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Star Wars: O Vencedor Perde Tudo é uma obra de ficção.

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ÍNDICE

Capa
Página Título

Direitos Autorais
Dramatis Personae

Epígrafo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Sobre o Ebook
Sobre o Autor
Dramatis Personae

Lando Calrissian, apostador (humano)


Bink Kitik, ladra fantasma (humana)
Tavia Kitik, especialista em eletrônica, assistente da ladra fantasma (humana)
Zerba batedor de carteiras, especialista em prestidigitação Cber’dak, (Balosariano)
Rovi, guarda da residência de Jydor (humano)
Lady Carisica Vanq , rica e nobre (Devaroniana do gênero feminino)
Veilred Jydor, investidor e apostador
CAPÍTULO

Cada torneio de sabacc, Lando Calrissian aprendera ao longo dos anos,


tinha o seu próprio sabor e textura especiais. Os jogos nos níveis superiores
do Centro Imperial e outros mundos no Núcleo eram elegantes e refinados.
Os jogos dirigidos por outros apostadores eram mais intensos, preenchidos
por jogadores conscientes de que os vencedores voltariam para casa ricos,
enquanto os perdedores poderiam ficar sem comer por alguns dias. Jogos
administrados por Hutts ou clientes Hutts geralmente envolviam blasters
pelo menos uma vez antes da rodada final.
Mas não foi assim até que entrou pelas portas do Cassino Carta Alta na
Cidade de Danteel quando Lando sentiu uma atmosfera que poderia
realmente rotular como elétrica.
Não era para menos. Veilred Jydor, mestre apostador, investidor e dono
do Carta Alta, estava colocando como prêmio a sua Tchine.
Na verdade, Lando nem mesmo tinha ouvido falar das Tchines quando o
torneio foi anunciado duas semanas antes. Mas não demorou muito para
ficar por dentro de tudo. As Tchines eram um conjunto de esculturas às
vezes chamadas de Sete Irmãs: pequenas estatuetas esbeltas de trinta
centímetros de altura, delicadamente humanoides, criadas a partir de uma
pedra cinzenta única e incrivelmente resistente por um artesão
desconhecido e certamente antigo. Ainda mais misterioso era o fato de que
todas as sete figuras eram idênticas.
Lando não acreditou nessa parte no começo. Mas enquanto vasculhava a
HoloNet e lia os relatórios, foi forçado à mesma conclusão que todos os
outros pesquisadores ao longo dos anos foram forçados a fazer. Por mais
impossível que isso tenha sido de se fazer, as esculturas eram de fato
perfeitamente e precisamente idênticas.
Haviam muitas coisas estranhas por toda a galáxia, e Lando aprendera a
levá-las à passos filosóficos. O que elevou as Tchines acima do nível do
mero interesse acadêmico foi o fato de cada uma ser avaliada entre quarenta
e cinquenta milhões de créditos. E Jydor estava oferecendo a dele como
prêmio do torneio. O vencedor leva tudo.
Uma dupla de Rodianos passou por Lando, quase o derrubando.
Recuperou o equilíbrio e obrigou a recuar o seu aborrecimento reflexivo.
Nunca tinha visto aqueles Rodianos em particular antes, mas com um
objeto de arte incrivelmente valioso em disputa, esperava ver muitos rostos
desconhecidos antes que isso acabasse. A especulação era desenfreada
sobre o motivo pelo qual Jydor de repente decidiu se separar de um de seus
tesouros colecionáveis, a teoria mais popular era que ele havia feito alguns
investimentos ruins e precisava levantar uma pilha de créditos rapidamente.
Se sim, encontrou a maneira perfeita de fazer isso. Haviam oito lugares
na mesa do torneio, com seis deles valendo dez milhões de créditos cada.
Todos os seis foram arrebatados instantaneamente, o que significava que,
antes mesmo do jogo começar, Jydor estava dez a vinte milhões acima de
onde estaria se simplesmente tivesse vendido ou leiloado a estatueta. E isso
não levava em conta os visitantes extras que o jogo estava atraindo para o
seu cassino e o hotel anexo.
Só para aumentar a empolgação, e para engrossar as fileiras da multidão,
ele anunciou que os dois últimos lugares na mesa iriam para os vencedores
de um torneio preliminar de repescagem.
Lando pretendia ganhar um desses lugares.
Mais à frente, na direção em que a multidão o estava levando, podia ver
um holograma flutuante marcando a mesa de inscrição. De olho em rostos
familiares, especialmente rostos familiares que possam estar guardando
rancor, Lando foi em direção a ele.

— Ora, ora, — Tavia Kitik murmurou do outro lado da mesa de jantar no


tapcaf com vista para a grande entrada do Carta Alta.
Bink Kitik ergueu os olhos da deliciosa xícara de camarão que ela estava
comendo no momento para encontrar a sua irmã gêmea olhando para a
multidão de esperançosos indo em direção à mesa de registro.
— Ora, ora, o quê? — ela perguntou.
— Outro rosto familiar, — Tavia respondeu com um aceno microscópico.
— Lando Calrissian.
No terceiro canto da mesa, Zerba Cher'dak se mexeu.
— Eu já ouvi esse nome antes, — ele murmurou.
— Provavelmente, — Bink concordou. — Possivelmente de nós.
— Nós encontramos o Lando sem parar ao longo dos anos, — Tavia
acrescentou. — Com um tipo agradável e relativamente culto.
— Só porque somos fofas, — Bink apontou secamente. Virando a cabeça
casualmente, ela seguiu a linha dos olhos de Tavia para a multidão de
jogadores, futuros jogadores e futuros espectadores.
Esse era o Lando, tudo bem. Ele estava abrindo caminho fluxo acima
através da multidão, com um cartão de dados azul na mão e uma expressão
atenta, mas satisfação no rosto.
— Parece que ele tem um lugar no percurso azul, — ela acrescentou. —
Flertando ou não, o homem mira alto.
— Então ele está aqui para jogar, — Zerba murmurou. — Maravilhoso.
— Relaxe, — Bink disse. — Ele está no percurso azul; você está no
vermelha. Quem sabe? Talvez vocês dois ganhem lugares na mesa grande.
— Não pretendo ficar por aqui tempo suficiente para descobrir, — Zerba
contrapôs. — Estou mais me perguntando se ele vai identificar uma de
vocês e entregar o esquema inteiro.
— Não se preocupe, Lando é mais esperto do que isso, — Tavia o
assegurou. — Ele nos viu trabalhar e sabe que não deve se dirigir a nós pelo
nome em público.
— Pelo menos não até que ele saiba quais são os nossos nomes atuais, —
Bink acrescentou. — Ele ouviu meia dúzia deles ao longo dos anos.
— Espere um minuto, — Zerba disse. Ele se inclinou para frente, como
se uma melhor proximidade das duas mulheres daria aos antenepalpos,
escondidos em seu cabelo laqueado, desse melhor acesso a seus
pensamentos ou emoções, ou o que quer que os Balosars estivessem
alegando que seus antenepalpos poderiam fazer. — Ele viu vocês trabalhar?
Ele sabe que você é uma ladra fantasma?
— Sim, e sim, — Bink respondeu. — E Tavia está certa. Ele não vai nos
entregar.
Zerba deu uma pequena bufada.
— Qualquer um pode ser comprado, Bink, — ele apontou. — É apenas
uma questão de preço. Talvez eu devesse mudar para o percurso azul e ter
certeza de que ele foi descartado antes de ver você.
— Não, — Tavia disse com firmeza. — Lando não fez nada para merecer
isso. — Ela olhou para Bink. — Além disso, ele parece desejoso. Acho que
ele precisa de uma pontuação.
— Quando ele não precisou? — Bink concordou. — No entanto, não é
provável que aconteça aqui, não com os grandes nomes que Jydor já tem na
mesa. Relaxe, Zerba. Aconteça o que acontecer, ele não será um problema.
— Como quiser, — Zerba disse, ainda não parecendo convencido. —
Apenas lembre-se, se você for pega, não faço ideia de onde você conseguiu
esse vestido chique e o cartão chave. — Com isso, ele voltou a sua atenção
para o seu prato.
Bink olhou por cima da mesa para Tavia. A sua irmã também voltou a
jantar, mas havia uma rigidez em seus ombros que não existia antes.
Provavelmente ela estava apenas aumentando o seu nível de preocupação
enquanto o cronômetro descia em direção ao trabalho. Tavia odiava todo o
negócio de ladra fantasma e ficaria preocupada desde o momento em que
Bink se dirigisse para a cobertura do centésimo andar de Jydor até o
momento em que ela voltasse com qualquer saque que conseguisse pegar da
sala de exibição de arte dele.
Ou talvez ela estivesse preocupada com Lando, e o lembrete totalmente
verdadeiro de Zerba de que qualquer um pode de fato ser comprado.

O momento havia chegado, e Jydor estava jogando como um verdadeiro


showman.
Não que fosse fácil ver da mesa contra a parede oposta onde Lando
estava sentado para o seu primeiro jogo. A dupla fila de guardas que
cruzava o grande salão de baile do Carta Alta era pouco mais do que uma
imponente procissão de homens grandes e fortemente armados. Jydor era
apenas mais uma figura no meio do grupo, embora estivesse muito mais
elegantemente vestido, com uma túnica em camadas de comprimento médio
com uma gola de penas de pluma azul que contrastava lindamente com seu
cabelo branco ruivo. A estatueta Tchine, que carregava à sua frente em uma
pirâmide de transparaço protetora como se fosse a coroa real de Alderaan
ou algo assim, era visível apenas como uma pequena e delgada
protuberância cinza.
Ainda assim, Lando se considerava sortudo por estar no salão de baile.
Muitos dos jogadores que haviam passado na eliminação desembarcaram
em várias salas periféricas, onde seriam arbitrados pelos juízes do jogo do
cassino e vigiados por meio de droides câmera discretos pairando perto dos
tetos altos.
A procissão terminou na mesa redonda de sabacc que havia sido montada
no nível superior de uma plataforma de dois níveis no centro do salão de
baile. Enquanto os guardas se formavam em círculos protetores no chão e
no nível inferior, Jydor subiu para o nível superior e colocou
cuidadosamente a pirâmide com a estatueta no centro da mesa.
— Aqui está o prêmio, — ele entoou, com a sua voz ressoando pelos
alto-falantes do salão de baile. — O vencedor leva tudo.
Ele recuou, sentou-se na cadeira geralmente reservada para o juiz do
jogo, e levantou uma mão dramática.
— Que os jogos comecem.
Com uma respiração profunda, Lando voltou a sua atenção para a sua
mesa. O jogador que foi escolhido por sorteio para dar a primeira mão, um
homem suave com um meio sorriso permanente estampado no rosto, já
estava embaralhando as cartas.
Eu posso fazer isso, Lando pensou com firmeza. Flexionando os dedos
em antecipação, observando atentamente para ter certeza de que o crupiê
não estava jogando rápido e solto com as cartas, ele preparou a sua mente
para o jogo.

— E então? — Bink perguntou baixinho.


— Eu contei vinte guardas. — A voz igualmente baixa de Tavia veio do
prendedo do comunicador, no ombro de Bink. — Quatro parecem ser
novatos, provavelmente trazidos de uma das outras propriedades de Jydor.
Os outros são todos do revezamento da cobertura dele.
O que significava que a sala de exibição de arte, trezentos metros acima
de suas cabeças, estava efetivamente deserta. Com um objeto de arte de
quarenta milhões de créditos em exibição pública, a configuração de
segurança de Jydor foi reorganizada exatamente como ela havia previsto.
— Fique de olho neles — ela disse. — Eu vou entrar.
Os principais turboelevadores do hotel estavam dispostos em três
beiradas do lado de fora do salão de baile. Uma cabine aberta estava
esperando quando ela chegou, com meia dúzia de pessoas dentro. Bink
deslizou no meio deles e apertou no nonagésimo nono andar, aquele logo
abaixo da cobertura de Jydor. Teria sido mais conveniente ir até o topo, mas
nenhum dos turboelevadores públicos ia até aquele andar, e Jydor não foi
descuidado o suficiente para tirar os guardas de seus turboelevadores
particulares para aumentar o contingente do salão de baile.
Manuseando a sua pequena bolsa de mão tipo carteira, observou o
indicador e esperou a cabine esvaziar.
A última pessoa finalmente saiu no octogésimo andar. Quando as portas
da cabine se fecharam novamente, Bink tirou um pequeno dispositivo em
forma de ovo de uma dobra de seu vestido e o colocou na palma da sua mão
direita, em seguida, virou a bolsa de lado e equilibrou-a na palma da mão
esquerda. O turboelevador passou pelo nonagésimo oitavo andar e, quando
diminuiu para parar, ela ativou o gatilho oculto do ovo.
O seu fino vestido de seda desapareceu instantaneamente, rasgado ao
longo de suas costuras dilacerantes, e os pedaços puxados para dentro do
ovo pelos fios quase invisíveis para revelar o recatado uniforme preto
debruado de branco que estava escondido embaixo dele. Abrindo a sua
bolsa, ela tirou o par de toalhas de mão comprimidas que haviam sido
espremidas dentro, rapidamente as dobrou, então colocou a bolsa e o ovo
escondidos entre elas.
Quando as portas do turboelevador se abriram, não era um hóspede
elegantemente vestido que saiu para o corredor, mas só uma das
empregadas do cassino a caminho de entregar algumas toalhas.
Ela desceu o corredor, assumindo a postura e a expressão quieta e
despretensiosa que havia notado em todos os funcionários de serviço do
cassino. Em qualquer outro andar esse baile de máscaras não teria sido
necessário, afinal, poucos visitantes noturnos sabiam quem mais estava
dividindo um andar com eles, ou de quem era o quarto. E até mesmo um
ladrão fantasma novato saberia que os funcionários do hotel eram
normalmente proibidos de usar os turboelevadores dos hóspedes.
Mas havia uma armadilha sutil em jogo aqui no nonagésimo nono andar,
uma que o mesmo ladrão fantasma novato poderia ter entrado direto.
Felizmente para Bink, Tavia tinha feito a sua lição de casa. Os quartos aqui
eram para um grupo especial, uma mistura de convidados VIP, gerentes
superiores do cassino e guarda-costas à serviço. Neste andar, e realmente
apenas neste andar, havia uma boa chance de que todos tivessem pelo
menos um conhecimento passageiro de todos os outros. Um completo
estranho, não importa o quão elegantemente vestido, provavelmente
levantaria suspeitas suficientes para um olhar mais atento.
Mas nem mesmo os gerentes notavam os funcionários de serviço.
Contanto que Bink conseguisse sair do turboelevador sem ninguém
testemunhar essa violação da política dos funcionários, deveria estar bem.
Teve a chance de provar essa teoria duas vezes no caminho pelo corredor,
enquanto visitantes bem vestidos passavam por ela sem nem mesmo
diminuir o passo. Alcançando o seu quarto alvo, ela bateu discretamente na
porta e então tirou o seu cartão-chave e o deslizou na abertura. O cartão-
chave, ao contrário do uniforme, era uma versão verdadeira do cassino,
retirado duas horas antes de uma empregada que estava saindo do serviço.
O cartão que Zerba havia deixado em seu lugar era uma cópia exata,
embora, é claro, sem nenhum código de acesso. Uma vez que mesmo os
melhores cartões-chave ocasionalmente sofriam degradação, a empregada
provavelmente nem perceberia que havia sido trocado. A primeira vez que
ela tentasse usá-lo, o que provavelmente não seria até amanhã, quase
certamente iria simplesmente ao supervisor de limpeza para reprogramá-lo.
O quarto estava deserto, como Bink sabia que estaria, já que seu
ocupante era um dos homens que atualmente guardavam a Tchine de Jydor.
Indo para a reciclagem, ela enfiou o seu pacote de toalhas em um canto e
adicionou a sua roupa de empregada à pilha, deixando-se vestida em seu
macacão de trabalho habitual. A pesquisa de Tavia mostrou um espaço
estreito de acesso entre o nonagésimo nono e o centésimo andar que
continha alguns dos sistemas de emergência, e os painéis de acesso a esses
espaços eram muitas vezes escondidos em armários de reciclagem de
toalhas.
Não havia esse painel neste lugar. Mas três minutos de trabalho com seu
cortador circular mono borda e ela fez o seu próprio. Empurrando a laje
desconectada de cerâmica do teto para fora do caminho, para o espaço para
rastejar, então ela subiu.
Se os seus cálculos estivessem corretos, agora estava diretamente abaixo
da sala de exibição da arte de Jydor.
O próximo passo era ver que tipo de segurança interna a sala tinha.
Puxando a sua microbroca, começou a trabalhar.
O piso da cobertura era consideravelmente mais resistente do que o teto
do armário. Mas a broca era para serviço pesado, e em cinco minutos tinha
um furo aberto. Trocando a broca pelo seu visualizador de linha óptica,
passou pela abertura e ajustou a ocular sobre o olho.
Agora, era descobrir o quão difícil seria passar pela pesada porta da sala
de exposição, porta do tipo cofre. Virando a linha óptica naquela direção,
ela digitou para luz e ampliação total.
Esperava que Jydor fosse do tipo que troca segurança extra por
conveniência, e estava certa. A porta tinha um design de fundo aberto, onde
o mecanismo era visível através de uma camada protetora de transparaço.
Esse tipo de configuração tornava mais fácil para o proprietário alterar a
combinação; também tornava mais fácil para alguém que não fosse o
proprietário ver diretamente nas barras de codificação e descobrir a
sequência. Alguns minutos de estudo, e ela descoberto.
Claro, entrar na suíte e ir até a porta apresentava o seu próprio conjunto
de desafios. Mas deve ser fácil o suficiente. Uma saída pela janela do quarto
abaixo dela, uma rápida escalada na parede usando o seu distribuidor de
syntherope e algumas âncoras de massa de rocha, uma trava na abertura de
ventilação na parte superior da janela, depois de desativar os alarmes, é
claro, um laço torcido através da abertura para acionar o trinco da janela
principal, e ela estaria dentro. Nada de mais.
E agora veio a parte divertida: descobrir o que valeria a pena roubar.
Virando a linha óptica novamente, ela começou uma varredura lenta da
sala. Era uma visão tão adorável quanto esperava que fosse. A Tchine
poderia ser o objeto de arte mais caro de Jydor, mas havia muitos artefatos
não tão valiosos na sala de exibição que deveriam manter ela e Tavia com
comida e abrigo por alguns meses. Havia uma escultura de Vomfrey em um
dos pilares de exibição mais próximos que provavelmente renderia alguns
milhares de créditos. O livro físico antigo de texto médico de Bocohn seria
mais difícil de vender para o receptador, mas valeria muito mais se
encontrasse alguém que o aceitasse. Em outro pilar do outro lado do
Bocohn, escondido da entrada da sala por um pano preto meio drapeado,
havia uma caixa quadrada de transparaço.
Bink sentiu todo o corpo enrijecer. Dentro da caixa havia uma estatueta
Tchine
Por um longo momento, ela apenas olhou para ela. Então, chegando até o
seu colarinho, apertou o seu comunicador de prendedor.
— Tav?
— Sim? — a voz de sua irmã veio instantaneamente.
— A Tchine de Jydor ainda está no salão de baile?
Houve uma pequena pausa.
— Sim claro.
— Você pode vê-la?
— Claro. Algo está errado?
Bink respirou cuidadosamente. Jydor tinha uma Tchine. Apenas uma.
Toda lista de dados concordava com isso.
Então, se a Tchine de Jydor estava aqui, a que estava na mesa no salão de
baile?
— Bink?
— Estou descendo, — Bink respondeu, puxando a linha óptica do
orifício e guardando-a junto com a ocular. — Encontre-me no salão.
Alguma ideia de quando o Zerba estará livre?
— Deveria haver um intervalo de um quarto de hora a cada três horas, —
Tavia respondeu. — Você não vai entrar?
— Ainda não, — Bink respondeu enquanto começou a descer pela
abertura que havia cortado. — Podemos ter acabado de mudar de alvo.

— Não, — Zerba disse com firmeza. — Todas as Sete Irmãs são


contabilizadas.
— Você tem certeza? — Bink perguntou.
— Três no Centro Imperial, — Zerba respondeu, levantando os dedos. —
Uma em Rendili, uma em Corellia, uma do outro lado da cidade com aquela
nobre Devaroniana, seja qual for o nome dela...
— Lady Carisica Vanq, — Tavia murmurou.
— Certo, Lady Vanq, — Zerba disse. — E uma com Jydor. Isso são Sete.
— Você tem certeza de que não poderia haver uma oitava? — Bink
perguntou hesitante, imaginando se a pergunta soaria estúpida.
Pelo olhar no rosto de Zerba, dizendo aparentemente que sim.
— As Irmãs foram descobertas há trezentos anos padrão, — ele
respondeu. — Elas foram compradas, vendidas e negociadas entre a elite
por duzentos e noventa e nove anos e meio daqueles anos. Confie em mim,
se alguém tivesse encontrado uma oitava, teríamos ouvido falar disso.
— Idem se outro colecionador tivesse vendido a dele para Jydor, —
Tavia acrescentou. — Grandes vendas e negociações são cobertas pelos
alimentadores de notícias de luxo, e tenho assistido a todos eles
ultimamente. — Ela olhou para Zerba. — O que deixa só uma
possibilidade.
— Jydor construiu ele mesmo uma falsa, — Zerba apontou pesadamente.
— A questão é, qual é qual?
Bink olhou para o outro lado do salão, lotado de jogadores correndo para
pegar comida e bebida durante o breve intervalo.
— Ele não traria a falsa aqui, — ela considerou, tentando resolver. —
Alguém poderia perceber isso.
— Mas então como ele faria a troca no final? — Zerba se opôs. — Eu
suponho que ele está planejando impingir a falsificação como o artigo
genuíno.
— O torneio vai durar pelo menos mais alguns dias, — Tavia apontou. —
Duvido que ele deixe a Tchine aqui durante a noite. Pode ser que ele tenha a
verdadeira lá agora e planeja trocá-la pela falsa no início do dia final.
— Por outro lado, por que simplesmente não trazer a falsa no começo e
acabar com isso? — Zerba contra-atacou. — Tem que ser boa o suficiente
para passar em uma eventual inspeção, afinal. — Ele gesticulou em direção
ao salão de baile. — Além disso, as pessoas lá são apostadoras, não
especialistas em arte. Duvido que algumas delas tenha se aproximado mais
de uma Tchine do que de um holo em uma lista de dados.
Tavia se mexeu.
— Exceto talvez Lando, — ela murmurou.
— Verdade, — Bink concordou, franzindo a testa enquanto pensava no
incidente ao qual Tavia estava se referindo. Quão perto Lando esteve da
Tchine? Ela não conseguia se lembrar.
— Espere um segundo, — Zerba disse. — Você está falando sobre o
Lando que está no jogo? Quando ele viu uma Tchine?
— Ele estava no jogo de Qarshan alguns anos atrás quando Nintellor fez
aquela famosa aposta em que colocou a metade de sua coleção na mesa, —
Tavia respondeu. — A Tchine do Nintellor fazia parte dessa aposta.
— O Nintellor a ganhou de volta, mas a Tchine estava bem perto em
campo aberto, — acrescentou Bink. — Eu me pergunto se devemos trazer
Lando e ver o que ele sabe.
— Por que? — Zerba perguntou. — Quero dizer, por que nos
importamos?
— Porque seria embaraçoso pra mim pegar a errada, — Bink respondeu a
ele.
Os olhos de Zerba se arregalaram.
— Opa, espera aí. O que você quer dizer, com pegar a errada? Não
vamos atrás da Tchine.
— Nós não estávamos indo atrás da Tchine, — Bink corrigiu. — Mas
isso foi antes que tivéssemos uma chance real de fazê-lo.
— Você está brincando, — Zerba respirou, com os seus olhos se
arregalando ainda mais. — Por favor, me diga que você está brincando.
— Olha, Jydor está executando algum tipo de vigarice, — Bink disse. —
Se parte desse golpe exigir que ele deixe o seu objeto de arte mais precioso
desprotegido, devemos à galáxia lhe ensinar uma lição adequada.
Zerba olhou pra ela por mais um momento, então se virou pra irmã dela.
— Tavia? — ele implorou.
Tavia suspirou.
— Estou do o seu lado, — ela respondeu. — Mas eu já a vi com este
humor. Ela não vai recuar.
— Ei, você é aquela que sempre diz que você deve definir as suas metas
alto, — Bink a lembrou. — Isso é tudo que estou fazendo.
— Não foi isso que eu quis dizer, — Tavia disse com aquele olhar
paciente que Bink tinha visto nela tantas vezes ao longo dos anos. — Mas
você sabe disso. Como você sugere que comecemos?
— Como eu disse: nós trazemos Lando para dentro.
— Você é louca, — Zerba insistiu. — Vocês duas. Completamente
insanas.
— Ah, qual é, Zerba, — Bink disse, zombeteira. — Onde está o seu
senso de aventura?
— Encolhendo-se atrás do meu senso de autopreservação, — Zerba
retorquiu. — Olha, Bink, qualquer que seja o jogo que Jydor esteja jogando,
tem que ser de grandes apostas. Não podemos, por favor, pegar algo que ele
não se importe e sair daqui?
— Vamos pelo menos falar com o Lando, — Bink solicitou. — Se
decidirmos que a Tchine é muito arriscada, voltaremos ao plano original.
Zerba olhou pra ela.
— Você promete?
— Prometo.
Ele suspirou.
— Você é a chefe. Mas ainda não gosto disso.
— Anotado, — Bink disse. — Tav? Você quer fazer as honras?
Ouviu-se um apito de advertência nos alto-falantes do salão de baile.
— Certo, — Tavia disse. — Próximo intervalo é em três horas?
— Sim, — Zerba confirmou, levantando-se. — A menos que ele perca
antes disso.
— Então nos encontraremos aqui em três horas, — Tavia combinou. Ela
levantou as sobrancelhas. — Todos nós.
— Claro, — Zerba disse amargamente. — Não perderia isso por nada. —
Então ele voltou para o salão de baile.
— Você realmente acha que Lando pode nos ajudar? — Tavia perguntou.
Bink deu de ombros.
— Ele não pode machucar. Ele também é inteligente e conhece os
apostadores melhor do que nós. — Ela ergueu uma sobrancelha. — Além
disso, você acha que ele é fofo.
— Você acha que ele é fofo, — Tavia disse com firmeza. — Eu não.
— Bink reprimiu um sorriso. — Certo.

