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Índice
Sensor de rotação e posição da árvore de manivelas e sensor de fase testar ........ 1-47
Bobina de ignição ............................................................................................................................................. 1-47
Módulo de ignição............................................................................................................................................. 1-51
Bobina de Ignição – Testar...........................................................................................................................1-53
Sensor de detonação .......................................................................................................................................1-55
Sensor de detonação – Testar................................................................................................................... 1-57
Vela de ignição .................................................................................................................................................... 1-57
Análise do estado da vela de ignição .................................................................................................. 1-57
Sistema de controle de emissões .......................................................................................................... 1-66
Cânister .................................................................................................................................................................... 1-66
Válvula de Purga do Cânister.................................................................................................................... 1-67
Eletroválvula do Cânister – Testar ..........................................................................................................1-68
Válvula EGR ........................................................................................................................................................... 1-69
Sensor oxigênio ou sonda lambda........................................................................................................ 1-70
Sonda lambda – Testar .................................................................................................................................. 1-79
Corte de combustível (Sensor de Velocidade) ............................................................................... 1-81
Sensor de velocidade – Testar .................................................................................................................. 1-83
Catalisador (Conversor Catalítico)..........................................................................................................1-84
Gerenciamento do motor ...........................................................................................................................1-86
Partida a frio .........................................................................................................................................................1-86
Controle de combustível ............................................................................................................................... 1-91
Estratégia para acelerações e desacelerações ............................................................................. 1-93
Estratégias para situações de plena carga ...................................................................................... 1-93
Estratégia para correção barométrica ................................................................................................1-94
Estratégia para controle do limite de rotações ............................................................................1-94
Estratégia de auto-adaptação da mistura ar/combustível...................................................1-94
Estratégia de controle do sistema de ignição...............................................................................1-94
Comando de válvulas variável .................................................................................................................. 1-95
Mistura estequiométrica .............................................................................................................................. 1-97
Mapas de ignição e injeção ....................................................................................................................... 1-101
Funcionamento de emergência........................................................................................................... 1-106
Lendo códigos sem scanner ................................................................................................................... 1-109
Injeção Eletrônica – Módulo I
Introdução
Este sistema foi desenvolvido com o intuito de diminuir os níveis de emissão dos
gases poluentes, mas também proporcionou mais potência, economia de combus-
tível, respostas mais rápida e outras vantagens.
A injeção eletrônica é um sistema que tem como função alimentar e gerenciar
eletronicamente um motor a combustão. Permite que o motor receba somente a
quantidade necessária de combustível, proporcionando uma mistura estequiomé-
trica (combustível e ar) mais eficaz em diversas faixas de rotação.
O sistema realiza a leitura de vários sensores espalhados pelo motor e depois exa-
mina as informações. Com base nestas e outras informações gravadas na central
(memória), ele envia comandos para os diferentes atuadores que também com-
põem o motor. Esse processo é realizado inúmeras vezes por minuto baseado nos
movimentos do virabrequim.
Os sensores que fazem parte do sistema de injeção têm a função de captar as in-
formações e enviá-las para a central. Eles transformam pressões, movimentos e ou-
tros em sinais elétricos. Assim, a central pode analisar e determinar qual estratégia
aderir.
São eles: sensor de temperatura do ar, sensor de posição da borboleta de aceleração,
sensor de pressão do coletor, sensor de temperatura do líquido de arrefecimento,
sensor de velocidade, sensor de rotação, sonda lambda (ou sensor de oxigênio) e
sensor de detonação.
Já os atuadores têm a função de controlar o motor. Eles recebem os sinais elétricos
enviados pela central e com isso, controlam as reações do motor. São eles: bobinas,
bomba de combustível, eletro ventilador de arrefecimento, bicos injetores, motor
de passo, válvula purga cânister e luz de anomalia do sistema etc.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Sistema de Combustível
Bomba de combustível
As bombas elétricas de combustível passaram a substituir as bombas mecânicas
quando o sistema de alimentação do motor passou a contar com a injeção eletrô-
nica. Com a baixa pressão das bombas mecânicas (1,75 – 2,1 Bar), muito do combus-
tível bombeado para o carburador se perdia nas paredes do coletor de admissão
desperdiçando combustível.
O advento da injeção eletrônica trouxe consigo as bombas elétricas, que conse-
guem manter uma pressão alta e constante (3,0 – 6,5 Bar), e consequentemente a
injeção de combustível na melhor forma possível, a pulverização. Esta facilita que a
mistura do combustível com o ar ocorra de forma mais homogênea.
Devido ao funcionamento contínuo, a bomba elétrica precisa além de ser refrige-
rada, também lubrificada para que sua vida útil não seja reduzida. A evolução dos
sistemas de injeção contou com dois tipos de bombas elétricas de combustível:
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Bomba de combustível
Testar
As causas possíveis de falta de fornecimento de combustível para o motor podem
ser:
1. Defeito na bomba de combustível (podendo ser a bomba, o fusível ou relé ou
ainda uma falha no circuito da bomba).
2. Um filtro de combustível entupido.
3. Baixa pressão de combustível (bomba fraca, restrição de alimentação combus-
tível, baixa tensão para a bomba ou regulador de pressão de combustível defei-
tuoso).
Diagnóstico
1. Verifique a tensão de alimentação da bomba de combustível.
Medir com um multímetro a alimentação no conector da bomba (durante a parti-
da), a tensão de alimentação da bomba de combustível. O valor obtido deverá ser
maior ou igual a 11,5V. Caso este valor não seja encontrado, verifique: se existe rom-
pimento nos fios de chicote da bomba ou nos fios de ligação do relé.
Ou possível curto-circuito nos fios do chicote da bomba no carro.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Dica:
Para testar o filtro de combustível, medir a pressão antes e após o filtro com
o veículo funcionando. A diferença de pressão não pode ultrapassar 10% do
valor da pressão de trabalho do sistema. Se isto ocorrer, é necessário substi-
tuir o filtro.
Se durante o teste pressão foi observado que o valor encontrado está acima do es-
pecificado, verificar se há entupimento do filtro de linha ou obstruções/dobras nas
mangueiras do sistema, pois estas são possíveis causas para valor de pressão acima
do especificado e ruído da bomba.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Tubulação de combustível
A tubulação de combustível é responsável por transportar o combustível do tanque
até os injetores. Antigamente os veículos usavam tubos de metal de no máximo 8
mm de diâmetro para fazer isso o que ocasionava manutenção ao longo da vida
útil do veículo, pois se tratar de om tubo de metal, muitas vezes ocorriam casos de
trincas ou até mesmo quebra do tubo por sofrer vibrações e torções por estarem
fixadas na carroceria do veiculo, além disso, eram atacadas com a corrosão muitas
vezes da parte de fora para dentro e mesmo de dentro para fora devido ao com-
bustível. Hoje em dia a tubulação é feita de nylon flexível que por sua vez é muito
melhor, pois não sofre com os problemas de vibrações e nem corrosão tendo uma
vida útil infinitamente maior do que a tubulação de metal.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Amortecedor de oscilações
Pode ser montado na tubulação de retorno ou na tubulação principal de combus-
tível. Ele é fabricado de maneira semelhante ao regulador de pressão, mas sem a
ligação para o coletor de admissão. O amortecedor evita oscilações de pressão com
a consequente eliminação de ruídos por pulsações. As pulsações se formam pela
mudança da pressão do combustível na abertura ou fechamento das válvulas de
injeção ou do regulador de pressão.
Tubo distribuidor
O tubo distribuidor tem uma função de distribuir o combustível para os injetores, e
serve como um acumulador. O seu volume em relação à quantidade de combus-
tível injetada no motor por ciclo de trabalho é grande o suficiente para evitar osci-
lações de pressão. Portanto, as válvulas de injeção conectadas ao tubo distribuidor
recebem a mesma pressão de combustível.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Corpo de borboleta
O corpo de borboleta tem a função de dosar a quantidade de ar fornecida ao motor,
em função da exigência do motorista através do acelerador.
