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Análise do livro

“A Moreninha”

Professora: Fabiane
Turma: 901
Grupo: Indaiara, Jéssica, Karolaine e
Rafaela
Colégio: Estadual Alfredo Gomes
Biografia:

Médico, escritor, jornalista, professor de história e geografia, Joaquim Manuel de Macedo nasceu
em Itaboraí. Formou-se em medicina em 1844, ano em que publicou seu romance de maior sucesso,
A Moreninha. O escritor foi um dos fundadores da revista “Guanabara”, com Gonçalves Dias e
Manuel de Araújo Porto-Alegre.
Ligado à família imperial, foi preceptor dos filhos da Princesa Isabel, além de dar aulas a eles. Deu
aulas também de história e geografia no Colégio Pedro 2º. O escritor foi membro do Instituto
Histórico e Geográfico, atuando até como presidente da instituição. Além de ter atuado como
deputado.
Escolhido por Salvador de Mendonça, Joaquim é patrono da cadeira nº 20 da Academia Brasileira
de Letras.

Resumo
O romance A Moreninha conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina (a moreninha). Tudo
começa quando Augusto, Leopoldo e Fabrício são convidados por Filipe para passar o feriado de
Sant’Ana na casa de sua avó. Os quatro amigos estudantes de medicina vão para a Ilha passar o
feriado e lá encontram D. Ana, a anfitriã, duas amigas, a irmã de Filipe, D. Carolina e suas primas
Joana e Joaquina. Antes de partirem Filipe havia feito uma aposta com Augusto: se este voltasse da
Ilha sem ter se apaixonado verdadeiramente por uma das meninas, Filipe escreveria um romance
por ter perdido a aposta. Caso se apaixonasse, Augusto é quem deveria escrevê-lo.
Augusto era um jovem namorador e inconstante no amor. Fabrício revela a personalidade do amigo
a todos num jantar, o que faz Augusto ser desprezado pelas moças, menos por Carolina. Sentindo-se
sozinho, Augusto revela a D. Ana, em uma conversa pela Ilha, que sua inconstância no amor tem a
ver com as desilusões amorosas que já viveu e conta um episódio que lhe aconteceu na infância. Em
uma viagem com a família, Augusto apaixonou-se por uma menina com quem brincara na praia. Ele
e a menina ajudaram um homem moribundo e, como forma de agradecimento, o homem deu a
Augusto um botão de esmeralda envolvido numa fita branca e deu a menina o camafeu de Augusto
envolvido numa fita verde. Essa era a única lembrança que tinha da menina, pois não havia lhe
perguntado nem o nome.
O fim de semana termina e os jovens retornam para os estudos, mas Augusto se vê com saudades de
Carolina e retorna a Ilha para encontrá-la. Depois de um tempo distante, Augusto volta a Ilha para
se declarar a Carolina. Mas ela o repreende por estar quebrando a promessa feita a uma garotinha há
anos atrás. Augusto fica confuso e preocupado, até que Carolina mostra o seu camafeu. O mistério é
desfeito, e, para pagar a aposta, Augusto escreve o livro A Moreninha. 

Elementos da narrativa

Personagens principais:
Augusto: A figura de Augusto resume um certo tipo de estudante alegre, jovial, inteligente e
namorador. Dotado de sólidos princípios morais, fez no início da adolescência um juramento
amoroso que retardará a concretização de seu amor por Carolina. Esse impedimento de ordem
moral permitirá o desenvolvimento de várias ações até que, ao final da história, Carolina revelará
ser ela mesma a menina a quem o jovem Augusto jurara amor eterno. É muito jovem e "moreninha"
e também travessa, inteligente, astuta e persistente na obtenção de seus intentos.

Carolina: Carolina encarna a jovem índia Ahy, que espera incansavelmente por seu amado Aoitin –
uma antiga história da ilha que D. Ana conta a Augusto. No final ela revela para Augusto que era a
menina para quem lhe prometera casamento.

Personagens secundários:

Rafael: Escravo, criado de Augusto, espécie de pajem ou moleque de recados. É quem lhe prepara os chás e
quem lhe atura o mau humor, levando castigos corporais (bolos) por quase nada.

Tobias: Escravo, criado de D. Joana, prima de Filipe. O negro tem dezesseis anos, é bem-apessoado, falante,
muito vivo quanto à questão de dinheiro.

Paula: Ama-de-leite de Carolina; incentivada por Keblerc, bebeu vinho e ficou bêbada.

D. Ana: Avó de Filipe, é uma senhora de espírito e alguma instrução. Tem sessenta anos, cheia de bondade.
Seu coração é o templo da amizade cujo mais nobre altar é exclusivamente consagrado à querida neta,
Carolina, irmã de Filipe.

Filipe: Irmão de Carolina, neto de D. Ana. Amigo de Augusto, Fabrício e Leopoldo. Também estudante de
Medicina.
D. Violante: "D. Violante era horrivelmente horrenda, e com sessenta anos de idade apresentava um carão
capaz de desmamar a mais emperrada criança." Meio estabanada, ela quebra a harmonia reinante no
ambiente burguês, sem causar transtornos graves.

Keblerc: Alemão que, diante das garrafas de vinho, prefere ficar com elas a tomar parte na festa que se
desenrola na ilha. Embriaga-se, mas não perturba o clima de harmonia em que se desenvolve a história.

