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O PERT (Program Evaluation and Review Techinique), foi criado pela a Marinha
Norte America com o fim de controlar o tempo e a execução de tarefas realizadas
pela primeira vez.
• atividade (tarefa).
• atividade fantasma.
• nó ou evento.
• caminho crítico.
TAREFA
A
X - H
QUANTIDADE
DURAÇÃO
DE HOMENS
Figura 4.2
As flechas são usadas para expressar as relações entre as operações e definir
uma ou mais das seguintes situações:
W Y W
W PRECEDE A Y K
Y
W
W E Y SÓ INICIAM SE K TERMINAR
Y
W
W É SIMULTÂNEO A Y K
W
K Y Z
Y
Figura 4.3
ATIVIDADE FANTASMA
É uma flecha tracejada usada como artifício para identificar a dependência entre
operações. É também chamada operação imaginária e não requer tempo.
• W deve preceder Y.
• K deve preceder Z.
• Y deve seguir-se a W e K.
W Y
K Z
Figura 4.4
NÓ OU EVENTO
São círculos desenhados no início e no final de cada flecha. Têm o objetivo de
facilitar a visualização e os cálculos de tempo. Devem ser numerados e sua
numeração é aleatória. (Figura 4.5).
O nó não deve ser confundido com uma atividade que demande tempo. Ele é
um instante, isto é, um limite entre o início de uma atividade e o final de outra.
3
NÓ
K
W
1 4
Y
Z
ATIVIDADE
2 FANTASMA
Figura 4.5
CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA
Para construir o diagrama é preciso ter em mãos a lista de tarefas com os tempos
e a sequência lógica.
Na Figura 4.6 vê-se um exemplo para um torno que apresenta avarias na árvore
e na bomba de lubrificação.
2
D
B
3h
3h
A F
0 1h
1 4 4h 5
C
E
2h
2h
Figura 4.6
O CAMINHO CRÍTICO
É um caminho percorrido através dos eventos (nós), cuja somatória dos tempos
condiciona a duração do trabalho. Através dele obtém-se a duração total do
trabalho e folga das tarefas que não controlam o término do trabalho.
• Ele é o caminho onde, ao contrário dos demais, nenhuma tarefa pode atrasar,
pois atrasaria todo o trabalho.
A Figura 4.7 mostra outro exemplo, este com caminho crítico de 22 horas.
O caminho crítico será aquele formado pelos nós onde o tempo cedo é igual ao
tempo tarde. Nos outros eventos, a diferença entre os tempos representa a folga.
TEMPO CEDO
É a data ou hora (posição cronológica) mais cedo que uma tarefa pode começar.
Isto é, responde à: quando, no mínimo, a tarefa pode iniciar?
Calcula-se pela soma do tempo mais cedo do evento anterior com o prazo da
tarefa que une dois eventos. Começa-se pelo primeiro evento o qual tem 0 como
tempo mais cedo, escreve-se usualmente abaixo do nó.
TEMPO TARDE
É a data ou hora mais tarde que uma tarefa pode iniciar sem atrasar a duração
total do projeto. Isto é, é a resposta para: quando no máximo a tarefa pode ser
iniciada?
Calcula-se pela subtração do tempo mais tarde do evento anterior com o prazo
da tarefa que une dois eventos. Começa-se pelo último evento o qual tem o
tempo tarde igual ao tempo, escreve-se usualmente acima do nó.
No caso de haver vários tempos tarde, a escolha é o inverso daquela usada
para o tempo cedo, ou seja, escolhe-se o menor.
4 4
D
B 4
3h 7 11
0 3h
1 2
F
A 4 5
0 1
4h
1h
E 6 7 11
0 1 C 7
2h 5 2h
3 4
Observações:
Os nós 0,1,2,4 e 5 formam o caminho crítico;
Nestes nós o tempo cedo é igual ao tempo tarde, portanto, a folga é zero;
O nó 3 indica que a tarefa E pode atrasar em uma hora;
O nó 2, apesar de fazer parte do caminho crítico, indica que a tarefa C pode
atrasar uma hora. Pois se for considerado o ramal A-C ocorre diferença de
tempos. Obviamente, considerando o ramal A-B tem-se o caminho crítico.
