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Ressurreição Porém, as amigas descobriram que amavam ao

Dr. Félix era um homem ainda jovem, rico e mesmo homem, e nobremente Raquel escreveu a
admirado. Dentro da sociedade carioca despertava o Félix afirmando o quanto o amor de Lívia era sincero
interesse das moças e o respeito ou a inveja dos por ele e depois voltou à casa de seu pai.
cavalheiros. Mesmo ainda tendo vivido pouco já Novo perdão foi concedido e então até o casamento
havia passado por situações suficientes para lhe tirar os dois anunciaram. Foram poucos os momentos
do coração a confiança do amor. Por esse motivo felizes entre o casal e Luis, menino filho da viúva,
sempre rompia seus romances apenas para evitá-lo, que concordava plenamente com o casamento.
como fez no último caso antes de conhecer Lívia. Entretanto dois dias antes do casamento, Batista,
Lívia era irmã de Viana, um “parasita”, e já tinha cavalheiro casado que vivia com amantes e fora
conhecido Félix, porém nada além de apresentações. retirado do convívio da casa de Viana por ciúmes de
Entretanto, depois que se tornou viúva e voltou a Felix, visitou ao doutor e o usou como confidente. O
viver com seu irmão, teve a oportunidade de que não passou de uma estratégia para não levantar
conhecer a ele profundamente. Mas antes é preciso suspeitas de que era o autor da carta que o médico
falar sobre Lívia. Sua beleza era suprema dentro da recebeu durante a visita.
corte e sua chegada nos bailes roubava a atenção de A carta afirmava que como o finado de Lívia fora
todos os homens e desiludia as demais damas. infeliz graças a ela, ele também seria. Tais palavras
Foi nesse contexto que, em um baile, o coronel, no coração duvidoso de Félix o fizeram romper com
anfitrião da noite, para evitar a partida dos dois os fez a viúva e se retirar para a Tijuca. Enviou apenas uma
conversar. Foi ali se conheceram além das básicas nota sem explicações para o rompimento.
apresentações. Isto bastou para que o amor entre os Instantaneamente Lívia adoeceu.
dois nascesse. Meneses, que agora nutria por ela um amor como por
Logo ambos se declararam e começaram um uma divindade, foi atrás de Félix para lhe atribuir a
romance, mas nem tudo seguiu como se esperava. razão, pois só a falta dela poderia justificar o ato
Como já falamos, Félix há muito perdera a confiança dele. Encontrou-o e o questionou, conversaram até
nos corações e assim seu envolvimento com Lívia era que Meneses conseguiu fazê-lo enxergar que Batista
cheio de rompimentos ferozes e pedidos de perdão era o responsável pela carta apenas com o objetivo de
aceitos com facilidade pela viúva. atrapalhar o casal.
Nem a conversa franca que tiveram sobre suas Depois disso os dois voltaram à Laranjeira e no
decepções amorosas – ele na vida e ela no casamento mesmo instante Félix procurou por Lívia. A resposta
– nem a promessa de curá-lo de sua desconfiança no dela foi que ele esperasse a sua recuperação para que
amor não bastou para ele. E para pôr fim a tantas conversassem, o que aconteceu rapidamente. O
brigas, eles marcaram seu casamento, no entanto, não perdão foi concedido, mas não houve casamento.
o fizeram público. A data só seria anunciada em sua Lívia viu que tal união só traria dor a ambos, pois
proximidade. não era a aliança que retiraria de Félix todas as suas
Durante esse tempo, Raquel, muito amiga de Lívia e dúvidas.
filha do coronel, adoeceu e chegou bem próxima da Dez anos depois poderíamos ver Lívia se dedicando
morte. Se Félix não tivesse adotado junto ao médico ao cuidado de seu filho e ainda amando ao médico, e
que a tratava um novo tratamento certamente teria Félix seguindo sua vida, mas sem nenhum vestígio da
ido a óbito. Assim, depois de curada, foi passar um paixão que só se mantinha viva pela presença da
tempo na casa de Lívia, como que para um viúva.
restabelecimento longe da agitada Tijuca. Junto à
vinda de Raquel entrou para o convívio da casa
Meneses.

