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Primeira edição
25.10.2019
Portland
Parte 3: Ensaios de caracterização
Chemical admixtures for Portland cement concrete
Part 3: Characterization tests
Número de referência
ABNT NBR 11768-3:2019
16 páginas
© ABNT 2019
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Aparelhagem........................................................................................................................1
4 Reagentes e materiais........................................................................................................2
4.1 Requisitos gerais................................................................................................................2
4.2 Soluções para a determinação do pH...............................................................................2
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Tabela
Tabela B.1 – Adições..........................................................................................................................15
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 11768-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Aditivos para
Concreto (CE-018:500.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de
07.06.2019 a 05.08.2019.
A ABNT NBR 11768, sob o título geral “Aditivos químicos para concreto de cimento Portland”, tem
previsão de conter as seguintes partes:
—— Parte 1: Requisitos;
Scope
This Part of Standard ABNT NBR 11768 specifies the reference test methods to determine pH, solid
contents, specific mass, chloride contents, and infrared analysis.
This Part of the Standard ABNT NBR 11768 is aplied to characterize additives and can be applied to
verify the uniformity of one lot or different lots of solid or liquid additives of the same origin.
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 11768 especifica os métodos de ensaios de referência para determinação
de pH, teor de sólidos, massa especifica, teor de cloretos e análise por infravermelho.
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Esta Parte da ABNT NBR 11768 é aplicável à caracterização de aditivos e pode ser aplicada para
verificação da uniformidade de um lote ou de diferentes lotes de aditivos sólidos ou líquidos de uma
mesma procedência.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 16605, Cimento portland e outros materiais em pó – Determinação da massa específica
ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico
3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a realização dos ensaios descritos nesta Norma é a seguinte:
d) banho termorregulador capaz de manter a temperatura no intervalo de (25,0 ± 0,5) °C;
g) bureta convencional, ou bureta digital ou micropipeta, classe A, com 10 mL de capacidade com
divisões de 0,05 mL;
h) densímetro;
i) dessecador;
j) cápsula de metal ou vidro ou disco de papel alumínio com diâmetro de aproximadamente 5 cm;
l) eletrodo de íon seletivo de cloreto ou eletrodo de prata metálico recoberto com cloreto de prata,
com eletrodo de referência adequado;
p) picnômetro;
r) potenciômetro com escala em milivolts, com resolução de 1 mV, de preferência com leitura digital;
v) peneiras com abertura nominal de 0,15 mm, 0,6 mm e 1,2 mm, conforme a
ABNT NBR NM ISO 3310-1;
4 Reagentes e materiais
4.1 Requisitos gerais
Os reagentes a serem usados devem ser todos puros para análise (p.a.).
A água utilizada deve ser destilada ou deionizada, com condutância específica que não exceda 2 × 10-6 s/cm.
Utilizar soluções-tampão prontas para uso e certificadas de pH 4,0, 7,0, 9,0 e 10,0 a 25 °C ou produzi-las
previamente.
Areia quartzosa, retida entre as peneiras de abertura nominal de malha de 1,2 mm e 0,6 mm,
lavada com água corrente sobre peneira com abertura de 0,15 mm até eliminação de material fino.
Em seguida, lavar com água destilada ou deionizada e secar em estufa à temperatura de (105 ± 5) °C.
4.4.1 Reagentes
Os reagentes para a realização dos ensaios descritos nesta Norma são os seguintes:
Secar cloreto de sódio (NaCl) à temperatura de (105 ± 5) °C até massa constante. Pesar
2,922 2 g do reagente seco, dissolver em água e diluir a 1 000 mL em balão volumétrico e agitar a
solução. Essa solução não necessita ser padronizada.
Dissolver 8,493 8 g de nitrato de prata (AgNO3) em água. Diluir a 1 000 mL em balão volumétrico e
homogeneizar. Padronizar contra 5,00 mL da solução-padrão de cloreto de sódio 0,05 mol/L, diluídos
a 150 mL com água, seguindo o procedimento de titulação indicado em 8.1.2. A concentração exata
deve ser obtida a partir da média de três determinações calculadas pela equação a seguir:
0,25
C=
V
onde
Dissolver e diluir com água a 1 000 mL, em balão volumétrico, uma massa (m) de cloreto de sódio
previamente seco a 110 °C, calculada de acordo com a equação:
1,6485
m= × 100
p
onde
Pipetar 100 mL da solução de 1 000 ppm em cloretos para um balão volumétrico de 1 000 mL,
completar o volume e homogeneizar.
Dissolver e diluir 20,42 g de nitrato de potássio (KNO3) em balão volumétrico de 1 000 mL, completar
o volume e homogeneizar.
