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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CURSO SUPERIOR DE
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
SUMÁRIO
13.1funcionamento........................................................................................................ 42
14 MINUTERIA.............................................................................................................. 44
15 PROTEÇÃO DE CIRCUITOS ELETRO – ELETRÔNICOS..................................... 47
15.1 Fusíveis ................................................................................................................ 47
15.2 Disjuntores termomagnéticos................................................................................ 48
15.3 Interruptores Diferenciais – Residuais DR’s.......................................................... 48
16 COMPONENTES...................................................................................................... 50
16.1 Resistor.. ............................................................................................................... 50
16.2 Potenciômetro....................................................................................................... 51
16.3 Capacitor.......………………………………………………………………………....... 51
16.4 Indutor ............…………………………………….…………………………………..... 52
16.5 Transformador ..……………………………………………………………………....... 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................. 53
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1.1 INTRODUÇÃO
a) Verificar o estado do material básico das bancadas, dos materiais e das ferramentas;
b) Estudar o lay-out da montagem visando a utilização econômica do material e o
atendimento aos padrões de estética;
c) Fixar firmemente todos os dispositivos do circuito;
d) Executar a montagem dentro das normas vigentes, bem como aplicar corretamente
as técnicas de emendas e conexões existentes;
e) Evitar, dentro do possível, emendas e picotes nos condutores visando o
reaproveitamento;
f) Reapertar todos os terminais não utilizados;
g) Concluída a montagem, retirar todo material estranho ao circuito (ferramentas,
sobras de condutores, etc.);
h) Conferir todas as ligações de acordo com o diagrama e solicitar a presença do
professor para energizar o circuito;
i) Quando em funcionamento, proceder medições, observações e manobras que
possam trazer o maio número possível de informações conclusivas da experiência;
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2. Observações Importantes
a) Desde que contatados negligência ou uso indevido, toda e qualquer avaria ou falta
de material implicará negativamente na avaliação por parte do professor e/ou na
reposição de tal material;
b) Não será permitida, sem prévia autorização, a circulação pelo laboratório, bem como
a aglomeração em torno de outras equipes;
c) Não será permitida a transferência de qualquer material básico de uma bancada para
outra.
Para que aluno, durante as aulas práticas, possa vivenciar situações cada vez
mais representáveis da vida profissional futura, será cobrada a prática de hábitos e
atitudes de um bom profissional, tais como:
• Pontualidade;
• Assiduidade;
• Responsabilidade;
• Organização;
• Segurança;
• Higiene;
• Apresentação;
• Educação;
• Iniciativa e disposição para o trabalho.
3. ENERGIA
sentir os efeitos da energia. A energia tem várias formas: Energia Mecânica, Energia
Elétrica, Energia Térmica, entre outras.
Devido ao objetivo desta disciplina estudaremos somente algumas formas de
transformação de energia.
3.1Energia Elétrica
A energia elétrica faz parte do dia a dia das pessoas e conviver sem ela é
praticamente impossível. A energia elétrica pode ser transportada a grandes distâncias
através de condutores elétricos (fios), desde a geração (usinas) até os centros de
consumo: residências, indústrias, comércio, entre outros. A energia elétrica é facilmente
transformada em energia térmica, luminosa, sonora, etc.
• Energia Térmica: Pode-se transformar em energia térmica tudo aquilo que possui
resistência elétrica, tais como: chuveiro, ferro elétrico, secador de cabelo, aquecedor,
etc.
4 ESTRUTURA DA MATÉRIA
Tudo que existe é constituído por MATÉRIA, que podem ser representadas de
diversas formas. Chamamos a menor parte da matéria de MOLÉCULA. Quando as
moléculas perdem suas características dão origem aos ÁTOMOS.
Os ÁTOMOS são constituídos por partículas minúsculas denominadas
PRÓTONS, NÊUTRONS e ELÉTRONS. Podemos encontrar os prótons e os nêutrons
no núcleo do átomo. Os elétrons são encontrados na elestrofera do átomo.
