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? L tT R tsT F C K K C A
'RõP : ^ r v r r o ^ i e r r ^
CAPÍTULO X I I I
C O R R E N T E S E VO LTA G EN S A LT ER N A D A S
O fluxo <f> encadeado com a espira varia à medida que ela gira
em tòm o de seu eixò, e uma f.e.m. nela se induz.
Quando o plano da espira está perpendicular às linhas de indu
ção, o fluxo é máximo, e d<f>/di = 0.
Sejam : (Fig. b) >
4 ■ • , : '■ ' -
Decorridos l segundos a jpartir da posição da espira em que o
fluxo com ela encadeado é máximo, em seu movimento no sentido
indicado pela flecha (sentido positivo), ela terá percorrido um ângu
lo ojt (radianos), e o fluxo encadeado será
13 -2 — F u n ç ã o p e rió d ic a
/ ( 0 = Kt + T) = Kt + 2 T) = . . . . = / (í + nT)
i,
donde:
= 1 /r e T = HJ.
2 tt_
A quantidade o> = 2wj chama-se pulsação da voltagem ou
T
da corrente, sendo designada em radianos (elétricos) por segundo.
Substituindo o valor de w na equação (13-5) tem-se:
P
<x, = — X a (13-7)
P
w. = — X w (13-8)
• P P ■
ara P polos, } = — X N\ 1 grau mecânico = — graus elé-
co rren tes e vo ltag en s a ltern a d a s 197
j = — X N hertz (13-9)
z
Frequências usuais
(o)f + &i) — (« f ^ 2) = Q\ — Oi
\'VA ,í; V-,’ - ‘ ’
? ! P ó r meio da diferença de fase podemos saber se eí está em avanço
oú em atraso sobre e2.
.
CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS 199
E xem plo:
As f.e.ms. et = 100 sen (cot + 30°) e e2 = 75 sen (cot - 30°) têm para
diferença de fase: 30° - { - , 3 0 o) = 60°, o que significa que a senoi-
de ev passa pelos seus valores
zero e máximo eom um avanço
de 60° sobre a senoide e2.
Quando duas ou mais gran
dezas alternadas têm a mesma
jase elas se acham em concor
dância de jase (Fig. 13-5).
Quando a diferença de fase
entre duas grandezas alternadas Fig. 13-5 — Concordância de fase
for igual a 90° ou. 7r/2 rd. elas
estão em quadratura (Fig. 13-6).
Se a diferença de fase for de: 180° ou .ir rd. elas estão em opo-.
1 3 -4 — V a lo r m é d io
-T
Y m *H o = Y J o i m (13-10)
P ara a senoide este valor é nulo para um ciclo, e por isso é de
finido para Um semi-período. Assim, o valor médio de uma corren
200 NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA
= ( l + 1) = — I m = 0 ,637 (13-11)
7T ir ■B:!
^ •
sendo T = 2ir o intervalo de um período.
Da expressão (13-12) tiramos:
/ 1 r T ~
i = \ y J 0 iidt (13*13)
Donde:
. .J
= 0,707 U
V 2
E 7 = = 0,707 E„
V2
Nota:
' ;y,. nv
Os voltímetros e amperímetros de corrente alternada indicam
os valores eficazes da voltagem e da corrente.
•IM*
13-6 — F a t o r d e fo rm a
V i = Im sen a)t
' r — r:
Y
i = Im sen a
180° 360^
2 n radianos
i ? ■ '"
e
, ,
tan (po
Im l sen <{>i + I m2 sen </>2
t ' T ■i r _ i
Iml COS (pi + i «2 COS <p2
à -a+Jb
Jb
1 ^
K g. 13-11 — RepresentaçSo complexa de um vetor ,’ á
Exemplo:
Um a voltagem de 100 volts está em avanço de 120° em rela
ção ao eixo de referência OX. Sua expressão complexa será:
Operador j
náb:>--
+ jW = — V = rotação de + 180°
Exemplo: >
V = 4 4- / 5 (l.° quadrante)
/y = — 5 4- /4 (2.° quadrante)
/ * 7 = — 4 — /5 {3-° quadrante)
-■ /a y = 5 _ / 4 (4.o quadrante)
í i = 28,2 - /1 0 ,2 e Í 2 = 16,4 4- /1 7 ,1
A sua soma é:
I■ í . '
io = iy 4- h = 44,6 4 - /6 ,9 ; J 0 = V 4 4 ,6 2*4- 6 ,9 5 = 45,1
I t }•' •• ■
6,9
tgfl = = 0,154 ; 6 •= 8“ 45'
44,6
Í 0 = 45,1 (cos 8“ 45'4- / sen 8° 45'),
Operador (cos 0 ± / sen 0). . ;
 = Se0-438 = 5c25* 7
Assim, !
, e * ií = 1 / ± 6 A ■
Tem-se, iguàlmente:
A_
= -~t / 6 a - 6 b gi
B B /0 b
■ . A" /"■■'■ A a y-
expressõès que nos permitem concluir:
*1 8 ”
CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS 209
13-9 — P o tê n c ia in s ta n tâ n e a . P o tê n c ia m é d ia
; ... . í .
