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REFRATÁRIOS: MATÉRIAS PRIMAS

E PROCESSOS DE
CONFECÇÃO
Gabriel Godoy & Jardel Andrade

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MATÉRIAS PRIMAS
Grande quantidade de materiais podem ser utilizados
como matérias primas para a indústria cerâmica:

• Matérias-primas naturais;
• Matérias-primas sintéticas.

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MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS
• São compostas principalmente por minerais cristalinos
inorgânicos, não metálicos, formados processos
geológicos complexos.

• Suas propriedades cerâmicas são grandemente


determinadas pela estrutura cristalina e pela
composição químicas dos seus constituintes essenciais e
pela natureza e quantidade dos minerais acessórios
presentes.

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MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS
• Características das matérias primas que são
determinantes para o seu comportamento nas várias
etapas do processamento:

• composição química
• composição mineralógica
• características físicas das partículas
• propriedades de superfície e capacidade de troca de
cátions

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MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS
Ensaios para a Caracterização de matérias primas:

A – Caracterização estrutural , composição química e


mineralógica
1. análise química;
2. análise térmica diferencial;
3. análise termogravimétrica;
4. difração de raios-x;
5. Análise microscópica: ótica e eletrônica;

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MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS
Ensaios para a Caracterização de matérias primas:

B - Caracterização Física
1. Tamanho e distribuição de tamanho de partículas,
aglomerados e agregados;
2. Tamanho, forma e textura de partículas, aglomerados e
agregados;
3. Área específica;
4. Massa específica real e aparente do pós;
5. Porosimetria;
6. Cone pirométrico equivalente(refratariedade) se para
refratários;
7. Ponto de fusão e de amolecimento;

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MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS
Ensaios para a Caracterização de matérias primas:

C – Caracterização Química
1. Capacidade de troca de cátions;
2. Estabilidade após queima ou calcinação;
3. Solubilidade em diversos meios;

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MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS
Ensaios para a Caracterização de matérias primas:

D – Comportamento reológico de massas plásticas e


suspensões líquidas
1. Viscosidade de suspensões e curvas de defloculação;
2. Determinação de índices de plasticidade;

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MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS
Ensaios para a Caracterização de matérias primas:

E – Ensaios Cerâmicos
1. Resistência mecânica de corpos a verde e sinterizados;
2. Retração de secagem e queima;
3. Densidade aparente e porosidade aparente;
4. Cor após queima;
5. Ensaios de empacotamento;
6. Fluidez do pó;
7. Perda ao fogo.

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CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE
MATÉRIAS PRIMAS

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MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS
Quanto mais restritas forem as especificações para o
produto (propriedades térmicas, elétricas, magnéticas,
etc) e quanto maior a produtividade do processo de
fabricação (automoação dos processos de conformação,
velocidade de queima, etc)

Maior a importância do controle da matéria-prima e/ou


maior a necessidade de tratamento das matérias primas

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MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS
Industrias cerâmicas - programa de qualidade, e
principalmente o controle de qualidade de matérias
primas:

• A qualidade de um produto cerâmicos depende do


controle da matéria prima que entra na fábrica.

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EXTRAÇÃO DE MATÉRIASS PRIMAS
• Mapa geológico e cerâmico da região;

• O transporte de matéria-prima além de 10 km torna-se


inviável, exceto para desenvolver produtos de alto valor
agregado (cerâmica vermelha).

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EXTRAÇÃO DE MATÉRIASS PRIMAS
ETAPAS:

• Legalização da jazida no DNPM (Departamento


Nacional de Produção Mineral), o qual exige o projeto
do uso racional do subsolo;
• IBAMA exige o projeto de recuperação do solo;
• A extração deve ser planejada de modo a minimizar a
agressão ambiental;
• Após a legalização da jazida, deve ser feito o
mapeamento cerâmico que antecipa a qualidade da
matéria-prima.

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SÍLICA
É um dos minerais mais puros que se encontram em
abundância na crosta terrestre.

Forma mais comum é o quartzo.

Principais fontes: arenito e quartzito.

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SÍLICA
Arenito é a rocha formada pela compactação de
sedimentos arenosos e quartzito é a rocha de composição
semelhante, que sofreu metamorfismo, tendo sido os grãos
originais ligados por material cristalino, resultando em
rocha mais compacta que o arenito.

