Você está na página 1de 77

Supercondutividade: pesquisa e aplicações

Bolsista: Bryan Farias Batista Silva Orientador:


Rafael Zadorosny

31/10/2022
Ilha Solteira –SP

Resumo do Projeto
O fenômeno da supercondutividade foi descoberto em 1911 por H. K. Onnes em Leiden, na
Holanda. Tal descoberta desvendou um novo estado da matéria e, com ele, novas perspectivas
científicas e de aplicações emergiram. Hoje, materiais supercondutores são essenciais em
aparelhos de ressonância magnética, em diversos sensores, tais como os presentes no acelerador
de partículas LHC, no Fermi Lab e no projeto do tokamak europeu ITER. No Brasil, mais
precisamente na UFRJ, um trem de levitação supercondutora está operando à cerca de 10 anos,
ela percorre uma distância de 200 m e é referência mundial. Também está previsto para a
próxima década a inauguração, no Japão, de uma linha de Maglev supercondutor com cerca de
500 km de extensão. Apesar de presente em vários setores de atuação do ser humano, a
supercondutividade ainda é desconhecida dos alunos do ensino médio brasileiro. Assim, quanto
mais estudantes abrangermos, maior será o contato da sociedade com a ciência e a pesquisa que
se faz na universidade pública. A base para entender a supercondutividade é o eletromagnetismo
e a física moderna. Com isso, o presente projeto visa o contato de um aluno do ensino médio
com essas áreas, além da química, fundamental para a produção de materiais supercondutores.
Sendo assim, a proposta de trabalho focará em estudos do fenômeno, produção de textos de
divulgação científica, cálculos estequiométricos e, se possível devido à pandemia, fabricação de
uma amostra supercondutora cerâmica. Vale ressaltar que este projeto é o mesmo já
desenvolvido no ano anterior mas que foi deveras prejudicado pela pandemia. O aluno, que hoje
está no segundo ano, continuará suas atividades caso o projeto seja aprovado.
Resumo
O trabalho desenvolvido nesta IC consistiu, basicamente, de estudos dirigidos sobre
supercondutividade. Houveram alguns momentos no laboratório que teve que passar por
reformas que o deixou inativado por alguns meses. Assim, para treinarmos a língua inglesa e
aprofundarmos nas possibilidades de aplicações dos supercondutores, o Prof. Rafael Zadorosny
solicitou que como teoria deste relatório fosse inserida a tradução do artigo [1]. Ainda, estudou-
se como fabricar um supercondutor cerâmico do sistema YBCO, o que está descrito na seção de
materiais e métodos. Alunos de IC do curso de física nos auxiliaram, passando nosso relatório
para linguagem Latex. Embora tivemos dificuldades para frequentar o laboratório, pois cursamos
ensino médio integral, pudemos ter contato com o ambiente universitário e de pesquisa.
Lista de Figuras
1 Consumo de água no mundo em 1950, 1995 e 2025. Valores estimados. ... 8
2 Força magnética aplicada à três tipos de materiais, ferromagnéticos, parameg-
néticos e diamagnéticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3 Sistema de purificação de água para águas residuais de uma fábrica de papel.
O imã solenoidal supercondutor feito de Nb-Ti com o campo magnético 2T e
400mm de diâmetro interno foi instalado no sistema. Os filtros magnéticos são
trocados automaticamente sem diminuindo o campo magnético, como mostra
a figura ...................................... 11
4 EPRI cabo supercondutor C.C. [26] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5 600 kJ BSCCO SMES (topo) e 2,5 MJ YBCO SMES (inferior). . . . . . . . 22
6 Maglev Supercondutor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
7 Maglev Supercondutor(descrição geral). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
8 Rota no mapa do Chuo Shinkansen. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
9 Imã Supercondutor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
10 Emissão de CO2 entre Tokyo e Osaka. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
11 Coleta de energia indutiva (IPC). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
12 Tempo de viagem versus distância de viagem de diferentes modos de trans-
porte [49] ..................................... 29
13 Representação dos veiculos HTS maglev a) China [58], b) Alemanha [58] e c)
Brasil [52] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
14 Teste de motor supercondutor de 1 MW e tanque de reboque para um sistema
de propulsão de cápsula. (a) motor supercondutor da classe 1 MW para
propulsão de navios e (b) teste de tanque de reboque para verificar a propulsão
eficiente do navio com a forma otimizada do casco de popa, introduzindo uma
cápsula com um motor supercondutor. ..................... 38
15 Simulador de carga de escala real para HTS.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
16 Imagem em modo de reflexão THz de uma amostra de alumínio pintado. O
esquema de cores indica a quantidade de THz refletida monostaticamente na
direção normal para a superfície (azul: baixo, verde: alto) [72] . . . . . . . . 42
17 (a) Uma fotografia de um detector YBCO de ponta de degrau GBJ acoplado
a uma antena de anel de ouro fino; (b) uma vista de perto da junção de ponta
de degrau [79] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
18 Uma imagem da folha obtida com um detector Josephson HTS operando
acima de 77 K [79] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
19 Espectro composto de amplitude geomagnética variações em relação à frequên-
cia [90]. O retângulo interno apresenta sinais a serem detectados por mag-
netômetros avançados. Cortesia: de Constable. Reproduzido com permissão
[90], copyright 2004 União Geofísica Americana. . . . . . . . . . . . . . . . . 47
20 Comparação das densidades espectrais de amplitude do componente norte-sul do campo
magnético obtido por dois sensores magnetométricos localizados na cápsula ’blindada’ da
LSBB laboratório subterrâneo em Rustrel, França. O SQUID O magnetômetro é usado em
modo de baixa resolução para evitar saturação enquanto o magnetômetro LEMI25 é um dos
melhores em termos comerciais magnetômetro fluxgate disponível. Os dados do LEMI25
fluxgate são um cortesia de Aude Chambodut do EOST (Ecole et Observatoire des
Sciences de la Terre) da Universidade de Estrasburgo. . . . . . . . . . . . . . 49
21 Comparação do campo magnético gravado simultaneamente na cápsula de
LSBB por um SQUID de 3 eixos magnetômetro e pela primeira geração de
um SQUID digital de 1 eixo magnetômetro [92] . . . . . . . . . . . . . . . . 50
22 Alguns alvos típicos UXO modernos que vão desde ≈ 40 até conchas de calibre
105 mm UXO de < 105mm podem ser difíceis de detectar utilizando sistemas
de detecção convencionais especialmente no ambiente maritmo. (Imagens de
material bélico não explodido UBC do grupo de investigação sobre minas
terrestres). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
23 Um gradiómetro de sensor completo utilizando um conjunto de matrizes de
alta temperatura SQUID magnetómetros [101] (reproduzido com permissão). 56
24 Sistema do tensor gradiômetro supercondutor de alta temperatura (HTSTG)
da CSIRO. Este gradiômetro de alta sensibilidade permite aumento do im-
passe para detectar um UXO de determinado calibre, crucial para o levanta-
mento marinho onde a topografia pode ser restritiva. ............. 57
25 Sistema eletrônico RSFQ supercondutor digital de corrente: (a) sistema re-
ceptor SATCOM cryocooled digital-RF; (b) receptores digitais de relógio de
32 GHz de chip único [109]. Reproduzidos com permissão [106]; copyright c
2008 IEICE; (c) unidade lógica aritmética de relógio de 20 GHz (ALU) [107].
Reproduzido com permissão de Elsevier [107] . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
26 Quantum de fluxo único supercondutor de energia eficiente circuitos lógicos
com dissipação de energia estática zero: (a) ERSFQ 8 bit viciador paralelo;
(b) eSFQ 1:4 demultiplexador[110]. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
27 Solução precursora ................................ 66
28 Estágio I tratamento térmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
29 Amostra macerada estágio I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
30 Amostra estagio II tratamento térmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
31 Amostra estagio III tratamento térmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
32 Amostra estágio IV (final) tratamento térmico . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

Lista de Tabelas1 Desempenho dos sistemas de armazenamento de energia. . .Destino não


encontrado!

2 Comparação de três potenciais sistemas de transporte Maglev......................................................31


3 História da I&D dos sistemas de veículos HTS Maglev.................................................................31
4 Tabela contendo materiais utilizados................................................................................................62
5 Tabela contendo os resultados de número de mol...........................................................................63
6 Valores de acetatos usados no experimento.....................................................................................64

4
Sumário
1 Purificação da água por supercondutores com alto grau de separação mag-
nética 7
2 Transmissão de energia verde em C.C. de longa distância 12
3 Armazenamento de energia magnética supercondutora 17
4 Desenvolvimento de Maglev Supercondutores e a promoção de Chuo Shinkansen
22

5 HTS Maglev e futuro tubo de transporte evacuado 28

6 Desenvolvimento de um motor supercondutor de classe de megawatts para


propulsão de navios. 36

7 Imagens Terahertz para aplicações ambientais 40

8 Necessidades tecnológicas futuras para estudar campos magnéticos ocorridos

naturalmente na Terra e em ambientes próximos ao espaço 45 9 Detecção UXO usando

SQUID não fica ninguém para atrás 51

10 Tecnologia supercondutora para eficiência energética computação de alto


nível 58
11 Materiais e Métodos 64
11.1 Materiais Utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
11.2 Cálculos dos reagentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
11.3 Produção da solução precursor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
11.4 Tratamento térmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Referências 69

1 Purificação da água por supercondutores com alto grau de


separação magnética
Shigehiro Nishijima, Osaka University
Conservação do ambiente aquático. A maioria da água na Terra é a água do mar, a
proporção de água doce é de cerca de 2,5%. Além disso, a maioria da água doce existe como
gelo na área do Polo sul ou norte, e apenas 0,008% dele em rios ou pântanos são relativamente
fáceis de usar. A água fresca é uma substância essencial nas atividades produtivas, como

5
agricultura, indústria e assim por diante. Com o desenvolvimento de indústria e as mudanças no
estilo de vida humano, matéria orgânica e substâncias tóxicas são despejadas em rios, lagos,
oceanos e águas subterrâneas, poluindo os recursos hídricos. Um pouco de desperdício de água
causa a poluição de uma grande quantidade de água natural. Porque a drenagem doméstica,
efluentes de fábrica e resíduos de industriais não foram processados adequadamente, valiosos
recursos hídricos, como rios, pântanos e águas subterrâneas foram poluídos. Uso inapropriado de
agrotóxicos e fertilizantes químicos também são causas de poluição e, o número de áreas com
dificuldade em usar água para agricultura ou a vida diária aumentaram. Além disso, a água
poluída é provocada pelo escoamento de agricultura (pecuária) e chuvas contaminadas derivadas
da poluição do ar. Como resultado da poluição, há danos à saúde humana, contaminação de
frutos-do-mar, propagação de algas e morte da vida aquática devido à hipóxia.
Estima-se que a ingestão mundial de água em 1995 foi utilizada na proporção de 70% para
água agrícola, 20% para águas industriais e 10% para águas domésticas. Figura 1 mostra a
mudança no consumo global de água dependendo sobre o uso. Nos países em desenvolvimento,
acompanhado por uma rápida urbanização, desenvolvimento econômico e mudanças no estilo de
vida, a quantidade de água necessária para uso doméstico e a de uso industrial está aumentando
rapidamente. Como a população mundial continua a aumentar, garantir água para a agricultura é
indispensável para um fornecimento estável de alimentos. É importante conservar os recursos
hídricos agrícolas existentes porque novos recursos hídricos em grande escala são difíceis de
desenvolver. A demanda por água para uso industrial deve aumentar rapidamente e se tornar um
problema no futuro. Particularmente, a água para uso industrial é devolvida a um sistema de
água local após usar. A água de má qualidade, quando descartada, pode contaminar a superfície
ou as águas subterrâneas, a menos que seja processado adequadamente.
O consumo de água doméstica aumentou aproximadamente três vezes entre 1950 e 1995,
como mostra Figura 1. Por outro lado, diz-se que 1200 milhões pessoas, um quinto da população
mundial, não podem garantir água apropriada para beber e, além disso, 2.600 milhões de não é
garantido o abastecimento de água adequado, incluindo água processada (Terceiro Fórum
Mundial da Água em Kyoto, 2003). A preservação do meio ambiente aquático é um importante
problema porque está ligado diretamente às epidemias e ao problema alimentar.
Figura 1: Consumo de água no mundo em 1950, 1995 e 2025. Valores estimados.

Fonte: Imagen retirada da referência [1]

Conforme descrito acima, embora a causa da escassez de água se deve, em parte, ao aumento
da procura, à poluição dos recursos hídricos também é um fator importante. Consequentemente, a
tecnologia de purificação de água é indispensável técnica de segurança dos recursos hídricos.
Poluentes descarregados sem ser processado adequadamente, como águas residuais industrial ou
águas residuais domésticas, pesticidas, óleos e compostos orgânicos podem induzir a poluição de
fontes de água como rios e águas subterrâneas e se tornar a causa da falta de água. Um dos
métodos para resolver este problema é o uso de sistemas de tratamento de água distribuídos em
pequena escala. Como a demanda por tecnologia de tratamento de água vária com a área e seu
status, a importância de pequenas empresas distribuídas de sistemas de processamento de água
tem atraído atenção especial. Em uma área onde um sistema de esgoto foi desenvolvido, um
pequeno sistema de processamento distribuído pode ser disponibilizado, como um sistema
satélite de tratamento de esgoto em uma rede de esgoto. O sistema também pode ser instalado em
fábricas de médio porte ou instalações públicas e a água recuperada podem ser disponibilizadas
como água industrial em áreas urbanas e como água de irrigação para fazendas nas proximidades
do sistema.
Em áreas onde não foi desenvolvido um sistema de esgoto, água industrial ou água de
irrigação pode ser retirada de rios poluídos. Um sistema de tratamento de água distribuído de
pequeno porte pode separar vários contaminantes eficazmente sem impor um encargo econômico
significativo e fornece uma ferramenta para resolver o problema da falta de água. Além disso, em
países em desenvolvimento, um pequeno sistema distribuído pode satisfazer as demandas
específicas de diferentes áreas e podem ser construídos a um preço moderado. Portanto, nos
países em desenvolvimento, o sistema permite o processamento da drenagem doméstica, a
segurança da água potável das águas subterrâneas e a tratamento adequado das águas residuais
industriais.
Aqui, vamos nos concentrar em um sistema supercondutor magnético de separação como um
promissor sistema de pequena escala de tratamento de água. O sistema de separação magnética
pode separar um contaminante especificado, necessário para ser removido, anexando partículas

7
ferromagnéticas ao poluente. Ou seja, o sistema pode separar seletivamente um contaminante
tóxico ou poluente ambiental. Mesmo quando o nível de purificação necessário varia com o
local, a separação magnética pode responder ao pedido de forma flexível.
Ciência e tecnologia para a conservação do meio ambiente aquático. Um dispositivo com
alto grau de separação magnética (do inglês, HGMS) é o núcleo de um sistema de separação
magnética para o tratamento da água. É usado para separar sólidos suspensos em um meio
usando uma força magnética. Este método tem sido usado como uma técnica para separar o
óxido de ferro do minério caolim. Nos últimos anos, mesmo para um sólido em suspensão que
não apresentam ferromagnetismo (ou alta suscetibilidade), o método para separá-lo
magneticamente foi desenvolvido adicionando um adsorvente ferromagnético. A técnica
denominada semeadura magnética tem sido usado para purificação de águas residuais. Com uma
escolha adequada de adsorvente, a recuperação de um íon de metal pesado ou produtos
farmacêuticos de águas poluídas foi demonstrado ser possível.
Para fazer uso eficaz da força magnética no campo magnético processo de separação, é
importante ampliar o volume do sólido suspenso, para aumentar a suscetibilidade magnética da
suspensão ou para fortalecer o campo magnético em conjunto com o gradiente de campos
magnéticos. A semeadura magnética que adere às partículas ferromagnéticas ao objeto faz ser
possível separar não apenas materiais fracamente magnéticos (material paramagnético,
diamagnético), mas também materiais dissolvidos. Além da tecnologia de semeadura magnética,
há métodos eletroquímicos, métodos químicos coloidais, um método mecanoquímico, um
método de fixação de micróbios e um método de adsorção física. Um sistema de purificação de
água eficaz pode ser desenvolvido usando uma dessas técnicas adequadamente, dependendo do
tipo de águas residuais. A técnica de semeadura depende da espécie-alvo, e o desenvolvimento
de uma nova técnica é necessária quando novas espécies químicas ou objetos de poluição
aparecem.
A força magnética que atua sobre os sólidos suspensos é determinado pelo produto do
tamanho do sólido (V ), o momento magnético do sólido (M) e o gradiente de campo magnético
(dB/dx). A força magnética aplicada três tipos de material é mostrado esquematicamente na
Figura 2. A magnetização muda com o campo magnético externo, mas um material
ferromagnético mostra alta magnetização mesmo sob campo baixo e então pode ser separado
facilmente. Por outro lado, a magnetização de materiais paramagnéticos ou diamagnéticos
aumenta com o campo magnético, portanto, a grande força magnética é alcançada apenas sob
altos campos magnéticos. Portanto, um dispositivo que gera um forte campo magnético como um
ímã supercondutor é necessário. O método de semeadura magnética é geralmente empregado,
uma vez que é difícil separar material paramagnético e diamagnético devido à velocidade de
processamento industrial. Ao escolher os adsorventes, sólidos em suspensão e até íons podem ser
separados seletivamente. Do ponto de vista prático, o campo magnético relativamente alto (≈
0,7T) deve ser produzido em um grande espaço. Tal campo magnético só pode ser produzido por
ímãs supercondutores. Aumentando o gradiente magnético, o desempenho da separação

8
magnética também pode ser melhorado. Para produzir um alto gradiente de campo magnético,
um material ferromagnético (chamado de filtro magnético) é colocado no campo magnético, e
um campo distorcido na vizinhança do filtro magnético é utilizado. Mesmo que uma abertura da
malha de filtro magnético seja de tamanho milimétrico, materiais da ordem de micrômetros
podem ser separados. O entupimento não ocorre e a perda de pressão é quase insignificante e o
processamento de alta velocidade é possível. Este sistema de separação magnética é modificado
conforme a localização e as águas residuais alvo. A otimização do sistema é necessária,
dependendo das águas residuais, e será necessário mais R&D.
Figura 2: Força magnética aplicada à três tipos de materiais, ferromagnéticos, paramegnéticos e
diamagnéticos

Fonte: Imagen retirada da referência [1]

Visão geral e estado da separação magnética supercondutora. Um sistema de tratamento de


águas supercondutoras de separação magnética purifica as águas residuais utilizando um ímã
supercondutor. Em comparação com um sistema de tratamento de água de lamas ativado
convencionalmente, o sistema pode alcançar não só um rendimento elevado, mas também
economias de custos significativas. Pode reduzir as despesas de terra para instalação, as despesas
de pessoal especializado para operação, e o custo adicional para o tratamento de lamas residuais.
Além disso, pode ser introduzido como equipamento adicional a um dispositivo existente, bem
como a novas instalações. Ao simplesmente adicionar HGMS ao equipamento de lamas ativadas
convencionalmente, o excesso de lamas de depuração pode ser reduzido. Além disso, contribui
para a conservação ambiental porque o sistema HGMS supercondutor será frequentemente
introduzido como um pequeno sistema distribuído em vários campos e a água processada pode
ser reutilizada como água de reciclagem.
A história do HGMS remonta aos anos 60. Relativamente à aplicação prática do HGMS
utilizando Ímanes supercondutores, Huber Corporation, Geórgia, introduziu ímãs
supercondutores para uma refinação de argila caulínica em 1986. O ímã supercondutor arrefecido
por um resfriador criogênico foi desenvolvido por volta de 1995, e a refrigeração foi realizada
sem hélio líquido. Por causa disto, o campo magnético elevado pode ser facilmente gerado na
sala temperatura e a tecnologia de separação magnética tem de ser aplicado em vários campos.

9
Subsequentemente, os esforços de I&D têm sido concentrado principalmente no sistema de
processamento de água.
O HGMS tem sido utilizado em aplicações práticas tais como o tratamento de águas residuais
de uma fábrica de papel [2], o tratamento de águas de lavagem de tambor [3], a purificação de
águas fluviais [4] e assim por diante. A remoção do arsênio da água geotérmica [5] e a
purificação do lixiviado dos aterros [6] têm sido estudadas com resultados notáveis. A remoção e
recuperação de fósforo de esgotos [7] e o tratamento de águas residuais numa universidade [8]
também foram relatados. Além disso, foram recentemente utilizados sistemas de separação com
ímanes supercondutores para purificação de solos contaminados e águas subterrâneas [9]. A
técnica de separação magnética pode ser aplicada à preservação ambiental, especialmente à
purificação da água [10], [11]. Recentemente, A descontaminação do césio radioativo do solo
tem atraído particular atenção. Um exemplo de um sistema desenvolvido é mostrado na Figura 3
[2]. O sistema purifica as águas residuais de uma fábrica de papel. A capacidade é de 2000
toneladas por dia. O COD das águas residuais foi reduzido para menos de cem ppm de várias
centenas e foi depois reciclado.
Como pequeno equipamento de tratamento de água distribuído que pode purificar águas
residuais de várias centenas a mil toneladas por dia, o dispositivo HGMS usando um ímã
supercondutor tornar-se-á importante no futuro. Alto desempenho HGMS precisa de um campo
magnético elevado com grande espaço (mais elevado superior a 0,7T e maior do que 0,15m2).
Como descrito acima, uma tecnologia de tratamento de águas residuais é importante em a fim de
utilizar recursos hídricos limitados em circunstâncias onde a procura de água aumenta. Além
disso, a procura de água aumenta, torna-se necessário utilizar água que não foi utilizada
anteriormente devido à má qualidade, por exemplo, a utilização do rio água como água
industrial. Um pequeno tratamento de água distribuída equipamento que emprega um dispositivo
HGMS supercondutor pode satisfazer esta procura. Dependendo do local, o tipo de águas
residuais varia, e o nível de purificação necessário difere, conforme a aplicação. O HGMS é um
sistema que pode responder de forma flexível a qualquer pedido. Por esta razão, o
desenvolvimento do sistema será cada vez mais importante no futuro.

Figura 3: Sistema de purificação de água para águas residuais de uma fábrica de papel. O imã
solenoidal supercondutor feito de Nb-Ti com o campo magnético 2T e 400mm de diâmetro
interno foi instalado no sistema. Os filtros magnéticos são trocados automaticamente sem
diminuindo o campo magnético, como mostra a figura

10
Fonte: Imagen retirada da referência [1]
Observações finais. Um sistema de purificação com HGMS tem elevado potencial como
purificação de água distribuída de pequeno tamanho e pode ser aplicado não só nos países em
desenvolvimento mas também nos países desenvolvidos. A rápida urbanização e a
industrialização induz a poluição das águas dos rios, lagos e águas subterrâneas, portanto, há um
risco crescente de água escassez, para além do aquecimento global. Aplicação desta técnica é
possível para a redução deste risco. Este sistema pode ser utilizado não só para a fixação de água
industrial, mas também para purificação de águas residuais. Em alguns casos, fornece um
poderoso meios de circulação de recursos materiais. Além disso, ele pode tratar águas residuais
urbanas, fornecer água potável a partir de águas subterrâneas e fornecer um tratamento adequado
de águas industriais, águas residuais nos países em desenvolvimento.