E m um circuito de corrente contínua a potência é igual ao pro
duto dâ voltagem aplicada V pela corrente na carga I :
P = V I w atts.
p = ei (potência gerada)
Potência instantânea
l Em I
V- '■[cos ( — 6) — cos (2 cot — 6)] =
p - 2
E„
X —/^-[cos 9 — cos (2 cot — 0)] =
V2 V2
= E I cos 6 — E I cos (2 cot — 9) (13-23)
P<s«(
eixo de simetria
instantânea
Potência m édia ,
A diferença entre as áreas positiva e negativa da curva da po
tência dá a energia realmente absorvida pelo circuito em cada ciclo;
se esta energia for dividida pelo tempo de duração do ciclo, o quo
ciente representa a ordenada média da curva da potência, ou seja
a potência média fornecida ao circuito. A potência média é o valor
que realmente interessa ao consumidor, pois a energia consumida
é o produto da potência média (em kW ) pelo tempo (em
,j . T ; : ]T ’. /•' '.
A potência média é definida pela expressão
CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS 211
i
P —— I
rTeidt = i-— r2
/
it E I [cos 6 — cos (2cot — 0)] da =
1 J 0 27T y o
■= E I cos d (13-25)
Casos particulares
' 1. Corrente em fase com a voltagem. Tem-se: 6 = 0, e cos 0 = 1.
N este caso não existe parte hachuriada, o qúe. significa que toda
a potência fcjmecida pelo altemador é consumida no circuito.
2. Corrente em quadratura com a voltagem. Tem-se: 6 — 90°,
e cos 6 — Ò. Nèste caso as partes hachuriadas são iguais às partes
não hachuriadas, isto é, a potência média é igual a zero.
.QUESTÕES '
PROBLEM AS RESOLVIDOS
13:1. Un fluxo de 1,5 X 106 linhas se encadeia com uma bobina de 350 es-
piras. ■ :. j ^
Supondo que o fluxo varie, de maneira uniforme, do seu valor máximo até
zero, em 0,2 segundo, qual é a f.e.m. induzida? |-
Solução:
. e.= n ' 1b
0-1 ' 1°”* volts = 350 - - ri-
U,io0 - • 10-8 = 26,25 volta.
Solução: 4
Os vários pontos do condutor OA se movem com velocidades diferentes, em
virtude de sua distância aò ponto 0, centro da rotação. A velocidade do ponto
médio do condutor é:
30
v = 2ir X 20 X = 1.884 cm/s.
A f.e.m. induzida é:
e = B ■ l ■ v • 10~8 volts 4 5.000 X 30 X 1884 X IO"8 = 2,82 volts.
13.3. Uma espira retangular abcda imersa em um campo magnético uniforme
gira com velocidade constante em torno de um eixo 00', normal à direção do campo.
São dados: ab — 40 cm; 6c = 20 cm; N ~ 20r.p .s.; B = 5.000 gauss.
} _ ■ : . !
Determinar o valor da f.e.m. induzida nas diversas posições da espira, corres
pondentes a cada oitavo de rotação. ' i
Solução:
. 1.
A espira é constituída por dois condutores ativos, ab e cã.
A f.e.m. induzida em um dos condutores ativos é dada "por
a = 0o e =0 . '
a = 45» e = 2 X 5.000 X jáO X 1256 X 0,707 X 10~8 = 3,55 volte
a — 90° e = 2 X 5.000 X 4 0 X 1256 X I X 10~:8 = 5,2 volts
a = 135» e = 2 X 5.000 X 40 X 1256 X 0,707 X IO"8 = 5,02 volts
a — 180° e -■ 0
•
13.4. Uma bobina acha-se eníòlada uuiformemente sobre um anel de ferro,
sendo percorrida por uma corrente de 1 ampfere. Nestas condições o seu coefi
ciente de auto-indução é jL = 15,4 henrys. Interrompe-se bruscamente o circuito
e verifica-se que a corrente se réduz a zerò em 1/100 de segundo'. .
Determinar o valor da f.e.m. de auto-indução gerada na bobina.
Solução:
di
A f.e.m. de auto-indução é expressa por e = L —- .
Tem-se:
1
e = 15,4 X 1540 volte.
100
r. r ;
■:
CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS 215
13.5. Uma! bobina com 200 espiras acha-se enrolada sobre um anel de ferro
doce forjado.- A seção do ferro é de 50 cm2 e o comprimento médio do anel.78,5 cm.
A bobina é percorrida por uma corrente de intensidade igual a 1 ampère.
Sobre a bobina considerada enrola-se uma outra bobina de 1.000 espiras.
Interrompendo-se o circuito da primeira bobina em 1/10 de segundo, pede-se
o valor da f.e.m. induzida na bobina de 1000 espiras.
Solução: |'
nl _ 200 X 1
l 78,5 ’
| ■- ' "
Para este valor se obtém para o ferro doce forjado.
PROBLEM AS A RESOLVER
quando c valqr da f.e.m. instantânea for zero e a voltagem crescer na direção po.
sitiva?
R. a) 3.395 volts; 6) 1.996 volts.
Resposta:
а) i — 20 sen 314 I.
б) e = — 314 cos 3 1 4 1.
c) V = 314 cos 3 1 4 1.
