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Mm) como construir na pratica PO eC cea ta CRuledsa — Instalacdo de lavatério rey a Protesio. de armaduras Salba como escolher espacadores pare pilares, vVigas e lajes de concreto armado ou protencido Investigacao de solos Veja os procedimentos da sondagem a percussdo, que revela a resistencia do subsolo doterreno e ajuda a defini tipo de fundacao da obra massa. Conheca as, para executat.o me Visite HOS80 stand e conneca as Fer Maguinas para Soldat Sumario Equipe de obra n° 45 12 Papo de Obra: Comando feminino 14 NR-18 llustrada: Alojamentos e vestidrios 18 Estrutura: Cobrimento de armaduras 22 Como se Faz: Kit porta pronta 24 Passo a Passo: Corte de laje de concreto 28 Passo a Passo: Sondagem a percussao 32 Passo a Passo: Pavimento intertravado 36 Passo a Passo: Instalacdo de lavatério com coluna 42 Como Escolher: Argamassa de revestimento industrializada 46 Sustentabilidade: Reuso de entulho 02 Editorial 48 Menor Custo: Luminarias de garrafas PET —_°“ Equipe Responde 50 Orcar e Planejar: Carta-convite —— 10 Certo e Errado 54 Medico: Volume de concreto para sapatas 11 Agenda 56 Plantas: Cortina atirantada ere 60 Vitrine 62 Glossario 64 Quadrinhos rere secon Quando entrou em uma obra pela primeira vez, ‘Amanda Montouto ainda era estagidria de engenharia "Nao sabia nem o que eva uma trena”, brinca, No inicio da carreira, contou com aajudae a experiéncia de um mestre de obras para aprender como os trabalhos eram executados. Logo se tornou fiscal da qualidade da construtora MBigucci, conferindo os servigos realizados em varias obras. A engenheira, entrevistada na segao Papo de Obra deste més, atualmente gerencia as areas de planejamento de suprimentos da empresa. Segundo ela, a experiéncia pratica adquirida em campo ajuda até hoje."E praticamente impossivel fazer 0 Neste més, preparamos um video que mostra a execucao de um pavimento intertravadlo CeO ee ere ee ee Experiéncia adquirida na pratica cronograma de uma obra sem conhecer cada servigo.A mesma coisa vale para os materiais: como vou compra- los sem conhecé-los?.” Faca come Amanda e aprenda mais sobre as servigos abordacos nos passo a pasos apresentados nesta edigao. Nas préximas paginas, voce encontra quatro procedimentos: corte de lajes, sonclagem a percussao, aplicagao de pavimentos intertravados & instalagdo de lavatérios com coluna. Confere, também, uma materia sobre argamassas de revestimento incusirializadas e outra sobre como garantir 0 Cobrimento correto de armaduras de pilares, vigas € lajes. E conhecendo servicos e materiais que se trilha o mesmo caminho que Amanda. Boa leitural Renato Faria EXTRAS NA INTERNET ‘As matérias publicadas nesta edicdo podem ser lidas também em nosso site na internet. Acesse o endereco Www.equipetieabra.com.br, veja renortagens de edigtes anteriores e confira os nasso a nassos narrados e em video. Passo a passo narrado Lavatério com coluna 2 cen EQUIPE deOBRA ‘verdes eassranias, manus enleos, ‘TEED eaterdmerte 20 assinante Expiniaa sons aon auth 4001-6400 pnceas coast 0800 596 6400 ras mince toc(11) 2173-2406 ‘onto uo: wmalLojaPINL com be ersmertovat ‘wuurpintwedcom/ata conesco cue do gai za as acs dds. verikaen menpninet conto ‘end supore ponatepint combs pubic fone csyzirsae ‘email pulbidadeanin com ‘Tego (enineios, ene oniarrez¥1 ‘ema uaiegoopincombr ngonhara # Custos rene cnairsaaez ‘ema engeahaiagpe comb repens exits Fre sietarrempreaesde roca fou ates neat: ferey2i7sz94 ‘el pubdate incom be PINIrovistos Recacio fenec2i.239 ‘oma constraco@pin com PINImanuais tecnicos fene )21732508 ‘oma manuaiepinicombr PINIs'stemas ‘upon tere) 21752000 ‘ema suportepinivecam ene 1.210403 rand Soe Fao) ‘mn ces Her sles) ‘oral vendasepniwe®.com PINIservicos de engenharia fone (112772290 ‘oma engeanaiagpini com unadoec: Retest Pin (1927-968), sto Pi (18911997) Sexg Pin (1928-200) sb ca EQUIPE deOBRA Pda Kise ules com HEBORTER Bons Faeca REVISORES:MszaPasose opr Musa (tine) CDORDENACKO DEARTE:Luca Lops DIAGRAMAGAUe Lec Mana, dol Ha Gene Dig Lins ENGENHARIA ECUSTOS Femi Cera Nit [PREGOSE FORNECEDORES uns Gist Tea AUDITOR DE PREGOS: con Tasca Feta ‘eran Sd Soar ISPECFICACOTSTECNICAS i Carina Fre INDICES ECUSTOS. Mira FemanfaNahs Sia COMPOSICDESD CUSTOS: Mic de Olin Tere SENVIGDS DEENGENILAKLA: A280 Sepa! EKECUTIYOSDECONTAS: Abs ssa. Ans Cari, Atc Baines Mace Daie ann Dao Ars [MARKETING EFVENTOS: ils Masao VENDAS Cases oz _RELACORS NSTITUCIONAS Nise Sin si ADMINISTRAGAORFRANCAS: Dard Rots {CIRCULACAO: ose ur Pin SISTENASE foe Cru oe Pale Pale aha ENDERECO ETELFONES UNI Stems spree portal Pane fe (1) 2173250 (1) 2 ‘ese iu st mopar Pas: MGNSBALPR Prim ropes blade RI EaporseG TOP reenter Astor ode fn (21) 248-789 Rls Grande do Note (8365-202 mAnens Dierideioenteas Pejnestdeenni pep denna FCConaraleDéuibukoasiA — EdeaeSsusospua Eiacs wie otras rhA ANER PROIBIDA A REPRODUCAO E ATRANSCRICAO PARCIAL OU TOTAL TODOS OS DIRETOS RESERVADOS 6200, a5 rvetas pleads pela Elon PN pascan ‘Heard Otogee da Ligue Posteo, oprovgdane Brest 85, ESGRUA OFTOGRIECA = Apa Deeeto Leidatno mss, oe aoa roare ses, 3 Tire suas duvidas Envie sua pergunia para rua Anhtia, 964, DRYWALL Qual a melhor maneira de colocacao da ceramica em drywall? E como fa- 0 para que,no final do assentamen- to, ela fique sem muita barriga para dentro ou para fora da parede? Raimurdo Nonato Monteir Freitas, or e-mail Ceramica ou azulejo em paredes de drywall dever ser assentades com arga 1m Retiro, CEP 01130-900, Sao Pavlo (SP) ov massa colante tipo AC Il € rejuntados com rejunte impermedvel¢flexivel.Outra recomendagao € que a modulacdo dos ‘montantes internos das paredes, quando clas vo receber revestimentos desse tipo (ou mesmo laminados melaminicas ou plsticos), seja de 400 mm./A madulagao de 600 mm pode eventualmente ocasio nar alguma ondulagao (barviga). Engenheire Carlos Roberto de Luca, consul tor técnico da AssociagSo Drywall ALVENARIA Quantos metros quadrados um pe- dreiro assenta em oito horas de tra- balho com tijolo de oito furas (tijo- lo haiano)? Giancarlo Gallina, por e-mail Para alvenaria com blocos cerdmicos furados 9 cm x19 cnx 19 om € parede com espessura de 9 cm, um pedreiro assenta entre 4m eG? por-dia, Case a espessura da parede seja 19 cm, a produgo didria fica entre 8 me 10 m?, 0s fatores que influenciam esta varia fo de produtividade sto: » preenchimento ou nao das juntas ver ticais » a baixa ou alta relagdo area de pare. delavza de piso » aaltura da parede » a disponibilidade ou nao de materia no local de aplicagso Bernardo Corréa Neto, gerente do depar- tamento de Engenharia Custos da Editora PINT Viabilize seus empreendimentos com rapidez e precisao. Acesseosite www.pi ereceba estimativa orgamentéria de formarapida.e precisa. Ae ears Syria er he pre a An cue) > iweb.com/orcamentoexpresso, envie planta ou planilha de insumios “Mares Pin Exceléncia na educagao profissional e inovagao tecnologica é no SENAI-SP Cursos na area de Construg4o Civil Aprendizagem industrial + Construtor residencial + Eletricista instalador + Instalador hidraulico Curso técnico de edificagdes + Qualificagées técnicas: + Desenhista de edificagdes * Laboratorista de ensaios de materiais + Habilitagao: + Técnico em edificagbes Curso mestre-de-obras + Especializagao — Planejamento e supervisao de obras Formagao de mao-de-obra para construgao civil Pintura - Elétrica - Alvenaria - Auto CAD Cobertura + Vidraceiro * Hidraulica Carpintaria + Redes de gas + Desenho técnico Gesso acartonado + Aquecimento solar Impermeabilizagdo + Serralharia de aluminio Elevagdo de cargas e pessoas Soldador de tubos de polictileno Instalagao e montagem de elevadores NR18 — Condigdes e meio ambiente de trabalho na indastria da construgao NR33 — Capacitagao para trabalhadores em espacos confinados NR10 — Seguranca em instalagées e servicos com eletricidade FIESP}SENAI* Crescem as pessoas. Cresce o Brasil. Escola SENA| ‘Orlando Laviero Ferraiuolo Rua Teixeira de Melo, 106 — Tatuapé — Sao Paulo - SP Tel.: (11) 2227 6900 wwww.sp.sonai. briconstrucaocivil GM © & wwwsp.senai.bi/redessociais Noticias & Dicas O que acontece no mundo do trabalho As inscrigées para a 10" edigdo da Copa Sinduscon-DF de Futebol Society estio abertas e podem ser realizadas até c dia 16 de marco. A competicg promovida pelo Sindicato da Inetistria da Construgio Civil do Distrito Federal (Sinduscon- DF}, seed disputada entre 05 meses de margo ¢ junhe deste ano, “0 evento vai proporcionar a interacdo entre 0s trabalhadores da indistria da constru¢0,¢ promover a apreximagao ® competitividade entre as empresas associadas'", firma o presidente do Sinduscon-DF, Julio Cesar Peres. A expectativa para 2012 6 que 35 equipes se inscrevam ro torneio, cinco amais que na iltima edicao, que contou com mais de 450 “atletas’. 0 Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial do Mato Grosso do Sul (Senai-MS) capacitara 1.440 pessoas em parceria com a Petrobras. Os operarios irao trabalhar ria construgao da unidade de fertilizantes nitrogenados da estatal no municipio de Trés Lagoas, De acordo como presidente da Federacao das Incistrias do Estado do Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, © Senai oferecerd carpinteiro,eletricista, encaniador, pedreiro ¢ pintor. Sao 720 vagas para cidade de Trés Lagoas, 140 para Selviria, 240 para Brasiléndia, 180 para Bataguassu e 160 para Agua Clara. Segundo Lorgem, as aulas comegam a partir de marzo ¢ abril deste anc. Mais informacées pelo telefone (67) 3321-0421, ov pelo e-mail faleconosco@ms.senai.br. Senai-MS capacitara 1,4 vagas nas cursos gratuites de atmador, Sinduscon-DF promove torneio de futebol e~ Ate ste ano, a abertura sera feita pela cantora sertaneja Fyama Dourado e, apés os jogos, havera churrasco de cenfraternizagac. Durante toda a competicao, 0 Servigo Social do Distrito Federal (Senconci-DF) oferecerd atendimento adontolégico ¢, 0 final do campeonato, havera também sorteios de notebooks ¢ TVs de LCD, mil trabalhadores Construtoras contratam haitianos para obras no Brasil Gresce nas cbras brasileiras 0 rnamero de r=fugiados vindos do Haiti, um 6es paises mais pobres das Américas € que passeu per diversas crises humanitavias retentemente, Mato Grosso, Rondénia, Parand e Santa Catarina sao os principais Estados que receberam grupos de estrangeiras no comeco deste ano, Eles buscam uma vida melhor no Brasil e encontram oportunidades na construcao civil. & construtora Odebrecht contratou cerca de 40 homens que estavar ratugtados em Brasileia (AC), para trabalnar na construcao da hidreletrica de Toles Pires, no Mato Grosso Qutros 80 haitianos esto em processo de legalizagao e devem ser contratados para trabalhar na Usina de Santo Antonio, em Porto Yelho (RO). Na cidade de Naveyantes ($C1, a construtora Inbrasul contratou 17 funcionarios oriundos do pais. Em Gascavel, no Parana, j4 S40 44 estrangeiros contratades para tabalhar nas obras de ampliagao de um hospital e de uma faculdade, serdo @ maioria haitiana, embora também haja imigrantes da Repibiica Dominicana. 0 Sindicato dos Trabalnadores na Industria da Gonstrugao Civil de Cascavel (Sintrivel) pretende acompanha © trabalho do grupo em Cascavel, para garantir que eles recebam cs mesmos direitos de ‘tvabalhacores brasileiros. 6 ees Prefeito de SP quer avaliagao estrutural em prédios a cada cinco anos Seis anos apés vetar a exigtncia de laudos estruturais pe-iédizos er edificios da capital paulista,o prefeito de Sto Paulo, Glkerto Kassab, volteu atras ¢ resolveu pedir & Camara Municipal que der-ubasse esse veto © aprovasse 0 projeto de lei que visa a seguranga dos prédios. O projeto do vereador Domingos Dissei (PSD) determina que todos os prédios com mais de tr@s pavimentos ou lecais que recebam mais de 300 pessoas taro um ane para fazer 0 primero laudo, e deverso renovar 0 documento a cada cinco anos. Para as, novas ecificagbes, 0 primeiro laudo deverd ser apresentado cinco anos apés a emissiio do Habite-se Para que esse projeto comece a valey, serdo necessarios os votes favordveis de 28 dos 55 vereadores da Cémara Municipal de So Paulo. 