Então mais uma tempestade e aproximou. Meneses


se interessava por Lívia e Raquel por Félix. De um
lado ele se declarava e Lívia o rejeitava oferecendo-
lhe apenas franca amizade. E do outro, Raquel
insinuava inocentemente um possível envolvimento
entre a noiva de Félix e Meneses. Nessas
circunstâncias novo rompimento se fez.

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romance ocorre quando D.Carolina revela a Augusto,
ao deixar cair um breve contendo um camafeu, que é
a mulher a quem ele tinha prometido se casar na sua
QUESTÕES LIVRO A MORENINHA infância, no final do Capítulo XXXIII: Desfecho
SEGUE AS QUESTÕES SOBRE O LIVRO A Como todo bom romance romântico, o desfecho dá-
MORENINHA, PARA A RECUPERAÇÃO. se no final da história quando Augusto e Carolina já
Análise de "A Moreninha" de Joaquim Manoel de estão de casamento marcado e Augusto perde a
Macedo aposto que havia feito com Filipe. 2-

PERSONAGENS A Moreninha apresenta dois


“A Moreninha”, de Joaquim Manoel de Macedo, foi personagens principais planos, simples, construídos
considerado o primeiro romance do Romantismo superficialmente, embora essa caracterização
brasileiro, garantindo a Macedo o pioneirismo de fato funcione de modo a destacá-los do grupo a que
nesse gênero literário. O título do livro foi dado pelo pertencem. Eles são sempre compostos de modo a
próprio protagonista da história, o personagem tornar viável o que mais interessa nesse tipo de
Augusto, em homenagem a D. Carolina. Durante romance: a ação. São eles: Augusto e D. Carolina, a
toda a história, evidenciam-se os traços da Moreninha. A figura de Augusto resume um certo
protagonista, principalmente a cor do rosto: pele tipo de estudante alegre, jovial, inteligente e
morena. Por isso, as pessoas mais íntimas namorador. Dotado de sólidos princípios morais, fez
chamavam-na de Moreninha. O sucesso de “A no início da adolescência um juramento amoroso que
Moreninha” está vinculado à capacidade do autor de retardará a concretização de seu amor por Carolina.
amarrar o leitor na atmosfera de romance, aguçando a Esse impedimento de ordem moral permitirá o
curiosidade do leitor com pequenos enigmas, simples desenvolvimento de várias ações até que, ao final da
conflitos e uma leitura fácil e agradável. Tais história, Carolina revelará ser ela mesma a menina a
características se organizam numa narrativa fixada quem o jovem Augusto jurara amor eterno. É muito
entre a lenda e o romance para formar uma obra de jovem e "moreninha" e também travessa, inteligente,
gosto popular. astuta e persistente na obtenção de seus intentos.
Carolina encarna a jovem índia Ahy, que espera
Esta análise irá abordar os elementos estruturais da incansavelmente por seu amado Aoitin – uma antiga
narrativa: enredo, personagens, narrador, tempo e história da ilha que D. Ana conta a Augusto. No final
linguagem ela revela para Augusto que era a menina para quem
lhe prometera casamento. Os personagens
1- ENREDO A história de “A Moreninha” gira em secundários compõem o quadro social necessário
torno de uma aposta feita por quatro estudantes de para colocar a história em movimento ou propiciar
Medicina da cidade do Rio de Janeiro do fim da informações de certos dados essenciais à trama e
primeira metade do século XIX. Um deles, Augusto, representam, por
é tido pelos amigos como namorador inconstante. Ele meio de alguns tipos característicos, a sociedade
próprio garante aos colegas ser incapaz de amar uma burguesa da capital do Império. Rafael: Escravo,
mulher por mais de três dias. Um de seus amigos, criado de Augusto, espécie de pajem ou moleque de
Filipe, o convida juntamente com mais dois recados. É quem lhe prepara os chás e quem lhe atura
companheiros, Fabrício e Leopoldo, a passarem o fim o mau humor, levando castigos corporais (bolos) por
de semana em uma ilha, na casa de sua avó, D. Ana. quase nada. Tobias: Escravo, criado de D. Joana,
Ali também estarão duas primas e a irmã de Filipe, prima de Filipe. O negro tem dezesseis anos, é bem-
Carolina, mais conhecida como "Moreninha". Por apessoado, falante, muito vivo quanto à questão de
causa da fama de namorador do colega, Filipe dinheiro. Paula: Ama-de-leite de Carolina;
propõe-lhe um desafio: se a partir daquele final de incentivada por Keblerc, bebeu vinho e ficou bêbada.