■■uqpakty . rí. ;
: •- ob ■ juw
CAPÍTULO XIV
C IR CU ITO S CONTENDO R E S IS T Ê N C IA ,
ÍN D U TÂN CIA OU CÁPACÍTÂNCIÁ
.. . > ■ |
14-1 — C on sid erações p re lim in a re s j
■
Neste capítulo serão analisados os . efeitos dos parâmetros —
resistência, indutância e capacitância — isoladamente, estabelecendo-se
em cada caso as relações entrè voltagens e correntes para condições'
estáveis do circuito, em termos dos valores eficazes (E, I), que são
os únicos de importância prática, reservando-se o uso dos valores
instantâneos (e, t) para as deduções teóricas.
P
R, = - p ohms (14-1)
.... . .. . .. . . \ . . . . . . . . . . . . - ..'.... |
na qual P é a potência média, em w atts, e I o valor eficaz da cor
rente, em ampères.
A resistência efetiva de um condutor é maior do que a sua re
sistência ohmicá, pelas seguintes causas:
!'■ ( o
Fig. 14-1:
a) Circuito R; b) diagrama sinusoidal; c) diagrama vetorial
e E m sen cot
} - = R — ~ = I * sen u>t (14-2)
Em
na qual I r* = é o valor máximo da corrente. As curvas da
R
voltagem e da corrente mostradas na Fig. 14-l(b) indicam que essas
grandezas passam pelos seus valores zero e máximo conjuntamente,
e, portanto, se acham em fase. A corrente produz uma queda iR
igual e oposta à voltagem aplicada.
Tem-se: e = — eR, sendo «a = iR.
Potência et energia
A potência instantânea é
W = P R t joules (14-6)
Exemplo:
Potência instantânea:
Potência 'média:
En 120 V 2
E = = 60 V 2
V 2~ 2
í; 7 = - ^ = - á Í & V 2
' *?\ j•
____ [ A reatância X l é expressa em ohms. Ela é diretamente propor-
■ cional à freqüência.
vrrsrgsrr
| Fig. 14-2
a) Circuito L : b) diagrama siriusoidal; c) diagrama vetorial
Exemplo:
Determinar o valor da reatância indutiva de um circuito no
qual a voltagem aplicada e = 120 sen cot faz circular uma corrente
i = 12 sen (cot — 90°), sendo a freqüência 60 hertz.
■ i ■
Solução:
= y L {Ú - / , ’) (14-11)
•v..-. fiü
1 . 1
CIRCUITOS CONTENDO RESISTÊNCIA OU CAPACITÂNCIA 223
L — — joules.
Exemplo:
Solução : ^ 'í ^
i ■ .• • •- • *y' C ^.
E 120
I = = 0,4 A ; I m = I V 2 = 0,4 V 2 = 0,564
XL 314
V „ /
14-5 — Circuito contendo somente capacitância
] • ' v. ,.»•* ••
Um circuito elétrico é puramente capacitivo quando contém
somente capacitância, sendo desprezíveis os efeitos da resistência e
da indutância.
Se uma f.e.m. alternada e = Emsen wt é aplicada aos terminais
de um capacitor de C farads, èle ficará sujeito a cargas e descargas
sucessivas. Em um tempo t a carga do capacitor é
q = Ce
224 NOÇÕES DF, ELETROTÉCNICA.
q= / idt
Jo
Ce
I = u CE =
Fig. 14-3
a) Circuito C; b) diagrama senoidal; c) diagrama vetorial
E
I = coCE = (14-14)
Xc
Exemplo:
Potência e energia
W = f
•r íj
p ■dl =
%//|
[ * eid l= f
11
e -C
de
dt
dt = ■'í -
n E m* '. , 1
. C —z — joules.
■
th.
226 NOÇÕES DE ELETROTECNICA
!•] j
•• u
Exemplo:
Solução:
Q U E ST Õ E S
II í
* 14-1 Explicar o efeito pelicular. .
14-11 Que é potência reativa? Quais as relações que a ligam às potências real
.
I e aparente ?
, »• . .
14-l2\ Que é fator de potência?
\ PROBLEM AS A RESOLVER
-N r,
4.11) Uma linha de transmissão de 60 H z tem uma reatância indutiva
le 0,4lTJnm3 por km. Qual a indutáncia por km em henrys?
■ R. 0,00.108 henry.
14.4. Um circuito série tem uma resistência de 3 ohms, uma reatância in
dutiva de 1 ohm e uma reatância capacitiva de 1 ohm. Qual a voltagem c. a.
que devemos aplicar-lhe para que nele circule uma corrente de 100 ampères?
R. 300 volts.
C IR C U ITO S SÉ R IE
•• ». . . . . . . .; oí--; •
% •• •. •; *v ;
15-1 — Generalidades
<7 e = e* + cl = t f i + L ~ (15-1)
Em — ImZ (15-3)
E = IZ (15-4)
Fig. 15-1:.
a) Circuito RL; b) diagrama senoidal; c) diagrama vetorial;
d) triângulo da impedância
230 NOÇÕES BE ELETROTÉCNICA
E i = ! I X l — E sen 0.
Exem-plo:
'
Uma bobina com núcleo de ar, tendo uma resistência de 5 ohms
e uma indutância de 10 milihenrys, é ligada a uma linha de 120 volts,
50 hertz. Calcular: a) a impedância e o fator de potência da bobina;
5) a corrente no circuito; c) a potência média.
