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Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS pont ‘s21 aerataee NBR 5658:1977 Todor oF dois reenadee setiss | NBR 5626 Instalagao predial de agua fria Origem: Projeto NBR 5626:1996 CB-02 - Comité Brasileiro de Construgao Civil CE-02:009.03 - Comissio de Estudo de Instalagdes Prediais de Agua Fria NBR 5626 - Cold water building installation Descriptors: Building installation. Cold water. Water supply Esta Norma cancela e substitui as NBR 5651:1977, NBR 5657:1977 e Esta Norma substitul a NBR 5626:1982 Valida a partir de 30.10.1998 Palavras-chave: Instalagao predial. Agua fria. Abastecimento |41 paginas de agua ‘Sumario Profacio Introdugaio 1 Objetivo 2 Referéncias normativas 3 Definicoes 4 Matoriais © componentes 5 Projeto 6 Execupao 7 Manutengao ANEXOS. AProcedimento para dimensionamento das tubulagdes da rede predial de distiibuigao BVerniicagao da protegao contra retrossifonagem em dispositivos de prevencao ao relluxo CRuldos € vibragdes em instalagdes prediais de agua fria DCorrosdo, envelnecimento e degradagao de tubulagoes ‘empregadas nas instalagdes predials de agua fra Prefa A ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas - ‘© Férum Nacional de Normalizacao. As Normas Brasilei- ras, cujo conteddo ¢ de responsabilidade dos Comites Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalizagao Se- torial (ONS), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos sotores envolvi- dos, delas fazondo parte: produtores, consumidores © eutros (universidades, laboratorios e outros) s Projetos de Norma Brasileira, elaborados no Ambito dos CB ¢ ONS, circular para Votagao Nacional entre os associados da ABNT ¢ domais intoressados. A concepgao inicial desta Norma @ a sua redagdo foram desenvolvidas pelo Laboratério de Instalagées Prediais do Agrupamento de Instalagdes e Seguranga ao Fogo da Divisio de Engenharia Civil do IPT (Instituto de Pesqui- ‘sas Tecnoligicas do Estado de Sa0 Paulo S.A). A organi- zagio tematica se orientou pela estruturago adotada na normalizagao britnica para instalagdes prediais de dgua (BS 6700:1987 - Design, installation, testing and maintenance of services supplying water for domestic Use within builoings and their curtiages). Esta Norma substitu integralmente a NBR 5626:1982, Na sua nova versio, foram incorporadas as NBR 5651:1977 (Recebimento de instalagdes prediais de agua {ria NBR 5657-1977 (Verificarao da estanqueidade & pressio interna de instalagdes prediais de agua fria) © NBR 5658:1977 (Determinagéo das condigées de funcio- amento das pegas de utlizagao de uma instalagao predial de agua fria) que, por este motivo, séo agora canceladas. A instalacéo predial de agua fria, objeto desta Norma, 6 ‘em grande parte dos casos um subsistema de um sistema maior, composio também pelas instalagées prediais de gua quente e de combate a incéndio. Dentro da atual estrutura de normalizagéo cada uma dessas instalagdes esta coberta por norma specifica, A instalagSo predial de égua quente 6 normalizada pola NBR 7198:1993 (Pro- joto © execugaio de instalagdes prediais de agua quente) a de combate a incéndio pela NBR 19714:1996 (Insiala- ‘Bes hidrdulicas contra incéndio, sob comando, por hi= drantes @ mangotinhos). Para que uma instalagao predial de agua fria seja consi- derada de acordo com esta Norma, necessério que ela Exemplar para uso exclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) atonda a todas as exigéncias e recomendagées nela cons- tantes e nao apenas parte ou itens dela, (Os materiais © componentes empregados na instalagao prodial de agua fria para os quais existem normas bras lelras devem ser conforme as cortespondentes normas. ‘A conformidade de tais materiais e componentes deve ser vetificada, sendo recomendada a certificagao de ter- ceira parte Esta Norma inclui os anexos A, B, C e D, de caréter nor- mativo. Introdugao Esta reviséo 6 muito significativa em relagéo & NBR 5626:1982. O niimero de temas técnicos contempla~ dos foi ampliado. Alguns desses temas foram abordados de uma forma mais aprofundada e teméticas recentes © Inovadoras foram incorporadas. Dois princfpios funda ‘mentais se integraram complementarmente, fornecendo as guias mestras para a elaboracao desta revisdo. Primeiro, preservando o principio consagrado do enqua- dramento do saneamento como componente integrado no campo da sade publica, estabeleceu-se como ponto brigatério que as instalagoes prediais de égua fria devem. oferecer garantia sanitéria. Desta forma, das instalacSes 6 exigido © cumprimento das mesmas exigéncias aplica- veis as demais estruturas fisicas do setor de saneamento. e, em particular, aquelas relativas as redes publicas de abastecimento de Agua, dentro da dtica de que elas S40, parte integrante de todo o sistema de abastecimento de ‘Agua poldvel. De fato, as instalagdes prediais de dgua fria se constituem em subsistema do sistema de abaste- mento de aqua, Pode ser considerado como a “extremi- dado" ultima do sistema ptilico de abastecimento onde ‘coneretamente se estabelece o elo de ligagdo com 0 usuario final Em segundo, adotou-se o principio da garantia da quali- dade da instalagéio, que se expressa pelo seu adequado desempenho que, por sua vez, conta com o arsenal con- cceitual da avaliagéio de desempenho. Segundo tal con- ceito a avaliagao da instalagéo 6 baseada em requisites critérios técnicos de desemipenho para uma dada cond (cao de exposi¢ao, expressando condigdes qualitativas e uantitativas &s quais a instalagao deve atender para sa- tisfazer as exigéncias dos usuérios. O atendimento acs referidos critérios, por sua vez, é verificado através de di- versos métodos de avaliago (laboratorial, analitico, en- saios em protétipos ou em escala real, etc). ‘A garanta da qualidade ¢ 0 bom desempenho tém evi- dentemente intimeras decorréncias no que tange as res ponsabilidades dos diversos agentes envolvidos durante 2 vida cil da instalagao, bem como nas relapdes entre eles. Nessa area, os avancos da legislagao, no que diz respeito aos direitos e deveres observéveis nas relagbes entre produtores e consumidores, serviram de balizamen- to importante para a definicdo das responsabilidades dos, diversos agentes envolvidos na produgao e uso da insta- lado predial de agua fra © estagio do connecimento, da técnica atual e as dis- onibilidades concretas do meio envolvido, por seu lado, Fefletem-se nas exigncias e recomendagdes expressas NBR 5626:1998 nesta Norma, tornando-as factiveis dentro do respeito ‘0s principios adotados. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece exigéncias e recomendacdes, relativas ao projeto, execugao e manutencdo da instala- ‘cdo prodial de agua fria. As exigéncias © recomendacSes aqui estabelecidas emanam fundamentaimente do respeito aos principios de bom desempenho da instalagao e da garantia de potabilidade da gua no caso de insta~ lagao de Agua potével. 41.1.1 As exigéncias e recomendagdes estabelecidas nesta Norma devem ser observadas pelos projetistas, assim como pelos construtores, instaladores, fabricantes de com- ponents, concessiondrias © pelos préprios usuarios. 1.12 A instalagdo objeto desta Norma podem estar inte- grados outros sistemas hidraulicos prediais para os quais devem sor odservadas normas especificas existentes, No caso da instalagéo procial de égua quente, deve ser atendida a NBR 7198 @ no caso da insialagéo predial de combate a incéndio deve ser atencida @ NBR 13714, 1.2 Esta Norma 6 aplicavel & instalacdo predial que possi- bilta 0 uso doméstico da 4gua em qualquer tipo de editicio, residencial ou no. © uso doméstico da gua preve a possiblidade de uso de agua potavel @ de aqua ndo po- tavel 1.2.1 No que se refere aos usos néo domésticos, esta Norma aponta as exigéncias a serem observadas quando tais usos se d&o associados ao uso doméstico, tendo em Vista resguardar a seguranca sanitaria @ 0 desempenho da instalagao. 1.3 Esta Norma pode ser utlizada como referéncia técnica de procedimento de recebimento de uma instalacao pre- dial de agua fria, podendo ser referida em contrato estabe- lecido entre o construtor e o usuario, ou entre o construtor 0 projetista ou, ainda, entre o construtor e o instalador. 2Referéncias normativas {As normas relacionadas a seguir contém disposigves que, 20 serem citadas neste texto, consituem prescrigoes, para esta Norma. As edigées incicadas estavam em vigor ne momento desta publicagdo. Como toda norma est sujelta a revisao, recomenda-se aqueles que realizam ‘acordos com base nesta que vertiquem a conveniéncia de se usarem as edigGes mais recentes das normas cita- das a seguir. A ABNT possul a informagéo das normas ‘em vigor em um dado momento. Portaria n® 01, de 28 de maio de 1991, da Secretaria Nacional do Trabalho (altera 0 Anexo n® 12, da Nor- ma Regulamentadora n® 15, que institui os “Limites de tolerancia para poeiras minerais" - asbestos) Portaria n® 36, de 19 de janeiro de 1990, do Ministério da Satide (normas e 0 padréo de potabilidade da gua) NBR 5410:1997 - Instalagbes elétricas de baixa ten- so Exemplar para uso exclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243,59910001-81 (Pedido 638560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 NBR 8580:1993 - Tubos de aco-cartiono para rosca ‘Whitworth gs para usos comuns na condugao de fluidos - Especificagao NBR 5590:1995 - Tubo de aco-carbono com ou sem, costura, pretos ou galvanizados por imersio a quen- to, para condugao de fluidos - Especticago NBR 5648:1977 - Tubo de PVC rigido para instala- Ges prediais de agua tria - Especiticagao NBR 5649:1994 - Reservatério de fibrocimento para gua potavel - Especificagao NBR. 5680:1977 - Dimensdes de tubos de PVC rig do - Padronizagao NBR 5883:1982 - Solda branda - Especificacao NBR 6118:1980 - Projeto © execugo de obras de cconereto armado - Procedimento NBR 6414:1983 - Rosca para tubos onde a vedagao 6 feita pela rosca - Designagao, dimensdes e toleran- clas - Padronizagio NBR 6452:1997 - Aparelhos sanitérios de material cerdmico NBR 6943:1998 - Conexéo de ferro fundido malevel para tubulagdes - Classe 10 - Espectficagao NBR 7198:1903 - Projeto © execugio de instalagdos, prediais de dgua quente - Procedimento NBR 7229:1999 - Projeto, construedo e operagao de sistemas de tanques sépticos - Procedimento NR 7372:1982 - Execupdo de tubviagdes de pres- 's0 de PVC rigido com junta soldada, rosqueada, ‘ou com anéis de borracha - Procedimento NBR 8193:1992 - Hidrémetro taquimétrico para agua, fia até 15,0 metros cbicos por hora de vazdo no- minal - Especificagao NBR 8220:1983 - Resorvatério de poliéster, rofor- gado com fibra de vidio, para agua potavel para abastecimento de comunidades de pequeno porte - Especificagao NBR 9256:1986 - Montagem de tubos e conexdes galvanizados para instalagdes prediais de agua fria - Procedimento NBR 9574:1986 - Execucao de impermeabiliza- 940 - Procedimento NBR_9575:1998 - Projeto de impermeabiizagao, NBR 10071:1994 - Registro de pressao fabricado ‘com corpo © castelo em ligas de cobre para instala- ‘962s hidrdulicas prediais - Especificagao NBR 10072:1998 - Instalages hidrdulicas prediais - Registro de gaveta de liga de cobre - Requisitos NBR 10137:1987 - Tomeira de béia para reservat6- rios prediais - Especificagdio NBR 10281:1988 - Tomeira de pressao - Especitica- a0 NBR 10289:1988 - Revestimentos elettoiticos de ‘metais e plisticos sanitérios - Especiticagao NBR 10284:1988 - Valvulas de esfera de liga de co- bre para uso industrial - Especificagzo NBR 10955:1988 - Reservatdrios de poliéster refor- gado com fibra de vidro - Capacidades nominais - Diametros intermos - Padronizacao NBR 10925:1989 - Cavalete de PVC DN 20 para ra- mais prediais - Especificagao NBR 11904:1990 - Cavalete de polipropileno DN 20 para ramals prediais - Especificago NBR 11535:1991 - Misturadores para pia de cozinha tipo mesa - Especiticagao NBR 11720:1994 - Conexées para unir tubos de co- bre por soidagem ou brasagem capiiar - Especifica- ao NBR 11815:1991 - Misturadores para pia de cozinha tipo parede - Especiticagso NBR 11852:1992 - Caixa de descarga - Especttica- a0 NBR 12170:1992 - Potabilidade da égua aplicivol ‘em sistema de impermeabilizagao - Método de en- saio NBR 12483:1991 - Chuveiros elétricos - Padroniza- ao NBR 12904:1993 - Valvula de descarga - Especttica- ao NBR 13194:1994 - Reservatério de fibrocimento pa- ra Agua potavel - Estocagem, montagem e manuten- (p40 - Procedimento NBR 13206:1994 - Tubo de cobre leve, médio e pe- sado sem costura, para condugdo de égua e outros fluidos - Especificagao NBR 19714:1996 - InstalagSes hidrdulicas contra incéndio, sob comando, por hidrantes © mangoti- hos - Procedimento NBR 14122:1998 - Ramal predial - Cavalete galvani- zado DN 20 - Requisitos 3 Definicbes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes detinigoes: Agua & temperatura dada pelas condigdes Exemplar para uso exclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) 3.2 agua potavel: Agua que atende ao padrao de potabilidade determinado pela Portaria n® 36 do Ministério da Saude. 