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ANO 1.* P O N T E DO SOR, 9 de J a n e iro de 1927 N.

° 24

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador— Mar que s Calado P r o p r i e d a d e d a E m p r e z a d e A M O C ID A D E


Secretario da Redacção— José Viegas Facada d ir e c to r : Primo Pedro da Conceição
OS AUTOGRAFOS NÃO SE RESTITUEM
Editor —José Pereira M ota
r e d a c to r : Antonio Augusto Ferreira
EDASÇft3 — Rua 3! da J a n e iro — P O D T E D O S O R Composto e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENIE— FERREIRS DOZEZiRE

carta dê hiSBon T é r tú
râveis, já cá no fu n d o existirá la­
tente a nova esperança duma vida
nova para o novo ano que há-de vir.
Depois de um verão intenso e f a ­ O homem vive da esperança. So­
tigante, um inverno álgido, rigoro­ 11 mos um manancial de esperança.
so, causador de tragédias e de lutos. N ão se pode dizer que tudo de­
E stá certo. A boa ordem com que corra sem interesse, neste inverno
Se como dissemos em varias manifestações de atividade, Ponte do Sôr está áspero e hostil.
marcham as coisas cá na Terra faz-^
estagnada— no seu desenvolvimento social, é o seu atrazo verdadeiramente alar­ Abriu o teatro de ópera, com um a
nos pensar que a D ivindade, ou já
mante. boa companhia, e anunciam se ópe­
de ha m uito deixou de ligar impor­
Em tempos um grupo de Pontesorenses lançou hombros á tarefa de derivar ras portuguezas. Os teatros de de-
tância a esta sua criação, ou a esta os ócios da juventude da nossa terra para o desporto.
hora se está rindo de nós. São rial- clamação tem em scena peças portu­
Houve um lampejo de esperança em que a cultura da educação física fôsse g uezas, com exito. O nacionalismo
mente para rir os nossos tremores
um facto nos seus varios ramos, ginastica, natação, foot-ball, hypismo, e t c . , não é uma palavra vã.
causados pelo frio , os nossos nari­
mas a decéção veiu depressa. Km pouco tempo o Club Mãe começa a dar clu- M anuel Ribeiro e Aquilino Ribeiro
zes vermelhos, os cuidados extremos
binho de nomes esquisitos e pitorescos e a breve trecho tudo se perdia na bara­ abriram a época literária, aquele
com que nos embrulhamos para opor
funda mesquinha de interesses e vaidadesinhas dos socios. Mais uma vez se com “A Revoada dos Anjos*, casto
uma muralha tenaz à invasão da
confirmou o provérbio de que a tU nião f a \ a Força*. Toda a gente se obsor- romance onde perpassa angelicamen'
tem peratura gelada. M as é um pou­ veu na pratica do foot-ball «á la diable», desvirtuando-se as intenções dos fun­
co m ais sério o facto de morrer g en ­ te a fig u ra de S. Francisco de 4 s~
dadores que queriam o sport pelo sport para o aperfeiçoamento racional dos ra- sis; o segundo com um romance pou­
te de frio nesta boa terra de Por tu- pizes, pela pratica duma ginastica séria com aplicação nos varios desportos em
tu g a l, onde em geral o sol é quente co casto mas vigoroso e são, que ti­
que se empregassem as atividades individuais. Mas o pedestrianismo, a g in as­ tulou <Andam falm os pelos bosques>.
e amavel, e o inverno uma distração
tica sueca—tudo isto, que m assad a!. Não dão reclames pomposos, não lison- Em arte, nenhuma revelação fo rte ,
um pouco agreste para compensar geiam os instintos da massa am igado pontapé na bóia, que de ordinário só exi­
as amolecedoras carícias do estio. inesperada. M enos exposições de
ge que o figurante mascarado de côres vistosas saiba pular e dar coiees bem al­ pintura que nos outros anos.
Que eu saiba, já em P ortugal o to. E mesmo este sport que atrabiliariamente nasceu e se desenvolveu como um
fr io causou quatro mortes. E m E s­ Só o Salão de Outono, em N o ­
monstrosinho, tem caído e ingloriamente morrerá. E porquê ? Porque não basta vembro passado, conseguiu marcar.
panha, 8 - vestir 22 pessoas de côres garridas e atira-los como féras a uma bóia (quando A alternar com estas distrações,
Em França, 14. Se isto continua não fi ás canelas uns dos outros). P assado o primeiro tempo de emoção, vê n uma associação comercial, sim boli­
é caso para pensarmos em m udar os aborrecimentos da familia com a conta desalmada do sapateiro, as reclama­ camente colocada em fre n te do Coli­
para outro planeta, já que as nos­ ções de vidros partidos e o que é peior, a saúde dos rapazes a abalar-se na falta seu, dá umas sessões de galhofa
sas condições fisiológicas são assaz de preparação para exercicio tão brutal. O foot-ball, assim praticado, tem ceifa­ onde uns senhores bem educados
fra ca s para nos precaverem contra do doidamente a juventude de Portugal. deixam de o ser, para se apostrofa­
as surpresas dêste que habitamos. Conclusão lógica deste facto, é que é preciso crear uma vontade de vencer rem num a confusão de vozes coliri-
Em Lisboa, como em toda a p a r­ baseada numa disciplina forte e metódica. E’ preciso pôr a intenção alta do d e s ­ czs que se cruzam e de abdómens
te, o tempo está execrável. D ias porto acima das vaidades pessoais. E’ preciso ainda a subordinação a com pe- proeminentes que se chocam. São os
londrinos. Nem sequer uma borras­ tencias técnicas que orientem a ginastica aplicada a cada individu) e preparem senhores da finança e do alto co­
ca de chuva e lama, que dê vazão os alicerces para os varios ramos desportivos. O que está não, não, não ! mercio.
às ir as da natureza. H á dias caiu
E a nós, que tacteamos o fôrro
neve. Tive-a nas mãos friorentas,
de todas as algibeiras num gesto
modelei-lhe a substância inconsis­ No campo literário artístico então, nada ha feito. E’ uma verdadeira desgraça. resignado, á fôrça de ser habitual,
tente e leve em fu g id ia s form as E ’ preciso pedir aos professores das escolas o seu esforço para que anual­ dá-nos cá por dentro um gâstosinho
logo desfeitas. mente se façam a valer exposições de trabalhos manuais, bordados, cadernos irresistível saborear estes escandalos
Lisboa deslumbrou-se. Houve re­ escolares das escolas concelhias. Facil será obter prémios que estimulem a acti­ justiceiros entre quem tem muito
portagens propositadas■ A toalha vidade dos alunos. dinheiro—o que nos fa lta a nós.
branca da neve, estendida sôbre as Porque não organisatn festas escolares a quando da adm issão dos n ovo s Lisboa, mez do N a ta l.
ruas e telhados, coroando as está­ alunos e nos fechos dos anos lectivos ?
tuas e os muros, fo i para o lisboe­ Haveria algum proprietário que negasse os meios de transporte n ec essarI0S J o ã o P e d r o de A n d ra d e
ta uma sensação inédita de beleza. para levar as escolas das varias freguezias a visitas mutuas, creando um esP*•
Lembrava o maná celeste da tra d i­ rito de solidariedade pelo conhecimento dos recursos das v irias freguezias, co ­
ção bíblica. nhecimento das suas paisagens, dos seus m onum m tos e estabelecimentos indus­
A sensação do frio, porém, anu­ triais? E que belos dias para a garotada, dos q u ; marcam na nossa vida q u a n ­ MOEDAS QUE RECOLHEM
lou todas as outras. Esqueceu a ne­ do o cerebro é barro mole que recebe e conserva as impressões da infancia?!
ve, esqueceu o abalo de terra. Só f i ­ Senhores professores, mãos á obra. Vão ser retiradas da circulação as
cou o frio . moedas de 20, i o e 5 reis, de 5 , 2 e
M as, quando esta carta fo r p u ­ i centavos de bronze e as de 4 cen­
blicada, já terá começado o novo E senhores industriais, comerciantes e lavrad ires: não achariam interessan­ tavos de cupro níquel, as quaes só
ano. Terão ressurgido os dias de te a realisação d ’umas pequenas exposições do q i ; (e é tanto !) o nosso conce­ serão aceites até 31 de Março na
sol, e terá ressurgido a esperança lho produz ? Thesouraria da Fazenda Publica. Pas­
de melhores dias. As feiras, as principais do paiz, sèriam ó»imi ocasiã > para fazer o reclame sado que seja este dia só poderão
E ste ano, como todos os outros, das atividades da nossa terra, que felizmente ain ia as tem. ser trocadas na Thezouraria da Casa
será um Ano Bom : Haverá cataclis­ da Moeda e Valores Selados, ate 15
mos, desgraças, revoluções ? N ão de Junho.
Mas não haverá por ahi na terra um grupo de decididas boas vontades
pensemos nisso. O mês de Janeiro é
um m is de esperança. Para traz f i ­ que bem orientadas tome aos hombros a tarefa de a levantar do sôno em que dorme?!
Serão os odios nessa pequena sociedade tão grandes e o egoismo tão p ro­
cam os êrros, os m aus pensamentos,
o apêgo a tal ou ta l vicio. Começa fundo, que ninguém tratte mais do que de si ? “A MOeiDADE f»
E ’ impossivel que" assim aconteça, e impõj-se que as gerações d ’am anhã
o ano, recomecemos a vida. E quan­ Deseja a todos os seus colabora­
encontrem na Ponte do Sôr um pouco mais do que a Villa, quasi que atualmen-
do, poucos mezes decorridos, come­ dores, (issinantes, anunciantes e
çarmos a cair nos mesmos êrros e te só nomeada pela sua feira de p o r c o s .. .
m aus pensamentos, e a ter o mesmo amigos, um novo ano cheio de
apego aos nossos viciosinhos insepa- ENGENHEIRO X prosperidades.
2 A MOCIDADE

< t c o s j -
Atravessam as ruas da vila atrela­
dos a veículos e ajoujados ao peso da
U i ferre Si E u a P i! li Sn Rnioersarios
carga, alguns animaes dignos de dó. O sr. Moisés Colmar, ilustre cola­ ] por Qalveias com estação junto a e s ­ JANEIRO
Uns chagados e doentes; outros, fa­ borador do «Jornal de Abrantes», no ta e terminus em Ponte do Sôr è que
mintos 1e completamente extenuados, artigo de fundo daquele semanario de está certo. 10—Francisco M . Freire de A n-
deixando perceber nitidamente quasi I do corrente, volta a dar sinal de si, Foi mesmo o que nós defendemos drande, em M ontargil.
todo o esqueleto. Nâo haverá por ahi defendendo o terminus em Abrantes no artigo que feriu as susceptibilidades 13 - D . Lucilia de Souza Rasque-
um socio da Sociedade Protectora da linha ferrea de Evora a Ponte do do sr. Moisés, que defenderemos sem ­ te, em Portalegre e menina E lv ira
dos Animaes que tome o caso a pei­ Sôr, que se dirigiria de Mora- a Mon- pre, e 0 que a Camara Municipal de Pimenta Ferreira, filh a do nosso
to e chame a atenção das autorida­ targil em direção àquela cidade. Ponte do Sôr reclamou do sr. Minis­ presado Redactor.
des ? Ficam-lhe muito bem esses senti­ tro do. Comercio, seguida da sua con- 14— D . R ufina Freire de A ndrade.
Nós já aqui o fazemos neste pe­ mentos bairristas. Porem, aquele sr. genere de Aviz. 16— A sdrubal Q . B raga, em A viz.
queno «Eco». ao íaze-lo pela segunda vez, fa-lo com Era isto o que 0 sr. Moisés deve­ 18—João d ’Oliveira Z ezere, em
uma tão grande falta de correção que ria ter dito no seu insultuoso artigo. Qalveias.
iSBÍ ®
nos obriga a voltar ao assunto. Este traçado tem toda a vantagem 21—Francisco M elo Robalo C a r­
O «Seculo» tem tratado com todo Ao analisarmos 0 seu artigo vi mOa e razão de ser, pois que, atravessan­ doso, em Covilhã e M anuel M a r­
o desassombro o caso do despovoa- com magua que o nosso presado co­ do regiões fertilissimas como sejam as ques Adegas.
mento e é de esperar que as instan­ lega «Jornal de Abrantes», folha de de Montargil, Aviz e Galveias, dá aces­ 2 2 — Cândido Oliveira Esteves,
cias sliperiores cuidem a serio de tâo nobres tradições, quebrando aque­ so a centros populosos tais como as CAntonio Oliveira Esteves e a m en i­
tão importante caso, porque, a conti­ la forma de cortesia que lhe era tão vilas que acabamos de citar, Aldeia na Carolina Oliveira E steves.
nuar o exodo, todos nós sofreremos peculiar se deixou embair pela ideias de Santa Margarida, Benavilla, Erve-
e não pouco. daquele seu ilustre colaborador, publi­ dal e Valongo, alem de bastante po­
Do concelho de Ponte do Sor tem cando um artigo que só tende a ve­ pulação dispersa. ESCOLAS
saido tambem imensa gente principal­ xar uma criatura que defende e d e­ Os concelhos de Ponte do Sôr e de
mente para a America, na esperança fenderá a todo o transe os interesses Aviz sâo riquíssimos e exportam mi­ A Camara Municipal, instou nova­
de virem de lá, alguns milionários, da sua região. lhares de toneladas de cereaes, palhas, mente junto dos poderes públicos para
outros riquíssimos e ainda outros com O sr. Moisés Colmar quiz fazer d a­ cortiças, lenhas, carvões, lãs e gados, que lhe seja enviado o subsidio já
alguns cobres para o resto da vida. quela conceituada folha, vasadouro especialmente suino. concedido, para conclusão do edificio
Mas cruel destino 1 quasi todos, se­ das suas impertinências e porta-voz Os transportes dos adubos tão n e ­ cscolar de Ponte do Sôr.
não todos, teem voltado, mas mais dos seus insultos. cessários á exploração agricola destes — Tambem a mesma entidade recla­
pobres do que foram. Que lhe aproveite. concelhos, que é enorme, far-se-ha mou ao sr. Inspector Escolar deste cir­
Que isto sirva de lição a todos que Não conhecemos tão conspicuo ci­ sem dispêndio de maior, pois evita culo, no sentido de ser para aqui en­
ainda manteem a esperança de aban­ dadão e ilustre jornalista que no seu que estes venham buscar-se a Ponte viado um professor que substitua du­
donar a Patria e os que lhe são que­ artigo nos diz que empunhar uma pe­ do Sôr, comó sucede até agora. rante a doença que continua a reter
ridos. na e escrever para um jornal é algu­ E creia sr. Moisés, que apesar de no leito 0 nosso camarada sr. José Pe­
jss a m ma coisa mais sagrado do que lavrar todas estas voltas que a linha dá, pre- reira da Mota, digno professor oficial
Consta-nos que muito brevemente oficios, avisos e guias de transito. faz uma distancia mais curta alguns nesta vila.
visitará Ponte do Sor dando aqui al­ Realmente é mais difícil, jamais quilometros, do que de Móra directa­
guns espectáculos, a troupe dramatica quando se escrevem artigos do jaez mente a Abrantes interessando no S2U
«Carmo» que já ha anos nos visitou, daquele do sr. Moisés, verdadeira obra trajecto apenas uma povoação. Transcrição
tendo-nos deixado gratas recordações, prima de literatura barata cujo tema E, sr. Moisés, no principio do seu
pois que a Companhia c formada por é o insulto, espirrando peçonha por insultuoso artigo diz que o trôço da O nosso presado colega A Acção,
valiosos elementos. todos os lados. linha de Móra ao ramal de Leste foi orgão da Classe Telegrafo-Postal que
Supomos que este sr. é qual outro ultimamente projectado para Ponte do se publica em Lisboa, transcreve 0
& s ai
Moisés da Biblia mandado por Deus Sôr. nosso artigo sobre a criação de uma
Vai reorganisar-se brevemente o para fazer terminar o sofrimento dos Como V. Ex.a desconhece as coisas!! Estação Telegrafo-Postal em Montargil,
Sport Lisboa e Ponte do Sor. filhos de Israel, que apareceu ali para os Projectos houve dois, que nós sai­ inserto no nosso n.° 2 1 , que agradece­
E ’ um acontecimento que regista­ lados de Abrantes a querer salvar o bamos. mos.
mos com alegria, porquanto depois seu povo reclamando melhoramentos Um que partindo de Móra se diri­ Aproveitando a ocasião, rogamos a
da extinção daquele Club o foot-ball em barda. Como vê o caso bicudo vá ge a Ponte do Sôr por Montargil, com este nosso estimado colega, a finesa da
descaiu consideravelmente em Ponte de lançar todos os impropérios tal- estação no logar da Togeirinha e o u ­ interceder junto do sr. Administrador
do Sor. qual como 0 seu homonimo lançando tro que passando a 15 quilometros de G^ral dos Correios e Telegrafos, por
Assim, com dois' grupos a disputa­ sobre o rei Faraó e o seu paiz as se­ Montargil, lhe coloca a sua estação uma resposta já duas vezes solicitada
rem-se a supremacia muito teremos a te pragas do Egipto. na Vargem Queimada e daqui se diri­ pela Camara Municipal deste concelho,
lucrar sobre o ponto de vista despor­ Numa coisa porem se distingue e gia a Aviz. Este é 0 de maior utilida­ em que esta entidade pede a informem
tivo. bastante; é q u e 0 outro Moi§és ape­ de e por isso as duas Camaras de qual a quantia provável, anual, que te ­
sar de ser tardo na fala, era delicado, Ponte do Sôr e Aviz o reclamaram, rá que despender com a criação desta
ao passo que este falando pelos cal­ mas com a estação de SJAontargd no melhoramento, déficit anual de explo­
canhares parece desconhecer os mais logar da Togeirinha. Não conhece­
CONCURSO PE PELEZfl elementares principios da cortesia. mos outros projectos e cremos que 0
ração e outras taxas, visto Sua Ex.a
0 Sr. Administador Geral a informar
Ven ho m u ito r e s p e ito s a m e n te d e p ô r No seu artigo diz que a «Mocidade» terminus desta linha em Abrantes só que a passagem da actual estação Te-
aos pés da gentil m en in a V italina de se desvirtua a si própria. Que tremen­ passou na mente do sr. Moisés Colmar, lefono-Postal e Telegrafica, n ã o s e ju s -
Sousa R a q u e te o m eu v o to ne s te c o n ­ da, falsidade 1 Desvirtuar faz o sr. Moi­ donde brotou tão scintilante artigo. tifica por o seu rendimento ser bastan­
c urso por a c o n s id e ra r a m ais bela sés quando defende 0 terminus da li­ Se não conseguir-mos o nosso inten­
de P. Sôr. te insignificante, só podendo ser criado
Lisboa X. X. X. nha em Abrantes afirmando sem rebu­ to, reclamaremos o segundo projecto, este melhoramento sob a responsabi­
ço que nós entre outras fantasias pre­ de Montargil directamente a Ponte do lidade do Municipio ou outra qualquer
E' pela Ex.m* S r.a D. R aque l M e n d o n ç a tendemos ofuscar a luz clara da Sôr, tambem bastante justo e de cons­ entidade.
que voto de s in te re s s a d a e s in c e r a m e n ­ verdade do seu artigo 1 trucção menos dispendiosa por a dis­
te. O que nós desejavamos é que 0 sr. tancia que separa as duas vilas, que
Porto Joli
Moisés nosjtivesse provado insofisma­ é de 29 qu lometros, ser uma extensa
velmente, qué maior utilidade e ren­ planicie. s á T iR a
M u ito r e s p e ito s a m e n te v enho o f e r e ­ dimento teria a linha com terminus Estivemos, ha pouco, em Lisboa on­
c e r o m eu voto á Ex.ma Sr.* D. Vitalina em Abrantes do que e m .P o n te do de fomos representar a Câmara Mu­
de Sousa R asquete, pela sua in c o n te s ­ (A A ig u em )
tá ve l fo rm o s u ra , d e s e ja n d o -lh e que saia Sôr I . . . nicipal deste concelho numa reunião
v ic to rio s a neste c o n cu rso . Já que 0 não fez, vamos nós mos­ pró construcção dos caminhos de fer­ Toda a vida ouvi dizer
Lisboa, N 31— 12— 926. trar-lhe aqui as varttagens. ro do sul do paiz, e, no dia 6 do cor­ A quem melhor compreende,
Pé Leve
* A linha, partindo de Móra em dire­ rente é muito provável que ali volte­
* * .
ção a Abrantes atravessa uma região mos para o mesmo efeito.
Que a gente quanto mais fala,
Vamos muito brevemente encerrar completamente desabitada, que em Não vimos ali 0 sr. Moisés defenden­ A ’s veze3... msnos se entende. . .
este concurso e por isso esperamos grande parte só produz mato maninha do os interesses de Abrantes nem nos
que os nossos presados assinantes e apenas favorece aquela cidade. parece que nesta segunda reunião ali Se os meus olhoâ fossem sètas
que desejem enviar os seus votos 0 Que o ilustre articulista defenda 0 0 vejâmos, 0 que é para lamentar. Como aquelas do sertão,
façam 0 mais rapidamente possivel. seu ponto de vista só com 0 interes­ Por fim diremos que não voltamos
Mandava duas directas
se de que a sua terra venha a possuir a responder ao sr. Moisés, ainda que
tão importante melhoramento, está este sr. lane», sobra esta terra uma Cravar no teu coração.
REGISTO DE CÃES bem. enorme praga de gafanhotos, como fez
De mais vantagem pelo menos no o seu homonimo de ouiras eras, no Sou feio, tu és formosa;
Os possuidores de animais da es­ trafego comercial não é, Egipto, apesar de não ter a felicidade Sou a dôr, tu a alegria.
pecie canina são obrigados a registá- A linha seguindo de Móra em dire­ de ser jornalista da categoria deste Sr.
Tenho visco tanta rosa
los na Camara Municipal, tendo de pa­ ção a Montargil, com estação a 3
gar de cada um, no primeiro ano, a quilometros desta vila, no logar da 2 / 1 . ° / 927 - A’s vezes ficar p’ra tia ! . . .
quantia de 50$00. Esta medida vai já Togeirinha, partindo dali directamen­
ser posta em pratica. te ás proximidades de Aviz, voltando Prim o Pedro da Conceição João M. Calado
A MOCIDADE 3

