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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL FEC/ITEC/UFPA
GRUPO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DE ESTRUTURAS E MATERIAIS

Prof. Dr. Alcebíades Negrão Macêdo


1 Estados Limites Últimos devido ao Momento Fletor
a) Flexão Simples Reta
-NBR 7190/97 recomenda que se adote para o vão teórico (L) o menor dos
valores apresentados a seguir:

− distância entre eixos dos apoios;



L  - o vão livre acrescido da altura da seção no meio do vão, mas não se
considerando acréscimo maior que 10 cm.

-Para as peças de madeira submetidas a momento fletor devem ser feitas
as seguintes verificações de segurança:

Msd
 c ,d =  fc 0 ,d
Wc
Msd
 t ,d =  ft 0 ,d
Wt
c,d e t,d - tensões atuantes de cálculo nas bordas comprida e tracionada da seção
considerada, conforme fig. 1.
I I
Wc = e Wt = módulos de resistência da seção transversal da peça:
yc yt
I - o momento de inércia.
fcd e ftd - são as resistências de cálculo à compressão e à tração.

c,d borda
Seção retangular
1
y y t = yC
c
G I I
y Md =
t s yt yt
t,d
Wt = WC
plano borda
de
ação Md
s Figura 1 - Flexão 2  t ,d =  c ,d
de
b) Flexão Simples Oblíqua

-Verificação feita para as seções submetidas a um momento fletor cujo plano de

ação não contém um dos seus eixos principais de inércia.

σ Mx,d σ My,d
+ kM 1
fwd fwd
σ Mx,d σ My,d
kM + 1
fwd fwd
Mx,d e My,d - tensões máximas devidas as componentes de flexão.
fwd - a resistência de cálculo (tração ou à compressão).

kM - coeficiente de forma geométrica da seção considerada:

* Retangular: kM = 0,5

*Outras seções: kM = 1,0


+ =

M x ,d M y ,d M x ,d M y ,d
 Mx,d = y  Mx ,d = x y+ x
Ix Iy Ix Iy
Figura 2 – Flexão oblíqua
c) Estado Limite Último de Instabilidade Lateral

- Deve ser verificada por teoria com validade comprovada


experimentalmente;

- A NBR 7190/97 não apresenta nenhum critério comprovado


experimentalmente;

- Para vigas de seção retangular pode-se dispensar esta verificação


quando:

• Os apoios de extremidade da viga impedirem a rotação de suas seções


extremas em torno do eixo longitudinal da peça;

• Existir um conjunto de elementos de travamento ao longo do


comprimento L da viga, afastados de uma distância L1;

• Atender a condição: L1 E c 0 ,ef


b =  0 =
b  M fc 0 d
•L1 - distância entre os elementos de travamento
•b - largura da seção transversal da viga.
•M - coeficiente de correção, expresso por:
3

h 2

 
1 E b
M =  
0 ,26  wc  h
1

2
 − 0 ,63 
b 
•h - altura da seção transversal da viga.
•E - coeficiente de correção.
•wc - coeficiente de ponderação de resistência à compressão (1,4).
•Para wc = 1,4 e E = 4, a NBR 7190/97 fornece os valores de M:
h/b M h/b M
1 6,0 11 41,2
2 8,8 12 44,8
3 12,3 13 48,5
4 15,9 14 52,1
5 19,5 15 55,8
6 23,1 16 59,4
7 26,7 17 63,0
8 30,3 18 66,7
9 34,0 19 70,3
10 37,6 20 74,0

Para λb  λ0 também se dispensa a verificação do estado limite último de


instabilidade lateral, desde que sejam satisfeitas as exigências da flexão
simples reta, com:
E c 0 ,ef
 cd 
 b M
2 Estados Limites Últimos para Solicitações Tangenciais

2.1 Estado Limite Último para Esforço Cortante na Flexão Simples Reta

A condição de segurança em relação às tensões cisalhantes é:

 d  fv 0 ,d
d - máxima tensão de cisalhamento atuando no ponto mais solicitado da peça

fv0,d - a resistência ao cisalhamento paralelo às fibras. d


Para seção retangular de largura b e altura h, d é expresso por:

