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APRESENTAÇÃO

Aqui temos o Roteiro de Celebrações, subsídio para as orações dos dias 24 de cada
mês – Data em que nos unimos o Instituto JMJ e a Fraternidade JMJ para rezar pedido a Canonização
da Bem Aventurada Rita Amada de Jesus e demais intenções da Igreja e do Instituto, mencionados
em cada celebração.
Está é uma oportunidade privilegiada de rezar e refletir e a partilhar a Palavra de
Deus, inspirados na vida e obra de Rita Amada de Jesus com o tema proposto para cada mês.
Neste ano lembramos especialmente o Sínodo dos Bispos dedicado aos jovens com
o tema: OS JOVENS, A FÉ E O DISCERNIEMNTO VOCACIONAL, a Igreja nos propõe refletir neste ano
acerca da Juventude.
Confiemos a Maria este percurso em que a Igreja se interroga como acompanhar os
jovens para acolher o chamado à alegria do amor e a vida em plenitude.
Que os jovens possam descobrir em Maria a alegria da escuta, a coragem da fé, a
profundidade do discernimento e a dedicação ao serviço.
E ainda o “Ano do Laicato”, no Brasil. O tema escolhido para animar a mística deste
ano é: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da
Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14.
O Ano do Laicato tem como objetivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a
presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade,
vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Nos unamos em oração, o Instituto Jesus Maria José, junto com a Fraternidade JMJ,
agora consolidada e dos demais leigos colaboradores.
Que a Bem Aventurada Rita Amada de Jesus seja nossa intercessora, no céu, a fim de
continuarmos realizando nossa missão de ser “Sal e Luz” para o mundo por meio do anúncio do
Evangelho da conversão.
Agradeço as Irmãs e Leigos que nos ajudaram na elaboração deste subsídio e a todos
que formarão conosco essa grande corrente de oração.
Como discípulos(as) da Escola de Nazaré aprendamos, na oração e no testemunho de
vida sermos sinais de “amor e conversão” como pede o lema do Instituto.

Ir. Leonir Tomazi


Superiora Geral

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Fevereiro/2018 - A JUVENTUDE E A VIDA CONSAGRADA
OS JOVENS A FÉ E O DISCERNIMENTO VOCACIONAL
Intenção: Canonização da Beata Rita Amada de Jesus
e pelas Vocações na Igreja e no Instituto e outras...

Animador(a): Somos convidados a celebrar nossa vocação e


hoje, de modo especial trazer presente a Juventude em
discernimento vocacional e a Vida Consagrada como uma
resposta a um chamado de amor, que só pode ser respondido
desde o amor. Anunciar a alegria do Evangelho é a missão que
o Senhor confiou à sua Igreja. Para cada um a vocação ao amor
adquire uma forma concreta na vida quotidiana, através de uma
série de escolhas que estruturam a condição de vida (casamento, ministério ordenado, vida consagrada
...), a profissão, as modalidades de compromisso social e político, o estilo de vida, a gestão do tempo
e do dinheiro, etc. Assumidas ou incorridas, conscientes ou inconscientes, trata-se de escolhas das
quais ninguém se pode eximir. A finalidade do discernimento vocacional consiste em descobrir como
as transformar, à luz da fé, em passos rumo à plenitude da alegria à qual todos nós somos chamados.
Iniciemos nossa oração invocando a Santíssima Trindade, cantando...
Canto: UM DIA ESCUTEI TEU CHAMADO (ou outro a escolha)
Leitor(a) 01: A vocação para o sacerdócio, a vida consagrada, a família, a missão… é um dom
concedido somente por Deus, mas também é fruto da comunidade que reza. O Papa Francisco acredita
nisso: “Jesus nos disse que o primeiro método para obter vocações é a oração e nem todos são
convencidos disso”.
T: Pedi ao Senhor da Messe que envie operários, pois a messe é grande e os operários são poucos.
Leitor(a) 02: Além da oração, outro elemento essencial é o testemunho. Os jovens precisam ver
testemunhos bonitos de pessoas que se dedicam inteiramente ao Senhor com alegria, para que possam
se sentir motivados a apostar sua vida nesse mesmo caminho.
T: Testemunho de bons sacerdotes, de boas religiosas”, de bons pais e mães de família, de leigos e
leigas comprometidos na Igreja.
Leitor(a) 03: A fé «não é um refúgio para gente sem coragem, mas a dilatação da vida: faz descobrir
um grande chamado — a vocação ao amor — e assegura que este amor é fiável, que vale a pena
entregar-se a ele, porque o seu fundamento se encontra na fidelidade de Deus, que é mais forte do
que toda a nossa fragilidade». Esta fé «torna-se luz para iluminar todas as relações sociais»,
contribuindo para construir a fraternidade entre os homens e as mulheres de todos os tempos.
Leitor(a) 04: Aceitar a missão implica a disponibilidade de arriscar a própria vida e percorrer o
caminho da cruz, nos passos de Jesus que, com determinação, se pôs a caminho rumo a Jerusalém
para entregar a própria vida pela humanidade. Só se a pessoa renunciar a ocupar o centro da cena com
as suas próprias necessidades é que se abrirá o espaço para receber o projeto de Deus sobre a vida
familiar, o ministério ordenado ou a vida consagrada, assim como para desempenhar com rigor a
própria profissão e buscar sinceramente o bem comum.
Leitor(a) 01: Toda a comunidade cristã deve sentir-se responsável pela tarefa de educar as novas
gerações, e devemos reconhecer que são muitas as figuras de cristãos que a assumem, a partir daqueles
que se comprometem no seio da vida eclesial. Devem ser apreciados também os esforços de quantos
dão testemunho da vida boa do Evangelho e da alegria que dela brota nos lugares da vida quotidiana.
T: “Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina
na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.
Animador(a): Confiemos a Maria este percurso em que a Igreja se interroga sobre a maneira de
acompanhar os jovens a aceitar a chamada para a alegria do amor e para a vida em plenitude. Ela,
jovem mulher de Nazaré, que em cada etapa da sua existência acolhe a Palavra e a conserva,
«meditando-a no seu coração», foi a primeira que percorreu este caminho.
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Leitor(a) 02: Cada jovem pode descobrir na vida de Maria o estilo da escuta, a coragem da fé, a
profundidade do discernimento e a dedicação ao serviço. Na sua «pequenez», a Virgem noiva de José
experimenta a debilidade e a dificuldade de compreender a vontade misteriosa de Deus. Também Ela
é chamada a viver o êxodo de si mesma e dos seus projetos, aprendendo a entregar-se e a confiar.
Ref: Vocação, é sem medo dizer sempre sim é gritar que o amor não tem fim sendo fiel na sua
missão.
Vocação é deixar tudo, tudo e partir é tomar sua cruz e seguir na paz infinita do Cristo Jesus
Leitor(a) 03: Maria, Mulher da intercessão, diante da cruz do Filho, unida ao «discípulo amado»,
aceita novamente a chamada a ser fecunda e a gerar a vida na história dos homens. Nos seus olhos
cada jovem pode voltar a descobrir a beleza do discernimento, e no seu coração pode experimentar a
ternura da intimidade e a coragem do testemunho e da missão.
Leitor(a) 04: Rita em seu percurso vocacional bastante atribulado seguiu as pegadas da Sagrada
Família. Foi sempre muito alegre, confiante, fraterna e expansiva. Aprendeu com seus pais que a
Família de Nazaré “é a imagem viva da Igreja”, o reflexo da comunhão das três Pessoas Divinas. À
medida que crescia, cada vez mais procurava imitar as excelentes virtudes da Trindade Terrena. Tais
vivências caracterizam sua espiritualidade, voltada para a contemplação deste mistério...
Leitor(a) 05: Assim como em Maria, o amor a Jesus Cristo levou também, Madre Rita a abrir-se aos
outros, a ir ao seu encontro, convidando-os a viver uma vida renovada nos valores do Evangelho.
Soube ler os sinais dos tempos que pediam respostas novas e corajosas para as necessidades de então...

Canto: Roga ao Pai por mim (ou outro a escolha)

Palavra de Deus – João 1, 35-51

Reflexão - Partilha (Se acharem conveniente pode ter um testemunho vocacional de uma Irmã ou
formanda)

Animador: Rezemos uma dezena do Rosário, pedindo a intercessão de Maria de modo especial por
cada uma das Irmãs e Formandas do Instituto JMJ, pelos Leigos e Leigas Comprometidos na missão
do Anúncio do Evangelho da Conversão e para que tenhamos muitas e santas vocações. Rezemos
para que sejam sinais vivos e confiáveis do amor de Deus e de seu Reino. E que muitas/os jovens
descubram que vale a pena dar a vida Àquele que por primeiro deu a Sua vida por nós, Cristo Jesus.
Pai Nosso... 10 Ave Maria... Glória... JMJ... Bem Aventurada Me. Rita....
Oração Vocacional:
Ó Jesus Maria José, que pela vivência simples de Nazaré, inspirastes em Madre Rita tão grande zelo
pela preservação da vida. Vós conheceis a inquietação do coração juvenil diante da proposta do
eterno.
Concedei-nos a coragem e a capacidade de acolhermos o convite de teu Filho e fazermos da vida um
dom total para a glória do Pai.
Estejamos disponíveis para servir com gratuidade ao Deus que preenche o nosso coração e nos
convoca para avançarmos com audácia, e discernimento de nossa vocação a fim de que o nosso “sim”
seja a própria realização da vontade do Pai. Amém!
Benção Final: O Deus que nos chamou ao seu dispor derrame sobre nós a sua bênção, Ele que é Pai,
Filho e espírito Santo. Amém!
Canto: (a escolha)

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MARÇO/2018 - O LAICATO E MADRE RITA
Intenção: Canonização da Beata Rita Amada de Jesus e pelas Vocações na Igreja e no Instituto
pelos Leigos e especialmente pela Fraternidade JMJ...