C O IS fiS D IV E R S A S Coisas 9a Difla J U R A D O S CRIMINAIS


EOittll
Foram sorteados jurados criminais
Entrou o novo ano, entraram novas Tinham cai ado havia cinco anos. Ele
trabal hava nos campos ela cui dava da ca­ desta comarca para o corrente ano, Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz
esperanças no seio da humanidade; os seguintes cidadãos: Francisco Ai­ Junior, Engenheiro-Chefe da 4.a
sa e costurava para outrem.
entrou a musica a tocar e a electrici­ E no meio da sua pobreza eram felizes. res da Silva, Severino Marques Cala­
dade aumentando mais vinte e cinco Deste matrimonio que tão abençoado pa­ Circunscrição Industrial :
recia por Deus, nasceram tres filhos e lo­
do, Antonio de Matos Ratinho Junior,
por cento para não nos deixar tanta Narciso Teofilo Pereira Durão, João Faç o saber q u e J o a qu im
go os pais começaram a sonhar grandes
vez ás escuras. Um ano cheio de sur­
futuros para eles. Albertino Paes de Andrade, Daniel da T ei xe i ra Marques, pretende
presas, um mar de tormentos, é cer­ Mas como, se pelo trabalho apenas con­ Silva, Antonio Lopes, Raul Pais Frei­
tamente o que vamos ter. E que mais s egui am haver o pao de cada d i a ? l . . . licença para estabelecer u m
re de Andrade, Augusto Dionisio de
surpresas nos hão-de vir atormentar, Olha disse-lhe ela creèmo-los com lagar de nzeite no local de
amor, habituémo-los, o rapaz á lavoura e Magalhães, Marçal Lopes de Simas,
ou que mais tormentos nos hâo-de em b reve te ajudará e ás pequenas, aoar- Manoel Marques Calado, Manoel Jo­ Santa Maria Madalena, fre ­
surpreender? Tudo nos tem surpreen­ ranjo da casa, e mais tarde eu lhes ensi­ sé de Matos Espadinha, Ramiro Pires guesia de Po nt e do Sôr, c o n ­
dido e atormentado a um ponto tal, narei al guma coisa de costura e a boa sorte
Filipe, José Sabino Fontes, Antonio ce lh o de Pont e do Sòr, dis ­
que já nada pode encontrar eco no de o ender á de Deus.—
Não mul her é preciso tirá-los daqui, fa­ Baptista Morais, João Manuel Falca, trito de Portalegre.
coração dos que labutam neste vale zer del es al guem. Escuta, ando cá a ru­ Joaquim Figueira, Antonio Fernandes
de lágrimas. Ninguém espera passar minar uma i coisa ha muito tempo. £E se
E c o m o o referido est abe ­
da Silva, Joaquim da Silva Lobato,
um mau ano e no entanto ele há-de eu fosse para o Brazil?! . . . Que di z es ?
da freguesia de Ponte do Sôr; Alberti­ le c im e n t o industrial se acha
ser mau para todos. Pois há por aí E sorria numa doce miragem de fortu­
na. . no Ferreira Pimenta, Joaquim Louren­ co m p r e e n d i d o na tabela 1.*
alguem que tivesse dito alguma vez: - S e i lá, Manuel, sei l á . . . Ires passar ço Falcão da Luz, José Gil de S">usa, anexa ao re gulamento das in­
— «Que feliz ano, este que termina trabalhinhos longe dos teus, morreres tal­ Antero Henriques Prates, José Baptis­
hoje» 1 Se até nós cá na redacção, de­ v e z . . . será melhor não pensares em
dústrias insalubres, i n c ó m o ­
ta Lopes, Manoel Lourenço da Luz,
pois de tanta assinatura ter chovido, tal. . — das, perigosas ou tóxicas, a p r o ­
Que i dei a, Joaninha ! Isso de morrer, Manoel Figueireido Simões, José Ju­
não estamos contentes I. . . Tambem,
tanto se morre cá como lá. Enquanto ao lio L. Martins, José Jordão Falcão Fer­ v a d o pelo decreto n.° 8 .3 Ô4 ,
valha a verdade, temos razão para is­ mais tenho bons b r a ç o s , . . . Não me falte reira, da freguesia de Montargil; João de 25 de Agosto de 1922 , s e n ­
so. Estamos cançados de prégar aos Deus, com a saude . ■. —
E no dia segui nte lá partiu para as ter­
Lopes dos Santos, JoséBranquinhoCar- do u m est abe lecimento de 2.“
peixinhos e não alcançamos recom­ reiras, Paulo Valadares Marques Cou­
pensa ou consolação alguma que nos ras de Vera Cruz, embri agado em doces classe com os i nco nv eni ent es
s o n h o s . . . que mentiam como os da linda ceiro, Dr. Raul Garcia Marques de
possa contentar. Gastamos petroleo, Ignês. ■.
cheiro e perigo de in cêndio
Carvalho, e Marcolino dos Santos P e ­
velas de esterina, electricidade, o nos­ Mas ah las desil usões, a nostalgia da Pa­
queno, da freguesia de Galveias; Joa­ são, por isso e em c o n f o r m i ­
so rico tempo e até dinheiro, para no tria, não se fiseram esperar ao pisar o s o ­
lo estrangeiro. Procurou trabalho, não l e­ quim José Borrêcho, da freguesia da dade c o m as dis posições do
fim de contas ouvirmos apenas frazes vava, porem, carta' de recomendação da Chança José Antonio Victorino da m e s m o decreto, co nv id a da s
mimosas e florescentes desta natureza: sorte.. . freguesia da Margem,
— «São uns parvos, uns patétas! An­ Joaninha querida, escrevi a ele á mulher,
todas as pessoas interessadas
dam para aí com coisas feias dizen­ somente quando lanço mão da pena, sinto a apresentar, por escrito, na
al gum alivio aos meus males d e a l ma , que
do mal de tudo... etc. I...» A gente ás 4 .a Cir c u ns c riç ão Industrial,
vezes, (isto é que é falar com o cora­
ção nas mãos), sentimos cá dentro
os do corpo já vão quasi passados, Deus
l ouvado ! Mas aqueles, aquel es, se não
fosse a vossa l embrança adorada, e o vos­
Corresponflencias c o m séde em Evo ra, no L a rg o
so amor, confesso que não teria força pa­ GRATO A l e x a n d r e H e rc u la no n.° 7 - 2 °,
um formigueiro e dá-nos vontade de
pôr esta coisa de parte; mas depois ra os aguentar. As saudades abafam-me, as suas re cl am açõ es contra a
entontecem-me, rasgam-me o coracão. ■. Reunindo em i õ de Dezembro ulti­
lembra-nos tambem que os que agora Sinto saudades infinitas de ti, Joaninha,
con cessão da licença r e q u e r i ­
mo a Assembleia do Centro Recreati­
nos censuram, são precisamente aque­ dos nossos filhos, da nossa casa, pobresi- vo Cratense, deliberou nomear entre da, no prazo de 30 dias, c o n ­
les que amanhã, (se virem isto a dan­ nha sim, mas cheia d e a mo r e e nc a nt o s . . .
Sinto saudades infinitas da nossa aldeia os socios uma comissão para anga­ tados da data da publi cação
çar a Maria Cachucha') começam a
linda, do nosso Portugal. riar donativos para a creação de uma dêste edital, pod enpo na m es­
lamentar o e m b a rq u e i... Por isso, ^4's vezes, perdido por esta Babilónia Filarmónica e de um Corpo de Bom­
seguindo o velho dictado; «Para pa­ ma Re pa rti ção ser a x a m í n a -
amaldiçoada, sento-me num banco, fecho beiros.
lavras loucas, orelhas moucas», nós os olhos e ponho-me a recordar tudo isso... do s os de senhos e mais d o c u ­
e queres crer, joaninha; vejo tudo, tudo.
Ainda bem que desta vez o Centro
cá vamos cantando as amarguras da tem, a dentro da sua Direcção e dos m en tos juntos ao processo.
Cabeços cobertos de searas de centeio a
vida, certos de que vozes de burro, ondular como um mar de o iro -.. Outros seus socios, alguem que inspirado em E v o r a e Secretaria da 4 .*
não chegam ao ceu; e quem nâo gos­ nus e cheios de fragas, com giestas ou mato sentimentos nobres quer enveredar C ir c u n sc ri ç ã o , 17 de D e z e m ­
t a r . . . cheire e ponha de parte, com donde em onde-., chãos vestidos de vinhas, por um caminho de iniciativas e de
um a condição: não vale ler á borla!... de hortas, de castanheiros .. Ribeiros a b ro de 1926 .
cantar, fontes a chorar... Risos das mon­ progresso. Pelo valimento dessas duas O Engenheiro-Chefe,
Mas voltando a vaca fria. O novo das, calor das malhadas, canções das vindi­ corporações, cuja importancia é des­
ano vai dar-nos muita coisa nova cá m as.. . necessário encarecer, esperamos que
Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
na terra. Em jardim, coreto, canalisação Romarias da Senhora da Lapinha, de San­
ta Eugenia, descantes de S. João, fogueiras
o publico saiba acolher generosamen­
de aguas, esgotos e hospital novo, nâo
podemos pensar, porque não ha ver­
ba. Apresentação de contas das festas
perfumacks de rosmaninho e bela lu z ...
E tu, sempre ftu, minha mulher, santinha
e triste, resando por m im ...
te a Comissão que se lhe vai dirigir.
Pensam ainda os membros da dire­
cção do mesmo Centro cotisarem-se
nos automobilistas
do ano passado e de ha dois anos á Ora diz-me cá, como vai a nossa horta?
entre si, para a compra de um apa­ Sobretudos em couro preto e de
misericórdia, tambem não podemos Secou ? E a nossa vinha? Os nossos filhos côres, rivalisando com os do extran-
já estão muito crescidos? relho radiografico recetor afim de po­
pensar porque teem em cima um pa­ Meu Deus, meu Deus, quem me dera derem ouvir os concertos de Espanha, geiro e por preços incomparavelmen­
no preto. A escola concluida, a ponte atravessar dum salto esse mar tão largo, e França e Inglaterra. te mais baratos.
concertada, as casas para os magis- tão indiferente ás nossas amarguras e cor­ Capotes á alentejana, especialidade
rer para junto de vó s.. . Mas isto é lá pos­ — Foi nomeado distribuidor supra-
trados e os cantoneiros continuarem numerário, nesta vila, o nosso amigo da casa.
sivel ! Ohlse soubesses, Joana, o que tenho
na mesma cantiga, vern a ser ou é passado!-.. Bem o advinhavas t u ... Men­ sr. Antonio Narciso Palha. Dirigir á Alfaiataria de Adolfo de
um facto. Esses montões de ruinas ti-te quando te disse que arrangei logo co­ Sousa Zezere, Rua Vaz Monteiro
continuando a embelezar as ruas por locação. Era para não te apoquentar... Er­
rei dias e dias á cata de trabalho e não o P O N TE DO SOR
essa vila fóra, tambem deve ser um
facto. Já vês pois, caro leitor, que as
encontrava, ylté fome passei ! . . . Por fim, Carteira
sugeitei-me a tudo, e transportei madeiras Perdeu se em 7 de Dezembro findo,
novidades do ano novo cá no burgo, para uns armazéns, durante meses segui­
não adiantam nada, a não ser que pa­
ra aí apareça alguma escola de Avia­
dos. Foi assim que me sucedeu aquele de­
sastre de que já te falei o outro dia e do
qual já estou sarado. Não te conto estas
entre Abrantes, Ponte do Sór e Paul.
Tem um manograma em prata com mecânico
a letra A.
ção, como diz o encravadissimo es­ coisas para me queixar, mas para me jus­ José da Costa Lopes, morador na
Gratifica-se a quem a entregar nes­ Avenida Cidade de Lille, junto aos
critor Moises, de Abrantes e a quem tificar da demora em te mandar dinheiro.
Que a sonhar sempre convosco a desejar ta redacção.
Deus parece ter untado as mãos ou Cadeirões, em Ponte do Sor, encarre­
mandar-vos lembranças, a querer fazer de
pés com oleo de linhaça 1. . . ti uma rainha e dos nossos filhos uns prín­
ga-se da reparação de automoveis,
Até breve. cipes, e a malfadada da fortuna a gritar-me maquinas agricolas, motores de explo­
O dalac constantemente aos ouvidos "Desgraçado, / Herdades são e a vapor, caldeiras, debulhado­
De«graçado» Jesus eu não passarei disto? ras, etc., assim como de todo o servi­
Rocio de Obrantes, Junho 1926. Arrendam-se as de Montes Irmãos e ço de chauffeur tendo casa que pode
B o m b e i r o s V o lu n tá rio s Pertura Arreia S. Martinho, na freguesia de Montar­ servir de garage.
(C o n tin u a ) gil-
d e P o n te do S ô r Quem pretender dirija-se a Antonio
Foram eleitos respectivamente pri­ «Folhas de Alte» Gil de Sousa Junior, em Montargil.
Arrenda-se
meiro e segundo comandantes do Cor­ Solenisando a passagem do seu
po de Bombeiros Voluntários desta Propriedade proximo de P onte do
vila, os nossos amigos e presados as­
quarto aniversario, publicou este nos­ MARIA FREIRE ANPRADE Sòr, a 10 minutos de caminho, com
so presado colega um numero espe­
sinantes srs. José Nunes Marques Ade­ M O DISTA excelentes terras de semeadura, arvo­
cial explendidamente colaborado e in­
gas e João Baptista da Rosa. res de fruto e telheiro. Quem preten­
teressantes gravuras. Felicitamo-lo. Encarrega-se de todos os trabalhos
O s nossos parabéns. der, dirija-se a esta^Redacção.
concernentes á sua profissão.
AMA PR EÇO S M O D IG O S TELHA
De primeiro leite, precisa-se.
Roa Arct do Carvalhío, 73- 4.° Vende-se ao preço de 170$00 0
Esfe numero foi Disaflo pela Dirigir a Joaquim Figueira—P onte milheiro. Dirigira Rafael Duarte Lino
comissão de censura do Sor. L IS B O fl P O N T E DO SOR
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ANO !.<• P O N T E DO SOR, 23 de J a n e iro de 1927 N.“ 25

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador—João M arques Calado P r o p r i e d a d e da E m p r e z a d e A M O C ID A D E


Secretario da Redacção—José Viegas Facada d ir e c t o r : Prim o Pedro da Gonceição
OS AUTOGRAFOS NÃO SE RESTITUEM
Editor —José Pereira M ota
r e d a c t o r : Antonio Augusto Ferreira
Composto e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIREHJE— FEWlEHIfDO ZEIfflE
EDA"ÇAl —Rua 31 ds Janeiro -P O H T E DO SO R