Lando, desde que conseguia se lembrar, sempre teve um fraco para as


mulheres. Mesmo no meio de um jogo de sabacc, ocasionalmente, mesmo
quando os outros jogadores estavam de pé sobre ele com blasters em punho,
uma beleza passageira ainda acionava um interruptor em algum canto de
seu cérebro.
Felizmente, na maioria das vezes essas distrações não chegaram ao nível
de potencialmente letal. No entanto, as senhoras que passavam por sua vida
sempre chamavam a sua atenção.
Provavelmente foi por isso que, mesmo enfrentando uma subida difícil
em um torneio com apostas tão imensamente altas quanto este, ainda
conseguiu localizar as gêmeas Bink e Tavia na extremidade do salão de
baile.
Não que elas parecessem gêmeas no momento. Mesmo a essa distância,
podia ver que elas estavam usando os seus truques usuais de maquiagem,
penteado e chapéus cuidadosamente posicionados para criar a ilusão de que
seus rostos eram apenas semelhantes em vez de idênticos. Houveram
momentos em que os esquemas de Bink dependiam muito desse acidente da
natureza; mesmo quando isso não fizesse parte de seu plano, não havia
razão para anunciar o fato de que elas eram gêmeas idênticas.
Em circunstâncias normais, Lando sabia que não poderia se aproximar
delas ou mesmo reconhecer que as conhecia. Mas as circunstâncias aqui
dificilmente eram normais. As mulheres estavam, sem dúvida, tramando
alguma coisa, nunca tinha ouvido falar delas indo a lugar algum só por
causa do bem estar delas, e não tinha intenção de deixá-las atrapalhar o
torneio. Não sem pelo menos saber o que elas estavam planejando.
Certamente não enquanto ainda tinha uma chance de ganhar.
O que significava que teria que confrontá-las. A questão era como fazê-lo
sem potencialmente arruinar as coisas pra ele ou pra elas.
O próximo intervalo havia sido anunciado, e ainda estava trabalhando no
problema enquanto se dirigia ao bar com o resto dos jogadores quando uma
das gêmeas se aproximou dele e segurou o seu braço.
— Olá, Lando, — ela murmurou em seu ouvido. — Sedento?
— Sempre, — Lando assegurou a ela. — Você tem uma mesa?
— Bem ali, — ela respondeu. — Bink já pediu o seu conhaque favorito.
— Ótimo, — Lando disse. Então era Tavia segurando o seu braço, não
Bink. Ainda bem que as apostas mentais não contavam para a eliminação
simples do torneio. — Vai na frente.
Eles encontraram Bink sentada em uma pequena mesa de canto na parte
de trás do salão junto com um homem humano de rosto severo. Bink fez as
apresentações enquanto Lando e Tavia se sentavam.
— Lando; Zerba. — O profissionalismo nítido em sua voz acabou com a
última esperança de Lando de que esta fosse uma reunião social. — Zerba;
Lando.
— Zerba, — Lando disse, assentindo. O outro não era realmente humano,
ele percebeu agora, mas um quase humano, provavelmente um Balosar. —
E aí?
— Aperte seus cintos, — Bink aconselhou. — Há um passeio infernal à
frente.
Lando ouviu com uma mistura crescente de fascínio e descrença
enquanto ela descrevia a sua sonda na sala de exibição de Jydor e o que ela
tinha visto lá.
— Então, o que você acha? — ela perguntou quando terminou.
— Acho que Jydor está querendo uma sepultura precoce, — Lando
respondeu, olhando ao redor do salão. — Há alguns grandes jogadores aqui,
e os seus patrocinadores não ficarão felizes se ele tentar passar uma
falsificação.
— Não sabia que os jogadores tinham patrocinadores, — Bink disse.
— Eles fazem isso neste caso, — Lando esclareceu pra ela. — Nenhum
deles poderia ter conseguido um cacife de dez milhões de créditos por conta
própria. Eu estou supondo que os seis jogadores que já estão no jogo foram
contratados e financiados por colecionadores individuais para jogar em
nome deles.
— Faz sentido, — Zerba comentou. — Isso dá aos colecionadores uma
chance melhor de ganhar do que se eles próprios jogassem. Também
mascara as suas identidades, o que pode ser útil.
— Como enviar um representante para um leilão, — Bink concordou. —
Então, qual é o jogo de Jydor?
— Não faço ideia, — Lando respondeu. — A menos que um dos
jogadores esteja trabalhando secretamente para Jydor. Se ele puder ganhar a
Tchine de volta... mas então por que se preocupar com uma falsificação em
primeiro lugar?
— Bem, seja qual for o plano, a primeira coisa que temos a fazer é
descobrir qual estatueta é qual, — Bink propôs. — Alguma chance de
chegarmos um pouco mais perto daquela aqui embaixo? De preferência
com um pequeno escâner na mão?
Zerba bufou.
— Claro, — ele respondeu. — Tudo o que precisamos fazer é ganhar um
dos assentos da repescagem. Então estaremos lá em cima com isso.
— Ou ganhar os dois assentos, — Bink sugeriu. — Vocês dois estão em
diferentes percursos, você sabe.
Lando olhou para Zerba.
— Qual é a sua classificação? — ele perguntou.
— Não tenho uma, — Zerba respondeu. — Não preciso de uma, também.
— Ele sorriu firmemente. — Eu trapaceio.
Lando engoliu. Muitos jogadores de sabacc trapaceavam. Alguns deles
admitiam isso.
— Sério.
— Sério, — Zerba confirmou.
— Ele também é muito bom nisso, — Bink acrescentou. — Truque com
a mão, reembaralhamento, trocadores, você escolhe, ele pode fazer isso.
— Eu tenho algumas trocadores sobressalentes, se você quiser um, —
Zerba ofereceu.
— Não, obrigado, — Lando agradeceu. A última coisa que queria era ser
pego com uma carta ajustável em sua posse. — Eu acredito que você sabe o
que acontece se você for pego.
— Eu sei, — Zerba assegurou-lhe. — E eu não vou.
— Certo. — Lando pegou o seu copo e esvaziou o resto de seu conhaque.
— Nesse caso, acho que as coisas estão suspensas até vermos se podemos
ganhar uma das vagas da repescagem. Ou as duas, — ele acrescentou,
inclinando a cabeça para Bink.
— Posso fazer uma sugestão? — Tavia perguntou.
Lando olhou pra ela, sentindo uma leve pontada de surpresa. Ela estava
tão quieta desde que se sentaram que quase esqueceu que ela estava lá.
— Com certeza.
— Você viu uma Tchine real de perto, — ela lembrou a Lando. — Mas
nenhum de nós viu. O mais importante, nós realmente não sabemos como
uma aparecerá em uma varredura.
— Esses dados não estão no arquivo? — Lando perguntou.
— Parte disso está, — Tavia respondeu. — Mas não tudo sobre ela.
Provavelmente deliberadamente.
— Para que ninguém saiba todas as leituras que teriam de ser feitas para
verificar uma falsificação e fazer uma cópia, — Lando observou,
assentindo. — Faz sentido.
— Portanto, não temos dados completos do sensor, — Zerba apontou. —
E daí?
— Então há outra Tchine do outro lado da cidade, — Tavia observou. —
Lady Carisica Vanq. Se pudéssemos convencê-la a nos deixar fazer algumas
leituras, teríamos uma vantagem inicial na identificação da falsificação.
— Acho que isso vai exigir muita persuasão, — Lando murmurou.
— Talvez não, — Bink disse pensativa. — Depende de quanta segurança
ela tem.
Tavia deu à sua irmã um olhar de paciência esgotada.
— Bink...
Ela se interrompeu quando o apito de advertência soou.
— Vocês duas resolvem isso, — Lando apontou, levantando-se. — Zerba
e eu precisamos voltar para as mesas.
— Quanto tempo antes de você descobrir se você chegou ao jogo
principal? — Bink perguntou.
— Eu não sei, — Lando respondeu, fazendo um cálculo rápido. — No
entanto, não antes desta noite.
— Provavelmente não até amanhã, — Zerba considerou. — Dependendo
de quão tarde a sessão for, Jydor pode adiar o início do grande jogo para o
dia após isso.
— Então você tem até lá para invadir a casa de Lady Vanq, — Lando
concluiu. — Divirtam-se.
Voltou para o salão de baile, perguntando-se se havia alguma razão para
simplesmente não se virar e sair do cassino. Se estava passando por tudo
isso por uma falsificação…
Sorriu com força. Não, é claro que iria continuar. Haviam muitos dos
grandes jogadores aqui, e se pudesse ajudar a expor uma armação antes que
um deles fosse pego, teria comprado um monte de boa vontade e possíveis
favores futuros. Em sua linha de negócios, ambos podiam significar a
diferença entre o sucesso e o fracasso.
Às vezes até entre a vida e a morte.
CAPÍTULO

— Obrigada, — Tavia disse calmamente quando ela e Bink chegaram ao


final da longa passarela revestida com cobertura da propriedade de Lady
Carisica Vanq e avistaram a casa principal. — Eu aprecio você tentar dessa
maneira primeiro.
— De nada, — Bink agradeceu.
Tavia estremeceu. Bink estava se esforçando para fazer parecer que
falava sério, mas Tavia conhecia os humores e a linguagem corporal de sua
irmã, e podia dizer que Bink achava que isso era uma perda de tempo. Pior,
provavelmente achava que pedir educadamente e diretamente por uma
varredura de exame alertaria Lady Vanq para a abordagem mais clandestina
que Bink obviamente esperava que elas eventualmente tivessem que usar.
Em um nível, Tavia tinha que concordar. Ainda assim, parecia o mais
certo tentar a abordagem educada primeiro.
Elas alcançaram a porta, e Tavia tocou a campainha.
Houve um momento de pausa, e então a porta se abriu pesadamente para
revelar um droide de protocolo LOM.
— Sim? — ele perguntou rigidamente.
— Lady Pounceable e Lady Michelle para ver Lady Vanq, — Bink
respondeu naquela voz de alto valor condescendente, que ela passou anos
aperfeiçoando.
— Lady Vanq não está em casa, — o droide informou.
— Você espera que ela volte em breve? — Bink perguntou.
— Eu não posso dizer, — o droide respondeu. — Ela saiu em uma longa
jornada.
Com o canto do olho, Tavia viu Bink inclinar a cabeça ligeiramente.
Provavelmente se perguntando se elas deveriam dar ao LOM um choque de
alta potência em seu motivador com o centelhador oculto dela e
simplesmente entrar agora.
Felizmente, Bink era mais esperta do que isso.
— Muito bem, — ela disse. — Ligaremos outra hora.
— Sim, — o droide disse. Dando um passo pra trás, ele fechou a porta.
— E agora o que? — Tavia perguntou. A sua irmã, notou, estava dando à
casa e às janelas um exame visual casualmente penetrante. — Plano B?
— Na verdade, sempre foi o Plano A, — Bink apontou. Ela terminou a
sua pesquisa e se afastou da casa. — Vamos voltar para o cassino.
— Nós não vamos atacar esta noite, não é?
— Não, — Bink assegurou a ela. — Primeiro eu preciso desenterrar tudo
o que pudermos sobre a velha... o que ela é?
Tavia reprimiu um suspiro. Para Bink, objetos e alvos eram tudo. As
pessoas eram apenas o que você tinha que lidar ao longo do caminho.
— Devaroniana.
— Certo... a velha é Devaroniana, — Bink refletiu. — Vamos precisar
dos esquemas da casa dela, com a sua configuração de alarme e qualquer
informação de servo ou droide que pudermos obter. Vamos elaborar um
plano hoje à noite e entrar amanhã.
Tavia pensou no tempo que Lando e Zerba haviam estabelecido.
— Espero que não seja tarde demais, — ela avisou. — Se as rodadas de
repescagem terminarem hoje à noite, o jogo principal começará amanhã.
— Sem chance, — Bink disse categoricamente. — A cada jogo, o talento
médio na mesa aumenta um pouco, o que significa que os últimos jogos
serão longos e brutais. Não, a mesa final não vai começar até depois de
amanhã, no mínimo.
— Imagino, — Tavia murmurou. — Eu me pergunto se Zerba ou Lando
vão sobreviver.
— Isso é o problema deles. — Bink acenou com a cabeça por cima do
ombro para a casa. — Esse é o nosso. Vamos, temos trabalho a fazer.

Lando sabia que as suas chances de chegar até a grande mesa eram
extremamente pequenas. Havia muitos jogadores que se aglomeraram para
o torneio, e muitos deles eram tão bons ou melhores do que ele.
Mas pela primeira vez, a Senhora Sorte parecia estar solidamente ao seu
lado. Frequentemente, os melhores jogadores atraíam vagas onde estavam
competindo em outras mesas e, na maioria das vezes, acabavam eliminando
uns aos outros. Nas ocasiões em que enfrentava alguém cujas habilidades
eram superiores às suas, as cartas invariavelmente corriam a favor de
Lando.
Em um torneio normal, esse tipo de sorte não lhe daria mais do que um
alívio temporário. A longo prazo, os caprichos da sorte se equilibrariam e o
melhor jogador acabaria eventualmente triunfando. Mas Jydor havia
configurado os jogos de repescagem para serem de eliminação simples, o
que significava que Lando só tinha que aguentar os seus iguais e melhores
até um único jogo entre eles.
À medida que a tarde se transformava em entardecer e depois em noite,
ele lentamente, mas com firmeza, fez o seu caminho da beira do salão de
baile em direção à mesa elevada. Quando os jogos foram marcados para a
noite, estava a mais da metade do caminho para o seu objetivo. Exausto,
mas com uma profunda satisfação que não sentia há muito tempo, observou
enquanto os guarda-costas formavam a sua cortina protetora em torno de
Jydor e da Tchine e todos eles marchavam do salão de baile e desapareciam
nos turboelevadores particulares.
Não tinha visto Bink ou Tavia desde aquela reunião, mas teve um
vislumbre de Zerba quando os jogadores saíram e começaram a se dispersar
para os seus próprios quartos. Aparentemente, o Balosar também
sobreviveu ao combate da noite.
Era um bom sinal, decidiu enquanto se acomodava cansado na cama em
seu próprio quarto modesto. Só podia esperar que Bink e Tavia estivessem
fazendo progressos semelhantes.

Os jogos no andar de baixo ainda estavam continuando firmes quando Bink


finalmente admitiu a derrota para as suas pálpebras caídas e deu boa noite.
Tavia murmurou um distraído boa noite em troca, a maior parte de sua
atenção claramente ainda no conjunto de quatro datapads dispostos na
frente dela.
Bink passou rapidamente por sua rotina antes de dormir, imaginando
mais uma vez a dança complicada que devia acontecer dentro da cabeça de
sua irmã. Para alguém que odiava toda a ideia de roubar as pessoas, Tavia,
no entanto, colocava todo o seu coração, mente e força no trabalho de
preparação de cada trabalho. Obviamente, ela estava tentando garantir que
Bink conseguisse passar sem ser pega; mas a coisa toda ainda era um
compromisso interessante e sem dúvida cheio de tensão entre ética e amor
fraternal.
Ou talvez fosse o desafio da caça que intrigava Tavia, a arte e a ciência
de cavar através de planos e zonas de alarme enquanto procurava por
fraquezas e oportunidades.
De certa forma, Bink sabia, as duas realmente não eram tão diferentes.
Quando Bink acordou na manhã seguinte, o plano de entrada estava
concluído e colocado em seu datapad. Movendo-se silenciosamente para
não acordar a sua irmã adormecida, pegou uma xícara de caf e se acomodou
para estudar o plano.
Estava na metade da segunda xícara quando terminou o exame. Isso
funcionaria, decidiu enquanto olhava pensativamente pela janela para a
cidade que se estendia em direção ao horizonte. Uma aventura noturna; e
quando os jogos mais uma vez terminarem à noite, ela e Tavia devem ter
uma varredura completa do sensor da Tchine de Carisica Vanq. Tudo o que
precisariam então seria ter acesso próximo à estatueta que Jydor tinha em
exibição no salão de baile. Com sorte, Lando e Zerba fariam isso acontecer.

— Acabei de ouvir de Zerba. — A voz de Tavia veio suavemente sobre o


comunicador de prendedor de Bink. — Ele e Lando ainda estão no jogo.
— Fico feliz em ouvir isso, — Bink murmurou de volta, estudando a
janela do quarto enquanto pairava no ar a meio metro do vidro. As defesas
nos limites do terreno de Lady Vanq foram fáceis o suficiente de penetrar, e
evitou os sensores da parede inferior pelo simples expediente de usar o seu
distribuidor de syntherope para viajar do topo da cerca até o telhado e
depois descer até a janela de destino pelos beirais. Agora, enquanto
balançava suavemente pra frente e pra trás no ar quente da noite, a última
barreira estava diante dela.
Como os outros obstáculos foram, este não era muito. Satisfazendo-se
por ter visto todos os alarmes e sensores, ela puxou o seu cortador circular
mono borda e começou a trabalhar. Cinco minutos depois, com o vidro
cortado, o alarme desativado e a janela aberta, ela entrou com cuidado.
A maioria dos colecionadores que Bink tinha procurado ao longo dos
anos situava seus cofres ou salas de exposição perto de seus escritórios ou,
se gostassem de mostrar as suas coleções, perto da sala de conversas ou de
alguma outra área pública. O cofre de Lady Carisica Vanq, em contraste,
ficava bem no quarto dela.
Isso não era totalmente inédito, Bink conhecia outros colecionadores de
arte, principalmente idosos, acumuladores de arte que gostavam de
examinar as realizações de suas vidas todas as noites antes de ir dormir.
Mas não era muito comum. Era bastante raro, na verdade, mas Tavia
chegou a especular que o cofre tinha realmente começado a existir como
uma sala segura e só foi reaproveitado depois que Lady Vanq decidiu que a
vida na Cidade de Danteel era segura o suficiente para não exigir um local
de refúgio instantâneo.
Invadir o quarto de dormir de alguém sempre deixava Bink um pouco
nervosa. O droide doméstico havia dito que Lady Vanq estava fora, mas
apesar de todas as suas memórias eletrônicas, droides ocasionalmente
erravam as coisas.
O quarto estava escuro, a única iluminação vinha da luz tênue da cidade
vazando pelas cortinas da fileira de janelas. Bink se moveu com cuidado
pelo chão, notando as formas sombrias de cadeiras e mesas de centro e
imaginando ociosamente que tipo de mobília uma nobre Devaroniana rica
usaria. A cama era um pouco grande demais para o seu gosto, com postes
altos em cada canto subindo quase até o teto e levantando a parte principal
da cama cerca de meio metro do chão. Provavelmente uma coisa de
corrente ar, decidiu, para noites quando a temperatura lá fora estivesse
desconfortavelmente alta...
Congelou, com a sua respiração presa na garganta.
O droide doméstico realmente entendeu errado. Lady Vanq não tinha ido
embora. Ela estava bem ali, deitada debaixo dos cobertores no meio da
cama.
Bink ficou imóvel, com o coração batendo forte, xingando
silenciosamente seu descuido enquanto tentava descobrir o que fazer. Se a
Devaroniana estivesse dormindo, ainda poderia haver uma chance de voltar
atrás e escapar.
E então, quando a mente de Bink começou a alcançá-la, um novo arrepio
percorreu as suas costas. Algo estava muito errado aqui. A figura na cama
estava muito quieta.
Respirou com cuidado.
— Tav? — ela murmurou.
— O que foi?
— Espera. — Preparando-se, ela se dirigiu para a cama. A figura ainda
não se movia, e quando Bink se aproximou, ela percebeu com uma
sensação de desânimo que não conseguia ver nenhum elevação e descida do
cobertor sobre o peito da figura.
Lady Carisica Vanq estava morta.
Bink tomou outra respiração cuidadosa. Desta vez ela pegou uma dica de
um aroma picante doce.
— Tavia?
— Bink, o que há de errado? — A voz ansiosa de Tavia voltou. — Se
você precisa sair...
— Não há pressa, — Bink respondeu, as palavras doendo através de uma
garganta queimando de repente. — Ela está morta.
— Quem está morta?
— A lady da casa. — Uma onda de risadas meio histéricas borbulhou
através do gosto ácido na boca de Bink. Severamente, ela a sufocou de
volta. — O droide disse que ela estava em uma longa jornada. Acho que ele
estava certo, afinal.
— Eu não entendo, — Tavia disse, com a sua voz começando a tremer.
— Você quer dizer que ela morreu de... eu nem mesmo sei de que tipo de
doenças os Devaronianos podem morrer rapidamente.
— Neste caso, a mesma coisa que muitas outras pessoas no Império
morrem hoje em dia, — Bink observou, levantando cautelosamente a ponta
do cobertor do corpo. Um olhar era tudo o que ela precisava. — Ela foi
baleada.
— Ela... o quê?
— Um único disparo de blaster na parte superior do tronco, — Bink
esclareceu. — À queima-roupa.
Houve um suspiro abafado no comunicador de prendedor.
— Bink, saia daí. Saia daí agora.
— Não há pressa, — Bink apontou, gentilmente colocando o cobertor de
volta e olhando ao redor. — Pelo cheiro de biossupressor ao redor do corpo,
acho que ela está morta há algum tempo. Vários dias, pelo menos.
— Ou talvez duas semanas?
Uma sensação estranha parecia fluir pela sala com o vento entrando pela
janela aberta. Tavia estava sugerindo o que Bink achava que ela estava
sugerindo?
— Fique comigo, — ela disse, dirigindo-se para a porta maciça do outro
lado. — Vou verificar o cofre.
Tavia soltou um suspiro.
— Tome cuidado.
Cofres dessa classe geralmente levavam de dez a quinze minutos para
serem abertos. Este levou menos de dois. Claramente, alguém já havia
passado pelas barreiras.
— Estou dentro, — ela murmurou enquanto abria a porta e entrava.
— E?
Bink jogou a sua bastão de incandescente ao redor da sala. A coleção da
falecida Lady Vanq era ainda mais eclética do que a de Jydor, com objetos
de arte variando de flutterines do tamanho de um punho a esculturas planas
do tamanho de um Wookiee, suas obras vintage estendendo-se desde os dias
do antigo Império Rakatan até as quinquilharias modernas sem valor
intrínseco, pelo que Bink podia ver. De um lado estava um pedestal de
exibição vazio.
A Tchine da Devaroniana se foi.
— Você está certa, — Bink observou. — A segunda Tchine de Jydor
deve ser de Lady Vanq...
Atrás dela, a porta do quarto se abriu.
Bink congelou, com a sua cabeça meio virada para a porta. Era um droide
de limpeza, passando um aspirador de pó pela soleira do corredor e cerca de
um metro dentro da sala. Ele terminou o seu trabalho, e a sua cabeça se
ergueu e girou lentamente. Bink ficou tensa...
Os olhos mecânicos passaram pela porta aberta do cofre sem nenhuma
reação que Bink pudesse detectar. O seu olhar também varreu sem parar o
corpo morto na cama. Saindo da sala, fechou a porta atrás de si.
Bink respirou cuidadosamente.
— Ainda está aí? — ela murmurou.
— Claro, — Tavia respondeu. — O que está acontecendo?
— Ah, são más notícias para todos os lados, — Bink respondeu. Ela saiu
do cofre e fechou a porta atrás dela. — Alguma ideia de quando é o
próximo intervalo dos jogadores?
— Na verdade, eles terminaram, — Tavia respondeu. — Suponho que
isso não importa agora, mas Lando e Zerba ganharam em seus percursos.
— Não, isso provavelmente não importa, — Bink concordou, sentando-
se no parapeito da janela e recolocando o seu arnês na syntherope. — Vá
encontrá-los e leve-os para o nosso quarto. Todos nós precisamos ter uma
conversa séria.