3.3 alimentador predial: Tubulagao que liga a fonte de abastecimento a um reservatério de agua de uso domés- tico, 3.4 aparetho sanitério: Componente destinado 20 uso dda agua ou ao recebimento de dejetos liquidos e sdlides (na maioria das vezes pertence a instalagao precial de esgoto sanitério). Incluem-se nessa definicao aparelhos como bacias sanitérias, lavatérios, pias @ outros, e, tam- bbém, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras de hidromassagem, etc. 3.5 barrilete: Tubulagao que se origina no reservatério © da qual derivam as colunas de distribuigéo, quando 0 tipo de abastecimento ¢ indireto, No caso de tipo de abas- tecimento direto, pode ser considerado como a tubulagao diretamente ligada ao ramal precial ou diretamente ligada {A fonte de abastecimento particular. 3.6 camisa: Disposigéo construtiva na parede ou piso de um edificio, destinada a proteger e/ou permit livre movimentagdo a tubulago que passa no seu interior. 3.7 cobertura: Qualquer tipo de recobrimento feito atra~ vés de material rigido sobre um duto, um sulco ou um onto de acesso, de resisténcia suficiente para suportar 08 esforgos superficiais verificados na sua posigao. ‘Quando referida a reservatério domiciiar, define 0 fecha- mento superior horizontal do reservatétio. 3.8 coluna de distribui¢ao: Tubulagao derivada do barri= lete e destinada a alimentar ramais, 3.9 componente: Qualquer produto que compée a insta- ago predial de Agua fria que cumpre inclvidualmente fungao restita. Exemplos: tubos, conexdes, valvulas, re- servatérios, etc. 3.10 concessionéria: Termo empregado para designar genericamente a entidade responsavel pelo abasteci- ‘mento piblico de agua. Na maioria dos casos esta enti- dade atua sob concessdo da autoridade publica muni cipal. Em outros casos, a atuago se dé diretamente por esla mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada, 3.11 conexdo cruzada: Qualquer ligacao fisica através de pega, dispositive ou outro arranjo que conecte duas tubulagGes das quais uma conduz égua potével e a outra ‘gua de qualidade desconhecida ou nao potavel NOTA - Através dessa ligagdo @ dqua pode escoar de uma para outta tubviagdo, sendo 0 sentido de escoamento dependent do diterancial de pressdo entra as duas tubulagdes. A detinicdo também se aplica & ligagdo fisica que se estabelece entre a ‘égua contida om uma tubulagso da instalagéo predial de dgua {ria ea égua servida contida em um aparelho sanitéio ou qualquer outro recipente que esteja senco utlizado, 3.12 construtor: Agente interveniente no processo de construgdo de um ecificio, responsavel pelo produto em que © mesmo se constitui e, conseqlentemento, pala instalagao predial de agua fria, respondendo, perante o usuario, pela qualidade da instalagéo predial de agua ria NBR 5626:1998 3.13 diémetro nominal (DN): Numero que serve para designar 0 diémetro de uma tubulagdo e que corresponde 0s didmetros definidos nas normas especiticas de cada produto. 3.14 dispositivo de prevengdo ao refluxo: Componente, ou isposicéo construtiva, destinado a impedir o retluxo de gua em uma instalagao predial de agua fria, ou desta para a fonte de abastocimonto, 3.18 duto: Espago fechado projetado para acomodar tu bbulagdes de aqua e componentes em geral, construido de tal forma que 0 acesso 20 seu interior possa ser tanto {a0 longo de seu comprimento como am pontos especifi- ccs, altavés da remogao de uma ou mais coberturas, sem ocasionar a destruigao delas a nao ser no caso de ccoberturas de baixo custo. Inclui também o shaftque usual= ‘mento entendido como um duto vertical. 3.16 fonte de abastecimento: Sistema destinado a forne- cer agua para a instalagao predial de agua fria. Pode ser a rede piiblica da concessionéria ou qualquer sistema particular de fornecimento de agua. No caso da rede pl blica, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal precial 3.17 galeria de servicos: Espaco fechado, semelhante ‘a.um duto, mas de dimensées tals que permitam 0 acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de visita. Nele S40 instalados tubulagdes, componentes ‘em geral e outros tipos de instalagdes. 3.18 instalacdo elevatéria: Sistema destinado a elevar fa presséo da agua em uma instalagao predial de dgua fria, quando a pressao disponivel na fonte de abasteci- mento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ‘ou para suprimento do reservatério elevado no caso de abastocimento do tipo indireto. Inclui também o caso onda lum equipamento é usado para elevar a presséo em pon- tos de utlizagao localizados. 3.19 instalagao predial de agua fria: Sistema composto Poor tubos, reservalérios, pecas de utilizacao, equipamen- tos e outros componentes, destinado a conduzir dgua fria da fonte de abastecimento aos pontos de ulilizagao. 3.20 instalador: Agente interveniente no processo de Construgo de uma instalagao predial de 4gua ria, respon- sével perante o construtor pela qualidade da sua exe- cugao, 3.21 junta: Resultado da uniéo de dois componentes através de um determinado proceso, envolvendo ou nao ‘materiais. comploemontares. 3.22 ligagao hidréulica: Arranjo pelo qual se conecta a tubulagao ao reservatério domicilar. 3.23 metal sanitério: Expresso usualmente emprogada ppara designar pegas de ulilizapao e outros componentes Uutlizados em banheiros, cozinhas, areas de servico & outros ambientes do género, fabricados em liga de cobrel Exemplos: tomeiras, registros de pressdo e gaveta, mistu- radores, valvulas de descarga, chuvoiros @ duchas, bicas, de banheira. Ver também 3.27. 3.24 nivel de transbordamento: Nivel do plano horizontal que passa pela borda do reservatério, aparelho sanitério Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 ‘ou outro componente. No caso de haver extravasor asso- ciado ao componente, o nivel 6 aquele do plano horizontal {que passa pelo nivel inferior do extravasor. 3.25 padrao de potabilidade: Conjunto de valores ma- ximos permissiveis das caracteristicas de qualidade da gua destinada ao consumo humano, conforme determina a Portaria n® 86 do Ministério da Saude. 3.26 peca de utilizacdio: Componente na posig&o a jusan- te do sub-ramal que, através de sua operago (abrir e fe- char), permite a utlizagao da agua 0, em certes casos, Permits também o ajuste da sua vazio. 3.27 plastico sanitério: Expresso usualmente emprega- dda para designar pecas de utilizagao e outros componen- tes utiizados em banhelros, cozinhas, aroas de servigo & ‘outros ambientes do género, fabricados em material plas tico, Exemplos: tomneiras, registros de pressao e gaveta, valvulas de descarga, chuveiros e duchas. Ver também 3.28, 9.28 ponto de suprimento: Extremidade a jusante de tu- bulagao diretamente ligada a fonte de abastecimento que alimenta um reservatério de agua para uso doméstico. 3.29 ponto de utilizago (da gua): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a agua fria passa a ser ‘considerada agua servida. Qualquer parte da instalagao redial de agua fria, a montante desta extremidade, deve reservar as caracteristicas da agua para 0 uso a que se destina, 3.30 projetista: Agente interveniente no processo de Cconstrugdo de uma instalacao precial de agua fra, res- Ponsével perante 0 construtor pela qualidade do projeto 3.31 ramal: Tubulago derivada da coluna de distribuigao e destinada a alimentar os sub-ramais. 3.82 ramal predial: Tubulagao comprecndida ontrea rede pilblica de abastecimento de agua e a extremidade a ‘montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuigéo. O ponto onde termina o ramal precial deve sser definido pela concessionéria, 3.99 rede predial de distribuicao: Conjunto de tubula- ‘g6es constituido de barriletes, colunas de distribulgao, Tamais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, dastinado a levar Agua aos pontos de utlizacao. 9.34 refluxo de égua: Escoamenio de agua ou outros li- ‘quidos e substancias, proveniente de qualquer outra fon- te, que nao a fonte de abastecimento prevista, para o in- terior da tubulagao destinada a conduzir agua desta fonto, Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como ‘outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunican- tes. 3.35 registro de fechamento: Componente instalado na tubulagao @ destinado a interrompor a passagem da gua, Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, 0 registro deve apresentar segao de passagem da agua com érea igual a da seco interna da tubulago onde esta instalado, 3.36 registro de utilizacdo: Componente instalado na tubulagao © destinado a controlar a vazio da gua util zada. Geralmente empregam-se registros de pressdo ou valvula-globo em sub-ramais, 3.37 retrossifonagem: Refluxo de Agua usada, prove- niente de um reservatério, aparelho sanitario ou de qual- quer outro recipiente, para o interior de uma tubulagao, devido & sua pressao ser inferior a atmosférica, 3.38 separagio atmosférica: Soparagao fisica (cujo meio 6 preenchido por ar) entre o ponto de utlizac&o ou ponto de suprimento @ o nivel de transbordamento do reservato- Tio, apareiho sanitério ou outro componente associado ‘20 ponto de utilizagao. 9.39 sub-ramal: Tubulagdo que liga 0 ramal 20 ponto de utilizagao, 3.40 suleo: Cavidade destinada a acomodar tubulagdes de agua, aberta ou pré-moldada, de modo a néo afetar a resisténcia da parte do edificio onde executada e onde (© acesso s6 pode se dar pela destruigao da cobertura ou das coberturas. 3.41 tipo de abastecimento: Forma como oabastecimen- to do ponto de utlizagao é efetuado. Pode ser tanto direto, quando a agua provém diretamente da fonte de abas- tecimento, como indireto, quando a agua provém de um reservatério existente no edificio. 93,42 tubulagao: Conjunto de componentes basicaente formado por tubos, conexdes, valvulas e registros, desti- nado a conduzir égua {ria 3.49 tubulagiio eparente: Tubuiago disposta extemna- mente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elermen- to construtvo. Permite total acesso para manutengao. Pode estar instalada em galerias de servco. 3.44 tubulagdo de aviso: Tubulagdo destinada a alertar 08 usudrios que o nivel da équa no interior do reservatério alcangou um nivel superior ao maximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente obser- vavel 3.45 tubulagao de extravasdo: Tubulacao destinada a escoar 0 eventual excesso de agua de reservatérios onde foi superado 0 nivel de transbordamento. 3.46 tubulagao de limpeza: Tubulagaio destinada ao esva- ziamento do reservatério, para permitir sua limpeza e ‘manutengao. 3.47 tubulag&o embutida: Tubulagdo cisposta interna- ‘mente a uma parede ou piso, geralmente om um sulco, odendo também estar envelopada. Nao permite acesso ‘sem a destrui¢ao da cobertura. 3.48 tubulagao recoberta: Tubulacao disposta em espa- {0 projetado para tal fim. Permite o acesso mediante sim- ples remogao da cobertura, somente implicando destrui- G40 da mesma em casos de cobertura de balxo custo. 3.49 uso doméstico da 4gua: Uso da aqua para atender 8s necessidades humanas, ocorrentes om edificio do tipo residencial; entre elas incluem-se aquelas atendidas por Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) atividades como: preparagao de alimentos, higiene pes- soal, culdados com roupas e objetos domésticos, cuida- dos com a casa, lazer e passatempo e outros como comn= bate ao fogo e manutencao de instalagdes predias. 3.50 usuario: Pessoa fisica ou juridica quo ofetivamente usa a instalagao predial de agua fria, ou que responde pelo uso que outros fazem dela, respondendo pelo correto Uso da instalago e por sua manutencgo, podendo dele~ ‘gar esta atividade a outra pessoa fisica ou juridica. Re- corre ao construtor nos casos em que ha problema na ‘qualidade da instalagao predial de agua tria 3.51 vazio de projeto: Valor de vazio, adotado para efeito de projeto, no ponto de utilizagao ou no ponto de suprimento, No caso de ponto de utilizaeéo, corresponde {4 consolidagao de um valor historicamente aceito, refe- rente a0 maior valor de vazao esperado para 0 ponto. 