2 Transmissão de energia verde em C.C. de longa distância


Steven Eckroad, Electric Power Research Institute Adela Marian, Institute for Advanced
Sustainability Studies
O desafio ambiental. A produção de energia a partir de fontes renováveis, por exemplo, solar,
eólica, geotérmica e de marés, é cada vez mais considerado uma prioridade importante em muitas
regiões do mundo. As áreas com abundantes fontes de energia verde são tipicamente localizadas
longe (até vários milhares de quilômetros) dos principais centros de consumo, colocando novos
desafios para sistemas eficientes de transmissão a longa distância. Um exemplo é o caso da
China, onde 35 usinas de corrente contínua em alta tensão de alta potência estão previstas para a
década de 2010 20 com uma capacidade total de transmissão de 217GW. A maioria destes
projetos são construídos para permitir que a energia gerada por hidroelétricas localizadas no
centro geográfico do país possam ser transportadas para o sul e o leste, regiões densamente
povoadas.
Para além da necessidade exemplificada de energia verde devido à crescente procura, existe
também a escolha explícita de energia verde em favor de outras alternativas mais baratas, como
uma resposta às preocupações ambientais. Por exemplo, a seguir o acidente nuclear em
Fukushima em março de 2011, Alemanha decidiu eliminar progressivamente a energia nuclear e

11
fazer uma transição gradual para uma fração crescente de energias renováveis na mistura
energética nacional [12]. O plano é de ter 35% de energias renováveis na mistura de eletricidade
até 2020, 50% até 2030, 65% até 2040 e finalmente 80% até 2050. Isto também concorda com os
chamados objetivos 20-20-20 da União Europeia [13], que visa a redução dos gases com efeito
de estufa (GHG) em 20%, em comparação com os seus níveis de 1990, o desenvolvimento das
energias renováveis de modo a ter em conta para 20% do consumo energético europeu, e uma
melhoria da eficiência energética de 20% até 2020.
Nos Estados Unidos, não há energias renováveis nacionais, mas a atual administração dos
EUA anunciou o seu programa intenção de reduzir as emissões de GEE cerca de 17% abaixo de
2005 até 2020 e até 83% até 2050 [14]. Enquanto os EUA não têm um objetivo nacional de
redução dos GEE, muitos estados possuem [15]. Os objetivos dos estados diferem de um estado
para outro quanto ao montante e tempo: os programas variam de 10% até 30% durante os
próximos 10-20 anos. Juntos, estes compreendem quase metade as vendas de eletricidade na
nação.
Para além da bem estabelecida energia fotovoltaica, hidroeléctrica, biomassa, e energia
eólica, energia solar concentrada (CSP) é considerado com crescente interesse na Europa, devido
à proximidade das vastas extensões de desertos no Norte de África e o Oriente Médio. Com o
armazenamento adequado de energia, esta tecnologia é muito promissora para uma recolhimento
eficiente de radiação solar nas zonas dos cintos solares. A título de exemplo, foi calculou que um
campo CSP do tamanho do Lago Násser no Egito (≈ 6000km2 ) poderia gerar uma quantidade de
energia equivalente para a atual produção petrolífera do Oriente Médio [16]. De fato, tomando
um valor projetado de 5MWh/ano/pessoa para o consumo energia em 2050, pode ser
demonstrado que cobrindo 1% dos desertos do mundo com coletores CSP serão suficientes para
satisfazer as necessidades energéticas globais.
Caso sejam explorados grandes recursos de energia verde para servir centros de carga em
crescimento, métodos inovadores de transmissão serão necessárias potências ao nível de GW em
longas distâncias. Uma forma de conseguir é utilizar cabos C.C. sem perdas baseados em
supercondutores de alta temperatura. Quando comparado com linhas aéreas standard, cabos
supercondutores

• não teria nenhum impacto na paisagem devido ao seu localização subterrânea;

• podem ser concebidos para eliminar campos eletromagnéticos que poderia afetar a área
circundante;

• teria uma pegada ambiental menor do que ambas linhas aéreas e cabos subterrâneos
normais;

• minimizaria o uso do solo e a aquisição de propriedades, deixando o valor dos bens


imobiliários locais inalterados;

12
• por último, não seriam influenciados pelo clima, fenômenos natural, como o vento, o
nevoeiro, a neve e o gelo.

Visão geral e estado dos cabos supercondutores C.C. A melhoria contínua em materiais
supercondutores (materiais de zero resistência) e sucessos recentes para a rede de destacamentos
de cabos supercondutores de C.A. de curto comprimento, sugerem que um cabo C.C.
supercondutor de alta potência possa ser um componente possível e eficaz em um sistema
elétrico. Esta não é uma ideia nova, mas sim uma ideia que só recentemente se conseguiu uma
possibilidade prática.
Uma das primeiras explorações desta ideia foi feita por dois físicos, Garwin e Mattisoo, que
em 1967 avaliaram a possibilidade de transferir 100GW por 1000 milhas (1.609,34 km) num
cabo supercondutor único de energia C.C. [17]. O seu conceito utilizou o composto
supercondutor então recentemente descoberto Nb3Sn, e operado a cerca de 4K usando hélio
líquido como um congelante, o único elemento que é um líquido a essa temperatura.
Alguns anos mais tarde, o trabalho dos engenheiros da Los Alamos Scientific Laboratory
(LASL), reconheceu o limitações e vantagens do fluxo de criogênicos num sistema prático de
transferência de energia, e combustíveis múltiplos combinados como refrigerantes liquefeitos
com um cabo C.C. supercondutor. Em particular, incorporaram a utilização de hidrogênio
líquido. Desenvolvendo os detalhes científicos e de engenharia ao longo das próximas décadas, a
equipa do LASL mostrou que um cabo supercondutor C.C. poderia ser construído e feito para
operar dentro de um grande rede eléctrica C.A. [18].
Uma conclusão do programa LASL foi que a obtenção de um dispositivo prático exigiria
mais desenvolvimentos em materiais supercondutores. Análises financeiras indicavam que um
cabo arrefecido com hélio líquido seria demasiado caro devido ao elevado capital e custo
operacional de manutenção a temperatura de funcionamento. Cada Watt de calor que entra no
ambiente à 4K do núcleo supercondutor requer cerca de 500W de refrigeração eléctrica a
remover, dependendo do tamanho do frigorífico e a sua eficiência (ver, por exemplo, figura 7-1
em [19] e figura 4-4 em [20]). Adicionalmente, a tecnologia de retificador controlado por silício
(SCR) utilizada no sistema conversor C.A.-C.C. estava limitado a uma corrente de algumas
centenas de amperes e requeria uma potência reativa significativa para compensar no final da
recepção da linha de transmissão.
Estes trabalhos seminais mostraram que, com os materiais e tecnologia da época, o conceito
não era prático. No entanto, nas próximas três décadas assistiríamos a significativas descobertas
materiais e avanços tecnológicos que abririam vias para a realização de sistemas práticos.
Um desses avanços foi a descoberta de 1986 por Bednorz e Muller de supercondutibilidade a
alta temperatura (HTS) em materiais cerâmicos [21]. Estes novos materiais operam no estado
líquido temperaturas de nitrogênio (65−77K), de modo que, em vez de um fator de 500 para a
necessidade de energia do frigorífico, o fator é apenas cerca de 20 − 25 (figura 7-1 em [19]). O
azoto líquido é abundante, fácil de obter, e barato. Um segundo, mais recente desenvolvimento
de materiais foi a descoberta, em 2001, de supercondutividade em diborato de magnésio (MgB2)

13
[22]. Estes supercondutores funcionam a temperaturas inferiores ao nitrogênio líquido, mas numa
gama que pode ser atingida com hidrogênio líquido ou refrigeradores criogênicos de ciclo
fechado relativamente barato.
Em paralelo com o desenvolvimento de supercondutores, A tecnologia de C.A−C.C. evoluiu
com correntes mais elevadas e dispositivos à base de silício de maior potência. Novas topologias
também como esquemas de controle permitem agora aos conversores C.A−C.C. padrões de
potência de saída para corresponder às variações da corrente e tensão da rede elétrica receptora,
tornando-as mais flexível e menor em tamanho físico. Para além do seu principal função de
conversão de C.C. para C.A., os conversores fornecem serviços para a rede que não estão
tipicamente disponíveis em sistemas de C.A. (por exemplo, controlo de tensão, limitação de
corrente de falha). Modernos conversores têm menos de 1% de perdas [23]. Assim, é seu custo
em vez de eficiência que dita o comprimento de linha mínima para justificar a implantação de
linhas C.C. de longa distância em vez das linhas de C.A. convencionais. Na atualidade custa
econômico para alterar de C.A. para C.C. em linhas aéreas convencionais é de cerca de 400
milhas (643,74 km) [24]. A economia mudar para linhas C.C. supercondutoras deve ser menor
em comparação com o valor econômico, dos benefícios citados acima, de linhas aéreas.
A partir de meados da década de 1990, a Investigação de Energia Eléctrica Instituto (EPRI)
reexaminou a possibilidade de utilizar novos supercondutores para longas distâncias, com
potência transmissão da ordem de multi−GW. Em 2001, os investigadores do EPRI introduziram
um conceito de transferência de energia a granel em grande escala com fluxo de hidrogênio
líquido e um cabo C.C. supercondutor, nominalmente utilizando supercondutores de MgB 2
recentemente descoberto (ou condutores HTS) [25]. Como um primeiro passo nessa direção, a
EPRI começou desenvolvimento os detalhes de engenharia para um cabo supercondutor de C.C.
de 10GW, 1600km operando a temperaturas do nitrogênio líquido (LN) (ver Figura 4) [26]. Este
esforço de quatro anos, concluído em 2009, atingiu um nível de concepção de engenharia para
um cabo supercondutor de C.C. que demonstrou estar pronto para o desenvolvimento comercial
utilizando a tecnologia atual. A principal recomendação da obra era começar a construir
protótipos, passando do tamanho de laboratório para o tamanho de demonstrações realista de
uma rede, resolvendo, simultaneamente, a optimização das questões restantes para um sistema
prático. O relatório do EPRI sobre este assunto, o trabalho [26] apresenta detalhes substanciais
sobre a optimização e está disponível para o público em: http://my.epri.com/portal/server.pt?
Productid=000000000001020458.

Figura 4: EPRI cabo supercondutor C.C. [26]

14
Fonte: Imagen retirada da referência [1]

Avanços na ciência e na tecnologia para enfrentar os desafios. Um cabo supercondutor C.C.


é em muitos, se não a maioria, dos seus detalhes críticos de design semelhantes a um
supercondutor de um cabo C.A. A viabilidade técnica dos cabos HTS C.A. tem sido comprovada
por fabricantes de cabos em vários países através de múltiplos projetos de demonstração, em
médios e altos níveis de tensão, com uma experiência de grelha em serviço superior a 5 anos para
alguns [27]. Com base nesta experiência, tem havido bons progressos recentes no sentido de
fabricar e demonstrar cabos C.C. de curto alcance e baixa potência, seguindo uma variedade de
aproximações de design [28], [29].
As optimizações do projeto de engenharia necessárias para implementação bem sucedida de
supercondutores C.C. de longo alcance de transmissão foram definitivamente descritas em [26],
incluindo referências a outras obras. Os principais desafios estão relacionados com a escolha e o
custo dos materiais (principalmente o supercondutor) e a concepção, o custo e a fiabilidade dos
sistemas de arrefecimento criogênico. Este último inclui ambos o sistema de refrigeração e o
envelope térmico (criostato) entre o supercondutor e o ambiente exterior. A referência [26]
apresenta detalhes sobre custo e desempenho alvos para supercondutores HTS, bem como para
outros materiais e processos.
Os supercondutores HTS ainda são demasiado caros para fazer transmissão C.C. a longa
distância, embora novos processos de fabricação, atualmente em exploração e melhoria constante
do rendimento e do desempenho nos processos, prometem uma redução contínua dos custos.
Também, a atual capacidade de produção mundial do HTS não consegue fornecer a quantidade
necessária de cabo para uma transmissão muito longa.
O fio MgB2 oferece uma alternativa atrativa de baixo custo a fio HTS, com custos atuais de
um décimo (ou menos) do custo de HTS [30]. No entanto, um cabo de MgB2 deve ser arrefecido
com ou hélio gasoso, ou hidrogênio líquido a uma temperatura de cerca de 20K. Como

15
mencionado anteriormente, o capital de refrigeração e custos operacionais são uma forte função
inversa não linear da temperatura, e o custo da criogenia para MgB 2 poderia potencialmente
superar os seus custos de material mais baixos quando comparados com um cabo HTS. Os
fornecimentos mundiais limitados de hélio foi uma recente fonte de preocupação, e a aceitação
pública de longas linhas de tubos cheias de hidrogênio podem ser problemáticas. A investigação
e desenvolvimento que aborda estas e outras questões para os sistemas de MgB 2 está em curso
[31], [32]. Uma abrangente iniciativa de investigação sobre energia de alta potência e longas
distâncias, baseadas em MgB2 é investigado pelo Instituto para Estudos Avançados de
Sustentabilidade (IASS) em Potsdam, Alemanha [33].
Independentemente da escolha do fio, todos os sistemas criogênicos são grandes, complexo e
caro. Viabilidade comercial de cabos C.C. exigirão custos mais baixos e maior fiabilidade de
estes sistemas para garantir que os cabos se mantêm em serviço. Além disso, o bombeamento de
criogênicos a longas distâncias e as altitudes variáveis previstas apresentam obstáculos únicos.
Em vez disso, dos sistemas de engenharia e fabricação à medida em projetos de demonstração, os
fornecedores devem optimizar, simplificar e padronizar o hardware de arrefecimento criogênico
na gama de tamanhos de interesse para cabos. Os sistemas criogênicos comuns tendem a ou ser
muito maior do que o tamanho necessário para os cabos (por exemplo, ar, instalações de
separação), ou demasiado pequeno (por exemplo, equipamento utilizado por instituições médicas
e acadêmicas).
Conclusão. Linhas de transmissão C.C. supercondutoras, rentáveis e amigas do ambiente,
ligando abundantes linhas renováveis e recursos energéticos verdes com fome de energia,
metrópoles distantes e os consumidores de energia podem estar próximos da prontidão
comercial. No espaço de quase meio século, primeiro o conceito, depois os detalhes de
engenharia, e agora a inicial, ocorreram constantemente casos de demonstração efetiva. No
entanto, avanços nos materiais, criogenia, e C.A.-C.C. a conversão ainda é necessária para fazer
o cabo supercondutor C.C., tanto uma alternativa fiável como rentável a linhas aéreas de
transmissão ambientalmente menos favoráveis.

3 Armazenamento de energia magnética supercondutora


Kyeongdal Choi and Woo Seok Kim, Korea Polytechnic University
O desafio ambiental. O aquecimento global por gases do efeito estufa aceleram o crescimento
das energias renováveis no mercado. O paradigma do consumo de energia muda dos
combustíveis fósseis e da energia nuclear às energias renováveis. Elevado, os preços do gás e o
desastre nuclear de Fukushima conduzem a mudança mais depressa. Comercialização da
tecnologia de fusão nuclear poderia mudar as regras do jogo, mas não é razoável esperar que isso
aconteça.
Conforme as Perspectivas Energéticas Internacionais publicado em 2011 pela US Energy
Information Administration, energia renovável como percentagem do total da energia mundial O

16
consumo foi de 10% em 2008. A energia hidroeléctrica foi incluída nisto, mas o bio-combustível
não estava. Prevê-se que em 2035 esta percentagem irá aumentar para 14%, e o montante total de
a energia renovável irá duplicar.
A energia solar e eólica têm o futuro mais brilhante entre fontes de energia renováveis. BTM
Consultara na Dinamarca relatou que a taxa média de crescimento do setor da energia eólica foi
22,7% durante os últimos cinco anos. Os projetos fotovoltaicos em 2011 são mais do dobro do
valor para 2010, de acordo com GTM Research and the Solar Energy Industries Association. No
caso da Coreia do Sul, que tem apenas um poder público de 28,5MW de energia eólica e
43,3MW de energia solar, a energia foi instalada em 2010. O governo sul-coreano tem um plano
para instalar 2,1GW e 685MW de energia eólica e solar, respectivamente, antes de 2024.
O setor das energias renováveis consegue crescer continuamente? Ainda existem alguns
obstáculos ao crescimento do vento e setores de energia solar. Como sabemos, a produção
instável de energia eólica e solar provoca variação de frequência e instabilidade para a rede
eléctrica. Usinas de energias convencionais funcionam com uma potência de saída constante,
mas as saídas das usinas eólicas e solares não são constantes, além disso, não são previsíveis.
Mesmo que a previsão do tempo seja precisa, continuam a ser fontes muito instáveis para uma
empresa de serviços públicos. Na caso de uma rede isolada, como a Coreia do Sul, esta
instabilidade introduz interferências graves no planejamento operacional da rede.
Uma empresa de serviços públicos estabelece um planejamento operacional baseado sobre as
previsões anuais, mensais, semanais e diárias da procura. É agora é possível prever a procura
diária com um erro no intervalo de 2%. A programação diária da geração é baseada nesta
previsão para satisfazer a procura com a mais economia. Por exemplo, a Coreia do Sul tinha
cerca de 80GW de capacidade de geração em 2012, composta de 25% nuclear, 32% carvão, 26%
LNG, 7% petróleo, e 2,8% renováveis (que inclui a energia hidroeléctrica). Os custos de
produção com base nos preços das fontes de energia são 4,5 para o nuclear, 40 para o carvão, 117
para LNG, e 228 USD MW/h para o petróleo. A maioria da potência para a base a carga é
fornecida a partir de baratas usinas nucleares e de carvão e a potência de saída destes não são
fáceis de controlar.
Mesmo que a procura prevista não exceda a base de GNL ou petróleo, devem estar em stand-
by em pelo menos 50% do seu poder total para reserva e contingência.
Quando a energia eólica e solar é gerada e utilizada sem qualquer sistema de armazenamento
de energia, a possibilidade e a frequência de falhas irá aumentar, o que irá aumentar a utilização
de recursos convencionais de preço mais elevado para contingência. E acreditou-se que a rede
elétrica da Coreia do Sul não consegue aceitar a utilização de energias renováveis acima de 10%
da capacidade sem sistemas de armazenamento de energia.
Visão geral e estado dos SMES. Existem vários sistemas de energia, sistemas de
armazenamento que podem ser utilizados para a rede elétrica. A I&D do armazenamento de
energia atrai muita atenção ao nível mundial. Os temas de interesse incluem o armazenamento de
energia magnética supercondutora (SMES), armazenamento de energia do super-capacitor

17
(SCES), o sistema de armazenamento de energia de ar comprimido (CAES), o sistema de
armazenamento de energia volante de inércia (FESS), o sistema de armazenamento de energia
hídrica bombeada (PHESS), e o sistema de armazenamento de energia da bateria (BESS). Os
parâmetros de desempenho importantes são listados na Tabela 1. As PMEs e o SCES têm
eficiências elétricas de 95%, FESS 90-95%, CAES 70%, PHESS 75-80%, e BESS 8892% [34].
A rede elétrica necessita de armazenamento que responde rapidamente e dura muito tempo.
Infelizmente, nenhuma das anteriores satisfaz essas necessidades por si só.

Tabela 1: Desempenho dos sistemas de armazenamento de energia.


Tempo de vida e tempo de
Gama tipica e tempo de resposta.
Parâmetros backup.

SMES 1-100 MW milissegundo ≈ 30 anos segundos


SCES 1-250 kW milissegundo 10-20 anos segundos
CAES 25-350 MW 1-2 min <50 anos hora
FESS ≈ kW 1-2 min ≈ 20 anos segundos

PHESS Mais de 2,1 GW 1-2 min ≈ 50 anos dias


BESS ≈ 20MW segundo 3-6 anos horas
Fonte: Retirada da referência [1]
O SMES tem a maioria das funções necessárias, excepto para o longo tempo de backup,
embora SMES com um longo tempo de backup seja disponível com uma etiqueta de preço
elevado. Os desempenhos imbatíveis de PMEs incluem alta eficiência, tempo de resposta rápido,
e alta potência de saída em comparação com a sua capacidade de armazenamento. O a
capacidade de fornecer potência da classe MW em milissegundos é adequado para muitas
aplicações de estabilização de sistemas de energia, por exemplo, suporte de frequência durante a
perda de geração, melhorando estabilidade transitória e dinâmica, suporte de tensão dinâmica, e e
por aí adiante.
O SMES é composto por três partes principais: o ímã supercondutor, o conversor de energia,
e o sistema criogênico. O seu conceito foi proposto pela Ferrier em 1969, e o seu nome foi dado
por Hassenzahl em 1975. Embora o o desempenho do conversor de potência não foi
suficientemente bom para apoiar uma PME em grande escala na sua fase inicial, as tecnologias
de sistemas de transmissão C.A. flexíveis (FACTOS) e ajustáveis Os speeds drives (ASDs) estão
agora permitindo aplicações em grande escala. O primeiro conceito de aplicação SMES baseava-
se na sua elevada eficiência. Era uma alternativa ao armazenamento hidro-bomba que teve uma
eficiência de apenas 60-70% [35].
Para além da alta eficiência, a resposta rápida o tempo das PMEs tem atraído interesse porque
uma PME em pequena escala é suficientemente boa para a estabilização. SMES para este
propósito tem capacidade de classe MJ e classe sub-MW de potência de saída. Este tipo de PME’s
os supercondutores de baixa temperatura foram comercializados, os distribuídos SMES of
Superconductivity Inc./American Superconductor e o micro-SMES da Intermagnetics General

18
[35]. Há um aumento no interesse do desenvolvimento e utilização de supercondutores de alta
temperatura (HTS) e na sempre crescente necessidade de energia renovável.
Como uma aplicação típica de SMES a alta temperatura (HTSMES), a turbina eólica com um
gerador indução duplamente alimentado tem os méritos de baixo custo e alta eficiência, mas As
SMES são necessárias para suavizar a flutuação da potência de saída. As SMES são instaladas
em paralelo com a turbina. O ativo e as forças reativas podem ser controladas por este sistema
[36]. Outro tipo de aplicação da SMES é usar SMES como uma aplicação back-to-back C.C. link
para compensar a operação de velocidade variável do turbina eólica. O Instituto de Tecnologia de
Tóquio sugeriu uma 15 MWh (54 GJ) SMES C.C. link para complementar um 100 MW parque
eólico de classe. O SMES permite o nivelamento da potência de saída de 80 MW durante 60 s. O
Instituto de Tecnologia de Tóquio também sugeriu um conceito de modularização dos SMES.
Um módulo do SMES consegue 540 MJ (150 kWh). A produção em massa é possível através
desta modularização, que pode ajudar a reduzir o preço [37].
A South Korean Electric Power Company é também interessados na aplicação SMES,
especialmente em conjunto com energia renovável. A Universidade Nacional de Changwon
estudou o efeito da aplicação SMES na estabilidade de um pequeno rede isolada. Simularam uma
rede real numa ilha 270 km de distância da terra. A rede na ilha tem um gerador a diesel de 50
kW, energia eólica de 30 kW, e solar potência de 20 kW. A carga máxima era de 75 kW. Uma
dos pontos interessantes desta investigação foi o fato de terem simulado dois casos com dois
SMES diferentes da mesma capacidade. O primeiro um tinha um SMES de 600 kJ, o outro tinha
ímãs duplos de 300 kJ. A característica dinâmica dos ímãs duplos era muito superior àquele com
o ímã único [38]. Isto poderia ser um dos méritos da modularização.
Avanços na ciência e tecnologia para enfrentar os desafios. Houve uma tentativa de
empregar um 1,8 GJ SMES numa rede elétrica no Alasca, nos anos 90. A energia elétrica da rede
era principalmente fornecida por pequenas centrais a gás e energia hidroeléctrica. Em vez de
utilizar uma turbina a gás continuamente para a reserva de fiação, a unidade 1,8 GJ SMES com
um conversor de quatro quadrantes 35 MV A, poderia manter a rede operação durante 45 s até que
a hidroelétrica tenha atingido a velocidade [35]. Infelizmente este projeto foi cancelado, e o
plano mudou para aplicar um pequeno SMES mais tarde. Mas o conceito da combinação de
SMES com energia hidroelétrica merece mais atenção novamente para a sua aplicação às
energias renováveis.
Os sistemas de energia eólica e solar não sobreviverão durante muito tempo. termo sem
sistemas de armazenamento de energia com resposta rápida, tempo e longo tempo de apoio.
Atualmente, não há armazenamento que pode satisfazer estas funções por si só, e assim pelo
menos dois sistemas de armazenamento devem ser combinados para apoiar os esforço de
energias renováveis. Quanto ao tempo de resposta rápido, a SMES é de longe a melhor.
Responde mais rapidamente e gera uma potência de saída muito superior à do super-capacitor.
Qual é o melhor armazenamento quando consideramos o tempo de apoio? Embora o projeto
do Alasca sugerisse a combinação de SMES com energia hidroelétrica, hidro ou bombeada, a

