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Texto Platão - Mênon
€ ‘cuma superficie de> dezesseis
, nfo €? —ESC. Sim. — 50. E a de oito pés se forma a partir de uma linha de gue tamanho? Nao 6 a pati desta! a que € 0 quédruplo? ESC. Concordo, SO. E esta aqui ‘que tem quatro pés, « partir desta aqui, que é a metade?"" ESC. ‘Sim, —SO. Pos Sea. Ea superficie de cito pés nto € 0 dobro esta aqui, e metade desta? —ESC. Sim. —SO. E nfo sed for mada a partir de uma linha maior que uma desterornetts 4 o6;—TIAL. "Eqatye dose ofr, EO, Kahas 18 yp 001 dorady otro dorpooe. al you Adye oy fe ly Bucs xedoiy Hp, 82 rerrdpun;—IIAT. Nol—30, e Bpa rip 108 derdnobor xuplow ypomuiy pel ide doa ike ris Ueber, drew 2 re rerpdvobor —TIAL, Ad. 20. Taps 3 Adyear epdtone rok ip adr des — TIAL. Tpérobe.—20. Oixaiv direep xplrour jy 18 fyuov raieys spocnbéueba wal eras rpfros; be py yp oe, 6 B de al dnblsde Soairus Bio yidy ode, 8 88 de wal yiyveras reir 3 yuplo 8 dje-—TIAL. Nal—E0. Oteaio ay frie rpidv nal re rpidy, 1) Bhov xuplov rpuav ple olay yivera;—TIAL. @elverar—20. Tpas 8 rp noo. dot nites; IAL. "Ervéa.—30. "EB 82 13 BerAdovoy ;—TIAL "Oxrd.—B0, O16 xd ris plzoBés wa 13 bxrdrouw xuplon yeyeras—TIAL, Ob Bra, 30. "AN ded lars rep pie ee depiBGs- eal ph Bosdes deducts, 2nd Der dd rolas-—TTAL. "ARN a rh Bla, & Raupares,fywye ob oa. 2Q. "Ewoeis af, & Mévww, of dorw iidy Badiluv Be ot dvanyarprcetar; Sr rd pv mpdror flee oF, fis Aor 108 derzobos xwpion pont, Sovep OB vbr nu Bex, GAN’ ob gerd y/ airy rire ebdvas, nab Boppadtos Akrenploero x eBid, eal ody Hyetro dxopcr vie 8 yeas Aixopeio dn, eal Gornepobe olen, 8! oferas eras, MEN, “Aly6% Abas. 20, Oinoiy viv Blinioy byer mepl 1B mpliyua 8 ox Ra; MEN. Kal rode pos Boxe. 20, ‘Axopin ofy etry rosfoasres eal vaptav Gowen dpm, piv 14 eBddipauer; 1 reenett BTWS: svohete F 44 Ste DEW: dese sb B7W: om F oe gn TWE® oes Eas ot ree EWE ay dneapoere tamanho, ma menor que una dese amano aqui! Ov mio? — a ESC. Asim me parece, SO, timo, Respond, com eel, aguilo gue te parece, E diw-ne sta linha ag ao como dissmen, de ois ps, ees, de quto?® ESC. Sim SO Logo precio qe ine da spertce de wit és aja mor ret de dos ex, mat menor qu de quatro. -ESC pe- Shoo. —S0. Tent pois diz u de que tmaho af € nas qu ela 6. ESC. Ts ps. SO. Eno ae realmente for ders ps, tomaremos a metade desta clnha>" em acrscimo ¢ tert rsp, nto €? Pos ets agi sodas ps eet um. E parr dag da mesma manera, estes ag 0 doi eet, am € Fomo-se eta supericie de que fla'* ESC. Sim, SO. E 10 verdad qe. for des pes quanto eta gu, de ws quam ast, a sperfe tal ym a ser de ws vetes tes pés? “ESC edrte usm —S0. Et ene tsps So quanos pes) —ESC. Nove. SO. E de que no inicio no sabia qual er lin 4a superficie de oto pss, como tampouco agora anda sabe. Mas © {ato € que entdo areditaa, pelo menos, que sabia, e respondia de ‘maneiraconfane, como quem sabe, e ni julgava estar em spora ‘Agora porém jd julga estar em aporia,e, assim como nio sabe, tampouco acredia qe sabe MEN. Dizes a verdade SO. E lo é verdade que agora esté melhor a respeto do as sunto que no conhecia? [MEN Taribém isso me parece. 