Fabrício: Amigo de Augusto, também estudante de Medicina. Está apaixonado por Joaninha, mas dela quer
livrar-se por causa das exigências extravagantes da moça. Chega a pedir a ajuda de Augusto para livrar-se da
namorada exigente.

Leopoldo: Amigo de Augusto, Filipe e Fabrício; também estudante de Medicina.

D. Joaninha: Prima de Filipe, namorada de Fabrício. Exigia que o estudante lhe escrevesse cartas de amor
quatro vezes por semana; que passasse por defronte da casa dela quatro vezes por dia; que fosse a miúdo ao
teatro e aos bailes que frequentava; que não fumasse charutos de Havana nem de Manilha, por ser falta de
patriotismo.

D. Quinquina: Moça volúvel, namoradeira. Namorava um tenente Gusmão da Guarda Nacional. Na festa da
ilha, recebeu um cravo de um velho militar e ia passá-lo adiante, a um jovem de nome Lúcio. O cravo
terminou, por acaso, nas mãos de Augusto.

D. Clementina: Moça que cortou uma madeixa dos cabelos fez um embrulho e deixou-o sob uma roseira para
ser apanhado por Filipe. Augusto antecipou-se ao colega e guardou o pacotinho.

D. Gabriela: Moça que, por cartas, se correspondia com cinco mancebos. Certo dia, a senhora encarregada de
distribuir as correspondências enganou-se na entrega de duas; trocou-as e deu a de lacre azul ao Sr. Juca e a
de lacre verde ao Sr. Joãozinho.

Lugar:
O tipo de ambiente predominante é físico. Foram encontradas algumas descrições interessantes, a que mais
nos agradou foi: "A Ilha de... é tão pitoresca como pequena. A casa da avó de Filipe ocupa exatamente o
centro dela. A avenida por onde iam os estudantes a divide em duas metades, das quais a que fica à esquerda
de quem desembarca, está simetricamente coberta de belos arvoredos, estimáveis, ou pelo aspecto curioso
que oferecem. A que fica à mão direita é mais notável ainda; fechada do lado do mar por uma longa fila de
rochedos e no interior da ilha por negras grades de ferro, está adornada de mil flores, sempre brilhantes e
viçosas, graças à eterna primavera desta nossa boa Terra de Santa Cruz." 

Enredo:
A história de “A Moreninha” gira em torno de uma aposta feita por quatro estudantes de Medicina da cidade
do Rio de Janeiro do fim da primeira metade do século XIX. Um deles, Augusto, é tido pelos amigos como
namorador inconstante. Ele próprio garante aos colegas ser incapaz de amar uma mulher por mais de três
dias. Um de seus amigos, Filipe, o convida juntamente com mais dois companheiros, Fabrício e Leopoldo, a
passarem o fim de semana em uma ilha, na casa de sua avó, D. Ana. Ali também estarão duas primas e a irmã
de Filipe, Carolina, mais conhecida como "Moreninha". Por causa da fama de namorador do colega, Filipe
propõe-lhe um desafio: se a partir daquele final de semana Augusto se envolver sentimentalmente com
alguma (e só uma!) mulher por no mínimo 15 dias, deverá escrever um romance no qual contará a história de
seu primeiro amor duradouro. Apesar de Augusto garantir que não correrá esse risco, no final do livro ele
está de casamento marcado com Carolina e o romance que deveria escrever já está pronto. Nas linhas finais
da obra, o próprio Augusto nos informa seu título: "A Moreninha".

Estrutura da narrativa
Introdução:
A Moreninha”, primeiro romance escrito no Romantismo brasileiro, passa-se no Rio de Janeiro do século
XIX, e conta a história
de uma aposta feita quatro estudantes de Medicina. Augusto, conhecido como namorador incorrigível, viaja
com seus amigos Filipe, Fabrício e Leopoldo para passarem um fim de semana na casa de D. Ana, avó de
Filipe, situada em uma ilha; lá também estão Carolina, irmã de Filipe, que é “a moreninha”, e duas primas,
Joana e Joaquina. Como Augusto garante ser incapaz de apaixonar-se por uma mulher por mais de quinze
dias, Filipe propõe-lhe uma aposta: se Augusto amasse uma só mulher durante quinze dias ou mais, deveria
escrever um romance narrando acontecimento; se isso não acontecesse, quem escreveria o romance seria
Filipe. O que ninguém sabe é que Carolina, “a moreninha”, está no destino de Augusto.Um dia, Augusto
conta a D. Ana que, quando tinha treze anos, ele viajara com seus pais até uma praia onde conheceu uma
garotinha de oito anos, com quem brincava, quando um pobre menino pediu-lhes ajuda; foram todos até uma
cabana, em que um havia uma pobre velha e três meninos, mal vestidos e magros, ao redor de um leito em
que jazia um homem moribundo.
Que ali tbm conta a promessa paga.

Clímax:
O clímax do romance ocorre quando D.Carolina revela a Augusto, ao deixar cair um breve contendo um
camafeu, que é a mulher a quem ele tinha prometido se casar na sua infância, no final do Capítulo XXXIII:

Desfecho
Como todo bom romance romântico, o desfecho dá-se no final da história quando Augusto e Carolina já
estão de casamento marcado e Augusto perde a aposto que havia feito com Filipe.

Bibliografia
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/joaquim-manuel-de-macedo.html

http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/a-moreninha.html

http://www.sitedoescritor.com.br/sitedoescritor_escritores_jmacedo_texto002.html

http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/a/a_moreninha

http://moreninhaolivro.blogspot.com.br/2009/10/introducao.html

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