3 Vd
d = 
2 bh
Vd - esforço cortante de cálculo

*A NBR 7190/97 apresenta considerações especiais no caso do cisalhamento,

variando com o tipo de carregamento e com a variação da seção transversal.


a) Cargas concentradas próximo à região dos apoios
- Seções próximas aos apoios, os esforços de cisalhamento podem ser reduzidos até

a distância de 2h. Assim, o cálculo de d utiliza um valor reduzido:

a
Vred = V
2h
onde: a - distância do ponto de aplicação da carga ao eixo do apoio.
b) Vigas entalhadas
- Em vigas cuja seção transversal sofra bruscas variações decorrentes de entalhes,
deve ser feita a majoração dos valores de d, levando-se em consideração a relação
(h/h1).

3 Vd  h 
h1 h1
h h
d =    
2 bh1  h1 
onde: h1 - altura da seção enfraquecida.
h/h1 - fator de amplificação para d .
h/h1  4/3.
1a Situação: h1 > 0,75 h

h1 h1
h h

FIGURA – Variação de seção (Fonte: NBR 7190/97).

2a Situação: h1 < 0,75 h

- Nesta situação a NBR 7190/97 recomenda a utilização de parafusos verticais

dimensionados à tração axial obtida pela totalidade do esforço cisalhante a ser

transmitido;

- Ou adotar variações de seção através do emprego de mísulas cujo comprimento seja

maior ou igual a três vezes a altura do entalhe, respeitando o limite h/h1  2.

h1 h1
h h

 3(h-h1 )

FIGURA – Utilização de parafusos verticais ou mísula (Fonte: NBR 7190/97).


2.2) Estado Limite Último para Esforço Cortante na Flexão Oblíqua
- Recomenda-se, neste caso, determinar para o mesmo ponto as tensões
cisalhantes para cada componente de esforço cortante Vdx e Vdy, de acordo
com fórmula de Zuravischi, calculando em seguida a tensão tangencial
resultante:

Vdx  Sy
 dx = - Seção Retangular
Iy  t 3 Vdx
 dx = 
Vdy  Sx 2 bh
 dy =
Ix  t 3 Vdy
 dy = 
2 bh
 d =  dx2 +  dy2
3 Estados Limites de Utilização
3.1 Estados limites de deformações
a) Deformações limites para as construções correntes
- É verificado o estado limite de deformações excessivas que possam afetar a
utilização normal da construção ou seu aspecto estético.
- Para as ações permanentes, as flechas podem ser compensadas por contra-
flechas, dadas na construção.
- A flecha efetiva obtida com a combinação de ações deve atender as seguintes
limitações:
 1
 do vão
 200
fd  
 1 do comprimento do balanço

100
* No caso de flexão oblíqua, permite-se atender os limites anteriores para cada plano
de flexão isoladamente.
b) Deformações limites para a construção com materiais frágeis não
estruturais
É verificado o estado limite de deformações que possam causar danos aos
materiais frágeis não estruturais ligados a estrutura. Nesta situação, as
flechas totais incluindo o efeito da fluência, tem seus valores limitados por:
 1

 350
do vão
f 
 1 do comprimento do balanço

175
-As flechas correspondentes apenas às ações variáveis tem seus limites
fixados em:
 1
 300 do vão

 1
f   do comprimento do balanço
150
1,5 cm

c) Deformações limites para construções especiais
-Estas deformações têm seus limites estabelecidos pelo proprietário da
construção ou por normas especiais referentes às mesmas.
3.2 Estados Limites de Vibrações
- Devem ser evitadas as vibrações excessivas nas estruturas através de
disposições construtivas, de modo a assegurar o conforto e a segurança dos
usuários.
- Em estruturas regularmente utilizadas, tais como pisos de residências e de
escritórios, deve ser obedecido o limite de freqüência natural de vibração 
8Hz.
-Em construções correntes, tal condição é satisfeita se a aplicação do
carregamento referente à combinação de curta duração resultar em flecha
1,5cm.
Flechas usuais em vigas biapoiadas
Exemplo 1 – Flexao simples reta
a) MLC em piso de Biblioteca
b) G = 550daN/m
c) S = 350daN/m
d) Q = 300daN/m
e) Dicotiledônea (Amb. Seco)
f) L = 30m; L1 = 6m
g) b = 30cm; h = x10cm e cf = 8cm
Solução
-Resistências e rigidez de cálculo.
Kmod = Kmod1.Kmod2.Kmod3 = 0,7.1,0.1,0 =0,7
fc0,d = Kmod.fc0,k / wc = 0,7.40 / 1,4 = 20MPa = 200daN/cm²
fv0,d = Kmod.fv0,k / wv = 0,7.6 / 1,8 = 2,33MPa = 23,3daN/cm²
Ec0,ef = Kmod.Ec0,m = 0,7.19.500 = 13.650MPa = 136.500daN/cm²