0 vereador afirmou que conversar com a cirecao da Camara para incluir a andlise na pauta de votagdes. 0 prefeito cisse que pretende publicar um decreto regulamentando a medica até 30 dias apés.a dervubada do veto. Construtora ensina informatica aos trabalhadores do canteiro A construtora Hest, de Curitiba, iniciou 0 ProjetoTijolo Digital, ue visa dar alas de informatica aos funcionarios, principalmente aqueles que trabalnam no rteiro de obras.0 curso é uma etapa posterior ao programa de alfabetizacio desenvoivido pela empresa, As aulas so realizadas uma vez por semana, na prépria sede da empresa. 0 programa comegou em fevereiro deste ano € o contedido programético tera trés médulas, com duracao total de seis meses. Serao passadas infermagées basicas, desde o funcionamento do computador até 0 uso de programas operacionais, come Word, Excel e também Internet. As aulas séo ministradas por funcionarios voluntirios do Grupo Hestia, Projeto de qualificagao de mulheres sera expandido pelo Pais Denois de formar mais d2 350 rmuleres para a construcao civil no Rio de Janeiro em quatro anos, 0 Projeto Mao ra tMassa vai ser exoandide para outros Estados brasileiros. Segundo a idealizadora do projeto, a engenneira Deise Gravina, 0 objetivo € expandir, a partir da metade de 2012, as aulas para Bahia, Rio Grande do Sul, Espirito Santoe Minas Gerais, além de outros municipios no Estado fluminense. Pera participar do curso € necessério ter entre 18 ¢ 45 anose ter completado, no miriimo, o quinto ano do ensino furdamental. As aulas tém uraggo de sels meses, ce segunda a sexta-feira,no perfodo ca manha. A tara pratica dura dois meses e é realizada em um canteiro de obras do muricipio. Nesse periodo, é oforecida bolsa auxilio de R200 mensais as aluras. Ao final do curso, elas recebem um kit de ferramentas. tamerneeenn 7 Noticias & Dicas Em Porto Velho, 70% das obras nado possuem engenheiro Segundo estimativa do Conselho Regional de Engenharia Agronomia de Rondénia (Crea-RO), cerea de 70% das obras em execugio em Porto Velho nao contam com 9 acompanhamento de um engenheiro. 0 gerente de fiscalizagao do Crea-RO, Cicero Stresser Junior, explica que, em tode 0 Estado, o numero de construgdas sem projeto e acompanhamento de um profissional de engenharia chega 2 50% ™Eles Coroprietarios das obras] se arriscam 2 construir sem engenheiro porque, caso sejam notificados pelo Crea, ainda tém prazo de dez dias para ap-esentar o projeto e 0 nome do engeaheiro responsavel’, destaca Stresser. Além disso, a legislagao permite que o engenheire possa recorrer 2 pedir a prorrogacao do prazo por mais 30 dias para apresentar 0 prajeto. Se essas exigéncias nao forem cumpridas, 0 progriatario pade levar multa, que varia de R$ 1.504 (pessoa fisica) a 2§ 4.803 (pessoa juridica) 0 Crea nio tem poder para embargar a obra, mas, s2 6 responsavel pelo local continuar com a construgio, © ‘6rgio pode solicitar a prefeitura a paralisagao dos trabalhos. ‘Atuaimente, 0 Crea possui apenas 18 fiscais em Rondénia, mas ja plangja contratar mais profissionais para atender a toda a demand. No entanto, ainda no ha proviso para publicagao de edital Tem que ter tranquilidade. Cabo no halogenado, erigatéio em ina = com grande 30 cveulagS ce pessoas ¢ long rotas de uso. ora maiores nformagies, concutenocoo ets ro ste Segurenca se conqista com honesiiéadle resvorsatildade nos piodutos que se fabrica. Gragas asso a SL leva até voce 0 que este de melhor em fas @ cabs alétrcns. Ea oferacendo soguranga, confianca @ trancullidade om tudo onde ela actépreconto. 'Nés sabemas da nossa importancia na ‘sua obra e na sua vida. 962 es. Si <2 « Fios e Cabos Flétricos Projeto prevé contratagao de 10% de mao de obra femi Esta em tramitagao na Cémara dos Deputados um Projeto de Lei (PL) para que as empresas do setor ca construgio civil sejam obrigadas a ter, pelo menos, 10% de seu quadrs profissional formade por mulheres. 0 PL 2856/11, do deputado Janio Natal (PRB-PA), se aprovado, alteraria a Consolidacao das Leis do Trabalho (CLT) O objetivo, segundo o daputado, 6 compater a resisténcia por parte de alguns empreiteiros em contratar mulheres. “Eles, normalmente, ignoram as vantagens do trabalho femining e nao se sensibilizam com estudos que confirmam que a atitude mais cautelosa e detalhista das mulheres contribui para a ecificagéio de prédios mais confidveis”, diz Natal. Como tramita em carater conclusivo, © projeto ndo terd que passar pelo plendric da Casa, tendo que ser aprovado somente pelas comissves designadas: do Trabelho, de Administragao e Servigo Publico; de Finangas e Tributagao; e de Constituigao 2 Justicae de Cidadaria. Apés a aprovacao, © projeto segue para votagio no Senado, Solug6es inovadoras para a construgao civil ‘cada sstera constastvo. EEE eares Ce RE eee ea ey Certo e Errado Seguranca e sate nas obras Antes de mexer com eletricidade, desligue o circuito para trabalhar com os fios desenergizados | endo tomar um choque. As lixeiras com tampa espallradas pelo canteiro ajudam a ‘manté-lo limpo e crganizado. Melhor ainda se howver wm programa de coleta seletiva, como neste caso, que permita separar e encarninhar os descartes para reciclagem. Ely ats Canteiro de obra precisa ter instalagoes, elétricas seguras. Da até medo de passar Cad® 0 guarda-corpo para proteger 0 vao do elevador? peerto desses fios com emendas desencapadas! Melhor passar longe dai para nao cair IA embaixo... Colabore com a seza0 Certo e Errado —envie fotos em alta resolucao sobre bons e maus exemplos relacionados & organiza, seau~ rane ¢ sade ros Zenteiros. N&p serdo identificadas const-utoras ou obras. 0 objet vo da revista & erientagao por meio de magens. E-mail: equipedeobra@pini-com.br LO caver com Agenda Confira os cursos e dicas profissionais Seminario sobre concreto A Editora PINI promove, no dia 6 de rmargo, 0 seminario Conereto ~ Estrutu- ras € Fechamento para Edificagses. 0 evento tera como foco a apresenta: de boas prticas de projeto e execuctio de estruturas de concreto, contratagtio de servigos de corcretagem ¢ procedi menios ce controle ¢ recebimento do material. Os palestrantes também irdio tratar das tecnologias de concreto para fechamento de edificacdes disponiveis no Pals. 0 seminario acontece na Vila Mariana, em So Paulo, das 8h30 as 17h00. Mais informagbes: (11) 2173- 2474 ou eventes@piri.com.br. Seguranga do trabalho Organizado pelo SirdusCon-SP, 0 curso Como Methorar a Seguranca do Traba- tho ros Cante'ros de Obra aborda, prin- cipalmente, itens da NR-18 e mostra ferramentas e métedos bem-sucecidos implantades ror construtoras. 0 evento se destina a0s profissionais da area téc- nica, tecnicos de seguranca do trabalho, entre outros interessados. 0 curso ocor- reno dia 5 de marco, em Sao Paulo. As: sociados, estudantes € enitidades parcei- raspagam R$ 250. Para os nao associ dos, 0 valor ¢ de R$ 400. Mai 0es: (11) 3334-5000. Feira Internacional de Revestimentos A Expo Revestir apresenta todo ano os principals langarenitos ern revestimen= tos cerdrritcos, ranitos, mérmores, lam rnados € masaicos, afm de promover de~ bates soore as terdéncias do mercadono Férum Intemacional de Arquitetura e Construcao. Neste ano,o evento aconte- ce entree 9 demargo,na cidade de Sao Paulo. A feira é destinada a arquitetos, engenheiros, revendedores de material ¢ compradores internacionais. Ma's infor ragies: wwaw.2xpo-evestit.comnb. Como manter o canteiro organizado Destinado aos profissionais que traba- lham no canteiro, o curso Gestdo Orga- nizacioral para Canteirode Obrasensi nna come organizar o espage para man t-lo arrumado, er ordem, limpo e de acordo com a: condigdes de seguranga, padronizac&oe disciplina necessdrias a tum bom ambiente de trabalho. Promo vido pelo SindusCon-SP, 0 curso acon- tecerdno dia 12 de marco, das 9hO0 as 18h00, em So Paulo. 0 investimerto é de R§ 400. Associados, entidades par- ceiras ¢ estudantes pagam R$ 250, Mais informagges: (11) 3334-5600. Sistemas de distribuigao de energia A PUC do Rio de Janeiro promovera du rante quatro meses 0 curso Sistemas de Distrbuigaa de Energia Eleirca, As aulas ensinam conceitos sobre plarejamente, oreracio, manuiencaa € faturamanto de uma distrbuidora de energia. Ao nel co Curso, aluno tera condicoes de planeiar€ orerar um sstara de dsirbuigao. O curso acontece de 14 de marco a 4 ce julho, na Unidade Gavea, todas as quartas-feiras, des 19100 a 22h00. AS inscrigtes se ert cerramno dia'5 de marco. 0 investimento de cinco parcelas de R$ 614. Para mais Informagbes, acesse wwe. puco.br Feicon Batimat Realizado anvalimente, o Saldo Inter nacional da Corstrucae chega a sua 20° edigdo € tem como objetivo de- monstrar produtos, tendéncias, solu- ¢Ges¢ langamentos na area da constru- <0 civil. Simultaneamente ocorrem palestras e discussées no Niicleo de Conteado Feicon Batimat. A feira sera realizada no Pavilhdo de Exposicées do Aniombi, em Sao Paulo, entre os dias 87 € 31 de marco. Mais informa: Ges: ww.feicor.com.be Solugées para contencao O curse conduzido pelo engerhieire Maur ro Hemandez Lozano apresenta proce cimentos técnicos para solugdo ce pro- blemas de contencfo, muros de arrimo € deslizamentos, em uma linguagem ade quada aos profissionais de engeharia € arquitetura. As aulas, que ozorvem entre 3e 14 de abril em Sao Paulo, abordam priticas de projeto, execugde © controle ‘tecnoldgico de obras de furdacées € contengées, incluindo as sondagens no ‘terrano. 0 irvestimento é de RS 590, com descorto para matriculas em grupo, para estudantas » professores. Mais informacées: (11) 3816-0441 € cursos@ycon.com.b. Construgao metalica Em sua 5* edig20, 0 Congresso Latino -AAmericano de Construgao Metalicate- a um amplo programa de conteréncias internacionais, palestras plenarias na- cionais e palestras tecnicas para disci ‘ir 0s principais temas relacionados ac desenvolvimento do setor. Promovideo pela Associagao Brasileira da Consiru do Metalica (Abeer), o evento aconte ce entre os dias 14 € 16 de agosio no Frei Caneca Shopping & Convention Center, em Sao Paulo. Mais informa- bes: www.alicem.org.br/construmetal A revista Equipe de Obra e a Ecitora PINI nao se responsabili- zam por alteragbes de datas ou programacoes realizadas pelos ‘organiizadores dos eventos. Nocaso de interesse dos leitores por um everto, recomendamos um contato direto com 05 resporsiveis para confirmiagio das informagées. revwr cee LI] Papo de Obra Comando feminino Engenheira, que comecou como estagiaria, fala sobre a experiéncia de gerenciar dois departamentos numa grande construtora paulista Atualmente,vocé é gerente, mas comecou como fiscal de obras no canteiro, certo? Como foi essa experiéncia? Iniciei na MBigucci em 2002 como es- tagiaria ce obra, ainda estava no segut- do ano da faculdade de engenharia civil Quando entrel numa obra pela primeira vez, nao sabia nem o que eva uma trena. Coma presenga do mestre de obras fui aprendendo um pouco de cada servigo. Minha {ungdo era fiscal da qualidade. Fiscalizava a execugao de todos os ser~ vigos dentro do procedimento pedido. Exerci esse trabalho por dois anos. Em quantas obras voc® ja atuou? Nesee period, fiquel sels meses em uma 56 obra e depois me torei uma espé de fiscal geral da qualidade. Ai eu preci sava conferir os servigos de todas as Nome: Amanda Carla Martins Montouto Profissao: engenheira civil, formada pelo Instituto Maua de Tecnologia € com mestrado pelo Instituto de Pesquisas Tecnolégicas (IPT) dade: 29 anos Onde nasceu: Sao Paulo Once mora: $40 Caetano do Sul (SP) Onde trabalha: construtora MBigucci Cargo: gerente de planejamento suprimentas obras. Ao todo, atuei em sete obras. Nessa épocaeu tinha apenas 21 anos. Por ser muther e jovem,sentiv certa resist@ncia ou preconceito dos operarios? Nao, nenhum. Nunca tive esse probie- ‘ma, gracas a Deus. Todos me fazem es- sa pergunta, mas sempre tive uma pos: lura séria, sem brincadeiras, € nunca softi preconceito. Quando cu chegava na obra, eles jé conversavam entre siz “a Amanda da MBigucci veio fiscali- zar 0 servigo”; nfo havia brincedeiras, conquistei um respeito. Que ligdes vocs tira dessa época? 