5 Determinação do pH
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O método eletrométrico de medida de pH não é aplicável a aditivos que possuem constituintes que
possam aderir aos eletrodos do peagâmetro, como óleos e graxas. Neste caso, a medida do pH pode
ser efetuada por meio de papel indicador com resolução de 0,5 unidade de pH.
5.2.2 Quando as determinações de pH forem feitas ocasionalmente, o aparelho deve ser calibrado,
conforme 5.2.3 e 5.2.4, antes de cada medida. Quando as determinações forem feitas continuamente,
calibrar o aparelho a intervalos de aproximadamente 2 h ou menores, se o pH das amostras for muito
variado.
5.2.3 Ligar o aparelho e deixar estabilizar durante cerca de 30 min. Remover os eletrodos da água,
lavá-los com água e enxugá-los com papel macio absorvente.
5.2.5 Proceder conforme 5.2.4 com outra solução-tampão cujo pH seja próximo ao da solução a ser
analisada. A diferença entre o pH da solução-tampão e o pH que o aparelho indicar não pode ser maior
que 0,1. A porção da solução-tampão utilizada não pode ser reaproveitada.
Quando o pH determinado for superior a 10, corrigir o erro alcalino consultando curvas ou tabelas
correspondentes ao tipo de eletrodo em uso, se aplicável.
5.4 Resultados
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5.4.1 Em cada determinação, o resultado é lido diretamente no aparelho e expresso com uma casa
decimal.
5.4.2 A temperatura e a concentração em massa ou volume de aditivo original na solução em que foi
efetuada a medida devem ser indicadas.
Esta Norma estabelece duas metodologias de ensaios para a determinação do teor de sólidos em
aditivos líquidos para concreto. Há um método de referência e um método alternativo, sendo que
ambos podem igualmente ser utilizados, a menos que haja informação específica para ser empregado
o método de referência.
O método de determinação do teor de sólidos não é aplicável a produtos com constituintes que
tenham pressão de vapor elevada em temperatura abaixo de 150 °C, como naftalina, e a produtos
com pelo menos um constituinte que ainda retenha água a essa temperatura, como, por exemplo,
cloretos de cálcio, hidrocarbonetos, sílica-gel, sulfato de cobre, glicóis de elevado peso molecular.
Essa informação deve constar do relatório de ensaios.
NOTA Para produtos em que há dúvida quanto à aplicação do método de determinação do teor de sólidos,
recomenda-se avaliar o conteúdo de água por Karl-Fisher.
6.2.1.1.3 Se após três pesagens sucessivas, o resíduo sólido não atingir massa constante, o ensaio
deve ser anulado pela falta de aplicabilidade deste método.
6.2.1.2 Resultados
6.2.1.2.1 O teor de resíduo sólido, em cada determinação, expresso em porcentagem, é obtido pela
equação a seguir:
m
r = 2 100
m1
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onde
6.2.1.2.2 O teor de resíduo sólido da amostra é a média aritmética de três determinações efetuadas,
quando estas não diferirem entre si em mais de 3 % em valor absoluto. Quando as três determinações
diferirem entre si em mais de 3 % em valor absoluto, o ensaio deve ser repetido integralmente.
6.2.2.1 Procedimento
6.2.2.1.2 Programar a balança para trabalhar em uma temperatura de (105 ± 5) °C e iniciar o ensaio.
6.2.2.1.4 O resultado obtido não pode diferir em 3 % em relação ao método de referência e caso
isto ocorra o ensaio deve ser parametrizado variando a quantidade de amostra e/ ou areia no ensaio
até atingir o resultado esperado identificando a essas modificações na apresentação dos resultados.
6.2.2.2 Resultados
6.2.2.2.1 O teor de resíduo sólido, para o método de referência, em cada determinação, expresso
em porcentagem, é obtido pela equação a seguir:
ms − m t
r = 100
ma
onde
6.2.2.2.2 O teor de sólidos da amostra é a média aritmética de três determinações efetuadas, quando
estas não diferirem entre si em mais de 3 % em valor relativo. Quando as três determinações diferirem
entre si em mais de 3 % em valor relativo, o ensaio deve ser repetido integralmente.
6.2.2.2.3 No caso do método alternativo, a medição é direta e o teor de sólidos da amostra é a média
aritmética das três medidas individuais, não podendo diferirem entre si em mais de 3 % em valor
relativo.
6.2.2.2.4 Alternativamente, podem ser utilizados equipamentos similares aos estabelecidos nesta
Norma, desde que conduzam aos mesmos resultados do método de referência.
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6.3.1 Pesar aproximadamente 5 g de amostra de aditivo sólido, registrando a massa utilizada, com
aproximação de 0,000 1 g, e colocar em uma cápsula previamente seca a (105 ± 5) °C e tarada.
6.3.2 Seguir o procedimento descrito para o ensaio de referência em aditivo líquido, a partir de
6.1.1.1.2, incluindo o cálculo dos resultados, conforme 6.1.1.2.
