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Parafusos de movimentação
• Pantógrafo
• Impressora 3D
• Plataforma de elevação
• Prensa
• Calandra
• Painel solar
• Antena parabólica
Elementos de Máquinas I • Banco automotivo
Prof. Dr. William Maluf 3
Tipos comuns de roscas de parafusos de potência
• Trapezoidal métrica (q=60º)
• ACME (q=29º)
• Quadrada
hf H1
H
d Parafuso d3 d2
𝑍∙𝑃
q=60º 𝑡𝑎𝑛 𝛼 =
• Diâmetros [mm] => d: nominal; d2: primitivo; d3: raiz. 𝐻1 = 0,5 ∙ 𝑃 𝜋 ∙ 𝑑2
• Dimensões [mm] => P: passo; H: altura total do filete; H1: altura de contato; hf: altura de fundo.
• Ângulos
Elementos de :
[o]=> hélice;I q: ponta do filete.Prof.
Máquinas Z=>Dr.Número de entradas.
William Maluf 5
Parafusos de rosca trapezoidal métrica
Geometria fundamental
• Número de entradas (starts): Z
• Passo (pitch): P Z=1 entrada
• Avanço (lead): L
Z=2 entradas
Z=3 entradas
Z=4 entradas
2
𝜋 𝑑2 + 𝑑3
𝐴𝑠 = ∙
4 2
Elementos de Máquinas I Prof.
Obs.: as informações desse slide constam no “tabelário” Dr. William Maluf
da disciplina
7
F Parafusos de rosca trapezoidal métrica
Carga
Par ação-reação
Carga
Parafuso F
F
TA
Porca
Par ação-reação
F
Alavanca
F Porca
F
Região isenta da ação
de forças e torques Por razões de simplificação, as forças axiais F consideradas
em decorrência da interação do parafuso com a porca,
foram marcadas no centro da porca.
Base Ao longo do curso essa simplificação será removida. A
Parafuso
distribuição da força nos filetes será estudada em detalhes.
Parafuso
• Acionamento
Acionamento
• Porca(s) ou bucha(s)
Porca
Atrito
Região de contato entre Região de contato entre Região de contato entre
parafuso e escora mordente móvel e corpo parafuso e porca
Força normal da morsa
Existe atrito nas regiões nas quais o parafuso tem contato físico com
outros componentes. Dessa forma, o torque de acionamento deve ser
suficientemente intenso para ultrapassar tais dificuldades impostas
pelo atrito (que representa uma resistência ao movimento).
𝑇𝐴 ≥ 𝑛 ∙ 𝑇𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜 + 𝑇𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜
× ×
Elementos de Máquinas I 𝑝𝑜𝑟𝑐𝑎
Prof. Dr. William Maluf 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑟𝑎 17
Torque resistivo entre parafuso x porca: T1 ou T2
𝑑2
• Elevação da carga: 𝑇1 = 𝐹 ∙ ∙ 𝑡𝑎𝑛 𝜑 + 𝛼
2
𝑑2
• Abaixamento da carga: 𝑇2 = 𝐹 ∙ ∙ 𝑡𝑎𝑛 𝜑 − 𝛼
2
𝑑2 𝑑2
𝑇1 = 𝐹 ∙ ∙ 𝑡𝑎𝑛 𝜑 + 𝛼 𝑇2 = 𝐹 ∙ ∙ 𝑡𝑎𝑛 𝜑 − 𝛼
2 2
• Existe escora?
F
m: largura da porca
x: número de filetes em contato do
parafuso com a porca (x ≥ 6 filetes)
7º
8º
F 7º
8º
P: passo
Nula
Fmanual
• Decaimento de força e torque nos
F filetes da porca (seções A e B).
A • Sempre indicar o sinal da força
T1
F
normal (tração ou compressão)
• A diferença de torque entre A e B é
B o valor de T1.
compressão
vparafuso • A seção no qual o manípulo está
instalado não é roscada, portanto a
área da seção resistente nessa
F região não é As. Idem na escora.
TE
• F: ação/reação do contato parafuso
TE -F com a peça.
F
• F: ação/reação do contato parafuso
DCL do parafuso DEIS do parafuso com a bucha.
Elementos de Máquinas I Prof. Dr. William Maluf 26
4. Critérios de dimensionamento
• Flambagem do parafuso
parafuso Área 𝒅𝟑
2 2
𝐹? 𝐹? 𝑇??
