O romance conta a história de Augusto, um estudante de medicina que faz uma aposta com seu amigo Filipe de que não ficará apaixonado pela mesma pessoa por mais de um mês. Durante uma viagem à ilha, Augusto conhece Carolina e começa a se apaixonar por ela, quebrando sua aposta. Anos depois, Carolina revela ser a mesma menina com quem Augusto havia se apaixonado na praia quando criança. Para pagar a aposta, Augusto escreve o romance "A Moreninha".
O romance conta a história de Augusto, um estudante de medicina que faz uma aposta com seu amigo Filipe de que não ficará apaixonado pela mesma pessoa por mais de um mês. Durante uma viagem à ilha, Augusto conhece Carolina e começa a se apaixonar por ela, quebrando sua aposta. Anos depois, Carolina revela ser a mesma menina com quem Augusto havia se apaixonado na praia quando criança. Para pagar a aposta, Augusto escreve o romance "A Moreninha".
O romance conta a história de Augusto, um estudante de medicina que faz uma aposta com seu amigo Filipe de que não ficará apaixonado pela mesma pessoa por mais de um mês. Durante uma viagem à ilha, Augusto conhece Carolina e começa a se apaixonar por ela, quebrando sua aposta. Anos depois, Carolina revela ser a mesma menina com quem Augusto havia se apaixonado na praia quando criança. Para pagar a aposta, Augusto escreve o romance "A Moreninha".
O romance começa com a reunião de quatro amigos (Augusto, Leopoldo, Fabrício e Filipe) que são estudantes de Medicina, são convidados por Filipe para passar o feriado na casa de sua avó. Nessa reunião Augusto e Filipe fazem uma aposta: se Augusto ficar apaixonado mais de um mês pela mesma pessoa, ele terá que escrever um romance, e, se o mesmo não acontecer, é Filipe quem deverá escrever um livro. A aposta ocorreu pois Augusto era inconstante dos amigos, ele troca uma paixão por outra e não fica mais de um mês com a mesma pessoa. Eles vão para a Ilha e lá encontram D. Ana, a anfitriã, duas amigas, a irmã de Filipe, D. Carolina e suas primas Joana e Joaquina. Os dias passa e Fabrício começa a ter problemas com sua namorada Joana pois, ela só queria ir a peças, coisas cara e estava levando ele a falência. Ele cria um plano para romper com ela, mas, para não quebrar as suas promessas de amor, ele pede a ajuda de Augusto que o nega a ajudar e isso causa um atrito entre os amigos, que durante o jantar travam uma guerra entre si. No meio da discussão Fabrício revela toda a inconstância de Augusto nos amores. Essa revelação faz com que Augusto seja afastado pelas mulheres presentes na pequena reunião, com a exceção de D. Carolina. Augusto amargurado revela a D. Ana, em uma conversa pela Ilha, que sua inconstância no amor tem a ver com as desilusões amorosas que já viveu e conta um episódio que lhe aconteceu quando tinha treze anos. Em uma viagem com a família, Augusto apaixonou-se por uma menina com quem brincara na praia, eles ficarão muito próximos e no meio da conversa ela perguntou se ele queria em algum dia se casar com ela e Augusto falou que sim, mas um menino apareceu anunciando a morte do pai fez com que o encanto do momento acabasse, eles o ajudaram e como forma de agradecimento, o homem deu a Augusto um botão de esmeralda envolvido numa fita branca e deu a menina o camafeu de Augusto envolvido numa fita verde. Essa era a única lembrança que tinha da menina, pois não havia lhe perguntado nem o nome, mas sim o juramento de amor feito diante do homem: o de um dia se encontrarem e serem felizes juntos. E assim ele terminou sua história e Carolina também havia escutado. O fim de semana termina e os jovens retornam para os estudos, mas Augusto se vê com saudades de Carolina e retorna a Ilha para encontra-la. O pai de Augusto, achando que isso estava atrapalhando seus estudos, proíbe o filho de visitar Carolina. Depois de um tempo distantes, Augusto volta a Ilha para se declarar a Carolina. Mas ela o repreende por estar quebrando a promessa feita a uma garotinha há anos atrás. Augusto fica confuso e preocupado, até que Carolina mostra o seu camafeu. O mistério é desfeito, e, para pagar a aposta, Augusto escreve o livro de seu romance: A Moreninha. A escola