Segundo NIELS BOHR (1885 – 1962) o átomo pode ser comparado com o
sistema solar, onde o núcleo representa o Sol e os eletros giram em volta do núcleo em
órbitas planetárias, conforme figura 1.
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ÓRBITAS
PLANETÁRIAS
NÚCLEO
Outro aspecto importante a considerar é que não existem condutores perfeitos nem
isolantes perfeitos, ou seja, um isolante pode ser interpretado como um mau condutor
de eletricidade.
5 GRANDEZAS ELÉTRICAS
5.1 Tensão Elétrica (ddp)
Nos condutores elétricos existem partículas invisíveis que estão em constante
movimento de forma desordenada. Para que estes elétrons livres passem a se
movimentar de forma ordenada é necessário ter uma força que os impulsionem. A esta
força damos o nome de TENSÃO.
A unidade de medida da TENSÃO é o VOLT (V).
Para termos tensão é necessário haver uma diferença de potencial (ddp). Essa
ddp é dada através de dois condutores com polaridades diferentes – fase e neutro. O
condutor fase é eletricamente carregado, ou seja, é uma partícula ativa. O condutor
neutro não é eletricamente carregado, ou seja, é uma partícula passiva.
Portanto: Tensão elétrica é a força que impulsiona os elétrons.
Portanto: Corrente elétrica é o movimento ordenado dos elétrons submetido a uma ddp
e a uma carga.
A unidade de medida da CORRENTE ELÉTRICA é o AMPÈRE (A).
Sabemos que a corrente elétrica é gerada por uma força que “puxa” os elétrons,
e é essa força que fornece energia (cinética – em física é a quantidade de trabalho que
teve que ser realizado sobre um objeto para tirá-lo do repouso e colocá-lo a uma
velocidade) aos elétrons, ou seja, além do movimento original eles adquirem uma
energia adicional fornecida pela força.Quando os elétrons, agora mais velozes se
chocam com os átomos do metal, transferem a eles uma parte desta energia, fazendo-
os vibrar mais intensamente. Esse aumento das vibrações é percebido fora do fio como
um aquecimento. Quer dizer, uma parte da energia fornecida aos elétrons se transforma
em calor pelo efeito dos choques intensos entre os elétrons e os átomos.
Esse efeito recebe o nome de efeito Joule e é à base do funcionamento de todos os
aparelhos resistivos, como aquecedores e chuveiros e explica o aquecimento dos fios
elétricos por efeito da corrente.
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6. CONDUTORES ELÉTRICOS
Obs.: Nas emendas em linhas devem ser utilizados condutores de mesma bitola.
• Derivação
Ip = _____Pn_______
V. cosφ. η
7. SIMBOLOGIAS
Eletroduto embutido
no teto
Eletroduto embutido na
parede ou piso
R S T
Condutor fase
N
Condutor neutro
P
Condutor terra (proteção)
Condutor retorno
a
Relé fotoelétrico
(fotocélula)
a
M Minuteria a três fios
a
M Minuteria a quatro
fios
8. TOMADAS
tomada e o condutor FASE deverá ser conectado na extremidade direita (vista frontal)
da tomada.
Exemplo 01:
1) Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação de 1 tomada monofásica
com aterramento em tubulação própria.
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
Cond.
Neutro
Linha de
Cond. Chamada
Terra
Geral
Cond. Fase
Eletroduto
Tomada
20
DIAGRAMA MULTIFILAR
N
cond. cond.
neutro fase
DIAGRAMA UNIFILAR
9. LÂMPADAS INCANDESCENTES
10. INTERRUPTORES
Exemplo:
1) Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 lâmpada
incandescente de 100W/220V comandada por 1 interruptor simples de 1 seção:
DIAGRAMA MULTIFILAR
22
N
R
Cond. Cond.
