Você está na página 1de 26

FUNDAMENTOS DE

ENERGIA ELÉCTRICA

MÁQUINA SÍNCRONA

Prof. José Sucena Paiva 1


GRUPO GERADOR DE
CICLO COMBINADO 330 MW

Prof. José Sucena Paiva 2


GERADOR EÓLICO 2 MW

Prof. José Sucena Paiva 3


GERADOR EÓLICO 2 MW (Detalhe)

Prof. José Sucena Paiva 4


MÁQUINA SÍNCRONA BIPOLAR
Estrutura

Estator
c
b’
Rotor

a a’

c’ b

Prof. José Sucena Paiva 5


MÁQUINA SÍNCRONA BIPOLAR
a) Distribuição espacial da indução magnética
b) Tensão induzida

B e

0 π 2π θ ωt

a b

Prof. José Sucena Paiva 6


MÁQUINA SÍNCRONA DE ROTOR CILÍNDRICO COM
2 PÓLOS (TURBOGERADOR)

Estator
b’ c

a a’

S
Rotor

c’ b

Prof. José Sucena Paiva 7


MÁQUINA SÍNCRONA COM 4 PÓLOS

a2 Estator
Rotor c′1 b′1
b2 c1
N
a′2 S a′1
S
N
b1
c2
b′2 c′2
a1

Prof. José Sucena Paiva 8


MÁQUINA SÍNCRONA COM 4 PÓLOS
Distribuição espacial da indução magnética B
(θm – rad. mecânicos; θ – rad. eléctricos)

a1 a’1 a2 a’2
π 2π θm
θ = 2θ m
0 2π 4π θ

Prof. José Sucena Paiva 9


MÁQUINA SÍNCRONA
COM p PARES DE PÓLOS

θm – ângulo mecânico (rad)


θ = pθ m
θ – ângulo eléctrico (rad)

Frequência angular dθ dθ ωr – velocidade angular


ω= = p m = pω r
da tensão induzida (rad/s) dt dt do rotor (rad/s)

Frequência da tensão nr
f =p nr – velocidade de rotação
induzida (Hz) 60 do rotor (r.p.m.)

Prof. José Sucena Paiva 10


MÁQUINA SÍNCRONA
Fluxo ligado

eixo magnético da B = B max cos α


fase a do estator

eixo magnético
θ =ωt Fluxo por pólo
do rotor π 2
Φ = ∫ −π 2
Bmax cos α l r dα = 2Bmax l r
r
α Φ
a a’ Máquina com p pares de pólos
2Bmax l r
Φ =
p

Fluxo ligado com o enrolamento

λ = NΦ cos θ

Prof. José Sucena Paiva 11


MÁQUINA SÍNCRONA
Força electromotriz

Fluxo ligado λ = NΦ cos θ


λ = NΦ cos ω t
= NΦ sin (ω t + π 2)
Ângulo do rotor θ = pω r t = ω t


Força electromotriz e=− = ω NΦ sin ω t = 2 E sin ω t
dt
eixo d
Valor eficaz ω NΦ
E= = 2π f NΦ
(fase-neutro) 2 λ
ω

Para uma máquina com p pares de pólos, N é E


eixo q
o número total de espiras dos p enrolamentos
de cada fase

Prof. José Sucena Paiva 12


MÁQUINA SÍNCRONA
Reacção do Induzido

Fluxo resultante da reacção do induzido

λ r = L i a + M ab i b + M ac i c
ia + ib + ic = 0 λ r = (L − M ) i a
= L ia + M ib + M ic

F.e.m. devida à reacção do induzido Tensão aos terminais


d ia
dλ di
er = − r = −(L − M ) a v = e + er = e − (L − M )
dt dt dt
Em notação simbólica (fasores)
V = E − jω (L − M )I
Xs – reactância síncrona
= E − j XsI

Prof. José Sucena Paiva 13


MÁQUINA SÍNCRONA (GERADOR)
a) Esquema monofásico equivalente
b) Diagrama de fasores

d
jXs
I
E
δ q
+ φ jXs I
V
E ~ V
- I

a b

δ − ângulo de potência

Prof. José Sucena Paiva 14


MÁQUINA SÍNCRONA
Diagrama de fasores dos fluxos ligados, da f.e.m. e
da tensão aos terminais