Fl! ÈEli Mi is Snr


Bom beiros Voluntários
E Ô O S de Ponte do Sor
M 3
Consta-nos que a Câmara Munici­ E stá já organisado, 0 Corpo de B om ­
pal, vai, brevemente, contrair um flo Dig-mo Director 0o jornal «fl ITIociõaõe» beiros Voluntários de Ponte do Sor,
grande emprestimo, para construir um Consinta que o venha felicitar pela fórma justiceira, correta e desinteressada, ficando assim constituído:
edificio para onde devem transitar as por que vem defendendo o seu ponto de vista sobre a conclusão do ramal de Medico— E x .mo Sr. Dr. J o ã o Pires
repartições que não estão instaladas Caminho de F e r r o — E v o r a — Ponte do Sôr— . E qu e as minhas modestas palavras P. Miguens; i.° C o m a n d a n te — E x .mo
nos Paços do Concelho', e outras que lhe sirvam de incentivo para proseguir na Iucta.> St . José N u nes M. Adegas; 2° C o ­
pstando ali, se encontram em vergo­ Só por troça se póde admitir a hipótese do tra ç a d o — M ó ra —A brantes, pois m an d a n te — E x .mo Sr. Jo ã o Baptista
nhosos cubiculos, assim como a mo­ não é admissível que haja quem finja ignorar que as linhas férreas devem ser o da Rosa; A ju d a n te — E x .mo Sr. A n to ­
radia do E x .m0 Delegado da Comarca. élo dos Centros de prod ução e dos aglomerados de população. nio Pires P . Miguens; E n fe rm e iro —
Louvamos a ideia e aproveitamos a A que aproveitaria um a linha ferrea fazendo u m a travessia de dezenas de E x . mo Sr. Pedro Rodrigues Esteves;
ocasião para lembrar, que, as cadeias, kilometros por charnécas m aninhas, ás quais mesmo os adubos chimicos nào con- C la rim —E x .mo Sr. Camilio T a v e ira
continuam como ha vinte anos na prin­ séguem arrancar meia d u z ía de sementeiras em fraquíssima producção ? Pinto; B om beiros—E x.mo* Srs. Pedro
cipal artéria da vila, apesar de já Que de prejuízos não sofreria a em preza exploradora, em vidros de c a r r u a ­ Pereira M arques, Joaquim S. Bento,
nessa epoca se reconhecer a necessi­ gen s despedaçadas com as cabeçadas dos noite-bós, quasi que os unicos habitantes Manuel Jacinto, M an oel Filipe Pires,
dade da sua transferencia. d ’aqueles descampados, e que bom estrago teem produzido nos para-brises dos Simplicio J. Alves, Severino M arques
BB E autom oveis que de noite por ali se arriscam 1 Calado, J o ã o M arques Calado, D a­
E ’ que o automovel é o unico anim al, que, qual camêlo do deserto, tem fo- niel da Silva, Manoel N. M a rq u e s
Se não estamos em erro, julgamos A degas, José Pita Pires, Antonio D uar­
lego e qualidade para a travessia do enorme «Sahara».
que, provavelmente muito em breve, te Lino, Antonio Bastos Moreira, J o a ­
O ponto de vista M óra— Montargil—Ponte do S ô r —deixará tambem de b e ­
vai ser um facto a criação de uma quim Figueira, Raul Z ezere, Eurico
estação teiegraío-postal, em Montar- neficiar todo o concelho do ,A v iz, fonte inexgotavel de productos agrícolas, e o
belo centro de população constituído por seis freguezias visinhas, que taes são* P. de Cai valho, José Gjnçalve-s F e r­
gil, melhoramento que varias vezes reira, Francisco T a ve ira Pinto e Cos-
— A v iz —Benavila— Ervedal— F ig u e ira — Alcórrego e M aranhão que distam entre
reclamámos me S. Mendes.
Um ilustre filho daquela terra, 35 a 40 k'lometros da estação de Ponte do Sôr, quasi isoladas, por falta tam bem
de outros meios de com unicação. E* um g ru p o de boas vontades a
prontifica-se até a dar de sua algibei­ quem o concelho muito vai dever, de­
« E devo dizer-lhe que nos convinha materialmente este trajecto, visto que
ra a quantia necessaria para a insta­ sem penhando um a missão hum anita-
não deixaria de ser creada u m a estação no R isq u e te ou proximidades, ,que bem
lação, e transformação da que actual­ ria a que voluntariamente se vão d e ­
mal servii ia Galveias, mas que aproveitaria para valorisar os productos d um b o­
mente ali existe. dicar.
A’ Câmara Municipal cumpre cui­ cadinho que por ali possuímos». Mal nos vae porem q uand o despresando 0 senti­
mento da justiça nos dem entam os pelo materialismo impenitente, que mais tarde
dar do resto.
QQQ ou mais cedo nos põe a descoberto a m esquinhez da intenção.
O que se im põe para interesse da empreza exploradora do ramal e de d e z
O transito de peões pela ponte so­
bre o Sôr, está impossível. Quem ne­
f f r é g u e z l a s ( F e s í a r e g i ã o é o traçado —M óra— Ponte do Sôr, com e n tr o n c a ­ Feira de Janeiro
mento para Cáceres adaptado ao terminus, e com passagem por Aviz com sua
cessitar sair á outra margem do rio, estação na Ferradeira ou Machadinha para servir tambem, E r v e d a l—B in a v ila — R e a li s o u - s e em 14 , 15 e 16
terá de fazer a tra v e s s a atolada de F ig u e ira — Alcórrego e M aranhão; com passagem igualmente por Galveias com do corrente, nesta vila, a a n ­
lama até aos tornozelos. O cantoneiro s u a estação na Assomada, para servir tambem Valongo e Aldeia Velha. E a vila
em logar de encaminhar as aguas que tiga feira de gado suino, ten­
de Montargil, onde contam os velhos amigos d ’infancía, deverá igualmente ser b e ­
se acumulam sobre a ponte, para os neficiada com su a estação 0 mais proximo possivel, pata que termine o calvario
do-se realisado importantes
agulheiros que a mesma possui, an­ dos 29 k Iometros que a separam do caminho de ferro. transações. Ho u ve bastantes
da na pandega. Isto alem de ser um E assim ficarão harm onisados os interesses du,ma região, com igual parcela barracas de quin qui lhe rias ,
prejuizj grande para o Estado, pois de sacrifícios e igual colheita de benefícios. calçado, our ives, capotes e de
que as aguas vão se infiltrando, é ufn E visto que nos foi dado falar dos outros com justiça, qu e nos seja licito,
prejuizo para os transeuntes, que nes­ co m id a s o que nos leva a lou­
(sem receio de que nossas intenções sejam amesquinhadas), falar tam bem de nós,
te pequeno trajecto, se encharcam. O não com menos justiça. s
v a r o proc edi me nto da Ca ma-
mesmo sueede na Avenida Cidade de Galveias, um aglom erado de população superior a tres mil habitantes, p o s­ ra, to rna ndo a feira livre de
Lille, onde a falta de valetas trans­ sue duas moagens, sendo u m a d ’elas pelo processo mais moderno, tem lagar a qua isq u er impostos de terra­
formou aquela artéria num tremendo vapor, industria cortfceira em inicio, Serração, Carpinteria. fundição e reparação dos, o q u e lhe ve m dár u m
enxurdeiro. d a u to m o v e is prestes a funcionar, etc.
Não haverá por ahi quem chame a grande d es em v o lv i m en t o .
E xporta madeiras e muitos outros productos d ’entre os quais se d estaca em
atenção do sr. Director das Obras especial' a cortiça, da melhor qualidade, como o prova a procura directa q u e lhe
A afluência de forasteiros
P ublicas? fazem os principaes industriaes do paiz. foi m aio r q u e o ano passado.
Nós já estamos cansados de o fazer. A vila e seus arredores assentam sobre enorm es jazigos de branco e fino
CS D ® mármore e ainda de m i n é r i o s j á r e g i s t a d o s e J>e«n p a s q u l z - j d o s , que
Sabemos de boa fonte que a quan­ não teem sido explorados por falta de vias de com unicação. Só estas duas rique­ T ransferencia
tia de 2.300 contos, ha tempo des­ zas do nosso solo impõem a aproxim ação da linha ferrea. E a empreza explora­
viada para o ramal do caminho de dora do projectado ramal que indague das nossas afirmações, e que côlha n ’esta Foi transferido a seu pedido,
f;rro de Sines, vai ser reposta, co­ região um a das suas melhqres fontes de receita. desta vila 'para a cidade de Faro,
meçando, talvez em seguida, a cons­ Parece-nos que pode tambem contar com a boa vontade dos filhos lesta ter­ onde vai prestar serviço na Direcção
trução da ponte sobre o Raia, no tro­ ra e d ’aqueles que a ela teem interesses ligados, para que lhe seja facilitada, na de Finanças daquela cidade, 0
ço de Móra a Montargil na linha fer- medida do possivel, a travessia de mais de 20 kilometros de via e instalação nosso presado amigo e assinante
rea de Evora a Ponte do Sôr. d ’estações, tu do em su a s propriedades, onde h a verdadeiros m ananciais de re­ sr. Carlos Manoel Joaquim Ram os,
E3 B 3 ceita a colhêr. digno Secretario de Finanças de 2 *
Continua a constituir um grande E nada de desanimo. Creia que tem 0 aplauso dos q u e s a b e m ,» aliar as classe, que durante alguns anos de­
pe igo, a falta de concerto do gradea­ bôas iniciativas, e muito em especial d'aqueles, que, embora velhos i r o V e n g a n a - sempenhou as suas funções nesta
do da ponte, sobre o Sôr. dos, g anharam em sentimentalismo 0 que perderam em qualidades eòrnb-r - . . vila-
As grades já vieram ha bastante Avante pois 1
tempo d a fundição, segundo nos in­ Sempre em pról da no ssa r e g iã o ! Am.", Velho, Obé, tío
formam. Então porque esperam os? Este numero foi Disado pela
P orque alguma criança caia ao rio? Gâlveias, 15 — 1— 927. A rtu r Q onçilves d'O liveira comissão õe censura
2 A MOCIDADE

Imprensa
c o k a s que m m m - P a r a ti * «O C o rre io de P o rtu g a l»
Dumnte o mez de Fevereiro proxi­
mo, tstão á cobrança os fóros da Ca­ Recebemos a visita deste nosso
mara Muniopal. Confessa se tens amôr presado colega, quinzenario que ha
— As propostas para avença do im­ pouco se publica em Lisboa, sob a
A quem t’o não confessou ! . . .
posto de transação, referentes ao ano direcção da E x .ma S r * D . Belm ira
economico de 19 2 7 / 28, são apresen- Ferve-me n’alma uma dôr C. Piedade.
ladas na Repartição de Finanças em *Que sò por amôr brotou. * Apresenta-se m uito bem redigido-
Fevereiro proximo. Agradecendo, vamos estabelecer
— As taxas anuais para o mesmo a perm uta.
ano e a taxa complementar referente Vai atroz e friamente
* 1926 , são apresentadas na mesma A tua alma confessar; «A D ictadu ra»
repartição durante o mez de Março. Mas se está ainda dormente >
— Às contribuições, imposto de tran­ E não sabe o que é amar, Tambem nos honrou com a sua
sação e taxas anuais que deviam ser visita 0 importante semanario lis-
pagas até 31 de Dezembro proximo bonense <A D ictadura*, de qne i
passado, termina 0 praso para paga­ Deixa-a dormir em soeego director 0 sr. R a u l de Carvalho.
mento voluntário em 3l de Janeiro. E não a váiracordar, Este nosso estimado confrade apre­
— A f f c on trib u içõ es de importancia senta-se excelentemente colaborado,
Que nesse doce conchego tendo um belo aspecto gráfico.
inferior a i$ o o q u e se en contravam no
relaxe, íoram anuladas. A podes sobresaltar. Gostosamente vamos estabelecer
a per-muta.
Deixa-a dormir de mansinho #
TUFAO No berço da inocência,
P as so u p or esta vila na n o i ­
Forque recebe o carinho
Do alto, da Providencia!
CorresponDencias
te de 14 do corrente, ca u sa n­
do impo rta nt es estragos, prin­ M ONTARGIL
c ip a lm en t e nas propriedades Ela nova, muito nova!
Realisou-se o enlace m a tr i ­
dos Srs. A l fr e d o Joa qui m de Ião nova que até nem ama !
moni al do abastado p r o p r i e -
Magalhães, Manuel D o m i n ­ Acorda-la, è dar-lhe a cova ■. .
tariodesta localidade, sr. F r a n ­
gues da. Costa e Manuel Mar­ Deixa-la ficar na cama ! . . .
cisco Prates Jordão, co m a
ques Calado, pai do nosso A d ­ JoSo M. Calado
m en ina Albertina Be rn a rd o
mi nistrador. Foi de tal v i o lê n ­
dos Santos. 0 acto civil r e a ­
cia que, ar ra nca nu o as a r v o ­
lisou-se em casa da mãe da
res, as arremessou a distancia, ©armendta Hlves
co m p le t a m e n te despedaçadas.
A ssi m c o m eç a o mez de Ja­
M i n f fip n D e u -n o s o prazer de a o u ­
noiva e o reWogioso na Egre -
ja Matriz desta vila. Na c o r -
beille dos noivo s viam-se l i n ­
neiro. v i r m o s durante as noites da das e artísticas prendas.
Oxal á que a Pro vid enc ia nos Anioersarios feira, no Cinema Ideal, a insi­ Desejamos-lhe u m a p r o l o n ­
nã o e nv ie muitas destas cal a­ JANEIRO gne coupletista e bailarina, gada lua de mél.
midade s que mais a g ra va va m Ca rmenc ita Alves. — Visitou-nos ha dias o afa­
a s i t u a ç ã o da pobre h u m a n i ­ 17— Francisco Castelo, Sacavem. Alegue, de uma alegria es-
2 3 —D . B eatriz Rodrigues G uer­ m a d o g ru p o de f o o t - b a l l ,
dade ! fusiante, Carmencita i m p r im e
ra, em Sintra e Gonçalo Pires. Sport C lu b Morense, afim de
2 7 —D . Joana Carrilho Nobre e sem p re aos aos seus nú m ero s, ter um en con tr o arnigavet
a menina M aria Bicas Calado, ir­ u m a vivêsa gaiata, q ue lhe dá com o Operário D. Montargi­
Filarm ónica Pontessorense m ã do nosso Adm inistrador- mais graça ainda. lense. Re in a v a grande e n tu ­
3 0 — M enina Natercia M aria Sea­
ra, em M ontemor-o-Novo e M enino
O seu reportorio foi s e m ­ siasmo p o r este encontro, j á
Passou no dia 10 do corrente 0
1 2 ° aniversario desta prestimosa Olivio José Castelo, em Sacavem. pre bisado, contando-se por pela classe do g ru po visitante,
filarm ónica tendo neste dia percor­ enchentes a s so m b ro s a s todos j á porq ue, em d uas visitas q u e
rido varias ruas da vila, cumprimen­ FEVEREIRO os espectáculos em que tomou nos fez. conseguiu s e m p r e
tando os seus habitantes. E sta cor­ parte. E ’ q ue a Carmencita triunfar. O resultado foi de
poração possui actualmente um in s­ 1—João Alberto Espada de Sou-
tornou-se querida do pu blico u m empate a uma bola, o que
trum ental novo, de boa marca, que ta , em M ontom oro-N ovo.
está contranstando com os unifor­ 2 —José Pedro de A ndrade Bolou, de Ponte do Sôr não traduz a ma rc ha do jogo,
mes bastante pelintras, que alguns em O livais, José Ribeiro Venancio, Parece que em brev e v a ­ pois que o grupo local m er e­
executantes envergam, tendo outros em R io Porto— Gouveia e D. Alice m o s ter no v am e nt e o praser cia a victoria, o q ue não c o n ­
de se encorporar vestidos á paisana, Pires de Noronha, em Portalegre. de a admi ra r. Oxal á que a s­ seguiu devido á excelente
por não possuírem fardam ento. sim seja. actuaç ão do kee per mó rense.
Lembramos á E x .ma Direcção que, Doentes
para remedeiar este mal, seria de O Ope rá rio al inhou sem 3
toda a conveniencia a abertura de Continua doente de cama, 0 nos­ dos seus mel hores el ementos.
de uma subscrição. so presado amigo e camarada de — Procedeu-se ha dias à
/Is colunas de «^4 Mocidade* es­ redacção sr. José Pereira M ota. José Ferreira e por parte do noivo eleição dos cor pos gerentes
tão sempre ao dispâr de todos, • — Tambem tem estado guardando 0 sr- M anoel de Sousa Eusebio, de do O. D. M., tendo o resu lt a­
quando se trate de engrandecer a 0 leito 0 nosso amigo sr. Antonio Ponte do Sôr.
nossa terra. M anoel Roças, proprietário nesta O s noivos que passaram a lua de
do sido o seguinte:
vila. mel em Sintra veem fix a r residen- Assembleia Geral: José L u i z
Desejamos-lhes rapidas melhoras. cia em Ponte do Sôr.
Todos os que trabalham neste jo r ­
Prates, presidente: 1.° e 2 .° se-
Enlace m atrimonial nal desejam aos noivos as fe lic id a ­ cr/starios: Joâo Au g us to C o u -
Ponte do Rasquete des e venturas de que são dignos, rinha e José Maria Rascão.
Consorciaram-se em S in tra , no desejando-lhes unia eterna lua de
A Câm ara M unicipal deste con­ dia 19 do corrente, 0 nosso estim a­ mel. Direcção: José P a u lo L o u ­
celho, incluiu no orçamento do cor­ do antigo e camarada de redacção renço, presidente, M a n o e l
rente ano, a verba de 1%.000 $ 00 , sr. José Viegas Facadas, com M a- Pefliõo 3e casamento Ma rqu es Moreira, secretario,
para conclusão dos trabalhos da demoiselle B eatriz Rodrigues G uer­ Aug ust o P a u lo Louren ço , te­
ponte sobre a Ribeira do R asquete, ra, gen til filh a do nosso presado N o dia 1 do corrente, em P o r­ soureiro, Simã o V. Fernan de s,
assinante em S . Pedro-Sintra, sr. talegre fo i pelo sr. Arnaldo R a u l
na estrada que de Ponte do Sôr, Joaquim Rodrigues Guerra e de J oa qu im Mateus, Manoel de
da Rosa M endes, pedida para seu
nos conduz a M ontargil, que se sua E x .* Esposa A Cerimonia civil irmão sr. Antonio L uiz Rosa M en­
Cast ro Martins e F ra nc isc o
encontram paralisados por causa realisou-se em casa dos pais da noi­ des, digno oficial dos Correios e L. Macedo, vogais.
do inverno. va, sendo 0 acto religioso na capela Telegrafos, a mão da, Ex."“ S r .a D .
de Santa M aria, de Sintra. Conselho Fiscal: Ja im e A. d o
Vamos pois muito em breve ver M aria da Alegria Lopes, distin ta
Paraninfaram 0 acto por parte filh a do professor oficial em G a l­ C ar m o, Manoel de Jesuz Cou-
ligadas ás duas vilas por um m e­ da noivo a E x .mi S r .a D . Alberti- veias sr. José joaquim Lopes e de rinha e J oa qu im F. Boias.
lhoramento que se impunha e que na Costa Ferreira, esposa do nosso sua esposa D . Catarina da Rosa
ha bastantes anos era reclamado. presado assinante daquela vila sr- de M atos Lopes, de Portalegre. Pina de Castro
A MOCIDADE 3