Solução:
a) X L = 2 7TJ L = 314" X 0,010 = 3,14 ohms
■ ;V " v - . - . i c o s 9 - - | - | 5 ^ 0 , Ô «
È = ÈR + È i = Í R + j í X i = i(R + j X i ) . (15-5)
•| . • ■
A impedância Z = y/ R2 -f X Í é expressa sob a forma complexa
por
Z = R + jX l (15-6)
È = ÍZ (15-7)
sendo
X /,
tanzd =
R
Exemplo-,
Um circuito série contém uma resistência R = 10 ohms, e uma
indutância L = 0,2 henry, sob uma d.d.p. de 120 volts, 50 hertz.
Determinar a corrente e as voltagens nós extremos da resistência
e da indutância.
. 1 .. .
Solução:
y _ 120 + j0 = n o _ ,-i oo ‘
10 + j'62,8 ’3 7 ,88
= (0,3 - j'1,88) • 10 = 3 - j'18,8 ;
Verijicação: ■
120 / 0 °
j = — = - = 1,9 / - S0° 57'
Z 62,8 / 8 0 o 57
J" J~
i•-
, j R , Xc \
?= ImZ I — sen 03t— ~ cos wí I =
E „ rn I mZ -/■
e para os valores eficazes
E = IZ : (15-9)
—
ÍZ = I R — j l X c
ou
È .= E r — jEc- . ; ;
Exemplo:
Uma resistência de 10 ohms é ligada em série com um capacitor
de 160 microfarads a uma linha de 120 volts, 50 hertz. Determinar:
a) a.réatância capacitiva; b) a impedância; c) o fatór de potência;
d) a corrente; e) a potência média. ' .
CIRCUITOS SÉRIE
Fig. 15-2
.
a) Circuito RC ; b) diagrama senoidal; c) diagrama vetorial;
d) triângulo da impedância
Solução:
10’
= 20 ohms
314 X 160
Z = V r 2 + ( - X c )* = V lO * + 20 * = 22,4 ohms
o R 10
>•
: .j .?•
‘ :11 i .•
n r E 12° x
d) I = y = = 5<4 ampères
i - 1 , 1^ + J ° = 2 4 — i'4 8
1 ~ z 10 - j 20 ’4 J ’
È 120 /O * 1
7 = 5 , 4 / 6 3 9 2 6 '-
Z 22,4 63° 26
/ 1 *
15-4 — Resistência, indutância e capacitância em série
! 'i .... . . : ,
c\ A Fig. 15-3(a) é o esquema elétrico de um circuito contendo
R, L e C em série (circuito RLC). O circuito é percorrido por uma
corrente i = IXlseawt. A equação do circuito é
I "'V
e — eu + eL + ec = iR + L ^ + : (15-10)
sendo (;rr
■ w Z == V Ri - f (X l — X c ) 1
-.••Ml. ,
í : '• • I• ? ■; •
a impedância do circuito, em ohms, e
ái •
• 1' Xl- Xc
, ‘s-.t tan ô = ■> (15-12
/ : V
' &*-/" ■7.v*v.
:v.
CIRCUITOS SÉRIE 235
E = IZ = I V R* + ( X l - X c)' (15-13)
* _ •/ . v i
O fator de potência é
' . n .ò; /\ -
;• cos0 = - ,
e a potência média — /
; \■ P = E I cos d. -• 'v
Exemplo: '
Um capacitor tendo uma reatância de 15 ohms é ligado em série
com uma bobina de núcleo de ar com uma resistência de 5 ohms
e uma reatância de 10 ohms. Este circuito RLC é ligado a uma
linha de 120 volts, 50 hertz. Determinar: a) a impedância da
bobina; b) o fator de potência da bobina; c) a impedância de todo
o circuito; d) o fator de potência de todo o circuito; e) a corrente;
f) a potência fornecida ao circuito.
M # : r -* V to H 5 .0
M ,, Rl 5
= 0,447
b) c «‘ 0 ' . - z í - - Ü M
d
5
d) cos ô = — =
— = 0 707 ;
Z 7,07 ’
/ i
"
CIRCUITOS SÉRIE 237
e) I = ~ = 4 ^ - = 1.7 a m p è r e s .
Z 7,07
Z = R+KXl- X c) (15-14)
Z = Zi + Zt + ... = V ( 2 R )\ + (Z X l - 2 X c/ (15-16)
. SR
cos 0 = „ .
Z
El = 1 ^ r l + x l ,
Ê sen 9 = I X = I ( X L - X c) (15-18)
Donde:
\ .• •' I*VV *
E - I
Èí = I Z i = Í (R l + j'Xl)
Êc = ÍZ C = í (Rc - jXc)
= Í ( R + j X ) = IZ
Exemplo: f .
'
Um circuito RLC, ligado à uma linlia de 120 volls, 50 hertz,
contém uma resistência não indutiva R r = 15 ôhms, uma bobina
com indutância L = 0,2 henry e resistência R i,= lOohms, e um
capacitor com uma capacitância C = 100 microfarads e resistência
R desprezível. Determinar: a) a corrente e o fator de potência
do circuito; b) a potência absorvida; c) as quedas de voltagem
na bobina e no capacitor, com os respectivos ângulos de defasagem.
