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Engenharia de Segurança do Trabalho 2014

Higiene do Trabalho IV

Especialização em
Engenharia de
Segurança do Trabalho
Prof. Ms. Rogério Bueno de Paiva
HOC-070
rogeriob@unisinos.br

Higiene do Trabalho IV

Prof. Ms. Rogério Bueno de Paiva


HOC-070
rogeriob@unisinos.br

Ventilação para conforto térmico


1) Propriedades físicas e psicrometria;
2) Transferência de calor e o corpo humano;
3) Sobrecarga térmica;
4) Estresse por frio
5) Conforto térmico;
6) Ventilação para conforto térmico.

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Sobrecarga Térmica -
stress térmico
(Parte 3)

Estresse (Stress) Térmico


• O estresse térmico pode ser considerado como
o estado psicofisiológico a que está submetida
uma pessoa, quando exposta a situações
ambientais extremas de frio ou calor.

• Conforme a sobrecarga térmica se aproxima


dos limites de tolerância humanos, aumenta o
risco de danos à saúde relacionados ao calor.

Estresse Térmico

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Aclimatação
• É uma adaptação fisiológica gradual, que
aumenta a capacidade individual de suportar a
sobrecarga térmica.
• Um trabalhador poderá ser considerado
aclimatado quando tiver uma exposição a
sobrecarga térmica recente de no mínimo 2
horas seguidas de 5 dos últimos 7 dias.

Aclimatação
• A perda da aclimatação ocorre quando a
atividade é descontinuada, ocorrendo uma
perda considerável após 4 dias. A aclimatação
pode ser totalmente perdida em três ou quatro
semanas.

Reposição de água e sais


• Os limites estabelecidos internacionalmente
pressupõem a reposição de água e sais
minerais perdidos pelos trabalhadores durante a
sua atividade, mediante orientação e controle
médico.

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Índices para estresse por calor


• Relação de aceitação térmica (TAR) - Plummer, 1945;
• Taxa de suor estimada para 4 horas (P4SR) - McArdle, 1947;
• Índice de stress por calor (HSI) - Belding e Hatch, 1955;
• Índice de bulbo úmido e temperatura de globo (WBGT) -
Yaglou e Minard, 1957;
• Índice de tensão térmica (TSI) - Lee, 1958;
• Índice relativo de tensão (RSI) - Lee e Henschel, 1963;
• Índice de stress térmico ou taxa requerida de suor (ITS) -
Givoni, 1963.

Índices para estresse por calor


• Relação de aceitação térmica (TAR) - Plummer, 1945;
• Taxa de suor estimada para 4 horas (P4SR) - McArdle, 1947;
• Índice de stress por calor (HSI) - Belding e Hatch, 1955;
• Índice de bulbo úmido e temperatura de globo (WBGT) -
Yaglou e Minard, 1957;
• Índice de tensão térmica (TSI) - Lee, 1958;
• Índice relativo de tensão (RSI) - Lee e Henschel, 1963;
• Índice de stress térmico ou taxa requerida de suor (ITS) -
Givoni, 1963.

Cálculo do Estresse Térmico (HSI)


• Através da equação do equilíbrio térmico, pode-
se avaliar o nível do estresse térmico,
calculando os seguinte parâmetros:
– 1) Calor do metabolismo (tabela ou cálculo);
– 2) Calor da radiação;
– 3) Calor por convecção;
– 4) Taxa de evaporação requerida;
– 5) Taxa de evaporação máxima;
– 6) Índice de Estresse Térmico (HSI)

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Exercício 03
Calcular o índice de estresse por calor (HSI) para um trabalhador
em um restaurante industrial na situação de maior demanda
metabólica. A velocidade do ar no ambiente de trabalho é de 1,5
m/s. A temperatura de bulbo úmido é de 27ºC e a temperatura
ambiente é de 30ºC. A temperatura de globo é de 60º C. Estima-se
que as tarefas do trabalhador quando em alta demanda geram
uma taxa metabólica (M-W) de 5 Kcal/min e em baixa demanda de
1,5 Kcal/min.

Equilíbrio térmico
Cálculo do equilíbrio térmico

ΔS = (M – W) ± C ± R - E

Onde: ΔS: Taxa de calor armazenada no corpo (W/m²)


M: Taxa de metabolismo (W/m²)
W: Taxa de trabalho mecânico (W/m²)
C: Perda/ganho de calor por convecção (W/m²)
R: Perda/ganho de calor por radiação (W/m²)
E: Perda de calor por evaporação (W/m²)

Radiação
• Segundo Wadden and Scheff a energia transferida para
o corpo por radiação pode ser expressa por:

Onde: As – área de superfície do corpo, 1,8 m² para adultos;


Ts – temperatura da pele em K, 35º C (308 K);
K – fração da pele exposta à atmosfera, 0,6 para pessoa vestida
completamente e 1,0 para pessoa nua;
Tw – temperatura da parede em K (calculada por uma equação).

