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1a edição 2019
ISBN: 978-85-85034-13-9
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C999g D´Souza, Dinash 1961 -
A grande mentira: expondo as raízes nazistas da esquerda / Dinash D
´Souza ; [tradução: Elmer Pires]. - São Paulo: Trinitas, 2019.
Tradução de: The big lie: exposing the Nazi roots of the American Left.
Bibliografia: p. 263-[296]
ISBN 9788585034139 (ebook)
Os Verdadeiros Fascistas
Essas são as perguntas que pretendo responder neste livro. A primeira
pergunta eu deixo para o capítulo final, onde a respondo com um ressonante
não. Irônico o bastante, os esquerdistas deveriam gostar da resposta que dou,
pois basicamente estou dizendo é que não se pode privá-los de seus direitos
civis e constitucionais. Eles são os verdadeiros fascistas, mas ainda assim
merecem a plena proteção da constituição e da lei. E também concordo com o
princípio de que os fascistas não podem ser combatidos do modo
convencional. É preciso especial coragem para derrotar um movimento tão
vicioso e perverso. O que se faz necessário para derrotar a esquerda é nada
menos que a desnazificação, e no final deste livro mostro como isso pode ser
feito.
Meio que tendo dado a resposta, respondo agora à outra pergunta, mais
abrangente e mais importante: quem são os verdadeiros fascistas da política
americana? Essa pergunta raramente é feita de forma séria, e por isso quero
dar crédito a dois importantes predecessores notáveis que já araram este solo.
Primeiro, o economista Friedrich Hayek, cujo livro The Road to Serfdom [O
Caminho para a Sujeição], publicado pela primeira vez em 1944, fez a
afirmação surpreendente de que democracias ocidentais sob o Estado do
bem-estar social [Welfare State], tendo derrotado o fascismo, estavam se
movendo inexoravelmente na direção fascista.
Hayek identificou o fascismo como um fenômeno de esquerda, um primo
do socialismo e do progressismo. E alertou: “O surgimento do fascismo e do
nazismo não foi uma reação contra as tendências socialistas do período
anterior, mas um resultado necessário dessas mesmas tendências”. Embora o
livro de Hayek tenha sido escrito num tom pedante e medido, apelando aos
progressistas que aprendessem de alguém que testemunhou
experiencialmente a ascensão do fascismo na Europa, estudiosos
progressistas, como, por exemplo, Herman Finer, puseram-se de imediato a
criticar Hayek, acusando-o de exibir um “profundo desprezo hitleriano pelo
homem democrático”.33
Se percebida nessa reação a tentativa progressista, que já soa familiar, de se
apossar da cartada hitleriana e jogá-la de volta contra Hayek, então já há um
vislumbre de como a grande mentira funciona. Aqui está Hayek
argumentando como os progressistas estão se movendo em direção a Hitler;
porém, sem responder à acusação, não propondo nenhuma evidência que lhes
dê algum suporte, a esquerda se volta e acusa Hayek de ser feito Hitler.
Jonah Goldberg recebeu praticamente o mesmo tratamento ao seu
importante livro Liberal Fascism [Fascismo Liberal]. Goldberg argumenta:
“O que chamamos de liberalismo — o edifício remodelado do progressismo
americano — é, de fato, um descendente e uma manifestação do fascismo”.
Goldberg argumenta que o fascismo e o comunismo, longe de serem opostos,
são “concorrentes históricos intimamente relacionados para os mesmos
constituintes”. Goldberg nomeia o progressismo de “movimento irmão do
fascismo” não menos que o comunismo, o qual exibe uma “semelhança
familiar que poucos admitem reconhecer”.34
Goldberg traça inúmeros paralelos entre o progressismo e o fascismo,
deixando clara a longa lista esquerdista nas plataformas de Mussolini e de
Hitler, para, em seguida, mostrar seu paralelo com o progressismo americano
moderno. Goldberg consegue ir fundo, detectando até mesmo o odor do
fascismo nas políticas modernas de ambientalismo progressista,
vegetarianismo, medicina holística e políticas pedagógicas. Embora às vezes
exagere nas comparações que faz com o fascismo, seu livro vale muito a pena
ser lido em virtude da originalidade e abrangência apresentadas. Pois então,
mais uma vez, a esquerda, vingativa, colocou-se contra Goldberg, acusando-o
de ser, sem contar todas as demais coisas, fascista.
Hayek e Goldberg são o ponto de partida para o meu livro. Mas vou muito
além e cavo em áreas de pesquisa intocadas por eles. Hayek, por exemplo,
afirmou que o fascismo e o nazismo emergiram da esquerda, mas nunca
explicou como isso aconteceu. Com base no trabalho de estudiosos como
Anthony James Gregor, Renzo De Felice e Zeev Sternhell, conto a fascinante
história de como o fascismo e o nazismo emergiram de um debate dentro do
socialismo. O problema surgiu quando as profecias centrais do marxismo não
se cumpriram. Foi em uma enorme crise que a esquerda caiu, e o marxismo
basicamente dividiu-se em dois campos: o primeiro tornou-se o leninismo e o
bolchevismo, o outro tornou-se o fascismo e o nazismo.
Goldberg associa a esquerda americana ao fascismo, mas não se atreve a
fazer ligação equivalente com o nazismo, provavelmente não querendo se
arriscar a associar a esquerda com genocídios e campos de concentração. É
daí que realmente começo com meu livro. Conforme Goldberg bem sabe, o
fascismo e o nazismo são duas coisas diferentes. Hitler praticamente nunca
referiu a si mesmo como fascista, e Mussolini nunca se autodenominou
nazista ou nacional-socialista. Pretendo demonstrar que há conexões
profundas não apenas entre a esquerda e o fascismo, mas também entre a
esquerda e o nazismo.
De certa forma, os democratas progressistas estão ainda mais próximos dos
nazistas alemães do que dos fascistas italianos. Os fascistas italianos, por
exemplo, eram muito menos racistas do que o Partido Democrata nos Estados
Unidos. Não existem, referindo-se à Itália, paralelos para o terrorismo racial
disfarçado do Ku Klux Klan, que também era apoiado pelo Partido
Democrata, mas estes são encontrados na Alemanha nazista. As políticas
democratas de supremacia branca, segregação racial e discriminação
fomentadas pelo Estado eram também estranhas ao fascismo italiano, mas
comuns ao Terceiro Reich.
Aqui, por exemplo, está uma passagem do livro The Anatomy of Fascism
[A Anatomia do Fascismo], de Robert Paxton: “Pode ser que o fenômeno
mais antigo a ser eficientemente ligado ao fascismo seja americano: a Ku
Klux Klan”. Muito antes dos nazistas, Paxton salienta, a KKK adotou seu
uniforme segregado, de vestimentas e capuzes, e engajou-se no tipo de
intimidação e violência que ofereceu “uma prévia contundente do modo
como os movimentos fascistas deveriam funcionar na Europa no período
entreguerras”.35 Ainda que pareça uma concessão surpreendente quando por
um progressista, Paxton protege seu lado político não mencionando que,
durante esse período, a Ku Klux Klan era o braço terrorista da família do
Partido Democrata.
O racismo do Partido Democrata na América não só precedeu o racismo
dos nazistas, mas perdurou por muito mais tempo — mais de um século, em
comparação com os doze anos do domínio nazista sobre a Alemanha. O
racismo do Partido Democrata após a Guerra Civil foi precedido pela defesa
da escravidão e pelo apoio às políticas de reassentamento e extermínio de
índios americanos por parte desse mesmo partido. Pensamos em conceitos
como “genocídio” e “campos de concentração” como exclusivos ao nazismo,
mas que termo exceto genocídio usar para descrever o reassentamento em
massa dos índios pelo presidente democrata Andrew Jackson? Jackson e seus
aliados não buscaram sistematicamente despojar, deserdar e desmembrar os
índios como povo? Usando a definição oficial de genocídio dada pelas
Nações Unidas, demonstro que, sim, foi um genocídio.
Além disso, o que mais seriam as fazendas de escravos senão um tipo
particular do campo de concentração? Sim, pode parecer uma analogia
ultrajante. Como comparar um sistema de trabalho forçado, por mais injusto
que seja, aos campos nazistas, projetados e usados para matar seres humanos?
No entanto, como mais adiante será analisado, os campos de concentração
também eram campos de trabalho. Nos campos de concentração alemães e
nas fazendas de escravos regidas pelos democratas, em ambos o trabalho
forçado era empregado com “ferramentas humanas” unicamente no que dizia
respeito à produtividade, mas com pouca ou nenhuma consideração pela vida
dos trabalhadores, que eram, em ambos os casos, considerados inferiores e
até mesmo sub-humanos. A analogia entre dois dos piores sistemas de
confinamento compulsório e de trabalho forçado na história da humanidade
não é meramente legítima; ela já passou da hora de ser feita.
Além do mais, toda essa questão foi levada a um patamar completamente
novo desde a publicação do livro, um marco pioneiro, do historiador Stanley
Elkins, Slavery [Escravidão]. Elkins, tecendo paralelos bem elaborados, não
só se refere às fazendas de escravos como um “sistema fechado”
consanguíneo do campo de concentração, mas também mostra que a
escravidão produziu tipos de personalidades estranhamente semelhantes às
descritas pelos sobreviventes dos campos nazistas. Logo, a questão é que,
mesmo em algumas das instituições e práticas associadas exclusivamente aos
nazistas — do genocídio aos campos de concentração —, os democratas, em
determinado sentido, foram os primeiros a chegar lá.
Aprendendo com Hitler
Neste livro, mostro o que a esquerda aprendeu com os nazistas e também o
que, por sua vez, a esquerda lhes ensinou. Acontece que a esquerda forneceu
aos nazistas certos esquemas políticos muito importantes, os quais, por sua
vez, foram por eles implementados na Europa com disposição assassina. Por
exemplo, Hitler disse especificamente que pretendia deslocar e exterminar os
russos, os poloneses e os eslavos do mesmo modo como os americanos na era
jacksoniana haviam deslocado e exterminado os índios. As leis nazistas de
Nuremberg foram diretamente modeladas com base nas leis de segregação e
nas leis contrárias ao casamento inter-racial, já implementadas décadas antes
no Sul democrata.
A esterilização forçada e a eutanásia, cujos objetivos eram eliminar os
“defeitos” raciais e produzir uma raça nórdica “superior”, foram outros dois
programas que os nazistas tomaram dos progressistas americanos. Não é
minha opinião sobre o assunto, esta era a visão dos eugenistas da Alemanha
nazista. No início do século XX, a eugenia e o darwinismo social eram muito
mais predominantes na América do que na Alemanha. Margaret Sanger e
seus companheiros eugenistas e progressistas não tomaram dos nazistas suas
ideias de matar aqueles seres indesejáveis — ou de impedir-lhes a concepção.
Mas foram os nazistas que as tomaram de seus homólogos americanos, os
quais dominavam o campo internacional da eugenia. Há, portanto, uma via de
mão dupla entre o nazismo e a esquerda americana.
Essa é uma história que compromete profundamente os heróis do
progressismo americano: Woodrow Wilson, Franklin D. Roosevelt e John F.
Kennedy. Wilson foi um verdadeiro progenitor do fascismo americano. Eu o
chamo de protofascista. Ademais, foi ele um racista que carrega praticamente
toda a culpa pelo ressurgimento da Ku Klux Klan, organização que, de
acordo com o historiador Robert Paxton, foi a precursora americana mais
próxima de um movimento nazista.
Mussolini era, o que ficará evidente, avidamente admirado por Franklin D.
Roosevelt (FDR), que procurou importar programas fascistas italianos para a
América. FDR também colaborou com os piores elementos racistas do solo
americano, trabalhando com eles para impedir as leis contrárias ao
linchamento, para excluir os negros dos programas do New Deal e nomear
um ex-membro da Ku Klux Klan à Suprema Corte. Mussolini, por sua vez,
elogiou o livro de FDR, Looking Forward [Olhando Adiante], e basicamente
o considerou mais um companheiro fascista. Hitler também o tinha por
congênere de espírito, em consonância com o jornal oficial do Partido
Nazista, Volkischer Beobachter, e outros impressos da Alemanha nazista que
louvavam o New Deal por este ocupar um tipo americano de fascismo.
JFK percorreu a Alemanha nazista na década de 1930 e voltou efusivo,
tecendo elogios a Hitler e sua teoria da superioridade nórdica. “Cheguei à
conclusão”, escreveu JFK em seu diário, “de que o fascismo é o caminho
certo para a Alemanha e para a Itália”. Ao visitar a Renânia, JFK fez eco à
propaganda nazista da época. “As raças nórdicas parecem definitivamente
superiores aos romanos”. A hostilidade a Hitler, insistiu JFK, decorria
sobretudo de ciúmes. “Os alemães realmente são muito bons — é por isso
que as pessoas conspiram contra eles”. Apesar de ter lutado na Segunda
Guerra Mundial, JFK continuou tendo uma queda por Hitler, inclusive até
1945, quando ele o descreveu como “a suma das lendas [...] Hitler emergirá
do ódio que agora o rodeia e será considerado uma das figuras mais
significativas que já viveu”.36
Tais fatos incriminatórios são do conhecimento de muitos intelectuais
progressistas. E foi depois da Segunda Guerra Mundial, quando este grupo
passou a dominar cada vez mais a academia — um domínio completamente
consolidado no final da década de 1960 —, que os progressistas
reconheceram como seria esmagador se os americanos conhecessem a
verdadeira história do progressismo e do Partido Democrata. E se o povo,
especialmente o público jovem, soubesse dos vínculos entre figuras
progressistas reverenciadas hoje como Wilson, FDR e JFK, de um lado, e, do
outro, aquelas repudiadas como Mussolini e Hitler? Chegar a esse
conhecimento não simplesmente derrubaria heróis progressistas de seu
pedestal, mas, basicamente, sinalizaria o fim do progressismo e do Partido
Democrata.
Desse modo, os progressistas decidiram contar uma nova história, e esta é
a história que hoje vigora. Nesta história, o fascismo e o nazismo, que eram,
desde o princípio, reconhecidos como fenômenos de esquerda por ambos os
lados do Atlântico, agora foram transportados para os pilares da direita. De
repente, Mussolini e Hitler tornaram-se “de direita”, ao contrário daqueles
que supostamente os levaram ao poder, que transformaram-se em
“conservadores”. A esquerda, então, tornou-se a gloriosa resistência contra o
fascismo e o nazismo.
Para que a história funcionasse, o fascismo e o nazismo tiveram de ser
radicalmente redefinidos. O grande problema era que Mussolini e Hitler
identificavam o socialismo como o cerne do fascismo e do weltanschauung
nazista. Mussolini era a figura principal do socialismo revolucionário italiano
e nunca renunciou sua fidelidade ao sistema. Já o partido de Hitler definiu-se
como defensor do “nacional-socialismo”. Assim, os progressistas tiveram de
descobrir como transportar esses esquerdistas confessos para a direita e como
arrancar o “socialismo” do “nacional-socialismo”. Não foi uma tarefa fácil.