Introdução: Neste mês, em que celebramos 170.º aniversário do


nascimento de Beata Rita, vamos pedir ao Senhor pela sua
Canonização, pelo aumento de vocações e pela Fraternidade Jesus
Maria José para que cada um dos seus membros se sinta imbuído da
sua espiritualidade, imitação da Sagrada Família de Nazaré, e do seu
carisma, anunciando ao mundo o Evangelho da Conversão.
Cântico: Senhor quem entrará no santuário p’ra Te louvar…
(ou outro a escolha)
Animador(a): Saudação inicial.
Vamos hoje ter presente a vida de Beata Rita Amada de Jesus como leiga, contextualizando-a no
tempo e no meio em que viveu.
Leitor 1: Rita Lopes de Almeida nasceu a 5 de março de 1848, em Ribafeita, Diocese de Viseu,
Portugal, no seio de uma família profundamente religiosa. Com o batismo inicia a sua vida cristã a
13 de março de 1848.
Em sua família rezava-se diariamente e ouvia-se a leitura da vida dos santos. Nesse ambiente, desde
pequena, ela deseja a santidade a que todo o cristão é chamado. Ainda bem jovem, ensinava o
catecismo e rezava publicamente nos povoados próximos, sem descuidar os deveres e o testemunho
no seio da própria família (Diretório FJMJ nºs 1 e 2).
Leitor 2: Uma especial devoção mariana levava-a de aldeia em aldeia para promover a oração do
terço em família. Com o seu ardor apostólico e o testemunho de vida da leiga, Rita Lopes de Almeida
movia as pessoas simples a aderir às suas iniciativas de evangelização.
A profunda vivência batismal, a que nós todos somos chamados, foi a orientação fundamental da vida
de Rita Lopes de Almeida. Ela opta pela prática do bem e pelo combate ao mal, ao empenhar-se
especialmente na conversão das jovens e mulheres de vida menos exemplar e das famílias
desestruturadas (Diretório FJMJ nºs 3 e 4).
Leitor 3: Leiga comprometida com a evangelização, ela pedia a Deus a graça da própria conversão,
e fazia tudo ao seu alcance para a conversão de outros. Com uma vida profundamente focada em fazer
a Vontade de Deus, ela nunca poupou esforços para amar o próximo, principalmente os mais pobres.
Pessoa determinada, experimentou o amor de Deus ao empenhar-se em viver sempre melhor o dom
do seu batismo.
Sua vida cristã exemplar, de leiga engajada, caracterizava-se também pela frequência assídua aos
sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação, pela participação em associações de fiéis leigos, e pelo
profundo zelo para com a salvação dos homens e mulheres de seu tempo. Assim, o Espírito Santo
plasma em Rita Lopes de Almeida a vocação e a missão que o Senhor lhe reserva. (Diretório FJMJ
N.ºs 5 e 6)
Cântico: Vai trabalhar pelo mundo fora… (ou outro a escolha)
Leitura: Jer 1, 4-9
Dinâmica: Cada elemento vai junto dum cesto onde tem imagens de pés, bocas, mãos e ouvidos e
tira uma das imagens. Em silêncio, cada um vai pensar que, tal como a Jeremias, Deus capacita-nos
para saber falar, ouvir, tocar e caminhar. Como membros da Fraternidade JMJ e como Irmãs e
formandas, pensemos o que estamos dispostos a fazer para seguir as “pegadas” da nossa Fundadora
e escrevemos o nosso propósito na figura que temos. Seguidamente, vão-se colocando as figuras num
placar colocado para o efeito e vai-se cantando:
Cântico: Faz-me fiel amigo Jesus, faz-me fiel… (ou outro de compromisso)

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Leitor 4: Como membros da Fraternidade Jesus Maria José, sentimo-nos impelidos a seguir os passos
desta leiga que se empenhou inteiramente na conversão de si mesma e do próximo. Somos conscientes
do dever de viver radicalmente o nosso compromisso batismal, em toda a sua extensão e sem
ambiguidades, por meio de uma vida familiar e eclesial em conformidade com a Vontade de Deus.
(Diretório FJMJ N.º 7)

Salmo Responsorial: Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.

Aclamação ao Evangelho: Eu vim para escutar Tua palavra, Tua palavra…

Evangelho: Jo 6, 28-40

Reflexão e partilha:

Oração: Acompanhemos a reflexão depois da entrada de cada vela acesa...


1.(1ª vela) Esta luz é a luz do crente que escuta a voz de Deus e faz a Sua vontade..
2. Tal como Beata Rita escutava e vivia a Palavra de Deus e a espalhava à sua volta.
1. (2ª vela) Esta é a luz do crente que sabe que não está só, que tem o Senhor sempre presente na sua
vida, quer nos momentos felizes, quer quando está triste.
2. Beata Rita sabia que o Senhor estava com ela. Ele manifestou a sua presença em momentos
importantes da sua vida, dando-lhe ainda mais força.
1. (3ª vela) Esta é a luz do crente que vive na sua vida o mandamento do amor deixado por Jesus
Cristo: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”.
2. Como Jesus, Beata Rita amava todas as pessoas e preocupava-se principalmente com as crianças,
os jovens, as famílias e todos os que estavam sós e abandonados. Ela viveu o mandamento do amor.
1. (4ª vela) Esta é a luz do crente que perdoa sempre àqueles que o ofendem, o magoam e se tornam
seus inimigos.
2. Durante toda a sua vida, Beata Rita perdoou a todos: Aos que a ofenderam, maltrataram e
enfrentaram ferozmente, mesmo àquelas que dentro do Instituto tão mal lhe fizeram.
1. (5ª vela) Esta é a luz do crente que alicerça a sua vida na oração, nos sacramentos, no serviço aos
outros, no anúncio do Evangelho da conversão,
2. Beata Rita é para nós um exemplo de fé: vivia uma vida de profunda oração, de vivência dos
sacramentos, de humildade. Por isso, a Igreja a beatificou como “Apóstola do Rosário, da Família e
da Eucaristia”.
Animador(a): Rezemos uma dezena do Rosário pelos membros da Fraterniadede JMJ e pelas
famílias para que vivam os valores da Sagrada Família em Nazaré.
Pai Nosso… 10 Avé Maria… Glória ao Pai…

ORAÇÃO PELA FAMÍLIA: Senhor Jesus Cristo, vós restaurastes a família humana
restabelecendo a primitiva unidade e vivendo com Maria, Vossa mãe e São José, o pai adotivo,
durante trinta anos, em Nazaré. Afastai de todas as famílias os males que a ameaçam. Ajudai-nos a
promover nas famílias, em todos os lares de nossa pátria, os sentimentos e os propósitos de união
indissolúvel, amor generoso, fidelidade permanente e perseverança constante na vossa graça. Amém.

Cântico Final: Disseste certa vez que se preciso fosse…

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Abril/2018 - SOMOS CHAMADOS A SER “SAL DA TERRA E LUZ
DO MUNDO”
Intenções: Rezemos por todos os leigos apóstolos de hoje e de ontem que doaram suas vidas pelo
anuncio do Evangelho na animação da vida e das comunidades nas diversas atividades apostólicas.
Louvemos a Deus pelos cristãos comprometidos que entenderam a graça de viver o Batismo e ser sal da
terra e luz do mundo. Pedimos pela conversão de todos os batizados que não entenderam missão de
batizados. Cantemos invocando o Espírito Santo sobre nós...

Canto: Envia teu Espirito Senhor e renova a face da terra (2x)


Anim: A ação dos cristãos leigos: “Sal da terra, Luz do mundo e
Fermento na massa”. Há uma ênfase na índole secular dos leigos:
eles vivem no século, isto é, em todos e em cada um dos ofícios e
trabalhos do mundo. Vivem nas condições da vida familiar e social,
pelas quais sua existência é como que tecida. Estar nas realidades
temporais é também ser Igreja. Ela é uma realidade teológica e
eclesial, pois é aí que Deus manifesta o seu plano e comunica a
vocação de procurar o Reino de Deus. Leigos são chamados à
santidade e com sua ação santificam o mundo. Procuram o Reino exercendo funções temporais e
ordenando-as segundo Deus. Os leigos são especialmente chamados para tornarem a Igreja presente
e operosa naqueles lugares e circunstâncias. A Família Jesus Maria José que se alimenta da
Espiritualidade de Nazaré é convidada a ser sal da terra e luz do mundo onde vive, onde é chamada a
anunciar o Evangelho da Conversão.
Todos: Ontem, hoje e sempre somos convidados a ser sal da terra e luz do mundo
Leitor 01: As imagens evangélicas do sal, da luz e do fermento são aplicadas aos leigos. Falam da
novidade e originalidade de uma inserção e de uma participação destinadas à difusão do Evangelho
que salva. O ser laical da Igreja se expressa ao impregnar e penetrar as realidades temporais com o
espírito cristão e ao testemunhar Cristo em todas as circunstâncias, no interior da comunidade
humana. Os leigos deverão levedar a totalidade e integridade das estruturas de convivência humana,
inculturando a fé, sendo animadores e promotores do diálogo social como contribuição para a paz.
Todos: “A luz da nossa fé, doando-se, não se apaga, mas se reforça. Ao contrário, pode se apagar
se não alimentarmos com amor e com as obras de caridade”.
Leitor 02: A imagem dessa luz, indicou o papa Francisco, se encontra com a do sal, o qual é um
elemento que, “enquanto dá sabor, preserve o alimento da alteração e da corrupção”. “Portanto, a
missão dos cristãos na sociedade é dar sabor à vida, com a fé e o amor que Cristo nos doou, e ao
mesmo tempo manter distantes os germes poluentes do egoísmo, da inveja, da maledicência e assim
por diante”.
Todos: “Cada um de nós é chamado a ser luz e sal no próprio ambiente de vida cotidiana,
perseverando na tarefa de regenerar a realidade humana no espírito do Evangelho e na perspectiva
do Reino de Deus”
Leitor 01: A cada tempo histórico, surgem campos prioritários da ação dos leigos e leigas. Na
América Latina e no Brasil vários documentos aprofundaram a presença dos leigos e leigas nesses
campos conforme nossa realidade. Portanto, é função própria do cristão leigo ser Igreja na sociedade
civil e nos espaços públicos. Jesus nos convida a fazer diferença no mundo vivendo como Ele viveu,
seguindo os seus caminhos, obedecendo a sua palavra e vivendo em paz.
Todos: Que Cristo habite ricamente em nossos corações para que possamos ser sal da terra e luz do
mundo!!! Não é fácil mas é possível porque temos o Espírito Santo habitando dentro de nós para nos
ajudar !
Anim: O Vaticano II definiu: leigos são os todos os cristãos que pelo batismo foram incorporados a
Cristo, constituídos no povo de Deus e feitos partícipes do tríplice múnus, pelo que exercem sua parte
na missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo. É o Espírito que capacita todos para
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participarem na obra de Cristo: todos são chamados como sacerdotes, como profetas e como
administradores. O leigo é Igreja, não apenas pertence a ela.
Dinâmica: Vamos recordar neste momento os diversos campos de trabalho dos cristãos leigos(as)
na sociedade que com a sua presença fazem a diferença.
Leitor 02: Os fiéis eram um só coração e uma só alma e juntos viviam e testemunhavam a novidade
do Evangelho. Este é o desafio para todo cristão: avançar no seguimento de Cristo, sendo sal da terra
e luz do mundo.

