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LUÍS PEDRO
[NOME DA EMPRESA]
[Endereço da empresa]
Índice de ilustrações ......................................................................................................... 29
Bibliografia ......................................................................................................................... 51
Sinopse ............................................................................................................................... 52
O Computador .................................................................................................................... 53
Computadores – a História ............................................................................................ 53
As primeiras máquinas de computação ........................................................................................ 53
Bit e byte......................................................................................................................... 86
O bit ............................................................................................................................................... 86
O byte ............................................................................................................................................ 87
K5............................................................................................................................................ 258
K6............................................................................................................................................ 260
Portas............................................................................................................................ 304
Porta série ................................................................................................................................... 305
ROM........................................................................................................................................ 330
Halt.......................................................................................................................................... 406
Conclusões............................................................................................................................ 445
8087 NMI AT XXXX.XXXX. TYPE (S)HUT OFF NMI (R)EBOOT, OTHER KEYS TO CONTINUE
.................................................................................................................................................... 487
As linhas de cima da imagem são mais largas que as de baixo ............................................ 495
Após a instalação de um Pentium Overdrive, a memória cache deixou de funcionar ........... 499
O disco não arranca e aparece a mensagem “C: drive faillure insert boot disk” ................... 500
O disco rígido trabalhava bem mas de3ixou de trabalhar quando trocou a placa principal .. 500
Não consegue arrancar com o disco rígido mas ele trabalha bem quando arranca com uma
disquete de sistema ................................................................................................................ 500
Tem um disco de grande capacidade, mas o sistema só reconhece 512 Mb ....................... 500
O que significa... CRT, TFT, LCD, Ecrã Plano, ... ...................................................................... 528
Para trabalhar em edição de imagem quais os monitores mais adequados? ............................ 528
Outras questões sobre monitores (Pixel, OSD, Frequência de varrimento). ............................. 528
Sombras, imagens fantasmas ou faixas adjacentes às orlas verticais da imagem ................... 531
O monitor não dá sinais de vida, ouvde – se um ruído na fonte de alimentação .................. 559
Transístor de saída horizontal entra em curto – circuito ou está excessivamente quente 564
Imagem branca, luz de power ligada, controlos de imagem activos ...................................... 565
Tecnologia................................................................................................................................... 627
OS ................................................................................................................................. 674
OSI ................................................................................................................................ 674
Curso Técnico de Hardware
Overclock ..................................................................................................................... 675
PC .................................................................................................................................. 675
PCB ............................................................................................................................... 675
PCI ................................................................................................................................. 675
PCI to ISA bridge ......................................................................................................... 675
PDA ............................................................................................................................... 675
PDF ............................................................................................................................... 675
PDMA ............................................................................................................................ 676
Piconet .......................................................................................................................... 676
Ping ............................................................................................................................... 676
Plugin ............................................................................................................................ 677
PnP ................................................................................................................................ 677
Port ............................................................................................................................... 677
PostScript ..................................................................................................................... 677
PPP ............................................................................................................................... 677
Psychoacoustics .......................................................................................................... 677
RAID .............................................................................................................................. 678
RAM .............................................................................................................................. 678
RAM Disk ...................................................................................................................... 678
Read After Write ........................................................................................................... 678
Real time ....................................................................................................................... 678
Removable disk ............................................................................................................ 679
Resident Font ............................................................................................................... 679
RIMM ............................................................................................................................. 679
Ripper ........................................................................................................................... 679
RISC .............................................................................................................................. 679
RJ45 .............................................................................................................................. 679
ROM .............................................................................................................................. 679
RPM ............................................................................................................................... 680
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Scanner......................................................................................................................... 680
Página
Waffer............................................................................................................................ 685
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Ilustração 207 Cabo Serial para conectar DB9 com DB9 ................................................... 310
Página
Ilustração 208 Cabo Serial para conectar DB25 com DB9 ................................................. 310
CPU Internal Cache / External Cache. A memória cache ´de muito mais rápida que
qualquer DRAM. Os dois campos apresentados na Ilustração 309, referentes à memória
cache, permitem activar a memótia cache interna, ou seja, a memória cache que está
colocada internamente na CPU e a memória cache externa que se pode encontrar na
motherboard ou no mesmo circuito integrado onde está o processador – esta segunda
opção é válida apenas para processadores da Intel. ´de de extrema conveniência que as
memórias cache estejam definidas como activas, pois o sistema terá dessa forma um
desempenho muito melhor................................................................................................. 407
Ilustração 310 Advanced Chipset Features – BIOS Award ................................................ 409
Ao escolher esta opção tem a oportunidade de visualizar o menu representado na
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IRQ Activity Monitoring. A lista referida na Ilustração 317 mostra todos os IRQ que
poderão receber um sinal que permiita ao sistema ligar-se. .............................................. 416
Ilustração 318 IRQ Activity Monitoring – Award BIOS ........................................................ 417
O menu da Ilustração 319 é visualizado ao escolher esta opção. ...................................... 418
Ilustração 320 PnP / PCI Configuration Setup – Amrtican Megatrends .............................. 418
Esta opção permite visualizar o menu da Ilustração 321.................................................... 419
Ilustração 322 PC Health Status - BIOS Award.................................................................. 419
Esta opção permite visualizar o menu da Ilustração 323.................................................... 420
Ilustração 324 Frequency / Voltage Control - BIOS Phoenix .............................................. 420
A Ilustração 325 mostra um chip EPROM. Este chip é dos mais recentes para
afrmazenamento da BIOS e tem uma capacidade de 512 Kb. ........................................... 422
Ilustração 326 Chip EPROM .............................................................................................. 423
Ilustração 327 Port 80 ........................................................................................................ 423
Existem umas placas designadas por Port 80 Card (Ilustração 328) que são muito úteis para
deste processo. Se, por exemplo, um computador bloquear num certo ponto do arranque,
esta placa mostra qual o componente responsável pelo bloqueio. Por essa razão, esta placa
é necessária para quem costuma fazer optimizaçõdes de BIOS. Caso contrário, é muito
difícil saber quais as causas de o computador não fazer o POST (Power On Self Test). ... 423
Na Ilustração 329 podemos observar uma placa com a Port 80. ....................................... 424
Ilustração 330 Par de memórias Corsair ............................................................................ 429
Ilustração 331 Slots Dual Channel ..................................................................................... 430
Ilustração 332 Exempo de motherboard ............................................................................ 431
Ilustração 333 Slots de motherboard................................................................................. 431
Ilustração 334 Janela do CPU - Z alusiva á memória RAM ................................................ 432
Ilustração 335 Valores de benchmark ................................................................................ 433
Ilustração 336 Valores de benchmark ................................................................................ 435
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O quadro da Ilustração 409 tem informação sobre o processador, placa principal, versão da
BIOS (muito útil para fazer upgrades, como já foi referido), quantidade de memória cache e
Curso Técnico de Hardware
RAM, dispositivos de armazenamento, periféricos, portas de comunicação e placa de rede.
.......................................................................................................................................... 509
Ilustração 410 Opções de diagnóstico ............................................................................... 510
A Ilustração 411 mostra-nos toda a informação referente à motherboard e características
dos componentes instalados. Não ficando por aqui ainda nos dá alguns conselhos de como
optimizar o funcionamento do computador, aumentando ou desactivando alguns dos seus
componentes. .................................................................................................................... 510
Ilustração 412 Características da placa principal ............................................................... 511
A janela da Ilustração 413 contém a informação detalhada acerca da CPU e da BIOS. Aqui
não há desculpas para não saber qual o fabricante da BIOS e a respectiva versão para
procurar uma actualização na Internet. .............................................................................. 511
Ilustração 414 Informações sobre a CPU........................................................................... 512
A informação sobre a memória estendida e respectivas dicas para optimizar o seu
funcionamento são exibidas na mesma janela (Ilustração 415). ........................................ 512
Ilustração 416 Sistema de memória do computador .......................................................... 513
Ilustração 417 Informações da placa gráfica ...................................................................... 514
Na Ilustração 418 vemos as informações técnicas da placa gráfica e a quantidade de
memória instalada, bem como ainda se poderiam verificar os dados técnicos relativos ao
monitor............................................................................................................................... 514
Mais informação importante para o bom desempenho do computador, é a versão dos drivers
utilizados nos componentes multimédia, isto para quem gosta de ver um filme ou ouvir mp3
(Ilustração 419). Seja como for é conveniente andar sempre actualizado quanto a este tipo
de hardware, pois é cada vez maior a oferta de DVD e música digital. Já que vamos ver e
ouvir um filme em DVD que seja decentemente. ............................................................... 514
Ilustração 420 Drivers de áudio e vídeo ............................................................................. 515
Não nos podemos esquecer que muitas das vezes o computador bloqueia por causa dos
processos que estão a decorrer. Bem… é mais pela forma como os processos são utilizados
pelo sistema operativo, mas isso é uma longa história da qual toda a gente já ouviu falar.
Seja como for podemos verificar quais os processos que estão em memória neste momento
e que recursos estão a despender no seu computador (Ilustração 421). ........................... 515
Ilustração 422 Processos em memória .............................................................................. 516
Ilustração 423 DirectX........................................................................................................ 517
Ilustração 424 OpenGL ...................................................................................................... 518
A Ilustração 425 mostra mais umas dicas para optimizar, neste caso o funcionamento de
gráficos a 3D e Rendering de imagens. No entanto, não há nada melhor do que um
computador com quatro CPU ou um cluster de computadores para fazer este tipo de
trabalho. Que o digam as produtoras de efeitos especiais. ................................................ 518
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A Ilustração 426 costuma deixar-nos muito decepcionados com o nosso processador. Para
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os quais são colocados em paralelo. Este tipo de cabo pode suportr velocidades de 10 Base
T, 100 Base T ou para a Gigabit Ethernet e é o mais utilizado na actualidade, pois todos os
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Nesta cablagem estruturada para o cabo UTP, quando há mau contacto ou o cabo é
interrompido, apenas um computador deixa de funcionar enquanto o resto da rede continua
a funcionar correctamente (Ilustração 490). ....................................................................... 585
Ilustração 491 Alicate RJ45 ............................................................................................... 589
Não basta saber como funciona um cabo UTP e as suas ligações, se não o soubermos
fazer. Para isso, necessitamos de um alicate de curvar (Ilustração 492). Esta ferramenta
permite cortar e descarnar o cabo UTP, e posteriormente cravar a ficha RJ45 ao cabo.
Convém vderificar se a sequência de cores do caboé a correcta, porque, depois de cravar a
ficha, a única hipótese que temos de a retirar é cortá-la. ................................................... 589
Ilustração 493 Testador de cabos ...................................................................................... 590
porém, depois de o cabo estar feito, é necessário testá-lo. Existem então outras ferramentas
que não sao mais do que um pequeno dispositivo que envia corrente eléctrica a partir de
uma bateria de 9 V, de uma extremidade do cabo at´de à outra, onde está colocado um
conjunto de leds que acendem com uma cor vermelha se a ligação estiver mal efectuada ou
verde se estiver correcta (lustração 494). .......................................................................... 590
Ilustração 495 Testador de cabos RJ45 ............................................................................. 591
Existe ainda outro testador de cabos, este sim mais útil, que permite procurar a ponta de
determinado cabo. Ou seja se tiver uma rede espalhada por um edifício, mas onde todos os
cabos vão dar a um único sítio, este aparelho, por ondas de rádio, permite identificar qual
das pontas que estão num bastidor pertence a determinada tomada ou ficha RJ45
(Ilustração 496). Como já se disse, é muito útil para quem trabalha nesta área. ................ 591
48
Ligar computadores em rede vai criar benefícios, como a partilha de informação, programas
e recursos de hardware (Ilustração 498). ........................................................................... 592
admkitido para um segmento thicknet é de 500 metros e suporta até 100 pontos ou
dispositivos. ....................................................................................................................... 632
Curso Técnico de Hardware
Ilustração 518 Topologia de rede em barramento .............................................................. 632
Ilustração 519 Topologia de rede em estrela ..................................................................... 632
Ilustração 521 Topologia Token Ring ................................................................................. 634
Ilustração 522 Tabela ASCII .............................................................................................. 642
Ilustração 523 Comando Ping ............................................................................................ 676
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Todos os periféricos vêm aqui referidos, bem como a sua forma de funcionamento e como
detectar e resolver avarias físicas ou por software. Se pretende montar uma rede e perceber
o seu funcionamento com o protocolo TCP/IP, o mais utilizado em todos os sistemas
operativos, esta obra elucida-o sobre esse assunto de uma forma simples e prática.
Esta obra é dirigida a técnicos que pretendam aprofundar os seus conhecimentos estudantes
e autodidactas.
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Não há a mínima dúvida de que hoje em dia não podemos viver sem os computadores. Eles
são utilizados em todos os aspectos das nossas vidas, são eles que nos permitem levantar
dinheiro nas caixas multibanco, controlam o tráfego nas grandes cidades e permitem que
façamos transacções comerciais em qualquer lugar do mundo. Isto só para citar alguns
exemplos. Mas como nasceram?
Computadores – a História
Há cerca de 3000 anos, existia na Ásia Menor o ábaco, que pode ser considerado como o
primeiro computador da história da Humanidade.
Este aparelho permite ao utilizador executar cálculos, deslizando um conjunto de rodas num
eixo.
Ilustração 1 O ábaco
Só passados praticamente doze séculos houve outro avanço significativo nos dispositivos de
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cálculo. Em 1642, Blaise Pascal inventou aquilo a que chamou uma calculadora numérica a
rodas. Esta calculadora, também chamada de Pascaline utilizava oito discos móveis que
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permitiam realizar somas até oito dígitos. A sua única limitação era o facto de só poder fazer
somas.
Curso Técnico de Hardware
Ilustração 2 Pascaline
Com o início da segunda guerra mundial os vários governos dos países intervenientes fizeram
os possíveis por desenvolver os computadores de modo a poderem explorar a sua importância
estratégica. Em 1941, o engenheiro alemão Konrad Zuse desenvolveu o Z3, um computador
utilizado no projecto e no desenho de aviões e de misseis.
Em 1944, nos EUA, um engenheiro que trabalhava para a IBM, Howard H. Aiken, desenvolveu
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o Mark I, cujo propósito era criar cartas de balística para a Marinha dos EUA. Era um
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Outro desenvolvimento impulsionado pela segunda guerra mundial foi o ENIAC (Electronic
Numerical Integrator And Computer). Produzido em parceria com o governo dos EUA e pela
Universidade da Pensilvânia era composto por 18000 válvulas a vácuo e 70000 resistências
e tinha um consumo de electricidade de cerca de 160 Kilowatts.
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Também nesse ano, Thomas Kurtz e John Kemeny criaram a linguagem BASIC.
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Seymour Cray desenvolveu o supercomputador CDC 6600 capaz de executar até três milhões
de instruções por segundo, que foi, até ao aparecimento em 1968 do seu sucessor, o CDC
7600, o mais rápido computador do mundo. Parte do seu poder de processamento e
velocidade deviam-se ao facto de ter dez pequenos computadores, conhecidos como
processadores periféricos que enviavam dados para uma grande unidade central de
processamento.
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Em 1971, John V. Blankendaker criou aquele que foi considerado o primeiro computador
pessoal, o Kebak – I. Para isso, utilizou circuitos integrados de pequena e média escala, onde
o input de dados se fazia através de interruptores enquanto o output era dado por lâmpadas.
O kenbak-I tinha somente 256 bytes de memória.
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O circuito integrado tornou-se de grande escala (Large Scale Integration – LSI), isto é, podia
colocar-se numa só pastilha de silício centenas de componentes. Na década de 1980,
surgiram os Very Large Scale Integration (VLSI) e aí colocaram-se centenas de milhares de
componentes numa só pastilha de silício. A Ultra Large Scale Integration (ULSI) aumentou
esse número em milhões, provocando uma diminuição do tamanho e do preço dos
computadores, além de ter aumentado o seu poder, eficiência e confiança. Em 1971, a Intel
desenvolveu o microprocessador i4004, que levou o circuito integrado um passo mais à frente,
colocando todos os componentes do computador (Unidade Central de Processamento,
memória e controlos de input / output) num pequeno circuito integrado.
Com toda esta integração os computadores deixaram de ser um exclusivo das grandes
empresas e dos departamentos governamentais ou universidades, e passaram a ser
direccionados para os consumidores em geral estes minicomputadores muitas vezes incluem
software de fácil utilização que era acessível a qualquer utilizador. Pioneiros nesse campo
foram a Commodore com o PET e a Apple Computers com o Apple II, entre outros.
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Em 1981, ocorreram dois eventos que foram marcantes para a indústria informática. Um foi o
lançamento pela IBM do seu computador pessoal, que ficou conhecido simplesmente por PC
e que, como todos se deverão recordar, tinha no seu interior um processador Intel i8088, 16
Kb de memória RAM expansíveis a 256 Kb, uma drive de disquetes de 5.25, lugar para uma
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segunda drive e tinha como opção de sistema operativo o CP/M86 e o IBM PC-DOS,
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Também em 1983, a IBM apresentou o novo IBM XT, com um disco rígido de 10MB, três slots
de expansão adicionais, 128KB de RAM e uma drive de disquetes de 360KB. Exteriormente
muito idêntico ao primeiro PC, dizia-se que um disco de 10MB dava para uma vida inteira.
Após o falhanço comercial do Lisa, a Apple redesenhou a sua máquina e em 1984 lançou o
Macintosh. Tinha no seu interior um processador Motorola 68000 e 128 KB de RAM. Mas isso
não foi o mais importante, tendo marcado a grande divisão em PC e Mac, porque além de ter
um ambiente gráfico intuitivo e simples de utilizar, ele tinha o seu próprio sistema operativo
que era totalmente incompatível com o do PC, o MS-DOS. PC passou a significar DOS e IBM
compatível e Mac passou a significar interface gráfica de utilizador e rato.
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Após os falhanços do Apple III e do Lisa, a Apple foi salva pelo Mac. Quem não gostava de
computadores ficou literalmente apaixonado pela simplicidade do Mac: a interface gráfica
permitia ao utilizador carregar um programa, imprimir um documento ou copiar um ficheiro
com um simples clique do rato. Os utilizadores deixaram de ter de saber combinações de
teclas ou comandos especiais para que o computador fizesse o que eles queriam.
Em 1985, a Commodore apresenta o Amiga 1000 que, entre as suas capacidades tinha
possibilidade de multitarefa, gráficos, som e vídeo num sistema operativo de janelas, e o
mundo deu os seus primeiros passos para a multimédia. O Amiga 1000 tinha no seu interior
um processador Motorola 68000 a 7,14 MHz, inicialmente 128 Kb de RAM, depois 256 Kb,
uma drive de e disquetes de 3,5 ‘’ e 880 Kb de capacidade. Um dos seus grandes trunfos
residia no seu desenho, já que no seu interior tinha três peças fundamentais de hardware, ou
seja, três circuitos integrados com funções muito específicas:
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Ilustração 29 Power PC
também baseado no PowerPC e com todas as
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Não será fácil definir uma quinta geração de computadores, dado que eles ainda estão a
nascer. Mas encontramos um exemplo na obra de Arthur C. Clark, “2001: Uma Odisseia no
Espaço”. O computador HALL9000, idealizado pelo autor, já mostrava muito daquilo que se
espera de um computador de quinta geração. Provido de “inteligência artificial”, era possível
ao computador dialogar com humanos, ter input visual e mesmo aprender com os seus
próprios actos.
Apesar de o exemplo vir de uma obra de ficção científica, muitas das suas funções não. Com
os mais recentes avanços da tecnologia, os computadores já são capazes de aceitar ordens
verbais e imitar o raciocínio humano. Temos como exemplo o reconhecimento de voz, já
bastante divulgado, e os avanços no estudo da inteligência artificial que são cada vez maiores.
Muitos dos avanços na ciência de desenvolvimento e projecto de computadores já nos
permitem aspirar às máquinas de quinta geração. Dois desses desenvolvimentos são o
processamento paralelo que vem substituir a unidade central de processamento única de Von
Neumann’s e que nos permite ter o poder de várias CPU a trabalhar como uma só. Outro
desenvolvimento bastante significativo é a tecnologia do “supercondutor” que permite o
transporte do fluxo eléctrico sem oferecer resistência quase nenhuma, aumentando
grandemente a velocidade de transmissão da informação.
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O transístor foi desenvolvido nos Laboratórios Bell em 1948 pelos físicos americanos John
Bardeen, Walter H. Brattain e William Shockle, embora a sua utilização comercial em grande
escala se tenha dado bastante mais tarde. Os transístores utilizados inicialmente eram de
germânio e posteriormente começou a ser utilizado o silício.
O que é o transístor?
O transístor é como um interruptor electrónico em miniatura e, como tal, tem dois estados ou
posições de funcionamento, isto é, ligado ou desligado. Esta funcionalidade binária permite o
processamento da informação num computador.
A única informação compreendida pelos computadores são sinais electrónicos que são
colocados on ou off. Para uma melhor compreensão do funcionamento de um transístor,
vamos tentar perceber como funciona um circuito interruptor electrónico.
Um circuito interruptor electrónico é composto por várias partes: uma é o “caminho” por onde
a corrente eléctrica flui, que normalmente será um fio condutor, outra é o interruptor, um
dispositivo que deixa passar ou corta a passagem ao fluxo de corrente eléctrica.
Como os transístores não têm partes móveis, eles são ligados ou desligados por impulsos
eléctricos. É esta operação de liga / desliga que facilita o trabalho que os microprocessadores
têm que executar.
Fluxo de informação
Algo que tenha somente dois estados lógicos, como o transístor, é referenciado como sendo
binário. O estado On (Ligado) do transístor é representado por “1” enquanto o estado Off
(Desligado) do transístor é representado por “0”. Sequências específicas de 0 e 1 geradas por
múltiplos transístores podem representar números, letras, cores ou mesmo gráficos. A isto
chamamos notação binária.
Inicialmente, considere um certo número decimal; por exemplo, 2174. Perceba que ele pode
ser decomposto da seguinte forma:
2174 =2000+100+70+4
(3)
Lembre-se que
103 =10×10×10
100 =1
(4)
=16+8+0+2+0
=26
Cada carácter do alfabeto tem o seu equivalente binário. Pode ver no exemplo seguinte os
equivalentes binários para, por exemplo, ANA:
Carácter Binário
A 01000001
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N 01001110
A 01000001
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Anatomia do transístor
Alguns materiais, como grande parte dos metais, permitem a passagem de corrente eléctrica.
Esses materiais são conhecidos como condutores. Aqueles que, pelo contrário, não permitem
a passagem de corrente eléctrica são os isoladores, tendo como exemplo a borracha ou a
madeira. Mas onde podemos situar os transístores? Os transístores são feitos à base de silício
puro que permite modular a sua condutividade através da introdução de impurezas, logo, está
na classe dos semicondutores.
Acrescentando certos tipos de impurezas ao silício, altera-se a sua estrutura cristalina e
aumenta-se a sua capacidade de conduzir electricidade. Aquilo a que chamamos impurezas
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Tipos de transístores
TRANSÍSTORES DE JUNÇÃO
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No caso dos transístores PNP temos uma fina camada de semicondutor do tipo N a separar
as duas camadas de semicondutor do tipo P. Ele trabalha exactamente da mesma maneira
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Os terminais ligados às duas regiões mais pequenas denominam-se “source” e “drain” sendo
que o canal central será a “gate”.
A tensão é aplicada na gate de maneira a que não existia corrente através das junções entre
os materiais de tipo p e de tipo n é, por essa razão é denominada tensão de retorno. Variações
No caso do transístor tipo N tanto a source como o drain estão carregados negativamente e
apoiados na camada de silício do tipo p carregada positivamente.
Quando uma tensão positiva é aplicada na gate, os electrões no silício de tipo p são atraídos
para a área debaixo da gate formando um canal de electrões entre a source de o drain.
Quando a tensão positiva é aplicada ao drain os electrões são puxados da source para o
drain. Neste modo, o transístor está ON.
Se a gate deixar de ser alimentada os electrões deixam de ser atraídos para a área entre a
source e o drain. Neste modo, o transístor está OFF.
Bit e byte
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O bit
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O byte
2∗2= 2 =4
Assim, já nos é possível representar quatro letras. Mas isso é claramente insuficiente. O nosso
alfabeto possui 26 letras e, se considerarmos as maiúsculas e as minúsculas, bem como os
sinais de pontuação, o número de símbolos necessários é muito superior.
Para colmatar essa dificuldade podemos utilizar conjuntos de 8 bits. A esse conjunto de 8 bits
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designamos por byte e com um byte já nos é possível obter 256 estados diferentes.
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! 33 21 0010 0001
# 35 23 0010 0011
$ 36 24 0010 0100
% 37 25 0010 0101
( 40 28 0010 1000
) 41 29 0010 1001
* 42 2ª 0010 1010
+ 43 2B 0010 1011
, 44 2C 0010 1100
90
- 45 2D 0010 1101
Página
/ 47 2F 0010 FFFF
0 48 30 0011 0000
1 49 31 0011 0001
2 50 32 0011 0010
3 51 33 0011 0011
4 52 34 0011 0100
5 53 35 0011 0101
6 54 36 0011 0110
7 55 37 0011 0111
8 56 38 0011 1000
9 57 39 0011 1001
: 58 3ª 0011 1010
; 59 3B 0011 1011
= 61 3D 0011 1101
? 63 3F 0011 1111
@ 64 40 0100 0000
A 65 41 0100 0001
B 66 42 0100 0010
C 67 43 0100 0011
D 68 44 0100 0100
91
E 69 45 0100 0101
Página
G 71 47 0100 0111
H 72 48 0100 1000
I 73 49 0100 1001
J 74 4ª 0100 1010
K 75 4B 0100 1011
L 76 4C 0100 1100
M 77 4D 0100 1101
N 78 4E 0100 1110
O 79 4F 0100 1111
P 80 50 0101 0000
Q 81 51 0101 0001
R 82 52 0101 0010
S 83 53 0101 0011
T 84 54 0101 0100
U 85 55 0101 0101
V 86 56 0101 0110
W 87 57 0101 0111
X 88 58 0101 1000
Y 89 59 0101 1001
Z 90 5ª 0101 1010
[ 91 5B 0101 1011
\ 92 5C 0101 1100
92
] 93 5D 0101 1101
Página
_ 95 5F 0101 1111
` 96 60 0110 0000
a 97 61 0110 0001
b 98 62 0110 0010
c 99 63 0110 0011
94
Página
0 = 00000000
1 = 00000001
2 = 00000010
3 = 00000011
…
254 = 11111110
255 = 11111111
Múltiplos do byte
Como é fácil de imaginar, torna-se um pouco complicado dizer que temos 256 milhões de
bytes de memória, por isso criaram-se os múltiplos do byte, isto é o kilobyte (KB), o megabyte
(MB), o gigabyte (GB). Podemos ver na tabela seguinte os múltiplos do byte, assim como o
seu tamanho.
Matemática binária
Álgebra de Boole
Gates básicas
Há sete gates básicas que é necessário conhecer e, dependendo do que quisermos fazer com
essas gates, podemos construir combinações que permitem implementar qualquer
componente digital de que possamos necessitar.
A gate mais simples que existe é o chamado inversor ou a gate NOT. No seu input recebe um
bit e produz o seu oposto como output, isto é, se à entrada tivermos “1”à saída temos “0” e
vice-versa.
96
Página
Como podemos verificar a gate NOT tem um só input denominado “X” e um output, “output”,
e o seu comportamento é o mais simples possível. Se o input for “1” o output será “0” e vice-
versa.
A gate AND executa a operação lógica AND, com dois inputs “A” e “B” e um output Y. A ideia
básica da gate AND é também bastante simples: o output Y será “1” unicamente se ambos os
inputs “A” e “B” também forem “1”.
A B Y
0 0 0
A gate seguinte é a OR e diz-nos que o input “A” ou o input “B”, ou ambos, são “1” então o
output “Y” também será “1”.
Ilustração 41 Gate OR
98
Página
Podemos dizer que estas três gates que vimos até ao momento são as gates básicas, há mais
e as duas que vamos ver seguidamente mais não são mais do que a combinação de duas
gates.
Analisemos a tabela anterior supondo que temos uma gate AND com dois inputs A e B e um
output. O modo como Q está relacionado com A e B expressa-se da seguinte maneira: “Q é
1 se A e B forem “1”. Utilizando a álgebra booleana escrever-se-ia simplesmente “Q=A.B” ou
“Q = AB”, que na realidade quer dizer “Q é igual a A e B”.
Similarmente se Q for função de A OR B, escreve-se 𝑄 = 𝐴 + 𝐵 se Q é o inverso de A, então
temos 𝑄 = 𝐴̅.
Continuamos agora com o resto das gates.
Comecemos pela gate NAND. Esta gate é o oposto da gate AND e como tal a sua tabela
verdade também o será:
99
Página
As duas gates de que nos falta falar são as gates XOR (“Exclusive OR”) e XNOR (“Exclusive
NOR”).
100
Página
101
Página
A lógica destas gates é também bastante simples. Vamos ver o caso da gate XOR: se os
inputs “A” e “B” são “1”, mas não ambos, então o output “Q” é “1”. No caso da gate XNOR os
inputs “A” e “B” forem “0” ou “1” então o output “Q” também é “1”.
102
Página
Adders
Quando falámos de matemática binária vimos como se realizava uma adição binária. Agora
vamos ver como se desenha um circuito capaz de realizar essa operação.
Vamos agora ver como se faz um adder (circuito somador de um bit. Imaginemos que
necessitemos de um circuito que nos dê a soma de 2 bits. O modo de iniciar o desenho é ver
primeiro quais são todas as combinações lógicas possíveis e isso pode ser feito analisando
as somas seguintes.
0+0 =0
103
Página
0+1 =1
1 + 1 = 10
Está tudo óptimo até ao 1 + 1, aí nós temos o bit carry, no caso de não necessitarmos dele
para nada, porque afinal de contas estamos a ver somas de 1 só bit e já temos o nosso circuito
seleccionado. Mas como? Basta olhar para os resultados das somas e temos “0”, “1”, “1” e
“0”. Esta é a tabela lógica de uma gate XOR. Mas e no caso de o bit carry ser importante? Aí
escrevemos as nossas duas equações de modo a incluir dois bits no seu output.
0 + 0 = 00
0 + 1 = 01
1 + 0 = 01
1 + 1 = 10
Analisando esta tabela, vemos como podemos implementar “Q” com uma gate XOR e o CO
(carry out) com uma gate AND.
Agora vamos ver como adicionar 2 bytes. Para isso vamos utilizar um circuito chamado “full-
adder”. A diferença entre o circuito e o adder simples, que vimos anteriormente, é que o full
adder aceita os inputs “A” e “B” mais um input “carry in”. Podemos agora juntar 8 full adders e
criar um adder com o tamanho de um byte, isto é, com 8 bits, e ligar o bit carry para o seguinte.
104
Vamos agora ver a tabela lógica do full-adder, que é ligeiramente mais complicada que as
anteriores, já que tem três inputs.
Página
Vamos analisar esta tabela. Começando pelo bit “Q”, onde os primeiros quatro bits se
comportam como uma gate XOR, isto é, têm em atenção os inputs “A” e “B” enquanto os
últimos quatro bits se comportam como uma gate XNOR, também em relação aos inputs “A”
e “B”. agora vamos ver os primeiros quatro bits do bit “CO” que se comportam como uma gate
AND enquanto os últimos quatro se comportam como uma gate OR.
Representação de um full-adder:
Mas como esta não é a melhor forma de apresentar um circuito que se pode tornar bastante
repetitivo num esquema, há um processo mais simples de o apresentar:
105
Página
E assim torna-se muito mais simples representar, por exemplo, um 4 bit full adder:
Como podemos ver n ilustração anterior, um bit carry-out de um full adder liga directamente
ao carry in do seguinte. O primeiro bit carry-in é forçado a ser zero através da ligação de um
ponto de massa do circuito. Se introduzirmos dois números nos inputs “A” e “B, temos a soma
dos mesmos nos outputs “Q”, mais um bit adicional do último carry-out. Como se poderá
facilmente adivinhar, este tipo de ligação permite-nos estender o circuito até ao tamanho que
desejamos, isto é, 16 ou mais bits.
106
Página
Flip - flops
Uma das coisas mais interessantes que podemos fazer com gates é, sem dúvida, criar
memórias. Se as ligarmos correctamente, conseguimos que elas armazenem um valor de
input. Este é o conceito UTILIZADO Nas memórias RAM dos computadores, além de nos
permitir fazer outros circuitos úteis.
As memórias baseiam-se num conceito chamado “realimentação” ou feedback, isto é, o output
da gate vai realimentar o input. Na figura seguinte temos um exemplo de um circuito onde é
utilizado o feedback
107
Página
Tomemos como exemplo um circuito com dois inputs “R” (Reset) e “S” (Set) e dois outputs
“Q” e “Q’”. devido ao feedback, a sua tabela lógica é um pouco diferente do normal, isto se
compararmos com as que vimos anteriormente.
O que nós podemos ver é que, se “R” e “S” são opostos, “Q” é igual a “S” e “Q’” é o oposto de
“Q”. Se ambos “R” e “S” têm o valor “1” o circuito memoriza o que estava anteriormente
presente em “R” e “S”. temos também um estado ilegal em que “R” e “S” estão a “0”. Devido
a este estado “ilegal”, normalmente acrescenta-se um pequeno circuito condicionante nos
inputs, como o que podemos ver na figura seguinte.
Num dado circuito temos dois inputs (“D” e “E”). Podemos considerar “D” como “Data” e “E”
como “Enable”. Se E muda para “0”, “Q” continua a lembrar-se que valor tinha “D”
anteriormente. Um circuito com este comportamento denomina-se flip-flop.
108
Página
Vamos agora ver o que nos diz a tabela: “Preset” e “Clear” sobrepõem-se a “J”, a “k” e a “Clk”.
Logo, se Preset for a “0”, “Q” vai a “1” e se “Clear” for a “0” então “Q” vai a “0”
independentemente do que “J”, “K” e “Clk” estiverem a fazer. No entanto, se tanto “Preset”
como “Clear” forem a “1” então “J”, “K” e “Clk” já podem operar. O estado “I-0” significa que
quando “Clk” muda de “1” para “0”. Os valores de “J” e de “K” são memorizados no caso de
serem opostos. Durante a transição de “1” para “0” “J” e “K” são memorizados. No entanto, se
“J” e “K” estiverem a “1” durante esse período de transição, então “Q” simplesmente muda o
seu estado corrente para o estado oposto. Para descrever essa mudança utiliza-se a palavra
“toggle”.
Bem, e agora o que podemos fazer com flip – flops? Bem, uma das coisas em que eles são
bastante úteis é no desenho de contadores binários (utilizados, por exemplo, em relógios
digitais). Há vários contadores binários, mas todos eles podem ser considerados como uma
espécie de register é uma unidade de armazenamento temporária de informação digital.
Os campos deste circuito são “A”, “B”, “C” e “D”, e representam um número binário de 4 bits.
O seu input é dado no Clk do primeiro flip-flop e esse sinal altera-se do estado lógico “1” para
o estado lógico “0”. O contador “conta” precisamente essa transição. Isto é, sempre que o
110
sinal de input muda de “1” para “0”. O número de 4 bits, representado por “A”, “B”, “C” e “D”,
incrementa uma unidade. Assim, a contagem de 0 a 15 e retorna o ciclo novamente para 0.
Como é fácil de imaginar, um contador de 5 bits conta de 0 a 31, um contador de 6 bits conta
Página
de 0 a 63 e assim sucessivamente.
111
Página
O sinal de input agora é enviado ao input de Clock de todos os flip-flops, o que garante uma
mudança simultânea em todos eles. O estado particular de cada flip –flop vai após cada
impulso do “Clk” é determinado pelo modo como os inputs “J” e “K” são ligados.
Na tabela seguinte podemos ver a tabela lógica deste tipo de contador – os números em
negrito indicam que vão provocar uma mudança de estado no próximo impulso do “Clock”.
A 0 1 0
B 1 1 0
Página
𝐽 =𝐾
A 0 1 0
Pronto, já vimos uma pequena amostra do que está por detrás de um microprocessador. Este
capítulo teve por objectivo dar-nos uma pequena ideia das tecnologias necessárias para
desenvolver um microprocessador, desde o transístor a um contador feito com gates lógicas.
Este assunto, como é lógico, não se esgota aqui, mas irmos mais longe seria fugir ao âmbito
desta obra.
113
Página
Os microprocessadores são componentes essenciais para muitos dos produtos que nos
rodeiam no dia-a-dia, sejam eles electrodomésticos, como televisores e rádios. Sejam
máquinas industriais, ou mesmo automóveis e, como é lógico, computadores.
Cronologia do microprocessador
Kb. Este chip incorpora qualquer coisa como 3,1 milhões de transístores e é capaz de atingir
uma frequência de relógio de 200 MHz.
Página
excelente para qualquer tipo de software e é totalmente compatível com todo o tipo de
Tecnologia
válvulas a vácuo
Primeiras Tentativas
1937 - John Vincent Atanasoff e Clifford Berry, na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos,
criaram o ABC (Atanasoff-Berry Computer).
1943 - Max Newman, Alan Turing e equipe de Betchley Park desenharam a série de
máquinas "Colossus", mantida em segredo durante a II Guerra Mundial (foi usado na
decodificação de mensagens secretas dos alemães).
1948 - A equipe da IBM utiliza pela primeira vez o SSEC (Selective Sequence Eletronic
Calculator) , uma máquina híbrida de válvulas a vácuo e relês eletromecânicos, para calcular
as tabelas de posições da Lua (utilizadas na primeira alunissagem).
117
Linguagem/Software
Curiosidades:
John von Neumann and Kurt Godel se naturalizaram como americanos pouco antes do início
da II Guerra Mundial.
Turing foi aluno de pós-graduação no Departamento de Matemática, na Universidade de
Princeton, de 1936 a 1938, onde conheceu von Neumann que o convidou para ser seu
assistente. Turing preferiu voltar a Cambridge onde se envolveu com a criação de
decodificadores de mensagens durante a II Guerra Mundial.
Tecnologia
díodo discreto e transístor; núcleos magnéticos de memória.
1954: Máquinas: construção do TRADIC nos laboratórios da Bell e do TX-0 no
Laboratório Lincoln do Massachusetts Institute of Technology.
Supercomputadores: o LARC (Livermore Atomic Research Computer) e o IBM 7030 (aka
Stretch) : formas primitivas de processamento paralelo.
Minicomputadores: PDP-8 (construídos com transístores e núcleos magnéticos, foram bem
comercializados a partir de 1963)
Arquitectura:
Registadores de índices para controle de "loops" e unidades de ponto flutuante propiciando
119
Linguagem/Software
Tecnologia
A grande inovação é o uso de circuitos integrados (ICs) semicondutors com muitos
transístores construídos em um só componente. Os circuitos SSI (small-scale integration) que
tinham cerca de 10 transístores por circuito (ou ``chip'') evoluíram para os MSI (medium-scale
integration) que tinha 100 transístores por circuito.
As memórias do "cache" passam a ser memórias de estado sólido e feitas de semicondutores,
ao invés de núcleos magnéticos. São muito mais rápidas.
Computadores : supercomputadores, minicomputadores
Processamento Vetorial: IBM 360/91, Solomon, da Westinghouse Corporation, CDC 7600,
STAR-100, TI-ASC.
Supercomputador, Processamento Paralelo: ILLIAC IV, desenvolvido pela Burroughs, the
Departamento de Defesa Americano e a Universidade de Illinois.
Mini computadores:
Primeiro microprocessador: Intel 4004 (1971)
Linguagem
Grupo de Cambridge desenvolve a CPL (Combined Programming Language, 1963).
Programas
Micro-programação para processadores complexos: processamento paralelo, sistemas de
operação e compartilhamento de tempo.
Linguagem/Software
PROLOG (Programming in Logic ), FP (Functional Programming) - Estio de programação
declarativo, isto é, o programador dá uma especificação matemática do que deve ser
desenvolvido e deixa os detalhes de como deve ser feito para o compilador ou para o sistema.
Início do desenvolvimento da linguagem C (1972) e o sistema operativo UNIX nos
Laboratórios Bell (1972).
120
Centros de Desenvolvimento:
Página
Tecnologia
Circuitos integrados com um milhão de transístores por "chip".
Memórias semicondutoras torma-se padrão.
Processamento em paralelo generalizado.
Redes de computadores e estações de trabalho.
Arquitetura
memória distribuída
redes de computadores (LAN e WAN)
Aplicação
Tecnologia
Circuitos integrados com um milhão de transístores por "chip".
Memórias semicondutoras torma-se padrão.
Processamento em paralelo generalizado.
Redes de computadores e estações de trabalho.
Arquitetura
memória distribuída
redes de computadores (LAN e WAN)
121
Aplicação
Página
Aplicação
Comercial, na área da ciência e tecnologia e, principalmente, na educação
122
Página
Dentro do microprocessador
Para entendermos como funciona um microprocessador, vamos ver como é ele por dentro e
tentar perceber qual é a lógica utilizada para a sua criação.
O microprocessador executa uma série de instruções que lhe dizem o que deve fazer.
Baseado nas instruções que lhe são dadas. Ele executa três coisas básicas através da
Unidade Aritmética e Lógica (ALU – Arithmetic and Logical Unit):
flutuante.
O microprocessador move dados de uma secção de memória para outra.
O microprocessador pode tomar decisões e saltar para um conjunto de instruções
Página
section .data
; Primeiro argumento.
125
; Terceiro argumento.
mov ecx, MSG1 ; Aqui é armazenado em ecx a
; mensagem 'MSG1'
; Quarto argumento.
mov edx, TAM1 ; edx recebe o tamanho da mensagem
; 'MSG1'
; Chamada do sistema.
int 0x80 ; Chama o sistema para executar a função
; que está em eax, ou seja, a função 4,
; imprime a mensagem que está no endereço
; armazenado em ecx através da saída que
; está em ebx, a saída 1, o monitor.
; Primeiro argumento.
Página
127
Página
128
Página
O computador no qual você está lendo esta página utiliza um microprocessador para fazer
este trabalho. O microprocessador é o coração de qualquer computador normal, seja
um computador de mesa, seja um servidor, seja um laptop. Possivelmente a marca do seu
processador é Intel ou AMD, e o tipo, Atom, Core 2 Duo, Celeron, Phenon, Turion ou Athlon.
Todos fazem praticamente a mesma coisa de maneira bastante semelhante.
Um microprocessador (também conhecido como CPU ou unidade
central de processamento) é uma máquina completa de computação
embutida em um único chip. O primeiro microprocessador foi o Intel
4004, lançado em 1971. O i4004 não era muito poderoso, já que ele
só podia somar e subtrair 4 bits por vez. Mesmo assim, era incrível
ver tudo isso em um único chip naquela época. Antes do 4004, os
engenheiros construíram computadores com vários chips
(transístores ligados um a um). O 4004 foi utilizado em uma das
primeiras calculadoras electrónicas portáteis (que, na verdade eram Ilustração 58 Chip
4004
um trambolhão).
O primeiro
Você já se perguntou o que o microprocessador do seu computador
processador do
faz? Você sabe as diferenças entre os tipos de microprocessadores?
mundo, criado pela
Neste artigo, vai compreender como as técnicas simples de lógica
Intel
digital permitem que o computador realize o seu trabalho, seja
jogando, seja verificando a ortografia de um documento.
A evolução dos microprocessadores
O que é um chip?
Fundada em 1968 pelos norte-americanos Gordon Moore e Robert Noyce, a Intel (sigla de
Integrated Electronics) começou fabricando memórias para computadores de grande
porte antes de entrar no mercado de microprocessadores (o primeiro processador Intel foi
feito para calculadoras digitais da Texas Instruments). Quarenta anos depois, a empresa
domina o mercado, produzindo processadores específicos para notebooks e desktops. Para
notebooks, a Intel produz as linhas Core2 Duo e Core2 Solo, que têm dois núcleos de
processamento e baixo consumo de energia graças à tecnologia de fabricação de 65 nm
(nanómetros) e 45 nm, e Core Soo e Core Duo, processador com um único núcleo fabricado
em 65 nm.
Criada em 1969 para atender às necessidades da Intel – produzir chip de memória para a
empresa de Moore e Noyce – a Advanced Micro Device resolveu fabricar sua própria linha de
produtos e concorrer com o ex-cliente. Apesar de estar mais centrada na produção de
processadores para desktops, a empresa também tem suas linhas para notebooks, fabricadas
com tecnologias de 65 nm (Turion X2 Ultra e Mobile Sempron) e 90 nm (Turion64 X2).
Recentemente, os processadores Intel ganharam uma nova família, a Core i7, baseada na
arquitectura Nehalem, com novo desenho interno do processador e fabricação de 45 nm. O
que coloca o i7 no topo da cadeia dos processadores é a quantidade de transístores existentes
em uma microárea de 263 nanómetros quadrados – são 731 milhões. Para se ter uma ideia,
o top de linha da AMD, o Phenom, tem 463 milhões de transístores em uma área de 283
nanómetros quadrados. Com tudo isso de transístor nesse espaço minúsculo, os i7 são
poderosos e podem simular até 8 núcleos ao mesmo tempo – o dobro do número real.
A tabela a seguir vai ajudar você a entender as diferenças entre os processadores que a Intel
lançou nos últimos anos.
130
Página
Velocidade Largura
Nome Data Transístores Microns MIPS
do clock de dados
16 bits
8088 1979 29.000 3 5 MHz 0,33
8 bits
32 bits
Pentium 1993 3.100.000 0,8 60 MHz 100
64 bits
32 bits
Pentium II 1997 7.500.000 0,35 233 MHz 300
64 bits
32 bits
Pentium III 1999 9.500.000 0,25 450 MHz 510
64 bits
32 bits
Pentium 4 2000 42.000.000 0,18 1,5 GHz 1,700
64 bits
Pentium 4 32 bits
2004 125.000.000 0,09 3,6 GHz 7,000
"Prescott" 64 bits
2,8 GHz
Pentium D 2005 230.000.000 90nm 32 bits
3,2 GHz
1,33
Core2 2006 152.000.000 65nm 32 bits 26,000
2,33 GHz
2,66 GHz
Core i7 2008 731.000.000 45nm 64 bits 76,000
3,2 GHz
A lógica do microprocessador
Introdução
Se você já usou um computador por mais de cinco minutos, provavelmente ouviu as palavras
bits e bytes. A capacidade da memória RAM e do disco rígido, assim como o tamanho dos
arquivos são medidos em bytes, quando examinamos em um visualizador de arquivos.
Você pode ouvir um comercial que diga: "este computador possui um processador Pentium
de 32 bits com 64 megabytes de memória RAM e 2,1 gigabytes de espaço no disco rígido".
Neste artigo, discutiremos bits e bytes para que você possa obter um entendimento completo
do assunto.
Bits
135
conhecido como sistema numérico binário, assim como o sistema numérico baseado em 10
dígitos é conhecido como sistema numérico decimal. A razão pela qual os computadores
Curso Técnico de Hardware
utilizam o sistema baseado em 2 dígitos é que isso torna muito mais fácil implementá-los com
a tecnologia electrónica actual. É possível conectar e montar computadores que operam na
base de 10 dígitos, mas eles seriam extremamente caros. Por outro lado, os computadores
binários são relativamente baratos.
Por isso os computadores usam números binários e, consequentemente, dígitos binários no
lugar de dígitos decimais. A palavra bit é a abreviação das palavras "Binary digIT" (dígito
binário). Enquanto os dígitos decimais possuem 10 valores possíveis, que vão de 0 a 9, os
bits possuem apenas dois: 0 e 1. Portanto, um número binário é composto apenas de 0s e 1s,
como por exemplo: 1011. De que maneira se descobre qual é o valor do número binário 1011?
Você o faz da mesma forma que fizemos anteriormente para 6357, mas utilizará a base de 2
dígitos ao invés de 10. Assim:
(1 * 2^3) + (0 * 2^2) + (1 * 2^1) + (1 * 2^0) = 8 + 0 + 2 + 1 = 11
Você pode observar que em números binários cada bit comporta o valor das potências
crescentes de 2. Isso torna a contagem em binários consideravelmente fácil. Contando em
decimais e binários, começando em zero e indo até 20, fica assim:
0 = 0
1 = 1
2 = 10
3 = 11
4 = 100
5 = 101
6 = 110
7 = 111
8 = 1000
9 = 1001
10 = 1010
11 = 1011
12 = 1100
13 = 1101
14 = 1110
15 = 1111
16 = 10000
17 = 10001
18 = 10010
19 = 10011
20 = 10100
Observando essa sequência, você percebe que 0 e 1 são os mesmos para os sistemas
numéricos decimal e binário. No número 2, no entanto, observa a primeira repetição no
sistema binário. Se um bit é 1, e você soma 1 a ele, o bit torna-se 0 e o próximo torna-se 1.
Na transição de 15 para 16 esse efeito passa por 4 bits, transformando 1111 em 10000.
136
Bytes
Página
0 = 0000000000000000
1 = 0000000000000001
2 = 0000000000000010
...
65534 = 1111111111111110
65535 = 1111111111111111
Se você olhasse para um arquivo como um computador o faz, veria que cada byte contém um
número, não uma letra; o número é o código ASCII que corresponde ao caractere (veja
abaixo). Desse modo, os números para o arquivo no disco são:
Página
Olhando a tabela ASCII, você pode observar uma correspondência entre cada caractere e o
código ASCII utilizado. Observe o uso do 32 para espaço - 32 é o código ASCII para espaço.
Poderíamos expandir esses números decimais para números binários (assim, 32=00100000),
se quiséssemos ser tecnicamente correctos. Na realidade, é assim que o computador lida
com as coisas.
Os 32 primeiros valores (0 até 31) são códigos para itens como o retorno para o início de uma
linha (CR - Carriage Return) e o avanço de linha (LF - Line Feed). O caractere de espaço é o
33º valor, seguido de caracteres de pontuação, dígitos, caracteres maiúsculos e caracteres
minúsculos.