+  Q  FQ1 ,k +  0 j  FQj ,k 
n m
-Solicitações de cálculo. Fd =   G  FGi ,k
i =1  j =2 
 qd =  G  G +  Q  ( S +  0 ,Q  Q ) = 1,4  550 + 1,4  ( 350 + 0 ,8  300 ) = 1.596 daN / m ✓
 qd =  G  G +  Q  ( Q +  0 ,S  S ) = 1,4  550 + 1,4  ( 300 + 0 ,8  350 ) = 1.582 daN / m
qd  L2 1.596  30 2
 M sd = = = 179.550 daN  m = 179550 10 2 daN  cm
8 8
q  L 1.596  30
 Vsd = d = = 23.940 daN
2 2
-Condição de Segurança (momento).
M W = bh²/6 = 30h²/6 = 5h²
 c ,d =  t ,d = sd  fc 0 ,d
W
179550 10²
 200  h  134cm
5 h2
h = 140 cm( adotado )

I = bh³/12 = 30.140³/12 = 6.860.000cm4


-Condição de Segurança (instabilidade). 3 3

h 2
 140  2

   
L E 1  b 1 4  30 
b = 1  0 = c 0 ,ef M =  E  =   1 = 17 ,55
0 ,26  wc  h 
1

b  M fc 0 d −
2 0 ,26 1,4  140

2
 0 ,63   0 ,63 
b   30 
L1 600 Ec 0 ,ef 13.650
b = = = 20  0 = = = 38 ,9 ✓ok
b 30  M fc 0 d 17 ,55  20
-Condição de Segurança (Cortante).
 d  fv 0 ,d d =
3 Vd 3 23.940
 =  = 8 ,55 daN / cm²
2 bh 2 30 140
 d = 8 ,55 daN / cm²  fv 0 ,d = 23 ,3 daN / cm² ✓ok
-Estados Limites de Utilização (longa duração - estruturas correntes).
n m
Fd ,util =  FGi ,k +  2 j  FQj ,k
i =1 j =1

 qd = G +  2 ,S  S +  2 ,Q  Q = 550 + 0 ,6  350 + 0 ,6  300 = 940 daN / m

5  qd  L4 5  9 ,40  3000 4
 fd = = = 10 ,6 cm
384  Ec 0 ,ef  I 384 136.500  6.860.000

L 3000
 fd ,ef = fd − cf = 10 ,6 − 8 = 2 ,60cm  flim = = = 15 cm ✓OK!
200 200
Exemplo 2 – Flexão Simples Oblíqua
a) MLC (Conífera C30)
b) G = 140daN/m (vertical)
c) P = 80daN (vertical)
d) Q = 40daN/m (plano do telhado)
e) Dicotiledônea (Amb. Seco)
f) L = 30m; L1 = 6m
g) b = 15cm; h = 40cm

A = 15.40 = 600cm²
Ix=bh³/12 = 15.40³/12 = 80.000cm4
Iy=b³h/12 = 15³.40/12 = 11.250cm4
Wx=bh²/6 = 15.40²/6 = 4.000cm³
Wy=b²h/6 = 15².40/6 = 1.500cm³
-Resistências e rigidez de cálculo.
Kmod = Kmod1.Kmod2.Kmod3 = 0,7.1,0.1,0 =0,7
fc0,d = Kmod.fc0,k / wc = 0,7.30 / 1,4 = 15MPa = 150daN/cm²
fv0,d = Kmod.fv0,k / wv = 0,7.6 / 1,8 = 2,33MPa = 23,3daN/cm²
Ec0,ef = Kmod.Ec0,m = 0,7.14.500 = 10.150MPa = 101.500daN/cm²
-Solicitações de cálculo.

