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oarorr2022 17:42 Decroto-Lei 862011948 CAMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentagio ¢ Informagao DECRETO-LEI N’ 8.620, DE 10 DE JANEIRO DE 1946 Wide Lei n° 5,194, de 24/12/1966, Dispée sobre a regulamentagdo do exercicio das profissées de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor, regida pelo Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, © dé outras providéncias. © PRESIDENTE DA REPUBLICA, usando da atribuigo que Ihe confere 0 artigo 180 da Constituigao e Considerando o que representou o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura, quanto 4 necessidade de completar disposigies, dirimir dividas e preencher omissdes que a pratica tem revelado na regulamentagdo do exercicio das profissdes de engenheiro, de arquiteto ¢ de agrimensor, regida pelo Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933; Considerando que o Decreto-lei mimero 3.995, de 31 de dezembro de 1941 contém disposigdes que devem ser modificadas ou revogadas; Considerando que a finalidade © organizagdo dos Conselhos de Engenharia Arquitetura exigem novos moldes; Considerando que jé se tornou imprescindivel a solugdo de questies relativas aos técnicos de grau superior e médio, estrangeiros e nacionais; Considerando que outras medidas de cariter geral e transitério devem ser adotadas para completar, esclarecer, modificar ou revogar disposig6es do Decreto n° 23.569, de II de dezembro de 1933, e do Decreto-lei nimero 3.995, de 31 de dezembro de 1941; Considerando a convenigncia de que sejam definidas pelas proprias classes interessadas, através do Conselho Federal de Engenharia ¢ Arquitetura, as especializagoes da ‘engenharia ¢ da arquitetura, que se desenvolvem e se caracterizam com o progresso da técnica e da ciéncia; DECRETA: hitps:lwwn2.camara leg. brleginfedidecle/1940-1949/decreto-lei-8520-10-janeiro-1946-416554-normaatualizada-pe.himl 18 oarorr2022 17:42 Decroto-Lei 862011948 CAPITULO I DOS CONSELHOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA Art. 1° O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura e seus Conselhos Regionais criados pelo Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, constituem em seu conjunto uma autarquia, sendo cada um deles dotado de personalidade juridica de direito publico. Art. 2° © Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura seri constituido de brasileiros natos ou naturalizados, legalmente habilitados, de acordo com o art. 8° deste decreto-lei, ¢ obedeceré a seguinte composigao: a) Um presidente, nomeado pelo Presidente da Repiiblica, escolhido entre os nomes ce organizada pelos membros do Conselho; b) Seis (6) conselheiros federais efetivos e trés (3) suplentes, escolhidos em assembléia constituida por um delegado eleitor de cada Conselho Regional de Engenharia Arquitetura; ©) Trés (3) conselheiros federais efetivos, escolhidos pelas Congregagdes de Escolas padrdo federais, sendo um, engenheiro pela Escola Nacional de Engenharia, um, engenheiro pela a Escola de Minas ¢ Metalurgia, e um engenheiro arquiteto ou arquiteto pela Faculdade Nacional de Arquitetura. de lista trip Art. 3° Os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura serdo constituidos de brasileiros natos ou naturalizados, legalmente habilitados, de acordo com o art. 8° deste decreto-lei, e terdo a lotago que for determinada pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura. § 1° Na composigio dos Conselhos Regionais de Engenharia ¢ Arquitetura, seré atendida a representagdo das escolas superiores de engenharia ou arquitetura existentes na Regio, oficiais ou reconhecidas pelo Governo, bem como a das associagdes de profissionais de engenharia e da arquitetura, legalmente habilitados, de acordo com o art. 8° deste Decreto- lei, quando quites com suas obrigagdes em relagdo ao respectivo Conselho Regional. § 2 A escolha dos Conselheiros se efetuara separadamente em assembléias realizadas nos Conselhos Regionais, por delegados-leitores das escolas interessadas e das associagdes de classe registradas no Conselho Regional respectivo. Art. 4° © Conselheiro Federal ou Regional de Engenharia e Arquitetura que durante um ano faltar, sem licenga prévia, a 6 sessdes consecutivas