Os olhos de Zerba se arregalaram, com a parte de cima de seu cabelo


laqueado ondulando como um pequeno animal enquanto os antenepalpos
escondidos abaixo dele se contraíam.
— Ela está morta?
— Acalme-se, — Lando disse, mantendo a sua voz e rosto sob rígido
controle. Portanto, nenhuma das Tchines de Jydor era falsa... e uma delas
estava em sua posse por causa de roubo e assassinato. A coisa da falsa
Tchine tinha sido ruim o suficiente, jogando uma mortalha desagradável
sobre todo o torneio. Com esta nova revelação, a situação subiu para um
nível inteiramente novo de sordidez. — Essa não é a hora de entrar em
pânico.
— Seja bom o suficiente para me avisar quando esse momento chegar, —
Zerba retrucou acidamente. — Você está louco?
— Lando está certo, — Bink disse com firmeza. — Sim, é ruim. Mas
poderia ser muito pior.
— Bink, você foi vista lá, — Zerba falou. — Vista e gravada em uma
memória do droide. O fato de você ter visto o corpo e não denunciar
imediatamente a torna automaticamente uma cúmplice após o fato. — Ele
bufou. — Na verdade, já que todos sabemos disso, somos todos cúmplices
depois do fato.
— Dois pontos, — Bink disse. — Em primeiro lugar, a lei de Danteel
sobre essas coisas permite atrasos de comunicação com base em certos
fatores atenuantes.
— Tais como?
— Como é aceitável reter isso se você acha que denunciá-lo colocará a
sua vida em perigo.
Lando fez uma careta.
— Com Jydor envolvido, esta é uma aposta bastante segura.
— E segundo, — Bink continuou, — eu tenho certeza que não fui vista.
Não realmente.
— Você disse que o droide olhou direto para você, — Zerba a lembrou.
— Parecia olhar, mas não via, — Bink explicou. — O fato de que
nenhum dos droides aparentemente notou que a sua senhoria estava morta
implica que alguém manipulou a matriz de programação geral da casa. Eles
não estão autorizados a ver ninguém dentro da casa, vivo ou morto.
Zerba bufou.
— Me chame de estúpido, — ele disse. — Mas isso não faz o menor
sentido.
— Isso faz se você é um ladrão e assassino, — Lando apontou.
— Eu quis dizer que não faz sentido do ponto de vista de Jydor, — Zerba
esclareceu. — Por que na galáxia você mataria alguém por algo tão
facilmente rastreável quanto uma Tchine?
— Por que não? — Lando contra-atacou. — Existem muitos
colecionadores que mantêm os seus prêmios escondidos para a sua própria
visualização privada. Muitos deles provavelmente não se importariam
muito se um ou dois itens em seu cofre tivessem sido roubados de outra
pessoa.
— Ou pode ter sido o outro motivo clássico para assassinato, — Bink
apontou. — Tavia está investigando os negócios em dinheiro de Jydor, e
parece que Lady Vanq o tirou de um grande contrato e muito dinheiro há
alguns meses.
— Quanto dinheiro? — Lando perguntou.
— Há rumores de que está na proximidade de cinquenta a sessenta
milhões de créditos, — Tavia respondeu.
— Que é a mesma quantia que ele acabou de ganhar vendendo os
primeiros seis lugares do torneio, — Bink acrescentou. — É preciso um
homem criativo para combinar vingança e lucro no mesmo assassinato.
— Mas isso é roubado, — Zerba persistiu. — Mais cedo ou mais tarde,
alguém vai notar que a Lady Vanq está morta e que a Tchine dela está
desaparecida. No minuto em que descobrirem que Jydor ainda tem uma,
será óbvio o que aconteceu.
— Exceto que há uma pequena falha engraçada na lei de Danteel, —
Bink apontou. — A posse de propriedade roubada é um grande crime em
Danteel. Mas as Tchines são idênticas. Uma vez que Jydor se livrar de uma
delas, a menos que a polícia possa descobrir qual é qual, eles não podem
tocá-lo por isso.
— Mas eles saberão que ele teve as duas em um momento.
— Mas eles não terão nenhuma prova de que foi ele quem roubou, —
Bink explicou. — Sem isso, e sem provas de que aquela em sua sala de
exibição é a roubada, eles não terão motivos para cavar mais fundo. — Ela
deu de ombros. — Como eu disse, é uma falha.
Zerba balançou a cabeça.
— Ridículo. Quem mais poderia tê-la roubado?
O lábio de Bink se contraiu.
— Sim, bem, esse é o outro problema, — ela respondeu relutantemente.
— Além de trazer créditos suficientes para compensar o prejuízo dele, este
torneio tem a vantagem de atrair um bando de ladrões para a Cidade de
Danteel. O que significa que quando a situação ficar muito séria, haverão
muitas pessoas para as quais Jydor pode apontar os dedos.
Lando estremeceu.
— Pessoas como você, — ele concluiu. — E já que você realmente
esteve na casa de Lady Vanq…
— …o apontar de dedo provavelmente começará comigo, — Bink
concordou fortemente. — Especialmente porque, dependendo do que o
ladrão fez com a programação da matriz, também posso ter sido registrada
como tendo chegado à porta da frente ontem à tarde.
Zerba murmurou algo baixinho.
— É isso, então, — ele disse. — Prazer em vê-las novamente, prazer em
conhecê-lo, Lando, e espero que nos encontremos em circunstâncias mais
felizes. — Ele começou a se levantar.
— Espere um segundo, — Lando disse, agarrando o ombro do Balosar e
perdendo. — Você não a ouviu? Ela está conectada a isso.
— É por isso que precisamos nos espalhar ao vento, — Zerba rebateu. —
O que mais vamos fazer?
Lando olhou para Bink. Ela estava tentada, podia ver. Tentada a fugir, a
mudar o seu nome de qualquer coisa que estivesse usando hoje para
qualquer coisa que planejasse usar amanhã, e esperar que pudesse se
esconder nas sombras da fronteira até que o assassinato da Lady Vanq fosse
esquecido. E realmente, dado o estado da justiça no Império de Palpatine,
provavelmente seria a jogada mais inteligente.
E então olhou para Tavia. Para a expressão serena mas em combustão
lenta dela.
Tavia não tinha intenção de deixar Jydor se safar disso. Ao contrário da
maioria dos marginais, ao contrário do próprio Lando, em certos dias, ela
não desistiu totalmente do certo e do errado.
Especialmente não quando a sua irmã estava prestes a levar a culpa por
assassinato.
Lando endireitou os ombros. Uma pena, realmente, que este não fosse
um daqueles dias certos.
— Tudo bem, — ele disse a Zerba. — Vai. — Virando-se para Tavia, ele
ergueu as sobrancelhas. — Então, como vamos prendê-lo?
Zerba, que já tinha dado dois passos em direção à porta, deu a uma
parada com olhar confuso.
— Do que você está falando?
— Estou falando sobre prender Jydor, — Lando respondeu. — Tavia?
— A reprogramação da casa de Lady Vanq é a chave, — Tavia
respondeu, com os seus olhos semicerrados em pensamento. — Se eu
conseguir descobrir o que ele fez, posso rastrear até o programador. Então
teríamos alguma prova.
— Nesse ponto, podemos colocar a polícia sobre ele, — Bink disse,
olhando para a irmã. Ela ainda não tinha certeza se correr não seria a
melhor opção, Lando decidiu. — Se ele for esperto, fará um acordo que
atingirá o chefe dele.
— É um começo, — Lando observou. — Do que você precisa?
— Agora, eu preciso principalmente de tempo, — Tavia respondeu. —
Se Bink estiver certa sobre os droides, devemos ser capazes de voltar para
casa sem problemas. Mas vai levar tempo para eu entrar no sistema.
— Pena que Rachele Ree não está aqui, — Bink murmurou. — Ela
poderia hackear isso em um instante.
— Bem, ela não está, — Tavia disse, um pouco zangada. — Só
precisamos descobrir uma maneira de atrasar o torneio.
— Poderíamos fazer uma ameaça de bomba, — Bink sugeriu. — Muitas
pessoas não gostam de Jydor. Ou poderíamos denunciar a Rebelião, isso
agitaria todos os Imperiais do hemisfério.
— Não seja ridícula, — Zerba rosnou, voltando para a sua cadeira e
sentando-se. — A maneira de parar um jogo é garantir que ninguém vença
por um tempo.
Lando olhou para ele.
— Você quer dizer jogar as nossas mãos?
— Ou trapacear um pouco em nome de quem quer que esteja perdendo.
— Zerba deu um suspiro teatral. — E como duvido que você possa
trapacear de alguma forma, sem ofensa, acho que esse será o meu trabalho.
Bink estendeu a mão e colocou a mão no antebraço do Balosar.
— Obrigada, Zerba, — ela disse suavemente.
— Sim, sim, de nada, — Zerba disse amargamente. — O jogo principal
começa às cinco da tarde de amanhã. Eu não imagino que haja alguma
chance de você estar pronta até lá então?
Tavia balançou a cabeça.
— Primeiro preciso encontrar um datapad com a programação certa
fisicamente conectada nele.
— Conheço alguns lugares para procurar, — Bink disse. — Mas
provavelmente vai demorar a maior parte de amanhã, e não quero correr o
risco de voltar pra casa até escurecer. Isso será cerca de uma hora depois de
vocês começarem.
— Você pode atrasar o jogo por tanto tempo? — Tavia perguntou.
— Sem problemas, — Zerba assegurou a ela.
— Na verdade, dado o calibre dos jogadores que temos, provavelmente
vai demorar pelo menos seis horas sem nenhum tipo de reclamação na
nossa parte. — Lando acrescentou. — Parece que temos um plano.
— Certo, — Zerba murmurou. — Que sorte a nossa.

Os jogadores se reuniram à mesa precisamente às cinco, depois que Jydor


mais uma vez fez a sua grande entrada e colocou a Tchine no centro da
mesa. Depois de olhar para isso por dois dias do outro lado do salão de
baile, Lando decidiu que a coisa não parecia tão impressionante de perto.
Talvez fosse porque não conseguia mais olhar pra isso sem ver um brilho
de sangue nela. Ou talvez fosse porque o anel duplo dos guardas de Jydor
agora o cercava, assim como a estatueta.
Ainda assim, pelo menos todos os guardas estavam de costas pra ele.
Aquilo valia alguma coisa.
Jydor fez o discurso padrão de boa sorte que os anfitriões do torneio
sempre faziam, retomou o seu assento na cadeira de juiz do jogo e o jogo
começou.
Como Lando já havia notado, os jogadores reunidos eram alguns dos
melhores da galáxia. A maioria dos seis principais eram muito melhores do
que ele, e eles certamente sabiam disso. Mais de uma vez pegou um olhar
de lado de um deles dirigido a ele ou a Zerba que claramente carregava a
pergunta tácita do que tais amadores estavam fazendo em sua companhia.
Ainda bem, ele pensou, que ele não estivesse mais tentando vencer.
Mas todos os outros estavam, e o jogo era tão cruel quanto ele esperava.
Estava indo e voltando tanto, na verdade, que eles passaram duas horas no
jogo antes que ele percebesse algo estranho.
Um dos jogadores, um Rodiano de rosto áspero chamado Mensant, havia
se estabelecido em um padrão de ganhar a cada poucas mãos. A cada oito
mãos, na verdade, mais um punhado de outras.
A suspeita lógica era que o cara estava trapaceando. O problema era que
não estava ganhando as mãos que próprio estava dando. Em vez disso, eram
as mãos que estavam sendo distribuídas por um homem de olhos sem
expressão chamado Phramp.
Lando acompanhou por mais uma dúzia de rodadas, só para ter certeza.
Então, durante uma das distribuições de cartas, olhou casualmente para
Zerba e deu um aceno microscópico para Phramp.
O lábio de Zerba se contraiu e deu um aceno igualmente pequeno em
resposta. Então ele também tinha percebido isso.
Uma hora depois, Jydor pediu um intervalo. Indo em direção ao bar,
cuidadosamente evitando chegar perto de Zerba, Lando puxou o seu
comunicador e digitou para Bink.
— Precisamos de uma conferência, — ele disse quando ela atendeu. —
Você pode adicionar o Zerba?
— Certo. — Houve uma pequena pausa. — Sim? — veio a voz de Zerba.
— O que você acha? — Lando perguntou.
— Eu estava me perguntando por que Jydor tinha configurado isso para
que os jogadores se revezassem distribuindo as cartas em vez de ter um do
o seu próprio pessoal fazendo isso, — Zerba respondeu. — Parece-me que
ele tem Phramp tentando jogar o jogo para Mensant.
— Ele está jogando o jogo? — Bink ecoou. — Por que no caos ele está
fazendo isso?
— Eu não sei, — Lando respondeu. — Antes de você nos contar sobre a
Lady Vanq, eu teria dito que Mensant e Phramp estavam trabalhando para
Jydor e que ele estava tentando colocar a Tchine de volta em sua coleção.
— Mas agora parece que ele está tentando descarregar aquela roubada
para alguém em particular, — Zerba sugeriu.
— Vamos ver se conseguimos descobrir para quem Mensant está na
vanguarda, — Bink disse. — Vou ver se Tavia pode rastrear isso depois que
ela terminar a pesquisa da codificação.
— Bom, — Lando disse. — Como está indo isso?
— Devagar, — Bink respondeu. — Mas ela está progredindo. — Havia
uma voz indistinta ao fundo. — Ela diz que é assustador aqui.
— Você está no quarto de dormir? — Zerba perguntou.
— É o único lugar em que temos certeza absoluta de que os droides não
podem ver ninguém, — Bink apontou. — Falo com vocês mais tarde.
Ela desligou. Fazendo uma careta para si mesmo, Lando guardou o seu
comunicador...
— Com licença, — disse uma voz atrás dele.
Antes que Lando pudesse até mesmo começar a se virar, um homem
grande apareceu ao lado dele.
— Com os cumprimentos do Mestre Chumu, — o homem continuou. —
Ele gostaria de ter uma palavra com você.
— E o Mestre Chumu é... — Lando instigou, afastando-se.
— O gerente de negócios do Mestre Jydor, — o homem disse, ficando
junto dele.
— Talvez mais tarde, — Lando disse. — Tenho um jogo para voltar.
— Receio ter que insistir, — o homem disse. — Não se preocupe com o
jogo... ele não será retomado por pelo menos vinte minutos.
— Como você sabe?
— Porque o Mestre Jydor foi para a sala de jantar privativa para um
lanche, — o homem respondeu. — Ele sempre tem caranguejo rotoven, e
sempre leva de vinte a trinta minutos para comê-lo.
Lando franziu a testa
— E como você sabe disso?
— Porque eu sou um dos guardas da residência dele, — o homem disse
firmemente. — Me chame de Rovi. — Ele gesticulou na direção dos
turboelevadores particulares. — E eu realmente devo insistir.

— Você viu para onde ele o levou? — Bink perguntou, segurando o seu
comunicador com força.
— Direto para um dos turboelevadores particulares de Jydor, — Zerba
respondeu, com a voz tensa. — E os guardas lá obviamente conheciam o
cara.
— Eles provavelmente jogam cartas juntos depois do expediente, —
Bink disse, olhando para o corpo deitado na cama. Ela sabia que essa farsa
não poderia durar. Mas ela não esperava que desmoronasse tão rápido. —
Mas você ainda está livre?
— Livre e claro, até onde posso dizer.
— Então deve ter sido algo que ele disse que foi ouvido, — ela concluiu,
tentando lembrar as palavras exatas de Lando. Ele disse o nome de Lady
Vanq, ela se lembrou. Isso poderia ter sido o suficiente, especialmente se
aquele guarda em particular soubesse que a velha Devaroniana tinha sido
assassinada.
Mesmo que eles não soubessem dos detalhes, Jydor certamente sabia.
Lando estava metido nisso até o pescoço.
A menos que Bink pudesse fabricar outra interpretação para o comentário
dele...
— Certo, — ela disse, cruzando até o cofre de Lady Vanq. — Eu vou
lidar com isso. Fique quieto e finja que não sabe de nada. Isso significa
voltar ao jogo se e quando ele começar novamente.
— Eu sei o que isso significa, — Zerba rosnou. — Espero que você saiba
o que está fazendo.
— Eu também, — Bink disse. — Deixe-me saber se algo interessante
acontecer.
— O que nós vamos fazer? — Tavia perguntou firmemente.
— Você vai continuar na atualização de programação, — Bink
respondeu, lançando-se ao trabalho abrindo o cofre. — Onde você está
agora?
— Eu tenho a atualização em si, — Tavia respondeu. — Mas ainda não
consegui rastrea-la. Há algo engraçado em uma seção da codificação
também.
— Que tipo de engraçado?
— O tipo confuso, — Tavia respondeu. — Lê como texto criptografado.
Estou tentando limpá-lo para ver se é algo com o qual devemos nos
preocupar.
— Mas você poderia cancelar a atualização e deixar os droides verem o
que aconteceu aqui?
— A hora que você quiser, — Tavia confirmou. — No entanto, eu
gostaria de descriptografar esse texto primeiro.
— Vá em frente e faça uma tentativa, — Bink disse. — Mas se ficarmos
sem tempo, teremos que sobrepor a atualização e esperar que o texto não
seja um problema.
A fechadura do cofre se abriu. Puxando a porta com uma mão, ela digitou
o comunicador de Lando com a outra.
— Agora ou nunca.
Darim Chumu era um humano de meia-idade com a aparência de um
vendedor ambulante nato. Desde sua linguagem corporal casual enquanto
ele se sentava confortavelmente em uma das cadeiras na sala de entrada da
cobertura, até as profundas linhas de sorriso em seu rosto, estava claro que
ele era um homem que havia fechado inúmeros negócios ao longo dos anos.
Mas aquele rosto não estava sorrindo agora. E a postura lânguida
carregava a mesma tensão subjacente de um jogador tentando ler a mão de
um oponente.
— Peço desculpas pela aspereza do meu convite, — ele disse depois que
as apresentações um tanto tensas foram feitas e Lando estava sentado na
frente dele. — Mas você mencionou Lady Vanq, e esse nome não deve ser
falado casualmente no Cassino Carta Alta.
— Vou tomar nota, — Lando disse, esforçando-se para igualar o tom de
seu anfitrião. — Há mais alguma coisa?
Os olhos de Chumu se estreitaram microscopicamente.
— Eu não acho que você entendeu completamente, Mestre Calrissian, —
ele apontou. — Lady Vanq enganou Mestre Jydor tirando-o de um grande
negócio com dinheiro alguns meses atrás. Amigos dela não são bem-vindos
aqui.
— Eu dificilmente sou um amigo, — Lando protestou suavemente. Então
Chumu estava sondando para ver o quão perto Lando e a Devaroniana
assassinada tinham sido. — Sou mais um conhecido de negócios.
— Eu não sabia que ela fazia negócios com apostadores, — Chumu
apontou. — Você possui um cassino ou um poço de jogo?
— Na verdade, foi em relação a uma das minhas outras profissões, —
Lando respondeu. — É bastante confidencial, receio.
Os olhos de Chumu se estreitaram um pouco mais.
— Receio que devo insistir em uma resposta.
— Eu não sei se eu posso... — Lando interrompeu quando o seu
comunicador bipou.
— Vá em frente e atenda isso, — Chumu solicitou.
— Eles vão ligar de volta, — Lando contrapôs, deixando o comunicador
onde estava. As probabilidades eram de que era Zerba ligando para
conversar e trapaças, golpes e assassinatos eram os últimos tópicos de
conversa que ele queria falar agora.
— Atenda, — Chumu demandou, seu tom deixando claro que era uma
ordem. — Ou Rovi vai.
Com uma careta, Lando puxou o comunicador. Ao fazer isso, Rovi
estendeu a mão por cima do ombro e fechou uma mão enorme em torno da
de Lando.
— Em foco amplo, por favor, — Chumu acrescentou.
Não havia nada a fazer senão obedecer. Mentalmente cruzando os seus
dedos, Lando clicou ligando. — Lando.
— É Michelle, — a voz de Bink veio. — Ouça, você sabe onde Lady
Vanq está? Tentei todos os números de comunicador que tenho, mas não
consigo falar com ela.
— Eu não tenho nenhum número que você não tem, — Lando respondeu,
tentando esconder seu alívio. Bink ligando, e usando um pseudônimo,
significava que ela estava a par do problema. Provavelmente Zerba tinha
visto o arrebatamento e a alertado.
Claro, ele não tinha ideia de onde ela estava indo com isso. Mas o que
quer que fosse, provavelmente venceria qualquer coisa que ele pudesse
inventar na hora. — Isso é importante?
— Claro que é importante, — Bink respondeu rigidamente. — Ela ainda
me deve o último pagamento daquela cópia da Tchine.
E com isso, Lando estava de repente atualizado. — Ela não pagou ainda?
— ele perguntou, fingindo surpresa.
— E ela está atrasada na inicial para o Caffreni flutterine, — Bink
reclamou. — Você me disse que ela poderia ser confiável para pagar a
tempo.
— Essa é a reputação dela, — Lando concordou. — Vou ver se consigo
falar com ela.
— Você faz isso, — Bink disse. — Quando você fizer isso, diga a ela que
a argola Jam’arn também está pronta. Essa eu não estou tão preocupada, foi
muito mais fácil do que os outros. Não diga isso a ela, é claro.
— Eu não vou, — Lando prometeu. — Eu ligarei para você.
Ele desligou. — Suponho que não há sentido em ser reservado agora, —
ele disse a Chumu. — Também atuo como intermediário em pequenos
trabalhos de arte.
— Você quer dizer falsificações? — Chumu rosnou.
— Não são falsificações, — Lando rebateu. — Falsificação implica
intenção de enganar, e não existe essa intenção aqui. Os colecionadores têm
todo o direito de mandar fabricar iscas para despistar ladrões em potencial.
— Talvez, — Chumu disse. Sua expressão ainda estava sob controle,
Lando notou, mas seu rosto parecia alguns tons mais branco do que antes.
Não era para menos. Ele claramente estava nisso com Jydor, e agora
estava enfrentando a horrível possibilidade de que eles pudessem ter
cometido assassinato por nada mais valioso do que uma falsificação de alta
qualidade.
— Confie em mim, — Lando disse. — Sempre verifico as questões
legais antes de aceitar um trabalho desse tipo.
— Vou acreditar na sua palavra, — Chumu disse. — Interessante você
aparecer aqui. Mestre Jydor estava pensando há alguns dias se deveríamos
fazer algo semelhante para algumas das peças de sua própria coleção. Mas
ele nunca se convenceu de que alguém pudesse fazer cópias boas o
suficiente para enganar um ladrão experiente.
— Michelle pode, — Lando reafirmou. — Eu intermediei alguns desses
negócios, e eu nunca vi ninguém melhor do que ela.
— Eu gostaria de conhecê-la, — Chumu disse. — Você acha que ela
estaria disposta a aparecer?
— Tenho certeza de que poderia arranjar alguma coisa, — Lando
considerou. — Agora, porém, tenho um jogo para o qual preciso voltar.
— Claro, — Chumu disse. — Apenas ligue e marque uma reunião, sim?
Então Rovi irá levá-lo de volta para baixo.
Lando suspirou.
— Tudo bem, — ele disse, puxando o seu comunicador novamente.
— E peça a ela para trazer amostras de seu trabalho, — Chumu
acrescentou. — Eu gostaria de vê-los.