Canto: (a escolha)

Palavra de Deus: Mt 5, 13-16

Anim: O Senhor ao falar que somos “sal da terra” quer nos dizer que somos aqueles em quem Ele
confia para perenizar entre os homens o seu amor, sua aliança, para construir o Reino de Justiça. E o
sal não perde o sabor, nos alerta o Mestre, dizendo da necessidade de nos mantermos fiéis à nossa
missão, caso contrário, se perdermos o sabor, seremos jogados no chão para sermos pisados,
desprezados, pois perdemos nossa sublime missão.

Leitor 03: A luz só tem sentido se ela estiver aí para iluminar. Uma cidade edificada sobre um monte
está aí para ser vista. Uma lâmpada ou uma vela não é acesa para se colocada debaixo da mesa, mas
sim sobre a mesa, para que possa iluminar todas as pessoas, para que assim o diálogo possa fluir
melhor, para que as pessoas também possam se ver face-a-face. A função dos discípulos e das
discípulas é iluminar o mundo. Eles e elas não podem esconder-se, mas também não atuam para que
sejam vistos, admirados. A sua função é iluminar o mundo, o contexto, o lugar onde se encontram.

Todos: “A luz de vocês brilhe diante das pessoas, para que elas vejam as boas obras que vocês fazem,
e louvem o Pai que está no céu”.

Reflexão e Partilha:

1. O que significa para nós, em nosso contexto, ser sal da terra? Como damos um sabor
diferente a esta terra amada e criada por Deus?
2. O que significa para nós, em nosso contexto, ser luz do mundo? Como iluminamos o mundo
que nos cerca?

Animador: Rezemos uma dezena do Rosário trazendo presente de modo especial todos os cristãos
para que sejam “sal da terra e luz do mundo”, fazendo a diferença com sua presença nas diversas
realidades em que vivem.

Pai Nosso... 10 Ave Maria... Glória...

Oração: Abençoa-nos, Deus, que nos amas como um Pai cuidadoso e uma Mãe amorosa.
Derrama sobre nós o teu Espírito de cuidado e amor, para que possamos viver em palavras e ações
o ensino do teu filho amado. Ser sal da terra e luz do mundo.

Canto: Disseste certa vez se preciso fosse percorreria .....

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Maio/2018 - MARIA E A VOCAÇÃO
Intenções: Pela canonização de Beata Rita Amada de Jesus, pelas vocações religiosas e leigas na
Igreja e no instituto.

Ambiente: Imagem de Nossa Senhora / flores / cartazes que expressam os rosto


da juventude e da vida Consagrada
Amimador(a): Maria é modelo de resposta ao chamado de Deus, por isso ela
é a Mãe das Vocações por ser sinal de fidelidade e confiança ao projeto de
Deus. Busquemos em Maria a inspiração necessária para uma vida de fé,
seguindo sempre seus exemplos. Rezemos de modo especial pela juventude de
nossa sociedade, para que saibam acolher com docilidade ao chamado de Deus
e busquem sempre viver na alegria e na abertura de coração. Iniciemos
invocando o Espírito Santo, para que nos oriente e nos conduza na caminhada.
Canto: Eu navegarei, no oceano do Espírito.... (ou outro a escolha)
Amimador(a): Maria não disse muitas palavras; no entanto, disse uma palavra que mudou toda a
História. Maria disse SIM. Essa pequena palavra veio do coração puro de uma mulher simples, que
poderia ter dito não com a mesma facilidade. Em vez disso, Maria se entregou por completo a Deus.
O caminho de quem escolhe Deus implica em esvaziar-se de si mesmo e entregar-se a Ele sem
reservas e sem questionamentos, como Maria.
L1: O mensageiro não a chama pelo nome próprio de Maria; chama-a pelo nome dado por Deus, “a
cheia de graça”, isto é, cheia do amor de Deus que a torna toda santa, preservando-a de todo o contágio
do pecado desde o início da sua existência. Aclamemos com alegria o santo Evangelho.
Canto à escolha:
Palavra de Deus: Lucas 1,26-39
Animador(a) “Maria ultrapassou há pouco a adolescência, como muitos de vós. E todavia,
no Magnificat, dá voz ao louvor do seu povo, da sua história. Isto mostra-nos que ser jovem não
significa estar desconectado do passado.
L2: A verdadeira experiência de Igreja não é como um flashmob em que se marca um encontro, faz-
se uma representação e depois cada um continua pelo seu caminho. A Igreja traz consigo uma longa
tradição, que se transmite de geração em geração, enriquecendo-se ao mesmo tempo com a
experiência de cada indivíduo. Também a vossa história encontra o seu lugar dentro da história da
Igreja.
Todos: Fazer memória do passado é útil também para acolher as intervenções inéditas que Deus
quer realizar em nós e através de nós.
L3: Queria lembrar-vos que não há santo sem passado, nem pecador sem futuro. A pérola nasce duma
ferida da ostra! Com o seu amor, Jesus pode curar os nossos corações, transformando as nossas feridas
em verdadeiras pérolas. O Senhor, como dizia São Paulo, pode manifestar a sua força através das
nossas fraquezas. Mas as nossas recordações não devem ficar todas comprimidas, como na memória
dum disco rígido. Nem é possível arquivar tudo numa «nuvem» virtual. É preciso aprender a fazer
com que os fatos do passado se tornem realidade dinâmica, refletindo sobre ela e dela tirando lições
e sentido para o nosso presente e futuro.
Todos: Tarefa difícil, mas necessária, é descobrir o fio condutor do amor de Deus que une toda a
nossa existência.
L4: Maria guardava todas as coisas, meditando-as no seu coração. Esta jovem simples de Nazaré
ensina-nos a conservar a memória dos acontecimentos da vida, mas também a encaixá-los
reconstruindo a unidade dos fragmentos que possam, juntos, compor um mosaico. Como podemos
exercitar-nos concretamente neste sentido? No fim de cada dia, podemos deter-nos alguns minutos
examinando nossas atitudes agradecendo pelo bem realizado e pedindo perdão pelas faltas cometidas.

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L1: A jovem Mãe de Jesus conhecia bem as orações do seu povo. Certamente foram os seus pais, os
seus avós que lhe ensinaram. Como é importante a transmissão da fé duma geração à outra! Há um
tesouro escondido nas orações que nos ensinam os nossos antepassados, naquela espiritualidade
vivida na cultura dos simples a que chamamos piedade popular.
L2: Maria reúne o patrimônio de fé do seu povo e recompõe-no num cântico todo seu, mas que é ao
mesmo tempo cântico da Igreja inteira. Para que também vós, jovens, possais cantar
um Magnificat todo vosso e fazer da vossa vida um dom para a humanidade inteira, é fundamental
que vos unais à tradição histórica e à oração daqueles que vos precederam. Daí a importância de
conhecer bem a Bíblia, a Palavra de Deus.
Todos: Na oração e na leitura orante da Bíblia, Jesus abrasará os vossos corações, iluminará os
vossos passos, mesmo nos momentos sombrios da vossa existência.
Animador(a): Queridos jovens, cultivai vós, uma relação de confidência e amizade com Nossa
Senhora, confiando-Lhe as vossas alegrias, problemas e preocupações. Garanto-vos que não vos
arrependereis! A jovem de Nazaré, que em todo o mundo assumiu mil rostos e nomes para Se tornar
vizinha aos seus filhos, interceda por cada um de nós e nos ajude a cantar as maravilhas que o Senhor
realiza em nós e através de nós.

Reflexão e Partilha:

Animadora: “Confiemos a Maria este percurso em que a Igreja se interroga sobre a maneira de
acompanhar os jovens a aceitar a chamada para a alegria do amor e para a vida em plenitude. Ela,
jovem mulher de Nazaré, que em cada etapa da sua existência acolhe a Palavra e a conserva,
«meditando-a no seu coração», foi a primeira que percorreu este caminho.”
L3: Cada jovem pode descobrir na vida de Maria o estilo da escuta, a coragem da fé, a profundidade
do discernimento e a dedicação ao serviço. Na sua «pequenez», a Virgem noiva de José experimenta
a debilidade e a dificuldade de compreender a vontade misteriosa de Deus. Também Ela é chamada
a viver o êxodo de si mesma e dos seus projetos, aprendendo a entregar-se e a confiar.
L4: Fazendo memória das «maravilhas» que o Todo-Poderoso realizou nela, a Virgem não se sente
sozinha, mas plenamente amada e apoiada pelo Não temas! do anjo. Consciente de que Deus está
com Ela, Maria abre o seu coração ao Eis-me!, inaugurando deste modo o caminho do Evangelho.
Mulher da intercessão, diante da cruz do Filho, unida ao «discípulo amado», aceita novamente a
chamada a ser fecunda e a gerar a vida na história dos homens. Nos seus olhos cada jovem pode voltar
a descobrir a beleza do discernimento, e no seu coração pode experimentar a ternura da intimidade e
a coragem do testemunho e da missão.

Preces Espontâneas: (Concluir as preces com uma dezena do terço pelas vocações – pelos jovens
em discernimento vocacional) Pai Nosso... 10 Ave Maria... Gloria ao Pai...

Oração final: Querida Mãe Maria, abençoe e guarde todos os vocacionados e vocacionadas, para
que a seu exemplo tenham coragem de dizer Sim e trabalhar pelo Reino de Deus. Amém.

Canto Final: (a escolha)

(Oração elaborada a partir do Sínodo 2018: juventude, fé e discernimento vocacional


e da Mensagem do Santo Padre Francisco para a XXXII Jornada Mundial da Juventude – 2017)

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Junho/2018 - SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS E A VIVENCIA DO
EVANGELHODO AMOR E DA CONVERSÃO.
Intenção: Pela canonização da Beata Rita Amada de Jesus, ação de graças aos nossos patronos Jesus
Maria José, pelas famílias das irmãs, Fraternidade JMJ e benfeitores do Instituto, pelos formadores e
acompanhantes espirituais da FJMJ.