Como fazê-lo? Pegando uma deixa dos marxistas, a esquerda resolveu, já
na década de 1960, suprimir completamente o fato de que o fascismo e o
nazismo eram, ambos, sistemas de pensamento, conjuntos de crenças. De
acordo com Denis Mack Smith, historiador de esquerda, “o fascismo italiano
não se originou como doutrina, mas como método, como uma técnica para
ganhar poder, ainda que, à primeira vista, seus princípios não fossem claros
até para os seus próprios membros”. O historiador Ruth Ben-Ghiat, citado
constantemente pela mídia que vincula Trump ao fascismo, insiste, no
entanto, que o fascismo é “uma daquelas palavras muito difíceis de definir
com precisão”, porque “o regime fascista dizia respeito a tudo quanto era
contradição, e esse tipo de ambiguidade permaneceu no fascismo”.37
Na verdade, tais tolices só podem ser sustentadas quando há recusa de
levar os próprios fascistas a sério. Conforme o historiador Anthony James
Gregor escreve: “Sob a influência desagradável da análise que o marxismo
faz do fascismo, as declarações fascistas nunca são analisadas como tais. Elas
são sempre “interpretadas”. Os fascistas nunca são compreendidos naquilo
que dizem. Por consequência, houve, até o momento, pouquíssimo esforço
para fornecer um relato sério do fascismo como ideologia”.38 Entretanto, a
esquerda reconheceu no fascismo tendências amorfas que poderiam ser
aplicadas com facilidade em outras várias doutrinas políticas: o autoritarismo,
o militarismo, o nacionalismo, etc.
Pense no seguinte: conhecemos o nome do filósofo do capitalismo, Adam
Smith. Também conhecemos o nome do filósofo do marxismo, Karl Marx.
Então, rápido, qual o nome do filósofo do fascismo? Pois é, exatamente.
Você não sabe. Praticamente ninguém sabe. Meu ponto é: a razão disso não é
que não havia pensadores basilares para a formação e estruturação do corpo
fascista — seus nomes aparecem neste livro —, mas, sim, que a esquerda
teve de livrar-se deles para evitar o confronto com suas inevitáveis
propensões socialistas e esquerdistas. Pois então — assim como quando o
Hillary’s America surgiu —, os progressistas concordaram entre si dizendo:
“Vamos fingir que nada disso existe, pode ser?”. Eis a grande mentira a todo
vapor.
Se o estatismo e o coletivismo estão no cerne do fascismo, o nacional-
socialismo acrescenta outro ingrediente explosivo — o antissemitismo. Trata-
se de algo já bem conhecido. O que os progressistas têm cuidadosamente
disfarçado, no entanto, é o quanto o antissemitismo nazista surgiu do ódio de
Hitler pelo capitalismo. Hitler estabelece uma distinção crucial entre o
capitalismo produtivo, que ele consegue suportar, e o capitalismo financeiro,
que ele associa aos judeus. Para Hitler, o judeu é o avarento improdutivo no
centro do capitalismo financeiro, o empreendedor trapaceiro par excellence.
Dificilmente parece ser de “direita”; com efeito, em havendo alguma leve
modificação, isso ecoa uma retórica progressista sobre os gananciosos
banqueiros da Wall Street. Nessa condição, os progressistas perceberam a
necessidade de esconder a verdadeira base do antissemitismo de Hitler; para
tanto, o próprio antissemitismo precisou ser redefinido.
Como você pode facilmente perceber, o que está em cena é uma grande,
uma grande mentira — uma mentira que continua a crescer e que contém
várias mentiras menores —, e é daí que o meu trabalho fica mais fácil. Mas,
antes, é preciso compreender a grande mentira em todas as suas dimensões, a
fim de nos mantermos livres dela. Uma vez livres, a esquerda estará acabada.
O seu poder sobre nós desaparecerá. Eles tinham em mãos a cartada racial e
agora têm a cartada nazista, mas não têm nenhuma outra cartada. Se eles a
perderem, perderão seu capital moral e estarão expostos ao que realmente são
— fanáticos, intolerantes, facínoras, assassinos, vis e egoístas, ladrões da vida
e da liberdade. Eles são os verdadeiros descendentes de Mussolini e de Hitler;
ao derrotá-los, poderemos finalmente descansar dos fantasmas do fascismo e
do nazismo.
Capítulo Dois
Falsificando
a História
Embusteiros à Esquerda
O primeiro embusteiro na tentativa de encobrir os laços de FDR com o
fascismo foi, ironicamente, o próprio FDR. No dia 29 de abril de 1938, em
mensagem ao Congresso, FDR disse que “eventos infelizes no exterior”
ensinaram a América uma simples verdade: “A liberdade de uma democracia
não será segura se o povo tolerar o crescimento do poder privado a ponto de
este tornar-se mais forte do que o próprio Estado democrático. Isso, em
essência, é o fascismo — o indivíduo, um grupo ou qualquer outro poder
privado de controle tomando posse do governo”.43
Até o momento, conseguimos reconhecer a grande mentira em pleno
andamento. O fascismo não é o controle privado do governo; é o controle
governamental do setor privado. Ao aumentar o poder do Estado centralizado
em paralelo com os fascistas, FDR finge que o faz para salvar a democracia
americana do controle fascista sobre o governo imposto por interesses do
setor empresarial privado. FDR inverte o significado do fascismo, assim
fazendo com que seus oponentes republicanos pareçam fascistas e ele,
portanto, o antifascista.
Hoje, tamanha inversão é simplesmente demais para qualquer indivíduo
acreditar. Portanto, o historiador Ira Katznelson tenta encobrir FDR usando
uma abordagem mais delicada, uma forma superior de embuste, pode-se
dizer. Num capítulo anterior, demonstrei como Katznelson contribui para a
grande mentira ao jogar a culpa das atrocidades racistas do Partido
Democrata sobre o Sul. Junto de FDR, Katznelson emprega um modo de
defesa diferente.
Ele admite abertamente as tendências racistas e ditatoriais de FDR. O
comando de FDR, ele diz, carregava as “mais profundas imperfeições”.
Graças a FDR, “Taparam-se os olhos quando a insensibilidade e a brutalidade
seguiram adiante”. Os negócios que ele fez com os fanáticos de seu próprio
partido foram um “acordo podre”. Entretanto, no fim, Katznelson apoia a
linha do fascismo ditatorial de FDR, porque, em suas palavras, “Com isso, o
New Deal tornou-se possível”.44
O objetivo de Katznelson é convencer os progressistas e a esquerda de que
FDR foi um nobre estadista, disposto a sujar as mãos para conseguir algo
grande. Diz Katznelson, considere os limites sob os quais FDR operou; ao
contrário da Alemanha nazista, “não houve uma lei americana para concessão
de plenos poderes”.45 (Se Katznelson preferiria que houvesse é
questionável). Logo FDR teve de trabalhar com o Congresso; ele precisou
operar por dentro do sistema político americano para aprovar o New Deal,
por isso fazendo os acordos que fez.
Acredito que Katznelson não tenha percebido que, a fim de salvar FDR da
acusação de fascismo, ele próprio construiu um argumento fascista clássico.
Não me refiro à implicação por parte de Katznelson de que os fins justificam
os meios. Essa afirmação, por si só, é preocupante. Realmente valeu a pena
um cenário com negros sendo linchados e sistematicamente discriminados
por décadas, isso tudo no propósito de impulsionar um punhado de
programas do New Deal? Bom, ao menos na minha concepção, digo que não.
No entanto, independentemente da resposta, o impulso fascista do argumento
de Katznelson está em outro lugar.
O tema central do fascismo — e aqui podemos nos lembrar do filósofo do
fascismo, Giovanni Gentile, endossado pelo fundador oficial do fascismo,
Benito Mussolini — é o impulso do Estado centralizado. Na visão de mundo
fascista, como Mussolini nunca se cansava de dizer, o Estado é tudo, e tudo
mais está subordinado ao Estado. Diante disso, todas as medidas são
permitidas — por mais brutais e pesadas, por mais inconsistentes que sejam
com a liberdade privada ou com o sistema constitucional de freios e
contrapesos — quando se tem por fim expandir o controle e o poder do
Estado centralizado.
Mesmo perplexo e duvidoso quanto às táticas fascistas que FDR usava para
armar os tribunais, usurpar a autoridade do Congresso e fomentar as formas
mais repulsivas de racismo, Katznelson lhes é favorável, pois, afinal, estas
ajudaram a alcançar o objetivo fascista de FDR, que era expandir o poder
centralizado. E esse é o fascismo à esquerda com o qual vivemos agora, tanto
no impulso ideológico perpétuo da esquerda para ampliar o poder do governo
quanto na vontade da esquerda de usar quais sejam as táticas mais
desprezíveis e fundamentais necessárias para sair de determinado lugar e
chegar a outro. FDR não só foi o führer primitivo da América; ele também
ajudou a criar exércitos de camisas pardas da esquerda americana, que ainda
hoje permanecem presentes.
Capítulo Oito
Políticas de
Intimidação
Intolerância Repressiva
Marcuse era ativo em todas as frentes. Em seu livro One Dimensional Man
[O Homem Unidimensional], ele critica o capitalismo americano por reduzir
todos os valores aos valores do mercado e os seres humanos a consumidores
manipulados pela publicidade corporativa. A solução de Marcuse consistia
em combater a publicidade corporativa com a propaganda política, visando
motivar a consciência pública e mobilizá-la contra o capitalismo.
Marcuse também escreveu seu An Essay on Liberation [Um Ensaio sobre a
Libertação], mostrando à esquerda na América como ela poderia ajudar as
revoluções socialistas no Vietnã, Cuba e mundo afora: em essência, ajudaria
ao tornar-se parte de uma guerrilha de resistência nos Estados Unidos. Mais
uma vez, música aos ouvidos de ativistas de esquerda na década de 1960.
Sem dúvida eles pensaram: “Quer dizer que eu também posso me juntar a
uma guerrilha à lá Che Guevara bem aqui, em Ann Arbor, Michigan?”.
Aqui, desejo concentrar-me na ideia de que Marcuse provavelmente seja
melhor lembrado como alguém que não poderia ser mais pertinente nos dias
de hoje, o que bem se percebe a partir de um famoso ensaio escrito por ele,
intitulado Repressive Tolerance [Tolerância Repressiva]. Este, publicado em
1970, junto de vários outros em um livro chamado A Critique of Pure
Tolerance [Crítica da Tolerância Pura].
Sigamos o argumento do ensaio, pois ele fornece a base para a intolerância
viciosa que a esquerda atualmente desencadeia contra todas as formas de
dissidência em nossa cultura. O assédio, a opressão e o terrorismo contra
conservadores no câmpus universitário, a ridicularização dos republicanos na
mídia, a profanação da bandeira americana, a interrupção dos comícios de
Trump — todo esse comportamento recebe sua justificativa moral no notório
ensaio de Marcuse.
Ele começa admitindo que, se nada mudar no cenário em questão, virtudes
liberais clássicas como a tolerância e a liberdade de expressão são desejáveis.
Mas, segundo ele, dada a estrutura de classe da sociedade, em que os grupos
governantes têm a maior parte do poder e os grupos desprotegidos têm pouco,
“os limites da tolerância estão lotados”. Estender tolerância a grupos
intolerantes, Marcuse argumenta, “na verdade protege as já consagradas
máquinas de discriminação”.
Portanto, Marcuse argumenta que um princípio geral de tolerância liberal
— tolerância em relação a todos os pontos de vista — deve ser abandonado:
“A tolerância não pode ser indiscriminada e igual no que diz respeito ao
conteúdo daquilo que é expresso, nem em palavras nem em ações; a
tolerância não pode proteger palavras de falsidade nem atitudes erradas, estas
manifestando que contradizem e neutralizam as possibilidades de libertação”.
Na sociedade, Marcuse insiste: “Certas coisas não podem ser ditas, certas
políticas não podem ser propostas, certos comportamentos não podem ser
permitidos, sem fazer da tolerância um instrumento para a continuação da
servidão”. Marcuse não era nada menos que contundente sobre o que
defendia: “revogue-se sistematicamente a tolerância para com opiniões
regressivas e repressivas”.
O que especificamente Marcuse procurava reprimir? Ele cita “a retirada da
liberdade de expressão e do direito de assembleia de grupos e movimentos
que promovem políticas agressivas, armamento, chauvinismo, discriminação
racial e religiosa, ou que se opõem à ampliação dos serviços públicos,
segurança social, assistência médica, etc”. Além disso, Marcuse acrescenta
que sua “abordagem poderia exigir novas e rígidas restrições aos ensinos e
práticas nas instituições educacionais”, incluindo a supressão de certos tipos
de “pesquisa científica”.
Sem rodeios, Marcuse clama por “intolerância contra os movimentos de
direita e tolerância aos movimentos de esquerda”. Ele confessa que seu
objetivo é “mudar o equilíbrio entre a direita e a esquerda, restringindo a
liberdade da direita”, para, assim, “fortalecer os oprimidos contra os
opressores”. O argumento de Marcuse resume-se nesta frase: sem tolerância
para com o intolerante. Na década de 1960, os acólitos de Marcuse entoaram
uma máxima semelhante: “Abaixo a liberdade de expressão para os
fascistas”.
Marcuse lembra seus leitores de que, quando os fascistas planejavam um
massacre, “os discursos dos líderes fascistas e nazistas eram o prólogo
imediato ante o massacre”. No entanto, ele diz: “Poderia ter sido possível
interrompê-lo enquanto ainda estivesse na posição de mensagem propagada,
antes que fosse tarde demais”. Na verdade, se desde antes não houvesse
tolerância para com os nazistas, “a humanidade poderia ter evitado
Auschwitz e uma guerra mundial”. Marcuse convida companheiros
esquerdistas e progressistas a dar à direita na América o que se pode chamar
de tratamento fascista ou nazista — uma forte dose de repressão e
intolerância.26
À primeira vista, “restringir a liberdade de expressão para fascistas” soa
irrepreensível. Mas basta refletir um pouco que a ideia torna-se problemática.
Debaixo da Constituição, não são os direitos iguais a todos os cidadãos e,
assim sendo, não têm eles os mesmos direitos à liberdade de expressão, à
livre assembleia, e assim por diante? Se assim for, os fascistas também têm
tais direitos. Então, com base em que os fascistas na América podem ter seus
direitos negados? Visto ter isso em mente, Marcuse obviamente não acredita
nos direitos iguais em pé de igualdade para todos os cidadãos; nem seus
seguidores de hoje, pelo visto.
