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◦ Servidor de Aplicações (em inglês Applications Server), é um servidor que disponibiliza um

ambiente para a instalação e execução de certas aplicações, centralizando e dispensando


a instalação nos computadores clientes. Os servidores de aplicação também são
conhecidos por middleware.

A Internet, maior rede de computadores do mundo, utiliza o modelo cliente-servidor. Muitos


servidores em todo o mundo são interligados e processam informações simultaneamente.

Alguns serviços oferecidos por servidores de internet são: páginas web, correio eletrônico,
transferência de arquivos, acesso remoto, mensagens instantâneas e outros. É interessante notar
que qualquer ação efetuada por um usuário envolve o trabalho de diversos servidores espalhados
pelo mundo.

"Cliente" é um termo empregado em computação e representa uma entidade que consome os


serviços de uma outra entidade servidora, em geral através do uso de uma rede de computadores
numa arquitetura cliente-servidor.
A World Wide Web (em inglês: WWW, A Web)[32][33][34][35] designa um sistema de
documentos em hipermídia (ou hipermédia) que são interligados e executados na Internet.

Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertextos e imagens. Para consultar a
informação, pode-se usar um programa de computador chamado navegador (como Internet
Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, Microsoft Edge, Opera, etc.), para descarregar
informações (chamadas "documentos" ou "páginas") de servidores web (ou "sítios") e mostrá-los
na tela do usuário (ecrã do utilizador). O usuário (utilizador) pode então seguir as hiperligações na
página para outros documentos ou mesmo enviar informações de volta para o servidor para
interagir com ele. O ato de seguir hiperligações é, comumente, chamado "navegar" ou "surfar" na
Web.

As ideias por trás da Web podem ser identificadas ainda em 1980, no CERN- Organização Europeia
para a Investigação Nuclear (Suíça),[36] quando Tim Berners-Lee[37] construiu o ENQUIRE. Ainda
que diferente da Web atual (2007), o projeto continha algumas das mesmas ideias primordiais, e
também algumas ideias da Web semântica. Seu intento original do sistema foi tornar mais fácil o
compartilhamento de documentos de pesquisas entre os colegas.

Em 1989, Tim Berners-Lee escreveu uma proposta de gerenciamento de informação,[38] que


referenciava o ENQUIRE e descrevia um sistema de informação mais elaborado. Com a ajuda de
Robert Cailliau, ele publicou uma proposta[39] mais formal para a World Wide Web no final de
1990.

Um computador NeXTcube foi usado


por Berners-Lee como primeiro
servidor web e também para escrever
o primeiro navegador, o
WorldWideWeb, em 1990. No final do
mesmo ano, Berners-Lee já havia
construído todas as ferramentas
necessárias para o sistema:[40] o
navegador, o servidor e as primeiras
páginas web,[41] que descreviam o
próprio projeto. Em 6 de agosto de
1991, ele postou um resumo[42] no
grupo de notícias alt.hypertext. Essa
Figura 3 - Robert Cailliau, Jean-François Abramatic e Tim Berners-Lee.
data marca a estreia da web como um
serviço publicado na Internet.
O conceito crucial do hipertexto originou-se em projetos da década de 1960, como o projeto
Xanadu e o NLS. A ideia revolucionária de Tim foi unir o hipertexto e a Internet. Em seu livro
Weaving The Web,[43] ele explica que sugeriu repetidamente o casamento das tecnologias para
membros de ambas as comunidades de desenvolvedores. Como ninguém implementou sua ideia,
ele decidiu implementar o projeto por conta própria. No processo, ele desenvolveu um sistema de
identificação global e único de recursos, o Uniform Resource Identifier (URI).

Sistemas anteriores se diferenciavam da Web em alguns aspectos. Na Web, uma hiperligação é


unidirecional, enquanto que trabalhos anteriores somente tratavam de ligações bidirecionais. Isso
tornou possível criar uma hiperligação sem qualquer ação do autor do documento sendo ligado,
reduzindo significativamente a dificuldade em implementar um servidor Web e um navegador.
Por outro lado, o sistema unidirecional é responsável pelo que atualmente (2007) chama-se
hiperligação quebrada, isto é, uma hiperligação que aponta para uma página não disponível
devido à evolução contínua dos recursos da Internet com o tempo.

Diferente de sistemas anteriores como o HyperCard, a World Wide Web não era software
proprietário, tornando possível a criação de outros sistemas e extensões sem a preocupação de
licenciamento. Em 30 de abril de 1993, a CERN anunciou[44] que a World Wide Web seria livre
para todos, sem custo. Nos dois meses após o anúncio de que o gopher já não era mais livre,
produziu-se uma mudança para a web. Um antigo navegador popular era o ViolaWWW, que era
baseado no HyperCard.

Considera-se que a grande virada (viragem) da WWW começou com a introdução do navegador
Mosaic em 1993, um navegador gráfico desenvolvido por um time de desenvolvedores
universitários da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign . Antes de seu lançamento, os
gráficos não eram frequentemente misturados com texto em páginas web. A World Wide Web
Consortium foi fundada em Outubro de 1994, após Tim Berners-Lee sair do instituto CERN.