semana Augusto se envolver sentimentalmente com D. Ana: Avó de Filipe, é uma senhora de espírito e
alguma (e só uma!) mulher por no mínimo 15 dias, alguma instrução. Tem sessenta anos, cheia de
deverá escrever um romance no qual contará a bondade. Seu coração é o templo da amizade cujo
história de seu primeiro amor duradouro. Apesar de mais nobre altar é exclusivamente consagrado à
Augusto garantir que não correrá esse risco, no final querida neta, Carolina, irmã de Filipe. Filipe: I Irmão
do livro ele está de casamento marcado com Carolina de Carolina, neto de D. Ana. Amigo de Augusto,
e o romance que deveria escrever já está pronto. Nas Fabrício e Leopoldo. Também estudante de
linhas finais da obra, o próprio Augusto nos informa Medicina. D. Violante: "D. Violante era
seu título: "A Moreninha". Clímax O clímax do horrivelmente horrenda, e com sessenta anos de
idade apresentava um carão capaz de desmamar a onipresença do narrador: “Quanto aos homens ... Não
mais emperrada criança." Meio estabanada, ela vale a pena!... vamos adiante. (Cap. III) “Um autor
quebra a harmonia reinante no ambiente burguês, pode entrar em toda parte e, pois ... não. Não, alto lá!
sem causar transtornos graves. Keblerc: Alemão que, No gabinete das moças ... não senhor; no dos rapazes,
diante das garrafas de vinho, prefere ficar com elas a ainda bem.” (Cap. XV) “Sobre ela estão conversando
tomar parte na festa que se desenrola na ilha. agora mesmo Fabrício e Leopoldo. Vamos ouvi-los.”
Embriaga-se, mas não perturba o clima de harmonia (Cap. XVI) “Devemos fazer-lhe uma visita; ele está
em que se desenvolve a história. Fabrício: Amigo de em seu gabinete ...” (Cap. XIX) 4- TEMPO No
Augusto, também estudante de Medicina. Está romance “A Moreninha”, o tempo é linear, ou seja, os
apaixonado por Joaninha, mas dela quer livrar-se por acontecimentos vão sendo incorporados à história em
causa das exigências extravagantes da moça. Chega a ordem cronológica, sem recuos nem avanços. Os
pedir a ajuda de Augusto para livrar-se da namorada eventos narrados desenrolam-se durante os trinta dias
exigente. Leopoldo: Amigo de Augusto, Filipe e pelos quais a aposta entre os estudantes Filipe e
Fabrício; também estudante de Medicina. D. Augusto era válida. A aposta foi feita em 20 de julho
Joaninha: Prima de Filipe, namorada de Fabrício. de 18...: Quando a história se inicia, Augusto já
Exigia que o estudante lhe escrevesse cartas de amor estava no quinto ano de Medicina e conquistara, entre
quatro vezes por semana; que passasse por defronte os
da casa dela quatro vezes por dia; que fosse a miúdo amigos, a fama de inconstante. Nos capítulos VII e
ao teatro e aos bailes que frequentava; que não VIII, o autor conta-nos a origem da instabilidade
fumasse charutos de Havana amorosa do herói. Tudo começara há oito anos,
nem de Manilha, por ser falta de patriotismo. D. quando Augusto contava 13, e Carolina 7 anos de
Quinquina: Moça volúvel, namoradeira. Namorava idade, utilizando a técnica chamada de flashback, que
um tenente Gusmão da Guarda Nacional. Na festa da consiste em voltar no tempo.