O corpo de borboleta de sistemas de injeção monoponto e multiponto são diferen-
tes. No corpo de borboleta de sistemas multiponto encontramos apenas o potenciô-
metro de borboleta. Já no corpo de borboleta de sistemas monoponto são fixados
também o atuador de marcha lenta, o sensor de temperatura do ar, o bico injetor e
o regulador de pressão.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Regulador de pressão
O regulador de pressão tem como função ajustar a pressão em toda a linha de com-
bustível, desde a bomba até as válvulas injetoras, o que permite que o motor tenha
um funcionamento perfeito em todos os regimes de rotação.
Quando a pressão sobe demais, ocorre uma liberação no circuito de retorno e o
combustível retorna ao tanque sem pressão.
O regulador de pressão pode estar montado em qualquer parte da linha de alimen-
tação, mas geralmente se encontram no corpo de borboleta (mono ponto) no tubo
distribuidor ou na bomba de combustível.
A pressão de trabalho também depende diretamente do tipo de sistema emprega-
do, podendo variar entre 0,8 a 3,5 BAR. Esta pressão influencia diretamente no vo-
lume de injeção, ou seja, quanto maior for à pressão maior será o volume injetado.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Neste sistema, o regulador de pressão possui uma tomada de vácuo que é ligado ao
coletor de admissão, após a borboleta de aceleração. Isso possibilita o aumento de
pressão na linha durante a abertura da borboleta de aceleração.
Já o regulador tipo returnless não possui linha de retorno e nem tomada de vácuo.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Filtro de combustível
O filtro está conectado após a bomba de combustível. O filtro possui um elemento
de papel com porosidade média de 10 μm; após este encontra-se uma peneira, a
qual detém eventuais partículas de papel que tenham se soltado. Por este motivo,
a direção de fluxo indicada no filtro deve ser obrigatoriamente mantida. O período
de troca é determinado pelo fabricante do sistema e pode variar entre 20.000km e
50.000km.
Sistema de ar
Filtro de ar
O filtro de ar é basicamente um equipamento composto por duas partes.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Estrutura
Elemento filtrante
A estrutura pode ser construída por um corpo metálico ou plástico que garante não
só a forma, mas também, o perfeito encaixe no alojamento da caixa de ar do veículo.
O elemento filtrante geralmente é confeccionado com materiais sintéticos e na-
turais como papel micro poroso, esponja, têxtil ou algodão, envolvido em borracha
para a vedação e alguns com estrutura em tela metálica. Podem ainda ser utiliza-
dos a seco ou embebidos em óleo.
A principal função do filtro de ar é filtrar impurezas presentes na atmosfera, como
por exemplo, pólen, partículas de pó e pequenos detritos que o próprio carro, ou o
carro à nossa frente, levanta do chão.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Ressonador
O ressonador, uma caixa oca que fica instalada entre o filtro de ar e o duto de ad-
missão, que serve para diminuir os ruídos provenientes das câmaras de combus-
tão, eliminando as frequências baixas produzidas pelo motor, que são as principais
causadoras dos ruídos. A explosão nas câmaras de combustão produz um ruído
que ecoa pelo sistema de admissão e tende a ir para fora, mas ao passar pelo resso-
nador, este atua como um filtro sonoro. A superfície interna do ressonador tem pe-
quenas ondulações que servem para atenuar o barulho excessivo vindo do motor.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Medidor de palhetas
Quando o motor está em funcionamento, o ar ao passar pelo sensor movimenta
a palheta que irá permitir a passagem de um certo volume de ar, ligada a palheta
existe outra palheta, chamada de palheta amortecedora. Chamemos então de Pa-
lheta de Medição a palheta que se opõe a passagem de ar. Diferente da palheta de
medição, a palheta amortecedora fica em uma câmara, sua função é evitar que a
palheta de medição mova-se muito rápido ou que ela vibre o que pode gerar sinais
incorretos.
O fluxo de ar sobre a palheta de medição força esta a mover-se, comum a ela, um
cursor se desloca sobre a pista resistiva do potenciômetro. Esse deslocamento al-
tera a resistência do potenciômetro, e por sua vez a tensão de saída para a ECU. O
sinal do sensor é proporcional ao volume de ar admitido. O retorno da palheta de
medição a sua posição inicial é garantido por uma mola de retorno ligada ao eixo
da palheta. Durante a marcha-lenta o fluxo de ar não é forte o suficiente para movi-
mentar a palheta de medição, por isso há um By-Pass (Desvio) para que uma quan-
tidade suficiente de ar para a marcha-lenta seja obtida. O By-Pass já vem regulado
de fábrica, estando o seu parafuso lacrado.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Módulo Conector
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Fio aquecido
Sensor de massa de ar ou sensor mássico (MAF – Mass Air Flow) mede diretamente
a massa do ar admitida pelo motor. Está localizado na entrada da tubulação de ad-
missão junto ao suporte do filtro de ar. Pode ser analógico ou digital (o digital ainda
não está sendo empregado nos veículos nacionais). O sensor digital é alimentado
pela Unidade de Comando Eletrônico-UCE com uma tensão de referência de apro-
ximadamente 5 volts VDC e “devolve” um sinal de onda quadrada, cuja frequência
varia com a massa de ar admitida pelo motor. O sensor analógico consiste em um
tubo cujo interior possui um desvio (By-pass) onde existem 2 elementos sensores,
um aquecido (sensor de massa) e um a temperatura ambiente. O fio aquecido é
mantido a uma temperatura de aproximadamente 200ºC maior que a do fio a tem-
peratura ambiente. O fluxo de ar admitido pelo motor provoca o resfriamento do fio
quente (sensor), provocando uma variação de sua resistência elétrica e um aumen-
to da tensão medida pela UCE no fio de sinal do sensor. Quanto maior for o fluxo de
ar, maior será a tensão enviada para a UCE. Portanto, a massa de ar admitida pelo
motor é estimada em função do calor perdido pelo fio quente sensor. Quando não
há fluxo de ar, a tensão enviada pelo sensor é de aproximadamente 0 volt VDC e em
marcha lenta deve estar entre 0,6 e 1,3 VDC (com o motor aquecido). O medidor de
massa de ar é de grande confiabilidade, eficiência e precisão, porque além de me-
dir diretamente a massa do ar admitido, não possui mecanismos (palhetas, cames
etc.) que obstruem o fluxo do ar, diminuindo a capacidade de admissão do motor.
• Durante as acelerações seu sinal (tensão enviada à UCE) aumenta.
• Durante as desacelerações seu sinal (tensão enviada à UCE) diminui.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Sensor de temperatura do ar
O sensor de temperatura do ar é formado por um corpo de latão ou plástico do qual sai
um conector de plástico que protege o elemento resistivo constituído por um termistor
do tipo NTC (coeficiente negativo de temperatura), no qual o valor da resistência é in-
versamente proporcional ao valor da temperatura, ou seja, quando a temperatura sobe
a resistência elétrica do sensor diminui e quando a temperatura desce a resistência elé-
trica do sensor aumenta.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Voltagem de Retorno
Ponteira negativa na massa e ponteira positiva no pino fio do meio B do conector, a vol-
tagem deve estar em 1,2V ou no máximo 2,0 VDC. Voltagens superior a 2,0V o MAP pode
estar com defeito (são medições ao nível do mar) Quem estiver no planalto acima de
700m a voltagem menor poderá estar em 0,75 V.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
1. Ignição ligada, motor parado, ponta de prova ao pino 1 do conector negativo (-).
2. Ignição ligada, motor parado, multímetro digital modo voltímetro no pino 2 do co-
nector, tensão de 5,0 V ± 5 %.
3. Ignição ligada, motor parado, multímetro digital modo voltímetro no pino 3 do co-
nector, gire lentamente o eixo da borboleta até o final. As leituras devem estar de
acordo com a tabela abaixo. A variação de tensão entre fechada e aberta deverá ser
linear.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
"Mas se aumentar a passagem de ar a mistura não figura mais pobre?" A tendência seria
que sim, mas, quando isso ocorre, devido a maior quantidade de ar, a pressão do coletor
irá aumentar, o que será captado pelo sensor de pressão absoluta que informará a uni-
dade de comando dessa situação. Assim, a unidade irá recalcular o tempo de injeção,
adequando-o em função do volume de ar admitido.