0 estagic é fundamental para a vida profissional, independente da profis so. Esse contato com a prética ali mentava 0 que evaprerdia na teoriana faculdade, Essa experiércia foi imper ‘ante para eu conciuir 0 curso. Atualmente, como é a sua rotina? Cuido da area de planejamento e ce su: primentos e tento me dividir entre as duas. A parte de planejamento 6 res- ponsavel por verificar todo 0 custo da obra e cronograma fisico, antao plane. jamos 0 que a empresa vai gastay, co mo vai gastay, como aobra vai ser feita e ainda faco 0 acompanhamento disso. Na parte de suprimentos, todo mate: vial @ compraco pela nessa area Como tem sido acumular os cargos de gerente de planejamento e também de suprimentos? Nao € tao simples, Divido os dias para cuidar de cada area. Por exemplo: se aro dois dias para fazer olanejamen: ‘to, 10 outro dia fazemos compras. Mas conto com a ajuda de colaboradores. Na area ce compras tenho dois profis- sionals, ¢ na de planejamento seis. En- 14,0 servico ¢ dividido. Vocé faz visitas aos canteiros? Fago sim, para ver a parte de planeja- mento. Visito todas as obras mensal mente para saber se o que foi planeja doesté sendo cumprido. Como chegou a geréncia’ Sai da empresa em 2004 ¢ fui traba. thar numa outra companhia. Mas, em 2005, quando terminei a faculdade, fu convidada a retomar & MBigucci, des ‘tavez na fungao de engenheirade obra, aceitai o comite, Em 2008, a empre- 1D came ox om sa resolveu criar © departamento de planejamento @ 0 meu ciretor me pro- 1s esse desafio, Ele disse que eu daria conta do recano e acreditel nele. Fa- mos cantratando colanoradores, estru- turando a area e hoje esse departa- mento esta totalmente formado. E 0 de suprimentos? Este eu nao criei ja existia. Em 2011, a equipe antiga deste departamento se desligou da empresa e ele ficou sobran- do. Al meu diretor, rovamente, solicitou que eu tomasse conta dele para rees- truturd-lo ~0 que vem sendo feito. Como a experiéncia no canteiro the ajuda na atual fungio? Se eu ndo tivesse pasado pelo canteiro, acho que no teria condigies de cuidar de nenhuma das duas geréncias. Conhe- ceraobra ¢ fundamental para trabalhar com engentaria civil, porque é na obra que se aprende como funciona cada ser Vigo © 0 que & cada material. E pratica mente impossivel fazer um cronograima de uma obrasem conhecer-cada servigo, ‘A mesma coisa vale para os materiais: como vou compra-los ser conhecé-los? Que tipo de material ou servico ¢ mais dificil de negactar? © preco do aco tem variado muito, mas n20€ 0 mais dificil de neaocia. Acredito que o mais complicado seiarn os eouipa: Imentos inais tecnicos, como o elevador, © caixilho de aluminio, entre outros. Pois as empresas nem sempre tem infor~ macdes técnicas sobre os materials. A maior dificuldade ¢ a equalizacao técni- a, ou sea, verificar se, tecnicamente, 0s fornecedores estao orgando o mesino material. Por exempla: eles podem or «ar diferentes tipos de esquadria de al minio, ai passe comprar produtos mais baratos, mas nem sempre de ba quali- dade, $6 partimos para aanalise de pre- gos quancotemos a certeza que o mate- rial estd tecricamente aprovado. E quais as caracteristicas necessérias para ser um bom negaciadlor? Falando a verdad, ndio me acho uma boa negociadara (rises). Inclusive digo Reportagem: Romario Ferreira ‘Amanda coordena o planejamento de 13 obras da MBigueci, faz estudos de viabilidade (para saber se vale a pena construir um ‘empreendimento), orcamentos e cronogramas de execucdo los servicos. Além disso, é ela quem cuida de toda compra de materiais. isso ao meu diretor. No entanta, acho que nao pode haver timide7, € tem de ser transparente e objetivo. Vocé tem perrebido a entrada de mais mulheres para 0 setor ou esse movimento ainda é pequeno? Lembro que quando comecei,em 2002, (© movimento era bem reduzido, quase nao se ouvia falar erm mulheres na Construcao civil. Mas isso foi mudando 0 longo dos anos e hole iA vemos algu- mas colocando, de fato, a mao na mas- sa. Em nossas obras, por exempla, jd houve mulheres serralheiras e também (que mexiam com instalagde hidraulica, Mas, de qualquer forma, ainda ha mui ta coisa ase desemalver. E como mudar essa situagao? Acho que se houvesse mais cursos vol- senvolvidas no canteiro,come de azule jista, soldader, entre outros, haveria mais mulheres interessadas. Faltam incentives nesse sentido, revwr cme 13 NR 18 Ilustrada Alojamentos e vestia Para garantir a qualidade de vida do trabalhador, instalagoes para permanéncia de funcionarios no canteiro devem seguir exigéncias da NR 18 ‘ase da obra tem uma quantidade dife Racional tém area wade 2 mv? para empre que houver necessidade, como no caso de obras afasta das dos centros urbanos, as construtoras devem instalar aloja- rmentes provis6rios nos canteiros para a permanéncia dos funciondrios. Essa € uma exigancia da Norma Regula- mentadora nt 18 (NR 18). Esses |o- cais devem ser de boa qualidade para garantie a satide dos funcionarios e, consequentemerte, o bom andamento da construcao De acordo com a NR 18, um aloja- ‘mento considerado bom deve ter abas- tecimento de agua potavel, lur natural e/0u artificial, sistema higiénico re- mogao de lixa, auséncia de umidade, instalagoes alstricas protegidas, prote- a0 contra ruida excessivo, entre outras Caracteristicas. Caso essas exigéncias nao seiam curnprides, a construtora po~ de ser multada Ja paras trabalhadores que nao tao alojados no canteiro, ¢ obrigatoria a construcao de vestiérios. AS instala- bes dever estar préximas aos aloja~ Ientos ou € entrada da obra, sem liga- ao direta com o refeit6rio, eos armd- rioy devem ser individuais e possuir ca deados ou fechaduras. E aconselhdvel também que os armdrios sejam metali- os, como os usados em clubes, escolas ou academias. Acoordenadora de Seguranca, Meta Ambiente e Saiide Ocupacional da construtora Racional, Maria Aparecica Pantarolli, explica que os vestidirios de ver ser plansjados de acordo com 0 nimero de funcionérios previsto na obra. E importante lerrbrar que cada rente de funciondirios. Por isso, pode ser necessirio redimensionar 0 tamanho do vestiario conforme a obra avanga. Ela relata também que “os vestidrios da cada usudrig, 9s pisos sao de concrete, cimentado, 08 armarios sdo individuais com cadeado e 0 pé-cireito varia entre 2,70 me 3m" CARACTERISTICAS GERAIS DOS ALOJAMENTOS si segundo as exigéncias da NR 18. Ocmbiente deve ter dree minima de 3m? por médalo carposte por cama ¢ arméroInclulndo a area oe circulayao ‘As dimensdes minimas das camas deven ser de 0,80 por 1,90 m.A dsténia entre ‘= riparrentos do estado deve ser de5.cm,com colehdo com densidade 26 € espessira mirima de 10 cm As cams devem ainda ter lengal, renha e travestero fem conelgoes atequadas de higiene, além de cobertor ‘quando esiver fio NN Vale lembrar que ¢ prlbido ouso cetrés ou mais cams na mesma vertical A minima abra livre permitiea entre una cama eoulra 8 ertee a Gkima ‘ama eo tet0 € ce 1.20 m.algm dis, acama superior do beliche deve ter protegdo lateral e eseada a 0 que deve ter um alojamento de obra construido Para quartas com cama simles, 0 péirelto eve ser de 2,50 m. J para dor camas dupas (beliches), a exigBaca @ de 3 m As pavedes devem ser de alvenaria, madeira cu material quivalere © 0: pisos poco m cer de concrete, cimentad, de madeira ou material simelhante VA court or osm rios de obra 0 armarios poem ser de cols tamartos aliferentes, mas semare devem garantir a Ssenaracdo entreas rouras de uso coman © ase trabalho \ 40m of E odrientic or cobcrtura que protein das Incemberes,alem de uminazao natural clo artfcial.A drea de ventilagae deve ser ke, a0 minimo, umdicime da area do piso Deve ter 1,20 m de altura oor (0,30 mes largurae 0,40 m de brofundiade, com separacao pracceira para que um Ccompartimento, com altura de (0,80 mn, sejausado para abriger ‘oupas a iso comum e o outro Compartimenty, com a altura de de travaino Ha tambima opcie do armlos menores, com 0,60 m de altura por 0,50 mde laroura € 0,40 m de profundidade. Neste caso + divisi € na sentido vertical ‘Asin, 05¢ois compa timentos, com largura de 0,25 mead, Isolam as roupas de use comumn das do trabalho 25 can 2500 0: alojamentos nao pocom estar situs ern subso.os ou forces € as inetalagSes elétricas dover estar protegidas ) 0 local também deve fornecer Agua potive, fitrada e fresca, para os irabalhadotes por melo de bebedouros de jte inclinad ou éo tie garrafao com Agua mineral. proporao € de um bebedocra para cade ‘rape Ge 25 trabalhadores (040m, soa para guardar roupas Essa secdo apresenta detalhes da Civil, que estabelece critérios minimas tie seguranca e conforto para 2s Instalagdes e os servicos de canteiro Renortagem: Romario Ferreira E proibio cozintar e acuecer qualauer tipo de reieigio dentro doalojamento ‘Trabalnadores com foengas contasiosas ‘nko podom se alojar nocanteire sever cee 15 NR 18 Ilustrada Tambir devern ter cobersura contra Imemperies,luminzeie e ventilagao . . ogindss © pé-iroito minimo do 2,50 Os operaries devem ter armarios ov Ge acordo com 0 Gacigo de Obras da invidua's com fechadura ou cidade em que a obra se encentra spositivo com cadead para evitar fortes Os hancos deve: ter largura mfnima de 30 em ter um vestiatio para troca de rouwa or trabalhdones {que 180 residern no local. 0 espaco deve ficar préxim ans alojamentos ou a cenrada da obra, Sem ligapsa deta como refeitoria, ‘Assim como nos aloe tos as parades dever cer de alvonsria, As condigses de hisiene e madeira ou material equvalente, ~ limpesa devers ser ‘©05 pisos poder sor de concreto, rmantidas om perleito cimentade, de martetra ou ‘estate de conserragio material serethante 16 cour or om. REY Dass Oa Te Or Vyas EUs DA CONSTRUCAO CIVIL E'SUA FAMILIA 5° ENCONTRO ESTADUAL DA 2012 £Ye, 7, et CONSTRU lr, Mer. \3 wane UM PROGRAMA PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA E FORTALECER A CIDADANIA. + Atividades de lazer - Jogos e brincadeiras = Dicas de saide + Sorteio de brindes = Exames médicos e odontolégicos * Cursos de artesanato + Palestras e orientacGes para cidadania « Piscina” Informacées pelo Centro de Atendimento ao Associado - CAA (11) 3334-5600 ou nas regionais do SindusCon-SP ‘Sieguscon SECONCI Qbresitnarance e a oe a i Estrutura Cobrimento de arma Espessura de camada de concreto sobre o aco de pilares, vigas e lajes varia de acordo com o ambiente em que a obra é construida uando no estdo bem-proteg das pelo concreto, as barras de aco ficam sujeitas as ag-essées do meio ambiente que podem corroe- -las e, em casos mais severos, com- prometer a estabilidade da constru- G40. Dai a importdncia dese garantir adequada protecao das armaduras. O conereto, além de sua capacida- de de suporte de cargas verticais, também tem o importante papel de proteger as armaduras, cobrindo 0 ago de modo a evitar seu contato di- reto com agentes agrassivos, como atmosferas polulaes @ a agua. De forma geral, quanto maior for a espessura ca camada de concreta so- bre o ago, maior sera 2 sua protegao contra a corrosao. “Quanda a cobri- mento € muito fino em relagao a aagressividade de um ambiente, defei- tos na estrutura ocorrem em poucos anos, levando 20 desplacamento do concreto, @fissuracao intensa ¢,final= mente, ao desanarecimento das arma- duras, a ruptura, deformacao e até queda da estrutura”, alerta 0 enge- nheiro Egydio Hervé Neto, diretor técrico da Ventuscore e especialista em estruturas de conereto. Para evilar esse tipo de situagao tao perigosa, a norma técnica brasi- leira NER 6116:2007 “Projeto de Estruturas de Concreto ~ Proce mento” estabelece requisitos de qua- lidade para o concreto empregado nas estruturas, bem como 0 cobr mento minimo das armaduras em fur gio da aaressividade do ambiente on de ela foi constru‘da, 1B court or oom duras SMO CLaeN A norma estabelece quatro classes de agressividade, como demonstrado a segui Classe de agressividade 1 —Fraca Estruturas expostas a uma atmosfera mais limpa nao sofrem com as agress6es quimicas decorrentes da poluigao urbana, como a chuva dcida, por exemplo. 