0. Tendovo ento feito cir em aporiae entorpecer-s como -faria> uma ra, ser que Ie eavsamosalgum dano?MEN. Ox Euorye tore, 30. Tpobpyev oir re rerochcouer, dx fou, mpbe 13 akenpety Bay Exes vin dv yp nat Grrforen dv dus ox lbcs, rére Bt ghias av nal apis woMAois xab TOAAGS er bv eb Adee neh r05 derAaalon xuplo, bs be Birhacay Thy yoauuiw Exew yticee, MEN. “Eourex 2D. Otc ofp by alvin mpdrepor inixepiras Cyreir avdévee rolra 8 ero lous ox lide, nls cs dopiar rarkreoes typos pip eBivat, xa exSbyoen 13 elBevau; MEN, O5 pos doe, & Béixparee. 30. “Ounre bpa vaprijoas: MEN. ord po. EQ. Zadar 34 de radmns rip dzoplas fr aah dveophecs Gyre wer” dyad, obBiv AX § Ipursvror eyo’ ual ob Budd enovros: qiharre 22 dy ov cipys we Bidionorra nat uefibrra atrg, AAAR ph ras roveow Boar Aveporira ‘dye ip wou ob 0b 13 pv rerpdiroww roo jpn re upton; pavBivas;—IIAl. “Eywye—30. “Erepor 8 alrd ‘xpoadciqey dv row Toow;—TIAL. Nal.—20. Kai xpirov povavarhypusaluc? By 1) dy rf yuly r8e;—M1Al. Tidvv 9.20. “AMo 11 ody yévor fi rérrapa Toa yup rade; TIAL Nal—30. Tote; 13 dtev ie rovarhdowy role yfyrerat; IAL, Terpanddowr—20. "Bde 2 ye derAdowy fui yerdodar- 4 ob pdumoat:—TIAN. Tdsw ye. 20. Oinoiy dere airy ypauyi) &x yurias els yuvlan (rot) réwwose Biga éxaarov roiray rv xeplav;-—TTAl. Nal—20. Oikode rérrapes atras yiyorrat ypouyal Tru, Bier BTWE: Ry F ‘otf BTW om. bro wr MEN, Nio, no me parece 50, De qualquer forma, fizemos algo de proveitoso, 20 que parece, em relacdo acl descobrir de que maneita sto . Pois agora, ciente de que no sabe, ter, quem sabe, prazer em, de fat, procuta, 20 passo que, anes, ea fecil- mente que acreditava, tanto dante de uitas pessoas quanto ‘its ocasibes, estar falando com propriedée, sobre a supert ce que € 0 dobro, que & preciso que cla tenha a linha que € 0 {abro em comprimento MEN. Pacce. SO. Sendo assim, acreditas que ele trataria de procurar ou aprender aquilo que toreditaa saber, embora ndo sabendo, antes 4e tr caido em aporia — 20 ter chegado ao julgamento de que no sahe —e deter sentido um ansio por saber? MEN. Nio me parece, Soerates, 50. Logo, ee trou proveito de ter-se entorpecido? MEN. Parece-me- ‘SO, Examina pois a partir dessa aporia © que cle vai cert mente descobi,procurando comigo, que nada endo perguntando, e nfo ensnando, Vig pois para verse por ‘caso me encontas easinando e explicando para le, € no inter rogando sobre as sus opniges. OQ esrove “rememora” a slusdo do problema Pais dize-me tu, NGo temos esta superficie aqui de quatro 630! Estés entendendo? —ESC. Sim, estou. —SO. E podria: ‘mos aerescentar-e esta outa aqui, igual?” ESC. Sim. —SO. esta terceira aqui, igual a cada uma dessas duas?"* —ESC. ‘Sim. —SO. E ni deveriamos completar com esta aqui o no canto?" —ESC. Perfetamente. SO. Entio, nio & as- im que feria estas quatro supeciciesigais? ESC. Sim, — SO. E entio? Este todo vem a ser quantas vezes maior que esta “ aqui? —ESC. Quatro vezes. —SO. Mas era-nos preciso uma que fesse o dobro; ou note lembras? ESC. Per feitamente. SO. E esta, que se estende de canto a canto, no € uma linha que cor em dois cada uma das superficies™® —ESC. Sim, SO. E estas quatro", aio sio Tinhas iguais. queeptowres rom 13 xeplon;IIAL, Toyorras yép—20. Badaes bf mAlzov rf dovw robre rb yuplov;—T1Al, Ob ar8évu—B0. Ogi rerdpun dora rotran oy bxdoron xdory 4 ypaush doréspnnen rds; 4 o6;—T1AT. Nal— 20. Téa obv rpucaira do rosy fvcorw;—TIAI. Térrapa, 20. Tce tty r9bej—TIAL. Ao—B0., TA rérrapa roiv deol rf dorwi—IIAL. Arzhéo—30. Tébe ofp ordzow yiyverai;—IIAl. "Oxrérow.