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PMR 5020 – Modelagem de projeto de sistemas

Nome: Renan Rodrigues Nascimento Zampilis


NUSP: 12412284

Exercício 2: Rever o design sistema de controle de acervo (biblioteca) que foi


feito depois da primeira aula, tentando agora transformar o que foi feito em "modelo",
seja usando uma linguagem que já dominada (UML, ou outra de propósito específico)
ou usando a linguagem natural para tentar "formalizar" o modelo. O objetivo do
exercício é justamente perceber na prática as dificuldades em formular um "modelo",
além de entender melhor a sua definição.

1. Definições do Artigo “The Seven Samurai of Systems Engineering:


Dealing with the Complexity of 7 Interrelated Systems”
De acordo com o artigo “The Seven Samurai of Systems Engineering: Dealing with the
Complexity of 7 Interrelated Systems”, existem 7 sistemas independentes que devem ser
reconhecidos e compreendidos por aqueles que pretendem fazer engenharia de sistemas:

a. Sistema Contexto;
b. Sistema de Intervenção;
c. Sistema de Realização;
d. Sistema Implantado;
e. Sistema Colaborador;
f. Sistema de Sustentação; e
g. Sistema Concorrente.

O primeiro sistema apresenta o problema a ser solucionado. Já o Sistema Intervenção


surge para solucionar o problema, encontrando ferramentas adequadas no Sistema Realização.
No sistema Implantado é feito um estudo de como o segundo sistema se comportou em
relação ao problema em questão.

A Intervenção, quando instalada no Contexto, torna-se o Sistema Implantado, que


muitas vezes difere substancialmente da intenção original da Intervenção. Este Sistema
Implantado irá interagir com os Sistemas Colaboradores para realizar suas próprias funções.
Um Sistema de Sustentação fornece serviços e materiais para manter o Sistema Implantado
operacional. Finalmente, há um ou mais Sistemas Concorrentes que também podem resolver o
problema original e competirão por recursos com seu Sistema Implantado. Todos os sete
sistemas devem ser devidamente considerados ao projetar um sistema.

2. Identificação dos “Samurais” do Sistema de Controle de Acervo


Partindo desses conceitos do artigo, chega-se às seguintes definições para o design do
Sistema de Controle de Acervo (Biblioteca) proposto anteriormente:
1. Sistema Contexto:

Conforme apresentado, o problema real do sistema é o controle de um acervo de uma


biblioteca o qual são livros são emprestados, descartados e comprados. Neste sistema está
envolvido os funcionários da biblioteca, professores e usuários comuns.
Sendo assim, o problema definido para este sistema é como se fazer um controle eficiente
(para empréstimos dos livros) e automático do acervo devido ao possível grande número
de professores, usuários e livros que estão presentes nessa biblioteca.

2. Sistema de Intervenção:

Tendo em vista a dificuldade em controlar a quantidade de livros, clientes e professores,


parte-se do princípio de que a ferramenta mais adequada para isso é a criação de um
sistema automatizado que possa permitir esse controle. Com ele estarão presentes as
seguintes informações:
• Dos Livros: Título, autor, edição, Editora, Data de Publicação, Área de
conhecimento
• Dos usuários comuns e professores: Nome, Identificação
• Dos funcionários da biblioteca (Bibliotecário): Área de cadastro de usuário,
cadastro de exemplar, controle de acervo (Situação Geral), estado do exemplar
(disponível ou para descarte), estado do empréstimo.

3. Sistema de Realização

Como o Sistema de Realização precisa “entender” o Contexto e o Problema contido no


sistema, alguns fatores influenciam na sua compreensão.
Sendo assim, os principais atores desse sistema são: os funcionários da biblioteca, que
gerenciam os itens, as políticas de manutenção do acervo, controlam o fluxo de
empréstimos e controlam os cadastros de usuários e de livros. Outro ator é o usuário, que
pode retirar ou devolver um exemplar, além de se cadastrar. Este usuário pode ser comum
e a partir do momento que se cadastra no sistema passa a ser um “usuário” já pertencente
ao sistema.

4. Modelagem de Objetos

Partindo-se das definições e dos atores apresentados, podemos definir os objetos desse
sistema:

1. Usuário Comum: É o leitor/bibliotecário que irá fazer o cadastro.


2. Usuário: Feito o cadastro, tem a opção de pegar emprestado ou devolver livros
após o login.
3. Funcionário da Biblioteca: Cadastra clientes e itens
4. Exemplar: são os livros que compõe o acervo
5. Empréstimo: situação que caracteriza pegar ou devolver o livro
6. Registro: ato de registrar itens e usuários pelo funcionário da biblioteca

Considera-se que os procedimentos desse sistema são básicos, ou seja, não há reserva
de livros, o prazo de devolução não é ultrapassado e não há punição em caso de atraso.
Além disso, foram definidos os seguintes atributos para cada objeto:

• Usuário Comum: Nome, Login, senha.


• Usuário: id_Leitor, nome, situação, lista de empréstimos, quantidade máxima de
empréstimos
• Bibliotecário: Nome, Login, senha, Lista de Usuários, Lista de Itens
• Exemplar: id_Exemplar, nome, autor, ano, Edição, Editora, Área, lista de
empréstimos.
• Empréstimo: id_Emp, quantidade de itens, data, status
• Registro: id_Leitor, nome, situação, lista de empréstimos, quantidade máxima de
empréstimos, id_Exemplar, nome, autor, ano, Edição, Editora, Área, lista de
empréstimos.

Assim surgiu o seguinte diagrama Entidade-Relacionamento para o sistema:

Observações: O diagrama ERA foi feito através do aplicativo Lucidchart e toda definições do
sistema foram base no artigo “The Seven Samurai of Systems Engineering: Dealing with the
Complexity of 7 Interrelated Systems.”

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