P0MBEIR05 UOLUNTflRIOS
PE POHTE DO SOR
Coisas 3a Di0a E d ita l
(Conclusão)
C ontinuamos hoje a publicar os no ­ Os olhos claros transportam em. si um
m es dos bons amigos de.Ponte do Sor, mistério que me encanta e me atraí, e me Ora, ora Joaninha, não percamos as es­ A Comissão do Recenseamento Mi­
qu e teem Contribuído para a organi- fa z elege-los entre todos como os mais ten­ peranças. . • litar do concelho de Ponte do
tadores, os mais fatais. Deus é pai, eontinua resando por mira e
sação desta hum anitaria instituição.
eu continuarei a trabalhar, por vosso arríor.
Sôr:
Bem hajam aqueles que desejam o «Os olhos pretos são raros
E custosos de encontrar». Abraça-vos a vós todos a minha alma, e
progresso da vila de Ponte do Sor. só á vista, só á vista as minhas saudades Faz saber que, nos termos
diz a cantiga. terão fim.» —
T ran sp o rte... 1.723^78 De acôrdo. E tão raros, que não conse­ Mas nunca mais se tornaram a ver. Pas­ do artigo 4 .° do Decreto N.°
Camara Municipal (anual). . 500$00 gui ainda contempla-los em face de rapa­ sados dois anos morreu nessas paragens 12 .2 02 , de 21 de Agosto de
E x .ra0 Sr. Artur de Barros riga ou de creança, motivo porque ha mui­ longínquas, deixando tres crianças naorfan-
to os considero como um dos ideais român­ dade. E a pobre mãe, para as sustentar, 1926 , todos os m a n ce bo s in s­
Cardoso................................ 5°$00 ticos inencontráveis. trabalhava dia e noite’ na costura. O seu critos no livro do recensea­
Ex.™* Sr. José da Cruz Bu- • Os olhos castanhos são bonitos, mas vul­ trabalho na aldeia era mal remunerado e
cho-................................ ....... 6 o$oo gares. Depende da expressão que tiverem. não lhe chegava. Alguem a aconcelhou a que mento militar, aos vinte anos,
E x .m° Sr. Felizardo da Sil­ Os olhos amarelos, felinos, são uma adul­ viesse para a cidade. Aqui encontraria sem­ são o b ri g a d os a munir-se do
teração dos castanhos, com menos beleza e pre que fazer e poderia mais facilmente edu­
va Pre’zado.......................... IOO^OO
mais pretenção. car os filhos. Ainda desta vez não resistiu B 1L H E L E D E I D E N T I D A D E ,
E x .rao Sr. Joaquim Galveias Mas os olhos claros-.. Sejam verdes ou «•tentação do sonho. Vendeu os seus tristes que deve rã o apresentar nesta
Mendes . . . . . .............. .. 5°$°° azuis, castanhos ou pardos, transportam nlveres e lá veiu. Agora aqui, tinha de com­
prar tudo, e os pequenos não comiam, de­ secretaria, q ua nd o solicitarem
E x .m0 Sr. Dr. Jaime Prezado 50300 consigo um mistério que me atrai e me en­
» » Francisco Fer a Pi­ canta. voravam: E trabalhava, trabalhava sem des­ as suas guias para se a p res en ­
Uns olhos claros abertos num rosto são canso a triste mulher. Muitas vezes, rom­
menta . . . . . . . ................ 5o$oo como duas estrelas de luz, a espalharem be­ pia a madmgada e ela ainda á maquina a tarem às Juntas de Inspecção.
E x .mo Sr. Joâo Pais B. de leza mesmo onie ela não exista, a empres­ costurar. Mais se faz saber que, por
Carvalho............................. loo$oo tar nm interesse irresistível a umas feições Até que um dia caiu doente de cama e
que sem èles seriam banais. nunca mais dela saiu, senão quando a le­ d et erm in açã o de Sua E x . a o
E x .m0 Sr. João Ferreira da
Por serem os mais expressivos ? Não, A varam para a cova. A tísica tinha-a minado. Sr. Ministro da Guerra, todos
C osta........... . . . . . . . . . . 5o$oo expressão mata 0 mistério, e os olhos claros Estava concluida a sua tarefa na terra-..
E x .m0 Sr. Américo Correia. 50^00 que eu amo são sobretudo misteriosos co­ E essa dor atroz lhe envenenava os últimos os m a n ce b o s recenseados 110
» » AntonioPaisBran- mo 0 sorriso da Gioconda. momentos de vida. - ano findo e que d ev e m encor-
E ha aqui u na contradição interessante. — «Então ó Deus —bradava ela, revol­
co. ................ ................. .. 50^00 vendo 0 Seu corpo esqueletico, sobre a pa­ p or a r- sen a s unidades do E x e r ­
Uns olhos claros... Que se entende por cla­
p:x .m0 Sr. Joaquim Antonio ridade ? Luz, alacridade, ausência de mis­ lha da enxerga rôta, numa agonia crucian­ cito nos*mezes de Maio a N o ­
C resp o ................................. 5o$oo tério. E oá olhos claros, sendo luminosos, te, posso lá deixar ficar ao desamparo os
v e m b r o , são obrigados a ad ­
E x .m° Sr. Vicente Rodrigues são tambem misteriosos. Mais misteriosos meus filhos !.
Lopes.................................... 50$00 do que os inofensivos olhos escuros, em cu­ Vêde, teem fome, fr io ... e eu sem lhe q ui ri r os m e s m o s bilhetes.
jo fundo se reflectem to los os pensamen­ poder valer.
E x .mo Sr. João José Teixei­ E nos paroxismos da morte cravou 0 olhar
tos, co no no fundo dos poços se reflectem Pon te do Sôr, 18 de Janeiro
ra Marqufs. . . '.................. 50300 todas as imagens. ■■ A luminosidade dos feliz e angustiado nas creancinhas que
Ex.m“ Sr. José Baptista de olhos claros está ali para esconder as es- choravam agarradas á cama, e suspirou: de 1927 .
curidades interiores. Ê uma cortina clara, ' — «Inda p'ra mais me,us filhos como uni­ O Presidente,
Carvalho............................... 50$00 ca herança, deixo-vos minha doença...Que
azul clara ou verde-clara, que oculta 0 in­
E x .m0 Sr. Antonio Augusto terior d ’, toda a casa. Dize 11 qne os olhos será de vós ?»
Ferreira................................ 50^00 Então o «Anjo da Caridade», que nunca M arçal N unes Adegas
são as janelas da alma. Eu digo qne os
Ex.'n° Sr. Antonio Fernandes 5o$oo olhos claros são janelas de almas escuras. abandona os desgraçados, segredou-lhe ao
» » Adolfo Gustavo de Há olhos claros que utidam quasi sempre ouvido:
Vai descançar em paz, ó probre mãe eu
MftRIfl FREIRE PE ANPRADE
aliados a um sorriso-:laro- No entanto ês -
Mendonça. .......................... 50$°° se sorriso engana. Guardai-vos 'de pedir velarei por filhos, tirá-los-hei da miséria M ODISTA
E x .“ ° Sr. Manuel Martins graça a uma mulher de olhos claros que mandá-los-hei para um sanatorio, onde se
Cardigos............................... 5o |o o sorri. O seu sorriso falso não ê mais do curem ... e tu lá do ceu abençoa-los-hás E n carrega-se de todos os trabalhos
que a claridade dos olhos espalhada sôbre abençoarás tambem quem te-fica substituin­
E x.m° Sr. Antonio da SJva do na terra...* concernentes á s u a profissão.
os lábios.
L o b a to ................................. 5o$oo Eu elejo entre todos os olhos azuis. São E a mãe agonisante ouvio, so rriu ... tre­ PR EÇO S M O D IG O S
E x.mo Sr. Dr. João Pires Mi­ pedaços dc ccn qie nos pro netem infernos meu e morreu silenciosa com a ultima la­
guens .................................. 5° $ ° ° surpreendentes. Há rostos angelicais que grima de gratidão que lhe borbulhava do Rua Arco do Carvalhão, 73 - 4.°
transportam co.no dois farois acesos dois olhar já vidrado. ■ .
E x .mo Sr. Eurico P. de Car­ LISBOft
olhos azuis-claros, deslumbrantes, absor­
valho .................................... 5o |o o ventes, olhos que são como 0 cruzameuto, a Rocio de Obrantes, Junho 1926.
E x.mo Sr. Anionio Figueira... 5o |o o concentração de to las as outras feições . . .
» » Dr. João Felicíssimo ioo$oo E o anjo torna-se em esfinge, uma esfinge
terrível cujos segrèdos eternos É iipo não
P e rd u ra A r r e ia
(Earteira
» » Dr. Pimenta Jacinto 5o$oo
decifraria. Perdeu se em 7 de D ezem bro findo,
» » José P. Pimenta Ja- No entanto, eu a no os olhos claros, pois
ò i n t o ..................................... 5o$oo que olhando-os eu transporto-me a um mun­ Agradecimento entre Abrantes, Ponte do Sór e Paul.
T em um fnanograma em prata com
E x.mo Sr. José Varela (Aviz) 5o$oo do diferente, cheio de magia e de graça su­
» » Antonio Lopes . . loo$oo btil. a letra A.
Os olhos claros que eu vejo passar na rua Na impo ssi bil ida de de 0 fa­ Gratifica-se a quem a entregar nes­
» » Antonio S. Falcão. 50$03 são para mim prazeres de ópio ou de co­
» » Dr. José Ma:hado caína, perturbadores e fascinantes. Passam zer pessoalmente, v e n h o por ta redacção.
L o b a to .................................. $o$oo l'.i niuososjjçiaros, magestosos e claros, e este i r e i o ag rade cer a todas
E x .m0 Sr. Joaquim Baptista eu fico a sonhar. . A sonhar que, se eu
Magno, de Amieira..........
E x .m0 Sr. José Godinho de
5o | o o possuísse o dona duns olhos assim claros,
quando os seus olhos claros se fechassem,
adormecidamente, sob os olhos escuros, se­
as pessoas que por m im se
interessaram durante a m i n h a flos Automobilistas
Abreu, de Benavila........... ioo$oo ria como duas cortinas levantando-se e doença, assim c o m o aos E x . mos Sobretudos em couro preto e de
mostrando a plena luz mistérios nunca Facultativos, espe cialmente o côres, rivalisando com os do extran-
4 °33$7^ dantes revelados.
Ex .mo Sr. Dr. Joâo Felicíssimo, geiro e por preços incomparavelmen­
Dois olhos claros que se fecham são,
afinal, um mistério que se desvenda . .. te mais baratos.
pela maneira inteligente e c a ­ Capotes á alentejana, especialidade
Falecimentos J o ã o P ed ro de A n d rad e
rinhosa c o m o me tratou. da casa.
Dirigir á Alfaiataria de Adolfo de
M aria 7 ere~a M arques Gaio
Faleceu em Vai do Arco, no dia 6 --------■
■— m Cfiii» ------------ Sousa Zezere, Rua Vaz Monteiro
do corrente o menino Francisco Cons-
PO N TE DO SOR
tantino de Matos Churro, de 13 anos Correio de «A Mocidade»
de edade, aluno distinto do 2 ° ano Mateus Gonçalves
dos liceus. F rancisco Castelo — Sacavem . Re­
E ra filho do nosso amigo sr. Ja c in ­ cebemos 2$50 para pagamento da su a Com oficina de albardeiro na Ave­ Herdades
to Miguel Churro. 0 seu fun~ral cons- assinatura até ao n.° 24, que a g ra d e ­ nida Cidade de Lille em Ponte do
t tuiu um a grande m aniíe-tação de cemos. Sôr. Arrendam-se as de Montes Irmãos e
pesar. M onuel José R am alho — A lq u ev a — Avisa os seus Ex.m0* fregueses e 0 S. Martinho, ria freguesia de M on tar-
A loura. Recebemos um vale do c o r ­ publico em geral, que tem na sua ofi­ gi>-
T am bem faleceu a menina Maria reio da quantia de g$6o, ficando p a ­ cina pessoal excelentemente habilita­ Quem pretender dirija-se a Antonio
T e r e z a da Conceição F igueira, de 6 ga a sua assinatura até ao n.° 40. do para a execução de todos os tra­ Gil de Sousa Junior, ejn Montargil.
m ezes de edade, filha do nosso presa- Obrigado. balhos de correeiro, colchoeiro e al­
uo amigo e antigo c a m a ia d a de r e d a c ­ M anuel Jo a q u im — M arvão. Rece. bardeiro garatindo a maxima perfei­
ção sr. Joaquim Figu eira.
A’s fam:lias das duas desditosas
bem os seu postal. Conforme seu dese­
jo, com eçarem os a enviar para ahi 0
ção em todos os trabalhos.
Pode deslocar-se a casa dos E x .m09
mecânico
c reanças enviamos o nosso cartão de jortial que enviavam os para o Crato. fregueses. Jo sé da Costa Lopes, m orador na
sentidos pesames. T od os os números lhe teem sido e n­ A venida Cidade de Lille, junto aos
viados para a estação do Crato.
Com o nos diz que não recebeu v a ­
V E N D E S li Cadeirões, em Ponte do Sor, encarre-
TELHA mos enviar-lhe os que lhe faltam. Não Um pedaço de terra de semeadura
ga-se da reparação de automoveis,
maquinas agrícolas, motores de explo­
se esqueça de agradecer ao pessoal e arvoredo numa courela da Herdade são e a vapor, caldeiras, debulhado­
Vende-se au^ preço de 170$00 o dos correios do Crato. Nós Mm dia do Moucho, freguesia de Montargil. ras, etc., assim como de todo 0 servi­
milheiro. Dirigir a Rafael Duarte Linò
que tenham os vagar tambem 0 fare­ Quem pretender diriga-se a José ço de chauffeur tendo casa que pode
PO N T E DO SOR mos nas colunas do nosso jo rn a l. Baptista naquela vila. servir de garage.
A MOCIDADE

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ANO 2.® P O N T E DO SOR, 13 de F ev ereiro de 1927 N.° 26

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador— João M arques Calado P r o p r i e d a d e d a E m p r e z a d e A M O C ID A D E


Secretario da Redacção —José Viegas Facada d ir e c to r : Primo Pedro d a Conceição
OS AUTOGRAFOS NÃO SE RESTITUEM
Editor— José Pereira M ota
r e d a c to r : Antonio Augusto Ferreira
Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERRE1REMSE— FERREIRA08 ZEZERE
REDACÇftO — Rua 31 de Jan e iro — P O n T E DO SOR

0 Primeiro aniversario
de “A Mocidade”
Com o presente n u m ero com pleta o seu prim eiro an o de
existen cia, o n o sso jo rn a l.
Ha doze m ezes q u e ele viu a luz da publicidade, por entre
a alegria dos rapazes q u e nessa epoca co n stitu íra m o seu corpo
directivo. Como eu recordo cóm satisfação este d i a !
«A M ocidade», nasceu de um a conversa intim a de a m igos,
que ardiam no desejo de tornar conliecida a sua terra, e, íoi
g u iad o s por esse grande desejo, q u e nós a s su m im o s a resp on sa ­
bilidade trem enda da sua publicação. Hoje, dia do seu prim éiro
a niversario, não quero esq uecer esses rapazes q u e nos a u xilia­
ram m oral e m aterialm ente e n os incitaram a que p r o s se g u is -
s s m o s sem d e s ía le c ’meaio&. Deirtre eles, citarei ao acasj) U am i­
ro P ires Filipe, S im p licio J o ã o A l v e s , J oa q u im Figueira, João
I Antonio Augusto Ferreira
Primo Pedro d i Concei ção Redactor de «A Mocidade»
Director ele «A M ocidade e um dos seus Baptista da Rosa e A n to n io de Bastos Moreira, algun s dos quais
fundadores puzeram á nossa d isp o siçã o a sua bolsa,^ fazendo c o m que «A
M ocidade» vie sse a lum e, e José Viegas Facada que a>nda hoje ra nós redunda num prejuiso assás
se m a n tem firm e a n o sso lado, prestando-n os o seu valioso c o n ­ importante, pois que, temos de e x p e ­
d ir os exemplares do nosso jornal com
'E C O S > curso.
E, se o aparecim en to de «A Mocidade» foi de um a alegria
franquias de taxas superiores ás que
somos obrigados a colar. Reclamámos
Novamente voltamos a faze--nos Eco estonteante para a q u e le s que co m o seu esforço a fizeram v i r a naquela Tesouraria contra o facto, e
referindo-nos á ponte sobre Sôr, e con s­ p ublico, tam b em esse facto teve o c on d ã o de despertar em todos ali, foi-nos mostrada uma importaríte
tatando com tristeza que, apesar de cla­ o s p o n lesso ren ses, e sp ecia lm en te n aq ueles q u e longe da sua ter­ requisição de franquias, das quais ti­
marmos e reclamarmos providencias, nham apenas enviado uma pequena
ninguém nos dá ouvidos. Quem neces­ ra labutam na luta insana pelo pão de cada dia, um e n tu sia s­ quantidade.
sitar ir ao outro lado do rio, e tenha m o ind escritível. São disso sobejas provas as in ú m eras cartas Chamamos a atenção de quem su­
de se arriscar a fazer a travessia a pé, de en tu siástico incitam en to, que então recebem os, e q u e avara­ perintende neste assumpto, pois que
continua a faze-lo, atolado dn lama m ente guardam os c o m o a um precioso tesouro. E ’ á. som bra não é justo estarmos a ser prejudica­
até aos joelhos. A estrada está im un­ dessa voutade de ferro, dos c on terrân eos ausentes, que nós, os dos desta forma, quando a imprensa
da; as aguãs da chuva ficam né!a de­ tem, pelo menos moralmente, o direi-
positadas até que o tempo se encarre­ que hoje trabalham os em «A Mocidade» e n co n tra m o s o m ais to de íazer circular gratuitamente as
gue de as secar, e assim se vã > infil­ forte esteio , qu ando por vezes j u lg a m o s desfalecer nesta in g ló ­ suas publicações.
trando lentamente pglos interstícios da ria cruzada que nos p ro p u zem o s, e, será sem p re nela que tere­ J á houve um Governo que tambem
ponte, arruinando esta grande obra. m os o m aior sustentáculo, escu d ad os na grande fé que eles nos assim o entendeu.
Bem podia o cantoneiro enciminhá- teem insuflado. «A Mocidade» tem atravessado m o m e n to s peri-
las para os agulheiros que na ponte
isaa
íoram feitos de propósito para escoar clitantes, proprios de um jornal da província que vive e x c lu si­ Continua num estado lastimável a
estas aguas, mas, ninguém s ab ; o que v a m e n te do produeto das suas assiu aturas, mas, nem por isso se estrada que nos conduz á estação do
é feito de tão respeitável cidadão, pois desv an ece em n ó s a fé inquebrantavel de a p od erm os guiar utra- caminho de ferro.
que rarissimas vezes é visto na estra­ vez este im e n so mar de esco lh os, q u e é a vicia jo r n a lística . Não ha maneira de obrigar a repa*
da. rá-ia o cantoneiro, o celebrado canto­
L onge de q u ererm os afirmar que a nossa obra no decorrer neiro que emprega todo o seu tempo
Já enviámos ao Digno Director das
Obras Public 2 s neste distrito, um dos deste prim eiro ano foi grandiosa, d ir e m o s contudo, que apesar na horta tratando dos nabos e dascou«
exemplares do nosso j irnal, onde re­ de m od esta, foi digna. C on segu im os algum a coisa do programa ves.
clamávamos providencias, para Sua q u e traçám os e isso nos satisfaz bastante. Com fé e p erseveran­ T udo quanto sobre isto se tem dito
Ex.* ter conhecimento do que por aqui ça c o n tin u a r e m o s trilhando este ingrato c am in h o , c o n sc io s de é clamar no deserto.
se passa. Até hoje essas providencias q u e algum a coisa m ais c o n seg u ire m o s e m pról da nossa terra, ia a a
ainda não foram tomadas, com bas­
tante pesar nosso. A continuar-se as­ tornando-a ao m e sm o tem po conhecida por interm edio dos A carne de porco tem descido sen­
sim, não yirá longe o dia em que Pon­ e x em p la r es que fazem os circular de norte a sul do paiz. sivelmente de preço. Apesar disso es­
te do Sôr se veja privada do seu me­ E‘ para nós m o tiv o de bastante org u lh o o dia que hoje pas­ tamos comendo o chouriço, a farinhei-
lhor monumento. * ra o toucinho pelo preço que estava
sa. Por isso, a todos aqueles que nos teem ajudado a m anter a
ha tres meses.
B 9 8 nossa despretenciosa folha, já por m eio das suas assin aturas ou E ’ que nâo ha maneira de fazer en­
Nem na Estação Telegrafo Postal a n ú n c io s, já com o produeto do seu trabalho intelectual nós en ­ trar na ordem esta coorte de. . . não
desta vila, nem na Tesouraria de Fi­ v ia m o s en v olv id a nu m grande a m p le x o , a expressão m ax im a do sabemos como lhe chamar que tão
nanças, existem á venda, franquias de n o sso sincero reco n h ecim en to . bem sabem tirar a pele ao desgraçado
taxas inferiores a 5 centavos. Isto pa- PRIMO PEDRO DA CONCEIÇÃO povinho.
' 2 A MOCIDADE

