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Nicolas Léonard Sadi Carnot

Aluna 1, Aluna 2, Aluna 3, Aluno 4.

Universidade Federal de Goiás – UFG Centro De Ensino e Pesquisa Aplicada a


Educação – CEPAE – UFG Campus Samambaia, 74001-970 Goiânia- Goiás-
Brasil.

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Resumo:

Este trabalho tem como principal objetivo fazer uma reconstrução das
principais ideias relacionadas com o ciclo ideal proposto por Sadi Carnot.

Ao decorrer deste trabalho iremos mostrar algumas das estratégias do método


científico empregado por Carnot, tal método que lhe permitiu superar as
limitações do conhecimento em termodinâmica, no início do século XIX (19),
obtendo a comprovação científica de teses que jamais foram propostas, e que
hoje são consideradas a base da segunda lei da termodinâmica.

Palavras - chaves: Ciclo de Carnot, Trabalho Termodinâmico.

Biografia:

Nicolas Leonard Sadi Carnot, físico francês, nasceu em Paris em 1 de julho


de 1796.
Carnot nasceu no seio de uma família ligada às ciências. Com apenas 16
anos, ele ingressou na Escola Politécnica de Paris. Dois anos depois, em 1814,
foi obrigado a abandoná-la e a transferir-se para Metz, como aluno da École d'
Application, um estabelecimento militar de ensino.
Filho de um dos cinco membros do Diretório, órgão que dirigiu a França de
1795 a 1797. Seu pai era exilado pela Restauração depois dos Cem dias,
passou os últimos anos da sua vida em Magdeburgo, onde morreu em 1823.
O passado militar de seu pai refletiu-se profundamente na sua vida. Até 1819,
ano em que passou à reserva, era continuamente transferido de uma praça
militar para outra. Dividia o seu tempo, desde então, entre os estudos
científicos e pesquisas literárias. Dispersava a sua atenção pelos mais diversos
campos: da música à dança, da equitação à física ou à matemática. Foi nessa
época que ele se começou a interessar pelo problema que há dezoito séculos
vinha desafiando várias gerações de físicos: a relação entre calor e trabalho.
Esta questão absorveu Carnot durante alguns anos. Como se já não bastasse,
Carnot ainda hesitou entre o conceito de calor como fluido material, e a noção
de calor como resultado de movimentos moleculares. Daí o facto de ele não ter
iniciado as suas pesquisas pelo estudo do equivalente mecânico do calor.
Visou, em primeiro lugar, dissecar o mecanismo teórico de funcionamento das
máquinas térmicas. Isto conduziu-o à visualização do segundo princípio da
termodinâmica.
Abandonado o problema da construção de máquinas a vapor, Carnot
procurou uma regra que permitisse relacionar entre si a energia mecânica
poprincípio da termodinâmica. Depois de realizar uma análise cuidadosa do
funcionamento do motor térmico, construiu uma máquina que, trabalhando com
gás aquecido ou frio, servia para medir a quantidade de energia mecânica
produzida. Permitia também calcular a percentagem de energia térmica
transformada em mecânica. O funcionamento dessa máquina englobava quatro
fases, o que hoje é designado por ciclo de Carnot.
Em 1824 surgiu a primeira publicação da obra fundamental de Carnot:
"Réflexions sur la Puissance Motrice du Feu."
Notas complementares dessa obra, bem como diversos estudos realizados
posteriormente, foram revelados somente depois da sua morte. Enfraquecido
pela escarlatina e por uma febre cerebral, Carnot, considerado o pai da
Termodinâmica, foi vítima da epidemia de cólera que assolou Paris em 1832,
tendo morrido a 24 de agosto desse mesmo ano.

Teoria:

No início do século XIX, acreditava-se que poderia ser possível a construção


total de 100% ao final do ciclo.

Porém o engenheiro francês Nicolas Carnot propôs uma ideia para construir
uma máquina térmica, que não dependia da substância do trabalho, mas sim
de apenas de uma máquina térmica ideal; uma máquina térmica que seria
capaz de transformar toda a energia fornecida ao sistema em trabalho, obtendo
um rendimento fontes quentes e frias. E por fim, estabelecendo um ciclo de
rendimento máximo, que mais tarde passou a ser chamado Ciclo de Carnot.