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Radiação
• A temperatura da parede é dada por:

• Onde: TG – temperatura de globo em K;


TBS – temperatura da bulbo seco em K;
UA – velocidade do ar em m/s.

TROCAS DE CALOR Radiação

Radiação

Radiação
Metabolismo

Convecção
• Segundo Wadden and Scheff a energia transferida para
o corpo por convecção pode ser expressa por:

Onde: As – área de superfície do corpo, 1,8 m² para adultos;


Ts – temperatura da pele em K, 35º C (308 K);
K – fração da pele exposta à atmosfera, 0,6 para pessoa vestida
completamente;
Tw – temperatura da parede em K, dada por uma equação.
UA – velocidade do ar em m/s

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Evaporação
• A evaporação requerida pode ser calculada pela
equação do estado de equilíbrio térmico:

Onde: (M-W) é o metabolismo em Kcal/min;


R – é o calor radiante em Kcal/min;
C – é o calor convecção em Kcal/min

Evaporação
• Segundo Wadden and Scheff a evaporação máxima de
toda a superfície do corpo coberta por suor pode ser
expressa por:

Onde: As – área de superfície do corpo, 1,8 m² para adultos;


Ps – pressão de saturação da água em Ts (35ºC) em mmHg;
K – fração da pele exposta à atmosfera, 0,6 para pessoa vestida;
Pa – pressão de saturação da água em Tbs em mmHg;
UA – velocidade do ar em m/s;
φ – umidade relativa.

Evaporação
• O índice de estresse pelo calor – Heat Stress Index
(HSI) pode ser calculado por:

Os valores de HSI devem ser consultados na tabela a seguir,


aproximando para múltiplos de 10.
Quando HSI > 100% o corpo não consegue transferir energia térmica
por evaporação.

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Evaporação
• Heat Stress Index (HSI):
HSI (%) Consequências da exposição de 8 horas
0 Nenhum estresse térmico
10-30 Leve a moderada (destreza manual e agilidade mental
afetada para trabalho pesado)
40-60 Severo (Saúde pode ser afetada para indivíduos menos aptos
fisicamente)
70-90 Muito severo (somente pessoas aclimatadas podem suportar
esta condição por 8 horas, deve haver reposição de água e
sais)
100 Estresse térmico máximo

Quando HSI > 100% o corpo não consegue transferir energia térmica
por evaporação.

Índices para estresse por calor


• Relação de aceitação térmica (TAR) - Plummer, 1945;
• Taxa de suor estimada para 4 horas (P4SR) - McArdle, 1947;
• Índice de stress por calor (HSI) - Belding e Hatch, 1955;
• Índice de bulbo úmido e temperatura de globo (WBGT) -
Yaglou e Minard, 1957;
• Índice de tensão térmica (TSI) - Lee, 1958;
• Índice relativo de tensão (RSI) - Lee e Henschel, 1963;
• Índice de stress térmico ou taxa requerida de suor (ITS) -
Givoni, 1963.

Stress Térmico utilizado no Brasil


• Índice de bulbo úmido e temperatura de globo
(WBGT ou IBUTG em português) é o utilizado
para o cálculo do stress térmico pela NR-15
(anexo 3).

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IBUTG (índice de bulbo úmido - termômetro de globo)

• Utilizado para a determinação da insalubridade (Anexo 3 - NR15)


• Ambientes internos e externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
• Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
tbn = Temperatura de bulbo úmido natural
tg = Temperatura de globo
tbs= Temperatura de bulbo seco

IBUTG (índice de bulbo úmido - termômetro de globo)

• Pela NR-15, existem dois tipos de limites de tolerância para


exposição ao calor, que consideram 2 situações distintas:

- Situação 1: Limites de Tolerância para exposição ao calor, em


regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no
próprio local de prestação de serviço.

- Situação 2: Limites de Tolerância para exposição ao calor, em


regime de trabalho intermitente com período de descanso em
outro local (local de descanso).

IBUTG (índice de bulbo úmido - termômetro de globo)

• Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são:


termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e
termômetro de mercúrio comum.

• As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o


trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida

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IBUTG (descanso no local)


• Etapas:
– 1) Determinar o tipo de atividade (consultando o
quadro 3);
– 2) Verificar o limite de tolerância (quadro 1)

• Importante: Os períodos de descanso serão


considerados tempo de serviço para todos os efeitos
legais.