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SÍLICA
APLICAÇÕES:

• Em massas de cerâmica branca e de materiais de


revestimento;
• Na fabricação de isolantes térmicos;
• Em composições de vidro e esmaltes (vidrados);
• Na fabricação de materiais refratários.

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SÍLICA
Uso amplo em cerâmica devido:

• Ponto de fusão relativamente alto;


• Alta dureza;
• Capacidade de formar vidro;
• Quimicamente estável;
• Baixo custo.

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SÍLICA

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MAGNESITA
• É o carbonato de magnésio (MgCO3 ), cuja
composição química teórica é 47,7% de MgO e 52,3%
de CO2;

• Fonte de MgO (sínter) – MgO – PF=2800ºC

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MAGNESITA
APLICAÇÕES:

• Na fabricação de materiais refratários, após ser


submetida à calcinação em elevadas temperaturas ou
à eletrofusão, quando se obtém o sinter ou grãos
eletrofundidos de magnésia (MgO). A partir deles são
obtidos inúmeros produtos como: magnesianos,
magnesianos-cromíticos, cromíticosmagnesianos,
magnésia-carbono, espinélio, entre outros e diversos
tipos de massas.

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MAGNESITA

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CROMITA
É um minério de cromo, de composição bastante
complexa, constituída por uma série de minerais do grupo
dos Espinélios, tais como: cromita (FeO.Cr2O3 ),
picrocromita (MgO. Cr2O3 ), espinélio (MgO.Al2O3 ),
magnesioferrita (MgO.Fe2O3 ), magnetita (FeO.Fe2O3 ),
etc, que pode conter impurezas de serpentina e do grupo
das olivinas.

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CROMITA
APLICAÇÕES:

• Empregada principalmente na fabricação de refratários


magnesianos cromíticos e cromíticos-magnesianos e em
escala pequena, para a produção de refratário de
cromita

• Fonte de óxido de cromo – usados como cortantes e


pigmentos

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CROMITA

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MINERAIS ALUMINOSOS: ANDALUSITA
– CIANITA - SILIMANITA
• Os três silicatos de alumínio têm a mesma fórmula
química Al2O3 .SiO2 , correspondendo a um teor teórico
em óxido de alumínio de 62,7% e em sílica de 37,3%;

• Os três minerais diferem pela estrutura cristalina e pelo


comportamento térmico;

• Na calcinação 3(Al2O3 .SiO2) 3Al2O3 .2SiO2 + SiO2.


mulita cristobalita

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MINERAIS ALUMINOSOS: ANDALUSITA
– CIANITA - SILIMANITA
APLICAÇÕES:

• Fabricação de refratários aluminosos;

• Produção de alguns tipos de porcelana.

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MINERAIS ALUMINOSOS: ANDALUSITA
– CIANITA - SILIMANITA

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MATÉRIAS-PRIMAS SINTÉTICAS
Obtidas a partir de reações químicas

• Síntese via fase sólida;


• Síntese via fase líquida;
• Síntese via fase gasosa.

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ALUMINA
• Obtida a partir do minério bauxita;

• Na prática comercial existe uma grande variedade de


tipos de alumina que recebem uma série de adjetivos,
tais como calcinada, baixa soda, hidratada, gama,
tabular, eletrofundida e outras.

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ALUMINA
• Para produção de alumina para cerâmica há
necessidade de se introduzir algumas modificações no
processo Bayer e no tratamento térmico, (temperaturas
que variam de 1250ºC a 1500ºC), visando
principalmente reduzir o teor de Na2O e controlar o
tamanho e forma dos cristais que tem influência sobre
as propriedades finais do produto cerâmico. Dessa
forma são obtidos inúmeros tipos de óxidos de alumínio,
cada um com determinadas características e campo
de aplicações.

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ALUMINA
APLICAÇÕES:

• São empregadas para fabricação de refratários, fibras


cerâmicas e de inúmeros produtos classificados como
cerâmica técnica, tais como: isoladores elétricos de
porcelanas, placas para revestimento de moinhos e
silos, elementos moedores (esferas e cilindros), guia-fios
para a indústria têxtil, camisas e pistões de bombas,
bicos de pulverização agrícola, tubos de proteção de
termopar, selos mecânicos, parte cerâmica da vela de
ignição, substratos para microeletrônica e outras.