0 NUL
1 SOH
2 STX
3 ETX
4 EOT
5 ENQ
6 ACK
7 BEL
8 BS
9 TAB
10 LF
11 VT
12 FF
13 CR
14 SO
15 SI
16 DLE
17 DC1
18 DC2
19 DC3
20 DC4
21 NAK
22 SYN
23 ETB
24 CAN
138
25 EM
26 SUB
27 ESC
Página
28 FS
74 J
75 K
76 L
Página
77 M
78 N
124 |
125 }
126 ~
Página
127 DEL
Quando se fala em uma grande quantidade de bytes, utilizamos prefixos como kilo, mega e
giga, para criar outros termos: kilobyte, megabyte e gigabyte (também abreviados para K, M
e G, como em Kbytes, Mbytes e Gbytes ou KB, MB e GB). A tabela a seguir mostra os
multiplicadores binários:
Kilo K
210 = 1.024
Mega M
220 = 1.048.576
Giga G
230 = 1.073.741.824
Tera T
240 = 1.099.511.627.776
Você pode perceber, através desse quadro, que kilo corresponde a aproximadamente mil;
mega, cerca de um milhão; giga, um bilhão e assim por diante. Quando alguém diz: "este
computador tem um disco rígido de 2 giga", o que está querendo dizer é que o disco rígido
pode armazenar 2 gigabytes, aproximadamente 2 bilhões de bytes ou exactamente
2.147.483.648 bytes. Como seria possível você precisar de 2 gigabytes de espaço? Se você
considerar que um CD armazena 650 megabytes, perceberá que o equivalente a apenas três
CDs de dados ocuparia o disco rígido inteiro! Bases de dados de terabyte são comuns nos
dias de hoje e, provavelmente, já devem haver algumas bases de petabyte sendo utilizadas
141
Aritmética binária
Página
A memória do microprocessador
142
Página
ROM significa memória apenas para leitura (read-only memory). Um chip ROM é programado
com uma colecção permanente de bytes pré-definidos. O barramento de endereçamento diz
ao chip ROM qual byte pegar e colocar no barramento dos dados. Quando a linha RD muda
o estado, o chip ROM apresenta o byte seleccionado ao barramento de dados.
RAM significa memória de acesso aleatório (random access
memory). A memória RAM contém bytes de informação e o
microprocessador pode ler ou escrever nestes bytes,
dependendo da linha de comando utilizada: RD ou WR. Um
dos problemas dos chips RAM é que eles esquecem tudo uma
vez que a energia é desligada. É por isso que o computador
precisa de ROM.
Todos os computadores têm alguma memória ROM, e é
possível criar um computador simples que não tenha memória
Ilustração 63 Memória RAM
RAM. Muitos microcontroladores fazem isso, colocando um
pouco de memória RAM no próprio chip do processador.
Porém, é impossível criar um computador que não tenha
memória ROM. Em um PC, a memória ROM é conhecida como BIOS (sistema básico de
entrada/saída). Quando um microprocessador começa a funcionar, ele executa primeiro as
instruções contidas na BIOS. As instruções da BIOS realizam testes no hardware e depois
vão para o disco rígido para buscar o boot sector (para obter mais informações, consulte
Como funcionam os discos rígidos). O boot sector é outro pequeno programa e a BIOS o
armazena na RAM depois de lê-o no disco. O microprocessador então começa a executar as
143
instruções do boot sector a partir da memória RAM. O programa de boot sector manda o
microprocessador copiar algo mais do disco rígido para a memória RAM, que o
microprocessador executa posteriormente. Esta é a maneira pela qual o microprocessador
Página
Mesmo o mais simples dos microprocessadores pode executar uma grande variedade de
instruções. As instruções são implementadas como padrões binários; cada uma delas significa
algo diferente quando são carregadas pelo registador de instruções. Como pessoas não são
tão boas em lembrar padrões binários, um conjunto de pequenas palavras foi definido para
representar os diferentes padrões binários. Esta colecção de palavras é conhecida como a
linguagem Assembly do processador. Um assembler (montador) pode traduzir as palavras
para o seu padrão binário e a informação de saída do assembler é alocada na memória para
ser executada pelo microprocessador.
Aqui está uma série de instruções Assembly que um projectista poderia criar para este
microprocessador simples:
LOADB mem - carrega o registador B do endereçamento de memória
CONB con - carrega um valor constante no registador B
SAVEB mem - armazena o registador B no endereçamento de memória
SAVEC mem - armazena o registador C no endereçamento de memória
ADD - soma A com B e armazena o resultado em C
SUB - subtrai A de B e armazena o resultado em C
MUL - multiplica A por B e armazena o resulado em C
DIV - divide A por B e armazena o resultado em C
COM - compara A com B e armazena o resultado no registador teste
JUMP addr - desvia para um endereçamento
JEQ addr - desvia, se igual, para o endereçamento
JNEQ addr - desvia, se não igual, para o endereçamento
JG addr - desvia, se maior que, para o endereçamento
JGE addr - desvia, se maior que ou igual, para o endereçamento
JL addr - desvia, se menor que, para o endereçamento
JLE addr - desvia, se menor que ou igual, para o endereçamento
STOP - pára a execução
LOADA mem - carrega o registador A do endereçamento de memória
Se você leu o artigo Como funciona a programação em C você sabe que este pequeno código
144
a=1;
f=1;
Curso Técnico de Hardware
while (a <= 5)
{
f = f * a;
a = a + 1;
}
Memória ROM
Agora vem a pergunta: "Como essas instruções vão ser exibidas na ROM?" Cada uma dessas
instruções de linguagem Assembly tem de ser representadas por um número binário. Para
simplificar as coisas, vamos supor que cada instrução de linguagem Assembly equivale a um
único número:
LOADA - 1
LOADB - 2
145
CONB - 3
Página
SAVEB - 4
SAVEC mem - 5
Curso Técnico de Hardware
ADD - 6
SUB - 7
MUL - 8
DIV - 9
COM - 10
JUMP addr - 11
JEQ addr - 12
JNEQ addr - 13
JG addr - 14
JGE addr - 15
JL addr - 16
JLE addr - 17
STOP - 18
Esses números são conhecidos como opções (códigos de operação). Na ROM, nosso
pequeno programa estaria assim:
17 2 // LOADB 128
18 128
19 8 // MUL
Página
20 5 // SAVEC 129
21 129
Como você pode ver, sete linhas de código em C se transformaram em 18 linhas de linguagem
Assembly e isso se transforma em 32 bytes na ROM.
Decodificação
Novas tendências
148
Página
Processador de 64 bits
Uma das razões pela qual o mundo precisa de processadores de 64 bits é o seu grande
espaço de endereçamentos. O limite máximo de acesso à memória RAM em processadores
de 32 bits é de 2 ou 4 GB. Parece ser bastante, já que a maioria dos computadores domésticos
usa de 512 MB a 1 GB de memória RAM. Entretanto, um limite de 4 GB pode ser um grave
problema para servidores e máquinas que gerenciam grandes bancos de dados. Em breve,
até os computadores caseiros vão precisar de mais memória do que 2GB ou 4 GB. Um chip
de 64 bits não tem restrições pelo fato de um endereçamento de espaço de memória RAM
em 64 bits ser praticamente infinito para um futuro próximo. 2 elevado a 64 bytes de RAM é
algo em torno de 1 bilhão de gigabytes de RAM.
Com um barramento de endereçamento e um barramento de dados em alta velocidade
operando em placas-mãe de 64 bits, as máquinas também terão maior velocidade de
entrada/saída e isso vai acelerar os discos rígidos e as placas de vídeo. Estes recursos vão
aumentar drasticamente a performance dos computadores.
Os servidores certamente serão beneficiados com os 64 bits, mas e os usuários comuns? As
pessoas que trabalham com edição de vídeos e com grandes imagens serão beneficiadas por
este tipo de computador. Os jogos modernos também irão melhorar, desde que sejam
recodificados para tirar proveito dos recursos de 64 bits; mas o usuário comum que lê e-mails,
navega na Internet e edita documentos de texto não precisa realmente deste tipo de
processador.
Introdução
Você já se perguntou como um computador é capaz de fazer coisas como controle do
Página
Portas simples
Há três, cinco ou sete portas simples que precisamos conhecer, dependendo de como se
queira contá-las (logo veremos o motivo). Com elas, podem-se construir combinações que
implementarão qualquer componente digital imaginável. Essas portas parecerão um
pouco limitadas e incrivelmente simples, mas veremos algumas combinações interessantes
nas seções seguintes que as tornarão bem mais inspiradoras. Se você ainda não leu Como
funcionam os bits e os bytes, será útil fazê-lo antes de continuar.
A porta mais simples chama-se "inversor", ou porta NOT. Ela usa um bit como entrada e
produz seu oposto como saída. Segue abaixo, a tabela lógica para a porta NOT e seu símbolo
comummente usado em diagramas de circuitos:
Porta NOT
A Q
0 1
1 0
Nesta figura, perceba que a porta NOT tem uma entrada chamada A e uma saída chamada
Q ("Q" é usada para a saída porque se usarmos "O" (do inglês "output") ela pode se confundir
com zero). A tabela mostra o comportamento da porta. Ao atribuirmos o valor 0 a A, Q produz
um 1. Ao atribuirmos o valor 1 a A, Q produz um 0. Simples.
A porta AND executa uma operação lógica "e" sobre duas entradas, A e B:
Porta AND
A B Q
0 0 0
0 1 0
150
1 0 0
Página
1 1 1
Porta AND
ABQ
0 0 0 Se A = 0 E B = 0, Q = 0.
0 1 0 Se A = 0 E B = 1, Q = 0.
1 0 0 Se A = 1 E B = 0, Q = 0.
1 1 1 Se A = 1 E B = 1, Q = 1.
A próxima é a porta OR. Sua ideia básica é "Se A = 1 OU B = 1 (ou se ambas forem iguais a
1), então Q = 1."
Porta OR
A B Q
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Essas são as três portas básicas (uma maneira de contá-las). É bastante comum que se
reconheçam outras duas também: a porta NAND e a porta NOR. Essas são combinações
simples da porta AND ou da porta OR com a porta NOT. Se as incluirmos, a contagem subirá
para cinco. Este é o funcionamento básico das portas NAND e NOR (elas são apenas
inversões das portas AND e OR):
Porta NOR
A B Q
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
151
Porta NAND
Página
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
As duas últimas portas que podem aparecer na lista são as portas XOR e XNOR, também
conhecidas como portas "OR exclusivo" e "NOR exclusivo", respectivamente. Estas são suas
tabelas:
Porta XOR
A B Q
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Porta XNOR
A B Q
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
A ideia por trás da porta XOR é: "se A= 1 OU B = 1, mas NÃO ambas, então Q = 1." O motivo
pelo qual XOR pode não constar de uma lista de portas é porque ela pode ser facilmente
implementada com o uso das três portas listadas originalmente. Esta é uma implementação:
152
Página
Somadores simples
No artigo sobre bits e bytes, você conheceu a adição binária. Nesta seção, você verá como
podemos criar um circuito capaz de executar a adição binária com o uso das portas descritas
na seção anterior.
Comecemos com um somador de um único bit. Digamos que, em um dado projecto, seja
necessária a adição de bits para que se obtenha uma resposta. Começamos a projectar o
circuito verificando todas as combinações lógicas. Podemos fazer isso a partir das quatro
seguintes somas:
0 0 1 1
+0 +1 +0 +1
0 1 1 10
Tudo vai bem, até que aparece 1 + 1. Nesse caso, você terá de se preocupar com aquele
carry bit (bit de transporte) irritante. Se não se importar em transportá-o (pois, afinal, trata-se
de um problema de adição de 1 bit), você poderá resolver esse problema com uma porta XOR.
Do contrário, talvez possa reescrever as equações de modo que sempre sejam incluídos 2
bits de saída, assim:
0 0 1 1
+0 +1 +0 +1
00 01 01 10
A B Q CO
0 0 0 0
0 1 1 0
1 0 1 0
153
1 1 0 1
Página
CI A B Q CO
0 0 0 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 1
1 0 0 1 0
1 0 1 0 1
1 1 0 0 1
1 1 1 1 1
Neste diagrama, o carry-out de cada bit alimenta directamente o carry-in do próximo bit. Um
0 é conectado ao primeiro bit do tipo carry-in. Se inserirmos dois números de 4 bits nas linhas
A e B, a soma de 4 bits aparecerá nas linhas Q com um 1 bit adicional para o último bit do tipo
Página
Flip-flops
Uma das coisas mais interessantes que podemos fazer com portas booleanas é criar
memória. Se as portas forem dispostas correctamente, elas vão se lembrar do valor de
entrada. Este conceito simples é a base da RAM (memória de acesso randómico) dos
computadores, e também possibilita a criação de uma ampla variedade de circuitos úteis.
A memória é baseada em um conceito chamado realimentação (feedback), o que significa
que o valor de saída de uma porta retorna à sua entrada. O mais simples circuito com
realimentação com o uso de dois inversores está exemplificado abaixo:
Esse circuito tem duas entradas (R e S) e duas saídas (Q e Q'). Por causa da realimentação,
Página
sua tabela lógica fica um pouco incomum se a compararmos àquelas vistas anteriormente:
0 0 Inválida
0 1 1 0
1 0 0 1
1 1 Retém
Neste circuito, há duas entradas (D e E). Podemos pensar em D como "Data" (dado) e E como
"Enable" (habilitar). Se E valer 1, Q acompanhará D. Se E mudar para 0, no entanto, Q
lembrará do que tiver sido visto por último em D. Um circuito com este comportamento
costuma ser conhecido como flip-flop.
Um flip-flop bastante comum é o flip-flop J-K. Não está claro de onde veio o nome "J-K", mas
ele costuma ser representado em um quadro como este:
157
Neste diagrama, P significa "Preset" (pré-definido), C significa "Clear" (limpar) e Clk significa
"Clock" (relógio). A tabela lógica fica assim:
Página
1 1 1-para-0 1 0 1 0
1 1 1-para-0 0 1 0 1
1 1 1-para-0 1 1 Alterna
1 0 X X X 0 1
0 1 X X X 1 0
A tabela informa que: primeiro, Preset e Clear ignoram J, K e Clk completamente. Se o valor
de Preset for modificado para 0, então o valor de Q será modificado para 1; e se o valor de
Clear for modificado para 0, então o valor de Q será modificado para 0, não importando o que
J, K e Clk estiverem fazendo. No entanto, se Preset e Clear tiverem valor igual a 1, então J,
K e Clk poderão operar. A notação 1-para-0 significa que, quando o relógio mudar de 1 para
0, os valores de J e de K, caso sejam opostos, serão memorizados. J e K ficam armazenados
na borba da descida do relógio (a transição de 1 para 0). Porém, se tanto o valor de J quanto
o de K equivalerem a 1 borba da descida do relógio, então Q simplesmente alterna, ou seja,
muda de seu estado actual para o estado oposto.
Agora, você deve estar se perguntando: "e para que serve isso?". Na verdade, o conceito de
"disparo por borda" é muito útil. O fato de o flip-flop J-K apenas "armazenar" (latching) as
entradas J-K em uma transição de 1 para 0 faz com que ele seja muito mais útil como
dispositivo de memória. Os flip-flops J-K também são bastante úteis em contadores (muito
usados na criação de relógios digitais). Aqui está o exemplo de um contador de 4 bits usando
flip-flops J-K:
As saídas para este circuito são A, B, C e D, que representam um número binário de 4 bits.
Na entrada do relógio do flip-flop, mais à esquerda, aparece um sinal mudando de 1 para 0 e
de volta para 1 repetidamente (um sinal oscilatório). O contador contará com as bordas de
descida que vê neste sinal, ou seja, a cada vez que este sinal que chega a mudar de 1 para
0, o número de 4 bits representado por A, B, C e D será incrementado em 1. Então, o contador
irá de 0 a 15 e retornará a 0. Podemos acrescentar quantos bits quisermos a este contador e
contarmos o que quisermos. Por exemplo, com o uso de uma chave magnética em uma porta,
o contador registará o número de vezes que a porta se abre e se fecha. Com um sensor óptico
158
Implementação de portas
Nas seções anteriores, vimos que, com o uso de portas booleanas simples, podemos
implementar somadores, contadores, latches e assim por diante. É um avanço e tanto pois,
até pouco tempo atrás, só os seres humanos sabiam somar dois números. Sem muito
trabalho, é possível projectar circuitos Booleanos que implementem subtracção, multiplicação,
divisão... veja que estamos próximos de uma calculadora de bolso. A partir dela, não é longo
o caminho até as CPUs usadas nos computadores.
E como implementar essas portas na vida real? O Sr. Boole as concebeu no papel e no papel
elas parecem óptimas. No entanto, precisamos implementá-las fisicamente para que as portas
possam executar sua lógica efectivamente. Feita a transição, lançamo-nos à criação de
verdadeiros dispositivos computacionais.
O modo mais simples de se entender a execução física da lógica booleana é com o uso de
relés. Essa é a forma pela qual foram implementados os primeiros computadores.
Actualmente, os relés foram substituídos pelos sub-microscópicos transístores criados em
chips de silício. Esses transístores são incrivelmente pequenos e rápidos, e consomem bem
pouca energia se comparados a um relé. No entanto, os relés são incrivelmente fáceis de se
entender, e podem implementar lógica booleana de forma muito simples. Por causa dessa
simplicidade, você será capaz de ver que o mapeamento, desde as "portas na teoria" até
"activar portas implementadas em realidade física", é algo possível e simples. Realizar o
mesmo mapeamento com transístores é tão fácil quanto.
Vamos começar com um inversor. É fácil implementar uma porta NOT com um relé: iremos
usar voltagens que representam estados de bit. Atribuímos ao binário 1 o valor de 6 volts, e
ao binário 0 o valor de zero volts (terra). Usamos uma bateria de 6 volts para prover os circuitos
de energia. A porta NOT, portanto, terá a seguinte aparência:
159
Página
Aqui, note que, se atribuirmos 6 volts para A e B, Q receberá 6 volts. Do contrário, Q receberá
zero volts. Este é exactamente o comportamento que se espera de uma porta AND. A porta
OR é ainda mais simples: é só juntar dois fios, A e B, para criá-la. Você também poderá
utilizar dois relés paralelos, se assim o desejar.
Partindo desse axioma, é possível criar três portas básicas: E, OU ou NÃO (são mais comuns
os seus equivalentes em inglês: AND, OR e NOT), a partir dos relés. Podemos juntar estas
portas físicas usando os diagramas lógicos acima para criar um somador físico de 8 bits
(ripple-carry adder). Se usarmos chaves simples (interruptores) para aplicar entradas A e B
ao somador e juntarmos todas as oito linhas Q a lâmpadas, poderemos somar quaisquer dois
números e ler os resultados nas lâmpadas ("acesas" = 1, "apagadas" = 0).
A lógica booleana sob a forma de portas simples é bastante directa. A partir delas, criam-se
funções mais complexas, como a soma. A implementação física dessas portas é fácil e
possível. Desses três factores, obtemos o coração da revolução digital e podemos entender,
em profundidade, como funcionam os computadores.
160
Página
Se você leu o artigo sobre a lógica booleana, então sabe que os dispositivos digitais
dependem de portas booleanas. Você também leu no artigo que uma maneira de implementar
portas envolve o uso de relés. No entanto, nenhum computador moderno usa relés, eles usam
"chips".
Que tal fazer experiências com portas booleanas e chips? E se você quisesse construir seus
próprios dispositivos digitais? Isso não é tão difícil. Neste artigo, você verá como é possível
experimentar todas as portas analisadas no artigo de lógica booleana. Vamos falar sobre onde
obter componentes, como você pode fazer sua conexão e como ver o que eles estão fazendo.
No processo, você abrirá as portas para todo um novo universo de tecnologia.
Preparando o cenário
No artigo Como funciona a lógica booleana, vimos as sete portas fundamentais. Essas portas
são os blocos de montar de todos os dispositivos digitais. Também vimos como combinar
essas portas em funções de nível cada vez mais elevado, como adicionadores completos. Se
você quiser fazer experiências com essas portas, a maneira mais fácil é adquirir algo chamado
chips TTL e fazer rapidamente a fiação de circuitos em um dispositivo chamado placa de
montagem sem solda. Vamos falar um pouco sobre a tecnologia e o processo, para que
você possa conhecer o assunto.
Se você analisar a história da tecnologia de computadores, descobrirá que todos eles são
projectados ao redor de portas booleanas. Entretanto, as tecnologias usadas para
implementar essas portas mudaram drasticamente ao longo dos anos. As primeiras portas
electrónicas foram criadas usando relés. Essas portas eram lentas e volumosas. Em pouco
tempo, as válvulas a vácuo substituíram os relés. As válvulas eram muito mais rápidas, mas
também eram volumosas e, além disso, eram perseguidas pelo problema da queima (parecido
com o das lâmpadas). Assim que os transístores foram aperfeiçoados (eles foram inventados
em 1947), os computadores começaram a usar portas feitas de transístores discretos. Os
transístores possuíam muitas vantagens: alta confiabilidade, baixo consumo de energia e
tamanho pequeno comparado às válvulas ou relés. Esses transístores eram componentes
discretos, o que significa que cada transístor era um dispositivo independente. Cada um era
montado em uma pequena cápsula metálica com, aproximadamente, o tamanho de uma
ervilha com três fios presos a ela. Poderiam ser necessários três ou quatro transístores,
diversos resistores e díodos para criar uma porta.
No início dos anos 60 foram inventados os circuitos integrados (Chips). Transístores,
resistores e díodos podiam ser fabricados juntos com "chips" (pastilhas) de silício. Essa
descoberta deu origem aos CIs SSI (de small scale integration, integração em pequena
escala). Um CI SSI consiste de uma pastilha de 3 milímetros quadrados de silício onde talvez
20 transístores e vários outros componentes foram gravados. Um chip comum poderia conter
161
de quatro a seis portas individuais. Esses chips encolheram o tamanho dos computadores por
um factor aproximado de 100 e tornou sua fabricação muito mais fácil.
Página
À medida que as técnicas de fabricação das pastilhas melhoravam, mais e mais transístores
podiam ser gravados em um único chip. Isso levou aos chips MSI (de integração de média
Curso Técnico de Hardware
escala) que contêm componentes simples, como adicionadores, feitos de múltiplas portas.
Então a LSI (integração em larga escala) permitiu que os projectistas encaixassem todos os
componentes de um microprocessador simples em um único chip. O processador 8080,
lançado pela Intel em 1974, foi o primeiro microprocessador montado em um único chip bem-
sucedido comercialmente. Ele era um chip LSI que continha 4.800 transístores. Desde então,
a tecnologia VLSI tem aumentado constantemente o número de transístores. O primeiro
processador Pentium foi lançado em 1993 com 3,2 milhões de transístores. Chips atuais como
o Intel Core2 Duo tem quase 300 milhões de transístores.
Para fazer experimentos com as portas, vamos voltar um pouco no tempo e usar CIs SSI.
Esses chips ainda são amplamente disponíveis, extremamente confiáveis e baratos. Os CIs
específicos que usaremos são de uma família chamada TTL (de Transístor Logic, lógica de
transístor a transístor, que recebeu este nome devido à fiação específica das portas no CI).
Os chips que usaremos são da série TTL mais comum, chamada série 7400. Há talvez cerca
de 100 diferentes chips SSI e MSI na série, que abrangem desde portas AND simples até
completas ULAs (unidades lógicas aritméticas).
Os chips da série 7400 são alojados em DIPs (de dual inline
packages, cápsulas duplas em linha). Como ilustrado à
direita, um DIP é uma pequena cápsula plástica com 14, 16,
20 ou 24 pequenas pontas metálicas protuberantes para
possibilitar as conexões até portas em seu interior. A maneira
mais fácil de construir algo a partir dessas portas é colocar
os chips em uma placa de montagem sem solda. A placa de
montagem permite que você faça a fiação dos componentes
simplesmente encaixando pedaços de fios nos orifícios de
conexão existentes na placa. Ilustração 65 Chip DIP
Todas as portas electrónicas necessitam de uma fonte de energia eléctrica. As portas TTL
usam 5 volts para sua operação. Os chips são bastante exigentes quanto a essa voltagem,
então, é recomendável usar uma fonte de alimentação de 5 volts regulada e sem ruídos
Página
sempre que trabalhar com chips TTL. Outros modelos de chips, como a série 4000 de chips
CMOS, são bem menos específicos quanto às voltagens utilizadas. Os chips CMOS possuem
Curso Técnico de Hardware
a vantagem adicional de usar muito menos energia. No entanto, eles são muito sensíveis à
electricidade estática e isso os torna menos confiáveis, a menos que você possua um
ambiente de trabalho livre de estática. Assim, ficaremos com o TTL para esta aplicação.
Para brincar com as portas TTL, você deve ter vários equipamentos. Eis uma lista do que
você precisará comprar:
uma placa de montagem
um multímetro
uma sonda lógica (opcional)
uma fonte de alimentação regulada de 5 volts
uma colecção de chips TTL para experimentar
diversos LEDs (diodos emissores de luz) para ver as saídas das portas
diversos resistores para os LEDs
um pouco de fio (bitola 20 a 28) para conectar as coisas
Essas peças podem custar entre US$ 40 e US$ 60, dependendo de onde você as adquirir.
Vamos ver alguns detalhes sobre esses componentes para familiarizá-lo com eles:
Conforme descrito na página anterior, uma placa de montagem é um dispositivo
que facilita a confecção de seus circuitos.
A sonda lógica é opcional. Ela facilita testar o estado (1 ou 0) de um fio, mas você
pode fazer a mesma coisa com um LED.
Das peças descritas acima, todas são fáceis de obter, excepto a fonte de
alimentação de 5 volts. Parece que ninguém vende uma fonte de alimentação
regulada de 5 volts simples e barata. Portanto, você tem duas escolhas. Pode
comprar uma fonte de alimentação mais potente da Jameco (por exemplo, para um
vídeo game) e usar a fonte de 5 volts para isso, ou pode usar um pequeno
transformador rectificador power-cube e então construir o regulador você mesmo.
163
2. Uma loja local de componentes eletrônicos - a maioria das cidades possui suas lojas de
componentes eletrônicos e muitas delas têm produtos eletrônicos excedentes.
A fonte de alimentação
dois fios do transformador encostem um no outro). Use seu voltímetro (veja abaixo) para medir
a voltagem. Você deve se assegurar de que o transformador esteja produzindo
Curso Técnico de Hardware
aproximadamente a voltagem mencionada (ela poderá ser alta, mas não haverá problema).
Seu transformador rectificador atua como uma bateria para você, de modo que você pode
determinar qual é o fio negativo e qual é o positivo. Encaixe as pontas de prova preta e
vermelha do voltímetro nos fios do transformador rectificador, aleatoriamente, e veja se a
voltagem medida é positiva ou negativa. Se for negativa, inverta as pontas de prova. Agora
você sabe que o fio ao qual a ponta de prova preta está conectada é o fio negativo (terra),
enquanto o outro é positivo.
Usando um multímetro
Um multímetro mede voltagem, corrente e resistência. Ele possui duas "pontas de prova"
(fios), uma preta e outra vermelha. O que queremos fazer com o medidor agora é aprender a
medir voltagem. Para isso, encontre uma bateria AA, C ou D (que não esteja descarregada).
Ela será usada como fonte de voltagem. Cada aparelho é diferente, mas, em geral, aqui estão
as etapas para a preparação da medição da voltagem da bateria:
1. Pegue a ponta de prova preta e introduza-a no orifício marcado (depende do medidor)
como "Common", "Comum", "Com", "Ground", "Gnd", "Terra" ou "-" (menos).
2. Pegue sua ponta de prova vermelha e introduza-a no orifício marcado (depende do
medidor) como "Volts", "V", "Pos", "Positivo" ou "+" (mais). Alguns medidores possuem
múltiplos orifícios para a ponta de prova vermelha. Assegure-se de usar a correta para a
medição de volts.
3. Gire a chave seletora para a seção "DC Volts" ou "Volts CC". Geralmente, há múltiplas
faixas de voltagem disponíveis nessa seção. No meu medidor, as faixas são de 2,5, 50,
250 e 1.000 volts (medidores modernos com auto-ajuste podem ajustar a faixa
automaticamente para você). Seu medidor terá faixas similares. A bateria terá uma
voltagem de 1,25 volt, portanto, encontre a voltagem superior mais próxima a 1,25 volt.
Neste caso, será a de 2,5 volts.
Encoste a ponta de prova preta no terminal negativo da bateria e a ponta de prova vermelha
no terminal positivo. Você deverá ler algo próximo a 1,25 volt no medidor. É importante que
você prenda a ponta de prova preta ao negativo e a ponta de prova vermelha ao positivo e
adquira o hábito de fazer isso.
Agora você pode usar o medidor para testar sua fonte de alimentação. Mude a faixa de
voltagem, se necessário, e então conecte a ponta de prova preta ao terra e a ponta de prova
vermelha ao que você supõe que seja o fio positivo de 5 volts. O medidor deverá ler 5 volts.
Construindo o regulador
Os dois capacitores são representados por linhas paralelas. O sinal "+" indica que
os capacitores electrolíticos são polarizados: um Capacitor electrolítico apresenta
um terminal positivo e um terminal negativo (um dos quais é identificado). Você
precisa se assegurar quanto à polaridade correta quando instalar o Capacitor.
Você pode construir este regulador em sua placa de montagem. Para isso, precisará
entender como é feita a fiação interna da placa de montagem. A figura a seguir mostra essa
fiação:
166
Página
Nas bordas externas da placa de montagem há duas linhas de terminais que percorrem toda
a extensão da placa. Todos esses terminais são conectados internamente. Você passará +5
volts através deles e aterrará os outros. No centro da placa existe um canal. Em qualquer lado
do canal há conjuntos de cinco terminais interconectados. Você pode usar seu multímetro
para ver as interconexões. Coloque o dial do multímetro em seu ajuste de ohms e, em seguida,
introduza fios em diferentes pontos da placa de montagem (as pontas de prova do multímetro
provavelmente serão muito largas para se encaixarem nos orifícios da placa de montagem).
No ajuste de ohms, o multímetro mede a resistência. A resistência será zero se houver uma
conexão entre dois pontos (encoste uma ponta de prova na outra para ver isso) e será infinita
se não houver conexão. Você descobrirá que os pontos na placa realmente estão
interconectados conforme é mostrado no diagrama. Outra maneira de ver as conexões é puxar
o adesivo na parte posterior da placa de montagem um pouco para trás e ver os conectores
metálicos.
Agora conecte as peças para seu regulador:
1. conecte o fio-terra do transformador a uma das tiras externas longas da placa de
montagem;
2. encaixe o 7805 em três das fileiras de cinco orifícios;
3. conecte o terra da barra de terminais ao pino central do 7805 com um fio:
simplesmente corte um pedaço de fio, desencape ambas as extremidades e encaixe-
as;
4. conecte o fio positivo do transformador ao pino esquerdo (entrada) do 7805;
167
montagem;
Você criou seu regulador. Ele poderá se parecer com este quando estiver pronto:
Se você usasse a tabela na página anterior para fazer o pedido de suas peças, teria seis chips
diferentes contendo seis tipos de portas:
7400 - NAND (quatro portas por chip)
7402 - NOR (quatro portas por chip)
7404 - NOT (seis portas por chip)
7408 - AND (quatro portas por chip)
7432 - OR (quatro portas por chip)
7486 - XOR (quatro portas por chip)
No interior dos chips, as coisas são assim:
169
Página
Vamos começar com um chip AND 7408. Se você olhar para o chip, haverá normalmente um
ponto no pino 1, ou uma marca na extremidade deste pino. Também pode haver alguma outra
marcação para indicar o pino 1. Pressione o chip na placa de montagem de modo que ele se
encaixe no canal central. Você pode ver nos diagramas que, em todos os chips, o pino 7 deve
se conectar ao terra e o pino 14 deve se conectar a +5 volts. Assim, conecte estes dois pinos
de maneira apropriada. Se você os conectar invertidos, queimará o chip: tome muito cuidado
para não o inverter. Caso queime um chip acidentalmente, jogue-o fora para não o confundir
com suas peças boas. Agora conecte um LED e o resistor entre o pino 3 do chip e o terra. O
LED deve acender. Caso contrário, inverta o LED para que ele acenda. Seu CI deve se
parecer com este:
170
Página
Nesta figura, o chip está recebendo +5 volts no pino 14 (fio vermelho) e o terra no pino
7 (fio preto). O resistor deixa o pino 3 e se conecta ao LED, o qual também está
conectado ao terra. Conecte os fios de +5 e terra às entradas A e B da porta para
exercitá-la.
Eis o que está acontecendo: em TTL, +5 representa um binário "1" e o terra representam um
binário "0". Se um pino de entrada de uma porta não está conectado a nada, ele "flutua alto",
o que significa que a porta assume haver um "1" no pino. Assim, a porta AND deve estar
vendo "1s" nas entradas A e B, o que significa que a saída no pino 3 está fornecendo 5 volts.
Então o LED se acende. Se você aterrar o pino 1 ou 2 no chip, o LED se apagará. Esse é o
comportamento padrão para uma porta AND, conforme descrito em Como funciona a lógica
booleana.
Experimente as outras portas conectando-as em sua placa de montagem e veja que todas se
comportam de acordo com as tabelas lógicas apresentadas no artigo sobre a lógica booleana.
Então, tente fazer a fiação de algo mais complicado. Por exemplo, faça a fiação para a porta
XOR ou bit Q do adicionador completo, e veja que o comportamento é o esperado.
Em teoria, você agora possui o conhecimento fundamental que precisa para construir
qualquer dispositivo digital. No entanto, muitas vezes é mais conveniente usar dispositivos de
maior escala para que não precise combinar 50 chips para construir algo como uma ULA.
171
Também é útil ver exemplos de diferentes maneiras de combinar as portas para criar sistemas
complexos.
Página
172
Página
A CPU recebe continuamente instruções para serem executadas. Cada instrução é uma
ordem de processamento de dados e o trabalho da CPU consiste principalmente em cálculos
e transporte de dados.
173
Página
CPU
Dados Dados a
processados processar
(saída) (entrada)
175
Página
Instruções
internas
Dados do
utilizador
ou outros
(entrada /
saída)
Há alguns termos já referidos, e outros que aparecerão mais adiante, que poderão causar
alguma confusão a quem não está familiarizado com eles. Vamos tentar ver o significado de
alguns destes termos e especificações referentes aos processadores, isto é, termos como,
barramentos, registros, velocidade e outros.
177
Barramentos
Página
Barramento de endereços
178
Página
Barramento de dados
Nesta tabela podemos ver algumas das características de alguns dos processadores da Intel
e entre elas temos as características do barramento de dados:
Barramento de controlo
Registos internos
funcionamento do processador, mas o Pentium tem duas pipelines internas de32 bits para o
processamento de informação. É quase como se o Pentium tivesse dois processadores de 32
É a parte do processador que faz a interface, ou ligação, entre ele e o resto do sistema. O seu
nome vem do facto de lidar com a informação que se movimenta através do barramento de
dados, a ligação primária para a transferência de informação de e para o processador. Ela é
responsável por responder a todos os sinais que vão para o processador e gerar sinais que
saem do processador para o resto do sistema.
Unidade de controlo
Coprocessador matemático
No PC grande parte do trabalho é feito com informação inteira, isto é, números e dados que
são representados por números inteiros. Nos inteiros incluímos números, caracteres e dados
183
similares. Os números que não são inteiros são números de vírgula flutuante.
É na unidade aritmética e lógica que as instruções são executadas e que o trabalho é feito.
Página
Nos processadores mais antigos só existe uma destas unidades, onde as instruções são
Velocidade do processador
184
Página
185
O primeiro processador a utilizar esta técnica foi o 486DX2 25/50 MHz da Intel, o que
proporcionou a possibilidade de se adquirir por um baixo preço um processador que nos dava
90% da performance do 486DX. O DX50 trabalhava a 50 MHz, tanto internamente como
externamente, isto é, no barramento do sistema. Isto permitiu a construção de placas de baixo
custo e a utilização de memória RAM também mais barata.
186
Página
187
Página
Overclockking
Página
Cache interna
Nesta tabela podemos ver que alguns processadores têm também uma cache L2, o
equivalente à cache externa situada nas placas principais, que posteriormente começou a ser
parte integrante do processador, mas vamos abordar este assunto posteriormente.
Página
Para um dado tamanho da cache, uma cache única apresenta uma taxa de acerto
maior do que as caches separadas.
Apenas é necessário projectar uma cache.
Página
A opção da utilização das caches separadas para o Pentium foi devida à necessidade de uma
maior largura de banda do que a que era proporcionada pela cache única.
A memória cache torna-se especialmente importante nos processadores em que a frequência
interna é multiplicada, o que a torna muito superior à externa. Assim, a cache permite uma
recepção e uma entrega de dados mais rápida.
Como já foi referido e como podemos ver na figura seguinte, os computadores têm dois níveis
da memória cache, a L1 interna e a L2 inicialmente externa, mas que posteriormente também
a ser colocada no próprio chip do processador, com notórias vantagens a nível de
performance global, como veremos mais à frente.
Arquitectura superescalar
Página
recebe instrução
descodifica instrução.
Gera palavra de
controlo.
Descodificação da
palavra de controlo.
Gera endereço de
memória.
Acede à cache de
dados ou calcula
resultado da Unidade
Aritmética e Lógica
Escrever resultado
192
Página
Descodifica instrução.
Gera palavra de
controlo.
estágios, já conseguimos uma instrução a cada dois ciclos. Como é lógico, isto é somente um
exemplo muito simplificado.
Página
O ideal seria que todos os processadores fossem baseados na tecnologia RISC, mas, há
sempre um, “mas”, as duas tecnologias são perfeitamente incompatíveis. Assim, se a Intel
decidisse acabar com os processadores CISC e fabricar somente processadores RISC, não
seriamos capazes de correr nenhum dos programas já existentes, o que nenhum de nós iria
gostar particularmente.
A solução para o problema foi a apresentação de um processador híbrido, isto é, um
processador RISC, mas capaz de correr instruções CISC. Assim nasceu o Pentium Pro, de
que iremos falar em pormenor mais à frente. No entanto, podemos adiantar que se trata de
um processador RISC, com um emulador CISC. Para executar instruções CISC, ele tem um
descodificador interno que transforma essas instruções CISC em instruções RISC, quantas
as necessárias, de modo a poder executar o que lhe é solicitado. Esta opção da Intel mantém-
195
Os processadores de execução nativa são aqueles que correm directamente o código x86
sem tradução para RISC. Os passos necessários para a execução de instruções. No entanto,
na generalidade, são os que vamos ver em seguida e em processadores mais recentes estas
instruções correm em pipelines:
Os processadores com tradução x86 são aqueles que correm instruções x86 standard,
traduzindo-as em macroinstruções RISC. Este tipo de processador é muito mais complexo é
muito mais complexo devido ao trabalho de tradução e gestão destas macroinstruções.
Decerto, modo funciona como pequenos computadores com multiprocessamento dentro do
CPU, com código especial para gerir a alocação de tarefas às diferentes unidades de
execução, mais ou menos como faz um sistema operativo de multiprocessamento quando
utiliza mais que um processador.
Tal como na execução nativa, os passos necessários à execução das instruções variam
conforme o processador. No entanto, na generalidade, são os que vamos ver em seguida e é
de notar que estas instruções correm sempre em pipelines:
envolve, este passo não envolve uma leitura directa da memória. Em vez disso, um
circuito de controlo carrega blocos de 16 ou de 32 bits de instruções ou de dados, da
Página
memória directamente para a cache primária de instruções. Estes dados estão assim
IF A + B THEN
C = C+1
ELSE
C = C-1
END IF
A instrução “if…rhen” é um “branch” ou, melhor dizendo, uma ramificação. Até que esteja
completamente executada não sabemos se a próxima instrução será uma adição ou uma
subtracção. Um processador que execute especulativamente pode arrancar tanto a adição
como a subtracção em simultâneo e pura e simplesmente esquece aquela que não interessar.
Ou pode fazer uso do branch prediction para arrancar somente uma delas, aquela que ele
considerar ser a mais indicada para ser o resultado da instrução “B”.
O branch prediction aperfeiçoa o manuseamento das branches utilizando uma pequena cache
chamada branch Target buffer ou BTB. Sempre que o processador executa um branch, ele
armazena informações acerca do branch nessa área. Quando o processador encontra o
mesmo branch, ele é capaz de saber qual a melhor solução. Isto ajuda a manter o fluxo de
instrução na pipeline e aumenta a performance. Quanto maior for o BTB mais informação
acerca dos branches é capaz de manter.
Tecnologia MMX
MMX é uma abreviatura para MultiMedia eXtensions, uma tecnologia adicionada aos
processadores que tem por fim simplificar a utilização do multimédia. Esta tecnologia foi
utilizada somente nos processadores Pentium MMX, sendo utilizada em todos os
processadores fabricados desde então.
Em termos práticos, a extensão MMX é composta por 57 instruções de software e algumas
alterações em termos do hardware interno do processador.
No que respeita às 57 novas instruções, elas são capazes de lidar com dados agrupados de
64 bits, que podem tomar três formas:
198
8 pacotes de 8 bits.
Fax / lLinha
Modem telefónica
Placa de
Áudio
som
Vejamos agora como funciona a mesma aplicação num processador Pentium MMX:
Página
Sistema
CPU MMX Monitor
Operativo
Áudio
Processadores Intel
O i8086 foi dos primeiros processadores de 16 bits do mercado e também o que dispunha de
maior espaço de endereçamento da memória disponível, 20 bits, o que equivalia a 1 Mb. Mas
não foi este o eleito pela IBM para fabricar o seu primeiro PC, por uma razão muito simples:
custos de produção. Tanto o processador como a placa principal do computador tinham custos
agravados pelo facto de serem de 16 bits, pelo que ficava mais caro construir uma placa com
um barramento de dados de 16 bits do que um mesmo barramento de 8 bit. Por essa razão,
a Intel apresentou o 8088 em 1978.
Basicamente, é uma versão de baixo custo do 8086. Eles são idênticos em tudo, com
excepção dos circuitos de comunicação com o exterior, os quais foram modificados para
funcionar com um desenho de 8 bits. Com este chip híbrido conseguimos um sistema que
pode correr software de 16 bits (utilizando os registos internos de 16 bits), ter acesso a 1 Mb
de memória (devido ao barramento de endereços de 20 bits) e ainda assim ter os custos de
um processador de 8 bits. No entanto, e embora ele só tenha 8 bits de barramento de dados,
é referido como sendo um processador de 16 bits, porque os caminhos de dados e de registos
201
processador tem capacidade para endereçar 1 Mb. Este limite existe porque a IBM decidiu
8087
Aqui podemos ver que não valia o investimento, a não ser que fosse estritamente necessário.
O 8087 assim como mais tarde o 80387, tem de trabalhar sempre à mesma velocidade do
processador, seja qual for a sua velocidade. Isto porque o processador e o coprocessador
trabalham sincronizadamente. No caso do XT, a 4,77 MHz, o 8087 tinha que trabalhar a dessa
velocidade e o mesmo aconteceria mais tarde com o 80386. Se trabalhasse a 20 MHz, o
80387 teria de trabalhar a essa velocidade ou superior, caso contrário, não funcionaria
correctamente. No entanto, com o 80286 já não era assim, pois tanto o 80286 como o 80287
eram assíncronos.
203
Página
O 80286, ou i286 como ficou conhecido, era também um processador de 16 bits. Apresentava
grandes avanços em relação aos processadores de primeira geração. A frequência de relógio
foi aumentada, mais um dos seus maiores melhoramentos foi o manuseamento de instruções.
Foi apresentado inicialmente a uma velocidade de 6 MHz e funcionava quatro vezes mais
rápido que os 8088 a 4,77 MHz. Posteriormente surgiram as versões de 8 MHz, 10 MHz e 12
MHz.
Há várias razões para que o i286 seja mais rápido do que os seus antecessores: a principal,
como já foi referido, refere-se ao manuseamento de instruções, isto é, o 286 era muito mais
eficiente a executar as instruções. Em média, uma instrução demorava 10 ciclos de relógio
para ser executada no 8088, mas no 286 passava para uma média de 4,5 ciclos.
Adicionalmente, o 286 podia manusear até 16 bits de dados simultaneamente, através de um
barramento de dados com o dobro do tamanho do existente no 8088.
Outra das inovações do i286 era o facto de ter dois modos de operação, “modo real” e “modo
protegido”. Estes dois modos eram de tal forma distintos que poderíamos pensar que
204
tínhamos dois processadores diferentes num só, senão vejamos: em modo real, o 286 actua
essencialmente como se se tratasse de um 8086 ou de um 8088 além de ser totalmente
Página
80287
Como já se disse, o i286 e o 80287 trabalham assincronamente e, como tal, podem trabalhar
a velocidades diferentes um do outro. No desenho do i286, há um pino de entrada através do
qual ele recebe o sinal de relógio. Este sinal é dividido por 2 no interior do processador e gera
o sinal de relógio do processador. O 80287 tem dois modos de entrada de sinal de relógio; se
o 80287 trabalha com o mesmo sinal de relógio que o i286, o seu circuito interno divide o sinal
de relógio do sistema por 3; se desejarmos uma maior performance no 80287, no desenho da
placa principal do computador, podemos utilizar um 80284, que é o circuito gerador do relógio
205
Página
Na tabela seguinte podemos ver a velocidade de relógio do i286 e do 80287 em MHz, para
computadores do tipo AT.
206
Página
O 80386 ou i386 revolucionou em parte a indústria dos PC devido aos melhoramentos que
trouxe para os computadores pessoais, começando pelo facto de ser um processador de 32
bits optimizado para operar a alta velocidade e para sistemas operativos multitarefa.
O i386 pode executar instruções 8088 em modo real, mas em menos ciclos de relógio. Tem a
mesma deficiência que o i286 para a execução dessas instruções, o que quer dizer que uma
instrução demora cerca de 4,5 ciclos de relógio para ser executada. Em termos de
performance bruta, o 286 e o 386 estão praticamente a par um do outro. No entanto, o i386
oferecia uma melhor performance de outros modos, principalmente devido a alguns modos
adicionais de software e a uma unidade de gestão de memória (MMU – Memory Management
Unit) aperfeiçoada.
Contrariamente ao i286, pode mudar de e para o modo protegido sob o controlo de software
sem necessidade de um Reset do sistema, uma capacidade que torna a utilização do modo
protegido muito mais prática. Além disso, o i386 tem um novo modo, chamado “modo virtual”,
que permite ter várias sessões em modo real a correr simultaneamente sob modo protegido.
Além da velocidade de processamento, a característica mais importante deste processador
são os seus modos de operação:
207
Modo real: quer seja no i286 ou no i386, o modo real é compatível com o 8086 e com
o 8088. Neste modo o i386 comporta-se como um PC muito rápido com 640 Kb de
Página
A Intel lançou algumas versões do i386, cada uma com características próprias que a
diferenciava das outras, pelo que vamos agora ver as características de cada uma delas.
208
Página
80387
O i486 ofereceu uma grande variedade de velocidades que variavam entre os 16 MHz e os
120 MHz. Para isso, a Intel lançou várias versões do 486, versões que com certeza são bem
conhecidas de todos, nomeadamente o i486SX, o i486DX2 e o i486DX4, isto além do i486
Overdrive, como veremos mais á frente. Além disso, o i486 tem algumas diferenças na
211
configuração dos pinos. Nas versões i486SX, i486DX2 e i486DX têm uma configuração de
168 pinos, enquanto a versão Overdrive já tem 169 pinos que eram introduzidos num suporte
denominado Socket 1. Posteriormente, surgiram os sockets 2 e 3 com sockets ZIF (Zero
Página
Todos os membros da família i486 incluem um controlador interno de cache (level 1) com 8
Kb de memória cache. Basicamente, esta cache é uma memória muito rápida incorporada no
processador r que é utilizada para guardar dados e código que vai ser acedido pelo
processador.
A utilização da memória cache reduz o tempo de espera do processador por dados evitando
que o processador fique à espera desses mesmos dados da memória principal, que é muito
lenta, aumentando, assim, substancialmente, a performance do processador.
A organização da memória cache é tecnicamente denominada de “four – way set associative
cache”, o que quer dizer que a memória cache é dividida em quatro blocos, sendo cada bloco
organizado em 1288 ou 256 linhas, com 16 bytes em cada linha.
O conteúdo da cache deve estar sempre sincronizado com o conteúdo da memória principal,
de modo a assegurar que o processador está a trabalhar com os dados correctos. Por essa
razão, a cache do i486 é do tipo Write-Through, isto é, quando o processador escreve
informação na cache, essa informação é também escrita automaticamente na memória
principal.
I486DX
I486SX
214
Página
I486DX2 e i486DX4
A única parte do DX2 que não trabalha a duas vezes a velocidade do sistema é a unidade de
215
interface de barramento dado que é a região do circuito integrado que gere o input / output
entre a CPU e o exterior. Como serve de “intermediário” entre ambas as partes, a unidade de
interface de barramento torna a multiplicação transparente para o resto do sistema, fazendo
Página
Pentium
i486 bastava um módulo SIMM para termos um banco de memória, no Pentium passamos a
Em Março de 1994, a Intel lançou o Pentium de segunda geração, com velocidades que
variavam dos 75 MHz aos 200 MHz. Nesta segunda geração foi utilizada uma tecnologia
218
Página
219
Página
A terceira geração de processadores Pentium foi lançada em 1997, com o nome de código
P53C, e designação comercial de Pentium MMX. Este processador é um Pentium de segunda
geração, com tecnologia MMX. As suas velocidades vão de 166 MHz a 233 MHz, mantém as
características principais dos seus antecessores, mas tem algumas alterações em relação ao
desenho original dos Pentium de segunda geração. Entre elas são de realçar a cache L1 de
32 Kb, dividida em dois blocos de 16 Kb cada um e uma unidade de pipelina específica para
instruções MMX.
O Pentium MMX foi fabricado com tecnologia de silício CMOS de 0,35 μ, o que permitiu baixar
a sua tensão de alimentação para 2,8 volts, apesar de o seu interior ter qualquer coisa como
4,5 milhões de transístores.
