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Revisão:
Paula Regina Moura Leão da Silva
Reginâmio Bonifácio de Lima
Diagramação:
Anderson F. Silva
Impressão:
GRAF-SET
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
REFERÊNCIAS.......................................................111
Ideologia e Poder
PREFÁCIO
Ideologia e Poder: uma análise do discurso dos jornais
“O Rio Branco” e “Varadouro” durante a Ditadura Militar (1977
– 1981) é uma das mais belas e mais bem escritas obras sobre a
imprensa acreana. Uma mistura de literatura e jornalismo,
incidindo na linha tênue entre ambos, onde o saber das idéias e
formulações é temperado pelos estudos culturais, buscando
analisar “os discursos e suas condições de produção”.
Tive o privilégio de ser convidado pela autora para
escrever estas modestas linhas, contudo, fica-nos a dúvida sobre
quem é maior, a obra para a literatura, os estudos da linguagem e
para o jornalismo de forma geral, por abordar temas tão complexos
quanto apaixonantes com a riqueza de informações consistentes e a
profundidade necessárias para uma obra expressiva, valorosa e
sem pedantismo, ou a autora, pelos trabalhos que tem
desenvolvido na sociedade riobranquense e a contribuição atuante
nas relações entre pesquisa, ensino e sociedade.
Maria Iracilda já escreveu obras como O Imaginário
Social: estudos dos editoriais nos jornais de Rio Branco – século
XX; Habitantes e Habitat; Sonhos em BVA – Volume I e II; e este,
Ideologia e Poder. Sua atuação é interessante porque enquanto
prefacio este trabalho, que é fruto de sua Pós-Graduação em
Cultura, Natureza e Movimentos Sociais na Amazônia/UFAC, no
qual obteve nota máxima com distinção e louvor, tenho a grata
surpresa de saber que a continuação dele, intitulada O Discurso nas
Redes do Poder, já se encontra em fase final de escritura, objeto de
sua dissertação de Mestrado em Letras – linguagem e
identidade/UFAC, com possível publicação em 2008.
Lendo o título deste trabalho somos tentados a teorizar
sobre o que é ideologia e o que é poder, permeados por
pensamentos logitudinais, impelidos a lembrar de Homi Bhabha,
Mircea Elíade, Stuart Hall, Bernardo Kucinski, quem sabe Eclea
Bosi ou Paul Thompson, contudo, acredito que Iracilda escolheu
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¹Licenciado em História e Especialista em Cultura, Natureza e Movimentos Sociais na Amazônia, ambos pela
UFAC. Mestre e Doutor em Teologia, pela Fatebom/SP. É Coordenador do Grupo de Pesquisa Sobre Terras e
Gentes: Amazônia em Foco/UFAC.
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APRESENTAÇÃO
A imprensa é valioso material de pesquisa. Ela participa,
produz e veicula representações da realidade, registra, comenta e
acompanha o percurso dos homens através da história, sendo alvo
dos interesses dos grupos de poder, que a adulam, vigiam e/ou
controlam. Por seu poder de irradiação, a imprensa, durante a
Ditadura Militar, sofreu várias investidas dos líderes militares do
regime, tanto para endossar seu projeto de homogeneização de
idéias, quanto para silenciar as vozes dissonantes que resistiam ao
processo de cerceamento de liberdades imposto pelo regime.
Mais de 40 anos se passaram desde que surgiu no cenário
nacional o regime ditatorial, entretanto, a análise das relações entre
imprensa e poder neste período ainda constitui uma lacuna nos
estudos sobre a sociedade acreana. Buscamos, com este estudo,
trazer à discussão os acontecimentos que marcaram o contexto da
Ditadura em âmbito nacional e acreano, contribuindo para o
aprofundamento dos estudos referentes às interfaces do regime
militar instaurado no Acre. Muitos estudos já foram realizados
enfocando o contexto sócio-político das décadas de 1970 e 1980 no
Estado, entretanto, o viés da imprensa e de sua participação nessas
transformações sociais foi tema de raros e esparsos trabalhos.
A partir de uma pesquisa realizada nas bibliotecas
públicas existentes na capital acreana, encontramos apenas uma
obra específica referente ao período da Ditadura Militar e sua
relação com a imprensa acreana, a qual se intitula Comunicação
Alternativa e Movimentos Sociais na Amazônia Ocidental, escrita
pelo Prof. Dr. Pedro Vicente Costa Sobrinho. Neste livro, Costa
Sobrinho (2001) resgata e analisa a contribuição e o apoio que o
jornal Varadouro e o boletim diocesano Nós, Irmãos deram aos
movimentos sociais no Acre durante o período de 1971 a 1981.