ilha, recebeu um cravo de um velho militar e ia
passá-lo adiante, a um jovem de nome Lúcio. O 5- LINGUAGEM O romance de Joaquim Manuel de
cravo terminou, por acaso, nas mãos de Augusto. D. Macedo é escrito numa linguagem ágil e viva,
Clementina: Moça que cortou uma madeixa dos introduzindo o leitor diretamente no centro da ação.
cabelos fez um embrulho e deixou-o sob uma roseira Ao longo do texto, o narrador limita-se a conduzir o
para ser apanhado por Filipe. Augusto antecipou-se leitor pelos ambientes e pelo interior dos
ao colega e guardou o pacotinho. D. Gabriela: Moça personagens, como no caso do Capítulo XIX –
que, por cartas, se correspondia com cinco mancebos. "Entremos nos Corações". Desse modo, faz o leitor
Certo dia, a senhora encarregada de distribuir as acompanhar todas as ações. Algumas vezes comenta
correspondências enganou-se na entrega de duas; irônica e metalingüisticamente essa atitude, como o
trocou-as e deu a de lacre azul ao Sr.Juca e a de lacre exemplo abaixo, retirado do Capítulo XV – "Um Dia
verde ao Sr. Joãozinho. O romance é narrado na em Quatro Palavras": "São seis horas da manhã e
terceira pessoa, por um narrador onisciente. O todos dormem ainda a sono solto. Um autor pode
narrador está presente em todos lugares da história, entrar em toda parte e, pois... não. Não, alto lá! No
característica essa que pode ser facilmente observada gabinete das moças... não senhor; no dos rapazes
no romance: no banco de relva perto da gruta, ainda bem. A porta está aberta." Fiel à época
enquanto Augusto conta para Sra. D. Ana à história romântica, Macedo exagera no uso dos adjetivos,
de seus amores (Cap. VII); no gabinete das moças, tornando a linguagem derramada. Os rodeios
relatando a situação de Augusto debaixo de uma excessivos fazem par com descrições exaustivas,
cama que se achava no fundo do gabinete (Cap. XII); principalmente quando se refere A Moreninha.
No gabinete dos rapazes, enquanto os quatros
estudantes dormem (Cap. XV); Fora da Ilha, gabinete CONCLUSÃO A obra nos mostra porque continua
de Augusto e na Ilha relatando as modificações do sendo um dos romances mais lidos, com uma leitura
comportamento de D. Carolina (Cap. XIX), dentre interessante e agradável, vem provar mais uma vez a
outros. Em toda a narrativa, podemos observar que o importância da redescoberta dos valores mais puros,
narrador se dirige a uma outra pessoa, que o Cap. XV honestos e genuínos presentes na alma do ser
nos faz acreditar ser o próprio autor do romance, humana. Sua importância dentro do Romantismo foi
convidando-o para participar na narrativa como ter sido a primeira obra expressiva deste movimento
observador dos acontecimentos, não chegando, literário no Brasil. O tema é a fidelidade a um amor
porém, a ser caracterizado como um narrador de infância. Tem valor para o nosso tempo pois
onisciente-intruso. Vejamos alguns trechos da resgata sentimentos como honra, fidelidade e amor ,
narrativa que poderão nos dar uma melhor visão da
valores esses que vêm sendo esquecidos na Carolina, que ainda não mostrava dar fé deles,
atualidade. prosseguiu seu canto até que quando dizia: “Quando
há de ele correr Somente para me ver...” Sentiu que
Augusto corria para ela. Prazer imenso inundava a
alma da menina, para que possa ser descrito; como
A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo - todos preveem, a balada foi nessa estrofe
trecho - questões objetivas interrompida e d. Carolina, aceitando o braço do
A Moreninha Joaquim Manuel de Macedo estudante, desceu do rochedo e foi cumprimentar o
pai dele. Ambos os amantes compreenderam o que
D. Carolina passou uma noite cheia de pena e de queria dizer a palidez de seus semblantes e os
cuidados, porém já menos ciumenta e despeitada; a vestígios de um padecer de oito dias, guardaram
boa avó livrou-a desses tormentos. Na hora do chá, silêncio e não tiveram uma palavra para pronunciar;
fazendo com habilidade e destreza cair a conversação tiveram só olhares para trocar e suspiros a verter. E
sobre o estudante amado, dizendo: - Aquele para que mais?
