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Auxiliar Contábil - Módulo II
Auxiliar Contábil - Módulo II
SUMÁRIO
DEPRECIAÇÃO..............................................................................................................................3
AMORTIZAÇÃO............................................................................................................................6
EXAUSTÃO....................................................................................................................................7
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ................................................................................................8
AUDITORIA CONTÁBIL..................................................................................................................9
LIVROS CONTÁBEIS .....................................................................................................................10
IMPOSTOS ...................................................................................................................................13
IMPOSTOS FEDERAIS...................................................................................................................14
IMPOSTOS ESTADUAIS ................................................................................................................16
IMPOSTOS MUNICIPAIS ...............................................................................................................17
SIMPLES NACIONAL......................................................................................................................18
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL.........................................................................................20
MICROEMPRESA, EMPRESAS DE PEQUENO, MÉDIO E GRANDE PORTE....................................24
SPED FISCAL ................................................................................................................................25
eSOCIAL ......................................................................................................................................26
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DEPRECIAÇÃO
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inclusive enquanto estiver ocioso;
A seguir a tabela com os itens mais comuns a serem depreciados pelas empresas,
lembrando que há mais bens além dos citados nesta tabela.
Método Linear: este método considera que o bem será usado de forma
constante durante toda a sua vida útil, e que não haverá mudança no valor
residual;
Método das Unidades Produzidas: este método reduz o valor do bem com
base na expectativa de produção, ou seja, é estimada a produção de x
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unidades para determinado bem, quando ele produzir as unidades estimadas
ele estará depreciado;
Método dos saldos decrescentes: este método considera que o bem irá
produzir mais quando for novo, decrescendo seu valor até o final da vida útil.
Sendo o método linear o mais utilizado pelas empresas e também órgãos públicos,
por ser de fácil aplicação.
Obs.: tratamos como depreciação acumulada, por se tratar mais de mais de um mês.
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AMORTIZAÇÃO
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A taxa de amortização do imobilizado é em função do
tempo de utilização do bem intangível, podendo tal tempo:
EXAUSTÃO
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função do prazo de concessão para a sua exploração.
Existem dois critérios para o cálculo da quota de exaustão de recursos, são eles:
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DEMONSTAÇÕES FINANCEIRAS
AUDITORIA CONTÁBIL
1. Auditoria financeira;
2. Auditoria de cumprimento;
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3. Auditoria operacional;
LIVROS CONTÁBEIS
Além do livro diário e livro razão existem outros livros que são utilizados na empresa.
Os livros de escrituração têm várias finalidades, uns servem para registrar as
compras, outros para registrar as vendas, controlar os estoques, os lucros ou
prejuízos fiscais, há livros onde são registrados os empregados e outros em que se
registram atas das Assembleias. Enfim, podemos dividir os livros em três grupos:
livros fiscais, livros contábeis e livros sociais.
Livros fiscais são os exigidos pelo fisco Federal, Estadual ou Municipal. Os mais
comuns são:
1. Registro de Entradas
2. Registro de Saídas
4. Registro de Inventário
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8. Livro de Movimentação de Combustíveis – LMC
Livro Diário
Livro Razão
Registro de Duplicatas
Livro Caixa
Livro Conta-correntes
O uso do livro diário é obrigatório, pois ele constitui o registro básico de toda a
escrituração contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia, todos os atos ou
operações da atividade, ou que modifiquem ou possam a vir a modificar a situação
patrimonial da pessoa jurídica, observado o seguinte:
Nos lançamentos resumidos do diário devem ter referências às páginas dos livros
auxiliares em que as operações estiverem registradas de forma individualizada.
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O livro Registro de Duplicatas é de escrituração obrigatória caso a empresa realize
vendas a prazo com emissão de duplicatas, podendo, desde que devidamente
autenticado no Registro do Comércio, ser utilizado como livro auxiliar da escrituração
mercantil.
Esse livro pode ser o próprio livro Diário, que deverá conter, necessariamente, no
encerramento do período-base, a transcrição das demonstrações contábeis. Ou o
livro utilizado para registro do plano de contas e/ou históricos codificados, desde que
revestidos das formalidades legais (registro e autenticação).
Livros sociais são os livros exigidos pela Lei das Sociedades por Ações (Lei
nº6.404/76). A Companhia deve ter os seguintes livros, além daqueles obrigatórios
para qualquer comerciante, revestidos das mesmas formalidades legais:
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IMPOSTOS
Consumo: os impostos podem ser cobrados de forma indireta, ou seja, quando uma
pessoa adquire um produto ou um serviço, ela já está pagando o imposto que está
incluso no valor da compra. Isso pode-se ter como exemplo o ICMS, IPI e o ISS.
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IMPOSTOS FEDERAIS
Os impostos federais são aqueles destinados à união ou governo federal. São eles:
IPI – Imposto sobre Produto Industrializado. Cobrado das indústrias. O IPI tem dois
fatos geradores que são a importação (desembaraço aduaneiro) e a operação
interna (saída do produto da indústria). São obrigados o pagamento do IPI o
importador, o industrial, o estabelecimento equiparado ao industrial e
aos consumidores.
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IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Incide sobre o lucro
das empresas. O IRPJ incide sobre pessoas jurídicas não imunes
sobre seu lucro real após as adições ou exclusões efetuadas
sobre os lançamentos constantes do Lalur (Livro de Apuração do
Lucro Real), ou então sobre o faturamento/ receita bruta, caso a
empresa tenha optado pelo pagamento do Imposto de Renda pelo
Lucro Presumido, cujo percentual de presunção oscila entre 1,6%
a 32% conforme o tipo de atividade da empresa. Já para empresas do lucro real a
alíquota é de 15% com acréscimo de 10% sobre o valor que exceder R$ 20.000,00
por mês.