Mantra: Indo e vindo trevas e luz tudo é graça Deus me conduz.


Animador(a): Hoje nos reunimos como comunidade e Igreja,
somos convidadas a rezarmos o nosso Lema: “Escola de amor e
conversão” a missão do Instituto é a evangelização sob a forma
concreta de apelo à conversão. Como viver na pratica? Prolongando
a missão de Nosso Senhor Jesus Cristo, na Igreja e no mundo, por
meio do anúncio do Evangelho da Conversão aos nossos
destinatários, para que com audácia lutem contra o mal e renovem
a sociedade... Unamos a todos nossos destinatários, colocando-os de molho no Sagrado coração de
Jesus... Hoje a Igreja celebra também a memória de João Batista, pedimos sua intercessão.
Canto: Eis-me aqui Senhor (ou outro)
Animador(a): Com prontidão e disponibilidade em fazer a vontade do Senhor, a exemplo de João
Batista e da Beata Rita Amada de Jesus, que conforme a Palavra confiaram e se abriram a graça do
chamado, saibamos escutar e guardar no coração: “que o Senhor me chamou desde o ventre materno,
desde a concepção fez menção ao meu e nome” (Is 49,1)
Leitor(a) 1: A devoção ao Sagrado Coração de Jesus para nós é um legado da nossa Fundadora Beata
Rita Amada de Jesus, “fazia a Comunhão Reparadora; crescia no fervor eucarístico, na devoção ao
Sagrado Coração de Jesus e no forte desejo de salvar almas, tornando-se missionária e apóstola”. Rita
Amada de Jesus deixou-nos por escrito que todas as irmãs fossem propagadoras da devoção ao
Sagrado Coração de Jesus.
Leitor(a) 2: O amor do coração de Deus é maior que todos os desafios. E diante das trevas, da
escuridão só fica Seu amor... a alma já não é alma é Deus, é fogo divino... O coração foca ao rubro
como o ferro ao fogo. Que maravilhoso símbolo este fogo Divino.
Todos: “Jesus quando olho teu peito, teu coração, já não vejo uma fornalha ardente, mas um fogo
que incendeia todo mundo. Acolhe-me em Teu coração e quando aí estiver, abrasa-me, incendeia-
me, purifica-me até a aniquilação de mim mesmo...”
Leitor(a) 3: Outro modo de expressar esta realidade é o desejo de Jesus entrar, e de cear conosco e
nós com Ele... Refeição lugar de partilha, de amizade de diálogo... Ele está à porta e bate, deseja
entrar... Só o fará se nós abrirmos a porta escancararmos o coração...
Ref: Eis o que venho te dar eis o que ponho no altar, toma Senhor que ele é teu, meu coração não
é meu. (ou outro a escolha).
Leitor(a) 1: Ele quer, deseja tem sede desta intimidade, mas respeita a nossa liberdade, respeita-nos
e não força. Mas o seu amor nos quer e nos deseja, tem sede de entrar e de ficar conosco, de ter um
diálogo mais íntimo.
Leitor(a) 2: Madre Rita para entrar na intimidade com o Coração de Jesus buscava muitos meios: a
oração, a confissão, o espírito de sacrifício, as mortificações, a caridade. E nos momentos mais
difíceis de discernimento da vontade de Deus fazia novenas e promessas ao Sagrado Coração de
Jesus.
Todos: Madre Rita ensina-nos a abrir o nosso coração a Deus, assim como tu o fizestes.
Leitor(a) 3: Sede divina do amor que se quer dar sem cessar e deseja a nossa escuta, a nossa
receptividade, a nossa entrega e oferta... Esvaziar o nosso coração para recebê-Lo, receber a Ele e ao
seu amor, a sua vida, a Sua Santidade.
Canto: Coração Santo Tu reinarás, Tu nosso encanto sempre serás.
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Leitor(a) 1: Tornar-se receptivo do nosso Deus e Senhor... Entrar na festa da ceia com Ele... ficar em
diálogo íntimo... Dar-nos sem medida àquele que nos quer e nos ama com amor louco e apaixonado.
Leitor 2: A Bem Aventurada Rita Amada de Jesus tinha devoção ao Sagrado Coração de Jesus,
mostrava um forte desejo de salvar almas. Fazia a comunhão reparadora. Inscreveu o seu Instituto no
movimento do Apostolado da Oração...
Leitor(a) 3: A devoção à Eucarística, Sacramento do amor modelou, marcou profundamente a sua
espiritualidade. Sempre que as circunstâncias lhe permitiam, era uma alma de profunda união a Jesus
Eucaristia. É grande o testemunho de pessoas que atestam a sua devoção profunda “diante do
sacrário”.

Constituições 77: “Recorremos ao Sagrado Coração de Jesus, invocando-O com fé inabalável, como
fonte de misericórdia, a exemplo de Rita Amada de Jesus, certos de sua constante proteção”.

Palavra de Deus: João 15, 7-18

Reflexão e Partilha:

Animadora: Pela graça do Batismo, somos profetas, todas temos que abrir a boca, soltar a língua
como Zacarias, como João Batista e apontar o Cristo, Cordeiro de Deus que com seu Coração, pleno
de misericórdia está disposto a aquecer nossos corações, inflamá-los de amor ao próximo, que nossa
força venha da Palavra anunciada e da Eucaristia. Quando estamos imbuídas da Palavra de Deus,
temos coragem, somos destemidas a anunciar com ardor o Evangelho do amor e da conversão aos
irmãos e irmãs, tenho coragem de apontar o que é essencial Jesus Cristo, a Salvação, o Cordeiro de
Deus.

Animadora: Rezemos uma dezena do Rosário pelas vocações religiosas, sacerdotais e leigas.

Consagração ao Coração de Jesus:


Te bendizemos e te damos graças porque nos chamastes a escutar tua palavra e a seguir teu exemplo
de amor.
Pelo Coração Imaculado da Santíssima Virgem Maria, nos consagramos ao teu Coração Eucarístico
e nos oferecemos contigo ao Pai Eterno em teu santo sacrifício do altar, com nossa oração, nosso
trabalho, sofrimentos e alegria em reparação de nossos pecados e para que venha a nós o teu reino
de amor, de justiça e de paz.
Senhor Deus e redentor nosso Jesus Cristo, estimulados pelo amor do coração Imaculado da Virgem
Maria e conduzidos por teu Santo Espírito, nos convertas em Sacramento de salvação, em
testemunhas de esperança e em louvor perene da glória de Deus Pai. Amém!

Animador(a): Deus Todo Poderoso vos abençoe na sua bondade e difunda em vós a sabedoria da
salvação. Sempre vos alimente com os ensinamentos da fé e vos faça perseverar nas boas obras.
Oriente para Ele os vossos passos, e vos mostre o caminho da caridade e da paz. Abençoe-vos Deus
todo poderoso, Pai Filho e Espírito Santo. T: Amém

Canto final - a escolha

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Julho/2018 - A IDENTIDADE DO LEIGO JESUS MARIA JOSÉ
NA MISSÃO DO INSTITUTO
Intenções: Rezemos pela canonização da Beata Rita Amada de Jesus, aumento e perseverança
das vocações e por todos os leigos da Fraternidade Jesus Maria José e seus familiares.

Animador: Cada Irmã e cada membro da Fraternidade Jesus Maria José orienta
seu compromisso batismal a partir do legado espiritual da Bem Aventurada Rita
Amada de Jesus. Nutrem-se todos dos mesmos valores evangélicos que integram
a sua espiritualidade e se engajam na mesma missão de anunciar o Evangelho da
Conversão, cada qual a partir das condições próprias do seu estado de vida. Neste
encontro vamos pedir a intercessão de Rita Amada de Jesus para que nosso
apostolado seja tão fecundo quanto foi o seu. Invoquemos a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai....
L1: A contemplação do mistério da Sagrada Família em Nazaré motivou Rita Amada
de Jesus a consagrar-se totalmente a Deus, a viver simples, pobre, humilde e alegre, e
a servir com dedicação aos pobres. A Igreja reconheceu-lhe a santidade beatificando-
a no dia 28 de maio de 2006, como Apóstola do Rosário, da Família e da Eucaristia.
(cf. C. 03)
L2: A Sagrada Família de Nazaré, como testemunho de fidelidade, de crescimento na fé e de respeito
mútuo, incutiu profundamente no coração de Rita Amada de Jesus audácia evangelizadora, plena de zelo
contra a corrupção moral e a desagregação da família, tendo enfrentado situações difíceis na missão a que
o Espírito a impelia. (cf. C. 04)
L3: Como cristãos leigos ou com o religiosas temos o nosso campo próprio, privilegiado e prioritário
de ação e de testemunho, ao levar a todas as pessoas, batizados ou não, e a todos os ambientes, o
Evangelho da Conversão. Por crermos que a família é a célula manter da Sociedade e da Igreja,
agimos inicialmente no seio de nossas próprias famílias, pela palavra e pelo testemunho, assim como
junto às famílias do nosso círculo social mais próximo.
Canto: Sagrada Família de Nazaré fazei-nos bem fortes no amor e na fé abençoai nossas famílias
Jesus Maria e José (bis).
L1: Madre Rita não é apenas uma grande devota e apóstola incansável do Rosário. É também uma
apaixonada por Jesus na Eucaristia, do Coração de Jesus e da Sagrada Família. Daí provinha a
formidável energia do seu zelo apostólico e da sua grande aventura espiritual.
Canto: Madre Rita apóstola do Rosário, Apóstola da Eucaristia, Apóstola da Família. És
modelo sendo proclamado para o mundo inteiro.
L2: O seu amor a Cristo levou-a a abrir-se aos outros, a ir ao seu encontro, convidando-os a viver
uma vida renovada em Cristo. Soube ler os sinais dos tempos que pediam respostas novas e corajosas
para as necessidades de então: as diversas formas de pobreza, tanto materiais como morais e
espirituais da sociedade...
Animador: Por essa razão e por fidelidade ao seu Carisma, a Fraternidade JMJ, concentra as suas
prioridades pastorais e o seu jeito peculiar de agir na Igreja no culto à Eucaristia, na devoção ao
Rosário e no serviço às Famílias.
L3: Nosso testemunho de leigos cristãos é requerido lá onde, seguidamente, somos a única presença
da Igreja, já que nem os ministros ordenados nem os consagrados atuam habitualmente em muitas
das estruturas da Sociedade. Outras realidades do mundo temporal, para além das famílias, são campo
onde também pela palavra, mas, sobretudo pelo testemunho de vida, semeamos o Evangelho da
Conversão, como o são o mundo do trabalho, da cultura, da política, da ciência, da educação e das
artes, dentre outros.
L1: Em virtude desse apelo, tanto os membro da Fraternidade como as irmãs, a exemplo de Rita
Amada de Jesus, empenham-se, com ousadia e determinação, em promover a própria conversão e em
propô-la a outros. Em nossa ação evangelizadora privilegiamos especialmente as famílias,
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desestruturadas ou em situação de crise; as crianças e os jovens, em processo preventivo de formação;
e os pobres, em situação de abandono que lhes macule a dignidade humana.
L2: Partilhamos com eles o que temos, mas, sobretudo, o que somos, não nos limitando assim aos
aspectos materiais. Cremos que, não raras vezes, amar e servir os pobres implica também em ações
de ordem social, ecológica, política, educacional e espiritual.
Todos: Imploramos Vossa intercessão, Maria e José, ao Vos tomar como modelo de família, para
que, pelo nosso testemunho, edificarmos os homens e as mulheres do nosso tempo, para a sua
conversão. Amém!
L3: A leiga Rita Lopes de Almeida, no seu desejo de uma entrega sempre maior ao seu Senhor, o
Bom Pastor, sai à procura da ovelha perdida ou ferida. Busca os excluídos ao criar ocasião de encontro
com aqueles que eram postos à margem da sociedade. Ela mesma se empenhava em visitar as famílias,
sobretudo as dilaceradas por divisões, infidelidades e vícios, chegando a envolver-se pessoalmente
em situações delicadas, a ponto de receber por isso ameaças de morte. E quantas vezes hospedou na
casa paterna, mulheres desejosas de conversão e serenidade