ou ndo, embora com justificagao, perderd, automaticamente, 0 mandato que passara a ser exercido em caréter efetivo pelo suplente que for sorteado, Art. 5° O mandato dos Consclheiros de Engenharia ¢ Arquitetura, inclusive 0 dos Presidentes dos respectivos Conselhos, seré honorifico e durard trés (3) anos, Pardgrafo tnico. O nimero de Conselheiros ser anualmente renovado pelo tergo. Art. 6° © exercicio da fungdo de membro dos Conselhos de Engenharia Arquitetura, por espago de tempo nio inferior a dois tergos do respective mandato, seré considerado servigo relevante. hitps:lwwn2.camara leg. brleginfedidecle/1940-1949/decreto-lei-8520-10-janeiro-1946-416554-normaatualizada-pe.himl 218 oarorr2022 17:42 Decroto-Lei 862011948 Pardgrafo tinico. © Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura concederd, aos que se acharem nas condigdes deste artigo, 0 certificado de servigo relevante, independentemente de requerimento do interessado, até sessenta (60) dias apds a conclusdo do mandato, Art. 7° O pessoal a servigo do Conselho Federal ¢ dos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura continuara sujeito ao disposto no art, 2° do Decreto-lei n? 3.347, de 12 de junho de 1941 CAPITULO II DO EXERCICIO PROFISSIONAL Art. 8° O exercicio das profissdes de engenheiro, arquiteto e agrimensor, em todo 0 territério nacional, somente € permitido a quem for portador de carteira de profissional expedida pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura. Art. 9° A prova do exerefcio da profissio na data da publicagdo do Decreto n° 23,569, de 11 de dezembro de 1933, de que trata o art, 4° do mesmo decreto, poderd ser feita, em qualquer tempo, perante os Conselhos Regionais, desde que o profissional efetue 0 pagamento da multa, ou multas, em que houver incorrido. Pardgrafo tinico, A prova documentada do exercicio da profissio de engenheiro ou de arquiteto, por cinco (5) anos consecutivos, anteriormente ao decreto supracitado, poder, a juizo do Conselho Regional respectivo, substituir a prova do exercicio da. profissdo ‘mencionada neste artigo. Art. 10. Aos profissionais diplomados de acordo com as exigéncias do art. 1° do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, cujos titulos ndo correspondam a nenhuma das especializagdes profissionais descritas no Capitulo IV do mesmo decreto, & permitido o exercicio efetivo da profissio, dentro dos limites de atribuigdes que 0 Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura estabelecer, tendo em vista os respectivos cursos. Art. 11, Aos profissionais diplomados de que trata 0 Decreto nimero 23.569, de 11 de dezembro de 1933, ¢ que, & data da regulamentagdo de novas especialidades da engenhatia € arquitetura, estiverem exercendo fungdes dessas especialidades, ser garantida a continuagao do exercicio de tais funges, mediante anotago em sua carteira profissional. Pardgrafo tnico. Aos ndo diplomados que estiverem nas condigdes deste artigo seré aplicado 0 que dispde 0 art, 2° do referido Decreto nimero 23.569. Art. 12. Aos portadores de carteiras de diplomados, quando habilitados, na forma do Decreto niimero 23.569, de 11 de dezembro de 1933 e deste decreto-lei, ao exercicio efetivo de qualquer especializagao profissional, fica, em segunda inscriga0, assegurado 0 dircito de participar de concurso para cargos de reparti¢do federal, estadual ou municipal, ou de organizagées autérquicas ou paraestatais, ainda que tais cargos correspondam a ramos diferentes daquele cujo exercicio esteja garantido pelos seus titulos, desde que nio se tenham inscrito profissionais devidamente especializados. Art. 13, Ao brasileiro diplomado por escola ou instituto técnico superior estrangeiro de engenharia, arquitetura ou agrimensura, reconhecido idéneo pelo Conselho hitps:lwwn2.camara leg. brleginfedidecle/1940-1949/decreto-lei-8520-10-janeiro-1946-416554-normaatualizada-pe.himl 38 oarorr2022 17:42 Decroto-Lei 862011948 Federal de Engenharia e Arquitetura, apés curso regular e valido para o exercicio da profissiio no pafs onde se achar situada a referida escola ou instituto, & assegurado 0 direito ao exercicio da profissio como diplomado, com as atribuigdes correspondentes aos seus cursos, sem a exigéncia da prova de revalidagao do