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A moreninha

1-Como se chamavam os três estudantes de medicina?


R:Fabrício,Filipe Leopoldo e Augusto

2-O que se quer dizer com a expressão:"ando sempre com as algibeiras a tacar matinas"?
R:Ando sempre sem dinheiro.

3-Como era D.Ana, avó de Carolina?Quais seus traços psicológicos?


R: Era a velha mais patusca do Rio de Janeiro é uma senhora de espirito alguma instrução.

4-Pra quem Augusto revela sua inconstância no amor?


R:Para seus amigos(Fabrício,Filipe e Leopoldo)

5-Por que Carolina passa a ser chamada de Moreninha por Augusto?


R:Pela descrição de seu irmão Filipe que a apresentou como Moreninha.

6-De que forma a Moreninha conquista o coração de Augusto?


R: Quando Augusto a viu cantar a musica Ahy, a balada do rochedo

7-Em que lugar Augusto faz nova confissão de seus desamores?


R:Na gruta da ilha a D.Ana depois no jantar.

8-O que acontece quando Augusto conta sobre o seu amor de infância ?
R:Ele sempre é interrompido por um ruido como se tivesse alguém escondido ouvindo sua
conversa com D.ana

9-Qual o desejo de Carolina, quando ela e Augusto, crianças ainda, ajudam o velho moribundo?
R:matar-lhe a foma e vê se isso o curaria

10-Quantos anos tinha Augusto quando teve o primeiro encontro com a Moreninha?
R:Augusto tinha treze quando conheceu A Moreninha.

11-Qual outro nome poderíamos dar ao romance, já que Augusto é o narrador da história?
R:"O meu medo de amar"

https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/a-Moreninha-Question%C3%A1rio/346745.html

A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo - trecho - questões objetivas

A Moreninha Joaquim Manuel de Macedo

D. Carolina passou uma noite cheia de pena e de cuidados, porém já menos ciumenta e
despeitada; a boa avó livrou-a desses tormentos. Na hora do chá, fazendo com habilidade e
destreza cair a conversação sobre o estudante amado, dizendo: - Aquele interessante moço,
Carolina, parece pagar-nos bem a amizade que lhe temos, não entendes assim?... - Minha
avó...eu não sei. - Dize sempre, pensarás acaso de maneira diversa?... A menina hesitou um
instante e depois respondeu: - Se ele pagasse bem, teria vindo domingo. - Eis uma injustiça,
Carolina. Desde sábado à noite que Augusto está na cama, prostrado por uma enfermidade
cruel. - Doente?! Exclamou a linda Moreninha, extremamente comovida. Doente?...em
perigo?... - Graças a Deus, há dois dias ficou livre dele; hoje já pôde chegar à janela, assim me
mandou dizer Filipe. - Oh! Pobre moço!... se não fosse isso, teria vindo ver-nos!... E, pois, todos
os antigos sentimentos de ciúme e temor da inconstância do amante se trocaram por ansiosas
inquietações a respeito de sua moléstia. No dia seguinte, ao amanhecer, a amorosa menina
despertou, e buscando o toucador, há uma semana esquecido, dividiu seus cabelos nas duas
costumadas belas tranças, que tanto gostava de fazer ondear pelas espáduas, vestiu o
estimado vestido branco e correu para o rochedo. - Eu me alinhei, pensava ela, porque enfim...
hoje é domingo e talvez... como ontem já pôde chegar à janela, talvez consiga com algum
esforço vir ver-me. E quando o sol começou a refletir seus raios sobre o liso espelho do mar, ela
principiou também a cantar sua balada: “Eu tenho quinze anos E sou morena e linda”. Mas,
como por encantamento, no instante mesmo em que ela dizia no seu canto: “Lá vem sua piroga
Cortando leve os mares” Um lindo batelão apareceu ao longe, voando com asa intumescida
para a ilha. Com força e comoção desusadas bateu o coração de d. Carolina, que calou-se para
empregar no batel que vinha atentas vistas, cheias de amor e de esperanças. Ah! Era o batel
suspirado. Quando o ligeiro barquinho se aproximou suficientemente, a bela Moreninha
distinguiu dentro dele Augusto; sentado junto a um respeitável ancião, a quem não pôde
conhecer (...). (...) Augusto, com efeito, saltava nesse momento fora do batel, e depois deu a
mão a seu pai para ajudá-lo a desembarcar; d. Carolina, que ainda não mostrava dar fé deles,
prosseguiu seu canto até que quando dizia: “Quando há de ele correr Somente para me ver...”
Sentiu que Augusto corria para ela. Prazer imenso inundava a alma da menina, para que possa
ser descrito; como todos preveem, a balada foi nessa estrofe interrompida e d. Carolina,
aceitando o braço do estudante, desceu do rochedo e foi cumprimentar o pai dele. Ambos os
amantes compreenderam o que queria dizer a palidez de seus semblantes e os vestígios de um
padecer de oito dias, guardaram silêncio e não tiveram uma palavra para pronunciar; tiveram
só olhares para trocar e suspiros a verter. E para que mais?

01. D. Carolina estava atormentada pelo ciúme e despeito devido

a) as conversas que ela tinha com a avó.

b) ao não comparecimento de Augusto a sua casa.

c) as informações que Filipe deu sobre Augusto.

d) ao bom conceito que a avó tinha de Augusto.

02.A conversa entre D. Carolina e sua avó sobre o estudante amado pela jovem foi

a) esclarecedora
b) desmotivante

c) entediante

d) animadora

03. O ciúme e o despeito de D..Carolina foi substituído

a) pela esperança e serenidade diante das informações dadas pela avó.

b) pelo alívio e tranqüilidade por causa do recado de Filipe.

c) pelas ansiosas inquietações a respeito da doença de Augusto.

d) pela culpa de ter julgado mal seu amado.

04. A menina voltou a arrumar-se pois

a) queria ir visitar o amado.

b) tinha esperança de ser visitada pelo amado.

c) recuperou-se do ciúme e do despeito.

d) foi aconselhada pela avó a cuidar-se.

05. “Com força e comoção desusadas bateu o coração de d. Carolina...”, o termo em destaque
significa

a) enormes

b) constantes

c) incomuns

d) reais

06. O reencontro de d. Carolina e Augusto foi

a) cheio de declarações de amor.

b) cheio de questionamentos.
c) marcado pela indiferença e dúvidas.

d) marcado pela troca de olhares e suspiros.

07) No fragmento: “o amor é um menino doidinho e malcriado que , quando alguém intenta
refreá-lo , chora, esperneia, escabuja”, e no outro “... amor é um anzol que ,quando se engole,
agadanha-se logo no coração da gente...” temos uma figura de linguagem chamada :

a) metonímia

b) personificação

c) metáfora

d) antítese

08) No primeiro capítulo do livro, Augusto fez com Felipe uma aposta. Quem perdesse deveria
escrever a história dos acontecimentos em casa de D. Ana. Perdida a aposta, Augusto cumpriu
a promessa e escreveu A Moreninha.

Vamos escrever como isso aconteceu, numerando os fatos relacionados abaixo de acordo com
a ordem em que eles se sucederam no romance.

( ) Carolina percebe que ama Augusto.

( ) Augusto se dá conta que começa a amar Carolina.

( ) Augusto declara seu amor a Carolina.

( ) Augusto acha Carolina estouvada, caprichosa e feia.

( ) Carolina revela-se a menina a quem Augusto fizera o juramento de amor. Os dois ficam
noivos.

( ) Perdida a aposta, Augusto escreve o livro.

( ) Augusto adoece de amor pela Moreninha, em função do juramento que fizera na infância.

9) Se você reparou bem há um mistério que envolve as vidas de Augusto e de Carolina. Os dois
vivem presos a um fato que foi muito importante para eles. Qual foi esse acontecimento?
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10) Leia e responda: “[...] porém não posso mais esconder estes sentimentos que eu penso que
são segredos e que todo mundo mos lê nos olhos!” Com qual dos provérbios seguintes essa
fala de Augusto se relaciona:

a) Longe dos olhos, longe do coração.

b) O que os olhos não veem o coração não sente.

c) Os olhos são a janela da alma.

d) Em terra de cego quem tem um olho é rei.

11 . Com base na leitura e análise do livro A Moreninha, classifique as afirmações seguintes de


verdadeiras ou falsas:

1. ( ) O sucesso de A Moreninha está vinculado à capacidade do autor de imergir o leitor na


atmosfera de lenda e de sonho, onde o tempo, o sofrimento e o trabalho parecem não existir.

2. ( ) A divisão tradicional do livro, composto de heróis e vilões, é um dos aspectos que o


vinculam ao Romantismo.

3. ( ) Dois personagens do livro quebram a harmonia social da história: o alemão Keblerc, que
se embriaga e leva à embriaguez a ama-de-leite de Carolina, e a senhora D. Violante.

4. ( ) O romance é narrado em primeira pessoa, pelo próprio Augusto.

12. Relacione corretamente:

a. D. Violante

b. Joaninha

c. Quinquina

d. Tobias

e. Rafael

f. Keblerc

1. ( ) Escravo, criado de Augusto, espécie de pajem ou moleque de recados.

2. ( ) Alemão que, diante das garrafas de vinho, prefere ficar com elas a tomar parte na festa
que se desenrola na ilha.
3. ( ) Exigia que o namorado lhe escrevesse cartas de amor quatro vezes por semana; que
passasse por defronte da casa dela quatro vezes por dia.

4. ( ) Escravo, criado de D. Joana, prima de Filipe. O negro tem dezesseis anos, é bem-
apessoado, falante e muito vivo.

5. ( ) Moça volúvel, namoradeira. Namorava um tenente Gusmão da Guarda Nacional.

6. ( ) Com sessenta anos de idade, apresentava um carão capaz de desmamar a mais


emperrada criança.

GABARITO:
1-B

2-A

3-C

4-B

5-C

6-D

7-C

8 - 4, 2, 3, 1, 6, 7, 5.

9 - A promessa que fizeram de se casarem, quando ainda eram crianças.

10 - C

11 - V; F; V; F.

12 - 1 (E)
2 (F)
3 (B)
4 (D)
5 (C)
6 (A)

https://soniaoliveira23.blogspot.com/2016/12/questoes-livro-moreninha.html

Texto 01 a 05:

Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhados abaixo. Em


um sarau todo o mundo tem que fazer. O diplomata ajusta, com um copo de champanha na
mão, os mais intrincados negócios; todos murmuram e não há quem deixe de ser murmurado.
O velho lembra-se dos minuetes e das cantigas do seu tempo, e o moço goza todos os
regalos da sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu; estão no seu elemento:
aqui uma, cantando suave cavatina, eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os
quais surde, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta de lá da sala do jogo o parceiro que
acaba de ganhar sua partida no écarté, mesmo na ocasião em que a moça se
espicha completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão outras, pelos braços de
seus pares, se deslizando pela sala e marchando em seu passeio (…) Finalmente, no sarau não
é essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra, durante ele, pensar pelos pés e
falar pelos olhos.

E o mais é que nós estamos num sarau. Inúmeros batéis conduziram da Corte para a
ilha de… senhoras e senhores, recomendáveis por caráter e qualidades; alegre, numerosa e
escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra em toda a parte borbulhar o
prazer e o bom gosto. A Moreninha – Joaquim Manuel de Macedo – pp. 66, 67. – Ed. Ftd…

1.Pesquise o significado de sarau e associe-o a um evento contemporâneo:

R: o sarau se aproxima das festas familiares em que ocorrem dança, jogos, conversa, não é
uma balada, pois o sarau tinha caráter privado, não era aberto a quem quisesse.

2.No fragmento, o autor destaca os aspectos positivos do ambiente ou o deprecia? Justifique:

R: o autor destaca os aspectos positivos do ambiente, trata-se de um sarau, apresentado no


trecho como uma festa agradável, frequentada por pessoas de bom gosto, de caráter e
qualidades, alegre, escolhida sociedade.

3.O sarau associa-se ao modo de vida burguês. Que elementos justificam a afirmação?

o elemento que associa o sarau ao modo de vida burguês é o fato de ser uma festa urbana,
noturna.

4.A burguesia se firmou como classe dominante a partir da Revolução Francesa. Que mudanças
ela implantou no cotidiano?

introduziu a valorização da família, do trabalho, e novas formas de lazer, mais democráticas,


como os bailes, os saraus.

5. A linguagem do texto romântico marca-se pela metáfora/comparação e pela hipérbole.


Destaque do texto exemplos das duas figuras:

R: metáfora/comparação: as moças são no sarau como as estrelas no céu; hipérbole: no


sarau não é essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra, durante ele, pensar
pelos pés e falar pelos olhos.

6. Texto 1:
Já era tarde. Augusto amava deveras, e pela primeira vez em sua vida; e o amor, mais forte que
seu espírito, exercia nele um poder absoluto e invencível. Ora, não há ideias mais livres que as
do preso; e, pois, o nosso encarcerado estudante soltou as velas da barquinha de sua alma, que
voou, atrevida, por esse mar imenso da imaginação; então começou a criar mil sublimes
quadros e em todos eles lá aparecia a encantadora Moreninha, toda cheia de encantos e
graças. Viu-a, com seu vestido branco, esperando-o em cima do rochedo, viu-a chorar, por ver
que ele não chegava, e suas lágrimas queimavam-lhe o coração.(Joaquim Manuel de Macedo.
“A Moreninha”. São Paulo: Ática, 1997, p.125.)

Texto 2:
Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo


que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria
ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na
história.
(Carlos Drummond de Andrade. “Reunião”. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973, p.19.)

a) Em ambos os textos, percebe-se a utilização de uma mesma temática mas com tratamentos
distintos. Explique, com suas próprias palavras, a concepção de amor presente nos textos de
Joaquim Manuel de Macedo e de Carlos Drummond de Andrade.

b) Nota-se que a estrutura do poema “Quadrilha” é construída a partir de dois movimentos.


Identifique-os indicando, para cada movimento, o verso inicial e o final.

RESPOSTA:

a)A concepção de amor no texto 1 indica idealização do sentimento amoroso e da mulher


amada; valorização da fantasia e da imaginação; caracterização do poder absoluto do amor
sobre as personagens. O tema é tratado no texto 2 a partir de um tom crítico e irônico,
apontando o desencanto e o desencontro entre as personagens. b)Lili, a “que não amava
ninguém”, é a única do grupo que ironicamente encontrou um par. Diferente dos outros que
cumpriam um destino solitário ou trágico, ela se casou com J. Pinto Fernandes, uma
personagem fora da quadrilha.

Texto para as questões 7, 8, 9 e 10

“Malditos românticos, que têm crismado tudo e trocado em seu crismar os nomes que melhor
exprimem as ideias!… O que outrora as chamava em bom português, moça feia, os
reformadores dizem menina simpática!… O que numa moça era antigamente, desenxabimento,
hoje é ao contrário: sublime languidez!… Já não há mais meninas importunas e vaidosas… As
que o foram chamam-se agora espirituosas!… A escola dos românticos reformou tudo isso, em
consideração ao belo sexo.” (MACEDO, Joaquim Manuel de. “A Moreninha”. São Paulo: FTD,
1991. p.31.)

7.De acordo com o texto e considerando o período em que a obra foi escrita, é correto
afirmar:

a) A figura de linguagem utilizada no texto para se referir ao modo como as mulheres passam a
ser tratadas pelos artistas românticos é a hipérbole, que consiste no exagero com o intuito de
realçar uma ideia.

b) O termo “românticos”, utilizado no texto, diz respeito a estado de espírito, desviando-se do


movimento artístico dominante na primeira metade do século XIX brasileiro.

c) O movimento romântico teve caráter contestador, trazendo mudanças não somente para a
arte como também para o comportamento.
d) Percebe-se, no texto, forte influência do Positivismo, pois o personagem preocupa-se com a
maneira através da qual os escritores românticos referem-se às mulheres.

e) A referência ao modo de tratar a figura feminina exprime uma tentativa de aproximar dois
polos considerados inconciliáveis e opostos, denotando profundo gosto pelo paradoxal e
antitético.

8.Considere as afirmativas a seguir.

I.Há no texto uma nítida oposição entre “outrora” e “hoje”, podendo o primeiro ser lido como
“época em que dominavam os valores clássicos”, e o segundo, como “época em que dominam
os valores românticos”.

II.No período clássico, a designação da realidade era feita através de palavras precisas,
deixando claro que aquele que a focalizava possuía grande conhecimento da língua portuguesa
padrão.

III. No período romântico, a realidade não é mais vista por uma única perspectiva, por
conseguinte, pode ser apreendida de maneira subjetiva.

IV.Olhar a realidade de forma romântica ou de forma clássica vem a ser a mesma coisa, pois o
olhar é, antes de mais nada, humano.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV.

9.Dado o fato de haver no texto o emprego do substantivo “reformadores” aplicado aos


românticos, é correto afirmar que Fabrício:

a) Mostra-se conservador devido à peculiaridade de sua história familiar.

b) Discorda da visão de mundo dos românticos, seus contemporâneos.

c) Está efetuando leitura da oposição visão de mundo romântica e visão de mundo clássica em
período posterior à ocorrência das mesmas.

d) Possui visão de mundo católica, opondo-se aos adeptos da Reforma de Lutero.

e) Apresenta-se neutro frente à oposição visão de mundo clássica e visão de mundo romântica.

10.Sobre a expressão “em bom português”, presente no texto, considere as afirmativas a


seguir. Estão corretas apenas as afirmativas:

I.Conforme aparece no texto, indica o desejo de estar de acordo com a norma culta da língua
portuguesa.

II.Corresponde à expectativa de preservar, no uso corrente da língua portuguesa, a clareza e a


objetividade.

III. Conforme aparece no texto, aponta a valorização da fidelidade aos sentidos originais dos
vocábulos.

IV.É utilizada para ressaltar a admiração pela língua portuguesa conforme é falada em Portugal.

a) I e III. b) II e III. c) II e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV.


“Ora, o tal bichinho chamado amor é capaz de amoldar seus escolhidos a todas as
circunstâncias e de obrigá-los a fazer quanta parvoíce há neste mundo. o amor faz o velho
criança, o sábio doido, o rei humilde, cativo; faz mesmo. Ás vezes, com que o feio pareça
bonito e o grão de areia um gigante. O amor seria capaz de obrigar um coxo a brincar o tempo-
será, a um surdo o companheiro e a um cego o procura quem te deu. O amor foi inventor das
cabeleiras, dos dentes postiços e de outros certos postiços que… mas, alto lá! Que isto é bulir
com muita gente; enfim, o amor está fazendo um estudante do quinto ano de medicina passar
um dia inteiro brincando com bonecas.”(Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha.)

11.A passagem extraída do romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, refere-se


ao seu protagonista masculino, o estudante de medicina Augusto.

O tema abordado neste texto corresponde:

a) ao caráter inconstante da paixão amorosa

b)à relação problemática entre o amor e juventude.

c) à exaltação romântica do amor juvenil.

d) às alterações de comportamento provocadas pelo amor.

e) aos paradoxos afetivos que caracterizam os enamorados.

12.Assim se pode definir o romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo:

a)Relato da vida nas repúblicas estudantis do tempo do Império.

b) Estudo da psicologia de um tipo de mulher brasileira, no ambiente rural.

c) História de fidelidade ao amor de infância, na sociedade do Rio

d) Crônica de um caso de mistério, na sociedade carioca de fins do século.

e)Narrativa sobre o problema da escravidão, na sociedade brasileira do século passado

13.Analise as afirmações abaixo sobre o romance “A Moreninha” e seu autor Joaquim

Manuel de Macedo.

I- A Moreninha é um livro centrado no romance entre Augusto e Carolina e é um dos pilares de


nossa literatura romântica.

II- Numa época onde a cultura era totalmente voltada para a Europa, A Moreninha é uma das
primeiras e magníficas tentativas de fazer literatura brasileira, observando usos e costumes do
Brasil do Segundo Império, retratando o cotidiano da vida brasileira em meados do século XIX.

III- O romance apresenta a temática do casamento por interesse tão comum no século XIX e
criticado pelo autor que já era considerado realista-naturalista.

Quais são corretas?

A) Apenas I. B) Apenas I e II. C) Apenas II e III. D) Apenas I e III. E) I, II e III.

14.Analise as afirmações abaixo sobre o romance “A Moreninha” e seu autor Joaquim Manuel
de Macedo.
I- Mestre na arte do folhetim, Macedo sabia como entrelaçar vários fios narrativos, criando
para o leitor momentos de emoção imprevistos e cenas cômicas que ajudam a desfazer a
tensão, enquanto o narrador prepara o final feliz reservado para os protagonistas.

II- O Romantismo presente na trama desenvolvida por Macedo se manifesta em diversos


aspectos da estrutura: há a pureza do amor infantil, que se concretiza na idade adulta; há a
manutenção do mistério da identidade dos amantes; há até o traço nacionalista com a
apresentação de uma lenda indígena.

III- Foi o primeiro romance romântico urbano com qualidade literária que alcançou grande
sucesso de público e abriu caminho para uma vasta produção de folhetins escritos por autores
brasileiros.

Quais são corretas?

Apenas I. B) I, II e III. C) Apenas I e II. D) Apenas II e III. E) Apenas I e III.

15.Sobre o romance “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo, leia o trecho reproduzido


e responda à questão seguinte.