Solução:
a) X l = 2 ir >< 50 X 0,2 = 62,8 oh ms
106
Xc = = 31,8 oh ms
2 ir X 50 X 100
Z = (R l .+ R c + R r) + j ( X L - X c) =
Ir = ——--
120
= 3 ampères
39,8
R 25
cos 6 = — = = 0,628; 0 = 51° (aprox.) em avanço.
I
•I • *. I
240 NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA
#
Oc = 90°, em atraso.
O ângulo de defasagem: ■ - •.
t a n fl= .| - = | g = l ,2 4 ;f l^ 5 i y ‘ " 1
com o anteriormente.
X l = X c (15-20)
.... . . ' !
para a qual a corrente no circuito é máxima:
K ;:
7 = 4z =
V W + ÍXl - X cY
E E
r
(15-21)
A.
2 7T] rL =
2 TTj rC
CIRCUITOS SERIE 241
Donde:
(15-22)
ír 2 ttV L C
Ec = E l = I X l = X L = E % = E.Q. . (15-23)
xt . JtC *-í. i ••
■ X l -
sendo -jr — Q o Jator de mérito do circuito, cujo valor é tão mais
(a ) ' (b )
]
Fig. 15-6 — Circuito ressonante em série: ii
a) diagrama vetorial; b ) diagrama senoidal
j. '; • " ’
Q U E ST Õ E S
15-4 Traçar os diagramas senoidal e vetorial para cada um dos três casos an
teriores.
tang 6 1 = ^ ; ta n g 02 = ^ ; tangfl =
*í 1 XÍ3 -iC 1
c) Potências ativas: P i = E li cos P 2 = E li co s0 2;
P = ET cos d. •
Ou P = P i -p P 2 (soma aritmética).
d) Potências reativas: Q; = P t js e n d i; Q 2 = P / 2 sen02;
Q = E I seu 6 .
Ou Q = <2i 4- Qt (soma algébrica).
í I
R :| r 2
Na resolução dos problemas dos circui 220 V Iit
tos paralelos podemos empregar o diagrama 60 Pps x 23 XX 2=
2: -
vetorial, ou, de preferência, a notáção com - i y :
plexa, como veremos n o 1exemplo seguinte. ^
Fig. .16-1 — Circuito
Exemplo: paralelo
Solução:
1. Método dos complexos
220 + jO
= 0,54 - j 3,4
ll - Z, 10 + >62,s
I — 3,94 ampères
b) cós 0 = cos 22° 24' = 0,924 (em avanço)
P = E I cos 0 = 220 X 3,94 X 0,924 = 801 watts
c) Q — E I sen 0 = 220 X 3,94 X 0,381 = 330'vars (em avanço)
T e 220 ... . • :
I I = — = —— - = 3,46 ampères
jui DujU
y qi c
tang 0 2 = = 1,59; 0 2 = 57» 50' (em avanço)
i
246 NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA.
9
I I
,
Fig. 16-2 — Diagrama vetorial relativo ao exemplo dado
•! 1
* . . •*’ cy,^rJ .v*V-£.
Nota: As pequenas diferenças nos resultados numéricos devem
ser levadas à conta das aproximações. Este exemplo é uma boa
ilustração para o fato de que as correntes devem ser somadas veto-
^ 'j* -* rialmente. h.
vVí
V' 5•v.'V» •
.
CIRCUITOS PARALELO E SÉRIE-PARALKLO 247
E E E
r/ f ^3 7 ,
lJ\ CJ* Zf3
È . . . È , È , È
i , - T - y i + 7 J+ T , ;
•. j «,
Donde:
i i i i
’ i= ~Ã~ + ~T + Ã~ ' (soma vetorial) (16-D
Z V Z , ‘ Z2 ' Zt
f -J L ■- (16-2)
z
Y = y t + F , + Zi (s o m a v e to r ia l) (16-3)
■! , i i
D e (16-2) t ir a -s e : . .
1 1 R -jX _R _ , X_
(16-4)
Y Z R + jX ~ z* Z* 1 Z1
sendo
Z = V R2 + X 2
X = Xl - Xc.
Substituindo. X em (16-4):
** v R (X l X c \ „
Bc) (16-5)
sendo G— a condulância, e m S ie m e n s
Xl
e Bl = — a suscelância indutiva em Siemens, tomada
Semelhante ao triângulo
da impedância, traçamos o
triângulo da admitância ten
do para cateto horizontal G,
em fase com a voltagem, e
para cateto em quadratura
B — B l — Bc.
(K g. 16-3).
As correntes nas várias
Fig. 16-3 - Definições das componentes da impeclâncias poderão ser ex-
impedância e da admitância
. pressas por
7 , = ÊYy, Í t = É Y t;
r ,
A corrente total: .
7 = it - f í 2 = Ê (F x + r 2) = 5 7 = É(G - jB ) (16-7/
a G -a B t , B
cos 0 = — ; sen 6 = — ; tang 0 = —
Z — R + jX e Y = G + jB , resultam as definições:
1. A impedância é o vetor operador pelo qual se multiplica a
corrente para obter a voltagem.
A admitância ê o vetor operador pelo qual se multiplica a voltagem
para obter a corrente.