Além disso, Marcuse não prova nem sequer por um instante que os grupos
que ele pretende reprimir são de fato fascistas. O alvo de Marcuse não são
nazistas, mas sim patriotas, republicanos e conservadores. O significado
verdadeiro de seu ensaio é o seguinte: não à liberdade de expressão para
patriotas e conservadores! Nenhuma tolerância para capitalistas e cristãos! Já
era esperado, fascistas e nazistas, eles mesmos procuravam minar as
instituições da democracia liberal como a liberdade de expressão e a
tolerância, ato congênere aos ensinamentos de Marcuse.
Lutar contra o fascismo com intolerância é uma coisa. Mas lutar contra o
liberalismo clássico e o conservadorismo americano moderno com
intolerância é, a bem da verdade, fascismo. Stanley Payne, historiador — que
não é conservador —, sem dúvida entendeu a mensagem. Em seu livro A
History of Fascism, Payne analisa o argumento de Marcuse sobre a tolerância
repressiva e conclui: “Em vez de apresentar uma interpretação do fascismo,
Marcuse parece simplesmente refletir o tipo de pensamento que, desde o
princípio, formou o próprio fascismo”.27 Em outras palavras, quem quiser
saber como é um fascista, que comece com Marcuse.
Às vezes me pergunto como é que Marcuse, um refugiado da Alemanha
nazista, poderia tão sofisticamente recomendar as mesmas táticas nazistas das
quais fugiu. Lendo Marcuse — sua admiração maquiavélica pelo uso astuto
da força, sua exaltação do poder nietzschiano —, acho que descobri.
Qualquer que fosse sua repulsa ao antissemitismo nazista, Marcuse entendeu
que o uso de táticas terroristas da Alemanha nazista era efetivo. Eles
conseguiram, os nazistas derrotaram seus adversários e os subjugaram.
Resumidamente, eles produziram o seu próprio Gleichschaltung. Então,
Marcuse imaginou, por que nós, que também somos de esquerda, não
aplicamos algumas dessas mesmas táticas triunfantes nos Estados Unidos?
O objetivo último de Marcuse nesse ensaio é bastante claro. Ele pretende
capacitar progressistas e esquerdistas ao uso de todo tipo de tática, desde a
discriminação até a repressão e a violência direta, a fim de erradicar sua
oposição conservadora. Não se preocupe com ser intolerante, ele diz, mas
lembre-se somente de que a luta é contra a intolerância! Percebe-se assim
como grupos facínoras de esquerda, Black Lives Matter, Antifa e todos os
demais, recebem suas táticas de guerrilha contra a moral.
Há, na tese de Marcuse, um corolário final que geralmente passa
desapercebido. Marcuse não só autoriza o que for preciso para o uso de
táticas opressoras e terroristas contra a direita. Ele também garante aos
esquerdistas que o escape é certo, eles podem fazer o que quiser e sair ilesos,
afinal são eles é que estão do lado da humanidade e da libertação.
Vale considerar por um instante o porquê de o comportamento predatório
de Bill Clinton ser rotineiramente desculpado pela esquerda, mesmo por
supostas feministas que ficariam loucas se um republicano ou conservador
fizesse algo remotamente parecido. É útil lembrar que Bill não foi um mero
galanteador; muitas mulheres o acusaram de assédio, tentativas de agressão e
até mesmo estupro. A explicação óbvia para tamanha imunidade é que Bill
está politicamente ao lado dos anjos, ou seja, ele está no campo progressista
e, portanto, não há limites quanto ao nível de proteção que lhe é permitido.
A mídia de esquerda foi meticulosamente protetora ao falar do filantropo
democrata Jeffrey Epstein e de sua ilha, onde eram organizadas orgias, muito
menos mostrou interesse em cobrir as perversidades de Anthony Podesta com
suas práticas de “spirit cooking”*. Mesmo o caso de Anthony Weiner com
escândalos envolvendo meninas menores de idade não seria problema para a
esquerda, desde que não causasse maiores alardes e tornasse Wiener
politicamente calamitoso.
Concluo esta parte sobre Marcuse voltando-me aos artigos esquerdistas
mencionados anteriormente; estes insistem que os escritos da Escola de
Frankfurt são de necessidade crítica para entender Trump e nosso momento
atual. Acredito eu que possamos ver agora que de fato são. Deles não se
entende Trump e o GOP como fascistas perigosos. Pelo contrário. Eles
mostram é que Marcuse, Adorno e os demais eram fraudes intelectuais e
políticas. Artistas vigaristas de esquerda, uma classe que criou sua própria
versão da grande mentira e deu uma bela demonstração de como orquestrar
uma vingança nos moldes fascistas enquanto posando de antifascistas.
A Violência de Risco de George Soros
Finalmente, voltemo-nos para o terceiro facínora da trilogia, investidor e
magnata dos negócios, George Soros. Como Heidegger e Marcuse, ele
também faz parte do Gleichschaltung progressista e todos os três parecem
fazer isso da mesma maneira. De origem húngara, Soros passou ao patamar
de bilionário por meio de astutos investimentos globais e manipulações da
moeda; seu grupo Quantum Fund é um dos primeiros fundos de hedge, ou
fundo de cobertura, privados do mundo. Ao mesmo tempo que Heidegger e
Marcuse podem ser considerados intelectuais por trás do fascismo
progressista, Soros com certeza é seu maior financiador.
Soros é o que mais financia cerca de duzentos grupos esquerdistas,
incluindo Planned Parenthood, MoveOn.org e várias organizações
ambientalistas e de direitos humanos de esquerda. Todos são resolutamente
opostos a Trump e ao GOP. A Marcha das Mulheres, propagada pela mídia
como uma erupção espontânea contra Trump, foi subsidiada em peso pela
rede de Soros. Ele também apoia os chamados grupos antifascistas e a
organização Black Lives Matter. Em 2015, por exemplo, a ONG Open
Society de Soros doou 650 mil dólares em apoio à manifestação do grupo
Black Lives Matter logo após o assassinato de Freddie Gray, em Baltimore.
Este ano, o Pacto pela Justiça Global [Alliance for Global Justice], grupo
apoiado por Soros, doou 50 mil dólares para os criminosos militantes
associados ao grupo Refuse Fascism.28
Como Soros vê seu papel na formação da América e do mundo? Que ele
fale por si mesmo. “Eu me imaginei como um tipo de deus”, nas palavras de
Soros. “Para falar a verdade, carrego comigo, desde a infância, algumas
fantasias messiânicas bastante potentes”. Quando o jornal britânico
Independent pediu-lhe que explicasse essa estranha afirmação, Soros disse:
“É uma espécie de doença quando você se considera um tipo de deus, o
criador de tudo, mas agora estou confortável, desde que aceitei e comecei a
agir assim”.29 Seria necessário voltar às declarações de Hitler após suas
primeiras vitórias para ouvir palavras de tamanho calão, das quais até os
déspotas mais descarados costumam se abster.
E, neste caso, o que viria a ser a agenda desse “deus”? Em outras palavras,
o que os grupos financiados por Soros realmente fazem? Um deles, o
Revolutionary Love Project [Projeto de Amor Revolucionário], envia
ativistas a audiências públicas em determinadas prefeituras e os mune de
roteiros sobre como humilhar deputados e senadores republicanos. A ideia
toda é criar uma impressão artificial — e, em seguida, exagerada nos meios
de comunicação — de que há uma onda de oposição pública a Trump e ao
GOP. Outra tática favorita dos grupos financiados por Soros é o falso ataque
racista. Houve dezenas desses dentro dos últimos anos, principalmente nos
câmpus universitários. Esquerdistas pintam frases racistas nas paredes ou nos
banheiros e depois, já posto o alvoroço, eles próprios, os perpetradores,
organizam manifestações em protesto contra o que eles afirmam ser um
ressurgir do ódio, e tudo inspirado por Trump.30
Soros não apenas financia o ativismo como financia a violência disruptiva.
Seus esquadrões fantasiados e empunhando bastões equivalem a um exército
particular. Ele criou uma milícia paga de marginais muito semelhante aos
camisas negras, na Itália, e aos camisas pardas, na Alemanha nazista. A
estratégia de Soros é lançar dezenas, até mesmo centenas de grupos, e depois
ver quem dá conta. Tomando emprestado do capital de risco, meu termo para
o que Soros faz é violência de risco, operada através de manifestantes pagos.
O manifestante remunerado é fenômeno novo na política americana. Na
década de 1960, havia manifestantes de esquerda, até mesmo os violentos,
mas ninguém era alugado por hora. Os grupos de Soros, pelo contrário,
lançam anúncios de ‘contrata-se’ para arruaceiros, marginais e ladrões. Vi um
anúncio no Craigslist oferecendo quinze dólares por hora para manifestantes;
a vaga, causar problemas. Daí os esquerdistas podem imaginar que estão
lutando contra Hitler e recebendo por vandalismo. Infelizmente o anúncio
não menciona se Soros também oferece plano de saúde.
David Brock, administrador de vários grupos financiados por Soros, dentre
eles o Media Matters, é seu escudeiro por excelência. Conheço Brock desde
os velhos tempos, quando ele professava ser conservador. Já naquela época,
Brock era conhecido como um homem desprezível e desonesto. Ele se
gabava por não ter escrúpulos, de estar disposto a mentir por uma causa.
Tendo sido exposto, confessou. No entanto, longe de tentar limpar o que
havia feito, ele se apresentou à esquerda como alguém disposto a oferecer sua
inescrupulosidade pela causa deles.
Brock fingiu ter sido forçado àquela “conversão” política, causada pelos
conservadores de Reagan que desaprovavam sua homossexualidade. A bem
da verdade, sua postura homossexual era bem conhecida entre nós, jovens
reaganitas, e não tínhamos nenhum problema com isso, desde que Brock
mantivesse discrição pública, o que ele fazia. Apesar dos pesares, quando
Brock perdeu o rumo e vendeu seus serviços para a esquerda, parte da
aceitação que conseguiu estava ligada à homossexualidade.
E-mails divulgados pela Wikileaks mostram Neera Tanden, ativista de
esquerda e chefe do Centro em prol do Progresso Americano, descrevendo
Brock como alguém “obscuro” e uma “ameaça”.31 Com Brock, mas também
com tantos jovens nazistas, a maldade e o oportunismo parecem andar juntos.
Seja qual for a posição política, todos os que conhecem Brock podem ver
quão bem ele se encaixaria com os antigos camisas pardas homossexuais. De
vez em quando consigo imaginá-lo em posição de sentido e saudando de
braço erguido sempre que Soros entrar pela porta.
Posso parecer grosseiro, até mesmo insensível, no uso dessa linguagem
quando falo sobre Soros, judeu que, afinal de contas, refugiou-se do nazismo.
Além do mais, Soros afirma ser devoto do filósofo Karl Popper; uma rede
deste grande magnata, a Open Society Institute, recebeu seu nome por causa
de um dos livros mais conhecidos do filósofo. Popper é um paladino das
ideias clássicas liberais de liberdade de expressão e debate aberto, o que faz
com que ele e Soros estejam em um relacionamento bastante estranho.
Vasculhei o trabalho de Popper para descobrir o que Soros viu nele, mas não
achei nada. Sou forçado a concluir que tamanho apreço por Popper é
completa fachada. Isso faz com que Soros possa fingir ser amigo da liberdade
enquanto maquina miná-la.
O Onzeneiro de Hitler
Soros adora jogar a cartada nazista, como, por exemplo, quando após o 11
de setembro depreciou o procurador-geral do presidente Bush, John Ashcroft,
por questionar o patriotismo de seus críticos — uma tática que Soros
comparou aos nazistas. “Isso me fez lembrar da Alemanha sob o comando
dos nazistas”, Soros disse, “é o tipo de conversa que Goebbels costumava
usar para alinhar os alemães. Lembro bem, eu tinha treze ou catorze anos. Foi
o mesmo tipo de propaganda”.32
Essa referência à juventude torna a transcrição de uma entrevista com
Soros, ao ar em 1998 pela rede CBS no programa Sixty Minutes,
especialmente reveladora. Aqui está o que Soros contou ao entrevistador
Steve Kroft sobre esses dias fatídicos na Alemanha de Hitler:
Kroft: Você é um judeu húngaro.
Soros: Hum...
Kroft: . . . que escapou do Holocausto.
Soros: Hum...
Kroft: . . . se… se passando por cristão.
Soros: Isso.
Kroft: E você viu muitas pessoas sendo levadas para os campos de
extermínio.
Soros: Isso. Eu tinha catorze anos. Diria que foi quando o meu caráter
foi formado.
Kroft: De que maneira?
Soros: De um jeito que faz você pensar no futuro. É necessário entender
e antecipar os eventos quando se está sob ameaça. Foi um tremenda
ameaça do mal. Quero dizer — foi uma experiência muito pessoal do
mal.
Kroft: Meu entendimento é que você saiu com este seu protetor, ele
jurando que você era o afilhado dele por adoção.
Soros: Sim. Sim.
Kroft: Saiu e, mesmo assim, ajudou no confisco de propriedade dos
judeus.
Soros: Sim. Isso mesmo. Sim.
Kroft: Quero dizer, isso. . . essa parece uma experiência que enviaria
muitas pessoas para o divã por muitos, muitos anos. Foi difícil?
Soros: Não, de jeito nenhum. Talvez, quando criança, você não — você
não veja a conexão. Mas foi, assim — não, não me causou
absolutamente nenhum tipo de problema.
Kroft: Sem sentimento de culpa.
Soros: Nenhum.
Kroft: Por exemplo, “eu sou judeu e aqui estou, vendo essas pessoas
partindo. Eu poderia tão facilmente estar lá. Eu deveria estar lá”. Nada
disso?
Soros: Bom, claro que eu, que eu poderia estar do outro lado ou eu
poderia ser aquele de quem o objeto está sendo tirado. Mas não faria
sentido eu não estar lá, porque — bem, na verdade, é cômico dizer, é
como no mercado — se eu não estivesse lá, é claro que não estaria
fazendo aquilo, mas outra pessoa estaria — alguém estaria tirando de
qualquer forma.
E foi assim mesmo — se eu estivesse lá ou não, eu não passava de um
espectador, a propriedade estava sendo tomada. Então, eu... não fiz o papel de
tirar essa propriedade. Assim eu não tenho sentimento de culpa.33
O que me interessa aqui não é aquilo que o jovem Soros fez — não
pretendo impor peso demasiado à conduta de alguém com catorze anos de
idade —, mas sim como o Soros já maduro interpreta retroativamente suas
ações do passado como um rapazote que confiscava a mando de Hitler.
Evidentemente, Soros acredita que acompanhar uma autoridade do governo
fascista em colaboração com os nazistas no propósito de cumprir mandados
de confisco aos judeus para roubar seus bens e propriedades não seja algo de
que se deva sentir-se culpado ou arrependido.