Pentium Pro
O sucessor do Pentium MMX é o Pentium Pro que foi apresentado em Setembro de 1995. O
encapsulamento é de 387 pinos, e utiliza o socket 8 pelo que não é compatível a nível de
pinos com os seus antecessores.
221
Página
222
Página
Outra das características do Pentium Pro é o facto de ter a cache L2 integrada. Ao colocar a
cache L2 no interior do chip, a cache pode trabalhar à mesma velocidade do processador, em
vez dos típicos 60 MHz ou 66 MHz do barramento da placa principal. De facto a cache L2 tem
um backside bus interno de 64 bits, o qual não partilha tempo de processamento com o
barramento FSB externo de 64 bits do processador.
Outra das características da cache L2 integrada é o multiprocessamento ser grandemente
melhorado. O Pentium Pro suporta um novo tipo de configuração do multiprocessador
chamado Multiprocessor Simplificator (MPS 1.1). O Pentium Pro com MPS permite
configurações de até quatro processadores. Ao contrário de outras configurações do
multiprocessador, o Pentium Pro elimina problemas de coerência de cache, porque cada chip
mantém uma cache L1 e uma cache L2, separadas internamente.
Pentium II
O Pentium II é o nome comercial de Klamath, o Pentium Pro com tecnologia MMX. Integra as
capacidades de dynamic execution do Pentium Pro com a tecnologia MMX.
O núcleo do Pentium Pro utiliza a tecnologia RISC – a tecnologia utilizada até ao Pentium – o
que significa que não poderíamos utilizar nenhum software existente. A solução encontrada
para esse problema foi, como já vimos anteriormente, a utilização de um núcleo RISC com
um descodificador CISC. Quando um programa é executado, este descodificador traduz as
instruções CISC recebidas pelo processador em instruções RISC equivalentes, para que o
núcleo consiga processar. É assim que funciona o Pentium Pro e o Pentium II.
O descodificador CISC do Pentium Pro foi optimizado para instruções de 32 bits possuindo
baixa performance para instruções de 16 bits. Isto significa que o Pentium Pro só atinge o
topo da sua performance quando utilizado em conjunto com sistemas operativos de 32 bits –
como o Windows NT, o OS / 2 e o Unix. O MS-DOS e o Windows 3.x utilizam código de 16
bits e o Windows 95 é um híbrido que ainda utiliza muito código de 16 bits. Por mais incrível
que parecer, se utilizar o Windows 95 num Pentium Pro 200, o seu sistema será mais rápido
no Pentium do que no Pentium Pro.
A correcção deste problema vem no Pentium II: o seu descodificador foi reescrito tendo em
vista uma utilização mais maciça do código de 16 bits, o que faz com que ele seja mais rápido
que o Pentium Pro na execução do Windows 95 / 98.
Mas não é só esta mudança que torna o novo Pentium II mais rápido: a cache de memória L1
passa a ser de 32 Kb, dividida em dois blocos de 16 Kb: um para dados e outro para
instruções.
225
Página
226
Página
A DIB permite que a cache L2 de um Pentium II a 400 MHz trabalhe a 200 MHz, três vezes
Página
mais rápido do que a cache L2 dos sistemas baseados em Pentium. Conforme for
Barramento de
Processador
cache Cache L2
Pentium II
independente
Barramento do
sistema
Chipset PCI
Memória do
Gráficos Barramento PCI
sistema RAM
O barramento
independente
da cahe
trabalha a da
velocidade da
CPU
Processador
Pentium
Gargalo da Cache
L2
Velocidade da
cache L2 limitada
a 66 MHz
Memória de
Cache L2 Gráficos Barramento PCI
sistema RAM
Módulos de serviço de sistema operativo (OSM), que serve de interface com o sistema
operativo do host.
Módulo do dispositivo de hardware (HDM), que faz de interface com o periférico
específico a que corresponde o driver.
Driver
Implementaçao de
código
despdecífico para
hardware
Implementação do
driver (código
específico para o
sistema operativo)
Ilustração 119 O I2O (i)
229
Página
Camada de
comunicação
Input / output do
Sistema
procdessador
Operativo host
(HDM)
Específico do
Independente do
Sistema
sistema operativo
Operativo
Independente das
Software de input
revisões do
/ output
sistema operativo
Características principais:
232
Página
Pentium II Xeon
233
Página
Velocidade de processamento
Ilustração 124 Pentium II Xeon
entre os 400 MHz e os 450 MHz
Cache L1 de 32 Kb (16 Kb para
dados e 16 Kb para instruções) o que permite um mais rápido acesso a dados mais
solicitados
Endereços para cache até 64 Gb de memória
Arquitectura de barramento duplo independente que aumenta a performance e permite
um maior fluxo de dados para o núcleo
Partilha de dados com o resto do sistema através de um barramento de
multitransacção de 100 MHz
Incorporação de uma cache de nível 2 (L2) em duas versões, 450 MHz – 512 Kb ou
400 MHz – 512 Kb / 1 Mb
Funcionamento da cache L2 à mesma velocidade do núcleo da CPU, isto é, ou 400
MHz ou 450 MHz o que aumenta extraordinariamente o fluxo de dados entre o
processador e a cache.
Suporte pelo barramento do sistema de múltiplas transacções, aceitando até 8
processadores. Isto permite processamento simétrico a 1, 2, 4 ou 8 vias e oferece um
incremento significativo de performance para sistemas operativos multitarefa e
aplicações multithreaded.
Permissão de endereçamento e colocação em cache de até 64 Gb de memória.
Tendo em vista a utilização de mais de 4 Gb de memória por aplicações empresariais,
combinação de suporte avançado ao processador de 36 bits e chipsets maiores de 4
Gb.
Dentro das novidades em relação aos seus predecessores tem as características avançadas
de gestão, entre as quais:
Sensor térmico: que permite que o sistema faça a gestão das condições térmicas,
234
236
Página
As instruções Internet Streaming SIMD são 70 instruções novas e incluem uma instrução
única, dados múltiplos para operações de vírgula flutuante, instruções adicionais SIMD – 237
Página
Imagem a 3 dimensões, dado que a CPU permite mais altas contagens de polígonos
e efeitos de luz.
Animação, dado que a CPU vai permitir incorporar um maior realismo e interactividade.
Processamento de imagens, oferecendo uma mais alta taxa de frames, profundidade
de cores e algarismos de processamento de imagens, o que permite trabalhar imagens
maiores e mais complexas.
Vídeo, que vai permitir a codificação e a edição de vídeo MPEG2 em tempo real.
Reconhecimento de voz que vai permitir uma maior precisão e um tempo de resposta
mais rápido.
redução da tensão de 2,2 volts para 1,6 volts. Em consequência, o chip passou a desenvolver
Página
Pentium II "Klamath"
(1997)
Pentium II
"Deschutes" (1998)
Celerons (1998)
P6
Xeon (1998)
O Pentium III Xeon é o processador ideal para servidores de rede e estações de trabalho de
alto desempenho. Disponível inicialmente nas velocidades de 500 MHz e 550 MHz, ele
mantém, tal como os seus predecessores, compatibilidade com a arquitectura de software
Intel. O Pentium III Xeon combina novas características, tais como extensões Streaming SIMD
e uma mais rápida frequência de operação com características da microarquitectura P6, tais 240
Página
Ta como no seu antecessor, o Pentium II Xeon, o Pentium III Xeon oferece também
características avançadas de gestão, como o sensor térmico, o qual permite uma gestão
eficaz das condições de temperatura; verificação e correcção de erros (Error Check and
Correction – ECC) que ajudam na protecção de dados importantes; verificação da
redundância funcional (FRC) para confirmar a integridade de processos; barramento de
gestão de sistema (SMBus) para uma comunicação eficiente entre o sensor térmico do
processador, a PI ROM específica da CPU, a EEPROM e o resto do sistema (ver tabela
seguinte).
241
Página
Pentium 4
O Pentium 4 utiliza uma arquitectura de nome NetBurst que, entre outras coisas, tem um bus
de 400 MHz, cache avançada e instruções multimédia de última geração (SSE2).
A Intel utiliza o termo NetBurstpara descrever algumas características do Pentium 4 tais como:
244
Página
O Pentium 4 com
tecnologia
hyperthreading veio
com um novo suporte.
O socket LGA775 e um
barramento a 800 MHz.
A memória cache L2 foi
aumentada para 2 Mb o
que lhe permite ser
mais eficiente em
aplicações como
imagem digital e vídeo.
Os processadores
podem alcançar
actualmente uma
velocidade até 3,8
GHz. De seguida
indicam-se as suas
principais
Ilustração 129 Intel Pentium 4 HT
caracteristicas:
245
Página
Com a necessidade de
evolução, foi criado o
Pentium D (Desktop).
Este processador, com
diois núcleos, permite
aos utilizadores executar
vários progamas em
simultâneo, como estar a
jogar ou executar um
programa multimédia, ao
mesmo tempo que o
sistema executa outras
tarefas.
O processador com dois
núcleos (dual core) é
uma evolução do
Hyperthreading. Embora
as duas tecnologias
permitem a execução de
programas em
simultâneo, a tecnologia
Ilustração 130 Intel Pentium D Dual-Core permite a real
execução de programas
simultaneamente, de forma a que vários utilizadores possam utilizar várias aplicações, através
do mesmo PC numa rede local.
As caracteristicas principais deste processador são:
Pentium M
248
Página
Itanium
O Itanium (inicialmente
denominado com o nome de
código Merced) é o primeiro
numa família de
processadores baseada na
arquitectura Itanium e foi
desenvolvido segundo as
necessidades dos servidores
e das estações de trabalho de
alto desempenho. A
arquitectura Itanium
ultrapassa as arquitecturas
CISC e RISC pondo a par
recusos de processamento
maciço com clomputadores
inteligentes que permitem
Ilustração 136 Intel Itanium 2
execução paralela explícita
ao processador. Os seus
grandes recursos internos permitem uma optimização das aplicações a correr em Windows
250
Página
Já referimos que uma das caracteristicas do Itanium era o “predication”, mas o que é isso? O
predication é a execução condicional das instruções. Nas arquitecturas tradicionais, a
Curso Técnico de Hardware
execução tradicional é executada através de branches ou ramificações. O predication
revmove todkos os branches utilizados para a execução condicional. Assim, o conceito de
predication diz-nos “a execução predicada evita os branches e simplifica a optimização do
compilador, convertendo uma dependência de controlo numa dependência de dados”.
O predication substitui o branch predication, permitindo à CPU executar todos os caminhos
de branch possíveis.
Outra das características do Itanium é a sua cache L3 e, como já vimos anteriormente, há
duas versões no que respeita ao tamanho da cache L3: 2 Mb e 4 Mb.
Instrução 1
Instrução 2
Instrução 3
(Branch)
Instrução 4 Instrução 7
(P1) (P2)
Instrução 5 Instrução 8
(P1) (P2)
Instrução 6 Instrução 9
(P1) (P2)
252
Página
Instrução 3
Instrução 1 Insttrução 2
(branch)
Na tabela seguinte podemos ver algumas das características principais do Intel Itanium:
255
Página
Intel® Intel®
Número Velocidade Númer Execut
Velocidad Virtualizatio Intel Trusted
do Data de Cach de o de e
e de n ® Execution
Processad lançamento e barrament núcleo Disable
relógio Technology 64◊ Technology
or o s Bit◊
◊ ◊
45 nm
2008-08- 12
1333 MHz
Q9650 10T00:00:0 MB 3 GHz 4
FSB
0 L2
2009-01- 12
1333 MHz
Q9550S 18T00:00:0 MB 2.83 GHz 4
FSB
0 L2
2008-03- 12
1333 MHz
Q9550 24T00:00:0 MB 2.83 GHz 4
FSB
0 L2
2009-08-
6 MB 1333 MHz
Q9505S 31T00:00:0 2.83 GHz 4
L2 FSB
0
2009-08-
6 MB 1333 MHz
Q9505 31T00:00:0 2.83 GHz 4
L2 FSB
0
6 MB 1333 MHz
Q9500 2.83 GHz 4
L2 FSB
2008-03- 12
1333 MHz
Q9450 24T00:00:0 MB 2.66 GHz 4
FSB
0 L2
2009-01-
6 MB 1333 MHz
Q9400S 18T00:00:0 2.66 GHz 4
L2 FSB
0
256
Página
2008-03-
6 MB 1333 MHz
Q9300 24T00:00:0 2.5 GHz 4
L2 FSB
0
2009-04-
4 MB 1333 MHz
Q8400S 25T00:00:0 2.66 GHz 4
L2 FSB
0
2009-04-
4 MB 1333 MHz
Q8400 25T00:00:0 2.66 GHz 4
L2 FSB
0
2008-12-
4 MB 1333 MHz
Q8300 01T00:00:0 2.5 GHz 4
L2 FSB
0
2009-01-
4 MB 1333 MHz
Q8200S 18T00:00:0 2.33 GHz 4
L2 FSB
0
2008-08-
4 MB 1333 MHz
Q8200 31T00:00:0 2.33 GHz 4
L2 FSB
0
65 nm
1066
2007-07-
Q6700 8 MB L2 2.66 GHz MHz 4
22T00:00:00
FSB
1066
2007-01-
Q6600 8 MB L2 2.4 GHz MHz 4
08T00:00:00
FSB
257
Página
Processadores AMD
A AMD (Advanced Micro Devices) tornou-se no maior concorrente da Intel no campo dos
processadores. Esta concorrencia tornou-se mais notória nos processadores tipo Pentium,
dos quais vamo ver algumas característics resumidas.
K5
259
Página
Cache L1 de 64 Kb, dividida tal como nos Intel em cache de dados e cache de
instruções só que neste caso tem duas caches de 32 Kb cada.
Tecnologia 0,25µ.
Núcleo RISC com descodificador CISC.
Descodificador CISC / RISC que consegue descodificar até duas instruções por cico
de relógio.
Conjunto de instruções MMX, compatível com o MMX da Intel.
Compatível com socket 7.
Alimentação de 2,9 volts, com excepção do K6-233, que deve ser alimentado a 3,2
volts.
Tabela 37 Características do K6
CPU Relógio Interno Relógio Externo Factor multiplicativo
K6-166 166 MHz 66 MHz 2,5 x
K6-200 200 MHz 66 MHz 3x
K6-233 233 MHz 66 MHz 3,5 x
K6-266 266 MHz 66 MHz 4x
K6-300 300 MHz 66 MHz 4,5 x
260
Athlon
Montagem tipo Pentium II, num desenho totalmente AMD, no socket denominado slot
A.
Velocidade de relógio de 500 MHz nas primeiras versões.
Até 8 Mb de cache L2, mínimo de 512 Kb.
128 Kb de cache L1.
22 milhões de transístores.
Um novo sistema de barramento de 200 MHz a 266 MHz.
Backside independente que liga a cache L2 á CPU. Aqui, a velocidade de relógio pode
ser , , ou igual à frequência interna do processador.
Como o Athlon não utiliza o mesmo slot nem as mesmas placas que o Intel Pentium II a AMD
pôde desenvolver uma arquitectura totalmente nova. Isso quer dizer que na realidade não
existe umm barramento do sistema. O móduo do Athlon é ligado directamente ao “North
Bridge” do chipset, sendo nas primeiras edições essa ligação feita através de um canal de
dados a 200 MHz.
Esse canal liga somente duas unidades: a CPU e o chipset. No caso dos sistemas P6 a CPU,
a cache L2, a RAM, as unidades PCI, a unidade AGP e o chipset estão todos ligados ao
barramento do sistema. No Athlon, o tráfego é dividido: primeiro, vem a “Northbridge”, e depois
vem a RAM, a AGP, a “Southbridge” e as unidades PCI.
Ao eliminar o barramento do sistema e substituindo-o por este novo sistema, a Athlon, pssou
a ter uma largura de banda muito maior. Teoricamente, a largura de banda numa ligação a
200 MHz será de:
Velocidade de relógio entre os 750 MHz e 1 GHz, com tecnologia 0,18µ em cobre.
Cache L2 integrada de 256 Kb.
Um novo socket A de 462 pinos.
Disponibilidade de chips tanto em cobre como em alumínio.
263
Pentium III “CuMine”. O velho desenho do Athlon com desenho de cartridge em slot A tinha
uma fraca performance em relação à cache L2. Os 512 Kb de cache L2 estão, tal como no
264
Página
Athlon 64FX
Muito semelhante ao
Athlon 64FX, a
principal diferença
deste processador é
ter totalmente um
processador de dois
núcleos, mantendo
as restantes
características
tecnológicas.
Processadores Cyrix
O que é um barramento?
Para funcionar, uma CPU precisa de comunicadr com todos os seus componentes e circuitos
acessórios, isto é, memória, coprocessador, placas de expansão, etc. para isso ela utiliza
aquio a que se chama barramento ou bus.
O PC recolhe e envia os dados de e para barramentos que podem ser divididos do seguinte
modo:
Como podemos ver temos um barramento de sistema, o qual liga o processador à memória.
267
Uma ponte, “bridge” liga os barramentos de input / outout e ao barramento de sistema e, por
sua vez, à memória. Nos barramentos de input / outoutliga-se todo o tipo de acessórios e
periféricos.
Página
ISA. O primeiro tipo de barramento dos PC, lento e já ultrapassado, mas ainda utilizado
por muitas placas.
PCI. Barramento multifunção recente e de alta velocidade.
AGP. Utilizado somente em placas gráficas.
USB. Novo tipo de barramento de input / output de baixa velocidade, diferenciando-se
dos anteriores, entre outras coisas, por um barramento externo.
268
Página
O barramento mais comum nos PC é, sem sobra de dúvida, o ISA, continuando a ser utilizado
mesmo nos computadores mais recentes, apesar das suas limitações em relação aos seus
oponentes mais recentes, mas isso explica-se facilmente pela quantidade de placas que dele
ainda tiram partido.
As escolhas feitas para definir as principais características do ISA, a sua largura e velocidade,
podem ser explicadas see olharmos para trás e virmos as cadracterísticas dos computadores
mais antigos. O barramento ISA original do PC apareceu com o IBM PC e tinha 8 bits, o que
reflectia os 8 bits de dados de largura do barramento do sistema do Intel 8088, além de
trabalhar a 4,77 MHz. Em 1984 deu-se a apresentação do IBM AT, com o processador Intel
80286, e aí o barramento dobrou a sua largura para 16 bits, tantos quantos os do barramento
de dados do 8028, que por sua vez aumentou a velocidade do barramento para 8 MHz, a
velocidade máxima do 80286.
Como é lógico, a velocidade dos rocessadores AT aumentou, mas a necessidade de
compatibilidade com os dispositivos existentes fez com que as características do ISA não se
tivessem voltado a alterar. O ISA tem um “throughput” razoável para os dispositivos com baixa
largura de banda e assegura compatibilidade com quase todos os clomputadores do mercado.
Para os que não estão familiarizados com a expressão, “throughput” é a quantidade de dados
que é possível passar no barramento de dados, ou através de um dispositivlo, por segundo.
Quaando desenvolveu o AT, a IBM sabia que tinha de aumentar o barramento. Uma das
razzões era o facto de o processador ser de 16 nits, pelo que não tinha lógica nenhuma manter
269
Página
O MCA foi a tentativa da IBM para arranjar um substituto para o ISA, que fosse ao mesmo
tempo maior e melhor. Quando, em meados dos anos 80, foi apresentado o 80386DX com
um barramnto de dados de 32 bits, a IBM decidiu cfriar um barramento que tirasse partido
desses 32 bits.
Já na altura, e não devemos esquecer que estavamos em 1987, o MCA tinha umas
características bastante impressionantes, que podemos ver em seguida:
de configurar jumpders ou switches, algo que só iremo ouvir falar cderca de 8 anos
mais tarde, com o Windows 95.funcionamento a 10 MHz, em vez dos 8 MHz do ISA.
Página
Compatibilidade ISA, o que quer dizer que qualquer placa ISA pode trabalhar num slot
EISA.
32 bits, tal como o MCA.
Assim como o MCA suporta bus mastering.
Plug and play, em que o EISA configura automaticamente as placas similarmente ao
standard Plug and Play dos sistemas modernos.
271
O PCI surgiu em 1990 como um barramento de alta velocidade, pelas mãos da Intel, e é ainda
272
hoje utilizado para ligar placas de rede, placas de som, placas gráficas, etc.
Originalmente, o PCI operava a 33 MHz e tinha 32 bits. Posteriormente, o standard foi revisto
Página
e a sua velocidade foi aumentada de 33 MHz para 66 MHz, e a contagem de bits dobrada isto
é, passou de 32 bits para 64 bits. O PCI passou de capacidade máxima de transferência de
273
Página
As placas PCI têm 47 pinos (49 pinos no caso de bus mastering). O baramento PCI é capaz
de trabalhar clom tão poucos pinos devido ao facto de ser multiplexado, isto é, o dispositivo
pode mandar mais de um sinal de um só pino. Outra das suas características é suportar
dispositivos que trabalham a 5 volts ou a 3,3 volts.
O barramento PCI é “buffered”em relação à CPU e aos periféricos. Ou seja, a CPU pode
fornecer os seus dados ao buffer e depois continuar a executar outras tarefas. Os adatadores
PCI também podem transmkitir dados para o buffer, indepentemente do facto de a CPU estar
livre para os tratar ou não. Os dados são colocados numa fila, até que o barramento do
sistema os possa enviar para o processador. Em condições óptimas, o barramento PCI
transmite 32 bits por impulso de relógio, no entanto, por vezes requer dois impulsos de relógio
para executar a mesma operação. Devido a isto, as unidades periféricas PCI operam
assincronamente.
Outra das características do barramento PCI é o facto de ser “inteligente” relativamente aos
periféricos, isto é, um barramento com capacidades “Plug and Play”.
Plug and Play quer dizer que podemos ligar um dispositivo ou inserir uma placa no
coomputador que ele reconhece-a e configura-a automaticamente para trabalhar com o
sistema.
A implementação do Plug and Play ou PnP requer três condições essenciais:
BIOS Plug and Play. O utilitário principal que permite o Plug and Play e detecta
dispositivos Plug and Play. O BIOS, além disso, também lê o ECSD em busca da
informação dos dispositivos Plug and Play.
275
suportam Plug and Play. Os processos Plug and Play existentes no sistema operativo
276
Página
Bus mastering
277
Página
Barramenento PCI-X
o Error Check and Correction (ECC), mantendo, ainda assim, a retrocompatibilidade com a
pfrimeira geração.
279
280
Página
Barramento PCI-Express
A arquitectura PCI Express (PCIe) não é o mesmo que o barramento PCI – X mas um
standard de alta performance, uma ligação de input / output desenhada para sistemas
desktop, móveis, comunicações e plataformas embebidas. Uma das suas patricularidades é
ser compatível com os modelos de programação PCI, o que permite uma transição pacífica
para o novo hardware.
A Interface PCIe, apesar de já existir desde meados de 2003, anda só se conseguiu impor
clomo interface gráfica. Embora já se encontrem placas com slots PCIe, elas são normalmente
utilizadas em servidores e estações de trabalho de alta performance.
Em teoria, o PCIe x16 oferece uma maior performance que o PCI-X 533, 8 Gb por segundo
para o PCIe contra 4,6 Gb por segundodo PCI-X; no entanto, o PCIe não foi desenvolvido
para substituir o PCI-X, sendo mais o seu objectivo substituir o AGP, substituincdo também o
PCI em muitas aplicações. O velho PCI de 32 bits partilha toda a sua largura de banda por
todos os dispositivos a ele ligados, podendo tal ser altamente penalizante em aplicações
modernas, como o Gigabit Ethernet, hardware de alta definição e mesmo adaptadores de
armazenamento de dados. Dizendo de outra maneira, tanto o AGP e o PCI como o PCI-X são
barramentos paralelos sendo, por consequência, a sua largura de banda repartida por todos
os dispositivos a eles ligados; em oposição, o PCIe é um barramento série que pode operar
todos os dispositivos a ele ligados com a largura de banda total.
É aqui que o PCIe demonstra as suas capacidades: é mais simples e oferece a largura de
281
banda completa separadamente para cada um dos dispositivos a ele ligados, fazendo com
que as aplicações mais óbvias sejam as placas gráficas, de rede e de armazenamento de
dados.
Página
A nível eléctrico cada lande utiliza dois pares de linhas LVDS (Low Voltage Differential
Signalling) a 2,5 gigabaud. O LVDS é um sistema em que os sinais eléctricos poddem circular
282
A ligação entre dois dispositivos PCIe é denominada de “link” e é estabelecida a partir de uma
série de uma ou mais lanes. Todos os dispositivos têm no mínimo de suprtar links de uma
Camada de dados
Esta camada implementa sequências de TLP (Transaction Layer Packets) que são geradosss
pppela camada de transacções, sendo a protecção dos dados feita por um código CRC (Cyclic
Redundancy Check) de 32 bits e por um protocolo de reconhecimento (ACK – AcKnowledge
Character e NAK - Negative AcKnowledge Character).
Camada de transacções
O PCI imlplementa transacções com pedido e resposta separados pelo tempo (Split
Transactions) o que permite que a ligação transporte outro tráfego enquanto o dispositivo de
destino reúne os dados de resposta.
Subcamada Subcamada
lógica eléctrica
PCS
283
MAC
Página
Largura do Velocidade de
Largura de banda
barramento relógio
33 MHz 133 Mb / segundo
PCI 2.3 32 bits
66 MHz 266 Mb / segundo
33 MHz 133 Mb / segundo
PCI 64 64 bits
66 MHz 533 Mb / segundo
66 MHz 533 MB /segundo
PCI-X 1.0 64 bits 100 MHz 800 MB / segundo
133 MHz 1,066 GB /segundo
PCI – X 2.0 (DDR) 64 bits 133 MHz 2,123 GB / segundo
PCI – X 2.0 (QDR) 64 bits 133 MHz 4,264 GB / segundo
PCIe x1 1 linha, 8 bits 2,5 GHz 512 MB / seg
PCIe x4 4 linhas, 8 bits 2,5 GHz 2,5 GB / seg
PCIe x8 8 linhas, 8 bits 2,5 GHz 4 GB / seg (Duplex)
PCIe x16 16 linhas, 8 bits 2,5 GHz 8 GB / seg (Duplex)
PCIe x32 32 linhas, 8 bits 2,5 GHz 16 GB / seg (Duplex)
284
Página
O barramento AGP foi desenvolvido pela Intel como um meio de aumentar a performance e a
velocidade do hardware gráfico ligado ao computador. Foi desenhado com dois objectivlos:
primeiro, libertar o barramento PCI de trabalho com dados gráficos e, por conseguinte, o PCI
Página
Acelerador
gráfico
AGP
Memória local
Cache L2
Memória local
Núcleo Chipset AGP PCI
Input / output
Memória do
sistema
Texturas
tranferência pode ser aumentada se formos para os modos 2x 8 4x, de que falaremos
mais à frente.
Página
Disco
Processador
Chipset
gráfico
Memória de
Monitor
sistema
Textura 1
Textura 2
287
Em contrapartida, o AGP armazena os mapas de texturas somente uma vez. A chave para
isso reside no chipset Graphics Address Remapping Table (GART). O GART reserva porções
Curso Técnico de Hardware
de memória do sistema para armazenar mapas de texturas, mas faz com que tanto o
processador como a placa gráfica assumem que os dados estão todos no frame buffer.
Como se pode ver, numa placa não AGP, cada textura é redundante, isto é, é armazenada
duas vezes. A CPU tem um trabalho extra a realizar e tanto o número como o tamanho das
texturas são limitados pelo frame buffer. A combinação de todos estes factores limita as
capacidades das placas, em comparação com as placas AGP
Disco
Processador
Chipset
gráfico
Memória de
Monitor
sistema
Textura 1
Textura 2
AGP 1.0
AGP 2.0
AGP Pro
AGP 3.0
O AGP 2.0 inclui a versão original 1.0 e tem mais três modos de operação. Apesar de todos
os modos trabalharem à velocidade do barramento AGP, isto é, 66 MHz, no caso do modo
2x, as placas AGP podem enviar os dados duas vezes em cada cico de relógio, enquanto que
no modo 4x enviam os dados quatro vezes em cada ciclo.
(MB / seg)
1x 66 MHz 266
2x 133 MHz 533
Página
É um barramento externo, utilizado para ligar periféricos tão variados como teclados ou
mesmo câmaras de vídeo. Dá-nos um modo simples, único e standard para ligar até um
máximo de 127 dispositivos ao computador. Cada dispositivo pode consumir até um máximo
de 6 Mb / segundo de largura de banda, o que já é suficiente para a grande maioria de
dispositivos periféricos que se podem ligar ao computador.
A ligação de um dispositivo USB ao computador é
extremamente simples, bastando procurar a ranhura
na traseira do computador e ligar o conector USB.
Caso seja um dispositivo novo, o sistema operativo
detecta-o e solicita os drivers. No caso de o dispositivo
já estar instalado, o computador pura e simplesmente
activa-o e estabelece automaticamente a
comunicação com ele. Outra das grandes vantagens
do USB é o facto de os dispositivos poderem ser
ligados e desligados em qualquer altura.
No entanto, os computadores
quando muito têm duas portas
Página
Como podemlos ver das características acima referidas não fosse a transferência de dados e
292
O ID de barramento e o
ID físico juntos
compreendem o ID de nó
de 16 bits, o qual permite
64000 nós num sistema.
Individualmente, um cabo
FireWire pode ter um
comprimento máximo de
Ilustração 178 Daisy Chain FireWire 4,5 metros. No entanto, se
ligarmos uma série de
dispositivos em “daisy – chain” (lustração 179) os dados podem ser enviados através de 16
“saltos”até um máximo de 72 metros.
Os dispositivos FireWire podem ser alimentados ou náo,
podendo o FireWire alimentar os dispositivos através do
cabo. O cabo tem dois condutores para tensão de
alimentação capaz de fornecer entre 8 e 40 volts, com uma
corrente máxima de 1,5ª, do computador para o dispositivo.
Obviamente, os dispositivos com grande necessidade de
potência, como os discos externos, por exemplo, têm a sua
própria fonte
de
alimentação.
No entanto,
293
os
dispositivos
com pouca
Página
Analisemos agora as diferenças entre os cabos FireWire e o cabo USB, e uma das principais
Ilustração 182 Conectores é o facto de o FireWire ser pensado para dispositivos com
FireWire uma maior necessidade de transferência de dados, tais
como equipamentos de áudio digital ou vídeo digital. No
entanto eles partilham algumas características, como podemos ver na tabela seguinte:
294
Página
Como podemos ver, as difere,ças não são tantas como isso e com o aparecimento do USV
2.0 e a sua taxa de transferência de 480 Mb / segundo, a grande diferença será o facto de o
USB 2.0 ser baseado em host, o que quer dizer que necessita de um computador para poder
comunicar, enquanto o FireWire é uma ligação par – a – par, isto é, permite-snos ligar dois
dispositivos directamente um ao outro e estabelecer uma comunicação sem a intervenção de
um computador.
Todos oc computadores recentes têm um barramento PCI para que possamos acrescentar
componentes, no entanto, há muitos que além disso, têm um barramento SCSI.
Basicamente, o SCSI é um barramento de comunicações rápido, que nos permite ligar uma
série de componentes ao nosso computador.
O SCSI tem três especificações básicas:
quer dizer que um dispositivo SCSI-2 pode armazenar uma série de comandos
enviados pelo computador e determinar a quais deverá ser dada prioridade.
SCSI-3. Em 1995 foi apresentado o SCSI-3; este standard é baseado em variações
Página
do SPI (SCSI Parallel Interface) que é o modo como os dispositivos SCSI comunicam
entre eles. As especificações SCSI-3 começam normalmente por “Ultra” e as
Curso Técnico de Hardware
designações Fast e Wide têm o mdesmo significado que no SCSI-2. Fast é para
velocidade de relógio dobrada e Wide quer dizer que a largura de barramento é
dobrada.
296
Página
DB – 25 (SCSI - 1)
Flat cable de 50 pinos (SCSI – 1, SCSI – 2
e SCSI – 3)
Centronics de 50 pinos (SCSI – 1)
50 pinos de alta velocidade (SCSI – 2)
68 pinos de alta velocidade (SCSI – 2 e
SCSI - 3)
Ilustração 184 Cabo SCSI
80 pinos (SCSI – 2 e SCSI - 3)
298
Single – ended (SE). É o tipo mais comum, quer dizer que o controlador gera o sinal
e envia-o a todos os dispositivos no barramento através de uma só linha de dados.
Cada dispositivo actua como massa, consequentemente o sinal começa a degradar-
se rapidamente, o que limita o comprimento máximo do cabo SCSI a 3 metros.
High-voltage differential (HVD). É preferencialmente o método de bus signalling
utilizado em servidores. O HVD utiliza duas linhas de dados, uma para dados em
estado “1” e outra para dados em estado “0”. Cada dispositivo no barramento SCSI
tem um retransmissor que recebe o sinal e reenvia-o através do barramento até que
ele chegue ao seu destino. Isto permite distâncias muito superiores entre o controlador
e o último dispositivo, até 25 metros.
Low-voltage differential (LVD). É uma variante do método HVD; o LVD funciona da
mesma maneira que o HVD, a grande diferença é que os retransmissores são bastante
menores e incorporados no adaptador SCSI de cada dispositivo. Isto faz com que os
dispositivos LVD sejam substancialmente mais económicos e tenham um consumo de
energia mais reduzido. O senão está no facto de o barramento LVD só permitir cerca
de metade da distância do HVD, isto é, 12 metros.
299
Página
ATA – 1. É a especificação
Original. Institui a utilização da
configuração master / slave e
utiliza conectores de 40 e de 44
pinos, se ndo mais usual a
versão de 40 pinos. No casodos
44 pinos, os 4 pinos restantes
são utilizados para as tensões
de alimentação, como é o caso
dos discos que não têm ficha
para ligar a alimentação, por
exemplo, os discos para
computadores portáteis. Ilustração 189 Cabo IDE
Adicionalmente, o ATA – 1
fornece jum sinal de temporização para DMA (Direct Memory Access) e funções PIO
(Programmed Input / Output). O ATA – 1 é normalmente conhecido como IDE. As
300
Ultra DMA foi aumentado para 66,67 MB / segundo, mas somente com a utilização do
cabo de 80 condutores. O ATA – 5 é mais conhecido como ATA / 66.
Curso Técnico de Hardware
A vantagem da utilização do cabo de 80 pinos em relação ao de 40 é que ele reduz
drasticamente o chamado efeito de “crosstalk”, isto é, o ruido que permanece no cabo após
cada transmissão. Como o controlador tem de esperar que o ruido desapareça das linhas
antes de iniciar uma nova transmissão, com este cabo o ruido é drasticamente reduzido e a
transmissão pode ser efectuada mais cedo.
Um IDE pode suportar dois dispositivos por canal e, como todas as motherboards têm dois
canais IDE, podemos ligar até quatro dispositivos IDE. Para o sistema diferenciar qual é qual
em cada um dos canais, teremos que configurar os dispositivos como Master ou Slave. Esta
configuração permkite ao controlador de um dispositivo dizer ao outro quando é que ele pode
transferir dados para ou do computador. O dispositivo slave envia um pedido ao dispositivo
master caso o master esteja a comunicar com o computador, indkica ao slave que tem que
esperar, assim que acaba o master dá indicação ao slave que o caminho está livre.
O computador determina se exisgte um segundo (slave) dispositivo ligado, através do pino 39
do conector. Neste pino é transportado um sinal, chamado Drive Active / Slave Present
(DASP), que verifica se existe uma drive ligada como slave.
Muitos dispositivos têm uma opção denominada Cable Select (CS). Estes dispositivos podem
ser autoconfigurados como Master ou Slave através de um cabo especial. Esse cabo é um
IDE típico excepto numa coisa: o pino 28 liga somente no dispositivo master. Quando se ligao
computador, ele envia um sinal através do pino 28 e somente o dispositivo que estiver ligado
ao conector master receberá o sinal, sendo assim automaticamente colocado como master.
302
Página
Em contraste com o barramento paralelo Ultra ATA, o SATA utiliza somente um sinal para
transmkitir os dados em série, ou bit a bit, e um segundo sinal para enviar um sinal de
Página
Portas
As portas são normalmente utkilizadas para a comunicação com o exterior, sendo as portas
básicas de um computador a porta série e a porta paralela: a primeira ´de utilizada
principalmente para dispositivos que necessitem de comunicação bidireccional clom o
sistema, tais como modems; a porta paralela era inicialmente utilizada para comunicação com
impressoras e era unidireccional. Com o aparecimento do IBM PS2, a porta paralela foi
redesenhada e tornou-se bidireccional, podendo, assim, além de transmitir dados também
recebê-los.
304
Página
que saem para a porta série. A transferência de dados pela porta série é limitada a 115200
bits por segundo e o comprimento do cabo é de cerca de 200 metros.
Página
A ligação exterior da porta série pode seer efectuada através da ficha DB9 ou DB25, sendo
respectivamente uma de 9 pinos e a outra de 25 pinos.
Curso Técnico de Hardware
Ilustração 202 Conector DB9
307
Página
308
309
Página
Pino
Função
DB9 DB25
1 8 DCD – Data Carrier Detect
2 3 RD – Receive Data
3 2 TD – Transmit Data
4 20 DTR – Data Terminal Ready
5 5 GND – Ground
6 6 DSR – Data Set Ready
7 4 RTS – Request To Send
8 5 CTS – Clear To Send
9 22 RI – Rking Indicator
DCD – Data Carrier Detect. Quando este sinal está ON, informa o DTE (Data Terminal
Equipment) que está a receber sinal da portadora. Nos modems este sinal é manrido
On enquanto está a receber um sinal que possa ser reconhecido como de portadora.
Em canais half – duplex DD é mantido OFF enquanto RTS (Request To Send).
RD – Receive Data. Os sinais da linha RD estão em formato série. Quando o sinal
DCD está Off a linha RD é mantida aberta.
TD – Transmit Data. Os sinais neste circuito são transmitidos na forma série do DTE
(Data Terminal Equipment) para o DCE (Data Communications Equipment). Quando
os dados não estão a ser transmitidos a linha é mantida aberta.
DTR – Data Terminal Ready. Este sinal, em conjunto com o DSR indica que o
equipamento está pronto a efectuar a comunicação. O DTR é colocado On pelo DTE
para indicar ao DCE que está pronto a receber ou a transmitir dados. O DTE tem que
estar On antes que o DCE possa colocar o DSR On. Quando o DTR é colocado Off
312
vez à Terra.
Porta paralela
Ilustração 212 Porta paralela Apesar de ter surgido como uma interface
Página
O pino 1
transporta o
sinal de
strobe, que
mantém um
nível entre
2,8 e 5 volts,
mas cai
abaixo 0,5
volts sempre
que o
computador
envia um
byte de
dados. Esta
queda de
tensão
indica que os Ilustração 213 Disposição dos pinos na porta paralela
dados estão
a ser enviados.
Os pinos 2 a 9 são utilizados para transportar os dados. Se queremos enviar um bit
com o valor 1 então é enviada através do pino correspondente uma carga de 5 volt.
Se, pelo contrário queremos enviar um bit de valor “0”, então não há nenhum valor de
de carga, isto é, 5 V representa “1”, 0 V representa “0”.
O pino 10 envia um sinal de acknowledge da impressora para o computador. Tal como
no caso do pino 1, ele mantém uma carga e faz cair a tensão para 0,5 V para indicar
ao computador que os dados foram recebidos.
Caso a impressora esteja ocupada, ele coloca em carga o pino 11, Busy, fazendo a
tensão cair aos 0,5 V quando estiver pronta a ler mais dados.
Para indicar que não tem papel, a impressora coloca o pino 12, Paper Out, em carga.
O pino 13, Select, é utilizado para indicar ao computador que a impressora está online.
Tal como nos casos anteriores, ele mantém uma carga para online e faz cair a tensão
para 0,5 V para indicar que está offline.
O pino 14 é utilizado para enviar um Auto Feed.
Caso a impressora tenha algum problema, ela faz cair a tensão do pino 13, Error, para
menos de 0,5 V.
314
Quando um novo trabalho de impressão está pronto a ser enviado, o computador faz
cair a tensão do pino 16, Initialize, para inicializar a impressora.
Página
Como já se disse, a especificaçâo original das portas paralelas era unidireccional mas, com o
aparecimento do IBM PS/2, surgiu também um novo standard de porta paralela bidireccional.
Este standard era o Standard Parallel Port (SPP) e substituiu o standard original. As
comunicações bidireccionais permitem que um dispositivo possa receber e transmitir dados.
Muitos dispositivos continuam a utilizar os oito pinos originalmente designados para dados, e
assim somente consegue comunicar em half – duplex. No entanto, os pinos 18 a 25,
originalmente utilizados para massa, também podem ser utilizados para transporte de dados,
o que já perite a transmissão em full – duplex.
Assim surgiu o Enhanced Parallel Port (EPP) criado pela Intel, Xircon e Zenith, em 1991. Este
modo permite uma taxa de transferência que vai de 500 Kb a 2 Mb por segundo. Ele foi
pensado para outros dispositivos que não impressoras, dispositivos que necessitam de taxas
de transferência bastante superiores, tais como dispositivos de armazenamento de dados.
Em 1992, a Microsoft e a HP criaram uma nova especificação, o Enhanced Capabilities Port
(ECP). Enquanto o EFP era direccionado para outros dispositivos que não impressoras, o
ECP foi desenhado de forma a aumentar a velocidade e a funcionalidade das impressoras.
315
Página
316
Página
Os PC, como qualquer outro computador necessitam de uma memória principal cujo papel
primordial é armazenar dados e programas que estejam a ser utilizados no computador.
Como vamos ver em seguida, além da memória principal, o PC necessita também de outros
tipos de memória, tais como a cache, a memória de vídeo e uma menos falada, mas também
extremamente importante, que é a memória ROM.
Memória do sistema
Vamos agora ver os vários tipos de memórias que podemos encontrar no nosso computador,
assim como as tecnologias por elas utilizadas.
RAM
322
Página
FPM RAM
BEDO RAM
325
Página
A tecnologia da RDRAM
(Rambus Dynamic Random
Access Memory) é desenvolvida por
uma empresa, a Rambus. Esta
memória é baseada numa nova
interface eléctrica, o RSL,
Rambus Signaling Level).
Esta memória foi desenvolvida e
testada para sistemas que Ilustração 228 Módulo RDRAM
funcionem a mais de 500 MHz, o que
na altura foi um desafio para os construtores de motherboards. Os módulos de memória são
superiores a 16 Mb e está previsto equiparem o Pentium II Xeon a 500 MHz.
A Rambus é um desenvolvimento da
tecnologia SD – RAM, embora com uma
arquitectura completamente nova. O
desenho da RDRAM (Rambus Dynamic
Random Access Memory) permite um
acesso mais inteligente à memória e
permite uma leitura dos dados em
pequenos pacotes, mas a uma velocidade
de relógio alta.
Os módulos RIMM têm somente uma
largura de barramento de 16 bits,
comparados com os 64 bits das DIMM
SDRAM. No entanto trabalhavam a uma
velocidade de relógio mui superior. Os
módulos RIMM trabalham a 2,5 volts, os
quais internamente são reduzidos para 0,5
Ilustração 229 Módulo DIMM volts, sempre que possível, o que vai
reduzir a temperatura do módulo, assim
como a emissão de sinais de rádiofrequência. As RIMM têm chips de controlo que podem
desligar a alimentação de secções que não estejam a ser utilizadas e podem também reduzir
a velocidade da memória no caso de os sensores de calor internos reportarem excesso de
temperatura.
Com a utilização das memórias RIMM, todos os slots de memória da motherboard têm que
estar ocupados, sempre que não preenchermos todos os slots com módulos de memória,
temos de os substituir por um móduo especial chamado C-RIMM (Ilustração 231) sendo o “C”
de continuidade. Outra das
suas carracterísticas é o
facto de nos obrigar a
326
utilizar pares de
módulos, isto é, se
queremos colocar 256 Mb
Página
DDR
327
Página
VRAM
ROM
Permanência. Os valores
armazenados na memória ROM, são
permanentes, isto é, mesmo que
desliguemos a alimentação do
computador, os dados permanecem lá.
Devido a essa característica, diz-se que
é uma memória não volátil.
Ilustração 238 Memória ROM Segurança. O facto de a memória
ROM não poder ser facilmente apagada
ou modificada, acaba por ser uma medida de segurança bastante importante para
prevenir alterações ao seu conteúdo.
Normalmente a memória ROM é utilizada para armazenar programas que têm de estar
330
essas alterações são bem vindas e mesmo necessárias. Para isso, foram desenvolvidos
vários tipos de memórias ROM com capacidade para serem escritas.
As memórias PROM
(Programmable Read Only
Memory), tal como o nome indica,
são memórias que podem ser
programadas através de
dispositivos especiais. Estes
gravadores de memórias ROM
transferem para a memória um
programa que foi desenvolvido e
Ilustração 239 Módulo PROM testado num PC. Assim, podemos
ter memórias ROM vazias e
sermos nós a programá-las, em vez de virem programadas pelo fabricante.
Este tipo de tecnologia apenas permite que a memória seja programada uma única vez,
ficando irremediavelmente perdidas se quisermos alterar o programa inserido.
EPROM
Ilustração 241 Módulo EEPROM Clom esta capacidade perdeu-se uma das
características das memórias ROM, a
segurança. Quem não se lembra do famoso vírus “Chernobyl” que tantas dores de cabeça
deu a muita gente!
Sistema da cache
states numa placa a 33 MHz (por exemplo, com 486DX/33, 486DX2/66 e 486DX4/100, o
sistema de memória deverá ter uma velocidade de 30 ns, que tem um preço extremamente
elevado. Para termos zero wait – states numa placa a 66 MHz (Pentium a 66 MHz, 100 MHz
Página
e 133 MHz), a memória deveria operar a 15 ns! Mais, teria de ser SRAM, que é
substancialmente mais cara do que a DFRAM, mas são mais rápidas porque não necessitam
Curso Técnico de Hardware
que o sistema refresque o seu conteúdo periodicamente. Uma SRAM de 15 ns é cerca de dez
vezes o custo de uma DRAM de 70 ns.
É aqui que entra a memória cache, tornando possível os sistemas actuais a um preço
razoável. Deve estar familiarizado com a cache de disco, como o SmartDrive da Microsoft,
que utiliza uma pequena porção de memória como buffer para acelerar o acesso aos discos.
A cache de memória utiliza um pequeno buffer de memória muito rápida para acelerar um
grande bloco de memória RAM mais lenta.
Todos os processadores da Intel desde o i486 estão equipados com uma cache interna de 8
Kb, 16 Kb ou 32 Kb. Quando a cache está integrada na CPU diz-se cache de nível 1, “L1”,
quando a cache está integrada na placa do computador, isto é, externa á CPU, diz-se cache
de nível 2, “L2”.
Controlador de cache
O controlador da cache tem como função manter em funcionamento o sistema de cache. Para
isso, ele gere o sistema de cache de forma a
que a memória cache mantenha em seu
poder a informação que provavelmente o
processador irá utilizar com maior frequência.
Todo este processo tem como base um
algoritmo que mantém em cache os dados
que o processador utilizou recentemente.
Este algoritmo utiliza um conceito prático da
programação, que tem a ver clom os ciclos
dos programas.
Todos os programas repetem rotinas mais do
que uma vez. Da primeira vez que o cico
Ilustração 243 Chipset com controlador de
utiliza os dados, o processador vai buscar a
cache
informação à memória principal, para gerir a
informação existente na cache, o controlador guarda todos los endereços de memória
utilizados, na direcção da memória cache, que não é mais que uma tabela onde está toda a
informação referente aos dados que estão residentes na cache. A cada entrada nova de dados
a tabela é actualizada.
333
Página
Hit rate
O hit rate é um valor encontrado entre os cache hit e os cache miss e serve para medir a
eficiência do sistema de cache. Este valor é apreentado em termos de proporção.
334
Página
Técnica lookthrough
O look through é uma técnica mais evoluida que o look aside. O processador, ao enviar um
determinado endereço pelo barramento de sistema, impede que o sinal passe para a memória
principal, a procura deste endereço é então feita primeiro no sistema da cache.
Quando acontece um cache hit o processo de pesquisa é cconcluido sem que o endereço
seja pesquisado na memória RAM. Uma ds vantagens é reduzir a utilização do barramento.
Quando acontece um cache hit, nesta técnica, não é necessário enviar o endereço à RAM.
A outra vantagem desta técnica é que, quando ocorre um cache miss, a informação não se
encontra na memória cache. Neste caso, o endereço é enviado para a memória pricipal e o
controlador da cache diz ao processador que encontrou o endereço da cache, isto é, simula
um cache hit.
Quando acontece um cache miss, nesta técnica,se após se verificar que o endereço não está
na cache, ele é enviado à memória RAM.
O primeiro passo para instalar memória num computador é determkinar se temos o tipo de
memória correcto, assim como a quantidade de memória SIMM necessária.
Página
Aqui vamos aprender a instalar mais memória RAM no seu computador, que pode não
parecer, mas é muito simples e fácil. Neste tutorial vou tentar tirar todas as dúvidas de vocês,
mas se houver, perguntem sem medo. Aqui você irá encontrar todas as formas de deixar o
tutorial bem “claro”, mas de houver mais coisas para colocar aqui, sinta-se à vontade para
sugestões e outros. Mas chega de blá,blá,blá e vamos ao que interessa
Instalação
Se estiver usando seu computador, desligue-o. Após desligá-lo, remova os cabos que
estiverem conectados à ele (impressora, caixa de som, mouse, etc) e traga o PC para uma
mesa ou algum objeto plano, para que sirva de suporte.
É recomendável você “deitar” o seu PC para que fique fácil você instalar a memória. Agora
com a chave de fenda, desparafuse o PC e abra o case. Agora coloque a pulseira anti-estática
para que você não corra nenhum perigo com eletricidade estática. Caso você não possua a
pulseira, recomendo você colocar sua mão no exterior do gabinete para livrá-la de qualquer
tipo de eletricidade estática.
Agora que você está pronto para manusear seu PC, analise-o bem e ache o local onde fica
armazenadas os slots de memória. Se caso não encontrar, use novamente o manual da sua
placa-mãe para encontrá-los.
