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Proteção Civil Seus Agentes e Os Incêndios Florestais
Proteção Civil Seus Agentes e Os Incêndios Florestais
SEGURANÇA E
DEMOCRACIA
Nº 45
SETEMBRO
2016
RESUMO
A Proteção Civil apresenta-se como algo absolutamente fundamental na sociedade
de risco em que vivemos. A qualquer momento podem ocorrer um conjunto vasto de
acidentes ou catástrofes que impliquem a necessidade de existência de uma estrutura de
Proteção Civil. Esta tem de ser capaz não só de prevenir a existência destes fenómenos,
mas também de neles atuar e de prover a segurança dos cidadãos e seus bens.
A Proteção civil é uma tarefa do Estado, mas também de todos os cidadãos em
especial no que toca à prevenção.
A atuação da Proteção civil, bem como a dos seus agentes, é especialmente
relevante durante o verão face à grande ocorrência que se regista de incêndios florestais
no nosso país.
Os incêndios florestais são dos fenómenos ligados à proteção civil que mais
marcam o nosso país, seja pelos danos ambientais, materiais ou até mesmo pelas mortes
que se registam no seu combate.
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PALAVRAS CHAVE
Proteção civil, incêndios florestais, agentes de proteção civil, bombeiros.
ABSTRACT
The Civil Protection presents itself as something absolutely crucial at the risk
society in we live in. It could occur, at any time, all sorts of of catastrophes and accidents
that require the existence of a Civil Protection Structure. The Civil Protection has to be
able, not only to prevent the existence of this phenomena, but also to act and promote the
security of the citizen and its propriety.
The Civil Protection is State obligation, but also is a responsibility of all citizens,
especially when we talk about prevention.
The performance of Civil Protection, as well as their agents, is especially relevant
during the summer due to the high occurrence of forest fires in our country.
Forest fires are the phenomena connected to the civil protection that marks our
country the most, for the environmental damage, material or even for the deaths that
happen during it's fight.
When we talk about civil protection and forest fires, it is inevitable to talk about
volunteer’s firefighters. They are the principal agents of civil protection that, year by year,
fight forest fires (not forgeting the important part of the other agents, like armed forces and
other security forces).
KEYWORDS
Civil protection, forest fires, civil protection agents, firefighter
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Siglas
AR – Assembleia da República
ANPC – Autoridade Nacional de Proteção civil
CCO - Centros de Coordenação Operacional
CCOD - Centros de Coordenação Operacional Distrital
CCON - Centros de Coordenação Operacional Nacional
CDOS - Comando Distrital das Operações de Socorro
CRP – Constituição da Republica Portuguesa
DECIF – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais
DGRF - Direção Geral dos Recursos Florestais
GIPS - Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro
GNR – Guarda Nacional Republicana
INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica
LBP – Lei de Bases da Proteção Civil
MAI – Ministério da Administração Interna
SEPNA - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente
Introdução
Para este trabalho de investigação, no âmbito do módulo de Outros Sistemas de
Segurança: Proteção Civil, Segurança Rodoviária e Proteção Comunitária do Mestrado de
Direito e Segurança, optei por abordar um tema pelo qual tenho uma grande admiração e
que me é especialmente próximo, que é o tema da Proteção Civil.
Com este trabalho não pretendo analisar todos os aspetos que dizem respeito à
Proteção civil, pois tal seria muito difícil. Pretendo antes, dar especial relevância a alguns
pontos que eu considero que são cruciais no âmbito da proteção civil.
Assim, ao longo deste trabalho vou analisar o sistema de Proteção Civil em
Portugal sendo que, para tal, vou analisar quais as suas principais funções, objetivos,
estruturas e agentes. Vou também analisar aquele que é um dos princípios mais
importantes nas matérias relacionadas com a Proteção Civil: o princípio da prevenção.
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Pretendo, ainda, analisar os agentes de Proteção Civil sendo que vou dar particular
atenção àqueles que se podem considerar, na minha opinião, os principais agentes da
proteção civil: os bombeiros voluntários.
Vou também analisar qual o papel das Forças Armadas e das Forças de
Segurança no âmbito da proteção civil, em especial, no que diz respeito aos incêndios
florestais.
Ao longo do trabalho pretendo dar especial relevância aos incêndios florestais uma
vez que estes são os fenómenos que mais evidenciam as atividades de Proteção civil no
nosso país.
Está a terminar o mês de junho e, por isso, estamos a entrar naquela que é uma da
fase crítica dos incêndios florestais. É nesta altura que mais ouvimos falar de Proteção
Civil e tal deve-se quase exclusivamente devido aos incêndios florestais.
Não há verão em que a abertura dos telejornais não comece com notícias de
incêndios um pouco por todo o país. Milhares de hectares de floresta consumidos e
completamente destruídos pelo fogo. Fogo esse que sem dó nem piedade destrói tudo à
sua volta com consequências brutais para toda a sociedade em geral.