19
energia hidroelétrica tem questões ambientais e geográficas. Recentemente, alguns grupos de
investigação propuseram a combinação de HTSMES com células combustíveis de hidrogênio. O
hidrogênio líquido desempenha o papel do criogênio do ímã no HTS, bem como o da célula de
combustível. Os condutores do HTS, especialmente a REBCO e a BSCCO, têm uma corrente
crítica e campo magnético crítico, sendo várias vezes superiores à temperatura do hidrogênio
líquido, 20 K do que 77 K. A maioria dos HTSMES arrefecidos por condução têm também um
temperatura de cerca de 20 K. O ímã do HTS pode ser imerso em hidrogênio líquido, mas o
arrefecimento por condução é preferido ao arrefecimento por imersão devido ao risco de
explosão [39]–[41]. Arrefecimento indireto por condução através dos permutadores de calor com
hidrogênio líquido podem não ter a potência suficiente de refrigeração para o ciclo profundo da
carga e descarga da energia das PMEs. No entanto, as perdas de C.A. de ímãs do SMES que
operam para compensação de frequência, desvios ou desfasamentos de tensão, o qual é um papel
importante da parte SMES, poderia estar abaixo do nível de controlo do calor com arrefecimento
indireto. Naturalmente, a imersão direta seria o melhor abordagem e precisa de mais
investigação.
A densidade volumétrica de energia do hidrogênio líquido é 7,8 GJm−3 que é cerca de um
quarto do da gasolina. A densidade energética dos SMES não é constante e pode variar caso a
caso, mas é inferior à de LH2 por duas ordens de magnitude. Embora a eficiência da
transformação energética da célula de combustível não é tão elevada (40-60%) como para outros
tipos de armazenamento, o sistema combinado de HTSMES com a célula de combustível torna-
se compacto [39].
Há um caso excepcional, que arrefece um BSCCO SMES por LHe, mas a maioria dos
HTSMES atualmente desenvolvidos são arrefecido por arrefecimento por condução. A
temperatura de funcionamento foi cerca de 20 K. Qualquer um de MgB2 BSCCO, e REBCO
podem ser utilizados a esta temperatura. Quando consideramos o custo e o desempenho, MgB2 é
um forte candidato no momento, mas a REBCO tem o maior potencial devido aos seus elevados
valores críticos. Mas ao contrário de MgB2, há uma grande diferença nas correntes críticas
conforme a direção do campo magnético no REBCO por isso, o campo magnético perpendicular
da fita deve ser mantidos a um nível tão baixo quanto possível.
Uma equipa francesa liderada por Tixador iniciou o desenvolvimento de HTSMES. Fizeram
um SMES de 800 kJ operando a 20 K com condutores de Bi-2212 PIT. O ímã era refrigerado
crioginicamente um solenoide, com 5,2 T de campo axial máximo e 2,5 T do campo radial [42].
O projeto M-PACC no Japão prossegue o desenvolvimento de cabos supercondutores de
energia, transformador e SMES com condutores revestidos com YBCO. O objectivo técnico de
um sub-projeto para HTSMES é desenvolver um sub-projeto de 2 GJ classe um. Eles fazem um
protótipo de 2 MJ SMES. Na concepção conceitual do sistema de 2 GJ SMES, a potência de saída
é 100 MV A à temperatura de funcionamento de 20 K. O ímã é um toroide arrefecido por
condução, com 180 unidades de pequenas bobinas. Embora o campo magnético máximo seja de
11 T no toroide, o perpendicular máximo é de 0,6 T [43].

20
A Coreia do Sul tem desenvolvido ativamente o HTSMES desde 2004. Havia dois projetos
nacionais, um para 600 kJ e a outra para 2,5 MJ SMES. Ambos foram arrefecidos por
arrefecimento por condução, a fim de manter o funcionamento temperatura de 14 K. O primeiro
era um solenoide, que foi enrolado com duas fitas BSCCO e estabilizadores em paralelo. Os
campos paralelos e perpendiculares máximos foram de 3,92 T e 2,49 T, respectivamente. Este
último, 2,5 MJ, era um toroide que tinha os campos paralelo e perpendicular de 8,68 T e 1,32 T,
respectivamente. Foi enrolado com uma única fita de GdBCO. Figura 5 mostra os dois ímãs.
Figura 5: 600 kJ BSCCO SMES (topo) e 2,5 MJ YBCO SMES (inferior).

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Todos os HTSMES estudados até agora foram fabricados por empilhamento de bobinas
condutoras HTS. Este desenho pode ser utilizado para a produção em massa de bobinas HTS se
um padrão de HTSMES para aplicação de energias renováveis é determinada. O custo do ímã
HTS poderia ser drasticamente reduzido em produção em massa.
Observações finais. O paradigma do consumo de energia muda para a era das energias
renováveis a partir da do carvão, petróleo, e nuclear. Os mercados de energia eólica e solar
crescem rapidamente, mas não é fácil harmonizá-los com a rede elétrica convencional. O sucesso
de a energia eólica e solar depende muito do desenvolvimento de tecnologia de armazenamento
com respostas rápidas e longo tempo apoio. A combinação de um SMES de alta temperatura e A
célula de combustível hidrogênio é uma solução promissora para o armazenamento ideal, mas
ambas são tecnologias imaturas que requerem futuro I&D. A padronização e a modularização são
o caminho para a redução de custo que pode levar a um impacto em larga escala na forma como
nós utilizar eletricidade.

4 Desenvolvimento de Maglev Supercondutores e a promoção de


Chuo Shinkansen
Motoaki Terai, Central Japan Railway Company

21
O desafio ambiental. A Companhia Ferroviária do Japão Central (JR Central) é uma ferrovia
de passageiros inaugurada em 1987 com a privatização e a divisão do Nacional Japonês
Ferrovias (JNR). O núcleo da operação da JR Central é a Tokaido Shinkansen, o primeiro trem
de alta velocidade do mundo. A JR Central também está trabalhando ativamente no
desenvolvimento de ferrovias de alta velocidade. O Tokaido Shinkansen é a principal artéria que
liga as duas maiores metrópoles do Japão áreas, Tóquio e Osaka. Como resultado de vários
esforços para maximizar sua capacidade de transporte, o Tokaido Shinkansen agora transporta
390000 passageiros diariamente e 143 milhões de passageiros anualmente, e tem receitas
operacionais anuais de cerca de 1 trilhão de JPY (12 bilhões de US$-FY 2011).

Figura 6: Maglev Supercondutor.

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

O trem de alta velocidade é ecologicamente correto. Por exemplo, a emissão de CO2 do


Tokaido Shinkansen, total distância de cerca de 515km com um tempo de viagem de cerca de
2,5h, é aproximadamente um décimo da emissão de um avião. No entanto, as viagens aéreas têm
uma parte da participação de mercado entre Tóquio e Osaka (16% de participação de mercado;
100 embarques por dia). Para atrair mais passageiros do avião para o trem, a velocidade
ferroviária máxima atual tem que ser aumentada (de 270km/h a 500km/h) para que o tempo de
viagem ser encurtado para uma hora. Entretanto, a velocidade aumenta ainda mais. sobre a
ferrovia convencional de alta velocidade baseada na roda de aço criaria vários problemas, como
o aumento do ruído e vibração pela interação entre roda-caminho ou sobre-caminho catenária-
pantógrafo, e aumento do consumo de energia devido ao aumento do peso do material circulante.
A solução para isto é o transporte de Levitação Magnética Supercondutora (Maglev
Supercondutor) (Figura 6). Espera-se que a introdução do sistema Supercondutor Maglev para o
Chuo Shinkansen (ligando Tóquio e Osaka como uma rota de desvio para o Tokaido Shinkansen)
levará a mais passageiros transferindo do avião e do automóvel, fortalecer a operação do sistema
de transporte sem combustível fóssil, reduzir a emissão global de CO2, e promover uma maior
redução da poluição do ar.
Figura 7: Maglev Supercondutor(descrição geral).

22
Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Figura 8: Rota no mapa do Chuo Shinkansen.

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Figura 9: Imã Supercondutor.

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Visão geral e situação. Pesquisa sobre a próxima geração de alta velocidade sistemas de
transporte no Japão começou em 1962, dois anos antes da inauguração do Tokaido Shinkansen.
Foi visando realizar um sistema de transporte de massa ligando Tóquio e Osaka em cerca de uma
hora. Esta meta permanece inalterada. Durante a primeira fase da pesquisa, realizado no Instituto
de Pesquisa Técnica Ferroviária de JNR, vários tipos de tecnologias ferroviárias de alta

23
velocidade foram examinados e testados. Em 1975, a JNR havia determinado a Tecnologia
Maglev supercondutora, com uma combinação de um sistema de levitação que utiliza ímãs
supercondutores e um sistema de propulsão utilizando motores lineares síncronos, para ser a
tecnologia escolhida para atingir a meta. Dentro da Maglev supercondutor, os ímãs
supercondutores são fixados ao veículo e correspondem ao rotor de motores convencionais,

Figura 10: Emissão de CO2 entre Tokyo e Osaka.

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

e as bobinas de propulsão ("Propulsion Coils") acopladas à parede lateral da guia


correspondem ao estator de motores convencionais (Figura 7). Conexão de bobinas de terra
(estator longo deitado linearmente) para instalações de conversão de energia formam um motor
linear síncrono. Isto faz um eficiente sistema de propulsão sem contato que pode propulsar um
sistema de trens longos em altas velocidades possíveis. A Levitação e Bobinas de orientação
(outras bobinas retificadas fixadas em cima de Propulsão de bobinas) levitam o veículo usando
indução eletromagnética entre os ímãs supercondutores a bordo e as bobinas de Levitação e
Orientação. O espaço de ar entre as bobinas de e o trilho-guia é de 10cm. Devido a este grande
Maglev Supercondutor tem uma forte tolerabilidade de terremotos. A segunda fase foi conduzida
na Pista de Teste Miyazaki, uma única pista de 7km que começou a ser testada em 1977, e
concluiu a verificação básica com um recorde de velocidade de 517km/h. A terceira fase foi
conduzida na Linha de Teste Yamanashi Maglev, uma linha de teste de pista dupla de 18,4km
incorporando curva, grau íngreme e túnel. Os testes começaram em 1997. Vários testes foram
realizados, incluindo um teste de desempenho de corrida atingindo uma velocidade de até
581km/h, um teste de passagem em alta velocidade (dois trens de direção oposta passando em
trilhos vizinhos) atingindo uma velocidade relativa de 1026km/h e um teste de corrida contínua
de um dia (corrida contínua do trem para frente e para trás na linha de teste de 18,4km) que
atingiu uma distância total de viagem de 2876km. Ao longo de 15 anos de testes verificando
tecnologia, segurança e confiabilidade na Linha de Teste Yamanashi Maglev, a distância
acumulada de viagem atingiu quase 880000km e 140 000 pilotos de teste já experimentaram a
viagem. Em 2009, o Comitê de Avaliação da Praticidade Tecnológica Maglev sob o Ministério
da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão (MLIT) reconheceu que a tecnologia

24
Maglev foi estabelecida a um nível prático. Em 2011, o MLIT instruiu a JR Central a construir o
Chuo Shinkansen. No mesmo ano, o MLIT promulgou as normas técnicas da Maglev
Supercondutor. O Chuo Shinkansen será um trem de alta velocidade ligando Tokyo-Nagoya-
Osaka com uma velocidade máxima de 505km/h (Figura 8). O tempo de viagem planejado será
de 40min entre Tokyo e Nagoya, 67min entre Tóquio e Osaka. Atualmente, a JR Central está no
processo de avaliação ambiental. A operação comercial entre Tóquio e Nagoya está prevista para
começar em 2027 e para Osaka em 2045. Quando a extensão de Osaka for concluída, está
planejada a operar no máximo 8 trens h−1 partindo em cada direção, com cada trem capaz de
transportar cerca de 1000 passageiros. O custo estimado de construção será de aproximadamente
9 trilhões de JPY e será totalmente financiado pela JR Central.

Figura 11: Coleta de energia indutiva (IPC).

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Enquanto isso, o teste em execução na Linha de Testes Yamanashi Maglev foi suspenso para
estender a pista a um comprimento de 42,8 km. Esta obra também foi totalmente financiada pela
JR Central. Os testes serão retomados no final de 2013, e os testes de confirmação final para o
início da construção da linha comercial serão conduzidos. Algumas das confirmações necessárias
são a verificação de 500 km/h contínuos através de túneis de longa distância, uma condição que
seria esperada nas áreas metropolitanas e montanhosas da linha comercial, e a verificação das
instalações de evacuação de emergência e ventilação para túneis subterrâneos profundos.
Também serão implementadas mais pesquisas e desenvolvimento para reduzir o custo da
construção e o consumo de energia. A Linha de Teste Yamanashi Maglev acabará se
convertendo para fazer parte da rota Chuo Shinkansen.
Avanços na ciência e na tecnologia para enfrentar desafios. Gostaria de mencionar alguns
dos avanços técnicos que a JR Central tem feito. Um dos itens que detém a chave para a
realização prática da Maglev Supercondutora é o ímã supercondutor. Os ímãs supercondutores
são fixados em ambos os lados do bogie do veículo. Ao todo, dezenas de ímãs supercondutores
são fixados ao conjunto de trens. Dentro do criostato do ímã supercondutor, quatro bobinas
supercondutoras feitas de fios de nióbio-titânio (Nb-Ti) são instaladas (Figura 9). O ímã
supercondutor, capaz de gerar um campo magnético máximo de 5,5 T, é pequeno (5,4 m de
comprimento, 1,17 m de altura) e leve (1400 kg), permitindo assim a redução total do peso do
veículo. O ímã supercondutor pode manter a estabilidade de vibrações mecânicas ou
interferências eletromagnéticas aplicadas durante o funcionamento em alta velocidade. Além

25
disso, para operar continuamente por um longo tempo sem a necessidade de fornecer criogênio, o
ímã supercondutor foi cuidadosamente projetado para que a penetração térmica estática ou a
geração dinâmica de calor interno seja reduzida ao mínimo, e a refrigeração a bordo é projetada
para que o criogênio será recondensado. Durante 15 anos de vários testes em andamento
realizados na Yamanashi Maglev Linha de teste, temos trabalhado para otimizar a estrutura e
material utilizado para o ímã supercondutor, desenvolveu um à prova de vibração e de alta
performance a bordo de geladeira, e verificou sua estabilidade, confiabilidade e disponibilidade
(em condições de operação contínua prolongada).Também continuamos a desenvolver um ímã
supercondutor de alta temperatura (HTS) livre de criogênicos, bobinas enroladas por fitas HTS
em vez de fios Nb-Ti e adotando um método de resfriamento condutivo com resfriamento direto
por refrigeração. Redução adicional da operação custo será esperado quando o ímã HTS for
colocado em uso prático.
Em seguida, gostaria de mencionar os vários esforços para reduzir o consumo de energia. A
resistência aerodinâmica do veículo é proporcional ao quadrado da velocidade; por isso
reduzimos a dimensão do veículo (cerca de 20% menos que a do Tokaido Shinkansen) e
suavizamos a carroceria superfície. Além disso, um semicondutor altamente eficiente tem sido
apresentado ao conversor de energia. O sistema de alimentação de energia apenas alimenta a
seção ocupada pelo veículo. Com todos esses esforços, a emissão de CO2 por passageiro é
esperado que seja um terço do de um avião (Figura 10).
Com relação à fonte de energia para equipamentos a bordo, o veículo Supercondutor Maglev
não requer um pantógrafo para coletar energia para fins de propulsão, entretanto, ainda há
necessidade de coletar energia para equipamentos a bordo, tais como ar condicionado, luzes de
cabine, refrigeradores a bordo, etc., e isto deve ser feito sem o uso de um pantógrafo. Até
recentemente, tivemos um gerador de turbina a gás instalado com tanque de combustível no
veículo, mas em 2011 desenvolvemos um Indutivo Sistema de coleta de energia (IPC), um
sistema que gera energia a bordo por bobinas de bordo captando um campo magnético dinâmico
excitado por um cabo de circuito alimentado por corrente de corrente no trilho-guia (Figura 11).
Este sistema permite que o exaustor não tenha contato coleta de energia em toda a faixa de
velocidade desde estacionário a alta velocidade.
Com relação aos esforços para minimizar o impacto ambiental, uma vez que o Maglev
Supercondutor utiliza ímãs supercondutores fortes, temos trabalhado para reduzir ao máximo a
exposição do campo magnético ou do campo eletromagnético ao passageiro e às imediações. Em
particular, projetamos e instalamos cuidadosamente escudos magnéticos no veículo e nas
instalações da estação para que o nível fique abaixo das diretrizes de proteção à saúde humana
estabelecidas pela Comissão Internacional de Proteção à Radiação Não-Ionizante (ICNIRP).
(Esta diretriz é estabelecida para a proteção de seres humanos expostos a campos elétricos e
magnéticos. Por exemplo, o nível de referência para o campo magnético estático é 400mT, e o
nível de referência para o campo magnético dinâmico de 6Hz é 1,22mT). O MLIT também
incorporou o ICNIRP diretrizes para as normas técnicas promulgadas em 2012.

26
Outra preocupação ambiental das ferrovias de alta velocidade é o ruído e a vibração. Isto é
especialmente importante se o está funcionando em uma área urbana. O Japão tem um ruído
muito rigoroso (inferior a 70 − 75dB em um ponto a 25m de a pista) e garantimos a
conformidade com a restrição desenvolvendo um capô leve, que pode ser construído no viaduto.
Por outro lado, a preocupação com o solo vibração causada por um trem Maglev Supercondutor
em movimento é insignificante porque a carga do trem é distribuído através de um grande
número de Bobinas de Levitação.
Observações finais. Com 50 anos de pesquisa e desenvolvimento, a Superconducting
Maglev, como uma ferrovia de alta velocidade de próxima geração ecologicamente correta, foi
estabelecida a um nível prático e está na fase de construção da linha comercial. A adoção do
Supercondutor Maglev de alta velocidade, ambientalmente superior e com economia de energia
como um transporte intermunicipal para distâncias de algumas centenas de km/milha substituirá
a aviação e o automóvel, aliviará problemas como aquecimento global e poluição do ar, e
melhorará a conveniência e a mobilidade dos passageiros.
Hoje, o Chuo Shinkansen, ligando Tóquio e Osaka em cerca de uma hora, recebeu luz verde
para a construção, e está na fase de avaliação ambiental. A inauguração da Chuo Shinkansen
duplicará a artéria principal do Japão, aumentará a capacidade de transporte e a conveniência,
além de reduzir a emissão geral de CO2 do setor de transporte. A construção será iniciada após a
conclusão da avaliação ambiental, e após a escavação de túneis longos, ambos através dos Alpes
japoneses. e sob a área metropolitana. Operação comercial para Nagoya está previsto para 2027 e
para Osaka em 2045.
Para leitura adicional sobre este tópico, por favor, consulte [44]–[48].

5 HTS Maglev e futuro tubo de transporte evacuado


Zigang Deng, Jun Zheng and Jiasu Wang, Southwest Jiaotong niversity
O trânsito ferroviário como a corrente dominante dos transportes do século XXI. O trânsito
ferroviário é um termo abrangente para vários tipos de sistemas ferroviários que fornecem um
transporte de passageiros ou de mercadorias serviço por meio de veículos que circulam em
pistas. Em comparação com outras formas de transporte como automóveis ou aviões, o trânsito
ferroviário é o sistema de transporte mais seguro (uma vantagem dominante) principalmente
porque os veículos ferroviários são guiados até às estações terminais ao longo de pistas
preparadas. Até à data, evoluiu para a maior forma de transporte de passageiros e de mercadorias
em muitos países. Cada vez mais pessoas reconhecem que o trânsito ferroviário traz muitos
benefícios técnicos, sociais e econômicos para as suas vidas modernas como descrito abaixo.

• Segurança. A taxa de mortalidade (vítimas por dez mil milhões de pessoas por quilômetro)
de automóveis, aviões e trilhos eram 501, 5,31, e 0,78, respectivamente.

27
• Enorme volume de transporte de passageiros/carga: Na China, O transporte ferroviário é o
modo mais comumente utilizado de transporte de longa distância. Entre 2000
e 2010, até a 13 mil milhões de chineses escolheram o estrada-de-ferro para a sua
ferramenta de viagem.

• Proteção do ambiente. Os automóveis emitem poluição a uma taxa 30 vezes superior à do


trânsito ferroviário, e necessidades de petróleo da aviação causa muita extração de recursos
fósseis. Quanto ao trânsito ferroviário, limpar a energia elétrica foi introduzida pela
primeira vez nos trens na década de 1880 e sistemas eletrificados verdes de alta velocidade
(HSR) foram amplamente introduzidos durante a década de 1960.

• Poupança de energia. A típica via-férrea de passageiros transporta 2,83 vezes mais


passageiros por hora por metro do que uma estrada. Uma via-férrea normal de via dupla
tem uma capacidade típica de 13%. maior que uma autoestrada de 6 faixas (3 faixas em
cada sentido), enquanto exigindo apenas 40% da terra.

• Aumento da acessibilidade. A rede ferroviária da China tem crescido de 78000 km em


2007 para 91000 km em 2010, e é espera-se que cresça para 110000 km até ao final de
2012. Agora mais de 200 países em todo o mundo constroem sistemas urbanos de trânsito
ferroviário.

Para satisfazer as crescentes exigências de capacidade adicional e tempo de viagem mais


curto, a estrada-de-ferro convencional tem progressivamente evoluiu para HSR, operando
regularmente significativamente mais rápida em ou acima de 250 kmh−1 em trilhos novos, ou 200
kmh−1 em trilhos existentes. Em 2012, a velocidade máxima comercial foi de cerca de 300 kmh−1
em países como a China, França, Alemanha, Itália e Japão. A Figura 12 mostra a relação entre
tempo e distância de viagem para diferentes modos de transporte [49]. É evidente que o HSR
oferece um tempo de viagem mais curto e maior conveniência terminal para viagens de média
distância dentro de 700 km. Na realidade, o HSR tornou-se o transporte principal método, quase
eliminando o transporte aéreo entre pares de cidades como Chengdu-Chongqing e Tokyo-
Nagoya.