4Materiais e componentes 4.1 Generalidades 4.1.1 Na segdo 4 esto estabelecidas exigéncias @ reco- mandagées sobre os materiais e componentes emprega- dos nas instalagSes prediais de Agua fria. Tais exigéncias @ recomendagbes baselam-se em trés premissas princ pais. Primeira, a potabiiidade da agua no pode ser colo- cada em risco pelos materiais com os quais estaré em Contato permanente. Segunda, o desempenho dos com- ponentes néo deve ser aletado pelas consequéncias que as caracieristicas particulares da agua imponham a eles, ‘bem como pela ago do ambiente onde acham-se inseri- dos, Terceira, os componentes dever ter desempenho adequado face as solictagdes a que sfio submetidos quando em uso. 4.1.2 Os materials apresentados no constituem uma lista ‘exaustiva. Os materiais aqui nao mencionados e aqueles ‘nao conhecidos, por ocasiao da elaborago desta Norma, podem ser ampregados, desde que a atendam, bem co- ‘mo 06 principios que a norteiam. No caso de intenao do ‘emprego desses materials, recomenda-se aos projetistas e instaladores a obtencao de informagdes técnicas id0- eas que permitam uma utilzagao segura. 4.2 Protegao contra corrosdo ou degradacao 42.1 A corrostio dos materiais metélicos e a degradagao dos materiais pldsticos so fendmenos particularmente importantes a serem considerados, desde a fase de es- ccolha de componentes até a fase de utiizacao da instala- ‘so predial de agua tria. S40 fenmenos complexos para 08 quais contribuem fatores de diversa natureza. O ane- x0 D trata do tema apresentando consideragses, parame- ‘ros e correlagées que traduzem o estagio do conheci- mento atual sobre o assunto. 4.22 As instalagBes prediais de Agua fria devem ser proje- tadas, executadas ¢ usadas de modo a evitar ou minimi- Zar problemas de corrosio ou degradagao. Para tanto, devem ser observadas pelo menos as recomendacdes do anexo D. NBR 5626:1998 4.3 Materiais metalicos 4.4 Ago ‘quente) roone galvanizado (zineado por Imerséo 2 43.1.1 Os tubos fabricados em ago-carbono com reves- timento protetor de zinco, utilizados nas instalacdes prediais de agua tria, devem obedecer & NBR 5580 ou NBR 5590. 43.1.2 Na montage de tubulagdes empregando tubos de ago-carbono galvanizado, devem ser obedecidas as exigéncias estabelecidas na NBR 9256, bem como as desta Norma. Nos casos em que houver divergéncia ou ‘orniss4o, as condigdes estabelecidas nesta Norma deve. provalecer, 4.3.13 Os cavaletes de diémetro nominal DN 20, fabri- caddos em tubos de aco-carbono galvanizado e conexdes de ferro galvanizado, utiizados nas instalacbes preciais, de agua fria, devern obedecer & NBR 14122. 43.2 Cobre 4.3.21 Os tubos fabricados em cobre, utiizados nas instalagbes prediais de Agua tria, devem obedecer & NBR 13206. 43.3 Chumbo 42.3 O chumbo no deve ser utiizado nas instalagdes prediais do gua fria, rossalvado 0 disposto em 4.3.5.3. Reparos realizados em instalagbes existentes devem pre- ver a substituigso desse material 4.3.4 Ferro fundido galvanizado 43.4.1 As conexdes fabricadas em ferro fundido maleével, galvanizadas, usadas nas instalagdes prediais de égua fia, devem obedecer & NBR 6943, 43.5 Liga de cobre 43.5.1 As conexdes fabricadas em liga de cobre, usadas. nas instalagdes prediais de agua fria, dever obedacer & NBR 11720. 4.3.52 As juntas executadas nas tubulagdes de cobre po- dem ser feitas através de soldagem capilar ou por ros- ‘queamento, No caso de soldagem, a solda deve obedecer NBR 5883, 4.3.53 Recomenda-se 0 uso de solda som chumbo ou uma orientagdo ao usuario no inicio da utllizago da ins- talagdo predial de agua fria, NOTA -O chumbo, constituinte do material da solda, pode entrar fem contato com @ agua e ser lberado, resultando em concen- tragdo acima da permitida pelo padtio de potabildade. © pro- cesso ocorre ene a agua parada nos tubos eo material de solda, principalmente na primera utizagao de instalacdes noves ‘pbs periodos de contato superiores a 8 h. O fendmeno diminui com 0 tempo de ullizagao da instalagdo. O teor de chumbo varia de acordo com a composic&o da solda, seu grau de ex- posigdo ou contato com a dgua, sendo mals élevado em aguas, ‘com pH bain. Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243,599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 43.5.4 Os metais sanitérios, quando fabricados em liga de cobre, empregados nas instalagdes prediais de égua fria, devem obedecer &s normas indicadas a seguir a) misturador para pia de cozinha tipo mesa NBR 11535; ') misturador para pia de cozinha tipo paredo la aoa sow NBR 11815; «) registro de gaveta... NBR 10072 4) registro de prossao NBR 10071; ©) tomeira de bela... NBR 10187; 1) tomeira de pressio NBR 10281; @) valvula de descarga. NBR 12004; 1) valvala de ester... NBR 10284 4.4 Materiais plasticos 4.4.41 Generalidades 4.4.1.1 Na utilzagao de components fabricados em ma- terial pléstico, deve ser observado o valor maximo da temperatura a que estarao submetidos, em fungéo da proximidade de fontes de calor ou do préprio ambiente. (s valores maximos recomendados devem ser observa- dos segundo cada tipo de plastico empregado. 4.4.1.2 Para uso mais eficaz de componentas fabricados ‘em material pléstico, recomenda-so voriicar as variagbes das caracteristicas fisicas, mecanicas e oulras, segundo as temperaturas a que eles estarao submetides. 4.4.2 Poliéster reforgado com fibra de vidro Os reservatérios domiciliares fabricados em poliéster Teforgado com fibra de vidro, utiizados nas instalagdes Prediais de agua tria, devem obedecer as NBR 8220 © NBR 10356. 44.3 Polipropileno Os cavaletes de ciémetro nominal DN 20, fabricados em polipropileno, utlizados nas instalagdes prediais de dgua fria, dever obedecer & NBR 11304, 44.4 PVC rigido 44.4.1 Os tubos fabricados em cloreto de polivinila (PVC rigido), utiizados nas instalagdes prediais de agua fra, devem obedecer &s NBR 5648 © NBR 5680. As juntas podem ser feltas através de soldagem ou por rosquea- mento. 4.4.42 Na montagem de tubulagdes empregando tubos de PVC rigido, devem ser obedecidas as exigéncias estabelecidas na NBR 7372, bem como as desta Norma, Nos casos em que houver divergéncia ou omisso, as ccondigdes estabelecidas nesta Norma devem prevalecer. 4.43 Os cavaletes de diametro nominal DN 20, fabrica- dos em PVC rigido, utilizados nas instalagdes prediais de agua fria, devem obedecer & NBR 10925. 4.5 Outros materiais 48.1 Cimento amianto ou fibrocimento 4.5.1.1 Os reservatérios domiciliares fabricados ‘em fibrocimento (cimento-amianto) devem obedecer & NBR 5649, 45.1.2 Aestocagem e a montagem de reservatérios domi- clliares de fibrocimento (cimento amianto) devem obe- decer & NBR 13194 45.1.3 Quando do corte, furacao ou outra ago que pro- mova 0 desfibramento do material, pode ser gerada uma ‘uspensio aérea de fibras de amianto que, dependendo dda concentrarao dimensao destas, pode ser danosa & satide. Nesta circunsténcia, cuidados adequados devem ser tomados, de modo a evitar a aspiragao de fibras. 48.2 Conereto 45.2.1 Na construgdo de reservatérios domiclliares de cconereto armado deve ser obedecida a NBR 6118. 45.3 Impermeabilizantes 45.2.1 A impermeabilizagao de reservat6rios domicliares ou de outros componentes deve ser projetada @ executa- da de acordo com as NBR 9575 e NBR 9574, respec- tivmente. 4.5.3.2 Os materials e sistemas utlizados na impermeabl- Zagao de reservatorios ou de outros componentes devem presewer a potabilidade da gua. Cuidados especiais devem ser observados na escolha do tipo de impermeabi- lizagao a ser adotada, face ao risco de os materiais utliza- dos contaminarem diretamente a Agua, ou combinarem- ‘se com substancias presentes na agua, formando com- posios igualmente contaminantes. 45.3.3 No caso de haver diivida sobre algum material ou sistema de impermeabilizagao, deve ser executado en- ssaio segundo a NBR 12170, devendo, contudo, os valores permissiveis das caracteristicas fisicas, organolépticas © quimicas atender ao disposto na Portaria n® 36 do Ministé- rio da Saude, 48.4 Revestimentos eletroliticos 48.4.1 Os revestimentos oletroliticos de metais e plastics sanitérios devem obedecer & NBR 10283. 46 Componentes 48.1 Um componente usado nas instalagées prediais de ‘gua tria pode ser fabricado com materiais distintos (por exemplo, caixas de descarga em material plastico ou em fibrocimento (cimento amianto). Independentemente do ‘material com 0 qual sejam fabricados, os componentes abaixo listados devem obedecer as respectivas normas a seguir descritas: a) caixa de descarga NBR 11852; b) chuveiro elético.. su NBR 12483; ©) hidrometros, NBR 8198; Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) 4) tomeira de bola NBR 10137; ©) torneira de pressao NBR 10281; f) valvula de descarga NBR 12904, 5 Projeto 5.1 Condigdes gerais 5.1.4 Elaboragio e responsabilidade técnica 5.1.1.1 O projeto das instalagdes prediais de agua fria de- vve ser feito por projetista com formacao profissional de nivel superior, legalmente habiltado e qualificado. 5.1.1.2 Em todas as pegas gréticas do projeto, em qualquer nivel do seu desenvolvimento (estudo preliminar, projeto bésico, projeto executivo @ projeto realizado), devem constar os dados de registro do profissional responsavel junto a0 CREA (Conselho Regional de Engenharia, Ar- quitetura e Agronomia), a saber: nimero da carteira e da regido, 5.1.2 Exigéneias a obsorvar no projeto 5.1.2.1 As instalagdes predials de agua fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida util do editicio {que as contém, atendam aos seguintes requisitos: a) preservar a potabilidade da 4gua; ») garantiro fornecimento de agua de forma continua, ‘em quantidade adequada e com pressdes e veloci- dades compativeis com 0 perfeito funcionamento dos aparelhos sanitérios, pegas de utlizagdio © de- ‘mais componentes; ©) promover economia de agua e de energia; 4) possiblitar manutengao facil e econdmica: €@) evitar niveis de ruido inadequados a ocupacao do ambiente; 4) proporcionar conforto aos usuarios, prevendo pe- as de utilizagdo adequadamente localizadas, de {écil operago, com vaz6es satistatérias e atendendo as demais exigéncias do usuério. 5.1.3 Interagio com a concessionéria de Agua 5.1.3.1 A observancia das condigbes estabolecidas nesta Norma nao dispensa a obediéncia as leis, decretos € re- gulamentos emanados das autoridades federals, es- taduais ou municipais, da concessionédria ou outro orga0, competente.”) 5.1.82 O piojetista deve realizar uma consulta prévia & cconcessionatia, visando obter informagdes sobre as ca- racteristicas da oferta de équa no local da instalagdo ob- NBR 5626:1998 Jeto do projeto, inquirindo em particular sobre eventuais limitagoes nas vaz6es disponiveis, regime de variagao de pressées, caracteristicas da Agua, constancia de abas- tecimento © outras questées que julgar relevante. 5.1.8.3 Quando for prevista utilizagao de dgua provenients de pocos, 0 61g40 puiblico responsével pelo gerenciamen- to dos recursos hidricos deve ser consultado previamente (0 referido drgao na maioria das vezes no é a concessio- narra). 6.1.8.4 Quando houver utlizago simultanea de égua for- nnecida pela concessionéria e Agua de outra fonte de abasteclmento, o projeto deve prever meios para impedir © refluxo da agua proveniente da fonte particular para a rede publica. Nestes casos, a concessiondria deve ser notificada previamente. 6.1.3.5 Quando exigido, o projato completo da instalagao predial de aqua fria deve ser fornecido para exame da ‘concessionéria ou do érgo public competente. 5.1.4 Informagoes preliminares 5.1.4.1 As seguintes informagées devem ser previamente levantadas pelo projetista: a) caracteristicas do consumo predial (volumes, va- z0es maximas @ médias, caracteristicas da agua, ete) b) caracteristicas da oferta de égua (disponiblidade de vazio, faixa de variagao das presses, consténcia, do abastecimento, caracteristicas da égua, etc.); ©) necessidades de reservagao, inclusive para com- bate a incéndio; 1d) no caso de captagso local de gua, as caracteris- ticas da égua, a posigdo do nivel do lengol subterra- neo e a previséo quanto ao risco de contaminagao. 5.2 Abastecimento, reservacdo e distribuicao 5.2.1 Fontes de abastecimento 5.2.1.1 O abastecimento das instalagdes prediais de agua fia deve ser proveniente da rede publica de agua da ‘concessionéria. Hé casos om que o abastecimento pode ‘ser proveniente parcial ou totalmente de uma outra fonte, devendo atender 0 disposto em 5.1.3.3, no caso de poros. ‘Segundo 0 tipo de necessidade do uso doméstico da ‘gua e respeltados os requisites relatives A seguranca ssanitéria, 0 abastecimento pode ser feito com égua poté- vvel ou nao potavel. 5.2.1.2 Onde 0 abastecimento provém da rede publica, as exigéncias da concessionéria devem ser obedecidas. Isto se aplica no sé quando de uma nova instalagéo predial de agua fria, como também nos casos de modifi cago ou desconexao de uma instalacao [d existente. ” Erie outros, devern ser objeto de atengao o Cédigo Santo Estadual, 0 Codigo de Eaticagdes Municipal e 0 regulamento da. concessionétia local Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 5.2.1.3 A instalagdo predial de agua fria abastecida com ‘Agua n&o potavel deve ser totalmente independents da- quela destinada ao uso da agua polavel, ou seja, dev se evitar a conexao cruzada. A agua nao potavel pode ser utlizada para limpeza de bacias sanitérias @ micté- trios, para combate a incéndios e para outros usos onde requisito de potablidade nao se faa necessério, 5.2.1.4 A agua potavel proveniente da rede publica ou outta fonte de a abastecimento deve, no minimo, atender ‘a0 padrao de potabilidade estabelecido na Portaria 1n® 36 do Ministério da Saude.