—30, "Ad nolas espe; TIAL, “And rodeos 20. "Awd ris be yaar fas yovkar rewotons 108 rerpérober;—TIAL, Nok 20. Keadoirw 84 ye rary Buduergor of vopteral dev’ el rary Dudperpor Eroua, dud ris Biquérpov &, bs od dp, & wad Mésuvos, yiporr dy 1b beehdow xoplr.—TIAL Taw by of, & Dixpares. 3. Ti oot Boxe, & Mév airod otros dexploar MEN. Of, 2d davrof, BO. Kal phy ob fBes ye, be Kfouer Sdiyor mpdrepor, MEN, “Adn@5 dyes. 2. "Brivar 2 ye airg abrat al Béfae } of; MEN. Nat. 30. 73 obx aire Spa rept Sv ay wih a aets Régau epi rosruw de abe Tbe; MEN. Gaiverat, RQ. Kal viv pév ye ard doxep Soap Spr: dvarexionvras ai Bégae abrar ef 8 airéy v8 dvepoerae mohAdais 18 adr’ a6" dru reeuriv elders Frrov dxpsBbs eawrhoeras zepl rotray. MEN. "Bower, dorw fora défan oy brew bane BTWF vif a ter 6 pip by BT (aed at By ran a By EW EY ce sae ‘ors ate seal anerece™ Por Weslo Sehane °7 ieee BE circunserever esta superficie?” —ESC. Com efeto,sio. —SO. Examina pois. De que tamanho ¢ esta superficie? —ESC. Nio estou compreendendo. —S0. Estando aqui estas quatro super cies, cada linha no separou uma metade dentro de cada ume de las? Ou ndo? ESC. Sim, separou. —SO. Entio, quants su perficies dese tamanho hi dentro desta?® —ESC. Quatro — 80. E quantas nesta aqui? —ESC. Duss. —$0. B quatro sdoo qué de duas? —ESC, O dobro, —SO. Eatdo, de (quanos pés é esta superficie aqui? —ESC. De oito pés. —SO. A partir de qual lia € formads? ESC. A partir desta, —SO. Desta que se estende de canto a canto da de quatro és? —ESC. Sim. SO. Ore, esta linha, chamam 0s sofistas™ de agonal. De modo que, se 0 nome dela € diagonal, € a parti da emoriipyy obx dvcqyprfonestel dor MEN, dow ye EA. "Ap oly ob rip dmorjunm, fy vip otro bye, rot Anapéy wore 86 Hyer: MEN, Nat. EN. Otro el wav det dyery ded nal fy drerfuww ab 22 Baply core, obe dv é ye 1H viv Bip Capos i 9 UedBaxde rue roirer yeaperptn; ebro yop wovioe weph srdons yeuperplas raira rata, ral rév S\Awv waBqudrov Andorap. dover obe dors rotrn nha Bboy; txn08 ap rou eh edévs, Shur re dae & of of oalg over al 14@parrat, MEN, ‘AAA’ olfa Eywye drt oidels wdrore eager. EO. "Eye 88 ralrar rs Bf, 4 ody; MEN. “Avdyey, & Ddepares, galera. EQ. Ei 2 pi) d 1H viv Alp Aap, oie Hq retro Birce, Bre bo Bey rok xpdnp Exe nad uepaiicers MEN, Salvera. EA. Obeaiy oinée 9 pues; MEN. Nat EA. Bl aby dy + Bo xpbon xl b v1) § Lolpuros, andovoras cing. dndis Balan, et ipurioe exonpbeiree Br Ante PABTE ober “ea BT: dorw & xpdvor dr? obe Hv do Sor Woe in BE Wr: aalyaaty Fae = ii Maer Sober eee Ee Aetsapaner erent eal Fe Mai BTW 87 a dpe fore Bar tis: ol barton BT'WE vow SO. E ele terécidnca, sem que ninguém Ihe tena ensinado, nas sim interrogao, recuperando ele mesmo, de si mesmo. ac nei, no €? ‘MEN. Sim, 80. Mas, recuperaralguém a ciacia, ele mesmo em si mes- ‘mo, no ¢ ememorar? “MEN, Perfeitamente, Quando a cma adgure a ie SO. E no € verdade ainda que a ciéncia que ele tem agora, fu ber ele adguiri em algum momento ou bem sempre teve? MEN. Sim. SO. Ora, se sempre teve, ele sempre fo alguém que sabe; © adguiriu em algum