Bink terminou a sua conversa e desligou.


— Estou dentro, — ela anunciou. — Algum progresso nesse texto?
— Ainda não, — Tavia respondeu, franzindo a testa para o seu datapad.
— Quanto tempo eu tenho?
— Posso enganá-lo por pelo menos um dia, — Bink respondeu. — Isso
deve lhe dar bastante tempo. — Seus olhos desviaram para o corpo na
cama. — Isto é, se você não se importa de passar a noite aqui.
— Eu não vou ficar mais tempo do que você, — Tavia declarou com um
arrepio. — Tenho uma gravação. Eu posso trabalhar nisso do nosso quarto.
— É bom o suficiente, — Bink disse. Ela embrulhou o Caffreni e o
Jam'arn com cuidado e os colocou em sua bolsa de cintura. Apenas
tomando-os emprestados, ela pensou com uma pontada de culpa em relação
à Devaroniana morta. — Pegue o seu equipamento e vamos.

Chumu ficou impressionado com Bink. Ele ficou ainda mais impressionado
com o Caffreni e Jam'arn que ela trouxe.
— Isso são realmente falsificações? — ele perguntou, olhando
atentamente para cada um deles.
— São cópias, — Bink corrigiu. — Falsificação implica intenção de
enganar. Uma cópia destina-se apenas a qualquer finalidade legal para a
qual o proprietário deseja colocá-la.
— Você soa como seu amigo Calrissian.
— Ele é um colega, não um amigo, — Bink corrigiu novamente.
— Meu erro.
Casualmente, Bink olhou ao redor. Chumu a trouxe mais fundo na
cobertura do que Lando tinha estado, direto para a sala de conversação
principal. Presumivelmente porque havia mais privacidade aqui, junto com
cadeiras mais confortáveis.
A vista era certamente melhor. Diretamente atrás de Chumu estava a
porta maciça, mas artisticamente decorada, para a sala de exibição de arte
de Jydor.
— Vamos direto ao ponto, — ela disse. — O que você quer que seja
copiado?
— Não tão rápido, — Chumu advertiu. — Ainda não estou convencido
de que suas cópias podem resistir a uma varredura de sensor. Quão perto a
correspondência de uma dessas é para a coisa real?
Bink reprimiu um sorriso.
— Essas passarão em qualquer teste que um ladrão normal poderia fazer
com elas, — ela respondeu. — Você precisaria de um conjunto de sensores
especial para dizer a diferença.
— Quão especial?
— Especial o suficiente para que eu duvide que haja alguém no setor,
exceto eu, que saiba como montar um.
— Interessante, — Chumu murmurou. — Eu gostaria de ver um.
Bink inclinou a cabeça.
— Por que?
O lábio de Chumu torceu. — Havia alguns rumores circulando na época
em que o Mestre Jydor comprou a sua estatueta Tchine, — ele respondeu
com a mistura certa de relutância e constrangimento. — Insinuações de que
a estatueta poderia ser uma falsificação. Naturalmente, fizemos a
verificação e ficou resolvido. — Ele colocou os outros dois objetos de arte
na mesa central baixa da sala de conversação. — Mas na época não
tínhamos ideia de que era necessário um sensor especial.
— Espere, — Bink disse, franzindo a testa. — Você está dizendo que o
grande prêmio em exibição no andar de baixo pode ser falso?
— Acho que a probabilidade disso é extremamente pequena, — Chumu
assegurou-lhe apressadamente. — Mas se houver uma chance de que seja,
precisamos saber sobre isso antes que o torneio termine.
— Ah, com certeza, — Bink concordou, olhando pensativa para o
espaço. — Eu certamente posso montar um sensor e dar uma olhada.
Infelizmente, não posso fazer isso até amanhã.
— Não pode ser essa noite?
— Há alguns componentes especiais que preciso obter.
— Bink sorriu levemente. —Componentes que não posso simplesmente
carregar comigo, por várias razões legais. Você também pode precisar de
tempo para coletar o dinheiro necessário.
— Que dinheiro?
— Meu dinheiro, — Bink respondeu. — A taxa para o teste será de dez
mil.
Chumu nem pestanejou.
— Isso será satisfatório, — ele disse. Levantando-se, ele tirou um cartão
de dados. — Aqui estão minhas informações de contato, — ele disse,
entregando-o a ela. — Ligue-me quando estiver pronto.
— Eu irei. — Guardando o cartão de dados, Bink retornou os dois
objetos de arte para a sua bolsa. — Vejo você amanhã. Tenha minha taxa
pronta.

Até onde Lando podia dizer, Phramp era o único jogador na mesa fazendo
qualquer trapaça séria, e ele ainda estava trapaceando com Mensant.
Ou pelo menos ele era o único até Zerba começar.
Lando tinha visto muitas trapaças ao longo de seus anos nas mesas de
jogo. Ele viu isso bem e mal feito, habilmente e com tanta incompetência
que se perguntou como o perpetrador evitou ser atingido na hora.
Mas Zerba era um artista.
Seus olhos nunca traíram seus movimentos. Suas mãos nunca se
atrapalharam ou se contraíram. Suas palavras, que Lando suspeitava terem
sido cuidadosamente projetadas para dar aos outros jogadores a ilusão de
que eles sabiam tudo o que precisavam sobre ele, nunca vacilaram.
E lentamente, a escalada constante de Mensant em direção à vitória
começou a vacilar.
Zerba não jogou as mãos para si mesmo ou para Lando, é claro. Isso teria
sido óbvio demais, para não mencionar perigoso. Em vez disso, ele jogou
seus negócios para os outros jogadores ao redor da mesa, nunca caindo em
um padrão, tirando metodicamente a liderança de Mensant.
Naturalmente, o próprio Mensant não parecia incomodado. Ele era um
apostador profissional, bem acostumado com os altos e baixos da sorte.
Muito mais interessante foi a reação de Phramp.
Ela veio gradualmente, tão gradualmente quanto a própria reversão da
sorte. Mas Lando podia ver a mudança dele de confusão para suspeita, e
depois para certeza quando percebeu que outra pessoa na mesa estava
jogando o seu jogo de volta para ele.
Só que ele não era tão bom em detectar trapaceiros quanto era em ser um.
Lando assistiu com uma diversão sombria enquanto os olhos de Phramp
corriam de um lado para o outro ao redor da mesa, tentando marcar o seu
oponente desconhecido. Mas, até onde Lando podia dizer, ele nunca reduziu
isso o suficiente.
Claro, a tarefa foi dificultada pelo fato de que Zerba não estava operando
sozinho. Lando não ousou arriscar qualquer trapaça real, não com essa
multidão, certamente não com os droides câmera pairando no teto
mostrando a ação mão a mão para os espectadores espalhados pelo salão de
baile. Mas isso não significava que ele não pudesse criteriosamente dar uma
mão sempre que isso ajudasse um dos rivais de Mensant.
E à medida que o jogo avançava pelas horas da madrugada até as
primeiras horas da manhã, ele se perguntou o que Jydor iria dizer quando
Phramp o advertisse de que alguém estava bagunçando com o plano dele. O
que ele diria, e o que ele faria.

— O jogo certamente está ficando interessante, — Bink relatou, seu tom


dando a Tavia uma rápida imagem mental da expressão presunçosamente
satisfeita de sua irmã. — É difícil dizer daqui, mas parece que Phramp está
prestes a estourar um vaso sanguíneo.
— Isso é bom, — Tavia disse mecanicamente, apenas uma fração de sua
atenção nos comentários ligeiros de Bink. Ela quase resolveu a criptografia
agora. O empurrão certo, na direção certa, e deveria quebrar, deixando o
texto misterioso claro e aberto.
Ela respirou fundo, sentindo uma onda de satisfação. Esse tipo de slicing
[hackeamento] de computador não era realmente o seu forte, seus pontos
fortes iam mais para o lado do hardware do espectro eletrônico. Ter
chegado tão longe tão rapidamente foi muito gratificante.
Claro, a pessoa que criou a atualização também não parecia ser tão
habilidosa em tais coisas. Mas tudo bem. Uma conquista era uma conquista,
e não fazia sentido confundi-la com ses, es, mas e outros questionamentos.
Ela deu um toque final...
E a criptografia se foi. Sorrindo, Tavia correu os olhos pelo texto
misterioso.
Seu sorriso se desvaneceu, o brilho da satisfação se desvaneceu em algo
frio e desagradável. Ela leu a nota três vezes, com a sua sensação de
perplexidade crescendo mais a cada passagem.
Distante, ela percebeu que Bink ainda estava tagarelando alegremente.
Lendo o texto uma última vez, ela procurou o comunicador. — Bink?
— O que está errado? — Bink perguntou, toda a leviandade sumiu de sua
voz. Ela conhecia as pistas verbais de Tavia tão intimamente quanto Tavia
conhecia as dela. — Algo muito estranho, — Tavia respondeu. — E muito
errado.
— Estou a caminho, — Bink disse. — Parece que os meninos vão
continuar por um tempo. Você também precisa deles?
— Não há pressa, — Tavia respondeu. — Na verdade, quanto mais
tempo eles estiverem no jogo, mais tempo teremos para descobrir o que está
acontecendo. E estou pensando que vamos precisar de cada pedacinho desse
tempo.

— Não, — Zerba disse com firmeza, seus olhos se estreitaram, seu cabelo
novamente fazendo aquela coisa ondulada que Lando tinha notado uma vez
antes. — Eu não acredito nisso.
— Está bem ali, — Bink disse, apontando para o datapad de Tavia.
— Mas é ridículo, — Zerba apontou. — Quem deixa um bilhete de
assassinato?
— Lady Vanq, aparentemente, — Lando murmurou, seus olhos
rastreando pelo texto:

Às autoridades policiais da Cidade de Danteel:


Se eu for encontrada morta pela violência, saiba que meu assassino é o Mestre Veilred Jydor.
Ele tem sido um rival nos negócios por muitos anos, e atualmente me considera responsável por
sua tentativa fracassada pela conta Lockyern. Ele é um humano violento e vingativo, e não
tenho dúvidas de que em breve ele fará um movimento mortal contra mim por causa do orgulho.
Providenciei para que esta nota fosse transmitida após a notícia de minha morte. Eu imploro da
escuridão do além que vocês tragam justiça ao meu destino.
Lady Carisica Vanq, Cidade de Danteel, Danteel

— Não pode ser legítimo, — Zerba insistiu. — A única maneira de


funcionar é se a atualização da programação estava em vigor antes do
assassinato, e Lady Vanq de alguma forma conseguiu entrelaçar uma
mensagem nela, e ela fez isso enquanto morria de uma queimadura maciça
de blaster.
— E que não ocorreu a ela simplesmente chamar a polícia diretamente
em vez de fazer tudo isso, — Lando acrescentou.
— Exatamente, — Zerba concordou, assentindo. — Esse tipo de coisa só
acontece em holodramas de mistério mal escritos.
— Concordo, — Bink disse. — E você está certo sobre a atualização ter
sido criada antes do assassinato, caso contrário, os droides teriam visto o
assassino entrar. Como você também disse, a mensagem deve ter sido
entrelaçada ao mesmo tempo. — Ela parecia se preparar. — E como a
mensagem envolve Jydor, isso significa que ele não é o assassino.
Lando olhou para Tavia. Ela sempre foi a menos falante do par, embora
fosse perfeitamente capaz de relaxar e se divertir se as circunstâncias e a
companhia fossem adequadas. Mas, no momento, com a sua retração
habitual havia descido para algo sombrio e taciturno.
— Se não foi Jydor, então quem? — ele perguntou. — Tavia?
Relutantemente, ela levantou os olhos de sua contemplação do chão.
— Só existe uma pessoa que faz sentido, — ela respondeu. — O gerente
de negócios de Jydor, Chumu.
— Chumu? — Zerba ecoou, seus olhos se arregalando brevemente. —
Não, isso é ridículo. Ele é um empresário. Um contador e negociador. Ele
não é do tipo assassino.
— Aquele guarda, Rovi, provavelmente está nisso com ele, — Bink
apontou. — Pelo que eu vi, ele definitivamente poderia ser do tipo
assassino.
— Mas... — Zerba começou.
— Veja os fatos, — Bink interrompeu. — Ou melhor, olhe para a
situação se tudo acontecer do jeito que parece que deveria. Lady Vanq, uma
séria rival nos negócios, já se foi. Sua suposta nota de advertência será
suficiente para iniciar uma investigação e, sob a lei de Danteel, Jydor será
impedido de administrar os seus negócios até que a investigação seja
concluída. Isso deixa Chumu no comando.
— Há mais, — Tavia acrescentou. — Fiz uma análise de correlação com
comunicações HoloNet e transferências de crédito, e tenho certeza de que
Mensant está jogando o torneio em nome de outro rival de negócios de
Jydor, um Twi’lek chamado Arvakke. Se Phramp puder lançar uma
acusação de trapaça contra Mensant, e fazê-la colar, isso vai acabar contra
Arvakke sob as leis de Danteel de vínculo no crime entre agente e
mandante.
— O que significa que Arvakke também não poderá administrar seus
negócios até que as acusações sejam esclarecidas, — Bink apontou. — Com
dois grandes rivais fora do caminho, três se você contar o próprio Jydor,
Chumu está na posição perfeita para entrar e assumir.
Zerba deu um pequeno bufo. — O vencedor leva tudo, assim como Jydor
disse.
— Exceto que não é o vencedor que ele tinha em mente, — Bink
concordou firmemente.
— A questão é o que fazemos sobre isso.
Zerba deu de ombros.
— Ainda sou bom em correr, especialmente se Chumu estiver mirando
em Jydor. Com um peixe tão grande no anzol, ele não vai se incomodar em
caçar peixinhos.
— Só se o peixe grande ficar no gancho, — Tavia observou. — Se ele se
soltar, não duvido que Chumu volte a apontar os dedos na direção mais
conveniente.
— Essa direção sendo em direção a Bink? — Lando perguntou.
— Exatamente, — Bink respondeu. — Com o biossupressor mascarando
os perfis de decomposição e as leituras da hora da morte, os policiais não
saberão se ela morreu há duas semanas ou ontem até que façam uma
autópsia completa. Não há como Jydor ou eu ou qualquer outra pessoa
conseguir um álibi para um intervalo tão longo.
— E a coisa toda será desencadeada pela suposta nota de assassinato, —
Lando observou. — Suponho que a criptografia desaparece quando a
atualização da programação é removida?
— Basicamente, — Tavia respondeu. — E também não fica apenas no
sistema de computador dela. Como a nota dizia, está programado para ser
transmitido diretamente à polícia.
— Então, a única saída de Bink é provarmos que Chumu fez isso?
— Basicamente, — Bink disse, olhando-o de perto. — Você tem uma
ideia?
— Acho que sim, — Lando respondeu. — Tavia, você pode entrar no
texto daquela nota? Quero dizer longe o suficiente para alterá-la e, em
seguida, colocar a criptografia de volta sem que isso seja óbvio?
— Provavelmente, — Tavia respondeu. — Mas não daqui. Esta é apenas
uma cópia, eu teria que voltar para a casa de Lady Vanq para fazer isso.
— Bom, — Lando disse. — Mais uma pergunta: você também pode
entrar no sistema de computador do cassino?
— Quão profundo você precisa?
— Não muito, — Lando assegurou a ela. — Eu só preciso de acesso à
funções de baixo nível. Limpeza, funções ambientais, esse tipo de coisa.”
— Ela vai precisar de um “grampo”, — Bink observou. — Mas eu posso
colocar um a qualquer hora e tê-lo pronto sempre que ela precisar.
— Boa. — Lando olhou para Zerba. — O vencedor leva tudo, você
disse? eu acho que é hora de realinharmos a maneira de pensar de Chumu.

A sessão da noite seguinte estava bem adiantada quando Bink chegou ao


turboelevador particular de Jydor e anunciou que estava lá para ver o
Mestre Chumu. Houve uma breve conferência de comunicação, após a qual
o guarda permitiu sua passagem.
Não surpreendentemente, Chumu estava esperando quando as portas do
turboelevador se abriram. Também não surpreendentemente, ele não parecia
feliz em vê-la.
— O que você está fazendo aqui? — Ele demandou.
— Você disse que queria que eu verificasse a Tchine lá embaixo, — Bink
o lembrou.
— A palavra operativa sendo lá embaixo, — ele retrucou. — Eu não
preciso de você aqui em cima.
— Você precisa se quiser suas leituras, — Bink apontou, passando por
ele e indo para o salão do lado de fora da sala de exibição de arte onde os
dois haviam realizado sua reunião no dia anterior.
— Espere um minuto, — Chumu se apressou, correndo para alcançá-la.
— Onde você vai?
— Eu não posso andar pelas ruas com um sensor ilegal, — Bink
respondeu por cima do ombro. — Tenho que montá-lo e, para isso, preciso
de privacidade. — Ela chegou à sala e sentou-se na cadeira em frente à
holocâmera de segurança.
— Você pode ficar mais confortável no balcão da cozinha, — Chumu
ofereceu, hesitando incerto na porta enquanto ela abria a sua bolsa e
começava a colocar a coleção de componentes eletrônicos que ela e Tavia
tinham jogado juntas. — Há mais espaço e consideravelmente mais
privacidade.
— Aqui está bom, — Bink assegurou-lhe. — Se você realmente quer
privacidade, pode desligar aquela holocâmera atrás de mim. Ou fique à
vontade para deixá-la ligada, tenho certeza de que você será capaz de
explicar minha presença de alguma forma.
Chumu lançou um olhar disfarçado para a holocâmera. — Para todos os
efeitos você está aqui para fazer algumas leituras acústicas para um possível
novo sistema de entretenimento, — ele disse. — Não há som naquela
holocâmera, então você não precisa se preocupar com o que dizemos.
— Tudo bem, — Bink concordou. — Aliás, você está convidado a
assistir. Mas prometo que você não verá nada.
Por um momento, ela continuou arrumando o seu equipamento em
silêncio. Chumu olhou para a holocâmera de segurança novamente, então
cruzou relutantemente para uma das outras cadeiras ao redor da mesa.
Puxando um datapad, ele se acomodou para ler.
Bink terminou de colocar os componentes. Quando ela começou a juntá-
los, ela discretamente verificou o seu cronômetro. Sua programação, como
sempre, estava perfeita.
A qualquer minuto agora…

Teoricamente, Tavia sabia, a roupa de empregada que Bink tinha usado


alguns dias atrás deveria caber nela tão bem quanto tinha na sua irmã. Mas
onde Bink o usava com facilidade casual, Tavia podia sentir a roupa
pressionando contra seu torso e braços, o efeito pairando à beira da
claustrofobia. A pilha de toalhas que ela pegou do quarto delas como
camuflagem parecia tão pesada quanto um cruzador Imperial equilibrado
em seus antebraços. O tapete felpudo, o teto esculpido e as paredes do
corredor do nonagésimo nono andar pareciam olhar acusadoramente para a
intrusa, enquanto ecoavam seu batimento cardíaco de volta para ela.
Ela odiava isso. Ela realmente, verdadeiramente odiava isso.
— Você! Pare!
A respiração de Tavia congelou em seus pulmões, seus músculos
felizmente endurecendo em vez de traí-la, sacudindo-se com culpa óbvia.
Ordenando severamente que seu corpo se comportasse, lembrando-se de
que, por todas as aparências, era perfeitamente razoável que ela estivesse
aqui, ela se virou.
— Sim? — ela perguntou diferentemente.
Um Togruta elegantemente vestido estava caminhando pelo corredor em
direção a ela, seus chifres superiores listrados brilhando como se tivessem
acabado de ser polidos, os olhos escuros no rosto estampado de vermelho e
cinza olhando para ela e através dela.
— Sim? — Tavia repetiu, desta vez ouvindo um leve tremor em sua voz.
O Togruta a alcançou e, sem dizer uma palavra, arrancou a toalha do topo
da pilha em seus braços, então se virou e foi embora.
Por um momento Tavia observou enquanto ele voltava para o quarto dele,
seu coração lentamente se acalmando. Ele poderia simplesmente ter pedido.
Ele deveria ter apenas pedido.
Mas ela era simplesmente uma empregada, uma humana fazendo o
trabalho de um droide, aqui por nenhuma razão melhor do que Jydor achar
que os servos vivos eram mais elegantes do que os mecânicos. Por que um
dos hóspedes não deveria tratá-la como se ela não fosse nada?
Ela se virou e continuou o seu caminho. Ela realmente, verdadeiramente,
apaixonadamente odiava isso.
Mas era a vida de Bink em jogo. O que mais ela poderia fazer?
A suíte que Bink havia especificado estava, felizmente, desocupada.
Trancando a porta atrás dela, Tavia foi até a janela e colocou a sua pequena
pilha de toalhas em uma cadeira próxima. Ela pegou o sensor de ladra
fantasma de Bink e o resto do equipamento que estava escondido no meio
da pilha e começou a trabalhar.
Sua primeira tarefa foi encontrar e neutralizar quaisquer alarmes que
tivessem sido colocados nas janelas. Felizmente, havia apenas um, que o
sensor detectou rapidamente. Bink, Tavia sabia, provavelmente poderia tê-
lo desarmado em cinco segundos ou menos. Levou dois minutos
estressantes para Tavia.
A maioria dos hotéis na Cidade de Danteel empregava o vidro de janela
opaco padrão comum em toda a galáxia. Mas os lugares de verdadeiro luxo
ainda usavam cortinas ou cortinados, especialmente em suas suítes, e Jydor
estava claramente determinado a que seu nonagésimo nono andar fosse tão
elegante quanto o melhor deles. A janela tinha dois conjuntos de cortinas:
um conjunto de malha translúcida, com uma trama de meia torção que
transformava estrelas e luzes da cidade em galáxias giratórias individuais; o
outro conjunto de um material muito mais pesado e luxuoso que bloquearia
a luz do sol da manhã dos dorminhocos.
As malhas translúcidas seriam mais rápidas e fáceis de trabalhar, ela
decidiu. Puxando para baixo uma delas e suas hastes de suporte, ela
arrumou a cortina e as hastes em um quadrado no chão. Dois minutos
depois, ela tinha a cortina esticada sobre as hastes como uma vela de
velejar, tudo colado solidamente com pinceladas de massa de pedra. Ela
prendeu mais duas hastes de cortina nas extremidades do quadrado,
inclinando-as para trás e para cima.
Agora veio a parte complicada. Abrindo a janela, ela deslizou a rede para
fora, colocando-a horizontalmente logo abaixo da janela e colando a ponta
mais próxima na parede. Mais duas pinceladas de massa nas extremidades
das escoras de suporte, também ancorando-as na parede, e estava pronto.
Por um momento, ela olhou para a sua obra. Bink tinha garantido para ela
que isso funcionaria, e Bink quase sempre estava certa sobre essas coisas.
Tavia só podia esperar que ela estivesse certa sobre isso também. Ela
verificou o seu cronômetro. A qualquer minuto agora…

Começou sutilmente, com Zerba resmungando baixinho enquanto olhava


fixamente para a Tchine parada em sua pirâmide de exibição no centro da
mesa. Mas isso não ficou sutil por muito tempo. Gradualmente, seu volume
aumentou até que toda a mesa pudesse ouvi-lo.
— Estou lhe dizendo, há algo errado com isso, — o Balosar insistiu. —
Vi outra Tchine de perto uma vez. Só que há algo errado com esta.
Lando olhou ao redor da mesa. Quem ia dar as cartas desta vez, Mensant,
por acaso, ainda estava embaralhando, alheio ao monólogo de Zerba ou
simplesmente ignorando-o. Os outros jogadores, porém, estavam prestando
atenção, e alguns deles agora também olhavam fixamente para a estátua.
Hora de Lando colocar a sua opinião de meio crédito.
— Provavelmente é algum tipo de ilusão de ótica, ele disse a Zerba. —
Eu também vi uma uma vez e concordo que parece estranha. Provavelmente
é apenas algum tipo de reflexo do transparaço.
— Talvez, — Zerba disse sombriamente. Ele meio que se virou em seu
assento e gesticulou para Jydor. — Que tal nos deixar ver sem sua
vestimenta de luxo?
— Acho que não, — Jydor respondeu, seu tom educado, mas com um
tom afiado. — Eu devo isso ao eventual vencedor para manter seu prêmio
seguro.
— Além disso, tenho certeza de que ele tem um certificado de
autenticidade, — Lando alegou. — Ele dificilmente teria comprado isso
sem um.
— Talvez ele possa mostrar isso para nós, — Zerba sugeriu, ainda
olhando suspeitamente para Jydor.
— Tenho certeza de que o Mestre Jydor é confiável, — Lando observou.
— Como eu disse antes...
— Um truque da luz, — Zerba rosnou. — Sim, todos nós ouvimos você.
Eu ainda gostaria de ver o certificado.
Do outro lado da mesa, Phramp limpou a garganta.
— Com todo o respeito, Mestre Jydor, não demoraria muito, e estamos
prestes a fazer uma pausa de qualquer maneira.
Jydor hesitou, então deu um aceno relutante.
— Se isso acabar com esse absurdo, tudo bem, — ele concordou. Ele
puxou o seu comunicador.