Todos: Dai-nos a determinação para assumir nosso compromisso com a mesma ousadia e enfrentar
na evangelização os desafios de nosso tempo. Que a sua profecia: “Sede fieis e observantes e Deus
estará convosco”, ecoe em nossas mentes e corações e nos ajude a ser fiéis à nossa missão de
discípulos evangelizadores.

Aclamação ao evangelho: “Tua Palavra é lâmpada para os meus pés Senhor, Lâmpadas para os
meus pés Senhor, luz para o meu caminho”.

Palavra de Deus: Marcos 3, 13-19 – “Escolha dos doze”.

Reflexão e Partilha (cada um pode partilhar a palavra e dizer sinteticamente como foi o seu
chamado e como vive a sua missão)

Canto: Quando chamaste os doze primeiros pra te seguir, sei que chamavas todos os que haviam de
vir. Tua voz me fez refletir, deixei tudo pra Te seguir, Nos Teus mares eu quero navegar

Animador: Rezemos um mistério do Rosário pela fidelidade de cada membro da FJMJ, pelas
Famílias e pelo aumento de vocações ao Instituto JMJ. Pai Nosso... 10. Ave Maria... Glória... JMJ...
Jaculatória: Amados Jesus Maria José, vos dou meu coração, minha alma e minha vida.
Amados Jesus Maria José, assisti-me na última agonia.
Amados Jesus Maria José, morra eu tranquilamente em vossa companhia...

Canto Final : Somos de Jesus Maria José / Anunciamos o Evangelho da conversão (2x)
A todo homem nosso irmão. A todo homem nosso irmão. Anunciamos o Evangelho da conversão
Escola de amor e conversão é o nosso lema / Que madre Rita nos deixou(2x)

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Agosto/2018 - O DOM DA VOCAÇÃO
CHAMADOS A SERMOS DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS
Intenções: Rezemos pela Canonização da Beata Rita Amada de Jesus, pelas vocações na Igreja e
no Instituto...lembremos especialmente das irmãs em terra de missão...

Animador(a): Neste mês de agosto, vamos aprofundar a nossa vocação


de discípulas missionárias como caminho de santidade.
Colocamo-nos diante de Jesus em atitude de oração, e na intimidade com
Ele intuímos a sua vontade para cumpri-la com audácia e alegria. Tenhamos
presente as palavras do Mestre “Eu disse-vos estas coisas para que a minha
alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa”: eis o projeto de
Deus para os homens e as mulheres de todos os tempos e, portanto,
também para todos os jovens e as jovens do terceiro milênio, sem excluir
ninguém. “O fogo do amor de Cristo faz transbordar esta alegria e é
suficiente para incendiar o mundo inteiro”. (Papa Francisco). Em clima de
gratidão e júbilo entoemos ao Espírito Santo expressando o profundo significado desta celebração,
cantando: Nós Estamos Aqui Reunidos (ou outro a escolha)
Animador(a): A Conferência de Aparecida nos recorda que a vocação fundamental e primeira de
todos os cristãos é a de sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo. Pelo Batismo, fomos
chamados à fé em Deus por meio de Jesus Cristo e a sermos membros de sua Igreja. Esta é a vocação
de todos, grande graça e dignidade, que enche nossa vida de alegria e lhe dá uma orientação nova.
Não se pode dizer, pois, que só alguns foram chamados, enquanto os demais não teriam recebido
nenhuma vocação. Cada cristão católico recebeu a vocação para ser discípulo e missionário de Jesus
Cristo.
Canto: Como são belos... (ou outro a escolha)
L 1: A fé é um dom de Deus e a fonte do discernimento vocacional, para este dom se tornar fecundo,
com alegria e disponibilidade, é preciso aceitar fazer escolhas de vida concretas e coerentes. “Não
fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi e vos constituí para irdes e dardes fruto, e
para que o vosso fruto permaneça”. Foi assim que vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes
ao Pai, em meu nome, Ele vos conceda.
Refrão: E pelo mundo eu vou, cantando teu amor, pois disponível estou, para servir-te, Senhor!
L 2: Se a vocação à alegria do amor é o apelo fundamental que Deus inscreve no coração de cada um
a fim de que a sua experiência possa dar fruto, a fé é dom do alto e, ao mesmo tempo resposta, ao
sentir-se escolhido (a) e amado (a) por Deus.
Todos: Somos responsáveis pela promoção das vocações na Igreja e no Instituto pela maneira como
exprimimos nossa identidade de fé nos diversos ambientes onde estamos.
L 3: A unidade é dom do Espírito Santo que incessantemente imploramos e agradecidos acolhemos.
Sentimo-nos fortemente unidos às Irmãs do Instituto Jesus Maria José, às quais devotamos especial
estima e consideração. Como elas, nos comprometemos a ser discípulos e discípulas no seguimento
de Jesus Cristo e, por meio de uma especial promessa, viver e servir ao mesmo Carisma. Junto com
as Irmãs, os membros da Fraternidade Jesus Maria José, leigos e clérigos, prolongam na Igreja e na
Sociedade o Carisma da Bem-Aventurada Rita Amada de Jesus. (Cf. FJMJ. 238)
Todos (as): Se preciso fosse percorreria o mundo inteiro para salvar uma só alma.
L 1: A nossa comunhão plena com o Instituto Jesus Maria José é forte testemunho de uma eclesiologia
que propõe um novo papel para o laicato na Igreja, e remete ao mesmo tempo para uma Vida Religiosa
renovada. Nossa Fraternidade é sinal profético que se constitui de um grupo de leigos e clérigos que
levam vida apostólica, buscam a perfeição cristã e, no mundo, participa do mesmo espírito de um
instituto religioso. (Cf. FJMJ. 239)
Todos: Uma vocação desperta quando a família e a comunidade oram sem cessar e acolhem esta
dimensão da vida cristã com otimismo e esperança.
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L. 2: Jesus Fonte do discipulado faz-nos obedientes aos sinais do caminho, para que nossa
consagração seja geradora de vida e amor, e que nossa direção seja solidária com os pobres. Trindade
Amada vem com teu saber iluminar nosso caminho!

Vocação Universal À Santidade


Os cristãos leigos, homens e mulheres, são chamados, antes de tudo, à santidade. São interpelados a
viver a santidade no mundo.
O Concílio foi muito claro na afirmação da “vocação universal à santidade”, que advém de Cristo,
fonte de toda a santidade. Se nem todos são chamados aos mesmos caminhos, ministérios e trabalhos,
“todos, no entanto, são chamados à santidade” (LG, 32; cf. 39-40).
Os cristãos leigos e leigas se santificam de forma peculiar na sua inserção nas realidades temporais,
na sua participação nas atividades terrenas. (doc 116-118)
O cristão leigo é verdadeiro sujeito eclesial mediante sua dignidade de batizado, vivendo sua condição de
filho de Deus na fé, aberto ao diálogo, à colaboração e a corresponsabilidade com os pastores.
Como sujeito eclesial, assume seus direitos e deveres na Igreja, sem cair no fechamento ou na
indiferença, sem submissão servil nem contestação ideológica. Ser sujeito eclesial significa ser
maduro na fé, testemunhar amor à Igreja, servir os irmãos e irmãs, permanecer no seguimento de
Jesus, na escuta obediente à inspiração do Espírito Santo e ter coragem, criatividade e ousadia para
dar testemunho de Cristo.
“A maior parte dos batizados ainda não tomou plena consciência de sua pertença à Igreja. Sentem-
se católicos, mas não Igreja” (DSD, 96). Persiste ainda forte mentalidade clerical que dificulta a
corresponsabilidade, o protagonismo e a participação do leigo como sujeito eclesial.
Mais que no passado, temos hoje as condições eclesiais, as condições sociais, políticas e culturais e
as bases eclesiológicas para que o cristão leigo exerça sua missão como autêntico sujeito eclesial,
apto a atuar na Igreja e na sociedade e a promover uma relação construtiva entre ambas.
Os cristãos leigos e leigas têm um lugar insubstituível no anúncio e serviço do Evangelho.

Palavra de Deus – Mc 6,7-13

Reflexão e Partilha

Oração vocacional: “Jesus, Mestre divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a
passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas, e continuai a repetir o
convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam
fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas para o bem do Povo de
Deus e de toda a humanidade. Amém.”

