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Uma POETICIDADE Jamais Interdita

O novo livro de Paulo Marcondes Ferreira Soares é nosso desafio a ser


compartilhado por leitores de todas as mentes e horas. Com a exigência de que nã o
sejamos dementes nem impacientes.

Tudo nele repercute de modo inclusivo entre devoçõ es e maldiçõ es. Nosso
desejo de nã o imitá -lo e muito menos tentar paró dias. Por quê? Para enfrentar
dú vidas permanentes. Nosso desafio nã o pode desafinar.

Considerando que seu POLIMORFISMO atravessa grutas, abismos, tensõ es,


horizontes do convivido aos deleites da imprevisibilidade. Para quem?

Persisto na palavra em açã o mutante: PO-LI-MOR-FIS-MO.

Reinventando abismos em mesas de bar, grutas em salas de aula, ô nibus


quase desesperados. Tudo – nã o quase tudo – girando e motivando o mú ltiplo
artesanato de leituras, paixõ es, pulsaçõ es cotidianas.

Nosso poeta sabe percorrer das heranças modernistas ao PÓ S-TUDO das


errâ ncias na contemporaneidade. Mesmo com a relativa pouca idade que Paulo
Marcondes tem e manterá sem pose nem posse.

Entre e dentro das maioridades em transe, trâ nsito e trapaças. Por isso nada
escapole das grutas imaginá rias aos abismos com e sem liçõ es ou preleçõ es. Da
religiã o da amizade entre parentes pró ximos e desejá veis confluindo para
selvagens e domésticas psicaná lises. Sem medo. Sem e com TEMERidades
enganosas. Sem divã s nas mesas de bar ou mercados democratizadores. Pelo mais
gozar, fruir, degustar.

Religaçõ es da província em chamas, pegaçõ es e passeatas. Do talvez


antiprovincianismo das universidades. Autoaná lise de Paulo Marcondes e nossa
pauleira tã o divertida sem esquecer os caminhos e desvios de Freud, outros e
outras. Religiõ es da amorosidade do tempo dos avó s. Prazer dos há bitos e
nudismos. Da cidade mais pró xima aos universais cosmopolitismos.

Entre dedos musicais, dados reconfigurados, outros dardos fluentes. De


Rose ao fluxo de rosá ceas, nosso PM, Paulo Marcondes libertá rio. Ruas em crime.
Taças de vinho espelhadas. Tudo por uma conversa fiada e afiada poemaçã o. Para
todos confirmamos a POETICIDADE de Paulo Marcondes Ferreira Soares. Rapazes
e rapazas (?), acesa juventura, TODOS em busca do tempo reencontrado pelos
avessos, renegando homofobias e politicagem de roubalheiras. Até quando?
Continuaria indagando o Palhaço REDEGOLADO, JMB ainda. – Jomard Muniz de
Britto.

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