Figura 12: Tempo de viagem versus distância de viagem de diferentes modos de transporte
[49]

28
Fonte: Imagem retirada da referência [1]
Espera-se que o HSR comercial continue a exceder a velocidade limite de 350 kmh−1 durante
qualquer viagem terrestre e qualquer distância. Ao contrário da percepção do público, conduzir
um veículo HSR em trilhoss exige a superação da resistência ao atrito na superfície da estrada-
de-ferro. Esta resistência é uma função quadrática da velocidade do veículo, por isso a
velocidade de marcha econômica de HSRs comerciais é de 300-350 kmh−1 . Hoje em dia, os
sistemas de trânsito em trilhos evoluíram para muitas formas, incluindo subterrâneo, metro, tubo,
elevado, ou fora da tradicional definição de trem com rodas, tal como Maglev.
Maglev. O Maglev é um sistema de transporte que utiliza interação para levitar/suspender,
guiar e propulsionar veículos em vez de utilizar métodos mecânicos, tais como rodas, eixos e
rolamentos. Devido à falta de contacto mecânico, os trens Maglev podem mover-se facilmente
mais rápido, mais suavemente e mais silenciosamente do que qualquer transporte ferroviário de
rodas convencional. Maglev é o atual detentor da velocidade mundial recorde para o trânsito
ferroviário, a qual é de 581 kmh−1 por um supercondutor japones de baixa temperatura (LTS)
Maglev veículo experimental, MLX-01, em 2003 [50]. Assim, os trens Maglev de alta velocidade
trarão uma melhoria dramática às viagens rápidas. A questão controversa é que tipo de sistema
Maglev é mais adequado, em termos de potencial tecnológico, comercial, perspectiva e economia,
para a futura procura de transportes rápidos.
Maglev inclui tanto a suspensão eletromagnética (EMS) e suspensão eletrodinâmica (SDE), e
também divide em trens Maglev supercondutor e não-supercondutor. Supercondutores Maglev
inclui o LTS Maglev (utilizando hélio líquido, 4,2 K) e supercondutores de alta temperatura
(HTS) Maglev (usando nitrogênio líquido, 77 K).
Como representante do Maglev do tipo EMS, o alemão Transrapid [51] foi o primeiro trem
Maglev para transporte passageiros, no qual os eletroímãs a bordo atraem veículos a uma via
magneticamente condutiva. Tanto a levitação como a orientações são fornecidas por esta atração
que requer uma alimentação elétrica a bordo e sistemas complexos de controlo ativo para evitar
colisões de veículos a diferentes velocidades devido ao teorema do "Earnshaw theorem". Um
tempo de controle de 100 ms ou menos de atraso é necessário para monitorar e corrigir a
instabilidade inerente ou possíveis vibrações em qualquer operação. Por conseguinte, alguns
desafios técnicos existem neste sistema Maglev do tipo EMS: para exemplo, carroçarias de

29
veículos pesados com a obrigatoriedade de um controlador de potência abordo, consumo de
energia para as paradas, via e leito de estrada lisos de alta precisão devido à única altura de
levitação de 8 mm, potencial poluição eletromagnética e assim por diante. Entre 1969 e 1999, a
Alemanha promoveu a série de veículos Transrapid de TR01 a TR08. Em 2000, o governo chinês
introduziu a tecnologia TR08 para ligar a estação rodoviária de Shanghai Longyang o Aeroporto
Internacional de Pudong (29,86 km, cerca de 9,46 mil milhões de RMB) como a primeira
tentativa comercial ousada. Incluindo os japoneses HSST Maglev, o EMS-type Maglev é
recomendado para aplicação de transporte de velocidade moderada/baixa.
O trem japonês LTS Maglev é um caso de sucesso de o sistema ferroviário Maglev do tipo
EDS. Em 27 de maio de 2011, o governo japonês anunciou que o Chou Shinkansen Maglev, o
primeiro verdadeiro trem comercial Maglev, concedeu 9 triliões de JPY para iniciar a construção
através da ampliação e incorporando a linha de teste Yamanashi Maglev existente (18,4 km, mais
de 250 mil milhões de JPY) para os 550 km comerciais com base em várias décadas de forte
I&D. O Chou Shinkansen Maglev fora planejado para ligar Tóquio, Nagoya e Osaka com uma
velocidade máxima de operação de 505 kmh−1 em 2045. Os ímãs LTS enrolados a bordo de fios
Nb-Ti, produzem levitação, orientação e propulsão sobre as pistas laterais especialmente
concebidas. O campo magnético aberto produzido é como de cerca de 5,5 T e a altura de
levitação correspondente é um impressionante 100 mm. Devido à forte abertura magnética
campo, os trens LTS Maglev devem aplicar uma blindagem magnética a tanto os trens como as
estações. Para uma possível redução da alta de fabrico e de operação a temperaturas super-
baixas, A linha de teste Yamanashi Maglev demonstrou um teste de corrida de 1G Bobinas de
HTS Bi-2223 (20 K) em 2005.
Pelo contrário, o emergente HTS Maglev usando 2G HTS granéis como YBaCuO (77 K,
temperatura de nitrogênio líquido), que também é conhecido como HTS Maglev do tipo
fluxpinning, tem já passou pela primeira fase de I&D da demonstração de aplicação de
viabilidade desde 2000. Embora seja difícil prever o seu futuro funcionamento comercial e custo
em diferentes países, as vantagens inatas do princípio Maglev prometem potenciais técnicas de
levitação autoajustável, carros mais leves e baixo custo da infra-estrutura/manutenção (cerca de
1/2 de um veículo de metro leve, LRV) [52]. Em primeiro lugar, a temperatura operacional mais
elevada simplifica muito a estrutura de arrefecimento e reduz a custo operacional. Atribuído ao
inerente fluxo de lavagem característica, os granéis HTS podem realizar um estável equilíbrio de
levitação em campos magnéticos aplicados sem qualquer controlador. É um fenômeno espantoso
que tal levitação estável exista, ou seja, elástica a uma gama contínua de posições de equilíbrio
estáveis ou orientações que permitam ao HTS levite sem movimento. Do ponto de vista dos
princípios técnicos, promete simples levitação e implementações de orientação, bem como o
corpo de um veículo leve. Em 31 de dezembro de 2000, o primeiro veículo de ensaio HTS
Maglev carregado por homem ’Century’ foi testado com sucesso levando até cinco pessoas a
uma rede fenda de levitação maior que 20 mm num par de pistas paralelo magnéticas
permanentes de 15,5 m de comprimento (PMT) na China [53]. Existem três outras

30
demonstrações semelhantes HTS Maglev carregadas por homens na Alemanha (’SupraTrans I’ e
’SupraTrans II’) [54] e a Rússia. Um notável módulo HTS Maglev à escala real com uma linha
de ensaio de 200 m ’Maglev Cobra’ no Brasil será lançada como um design substituto de um
LRV urbano em 2014 [52]. Tabela 2 indica as diferenças técnicas significativas entre três
potenciais sistemas de transporte Maglev como candidatos do futuro Transporte HSR.
Tabela 2: Comparação de três potenciais sistemas de transporte Maglev.
Parametros HTS Maglev LTS Maglev EMS
Patenteado em
Tempo de início meados de 1990 Patenteado em 1966 1934
Altura de levitação 20 − 50mm 100mm 8mm

Precisão requerida do trilho


Baixa Moderada Alta

Controle de levitação Nem um Um pouco complicado Complicado


Controle de guia Baixa Moderada Alta
Controle de levitação Nem um Um pouco complicado Complicado
N2 liquido rato ba- Consumo de elé-
Média de levitação He liquido caro trico
Mais alto que
Estilo de levitação 0 kmh−1 150 kmh−1 0 kmh−1

Dificuldades tecnológicas Media Difícil Difícil


Custo Baixo Alto Alto
Previsão de >
Velocidade (kmh−1) 581 (recorde mundial) ≈500
600
Representatividade Brasil, China,
(Alfabética) Alemanha Japão Alemanha

A Tabela 3 mostra a história de I&D do sistemas de veículos HTS Maglev ao nível mundial.
Apesar de não ter sido totalmente investigado no curto período de doze anos, estes veículos HTS
Maglev existentes prometem ser de estrutura simples, sem controlador, amigo do ambiente,
poupança de energia, com conforto devido à inerente levitação elástica e amortecedora [55], e de
baixa custos de construção e manutenção. Parece que a tecnologia HTS Maglev quase satisfaz
todas as exigências de transporte do século XXI, incluindo ser um transporte do método HSR.
Além disso, a sua aceleração e desaceleração são totalmente separados do sistema de levitação e
orientação para que a velocidade máxima de um fluxo de veículo tipo Maglev não seja limitado
por si só, o que é oposto aos veículos do tipo EMS e EDS Maglev. O método de propulsão de
HTS Maglev não se restringe a motores lineares. Para exemplo, a propulsão por ar comprimido
funcionou bem num HTS demonstrado no transporte de carga Maglev no Japão [56].
Tabela 3: História da I&D dos sistemas de veículos HTS Maglev.
Anos Progresso

31
1934 Patente do trem do tipo EMS Maglev na Alemanha
1966 Patente do trem LTS Maglev nos EUA
1988 Descoberta da primeira suspensão do HTS nos EUA
1996 Levitação de um sumo de 220 kg por discos HTS no Japão
1997 Um modelo HTS Maglev com 20 kg de peso e 7 mm de abertura de levitação como
um projecto conjunto China-Alemanha

1997 Foi lançado pelo Programa Nacional 863 na SWJTU na China um projecto de
veículo de ensaio HTS Maglev

2000 O primeiro veículo de demonstração HTS Maglev ’Century’ foi desenvolvido com
sucesso pela ASCLab, SWJTU, China

2004 Mais veículos de demonstração HTS Maglev carregados por homens foram
desenvolvidos pela Alemanha e pela Rússia

2009 Um carro de testes HTS Maglev ’Cobra I’ com carregamento de homem no Brasil

2011 Um sistema de veículo experimental HTS Maglev, ’SupraTrans II’, na


Alemanha (pista de 80 m, 2,2 milhões de euros)
2013 Um sistema de veículo experimental HTS Maglev, ’Super-Maglev’, em ASCLab,
SWJTU, China (pista de 45 m, 2,5 milhões de RMB).
≈2014 Um projecto HTS Maglev à escala real ’Maglev Cobra’ no Brasil (pista de 200 m,
ainda sem detalhes orçamentais).

Sem rodas, os transportes Maglev, sem dúvida, correm mais rápido que 350 kmh−1. No
entanto, com a velocidade para além de 350 kmh−1 o atrito aéreo torna-se um sério problema de
resistência e o ruído aerodinâmico produzido também se torna uma enorme questão de poluição.
As equações 1 e 2 mostram as relações da força de resistência do ar Fair, e o ruído aerodinâmico,
Ruído em função de v, onde v é velocidade de marcha [57],

Fair ∝ v2 (1)

(2)
Se a velocidade de corrida exceder 400 kmh−1 mais de 83% da energia de tração irá dissipar-
se desperdiçadoramente na resistência do ar e o ruído aerodinâmico romperá 90 dB (a norma
ambiental é de 75 dB) [57]. Por conseguinte, mesmo para o melhor potencial de transporte HTS
Maglev, a sua alta velocidade, as vantagens não podem eliminar as desvantagens trazidas pelo ar
livre. Reduzir a pressão do ar durante a corrida a única forma de alcançar velocidades maiores do
que 400 kmh−1 e até 1000 kmh−1.
Maglev HTS de alta ou super alta velocidade com ETT. Alguns sistemas (nomeadamente o
sistema de metro suíço) propuseram a utilização da tecnologia de trens a vácuo-Maglev utilizada

32
em tubos evacuados (airless), que remove o arrasto e empurra o ar a velocidade cada vez mais
alta. Os sistemas de transporte ETT podem permitir aos trens HTS Maglev atingir velocidades
numa nova ordem de magnitude, tais como super-altos 3000 kmh−1 que poderiam ser aplicados a
alguns sistemas de lançamento militares ou espaciais.
Desde a primeira operação bem sucedida do Século [53], mais de 40 000 passageiros ou
visitantes já viajaram por cerca de 400 km na China desde 2000. Estabilidade a longo prazo e a
fiabilidade foi confirmada por menos de 5% de alterações na levitação, que garantem a
viabilidade da operação dos sistemas de trens HTS Maglev em ETT sem qualquer controlador de
sistemas [58]. Daryl Oster, o fundador e CEO da et3.com Inc., estava convencido de que o ETT
automatizado e silencioso funciona por removendo a resistência. Cabinas ultraleves e
pressurizadas, viajam em tubos sobre rodas finas, ou Maglev. Não há ar no tubo para causar
resistência. A energia é recuperada ao abrandar. O combustível de propulsão não é transportado a
bordo. Elevada capacidade e o baixo custo é alcançado utilizando veículos frequentes em vez de
enormes veículos. A combinação do ETT e do HTS Maglev trará vantagens bilaterais em pleno
jogo, e poderá desenvolver para um novo tipo de solo transportes de alta velocidade ou super alta
velocidade.
Em 12 de janeiro de 2004, a reunião de decisão do projeto de um trem de super alta
velocidade ETT HTS Maglev foi realizado na SWJTU. O Professor Jia-Su Wang informou sobre
um trem ETT HTS Maglev proposta que prometia mais de 600 kmh−1 [59]. Mas, por enquanto,
nem uma escala real, nem um sistema experimental de veículo HTS Maglev foi construído
operando num ETT ou tubo de baixa pressão (LPT). Como um novo conceito de transporte,
diversos trabalhos precisam ser dedicados para a concepção.
Desafios atuais. Uma situação adversa em matéria de I&D é que o sistema de transporte HTS
Maglev e o conceito ETT relacionado não foram completamente investigados desde 2000.
Existem muitos desafios e problemas desconhecidos que precisam de ser resolvido.

• Baixa capacidade de levitação. A história da I&D do HTS o sistema Maglev pode ser
dividido em duas fases. A primeira etapa é quando o veículo HTS Maglev carregando
pessoas foi demonstrado o foco principal da investigação a partir de 2000 a 2004. A
segunda fase de investigação diz respeito ao presente pequenas linhas de teste
experimental HTS Maglev carregando pessoas. Em 2008, a ATZ na Alemanha
desenvolveu um Maglev compacto criostato com excelente desempenho na levitação e
isolamento térmico [60], o que promoveu significativamente a I&D do HTS Maglev no
mundo. A Figura 13 mostra três veículos representativos HTS Maglev na China, Alemanha
e o Brasil. Atualmente, a densidade da força de levitação do HTS bulks sobre PMTs
aplicados foi melhorado a partir de cerca de 500 a cerca de 600 kgm−1 a cerca de 15 mm
altura de levitação. Mas a verdadeira capacidade de carga das rodas os transportes
ferroviários de passageiros e de mercadorias são cerca de 2800 kgm−1 e 3200 kgm−1
respectivamente. A melhoria na densidade de levitação não é suficiente para
as exigências tradicionais, que tem sido sempre um tema de investigação.

33
Por outro lado, sugere-se que o futuro do veículo HTS Maglev deve ser miniaturizado e
dirigido em casa, dada a sua capacidade de levitação e raio de viragem viável.
Miniaturização, velocidade super-alta e incorporação com a tecnologia ETT será a
características potencialmente dominantes durante o HTS Maglev desenvolvimento.

Figura 13: Representação dos veiculos HTS maglev a) China [58], b) Alemanha [58] e c)
Brasil [52]

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

• Orientação lateral e estabilidade. A auto estabilidade inerente da força de levitação e


orientação é uma das principais vantagens do sistema de veículos HTS Maglev. Como
aumentar o intervalo de posições de equilíbrio é uma questão importante a estudar no
seguindo os estudos anteriores sobre a capacidade de levitação. Não é recomendado a
introdução de controladores ativos porque torna o sistema do veículo complicado e o
ganho de peso da carroçaria do veículo elimina os benefícios tecnológicos originais. A
utilização plena de um campo magnético de PMT aplicado é uma alternativa mais eficaz,
como benefícios de campo da configuração multipolar do PMT [61].
Seria bom saber o sistema de amortecimento natural do veículo HTS Maglev [55],
conforto de condução e estabilidade são ideais para futuros sistemas de transporte. Seu
parâmetro amortecimento é suficiente para uma execução prática a alta velocidade? Como
é possível manter ou melhorar o conforto e a estabilidade da equitação para aplicações? É
necessário um bogie mecânico ou um sistema adicional de amortecimento de suspensão
para as linhas de testes experimentais HTS Maglev? Estas questões não resolvidas
necessitam de investigação sobre orientação lateral e estabilidade.

• Testes dinâmicos de funcionamento e um verdadeiro HTS Maglev em grande escala em


uma linha de teste com ETT. Embora tenha obtenções de algumas conclusões interessantes
que provam parcialmente a viabilidade da operação de alta velocidade, é de notar que o
presente aparelho experimental, como o sistema de dinâmica HTS Maglev de medição
(SCML-03) no ASCLab, é para simular o estado de funcionamento dinâmico do HTS
Maglev por um modo de funcionamento relativo, ou seja, pela rotação de alta velocidade
de uma PMT circular. Uma linha de teste de HTS Maglev à escala real é urgentemente
necessário para assegurar a verdadeira viabilidade sobre os PMTs de operação de alta
velocidade.

34
Além disso, é de notar que os vastos projetos de transporte ferroviário são geralmente
apoiados e financiados inicialmente pelos governos. Talvez a cooperação internacional
pudesse ser desenvolvido entre vários grupos de investigação para vários apoios e
investimentos para o primeiro HTS Maglev à escala real dada a frágil situação atual da
economia global.
Agradecimentos. Os autores gostariam de agradecer a todos membros que contribuíram para
o trabalho do sistema. O I&D do sistema de veículos HTS Maglev no ASCLab de A SWJTU é
continuamente apoiada pelo National 863 Programa (863-CD080000, 2002AA306361,
2005AA306150, 2007AA03Z207, 2007AA03Z210), a Fundação Nacional das
Ciências Naturais na China (50377036, 50677057, 50777053), 51007076 e 51207132), State Key
Laboratory of Traction Power (2009TPL Z01, 2012TPL Z01) e o Fundamental Fundos de
Investigação para as Universidades Centrais (SWJTU11ZT34, SWJTU13CX28) de 1990 a 2013.

6 Desenvolvimento de um motor supercondutor de classe de


megawatts para propulsão de navios.
Katsuya Umemoto, Kawasaki Heavy Industries, Ltd

O desafio ambiental. No campo do transporte marítimo, a Organização Marítima


Internacional (IMO), uma agência das Nações Unidas, está tornando as regulamentações
ambientais internacionais mais severas. Isto porque o transporte marítimo é um dos maiores
contribuintes para a poluição do ar e emissão de CO2. Particularmente para a limitação da
emissão de CO2, as duas regulamentações seguintes entraram em vigor em 1ž de janeiro de 2013.
A primeira é o EEDI (Energy Efficiency Design Index), que é uma regulamentação baseada no
desempenho aplicável a novos navios, para projetistas e construtores de navios. O segundo é o
plano de gerenciamento de eficiência energética de navios (SEEMP), que é um regulamento
baseado em operação aplicável a todos os navios, para os operadores desses navios. De acordo
com estes regulamentos, as emissões de CO2 devem ser reduzido em 30% até 2025 de seus níveis
atuais.
Atualmente, devido à sua alta eficiência, a maioria dos motores de navios é diesel; entretanto,
dada a situação ambiental acima no campo do transporte marítimo, prevê-se que os futuros
sistemas de propulsão de navios sejam bem diferentes daqueles do presente. A propulsão elétrica
de navios utilizando várias fontes de energia disponíveis é um dos possíveis substitutos para os
sistemas de propulsão convencionais de navios. Para sua utilização em expansão, são necessárias
tecnologias inovadoras para a redução das perdas na transmissão de energia elétrica. O uso da
tecnologia de supercondutores de alta temperatura (HTS) tem o potencial para uma redução
drástica da perda de transmissão de energia elétrica. A propulsão de cápsulas elétricas tornou-se
recentemente popular para grandes cruzadores e embarcações de abastecimento de plataformas

35
devido à maior flexibilidade na disposição do equipamento e no projeto do casco de popa,
levando a uma melhor manobrabilidade. Por este motivo, os motores HTS para propulsão de
navios com casco de popa estão sendo desenvolvido.
Visão geral e situação. Significativamente, nos EUA foi desenvolvido um motor
supercondutor de 36,5MW [62] e na Alemanha um motor supercondutor de 4MW [63] de alta
temperatura para propulsão de navios, completando com sucesso os testes de carga completa.
Além disso, o desenvolvimento de um motor supercondutor de alta temperatura de classe
megawatt-temperatura com alto torque e baixa velocidade de rotação avança com esforço
conjunto da Kawasaki Heavy Industries, Ltd, da Universidade de Ciência e Tecnologia Marinha
de Tóquio e do Instituto Nacional de Pesquisa Marítima desde 2007 [64]. O grupo desenvolveu
um protótipo de motor, que é mostrado na Figura 14(a), com uma potência projetada de 1MW. O
grupo demonstrou que quando duas das seis bobinas supercondutoras foram instaladas em cada
pólo de campo, a potência do motor atingiu 450kW a 190rpm com uma eficiência excepcional
de 98% em 2010 [65]. Os resultados destes testes implicam que a potência do motor atingirá 1
MW quando todas as bobinas HTS forem instaladas. Este motor é a abertura radial tipo um, e a
densidade volumétrica de torque do motor é de cerca de 28kN/m3. Neste caso, o torque
volumétrico densidade é a relação entre o torque nominal e o volume (a área de corte do centro
do motor multiplicada pela distância entre ambos os rolamentos). A densidade do torque de um
motor de propulsão convencional de navio é de aproximadamente 5 − 10kN/m3. Neste motor
HTS, as bobinas supercondutoras feitas de fio BSCCO − 2223 são instaladas no rotor. Por outro
lado, as bobinas condutoras normais feitas de cobre são instaladas no estator. As estruturas do
núcleo de ar são aplicadas tanto no rotor quanto no estator. A temperatura de operação e corrente
das bobinas de campo são de 30K e 200A.
Figura 14: Teste de motor supercondutor de 1 MW e tanque de reboque para um sistema de
propulsão de cápsula. (a) motor supercondutor da classe 1 MW para propulsão de navios e (b)
teste de tanque de reboque para verificar a propulsão eficiente do navio com a forma otimizada
do casco de popa, introduzindo uma cápsula com um motor supercondutor.