Diante da carência de produção escrita sobre a imprensa
acreana, publicamos em conjunto com a Prof.ª Dr.ª Olinda Batista
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Capítulo I
OS DISCURSOS E OS EDITORIAIS
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A TRAJETÓRIA DA IMPRENSA
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RIOBRANQUENSE (1900-1985)
A compreensão do papel da imprensa nos embates
político-sociais ocorridos durante a Ditadura Militar requer que
pensemos nos fatos que influenciaram o fazer jornalístico nesse
período. Antes disso, porém, faremos uma “viagem no tempo”,
retornando à época de surgimento dos primeiros jornais da cidade
de Rio Branco. Com o objetivo de entender melhor a trajetória da
imprensa escrita na capital acreana, fizemos a seguinte divisão,
tendo como marco as mudanças mais importantes tanto no
contexto histórico quanto no projeto gráfico e na linguagem dos
jornais. É bom lembrar que esta divisão deve ser entendida em
termos muito gerais, já que o jornalismo de cada época se apresenta
com muitas faces.
Prédio da Imprensa Oficial do Acre, inaugurada em 1925. Fonte: Álbum Fotográfico do Território Federal do Acre.
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Capítulo II
COMUNICAÇÃO, IDEOLOGIA E
PODER NO CONTEXTO DA
DITADURA MILITAR
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Governador José Augusto de Araújo passando à tropa da Polícia Militar em revista – 1963.
Fonte: Acervo Digital do Memorial dos Autonomistas.
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Um dos motivos
apontados nessa mesma matéria
de O Rio Branco para a morte dos
capatazes teria sido o fato de
Carlos Sérgio ter, juntamente
com dois policiais de Rio Branco,
“ateado fogo em vários barracos
supostamente pertencentes a
invasores” e, em represália, os
trabalhadores teriam queimado o
acampamento do topógrafo
Franco G. Mira, que fazia
demarcações nas terras do Nova
Empresa. Os proprietários
sulistas propuseram, então, a
doação de lotes de terra para
aqueles que fossem
Capa do jornal O Rio Branco, mostrando o editorial
“Posseiros matam nas terras do Nova Empresa”. comprovadamente posseiros:
Fonte: C.D.I.H. da UFAC.
O s
elementos considerados invasores, sem direito a
permanecer na terra ou ser indenizado, relutaram em
sair. E os admitidos como posseiros, recusam-se a
deixar suas áreas já cultivadas e mudar-se para o
loteamento oferecido pelo grupo porque, segundo
alegam, o novo terreno não tem água e está situado em
tabocal. Além disso, não havia um consenso quanto ao
número de trabalhadores residindo na área. Enquanto
os proprietários e a polícia falavam em 40 famílias, os
posseiros diziam ser no mínimo 200. (Posseiros
matam nas terras do Nova Empresa. O Rio Branco. Rio
Branco-AC, 09 jul. 1977, Ano IX, n. 67, p. 1).
pelo respeito, mas pela força. A prisão, como afirma Michel Foucault
(2002), “é um lugar de trevas onde o olho do cidadão não pode contar
as vítimas” e em que a escuridão torna-se assunto de desconfiança
para a população. Assim, era preciso garantir à população que a lei
estava sendo cumprida para o bem de todos, excitando seu
reconhecimento e evitando os possíveis murmúrios.
Com a ascensão de Joaquim Macedo ao governo acreano,
em 1979, persistiram os conflitos pela posse da terra. A situação dos
seringueiros que ainda permaneciam nas terras dos antigos seringais,
agora fazendas pecuaristas, era marcada pela luta por melhores
condições de vida, pois, ao perderem seu meio tradicional de
sobrevivência, foram criando meios alternativos para assegurar seu
sustento.
O movimento dos empates representou, principalmente, a
resistência das gentes da floresta contra a expansão capitalista
agropecuária. Os seringueiros passaram a encarnar não somente a
imagem de uma classe pobre e oprimida, mas também os agentes de
resistência e transformação das relações sociais no campo. A busca
pela organização em sindicatos, como demonstra o seguinte editorial
de Varadouro fornece uma visão da luta pela autonomia do
seringueiro:
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Manifestação no centro de Rio Branco, contra a repressão imposta pela censura e contra a LSN (Lei de Segurança Nacional).