Taxa de metabolismo por atividade

Limite de Tolerância (exp. ao calor)

• Limite de tolerância para exposição ao calor


NR-15 – Anexo 3 – Quadro I

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Exercício 04-a
• Um operador de forno, gasta 3 minutos carregando o
forno, aguarda 4 minutos a operação e descarrega o
forno em 3 minutos. Este ciclo de trabalho se repete
durante toda a jornada.
• Importante: As peças são carregadas com auxílio de
uma tenaz e pesam menos de 2 kg (moderada).
• Vamos considerar que enquanto aguarda o ciclo ele
preenche documentos sobre o processo (descanso).
• Medidas realizadas: tg = 35ºC; tbn = 25ºC
• O limite de tolerância foi ultrapassado? O trabalho é
insalubre?

Exercício 04-b
• Um operador de forno, gasta 3 minutos carregando o
forno, aguarda 4 minutos a operação e descarrega o
forno em 3 minutos. Este ciclo de trabalho se repete
durante toda a jornada.
• Importante: As peças são carregadas com auxílio de
uma tenaz e pesam mais de 30 kg (pesada).
• Vamos considerar que enquanto aguarda o ciclo ele
preenche documentos sobre o processo (descanso).
• Medidas realizadas: tg = 35ºC; tbn = 25ºC
• O limite de tolerância foi ultrapassado? O trabalho é
insalubre?

Exercício 05-a
Determinar se há ocorrência de insalubridade na seguinte
situação de trabalho: um trabalhador desenvolve suas
atividades em um ambiente onde a cada 30 min ocorre um
derramamento de material aquecido em lingoteiras; essa
operação dura 5 min e durante a mesma o indivíduo
desenvolve um trabalho pesado (500 kcal/h). Nesses
intervalos de tempo são registrados os seguintes
parâmetros: Tg = 38°C; Tbn = 27°C. O descanso ocorre no
mesmo local, a atividade é insalubre?

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IBUTG (descanso em outro local)


• Etapas:
– 1) Determinar o metabolismo;
– 2) Verificar o limite de tolerância (quadro 2)

Metabolismo
• Metabolismo:

‫ܯ‬௧ × ܶ௧ + ‫ܯ‬ௗ × ܶௗ
ഥ=
‫ܯ‬
60

Sendo: Mt – Taxa de metabolismo no local de trabalho


Tt – Tempo que permanece no local de trabalho (min)
Md – Taxa de metabolismo no local de descanso
Td – Tempo que permanece no local de descanso (min)
Os tempos devem ser tomados no período de trabalho mais desfavorável
do ciclo de trabalho (60 minutos corridos).

Taxa de metabolismo por atividade

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IBUTG (descanso em outro local)


• IBUTG médio ponderado

‫ܩܷܶܤܫ‬௧ × ܶ௧ + ‫ܩܷܶܤܫ‬ௗ × ܶௗ
‫= ܩܷܶܤܫ‬
60

• Sendo IBUTGt – IBUTG do local de trabalho


Tt – tempo no local de trabalho
IBUTGd – IBUTG do local de descanso
Td – tempo no local de descanso
Os tempos devem ser tomados no período de trabalho mais
desfavorável do ciclo de trabalho (60 minutos corridos).

IBUTG (índice de bulbo úmido - termômetro de globo)

• Utilizado para a determinação da insalubridade (Anexo 3 - NR15)


• Ambientes internos e externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
• Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
tbn = Temperatura de bulbo úmido natural
tg = Temperatura de globo
tbs= Temperatura de bulbo seco

IBUTG (descanso em outro local)


• Limite de tolerância para exposição ao calor
NR-15 – Anexo 3

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Exercício 05-b
Determinar se há ocorrência de insalubridade na seguinte
situação de trabalho: um trabalhador desenvolve suas
atividades em um ambiente onde a cada 30 min ocorre um
derramamento de material aquecido em lingoteiras; essa
operação dura 5 min e durante a mesma o indivíduo
desenvolve um trabalho pesado (500 kcal/h). Nesses
intervalos de tempo são registrados os seguintes
parâmetros: Tg = 38°C; Tbn = 27°C.
Durante o restante do período, o indivíduo executa um
trabalho leve (150 kcal/h) em uma cabine climatizada e as
medições mostram os seguintes valores: Tg = 28°C; Tbn =
20°C. A atividade é insalubre?

Insalubridade
OJ-SDI1-173 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
ATIVIDADE A CÉU ABERTO. EXPOSIÇÃO AO SOL E AO
CALOR (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno
realizada em 14.09.2012) – Res. 186/2012, DEJT
divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

I – Ausente previsão legal, indevido o adicional de


insalubridade ao trabalhador em atividade a céu aberto,
por sujeição à radiação solar (art. 195 da CLT e Anexo 7
da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE).