Animador(a)Rezemos uma dezena do Rosário por todos os leigos comprometidos no serviço de


Evangelização e pedindo ao Senhor mais operários para Sua Messe.

CANTO: Um Dia escutei teu chamado.

Oração Final:
A nossa vocação se torna profecia para a humanidade na medida em que coloca em relevo o
primado de Deus e do amor que Jesus veio revelar como fundamento de um novo humanismo
evangélico inspirado.

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Setembro/2018 - VIDA E OBRA DE RITA AMADA DE JESUS
UM DOM PARA A IGREJA
Ambiente: Bíblia, imagens de Me. Rita e de JMJ, velas e cartaz com o tema.
Intenções: Rezemos pela Canonização da Beata Rita Amada de Jesus, pelas vocações na Igreja e
no Instituto...

Mantra: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra inunda meu ser permanece em nós. Ó luz do
Senhor que vem sobrea terra vem nos visitar com o seu resplendor.
Animador(a): Reunidos(as) na ternura do amor da Sagrada Família de Nazaré,
queremos louvar ao Senhor pelo dom da nossa consagração a Deus no
Instituto Jesus Maria José que celebra seus 138 anos de fundação e pela Festa
liturgia da Bem Aventurada Rita Amada de Jesus. Também trazemos presente
neste momento orante o ano do laicato que tem como tema: “Cristãos leigos
e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da
Terra e Luz do Mundo”. Consagrados e leigos juntos somos um dom para a
Igreja como seguidores do Mestre Jesus e chamados a sermos sal da terra e
luz do mundo. Madre Rita compreendeu bem isto e durante toda sua vida
procurou seguir fielmente Jesus como a grande luz a iluminar sua vida e
missão. Nesta oração somos convidados(as) pelo exemplo de Rita, mulher de fé e audácia
evangelizadora a fazer experiência de oração e entrega à vontade de Deus, sendo sal e luz no mundo.
Animador(a): Aquele Cujo amor nos reuniu esteja em nosso meio. Que Ele nos encha de amor por
Ele e pelo próximo.
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo
Animador(a): Assim, unidos no seu amor e na sua misericórdia, podemos oferecer de maneira mais
digna a nossa oração a Deus.
Todos: Que sejamos capazes de apresentarmos a Deus nossa vida e oração, de caminhar com Jesus
o Bom Pastor, até as “periferias existenciais” onde há sofrimento e solidão humana, vivendo e
anunciando o evangelho da conversão como fez a Bem Aventurada Rita Amada de Jesus.
L1: Rita foi formada em um ambiente cristão muito piedoso, ainda criança tinha bem enraizado em
si o dever do cristão católico de participar da missa e teve como meta: educar, proteger e acolher
crianças, jovens e adultos para chegar à prioridade: Salvar almas e leva-las à Jesus Cristo.
Todos: Rita possuía uma fé inabalável no Seu Deus e Senhor
L2: Rita Amada rezava muito, com paixão, com disciplina, a ponto de dizer: Dói-me a Língua de
tanto rezar. Sua oração é despojada, simples, espontânea. Por meio da oração, Rita, buscava a cada
momento sua conversão pessoal e o desejo sincero de fazer em tudo a vontade de Deus. Para Rita
Amada, rezar é dialogar, pensar e tocar o Deus da Vida! Rita foi conseguindo discernir e realizar o
projeto de Deus para sua vida, porque muito amou e se sentia amada por Deus, aponto de se titular:
RITA AMADA DE JESUS.
Canto: Tu és a razão da jornada, Tu és minha estrada, meu guia, meu fim, no grito que vem do
Teu povo, Te escuta de novo, chamando por mim.
L3: Madre Rita, uma mulher do povo, admirável pelo seu zelo apostólico, tendo sentido o forte apelo
do Espírito Santo, inicia em 24 de Setembro de 1880, em Ribafeita - Portugal, um colégio e
simultaneamente o Instituto das Irmãs de Jesus Maria José, seguindo o carisma de IMITAR A
SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ E O ANUNCIO DO EVANGELHO DA CONVERSÃO
Canto: Salve, Salve 24 de setembro (ou outro a escolha)
Palavra de Deus: Mateus 25, 14 -30 — A Parábola dos Talentos.
Reflexão do Papa Francisco:
L4: O homem da parábola representa Jesus, os servos somos nós e os talentos são o patrimônio que
o Senhor confia a nós. Qual é o patrimônio? A sua Palavra, a Eucaristia, a fé no Pai celeste, o seu
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perdão… em resumo, tantas coisas, os seus bens mais preciosos. Este é o patrimônio que Ele nos
confia. Não somente para ser protegido, mas para crescer! Enquanto no uso comum o termo “talento”
indica uma qualidade individual. O buraco cavado no terreno pelo “servo mau e preguiçoso” (v. 26)
indica o medo do risco que bloqueia a criatividade e a fecundidade do amor. Jesus não nos pede para
conservar a sua graça em um cofre! Mas quer que a usemos em benefício dos outros. Todos os bens
que nós recebemos são para dá-los aos outros, e assim crescem. É como se nos dissesse: “Aqui está
a minha misericórdia, a minha ternura, o meu perdão: peguem-no e façam largo uso”. E nós, o que
fazemos? Quem ‘contagiamos’ com a nossa fé? Quantas pessoas encorajamos com a nossa
esperança? Quanto amor partilhamos com o nosso próximo? São perguntas que nos farão bem.
Qualquer ambiente, mesmo o mais distante e impraticável, pode se tornar lugar onde fazer frutificar
os talentos. Não há situações ou lugares incompatíveis com a presença e o testemunho cristão. O
testemunho que Jesus nos pede não é fechado, é aberto, depende de nós. Esta parábola nos exorta a
não esconder a nossa fé e a nossa pertença a Cristo, a não enterrar a Palavra do Evangelho, mas a
fazê-la circular na nossa vida, nas relações, nas situações concretas, como força que coloca em crise,
que purifica, que renova. Assim também o perdão, que o Senhor nos dá especialmente no Sacramento
da Reconciliação: não o tenhamos fechado em nós mesmos, mas deixemos que desencadeie a sua
força, que faça cair muros que o nosso egoísmo levantou, que nos faça dar o primeiro passo nas
relações bloqueadas, retomar o diálogo onde não há mais comunicação. Fazer com que estes talentos,
estes presentes, estes dons que o Senhor nos deu sejam para os outros, cresçam, deem frutos, com o
nosso testemunho. E também o Senhor não dá a todos as mesmas coisas e no mesmo modo: conhece
cada um de nós pessoalmente e nos confia aquilo que é certo para nós; mas em todos há algo de igual:
a mesma, imensa confiança. Deus confia em nós, Deus tem esperança em nós! E isto é o mesmo para
todos. Não o desiludamos! Não nos deixemos enganar pelo medo, mas vamos retribuir confiança com
confiança! A Virgem Maria encarna esta atitude no modo mais belo e mais pleno. Ela recebeu e
acolheu o dom mais sublime, Jesus em pessoa, e à sua volta O ofereceu à humanidade com coração
generoso. A ela peçamos para nos ajudar a sermos “servos bons e fiéis” para participar “da alegria do
Senhor”.
Canto: Seduziste-me, Senhor, e eu me deixei seduzir; numa luta desigual dominaste-me, Senhor,
e foi tua a vitória.
L 5: Madre Rita Amada de Jesus cumpria, assim, a sua missão na terra, em 6 de Janeiro de 1913.
Sempre será nossa intercessora junto de Deus. No dia 20 de dezembro de 2003, João Paulo II declara
Madre Rita: “Apóstola do Rosário”, “Apóstola da Família” e “Apóstola da Eucaristia”. Rita
Amada de Jesus foi beatificada em 28 de maio de 2006, está inscrita no livro dos Beatos, pelo seu
testemunho vivo na busca incessante de cumprir a vontade de Deus, servindo aos mais necessitados.

Canto: Roga ao Pai...

Reflexão e Partilha:

Animador(a): Rezemos uma dezena do Rosário, pedindo a intercessão de Maria de modo especial
por cada uma das Irmãs e Formandas do Instituto JMJ, pelos Leigos e Leigas comprometidos na
missão do Anúncio do Evangelho da Conversão

Oração Final: Deus vos tornou luz em Cristo. Caminhai sempre como filhos da luz, para que,
perseverando na fé, possais ir ao encontro do Senhor, vivendo o amor a Deus e ao próximo, como fez
Rita Amada de Jesus, unido o coração humano ao coração Divino. Amém.

Canto Final: a escolha

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Outubro/2018 - A PRESENÇA DOS LEIGOS JMJ NAS DIVERSAS
REALIDADES MISSIONÁRIAS DO INSTITUTO JMJ
Intenções: Pela canonização da Bem-Aventurada Rita Amada de Jesus, pelo aumento das
vocações sacerdotais e religiosas, pelo trabalho missionário do Instituto JMJ, por nossos leigos e leigas,
pelo processo eleitoral no Brasil.