O ciclo de Carnot é um ciclo idealizado, reversível, no qual o fluido operante é


um gás perfeito, que corresponde a duas transformações isotérmicas e duas
adiabáticas, intercaladas. Os processos descritos pelo gás nesse ciclo são:

1°- Expansão isotérmica DA, durante a qual o gás está em contato com o
sistema de temperatura constante TA (fonte quente), recebendo dele uma
quantidade de calor QA.
2° - Expansão adiabática AB, durante a qual não ocorrem trocas de calor com o
ambiente. O sistema realiza trabalho com diminuição de energia interna e,
portanto, de temperatura.
3°- Contração isotérmica BC, durante a qual o gás está em contato com o
sistema de temperatura constante TB (fonte fria), cedendo a ele uma
quantidade de calor QB.
4°- Contração adiabática CD, durante a qual o gás não troca calor com o
ambiente. O sistema recebe trabalho, que serve para aumentar sua energia
interna e, portanto, sua temperatura.

Observe a figura a seguir:

Figura 01: Ciclo de Carnot.

No ciclo de Carnot, os calores trocados (QA e QB) e as temperaturas


termodinâmicas (TA e TB) das fontes quente e fria são proporcionais, valendo
a relação:
Substituindo na equação do rendimento de uma máquina térmica, obtemos,
para a máquina de Carnot:

Considerando a temperatura da fonte fria (TB) igual a zero kelvin (zero


absoluto), temos η = 1 ou η = 100%.
Entretanto, esse fato contraria a segunda lei da termodinâmica, que garante
ser impossível um rendimento de 100%, o que nos leva a concluir que nenhum
sistema físico pode se apresentar com temperatura igual a zero absoluto.
Máquina térmica
Em termodinâmica, máquinas térmicas são sistemas que realizam a
conversão de calor ou energia térmica em trabalho mecânico. Isto se dá
quando uma fonte de calor leva uma substância de trabalho de um estado de
baixa temperatura para um estado de temperatura mais alta. A substância de
trabalho (normalmente gás ou vapor em expansão térmica) transfere essa
energia através de sua expansão no interior da máquina térmica acionando o
sistema mecânico (pistão, rotor ou outro) e realizando trabalho. Durante essa
expansão, a substância de trabalho perde calor para o meio.1 O trabalho pode
ser definido a partir das trocas de calor:

onde

e são respectivamente o calor cedido da fonte quente e o calor


recebido pela fonte fria.
As máquinas térmicas se distinguem de outros tipos por operarem,
fundamentalmente, de acordo com Ciclo de Carnot. Apesar de sua limitação de
eficiência, têm uma grande vantagem que são várias formas de energia que
podem ser transformadas em calor como reações exotérmicas ( como
combustão), absorção de luz de partículas energéticas, fricção, dissipação e
resistência. Como a fonte de calor que abastece a energia térmica da máquina
pode ser gerada virtualmente por qualquer tipo de energia, estas são
extremamente versáteis e como enorme gama de aplicação.

Rendimento
O rendimento das máquinas térmicas pode ser, de uma maneira geral, a
razão entre o trabalho total e o trabalho (ou calor) necessário para que ela
funcione, ou seja, é o que se obtém pelo que se dá de trabalho:

mas pela equação (1) podemos melhorar a equação (2):

e por fim:
O rendimento é a eficiência com que uma máquina térmica funciona. Em
geral o rendimento das máquinas é baixo:
motores de automóveis rendem em média 22%;
motores a diesel rendem em médiade 25%;
grandes turbinas a gás da ordem de 33%
o motor de Stirling tem um dos maiores rendimentos, podendo chegar a 40%.5

Aplicação Tecnológica:
Como vimos, o ciclo de Carnot define o comportamento ideal de máquinas
térmicas que operam em ciclos. Entretanto, na prática, algumas considerações
devem ser feitas, pois diversos fatores ambientais e tecnológicos interferem na
operação das diferentes máquinas térmicas.
Com o desenvolvimento da engenharia nesse campo, partindo das máquinas
de James Watt, passando pela Revolução Industrial e pelas aplicações na
indústria e no cotidiano das pessoas, inúmeras variações tecnológicas surgiram
para dar conta de deixar as máquinas mais eficientes, mais silenciosas,
seguras e baratas. Então, o ciclo real tende a se aproximar do ideal, mas ainda
existem perdas.