interessante moço, Carolina, parece pagar-nos bem a
amizade que lhe temos, não entendes assim?... -
Minha avó...eu não sei. - Dize sempre, pensarás 01. D. Carolina estava atormentada pelo ciúme e
acaso de maneira diversa?... A menina hesitou um despeito devido
instante e depois respondeu: - Se ele pagasse bem, a) as conversas que ela tinha com a avó.
teria vindo domingo. - Eis uma injustiça, Carolina. b) ao não comparecimento de Augusto a sua casa.
Desde sábado à noite que Augusto está na cama, c) as informações que Filipe deu sobre Augusto.
prostrado por uma enfermidade cruel. - Doente?! d) ao bom conceito que a avó tinha de Augusto.
Exclamou a linda Moreninha, extremamente
comovida. Doente?...em perigo?... - Graças a Deus, 02.A conversa entre D. Carolina e sua avó sobre o
há dois dias ficou livre dele; hoje já pôde chegar à estudante amado pela jovem foi
janela, assim me mandou dizer Filipe. - Oh! Pobre a) esclarecedora
moço!... se não fosse isso, teria vindo ver-nos!... E, b) desmotivante
pois, todos os antigos sentimentos de ciúme e temor c) entediante
da inconstância do amante se trocaram por ansiosas d) animadora
inquietações a respeito de sua moléstia. No dia
seguinte, ao amanhecer, a amorosa menina despertou,
e buscando o toucador, há uma semana esquecido, 03. O ciúme e o despeito de D..Carolina foi
dividiu seus cabelos nas duas costumadas belas substituído
tranças, que tanto gostava de fazer ondear pelas a) pela esperança e serenidade diante das
espáduas, vestiu o estimado vestido branco e correu informações dadas pela avó.
para o rochedo. - Eu me alinhei, pensava ela, porque b) pelo alívio e tranqüilidade por causa do recado de
enfim... hoje é domingo e talvez... como ontem já Filipe.
pôde chegar à janela, talvez consiga com algum c) pelas ansiosas inquietações a respeito da doença de
esforço vir ver-me. E quando o sol começou a refletir Augusto.
seus raios sobre o liso espelho do mar, ela principiou d) pela culpa de ter julgado mal seu amado.
também a cantar sua balada: “Eu tenho quinze anos E
sou morena e linda”. Mas, como por encantamento,
no instante mesmo em que ela dizia no seu canto: 04. A menina voltou a arrumar-se pois
“Lá vem sua piroga Cortando leve os mares” Um a) queria ir visitar o amado.
lindo batelão apareceu ao longe, voando com asa b) tinha esperança de ser visitada pelo amado.
intumescida para a ilha. Com força e comoção c) recuperou-se do ciúme e do despeito.
desusadas bateu o coração de d. Carolina, que calou- d) foi aconselhada pela avó a cuidar-se.
se para empregar no batel que vinha atentas vistas,
cheias de amor e de esperanças. Ah! Era o batel 05. “Com força e comoção desusadas bateu o coração
suspirado. Quando o ligeiro barquinho se aproximou de d. Carolina...”, o termo em destaque significa
suficientemente, a bela Moreninha distinguiu dentro a) enormes
dele Augusto; sentado junto a um respeitável ancião, b) constantes
a quem não pôde conhecer (...). (...) Augusto, com c) incomuns
efeito, saltava nesse momento fora do batel, e depois d) reais
deu a mão a seu pai para ajudá-lo a desembarcar; d.
06. O reencontro de d. Carolina e Augusto foi 11 . Com base na leitura e análise do livro A
a) cheio de declarações de amor. Moreninha, classifique as afirmações seguintes de
b) cheio de questionamentos. verdadeiras ou falsas:
c) marcado pela indiferença e dúvidas. 1. ( ) O sucesso de A Moreninha está vinculado à
d) marcado pela troca de olhares e suspiros. capacidade do autor de imergir o leitor na atmosfera
de lenda e de sonho, onde o tempo, o sofrimento e o
07) No fragmento: “o amor é um menino doidinho e trabalho parecem não existir.
malcriado que , quando alguém intenta refreá-lo , 2. ( ) A divisão tradicional do livro, composto de
chora, esperneia, escabuja”, e no outro “... amor é um heróis e vilões, é um dos aspectos que o vinculam ao
anzol que ,quando se engole, agadanha-se logo no Romantismo.
coração da gente...” temos uma figura de linguagem 3. ( ) Dois personagens do livro quebram a harmonia
chamada : social da história: o alemão Keblerc, que se embriaga
a) metonímia e leva à embriaguez a ama-de-leite de Carolina, e a
b) personificação senhora D. Violante.
c) metáfora 4. ( ) O romance é narrado em primeira pessoa, pelo
d) antítese próprio Augusto.

08) No primeiro capítulo do livro, Augusto fez com


Felipe uma aposta. Quem perdesse deveria escrever a 12. Relacione corretamente:
história dos acontecimentos em casa de D. Ana. a. D. Violante
Perdida a aposta, Augusto cumpriu a promessa e b. Joaninha
escreveu A Moreninha. c. Quinquina
d. Tobias
Vamos escrever como isso aconteceu, numerando os e. Rafael
fatos relacionados abaixo de acordo com a ordem em f. Keblerc
que eles se sucederam no romance. 1. ( ) Escravo, criado de Augusto, espécie de pajem
( ) Carolina percebe que ama Augusto. ou moleque de recados.
( ) Augusto se dá conta que começa a amar Carolina. 2. ( ) Alemão que, diante das garrafas de vinho,
( ) Augusto declara seu amor a Carolina. prefere ficar com elas a tomar parte na festa que se
( ) Augusto acha Carolina estouvada, caprichosa e desenrola na ilha.
feia. 3. ( ) Exigia que o namorado lhe escrevesse cartas de
( ) Carolina revela-se a menina a quem Augusto amor quatro vezes por semana; que passasse por
fizera o juramento de amor. Os dois ficam noivos. defronte da casa dela quatro vezes por dia.
( ) Perdida a aposta, Augusto escreve o livro. 4. ( ) Escravo, criado de D. Joana, prima de Filipe. O
( ) Augusto adoece de amor pela Moreninha, em negro tem dezesseis anos, é bem-apessoado, falante e
função do juramento que fizera na infância. muito vivo.
5. ( ) Moça volúvel, namoradeira. Namorava um
9) Se você reparou bem há um mistério que envolve tenente Gusmão da Guarda Nacional.
as vidas de Augusto e de Carolina. Os dois vivem 6. ( ) Com sessenta anos de idade, apresentava um
presos a um fato que foi muito importante para eles. carão capaz de desmamar a mais emperrada criança.
Qual foi esse acontecimento?
___________________________________________ GABARITO:
1-B
10) Leia e responda: “[...] porém não posso mais 2 -A
esconder estes sentimentos que eu penso que são 3-C
segredos e que todo mundo mos lê nos olhos!” Com 4-B
qual dos provérbios seguintes essa fala de Augusto se 5-C
relaciona: 6-D
a) Longe dos olhos, longe do coração. 7-C
b) O que os olhos não veem o coração não sente. 8 - 4, 2, 3, 1, 6, 7, 5.
c) Os olhos são a janela da alma. 9 - A promessa que fizeram de se casarem, quando
d) Em terra de cego quem tem um olho é rei. ainda eram crianças.
10 - C

11 - V; F; V; F.
12 - 1 (E)
2 (F)
3 (B)
4 (D)
5 (C)
6 (A)

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