® 5.2.2 Tipos de abastecimento Para definigdo do tipo de abastecimento a ser adotado, devem ser utlizadas as. informagdes preliminares con- forme 5.1.4. A adogdo do tipo aireto para alguns pontos de utilizago e do indireto para outros, explorando-se as vantagens de cada tipo de abastecimento, constitul, em muitos casos, a melhor solugao. 5.2.3 Alimentador predial 5.2.3.1 No projeto do alimentador predial deve-se consi- derar 0 valor maximo da pressao da gua proveniente da fonte de abastecimento. O alimentador predial deve Possuir rasisténcia mecanica adequada para suportar ‘essa pressio. Além da resisténcia mecéinica, os compo- nentes devem apresentar funcionamento adequado em pressdes altas, principalmente no que se refere a ruidos € vibragbes, como 6 0 caso da tomeira de bia, 5.2.8.2 O cavalete, destinado a instalagdo do hidrometro, bem como o seu abrigo devem ser projetados obedecen- do as exigéncias estabelecidas pela concessiondiia. 5.2.2.3 O alimentador predial deve ser dotado, na sua ex- tremidade a jusante, de tomeira de bdia ou outro compo- rnente que cumpra a mesma fungéo. Tendo em vista a fa- clidade de operagao do reservatério, recomenda-se que um registro de fechamento seja instalado fora dele, para permitir sua manobra sem necessidade de remover a tampa. ‘52.3.4 0 alimentador predial pode ser aparente, enterra- do, embutido ou recoberto. No caso de ser enterrado, de- vve-se observar uma distancia minima horizontal de 3,0 m de qualquer fonte potencialmente poluidora, como fossas negras, sumidouras, valas de in‘iltragAo, etc, respeitando © dieposto na NBR 7229 0 om outras disposi¢des legals. 'No caso de ser instalado na mesma vala que tubulagses enterradas de esgoto, 0 alimentador predial deve apre- sentar sua geratriz inferior 30 cm acima da geratriz su- perior das tubulagdes de esgoto. 5.2.3.5 Quando enterrado, recomenda-se que o alimen- tador predial seja posicionado acima do nivel do lengol freético para diminuiro risco de contaminacao da instala- (¢40 predial de agua fria em uma citcunstdncia acidental de néo estanqueidade da tubulagao e de pressao nega- tiva no alimentador predial. 5.2.4 Reservatérios: preservacio da potabllidade 5.241 Os reservatorios de agua potével constituem uma parte ertica da instalagao predial de Agua fria no cue diz Tespeito & manutengtio do padre de potabiidade. Por este motivo, atengao especial deve ser dedicada na fase de projeto para @ escotha de materais, para a definigdo da forma ¢ das dimensdes e para o estabelecimento do ‘modo de instalacao e operacéo desses reservatérios. 5.2.4.2 Os reservatorios destinados a armazenar égua otavel devem preservar 0 padrao de potabilidade. Em ‘especial no devem transmitir gosto, cor, odor ou toxici- dade & agua nem promover ou estimular 0 crescimento de microorganismos. 5.2.4.3 O reservatério deve sor um rocipiente estanque ue possua tampa ou porta de acesso opaca, firmemente presa na sua posigéo, com vedacao que impega a entra- da de liquidos, poeiras, insetos e outros animais no seu interior. 5.2.4.4 Qualquer abertura na parede do reservatério, si- tuada no espago compreendido entre a superficie live da gua no seu interior e a sua cobertura e que se comu- nica com 0 meio externo direta ou indiretamente (através de tubulagao), deve ser protegida de forma a impedir a entrada de liquidos, poeiras, insetos e outras animals 20 Interior do reservatério. 5.2.4.5 Tendo em conta a possibllidade de ocorréncia de condensacao nas superficies internas das partes do reservatério que no ficam em contato permanente com 1a Agua, cuidados devem ser tomados quanto aos mate- Tiais utlizados, tendo em vista o risco de contaminagao. 52.4.6 O reservatério deve ser construido ou instalado de tal modo que sou interior possa sor facilmente ingpecio- nado e limpo. 5.2.4.7 O maierial do reservatério deve ser resistente & corros8o ou ser provide internamente de revestimento anticorrosivo, 5.2.4.8 Em principio um reservatério para gua potével do deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado total ou parcialmente, tendo em vista 0 isco de contaminacao proveniente do solo, face a permeabilidade das paredes do reservatério ou qualquer falha que implique a perda da estanquoidade. Nos casos om que tal exigéncia seja impossivel de ser atendida, o reservatério deve ser exe- cutado dentro de compartimento proprio, que permita operagdes de inspeco e manutengao, devendo haver um afastamento, minimo, de 60 cm entre as faces exter- nas do reservatério (laterals, fundo e cobertura) @ as faces jemas do compartimento. O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade, ou bombeamento, ssendo que, neste caso, a bomba hidrdulica deve ser insta- lada em pogo adequado © dotada de sistema elétrico que adverte em casos de falha no funcionamento na bomba. 7 Alem de estabelecer caracteristicas tisicas, organcléplicas, quimicas, bacterioligicas e radiolégicas, a Portaria define também 0s procedimentos e as frequéncias para veriicagao das caracteristcas, Exemplar para uso exclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) 10 5.2.5 Reservatérios: definigao da forma e dimensées 5.2.5: A capacidade dos reservatérios de uma instalago predial de agua fria deve ser estabelecida levando-se em consideragao 0 padrao de consumo de agua no edifi- cio e, onde for possivel obter informagées, a freqiéncia e duragao de interrupg6es do abastecimento. Algumas vezes, a interrupgéo do abastecimento é carac- terizada pelo fato de a pressdo na rede publica atingir valores muito baixos em determinados hordrios do dia, nao garantindo o abastecimento dos reservatérios, elevados ou dos pontos de utlizagao. © volume de dgua reservado para uso doméstico deve ser, no minimo, o necessario para 24 h de consumo nor- mal no ediiicio, sem considerar o volume de agua para combate a incéndio. No caso de residéncia de pequeno tamanho, recomenda- se que a reserva minima seja de 500 L. Para 0 volume maximo de reservacao, recomenda-se que sejam atendidos dois critérios: garantia de potabil- dade da agua nos reservatorios no periodo de detengao médio em utiizacao normal e, em segundo, atendimento a disposigao legal ou regulamento que estabelega volume maximo de reservagao. ‘A concessiondria deve fornecer ao projetista 0 valor es timado do consumo de &gua por pessoa por dia, em fun- ‘go do tipo de uso do edificio, 5.2.6.2 Nos casos em que houver reservatérios inferior @ superior, a divisao da capacidade de reservacdo total deve ser feita de modo a atender as necessidades da instalagdo predial de égua fria quando em uso normal, as situagdes eventuais onde ocorra interrupeao do abas tecimento de agua da fonte de abastecimento e as situa- ‘ges normais de manutengao. O estabelecimento do crité- Tio de divisdio deve ser feito em conjunto com a adogao de um sistema de recalque compativel e com a formula (980 de procedimentos de operagaio e de manutengao da instalagao predial de agua fra, 5.2.5.3 Reservatérios de maior capacidade devem ser di- Vididos em dois ou mais compartimentos para permitir operagoes de manutengao sem que haja interrupeao na distbuicao de agua. Sao excetuadas desta exigéncia as residéncias unifamiliares isoladas. 5.2.5.4 Devem ser tomadas medidas no sentido de evitar 108 efeitos da formacao do vortice na entrada das tubula- ‘gbes. Na entrada da tubulagao de suc¢do, deve ser insta- lado um dispositive de protego contra ingresso de even- tuais objetos (ctivo simples ou valvula de pé com crivo).. 5.255 O posicionamento relativo entre entrada @ saida de gua deve evitar 0 risco de ocorréncia de zonas de estagnagao dentro do reservatério. Assim, no caso de lum reservatério muito comprido, recomenda-se posicio- nar a entrada e a saida em lacos opostos relativamente & dimensao predominante. Nos reservatérios em que ha reserva de égua para outras finalidades, como 6 0 caso de reserva para combate a incéndios, deve haver espe- cial cuidado com esta exigéncia. NBR 5626:1998 Quando a reserva de consumo for armazenada na mesma caixa ou célula utlizada para reserva de combate a in- céndio, devem ser previstos dispositives que assegurem a recirculagao total da agua armazenada, 5.2.5.6 A extremidade da tomada de Agua no reservatorio deve ser elevada em relagao ao fundo deste reservatério, para evitar a entrada de residuos eventualmente exis tentes na rede predial de distribuigdo. A altura dessa ex- tremidade, em relagdo ao fundo do reservatério, deve ser relacionada com o diémetro da tubulagao de tomada 8 com a forma de limpeza que sera adotada ao longo da vida do reservatério. Em resarvatério de pequena capaci- dade (por exemplo: para casas unifamiliares, pequenos edificios comerciais, etc.) de tundo plano e liso, reco- ‘menda-se uma altura minima de 2.cm. No caso especifico de reservatério de fibrocimento (cimento-amianto), a NBR 5649 dispde que a tomada de dgua esteja 3 cm aci- ‘ma da regiao mais profunda do reservatério. 5.2.6 Reservatérios: instalacao e establlidade me 5.2.6.1 O reservatério (inclusive tampa e porta de acesso) deve ser projetado de modo a ter resisténcia mecdnica suficiente para atender sua funcao, sem apresentar de- formagdes que comprometam seu funcionamento ou 0 funcionamento dos componentes nele instalados. 5.2.6.2 O resorvat6rio pré-tabricado dove sor instalado sobre uma base estvel, capaz de resistir aos esforgos sobre ola atuantes. 5.2.6.3 Devido & necessidade do volume de égua ser ‘muito grando ou da press hidrdulica sor muito clovada, pode ser necessério posicionar o reservatério em uma estrutura independent, extema ao edificio. Tal alterna- tiva, usualmente denominada tanque, tonel ou castelo d'agua 6 por defini¢ao um reservatério e como tal deve ser tratado. 5.2.7 Reservat6rios: operagao 5.2.7.1 Toda a tubulacao que abastece o reservatério deve ser equipada com tomeira de béia, ou qualquer outro dispositivo com 0 mesmo efeito no controle da entrada da égua e manutengao do nivel desejado. O dispostivo de controle da entrada deve ser adequado para cada aplicago, considerando a pressao de abastecimento da ‘Agua. Quando uma tomeira de béia 6 usada ela deve es- tar conforme a NBR 10137. No caso de um outro disposi- tivo, este deve atender as exigéncias da citada norma nos pontos que se aplicarem nas circunstancias do uso, principalmente no que concerne a possibilidade de ajuste do nivel operacional e garantia de protego contra refluxo. 5.2.7.2 A tomeira de béia ou outro dispositivo com as mesmas fungSes deve ser adequadamente instalada no reservatério que ela abastece, de modo a garantira manu- tengao dos niveis de agua previamente estabelecidos, considerando as faixas de pressdo a que estard subme- tiga. 52.73 Para faciltar as operagdes de manuten¢do, que exigam a interrupgao da entrada de gua no reservatério, Fecomenda-se quo soja instalado na tubulagao de alimen- ago, extenamente ao reservatério, um registro de fecha mento ou outro dispositive ou componente que cumpra a mesma fungébo. Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 52.7.4 Considerando-se as faixas de press&o previstas na tubulagao que abastece 0 reservatério, recomenda- Se que 0 nivel maximo da superficie livre da agua, no Interior do reservatério, seja situado abaixo do nivel da geratriz inferior da tubulagao de extravasao ou de aviso. ‘52.7.5 Em instalagées prediais de égua quente, onde o ‘aquecimento é feito por aquecedor alimentado por tubula- ‘go que se liga ao reservatério, independentemente das tubulacdes da rede predial de distribuiggo, a tomada de ‘agua da tubulagao que alimenta 0 aquecedor deve se posicionar em nivel acima das tomadas de agua fria, como melo de evitar o risco de queimaduras na eventualidade de falha no abastecimento, 5.2.8 Reservatérios: aviso, extravasio e limpeza 52.8.1 Em todos os reservatérios devem ser instaladas tubulagdes que atendam as seguintes necessidades: a) aviso aos usuarios de que a torneira de béia ou disposttivo de interrupgao do abastecimento do re- servatério, apresenta falha, ocorrendo, como conse- qléncia, a elevagao da superticie da Agua acima do nivel maximo previsto; ») extravasdo do volume de agua em excesso do in- terior do reservatétio, para impedir a ocorréncia de transbordamento ou a inutlizagéo do dispositive de revenge ao refluxo previsto, conforme 5.4.3.2, devi- do a falha na tomeira de boia ou no dispositive de in- terrupgo do abastecimento; ©) limpeza do reservatério, para permit 0 seu esva- zlamento completo, sempre que necessairio. 