Por quê? Pois, assim como uma transação de mercado, o resultado teria
acontecido de qualquer forma. Quem já disse isso antes? Ah, sim, claro.
Lembre-se da resposta de Josef Mengele quando confrontado por seu filho,
Rolf, acerca de seus crimes. Mengele insistiu que não era responsável pelo
que aconteceu em Auschwitz, dado que os cativos lá já estavam sentenciados
à morte. Eis então Soros montando o que pode ser chamado de Defesa
Mengele. A única diferença é que Mengele não se safou, enquanto a
explicação de Soros parece totalmente satisfatória para a esquerda política.
Numa breve biografia de Soros para a revista New Yorker, Jane Mayer
nota que Soros uma vez descreveu 1944 — o ano em que Hitler despachou
mais de 500 mil judeus para campos de extermínio — como “o ano mais feliz
da minha vida”. Mayer acrescenta que este foi o ano em que o pai de Soros
salvou sua família fornecendo-lhes falsos documentos de identidade.
Aparentemente, o pai de Soros fez o mesmo por outras famílias judias,
embora tenha vendido os papéis e, assim, lucrado com esse esforço.
Mayer perguntou a Soros sobre o ocorrido e este disse: “Eu tive a sorte de
ter um pai que entendeu que não estávamos no estado normal das coisas, e se
seguir as regras convencionais, você morre. Muitos judeus não tomaram
medidas evasivas. O que aprendi durante a guerra é que, às vezes, você pode
perder tudo, mesmo a sua vida, ao não correr riscos”.34 Mais uma vez, Soros
se esquiva do problema. Justamente por não ser uma época normal, parece
não ser razoável ganhar dinheiro ajudando seus companheiros judeus a sair
da Alemanha.
Soros não enxerga assim. Ele não vê nada de errado com o que seu pai fez.
Pelo contrário, ele o vê como um herói pessoal. Ele parece culpar os judeus
não tão visionários quanto seu pai. Por que aqueles que pensaram à frente não
deveriam se beneficiar daqueles que não o fizeram? E, mais uma vez, Soros,
de maneira rude, associa toda a questão a decisões de mercado e de
investimento: vejam o que acontece quando os tipos corretos de riscos não
são tomados!
Percebe-se em Soros o tipo de amoralismo padrão que o coloca na mesma
categoria de Heidegger e Marcuse. Estes três homens foram profundamente
íntimos do nazismo, com toda uma visão formada em resposta a essa relação.
Consequentemente, o movimento esquerdista que eles moldaram na América
também é produto desse engajamento. Somos vítimas dessa possessão
demoníaca. Em certo sentido, o fascismo deixou esses três homens loucos, e
agora eles estão tentando deixar todos nós loucos também.
Veja como esse trio, Heidegger, Marcuse e Soros, colocou seus talentos e
recursos por trás das causas esquerdistas truculentas. Heidegger apoiou
abertamente os nazistas. Marcuse e Soros promovem táticas nazistas em
nome de uma esquerda supostamente antifascista. Juntos, esse trio horrendo
desempenhou um papel importante na destruição das universidades, na
propaganda esquerdista da mídia e nas táticas dos camisas pardas usadas
pelos progressistas de hoje.
Capítulo Nove
Desnazificação
Este não é o fim. Não é nem o começo do fim. Mas é, talvez, o fim
do começo.1
Winston Churchill, 10 de novembro de 1942
Em 1945, as forças americanas, britânicas e soviéticas convergiram na
Alemanha nove meses após os Aliados chegarem à Normandia. Escondido
em seu bunker em Berlim, Hitler, acompanhado de sua nova esposa, Eva
Braun, viu que a derrota era, agora, fait accompli, um fato consumado. Em 30
de abril de 1945, ele fez sua resolução final. Rejeitando o conselho de
companheiros leais do Partido, de fugir da cidade, Hitler e Braun retiraram-se
em privado. Lá, Eva Braun engoliu cianeto. Hitler fez o mesmo, ao mesmo
tempo que — para certificar-se do resultado — deu um tiro na própria
cabeça. Seus partidários queimaram o corpo de Hitler de tal forma que este
ficou irreconhecível, evitando assim que fosse recuperado pelos Aliados.
Três dias antes, Mussolini vestiu um disfarce, entrou num carro esporte
Alfa Romeo e tentou fugir da Itália com a amante, Claretta Petacci. O
disfarce não funcionou; as características de Mussolini eram distintas demais.
Sua amante e ele foram presos na fronteira com a Suíça. Ambos fuzilados no
dia seguinte por guerrilheiros locais. O corpo de Mussolini acabou pendurado
de cabeça para baixo na Praça de Loreto, em Milão. No espaço de alguns
dias, Mussolini e Hitler morreram, e assim o fascismo e o nazismo chegaram
a um fim ignominioso.
Por mais difícil que seja de acreditar, o fascismo está de volta, não na
Europa, mas nos Estados Unidos. Parafraseando o livro de Sinclair Lewis, It
Can’t Happen Here [Aqui Não Pode Acontecer], sim, está acontecendo aqui.
Por meio do implacável ataque contra Trump de todos os lados, a esquerda
está, basicamente, tentando dar um golpe fascista. Por um golpe fascista
refiro-me ao exercício do poder pelos meios não eletivos pertencentes à
esquerda — principalmente a mídia esquerdista —, para reverter o resultado e
o mandato de uma eleição livre. Se o golpe for bem-sucedido, a América, de
fato, deixará de ser uma democracia. Os fascistas — vestidos com trajes
antifascistas — provarão que são totalmente capazes de anular a vontade do
eleitorado. De certa forma, não fará mais sentido realizar eleições, pois a
esquerda poderá estabelecer poder de veto sobre os resultados.
Deixemos que essa concepção seja absorvida. Se realmente acreditamos
que a América está enfrentando uma ameaça fascista — se reconhecemos que
o argumento deste livro está correto —, então segue-se que não podemos
fazer as coisas como antes. Em outras palavras, a política normal e
despreocupada está amplamente obsoleta. Não faz sentido prosseguir como
se o que está acontecendo não estivesse acontecendo. Em vez disso, devemos
encarar a realidade da situação e elaborar uma resposta adequada ao perigo
que estamos enfrentando. Neste capítulo final, mostro como fazer isso.
O velho fascismo foi derrotado por força militar externa. Foi necessária
uma guerra mundial com dezenas de milhões de vítimas para que isso
acontecesse. O novo fascismo pode ser vencido de dentro, sem força militar.
Os historiadores concordam que, se os italianos e os alemães tivessem
respondido de forma diferente, eles poderiam ter impedido Mussolini e Hitler
de chegar ao poder. Por exemplo, os militares e a polícia italianos eram muito
mais fortes do que os camisas negras de Mussolini e, assim, poderiam ter
frustrado sua marcha triunfal em Roma. Em vários estágios do ascender ao
poder, Hitler poderia ter sido barrado e seus camisas pardas, dispersos ou
presos. Em outras palavras, os compatriotas de Mussolini e Hitler poderiam
ter parado o fascismo e o nazismo antes que fosse tarde demais.
Por que eles não impediram tudo aquilo? Falando sobre a Itália, o
historiador Renzo De Felice diz que a classe dominante italiana cometeu o
erro catastrófico de continuar com a política normal: “Eles agiram em
completa falta de imaginação política e com uma total incapacidade de
assumir verdadeiras responsabilidades. Eles adotaram uma política de
constitucionalizar o fascismo ao mesmo tempo que tentavam derrotá-lo”.
Segundo o historiador Anthony James Gregor escreve, essa complacência
“nasceu de uma indisposição de levar a doutrina fascista a sério”.2
Essa mesma complacência e covardia caracterizaram a formação e o
estabelecimento político na Alemanha. Hindenburg, Reichstag e os partidos
políticos rivais tentaram “harmonizar” Hitler, sem reconhecer que ele não
estava jogando com as mesmas regras deles. Ao fazê-lo, as mesmas pessoas
que tinham a capacidade de parar Hitler foram as que facilitaram a sua
assunção do poder absoluto e a influência do nazismo sobre toda a sociedade.
Então veio o dilúvio, pelo qual a maioria desses facilitadores foram varridos.
O apaziguar de Hitler continuou no fronte da política externa. Aqui, a
figura-chave foi o primeiro-ministro da Inglaterra, Neville Chamberlain. Para
Hitler, Chamberlain era simbolizado por seu guarda-chuva. Hitler concluiu
que Chamberlain era fraco. Já não era mais, pensou ele, o desafiador Sir
Francis Drake. Se tivessem lutado contra Hitler desde o princípio, a Grã-
Bretanha e a França poderiam tê-lo derrotado. Ao acarinhá-lo, deram-lhe
assim uma chance de fortalecer-se, até que a própria França foi invadida e a
Inglaterra quase reduzida a escombros. Harmonizar o fascismo, ao que
parece, carrega consigo um custo muito alto, custo este que pode incluir a
própria sobrevivência.
Dialogando com Gregos e Troianos
Hoje, os conservadores e o Partido Republicano, agora poderes
governantes da nação, também estarão em grande risco se buscarem
apaziguar o fascismo da esquerda política. É certo que o fascismo da
esquerda atual difere em um aspecto importante do fascismo da esquerda de
Hitler e Mussolini. Ao menos os antigos fascistas usavam o nome;
autointitulavam-se do que eram de verdade. Nossa esquerda fascista, ao
contrário, pretende passar por antifascista. Eu sei, é loucura. As mesmas
pessoas que defendem o Estado centralizado carregam uma longa história de
racismo e terrorismo racial, usaram o poder do governo contra os seus
oponentes políticos enquanto puderam e continuam se valendo da opressão
cultural e da desordem causada nas ruas para impor sua ideologia, insistindo
que são eles os antifascistas.
Ao mesmo tempo, reconhecendo que o fascismo e o nazismo são, agora,
rótulos tóxicos — os rótulos mais tóxicos da cultura ocidental — esses
autodenominados antifascistas impuseram o rótulo fascista à direita. Ainda
mais loucos, eles chamam de fascistas aqueles mesmos que defendem um
governo limitado e os direitos individuais, pessoas que não chegariam nem
mesmo a sonhar com usar o poder do Estado contra seus críticos ou se
envolver em opressão e exclusão culturais nos moldes fascistas. A este
respeito, a esquerda é como o irmão maldoso que bate no seu rosto e depois
começa a lamuriar por você bater nele. Assim sendo, estamos numa situação
bizarra, onde os verdadeiros fascistas fingem ser antifascistas enquanto
acusam os verdadeiros antifascistas de fascismo.
O mecanismo da esquerda para produzir essa inversão é a grande mentira.
A grande mentira não consiste apenas em consertar os rótulos fascistas e
nazistas no que dizem respeito a Trump e à direita — essa é a parte
superficial da mentira, descartei-a em um único capítulo — mas, mais
profundamente, visa esconder as raízes fascistas e nazistas próprias da
esquerda americana. Ainda hoje, os planos e as táticas da esquerda são
profundamente moldados pelo fascismo e pelo nazismo. Para esconder essa
relação óbvia, a esquerda mente em todas as frentes, quero dizer, ela mente
sobre quem eram os fascistas e os nazistas, e, depois, mentem sobre quem ela
própria é.
É conveniente analisar esse processo em andamento. Assim é que a
esquerda mente sobre os nazistas, para criar um contraste falso entre os
nazistas e ela. A esquerda diz que os nazistas eram capitalistas, ao passo que
a esquerda era anticapitalista. Os nazistas eram cristãos; a esquerda, secular.
Os nazistas eram antiaborto, já a esquerda apoiava o direito a abortar. Os
nazistas eram refreados e sexualmente convencionais, mas os esquerdistas
boêmios e sexualmente liberais. De fato, em cada um desses pontos, as
posições da esquerda e dos nacional-socialistas são essencialmente as
mesmas: anticapitalistas, anticristãos (na crença e na ética sexual) e
contrários ao direito à vida.
Agora, vejamos a grande mentira funcionando do outro lado. É assim que a
esquerda mente sobre si mesma, para camuflar sua afinidade ideológica e
tática com os nazistas. A esquerda diz que os nazistas eram o partido do
racismo, mas a esquerda o partido do antirracismo. O Partido Nazista
escravizou o povo, já a esquerda é o partido contra a escravidão. Os nazistas
perpetraram o genocídio e o terrorismo raciais, ao passo que a esquerda
jamais faria algo do tipo. Os nazistas eram violentamente intolerantes às
visões dissidentes, a esquerda era incrivelmente tolerante. Porém, com efeito,
na América, o Partido Democrata é que foi o partido da escravidão, da
segregação, do racismo e da Ku Klux Klan. E continua a ser o partido das
políticas de identidade racial até hoje, ao passo que os republicanos foram
fundados como um partido contrário à escravidão, favorecendo uma
sociedade livre de preconceitos raciais; são tolerantes à antiga maneira
americana, educada e respeitosa, que discursos politicamente corretos
progressistas não suporta.
Evidentemente, qualquer estratégia para derrotar a esquerda fascista deve
começar por desmascarar, como fiz neste livro, as dimensões completas da
grande mentira. Os chamados antifascistas devem ser expostos como
fascistas que são. Os esforços da esquerda de expulsar Trump por qualquer
meio possível devem ser reconhecidos pelo que são: uma tentativa de golpe
fascista. Nós, acusados de fascistas, devemos entender que somos os
verdadeiros antifascistas. Estamos vindicando os resultados de uma eleição
livre cujo mandato desejamos pôr em prática. Esse é o ponto de partida; a
partir daqui, podemos chegar a algum lugar.
Para crédito de Trump, ele sabe que algo está acontecendo, que ele precisa
fazer as coisas de maneira diferente e que deve tomar medidas decisivas
contra uma extrema, e às vezes violenta, esquerda que se considera “a
resistência”. Trump reconhece que a luta não é meramente legal e política;
ela é, também, cultural. Por isso é que Trump, enquanto ajusta os juízes da
Suprema Corte, assina ordens executivas, opera para revogar o programa
Obamacare e trabalha para aprovar a reforma tributária, também coloca seu
perfil multitarefa em prática ao trabalhar no ataque contra Meryl Streep, o
programa Saturday Night Live e contra o elenco da peça Hamilton,
Broadway, isso sem mencionar o “fracassado” New York Times e a “baixa
audiência” da CNN.
Independentemente de suas falhas, Trump é, agora, o homem mais
destemido do país. Ao contrário de praticamente todos os republicanos
passados, ele se recusa a caminhar dentro dos parâmetros estabelecidos pela
esquerda. Longe de ser intimidado pelos ataques culturais esquerdistas, ele
parece fazer bom proveito de seu alto e rixoso palanque, bem como de seus
megafones nas mídias sociais, repelindo ataques. Sendo ele próprio um ícone
da cultura pop, sabe bem como fazê-lo. Trump é um personagem chamativo
que, quanto mais recebe ataques, mais cresce. A esquerda já digeriu isso.
