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INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PÚBLICA


ORDEM UNIDA II
APMT – 2º PELOTÃO / TURMA BRAVO
DISCENTE: AL PRAÇA PM LARA KARINE LOPES PIMENTA

RESUMO DAS CONTINÊNCIAS COM ARMAS


DA CONTINÊNCIA INDIVIDUAL

Estando previsto no art. 24 da Portaria GM-MD Nº 1.143, de 3 de março de 2022, a


continência individual do militar armado com fuzil pode se proceder de duas maneiras, sendo
elas:

Quando em deslocamento, o militar deverá levar a arma à posição de “Ombro


Arma” ao passar por superior hierárquico; quando à passagem de tropa formada, o mesmo deverá
fazer alto, voltando-se para a tropa e levar a arma a posição de “Ombro Arma”. Estando a arma
do militar a tiracolo ou bandoleira, ele deverá tomar a posição de sentido, mantendo sua frente
voltada a direção perpendicular ao deslocamento do superior hierárquico.

Quando parado, o militar for prestar continência aos símbolos e às autoridades


previstas no art. 16 do mesmo regulamento e a oficiais-generais, faz “Apresentar Arma”; para
demais militares, o mesmo deverá fazer “Ombro Arma”. Quando à passagem de tropa formada,
tomará a posição de sentido e levará a arma à posição de “Ombro Arma”; Estando a arma a
tiracolo ou em bandoleira, o militar tomará a posição de sentido.

O art. 30 do RCONT, prevê que militares que estiverem em serviço policial ou de


segurança poderão ser dispensados dos procedimentos concernentes a continência individual.
Outra previsão é a do parágrafo 2º do art. 36, sendo essa uma hipótese de exceção à retirada da
cobertura, estando o militar em local coberto, se aplicando aqueles armados de metralhadora de
mão, fuzil ou arma semelhante.

DA TROPA A PÉ FIRME

Estando a tropa armada e a pé firme (Art. 54), prestará sua devida continência
executando os comandos:

“Sentido” quando tratar-se de Oficial Subalterno e intermediário; “Sentido! Ombro Arma”,


quando tratar-se de Oficial Superior; e “Sentido! Ombro Arma! Apresentar Arma! Olhar à
Direita (ou Esquerda) quando tratar-se dos símbolos e às autoridades mencionadas no art. 16,
incisos I a VIII, a Oficiais-Generais ou autoridades equivalentes.

Vale mencionar que a continência é desfeita tão logo que a autoridade ou a Bandeira
tenha ultrapassado a tropa a cinco passos.

DA TROPA EM DESFILE

Estando a tropa em desfile, desfilará em “Ombro Arma”, com arma cruzada ou em


bandoleira (art. 63), e procederá com a continência à Bandeira ou à maior autoridade presente à
cerimônia (art. 62), e para tanto obedecerá às seguintes determinações: a 30 passos (será dado o
toque de corneta de “sentido! Em Continência à Direita! ” Que servirá como um alerta a tropa); a
20 passos (Os comandantes de subunidades comandarão “Companhia- Sentido! Em continência
à Direita! ”; e a 10 passos (os comandantes de pelotão comandam “Pelotão – Sentido! Olhar à
Direita). Tendo passado a autoridade a distância de 10 passos, os comandantes de pelotão
comandarão “Pelotão – Olhar Frente! ”.

DA GUARDA PARA AUTORIDADES E SÍMBOLOS

O Art. 71 do RCONT descreve as hipóteses a guarda formada prestará continência,


sendo ela aos símbolos, às autoridades e à tropa formada, referidos nos incisos I a X, XII e XIII
do art.16; aos Almirantes de Esquadra, Generais de Exército e Tenentes-Brigadeiros, nas sedes
dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, respectivamente; aos Oficiais-Generais,
nas sedes de Comando, Chefia ou Direção privativos dos postos de
oficial-general; aos oficiais superiores e ao comandante, chefe ou diretor, qualquer que seja o seu
posto, nas Organizações Militares; à guarda que venha rendê-la.

A continência é prestada por ocasião da entrada e da saída da autoridade, sendo que


uma vez estando presente na Organização Militar, autoridade cuja insígnia esteja hasteada no
mastro principal, somente têm direito à continência da guarda formada, comandante, diretor ou
chefe da organização e os que forem hierarquicamente superiores à referida autoridade.

A portaria n. º 088, de 8 de março de 2001, que regulou o Vade-Mécum de


Cerimonial Militar do Exército, regulamentou as honras de recepção e despedida de autoridade
na Organização Militar.

O procedimento para a recepção pode ser descrito como: A guarda do quartel


formará em uma fileira, no interior do quartel, dando a direita para a direção de onde vem a
autoridade; O Comandante (Chefe ou Diretor) da OM e o oficial de dia se posicionarão com a
frente voltada para a direção de onde vem a autoridade; Tão logo a autoridade desembarque da
viatura que a conduz, ou no momento em que chegue ao quartel e ocupe o local assinalado para
o recebimento da continência da guarda, o seu comandante comandará, à voz: "GUARDA,
SENTIDO!, OMBRO-ARMA!"; O corneteiro o tocará o indicativo do posto e função daquela
autoridade, sem qualquer comando à voz do comandante da guarda.

Caso a autoridade seja oficial-general, após o toque indicativo do posto e função, o


comandante da guarda comandará, à voz: "APRESENTAR-ARMA!, OLHAR À DIREITA!",
sendo então executado o exórdio, pela banda, ou pelo corneteiro; Sendo Oficial Superior, após o
toque indicativo do posto e função, o corneteiro ou a banda de música executado o exórdio; A
autoridade, responde à continência da guarda no início do exórdio (ou marcha batida); os
acompanhantes se posicionam à retaguarda da autoridade e fazem a continência individual,
voltados para ela;

A sequência de ações do procedimento de despedida da Autoridade se inicia com o


Comandante da OM se posicionando no interior do quartel, à esquerda e um passo à retaguarda
do local onde se encontra a autoridade. O comandante da guarda procederá posteriormente
conforme procedimento de recepção.

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