0 risco de deterioragac da estrutura é insignificante. Por isso, € possivel utilizar ura camada Imenios expassa de concreto sobre as armaduras. Enquadram-se nesse grupo as edificagées implantadas em ambientes rurais. Cobrimento das armaduras Laje de concreto armado: 20 mm Pilare vigade concrete armado: 25 mm Concreto protendido: 30 mm Classe de agressividade 2 - Moderada 0s ambientes classe 2 esto mais expostos aagressoes ambientais, como as provenientas do gas carbonico e das cloretos presentes no ar. Mas nao ha tanta umidade constante e o risco de deterioracao da estrutura @ pequena. Nesse grupo Classe de agressividade 3 - Forte Nessa categoria estao as edificagdes expostas @atmosfera marinha, como as Construgdes em cidades litoraneas. Tambem estao algumas indistrias. Com maior teor de umiidade, esse tipo de ambiente possui atmosfera com agentes agressivos mais concentrados. Para se ter uma ideia, a velocidade de enquadram-se as estruturas construidas nas cidades, residenciais e comerciais. Cobrimento das armaduras Laje de concreto armado: 25 mm Pilar e vigade concreto armad Concreto protendido corrosao emambiente marinhio pode ser da ordem de 30 a 40 vezes superior que ocorre em atmosfera rural. Cobrimento das armaduras Laje de concreto armado: 35 mm Pilare vigade concreto armado: 40 mm. Concreto protendido: 45 mm Classe de agressividade 4— Muito Forte Nesse grupo estdo as estruturas implantadas em locais timidos, dentro de inddstrias, ou diretamente em contato com a Agua do mar. Esse tipo de ambiente é extremamente agressivo ao contreto ¢ as suas Fonte: NBR 6118:2007 armaduras. Dai a necessidade de maior protecao. Cobrimento das armaduras Laje de concreto armado: 45 mm Pilare vigade concrete armada: 50 mm Concreto protendide: 55 mm Reportagem: Juliana Nakamura ome 19 Estrutura O uso dos espacadores (também chamados de distanciadores) fixados as armaduiras é um recurso de grande valia para garantir o cobrimento das armacuras nas estruturas ¢ também para assegurar © posicionamento das armaguras no centro das formas. Esses elementos podem ser confeccionados em materiais, dliversos, como concreto e plastica de alta densidade. O distanciador plastica circular pode ser utilizado em laterals de vigas, paredes ce conereto e pré- moldados. A quantidade varia de quatro a cinco pecas por metro quadrado, aplicadas de maneira intercalada nos estribos. Ingicado para apoiar cordoalhas de protensio e armaduras negativas, este espagador deve ser fixado na forma om pregos ou grampos de presséo. Para exercer adequadamente seu papel, o espacador deve ser fixado no local para o qual foi previsto e instalado. “Também deve ser resislente as cargas para evitar ave se deforme, e concebido de forma a nao deixar caminhos para a penetragéc do ar e da Agua entre a superficie e aarmadura”, salientao engenheiro Egydio Hervé Neto. 0 engenheiro conta que o 0 distanciador tipo cadeirinha & indicado para uso em armaduras horizontals, com lajes, fundo de vigas ¢ pré-maldados. Esse tino de acessério deve ser quantificado ce acordo com as dimensdes e peso das armaduras, e deve ser posicionado de modo intercalado sob as armaduras. Distanciador indicado para pisos de concreto armado. Pode ser utilizado em solos de brita ov lona, Sua base ‘mais larga impede que a pega afunde. espacadores plasticos, por sua preciséo geométrica, dominam 0 mercado das obras correntes. "Mas é preciso respeitar sua resisténcia e posicioné-los corretae firmemente em seus locais, para evitar problemas. Em alguns casos a necessidade de maior resisténcia do espagador poce ser resolvida com espagadores industrializados de conereto”, acrescenta, 0 distanciador tipo centopela & indicado para armaduras horizontals, como lajes, fundo de Vidas, sapatas e pré-moldacos. Resistente a elevadas caraas, cada eca deve apoiar pelo menos dois pontos das armaduras. Os distanciadores de concreto 580 produzidos industrialmente com concteto de alto desempento, que thes garante grande resisténcia e preciso dimensional. Disponiveis em diferentes ‘moceles, pocem ser utilizados em Iajes, pisos industrias, etc. 20 cours oe oxen ‘Apaotienen: erosive TTL Tecnologia, De: ence ny Ce ee ed para alender a forte demanda do crescimenio ete noe aad Ce ete Oe Eu mice Ou su a eee reer ue Cee Sun ae SOO Magee contratantes de obras a ew eg 2012 + Manaus/AM PES oe teen irae POM Ie ELE RC ERO Cen Ty PEC RS od 11 2173-2474 / 2396 ee Rang Pome: oc rot al ADITBrast e Sue ie aT} 200 6 Be Construcdo téchne ugh intraestrutura gays... PINE Tendéncias de Materiais, Tecnologias @ Processos de Construcao de Edi Ercio Thomaz Inatitta de Pesquisas Teenologicas d Esta ce Sto Pao - PT IS Experiéncia da Tecnisa na Anélise, Verificagéo e Cumprimento da Norma de Desempenho cio Bernard Solugées Sustentaveis para Empreendimentos Habitacionais Lilian Sarrout COMASP— Cont de Mcio Ambler do SindusCorSP Novos Paradigmas. de Projeto e Construgao An ky Mott do Brest eae au Como se Faz Kit porta pronta Saiba como é feita a pré-montagem dos kits de porta com batentes, que chegam prontos para a instalagao na obra 0s batentes e as folhas de portas chegam a fabrica A na medida certa @ prontos para serem usados na linha de montagem, 05 furos de encaixe das fechaduras e 05 tr€s rebaixos das dobradigas ca folhada porta sdo feitos de forma automatizada por uma tupia. Em outra maquina, executam-se nos tatentes os rebalxos onde serao encalxadas as dobradicas. As fechaduras sdo adquiridas a parte pela construtora, que as envia para a fabrica de por‘as prontas. Com uma parafusadeira pneumdtica, a “testa da fechadura é parafusada a folha da porta ea contratesia”, ao batente. 22 canoe or erm Reportagem: Gisele C.Cichinelli 05 espacadores plasticos sao grampeados ro batente. Esses componentes garantem o funcionamento da porta, suportando a pressio JA finalizado, o kit porta pronta 6 travado com savrafos de exercida pela espuma expansiva de poliastireno. madeira, formantclo um conjunto rigid para ser transportado, =~ Em uma bancada que serve como gabarito, as dobradicas sao fixadas nas folhas das portas e nos batentes com uma parafusadeira peumatica. 0s kits v0 para o estoque em paletes, id embalados e protegidos com cuas Cintas plasticas e cantoneiras. Por iitimo, recebem as etiquetas que identificam a construtora, obra, apartamento ¢ 0 ambiente onde serdo instalados. Em seguida,a pega superior do batente é grampeada nas pecas laterais, concluindo.a montagem do gortal. Aor tse: Newton Ba rene de marco Jers nwo 23 Passo a Passo Corte de laje de conc s servigos de furacdo e corte em lajes de concreto, também conhecidos come demoligao controlada, sao utilizados para diver- 50s fins em edificagdes novas cu arti- gas — passagem de instalagées elétri- cas e hidraulicas, modificagdes estru- turais, quando hd necessidade de mu- danca de usc em ambientes, renova- gio nas locagées dos pontos de insta- lacdo, entre cutros. Quando o trabalho de corte em la jes de concreto for de grande porte, & necessario que 0 projeto estrutural passe pela revisao do engennairo cal- culista, Desa manaira, 0 profissional devera prever 0 re‘orca adequato da laje, JA que um corte grande afeta a resistencia e o equilibrio de forgas ini- cialmente calculadas, podendo ter im- plicagdesna resisténcia e no funciona mento da estrutura. ‘A cxecugao de corte € mais comple xa do que a de furos ¢exige um planeja mento, pois haverd pontes importantes a considerar: a espessura da laja, em quantas partes ela sera cortada, posi cionamento e bitola das armaduras como essa p2ca serd amarrada e icada para, depois, ser descartada & destina- Go final. Portanto, no plane de corie ja deverdo estar previstos os escoramen tos, sustentacdo ¢ ancorager, além de sistemas adequados de icamento, de acordo com 0 tamanho € peso dos blo- os rativados. Tudo comeca com a marcagan dos locais j4 pré-ceterminadas para furos e cortes.A marcagao dos furos é desentia- da sobre a laje, respeitardo as medidas Z ‘Ap6s molhar a laje, fo feitos cortes superficiais, com a serra, em locais, determinados durante o planejamento, para blocas quadrados. Isso serve para dar mais precisio no corte. idir a area om diversos Demoligao controlada exige cuidados com equipamentos de corte e transporte de blocos pesados ¢ disténcias do plano de cortes. A serra deve ser posicionada sempre fora da rea que serd recortada para evitar aci dentes. Os equipamentos empregados \ao depender do porteda obra, variando desde as cortadoras e talhas (que segu- ram e movimentam os pedacos corta- doe), até perfuratrizes com brocas dia- mantadase serra "Clipper, para traba- thos de maior volume. Estes equip. rmentos tém como base o corte diaman. ‘ado, o mais eficiente para estruturas de concreto. 0 local deve ser sempre mo thado para reduzir a geracao de po e lubvificar e vesfriar a lamina de covte Neste passo a passo voc® acompanha ¢ corte de uma laje de grande porte em lum shopoing, em que a espago lberad servi para execucao de poco de eleva. ores e escacas rolantes. Depois, sfo executados furos no ‘meio dos blocos. Posteriormente, eles serdio atvavessados por cabos de aco que sustentardo o icamento das pecas— que, nesta obra, pesam cerca de 500 kg cada uma. 24 cours oe xen Reportagem: Heloisa Medeiros ara Vista da face inferior da laje que esta sendo cortada. Nesta imagem, € possivel ver a parte jd retirada,os furos nas extremidades las pecas e todas os blocos que ainda serio cortados. Nesta etapa, é feitaa furagao nos cantos dos blocos —ciltimo passo antes do corte definitive das pecas. Isso serve para que a serra se aprofunde para cortar toda a espessura ¢a laje @ no ultrapasse a area delimitada. Nesta obra, a laje é alveolar, com 20cm de espessura. Portanto, os equipamentos sAo de grande porte. = Apera a ser cortadae sustentada por cabos de ago presosa uma roldana Instalada - —- tala a ad Ce do pavimento O corte de pecas metalicas gera faiscas, como mostra a superior. Ela foto. Por isso, ¢ fundamental 0 uso de 6culos EPI pelo depois sera igada operador da maquina,a fim de evitar que fagulhas e removida machuguem os olhos, do local. Asserra de corte diamantada é entae acionada = ae para fazer o corte definitive, aprofuncande-se Depois de cortada, a pega de concreto € igada como em toda a espessura ca laje. io de roldanas fixadas no eavimento superior. rover oc we 25 Passo a Passo AG a retirada, os biocos sao britados a fim de facilitar otransporte dos fragmentos para sua destinagao final. Com a ajuda de uma barra de ferro, apeca & finalmente retirada. Atalha ¢ 0 equipamento que, junto com os roletes, serve para ajudar a movimentar os grandes blocos de concreto retirados. Outra maneira de cortar as secdes da laje € fazendo diversos furos coma utilizagao da perfuratriz. Dependentio da localizacao do bloco a ser cortado, nao ha como utilizar a Depois de igadas e retiradas as duas primeiras pecas, 0 serra, por falta de espaco.Isso também deve trabalho com a serra continua, de acordo com o plano de estar previsto no plano de corte. corte, nas pegas seguintes. 