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Cap 1 2 3 4 5 6
Cap 1 2 3 4 5 6
Lista de Exercícios
Resolução
Resolução
Não. Primeiramente observemos que foram excluídas as extremidades de uma das diagonais
maiores do tabuleiro, logo as casas são da mesma cor e vamos supor, sem perda de generalidade,
que foram retiradas da diagonal branca. Observemos também que cada dominó sempre irá cobrir
duas casas na horizontal ou duas casas na vertical (supondo que o dominó corresponda a um
retângulo igual a duas casas do tabuleiro), logo cada dominó sempre cobrirá duas casas adjacentes,
sendo uma casa de cada cor. Como sobraram 32 casas pretas e 30 casas brancas é impossível
cobrir esse tabuleiro com 31 dominós, pois com 30 dominós cobriríamos 30 casas pretas e trinta
brancas, sobrando duas casas pretas, e não possível cobrir essas duas casas com o dominó
restante.
Capítulo 2 Exercício 28 - (OBM) Mostre que a equação + + = 3 tem infinitas
soluções onde , , são números inteiros.
Resolução
Observemos primeiramente que (1,1,1) é uma solução dessa equação. Vamos mostrar que sempre
que tivermos uma solução é possível encontrar outra solução diferente e assim, recursivamente,
demonstramos que existem infinitas soluções para a equação.
Seja ( , , ) uma solução da equação + + = 3.
Substituindo , na equação obtemos:
Como é solução da equação original, segue que é raiz de (I). Portanto existe ∈ ℝ tal que:
− (3 ) + ( + ) = ( − ). ( − )
Como + = 3 temos = 3 − .
Concluímos assim que se ( , , )é solução então (3 − , , ) é também solução da
equação original.
Por simetria sabemos que se ( , , ) é uma solução, toda permutação deste trio, por
exemplo, ( , , ), também é solução.
Tome ( , , ) uma solução com 0 ≤ ≤ ≤ . Como (1,1,1) é solução, sabemos que tal
solução existe. Defina ( , , ) como a permutação da solução (3 − , , ) onde
≤ ≤ .
Da mesma forma, recursivamente, defina a sequência de soluções ( , , ).
Primeiro observe que se 0 ≤ ≤ ≤ então 3 − ≥ 0 pois 3 ≥ e portanto a
sequencia de soluções ( , , ) é composta apenas de valores positivos.
Tome = , , , … e suponha que o total de soluções é finito. Segue que é finito e pelo
principio da boa ordem, possui um elemento máximo .
Seja (, , ) uma solução com 0 < ≤ ≤ e observe que :
Mas (, , 3 − ) é solução e portanto 3 − ∈ o que contradiz ser o máximo de .
Capítulo 2 Exercício 41 – Resolver a equação:
Onde #$denota a parte inteira de e é chamado parte fracionária de e é definido por
= − #$.
Resolução
Como = − #$, vamos substituir na equação que queremos resolver. Assim
#$ + = 2 + 10 ⟹
#$ − 2#$ + 10
⟹= (∗)
#$ − 1
''
⟹ −2#$ + 10 < −1 ⟹ ⟹ −2#$ < −11 ⟹ #&$ >
(
#$ − 2#$ + 10
#$ ≤ ⟹ ⟹ #$ − #$ ≤ #$ − 2#$ + 10 ⟹ #&$ ≤ ')
#$ − 1
Logo temos que
11
< #$ ≤ 10
2
Como #$ é um número inteiro, então #$ ∈ 6, 7, 8, 9, 10. Agora podemos determinar o valor de
x. Portanto, utilizando (*), temos:
• Para #$ = 6
• Para #$ = 7
• Para #$ = 8
• Para #$ = 9
• Para #$ = 10
Resolução
Provemos primeiro que todo quadrado perfeito deixa resto 0 ou 1 quando dividido por 4. Todo
número natural ou é par ou ímpar, logo pode ser escrito como 2a ou 2a + 1.