337
Página
Feito isso, vamos enfim instalar sua memória RAM, para isso fique com o slot de memória já
em mãos (segure-o pelas pontas, evite tocar os chips ou o circuito nas faces). Caso seja
preciso remover algum slot existente, aperte as travas de cada lado do encaixe de memória
RAM com muito cuidado. Se isso for feito correto, o móduo ficará solto e de fácil remoção.
Então, com no encaixe vazio, abra levemente as travas em cada lado. Alinhe a parte inferior
do slot de memória com o bump do encaixe. Tocando a parte superior do slot, pressione a
peça no encaixe. As travas de cada lado devem se levantar e ficarem bem presas, mas
confirme se tudo está completamente lacrado.
Agora remonte o seu PC, conecte todos os cabos e o re-ligue. Veja no boot, se o BIOS e o
Windows reconhecem a nova memória RAM. Se tudo que dito neste tutorial foi devidamente
feito certo, o sistema reconhecerá sem problemas, mas se caso não reconhecer, tente reiniciar
o seu PC de novo. Se não reconhecer novamente, pressione F1 ou DEL e entre no programa
de configuração CMOS e verifique nas configurações se a máquina reconhece a RAM. Se
caso a máquina ainda não reconhecer, faça todos os passos novamente e re-encaixe a
memória RAM.
339
Página
No caso das RIMM e das DDR, o processo de instalação é precisamente o mesmo das
memórias DIMM.
A forma de reconhecimento das SDRAM pode ser feita através das ranhuras externas nas
mesmas.
Unidade de disquetes
Densidade magnética
342
Página
Geometria da disquete
O termo geometria refere-se à organização da estrutura de dados no disco e tem a ver com
o número de superfícies, o número de pistas por superfície e o número de sectores por pista.
Como todas as disquetes actuais utilizam ambos os lados do disco e, como tal, têm duas
cabeças e duas superfícies, os únicos parametros importantes são o número de pistas e o
número de sectores. Na tabela seguinte podemos ver as especificações para os diferentes
formatos de dispositivos.
bastante elevada, impulsionados por um motor ligado ao spindle. Cabeças de leitura / escrita
são montadas em braços, sendo o conjunto, por sua vez, ligado mecanicamente num só
Pratos
Devido a isso, já há vários anos que alguns fabricantes começaram a estudar alternativas ao
alumínio, tais como o vidro, compostos de vidro e ligas de magnésio. Actualmente, a IBM está
a utilizar substrato de vidro no fabrico dos pratos dos seus discos de 10000 rpm , dado que
Página
os torna mais resistentes e robustos que os de liga de aluminio e magnésio. Com esta
tecnologia criada pela IBM, a superfície magnética apresenta um aumento de uniformidade
Curso Técnico de Hardware
da superfície de aproximadamente 20%. Logo a confiabilidade do armazenamento é maior e
tem-se uma redução significativa de todos os defeitos de superfície.
A SUPERFÍCIE MAGNÉTICA
O material do qual os pratos são feitos não é mais que a base do suporte onde se deposita o
material de armazenamento. A camada superior é uma fina cobertura de material magnético
com cerca de alguns milionésimos de polegada de espessura, sendo aí que se armazenam
os dados.
Nos discos mais antigos, o material utilizado era o óxido de ferro, aquio a que nós
vvulgarmente chamamos “ferrugem”. Como é lógico, nenhum fabricante que se preze vai
admitir que utiliza ferrugem no fabrico dos seus discos rígidos e, em vez disso, utilizam uma
expressão como “figh – performance oxide media layer”, que, numa tradução livre, podemos
chamar-lhe “camada de óxido de alto desempenho”. No fundo, essa camada não passa de
partículas de ferrugem presas à superfície do prato, sendo o mesmo material utilizado nas
cassetes de áudio.
Actualmente, os discos utilizam em substituição do óxido de ferro, uma camada extremamente
fina de material magnético, a que chamam filme, e que é aplicada na superfície do prato por
um processo de galvanização. Um outro processo é através da deposição a vapor, a qual
deposita uma camada mais fina e uniforme do que o processo de galvanização.
Comparado com o óxido de ferro, o filme é muito mais uniforme e liso. Tem também
características magnéticas muito superiores, permitindo o armazenamentode uma maior
quantidade de dados no mesmo espaço. Além disso, é mais resistente e durável do que o
óxido, logo, muito menos susceptivel aos danos.
Após a deposição do material magnético, a superfície do prato é coberta com uma fina
camada protectora feita de carbono e, por cima, uma superfina camada lubrificante. Este
material é utilizado para pproteger o disco de danos causados por contactos acidentais das
cabeças com os pratos.
348
Página
As cabeças de leitura / escrita são a interface entre o material magnético onde os dados estão
armazenados e os componentes electrónicos que compõem o resto do disco. As cabeças
convertem os bits em impulsos magnéticos, registam-nos nos pratos e revertem o processo
quando se quer efectuar uma leitura.
As cabeças são desenhadas para trabalhar numa microscópica almofada de ar, sem to car a
superfície dos pratos.
As cabeças convencionais de ferrite trabalham utilizando dois dos principais princípios da
força electromagnética: o primeiro diz-nos que, aplicando uma corrente eléctrica através de
uma bobine, produz-se um camlpo magnético. Este magnetismo orienta os micromagnetos
na pista – é o método de escrita; o segundo é o oposto: se aplicarmos um campo magnético
à bobine, isto faz com que a corrente eléctrica flua – é o modo de leitura.
As cabeças mais recentes, tipo Magnetic Resistive (MR) e Great Magnetic Resistive (GMR),
não utilizam a corrente induzida na bobine para ler a informação. Elas funcionam utilizando o
princípio da magnetorresistência, onde certos materiais mudam a sua resistência quando
submetidos a campos magnéticos diferentes. Enquanto as cabeças de leitura / escrita típicas
utilizam o mesmo elemento para ambas as operações, as cabeças MR e GMR são compostos
que incluem um elemento diferente para leitura e para escrita.
349
Uma das características que distingue a tecnologia dos discos rígidos das disquetes é o facto
de as cabeças não entrarem em contacto com a superfície dos pratos. A razão disso reside
Página
CD – ROM
Dentro do leitor temos depois um circuito lógico capaz de ler os blocos de dados e enviá-los
para um Digital Analog Converter (DAC), no caso de um CD de áudio ou para o computador
no caso de um CD de dados.
O papel fundamental do leitor de CD é focar o laser na pista. O feixe de lase passa através
da camada de policarbonato reflecte na camada de alumínio e atinge um dispositivo
optoelectrónico que detecta as alterações de luminosidade. As protuberâncias reflectem a luz
de um modo diferente do resto da camada de alumínio e o sensor optoelectrónico detecta
essas diferenças de reflexão.o circuito electrónico interpreta as alterações de reflexividade de
modo a ler os dados.
Entretanto, o mecanismo de tracção tem o papel mais difícil que é manter o feixe devidamente
centrado na pista de dados. Este sistema tem de mover continuamente o feixe através do CD,
mas, como a velocidade a que giram as protuberâncias da pista não é a mesma em todo o
disco, isto é, as protuberâncias interiores giram mais depressa que as exteriores, o motor que
roda o CD tem de girar mais lentamente quando a leitura é perto do centro do CD e mais
rapidamente quando a leitura se faz na zona externa, de modo a que o laser faça a leitura das
protuberâncias sempre à mesma velocidade e os dados tenham um fluxo constante.
352
Página
O gravador de CD – R
de modo a interagir de um modo diferente com o disco. Ele altera essa superfície em vez de
somente reflectir nessa mesma superfície.
Página
O laser de escrita move-se exactamente da mesma forma que o laser de leitura, ou seja,
move-se através do CD enquanto ele gira. A camada plástica inferior tem ranhuras gravadas
O gravador de CD - RW
Vimos anteriormente as possibilidades que temos para gravar dados num CD. No entanto,
esta gravação é irreversível, isto é após a gravação, não podemos alterar mais nada. Para
culmatar essa ligeira desvantagem, surgiu o CD – RW, ou CD regravável. Por outras palavras
podemos escrever e apagar dados uma série de vezes. Estes discos são baseados numa
tecnologia de mudança de fase. O elemento de mudança de fase é um composto químico
de prata, antimónio, telúrio e índio. Tal como qualquer material físico, podemos mudar a forma
deste composto aquecendo-o a certas temperaturas. Quando o composto é aquecido acima
do seu ponto de fusão (cerca de 600ºC), ele torna-se líquido, à sua temperatura de
cristalização (cerca de 200ºC) ele torna-se sólido.
Nos CD – RW as áreas reflectoras e não reflectoras são representadas por mudanças de fase
num composto especial. Quando o composto está no estado cristalino, ele é transparente,
logo, a luz passa através dele e reflecte na camada metálica; quando o composto está no
estado amorfo, isto é, de estrutura não cristalina, ele torna-se opaco, tornando a área não
reflectora.
Para gravar a informação o gravador utiliza o laser de escrita que aquece o composto químico
até á sua temperatura de fusão. Estes pontos “derretidos” têm a mesma função das
protuberâncias nos CD e dos pontos opacos dos CD – R. Eles bloqueiam a passagem da luz
do laser de leitura, logo, não há reflexão da mesma na camada metálica. Cada área não
reflectora equivale a um “0”, enquanto cada ponto que fica cristalino, logo transparente,
representa um “1”.
Quando queremos apagar um CD – RW o laser assume um outro papel, ou seja é coocado a
uma temperatura tal que, não sendo suficientemente elevada para derreter o composto, tem
intensidade suficiente para o levar ao ponto de cristalização. Ao manter o material a essa
temperatura, o laser restaura o estado cristalino do composto químico.
Como vimos nos CD – RW o laser tem três estados:
Leitura. Estado normal do laser que reflecte a a luz para o sensor optoelectrónico.
Apagar. O laser é colocado na temperatura necessária para cristalizar o composto
químico.
Escrita. O laser é colocado na temperatura necessária para fundir o composto
químico.
354
Página
Logo que o disco de policarbonato esteja formado, é ejectada no disco uma fina camada
reflectora que cobre as protuberâncias. Para as camadas interiores é utilizado o alumínio; no
entanto, para as camadas exteriores utiliza-se uma camada semirreflectora em ouro, que vai
Página
permitir ao laser focar através dessas mesmas camadas exteriores até á camada interior.
Após todas as camadas estarem formadas, cada uma delas é coberta com laca e acabada
O leitor de DVD
Tal como já vimos com o leitor de CD, o leitor de DVD tem de focar o laser na pista. O feixe
de laser passa através da camada de policarbonato, reflecte na camada de material
Página
357
Página
Isto de montar um computador tem muito que se lhe diga. Não basta pegar nos componentes
e encaixá-los. Se quisermos um computador único, fiável e rápido temos de escolher bem os
componentes. A placa principal é o componente mais importante do computador pois vai ser
ela o suporte para o processador, para a memória, para os dispositivos de armazenamento e
para as placas de expansão.
A caixa também é importante para alguns, por causa da estética, mas também pelo espaço
disponibilizado e pela potência da fonte de alimentação.
Vamos aqui focar estes dois componentes, bem como todo o processo de montagem.
Para escolher a caixa do computador, é preciso ver todas as opções disponíveis no mercad.
Pode parecer um processo irrelevante mas tem muita importância. Normalmente ou se
compra a mais acessível monetariamente ou a mais bonita.
Mais tarde arrependem-se da escolha e compram uma caixa nova, o que obriga a remover os
componentes da caixa antiga para a última aquisição. E quem já o fez sabe que é um trabalho
muito pouco agradável.
Assim sendo vamos ver algumas das caixas que existem no mercado e as suas
características, para optarmos por um boa escolha.
Coolbay HX
A qualidade de uma caixa vê-se pelo número de rebites que
seguram os suportes dos discos à mesma. A caixa pode focar mais pesada, pois os materiais
Página
A fonte de alimentação
a parte mais barulhenta do computador, torna algumas destas máquinas tão ruidosas como
aspiradores mal afinados.
Página
Para além da potência de saída, a potência de entrada também poderá ser importante caso
se deambule pelo estrangeiro. A maior parte das fontes de alimentação utiliza um interruptor
Fluxo de ar
o fluxo de ar, ao contrário dos cabos normais que funcionam como paredes e bloqueiam a
passagem do ar para componentes como os discos. Pofr vezes até bloqueiam a ventoinha do
processador quando mal colocados.
Página
Vamos ver então alguns modelos de caixas e suas características. Convém inicialmente
sabermos o que pretendemos colocar no computador para a escolha da caixa ser a mais
correcta possível.
NOX Raiden
Identificação do Produto
Marca NOX
Modeo Raiden
Características principais
Slots 7
Cor Preto
Thermaltake Element G
Identificação do Produto
Marca THERMALTAKE
Características principais
362
5.25" Drive Bay: 3; Ext. 3.5" Drive Bay: 0; Int. 3.5" Drive Bay: 7;
Drive Bay
Expansion Slots: 7
Cor: Preto
Identificação do Produto
Marca THERMALTAKE
Características principais
Página
Slots 7
Cor Preto
Factores a considerar
A placa principal é o
componente mais
importante de todo o
computador.é a partir
desta peça que definimos
qual o processador que
vamos colocar, tendo em
conta futuros upgrades, a
quantidade máxima de
memória RAM, a
velocidade dos discos e o
tipo de controladoras. Ou
seja, muitas
motherboards suportam
apenas 512 Mb de RAM.
Assim, se quisermos ter
um sistema com mais
RAM, temos de escolher
uma placa de escolher
uma placa principal com
suporte de 1, 2 ou 4 Gb
de RAM.
Ilustração 278 Motherboard e seus componentes
O mesmo se passa com
a controladora dos discos. Esta pode ser EIDE ATA a 133 MHz ou SCSI. Pode suportar um
sistema RAID e discos de grande capacidade.
Na Ilustração 279 temos os vários componentes de uma motherboard.
A placa apresentada tem três slots PCI e um AGP, não tem slots IDE e tem dois slots para
SATA. Os quatro bancos de memória permitem ter uma grande capacidade de memória, mas
o ideal é verificar a capacidade total no manual da placa. O chipset necessita de uma
ventoinha, pois a velocidade do barramento, mesmo sem ver o manual, deve ser superior a
133 MHz.
A parte lateral da placa, onde estão situadas as as portas de conexão mostra seis portas USB,
quatro USB standard e duas USB 2.0, duas portas FireWire, saídas da placa de som
analógicas e digitais e placa de rede.
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368
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Montagem do computador
Para montarmos um computador de raíz temos de obedecer a uma certa ordem para não
termos trabalho desnecessário. Para isso vamos efectuar as seguintes operações pela
mesma ordem:
1. Preparação da caixa
2. Configuração da Unidade Central de Processamento (CPU) na placa principal
3. Colocação das memórias na placa principal
4. Colocação da placa principal na caixa
5. Ligação da alimentação à placa principal
6. Ligação da drive de disquetes, do disco rígido e da unidade de CD-ROM
7. Colocação das placas de vídeo, de rede entre outras nos slots de expansão
8. Ligação da alimentação da drive de disquetes, do disco rígido e da unidade de CD-
ROM
9. Ligação dos flat cables ou cabos rasos dos controladores nos respectivos
componentes
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Características
Existem várias maneiras de caracterizar uma placa-mãe, nomeadamente de acordo com as
Página
características seguintes :
Designa-se geralmente com a expressão “factor de obstrução” (ou factor de forma, em inglês
form fator), a geometria, as dimensões, a disposição e as características eléctricas da placa-
mãe. A fim de fornecer cartas mães que se podem adaptar a diferentes caixas de marcas
diferentes, foram criados padrões:
Componentes integrados
O relógio tempo real (notado RTC, pour Real Time Clock) é um circuito encarregado da
sincronização dos sinais do sistema. É constituído por um cristal que, vibrando, dá impulsos
a fim de cadenciar o sistema. Chama-se frequência do relógio (expresso em MHz) ao número
de vibrações do cristal por segundo, ou seja, o número de tops do relógio emitidos por
segundo. Quanto mais a frequência é elevada, mais o sistema pode tratar informações.
Quando o computador é desligado da corrente, a alimentação deixa fornecer corrente à placa-
mãe. Ora, quando o computador é ligado de novo, o sistema está sempre a horas. Um circuito
electrónico, chamado CMOS (Complementary Metal-Oxyde Semiconductor, às vezes
chamado BIOS CMOS), conserva com efeito certas informações sobre o sistema, como a
hora, a data sistema e alguns parâmetros essenciais do sistema.
O CMOS é continuamente alimentado por uma pilha (modelo achatado) ou uma bateria
situada na placa-mãe. Assim, as informações sobre o material instalado no computador (como
por exempo o número de pistas, sectores de cada disco duro) são conservadas em CMOS.
Na medida em que CMOS é uma memória lenta, certos sistemas copiam às vezes o conteúdo
CMOS em RAM (memória rápida), o termo de “memory shadow” é empregado para descrever
este processo de cópia em memória viva.
“Complémentary metal-oxyde semiconductor”, é uma tecnologia de fabrico de transístor,
precedida de muitos outros, como o TTL (“Transístor-transístor-logique”), o TTLS (TTL
Schottky) (mais rápido), ou ainda NMOS (canal negativo) e o PMOS (canal positivo).
CMOS permitiu pôr canais complementares num mesmo chip. Em relação ao TTL ou TTLS,
CMOS é muito menos rápido, mas consome, em contrapartida, menos energia, daí o seu
emprego nos relógios de computadores, que são alimentados por pilhas. O termo CMOS às
vezes é utilizado sem razão para designar o relógio dos computadores.
Quando a hora do sistema é regularmente reiniciada, ou quando o relógio se atrasa,
geralmente basta mudar a pilha!
376
O BIOS
Página
O suporte de processador
Nestas duas grandes famílias, existem versões diferentes do suporte, de acordo com o tipo
de processador. É essencial, independentemente do suporte, ligar delicadamente o
processador a fim de não torcer nenhum dos seus pinos (conta com várias centenas). A fim
de facilitar a sua inserção, um apoio chamado ZIF (Zero Insertion Force, "força de inserção
nula") foi criado. Os apoios ZIF possuem uma pequena alavanca, que, quando é levantada,
permite a inserção do processador sem nenhuma pressão e, quando é baixada, mantém o
processador no seu suporte. 377
Página
A memória viva (RAM para Random Access Memory) permite armazenar informações durante
todo o tempo de funcionamento do computador, em contrapartida o seu conteúdo é destruído
assim que o computador é desligado ou reiniciado, contrariamente a uma memória de massa
como o disco duro, capaz de guardar as informações mesmo quando está desligado. Fala-se
de “volatilidade” para designar este fenómeno.
Porquê então utilizar memória viva quando os discos duros são menos caros e têm
capacidade igual? A resposta é que a memória viva é extremamente rápida em comparação
com os periféricos de armazenamento de massa, como o disco duro. Poss ui, com efeito, um
tempo de resposta de aproximadamente algumas dezenas de nanossegundos (cerca de 70
para o DRAM, 60 para RAM EDO, e 10 para o SDRAM ou mesmo 6 NS no SDRam RDA)
contra alguns de milissegundos para o disco duro.
A memória viva apresenta-se sob forma de módulos que se ligam aos conectores da placa-
mãe.
378
Página
Os conectores de extensão (em inglês slots) são receptáculos nos quais é possível inserir
cartas de extensão, ou seja cartas que oferecem novas funcionalidades ou melhores
desempenhos ao computador. Existem várias espécies de conectores:
Conector ISA (Industry Standard Architecture): permitindo conectar cartas ISA, as mais
lentas funcionando a 16-bit
Conector VLB (Vesa Local canal): canal servindo anteriormente para conectar placas
gráficas
Conector PCI (Peripheral Component InterConnect): permitindo conectar placas PCI,
muito mais rápidas do que as placas ISA e funcionando a 32-bit
Conector AGP (Accelerated Graphic Port): um conector rápido para placa gráfica.
Conector PCI Express (Peripheral Component InterConnect Exress): arquitectura de
canals mais rápida que os canals AGP e PCI.
Conector AMR (Audio Modem Riser): este tipo de conector permite ligar minicartas ao
PCES
Ilustração 292 Conectores de expansão
Instalação do procesador
Antes de tentar instalar um processador, leia com atenção a documentação que acompanha
o sistema e verifique se você não estará anulando a garantia ao abrir o computador ou
substituir o processador.
A Intel recomenda que o processador seja instalado por um profissional de computação, pois
esse dispositivo eletrônico pode causar ferimentos ao instalador e graves danos ao sistema
e ao processador se não for instalado corretamente.
Instruções
1. Certifique-se de que o seu laptop pode acomodar o processador que você quer
instalar. Verifique a compatibilidade da motherboard, do BIOS e a compatibilidade
térmica usando a documentação do laptop fornecida pelo fabricante ou pelo
fornecedor.
2. Acesse o socket do processador conforme descrito na documentação do sistema.
3. Se a solução de resfriamento o impedir de acessar o socket, pode ser necessário
removê-la. As instruções sobre como remover a solução de resfriamento encontram-
se na documentação que acompanha o sistema.
4. Para desinstalar o processador atual, use uma chave de fenda para soltar (abrir) o
atuador do socket, como mostrado. O actuador do socket deve abrir com apenas
cerca de meia volta e você deve, então, poder remover o processador com os dedos.
380
Página
1. Use o método mostrado para colocar o novo processador no socket. Alinhe o pino A1
do processador com a seta no socket micro-FCPGA. O pino A1 do processador é
identificado por um canto 'bordado' e o pino A1 do socket é identificado por uma seta
pequena. Se o processador não encaixar completamente no socket, gire o atuador até
o processador se assentar inteiramente no lugar.
Vamos começar por tomar alguns cuidados no manuseamento deste componente, o mais
sensível e importante de todos eles.
Deve utilizar-se uma pulseira anti – estática para não se danificar o processador entre o nosso
corpo e o processador. Também não se deve segurá-o pelo contactos, mas sim pelos lados.
O dissipador de calor e a ventoinha de refrigeração devem ser acoplados ao processador.
Estas duas peças devem ser acopladas ao processador depois de o inserirmos na
motherboard. Existe um encaixe metálico que vai permitir a junção do processador de calor
com o dissipador e a ventoinha.
382
A inserção do processador na placa principal deve ser feita com esta fora da caixa, para que
a respectiva tarefa não se torne complicada.
Página
Em geral, a memória RAM é vendida em múltiplos de 256 megabytes: 256, 512, 1024 (o que
equivale a 1 GB). Isto significa que, se você atualmente tem um sistema com 256 MB de
memória RAM e quer, no mínimo, 512 MB de memória RAM total, então é provável que
precise adicionar outro móduo de 256 MB.
Uma vez que você sabe quanto de memória RAM deseja, verifique qual o tipo de placa ou
cartão de memória que precisa comprar. Você pode descobrir isto no manual que veio com
seu computador ou com o fabricante. Uma coisa importante a ser dita é que as suas opções
vão depender do projeto do seu computador. Atualmente, a maioria dos computadores de
escritório e domésticos tem slots de DIMM. Colocar o tipo errado de placa em um slot pode
causar dano ao seu sistema e arruinar a placa.
Você também precisará saber que tipo de memória RAM é exigida. Alguns computadores
requerem tipos mais específicos de memória RAM para operar. Por exemplo, seu computador
pode trabalhar somente com EDO RAM de 60-70 nanosegundos com paridade. A maioria dos
computadores não é tão limitada assim, mas eles realmente têm limitações. Para obter um
desempenho otimizado, a memória RAM que você adiciona a seu computador também deve
combinar com a memória RAM existente em velocidade, paridade e tipo. O tipo mais comum
disponível hoje é a SDRAM.
Além disso, alguns computadores suportam a configuração de memória RAM de canal dupo
como uma opção ou como um requisito. O canal dupo significa que os módulos RAM estão
instalados em pares combinados, ou seja, se houver uma placa de 512 MB de RAM instalada,
uma outra placa de 512 MB deverá ser instalada. Quando o canal dupo é uma configuração
opcional, instalar a memória em pares combinados aumenta o desempenho de certos
aplicativos. Quando é um requisito, como em computadores com chips Mac G5, o computador
não vai funcionar adequadamente sem os pares combinados de chips de memória RAM.
Antes de abrir seu computador, verifique se você não está anulando a garantia. Alguns
fabricantes lacram os gabinetes e solicitam que o cliente chame um técnico autorizado para
instalar a memória RAM. Se estiver autorizado a abrir, desligue e desconecte o computador.
Aterre-se usando uma pulseira antiestática para descarregar qualquer eletricidade estática.
383
Dependendo do seu computador, você pode necessitar de uma chave de fenda ou chave de
boca para abrir o gabinete. Muitos sistemas vendidos hoje vêm em gabinetes que dispensam
Página
A memória principal também deverá ser colocada na motherboard antes de a mesma ser
introduzida na caixa, embora com o padrão ATX seja muiito mais fácil colocar memória no
computador já com a memória aparafusada na caixa.
Os módulos de memória a colocar poderão ser:
DDR
RDRAM
SDRAM
384
Página
De reparar nas pastilhas brancas situadas nos dois lados dos bancos de memória , que têm
de estar abertas para que a memória encaixe. Depois de encaixada, as patilhas fecham-se
O disco rígido tem duas ligações: uma para a alimentação com quatro fios condutores e outra
para o cabo de dados de 40 pinos conhecido por flat cable.
O cabo de alimentação tem um fio vermelho por onde passa uma corrente de 5 V positivos
para alimentação do circuitos lógicos e um fio amareo por onde passam 12 V positivos, que
serve para alimentar o motor do disco.
A ficha de alimentação tem dois cantos recortados o que torna possível ligar a mesma de mais
de uma maneira. Assiim sendo não é difícil ligar a alimentação do disco rígido.
Quanto ao cabo de dados, ou flat cable, tem num dos lados uma pequena linha vermelha ou
algumas inscrições, isto identifica o pino 1 do cabo.
Este cabo faz a transferência de informação entre o disco e a controladora que se situa na
placa principal. A controladora traz sempre uma indicação de qual é o pino 1, para que desta
forma se possa orientar o cabo de dados de acordo com o seu pino 1. Os discos raramente
trazem qualquer indicação a identificar o seu pino 1, mas os fabricantes seguem uma norma
em que o pino 1 é aquele que se situa mais próximo da alimentação. Esta norma é válida para
drives de disquetes, CD – ROM, leitores de DVD ou unidades de backup como as drives Zip
ou as LS120.
Se trocarmos a ligação do pino 1, o disco não sofrerá qualquer dano, visto tratar-se de um
cabo de dados e não de alimentação- o que poderá acontecer será o disco não arancar, nem
ser reclonhecido pelo Bios ou, o que acontece por vezes, o sistema não arrancsr. Seja como
for, é aconselhável verificar tudo antes de ligar o computador.
No caso de se ter apenas um disco no nosso sistema, este tem de estar ligado á controladora
385
primária e configurado como master, caso contrário, não teremos disco de arranque. Os
dispositivos IDE ou EIDE têm a opção de serem configurados como master ou slave.
Página
Normalmente vem na parte superior do disco um esquema dos jumpers que permitem
configurá-o como master ou como slave. Não podemos ter ligados ao mesmo cabo de dados
Cada um destes conectores permite ligar dois periféricos IDE sobre uma mesma fita, ou seja,
um máximo de quatro equipamentos IDE (dois por fita ligada sobre a placa-mãe). É possível
conectar periféricos suplementares instalando uma placa de extensão chamada controlador
IDE, ou utilizando um controlador SCSI.
Na medida em que dois periféricos podem reencontrar-se sobre uma mesma fita IDE (fita de
fios que conectam um ou dois periféricos IDE à placa-mãe), é necessário indicar ao
computador qual dos dois é prioritário, ou mais exactamente qual é o mestre (em inglês
master), e qual é o escravo (em inglês slave abreviatura SL). Para o efeito, é necessário
configurar os periféricos IDE através de jumpers situados na parte posterior do periférico (ao
lado do conector IDE). Geralmente um pequeno esquema situado sobre o periférico explica
as posições dos jumpers em mestre (M) ou escravo (SL).
É de notar que encontrará às vezes a abreviatura CS (para cabo select, selecção
cabografada), permitindo definir automaticamente o disco mestre e o escravo quando os dois
discos possuem esta opção e a mesma é suportada pela placa-mãe.
Além disso, é aconselhável pôr sobre a mesma fita periféricos do mesmo tipo porque a
velocidade de transferência do bus adapta-se ao periférico mais lento da fita. Assim,
recomenda-se que ponha os discos sobre uma fita e os leitores de CD-ROM e gravadores
IDE sobre a segunda (um gravador deve ser instalado exactamente como um leitor de CD-
ROM).
Há, como vimos, 2 canais IDE, sobre cada um dos quais é possível ligar dois discos.
O computador vai iniciar (booter) por defeito com o primeiro disco rígido situado no primeiro
canal IDE. A ordem de prioridade é a seguinte:
IDE1 - Master (Mestre),
IDE2 - Slave.
Página
disco mestre
Aquando da ligação dos periféricos IDE, é importante verificar bem se a banda vermelha
sobre a fita está do lado do pino n°1:
ao nível da placa-mãe:
Serial ATA
Se a placa-mãe possui conectores Serial ATA (SATA), é aconselhável comprar discos duros
que possuam esta conversão porque ela é muito mais rápida que a conversão IDE. Além
disso, os cabos Serial ATA são finos e permitem uma melhor circulação do ar.
A instalação de discos Serial ATA é muito simples: basta ligar os discos duros ao conector
Serial ATA através do cabo fornecido com a placa-mãe. Uma manipulação é às vezes
necessária no BIOS a fim de activar o conector SATA.
Introdução
O padrão Serial ATA (S-ATA ou SATA) é um canal standard que permite a conexão de
periféricos de armazenamento de elevado débito em computadores de tipo PC.
O padrão Serial ATA apareceu em Fevereiro de 2003 a fim de paliar as limitações da norma
ATA (mais conhecida sob o nome “IDE” e retroactivamente chamada Parallel ATA), que utiliza
um modo de transmissão em paralelo. Com efeito, o modo de transmissão em paralelo não
foi pensado para suportar frequências elevadas devido aos problemas ligados às
interferências electromagnéticas entre os diferentes fios.
Os cabos e periféricos na norma S-ATA podem nomeadamente ser reconhecidos pela
presença do logotipo seguinte:
O padrão Serial ATA baseia-se numa comunicação em série. Uma via de dados é utilizada
para transmitir os dados e uma outra via serve para a transmissão de avisos de recepção. Em
cada um destas vias os dados são transmitidos utilizando o modo de transmissão LVDS (Low
Voltage Differential Signaling) que consiste em transferir um sinal sobre um fio e o seu oposto
sobre um segundo fio a fim de permitir ao receptor reconstituir o sinal por diferença. Os dados
de controlo são transmitidos sobre a mesma via que os dados utilizando uma sequência de
bits específica para os distinguir.
Assim, a comunicação pede duas vias transmissão, cada uma efectuada via dois fios, ou seja
388
Conectores Serial-ATA
Página
Três fios servem para a massa e os dois pares servem para a transmissão de dados.
Características técnicas
O Serial ATA permite obter débitos de aproximadamente 187.5 Mo/s (1,5 Gb/s), ora cada byte
é transmitido com uma bit de arranque (start bit) e uma bit de paragem (stop bit), ou seja um
débito útil teórico de 150 Mo/s (1,2 Gb/s). O padrão Serial ATA II deveria permitir chegar aos
375 Mo/s (3 Gb/s), ou 300 Mo/s úteis teóricos, seguidamente a termo 750 Mo/s (6 Gb/s), ou
600 Mo/s úteis teóricos.
Os cabos Serial ATA podem medir até 1 metro de comprimento (contra 45 cm para as
coberturas IDE). Além disso, o fraco número de fios num cabo redondo permite mais
flexibilidade e uma melhor circulação do ar na caixa que com coberturas IDE (ainda que
coberturas IDE redondas existam). Contrariamente à norma ATA, os periféricos Serial ATA
estão sozinhos em cada cabo e já não é necessário definir “periféricos soberanos” e
“periféricos escravos”
Por outro lado, a norma Serial ATA permite a conexão a quente dos periféricos (Hot Plug).
Discos SCSI
O número de periféricos que podem ser ligados depende da amplitude do canal SCSI. Com
efeito, com um canal 8 bits é possível ligar 8 unidades físicas, contra 16 para um canal 16
bits. O controlador SCSI, representando uma unidade física inteiramente, o canal pode por
conseguinte aceitar 7 (8 - 1) ou 15 (16 - 1) periféricos.
Os conectores das duas categorias de periféricos são os mesmos, mas os sinais eléctricos
não o são, é necessário por conseguinte ter o cuidado de identificar os periféricos (graças a
símbolos previstos para esse efeito) para não os deteriorar!
390
Página
50 broches
SCSI-1
8 bits 4.77 MHz 5 Mo/sec (bus assimétrico ou
(Fast-5 SCSI)
diferencial)
50 broches
SCSI-2 - Fast-10
8 bits 10 MHz 10 Mo/sec (bus assimétrico ou
SCSI
diferencial)
50 broches
SCSI-2 - Wide 16 bits 10 MHz 20 Mo/sec (bus assimétrico ou
diferencial)
68 broches
SCSI-2 - Fast Wide 32
32 bits 10 MHz 40 Mo/sec (bus assimétrico ou
bits
diferencial)
50 broches
391
SCSI-3 - Ultra-160
68 broches
(Ultra-3 SCSI ou Fast- 16 bits 80 MHz 160 Mo/sec
(bus diferencial
80 SCSI)
SCSI-3 - Ultra-320
68 broches
(Ultra-4 SCSI ou Fast- 16 bits 80 MHz DDR 320 Mo/sec
(bus diferencial)
160 SCSI)
Yal como o disco rígido e o CD – ROM, a drive de disquetes tem duas conexões: uma para o
cabo de dados com 34 contactos e outra para a alimentação.
A alimentação da drive de disquetes tem apenas um modo de encaixe, embora já se tenha
visto quem ligasse ao contrário, forçando-a. Como diz a velha máxima: “o material tem sempre
razão”. Estes encaixes e conexões são para serem efectuados de uma forma suave e
tranquila. Se alguma coisa não está a encaixar bem é porque não a estamos a colocar no sítio
correcto.
A ligaçao do cabo de dados é ligeiramente diferente da do disco rígido. A diferença não está
apenas no número de contactos, mas sim nos condutores com a ordem invertida na última
conexão.
Os contactos nº 10 e nº 16 são trocados , pois as disquetes vêm configuradas de fábrica como
drive B, em vez de drive A, vá – se lá saber porquê… Como as disquetes não têm jumpers
para serem configurados, trocaram-se estes dois pinos para a drive ser reconhecida como
drive A e poder ser utilizada como dispositivo de arranque do sistema.
Leds e switches
Toda a gente gosta «e ter as “luzinhas” do computador a funcionar. Essas luzinhas, os leds
não são mais do que diodos que emitem luz. Um diodo só conduz corrente eléctrica num só
sentido, por isso é necessário ter algum cuidado a ligá-los à placa principal. Se ligarmos os
leds ao contrário podemos queimá – los.
É aconselhável consultar o manual da placa principal para sabermos qual é o pino 1 da
ligação, ou um sinal de corrente positiva, “+”.
As ligações quer dos leds, quer dos switches ou interruptores, tem normalmente dois fios; um
colorido e um preto. O fio colorido é o que conduz a corrente que vai alimentar o led ou ligar
o switch e, evidentemente, o fio preto é a massa. O fio colorido vai ligar ao pino 1 da placa
principal ou fio positivo.
2 -
3 Massa
4 -
Página
5 Massa
Neste momento, o computador deverá funcionar, isto se estiver tudo bem encaixado, ligado e
instalado. Em seguida iremos configurar a BIOS do computador e melhorar o seu
funcionamento, mas antes vamos ver algo sobre a refrigeração do processador.
394
Página
grande débito que necessitam estar ligados 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Página
Acontece que a memória BIOS é o terceiro tipo de software que seu computador precisa para
Página
operar com êxito. Neste artigo, você aprenderá tudo sobre a BIOS: o que ela faz, como
configurá-la e o que fazer caso sua BIOS precise de actualização.
Curso Técnico de Hardware
O que faz a BIOS
O software da BIOS tem diversos papéis diferentes, mas o mais importante é o carregamento
do sistema operativo. Quando você liga seu computador e o microprocessador tenta executar
sua primeira instrução, ele tem que obter essa instrução de algum lugar. Ele não pode obtê-
la do sistema operativo porque esse sistema se localiza no disco rígido e o microprocessador
não pode se comunicar com ele sem algumas instruções que digam como fazê-lo. A BIOS
fornece essas instruções. Algumas das outras tarefas comuns que a BIOS executa incluem:
•um auto-teste durante a energização (POST - Power On-Self Test) para todos os diferentes
componentes de hardware no sistema, para assegurar que tudo esteja funcionando
corretamente;
A BIOS é um software especial que faz a interface dos principais componentes de hardware
de seu computador com o sistema operativo. Ela geralmente é armazenada em um chip de
memória flash na placa-mãe, mas algumas vezes o chip é de um outro tipo de ROM.
Quando você liga seu computador, a BIOS faz diversas coisas. Esta é a seqüência normal:
A primeira coisa que a BIOS faz é verificar a informação armazenada em uma minúscula
quantidade de RAM (64 bytes) localizada em um chip fabricado com a tecnologia CMOS
Página
Inicializando o computador
Sempre que você liga seu computador, a primeira coisa que vê é o software da BIOS fazendo
seu trabalho. Em muitas máquinas, a BIOS exibe um texto que descreve coisas como a
quantidade de memória instalada em seu computador, o tipo de disco rígido e assim por
diante. Acontece que durante a seqüência de inicialização (boot), a BIOS faz uma grande
quantidade de trabalho para deixar seu computador pronto para funcionar. Esta seção
descreve rapidamente algumas dessas atividades para um PC típico.
Depois de verificar a configuração de CMOS e carregar os manipuladores de interrupção, a
BIOS determina se a placa de vídeo está operacional. A maioria das placas de vídeo possui
sua própria BIOS em miniatura que inicializa a memória e o processador gráfico de sua placa.
Caso não o façam, geralmente há informações do driver de vídeo em outra ROM na placa-
mãe, que a BIOS pode carregar.
Em seguida, a BIOS verifica se se trata de uma inicialização a frio (cold boot) ou de uma
reinicialização (reboot). Ela faz isso verificando o valor no endereço de memória 0000:0472.
Um valor 1234h indica uma reinicialização e a BIOS salta o restante do POST. Caso contrário,
é considerada uma inicialização a frio.
Se for uma inicialização a frio, a BIOS verifica a RAM fazendo um teste de escrita/leitura de
cada endereço da memória. Ele verifica as portas PS/2 ou portas USB em busca de um
teclado e um mouse. Ela procura por um barramento PCI (Peripheral Component
Interconnect) e, caso encontre algum, verifica todos os cartões PCI. Se a BIOS encontrar
algum erro durante o POST, ela notificará o usuário por meio de uma série de bips ou uma
mensagem de texto exibida na tela. Um erro nesse ponto quase sempre representa um
problema de hardware.
A BIOS então exibe alguns detalhes sobre seu sistema. Isso inclui tipicamente informações a
respeito do (a):
398
Página
•processador
•unidades (drivers) de disco flexível e disco rígido
Curso Técnico de Hardware
•memória
•versão e data da BIOS
•monitor de vídeo
Quaisquer drivers especiais, como aqueles para adaptadores de SCSI (Small Computer
System Interface) são carregados a partir do adaptador e a BIOS exibe essa informação. A
BIOS então considera a seqüência de dispositivos de armazenamento identificada como
dispositivos de inicialização na configuração de CMOS. "Boot" é outro nome para a
inicialização, e é uma forma reduzida de "bootstrap", alça para ajudar a calçar uma bota. A
relação se origina em um antigo ditado, "Lift yourself up by your bootstraps", algo que pode
ser traduzido como "Levante-se por conta própria ". O boot se refere ao processo de
carregamento do sistema operativo. O BIOS tentará iniciar a seqüência de boot a partir do
primeiro dispositivo. Se a BIOS não encontrar um dispositivo, tentará o próximo dispositivo na
lista. Caso ela não encontre os arquivos apropriados no dispositivo, o processo de partida
será interrompido. Se algum dia você esqueceu uma disquete no drive quando reiniciou seu
computador, provavelmente já viu essa mensagem.
Ilustração 302 Mensagem que aparece quando reiniciamos o computador com uma
disquete na drive
Esta é a mensagem que você vê quando esquece uma disquete no drive e reinicia seu
computador
A BIOS tentou inicializar o computador a partir do disquete esquecido no drive. Como ela não
encontrou os arquivos de sistema corretos, não pôde continuar. É claro, isso é fácil de
resolver. Simplesmente retire o disquete e pressione uma tecla para continuar.
Configurando a BIOS
Na lista anterior, você viu que a BIOS verifica a configuração da CMOS quanto a
configurações personalizadas. Eis o que se deve fazer quando você deseja alterar essas
configurações.
399
Para entrar na Configuração de CMOS, você deve pressionar uma determinada tecla ou
combinação de teclas durante a seqüência de partida inicial. A maioria dos sistemas usa
Página
"Esc," "Del," "F1," "F2," "Ctrl-Esc" ou "Ctrl-Alt-Esc" para entrar na configuração. Há geralmente
uma linha de texto na parte inferior da tela que informa "Press ____ to Enter Setup".
Curso Técnico de Hardware
Assim que você entrar no Setup, verá um conjunto de telas de texto com algumas opções.
Algumas delas são padronizadas, enquanto outras variam de acordo com o fabricante da
BIOS.
Tome muito cuidado quando fizer alterações da configuração. Ajustes incorretos podem
impedir que seu computador inicialize. Quando você tiver finalizado suas alterações, deverá
400
escolher a opção "Save Changes" e sair. Então a BIOS tentará reiniciar seu computador para
que os novos ajustes tenham efeito.
Página
Da mesma forma que para a configuração de CMOS, tome cuidado quando fizer a
actualização da BIOS. Assegure-se de fazer a actualização para uma versão que seja
compatível com o sistema de seu computador. Caso contrário, você poderá corromper a BIOS,
o que significa que ela não será capaz de inicializar seu computador. Se estiver em dúvida,
verifique com o fabricante de seu computador para assegurar que você precisa de uma
actualização.
401
Página
Play.
PC Helth Status. Esta opção permite ver a temperatura do processador e a velocidade
de rotação da sua ventoinha.
Página
Base memory. Esta memória está reservada para guardar os ficheiros de arranque
do AUTOEXEC.BAT e do CONFIG.SYS.
Extended memory. Memória de armazenamento dos programas.
403
Página
Data e hora
Configuração do disco
Esta opção permite configurar até quatro discos rígidos e / ou leitores de CD, IDE. A mesma
não nos deixa configurar disposiyivos SCSI pois, como é lógico, a controladora instalada na
moyherboard é IDE.
Na tabela seguinte podemos ver os itens para a configuração dos discos.
Utilize os campos por baixo do modo Type para determinar o método de configuração dos
dispositivos IDE. Se escolher Auto, o BIOS vai automaticamente detectar e colocar as opções
optimizadas dos dispositivos IDE.
O número de cilindros, cabeças e sectores podem ser encontrados escritos, em cima do disco
rígido, num autocolante. Se quiser colocar manualmente esta informação, o disco funcionará
correctamente mas se se enganar em algum destes parâmetros o disco pura e siplesmente
não funcionará.
Precomp
404
Esta opção permite ao disco ter uma zona de pré – compensação, isto é, permite compensar
a diferença de tamanho dlos sectores escrevendo nos sectores anteriores.
Página
A landzone é um endereço definido para o parqueamento das cabeças de leitura e escrita dos
discos rígidos. Esta opção só é utilizada em discos mais antigos, que não têm um
parqueamento automático.
405
Página
Aqui é permitido configurar o modo de funcionamento do disco rígido. Temos quatro opções:
Podemos escolher qual a nossa drive de disquetes. Desde as mais antigas de 5,1/4’’ até às
de 3,1/2’’ com capacidade de 2,88 Mb. As mais comuns são as drives de 3,1/2’’ e com a
capacidade de 1,44 Mb .
Video
Esta opção permite-nos configurar qual o adaptador gráfico que temos. Existem várias opções
mas a única que nos interessa é a VGA.
Halt
Quando arrancamos com o computador, o BIOS vai efectuar uma série de diagnósticos
designadoss por POST (Power On Self Test). Esta função faz parar o computador se for
detectado qualquer erro no sistema. Podemos configurar o BIOS para parar em todos os erros,
não parar nos erros ou não parar em erros específicos.
406
Página
Ao escolher esta opção vai aparecer o menu mostrado na lustração 307. Esta opção contém
os valores predefinidos para a motherboard em questão.
Nesta opção é possível configurar a velocidade das memórias, a velocidade do slot AGP,
activar ou desactivar o suporte USB, entre outros periféricos existentes na placa principal.
desactivar o modo de leitura e escrita rápido nas mesmas. Esta opção vem
desactivada (Disabled).
Página
System BIOS Cacheable. Ao activar esta opção vai permitir fazer cache da BIOS
ROM no endereço F0000h – FFFFFh, aumentando o desempenho do sistema.se
OnChip IDE Channel 0 / OnChip IDE Channel 1. Este periférico representa uma
controladora IDE, que contém uma interface para dois canais IDE, ou seja, tem suporte
para quatro dispositivos IDE, dois por canal. Convém ter dois canais activados.
IDE Prefetch Mode. Esta opção permite activar ou não o buffer de prefetch para
operações de leitura e escrita do disco. Este buffer é utilizado para armazdenar
informação, pois desta forma aumenta-se o desempenho do disco.
Primary / Secondary / Master / Slave PIO. O móduo PIO (Programmed Input / Output)
permite configurar quatro dispositivos IDE no modo 0 – 4.do modo 0 ao modo 4 vai
sendo aumentado o desempenho dos discos. Se colocar no modo Auto, o sistema vai
verificar qual o melhor modo de funcionamento para cada dispositivo.
Primary / Secondary / Master / Slave UDMA. Implementar o modo UltraDMA / 33 só
é possível se o disco rígido e o sistema operativo tiverem suporte para este modo.
Poderá ser instalada à parte como opção um third – party IDE driver.
Se o disco e o sistema operative tiverem suporte para UDMA / 33, UDMA / 66, UDMA
/ 100 e UDMA / 133, basta colocar a opção como Auto.
Init Display First. Esta opção permite escolher se queremos activar primeiro o slot
411
AGP para a placa gráfica. Esta opção é muito útil para as placas principais que têm a
placa gráfica on – board e esta avaria. Nesse caso é necessário colocar uma placa
PCI, pois estas motherboards não vêm com slot AGP.
Página
ECP Mode Use DMA. Está relacionado com a opção anterior e permite configurar o
canal DMA para funcionar com o modo ECP.
Parallel Port EEP Type. Permite seleccionar o modo de funcionamento da porta EPP:
Type 1.7 ou Type 1.9.
Onboard Legacy Audio. Este item permite configurar todas as opções da placa de
som que vem onboard:
a) Sound Blaster
b) SB I / O Base Address
c) SB IRQ Select
d) SB DMA Select
e) MPU 401
412
Este quadro tem yodas as opções para configurar o sistema com o mais eficiente sistema de
poupança de energia e para cada caso específico de utilização do computador (Ilustração
313).
IPGA Function
Power Management
Esta opção permite ao computador poupar energia quando não está a ser utilizado.
413
O computador vai funcionar em modo Normal, até o tempo definido para ele expirar. Então
entra no modo Doze. Se não ocorrer nenhuma actividade externa o computador entra em
modo Standby e, em seguida, no modo Suspend. Quando ocorrer uma actividade exterior, o
Página
Esta opção permite escolher qual o tipo de modo de suspensão que desejamos:
PM Control by APM
Esta função permite que outro software, para além da BIOS, utilize as propriedades do Power
Management. Ao activar esta função, vai permitir que os sistemas operativos Windows 95 /
98 utilizem a Gestão Avançada de Energia. Com o DOS isto é feito através do programa
POWER.EXE.
All Modes Off. O monitor desliga-se quando o sistema entra em modo de poupança
de energia.
Always On. O monitor permanece ligado durante o modo de poupança de energia.
Suspend – Off. O monitor desliga-se quando o sistema entra em modo de suspensão.
Esta função pode ser utilizada como uma protecção de ecrãe como poupança de energia para
os monitores. Em seguida são apresentadas as suas opções:
Blank. Esta opção é apenas utilizada quando o monitor está ligado, prevenindo assim
414
Se tiver um modem ligado ao seu computador, esta opção permite definir um IRQ para o
mesmo. Quando o sistema estiver em modo Green, o modem vai necessitar desse IRQ para
activar novamente o sistema para modo Normal e executar as suas tarefas.
Quando o botao de desligar for premido e esta função estiver activada, o computador entra
em modo de suspensão, só desligando o sistema totalmente se carregar no botão durante
quatro segundos. Ao desactivar esta função, o computador desliga-se automaticamente
quando carregamos no botão de desligar.
Esta opção diz ao sistema como este vai arrancar depois de a alimentação do mesmo ter ido
abaixo.
Wake up Events
417
Página
Auto Detect DIMM / PCI Clk. Este item permite activar ou desactivar o
reconhecimento automático da velocidadde de relógio das memórias e do barramento
PCI.
Spread Spectrum. Quando activada esta opção provoca uma emissão
electromagnética mais baixa que o habitual, espalhando a frequência do espectro.
CPU Host / PCI / Clock / PC133. Este item pdermkite ajustar ligeiramente o Front Side
Bus do processador e a sequência de relógio dos barramentos PCI, bem como
determinar se temos DIMM a 133 MHz instaladas ou não.
CPU Clock Ratio. Esta opção permite aumentar o intervao da frequência de
funcionamento do processador. Se quiser aumentar a vdelocidade de relógio do
rocessador, pode colocar a mesma entre 5,5 V e 12,5 V.
