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PARAFUSOS

ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Docente: George Oliveira de Araújo Azevedo
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I - PROF. GEORGE AZEVEDO 2

PARAFUSOS
‣ Parafusos de xação de componente:

‣ Comprimento de rosca:

‣ Idealmente: 2 letes após a porca;

‣ Uso de arruelas;

‣ O aperto da porca provoca alongamento do parafuso;

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PARAFUSOS
‣ Parafusos de xação de componente:

‣ Tipos de cabeça de parafuso: Cabeça


Cabeça de fenda Cabeça plana de hexagonal
cilíndrica-oval; fenda; (Allen);

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PARAFUSOS
‣ Parafusos de xação de componente:

‣ Tipos de cabeça de parafuso:

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PARAFUSOS
‣ Parafusos de xação de componente:
Roscas desnecessárias

Folha entre o parafuso e os componentes

‣ A força exercida pelo aperto da porca é chamada de pré-carga;

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PARAFUSOS
‣ Parafusos de xação de componente:

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PARAFUSOS
‣ Parafusos de xação de componente:

‣ Determinando a rigidez de parafusos:

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PARAFUSOS
‣ Parafusos de xação de componente:

‣ Determinando a rigidez de parafusos:

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PARAFUSOS
‣ Parafusos de xação de componente:

‣ Determinando a rigidez de componentes parafusados:


Pdx
dδ =
EA

re = D + x tan α
A = π (re − ri )2 2 ⎡⎛ D+d⎞⎛ D−d⎞⎤
ri = d A = π ⎢⎜ x tan α + ⎟ ⎜ x tan α + ⎟ ⎥
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Universidade de Pernambuco ⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎦
fi
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PARAFUSOS
‣ Parafusos de xação de componente:

‣ Determinando a rigidez de componentes parafusados:

t
P 1
δ= ∫
π E 0 ⎡⎣( x tan α + ( D + d ) / 2 ) ( x tan α + ( D − d ) / 2 ) ⎤⎦
dx

δ=
P 1
ln
( 2t tan α + D − d ) ( D + d )
π E d tan α ( 2t tan α + D + d ) ( D − d ) π Ed tan α
k=
k = P / δ ln
( 2t tan α + D − d ) ( D + d )
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Universidade de Pernambuco ( 2t tan α + D + d )( D − d )
fi
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PARAFUSOS
‣ Resistência de parafuso de porca:

‣ Carga de prova: Carga máxima que um parafuso suporta sem deformação


permanente;

‣ Resistência de prova: Carga de prova e área de tensão de tração;

‣ Resistência mínima de tração: Tensão de tração que o parafuso suporta antes de


romper;

‣ Resistência mínima de escoamento: Tensão de deformação plástica máxima.

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PARAFUSOS
‣ Resistência de parafuso de porca:

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PARAFUSOS
‣ Carga externa em parafuso:
Fi = pré-carga
P = carga externa de tração
Pb = parte de P absorvida pelo parafuso
Pm = parte de P absorvida pelos membros
Fb = Pb + Fi = resultante no parafuso
Fm = Pm + Fi = resultante nos membros
C = fração da carga externa carregada pelo parafuso
1− C = fração da carga externa carregada pelos membros
km kb Fb = CP + Fi
δ=
Pm Pb
= Pm = Pb C=
km kb kb km + kb Fm = (1− C)P + Fi

km P kb
P = Pm + Pb = Pb + Pb Pb = =P = CP Pm = P − Pb = (1− C)P
kb km
+1 km + kb
kb
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PARAFUSOS
‣ Torque/tração de parafuso de porca:

‣ Para garantir que a tração inicial foi dada corretamente no parafusoF lpoderíamos
δ= i

veri car a deformação: EA

‣ Porém, devido a di culdade dessa medição, utilizamos o torque:


dm = diâmetro médio do parafuso
Fi dm ⎛ l + π fdm sec α ⎞ Fi fc dc f = fc = coeficiente de atrito do parafuso e da arruela
T= ⎜ ⎟ +
2 ⎝ π dm − fl sec α ⎠ 2 dc = diâmetro médio da arruela
O diâmetro externo da
dc = ( d + 1,5d ) / 2 arruela é igual distância
entre as faces da cabeça
⎡ dm ⎛ l + π fdm sec α ⎞ ⎤ hexagonal
T =⎢ ⎜ ⎟ + 0,625 fc ⎥ Fi d
⎣ 2d ⎝ π dm − fl sec α ⎠ ⎦
T = KFi d ⎡ dm ⎛ l + π fdm sec α ⎞ ⎤
Escola Politécnica de Pernambuco K=⎢ ⎜ ⎟ + 0,625 fc ⎥ Coe ciente de Torque
Universidade de Pernambuco ⎣ 2d ⎝ π dm − fl sec α ⎠ ⎦
fi
fi
fi
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PARAFUSOS
‣ Resistência estática de parafusos:
CP Fi CnP Fi S p At − Fi
σb = + Sp = + n=
At At At At CP
Resistência de prova Fator de carga