Insalubridade
OJ-SDI1-173 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
ATIVIDADE A CÉU ABERTO. EXPOSIÇÃO AO SOL E AO
CALOR
(...)
II – Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador
que exerce atividade exposto ao calor acima dos limites de
tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar,
nas condições previstas no Anexo 3 da NR 15 da Portaria
nº 3214/78 do MTE.

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Avaliação da
Exposição ao Calor
(NHO-06)

NHO-06
• Estabelecer critérios e procedimentos para
avaliação da exposição ocupacional ao calor
que implique sobrecarga térmica ao trabalhador,
com consequente risco potencial ao calor.

NHO-06
• Critérios de avaliação da exposição ocupacional
ao calor

IBUTG – Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo

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NHO-06
• Critérios de avaliação da exposição ocupacional
ao calor

a) Para ambientes internos ou externos sem carga solar

onde: tbn – temperatura de bulbo úmido (ºC).


tg – temperatura de globo (ºC).

NHO-06
• Critérios de avaliação da exposição ocupacional
ao calor

b) Para ambientes externos com carga solar direta

onde: tbn – temperatura de bulbo úmido (ºC).


tg – temperatura de globo (ºC).
tbs – temperatura de bulbo seco (ºC).

NHO-06
Período de avaliação
A avaliação da exposição ao calor deverá ocorrer nos
60 minutos mais desfavoráveis da jornada de trabalho,
considerando:
- Condições térmicas do ambiente;
- Atividades físicas desenvolvidas pelo trabalhador.

Havendo dúvida sobre o período de 60 minutos deverá ser


avaliada toda a jornada a fim de se determinar o mais
desfavorável.

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Situação...
• Em uma aciaria com 50 funcionários contendo
uma fonte de calor intensa, como deve proceder
a análise ocupacional dos 50 colaboradores
quanto ao calor? Qual a estratégia?

Grupo Homogêneo de Exposição (GHE)

• Corresponde a um grupo de trabalhadores que


experimentam exposição semelhante de forma
que o resultado fornecido pela avaliação da
exposição de qualquer trabalhador do grupo
seja representativo da exposição do restante
dos trabalhadores do mesmo grupo.

NHO-06
• IBUTG médio ponderado

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NHO-06
• Taxa metabólica média ponderada

• Onde: - taxa metabólica média ponderada no


tempo em Kcal/h (obtida no quadro I).

NHO-06
• Taxa metabólica por tipo de atividade (quadro I)

NHO-06
• Taxa metabólica por tipo de atividade (quadro I)

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NHO-06
• Taxa metabólica por tipo de atividade (quadro I)

NHO-06
• Taxa metabólica por tipo de atividade (quadro I)

NHO-06
• Critérios de avaliação da exposição ocupacional
ao calor

b) Para ambientes externos com carga solar direta

onde: tbn – temperatura de bulbo úmido (ºC).


tg – temperatura de globo (ºC).
tbs – temperatura de bulbo seco (ºC).

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NHO-06
• Limite de exposição ocupacional ao calor
É o valor de IBUTG máximo permissível
correspondente ao valor de M determinado para
a condição de exposição avaliada, conforme
Quadro 2.
Este limite é valido para trabalhadores sadios,
aclimatados, completamente vestidos com
calças e camisas leves, e com reposição
adequada de água e sais minerais.

NHO-06

NHO-06

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Exercício 06
Determinar pela NHO-06 se a seguinte situação está
dentro dos limites de tolerância: um trabalhador
desenvolve suas atividades em um ambiente onde a cada
30 min ocorre um derramamento de material aquecido em
lingoteiras; essa operação dura 5 min e durante a mesma
o indivíduo desenvolve um trabalho pesado (500 kcal/h).
Nesses intervalos de tempo são registrados os seguintes
parâmetros: Tg = 38°C; Tbn = 27°C.
Durante o restante do período, o indivíduo executa um
trabalho leve (150 kcal/h) e as medições mostram o
seguinte: Tg = 28°C; Tbn = 20°C.

NHO-06 - Equipamentos
• Termômetro de globo

NHO-06 - Equipamentos
• Termômetro de globo

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NHO-06 - Equipamentos
• Termômetro de bulbo úmido natural

NHO-06 - Equipamentos
• Termômetro de bulbo úmido natural

NHO-06 - Equipamentos
• Termômetro de bulbo seco

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NHO-06
• Pontos importante da avaliação
– Os termômetros devem ficar alinhados no plano
horizontal.
– A altura da montagem do equipamento deve coincidir
com a região mais atingida do corpo.
– Recomendada a estabilização de 25 minutos, quando for
exposição a curta duração a leitura ficará prejudicada.
– Realizar no mínimo 3 leituras e a variação entre elas
deve estar em um intervalo de ± 0,2ºC.

Os procedimentos completos estão disponíveis na NHO-06

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Higiene IV – Calor

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