Figura
04: Motor de combustão interna.
Embora obedeçam, no geral, às etapas do ciclo de Carnot, observaremos
algumas diferenças. O principal ponto é que há perdas de calor, pois as etapas
de compressão e expansão não são perfeitamente isotrópicas

Geladeira
A geladeira é uma das máquinas que revolucionou a vida do homem.
Entretanto, pouco pensamos sobre seu ciclo de refrigeração. Quanta física há
no processo de resfriar a comida? O equipamento pode ser caracterizado como
uma máquina térmica onde estamos interessados no calor dissipado, e não no
trabalho realizado. Parece errado, depois de tudo o que vimos, pensar que
quanto mais calor for dissipado melhor será o rendimento da geladeira, mas é
exatamente isso. O processo de refrigeração é um ciclo térmico, observe

Fase 1
O hidrofluorcarbono é o gás atualmente utilizado em refrigeradores e
ar-condicionados. É ele quem faz o ar dentro da geladeira esfriar, graças a
troca de calor por condução e por convecção. Inicialmente esse gás percorre a
serpentina exterior da geladeira, também chamada de condensador, para que
fique a temperatura ambiente. Essa serpentina geralmente fica atrás do
equipamento, mas pode ficar em qualquer lugar desde que fique a temperatura
ambiente.
Fase 2
Na segunda fase do ciclo o gás passa por um pequeno capilar e em seguida
entra em uma tubulação com um volume maior do que o pequeno capilar onde
se encontrava. Essa mudança de volume diminui a pressão do gás e sua
temperatura, deixando a tubulação gelada. Essa relação entre pressão
temperatura e volume é conhecida como equação de estado.
Fase 3
Já resfriado o gás passa por uma outra serpentina, deixando o material mais
gelado. É nessa parte que a geladeira começa a gelar: o ar troca calor com a
serpentina por condução e fica mais denso que o resto do ar da geladeira.
Esse ar mais pesado troca de lugar com o ar quente por convecção e o ar
quente entra em contato com a serpentina, tornando-se frio também. Essa
serpentina precisa estar no parte mais alta da geladeira para que o processo
de convecção ocorra e a temperatura interna fique aproximadamente igual.
Fase 4
É na quarta fase do processo que realizamos trabalho sobre o sistema, ou seja,
fazemos exatamente o contrário do que tínhamos fazendo até agora com as
máquinas térmicas. Um motor elétrico é utilizado para comprimir o gás gelado e
fazer com que ele volte a tubulação externa a uma pressão muito maior do que
a anterior. Ao elevar a pressão também aumentamos a temperatura, ou seja, o
gás sai mais quente do que estava dentro da geladeira. Além de estar mais
quente do que antes, ele precisa estar mais quente do que a temperatura
ambiente, para que o sistema dissipe perca calor. Além de elevar a
temperatura, o compressor empurra o gás para que o ciclo continue.

Conclusão
Portanto, com todas as informações engajadas nesse trabalho, é evidente a
significativa importância do papel que Carnot teve meio a esse eterno processo
de evolução e progresso da ciência, criando o chamo Ciclo de Carnot,
proporcionando hoje mecanismos como: os motores de geladeira/ar-
condicionado etc, que hoje, são tecnologias frequentemente usuais em nossas
vidas e, às vezes até necessárias.

Referências bibliográficas
- http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/termodinamica-1-calor-
trabalho-e-rendimento.htm
- http://www.brasilescola.com/fisica/termodinamica.htm
- CARNOT, S. " Réflexions sur la puissance motricedu feu et sur les
machines propres à developpercette puissance. " in R. Fox, Reprodução
do trabalho original de Sadi Carnot de 1824. Librairie Philosophique Vrin,
1978, pp. 55-179.
- Física Ciência e tecnologia: Volume único. Autores: Nicolau Penteado e
Toledo Torres.
- Enciclopédia Mirador InternacionalPlank, Max Karl Ernst Ludwig. Initiations
a la physique. paris [c 1941]. Broglie, Lows, prince de savants el découvertes.
Paris (1951)./ Cunh/caso.

Nicolas Léonard Sadi Carnot

BIOGRAFIA

Nicolas Leonard Sadi Carnot, físico francês, nasceu em Paris em


1 de julho de 1796.
Carnot nasceu no seio de uma família ligada às ciências. Com apenas
16 anos, ele ingressou na Escola Politécnica de Paris. Dois anos depois,
em 1814, foi obrigado a abandoná-la e a transferir-se para Metz, como
aluno da École d' Application, um estabelecimento militar de ensino.