Fm = 0
‣ Carga externa separando os membros:
(1− C)P0 − Fi = 0

P0 Fi
n0 = n0 =
P P (1− C )

Fator de segurança contra a separação da junção

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PARAFUSOS Fm
N = número de gaxetas
p= A g = Área da gaxeta
Ag / N
‣ Junções de gaxeta: p = pressão na gaxeta
Fm = (1− C ) nP − Fi

N
p = ⎡⎣(1− C ) nP − Fi ⎤⎦
Ag

Quantidade de parafusos ideal para manter uniformidade de


pressão na gaxeta e permitir o uso da chave de boca para
aperto e folga dos parafusos

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PARAFUSOS
‣ Carregamento de fadiga:

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PARAFUSOS
Fmax = Fb Fmin = Fi
‣ Carregamento de fadiga:
Fa = ( Fmax − Fmin ) / 2 = ( Fb − Fi ) / 2

Fa ( Fb − Fi ) ( CP + Fi ) − Fi CP
σa = = = =
At 2At 2At 2At

CP Fi σ m = σa +σi
σm = +
2At At

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PARAFUSOS
Sm = Sa + σ i Sa
nf =
‣ Carregamento de fadiga: σa

‣ Goodman:
Sa Sm Se ( Sut − σ i )
+ =1 Sa = Sm = Sa + σ i
Se Sut Sut + Se

‣ Gerber: 2
1⎡
Sa ⎛ Sm ⎞
+⎜ ⎟ =1 Sa = Sut Sut + 4Se ( Se + σ i ) − Sut − 2σ i Se ⎤
2 2
Sm = Sa + σ i
Se ⎝ Sut ⎠ Se ⎣ ⎦

‣ ASME-Eliptico:
( )
2 2
⎛ Sa ⎞ ⎛ Sm ⎞ Sa = 2
Se
S p S p + Se − σ i − σ i Se Sm = Sa + σ i
2 2 2
⎜⎝ S ⎟⎠ + ⎜⎝ S ⎟⎠ = 1 S p + Se
2
e ut

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PARAFUSOS
Sm = Sa + σ i
‣ Carregamento de fadiga:

‣ Goodman:
Sa Sm Se ( Sut − σ i )
+ =1 Sa = Sm = Sa + σ i
Se Sut Sut + Se

2Se ( Sut At − Fi )
nf =
CP ( Sut + Se )

2SeSut At
Sendo pré-carga nula: nf 0 =
P ( Sut + Se )

Para resistir a fadiga o fator de segurança sem pré-carga não pode exceder o fator com pré-carga:
nf
≥1 Fi ≤ (1− C ) Sut At
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nf 0
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PARAFUSOS
‣ Escoamento do parafuso:
Sp
np =
σ m +σa

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Universidade de Pernambuco
Budynas−Nisbett: Shigley’s III. Design of Mechanical 8. Screws, Fasteners, and © The McGraw−Hill 439
Mechanical Engineering Elements the Design of Companies, 2008
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Design, Eighth Edition Nonpermanent Joints 22

PARAFUSOS436 Mechanical Engineering Design


‣ Uniões de parafusos/rebites sob cisalhamento:
Figure 8–23 Flexão - Fig (b)
Modes of failure in shear M = Ft / 2
loading of a bolted or riveted
connection: (a) shear loading; M
(b) bending of rivet; (c) shear
σ=
I /c
of rivet; (d) tensile failure of
Cisalhamento puro
members; (e) bearing of rivet
on members or bearing of do rebite - Fig (c)
F
members on rivet; (f) shear τ=
tear-out; (g) tensile tear-out. A
(a) (b) (c) (d )

Tração pura - Fig (d)


F
σ=
A
Esmagamento - Fig (e)
F A = td
σ=
A
Cisalhamento de
Escola Politécnica de Pernambuco borda - Figs (f) e (g)
Universidade de Pernambuco (e) (f) (g)
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PARAFUSOS
‣ Uniões de parafusos/rebites sob cisalhamento com carregamento excêntrico:

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OBRIGADO PELA ATENÇÃO !!!


ATÉ A PRÓXIMA AULA…

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