Bem no horário, Chumu se mexeu e puxou o seu comunicador.


— Sim?
Houve um momento de silêncio enquanto a pessoa do outro lado falava.
Observando com o canto do olho, Bink viu o lábio de Chumu se contorcer.
— Sim, claro, — ele disse. — Eu vou leva-lo para baixo imediatamente.
Ele desligou e se levantou.
— Eu tenho que descer por um minuto, — ele comunicou, atravessando
o salão em direção ao escritório particular de Jydor.
— Não se apresse, — Bink disse, sem levantar a cabeça do trabalho. —
Eu prefiro não ter uma plateia de qualquer maneira.
Chumu chegou à porta e hesitou, e ela viu os olhos dele voltarem
novamente para a holocâmera de segurança. A lembrança de que ela estava
sob vigilância constante pareceu acalmá-lo um pouco.
— Há um guarda na sala ao lado, — ele acrescentou. Ele estava tentando
projetar um vigor bruto, mas Bink podia ouvir a tensão e o nervosismo sob
as palavras. Claramente, ele não estava feliz com todas essas mudanças que
estavam interferindo em sua pequena armação. — Se precisar de alguma
coisa, é só chamar. Se ele perguntar, não se esqueça...
— Estou fazendo leituras acústicas, — Bink interrompeu. — Sim,
entendi.
Chumu hesitou mais um segundo, então finalmente saiu, fechando a
porta atrás dele.
Bink deu-lhe mais trinta segundos, só para ter certeza de que ele não
voltaria inesperadamente. Então, fazendo um ajuste minucioso final no
ângulo do projetor que ela preparou sob o nariz de Chumu, ela o ligou.
E com o projetor enviando o vídeo que ela e Tavia criaram direto para a
holocâmera de vigilância, qualquer guarda ou droide que estivesse
assistindo a transmissão não veria nada, exceto ela trabalhando
diligentemente na mesa.
Nos dois minutos seguintes, ela ficou invisível.
Ela tinha sido capaz de ler a sequência de codificação da porta do cofre
durante sua sondagem suave anterior pelo chão da sala de exibição, mas
sempre havia a chance de que Jydor pudesse ter mudado nos últimos dois
dias. Mas a sorte estava com ela. Ela deu um apertou na sequência, e a porta
se abriu. Abrindo-a o suficiente para passar, ela entrou.
A Tchine estava exatamente onde ela a vira da última vez, escondida no
canto da sala. Ela puxou o pano que a cobria, pegou outro objeto de
tamanho semelhante e o colocou no lugar da Tchine com o pano novamente
sobre ele. Então, com seu prêmio na mão, ela voltou para o salão. Ela
fechou e lacrou a porta, e foi até a fileira de janelas.
Com sorte, Tavia estava pronta. Ainda mais esperançoso, ela teria
conseguido o quarto correto e a janela correta.
Bink abriu a abertura de ventilação na parte superior da janela, manobrou
a Tchine através da abertura estreita e a deixou cair.

Quando finalmente aconteceu, foi quase como um anticlímax. Em um


minuto a rede estava vazia, o tecido da cortina balançando ao vento que
soprava pela cidade. No minuto seguinte, houve um baque surdo, e um
objeto de arte inestimável estava ao alcance de Tavia, balançando
suavemente na brisa.
Três minutos depois, com as cortinas e hastes de volta no lugar e o
alarme da janela reiniciado, ela voltou pela porta e pela relativa segurança
do corredor, a Tchine escondida dentro de sua pilha de toalhas. Em um
nível, ela sempre esperou que os planos de Bink funcionassem. Em outro
nível, ela estava sempre com medo de que eles falhassem.
Até agora, este parecia estar funcionando.
Até aqui.

Bink deu à irmã cinco minutos para completar a parte dela da operação,
depois outros três só para ter certeza. Então, colocando três peças finais no
dispositivo de aparência ridícula que ela estava construindo, ela chamou o
guarda.
— Estou pronta para ir, — ela disse, colocando tudo de volta em sua
bolsa. — Mestre Chumu disse que eu deveria encontrá-lo lá embaixo.
— Tudo bem, — o guarda disse, dando um passo à frente e dando uma
olhada rápida na bolsa dela. Aparentemente satisfeito por ela não ter
teletransportado de alguma forma os talheres extravagantes para fora do
armário da sala de jantar, ele a escoltou até o turboelevador e fez um gesto
para ela entrar.
Duas vezes durante a viagem de descida ela quase ligou para Tavia para
ver se tudo tinha ido de acordo com o plano. Ambas as vezes ela deixou o
seu comunicador em seu cinto.
Tavia era boa nisso, muito melhor do que a própria Tavia percebia. Além
disso, se você não podia confiar em sua própria irmã para ajudá-la, em
quem você poderia confiar?
CAPÍTULO

Lando levou o seu tempo examinando o certificado da Tchine que Chumu


trouxe da cobertura. Os outros jogadores foram igualmente meticulosos.
Quando eles terminaram, quase quinze minutos tinham se passado, e
Chumu estava claramente começando a suar.
— Satisfeito? — Jydor perguntou quando o último jogador devolveu o
datapad.
— Absolutamente, — Phramp disse, aparentemente tendo decidido que
ele estava autorizado a falar por toda a mesa. — Obrigado, Mestre Jydor.
Jydor olhou para Zerba.
— Satisfeito? — ele repetiu.
— Eu suponho, — Zerba murmurou.
— Então sugiro que continuemos com o jogo, — Jydor disse, recostando-
se na cadeira e entregando o datapad a Chumu. — Leve-o de volta para
cima, — ele ordenou.
— Sim, senhor, — Chumu disse. Enfiando o datapad debaixo do braço,
ele desceu da plataforma dupla, passou entre os guardas e atravessou o
salão de baile.
Lando o observou ir, então se virou para a mesa. Bink havia dito que dez
minutos deveriam ser suficientes, e ele e Zerba lhe deram quinze. Elas
devem estar prontas para prosseguir.
Mensant terminou o seu novo embaralhamento e começou a distribuir as
cartas. Alisando o bigode, Lando preparou a sua mente para o jogo.

***
Tavia esperava que Chumu a visse no restaurante ao sair do salão de
baile. Mas ele aparentemente não esperava que as coisas tivessem mudado
tão rápido e ignorou o restaurante em favor de ir direto para o turboelevador
particular. Tavia pensou em persegui-lo, decidiu que não era algo que
Michelle, a falsificadora de arte profissional, faria e permaneceu sentada à
mesa. Bebendo a bebida sem álcool que ela pediu, ela nutriu sua paciência.
Três minutos depois ele estava de volta. Desta vez ele a viu e se apressou.
— Aí está você, — ele rosnou enquanto se sentava no banco do outro
lado dela. — O que você está fazendo aqui?
— Meu trabalho, — Tavia respondeu, tentando usar o tom profissional
sarcástico que Bink disse que tinha usado no homem mais cedo. — O que te
atrasou?
— O que me atrasou... — Ele parou, olhando um pouco mais duro. —
Quanto tempo você está aqui embaixo?
— Quase tanto quanto você esteve, — Tavia respondeu a ele.
O que não era bem verdade, é claro. Na verdade, ela chegou à mesa
apenas um minuto antes dele sair do salão de baile, depois de sua rápida
troca de roupas e equipamentos com Bink na reciclagem feminina.
— Você precisa prestar mais atenção ao seu entorno, — ela acrescentou.
— Não seja engraçadinha, — ele esbravejou. — Como você está
planejando fazer isso?
— Não é necessário planejamento, — Tavia respondeu. — Está feito.
Ele pareceu surpreso.
— O que você quer dizer?
— Quero dizer, eu fiz as leituras. — Tavia gesticulou em direção ao salão
de baile. — Você estava certo. É uma cópia.
— Espere um minuto, — ele rosnou. — Como você pode ter feito as
leituras? Eu não vi você lá.
— Você não deveria, — Tavia respondeu, acrescentando um pouco de
paciência tensa à sua voz. Essa foi fácil, era um tom que ela usava muito
com Bink. — Você ouviu o que eu acabei de dizer? A Tchine do Mestre
Jydor é uma cópia.
O rosto de Chumu endureceu, então pareceu se fechar em si mesmo
quando as palavras finalmente penetraram. Seus olhos se moveram para a
bolsa de equipamentos dela, descansando na cadeira ao lado dela, então
para a entrada do salão de baile, então de volta para o rosto dela.
— Você tem certeza?
— Positivo, — Tavia confirmou. — É uma cópia muito boa, na verdade.
O artista usou as mesmas técnicas e materiais que eu uso.
Chumu engoliu visivelmente. — Não há como dizer quem é esse artista,
eu suponho?
— Não sem um olhar mais atento. — Tavia mexeu os seus dedos. —
Você tem os meus dez mil?
Chumu olhou de volta para o salão de baile.
— Sim, claro, — ele respondeu, puxando uma guia de crédito do bolso e
deslizando-a sobre a mesa para ela. — Você disse que fez uma cópia
semelhante para Lady Vanq?
— Eu fiz, — Tavia disse amargamente. — Embora, se eu não for paga
em breve, terei que pegar de volta.
— Assumindo que você pode até mesmo encontrá-la.
— Oh, provavelmente está no cofre dela com o real, — Tavia observou,
espiando a guia de crédito. Dez mil como combinado, não criptografado,
pronto para ela simplesmente levar para algum lugar e depositar ou retirar o
dinheiro. — Ela estava falando em levá-la para Devaron com ela e, de
acordo com os registros do espaçoporto, a nave dela ainda está aqui, — ela
considerou, enfiando a guia de crédito no bolso. — Então, o que você vai
fazer sobre o seu pequeno problema com o torneio?
— Isso vai depender do Mestre Jydor, — Chumu murmurou, com a sua
mente claramente em outro lugar. — Vou avisá-lo e partiremos daí.
Obrigado pela sua ajuda. Entrarei em contato.
Tavia franziu a testa. — Com relação a…
— Com relação a fazer cópias de algumas das outras obras de arte do
Mestre Jydor.
Tavia sentiu seu estômago apertar. Com o fim de seu baile de máscaras à
vista, ela esqueceu brevemente que aquele tinha sido o vetor de entrada de
Bink nessa coisa toda.
Por sorte, Chumu parecia preocupado demais para notar o deslize dela.
— Claro, — ela disse, levantando-se e passando a alça da bolsa por cima
do ombro. — Boa sorte.
Ela atravessou o restaurante, suas omoplatas coçando com a imagem
vívida de um disparo de blaster iluminando e queimando no espaço aberto
entre eles.
Mas o tiro não veio. Chumu aparentemente comprou a história. Agora, se
ao menos ele reagisse da maneira que Bink e Lando esperavam.
A partir daquele último olhar persistente que ele enviou para o salão de
baile, Tavia achou que sim.

***
Era tarde da noite quando Jydor finalmente pediu um intervalo para o
jantar.
Tinham sido umas boas horas, Lando decidiu enquanto se levantava de
sua cadeira, estremecendo quando os músculos não utilizados foram de
repente chamados de volta ao trabalho. Mensant ainda estava à frente do
bando, mas sua liderança outrora dominante foi reduzida a quase nada. Os
outros jogadores haviam notado e estavam cheios de confiança renovada ao
perceberem que era mais uma vez um jogo aberto.
Phramp, sem surpresa, estava pronto para ser amarrado.
Assim, aparentemente, Chumu também estava, embora por razões
totalmente diferentes. Quando Lando e os outros jogadores e espectadores
saíram do salão de baile, ele viu de relance o gerente de negócios abrindo
caminho contra a multidão, indo para a plataforma onde Jydor ainda estava
sentado, estudando algo em seu datapad.
Puxando o seu comunicador, Lando digitou para Zerba.
— Sim, eu o vi, — o Balosar disse depois que Lando lhe deu a notícia.
— Ele está preocupado, tudo bem.
— A questão é se ele está preocupado o suficiente, — Lando apontou. —
Você quer observá-lo, ou eu vou?
— Não precisa, — a voz de Tavia interrompeu. — Eu tenho
eletrobinóculos e uma visão clara. Vocês dois vão comer alguma coisa. Eu
vou deixar vocês saberem o que acontece.
O primeiro relatório de Tavia veio quando Lando estava pedindo uma
refeição leve: Chumu estava contando a Jydor sobre rumores de que uma
equipe profissional de assalto à mão armada estava na cidade e que ele
estava preocupado que a Tchine pudesse ser seu alvo. Jydor não parecia
impressionado, mas Chumu estava pressionando o seu ponto e pedindo que
a estatueta fosse devolvida à segurança da sala de exibição da cobertura.
Jydor não parecia inclinado a ceder à pressão, especialmente não à
pressão de uma gangue de ladrões. Mas Chumu continuou com ele, e
quando Jydor se dirigiu para a sua sala de jantar particular para a sua
própria refeição, ele finalmente cedeu. Quando Jydor desapareceu para a
sala de jantar, Chumu coletou a Tchine e os guardas, e marcharam juntos
para fora do salão de baile e para o turboelevador.
O segundo relato de Tavia, no meio da refeição de Lando, foi que o
guarda Rovi emergiu sozinho do turboelevador, com uma bolsa de
transporte presa no ombro, e estava indo para a saída.
— Melhor avisar Bink que a companhia está a caminho, — Lando disse,
embora ele duvidava que Tavia precisasse de tal empurrão.
Ela não precisava.
— Já está feito, — ela disse. — Na hora que o jogo recomeçar, tudo deve
acabar.
Lando fez uma careta enquanto guardava o seu comunicador. A parte
deles acabaria, certamente. Mas a dele não.
Embora pudesse ser. As coisas estavam adiantadas o suficiente para que,
mesmo que ele saísse agora o grande esquema de Chumu ainda estaria em
ruínas. Jydor estaria livre, enquanto Chumu poderia não receber toda a
punição que merecia, Lando há muito reconheceu este que não era um
universo perfeito.
Ele fez uma careta. Por outro lado, se ele abandonasse, Bink não ficaria
satisfeita. E Bink não satisfeita não era algo que ele estava pronto para
enfrentar agora. Provavelmente nunca.
Com um suspiro, ele se voltou para a sua refeição. Não é exatamente o
que ele havia contratado quando chegou em Danteel. Mas ele chegou até
aqui. Ele poderia muito bem ir até o fim.

***
Tavia, Bink sabia, odiava as raras situações em que ela tinha que se
passar por sua irmã ladra—fantasma. Mas mesmo odiando, ela ainda fez um
bom trabalho.
Infelizmente, o mesmo não pode ser dito ao contrário.
— Você terminou? — A voz ansiosa de Tavia veio do comunicador de
prendedor de Bink.
— Quase, — Bink rosnou, olhando para o seu datapad e as instruções
supostamente simples, passo a passo de Tavia sobre como invadir a
criptografia. Passo a passo, talvez. Simples, absolutamente não.
— Quer dizer que você não terminou? Vamos, Bink, ele chegará a
qualquer minuto.
— Então cale a boca e me deixe trabalhar, — Bink retrucou, irritada,
retirando uma mecha de cabelo que tinha caído na frente de seus olhos. Ela
poderia fazer isso. Ela tinha que fazer isso.
E então, de algum lugar lá fora, ela ouviu o inconfundível som de uma
porta se fechando.
— Ele está aqui, — ela sussurrou com urgência. — Eu vou te ligar de
volta. — Ela desligou o comunicador do prendedor e olhou rapidamente ao
redor do quarto de dormir. Mesmo com meia dúzia de cadeiras e amplas
mesas espalhadas, havia realmente apenas um lugar que ela poderia
razoavelmente esperar para se esconder.
Ela estava embaixo da cama, o mais longe possível, quando a porta se
abriu e alguém entrou no quarto escuro. Pelo que ela podia ver das botas
dele, era quase certamente Rovi.
Bink prendeu a respiração, imaginando se ele levaria um momento para
limpar a sala antes de começar a trabalhar. A maioria dos ladrões fazia disso
um hábito, e ela suspeitava que ladrões que também se envolvessem em
assassinatos seriam ainda mais propensos a fazê-lo. Ela tinha um pequeno
blaster de último recurso, mas estava enterrado embaixo dela em um coldre
de barriga. Se ele decidisse olhar debaixo da cama, ela estava acabada.
Mas pela primeira vez ele perdeu uma aposta. Fechando a porta, ele foi
direto para o cofre de Lady Vanq. Bink ouviu o som fraco de barras de
código clicando, e com um baque suave a porta destrancou. O painel pesado
se abriu e Rovi desapareceu lá dentro.
Mantendo um olho na porta, Bink digitou o seu datapad novamente. Com
rachaduras começando a aparecer nas bordas do plano de Chumu, ela tinha
poucas dúvidas de que as ordens de Rovi eram para dissolver a atualização
do computador assim que ele trocasse a Tchine supostamente falsa pela real
e estivesse em segurança fora da casa. Bink tinha até então para invadir e
alterar o texto da nota de assassinato. Ela terminou os dois últimos passos
nas instruções de Tavia...
E com uma velocidade gratificante e pontual, ela estava dentro.
Ela havia escondido a Tchine que ela havia conseguido tirar da sala de
exibição de Jydor bem o suficiente para tornar plausível que Rovi pudesse a
ter perdido em sua primeira passagem pelo cofre após o assassinato. Apenas
um minuto depois, ele havia feito a troca e saído do cofre, fechando-o atrás
de si e refazendo os seus passos pela sala.
Mas aquele minuto foi tudo de que Bink precisava. Ela alterou o texto,
colocou a criptografia de volta no lugar e se retirou do sistema de
computador da casa.
Ela esperou trinta segundos depois que Rovi fechou a porta do quarto de
dormir atrás dele. Então, saindo de debaixo da cama, ela correu para a
janela e o arnês escondido ali. Rovi voltaria ao Carta Alta, sem dúvida
querendo estar presente quando a polícia detivesse seu futuro ex—chefe.
Bink não tinha intenção de deixar o show começar sem ela.