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1 Conceito desenvolvido pelas Nações Unidas, com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento de 1994
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2Com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica nº 1/2011, de 30 de novembro e da Lei 80/2015 de 3 de
agosto.
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3Existe uma discussão doutrinária no Direito do Ambiente sobre a relação entre estes dois princípios.
Discute-se, nomeadamente, se há necessidade de autonomização do principio da precaução face ao
princípio da prevenção.
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adotar medidas de socorro para situações de acidentes graves ou catástrofes que não
exijam as medidas extremas dos estados de sítio ou emergência. (ANPC, 2009).
O SIOPS vem definido no artigo 1º do Decreto-Lei nº 134/2006, de 25 de
julho de forma muito semelhante à do artigo 48º nº 1 da LBPC.
O SIOPS pretende organizar a articulação, no plano operacional, entre os vários
agentes de proteção civil e entre as várias entidades que com elas colaboram, sob um
comando único, sem prejuízo da respetiva dependência hierárquica e funcional (artigo 48º
nº 1 da LBPC e artigo 1º do Decreto-Lei nº 134/2006, de 25 de julho).
O SIOPS responde perante as situações de iminência ou de ocorrência de
acidente grave ou catástrofe nos termos do nº 2 do artigo 1 do Decreto-Lei nº 134/2006,
de 25 de julho.
O SIOPS assenta o princípio do comando único que, por sua vez, e de acordo com
o nº 3 do artigo 1 do Decreto-Lei nº 134/2006, de 25 de julho, assenta em duas
dimensões do Sistema:
-Coordenação institucional: os centros de coordenação operacional (CCO) de
âmbito nacional (CCON) e distrital (CCOD), onde se integram todas as entidades
necessárias para fazer face a acidentes graves e catástrofes. Os CCO são responsáveis
pela gestão da participação operacional de cada força ou serviço nas operações de
socorro a desencadear5.O CCON é coordenado pelo presidente da ANPC, podendo este
fazer-se substituir pelo comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de
Proteção Civil (artigo 3º nº 4 do Decreto-Lei nº 134/2006, de 25 de julho).
-Comando operacional: Competências atribuídas à ANPC, para agir perante a
iminência ou ocorrência de acidentes graves ou catástrofes em ligação com outras forças
que dispõem de comando próprio.
De acordo com o Glossário de Proteção Civil6 o carácter peculiar do SIOPS resulta
do facto de se tratar de um instrumento global e centralizado de coordenação e comando
de operações de socorro cuja execução compete a entidades diversas e não
organicamente integradas na ANPC, mas que dependem, para efeitos operacionais, do
SIOPS.
5 Disponível em http://www.prociv.pt/AutoridadeNacional/siops/Pages/Enquadramento.aspx
6 Disponível em http://www.prociv.pt/GLOSSARIO/Documents/GLOSSARIO-31_Mar_09.pdf
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7 Este artigo foi aditado pela Lei nº 80/2015 de 3 de agosto (artigo 3º).
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Os Corpos de Bombeiros
Os corpos de bombeiros aparecem como os primeiros agentes de proteção civil
enumerados no artigo 46º da LBPC.
O Decreto de Lei Decreto-Lei n.º 247/2007, de 27 de junho8 que define o regime
jurídico aplicável à constituição, organização, funcionamento e extinção dos corpos de
bombeiros, no território continental, no seu artigo 2º alínea c) define «Corpo de
bombeiros» como a unidade operacional, oficialmente homologada e tecnicamente
organizada, preparada e equipada para o cabal exercício das missões atribuídas pelo
presente decreto-lei e demais legislações aplicáveis»
Nos termos do artigo 7º do Decreto-Lei nº n.º 247/2007, de 27 de junho existem
várias espécies de corpos de bombeiros, com características diferentes e que se
encontram apresentados na tabela que se segue.
Espécies de Corpos de Bombeiros
Entidade Tipo de Outras
detentora bombeiros características
Profis Câmara -Designam-se
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https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0008231&contexto=bd&se
lTab=tab2
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socorro. Mas, na minha opinião, a importância dos bombeiros voluntários reside no facto
de estes serem isso mesmo: voluntários. Estes homens e mulheres disponibilizam uma
grande parte do seu tempo, muitas vezes em detrimento da vida pessoal e familiar, para
estarem nos seus corpos de bombeiros, seja a cumprir as suas horas de serviço ou a
adquirir formação nas mais variadas áreas.
É certo que existem um conjunto de benefícios atribuídos aos bombeiros
voluntários e que se encontram regulados no Decreto-Lei nº 241/2007, de 21 de junho13 e
que passam por isenções de taxas moderadoras, certas regalias no âmbito da educação,
entre outros. Na minha opinião, estes benefícios ou regalias mais do que medidas
compensatórias atribuídas aos bombeiros voluntários, são formas de promover o
voluntariado e garantir que não deixem de existir pessoas que se disponham a ser
bombeiros.