5.2.82 As tubulacdes de aviso, extravasdo e limpeza de- ‘vem ser construidas de material rigido e resistente & corro- ‘S80. Tubos flexiveis (como mangueiras) nao devem ser Utiizados, mesmo em trechos de tubulacdo. Os trechos horizontais devem ter declividade adequada para desem- penho eficiente de sua fungao © o completo escoamento da gua do seu interior. 5.2.8.3 A supetticie do fundo do reservatério deve ter uma ligera declividade no sentido da entrada da tubulagao de limpeza, de modo a facilitar 0 escoamento da Agua e ‘a remogao de detritos remanescentes, Na tubulagdio de limpeza, em posi¢ao de facil acesso e operacao, deve hhaver um registro de fechamento. A descarga da agua da tubulagao de limpeza deve se dar em local que ndo provoque transtomos &s atividades dos usuarios. 5.2.8.4 Toda a tubulagdo de aviso deve descarregar im daatamente apés a agua alcancar o nivel de extravasio no reservatério. A Agua dove sor descarregada em local feciimente observavel. Em nenhum caso a tubulagéo de ‘viso pode ter diametro interno menor que 19 mm, 52.8.5 Quando uma tubulagdo de extravasio for usada No reservatério, seu diametro interno deve ser dimensio- nado de forma a escoar 0 volume de agua em excesso, ‘atendendo o disposto em 6.2.8.1 b). Em reservatdrio de pequena capacidade (por exemplo: para casas unifami- liares, pequenos edificios comerciais, etc.), recomend: ‘se que 0 diémetro da tubulagdo de extravasdo seja maior que 0 da tubulagdo de alimentagao. ant 52.8.6 A tubulagdo de aviso deve ser conectada & tubula- ‘90 de extravasao em seu trecho horizontal e em ponto situado a montante da eventual interigagao com a tubu- lagao de limpeza, para que o aviso néo possa escoar ‘agua suja @ com particulas em suspensao provenientes da impeza do reservatério, evitando-se, desta forma, o ‘entupimento da tubulagao de aviso (geralmente de dia metro nominal reduzido como DN 20), bem como o des- pelo de sujeira prejudicial aos ambientes proprios para 0 desagtie de aviso, 5.2.9 Instalagao elevatéria 52.9.1 Uma instalagao elevatéria consiste no bombea- ‘mento de égua de um reservatério inferior para um reser- vat6rio superior ou para um reservatério hidropneumatico, 5.2.8.2 Na definigao do tipo de instalagao elevatéria e na localizagao dos reservatorios © bombas hidraulicas, deve- se considerar 0 uso mais eficaz da pressdo disponivel, tendo em vista a conservagao de energia (ver 5.5.10). 5.2.9.3 As instalagdes elevatérias devem possuir no mi- imo duas unidades de elevacao de pressao, indepen- dentes, com vistas a garantir 0 abastecimento de agua ho caso de falha de uma das unidades, 5.2.9.4 Nas instalagdes elevatérias por recalque de gua, recomenda-se a utlizagao de comando liga/desliga au tomatico, condicionado ao nivel de agua nos reservat6- Tios. Neste caso, este comando deve permitir também o acionamento manual para operagdes de manutencao. 52.9.5 A localizagao e @ forma de instalagdo de instala- (g0es elevatorias devem ser detinidas prevendo-se solu- (Bes destinadas @ reduzir os efeitos da vibragao e do rul- do, ‘52.10 Rede predial de distribuicao 52.10.1 No estabelecimento da localizagao das pecas de uilizagao devem sor consideradas as exigéncias do usuario, partcularmente no que se refere ao conforto, saguranga e aspectos ergonémicos. Quanto @localizacao de chuveiros elétricos e outros aparelhos eléticos que uilizam agua, deve ser observadas as exigéncias Previstas na NBR 5410. 52.102 Recomenda-se que as tubulagSes horizontals sejam instaladas com uma leve declividade, tendo em Vista reduzir 0 risco de formagao de bolhas de ar no seu Interior. Pela mesma razao, elas devem ser instaladas Ii vres de calgos @ guias que possam provocar ondulagoes localizadas. Onde possivel, a tubvlagao deve ser instalada com de- clive em relagao ao fluxo da agua, com o ponto mais allo na saida da rede de distribuigao do reservatério elevado, Onde inevitavel a instalagéo de trechos em aclive, em relagao ao tluxo, os pontos mais altos devem ser, preferen- cialmente, nas pocas de utlzagdo ou provides de dis- positives proprios para a eliminacao do ar (ventosas ou ‘outros meios), instalados em local apropriado. 52.10. Se 0 tipo de abastecimento da rede predial do distribuigao, ou parte dela, for dreto, devem ser tomadas recaugées iguais aquelas que foram observadas para Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) 12 © alimentador predial (ver 5.2.3.1), no que se refere a0, desempenho da rede predial de distribuigéo © de seus, componentes quando submetides a pressGes elevadas, 5.2.10.4 Para possibiltar a manutengao de qualquer parte da rede predial de distribuigao, dentro de um nivel de conforto previamente estabelecido e considerados 05 ccustos de implantagio e operacao da instalacdo predial de Agua fria, deve ser prevista a instalagao de registros de fechamento, ou de outros componentes ou de disposi tivos que cumpram a mesma funcao. Particularmente, re- ‘comenda-se 0 emprego de registros de fechamento: a) no barrilete, posicionado no trecho que alimenta © proprio barrilete (no caso de tipo de abastecimento Indireto posicionado em cada trecho que se liga a0 rosorvatério); b) na coluna de distribuigo, posicionado a montante do primeira ramal; «c) no ramal, posicionado a montante do primeiro sub- ramal, 52.105 Quando a instalagao predial prevé a utilizacao de dgua tria © agua quent, a instalagao de gua fria de- vve ser protegida contra a entrada de 4gua quente. 6.3 Dimensionamento das tubulagées 6.3.1 Generalidades Cada tubulagao deve ser dimensionada de modo a ga- rantir abastecimento de dgua com vazéo adequada, sem incorrer no superdimensionamento, 5.3.2 Vazbes nos pontos de utiiza¢so 6.3.2.1 A instalagdo predial de gua ria deve ser dimen- sionada de modo que a vazio de projeto estabelecida ra tabela 1 seja disponivel no respectivo ponto de utiiza- (G40, se apenas tal ponto estiver em uso, 5.32.2 rade predial de distribuigao deve ser dimensiona- da de tal forma que, no uso simultineo provavel de dois ‘ou mais pontos de utlizag&o, a vazdo de projeto, estabe~ lecida na tabela 1, seja plenamente disponivel. No caso de funcionamento simultaneo nao previsto pelo célculo de dimensionamento da tubulagao, a reducéo temporaria da vazo, em qualquer um dos. pontos de utlizago, nao deve comprometer significativamente a satisfacao do usuério. Especial atencdo deve ser dada na redugao da vvazo em pontos de utlizacéo de agua quente provocada por vazio simulténea acentuada em ramal de égua fria do mesmo sistema, afetando a temperatura da égua na pega de utllizacao de agua quente ou de mistura de agua ‘quente com agua tria. Para tanto, recomenda-se projetar @ executar sistemas independentes de distribuigao para instalagées prediais que utilizam componentes de alta vvazo, como, por exemplo, a valvula de descarga para bacia sanitérla, A mesma recomendacao se aplica a tubu- lagdes que alimentam aquecedores (ver 5.2.7.5). 5.3.3 Vazées no abastecimento de roservatério 'Nos ponios de suprimento de reservatérios, a vazio de projeto pode ser determinada dividindo-se a capacidade NBR 5626:1998 do reservatério pelo tempo de enchimento. No caso de edificios com pequenos reservatsrios individualizados, como ¢ 0 caso de residéncias unitamilares, 0 tempo da ‘enchimento deve ser menor do que 1 h. No caso de gran- des reservatérios, 0 tempo de enchimento pode ser de até 6 h, dependendo do tigo de edifcio. 15.3.4 Velocidade méxima da agua {As tubulagdes devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da agua, em qualquer trecho de tubulacao, ‘do atinja valores superiores a 3 mis, 5.3.5 Press6es minimas e méximas 5.3.1 Em condigdes dindmicas (com escoamento), a prossao da dgua nos pontos do utlizaglo deve ser esta- belecida de modo a garantir a vazio de projeto indicada fra tabela 1 eo bom funcionamento da pega de ullizagao e de aparelho sanitario. Em qualquer caso, a pressao nao deve ser inferior a 10 kPa, com excegao do ponto da caixa de descarga onde a pressdo pode ser menor do ue este valor, até um minimo de 5 kPa, e do ponto da valvula de descarga para bacia sanitaria onde a pressao 1ndo deve ser inferior a 15 kPa. 5.3.5.2 Em qualquer ponto da rede predial de distribuigao, 1 pressao da agua em condigdes dinamicas (com escoa- mento) nao deve ser inferior a 5 kPa. 5.3.5.3 Em condigdes estaticas (sem escoamento), a pres ‘so da égua em qualquer ponto de utilizagao da rede predial de isiribuigdo nao deve ser superior a 400 kPa. 5.3.5.4 A ocorréncia de sobrepressdes devidas a transien- 19s hidrdulicos deve ser considerada no dimensionamen- to das tubulagdes. Tals sobrepressdes sao admitidas, dosde que nao superem o valor de 200 kPa. 5.3.6 Dimensionamento da rede predial de distribul (© dimensionamento das tubviagbes da rede predial de distribuigdo deve ser efetuado com base em reconhecido procedimento de calcuio, como aquele recomendado no anexo A, 5.4 Protegao sanitarla da égua potdvel 5.4.1 Generalidades A instalagao predial de Agua fria deve ser projetada © executada de modo que néo haja possibllidade, dentro dos limites da previsibiidade, de a 4gua potavel deixar de atender ao padrao de potabilidade, constituindo-se ‘em risco para a satide humana, ou de ela ficar inadequa- da para 0 uso pretendido. Entre 0 conjunto de cuidados a sserem observados, a instalacdo predial de agua fria nao deve especificamente afetar a qualidade da agua através de: a) contato com materiais inadequados b) refluxode agua usada para afonte de abastecimento ‘ou para a prépria instalago predial de agua fria: ©) Interigagao entre a tubulacao conduzindo agua potavel @ a tubulacao conduzindo 4gua nao potavel Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 13 Tabela 1 - Vazo nos pontos de utilizagdo em fungéo do aparelho sanitérioe da peca de utilizagéo ‘Aparelho sanitario Poca de utlizagao weno deproet Caixa de descarga 0,15 Bacia sanitéria Valvila de descarga 170) Banheira Misturador (@gua fra) 0.80 Bebedouro Rogistro de presséio 0,10 Bide Misturador (agua fra) 0,10 (Chuveiro ou ducha Misturador (Agua fra) 0,20 Chuveiro elétrico Registro de pressao 0,40 Lavadora de prates ou de roupas Registro de presséo 0,80 Lavatério TTomelra ou misturador (agua fia) 015 com sitéo | yg Iatogrady | Valvla de descarga 0,80 Mict6rio ceramico ‘sem siféo. | Caixa de descarga, registro de pressao ou ats integrado | _valvula de descarga para mictsrio d 0,15 Mict6ro tipo cana Caixa de descarga ou reqisvo de pressto | 2, mate's canal : Tomeira ou misturador (agua fra) 025 ia Tomei elética 0,10 Tanque Tomelra 025 “Torneira de jardim ou lavage Toei ono em geral F 5.4.2 Culdados com materiais utlizados 5.4.2.1 A preservagao da potabilidade da agua deve ser cconsiderada na espectficagao e selecao cuidadosa dos ‘materiais (ver seco 4) ¢ na execugao da instalaco pre- dial de agua tia 54.22 Tendo por objetivo aumentar 0 grau de seguranga quanto & prosorvagao da potablidade da dgua, quando da escola de materiis ¢ componentes, recomenda-se ue 0s fabricantes assegurem a conformidade de seus produtos com as normas especiticas,relativas a referida preservacio. Deve ser dada preferéncia & cerificagao de terceica parte. 54.2.3 A superficie de qualquer componente que entre ‘em contato com Agua potavel ndo deve ser revestida ‘com alcatréo ou com qualquer material que contenha al- catrdo. 8.4.2.4 Nenhuma tubulagao deve ser instalada enterrada ‘em solos contaminados. Na impossibilidade de atendi- ‘mento, medidas eficazes de protecao devem ser adota- das. 5.4.2.6 As tubulagdes ndo devem ser instaladas dentro ‘ou através de: caixas de insperdo, poros de visita, fossas, sumidouros, valas de infitragao, coletores de esgoto sani- tério ou pluvial, tanque séptico, ftro anaerdbio, leito de ‘secagem de lodo, aterro sanitario, depésito de lixo, et. 5.4.2.6 Nenhuma tubulagao suscetivel de deterioracao, quando em contato com determinada substancia, pode ser instalada om local onde tal substdncia possa estar presente, a menos que sejam tomadas medidas para evitar 0 contato dessas substancias com as tubulacées. 