Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Economia Compartilhada
Economia Compartilhada
A professora começa contextualizando o que é economia e ela deu uma definição muito
interessante: A economia, enquanto ciência, é o estudo da gestão de recursos escassos,
finitos, por parte de uma sociedade. Essa definição implica que não se contabiliza o que é
infinito (ou o que se considera como infinito), como recursos naturais e o equilíbrio dos
ecossistemas. Só que, na verdade, esses recursos são finitos, só são muito difíceis de
mensurar.
É preciso rever tudo o que está arraigado na cultura e que pode ser compartilhado, revendo o
modelo de posse de bens quando é possível.
Economia tradicional Economia colaborativa
O próprio mercado
se baseia em criar
Se há vários carros
escassez pra poder
parados nas
vender – edições Escassez Abundância
garagens, pq eu não
limitadas, vagas
posso usar?
limitadas,
exclusividade
500 pessoas no chão
de fábrica, 40
coordenadores, 10 Todos podem falar
diretores, 1 Organização com todos e todos
Organização em rede
presidente – Uma Hierárquica podem tomar
hierarquia quase liderença.
sempre impossível
de subir
Código proprietário Competição Colaboração Open source
Até a revolução industrial (era agrícola, até 1780), não existiam corporações (pessoas
trabalhando dentro de hierarquias), as pessoas trabalhavam com algo e faziam algo –
carpinteiro, pintor, sapateiro. Os trabalhos eram pessoais e representavam o todo (no máximo
alguém trabalhava com um assistente ou aprendiz). Se você ia viajar, você tinha que se
hospedar na casa de alguém, pois não existiam hotéis.
Na era industrial, começou o sistema de empresas, onde pessoas fazem um trabalho parcial e
trabalham sobre fortes hierarquias. No início do século XX, quase metade dos norte-americano
eram independentes, enquanto, em 1960, apenas 10% dos norte-americanos eram
independentes.
Economia Participativa
o Se assemelha bastante a economia solidária.
Economia Gig
o Gig é “bico”, trabalho pontual informal. O foco aqui é na relação de trabalho
entre o “““empregador””” e o empregado.
Economia de pares
o P2P (peer to peer)
Economia de acesso
o Netflix, Adobe. Não é tão “compartilhamento assim”, mas é um tipo de
economia onde se saiu da lógica de posse de algo (filme ou um programa),
para o acesso àquilo, como serviço.
Consumo colaborativo
Como não houve uma mudança significativa de cultura de forma antecipada, a lógica inicial de
compartilhar um bem ocioso, para reduzir o impacto ambiental, foi deturpada pela lógica de
ganho de capital para que outras pessoas compraram novos bens para compartilhar, o que
gerou ainda mais consumo. Airbnb veio para compartilhar quartos ociosos na casa das
pessoas, mas donos com capital adquiriram novos imóveis para alugar. Outro exemplo é as
relações de trabalho exploradoras que Ifood e Uber tem com seus prestadores de serviço.
Dessa forma, a premissa inicial da economia compartilhada se tornou um pouco utópica, e seu
discurso está sendo capturado pelas grandes corporações para perpetuar a economia atual.
Uma forma de, talvez, resolver esses problemas, seria o conceito de “cooperativismo de
plataforma”, que distribui o lucro gerado de forma equitativa. Ex.: Fairbnb, funciona com o
airbnb, mas quando se loca algo por lá, metade do valor que fica com a plataforma vai para um
projeto social que a pessoa que está locando, escolhe. E quando se está na cidade, você é
convidado a conhecer o projeto que escolheu ajudar.
Tendências:
Cenários: