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Apostila Impressão 3D

Para Takagaki (2012 p.28) a definição simples da impressão 3d na sua


execução é que essas tecnologias “(...) se baseiam no princípio de executar diversos
fatiamentos da figura, geralmente na horizontal, obtendo uma fina camada da
figura que é impressa através do processo de deposição de materiais das partes
sólidas” é exatamente a maneira como a impressora fará o objeto desejado.

Tipos de Impressora 3D

Selective Laser Sintering - Sinterização Seletiva a Laser (SLS)

São chamadas de Sinterização Seletiva a Laser por conter lasers poderosos


que endurecem uma quantidade variada de materiais, como vidro, cerâmica, nylon
e alguns metais como alumínio.
Porém essa tecnologia é pouco acessível pelo preço que se paga sendo
assim mais comumente encontrada em empresas e não em residências.

Stereolithography - Estereolitografia (SLA)

Apesar do nome ser complicado e talvez nunca ter ouvido falar sobre ela, foi
a primeira impressora 3D criada em 1983. Seu fundador se chama Chuck Hull,
também fundador da 3D system Corp.
É uma impressora que utiliza resinas líquidas como matéria prima. um laser
percorre a resina formando o desenho de cada camada que será enrijecida
formando assim, camada por camada, uma peça em 3D.
Este método requer, normalmente um acabamento em virtude dos defeitos
com sua fabricação, por exemplo, algumas peças passam por uma exposição ao
calor para enrijecer melhor e ter assim uma qualidade maior ao final.
É considerado o melhor método de impressão 3D caseira hoje em dia graças
ao belíssimo acabamento da peça pois como é feito com laser as alturas das
camadas são extremamente finas, normalmente mais finas que um fio de cabelo.
Sua espessura pode chegar à 0,005mm a altura da camada.
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Porém o seu maior defeito é a baixa resistência da peça final em questão,


portanto ao escolher um tipo de impressora sempre deve-se estar atento ao
objetivo da impressora.

Digital Light Processing - DLP

A sigla, em inglês, significa “processo digital por luz” e serve para designar
um tipo de impressora bastante similar com as estéreo litográficas. Nesse modelo,
o equipamento usa uma fonte de luz diferente do laser.
Sabe-se que lasers possuem uma frequência e uma energia alta. Este tipo de
impressora utiliza com mais facilidade a faixa da luz visível para seu processo. Isto
faz com que sua produção seja mais barata pois é comumente utilizado projetores
comuns para construção. Outro ponto que difere das impressoras SLA é a resina
que é escolhida para uma faixa do espectro diferente.
Isso faz das DLP impressoras bastante rápidas para confeccionar objetos
com alta resolução e riqueza de detalhes, já que não é necessário um ponto de
laser percorrer todo o desenho da camada, e sim um projetor que forma o desenho
da camada inteira.
Mas as mesmas limitações das estéreo litográficas se manifestam aqui:
produtos mais frágeis podem ter vida útil reduzida. Além disso, a atenção com
acabamento pós-impressão pode ser necessária.

Fusion Deposition Modeling - FDM

Um dos mais famosos tipos de impressão 3D caseira, seu nome já é


autoexplicativo. Funciona com o derretimento de um filamento de plástico que é
depositado em uma superfície, seguindo uma sequência de comandos previamente
feitos por computador. Desta forma vai se depositando o plástico derretido até a
peça se formar, camada por camada.
A limitação desta tecnologia começa pela qualidade da peça. Como o
material vai passar por um bico extrusor o furo tem limitações mínimas por
questão de construção e de força de motores na hora de empurrar o plástico
derretido. Isto faz com que a qualidade de detalhes do final seja relativamente
pequena. Um dos maiores problemas também é o tempo de impressão, como é
por depósito de plástico o processo é muito demorado e a qualidade da impressão
é diretamente proporcional ao tempo, visto que para ter uma melhor qualidade
devemos diminuir a altura da camada logo a máquina terá um maior caminho para
percorrer
Apesar dessas limitações é uma tecnologia de fácil acesso e com um custo
benefício muito acima das outras. Hoje já existem fóruns e uma gama de
informações sobre esse tipo de impressora.
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Partes de uma Impressora (Estrutura Física)

Para facilitar a comunicação é necessário ter conhecimento de nomes


básicos sobre as partes que compõem uma impressora 3D caseira de tecnologia
FDM, portanto a seguir está uma pequena lista sobre alguns nomes utilizados:

- Extrusora: máquina que se opera a extrusão. É chamado de extrusora o


conjunto todo que compõe a parte da impressora que fará com que o
plástico seja empurrado para ser derretido e depositado na mesa para
formação da peça. Estar ciente que este nome engloba todo maquinario da
impressora que tem este fim.
- Bico extrusor: Diferente de extrusora, este é o nome dado ao conjunto de
metal que fará o processo de derretimento do plástico.
- Nozzle: Também chamado de bico aquecido, é a parte de metal do bico
extrusor que passará o plástico derretido para a mesa. É a parte mais perto
da mesa
- Bloco aquecedor: Parte de metal que será acoplado a resistência cuja
função é aquecer e derreter o bico.
- Tubo Garganta:​ Parte que juntará o Heat Sink ao bloco aquecedor.
- Heat Sink:​ Parte fria que o filamento passará antes de ser derretido.
- Hotend: Conjunto composto pelo nozzle, bloco aquecedor, cartucho
aquecedor, sensor de temperatura, heat sink, tubo garganta e algumas
vezes tubo ptfe. Parte responsável pelo derretimento do plástico.
- Tubo ptfe:​ Tubo de teflon para guiar o filamento da extrusora até o hotend.
- Tracionador: Parte responsável, na extrusora, em empurrar o filamento.
normalmente é feito de metal e com dentes para que se tenha uma precisão
boa.
- Rolete de apoio: Rolamento que vai estar oposto ao tracionador
ajudando-o a empurrar o filamento.
- Mesa aquecida: ​Placa que tem o objetivo fixar a peça durante a impressão
para não desgrudar e estragar o projeto.

Parte eletrônica

Em se tratando de impressoras 3D caseiras FDM, é muito comum achar uma


variedade enorme de placas e componentes que englobam a parte eletrônica.
Portanto nesta apostila vou tratar apenas das impressoras DIY (Do It Yourself), ou
seja, impressoras que são feitas em casa.
Basicamente existem alguns materiais eletrônicos que são indispensáveis
para a construção de uma impressora, como por exemplo motores de passo, fonte
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chaveada e placa controladora. Outros já não tanto como sensores indutivos para
nivelamento automático da mesa.

Fonte de alimentação:

A fonte é um item essencial para uma impressora 3D. Normalmente pode


ser usado fontes chaveadas, fontes antigas de computador ou fontes diversas que
possuem a potência adequada.
O mínimo que se deve ter para um aproveitamento adequado é 12V @ 20A,
ou seja 240W. porém para um excelente aproveitamento e sobra é recomendável
12v @ 30A. Caso queira aprimorar a impressora colocando mais uma extrusora terá
potência de sobra.

Motores de passo:

Os motores de passo é a parte mais cara de uma impressora. Para uma boa
impressão é necessário um bom torque de um motor pois sem isso a impressora irá
perder passos durante a impressão e deixará o produto final deformado.
É possível construir uma impressora com vários modelos e marcas de
motores variados, para fresa e CNC os nema 23 e 34 são mais comuns, porém
existe um modelo que é mais usado na impressão 3D que é o Nema 17. Esses
números está relacionado a medida das distâncias dos parafusos que seguram o
motor na impressora, por este motivo que é uma grande ideia manter um padrão,
desta forma muitos projetos prontos já estão na medida certa dos motores.
É muito comum ver motores de passo no mercado com 1,1 kgf.cm no
mercado dizendo que são para impressoras 3D. Até é possível imprimir com
motores com esta especificação, porém não é recomendável pois são muito fracos
e ao imprimir em uma velocidade um pouco mais alta haverá problemas. Os mais
recomendáveis são os que possuem especificação de 3,5 kgf.cm pra mais. Uma
sugestão é sempre olhar no datasheet do motor que irá comprar para verificar se
está de acordo com o que a loja propõe.
Também é bom ficar atento a duas coisas. Ao escolher um motor de passo
nema 17 dar preferência aos motores bipolares e com 4 fios. É possível imprimir
com monopolares e 6 fios porém a precisão é um pouco menor e dá mais trabalho
para montar na placa controladora.
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Placa controladora:

Existem muitas placas controladoras no mercado para venda, sugiro fazer


uma pesquisa e ver o custo benefício. A mais comum encontrada no mercado se
chama Ramps.
A Ramps 1.4 é a mais recente versão deste modelo atualmente. A Ramps
basicamente é um shield open source para arduino mega. Isto significa que o que
controla esta placa é um arduino mega, a placa sozinha não faz nada. Sua função é
apenas fazer as ligações e o controle das correntes de cada componente que é
necessário ser controlado na hora da impressão como motores, mesa aquecida e
bico aquecido por exemplo. Nela vai a ligação de todos os fios que a impressora
possui e nesta hora que a organização é essencial para um bom funcionamento.

Drivers dos motores:

O motor de passo é construído para ter a precisão necessária durante seu


funcionamento, diferente dos motores DC comuns, não é apenas jogando uma
corrente contínua que ele irá funcionar. Sua construção se baseia em dois ou mais
circuitos com bobinas em série por dentro do seu invólucro que faz com que ao se
energizar uma deles o motor apenas gire uma certa angulação, sendo assim
necessário energizar o outro circuito para que gire mais um pouco. Desta forma o
motor gira por ciclos chamados de passos e quem vai controlar quantos passos o
motor deverá andar é o seu driver.
Os drivers são acoplados na Ramps e os mais conhecidos no mercado são
chamados driver pololu. Esses componentes possuem uma direção certa para ser
encaixado na placa controladora, pois correm risco de queimarem. Em sua
construção foi colocado um trimpot que permite o ajuste da corrente que vai para
o motor. Desta forma é possível usar uma quantidade enorme de motores de passo
sendo apenas necessário olhar o datasheet e verificar qual corrente é necessária.

Mesa aquecida:

Existem impressoras 3D no mercado que não utilizam a mesa aquecida e


conseguem imprimir com uma qualidade razoável. Ela serve para que a peça fique
grudada durante toda a impressão, pois imagina se o que você está imprimindo
começasse a escorregar durante a impressão? não teria como ter precisão na hora
de depositar o filamento. As mais comuns são basicamente uma resistência
enorme que ao passar corrente transforma energia elétrica em calor.
Apesar deste ser o foco principal da mesa aquecida ela possui outra
qualidade. Para impressão de plásticos que contraem e dilatam muito com uma
pequena variação de temperatura, a mesa aquecida ajuda as peças não mudarem
sua temperatura drasticamente tornando o produto final melhor.
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Termistor:

São sensores de temperatura. Basicamente são resistores que variam a


resistência com a variação da temperatura. Bons termistores são aqueles que
possuem uma boa precisão de sua resistência para dada temperatura. Existem dois
tipos de termistores, os PTC que são aqueles que aumentam a resistência com o
aumento da temperatura e os NTC que diminuem a resistência.
Esses sensores são de extrema importância para o funcionamento da
impressora, são eles que vão definir se a Ramps alimenta mais ou não alimenta o
cartucho que aquece o bico ou a mesa.

Micro Switch:

São chaves que interrompem ou não um circuito quando pressionadas. São


utilizadas para definir onde é o zero da impressora. Uma impressora caseira não
possui uma precisão excelente e com o tempo vai se perdendo as referências de
onde é cada lugar. Então se coloca micro switches nos eixos da impressora para
definir onde será o marco zero da impressão. É importante sempre definir o marco
zero pois é muito utilizado para calibrar a altura do nozzle em relação a mesa.

Parte mecânica

Para a maioria das impressoras caseiras feita em casa a estrutura é feita de


madeira ou perfis de alumínio. É feito um projeto e depois submetido a corte a
laser para que tudo se encaixe como o previsto. Existem também algumas partes
que são essenciais ao montar uma impressora e que merecem um destaque maior
logo serão citadas abaixo.

Eixos:

É necessário ter conhecimento dos nomes que representam cada eixo da


impressora. Por ser uma impressora 3D significa que existem 3 eixos chamados de
X, Y e Z. O eixo Y é aquele em que olhando a impressora de frente faz com que o
bico ande no sentido longitudinal, ou seja, pra frente e pra trás. O eixo Z é aquele
que faz o bico subir e descer, ou seja, que controla a altura. Por exclusão e não
menos importante temos o eixo X que faz o caminho de direita e esquerda.
Para que o bico extrusor percorra a mesa e deposite o material é necessário
haver uma guia. Normalmente se usam eixos circulares retificados e cromados de
8mm de diâmetro. Existem hoje projetos que variam o diâmetro da guia linear,
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sendo de 8 ou 6mm para os eixos X e Y e de 12mm para o eixo Z. Uma boa pedida
também são as guias lineares de trilho, apesar de serem mais caras sua precisão é
enorme e quando precisar de uma precisão para dar detalhes a peça, esta guia vai
ser essencial.

Rolamento linear:

Como é muito comum utilizar as guias lineares de 8mm, o rolamento linear


deve possuir diâmetro interno de 8 mm também. O rolamento mais utilizado em
projetos é o de esferas, porém se você está prezando por um projeto que não faça
muito barulho de preferência para buchas. Da mesma forma que o rolamento
linear de esferas, as buchas são utilizadas. Porém é importante verificar o projeto
pois buchas são menores em diâmetro externo que rolamentos e é necessário uma
adaptação.

Correias e polias:

Correias e polias deve ser comprados juntos, pois uma deve encaixar muito
bem na outra. É muito utilizado o modelo de polia e correia GT2 que significa
andarem 2 mm por passo, o que é uma resolução suficiente.

Rolamentos:

Rolamentos são usados em conjunto com as correias para servir de apoio. É


utilizado variados tipos e as especificações depende do projeto que escolher

Perfis de alumínio:

Muitas impressoras 3D encontradas na internet hoje para construção são


feitas de perfis de alumínio. A vantagem deste tipo de estrutura é a facilidade de
construção de variados modelos e sua rigidez. Existem projetos que excluem as
madeiras e apenas utilizam os perfis e peças impressas em outras impressoras.