Fonte: Acervo Digital do Memorial dos Autonomistas
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Entre os resultados da união das mulheres acreanas está a
criação da Associação das Lavadeiras. Em editorial intitulado
“Movimento das Lavadeiras”, Varadouro veiculou as conquistas das
mulheres em suas lutas por melhores condições de trabalho. As
relações de exclusão social pelas quais passavam essas mulheres,
moradoras dos bairros pobres de Rio Branco, foram contestadas,
ganharam as páginas dos jornais e passaram a figurar como uma
“demonstração convincente de como as classes populares podem se
organizar e reivindicar seus direitos e fazer valer sua força” (O
“Movimento das Lavadeiras”. Varadouro. Rio Branco-AC,
mar./1979, Ano II, n. 14, p. 11).
Além das lavadeiras, a classe dos estivadores foi outro
segmento de trabalhadores que começava a se organizar. No final da
década de 1970, já contavam com uma associação, cuja sede
localizava-se no Mercado Municipal, “uma sede perdida entre
Estivadores trabalhando no porto de Rio Branco. Foto Jornal Varadouro, jul. 1977, Ano I, n. 2.
Fonte: C.D.I.H. da UFAC.
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No editorial
acima, publicado no jornal
O Rio Branco, as lutas dos
movimentos em defesa da
Amazônia são apresentadas
a partir de uma linguagem
que remete ao princípio de
isenção jornalística
predominante neste
periódico riobranquense.
Por estar vinculado à
ideologia dominante o
jornal não podia declarar-se
a favor das lutas dos
movimentos sociais, mas
podia expor suas
reivindicações através da
veiculação da palavra do
Outro. A adoção de um
Capa de Varadouro (Ano I, n. 08, mar./1978) destacando a linha
editorial de defesa da Amazônia. discurso em que as
Fonte: Museu da Borracha. opiniões encontravam-se,
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As “correrias” foram os ataques armados contras os índios, organizados pelos seringalistas, principalmente no
início do século XX. Como resultado do massacre, os seringalistas obrigavam, muitas vezes, os índios aprisionados
a ajudarem na caçada a outros índios de sua própria tribo. Dessa crueldade, nem mesmo mulheres e crianças foram
poupadas (SOUZA, 2002).
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acordo com Calixto (1985), cerca de 60 mil índios, distribuídos em
aproximadamente 50 grupos étnicos, viviam na região acreana no
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início do século XIX. As correrias organizadas pelos seringueiros
brasileiros contra os índios foram freqüentemente silenciadas pelos
historiadores brasileiros, que atribuem geralmente as mortes de
nativos aos caucheiros do Peru. Centenas de índios foram extintos
através dos massacres e das doenças trazidas pelo o contato com o
branco, outros, encontraram refúgio nas cabeceiras dos rios. A
maioria, porém, foi incorporada à economia da extração da seringa,
vivendo debaixo do jugo dos patrões brancos até o final da década de
1980.
O jornal Varadouro dedicou atenção especial à temática
indígena, enfatizando o processo de expulsão dos índios de suas terras
com a chegada dos fazendeiros sulistas. Este fato ocasionou uma
mudança muito grande na estrutura populacional do Estado. Os
seringueiros e índios, expulsos de suas terras foram obrigados a se
dirigirem à zona urbana, principalmente à cidade de Rio Branco,
ocasionando o surgimento de
várias “ocupações” na capital,
que, posteriormente, constitu-
iriam os bairros periféricos.
Alguns índios se mudaram
para outras áreas; outros,
porém, permaneceram nas
fazendas, tornando-se “peões”.
Com a transforma-
ção dos seringais acreanos em
grandes fazendas pecuaristas
surgiram diversos problemas,
que iam desde a grande
degradação ambiental decor-
rente do desmatamento, até o
choque dos índios e seringuei-
ros nativos com os latifundiá-
rios que os expulsavam pela
força.
Capa do jornal Varadouro (maio/1978, Ano I, n. 9)
A temática indígena enfatizando a temática indígena.
teve desataque constante nas Fonte: Museu da Borracha.
edições de Varadouro:
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A respeito dessa situação de exclusão social em que
viviam os moradores dos bairros de Rio Branco assim se
manifestou Varadouro:
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Amazônia Ocidental. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB,
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Entidades:
Biblioteca da UFAC
Biblioteca Pública Estadual
CDIH da UFAC
Memorial dos Autonomistas
Museu da Borracha
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