Visualizar uma página ou outro recurso disponibilizado normalmente inicia ou ao digitar uma URL
no navegador ou seguindo (acessando) uma hiperligação. Primeiramente, a parte da URL
referente ao servidor de rede é separada e transformada em um endereço IP, por um banco de
dados da Internet chamado Domain Name System (DNS). O navegador estabelece, então, uma
conexão TCP-IP com o servidor web localizado no endereço IP retornado.

O próximo passo é o navegador enviar uma requisição HTTP ao servidor para obter o recurso
indicado pela parte restante da URL (retirando-se a parte do servidor). No caso de uma página
web típica, o texto em HTML é recebido e interpretado pelo navegador, que realiza então
requisições adicionais para figuras, arquivos de formatação, arquivos de script e outros recursos
que fazem parte da página.
O navegador, então, renderiza (reconstitui) a página na tela do usuário (utilizador), assim como
descrita pelos arquivos que a compõe.

A funcionalidade da web é baseada em três padrões:

◦ URL, um sistema que especifica como cada página de informação recebe um "endereço"
único onde pode ser encontrada. Esse padrão é definido em RFC 1738 (URL, em dezembro
de 1994) e RFC 3986 (URL, em janeiro de 2005).

◦ HTTP, um protocolo que especifica como o navegador e servidor web comunicam entre si.
Esse padrão é definido em RFC 1945 (HTTP/1.0, maio de 1996), RFC 2616 (HTTP/1.1,
junho de 1999) e RFC 2617 (autenticação HTTP).

◦ HTML, uma linguagem de marcação para codificar a informação de modo que possa ser
exibida em uma grande quantidade de dispositivos. Esse padrão é definido em HTML
1,RFC 1866 (HTML 2.0), HTML 3.2, HTML 4.01, HTML 5 e XHTML.

Web é todo o conteúdo que o usuário final pode acessar na rede. Sendo que, a web já passou por
transformações evolutivas - evolução do código e dentre elas existem a: web 1.0, web 2.0 e web
3.0.

A web 1.0 é considerada como estática, sendo que seus conteúdos não podem ser alterados pelos
usuários (utilizadores) finais. Todo o conteúdo da página é somente leitura, por isso o termo
estático. Na web 1.0, não existia a interatividade do usuário com a página, onde somente o
webmaster ou o programador pode realizar alterações ou atualizações da página.

A web 2.0 destaca-se por ser dinâmica, ao contrário da web 1.0 que é estática. Referindo-se à
web 2.0, dinâmico indica a interatividade e participação do usuário final com a estrutura e
conteúdo da página. Nela, o usuário final pode postar comentários, enviar imagens, compartilhar
arquivos e fazer milhares de outras coisas que a web 1.0 não permitia. Outra grande mudança
entre a web 1.0 e a web 2.0 foi que o usuário diminuiu a taxa de carregamento (download) e
aumentou a de envio (upload), o que indica que o usuário está interagindo mais com a web e
trocando mais informações por compartilhamento.

A web 2 é chamada de participativa ou colaborativa.

A web 3.0 é uma evolução da 2.0, pois tem o intuito de mudar as formas de pesquisas para
facilitar a vida do usuário da web 2.0, a fim de que possa suprir as necessidades de hoje que são
consideradas extravasamento de dados, ou seja, o usuário está postando muitos dados
aleatoriamente e isso dificulta a localização. A web 3.0 também vem incrementar a interatividade
entre homem e máquina, melhorando as linguagens de programação para que o homem e a
máquina falem a mesma língua. Como exemplo, podemos utilizar o Google que inovou seu site
com uma nova forma de pesquisa interativa: o usuário pode encontrar informações sobre o
arquivo que ele adicionou na barra de pesquisa do site do Google. Essa é uma das formas que
podemos apresentar a web 3.0 que ainda é só um conceito que está chegando a sua fase final e
entrando em aplicação.

A Web 3 é chamada de semântica ou marketing.

Um navegador de rede,[45][46][47][48][49] navegador web, navegador da internet ou


simplesmente navegador (em inglês: Web browser, browser), é um programa que habilita seus
usuários a interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar
informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb (www), em 1990. Mais tarde,
para não confundir-se com a própria rede, trocou de nome para Nexus. A web, entretanto, só
explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA 'Mosaic, que era um navegador
gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi
também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 foi liberada em
setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a
companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.

Os principais navegadores possuem características em comum na interface tais como: voltar para
a página anterior, ir para página posterior, recarregar (refresh) a página atual, espaço para digitar
a URL, estratégias para escolher sites favoritos e o conceito de abas (entre outros). Uma outra
característica comum entre eles é apresentar um histórico dos sites navegados ao longo do
tempo.

Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam.
Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas
técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas entre
os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da
World Wide Web.
1- Separador (CTRL+T abre novo separador)

2- Setas para avançar e retroceder nas paginas web.

3- Atualizar Janela (F5)

4- Barra de Endereço

5- Conta de utilizador

6- Menu de opções do browser

HTML (abreviação para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que significa:
"Linguagem de Marcação de Hipertexto" é uma linguagem de marcação utilizada na construção
de páginas na Web. Documentos HTML podem ser interpretados por navegadores. A tecnologia é
fruto da junção entre os padrões HyTime e SGML.