Construção

Existem muitos projetos na internet de impressoras abertas para


construção, a pesquisa pode começar conhecendo o projeto RepRap. Este projeto
tem a idéia de montar impressoras 3D replicáveis, ou seja, construir outras
impressoras imprimindo suas peças. A ideia é replicar e disseminar a impressão 3D
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por meio de projetos que seus amigos que já possuem impressoras te ajudem a
construir. Então faz-se uma pesquisa de qual modelo de RepRap gostaria de ter e
compra-se suas peças e eletrônicos.
Caso queira escolher outros modelos de impressoras que estejam
disponíveis online deve-se pensar em algumas considerações. Primeiro, você
gostaria de ter uma impressora 3D aberta ou fechada. Em climas mais gelados é
recomendável ter uma impressora fechada pois alguns plásticos como o ABS
contrai muito com uma variação pequena de temperatura e climas frios dificultam
sua impressão.
Outro aspecto que influencia na escolha é o modelo dos eixos que possui o
projeto, existem eixos que são como a prusa i3 que a mesa se desloca inteira,
outros são como a ultimaker que possui dois eixos cruzados e existe também o
modelo de eixo que se chama corexy. É desenhado de forma que as trações laterais
que empurram e puxam o carro do bico sejam homogêneas, dando uma melhor
resolução e um bom trabalho final.
Mais uma escolha é pensar se gostaria de impressoras com extrusora
bowden ou normais. Extrusora bowden é um modelo de extrusora que o motor
que empurra o plástico está desacoplado do carro do eixo e o filamento ligado por
meio do tubo ptfe, desta forma o carro fica mais leve e a impressora pode imprimir
mais rápido, porém possui seus defeitos. Como o plástico terá que percorrer todo
o caminho e ser empurrado de longe do nozzle que aquece alguns tipos de
filamento como os flexíveis dão mais trabalho para funcionar corretamente. A
extrusora normal possui os motores da extrusora junto com o carro dos eixos.
Então desta forma é possível escolher um modelo que mais se adequa ao
que você precisa ou quer. Normalmente o projeto que se escolhe já vem com
tutoriais de montagens entre outras coisas. Para começar a trabalhar é sugerido
montar a impressora graber i3. É uma impressora que possui uma gama de
configurações e muita informação online, então qualquer problema é fácil de achar
a solução. Desta forma a habilidade e conhecimento vão aumentando e uma
próxima ideia do que construir, por gostar ou não daquela característica na
máquina, vai aparecendo e ideias vão surgindo.

Configurações e Softwares

Este tópico apresenta o passo a passo de como configurar os programas


para a impressora conseguir depositar o material de maneira satisfatória e assim
obter a peça final.
Todos os softwares descritos são open source e permite a utilização de
maneira gratuita.
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·​ Ligue a impressora na tomada.


1. Primeiramente baixe e instale o Arduino:


https://www.arduino.cc/

O que é? E pra que serve?


O Arduino é uma plataforma eletrônica de códigos abertos baseados em
softwares e hardware de fácil utilização. É destinado para quem deseja realizar
projetos interativos.
Para ter um pouco mais de conhecimento sobre o arduino, no próprio site e
também nesse vídeo do TED
(​https://www.youtube.com/watch?t=477&v=UoBUXOOdLXY​) é possível saber
mais.
O arduino nesse caso é o responsável pelas ações físicas da Impressora 3D,
agora

2. O segundo passo é:
·​ ​Ligue o cabo USB do seu computador na impressora 3D Reprap.
·​ ​O sistema operacional do seu computador vai conectar porta virtual.
Siga os passos para garantir que ambos foram conectados, lembrando que
cada sistema tem peculiaridades, esse são do Windows :
·​ ​Painel de Controle
·​ ​Sistemas
·​ ​Sistemas
·​ ​Gerenciar dispositivos
·​ ​Checar portas
·​ ​Checar Arduino (COM3)

3. Baixe o Pronterface
http://www.pronterface.com/
·​ ​Em Downloads clique em Windows e OSX.

·​ ​Escolha o seu sistema operacional.

·​ ​Após baixar o arquivo se chama Printrun, extraia o Pronterface EXE.

O que é? Pra que serve?


É o que vai ler o código, basicamente é o que fará a sua máquina funcionar
da maneira desejada, a partir do código G e também de outros pontos que vamos
especificar mais a frente.

4. Por último baixe o Repetier:


http://www.repetier.com/
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·​ Clique em Repetier-Host.

·​ ​Clique em Download.

·​ ​Escolha seu sistema operacional.

·​ ​Execute a instalação.

·​ ​Conclua.

O que é? Pra que serve?


O Repetier será responsável por gerar o percurso da Impressora 3D, assim
como é responsável por gerar o Código G.Após ter todos os programas instalados e
no seu computador, começaremos a etapa de configurações para que sua peça
possa ser impressa.
Para isso é necessário ter também ter o desenho, feito em software
paramétrico (Rhinoceros, AutoCad, 123Design...) e salvo em STL em alta resolução.