Tendo ridicularizado e zombado dele antes, agora a esquerda está com muito
medo; e muito da astúcia dos esquerdistas se dedica a descobrir uma maneira
de destruí-lo.
Para prevalecer — talvez até mesmo sobreviver —, Trump precisa de
aliados. E onde eles estão? Felizmente, há seguidores de Trump fortemente
comprometidos com seu governo, mas eles por si não conseguem levar as
ideias de Trump à vitória. A única maneira de fazê-lo é com um movimento
conservador e um GOP unificados. A má notícia é que grande parte da
intelectualidade conservadora e da estrutura geral do GOP continuam num
conto de fadas. Alguns ainda têm suas armas políticas voltadas para Trump.
Os chamados Never Trumpers [Trump Jamais] parecem ter aceitado a grande
mentira da esquerda de que Trump é o fascista. Como vencer com uma
equipe tão confusa e desorientada?
Em geral, a direita e o GOP nacional recusam-se a levar a sério ou mesmo
a compreender e reconhecer os perigos das doutrinas fascistas da esquerda.
Como desfazer os elementos fascistas da ideologia progressista e reduzir o
poder do Estado centralizado? Eles não fazem ideia. Na verdade, o corpo de
elite republicano não vê problema em podar programas do governo, mas
também não está tão certo de se quer ou não erradicá-los completamente.
Como combater o Gleichschaltung progressista, que busca impor uma
uniformidade de pensamento em toda a cultura? Superando-o. Mas não, esses
republicanos preferem ir junto dos bandidos na esperança fúnebre de acabar
não se tornando um dos alvos. Como responder ao vandalismo de rua da
esquerda? Acovardar-se e fugir da luta é a única coisa que esse corpo
conhece. Desnorteados, sem estrutura óssea e ocos, esses republicanos
procuram, acomodando o fascismo de esquerda, moderá-lo.
Suas ações já estão tendo o efeito oposto. O fascismo da esquerda não
mostra sinais de diminuição. Na verdade, ele se fortalece. Tendo dominado a
cultura, a esquerda tem seus ideais decididamente focadas em dominar o país.
Seu objetivo é livrar-se de Trump — quanto mais cedo, melhor — e também
usar a nódoa fascista para desacreditar permanentemente o GOP. Em última
análise, a esquerda procura fazer o que todos os fascistas fazem: efetivamente
eliminar toda a oposição. Eles querem nos desacreditar e nos reduzir a
pessoas sem casta, destruindo nossas carreiras e, se por fim conseguirem,
devastando nosso espírito. Depois, eles começam com o familiar processo
fascista de “reeducar”, até o ponto em que não apenas deixamos de resistir,
mas, na verdade, lhes prestamos reverência.
Que a lição seja aprendida a partir da História e que não se cometa o
mesmo erro que os italianos e os alemães cometeram. É preciso extirpar o
fascismo antes que ele se torne imparável de dentro para fora; e, então,
realizar uma desnazificação interior, exatamente como os Aliados fizeram no
pós-guerra da Itália e da Alemanha. Nossos avós e bisavós erradicaram o
fascismo de fora para dentro, mas, evidentemente, não o destruíram de uma
vez por todas. Podemos erradicá-lo de dentro e, finalmente, colocá-lo nos
vestígios da História.
A Agenda Antifascista
Como seria uma agenda antifascista? Aqui, minha abordagem é simples.
Primeiro, identifico a doutrina ideológica central do fascismo de esquerda;
então, recomendo medidas políticas para desfazê-la, movendo as coisas na
direção oposta. Em seguida, volto-me ao Gleichschaltung progressista na
arena cultural, onde a esquerda reforça um alinhamento nos moldes fascistas
através do politicamente correto e das grandes mentiras. Mostro como
quebrar esse monopólio institucional, acabar com a arregimentação do
pensamento e explodir a grande mentira. Por fim, volto-me à depredação
fascista da esquerda, que se destina não apenas a forçar a oposição, mas
também a intimidar adversários em potencial e aterrorizá-los em submissão.
Aqui, mantenho-me firme e mostro como a direita deveria combater fogo
com fogo. Modificando uma frase de Marcuse, frase que aplico agora à
própria progênie ideológica dele, “Não ao tratamento leve com fascistas”.
Em seu cerne, o fascismo é a construção do Estado Leviatã todo-poderoso.
Como Mussolini deixa claro em sua Autobiografia, “O fundamento do
fascismo é a concepção do Estado. O fascismo concebe o Estado como
absoluto, em comparação com o qual todos os indivíduos ou grupos são
relativos, apenas para serem concebidos em sua relação com o Estado. Para
nós, fascistas, o Estado não é apenas uma realidade viva do presente; ele
também está ligado ao passado e ao futuro e, assim, transcendendo os limites
breves da vida individual, representa o espírito imanente da nação”.3
Acredito que, se algum líder democrata dissesse isso na convenção nacional
do partido, substituindo a palavra ‘fascismo’ por ‘progressismo’, a plateia
toda se levantaria aplaudindo.
De acordo com a descrição de Mussolini, teóricos fascistas como Giovanni
Gentile falaram do Estado fascista como um único corpo e de indivíduos
como células dentro desse corpo. Cada célula isolada não tem significado; as
células são valiosas apenas na medida em que servem o corpo. Nas palavras
de Gentile, “a vontade legítima dos cidadãos é essa vontade que corresponde
à vontade do Estado”.4 Na esfera econômica, como já vimos, o Estado
fascista, por meio de mandatos e de regulamentação, controla as operações
das corporações e entidades privadas e, em especial, dos setores críticos
como bancos, saúde, energia e educação. E esse estado Leviatã, é claro,
também é o principal plano ideológico do progressismo americano moderno.
Assim, o projeto antifascista é desmantelar o Estado Leviatã. Não estou
sugerindo que conservadores ou republicanos devam livrar-se do Estado. Não
seria algo possível nem desejável. Pelo contrário, é preciso restaurar o
governo aos limites no poder e na esfera de atuação delineados pela
Constituição. Sob comando progressista, o Estado agigantou-se; tornou-se
voraz e tirânico. É necessário matar a besta de fome, arrancar alguns de seus
órgãos e diminuí-la de tamanho.
Mas como? O primeiro passo, claro, é livrar-se do legado de Obama. Isso
significa derrubar o programa Obamacare, com o qual os progressistas
confiscam um sexto da economia dos EUA, e substituí-lo por um sistema de
saúde que restaure a gestão de regime privado e incentive a iniciativa privada.
Em segundo lugar, revogar a lei Dodd-Frank e devolver as indústrias
bancárias e de investimento ao controle privado. Em terceiro lugar, deve-se
funilar os requisitos mínimos para beneficiados, de modo que cestas básicas
cheguem à pequena população que realmente precisa. Obama aumentou
deliberadamente o número de pessoas beneficiadas por cestas básicas, pois
assim as torna mais dependentes do governo americano.
Trump e os republicanos, no entanto, devem ir além de revogar o que
Obama fez. Eles devem passar uma reforma fiscal abrangente, o que
idealmente envolve uma redução acentuada na taxa de imposto corporativo e
uma taxa fixa para impostos de renda de pessoa física na faixa de 15% a
20%. Por que não ter uma forma de impostos simplificada para pessoa física,
uma com poucas deduções que possam ser preenchidas numa única página?
A redução e a simplificação de impostos são duas das melhores maneiras de
refrear o Leviatã e, portanto, constituir um golpe de mestre antifascista. A
direita também deveria reduzir abruptamente os regulamentos federais,
privatizar as funções do governo ao máximo e vender as grandes extensões
de terra que o governo atualmente possui sem nenhum motivo aparente.
Uma das características essenciais tanto do fascismo quanto do nazismo foi
eliminar a autonomia regional, transferindo todo o poder para o centro. Na
Alemanha, William Shirer escreve: “Hitler conseguiu o que Bismarck,
Wilhelm II e a Alemanha de Weimar nunca se atreveram a tentar — ele
aboliu os poderes separados dos estados e os sujeitou à autoridade central do
Reich”. O ministro do Interior de Hitler declarou, sem rodeios: “Os governos
estaduais de agora em diante são meramente órgãos administrativos do
Reich”.5
Aqui, na América, refletindo o que os nazistas fizeram, a esquerda
progressista tem trabalhado há mais de meio século para fortalecer a
autoridade do governo federal em detrimento dos estados. Este projeto foi
realizado, em parte, em nome da uniformidade administrativa e, em parte, em
nome da eliminação de um suposto racismo, implícito no conceito de direitos
dos estados. Afinal, os direitos dos estados foram o grito de secessão e de
posterior segregação e mais tarde da discriminação fomentada pelo Estado.
Esse ataque esquerdista aos direitos dos estados é uma fraude. Em primeiro
lugar, a razão pela qual os Pais Fundadores criaram um sistema de dupla
soberania, no qual os poderes separados são atribuídos ao governo federal e
aos estados, é precisamente por que eles não queriam — e os povos dos
estados soberanos, que, em grande parte, tinham governo sobre si próprios,
não aceitariam — uma uniformidade maçante e potencialmente tirânica de
regras para todos os cidadãos. Em vez disso, eles queriam o que o economista
Friedrich Hayek chamou de uma “estrutura de utopias concorrentes”, cada
estado experimentando regras diferentes. Dessa forma, o povo poderia ver o
que funciona melhor. Caso não fosse do agrado a forma como as coisas são
executadas no estado em questão, a pessoa poderia simplesmente mudar-se
para outro estado. Em suma, os Pais Fundadores desejavam a verdadeira
diversidade, e isso é o que a esquerda — ao impor um conjunto nacional de
regras — procura erradicar.
Sim, os direitos dos estados foram invocados para defender a escravidão e
a segregação, mas lembre-se de quem impôs isso — o Partido Democrata.
Assim, os democratas hoje professam defender os direitos dos estados para
evitar as atrocidades que cometeram. Pode-se dizer que eles estão tentando
salvar o país de si mesmos. Acredito que o lema deles seja “Impeça-nos antes
antes que nos tornemos racistas contra vocês mais uma vez”. Ao contrário da
propaganda de esquerda, não há nada de errado com o conceito de direitos
dos estados. O problema se encontra com a ideologia do Partido Democrata,
e o remédio para prevenir futuras atrocidades democratas é nunca, em
nenhuma circunstância, votar em um democrata.
Trump e os republicanos precisam restaurar a integridade da divisão dos
poderes constitucionais original, devolvendo grandes extensões do poder
federal aos estados. Reconheço que este é um projeto de longo prazo que
durará mais que a presidência de Trump, porque a esquerda, com a
vergonhosa cumplicidade dos tribunais, distorceu completamente o arranjo
constitucional. Ainda assim, digo, que comece a restauração.
Feito Para Durar
Mesmo que Trump e o GOP executem tais coisas, como, todavia, sustentá-
las? Como ter uma vitória feita para durar? Uma maneira de sustentar tudo
isso é certificando-se de que haverá uma Suprema Corte constituída por
pessoas de nossa equipe. Durante as audiências de Gorsuch, os republicanos
continuaram insistindo que Gorsuch é um bom constitucionalista. Não vejo
problema nisso. Mas a pergunta à qual gostaria de ter respondido é outra —
Gorsuch é um bom republicano? Espero que a equipe de Trump a pondere
antes de nomear o sujeito.
É por isso que, além de sua filosofia do direito, a ideologia política de
Gorsuch e o compromisso do GOP são importantes. Na última década, uma
maioria decisiva de juízes da Suprema Corte foi nomeada pelos republicanos.
No entanto, o Tribunal permanece precariamente equilibrado entre a esquerda
e a direita. Como isso é possível? Acontece que a esquerda pode contar,
numa certeza euclidiana, com quatro votos. Os republicanos, pelo contrário,
estão sempre no limbo. Em quem o juiz Kennedy vai votar? E, mesmo
quando ele vota em favor da direita, muitas vezes surge a questão: “Sim, nós
conseguimos Kennedy! Ops, mas agora perdemos Roberts”.
Enquanto os republicanos chegam à Suprema Corte tentando decifrar a
intenção original dos legisladores ou visando solenemente os precedentes, os
democratas buscam servir a causa democrata. Nossos homens estimam a
Constituição e tentam evitar até mesmo a aparência de partidarismo. Tal
como acontece com Roberts, eles fazem o impossível para defender o
programa Obamacare e deixar ao Congresso a incumbência de revogá-lo,
enquanto a equipe democrata envolve-se precisamente com ativismo judicial
para promulgar uma agenda esquerdista. Nossa equipe é completamente a
favor de preservar o precedente, na verdade manter as coisas no lugar, já os
democratas são completamente a favor de sempre puxar sardinha para a
esquerda. Em suma, há uma desproporção do compromisso ideológico entre
nós e eles, cujo resultado final é o constante bloqueio da jurisprudência da
Suprema Corte ao longo do tempo em favor da esquerda.
A única maneira de barrar tal efeito é nomeando republicanos
ideologicamente comprometidos a lutar contra democratas ideologicamente
comprometidos. É óbvio que pode haver todos os tipos de discursos
pomposos possíveis sobre teorias de interpretação constitucional. Mas, no
fim, trata-se de uma simples questão, de saber se as nossas leis serão aceitas e
as leis deles derrubadas ou se as leis deles serão aceitas e as nossas
derrubadas. É melhor — digo eu — que as nossas sejam mantidas e que as
deles caiam.
Tanto com a legislação quanto com a Suprema Corte, só conseguiremos o
que desejamos ganhando eleições. Uma das lições da história recente é que
mesmo as mudanças aparentemente duradouras no governo — veja o
Obamacare — podem ser desfeitas quando outro partido retorna ao poder. A
América tem vivido sob um governo dividido desde 1980; quando um partido
controla a presidência, o outro normalmente controla o Congresso. É difícil
consolidar alguma coisa, em especial consolidar mudanças que durem.
Mudanças duradouras só ocorrem na política americana quando o mesmo
partido controla a presidência, o Congresso e os tribunais. Por sinal, não há
nada de fascista sobre isso; trata-se de maiorias políticas criadas através de
eleições e consentimento popular, como o que aconteceria em qualquer
sistema parlamentar. Curioso notar, o domínio de um partido foi a regra, e
não a exceção, na história dos EUA. De 1820 a 1860, o Partido Democrata
foi o partido majoritário, controlando a maior parte da presidência, do
Congresso e da Suprema Corte. De 1865 a 1932, período após a Guerra Civil,
os republicanos tornaram-se a maioria. De 1932 a 1980, os democratas
voltaram a ser a maior parte.