+  Q  FQ1 ,k +  0 j  FQj ,k 
n m
Fd =   G  FGi ,k
i =1  j =2 
- x-x.

 M x ,d =  G M x ,G +  Q ( M x ,P +  0 ,Q M x ,Q )
M x ,d = 1,3  254 + 1,4(72 ,5 + 0 ,5  80 )
M x ,d = 487 ,7 daN  m ✓
 M x ,d =  G M x ,G +  Q ( 0 ,75  M x ,Q +  0 ,S M x ,S )
M x ,d = 1,3  254 + 1,4( 0.75  80 + 0 ,4  72 ,5 )
M x ,d = 454 ,8 daN  m
 Vy ,d =  GVy ,G +  Q (Vy ,P +  0 ,QVy ,Q )
Vy ,d = 1,3  254 + 1,4( 36 ,25 + 0 ,5  80 )
Vy ,d = 436 ,95 daN ✓
 Vy ,d =  GVy ,G +  Q ( 0 ,75  Vy ,Q +  0 ,S M y ,S )
= 80dan.m
Vy ,d = 1,3  254 + 1,4( 0.75  80 + 0 ,4  36 ,25 )
Vy ,d = 434 ,5 daN
-Solicitações de cálculo.

+  Q  FQ1 ,k +  0 j  FQj ,k 
n m
Fd =   G  FGi ,k
i =1  j =2 
- y-y.

 M y ,d =  G M y ,G +  Q M y ,P
M y ,d = 1,3 118 ,3 + 1,4  33 ,81
M y ,d = 201,12 daN  m ✓
 Vx ,d =  GVx ,G +  Q  Vx ,P
Vx ,d = 1,3 118 ,3 + 1,4 16 ,9
Vx ,d = 177 ,45 daN ✓

-Condição de segurança (momentos).

σ Mx,d σ My,d
+ kM 1
fwd fwd
σ Mx,d σ My,d
= 80dan.m

kM + 1
fwd fwd
σ Mx,d σ My,d
+ kM 1 σ Mx,d =
M x ,d 48.770
= = 12 ,19
daN
fc0,d fc0,d Wx 4.000 cm²
σ Mx,d σ My,d
kM + 1 σ My,d =
M y ,d 20.112
= = 13 ,41
daN
fc0,d fc0,d Wy 1.500 cm²

12,19 13,41 12,19 13,41


+ 0 ,5 = 0 ,126  1 OK! 0 ,5 + = 0 ,13  1
150 150 150 150

-Condição de Segurança (instabilidade). 3 3

h 2
 40  2

   
L E 1  b 1 4  15 
b = 1  0 = c 0 ,ef M =  E  =   1 = 10 ,68
0 ,26  wc  h 
1

b  M fc 0 d  2 0 ,26 1,4  40 2
 − 0 ,63   − 0 ,63 
b   15 

L1 200 Ec 0 ,ef 10.150


b = = = 13 ,3  0 = = = 63 ,36 ✓OK!
b 15  M fc 0 d 10 ,68 15
-Condição de Segurança (Cortante).
3 Vx ,d 3 177 ,45
 x ,d =  =  = 0 ,44 daN / cm²
2 bh 2 15  40
 d  fv 0 ,d 3 Vy ,d 3 436 ,95
 y ,d =  =  = 0 ,73 daN / cm²
2 bh 2 15  40
 d =  x2,d +  y2,d = 0 ,44 2 + 0 ,73 2 = 0 ,85 daN / cm²
 d = 0 ,85 daN / cm²  fv 0 ,d = 23 ,3 daN / cm² OK!
-Estados Limites de Utilização (longa duração - estruturas correntes).
n m
Fd ,util =  FGi ,k +  2 j  FQj ,k  2 P = 0 ,2 e  2Q = 0
i =1 j =1

- x-x. fx ,d = fx ,G +  2 P fx ,P +  2 Q fx ,Q

5  G  cos( 25 o )  L4 5 1,269  400 4


 fx ,G = = = 0 ,052 cm
384  E c 0 ,ef  I x 384 101.500  80.000

P  cos( 25 o )  L3 72 ,5  400 3
 fx ,P = = = 0 ,012 cm
48  E c 0 ,ef  I x 48 101.500  80.000
L
fx ,d = fx ,G +  2 P fx ,P = 0 ,052 + 0 ,2  0 ,012 = 0 ,544cm  flim = = 2cm OK!
200
- y-y. fy ,d = fy ,G +  2 P fx ,P