7.1.1 Para aditivos líquidos, este ensaio deve ser realizado pelo método descrito em 7.4.1, utilizando
um picnômetro. Alternativamente pode ser empregado o método de 7.4.2, pelo uso do densímetro.
7.1.2 Para aditivos pastosos, o ensaio deve ser realizado pelo método descrito em 7.4.3.
7.1.3 Para aditivos sólidos, pode ser utilizado o método da ABNT NBR 16605 ou o método descrito
em 7.4.4, com o emprego de balão volumétrico com capacidade para 100 mL.
7.2.4 Ao imergir o picnômetro com amostra no banho, evitar a penetração de água por meio do
orifício existente na rolha.
7.2.5 O método do picnômetro determina a massa específica relativa à da água, com as temperaturas
das amostras e da água iguais. Admite-se variação de até ± 1,0 °C entre as temperaturas da água e
da amostra. O ensaio deve ser realizado a (25 ± 1) °C.
7.3.1 Pesar o picnômetro ou balão volumétrico limpo e seco e denominar esta massa de ma.
7.3.2 Encher o picnômetro ou o balão volumétrico com água e adaptar perfeitamente a rolha (no
caso de balão volumétrico, encher até a marca de referência). Imergir o recipiente utilizado no banho
termorregulador durante pelo menos 30 min.
7.3.3 Retirar o recipiente do banho, enxugar toda a superfície externa com um pano limpo e seco e
pesar novamente. Denominar esta massa de mb.
7.4.1.1 Encher o picnômetro limpo e seco com a amostra, tendo o cuidado de evitar a presença de
bolhas de ar. Adaptar a rolha firmemente, deixando sair todo o ar e o excesso de material por seu
orifício.
7.4.1.2 Imergir o picnômetro no banho termorregulador até atingir a temperatura de (25 ± 1) °C.
7.4.1.3 Retirar o picnômetro, enxugar toda a superfície externa com um pano limpo e seco e pesar
novamente. Denominar esta massa de mc.
7.4.2.1 Alternativamente, pode ser utilizado o método do densímetro, que estabelece a determinação
da massa específica a (25 ± 1) °C de aditivos líquidos usando densímetros que atendam a faixa de
especificação típica do aditivo. Uma proveta graduada de 250 mL e banho térmico para manter a
amostra a (25 ± 1) °C também será requerido.
7.4.2.2 Colocar uma amostra na proveta graduada de 250 ml. Introduzir o densímetro de maneira
que ele flutue livremente no líquido, sem tocar as paredes da proveta. Colocar a proveta contendo
o densímetro no banho térmico até que a temperatura da amostra alcance de forma uniforme a
temperatura de (25 ± 1) °C. Se todos os equipamentos e a amostra já estiverem na temperatura
apropriada, previamente à determinação, um tempo de aproximadamente 10 min deve ser suficiente
para se atingir o equilíbrio. Realizar a leitura do densímetro na base do menisco.
7.4.2.3 Se houver formação de espuma durante a transferência do aditivo para a proveta, um tempo
suficiente deve ser previsto para que a espuma se dissipe na superfície, que deve ser removido
antes de colocar o densímetro. Deve ser evitada a formação de uma crosta de aditivo na parede do
densímetro devido à evaporação e ajuste da temperatura.
7.4.3.1 Preencher, com a amostra, até aproximadamente a metade do volume do picnômetro limpo
e seco. Tomar precauções para que não haja aderência de material na parede interna do picnômetro.
Colocar a rolha e pesar. Denominar esta massa de mc.
7.4.3.2 Cuidadosamente, encher o restante do picnômetro com água e adaptar firmemente a rolha.
Imergí-lo em banho termorregulador durante pelo menos 30 min.
7.4.3.3 Retirar o picnômetro, enxugar toda a superfície externa com um pano limpo e seco e pesar
novamente. Denominar esta massa de md.
7.4.4.2 Adicionar água até aproximadamente 3/4 do volume do balão. Colocar o balão no dessecador
e remover todo o ar ocluso por meio de bomba de vácuo acoplada ao dessecador.
NOTA Quando sujeitos à pressão reduzida, alguns sólidos fervem violentamente. Nesse caso, recomenda-se
reduzir vagarosamente a pressão ou utilizar recipiente maior.
7.4.4.3 Encher o balão volumétrico com água até a marca de referência e imergir no banho termor-
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7.4.4.4 Retirar o balão do banho, enxugar toda a superfície externa com um pano limpo e seco e
pesar. Denominar esta massa de md.