Não quer dizer que, durante essas eras, o partido minoritário tenha sido
excluído do governo — por vezes, a propósito, chegou a vencer a presidência
—, mas mesmo assim o partido majoritário estabeleceu e controlou a agenda.
Eisenhower era republicano e não tinha intenção de reverter o New Deal; e,
ainda que quisesse, não teria tido sucesso. Aquela era a época do domínio
democrata, cuja maré varreu Eisenhower. Durante esse tempo, os democratas,
começando com FDR, criaram uma mudança semipermanente na estrutura do
governo. Trump deve aspirar por fazer o mesmo na direção oposta.
Significa que Trump e os republicanos devem trabalhar para construir uma
aliança governamental permanente do GOP. Eles não a têm agora. E como
obtê-la? Primeiro, Trump precisa garantir que tanto sua retórica como suas
políticas estejam consistentemente direcionadas a consolidar e expandir seu
apoio à classe trabalhadora — não apenas à classe trabalhadora branca, mas a
todos os trabalhadores em geral. Operários são fundamentais para o Partido
Democrata; sem eles, é muito difícil para a esquerda garantir uma maioridade
eleitoral. Trump recebeu uma nova oportunidade aqui com o que Tom Perez,
presidente do Comitê Nacional Democrata, já deixou claro ser um desejo seu,
purgar o Partido Democrata dos eleitores e candidatos pró-vida.
Em segundo lugar, Trump e o GOP devem fazer de tudo para ganhar os
votos das minorias. Como o partido da aspirante classe média, não há motivo
para que o GOP não obtenha 20% do voto dos negros, 50% dos votos
hispânicos e a grande maioria dos votos ásio-americanos. Se os republicanos
conseguissem chegar a esse patamar, os democratas jamais venceriam outras
eleições de âmbito nacional. Os republicanos já têm muitas das políticas
corretas — uma ênfase em empregos e crescimento econômico —, mas o que
falta é ter “organizadores comunitários” conservadores nessas comunidades
para mostrar como as políticas republicanas podem reviver as cidades do
interior da América e proporcionar oportunidades para todos.
Esses grupos de divulgação republicana precisam ser tão dedicados quanto
os “organizadores comunitários” da esquerda, que tentam inflamar as queixas
comunitárias e convencer os eleitores minoritários de que seu único amigo é
um grande governo (o qual é, muito pelo contrário, a fonte da maioria dos
problemas). Durante a campanha, Trump investiu contra isso —
demonstrando, em especial, os enormes fracassos das políticas democratas,
estas que, no caso, deveriam beneficiar as comunidades minoritárias —, mas
é necessário que haja um esforço republicano combinado para acompanhar as
propostas do presidente e defender a livre escolha dos pais no que se refere à
educação (ensino domiciliar ou escolar), o incentivo ao desenvolvimento
socioeconômico em zonas urbanas, e também políticas “broken windows”, ou
“janelas quebradas”, mais rígidas, de modo a garantir ruas mais seguras. O
sonho americano ainda é, claramente, um atrativo aos olhos imigrantes — e
deveria ser tão atraente também para os grupos minoritários que aqui já estão.
Ganhar eleitores das minorias é crucial para criar a maioria republicana, uma
duradoura, que possa, finalmente, derrubar o fascismo da esquerda.
O Fim da Gleichschaltung
Finalmente, agora chegou a vez de analisar o semblante mais repulsivo do
fascismo progressista; a saber, seu empenho em estabelecer a uniformidade
de pensamento e de sentimento por todo o país. O projeto da esquerda aqui
reflete aquilo que Joseph Goebbels declarou a respeito do Gleichshaltalung
nazista: “O nacional-socialismo não só é uma doutrina política; é uma
perspectiva universal e toda abrangente sobre os tópicos do coletivo.
Esperamos que chegue o dia quando ninguém mais terá de referir-se ao
nacional-socialismo, uma vez que este haverá se transformado no ar que
respiramos. O povo precisa internalizar essa disposição mental, as pessoas
devem apossar-se dessa postura. Tão somente quando isso for assimilado é
que uma nova inclinação terá surgido na cultura”.6
A esquerda, buscando precisamente esta mesma conformidade de
pensamento e sentimento sobre toda a sociedade americana, tem seu próprio
Gleichshaltalung não meramente “ateando fogo nas ruas”, mas também
através de uma longa guerrilha por meio das instituições. Havendo cercado
boa parte delas, a esquerda agora pode usar a academia, a mídia e Hollywood
— seu Estado dentro do Estado — para, sem reservas em ato contínuo,
disseminar a propaganda fascista. Concorrente a isso, tamanha propaganda
expele conservadores e vozes dissidentes destas mesmas instituições. Seus
marginais fascistas — autointitulando-se “ativistas” — não hesitam em
assediar, intimidar e espancar aqueles que vierem a representar ameaça ao
Gleichshaltalung da esquerda atual.
Esse é um tipo de fascismo que exige da direita um novo tipo de reação.
Até agora os conservadores contentaram-se em documentar e lastimar as
tendências e predisposições da academia, da mídia e de Hollywood. Postura
que não chega nem perto de ser suficiente. É preciso romper com esse
monopólio da informação. É imperativo abrir um novo espaço para pontos de
vista rivais e dissidentes. É necessário criar instituições culturais que façam
rivalidade. E é preciso parar esses marginais que vão às ruas para não fazer
nada além de causar tumulto. Isso tudo exigirá da direita nova criatividade,
nova resolução, uma nova disposição para fazer uso da força física prescrita
na lei. Quem disser que a força física está fora de cogitação não entende o
que significa deter o fascismo.
O primeiro passo é, para nós da direita, cultivarmos uma nova mentalidade.
Devemos aprender a decifrar aquilo que lemos, vemos e ouvimos. Quando
vemos na CNN, por exemplo, sendo dito que Trump pende a um péssimo
início de mandato, devemos aprender a reconhecer que isso significa que
Trump pende a um ótimo início de mandato — pois aquilo que é ruim no
ponto de vista da CNN, na verdade é bom no nosso ponto de vista. Devemos
nos habituar a tratar como falso tudo o que a academia progressista, a mídia
progressista e o Hollywood progressista nos apresentam. Obviamente não no
sentido concreto da coisa, mas num sentido mais profundo, de que os fatos
estão sendo manipulados a serviço de uma metanarrativa fascista. Em suma,
devemos estar sempre alertas para a grande mentira em todas as suas formas.
Segundo passo, devemos usar todo o arsenal à nossa disposição, da mídia
conservativa às mídias sociais, para esfolar em público a academia,
Hollywood e a mídia por seu partidarismo e exclusivismo unilaterais. Trump
já vem agindo a este respeito, e é essa uma das coisas que eu mais amo nele.
Gostaria de vê-lo indo mais a fundo nessa direção política, cortando os
fundos federais para a Rádio Pública Nacional e para o Serviço Público de
Transmissão dos EUA. Ambos são órgãos de propaganda da esquerda
fascista.
Quando as universidades estatais expulsam palestrantes conservadores, os
legisladores republicanos deveriam mover-se depressa para cortar o
financiamento federal e estatal dessas instituições. Em locais como Berkeley,
onde o reitor universitário, o prefeito e a polícia local parecem conspirar para
sufocar os direitos da Primeira Emenda da Constituição, Trump deveria
enviar a Guarda Nacional até lá, bem do jeito como Eisenhower fez em 1957,
para impedir outro grupo de democratas fanáticos de reprimir os direitos
constitucionais dos estudantes negros. É lógico que a esquerda vai berrar.
Mas deixe-os berrando. É para isso que estamos aqui.
Note que não estamos tentando persuadir os fascistas de esquerda. Nada
seria mais inútil. Pelo contrário, o que estamos por fazer é reduzi-los o
máximo possível. Também estamos alertando o público de que aquilo que
eles recebem da esquerda não é mero “conhecimento”, “notícias”,
“entretenimento”, mas propaganda política mascarada de conhecimento, de
notícias e de entretenimento. Este é o significado original das #FakeNews.
Uma vez que o povo americano passe a enxergar tudo isso, o poder dos
megafones da esquerda será dissolvido. E a partir daí é que então a política
americana se tornará genuinamente competitiva. Estamos, aqui e agora,
lutando contra todo o aparato da cultura geral contra nós.
Terceiro, ao longo do tempo temos de criar nossas próprias instituições
para fazer rivalidade. É claro, eu sei que não conseguiremos dar início a
milhares de novos câmpus, mas a boa notícia é que, com a ajuda da
tecnologia, não precisamos. Em vez disso, o que devemos fazer é criar as
melhores universidades on-line, para que batam de frente com o melhor que a
academia progressista pode oferecer. Se descobrirmos um jeito de
providenciar uma educação de alta qualidade por uma fração do que é
cobrado pelo ensino superior atual, nós podemos revolucioná-lo e desafiar,
talvez até substituir, sua estrutura de poder vigente.
Também precisamos produzir nossos próprios filmes — não meramente
documentários, mas também longas-metragens. Dentro de poucos anos,
superei Michael Moore nos gráficos de produção de documentários, obtendo,
sucessivamente, a segunda, a sexta e a oitava maior arrecadação vinda de
documentários políticos de todos os tempos. Mas isso está longe de ser o
suficiente. Hollywood comunica a maior parte de suas mensagens ideológicas
via comédias românticas, filmes de suspense, de terror e animações para toda
a família. O chefão de Hollywood não é Michael Moore; é Stephen
Spielberg. Precisamos competir em todos os gêneros do cinema.
Além do mais, temos de construir canais de comunicação que consigam ir
mais longe do que o alcance relativamente limitado das rádios e do canal Fox
News. Pense no seguinte. No mundo da comédia da TV, a esquerda tem Bill
Maher, Jon Stewart, Stephen Colbert e John Oliver. Até o momento, temos
pouquíssimos para competir com eles, e muitos jovens não só adquirem
desses palhaços seu próprio estilo e senso de humor como também sua
própria instrução política.
A solução, obviamente, é que precisamos ter nossos próprios palhaços. Isto
certamente levará tempo — Maher e companhia começaram com
apresentações locais, fazendo seus eight days a week, “oito dias por semana”,
ao estilo Beatles. Nós deveríamos ao menos já ter começado. Pense em quão
valiosas seriam as doações feitas por conservadores se fossem para alguns
daqueles projetos inovadores, e não tudo para as já tão conhecidas ONGs
partidárias ou para as ONGs sem fins lucrativos ou para as think tanks, que há
muito tempo já chegaram aos limites da eficácia. Só tomando tais medidas,
com criatividade e abrangência exaustivas, é que conseguiremos alcançar a
verdadeira desnazificação, uma vez que isso trará fim ao Gleichschaltung da
esquerda.
Devemos também lidar com as brigadas de Soros, e com isso estou falando
dos marginais de rua que usam táticas de terror e de opressão para nos calar e
nos apagar. Quando eles expulsarem algum de nossos palestrantes de
determinado câmpus universitário, devemos enviar outros dez palestrantes e
acompanhados de uma segurança pesada. Se eles destroem nossos cartazes e
nossas placas, devemos do mesmo modo destruir os cartazes e placas deles.
Alguns “trumpsters” abraçaram medidas defensivas como rastrear a
identidade dos Antifas mascarados em protestos para revelar seus nomes nas
mídias sociais ou amarrá-los em postes e placas de trânsito com fita adesiva.
Reconheço ser este um ativismo republicano atípico, mas com certeza isso dá
o troco aos tirânicos de esquerda.
E o mais importante, não podemos hesitar em romper a lei e a polícia sobre
esses camisas pardas da esquerda. Reagan deu bom exemplo disso enquanto
ainda governador da Califórnia, em 1960. Toda perturbação violenta de hoje
deveria ser agressivamente julgada. O Partido Democrata, lembremo-nos,
usou a Ku Klux Klan como um de seus executores políticos. A KKK não saiu
da ativa por livre e espontânea vontade. Primeiro ela foi combatida por
Ulysses Grant, presidente republicano, durante o período de Reconstrução
dos EUA, e mais tarde pela aplicação legítima das leis com o FBI. Quando os
“protestos” da Antifa chegam ao patamar de violência, crime, tumulto ou até
mesmo terrorismo nacional, os culpados também devem ser julgados pela
força completa da lei.
Para fins de jurisprudência, cerca de duzentos esquerdistas — dos quais
muitos eram jornalistas — que perturbaram com violência a cerimônia de
posse presidencial foram acusados de perturbação pública, crime que pode
chegar a dez anos de prisão.7 A esquerda queria nos fazer acreditar que
tumultos e desordens são formas nobres de protesto político e que, de certa
forma, a lei não se aplica ao caso deles. Como já é típico, casos assim caem
nas mãos de juízes progressistas, que liberam os manifestantes mediante uma
pena simbólica ou, afinal, nem chegam a penalizá-los. Nas confusões
causadas em Berkeley foi ainda pior: apesar do turbilhão de violência, quase
não houve prisões, uma vez que a polícia permaneceu inerte. Mas ninguém
deveria estar acima da lei. Se juízes e júris passassem a decretar de cinco a
dez anos de prisão a esses casos, todo esse absurdo rapidamente diminuiria.
Quid Pro Quo
Por fim, chego à questão que tem me preocupado desde a posse de Trump:
como parar o uso que a esquerda faz dos poderes governamentais contra a
oposição? Sob o governo Obama, a esquerda usou os poderes do Estado — o
serviço da Receita Federal Internal Revenue Service (IRS), o FBI, o
Departamento de Justiça e os programas de espionagem do governo — contra
seus críticos conservadores. Como quando a IRS perseguiu grupos do
movimento Tea Party com vigilância secreta e hostilização de jornalistas
dissidentes como Sharyl Attkisson e James Rosen; inclusive eu fui
seletivamente acusado de exceder as lei de financiamento de campanha.
Nenhum americano jamais foi sentenciado e encarcerado durante as noites
por oito meses pelo que eu fiz.
Esse uso do poder governamental como armamento contra dissidentes é
um comportamento puramente fascista. Gentile o descreve como uma etapa
no desenvolvimento do fascismo, quando este “não mais é uma revolução
contra o Estado, mas um Estado revolucionário mobilizado contra resíduos e
restos internos que obstruem sua evolução e estruturação”. O próprio Hitler
chamou esse tipo de retaliação do Estado fascista de uma forma de “terror
físico e espiritual”. Segundo Hitler, o proveito de tamanho terror está em que
os alvos desse mesmo horror “não estão preparados nem moralmente nem
mentalmente a esse tipo de ataque”. Eles então são pegos de surpresa “até que
os nervos da pessoa alvejada entrem em colapso”. De acordo com Hitler, o
objetivo de tão grande terror é produzir submissão, alinhamento e
conformidade política: “O adversário derrotado, na maioria dos casos,
desespera-se de ter sucesso em manter resistência”.8
Como alguém que experimentou em primeira mão este uso da intimidação
fomentada pelo Estado, eu sei quão ruim tudo isso é. Estou convencido de
que alguns da equipe de Obama com quem tive de lidar se encaixariam muito
bem no célebre Tribunal do Povo da Alemanha Nazista. Não devemos pensar
que, porque estamos na América, nós estamos imunes a esse tipo de pessoa.