36
Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Com o apoio da New Energy and Industrial Technology Development Organization (NEDO),
nosso grupo está continuamente realizando atividades de pesquisa e desenvolvimento para
realizar uma demonstração técnica supercondutora de alta temperatura de 3MW até o ano fiscal
de 2012. A densidade de torque alvo deste motor é superior a 40kN/m3, e a eficiência alvo deste
motor é superior de 98% considerando a perda de refrigeração criogênica.
Avanços na ciência e na tecnologia para enfrentar desafios. Para a avaliação da
aplicabilidade de um motor HTS, foi demonstrado um sistema de propulsão de cápsulas para um
navio porta-contêineres costeiro. Um motor HTS foi aplicado ao motor elétrico da propulsão do
lado da popa da hélice contra-rotante disposta em tandem mostrada na Figura 14(b). A propulsão
da cápsula com um motor HTS torna-se mais esbelta do que a de um motor convencional. A
redução da resistência hidrodinâmica devido à otimização da propulsão da própria cápsula e a
modificação da forma do casco de popa ajustada a ela foram avaliadas pela dinâmica do fluido
computacional (CFD), e o teste do tanque de reboque realizado na bacia do modelo de navio. A
partir da simulação numérica acima e do teste do tanque de reboque, foi estimado que houve uma
redução de pelo menos 16% da potência do motor para o sistema de propulsão HTS com relação
ao sistema de propulsão diesel convencional, no qual um motor diesel foi conectado à hélice
diretamente ou por uma engrenagem de redução. Nesta estimativa, foram consideradas a perda
de transmissão elétrica e mecânica, o benefício da supercondutividade a altas temperaturas e a
melhoria da eficiência hidrodinâmica pela modificação da forma do casco. Além disso, vários
tipos de dados de serviço de navios com propulsão de casco convencional foram coletados,

37
incluindo operações portuárias para um transportador de petróleo doméstico em serviço. A
análise dos dados de serviço de navios acima indicou uma redução no consumo de combustível.
Em desenvolvimentos bem sucedidos da 3MW HTS técnico motor de demonstração, projeto
de um navio de alta eficiência, reboque teste do tanque e simulação numérica também estão
sendo conduzidos, e a aplicabilidade de um motor está sendo examinada. Além disso, o motor
está sendo examinado, uma gama mais ampla de dados reais de serviço de navios também está
sendo reunidos.
Os desafios restantes incluem testar a operação a longo prazo e o teste de resistência do motor
HTS contra cargas externas variáveis. Em nossa atividade de P&D, foi introduzido um simulador
de carga terrestre em escala real (mostrado na figura 15). Com este simulador de carga, a
variação da forma de onda de carga gerada por acidentes com navios e maresia severa condições
podem ser aplicadas ao motor 3MWHTS. Estes testes serão realizadas sucessivamente por dois
anos. Através destes tipos de testes, a dureza das bobinas dos pólos de campo do HTS e o
estrutura criogênica do rotor será confirmada, e os vários comportamentos finais do motor HTS
frente ao serviço real As condições serão estudadas.
Além disso, é necessário o desenvolvimento de um sistema de refrigeração altamente
eficiente que lhe permita resistir aos movimentos e vibrações do navio em estados de mar
tempestuoso. O sistema de segurança total deve finalmente ser verificado através de um teste de
um navio real. Finalmente, o aumento do desempenho dos fios supercondutores de alta
temperatura e uma maior redução de custos são necessários para a realização de motores
supercondutores na indústria marítima.

Figura 15: Simulador de carga de escala real para HTS..

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Observações finais. No campo do transporte marítimo, as regulamentações ambientais


internacionais estão apertando. Contra estas mudanças de regulamentação, um motor HTS com
as características de alto torque e compacidade pode se tornar o dispositivo chave para um
sistema de propulsão elétrica de navios de alto desempenho e baixa emissão. Um exemplo de tal

38
propulsão elétrica de alto desempenho e baixa emissão é o sistema de propulsão de navios em
cápsulas. A propulsão de navios com um motor HTS torna-se mais esbelta do que a propulsão
com um motor convencional. Espera-se uma redução da resistência hidrodinâmica devido à
otimização da propulsão da própria cápsula e a modificação da forma do casco de popa ajustada
a esse sistema de propulsão da cápsula. A Kawasaki Heavy Industries Ltd. vem empreendendo o
desenvolvimento de protótipos de um motor HTS com uma baixa taxa de rotação para uso
comercial desde 2007. A potência do motor atingiu 450kW a 190rpm com uma eficiência
excepcional de 98% em 2010. O desenvolvimento subsequente de um demonstrador técnico HTS
de 3MW está sendo conduzido. O teste da operação a longo prazo e resistência do motor HTS
contra cargas externas variáveis está planejado para o ano fiscal de 2013 até o ano fiscal de 2014.
Depois disso, a verificação final será ser necessário através de um teste de navio real para uso
prático.

7 Imagens Terahertz para aplicações ambientais


Jia Du, CSIRO

Tecnologia Terahertz para tratar de questões ambientais. Radiação Terahertz (THz), entre a
onda milimétrica (100 GHz) e regiões infravermelhas (10 THz) do espectro eletromagnético, tem
muitas propriedades únicas, tais como uma forte sensibilidade a líquidos polares, alta transmissão
através de uma gama de materiais não condutores, e respostas espectroscópicas a muitos
materiais. Imagens THz e espectroscopia de sistemas oferecem novas oportunidades na
abordagem de questões ambientais, tais como a detecção de objetos perigosos para o ambiente
(explosivos, engenhos por explodir, minas terrestres, perigosos químicos e objetos biológicos),
imagens não destrutivas de artigos escondidos ou sistemas não homogêneos (amostras biológicas
ou produtos industriais), monitorização de processos e redução de resíduos de materiais.
Numerosos avanços nos últimos anos incluem a desenvolvimento de vários componentes
THz: fontes de alta potência, detectores sensíveis, sistemas de imagem de campo distante e de
campo próximo, e espectroscopia de domínio temporal THz (THz-TDS). O leitor pode encontrar
mais detalhes na literatura (por exemplo, artigo de revisão [66]). O foco principal deste artigo
será a aplicação de Tecnologias THz para tratar de questões ambientais e recentes progresso na
eletrônica supercondutora para a tecnologia THz. A seguir destacamos exemplos selecionados
das questões ambientais que são abordadas utilizando a nova tecnologia THz.

(a) Sensoriamento químico e identificação de substâncias. Discriminação entre materiais


perigosos no ambiente e os constituintes ambientais é um problema fundamental na detecção
ambiental. A absorção de componentes eletromagnéticos a radiação da ordem de frequências
THz é dominada pela excitação das vibrações intramoleculares e intermoleculares. Os
espectros vibracionais de THz representam a característica impressões digitais de muitas

39
substâncias químicas; portanto, podem ser utilizado para a identificação de substâncias sem
contato. Sensores ambientais em THz poderiam ser concebidos para explorar as propriedades
espectrais e espaciais peculiares de muitos produtos químicos e materiais biológicos [67].
Referência [68] reportou interessantes assinaturas espectrais de THz para vários produtos
químicos de guerra (CW) e biológicos de guerra (BW). Não só informação espectral mas
também espacial (imagens) podem ser obtidas para investigar fortemente sistemas não
homogêneos, como no caso de muitos amostras biológicas [67]. Na sua forma mais simples,
a imagiologia é obtido através da digitalização de um objeto através do foco do raio tera-
hertz e o registo do campo transmitido com um detector a alguma distância, então chamada
de campo de imagem distante. Para melhorar o problema associado com a resolução espacial
limitada por difração, métodos de imagem são desenvolvidos como campos de tera-hertz
com alta proximidade (na proximidade imediata da amostra), empurrando o espaço
realizável das resoluções para imagens tera-hertz de milímetros para o micrômetros e
eventualmente o regime do nanómetro. Isto irá alargar a aplicabilidade da tera-hertz THz a
uma vasta gama de sensores químicos e substâncias aplicações de identificação.

(b) Explosivos e detecção de minas terrestres. As aplicações espaciais e características


espectroscópicas associadas ao THz pulsado a radiação pode fornecer uma identificação
fiável de objetos enterrados tais como minas terrestres não metálicas e explosivos. Alguns
sistemas de detecções anteriores [69] foram explorados e espectroscopia de imagem
combinada com as vantagens de radar de alta resolução, de profundidade e espectroscopias
de infravermelhos. O gerador de imagens THz é adequado para imagens de alta resolução de
minas terrestres ou objetos de tamanho semelhante. A espectroscopia também pode fornecer
a identificação de assinaturas de compostos relacionados com explosivos e vestígios
extração.

(c) Ensaios não destrutivos, monitorização de processos industriais e controlo. A imagem THz
tem um grande potencial em ensaios não destrutivos, monitorização de processos industriais
e controle. Ajuda a melhorar muito o processo industrial, eficiência e fiabilidade, e para
reduzir os materiais residuais e subprodutos tóxicos. Exemplos selecionados incluem:

• inspeção de fissuras e deformações superficiais devidas a impacto e choque térmico.

• Inspeção da integridade dos agentes de ligação: plástico, juntas de soldadura ou


vedantes para contaminações, bolhas ar, e de laminação [70].

• Caracterização de polímeros: As ondas de THz interagem com movimento da molécula


de polímero, e assim permitir a extração de informações como índice de refração,
absorção, coeficiente, espessura da amostra, temperatura de transição de vidro para
polímero [70].
• Monitorização online da concentração de aditivos no interior o derretimento
polimérico: um exemplo é dado em [70], onde um sistema THz-TDS é utilizado para

40
ver através dos aditivos no interior da fusão polimérica e monitorizar o processo de
composição.

• Inspeção de qualidade de componentes plásticos, tais como a distribuição das fibras e


orientação dos compósitos das fibras reforçadas e os defeitos nos materiais compostos.

• Monitorização in situ do teor de umidade e espessura da tinta [71].

(d) Redução de resíduos com detecção de ferrugem sob pintura. A imagem THz pode ser
utilizada para detectar ferrugem sob tinta sem decapagem da tinta (Figura 16) [72]. As
causas da ferrugem e rugosidade da superfície onde as ondas de THz penetram facilmente
através da tinta e detectam a superfície rugosa corroída. Isto tem um benefício ambiental
significativo ao eliminar os materiais residuais gerados pela decapagem da tinta e repintura
de grandes áreas de superfície. Isto é particularmente útil para fabricantes de automóveis
(automóveis, aviões, e navios), depósitos de serviços e construção de edifícios.

Figura 16: Imagem em modo de reflexão THz de uma amostra de alumínio pintado. O esquema
de cores indica a quantidade de THz refletida monostaticamente na direção normal para a
superfície (azul: baixo, verde: alto) [72]

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Avanços na eletrônica supercondutora de THz. Apesar de enormes potenciais, a aceitação da


tecnologia tera-hertz tem sido lenta, principalmente devido a limitações da fonte disponível e da
tecnologias dos detectores. As frequências são demasiado elevadas para as tecnologias
convencionais dos componentes eletrônicos e demasiado baixo para técnicas óptica
convencionais. Desenvolvimento de novas fontes de THz, detectores e sistemas de imagem, é um
tema de grande interesse nos últimos anos. Em particular, as novas fontes compactas de estado
sólido sendo procurados detectores de radiação e detecção de THz.
Os dispositivos supercondutores oferecem uma opção viável, uma vez que são excelentes
geradores e detectores de radiação de tera-hertz. Em gamas de frequências mais baixas (regiões

41
de radiofrequência e micro-ondas), dispositivos supercondutores ainda não conseguiram
substituir as suas contrapartes semicondutoras, exceto para algumas aplicações (principalmente
astrofísica) devido ao nível de maturidade tecnológica e custo elevado. Com o aumento da
frequência das regiões de onda mm a sub-mm e THz, o desempenho dos dispositivos
semicondutores deteriora-se e os produtos de prateleira são escassos, e os dispositivos
supercondutores tornam-se cada vez mais atraentes. Os dispositivos supercondutores têm
vantagens distintas de sensibilidade ultra-elevada (ou extremamente baixo ruído), baixo consumo
de energia, banda larga e alto operação em frequência (bem na banda THz).
Uma fonte viável de THz de alta potência é um tema pesquisado no campo da geração THz.
Josephson as matrizes de junção são fontes de alta-frequência sintonizáveis que foram
demonstrados em supercondutores de baixa temperatura crítica Tc (LTS), padrões de
tensãofrequência e osciladores locais em receptores heteródinos. A fabricação de grandes
matrizes de junções HTS (GBJs) de grãos de ligação provou ser um desafio. Recentemente, foi
obtida uma emissão coerente de radiação THz a partir de HTS Bi2Sr2CaCu2O8 intrinsecamente
matrizes Josephson de junção. Requer sincronização de fases utilizando uma cavidade de
ressonância oscilando ao longo de um lado do mecanismo de meso-estrutura, uma analogia a
uma cavidade laser. Ozyuzer et al. [73] relatou uma potência máxima de 0,5 µW em frequências
até 0,85 THz e temperaturas de funcionamento até 50 K.
A tecnologia do detector LTS desempenha um papel importante na astrofísica ao milímetro
através de comprimentos de onda longínquos. LTS detectores, incluindo detectores diretos,
misturadores, bolômetros e os receptores heteródino demonstram um desempenho superior em
termos de sensibilidade ou baixo ruído, em comparação com os dispositivos semicondutores (por
exemplo, bolômetros e díodo de Schottky) a frequências superiores a ondas milimétricas. Os
detectores de junção LTS Nb Josephson [74], bolômetros Nb e NbN [75] foi desenvolvido para a
detecção de sinais fracos de THz e aplicações de imagem. Uma potência equivalente a ruído
(NEP) com uma ordem de 10−15 WHz−1/2 para bolômetros LTS NbN. O elevado custo e
inconveniência do hélio líquido e a criogenia mK, contudo, dissuadirá os dispositivos LTS de
ampla aceitação nos mercados comerciais, incluindo sensores ambientais, com a exceção de
aplicações na astrofísica e possivelmente biomagnético (por exemplo, magnetencefalografia).
Os dispositivos HTS oferecem não só na prática óbvia vantagem de temperaturas de
funcionamento mais elevadas, mas também uma de alta tensão de banda que estende bem a sua
resposta a gama THz. Detectores baseados na tecnologia de junção Nb têm um limite superior de
frequência de ≈ 1THz (devido a uma tensão de abertura de ≈ 2,8meV ). A diferença de energia do
YBCO varia entre 10 a 60 meV , correspondendo a uma frequência de intervalo de 5-30 THz. As
junções HTS Josephson têm sido utilizadas como detectores em frequências até 4 THz [76].
Espectroscopia de Hilbert baseado em efeitos Josephson C.C. foi desenvolvido com um HTS
GBJ bi-cristal para identificação de líquidos [77] a partir de microondas às gamas de frequências
de THz. Em trabalhos anteriores, os lasers infravermelho de longo alcance acoplados a

42
bolômetros supercondutores HTS foram considerados para aplicações de monitoração
atmosférica [78].
Uma antena de filme fino HTS Josephson THz acoplada à antena detectora operando acima
de 77 K foi demonstrada recentemente [79] (ver Figura 17). O detector foi fabricado utilizando
uma tecnologia YBCO passo-edge GBJ [80], que tem vantagens dos substratos de baixo custo
(MgO) e flexibilidade de posicionamento das junções em qualquer parte do substrato (permitindo
até detectores de matrizes 2D). Os parâmetros de junção poderiam ser afinados ou optimizados,
até certo ponto, para produzir uma tensão característica de grande junção, Vc = IcRn (onde Ic e Rn
são correntes críticas de junção e resistência normal) e, uma frequência característica elevada, fc =
(2e/h)IcRn (onde 2e/h = 0,4836GHzµV −1). O valor Vc em [79]. variava de 0,73 mV a 77 K a 6,6
mV a 12,7 K, correspondente a uma frequência característica fc de 353 GHz a 3,2 THz,
respectivamente. O dispositivo tem uma resposta máxima para ≈ 0.6THz à temperatura de
funcionamento de 77-80 K. Uma temperatura de funcionamento pode ser convenientemente
atingida por um refrigerador criogênico comercial relativamente barato, um importante passo no
sentido de conseguir um gerador de imagens THz supercondutor mais barato, compacto e
portátil.

Figura 17: (a) Uma fotografia de um detector YBCO de ponta de degrau GBJ acoplado a uma
antena de anel de ouro fino; (b) uma vista de perto da junção de ponta de degrau [79]

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

É utilizado um sistema de imagem THz de transmissão quase-óptica em [79]. O objeto


imitado é iluminado por uma fonte de radiação THz e o sinal transmitido é detectado. A imagem
ativa, como neste caso, produz normalmente uma imagem de melhor qualidade em comparação
com a imagem passiva devido à sua geralmente maior relação sinal/ruído (SNR). Uma imagem
da folha adquirido com o gerador de imagens THz baseado no detector HTS em funcionamento
acima de 77 K é mostrado na Figura 18. Destaca uma das características chaves do THz, ou seja,
sensibilidade ao teor de água (a água mais elevada nas veias da folha exibe uma maior
atenuação).O detector Josephson é de banda larga em funcionamento; pode ser utilizado para um

43
sistema de imagem multiespectral como o que foi demonstrado em [81], onde o mesmo detector
HTS foi utilizado para obter ambas imagens em mm−ondas e THz.
Figura 18: Uma imagem da folha obtida com um detector Josephson HTS operando acima de 77
K [79]

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Observações finais. Sistemas de imagem e espectroscopia THz proporciona novas


oportunidades na abordagem de questões ambientais. Hão muitas demonstrações de provas de
conceito em fase inicial na detecção de objetos, melhorando a eficiência dos processos industriais
e reduzindo materiais residuais. No entanto, a maioria destes sistemas são demonstradores na
bancada do laboratório: custo elevado, volumosos, e lento. Para viver à altura do seu enorme
potencial inerente, A tecnologia THz tem de se tornar mais rápida e acessível, requerendo novas
abordagens a muitos detalhes dos componentes e arquiteturas de sistema. A tecnologia
supercondutora pode fornecer soluções reais a muitos destes desafios, especialmente na área da
geração e detecção de radiação THz. Temperaturas de funcionamento mais elevadas, matrizes de
maior escala e integração dos sensores com (mini) refrigeradores criogênicos são aspectos
importantes para o desenvolvimento dos supercondutores de imagens THz baseadas em
componentes para permitir a novos sensores ambientais de imagem THz para sair do laboratório.

8 Necessidades tecnológicas futuras para estudar campos


magnéticos ocorridos naturalmente na Terra e em
ambientes próximos ao espaço
Pascal Febvre, IMEP-LAHC, University of Savoie
O desafio ambiental. Desde o início da era espacial, a observação constante do campo
magnético da Terra tem sido reconhecida como uma tarefa importante para uma melhor

44
compreensão de nosso planeta, do ambiente terrestre e dos perigos naturais a ele associados.
Tempestades magnéticas devidas a fortes explosões de partículas solares na ionosfera ou na
superfície da Terra podem ter algumas consequências práticas importantes em termos de
perturbações de satélites, em particulares satélites de comunicação, ou equipamentos eletrônicos
localizados na Terra [82]. Também foi observado recentemente que os sprites atmosféricos [83] e
terremotos têm uma assinatura magnética clara [84], [85], dificilmente detectável por um
magnetômetro convencional, resultante da interação da Terra com sua ionosfera através de ondas
P sísmicas. Outros eventos terrestres como os modos de ressonância Schumann ou as
ressonâncias terrestres [86], [87] também podem ser observados com magnetômetros sensíveis
(figura 19).
Redes internacionais de observatórios magnéticos, como a INTERMAGNET [88], a rede
escandinava IMAGE [88], ou mais recentemente satélites como o DEMETER (detecção de
emissões eletromagnéticas transmitidas de regiões sísmicas) [89], ou os futuros três satélites da
constelação SWARM [88], desenvolvidos pela Agência Espacial Européia, foram configurados
para monitorar o campo magnético com melhor desempenho, normalmente na faixa de 1mHz −
100Hz, e para enfrentar alguns destes desafios. A observação de campos magnéticos não só é de
primordial importância para uma melhor compreensão do clima do espaço e dos perigos naturais,
mas também para potencialmente ajudar no alerta precoce de perigos naturais, sejam eles
produzidos do espaço dentro da ionosfera com tempestades magnéticas, por exemplo, ou do
interior da Terra como terremotos, ou como resultado de sua dinâmica. Isto nos leva a enfrentar o
problema de forma global, devido à interação íntima da Terra com seu meio ambiente.
Duas características principais relacionadas com as medidas dos campos magnéticos devem
ser enfatizadas. Primeiro, todo sinal magnético de interesse vindo de uma fonte natural se
sobreporá a fontes magnéticas indesejadas, seja antrópica, seja devido a outros fenômenos
naturais locais indesejados, como ondulação oceânica, vento, etc. Não é possível uma blindagem
global, uma vez que a blindagem também irá selecionar o sinal desejado. Consequentemente,
somente uma blindagem parcial ou inteligente pode melhorar a relação sinal/ruído, o que é
necessário, uma vez que a maioria dos fenômenos mencionados acima exibem assinaturas
magnéticas fracas na Terra. Tal tarefa não é óbvia, uma vez que todos os mecanismos que levam
aos fenômenos magnéticos de interesse não são devidamente compreendidos; além disso, os
componentes de baixa frequência do campo magnético, centrados ao redor e abaixo de 1 Hz,
podem penetrar facilmente através de camadas espessas de materiais não magnéticos, incluindo
metais. Isto faz com que as gaiolas tradicionais de Faraday não tenham nenhuma utilidade para
se protegerem contra tais perturbações.
Em segundo lugar, os campos de baixa frequência têm um grande comprimento de onda
associado. Por exemplo, um sinal a 1mHz, que corresponde a uma faixa típica de frequências
observada para estudos de modo autônomo terrestre, tem um comprimento de onda de 300
milhões de quilômetros. Em outras palavras, os campos eletromagnéticos associados a sistemas
do tamanho de nosso sistema solar correspondem a uma configuração de campo próximo para

45
sensores localizados na Terra ou mesmo em satélites terrestres. Em tal configuração, é necessário
ter acesso a uma rede de magnetômetros ultrassensíveis, estáticos ou que possam se mover com o
tempo, para registrar os três componentes do campo magnético em locais diferentes, a fim de
compreender melhor as fontes magnéticas da ionosfera ou do interior da Terra.
Figura 19: Espectro composto de amplitude geomagnética variações em relação à frequência
[90]. O retângulo interno apresenta sinais a serem detectados por magnetômetros avançados.
Cortesia: de Constable. Reproduzido com permissão [90], copyright 2004 União Geofísica
Americana.