5  G  sen( 25 o )  L4 5  0 ,5917  400 4


 fy ,G = = = 0 ,173 cm
384  E c 0 ,ef  I y 384 101.500 11.250

P  sen( 25 o )  L3 33 ,81  400 3


 fy ,P = = = 0 ,04 cm
48  Ec 0 ,ef  I y 48 101.500 11.250

L
fy ,d = fy ,G +  2 P fy ,P = 0 ,173 + 0 ,2  0 ,04 = 0 ,18cm  flim = = 2cm OK!
200
Exercícios Propostos
1) Dimensionar, para o maior momento e cortantes absolutos, a viga de madeira
laminada colada (MLC) que está submetida a ação de três cargas uniformemente
distribuídas, Figura, em relação aos estados limites últimos e de utilização,
considerando:
- G = 60daN/m (ação permanente de grande variabilidade);
- Q = 20daN/m (cargas acidentais);
- W = 35daN/m (pressão dinâmica do vento);
- Local sem a presença de equipamentos fixos e sem elevada concentração de
pessoas;
- Ambiente abrigado, dicotiledônea C30 e contenções laterais a cada 3m;
- Adotar b = 10cm e h múltiplos de 10.

G, Q e W

12 3
2) A viga bi-apoiada que sustenta um mezanino de uma oficina está sob ação de duas
cargas uniformemente distribuídas e uma concentrada, Figura. Pede-se dimensionar a
viga para atender aos estados limites últimos e de utilização, considerando:
- G = 50 daN/m (ação permanente de grande variabilidade);
- Q = 20 daN/m (sobrecarga em piso de oficina);
- P = 200 daN (sobrecarga máxima movida por um trilho para deslocamento de
equipamentos);
- Ambiente seco, dicotiledônea C30 (MLC) e classificada visual e mecanicamente;
- Contenções laterais a cada 5m e contra flecha de fábrica de 7,5cm;
- Adotar b = 12cm e h múltiplos de 5.

P
G, Q

15
3) A terça de uma estrutura de cobertura está sob ação de duas cargas uniformemente
distribuídas, figura. Pede-se verificar se a peça de 7,5cm x 15cm é suficiente para
atender a NBR 7190/97 em relação aos estados limites últimos e de utilização,
considerando:
- G = 30 daN/m (ação permanente);
- Q = 20 daN/m (sobrecarga do vento normal ao plano do telhado);
- Ambiente seco, dicotiledônea C60 classificada mecanicamente;
- Contenções laterais nos apoios com rigidez suficiente para absorver esforços.

Q G

x
G, Q

25°
y
5
Exercícios: Resolvidos em Sala de Aula
1) A viga bi-apoiada sustenta um mezanino de uma oficina está sob ação de duas
cargas uniformemente distribuídas e duas concentradas, Figura. Pede-se
dimensionar a viga p/ atender aos E. L. Últimos e E. L. de Utilização, considerando:
- G = 50 daN/m (ação permanente de grande variabilidade);
- Q = 20 daN/m (sobrecarga em piso de oficina);
- P = 100 daN (sobrecarga máxima movida por uma ponte rolante para
deslocamento de equipamentos fixos);
- Ambiente seco, dicotiledônea C40 (MLC);
- Contenções laterais a cada 5m e contra flecha de fábrica de 6,0cm;
- Adotar b = 10cm e h múltiplos de 5cm.
G, Q e P
P P
GeQ

x
5m 5m 5m

y
10cm
Contenções laterais
2) A terça de uma estrutura de cobertura está sob ação de duas cargas uniformemente
distribuídas, figura. Pede-se verificar se a peça de 6cm x 16cm é suficiente para
atender a NBR 7190/97 em relação aos estados limites últimos e de utilização,
considerando:
- G = 28 daN/m (ação permanente);
- Q = 20 daN/m (sobrecarga do vento normal ao plano do telhado);
- Ambiente seco, dicotiledônea C60 classificada visual e mecanicamente;
- Contenções laterais nos apoios com rigidez suficiente para absorver esforços.

Q G

x
G, Q

25°
y
6m
5

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