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Foi criada para que todas as
empresas e as equiparadas pela legislação do imposto de
renda possam apoiar financeiramente a seguridade social. Sua
alíquota é variável de acordo com o regime de tributação,
variando de 9% até 32%.
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FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Percentual
do salário de cada trabalhador com carteira assinada
depositado pela empresa. É um depósito mensal, referente a
um percentual de 8% do salário do empregado, que o
empregador fica obrigado a depositar em uma conta bancária
no nome do empregado que deve ser aberta na Caixa Econômica Federal.
IMPOSTOS ESTADUAIS
Os impostos estaduais são aqueles destinados aos governos dos estados. São eles:
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IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. O único objetivo do
IPVA é arrecadar dinheiro, e esse imposto é cobrado apenas de veículos que
circulam em terra, ou seja, não compreende nenhum outro tipo, como barcos,
lanchas, e etc. O IPVA é cobrado
anualmente, e não tem relação nenhuma
com a situação das estradas, ou das ruas,
ele é apenas de uso fiscal. Sua alíquota
varia de estado para estado. Sendo que
São Paulo é o estado cuja alíquota é a mais
alta. O pagamento é anual, pode ser feito
em cota única ou em três parcelas. 50% do
valor arrecadado é do governo estadual e o
restante fica na cidade aonde o veículo está
registrado.
IMPOSTOS MUNICIPAIS
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ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos. Incide
sobre a mudança de propriedade de imóveis. Sua finalidade é
fiscal. A alíquota do ITBI é calculada em 2% sobre o valor do
imóvel, ou seja, das transações realizadas em geral.
SIMPLES NACIONAL
Além da unificação dos tributos, o Simples Nacional também destaca-se como fator
de desempate para empresas que concorrem a licitações do governo e facilita o
cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias por parte do contribuinte.
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Um elemento incluído no ecossistema das pequenas empresas a partir da criação do
Simples, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) unificou o
recolhimento de impostos, repassando cada um deles automaticamente para as
contas do estado, do município e da União.
O regime Simples Nacional destaca-se pelo recolhimento tributário unificado dos
impostos do simples:
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MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
PARA O EMPREENDEDOR:
a) Aposentadoria por idade: mulher aos 60 anos e homem aos 65, observado a
carência, que é tempo mínimo de contribuição de 15 anos;
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b) Aposentadoria por invalidez: o MEI tem de contribuir para a Previdência Social por
no mínimo 12 meses, a contar do primeiro pagamento em dia.
c) Auxílio doença: o MEI tem de contribuir para a Previdência Social por no mínimo
12 meses, a contar do primeiro pagamento em dia.
PARA A FAMÍLIA:
Observação: Se a contribuição do
Microempreendedor Individual se der com
base em um salário mínimo, qualquer benefício
que ele vier a ter direito também se dará com
base em um salário mínimo.
Por meio do registro o MEI passa a ter obrigação de contribuir para o INSS, sendo
uma contribuição de 5% do valor do salário mínimo, mais R$ 1,00 de ICMS para o
Estado (se for atividades de indústria, comércio e transporte de cargas interestadual)
e/ou R$ 5,00 de ISS para o município (se a atividades for de prestação de serviços e
transporte municipal).
O vencimento dos impostos (DAS) pagos pelo MEI sempre ocorre no dia 20 de cada
mês, passando para o dia útil seguinte se incidir em um feriado ou final de semana.
Ainda em relação a legalização do MEI, após o prazo de 180 dias, não havendo
manifestação da Prefeitura Municipal quanto à correção do endereço onde está
estabelecido o MEI e quanto à possibilidade de exercer a atividade empresarial no
local desejado, o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de
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Licença e Funcionamento
Provisório se converterá
automaticamente em
Alvará de Funcionamento
definitivo.
Caso tenha um empregado, o MEI deve recolher mensalmente o FGTS com alíquota
de 8% sobre o valor do salário pago, preencher e entregar a Guia de Recolhimento
do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) à Caixa Econômica Federal até
o dia 7 do mês seguinte àquele em que a remuneração foi paga. Caso não haja
expediente bancário no dia 7, a entrega deverá ser antecipada para o dia de
expediente bancário imediatamente anterior.
O MEI que não contratou funcionário durante o ano não é obrigado a apresentar a
RAIS - Relação Anual de Informações Sociais, conforme previsto no inciso II do
Artigo 99, da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional de nº 94/2011.
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solicitar a baixa do registro. Após realizar a baixa no Portal do Empreendedor, o MEI
deverá preencher a Declaração Anual para o MEI - DASN-SIMEI de Extinção –
Encerramento, acessando o Portal do Empreendedor e clicando no link Portal do
Simples Nacional.
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SPED FISCAL
A partir de sua base de dados, a empresa deverá gerar um arquivo digital de acordo
com leiaute estabelecido em Ato COTEPE, informando todos os documentos fiscais
e outras informações de interesse dos fiscos federal e estadual, referentes ao
período de apuração dos impostos ICMS e IPI. Este arquivo deverá ser submetido à
importação e validação pelo Programa Validador e Assinador (PVA) fornecido pelo
Sped.
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eSocial
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3,2% de indenização compensatória (Multa FGTS) - Empregador.
O projeto eSocial é uma ação conjunta dos seguintes órgãos e entidades do governo
federal: Caixa Econômica Federal, Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,
Ministério da Previdência – MPS, Ministério do Trabalho e Emprego – MTE,
Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB. O Ministério do Planejamento
também participa do projeto, promovendo assessoria aos demais entes na
equalização dos diversos interesses de cada órgão e gerenciando a condução do
projeto, através de sua Oficina de Projetos.
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