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TEXTOS RELACIONADOS A PROBLEMAS ECOLÓGICOS

NO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO

.TEXTO 1

Usando dados de satélite, a Reality Check Team, equipe de checagem da BBC, analisou o que ocorreu em
quatro áreas: Brasil, Sibéria Indonésia e África Central. A conclusão é que, embora os incêndios deste ano
tenham causado danos significativos ao meio ambiente, eles já foram piores no passado.

Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2019/09/09/numero-de-incendios-florestais-no-mundo-em-


2019-e-umrecorde.htm?cmpid=copiaecola

TEXTO 2

A Sibéria, um dos lugares mais frios do mundo, está em chamas. A Amazônia, um dos lugares mais úmidos do
mundo, está em chamas.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49633696

TEXTO 3
Poluição das águas oceânicas
Eduardo de Freitas

Na sociedade moderna, fala-se muito a respeito dos impactos ambientais que o homem tem promovido na
natureza e que vêm modificando negativamente a atmosfera, a litosfera e também a hidrosfera. A hidrosfera é
um elemento da biosfera que se divide, especialmente, em águas continentais e oceânicas.
Os oceanos e mares sempre serviram o homem e continuam desempenhando um importante papel nas
sociedades modernas. Apesar de sua suma importância, os oceanos não são preservados pelo homem, pelo
contrário, o que se percebe é um enorme descaso com os ambientes marinhos. Os oceanos possuem grande
capacidade de regeneração, ou seja, conseguem diluir a poluição. No entanto, a quantidade de poluição
(esgotos, produtos químicos, petróleo, entre outros) lançada nas águas marinhas, nas últimas décadas, é maior
que a capacidade de regeneração. Estima-se que cerca de 14 bilhões de toneladas de poluentes atingem os
oceanos anualmente. Diante da enorme quantidade de dejetos despejados nas águas marinhas, o litoral passa
a concentrar um grande volume de elementos orgânicos. Isso propicia um aumento na quantidade de
microrganismos que são altamente prejudiciais aos animais marinhos, além de comprometer o ciclo da cadeia
alimentar.
Diariamente, são lançados nos oceanos milhões de toneladas de lixo (oriundos dos centros urbanos e
também da zona rural). Os principais agentes poluidores são: esgotos, resíduos industriais, lixo e fertilizantes
agrícolas. A contaminação das águas marinhas produz vários agravantes, dentre eles, extinção de pontos
turísticos litorâneos, diminuição da oferta de peixes e sua contaminação, em razão do esgoto. Outro caso grave
de poluição oceânica é contaminação das águas por petróleo, que acontece por vazamentos ou mesmo
quando se lava os tanques dos navios petroleiros.

Adaptado de FREITAS, Eduardo de. Poluição das águas oceânicas. Geografia Ambiental. Disponível em:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/poluicao-das-aguas-oceanicas.htm

TEXTO 4
A cultura do descartável
André Pasquale e Igor Grossmann

Repensar a relação com o lixo não é uma utopia ambiental, mas sim uma necessidade urgente. Após a
Segunda Guerra Mundial, avanços técnicos e científicos alavancaram a vida e o conhecimento humano a
patamares jamais imaginados. Uma infinidade de aparatos tecnológicos passou a fazer parte do cotidiano das
pessoas. Hoje, há conforto material e agilidade para os afazeres diários. O aumento da produção de bens gera
maior descarte de resíduos sólidos. [...]
Os brasileiros produzem 183 mil toneladas de detritos urbanos diariamente, e mais de um milhão de
pessoas trabalham e sobrevivem da reciclagem desse material. Apesar disso, o País perde quando objetos
com possibilidade de reciclagem são descartados incorretamente: “O Brasil deixa de ganhar 8 bilhões de reais
por ano por não reciclar tudo que pode. [...] A reciclagem se legitima ao preservar recursos naturais não
renováveis e ao possibilitar que pessoas que vivem à margem da sociedade recuperem sua dignidade.
Após quase 20 anos de tramitação no Congresso brasileiro, a política Nacional de Resíduos Sólidos foi
sancionada em agosto de 2010 pelo presidente da República. O texto prevê, entre outras diretrizes, que
empresas se encarreguem do destino final do seu lixo eletrônico. Um destaque da lei é a logística reversa, que
compartilha a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos entre consumidores, produtores, fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes. Assim, todos são responsáveis pelo descarte correto de seus
detritos. [...]