26 cours oF one Apt Ne vette 20 Anhembi | S&0 Paulo SP Toda obra comeca agqu Na sua 20° edigdo, a Feicon Batimat continua sendo 0 maior salio da construgdo da América Latina E quem constr6i, vende, compro, representa, projeta e cria esté convidado a visitar a feita nesta edicdo historica. Estardo presentes as principais e mais importantes empresas do setor com lancamentas extlusivos e oportunidades de negacios, que ajudarda os profissiona's a aumentarem o seu portfStio de servicos, produtos e ideias. Quem constrdi e realiza, visita! Nacleo de Contetido Feicon Batimat Realizado no Hotel Hotiday Inn ~ Parque Anhembi, 0 Nacleo de Conteddo Feicon Batimat conta com uma agenda completa de palestras com importantes € renomados profissionais nacionais e internacionais, trazendo algumas dos tendéncias do mercado. Confira a programagéo no site do evento! Faga seu credenciamento por meio do site. tripe facle gratuite: WWW. felcon.com. br petri ePmcte antag oat weg SSD Corgenitens,, we Bay Lee ‘emoerheho= gut pi poor do rv i ee Te ET ode eine no ba dace S080 Passo a Passo Sondagem a percussao nites de se decidir o tipo de Fun- Assesses icin ‘terreno, é fundamental conhe cer 9 solo existente no local ¢ suas principais caracter'sticas, como resis téncia e nivel do Lengo! fredtico. Entre 0s procedimentos que podem oferecer essas informacdes, um dales & a son- dagem & percuss8o ou SPT (sigla, em inglés, que significa Teste de Penetra- gio Padrao). Oensaio de SPT consiste da crava- glo de um amostrador, que perfura a terrae coleta amostras do material. Is so ocarre pelo impacto de um martalo com peso padronizado de 66 kg aban- donada a uma altura, também padroni- vada, de 75 cm acima da cabeca do amostrador. Sao dadas varios goipes, até cue o amostrador penetre 45 em no A quantidade minima de perfuragdes que serdo feitas em um terreno é determinada de acorde com o tamarho do edificio. S20 duas para areas de projecdo em planta do edifcio de até 200 mé, ¢ tés para éreas entre 200 m? € 400 m2. 0 ideal é que os pons do terreno onde serao feltas as sondagens sejam determinados de acordo con 9 projeto de arquitetura da obra. sole. 0 fadice de resistencia a penetra go, chamado SPT ou Nspr, correspon de ao mimero de golpes necessério pa ra crayar o amostrador nos 30 cm fi nais. 0 procedimerto 6 vepetido em camadas cada vez mais prefundas, a da 1 m de profundidade. ‘Além de acompanhamento dos gol- pes,a cada metro procede-se &rativada de urna amost-a do sclo parauma and- lise tatile visual em laboratério, que ira determinar a classificagio do solo na- quele ponte. Esses dados sao utlizados pelo engenheiro para fazer célculos que 6 ajudardo a defini o tipo de fundacao mais adequ2do para a construgan, sua profundidade, dimensoes, ete ‘A execucao da sondagem a percus- Ao ¢ felta por uma equine de cerca de tres pessoas. Uma delas € respansavel RE: Ensaios realizados no terreno permitem avaliar a resisténcia do solo e ajudam na escolha do tipo de fundacao da obra por retiray,identificar e armazenar ade quadamente as amostras ¢ por fazer um boletim de campo. Este boletim deve conter © Nzp~ de cada camada de solo ¢ uma pré-classificagdo do salo de acordo com suas impresses em campo. ‘A produtividace deste tipo de traba- tho & da, em média, 25 m sondados por dia por equipe, mas pode variar muito dependende das condicées do terreno. A profundidade de cads escavacao é de- ‘terminada pela norma técnica ABNT NBR 6484 — Solo Sondagens de Sim ples Reconhecimentos com SPT ~ Mé todo de Ensaio, Veja a seguir como é feita a sondage a percussao, Vela na site um infogratico explicativa de processo de scndagem, FZ Depois de determinado 0 ponto onde serd feita a perfuragao, faz-se um “pré-furo”, uma ‘marcagae inicial, com 0 auxilio de uma cavadeira manual. 2B coureoe oer Reportagem: Jamila Vent Atingido 1 m de profundidade, a equipe s posiciona o amostrador padrao. Este Enquanto parte da equipe inicia as sondage equipamento sera cravado para o teste de retira uma amostra da camada superficial do solo e anota resistencia a percussao e colatara as amostras suas caracter(sticas no boletim de campo. Junto com as de solo. Para a cravacao também é necessario demais amostras que serao coletacas durante a sondagem, posiclonar a cabeca de bater, que val receber 0 ela sera enviada para analise em um laboratorio. Impacto direto do martelo. Antes de se iniciar a cravagao, marca-se com tum giz um segmento de 45 cm dividico em tr8s RSS OY SaaS: partes iguais de 15 cm. Essa marcacdo servird ‘A perfuragao continua com o uso de um trado helic: como referncia para a contagem das batidas de um trado concha com 0 auxilio de duas chaves de grifo. do martelo em cada trecho, rare 29 Passo a Passo Para comegar a cravacao, o martelo é posicionada a 75 cm de altura da cahega de bater. Depois, se iniciam os golnes até que selam cravados os 45 cm. Um membro da equipe anota ‘no boletim a quanticade de goipes necessdria para cravar 0 amostrador a cada 15 cm. Cravados 05 45 cm, retira-se oamostrador padrdo para a coleta de amostras do solo. As amostras séo armazenadas em sacos plasticos e marcadas com etiquetas que permitirdo sua identificagdo no laboratério. Novamente sao anotadas as inforragbes sobre a profundidade, 0 indice de resisténcia e uma pré-classificagao do tipo do solo feita pelo sondador de acordo com suas percepedes iniciais. A classificapdo definitiva sera dada em laboratério. (0 processo segue, ea cada camada de 1m de espessura os procedimentos descritos entre os passes 4 e 9 sao repetides até que se encontre 0 nivel d'3gua. 30. coureoe se [Quando a equipe de sondager identifica que o solo escavado est dimido, ela faz oteste para saber s2 foi atingido 0 nivel d’cua. O teste & feito com um ecuipamente corhecide como “piu’”que, ao tocar a agua, emite um som. [A soncdagem prossegue até que se atinja algum dos critérios ‘t6cnicos de paralisagao descritos na NBR 6484. Para a construcao civil € importante conhecer 0s distintos tlpos de solo 2 como eles se comportam quando recebem car- {gas oU esforos. O principal eritério para distingule um solo do outro é 0 tamanho dos graos que o compéern. Existem na natureza trés tipos de solo: 0 arenoso, 0 argiloso € o siltoso. Geralmente sao encontrados misturados na natureza, ov sea, € possivel encontrar um silte arenoso ou arailoso, uma araila, siltosa, uma areia arailosa e assim por diante. 0 reconhect mento de cada tipo ¢ feito em laboratGrio com a analise das amostras retiradas durante a sondagem a percussao. Deste ponto até o final da sondagem, a erfuracdo continua com o métedo conhecido Solo arenoso: ¢ composto por graos visiveis a olho nu (de como lavagem. 0 equipamento de escavacio 0,05mma4,8mm de didmetro).A areia tem pouca coesdo, usado é 0 trépano de lavager, que permite u seja, seus gros podem ser faciimente separados uns dos coletar o material escavado pela circulacao outros, © € muito permeadvel 4 passagem de Agua. Isso sig: da gua, que ocorre coma ajuda de uma nifica que ela tem pouca estabilidade quando perfurada e bomba motorizada. dificil de escavar, pois suas paredes tencem a desmoronar. Solo argiloso: a argila € composta por gréios microscépicos, Ee com até 0,005 mm de digmetro. Esse solo € impermeavel ¢ tem maior coesdoe plasticidade, o que faz com que seja mais A perfuracao por circularao de Agua, ou estavel quando perfurado. lavagem, pode ser iniciada antes de se Solo siltoso: possui gréos de tamanho microscépico, poréim encontrar o nivel d’gua, caso a perfuracao intermedidrio (entre 0,005 mm a 0,05 mm de diametro). com 0 tratlo concha no avance 5 cm depois Esse solo, no entanto, no tem a mesma coesio ¢ plastic de dez minutos de operarao. dade que a argila, ‘Apoio técnica: Ale Mast cngera revwr cme 3] Passo a Passo Pavimento intertrava Piso tem facil instalagao e varias formas de execugao. Saiba como assentar blocos de 16 lados no modo espinha de peixe pavimento intertravado é muito utilizado em estacionae! condominias residenciais ¢ industriais, calcadas, pragas, ruas ¢ até trechos de radovias.A execucao é simples, ndo pre- cisa de argamassa e também no exige ro de obra espacializada, como é ne- cessario na execugao de pavimentes de asfalto, por exempla O gerente de inovagac e sustental dade da Asscciacao Brasileira de Ci- mento Portland (ABCP), Claudio Oli: veira Silva, lembea que, além de a insta- cao ser facil, as peces sao rezprovei- tavelsem caso de necessidade de manu- tengaa ou intervencao de concessiona- vias de erergia, gs, Agua, entre outros. 0s blocos nossuem varios tamanhos, formatos @ raneiras de assentamerto. AS pecas util zadasno paso apasso asequir Capacete, botas, luvas, Oculos de protecao, protetor auricular, sao chamadas popularmente de G16 (16 enxada, na, régua, vassoura, lapis, marreta,trena, colher de pedreiro, faces) epossuern 8cmide altura~ha‘am- linha de pedreiro e guilhotina de pressao. bem as de 6 crm ede 10 cm. Um dos mais tradicionais € o bicco retanaular, com quatro lads, ue chamado de tiolin. “Para executar um metro quadrado, uttizam-se50 pe¢as tipo tjotinnp.Jé.com 0 G16, sao necessarias apenas 40 pecas. Isso gera uma economia considerdvel”, explica o engenheiro Nelson Joaquim Bento, da Roterpa Instalagoes de Piso, jequndo Benito, este pavinento ¢ muito versatile pode ser executado, ge- ralmente, em tr8s layouts diferent amarracao, dama e espinha de peixe, A Gitima escolhida para essa obra, ¢ a mais indicada para tréfego ce carro: caminhées. A secuir, confira a execugtio do pavimento intertravado realizada no {J Como solo previamente regularizado e compactado, faca o nivelamento estacionamento deum cordomiio resi. inicial com bica corrida em toda drea a ser pavimertada. Com uma emxada, dencial em Sao Paul espalhe bem para que nenhuma area figue desnivelada. Fo por blecos de concreto, 0 Tae oe QD ctnee oe ome Em seguida, faa as medigdes e tire os pontos de referéncia conforme os caimentos necessArios. 0 préprio bloco pode servir de ponto. Faca isso em toda a Area que sera pavimentada. ied Depois que a base estiver totalmente nivelada, comece a organizar as pecas no chao. Inicie pelo bloquein, que pode ser uma guia, um muro ou algo onde o bloco possa ser contido. Nesta etapa, utilize uma linna de pedreiro para manter o nivelamento ATENCAO ‘A base para receber as pecas deve ser preparada com pedrisco limpo. Primeiro, espalhe todo 0 pedrisco com uma enxada. Cuidado para no cobrir ou danificar os pontos de referencia. Eessencial haver bloqueios em todos os lados para garantir o travamento do pavimento, ‘endo as pecas podem se soltar. 0 bloqueio também pode estar entre pisos, sendo ialmente,fagao —_separados por uma miniguia. sarrafeamento de pedrisco com uma régua. rover coe 33 Passo a Passo ee ‘Siga com o encaixe das blocos. Neste caso, 0 eencaixe foi feito no modo espinha de pele, que 6 mais indicado para o tréfego de automéveis. Quando a execugao chegar no outro canto, sera preciso fazer os arremates. Para isso, marque, com unt lapis, o tamanho necessario do bloco. jém do modo espinha de peixe,é possivel realizar o assentamento em forma de dama (em quadrats) ou de amarragdo. Ambos so mais aclos para locais com tréfego de pedestres. Com uma guilhotina de pressdio, corte opiso para dar 0 encaixe. 