momento, nlo seria pelo menos nt vida atual que adguiriu, no €? Ou alguém Ike ensinou a geome tra? porque ele far estas mesmas & respeito de toda a geometia e mesmo de todos 0 outros conhe- cmentos sem excesdo. Ore, hi quem the tena ensinado todas estas coisas? porque estés, pens, em condigio de Saber, quanto mais no seja porque ele nasceu e fi eriado ma tan MEN. Mas eu bem sei que ninguém jamais ensino, SO. Mas ele tem ou no essasopnides? MEN. Necessariamente , Serts, evident SO. Mas se alo € por ter adquirdo na vida atual que tinhs aprendido? Pois evidene que € por todo o tempo que ele exist ou nlo existe como ser humano. MEN. E evident, SO. se a verdade das cosas que sto esti sempre na nossa alma, a alma deve ser imortal, nto €?, de modo que aquilo que avontece no saberes agora — e isto € aquilo de que note lem- bras — € necesséro, tomando coragem, trtaes de procurare de (MEN. Parece-me que tens razio, erate, no si como. ‘SO. Pois a mim também, Ménon . Alguns outros pontos dese argument, claro, eu no afir- mara com grande convioglo. Mas que, acreditando que € preciso procurar as coisas que nfo se saber, serfamos melhores, bem ‘20m0 mais Corjosos e menos pregugosos do que se acreditése- ‘mos que, as coisas que mo conhecemos, nem € possvel encon: trar nem & preciso procurar — sobre isso ltria muito se fose capa, tanto por palavras quanto por bras. ‘MEN. Também quanto a isso parece-me que tens razio, ‘Séerates. '$O. Queres entlo, que estamos de acordo em que € preciso procure aquilo que no se coahece, que watemos conjuntamente e procuraro que é anal a virtude? Ménon fa Sdcrates voter d questo original: avirde & cot 4a que se ensina? Sécraes aeeta examinar @ qusido “por mmeo de hipdtese MEN. Perfeitamente. Entrtanto, Sdcrates, ev, de minha par te, tera © maximo prazer em examinare ouvir sobre aquilo que primeiro pergunte: se & como coisa que se ensna que preciso leaté-la, ov como por natureza, ou como de que maneiraafinal, quando advém aos homens, a vrtde. ‘SO, Ora, Ménon, se eu comandasse no somente a mim mas também at, no examinafamos antecipadamente se a virude € coisa que se ensina OU gue no se ensia, antes de primeieo ter ‘rocurado 0 que ela 6, em si mesma, Mas, que tu nfo tatas de ‘comandai-te a ti mesmo, para que seas lives, enguanto 8 mimBy Debepen fo, Uuod BE emxepeis re Bpyasy nab boxes, ouyxupicopal vor—rl yap xpi) novel; —toiner ob oxerréor vas noiéy rf dorw 6 sire Tower Sri deriv, a ph rob a epuapée pos vis dpxis yeaven, nad ovyxsppooe 4 Grotloens airé oxorcioBas, cire dibaxrdy dorw etre Grwsoiv. Ny B13 &E twodkcar Bde, domep of yeaul- pau wohAdeis oxoroipran, éreidde ris fpras ebro, oor ep] xwplo colder dr révBe viv méehor 8b 13 xoplor rplyaven drabivay, no by rs Bre “Otro lta et toro aire rowiron, aN donep piv ria inSbeow spsipyov ‘hoas xan npbs 19 apiyua roudsde: el ple lorw voire rb xuploy rowiroy ofoy raph ry bodeivay abroG ypayuhy reparetoura Bdelzew rowiry xeplp ely Bv abrd 1d epareraulvov f, Eko re oad jos Both nal BAAD a et aBivaréy dorw ratra rade, txoBlucvor aby 28ého neiv oot 18 cuySaiver nepl sip derdrcas abrot dls roy sche, eee abioaron ere pi” obra 3) nal opt pert ‘nuts, txeih ob Tower of6" Sr tore 0 Ootin ru oe Giuers aid oxaxsper ere Barro ere