• Se for par temos (2) = 4 , logo deixa resto 0 quando dividido por 4
• Se for ímpar temos (2 + 1) = 4 + 4 + 1 = 4( + ) + 1, logo deixa resto 1
quando divido por 4.
Provemos agora que todo quadrado perfeito deixa resto 0 ou 1 quando divido por três.
Todo número inteiro pode ser escrito numa dessas três formas 3b, 3b + 1 ou 3b + 2.
• Se for 3b então temos (3) = 9 = 3(3 ), logo deixa resto 0 quando dividido por 3.
• Se for 3b + 1 então, (3 + 1) = 9 + 6 + 1 = 3(3 + 2) + 1, então deixa resto 1
quando dividido por 3.
• Se for 3b + 2 temos, (3 + 2) = 9 + 12 + 4 = 9 + 12 + 3 + 1 = 3(3 + 4 +
1) + 1 que mostra que deixa resto 1 quando dividido por 3.
Vamos voltar agora ao nosso problema. Vamos supor por absurdo que e são ambos ímpares,
ou seja, 2 † e 2 † . Isso significa que = 26 + 1 e = 27 + 1 para algum 6, 7 ∈ ℤ. Logo:
⟹ 4(6 + 6 + 7 + 7) + 2 =
Logo é par e do tipo 49 + 2, o que é absurdo pois todo quadrado é do tipo 49 + 1 ou 49 como
demonstrado no lema.Portanto e não são ambos ímpares.
Como ou é par basta provar que ou é múltiplo de 3 para provar que é múltiplo de 6. A
prova será pó redução ao absurdo. Vamos supor que e não são múltiplos de 3, ou seja, 3 † e
3 † . Logo = 39 + 1 ou = 39 + 2 e = 3: + 1 ou = 3: + 2 para algum 9, : ∈ ℤ.
Vamos analisar caso a caso:
• = 39 + 1 e = 3: + 1. Logo + = (39 + 1) + (3: + 1) =
= 99 + 69 + 1 + 9: + 6: + 1 = 3(39 + 29 + 3: + 2:) + 2 = .
= 3(39 + 29 + 3: + 2: + 1) + 2 = .
= 39 + 2 e = 3: + 1. Logo + = (39 + 2) + (3: + 1) =
= 99 + 69 + 4 + 9: + 6: + 1 = 99 + 69 + 9: + 6: + 3 + 2 =
•
= 3(39 + 29 + 3: + 2: + 1) + 2 = .
= 3(39 + 29 + 3: + 2: + 2) + 2 = .
Em todos os casos temos que é do tipo 36 + 2 o que é um absurdo pelo lema provado
anteriormente.
Portando temos que ou é par e múltiplo de 3, logo o produto é múltiplo de 6.
Resolução
Da Geometria Analítica temos que a área de um triângulo com vértices (7 , ; ), (7 , ; ) e
(7 , ; ) é :
7 ; 1
<7 ; 1<
7 ; 1
=
2
0 0 1
< 1<
1 | − | | − |
= ⟹ = ⟹ =
2 2 2
|1| 1
= =
2 2
Capítulo 4 Exercício 3 – Prove que se N é ímpar então para qualquer bijeção
>: @A → @A
Resolução
>: @A → @A
Resolução
Existe um número, tal que sua diferença com certo número inteiro é menor que 0,011.
Resolução
Vamos denotar por a parte fracionária de , isto é, o número real que satisfaz 0 ≤ < 1 e
= 7 + para algum 7 ∈ ℤ.
Considere 6 para 6 = 1, 2, 3 , … , 101. Vamos particionar o intervalo #0,1# em 102 partes de
tamanho :
1 1 2 2 3 101
#0,1# = G0, G∪G , G∪G , G ∪ … G , 1G
102 102 102 102 102 102
Se 6 ∈ I0, I ou 6 ∈ I , 1I para algum 6 = 1, 2, … , 101, o problema acabou pois cada
intervalo te tamanho menor que 0,011(na verdade menor que 0,01). Caso contrário, pelo princípio
das casas dos pombos haverá duas partes fracionárias, digamos 7 e ; com 1 ≤ 7 < ; ≤
101 pertencentes a um mesmo intervalinho dentre os 100 restantes. Sendo J = (; − 7),
teremos
Resolução
Como esses conjuntos são disjuntos o total de modos é 560 + 680 + 680 + 4624 = 6544
maneiras modos de escolher três números de @P cuja soma é múltiplo de 3.