Os bombeiros voluntários são uma realidade única no que à proteção civil diz
respeito. Todos os outros agentes de proteção civil são-no, mas de forma profissional, ou
seja, de forma remunerada. Não ouvimos falar em momento algum em policias voluntários
ou em militares voluntários (mesmo os militares em regime de voluntariado são
remunerados).
As áreas ligadas com o socorro e com os fenómenos que implicam a
necessidade de atuação dos agentes de proteção civil são extremamente sensíveis e que
envolvem riscos para os agentes que os combatem.
Mais nenhum agente de proteção civil coloca a sua vida e integridade física
em risco recebendo apenas em troca isenção de taxas moderadoras, por exemplo.
Por serem voluntários, muitos dos bombeiros, podem não ter a formação e
treino adequados para enfrentar determinadas situações, mas a realidade é que são ele
que, de forma esmagadora, asseguram a nossa proteção e socorro a troco de muito
pouco.
Apesar da panóplia de missões atribuídas aos corpos de bombeiros a realidade é
que a atividade mais visível dos bombeiros, especialmente os voluntários, é na época do
verão devido às inúmeras ocorrências relacionadas com os incêndios florestais. Muitas
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das vezes a atenção mais “mediática” que é dada aos bombeiros surge mesmo na
sequência da existência de feridos e, até mesmo, mortos por parte daqueles que
combatem estes incêndios.
Todos nós temos bem presente o inferno que foi o verão de 2013. O ano de 2013
foi particularmente grave no que aos incêndios florestais diz respeito, não apenas pela
elevada extensão de área ardida (140 mil hectares) mas principalmente pelo número
elevado de mortos que se registaram na sequência destes incêndios. No total onze
pessoas perderam a vida: 8 bombeiros, 2 populares e um autarca.14
Forças Armadas
Nos termos do artigo 275º nº 6 da CRP «Incumbe às Forças Armadas, nos termos
da lei, colaborar em missões de proteção civil (…)». A CRP atribuí assim expressamente
às Forças Armadas uma tarefa que se distancia daquela que é a típica função das Forças
Armadas que é de assegurar a defesa militar do Estado, mas que é compatível com o
conceito mais vasto de Segurança Nacional e do qual faz parte o pilar da Proteção Civil.
14 AAVV, Os grandes Incêndios Florestais e os Acidentes Mortais ocorridos em 2013 – Parte I , Centro de
Estudos sobre incêndios florestais. ADAI/LAETA. Departamento de Engenharia Mecânica Faculdade de
Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra. Disponível em
http://www.icnf.pt/portal/florestas/dfci/relat/rel-if
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A Lei Orgânica n.º 1-A/2009 de 7 de julho que prova a Lei Orgânica de Bases da
Organização das Forças Armadas, com as alterações decorrentes da Lei Orgânica n.º
6/2014 de 1 de setembro, determina no seu artigo 4º alínea f) que compete incumbe às
Forças Armadas «colaborar em missões de proteção civil e em tarefas relacionadas com
a satisfação das necessidades básicas e a melhoria da qualidade de vida das
populações».
A LBPC dispõe de um capítulo exclusivamente dedicado às Forças Armadas
(Capitulo VI: artigo 52º a 58º). 15
Nos termos do artigo 52º da LBPC «As Forças Armadas colaboram, no âmbito das
suas missões específicas, em funções de proteção civil.»
É da competência da ANPC, a pedido do comandante operacional nacional,
solicitar ao Estado-Maior-General das Forças Armadas a participação das Forças
Armadas em funções de proteção civil, nos termos do artigo 53º nº 1 da LBPC.
Ainda nos termos do previsto no artigo 53º da LBPC compete aos presidentes das
câmaras municipais a solicitação ao presidente da ANPC da a participação das Forças
Armadas em funções de proteção civil nas respetivas áreas operacionais. Sendo que, em
casos de manifesta urgência, os presidentes das câmaras municipais podem solicitar a
colaboração das Forças Armadas diretamente aos comandantes das unidades
implantadas na respetiva área, cabendo aos comandantes operacionais distritais ou
municipais informar o comandante operacional nacional (nos termos do disposto no nº 3
do referido preceito).
A tarefa de colaboração das Forças Armadas em tarefas de proteção civil é levada
acabo através de várias formas, enunciadas no artigo 54º da LBPC:
-Ações de prevenção, auxílio no combate e rescaldo em incêndios;
-Reforço do pessoal civil nos campos da salubridade e da saúde, em especial na
hospitalização e evacuação de feridos e doentes;
-Ações de busca e salvamento;
-Disponibilização de equipamentos e de apoio logístico para as operações; e)
Reabilitação de infraestruturas;
15O artigo 63º da LBPC veio revogar o Decreto-Regulamentar 18/93, de 28 de junho que regulamentava o
exercício de funções de proteção civil pelas Forças Armadas.