literária e suas características A Moreninha é um romance da primeira geração do Romantismo A caracterização física da personagem é significativa para a criação de um mito romântico genuinamente brasileiro: Carolina é muito jovem e “moreninha”, tom leve e não profundo e sedutor, como outras heroínas românticas(lastros poéticos do Indianismo). É também travessa, inteligente, astuta e persistente na obtenção de seus intentos. A casa na ilha revela o olhar do escritor romântico que busca na natureza brasileira, em suas cores e riquezas, o material poético capaz de legitimar, ainda que de forma idealizada, nossa identidade cultural. A obra segue a estrutura típica de romance romântico onde o herói supera todos os problemas para conseguir concretizar seu grande amor. Também agregado varias outras características da escola. São elas: A Idealização da mulher, elas são tipicamente românticas, elas são a fonte de inspiração, belas, jovens. Crítica Considerado o escritor pioneiro do romantismo brasileiro, Joaquim Manoel de Macedo era formado em medicina, mas sua real profissão foi ser autor. Ele era um escritor muito famoso e toda a classe média e frequentadores da corte o liam.Somente isso já explicaria o porquê que a leitura de A Moreninha é tão pedida nas escolas, trata-se de ter contato com um texto que foi o mais lido de um período histórico, os últimos 40 anos da monarquia brasileira. Ler este romance de certo modo é se envolver com o contexto, no sentido mais amplo da palavra, daquela sociedade, a qual ainda existe porque muito do que nós somos hoje veio dela.A literatura proporciona entender o passado e ao mesmo tempo o presente, o que fomos e o que somos. Claro que isto só será possível se o seu olhar como leitor ir além da história de um estudante de medicina que se apaixona por uma moreninha. A narrativa não é tão envolvente porém isso é o que menos importa.Do ponto de vista histórico, antropológico e até mesmo político, o livro é bastante rico. Como se não bastasse, tem também o fator linguístico, isto é, como essa literatura escrita em 1841 influencia no nosso modo de escrever hoje e até mesmo naquilo que consumismo como entretenimento.Para entender a corrente do romantismo basta ler A Moreninha, afinal todas as características desse movimento literário estão lá: mocinho que se regenera ao se apaixonar de verdade, amor que é capaz de matar se não puder ser consumado, final feliz ou imensamente trágico (neste caso foi feliz), mais ação do que descrição, personagens rasos psicologicamente falando, natureza em foco…Entender a estrutura narrativa de um período literário é importante porque isto ajuda a escrever melhor, a ler melhor, não ser facilmente enganado ou manipulado por um texto e de mais a mais serve para passar no vestibular, esta inclusive é a serventia mais explícita, porém não é a única. Biografia: Joaquim Manuel de Macedo é jornalista, professor, romancista, poeta, teatrólogo e memorialista. Nasceu em Itaboraí, RJ, em 24 de junho de 1820. Era filho do casal Severino de Macedo Carvalho e Benigna Catarina da Conceição. Formado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro. No mesmo ano da formatura (1844), publicou A Moreninha, que lhe deu fama instantânea e constituiu uma pequena revolução literária, inaugurando a voga do romance nacional. Em 1849, fundou com Araújo Porto Alegre e Gonçalves Dias a revista Guanabara, onde apareceu grande parte do seu poema-romance A Nebulosa, que alguns críticos consideram um dos melhores do Romantismo. Voltou ao Rio, abandonou a Medicina e foi professor de História e Geografia do Brasil no Colégio Pedro II. Foi ativa e fecunda a sua carreira intelectual nas várias atividades que exerceu. Suas histórias evocam aspectos da vida carioca na segunda metade do século XIX, com simplicidade de estilo, senso de observação dos costumes e da vida familiar. Ele faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 11 de abril de 1882.
Os HOPI também acreditam na emergência e extinção cíclica dos Homens, que se renovam em raças cada vez mais evoluídas rumo a uma purificação espiritual que chegará ao termo ideal na Sétima Raça ou Sétimo Mund