7.5 Resultados
7.5.1 Aditivo líquido
A massa específica relativa à massa específica da água em cada determinação é calculada pela
equação a seguir:
mc − ma
dl =
mb − m a
onde
A massa específica relativa à massa específica da água em cada determinação é calculada pela
seguinte equação:
onde
7.5.3 A massa específica relativa da amostra é a média aritmética de duas determinações obtidas;
a não ser que o resultado das duas determinações difira em mais de 0,01, caso em que o ensaio deve
ser repetido.
8 Determinação de cloretos
8.1 Requisitos gerais
O método potenciométrico de determinação de haletos sofre interferência de íons que formam sais
insolúveis ou complexos com a prata, em meio ácido. Fluoretos não interferem. Sulfetos também não
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Em caso de presença de íons tiocianato, que são dosados juntamente com cloretos, sugere-se que a
determinação de cloreto seja feita por cromatografia iônica, ou método alternativo, cuja interferência
de íons tiocianato não seja relevante.
NOTA 1 Recomenda-se usar amostras proporcionalmente menores para produtos com maiores concentra-
ções de cloretos.
NOTA 2 No caso de aditivos ácidos, o pH pode ser corrigido, também, com hidróxido de amônio.
8.2.1.2 Adicionar 2,00 mL de NaCl 0,05 mol/L à amostra acidulada. Colocar o béquer sobre um
agitador magnético e utilizar um bastão de agitação recoberto de politetrafluoroetileno (PTFE). Imergir
os eletrodos na solução, verificando que o bastão de agitação não toque nos eletrodos; começar a
agitar suavemente. Colocar a ponta da torneira da bureta de 10 mL, preenchida com solução-padrão
0,05 mol/L de AgNO3, preferencialmente dentro da solução. Se a ponta da bureta estiver fora da
solução durante a titulação, as gotículas aderidas devem ser transferidas ao béquer de titulação com
alguns centímetros cúbicos de água após cada adição de AgNO3.
NOTA É aconselhável manter constante a temperatura da solução no béquer durante a titulação, pois a
solubilidade do cloreto de prata varia muito com a temperatura em baixas concentrações.
8.2.1.3 Titular gradualmente, anotando o volume de solução-padrão 0,05 mol/L de AgNO3 com
incrementos de 0,20 mL. Anotar os volumes utilizados e os valores em milivolts correspondentes nas
colunas 1 e 2 de um papel com quatro colunas. Deixar transcorrer tempo suficiente entre cada adição
para que os eletrodos entrem em equilíbrio com a solução de amostra.
8.2.1.5 Calcular a diferença em milivolts entre adições sucessivas de titulante e colocar os valores
na coluna 3 do papel onde estão sendo anotados os resultados. Calcular a diferença entre valores
consecutivos na coluna 3 e colocar os resultados na coluna 4. O ponto de equivalência da titulação
deve ser no ponto de máximo incremento de tensão da coluna 3. O ponto de equivalência exato pode
ser interpolado dos resultados listados na coluna 4, como mostrado no Anexo A.
8.2.1.6 Fazer um ensaio em branco usando aproximadamente 100 mL de água no lugar da amostra,
seguindo o procedimento descrito em 8.2.1.1 a 8.2.1.5. Corrigir os resultados obtidos subtraindo
o branco.
8.2.2 Resultados
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Para ensaios rotineiros, o branco pode ser omitido calculando-se o teor de cloreto da amostra pela
equação a seguir:
onde
8.3.1.1 Pesar uma amostra de aproximadamente 5,0 g, registrando a massa com aproximação de
0,000 1 g, de aditivo em um béquer de 250 mL e diluir com 100 mL de água.
NOTA Recomenda-se usar amostras proporcionalmente menores para produtos com maiores concentra-
ções de cloretos.
8.3.1.2 Adicionar cerca de 5 mL de H2O2 concentrada (30 volumes), aquecer próximo à ebulição
para eliminar o excesso de H2O2. Retirar da chapa aquecedora e esfriar à temperatura ambiente.
8.3.1.3 Filtrar em papel de filtro faixa branca e transferir a amostra para um balão volumétrico de 250 mL
e lavar com água quente para assegurar a transferência quantitativa da amostra.
8.3.1.4 Adicionar lentamente ao balão cerca de 1 mL de HNO3, completar o volume com água e
homogeneizar.
8.3.2.1.1 Transferir com auxílio de uma pipeta 50 mL da solução de KNO3 e 50 mL de água para um
béquer de 150 mL.
onde
onde
onde
Alternativamente, pode-se utilizar outros procedimentos, desde que os resultados sejam coerentes
com os obtidos pela EN 480-6.
Anexo A
(normativo)
ml mV mV mV
1,60 125,3
O ponto de equivalência está no intervalo de incremento máximo (coluna 3) e, portanto, entre 2,20 ml
e 2,40 ml. O valor exato do ponto de equivalência nesses incrementos de 0,2 mL é calculado a partir
dos valores da coluna 4, conforme a seguir: