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O romance começa quando Augusto, Leopoldo e Fabrício são convidados por Filipe para passar o

feriado de Sant’Ana na casa de sua avó Dona Ana. Os quatro amigos estudantes de medicina vão
para a Ilha passar o feriado e lá encontram Dona Ana, a anfitriã, duas amigas, a irmã de Filipe, D.
Carolina e suas primas Joana e Joaquina. Antes de partirem Filipe havia feito uma aposta com
Augusto: se ele voltasse da Ilha sem ter se apaixonado verdadeiramente por uma das meninas, Filipe
escreveria um romance por ter perdido a aposta. Caso se apaixonasse, Augusto é quem deveria
escrever.

Ao chegarem na ilha, Augusto conhece Carolina, por quem fica encantado, enquanto Fabrício o
provoca, afirmando que ele era incapaz de amar. À noite, todos da casa resolvem caminhar pela ilha.
Nessa caminhada Augusto sentindo-se sozinho, revela a D. Ana, que sua inconstância no amor tem
a ver com as desilusões amorosas que já viveu e conta um episódio que lhe aconteceu na infância.
Em uma viagem com a família, ele se apaixonou por uma menina que conheceu na praia. Ele e a
menina ajudaram um homem moribundo e, como forma de agradecimento, o homem deu a
Augusto um botão de esmeralda envolvido numa fita branca e deu à menina um camafeu envolvido
numa fita verde. Essa era a única lembrança que tinha da menina, pois não havia lhe perguntado o
seu nome. Enquanto isso, Carolina, escutava a tudo escondida.

Em troca da confidência, a avó de Filipe conta-lhe a história da gruta (local da conversa) , lugar em
que havia uma lendária fonte.
O fim de semana termina com uma paixão cultivada por Augusto e Carolina, e os jovens retornam
para os estudos, mas Augusto se vê com saudades de Carolina e retorna a Ilha aos domingos para
encontrá-la. Como vinha faltando às aulas da faculdade, o pai proibiu-lhe de ir à ilha. No entanto,
ele cai doente por vários dias. O pai vendo que estava prestes a perder seu filho, achou melhor então
atender a vontade de Augusto e ambos combinar de irem juntos à casa de D. Ana para que pedisse a
mão da Moreninha em casamento.
Depois de um tempo , Augusto voltou a Ilha para se declarar a Carolina, foi então que o pai de dele
fez o pedido diretamente a Moreninha. A moça ficou assustada e disse que daria a resposta mais
tarde na gruta, mas D. Ana disse ao pai de Augusto que não se preocupasse, pois a resposta seria
sim. Augusto, ansioso, foi até a gruta e chegando lá, ela o repreende por estar quebrando a promessa
feita a uma garotinha há anos atrás. Augusto fica confuso e preocupado, até que Carolina mostra o
seu camafeu. O mistério é desfeito e para pagar a aposta, Augusto escreve o livro A Moreninha.

Temática da Obra: foi o primeiro romance tipicamente brasileiro, pois retratou hábitos da
juventude burguesa carioca, contemporânea à época de sua publicação. A obra remonta o cenário
da alta sociedade carioca em meados do século XIX.
Características da obra do Autor: Um dos maiores méritos do autor foi a sua capacidade de
percepção sobre o espírito detalhista e perspicaz que possuía , conseguindo , com muita
competência quase de um pintor , retrata a vida exterior e aparente da sociedade brasileira da
época . Seu enredo segue uma linha simplista , constituído de apenas uma ação central , o namoro
entre Carolina e Augusto .

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