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Otite
SAUDEBEMESTAR.PT CLÍNICA OTORRINOLARINGOLOGIA OTITE
Anatomia do Ouvido
O que é otite?
O termo otite traduz uma inflamação / infecção no ouvido. A otite média (que afeta o
ouvido médio) é a mais frequente, podendo no entanto ocorrerem otites no ouvido
externo e no ouvido interno. Assim, conforme a sua localização no ouvido, podemos
identificar os seguintes tipos de otite:

Otite média – Se a infeção afeta o ouvido médio (otite mais frequente);


Otite externa – Se a infeção afeta o ouvido externo;
Labirintite (otite interna) – Se a infeção afeta o ouvido interno;
Dizemos que estamos perante uma otite aguda quando existe um episódio infecioso
em que os sintomas possuem uma duração inferior a 4 semanas. A otite crónica é
uma perturbação inflamatória ou infeciosa cuja duração se arrasta no tempo,
tipicamente quando os sintomas se estendem por mais de 12 semanas.

O termo otite utilizado isoladamente refere-se, por regra, à otite média aguda, devido
à sua elevada incidência, fundamentalmente na infância. Entre as várias
classificações possíveis para a otite média, a mais frequentemente utilizada pelos
clínicos, devido à sua simplicidade, é a de miringite (inflamação da membrana do
tímpano sem envolvimento do ouvido médio), otite média aguda, otite média com
derrame e otite crónica.

Ao longo deste artigo iremos dar especial realce à otite média aguda pela sua alta
taxa de incidência, fundamentalmente na infância, sem deixar de fazer algumas
referências aos outros tipos de otite média.

Começaremos por fazer uma abordagem simples e resumida da anatomia e


fisiologia do ouvido para um melhor enquadramento do tema.
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Anatomia do ouvido
O ouvido externo (“parte de fora do ouvido”), revestido por pele, é composto pelo
pavilhão auricular e pelo canal auditivo, que é delimitado internamente pela
membrana timpânica (tímpano).

O ouvido médio (OM), revestido por uma mucosa de tipo respiratório, é composto
pela cadeia ossicular (martelo, bigorna e estribo), pelas cavidades aéreas da caixa
do tímpano e da mastóide, e pela trompa de Eustáquio que liga estas cavidades à
nasofaringe.

O ouvido interno é a porção mais profunda do aparelho auditivo e é composto pela


cóclea e pelo vestíbulo. Veja imagens superiores.

Fisiologia
O ouvido externo (OE), para além da função protetora da membrana do tímpano,
capta e encaminha as ondas sonoras até ao ouvido médio.

O ouvido médio (OM) é responsável pela transmissão do som ao ouvido interno,


após a sua amplificação pelo aparelho tímpano-ossicular, compensando a sua
passagem de um meio aéreo para um meio líquido.

Para que este mecanismo ocorra é determinante o contributo da trompa de


Eustáquio que, apenas abrindo de forma intermitente, permite a ventilação e limpeza
das cavidades aéreas do OM, equalizando a sua pressão de ar com a do meio
ambiente (a função deste mecanismo é bem entendida quando viajamos de avião) e
impedindo, simultaneamente, a entrada de secreções provenientes da nasofaringe.

O ouvido interno (OI) tem uma dupla função: o vestíbulo que regista os movimentos
do corpo e assegura a conservação do equilíbrio e a cóclea que transforma as ondas
sonoras em impulsos elétricos para posteriormente serem enviados ao cérebro pelo
nervo auditivo.

Otite média aguda


A otite média aguda é uma das formas mais frequentes de infeção das vias aéreas
superiores. Pode ser unilateral (afetar apenas o ouvido esquerdo ou o direito) ou
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afetar ambos os ouvidos (otite bilateral).

A otite infantil mais prevalente é a otite média aguda. A maior incidência de otite
média aguda ocorre no bebé entre os seis meses e um ano e meio de idade,
diminuindo progressivamente com a idade.

O primeiro episódio de otite média aguda surge frequentemente no primeiro ano de


idade, sendo que até aos 3 anos de idade mais de metade das crianças já teve pelo
menos um episódio infecioso.

Após os 5 anos de idade as otites médias agudas são menos frequentes,


tornando-se pouco comuns na idade adulta.

Causas da otite média aguda


A otite média aguda consiste numa infeção de todo o ouvido médio, o que inclui a
trompa de Eustáquio, a caixa do tímpano e a mastóide, que pode ser causada por
bactérias (otite bacteriana), vírus (otite vírica ou viral) e muito raramente por fungos
(otite fúngica).

As bactérias mais frequentemente envolvidas na otite bacteriana (60 a 80% dos


casos) são o Pneumococcus, o Haemophilus influenza e a Moraxella catarrhalis.

A introdução da vacina antipneumocócica há alguns anos veio alterar a


epidemiologia das infeções pneumocócicas - redução da infeção pelos serotipos
contidos na vacina e aparecimento de novos serotipos multiresistentes não contidos
na vacina. Após a introdução da vacina contra o Haemophilus tipo B (associado a
doença mais grave 25% com meningite e bacteriémia), as otites médias agudas por
Haemophilus devem-se a estirpes não tipáveis.

A etiologia vírica da otite média aguda está muito frequentemente associada à


infeção viral ou vírica das vias aéreas superiores. Para além do vírus respiratório
sincicial que é o que tem a maior incidência de otites médias agudas, outros vírus
podem estar envolvidos, tais como o Rhinovirus, o Adenovirus, o Enterovirus, ...

Designa-se como otite média recorrente ou otite de repetição quando há a


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ocorrência de pelo menos três episódios infeciosos em 6 meses ou quatro episódios


num ano. Ou seja, são episódios de otites frequentes e que devem ser avaliados
pelo médico otorrinolaringologista.

Fatores de risco para a OMA


O principal fator responsável pelo surgimento da otite média aguda é a idade. As
crianças mais pequenas, devido à imaturidade imunitária e às particularidades
anatómicas próprias da idade, possuem uma maior incidência de otite média aguda.

Nas crianças, a tuba de Eustáquio é anatomicamente diferente da dos adultos, é


mais curta, menos angulada, o que dificulta a sua abertura e favorece o seu
entupimento em caso de infeção respiratória, levando nestas circunstâncias a uma
acumulação de secreções no ouvido médio. A posterior colonização por bactérias,
leva à infeção e ao aumento da pressão do ouvido médio.

Outros fatores de risco para otite média aguda são:

As infeções das vias aéreas superiores, também muito comuns durante a primeira
infância, tais como: a rinosinusite e a adenoidite predispõem à otite média aguda;
A colonização das adenóides com Pneumococcus, Haemophilus influenza e
Moraxella catarrhalis é frequentemente encontrada em crianças com otite média
aguda recorrentes (otites frequentes ou de repetição);
As crianças com malformações congénitas crânio-faciais (ex: fenda do palato não
corrigida) e com síndrome de Down possuem maior incidência de otite média aguda;
A frequência do infantário e a presença de outros irmãos em casa aumenta a
incidência de otite média aguda;
Ausência de aleitamento materno;
Uso de chupeta;
Exposição ao fumo de tabaco;
Más condições alimentares (alimentação inadequada) e habitacionais;
Estações do ano, havendo um pico de maior incidência de otites no Outono e no
Inverno;
Refluxo gastro-esofágico.
A otite média aguda é contagiosa?
A otite média aguda quando associada a infeção viral das vias aéreas é contagiosa.
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Ou seja, a infeção “pega-se” ou é transmissível de pessoa para pessoa. Nestes


casos, as crianças não devem frequentar a escola pois podem contagiar outras
crianças.

Diagnóstico da otite média aguda


O diagnóstico de otite média aguda é feito pelo médico com base na história clínica
do doente e da observação direta do ouvido (otoscopia).

Por regra, não são necessários exames complementares no diagnóstico da OMA.


Estes apenas se realizam em caso de complicações.

Sinais e sintomas da otite média aguda


Como principais sinais e sintomas da otite média aguda, podemos referir:

Os principais sintomas da otite média aguda nas crianças são: febre, dor de ouvido,
agravada durante a noite e perda auditiva temporária. Estes sintomas habitualmente
surgem de forma súbita (de repente);
Em lactentes e crianças pequenas, o diagnóstico pode ser mais difícil, pois os
sintomas são menos típicos, podendo incluir irritabilidade, choro frequente, recusa
alimentar, esfregar o ouvido com a mão, vômitos, diarreia e sintomas de rinite e de
bronquiolite;
Os sinais otoscópicos na otite média aguda são o abaulamento, diminuição da
mobilidade e opacificação da membrana do tímpano, bem como a presença de
otorreia (saída de secreção purulenta pelo ouvido);
A perfuração espontânea do tímpano no decorrer da otite média aguda é uma
ocorrência comum. O paciente sente um súbito alívio da dor e melhoria da audição,
associado à saída de secreção pelo ouvido (otorreia), que pode ser sero-mucosa,
purulenta ou sanguinolenta. A perfuração do tímpano e a otorreia podem
permanecer durante semanas, levando à otite média crónica supurativa (otite
purulenta) ou simplesmente desaparecer espontaneamente após poucos dias.
A otite serosa ,otite média com derrame ou otite média secretora, caracteriza-se por
uma inflamação do ouvido médio, sem sinais inflamatórios agudos e derrame
seromucoso, é frequente após a resolução de uma otite média aguda, podendo
resolver espontaneamente após 1 a 3 meses. Do ponto de vista clínico esta otite
média serosa caracteriza-se fundamentalmente por uma perda auditiva ligeira a
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moderada (sensação de ouvido tapado). A resolução da otite média serosa deve ser
vigiada e assegurada por observação direta (otoscopia) e com a realização de
exames de audiometria e impedanciometria. Os casos arrastados de OMD podem
evoluir para otites médias crónicas simples ou colesteatomatosas (otite
colesteatomatosa).
Complicações da otite média
Uma perda auditiva ligeira e temporária é um sintoma comum das otites médias
agudas, que melhora após a resolução do quadro clínico. Contudo, nas situações
que evoluem para otite média crónica a perda auditiva torna-se permanente devido
ao dano timpânico e/ou da cadeia ossicular.

As outras complicações da otite média aguda, atendendo às suas relações


anatómicas, sempre graves e de resolução complexa, podem ser classificadas em:

Complicações intratemporais
Labirintite (infeção ou inflamação do ouvido interno);
Paralisia do nervo facial;
Mastoidite aguda;
Complicações intracranianas
Meningite;
Abcesso cerebral;
Tromboflebite do seio sigmóide.
A evolução para otite média crónica pode ocorrer nos casos arrastados e não
vigiados de otites médias com derrame, podendo resultar em:

otite média crónica simples;


otite média crónica colesteatomatosa (mais perigosa pelo risco de potenciais
complicações).
Perante uma otite crónica, que implica uma perda auditiva permanente, há sempre
uma abordagem clínica complexa, que obriga a exames complementares e
tratamentos cirúrgicos (que não abordamos neste artigo).

Tratamento da otite média


Apesar da otite média aguda não complicada ser uma doença que tende para a cura
espontânea (15-20% a Pneumococcus, 50% a Haemophilus influenzae e 75% a
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Moraxella catarrhalis) e apenas justificar o controlo da dor e o alívio das vias aéreas
superiores, esta evolução deve ter reavaliação clínica obrigatória às 48H-72H. Esta
conduta permite reduzir o consumo de antibióticos e evitar a seleção de bactérias
cada vez mais resistentes. Ou seja, a prescrição de antibióticos deve ser
criteriosamente efetuada, pois nem todas as otites necessitam de ser tratadas com o
recurso a antibioterapia, que é o caso da otite virica.

Contudo, a utilização inicial de antibiótico na otite média aguda não complicada tem
algumas indicações absolutas:

Existência de otorreia;
Otite média aguda bilateral (otite que afeta os dois ouvidos);
Idade inferior a 2 anos;
Mau estado geral, com febre alta, dor e prostração.
Os antibióticos mais frequentemente utilizados na otite média aguda são:

Amoxicilina;
Amoxicilina com ácido Clavulânico (mais eficaz contra as bactérias produtoras de
B-lactamase);
Cefuroxima ou Ceftriaxona.
Em caso de alergia à penicilina:

Eritromcina;
Claritromicina;
Azitromicina.
Alguns medicamentos (ou remédios) analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos
permitem aliviar a dor no ouvido, reduzir a inflamação e baixar a febre, caso ela
exista. Entre a medicação mais usada encontramos o Paracetamol e o Ibuprofeno. O
tratamento medicamentoso deve sempre ser prescrito pelo médico, devendo o
doente tomar a medicação tal como prescrito e seguir as instruções médicas. Uma
boa hidratação, através da ingestão de água natural, chãs, entre outros, é um bom
complemento caseiro ao tratamento medicamentoso atrás descrito.

Como vimos anteriormente, algumas otites podem desencadear complicações


potencialmente graves. Neste sentido, é muito importante que o doente nunca se
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automedique e consulte o médico em caso de agravamento dos sintomas.

O tratamento cirúrgico (cirurgia ou operação) tem indicação nas otites médias


agudas recorrentes (otites de repetição) e consiste na Miringotomia com colocação
de tubo de ventilação transtimpânico associada ou não a Adenoidectomia (que visa
reduzir a colonização bacteriana crónica das adenóides na nasofaringe).