420
Nota:
Página
Esta opção vai carregar as configurações da BIOS que vêm de fábrica e que permitem um
funcionamento do computador com um desempenho mínimo.
Esta opção vai carregar as configurações da BIOS Que vêm de fábrica e que permitem o
funcionamento do computador com um desempenho significativo-
Permite configurar uma palavra passe para o utilizador do computador – desta forma, o
utilizador pode mexer em alguns componentes como a data e a hora mas está – lhe vedado
o acesso a configurações do sistema.
Esta opção permite encerrar o Setup do computador e gravar na BIOS as alterações que
efectuãmos.
Optimização da BIOS
O Centro de Controlo
Existem algumas empresas que fazem software pafra BIOS como a Award e a Phoenix. Existe
ainda a AMI que aparece em algumas placas principais.
Existem dois tipos de BIOS, a típica EEPROM, ainda muito utilizada em placas principais e
outros componentes de hardware, mas que começa a ser substituida por um chip com maior
capacidade para actualizações, o que permite aumentar o número de opções disponívdeis
para o utilizador.
A Ilustração 325 mostra um chip EPROM. Este chip é dos mais recentes para
afrmazenamento da BIOS e tem uma capacidade de 512 Kb.
422
Página
Antes de começar é necessário saber se a placa principal está actualizada com a última
versão da BIOS. Paara confirmar isso, a versao da BIOS aparece no lado esquerdo do ecrã
quando o computador está a arrancar. Para obter a úlltima versão da BIOS é necessário ir ao
website do fabricante e fazer um download no caso de não a ter.
Outro ponto importante tem a ver com a operação de escrita na EPROM. Muitas das BIOS
estão protegidas contra escrita, o que desde já se aconselha por causa dos inúmeros vírus
que por aí andam.
Mas, para fazermos
isto temos que lhe
tirar essa protecção,
através de um ou
dois jumpers
localizados na
motherboard. Para
isso é necessário o
manual da placa
principal ou temos de
saber quais são os
jumpers.
Existem umas placas
423
Optimização da memória
Introdução
Hoje em dia usamos basicamente dois tipos de memórias: as antigas SDRAM (Syncronous
Dynamic RAM), presentes ainda em muitos PCs (PC-100 e PC-133) e os módulos DDR
SDRAM, que trabalham com freqüências muito mais altas e têm a capacidade de duplicar o
volume de dados por cico de clock (DDR=Double Data Rate), operando com bus de 64 bits.
Existem ainda os módulos com tecnologia RAMBUS mas além de muito caros (pois exigem
tecnologia especifica além de um chipset northbridge muito maduro, sendo que os northbridge
que suportam RAMBUS são complicados para fabricação e desenvolvimento - tanto que
pouquíssimos fabricantes os desenvolvem), atualmente estão ultrapassados pois as DDR
hoje são mais rápida, e mais baratas, tornando a memória RAMBUS comercialmente
desinteressantes e pouco competitivas.
Hoje existem memórias DDR que operam em 266 MHz (PC2100), 333 MHz (PC2700) e
as “mal-faladas” DDR 400 (PC3200), que recentemente foram padronizadas pelo comitê da
Jedec.
Agora as memórias DDR 400 são padronizadas: depois que o comitê do JEDEC fez sua
decisão, fabricantes de memórias RAM e de placas-mãe finalmente têm guias para se
basearem e darem um melhor suporte para as DDR 400. Também chamada de PC3200, as
DDR 400 foram sempre olhadas com certa desconfiança pois sempre módulos antigos bem
trabalhados têm geralmente melhor desempenho do que padrões novos (cheios de
incompatibilidade, com chipsets ainda imaturos e com baixa performance), mesmo estes
oferecendo mais tecnologia.
Entusiastas e amantes de Overclock geralmente têm mais ganhos com estes tipos de
novidade pois possibilitam grandes aumentos de clock e largura de banda no sistema.
Esperamos agora a decisão da padronização de memórias DDR ainda mais rápidas (DDR
433 ou mais).
424
Vamos admitir: rodar memórias DDR 400 rápidas ainda não é um procedimento 100%
garantido! As DDR estão rodando bem no limite, já atingindo mais de 250Mhz (DDR500) e
esperando a chegada de módulos e chipsets que suportem a tecnologia DDR-2. Quando
Página
forem lançadas, as DDR-2 proverão uma nova era de regras e padrões para as memórias,
mudanças no layout das mobos, nos chips, e claro, baixa tensão - e claro, clocks que possam
Curso Técnico de Hardware
ultrapassar 1 Ghz ! Até esta tecnologia chegar, você pode otimizar a sua memória RAM
através da BIOS da sua placa-mãe. As mudanças podem trazer um pouco de perigo mas com
cuidado, melhoram muito a performance sem comprometer a integridade dos módulos de
memória.
Sistemas mais antigos podem ganhar com os novos módulos: mesmo não funcionando a
pleno vapor das DDR 400, você pode otimizar os parâmetros da memória para maximizar a
performance em baixos clocks. Acredite: uma DDR 266 otimizada é mais rápida que uma DDR
333 configurada com opções padronizadas.
Memórias rápidas são ideais para isto: abaixando o clock você pode abaixar também a
latência CAS ou o “atraso” RAS-to-CAS. Este tutorial explica os conceitos e tecnologias dos
“tempos” da memória (memory timings) e provê alguns ajustes e dicas de como melhorá-los.
As informações aqui também se aplicam a módulos DDR 333 e DDR 266, permitindo otimizar
qualquer sistema com estas memórias. Pode-se fazer isto com qualquer memória DDR, desde
que a mesma suporte.
As memórias DDR 333 pra cima, quando otimizadas para alto desempenho, vêm de fábrica
com dissipadores de calor de alumínio ou cobre: estes pentes de memória esquentam
bastante e o dissipador ajuda a diminuir a temperatura e a aumentar a vida útil. Você pode
comprar dissipadores separadamente e instalar no seu pente de memória
425
Página
Freqüência de uso
Futuros upgrades, qualidade, compatibilidade com placa-mãe, aparência (no caso de quem
gosta de case-mod) são aspectos importantes
Preço
O famoso custo x beneficio, pois nem sempre vale a pena pagar mais por pequenas
diferenças no desempenho.
A diversidade é muito grande e por este motivo é bom pesquisar muito antes de comprar.
Como não podemos levar vários pentes de memória para testá-los em casa, temos que reduzir
ao máximo o dinheiro gasto e o aborrecimento. Primeiro vá ao site do fabricante de sua placa
mãe e veja se ele mantém uma lista dos pentes de memória RAM que sua placa-mãe suporta.
Mas não se desespere: nem sempre uma memória compatível pode estar na lista. Outra dica
é pedir opinião de alguém tem o mesmo tipo de memória RAM que você quer. Em algumas
situações você pode levar os pentes de memória RAM para casa e se não funcionarem, trocar
por outros - embora usualmente as lojas não gostam nem permitem isso. Além disso, peça
para o vendedor testar os pentes de memória na hora da compra - afinal você não quer levar
um pente estragado né ? :) ...
Raros são os modelos com chips BGA (mais avançados mas nem sempre bem aproveitados).
426
Página
“Ajustando” os módulos
Clock e timings da memória RAM podem ser mais eficientes em módulos overclocáveis,
como esta Kingston Hyper X, que atinge DDR 433Mhz (PC3500). Rebaixar o clock aumenta
muito as chances de abaixar os timings sem acarretar problemas futuros...
Você pode começar com módulos especiais, como os que têm valor acima dos DDR 400:
estes módulos são feitos pela Corsair, Geil, Kingston, Mushkin e vários outros fabricantes.
Com módulos como o PC3500 ou o PC3700, o trabalho de ajustar a sua memória RAM para
obter o máximo de desempenho é facilitado.
Como estes módulos não são padronizados, fazer um downgrade na velocidade deles é muito
bom, já que a redução dos timings vai afetar a velocidade positivamente. Vale lembrar que
estes módulos são mais caros que os normais - e claro - foram feitos pra overclockers, já que
não são nem padronizados nem suportados oficialmente por quase nenhuma mobo (placa-
mãe).
427
Mesmo se sua placa-mãe não aceitar módulos como os DDR400, é possível usar um pequeno
overclock junto com o FSB da CPU ou otimizar o móduo de memória em baixo clock. Mesmo
Página
sem ter suporte oficial, algumas placas-mãe bem otimizadas podem suportar módulos DDR
400 sem problemas.
As memórias DDR só "abrem as asas" quando estão em uma boa placa mãe com bom chipset
e - claro - um Dual Channel DDR de primeira, que aumenta e muito a performance do sistema.
Algum dos chipsets que tem esta vantagem do Dual Channel é o Nforce 2 da Nvidia (até o
momento, único chipset comercial para Athlon/Duron com Dual Channel), Intel E7205, 865 e
875, SiS 655 entre vários outros.
428
Mas no Dual Channel há uma "pegadinha": a exigência de haver no mínimo dois pentes de
memória RAM. Outro problema é que para o Dual Channel funcionar, o mesmo deve receber
Página
dois módulos de memória RAM idênticos ! Neste caso os fabricantes vendem módulos
idênticos mas o seu preço é caro pois estes módulos são especiais - e não genéricos. Outro
Fabricantes como Corsair vendem pares de módulos idênticos preparados para uso em Dual
Channel.
Outro problema do Dual Channel: nem sempre há vantagens em usá-o ! Em uma plataforma
AMD Athlon XP, como o FSB é baixo (entre 266Mhz, no Athlon XP 2000+ e 400Mhz no Athlon
XP 3200+), um simples móduo de memória em uma controladora simples dá conta do recado.
Mas a vantagem do Dual Channel prevalece no custo: para preencher um processador Athlon
de 400Mhz no FSB, ao invés de usar caros módulos de 400Mhz DDR, pode-se usar em Dual
Channel dois móduo de 200Mhz DDR (que resultará em um Dual Channel de 400Mhz): com
isso o custo da memória cai - mas a sua performance também. O Dual Channel não somente
duplica a largura de banda para a CPU, mas pode também diminuir latências do sistema,
deixando uma controladora de memória atendendo o HD, AGP e PCI enquanto a outra
controladora atende somente a CPU. Neste caso o desempenho aumenta bastante ...
Mas é claro que os sistemas normalmente funcionam melhor quando estão em Sincronia.
Assíncrono é quando o FSB da memória e o FSB da CPU têm valores diferentes: neste caso
são raros os modos Assíncronos que têm melhor desempenho do que em modo Síncrono.
429
No caso dos novos Pentium 4 de 800Mhz no FSB, Dual Channel é uma necessidade - e tem
que ser um dual channel de 400Mhz pra conseguir satisfazer os 800 MHz da CPU. Neste caso
Página
o Dual Channel é uma necessidade mais para "satisfazer" a CPU do que para diminuir a
latência (claro, pode acontecer, mas em menor chance que numa plataforma Athlon). Mesmo
Uma das grandes vantagens do Dual Channel é que só é necessário instalar os módulos nos
slots corretos: não é preciso configurar nada para ativá-lo. E como saber se o Dual está
mesmo ativado? Um dos pouquíssimos programas que faz isso é o CPU-Z (no final do tutorial
há um link para fazer download dele).
Um dos detalhes importantes é que alguns fabricantes aconselham usar o Dual Channel em
determinados slot e nem sempre em todos. Estranho? Sim, mas por incrível que pareça a
sugestão é válida pois pode-se atingir um maior overclock ou obter maior estabilidade do
conjunto de memórias (principalmente em alto FSB).
Os slots de memória das Dual Channel normalmente vêm separados. Veja que no caso acima,
aonde cada controladora de memória tem três slots. A cor laranja mostra onde os dois
primeiros módulos de memória devem ser instalados para que o Dual Channel funcione. Veja
que a placa-mãe em questão utiliza o chipset Intel 875 que permite apenas 4 slots - mas
porquê a Gigabyte (fabricante desta placa-mãe) colocou 6 ? Pois a Gigabyte definiu o limite
de memória RAM e tipo de móduo de memória em cada slot ...
Na placa-mãe acima (uma Asus P4P800 com chipset Intel 875) cada controladora de memória
do Dual Channel tem apenas dois slots. As cores são para mostrar aonde os dois módulos de
memória devem ser instalados (a cor azul indica onde os dois primeiros módulos de memória
devem ir na ordem para que o Dual Channel funcione).
430
Página
Há placas-mãe ainda mais bizarras como esta MSI SiS 655 que utiliza os slots em posições
diferentes: neste caso, os dois slots verdes têm uma controladora e os azuis têm outra.
Sempre leia o manual da placa-mãe para lera as instruções do fabricante.
CPU-Z
PERFORMANCE MODE é uma opção que permite modificar alguns parâmetros que algumas
BIOS permitem além dos timings, visando obter uma maior performance.
Página
Quadrado verde: Você pode escolher qual slot (usualmente DIMM0 a DIMM 6) e ver
informações do móduo que esta em determinado DIMM. No caso, ambos slots têm uma
Quadrado vermelho: Mostra as informações dos timings e FSB da memória, além do RATIO.
Veja que alguns parâmetros estão ocultos pois a placa-mãe não disponibiliza estes
parâmetros na BIOS.
Os Timings têm um impacto tão forte nas memórias quanto o FSB delas, afinal os dados só
podem trafegar pela largura máxima da banda se forem liberados rapidamente pela memória
RAM. Além disso, como os dados podem estar disponível em diferentes zonas, existem vários
processos intermediários que podem limitar o FSB da memória RAM. Os timings da memória
RAM definem o quão rápido cada processo individual é feito e é recomendável gastar um
certo tempo ajustando os timings ou parâmetros individuais da memória pois memórias DDR
333 otimizadas são mais rápidas do que memórias DDR 400 básicas (genéricas).
BySPD. Normalmente as memórias têm um chip que libera informações à BIOS, que
reconhece-a e configura automaticamente os timings. Isso normalmente fica em um chip
EEPROM e mesmo mudando manualmente as configurações, as memórias funcionam
Página
Mais do que CL
Os timings mais importantes são CAS latency (CL), RAS-to-CAS delay (tRCD) e RAS
precharge time (tRP). Muitas memórias têm especificações como PC2700-2.0-2-2.0 ou
PC3200-3.0-3-3.0. O primeiro valor demonstra o tipo da memória e os próximos indicam os
timings. Outros fabricantes colocam somente o CL (ou nem isso). Memórias que não têm
valores têm desempenho inferior pois normalmente serão usadas com valores errados.
Abaixo você verá alguns benchmarks (testes de performance) e a diferença obtida apenas
com uma simples regulagem no timing. Você entenderá melhor o timings e como otimizá-los.
Benchmarks
Veja acima como os timings agressivos (com valores baixos, quase no limite da
memória/placa-mãe) o computador tem um desempenho maior: somente a redução do CAS
(acima) de 2.5 pra 1.5 já faz a média de desempenho subir.
Página
A controladora de memória primeiramente envia o row address para a célula que deseja
endereçar ao móduo lógico. Após um certo período de tempo, tRCD (RAS-to-CAS delay), o
moduo disponibiliza o conteúdo do row. Em chips modernos, este processo leva de 2 a 3
ciclos de clock. Você pode também ter frações como 2.5 ciclos de clock (CL 2.5), já que a
DDR pode enviar controle e sinais dados em ambas descida e subida do sinal de clock e com
isso duplica-se a transmissão de dados gerando o nome DDR (Double Data Rate).
Uma vez que o conteúdo da row tenha sido enviado ao interim storage, a controladora vai
enviar o sinal CAS (column address strobe) que transmite a column address para a célula da
memória. Isto demora um tempo igual ao tCL (CAS latency) antes que o conteúdo da célula
selecionada seja enviada para o registro de saída do chip da memória.
Na BIOS você pode escolher dentre os valores disponíveis, o número de ciclos por clock para
os timings tRCD e tCL. Quanto mais baixos forem estes valores, melhor a performance e um
parâmetro CL de 2.0 ou até 1.5 é somente apenas possível com módulos de memória muito
rápida (e caros).
Se você estiver lendo dados de saída adjacentes de uma mesma linha da memória, o único
fator que determina a velocidade de acesso é o CL, uma vez que a controladora já sabe o row
address e não necessita do mesmo novamente. Quando a controladora tem que endereçar
diferentes linhas no mesmo chip da memórua RAM, o tempo tRAS (row active time) vai passar
antes que possa se mover uma linha pra próxima. O tempo tRAS é aumentado pelo tempo tRP
(RAS precharge time), que é necessário para carregar os circuitos para uma nível de tensão
maior. Em outras palavras, mesmo memórias rápidas precisam de pelo menos 7 ciclos de
clock para o processo inteiro.
Chips de DDR RAM modernas são subdivididos mais uma vez em 4 segmentos (bancos ou
banks) aonde cada um representa uma zona de memória diferente. Bank Interleaving
permite que zonas em diferentes bancos (banks) sejam endereçadas simultaneamente,
aumentando a velocidade dos dados. Quando as informações lidas forem do banco de dados
(data bank), uma nova zona de dados pode ser endereçada em outro banco. Você pode
especificar quantos bancos do chip da RAM podem ser endereçados ao mesmo tempo, sendo
que o mais rápido é 4.
O máximo de memória depende da placa-mãe e do chipset desta. Veja na tabela mais abaixo
Página
como cada chipset se relaciona com as RAM. Em sistemas x86 (32-bits), entretanto, o máximo
de memória permitida é 3.5 GB, não importando o quanto se tem a mais no sistema pois a
Curso Técnico de Hardware
CPU simplesmente não consegue endereçar memória além desde este limite. A capacidade
remanescente é reservada pra controlar os circuitos PCI.
Você deve instalar o mínimo de módulos de memória possível: reduzindo o número de chips
no móduo vai aumentar a performance e a estabilidade. Os módulos geralmente consistem
em 8 ou 16 chips.
O número de módulos de memória que você usar vai ter impacto direto no seu command rate.
O command rate especifica o número de ciclos de clock que a controladora de memória
precisa pra ativar os módulos e chips. Se você preencher todos os slots de memória, você
terá que incrementar a taxa de 1 a 2 ciclos por clock para manter o sistema estável mas isso
vai diminuir a performance em até 3%. Muita gente acha que é pouco mas é "nestes poucos"
que cada timings ajuda, conseguindo aumentar até 40% o desempenho de uma máquina
somente regulando a memória RAM.
Acima você vê a demonstração de como uma maior quantidade de memória RAM pode ajudar
em determinadas aplicações (embora nem sempre ter mais de 1 Gb compensará).
Timings da Memória
435
Página
Otimizar os parâmetros dos “Timings” vai acelerar os processos envolvidos ao acessar a RAM.
A controladora de memória primeiramente determina o row address que a célula de
armazenamento deseja endereçar. A column address é comunicada quando o timing tRCD
ocorreu. O timing tCL então passa enquanto o dado é transferido ao registro de saída e o
processo pode começar novamente depois de ter esperado pelo tempo tRAS + tRP.
436
Página
Padrão RAM mais rápida suportada; DDR266 = PC2100; DDR333 = PC2700; DDR400 =
PC3200
Uma ótima tabela INTEL com diferenças entre os vários chipset 845 até 875 em:
http://developer.intel.com/design/chipsets/linecard.htm
437
Se você não sabe os timings recomendados pelo fabricante, veja no site dele ou envie um e-
mail para eles pedindo informações para sua memória. Lembre-se que nem todas placas mãe
dispõem das configurações aqui listadas e nem sempre dispõe de todos valores em cada
configuração/parâmetro.
A BIOS das placas-mãe oferecem numerosos parâmetros para se otimizar a memória. Como
a variedade de comandos diferentes em cada bios é grande, vamos mostrar os mais comuns
encontrados. Os valores usuais disponíveis estão entre parênteses, e o valor ideal está em
negrito.
(DRAM Auto, Timing Selectable, Timing Configuring) Configuração automática. Também pode
ser descrita como BySPD, onde a mobo (placa-mãe) lê um chip na memória e define
automaticamente os timings. Ao deixar a configuração em manual, você pode alterar a
vontade os parâmetros - mas lembre-se que nem todos funcionam. Quando houverem opções
SLOW, NORMAL e FAST, configure para FAST e verifique os resultados
(Bank Interleave) Chips de memórias DDR RAM são feitos de 4 bancos (4 banks). Endereçar
todos eles através de inserção conjunta ao mesmo tempo vai maximizar a performance.
O burst length especifica quantos blocos de dados são enviados em um cico de transmissão.
Ideal é uma transmissão preencher uma linha de memória no cache L2 encontrado em
modernos processadores como P4 e Athlon XP. Isso é equivalente a 64 bytes (8 pacotes de
dados).
(CAS Latency Time, CAS Timing Delay) O número de ciclos de clock que passam do início de
endereçamento da column até a chegada do dado no registro de saída. O fabricante determina
o melhor possível valor para este parâmetro.
(Command Rate, MA 1T/2T Select) Número de ciclos de clock necessário para endereçar o
Página
(RAS Precharge, Precharge to active) Número de ciclos de clock necessários para pré-
carregar os circuitos para que o row address possa ser determinado.
(RAS to CAS Delay, Active to CMD) Número de ciclos de clock que passam entre o início da
determinação do row address e da saída do column address. Setar este valor pra 2 pode
maximizar a performance até em 4%.
(Active to Precharge Delay, Precharge Wait State, Row Active Delay, Row Precharge Delay)
Atraso que resulta quando duas linhas diferentes em um chip da memória são endereçados
um após o outro.
(DRAM Clock) Especifica o clock (velocidade em MHz) do bus da memória. Esta taxa
normalmente é especificada junto ao FSB da CPU. A tecnologia DDR dobra o a taxa de dados
transmitida.
CPU:DRAM RATIO OU TAMBÉM FSB:DRAM RATIO (1:1, 2:3, 2:4, 3:5, 4:5, 5:4, BYSPD)
Existem vários valores mas vamos explicar o que eles significam: O primeiro número (antes
do sinal de :) mostra a taxa da CPU e o segundo valor mostra a taxa da memória. Se a CPU
estiver com 133 MHz no FSB e o CPU: DRAM Ratio estiver 1:1, a memória também terá 133
MHz no FSB também - o que neste caso dará uma DDR266 ou um SDRAM 133MHz.
Vamos dar um exempo mais claro com o valor 2:3 e FSB em 133 MHz da CPU.
Pegue o valor 133 e divida-o pelo primeiro número (2) e o resultado será 66,5MHz. Agora
pegue o resultado e multiplique pelo segundo número (3). Neste caso teremos 66,5MHz x 3
= 199,5MHz, o que dará uma memória com FSB em 200MHz, que é o valor de FSB da
DDR400.
O valor BySPD determina automaticamente (via chip na memória) qual valor mais
estável/recomendado/cauteloso. Se o valor for 1:1, a CPU e memória estão em sincronia. Se
439
o valor for 2:3, a CPU (que é o primeiro valor) terá um FSB menor do que a memória pois o
primeiro número é menor do que o segundo - e neste caso a memória terá um FSB mais
Página
rápido do que o FSB da CPU (tradução: memória e CPU não estão em sincronia).
440
Página
Algumas BIOS usam porcentagem, ou seja, pegam o valor da FSB da CPU e multiplicam: se
a memória estiver a 125%, então a memória terá um FSB 25% maior que o FSB da CPU. Se
a memória estiver a 150%, significa um valor 50% a mais em 133MHz. Neste caso, 133MHz
+ 50% = 133MHz + 66MHz = 199MHz (200MHz), indicando que memória estará funcionando
a 200MHz (DDR400)
Veja que os valores em 100% mostram que a memória está com FSB igual à da CPU. Valor
abaixo de 100% mostra uma memória com FSB mais lento que o FSB da CPU e memória
acima de 100% tem FSB mais rápido (elevado) que o FSB da CPU. Em vermelho estão os
valores críticos e em amarelo, os valores "overclocáveis".
Neste caso:
· 100MHz = DDR 200 (certas placas-mãe nem oferecem suporte oficial a esta velocidade)
· 133MHz = DDR 266 ou PC2100
· 166MHz = DDR 333 ou PC2700
· 200MHz = DDR 400 ou PC3200
· 216MHz = DDR 433 ou PC3500 (também 217MHz = DDR 434 ou PC3500)
· 233MHz = DDR 466 ou PC3700
· 250MHz = DDR 500 ou PC4000
Existem várias variações dentre as acima: o valor PCxxxx se refere à largura de banda de
dados máximo (teórico) que a memória pode atingir. Uma DDR 400, por exemplo, tem FSB
de 200MHz e pode atingir no máximo uma largura de banda (transferência de dados) de
3.200MB/s.
441
Raras são as placas mãe que permitem escolher livremente o valor do FSB da memória ou
que permitem ao usuário digitar o valor desejado ...
Página
Para demonstrar os potenciais de uma otimização na memória, foi usado o Sisoft Sandra 2002
e o Quake 3 como benchmarks (a performance do ultimo, Quake 3, depende bastante da
largura de banda). Visando facilitar a compreensão dos testes, mostraremos as mudanças
nos timings e os scores produzidos.
Teste Score
Sandra (Int) 1907
Sandra (Float) 1776
Quake3 (Fastest) 218,1 fps
Mudamos o parâmetro 'Bank Interleave' para '2 Bank'. Este parâmetro é para controlar acesso
a bancos de memória abertos. Os valores admitidos são Nenhum, 2 Bank ou 4 Bank (algumas
mobos tem 2-Way/4-Way). 4 Bank é o mais eficiente. (Veja como o score já aumentou em
relação ao score base)
Teste Score
Sandra (Int) 1911
Sandra (Float) 1791
Quake3 (Fastest) 222.9 fps
Teste Score
Sandra (Int) 1925
Sandra (Float) 1806
Quake3 (Fastest) 227.3 fps
Mudamos agora o 'DRAM Command Rate'. Mudamos pra 1T e deixamos o 'Bank Interleave'
em 4 Bank. O parâmetro 'DRAM Command Rate' está nas BIOS desde o chipset KT266: com
ele pode-se definir manualmente os valores de latência entre chipset e memória. Os valores
aceitáveis são 2T,1T (1T é o mais rápido). Este é um parâmetro crítico que afeta muito a
performance do subsistema de memória.
Teste Score
Sandra (Int) 1965
Sandra (Float) 1864
Quake3 (Fastest) 235.0 fps
CAS LATENCY - 2T
Agora, foi o 'CAS Latency': mudamos o valor pra 2T enquanto deixamos o resto intacto ( Bank
Interleave=4 Bank, DRAM Command Rate=1T). Quanto menor, melhor Este é o parâmetro
mais importante em termos de performance de memória RAM.
Teste Score
Sandra (Int) 2024
Sandra (Float) 1901
Quake3 (Fastest) 239.7 fps
O moduo 256 MB PC2100 DDR SDRAM feito pela Samsung provou o ótimo desempenho nos
testes. Então, foi colocado o valor: Trp =2T, Tras=5T e Trcd=2T (originais são 3T, 6T e 3T,
Página
Teste Score
Sandra (Int) 2039
Sandra (Float) 1906
Quake3 (Fastest) 245.0 fps
DDR333 (PC2700)
Agora veja uma DDR333. A tal velocidade, a memória operou com os timings abaixo:
· CAS Latency - 2T
· Bank Interleave = 4 Bank
· DRAM Command Rate = 1T
· Trp = 3T
· Tras = 6T
· Trcd = 3T
· FSB\Memory clock speed = 133MHz\166MHz
Teste Score
Sandra (Int) 2052
Sandra (Float) 1932
Quake3 (Fastest) 255.1 fps
444
Página
Clock Processor
Ganho
FSB \ Quake3 clock
No Timings Sandra no Q3
MEM (fps) speed
(%)
(MHz) (rating)
Dis, 2T, 2.5T- 1907 /
1 133\133 218,1 - XP 1600+
3T-6T-3T 1776
2 Bank, 2T,
1911 /
2 133\133 2.5T-3T-6T- 222,9 2,2 XP 1600+
1791
3T
4 Bank, 2T,
1925 /
3 133\133 2.5T-3T-6T- 227,3 4,2 XP 1600+
1806
3T
4 Bank, 2T,
1965 /
4 133\133 2.5T-3T-6T- 235,0 7,7 XP 1600+
1864
3T
4 Bank, 1T, 2024 /
5 133\133 239,7 9,9 XP 1600+
2T-3T-6T-3T 1901
4 Bank, 1T, 2039 /
6 133\133 245,0 12,3 XP 1600+
2T-2T-5T-2T 1906
4 Bank, 1T, 2052 /
7 133\166 255,1 16,9 XP 1600+
2T-3T-6T-3T 1932
4 Bank, 1T, 2426 /
8 166\166 307,2 40,8 XP 2100+
2T-3T-6T-3T 2272
Conclusões
Como se pode ver, as configurações 1 a 4 são interessantes apenas na teoria. De fato, alguns
"técnicos" inexperientes e montadores de PC falham ao definir os parâmetros corretos e uma
grande porção do desempenho da máquina vai por água abaixo. Também, salvar dinheiro
para comprar memória genérica/baixa qualidade pode diminuir o desempenho entre 5 e 10%.
Muitos acham pouco mas a diferença de 5-10fps no Quake 3 é similar à diferença entre um
1600+ e um 1700+.
Agora veja melhor a última linha: observe a vantagem quando, em relação à linha 7, a CPU
e memória RAM estão em sincronia (166 e 166 MHz): o score do Quake 3 aqui não conta pois
o processador foi overclocado de 1400 pra 1750Mhz.
445
Vale lembrar que é possível forçar um timings agressivo em um móduo de memória mas neste
Página
caso a elevação da tensão (base de 2.5v ou 2.6v para as DDR 400) pode causar danos ou
até a paralisação do sistema. Além disso a placa-mãe também deve suportar a elevação de
Pode-se elevar timing, elevar clock ou ambos com aumento da tensão, mas existe
limite para isso e pode danificar seriamente o móduo de memória.
Obviamente muitos não verão vantagens em fazer isso: só os mais "fominhas" vão querer
mesmo, já que cada ganho já é lucro. Muitos ficam satisfeitos com os timings originais. Vale
lembrar que com o aumento do clock da CPU, a largura de banda pode ser um pouco maior
com a mesma memória.
Uma das placas mãe que tem o maior número de parâmetros disponíveis é a Abit KX7-333
(até mais que as Epox). Por ultimo, vale lembrar que para atingir estabilidade com timings
agressivos é necessário aumentar a tensão da DDR - e isto é bem perigoso se não for feito
com cuidado ou se for feito com módulos genéricos.
Quando se overcloca uma memória, é necessário aumentar a tensão ou elevar os timings (ou
ambos) para atingir velocidades na memória superiores à original e estabilidade.
Na guerra da memória, vale tudo. E por incrível que pareça, algumas “coisinhas” são bem
interessantes: veja o caso de memórias como as Corsair TwinX. No chipset 875 da Intel, há
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regulagens de timings diferentes dos chipset NForce 2 da Nvidia e isto se deve a otimizações
no hardware da placa-mãe, chipset e até na BIOS.
Curso Técnico de Hardware
Alguns módulos como os Golden Dragon da Geil, tem um PCB de 6 camadas (reduz ruídos
eletromagnéticos e com 6 camadas de metal, tendo um alto custo de produção). Além disso
tem chips "selecionados à mão" e esses pentes de memória não são para qualquer um ...
Além disso, memórias deste nível aceitam regulagem de tensão de até 3.1v, muito acima dos
2.6v das DDR 400 padrão - e é raro achar uma placa-mãe que disponibilize este nível de
tensão pra memória sem perder a garantia.
Outro detalhe importante é que até o tipo de construção da memória (chips, PCB, outros) influi
no desempenho: o mais incrível é que mesmo sem padronização pelo JEDEC, existem até
hoje, módulos de DDR 500 ou até DDR 533. Alguns fabricantes de placa-mãe já adotam
alguns destes módulos - o que não deixa de ser uma ótima propaganda para eles ;) ....
Alguns fabricantes chegam a lançar até três ou mais revisões da mesma memória somente
com otimizações pra conseguir espremer mais performance que o concorrente !
Veja um outro exemplo: a Corsair Pro. Ela tem quase o dobro do tamanho (altura) das DDR
convencionais, mas traz um sistema de leds pra indicar o uso da memória: isso é muito
interessante. Módulos como este são caros, mas compensam pelo seu desempenho.
447
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Habilitaram nos chipsets 865 e até no 875. Estes ajustes vão além dos timings e só são
aconselhados serem ativados em memórias RAM de marca, ou rápidas, como DDR 333 ou
maior como as da GEIL, Corsair... Isso devido ao stress que a memória sofrerá caso defina-
se novos ajustes.
A ABIT chama o seu de Game Accelerator - e por incrível que pareça ele aumenta a
performance em até 30% ! Algumas opções são as AUTO, TURBO, Street Racer e F1. Se
sua memória for genérica, não pense em acionar o sistema - ou pelo menos acione o Auto
(mas isto não está na garantia e o risco é seu) . Vários outros fabricantes implementam esta
tecnologia ...
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Muito tem se falado sobre como fazer o overclock do processador e da placa de vídeo.
Acontece que você fazer também o overclock da memória RAM de modo a aumentar o
desempenho do micro sem gastar muito.
O overclok da memória é feito através do setup da placa-mãe (você pode acessar o setup
pressionando a tecla Del durante a contagem de memória que aparece toda vez que você liga
o micro), quase sempre no mesmo menu onde as configurações do clock do processador são
definidas (geralmente chamada “Frequency/Voltage Control” ou similar).
Recomendamos ainda que você rode um programa de benchmark para verificar o ganho de
desempenho com o overclock. Como explicaremos em momento mais oportuno, em algumas
situações o overclock da memória diminui o desempenho do micro dependendo da
configuração das temporizações (explicaremos o que é isso mais adiante).
Após reinicar o micro e testar se o overclock teve êxito, você tem duas opções. Se o overclock
foi bem sucedido, você pode voltar ao setup da placa-mãe e tentar aumentar o clock da
memória mais ainda e repetir todo o processo até você encontrar a capacidade máxima de
overclock do seu móduo de memória.
Se o overclock fracassou, você deve voltar ao setup e diminuir o clock da memória, já que o
clock que você configurou não está fazendo com que a memória funcione adequadamente.
Todo procedimento de overclock pode funcionar ou não. Não podemos afirmar se o overclock
do seu micro funcionará e qual o clock máximo da memória será alcançado. Overclock é um
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Existem dois modos de configuração do clock da memória: síncrono, onde o clock da memória
é sincronizado com o clock externo do processador, e assíncrono, onde o clock da memória
pode ser configurado independente do clock externo do processador. O modo que o seu micro
possui depende da sua placa-mãe.
Então, como saber que modo sua placa-mãe usa? Entre no setup do micro, vá até o menu
“Frequency/Voltage Control” e preste atenção nas opções disponíveis. Se você encontrar
qualquer opção para mudar o clock da memória (“Memory Clock” ou “Memory Frequency”, em
um sub-menu chamado “DRAM Configuration” ou “Memory Configuration”), sua memória está
rodando em modo assíncrono.
Caso contrário, sua memória estará rodando em modo síncrono. Preste atenção, pois para
mudar as configurações de clock você pode precisar mudar a opção que permite você a fazer
isso.
Essa opção pode ter diferentes nomes, como “Clock Control”, “System Performance” ou “DDR
Timing Setting by”. Algumas vezes as opções de configuração da memória podem ser
encontradas no menu “Advanced Chipset Setup” e não no menu “Voltage/Frequency Control”.
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Esta placa-mãe não tem configuração específica para clock da memória. Portanto a memória
trabalha no modo síncrono.
Esta placa-mãe tem opções específicas para mudar o clock da memória, por isso a memória
trabalha no modo assíncrono. Você precisa mudar a opção “System Performance” para
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Modo Síncrono
A principal desvantagem do modo síncrono é que para fazer o overclock da memória você
também precisará aumentar o clock do processador. Geralmente isso dá certo já que você
pode estar tentando fazer o overclock tanto da memória quanto do processador. Mas em
alguns casos o clock externo máximo que o processador “agüenta” é limitado pela memória
ou vice-versa.
Por exemplo, pelo método da tentativa e erro você descobriu que o clock externo máximo que
o seu processador agüenta é 180 MHz. Então, sua memória estará também trabalhando a
180 MHz (“360 MHz” já que as memórias DDR são rotuladas como tendo duas vezes o clock
real) ou mais, dependendo das configuração do fator “host/memory” (“barramento
local/memória”) que algumas placas-mãe síncronas possuem.
Por exemplo, na placa-mãe da Figura 4 a memória pode ser configurada para rodar com o
clock externo do processador multiplicado este por 2 ou por 2,5. Esta placa-mãe foi
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desenvolvida para os processadores Pentium 4 e por isso, quando o clock externo for
configurado como 133 MHz (“533 MHz”), o clock da memória pode ser configurado para 266
MHz (“2”) ou 333 MHz (“2,5”).
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Se você realmente não conseguir aumentar o clock externo do processador acima do limite
de 180 MHz (em nosso exemplo), isso significa que o processador é o componente que está
limitando o aumento do clock.
Por outro lado, se após baixar o fator você conseguir aumentar o clock externo do processador
um pouco, é a memória que está limitando o overclock. Assim você pode ver subir mais o
clock externo do processador usando esta nova configuração.
454
Quando o processador é o responsável por limitar o aumento do clock, você tem que se
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deparar com uma terrível realidade: sua memória pode alcançar um clock alto, mas você não
pode configurá-la para operar com seu clock máximo suportado, já que sua placa-mãe não
Curso Técnico de Hardware
tem configuração para isso. Esta é uma desvantagem de usar placas-mãe de baixo custo e é
por esse motivo que os amantes do overclock preferem usar placas-mãe topo de linha.
Este problema não afeta placas-mãe com configurações de memória de modo assíncrono.
Como você tem dois diferentes conjuntos de opções de configuração, tanto para o
processador quanto para a memória, o clock máximo que o processador consegue alcançar
não é limitado pela memória, e o clock máximo que a memória consegue alcançar não é
limitado pelo processador, o que é muito melhor para overclock.
Modo Assíncrono
Como explicamos anteriormente, algumas placas-mãe permitem que você aumente o clock
da memória independente do clock externo do processador, o que é a melhor opção para um
overclock bem sucedido.
Na placa-mãe mostrada na Figura 3 as opções de clock da memória são fixas. Como você
pode ver, as opções de clock são definidas através de uma lista predeterminadas de valores.
Esta não é a melhor forma, mas é melhor do que não ter nenhuma opção de configuração.
O cenário ideal é ter uma placa-mãe onde você pode digitar o clock da memória que desejar,
como você pode ver na Figura 5. Geralmente, você precisa mudar uma configuração chamada
“DDR Timing Setting”, “Clock Control”, “System Performance” ou algo similar de “Auto” para
“Manual” para alterar o clock da memória.
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Caso não tenha funcionado, você precisa repetir o processo novamente e testar um clock
menor. Você precisará repetir todo o processo várias vezes até encontrar o clock máximo
aceitado pela sua memória.
Após você ter descoberto o clock máximo que a sua memória consegue atingir, você pode
tentar aumentar sua voltagem para obter um clock ainda maior.
Mas você precisará prestar atenção para não queimar sua memória! Módulos de memória
DDR são alimentados, por padrão, com 2,5 V e não recomendamos configurações de tensão
de alimentação acima de 2,8V (existem módulos de memória da OCZ onde o fabricante afirma
que você pode configurá-los com voltagem de até 3,2V sem queimá-los).
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Nesta placa-mãe você tem quatro opções para a voltagem da memória: Normal (que é de
2,5V), + 0,1V (2,6V), + 0,2V (2,7V) e + 0,3V (2,8V).
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Na Ilustração 349 mais um exempo de como você pode alterar a tensão de alimentação da
memória para 2,7V, 2,8V e 2,9V.
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A memória aguarda um certo intervao de tempo para entregar os dados solicitados pelo
processador. Este intervao é chamado CAS Latency ou simplesmente CL, e é expresso em
números de pulsos de clock que a memória terá que esperar para devolver os dados
solicitados.
Por exemplo, uma memória configurada com um CL de 2 irá aguardar dois pulsos de clock
para entregar o dado, enquanto que uma memória configurada com um CL de 3 aguardará 3
pulsos de clock para entregar o mesmo dado. Por isso, uma memória com CL de 2 será mais
rápida do que uma memória configurada com um CL de 3.
Se você aumentar o CL da sua memória você será capaz de aumentar o seu clock, mas em
alguns casos a memória poderá ficar mais lenta, mesmo que esteja rodando com um clock
maior. Na maioria das vezes é melhor configurar a memória com um CL menor e com um
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Estamos falando em CL, mas na verdade existem cinco tipos de temporizações: CL, tRCD,
tRP, tRAS e CMD. Essas temporizações são expressas em números, como 2-2-2-5 e 3-4-4-8
(o parâmetro CMD é opcional). Leia nosso artigo Entendendo as Memórias DDR para saber
mais sobre esses parâmetros. A idéia é simples: quanto menor forem esses números, maior
será o desempenho da memória.
Aumentando esses números você alcançará clocks elevados, mas isto pode resultar em uma
queda no desempenho (como dissemos, você precisará medir o desempenho antes e depois
de mudar as temporizações e clock para ver qual é a melhor opção).
Se a sua placa-mãe tiver a opção de temporização CMD (que é opcional), configure-a como
“T1”, já que como “T2” o desempenho da memória é menor.
Nota: os autores desta obra, bem como a editora, não se responsabilizam por danos causados
pelos utilizadores nos seus computadores, por configurações mal efectuadas.
Cas Latency
Não é apenas a velocidade de relógio da memória, (100 MHz, 133 MHz), responsável pelo
desempenho da mesma. O Cas Latency também é responsável pelo desempenho, sendo a
velocidade a que a memória pode ser acedida. Alguns módulos de memória mais “baratos” e
mais antigos só permitem que a mesma funcione em modo CL3, ou seja, Cas Latency = 3. As
memórias mais recentes permitem trabalhar com ciclos de relógio mais pequenos, o que torna
o acesso à memória mais rápido.
Aqui só tem duas hipóteses de alterar o valor mostrado na Ilustração 352: ou funciona ou dá
erro.
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Neste caso, a memória vai funcionar em modo CL2. Todas as memórias de 100 MHz ou 133
MHz deverão funcionar nesse modo. Se alterar para o modo CL3, baixa o desempenho da
mesma para cerca de 5%.
Nota: um móduo de memória a 133 MHz em modo CL2 é mais rápido do que um móduo em
overclocking a 150 MHz em modo CL3.
O SDRAM Cycle Time também é importante para o desempenho da memória. Quanto mais
rápido melhor. Como mostra a Ilustração 354 alterar a paginação da memória para All Banks
produz apenas um pequeno aumento de velocidade.
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Modo AGP
Esta opção não tem muito que explicar. Obviamente que 4x é mais rápido que 2x. Assim
sendo, a velocidade de transferência do barramento AGP será de 4x. atenção que nem todas
as aplicações funcionam com a mesma velocidade do barramento, especialmente as mais
antigas.
Alterar a prioridade de funcionamento do barramento PCI também melhora o desempenho do
barramento AGP, mas nem todas as placas principais suportam essa opção.
O modo de funcionamento da SDRAMpode ser colocado em Strong (Ilustração 358). Desta
forma, assegura-se um aumento de desempenho da memória mas fica desactivada a rotina
de correcção de erros.
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Agora que existe um número significativo de placas principaais com suporte para SDRAM,
baseadas no chipset Intel 850 vamos ver algumas funções da RDRAM (Ilustração 360).
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Mesmo as placas principais mais recentes trazem uma opção que vem da era do DOS, a
Shadow Configuraion (Ilustração 366). Apenas os utilizadores que trabalharam com o DOS
têm conhecimentos para mexer nestas opções. Como a maioria dos sistemas operativos as
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configurações que estão nas ilustrações seguintes são geridas pelos mesmos.
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A opção Video ROM BIOS convém estar sempre activada para melhor desempenho das
instruções da placa guardadas na EEPROM (Ilustração 368).
Configurações da CPU
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ECC Checking
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Neste campo a única coisa a fazer é desactivar o PCI Latency Timer no caso de ter problemas
de conflitos com a placa de som (Ilustração 381).
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Não se esqueça que todos estes componentes não utilizados só vão ocupar endereços de
memória e retirar recursos de procesamento à CPU.
Ao desactivar as portas USB vai ter mais IRQ disponíveis. Isto se não utilizar as portas USB.
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Esta opção tem de ser suportada pela placa gráfica caso contrário pode criar problemas de
funcionamento. Se for o caso, o sistema bloqueia e tem de voltar à BIOS para repor esta
configuração.
Se for possível activá-la, podemos ter um aumento de desempenho em 10%, pois o modo de
escrita rápida vai permitiruma maior taxa de transferência de dados entre a placa gráfica e o
barramento.
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A função de Power Saving deve ser utilizada de acordo coom o gosto de cada um (Ilustração
393). Existem apenas algumas coisas a considerar: se quiser ligar o computador através da
entrada de dados, da placa gráfica ou modem, pode configurar essas opções aqui.
Quem se preocupa mais com isto são as empresas que necessitam de poupança de energia
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Overclocking
Mais uma vez se alerta para os perigos de um overclocking. Se quiser mesmo aumentar a
velocidade do processador, equipe o mesmo com uma ventoinha e um dissipador grande, e
coloque uma ventoinha dentro da caixa do computador.
Pode ainda optar por sistemas de refrigeração como os dos frigoríficos, mas ficaria um pouco
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Seja como for vamos abordar todos estes códigos de beeps, códigos de leds e mensagens
de erros.
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Os códigos de beeps são os sinais sonoros que ouvimos através dos altfalantes do
computador. É o processo de o computador nos avisar que algo está errado, quando não
temos sinal de vídeo (Tabela 61). Estes códigos estão programados na BIOS do computador.
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Não existe um standard para estes códigos – normalmente cada fabricante de BIOS tem um
código diferente para cada tipo de erro. No entanto, aqui vamos falar dos mais importantes
fabricantes de BIOS, “AMI” e “Phoenix”.
Os códigos da Phoenix são mais detalhados que os da AMI. Por exemplo, 1 – pausa – 3 –
pausa – 3 – pausa, é uma combinação de beeps 1 – 3 – 3 separados por uma pequena pausa,
por isso temlos de ter atenção ao contá-los e, se necessário, arrancamos novamente para os
contar (Tabela 63).
4–4–3
devemos desactivá – lo; não sendo possível teremos de substitui – lo,
o que nos processadores actuais representa substituir a CPU.
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Os primeiros 128 Kb de memória RAM falharam no POST. Fazer reboot. Se o erro persistir
provavelmente tem um problema com as memórias. Experimentar trocar as memórias pois
normalmente a substituição da SIMM no slot 1 resolvde um problema.
Normalmente é um erro causado pelo teclado, pelo que deve experimentar trocá-lo.
O circuito integrado controlador DMA na placa principal não passou no teste POST e muito
provavelmente necessitará de substituir a placa principal.
A memória cache na placa principal não está a funcionar, pelo que deverá ser substituida.
O circuito integrado do Timer não está a funcionar, pelo que necessita substituir a placa
Página
principal.
Drive 0 e 1 referem-se a A: e B:. Normalmente, quando temos este erro, é porque a BIOS está
a procurar uma drive que não está lá. Verifique o setup e veja se somente as drives existentes
da sua máquina é que estão activadas.
O controlador de disco não consegue fazer reset. Tente desligar o computador e ligá – o
novamente. Se isso não resolver, muito provavelmente terá de substituir o controlador.
DMA ERROR
O circuito integrado do controlador de DMA falhou, pelo que tem de substituir a placa principal.
A placa do slot X provocou um noon maskable interrupt. Retire a placa, verifique se tem algum
dano visível e dirija-se ao fornecedor da placa.
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Uma placa EISA está a provocar problemas. Tente fazer reboot; se isso não resolver, tente
descobrir qual a placa que está a provocar o erro, removendo-as uma a uma e fazendo reboot.
Se mesmo assim não resolver o problema, é provavel que tenha problemas com a placa
principal.
Isto normalmente é sinal que o controlador de disquetes avariou ou mesmo a própria drive.
Verifique os cabos de ligação e se possível dexperimente com outra drive. Caso não seja
drive, o problema será do controlador de FDD, o que nas máquinas actuais implica a
substituição da placa principal.
Vá ao setup da máquina e veja se o disco está bem configurado. Em caso afirmativo, isso
quer dizer que pode ter o disco avariado.
O computador mudou para modo protegido para contar a memória. Primeiro experimente
trocar o teclado. Um teclado avariado pode fazer com que o controlador envie sinais parasitas
através dda linha de endereço 20. Caso não seja problema de teclado, possivelmente
precisará substituir a placa principal.
Faça reboot e tente novamente. Se isto não ajudar a cache L1 (nível 1) do processador está
provavelmente avariada e precisa de substituir a CPU.
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INTRI ERROR
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O teclado não responde ao teste POST. Verifique se está convenientemente ligado e, caso
esteja, substitua o teclado.
O circuito integrado do Timer não consegue que o controlador de interrupts designe o interrupt
0. A placa principal necessita de ser substituída.
RAM BAD
Correr o setup e acertar o relógio. Se o problema persistir, substituir a bateria do relógio; caso
ainda assim não resulte, pode ter uma avaria no circuito de alimentação do CMOS e
provavelmente terá de substituir a placa principal.
O computador recebeu um sinal estranho do teclado que pode ser provocado por um mau
contacto na ficha do teclado ou uma tecla presa. Verificar ou substituir o teclado.
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Tem o teclado bloqueado pelo que terá de rodar a chave para o desbloquear.
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O melhor é sempre consultar o manual da placa principal pois estes códigos, embora tenham
tendência a criar um padrão único, poderão variar ligeiramente consoante os fabricantes de
placas principais.