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ALUMINA

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CARBETO DE SILÍCIO - SiC
• Carburundum (carbono + corindon);

• Obtido pelo processo Acheson (1981);

• Areia silicosa (SiO2 maior que 97%) + coque de petróleo


+ 10% serragem + 2% NaCl;

• Serragem – facilita a liberação de CO produzido


durante a reação;

• NaCl – para eliminar parte das impurezas sob forma de


cloretos metálicos voláteis.

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CARBETO DE SILÍCIO - SiC
COLORAÇÃO:

• A coloração do carbeto de silício varia do verde claro,


mais ou menos transparente, ao preto com reflexos
metálicos. Estas colorações dependem de inclusões de
sílica, de carbono e principalmente de alumínio, assim,
a coloração preta do SiC é devida a um teor mais
elevado em carbono livre, finamente repartido; ou a um
pequeno teor de alumínio ou de silício absorvido,
enquanto que a cor verde é devida a teores de ferro.

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CARBETO DE SILÍCIO - SiC
APLICAÇÕES:

• Devido a sua elevada dureza (9,0 a 9,5 na escala de


Mohs) e boa condutibilidade, térmica e elétrica, o
carbeto de silício é utilizado em grande escala para a
fabricação de abrasivos, de elementos de
aquecimento para fornos elétricos e de produtos para
indústria de refratários.

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CARBETO DE SILÍCIO - SiC

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MULITA SINTÉTICA
• Silicato de alumínio ( 3Al2O3 .2SiO2 ), correspondendo a
71,8% de Al2O3 e 28,2% de SiO2;

• Obtida por fusão ou por reação no estado sólido.

Fusão:
• Mulita escura – semelhante a alumina eletrofundida
marrom - matérias-primas: bauxita e argila.
• Mulita branca - semelhante a alumina eletrofundida
branca - matérias-primas: alumina calcinada e quartzo.

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MULITA SINTÉTICA
APLICAÇÕES:

• Fornos de redução de ferro-ligas;


• Fornos de fusão de cobre;
• Fornos de vidro;
• Regeneradores de indústrias siderúrgicas;
• Cuba e rampa de altos fornos;
• Confecção de moldes para microfusão;
• Vagonetas de fornos cerâmicos;
• Mobílias de fornos cerâmicos;
• Tubos (rolos) para fornos a rolo.

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MULITA SINTÉTICA

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ESPINÉLIO
• O termo espinélio é utilizado para designar uma série de
minerais de estrutura cúbica e de fórmula RO.R2O3.

Exemplos: Cromita (FeO.Cr2O3), Picrocromita


(MgO.Cr2O3), Espinélio (MgO. Al2O3), Magnésioferrita
(MgO. Fe2O3), Magnetita (FeO. Fe2O3), etc.

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ESPINÉLIO

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PROCESSOS DE
CONFECÇÃO
Processo geral, Alumina, Aluminosos, Básicos
(magnésio), Silicosos, Carbeto de Silício e Cromita.

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PROCESSO DE CONFECÇÃO
• Os refratários são fabricados a partir de minerais com
ponto de fusão superior a 1.800ºC. São 3 as principais
matérias-primas dos refratários: magnesita, dolomita e
alumina.

• Há muita tecnologia e pesquisa empregada na


produção de cada tipo de refratário, com influência
direta na performance dos equipamentos dos clientes.

• O mercado de refratários movimenta cerca de US$ 25


bilhões por ano em todo o mundo. Os seis maiores
players da indústria correspondem à 38,8% de todas as
vendas globais de produtos refratários.

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PROCESSO DE CONFECÇÃO

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PROCESSO DE CONFECÇÃO

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PROCESSO DE CONFECÇÃO

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PROCESSO DE CONFECÇÃO

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PROCESSO DE CONFECÇÃO

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PROCESSO DE CONFECÇÃO

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PROCESSO DE CONFECÇÃO
Quanto mais restritas forem as especificações para o
produto (propriedades térmicas, elétricas, magnéticas,
etc) e quanto maior a produtividade do processo de
fabricação (automoação dos processos de conformação,
velocidade de queima, etc)

Maior a importância do controle da matéria-prima e/ou


maior a necessidade de tratamento das matérias primas

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PROCESSO DE CONFECÇÃO

O controle de qualidade de uma matéria prima


cerâmica praticamente começa no levantamento do
potencial de uma jazida, e prossegue na mineração e
vai até a formação de um lote e embarque. Os lotes
que forem preparados necessitam serem amostrados e
analisados.