***
A mão tinha acabado de ser dada quando Lando viu Chumu abrindo
caminho entre a multidão de observadores até a base da plataforma.
Aparentemente, tudo estava pronto, e ele veio assistir em primeira mão a
culminação de seu plano.
Lando olhou para as suas cartas. Não foi uma mão ruim, mas certamente
não foi ótima. Mesmo com o sistema de troca de carta que fazia parte do
sabacc, não era provável que ficasse muito melhor.
Ele pousou suas cartas e respirou fundo. Isso ia doer. — Aposto tudo, —
ele anunciou, empurrando a sua pequena pilha de fichas para o centro da
mesa.
Os outros jogadores olharam para ele, suas expressões variando de
descrença, ao desprezo, para a suspeita.
Lando concordou praticamente com todos eles, especialmente os
desdenhosos. Infelizmente, ele precisava estar longe da mesa quando a
polícia chegasse, e essa era a maneira mais rápida de fazer isso acontecer.
Os lances começaram, com algum espírito renovado infundindo os
procedimentos enquanto os outros viam uma chance de eliminar um deles.
Alguns minutos depois, depois de uma rodada igualmente animada, a mão
chegou ao fim.
Para surpresa de ninguém, Lando perdeu.
Lando levantou-se, ofereceu os tradicionais e graciosos agradecimentos
aos outros jogadores e ao anfitrião, depois desceu os degraus até o andar de
baixo. Escolhendo um lugar onde estava na linha de visão de Chumu, ele se
sentou e esperou.
A espera não foi longa. Phramp tinha dado a próxima mão e o lance
estava em andamento quando um repentino murmúrio de surpresa ondulou
pelo chão da entrada do salão de baile. Lando esticou o pescoço para olhar
quando meia dúzia de homens e mulheres com uniformes da Polícia da
Cidade de Danteel entraram na sala e se dirigiram para a plataforma dupla.
Lando olhou para Jydor. O homem ainda estava sentado ali, seu rosto
ilegível enquanto observava os policiais se aproximarem. Os jogadores,
concentrados no jogo, pareciam em grande parte alheios.
— Boa noite, Tenente Stenberk, — Jydor chamou cortesmente quando o
grupo chegou à plataforma e parou do lado de fora do anel de guarda
inferior. — Posso perguntar o que o traz ao Carta Alta a esta hora?
— Receio ter notícias desagradáveis, Mestre Jydor, — Stenberk
respondeu. Seu tom também era cortês, mas tinha um tom severamente
oficial por baixo. — Sugiro que continuemos nossa conversa em seu
escritório.
— Que tipo de notícia desagradável é essa? — Phramp perguntou antes
que Jydor pudesse responder. Os jogadores finalmente perceberam o drama
iminente, suas cartas esquecidas em suas mãos enquanto olhavam para a
polícia. — É algo que pode afetar o torneio? Se sim, merecemos saber o
que é.
— Tenho certeza que não tem nada a ver com nenhum de vocês, —
Chumu acalmou.
— Como você pode saber disso? — Phramp retrucou com desdém. —
Não, em nome de todos nós jogadores, solicito formalmente que isso seja
tratado abertamente, onde possamos ouvir o que está acontecendo.
— Mestre Phramp... — Chumu começou.
— Na verdade, eu vou mais longe, — Phramp interrompeu. — Tendo
pago dez milhões de créditos por um lugar nesta mesa, insisto que o que o
Tenente Stenberk tem a dizer seja dito aqui e agora.
Chumu olhou para Jydor e estendeu as mãos impotente, como se toda a
cena não tivesse sido cuidadosamente roteirizada entre ele e Phramp.
— Mestre Jydor? — ele perguntou.
— Eu não tenho nada a esconder, — Jydor respondeu, com a sua voz
firme, mas seus olhos estreitando. — Você pode prosseguir, Tenente.
— Como quiser, — Stenberk disse. — Lamento informá-lo, senhor, que
Lady Carisica Vanq foi encontrada morta em sua casa.
Jydor sentou-se um pouco mais reto.
— Ela está morta? Como?
Lando mudou a sua atenção para Chumu. Havia apenas a sugestão de um
sorriso satisfeito brincando nos cantos dos lábios do gerente.
— Foi suicídio, senhor, — Stenberk respondeu. — Ela atirou em si
mesma com um blaster.
O sorriso no rosto de Chumu desapareceu. — Suicídio? — ele ofegou. —
Mas... como você sabe?
— Ela deixou um bilhete, — Stenberk respondeu, virando-se para
encará-lo. — Mais precisamente, ela nos transmitiu isto.
— Houve um... — Chumu fechou a boca. — Quero dizer…
— A razão de estarmos aqui, senhor, — Stenberk prosseguiu, olhando de
volta para Jydor, — é que Lady Vanq também possuía uma estatueta Tchine
como a sua. Dadas as circunstâncias, tenho certeza de que você entende.
— Claro, — Jydor disse. — Eu vou mandar o Mestre Chumu pegar o
meu certificado de compra e autenticidade.
— Isso seria muito útil, senhor, — Stenberk apontou. — Também
queremos... um momento, por favor, — ele se interrompeu, pegando o seu
comunicador. — Steinberg.
Houve um momento de silêncio enquanto ele ouvia.
— Entendido, — ele disse. — Obrigado, Sargento.
Ele colocou o comunicador de lado.
— Acontece que o certificado não será necessário, afinal, — ele disse a
Jydor. — Agora fomos autorizados a entrar no cofre de Lady Vanq, e a
Tchine dela está lá.
Os olhos de Chumu estavam esbugalhados agora, com a sua respiração
rápida e superficial, seu rosto tenso com total perplexidade.
— Você tem certeza que não é... — Ele se interrompeu. — Eu entendo
que alguns colecionadores fazem cópias de suas obras de arte, — ele
continuou, com a sua voz tensa, suas palavras obviamente sendo escolhidas
com muito cuidado. — Tem certeza que a Tchine que você encontrou não é
algo assim?
— Com certeza, — Stenberk respondeu, olhando para Chumu pensativo.
— O perfil do sensor corresponde precisamente ao de uma Tchine genuína.
— Ele olhou para Jydor novamente. — Lamento tê-lo incomodado, senhor.
— Ele começou a se virar.
— Espere aí! — Zerba disparou, apontando um dedo para Phramp. — O
que... isso é um skifter. Você tem um skifter!
— Do que você está falando? — Phramp exigiu, franzindo a testa para as
suas cartas. — Eu não uso trocadores.
— O inferno que você não usa. — Zerba gesticulou enfaticamente para
Stenberk. — Você, Tenente. Venha aqui em cima. Eu quero uma
testemunha.
— Mestre Jydor? — Stenberk perguntou.
— Claro, — Jydor disse, gesticulando para o tenente enquanto ele olhava
duro em Phramp. — Vamos dar uma olhada.
Ele deu um passo para trás de Phramp enquanto Stenberk subia os
degraus. Lando olhou para Chumu novamente, para ver que a perplexidade
anterior do gerente se transformou em horror congelado.
Stenberk deu um passo atrás de Phramp e arrancou as cartas de sua mão.
Ele tocou em cada canto.
— Ele está certo, — ele disse a Jydor, oferecendo ao outro uma das
cartas. — É uma skifter.
— Isso é impossível, — Phramp protestou. — Deve ter sido plantada em
mim.
— Como? — Jydor perguntou. — Você deu essa mão.
— Eu... — Phramp gaguejou, olhando ao redor da mesa em
perplexidade. — Eu não sei. Mas deve ter sido.
— Saia daqui, — Jydor disse, com a sua voz mortalmente suave. — Eu
nunca quero ver você no Carta Alta novamente.
Silenciosamente, seu rosto uma massa de confusão e raiva, Phramp se
levantou e desceu os degraus, movendo-se como um homem em um sonho
ruim.
— Você quer que eu o prenda? — Stenberk perguntou.
— Não se incomode, — Jydor respondeu, observando Phramp enquanto
ele se movia pela multidão em direção à saída. — Alguém pagou dez
milhões de créditos para colocá-lo no jogo. Duvido que a punição que ele
receberá de seu patrono por seu fracasso seja mais leve do que a penalidade
legal por trapacear no sabacc.
— Você provavelmente está certo, — Stenberk concordou. — Falando
em sabacc, é melhor eu deixar você continuar com seu torneio. Desculpe ter
interrompido.
— Não é um problema, — Jydor disse, seus olhos ainda em Phramp.
Lando virou-se para olhar para Chumu novamente.
Desta vez, Chumu estava de volta olhando para ele. E havia assassinato
naqueles olhos.
Hora de Lando se tornar escasso. Levantando-se, ele virou suas costas
para Chumu e atravessou o salão de baile.
Mas não em direção à entrada principal, a direção que Phramp tinha ido.
Nos próximos minutos, essa área pode não ser saudável para Lando estar.
Felizmente, havia outra opção. Na noite anterior, a essa hora, ele notou
que uma das grandes câmaras laterais separadas do salão de baile principal
por um alto arco havia sido fechada para limpeza. Sendo os horários de
limpeza as coisas rígidas que costumavam ser, havia uma boa chance de
estar fechada agora também.
E estava. Passando pela simples barreira de corda que havia sido
montada entre a câmara e o salão de baile, ele acelerou o passo, indo para a
saída de emergência na outra extremidade.
— Pare.
Lando se permitiu mais dois passos antes de parar. Mantendo as mãos
visíveis, ele se virou.
Chumu estava caminhando em direção a ele, seu rosto trovejando, um
pequeno blaster de último recurso agarrado em sua mão.
— Eu achei que você teria coisas melhores para fazer agora, — Lando
sugeriu. — Encontrar uma maneira de limpar a sua bagunça, para começar.
— A bagunça é sua, não minha, — Chumu retrucou, parando a três
passos de distância e apontando a arma para o estômago de Lando. —
Quem é Você? Para quem você está trabalhando?
— Meu nome está na inscrição do torneio, — Lando respondeu. — E eu
não estou trabalhando para ninguém.
— Não, claro que você não está, — Chumu resmungou sarcasticamente.
— Você apenas aconteceu de tropeçar nos meus planos e decidiu cuspir
neles?
— Na verdade, foi exatamente isso que aconteceu, — Lando admitiu. —
Embora eu suponha que no seu lugar eu também não acreditaria. — Ele
acenou com a cabeça em direção ao blaster. — Você não está pensando
seriamente em seguir a rota da vingança, está? Duvido que a polícia
acredite em dois suicídios de blaster no mesmo dia.
— Ah, e isso foi especialmente engraçado, — Chumu rosnou. — O que
você fez, hackeou a programação do Rovi de bloqueio nos droides e mudou
a mensagem?
— Basicamente, — Lando respondeu. — Foi um ótimo plano, no
entanto. Mesmo. Congelar Jydor fora de sua própria operação e, ao mesmo
tempo, derrubar os seus dois maiores concorrentes foi pura genialidade. O
vencedor leva tudo, assim como Jydor anunciou no início. — Ele
considerou. — Embora agora, eu suponho, está mais para o vencedor perde
tudo.
Chumu bufou. O que faz você pensar que eu perdi?
— Por favor, — Lando disse com desdém. — O que você vai fazer,
encontrar outro dos rivais de Jydor que você possa matar e incriminá-lo? A
polícia sabe como procurar padrões, você sabe.
— Que padrão? — Chumu contra-atacou. — Não há padrão aqui. Graças
a você, a morte de Vanq entrará na lista de dados como suicídio. — Ele
levantou o blaster um pouco mais alto. — E você está certo sobre dois
suicídios parecerem suspeitos. Acho que teremos que matá-lo em legítima
defesa.
— Nós... significa você e Rovi? — Lando perguntou. — Ou você quer
dizer apenas Rovi? Geralmente, vocês tipos mentores não lidam com
nenhum dos assassinatos reais vocês mesmos.
— Não, normalmente não, — Chumu concordou. — Mas no seu caso,
acho que vou abrir uma exceção. — Com a mão livre, ele puxou outro
blaster de último recurso e o jogou no chão aos pés de Lando. — Pegue.
— Acho que não, — Lando disse, sem fazer nenhum movimento em
direção à arma. — Eu odiaria que houvesse qualquer mal—entendido
quando a polícia chegar.
Chumu balançou a cabeça. — Boa tentativa, mas todos os policiais
saíram na outra direção.
— Eles vão voltar, — Lando assegurou-lhe. — Neste momento, eles
estão provavelmente apenas curtindo o espetáculo.
Chumu franziu a testa. — Que espetáculo?
— Aquele. — Sorrindo, Lando levantou a mão e apontou para cima…
… para o droide câmera que Tavia tinha redefinido com o trabalho de
seguir Lando por toda parte.
— O vencedor perde tudo, — Lando disse calmamente. — E a minha
amiga está certa. Você realmente precisa prestar mais atenção ao seu
entorno.
Chumu estava imóvel, aparentemente sem nada mais para dizer, quando
Stenberk e os seus homens chegaram.

***

— Então, como se sente? — Tavia perguntou enquanto a polícia


escoltava Chumu pela multidão que murmurava e saía pela saída do salão
de baile. — Fazendo a coisa certa, quero dizer?
Uma resposta um pouco sarcástica surgiu na mente de Lando. Mas Tavia
merecia mais do que isso. — É uma sensação boa, — Ele admitiu. Ele
olhou para a plataforma onde o torneio já estava em andamento novamente.
— Também parece caro.
— Você não teria vencido, — Bink o lembrou. — Você sabe disso, certo?
— Talvez, — Lando respondeu. — Provavelmente. — Ele exalou um
suspiro. — Sabe qual é a pior coisa de ser um apostador? É tudo o que se
pergunta sobre o que poderia ter sido. Com uma jogada diferente, uma carta
diferente, uma mão diferente poderia ter feito toda a diferença no universo.
Bink bufou um pouco.
— Tenho novidades para você, Lando. Isso não é um problema de
apostador. Essa é a vida, para todos.
— Ela está certa, — Tavia disse sobriamente. — Uma vez que você toma
uma decisão, você nunca pode voltar atrás e mudá-la. Às vezes, mais
adiante, você tem a chance de alterar os seus efeitos. Mas a decisão original
está lá para sempre.
— E todos nós temos essas dúvidas e arrependimentos, — Bink
concordou. — Há realmente apenas uma maneira de suavizá-los.
— Tempo?
Ela sorriu.
— Dinheiro. — Tomando a mão dele, ela pressionou algo nela. — Aqui
estão os dez mil créditos que Chumu me pagou para dizer a ele que a
Tchine era falsa.
Lando franziu a testa.
— Para mim? Não deveríamos dividir isso em quatro partes?
— Nós deveríamos, — Bink concordou. — Mas não vamos.
— Afinal de contas, nós o arrastamos para dentro disso, — Tavia o
lembrou. — Não é como ganhar uma estatueta de quarenta milhões de
créditos, mas pelo menos deve te levar para fora do planeta e para algum
lugar mais promissor.
— Mas...
— E não se preocupe conosco, — Bink advertiu, fechando os dedos de
Lando firmemente sobre a guia de crédito. — Se eu conheço Zerba, ele está
procurando outro emprego enquanto falamos.
— Ou vasculhando os bolsos de outras pessoas, — Tavia disse com
desaprovação.
— De qualquer forma, estaremos bem, — Bink disse. — Então vai. Xô.
Lando fez uma careta. Mas havia um tempo para contestar, e um tempo
para simplesmente aceitar algo como agradecimento.
E não era como se ele não tivesse merecido. — Vocês duas tomem
cuidado, — ele disse. Pegando as mãos direitas delas, ele as levou aos
lábios para um beijo rápido em cada uma.
— Nós vamos, — Tavia disse.
— Até o próximo trabalho, — Bink acrescentou com um sorriso maroto.
— O que provavelmente levará muito tempo para chegar, — Lando
alertou.
Bink deu de ombros.
— Pode ser. Mas nunca se sabe.
SOBRE O AUTOR

TIMOTHY ZAHN é autor de mais de quarenta romances, quase noventa


contos e novelas e quatro curtas coleções de ficção. Em 1984, ele ganhou o
Prêmio Hugo de melhor novela. Zahn é mais conhecido por seus romances
de Star Wars (Canalhas, Herdeiro do Império, Ascensão da Força Negra, O
Último Comando, Espectro do Passado, Visão do Futuro, Busca do
Sobrevivente, Voo de Saída, Fidelidade e Escolhas de Um) com mais de
quatro milhão de cópias de seus livros impressos. Outros livros incluem a
série Cobra, a série Quadrail e a série de jovens adultos Dragonback. Zahn
tem um Bacharelado em física na Universidade Estadual do Michigan e um
Mestrado na Universidade de Illinois. Ele mora com a família na costa do
Oregon.
STAR WARS / O VENCEDOR PERDE TUDO
TÍTULO ORIGINAL: Star Wars / Winner Lose All

COPIDESQUE: Tradutores dos Whills

REVISÃO: Tradutores dos Whills

CAPA, PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Tradutores dos Whills

ILUSTRAÇÃO: The Two Dots / Tradutores dos Whills

DIREÇÃO EXECUTIVA: Tradutores dos Whills

DIREÇÃO EDITORIAL: Tradutores dos Whills

VERSÃO ELETRÔNICA: Tradutores dos Whills

EDITORIAL: Tradutores dos Whills

COMUNICAÇÃO: Tradutores dos Whills

COPYRIGHT © & TM 2012 LUCASFILM LTD.


COPYRIGHT © TRADUTORES DOS WHILLS, 2022
(EDIÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA PARA O BRASIL)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
PROIBIDA A REPRODUÇÃO, NO TODO OU EM PARTE, ATRAVÉS DE QUAISQUER MEIOS.

O VENCEDOR PERDE TUDO É UM CONTO DE FICÇÃO. TODOS OS PERSONAGENS, LUGARES E ACONTECIMENTOS SÃO FICCIONAIS.

DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)


Odilio Hilario Moreira Junior CRB-8/9949

Z19s Timothy, Zahn


O Vencedor Perde Tudo [recurso eletrônico] / Timothy Zahn ; traduzido por Red Skull Mythosaur. — Brasil : Tradutores dos
Whills, 2022.
464 p. : 1.5 MB.

Tradução de: Star Wars: Winner Lose All


ISBN: 978-0-345-54491-9 (Ebook)

1. Literatura norte-americana. 2. Ficção científica. I. Mythosaur, Red Skull. II. Título.

2021-274 CDD 813.0876


CDU 821.111(73)-3

ÍNDICES PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO:

Literatura : Ficção Norte-Americana 813.0876


Literatura norte-americana : Ficção 821.111(73)-3

tradutoresdoswhills.wordpress.com
Star Wars: Guardiões dos Whills
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No mundo do deserto de Jedha, na Cidade Santa, os amigos Baze e


Chirrut costumavam ser Guardiões das colinas, que cuidavam do
Templo de Kyber e dos devotos peregrinos que adoravam lá. Então
o Império veio e assumiu o planeta. O templo foi destruído e as
pessoas espalhadas. Agora, Baze e Chirrut fazem o que podem
para resistir ao Império e proteger as pessoas de Jedha, mas nunca
parece ser suficiente. Então um homem chamado Saw Gerrera
chega, com uma milícia de seus próprios e grandes planos para
derrubar o Império. Parece ser a maneira perfeita para Baze e
Chirrut fazer uma diferença real e ajudar as pessoas de Jedha a
viver melhores vidas. Mas isso vai custar caro?

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STAR WARS: Episódio VIII: Os Últimos Jedi
(Movie Storybook)
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Um livro de imagens ilustrado que reconta o filme Star Wars: Os


Últimos Jedi.

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Chewie e a Garota Corajosa
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Um Wookiee é o melhor amigo de uma menina! Quando Chewbacca


conhece a jovem Zarro na Orla Exterior, ele não tem escolha a não
ser deixar de lado sua própria missão para ajudá-la a resgatar seu
pai de uma mina perigosa. Essa incrível Aventura foi baseada na
HQ do Chewbacca… (FAIXA ETÁRIA: 6 a 8 anos)

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Star Wars: Ahsoka
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Esse é o Terceiro Ebook dos Tradutores dos Whills com uma


aventura emocionante sobre uma heroína corajosa das Séries de
TV Clone Wars e Rebels: Ahsoka Tano! Os fãs há muito tempo se
perguntam o que aconteceu com Ahsoka depois que ela deixou a
Ordem Jedi perto do fim das Guerras Clônicas, e antes dela
reaparecer como a misteriosa operadora rebelde Fulcro em Rebels.
Finalmente, sua história começará a ser contada. Seguindo suas
experiências com os Jedi e a devastação da Ordem 66, Ahsoka não
tem certeza de que possa fazer parte de um todo maior de novo.
Mas seu desejo de combater os males do Império e proteger
aqueles que precisam disso e levará a Bail Organa e a Aliança
Rebelde….

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Star Wars: Kenobi Exílio
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A República foi destruída, e agora a galáxia é governada pelos


terríveis Sith. Obi-Wan Kenobi, o grande cavaleiro Jedi, perdeu
tudo… menos a esperança. Após os terríveis acontecimentos que
deram fim à República, coube ao grande mestre Jedi Obi-Wan
Kenobi manter a sanidade na missão de proteger aquele que pode
ser a última esperança da resistência ao Império. Vivendo entre
fazendeiros no remoto e desértico planeta Tatooine, nos confins da
galáxia, o que Obi-Wan mais deseja é manter-se no completo
anonimato e, para isso, evita o contato com os moradores locais. No
entanto, todos esses esforços podem ser em vão quando o “Velho
Ben”, como o cavaleiro passa a ser conhecido, se vê envolvido na
luta pela sobrevivência dos habitantes por uma Grande Seca e por
causa de um chefe do crime e do povo da areia. Se com o Novo
Cânone pudéssemos encontrar todos os materiais disponíveis aos
anos de Exílio de Obi-Wan Kenobi em um só Lugar? Após o Livro
Kenobi se tornar Legend, os fãs ficaram sem saber o que aconteceu
com o Velho Ben nesse tempo de reclusão. Então os Tradutores dos
Whills também se fizeram essa pergunta e resolveram fazer esse
trabalho de compilação dos Contos, Ebooks, Séries Animadas e
HQs, em um só Ebook Especial e Canônico para todos os Fãs!!

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Star Wars: Dookan: O Jedi Perdido
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Esse é o Quarto Ebook dos Tradutores dos Whills com uma


aventura emocionante sobre um Vilão dos Filmes e da Série de TV
Clone Wars: Conde Dookan! Mergulhe na história do sinistro Conde
Dookan no roteiro original da emocionante produção de áudio de
Star Wars! Darth Tyranus. Conde de Serenno. Líder dos
Separatistas. Um sabre vermelho, desembainhado no escuro. Mas
quem era ele antes de se tornar a mão direita dos Sith? Quando
Dookan corteja uma nova aprendiz, a verdade oculta do passado do
Lorde Sith começa a aparecer. A vida de Dookan começou como um
privilégio, nascido dentro das muralhas pedregosas da propriedade
de sua família. Mas logo, suas habilidades Jedi são reconhecidas, e
ele é levado de sua casa para ser treinado nos caminhos da Força
pelo lendário Mestre Yoda. Enquanto ele afia seu poder, Dookan
sobe na hierarquia, fazendo amizade com Jedi Sifo-Dyas e levando
um Padawan, o promissor Qui-Gon Jinn, e tenta esquecer a vida
que ele levou uma vez. Mas ele se vê atraído por um estranho
fascínio pela mestra Jedi Lene Kostana, e pela missão que ela
empreende para a Ordem: encontrar e estudar relíquias antigas dos
Sith, em preparação para o eventual retorno dos inimigos mais
mortais que os Jedi já enfrentaram. Preso entre o mundo dos Jedi,
as responsabilidades antigas de sua casa perdida e o poder sedutor
das relíquias, Dookan luta para permanecer na luz, mesmo quando
começa a cair na escuridão.

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Star Wars: Discípulo Sombrio
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Esse é o Quinto Ebook dos Tradutores dos Whills com uma


aventura emocionante sobre um Vilões e Heróis dos Filmes e da
Série de TV Clone Wars! Baseado em episódios não produzidos de
Star Wars: The Clone Wars, este novo romance apresenta Asajj
Ventress, a ex-aprendiz Sith que se tornou um caçadora de
recompensas e uma das maiores anti-heróis da galáxia de Star
Wars. Na guerra pelo controle da galáxia entre os exércitos do lado
negro e da República, o ex-Mestre Jedi se tornou cruel. O Lorde Sith
Conde Dookan se tornou cada vez mais brutal em suas táticas.
Apesar dos poderes dos Jedi e das proezas militares de seu
exército de clones, o grande número de mortes está cobrando um
preço terrível. E quando Dookan ordena o massacre de uma flotilha
de refugiados indefesos, o Conselho Jedi sente que não tem
escolha a não ser tomar medidas drásticas: atacar o homem
responsável por tantas atrocidades de guerra, o próprio Conde
Dookan. Mas o Dookan sempre evasivo é uma presa perigosa para
o caçador mais hábil. Portanto, o Conselho toma a decisão ousada
de trazer tanto os lados do poder da Força de suportar, — juntar o
ousado Cavaleiro Quinlan Vos com a infame acólita Sith Asajj
Ventress. Embora a desconfiança dos Jedi pela astuta assassina
que uma vez serviu ao lado de Dookan ainda seja profunda, o ódio
de Ventress por seu antigo mestre é mais profundo. Ela está mais
do que disposta a emprestar seus copiosos talentos como caçadora
de recompensas, e assassina, na busca de Vos.Juntos, Ventress e
Vos são as melhores esperanças para eliminar a Dookan, — desde
que os sentimentos emergentes entre eles não comprometam a sua
missão. Mas Ventress está determinada a ter sua vingança e,
finalmente, deixar de lado seu passado sombrio de Sith.
Equilibrando as emoções complicadas que sente por Vos com a
fúria de seu espírito guerreiro, ela resolve reivindicar a vitória em
todas as frentes, uma promessa que será impiedosamente testada
por seu inimigo mortal… e sua própria dúvida.

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Star Wars: Episódio IX: A Ascensão do Skywalker:
Edição Expandida

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Leia o épico capítulo final da saga Skywalker com a novelização


oficial de Star Wars: A Ascensão Skywalker, incluindo cenas
ampliadas e conteúdo adicional não visto nos cinemas! A
Resistência renasceu. Mas, embora Rey e seus companheiros
heróis estejam de volta à luta, a guerra contra a Primeira Ordem,
agora liderada pelo líder supremo Kylo Ren, está longe de terminar.
Assim como a faísca da rebelião está reacendendo, um sinal
misterioso é transmitido por toda a galáxia, com uma mensagem
assustadora: o Imperador Palpatine, há muito pensado derrotado e
destruído, está de volta dos mortos. O antigo Senhor dos Sith
realmente voltou? Kylo Ren corta uma faixa de destruição pelas
estrelas, determinado a descobrir qualquer desafio ao seu controle
sobre a Primeira Ordem e seu destino para governar a galáxia – e
esmagá-la completamente. Enquanto isso, para descobrir a
verdade, Rey, Finn, Poe e a Resistência devem embarcar na
aventura mais perigosa que já enfrentaram. Apresentando cenas
totalmente novas, adaptadas de material nunca visto, cenas
excluídas e informações dos cineastas, a história que começou em
Star Wars: O Despertar da Força e continuou em Star Wars: Os
Últimos Jedi chega a uma conclusão surpreendente.