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Estudos recentes mostraram que magnetômetros baseados em dispositivos de interferência


quântica supercondutores (SQUIDs), localizados dentro de uma blindagem magnética apropriada
(ver figura 20), podem ter um ruído de rejeição da ordem de 2 fT Hz−1/2 acima de 40Hz e
conseguem detectar em frequências mais baixas ondas P emitidas durante terremotos, modos de
respiração da Terra mesmo na ausência de grandes sismos ou tempestades magnéticas na
atmosfera superior com uma sensibilidade melhor que a dos magnetômetros polares
convencionais [83]–[87]. Isto abre uma nova gama de atividades de pesquisa necessárias para
compreender melhor as causas de assinaturas magnéticas muito tênues e propor ferramentas para
melhor monitorar o interior da Terra e o espaço próximo e fornecer novos sistemas
complementares de alerta precoce para participar de perigos advertências.
Visão geral e situação da magnetometria ultra-sensível. Os satélites estão coletando muitas
informações a respeito da magnetometria de espaço próximo, mas as observações magnéticas no
solo não seguem o mesmo ritmo. Naturalmente, a disponibilidade de redes terrestres de
observatórios magnéticos, como a INTERMAGNET, capazes de fornecer longas séries temporais
de dados, é um grande trunfo. Entretanto, a chegada à maturidade de magnetômetros ultra-
sensíveis avançados, como os SQUIDs com sensibilidade melhorada e largura de banda muito

46
maior, ou magnetômetros atômicos ou magneto-ópticos absolutos, ainda não foi de grande
benefício para as observações magnéticas de solo, enquanto estes já são utilizados há anos na
medicina, e na prospecção de petróleo e minério [91]. A possibilidade de estudar as
potencialidades de um magnetômetro SQUID de 3 eixos para magnetismo terrestre e clima
espacial foi inesperadamente oferecida pela conversão da antiga sala de controle de lançamento
subterrâneo do sistema francês de bombas nucleares em um laboratório civil, chamado LSBB
(acrônimo francês de Low-Noise Underground Laboratory). Localizada em Rustrel, na Provença,
no sul da França, enterrada abaixo de 518m de rocha cárstica e projetada para proteger seu
pessoal e equipamentos eletrônicos da onda de choque e do pulso eletromagnético de uma
explosão nuclear, a própria sala de controle de comando oferece um ambiente excepcionalmente
silencioso contra ruído eletromagnético e ruído de fundo sísmico: o nível de ruído de base é
inferior a 2 fT Hz−1/2 acima de 40Hz, 100 vezes menos que um cérebro adormecido em sua fase
de máximo silêncio. Além disso, o espectro sísmico é, sobre uma ampla faixa de freqüência,
próximo ao "novo modelo sísmico de baixo ruído"(NLNM) de Peterson que define o limite mais
baixo das estações sísmicas mais silenciosas do mundo. Este sistema, chamado .SQUID/2 para
(dispositivo de interferência quântica supercondutor) com (blindagem qualificada para detecção
de ionosfera), é um filtro passa-baixo excepcional com nível de rejeição muito alto acima de
40Hz (ver figura 20). O desempenho de tal combinação é demonstrado inequivocamente pelo
fato de que quando ondas P de terremotos distantes chegam a Rustrel, elas sacodem o sistema
cársico e geram um sinal magnético de hidro-seismo detectado pelo magnetômetro SQUID
instalado na cápsula [84]. A detecção de sinais hidro-seismo-magnéticos deu o impulso para
buscar a resposta da ionosfera aos riscos naturais. Os resultados em vários campos [83]–[87], ou
seja, ondas P, modos de respiração da Terra, tempestades magnéticas, sprites, justificam a sigla
(SQUID)2 desta combinação de blindagem e SQUID. A ideia básica por trás destes resultados
quando se trata da superfície da Terra é que cada vez que há um movimento de terra, a coluna de
ar acima dela é abalada. Energeticamente, o acoplamento é pobre, mas lá é energia suficiente
transferida para alcançar a ionosfera. Em seguida, as variações eletromagnéticas podem ser
detectadas pelo SQUID magnetômetros.
Consequentemente, magnetômetros altamente sensíveis conseguem detectar efeitos cujas
fontes estão localizadas remotamente, e até mesmo de locais enterrados na Terra separados da
fonte por grandes quantidades de rochas. De fato, para detectar sinais muito fracos com
amplitude na faixa de 1 a 100 femtoteslas a nanoteslas, é necessário um ambiente de baixo ruído
magnético associado a sensores magnéticos de alto alcance dinâmico para ser filtrado dos
campos criados pelas atividades humanas (um carro a uma distância de 50 m produz um campo
magnético de mais de uma nanotesla) ou outros fenômenos naturais. A este respeito, dependendo
da faixa de frequência de interesse, o local escolhido para localizar o magnetômetro sensível tem
que apresentar características específicas. Em particular, ele tem que amortecer os componentes
de alta frequência que aumentam o ruído e reduzem a relação sinal/ruído do magnetômetro.
Consequentemente, uma rede de laboratórios magnéticos com magnetômetros ultra-sensíveis

47
apropriados é altamente atraente para estudar os fenômenos acima mencionados, em simultâneo,
em que proporciona uma ferramenta complementar no que diz respeito às missões espaciais ou
outros observatórios magnéticos terrestres que confiam em observatórios menos sensíveis
magnetômetros, como portões de fluxo. No caso de muito fortes perigos no espaço, tal rede
poderia ainda estar em funcionamento e fornecer informações e monitoramento de eventos
indesejados. Além disso, o fato de que os instrumentos estão localizados em configuração de
campo próximo com respeito à fonte magnética permitem-lhes detectar fenômenos que podem
acontecer no outro lado do planeta. No entanto, para a exatidão e versatilidade, esta rede deve
têm sensores em alguns locais na Terra, localizados remotamente um do outro. Esta distribuição
de sensores também permitirá verificação da hipótese de campo próximo.

Figura 20: Comparação das densidades espectrais de amplitude do componente norte-sul do


campo magnético obtido por dois sensores magnetométricos localizados na cápsula ’blindada’ da
LSBB laboratório subterrâneo em Rustrel, França. O SQUID O magnetômetro é usado em modo
de baixa resolução para evitar saturação enquanto o magnetômetro LEMI25 é um dos melhores
em termos comerciais magnetômetro fluxgate disponível. Os dados do LEMI25 fluxgate são um
cortesia de Aude Chambodut do EOST (Ecole et Observatoire des Sciences de la Terre) da
Universidade de Estrasburgo.

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Avanços na ciência e na tecnologia para enfrentar desafios. Uma característica importante de


tal rede é que cada nó deve ser capaz de monitorar campos magnéticos muito fracos enquanto
ainda opera nominalmente na presença de explosões repentinas de campo magnético causadas
por perturbações indesejadas. Esta característica está diretamente ligada à faixa dinâmica do
sensor que tem que ser superior a 100dB. Os magnetômetros SQUID são conhecidos por serem
muito sensíveis às variações do fluxo magnético; eles têm uma função periódica de transferência
de fluxo para tensão com uma periodicidade de um fluxo magnético quantum ϕ = h/2e que
corresponde a cerca de 10pT através de um laço de 2cm2. São utilizados com um loop de
realimentação para manter o mesmo ponto de viés de operação e proporcionar uma sensibilidade
próxima ao µϕHz−1/2. A partir da operação diária do sistema (SQUID) 2 de 3 eixos no LSBB,
observamos que o magnetômetro SQUID deve ser executado frequentemente em modo

48
degradado com sensibilidade reduzida para evitar saturação causada por explosões magnéticas
repentinas ou simplesmente por variações diárias. A este respeito, uma nova geração de SQUID
digital foi desenvolvida e validada no ambiente LSBB de baixo ruído para proporcionar uma
faixa dinâmica mais alta [92], em simultâneo, em que permite, no futuro, uma capacidade de
processamento de sinal atualizada em tempo real proporcionada pela natureza digital dos
sensores (ver Figura 21). Embora as primeiras medições tenham sido conclusivas em termos de
faixa dinâmica, a sensibilidade da primeira geração de SQUIDs digitais ainda não é
suficientemente alta para competir com os SQUIDs analógicos. O próximo desafio é combinar o
melhor de cada tecnologia para enfrentar o desafio global de uma rede com alcance dinâmico e
sensibilidade insuperáveis.

Figura 21: Comparação do campo magnético gravado simultaneamente na cápsula de LSBB por
um SQUID de 3 eixos magnetômetro e pela primeira geração de um SQUID digital de 1 eixo
magnetômetro [92]

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Duas outras características são cruciais para estudar em detalhes os fenômenos geomagnético
e Terra-ionosfera. Primeiro, há uma necessidade de gradiômetros altamente sensíveis, que
também podem ser baseados em SQUIDs, para fornecer informações complementares sempre
que fenômenos locais são sobrepostos a eventos remotos. Eles podem permitir sua subtração
através do processamento adequado do sinal em alguns casos e evitar a interpretação errada de
alguns dados. Alguns destes gradiômetros precisam de uma base de gradiente muito curta, do
tamanho do sensor, para subtrair completamente os eventos remotos. Outros podem ter uma base
de vários metros a várias dezenas de metros, quando as ondas locais chegam ao local, a fim de
dar informações sobre a natureza e possível azimute da onda magnética.
Em segundo lugar, o valor absoluto do campo magnético também é importante para alguns
estudos geofísicos. Em particular, os magnetômetros de estado escuro, baseados na sobreposição
coerente de sub-níveis de Zeeman aterrados por luz laser modulada em frequência, são um novo
tipo de magnetômetro cujo sensor consiste apenas de uma célula de vidro contendo átomos

49
alcalinos irradiados por um raio laser de diodo [93]. Tais sensores têm um potencial para
aumentar a precisão da medição do campo magnético absoluto, pois nenhum campo magnético
pode ser induzido no próprio sensor durante as medições, uma vez que a corrente do diodo laser
é modulada por frequências de RF, então nenhuma bobina é necessária em torno da célula.
Observações finais. A busca pela compreensão dos fenômenos geomagnéticos e dos
acoplamentos Terra-ionosfera através do estudo de variações muito fracas do componente
magnético é um desafio que pode ser enfrentado com as novas gerações de magnetômetros e
gradiômetros ultra-sensíveis avançados. Este desafio tem muitas implicações para a compreensão
de nosso meio ambiente e fornece novas ferramentas para o alerta precoce de perigos naturais,
seja na Terra ou no espaço. A este respeito, as medições simultâneas terrestres a partir de uma
rede de sensores digitais espalhados pelo planeta, feitas em um ambiente específico controlado
magneticamente, são cruciais para atingir os objetivos, mantendo, ao mesmo tempo, fortes
correlações com outras técnicas de observação como sondagem ionosférica, medições
sismométricas, medições de campo elétrico ou medições baseadas em satélite. Os métodos mais
modernos associados a uma rede de magnetômetros avançados em pisos com ruído próximo a
algumas femtoteslas Hz−1/2(10−15THz−1/2) oferecerão a possibilidade de medir os valores relativos
e absolutos dos três componentes do campo magnético. Este trabalho está na sua infância com a
instalação do SQUID magnetômetros em dois lugares remotos na LSBB na França e no
observatório magnético Hermanus da agência espacial sulafricana SANSA. Ainda são
necessários esforços globais para ampliar a rede e fornecer uma nova geração de sensores,
juntamente com processamento de dados específicos e correlações entre nós, com dados
amplamente disponíveis para aumentar a conscientização de todos os cientistas interessados e do
público em geral.
Agradecimentos. O autor agradece as discussões construtivas com Georges Waysand,
Elizabeth Pozzo di Borgo, Aude Chambodut, Coenrad Fourie, Danie Gouws e Elda Saunderson.

9 Detecção UXO usando SQUID não fica ninguém para atrás


Shane Keenan, CSIRO
UXO remediação do ambiente terrestre e marinho. A contaminação por UXO (Material
balístico não explodido) a ambientes terrestres e marinhos é uma questão frequentemente
negligenciada pelo mundo modernos. Um UXO ou mais formalmente nomeado munições e os
explosivos de preocupação (MEC) podem ser definidos como qualquer explosivo arma que não
explodiu após ter sido utilizada e surpreendentemente constitui até 10-15% de toda a artilharia.
Não só são uma grande preocupação ambiental em áreas atuais de combate, mas que ainda
podem afetar a vida das pessoas muito após o conflito ter terminado: para exemplo, milhares de
UXO por ano ainda são regularmente descobertos em toda a Europa, especialmente nas partes
que sofreram bombardeamentos pesados durante a Segunda Guerra Mundial, e os peritos
estimam que durante essa guerra a taxa de falha de artilharia foi na realidade muito mais próximo

50
de 25-30%. Nessas áreas, os UXO são geralmente acidentalmente descobertos em estaleiros de
construção, jardins traseiros e praias e tratadas numa base individual.
O principal risco é que a UXO ainda possa representar uma ameaça anos após o
destacamento devido à deterioração da carga e detonador, tornando-os instáveis e muito sensíveis
para perturbar. Embora o trabalho seja extremamente dispendioso e demorado, a maioria do
trabalho realizado hoje é na detecção e eliminação ativa de UXO da terra e ambientes marinhos
que eram anteriormente utilizados para fins militares, treinos e testes de munições.
O levantamento e a reabilitação destes sítios é uma prioridade elevada. objetivo ambiental
nos Estados Unidos. Temos uma ideia da dimensão do problema, quando consideramos que só
nos EUA continental, a área terrestre total, incluindo ambientes marinhos, de sítios identificados
como estando contaminados com UXO estima-se que seja bem superior a 40000 km2 abrangendo
cerca de 1500 sítios diferentes. Figura 22 mostra algumas artilharias modernas típicas variando
em tamanho desde ≈ 40a105mm. O problema é complicado também por diversos desafiantes na
geologia do terreno, incluindo marinha, lagos e regiões oceânicas; grande variação nos tipos de
UXO e adicionalmente uma vasta gama de profundidades de enterramento (maior UXO pode ter
escavado a profundidades até 10 m, dependendo do terreno). Combinado com o custo de
levantamento topográfico, remoção e demolição, a limpeza UXO é facilmente uma dos maiores
problemas ambientais do mundo. Operações de limpeza ambiental são impulsionados em alguns
casos pelo desejo de desenvolver a terra para fins residenciais ou agrícolas. Normas atuais dos
EUA exigem um nível de confiança de 99,9% de todas as munições não explodidas (UXO)
foram identificados e removidos do solo antes que a terra possa ser utilizada por civis.
Figura 22: Alguns alvos típicos UXO modernos que vão desde ≈ 40 até conchas de calibre 105
mm UXO de < 105mm podem ser difíceis de detectar utilizando sistemas de detecção
convencionais especialmente no ambiente maritmo. (Imagens de material bélico não explodido
UBC do grupo de investigação sobre minas terrestres).

51
Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Outra questão importante, especialmente quando se considera o custo, é a capacidade de


discriminar entre detritos metálicos inofensivos ou estilhaços e um UXO nocivo. Considerando
que a reparação ao nível mundial do UXO estende-se a milhares de milhões de dólares por ano e
estima-se que 75% deste montante esteja envolvido na remoção material não UXO a partir do
solo, a discriminação é crucial para reduzir o número de falsos positivos que, no que lhe
concerne, irão reduzir grandemente o custo envolvido na escavação de investigação
[94].
Mapeamento/levantamento geofísico UXO. Cartografia geofísica exata da terra contaminada
é uma questão crucial para qualquer execução bem sucedida de projetos de remediação UXO.
O método tradicional, que ainda hoje é largamente utilizado em áreas altamente inacessíveis,
para localizar o UXO é chamado mag e bandeira. Isto envolve uma série de operadores com
detectores de metais em bobina de indução que varrem sistematicamente uma área e coloca uma
bandeira no local de um sinal anômalo e a área sinalizada é subsequentemente escavada. Este
método, embora num sentido rápido, tem uma capacidade de detecção inferior a outros métodos
e não há nenhum mapeamento disponível [94].
Tipicamente hoje em dia, seja magnético ou electromagnético (EM) técnicas de sensor são
mais comumente utilizadas para gerar um mapa digital de levantamento para a tarefa de
localização de UXO. Avanços na tecnologia de posicionamento global (GPS) os sistemas têm

52
permitido dados de medição a serem correlacionados com uma alta precisão espacial, melhorar o
mapeamento geofísico e, no que lhe concerne, a facilidade e eficácia da subsequente remediação
UXO.
A magnetometria e as técnicas eletromagnéticas são ambas útil e, de fato, pode ser usado em
conjunto para melhorar a classificação do UXO. Em resumo, técnicas EM que incluem o tempo
domínio eletromagnético (TDEM) e domínio de frequência eletromagnéticos (FDEM) usam um
iluminante primário de campo magnético para o solo, induzindo correntes parasitas no solo e
objetos metálicos enterrados geram um campo magnético secundário o que permite determinar a
condutividade relativa.
As técnicas EM têm a vantagem de poder detetar materiais não ferrosos e não são
significativamente afetados por geologia magnética. No entanto, são menos eficazes do que
técnicas magnéticas no ambiente marinho devido a dificuldades em manter a precisão posicional
de uma plataforma em movimento e devido a uma queda mais rápida do sinal. Billings et al. [95]
descrevem bem os requisitos para a detecção de UXO e discriminação no ambiente marinho e
destaque os pontos fortes e fracos da utilização de técnicas magnéticas e do EM.
Para a nossa breve discussão, focaremos no levantamento de dados magnéticos, e
especificamente detecção de UXO, no ambiente marinho. Magnetometria, ao contrário das
técnicas EM, passivamente detecta variações no campo magnético da Terra.Os sensores
Magnético medem ou o campo total ou um campo vetorial e/ou gradiente de campo e são
tipicamente ou vapor de césio ou sensores baseados no magnetómetro flux gate. Um exemplo
típico de sistemas de detecção de anomalias magnéticas que tenham sido utilizados para a
detecção de UXO marinho incluem o Reboque Marinho com oito magnetómetros de césio-vapor
[96] e o sistema móvel de levantamento subaquático de detritos (MUDSS) que utilizou um
campo magnético criogênico, supercondutor e refrigerado gradiômetro para além de três sonares
e
um sensor eletro-óptico [97], [98].
No ambiente marinho, a topografia de superfície restringe geralmente o stand-off do sensor a
≈ 1 − 2m acima o fundo do mar, sendo largamente equivalente à implantação de sensor
aerotransportado [99]. À medida que o sensor para UXO aumenta o impasse, a interpretação dos
dados pode tornar-se mais difícil e a sensibilidade torna-se uma grande preocupação onde muitas
vezes é pequena os artigos de artilharia estão abaixo do limiar de detecção dos melhores
magnetómetros.
É evidente que muito pode ser alcançado com um total de sistemas de magnetómetros de
campo e vetoriais, no entanto, existem vantagens significativas para a medição direta do tensor
magnético de gradiente, particularmente para fontes de campo próximas, tais como UXO.
Os dados completos do tensor de gradiente fornecem informação detalhada sobre um alvo,
numa única passagem, sem necessariamente passando diretamente sobre o alvo. Os componentes
tensores de gradiente permitem determinar a localização do alvo utilizando um método direto,
em vez do método inversão indireta necessário com medições totais de campo ou vetoriais [100].

53
Além disso, a magnitude do momento magnético e a orientação do alvo são medidos
diretamente, ajudando na discriminação e caracterização de artilharia e detritos magnéticos.
Schmidt e Clark [100] descrevem em detalhe as vantagens de medição do tensor do gradiente
para exploração geofísica. Estes mesmos princípios aplicam-se à detecção de UXO. Atingir
sensibilidade elevada o suficiente para tirar o máximo partido de um magnético a medição do
tensor é difícil utilizando a tecnologia de sensor convencional.
Sistemas de tensor supercondutor de detecção UXO. Vários sistemas supercondutores de
magnetómetro vetorial e sistemas de sensor total de gradiômetro foram desenvolvidos para
satisfazer os requisitos exigentes para a detecção de UXO [98]. Aqui iremos concentrarse
principalmente nos gradiômetros de sensor total devido aos benefícios adicionais para a detecção
de UXO.
Meyer et al. [101] demonstraram um sistema de tensor de gradiômetro a baixa temperatura
intrínseco já em funcionamento em um helicóptero com uma asa fixa montada com uma
configuração de ferrão que pode ser utilizada para a detecção de objetos enterrados de uma
plataforma aérea e é atualmente desenvolvida uma versão subaquática. Este sistema pode
fornecer um mapeamento rápido de grandes áreas com alta resolução de campo gradiente. Uma
desvantagem, contudo, é a utilização de hélio líquido como uma refrigeração criogênica.
O governo federal dos EUA apoia uma série de programas, nomeados de certificação de
tecnologias de segurança ambiental (ESTCP) e os programas estratégicos ambientais de
investigação e desenvolvimento (SERDP), que financiam investigações para melhorar a detecção
de UXO através do desenvolvimento e aperfeiçoamento tanto de base EM como tecnologia
magnética de sensores e algoritmos de processamento.
Um desses projetos financiados pelo SERDP pela Gamey et al. [99] desenvolveu um
gradiômetro de sensor completo utilizando um conjunto de magnetómetros vetoriais SQUID de
alta temperatura, como mostrado na Figura 23. Este sistema de baixo ruído produziu bons
resultados estacionários, no entanto, foi atormentado com problemas de ruído uma vez que foi
feita a transição para uma plataforma em movimento.
Figura 23: Um gradiómetro de sensor completo utilizando um conjunto de matrizes de alta
temperatura SQUID magnetómetros [101] (reproduzido com permissão).

54
Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Outro tensor de gradiômetro magnético financiado pelo SERDP foi desenvolvido pelo
CSIRO na Austrália. Este sistema é baseado na tecnologia de alta temperatura crítica intrínseco
do gradiômetro SQUID plano [102]. O tensor total é calculado utilizando uma matriz de seis
gradiômetros SQUID planares posicionados sobre a inclinação defronte de uma pirâmide
hexagonal truncada, mostrada esquematicamente na Figura 24, com uma imagem do sistema
consegue funcionamento no terreno. O conceito de utilização de um conjunto de gradiômetros
planos para medir o tensor total foi proposto pela primeira vez por Eschner et al. [103], que
demonstraram que, utilizando pelo menos cinco gradiômetros planares montados em pelo menos
três gradiômetros não paralelos, é possível determinar todos os componentes independentes do
tensor do gradiente (incluindo os componentes diagonais). Este sistema consegue detectar
artilharia de ≈ 40mm a uma stand-off de≈ −−≈ 4m, dado que os√

sensores individuais têm gradiente de sensibilidades de campo de 1 2pT/m/ Hz a 10 Hz de uma


plataforma estacionária. O sistema também incorpora uma série de Magnetômetros SQUID
utilizados para determinar o local componentes vetoriais do campo magnético utilizados para
compensar qualquer sensibilidade do gradiômetro residual dos sinais comuns. Calibração com
alta precisão do tensor gradiômetro é particularmente importante, especialmente por o sistema
ser necessário a ser rebocado numa plataforma em movimento. Agora,

este sistema alcançou um piso sonoro de ≈ 100 −−200pT/m/√Hz a 10 Hz operando sem


proteção no campo magnético terrestre a partir de uma plataforma móvel utilizando software de

55
equilíbrio implementado algoritmos para reduzir o ruído induzido pelo movimento. induzidos
pelo movimento, o ruído limita igualmente a sensibilidade final tanto para os sistemas de alta
como de baixa temperatura em movimento, ao ponto de os sistemas HTS podem competir com
os seus homólogos LTS. Algumas melhorias adicionais na compensação, uma maior calibração
será necessária antes de poderem realizar o seu potencial intrínseco.

Figura 24: Sistema do tensor gradiômetro supercondutor de alta temperatura (HTSTG) da


CSIRO. Este gradiômetro de alta sensibilidade permite aumento do impasse para detectar um
UXO de determinado calibre, crucial para o levantamento marinho onde a topografia pode ser
restritiva.