2
D
B 4
3h 7 11
0 3h
1 2
F
A 4 5
0 1
4h
1h
E 6 7 11
0 1 C 7
2h 5 2h
3 4
Observações:
Os nós 0,1,2,4 e 5 formam o caminho crítico;
Nestes nós o tempo cedo é igual ao tempo tarde, portanto, a folga é zero;
O nó 3 indica que a tarefa E pode atrasar em uma hora;
O nó 2, apesar de fazer parte do caminho crítico, indica que a tarefa C pode
atrasar uma hora. Pois se for considerado o ramal A-C ocorre diferença de
tempos. Obviamente, considerando o ramal A-B tem-se o caminho crítico.
11
M 2h
10
L 5h
G
1h H 3h
6 7 4h
K
3h
F E 4h
5 8
D 2h J 2h
3 4
3h
C I
2h
2
B 2h
1
A 1h
Figura 4.7
EXERCÍCIOS
Construa o diagrama de flechas e determine o caminho crítico.
1
TAREF DEP. TEMPO (dias)
A - 1
B A 2
C A 5
D B 2
E B 1
F EeD 3
CAMINHO CRÍTICO
TEMPO: ____________ DIAS TAREFAS: __________________________
2
TAREF DEP. TEMPO (dias)
A - 2
B - 3
C B 2
D A 4
E B 1
F EeD 3
G C 1
H GeF 2
I H 5
CAMINHO CRÍTICO
TEMPO: ____________ DIAS TAREFAS: __________________________
3
TAREFA DEP. TEMPO (dias)
A - 3
B - 2
C - 1
D A 5
E B 4
F C 4
G B 5
H E 3
I GeF 4
J D, H, I 4
CAMINHO CRÍTICO
TEMPO: ____________ DIAS TAREFAS: __________________________
EXEMPLO DE PLANEJAMENTO
OCORRÊNCIA
Um torno platô (Figura 4.3), necessita ser reformado. Depois da reforma, ele será
instalado em local diferente do atual.
b
d
a e
a - Cabeçote
b - Placa c
c - Sela
d - Porta-ferramenta
e - Carros
Figura 4.10
LISTA DE TAREFAS
PRAZO
TAREFA DESCRIÇÃO DEPENDÊNCIA
(DIAS)
A Parada - 0,5
B Transporte do cabeçote A 1
C Reforma do cabeçote B 30
D Desmontar carros A 0,5
E Desmontar sela D 0,5
F Reparos na sela E 15
G Reparos nos carros D 10
H Montagem da sela F 2
I Montagem dos carros GeH 1
J Fundação em novo local - 5
K Instalação do cabeçote CeJ 1
L Instalação do conjunto carros sela KeI 1
M Ajustar e fazer alinhamento geométrico L 2
N Testar M 0,5
Na Figura 4.9, vê-se o diagrama de flechas, seu caminho crítico com 36 dias de
duração e as várias interdependências.
E
d
0,5
G
2 7
10d
I
1d
D
d
0,5
A B L M N
0 1 4 8 9 10 11
0,51 1d 1d 2d 0,5d
C
J 30
d K
5d
1d
5
Figura 4.9
DIAS
EQUIPES 1 2 17 19 25 30 31,5 35 36 40
A N
Elétrica
AD E I K L M N
F H G
Mecânica G
B
Transporte
Civil J
Empresa Sub- C
contratada
Opção
Figura 4.10
EXERCÍCIO 4
Projeto
Condições
5
2
6
1 - Cabeçote
2 - Painel de Comando
3 - Painel Elétrico
4 - Placa
5 - Porta-ferramenta
6 - Proteção Traseira 8
7 - Cabeçote Móvel
8 - Banco
Figura 4.11