34) coure or er [Realize os demais arremates até ficar desta forma. rejuntamento com areia média lavada. Nao usado cimento, apenas areia. Jogue-a sobre 0 pavimento e depois, com uma vassoura, espalhe-a por toda a Area a fim de preencher os esaagos entre os blocas. Dery Para conservar o pavimento, é recomentavel deixar a areia espalhada sobre ele enquanto outras etapas da construgao sendo executadas. Por fim, utilize um rolo compactador para fazer © travamento do piso. Passe-o por todo 0 pavimento em movimentos de vai e ven. Depois de trava-lo, a execugao esta finalizada @ jd pode receber trafego de veiculos. rover cw 35 Passo a Passo Instalagao de lavator ' lavatérios com coluna so usa- 0 normalmerts on recs ‘sem bancada ¢ tém como princi pais vantagens 0 baixo custo € 0 pouco espago que ccuparn no banheiro.Apesar da coluna como suporte,o lavatorio de- ve ser fixado a parede para evitar qual- quer desiocamento. A instalagao das ppecas.& simples, mas merece alguns cui- dades, como a indicagao adequada nos metais, ro caso de misturadores, as saidas de Aqua fia e quente, além da vedazae correta dos pontos de fixagaioe de encaixe das tubulagées. Outro deta~ lhe importante € nao realizar nenhurna furagao nas loucas, que ja saen da fa- brica com as cavidades prontas para a instalagdo dos misturadores e rato, Es- te passa a paso tra7 as dicas de instala- 0 da coluna e lavatorio, Para melhor viswalizacao, as lougas estavam desen- capadas do papelao parco que as prote- ge. Na obra, no entanto, 0 ideal € reali- zar todo 9 procedirento com as louces proteaidas. Ao final da instalagao, a em- bbalagem pode ser removida facilmente corn umn pano mothado, Vale lembrar que, antes de fazer as ligactes finais entre os pontos do lavatério com a tubulagae de gua e esgoto, o encanador deveré remover todos 08 residues de argamassa, con creto ou outros materiais que este- jam presentes nas roscas e conexdes. Deve, ainda, realizar uma inspecao visual nas tubulagdes para iden car obstrugdes e remové-las, se for 0 caso. Tarnbém é importante observar que nenhuma tubulagao poder se conectar & peca de mancira forcada, © que poderia provocar futures rom pimentos e vazamentos. Aprenda a montar os pontos de abastecimento e escoamento de agua e a fixar a louga na parede e no piso FERRAMENTAS E EPIs Capacete, luvas, 6culos de prote¢ao, trena, esquadro, lapis ou giz, alicate,chave fixa de tamanho adequato, turadeira, broca,chave de orifo, martelo tino pena, parafusos e fita vedante. Com um esquadro, trace a partir do ponto médio da tubulagdo de esgoto uma Tinha na parede até o chi. Continue 0 tragade no solo, com cerca de 25 cm. 36 cours or ome io de coluna CCRC Reportagem: Mariana Kindle Para que se facam as marcacées das furacoes, © posicionamento das pecas é feito tomando ‘como base a linha desenhada no chao. Dl Em seguida, 0s pontos de furacao para fixagao da cuba sao marcados na pavede. iar Certifique-se de que esses pontos nao estejam no mesmo alinhamento das tubula¢des de agua, evitando furar 0 encanamento. Bi Centralize a colunasobre a linha tragadano chido, 420 cm da parede, encaixe a cuba e confira 0 posicionamento do conjunto. Como as cubas ppossuem diversos tamanhos, 0 distanciamento entre. colunae a parede pode ser maior. Com um lapis, so feitas no chao as marcagées que indicam 0 ponto certo para a furagao ¢ fixagao dos parafuses. Fi A furagao nas marcagées € feita com broca de 10 mm de diametro. revwr oc wen 37 Passo a Passo GAs buchas dos parafusos so fixadas com um martelo de pena. Agora é um bom momento para limpar o local, retirando a poeira quea \ furagao criou. . — A torneira é encaixada na cavidade central, por cima da cuba. Bd Agora comeca a montagem dos metals. Pela parte Inferior da cuba, insira os misturadores nas duas cavidades extremas da cuba © A torneira ¢ fixada por baixo da cuba, com 0 rosqueamento de uma porca plastica, ya ee ae Apega de identificagao de Agua fria sempre deve ser colocada no misturador do lado > direito da cuba. HO tubo telescdpico ¢ instalado primeiro pelo rosqueamento do engate central, depois em cada uma das laterais. 3B coureoe om ak Nao ha necessidade de fita vedante nas roscas das pegas metalicas onde o tubo telescépico se encaixa. A instalagao deve ficar conforme esta imagem. |As roscas dos misturadores sao vedadas com fita, ficando prontas para o encaixe da tubulacao flexivel (0 ralo é encaixado na abertura presente no fundo da cuba, de cima para baixo. Depois, so inseridos 0 anel de fixagao e a rosca. ICom a chave de grifo, deixe a rosca do ralo Faca o mesmo na rosca do ralo. Depois, conecte todos os bem firme. ‘bos flexiveis nas roscas vecadas com a fita. oncom Sfp Passo a Passo [Coloque novamente a coluna no local antes demarcado, e ‘também a cuba com todas as suas pegas montadas. Com wma chave fixa, parafuse as buchas comegando pelo chao. Passo 16 Hl Encape com fita vedante as roscas nas extremidades das tubulagoes flaxiveis para saida de agua, antes de encal xa-las fra parede. MHADepois, rosqucie firmemente os parafusos nas buchas que Por fim, rosqueie a tubulacao do ralona saida estdo na parede para estabilizar a cuba. de esgoto, denieo: Sent Tatasnd- Orlane Lovie Feral. AC® EHSow construndo a cepa Ze eee Estruturas Mistas e Hibridas Belo Horizonte, MG LTeCB ETT oma) Sao Paulo, SP 14h00 i: rine) 15/05 - 14h00 Gale) Tay Nr) poe _) Fa PALESTRAS Palestrante Protecao Estrutural Fabio Pannoni Palestrante Projetos de Arquitetura Lourenco Gimenes Palestrante Projetos Estruturais Alexandre Luiz Vasconcellos Inscrigdes Gratuitas www.piniweb.com/roadshow/o_dia_do_aco hPa yeh } roadshow @pini.com.br Patent et ne i AZCBCA Te) wary PINY Cc Como Escolher Argamassas de reves Contec 0 nodutos industrializados existentes no No mercado ha, basicamente, duas grandes familias de + argamassas de revestimento industrializadas. mercado e veja : dicas para compra, | Hh ‘Argamassa de revestimento externo Formuladas para resistir 2s intempéries, para serem aplicadas em espessuras rmaiores do que as argamassas de revestimento interno (a partir de 2,00 cm de espessura), o produto feito recebimento e armazenamento ss argamassas de revestimento in- 7 com areia de granulometria mais grossa, Aw assim como as“vi- possibilitando a execucao de superticies radas em obra’, possuem a fun- mais rugosas e, consequentemente, 0 de proteger as paredes contra inter facilitando a aplicacao de cerdmica ou péries © a¢do dos meios externas, além de % texturas. Tambér levam em sta pproporcionar regularizacae e acabamen- composigao incorporadores de ar, que to as superficies. Poder ser usadas co- permite melhocar as caracteristicas de imo acabantento final ou como base para || impermeabilidace e elasticitade das receber cuitros ravestimantos (pintura, J massa fundamentals para evitar ceramica, ete.) s20 compostas, basica- 3 problemas corro descoiamento da mente, de cimento,cal,areia, aguae adi- 2 ceramica ov da propria argamassa, tivos, Mas, diferertemente do segundo trincas.e fissuras, nerites, requerendo apenas a adicao de agua no canteiro. “A argamassaincustrializadacontém A argamassa industrializada é fornecida em sacos e silos. Muitas empresas fa sua composicao areias produzidas a oferecem as duas solugSes, cabendo a construtora, em conjunto com o fornecedor, partir de um processo mais controlado —estucar a melhor alternativa para cada tipo de obra. nulométrica, facilitando seu manuseio em estado fresco € permitindo melhor acabamento e desempentio no estado en- durecido”, explica Fabio Campora, presi- dente da Associacdo Brasileira de Arga- bém requer menos esforco fisico na hora bém é mais facil e © desempenho, muito melhor, o9is apreserta melhores indices de aderéncia as superficies”, completa. AQ ctnee oe mt Indicado para obras com consumo elevado, os silos contém de 10 La 20 tdo produto. ‘Séo fornecidos por empresas fabricantes ou aplicadores com a opgao de compra ou aluguel do silo. Do ponto de vista logistico, 0 produto é mais vantajoso frente as demais alternativas, jd que permite 0 bomibeamento da argamassa até 0 pento de consumo, otimizande local de estocagem, cuantidade de mao de obra, tempo c uso de elevacores de cremalheira. timento Reportagem: Gisele C.Cichinelli Argamassa de revestimento interno O mercado oferece dois tipos de argamassas para revestimento intemo: as comuns, para espessuras.a pav'tir de 1 cm, eas de baixa espessura, para espessuras de 0,5 mma 0,8mm. 0 produto é composto por areia com granulometria mais controlada e mais fina, devido a baixa espessura do revestimento, e para favorecer 0 acabamanto,, jd que sobre ele deverd ser aplicada a menor quantidade possivel ce massa corrida, seguida pela pintura. A aditivagao também pode ser maior, a fim de prevenir 0 “mapeamento” dos blocos devido & baixa espassura do vevestimento. Esse tipo de argamassa concor're dliretamente com o gesso, mas apresenta maiores permeabilidade e elasticidade do que esse. Outras opcdes AAlguns prodiutores tambem disponibitizam outras subfamilias de produtos para aplicagdes interna e externa, ‘como argamassas para blocos de concreto e para bloco ceramico. Cada produta possul formutas otimizadas para aterder a cada necessicade de uso. Também axistem no mercado as argamassas do tipo mutiuso, Indicadas para todas as aplicagces (assertamento, revestimento interno @ externo), particularmente mals, usadas no mercado de pequenas construcoes.. Sacos O fornecimento em sacos ¢ indicado para obras com velocidade de execucao e consumo maisbaixos. Os sacos podem possuir 20 kg ou 50 kg do produto. No rétulo, dever estar contidas as seguintes informacces: » Nome do fabricante » Designagéo do produto » Massa liquida, em quilogramas » Tipo de argamassa » Composigdes quantitativa e qualitativa » Quantidade de Agua a ser incorporada, em litros » Data de fabricacdo e validade do produto » Tempo de mistura e maturagao >» Instrugbes e cuidados necessérios para o manuseio e aplicagzo do produto Informagées sobre as condigées de armazenamento do produto. aur oe en 43 Como Escolher | ; i SEAN SSSA, Apratica mais recomendada para selecao do fornecedor é a execucdo de painéis de teste no préprio canteiro, de preferéncia cerca de 90 dias antes do inicio da etapa de revestimento. Assim, as amostras so submetidas as condicdes ca obra (tipos de base, expasigao das fachiadas, processo de aplicagao, etc.). No entanto, € imprescindivel que cada produto seja ensaiado nas mesmas ondigées controladas e adequadas que os demais, a fim de que 05 resultados sejam justos. Antes de definir a empresa, também & recomendivel levar em consideragao aspectes como idoneicade do fornecedor, oferta de equipes de treinamento (sobretudo se usadas as tBenicas de aplicago por canequinha ov por ombeamento), de suporte técnico, atendimento pés-venda, e-capacidade de atender & demanda da construtora. 0s silos deverao ser previstos com antecedéncia no canteiro. O ideal 6 que sajam alocados em um espaco préximo a rua, facilitando o acesso de caminhdes para reabastacé-los. Ja os sacos devem ser armazenados em local seco, protecido do sol eda chuva e evitando o contato direto com pisos e parades. O empithamento maximo indicado é de de2 sacos de 50 kg ou de 20 sacos de 20 kg. Para armazenamento em laje, 0 ideal € consultar um projetista estrutural, Preferenciaimente, os sacos, antigos devern ser usartos antes dos recem-chegados a obra. ‘Tambem é recomencavel separa-los por lotes e tinos, para evitar uso de produtos Inacequados. Durante o recebimento do produto no canteiro, a recomendagao éconferir a quantidade, estado dos sacos € se a embalagern presenta o nome do fabricante, data de fabricacao e prazo de validade. Laudos técnicos atestando a qualidade co produto e nota fiscal devem acompanhar a entrega da argamassa, tanto em silos como em sacos. O ideal & negociar o lote do produto com antecedéncia de pelo menos 30 dias e programa as entregas junto a0 fornecedor o mais préximo possivel das datas de consumo. O prazo médio de validade da arcamassa, tanto as ensacadas como as fornecidas em silos, 6 de 90 dias. Embalagens impermedveis (do tipo revestidas com plastica) preservam ‘melhor o produto e the conferem um praze de validade um pouco maior que os demais. 