As primeiras versões do HTML foram definidas com regras sintáticas flexíveis, o que ajudou
aqueles sem familiaridade com a publicação na Web. Através do tempo, a utilização de
ferramentas para autoria de HTML aumentou, assim como a tendência em tornar a sintaxe cada
vez mais rígida. Apesar disso, por questões históricas (retrocompatibilidade), os navegadores
ainda hoje conseguem interpretar páginas web que estão longe de ser um código HTML válido.

Várias versões HTML foram publicadas:[53]

Versão Ano
HTML 1991
HTML 2.0 1995
HTML 3.2 1997
HTML 4.01 1999
XHTML 2000
HTML5 2014
HTML5.1 2016 e 2017 (2ª ed.)
HTML5.2 2017

Protocolo é a palavra que denomina “as regras” que organizam e regem a sincronização da
comunicação entre dois sistemas computacionais. Ou seja, controla e possibilita a transferência
de dados.

Também conhecidos como Protocolos de Internet, os Protocolos de Rede são regras que
permitem a comunicação entre computadores conectados na internet. Protocolos de rede são um
conjunto de normas que permitem que qualquer máquina conectada à internet possa se
comunicar com outra também já conectada na rede.

É assim que qualquer usuário consegue enviar e receber mensagens instantâneas, baixar e subir
arquivos no seu site e acessar qualquer tipo de domínio na web.

Imagine que você não precise aprender uma língua estrangeira para se comunicar com pessoas de
outros países. E supomos que o português fosse o único idioma existente, em que todos
pudessem interagir e trocar informações sem problemas.

Os protocolos de internet funcionam dessa forma, como uma espécie de “língua universal” entre
computadores. Independente do fabricante e do sistema operacional instalado, essa linguagem é
interpretada por todas as máquinas igualmente.

Assim, não é necessário usar qualquer tipo de software extra para que um computador possa
entender os protocolos de rede. É desse jeito que ele se comunica com outro computador ligado
à rede mundial de computadores sem qualquer problema.

O TCP/IP (também chamado de pilha de protocolos TCP/IP) é um conjunto de protocolos de


comunicação entre computadores em rede. Seu nome vem de dois protocolos: o TCP
(Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol -
Protocolo de Internet, ou ainda, protocolo de interconexão). O conjunto de protocolos pode ser
visto como um modelo de camadas (Modelo OSI), onde cada camada é responsável por um grupo
de tarefas, fornecendo um conjunto de serviços bem definidos para o protocolo da camada
superior. As camadas mais altas, estão logicamente mais perto do usuário (chamada camada de
aplicação) e lidam com dados mais abstratos, confiando em protocolos de camadas mais baixas
para tarefas de menor nível de abstração.[1]

Gopher é um protocolo de redes de computadores que foi desenhado para distribuir, procurar e
aceder a documentos na Internet, criado na Universidade de Minesota.

O Gopher foi especificado em 1991 por Paul Lindner e Mark McCahill da Universidade de
Minesota. Atualmente perdeu popularidade com o crescimento da WWW, devido à sua falta de
flexibilidade quando comparado com o HTML e à decisão da Universidade de Minesota de vender
licenças para uso comercial,que foi entendida por alguns como uma obrigação de pagar para usar
o protocolo em si, em vez de se aplicar apenas ao software servidor da Universidade.

Acessado através da porta 70, as informações acessadas através do Gopher ficam localizadas em
servidores apropriados nos quais roda um programa que as organiza por assunto, e as
disponibiliza organizadas em uma estrutura hierárquica na forma de menus (diretórios),
semelhante àquela do seu gerenciador de arquivos. Cada vez que você clica sobre uma pasta o
Gopher mostra a você as outras pastas e/ou arquivos que se encontram dentro desta (navega
para um nível mais interno na hierarquia).

Para usar os recursos do Gopher você precisa conectar-se a um servidor Gopher e navegar através
dos menus que ele apresenta até encontrar um arquivo que contenha as informações que você
deseja. Ao clicar sobre o arquivo desejado ele será aberto para que você tenha acesso ao seu
conteúdo, se estiver em forma de texto ou noutro formato suportado pelo navegador. Os outros
arquivos estão disponíveis para você trazer para a sua máquina. Neste caso haverá uma indicação
da disponibilidade do mesmo para "download", e bastará clicar sobre o mesmo para iniciar sua
transferência para o seu computador.

Os servidores Gopher mantém conexões entre si formando o que é conhecido como


Gopherspace.

O Hypertext Transfer Protocol, sigla HTTP (em português Protocolo de Transferência de


Hipertexto) é um protocolo de comunicação (na camada de aplicação segundo o Modelo OSI)
utilizado para sistemas de informação de hipermídia, distribuídos e colaborativos. Ele é a base
para a comunicação de dados da World Wide Web.

Hipertexto é o texto estruturado que utiliza ligações lógicas (hiperlinks) entre nós contendo texto.
O HTTP é o protocolo para a troca ou transferência de hipertexto.

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