P O E IR A
F\ m í D H f l noi \Jr\
Raios de nm sol ardente abrazaior,
Com o presente nu m e ro completa Penetram mansamente ja n to a mim.
u m a n o de existencia o nosso m o d e s­ Manhãs de sol, lindas manhãs de Amor !
to quinzenario. Formosas flores Senhor, do teu jardim .
Passou, pois, u m ano; mas um
ano de exausto labor, de alguns dis­ No ar, dourada agora e luminosa
sabores e am arg uras para todos q u a n ­ A poeira perdida, ha pouco nada,
tos aqui trabalham , e , se não fosse a Reluz alegremente, graciosa,
vontade tenaz, persistente, in c o n fu n ­ Em lindos tons de rosa engalanada.
dível mesmo, do nosso querido Dire­
ctor, e m uito am or pelo jornal que, Assim contem as nossas ilusões
com bastante sacrifícios, fundou, com Douradas pelo sol dos corações,
certeza a «Mocidade» teria sossobra- Poisando na noss’al/na sempre só.
do como todos o s jornais qu e teem
visto a publicidade em Ponte do Sor. Alas a i! quando esse sol desaparece,
E ’ um facto que nós, os q u e aqui A s poeiras então, como anoitece,
trabalhamos, nos enchem os de imenso Volvem de novo ao nada, á cinza, ao p ó ! • . •
júbilo e yangiória por verm os que,
apesar de tudo, m á vontade de uns,
lisongeiros outros, alguns censurando-
nos, outros apoiando-nos, a «M ocida­
IN V O C fíÇ A O
A m inha irm ã
de», vai vivendo desafogadamente, e,
se não nos faltar o apoio morai e m a­ Se te vejo nos sonhos meus dourados
terial dos nossos prezados am igos, a s­ Mulher formosa, anjo de doçura;
sinantes e colaboradores E la ha-de N a luz que envolve tua fronte pura,
viver por muito tempo. Meu olhar fica preso, extasiado !
E , porque nâo h a de ser u m facto Q uando em 1 9 1 7 fixámos residen-
*
a existencia prolongada do nosso mo- cia em Ponte do Sor, onde c ç n h e c ia -
Se em teus olhos tão cheios de bondade mos duas ou ties pessoas a penas, 110.
desío quinzenario que tanto tem p u ­ Fitar ouso o meu , nele vejo quanto
gn a d o e pu gn ará pelos interêsses do tám os que esta vila, por muitas razões,
Amôr ha; e a c’rôi sacrosanta tinh t condições de viver e progredir
nosso concelho ? Do martirio, um grito de saudade.
E, porque não hão-de todos os que como poucas.
teem o se u coração ligado a P onte do E, desde então para cá o que se tem
M e sobe aos labios, d ’alma trespassada. feito pelo engradecim ento de Ponte do
Sor, ajudar-nos ? O ’ florinha tão cedo arrebatada
E é por isso que nós, confiados nos Sor ?
Ao meu ardente amôr; minha ternura • Nâo muito, não tudo o que era
nossos amigos, os que se dizem am i­
gos de Ponte do Sor, com o seu v a ­ neces-ário, o que de facto P onte do
Transporta-me em tens braços, enlaçado Sor precisa.
lioso auxilio continuarem os, pois, s u ­ Ao coração, ao sitio abençoado,
bindo com a c ru z ás costas, com o o Na verdade, algum a coisa se fez,
Onde espalhas em sorrisos a ventura. algum a coisa de uni p a ia esta te rra
N azareno, a ingreme calçada do n o s ­
Ponte do Sôr, 1- 11-27 FISQA A CEVADA bem digna de que todos os que p i­
so calvario.
Que, com o presente n um ero, feste­ zam o seu solo por ela se interessem ,
jando o nosso primeiro aniversario, a ela dediquem toda a s u a energia,
a tristeza ( foi passando até desapare- ^ ( imensa muralha que defende o m un­ toda a s u a boa vontade.
d is ap a reç am p ara sem pre os ódios, as
cer por (-ompleto, quando da minha do e lhe dá a Luz! E se mais se não tem feito, se mais
malquerenças, se as houve ou ainda ha,
entrada para o corpo redactorial de A imprensa ha-de viver e triunfar se não faz é p >rque a iniciativa par­
pela «Mocidade» e que todos, sem d is­
«A Mocidade»), já mais crescida e sempre. ticular não é auxiliada com o 0 deve
tinção de credos ou ideias nos c o a d ju ­
com um aspecto mais respeitável do N j s últimos anos t?em aparecido ser.
vem. que quando eu a recebia em Monte- uma infinidade de jornais, de toda a Pelo q u j, h ) r a a hora, dia a dia,
Assim seja. mor com a sua secção de «má-lingua», parte, o que me leva a crêr que a im ­
A . F e r r e ir a aqui observamos, se todos os qu e
que divertia a juventude pontesso- prensa se está desenvolvendo consi­ aqui vivem cuidassem com e n tr a ­
rense e fazia andar em bolandas os deravelmente. E’ certo que alguns de­ nhado amor pelo seu engradecim en to ,
D. Juan da nossa terra. Era necessá­ les morrem encandeiados com a luz Ponte do Sor seria, talvez, u m dos
rio mudar aquela graça contínua para do dia, mas a maior parte abre o ca ­ mais im portantes, se não 0 mais im ­
uma coisa de mais serio e util á nos­ minho da vida e encontra-se na linha portante concelho do distrito de P o r ­
sa região. E ela aí está luetando, qual de combate. talegre.
Um anol Ha um ano que eu, lá soldado em campo de batalha, na de- «A Mocidade» entrou no segundo Ha, felizmente, criaturas a quem
longe, recebi o primeiro numero de feza dos interesses que nos são ea- ano de publicação, com mais ardor e Ponte do Sor m uito deve e que por
«A Mocidade». Que prazer imenso ros. veemencia do que no seu primeiro esta terra se teem interessado imenso
eu senti ao desdobrar o mensageiro De quando em quando, batem-lhe numero. Pelo caminho da Honra e e, sem quererm os ferir susceptibilida­
das novas da minha terra ! Então, era no escudo os tiros traiçoeiros daque­ do Dever, nós iremos sempre buscan­ des podem os ap on tar com o um des­
ela uma miudinha com variada e en­ les que lhe pizam a sombra e tam- do novos horisontes para a nossa velado protector da nossa terra, p e r ­
graçada colaboração. Eu tinha tam­ b£m sem forças para o lado sem con­ terra. E, se um dia baquearmos, mor­ mitam que lhe ch am em o s n o ss a , 0
bem a meu cargo a direcção de um seguirem sequer fazer lhe a mais p e ­ tos de cançaço, vencidos pelo feroz ilu-tre cidadão José da C ruz B ucho.
jornal, mais pequeno ainda do que quena arranhadura. Na imprensa ar­ inimigo ca ingratidão», a posteridade Outros ha ainda a quem os pobres
«A Mocidade», mas muito mais atre­ ranjam-se muitas inimizades, sofrem- saberá julgar-nos com estas palavras do concelho muito devem e, neste n u ­
vido e piegas do que ela, ao qual de­ se muitos desgostos e quasi sempre de ju stiç a:—Cumpriram o seu Dever! mero, podemos contar os E x .m s Srs.
dicava uma afeição extraordinaria, porque se disse uma verdade ou se M irreram no campo da Honra ! José N o g u e ú a V az Monteiro, Dr. M a­
como se fôra um filho pequenino a pede justiça para este ou para aquele Fevereiro de 1927. noel de M itos Silva, Dr. Jo ão Felicís­
quem a minha alma cheia de entu­ facto. Apezar de tudo isto, pondo ao simo e outros.
João íMarques Calado
siasmo e vigor se entregasse louca­ largo esses obstáculos impertinentes Antonio Pais B ran co 0 arrojado in­
mente; só me sentia feliz ao seu dado, que se nos deparam a todo o transe, dustrial a quem devem os a ilum ina­
trabalhando para ele. E, não sei por­ eu amo a vida jornalisíica, esta lueta Alguns moradores d a Avenida Ci­ ção eletrica da vila.
quê, parte d ’aquela afeição voou co­ frenéctica e constante por tudo e por dade de Lille q ueix am -se-n os contra Ponte do Sor, pois, com o acima
mo que por encanto, até á minha ter­ todos, ora elogiando, ora censurando, a forma como por ali transitam os a u ­ dizemos tem condições de viver e é
ra, para junto de «A Mocidade». Um sempre alçada a vara da justiça, pron­ tomoveis, que, na s u a carreira por necessário que todos nós, seus filhos
dia, apoz uma ausência de quatro ta a cair sobre quem trilhar o mau vezes vertiginosa, lhes sujam comple­ legitimos ou bastárdos, lhe d ed iq ue­
longos anos, eis-me de volta ao tor­ caminho. A imprensa tem um grande tamente as paredes, lançando-lhes a mos a s nossas energias, o nosso amor,
rão natal, deixando na sepultura o logar no Universo I E’ nela que mui­ agua e lama a c um ulad as na estrada. a nossa vida emíàm, para que nos p o s ­
meu idolatrado quinzenario que con­ tas vezes está a salvação de uma p a ­ T e n h a m paciência m e u s caros a m i­ samos orgulhar de a ela pertencerm os.
tava apenas 15 mezes d eid a d e , cheios tria, é dela que parlem asgrandes inicia­ gos. Nós não nos p ré stim o s ao sa c ri­ T rabalhem os todos pelo se u e n ­
das mais brilhantes e interessantes tivas, é ela quem faz levantar as gran­ fício de fazer mais reclamações. Q u e ­ grandecimento, pelas suas prosperi-
victorias. Custou-me muito aquele des causas, quem abre os olhos á hu­ rem um ío n c e lh o ? dades e verem os a nossa querida te r ­
apartamento que o levára para a eter­ manidade adormecida e quem nos leva Esperem p ilo verão, que nessa e p o ­ ra a b e n ç o a d a por q u a n to s a visitarem,
nidade e me deixára triste por algum saudosamente as novas e a alegria, ca terâo poeira com fartura, que os e, assim nossos fihos, netos e bisne­
tempo. Ainda hoje tenho saudades quando num desterro longiquo lem­ co m p ensará de so b ra no sofrimento de tos a benço arão fambem a obra util e
d ’aquele pequerrucho que amamentei bramos a patria am ada! E ainda ha, agora. E até lá não vale desaminar. patriótica dos seus antepassados, e nós,
e que me proporcionou tantas horas quem, talvez por hipocrisia, faça guer­ teremos assim cum prido o nosso dever.
de verdadeiro entretenimento I ra á imprensa ! Que seria de nós sem Avante, pois, pelo e n g ra n d e c im e n ­
Mas, tristezas são violetas e tudo ela ? Loucos 1 Como se de um pe­ Êsfe num sro foi Disaõo psla to de Pojate do Sor,
passa nesta vida. Eis a razão porque queno sôpro se deitasse abaixo a com issão 3e censura A tóm o
A MOCIDADE 3

Um receptacu(pr,|)9s$ na Xil^jjçip.
S i Eililil l l í i l •5*t
De ha uns anos a esta pãrte, a Pon­
, :■»,

te do Sor tem-se desenvolvido enor­


memente ~nás 'suasr òdnéfrírc^Ôés i-i^ba-'
nas, .espéciar.mén.te ' oáMá^ôs :dá'-
A Comissão AdministraHva/día Câ­ pois não duvidou tomar sobre si um Estacão do Caminho efe Feri'o;/e, '
mara Municipal deste concelho, repre­ encargo bastante elevado, numa altu­ maipr ‘desenvolvimento teria já,,- se
sentou ha tempos aòs srs. Administra - ra em que as suas receitas estão sen­ houvesse;èriafufás^iie^nãò sehdo tão
dor Geral dos Correios e Telegrafos e do grandemente cerceadas, acrescidas apegadas,aos terrenó^^Uè ftirpofeuçmY
Ministro do Comércio, no %ejiti4o de de despezas enormíssimas. Não sere­ os tivessem dado de afòrámdhto. P «is' •
ser criada uma Estação Telearaíy-Pos- mos nós que regatearemos louvores, como -famos- dizendo- a- nassft-térra»es.
' tal na vila de Montatgil, em"Sub,stitui- por atender tão desinteressadamente á tá c^ri.sfdéraVelméVitte v^è^êhVolvida' pa-‘“ li
ção da Estação Telefoniç^ qye ali grande necessidade d e u m a x la s suas ra aquel^esV IfjdyS/daètáritèè' p‘essoás : i
funciona, que,- por forma afgumà cor­ mais importantes freguesias, e faze­ se nos teem '.queixado'do transtoçno
responde ás necessid^jes d o tpovo da­ mos votos porque ela continue trilhan­ que lhes * causa : 'qtràndo '' necessitam
quela freguesia. do o caminho que s e p r o p o z seguir, 1a n ç':Vr Ct)^re spbn frcl a ‘Tl iss ,rèeSp taC«•-■-
Como lhe fosse respondido, que não em pról dos melhoramentos dó conce­ los,'"dé terem He“{);U’mÍ!h'if uma\iiS-
poderiam ser satisfeitos os seus, dese­ lho. tancia 'consideravc-l-até ,qu& cheguem.'
jos, por não se justificar a criação em á Estação Telegrafo Postal. . ’.
«A Mocidade», que não se fez para
Montargil, de tal melhoramento^ devi­ Para ..remediar ov-èàsiy, 'fembráiVio-''
adular seja quem fôr, e apenas para
do ao rendimento quasi i:i£ign;jicante nos.' dè-/èdam ár DlVtebt.ôr’^!os ' ,
defender os interesses ,^do concelho, Coitbíos e .'TeÍe.gr?fo.s,.:'de?te' >âisTritó
da actual estação, a não; ser .que a
cortando a direito nas .suas aprecia­ nedéssidade que’ asíste^de mandar.co--.
Câmara ou quaisquer particulares se ções, congratula-se com o fadto, tanto : ■ José Viegas Facada
résponsabilisassem pelas despezas de loca‘r na-A^ènl dát ' de ‘Lilltj, -ifiriá
mais que a ela tambem cabe uma co­ Moça inteligente e trabalhador, fo i um dos
transformação, déficit -anu arde explo­ fundadores de Mocidade» senda actaalmen- caixa oú- marcb^pôstal, 8ndâ 'b‘s^n.off-'
ta parte na gloria de se- ter consegui­
ração e renda da casa para a íresiden- . te seu Secretario da Redacção dores .desta importante e‘populos’á p a r­
do rovèr Montargil com o seu, até te da vila, possam lançar á sua fcor-
cia do empregado e estação, áquela hoje, talvez, -mais importante melho­
entidade, num gesto que p.iuifo-a no- respôti^cficía. 'N ãõ^é fustb ^ub n\tma -
ramento, pois foi ela quem trouxe a
bilita, deliberou n’uma das -suas ulti- ^ terra domo ,P’ontèS'iío'’§?)rj'hajâ:,’lfpèi}ái:;'
lume esta questão. Quem traça estas duas ;caixas, d.e ponteio e.>.anpbas nft . '
mas. sessões, assumir a responsabili­
linhas, orgulha-se de ter traoalhado centro da vila, e se- faça' pércorrdr ....
dade da" criação de tal melhoramento,
. atincadamente em p:ól;’.-de tão justa uma distancia g^rande (algumas pes­
pagando de sua conta todas: as despe-
: causa, não descurando , o assunto, e ' Aò passar :0 pí.imeiro aniversario do soas há què fesidém á distancia de um
zas necessarias para este fim ,. e: assu- - antes procurando por todas as formas nosso jo rn al!>ctímpre-me o dever de quilómetro da Estação-Telegrafica^,
mindo o compromisso do déficit que , ao seu alcance, que ele não Jogse pro­ dizer algumas palavras não só por jamais no tempo chuvoso c^ue esta­
possa resultar do pouco' movimento telado. Só lamenta que as' êíitidades fazer parte d ò se ti corpo redactorial se­ mos atravessandbj.' tehdij de.faier um
desta estação. : mais directamente interessadas no as- não taínbem pór 'ser um estranho á trajecto bem pouco convidativo.
A s u a ' efectivação depehde agora ■sunto, como sejam a Junta de Fre­ terra.
apenas de sé conseguir casa-onde ela . Aqui fi,ca pois o .apelo, esperando
guesia de Montargil, jégitifna repre* Funj.fou-se. «A MOCIDADK» dei/i­
possa ser instalada, tendo sido encar- ,- que^lSuá Ex..a a quem yai^os.enVi-ír ’
. sentante daquele povó, e q comer­ do, á feliz inspiração d’um idealista:
regado de encetar deligencias , nesse o .nosso jornál, nós atenda cbmó' é'_ de;^
cio dali, se não. prestassem,/por incú-’ P r i m o d a C o n ceiç ão , nosso estima­ toda a justiça. ‘ ‘ ' u '"
seatido, o vereador daquela freguesia, do director . ' •. "
ria, a cuadjuyar as entidades que trá-
o nosso presado amigo e .assinante sr. ' Li»-. -j. . .r. :T
i balhatam para a solução de tão ma­ Pela bóca de alguns pessimistas e
Manoel Godinho Prates, que- bastante r,
gno problema, quando tóes foi pedido detractores eâtavã o nosso jornal con­ ' ; ‘ *■ - .r .'. V\ A v. , ,
se em penhiu para que. a ‘;su a terra :
fosse dotada com um melh >ramento
o seu concursb. denado a morrer logo á nascença e Bom beiros Voluntários
Montargil, y_ai ter enfim uma E sta­ devido a essa. pessimismo e detracção
de tal ordem. Conseguida esta, é um não taem sido poucos os dissabores ; de, Ronte.do. SÓr ^
facto consumado a velha aspiração do ção Telegrafo - Postal, - melhoramento,
porque ha vinte; anos vinha reclam ani por q'tib tem W passado e até já por ve­ dia 3 do 'cOrfeiite realísáit-se iio .Cihe- '
povo de Montargil.
do sem resultado. zes o desanim o.,nos tem empolgado; ma 7>ieal: 'a favO ' dá Corporação dos Bom- ~
A Câmara Municipal assumindo es­ mas, a fé inquebrantável da nossa fi­ beiros VohtJitarios desta vila,: mais' nuia
ta responsabilidade, mostrou quanto nalidade, teihrfios conservado, firmes sessão ti;ienaiagrafica, pro novida pela sua. ...
se interessa pelos povos da região, P rim o Pedro da Conceição no nosso postov Conissão Organisadora, .que , prutw t .eiii
nos apresentar u/n progrhínu sensacional,
Como estiiánho-que sou á terra não tendo-se exibido a pelicula O Tesouro dos
me-oíimpete apontar erros; comtudo, Piratas ou Os Dra nas no Fundo do Mar,
nhos, que se unem com zelo Inexcedivel extraordinario-fihl e n ' /■partes, cujo■ d?-■
MONUMENTO para levar a eféíío a grande iniciativa de
lamento o espirito rotineiro que ain­
da impera em tuJo e em todos, roti­
se,npeaho por vezes emocionou a assistên­
A erguer um monumento a João dê Deus. Ca­ cia, e a engraçada fita cómica em 2 par­
minhai tenras criancinhas, que cêdo encon­ na que não d é i x a expandir corno seria tes , Pa tiplinas Ca npeão d^ Tiro,
João de D eus trareis o camitítío da ventura, a satisfação
de terdes pago uma grande divida.
para desejar,;as ideias modernas, que No eutrevãlo proce feii-se ' aò 'sorteio de
u na libra em ouro, cujo pro lacto reverteu
lentamente, se vão impondo aos pováis.
Que grande de>via ser ainugua daqueles a fa vo r da mesma simpatica idea.
A utor da "CARTILHA MATERNAL» que rodeavam João de Dei^s, aò-vê-lo des­ Puíite do Sô , terra essencialmerite A ' ajuizarmos peta assistência qiie ali
. ^ pedir-se desta vida! comercial e agricola, tende a desen­ vimos, julga nos que o espectáculo, deve ter
Não podia esté jornal deixar de associar- Lembremo-lò'rf todos os momentos com
se á. altruísta e nobre iniciativa do nosso volver-se tambem, sob o ponto de v|s- produzido boa receita. "São dignos, de elo­
viva saúdade e vamos aa túmulo onde ja­ ta iudustrial.i - gio os membros desta Co nissão, .peia ma-
colega da capital «Diario de Noticias». zem as suas einzas prestar-ltie,y culto da
Não podia ela ser mais simpatica, visto neifà como teem trabalha lo pàra hlofrtr à'
nossa gratidão. A linha do -caminho de ferro de uossa. terra can , tão. u til cò ricfeimpãtica f
que o monumento a erguer a esse grande Crianças de Portugal! venerémos-lhe a Evora a e s t a ' vila vae ser um fadto,
vulto, que foi João de Deus, terá camo or­ instituição , e.speciqlisau io o fenpr$sijen* .■ -
memória com-íodàs as forças dã nossa al- dentro de urft espaço de tempo mais te o upsso presado àmigo Tenente Antonio,
namento as criancinhas, que contribuindo tna, levantando-lhe um monumento, inicia­
com o.seu pequeno obulo, sentirão a alma ou menos cdtto. Falcão, digno ' A nírlistradctr deste concelho' '
tiva sublime dos bons portuguese;. Para qne-fèm sido «W' trábhlHaibf infatíghveL ;
a trasbòrdar de alegria e jamais se esque­ ele voam os sentimentos mais puros de gra­ Enfcão, s e - e s s a rotina a que. já fiz
cerão da acção que praticaram. Nio podia A Enpresa-do Giuema é digna dos jios-
tidão e carinho dos nossos corações! Para referencia nâo ' fôr ab dida, esta iiitda sos j/iflhpres enco nios, ptla maneira gentil . :
este iornal, juvenil como as crianças, pois ele vae a nossa saúdade, a mais pungente
conta hoje o seu primeiro aniycrsario, fal­ vila,.que hoje tfive quasi sufocada como. tem .procedido, cedendo 'gratuita nen- -
das m»;guas que dilaceram a alma de toda a dentro dos íinites do comodismo de te a sua' Cdsa de espectáculos.' ' " '
tar á apo eose e Just ça que se vai tributar humaijidade.. . De norte a;.s.ul dg Portugal,
a um dõs filhos m.os queridos do nusso algtuns, jazerá? para todo o sempre en ­ Agfa tá-i nós'vgrdadeirtnkente sénsibiil-
em todas as escolas primárias, professores sadosi a'.oferta dó bHhete-couiique -a . Co­
p is, que se imortalizou pelo seu método e aJuii‘o8 formam comissões pára proceder cerrada nessas muralhas tão faceis ‘de
••A Cartilha Maternal». missão se dignou distingujrro. VossofortiaL
á cobrança das impjrtancias a enviar ao transpor e já.nais deixará de ser Pon­ No proximo dia 6 de “Março deve inau­
Que levaria João de Deus a escrever a «Diario de Noticias», vener ndo assim a
Cartilha Maternal ? 1 te do Sor acanhada, cheia de lama ou gurar ^ s e á Corporação dos Éómbeiros', es: V
Saudosa memo/ia de João de.Deus. Para tanio tt Co missão a elaborar Um 'atraetite
Foi a idéa de viver entre as criajicinhas, ele eu levanto a minha fronte, em homena­ poeira conturms a epoca do ano e
ensiijando.-as -a ler, sentir toda- a alegria, programa de festejos,, que no proximo n:i-
gem de admiração, saudando ao mesmo com as suas xuas completamente co­ mer<>. puJilifwfios. na ii\trega..
todo o entusiasmo e toda a bclezt qife nelas tempo o "Diario de Noticias» pela sua be­
se encerra; . ver as bocas rosadas, entre­ bertas de detrictos de toda a especie.
la iniciativa e dando-|be a jiiinha adesão na
abrindo-se graciosamente, gargalhando, re­ qualidade de professor primário.
Ao ser fufid.idrt o nosso jornal im-
citando e contando. puzemo-nos 'õ dever sagrado de zelar
Por todos os lugares onde existe uma José Pereira Mota pelos interesãffs rio concelho, nomea­
escolà, se encontram sinais de‘n, ó Carti­ q u r um abraço a todos os filhos .des­
lha Maternal! Em toda a parlé, deste que­ damente pela, vila, sugerindo alvitres
ta- terra -1.qtfé-me teéfn honrado coríi a
rido -jardim á beira-mar plantado, exerces Primo Pedro da Gonceição que teem cafádo fundo na opinião pu­
sua estima.
a tua actividade, cheia de aspirações e ri­ blica, tendo alguns mesmo, chegalio
sonhos desejos de ventura e.gloria. Passou hontem, 12,. o aniversario até ás instancias superiores. E a vós meus Ga-ros - ©amaradas-, -
/Ipareceste sobre a terra paru realisar natalício do nosso querido Director, não vos esqueço tambem, e incito-
unia grande obra, e essa obra quere a Na­ Estou certo, quj, quando todos com ­
tureza que seja de progresso, de alegria e a q jem enviamos piaís uma vez um preenderem .qual o fim que pretende­ ves a que pfosegaís na cruzada a que
de ventura. g r a n ie abraço de amizade. mos atingir, a linda vila de Ponte do meteste hombros e ficae certos que
Tod s os teus esforços se encaminh: m Ele não gosta que lha dêem os pa­ apesar da detracçãcv de alguns,-tereiá'
p ra um fim; desbravar os cerebros infan­
Sor progridiiáj e a nós que cá dentro
rabéns d'anos, não só porque lhe fa­ trabalhamos, ;rest.ar-nos-.ha o delicioso, sempre a estima e -a tóspeito de todos.
tis dessas crianças que o teu aiitor tanto
smou, e por is,so a iniciativa do "-Diario de zem gastar alguns cobres no Chainpa- consulo, de aigu-.na coisa ter mos fei­ i - 2 -9 2 7
Noticias» vèlo estabelecer entre proiesso- gne, mas tambem p o rqu ejhe \jão Lenv, to, em prol d*est-i’ hospitaleira terra.
res e.alunos comunhão de ídejas e de so- brar a sua decadençia! . . Para finalizar cunpre-m e enviar da- Viegas Facada
A MOCIDADE