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Página
Problemas no arranque
Primeiro, verificar se tem sinal no monitor, caso contrário, verificar se emite “beeps”. Se assim
for, conte o número de beeps e consulte a tabela de erros, pois por aí poderá rapidamente
estabelecer um diagnóstico, acerca do que poderá estar errado. Caso não ouça nenhum beep
e voltando à hipótese de ter acabado de fazer alguma alteração ao computador, verifique se
os cabos dos periféricos IDE estão correctamente ligados, isto é, se o flat cable que
estabelece a ligação da placa ao disco rígido, á unidade de CD – ROM ou a outro qualquer
periférico IDE, está ligado com o pino 1 da placa ao pino 1 do periférico. Normalmente um flat
cable tem um dlos fios de cor diferente dos restantes e é esse que representa o pino 1.
Nos periféricos IDE geralmente o pino 1fica do lado da ficha de alimentação, isso aplica-se a
discos rígidos, a unidades de CD – ROM e à quase generalidade dos periféricos IDE. No
entanto, há pelo menos uma excepção, que é o caso das drives magneto – ópticas IDE da
Fujitsu, onde se passa precisamente o contrário.
Verificar os contactos das memórias, pois por vezes os slots não são de boa qualidade e pode
um dos módulos SIMM ou DIMM estar mal encaixado ou a fazer mau contacto.
Se nada disso resultar, pode ter a placa principal avariada.
No caso de termos imagem no monitor, verificar se aparece alguma indicação de erro; caso
494
isso aconteça, verifique o que podde estar errado através da tabela de mensagens de erro.
Caso não apareça uma mensagem de erro, verifique como se processa o arranque do sistema
Página
Primeiro, verifique se o monitor está devidamente ligado, tanto a nível da alimentação, como
do cabo de vídeo. Verifique os controlos de brilho e de contraste, rode os botões e verifique
se aparece imagem.
Verifique os pinos do cabo de vídeo. Por vezes, os pinos da ficha do monitor dobram e muitas
vezes partem, se não temos cuidado a ligá-los à placa de vídeo. Se possível, troque a placa
de vídeo.
Muit provavelmente tem uma falha na memória de vídeo e uma das RAM de vídeo deve ter
problemas.
Alguns monitores têm botões para controlar o sincronismo horizontal e vertical, e, se for o
caso, rode-os até conseguir estabilizar a imagem. Se a imagem rolar verticalmente, isto é, da
esquerda para a direita ou vice-versa, isso quer dizer que não tem ou não está ajustado o
sincronismo horizontal. Tente rodar o botão de ajuste do sincronismo horizontal, caso exista,
até conseguir estabilizar a imagem. Se, por outro lado, a imagem rolar horizontalmente, ajustar
o botão de sincronismo vertical. Se nada disso resultar mandar reparar o monitor.
Provavelmente a linearidade vertical do monitor está desalinhada, pelo que terá de o mandar
reparar.
Muitas vezes culpamos a placa principal por problemas que na realidade provêm de outros
periféricos. Problemas na placa principal normalmente são raros, por isso, antes de culparmos
a placa principal, convém verificar inicialmente se as ligações a outro hardware: se os cabos
estão convenientemente ligados e as placas estão bem encaixadas.
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Eis uma lista de coisas a verificar se suspeitar de uma avaria na placa principal:
Página
Infelizmente não é tão difícil de acontecer como se possa imaginar. Por vezes, na montagem,
não damos a devida atenção aos encaixes e deixam-se áreas relativamente grandes da placa
sem qualquer apoio de base. Devemos ter especial atenção aos cantos e ter o cuidado de
colocar os pinos de suporte nos buracos respectivos. Devemos ter cuidado especialmente a
colocar placas nos slots de expansão, pois ao pressionarmos as placas de expansão (os
componentes), podemos inadvertidamente estalar a placa principal. Caso isso aconteça, é
quase impossível conseguir repará-la, porque as placas são compostas de várias camadas
de circuito impresso e, partindo as pistas de uma das camadas intermédias, não há nada a
fazer.
Se, ao ligar a máquina, aparecer este tipo de mensagem, verifique inicialmente se o teclado
está devidamente ligado.
Caso o teclado esteja em boas condições tem duas hipóteses de avaria: ou tem o circuito
integrado do controlador do teclado avariado na placa principal, ou queimou o fusível do
teclado, também na placa principal.
Com um multímetro verifique o fusível que normalmente está junto à ficha de ligação do
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teclado; no caso de o fusível estar queimado facilmente poderá substituí-lo. Se estiver bom, o
mais provável é ter uma avaria no circuito integrado do controlador do teclado e, embora a
sua substituição seja possível nem sempre é fácil – nesse caso, terá de substituir a placa
Página
principal.
Esqueceu-se da password
Embora raramente, por vezes pode ser necessário limpar o conteúdo da CMOS. Uma das
situações em que temos que limpar a CMOS é quando colocamos uma password e nos
esquecemos dela.
Há duas maneiras de limpar a CMOS. A maior parte das placas actuais tem um jumper para
isso. Normalmente vem documentado no manual mas, caso não tenha o manual da placa,
procure na mesma alguma indicação da localização do jumper – normalmente as placas têm
essa informação serigrafada. Para o fazer coloque o jumper na posição devida e, após alguns
segundos, novamente na posição inicial. Tenha em atenção que deve fazer isso com o
computador desligado.
Caso este jumper não exista, pode sempre desligar a bateria de alimentação da CMOS. Para
isso, terá e retirá-la. Caso tal não seja possível, recorra ao fornecedor da placa para saber se
há algum procedimento específico para o fazer.
Ás vezes trabalha tudo bem, mas o relógio não trabalha e mais uma vez é devido à bateria
fraca. Algumas placas são desenhadas de modo a desligar o relógio quando a bateria começa
a enfraquecer, de modo a poupar energia e não perder as informações de setup.
Quando o sistema perde a hora, as informações de setup ou dá erros de bateria, isso quer
dizer que a bateria está “morta”. Nas placas actuais, as baterias são facilmente substituíveis,
bastando retirar uma e colocar outra, mas em placas muito antigas utilizavam-se, por vezes,
baterias recarregáveis de níquel – cádmio, pelo que nesse caso teremos de nos socorrer do
ferro de soldar para substituir a bateria.
Por vezes a bateria trabalha bem, mas outras vezes temos erros, perdemos as informações
do setup ou a máquina perde as horas. Grande parte das vezes isso é devido ao facto de a
bateria estar a ficar fraca e a perder tensão. Pode também ser devido a um mau contacto
entre a bateria e os terminais que ligam à placa principal.
498
Página
É relativamente fácil uma SIMM ou uma DIMM que comprou estar avariada, principalmente
com a quantidade de material barato que se encontra no mercado.
Mas antes de se ter a certeza, há uma série de coisas que podemos testar. A primeira coisa
é ver se estamos a utilizar o tipo de memória correcto, há placas que não aceitam, por
exemplo, módulos SIMM EDO, principalmente as primeiras placas para Pentium. Verifique,
se possível, no manual qual o tipo e memórias que a placa aceita, pois há placas que só
aceitam configurações específicas.
Não se esqueça que os módulos SIMM de 72 contactos devem ser colocados aos pares.
Algumas placas para Pentium não aceitam módulos SIMM de fabricantes diferentes no
mesmo banco.
Verifique se não é necessário configurar algum jumper, principalmente se utilizar tipos de
SIMM diferentes, por exemplo, SIMM de 30 pinos e de 72 pinos ou SIMM de 72 pinos e DIMM.
Outra das causas que pode provocar isso é uma inadequação da velocidade da SIMM com
os tempos indicados no BIOS da placa. Algumas das placas mais antigas de i486 só
trabalhavam com módulos SIMM de 80 ns, outras necessitavam de módulos SIMM com
paridade, pelo que deve verificar a sua BIOS, porque muitas tinham opção para desligar a
paridade.
O disco não arranca e aparece a mensagem “C: drive faillure insert boot disk”
Arranque com uma disquete de arranque do sistema e verifique se consegue ler a drive C. Se
lhe parecer estar tudo bem e conseguir ver o conteúdo do disco experimente executar o
comando SYS C: a partir da disquete do sistema e arranque novamente com o sistema, mas
desta vez a partir do disco rígido.
Caso não consiga ler o conteúdo do disco então deverá ter o disco avariado.
O disco rígido trabalhava bem mas de3ixou de trabalhar quando trocou a placa
principal
Primeiro verifique todas as configurações assim como as ligações. Caso esteja tudo bem
verifique a configuração do disco na BIOS. Por vezes existem incompatibilidades entre duas
BIOS e o disco rígido, em particular no que diz respeito ao modo de tradução e isso afecta o
modo como o sistema lê os dados nos sectores do disco. Verifique se a BIOS está configurada
convenientemente.
Não consegue arrancar com o disco rígido mas ele trabalha bem quando arranca
com uma disquete de sistema
Pode ter o sector de arranque do disco e eventualmente isso pode ter sido provocado inclusive
por um vírus. Verifique o disco com um antivírus e verifique, com o FDISK se a partição está
criada e activa.
Isto é uma limitação da BIOS, principalmente nas BIOS das placas mais antigas. Se possível,
faça um upgrade da BIOS. Uma outra solução é instalar um utilitário, normalmente fornecido
pelos fabricantes dos discos, chamado “Dynamic Disk Overlay”. Este utilitário serve de
interface entre um disco de grande capacidade e as BIOS mais antigas.
500
Isso acontece porque tem um sistema operativo que só permite o sistema de ficheiros FAT16
como é o caso do Windows até á versão OSR2 do Windows 95 que já é capaz de utilizar o
501
Página
Primeiro verifique o mais óbvio, ou seja, veja se a impressora está ligada e se o cabo paralelo
está ligado na porta Centronics paralela.
No caso de a impressora só imprimir caracteres estranhos e sem sentido verifique se o cabo
está bem ligado e, se possível, experimente com outro cabo que tenha e que esteja bom. Se
estiver a trabalhar com o Windows, experimente reinstalar o driver da impressora. Se
continuar com o mesmo problema, contacte os serviços técnicos do fornecedor ou do
fabricante da impressora, pois eles conhecem bem os problemas que possam surgir e
poderão ajudá-lo a diagnosticar o problema.
No caso de a impressora não imprimir nada corra o programa de testes. Todas as impressoras
têm um programa de testes que permite verificar as condições de impressão da mesma e, se
não funcionar, definitivamente a impressora tem uma avaria. Caso o teste da impressora corra
bem, experimente mandar a impressora imprimir a partir do MS – DOS ou da linha de
comandos do Windows; se imprimir correctamente, verifique a configuração da impressora no
Windows.
Um dos problemas mais usuais normalmente é provocado pelo cabo da impressora. As
impressoras, principalmente as de jacto de tinta e laser necessitam de ter um cabo
bidireccional e podem eventualmente estar a utilizar um cabo que não obedeça a essa
condição.
As portas paralelas raramente apresentam problemas, mas no caso de suspeitar da sua porta
paralela pode tentar testá-la com um programa de diagnóstico.
Upgrades
Os CD – ROM vêm definidos como Slave, logo, não podemos ter ligado no mesmo flat – cable
uma unidade de CD – ROM e um disco definido como Slave.
Página
Quando ouvimos o termo “software de diagnóstico” ficamos com duas ideias distintas: ou é
algo que nos vai mostrar coisas novas sobre o nosso computador ou é mais um software que
nos mostra coisas que já sabemos ou coisas que nunca ouvimos falar.
O programa aqui utilizado é um dos mais conhecidos no mercado e dá-nos uma informação
detalhada e precisa sobre o nosso sistema bem como comparações entre o nosso
computadores e outros equipados com processadores de outros fabricantes ou de outros
modelos. Poderão existir outros programas que mostrem com mais detalhe algum tipo de
informação aqui apresentado, mas também não se pode agradar a todos (Ilustração 400).
505
Página
Nas ilustrações 401 a 407 representam-se os vários separadores do programa SiSoft Sandra
2011, os quais não vão ser todos analisados, mas iremos analisar os mais importantes.
Comecemos pela informação geral do computador.
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O quadro da Ilustração 409 tem informação sobre o processador, placa principal, versão da
BIOS (muito útil para fazer upgrades, como já foi referido), quantidade de memória cache e
RAM, dispositivos de armazenamento, periféricos, portas de comunicação e placa de rede.
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A janela da Ilustração 413 contém a informação detalhada acerca da CPU e da BIOS. Aqui
não há desculpas para não saber qual o fabricante da BIOS e a respectiva versão para
procurar uma actualização na Internet.
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Toda a informação sobre a memória do computador vem aqui mencionada. Desde a memória
RAM, à memória cache e a quantidade de memória utilizada e disponível. Refere ainda o
Page File e a sua capacidade, que não é mais do que a memória virtual do sistema operativo.
A informação sobre a memória estendida e respectivas dicas para optimizar o seu
funcionamento são exibidas na mesma janela (Ilustração 415).
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Aqui é visível a informação sobre o disco rígido, fabricante, modelo, número de cabeças,
cilindros e sectores, sectores por pista e bytes por sector. Pode fazer-se o mesmo diagnóstico
á drive de disquetes, drives Zip ou leitor / gravador de CD / DVD, conforme o equipamento
instalado.
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Mais informação importante para o bom desempenho do computador, é a versão dos drivers
utilizados nos componentes multimédia, isto para quem gosta de ver um filme ou ouvir mp3
(Ilustração 419). Seja como for é conveniente andar sempre actualizado quanto a este tipo de
hardware, pois é cada vez maior a oferta de DVD e música digital. Já que vamos ver e ouvir
um filme em DVD que seja decentemente.
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Não nos podemos esquecer que muitas das vezes o computador bloqueia por causa dos
processos que estão a decorrer. Bem… é mais pela forma como os processos são utilizados
pelo sistema operativo, mas isso é uma longa história da qual toda a gente já ouviu falar. Seja
como for podemos verificar quais os processos que estão em memória neste momento e que
recursos estão a despender no seu computador (Ilustração 421).
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Continuando com o multimédia a ilustração seguinte mostra mais uma boa quantidade de
informação sobre os dispositivos multimédia e quais as suas características principais, bem
como o tipo de serviços que podem disponibilizar.
Toda a informação referente ao DirectX, um software sem o qual os jogos de computador,
filmes ou áudio não funcionariam correctamente (funcionar lá funcionavam, pois sempre
existem programas similares para substituir este. Mas este está sempre á mão pois vem em
tudo que é CD com jogos ou está disponível na internet).
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A Ilustração 425 mostra mais umas dicas para optimizar, neste caso o funcionamento de
gráficos a 3D e Rendering de imagens. No entanto, não há nada melhor do que um
computador com quatro CPU ou um cluster de computadores para fazer este tipo de trabalho.
Que o digam as produtoras de efeitos especiais.
A Ilustração 426 costuma deixar-nos muito decepcionados com o nosso processador. Para
além da informação técnica o software em questão compara a nossa CPU com processadores
mais rápidos e lá no fim mostra um menos bom, como prémio de consolação. Não
desesperem pois podem comparar o vosso Pentium III com um i486, um Pentium, um Celeron
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Neste programa também nos é mostrado o conteúdo do CMOS que guarda todas as
informações que foram colocadas por nós na BIOS. Aqui poderá verificar se o mesmo tem
algum problema físico que seja necessário substitui-lo. Se o CMOS vier soldado na placa
principal será necessário adquirir uma placa nova.
Outra informação importante é a tabela de IRQ que o computador está a utilizar. Desta forma
poderemos verificar quais os componentes que estão em conflito e resolver p problema,
evitando aborrecimentos no futuro.
Os endereços de memória servem para sabermos que porção de memória os diferentes
programas estão a utilizar. Assim, ao sabermos que o computador bloqueia em determinado
programa, o problema poderá não estar no programa, mas na porção de memória que o
mesmo ocupa sempre que é carregado na inicialização.
Convém efectuar esta verificação na fase inicial de carregamento do dito software, pois
quando começa a escrever muitas coisas em memória, torna-se mais difícil descobrir onde
está o erro.
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Os primeiros computadores pessoais não tinham monitor, ligavam-se à televisão. Quem não
se lembra dos Sinclair, principalmente do Spectrum. No entanto, isto colocava-nos numa
situação um pouco desconfortável perante o resto da família, principalmente nos casos em
que só existia uma televisão.
Conforme o avanço da informática se foi dando, tornou-se claro que era necessário um
monitor dedicado. Além da razão apresentada no parágrafo anterior, a TV só apresentava 40
caracteres no ecrã com a clareza necessária.
Introdução
Resolução
A resolução é o produto do número de linhas que o monitor pode apresentar pelo número de
pixels que compõem cada linha. Alguns dos aspectos essenciais e que afectam a resolução
são a largura de banda do sinal de vídeo, o cabo e a largura de banda do cinescópio do CRT.
Taxa de refrescamento
Cor ou monocromático
O monitor colorido tem um CRT comtrês canhões de electrões sendo cada um associado a
uma cor distinta: vermelho (Red – R), verde (Green – G), azul (Blue – B). Praticamente todas
as cores podem ser criadas a partir da mistura das três cores primárias.
O monitor monocromático tem somente um canhão de electrões. No entanto, ele pode ser de
qualquer cor, dependendo do fósforo utilizado no CRT.
Dot Pitch
É a distância entre pontos e mede-se em milímetros: quanto menor for o dot pitch, melhor
será a qualidade do monitor. Actualmente, o mínimo aceitável para um vulgar monitor de 14’’
ou 15’’ estará na ordem de 0,28 mm – o ideal será entre 0,24 e 0,22 mm.
Entrelaçamento
A qualidade do monitor pode ser influenciada por vários factores e aspectos de todo o sistema:
fonte de vídeo – computador – cabo – monitor. Entre estes factores podemos enumerar:
Resolução da fonte de vídeo, que é determinada pelo número de pixels em cada linha
de varrimento e o número de linhas de varrimento visíveis em toda a imagem.
Abertura da grelha do cinescópio ou CRT. O mais pequeno elemento de cor na face
do CRT é determinado pelo espaçamento dos grupos de fósforos das cores: vermelho
(Red – R), verde (Green – G), azul (Blue – B). Quanto menor esse espaçamento
melhor, mas também mais caro.
Largura de banda da fonte de vídeo ou da placa de vídeo, que depende da utilização
de amplificadores de vídeo e conversores digitais – analógicos de alta performance.
Qualidade do sinal de vídeo enviado pela placa ou fonte do sinal de vídeo, que exige
um circuito bem desenhado, com componentes de alta qualidade e uma boa filtragem
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da alimentação.
Cabos de boa qualidade, com um comprimento aceitável e sem extensões ou data
switches excepto se desenhados especialmente para vídeo com grande largura de
Página
banda.
Perguntas Frequentes
Este deve ser o primeiro componente a escolher e nunca o último, como frequentemente os
utilizadores estão habituados a fazer. Hoje o monitor é um dos factores determinantes na
escolha de um bom sistema, ou pelo menos deveria ser. Na verdade, o monitor é o
componente do sistema que mais resistirá a actualizações. Por tal razão, é de todo o interesse
investir neste componente do sistema. Não se esqueça que você vai passar mais tempo a
olhar para um deles do que para a sua mãe ou namorada(o). Escolha modelos de 17’’, embora
o ideal fosse um de 19’’. Correr jogos, escrever textos, calcular números e navegar na Internet
a uma resolução de 1024x768 ou maior (a resolução padrão deste tipo de monitor) é uma
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experiência mais produtiva do que com monitores de 15’’ (que apesar de aguentarem
resoluções equivalentes, ficam-se melhor pelos 800x600). O vidro deve ser o mais plano e
negro possível, portanto se se quer uma imagem com baixa distorção e não se pode comprar
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um LCD, o melhor é optar por um CRT-plano, que agora estão a preços muito próximos dos
CRT "esféricos". Os monitores LCD ainda são um pouco mais caros que os CRT, mas se
Escolher um TFT?
Uma das vantagens de um monitor deste tipo (TFT) prende-se ao facto de não apresentar a
curvatura tão conhecida nos modelos convencionais. Além disso, estes ecrãs tendem a
apresentar um design mais compacto, para além de um melhor brilho e luminosidade, o que
os torna mais cómodos para quem se serve deles. Para além de serem esteticamente mais
atraentes que os convencionais monitores, o preço é já relativamente próximo aos CRT. A
principal desvantagem dos TFT está nos tempos de refrescamento que são tipicamente
superiores aos CRT, podendo afectar a qualidade de vídeo de alta velocidade.
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Página
No início quando os primeiros IBM PC's foram inventados tinham uma só cor verde ou âmbar,
ou seja eram monitores monocromáticos. O CRT (Cathode Ray Tube) significa que é um
monitor de raios catódicos. O LCD (Liquid Crystal Display) significa que é um monitor de
cristais liquidos. Ecran PLano - É um monitor em que o ecrã não apresenta a distorção
causada pela curvatura dos monitores convencionais. O ecrã plano também é conhecido por
"flat screen". TFT (Thin Film Transístor) ou matriz activa é uma tecnologia melhorada dos
monitores LCD's, sobre a primeira tecnologia chamada de matriz passiva estes já obsoletos.
Em termos de imagem, a melhor opção são os CRT, pois os TFT, deturpam um pouco a
realidade das cores, mesmo com perfis de cor adequados. No entanto, dentro da gama CRT,
deve-se ter um especial cuidado com as suas características, pelo que o melhor é informar-
se directamente numa loja, com um técnico especializado.
-> Um pixel (Picture Elements) é o elemento mais pequeno de uma imagem e é criado atraves
dos pontos vermelho, verde e azul (RGB) do monitor, a conjugação destas três cores básicas
determina a cor do pixel. -> OSD (On Screen Display) significa que é mostrado um menu no
ecrã com opções para ajustes de monitor (contraste, brilho, selecção de cor, tamanho
horizontal, posição horizontal e vertical etc.) -> Frequência de varrimento horizontal - O tempo
que demora a desenhar uma linha através do ecrã e a ficar pronto para desenhar a próxima
linha é chamado taxa de frequência horizontal (taxa de refrescamento), e é medida em KHz
(milhares de linhas por segundo). -> Frequência de varrimento vertical - O número de vezes
por segundo que o ecrã inteiro pode ser desenhado e a ficar pronto para desenhar o seguinte
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ecrã, o valor da largura de banda de um monitor vai determinar a taxa de frequência vertical
máxima que uma placa gráfica pode suportar uma imagem no monitor a uma dada resolução.
É o número de pixels horizontais vezes o número de pixels verticais. Os monitores CRT usam
um conector com 15 pinos em 3 linhas chamado de DB-15. Os monitores LCD usam um
conector chamado DVI (Digital Vídeo Interface) ou um conector DB-15 no caso dos
analógicos.
É um circuito especial existente nos monitores que pode ser activado através de um botão ou
através do menu no monitor (OSD), para eliminar o magnetismo acumulado pelo monitor. O
efeito moiré é uma interferência que pode afectar os monitores CRT, que resulta de um
desalinhamento entre os pixels gerados pela placa gráfica e os pontos de fósforo do ecrã, isto
traduz-se na redução da qualidade da imagem e consequente fadiga visual para o utilizador.
Quando a velocidade da taxa de refrescamento vertical começa a baixar dá-se o nome de
fenómeno de flicker, isto é provocado pelo "cansaço" do monitor devido aos anos de utilização,
este fenómeno provoca no utilizador fadiga visual
Brilho do branco dos TFT - É um índice de luminosidade que é medido em nits (1 nit=1CD/m2),
e que garante uma imagem clara e brilhante, quanto mais elevado for o valor maior será a
luminosidade. Contraste TFT - É a relação entre o branco e preto, e é expresso por exemplo
na relação de 350:1, 400:1, 450:1, etc, quanto maior melhor, o contraste melhora o detalhe
da imagem.
Sim, os sistemas operativos Win98, WinME, Windows 2000, WinXP suportam a utilização de
dois monitores, desde que a placa gráfica tenha duas saídas, ou desde que estejam instaladas
duas placas gráficas.
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circuito instável.
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Seguidamente veremos alguns dos problemas mais comuns que podem afectar os monitores
e que poderão representar talvez 95% das avarias:
Poderão ser devidas a maus contactos no interior do monitor ou nos cabos de vídeo.
Problemas com o sinal de entrada que poderão ser devidos á utilização de extensões de cabo
excessivamente longas, cabos de vídeo mal feitos ou problemas com a fonte de vídeo ou com
o circuito do monitor.
Localize e elimine fontes que possam provocar campos magnéticos fortes, por exemplo,
colunas de som. Para resolver este problema, podemos desmagnetizar o cinescópio (os
monitores de 17’’, 19’’ e 21’’); existe normalmente um botão para o efeito denominado
“degauss”; nos monitores mais pequenos, isso deverá ser feito através de uma bobine própria
para o efeito.
São normalmente provocados por ruídos nas linhas de alimentação de corrente alterna devido
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Muito frequentemente isso é devido a problemas simples com más ligações ou fusível
queimado. No entanto, um fusível queimado pode ser sinal de algo mais grave, como veremos
mais á frente.
Reparar ou substituir?
inclusive uma taxa de orçamento no caso da não aceitação da reparação, pelo que não será
má ideia informar-se acerca do preço de um monitor novo.
Outros centros de reparação cobram uma taxa fixa para reparação de monitores. Desta taxa
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Grande parte das tensões necessárias para o funcionamento do monitor pode derivar do
circuito de deflexão horizontal, da fonte de alimentação comutada ou da combinação dos dois
circuitos.
A fonte de alimentação é do tipo comutada ou switching, substancialmente composta por um
filtro de linha, um rectificador, um regulador de comutação e um transformador.
O filtro de linha, ou filtro EMI, fornece ao monitor a intensidade necessária contra as
interferências na alimentação. Ele elimina o ruído que possa existir nos 220V, de modo a que
não influencie tanto a fonte de alimentação, como os restantes circuitos. Elimina também os
sinais produzidos pelo próprio monitor que podem influenciar a linha de 220V.
O filtro é constituído pelas bobines L601 e L602, e com os condensadores que se encontram
junto. A corrente HF, que é gerada no monitor, pode colocar a entrada principal em common
mode, isto é, a corrente circula na mesma direcção em ambas as linhas, ou em differential
mode (a corrente circula em direcções opostas. Ele actua como filtro passa – baixo para as
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Circuito de degauss
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A corrente alterna é rectificada em onda completa pelo rectificador (D601 a D604) é depois
filtrada e transformada em corrente contínua através dos condensadores de filtragem.
Quando a alimentação é ligada, a corrente de baixa intensidade passa através das
resistências de arranque (R603 e R604) para a base do transístor de saída, incluído no
regulador de comutação, IC601 - Ilustração 441). Como resultado, uma corrente passa
através dos pinos 3 e 4 do transformador T601, que produz uma força electromagnética nesse
enrolamento, resultando uma tensão induzida nos pinos 6 e 7do enrolamento “driver” do
transformador.
A tensão induzida é uma realimentação positiva para a base do transístor de saída (Q602),
para aumentar a corrente de base desse mesmo transístor, resultando ainda num maior
aumento da corrente do colector.
A sincronização é feita pelo impulso induzido na bobine do transformador de sincronização
(T602). O disparo horizontal é aplicado na base do transístor de saída (Q602), fazendo com
que a frequência de oscilação do circuito regulador (IC601) seja a mesma da frequência
horizontal.
O transístor Q601 e a resistência R607 protegem o circuito integrado IC601 dos picos de
corrente que podem ser causados pelo efeito de ligar e desligar a alimentação ou de curto –
circuito na saída da alimentação.
Este circuito fornece as formas de onda necessárias para fazer o varrimento do feixe de
electrões no cinescópio, a qualquer frequência, desde os 15 KHz aos 100 KHz, dependendo
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Este circuito fornece as formas de onda necessárias para que o feixe de electrões faça o
varrimento do ecrã de cima para baixo a uma frequência que poderá ir desde os 50 Hz aos
120 Hz por segundo (Ilustração 446).
O circuito de deflexão vertical é composto pelo IC401 (Ilustração 448), IC301 (Ilustração 449)
e circuitos relacionados. O sinal de sincronismo vertical é aplicado ao pino 9 do IC401. A
frequência da oscilação é controlada pela tensão do pino 18 que pode ser variada através de
VR303.
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Um monitor tem vários modos de resolução que dependem da polaridade que dependem dos
sinais de sincronismo, como podemos ver na:
O detector VGA / SVGA gera um sinal de controlo para adaptar os circuitos mais importantes.
As frequências definidas são 31,5 KHz para VGA e 35,2 / 35,5 KHz para SVGA, acima ou
abaixo dos 33 KHz.
Este circuito é feito com um circuito integrado conversor horizontal e vertical de frequência –
tensão, um circuito de ajuste de distorção lateral (side pincushion) e um circuito de tamanho
vertical (Ilustração 451).
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Seguidamente, vamos falar somente do processo de amplificação de um dos sinais, dado que
para os outros dois o processo é igual. O sinal proveniente do integrado LM1203N (R, G ou
B) é enviado à base de um transístor no bloco de output, o qual vai funcionar com um pré –
amplificador do sinal. O sinal proveniente do colector desse mesmo transístor é então enviado
a um amplificador de vídeo, composto por um outro transístor e uma bobine.
O sinal é depois enviado ao cátodo, correspondente à cor a que esse sinal respeita, do
cinescópio, através de um condensador de desacoplamento AC; após o condensador, o nível
de tensão DC é reposto pelo transístor do circuito de Clamp e essa tensão pode ser ajustada
através do potenciómetro que está na base do transístor (Ilustração 455).
Nos modos não VGA em que os sinais de sincronismos não são separados, utiliza-se um
circuito especial que faz a separação dos sinais de sincronismo H / Vda entrada de sinal de
vídeo G.
Este sinal é aplicado à base do transístor T10 através do condensador C01, de modo a
separaros sincronismos do sinal de vídeo. O sinal de sincronismo é entao amplificado pelo
transístor T11. A amplitude do sinal no colector deste transístor é de cerca de 4,85 V com um
impulso negativo. Este impulso faz com que o transístor T20 entre em condução, o que faz
com que o sinal H/H+V seja enviado a um circuito que faz a separação dos mesmos. Este
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Caso não exista sinal de sync – on – green, isto é, nos modos VGA ou superiores, os
transístores T10 e T11estão ao corte o sinal de sincronismo H/H+V proveniente da ficha de
CRT ou cinescópio
Um cinescópio
tradicional é como uma
grande garrafa de vidro
(Ilustração 461). No seu
extremo mais fino tem
três canhões, um para
cada cor, que disparam
electrões directamente
contra a superfície
oposta.
No interior da superfície
de vidro existe uma
superfície coberta de
Ilustração 460 O CRT pontos de fósforo, que
estão sispostos em
547
electrões respectivo.
A – Cátodo
B – Revestimento condutor
C – Ânodo
D – Tela revestida de fósforo
E – Feixe de electrões
F – Máscara de sombra
Todos os monitores CRT utilizam uma máscara de sombra ou grelha atrás do ecrã de fósforo
para direccionar os feixes de electrões dos sinais de vídeo RGB, para os respectivos pontos
de fósforo. Dado que os feixes de electrões para os fósforo R, G e B são originados de
posições ligeiramente diferentes (de canhões de electrões individuais) e, por isso, chegam de
ângulos ligeiramente diferentes, somente os fósforos devidos serão excitados quando a
pureza é devidamente ajustada e o necessário campo livre de campos magnéticos é mantido
dentro do CRT. Note-se que a pureza determina que o sinal de vídeo correcto excite a cor
própria, enquanto a convergência determina o alinhamento geométrico das três cores. Ambas
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são afectadas por campos magnéticos: uma má pureza pode resultar em manchas ou cores
incoreectas, uma má convergência pode resultar em arestas nos caracteres ou nas imagens.
Página
dos arames.
Preço. Este sistema é normalmente muito mais caro que o tradicional.
No que respeita à última rubrica, aparentemente não há processo de evitar que os finos
arames verticais vibrem, devido a choque mecânico em tubos de alta resolução, logo, todos
os monitores Trinitron necessitam de ter 1, 2 ou 3 arames horizontais de estabilização
(dependendo do tamanho do cinescópio). Estes arames podem ser vistos com relativa
facilidade se tivermos, por exemplo, uma imagem em fundo branco. Para muitos utilizadores
isso é inaceitável, bem como para certas aplicações.
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Equipamento de teste
Multimetro
É uma ferramenta essencial, pois necessitamos dele para não só medir as tensões de
alimentação, mas também para verificar um grande número de componentes. Não precisa de
ser nenhum topo de gama, servindo qualquer multimetro médio, preferencialmente digital se
possível. Além das opções de medição normais (tensão, corrente e resistência), muitos
aparelhos relativamente baratos têm capacidade de medição de condutâncias, capacidades
e mesmo de temperatura.
Osciloscópio
Enquanto muitos problemas se podem resolver com um multimetro, um osciloscópio pode ser
uma ajuda pereciosa para análises mais profundas como, por exemplo, ver a existência de
sinais de sincronismo. Como no caso anterior não necessitámos de um topo de gama, basta
um osciloscópio de dupo traço, com uma largura de banda vertical mínima de 10 MHz a 20
MHz e um conjunto de pontas de prova 10x / 1x.
Variac
Bobine de desmagnetização
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É essencial quando o monitor apresenta manchas de cor no ecrã. Pode comprar uma numa
Página
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Página
Descarga de condensadores
Ajustes do monitor
Há dois tipos de ajustes possíveis nos monitores: os ajustes acessíveis ao utilizador, tais como
o brilho, o contraste, a posição horizontal, a posição vertical, o tamanho horizontal e o tamanho
vertical. Alguns monitores com controlos digitais oferecem-nos ainda mais possibilidades de
ajuste que veremos mais à frente, o outro tipo de ajustes é interno e reservado a técnicos
especializados. Vamos ver os dois tipos em detalhe.
Estes dois comandos nem sempre são independentes um do outro, normalmente temos de
regular os dois de modo a conseguirmos a qualidade de imagem requerida.
Página
Ajustes internos
Seguidamente vamos ver que ajustes é possível fazer no interior do monitor. É necessário ter
extremo cuidado não só devido ao facto de um ajuste mal executado poder danificar
seriamente o monitor, mas também porque há pontos do monitor onde existem tensões que
podem ser letais.
Para os ajustes internos utilize sempre ferramentas próprias. Existem nas casas de artigos
electrónicos conjuntos de ferramentas para ajuste feitas em material isolante. Evite ao máximo
a utilização de chaves de fendas pois podem provocar danos nos potenciómetros ou nos
condensadores variáveis, além de que um toque em certos pontos do circuito pode ser
perigoso, tanto para o monitor como para o técnico. No caso de necessitar de fazer ajustes
em bobines, utilize somente ferramentas indicadas para o efeito, normalmente feitas de
matérias plásticas. As chaves metálicas influenciam os ajustes pelo que não devem ser
utilizadas.
Ajuste de foco
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Por vezes, com a utilização, a imagem aparece desfocada, o que é normalmente o tipo de
problema que pode ser resolvido com um pequeno ajuste. O ajuste de foco está situado no
transformador de linhas, mas alguns monitores permitem o acesso ao potenciómetro de ajuste
Página
através do exterior, caso exista um buraco não assinalado de lado ou na parte de trás da
caixa, é quase de certeza para o ajuste do focus. Rode o botão até conseguir uma imagem
Está situado no transformador de linhas junto ao foco. Utilize este ajuste quando o brilho de
fundo é demasiado intenso ou quando a imagem está demasiado escura e o ajuste externo
do brilho não resulta.
O ajuste de brilho é feito da seguinte maneira: visualize uma imagem que tenha áreas de preto
e de branco, coloque o botao externo do brilho no seu ponto intermédio e o contraste no
mínimo (rode no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio); deixe o monitor ligado durante
quinze minutos de modo a dar tempo aos componentes para estabilizar; ajuste o brilho, no
controlo de screen, de modo a que as áreas negras quase desapareçam. Seguidamente,
aumente novamente o brilho até que as linhas de retorno apareçam no ecrã. Depois, ajuste o
brilho externo de modo a que a imagem fique bem visível e as linhas de retorno não sejam
visíveis.
Se estes ajustes não resultarem poderemos ter problemas em algum componente.
Estes controlos estão normalmente situados numa pequena placa na traseira do CRT. Nela
podemos encontrar um potenciómetro para cada cor, ou seja, um para o vermelho (Red – R),
um para o verde (Green – G) e um para o azul (Blue – B).
Devemos ajustar cada uma das cores para que ela não fique demasiado viva ou, pelo
contrário, demasiado desmaiada. Não podemos esquecer que um mau ajuste numa das cores
primárias vai alterar todas as outras de que essa cor faça parte.
A pureza assegura que cada um dos três feixes para as cores primárias - vermelho (Red –
R), verde (Green – G) e azul (Blue – B) atinge somente o fósforo próprio para essa cor. Uma
Página
cena totalment vermelha deve aparecer como um vermelho puro e assim sucessivamente. A
convergência refere-se ao clontroo das posições instantâneas dos pontos de vermelho, verde
Curso Técnico de Hardware
e azul, conforme se faz o varrimento do CRT, de modo a que sejam o mais coincidentes
possível. Um dos sistemas de clonvdergência fraca é beiras coloridas em objectos sólidos ou
a visibilidade de linhas de vermelho (Red – R), verde (Green – G) e azul (Blue – B) paralelas
quando deveria ver somente uma.
Para ajustar a convergência proceda do seguinte modo:
1. Ligue o monitor e deixe-o ligado durante cerca de 15 minutos.
2. Corra um programa que lhe mostre no ecrã uma imagem com linhas verticais e
horizontais (cross batch pattern).
3. Localize um par de anéis magnéticos de quatro pólos.
4. Rode os anéis individualmente (variar o espaço entre abas) para fazer convergir as
linhas verticais vermelhas e azuis.
5. Rode o par de anéis simultaneamente (manter o espaço entre abas) de modo a fazer
convergir as linhas horizontais vermelhas e azuis.
6. Após completar o ajuste de convergência central do vermelho e do azul localize o par
de anéis de seis pólos.
7. Rode os anéis individualmente (variar o espaço entre abas) para fazer convergir as
linhas verticais vermelhas e azuis (magenta) com as verdes.
8. Rode o par de anéis simultaneamente (manter o espaço entre abas) de modo a fazer
convergir as linhas horizontais vermelhas e azuis (magenta) com as verdes.
9. Além dos anéis anteriores existe também um par de anéis de dois pólos que ajustam
a pureza do CRT – tente não lhes mexer.
Alguns monitores têm um controlo de rotação da imagem que é utilizado para endireitar a
imagem quando esta está inclinada para um dos lados. Quando não temos esse controlo
temos de ajjustar manualmente, isto é, um dos factores que pode provocar este tipo de
defici^rncia é o facto de as bobines deficientes não estarem bem posicionadas, ou porque
foram mal ajustadas na fase de montagrm ou porque estavam mal seguras e rodaram. O que
temos de fazer é desapertar ligeiramente o parafuso que as prende, rodá-las de modo a que
a imagem fique satisfatoriamente direita e quando isso acontecer, apertar novamente o
parafuso, mas com o cuidado necessário para que fiquem bem seguras.
Este é o tipo de ajuste que exige aparelhos próprios para o efeito, tais como o osciloscópio ou
o frequenímetro. Ligue o póo positivo da ponta de provado osciloscópio ou do frequencimetro
ao fio vermelho da bobine deflectora e o fio de massa ao chassis.com o cabo de sinal
desligado de qualquer fonte de sinal, ajuste o poteciómetro correspondente de modo a ler
uma frequência de 50 Hz com uma tolerância de ± 1 Hz.
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Ajuste de tensão B+
Página
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Página
Vamos tentar descrever algumas das avarias mais comuns que poderão surgir nos monitores
de vídeo. Como pode imaginar não cobrimos todas as fipóteses, nem de longe nem de perto,
mas vamos tentar não nos esquecer das mais importantes.
O fusível rebentou
Quando o fusíveel rebenta, podemos verificar vários componentes na alimentação, tais como
a PTC do circuito de desmagnetização, o transístor de saída horizontal (no caso de a deflexão
derivar da fonte de alimentação), o transístor de switching da fonte , os condensadores de
filtragem, a ponte rectificadora ou um dos diodos de rectificação, ou no caso de existir uma
das NTC junto dos rectificadores.
Verifiquemos um a um:
O ecrã está totalmente escuro e sem raster, temos indicações da alimentaçãoe o led está
aceso. Isto significa que pelo menos temos pelo menos alguma das tensões.
Assumindo que não temos deflexão nem alta tensão, ou temos um problema na fonte de baixa
tensão, poderá existir um problema no transístor de saída horizontal ou um componente do
circuito de deflexão.
Verifique eventuais fusíveis ou resistências fusível.
Com um ohmimetro verifique o transístor de saída horizontal.caso esteja defeituoso verifique
se existem resistências abertas ou em curto – circuito.
Assumindo que o transístor, meça a tensão na junção colector – emissor. Deve ser entre 60
V e 150 V, isto é a tensão de B+. caso não exista tensão, temos um problema na fonte de
alimentação. No entanto, também poderemos ter o enrolamento primário do transformador de
alta tensão aberto.
Note que isto pode ser perfeitamente normal caso não tenha sinal de vídeo. Confirme que tem
sinal de vídeo e que esse sinal é compatível com as frequências de varrimento do computador.
No entanto, isto também pode ser sinal de sobrecarga nas tensões baixas da alimentação. O
ruído, tipo chiadeira, pode ser causado por uma queda de frequência da fonte de alimentação
devido á sobrecarga.
Teste a tensão B+, se for perto de 0 V, verifique se o transístor de saída horizontal tem
algumas das junções em curto – circuito e substitua-o em caso afirmativo. Em qualquer dos
casos verifique se tem algum curto – circuito no transformador de linhas ou diodo em curto –
circuito. Se a tensão não for zero mas estiver baixa, isto é, deveria ser 120 V mas só tem 60
V, pode ter uma ds tensões da fonte demasiado baixa, o que novamente significa curto –
circuitos nos enrolamentos do transformador de linhas ou mesmo curto – circuitos nas bobines
deflectoras. Para testar as bobines deflectoras tem de ter muito cuidado. Com o monitor
desligado, desligue as bobines deflectoras, ligar a monitor a um variac e suavemente vá
aumentando a tensão. Se tiver alta tensão, vai aparecer-lhe um ponto branco no centro do
ecrã. Não mantenha essa situação mais do que alguns segundos, pois pode danificar o
cinescópio. De preferência, enquanto estiver a executar esta operação, rode o botão de
screen do transformador de linhas para o mínimo. Agora meça rapidamente a tensão B+, se
ela estiver boa, isso quer dizer que podemos ter as bobines com problemas.
559
Página
Algumas avarias
IMAGEM DESCENTRADA
Este tipo de problema está relacionado com a alteração de frequências quando se mude de
560
vídeo, é correr esse programa e fazer os ajustes necessários, pois o problema vem quase
sempre daí.
Primeiro verifique que não está a utilizar uma frequência de varrimento incorrecta e verifique
a configuração da placa de vídeoe a selecção do tipo de monitor quando trabalha com o
Windows.
Assumindo que as configurações estão bem, mas temos uma imagem que é o dobro da altura
do ecrã e metade da largura, por exemplo, isso pooerá indicar uma falha no circuito de
comutação de frequências ou mesmo maus contactos em frequências (saídas frias).
Muitas vezes, isto não é uma avaria, mas sim uma característica do monitor, principalmente
em monitores mais antiglos e económicos, e em altas resoluções.
No entanto, çpode ser a tensão B+ que está mais baixa do que o normal, um condensador
deficiente ou mesmo o circuito de comutação de frequências.
Quando a deflexão horizontal falha, deixamlos de ter alta tensão. Confirme se tem
electricidade estática no cinescópio; se os filamentos acendem cloloque o brilho no máximo
ou rode o botão de screen no transformador de linhas para verificar se tem raster. Em caso
negativo, então, podemos ter:
O transístor de saída horizontal pode não ter alimentação, o que pode ser provocado
por um problema na fonte de alimentação de baixa tensão, por exemplo, mau contacto
(solda fria) algures. Avaria no oscilador horizontal. Avaria no transformador de linhasou
nalgum componente relacionado.
Caso o problema apareça aleatóriamente, pode ser um mau contacto. Caso apareça
periódicamente, pode ser um componente que falhe com sobreaquecimento.
IMAGEM ESTREITA
Isso pode indicar problemas na alimentação dos circuitos de deflexão horizontal, frequência
de varrimento incorrecta, bobine deflectora deficiente ou maus contactos.
Confirme que a placa de vídeo está convenientemente instalada, pois uma taxa de varrimento
horizontal excessiva pode provocar uma diminuição na largura do raster.
561
FALTA DE LINEARIDADE
Página
IMAGEM ESMAGADA
Caso a imagem expanda e contraia sem qualquer alteração de confguração da placa de vídeo
ou qualquer outro software, poderemos ter um problema com a fonte de alimentação. Isto
normalmente confirma-se pela alteração gradual ao longo do tempo de trabalho ou se
abanarmos gentilmente o monitor houver o mesmo efeito, o que também indica que podemos
ter qualquer mau contacto. Decididamente, o software não tem nada a ver com iisso.
Note-se, no entanto, que se a alteração for muito pequena, digamos menos de 1% ou 2%,
isso pode ser normal, principalmente no caso de monitores mais económicos que utilizem
componentes de qualidade inferio. Alguns componentes associados à regulação das tensões
de alimentaçãopodem alterar os seus valores com o aquecimento.
FALTA DE SINCRONISMO
No caso de monitores com ligações BNC, verifique que elas estão todas correctas. A troca de
H e V sync ou do sinal de Green provoca falha nos sincfronismos.
Há uma grande variedade de causas que podem fazer com qu a imagem perca o sincronismo.
Entre os sintomas podemos encontrar:
562
563
Página
Neste caso, em princípio, o circuito de deflexão horizontal está bom, dado que temos alta
tensão. Verifique a existência de soldas frias na ligação da bobine deflectora.poderá também
ter uma bobine horizontalna deflectora, bobine de linearidade, etc.
Isso quer dizder que perdemos a deflexão vertical. A alta tensão quase de certeza que está
boa, dado que temos algo no ecrã. Isso pode, no entanto ser devido a:
EXCESSIVAMENTE QUENTE
Página
Quando dizemos imagem branca, isso quer dizer ecrã totalmente negro e comandos de
contraste e brilho sem qualquer acção, ou então que não temos imagem mas temos raster,
isto é, luz no ecrã. Esta questão é importante porque pode direccionar a pesquisa da avaria
para direcções totalmente diferentes.
Verifique que o computador está a funcionar correctamente e não entrou em “stand – by” e a
seguir verifique o seguinte:
Isso quer dizer falha absoluta de cor. No caso de os monitores é uma avaria bastante
improvável e normalmente deve-se a uma falha de inicialização, por exemplo, ligar o monitor
á placa de vídeo após o computador ter já arrancado sem monitor ou falha no driver da placa
de vídeo. Verifique a configuração do vídeoe desligue o computador e arranque novamente
565
Variões intermitentes na cor, no brilhlo, nnno tamanho da imagem, etc., são normalmente
devidas a soldas frias, ou maus contactos produzidos por maus contactos, ou deterioração
das fichas ou potenciómetros. Utilize líquido limpa contactos nos potenciómetros e nas fichas
e verifique o estado das soldas. Por vezes, este tipo de avarias pode ser provocado por maus
contactos na própria ficha VGA ou mmmesssmo no próprio cabo.
Outro dos locais é a placa de circuito impresso que liga ao cinescópio, é um dos locais onde
poderão existir soldas frias ou maus contactos.
Ito pode ser um problema provocado pela fonte de alta tensão (screen, G2), falta de
alimentação nos drivers de saída de vídeo, problemas no amplificador de vídeo ou curto-
circuito no cinescópio.
Tente ajustar o foco e, se isso afectar significativamente o brilho, quer dizer que pode existir
um curto – circuito entre as duas fontes de alimentação, que pode ser na fonte de alta tensão
ou no cinescópio.
Seguidamente, tente ajustar o screen. Caso não cause nenhum efeito, é possível que tenha
um problema no transformador de linhas.
Assumindo que o focus e o screen estão bem e não interagem quando tentamos os ajustes,
então é muito provável que o problema esteja no circuito de vídeo ou nos drivers de saída.
Verifique a alimentação dos drivers de saída de vídeo, normalmente colocados na placa que
liga ao cinescópio. Caso tenha um osciloscópio, verifique as saídas de vídeo, que devem
variar entre os 190 V e um valor baixo. Se não existir sinal ou tiver um valor permanentemente
baixo, o problemavem mais de trás no circuito de vídeo.
Colocar o brilho muito forte pode provocar um aquecimento excessivo da máscara e distorcê-
la ao ppponto de as posições dos brancos variarem. Aqui a única solução é diminuir o brilho.
Excesso de brilho
screen poderá resolver. Quando está bom, a tensão típica no pino G2 do cinescópio é de
algumas centenas de volts e, dependendo do monitor, poderá ir dos 200 VDC aos 400 VDDC.
567
Página
Como sabemos, temos três cores básicas, o que temos de ver é qual ou quais nos faltam e
qual o ou os circuitos correspondentes na placa de vídeo. Alguns monitores têm um circuito
integrado tipo TDA4881, que é o controlador e o simplificador de vídeo. Verifique com um
osciloscópio os sinais RGB à saída do mesmo. Caso falte algum, proceda à substituição do
circuito integrado. Caso o monitor tenha circuitos separados para cada cor, verifique os
circuitos correspondentes à cor que falta.
Monitores LCD
Quando num mlonitor CRT a imagem treme , o cérebro recebe essa imagem e tem de a
interpretar de modo a conseguir criar internamente a imagem correcta. Isso acaba por criar
cansaço só por olharmos para o monitor. Como os monitores LCD têm uma imagem estável
Página
e xsem radiações, além de terem um consumo interno muito inferior, isso torna-os
indiscutivelmente no monitor do futuro.
Curso Técnico de Hardware
A grande vantagem dos monitores é o facto de não cintilarem ou, por outras palavras, não
estarem sujeitos ao fenómeno do “flicker”. Isto porque eles não têem taxa de refrescamento
ou “refresh rate”.
Se consultarmos as informações de um monitor LCD, podemos encontrar dados clomo,
frequência horizontal, frequência vertical ou frequência de pixel. Isso parece indicar a
existência de uma taxa de refrescamento, em oposição ao que se afirmou anteriormente, e
na realidade assim é, no entanto essa taxa de refrescamento só acontece quando há uma
alteração da imagem e não continuamente como nos monitores de CRT.