8.4.8 Protego contra refluxo de gua 5.4.3.1 Para preservar a potabilidade da dgua, devem ser tomadas medidas de protego contra o refluxo de dgua sorvida, ‘As medidas devem considerar a protecao do ponte de uiiizagdo (vor 5.4.32, 6.4.3.9 © 5.4.3.4) destinada a pre- servar a potabilidade da agua no interior da instalagao redial de agua fria, e uma outra protepao (ver 5.4.3.5) destinada a preservar a potablidade da agua da fonte de abastecimento. Adicionalmente, medidas de protecao complementares devem ser tomadas quando a instalacao predial de dgua fria se destina a abastecer um conjunto de sub-instalagdes ue se repetem na dirego vertical, como no caso de pré- dios de muitos pavimentos, una dirego horizontal, como no caso do conjunto de casas de um condominic. Essa protegio complementar se destina a prevenir 0 refluxo das sub-instalagdes para a tubulagdo que as tertiga, tanto no caso de tipo de abastecimento direto (ver 5.4.3.7) como no caso de tipo de abastecimento indireto (ver 5.4.2.6) ‘Exemplar para uso exclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) 14 5.4.32 Um dispositive de prevengao ao refluxo deve ser previsto em cada ponto de utiizacao ou de suprimento de dgua, instalado no proprio ponto de utilizagao ou supri= ‘mento, ou em local o mais prdximo possivel. © disposttivo de prevengdo ao refluxo mais efetivo é a separagio atmosférica padronizada, representada na fi- ura 1. Outros dispositivos podem ser utilizados, mas, para serem considerados efetivos contra a retrossifona~ gem, devem apresentar resultado satistatério quando submetidos ao ensaio previsto no anexo B. Entre esses dispositivos mencionam-se os seguintes: a) separagdo atmosférica no padronizada (quando rndo atende ao representado na figura 1); € ) quebrador de vacuo” (dispositive que pode ser independente ou incorporado & pega de utlizagao, como ocorre em alguns modelos de caixa de des- carga), ‘Alm da protego contra a retrossifonagem, os pontos de utlizagao que de alguma forma possam esiar sujeitos & ‘condigao de conexao cruzada devem ser protegidos contra o refluxo de égua. 5.4.13 Em edificios de diversos pavimentos alimentados indiretamente a partir de um reservatério superior, quando © atendimento de 5.4.3.2 aponta para a necessidade da Instalagao de um dispositive quebrador de vécuo, consi- derado inadequado quanto as suas caracteristicas ‘operacionais ou mesmo estéticas, admite-se que a pro- tego exigida em 5.4.8.2 possa ser obtida substituindo- se 0 quebrador de vacuo pela ventilagéio da coluna de distribuigo, conforme mosira a figura 2, desde que tal ventilagdo estenda sua agdo aos pontos de utlizagso ‘em questo, ‘Como a ventilagao da coluna de cistribuigéo ¢ uma pro- tego néo localzada (em contraposigao ao exigido em 5.4.3.2), a garantia dessa protecéo exige determinados cuidados, a fim de ndo se ter anulada a ago da referida ccoluna, como, por exemplo, nao existir nenhuma possibii- dade de bloqueio entre 0 ponto de ventilacao ¢ o ramal que alimenta os pontos de utlizagao. 5.4.14 No caso de residéncies unifamillares, térreas ou assobradadas, alimontadas indirotamonte a partir do um reservatério superior, a protegao de todos os pontos de utlizagao da sua rede predial de distribuigdo pode ser obtida pela ventlagao da rede de maneira andloga aque- la recomendada em 5.4.3.8. No caso de valvula de descar- {g2 alimontada por tubulagio exclusiva, ndo é oxigivel tal ventilagdo. 5.4.3.5 Para protecdo da fonte de abastecimento, um dis positive de preveneo ao refluxo, do tipo conjunte combi- nado de valvula de retengao e quebrador de vacuo, ou ‘outro similar, deve ser instalado junto a ela no caso de t= NBR 5626:1998 po de abastecimento direto. Se 0 abastecimento for feito a partir de rede publica, a aceitagdo desta exigéncia, bem como o local de instalagao, ficam a critétio da concessiondria. Se hover reservatério na instalagdo pre- dial de Agua {ria € 0 alimentador predial nao alimentar enhum ponto de utlizacao intermediario entre a fonte de abastecimento e ponto de suprimento, entao, a sepe- rap atmostérica no reservatério, conforme a figura a 1, pode ser considerada como protege da fonte de abas- tecimento. 5.4.36 No caso de tipo de abastecimento indireto, em ‘edificios de diversos pavimentos alimentados através de colunas de distribuigao, que alimentam aparelhos des- providos de separacao atmostérica, deve ser prevista Uma protege contra refluxo de dua de um ramal para as referidas colunas, Recomenda-se a ventilacéo de colu- nna de distribuigao conforma a figura 2. O didmetro da tubulagao de ventiiagdo deve ser definido pelo projetista, sendo recomendavel a adogao de diametro igual ao da coluna de distribuigdio. O ponto de juneao da tubulacao de ventilacao com a coluna de distribuigao deve estar lo- calizado a jusante do registro de fechamento existento na prépria coluna. 5.4.3:7 No caso de tipo de abastecimento direto para um ‘conjunto de edificios separados e abastecidos individual- ‘mente, a partir de tubulagdo que desempenhe funcao si- milar & de uma coluna de distribuigao, deve ser prevista uma protegao contra relluxo de agua da instalacao predial de agua fria de cada edificio para a referida tubulacao. Recomenda-se que um dispositive de prevengao ao re- fluxo do tipo conjunto combinado de vaivula de retengso. fe quebrador de vacuo, ou outro similar, seja instalado conforme a figura 3. 5.4.4 Protegiio contra interligagéo entre 4gua potivel endo potivel 5.4.4.1 No deve haver interligagao entre tubulagao que conduza agua fomnecida por redes publicas de concessio- ndrias @ tubulagdo que conduza Agua proveniente de sistema particular de abastecimento (conexdo cruzada), seja esta titima com égua potavel ou nao. 5.4.4.2 Em instalagao predial de agua fra abastecida com Agua nao potdvel, todas as tubulacées, reservatérios e pontos do utlizagao deve ser adequadamente ident- ficados através do simbolos © cores, @ devem advert os usuérios com a seguinte informagéo: “AGUA NAO PO- TAVEL’ 5.4.43 A instalagdo predial de Agua fria destinada tanto a0 uso doméstico da Agua quanto ao uso no doméstico, abastecida a partir de uma mesma fonte de abasteci- mento de agua potavel, deve preservar a potablidade da agua na propria instalagdo, bem como na fonte de abastecimento, Para tanto, devem ser previstas medidas necesséiias de protego, no que diz respeito a0 uso nao doméstico, considerado 0 risco relativo a cada caso part- ‘cular, bem como observadas as exigéncias pertinentes 0 uso doméstico da égua. 5) Na ocaside da elaboragio desta Norma, o¢ diepostivos quebradores do vaicuo independontos para instalagSos prediais do agua fra, ‘apesar de disponivels no mercado nacional, ainda néo so difundidos no moto técni tudo, dado 0 seu emprego dissominado om ‘outros paises, eles S80 aqui mencionados dentro da premissa de uma maior utilizago no futuro, J os quebradores de vacuo Incorporadas & pega de utilzagao ocorrem em alguns madelos de calxa de descarga. Gabe ainda notar que os quebradores de vacuo ‘ndo Se consituem em protega0 conta o refx Ge agua que ocorre quando se estabelece o mesanismo de vasos comunicantes. Exemplar para uso exclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 15 Extravasor Ponto de suprimento ou ST KOT SS _-reTTZIZ ZILLI IIIT 4-Diametro interno do ponte de suprimento ou de ulizagao de dgue 'S- Soparagao atmostérica LL Disténcia minima entre © ponto de suprimenta ou de Ltlizago de agua @ qualquer obsticul préximo a ele ‘Altura minima da separagao atmostérica a Sn mm mm asta 20 tae deat 2 Die deat 70 aed 2d Figura 1 - Esquoma de separagdo atmostérica padronizada Reservaterio Tubo oe ventiagao Alternative 1 Atornatva 2 Figura 2-Esquemada ventilagao na coluna Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) 16 Cavalote@ hidrSmetro Digpositve de protogdo ao refuxo (vélvula do fotengdio ou conjnto combinado de valvula do rotengio @ quabrador de vacuo ou outro simian) NBR 5626:1998 Figura 3 - Esquema da localizacao do dispositive de protecao 5.5 Economia de agua e conservacao de energia 5.5.1 Genoralidades (© projeto da instalagao predial de agua fria deve ser ela- borado de modo a tornar o mais eficiente possivel o uso da agua e energia nela utlizadas. Usualmente, este prin- cpio implica a redugao do consumo de 4gua ¢ energia a valores minimos necessérios ¢ suficientes para o bom funcionamento da instalagdo © para satisfago das exi- géncias do usuario. 5.5.2 Pressio excessiva Uma pressdo hidrdulica excessiva na pega de utilizagzio tende a aumentar desnecessariamente 0 consumo de gua. Em condigdes dindmicas, os valores das pressdes nessas pegas devem ser controlados para resultarem préximos aos minimos necessatios. 5.5.3 Extravasio néo perceptivel ‘As tubulagdes de aviso dos reservatérios devem ser posi- cionadas de modo que qualquer escoamento ocorra em local e de forma prontamente constatavel. 5.5.4 Impermeabiliz Todo lago, tanque, chafariz ou espelho que utilize agua no seu enchimento, ou mesmo para funcionamento de alguma parte, deve receber revestimento impermeebili- zante especifico, principalmente quando a agua é pro- veniente de concessionéria. 5.5.5 Descarga em baclas sanitirias 5.5.5: As caixas e valvulas de descarga, usualmente em- pregadas em bacias sanitarias, devem atender, respecti- vamente, as NBR 11852 e NBR 12904, principalmente no que se rafere & vazao de regime e ao volume de des- carga. 5.8.2 De acordo com a NBR 6452, as bacias sanitarias, sao classificadas em trés tipos segundo 0 volume de ‘Agua consumida por descarga. Dessa forma os fabrican- tes devem informar a faixa de consumo para cada modelo de bacia que fabricam, Recomenda-se a escolha do tipo de menor consumo, respeitadas as limitagdes dadas pe- los aspectos culturas. 8.5.6 Doscarga om mictérios 5.5.6.1 0 sistema de limpeza de mictérios deve ser pro- jetado levando-se em conta 0 seu desempenho e a efi- clénela no uso da dgua. © conhecimento da distibuigdo, da frequiéncia de uso e do tipo de usuario sao elementos necessatios & definicao do sistema de limpeza a ser ado- tado. O sistema de limpeza pode ser automético, operado (0u misto. Os valores de volume, vazao e frequéncia de descarga sio, em geral, fungao do grau de limpeza dese- jado segundo o tipo de aparelho sanitério usado. 5.5.6.2 Em situagdes onde ha um numero significative de mictérios, € recomendavel que a limpeza seja efetuada através de sistema automatico de descarga, ajustado para Exemplar para uso exclusive - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 fornecer até 2,5 L por descarga em mictérios individuals ‘ou a cada 70 cm de comprimento em mictério tipo calha, sistema de limpeza automatico que utiliza caixas de descarga deve ser estabelecido de modo que ocorram, no maximo, duas a trés descargas por hora em situages de baixa e média freqiéncia de uso. Na alimentagio do sistema deve sar instalado um registro de fechamento comandado por um temporizador, ou outro disposiivo, capaz de fechar automaticamente a entrada da agua quando 0 prédio nao estiver sendo usado, No caso de mictério de uso menos intenso, ou onde sejaa possivel contar com uma correta operago por parte do Usuério, a limpeza através de sistema nao automatico, acionada pelo préprio ususrio sempre que necesséria, Pode resultar em economia de Agua, se cada mictério for Utilizado com intervalo de tompo entre descargas maior (u igual que aquele que se verificaria no caso de sisterna automatico. 5.5.6: Atenco especial deve ser prestada as situagdes. de nao utilizago, ou de baixa freqdéncia de utlizagao, de mictérios, evitando-se 0 desperdicio de Agua através de sistemas de limpeza automaticos ou mistos. Em part!- cular, destacam-se os seguintes petiodos de nao ulliza- 0: periodo notumno, finals de semana, época de férias, faixas de utlizagao entre hordrios de pico, entre outros. 5.5.7 Torneiras e valvulas de fechamento automtico Estes componentes néo devem originar choques mec nicos durante o funcionamento e nao devem apresentar vazamentos ao fochar. Dovem sor utilizados apenas em situagdes onde a inspegdo regular e a manutengao pos ‘sam ser asseguradas para evitar que falhas de funciona- mento levem a eventual desperdicio de aqua. 5.5.8 Arejadores para torneiras © arejador instalado na saida de uma tomeira possui of ticios na sua superticie lateral que permite a entrada de ‘ar durante 0 escoamento da agua e dao ao usuério a ‘sensagdo de uma vazao maior do que é na realidade. ‘Atengo especial deve ser prestada & informagao do fa- bricante quanto a pressao minima da agua, para garantir © funcionamento adequado do arejador. Deve-se obser- var que ha modelos de tomeira cujo disposttvo instalado na sua saida funciona apenas como concentradar de Jato, © nd como arejador. 5.5.9 Lavadoras domésticas CConsiderando que 0 consumo das lavadoras pode atingit valores elevados e visando o melhor aproveitamento de gua © energia, recomenda-se que a escolha delas soja feita com base no seu consumo de agua, por ciclo comple- to de funcionamento, e na adequagao dos seus recursos face ao tipo de utilzacao previsto. 5.5.10 Bombeamento de égua 5.10.1 Em instalagdes elevatérias, do tipo de abasteci- mento dieto, o consumo de energiaelétriea pode ser mi- nimizado mediante o aproveitamento racional das condi- g0es de pressdo da agua disponivel na fonte de abasteci- mento. No caso de abastecimento a partirde rede publica, as informagdes necessérias podem ser obtidas junto & concessionaria (ver 6.1.3.2). 