(PASQUALI, André; GROSSMANN, Igor. A cultura do descartável. Disponível em: http://www.eusoufamecos.


net/editorialj/a-cultura-do-descartavel

TEXTO 5
O mundo descartável
Ana Paula Giustina

A entrada no mercado de uma classe média mundial gigantesca e sedenta por novidades fez o modelo de
consumo, adotado pelos Estados Unidos no século XX, replicar no restante do mundo em uma escala
espantosa. A taxa de obsolescência encurtou à medida que a inovação acelerou e o processo de produção
ficou mais barato. Muitas vezes, porém, o salto tecnológico não existe. pesquisas mostram que o ponto
determinante para a troca de um bem de consumo é o que está por fora: o design.
Em prol dessa inovação, tecnológica ou plástica, o mundo ficou carregado de objetos que logo se tornam
inúteis e são descartados. Mas o que isso significa? Quando passou a fazer sentido comprar um produto novo
e jogar o usado fora? Parte das respostas está na cultura capitalista de consumo, cumulativa por natureza, na
inovação e nas mudanças na estrutura familiar da sociedade e parte no que a economia batizou como
obsolescência programada.
Marca do mercado de consumo no pós-Segunda Guerra, a obsolescência programada é um conceito no
qual a indústria de bens prepara desgastes artificialmente curtos para obrigar o consumidor a uma reposição
mais rápida do produto. A lógica é simples: se não há novos consumidores suficientes para cada produto,
então é preciso fazer que os mesmos consumidores comprem o seu produto outra vez. A princípio, isso
ocorreu através de mudanças técnicas, depois através da aparência dos produtos e dos modismos e,
finalmente, reduzindo a sua durabilidade.
Ávido por novidades, o consumidor passou a ter mais facilidade para obter o aparelho dos sonhos, que já
não precisava durar tanto, mas apresentar design arrojado e reunir várias funções. O desejo do novo, daquilo
que é visto como uma catapulta para a ascensão social e nos torna supostamente superiores, é um valor que
não só empurra os produtos para o fundo da gaveta ou para o lixo, como pressiona a indústria por mais
tecnologia. O valor de um produto não é o que me traz diretamente a felicidade, mas deriva do fato de que os
demais estão excluídos do acesso a ele.
O problema desse movimento é que ele não tem fim. À medida que a sociedade prospera, as pessoas
competem pelos bens posicionais. É aquele estágio em que as necessidades básicas do ser humano foram
satisfeitas e passam a abrir espaço para a ânsia de se distinguir em relação às pessoas comuns. É quando o
foco da sociedade volta-se para ocupar um lugar de honra na mente dos seus semelhantes. E, quanto mais se
avança sobre os bens posicionais, mais as pessoas sentem que falta algo. Não tem solução econômica para
isso. Mas a conta recairá sobre o meio ambiente.
Precisamos de duas atitudes. A primeira é produzir menos lixo. Nosso mundo está descartável demais.
Acho que isso contagia; quanto mais coisas descartáveis usamos, mais descartáveis nos tornamos. Assim, não
damos mais valor às coisas que temos e lutamos tanto para conseguir. A segunda atitude é repensar a
definição de lixo e quebrar o paradigma de que lixo vai fora. Onde é fora? No aterro, no lixão, na rua? Esse fora
aí é no nosso mundo. Temos de pensar no destino correto e numa definição diferente. No entanto, o mais
importante não é mudar o nome e sim a atitude de todos. [...]

(GIUSTINA, Ana Paula Giustina. O mundo descartável. 26 jul. 2013. Disponível em:
http://www.adjorisc.com.br/jornais/asemana/coluna-pensando-bem-paula/o-mundo-descartavel-1.1317097#.VN-yzSvF91Y

TEXTO 6
Lá vem a cidade
Lenine

Eu vim plantar meu castelo Sobre a cama de casal onde eu venci.