Outro exemplo bem simples está na fase de aquecimento do motor. Quando se dá par-
tida com o motor frio, o mesmo tende a pegar numa rotação mais alta, evitando falhas
na marcha lenta nesta situação. À medida que o motor vem aquecendo, em função do
sinal do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, a unidade de comando fará
com que o atuador venha diminuindo o fluxo de ar admitido, fazendo com que a rotação
venha caindo de forma gradativa.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Motor de passo
Um dos atuadores de marcha-lenta mais conhecido nos sistemas de injeção é o motor
de passo.
Esse atuador é um motor elétrico que possui duas bobinas internamente, o que permi-
te o giro do rotor (induzido) nos dois sentidos e com movimento controlado. É utilizado
tanto em sistemas monoponto quanto no multiponto.
Vale lembrar que a unidade de comando é que controla o movimento do motor de pas-
so. Então, o motor de passo é formado por um estator (duas bobinas) e um rotor (indu-
zido). Internamente ao rotor há um furo roscado onde é encaixado o eixo do obturador
(também roscado). Há um guia que evita o movimento de rotação do eixo do obturador.
Assim, o mesmo terá que se deslocar axial mente quando o rotor estiver em movimento
de rotação.
Esse dispositivo recebe o nome de motor de passo por possuir um movimento escalo-
nado, conforme a comutação do campo magnético no rotor. O tipo mais empregado é
o de dois polos (duas bobinas). Existe também motores com doze polos.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Num motor de dois polos e quatro terminais cada passo corresponde a um giro de
90° do rotor, seja no sentido horário ou anti-horário. Assim, para um giro completo
(360°) são necessários quatro passos. Lembrando que cada passo corresponde a
uma comutação do campo magnético.
Veja na figura abaixo como o motor de passo controla a passagem de ar pelo canal
de desvio (by-pass) da borboleta de aceleração.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
1. Ignição ligada, motor parado. Conecte a ponta de prova em cada um dos fios do
motor de passo > Os LEDs deverão picar alternadamente quando for dada a partida
(logo que o motor pegar).
2. Ignição desligada. Desconecte o conector do motor de passo. Com o multímetro di-
gital na posição ohmimetro, meça as resistências dos enrolamentos dos terminais A,
B, C, D do motor de passo > Devem estar de acordo com a tabela abaixo.
Tabela
Eletroválvula
A eletroválvula é um atuador de marcha lenta que, ao invés de controlar o fluxo de ar no
coletor de admissão por uma abertura variável faz-se por meio de tempo de abertura, ou
seja, a abertura é fixa (não tem de ficar mais ou (menos aberta) e sim por meio de ciclos
de abertura, ou seja, ora aberta, ora fechada.
Este atuador encontra-se no lugar que deveria estar o motor de passo, ou seja, ligando
um canal antes e depois da borboleta de aceleração.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
A eletroválvula trabalha por meio de indução eletromagnética, que faz com que a
válvula de controle de fluxo fique abrindo e fechando numa determinada frequên-
cia que é controlada pela unidade de comando do sistema de injeção.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Teste
O teste da eletroválvula faz-se por meio do scanner. Jamais aplique uma tensão direta da
bateria nos terminais desta válvula, pois, corre-se o risco de danificá-la. Primeiro por que
o tempo em que será aplicado a tensão será bem superior o tempo normal que ela fica
energizada, provocando o superaquecimento da sua bobina e, segundo, que essa válvu-
la possui logo na entrada um diodo, de modo que não se pode inverter a sua polaridade.
Para verificar se há sinal na válvula, teste o seu conector (dois pinos). Com a ignição liga-
da, um deles tem que ter 12 volts em relação ao terra. O outro terminal testa-se com uma
caneta de polaridade. Coloca-se a ponta de prova no terminal e na partida, o led verde
deverá ficar piscando.
Para medir o tempo de aberta da válvula, utiliza-se um multímetro automotivo com es-
cala em ms (milissegundo).
A carga cíclica da válvula também pode ser medida com o multímetro automotivo, na
função "Duty Ciclo". O valor aparecerá em porcentagem.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Motor rotativo
O motor rotativo é mais um tipo de atuador de marcha lenta empregado nos veí-
culos injetados. Esse atuador é muito empregado nos sistemas Motronic da Bosch.
Podemos dizer que o motor rotativo é o resultado do casamento do motor de passo
com a eletroválvula, pois, possui um rotor como o motor de passo e atua por carga
cíclica como a eletroválvula.
No motor rotativo, o rotor gira apenas num determinado ângulo, não dando sequer
meia rotação e só gira num sentido. Quando aplicamos uma diferença de potencial
nos seus terminais (dois), o rotor tende a girar, esse limitado por uma mola. Quando
ocorre o corte da tensão, a mola puxa o rotor na sua posição normal. Veja as figuras
abaixo:
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Na figura abaixo temos um motor rotativo utilizado no Vectra (os primeiros modelos). A
sua ligação com o coletor de admissão é feito por meio de duas mangueiras.
Existem modelos em que a sua estrutura é afixada diretamente no corpo de borboleta,
como a eletroválvula. Isso diminui a possibilidade de entrada de ar por eventuais furos
nas mangueiras.
Testar
Para testar esse atuador, utiliza-se o scanner na função teste de atuadores.
Pode-se também energizar o motor diretamente com uma tensão de 12 volts para ver se
o rotor se movimenta. É importante que se dê apenas um pulso rápido e prestar atenção
na sua polaridade.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Sistema de Ignição
Sensor de efeito Hall
Este sensor, que faz parte do próprio distribuidor de ignição, envia sinais para a uni-
dade de comando calcular a rotação do motor e identificar a posição do primeiro
cilindro para sincronizar a injeção sequencial e o controle de detonação individual-
mente por cilindro.
– Distribuidor com sensor Hall – Ele é composto de um imã permanente, circuito
integrado Hall e um rotor metálico com quatro janelas, fixado diretamente a arvore
do distribuidor.
O sensor Hall é energizado diretamente pela unidade de comando e, seu funcio-
namento baseia-se na emissão de sinais negativos que geram, internamente na
unidade, uma tensão de 12V. Quando a abertura do rotor metálico está entre o imã
permanente e o sensor, o campo magnético do imã consegue chegar até o sensor.
Nesta condição, o sinal negativo produzido, gera na unidade uma diferença de po-
tencial de 12V. Quando há a cobertura do sensor pelo rotor metálico, o campo mag-
nético não chega até o sensor.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
A variação devido à passagem dos dentes e das cavidades gera uma frequência
de sinais analógicos, ou seja, forças eletromotrizes que se geram no sensor a cada
6° (360° da circunferência: 60 dentes), que são enviados a um circuito adequado
(conversor AD ou analógico para digital) existente na unidade de comando, e são
utilizados para reconhecimento do número de giros do motor.
No caso dos motores de 4 cilindros, a falta de dois dentes na roda dentada gera um
sinal de referência que permite a unidade de comando reconhecer, com avanço
de 120°, o PMS da dupla de cilindros 1 e 4, ou seja, quando da chegado do vigésimo
dente (20 dentes x 6° = 120°), a unidade reconhece o PMS do 1-4 cilindros, enquanto
que em correspondência com a frente de descida do quinquagésimo dente, re-
conhece a dupla de cilindros 2 e 3. Em base a esses dados, a unidade de comando
estabelece o exato momento da ignição e injeção de combustível.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Observe que o sinal gerado pelo sensor possui uma falha, que corresponde justamente à
falta dos dois dentes na roda dentada. A partir desta falha, a unidade de comando inicia
uma contagem até chegar ao vigésimo dente, o qual dispara as centelhas nos cilindros
1 – 4 (ignição estática) ou o acionamento das válvulas injetoras 1 – 4 no sistema semi-se-
qüencial ou banco a banco.
Observação: No caso da ignição, a centelha não é lançada no cilindro exatamente no
vigésimo dente e sim adiantado, de modo que se tenha o avanço da ignição. Se o motor
possuir um avanço inicial de 12°, a centelha será jogada sempre dois dentes antes, ou
seja, no décimo oitavo e quadragésimo oitavo dentes, pois, cada dente corresponde a 6°.
Com o aumento da rotação, a frequência do sinal aumenta. Veja a figura abaixo. Na ver-
dade, não só a frequência do sinal aumenta como também a sua amplitude, ou seja, a
tensão também é crescente. Durante a partida, essa tensão fica em torno de 0,8 Vac. Na
marcha-lenta entre 1 a 4 Vac.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Nota: Vac significa tensão alternada, uma vez que é essa a tensão gerada pelo sen-
sor. No caso de se medir esse valor para testes, é necessário que se mude a escala
de tensão no voltímetro para tensão alternada.