“ ... ' . . . , ' ' •
Solução:
- 2; 6, = - 63°23‘
0,570; B, 29° 41
= Y a +b + Yc = 0,147 - 70,141
250 NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA
Exemplo:
Uma carga de 20 kVA ligada a uma linha de 230 volts, 60 hertz,
opera com fator de potência 0,6, em atraso. Determinar a capa-
çitância de um capacitor para elevar o fator de potência a 0 , 8 , em
atràso.
tang0 = ™
oa '
donde:
oe = oa tang 6 >
Portanto:
(oe) : 12 tang 0 = 9 kVAE.
A potência reativa do capacitor será:
(od = oc — oe) : 16 — 9 = 7 k V A R
A corrente no capacitor:
7 X 1000
= 30,4 anrpères
230
•I ‘
230
A reatância do capacitor: Xc — = 7,56 oh ms
30,4
10‘
A capacitância: C= = 351 microfarads.
377 X 7,56
L 16-4 — Ci
Circuito ressonante paralelo
I I " + I c ” =• 0 | (16-8)
donde:
EB l -f- EBc — 0
• i
' .*! . UÍ; ' *' ; *. :
'Bl = Bc
S
Xl Xc
ou
Rh + X h Rh + X h
CRh- L
(16-9)
l L C ( C R h - L)
j _ 1 * (16-10)
2 ir V L C
I
CIRCUITOS PARALELO E SÉRIE-PARALELO 253
h = ic = = E • o>C (16-11)
(a) v.b)
. *.
Fig. 16-7 — Intercâmbio de energia no circuito ressonante paralelo
4- = 4 -+ J - = 1
+
Z Zi Zt 0 + j 2irjL
0 — j
2 trJC
#3 Xj
y ■■ a<w \i■■
Exemplo:
Solução:
Tem-se para impedâncias dos ramos paralelos:
1 1 . 1
vjp
/ = t + Al
v = ° ’ 12 - >0-38;
= 0,74 + 70,24
0,12 - >0,38
A corrente total é
QUESTÕES
16-7 M ostrar com um diagrama vetorial com o se procede para fazer a corre
ção do fator de potência.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
Solução:
F2
P = RI*; I P = ■ R:
V r - + X c2 I? + X C2
1 ______ 1_______
Xc 53 ohms
Ccj 377 X 50 X 10~6
I
PR? + P X ?c — V % ~ 0
■
80fi2 - 14.400 R + 80 X 532 = 0
D onde:
.Ri = 163 ohms e ü j - 17 ohms
Solução'.
Cálculo da resistência R do solenoide:
Cálculo da induláncia L:
141 4
V = = 100 volts
!,41
Zi = R + } ( X L - X C) = . . 30 + >S
1 30 - >8
= 0,311 - ;0,00S
30 + >8 900 + 64
Z = - >15
1 > 15
Yi > 0,0667
- > 15 225
59.1
tg 0 ^ 0,19; d = 10° 50' (corrente em avanço)
31.1
Solu0o:
5 ohms
i— 'VVV'-------
I P 2 ohms 4 ohms
^ 4 V UW Ü
2 ohm s
^— W W --------------------- © —
Fig. P-16.3
Z i = 5; y , = -±-
Y -.. Y1 +, ir
ir
Y, = 1 , 2-Í4 3 -[5-
— j\
7' = — = 10 30 - f j 2 0 = 30 + j 20
P 3 - j 2 9+ 4 13
Ramo r.j:
Z " = 2 - j X c.
3 0 .+ j 20
Z = Z' + Z ’ + 2-jXc
13
56 . 20 - 13 X c
' 13 13
20 - 13 Xc
* i
13 20 - 13 X c
tang 6 = 0,75
56 56
13
• . . >>. ■:
\E
v. • .:.v
CIRCUITOS PARAbEUO E SÉRIE-PARALELO 259
Donde:
20 - Í3 Xe = 56 X 0,75.
22
— l á A j — 22; Ac — 13 ’
20 i 13 X c = 56 X ( - 0,75) = - 42.
62
— 13 X c = — 62 ; Xc — — . Com o já vimos,
13
67 X 10“ s F.
6.200 ir
2 tt X 50 X
. i
*t *
I
CAPÍTULO XVII
CIRCUITOS POLIFÁSICOS
17-1 — In tro d u çã o
•. o , *
• ,Vr. • ’ • I ,.
Os circuitos monojásicos são usados em grande escala na .ilumi
nação, pequenos motores e equipamento doméstico. Na geração,
transmissão e utilização da energia elétrica pára fins industriais
utiliza-se quase que exclusivamente o sistema trijásico.
Um sistema_ polifásico consiste de um conjunto de dois ou mais
circuitos monofásicos em que são geradas f.é.ms. ‘alternadas de mesma
freqüência, porém defasadas de um ângulo definido; cada circuito
do sistema constitui uma /ase; estas são ligadas entre si de maneira
a resultar uma carga mais constante na fonte de alimentação.
O sistema polifásico encontra analogia no motor de explosão
policilíndrico, no qual a potência fornecida ao volante é praticamente
constante. •
Um sistema polifásico de n fases é simétrico quando as f.e.ms. _
de cada fase são todas iguais em valor e se acham defasadas suces
sivamente, uma da outra, de 1/n de período. 0 sistema trifásico
é simétrico, e a defasagem é de 120° = 360°/3 = 2 r/3 radianos.