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Star Wars: Os Segredos Dos Jedi

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Descubra o mundo dos Jedi de Star Wars através desta experiência


de leitura divertida e totalmente interativa. Star Wars: Jediografia é o
melhor guia do universo Jedi para o universo dos Jedi,
transportando jovens leitores para uma galáxia muito distante,
através de recursos interativos, fatos fascinantes e ideias cativantes.
Com ilustrações originais emocionantes e incríveis recursos
especiais, como elevar as abas, texturas e muito mais, Star Wars:
Jediografia garante a emoção das legiões de jovens fãs da saga.

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Star Wars:Thrawn: Alianças

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Palavras sinistras em qualquer circunstância, mas ainda mais


quando proferidas pelo Imperador Palpatine. Em Batuu, nos limites
das Regiões Desconhecidas, uma ameaça ao Império está se
enraizando. Com a sua existência pouco mais que um vislumbre, as
suas consequências ainda desconhecidas. Mas é preocupante o
suficiente para o líder imperial justificar a investigação de seus
agentes mais poderosos: o impiedoso agente Lorde Darth Vader e o
brilhante estrategista grão almirante Thrawn. Rivais ferozes a favor
do Imperador e adversários francos nos assuntos imperiais,
incluindo o projeto Estrela da Morte, o par formidável parece
parceiros improváveis para uma missão tão crucial. Mas o
Imperador sabe que não é a primeira vez que Vader e Thrawn
juntam forças. E há mais por trás de seu comando real do que
qualquer um dos suspeitos. No que parece uma vida atrás, o
general Anakin Skywalker da República Galáctica e o comandante
Mitth’raw’nuruodo, oficial da Ascensão do Chiss, cruzaram o
caminho pela primeira vez. Um em uma busca pessoal
desesperada, o outro com motivos desconhecidos... e não
divulgados. Mas, diante de uma série de perigos em um mundo
longínquo, eles forjaram uma aliança desconfortável, — nem
remotamente cientes do que seus futuros reservavam. Agora,
reunidos mais uma vez, eles se veem novamente ligados ao planeta
onde lutaram lado a lado. Lá eles serão duplamente desafiados, —
por uma prova de sua lealdade ao Império... e um inimigo que
ameaça até seu poder combinado.

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Star Wars: Legado da Força: Traição

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Esta é a era do legado de Luke Skywalker: o Mestre Jedi unificou a


Ordem em um grupo coeso de poderosos Cavaleiros Jedi. Mas
enquanto a nova era começa, os interesses planetários ameaçam
atrapalhar esse momento de relativa paz, e Luke é atormentado
com visões de uma escuridão que se aproxima. O mal está
ressurgindo “das melhores intenções” e parece que o legado dos
Skywalkers pode dar um ciclo completo.A honra e o dever colidirão
com a amizade e os laços de sangue, à medida que os Skywalker e
o clã Solo se encontrarem em lados opostos de um conflito
explosivo com repercussões potencialmente devastadoras para
ambas as famílias, para a ordem Jedi e para toda a galáxia. Quando
uma missão para descobrir uma fábrica ilegal de mísseis no planeta
Aduman termina em uma emboscada violenta, da qual a Cavaleira
Jedi Jacen Solo e o seu protegido e primo, Ben Skywalker, escapam
por pouco com as suas vidas; é a evidência mais alarmante ainda
que desencadeia uma discussão política. A agitação está
ameaçando inflamar-se em total Rebelião. Os governos de vários
mundos estão se irritando com os rígidos regulamentos da Aliança
Galáctica, e os esforços diplomáticos para garantir o cumprimento
estão falhando. Temendo o pior, a Aliança prepara uma
demonstração preventiva de poder militar, numa tentativa de trazer
os mundos renegados para a frente antes que uma revolta entre em
erupção. O alvo modelado para esse exercício: o planeta Corellia,
conhecido pela independência impetuosa e pelo espírito renegado
que fizeram de seu filho favorito, Han Solo, uma lenda. Algo como
um trapaceiro, Jacen é, no entanto, obrigado como Jedi a ficar com
seu tio, o Mestre Jedi Luke Skywalkers, ao lado da Aliança
Galáctica. Mas quando os Corellianos de guerra lançam um contra-
ataque, a demonstração de força da Aliança, e uma missão secreta
para desativar a crucial Estação Central de Corellia; dão lugar a
uma escaramuça armada. Quando a fumaça baixa, as linhas de
batalha são traçadas. Agora, o espectro da guerra em grande escala
aparece entre um grupo crescente de planetas desafiadores e a
Aliança Galáctica, que alguns temem estar se tornando um novo
Império. E, enquanto os dois lados lutam para encontrar uma
solução diplomática, atos misteriosos de traição e sabotagem
ameaçam condenar os esforços de paz a todo momento.
Determinado a erradicar os que estão por trás do caos, Jacen segue
uma trilha de pistas enigmáticas para um encontro sombrio com as
mais chocantes revelações… enquanto Luke se depara com algo
ainda mais preocupante: visões de sonho de uma figura sombria
cujo poder da Força e crueldade lembram a ele de Darth Vader, um
inimigo letal que ataca como um espírito sombrio em uma missão de
destruição. Um agente do mal que, se as visões de Luke
acontecerem, trará uma dor incalculável ao Mestre Jedi e a toda a
galáxia.

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Star Wars: Battlefront II: Esquadrão Inferno

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Após o humilhante roubo dos planos da Estrela da Morte e a


destruição da estação de batalha, o Império está na defensiva. Mas
não por muito. Em retaliação, os soldados imperiais de elite do
Esquadrão Inferno foram chamados para a missão crucial de se
infiltrar e eliminar os guerrilheiros, a facção rebelde que já foi
liderada pelo famoso lutador pela liberdade da República, Saw
Gerrera. Após a morte de seu líder, os guerrilheiros continuaram seu
legado extremista, determinados a frustrar o Império, não importa o
custo. Agora o Esquadrão Inferno deve provar seu status como o
melhor dos melhores e derrubar os Partisans de dentro. Mas a
crescente ameaça de serem descobertos no meio de seu inimigo
transforma uma operação já perigosa em um teste ácido de fazer ou
morrer que eles não ousam falhar. Para proteger e preservar o
Império, até onde irá o Esquadrão Inferno. . . e quão longe deles?
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Star Wars: Catalisador: Um Romance de Rogue One

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A guerra está destruindo a galáxia. Durante anos, a República e os


Separatistas lutaram entre as estrelas, cada um construindo uma
tecnologia cada vez mais mortal na tentativa de vencer a guerra.
Como membro do projeto secreto da Estrela da Morte do Chanceler
Palpatine, Orson Krennic está determinado a desenvolver uma
super arma antes que os inimigos da República possam. E um velho
amigo de Krennic, o brilhante cientista Galen Erso, poderia ser a
chave para a tentativa de vencer a guerra. Como membro do projeto
secreto da Estrela da Morte do Chanceler Palpatine, Orson Krennic
está determinado a desenvolver uma super arma antes que os
inimigos da República possam. E um velho amigo de Krennic, o
brilhante cientista Galen Erso, poderia ser a chave. A pesquisa
focada na energia de Galen chamou a atenção de Krennic e de seus
inimigos, tornando o cientista um peão crucial no conflito galáctico.
Mas depois que Krennic resgata Galen, sua esposa, Lyra, e sua
filha Jyn, de sequestradores separatistas, a família Erso está
profundamente em dívida com Krennic. Krennic então oferece a
Galen uma oportunidade extraordinária: continuar seus estudos
científicos com todos os recursos totalmente à sua disposição.
Enquanto Galen e Lyra acreditam que sua pesquisa energética será
usada puramente de maneiras altruístas, Krennic tem outros planos
que finalmente tornarão a Estrela da Morte uma realidade. Presos
no aperto cada vez maior de seus benfeitores, os Ersos precisam
desembaraçar a teia de decepção de Krennic para salvar a si
mesmos e à própria galáxia.

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Star Wars: Ascensão Rebelde

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Quando Jyn Erso tinha cinco anos, sua mãe foi assassinada e seu
pai foi tirado dela para servir ao Império. Mas, apesar da perda de
seus pais, ela não está completamente sozinha, — Saw Gerrera, um
homem disposto a ir a todos os extremos necessários para resistir à
tirania imperial, acolhe-a como sua e dá a ela não apenas um lar,
mas todas as habilidades e os recursos de que ela precisa para se
tornar uma rebelde.Jyn se dedica à causa e ao homem. Mas lutar ao
lado de Saw e seu povo traz consigo o perigo e a questão de quão
longe Jyn está disposta a ir como um dos soldados de Saw. Quando
ela enfrenta uma traição impensável que destrói seu mundo, Jyn
terá que se recompor e descobrir no que ela realmente acredita… e
em quem ela pode realmente confiar.

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Star Wars: A Alta República: A Luz dos Jedi

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Muito antes da Primeira Ordem, antes do Império ou antes mesmo


da Ameaça Fantasma . . . Os Jedi iluminaram o caminho para a
galáxia na Alta República. É uma era de ouro. Os intrépidos
batedores do hiperespaço expandem o alcance da República para
as estrelas mais distantes, mundos prosperam sob a liderança
benevolente do Senado e a paz reina, reforçada pela sabedoria e
força da renomada ordem de usuários da Força conhecidos como
Jedi. Com os Jedi no auge de seu poder, os cidadãos livres da
galáxia estão confiantes em sua habilidade de resistir a qualquer
tempestade. Mas mesmo a luz mais brilhante pode lançar uma
sombra, e algumas tempestades desafiam qualquer preparação.
Quando uma catástrofe chocante no hiperespaço despedaça uma
nave, a enxurrada de estilhaços que emergem do desastre ameaça
todo o sistema. Assim que o pedido de ajuda sai, os Jedi correm
para o local. O escopo do surgimento, no entanto, é o suficiente
para levar até os Jedi ao seu limite. Enquanto o céu se abre e a
destruição cai sobre a aliança pacífica que ajudaram a construir, os
Jedi devem confiar na Força para vê-los em um dia em que um
único erro pode custar bilhões de vidas. Mesmo enquanto os Jedi
lutam bravamente contra a calamidade, algo verdadeiramente
mortal cresce além dos limites da República. O desastre do
hiperespaço é muito mais sinistro do que os Jedi poderiam
suspeitar. Uma ameaça se esconde na escuridão, longe da era da
luz, e guarda um segredo.

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Star Wars: A Alta República: O Grande Resgate Jedi

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Conheça os nobres e sábios Jedi da Alta República!Quando um


desastre acontece no hiperespaço, colocando o povo de Hetzal
Prime em grave perigo, apenas os Jedi da Alta República podem
salvar o dia! Esse ebook é a forma mais incrível de introduzir as
crianças nessa nova Era da Alta República, pois reconta a história
do Ebook Luz dos Jedi de forma simples e didática para as crianças.
(FAIXA ETÁRIA: 5 a 8 anos)

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Star Wars: A Alta República: Na Escuridão

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Muito antes da Primeira Ordem, antes do Império ou antes mesmo


da Ameaça Fantasma... Os Jedi iluminaram o caminho para a
galáxia na Alta República. Padawan Reath Silas está sendo enviado
da cosmopolita capital galáctica de Coruscant para a fronteira
subdesenvolvida, e ele não poderia estar menos feliz com isso. Ele
prefere ficar no Templo Jedi, estudando os arquivos. Mas quando a
nave em que ele está viajando é arrancada do hiperespaço em um
desastre que abrange toda a galáxia, Reath se encontra no centro
da ação. Os Jedi e seus companheiros de viagem encontram refúgio
no que parece ser uma estação espacial abandonada. Mas então
coisas estranhas começaram a acontecer, levando os Jedi a
investigar a verdade por trás da estação misteriosa, uma verdade
que pode terminar em tragédia...

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Star Wars: A Alta República: Um Teste de Coragem

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Muito antes da Primeira Ordem, antes do Império ou antes mesmo


da Ameaça Fantasma... Vernestra Rwoh é mais nova Cavaleira Jedi
com dezesseis anos, mas a sua primeira missão de verdade parece
muito com ser babá. Ela foi encarregada de supervisionar a
aspirante a inventora Avon Starros, de 12 anos, em um cruzador
rumo à inauguração de uma nova estação espacial maravilhosa
chamada Farol Estelar. Mas logo em sua jornada, bombas explodem
a bordo do cruzador. Enquanto o Jedi adulto tenta salvar a nave,
Vernestra, Avon, o droide J-6 de Avon, um Padawan Jedi e o filho
de um embaixador conseguem chegar a uma nave de fuga, mas as
comunicações acabam e os suprimentos são poucos. Eles decidem
pousar em uma lua próxima, que oferece abrigo, mas não muito
mais. E sem o conhecimento deles, o perigo se esconde na selva…

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Star Wars: A Alta República: Corrida para Torre
Crashpoint

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Outra história emocionante da série mais vendida do New York


Times! A Feira da República está chegando! Visitantes de toda a
galáxia estão viajando para o planeta Valo para um festival enorme
e inspirador que celebra a República. Enquanto os seus
companheiros Valons se preparam para a feira, o Padawan Jedi
Ram Jomaram está se escondendo em seu lugar favorito: uma
garagem suja cheia de peças mecânicas e ferramentas. Mas
quando um alarme de segurança dispara no topo de uma colina
próxima, apelidado de Pico Crashpoint, ele se aventura com o seu
confiável droide V-18 para investigar. Lá, ele descobre que alguém
derrubou a torre de comunicações de Valo, um sinal assustador de
que Valo e a Feira da República estão em perigo. Com certeza,
enquanto Ram corre para avisar os Jedi, os temidos Nihil
desencadeiam um ataque surpresa! Cabe a Ram enfrentar o inimigo
na Torre Crashpoint e enviar um pedido de ajuda à República.
Felizmente, ele está prestes a receber ajuda de novos amigos
inesperados… Não perca todas as aventuras de Star Wars: A Alta
República! (Material indicado para crianças a partir de 8 – 12 anos)

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Star Wars: Velha República: Enganados

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“Nossa hora chegou. Durante trezentos anos nos preparamos;


ficamos mais fortes enquanto você descansava em seu berço de
poder... Agora sua República cairá.”Um guerreiro Sith para rivalizar
com o mais sinistro dos Lordes Sombrios da Ordem, Darth Malgus
derrubou o Templo Jedi em Coruscant em um ataque brutal que
chocou a galáxia. Mas se a guerra o coroasse como o mais sombrio
dos heróis Sith, a paz o transformará em algo muito mais hediondo,
algo que Malgus nunca gostaria de ser, mas não pode parar de se
tornar, assim como ele não pode impedir a Jedi desobediente de se
aproximar rapidamente. O nome dela é Aryn Leneer - e o único
Cavaleiro Jedi que Malgus matou na batalha feroz pelo Templo Jedi
era seu Mestre. Agora ela vai descobrir o que aconteceu com ele,
mesmo que isso signifique quebrar todas as regras da Ordem.

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Star Wars: Thrawn: Traição

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Essa foi a promessa que o Grão Almirante Thrawn fez ao Imperador


Palpatine em seu primeiro encontro. Desde então, Thrawn tem sido
um dos instrumentos mais eficazes do Império, perseguindo os seus
inimigos até os limites da galáxia conhecida. Mas por mais que
Thrawn tenha se tornado uma arma afiada, o Imperador sonha com
algo muito mais destrutivo. Agora, enquanto o programa TIE
Defender de Thrawn é interrompido em favor do projeto
ultrassecreto conhecido apenas como Estrelinha, do Diretor Krennic,
ele percebe que o equilíbrio de poder no Império é medido por mais
do que apenas perspicácia militar ou eficiência tática. Mesmo o
maior intelecto dificilmente pode competir com o poder de aniquilar
planetas inteiros. Enquanto Thrawn trabalha para garantir o seu
lugar na hierarquia Imperial, seu ex-protegido Eli Vanto retorna com
um terrível aviso sobre o mundo natal de Thrawn. O domínio da
estratégia de Thrawn deve guiá-lo através de uma escolha
impossível: dever para com a Ascendência Chiss ou a fidelidade
para com o Império que ele jurou servir. Mesmo que a escolha certa
signifique cometer traição.

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Star Wars: Mestre e Aprendiz

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Um Jedi deve ser um guerreiro destemido, um guardião da justiça e


um erudito nos caminhos da Força. Mas talvez o dever mais
essencial de um Jedi seja transmitir o que aprenderam. Mestre Yoda
treinou Dookan o qual treinou Qui-Gon Jinn; e agora Qui-Gon tem
um Padawan próprio. Mas enquanto Qui-Gon enfrentou todos os
tipos de ameaças e perigos como um Jedi, nada o assustou tanto
quanto a ideia de falhar com seu aprendiz. Obi-Wan Kenobi tem
profundo respeito por seu Mestre, mas luta para entendê-lo. Por que
Qui-Gon deve tantas vezes desconsiderar as leis que obrigam os
Jedi? Por que Qui-Gon é atraído por antigas profecias Jedi em vez
de preocupações mais práticas? E por que Obi-Wan não disse que
Qui-Gon está considerando um convite para se juntar ao Conselho
Jedi - sabendo que isso significaria o fim de sua parceria? A
resposta simples o assusta: Obi-Wan falhou com seu Mestre.
Quando Jedi Rael Aveross, outro ex-aluno de Dookan, solicita sua
ajuda em uma disputa política, Jinn e Kenobi viajam para a Corte
Real de Pijal para o que pode ser sua missão final juntos. O que
deveria ser uma tarefa simples rapidamente se torna obscurecido
por engano e por visões de desastre violento que tomam conta da
mente de Qui-Gon. Conforme a fé de Qui-Gon na profecia cresce, a
fé de Obi-Wan nele é testada - assim como surge uma ameaça que
exigirá que o Mestre e o Aprendiz se unam como nunca antes, ou se
dividam para sempre.

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Star Wars: Legado da Força: Linhagens de Sangue

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Uma nova era de aventuras emocionantes e revelações chocantes


continua a se desenrolar, à medida que a lendária saga Star Wars
avança em um novo território surpreendente. A guerra civil se
aproxima enquanto a incipiente Aliança Galáctica enfrenta um
número crescente de mundos rebeldes... e a guerra que se
aproxima está separando as famílias Skywalker e Solo. Han e Leia
retornam ao mundo natal de Han, Corellia, o coração da resistência.
Os seus filhos, Jacen e Jaina, são soldados na campanha da
Aliança Galáctica para esmagar os insurgentes. Jacen, agora um
mestre completo da Força, tem os seus próprios planos para trazer
ordem à galáxia. Guiado por sua mentora Sith, Lumiya, e com o filho
de Luke, Ben, ao seu lado, Jacen embarca no mesmo caminho que
o seu avô Darth Vader fez uma vez. E enquanto Han e Leia
assistem o seu único filho homem se tornar um estranho, um
assassino secreto emaranha o casal com um nome temido do
passado de Han: Boba Fett. Na nova ordem galáctica, amigos e
inimigos não são mais o que parecem...

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Star Wars: A Sombra da Rainha

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Quando Padmé Naberrie, Rainha Amidala de Naboo, deixa sua


posição, ela é convidada pela rainha recém-eleita para se tornar a
representante de Naboo no Senado Galáctico. Padmé não tem
certeza sobre assumir a nova função, mas não pode recusar o
pedido para servir seu povo. Junto com suas servas mais leais,
Padmé deve descobrir como navegar nas águas traiçoeiras da
política e forjar uma nova identidade além da sombra da rainha.

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Star Wars: Amanhecer dos Jedi - No vazio

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No planeta Tython, a antiga ordem Je'daii foi fundada. E aos pés de


seus sábios Mestres, Lanoree Brock aprendeu os mistérios e
métodos da Força, e encontrou seu chamado como um de seus
discípulos mais poderosos. Mas tão fortemente quanto a Força fluiu
dentro de Lanoree e seus pais, ela permaneceu ausente em seu
irmão, que passou a desprezar e evitar os Je'daii, e cujo
treinamento em seus métodos antigos terminou em tragédia. Agora,
de sua vida solitária como um Patrulheira mantendo a ordem em
toda a galáxia, Lanoree foi convocada pelo Conselho Je'daii em
uma questão de extrema urgência. O líder de um culto fanático,
obcecado em viajar além dos limites do espaço conhecido, está
empenhado em abrir um portal cósmico usando a temida matéria
escura como chave - arriscando uma reação cataclísmica que
consumirá todo o sistema estelar. Porém, mais chocante para
Lanoree do que até mesmo a perspectiva de aniquilação galáctica
total, é a decisão de seus Mestres Je'daii de incumbi-la da missão
de evitá-la. Até que uma revelação surpreendente deixa claro por
que ela foi escolhida: o louco brilhante e perigoso que ela deve
rastrear e parar a qualquer custo é o irmão cuja morte ela lamentou
por muito tempo, e cuja vida ela deve temer agora.

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Star Wars: Thrawn: ASCENDÊNCIA (Livro I – Caos
Crescente)

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Além do limite da galáxia estão as Regiões Desconhecidas:


caóticas, desconhecidas e quase intransitáveis, com segredos
ocultos e perigos em igual medida. E aninhada em seu caos
turbulento está a Ascendência, lar dos enigmáticos Chiss e das
Nove Famílias Regentes que as lideram. A paz da Ascensão, um
farol de calma e estabilidade, é destruída após um ousado ataque à
capital de Chiss que não deixa vestígios do inimigo. Perplexo, a
Ascendência despacha um de seus jovens oficiais militares para
erradicar os agressores invisíveis. Um recruta nascido sem título,
mas adotado na poderosa família de Mitth e que recebeu o nome de
Thrawn. Com o poder da Frota Expansionista em suas costas e a
ajuda de sua camarada Almirante Ar’alani, as respostas começam a
se encaixar. Mas conforme o primeiro comando de Thrawn investiga
mais profundamente a vasta extensão do espaço que seu povo
chama de Caos, ele percebe que a missão que lhe foi dada não é o
que parece.

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Star Wars: A Alta República - Tormenta Crescente

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Os heróis da era da Alta República retornam para enfrentar uma paz


destruída e um inimigo terrível, após os eventos dramáticos de Luz
dos Jedi. Na esteira do desastre do hiperespaço e do heroísmo dos
Jedi, a República continua a crescer, reunindo mais mundos sob
uma única bandeira unificada. Sob a liderança da Chanceler Lina
Soh, o espírito de unidade se estende por toda a galáxia, com os
Jedi e a estação Farol Luz Estelar recentemente estabelecida na
vanguarda. Em comemoração, a chanceler planeja a Feira da
República, será uma vitrine das possibilidades e da paz da
República em expansão, uma paz que os Jedi esperam promover.
Stellan Gios, Bell Zettifar, Elzar Mann e outros se juntam ao evento
como embaixadores da harmonia. Mas à medida que os olhos da
galáxia se voltam para a feira, o mesmo ocorre com a fúria dos Nihil.
O seu líder, Marchion Ro, pretende destruir essa unidade. Sua
Tempestade desce sobre a pompa e a celebração, semeando o
caos e exigindo vingança.

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Star Wars: Velha República – Aniquilação

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O Império Sith está em fluxo. O imperador está desaparecido, dado


como morto, e a tentativa de um ambicioso lorde Sith de tomar o
trono terminou fatalmente. Ainda assim, Darth Karrid, comandante
do temível cruzador de batalha Imperial Lança Ascendente, continua
seus esforços incansáveis para alcançar o domínio Sith total da
galáxia. Mas a determinação implacável de Karrid é mais do que
compatível com a determinação de aço de Theron Shan, cujos
negócios inacabados com o Império podem mudar o curso da
guerra para sempre. Embora filho de uma mestra Jedi, Theron não
exerce a Força... mas, como a sua renomada mãe, o espírito de
rebelião está em seu sangue. Como um importante agente secreto
da República, ele desferiu um golpe crucial contra o Império ao
expor e destruir um arsenal de super arma Sith, o que o torna o
agente ideal para uma missão ousada e perigosa para acabar com o
reinado de terror da Lança Ascendente. Juntamente com a
contrabandista Teff'ith, com quem ele tem uma ligação inexplicável,
e o sábio guerreiro Jedi Gnost-Dural, ex-mestre de Darth Karrid,
Theron deve combinar inteligência e armas com uma tripulação
testada em batalha da escuridão mais fria discípulos secundários.
Mas o tempo é brutalmente curto. E se eles não aproveitarem sua
única chance de sucesso, certamente terão inúmeras oportunidades
de morrer.