17 5.5.10.2 0 consumo de energia em instalagdes elevatérias ode ser minimizado através de uma correta escolha da bomba, observando-se o tipo e caracteristicas de desem- enho segundo os condicionantes de projeto. Ainda no ue conceme a economia de energia, deve-se conside- rar que © consumo de energia eléttica nos motores de bombas hidréulicas 6 fungao da poténcia demandada @ do tempo de ultlzagao. No computo da poténcia, deve- se ter em conta que na partida os motores elétricos de- mandam uma corrente olétrica superior & do rogimo, dai decorrendo uma maior poténcia consumida e, portanto, ‘consumo de energia superior quando comparado com a situagao de regime. 55.11 Chuveito olétrico ‘© consumo de energla elétrica depende basicamente da Poténcia elétrica e da duragao do banho. A poténcia do Cchuveiro é escolhida em fungao da vazao e da elevagao de temperatura desejada. A NBR 11304 estabelece que © fabricante de chuveiros deve informar o consumo men- ‘sal minimo ¢ o consumo mensal maximo de energia elétri- (ca por pessoa. 5.6 Acessibilidade e protegao das tubulagdes e ‘componentes em geral 5.6.1 Generalidades 5.1.1 Além das exigéncias minimas de acessibildase que a concessionaria eventualmente possa fixar, 0 pro- jeto da instalagao predial de Agua fia deve considerar vantagens e desvantagens decorrentos da forma adotaca para instalagdo das tubulagées © dos componentes em Geral. E fundamental que aja fell acesso para manuton- Gao. Os principais fatores que condicionam a decis8o quanto a0 grau de acessibiidade que deve sor adotaco sto: a) 0 uso para o qual o editcio se destina (importancia da estética, conseqiléncias de vazamentos em par- tes inacessiveis, existéncia oundo de procedimentos de manuteng&o}; b) 0 valor dos custos de investimento inicial ou de manutencao decorrentes da adocdo de condicées de acessibilidade aprimoradas (faciidade para pro- jetar dutos, consequéncias de mudangas de cirego das tubulagdes, faciidade para prover paindis de acesso ou coberturas removivels, disponibildade de galerias de servigo); @ ©) as caracteristicas dos materials das tubulagbes & 05 tipos de juntas (confiabilidade de juntas, resistén- cia & corrosao, flexibilidade do tubo quando instalado fem dutos curvlineos ou suportes). 5.6.1.2 Na maloria das vezes, a decisto dove ser orlentaca Pelas opinides pessoais do projtista, do instalador, do construtor ou do préprio usuario. Contudo, desde que as ‘conseqiéncias econdmicas e ambientais, resultantes de condigdes de acessibiidade insuficientes, possam vir a ser considerdveis, a decisdo néo deve ser tomada precipi- tadamente, sem a devida consideraedo. Entre tals con- seqiiéncias incluem-se a destruicéo de decoragdes © revestimentos caros ou de pisos e azulejos de ceramica ditice's de serem encontrados @ a elevacdo em escala Exemplar para uso exclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) 18 dos custos de reposigao. A alta incidancia de patologias cobservada em instalagdes prediais de agua fria de edifi- clos habitacionais, as dificuldades de identificagao das, ‘causas patolégicas e a quase impossibilidade de reparo fem muitos casos reforgam a necessidade de cuidados com a questo da acessioilidade. 55.1.3 No que conceme & operagéio ¢ manutengao da instalagdo predial de gua tria, recomanda-se._observar no projeto © principio de maxima acessibiidade a todas as suas partes. Esse principio conduz, em geral, &locali- zagio das tubulagbes de forma totalmente independente das estruturas, alvenavias © revestimentos. Para passa- gem e acomadagao das tubulagdes devem ser previstos cespagos livres contendo aberturas para inspecdo, repa- {0S e substuigBes sem que haja necessidade de destrui- ‘¢8o das coberturas. Podem também ser utiizados fortes, 6u paredes falsas, dutos, galerias de servigo ou outras disposigées igualmente eficazes. No que se refere & ins- talaco de reservatérios, bombas hidréulicas, vélvulas reguladoras de pressdo @ outras partes, o principio conduz A provisdo de espaco suficiente ao redor destes para ga- rantir a realizagdo das atividades de menutengao, bem como a movimentagéo segura da pessoa encarrogada de executévlas. 5.6.2 Tubulaglo passando através de paredes ou pisos 5.2.1 Nos casos onde hé necessidade de atravessar paredes ou pisos através de sua espessura, devern ser estudadas formas de permit a movimentagao da tubula- ‘G80, em relac&o as proprias paredes ou pisos, pelo uso de camisas ou outro meio, igualmente oficaz. 58.2.2 A camisa deve apresentar a necessétia resisténcia, 08 esforgos a que é submetida, de forma a garantir a in- tegridade da tubulagao que contém, ser devidamente ‘ancorada & parede ou piso que atravessa e conter apenas. ‘a tubulagdo a ela destinada, nao sendo permitida, inclusi- ve, a passagem de elementos de outras instalagdes, como 60 caso de cabos elétricos. 56.2.3 Nos casos onde ha necessidade de sola o espago existonto entre a tubulagéo © a camisa ou outro meio ut- lizado, visando, por exemplo, garantr estenqueidade & gua, evitar passagem de insetos, impedir a passage de fumaga (atendendo norma relativa @ seguranga a0 090), tc, 0 selo deve ser permanentemente flxivel para permitr a movimentagao da tubulagao, 5.8.3 Tubulagéo instalada dentro de paredes ou pisos (ndo estruturais) 5.6.3.1 A instalagao de tubulacbes no interior de paredes ‘4 pisos (tubulagao recoberta ou embutida) deve consi- derar duas quesides basicas: a manutengao @ a movie mentagdo das tubulagdes em relagdo as paredes ou aos pisos. No que se refere & movimentagao, em especial, hd {que se preservar a integridadefisica e funcional das tubu- lacées frente aos deslocamentos previstos das paredes ‘0 dos pisos, 5.8.3.2 Os espagos livres existentes (como, por exemplo: pisos elevados, paredes duplas, etc.), destinados a outros fins que néo o da passagem de tubulagdes, ndo devem ser aproveitados de forma improvisada. O aproveitamen- to de tals espacos 6 ¢ permitide quando considerados de forma integrada no desenvolvimento do projeto. NBR 5626:1998 5.6.2.3 AS tubulagdes recobertas, instaladas em dutos, dever ser fixadas ou posicionadas através da utilizaca0, de anéis, abragadsiras, grampos ou outros dispositivos. 5.8.4 Tubulagéo aparente 5.8.4.1 Qualquer tubulagao aparente deve ser posicionada de forma a minimizar 0 risco de impactos danosos & sua integridade. SituagSes de malor risco requerem a adoao de medidas complementares de protecdo contra impactos. 5.4.2 © espagamento entre suportes, ancoragens ou apoios deve ser adequado, de modo a garantir niveis de deformagao compativeis com os materiais emprogados. 58.4.3 Os materiais utlizados na fabricagdo de suportes, ancoragens e apoios, bern como os seus formatos, devem, ser escolhidos de forma a nao propiciar efetos deletérios sobre as tubulagdes por eles suportadas. Devem ser con- sideradas as possibilidades de corrosdo, as exigéncias, de estabilidade mecénica, as necessidades de movimen- taco e 0 espaco necessdrio para insergao de isolantes. 5.6.5 Tubulacées enterradas 56.5.1 A tubulacdo enterrada deve resistir & aco dos esforgos solicitantes resultantes de cargas de trélego, bem como ser protegida contra corrosao e ser instalada de modo a evitar deformacéas prejudicials decorrentes de recalques do solo. Quando howver piso ao nivel da superficie do solo, recomenda-se que a tubulagao enterra~ da seja instalada em duto, para garantir a acessibilidade manutengao, 6.6.8.2 Em solos moles, sujeitos a recalques, ou em terre- nos de caracteristicas diferenciadas, devem ser proje- tados bergos especiais de assentamento, levando-se em consideragao as solicitagdes a que estaré submetida a tubulagao em fungao dos esforcos aplicados na superficie do terreno. 58.5.3 Tendo em vista resguardar a seguranca de fun- dagGes e outros elementos estruturals e faciltar a manu- tengo das tubulagdes, é recomendavel manter um distan- cclamento minimo de 0,5 m entre a vala de assentamento eas referidas estruturas. 5.8.5.4 Se a tubulagdo contiver registro de fechamento ou de utilizagao, deve ser prevista caixa de protegao e cana- feta, ou outra forma conveniente de acesso para mano- bras na superficie. Esse elemento deve contar com tampa ou portinhola de facil operagao, concordante com 0 aca- bamento da superficie e resistente aos esforcos que irao aluar sobre ela. 5.8.6 Interacio com elementos estruturais, 5.8.6.1 A tubulagao no deve ser embutida ou solidariza- da longitudinalmente as paredes, pisos @ demais ole- mentos estruturais do edifici, de forma a nao ser preju- dicada pela movimentagao destes e de forma a garantir a Sua manutengao. No caso em que a tubulagao corre paralela a elementos estruturais, a sua fixago pode ser feita através de abragadeiras ou outras pecas que permi- tam a necesséria movimentagao o faclitem a manuten- 40. Uma outra solugao alternativa 6 a ullizagao de tubu- lagao recoberta em duto especialmente projetado para tal fim. Exemplar para uso exclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 5.6.6.2 Na eventual necessidade de atravessar elementos ‘ostruturais no sentido da sua espessura, deve haver con- sulta especifica ao projetisia de estruturas para que a abertura necesséria seja adequadamente dimensionada. 5.6.6.8 Admite-so a instalagdo de tubulago no interior de parede de alvenaria esirutural, desde que seja tubulapao Fecoberta em duto especialmente projetado para tal fim. Neste caso, 0 projeto da estrutura do edificio deve contem- plar, como parte integrante deste, a solugo adotada para a instalagao predial de agua tri. 5.8.7 Reservatérios 56.7.1 0 reservatorio deve ser instalado de forma a garan- tir sua efetiva operagao e manutengao, de forma mais simples e econémica possivel. 5.6.7.2 0 acesso ao interior do reservatério, para inspegao e limpeza, deve ser garantido através de abertura com dimensao minima de 600 mm, em qualquer direcao. No caso de reservatério inferior, a abertura deve ser dotada de rebordo com altura minima de 100 mm para evitar a entrada de agua de lavagem de piso e outras. 5.6.7.3 O espago em tomo do reservatério deve ser sufi- ciente para permit @ realizagao das atividades de manu- tenga, bem como de movimentagao segura da pessoa encarregada de executé-las. Tais atividades inciuem: re- gulagem da torneira de béia, manobra de registros, monta- gem @ desmontagem de trechos de tubulagdes, remordo disposicao da tampa e outras. 5.6.7.4 Recomenda-se observar uma disténcia minima cde 600 mm (que pode ser reduzida até 450 mm, no caso de reservatério de pequena capacidade até 1 000 L): 1) entre qualquer ponto do reservatério e 0 eixo de qualquer tubulagao préxima, com excecao daquelas diretamente ligadas ao reservatério; ») entre qualquer ponto do reservatério e qualquer componente utiizado na edificacdo que possa ser cconsiderado um obstéculo permanente; ©) entre o eixo de qualquer tubulagao ligada ao reser- vatério e qualquer componente utiizado na edifica- ‘glo. que possa ser considerado um obstéculo per- manente. 5.6.7.5 No caso de reservatério inferior, a observancia das condigées de acessibiidade deve ser feita em con- junto com's condigbes de preservagao de potabiidade estabelecidas conforme 5.2.48. 5.7 Controle de ruidos e vibragses 5.7.1 Generalidades 5.7.1.1 As instalagdes prediais de agua fria devem ser projetadas © executadas de maneira a atender as neces- ‘sidades de conforto do usuario, com respeito aos niveis de ruldo produzidos ou transmitidos pela propria instala- ‘G40, bem como de maneira a evitar que as vibragdes ve~ ham a provocar danos & instalagao predial de gua fria ou as demais partes do euifcio. 19 5.7.1.2 Para o conforto do usudrio, devem ser levadas em cconsideragao as exigéncias relativas aos niveis de rufdo ‘admissiveis segundo © tipo de uso do editicio servido pe- la instalagao predial de agua fria. 5.7.2 Orientagées para projeto Para elaboracao de projeto que atenda aos requisitos de 5.7.1, recomenda-se observar, pelo menos, as orienta- ‘g®es contidas no anexo C. 6 Execucao 6.1 Condigées gerais, 6.1.1 A execuedo da instalagao predial de agua tria deve ser levada a efeito em conformidade com 0 respective rojeto. Eventuais alteragdes que se mostrem necess4- fias durante a execucdo devem ser aprovadas pelo pro- jetista © devidamente registradas em documento compe- tente para tal fim, 6.1.2 A execuedo da instalagdo predial de agua ria deve ser feta por instalador legalmente habilitado ¢ qualif- ado. 6.1.3 Para a execugto da instalagéo predial de gua tia, deve ser estabelecido um procedimento, visando desen- volver as atividades dentro de critrios de higiene compa- tivels com a finalidade da instalago. Desta forma, o in- terior das tubulagbes, rasorvatérios e demais partes deve ser mantido sempre limpo, live de residues originados das operagies de execugdo da instalagao propriamente dita, ou oriundos de outras atividades realizadas em can- tai. 6.1.4 No desenvolvimento das atividades de execugo da_instalagao predial de agua fria, deve ser observado um procedimento, visando oferecer condigdes adequa- das a0 trabalho, que respeite, inclusive, as exigéncias, que so estabelecidas com relagdo & seguranga do tra- balho. 