λ
λt ω
δ
E
δ q

λr V

Prof. José Sucena Paiva 15


MÁQUINA SÍNCRONA
Características em vazio e em curto-circuito

E I
Reactância síncrona
Recta do Característica
em vazio
entreferro
V = E − X s I cc = 0
E
Xs =
Vn Icc
Característica em Não saturada
curto-circuito
V 1
′′
I cc X sns = n =

I cc ′
I cc

I cc
Saturada
V 1
Xs = n =
Iexc ′′
I cc I cc

Prof. José Sucena Paiva 16


MÁQUINA SÍNCRONA
Características em carga

d
E sin δ = X s I cos φ

E E cos δ = V + X s I sin φ
δ jXs I q
φ φ
V
I V = E 2 − X s2 I 2 cos 2 φ − X s I sin φ

Prof. José Sucena Paiva 17


MÁQUINA SÍNCRONA
Características em carga (1)

V (p.u.)

2,0
0,0 cap

1,5

0,85 cap

1,0
1,0

0,5 0,85 ind

0,0 ind

0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 I (p.u.)

Prof. José Sucena Paiva 18


MÁQUINA SÍNCRONA
Características em carga (2)

I (p.u.)
0,85 cap 1,0 0,85 ind
0,5 0,75 1,0
0,25

1,0
0

0,5

0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 E (p.u.)

Prof. José Sucena Paiva 19


MÁQUINA SÍNCRONA
Fórmulas da Potência Activa e Reactiva (1)

d
SG = V I ∗ = V e j 0 I e jφ = V I e jφ
= V I cos φ + j V I sin φ
E
δ jXs I q PG = V I cos φ
φ φ EV
V PG = sin δ
I E sin δ = X s I cos φ Xs

δ - ângulo de potência

A potência activa gerada é (aparte as perdas) igual à potência


mecânica fornecida pela máquina motriz – o ângulo de
potência não é uma variável de controlo.

Prof. José Sucena Paiva 20


MÁQUINA SÍNCRONA
Fórmulas da Potência Activa e Reactiva (2)

QG = V I sin φ
V
QG = (E cos δ − V )
E cos δ = V + X s I sin φ Xs

E cos δ > V máquina sobreexcitada QG > 0

E cos δ = V excitação normal QG = 0

E cos δ < V máquina subexcitada QG < 0

A potência reactiva gerada (ou absorvida) é controlada através da


corrente de excitação.

Prof. José Sucena Paiva 21


MÁQUINA SÍNCRONA
Diagrama P-Q (curva limite)

Q (p.u.)

(a)

(b)

1,0 P (p.u.)

(c)

Prof. José Sucena Paiva 22


MÁQUINA SÍNCRONA
Modo de funcionamento como gerador

Gerador sobreexcitado Gerador subexcitado


PG >0 QG >0 PG >0 QG <0

E
I

δ
δ
φ
φ V
V

0 < δ < π/2 0 < δ < π/2


0 < φ < π/2 −π/2 < φ < 0

Prof. José Sucena Paiva 23


MÁQUINA SÍNCRONA
Modo de funcionamento como motor

Motor sobreexcitado Motor subexcitado


PG < 0 QG > 0 PG < 0 QG < 0

δ
V
φ
δ
φ
I E
E

−π/2< δ < 0
−π/2 < δ < 0 π < φ < 3π/2
π/2 < φ < π

Prof. José Sucena Paiva 24


MÁQUINA SÍNCRONA
Modo de funcionamento como compensador
síncrono

Condensador síncrono Reactância síncrona


PG = 0 QG > 0 PG = 0 QG < 0

I
V
φ

φ
E

δ=0 δ=0
φ = π/2 φ = −π/2

Prof. José Sucena Paiva 25


MÁQUINA SÍNCRONA LIGADA A REDE INFINITA
Estabilidade

Potência activa gerada


PG
EV
PG = sin δ
Pmax
Xs + XL

Valor máximo
-π -π/2 EV
π/2 π δ
Pmax =
Xs + XL

Coeficiente de sincronismo
-Pmax

∂ PG EV
Motor Gerador Cs = = cos δ
∂δ Xs + XL

Prof. José Sucena Paiva 26

Você também pode gostar