4. cove or von ‘ck nico: Fabia Carpar, reat ce Acacias So Brasiira de egaracea Indira zosa (Aba eVeor Seance "aes gots de aieade © enol a DK. Nao ha obra sem custos. Nem orgamento sem o TCPO. HA cinquenta e sete anos, 0 TCPO (Tabela de Composigdes de Pregos para Orgamentos) 6 a ferramenta essencial para o profissional que trabalha com custos, especiticagao orgamentos e gestao de servicos de obras. APINI langa agora a 14? edigaio do TCPO, com enfoque totalmente atualizado e subsidios para modelagem des composigées de custos Confira as novidades dessa edigao * Mais de 4 mil composigées revisadas e atualizadas * Oferece uma visdo sistémica do exercicio de oree empreendimento, do entocue macro ao detalhado; + Estrutura preparadapara facilitar a posterior fase de planejamento e controle da obra: TCPO * Funciona como um checklist que pormite ensaiar aexecugéo de uma obra apart do exercicio dacrgamentacao; * Método estruturado, preciso consistente para elaboracao de orgamentos, es do ciclo de vida de um yentacdo para va CME Beret Me een on Te ONE Ta Reso Teco) Ce ees eee Om Sec SiR Reon Sustentabilidade Reuso de entulho Saiba como os residuos classe A produzidos no canteiro podem ser reciclados na propria obra 0 raiiso de entulno deve ter uma etapa prévia de gererclamento de residuos: trata-se da separacao continua dos tipos de materials geradlos, visanco os denominadios “classe A”— restos Quito jelto é ter umm pequeno triturador, que de concreto, alvenarla, argamassa, pedra ebrita— que podem —_ transforma blocos de residuos em oraos menores, ser triturados e peneirados, para virar agregado secundario, possibilitando sua mistura. Um métedo simples de separagao de residues de granulometria diferente ¢ pencira-os. reutilizagao da parcela mais fina dos residuos. AG cure oe oom Reportagem: Giovanny Ge va Por meio do servico de logistica reversa, oferecido por algumas empresas, leva-se o entuho bruto embora da obra, teazendo de volta ao local o material triturado a ser reutilizado, cue fot processado numa central externa. & possivel ainda trocar imaterlais com outros cantelras de obra, como, por exemplo, a terra proveniente de cortes de terraplanagem, ou mesmo de residuos selecionacos de demoligbes. A norma NBR 15.115 reguia o retiso de entulhio “A, em aranulometria adequada, na pavimentacao de vias. 0 reforco de subleito, sub-base e base, ou mesmo 0 cascalhamento, € feito com produtos do processamrento do entulhio ~ pedrisco, rachao ou bica cortida. Também é possivel usar agrecado reciclado (conereto triturado) para argamassas ¢ con- Creto magro, segundo a norma ABNT/NBR. 15.116. Vale também 9 agregado misto (con- reto triturado e misturado com elementos. ceramicos) no preparo de nova mistura para aplicagao no estrutural (resisténcia maxima de 15 MPa). Ficam excluldos 0s residuos de classes B (reciclaveis, como metais e vidros), C (nao reciclaveis) ¢ D (perigosos, como 6leos, algumas tintas e solventes). © oS Oeentulho classe “A” pode ser usado para aterrar certas areas, desde que devidamente compactado, Menor Custo Iluminagao econdmic ara diminuir 05 custes com Preeti nisi de apoio de sua obra, a constru torapaulista MGBigucci implartou um sistema de iiuminagao natural com garrafas PET que pode recuzir em até 40% os custos com eletricidade duran- te toda a construgao. 0 sistema foi co- locado no telhado de banheiros, do al- moxarifado, do escritério e do refeit riodo canteiro de obras do Condominio Nova Santo André 11 Em cada telhado de 40 m2 (10 m x 4 m), corstruido com teihas de fibroci- ‘mento, foram instaladas ite garratas PET incolores, com capacidade de ? |, cheias de agua limpa @ algumas gotas de cloro, Para que 9 sistema funcione, iE ‘ suficiente para garantir boa lumi 40% do corpo da garrafa deve ser ins talado acima do telhado,exposte a inci déncia da iluminagao solar; ¢ 60% da garrafa fica abaixo do telhado, no inte- rior da construggo. Assim, a incidéncia dos raios solares na garrafa reflete @ difurde 2 \uminosidade para 2 parte abaixo do telhado. 0 custo, segundo 9 diretor técnico Milton Bigucci Jtinior,é praticamente zero, pois sio utilizados, além das gar rafas com agua, apenas arame para fi aco, pedacos de ferre que sobram da propria obra, e silicone para a vedacao. O sistema substitu a iluminagao elétri- ca durante 0 periodo diurno, quando esta claro. Por isso, 0s pontos com lam- padas fuarescentes foram mantidos Para telhados com 40 m?,por exemplo, a instalagdo de oito garrafas ja é 0 id Sistema de iluminagao com garrafas PET pode reduzir em até 40% os custos com energia elétrica no canteiro durante as obras para dias chuvosos e escuras, além do periodo noturro, Para certificar a capacidade de ilu minagao das garrafas, a construtora contratou uma consultoria para com- pavar 0 nivel médio de iluminamento ux). 0 taste fai faito nos locais com portas ejanelzs fechadas, entre 9h30 € 13h50, e em dias com peviodos de sol, sol entre nuvens € nublado. 0 resultado apontou cue o sistema com garrafas é mais eficiente que as lampadas fluores centes, especialmente em dias ensolara: dos. luminosidade media, como siste- rma, € de cerca de 200 lux, nivel mais alto do que os 150 lux exigidos na nor: mma técnica NBR 413 — Tuminancia de Interiores Em dias ensolarados, a luminosidade com garrafas PET é superior ao sistema convencional,com lampadas fluorescentes. GB seuire oc orm Renortagem: Romario Ferreira Veja como so as etapas de execugdo do sisterna de iluminagdo natural com garrafas PET, que tem custo pratica~ mente zero de instalacao. ‘Apés encaixar a garrafa, amare um arame em sua tampa. Esse arame sera fixado na estrutura de ferro que sera presa no telhado. Avedacdo da garrata, para evitar filtracdes, deve ser feita com silicone. Aconstrutora relata que esse tipo de vedagao & eficiente e que hhunca enfrentou problemas de vazamentos. Primeiro, marque onde sero instaladas as Garrafas PET. Em seguida, utilize a propria Garvafa para medir o diametro do furo a ser feito no telhado de fibracimento, a mS Execute 0 furo com uma serra-copo. Para que haja o encaixe, 0 buraco deve ser do mesmo ‘A fixagio da garrafa é feita por uma espécie de gaiola, que tamanho do diémetro da garrafa. pode ser produzida com sobras de ferro da prépria obra. Essa Recomenda-se que 40% do corpo da garrafa _—_estrutura 6 parafusada no telhado e, em seguida, a garrafa é fique acima do telhado. presa nela com arame. sours oe wer 4Q Orcar e Planejar Carta-convite Para obter cotagoes de servigos com orgamento detalhado, construtora deve elaborar documento com informacoes técnicas precisas sob nites de contratar alguém paraexe [eestor do ra obra, vale a pena podir o or amento do trabalho para algumas em presas ou profissionais do ramo. Assim, & possivel garantir © menor custo para a ‘obra, Mlas, para que tudo sala como com- binade, ¢ preciso exalicar com detalhes os servigos € tarefas a realizar os lacais da obra onde elas sera feitos, 2 quantidade exata de cada serviga, etc. Tudo isso deve constar de um document charmado car ta-comite, apresentado pela construtora _a0s prestadores de servico para lhes pedir ‘o orcarmento de seu trabalho A cartaccomite ¢ elaborada pelo en- genheiro responsavel pala obra em corr- Obra: ZZZ ZZL Constragces PREZADOS SENHORES: an 2222 reaobra junto coro setor de suprimentos da construtora. Além dos detalhes do servi oem questi acarta comite traz infor imagées sobre a obra, o modo de ertrega «¢ os documentos que devern ser apresen- tados junto com a propesta de orzamen- to, entre cutros tens. Geralmente, a car ta-convite ¢ acompanhada de outros do- cumentos com especificarées (orojetos, plantas, planilhas de quantidaces, mamo- rial descritva, ate.) de que a emoresa fomecedora precisara para produ sua proposta de orcamento ‘As cartas-corwite também apresen- tam as principais condigoes da contrata- (20, as obrigagbes ca contratata os pra- 70s para entegas ¢ as formas de paga- 0HTA dencial Vertos da Primavera 4 Enderese: ua Mas de setembro, 22 ae ‘netrutura.comn.br rmento.0 envio de uma propasta de orga rmento implica a accitazae des condicdes apresentadas na carta. Ha construtoras que enviar inclusive um modelo de con: trato e, neste caso, 0 ervio da proposta sign fica que seus termos foram aceitos. Idealmenta, sdo consultadas de trés cinco empresas para que se possa com- parar os precos. Ao receber as propostas, 2 corstratora primero analisa se elas cumprem com todas os itens da carta corvite. Deoois, so avaliados os pregos € as condicoes de cada empresa para a definicao de qual sera contratada Veja abaixo um exemplo de carta: ~corvite paraa contratacao de uma em- presa fornecedora de formas prantas. ret DULL) CCONTRATAGAO DE EMPREITADA DEFORMA Inicialmente se apresentam as informagdes gerais sobre a obra e os contatos das pessoas responsaveis pela carta-convite. integrarte do contrato, ‘A oronasta deverd ser entregue,iroreleriveimente, até oda . Esta carta-comite fard parte Aqui tamém sao apresentados o formato 0 prazo de entrega do orgamento. Algumas construtoras pedem apenas que a propesta seja entregue em formato eletrénico. Outras empresas podem pedir o or¢amento em uma planilha especifica fornecida como anexo a carta-convite. Contidamos VS. 2 apresentarem a propesta para o fornecimento de FORIIA PRONTA em nossa abv Os cases para a eecucio da propasta dever ser saguides rigornsamente, Para quaisqueresclarecimentas adicionais, marcar visita & obra com palas telefones cie’inne én resnorsivel pelaca ~___ Neste item, se especifica o objeto da carta-convite € oservico que se quer orgar. 50. coureor om Neste item so fornecidos os detalhes do servico e produtos que deverao ser orgados, assim como algumas das obrigagdes da empresa, caso sejacomtratada. E importante — oferecer as normas ‘t6enicas usadas como referéncia para o servigo em questio. Dependlendo do servico, Sio enviados comoanexos a carta-conwite projetos, plantas, ‘memorial descritivo € qualquer outro documento que possa tacilitara elaboracao Reportagem: Jamila Venturini DADOS PARA CONCORI OBJETIVO: > Locagao de equlparentas de sbtemas de formas prontas para o ed clo ESCOPOTECNICO: Fomecimento de locacao de forma pronta conforme projeto execuliva e cbservacoes descritas abaixo >» Hao considevar fOrmnas para cobertura barrilete ecalvactaqua, »» Toda a madeira serrada seraem pinus; > Considerar travamentos para pilaras¢ vgas em madelvas seradas de pin » Para todas.as férmas adctaro uso ce compensado plastificado de 18 mmde espessura, conforme norma da ABNT NBR 9532; >» Considerar‘nos sarvigas arcades: projato, fabricagHo, entra e aslstércia técnica; >» A mio de obra para reformas, caso acorram,é de responsabilidade da obra, cabenco empress contratada ofornecimento de projets ¢erientagéo técnica; » Acetrega éeve atender a0 cronograa da obra; > A entrege das férmas e a mao de obra pora descargaso por conia da contratada; » Todos es painéis dever ser garantidos no tocante & qualidade dos materials (colagem das laminas e aderéncia do filme). PROJETOS DE REFERENCIA > Os prejetosserdo fornecides em PLT ov DWG viae-rail para plotager. PROJETISTA: Lista de projetos cadastrado: do orcamento pelas » 317 EST — 0001 ~ PE -LOG ROO -DWG empresas consultadas. | » 217 -EST-0003 - PR-455-R00-DWG » 517 EST 0004 ~ PR ~ 355 ~ ROO ~ OG >» 317 EST 0201 - PE —MUR — R00 DWS. » 317 ~EST—0202 - PE - MUR ~ ROO DWS ain » 517 EST 0203 ~ PE MUR ~ R000) lomes dos arquives QUANTITATIVOS eleti /- | Cada empresa devera apresemar sua propra lista de materials regponsablizarse pelo seu quanttatho. com as PRAZOS plantas. Tricio proviso: data de infin do cenvigo> / Térrvino previst: cata prevstappara.a.entrega do se-vigo fnalizado> Esta carta especifica que a empresa deverd fornecer a lista de materiais necessarias para a realiza¢ao do servico conforme especificada no Aqui, a construtora item anterior. Em alguns casos,a prépria estabelece aos concorrentes construtora envia uma planilha em anexo com as adata de inicio dos servigos quantidades de materiais necessérios. 