6.2 Trabalho no canteiro de obra 6.2.1 Manuselo de materials e componentes 6.2.1.1 Todos os materials e componentes empregados nna execugao das instalagbes prediais de agua fria devem ‘ser manuseados de forma culdadosa, com vistas a reduzir danos. Nesse sentido, deve haver e devem ser seguidas recomendagdes dos fabricantes quanto ao carregamento, transporte, descarregamento e armazenamento dos ma teriais ¢ componentes. Da mesma forma, devem ser observadas as normas técnicas pertinentes referidas na seco 4. 6.2.1.2 Os componentes fabricados em fibrocimento esto sujeitos as exigéncias estabelecidas na Portaria n? 01 da Secretaria Nacional do Trabalho. No que se refere & ‘execugdo de furos, em reservatérios domicilares, a Por- taria estabelece niveis de concentragao de fibras resy raveis de amianto, bem como os outros cuidados relativos 20 controle do ambiente © protegao necesséiria ao pes- ssoal envolvido. Exemplar para uso exclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 636560 Impresso: 11/08/2017) 20 6.2.2 Junta nas tubulagoes : generalidades 6.2.2.1 As juntas devem ser executadas segundo procedi- mentos técnicos que garantam 0 desempenho adequado da tubulagao. No estabelecimento de tais procedimentos, devem ser consideradas as recomendagdes do fabrican- te, que podem vir a ser parte integrante destes, assim co- mo normas eventualmente existentes. 62.2.2 Na execugao de juntas, cuidados dever ser toma- dos de modo a garantir que sejam removidos os materiais aderentes as extremidades das tubulagdes e de modo a impedir que os materiais utiizados entrem no seu interior. Nesse sentido, tubos, conexoes e demais componentes devem ser limpos, internamente, e livres de particulas de areia, terra, poeira, pé metalico outros. 3 Junta nas tubulagée: galvanizado tubos de ago-carbono 62.3.1 As juntas so executadas por rosqueamento do ‘tubo em conexées de ferro fundido galvanizado. As ros- cas devem obedecer & NBR 6414. Caso se utlize material vedante para garantir a estanqueidade da junta, tal mate- flal néo deve implicar risco ao padrao de potabildade da gua. 6.2.3.2 Para abrir rosca em tubo, deve ser adotado proced- ‘mento que contemple os sequintes cuidados: o plano de corte do tubo deve ser perpendicular ao seu eixo, as re- barbas externas e interias devem ser eliminadas, @ rosca deve resultar coaxial com o eixo do tubo e 0 comprimenio Ulil da rosca deve observar os valores estabelecidos na NBR 6414, 62.3.3 A superficie da rosca e de dreas adjacentes que perderam 0 revestimento antioxidante devem ser prote- ‘das contra corrosdo. Uma forma recomendavel de fazer tal protepao consiste na aplicagao de pintura com tinta antioxidante tipo epéxi/poliamida rica em zinco que, quan- do seca, apresenta pelicula com teor minimo de 90% de zinco metélico. A pintura deve ser precedida de limpeza ‘com substéncia desengordurante ¢ devida secagem. Aqui também o material usado na pintura ndo deve implicar risco ao padréio de potabilidade; por isso, para as su- perficies sujettas ao contato com a agua, 6 proibido 0 uso de zarcao por conter chumbo na sua compesi¢ao. 6.2.3.4.No caso de tubulagées enterradas, quando as con- digdes previstas forem desfavordveis, propicias & corro- ‘sao, a tubvlagao deve receber pintura com tinta betumi- Rosa ou outro tipo de protegao antioxidante (ver ane- x0), 6.2.3.5 As roscas dos tubos, das conexdes e das demais, supertcies da tubulacao cujo revestimento protetor de zinco tenha sido danificado e cula recuperacao seja vié~ vel devem sor iniialmente escovadas ou lixadas para romogdo da ferrugom, sendo em seguida limpas para re- ceberem protegao contra corroséo, conforme 6.2.3.4. 6.24 Junta nas tubulagée: tubos de cobre 6.2.4.1 Para execugdo de juntas soldadas, a extremidade do tubo deve ser cortada de modo a permitir 0 seu aloja~ mento completo dentro da conexao. O corte deve ser fel- ‘to com ferramenta em boas condigdes de uso para evitar NBR 5626:1998 deformagdes e garantir a perpendicularidade do piano de corte om relagao ao eixo do tubo. Qualquer extremida- de defeituosa deve ter sua forma original recuperada, mediante 0 uso de ferramenta adequada, antes da exe- cugao da junta. 6.2.4.2 Quando sfo utiizadas conexdes de cobre e de li- ga de cobre, as superticies dos tubos © das conexées a serem unidas devem ser lixadas, com lixa ou escova de ago finas, @ nelas deve ser aplicada uma pelicula de pasta de solda conforme recomendada pelo fabricante, cobrindo totalmente as superficies. A junta deve ser aque- cida até uma temperatura na qual a solda flua por capilaridade no sentido de preencher 0 espago da junta. ‘A solda pode estar integrada & conexéo (anel interno de solda) ou ser alimentada através de um fio de solda. A Junta deve permanecer imobilizada até que a solda tenha estriado e se solidficado. © eventual excesso de pasta deve ser removido. 6.2.4.3 No caso de tubulagdes enterradas, quando as con- digdes provistas forem favordveis & corrosto, a tubula- (eo deve receber protegao antioxidante adequada (ver anexo D). 6.2.5 Junta nas tubulagdes: tubos de PVC rigido 6.2.5.1 Para execugo de juntas soldadas, a extremidade do tubo deve ser cortada de modo a permitir sou aloja- mento completa dentro da conexao. O corte deve ser fei- to com ferramenta em boas condi¢ées de uso, para so ‘obter uma superficie de corte ben acabada e garantir a erpendicularidade do plano de corte em relagao ao eixo do tubo. As rebarbas intemias ¢ externas devem ser elimi- nadas com lima ou lixa fina. AS superticies dos tubos @ das conexSes a serem unidas devem ser lixadas com lixa fina e limpas com solugdo limpadora recomendada pelo fabricante. Ambas as superticies deve receber uma pelicula fina de adesivo plastico (solda). A extremidade do tubo deve ser introduzida até o fundo da bolsa, sendo mantido imével por cerca de 30 s para pega da solda, Remover 0 excesso de adesivo e evitar que a junta sofra solicitagdes mecénicas por um periodo de § min. 6.2.8.2 Para execugio de juntas rosqueadas devem ser observadas as orientages estabelecidas conforme 62.3.1 a 62.3.3. Recomende-se que o material vedanto a ser utilizado seja fita de PTFE (politetrafiuoretleno) ou outro material indicado pelo fabricante de tubos ou cone- x6es, 6.2.5.3 E proibido 0 encurvamento de tubos @ a execueao de bolsas nas suas extremidades, tendo em vista que os ‘equipamentos @ as condiges adequadas para tal fim no esto disponivels no mercado, no momento atual 6.2.6 Assentamento de tubulagées em valas 6.2.6.1 Alargura das valas deve ser suficiente para permitir © assentamento, a montagem e 0 preenchimento das tu- bulages sob condigdes adequadas de trabalho, 6.2.6.20 fundo das valas deve ser cuidadosamonte propa- rado, de forma a criar uma superticie fie e continua pa- ‘a suporte das tubulag6es. O lelto deve ser constitulde de ‘material granulado fino, livre de descontinuidades, como ontas de rochas ou outros materials perfurantes. No Exemplar para uso oxclusivo - COLEGIO MATER DEI LTDA - 78.243.599/0001-81 (Pedido 638560 Impresso: 11/08/2017) NBR 5626:1998 reaterro das valas, 0 material que envolve a tubulagio também deve ser granulado fino e a espassura das cama- das de compactagdo deve ser definida segundo o tipo de ‘material de reaterto @ 0 tipo de tubulacao. 62.6.3 As tubulagdes devem ser mantidas limpas, de- vendo-se limpar cada componente intemamente antes do seu assentamento, mantendo-se a extremidade tam- ada até que a montagem seja realizada. 6.2.6.4 Os revestimentos de protegéo devem ser examina- dos para verificacao de sua integridade, reparando-se ‘eventuais danos ou defeitos, de forma a garantir sua con- tinuidade, 6.2.7 Ligagao hidréulica de tubulagdes em reservatério domiciliar 6.2.7.1 Na oxocugao de ligagdes hidraulicas, deve ser cconsiderada eventual movimentagao ou deformacao do reservatorio quando cheio de agua, para se evitar tensoes deletérias a ligagdo hidrdulica, nao previstas em projet. 62.72 Nas ligagBes hidrdulicas com resorvatrios fabri cados em foroeimento, ago ou material pastio (reorgado ou néo), devem ser ubizados componentes adequatios, previamente definidos em projeto. Recomenda-se 0 er prego de adaptador flangeado do spo dotado de junta adequada a tubulagSo a que estaréligado. Aiongao 03- pecial deve ser dada & estanqusidade da ligagio hidrau- lca, para tant, recomenda-se 0 emprego ce vedagao consttuida por angis de material plstico ou eldstico nas faces intoma e extema do reservatio. Atengdo também deve cer dada, quanto a estanqueidede, quando a super- ficie do reservatoro ¢ curva ou ireguiar, devendo a veda- a0 ser apropriada, E necassétio assegurar-se que os materais utlizados na vedecéo no comprometam 0 Padido de potabidade da aqua 6.2.7.8 A ligago hidrdulica com reservatérios moldados ‘em concreto, na obra, deve ser constitulda por um seg- mento de tubo ou conexao apropriada que atravessa a Parede do reservatério, nela posicionado por ocasio da oncretagom. As principais caracteristicas que tal ligagao hidréulica deve atender sao a estanqueidade, a resistén- cia aos torques necessérios durante a montagem das tu- bulagdes @ a compatibilidade do tipo de junta utilzada. Recomenda-se, quando 0 segmento de tubo for em ago carbono galvanizado ou em cobre, seja soldada uma cchapa metélica, coaxial, circular ou quadrada, com aber- tura central igual ao diémetro extemo do segmento de tu- bo e de dimensbes externas aproximadamente 0 dobro deste Para passagens embutidas em elementos de concreto do reservatorio, previstas em ferro fundido tipo pressao, recomenda-se 0 uso de pegas especiais, com abas de vedacdo, préprias as linhas dos fabricantes. 6.3 Inspegaoe ensaio 6.3.1 Generalidades 6.3.1.1 As inspogdes @ ensaios deve ser efetuados para veriicar a conformidade da execueao da instalagao pre- dial de gua fria com 0 respectivo projeto e se esta exe- ‘cupdo foi corretamente levada a efeito, 21 6.3.1.2 O instalador deve estabelecer procedimentos. ecessétios e suficientes para garantir 0s aspectos in- dicados em 6.1.16 6.3.1.1. 6.3.1.3 As inspegdes e ensaios aqui destacados nao se Constituem integralments nos procedimentos a que se refere 6.3.1.2. Consistem, no entanto, em ages necess4- ras para veriicagao de atividades de execugao relaciona- das @ aspectos criticos de desempenho da instalagéo predial de Agua fria 63.1.4 As inspegdes e ensaios podem se dar durante o desenvolvimento da execugao como também apés a sua conclusao. 6.3.2 Inspesao 6.3.2.1 As inspegdes a serem executadas podem ser sim= ples inspecao visual como, também, podem exigir a reali= zagao de medigées, aplicacao de cargas, pequenos en- saios de funcionamento e outros. 63.22 A contormidade com 0 projeto e a corregao das atividades de execugao sao verificadas por inspegdes, que se efetuam durante todo o desenvolvimento da exe- cugo da instalagao. Particular atengao deve ser dada para o tipo, o material, as dimensées e 0 posicionamento das tubulagdes, 63.23 Durante 0 assentamento das tubulagées enterra- das, deve ser efetuada inspecao visual, observando-se particularmente a correta execugao de juntas, instalagao de valvulas € registros @ eventual protegao antioxidante @ mecdnica. Deve ser observado também se 0 leita de assentamento e 0 reaterro da vala soguom o procodimon- to recomendado em 6.2.6, 6.3.2.4 Durante a instalagdo de tubulagbes aparentes, ‘embutidas ou recobertas, deve ser efetuada inspecao vi- sual, observando-se particularmente a correta execugao de juntas, instalagao de valvulas e registros. Atencdo es- pecial deve ser dada ao correto posicionamento dos pon- tos de utiizacao, 6.3.2. Durante a construgdo de reservatérios domiciiaes, atengaio especial deve ser dada ao correto posicionamen- to de eventuais pegas embutidas no concreto. Em reser- vatérios pré-fabricados, observer a correta utilzagao dos polos especificados. Na aplicagéo de impermeabil- 2acl0, observar s9 esta cobra integralmente a area pro- Vista. Observar 0 correto posicionamento das ligagSes, hidréulicas. 6.3.2.6 Na fase de instalacdo das pegas de ullizagdo deve ‘sor vorificado s0 as tomeiras, 08 registros, as valvulas © (98 outros componentes esto em conformidade com 0 projeto. A resisiéncia mecénica das fxagdes e 0 acaba- mento geral da instalago devem ser particularmente observados. 6.3.3 Enealo de estanqueldade a: tubulagses 6.3.3.1 As tubulagdes devem ser submetidas a enssio pa- ra veriicagao da estanqueidade durante o processo de sua montagem, quando elas ainda estao totalmente ex- postas-e, portanto, sujeltas@ inspegao visual e a eventuais Teparos. A viabilza¢do do ensaio nas condigdes citadas

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