Você está na página 1de 2

GAY-LUSSAC

BIOGRAFIA
Louis Joseph Gay-Lussac foi um químico e físico francês iluminista  nascido no dia 6 de dezembro de 1778.
No final do século XVIII, Joseph Louis foi enviado para uma pequena escola privada em Paris, onde aprendeu
Matemática e Ciências. Mais tarde, Gay-Lussac teve sucesso no competitivo exame de admissão à École
Polytechnique, onde foi admitido em Dezembro de 1797.

Após a sua graduação, em 1800, e como era habitual para os melhores alunos, entrou na escola de
Engenharia Civil, abandonou o curso de Engenharia para dedicar-se à pesquisa química. No Inverno de 1800-1801,
Berthollet, impressionado com as capacidades do jovem, levou-o para a sua casa de campo em Arcueil como
assistente, onde o instruiu na investigação química, tornando-o seu protegido.

Em 1808, casou-se com Geneviève Marie Josèph Rojot, com quem teve cinco filhos, dos quais, o mais velho, foi
assistente de Liebig. Em 1809 recebeu o título honorário de professor de química prática, todavia com a morte de
Fourcroy acabou por suceder a este como professor de química. Além disso, com a criação da Faculdade de
Ciência em Paris, em 1808, foi apontado como professor de Física, cargo este que abandonou em 1832 para
lecionar química geral no Muséum National d’histoire Naturelle. Foi ainda membro de Société d’Arcueil e da Société
Philomatique. Joseph Louis teve também uma breve carreira política.
Em 1839, foi nomeado por Louis Philippe para a Câmara Alta, cargo que já houvera recusado anteriormente. Gay-
Lussac teve o apoio de dois grandes filósofos da época, Berthollet e Laplace.
Gay Lussac escreveu muitas notas, artigos, teve uma ativa vida política e morreu em Paris, em 9 de maio de 1850.

TEORIA

A verificação experimental da relação entre volume e temperatura, para uma pressão constante, foi realizada pela primeira vez em 1787, por Jacques
Charles, (o qual realizou os experimentos, porém não publicou). Quinze anos mais tarde, em 1802, o francês Louis Joseph Gay-Lussac com seus estudos, e
a realização de uma série de experimentos, estabeleceu a relação procurada. Hoje, a também conhecida como lei de Charles e Gay Lussac rege a
transformação isobárica, em que determina a massa de um gás perfeito e que está sob pressão constante.
    Gay-Lussac mediu para certo número de gases o que hoje é chamado de coeficiente de dilatação cúbica e reconheceu que ao fazer tais medidas com
gases é essencial manter a pressão constante.
     Pela transformação isobárica temos que qualquer massa de gás perfeito sofre transformação isobárica, em que seu volume é diretamente proporcional
a sua temperatura absoluta, sendo assim V = K2xT. Em que o V é o volume, T é temperatura absoluta e K2 é uma constante.
   Segundo dados do livro “Paraná Física” (3° edição; NUNES, Djalma;) todas as máquinas a vapor funcionam através de uma caldeira que contém água
líquida, quando a água aquece o vapor produzido empurra um embolo sob pressão constante e esse movimento faz a máquina funcionar. O mecanismo de
caldeira é usado para movimentar máquinas industriais e esse é um exemplo de transformação isobárica em que a pressão (P) é constante, o volume (V) e a
temperatura (T) são variáveis. Vinte anos depois o físico e químico francês Joseph Louis Gay-Lussac chegou ao mesmo resultado por isso que normalmente
essa lei é conhecida como lei de Charles e Gay-Lussac.
Segundo tal lei mantendo constante a pressão, o volume de uma dada amostra de gás é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta.

APLICAÇÃO TECNOLOGICA

• 1ª Lei:

• Lei dos gases: Estipula que um gás se expande proporcionalmente a sua temperatura absoluta se for mantida constante a pressão.

• 2ª Lei:

• Lei volumétrica: A transformação isométrica ocorre quando o volume permanece constate e há uma variação de pressão e temperatura do gás.
Nesta Lei Gay-Lussac, baseado nos estudos de Charles, concluiu que, se aumentarmos a temperatura de um gás dentro do recipiente, a energia cinética
das moléculas ou dos átomos também aumentará, fazendo com que as colisões entre as partículas e as paredes do recipiente sejam mais violentas. Nesse
caso, para manter o volume constante é necessária uma pressão cada vez maior sobre o êmbolo móvel para que este não seja empurrado pelo gás.

REFERÊNCIAS Alunos: Almira Medeiros, Elias Neto, Gabriel Nery,


Gleicianne Carvalho, Ivonilson Junior, Vander Finnoti.
SIMÃO, Pauli Farid; “Física Básica”.
Orientadores: Bruno Guilherme, Humberto Torres,
NUNES, Djalma; “Paraná Física”, 3ª edição. Samuel Elias.
http://nautilus.fis.uc.pt/cec/pressao/dados/anexo7/index.html
Professor Responsável: Guilherme Colherinhas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Joseph_Gay-Lussac

Você também pode gostar