Uma das características mais importantes dos monitores LCD é o facto de serem digitais,
embora nem sempre, ou melhor, na maior parte dos casos são ligados em placas gráficas
analógicas em vez de placas digitais.
Os monitores LCD são 100%
digitais por natureza, não tem
qualquer tipo de electrónica
analógica no seu interior,
logo, não deveriam ser
ligados através de uma
interface analógica. Se o
fizermos, isto é, se os
ligarmos à nossa placa SVGA
típica, vamos forçar
conversões de sinal, o que
normalmente provoca perda
de qualidade.
Ilustração 468 Placa ATI Radeon 7000
O sinal enviado pelo
computador à placa gráfica é um sinal digital que vai ser convertido para analógico. Esse sinal
analógico terá de ser novamente convertido para digital no monitor LCD. Durante esta dupla
conversão, estamos a acrescentar ruído, ao sinal, logo, a provocar a sua degradação.
Nos monitores LCD cada pixel consiste em três transístores, que estão mapeados a uma
célula de memória que armazena a informação da imagem. Numa transmissão de sinal
puramente digital sem ruído electrónico incluído, conseguimos ter uma imagem excepcional.
Mas para isso temos de ter uma placa gráfica clom saída digital como, por exempo a ATI
Radeon 7000 (Ilustração 469) que é uma placa que além de ter uma saída de vídeo analógico,
também tem uma saída digital. Como é lógico, o monitor LCD também tem de ter engtrada
digital, o que actualmente não é muito vulgar , principalmente nos monitores mais económicos.
Um display de cristal líquido, acrônimo de LCD (em inglês liquid crystal display), é um painel
fino usado para exibir informações por via eletrônica, como texto, imagens e vídeos. Seu uso
inclui monitores para computadores, televisores, painéis de instrumentos e outros dispositivos,
569
Entre as suas principais características está a sua leveza, sua portabilidade, e sua capacidade
de ser produzido em quantidades muito maiores do que os tubos de raios catódicos (CRT).
Seu baixo consumo de energia elétrica lhe permite ser utilizado em equipamentos portáteis,
alimentados por bateria eletrônica. É um dispositivo eletrônico-óptico modulado, composto por
um determinado número de pixels, preenchidos com cristais líquidos e dispostos em frente a
uma fonte de luz para produzir imagens em cores ou preto e branco.
A mais antiga descoberta que levou ao desenvolvimento da tecnologia LCD foi a descoberta
dos cristais líquidos, em 1888. Em 2008 as vendas mundiais de televisores com telas de LCD
570
Página
A tecnologia LCD já é utilizada há algum tempo. Como exemplo, podemos citar consoles
portáteis que começaram no Gameboy (Nintendo), relógios digitais, calculadoras, mp4, mp3,
DVDs portáteis, câmeras digitais e celulares.
Vantagens
Desvantagens
1. Têm o ânguo limitado a uma visão perpendicular (90º), sofrendo com o problema do
black light e white light, embora isso aconteça apenas em modelos mais antigos.
Atualmente, a maioria dos monitores de LCD chegam a 178º de visão.
2. A persistência do estado lógico dos pixels LCD pode levar a efeitos de "arrasto" na
exibição de imagens com movimento.
3. A resolução não é constante, com perdas de 50% em imagens em movimento(em
modelos mais antigos).
4. Não tem boa definição com fontes SDTV: TV aberta e cabo analógica, DVD, SKY SD
(480i).
Visão geral
Cada pixel de um LCD tipicamente consiste de uma camada de moléculas alinhadas entre
dois eléctrodos transparentes e dois filtros polarizadores. Os eixos de transmissão são, na
maioria dos casos, perpendiculares uns aos outros.
A superfície dos eléctrodos que estão em contato com o material de cristal líquido são tratados
de forma a alinhar as moléculas de cristal líquido em uma determinada direção. Este
tratamento consiste tipicamente em uma fina camada de polímero que é esfregada
unidirecionalmente. A direção do alinhamento do cristal líquido é então definida pela direção
da fricção. Os eléctrodos são feitos de um condutor transparente chamado Indium Tin Oxide
(ITO).
da luz incidente não roda à medida que passa através da camada de cristal líquido, esta luz
será, então, principalmente polarizada perpendicular ao segundo filtro, e, portanto, aparecerá
Curso Técnico de Hardware
o pixel preto. Ao controlar a tensão aplicada em toda a camada de cristal líquido em cada
pixel, a luz pode ser autorizada a passar em quantidades variadas constituindo diferentes
níveis de cinza.
• 1904: Otto Lehmann publica seu trabalho "Flüssige Kristalle" (Cristais Líquidos).
• 1962: Richard Williams, da RCA, descobriu que os cristais líquidos tinham algumas
características electro-ópticas interessantes, gerando stripe-padrões em uma fina
camada de material de cristal líquido através da aplicação de uma voltagem. Este
efeito é baseada em eletro-instabilidade hidrodinâmica formando o que agora é
chamado de "domínios Williams" dentro do cristal líquido.
• 1960: trabalho pioneiro sobre os cristais líquidos foi realizado no final dos anos 1960
pela Constituição do Reino Unido Radar Royal em Malvern, na Inglaterra. A equipe da
RRE apoiando o trabalho em curso de George Gray e sua equipe da Universidade de
Hull, que finalmente descobriu o CYANOBIPHENYL cristais líquidos (que tinha
estabilidade e propriedades de temperatura correta para aplicação em LCDs).
• 1972: O primeiro painel do visor ativo-matriz de cristal líquido foi produzido nos Estados
Página
• 2008: TVs LCD tornaram-se a maioria com uma quota de mercado de 50% dos 200
milhões de TVs.
É dificil produzir um LCD sem falhas. Grande parte dos LCD apresenta pixels defeituosos, nos
locais onde os transístores por qualquer razão avariaram.
Quanto maior for o painel mais possibilidades existem de encontrarmos falhas, isto devido ao
crescente número de transístores utilizados. Todos os fabricantes substituem os painéis
durante o prazo da garantia conforme eles acham ser um número razoávdel de pixels
avariados – alguns faze m-nko em painéis com mais de 3 ou 5 pixels avariados , no entanto,
outros só consideram isso como avaria com10 ou mais pixels avariados. Na altura da decisão
de compra, esse é um dos factores a considerar.
Outra coisa que devemos ter em atenção nos ecrãs LCD é não nos esquecermos de acttivar
o screensaver do Windows, tal como nos antigos monitores CRT; uma imagem fixa durante
bastante tempo pode danificar o painel LCD.
575
Página
Nos últimos anos muito se tem discutido sobre as novas tecnologias de equipamentos de
hardware e software, disponíveis no mercado comercial. Engana-se, porém, quem pensa que
estes dispositivos podem resolver todos os problemas da rede de uma empresa.
O investimento em equipamentos envolve valores mlonetários muito altos, principalmente
quando se opta por equipamentos de grande qualidade, mas também é necessário dar
atenção á estrutura da cablagem montada.
Conforme pesquisas de entidades internacionais, especializadas nesse tipo de çprodutos, a
cablagem é responsá vel por cerca de 80% das falhas físicas de uma rede de computadores.
É um valor bastante alto para uma parte da rede que é a menos dispendiosa e a mais fácil de
configurar.
Cabo coaxial
577
Página
elevadas permitidas por ele e pela fibra óptica ultrapassam, e muito, as capacidades
disponíveis com a tecnologia actual. Hoje em dia, o par entrançado também é utilizado em
conjunto com sistemas ATM para viabilizar o tráfego de dados a uma velocidade mais lata
Página
O TX refere-se ao pinlos por onde a informação é transmitida e o RX refere-se aos pinos por
onde o cabo recebe informação.
Como está descrito na tabela, para utilizarmos a rede a 100 megabytes por segundo são
necessários os oito fios do cabo. Para uma rede a 10 100 megabytes por segundo bastam
apenas os fios 1, 2, 3 e 6. É aconselhável, quando se
elabora a cablagem de uma rede, fazer os cabos para
funcionarem a 100 megabytes por segundo, mesmo que
as placas de rede sejam a 10 Base T, pois mais tarde se
581
Ilustração 483 Ligação voltar a fazer as pontas dos cabos. O cabo de categoria
crossover 5 melhorada tem a particularidade de necessitar apenas
Cabo coaxial
Para além do cabo UTP levaram à criação da fibra óptica, um diametro de 10 centímetros e
quartzo, que é estirado até alcançar um comprimento que pode variar entre os 2 e os 20
quilómetros, comuma espessura de um fio de cabelo, capaz de transferir dados em forma de
luz a uma velocidade de aproximadamente 2500 megabytes por segundo ou mais, não
havendo aparelhos no circuito comercial acima desta velocidade.
A fibra óptica pode comunicar livre de interferências, sem blindagem e sem massa. Com estes
novos componentes, as empresas americanas Electrical Industrial American (EIA) e
Telecommunications Industrial American (TIA) criaram normas para as redes de
computadores (som e imagem).
A norma EIA / TIA 568 A garante a comunicação de dados até 100 metros para o cabo UTP
a velocidades de 100 megabytes por segundo (categoria 5) que é o normal nas redes actuais
e 2500 megabytes por segundo para a fibra óptica até 2500 metros em multimodo e 60000
metros em monomodo.
Segundo o modelo OSI a Ethernet é o padrão que define os níveis 1 e 2 (físico e lógico)
especificados pelas normas IEEE 802.2 e IEEE 802.3.
O cabo UTP garante 155 megabytes por segundo por par, ou seja, 4 ×
155 megabytes por segundo = 622 megabytes por segundo , pois tem quatro pares de
condutores. Esta é a cablagem estruturada, pois pode comunicar a qualquer velocidade entre
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Página
Imunidade a interferências. O feixe de luz transmitido pela fibra óptica não sofre
interferência de sistemas electromagnéticos externos.
Sigilo. Devido às dificuldades de extracção do sinal transmitido, obtém-se sigio em
todas as comunicações.
Tamanho pequeno. Um cabo de de polegada (9,18 milímetros) com 12 pares de
fibra óptica, a funcionar a 140 megabytes por segundo pode carregar tantos canais de
voz como um de 3 polegadas (73 milímetros) de cobre com 900 pares entrançados.
Menor tamanho significa melhor utilização dos condutores internos.
Condutividade eléctrica nula. A fibra óptica não precisa de ser protegida de
descargas eléctricas, nem mesmo de ser ligada à Terra, podendo suportar elevadas
diferenças de potencial.
Leveza. O mesmo cabo óptico citado no segundo item pesa aproximadamente 58 kg
por quilómetro. O cabo de pares entrançados pesa 7250 kg por quilómetro. Isso
possibilita maiores distâncias percorridas pelo cabo de fibra óptica.
Largura de banda. A fibfra óptica foi testada até aos 350 biliões de bits por segundo,
numa distância de 100 quilómetros. Taxas teóricas de 200 a 500 triliões de bits por
segundo são alcançáveis.
Baixa perda.as fibras monomodo actuais possuem perdas tão baixas quanto 0,2
decibéis por quilómetro (em 1550 nm).
Imunidade a ruídos. Diferente dos sistemas metálicos, que requerem blindagem para
evitar radiações e captação electromagnética, o cabo óptico é dieléctrico e não é
afectado por interferências de rádiofrequência ou electromagnéticas. O potencial para
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Página
Plástica
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Emenda mecânica. Este tipo de emenda é muito utilizado nos Estados Unidos da
América, pela AT&T. Nos outros países, tem alguma aplicação na reparação
emergencial de cabos ópticos. Consiste na utilização de cola especial e polimento.
Alguns tipos não se baseiam no polimento, devendo neste caso as fibras serem muito
bem clivadas.
Emenda por fusão. Este tipo de emenda é das mais importantes e a mais utilizada
actualmente. As duas extremidades ao serem unidas são aquecidas até ao ponto de
fusão, enquanto uma pressão axial adequada é aplicada, no sentido de unir ambas as
partes.
Protecção da emenda
Para proteger a emenda por fusãlo, é utilizado um protector de emenda, que devem fornecer
protecção mecânica e precaver a penetração de humidade. O protector da emenda é
composto por três elementos básicos:
Protector da emenda
Para se fazer uma boa e menda é fundamental uma boa montagem e limpeza da fibra, além
do bom ajuste da máquina de emenda.
Conectores ópticos
Os conectores ópticos, como o próprio nome indica, têm a função de conectar a fibra óptica
ao componente óptico dos equipamentos, ou seja, ao emissor de luz (Laser ou LED) e
fotodetector.
´de um comlponente de extrema importância na frede podendo, se mal utilizadlo,
comprometer a fiabilidade do sistema. Os conectores ópticos utilizados em sistemas de
588
Página
Preparação do cabo.
Montagem do conector.
Cura da resina.
Polimento.
Testes ópticos.
Excesso de cola.
No núcleo do conector.
Riscos na face do conector.
Falta de polimento, remover impurezas na face.
590
Página
591
Página
Consideremos uma situação, em que uma empresa, ou organização, tem um grande número
de colaboradores que necessitam de trabalhar com a mesma informação. Uma cópia da
informação pode ser clolocada em cada computador para os utilizadores poderem aceder à
informação individualmente, mas um processo muito mais eficiente é colocar toda essa
informação num computador, que se irá designar por servidor, e fornecer aceso à informação
para todos os utilizadores, remotamente, através do servidor. Esta opção vai permitir poupar
espaço nos discos rígidos dos outros computadores e guardar toda a informação
centralmente, permitindo efectuar backups mais facilmente.
Uma rede de computadores é então um conjunto de computadores ligados entre si, que
partilham recursos como impressoras, discos, ligações á Internet, programas e dados. Por
exemplo, em vez de termos uma impressora por cada computador, partilhamos uma que vai
servir todos os outilizadores da rede. Desta forma, poupamos espaço para a colocação das
impressoras e recursos financeiros da empresa, o que é sempre de louvar.
Ligar computadores em rede vai criar benefícios, como a partilha de informação, programas
e recursos de hardware (Ilustração 498).
592
Partilha de informação
Página
593
Página
Os computadores numa rede têm a função de clientes, que são os computadores onde os
utilizadores trabalham e fazem os seus pedidos aos servidores e os servidores, que são
computadores que guardam toda a informação que circula na rede. Pelo menos deveria ser
assim. Os servidores numa rede alargada têm várias tarefas conforme as necessidades dos
utilizadores como, por exemplo, servidores de e – mail, servidores de bases de dados,
servidores de ficheiros e impressoras e servidores de fax.
Servidores de e - mail
Os servidores de e – mail são responsáveis pela entrega e pelo envio dos e – mails dos
utilizadores da rede. A informação é escolhida selectivamente e enviada do servidor para o
posto de trabalho, conforme os pedidos dos utilizadores.
corrente ano, guardadas num ficheiro em Access, apenas essa informação é enviada para o
seu computador.o resto dos dados mantém-se no servidor.
Página
Este tipo de servidor permite guardar centralmente qualquer tipo de ficheiros e mantém
instaladas impressoras que vão servir os utilizadores de uma rede. Se um utilizador fizer um
pedido de um ficheiro ao servidor, este ficheiro é enviado na totalidade para o local do pedido
e colocado na memória do computador. Depois de efectuadas todas as alterações, é enviado
normalmente para o servidor, onde qualquer outro utilizador pode ir buscá-o e efectuar
alterações, se tiver permissões para tal.
Servidores de fax
Protocoo TCP / IP
O protocolo TCP / IP distingue-se dos outros por ser, principalmente, open – source, ou seja,
pode ser modificado ou alterado e pode ser utilizado por qualquer sistema operativo sem ter
que pagar royalties, ao contrário de outros protocolos de comunicações que são proprietários
dos seus fabricantes, como é o caso do IPX / SPX da Novell e do NetBEUI da Microsoft,
embora este último esteja a ser recentemente substituido pelo TCP / IP.
Isso faz do TCP / IP um protocolo universal, utilizado na Internet, Ethernets utilizando o mesmo
sistema operativo, ou em redes mistas, ou seja, redes em que estão a funcionar em conjunto
computadores com os sistemas operativos Unix / Linux, Windows 9x / NT / 2000 / XP, AS400,
Mac OS ou Novell.
outra vantagem deste protocolo é a
utilização de segmentos de rede
para melhorar o desempenho da
mesma. Desta forma é possível ligar
um grande número de
computadores, local ou
remotamente, sendo necessária a
utilização de um router por
hardware ou por software, o que
costuma ser designado em último
caso por “Multihomed Computer”.
Na Ilustração 500 é mostrado o
595
O modelo OSI descreve um grupo fixo de sete camadas que pode ser comparado, a grosso
modo, com o modelo TCP/IP. Essa comparação pode causar confusão ou trazer detalhes
mais internos para o TCP/IP.
Resumidamente, o modelo é o que podemos chamar de uma "solução prática para problemas
de transmissão de dados". Textualmente isto pode parecer muito genérico, pois na realidade
para melhor compreensão de um protocolo TCP/IP deveremos usar exemplos práticos.
Segundo Tanenbaum o Modeo TCP/IP possui somente quatro camadas e não cinco como
mostra o quadro abaixo.
596
Camada Exempo
5 - Aplicação
(camadas OSI 5 até 7) HTTP, FTP, DNS, Socket
(protocolos de routing como BGP e RIP, que, por uma variedade de razões, são executados
sobre TCP e UDP respectivamente, podem também ser considerados parte da camada de
rede)
4 - Transporte
(camadas OSI 4 e 5) TCP, UDP, RTP, SCTP
(protocolos como OSPF, que é executado sobre IP, pode também ser considerado parte da
camada de rede)
3 - Internet ou Inter - Rede
(camada OSI 3) Para TCP/IP o protocolo é IP, MPLS
(protocolos requeridos como ICMP e IGMP é executado sobre IP, mas podem ainda ser
considerados parte da camada de rede; ARP não roda sobre IP)
2 - Interface de rede ou Link de dados
(camada OSI 2) ARP
1 - Interface com a Rede
(camada OSI 1) Ethernet, Wi-Fi,Modem, etc.
As camadas mais próximas do topo estão logicamente mais perto do usuário, enquanto
aquelas mais abaixo estão logicamente mais perto da transmissão física do dado. Cada
camada tem um protocolo de camada acima e um protocolo de camada abaixo (exceto as
camadas da ponta, obviamente) que podem usar serviços de camadas anteriores ou fornecer
um serviço, respectivamente.
Essa abstração também permite que camadas de cima forneçam serviços que as camadas
de baixo não podem fornecer. Por exemplo, o IP é projetado para não ser confiável e é um
Página
protocolo best effort delivery. Isso significa que toda a camada de transporte deve indicar se
irá ou não fornecer confiabilidade e em qual nível.
O UDP fornece integridade de dados (via um checksum) mas não fornece entrega garantida;
já o TCP fornece tanto integridade dos dados quanto garantia de entrega (retransmitindo até
que o destinatário receba o pacote).
Existe alguma discussão sobre como mapear o modelo TCP/IP dentro do modelo OSI. Uma
vez que os modelos TCP/IP e OSI não combinam exatamente, mas não existe uma resposta
correta para esta questão.
Além do mais, o modelo OSI não é realmente rico o suficiente nas camadas mais baixas para
capturar a verdadeira divisão de camadas; é necessário uma camada extra (a camada
internet) entre as camadas de transporte e de rede. Protocolos específicos para um tipo de
rede que rodam em cima de estrutura de hardware básica precisam estar na camada de rede.
Exemplos desse tipo de protocolo são ARP e o Spanning Tree Protocol (usado para manter
pontes de rede redundantes em "espera" enquanto elas são necessárias). Entretanto, eles
são protocolos locais e operam debaixo da funcionalidade internet. Reconhecidamente,
colocar ambos os grupos (sem mencionar protocolos que são logicamente parte da camada
internet, mas rodam em cima de um protocolo internet, como ICMP) na mesma camada pode
ser um tanto confuso, mas o modelo OSI não é complexo o suficiente para apresentar algo
melhor.
Geralmente, as três camadas mais acima do modelo OSI (aplicação, apresentação e sessão)
são consideradas como uma única camada (aplicação) no modelo TCP/IP. Isso porque o
TCP/IP tem uma camada de sessão relativamente leve, consistindo de abrir e fechar conexões
sobre TCP e RTP e fornecer diferentes números de portas para diferentes aplicações sobre
TCP e UDP. Se necessário, essas funções podem ser aumentadas por aplicações individuais
(ou bibliotecas usadas por essas aplicações). Similarmente, IP é projetado em volta da idéia
de tratar a rede abaixo dele como uma caixa preta de forma que ela possa ser considerada
como uma única camada para os propósitos de discussão sobre TCP/IP.
As camadas
598
A camada de aplicação é a camada que a maioria dos programas de rede usa de forma a se
comunicar através de uma rede com outros programas. Processos que rodam nessa camada
são específicos da aplicação; o dado é passado do programa de rede, no formato usado
internamente por essa aplicação, e é codificado dentro do padrão de um protocolo.
Alguns programas específicos são levados em conta nessa camada. Eles provêem serviços
que suportam diretamente aplicações do usuário. Esses programas e seus correspondentes
protocolos incluem o HTTP (navegação na World Wide Web), FTP (transporte de arquivos),
SMTP (envio de email), SSH (login remoto seguro), DNS (pesquisas nome <-> IP) e muitos
outros.
Uma vez que o dado de uma aplicação foi codificado dentro de um padrão de um protocolo
da camada de aplicação ele será passado para a próxima camada da pilha IP.
A camada de transporte
Na camada de transporte, aplicações irão em sua maioria fazer uso de TCP ou UDP, e
aplicações servidoras são frequentemente associadas com um número de porta. Portas para
aplicações servidores são oficialmente alocadas pela IANA (Internet Assigned Numbers
Authority) mas desenvolvedores de novos protocolos hoje em dia freqüentemente escolhem
os números de portas por eles mesmos. Uma vez que é raro ter mais que alguns poucos
programas servidores no mesmo sistema, problemas com conflito de portas são raros.
Aplicações também geralmente permitem que o usuário especifique números de portas
arbitrários através de parâmetros em tempo de execução.
599
Aplicações cliente conectando para fora geralmente usam um número de porta aleatório
Página
A camada de transporte é uma das camadas do Modeo OSI responsável por pegar os dados
enviados pela camada de Sessão e dividi-los em pacotes que serão transmitidos pela rede,
ou melhor dizendo, repassados para a camada de rede. No receptor, a camada de Transporte
é responsável por pegar os pacotes recebidos da camada de Rede e remontar o dado original
para enviá-o à camada de sessão.
Isso inclui controle de fluxo, ordenação dos pacotes e correção de erros, tipicamente enviando
para o transmissor uma informação de recebimento (acknowledge), informando que o pacote
foi recebido com sucesso.
Determina a classe de serviço necessária como: Orientada a conexão e com controle de erro
e serviço de confirmação, sem conexões e nem confiabilidade. O TCP por exempo é um
protocolo do nível da camada de transporte e é sobre o qual assentam a maioria das
aplicações. Isto porque ele verifica se os dados são enviados de forma correta, na seqüência
apropriada e sem erros, pela rede.
Os protocolos dinâmicos de routing, que tecnicamente cabem nessa camada do TCP/IP, são
geralmente considerados parte da camada de rede. Como exempo tem-se o OSPF (protocolo
IP número 89).
600
Página
O UDP é tipicamente usado por aplicações como as de mídia de streaming (áudio, vídeo etc),
onde a chegada na hora é mais importante do que confiabilidade, ou para aplicações de
simples requisição/resposta como pesquisas de DNS, onde o overhead de configurar uma
conexão confiável é desproporcionalmente largo.
O DCCP está atualmente em desenvolvimento pelo IETF. Ele provê controle de fluxo das
semânticas do TCP, enquanto mantém o modelo de serviço de datagramas do UDP visível
para o usuário. O DHCP é incrementado automaticamente sem intervenção do usuário.
Tanto o TCP quanto o UDP são usados para transmitir um número de aplicações de alto nível.
As aplicações em qualquer endereço de rede são distinguidas por seus endereços de porta
TCP ou UDP. Por convenção, certas portas "bem conhecidas" estão associadas com
aplicações específicas.
A camada de rede
601
modo geral. Suas principais funções são o roteamento dos pacotes entre fonte e destino,
mesmo que estes tenham que passar por diversos nós intermediários durante o percurso, o
O principal aspecto que deve ser observado nessa camada é a execução do roteamento dos
pacotes entre fonte e destino, principalmente quando existem caminhos diferentes para
conectar entre si dois nós da rede. Em redes de longa distância é comum que a mensagem
chegue do nó fonte ao nó destino passando por diversos nós intermediários no meio do
caminho e é tarefa do nível de rede escolher o melhor caminho para essa mensagem.
A escolha da melhor rota pode ser baseada em tabelas estáticas, que são configuradas na
criação da rede e são raramente modificadas; pode também ser determinada no início de cada
conversação, ou ser altamente dinâmica, sendo determinada a cada novo pacote, a fim de
refletir exatamente a carga da rede naquele instante. Se muitos pacotes estão sendo
transmitidos através dos mesmos caminhos, eles vão diminuir o desempenho global da rede,
formando gargalos. O controle de tais congestionamentos também é tarefa da camada de
rede.
• Comutação de pacotes
• Detecção de erro End-to-end dos dados (a partir do emissor para o receptor de dados).
• Controle de congestionamento
602
• Controle de fluxo
Página
É a camada responsável por encaminhar os dados entre diversos endereços de redes, como
se fosse uma central de correios, fazendo com que os dados cheguem a seu destino.
Como definido anteriormente, a camada de rede resolve o problema de obter pacotes através
de uma rede simples. Exemplos de protocolos são o X.25 e o Host/IMP da ARPANET.
Na suíte de protocolos para a internet, o IP executa a tarefa básica de levar pacotes de dados
da origem para o destino. O protocolo IP pode transmitir dados para diferentes protocolos de
níveis mais altos, esses protocolos são identificados por um único número de protocolo IP.
Alguns dos protocolos transmitidos por IP, como o ICMP (usado para transmitir informação de
diagnóstico sobre a transmissão IP) e o IGMP (usado para gerenciar dados multicast) são
colocados acima do IP mas executam funções da camada internet. Isso ilustra uma
incompatibilidade entre os modelos da internet e OSI. Todos os protocolos de routing, como
o BGP, o OSPF e o RIP são também parte da camada de internet, muito embora eles possam
ser vistos como pertencentes a camadas mais altas na pilha.
A camada de enlace
PROTOCOLOS
CONTROLE DE ACESSO
PROTOCOLOS DE ACESSO
Existem dois tipos de Enlace(segunda camada do modelo ISO/OSI ). O Enlace ponto a ponto
e o Enlace broadcast.
No enlace ponto a ponto, mesmo que exista uma conexão física de vários host, somente
haverá comunicação entre um único remetente numa extremidade do enlace com outro
remetente na outra extremidade do enlace, uma analogia bem simples que mostra o
funcionamento do enlace ponto a ponto é o sistema de telefonia, mesmo que o remetente
esteja interconectado a uma central telefônica só vai haver troca de informações quando este
discar e a outra pessoa do outro lado da linha atender. Protocolos que utilizam esse tipo de
comunicação: PPP e HDLC.
No enlace broadcast vários nós (computador, servidor etc ), remetentes e receptores, estão
conectados em um único canal de transmissão. Um exempo deste tipo de comunicação é a
televisão tradicional. A TV é um enlace unidirecional. Como uma analogia, imagine você na
sala de aula, onde o meio de transmissão é o ar, os nós receptores e remetentes são seus
colegas. Para que não exista problema na comunicação, algumas regras são seguidas.
Ex:
"Não fale até que alguém fale com você."
"Levante a mão se tiver alguma pergunta a fazer."
"Não interrompa uma pessoa quando esta estiver falando."
As redes de computadores possuem regras como essa, as quais são denominadas protocolos
de acesso múltiplo. *Dezenas desses protocolos foram implementados na camada de enlace,
de fato que podemos dividi-los em três *categorias.
604
• Protocolos de Revezamento.
TDM e FDM
Uma forma simples para a comunicação ser efetiva (sem colisões), seria dividir o tempo de
comunicação e entregar para cada um dos nós. Imagine uma rede com 10 computadores e
um tempo de 20 segundos para comunicação, por rodada. Assim, pode-se dividir o número
de tempo pelo número de computadores e entregar esse tempo para cada um dos
computadores. então ter-se-ia 20 (tempo)/ 10 (computadores), que é igual a 2 segundos por
computador, em cada rodada.
Esse tipo de divisão é feita pelo protocolo TDM (multiplexação por divisão de tempo). Esse
protocolo divide o tempo em quadros temporais, dentro desses quadros existem N
compartimentos, onde N é igual ao número de computadores. Para uma dada TDM taxa de
transmissão em bits são alocados slots (intervalos) no tempo para cada canal de
comunicação.
No protocolo FDM (multiplexação por divisão de freqüência), uma divisão semelhante é feita,
porém, em vez de espaços iguais de tempo, ele divide espaços iguais de freqüência. Esses
são dois protocolos eficientes, levando em consideração que todos os nós transmitem
informações freqüentemente. Porém, se em momentos freqüentes apenas um nó transmitir
informações, este somente o poderá através de seu compartimento, mesmo que ninguém
mais transmita absolutamente nada. Dessa forma o canal broadcast fica ocioso em grandes
períodos de tempo.
Slotted ALOHA
Um dos protocolos mais simples é o slotted ALOHA. Nesse protocolo, o tempo de transmissão
é dividido pelo número de quadro formando intervalos, de fato que um intervao é igual ao
tempo de transmissão de um quadro. Cada nó conhece o início do intervalo. Em cada colisão,
todos os nós identificam a mesma antes mesmo do término do intervalo. Quando um nó tem
algum quadro para enviar, ele espera até o início do próximo intervao e o envia, se for
detectada colisão, ele espera um tempo aleatório e envia novamente. Note-se que quando
um nó quer enviar um quadro ele o envia no primeiro intervao que aparecer e, se não tiver
colisão e for preciso o envio de outro quadro, o nó o fará no próximo intervalo, até que termine
os quadros ou que haja uma colisão e tenha que esperar um tempo aleatório. A "chave" desse
protocolo é que se vários nós estiverem enviando, os intervalos que houver colisões serão
605
desperdiçados e certos intervalos não serão utilizados, porque o tempo aleatório citado acima
tem um caráter probabilístico. Portanto este não é um protocolo tão eficiente para uma rede
com muitos nós enviando, sempre, informações.
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CSMA/CD
Protocolos de revezamento
Pooling
O protocolo de pooling requer que um dos nós seja nomeado o nó mestre. Esse nó escolhe
de forma circular os nós que precisam transmitir. Quando o nó 1 for transmitir, o nó mestre o
concede um determinado número de quadros para transmitir, acabando essa transmissão, o
nó 2 inicia e assim sucessivamente. Os intervalos vazios característicos dos protocolos de
acesso aleatório já não existem mais, porém não é seguro colocar as transmissões da rede
nas mãos de um nó. Porque se este falhar, toda a rede para. Outro problema é o tempo de
escolha do nó que deverá transmitir. Esse tempo é bastante significativo.
Token
A camada de enlace não é realmente parte do modelo TCP/IP, mas é o método usado para
passar quadros da camada de rede de um dispositivo para a camada de internet de outro.
606
Esse processo pode ser controlado tanto em software (device driver) para a placa de rede
quanto em firmware ou chipsets especializados. Esses irão executar as funções da camada
Página
de enlace de dados como adicionar um header de pacote para prepará-o para transmissão,
então de fato transmitir o quadro através da camada física. Do outro lado, a camada de enlace
Entretanto, a camada de enlace não é sempre tão simples. Ela pode também ser um VPN
(Virtual Private Network, Rede Privada Virtual) ou túnel, onde pacotes da camada de internet,
ao invés de serem enviados através de uma interface física, são enviados usando um
protocolo de tunneling e outra (ou a mesma) suíte de protocolos. O VPN ou túnel é usualmente
estabelecido além do tempo, e tem características especiais que a transmissão direta por
interface física não possui (por exemplo, ele pode criptografar os dados que passam através
dele). Esse uso recursivo de suíte de protocolos pode ser confuso uma vez que a "camada"
de enlace é agora uma rede inteira. Mas é um método elegante para implementar funções
freqüentemente complexas. Embora seja necessário muito cuidado para prevenir que um
pacote já empacotado e enviado através de um túnel seja mais uma vez empacotado e
reenviado pelo mesmo.
A camada física
A camada física do Protocoo TCP/IP trata das características elétricas e mecânicas do meio,
como tipos de conectores e cabos utilizado para estabelecer uma comunicação.
Implementações
Hoje, a maioria dos sistemas operacionais comerciais incluem e instalam a pilha TCP/IP por
padrão. Para a maioria dos usuários, não há nenhuma necessidade de procurar por
implementações. O TCP/IP é incluído em todas as versões do Unix e Linux, assim como no
Mac OS e no Microsoft Windows.
Este protocolo é composto por várias camadas, cada uma delas com uma determinada função
e com protocolos específicos. Vejamos agora a camada de aplicação deste protocolo.
A camada de aplicação é composta pelos protocolos HTTP (Hyper Text Transfer Protocol),
FTP (File Transfer Protocol), SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) e o MIME (Multipurpose
Internet Mail Extension).
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608
Página
É responsável pela transferência dos dados existentes nas páginas de Internet para o nosso
computador.
É o protocolo que se encarrega de transferir informação dos sites para o nosso computador.
é ele que faz o envio da informação quando efectuamlos downloads.
Camada de transporte
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O protocolo UDP é mais um protocolo de transporte que identifica a aplicação de destino. Tem
a vantagem de ser mais rápido que o TCP mas não é muito fiável quanto à entrega da
informação.
Este protocolo não necessita de saber se a informação foi ou não bem entregue e, no caso
de não ser bem entregue, não volta a enviá-la.
Camada de Internet
IP (Internet Protocol)
Fornece ferramentas de erros e cria relatórios sobre os pacotes perdidos. Desta forma,
computadores e routers que utilizem este tipo de comunicação poderá verificar os erros e
alterar o tipo de informação enviada.
Este protocolo permite efectuar resolução de endereços por pacotes que são transmitidos. O
processo de resolução de endereços associa o número de IP do computador ao seu MAC
ADDRESS, que é o número de identificação da placa de rede.
Comandos TCP / IP
Arp
Hostname
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Página
Nbstat
Página
614
Página
Ping
Tracert
Ftp
Este utilitário utiliza o protocolo TCP para transferir informação entre computadores, mesmo
com sistemas operativos diferentes.
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Telnet
Página
Tftp
Este utilitário utiliza o protocolo UDP para transferir pequenos ficheiros entre computadores.
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Página
Identificação da rede
Classes de rede
Classe A
As redes de classe A servem para albergar um grande número de computadores. Esta classe
permite ter 126 segmentos (identificação da rede) e 16777214 computadores por segmento
(Ilustração 505).
Nessa rede:
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Página
618
Página
Nesta rede:
Tabela 73 Tabela de IP
Classe de
Endereço IP ID da rede Intervao de valores
endereços
A W,x,y,z W,0,0,0 1 – 126
B W,x,y,z W,x,0,0 128 – 191
C W,x,y,z W,x,y,0 192 – 223
D W,x,y,z W,x,y,z 224 – 239
E W,x,y,z W,x,y,z 240 – 255
Para dividir a identificação de uma rede utiliza-se uma máscara de sub – rede. A máscara de
sub – rede difrerencia a identificação do computador, mas não é restringida pelas mesmas
regras das classes de rede.
A máscara de subrede é composta por quatro octetos semelhantes ao endereço de IP e
podem variar entre 0 e 255. Cada octeto tem o valor máximo de 255 ou o valor mínimo de 0,
dependendo da classe da rede, seguido do valor mínimo que representa a identificação do
computador.
620
Endereço IP ID da rede
endereços subrede computador
A W,x,y,z 255.0.0.0 W,0,0,0 X, y, z
Atribuição de endereços IP
A identificação da rede identifica o TCP / IP dos clientes que estão na mesma sub – rede
física. Todos os computadores na mesma sub – rede têm de possuir a mesma identificaçãode
rede para poderem comunicar entre eles.
A identificação do clomputador verifica se o seu valor é único na rede, incluindo routers,
computadores, impressoras de rede ou outros disçpositivlos que comuniquem da mesma
forma, ou seja, possuam um endereço de IP.
Estruturação da rede
As redes são sistemas de ligação de dispositivos, que permitem a partilha de recurso, como
periféricos ou dados, como já foi referido no capítulo anterior. As vantagens de dispositivos
trabalhando em conjunto aumenta. À medida que aumenta o seu número, logo, o
estabelecimento das comunicações entre esses dispositivos também aumenta, obrigando a
uma evolução da infra – estrutura.
O crescimento excepcional do número de computadores e da sua interligação chama – nos a
atençao para as redes e para as suas infra – estruturas de cablagem. No passado, era normal
que os computadores trabalhassem isolados. Hoje em dia as empresas têm mais de metade
dos computadores integrados em redes locais (LAN), permitindo que em conjunto possam
trabalhar de uma forma mais eficiente.
A cablagem pode efectuar a ligação entre os servidores de os perifériclos ou possibilitar
ligações entre câmaras de vigilância, monitores ou outro tipo de disçpositivos electrónicos.
quando estas ligações são efectuadas de uma forma desregrada, os locais percorridos pelos
cabos ficam preenchidos com cabos de diversos tipos, tornando a sua manutenção ou
evolução praticamente impossível.
621
Importância da cablagem
Página
Planeamento da rede
Ao efectuar o planeamento de uma rede, temos de ter em conta quais os dispositivos que
vamos ter, tais como computadores e impressoras (entre outros), quais as suas localizações,
qual o volume de tráfego e como vão ser utilizadlos. Temos de prever quais os requisitos
futuros e o tráfego que estes dispositivos poderão originar.
A vida útil para um sistema de cablagem é um factor imlportante para o bom funcionamento
da rede e está compreendida entre os 12 e os 15 anos. Durante este temo, os comlputadores,
o software e a sua forma de utilização poderão variar consideravelmente, bem como a
necessidade de fiabilidade e de segurança da rede.
Pode haver a necessidade de, após alguns anos passados, temlos de instalar uma infra –
estrutura no va ou renovar a existente. Normalmente, esta última opção torna-se mais barata,
embora possa originar limitações ou mostrar – se inviável. Os actuais sistemas de cablagem
estruturada dispõem de uma gama de adaptadores que permitem beneficiar das actuais e
futuras tecnologias de ccomunicação.
A topologia de uma rede é devida a vários factores, desde restricções nas capacidades do
equipamento utilizado até às características das tecnologias utilizadas. A organizaçã o das
redes pode reduzir-se a 3 casos tipo que são a topologia em barramento ou bus, topologia em
estrela ou star, e a topologia em anel ou ring.
BARRAMENTO (BUS)
Numa rede em barramento todos os dispositivos estão ligados directamente à linha por onde
circulam os pacotes, pelo que todos os dispositivos da rede vêm os pacotes. Cada dispositivo
da rede tem um endereço único, que permite através da análise dos pacotes seleccionar os
que lhe são destinados.
Existe uma forma ligeiramente mais complexa desta topologia, e denominada barramento
distribuido ou topologia em árvore. No barramento distribuido o barramento começa num
ponto denominado raiz e apó s esse ponto partem vários ramos que têm ligados os
dispositivos que compõeem a rede. Ao contrário da topologia em barramento simples esta
disposição tem mais do que dois pontos terminais. O ponto de onde saiem os ramos é obtido
por um simples conector, na figura seguinte pode ver-se a topologia de barramento distribuido.
623
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ESTRELA (STAR)
Como o nome indica esta topologia tem a forma de uma estrela, e consiste em vários cabos
que unem cada dispositivo a um ponto central. As redes Ethernet a 10 Mbps (10Base-T) são
baseadas numa estrutura em estrela, e onde cada dispositivo da rede está ligado a um hub
10Base-T por um cabo de par entrançado (ou RJ45).
Para que uma rede tenha topologia em estrela não é necessário ter uma disposição em forma
de estrela, é necessário somente cada dispositivo da rede estar ligado por um cabo pró prio
a um ponto central. A topologia em estrela distribuida é um pouco mais complexa que a
topologia em estrela simples, pois neste caso existem multiplos pontos de ligação centrais,
como se pode ver na próxima figura.
624
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ANEL (RING)
Na topologia em anel cada dispositivo os pacotes circulam por todos os dispositivos da rede,
tendo cada um o seu endereço. O fluxo de informaç ão é unidireccional, existindo um
dispositivo (hub) que intercepta e gere o fluxo de dados que entra e sai do anel. A tecnologia
token ring aparece usualmente com esta topologia.
Nas redes em estrela os diversos dispositivos estão ligados a um hub central tal como na rede
em estrela, mas as ligações fisicas entre o hub e os diversos dispositivos formam uma rede
em anel, como se pode ver na figura seguinte. Esta topologia fisica é utilizada nas redes
Token-Ring da IBM. Os hubs utilizados neste tipo de rede tem de possuir uma certa
inteligência, para, em caso de corte do anel o hub consiga fazer um novo anel. Nos dias que
correm as topologias em estrela e suas derivadas são as preferidas dos instaladores de redes
pois são as que mais facilitam a adição de novos dispositivos de rede.
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Subsistemas da rede
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SUBSISTEMA HORIZONTAL
SUBSISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO
Painéis de “patching” e “patch cords” que permitem atribuir diferentes serviços às diferentes
tomadas (por exemçplo, voz, 10 Base T, vídeo).
SUBSISTEMA DE CAMPUS
SUBSISTEMA DE EQUIPAMENTOS
Tecnologia
Um sistema de cablagem de ser instalado com a tecnologia mais recente, de forma a poder
responder às necessidades actuais e futuras. O ajumento do preço é facilmente justificado,
ao longo da vida útil da rede, pela sua fiabilidade e pela possibilidade de podermos utilizafr
aplicações de comunicação mais recentes.
Escolha de cablagem
Alternativas
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Os condutores dos cabos de pares entrançados são protegidos por camadas de material
isolante, de forma a permitir as transferências electromagnéticas a que estão sujeitos. Este
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tipo de cablagem, qude pode ter até 1800 pares, é geralmente utilizado no backbone, para tra
nsmissao de dados e voz a baixa velocidade.
Fibra óptica
Este sistema é normalmente utilizado em casos onde não é possível efectuar buracos ou
utilizar calhas para a passagem dos cabos. É o caso de zonas históricas, instalações móveis
ou instalações situadas na mesma rua, mas em ediícios diferentes.
Nesftes casos, são utilizadas ondas de rádio, em vez de cabos pafra a transmissão de dados.
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Cabos
É sempre aconselhada a utilização de cabos UTP. Sempre que não for possível a utilizaçao
de cabos de cobre por questões de segurança ou campos electromagnéticos, devemos ter
em conta a utilização de cabos de fibra óptica.
Painéis de “patching”
“Patch cords”
Devem ser de condutores multifilares; o cravamento deve ser de fábrica de forma a garantir
qualidade e rendimento, pois os que são cravados no local provocam erros intermitentes, de
difícil diagnóstico e que afectam seriamente a fiabilidade do sistema.
Tomadas
Todas as tomadas devem ser RJ45, resistentes à utilização intensiva, pois cada tomada pode
ser utilizada milhafres de vezes durante a vida útil da rede, e à clonexão. Devem possibilitar
uma correcta identkificação dos computadores a que se destinam. Estas tomadas utilizam
quatro pares de condutores que nem sempre são utilizados, çpor exemplo, uma aplicação de
voz utiliza um par de condutores enquanto o transporte de dados pode utilizar dois ou mais
pares.
Um projecto inicial sobre a instalação dos caminhos dos cabos pode vir a ser útil, quer para
os instaladores quer para a instalação de futuras expansões da rede ou localização das
avarias.
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Este facto é muito importante visto que os camkinhos dos cabos devem evitar fontes de
interferências, como motores eléctricos, lâmpadas fluorescentes que são grandes emissoras
de ondas electromagnéticas, alparelhos de ar condicionado entre outros. No caso de
Página
ambientes com muitas interferências ou com comunicações muito sensíveis, como já foi
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Ethernet 10 Base T
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100 Base T
O ATM pode utilizar a fibra óptica ou um cabo de par entrançado UTP categoria 5. Este
protocolo é baseado no modo de transferência assíncrono, capaz de transferir dados a
velocidades de 155 megabytes por segundo em cabo UTP categoria 5 a 622 megabytes por
segundo, no caso da fibraóptica. Para isso, os dados são divididos em pequenos pacotes de
53 bytes cada, pacotes esses que podem conter todo o tipo de informação desde dados a
vídeo.
O Fiber Distributed Data Interface (FDDI) é uma versão do Token Ring operando a 100
megabytes por segundo, sobre fibra óptica. O FDDI pode implementar dois anéis alcançando
uma redundância útil em aplicações mais críticas.
Uma versão do FDDI operando a 100 megabytes por segundo, mas sobre cabos UTP, de
cobre ´de conhecida por Twisted Pair Physical layer Medium Dependent (TP – PMD).
Gigabit Ethernet
HISTÓRIA
Desenvolvida pela IBM em meados de 1980, essa arquitetura opera a uma velocidade de
transmissão de 4 a 16 Mbps, utilizando como meio de transmissão o par trançado, sendo que,
o protocolo token funciona passando uma permissão de transmissão para cada estação do
anel consecutivamente e essa permissão fornecida pelo protocolo é chamada de token
(bastão ou ficha de passagem) a qual vai passando de estação em estação na rede. O
controle dos dados transmitidos e a permissão para transmissão são feitos pelo protocolo
Token-Passing utilizado em redes locais, sendo que, as redes padrão Token Ring usam como
meio de transmissão um barramento em forma de anel. O Token ou permissão de transmissão
é um recurso que é atribuído pela estação transmissora a um usuário em um dado instante
de tempo dando a este usuário o direito exclusivo de executar determinados serviços. O Token
é um pequeno bloco de dados composto de três bytes. Os HUBs Token Ring (chamados de
MAU, Multistation Access Unit), executam uma função que é realizada dentro do HUB o qual
isola nós de rede que apresentem problemas para não interromper a passagem dos dados. A
principal diferença desta arquitetura a Ethernet, é que nesta cada equipamento tem um tempo
certo para enviar seus dados para a rede. Mesmo que a rede esteja livre, o equipamento deve
esperar o seu tempo para enviar mensagem. Na Ethernet, todas as máquinas tem a mesma
prioridade, assim podem ocorrer colisões. Na Token Ring não existe possibilidade de colisões.
A principal diferença entre um HUB da Ethernet e um MAU da Token Ring, é que no primeiro
todas as máquinas recebem a mensagem, enquanto no segundo (MAU), os dados são
enviados para a próxima máquina do anel (lógico), até que encontre o seu destino. A
codificação utilizada para transmitir dados através do cabeamento é codificação Manchester.
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A topologia das redes Token Ring é em anel e nela circula uma ficha (token). A circulação da
ficha é comandada por cada micro da rede. Cada micro recebe a ficha, e, caso ela esteja
vazia, tem a oportunidade de enviar um quadro de dados para um outro micro da rede,
“enchendo” a ficha. Em seguida, esse computador transmite a ficha para o próximo micro do
anel. A ficha fica circulando infinitamente. Caso ela esteja cheia, ela circula até chegar na
máquina que tenha o endereço de destino especificado no quadro de dados. Caso ela dê uma
volta inteira no anel e não atinja a máquina de destino, o computador monitor percebe isso e
toma as providências necessárias (esvaziar a ficha e retornar uma mensagem de erro para o
micro transmissor), já que o micro de destino não existe na rede. Ao atingir o computador de
destino, este “esvazia” a ficha e manda ela de volta para o computador transmissor, marcando
a ficha como “lida”. Caso a ficha esteja vazia, ela continua circulando infinitamente até que
alguma máquina queira transmitir dados para a rede.
CABLAGEM
As redes Token Ring utilizam o cabo par trançado com blindagem de 150 ohms. A IBM chama
a esse cabo de tipo 1. Atinge taxas de transferência de até 100 Mbps. Já o cabo Tipo1A é um
cabo que consegue operar com taxas de até 300 Mbps. Importante notar que a arquitectura
Token Ring opera tipicamente a 4 Mbps ou 16 Mbps. Taxas mais altas estão a ser
implementadas, especialmente com o aparecimento de cabos que conseguem operar a taxas
muito maiores do que estas: 100 Mbps e 1 Gbps.
O Token Ring foi introduzido pela IBM em 1985 e tradicionalmente utiliza cabos de 150 ohms
STP (Shielded Twisted Pair). Este tipo de cabo compreende dois pares individuais de cabos
torcidos e blindados dentro de uma bainha de cobre.
O Token Ring foi introduzido pela IBM em 1985 e tradicionalmente utiliza um cabo de 150
ohms STP (Shielded Twisted Pair). Este tipo de cabo compreende dois pares individuais de
cabos torcidos e blindados dentro de uma bainha de cobre.
As redes Token Ring foram originalmente desenhadas para trabalhar a 4 megabytes por
segundo. Em 1989, a IBM criou upgrades de hardware que permitiram que a velocidade de
transmissão chegasse aos 16 megabytes por segundo. Neste tipo de rede podemos ligar até
260 computadores.
Numa rede Token Ring, uma série de estações (computadores, impressoras, servidores são
ligados sequencialmente num anel fechado. Os comlputadores obtêm autorização para enviar
dados para a rede sempre que um bloco especial de dados, denominado Token, passa pela
sua localização. À medida que o Token faz o seu percurso em redor da rede, os diferentes
635
computadores aproveitam a sua vez para “falarem”. Deste modo não há dois computadores a
tentarem transmkitir dados simultaneamente através das mesmas vias de comunicação.
O sistema Token Ring da IBM apresenta conjuntos com oito computadores cada um que são
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3DFX
Fabricante das placas de vídeo Voodoo. Foi uma das primeiras companhias a lançar placas
de vídeo 3D.