Um artigo?! JíHfl coisas sus mmm


I m p o s t o de transacção
O corpo redactorial da «M ocida­
de», julgando-me capaz de escrever O ; contribuintes sujeitos a este im-
A mi.!,ha terra saudosa posto, que desejarem pagá lo por meio
sem pauta, pediu-me, logo para o pri­
E ’ um j .rditn encantado. de aven ça, devem apresentar na R e­
meiro número do jornal, um artigo da
Em cada canto, uma rosa. partição de Finanças deste concelho,
minha autoria.
Em cc. rosa, um brocado. as respectivas propostas duran te 0 pre­
Não pude então satisfazer esse p e ­
dido, mas «in-mente* contrai desde sente m fz .
logo a obrigação de o fazer. E sem­ — Na mesma repartição aceitam-se
Deslisa solenemente íá d urante o mez de F evereiro, as decla­
pre que recebia o jornalzinho seníia-
O rio Sôr apaixonado, rações q u í os contribuintes são obri­
me mortificado por me não ter deso­
Cantando, muito plangente, gados a ap resentar, nos termos do art.0
brigado já de tal dever.
O pessoal da «Mocidade», porem,
A s saudades do passado. I.* do Dec. 9498, de 14 de Março de
que parece ter se esquecido de mim 1924 (la xa anual e com plem entar da
para cobrar a assinatura, não se es­ contribuição industrial) evitando lhes
N o • u m urm urio con stan te, assim incomodos e despesas que re­
queceu da minha inhabil pena para
O u tro ra , em belos fo lg u e d o s , sultariam de u m a nova afluência a
renovar o pedido agora para o nata­
C a n ta v a m a gu as d 'a m a n te, esta repai tição, visto qu e tais declara­
lício.
E como desta vez prometi de viva /4s rnaguas dos seu s seg red os. ções não podem deixar de apresentar-
voz, aqui estou eu agora embaraçado se durante o mez de Março, sob pena
sem saber como sair deste aperto. das penalidades com inadas na iel.
A in d a vejo 0 seu leito
E’ que isto de escrever para jor­
O rnad o de sa lg u eira is,
nais quem não é profissional da im­
E u , de bandolim ao p tito , onde vai tem porariam ente p r e sta r
prensa, é uma das coisas mais dificeis
O G a m a cantando aos a is . serviço, 0 nosso am igo e a s sin a n te
que conheço.
sr. João G o n ça lv es C a lh a , d ig n o
Pode-se ás vezes ter um armazém
sargento da O . N . R . d a S ecçã o
de erudição na cabeça e não se con­ JOÃO M. CALADO
d esta vila.
seguir transmitir ao papel duas ideias
com geito. 6m P o n fs õo S o r
Duas ideias com geito para figura­
rem em jornais, porque não ha nada Com o noutro lo g a r d izem o s em
mais pedantesco do que fazer scien- correspondencia de Torre d as V ar­
cia ou novela nos periódicos. gens, fix o u residen cia em P . do S ô r,
O jornal quere-se palpitante de 0 E x .w0 S r. B en a rd o f . Sa n d e, In s­
actualidade, como se diz moderna­ flninersarios pector reform ado d os C a m in h o s d e
mente, e psra isso é necessário um Ferro e nosso presado a ssin a n te.
Fevereiro
ambiente próprio que lhe dê nervos — 1’in d >s de A b ra n tes, fix a ra m r e ­
facilmente excitáveis. 6 —João A u g u sto C o u rin h a , em sid encia em P o n te do S ô r, 0 nosso
Será Ponte do Sor um meio nestas M o n ta rg il, D M a rg a rid a O liv eira am igo e a ssin a n te n a q u ela c id a d e ,
condições ? Cunha e R a m iro M . A lg a rv io . sr. Jo é P ir e s e esp osa .
Supomos (embora erradamente) que 9 — A m enina R o sa M a ria S ea ra , — Encontra- se d irig in d o a R e p a r ­
nêo, e por isso a vida da «Mocida­ em M ontem or o - N w o , D . M a ria tição de F in a n ça s d este concelho, o
de» não terâ sido descuidosa como Iz a b e l G o d in h o P a lm a , em T. das nosso estim ado am igo e a ssin a n te
seria próprio da sua idade. V argens e D . M a ria B ern a rd o A l ­ de P o rta leg re, sr. J o s é A n to n io M a -
Mas enfim, venceu um ano, o pe- João Pedro de Andrade garvio. la to B a ra ta , d ig no S ecreta rio d e
riodo mais difícil da sua vida, deven­ Dlstincto colaborador efectivo de «/I Mocida­ 10 - D r . Joaquim de S o u sa P r a ­ F in a n ça s de 2 .a cla sse, q u e na m e s ­
do ser-lhe agora mais facil continuar de,■
>e um dos maiores amigos deste jornal tes, em M o n ta rg il. ma cida d e presta serviço.
a obra já encetada para o que dá 11 — D . M a ria A m élia D io n isio
de C a rv a lh o , no P o r to , C lá u d io de
Enlaces
garantias seguras o pessoal que a di­
rige. Gorreio de «A Mocidade» O liv eira , em A v iz e D r . L u iz L a ­ R e i U sou-se ha d ia s 0 enlace m a *
A vante! pois, amigos com o traba­ tinas M o n teiro , em L isb o a . trim on ia l da H x ma S .“ D . A n a da-
lho já começado. José Agostinho V ieira G onçalves — 12— R a u l de Z e z e r e , P do S o r e Conceição D o m in g u es com 0 n o sso
B a rqu in h a. Recebemos as suas car­ D . F ernanda B on d ry de C a rva lh o, a s inante e am igo sr. Z in to n io ‘P a i s
Fevereiro de 1927. tas, assim como 7$50 para o p a g a ­ em Q a lv e ia s. P ir e s M ig u e ris, com erciante d á in o s ­
X isto mento das assinaturas dos novos a s ­ 14 — D . V icta lin a d e S o usa R a s sa p r a ç i• Testem unharam 0 acto p o r
sinantes nessa, srs. Filipe Bento, J o a ­ quete. pa rte da noiva a E x -m“ S r ,a D . A n a
quim F . Á rnaut e H enriq ue F . da 17 —J o s é D io n isio de M a g a lh ã es, Vaz M on teiro e 0 E x .mo S r . J o s é
Costa. em P orta leg re. N o g u eira V a z M onteiro e por p a rte
Lutuosa dos Professores Primários Fieam pagas as assinaturas destes 18 —Joa qu im de A breu B a stosem
M o n te d e T rigo, P o rte i.
do noivo, os E x.'""* Srs. D o u to re s
srs. até ao n.° 29. João F elicíssim o e João P ir e s P a i s
P o n te do S o r Mil vezes obrigado pslo seu favor. 2 3 — A n to n io D o m in g o s da S ilv a , M ig u e n s
Os originais serão publicados á me- em L isb oa , A m an d io Lourenço F a l­ — Tambem em C/í viz se rea liso u
Todos os professores, deste conce­
dida: que nos seja possivel. cão da C r u z , em M o n ta r g il e D . ha d ia s 0 casam ento da E x . m“ S r .a
lho, socios da Lutuosa, deverão en­
José C . C osta — SM arvão. Recebe- L u iz a A u g u sta V a len te Sem blano. D . T^iodata N o b re, nossa estim ada
viar mensalmente a importancia de
m os.os 5$00 que V. Ex.° teve a g e n ­ 24 - A m érico E sp a d a de S o u za , assin inte n a qu ela vila , com 0 n o s­
12^00 escudos, por cada filiado, rela­ em M ontem or-0 N o v o .
tileza de nos enviar, que reconheci- so am igo e a ssin a n te sr. M a n o e l
tivo ao legado de 10:000500 escudos,
d o s ’.agradecem os. C om unicam os que 2 6 — A lfr e d o A n tu n e s. M a rq u es F o n tin h a , do P eg o .
conforme resolução da ultima assem-
j á eriviámõs «Á Mocidade» ao novo O s noivos fo r a m ^ fix a r resid en cia
blea de Coimbra e como consta do
assi/iante que V. E x .a nos arranjou
ílascimenfo nesta u ltim a povoação.
art." 8 .° das disposições regulamen­
tares, ao Secretário provisório do N ú­ nessa vila, $r. Joaquim Espirito Santo D e u á lu z m p a ssa d o d ia 22 de Tanto a u n s coma a ou tros d e s e ­
cleo Escolar Concelho de Ponte do Raposo, peto que lhes ficamos b astan­ Janeiro uma criança do sexo fe m e - ja m o s lh e nm fu tu r o risonho e m u i­
Sor. O pagamento mensal, a este se­ te gratos. nino, a E x . m“ S r .A D . Joana C a r r i­ to p rosp ero . .
cretario, será feito até ao dia 10 do lho N o bre, esp osa do nosso estim a ­
do a ssin a n te s r .J o ã o N o b re F r a g o ­ G ra lh a s
mês imediato àquele a que as cotas Promoção
disserem respeito, a fim de darem en­ so. P ara bén s. E ste s im portu nos p a ssa ros viêi-
trada na tesouraria geral da «Lutuosa» Foi promovido a capitão, o nosso Doentes tam -nos a in iu d e, em grandes"revo(x-
impreterivelmeute, até ao dia 20 do estimado amigo .£ conterrâneo sr. A n­ d a s• O nosso u ltim o num ero v eio
mesmo mês. E ncontra-se doen te em Lisboa 0 cheios d ela s, algu m a s qu e 0 c r ité r io
tonio Pedro de Carvalho, continuando
nosso estim ad o am igo sr. ]o s é A l- do leito r fa cilm e n te emendou-
O Secretario provisório a pYèstar serviço no Quartel General
bertino F . de A n d ra d e e sua E x."'a P orem , na noticia que ■dem os na
de Coimbra.
José P e r e ir a Mota esposa D ■A rcen ia P a is M in eira . nossa «C a rteira E le g a n te > sob a
Enviainq-lhe os nossos sinceros p a ­
Tambem se eucontra doente em ep íg ra fe « P e d id o - de casam ento»
rabéns. *
Lisboa onde f o i s u je ita r se a uma uma veio qu e som os obrig ad os a
operação no H o sp ita l de S . J osé, a rectifica r, por d etu rp a r com pletam en •
N ão ha azeite para ser vendido ao S r a S ilv ia de J e su s N e v e s , esposa te 0 sen tid o. A ssim , onde se lê D.
Pela Jusfiça preÇo da tabela. Se autorizarem a v e n ­ do nosso p resa do a ssin a n te nesta M iria d a Alegria L n p í s , distincta fi­
da aí para dez escudos verão como vila, sr. M a n o el F ern a n d es P . N e ­ lha do professor oficial de G alv e ia s,
Foi nom eado oficial de diligencias ves, d igno a sp ira n te de F in ança s. deve Jèrj sê D.-M tría d a Alegria Lo­
ele aparece e talvez em abundancia.
interino, do 2 ° oficio do J u iz de Direi­ E speram os que a autoridade a d m i­ pes, distincta professora ofiCial em
to desta com arca, 0 sr. A rtu r Gonçal­ nistrativa ligue a su a atenção para es­
Paríiõa G d v e ia s , filha do sr. José Jo a q u im
ves de Castro B a rq u in h a, desta vila. te caso, P artiu ha dias para Portalegre L o p e s , etc.
A MOCIDADE 5