• *. • •• • »!.'•,* »
Um sistema polifásico se diz balanceado quando as condições
em cada fase são as mesmas: o valor da corrente e o fator de potência
de cada fase são os mesmos. O sistema que não satisfaz a estas
condições se diz não balanceado.
As vantagens dos sistemas polifásicos sobre os monofásicos são:
.1. Para o mesmo tamanho, os geradores e motores polifásicos
são de maior potência que os monofásicos.
2. As linhas de transmissão polifásicas necessitam menos cobre
q u e. as monofásicas para transportar a mesma potência.
•
CIRCUITOS POLIFÁSICOS 261
•\
estator
enrolamento
do induzido
enrolamento
do campo
/" polo v
rotor
Fíg, 17-2 — Alternador trifásico elementar, de dois pólos
. .. ■ 'i
enrolamento disposto sobre a estrutura magnética do rotor. Na
Fig. 17-2 o campo N-S gira no sentido da. flecha.
7 . = Í a + Í b + Ic (17-3)
*
Como I 0 é menor do que qualquer das correntes da linha, o fio
neutro tem uma secção'menor do que a dos fios da linha.
Nos sistemas balanceados I 0 — 0, e o fio neutro pode ser suprimido,
obtendo-se o sistema a três Jios [Fig. 17-5(c) ], no qual cada fio atua
altemadamente como condutor de ida, ou de volta da corrente.
As três voltagens geradas nas bobinas geradoras são chamadas
voltagens de Jase, ao passo que as d.d.p. existentes entre os fios da
linha são chamadas voltagens de linha.
As voltagens de fase são: E M, í , i e
As voltagens de linha são: Eab, Et* e Eca.:
I As voltagens de linha são iguais & diferença geométrica entre cada
• duas voltagens de Jase. >;.... : | , ,
Com efeito, o diagrama' vetorial' da Fig. l7-6(a) mostra que
.Io.
.Ib
-= * ü
m
\l 0 I0+Ib
V • \
y A 'ob
/I / *b
' 1 /v
J 1
\f
/ i
T
J-
i■ T03Io+1|>+Ic
«a
!• -
.<
Fig. 17-7 — Sistema trifásico em estrela, a quatro fios, n&o balanceado
■ *
Em resumo:
i
17-6 — Expressões da potência nos sistem as balanceados
A potência elétrica de um sistema trifásico é a soma das potências
de cada fase, em qualquer dos dois tipos de ligação. Se o sistema
for balanceado, a tensão e a corrente são as mesmas nas três fases,
e se acham defasadas de um mesmo ângulo. Chamando Ej a voltagem
de fase, 7/ a corrente de fase, e 0/ o ângulo entre elas, a potência por
fase é
Pt = E,I, cos e, (17-6)
ou . .'
P> = Í*jRj,
. ‘. j ‘
sendo R a resistência da fase. [
Em terjmos da voltagem de linha Ei e da. corrente de linha h ,
tem-se:
1 . Ligação em estrela:
Potência aparente:
Um raciocínio idêntico nos conduziría à relação
- PaP = V S E i h (17-9)
para qualquer dos dois tipos de ligação.'
Potência reativa:
Provar-se-ia, igualmente, que [
P x = a /'3 Eih sen 0/
... • ... I, ,• • >
NOTA.: ' .'
A potência total instantânea de um sistema trijásieo é constante
■\e é igual a três vezes a potência média por jase. {Fig. 17-9).
CIRCUITOS POLIFÁSICOS 269
í~valof médio
d ep a .P6oupc
240* o /í
Aplicação:
Os seguintes exemplos mostram como se procede no cálculo
dos circuitos trifásicos. . S &X tv* Í q. • *
1. Um altemador trifásico de 220 volts alimenta as seguintes
cargas; >
I [;
(1) 150 lâmpadas de 100 watts cada uma, distribuídas em
•|'i
grupos de 50 lâmpadas.
(2) Um motor de indução de 100 HP efetivos; rendimento de
90%‘ e fator de potência p,85. Determinar;
" - I v v
à) A potência fornecida pelo altemador em quilowatts,
I i b) A corrente de linha.. •iV
c) O fator de potência da carga combinada.
3 ■ r 1• - - - • — •. '
■1 i *• * . • /,
■7
/ tio da li.iíha
dk- c w!t
--- -r-100000000w " /
fio da linha
íio da Jinha
• neutro
J° Ia lb □
cargas monofásicas carga trifásica
(O
rs v >"* ampères.
r - 5 fet — < J, . . .
218'
>■ V ,
Solução:
Ei 220
Ei = —= ^ r = — = = 127 volts
y/3 V 3
127
/«.= /; = = 25,4 ampères
y /3 2 + 4J
272 NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA
z È ca - 50 + .786,6
ICA = —h--- = = 7,S5 + j'18,39; I ca = 20
Z ca - 3+j4
1
ampères.
CIRCUITOS POUFASICOS 273
Verificação: I ab + I bc + I ca = 0
c) A Fig. 17-11 permite deduzir:
- - ;rr ■ I
274 NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA
Êob - 50 - j'86,6
Ib '= iot = = - 19,85 - j'2,39; h =
3+ $
= 20 ampères.
Eoc - 50 + j'86,6
ic — L = = 7,85 + jl8,39; I c = 20
ioc 3 + j\.
r
ampères.'