Naquela serra de lá,
Onde daqui a cem anos Eu vim plantar meu castelo
Vai ser uma beira-mar... Naquela serra de lá,
Onde daqui a cem anos
Vi a cidade passando, Vai ser uma beira-mar...
Rugindo, através de mim... A cidade
Cada vida Passou me lavrando todo...
Era uma batida
A cidade
Dum imenso tamborim. Chegou me passou no rodo...
Eu era o lugar, ela era a viagem Passou como um caminhão
Cada um era real, cada outro era miragem. Passa através de um segundo
Quando desce a ladeira na banguela...
Eu era transparente, era gigante Veio com luzes e sons.
Eu era a cruza entre o sempre e o instante. Com sonhos maus, sonhos bons.
Letras misturadas com metal Falava como um camões,
E a cidade crescia como um animal, Gemia feito pantera.
Em estruturas postiças, Ela era...
Sobre areias movediças, Bela... fera.
Sobre ossadas e carniças, http://letras.mus.br/lenine/1338104/
Sobre o pântano que cobre o sambaqui...
Sobre o país ancestral
Sobre a folha do jornal

TEXTO 7
Poema de Circunstância
QUINTANA, Mário.
Onde estão os meus verdes?
Os meus azuis?
O arranha-céu comeu!
E ainda falam nos mastodontes, nos brontossauros, nos tiranossauros,
Que mais sei eu...
Os verdadeiros monstros, os papões, são eles, os arranha-céus!
Daqui
Do fundo
Das suas goelas,
Só vemos o céu, estreitamente, através de suas
Empinadas gargantas ressecas.
Para que lhes serviu beberem tanta luz?
De fronte
À janela aonde trabalho...
Há uma grande árvore...
Mas já estão gestando um monstro de permeio!
Sim, uma grande árvore muito verde... Ah,
Todos os meus olhares são de adeus
Como o último olhar de um condenado!

TEXTO 8
Problemas Ambientais Decorrentes da Urbanização

A urbanização traz importantes impactos ao meio ambiente, especialmente nas grandes cidades, onde a flora,
a fauna, o relevo, as fontes de água e o clima sofrem alterações significativas, resultando na poluição e na
degradação ambiental, além de outros problemas como a poluição sonora, a poluição visual, a poluição das
águas, do solo e da atmosfera, os esgotos, os resíduos industriais e a produção de grandes volumes de lixo. O
impacto ambiental causado pela urbanização é um dos maiores desafios das autoridades mundiais deste
século.
http://meioambiente.culturamix.com/natureza/impactosambientais-da-urbanizacao

TEXTO 9

“É fundamental que o novo Código Florestal garanta segurança para que o país continue produzindo o melhor
e mais barato alimento do planeta. É inaceitável que o Brasil abra mão da sua capacidade produtiva, deixando
de contribuir plenamente para a redução da pobreza, já tendo a maior área de preservação do mundo.”

(Kátia Abreu – senadora e presidente da Federação da Agricultura e da Agropecuária do Brasil).

TEXTO 10

“O código do deputado Rebelo surge como um remédio fraco para uma doença forte. Pois, certamente, não é
reduzindo a área de preservação permanente, eliminando a reserva legal de pequenas propriedades e
concedendo moratória ao desmatamento ilegal que o Brasil vai avançar na produção agrícola sustentável, ao
contrário. Na verdade, o país vai caminhar na contramão das políticas ambientais já estabelecidas e
comprometer as projeções de uma agricultura de sucesso, que prevê o controle do desmatamento, a
recuperação de pastagens, o uso de novas tecnologias, a elevação da produtividade, a qualificação da
atividade rural e a redução significativa das emissões de CO2.”