ob Bbarry tote, be Nyortes EL woidy vi bora van wep rhv fuxin Boro Apert, Bacriv by ely § ob Bborrév; sparen piv 8) al dorw adc 4 olor enorfun, Spa Bdaardv ob, Hb wud Adyoper, dvaywnordv—tragepérw 88 pndiy Hpi smordpy dv 73 dviyart xpuueba—adX’ Spa Bibarrév; roled ye rartl ior, bt oid Who Udder ExGpuror ih bmorus MEN, “Eyowye Bone. 2Q, EL By devin dmoriun ver fh dperh, Bow fre barrie dy ein MEN. Tas yap of: 5 sepersarre BIW: sepgrdoaee Fo teev TWF: iar Been BB rene BEM Toren F eee eae BTW by dace TW: Ga der B AB TWE: eco ot SBTW. ae evo lusts de comandar e comands, cederte-ei — pois que 8 pode fazer? Paece entio que & proviso examinar que tipo de cosa € aguilo que nfo sabemos ainda 0 que &. Se mais no , € en, pelo menos relaxa um pouco o comand sobre mim e con sente que se examine a partir de um hipStese se ela € coisa que se ensina ou se <é> como quer qe sea. Por "a partir de um hi patese” quero dizer a maneira como os gedmeirasfrequlentemen- te conduzem suas investignges. Quando alguém thes pergunt, or exemplo sobre uma supericie se € possvel esa superficie ‘agu sr insrita como tridmgulo neste cieulo aqui, um gedmeta ira: “Ainds nto sei se isso assim, mas creo ter para ess 87 ‘qustio como que wma hipStese itl, qual sea: se esta superficie for tal que, aplicando-s alguém sobre umn dada linha do circu- To, elaique em falta de uma supertice tal como for aquela que ot apicada, parece-me resultar uma cert conseqiénca, e, por ‘outro lado, outa sea passivel disso. Fazendo ento uma hipétes, estou dis- posto a dizerte 0 que resulta a propésio de sua inscrigio no ci culo: se € impossivel ou nfo” Aplicada caso da vizde: se a viade€ cna & cosa gue Assim também, sobre a vinude, jf que no sabemos nds o que & nem como é fagamos um hip6tese eexaminemoe se € coisa que se ensina ou que no se ensina,dizendo o Seguinte: se for que tipo de cosa, entre as que se referem 8 alma, sora virtue coisa ‘que se ensina, ou coisa que no se ensina? Em primeiro lugar, se cla € um tipo de coisa diferente do tipo de coisa que ¢ a cénci, ou no coisa que se ensna, ou, como diziamos hé poueo, cot sa qu pode ser rememorada? Que nio nos import absoutamen- fe que nome uilizemos, mas sim: & coisa que se ensina? Ou me- € Thor: no & evident para todo 0 mundo que nada se ensina 20 hhomem a nio se a cigncia? MEN. Parece-me que sim, 1 virude, éevidemte que pode ser en-uarko 30, Tolrov piv pa roxi denAdeta, Bre rove av eros BBarrés, raoibe 8 of MEN. Mdsw ye. BO, TO B) pert roGro, dr foe, Bet ont yaodas méreplo dar émiorhgn 4 Apert 4 Droiew tmiorhins- MEN. “Eyocye Bore rtro peri roiro oxerrdon das 3. TCR Bi; Biko rH Syabtn aird er das rhe perv, ah ary SsDere woe ir, Ayan ard ass SMEN. Tldvw piv ofy—20. Obroty et ptr vi dor Ayebdy ead Dido yupiipenoy ixeerinns, ray’ tv ein 4 Sper ox dmuerhuy rat el Body dor 8 oie eeuoriun nepdxes, emeriasy év vo" aind ixonreborres coat Sptes inonreiaper.