O Médico responsável pela evolução menos favorável das otites e das suas
complicações é o Otorrinolaringologista (especialista em otorrinolaringologia).

Prevenção e vacinas
O tratamento profilático com algumas vacinas (Haemophilus influenza tipo B
,Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e vírus Influenza (gripe) têm conseguido
reduzir substancialmente a incidência de otite média aguda e são, por isso, uma
importante medida de prevenção.

Outras medidas preventivas que permitem evitar ou reduzir o risco de contrair uma
infeção podem também ser tomadas, através da mitigação dos riscos associados
aos fatores de favorecimento da otite (não fumar ou estar exposto ao fumo do
tabaco, fazer uma alimentação adequada, etc). Veja mais informação em fatores
favorecedores das otites em causas para a OMA.

Clínica de Otorrinolaringologia
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Autor: Dr. Carlos Alfaro, médico Otorrinolaringologista (NOM 29643).

Data da última revisão: 16/09/2022

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O Dr. Carlos Alfaro é Médico Otorrinolaringologista (especialista em


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3 CONCLUSÃO

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Transmissão da otite média

adilsondiaspedro@gmail.com
Transmissão da otite média aguda

A otite média aguda é uma inflamação do ouvido médio, geralmente causada por
uma infecção bacteriana ou viral. A transmissão da otite média aguda pode ocorrer
de pessoa para pessoa por meio da disseminação de gotículas respiratórias
contendo o agente infeccioso.

As crianças são mais suscetíveis a desenvolver otite média aguda porque as


trompas de Eustáquio, que ligam o ouvido médio à garganta, são mais curtas e
horizontais em comparação com as de adultos. Isso torna mais fácil para as
bactérias ou vírus subirem até o ouvido médio e causarem infecção.

Além disso, fatores como frequentar creches ou escolas, ter contato com outras
crianças doentes, exposição ao fumo passivo e não ser vacinado contra doenças
que podem causar otite média aguda também podem aumentar o risco de
transmissão da doença.

É importante tomar medidas de prevenção, como lavar as mãos com frequência,


evitar compartilhar objetos pessoais e manter-se atualizado com as vacinas
recomendadas para reduzir o risco de transmissão da otite média aguda. Se você ou
seu filho apresentar sintomas de otite média aguda, como dor de ouvido, febre e
irritabilidade, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico
preciso e um tratamento adequado.

adilsondiaspedro@gmail.com
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Cria uma conclusão para um trabalho abordado acerca da otite

Em conclusão, a otite é uma condição comum que afeta muitas pessoas em todo o
mundo, especialmente crianças. É importante entender as causas e os sintomas da
otite média aguda, bem como as opções de tratamento disponíveis. Tomar medidas
preventivas, como manter uma boa higiene pessoal e manter-se atualizado com as
vacinas recomendadas, pode ajudar a reduzir o risco de contrair otite média aguda.
Se você ou seu filho apresentar sintomas de otite, é importante procurar atendimento
médico imediatamente para obter um diagnóstico preciso e um tratamento
adequado, a fim de prevenir complicações mais graves. Com o tratamento
adequado, a maioria das pessoas se recupera completamente da otite e pode voltar
a suas atividades normais rapidamente.

adilsondiaspedro@gmail.com
Crie referências bibliográficas para este mesmo tema

Aqui estão algumas referências bibliográficas que você pode usar como base para
seu trabalho sobre otite:

Rosenfeld RM, Shin JJ, Schwartz SR, et al. Clinical Practice Guideline: Otitis Media
with Effusion (Update). Otolaryngology--head and neck surgery : official journal of
American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery. 2016;154(1
Suppl):S1-S41.

Teele DW, Klein JO, Rosner B. Epidemiology of otitis media during the first seven
years of life in children in greater Boston: a prospective, cohort study. J Infect Dis.
1989;160(1):83-94.

Bluestone CD. Otitis media in children: to treat or not to treat?. N Engl J Med.
1987;316(24):1519-1524.

Pichichero ME. Acute otitis media: Part I. Improving diagnostic accuracy. Am Fam
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Physician. 2000;61(8):2410-2416, 2418.

Lieberthal AS, Carroll AE, Chonmaitree T, et al. The diagnosis and management of
acute otitis media. Pediatrics. 2013;131(3):e964-999.

Estas referências abrangem uma variedade de tópicos relacionados à otite, incluindo


sua epidemiologia, diagnóstico e tratamento. Lembre-se de usar as referências
bibliográficas apropriadas de acordo com as normas de citação do seu trabalho.

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