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PROCESSO DE CONFECÇÃO

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ALUMINA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
• A base para a produção dessas aluminas é
principalmente o processo Bayer.

• Para produção de alumina para cerâmica há


necessidade de se introduzir algumas modificações no
processo Bayer e no tratamento térmico, (temperaturas
que variam de 1250 ºC a 1500ºC), visando
principalmente reduzir o teor de Na2O e controlar o
tamanho e forma dos cristais que tem influência sobre
as propriedades finais do produto cerâmico. Dessa
forma são obtidos inúmeros tipos de óxidos de alumínio,
cada um com determinadas características e campo
de aplicações.

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ALUMINOSOS – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
• Produtos prensados e queimados a alta temperatura
contendo teores de Alumina entre 46% a 99%. São
produzidos utilizando agregados aluminosos sinterizados
(Chamotes), alumina fundida e alumina sinterizada de
alta pureza química.

• São empregados em diversos tipos de aplicação como,


por exemplo, na indústria de cimento e cal, na
siderurgia e na indústria de alumínio.

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ALUMINOSOS – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
ALUMINOSOS RESINADOS:

• Refratários de Al2O3-SiC-C: São produtos resinados,


contendo majoritariamente óxido de alumínio, carbeto
de silício e grafite. Podem conter diferentes teores de
grafite e carbeto de silício e são curados em
temperatura próxima a 200ºC. São usados
principalmente na indústria siderúrgica como em Carro
Topedo e Panelas de Gusa.
• Refratários de Al2O3-MgO-C: produtos resinados e
curados, a base de óxido de alumínio, óxido de
magnésio e grafite. Usado principalmente em panelas
de aço das indústrias siderúrgicas. Possui alta resistência
a corrosão e ao choque térmico.

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ALUMINOSOS – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
ALUMINA – CROMO:
• Refratários prensados e queimados a alta temperatura,
contendo agregados aluminosos e diferentes teores de
óxido de cromo. São produtos que possuem alta
resistência à corrosão por escórias e alta resistência
mecânica.

ALUMINA – CARBONO:
• Refratários prensados e queimados a alta temperatura
em atmosfera redutora, a base de agregados de alta
alumina e grafite. Possuem alta resistência a choque
térmico e alta corrosão por escórias.

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ALUMINOSOS – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
ALUMINOSOS ESPECIAIS:

• Produtos Aluminosos prensados e queimados que


contém combinações de agregados de alta alumina
com zirconita, mulita, carbeto de silício e espinélios.

• São empregados principalmente na indústria de vidro,


fritas, cimento, fornos de pelotização, incineradores,
etc.

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BÁSICOS (MAGNÉSIO) –
PROCESSO DE CONFECÇÃO
• Magnésio – Carbono
• Os refratários de MgO-C são caracterizados pelo uso de óxido de magnésio de alta
pureza, grafite e ligados por resinas fenólicas. Possuem também aditivos especiais para o
aumento de sua resistência à oxidação durante o uso. Possuem excelentes resistências
ao choque térmico e à corrosão em altas temperaturas.
• São empregados principalmente em panelas de aço, fornos elétricos e BOF.

• Magnésio - Cromita
• Possuem teores de MgO entre 55 a 81% e são fabricados através da mistura de óxido de
magnésio e cromita em diferentes proporções. São produtos densos, prensados e
queimados em temperaturas superiores a 1550ºC.
• São empregados em fornos de cimento, indústria de chumbo e cobre.

• Magnesianos
• São produtos fabricados essencialmente com agregados de óxido de magnésio com
diferentes purezas químicas. São produtos densos, prensados e queimados á altas
temperaturas. Os teores de MgO variam entre 81 a 98%.

• Magnésio - Espinélio
• Produtos básicos contendo a adição de espinélio (MgO-Al2O3) prensados e queimados
em temperaturas superiores à 1550ºC.
• São produtos usados principalmente em fornos rotativos de cimento.

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SILICOSOS – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
• São produtos densos, prensados e queimados. Contém
teores de SiO2 entre 65 a 97%. Tem como principal
matéria prima, uma fonte de sílica de alta pureza. Em
altas temperaturas (>600ºC) os refratários de sílica têm
alta resistência à deformação e estabilidade térmica.

• São empregados principalmente em coquerias e em


fornos para a fabricação de vidros.