O sensor deve ser alinhado com a roda fônica com uma folga entre 0,4 a 1,0 mm
para que a unidade possa processar o sinal corretamente. Com o afastamento do
sensor, a amplitude do sinal tende a ficar mais fraco.
Em alguns veículos, deve ser verificado a sua regulagem. A maioria dos motores já
vem com a distância fixa, não necessitando de regulagem.
Com um osciloscópio digital, pode-se perfeitamente verificar o sinal do sensor de
rotação.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Importante:
Os 2 fios do sensor são entrelaçados, com o intuito de evitar interferências eletromagné-
ticas. Em alguns veículos, o sensor apresenta 3 fios, sendo o 3º fio ligado a uma malha de
blindagem, e a mesma aterrada. Essa malha de blindagem também serve para evitar a
interferência eletromagnética. A malha deve estar com sua integridade preservada (não
pode estar quebrada) e aterrada. Caso contrário a blindagem contra interferência não
irá funcionar.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Bobina de ignição
A bobina de ignição armazena a energia necessária para a ignição e gera a alta tensão
necessária para a ruptura da faísca no ponto de ignição.
O funcionamento de uma bobina de ignição baseia-se na lei da indução. Ela consiste
de dois enrolamentos de cobre acoplados magneticamente (enrolamento primário e
secundário). A energia armazenada no campo magnético do enrolamento primário é
transmitida para o lado secundário. A corrente e a tensão são transferidas do lado pri-
mário para o lado secundário dependendo da relação do número de espiras (relação de
espiras).
As bobinas modernas de ignição consistem de um núcleo de ferro fechado, composto
por chapas laminadas e uma carcaça plástica. A carcaça plástica é preenchida com resi-
na de epóxi para isolação dos enrolamentos entre si e em relação ao núcleo. A estrutura
e o modelo da bobina de ignição dependem de cada caso de aplicação.
O módulo da injeção atua na bobina de ignição controlando o tempo de fluxo da corren-
te elétrica de acordo com as necessidades do motor.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Módulo de ignição
Nos sistemas de ignição mapeada, sejam estes do tipo estático ou convencional
(com distribuidor), está sempre presente o módulo de ignição, denominado estágio
final ou de potência. Nele está alojado o transistor de potência, através do qual é
controlado o negativo da bobina.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Localização
O módulo de ignição ou estágio de potência pode encontrar-se:
Integrada na unidade de comando de controle do motor, como no sistema Motronic 1.5.
(2).
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Sensor de Detonação
Nesse processo podem ocorrer velocidades de chama acima de 2.000 m/s (metros por
segundo), enquanto que numa combustão normal a velocidade é de aproximadamente
30 m/s.
Neste tipo de combustão "fulminante" ocorre uma elevada pressão dos gases, gerando
prolongadas ondas de vibrações contra as paredes da câmara de combustão. Esse pro-
cesso inadequado de queima diminui o rendimento e reduz a vida útil do motor. Para
reduzir ou eliminar esses efeitos, é necessário que se restabeleça as condições normais
da câmara. Um recurso muito simples seria de "atrasar" o avanço da ignição, até que se
atinja a normalidade. Porém, o atraso do avanço da ignição provoca perdas de rendi-
mento do motor.
Para solucionar esse problema, foi criado o sensor de detonação, que informa a unidade
de comando do sistema de injeção quando o motor entrar em processo de detonação.
O sensor é instalado no bloco do motor e tem por função, captar (ouvir) essas detona-
ções indesejadas, informando a unidade de comando, a qual irá gradativamente corri-
gindo o ponto de ignição, com isso evitando a combustão irregular.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Resíduos de Ferro
ESTADO: O pé do isolador, eletrodos e parte da carcaça da vela de ignição, apresen-
tam-se cobertor por sedimentos vermelho-alaranjados.
CAUSAS: Aditivos de combustível ferrosos, resíduos de corrosão de peças do motor/
sistema de combustível. O sedimento surge durante o funcionamento normal, de-
pois de poucos milhares de quilômetros.
EFEITOS: O revestimento ferroso tem propriedades de condução elétrica, provo-
cando falhas de ignição.
SOLUÇÕES: Substituir as velas de ignição.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Resíduos / Impurezas
ESTADO: O pé do isolador, câmara de respiro e eletrodo massa apresentam-se co-
bertos com uma grossa camada cinzenta, de estrutura semelhante a cinzas de sol-
da.
CAUSAS: As partículas de aditivos do óleo ou combustível podem causar a forma-
ção dessa cinza na câmara de combustão e na vela de ignição.
EFEITOS: Pode causar pré-ignições, levando a perda da potência e danos ao motor.
SOLUÇÕES: Reparar o motor. Substituir as velas de ignição e mudar de óleo, se ne-
cessário.
Superaquecimento
ESTADO: O eletrodo central está parcialmente fundido, a ponta do pé do isolador
está esponjosa, amolecida e com bolhas.
CAUSAS: Sobrecarga térmica extrema devido à pré-ignições, por exemplo, em vir-
tude de ponto de ignição adiantado, resíduos da câmara de combustão, válvulas
defeituosas, distribuidor com defeito, combustível de má qualidade, mistura pobre,
vela aplicada com torque inadequado. É possível que o grau térmico da vela esteja
muito elevado.
EFEITOS: Falhas de ignição, perda de potência seguida de falha total (danos ao mo-
tor).
SOLUÇÕES: Verificar o motor, ponto de ignição e regulagem de mistura. Substituir
as velas de ignição e atentar-se para o uso do grau térmico correto.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Pé do Isolador Trincado
CAUSAS: Danos mecânicos devido a impacto, queda ou pressão sobre o eletrodo central
em caso de manuseio incorreto. Em casos limite – especialmente após o uso excessiva-
mente prolongado (desgaste elevado) – o pé do isolador pode se romper devido a depó-
sitos entre o eletrodo central e o pé do isolador e à corrosão do eletrodo central.
EFEITOS: Falhas de ignição. A centelha salta entre pontos que não podem ser alcança-
dos eficientemente pela mistura.
SOLUÇÕES: Substituir as velas de igniçã.
Mancha Corona
ESTADO: Mancha marrom e seca no isolador cerâmico, próxima da carcaça da vela (re-
gião não protegida pelo cabo de ignição).
CAUSAS: Surge durante operação normal, devido à atração e aderência de pequenas
impurezas (vapor de óleo e sujeira) na região do isolador, junto à carcaça. Essa atração
ocorre devido a um forte campo elétrico que é formado ao redor da extremidade da car-
caça.
EFEITOS: Esse efeito não é causado por vazamentos de gases da combustão. É perfeita-
mente normal e não causa problemas de desempenho e operação da vela/motor.
SOLUÇÕES: Nenhuma ação necessária.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Flashover
ESTADO: Presença de marcas longitudinais semelhantes a um arranhado sobre o
isolador cerâmico.
CAUSAS: O flashover ocorre quando existem condições suficientes para uma com-
pleta descarga elétrica, que se estende por toda a superfície do isolador, entre a
carcaça e pino de conexão da vela. O efeito é causado quando a tensão de ignição
é extremamente alta (desgaste elevado) ou existem resíduos como, por exemplo,
sujeira ou água sobre o isolador (uso de cabos de ignição de má qualidade, deterio-
rados ou danificados).
EFEITOS: Falhas de ignição.
SOLUÇÕES: Substituir as velas e cabos de ignição.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Cânister
Um filtro de carvão ativado, chamado de filtro do Cânister absorve o vapor de combustí-
vel filtrando-o e liberando ar limpo para atmosfera, o vapor absorvido pelo carvão ativa-
do do filtro é reaproveitado pelo motor.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Funcionamento
Trata-se de um simples solenoide que libera ou restringe a passagem de vapores de
combustível para o coletor de admissão.
Os gases evaporados do combustível ficam retidos no Cânister, para então serem
purgados pela válvula diretamente para o coletor de admissão. Na verdade o vácuo
criado pelo coletor de admissão é quem retira o vapor de combustível, a válvula
apenas libera a passagem.