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Este sistema do tensor gradiômetro supercondutor de alta temperatura (HTSTG) melhora a


capacidade de detectar, localizar e caracterizar o UXO de duas formas principais; primeiro
removendo a necessidade de cartografia densa de sítios subaquáticos como conduzido atualmente
com sistemas de campo total e fluxgate (alcançado por alta sensibilidade e capacidades de
rastreio de dipolo de um tensor gradiômetro) e, em segundo lugar, aumentando o sistema de
stand-off necessário para detectar um determinado calibre de UXO (alcançado novamente
através da alta sensibilidade do sistema).
Observações finais. Embora o problema da detecção de UXO foi resolvido, na sua maioria,
em terreno normal através da utilização da tecnologia convencional de sensores e configurações
de sensores, problemas ainda persistem em áreas altamente vegetativas e o ambiente marinho
onde o impasse necessário é aumentado. Além disso, há uma clara necessidade de discriminação
exata entre o perigoso UXO e a sucata inofensiva. Isto defende que a tecnologia baseada em
SQUID (ambas de alta e baixa temperatura), configurada como um tensor magnético
gradiômetro, pode ser a melhor solução para estes problemas. Em comparação com os sensores
convencionais, os SQUIDs têm intrinsecamente maior sensibilidade, permitindo um maior
alcance de detecção, e, uma vez configurado como um tensor gradiômetro, fornecem informação
de inquérito muito mais rica, permitindo uma melhor discriminação e mais precisão na
localização do UXO. Consequentemente, com detecção reforçada, o custo e o tempo para a

56
realização de levantamentos e a remoção do UXO (devido a menos falsos positivos) pode ser
reduzida significativamente.
10 Tecnologia supercondutora para eficiência energética
computação de alto nível
Mukhanov Oleg, HYPRES, Inc.
O desafio da eficiência energética. O crescimento explosivo da Internet transformou os
centros de dados em grandes instalações de informática em escala industrial com demandas de
energia extraordinariamente altas. Do Google e Facebook à banca, computação em nuvem e
supercomputação, um centro de dados médio já usa tanta eletricidade quanto uma cidade de
tamanho médio. No Vale do Silício, os centros de dados também estão listados como os
principais poluidores do ar pelos escapamentos de diesel de reserva. Até 2012, estima-se que os
custos de energia de um centro de dados excedam o custo do investimento de capital original ao
longo de sua vida útil. A pegada de carbono dos centros de dados excederá a da indústria aérea
até 2020 [104]. A emissão de carbono no Facebook em 2011 foi de ≈ 285.000 toneladas métricas
de CO2 equivalente. Para 2010, o Google foi cinco vezes maior 1.500.000 toneladas[105]. As
considerações energéticas estão forçando a construção de novos centros de dados em áreas onde
o clima ajuda a resfriar e a energia elétrica é mais barata. O mais novo Facebook Centro de
Dados de 120 MW está sendo construído logo ao sul do Ártico Círculo na Suécia e próximo a
uma usina hidrelétrica, produzindo duas vezes mais eletricidade do que a barragem Hoover em
Nevada. Com o mundo já com restrições de energia, a alta energia apetites compostos pela baixa
eficiência energética dos dados centros se torna um problema para todos nós perdendo por
impostos, taxas, perda de produtividade devido a interrupções, e um agravamento ambiente.
Além dos altos custos de energia e do impacto ambiental, há uma razão técnica convincente
para melhorar a eficiência energética das tecnologias de computação. O desenvolvimento das
próximas gerações de computadores de alta tecnologia (por exemplo, supercomputadores
Exascale e outros) não serão possíveis, a menos que haja uma melhoria significativa na eficiência
energética é alcançado sobre a tecnologia disponível hoje [107]. Para um 1Exaflops (109 Giga
FLoating-point OPerations per Second) computador, isto requer > 50 Gigaflops W−1. A partir de
novembro 2012, o melhor supercomputador TOP 500 Titan (Cray XK7) tem 2−3 Gigaflops W−1
(17.6-27.1 Petaflops a 8.2MW). O alvo de dissipação de energia para um futuro supercomputador
exascal é muito rigoroso - não mais do que 20MW, sendo apenas x2.4 maior que o de Titan com
1/50 Exaflops.
O coração do problema está na eficiência energética relativamente baixa das atuais
tecnologias de circuitos de computador que consomem muita energia para computação,
armazenamento e movimentação de dados entre processadores e memórias. Apesar da lei de
Moore continuar a permitir ainda mais transistores por chip, a escalada Dennard (a redução
simultânea do limiar CMOS e das tensões de polarização compatíveis com a redução do tamanho
do dispositivo) terminou há alguns anos. Agora, cada novo CMOS geração de processo tem

57
maior densidade de energia e potência de pico exigências que aumentam a um ritmo muito
superior à capacidade para remover o calor. Esta é porque a eficiência energética em vez de
mudar a velocidade ou a área do circuito tornou-se agora a métrica dominante no desempenho
computacional comum de dispositivos portáteis de mão a dispositivos de alta tecnologia em larga
escala computacionais.

Figura 25: Sistema eletrônico RSFQ supercondutor digital de corrente: (a) sistema receptor
SATCOM cryocooled digital-RF; (b) receptores digitais de relógio de 32 GHz de chip único
[109]. Reproduzidos com permissão [106]; copyright c 2008 IEICE; (c) unidade lógica aritmética
de relógio de 20 GHz (ALU) [107]. Reproduzido com permissão de Elsevier [107]

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Circuitos quânticos supercondutores de fluxo simples, em virtude de sua inerente baixa


dissipação de energia, alta velocidade e interconexão sem perdas, apresentam uma excelente
oportunidade para aumentar drasticamente a eficiência energética de aplicações de computação
de alta tecnologia [108]. Isto deve ter impacto na eficiência energética dos centros de dados e
permitir novas gerações de supercomputadores.

TECNOLOGIA supercondutora de eficiência energética. Desde o final dos anos 60, os


circuitos integrados de junção supercondutores Josephson têm sido considerados possíveis
candidatos para a computação de alta velocidade. A tecnologia supercondutora rápida de fluxo
único quântico (RSFQ) inventada em meados dos anos 80 permitiu o desenvolvimento dos
primeiros circuitos digitais de processamento de sinais de significado prático em meados dos
anos 2000, utilizando um robusto processo de fabricação da junção Josephson de 4Nb de
camada. Atualmente, os receptores RSFQ Digital-RF criogênicos que operam com relógio de
mais de 30GHz estão disponíveis para comunicações via satélite de grande largura de banda e

58
aplicações de inteligência de sinais [106]. Vários protótipos de processadores de alta velocidade,
módulos de processamento de dados e sinais foram demonstrados [107], [108] (Figura 25).
A lógica RSFQ é baseada na exploração de quanta única de fluxo magnético para codificar
relógio e dados. Quando um vortex SFQ atravessa uma junção Josephson, um pulso de tensão
com área quantificada é gerado. A energia consumida
−16
durante este evento de chaveamento é da ordem de ICϕ ≈ 10 J assumindo IC 0.1mA determinado
por ruído térmico a 4K. Portanto, a energia de chaveamento do portão está diretamente
relacionada à energia térmica e não às dimensões do dispositivo como no CMOS. Os pulsos de
tensão SFQ quantificados em picosegundo foram comprovadamente propagados de forma
balística no chip e entre chips [109] por baixa perda e linhas supercondutoras de dispersão de
microstrip sem a necessidade de amplificação e com velocidades da ordem de velocidade da luz.
Esta é a principal vantagem da supercondução tecnologia sobre CMOS, na qual a energia do
movimento de dados é proporcional ao comprimento da interligação e, atualmente, representa a
parte dominante da energia consumida.

Figura 26: Quantum de fluxo único supercondutor de energia eficiente circuitos lógicos com
dissipação de energia estática zero: (a) ERSFQ 8 bit viciador paralelo; (b) eSFQ 1:4
demultiplexador[110].

Fonte: Imagem retirada da referência [1]

Até recentemente, o poder de comutação inerentemente baixo de lógica RSFQ convencional


foi esmagada pela estática dissipação de energia na rede de resistores de polarização usados para
distribuir as quantidades necessárias de corrente de polarização dc para RSFQ portões. Isto, em
essência, dissipou toda a energia aérea. tempo, independentemente do estado de funcionamento
do circuito. Concertação recente esforços em vários grupos resultaram em redução significativa e
mesmo a completa eliminação da dissipação de energia estática em Circuitos SFQ [111]. Em
particular, os novos circuitos de eficiência energética A geração RSFQ (eSFQ e lógicas ERSFQ)

59
tem zero dissipação de energia estática, mantendo todas as vantagens da lógica RSFQ
convencional. Nesses circuitos, as resistências são substituídos por junções Josephson
supercondutores desempenhando o papel de limitadores atuais. Até o momento, um número de
circuitos integrados eSFQ e ERSFQ de sucesso têm sido demonstrado [110], [112] (Figura 26).
Uma maior redução da dissipação de energia é possível com a redução da potência de
comutação. Foi demonstrado que isto pode ser feito com uma otimização do projeto de circuitos
eSFQ [110]. Finalmente, pode-se chegar abaixo do limite termodinâmico EBITmin = kBT ln2
usando circuitos, nos quais a geração e a aniquilação dos vórtices SFQ são evitadas, pois a
energia SFQ é muito maior que EBITmin. Circuitos supercondutores baseados em quantrons
paramétricos (PQ), paramétrons quânticos de fluxo (QFP), e nSQUIDs foram explorados para
alcançar este objetivo. De acordo com o princípio de Landauer, apenas o apagamento de
informações pode inevitavelmente custar energia, pois este evento aumenta a entropia pela
quantidade igual à informação apagada. Circuitos lógica e fisicamente reversíveis em que a
informação é preservada pode teoricamente operar mesmo abaixo de kBT ln2 energia por bit de
operação. Recentemente, Os nSQUIDs foram usados para construir um circuito reversível desse
tipo com energia dinâmica por bit atingindo abaixo do limite
EBITmin [113].
Durante muitos anos, as perspectivas da tecnologia supercondutora para computação de alta
qualidade foram prejudicadas pela capacidade relativamente baixa das memórias
supercondutoras. Muito recentemente, novas abordagens de memória baseadas em junções
magnéticas Josephson (MJJs) foram propostas e agora estão sendo estudadas extensivamente.
Nas MJJs, a corrente crítica pode mudar e reter dois estados distintos correspondentes a ’0’ e ’1’
lógicos, dependendo da magnetização da(s) camada(s) ferromagnética(s). Os circuitos de
memória usando MJJs podem ser tornados elétrica e fisicamente compatíveis com os circuitos
SFQ. Isto permite uma co-fabricação de circuitos de memória e digitais no mesmo chip levando a
vantagens significativas de arquitetura processador-memória relevantes para a computação de
ponta [114].
Infra-estrutura de resfriamento para contas de modernos data centers em média, para −50%
da potência total. Para supercondutores a eficiência energética de todo o sistema criogênico é
primordial. A eficiência dos criocoolers 4K disponíveis pode atingir < 400W/W para unidades de
maior capacidade (600 − 900W) relevantes para sistemas de computação de ponta, tais como
Linde LR280 com eficiência de 360W/W. Um futuro criogênico supercomputador terá uma
pegada muito menor do que sistemas atuais, uma vez que a parte principal de computação irá
ocupar um único (ou poucos, por redundância) criocooler(es). Além do criocooler, a eficiência
energética do sistema de criossegurança depende de minimizando perdas de energia e
vazamentos de calor na entrada/saída, links de dados e rede de fornecimento de energia.
Experiência prática com sistemas eletrônicos supercondutores menores [106] ajudaram o
desenvolvimento da tecnologia híbrida de temperatura (ht)2 abordagem de integração do sistema
para maximizar o sistema de crios eficiência energética. A primeira geração de energia de alta

60
temperatura cabos supercondutores (HTS) para a entrega de corrente de polarização dc foram
demonstrados com sucesso para reduzir vazamentos de calor em RSFQ sistemas de
criossegurança eletrônica.
O que vem a seguir? É necessário um esforço sério de desenvolvimento a fim de aproveitar
todos os avanços recentes capazes de lidar com o poder de execução da computação de ponta e
obter tecnologias supercondutoras em centros de dados e supercomputadores.
O primeiro e principal problema é a complexidade relativamente baixa dos atuais circuitos
integrados supercondutores, especialmente em comparação com a atual tecnologia CMOS. Os
processos de fabricação de Nb disponíveis são geralmente limitados a ≈ 1µm de largura de linha
com apenas algumas camadas de Nb. É prioritário desenvolver um processo de fabricação
planarizado de alto rendimento e alta densidade de integração com largura de linha de ≈ 90 −
250nm, densidade de corrente crítica > 10kAcm−1, e > 8 − 10 camadas de Nb. O avanço da
densidade da corrente crítica até 100kAcm−2, ou o uso de diferentes materiais de barreira de
junção, é necessário para conseguir junções Josephson auto-destrutivas para eliminar a área que
consome resistências de manobra. A nova direção para o desenvolvimento do processo é a das
junções supercondutoras-ferromagnéticas Josephson (MJJs) para memória magnética e lógica
programável. Isto permitirá novas funcionalidades programáveis não disponíveis para a
eletrônica supercondutora no passado. Uma delas é uma integração tridimensional (3D) de
circuitos de processamento e memória fabricados em um único processo, levando a um ganho
dramático na eficiência do desempenho do microprocessador e permitindo novas
microarquiteturas altamente relevantes para computação centrada em dados de alta qualidade.
Tudo isso pode ser alcançado enquanto se desenvolve uma melhor compreensão das questões de
materiais supercondutores e se emprega ativamente técnicas e equipamentos de semicondutores
já desenvolvidos.
As recentes inovações em circuitos digitais SFQ de eficiência energética eliminando a
dissipação de energia estática da lógica RSFQ convencional são altamente promissoras. A
redução adicional da dissipação de energia dinâmica pode aumentar a vantagem dos circuitos
SFQ em relação à concorrência. O próximo passo lógico é implementar circuitos mais
significativos do ponto de vista funcional, como um microprocessador. Uma das armadilhas
comuns com qualquer nova tecnologia é a tentativa de fazer melhores versões das soluções
existentes otimizadas para a tecnologia existente mais antiga. Os circuitos do tipo RSFQ (eSFQ e
ERSFQ) são lógicas sequenciais, diferindo da lógica combinada CMOS, portanto, a
implementação de microarquiteturas e algoritmos de processadores inspirados no CMOS pode
não ser ótima e levará a uma subutilização do potencial tecnológico. A taxa de clock
extremamente alta ( 100GHz) atingível em circuitos do tipo RSFQ se encaixa melhor em
microarquiteturas com um alto grau de vetorização. A fim de manter a linha de processamento
cheia, deve-se ter uma memória rápida capaz de fornecer dados de entrada e armazenar os
resultados na mesma alta taxa de dados. Isto pode ser aliviado por formas inteligentes de usar a
memória interna da porta. Os circuitos de memória baseados em MJJ integrados na proximidade

61
imediata (por exemplo, como estruturas 3D) dos módulos de processamento podem ser uma
excelente solução. Resultados recentes no desenvolvimento de dispositivos MJJ devem ser
seguidos pelo desenvolvimento de memória funcional rápida e eficiente em termos energéticos,
incluindo memória não volátil de acesso aleatório (RAM) compatível com circuitos digitais
eficientes em termos energéticos (por exemplo, eSFQ). O impacto da RAM MJJ integrada e dos
blocos de processamento JJ eSFQ é difícil de sobrestimar. Isto também pode levar ao
desenvolvimento de matrizes lógicas digitais programáveis funcionalmente similares às FPGAs
semicondutoras. Além disso, os circuitos SFQ integrados e dispositivos RAM magnéticos não-
supercondutores são atraentes para memórias de maior capacidade, por exemplo, as memórias
principais.
A interface de dados de alta largura de banda e eficiência energética para módulos de
temperatura ambiente e domínio óptico é inevitável em qualquer sistema de computação de alta
tecnologia. Há uma necessidade de desenvolver uma tecnologia para converter um sinal digital
elétrico de baixa tensão ( 0,3−1,0mV ) para o domínio óptico com alta taxa de dados. Este tem
sido o problema de longa data e extremamente difícil, dificultando a integração da eletrônica de
ultra-baixa potência com a eletrônica convencional e as fibras ópticas. Para atender a orçamentos
de energia limitados, a eficiência energética dos links de dados em sistemas exascales deve ser da
ordem de 2pJ/bit ou menos. O grau de amplificação em um estágio específico de temperatura
(Regra de Termo-Ganho) pode ser o princípio orientador na otimização da eficiência energética
dos links de dados em diferentes estágios de temperatura disponíveis em um sistema de
criossegurança [111]. Os cabos de dados multi-bits HTS capazes de transmitir sinais de baixa
potência de 4K a amplificadores de alta temperatura e dispositivos eletro-ópticos (por exemplo,
lasers emissores de cavidades verticais, VCSELs) com perdas e dispersão serão necessárias.
Observações finais. Com o aumento dos custos de energia e os bloqueios técnicos, a
eficiência energética do sistema de computação tornou-se a métrica dominante que dita o curso
do desenvolvimento tecnológico futuro. Os processadores quânticos supercondutores de fluxo
simples aumentados com a tecnologia de memória supercondutora e ferromagnética podem
finalmente ganhar destaque ao abordar a eficiência energética de sistemas de computação de alta
tecnologia. As principais inovações nos últimos anos aumentaram drasticamente o potencial da
supercondutividade, abordando todos os problemas críticos conhecidos que impediram o uso da
supercondutividade na computação de ponta no passado. Um projeto suficientemente financiado
visando o desenvolvimento de um sistema de computação criogênica supercondutora pode ser o
ponto de inflexão que levará a centros de dados de alta eficiência energética e a uma nova
geração de sistemas de computação de alta eficiência energética. supercomputadores.
11 Materiais e Métodos
11.1 Materiais Utilizados

62
Tabela 4: Tabela contendo materiais utilizados

Material Fórmula química Pureza


PVP Poliviniloirrolidona 1.300.000 g/mol (C6H9NO)n 99,90%
Acetato de Ítrio hidratado Y (CH3CO2)3.XH2O 99,90%
Acetato de Bário Ba(CH3CO2)2 99,00%
Acetato de Cobre Cu(CH3CO2)2.H2O 99,00%
Álcool metílico CH4O PA
Ácido acético glacial C2H4O2 PA
Ácido propionico C3H6O2 PA
Fonte: Próprios autores.

11.2 Cálculos dos reagentes


Para garantir uma quantidade suficiente para realizar análises em cada estágio de tratamento
térmico, foi fixado uma massa de 2g de Y123, para tanto temos seguintes cálculos
estequiométricos:
O número de mols em uma amostra de 2g é dado por

(3)
Onde Mw (massa molar) é de 666,1909g/mol assim

(4)
Dado que em um mol de Y Ba2Cu3O7, Y:Ba:Cu = 1:2:3, tem-se:

Tabela 5: Tabela contendo os resultados de número de mol

Número de mol (η)

Y 0,003002mol
Ba 0,006004mol
Cu 0,009006mol
Fonte: Próprios autores.

Determinando a massa de acetatos por

(5)
Onde m é um valor teórico, ou seja, com produtos puros, sendo necessária a correção do valor de
acordo com o valor de pureza indicado pelo fabricante, determinando assim o valor real da massa a
ser utilizada no experimento (mr), logo:

63
(6)
Partindo dos dados fornecidos pelo fabricante temos:

Tabela 6: Valores de acetatos usados no experimento

Mw Pureza Mols Massa (g)

Ítrio 266,04 99,90% 0,003002 0,7995


Bário 255,42 99,00% 0,006004 1,5491
Cobre 199,65 99,00% 0 009006 1,8163
Total 1375,83 4,1649
018013
Quanto a quantidade de polímero polivinilpirrolidona (PVP), com a razão estequiométrica de
1 mol de mero (com Mw = 111,1404) para cara um mol de cátions dos acetatos.

η[Cátion] = η[Y +3] + η[Ba2+] + η[Cu2+] (7)

η[Cátion] = 0,018013 mol

Assim calculamos a massa de PVP de 0,01801 mols de meros com o mesmo procedimento
para correção de massa usado nos acetatos chegando ao valor de 2,0040g de PVP.

11.3 Produção da solução precursor


Os acetatos foram pesados e colocados em um Becker de 50ml, neste mesmo Becker foi
adicionada a solução solvente com 17,12 ml contendo metanol (9,76ml), ácido acético (2,74ml) e
ácido propiônico (4,62ml), posteriormente colocado em um agitador magnético para dissolução
dos acetatos e inserção gradual do polímero a 0,5010g adicionados a cada 30 minutos permitindo
uma melhor dissolução do mesmo. O Becker foi vedado hermeticamente para evitar a
evaporação da solução e agitado por 24 horas, ao final deste período foi obtida a solução
ilustrada pela figura (27)
Figura 27: Solução precursora

64
Fonte: Próprios autores.

11.4 Tratamento térmico


O tratamento térmico foi realizado em quatro estágios (I, II, III e IV), no primeiro estágio
com finalidade de eliminar a solução solvente o recipiente foi inserido em um forno com
aquecimento de 3ăřC/min até 200ăřC permanecendo nesta temperatura por 3h e depois resfriado
a 3ăřC/min até a temperatura ambiente, formando um sólido aerado e com volume superior ao da
solução como visto na Figura (28).

Figura 28: Estágio I tratamento térmico

Fonte: Próprios autores.

O sólido foi retirado e macerado em um almofariz com pistilo até ao ponto de um pó fino e
uniforme como mostra a Figura (29).
Figura 29: Amostra macerada estágio I

Fonte: Próprios autores.

65
Este pó verde foi submetido ao estágio II do tratamento térmico para que ocorresse a
eliminação do polímero presente no pó, este estágio foi realizado com aquecimento de 2ăřC/min
até 600ăřC por 3h e resfriando a 2ăřC/min, com resultado de um pó preto e com alguma união
ilustrado na Figura (30).

Figura 30: Amostra estagio II tratamento térmico

Fonte: Próprios autores.

Este material resultante foi macerado novamente para desfazer os blocos formados no estágio
II, permitindo uma homogeneidade para o próximo estágio com aquecimento de 3ăřC/min até
600ăřC por 3h resfriando a 3ăřC/min e novamente macerado como mostra a Figura (31).
Figura 31: Amostra estagio III tratamento térmico

Fonte: Próprios autores.

Com todo o polímero eliminado, a amostra foi colocada em um forno tubular com fluxo de
oxigênio, tal fluxo que permitiu a inserção de oxigênio para a formação do Y123, aquecendo a
3ăřC/min até 820ăřC 14h, aquecendo a 1ăřC/min a 925ăřC por 1h, resfriando a 1ăřC/min até

66
725ăřC por 6h, depois a 3ăřC até 450ăřC por 24h e finalmente resfriando a 3ăřC/min até a
temperatura ambiente

Figura 32: Amostra estágio IV (final) tratamento térmico

Fonte: Próprios autores.

Referências
[1] S. Nishijima, S. Eckroad, A. Marian et al., “Superconductivity and the environment: A
roadmap,” Superconductor science and technology, v. 26, n. 11, p. 113001, 2013.

[2] S. Nishijima e S.-i. Takeda, “Superconducting high gradient magnetic separation for
purification of wastewater from paper factory,” IEEE Transactions on Applied
Superconductivity, v. 16, n. 2, pp. 1142–1145, 2006.

[3] F. Mishima, T. Terada, T. Ohnishi, K. Iino, H. Ueda e S. Nishijima, “High-speed


magnetic filtration system using HTS bulk magnet for used wash water of drum,” IEEE
transactions on applied superconductivity, v. 19, n. 3, pp. 2165–2168, 2009.

[4] M. Morita, H. Isogami e S. Yumoto, “Development of a water purification system using


superconducting magnetic separation-Application to river water purification,” J. Cryo.
Super. Soc. Jpn., v. 46, pp. 641–648, 2011.

[5] T. Ohara, “Progress in Magnetic separation technology for processing large quantities of
dilute suspensions,” Journal of the Japan Society of Powder and Powder Metallurgy, v.
61, n. S1, S139–S144, 2014.

[6] S.-I. Takeda e S. Nishijima, “Development of magnetic separation of water-soluble


materials using superconducting magnet,” IEEE transactions on applied
superconductivity, v. 17, n. 2, pp. 2178–2180, 2007.