Bom beiros Voluntários


Emigração de Ponte do Sôr

Um dos gravíssimos problemas que Para que os habitantes do concelho fi­


quem sabendo quem são os amigos do pro­
hoje afetam a vitalidade da nação, e, gresso de Ponte do Sor, continuamos a pu­
que o Governo justamente alarmado blicar os nomes dos Ex.mos Senhores que
procura solucionar, é o do exodo pa­ teem contribuído para a fundação do Cor­
po de Bombeiros Voluntários:
ra o extrangeiro.
A emigração pela forma como se Transporte... 4.033S78
está hoje fazendo em Portugal, alé.n Narcizo Durão................................ 1OO$O0
de ser um grave perigo para a eco­ Dr. Raul O. M. de Carvalho.. . . . 100300
Manoel José de Matos Espadinha. 20$00
nomia nacional, é de efeitos tristemen­ Antonio Matos Coelho................... 10$00
te desastrosos, salvo caras, caríssimas João Nobre Fragoso....................... 10$00
excepções. Dr. Luiz Mendes............................. 20$00
O portuguez, dada a sua parcimó­ Dr. Manuel Godinho. ..................... 30S00
Francisco Martins Cardigos (Bar­
nia, docilidade e admiravel assim la- quinha) ................. ...................... 5$00
ção, tem sido sempre um dos m^is Alberta da Piedade Valente Moura 15$00
preferidos no extrangeiro. M is não Joaquim N. Silva (Lisboa)............ 10$00
só o portuguez emigra, e, segundo Severino Marques Calado............. 20$00
João Antunes (Coimbra)........... .. 20$00
estatísticas que por vezes vemos nos Filipe Vassalo Rodrigues............. 5$00
jornais da capital, o nosso paiz é ain­ Francisco Gama Reis. .................... 10$00
da assim, um dos que menor numero Joaquim Ruivo Feijão............... . 5$00
de braços fornece á emigração. Francisco Barata.................... .. 10$00
Valentim Lourenço Mourão.......... 10W0
Saindo para os paizes imigratorios Antonio Bastos Moureira.............. 10S00
superabuncia de braços, tem fatalmen­ Pais Cunha...................................... 5$00
te que dar-se a ciise do desemprego
0 hOMEM E fl MULHER M J........................................... . . . 20500
e consequentemente a mísera com to­ A n o n im o ...................................... 5$00
Houve um mendigo que sonhou um dia Manoel Cordeiro............................ 5$00
dos os seus horrores, acrescida da Arrebatar dos altos ceus Lourenço Firmino Lopes............... 10$00
Uma estrelinha luzidia Ha dias, o nosso camarada Viegas, (que
dificuldade de dar-se em terra extra nos seus tempos de solteiro era um rapaz Ramiro Filipe................................. 20$00
Que cativara os olhos seus
nha e coslumes extranhos. muito ami go de col ecionar coisas interes­ Manoel Vences Cordeiro... .......... 20S00
O portuguez emigra um pouco le­ Rouba-la, como quem roubasse um pomo, santes.) estando em volta da lareira a f a ­ Eduardo Dias Reis .•. • ■ r.............. 20$00
Metê-la na sacola, zer um auto de fé com as cartas amorosas José Augusto Ferreira................... 5500
vianamente e sem preparação alguma E íião mais p e i k esmola! Antonio F. da Silva........................ 10500
Mas como fazê-lo, como ? de todas as raparigas que lhe deram trela,
c triste paradoxo, são os analf-.b tos t eve a ge nt i l eza de nos ir mostrando, por Autonio Bernardino da Cruz......... 10500
que maior contingente de emigrantes vezes, al guns escritos que i a m e nvol vi dos José /llves Bazilio.......................... 20500
Poz-se em bicos de pé*, o mais alto que poude. Domingos Dias Serra e genro . . . 10500
dão, o que mais dificil pioda, lhes E nâo chegou. naquela infinidade de correspondenci as
Atirou-lhe uma pedra, e outra, e outra, condenada á fogueira, como se estivessa- José Henriques.............................. 10500
torna a vida no extrangeiro. E a estrela r.5o tombou, Simplicio João A lv e s.................... 20500
mos ainda em pleno reinado de “ O Pi edo­
Q uantos pobres (e tantos s ã o !) teem so» e d ’entre eles, di stinguimos e a pr o v e i ­ José d’Almeida................................ 20500
vendido o ultimo rincão para irem íio Arranjou uma e3cada, uma alta escada, tamos um, que, pelo seu interessante co n ­ Antonio L. Rosa Mendes (Galveias) 20500
E com um pau enorme Manuel João Pantinha................... 5$00
extrangeiro procurar o desafogo d i Tentou bater na abóbada disforme teúdo e pela verdade que encerra, é di gno
Onde b ilhava a estrela sua amada. de que os n os s o s amavei s leitores e as nos­ Manoel Francisco Duarte............. 5500
velhice e que poucos mezes p issados E nada conseguiu, é claro, nada Luiz A lves...................................... 5500
Pela palavra nada. sas gentis leitoras del e tomem c o n h e c i ­
voltam mais pobres e mais desiludi mento. Se não gostarem ou não escontra- João da Silva Carvalho................ 5$00
dos que n u n c a ! rem nele o valor que eu lhe encontrei, ro­ José Ribeiro..................................... 10500
Montou num pássaro de grandes azas Gonçalves Pires.............................. 5500
P ortuguezes! Não vos fie's na en­ E subiu, ascendeu... go-l hes a subida fineza de me de s c ul pa ­
Viu cá em baixo, humílimas, ai casas rem a tolice, porque, creiam, foi com boa J. Ribeiro Lopes (Abrantes) . . . . 20500
ganadora m.ragem dos Biazis e das E ao alto, constelado, o cia o ceu. Manoel tia S ilv a ............................ 5$00
intenção que o transcrevi e é esperançado
Americas. na vossa b enevol ênci a que o publico. Francisco Martins.......................... 20500
Contínuae no conchego do vosso Porêm, o pássaro, cançado, /tntonio d'Almeida Mateus (Abrantes) 10500
Foi colocá-lo ao cimo duma serra.. O autor é Victor Hugo e o titulo é o mes- >
lar, ainda que modesto. E o mendigo sentiu, desapontado, mo que escolhi para este devanei o. Jaime de Castro Guedes (A&fantes). . 10500
Que era um escravo da terra, Diz assim: José Magalhães................................ 20500
Gontinuae a regar o solo com o JoSé d’A!meida Burguete (Abrantes).. 20500
vosso suor sim, mas que vos fiqi e a E.eni5o poz-se de novo a contemplar a estrela, O homem ê a mais elevada das criaturas; José de Matos.................................. 20500
satisfação de que cuitivaes o v tsso (Tudo isto se passou numa só noite, enorme. Dr. Souza Prates (Montargil).............. 25500
A gente, quando Vela, a mulher o mais sublime dos ideais O ho­
Descob e coisas que n3o sonha, quando dorme). mem é o cerebro, a mulher é o anjo. O José de Sousa G a g o ..................... 20500
torrão natal. Primo Pedro da Conceição . . . . 20500
Ficae certos de que, se assi-n pro genio é inconensaravel; o anjo í iudifiní­
Poz-se de novo a contemplar a e3trela, e disse: vel. A aspiração do homem é a suprema Comp.a de Seguros »A Fenix Por-
cederdes, o nosso paiz progridirá e «Jamais te pos .uirei, j.ímais, jámais, jámais... gloria; a aspiração da mulher ê a virtude tugueza»..................................... 200500
com o seu progresso vi: á o v o sso tíusquei ter-te nas míljs, cegar-me ao teu es­ Joaquim Abreu Calado (GalfeiasA. . 50500
plendor, extre na. A gloria fa z o divino. O homem
desafogo. Inundar-me da tua luz, tua meiguice, é forte pela razão; a mulher pela prefe­ Soma . . . 5.178578
Conquistar teu amor... rencia. A supremacia significa força; a
Lembrai vos que, para que haji um Hz tudo o que podia...
emigrante feliz, ha muitas, mas mui­ Não pcsso mais... não posso mais»... preferencia representa o direito. O ho nem
ê forte pela razão e a mulher é invencível
tas centenas, que voltam á sua jaatria Disse-lhe entgo a estrela luzidia: pelas lagrimas. A razão convence; as lagri­
completamente desiludidos. «Mendigo, olha-me assim, mas comovem. O homem é capaz de todos
Contempla-me e deseja-me, os heroísmos, a mulher de todos o martí­
Estende os braços para mim,
Um emigrante que voltou Manda-me os teus anseios, as tuas máguas, rios; o heroísmo enobrece e o martírio su­ lE J IX F IE ID IE ^ T T IE !
os teus ais; blima. O homem é umcodigoe amnlher um 0
Possuir-me-ás assim, ■ envagelho: o codigo corrige e o envagelho
E para sempre assim eu serei tua.
D ’outrafo;ma jámais, jámais, jámais... aperfeiçoa. O homem é um templo e a mu­ Est am os man dan d o á c o ­
Querendo me e amando-me, lher é um sacrario; deante do templo des­ brança os recibos, até ao N.°
De longe, a suspi-ar, cobrimo-nos e ante o sacrario ajoelhamo-
PREQWTAS INOCENTES Olhando-me e beijando-me
Se me poder chegar, nos. O homem pensa e a mulher sonha... 2 4 , do nosso jornal.
Conseguirás a minha posse inteira. Pensar é ter no craneo uma larva; sonhar Ro ga m o s aos nossos presa­
E ’ esta a unica inanei a ê ter na fronte uma aureola. O homem .ê o
Quem é a menina que ha tempos Por que eu me posso dar». dos assinantes a finesa de,
ensinou a nóva maneira das senhoras oceano; a mulher é o lago. O oceano tem a
se senteram ? ^ E o mendigo ficou a contempla-la, perola que adorna e o lago a poesia, que logo qu e lhes sejam apresenta­
E a achar que ela era bela, deshm bra. O hommi é a aguia que vôa; dos, os satisfazerem, para nos
— Quáis foram as meninas que se E a deseja-la, a mulher é o rouxinol que canta. Voar ê do­
Sabendo que jámais poderá tê-la , minar o espaço; cantar ê conquistar a alma. evitarem nova remessa, q ue só
zangaram por causa de Carmecita ? E assim a amou sempre,
—Quem é a menina que disse, no E não teve nunca O Homem tem u n fa r o l- a consciência; a
mulher uma estrela—a esperança. O fa ro l redunda em nosso prejuiso.
cinema, que não se importava de ser E nunca o tédio, ou, o. cansaço, ou o desgosto guia; a esperança salva. E nfim , o homem A os qne por mais de uma
falada em todos os jornais? Ensombrou o seu rôsto está colocado onde a terra termina e a mu­
— Será a menina que no final da
Ou o seu cérebro tocou.
lher onde o ceu começa.
vez deixaram d ev o lv er os seus
E baixaram as noites, e raiaram,
fita « O 'Segredo das 4 >, exclamou: Os dias... E os séculos passaram, recibos, v e r n o s - H e m o s na
E o mendigo ficou. Agora que alguns leitores se deram ao
A i ! como há-de agente agora passar 19J7 João Pedro de Andrade 'ncorpodo de ler e analisar este t recno de contingência de lhe su spe n­
sem o Polo ? uma tão bela inspiração., de Victor Hugo, d er m o s a remeesa.
quero apenas dizer a esses e a essas que
— Saberá essa menina que ele já fez Imprensa pouco ou nada compreenderam, que o Exi stem na nosso redação
quarenta e tem uai néiié com idade leiam mais algumas v e z e s , não vá o diabo
superior á déla ?
Recebemos a visita de “ O Zezere», se- bastantes recibos de pessoas
manario regionalista, noticioso e doutri­ meter-lhes ®m cabeça coisas mirambolan-
— Quando teremos o prazer de ver nário, que se publica em F er re i rado Z e z e ­ tes com que, amanhã, a mulher questio­ q ue foram recebendo o jornal,
u m desafio com o Matuzaro nesta ter­ re, sob a direcção do sr. Antonio Ferrei ra nando com o marido lhe.atire ás f aces es­ e que, quando estes lhes foram
Junior. tas palavras do sabio escritor: Eu sou oen­
ra que há dois anos ainda só via fu ­ vagelho, a poesia que deslumbra e estou apresentados, se neg aram ter­
Apresenta-se multo bem redi gi do e com
tebol f urn bom aspecto gráfico. colocada onde o ceu começa I minant eme nte a satisfazê-los.
— Quem foi o cavalheiro que mais Agradecendo a visita, vamos est abel ecer 0 homem pode não saber responder á
cativou Carmecita Alves? * a permuta. letra e certamente lhe lava a cara corri as Para evitarem a publicação
— Quem foi a menina que foi para — Recebemos a' agradável v i s i t a d o nos­ mãos enxutas. O mesmo não sucede se-.Je dos seus nomes no rol das
so col ega “ O Nacional», jornal i ndep ende n­ o homem que dirija á mulher alguma» d a ­
0 cinema de «muche» postiço na cara? te que se publica em Lisboa, sob a di re­ quel as frazes. Dorque o homem não so é criaturas qne leram o jo rn al
— Quem é a menina que se apaixo­ cção do distincto jornalista sr Domingos forte pela razão, como tambem pelos pul­ de borla, ac ham os c o n v e n ie n ­
nou por um solteirão ? Monteiro. E’ um jornal de bom formato, sos 1 . . .
inserindo bela col aboração.
te ma nd are m l i q u i d a r a s suas
ni Ro de la d o ca Gostosamente vamos permutar. JO ÃO C ALAÚ 0 contas,
A MOCIDADE

CorresponDencias m M Ê & k l
e a—

TO R R E D AS V A R G E N S -E m breve se­ fl
rá uma realidade a entrega á Comissão A-
(iministrativa da Camara Municipal de Pon­
te do Sôr de urna representação dos habi­ cc
tantes desta localidade pedindo para que o
terreno, oude teem as suas barracas, seja D
expropriado por utilidade publica. oí p- 3
E ' d» esperar e disso estamos convenci­
dos, que a Camara nos atenda.
— Pelo ultimo movimento no pessoal fer- O C
ro-viário fo i reformado o nosso prezado >ci #cC
amigo e assinante (ta «Mocidade» Ex.™0
Sr. Bernardo José Saude que durante mui­ 02
tos anos exerceu o logar 4e Inspector da a;
Zona com sede nesta localidade.
Sua excelencia que, fixo u residencia em ^
a> cL
^
Ponte do Sor, deixa em cada subordinado
um amigo. O. S
Foi promovido a factor de ecoloca-
dona Entroncamento o nosso particular ami­ CC r>
go sr. Francisco Duarte. oe
— Tambem foram promovidos a factores
de 2 os nossos amigos srs. Antonio Viei-
rayJoaquim A. Gomes e Manuel Chaparro
t que foram colocados respectivamente em
Torre, Setile Torres Vedras. Fe licitam o-los. w ta
Ss
*
cc
cd
Pm
CG

—Foi transferida do estação de Ponte


do Sor e aqui colocado o ttossopresada ami­ ii m
go t assinante sr. Antonio Domingues, f a ­ II X
•v
ctor de 2.a. Seja bem vindo. V
—Segtmdo rns consta o povo desta loca­ Pm
lidade m i pedir ao dono do propriedade pa­
ra autorizar que seja modificada a fonte do s O (fl y
Malato afim de que a mesma sirva para
abastecimento do p o vo .. ti!
1)1
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Correspondente
m cc 03
O C u
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Despedida cc 0
í'Antonio Ribeiro R odrigues, f a ­
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tu rr! L
0
ctor de 3.“ ciasse da estação do ca­
m inho de fe rro , em Ponte do Sor,
cc °c
Pm si- Pm c N
na impossibilidade de o fa z e r pessoal­
m ente, vera por este meio, apresen­
li cc
tar a todas as pessoas das su a s re­
§ «S
0
lações eam igos em especial, as suas
despedidas, agradecendo as inequí­ i Ui Jjj > 0
vocas pravas de tsiim a que de todos
i \: Í L H £ c Q
recebeu durante a sua estada em
Ponte do Sôr, e oferecendo o seu li­
m itado préstimo na estação de Lisboa
m £ b£ 0
** cc
— Rocio, para onde fo i promovida a u
fa d o r de 2 -a classe.
1)10 cc J D 0 <
41
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Agradecimento 0
José Branquinho Carreiras e sua fa­
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3"ao
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milia vem, por sste meio, tornar publi­
co- o seu eterno e sincero reconheci­ J! S ~ (D CC
mento ao E x.’** Sr. Doutor Francisco
Pais Pimenta Jacinto, ilustre clinico 1
<3 £
a a
oT L .
u
desta vila, pelaSorma carinhosa e p r o - ’
ríT^f « a 0. U.
ficiente como tratou seu filho F ran­
fm © a; " o
cisco, tanto do desasire coroo da doen­
ça de que foi vieíiroa. Na fractura do
* a
braço usou Sua Ex.a de tal cuidado e
Ê Ds, a> cc
Si
foi o tratamento tâo inteligentemente M CC o
executado, que desde já podemos as­
segurar que fica sem mais leye defeito.
\Víè
/■s

H
« s a o;
Para Sua Ex.a vai, pois, toda a nos­
sa estima e consideração, e desde já c r. £ o
o ■M
pedimos desculpa se com esta no^sa V
expontanea mas devida conftssâo pu­ . Z * cr.
blica de reconhecimeto o vamos ofen­ CC rv
der na sua reconhecida modéstia. T o r­ &- X
namos tambem extensivos os nossos cC ^ cS
agradecimentos ao bem redigido e zj a
apreciavel jorna} «A Mocidade*, que D CC i
ao desastre fez referencia, assim como
Z f e -2 ,
a todas as pessoas que, vindo á nos­
sa humilde casinha, verbalmente ou •• fl)
por escrito, se interessaram pelo rápi­ N
do restabelecimento do pequenino en- l' x>
íermo. rz o
A todos, pois, o testemunho da .— L.
nossa muita e sincera gratidão. Pm >
Galveias 22 de Dezem»ro de 192 Õ.

José Barquinho Carreiras


e $uq fa m ilia
I 7
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J o a q u i n a P a r r a c h a | PAIS MIGUENS, L.DA entre Abrantes, Ponte do Sór e Paul.
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Cj e algodão, mercearias e miudezas. nJ V E N D E -S E
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i H U p a jU a i B SI do Moucho, freguesia de Montargil.
0H 5aSH 55SH SESsH Sa5H 5asaSSSiiJ
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Baptista naquela vila.
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as iL mm neiro; duas p ro p rie d a d e s com te rra s de
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ros, s itu ad as no sitio da S o b re ira ( p r o ­ Arrendam-se as de Montes Irmãos e
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Informa-se nesta redacção. P O N T E DO SOR
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5 j de todos os serviços deste ramo e Jjj
competencia. Pó de arroz Córty e Pompeia. etc, etc.
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C o m is s õ e s e C o n s ig n a ç õ e s
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VGjt panhias de Seguros Rua do B o c a g e - P O N T E DO SOR
$w er
CAMILO UICEMTE MOQUEIRfl
E ncarrega-se de todos os serviços
ju nto das repartições publicas.
Oficina de barbeiro, cabeleireiro e
am olador.
mnm
ANO 2.° P O N T E DO SOR, 27 de F ev ereiro de 1927 N.* 27

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador —João Marqu.es Calado P r o p r i e d a d e d a E m p r e z a de A M O C ID A D E