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Star Wars – The Clone Wars – Histórias de Luz e
Escuridão

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Um confronto épico entre as forças da luz e das trevas, entre a


República Galáctica e os Separatistas, entre bravos heróis e vilões
brilhantes – o destino da galáxia está em jogo na série de animação
ganhadora do Emmy Award, Star Wars: The Clone Wars. Nesta
emocionante antologia, onze autores que também são fãs da série
trazem histórias de seu programa favorito para a vida. Reunidos
aqui estão momentos memoráveis e aventuras impressionantes, de
tentativas de assassinato a generosidades roubadas, de lições
aprendidas a amores perdidos. Todos os seus personagens
favoritos de The Clone Wars estão aqui: Anakin Skywalker, Yoda,
Obi-Wan Kenobi, Ahsoka Tano, Capitão Rex, Darth Maul, Conde
Dookan e muito mais!

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Star Wars – Tribo Perdida dos Sith: Coletânea de
Histórias

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Finalmente, em um volume único, as oito partes originais da épica


série de e-books Tribo perdida dos Sith… junto com o final explosivo
e nunca antes publicado, Pandemônio, com mais de cem páginas
de novo material! Cinco mil anos atrás. Após uma emboscada Jedi,
a nave mineira Sith Presságio está destruída em um planeta
desconhecido e remoto. Seu comandante, Yaru Korsin, luta contra o
derramamento de sangue de uma facção amotinada liderada por
seu próprio irmão. Encalhados e enfrentando a morte, a tripulação
Sith não tem escolha a não ser se aventurar em seus arredores
desolados. Eles enfrentam inúmeros desafios brutais, predadores
cruéis, pragas letais, tribos que adoram deuses vingativos… e,
como verdadeiros guerreiros Sith, enfrentam-nos com o lado
sombrio da Força. As lutas só estão começando para os orgulhosos
e intransigentes Sith, dirigidos como estão para governar a todo
custo. Eles vencerão os nativos primitivos e encontrarão o caminho
de volta ao seu verdadeiro destino como governantes da galáxia.
Mas à medida que o seu legado cresce ao longo de milhares de
anos, os Sith acabam sendo testados pela ameaça mais perigosa
de todas: o inimigo interno.

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Star Wars – Esquadrão Alfabeto

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O Imperador está morto. A Rebelião é vitoriosa. No rescaldo, Yrica


Quell é apenas um dos milhares de desertores imperiais que vivem
em uma favela de desertores. Incerta sobre o seu lugar na
República contra a qual ela lutou uma vez, ela começou a perder
qualquer esperança de redenção, até que ela seja selecionada para
se juntar ao Esquadrão do Alfabeto. Formados por uma variedade
eclética de pilotos e caças, os cinco membros da Alfabeto são
encarregados pela própria general da Nova República, Hera
Syndulla. A missão deles: rastrear e destruir o misterioso Shadow
Wing, uma força letal de TIE fighters exigindo uma vingança
sangrenta e impiedosa no crepúsculo de seu reinado. Mas passar
de rebeldes menos favorecidos a heróis célebres não é tão fácil
quanto parece. Os rebeldes guerreiros do Esquadrão Alfabeto terão
que aprender a voar juntos para proteger a nova era de paz que
lutaram tanto para conquistar.

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Star Wars - Comandos da República - Contato Hostil

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Enquanto a Guerra dos Clones se enfurece, a vitória ou a derrota


estão nas mãos de esquadrões de elite que assumem as tarefas
mais difíceis na galáxia, soldados frios que vão aonde ninguém mais
iria, para fazer o que ninguém mais poderia... Em uma missão para
sabotar uma instalação de pesquisa de armas químicas em um
planeta controlado pelos Separatistas, quatro soldados clones
operam sob o nariz de seus inimigos. Os comandos estão em menor
número e com menos armas, bem atrás das linhas inimigas, sem
apoio, e trabalhando com estranhos em vez de companheiros de
equipe de confiança. As coisas não melhoram quando Darman, o
especialista em demolições do esquadrão, se separa dos outros
durante a queda do planeta. Mesmo a aparente boa sorte de
Darman em encontrar uma Padawan inexperiente desaparece
quando Etain admite a sua terrível inexperiência. Para os comandos
clones divididos e o Jedi preso, uma longa e perigosa jornada está à
frente, através de um território hostil repleto de escravos
Trandoshanos, Separatistas e nativos suspeitos. Um único passo
em falso pode significar descoberta... e morte. É uma missão suicida
virtual para qualquer um, exceto para os Comandos da República.

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Star Wars - Alta República - Confronto na Feira

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Muito antes das Guerras Clônicas, do Império ou da Primeira


Ordem, os Jedi iluminaram o caminho para a galáxia em uma era
dourada conhecida como Alta República! Este emocionante livro de
histórias colorido traz à vida um confronto épico entre os Cavaleiros
Jedi e seus misteriosos inimigos, os Nihil. Burryaga, o Wookiee
Padawan e seus companheiros Jedi devem salvar o dia! Esse ebook
é a forma mais incrível de introduzir as crianças nessa nova Era da
Alta República, pois reconta a história do Ebook Tormenta
Crescente do ponto de vista do Padawan Jedi Burryaga, que conta
de forma simples e didática para as crianças. (FAIXA ETÁRIA: 6 a 8
anos)

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Star Wars – A Alta República – Fora das Sombras

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Sylvestri Yarrow vive uma maré de azar sem fim. Ela tem feito o
possível para manter o negócio de carga da família em
funcionamento após a morte de sua mãe, mas entre o aumento das
dívidas e o aumento dos ataques dos Nihil a naves desavisados, Syl
corre o risco de perder tudo o que resta de sua mãe. Ela segue para
a capital galáctica de Coruscant em busca de ajuda, mas é desviada
quando é arrastada para uma disputa entre duas das famílias mais
poderosas da República por um pedaço do espaço na fronteira.
Emaranhada na política familiar é o último lugar que Syl quer estar,
mas a promessa de uma grande recompensa é o suficiente para
mantê-la interessada... Enquanto isso, o Cavaleiro Jedi Vernestra
Rwoh foi convocada para Coruscant, mas sem nenhuma ideia do
porquê ou por quem. Ela e seu Padawan Imri Cantaros chegam à
capital junto com o Mestre Jedi Cohmac Vitus e seu Padawan,
Reath Silas, e são convidados a ajudar na disputa de propriedade
na fronteira. Mas por que? O que há de tão importante em um
pedaço de espaço vazio? A resposta levará Vernestra a uma nova
compreensão de suas habilidades e levará Syl de volta ao
passado... e às verdades que finalmente surgirão das sombras.

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Star Wars - A Alta República - A Estrela Cadente

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Uma e outra vez, os invasores viciosos conhecidos como Nihil


tentaram trazer a era de ouro da Alta República a um fim ardente.
Repetidamente, a Alta República emergiu desgastada e cansada,
mas vitoriosa graças a seus protetores Jedi, e não há monumento à
sua causa maior do que o Farol Luz Estelar. Pendurado como uma
joia na Orla Exterior, o Farol encarna a Alta República no ápice de
suas aspirações: um centro de cultura e conhecimento, uma tocha
brilhante contra a escuridão do desconhecido e uma mão estendida
de boas-vindas aos confins do mundo. a galáxia. Enquanto
sobreviventes e refugiados fogem dos ataques do Nihil, o Farol e a
sua tripulação estão prontos para abrigar e curar. Os agradecidos
Cavaleiros e Padawans da Ordem Jedi estacionados lá finalmente
têm a chance de se recuperar, da dor de seus ferimentos e da dor
de suas perdas. Mas a tempestade que eles pensavam ter passado
ainda continua; eles são simplesmente capturados em seus olhos.
Marchion Ro, o verdadeiro mentor dos Nihil, está preparando o seu
ataque mais ousado até agora, um projetado para extinguir a luz dos
Jedi.

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Star Wars - Os Segredos dos Sith

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e você conhecesse o poder do lado sombrio! Descubra os caminhos


dos Sith neste livro infantil emocionante, informativo e totalmente
ilustrado. Junte-se ao Imperador Palpatine, também conhecido
como Darth Sidious, nesta exploração dos Sith e dos aliados
malignos do lado sombrio. Star Wars: Os Segredos dos Sith irá
emocionar os jovens fãs com conhecimento do lado sombrio, obras
de arte incríveis e recursos interativos, como pop-ups, livretos e
inserções de levantar a aba. Experimente o poder do lado sombrio :
Narrado pelo Imperador Palpatine, este livro dará aos jovens leitores
uma visão do poder do lado sombrio. Aprenda sobre alguns dos
maiores vilões do lado sombrio de Star Wars : abrangendo filmes,
programas de televisão, livros, quadrinhos e videogames, Star Wars:
Os Segredos dos Sith narra alguns dos praticantes mais infames do
lado sombrio, incluindo Darth Maul, Conde Dookan, Asajj Ventress,
Darth Vader, o Grande Inquisidor e Kylo Ren. Ilustrações originais
incríveis: Star Wars: Os Segredos dos Sith é um livro infantil
lindamente ilustrado que os leitores vão querer revisitar várias
vezes. Cheio de recursos interativos empolgantes: Pop-ups, folhetos
e inserções de levantar a aba vão emocionar os jovens fãs,
proporcionando uma experiência envolvente enquanto investiga as
histórias sobre os Sith. O complemento perfeito para qualquer
biblioteca virtual de Star Wars : Este lindo ebook encadernado é um
item obrigatório para a coleção de qualquer jovem fã.

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Star Wars - A Alta República – Missão para o
Desastre

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Os Jedi acham que os temidos saqueadores Nihil foram todos


derrotados. O seu líder está fugindo e os seus números diminuíram.
A Cavaleira Jedi Vernestra Rwoh espera que isso signifique que ela
finalmente terá tempo para realmente treinar o seu Padawan, Imri
Cantaros, mas os relatos de um ataque Nihil a Porto Haileap logo
frustram essas esperanças. Pois não só os Nihil que atacaram o
pacífico posto avançado, como também sequestraram a amiga de
Vernestra e de Imri, Avon Starros. Os dois Jedi partiram para Porto
Haileap, determinados a descobrir para onde os Nihil levaram a sua
amiga. Enquanto isso, Avon deve colocar a sua inteligência e
habilidades à prova enquanto luta pela sobrevivência entre os Nihil,
e descobre um plano sinistro. Vernestra e Imri podem encontrar a
sua amiga antes que o desastre aconteça?

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Star Wars - Alta República - Batalha Pelo Farol Luz
Estelar

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Muito antes das Guerras Clônicas, do Império ou da Primeira


Ordem, os Jedi iluminaram o caminho para a galáxia em uma era
dourada conhecida como Alta República! Este emocionante livro de
histórias colorido traz à vida uma outra emocionante aventura no
livro de histórias com heróis Jedi e os seus Padawans enquanto
lutam contra os nefastos vilões Nihil!!

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Star Wars - Alta República - Horizonte à Meia Noite

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Séculos antes dos eventos de Star Wars: A Ameaça Fantasma, na


era da gloriosa Alta República, os Jedi são os guardiões da paz e da
justiça na galáxia! Depois de uma série de perdas impressionantes,
a República parece finalmente ter os vilões saqueadores de Nihil em
fuga, e parece que há luz no fim do túnel. Até que venha a notícia
de um suposto ataque de Nihil ao mundo cosmopolita industrial de
Corellia, bem no Núcleo Galáctico. Enviados para investigar estão
os Mestres Jedi Cohmac Vitus e Kantam Sy, juntamente com os
Padawans Reath Silas e Ram Jomaram, todos travando as suas
próprias batalhas particulares após meses de perigo implacável. Em
Corellia, Reath e Ram encontram um descarado jovem especialista
em segurança chamado Crash, cujo amigo foi uma das vítimas do
ataque Nihil, e eles se unem a ela para se infiltrar na elite de Corellia
enquanto os Mestres buscam caminhos mais diplomáticos. Mas se
disfarçar com Crash é mais perigoso do que qualquer um esperava,
mesmo quando Ram puxa seu amigo Zeen para ajudar com um
estratagema elaborado envolvendo uma estrela pop galáctica. Mas
o que eles descobrem em Corellia acaba sendo apenas uma parte
de um plano maior, que pode levar os Jedi à sua derrota mais
impressionante até agora...

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Star Wars - A Alta República - Executora da
Tempestade

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Mergulhe no mundo cruel de um dos maiores inimigos da Alta


República, a impiedosa Lourna Dee, neste roteiro completo para o
áudio original de Star Wars: Executora da Tempestade. A
tempestade Nihil assolou a galáxia, deixando caos e tristeza em seu
rastro. Poucos de seus invasores são tão cruéis quanto a Executora
da Tempestade Lourna Dee. Ela fica um passo à frente da Ordem
Jedi no comando de uma nave com o nome de um dos monstros
mais mortais da galáxia: ela mesma. Mas ninguém pode fugir dos
defensores da Alta República para sempre. Após a derrota de sua
tripulação, Lourna cai nas mãos dos Jedi, mas não antes de
esconder a sua identidade, tornando-se apenas mais uma
condenada de Nihil. Os seus captores não entendem a fera que
encurralaram. Assim como todos os tolos que ela já enterrou, seu
primeiro erro foi mantê-la viva. Lourna está determinada a
subestimá-la pela última vez. Trancada em uma nave correcional da
República, ela é arrastada pela galáxia para reparar os danos que
ela e seus companheiros Executores da Tempestade infligiram. Mas
enquanto Lourna planeja a sua gloriosa fuga, ela faz alianças que se
aproximam perigosamente das amizades. Fora dos Nihil, separada
da sua infame nave, seu terrível arsenal e seu temido nome, Lourna
deve trilhar seu próprio caminho. Mas isso levará à redenção? Ou
ela emergirá como uma ameaça mais mortal do que nunca?

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Star Wars – Legado da Força – Tormenta

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Enquanto a guerra civil ameaça a unidade da Aliança Galáctica, Han


e Leia Solo enfureceram suas famílias e os Jedi ao se juntarem aos
insurgentes Corellianos. Mas os Solos traçam a linha quando
descobrem o plano dos rebeldes para fazer do Consórcio Hapan um
aliado – que depende dos nobres Hapan assassinarem sua rainha
pró-Aliança e a sua filha. No entanto, a determinação altruísta dos
Solos de salvar a rainha não pode dissipar as consequências
inevitáveis de suas ações que colocarão mãe contra filho e irmão
contra irmã nas batalhas à frente. À medida que os poderes
sombrios de Jacen Solo se fortalecem sob o Jedi Negro Lumiya, e
sua influência sobre Ben Skywalker se torna mais insidiosa, a
preocupação de Luke com seu sobrinho o força a uma luta de vida
ou morte contra seu inimigo mais feroz, e Han e Leia Solo
descobrem ficam à mercê de seu inimigo mais mortal... O filho
deles.

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Star Wars: Irmandade

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As Guerras Clônicas começaram. As fileiras de batalha estão sendo


desenhadas por toda a galáxia. Com cada mundo que se junta aos
Separatistas, a paz guardada pela Ordem Jedi está escorregando
por entre os dedos. Depois que uma explosão devasta Cato
Neimoidia, a joia da Federação do Comércio, a República é culpada
e a frágil neutralidade do planeta é ameaçada. Os Jedi despacham
Obi-Wan Kenobi, uma das mentes diplomáticas mais talentosas da
Ordem, para investigar o crime e manter o equilíbrio que começou a
mudar perigosamente. Enquanto Obi-Wan investiga com a ajuda de
uma heroica guarda Neimoidiana, ele se vê trabalhando contra os
Separatistas que esperam atrair o planeta para a sua conspiração, e
sente a mão sinistra de Asajj Ventress nas brumas que cobrem o
planeta. Em meio ao caos crescente, Anakin Skywalker sobe ao
posto de Cavaleiro Jedi. Apesar da ordem de que Obi-Wan viaje
sozinho, e da insistência de seu ex-mestre para que ele ouça desta
vez, A determinação obstinada de Anakin significa que nada pode
impedi-lo de invadir a festa e trazer um jovem promissor, mas
conflitante. Antes um Padawan de Obi-Wan, Anakin agora se
encontra em pé de igualdade, mas incerto, com o homem que o
criou. O atrito persistente entre eles aumenta o perigo para todos ao
seu redor. Os dois cavaleiros devem aprender uma nova maneira de
trabalhar juntos, e devem aprender rapidamente, para salvar Cato
Neimoidia e seu povo dos incêndios da guerra. Para superar a
ameaça que enfrentam, eles devem crescer além de mestre e
aprendiz. Eles devem permanecer juntos como irmãos.

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Skywalker – Uma Família em Guerra

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Descubra os segredos dos Skywalkers: a família que moldou uma


galáxia muito, muito distante... A história de Skywalker tem tudo:
paixão, intriga, heroísmo e feitos sombrios. Esta biografia reveladora
explora cada reviravolta da dinastia Skywalker: a lenta sedução ao
lado sombrio de Anakin; seu casamento condenado com Padmé
Amidala; o heroísmo de Luke e Leia; a queda e redenção do filho de
Han Solo e da princesa Leia, Ben; e as lutas de sua díade na Força,
Rey. Sem deixar pedra sobre pedra ao traçar as provações e
tribulações da dinastia, esta biografia definitiva da primeira família
de Star Wars explora e explica a história mais profunda e pessoal
dos Skywalkers, seus personagens, motivações e, contra
probabilidades aparentemente impossíveis, seu triunfo final.

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Star Wars – Comandos da República – Triplo Zero

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Após a erupção das sangrentas Guerras Clônicas na batalha de


Geonosis, ambos os lados permanecem em um impasse que só
pode ser quebrado por equipes de guerreiros de elite como o
Esquadrão Ômega, comandos clone com habilidades de combate
aterrorizantes e um arsenal letal... Para o Esquadrão Ômega ,
implantado bem atrás das linhas inimigas, é a mesma velha rotina
de operações especiais: sabotagem, espionagem, emboscada e
assassinato. Mas quando o Esquadrão Ômega é levado às pressas
para Coruscant, o novo ponto de acesso mais perigoso da guerra,
os comandos descobrem que não são os únicos a penetrar no
coração do inimigo. Uma onda de ataques separatistas foi rastreada
até uma rede de células terroristas de Separatistas na capital da
República, planejada por um espião no Quartel General do
Comando. Identificar e destruir uma rede de espionagem e terror
separatista em uma cidade cheia de civis exigirá talentos e
habilidades especiais. Nem mesmo a liderança dos generais Jedi,
juntamente com a assistência do esquadrão Delta e um certo notório
CRA trooper, pode igualar as chances contra os Comandos da
República. E enquanto o sucesso pode não trazer vitória nas
Guerras Clônicas, o fracasso significa derrota certa.

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Star Wars – De um Certo Ponto de Vista – Uma Nova
Esperança

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Em 25 de maio de 1977, o mundo foi apresentado a Han Solo, Luke


Skywalker, Princesa Leia, C-3PO, R2-D2, Chewbacca, Obi-Wan
Kenobi, Darth Vader e uma galáxia cheia de possibilidades. Em
homenagem ao quadragésimo aniversário , mais de quarenta
colaboradores emprestam sua visão a esta releitura de Star Wars .
Cada um dos quarenta contos reimagina um momento do filme
original, mas através dos olhos de um personagem coadjuvante. De
um Certo Ponto de Vista apresenta contribuições de autores mais
vendidos, artistas inovadores e vozes preciosas da história literária
de Star Wars.
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Star Wars: Velha República - Aliança Fatal

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O contrabandista Jet Nebula encontrou um rico tesouro. Os Hutts


querem leiloá-lo pelo maior lance, seja a República ou o Império. O
Alto Conselho Jedi envia um investigador; um Mandaloriano está
perseguindo algo ligado a um crime há muito esquecido; enquanto
um espião joga em todos os lados ao mesmo tempo. No final, o que
Jet descobriu surpreenderá a todos.

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Star Wars: Thrawn: ASCENDÊNCIA (Livro III - O
Mal Menor)

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Por milhares de anos, a Ascendência Chiss tem sido uma ilha de


calma, um centro de poder e um farol de integridade. É liderado
pelas Nove Famílias Governantes, cuja liderança é um baluarte da
estabilidade contra o Caos das Regiões Desconhecidas. Mas essa
estabilidade foi corroída por um inimigo astuto que elimina a
confiança e a lealdade em igual medida. Laços de fidelidade deram
lugar a linhas de divisão entre as famílias. Apesar dos esforços da
Frota de Defesa Expansionista, a Ascendência se aproxima cada
vez mais da guerra civil. Os Chiss não são estranhos à guerra. O
seu status mítico no Caos foi conquistado por meio de conflitos e
atos terríveis, alguns enterrados há muito tempo. Até agora. Para
garantir o futuro da Ascendência, Thrawn mergulhará
profundamente em seu passado, descobrindo os segredos sombrios
que cercam a ascensão da Primeira Família Governante. Mas a
verdade do legado de uma família é tão forte quanto a lenda que a
sustenta. Mesmo que essa lenda seja uma mentira. Para garantir a
salvação da Ascendência, Thrawn está disposto a sacrificar tudo?
Incluindo a única casa que ele já conheceu?

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Star Wars – Cavaleira Errante

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Mil anos antes de Luke Skywalker, uma geração antes de Darth


Bane, em uma galáxia muito, muito distante... A República está em
crise (1032 ABY). Os Sith vagam sem controle, competindo entre si
para dominar a galáxia. Mas uma Jedi solitária, Kerra Holt, está
determinada a derrubar os Lordes das Trevas. Seus inimigos são
estranhos e muitos: Lorde Daiman, que se imagina o criador do
universo; Lord Odion, que pretende ser seu destruidor; os curiosos
irmãos Quillan e Dromika; a enigmática Arcádia. Tantos Sith em
guerra tecendo uma colcha de retalhos de brutalidade, com apenas
Kerra Holt para defender os inocentes pegos sob os pés. Sentindo
um padrão sinistro no caos, Kerra embarca em uma jornada que a
levará a batalhas ferozes contra inimigos ainda mais ferozes. Com
um contra tantos, sua única chance de sucesso está em forjar
alianças entre aqueles que servem seus inimigos, incluindo um
misterioso espião Sith e um general mercenário inteligente. Mas
eles serão seus adversários ou sua salvação? Coruscant, o novo
ponto de acesso mais perigoso da guerra, os comandos descobrem
que não são os únicos a penetrar no coração do inimigo.

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Star Wars – A Esperança da Rainha

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Padmé está se adaptando a ser uma senadora de guerra durante as


Guerras Clônicas. O seu marido secreto, Anakin Skywalker, está
lutando na guerra e se destaca por ser um Jedi de guerra. Em
contraste, quando Padmé tem a oportunidade de ver as vítimas nas
linhas de frente devastadas pela guerra, ela fica horrorizada. As
apostas nunca foram tão altas para a galáxia ou para o casal recém-
casado. Enquanto isso, com Padmé em uma missão secreta, a sua
serva Sabé assume o papel de senadora Amidala, algo que
nenhuma serva faz há muito tempo. No Senado, Sabé fica
igualmente horrorizada com as maquinações que ali acontecem. Ela
fica cara a cara com uma decisão angustiante quando percebe que
não pode lutar uma guerra dessa maneira, nem mesmo por Padmé.
E o Chanceler Palpatine paira sobre tudo isso, manipulando os
jogadores para os seus próprios fins...

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