Fase Neutro
Retorno
1x100W/220V
DIAGRAMA UNIFILAR
Exercícios:
Exemplo:
23
DIAGRAMA MULTIFILAR
N
R
Cond. Cond.
Fase Lâmp. a Neutro
Retorno a
Retorno b
Lâmp. b
2x60W/220V
DIAGRAMA UNIFILAR
-1- a -1- b
60W 60W
a b
a b
Exercícios:
Exemplo:
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DIAGRAMA MULTIFILAR
N
R
Lâmp. a
Retorno a
Retorno b
Retorno c Lâmp. b
Lâmp. c
3x60W/220V
DIAGRAMA UNIFILAR
c b c
a b c
a b
c
Exercícios:
10.4EXERCÍCIOS DE LABORATÓRIO:
ANOTAÇÕES:
26
São usados para comandar uma ou mais lâmpadas de dois pontos diferentes,
isto é, não se consegue fazer essa ligação com apenas um interruptor, é necessário
possuir dois interruptores iguais.
Esse tipo de interruptor possui três terminais. O terminal central denomina-se:
terminal comum, ou seja, o terminal central que irá dar passagem à corrente elétrica de
um interruptor a outro.
EXEMPLO:
1) Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 lâmpada
incandescente de 100W/220V, comandada por interruptores paralelos:
DIAGRAMA MULTIFILAR
N
R
Cond. Cond.
Fase Neutro
Retorno
Retorno
Retorno
Terminal Terminal
Comum Comum
1x100W/220V
DIAGRAMA UNIFILAR
g g g
-1- g
100W
g g
EXERCÍCIOS:
27
EXERCÍCIOS DE LABORATÓRIO:
ANOTAÇÕES:
28
São usados para comandar uma ou mais lâmpadas por três ou mais pontos
diferentes.
Os interruptores intermediários não devem ser instalados sozinhos, são
necessários dois interruptores paralelos para que a instalação funcione. Como o
próprio nome já deduz, o interruptor intermediário é instalado entre os interruptores
paralelos. Podem-se usar quantos interruptores intermediários achar necessário, não
existe quantidade máxima.
O interruptor intermediário possui quatro terminais, onde cada par dá passagem
à corrente elétrica para os interruptores paralelos.
Deve-se tomar cuidado ao instalar o interruptor intermediário para não trocar o
par, caso seja trocado a corrente elétrica será interrompida. A ligação depende da
posição (vertical ou horizontal) do interruptor.
Abaixo está demonstrada a forma real do interruptor intermediário nas duas
posições (vertical e horizontal) para assimilar melhor a forma de ligação do interruptor
intermediário.
Visto de Trás
( Vertical )
Par Par
( Continuidade) ( Continuidade)
Visto de Trás
( Horizontal )
Par
( Continuidade)
Par
( Continuidade)
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EXEMPLO:
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
g
g gg
-1- g g gg g
60W
g g
g g
EXERCÍCIOS:
EXERCÍCIOS DE LABORATÓRIO:
ANOTAÇÕES:
11 LÂMPADAS FLUORESCENTES
11.1 Vantagens
Gás raro (argônio), sob o efeito de uma corrente elétrica, ilumina-se e torna-se
condutor;
Como todos os condutores percorridos por uma corrente, aquecem-se;
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Este calor mantém a certa temperatura os filamentos que já não são percorridos pela
corrente, enchendo o tubo de vapor de mercúrio.
11.3 Reatores
11.4.1 Starter
Todo starter para lâmpadas fluorescentes tem no interior uma lâmina bimetálica
e uma pequena quantidade de gás néon. Quando se aplica uma tensão de 220V há
condução gasosa pelo néon (a tensão mínima de ionização do néon é cerca de 80V);
essa corrente passando pelo bimetal o aquece (efeito Joule), ele enverga e encosta no
outro terminal, fechando o circuito para o filamento da lâmpada fluorescente. O
filamento vai ao rubro, emitindo elétrons (efeito Edson). Quando o bimetal esfria ele
abre os contatos dentro do starter e nessa fase ocorre a auto-indução no reator
elevando a tensão para cerca de 450V e, com isso, iniciando a ignição da lâmpada.
Com a corrente principal estabelecida, a tensão entre terminais da lâmpada
fluorescente e starter (circuito paralelo) cai abaixo dos 80V. A lâmpada permanece
acesa, mas, o néon do starter não conduz, o filamento permanece desligado.
EXEMPLO:
DIAGRAMA MULTIFILAR
N
R
Cond. Cond.
Fase Neutro
DIAGRAMA UNIFILAR
-1- C
40W
EXEMPLO:
DIAGRAMA MULTIFILAR
N
R
DIAGRAMA UNIFILAR
-1- a
40W
EXEMPLO:
DIAGRAMA UNIFILAR
-1- f
2x40W
EXEMPLO:
DIAGRAMA UNIFILAR
-1- r
2x20W
EXERCÍCIOS DE LABORATÓRIO:
ANOTAÇÕES:
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12. CAMPAINHA
12.1 Funcionamento
EXEMPLO:
DIAGRAMA MULTIFILAR
N
R
Cond. Cond.
Neutro Fase
Retorno
DIAGRAMA UNIFILAR
DIAGRAMA MULTIFILAR
N
R
Cond. Cond.
Fase Neutro
Retorno
1x100W/220V
DIAGRAMA UNIFILAR
-1- h
h
100W
EXERCÍCIOS DE LABORATÓRIO:
ANOTAÇÕES:
42
13.1 Funcionamento:
A corrente alternada passa do terminal fase da resistência através da resistência
e da fotocélula, em série, até o terminal neutro.
Esta corrente que passa através de resistência, vai aquecer indiretamente o bimetal e
desligar o contato (NF).
A corrente que passa através da resistência é controlada pela resistência da fotocélula
e está relacionada com a intensidade luminosa que age sobre a mesma.
À medida que a intensidade luminosa que está incidindo na fotocélula Diminui, a atingir
um ponto em que o contato se fecha (LÂMPADA ACESA ).
À medida que a intensidade luminosa cresce, a corrente aumenta até atingir um ponto
em que o contato de abre (LÂMPADA APAGA). Verificar figura abaixo.
Obs.: o relê fotoelétrico deverá ser instalado com o centro da janela virado para
o SUL, e de modo que a luz da lâmpada não incida diretamente sobre ela.
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EXEMPLO:
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
EXERCÍCIOS DE LABORATÓRIO:
14 MINUTERIA
EXEMPLO:
DIAGRAMA MULTIFILAR
(MINUTERIA A TRÊS FIOS)
N
R
Cond.
Cond. Retorno Neutro
Fase
Retorno
1x60W/220V
DIAGRAMA UNIFILAR
(MINUTERIA A TRÊS FIOS)
a a
a
M -1- a
a a
100W
a
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DIAGRAMA MULTIFILAR
(MINUTERIA A QUATRO FIOS)
N
R
Cond. Cond.
Cond. Neutro Retorno Neutro
Fase
Retorno
1x60W/220V
DIAGRAMA UNIFILAR
(MINUTERIA A QUATRO FIOS)
a a
a
M -1- a
a a
100W
EXERCÍCIOS DE LABORATÓRIO:
ANOTAÇÕES:
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15.1 Fusíveis
Recomendações
• Todos os fios do circuito têm que obrigatoriamente passar pelo DR;
• O fio terra (proteção) nunca poderá passar pelo interruptor diferencial;
• O neutro não poderá ser aterrado após ter passado pelo interruptor.
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16. COMPONENTES
16.1 Resistor
Um resistor (chamado de resistência em alguns casos) é um dispositivo elétrico
muito utilizado em eletrônica, com a finalidade de transformar energia elétrica em
energia térmica (efeito joule), a partir do material empregado, que pode ser por exemplo
carbono.
Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que permanece
constante independentemente da tensão ou corrente elétrica que circula pelo
dispositivo. Alguns resistores são longos e finos, com o material resistivo colocado ao
centro, e uma perna de metal ligada em cada extremidade. Este tipo de
encapsulamento é chamado de encapsulamento axial.
O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente determinado de acordo com as
cores que apresenta na cápsula que envolve o material resistivo, ou então usando um
ohmímetro.
Preto 0 0 1 -
Marrom 1 1 10 -
Laranja 3 3 1 000 -
Amarelo 4 4 10 000 -
Roxo 7 7 - -
Cinza 8 8 - -
Branco 9 9 - -
Simbologia do resistor:
16.2 Potenciômetro
Um potenciômetro é um componente eletrônico que possui resistência elétrica
ajustável. Geralmente, é um resistor de três terminais onde a conexão central é
deslizante e manipulável. Se todos os três terminais são usados, ele atua como um
divisor de tensão.
Um potenciômetro consiste basicamente em uma película de carbono, ou em um
fio que percorrido por um cursor móvel por meio de um sistema rotativo ou deslizante,
altera o valor da resistência entre seus terminais. Comercialmente, os potenciômetros
são especificados pelo valor nominal da resistência máxima, impresso em seu corpo.
Os potenciômetros de fio são utilizados em situações em que é maior a dissipação de
potência, possuindo uma faixa de baixos valores de resistência (até KΩ). Os
potenciômetros de película de carbono são aplicados em situações de menor
dissipação de potência, possuindo uma ampla faixa de resistência (até MΩ).
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Simbologia do potenciômetro:
16.3 Capacitor
Um Capacitor ou Condensador é um componente que armazena energia num
campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica.
Os formatos típicos consistem em dois eletrodos ou placas que armazenam
cargas opostas. Estas duas placas são condutoras e são separadas por um isolante ou
por um dielétrico. A carga é armazenada na superfície das placas, no limite com o
dielétrico. Devido ao fato de cada placa armazenar cargas iguais, porém opostas, a
carga total no dispositivo é sempre zero.
Pequenos capacitores de vários tipos estão disponíveis comercialmente com
capacitâncias variando da faixa de pF até mais do que um Farad, e tensões acima de
milhares de volts. Em geral, quanto maior a capacitância e a tensão, maior o tamanho
físico do capacitor (e geralmente, um preço maior também). A tolerância para
capacitores discretos é geralmente especificada como 5% ou 10%. Os capacitores são
freqüentemente classificados de acordo com o material usados como dielétrico. A
propriedade que estes dispositivos têm de armazenar energia elétrica sob a forma de
um campo eletrostático é chamada de capacitância.
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Símbologias do capacitor:
capacitor;
capacitor polarizado;
capacitor ajustável.
16.4 Indutor
Um indutor é um dispositivo elétrico passivo que armazena energia na forma de
campo magnético, normalmente combinando o efeito de vários loops da corrente
elétrica. Geralmente construído como uma bobina de material condutor, por exemplo,
fio de cobre. Um núcleo de material ferromagnético aumenta a indutância concentrando
as linhas de força de campo magnético que fluem pelo interior das espiras.
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16.5 Transformador
O Transformador é um componente utilizado para converter o valor da tensão de
uma corrente alternada. O transformador consiste em um núcleo de ferro e dois
enrolamentos um de alta tensão e outro de baixa tensão.
O funcionamento do transformador é explicado através da Lei de Faraday da
Indução Eletromagnética, que nos diz que quando um circuito é atravessado por uma
corrente variável é produzido um campo magnético, gerando uma corrente elétrica
nesse circuito.
O transformador básico é constituído de dois circuitos independentes,
geralmente espiras de fio, sendo o primeiro circuito chamado de primário e o outro de
secundário.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Normas Técnicas