Também temos a nossa escória da humanidade, e alguns dessa escória usam
crachá. Fortemente munidos de poder estatal, justamente como as autoridades
nazistas também eram, eles são muito mais perigosos do que criminosos
comuns e têm à disposição tribunais, presídios e a força da Swat.
Assim eu me sinto severamente tentado a propor que Trump use este
mesmo aparato mortal contra a esquerda. Por que não mover o IRS, o FBI e a
Agência de Segurança Nacional contra a esquerda da mesma forma como
Obama fez com o Tea Party. Por que não colocar a IRS para investigar
Michael Moore do mesmo modo como a administração de Obama usou o FBI
para me investigar? Afinal das contas, se não fizermos a eles o que eles
fazem contra nós, como é que conseguiremos detê-los? Eles não só pararão
de nos assediar e aterrorizar quando virem que nós também conseguimos
assediá-los e aterrorizá-los? Pessoalmente falando, eu amaria ver Obama
dormindo no beliche que usei onde fiquei confinado.
E há precedentes para esta abordagem que estou indicando. No período da
Guerra Civil, Lincoln soube que soldados do Exército Confederado estavam
matando tropas de soldados negros capturados da União ou os vendendo
como escravos em vez de tratá-los como prisioneiros de guerra com direitos
legais. Lincoln imediatamente emitiu a Ordem de Retaliação. Ela dizia: “É,
portanto, ordenado que, para cada soldado dos Estados da União assassinado,
em violação das leis de guerra, um soldado insurgente seja executado; e, para
cada soldado escravizado pelo inimigo ou vendido como escravo, um soldado
insurgente seja submetido ao trabalho pesado nos serviços públicos”.9
Apesar do evidente rigor daquele comando, Lincoln sabia que era o único
modo de mudar o comportamento do Exército Confederado. E mudou. No
entanto, eram tempos de guerra e, pensando bem, estamos em situações
diferentes. Não estamos em guerra civil, ao menos ainda não estamos, e não
queremos nos tornar instrumentos da ilegalidade. Por sorte, não precisa ser
assim, pois há uma melhor solução — uma solução que funcionou. Em
novembro de 2016, nós expomos a bandidagem de Obama e de Hillary
perante o povo Americano, o povo Americano disse “chega!” e livrou-se
daqueles idiotas.
Foi um bom começo. O próximo passo é investigar e processar os abusos
de poder durante a administração Obama. Os esquerdistas bradarão por
vendeta política — a única vendeta que eles querem é para o próprio lado
deles —, mas estamos fazendo nada mais que responsabilizar Obama,
Holder, Lynch, Hillary e Lerner por suas ações. Em suma, para esmagar o
fascismo da esquerda, não precisamos combater ilegalidade com ilegalidade;
precisamos, contudo, ser firmes e resolutos, compreendendo o tipo de pessoas
com quem estamos lidando.
Nós, conservadores e republicanos, estamos à altura do desafio? Sim, creio
que estamos. Olhe para a nossa história. Somos o partido que batalhou uma
grande guerra para pôr fim na escravidão, que combateu linchamentos e
segregação, que apagou a Ku Klux Klan, que fez oposição à eugenia e à
esterilização forçada, que resistiu ao fascismo incipiente dos marginais e
vândalos em 1960. Em suma, somos o partido que, por um século e meio,
tem lutado contra o fascismo da esquerda política. Já vencemos antes,
podemos vencer novamente. Temos agora o poder para impedi-los de
continuar. Precisamos apenas pegar e fazer. Nas palavras de um lema vindo
dos anos 1960, “Se não agora, quando? Se não nós, quem?”.
Capítulo Um
O Retorno dos Nazistas
1 LAQUEUR, Walter. Fascism. New York: Oxford University Press, 1996. p. 3.
2 AYNESWORTH, Hugh. Conversations with a Killer. Authorlink, abr. 2000.
3 HITLER, Adolf. Mein Kampf. Trad. Ralph Manheim. Boston: Houghton Mifflin,
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24 DEMOCRACY NOW. Cornel West on Donald Trump: This is What Neo-Fascism
Looks Like. Democracy Now, 1 dez. 2016. Disponível em:
https://www.democracynow.org/2016/12/1/cornel_west_on_donald_trump_this.
25 FELICE, Renzo De. Fascism. New Brunswick: Transaction Publishers, 2009. p.
63.
MOSSE, George. The Fascist Revolution. New York: Howard Fertig, 1999. p. 22.
PAYNE, Stanley. A History of Fascism. Madison: University of Wisconsin Press,
1995. p. 168.
26 GREGOR, A. James. Mussolini’s Intellectuals. Princeton: Princeton University
Press, 2005. p. 5.
27 GENTILE, Giovanni. Origins and Doctrine of Fascism. New Brunswick:
Transaction Publishers, 2009. p. 25.
28 Além dos escritos de Gentile, minha narrativa fica em dívida especialmente com o
livro de A. James Gregor: Giovanni Gentile: Philosopher of Fascism. New
Brunswick: Transaction Publishers, 2008.
29 GENTILE, Giovanni. Origins and Doctrine of Fascism. New Brunswick:
Transaction Publishers, 2009. p. 28, 31, 55, 57, 67, 87.
30 GREGOR, A. James. The Ideology of Fascism. New York: Free Press, 1969. p.
207, 223.
31 LAQUEUR, Walter. Fascism: Past, Present and Future. New York: Oxford
University Press, 1996. p. 13.
32 DEMOCRACY NOW. Father of Fascism Studies: Donald Trump Shows Alarming
Willingness to Use Fascist Terms and Styles. Democracy Now, 15 mar. 2016.
Disponível em:
https://www.democracynow.org/2016/3/15/father_of_fascism_studies_donald_trump.
CHOTINER, Isaac. Is Donald Trump a Fascist? Slate, 10 fev. 2016. Disponível
em:
http://www.slate.com/articles/news_and_politics/interrogation/2016/02/is_donald_trump_a_fascis
33 GREGOR, A. James. Giovanni Gentile: Philosopher of Fascism. New Brunswick:
Transaction Publishers, 2008. p. 63.
34 LANDLER, Mark; COOPER, Helene. Obama Seeks a Course of Pragmatism in
the Middle East. New York Times. 10 mar. 2011. Disponível em:
http://www.nytimes.com/2011/03/11/world/africa/11policy.html.
35 SMITH, Dennis Mack. Mussolini. New York: Vintage Books, 1982. p. 312.
36 TOLAND, John. Adolf Hitler. New York: Anchor Books, 1992. p. 224-225.
37 ULLRICH, Volker. Hitler. New York: Alfred A. Knopf, 2016. p. 193.
Capítulo Três
A Jornada de Mussolini
1 HAYEK, F. A. The Road to Serfdom. Chicago: University of Chicago Press, 2007.
p. 145.
2 STERNHELL, Zeev. The Birth of Fascist Ideology. Princeton: Princeton University
Press, 1994. p. 208.
3 SHIRER, William. The Rise and Fall of the Third Reich. New York: Simon &
Schuster, 2011. p. 298.
4 ULLRICH, Volker. Hitler. New York: Alfred A. Knopf, 2016. p. 125.
5 HITLER, Adolf. Hitler’s Table Talk. Intro. H. R. Trevor-Roper. New York: Enigma
Books, 2000. p. xxiv, 10.
6 GREGOR, A. James. The Faces of Janus. New York: Encounter Books, 2002. p.
105.
7 MURAVCHIK, Joshua. Heaven on Earth. New York: Encounter Books, 2002. p.
105.
8 ______. ______. p. 101.
9 ______. ______. p. 108.
10 STERNHELL, Zeev. The Birth of Fascist Ideology. Princeton: Princeton
University Press, 1994. p. 39-66.
11 GREGOR, A. James. The Ideology of Fascism. New York: Free Press, 1969. p.
159.
12 PAYNE, Stanley. A History of Fascism. Madison: University of Wisconsin Press,
1995. p. 84.
13 GREGOR, A. James. Young Mussolini and the Intellectual Origins of Fascism.
Berkeley: University of California Press, 1979. p. 20.
14 GREGOR, A. James. Mussolini’s Intellectuals. Princeton: Princeton University
Press, 2005. p. 33.
15 Para uma melhor discussão acerca de Woltmann, veja A. James Gregor em seu
livro: Marxism, Fascism and Totalitarianism. Standford: Standford University
Press, 2000. p. 183-186.
16 GREGOR, A. James. Giovanni Gentile. New Brunswick: Transaction Publishers,
2008. p. 100.
17 GREGOR, A. James. Young Mussolini and the Intellectual Origins of Fascism.
Berkeley: University of California Press, 1979. p. 215.
Capítulo Quatro
Um Segredo do Partido Democrata
1 SNYDER, Timothy. Bloodlands. New York: Basic Books, 2010. p. 160.
2 HELM, Sarah. Ravensbruck. New York: Anchor Books, 2015. p. 54.
3 HITLER, Adolf. Hitler’s Table Talk. New York: Enigma Books, 2000. p. 188.
4 GILBERT, Alan. The Cowboy Novels that Inspired Hitler. Daily Beast, 20 ago.
2016. Disponível em: http://www.thedailybeast.com/the-cowboy-novels-that-
inspired-hitler.
5 KATZNELSON, Ira. Fear Itself. New York: Liveright Publishing, 2003. p. 282-
283.
6 HITLER, Adolf. Mein Kampf. Boston: Houghton Mifflin, 1999. p. 139.
7 RICH, Norman. Hitler’s Foreign Policy. In: MARTEL, Gordon (Ed.). The Origins
of the Second World War Reconsidered: The A.J.P. Taylor Debate After Twenty-
Five Years. Boston: Allen & Unwin, 1986. p. 136.
WHITMAN, James. Hitler’s American Model. Princeton: Princeton University
Press, 2017. p. 9-10.
8 ULLRICH, Volker. Hitler: Ascent, 1889-1939. New York: Alfred A. Knopf, 2016.
p. 665.
EVANS, Richard. The Coming of the Third Reich. New York: Penguin Books,
2005. p. 111.
9 TOLAND, John. Hitler: the Definitive Biography. New York: Anchor Books, 1992.
p. 702.
10 SNYDER, Timothy. Bloodlands. New York: Basic Books, 2010. p. 160.
11 ALY, Gotz. Why the Germans? Why the Jews? New York: Henry Holt, 2014. p. 2.
12 BUGGELN, Marc. Slave Labor in Nazi Concentration Camps. New York: Oxford
University Press, 2014.
PLATO, Alexander Von; LEH, Almut; THONFELD, Christoph (Ed.). Hitler’s
Slaves. New York: Berghahn Books, 2010.
13 BUGGELN, Marc. Slave Labor in Nazi Concentration Camps. New York: Oxford
University Press, 2014. p. 22.
14 HELM, Sarah. Ravensbruck. New York: Anchor Books, 2015. p. 244.
15 SNYDER, Timothy. Bloodlands. New York: Basic Books, 2010. p. xiii, 256, 76,
382.
16 SOFSKY, Wolfgang. The Order of Terror. Princeton: Princeton University Press,
1993. p. 199.
17 STANNARD, David. American Holocaust. New York: Oxford University Press,
1992. p. x, 147.
18 LEWY, Guenter. Were American Indians the Victims of Genocide? History News
Network, set. 2004. Disponível em: http://historynewsnetwork.org/article/7302.
19 UNITED NATIONS HUMAN RIGHTS OFFICE OF THE HIGH
COMMISSIONER. “Convention on the Prevention and Punishment of the Crime of
Genocide”. 9 dez. 1948. Disponível em:
http://www.ohchr.org/EN/ProfessionalInterest/Pages/CrimeOfGenocide.aspx.
20 INSKEEP, Steve. Jacksonland. New York: Penguin Books, 2015. p. 203-204.
21 ______. ______. p. 205.
22 JACKSON, Andrew. Andrew Jackson to Rachel Jackson, March 28, 1814 [carta].
In: OWSLEY, Harriet et. al. (Colab.). The Papers of Andrew Jackson. Knoxville:
University of Tennessee Press, 1980. v. 3, p. 54.
BALL, Timothy Horton; HALBERT, Henry Sale. The Creek War of 1813 and
1814. Montgomery: White, Woodruff & Fowler, 1895. p. 276-277.
23 “Andrew Jackson’s Speech to Congress on Indian Removal”. 6 dez. 1830.
Disponível em:
https://www.nps.gov/museum/tmc/MANZ/handouts/Andrew_Jackson_Annual_Message.pdf.
24 STANNARD, David. American Holocaust. New York: Oxford University Press,
1992. p. 123-124.
25 LAWRENCE, Jane. The Indian Health Service and the Sterilization of Native
American Women. In: MIHESUAH, Devon A (Ed.). American Indian Quarterly.
University of Nebraska Press, 2000. v. 24, n. 3, p. 400-419.
26 ELKINS, Stanley. Slavery: A Problem in American Institutional and Intellectual
Life. Chicago: University of Chicago Press, 1976. p. 111.
27 ______. ______. p. 130.
28 GENOVESE, Eugene. Rebelliousness and Docility in the Negro Slave. In: LANE,
Ann (Ed.). The Debate Over Slavery: Stanley Elkins and His Critics.Urbana:
University of Illinois Press, 1975. p. 43.
29 HELM, Sarah. Ravensbruck. New York: Anchor Books, 2015. p. 25.
30 WIESEL, Elie. Night. New York: Hill & Wang, 2006. p. 52.
HELM, Sarah. Ravensbruck. New York: Anchor Books, 2015. p. 34.
31 ______. ______. p. 70.
32 GENOVESE, Eugene. The World the Slaveholders Made. Middletown: Wesleyan
University Press, 1988. p. 200.
33 SOFSKY, Wolfgang. The Order of Terror. Princeton: Princeton University Press,
1993. p. 171-172.
34 BUGGELN, Marc. Slave Labor in Nazi Concentration Camps. New York: Oxford
University Press, 2014. p. 37-38, 46.
35 STAMPP, Kenneth. The Peculiar Institution. New York: Vintage Books, 1984. p.
188.
36 SOFSKY, Wolfgang. The Order of Terror. Princeton: Princeton University Press,
1993. p. 58.
37 ______. ______. p. 271-274.
38 STAMPP, Kenneth. The Peculiar Institution. New York: Vintage Books, 1984. p.
11, 420.
39 PATTERSON, Orlando. Towards a Study of Black America. Dissent, Fall 1989,
480 p. Disponível em: https://www.dissentmagazine.org/article/toward-a-study-of-
black-america.