(Marcelo Dutra – Professor da FURG)


TEXTO 11

A sustentabilidade é um complexo de coisas que envolve o meio ambiente, a sociedade, a economia e o


consumo. Na hora de comprar um produto, precisamos levar em conta não apenas o fato de estar adquirindo
um bem, mas sim o impacto que isto terá na natureza, na geração de emprego e em condições de trabalho
melhores. Por essas e outras, é necessário mudar o padrão de consumo, sair da ideia de obsolescência rápida
para a durabilidade dos produtos. Do ponto de vista social, todos os impactos ambientais negativos acabam se
refletindo na saúde das pessoas. Hoje, mais ou menos dois terços das doenças que chegam ao sistema
público de saúde são devido à água poluída. Mudar a maneira de comprar, mudas as opções do ponto de vista
social e ambiental, vai se refletir num meio ambiente mais lindo e em saúde melhor.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/para-especialista-conscientizacao-do-
consumidor-essencial-20414929#ixzz4Y286IPsf
TEXTO 12
TEXTO 13

O homem influencia a natureza desde o estabelecimento da humanidade em sociedades. Os processos


mais ambientalmente impactantes surgiram com a Revolução Industrial, na Europa, a partir dos séculos XVIII e
XIX. Isso porque as indústrias começaram a explorar muita matéria-prima e a poluir a atmosfera. Além disso,
incentivou a urbanização e a intensificação da produção de lixo.
Assim, da relação do homem com a natureza surge a consciência ambiental, que consiste em entender o
meio onde está inserido. De modo geral, ter esse entendimento é saber o funcionamento do meio ambiente e
como nossas ações causam impactos a curto, médio e longo prazo. Isso engloba o tipo de poluição gerada por
diferentes atividades e os recursos demandados.
A consciência completa não separa o ser do ambiente, mas desperta na pessoa a percepção de que as
agressões à natureza serão um reflexo dela própria. Por fim, esse conhecimento precisa ser colocado em
prática de forma a mitigar os efeitos negativos com ações conscientes de preservação.

Disponível em: https://blog.solarprime.com.br/consciencia-ambiental-entenda-o-que-e/

TEXTO 14

O descarte do lixo, principalmente orgânico, é um desafios aos municípios. De acordo com o Ministério do
Meio Ambiente, em 2018, 56% das cidades brasileiros depositam o lixo de forma inadequada, proliferando os
lixões. O lixo reciclável também é um problema. Mesmo com o trabalho dos catadores, que reciclam 90%
desse material, e as cooperativas de reciclagem, o Brasil é quarto país que mais produz lixo plástico e um dos
que menos recicla no mundo, segundo o Fundo Mundial para a Natureza.
Se hoje a necessidade de preservar o meio ambiente é pauta da agenda internacional e discussão
unânime dentro da sociedade, trata-se do fruto de um movimento de conscientização e de implementações de
políticas públicas relativamente recente. Foi somente a partir de 1972, ano da Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, Suécia, que os países começaram a criar órgãos ambientais
e leis para regulamentar a intervenção humana sobre a natureza.
O tema ainda demoraria mais algumas décadas para chegar às salas de aula. No Brasil, a instituição da
Política Nacional de Educação Ambiental data de 1999. Com a lei, o meio ambiente passou a ser um tema
transversal obrigatório dos currículos escolares, pensado para ser abordado de forma interdisciplinar e
contínua.
Entretanto, apesar de difundida, a Educação Ambiental ainda enfrenta desafios. Os principais deles
referentes à qualificação dos professores que, muitas vezes, não recebem treinamento adequado para abordar
o tema em suas disciplinas, além da própria ausência de um projeto pedagógico consolidado para dar conta da
tarefa.

Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/os-desafios-da-educacao-ambiental/

TEXTO 15

Colocar a mão na terra, manusear sementes e mudas de hortaliças, aprender sobre o processo de germinação
e desenvolver valores relacionados às questões ambientais e humanas se tornaram rotina para os alunos da
Escola Base Rural Margarida Alves, localizada no bairro de Ouro Preto, Olinda. Além de conciliar teoria e
prática, os produtos cultivados sem agrotóxicos com a ajuda dos alunos, professores e voluntários enriquecem
os conteúdos escolares.

Disponível em: http://www.olinda.pe.gov.br/destaque/projeto-de-horta-escolar-incentiva-educacao-ambiental-em-


olinda#.WTRewVLOphA

TEMA PARA DISSERTAR: QUESTÕES AMBIENTAIS: PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO

 INTRODUÇÃO –
 DESENVOLVIMENTO:

 D1
 D2
 CONCLUSÃO –

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