diploma. Art. 14. A todos os que apresentarem certificados de aprovagio em exames realizados nas escolas a que se refere art. 1° do Decreto nimero 23.569, de 11 de dezembro de 1933, ou nas que, com as suas caracteristicas, posteriormente tenham sido ou venham a ser criadas, ser concedida pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura autorizagao temporaria para 0 exercicio das atividades correspondentes as matérias de aplicagiio em cujo exame final foram aprovados. Paragrafo nico, O disposto neste artigo somente sera aplicado nas regides do pais onde se verificar a escassez de profissionais diplomados. Art. 15, © art, 6° do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933 passa a ter a seguinte redagao: - Nos trabalhos grificos, especificagdes, orgamentos, pareceres, laudos, termos de compromisso de vistorias ¢ arbitramentos © demais atos judicidrios ou administrativos é obrigatdria, além, da assinatura, precedida do nome da empresa, sociedade, instituigo ou firma a que interessarem, i declaragao do néimero da carteira do profissional diplomado e a mengZo explicita do titulo legal que possuir. CAPITULO III DAS ESPECIFICAGOES Art. 16. Fica autorizado 0 Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura a proceder & consolidagdo das atribuigdes referidas no capitulo IV do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, com as das suas Resolugdes, bem como a estabelecer as atribuigdes das profissées civis de engenheiro naval, construtor naval, engenheiro aerondutico, engenheiro metalurgico, engenheiro quimico e urbanista. (Vide Lei n° 3.427, de 10/7/1958. e Lei n® 4.643, de 31/5/1965) Art. 17. Sendo modificados os cursos-padrio existentes, criados outros ou modificada a estrutura do ensino técnico superior, 0 Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura, em reunio de que participaré um representante de cada Conselho Regional, procederd a revisdo das atribuigdes profissionais. Pardgrafo Unico. O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura consubstanciard as modificagSes introduzidas, em resolugo, aprovada por maioria absoluta de votos, dando publicidade aos respectivos atos. CAPITULO IV DOS TECNICOS DE GRAU SUPERIOR E MEDIO Art. 18. Tornando-se necessirio ao progresso da técnica, da arte ou do pais, e a ctitério do Consetho Federal de Engenharia e Arquitetura, verificada a escassez de profissionais habilitados ¢ especializados, os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura poderdo autorizar, a requerimento de firmas, empresas ou instituigdes interessadas, piblicas ¢ particulares, 0 contrato de técnicos de grau superior ou médio, especializados em ramos ou hitps:lwwn2.camara leg. brleginfedidecle/1940-1949/decreto-lei-8520-10-janeiro-1946-416554-normaatualizada-pe.himl a8 oarorr2022 17:42 Decroto-Lei 862011948 atividade da engenharia ou da arquitetura, nacionais ou estrangeiros, julgados capazes pelos referidos Conselhos. § 1° Os técnicos a quem for concedida a autorizagdo aludida sero registrados nos respectivos Conselhos Regionais, € suas atribuigdes cessaro automaticamente na data da terminago dos seus contratos de trabalho. § 2° As autorizagdes referidas serdo validas pelo perfodo miximo de trés anos, podendo ser renovadas ou revalidadas pelos Conselhos Regionais que as concederam. § 3° As firmas, empresas ou instituigGes contratantes serio obrigadas a manter, junto aos técnicos contratados, por determinagdo dos Conselhos Regionais, profissionais, brasileiros, diplomados por escolas superiores ou técnicas, conforme se trata de técnicos de ‘grau superior ou médio. Art. 19. Os Conselhos Regionais de Engenharia ¢ Arquitetura estabelecerio 0 registro dos técnicos de grau médio formados pelas escolas técnicas da Unido ou equivalentes, concedendo-thes carteiras profissionais, de que constardo as respectivas atribuigdes fixadas pelo Conselho Federal CAPITULO V DOS AUXILIARES DE ENGENHEIRO Art. 20. Ficam substituidas em todo 0 territério nacional, inclusive nas repartigdes federais, estaduais © municipais e nas entidades paraestatais, as denominagdes de Pritico de Engenharia, Engenheiro-Pratico, ou equivalentes, pela de Auxiliar de Engenheiro, sem prejuizo dos vencimentos e vantagens dos atuais possuidores de tais titulos, devendo