Capítulo Cinco
Os Racistas Originais
1 FREDRICKSON, George. Racism: A Short History. Princeton: Princeton University
Press, 2002. p. 123-124.
2 BURLEIGH, Michael. The Racial State. Cambridge: Cambridge University Press,
2013. p. 23.
3 WHITMAN, James Q. Hitler’s American Model. Princeton: Princeton University
Press, 2017. p. 1, 80, 95, 104, 127, 160.
WHITMAN, James Q. When the Nazis Wrote the Nuremberg Laws, They Looked to
Racist American Statutes. Los Angeles Times, 22 fev. 2017. Disponível em:
http://www.latimes.com/opinion/op-ed/la-oe-whitman-hitler-american-race-laws-
20170222-story.html.
4 BURLEIGH, Michael. The Racial State. Cambridge: Cambridge University Press,
2013. p. 45.
5 FREDRICKSON, George. Racism: A Short History. Princeton: Princeton University
Press, 2002. p. 124.
6 WHITMAN, James. Hitler’s American Model. Princeton: Princeton University
Press, 2017. p. 50, 138, 145.
7 KATZNELSON, Ira. Fear Itself. New York: Liveright, 2013. p. 283.
8 MURAVCHIK, Joshua. Did American Racism Inspire the Nazis? Mosaic, 19 mar.
2017. Disponível em: https://mosaicmagazine.com/observation/2017/03/did-
american-racism-inspire-the-nazis/.
9 WHITMAN, James. Why the Nazis Loved America. Time, 21 mar. 2017.
10 ULLRICH, Volker. Hitler: Ascent 1889-1939. New York: Alfred A. Knopf, 2016.
p. 84.
11 GREGOR, A. James. The Ideology of Fascism. New York: Free Press, 1969. p.
246-248.
______. Mussolini’s Intellectuals. Princeton: Princeton University Press, 2005. p.
214-217.
12 ALY, Gotz. Why the Germans? Why the Jews? New York: Henry Holt and
Company, 2014. p. 70, 77-78.
13 HITLER, Adolf. Mein Kampf. Trad. Ralph Manheim. Boston: Houghton Mifflin,
1999. p. 210.
14 ULLRICH, Volker. Hitler: Ascent 1889-1939. New York: Alfred A. Knopf, 2016.
p. 102-103.
15 HITLER, Adolf. Hitler’s Table Talk. Intro. H. R. Trevor-Roper. New York:
Enigma Books, 2000. p. 117-118, 373-374.
16 ALY, Gotz. Why the Germans? Why the Jews? New York: Henry Holt and
Company, 2014. p. 72.
17 ______. ______. p. 8.
18 FRANKLIN, John Hope. From Slavery to Freedom. New York: Alfred A. Knopf,
1967. p. 341.
HIGGINBOTHAM, A. Leon. Groundwork: Charles Hamilton and the Struggle for
Civil Rights. Intro. Genna Rae McNeil. Philadelphia: University of Pennsylvania
Press, 1983. p. xvi.
19 KATZNELSON, Ira. Fear Itself. New York: Liveright, 2013. p. 90.
20 ______. When Affirmative Action Was White. New York: W. W. Norton, 2005. p.
81.
21 BELL, Derrick. Faces at the Bottom of the Well: The Permanence of Racism. New
York: Basic Books, 1992. p. 1, 3, 10, 52.
KOVEL, Joel. White Racism. New York: Columbia University Press, 1984. p. xi,
32.
WEST, Cornel. Keeping Faith: Philosophy and Race in America. New York:
Routledge, 1993. p. 236.
22 JEFFERSON, Thomas. Notes on the State of Virginia. New York: W. W. Norton,
1982. p. 143.
23 LINCOLN, Abraham. Speech on the Dred Scott Decision. Springfield, Illinois, 26
jun. 1857. In: CUOMO, Cuomo; HOLZER, Harold (Ed.). Lincoln on Democracy.
New York: HarperCollins, 1990. p. 90-91.
24 Dred Scott v. Sandford, 60 U.S. 393 (1856).
25 TOWNSEND, John. The Doom of Slavery in the Union: Its Safety Out of It.
[Enviado para a Vigilant Association de Edisto em 29 out. 1860]. Disponível em:
http://civilwarcauses.org/townsend.htm.
26 WHITMAN, James. Hitler’s American Model. Princeton: Princeton University
Press, 2017. p. 59-60.
27 WILLIAMSON, Joel. The Crucible of Race. New York: Oxford University Press,
1984.
28 STAMPP, Kenneth. The Peculiar Institution. New York: Vintage Books, 1984. p.
193.
29 ULLRICH, Volker. Hitler: Ascent 1889-1939. New York: Alfred A. Knopf, 2016.
p. 672.
30 BURLEIGH, Michael. The Racial State. Cambridge: Cambridge University Press,
2013. p. 82.
Capítulo Seis
Pessoas Descartáveis
1 SANGER, Margaret (Ed.). Intelligent or Unintelligent Birth Control?. Birth Control
Review, maio 1919. Disponível em:
https://lifedynamics.com/app/uploads/2015/09/1919-05-May.pdf.WEIKART,
Richard. From Darwin to Hitler. New York: Palgrave Macmillan, 2004. p. 135.
2 POSNER, Gerald; WARE, John. Mengele. New York: Cooper Square Press, 200. p.
9.
3 ______. ______. p. 279.
4 KLIFF, Sarah. The Gosnell Case: Here’s What You Need To Know. Washington
Post, 15 abr. 2013. Disponível em:
https://www.washingtonpost.com/news/wonk/wp/2013/04/15/the-gosnell-case-
heres-what-you-need-to-know/?utm_term=.61910f9f415c.
5 DESANCTIS, Alexandra. A Shocking New Undercover Video Exposes the Grisly
Reality of Ripping Apart Fetuses. National Review, 25 maio 2017. Disponível em:
http://www.nationalreview.com/article/447939/undercover-video-center-medical-
progress-exposes-gruesome-abortion-practices.
6 SALETAN, William. The Baby Butcher. Slate, 20 jan. 2011. Disponível em:
http://www.slate.com/articles/health_and_science/human_nature/2011/01/the_baby_butcher.html
7 NASH, Nathaniel. Mengele an Abortionist, Argentine Files Suggest. New York
Times, 11 fev. 1992. Disponível em:
http://www.nytimes.com/1992/02/11/world/mengele-an-abortionist-argentine-files-
suggest.html.
8 EVANS, Richard. The Third Reich in History and Memory. New York: Oxford
University Press, 2015. p. 21.
9 SNYDER, Timothy. Bloodlands. New York: Basic Books, 2010. p. xv, 257, 261,
382.
10 BURLEIGH, Michael. The Racial State. Cambridge: Cambridge University Press,
2013. p. 142.
11 FRANKS, Angela. Margaret Sanger’s Eugenic Legacy. Jefferson, NC: McFarland
& Co., 2005. p. 180.
12 ______. ______. p. 70.
13 POPENOE, Paul; JOHNSON, Roswell Hill. Applied Eugenics. New York:
Macmillan, 1918. p. 184.
14 BLACK, Edwin. The War Against the Weak. Washington, D.C.: Dialog Press,
2013. p. xvii, 258.
15 SANGER, Margaret. My Way to Peace. Discurso, 17 jan. 1932. In: Margaret
Sanger Papers. Disponível em:
https://www.nyu.edu/projects/sanger/webedition/app/documents/show.php?
sangerDoc=129037.xml.
______. America Needs a Code for Babies. Discurso, 27 mar. 1934. In: Margaret
Sanger Papers. Disponível em:
https://www.nyu.edu/projects/sanger/webedition/app/documents/show.php?
sangerDoc=101807.xml.
16 “Letter From Margaret Sanger to Dr. C. J. Gamble, December 10, 1939”. Genius.
Disponível em: https://genius.com/Margaret-sanger-letter-from-margaret-sanger-to-
dr-cj-gamble-annotated.
17 GORDON, Linda. Woman’s Body, Woman’s Right: Birth Control in America.
New York: Penguin Books, 1990.
18 KUHL, Stefan. The Nazi Connection. New York: Oxford University Press, 1994.
p. 34.
19 SANGER, Margaret. Human Conservation and Birth Control. Discurso, 3 mar.
1938. In: Margaret Sanger Papers. Disponível em:
https://www.nyu.edu/projects/sanger/webedition/app/documents/show.php?
sangerDoc=220126.xml.
20 WEIKART, Richard. From Darwin to Hitler. New York: Palgrave Macmillan,
2004. p. 9.
21 HITLER, Adolf. Mein Kampf. Trad. Ralph Manheim. Boston: Houghton Mifflin,
1999. p. 286, 439-440.
22 WAGENER, Otto. Hitler: Memoirs of a Confidant. New Haven: Yale University
Press, 1987. p. 145-146.
23 HITLER, Adolf. Mein Kampf. Trad. Ralph Manheim. Boston: Houghton Mifflin,
1999. p. 252.
24 BLACK, Edwin. The War Against the Weak. Washington, D.C.: Dialog Press,
2013. p. 270.
25 ______. ______. p. 259.
26 KUHL, Stefan. The Nazi Connection. New York: Oxford University Press, 1994.
p. 36, 46.
27 ______. ______. p. 277.
28 FREDRICKSON, George. Racism. Princeton: Princeton University Press, 2002. p.
2.
29 FONER, Eric. Introduction. In: HOFSTADTER, Richard. Social Darwinism in
America. Boston: Beacon Press, 1992. p. x-xi.
30 HOFSTADTER, Richard. Social Darwinism in America. Boston: Beacon Press,
1992. p. 161.
31 FRANKS, Angela. Margaret Sanger’s Eugenic Legacy. Jefferson, NC: McFarland
& Co., 2005. p. 141.
Capítulo Sete
Führers Americanos
1 “Volkischer Beobachter, May 11, 1933”. In: GOLDBERG, Jonah. Liberal Fascism.
New York: Doubleday, 2007. p. 148.
SCHIVELBUSCH, Wolfgang. Three New Deals. New York: Henry Holt, 2006. p.
19.
2 LIPSET, Seymour Martin; MARKS, Gary. How FDR Saved Capitalism. Hoover
Digest, 30 jan. 2001. Disponível em: http://www.hoover.org/research/how-fdr-
saved-capitalism.
The Man Who Saved His Country and the World. The Economist, 30 out. 2008.
Disponível em: http://www.economist.com/node/12502823.
3 EVANS, Richard. The Third Reich in History and Memory. New York: Oxford
University Press, 2015. p. 302.
4 SNYDER, Timothy. Bloodlands. New York: Basic Books, 2010. p. xiv.
5 KATZNELSON, Ira. Fear Itself. New York: Liveright Publishing, 2013. p. 38.
6 WHITMAN, James Q. Corporatism, Fascism and the First New Deal. Faculty
Scholarship Series. Yale Law School, 1991. Disponível em:
http://digitalcommons.law.yale.edu/fss_papers/660/.
7 DIGGINS, John P. Mussolini and Fascism: The View from America. Princeton:
Princeton University Press, 1972. p. 47-48.
BOAZ, David. Hitler, Mussolini, Roosevelt. Reason, out. 2007. Disponível em:
http://reason.com/archives/2007/09/28/hitler-mussolini-roosevelt.
KATZNELSON, Ira. Fear Itself. New York: Liveright Publishing, 2013. p. 123.
8 ______. ______. p. 58-59, 67.
9 HOLLANDER, Paul. From Benito Mussolini to Hugo Chavez. Cambridge:
Cambridge University Press, 2016. p. 109.
10 KERSHAW, Ian. Hitler, 1889-1936: Hubris. New York: W. W. Norton, 2000. p.
261.
SEDGWICK, John. The Harvard Nazi. Boston, mar. 2005. Disponível em:
http://www.bostonmagazine.com/2006/05/the-harvard-nazi/.
GRYNBAUM, Michael. Nazi in Our Midst. Harvard Crimson, 10 fev. 2005.
Disponível em: http://www.thecrimson.com/article/2005/2/10/nazi-in-our-midst-
theres-bound/.
11 HOLLANDER, Paul. From Benito Mussolini to Hugo Chavez. Cambridge:
Cambridge University Press, 2016. p. 109.
12 NIETZSCHE, Friedrich. The Will to Power. New York: Vintage, 1967. p. 734.
GOLOMB, Jacob; WISTRICH, Robert S. Nietzsche, Godfather of Fascism?
Princeton: Princeton University Press, 2002. p. 254-255.
13 DOTINGA, Randy. 5 Surprising Facts about Woodrow Wilson and Race.
Christian Science Monitor, 14 dez. 2015. Disponível em:
http://www.csmonitor.com/Books/chapter-and-verse/2015/1214/5-surprising-facts-
about-Woodrow-Wilson-and-racism.
GAGE, Beverly. He Was No Wilsonian. New York Times, 10 dez. 2009.
Disponível em: http://www.nytimes.com/2009/12/13/books/review/Gage-t.html?
_r=0.
14 ASCH, Chris Myers. Woodrow Wilson’s Racist Legacy. Washington Post, 11 dez.
2015. Disponível em: https://www.washingtonpost.com/opinions/woodrow-
wilsons-racist-legacy/2015/12/09/6a27aad4-9937-11e5-b499-
76cbec161973_story.html?utm_term=.f703a0772bb4.
WALWORTH, Arthur. Woodrow Wilson. New York: Longmans, 1958. p. 325.
15 KATZNELSON, Ira. When Affirmative Action Was White. New York: W. W.
Norton, 2005. p. 85.
16 CHALMERS, David. Hooded Americanism. Durham: Duke University Press,
1987. p. 3.
17 GOLDBERG, Jonah. Liberal Fascism. New York: Doubleday, 2007. p. 11, 80.
18 DIGGINS, John P. Mussolini and Fascism: The View from America. Princeton:
Princeton University Press, 1972. p. 279.
19 SCHIVELBUSCH, Wolfgang. Three New Deals. New York: Henry Holt, 2006. p.
32.
TUGWELL, Rexford G. Design for Government. Political Science Quarterly, 1933.
v. 48, p. 323, 326, 330.
20 DIGGINS, John P. Mussolini and Fascism: The View from America. Princeton:
Princeton University Press, 1972. p. 241.
COUPLAND, Philip. H. G. Wells’ Liberal Fascism: The View from America. In:
Journal of Contemporary History, 2000. v. 35, n. 4, p. 549.
21 DIGGINS, John P. Mussolini and Fascism: The View from America. Princeton:
Princeton University Press, 1972. p. 28, 224.
22 BEARD, Charles A. Making the Fascist State. New Republic, 23 jan. 1929. p. 277.
DIGGINS, John P. Mussolini and Fascism: The View from America. Princeton:
Princeton University Press, 1972. p. 226-228.
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Capítulo Nove
Desnazificação
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