“Entre os rapazes, porém, há um que não está absolutamente satisfeito: é Augusto. Será
porque no tal jogo da palhinha tem por vezes ficado viúvo?… não! ele esperava isso como
castigo da sua inconstância. A causa é outra: a alma da ilha de … não está na sala! Augusto vê o
jogo ir seguindo o seu caminho muito em ordem; não se rasgou ainda nenhum lenço, Filipe
ainda não gritou com a dor de nenhum beliscão, tudo se faz em regra e muito direito; a
travessa, a inquieta, a buliçosa, a tentaçãozinha não está aí: D. Carolina está ausente!…

Com efeito, Augusto, sem amar D. Carolina, (ele assim o pensa) já faz dela ideia absolutamente
diversa da que fazia ainda há poucas horas. Agora, segundo ele, a interessante Moreninha é, na
verdade, travessa, mas a cada travessura ajunta tanta graça, que tudo se lhe perdoa. D.
Carolina é o prazer em ebulição; se é inquieta e buliçosa, está em sê-lo a sua maior graça;
aquele rosto moreno, vivo e delicado, aquele corpinho, ligeiro como abelha, perderia metade
do que vale, se não estivesse em contínua agitação. O beija-flor nunca se mostra tão belo como
quando se pendura na mais tênue flor e voeja nos ares; D. Carolina é um beija-flor
completo.”MACEDO, Joaquim Manuel de. A Moreninha. L&PM: Porto Alegre, 2001.p. 123-124.

A única alternativa incorreta sobre a obra e o trecho lidos é:

A) O cotidiano burguês do século XIX é apresentado em diversos capítulos, detalhando os


hábitos e costumes da época.

B) A comparação de D. Carolina a um beija-flor é um recurso estilístico próprio do Romantismo,


e serve para enfatizar o caráter idealizador sobre a figura feminina.

C) A inquietação de Augusto é causada pela ausência de D. Carolina, e não pelo fato de o jogo
estar monótono.

D) Augusto começa a enxergar a jovem D. Carolina como uma mulher sedutora e


extravagante, após alguns dias devidamente instalado na ilha de…

E) A obra sugere, em seu final, que o romance é resultado da derrota de Augusto na aposta
realizada com seu amigo Filipe.
16.Sobre o contexto histórico-literário da obra “A Moreninha” e seu autor, analise as
afirmações a seguir.

I.Joaquim Manuel de Macedo foi o primeiro romancista a alcançar sucesso junto ao novo
público romântico formado por jovens senhoras e estudantes.

II.O contexto da publicação da obra revela um Rio de Janeiro imperial e seus costumes
urbanos.

III. A burguesia mantém-se como personagem e consumidor dos romances românticos, fato
esse herdado da estética literária anterior.

Quais são corretas?

A) Apenas I B Apenas I e II. C) Apenas II e III. D) Apenas I e III. E ) I, II e III.

17.(UFP)Em linhas gerais, o romance A Moreninha, de Joaquim Manoel de Macedo, é:

a) o relato de uma história de fidelidade ao amor de infância, na sociedade brasileira do


século passado.

b) a crônica de um caso amoroso ocorrido em fins do século XVII nas imediações do Rio de
Janeiro.

c) uma história baseada no problema da escravidão, na sociedade brasileira do Segundo


Império.

d) a história dramática de uma heroína às voltas com um amor impossível.

e) uma história que mostra a oposição Roça/Corte no século passado, através de um episódio
amoroso.

19.(ARL) Analise as afirmações abaixo sobre o escritor Joaquim Manuel de Macedo.

I- Joaquim Manuel de Macedo foi médico, político, professor, romancista, teatrólogo e poeta,
numa época de euforia da burguesia, classe social dominante, em pleno Brasil pós
independente.

II- Foi aceito de imediato pelo público porque explorou com muita felicidade a “psicologia
feminina e a sociedade da época” bem como por usar a linguagem do leitor.

III- Retratou a elite brasileira da corte com alguns tipos inconfundíveis: os estudantes, a moça
namoradeira, a criada intrometida, a avó carinhosa, a senhora fofoqueira, todos eles
envolvidos em cenas que se desenrolam em espaços claramente brasileiros (a Ilha

de Paquetá, as matas da Tijuca, os espaços urbanos do Rio de Janeiro.

Quais são corretas?

A) Apenas I. B) Apenas I e II. C) Apenas II e III. D) Apenas I e III. E) I, II e III.

https://faciletrando.wordpress.com/2016/04/26/exercicios-sobre-a-moreninha/

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