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CARBETO DE SILÍCIO –
PROCESSO DE CONFECÇÃO
• A energia para a reação é fornecida pelo aquecimento
resistivo de um núcleo de grafite, que é feito conectando
esse núcleo a dois eletrodos nas duas extremidades do forno.

O SiC se desenvolve na forma de um lingote sólido cilíndrico


em torno do núcleo, com camadas radiais que variam de
grafite, por dentro, a α-SiC (o material de grau mais alto com
estrutura cristalina áspera), β-SiC com grau metalúrgico e
finalmente um material não reagido na parte externa. O SiC
pode ser produzido na cor preta ou verde, dependendo da
qualidade das matérias primas.

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CARBETO DE SILÍCIO –
PROCESSO DE CONFECÇÃO
• Depois de um período de resfriamento, o lingote de SiC é
cuidadosamente selecionado e processado novamente para
diferentes aplicações. O material bruto do SiC é
cuidadosamente triturado, classificado, e às vezes moído
novamente, e opcionalmente tratado quimicamente para
obter propriedades específicas para a aplicação. Estes
estágios subsequentes de processamento, na verdade, são a
parte principal do nosso know-how e representam o valor que
agregamos aos nossos produtos.

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

• Stratiform (estratificados) – normalmente são complexos de


grande porte podendo cobrir milhares de km2.

• Podiform (lenticulares) – são depósitos de menor porte


relativo, mas usualmente com teores superiores de cromo e
relações Cr:Fe mais elevadas do que os observados nos
depósitos do tipo stratiform

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
AREIA DE FUNDIÇÃO A BASE DE CROMITA.

Areia de fundição é um aglomerado constituído de areia base,


aglomerante, água e aditivos. Areia Base - É o que define a
qualidade superficial da peça e o comportamento do molde a
temperaturas elevadas. É obtida através de minerais ou de
forma sintética.

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
AREIA DE FUNDIÇÃO A BASE DE CROMITA.

Propriedades das areias base:


• Granulometria: Diâmetro médio de um grão de areia
considerando-se todos os grãos como esféricos; (varia,
normalmente, de 0.05 mm a 2 mm para areias de fundição).
• Refratariedade: Temperatura a partir da qual o molde deverá
ter alterações em suas propriedades.

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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
AREIA DE FUNDIÇÃO A BASE DE CROMITA DA EMPRESA HEVI-
SAND:

• A Hevi-Sand® é feita de cromita para fundição de alto nível,


especialmente tratada para uso como molde e meio
principal na produção de elementos fundidos de qualidade.

• O cromo em seu estado natural passa por diversos processos


intensos de limpeza e triagem, exclusivos da AMCOL, para
incrementar as propriedades de moldagem e fundição. A
combinação de propriedades listadas abaixo geralmente
resulta em melhor acabamento de superfície e menor
probabilidade de defeitos de fundição. e dinheiro para sua
empresa.
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CROMITA – PROCESSO DE
CONFECÇÃO
CARACTERÍSTICAS DA AREIA DE FUNDIÇÃO A BASE DE CROMITA
DA EMPRESA HEVI-SAND:

• Alta condutividade térmica


• Baixa expansão térmica
• Aço fundido com resistência à molhabilidade
• Despejamento
• Liquidificação
• Processos pós-fundição
• Treinamento interno
• pH básico a neutro
• Alto ponto de fusão

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REFERÊNCIAS
• http://www.ibar.com.br/produtos/conformados/aluminosos.html
• http://www.portalsaberlivre.com.br/manager/uploads/educacional/1361305
337.pdf
• https://ri.magnesita.com/show.aspx?idCanal=oJqMuxJ9qGLCEnjfQbjgPA==
• http://www.ibar.com.br/produtos/conformados/basicos.html
• http://www.ibar.com.br/produtos/conformados/silico-aluminosos.html
• http://www.mme.gov.br/documents/1138775/1256650/P12_RT21_Perfil_da_Mi
neraxo_de_Cromo.pdf/db933d3a-8548-4f80-a81c-7bf8878f9183
• https://www.sic.saint-gobain.com/pt/sobre/processo-de-producao-do-
carbeto-de-silicio-sic
• http://www.mtimetalcasting.com/DesktopModules/Bring2mind/DMX/Downlo
ad.aspx?EntryId=12586&Command=Core_Download&language=en-
US&PortalId=43&TabId=4464
• http://www.ebah.com.br/content/ABAAAekmwAG/areias-fundicao

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