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Serviços de Segurança
Também os serviços de segurança são, como já vimos, nos termos da LBPC,
agentes de proteção civil e aqui incluem-se aqui, essencialmente, a Polícia de Segurança
Pública (PSP) e a Guarna Nacional Republicana (GNR). 19
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Informação disponível em http://www.gnr.pt/atrib_GIPS.aspx
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Conclusão
A realização deste trabalho permitiu-me compreender um pouco melhor aquilo que
é a Proteção Civil em Portugal.
Com este trabalho pretendi analisar algumas das principais estruturas da Proteção
Civil (como a ANPC e o SIOPS), a importância da prevenção e os agentes de proteção
civil.
Com a realização deste trabalho posso concluir que a Proteção Civil em Portugal é
algo complexa, apresentando um grande numero de estruturas, agentes e entidades
dispersos por uma grande panóplia de diplomas legais. Isto em parte deve-se, na minha
opinião, ao facto de a Proteção civil ser uma área pluridisciplinar que envolve a
necessidade de envolvimento de várias entidades com competências especializadas.
Os Incêndios Florestais continuam a constituir um dos principais domínios que
obrigam a um permanente envolvimento da Proteção Civil e de todos os seus agentes
que concorrem para o seu combate. Sem prejuízo da importância dos outros agentes de
proteção civil, o papel dos corpos de bombeiros e dos próprios bombeiros é
absolutamente crucial nos vários tipos de operações de socorro às populações em
Portugal.
Muita havia ainda a dizer relativamente à aos incêndios florestais e aos agentes de
proteção civil, nomeadamente, seria interessante, por exemplo, analisar o papel dos
sapadores florestais.
A proteção civil é uma atividade absolutamente crucial tendo em conta a enorme
variedade de ricos e ameaças que podem ocorrer nos dias hoje. Ameaças e riscos esses
que, não obstante terem origem em causas naturais, são atualmente agravados pela
atuação Humana.
A função de Proteção civil, eminentemente ligada à necessidade de segurança dos
cidadãos e dos seus bens perante a ocorrência de determinados fenómenos, é uma
função do Estado e apresenta-se como um dos pilares do conceito mais abrangente de
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Segurança Nacional. Mas a Proteção Civil apresenta-se ainda como algo que compete a
todos nós enquanto cidadãos, principalmente no que à prevenção diz respeito.
Bibliografia
AAVV, Os grandes Incêndios Florestais e os Acidentes Mortais ocorridos em 2013
– Parte I, Centro de Estudos sobre incêndios florestais. ADAI/LAETA. Departamento de
Engenharia Mecânica Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra.
Disponível em http://www.bombeiros.pt/wp-
content/uploads/2013/12/Relat%C3%B3rio_IF2013_parte1.pdf
Amaro, António Duarte (2009) O socorro em Portugal: Organização, formação e
cultura de segurança nos corpos de bombeiros, no quadro da Proteção Civil, Tese de
doutoramento em Geografia Humana, Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Autoridade Nacional de Proteção Civil (2008) – Glossário de Proteção Civil, 2009.
Disponível em: http://www.prociv.pt/GLOSSARIO/Documents/GLOSSARIO-
31_Mar_09.pdf
Autoridade Nacional de Proteção Civil - Diretiva Operacional nº 2 – Dispositivo
Especial de Combate a Incêndios Florestais. Disponível em:
http://www.portugal.gov.pt/media/18859123/20160331-rasi-2015.pdf
Francisco, Nelson, Ensaio sobre os Corpos de Bombeiros e os Incêndios
Florestais. CEDIS Working Papers, Nº 34º, maio de 2016. Disponível em:
http://cedis.fd.unl.pt/wp-content/uploads/2016/05/CEDIS-working-paper_DSD_ensaio-
sobre-o-corpo-de-bombeiros-e-os-inc%C3%AAndios-florestais.pdf
Lourenço, Nelson, Segurança interna (2015) in Gouveia, Jorge Bacelar e Santos,
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http://www.portugal.gov.pt/media/18859123/20160331-rasi-2015.pdf
Legislação Consultada
Constituição da República Portuguesa
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Sítios Internet
ANPC
http://www.prociv.pt/AutoridadeNacional/Pages/MensagemDoPresidente.aspx
Guarda Nacional Republicana
http://www.gnr.pt/atrib_GIPS.aspx
Instituto Nacional de Estatística
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https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0
008232&contexto=bd&selTab=tab2
Liga dos Bombeiros Portugueses
http://www.bombeiros.pt/cronica-semanal/os-bombeiros-3.html/