0 prazos de entrega. a | Orgar e Planejar Neste item sao apresentados os critérios de medigao \. que serdo utilizados para o pagamento da empresa caso seja contratada. Aqui se estabelecem obrigagGes gerais que a empresa tera que cumprir caso soja contratatia.Ao enviar uma proposta tle orcamento,a empresa declara estar de acordo com elas, assim como com as condicoes apresentadas no Item seguinte. Finalmente,a ~~ construtora especifica toda a documentagao que deverd ser apresentada pela empresa caso ela seja contratada para executar 0 servico em questéo. A carta-convite especifica detalhadamente 0 que deve conter a proposta de orcamento. A DEVERAO CONSTAR NA PROPOSTA >» Condigées de pagamento; >» Percentage de faturarents; » Prazes de ertrega; » Garantia: >» Lista de pregosecritérios de indenizagdo por pera ou material énifcedo; » Retengle de cave. \(MeDigoEs ‘Ae medighesserao exacutadas mensalmenta com pagamantos apd: 21 diae do racebimente da fatura ‘pa obra, Para efeito de Iibaragdo dos pagamentos deverde ser atendlidas as normas fiscais e contabels vigentas quanto & entrega de guias e documentas necessivics devidamente praanchidos. OBRIGAGOES DA CONTRATADA >» Obrigatoria apresentagao de Arotagao de Responsabilidade Técrica (ART) € atestados de caoacidade ‘técnica para exzcugéo dos servigos antes da primeira entrege; carta-comvite devero >» As obras os servigos objetes dest 1 exrcutadosem total observincia {as prescrigdes da Associagio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e as especificagées ¢ plantas contidas ne projeto executive anexo que far parte integrante desta carta; >» Cumprir os prazos estabelecds pela contratante; » Partieipar de teinamentos especifces referente ao plano da qualidade. CONDIGGES GERAIS >» 0s valores por etapa da locagdo serdo conferidas com base res prezos unitérios acertads, pportanto, cada etapa nao pedera custar mais do que o previsto na proposta cansideranco os prazes efinidos na contratazac; > Acontratada declara conhecer as candigBes do local da obra; > Acontraiante nao fornecerd alojamento nei refeigoes; > Diividas referents a critrios de medigdo ¢ outros assurtosiécnicas,consultar TOPO (Tabelas de Composiges de Pregos para Orcarnentos) Euftora PIN > A contraiada declara que o projelo oblive sua devida interprelagao ¢ corp subjetividace de determinacas iten, 03 quais foram questionades ov inseridos, nfo tendo nada a reclamar cuple'tea lo30 apés a contratacdo. ‘a, considerando a DOCUMENTAGAO >» Para contratagao sera necesséria a aoresentagao da seguinte documentagao: » Cépia do contrate social e ultkra alteragao (se howver); » Cepia do cartao de CNPY da empresa; » Cepia do RG edo CPF ecomprovante de residéncia dos sécios; >» Ber‘ detalhado da empresa contendo dads calasrals,referéncias comerclalsebancatlas e0bras reelicadas com enderesa€ telefon para contalo; > Somente serdo ectitosFuncionérios devidernente registrados, com c6pia da decumentago entreg ‘obra para fins de fiscalizacac do Mb, inclusive para téericos em visita técnica. ‘Sao Paula, 10 de margo de 2012 Atenclosarrente ‘enore de exgentcira> BQ tne ve een weshara,e Leuengo Alberts Gran oi Tecan: ya Card Marita, cooreiadorade siento BK PINY PINI Softwares para Arquitetura, Engenharia e Gestaéo de Empresas de Construgao. Glee projeo deestatues de s coneretoarmade Solicite uma visita técnica gratuita para demonstragao dos softwares PINI. SOWA Sze Us ero Mol Cos} SMLS Tec 81-9 www.lojapini.com.br/softwares | vendas@pini.com.br Medigao Volume de concreto Veja como calcular a quantidade de concreto para executar fundagoes tipo sapatas s sapatas séo essenciais para ga A rantir a sustentagao da constr 0, ¢ ficam simplesmente apoia- das no terreno, de acordo com 0 carve gamento ou tipo de solo. Sua principal fungdo € transmitir para 0 solo, por rmeio de sua base, a carga do pilar Elas so de concreto armado, em forma de piramide, so interligadas por vigas baldrame e recebem a carga de um pilar ou um conjunto de colu- nas, dependence da sapata. Neste ca- s0, vamos calcular 0 volume de con- creto para uma sapata isolada, mas ha também sapates tipo associadas, alavancadas, carricas, entre outras. 0 calculo do volume é fundamental paraevitar nerdas ou falta de concreto Como exemplo, mostramos como cal- cular o volume de uma sapata com as dimensoes apresentacias nos desenhos aseauir CALCULO PRATICO Neste exemplo, vamos calcular 0 volume de concreto para executar uma sapata isolada com 0,80 m de largura, 1,20 m de comprimento € 1 m de altura (0,40 m da base e 0,60 m da piramide). Ela apoia um pilar de seco 40 cm x 60 cm. Veja as dimens6es nas imagens abaixo: Comprimente ca base (eka iar Laguna bse LE argu do fase (1b) m iyi 204m aura amen Li eae Sagat tetal=am N Altura da base . Se baom L Comprimerse do fste ich =06m 54 coureor om Ei Para facilitar as contas, 0 primeira passo é desmembrar a sapata em duas partes: V1 V2. Assim, € possivel calcular, separadamente, 0 volume da drea da base (VL) e da piramide (V2). Pilar Pramide (v2) Base wv EdPrimeiro, use a formula do volume do cubo para calcular o volume da base (V1). Para fazer essa conta, multiplique a largura pelo comprimento, e depois pela altura. Nao se esqueca de transformar 0s valores de centimetros para metro. Por exempta: 80 cm = 0,8 m. V1 = Comprimento da base x Largura da base x Altura oa base V1=1,2x08x04 V1=0,9x0,4 V1 = 0,384 0? Para calcular o volume da piramide (V2), usarnos a seguinte formula: V2= : x(SL+$2+VSIx $2) Sle S2 sdo, respectivamente, a area da base da sapata e a area da segao do fuste. Vamos calculé-las separadamente. S1 = Comprimento da base x Largura da base $1 =1,2x08 S1 = 0,96? $2 = Comprimento do fuste x Largura do fuste $2=0,6x04 $2=0,24 m2 Agora que vocé ja tem os resultados ce $1 e $2, lance-os na formula e descubra o volume da pirdmide, Nesta etapa,é vecomendavel utilizar uma calculadora. V2= 5 (S142 + VSL xS2) V2 = 5 (0,96 x 0,24 +-V0,9% x 0,24) V2 =0,2x (1,2 + 0,230) V2=0,2x (1,2 +0,48) V2 = 0,2x1,68 V2 = 0,336 m3 Por fim, para saber o volume total de conereto necessario para asapata, some V1 eV2. Volume total =V1 + V2 0,384 +0,336 1,72 nm? de concreto Um caminhio betoneira carrega de 7 m?a 7,5 m? de concreto, Portanto, um veiculo cheio preenche cerca de dez sapatas como esta. rover cee 55 tilizadas principalmente pa trugée de subsolos, as cortinas atirantadas sio estruturas de concreto armado que trabalham em conjunto com tirantes, 05 quais podem ser cons: tituidos por cordoathas ou por mono- barra. Assim, explica o engenheiro Vini- cius Rocha, da Geo Solugdes, “o para- mento de concreto é empurrado contra 0 solo por meio dos tirantes, garantinda acontengdio da rea’ Um prajeto de contencao com corti- na atirantada especifica, entre outros itens, a extensdo da parede de corereto Neste cose, 0 projetista opto pela placa ée ancoragem orn ver de um bioco de ancorager. Esta plea é onde 0250 € preso @ lamoem € a resporsavel pela transeréneia de cargas do tirante paraa cortna de——~ ‘concreto armade, DO capacete de argamassa 6 uma forma de maceira que recebe argarasse. Ea ditina etapa da ‘execucio ca cabeca e da obra Aplaca de apoio distribu as tenses na estratura © ensue por ura ou mas chaps metiicas df acuna de rau é um elemento que garanto ac tren a ctiracao necessria. Sez earga nfo fer ala, eas ocem formar uma peca una. 7 Conhega o sistema de contencdo com estrutura de concreto armado e tirantes quantidade e a profundidade dos tirantes, os tamankes do t-echo li ree do ancorado,a armacao da pare de,a resisténcia do concreto © 0 traco da calda de cimento. Todos os itens do projeto sic dimensionados a partir de sondagens realizadas no terrenc, como os ensaios de sondage & percussiio (SPT), que auxiliam no dimensiona- mento dos tirantes. Corheca, a seguir, cada um desses itens em um projeto de obra de conten- G0 elaborado pela Geo Solugdes para a estrada de ferro de Campos do Jor dao no Estado de Sao Paulo Vista frontal dl pared de eoncret ammce a ser execu. 101825 de extersag, 5 m de altura, 1Btirantes € dee barbacis 0.028 Puce oe Acabeca do trante & a parte responsével pela ‘ransmissio de estorgs para aenetina. Com lum meacaco nigrauio, essa ponta oo trate & “estieady”. Core a eutra entremidace ext fovach no trecho ancora, a eahoca reage contra o muro de covcreto, empurrando-o ‘corera o sole cu esté sendo cotide. 0.025 conamenro DETALHEDACABECA BOTIRANTE no 7 Neste caso, ela SEGAO TIPICA DE TIRANTES 5G cours or ome O tira € poeta considera spa slo © 1 paxovcAs I c#8=¢A008 TnATES a sobrecaga bre ee Os mas usut 380.03 de gp com linea var entre 25 mm e 3200. ena es enna otra eee era preduzicos com cordoalhas. Geralmerte, a Mteraglo de dpm. Em geral,é un inelinagie do ticante varia de 10°a 30%. (padago de Lube de PVG colecado: dentro de solo para evtar que naa retenjao de agua. Também hé outras saligaes para drenagem, ccr70 0 ‘eocemposio e o creno horizontal rofundo (DAP). © trecho livre do ticante deve ser iolad da injega0 de ‘ales de cimento. Seu cemprimence pode variar ~ nse copaimento precise te necessarlarente, 4 mesma extensao do trecho DAS ARMADUKAS ancovad, como acentece nessoprojolo. Como o Lrecho live passa pea reclzo mas instvel do soo, pode naver a_i tt ha prda do rotes Yen oles rede, ‘em uma regizo mais estavel co sole. li, a barra metilca €envolvida por um bub feta de ‘alda de cimenca, Esse elementos trabalhan ‘em corjnto para flxar o sistema de contencio, puxando” acorina atrantaéa contra oslo. en 0 trante€aeomrantado nor um labo de PVC comdareto oe, re rnd uma polegada. No beehoancorco, © tubo oss ures envolios por as de Bomrachs(silae marches qe =» expander ‘ante e metata, a alia oressao ura cada de ‘ment A med qe se fa a nto, ata ‘ata vl forma o bilo cs arcoragem Al dee: tanga ah sever ocr 57 Salarios Pisos salariais dos pr Entre as categorias profissionais estao incluidas algumas que nao fazem parte dos quadros normais de empresas construtoras. Sao profissionais mais especializados, como azulejistas, hastilheiros, encanadores e eletricistas, que normalmente so contratados por empreitadas e nao por salario/hora. Para isso, foram feitas os calculos de conversao. No salério/hora nao foi considerada a taxa de Leis Sociais e Riscos do Trabalho. roe UN SP. i og PR [Ajudante de carpinteiro h aia 416/327 3,09 3,96 "Aludante de pintor I aie ale (32 309396 "Aludante awal Ih fate —=«iS «9S «sss «s a 'Apontador imés [1.08680 [1.34860 |1.007,60 1130.80, rukjite i 499 sao fase azz ana saa Carpintaice hi aoa 536 «(ase «dare «dad Eletricista i aoa 500 ~«d(ase«dave2 «da a~SC«S a Elotricista meio-ofcial o aia 436 327 ‘(ase ‘(3,09 (3,96 Encanador ou furiliro ou G aoa (5,80 458 ‘(4,72 574 lkombeire hidrélico Creanador ou funilero ou bombero ik aaa ane (far B09 3,96 Fidrévlice ~ meio-ofiial Erearegado de obra i 2s a0o~«*fea~«*iBB~C*dOODSC Feneire cuarmador b a9 536 fase azz alla Fenairo cuarmador ~malo-odal i ais aie sar ase (a0) 386 SQ [ie oceania h am 536 fase faz? fa 54 Se, Latina i aoe S80 ~«*(aSBS«*TD~C«*d|SSCi = 5B coureor om

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