𝑇 𝜎3𝑒 𝑑2𝑒
𝜋 ∙𝜎
+3∙ ≤
𝜋 ∙ 𝑑? Liso 𝑑3
𝐴? 3 𝑛𝑚𝑒𝑐≅ 0,2 ∙ 𝑑 3 4
𝐴? 0,2𝑤∙𝑡 𝑑? 𝑛𝑚𝑒𝑐
16 𝑑33
Roscado 𝐴𝑠
• Força [N] => F: axial no parafuso
• Tensão limite de resistência ao escoamento [MPa]=> 𝜎𝑒 : do material do parafuso
• Coeficiente de segurança de tensões combinadas => nmec
• ? =>Elementos
elaborar de Máquinas
o DCL, I e determinar qual Prof.
o DEIS força,Dr.torque,
Williamárea
Maluf
e diâmetro devem ser usados! 31
Flambagem do parafuso
• Fenômeno de falha relacionado à compressão axial: 𝜎𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒 ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚
𝐸 ∙ 𝜋2
𝐹 𝜎𝑓𝑙 ou 𝐸𝑢𝑙𝑒𝑟𝜆≥𝜆𝑙𝑖𝑚 : 𝜎𝑓𝑙 =
𝜆2
≤
𝐴𝑆 𝑛𝑓𝑙 𝜆2
𝐽𝑜ℎ𝑛𝑠𝑜𝑛𝜆<𝜆𝑙𝑖𝑚 : 𝜎𝑓𝑙 = 1 − 2 ∙ 𝜎𝑒
2 ∙ 𝜆𝑙𝑖𝑚
F F F F
4 ∙ 𝐿𝑒𝑞 2 ∙ 𝐸 ∙ 𝜋2
𝜆= 𝜆𝑙𝑖𝑚 =
𝑑3 𝜎𝑒
L L L L
• Força [N] => F: axial no parafuso; => : índice de esbeltez
• Tensão limite de escoamento [MPa]=> 𝜎𝑒 : limite do parafuso
• Coeficiente de segurança de flambagem => nfl
Engastada e Engastada e
Pinada Engastada pinada guiada
• E: módulo de elasticidade [MPa]; Distâncias [mm] =>
Leq=L Elementos
Leqde
=2,1L
Máquinas LI eq=0,8L Prof.•Dr.
Leq=0,65L LeqWilliam Maluf
: comprimento equivalente; d3: diâmetro de raiz. 32
Flambagem do parafuso
𝐹 𝜎𝑓𝑙
≤
𝐴𝑆 𝑛𝑓𝑙 𝜎𝑓𝑙
𝐸 ∙ 𝜋2
𝐸𝑢𝑙𝑒𝑟𝜆≥𝜆𝑙𝑖𝑚 : 𝜎𝑓𝑙 = 𝜎𝑒
𝜆2
𝜎𝑓𝑙 ou
𝜆2 𝜎𝑒 A
𝐽𝑜ℎ𝑛𝑠𝑜𝑛𝜆<𝜆𝑙𝑖𝑚 : 𝜎𝑓𝑙 = 1 − 2 ∙ 𝜎𝑒 2
2 ∙ 𝜆𝑙𝑖𝑚
Euler
Johnson
𝜆𝑙𝑖𝑚 𝜆
Médias e curtas Longas
Principais componentes
• As dimensões principais foram apresentadas de acordo com a DIN103-1:1977
• O número de entradas “Z” e o avanço “L” foram detalhados
• Rendimento dos sistemas é baixo devido ao atrito
Parafusos de • Uma alternativa seria o uso de fuso de esferas circulantes, porém o custo é mais elevado
movimentação • Os sistemas são compostos tipicamente por: acionamento, parafuso(s), porca(s), escora
• Alguns tipos de escora foram apresentadas, bem como forma de eliminar a escora
Princípios de funcionamento
• É o mesmo do plano inclinado, para acioná-lo, é necessário vencer as resistências/atritos
• O torque de acionamento deve vencer o atrito entre parafuso e porca, e parafuso e escora
• Deve-se verificar sempre o critério da auto retenção (reversibilidade ) do sistema
Critérios de dimensionamento
• É mandatório fazer o DCL e o DEIS do parafuso em todos exercícios
• Deve-se evitar o esmagamento dos filetes (parafuso/porca) + verificações obrigatórias na porca
• É preciso evitar o mecanismo de cisalhamento dos filetes (parafuso/porca)
• Deve-se verificar as diferentes seções do parafuso quanto sua resistência mecânica à tensões combinadas
Elementos de Máquinas
• Caso I o parafuso esteja sob compressão
Prof. Dr. William Malufverificar a estabilidade quanto à flambagem
axial, deve-se 34
Referências nos livros: Power screw (lead screw)