as modificagdes necessirias ser executadas pelas autoridades competentes, dentro do prazo de um ano. Pardgrafo ‘imico. Os Auxiliares de Engenheiro serdo registrados nos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura, mediante prova de capacidade, ¢ terdo suas atribuigdes limitadas a conduzir trabalhos projetados e dirigidos por profissionais legalmente habilitados. CAPITULO VI DAS ANUIDADES E TAXAS Art. 21. Os profissionais habilitados, de que tratam 0 Decreto nimero 23.569, de 11 de dezembro de 1933 ¢ este Decreto-lei, ficam obrigados ao pagamento da anuidade de Cr$ 50,00 (cingiienta cruzeiros) ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e cuja jurisdigo pertencerem, Art. 22. As firmas, sociedades, empresas, companhias ou organizagdes que explorem quaisquer dos ramos da engenharia, da arquitetura ou da agrimensura, ou tiverem a seu cargo alguma sego dessas profissdes, ficam obrigadas a pagar a anuidade de Cr$ 200,00 (duzentos cruzeiros) ao Consclho Regional de Engenharia c Arquitetura a cuja jurisdigao pertencerem. Art. 23. As contribuigdes fixadas nos artigos 21 ¢ 22 serfio pagas até 31 de margo de cada ano. § 1° No primeiro ano do exereicio da profissio esse pagamento & devido na ocasitio de ser expedida a carteira profissional hitps:lwwn2.camara leg. brleginfedidecle/1940-1949/decreto-lei-8520-10-janeiro-1946-416554-normaatualizada-pe.himl 58 oarorr2022 17:42 Decroto-Lei 862011948 § 2° © pagamento da primeira anuidade das firmas, empresas, companhias ou organizagdes realizar-se~A por ocasido do respectivo registro, nos termos do art, 8° do Decreto niimero 23.569, de 11 de dezembro de 1933 § 3° O pagamento da anuidade fora do prazo estabelecido terd o acréscimo de 20%, a titulo de mora. Art. 24. Os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura cobrardo as seguintes taxas. a) Cr$ 50,00 (cingiienta cruzeiros) pela expedigGo ou substituigo da carteira de profissional ou da carteira de autorizagio; b) Cr$ 50,00 (cingiienta, cruzeiros) pela renovagdo anual das licengas precérias; ©) Cr$ 50,00 (cingiienta cruzeiros) por certidao referente & anolagao de responsavel tenico ou de registro de firma. CAPITULO VII DAS MULTAS E PENALIDADES Art, 25, © art. 7° do Decreto-lei n° 3.995, de 31 de dezembro de 1941, fica acrescido do seguinte parigrafo: ~ Para o fim de que trata este artigo, os Conselhos Regionais procederio a0 langamento da sua divida ativa nos moldes dos regulamentos fiscais vigentes, sendo-lhes extensivas as disposigdes do Deereto-lei n° 960, de 17 de dezembro de 1938. Art. 26. Sio fixadas em Cr$ 200,00 (duzentos cruzeiros) a Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) as multas referidas na alinea a do art. 38 do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, pela infragdo do disposto no art. 7° ¢ seu parégrafo desse decreto, (Vide art, 56..§ 1°, da Lei n° 4.242, de 17/7/1963) Art. 27. Tratando-se de infragio primaria, que se apure tenha resultado de incompreensio a lei, poderdo os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura relevar a penalidade respectiva, sem prejuizo do disposto no art. 44 do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, e do pagamento das despesas de expediente, que se tornarem devidas, CAPITULO VIII DISPOSIGGES GERAIS Art, 28, Enquanto nao houver em niimero suficiente, profissionais habilitados em determinada especialidade na forma deste decreto-lei em municipio ou distrito compreendido na sta jurisdi¢a0, poder os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura permitir, a titulo precério, a execugdo de trabalhos previstos no art. 5° do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, por pessoas idéneas, dentro das atribuigdes que fixarem. Art, 29, Sempre que a execugdo de uma obra ou de algumas de suas partes nio couber diretamente ao autor do projeto, ou ao profissional responsivel pela firma executora, deverio constar da respectiva placa, ou de outra contigua, os nomes dos profi executantes, acompanhados da inscrigo da parte que Ihes cabe, da de habilitagdo e dos mimeros de suas carteiras de profissional, correndo por conta deles a responsabilidade pela colocagao da placa devida. hitps:lwwn2.camara leg. brleginfedidecle/1940-1949/decreto-lei-8520-10-janeiro-1946-416554-normaatualizada-pe.himl 