Como esses casos são disjuntos temos no total 7500 + 2300 = 9800 modos de escolher três
números de @P cuja soma seja par.
Capítulo 5 Exercício 14 - Quantas são as permutações das letras da palavra BRASIL em que o B
ocupa o primeiro lugar, ou o R ocupa o segundo lugar, ou o L ocupa o sexto lugar?
Resolução
Sejam , T, U os conjuntos formados, respectivamente, pelas palavras que começam com B, que o
R é a segunda letra e o L é a última letra. Logo:
• # = #T = #U = 5.4.3.2.1 = 120 permutações.
• #( ∩ T) = #(T ∩ U) = ( ∩ U) = 4.3.2.1 = 24 permutações.
• #( ∩ T ∩ U) = 3.2.1 = 6 permutações.
Pelo Principio da Inclusão-Exclusão temos:
#( ∪ T ∪ U) = # + #T + #U − E#( ∩ T) + #(T ∩ U) + ( ∩ U)F + #( ∩ T ∩ U)
#( ∪ T ∪ U) = 3.120 − 3.24 + 6 = 360 − 72 + 6 = 294 permutações no total.
⟹ [ ( − ) − [ ( − ) > 0 ⟹
⟹ [\ + [\ − [ − [ > 0 ⟹
⟹ [\ + [\ − [ − [ + [\ + [\ − [\ − [\ > 0 ⟹
⟹ 2[\ + 2 [\ > [ + [ + [\ + [\ ⟹
⟹ 2 ([\ + [\ ) > ([ + [ ). ( + ) ⟹
⟹ 2[ ([\ + [\ ) > 2[W ([ + [ ). ( + ) > ( + )[ . ( + ) = ( + )[\
b) + + + ⋯+ ≥ √;, para todo ; ∈ ℕ.
√ √ √ √
Tese de Indução: : + + + ⋯+ + ≥ √6 + 1
√ √ √ √[ √[\
6(6 + 1) > 6 ⟹
⟹ _6(6 + 1) > 6 ⟹
⟹ _6(6 + 1) + 1 > 6 + 1 ⟹
⟹ _6(6 + 1) + 1 > √6 + 1. √6 + 1 ⟹
_6(6 + 1) + 1
⟹ > √6 + 1 ⟹
√6 + 1
1
⟹ √6 + > √6 + 1 ⟹
√6 + 1
1 1 1 1 1
⟹ + + +⋯+ + > √6 + 1
√1 √2 √3 √6 √6 + 1
c) + + + ⋯+ > , para todo ; ∈ ℕ.
`\ `\ `\ ` a
1 1 13
= <
1+1 2 24
1 1 7 13
+ = >
2 + 1 2 + 2 12 24
(ii) Hipótese de Indução: b\
+ b\ + b\ + ⋯ + b > a para algum 6 ∈ ℕ
Tese de Indução: b\ + b\ + b\a + ⋯ + b\ > a
Demonstração:
1 1 1 1 1 1 13 1 1
+ + +⋯+ + + > + + ⟹
6+1 6+2 6+3 26 26 + 1 26 + 2 24 26 + 1 26 + 2
1 1 1 1 1 1 1 13 1 1 1
⟹ + + + ⋯+ + + − > + + − ⟹
6+1 6+2 6+3 26 26 + 1 26 + 2 6 + 1 24 26 + 1 26 + 2 6 + 1
[\
Vamos mostrar que + >
[\ [\
a[\ [\
= [\ [\ + [\ [\
= [\ [\
+ [\ [\ =
= [\ [\ + [\ [\
> [\