Localizada entre o filtro Cânister e o coletor de admissão, recebe a tubulação que
vem do Cânister e a tubulação que segue para o coletor de admissão, embora os
gases só passem para o coletor de admissão quando a válvula abre, todo o contro-
le da válvula é feito pela ECU, que a partir de informações provenientes da sonda
lambda e do sensor de temperatura determina a quantidade de gases liberados
para ser adicionado à mistura ar/combustível.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
O controle da válvula realizado pela ECU é feito com pulsos negativos e visualizados em
porcentagem de seu ciclo de trabalho, a ECU envia o pulso negativo para que a válvula
abra, e sessa para fecha-la. Assim, o tempo que a válvula fica aberta e o tempo que a
válvula permanece fechada são relacionados, sendo então visualizado (via scanner) em
forma de porcentagem.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Teste de Alimentação
Com o conector da eletroválvula desconectado, ligue a ignição e usando um multí-
metro no modo voltímetro verifique a tensão entre o pino 2 do conector e o aterra-
mento da bateria, o valor encontrado deve ser de aproximadamente 12V.
Teste de Resistência
Com o conector desconectado e a ignição desligada e usando um multímetro no
modo Ohmímetro verifique a resistência nos pinos 1 e 2 da eletroválvula, o valor en-
contrado deve ser aproximadamente 25 Ohms.
Teste de Funcionamento
Com o conector desconectado e a ignição desligada, instale uma bomba de vácuo
na eletroválvula e mantenha uma pressão de -400mmHg.
Neste momento a válvula deve apresentar estanqueidade, mantendo a pressão. Em
seguida, ligue (+) e (-) nos pinos 2 e 1 da válvula, respectivamente. Neste momento,
a pressão deve cair para 0 mmHg.
Válvula EGR
A válvula EGR (exhaust gases recirculation - recirculação dos gases de escapamen-
to) faz com que parte dos gases do escapamento participe novamente do processo
de queima. Isto faz com que a temperatura da câmara de combustão diminua e,
consequentemente, a formação de óxidos de nitrogênio (NOx) também é reduzida.
Essa recirculação é feita através de válvulas mecânicas e eletromagnéticas.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Muito bem, agora você já sabe para que serve o sensor de oxigênio. Aí vem a pergunta:
"Como a sonda identifica a quantidade de oxigênio e como a unidade de comando mo-
difica a condição da mistura ar/combustível?"
Vamos a primeira resposta:
Internamente, a sonda lambda possui materiais nob res (platina, zircônio, etc.) que rea-
gem com o oxigênio do ar e geram uma pequena tensão elétrica (podendo chegar pró-
ximo de 1 volt). Porém, essa reação só ocorre quando a sua temperatura estiver acima de
300 oC.
A superfície externa do elemento de zircônio está em contato com o gás de escape; a
interna está em contato com o ar. Ambas estão revestidas por uma fina camada de pla-
tina.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Veja no gráfico acima que, quando a mistura for rica, a tensão elétrica gerada pela
sonda é alta. Por outro lado, se a mistura for pobre, a tensão gerada é baixa. Dize-
mos que a mistura ideal fica em torno de 500 milivolts, ou seja, a média entre 0 a
1000 milivolts.
A unidade de comando usa a tensão produzida pela Sonda Lambda para instruir o
sistema de mistura de combustível para enriquecer ou empobrecer a mesma. Vis-
to que o sensor apenas produz a tensão quando o elemento está acima de 300ºC,
o gás de escape leva algum tempo para aquecer o elemento a esta temperatura,
após o motor ter sido acionado. Para reduzir o tempo que leva para o sensor come-
çar a funcionar, muitos sensores hoje em dia, possuem um aquecedor interno de
cerâmica. Estes sensores têm 3 ou 4 fios condutores.
Obs.: Sensores que não possuem o aquecedor interno possuem 1 ou 2 fios.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
A sonda lambda é um gerador de sinal, esse sinal (tensão elétrica) varia entre 0 a 1 volt
de acordo com a condição da mistura ar/combustível. Quando mais rica, maior a tensão
fornecida.
Se a unidade de comando recebe um sinal acima de 500 milivolts, ela tende a empo-
brecer a mistura e, se essa tensão for inferior a 500 milivolts, ela tende a enriquecer a
mistura. Assim, a tensão elétrica ficará variando continuamente, sempre abaixo ou aci-
ma de 500 milivolts. Por esse motivo, chamamos o método de closeloop, ou seja, malha
fechada.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Acima temos os tipos de ligação da sonda lambda de acordo com o número de fios
deste sensor. O retângulo em cinza no esquema representa a resistência de aque-
cimento que é alimentada por uma tensão positiva de 12 volts via chave.
O sensor de oxigênio ou sonda lambda, por se tratar de um elemento terminal, ou
seja, que fica no final da linha do sistema de alimentação, pode gerar uma série de
erros no seu funcionamento. Isso se se deve a um motor muito gasto, queimando
óleo de forma excessiva, mistura extremamente rica ou pobre ou até mesmo a uti-
lização de combustível de má qualidade.
A falha normal da sonda seria com a mesma não informa a unidade de comando
sobre as condições de funcionamento do motor, ou seja, sem sinal da sonda ou
circuito aberto. Neste caso, mesmo que o sistema tivesse que trabalhar em malha
fechada, a sonda não enviaria nenhum sinal para a unidade. Neste caso, é gravado
um código de falhas referente a esse problema, que poderia ser a própria sonda
com defeito, mau contato no seu conector ou chicote aberto.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Agora vem a parte mais problemática, ou seja, as influências que podem levar a sonda
lambda acusar algum tipo de falha.
A sonda está preparada para trabalhar numa variação de tensão entre 0 a 1 volt. Neste
caso, a unidade de comando (memória de calibração) é preparada para interpretar da
seguinte maneira os valores obtidos pela sonda:
• Entre 350 a 750 milivolts – mistura próximo do ideal ou relação estequiométrica;
• Entre 50 a 350 milivolts – mistura pobre;
• Entre 750 a 900 milivolts – mistura rica;
• Abaixo de 50 milivolts – mistura extremamente pobre – grava código de defeito;
• Acima de 900 milivots – mistura extremamente rica – grava código de defeito.
Como podemos observar, além da falha gravada pela falta de sinal da sonda, podem
existir ainda mais dois códigos de defeitos referentes às condições da mistura ar/com-
bustível.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
As figuras acima mostram quando a sonda lambda está trabalhando com irregularida-
des no funcionamento do motor.
• Carbonização – Se for uma carbonização seca indica que a mesma está trabalhando
com uma condição de mistura extremamente rica. Devem ser verificado todos os
componentes do motor que poderiam provocar esse tipo de problema. Se a carbo-
nização for oleosa, significa que o motor está queimando óleo em excesso. Verifique
o tipo de lubrificante que está utilizando, os vedadores das válvulas do cabeçote ou
mesmo o desgaste irregular de cilindros, pistões e anéis.
• Temperatura elevada – É causada por uma condição de mistura extremamente po-
bre ou combustível de má qualidade.
• Resíduos – Determinados resíduos presentes na gasolina podem vir a atacar a cama-
da de platina da sonda lambda, principalmente o chumbo.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
1. Motor funcionando, ponta de prova no fio vermelho azul da sonda > Positivo (+).
2. Ponta de prova no fio marrom da sonda > Negativo (-).
3. Motor funcionando e aquecido, multímetro digital no modo voltímetro no fio ligado
ao pino 28 da UC, acelere o motor várias vezes > Tensão oscila de 0,1mV a 0,9mV.
4. Desconecte o conector da sonda do chicote do veículo. Com o multímetro em modo
de resistência, medir resistência de aquecimento da sonda (medir através do fio
branco do conector e o fio vermelho e azul) > Resistência de 3,4 ohms 4 Ω ou ±10%.
4 fios
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
O mau funcionamento deste sensor fará com que o veiculo tenha um alto consumo de
combustível e o veículo morra em desacelerações.
A seguir vamos ver alguns dos fatores que levam o sensor de velocidade a ter leituras
incorretas, lembrando que antes de verificar qualquer tipo de leitura de algum sensor
deve-se ter certeza que esteja escolhendo a injeção correta no seu Scanner, pois a esco-
lha incorreta fará com que os sensores apresentem leituras incorretas.