Configurações e setagens dos softwares para impressão

1. Começando pelo Repetier:

·​ Slicer

Configuration:
Firmware Type : G Code Flavor – RepRap, prossiga.
Bed Size: 150 x 150 mm.
Nozzle Diameter: 0.5 mm.
Filament Diameter: 2.8mm.
Extrusion Temperature: 230ºC.
Bed Temperature: 110ºC.
Concluída o processo de configuração nessa etapa.
·​ ​Object Placeman/Colocação de Objetos

Clicar no +.
Adicionar o arquivo.
·​ ​Slicer

Configuration
Layers and perimeters
Tamanho da camada: 0.2mm
Tamanho da primeira camada: 0.5mm
Perímetro: 3mm
Solid Layers (quantas camadas de acabamento): 3
Infill
Densidade: 30%
Speed
Perimeters: 30mm/s
Skirt and Brim
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Loops: 2
Distance: 2mm
Skirt: 1
Minimum: 0mm
·​ ​Clique em: Slice com Slic3r.
Essa ação será responsável por gerar o percurso.
Após isso, vá para G Code Editor e salve.

2. Agora as configurações do PronterFace.

Ligue o botão da Impressora 3D.


Clique em Conect.
Regule as temperaturas:
Settings - opitions -user interface - display temperature gauges.
·​ ​Graus Celsius.
Volte para página principal.
Bed: 120ºC
Heat: 240ºC
Set e coloque o filamento na Impressora 3D e clique algumas vezes em
​Extrude.

Pausadamente até o polímero sair pelo bico extrusor.


​Clique em Load File.

Assim você carrega seu arquivo do percurso gerado.


Passe a cola especificada na cama da impressora.
​Clique em Print.

Ao terminar a impressão:
·​ ​Clique em Set para esquentar o filamento, facilitando a retirada.

·​ ​Clique em Reverse.

·​ ​Puxe o Filamento.

·​ ​Desligue os componentes (Desligue o botão e retire da tomada).

Para sua peça descolar com facilidade, retire e mergulhe a cama em água quente​.

Referências:

TAKAGAKI,Luiz Koiti. Uma série sobre impressão 3D. São Paulo: Revista Inovação
Tecnológica, 2012.
ARDUINO <​ ​https://www.arduino.cc/​> Acesso em 25 de junho de 2015.
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PRONTERFACE <​http://www.pronterface.com/​> Acesso em 25 de junho de 2015.


REPETIER <​http://www.repetier.com/​> Acesso em 25 de junho de 2015.

Copyright © Os autores e as autoras

Autores e Autoras deste documento:


Gessika Bertola e Luan Roberto Estrada Martins

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Curitiba

Carlos Eduardo Cantarelli (Reitoria), Maurício Alves Mendes (Pró-Reitoria de Graduação


e Educação Pro ssional), Álvaro Peixoto de Alencar (Diretoria de Graduações), Cezar
Augusto Romano (Diretoria Geral do Câmpus Curitiba), Mauro Edson Alberti (Diretoria
de Graduação e Educação Pro ssional)

Departamento Acadêmico de Informática - DAINF


Maria Claudia Figueiredo Pereiro Emer (Che a do Departamento Acadêmico de
Informática 2015-17), Marília Abrahão Amaral (Coordenação do Bacharelado em
Sistemas de Informação 2014-16)

Projeto Compute você Mesm@: Conexões de saberes e fazeres para inclusão digital
Marília Abrahão Amaral (Tutora)

Programa de Educação Tutorial Computando Culturas em Equidade - PET-CoCE

Marília Abrahão Amaral (Tutora)


Luiz Ernesto Merkle (Comitê Gestor)
Maria Cláudia Figueiredo Pereira Emer (Comitê Gestor)
Ricardo Lüders (Comitê Gestor)
Mariângela de Oliveira Gomes Setti (Comitê Gestor)

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