?
d) Pi =, Z/1 • Ri = 202 X 3 =. 1 200 watts
. .-r
ou também:
v P/ = E j l j cos 6j = 100 X 20 X 0,6 = 1 200 watts
asi e) Potência total .= 3 X Pj — 3 600 watts
! I
17-8 — Sistem as difásicos •,
£
Embora o sistema trifásico seja quase exclusivamente usado na
geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, ainda existem
alguns sistemas difásicos em uso.
Um gerador difásico consiste de dois enrolamentos semelhantes
dispostos sobre a armadura de modo que neles sejam produzidas
duas f.e.ms. monofásicas defasadas uma da outra de 90° elétricos.
As Figs. 17-12 (a), (b), (c) e (d) mostram:
(a) As bobinas aa' e bb1, descaladas de 90°, em um gerador bipqlar.
(b) Os sentidos positivos das f.e.ms. geradas nas bobinas.
(c) Diagrama vetorial das f.e.ms.
. (d) Diagrama senoidal.
Como os dois enrolamentos são idênticos, as f.e.ms. geradas terão
iguais valores máximos e iguais valores eficazes.
JP';] > Se ", ’• ' I 1 . \\ ' •
afôjv;-i‘7 :' j Et/b = Em sen oil,
m ; * tem-se:
Ea‘a — Em sen (wí + 90°) (17-12)
Vtítvr&l >":-vr ‘ü
CIRCUITOS POLIFÁSICOS 275
= Em (sen cot -r- cos cot) = E m y/~2 í — sen cot — - 1 cos cot -
LV 2
= V 2 • Em sen (cot — 45°). *v•*<
As correntes de linha são: -
Err E
lb = sen (cot — 6b) e ia = - sen (cot -f 90° — 6a)
Zb
6a e 6b são as defasagens das cargas Za e Zb, réspectivamente. À
corrente no fio comum (0) é igual à soma_ vetorial dessas duas cor
rentes: ia + ib + io = 0; io = — (ia + Í b).
Se as cargas são iguais (Za = Zb), as duas correntes são iguais,
ei,éah ip o ten u sa do triângulo retângulo cujos catetossão as correntes:
Io = V 2 ■I a
---------------------- o
o 3. Sistema difásico(o cinco jios.
o .
ç> •____ __ o (Fig. 17-15). Ás bobinas geradoras
b
n r \------
ooo
são reunidas pelo■ .seu ponto médio
—O . : ■
O, de onde parte o quinto fio. Com
2 ? 00
este arranjo podemos obter três
voltagens diferentes, por exemplo,
Çc
200 volts entre a e c, 100 volts
entre a'e O, ou b e O, e 141 volts
Fig. 17-15 — Sistema difásico a entre A e B, B e C, etc. Este sis
uva
cinco fios tema se desequilibra mais facil
■
CIRCUITOS POLIFÁSICOS 277
QUESTÕES
PROBLEMAS A RESOLVER
17.2 Um circuito de distribuição trifásico, com 2.400 volts entre fase e neu-
tro, alimenta uma carga de 1.000 kW com um fator de potência 0,85, em atraso.
-•'Pedém-sei i:-'
• >! M
CAPÍTULO XVIII
TRANSFORMADORES
18-1 — Generalidades
V,
h £ l Io
3R
I,
■E,
Ea ■
El 71
= -— — o = razão de transformação das voltagens (18-4)
n2
Jlj 1 \ — Tlj 12
Donde:
h nx _
(18-5)
/i n2
(E \ Ir n\ (18-6)
vj g t h a
/» V n J * /.
ou t.
Zx — a 1 • z2 (18-7)
Exemplo:
120
a) donde: Ex = 240 volts.
Ex 2 '
TRANSFORMADORES 283
240
b) h = = 12 ampéres;
20
l i — — • I t = 2 X 12 = 24 ampéres.
c) R\ = x fí2 = ( y ) X 20 = 5 oh ms
I ■
í .
t .
1 .
284 NOÇÕES DE EUETRÔTÉCNICA
Diagrama vetorial
F , = — Éi + í i (rt + jxi)
sendo7,r, a queda ôhmica no primário, e / j r 2 a queda devida à reatân
cia x,. , ,
A corrente no primário,, Í U é a soma vetorial da corrente excita-
d o ra /0, com a componente / / , oposta a 7 2, necessária para produzir
Regulação =
L _ ________
B. T.
2 2( 110
V
A- A Triângulo Triângulo
a
V
Y+.-Y . Estrela Estrela
a
\ V = voltagem no primário; a
= -)
a/
/- V 3-
or/f
HA 1/V3 al/VÕ
* a/-*-
• (z\
} ' *.>sí ■lí," s .* .•
'■‘■ 2 Fig. 18-8 — Ligações dos transformadores trifásicos
292 NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA
vL = a± = L l
Vt nt h
TRANSFORMADORES 295
Solução:
a) E = 4,44 X <t>m = 4,44 x 60 x 915.000 x 10-8 = 2,44 volts
10"
b) Et0iat —.1.000 x 2,44 = 2.440 volts, rio enrolamento de A . T., e 100 x
TRANSFORMADORES 290
k. >/ h [ Wo-ifvt-Ts
r-