• Posicionamento incorreto
• Vibrações no veiculo
• Polia ou engrenagem empenada
• Sensor incorreto
• Fiação do sensor com soldas
• Sensor sujo ou desgastado
• Conexões do chicote quanto a oxidações, aterramento e rompimento.
Os fatores que levam o sensor de velocidade a ter um mau funcionamento são esses,
agora vamos ver porque isto ocorre:
• O sensor pode em alguns casos estar mal posicionando, fazendo com que ele não
tenha uma boa leitura, isso ocorre devido a antigas desmontagens do sensor ou ate
mesmo por folga gerada no seu parafuso de fixação devido a tempo.
• Em casos que o coxim do cambio esta com uma grande folga, o cambio pode vir a
sofrer vibrações fazendo com que este sensor tenha um mau funcionamento.
• Caso está polia ou engrenagem tenha tomado alguma pancada, ela pode vir a em-
penar fazendo com que o sensor tenha um mau funcionamento.
• O sensor pode ter sido trocado em algum momento por um que não tenha aplica-
ção no veiculo que ele esta sendo usado, isso pode ocasionar em leituras incorretas,
sempre verifique o numero do sensor no catalogo aplicação.
• Em algum momento alguém pode ter feito uma solda na fiação do chicote do sen-
sor, isso faz com que ele perca a sua referencia apresentando leituras incorretas.
• Problemas de chicotes quanto a oxidações e rompimento podem ser facilmente ve-
rificados utilizando o esquema elétrico do veiculo e um multímetro.
• Todos os sensores possuem uma vida útil e após um determinado tempo o sensor
poderá parar de funcionar, abaixo explicaremos como testar este sensor.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Tensão de sinal
Com a ignição ligada, movimente o veículo e verifique a tensão entre o terminal 1 (53) e
a massa. O valor deve oscilar entre 0 e 10,5 V.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
O catalisador necessita de fazer bom contato com os gases de escape sem impedir o seu
fluxo e restringir de forma demasiada sua saída. A velocidade na qual o fluxo de gases
escapa significa que o catalisador tem uma questão de milissegundos para trabalhar na
conversão. Para isso, uma rede de cerâmica com cerca 70 canais por centímetro qua-
drado é revestida com uma mistura contendo os metais preciosos que reagem com os
gases, bem como outros óxidos metálicos que podem auxiliar nessa função. Essa rede
tem uma estrutura como uma colmeia, feita de várias camadas. Ao redor dela, uma es-
trutura de metal protege a colmeia e evita que a temperatura e os gases escapem antes
da conversão.
Uma das principais causas de danos aos catalisadores é a alta temperatura de trabalho
dos gases. A temperatura normal de operação é de 150° C a 600° C, mas as falhas do
sistema de ignição e altas velocidades de condução dos gases podem levar essa tem-
peratura a até 1000° C. Isto poderá danificar a superfície do catalisador reduzindo a sua
eficiência e até a potência do motor. Em circunstâncias extremas de temperatura, pode
até derreter a cerâmica de proteção do conjunto.
Outro problema muito comum é o envenenamento do sistema devido a contaminantes
nos gases de escape (enxofre em excesso na gasolina ou fósforo do óleo lubrificante do
motor caso ele esteja com problemas de queima de óleo), o que pode danificar perma-
nentemente a eficácia do catalisador. Motores trabalhando com excesso de combustível
podem ter essa gasolina acumulada dentro do catalisador, o que irá danificar seu siste-
ma interno.
Outro problema comum são os danos causados por impactos, já que o catalisador fica
embaixo do veículo. Carros muito baixos tendem a ter mais problemas com esse tipo de
dano. Alguns carros possuem o catalisador em locais mais protegidos, como acima do
protetor de cárter, justamente para evitar impactos indesejados.
Como a sonda que faz leitura dos gases de escapamento geralmente ficam localizadas
junto ao catalisador, caso ele não esteja em perfeito funcionamento, pode ocasionar lei-
turas errôneas dos gases o que consequentemente fará com que o motor receba uma
incorreta mistura ar/combustível na admissão para queima. Alguns carros podem até
acusar no painel com o acendimento de alguma luz de advertência sobre esse mau fun-
cionamento.
Por conter materiais nobres na sua composição, o catalisador é a parte mais cara do sis-
tema de escapamento, e justamente por conta desse preço elevado muitos proprietários
optam pela sua remoção no caso de problemas ocasionados. Além de ser uma prática
desaconselhada por profissionais do ramo automotivo, a retirada do catalisador é proi-
bida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pode render multa para o condutor. A
infração é considerada grave, o valor da multa é de R$ 195,23, com perda de cinco pontos
na carteira da habilitação.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Gerenciamento do motor
Partida a frio
O sistema auxiliar de partida a frio é qualquer equipamento ou solução que permite que
um veículo rodando com etanol não tenha dificuldades de partida em baixas tempera-
turas, situação em que o combustível vegetal não tem boa resposta.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Pré-aquecimento
Nesse sistema quando a temperatura do líquido de arrefecimento do motor for inferior
a 14,3º C e a porcentagem de etanol no tanque de combustível for maior que 85%, a
Unidade de Comando da Injeção Eletrônica do Motor envia um sinal de comando à Uni-
dade de Controle para aquecimento do combustível no tubo distribuidor que, por sua
vez, energiza os aquecedores, fazendo com que o combustível existente nas regiões dos
injetores seja aquecido a uma temperatura de 80º C.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
O tubo distribuidor de material plástico foi substituído por um de aço inoxidável para
poder acomodar as velas aquecedoras e fechar o circuito elétrico de alimentação dos
mesmos com o massa.
Os conectores positivos são ligados ao pino de fixação de cada elemento aquecedor e
transferem a corrente ao mesmo. O elemento aquecedor é composto, internamente,
por uma bobina de aquecimento envolvida com pó de óxido de magnésio para que o
calor gerado possa ser transferido uniformemente em todas as direções. Por sua vez, o
calor gerado pelo elemento aquecedor aquece o combustível a uma temperatura de até
80° C, melhorando as condições para a sua evaporação quando for injetado. Após dada a
partida do motor, os aquecedores permanecem em trabalho por 2 minutos, garantindo
a melhor dirigibilidade na fase fria do motor. O elemento aquecedor pode ser trocado
separadamente em caso de dano.
Painel de Instrumento
No Painel de Instrumento Combinado a luz indicadora do sistema é representada por
uma espiral, que se acende por 2 segundos toda vez que a ignição é ligada. Quando o
sistema for ativado pela UCM, ao ligar a ignição a luz indicadora permanecerá acesa
pelo período necessário até que os aquecedores aqueçam o combustível à temperatura
de 80° C, e depois se apaga indicando ao condutor que já é permitido dar a partida no
motor.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Injeção direta
Os motores flex dotados de injeção direta de combustível não precisam nem de pré-
aquecimento nem de tanque auxiliar para dar a partida com temperaturas baixas usan-
do etanol. A maior pressão do sistema de injeção já facilita a vaporização do combustível
e a pressão elevada dentro do cilindro durante a partida aquece a mistura ar-combustí-
vel. Isso ocorre, pois, ao se comprimir o etanol (ou qualquer combustível) há um aumen-
to de temperatura.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Controle de combustível
A proporção da mistura é num sistema de injeção é controlado pela unidade de coman-
do.
Primeiramente ela calcula a massa de ar admitido e depois ela determina a massa de
combustível a ser injetado. A massa de combustível injetado (volume) depende da pres-
são do combustível e do tempo de injeção (tempo que a válvula injetora ficará aberta).
A massa de ar pode ser calculada de quatro maneiras diferentes, dependendo do siste-
ma de injeção utilizado:
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Característica
Neste método o medidor de vazão vem combinado com o sensor de temperatura do
ar admitido. Necessita também, que a unidade de comando reconheça a pressão at-
mosférica para corrigir a densidade do ar. Neste caso, é utilizado também um sensor
de pressão barométrica.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
DESACELERAÇÃO
Durante esta fase de utilização do motor acontece a sobreposição de duas estratégias
que tem como função reduzir as emissões de hidrocarbonetos.