—MEN. “Bors rabra—Z0. Kal xy perf 7 dayty dyadol;—MEN. Nol—BQ. Ei 8 dyetol, ipedyiow dora Pap rhyabd bgd\ya. obxl;—MEN. Nab 30. Kai # dperh 8) Gpedusr Levu —MEN. ‘Andyey de rd byonoymudouy BO. Baeyocba 2) Kal? Exacron doaeppdvorres wotd forw & is dede. Sys, dani, ea oxi eat xiddor ral mhotros Bj, ara Ayoper xab v2 route Seay tix MEN. Nal—3Q. ‘Tabrd 2 raird gaper dolore tal Badarewr 4 o9 Sddws gps ofrws;—MEN. Oir, 2X’ ciras—E0. Beénes bf, Grav xl ldorow robren inven gene js, wal Grav rh, BAdaes; 3 oby Srv p&p) pins, Sede, Bray Bf, Bhdwret;—MEN, Td ye, TEA. “Ere rol acl rh ward rv Yoxiv exopsnebs. cospportiny 74 raheis nat duatooviny rad dpelay aah (29 Mr bore BTW a Be ea tw om 4 ple of BTW: ay thse rece exon SO. Dessa questi, veo, desvencihamo-nos depress: se for uma eos deste tipo [se oi, eos que se ensina,s€ for de outro tipo, nao, MEN. Perfstamente. Verifcogdo da condigdo “se virude & elena”. Primera ev dlenca: tendo avirude wm bem deve er loci, wna vet ie @ ‘encase oa gue€ spre am em SO. Depois disso, segundo parece, € preciso examinar se a virtue 6 citnca ou algo de tipo diferente da cincia. MEN, Parecesme, 8 mim, que esta a questi a examinar de- pois dau 80. E entio? Nao dizemos que ela, a virtude, € um bem, € no nos fia esta hipétese: qu ela € um bem? MEN. Pefeita- mente, SO. Entdo, no 62, se, por um lado, algo hs que € um bem e que é algo outro, distnt da cignca,talven a vrtade sea tuma coisa que no ciacia. Mas, se, por outro lado, nlo hi ne nnhom bem que a eigncia nio englobe, estarfamos corretos em suspitar que ela € uma cinci. “MEN. Assim é. —SO. Ora, & por causa da virtude que somos bons? —MEN. Sim. SO. , Somos bons, somos proveitosos; com efeto, todas as coisas boas so provetosas, nio é? —MEN. Sim, —SO. Também a vitude eno € proveitosa? —MEN. Necessariamente, a partir 60 qv foi smitido, SO. Tomando entio uma 2 ums, examinemos de que tipo so as coisas que nos tazem proveit. A sade, afrmamos, © também a forga, a beleza € af a rqueza — so esias cosas as desse tipo que dizemos que so proveitosa; no 6? —MEN. ‘Sim. SO, Mas esea mesmas cosas, dizemos 8s vezes que ta- bbém eausam dano. Ou armas que sto de outa maneira que no assim? MEN. Nio, mas que sio assim. —SO. Examina pois: ‘quando o que? dirige cada uma desas coisas ela nos é proveto- 5, e quando o que? ela nos causa dano? No 0 aso aque quando 0 correto uso ela ¢ itil e, quando mio, causa dano? —MEN. Perfeitamente. ‘SO. E agora, examinemos também as coisas referentes & alma, Hé algo que chamas prudénci, ¢ tambéin proveitoro, é preciso que ela seja compreeaso, uma vez precisamente que to- tas as coisas referents 2 alma, em si mesmas, no so proveito- 5 nem nocivas, mas tomam-s provetoss ou nocivas conformed 88 acompanhe a compreensio ou aincompreensao, Segundo esse largumento, endo a virtede certamente proveitosa,é preciso que ‘ja uma certacompreensio. —MEN. Paree-me que sim. ‘SO. E com respeito is outras cos — a riqueza e outas des- tipo — que dissemos ainda agora queso is vezes boas sve 2s nocivas, no € verdade qu, assim como a compreensio, ui lando o resto da alma, ora, como Vimos,provetosas as coisas dda alma, ea incompreensio tora-as nociva, assim também a alma, usando e guiando aquelas coisas coretamente, © toma-as proveitosas, e aio corretamente, toma-as nocivas? —MEN. Perfitamente, SO. E 6 coretamen- te que a alma racional conduz, ¢ a irvacional, erradamente? — MEN, Assim & —SO. Eno, no é verdade que, com reertac ‘todas as coiss,é possivel dizer assim: que pars o homem todas 438 outas cosas dependem da alma, enquanto que as coisas da