AC
Alternating Current, corrente alternada. A forma como a electricidade é gerada e colocada nas
nossas tomadas.a direcção é alternada 50 vezes por segundo.
Access
Acesso, leitura ou gravação de dados na memória RAM ou em outro meio qualquer, como um
disco rígido.
Access time
Tempo de acesso, o tempo que o dispositivo demora para fornecer os dados requisitados, ou
armazenar a informação desejada. Quanto mais baixo for o tempo de acesso, mais rápido
será o dispositivo. Na memória RAM o tempo de acesso é medido em nanossegundos sendo
que as SDRAM mais rápidas chegam a 6 ns. Em discos rígidos o tempo de acesso é bem
mais alto, medido em milissegundos. Os discos rígidos mais rápidos chegam alos 8
milissegundos.
ACPI
Acrobat
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Formato de ficheiro desenvlolvido pela Adobe que permite que os documentos sejam exibidos
em qualquer computador com as fontes e o layout correctos. Além de também suportar
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Linguagem de programação que é utilizada para construir páginas Web dinâmicas clom
scripts que correm a partir do servidor. Apresenta algumas incompatibilidades clom os
browsers, falhas de segurança e sobrecarrega o servidor pela quantidade de processamento
exigido.
Actuator
ADC
Analogue to Digital Converter.componente que faz a conversão do sinal analógico para digital.
Veja também DAC.
Additive Colour
Uma cor produzida através da mistura de diferentes tonalidades de algumas cores primárias.
Num mlonitor as cores são obtidas através da mistura de pontos azuis, vermelhos e verdes.
ADSL
O Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL) é uma tecnologia de acesso rápido à Internet
que utiliza a linha telefónica numa frequência acima da frequência da voz (aproximadamente
5000 KHz). A vantagem é utilizar a infra – estrutura telefónica já instalada deixando a linha
livre para a utilização telefónica. A sua velocidade varia entre 256 Kb / segundo e 2 Mb /
segundo, e é necessário que o computador possua uma placa de rede.
AGP
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Alias
Apelido. Pode ser utilizado em várias áreas, como por exemplo, ao indexar uma base de
dados ou no e – mail. O alias é um dos comandos básicos do Unix.
ALU
Arithmetic logic unit. Parte do processador principal encarregada dos cálculos aritméticos.
AMR
O Audio Modem Riser é um barramento criado pela Intel para instalação de placas de som e
modems.
Ânodo
Um dos componentes dos monitores CRT. Consiste em um eléctrodo carregado com cargas
positivas que atrai cargas negativas, no caso os electrões utilizados para criar a imagem.
Também é o eléctrodo positivo de um diodo. Parte do componennte com cargas positivas,
oposta à do cátodo.
Anonymous
Nome normalmente utilizado para login num servidor FTP, e indica tratar-se de um utilizador
externo, ou seja, não registado na máquina em questão. A password a fornecer a seguir
deverá ser o e – mail do utilizador.
API
640
641
Página
ASCII
American Standard Code for Information Interchange, é ainda o código de caracteres de texto
mais utilizado. Cada caracter de texto ASCII ocupa 8 bits de dados (1 byte), o suficiente para
256 combinações diferentes que incluem caracteres, números e símbolos diversos. Na gíria,
“ASCII” também é utilizado para um ficheiro de texto pur, sem formatação.
ASIC
Página
ASP
ASPI
Advanced SCSI Protocol Interface. Interface desenvolvida pela Adapter que se tornou padrão
para placas SCSI.
Assíncrono
AT
Advanced Tecnology (tecnologia avançada). Quando a IBM lançou o 286, este ficou
conhecido como AT286, porém, hoje em dia, refere-se ao modelo, caixa e sua fonte de
alimentação e ao formata da motherboard.
ATA
Especificação para as interfaces e discos rígidos IDE. O Ultra ATA 2 equivale ao Ultra DMA
33, o Ultra ATA 4 equivale ao Ultra DMA 66 enquanto o Ultra ATA 6 equivale ao Ultra DMA
100.
AU
643
British Approval Board for Telecommunicatios, um seo de aprovação para modems que
exisgte na Inglaterra, uma espécie de controlo de qualidade.
Back - orifice
Backbone
Linha de alta velocidade, utilizada geralmente como espinha dorsal das grandes redes. A
Internet é formada por inúmeros backbones que interligam as redes de universidades,
empresas, fornecedores de acesso à Internet, etc.
Backlight
Encontrada em monitores LCD e em ecrãs de cristal líquido , em geral é uma fonte de luz
instalada atrás do ecrã, que permite ver a imagem no escuro, além de melhorar bastante o
contraste e o brilho da imagem.
Backside Bus
Backup
Cópia de segurança. Copiar dados para um meio separado do original, de forma a protegê-
los de qualquer eventualidade. Essencial para dados importantes.
644
Bandwidth
Página
Banner
BBS
Bulletin Board Service. Os primeiros serviços on – line, anteriores á Internet. A ligação era
feita via modem, na época ainda com modelos de 1200 ou 2400 bips.
BCN
645
Página
Termo em inglês utilizado para descrever o painel de plástico frontal enclontrado em drives
de disquetes, de CD – ROM e outras drives que são colocadas nas baías das caixas.
Binary
Binário. Sistema numérico utilizado em lógica digital que consiste apenas em dois valores, 1
e 0. Todas as operações que são possíveis no sisema decimal, assim como processamento
de texto, sons, imagens e outros dados podem ser feitos utilizando o sistema digital.
BIOS
Basic Input Output System. A primeira camada de software do sistema, responsável pelo
arranque do computador.
Bus Depth
Número de bits utilizados para representar cada ponto de uma imagem digitalizada. Quanto
mais bits por ponto, mais cores, e melhor será a fidelidade da imagem, porém maior será o
ficheiro gerado.
Bluetooth
O Bluetooth é uma tecnologia de transmissão de dados via sinais de rádio de alta frequência,
entre dispositivos electrónicos próximos. A distância ideal é de, no máximo, 10 metros e a
distância máxima é de 100 metros. Um dos trunfos é o facto de os transmissores serem
baratos e pequenos o suficiente para serem incluidos em praticamente qualquer tipo de
dispositivos, começando por notebooks, telemóveis e PDA e passando depois para os
computadores de mesa.
BNC
cinco fios, três para as cores (verde, azul e vermelho) e dois para os sinais de sincronismo
horizontal e vertical.
Página
Boot drive
Boot manager
Um pequeno programa instalado no sector de boot do HD, que permite instalafr vários
sistemas operativos no mesmo computador. Sempre que o computador for ligado, o Boot
Manager será carregado e perguntará qual dos sistemas operativos deve ser carregado.
Exemplos de Boot Managers são o Lio e o Grub do Linux , o NT Boot do Windows NT e o
Boot Magic do Partition Magic.
Boot sector
O sector de boot do disco rígido armazena infofrmações sobre o sistema operativo instalado,
que ficheiros devem ser carregados para inicializar o sistema, etc. Caso o sector de boot seja
danificado por qualquer motivo, não será possíveç arrancar pelo disco rígido. Ao instalar
qualquer sistema operativo, este irá escrever o sector de boot, deixando as instruções que
permitirão ao BIOS carregá-lo. Para limpar o sector de boot do disco ríidopode ser utilizado o
comando
FDISK /MBR
BPS
Bits per second. É utilizada para medir a velocidadade de modems e redes em geral. Refere-
se ao número de bits transmitidos por segundo.
647
Bridge
Página
Broadband
Banda larga, uma forma qualquer de acesso rápido à Internet, com acesso via cabo, ADSL,
satélite, etc.
Browser
Navegador. É um programa utilizado para visualizar páginas Web como por exempo o Internet
Explorer, o Netscape , o Opera, etc.
BTW
Buffer
Uma pequena área da memória ultra – rápida utilizada para melhorar a velocidade de acesso
a um determkinado dispositivo. É encontrado em discos rígidos, gravadores de CD, modems
e muitos outros. Apesar de serem sinónimos, o termo “buffer” é mais utilizado e m relação aos
dispositivos anteriormente citados, enquanto o termo “cache” é mais utilizado em relação em
relação a processadores e memórias RAM.
Burst mode
Modo de acesso suportado por vários tipos de memória cache que consiste em dois acessos
sequenciais, realizados antes que o anterior termine. Isto permite melhorar bastante a
velocidade dos acessos.
648
Página
Barramento. Meio de transmissão de dados entre dois ou mais computadores. Exemplos são
os barramentos PCI, AGP e ISAda placa mãe que ligam os periféricos ao chipset e
consequentemente ao processador.
Bus mastering
É uma caracfterística suportada por algumas afrquitecturas de barramento que permite que a
controladora se comunique directamente com outros dispositivosdo barramento sem passar
pela CPU. Um disco rígido com drivers de Bus Mastering seria capaz de aceder directamente
à memória, sem ter que recorrer ao processador, o que além de melhorar o desempenho, não
consumiria a CPU que ficaria livre para fazer outras coisas. Os discos rígidos UDMA utilizam
o Ultra DMA, enquanto os discos rígidos Pro Mode 4 utilizavam o Mult. Word DMA 2. Em
ambos os casos devem instalar-se os drivers de Bus Mastering que acompanham a placa
mãe a fim de activar este recurso. O Windows 98 já possui drivers de Bus Masteringpara a
grande maioria das placas – mãe dispensando a instalação dos drivers do fabricante na
maioria dos casos.
Cache Hit
Ocorre aquando o dado que o processador precisa está localizado na cache. O contrário, um
cache miss ocorre quando o dado não está na cache e o processador precisa de o ler na
RAM, perdendo tempo. Em geral, num processador actual com 32 Kb de cache L1 e 256 Kb
de Cache L2 (ou mais), o índice de cache hits fica em torno de 98%
CAS
CD
649
Lançado pela Intel em 1998 com o objectivo de ser o sucessor do Pentium MMX no mercado
de baixo custo. As primeiras versões de 266 MHz e 300 Mhz não tinham cache. A partir do
300A foram incorporados 128 Kb de cache L2, que garantiram um desempenho próximo ao
do Pentium II. Todos os Celerons com núcleo Copermine (o 533 a e do 566 em diante) são
na verdade processadores Pentium III, que têm metade da cache L2 desligada ainda em
fábrica.
Centronics
CGI
Common Gateway Interface. Pequenos programas, rodados a partir do servidor que permitem
adicionar vários recursos a uma página Web. Os programas são executados a partir de
solicitações do navegador, retornando a resposta desejada. Os scripts CGI podem
desempenhar desde funções bastante simples, quanto interagir com grandes bases de dados,
sendo geralmdente escritos em Perl.
Chorus
Efeito de eco utilizado para melhorar a qualidade do som. Suportado por alguns programas e
aparekhos de som.
CI
Circuito integrado. Vários componentes que são encontrados na forma de chips em vários
tipos de placas.
CISC
650
Página
Clean Room
Cluster
Um conjunto de sectlores do disco rígido que são endereçados pelo disco rígido como uma
única unidade lógica. Por outras palavras, um cluster é a maior parcela do disco rígido que
pode ser acedida pelo sistema operativo. Cada cluster tem um endereço único, sendo um
ficheiro grande dividido em vários clusters, mas um cluster não pode conter mais de um
ficheiro, por menor que seja. O tamanho de cada cluster varia de acordo com o sistema de
ficheiros escolhido na formatação do disco rígido. Utilizando FAT16 cada cluster tem até 32
Kb, utilizando FAT32 cada cluster possui apenas 4 Kb. Utilizando NTFS (o sistema de ficheiros
utilizado nas versões mais recentes do Windows), cada cluster possui entre 512 bytes e 4 Kb,
dependendo do tamanho da partição. Quanto menores forem os clusters, menor será a
quantidade de espaço desperdiçado no disco rígido, sobretudo ao gravar vários ficheiros
pequenos, já que mesmo com apenas 1 byte de tamanho, qualquer ficheiro ocupará um
cluster inteiro.
CMOS
CMYK
651
Ciano, Magenta, Yellow and Black. É um padrão de quarto cores primárias, que combinadas
formam cores ilimitadas. O padrão CMYK é mais utilizado para impressão em papel onde
Página
quatro cores de tinta geram uma qualidade melhor que apenas três. Porém, monitores,
televisões, etc. utilizam o padrão RGB (Red, Green, Blue), onde são utilizadas apenas três
CNR
Communication and Networking Rise. Um novo tipo de barramento criado pela Intel, com o
objectivo de acomodar placas de som, modems e placas de rede. Pode ser encontrado em
algumas das placas de rede mais modernas. Aparece como um pequeno slot castanho no
motherboard, em geral no canto oposto ao do slot AGP. Não confundir com AMR – os dois
padróes são parecidos mas incompatíveis entre sí.
CODEC
Compression Decompression. Uma qualquer tecnologia que converte vídeo e som analógicos
em sinais digitais, comprimindo-os a fim de diminuir o tamanho dos ficheiros. um exempo é o
Quick Time.
Compression
Compressão. Técnica utilizada para diminuir o tamanho de ficheiros de áudio, vídeo e imagem
a fim de diminuir o seu tempo de transmissão ou economizar espaço. Dexistem tantos
algoritmos que permitem compactação sem perda de qualidade, quantos os algoritmos que
sacrificam parte da qualidade a fim de gerar ficheiros menores.
Concurrent PCI
É um recurso que permite que perifériclos ISA e PCI instalados na máquina realizem
transferências de dados em simultâneo. Esta opção aparece no setup de algumas
motherboards. Deixá-la activada representa uma pequena melhoria no desempenho.
652
Página
CPU
Central Processing Unit. Era mais utilizado na época dos mainframes. Mkuitos técnicos
utilizam deste termo para se referirem à caixa do computador por nela estar o processador.
Pode aparecer também como UCP (Unidade Central de Processamento). O termo mais actual
é processador.
Cracker
É um vândao virtual, alguém que utiliza os seus clonhecimentos para invadir sistemas, furar
sistemas de segurança e passwords, roubar dados, etc. alguns tentam ganhar dinheiro
vendendo as informaç~loes roubadas, oiutros procuram apenas fama ou divertimento. Na
hierarquia hacker, o cracker está acima do lammer (que sabe muito pouco) mas abaixo do
hacker, que é alguém com mais maturidade, que ao invés de utilizar o seu conhecimento para
destruir tudo o que vê pela frente, utiliza – o para construir coisas.
Criptografia
Crosstalk
Catodic Ray Tube. Os monitores de raios catódicos, ou seja, que utilizam tubo de imagem,
que ainda são os mais comuns actualmente.
DAC
Daemon
Designação dada aos programas que são executados em memória de forma imvisível (em
background) ao operador e só aparecem quando há solicitação do utilizador ou de outros
programas. O DosKey é um exemplo. O termo Daemon (demónio) vem da mitologia grega,
onde os Daemons são espíritos guardiões. Este termo ´de muito pouco utilizado hoje em diia.
DAT
Originalmente foi um padrão criado para gravar áudio digital, com qualidade de CD em fitas
magnéticas especiais. Em 1988, a Sony e a HP aperfeiçoaram o padrão, que passou a ser
utilizado também para gravar dados nas mesmas fitas. Hoje em dia, as fitas DAT ainda sao
muito utilizadas para fazer backups, pois são relativamente baratas e armazenam até 40 Gb
de dados.
DC
Direct Current. Corrente eléctrica que circula numa única direcção, utilizada por computadores
e dispositivos em geral. Num comlputador, a fonte de alimdentação tem a função de converter
a corrente AC (alternada) em corrente DC (contínua), utilizada pelo equipamento.
DDR
Double Data Rate. Um tipo de memória duas vezes mais rápido do que as SDRAM actuais,
654
Acesso comutado (utilizando um modem e uma linha telefónica) a uma rede qualquer ou á
Internet.
DIMM
Doublde In – line Memory Mode. Os módulos de memória de 168 vias utilizados actualmente.
DLL
Dynamic Link Library. São ficheiros que contêm rotinas e funções que podem ser utilizadas
pelos programas. O mesmo programa pode utilizar DLL diferentes e a mesma DLL pode ser
utilizada por vários programas. A utilização de DLL vai facilitar o trabalho dos programadores
que podem utilizar funções que já estão prontas em alguma DLL, ao invés de ter de criá – las.
DMA
DIRECT Memory Access. É um recurso da placa mãe que permite que os periféricos acedam
directamente à memória RAM, sem consumir poder de processamento do clomputador.
DNS
Domain
Disk Operating System. Pode ser utilizado em relação a qualquer sistema operativo, mas é
normalmente utilizado em relação ao MS – DOS.
Download
Carregar um ficheiro através da rede, ou via Internet. Down significa “baixar” ou “puxar”,
enquanto load significa “carregar”, no sentido de carregar um programa ou ficheiro.
DPI
Dots Per Inch, pontos por polegada. É utilizado com relação de uma imagem impressa. Aplica-
se tanto a impressoras quanto a scanners. Uma imagem de 5,2 × 5,2 centímetros (2
polegadas) impressa a 300 DPI possui 600 × 600 pontos. O mesmo pode dizder-se da mesma
imagem de 5,2 × 5,2 centímetros digitalizada a 300 DPI por um scanner.
Driver
DSTN
O mesmo que matriz passiva. Uma tecnologia utilizada em monitores de cristal líquido.
DTR
Data Transfer Rate. Taxa de transferência de dados alcançada por um dispositivo qualquer,
um modem ou rede, por exemplo. Existem dois tipos de taxas de transferência, taxa de pico
(peak), que corresponde à velocidade máxima alcançada, e a taxa média.
656
Página
Permite instalar dois ou mais sistemas operativos diferentes no mesmo computador. Em geral
é utilizado um boot manager que pergunta qual o sistema loperativo a inicializar de cadavez
que o computador é ligado.
Duron (AMD)
DVD
Digital Versatile Disk. Armazena muito mais dados que um CD – ROM sendo actualmente
utilizado para armazenar filmes.
ECP
Extended Capabilities Port. É o padrão actual para as portas de impressora, mais rápido que
os padrões anteriores.
EDO RAM
Extended Data Out Random Access Memory. Evolução das memórias FPM RAM utilizadas
em computadores mais antigos.
Eiffel
Emulador (emulator)
EPIC
Explicitely Parallel Instruction Computing. Um termo inventado pela Intel para se referir ao
processador Itanium (antigo Merced). Este processador utiliza uma arquitectura Very Long
Instruction Word (VLIW), processando váfrias instruções numa única. O termo EPIC surgiu
para disfarçar este facto, fazendo parecer que o processador utiliza uma arquitectura
totalmente nova. Na prática, os dois termos têm o mesmo significado, o que muda é apenas
o marketing.
EPP
Extended Parallel Port. Padrão de porta paralela anterior ao ECP, tem a mesma velocidade
mas suporta DMA.
ESCD
É uma pequena área da memória, localizada no chip da BIOS que armazena as configurações
de plug and play, referente aos endereços utilizados por cada perifériclo.
Os dados armazenados no ESCD são alterados sempre que há qualquer mudança no
hardware do computador, alteração que pode ser feita tanto pela BIOS quanto pelo sistema
658
operativo. No setup de algumas placas existe a opção “Forcde Update ESCD”, que limpa o
ESCD, forçando uma nova detecção. Esta opção costuma resolver alguns conflitos de
hardware.
Página
Enhanced Small Device Interface. Um padrão de interface para ligação de discos rígidos
desenvolvido no início da década de 1980 por um consórcio de fabricantes. Lento e
problemático, o ESDI chegou a ser utilizado, mas foi logo substituido pelas interfaces SCSI e
IDE, utilizadas actualmente.
Ethernet
É o padrão de rede mais utilizado actualmente. O padrão consiste em placas de rede, cabos,
hubs e outros periféricos de rede compatíveis entre sí. Existem basicamente dois pafdrões
Ehernet, 10 e 100, que se diferenciam pela velocidade. Uma placa Ethernet 10 / 10 transmite
dados a 10 Mb, enquanto uma 10 / 100 transmite a 100 Mb, podendo transmitir também a 10
Mb quando ligada a uma placa 10 / 10.
EULA
End User License Agreement. O contrato que se acekita antes de instalar os programas,
geralmente sem ler.
Expansion Card
Fault tolerance
Tolerância a falhas. É um sistema preparado para continuar a funcionar caso haja alguma
falha de software ou de hardware. Existe m vários tipos de tolerância, como por exemplo,
utilizar dois discos rígidos em RAID 1, onde o segundo disco rígido armazena uma cópia
exacta dos dados clontidos no primeiro. Caso o disco rígido principal falhe, o controlador
mudará imediatamdente para o segundo, permitindo que tudo continue a fkuncionar como se
nada tivesse acontecido. Um nível mais alto seria utilizar dois ou mais servidores clompletos
no mês mo sistema, onde, caso o primeiro falhasse o segundo assumiria imediatamente. Um
nívdel mais baixo seria fazer um simples backuppara evkitar perda de dados ou mesmo utilizar
um no – break para se prevenir de falhas de corrente eléctrica.
659
Página
Frequently Asked Questions. As perguntas mais comuns sobre algum tema. Para ler antes de
perguntar.
FAT
File Allocation Table ou tabela de alocação de ficheiros num disco rígido armazena a lista dos
endereços ocupados por cada ficheiro guardado, permitindo que estes sejam encontrados
quando necessários.
FDD
Floppy Disk Drive. A drive de disquetes, hoje a mais (e ainda) utilizada é a de 1,44 Mb de
capacidade, para disquetes de 3,5’’ de tamanho.
FDDI
Fibre Distributed Data Interface, ummm padrão ANSI, que utiliza cabos de fibra óptica para
criar links de 100 megabytes / segundo, com alcancde de até 2 km. Muito utilizado em
backbones apesar de já ser um padrão obsoleto actualmente.
Ferrite
Material composto basicamente por óxido de ferro, utilizado na camada magnética das fitas
K7, fitas de vídeo, disquetes e discos rígidos muito antigos. Também utilizado como núcldeo
de bobines de FI de rádio e televisores.
FidoNet
Servidor de ficheiros. Clomputador que disponibiliza ficheiros através de uma rede. Exisftem
dois tipos de servidores de ficheiros: o servidor dedicado, que dexecuta apenas essa tarefa,
e o servidor não dedicado, que além de disponibilizar ficheiros executa outras funções. Um
computador utilizado pela secretária mas que, ao mesmo tempo, compartilha ficheirlos na
rede é um exempo de um servidor não dedicado.
Finger
Comando Unkix que pdermite obter informações sobre os utilizadores de uma máquina.
Firewall
“Parede de fogo” ou “Muro de fogo”. Programa ou componente dedicado, que protege a rede
contra invasões externas e acessos não autorizados. Actualmente os firewalls estão a deixar
de fazer parte de fazer parte apenas das rees das grandes empresas, para proteger também
os utilizadores domésticos.
Firmware
Form Factor
FPM RAM
Fast Page Mode RAM. É a tecnologia de RAM anterior às EDO mas posterior às memórias
661
regulares. A tecnologia FPM consiste em enviar apenas uma vez o endereço de linha e em
seguida enviar vários endereços de colunas sequenciais, ganhando tempo.
Página
Frames per Second ou quadros por segundo. Expressão relacionada ao frame – rate, indica
o número de quadros por segundo num jogo, num vídeo ou em qualquer outro tipo de imagem
em movimento. Quantos mais quadros por segundo, mais perfeita será a movimentação. No
cinema temos 24 quadros, na televisão temos 30, nos jogos o ideal é também acima de 30
quadros.
Freeware
Programa que pode ser utilizado gratuitamente. Não é a mesma coisa que domínio público.
O programa continua a pertencer ao criador.
O barramento de dadlos que liga o processador à memória RAM. O Backside Bus, por sua
vez, é o barramento frápido que conecta o núcleo do processador à cache L2 em
processadores que trazem cache L2 embutida. Como os Pentium II e III, o Celeron, o Athlon,
etc.
FTP
Full duplex
Gateway
O mesmo que roteador. Serve para interligar duas redes distinttas. A Internet é formada por
inúmeros roteadores interligados, cada um servindo como meio de ligação para uma rede
662
distinta.
Página
Gigaflops
GNOME
GNU Object Model Environment. Interface gráfica bastante elaborada desenvolvida para o
Linux nos termos da licença GNU, ou seja, do software livre.
GPF
General Protection Fault. Um GPF acontece quando um programa invade uma área de
memória já ocupada por outro programa, causando um bloqueio.
GPU
Graphical Processing Unit. É o que costumamos chamar de chipset de vídeo, que por sua vez
é utilizado para criar placas de vídeo 3D. De maneifra genérica, ´de um processador dedicado,
espdecializado em criar imagens tridimensionais.
Hacker
Alguém que estuda sistemas ou qualquer tipo de conhecimento humano pelo simples ddesafio
de dominá – los. No sentido original da palavra, o hacker é alguém que utiliza os seus
conhecimentos para ajudar outros, directa ou indirectamente. Os hackers foram os principais
663
Hard error
Utilizado em relação a discos rígidos. Um hard error ocorre sempre que não é possível ler
dados armazenados num sector qualquer do disco rígido, mesmo depois de várias tentativas.
O sector é marcado como defeituoso (bad cluster) por programas como o scandisk para qude
não seja mais utilizado; de qualquer forma, não é possível recuperar os dados anteriormente
gravados. Este tipo de erro é causado por danos na superfície magnética do disco rígido, não
tendo conserto.
HDA
Hard Disk Assembly. Todos os componentes mecânicos do disco rígido, incluindo cabeças e
braço de leitura, actuator, disclos magnéticos e outros mecanismos, que ficam protegidos
dentro de uma caixa lacrada.
HDD
Hard Disk Drive. A mesma coisa que disco rígido. Antigamente era chamado Winchester.
Head Crash
Impacto que pode danificar a cabeça de leitura, ou os dkiscos magnéticos de um disco rígido.
Ocorre quando a cabeça de leitura acidentalmente entra em contacto com os discos
magnéticos, ou quando uma partícula de poeira se interpõe entre ambos. Para evitar este
problema, os discos rígidos são lacrados para evitar qualquer contaminação externa.
Heat sink
Dissipador. A chapa de metal que colocamos sobre o processador para o refrigerar. Em geral
664
colocamlos sobre ele um ventilador,. O heat sink com o ventilador forma o conjunto a que
chamamos de cooler.
Página
Host adapter
Uma placa (que pode também vir onboard na placa mãe) que interliga dispositivlos a um dos
barramentos da placa mãe (PCI, ISA, etc.) geralmente adicionando qualquer tipo de recurso.
Dois exemplos são a controladora SCSI e as interfaces IDE da placa mãe.
Hot swap
Troca a quente. Encontrado sobretudo dem servidores, este recurso permite substituir discos
rígidos ou até mesmo placas PCI com o equipamento ligado. Nos clomputadlores domésticlos,
representantes do hot swap são as portas USB e PCMCIA, que permitem também instalar ou
desinstalar periféricos com o computador ligado.
HPC
O mesmo que Handheld PC, ou seja, um computador de mão. Numa conotação mais exacta,
este trmko refere-se aos clomputadores de mão, como o Windows CE da Microsoft.
HSSI
High Speed Serial Interface. É um padrão de interface de rede bastante rápido, projectado
para interligar várias redes, distantes geograficamente. Apesar de ser uma interface série,
podendo utilizar um único fio de cobre, o HSSI transmite a uns respeitáveis 52 Megabytes por
segundo.este padrão foi desenvolvido pela Cisco Systems e a T3plus Networking.
HTML
665
Hyper Text Markup Language. Uma linguagem de flormatação de texto desenvolvida nos
Página
Hyper Text Transfer Protocol. Foi desenvolvido originalmente para transferir páginas HTML,
mas pocde ser e é utilizado para outros tipos de ficheiros. As páginas Web são acedidas
utilizando esse protocolo.
IDE
Integrated Device Electronics. Barramento de dados que serve para a ligação de discos
rígidos, unidades de CD – ROM e outros dispositivos.
IEEE 1394
O mesmo que Firewire. Um barramento de dados bastante rápido desenvolvido pela Apple.
As interfaces Firewire podem ser utilizadas por câmaras digitais, unidades de CD – ROM e
até mesmo impressoras. Sao razoavelmente comuns nos Macintosh, mas não nlos PC, onde
as mais clomuns são as portas USB.
Interpolação
Um processo utilizado por scanners, câmaras digitais, entre outros dispositivos, suportado
também pela maioria dos programas de tratamento de imagens que permite aumentar
artificialmente a resolução das imagens, adicionando pontos de cores intermediários entre os
já existentes. Com isto evita-se que os pontos da imagem “estourem”ao esticar uma imagem
de baixa resolução. Este processo não aumenta o número de detalhes da imagem, é apenas
um “disfarce”.
Intranet
É uma rede corporativa que utiliza as mesmas tecnologias que vemos na Internet:
Protlocoo TCP / IP
DNS
Páginas Web
FTP
E – mail
666
Etc.
Página
Interrupt Request Line. Funciona como uma campainha que cada dispositivo pode utilizar
quando quiser transferir dados ou instruções para o processador. Existem apenas 16 IRQ nos
computadores. Dois dispostivos não podem utilizar o mesmo endereço.
ISA
ISDN
Integrated Services Digital Network. Permite aceder à Internet a 128 Kb utilizando a linha
telefónica.
ISP
Internet Service Provider. É o mesmo que fornecedor de acesso. Uma companhia que fornece
acesso á Internet a particulares ou empresas, seja através de linha telefónica, seja através de
tecnologias como ISDN, adsl, Cabo, etc.
Java
Linguagem de programação multiplataforma, com uma sintaxe parecida com o C++, porém,
com bibliotecas diferentes. Os programas em Java podem ser executados em qualquer
sistema operativo, desde que a Java Virtual Machine esteja instalada. Este é um programa
que converte o código Java em comandos que o sistema operativo possa executar, existindo
máquinas virtuais para vários sistemasw operativos. O problema é que devido ao
processamento executado pela máquina virtual, o programa torna-se muito mais pesado do
que se fosse escrito para a plataforma.compatibilidade em detrimento de performance.
Jumper
667
Ligação de um ponto a outro por um circuito eléctrico; sistema utilizado para a configuração
Página
de placas de circuito como motherboards, placas de som, etc. Utilizado para fechar um circuito
permitindo a passagem de sinal eléctrico.
Curso Técnico de Hardware
Kermit
LAN
Local Area Network. Qualquer rede de computadlores que englobe um pequeno espaço, uma
sala ou mesmo um prédio.
LBA
Llogical Block Addressing. Um método de tradução que permite à BIOS reconhecer discos
rígidos com mais de 528 Mb. Suportado por todas as motherboards actuais.
LCD
Os monitores de cristal líquido. Trazem como vantagem o facto de serem mais finos e leves,
consumirem menos electricidade, terem um ecrã 100% plano e não emitirem radiação nociva.
As desvantagens são o preço bastante mais alto e uma menor versatilidade em termos de
resoluções de ecrã permitidas.
Legacy
Load
Carregar. Instrução utilizada para abrir ficheiros, programas ou, num nível mais baixo, gravar
668
dados na memória.
Página
Mac
Macintosh Computer. Desenvolvido pela Apple, foi em 1984 o primeiro computador o primeiro
computador dom´destico a utilizar interface gráfica e modem. A arquitectura continua a evoluir
até hoje, sendo o principal concorrente dos PC.
Matriz activa
Existem actualmente duas tecnologias de fabrico de ecrãs LCD conhecidas como matriz
passiva (DSTN) e matriz activa (TFT). Os ecrãs de matriz passiva apresentam um ânguo de
visão mais restrito, e um tempo maior é necessário para a imagem ser actualizada. Enquanto
num monitor CRT um ponto demora cerca de 15 a 20 milissegundos para mudar de cor, num
monitor LCD de matriz passiva são necessários entre 150 e 250 milissegundos. Por isso é tão
difícil ver o ponteiro do trato no ecrã de um notebook, ou mesmo correr programas ou jogos
que tenham mudanças rápidas de imagem de forma aceitável. A própria imagem nestes
monitores apresenta uma qualidade inferior, devido ao baixo contraste. Felizmente, os
monitores de matriz passiva são encontrados apenas em equipamentos antigos. Os LCD de
matriz activa, utilizados actualmente, já apresentam uma qualidade muito superior, com um
temlpo de actualização de imagem mais pequeno que o dos monitores CRT, entre os 40 e os
50 milissegundos. Isto significa entre 20 e 22 quadros por segundo, o que já é suficiente para
assistir a um filme em DVD, por exemplo. Os monitores de matriz activa têm um ânguo de
visão e contraste maiores, além de serem mais finos e leves.
MBR
Master Boot Record. A pista zero do disco rígido onde ficam guardadas as informações sobre
o sistema operativo.
MCA
Micro Channel Architecture. Barramento de dados introduzido pela IBM em 1987 para
669
substituir o barramento ISA. Como era um barramento proprietário da IBM, as placas MCA
nunca se tornaram padrão, sendo utilizadas apenas em alguns computadores da IBM. As
placas MCA já não são utilizadas actualmente, sendo bastante raras.
Página
Microcode
Microdriver
Uma tecnologia desenvolvida pela IBM que consistia dem discos rígidos minúsculos que
utilizam discos magnéticos de apenas uma polegada de diâmetro. Estes discos rígidos são
vdendidos na fofrma de cartões PCMCIA e são destinados a notebooks, câmaras digitais e
portáteis em geral. Os primeiros modelos armazenavam apenas 35 Mb de dados enquanto os
actuais armazenam até 1 Gb de dados.
Micron
Medida utilizada para, entre outras coisas, medir o tamanho dos transístores que formam o
processador. Um micron equivale a um milésimo de milímetro. O Pentium II, por exemplo,
utilizava transístores de 0,35 ou 0,25 microns, dependendo da versão.
670
Página
MiniDisc (MD)
Um padrão desenvolvido pdela Sony, que armazdena áudio digital em discos semelhantes a
um CD mas clom apenas 2,5 polegadas de diâmetro. CadaMD armazena apenass 140 Mb de
dados, contra os 650 Mb de um CD mas, como nos MD o áudio é armazenado de forma
compactada, num formato semelhante ao mp3, é possível armazenar os mesmos 74 minutos
de música.
Modem
Contracção de Modulator / Demodulator, transforma os sinais digitais em sons que podem ser
transmitidos pelo sistema telefónico comum, que são descodificados pelo modem receptor.
Os modems ainda são o meio mais popular de acesso à Internet.
Mosaic
Foi um dos primeiros browsers desenvolvidos nos primórdios da Internet pelo National Center
for Supercomputing Aplications (NCSA). O Mosaic ainda continua a ser desenvolvido até hoje,
mas os seus recursos ficam muito longe dos browsers mais utilizados.
O mecanismo que movimenta as cabeças de leitura das drives de disquetes e discos rígidos
mais antigos. Os discos rígídos modernos utilizam outro componente, chamado actuator, um
sistema muito mais preciso, para esta função.
MP3
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MPEG Layer 3. Padrão de compactação de áudio que permite que as músicas fiquem com
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Mean Time Between Faillure. a vida útil média de um determinado component. Em geral é
informado pelo fabricante nas especificações do produto.
MTTR
Mean Time To Repair. O tempo médio necessário para reparar avarias num componente ou
produto.
Multilink
O nome com o qual o serviçço de acesso via ISDN. O termo Multilink ressalta a característica
do ISDN de ser composto por duas linhas, podendo ser uma para voz e outra para dados, ou
ligar com ambas, acedendo a 128 Kb / segundo.
Multi Timbral
Network
NIC
Northbridge
A maioria dos chipsets ainda é dividida em ponte norte e ponte sul. A ponte norte, ou
Northbridge, é o chip maior, responsável pela maioriaqa das funções, comunicação do
processador com a memória RAM, barramentos AGP e PCI, etc. A southbridge, ou ponte sul,
por sua vez, é o chip menor, encarregado de funções “menos essenciais“ como controlaras
interfaces IDE e o barramento ISA da motherboard, assim como as portas série, paralela,
USB, teclado, etc.
NTFS
OCR
ODBC
Open Database Connectivity. Padrão criado pela Microsoft que permite que várias bases de
dados criadas por programas diferentes, como o Dbase, o Oracle e o Microsoft Access
possam ser acedidos utilizando uma interface comum, independentemente do formato do
ficheiro.
OEM
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Página
On – Die
“No núcleo”. É um termo mais relacionado com a cache encontrada nos processadores
modernos, indicando que ele se encontra embutido do próprio processador, ao invées de ser
externo, como nos processadores antigos. Quando se diz que o Pentium III Coopermine tem
256 Kb de cache “on – die”, estamos a reafirmar que a cache se encontra na mesma pastilha
de silício do resto do processador e que opera na mesma frequência que este.
OpCode
Open source
Programas que têm código aberto. Qualquer um pode carregar o código – fonte do programa,
estudá – o ou mesmo aperfeiçoá – lo. Open source não é a mesma cloisa que de domínio
público. Um programa open source continua a pertencer ao seu criador e a quem ajudou no
seu desenvolvimento.
OS
Operating system. Sistema operativo. Existem muitos sistemas operativos. Os mais utilizados
são os da família Windows, o Unix, o Linux e o Mac OS.
OSI
PC
Personal Computer. O primeiro computador pessoal foi lançado pela IBM em 1981. Depois
vieram os XT, i286, i386, até aos dias de hoje.
PCB
Printed Circuit Board. Placa de circuito impress, de fibra de vidro, onde sao soldados os chips
formando motherboards, placas de vídeo, etc.
PCI
Ponte PCI / ISA. É o componente, localizado na ponte sul do chipset, que controla o
barramento ISA da motherboard, que nas placas actuais é uma derivação do barramento PCI.
Este clomponente não é necessário caso a motherboard não possua slots ISA.
PDA
PDMA
Dynamic Power Management System. Um modo de econkomia criado pela Intel, utilizado em
computadores antigos. O padrão de energia utilizado nos computadores actuais é o ACPI.
Piconet
Este termo é utilizado em relação ao Bluetooth, um sistema de redes sem fio desenvolvido
num consórcio liderado pela Intel. No Bluetooth, os dispositivlos que estão próximos uns dos
outros automaticamente estabelecem contacto entre si, formando pequenas redes de até oito
componentes, chamadas piconets. As piconets podem comunicar entre sí formando uma rede
maior chamada Scatternet. Não existe um limite muito bem definido para o número máximo
de dispositivos dentro desta hierarquia.
Ping
Packet Internet Group. Serve para medir a velocidade da rede, o tempo que um pacote
demora para chegar ao comlputador de destino somado com o tempo que a resposta demora
a chegar. No DOS basta escrever o comando ping endereço como em ping 192.168.0.145 ou
ping www.wintech.com.pt.
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Página
Extensões que adicionam novos recursos ao programa. Os mais falados são os plugins para
browsers, como o Flash, mas existem plugins para jogos e outros tipos de programas.
PnP
Plug and Play. Sistema que permite que novos periféricos sejam reconhecidos e instalados,
sem esforço do utilizador.
Port
Porta. Este termo é utilizado tanto em relação a um encaixe de expansão (porta série, porta
paralela, etc.) como em relação às portas TCP/IP, que são portas lógicas que permitem várias
ligações simultâneas a um único host.
PostScript
Um formato de descrição de página, desenvolvido pela Adobe. É suportado lpela maioria das
impressoras a laser, mas infelizmente por poucas impressoras de jacto de tinta. É um dos
formatos de impressão mais utilizados em tipografias, pela grande precisão. Os documentos
PostScript podem ser gerados a partir de váfrios programas.
PPP
Point to Point Protocol. É um protocolo utilizado para permitir o acesso comutado à Internet.
Utilizando este protocolo o servidor de ISP para o qual o seu modem ligou passa a ver a
ligaçao via linha telefónica como uma conexão de rede local, permitindo o acesso. O PPP
também é utiizado para acdeder remotamente a redes.
Psychoacoustics
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Sem tradução para o português, é o estado de como o som é processado pelo cérero
humano.vários padrões, entre eles o próprio mp3, surgiram a partir destes estudos.
Página
Redundant Array of Independent Disks (por vezes referido erradamente como Redundant
Array of Inexpensive Disks). A ideia é um sistema de “unidos venceremos”, onde vários discos
rígidos são combinados para aumentar a performance. Num nível mais complexo, o RAID
pode ser utilizado também para melhorar a confiabilidade do equipamento, através do mirror
ou paridade. Num sistema RAID 1, onde temos dois discos rígidos, o segundo armazena uma
cópia fiel dos dados do primeiro, mesmo que um dos discos rígidos avarie de um momentto
para o outro, o sistema continua intacto, funcionando como se nada tivesse acontecido.
RAM
Random access memory. Memória de acesso aleatório. É a memória mais utilizada não
apenas em computadores PC, mas na maioria dos computadores. É barata, mas tem a
desvantagem de ser volátil.
RAM Disk
Alguns utilitários, entre eles o próprio “ramdisk” do DOS, permitem reservar parte da RAM,
que passa a ser acedida como se fosse um disco rígido. Naturalmente, o acesso a este disco
“fantasma” é extremamente rápido, mas todos os dados são perdidos ao desligar o
computador. Este recurso era muito utilizado na época do XT, onde eram comuns
computadores sem disco rígidoe com apenas uma drive de disquetes. Os RAM disks eram
utilizados para copiar disquetes. As disquetes de arranque do Windows 98 também criam um
RAM Disk de 2 Mb, onde são armazenados alguns utilitários do sistema utilizados durante o
arranque.
“Leia depois de escrever”. Este é um recurso suportado por alguns controladores de discos
rígidos, que, ao ser activado, faz clom que o disco rígido leia os dados logo depois de os
escrever. Qualquer erro será então automaticamente detectado, evitando que isso aconteça
apenas ao ser tarcde demais.
Real time
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Em tempo real. Uma aplicação que é capaz de lidar com novos dados tão rapidamente que
tudo parece instantâneo.
Página
Disco removível. Como por exemplo, disquetes, discos Zip, Jazz, LS – 120, etc. outros
exemplos são as gavetas de discos rígidos que permitem remover, instalar e transportar
discos rígidos facilmente.
Resident Font
Fonte residente, ou fonte interna, é uma fonte que já vem pré – gravada na impressoras.
Todas as impressoras, matriciais, jacto de tinta e laser, vêm com uma ou algumas fontes
residentes, que são utilizadas quando é impresso algo em modo somente de texto.
RIMM
Rambus In – line Memory Mode. Um padrão de memória ultra – rápido e caro desenvolvido
pela Rambus Inc, que a Intel insiste em tentar empurrar juntamente aos seus processadores.
Ripper
RISC
Reduced Instruction Set Computer. Computadores que são capazes de executar poucas
instruções diferentes, sendo em compensação extremamente rápidos.
RJ45
ROM
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Read Only Memory. Existem vários tipos de memória, sendo utilizada para gravar dados que
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Revolutions per minute. O número de rotaçõdes por minuto de um disco rígido ou outro tipo
de disco. Quanto maior for o número de rotações, mais frápido os dados armazenados
poderão ser lidos.
Scanner
Dispositivo utilizado para digitalizar imagens. Existem vários tipos de scanners, de mão, de
mesa, de página, etc. os scanners também se diferenciam pela resolução, medida em DPI,
alguns modelos digitalizam a 300 DPI, outros a 600 DPI, alguns scanners topo de
gamaatingem 1200 DPI ou até 2400 DPI. Além da resolução “real”, existe também a resolução
interpolada que pode ser de 4800 DPI, 9600 DPI ou até 19000 DPI.
SCSI
Small Computer System Interface. Um padrão de barramento para a ligação de discos rígidos,
unidades de CD – ROM, scannders, impressloras e vários outros dispositivos. Desenvolvido
originalmente pela Apple para utilização nos Mac.
SGRAM
SIMM
Single In – line Memory Module. Os módulos de 72 vias utilizadlos até hà pouco tempo.
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Escravo. Sempre que ligamos dois discos rígidos na mesma pofrta IDE, um deveá ser
configurado como master (mestre) e outro como slave. O disco rígido configurado como
master será o utilizado para dar o arranque e receberá a letra C dentro do DOS / Windows,
os outros receberão letras sequenciais.
SMTP
Simple Mail Transfer Protocol. É o protocolo utilizado para enviar e – mails. Os dados vão da
máquina para o servidor SMTP do ISP e em seguida para o destinatário.
Socks
Protocoo que gere o tráfego de dados através de um servidor Proxy. Pode ser utilizado por
qualquer aplicação, browsers, clientes de FTP, etc.
Soft Error
Em qualquer disco rígido moderno, cada sector contém, além dos 512 bytes de dados, mais
algumas dezenas de bytesque armazenam códigos de correcção de erros (ECC). Um soft
error ocorre quando há algum erro na leitura dos dados, que é automaticamente corrigido
utilizando os códigos ECC. Um hard error ocorre quando não é possível ler os dados de
maneira alguma.
Som 3D
Os efeitos de som tridimensional visam dar a impressão de som vindo de todas as direcções,
mesmo utilizando um par de colunas comuns. Os efeitos 3D são mais utilizados em jogos,
onde é necessário utilizar uma placa de som compatível com este recurso. Existem também
alguns conjuntos de colunas de som com função 3D, que utilizando filtros especiais,
pdermitem louvir músicas em CD lou em MP3 com efeio de profundidade.
Spottering
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Esta é a técnica utilizada actualmente para formar a superfície dos discos magnéticos,
utilizados em discos rígidos. A técnica anterior, chamada de electroplasting, era um processo
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bastante semelhante à electrólise utilizada para banhar bijuterias a ouro, criando uma
SQL
Standard Query language. Linguagem desenvolvida pela IBM que utiliza comandos simples,
baseados em palavras inglesas, para realizar buscas dem bases de dados. É suportado por
várias plataformas de bases de dados, permitindo bases de dados criadas em várias
çplataformas diferentes.
SSL
Secure Sockets Layer. Um protocolo desenvolvido pela Netscape que permite transmitir
informaçõdes de forma segura através do browser. Foi um dos grandes viabilizadores do
comércio electrónico.
ST506
SVGA
Synchronous
System Operator. Termo mais utilizado na época da BBS. Pode ser utilizado em relação ao
responsável pelo funcionamento por um BBS, fornecedor de acesso ou outro tipo de serviço
qualquer.
TI
Linha de alta velocidade que pode ser alugada nos Estados Unidos da América, oferece
acesso bidireccional a 1,5 Megabytes / segundo.
TCP / IP
Telnet
Aplicação cde emulação do terminal, que permite acedeer a um servidor remoto, utilizando
comandos de texto. Dependendo do nível de acesso, é possível até mesmo apagar ficheiros
e instalar / executar programas. O Telnet é muito utilizado em sistemas Unix / Linux.
TFT
Touch screen
monitores são ligados também a uma das portas série do computador, bastando instalar o
software adequado para que os toques no ecrã substituam os cliques de rato. O
Página
Traffic
Tráfego de dados na rede. Quando a quantidade de dados que trafega é muito grande, a rede
torna-se congestionada e as transferências ficam cada vez mais lentas.
True black
“Preto verdadeiro”. Quando a impressora possui um cartucho separado com tinta preta. O
oposto é o “Composite Black”, onde a impressora, por não possuir tinta preta, combina as três
(ou quatro) cores para a formar.
TSR
TWAIN
UPS
USB
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Universal Serial Bus. Barramento plug and play relagtivamente lento (12 megabytes por
segundo) que pode ser utilizado por vários tipos de dispositivos. Todas as motherboards
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actuais trazem pelo menos duas portas USB. Cada porta pode ser compartilhada por vários
dispositivos.
VFAT
Virtual File Association Table. As extensões utilizadas pelo Windows 95 em diante para
permitir a utilização de nomes de ficheiros com mais de oito caracteres, ao mesmo tempo que
é mantida a compatibilidade com o MS – DOS.
VLB
VESA Local Bus. Um padrão de barramento sucessor do ISA, mas anterior ao PCI, utilizado
apenas em placas para i486. Criado pela VESA, uma associação de fabricantes de placas de
vídeo em 1993.
VLIW
Very Long Instruction Word. É uma nova arquitectura de processadores capazes de combinar
várias instruções numa única e processá-las em paralelo. Um exempo do processador VLIW
é o Transmeta Crosué, que combina quatro instruções e / ou dados em palavras de 128 bits,
processadas em cada ciclo.
VRML
Virtual Reality Modelling Languade. Padrão para criar ambientes 3D pelos quais o utilizador
poderá navegar utilizando um navegador que suporte o padrão. O problema do VRML actual
é ser bastante lento.
Waffer
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WAN
Wide Area Network. Uma rede que interliga computadores geograficamente distantes,
localizadas em outras cidades, estados, ou mesmo do outro lado do mundo.
WAP
White Paper
Anúncio divulgado pdelas empresas, informando as características dos seus produtos. Estes
anúncios são destinados tanto à imprensa, quanto aos utilizadores em geral em busca de
informações. Ficam disponíveis nas páginas dos fabricantes, além de serem enviados aos
jornalistas e clientes registados.
Winchester
Oo primeiro disco rígido foi construido pela IBM em 1957 e era formado por um conjunto de
nada menos que 50 discos de 24 polegadas de diâmetro, com uma capacidade total de 5 Mb,
algo espantoso para a época, comparado com os discos actuais. Este pri meiro disco rígido
foi chamado de RAMAC 350 e, posteriormente, apelidado de Winchester, termo muito
utilizado ainda hoje para designar discos rígidos de qualquer espécie.
Workstation
Wireless Transport Layer Security. É a camada do protocolo WAP responsável por verificar a
integridade dos dados, realizar a autenticação e encriptar os dados. Apesar dos problemas e
limitações, o WTLS torna o WAP razoavelmente seguro.
WWW
Xeon
ZAW
Zero Administration for Windows. Uma colecção de utilitários produzidos pela Microsoft que
visa diminuir o trabalho dos administradores de rede, permitindo actualizar programas das
estações a partir de qualquer parte da rede, por exemplo.
Zetabyte (ZB)
ZIF
Zero Insertion Force. É um padrão de encaixe utilizado pela maioria dos processadores com
encaixe em formato de socket. Para instalar ou desinstalar o processador, basta levantar uma
alavanca ao lado do encaixe, encaixar o processador e baixá–la novamente. Não é preciso
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