Cut-Off
A estratégia de cut-off (corte de combustível em desacelerações) é efetuada quando o
módulo reconhece a borboleta na posição de marcha lenta, ou seja, fechada e a rotação
do motor é ainda elevada. O módulo ativa a estratégia de cut-off somente quando a
temperatura do líquido de arrefecimento do motor ultrapassar um valor pré estabele-
cido. Nestas condições o módulo não utiliza o sinal da sonda lambda. Validadas as con-
dições descritas, o cut-off é ativado e desativado com valores de rotações variáveis de
acordo com a variação de temperatura do liquido de arrefecimento do motor.
Dash-pot
Esta estratégia monitora baixas rotações (dash-pot) para atenuar a variação de torque
fornecida, ocasionando um freio motor mais suave. Quando o sinal do potenciômetro
da borboleta indica uma diminuição do ângulo de abertura da borboleta aceleradora e
a rotação for elevada, o módulo agindo sobre o atuador de marcha lenta do motor dimi-
nui, de maneira gradual, a quantidade de ar que passa através do by-pass.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Variação de fase
A variação de fase avança ou atrasa a abertura das válvulas ao rotacionar o comando,
geralmente em uma faixa de 60 graus em relação ao ângulo do virabrequim. Digamos
que nossa válvula de admissão normalmente abre 5 graus antes do ponto morto supe-
rior do virabrequim e fecha 185 graus depois do ponto morto superior (ou 5 graus depois
do ponto morto inferior). “Atrasar” o levantamento da válvula em 10 graus significa que
a válvula abrirá e fechará 10 graus mais tarde, isto é, ela abre 5 graus depois do ponto
morto superior do virabrequim e fecha 195 graus depois do ponto morto superior.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Variação de abertura
Outros sistemas de comando variável mudam os ressaltos da árvore de cames, e não
apenas seu ângulo em relação ao virabrequim. A mudança do perfil do came não afeta
apenas o levantamento da válvula (o quanto a válvula abre), mas também a duração
da abertura. Em velocidades mais altas do motor muitos sistemas de variação mudam
o came para um perfil mais agressivo (válvula mais aberta, tempo de abertura maior).
Alguns sistemas de levantamento variável mudam a árvore de cames axial mente, para
que um ressalto de perfil mais alto acione o seguidor de cames, produzindo maior levan-
tamento da válvula. Outros travam um balancim auxiliar aos balancins de baixa veloci-
dade por meio de um pino de acionamento hidráulico.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Uma vez que a ECU muda a fase do comando ela continua a receber dados de todos os
sensores e ajusta continuamente o óleo que alimenta o rotor. Como o controle de ace-
lerador eletrônico, este é um sistema fechado em loop, o que significa que a diferença
entre o ângulo atual do comando (em relação ao virabrequim) e o ângulo ideal é o “sinal
de erro” enviado à ECU. O computador usa o sinal de erro para ajustar o atuador para
modificar o ângulo do comando de acordo com a necessidade.
Variação de abertura
Outros sistemas de comando variável mudam os ressaltos da árvore de cames, e não
apenas seu ângulo em relação ao virabrequim. A mudança do perfil do came não afeta
apenas o levantamento da válvula (o quanto a válvula abre), mas também a duração
da abertura. Em velocidades mais altas do motor muitos sistemas de variação mudam
o came para um perfil mais agressivo (válvula mais aberta, tempo de abertura maior).
Alguns sistemas de levantamento variável mudam a árvore de cames axial mente, para
que um ressalto de perfil mais alto acione o seguidor de cames, produzindo maior levan-
tamento da válvula. Outros travam um balancim auxiliar aos balancins de baixa veloci-
dade por meio de um pino de acionamento hidráulico.
Mistura estequiométrica
A perfeição da queima do combustível reduz o índice de poluentes. Também faz com
que o motor tenha um rendimento térmico superior, o que influencia diretamente na
sua potência. Outro benefício está na considerável redução de consumo, que nos dias
atuais é um fator muito importante.
Para que a mistura seja queimada por completo, deve haver uma série de fatores que
devem ser obedecidos como:
• Proporção ideal entre a massa de ar admitido e a massa de combustível injetado;
• Atomização perfeita da massa de combustível na massa de ar;
• Tempo para que a mistura seja queimada por completo.
Existem outros fatores que também influenciam no processo de combustão, mas desta-
camos os três mais importantes.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Mistura rica:
Quando a massa de ar admitido for menor que o necessário para inflamar a massa de
combustível injetado, ou seja, o volume de ar é insuficiente.
Mistura pobre:
Quando a massa de ar admitido for maior que o necessário para inflamar a massa de
combustível injetado, ou seja, excesso de ar.
Em qualquer uma das situações acima mencionadas, a queima não será perfeita, tra-
zendo uma série de consequências para o motor, para o meio ambiente ou para o bolso
do proprietário.
A mistura rica faz com que o consumo de combustível e o índice de poluentes seja mais
elevado, com um pequeno ganho de rendimento do motor (não se deve obter ganho de
rendimento prejudicando o meio ambiente). Também poderá causar a redução da vida
útil do motor, das velas de ignição e do conversor catalítico (catalisador).
Já a mistura pobre tende a elevar a temperatura nas câmaras de combustão, podendo
provocar danos irreversíveis ao motor, como a fundição da cabeça do pistão, das válvu-
las, etc.
1-98
Injeção Eletrônica – Módulo I
Observe que a relação 13 : 1 num motor a álcool é uma mistura pobre, porém, para motor
à gasolina é considerado uma mistura rica. Para evitar esse tipo de comparação, iremos
descrever a proporção da mistura admitida da seguinte forma:
l < 1 – mistura rica
l = 1 – mistura ideal ou relação estequiométrica
l > 1 – mistura pobre
O valor l = 1 (lê-se lambda) é a proporção ideal de mistura, não importando o tipo de com-
bustível utilizado.
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Para entendermos esses valores é muito simples. Considere o valor? Como sendo a mas-
sa de ar admitido e o valor 1 como sendo a massa de combustível injetado. Assim, tere-
mos:
l < 1 – massa de ar menor que o necessário para a queima de 1 kg de combustível;
l > 1 – massa de ar maior que o necessário para a queima de 1 kg de combustível.
No caso, o sinal de igualdade ( = ) deve ser substituído pela palavra "suficiente", então
teremos:
l = 1 – massa de ar suficiente para a queima de 1 kg de combustível.
Num sistema carburado, essa proporção de mistura era feito por meio de furos calibra-
dos, ou seja, mecanicamente, tendo uma grande margem de erros.
Já no sistema de injeção, essa mistura é controlada pela unidade de comando.
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Para realizar a aquisição dos pontos de avanço de ignição, foram utilizados os sistemas
de controle original do veículo, uma intersecção do chicote do motor, a aquisição de da-
dos desenvolvido no LabVIEW® e um dinamômetro inercial. A ideia neste teste era variar
apenas o avanço de ignição e monitorar o sinal do sensor de detonação com o sistema
de aquisição. Para controlar apenas o avanço, foi desenvolvido um pequeno firmware na
ECU elaborada neste projeto, com o objetivo de efetuar o controle somente da bobina
de ignição. O sistema de intersecção foi utilizado para interromper o sinal de controle da
ECU original apenas nos pinos referentes ao controle das duas bobinas de ignição. Os
demais parâmetros de controle do motor, como as válvulas injetoras e a válvula borbo-
leta, foram mantidos sobre controle da ECU original. Desta maneira, foi possível variar a
rotação do motor normalmente no dinamômetro e alterar de forma própria o avanço de
ignição pela ECU desenvolvida neste projeto e monitorar a ocorrência do fenômeno de
detonação pelo sistema de aquisição de dados do sinal do sensor de detonação. O avan-
ço escolhido para o mapa efetuado foi o máximo avanço de ignição possível sem que
houvesse ocorrências do fenômeno de detonação no motor. A tabela 1 ilustra o mapa
adquirido com os testes efetuados no dinamômetro.
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Funcionamento de Emergência
Um sistema digital permite verificar o perfeito funcionamento dos sensores e de alguns
atuadores.
Caso ocorra a falha de um sensor, a CPU descarta o sinal enviado pelo mesmo e começa
a fazer os cálculos a partir de outros sensores. Quando isso não for possível, existem da-
dos (parâmetros) gravados em sua memória para substituição.