67
[7] K. Hosomi, K. Shimizu e O. Miura, “Removal and Recovery of Phosphorus from
Wastewater Using High-Gradient Magnetic Separation Applying a Magnetic
Adsorbent,” J. Cryo. Super. Soc. Japan, v. 46, pp. 649–654, 2011.

[8] O. V. Vakaliuk, M. D. Ainslie e B. Halbedel, “Lorentz force velocimetry using a bulk


HTS magnet system: proof-of-concept,” Superconductor Science and Technology, v. 31,
n. 8, p. 084003, 2018.

[9] S. Nishijima, “Magnetic force control technique for recycling and environmental
preservation,” Progress in Superconductivity and Cryogenics, v. 14, n. 4, pp. 1–4, 2012.

[10] J. Iannicelli, “New developments in magnetic separation,” IEEE Transactions on


Magnetics, v. 12, n. 5, pp. 436–443, 1976.

[11] N. Padmanabhan e T. Sreenivas, “Process parametric study for the recovery of veryfine
size uranium values on super-conducting high gradient magnetic separator,” Advanced
Powder Technology, v. 22, n. 1, pp. 131–137, 2011.

[12] S. v. Leusen, “Current situation of offshore development in Germany and


environmentally sound expansion of offshore wind energy,” em Ecological Research at
the Offshore Windfarm alpha ventus, Springer, 2014, pp. 3–9.
[13] P. Russ, T. Wiesenthal, D. Van Regemorter e J. C. Ciscar, “Global climate Policy
Scenarios for 2030 and beyond,” Analysis of Greenhouse Gas Emission Reduction
Pathway Scenarios with the POLES and GEM-E3 models, JRC Reference report EUR
23032 EN (http://ipts. jrc. ec. europa. eu/publications/pub. cfm? id= 1510), 2007.

[14] www.huffingtonpost.com/2009/12/18/obama-in-copenhagen-speecn396836.
html.

[15] www.wri.org/publication/ghg-mitigation-us-policy-landscape.

[16] www.desertec.org/concept/literature/.

[17] R. Garwin e J. Matisoo, “Superconducting lines for the transmission of large amounts of
electrical power over great distances,” Proceedings of the IEEE, v. 55, n. 4, pp. 538–
548, 1967.

[18] J. A. Demko e W. V. Hassenzahl, “Thermal management of long-length HTS cable


systems,” IEEE transactions on applied superconductivity, v. 21, n. 3, pp. 957–960,
2010.

[19] S. Nishijima, S. Eckroad, A. Marian et al., “Superconductivity and the environment:


A roadmap,” Superconductor science and technology, v. 26, n. 11, p. 113001, 2013.

[20] S. Nishijima, S. Eckroad, A. Marian et al., “Superconductivity and the environment: A


roadmap,” Superconductor science and technology, v. 26, n. 11, p. 113001, 2013.

68
[21] K. A. Müller e J. G. Bednorz, “The discovery of a class of high-temperature
superconductors,” Science, v. 237, n. 4819, pp. 1133–1139, 1987.

[22] J. Nagamatsu, N. Nakagawa, T. Muranaka, Y. Zenitani e J. Akimitsu,


“Superconductivity at 39 K in magnesium diboride,” nature, v. 410, n. 6824, pp. 63–64,
2001.

[23] S. Nishijima, S. Eckroad, A. Marian et al., “Superconductivity and the environment: A


roadmap,” Superconductor science and technology, v. 26, n. 11, p. 113001, 2013.

[24] K. Meah e S. Ula, “Comparative evaluation of HVDC and HVAC transmission


systems,” em 2007 IEEE Power Engineering Society General Meeting, IEEE, 2007, pp.
1–
5.

[25] S. Nishijima, S. Eckroad, A. Marian et al., “Superconductivity and the environment: A


roadmap,” Superconductor science and technology, v. 26, n. 11, p. 113001, 2013.

[26] W. Hassenzahl, B. Gregory, S. Eckroad, S. Nilsson, A. Doneshpooy e P. Grant, “A


superconducting DC cable,” EPRI report, v. 1020458, 2009.

[27] S. Nishijima, S. Eckroad, A. Marian et al., “Superconductivity and the environment: A


roadmap,” Superconductor science and technology, v. 26, n. 11, p. 113001, 2013.

[28] S. Yamaguchi, T. Fujii, M. Sugino et al., “Iron-steel cryogenic pipe for DC


superconducting power transmission line,” IEEE transactions on applied
superconductivity, v. 21, n. 3, pp. 1046–1049, 2011.
[29] L. Xiao, S. Dai, L. Lin, Z. Zhang e J. Zhang, “HTS power technology for future DC
power grid,” IEEE transactions on applied superconductivity, v. 23, n. 3, pp. 5401506–
5401506, 2013.

[30] G. Grasso, “MgB2 ten years after: present state and perspectives for superconducting
wires,” em IASS Workshop, Transporting Tens of Gigawatts of Green Power to the
Market (Potsdam, May), 2011.
[31] V. Vysotsky, A. Nosov, S. Fetisov et al., “Hybrid Energy Transfer Line With Liquid
Hydrogen and Superconducting MgB2 Cable-First Experimental Proof of Concept,” IEEE
Transactions on Applied Superconductivity, v. 23, n. 3, pp. 5400906–5400906, 2013.

[32] A. Ballarino, “Design of an MgB2 feeder system to connect groups of superconducting


magnets to remote power converters,” em Journal of Physics: Conference Series, IOP
Publishing, vol. 234, 2010, p. 032003.

[33] www.iass-potsdam.de/research-clusters/earth-energy-and-environmente3/scientific-
program/long-distance-energy-transport.

69
[34] R. Gupta, N. Nigam e A. Gupta, “Application of energy storage devices in power
systems,” International Journal of Engineering, Science and Technology, v. 3, n. 1,
2011.
[35] W. Buckles e W. V. Hassenzahl, “Superconducting magnetic energy storage,” IEEE
Power Engineering Review, v. 20, n. 5, pp. 16–20, 2000.
[36] J. Shi, Y. Tang, L. Ren, J. Li e S. Chen, “Application of SMES in wind farm to improve
voltage stability,” Physica C: Superconductivity, v. 468, n. 15-20, pp. 2100– 2103,
2008.
[37] S. Nomura, Y. Ohata, T. Hagita, H. Tsutsui, S. Tsuji-Iio e R. Shimada, “Wind farms
linked by SMES systems,” IEEE Transactions on Applied Superconductivity, v. 15, n. 2,
pp. 1951–1954, 2005.
[38] A.-R. Kim, G.-H. Kim, S. Heo, M. Park, I.-K. Yu e H.-M. Kim, “Aplicativo SMES para
controle de frequência durante operação de microrrede ilhada,” Física C:
Supercondutividade, v. 484, Elsevier, ed.,
[39] H. Hirabayashi, Y. Makida, S. Nomura e T. Shintomi, “Feasibility of hydrogen cooled
superconducting magnets,” IEEE transactions on applied superconductivity, v. 16, n. 2,
pp. 1435–1438, 2006.
[40] T. Hamajima, M. Tsuda, D. Miyagi et al., “Advanced superconducting power
conditioning system with SMES for effective use of renewable energy,” Physics
Procedia, v. 27, pp. 396–399, 2012.
[41] M. Sander e R. Gehring, “LIQHYSMESA novel energy storage concept for variable
renewable energy sources using hydrogen and SMES,” IEEE transactions on applied
superconductivity, v. 21, n. 3, pp. 1362–1366, 2010.
[42] P. Tixador, B. Bellin, M. Deleglise et al., “Design and first tests of a 800 kJ HTS
SMES,” IEEE transactions on applied superconductivity, v. 17, n. 2, pp. 1967–1972,
2007.

[43] K. Shikimachi, N. Hirano, S. Nagaya, H. Kawashima, K. Higashikawa e T. Nakamura,


“System coordination of 2 GJ class YBCO SMES for power system control,” IEEE
Transactions on Applied Superconductivity, v. 19, n. 3, pp. 2012–2018, 2009.

[44] N. Shirakuni, M. Terai, K. Watanabe e K. Takahashi, “The status of development and


running tests of superconducting maglev,” Maglev 2006 Germany, v. 1, pp. 27– 34,
2006.

[45] M. Terai, M. Igarashi, S. Kusada et al., “The R&D project of HTS magnets for the
superconducting maglev,” IEEE transactions on applied superconductivity, v. 16, n. 2,
pp. 1124–1129, 2006.

[46] K. Sawada, “Outlook of the superconducting maglev,” Proceedings of the IEEE, v. 97,

70
n. 11, pp. 1881–1885, 2009.

[47] N. Shirakuni, “2K11 Present and future state of high speed railways: From the Tokaido
Shinkansen to the Superconducting Maglev,” em The Proceedings of the Symposium on
the Motion and Vibration Control 2010, The Japan Society of Mechanical Engineers,
2010, _2K11–1_.

[48] K. Sawada, “Outlook of the superconducting maglev,” Proceedings of the IEEE, v. 97,
n. 11, pp. 1881–1885, 2009.

[49] Y. Wang, L. Shi, L. Gao et al., “The removal of lead ions from aqueous solution by
using magnetic hydroxypropyl chitosan/oxidized multiwalled carbon nanotubes
composites,” Journal of colloid and interface science, v. 451, pp. 7–14, 2015.

[50] K. Sawada, “Outlook of the superconducting maglev,” Proceedings of the IEEE, v. 97,
n. 11, pp. 1881–1885, 2009.

[51] www.transrapid.de.

[52] R. M. Stephan, R. de Andrade e A. C. Ferreira, “Superconducting light rail vehicle: A


transportation solution for highly populated cities,” IEEE Vehicular Technology
Magazine, v. 7, n. 4, pp. 122–127, 2012.

[53] J. Wang, S. Wang, Y. Zeng et al., “The first man-loading high temperature
superconducting Maglev test vehicle in the world,” Physica C: Superconductivity, v.
378, pp. 809–814, 2002.

[54] www.supratrans.de.

[55] Y. Guowei, W. Yujie, Z. Guilin et al., “Research progress on the mechanics of high
speed rails,” Progress in Mechanics, v. 45, n. 1, p. 201507, 2015.
[56] M. Okano, T. Iwamoto, M. Furuse, S. Fuchino e I. Ishii, “Running performance of a
pinning-type superconducting magnetic levitation guide,” em Journal of Physics:
Conference Series, IOP Publishing, vol. 43, 2006, p. 244.

[57] Z. Peng, Z. Jun, L. Tian e Z. Jiye, “Effect of initial ambient temperature on aerodynamic
characteristics of high-speed train in an evacuated tube,” Journal of Aerodynamics, v.
39, n. 5, pp. 181–190, 2021.

[58] D. Jiang, J. Wang, Q. Lin, G. Ma e S. Wang, “A Novel High Temperature


Superconducting Maglev Vehicle with a Propulsion Engine,” Journal of
superconductivity and novel magnetism, v. 25, n. 2, pp. 351–355, 2012.

[59] J. Wang, S. Wang, C. Deng, Y. Zeng, H. Song e H. Huang, “A superhigh speed HTS
Maglev vehicle,” International Journal of Modern Physics B, v. 19, n. 01n03, pp. 399–
401, 2005.

71
[60] F. Werfel, U. Floegel-Delor, R. Rothfeld et al., “Superconductor bearings, flywheels and
transportation,” Superconductor Science and Technology, v. 25, n. 1, p. 014007, 2011.

[61] Z.-g. Deng, J.-s. Wang, J. Zheng et al., “High-efficiency and low-cost permanent
magnet guideway consideration for high-Tc superconducting Maglev vehicle practical
application,” Superconductor Science and Technology, v. 21, n. 11, p. 115018, 2008.

[62] B. Gamble, G. Snitchler e T. MacDonald, “Full power test of a 36.5 MW HTS


propulsion motor,” IEEE Transactions on Applied Superconductivity, v. 21, n. 3, pp.
1083– 1088, 2010.

[63] W. Nick, J. Grundmann e J. Frauenhofer, “Test results from Siemens low-speed,


hightorque HTS machine and description of further steps towards commercialisation of
HTS machines,” Physica C: Superconductivity and its Applications, v. 482, pp. 105–
110, 2012.

[64] K. Umemoto, K. Aizawa, M. Yokoyama et al., “Development of 1 MW-class HTS


motor for podded ship propulsion system,” em Journal of Physics: Conference Series,
IOP Publishing, vol. 234, 2010, p. 032060.

[65] www.khi.co.jp/news/detail/201011011.html.

[66] M. Tonouchi, “Cutting-edge terahertz technology,” Nature photonics, v. 1, n. 2, pp. 97–


105, 2007.

[67] M. Walther, B. M. Fischer, A. Ortner, A. Bitzer, A. Thoman e H. Helm, “Chemical


sensing and imaging with pulsed terahertz radiation,” Analytical and bioanalytical
chemistry, v. 397, n. 3, pp. 1009–1017, 2010.

[68] A. C. Samuels, D. L. WOOLARD, T. GLOBUS et al., “Environmental sensing of


chemical and biological warfare agents in the THz region,” International journal of
high speed electronics and systems, v. 12, n. 02, pp. 479–489, 2002.
[69] R. Osiander, J. A. Miragliotta, Z. Jiang, J. Xu e X.-C. Zhang, “Mine field detection and
identification using terahertz spectroscopic imaging,” em Terahertz for Military and
Security Applications, SPIE, vol. 5070, 2003, pp. 1–6.

[70] C. Jansen, S. Wietzke, O. Peters et al., “Terahertz imaging: applications and


perspectives,” Applied optics, v. 49, n. 19, E48–E57, 2010.

[71] S. Nishijima, S. Eckroad, A. Marian et al., “Superconductivity and the environment:


A roadmap,” Superconductor science and technology, v. 26, n. 11, p. 113001, 2013.

[72] S. Nishijima, S. Eckroad, A. Marian et al., “Superconductivity and the environment: A


roadmap,” Superconductor science and technology, v. 26, n. 11, p. 113001, 2013.

[73] L. Ozyuzer, A. E. Koshelev, C. Kurter et al., “Emission of coherent THz radiation from
superconductors,” Science, v. 318, n. 5854, pp. 1291–1293, 2007.

72
[74] S. Ariyoshi, C. Otani, A. Dobroiu et al., “Terahertz imaging with a direct detector based
on superconducting tunnel junctions,” Applied Physics Letters, v. 88, n. 20, p. 203503,
2006.

[75] A. Luukanen, P. Helistö, J. S. Penttilä et al., “An array of antenna-coupled


superconducting microbolometers for passive indoors real-time THz imaging,” em
Terahertz for Military and Security Applications IV, SPIE, vol. 6212, 2006, pp. 270–
278.

[76] J. Chen, Y. Kurigata, H. Wang, K. Nakajima, T. Yamashita e P. Wu, “Wideband


frequency metrology using high temperature superconducting Josephson junctions,”
IEEE transactions on applied superconductivity, v. 13, n. 2, pp. 1143–1146, 2003.

[77] Y. Divin, M. Lyatti, U. Poppe e K. Urban, “Hilbert spectroscopy based on the ac


Josephson effect for liquid identification,” em Journal of Physics: Conference Series,
IOP Publishing, vol. 234, 2010, p. 042005.

[78] S. Nishijima, S. Eckroad, A. Marian et al., “Superconductivity and the environment: A


roadmap,” Superconductor science and technology, v. 26, n. 11, p. 113001, 2013.

[79] J. Du, A. Hellicar, L. Li et al., “Terahertz imaging at 77 K,” Superconductor Science


and Technology, v. 22, n. 11, p. 114001, 2009.

[80] W. Lo, D. Cardwell, A. Bradley, R. Doyle, Y. Shi e S. Lloyd, “IEEE Trans. Appl.
Supercond.,” em ASC’98, 1999.

[81] W. Knap, S. Nadar, H. Videlier et al., “Field effect transistors for terahertz detection and
emission,” Journal of Infrared, Millimeter, and Terahertz Waves, v. 32, n. 5, pp. 618–
628, 2011.

[82] E. S. Babayev, “Some results of investigations on the space weather influence on


functioning of several engineering–technical and communication systems and human
health,” Astronomical and Astrophysical Transactions, v. 22, n. 6, pp. 861–867, 2003.

[83] G. Waysand, E. P. Di Borgo, S. Soula et al., “Azimuthal analysis of [SQUID] 2 signals


for mesopause and sprites excitations,” i-DUST 2010, p. 02004, 2011.
[84] S. Gaffet, Y. Guglielmi, J. Virieux et al., “Simultaneous seismic and magnetic
measurements in the Low-Noise Underground Laboratory (LSBB) of Rustrel, France,
during the 2001 January 26 Indian earthquake,” Geophysical Journal International, v.
155, n. 3, pp. 981–990, 2003.
[85] G. Waysand, P. Barroy, R. Blancon et al., “Seismo-ionosphere detection by
underground SQUID in low-noise environment in LSBB-Rustrel, France,” The
European Physical Journal-Applied Physics, v. 47, n. 1, 2009.

73
[86] J. Marfaing, J.-J. Bois, R. Blancon et al., “About the world-wide magnetic-background
noise in the millihertz frequency range,” EPL (Europhysics Letters), v. 88, n. 1, p.
19002, 2009.
[87] E. P. di Borgo, J. Marfaing e G. Waysand, “Minimal global magnetic millihertz
fluctuation level determined from mid-latitude underground observations,” EPL
(Europhysics Letters), v. 97, n. 4, p. 49001, 2012.

[88] www.intermagnet.org-www.space.fmi.fi/image-smsc.cnes.fr/SWARMl.

[89] M. Parrot e J.-J. Berthelier, “AKR-like emissions observed at low altitude by the
DEMETER satellite,” Journal of Geophysical Research: Space Physics, v. 117, n. A10,
2012.
[90] J. Matzka, A. Chulliat, M. Mandea, C. C. Finlay e E. Qamili, “Geomagnetic
observations for main field studies: from ground to space,” Space Science Reviews, v.
155, n. 1, pp. 29–64, 2010.
[91] J. Clarke e A. I. Braginski, “The SQUID handbook. Vol. 2. Applications of SQUIDs and
SQUID systems,” 2006.
[92] P. Febvre e T. Reich, “Superconductive digital magnetometers with single-flux-quantum
electronics,” IEICE transactions on electronics, v. 93, n. 4, pp. 445–452, 2010.
[93] L. Moi e S. Cartaleva, “Sensitive magnetometers based on dark states,” Europhysics
News, v. 43, n. 6, pp. 24–27, 2012.
[94] R. J. Bowers e B. A. Bidwell, “Geophysics and UXO detection,” The Leading Edge,
v. 18, n. 12, pp. 1389–1391, 1999.
[95] S. Billings, F. Shubitidze, L. Pasion, L. Beran e J. Foley, “Requirements for unexploded
ordnance detection and discrimination in the marine environment using magnetic and
electromagnetic sensors,” em OCEANS’10 IEEE SYDNEY, IEEE, 2010, pp. 1–8.
[96] J. McDonald, “UXO Detection and characterization in the marine environment,”
SCIENCE APPLICATIONS INTERNATIONAL CORP (SAIC) CARY NC
ADVANCED SENSORS AND, rel. técn., 2008.
[97] D. C. Summey, J. F. McCormick e P. J. Carroll, “Mobile underwater debris survey
system (MUDSS),” em Oceans’ 99. MTS/IEEE. Riding the Crest into the 21st Century.
Conference and Exhibition. Conference Proceedings (IEEE Cat. No. 99CH37008),
IEEE, vol. 1, 1999, pp. 363–372.
[98] J. Clarke e A. I. Braginski, “The SQUID handbook. Vol. 2. Applications of SQUIDs and
SQUID systems,” 2006.

[99] T. J. Gamey, “Development and evaluation of an airborne superconducting quantum


interference device-based magnetic gradiometer tensor system for detection,

74
characterization and mapping of unexploded ordnance,” BATTELLE MEMORIAL
INST OAK RIDGE TN, rel. técn., 2008.

[100] P. W. Schmidt e D. A. Clark, “The magnetic gradient tensor: Its properties and uses in
source characterization,” The Leading Edge, v. 25, n. 1, pp. 75–78, 2006.

[101] H.-G. Meyer, K. Hartung, S. Linzen et al., “Detection of buried magnetic objects by a
SQUID gradiometer system,” em Detection and Sensing of Mines, Explosive Objects,
and Obscured Targets XIV, SPIE, vol. 7303, 2009, pp. 545–556.

[102] S. Keenan, J. Young, C. Foley e J. Du, “A high-Tc flip-chip SQUID gradiometer for
mobile underwater magnetic sensing,” Superconductor Science and Technology, v. 23,
n. 2, p. 025029, 2010.

[103] J. Young, S. Keenan, D. Clark et al., “A superconducting magnetic tensor gradiometer


for underwater UXO detection,” ASEG Extended Abstracts, v. 2010, n. 1, pp. 1–4, 2010.

[104] T. Lu, X. Lü, M. Remes e M. Viljanen, “Investigation of air management and energy
performance in a data center in Finland: Case study,” Energy and Buildings, v. 43, n. 12,
pp. 3360–3372, 2011.

[105] S. Marche, “Is Facebook making us lonely,” The Atlantic, v. 2, 2012.

[106] O. A. Mukhanov, D. Kirichenko, I. V. Vernik et al., “Superconductor digital-RF


receiver systems,” IEICE transactions on electronics, v. 91, n. 3, pp. 306–317, 2008.

[107] T. V. Filippov, A. Sahu, A. F. Kirichenko et al., “20 GHz operation of an asynchronous


wave-pipelined RSFQ arithmetic-logic unit,” Physics Procedia, v. 36, pp. 59–65, 2012.

[108] A. Fujimaki, M. Tanaka, T. Yamada, Y. Yamanashi, H. Park e N. Yoshikawa, “Bitserial


single flux quantum microprocessor CORE,” IEICE transactions on electronics, v. 91,
n. 3, pp. 342–349, 2008.

[109] Y. Hashimoto, S. Yorozu, T. Satoh e T. Miyazaki, “Demonstration of chip-to-chip


transmission of single-flux-quantum pulses at throughputs beyond 100 Gbps,” Applied
Physics Letters, v. 87, n. 2, p. 022502, 2005.

[110] M. H. Volkmann, A. Sahu, C. J. Fourie e O. A. Mukhanov, “Implementation of energy


efficient single flux quantum digital circuits with sub-aJ/bit operation,” Superconductor
Science and Technology, v. 26, n. 1, p. 015002, 2012.

[111] O. A. Mukhanov, “Energy-efficient single flux quantum technology,” IEEE


Transactions on Applied Superconductivity, v. 21, n. 3, pp. 760–769, 2011.
[112] D. Kirichenko, S. Sarwana e A. Kirichenko, “Zero static power dissipation biasing of
RSFQ circuits,” IEEE Transactions on Applied Superconductivity, v. 21, n. 3, pp. 776–
779, 2011.

75
[113] J. Ren e V. K. Semenov, “Progress with physically and logically reversible
superconducting digital circuits,” IEEE transactions on applied superconductivity, v. 21,
n. 3, pp. 780–786, 2011.

[114] I. V. Vernik, V. V. Bol’ginov, S. V. Bakurskiy et al., “Magnetic Josephson junctions


with superconducting interlayer for cryogenic memory,” IEEE transactions on applied
superconductivity, v. 23, n. 3, pp. 1701208–1701208, 2012.

76

Você também pode gostar