68 oarorr2022 17:42 Decroto-Lei 862011948 Art. 30. As entidades a que se refere o art, 8° do Decreto n° 23,569, de 11 de dezembro de 1933, bem como as que necessitem, sob qualquer modalidade, da assisténcia técnica do engenheiro ou do arquiteto, ou tenham, na sua composigdo qualquer serio de um dos ramos da engenharia ou da arquitetura, ficam obrigadas a apresentar ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura a cuja jurisdigo pertencerem o esquema de sua organizagio técnica, especificando os seus departamentos, segdes, subsegdes e servigos, com as respectivas atribuigdes. Art. 31. So mulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramos da engenharia ou da arquitetura, inclusive a elaboragao de projeto, diregdo ou execugdo das obras respectivas, quanto firmados por entidade piblica ou particular com pessoa fisica no habilitada legalmente a exercer no pais a profissdo de engenheiro ou de arquiteto, ou com pessoa juridica nao habilitada legalmente a executar servigo de engenharia ou de arquitetura Paragrafo tnico. Tais contratos nao poderdo ser levados a registro, tomando-se passiveis da multa de Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros) 0 notério que houver lavrado a respectiva escritura ¢ 0 oficial que houver efetuado o registro. Art. 32. Excetuam-se das exigéncias do art. 5° do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933 as construgdes residenciais, de pequena rea, com um sé pavimento, isoladas, que nio constituam conjuntos residenciais, nem possuam arcabougos ou pisos de conereto armado, bem como as de pequenos acréscimos em edificios residenciais existentes, a juizo dos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura. Pardgrafo tnico. Os Conselhos Regionais poderao conceder, a titulo precario, de acordo com as necessidades de cada Regido, municipio ou distrito, certificado de habilitagao para executar essas construgdes a pessoas idéneas ou a técnicos de grau médio diplomados por escolas técnica. Art. 33. As autoridades federais, estaduais ¢ municipais deverdo fornecer, quando solicitadas pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura, as informagdes que possam concorrer para o exato cumprimento da legislago profissional do engenheiro do arquiteto e do agrimensor. Art. 34, Ficam revogados 0 paragrafo tinico do art. 20 ¢ 0 art. 48 do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, os arts. 6°, 9° ¢ 12 e seu paragrafo, do Decreto-lei n° 3.995, de 31 de dezembro de 1941, e o Decreto-lei n° 8.036, de 4 de outubro de 1945 Art. 35. O Conselho Federal de Engenharia ¢ Arquitetura baixaré as Resolugdes que se tomnarem necessarias para o cumprimento das disposigdes deste decreto-Iei Art. 36. Os casos omissos verificados neste decreto-l Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura, sero resolvides pelo CAPITULO IX. DISPOSICOES TRANSITORIAS Art, 37. De acordo com a resolugio aprovada na reunido do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura com os Presidentes e representantes dos Conselhos Regionais, hitps:lwwn2.camara leg. brleginfedidecle/1940-1949/decreto-lei-8520-10-janeiro-1946-416554-normaatualizada-pe.himl 718 oarorr2022 17:42 Decroto-Lei 862011948 realizada nesta Capital de 14 a 21 de dezembro de 1945, para melhor cumprimento deste decreto-lei e organizagio das indispensiveis resolugdes, 0 exercicio das fungies do atual Presidente do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura fica mantido até 31 de dezembro de 1948, € 0 mandato dos Presidentes dos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura e dos atuais Conselheiros de Engenharia e Arquitetura terminara nas datas correspondentes aos periodos para os quais foram, respectivamente, escolhidos ¢ eleitos. Art. 38. Revogamese as disposigdes em contririo, entrando o presente decreto-lei em vigor na data de sua publicagio. (Arrigo retificado no DOU de 24/1/1946) Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1946, 125° da Independéncia e 58° da Repiblica. JOSE LINHARES. R. Cameiro de Mendonga. Raul Leitio da Cunha hitps:lwwn2.camara leg. brleginfedidecle/1940-1949/decreto-lei-8520-10-janeiro-1946-416554-normaatualizada-pe.himl 88

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