Por exemplo, se a unidade de comando perceber que existe uma falha no sensor de
pressão absoluta do coletor (sensor MAP), ela ignora suas informações e vai fazer os cál-
culos de acordo com as informações da posição de borboleta (sensor TPS). Isso é pos-
sível porque, quanto maior for o ângulo de abertura da borboleta, maior será a pressão
interna do coletor (vácuo baixo). Se caso o TPS também apresentar defeito, a unidade de
comando irá trabalhar com um valor fixo gravado na sua memória que corresponde a
90 kpa (0,9 BAR).
Indicação de Defeito
A unidade de comando assume como defeito os valores que estão nos extremos. No
exemplo do sensor de pressão absoluta, o sinal deve variar entre 0 a 5 volts. Quando é
apresentado um dos valores extremos (0 ou 5), a CPU reconhece como defeito (tensão
muito baixa ou muito alta). Nesse momento, ela começa a trabalhar com outras infor-
mações e imediatamente, avisa ao condutor através de uma lâmpada piloto um possível
defeito no sistema.
Esse defeito é gravado em código na memória de acesso aleatório (memória RAM) que
poderá ser acessado para facilitar a busca do defeito.
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O scanner deve ser acoplado a uma saída serial da unidade de comando. Essa saída é
um conector que pode estar localizado em diversos pontos do veiculo, dependendo da
marca, do modelo e do ano de fabricação. A esse conector damos o nome de "conector
de diagnóstico".
O scanner na realidade faz muito mais que buscar códigos de defeito gravados na me-
mória. Ele pode ser utilizado para comparar dados, possibilitando dessa forma, verificar
o perfeito funcionamento dos sensores e dos atuadores.
Os mesmos dados que estão gravados na memória fixa de calibração (EPROM) também
estão presentes no scanner (via software). Este software já pode estar gravado no próprio
sistema no caso dos scanners.
A figura acima mostra um scanner obtendo os dados dos sensores espalhados pelo mo-
tor.
Os valores em vermelho indicam erro e os demais em verde que os dados conferem
com a EPROM. Também é possível via aparelho acionar e testar os atuadores do sistema,
como: atuador de marcha lenta, relés, válvulas injetoras, etc.
Outro recurso que os aparelhos trazem é apagar os códigos gravados na memória.
Além do sistema de injeção, esses aparelhos também podem checar o sistema de freios
ABS e o imobilizador eletrônico.
O scanner é um equipamento essencial nos dias de hoje. Logicamente, devemos ter um
profundo conhecimento do sistema de injeção eletrônica e valer-se das experiências
adquiridas até o momento.
Lembre-se que jamais um aparelho poderá substituir a capacidade do homem em re-
solver os problemas. Ele é apenas um aparelho que irá auxiliar nas reparações. Muitos
ainda acham que adquirindo um aparelho desses estará apto a trabalhar com o sistema,
o que não é verdade.
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3. Ligue a chave na posição ignição (sem dar partida). O led irá piscar rapidamente e
logo em seguida começará a emitir os códigos. Por exemplo, se o led der uma pisca-
da longa e cinco curtas significa que há falhas na unidade de comando (código 15);
Observação 1 – Esse teste somente é válido para o modo estático (motor parado).
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Você deverá girar o volante de direção de batente a batente para que se possa capturar
informações do interruptor de pressão da direção hidráulica, caso tenha;
4. Provoque variações rápidas na rotação do motor;
5. Compare o código de piscadas com a mesma tabela do teste estático.
Observação 2 – Não utilize uma lâmpada no lugar do led. Isso poderá causar problemas
no sistema de injeção.
Observação 3 – Caso seja apresentado algum código diferente do 11 (sistema ok), apa-
gue a memória e funcione o motor, girando a direção de um lado ao outro e provocando
acelerações bruscas no motor. Refaça novamente o teste estático e dinâmico. Caso o
defeito persista, verifique o sistema indicado.
Observação 4 – Os códigos lampejantes são apenas orientativos de modo a facilitar o
diagnóstico do defeito jamais conclusivo.
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Injeção Eletrônica – Módulo I
Você também poderá fazer a ligação no conector da unidade de comando que possui
60 pinos. Basta fazer um jumper nos terminais 46 e 48 e colocar o led com o resistor no
terminal 17.
Segue abaixo os principais códigos de defeito no sistema.
CÓD. Descrição do código CÓD. Descrição do código
111 Sistema sem defeito 167 Abertura insuficiente da borboleta durante a
112 Sensor de temperatura do ar abaixo da voltagem resposta dinâmica
mínima 171 Sensor de oxigênio (banco 1) em malha aberta
113 Sensor de temperatura do ar acima da voltagem 172 Sonda lambda (banco 1) indicando mistura pobre
máxima
173 Sonda lambda (banco 1) indicando mistura rica
114 Sensor de temperatura do ar fora da faixa – Teste
estático ou dinâmico 175 Sensor de oxigênio (banco 2) em malha aberta
116 Sensor de temperatura da água fora da faixa – Teste 176 Sonda lambda (banco 2) indicando mistura pobre
estático ou dinâmico
177 Sonda lambda (banco 2) indicando mistura rica
117 Sensor de temperatura da água abaixo da voltagem
mínima 178 Sonda lambda com resposta lenta
118 Sensor de temperatura da água acima da voltagem 184 Medidor da massa de ar com sinal acima do
máxima esperado
121 Voltagem da borboleta fechada fora da faixa 185 Medidor da massa de ar com sinal abaixo do
122 Sensor de posição de borboleta abaixo da voltagem esperado
mínima 186 Tempo de injeção acima do esperado
123 Sensor de posição de borboleta acima da voltagem 187 Tempo de injeção abaixo do esperado
máxima
124 Sensor de posição de borboleta com voltagem acima 211 Falha no circuito do sensor de rotação e PMS
do esperado 212 Ausência do sinal de retorno de ignição
125 Sensor de posição de borboleta com voltagem abaixo 213 Circuito do ajuste do ponto aberto
do esperado
214 Falha no circuito do sensor de fase
126 Sensor de pressão absoluta ou sensor de pressão
barométrica fora da faixa 215 Falha no circuito primário da bobina 1
128 Mangueira de vácuo do sensor de pressão absoluta 216 Falha no circuito primário da bobina 2
quebrada ou desconectada
219 Falha no circuito de controle do avanço da ignição,
129 Medidor de massa de ar com sinal insuficiente sistema atrasado em 10 graus
durante a resposta dinâmica
225 Sensor de detonação não atua durante a resposta
139 Nenhum interruptor de sensor de oxigênio (banco 2) dinâmica
detectado
328 Voltagem na eletroválvula de gerenciamento da
144 Nenhum interruptor de sensor de oxigênio (banco 1)
válvula EGR abaixo do esperado
detectado
157 Medidor da massa de ar abaixo da voltagem mínima 332 EGR com fluxo de gases insuficiente
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Injeção Eletrônica – Módulo I
18 Sem sinal de regulagem do sensor de detonação 34 Tensão baixa no sensor de pressão absoluta
Tensão alta na eletroválvula EGR (Vectra / S10 2.2 MPFI)
19 Sinal incorreto do sensor de rotação e PMS
35 Falha no atuador de marcha lenta (motores a
21 Sensor de posição de borboleta de aceleração – gasolina)
Tensão alta
Tensão baixa no relé de partida à frio (motores a
22 Sensor de posição de borboleta de aceleração – álcool)
Tensão baixa
37 Tensão alta no relé de partida à frio (motores a álcool)
24 Sem sinal do sensor de velocidade
38 Tensão baixa na sonda lambda
25 Tensão alta nos eletroinjetores (monoponto ou simul-
tâneo) ou no eletroinjetor 1 (sequencial) 39 Tensão alta na sonda lambda
26 Tensão alta no eletroinjetor 2 41 Tensão alta no comando da bobina dos cilindros 2 e 3
27 Tensão alta no eletroinjetor 3 42 Tensão alta no comando da bobina dos cilindros 1 e 4
28 Tensão alta no eletroinjetor 4 (todos exceto Corsa GSI) Falha no controle do avanço da ignição (Multec 700)
Mau contato nos terminais do relé da bomba 43 Falha no circuito do sinal do sensor
(Corsa GSI)
29 Tensão baixa no relé da bomba (motor 4 cilindros)
Tensão alta no eletroinjetor 5 (motor de 6 cilindros)
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