Ambiente: Prato com sal e fermento, vela, se possível ramos de videira, imagem
de Madre Rita e fotos de Leigos (FJMJ, Colaboradores, Voluntários).
Animadora: É importante lembrar que o mesmo Jesus que diz “Vós sois
o sal da terra... Vós sois a luz do mundo”, também ensina: “Eu sou a
videira verdadeira (...) e vós, os ramos”. A vitalidade dos ramos depende
de sua ligação à videira que é Jesus Cristo: “quem permanece em mim e
eu nele, dá muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada”. Daí a
necessidade de pertença a uma comunidade de fé, na qual se alimenta da Palavra
de Deus, dos sacramentos e da vida comunitária. (Doc. da CNBB :105, 14)
Invoquemos as luzes do Espírito Santo para este momento de oração e reflexão (canto a escolha).
L1: A partir de Jesus Cristo, os cristãos leigos e leigas infundem uma inspiração de fé e de amor nos
ambientes e realidades em que vivem e trabalham. Em meio à missão, como “sal, luz e fermento”,
sempre cheia de tensões e conflitos, buscam testemunhar sua identidade cristã, como “ramos na
videira” na comunidade de fé, oração e partilha. (Doc. da CNBB :105, 185)
L2: Em sua inserção no mundo, os cristãos leigos são convidados a viver a espiritualidade de
comunhão e missão. Comunidade missionária, a Igreja está voltada ao mesmo tempo para dentro e
para fora, num movimento de sístole e diástole. A espiritualidade de comunhão e missão tem seu
fundamento na comunidade trinitária e no mandamento do amor. (Doc. da CNBB :105, 193)
L3: O batimento de nosso coração nos mantém vivos, pulsa para dentro e para fora, trazendo o sangue
oxigenado pelo pulmão e devolvendo-o para o corpo. Da mesma forma, a comunhão e a missão
mantêm vivo o corpo eclesial. Vivemos a comunhão e somos enviados em missão. O Senhor diz:
“Vinde à comunhão e ide em missão; vinde sejais ramos da videira e ide, sejais sal, luz e fermento”.
L4: Com esses ensinamentos podemos entender que ser cristão, sujeito eclesial, e ser cidadão não
podem ser vistos de maneira separada. (Doc. da CNBB :105, 164). É como diz São João Paulo II:
“Ao descobrir e viver a própria vocação e missão, os fiéis leigos devem ser formados para aquela
unidade, de que está assinalada a sua própria situação de membros da Igreja e de cidadãos da
sociedade humana”.
Canto (sugestão: E pelo mundo eu vou....)
L1: Leiga comprometida com a evangelização, Rita Amada de Jesus pedia a Deus a graça da própria
conversão, e fazia tudo ao seu alcance para a conversão de outros. Com uma vida profundamente
focada em fazer a Vontade de Deus, ela nunca poupou esforços para amar o próximo, principalmente
os mais pobres. Pessoa determinada, experimentou o amor de Deus ao empenhar-se em viver sempre
melhor o dom do seu batismo. (Diretório da Fraternidade JMJ, 5)
L2: Sua vida cristã exemplar, de leiga engajada, caracterizava-se também pela frequência assídua aos
sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação, pela participação em associações de fiéis leigos, e pelo
profundo zelo para com a salvação dos homens e mulheres de seu tempo. Assim, o Espírito Santo
plasma em Rita Lopes de Almeida a vocação e a missão que o Senhor lhe reserva. (Diretório da
Fraternidade JMJ, 6)
L3: Os membros da Fraternidade Jesus Maria José, particularmente os leigos, sentem-se impelidos a
seguir os passos desta leiga que se empenhou inteiramente na conversão de si mesma e do próximo.
Somos conscientes do dever de viver radicalmente o nosso compromisso batismal, em toda a sua
extensão e sem ambiguidades, por meio de uma vida familiar e eclesial em conformidade com a
Vontade de Deus. (Diretório da Fraternidade JMJ, 7)
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Canto (sugestão: Percorria as freguesias… ou outro)
Constituições Número 13 - “Aos que na Igreja se sentem atraídos pela universalidade do nosso carisma,
o Instituto oferece a “Fraternidade” Jesus Maria José, movimento nascido e animado pelo espírito de Rita
Amada de Jesus. Dom do Espírito ao mundo, destina-se aos que querem viver uma só fé e um só batismo
segundo a espiritualidade e a missão do Instituto. A Família Jesus Maria José está intimamente unida ao
Instituto, do qual é parte integrante, na forma do direito. Ela é sinal de vitalidade e fecundidade da vida
espiritual e da ação apostólica do Instituto”.
Palavra de Deus: Jo 15, 1-8
Reflexão e Partilha:
Canto (sugestão: É missão de todos nós…)
Momento Orante:
 O primeiro lugar, se assim podemos chamá-lo, onde se manifesta a novidade da justiça do Reino
é a própria vida em contraposição com as situações de morte.
T: Somos sal da terra e luz do mundo.
 Vida para as pessoas excluídas, vida para todos os povos e as suas culturas, vida para a natureza
reduzida a instrumento de lucro e poder.
T: Somos sal da terra e luz do mundo.
 Vida e qualidade de vida, com direitos respeitados e dignidade reconhecida para todos.
T: Somos sal da terra e luz do mundo.
 A família não pode desistir de ser o pequeno reduto onde crescemos como seres humanos, porque
é em família que choramos e sorrimos juntos, é lá que descobrimos a maravilha da gratuidade..
T: Somos sal da terra e luz do mundo.
 A verdade vive hoje tempos difíceis. Vivemos um paradoxo. De um lado, estamos inclinados a
acolher qualquer informação como verdadeira; de outro, desconfiamos de pais e educadores. Somente
a verdade autêntica liberta, enaltece o coração.
T: Somos sal da terra e luz do mundo.
 Só a fraternidade, a acolhida, o caminhar juntos superam os ódios, as separações, os julgamentos
e as consequentes exclusões. Para o nosso Deus, que é Pai e Mãe, todos somos filhos amados. Todos:
Somos sal da terra e luz do mundo.
 Cada batizado deve ser sal da terra no chão que pisa, na cidade que habita, na família que constrói,
no trabalho que exerce, na verdade que defende e anuncia. Sal nas coisas grandes e pequenas, nos
serviços que aparecem e naqueles que nunca serão reconhecidos. Sempre com gosto, entusiasmo
contagiante, alegria serena. Todos: Somos sal da terra e luz do mundo.
 Cada batizado deve ser luz mundo, luz para seus familiares. Luz para os colegas de profissão, na
administração das coisas dos outros, públicas ou particulares. Luz para os companheiros de luta, na
política, no sindicato, nos conselhos, nas organizações populares, na hora do voto. Luz para os
pequenos, os fracos, os esquecidos, os que dependem da sua caridade.
T: Somos sal da terra e luz do mundo.
 Que qualquer mesa de trabalho dos cristãos se torne um altar, onde é oferecido o Pão da Vida,
empastado com o suor do trabalho, com as lágrimas dos doentes, com os suspiros dos pais e das mães,
os risos das crianças, a criatividade da juventude e a sabedoria dos anciãos.
T: Somos sal da terra e luz do mundo.
 Sonhemos com cristãos leigos e leigas felizes com sua vocação, convencidos do seu valor,
agradecidos pela missão a eles e a elas confiada pelo Senhor Jesus. Cristãos leigos e leigas
construtores do Reino, “sal” que nunca perde o gosto do bem e “luz” amorosa que nunca se apaga.
T: Somos sal da terra e luz do mundo.
Animador(a): Rezemos uma dezena do Rosário, pedindo a intercessão de Maria por todas as famílias
e em especial pelos Leigos(as) comprometidos(as) na missão do Instituto nas diversas realidades
Canto Final: (sugestão: Mãe Missionária…)
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Novembro/2018 – O MANDATO DE RITA AMADA
E O CHAMADO A SANTIDADE.
Ambiente: vela acesa, Imagem de Madre Rita, o Terço e a Palavra de Deus.
Intenções: Rezemos pela Canonização de Rita Amada de Jesus, pelas vocações na Igreja e no
Instituto...

Animador(a): Neste mês em que celebramos todos os santos, somos


convidados a refletir sobre a vocação à santidade. Deus quer que todas as
pessoas se santifiquem, segundo seu estado de vida. Deixemos que Deus
fale profundamente em nosso coração, numa atitude de fé, esperança e
comunhão com toda a humanidade.
O Concílio Vaticano II lembra-nos que a santidade é uma vocação universal,
isto é, que todo o cristão é chamado a identificar-se na santidade com Jesus
Cristo. No silêncio da sua intimidade com o Criador, o Filho mergulha no mistério fascinante e
contagiante daquela santidade, cuja luz o provoca a colocar-se plenamente à disposição do Pai: "Eis-
me aqui para fazer a tua vontade" (Hb 10,9).
Toda a vida da Bem Aventurada Rita Amada de Jesus foi de luta permanente para conseguir
santificar-se e levar as pessoas a voltar-se para Deus na busca permanente da conversão.
Iniciemos esta celebração invocando a SSma. Trindade, em nome do Pai...
Canto: à escolha
Animador(a): Rita Amada de Jesus deixa-nos o exemplo de santidade no seu ser e no seu agir. A
Sua espiritualidade fundamenta-se, toda ela, na mais absoluta fidelidade a Deus e ao próximo, sem
hesitações nem subterfúgios. Ao enfrentar os frequentes sofrimentos e perseguições durante a sua
vida, Rita Amada de Jesus mostrou ser dotada de uma fé granítica, alimentada pela assídua oração.
Foi uma enamorada de Jesus na Eucaristia, do Coração de Jesus e da Sagrada Família, com especial
devoção a Maria e em particular do Santo Rosário. Daí provinha a formidável energia do seu zelo
apostólico, da sua grande aventura espiritual. O seu amor a Cristo levou-a a abrir-se aos outros, a ir
ao seu encontro, convidando-os a viver uma vida renovada em Cristo.
Todos: Ó Beata Rita, Apóstola do Rosário, Apóstola da Família e da Eucaristia.
/Rogai a Jesus por nós! Rogai a Jesus por nós! Que recorremos a vós/ (2x)
Leitor(a) 1 - Por suas palavras, obras e atitudes, chama todos à conversão, que é o verdadeiro caminho
que nos aproxima de Deus e desafia à santidade. Esse foi o caminho escolhido por Rita Amada de
Jesus.
Leitor(a) 2: O seu amor a Cristo levou-a a abrir-se aos outros, a ir ao seu encontro, convidando-os a
viver uma vida renovada em Cristo. Submeteu-se sempre com firmeza à vontade de Deus, a quem
amava sobre todas as coisas.
Leitor(a) 3 - Devorada pelo ardor apostólico, soube ler os sinais dos tempos, que pediam respostas
novas e corajosas para as necessidades de então: as diversas formas de pobreza, tanto materiais como
morais e espirituais da sociedade...
Todos: Madre Rita desde jovem manifestou grande zelo pela glória de Deus e salvação das almas.
Leitor(a) 1 – “A profunda vivência batismal, a que nós todos somos chamados, foi a orientação
fundamental da vida de Rita Lopes de Almeida. Ela opta pela prática do bem e pelo combate ao mal,
ao empenhar-se especialmente na conversão das jovens e mulheres de vida menos exemplar e das
famílias desestruturadas”. (Dir. Fjmj Nº 4)
Leitor(a) 2 - Rita Amada de Jesus é a mulher extraordinária, que a Igreja propõe como modelo ao
povo cristão. Uma mulher extremamente sensível à realidade do seu tempo, encarnada no ambiente
em que viveu; uma mulher forte, corajosa, concreta, que se deu totalmente a Deus e aos irmãos; uma

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mulher cheia de amor, de fé e de esperança; uma mulher que, iluminada pelo Espírito, concebeu e
viveu a santidade como a plenitude da humanidade.
Leitor(a) 3 - As palavras da Bem-Aventurada Rita Amada de Jesus ainda ressoam entre nós como
mandato daquela que nos pede observância ao Carisma e fidelidade a Deus.
Todos: “Ide minhas filhas, sede observantes e fiéis a Deus Nosso Senhor... quanto a mim espero
no céu vos encontrar.”
Animador(a): Jesus, no Sermão da Montanha chama os discípulos à perfeição do Pai: “Sede perfeitos
assim como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,45). Essas palavras fazem eco do que Deus já tinha
ordenado ao povo no deserto: “Sede santos porque, eu o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).
Para o Senhor, ser perfeito como o Pai celeste é amar também os inimigos, os que não nos amam.
“Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem e vos
maltratam”. “O mundo de hoje precisa de santos”, repetia João Paulo II.
Palavra de Deus: Mateus 5,1-12, 48 - Bem Aventuranças...
Reflexão e partilha:
Leitor(a) 1 - A santidade é a melhor resposta que damos ao amor de Deus. É esse amor retribuído
que levou Rita Amada de Jesus a fazer a vontade de Deus e a percorrer o caminho da santidade, e,
por isso, é bem-aventurada.

Refrão: Bem Aventurada Rita Amada de Jesus...(bis)


Animador(a): Rezemos uma dezena do Rosário pelas nossas Irmãs, familiares e colaboradores
falecidos para que sejam intercessores de novas vocações na Igreja e no Instituto. Pai Nosso, 10 Ave
Maria, Glória...
Animadora: Rezemos a Ladainha de Madre Rita:

Senhor, tende piedade de nós... Rita mãe cheia de graça...


Jesus Cristo, tende piedade de nós... Rita bondosa...
Senhor, tende piedade de nós... Rita piedosa...
Jesus Cristo, ouvi-nos... Rita humilde...
Jesus Cristo, atendei-nos... Rita orante...
Deus, Pai dos Céus, Rita observante...
Deus Filho, Redentor do mundo... Rita do sim...
Deus Espírito Santo... Rita evangelizadora...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus... Rita da vida escondida...
Santa Maria...Rogai por nós Rita apóstola do Rosário da Família e da
Rita Amada de Jesus... Eucaristia…
Rita Criança... Rita fiel...
Rita Adolescente... Rita atual...
Rita Jovem... Rita do coração puro...
Rita mulher de garra e audácia... Rita amante do sofrimento...
Rita mulher de fé... Rita amiga...
Rita mulher de esperança... Rita comprometida com Deus...
Rita mulher de caridade... Rita Fundadora do Instituto JMJ...
Rita mãe dos pobres... Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo
Rita mãe cheia de virtudes... (3x)
Rita mãe cheia de amor...

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ORAÇÃO A RITA AMADA DE JESUS
Senhor, que revestiste a Bem Aventurada Rita Amada de Jesus com a beleza da santidade, concedei-
nos, por sua intercessão percorrer o caminho da mesma santidade cotidiana, faz com que sintamos
aberta e acessível a nós! Que o seu exemplo e esperança, conforte o nosso coração e o abra aos pobres
e os que sofrem. Amém.
Canto Final: HINO A MADRE RITA
1. Rita Amada de Jesus, um dom que o Senhor nos deu / Exultemos, jubilosos essa Filha de Viseu.
Violeta dos campos ermos, ouvia a todos os gritos/ Tanto assistia os enfermos como animava os
aflitos.
Refrão: INTERCEDE POR NÓS, RITA AMADA, AO TEU AMADO JESUS (BIS)
2. Jesus Maria e José, deles lhe vinha o conforto / que a sustentava de pé, nos tormentos do horto,
Apontou à juventude, os divinos horizontes, / vendo em tudo que a virtude, tem a frescura das fontes.

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DEZEMBRO/2018 - A ENCARNAÇÃO DO VERBO E A VIVÊNCIA DA
ESPIRITUALIDADE DE NAZARÉ
Ambiente: Imagem ou estampa do presépio e fotos de famílias.
Intenções: Pela canonização da Beata Rita Amada de Jesus, pelas vocações
religiosas, sacerdotais e matrimoniais e pelas famílias.

Animador(a): Estamos reunidos para celebrar o Mistério da


Encarnação. Mistério este, que aos olhos humanos é incapaz de ser
compreendido. Pode sim ser contemplado com os olhos da alma e
do coração. Iniciemos a celebração invocando o nome da
Santíssima Trindade. Em nome do Pai.........
Canto: Maria do sim... (ou outro a escolha)
Animador: “Nazaré é a Escola onde se começa a compreender a
vida de Jesus: a escola do Evangelho. Aqui se aprende a olhar, a
escutar, a meditar e penetrar o significado, tão profundo e tão misterioso, dessa manifestação tão
simples, tão humilde e tão bela, do Filho de Deus” (Beato Paulo VI: Alocuções 05.01.64).
Todos: Que podemos aprender de Nazaré?
Leitor 1: A Sagrada Família mostra muito bem como viver para Deus num mundo que insiste em
negá-lo. Certamente podemos pensar que o povo de Israel tinha fé, era religioso e devoto. Mas...
acabaram com Jesus e recusaram o Evangelho.
Leitor 2: Já desde o Antigo Testamento, na linguagem dos profetas, se fala de um rosto fiel, os pobres
de Javé (Sf 3,13). A família de Jesus, seus discípulos e seguidores eram os pobres.
Todos: Viviam para Deus, nas muitas dificuldades e até violências da vida.
Leitor 3: A vida da família de Jesus por viver em Nazaré, que era lugar pobre e sem expressão, vive
a intensidade da vida. Inclusive religiosa, pois ali não havia uma organização do culto como nas
grandes cidades.
Todos: Ser consagrado a Deus (nazareno) exige essa abertura total na simplicidade. É uma
escola.
Leitor 4: Percebemos isso na vida de Jesus. Nessa vida foi educado. Sempre para Deus, em qualquer
situação e circunstância, quando a vida nos pede um sim difícil de ser expressado e respondido com
generosidade, podemos sempre recorrer ao sim generoso de Maria que foi simples e discreto e por
isso cantamos:
Todos: (Pode ser cantado) “Na casa de Nazaré, o sim ecoou sereno e Deus se fez pequeno”.
Animador: Em Jesus Maria e José Madre Rita buscou seu jeito de ser! Ouçamos!
Constituições: nº 20 – “Vivemos a experiência de filhas de Deus, como Jesus, o Verbo Encarnado que,
oculto em Nazaré, crescia em idade, sabedoria e graça. Rita Amada de Jesus nutria sua espiritualidade na
contemplação do mistério da Sagrada Família de Nazaré. Alimentava-a no silêncio e na oração contínua;
na obediência e na pobreza; no trabalho, na humildade e na alegria; no serviço às crianças pobres e na
reserva do seu coração para Deus”.
Canto: (a escolha)
Palavra de Deus: Lucas 2, 1 – 7
Reflexão e partilha:
Leitor 1: "A pobreza que aprendemos em Nazaré é a riqueza do coração."
Nazaré, segundo os estudos arqueológicos, era um lugarejo fora das rotas das estradas. Devia ter uns
duzentos habitantes. Eram muito humildes e pobres. Eram capazes de viver intensamente com o
pouco que tinham.
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Leitor 2: A pobreza que se prega, não é tanto a falta de coisas, mas a abertura para Deus como maior
riqueza. Então tudo é grande, é precioso, é rico. Podemos dizer que o melhor recheio para um pão
sofrido é o amor.
Todos: O desapego faz de qualquer coisa uma grande riqueza. Receita para uma boa saúde: pão
com amor.
Leitor 3: Procuramos encher nossa vida com tanta coisa. O pouco quando é amado é grande riqueza.
Não procuramos que faltem coisas. Queremos a fartura para todos. Mas a fartura sem o sentido da
riqueza de Deus nunca satisfaz.
Todos: A pobreza que aprendemos em Nazaré é a riqueza do coração.
Leitor 4: Quanto faz falta para nós a simplicidade, a capacidade de servir, de ficar feliz em todo
lugar, mesmo se falta alguma coisa. Vivendo no amor, tudo é gostoso e rico.

Leitor 1: A Família de Nazaré ensina também a viver com os outros. Quantas vezes Jesus e Maria
terão ido ao poço buscar a água. As casas eram extremamente humildes. Quem sabe um cômodo para
a família e algum ambiente para animais e as poucas reservas.

Leitor 2: Jesus era filho do carpinteiro, mas suas parábolas são sobre o campo e o lago. Ali cada um
tinha sua pequena plantação e alguns animais.

Todos: Era uma grande família. Viviam próximos e dedicados uns aos outros. Tudo era comum.
Problemas não faltavam. É nesse ambiente que devemos procurar as virtudes da Sagrada Família e
fazer sagrada a nossa família.

Leitor 3: Nesse ambiente simples, a simples família foi suficiente para educar o Filho de Deus feito
Homem. Em qualquer circunstância podemos ter um coração capaz de amar e servir a Deus. Assim
o povo sofrido poderá encontrar nova sorte. (Reflexão adaptada do Pe. Luiz C. de Oliveira - CSsR)

Animador: Rezemos um mistério do Rosário para que as famílias sejam santuários de novas
vocações para a Igreja e para o Instituto.

Pai Nosso... 10 Ave Maria... Glória... JMJ... Bem Aventurada Rita Amada de Jesus...
Amados Jesus Maria José, vos dou meu coração, minha alma e minha vida.
Amados Jesus Maria José, assisti-me na última agonia.
Amados Jesus Maria José, morra eu tranquilamente em vossa companhia...

Benção final

Animador: Deus todo-poderoso vos abençoe na sua bondade e infunda em vós a sabedoria da
salvação. Amém!
Sempre vos alimente com os ensinamentos da fé e vos faça perseverar nas boas obras. Amém!
Oriente para ele os vossos passos e vos mostre o caminho da caridade e da paz. Amém!
Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém!

Canto final: É natal de Jesus festa de alegria de esperança e luz... (ou outro a escolha)

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