Filho de um dos cinco membros do Diretório, órgão que dirigiu a França


de 1795 a 1797. Seu pai era exilado pela Restauração depois dos Cem
dias, passou os últimos anos da sua vida em Magdeburgo, onde morreu
em 1823. O passado militar de seu pai refletiu-se profundamente na sua vida. Até 1819,
ano em que passou à reserva, era continuamente transferido de uma praça militar para outra.
Dividia o seu tempo, desde então, entre os estudos científicos e pesquisas literárias.
Dispersava a sua atenção pelos mais diversos campos: da música à dança, da equitação à
física ou à matemática. Foi nessa época que ele se começou a interessar pelo problema que
há dezoito séculos vinha desafiando várias gerações de físicos: a relação entre calor e
trabalho. Esta questão absorveu Carnot durante alguns anos. Como se já não bastasse, Carnot
ainda hesitou entre o conceito de calor como fluido material, e a noção de calor como resultado
de movimentos moleculares. Daí o facto de ele não ter iniciado as suas pesquisas pelo estudo
do equivalente mecânico do calor. Visou, em primeiro lugar, dissecar o mecanismo teórico de
funcionamento das máquinas térmicas. Isto conduziu-o à visualização do segundo princípio da
termodinâmica.

TEORIA

No início do século XIX, acreditava-se que poderia ser possível a construção total de
100% ao final do ciclo.
Porém o engenheiro francês Nicolas Carnot propôs uma ideia para construir uma
máquina térmica, que não dependia da substância do trabalho, mas sim de apenas de uma
máquina térmica ideal; uma máquina térmica que seria capaz de transformar toda a energia
fornecida ao sistema em trabalho, obtendo um rendimento fontes quentes e frias. E por fim,
estabelecendo um ciclo de rendimento máximo, que mais tarde passou a ser chamado Ciclo de
Carnot.
O ciclo de Carnot é um ciclo idealizado, reversível, no qual o fluido operante é um
gás perfeito, que corresponde a duas transformações isotérmicas e duas adiabáticas,
intercaladas. Os processos descritos pelo gás nesse ciclo são:
1°- Expansão isotérmica DA, durante a qual o gás está em contato com o sistema de
temperatura constante TA (fonte quente), recebendo dele uma quantidade de calor QA.
2° - Expansão adiabática AB, durante a qual não ocorrem trocas de calor com o
ambiente. O sistema realiza trabalho com diminuição de energia interna e, portanto, de
temperatura.
3°- Contração isotérmica BC, durante a qual o gás está em contato com o sistema de
temperatura constante TB (fonte fria), cedendo a ele uma quantidade de calor QB.
4°- Contração adiabática CD, durante a qual o gás não troca calor com o ambiente. O
sistema recebe trabalho, que serve para aumentar sua energia interna e, portanto, sua
temperatura.

APLICAÇÃO TECNOLOGICA
Como vimos, o ciclo de Carnot define o comportamento ideal de máquinas térmicas
que operam em ciclos. Entretanto, na prática, algumas considerações devem ser feitas, pois
diversos fatores ambientais e tecnológicos interferem na operação das diferentes máquinas
térmicas.
Com o desenvolvimento da engenharia nesse campo, partindo das máquinas de
James Watt, passando pela Revolução Industrial e pelas aplicações na indústria e no cotidiano
das pessoas, inúmeras variações tecnológicas surgiram para dar conta de deixar as máquinas
mais eficientes, mais silenciosas, seguras e baratas. Então, o ciclo real tende a se aproximar
do ideal, mas ainda existem perdas.
A geladeira é uma das máquinas que revolucionou a vida do homem. Entretanto,
pouco pensamos sobre seu ciclo de refrigeração. Quanta física há no processo de resfriar a
comida? O equipamento pode ser caracterizado como uma máquina térmica onde estamos
interessados no calor dissipado, e não no trabalho realizado. Parece errado, depois de tudo o
que vimos, pensar que quanto mais calor for dissipado melhor será o rendimento da geladeira,
mas é exatamente isso. O processo de refrigeração é um ciclo térmico

REFERÊNCIAS

- http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fi sica/termodinamica-1-calor-trabalho-e-
rendimento.htm
- http://www.brasilescola.com/fisica/termodinamica.htm
- CARNOT, S. " Réflexions sur la puissance motricedu feu et sur les machines propres à
developpercette puissance. " in R. Fox, Reprodução do trabalho original de Sadi Carnot
de 1824. Librairie Philosophique Vrin, 1978, pp. 55-179.
- Física Ciência e tecnologia: Volume único. Autores: Nicolau Penteado e Toledo Torres.
- Enciclopédia Mirador InternacionalPlank, Max Karl Ernst Ludwig. Initiations a la physique.
paris [c 1941]. Broglie, Lows, prince de savants el découvertes. Paris (1951)./ Cunh/caso.

Alunos: Aluno 1, Aluno 2, Aluno 3 e Aluno 4


Orientadore: Bruno Guilherme Antunes Borges
Professor Responsável: Guilherme Colherinhas.

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