Secretario da Redacção—José Viegas Facada d ir e c to r : Prim o Pedro da Conceição
OS AUTOGRAFOS NÃO SE RESTiTUEM
Editor—José Pereira M ota
r e d a c to r : Antonio Augusto Ferreira
REDACÇÃO—Rua 31 de Janeiro— P O fiT E DO S O R Composto e impresso na: T1P0GHÃFIA FERRE1REHSE— FEBHEIR» DOZEZERE

apenas em divertim entos, para que


cada um envergasse o trajo truanes-
Divii! U Cierri co que lhe aconselhou a sua im a g i­
nação em delirio.
A s revoluções em P ortugal, á fo r ­
ça de repetidas, tornaram-se um h a ­
bito, quasi uma necessidade. M es­
mo quando são sangrentas, aterra­
A g ua rni ção m i li la r de Braga, n u m nobilitante gesto que doras, como a que passou, já não
convencem ninguém de que se tra ta
revela bem o seu patriotismo, lançou ha tempo a idea de se pa­ duma convulsão excepcional. Dir-
gar nu m a só prestação a nossa divida de guerra á Inglaterra, se-ia que o espirito destes homens
co m eç a nd o por pôr á disposição da Patria parte dos prov en to s pacatos que vivem para cá da fr o n ­
que auferisse e co n v id a n d o as outras gua rni çõ es m ilitares do teira de Espanha, precisa dum a f é ­
País a segu irem -lhe o ex em p lo . ria anual, bi-anual, tri-anual, á sua
pacatez forçada. E d 'a í o entusias­
Este a pêlo não só foi ou vi d o pelas entidades militares c o ­ mo, o ardor com que se Lançam nos
mo tambem por muitas entidades civis, e, teve o c o n dã o de le­ movimentos contínuos que sobressal­
var, especialmente os Municipios de Cascaes e Arraiolos, a d i r i ­ tam este pobre paiz.
girem-se aos seus congé ne res , para que, cada u m dêles, co n tr i ­ N ão fa lo da justiça ou da in ju s­
bua dentro das suas forças, a a u x ili a r tão simpa tica c o m o a l ­ tiça que possa a ssistir a estes ou a
outros revolucionários. R efiro me á
truísta idea. volúpia enfebrecida que parece exis­
O gesto destas ed did ades merece-nos todo o nosso aplauso, tir latente no âmago de cada portu­
tanto mais que, é dos Municipios, lídi mo s representantes do guez; refiro-me á facilidade com que
povo, que d e v e m partir estes ex emplos. Pela nossa parle, não em P ortugal se topam adeptos fe r -
João Marques Calado verosos para as causas ju s ta s ou
descrendo do patriotismo dos ho m e ns que hoje se e n c o n t ra m á
Administrador de «A Mocidade» injustas que demandam sangue e
testa dos negocios da Ca mara Municipal deste con celho, e s p e r a ­ lagrim as.
m os q u e eles, a co lh en d o co m toda a simpatia tão m a g n a n im o A ’ parte os idealistas que procu­

enRTn D6 LISBOH gesto, farão co m q u e ela co ntribua na medida do possivel, c o m


o que as suas dis po nibilidades financeiras lhe p er m i t am . E a
ram por todos os meios pôr um pou­
co de ordem no ritmo convulso da
vida portuguêsa, há em P ortugal
nós todos, portugueses, cu m p r e - n o s a p la udi r tão simpa tica ini­
M a l apagados ainda os ecos da instintos ciiidos, anómalos, deliran­
m ais violenta revolução que tem ha­ ciativa, co nt ri b u i n d o c o m o nosso o b u l o para habilitar a P a ­ tes, que oprimidos durante os tem ­
vido em P ortugal, desde que se ini­ tria a so lv e r este co m p ro m is s so , to rnando assim m a is q u e ri d o pos normais, encontram nas revolu­
ciou entre nós o ciclo das revoluções, e respeitado lá fora, o no me de Portugal. ções a sua liberdade plena, a sua
entramos agora numa época fe stiv a , S ig am os o e x e m p lo desse generoso e a d m i ra ve l po vo fra n­ dança de S. Vito, o seu C a rn a v a l!
que os parvos adoram, e que os f o ­ cês que, ppós a gu erra de 70 e q u a n d o a França se debatia na Q uanto ao Carnaval, oh ! o Car­
liões desejam ardentemente. n a v a l! • .
O C arnaval! A Revolução! mais treme nda das crises que jámais atravessou, para não ve r M ais inofensivo, sem duvida, mais
Q ue contraste tremendo '■ E que a sua Patria mais escarnecida e hu m i l h a d a pelo in imig o, se. sa­ espalhado pelo mundo, é certo (há
semelhança flagrante'- crificou em seu holocauto, pro cu ra nd o salvà-la de um a indemni- mais quem saboreie o riso, do que o
H á pouco m ais de uma semana, sação esmagadora, pesadelo e n o r m e dos seus governantes. E n ­ sangue), este fe s tiv a l inocente e
Lisboa era um campo de batalha en­ tão, de todos õs reconditos da França, desde o m ais faustoso sensaborão, imbecil e franco, repre­
carniçada e cruenta, em que homens senta uma reivindicação profunda­
da mesma nacionalidade, da mesma palacio ao tugurio do aldeão mais humilde, c o m o um a só alma mente séria da alma humana. Tre­
terra , da mesma fam ilia , se esm a­ e co m um só pensamento, o da Patria, todos aco rr e ra m a contri­ zentos e sessenta e dois dias duran­
gavam uns aos outros, esm agando bui r na medida das suas forças. As próprias m u l h e re s se des­ te o ano é tempo por demais s u fi­
a tudo e a todos que lhe ficavam de pojaram das suas joias, nu m s u b l i m e e x e m p lo de a m ô r patrio. ciente para trazer estampada na ca­
permeio, com um brilho estranho ra a máscara da circunspecção, da
Q u e a d m i ra ve l lição de ci vi sm o , que a s s o m b r o u o proprio
no olhar e uma sanha fero z nos g e s­ austeridade e do respeito■ Três dias
tos dementados. /Is balas assobia­ B i s m a r k , pois que ao i m p ô r a pesadíssima co n tr i b u i çã o de g u er ­ é ainda pouco para espinotear, pa­
vam por cima das cabeças dos habi­ ra á França, su poz que esta só a podesse pagar ao fim de m u i ­ ra f it a r os palavrões que a gente
tantes pacificas, e os que apenas as tos a n o s ! sufoca na garganta em outros dias.
ouviram estalar e assobiar podem E x e m p l o s de patriotismo c o m o este, torn am i mo rre do ir a a Uma caraça de papelão afivelada
dar-se por m uito fe lize s . ao rôsto é m ais conforme com a nos­
vitalidade de u m p o v o !
O m atraquear das metralhadoras, sa personalidade do que o carão
frenético e incessante, acostum ava S ig ã m o- lo pois, nós, portuguezes, sem distinção de cré dos, triste e sevéro que a gente transpor­
nossos ouvidos a um ritmo de in fe r­ c o m u n g a n d o todos na idéa de ajudar a Patria, d e s v i a n d o para ta , como um cadáver ambulante.
no, como se uma máquina g ig a n te tal fiin alguns escudos q u e de sti na va m os para as n os sa s extra- Ah ! Como eu desejaria que a ale­
arquejasse, sem se cançar já m a is, vagancias, e assim teremos c u m p r i d o o nosso de ve r de cidadãos. gria, a verdadeira alegria pura e sã
num afan de destruição. se espalhasse pelos 365 dias do
R e co rr a m o s aos nossos irmãos de A l e m - M a r , s e m p r e p r o n ­
D ezenas de mortes. Centenas de ano, á margem das misérias e dos
feridos. Lares em luto, outros em tos a a c u d ir co m toda a generosidade aos apêlo s da Mãe Patria, lutos, e se não localizasse em três
lagrimas. O s hospitais cheios; as que eles são ainda o grande esteio de todas as idéas altruístas q u e dias falsos e devassos !
cadeias replétas. nascem no nosso país, e mais uma vez e n c o n t r a r e m o s nos seus O C arnaval! A Revolução I Que
E entretanto. ■. corações m a g n a n im o s o ca ri nh o ac ol h ed or q u e s e m p r e os dis­ tremendo contraste! E que fla g r a n ­
Bastou o dobar lesto dum as três te semelhança.
semanas escassas para que se e s ­ tinguiu.
Mostremos todos ao Mundo, que o patriotismo, é ainda apa- 18 I 2 1 9 2 7 .
quecessem todas a s a n g ú stia s, to­
das as dôres, para que se pensasse nagio dos portugueses. J o ã o P e d r o d ’A n d ra d e
2 A MOCIDADE

0 C f líf f lf lV n ii Estação Telegrafo-Postal


M ia E IlÉ de Montargil
Mais uma revolução I Quem a or- Chegou o carnaval I <iTodos can­ flnioersarios
ganisou ? Para que se fez ? Ninguém tam, todos riem, entregues ás folias Noticiámos no nosso ultimo nume­
sabe. O que todos sabem ó que houve FEVEREIRO ro que a Camara Municipal deste con­
desta quadra do ano, disparatada e
muito sangue derramado, muito dinhei­ imoralisadóra. Vêem-se nas ruas mui­ celho, assumiu a responsabilidade da
28 - D . Carlota d ’Assunção R as-
ro gasto e imensos estragos materiais. tos mascarados. Uns, pulando e dan­ criação de uma estação telegrafo-Pos-
quilho de Carvalho, no Porto, A n­ tal em Montargil.
«A Mocidade» não é jornal politico, çando, afogam em gôso os verdes tonio Gonçalves M ajpira, em Loan-
nem em politica quer ter interferencia, anos de existencia; outros, recordam Hoje, porem, podemos informar já
da, M anoel de Sousa Falcão, em os nossos leitores, que a realisação de
mas lamenta o horror duma luta fra­ saudosamente os tempos longiquos M óra e Francisco da Conceição D o­
tricida como a que, ha pouco, se de­ da sua infanda, d ’aquela dôce infan- tão almejado melhoramento deve ser
mingues. levado a efeito muito em breve. O as­
sencadeou. cia que nos foge e que não volta mais! MARÇO
Precisamos de sossêgo muito sos- Outros ainda, (e sempre envoltos nos sunto dependia apenas de se conseguir
sêgo, mas muito e muito mais de jui- mantos carnavalescos!) afluindo-lhe 6 —M anoel Vences Cordeiro. naquela vila, uma casa onde possa
zo para podermos trabalhar, e só as­ ao cerebro tristes sentimentalismos, vão 7— Custodio Rasquete. instalar-se a estação. O caso já está
sim o país prosperará. envolvidos n^ turba embriagada, cho­ 8 —José A ugusto D elg a d o —L is ­ resolvido, pois que o nosso presado
rando encobertamente paixões e des­ boa. amigo e assinante sr. Manuel Godinho
BSS venturas que marcaram na sua vida 10—Carlos M anoel Joaquim R a ­ Prates, representante daquela vila no
uma eterna recordação! Assim foi e mos, em Faro e D . M argarida M en­ Municipio deste concelho, envidou os
Em Paris respondeu em julgamento seus esforços para conseguir casa pró­
será sempre esta fastidiosa vida que des M artins.
de policia correcional um indio acu­ pria, o que obteve, embora com bas­
tem tanto de ingrata como de impura. 1 3 —João Pedro de A ndrade, em
sado de exercer, ilegalmente, clinica. tante trabalho, pois que, nos tempos
O carnaval passou e todos voltam Lisboa, nosso prezado amigo e dis­
Ao julgamento assistiram muitos que vamos atravessando, arrendar uma
médicos e advogados ávidos, natural­ novamente á lucta encarniçada por ela. tinto colaborador-
Depois, já não são mascaras carnava­ casa jamais para uma entidade publi­
mente, das surprezas que sempre tra ­ De oisiía ca, como seja o Municipio, constitue
zem julgamentos de tal natureza. lescas as que vemos na cara do mun­
do. São bem mais variadas do que Estiveram em Ponte do Sor, de vi­ uma façanha equivalente a meter uma
O tribunal mostrou se muito impres­ lança em Africa.
sionado e reservou a sentença para as outras, é certo, mas não provocam sita a sua familia a E x .ma S r .a D.
os ataques de hilariedade que aque­ lida Pimenta Presado Cravo e E x .m° A Câmara Municipal já instou j u n ­
dias depois, visto o indio ter apresen­ to do sr. Administrador Geral dos Cor­
tado inúmeras provas de curas aban­ las nos provocam. São as mascaras M arido, nosso estimado assinante
da fóme, que nos fazem dó, as do reios e Telegrafos, para que, com a
donadas pela sciencia ordinária. do Porto.
cinismo, que nos causain repugnancia, maior urgência, se proceda á instala­
Que cara fariam os médicos que — Tambem aqui esteve a visitar
as da hipocrisia, que nos fazem tédio, ção dos aparelhos, tanto mais que é
assistiram ao julgamento f os seus amigos o sr. Julio N unes de
etc., etc. E tudo vai morrer na cam­ do conhecimento da m esm a que o Di­
Carvalho, nosso presado assinante
9Q S pa, oh ! pobra h u m anid ade! Ali ex­ rector dos Correios e Telegrafos neste
em Lisboa-
piram ambições hipócritas e santas Districto, está na disposição de propôr
Até que emfim o nosso impagável
amigo— o cantoneiro—apareceu na es- desventuras. Em raiando esse sol Doentes a supressão da actual estação telefó­
d ’aurora, mais limpido e dourado que nica, por grande deficiencias no ser ­
trada que vai para a estação, a repa­ Encontram-se doentes os nossos
este que nos alumia, são as lagrimas viço.
rar os inúmeros buracos que a torna­ amigos e assinantes srs- Cândido
que nos consolam, é o arrependimen­ Oxalá que já no proximo numero
vam intransitavel. Paula e Maurício de M atos Moreira-
to que nos abraça, o remorso que possamos noticiar que este melhora­
Custou, mas lá anda fazendo o que Folgamos pelas suas melhoras •
nos atormenta e o temor pela eterni­ mento por que tanto nos empenhá­
poderia ter feito, ha muito, e sem
dade que nos faz trem er! mos, teve a sua realisação.
nos ter dado o incómodo de tantas ve­
zes reclamarmos sobre a sua ausência. Folga, ó encantadora infancia, lou­
ca barboleta de divinas asasl Ri, ó
SUICÍDIO
M a s . . . vale mais tarde que nunca.
bela mocidade, flôr bendicta que dás
vida ao m u n d o ! Suicidou-se ha dias por meio de
enforcamento, no Monte das Almoi-
E chora tu, amargurada velhice,
B om beiros V oluntários que vez correr ante esse olhar já quasi nhas, desta freguezia, o ?r. Joaquim
de Ponte do Sôr sem luz, o filin duma existencia ora Simões Campino, agricultor, ali reei- Do Suplumento «Modas e Borda­
dente, e que era mais conhecido pelo dos» recortámos a titulo de curiosida­
triste e desgostosa, ora resplandeeen-
Já se não realisa no dia 6 do pro­ Campino das Ervideiras, por ter re­ de o s e g u in te:
te de doces sonhos e de infinitas ale­
ximo mes de Março, a inauguração grias I sidido durante anos nesta herdade.
Parece que o facto não foi extra- «Quando as senhoras usavam enormes
da Corporação dos Bombeiros Volun­ penteados não se falava senão das desgra­
tários desta vila, em virtude de nes­ P . do Sor—Fevereiro de 1927. nho á crise financeira que atravessa­
mos e por consequencia a falta de nu­ ças causadas pelos cabeleiros. Incendia-
sa data não estarem confecionados va/n-se, voavam, recusavam-se a entrar nas
ainda alguns artigos de vestuário. j . CALADO merário para solver varios com pro­
missos. carruagens ou pelas portas, arruinavam f a ­
Julgamos saber que a Comissão Or­ milias inteiras pelo seu preço e seus enfei­
ganisadora fixou para esta festa o dia Sua falecida mulher tambem ha
tes, etc. Era sinónimo de extravagaucia, de
l . s de Maio, estando a elaborar um
atraente programa do qual faz parte W M 3HL3S&JH1L anos puzera terrrn á existencia, sui­
cidando-se com um tiro de pistola. ridiculo, de loucura, de prodigalidade, de
desordem.
uma vacada. Espera-se tambem que a Um nosso amigo e assinante pro­ Agora que as senhoras não teem cabelos,
Comissão consiga trazer nesse dia, ao curou-nos ha dias para noà pedir que não se ouve senão fa la r de catástrofes pro­
nosso Campo de Aviação, alguns ae­ reclamássemos no nosso jornal, con­ vocadas pelo corte de cabelos.
roplanos. tra o estado desgraçado em que se en­
R G r a n d e F ala Suicidios, duelos, divorcios, questões,
... . ---------------------— ________________ contra a estrada que nos conduz a E ’ no proximo numero, sem falta, que sei eu? E os cabelos curtos são tam ­
Longomel, especialmente no espaço que começamos a exibir no «ecran» bém biiwnimo de extravagancia, de ridicu­
0 PAO EM W J E I f l S compreendido entre o Deposito de Cor­ de «A Mocidade» o primeiro episodio lo, de loucura, de prodigalidade e de de­
tiça, nas Barreiras até Salteiros, que, da grande fita «Os Caloteiros» Por ele sordem.
Parece que o Decreto que regula o
principalmente na ocasião das chuvas se conheceião os nomes de alguns ci- j Que devemos nós inventar para as nossas
fabrico e venda de pão no nosso pais,
se encontra completamente intransita­ dadãos que não tiveram escrupulo em cabeças ?«
ainda não chegou a Galveias. Pelo me­ vel, para aqueles que teem de fazer o
nos, os seus efeitos ainda ali se não * nos mimosear com o calote, lendo
seu trajecto a pé. de borla o nosso jornal e quando lhes
fizeram sentir.
Não só por nos pedirem a nossa in­ foram apresentados os respectivos re­ Assina este pequeno artigo uma se­
Queixa-se-nos de que naquela vi­ tervenção neste caso, como por co­
la, percorrem as ruas varias vendedei- cibos declaram com todo o desplante nhora D. Raquel.
nhecimento proprio que temos, aqui que não pagavam. Achámos-lhe graça, muita graça
ras de pão, que o impingem por pre­
deixamos a nossa reclamação, espe­ Não tiveram vergonha em nos fer­ mesmo á preguma que faz no fina!,
ço superior ao da tabela e sem o pe­ rando que a digna Comissão Aminis-
so legal. Fomos informados que a rar o cão. Sem querermos hostilizar sua exce­
trativa da Câmara Municipal mande Pois nós tambem não a teremos em lencia, pedimos lhe autorização para
Guarda Republicana que ali faz ser­
proceder ao concerto do referido ca­ dizer quem foram os caloteiros, presT lhe responder: Sabe D. Raquel que
viço, já tentou meter na ordem estas
minho, ou, pelo menos, encaminhar tando ao mesmo tempo um optimo devem usar nas suas cabeças as s e ­
criatuiinhas mas que não poude levar as aguas que nèle se acomulam,
por diante o seu intento, por lhe te­ serviço aos incautos. nhoras ?
deixando-o completamente inundado. Aqueles que quizerem evitar que os Miolos, muitos miolos, toneladas de­
rem sido apresentados documentos em Esperamos que os nossos rogos se­
que a auctoridade administrativa auc- seus nomes sejam publieaclos, podem les, mesmo. O mais são trêtas.
rão ouvidos pelos dignos edis e que fazê-lo, enviando á nossa redacção as Para nós, homens, tanto nos inco­
torisava a venda naquelas condições. em breve seja satisfeita a nossa recla­
Contra este facto apresentamos ao impoitancias das suas assinaturas. moda que as senhoras cortem o cabe­
mação. lo como nâo.
sr. Administrador do concelho a n o s ­
A Câmara tem um fiscal das estra­ Sab imos que para muitas é uma gran­
sa reclamação, esperançados em que
Sua Ex.* providenciará imediatamente.
das que bem podia de vez em quan­
do dar um passeio por estas, para ver
Bilhetes de visita de l ti i Jade e até grande comodismo
o cabèlo cortado !. . . E, por isso, es.
o estado lastimoso em que se encon­ Em optimo cartão, imprimem-se na tas teem o direito de o cortar, se q u i­
Esfe numero foi oisaõo pela tram, sem ser necessário andarmos Tipografia Ferreirense — Ferreira do serem até pela raiz.
comissão 3e censura constantemente a reclamar. Zezere. dAnlonio
A MOCIDADE 3

Um Cina-Teatro em Ponte do Sôr;? 3ITOSSOULTI1Í3OTMBS CorresponOancias gos, que foi incansavel, 0 keeper ta m ­
bém m ostrou o seu valor inquestioná­
vel. O arbitro não foi imparcial. Pode
Ha bastante tempo que tem chega­ Por motivo da ultima revolução, dizer-se mesmo qu e prejudicou 0 11
do até nós uns vagos .rumores, de saiu 0 numero do nosso primeiro an- ROSSIO D£ flBftflíITES
que se projecta construir em Ponte do Estrelas. E ' digna de registo a m a n e i­
niversario com alguns dias de atrazo. ra como o nosso team foi recebido na
Sôr uma casa de espectáculos, onde Não só esse facto nos arreliou bas­
Desportos
possam levar-se a efeito, alternada­ C ham usca, especialmente pelo capitão
tante, como, Sofremos inderectamente No passado Domingo 29 de Janeiro do team local, sr. Jo ão Castelão, que
mente, exibições cinematograficas e as consequencias da revolução, por visitou-nos o G rupo Desportivo do P.
espectáculos dramaticos. foi de u m a gentileza cativante, para
nos terem faltado algumas fotogravu- A. M. do E ntroncam ento. No desafio com os nossos jogadores.
Estes rqmôres que dia a dia mais ras com vistas da terra, que (inhamos que teve com o Club desta localidade,
se estão avolumando, levaram a nos­ — Ultimamente foi eleita a n o v a Di­
mandado confecionarem Lisboa e com venceu pelo scoré de 5 1 . recção do nosso Club, que ficou c o n s ­
sa curiosidade sempre ávida de noti­ as q u a is tencionavamos ilustrar 0 nos­ O Sporting Club Rossien=e, apresen­
cias frescas para os nossos leitores, a tituída pelos srs. José Luiz N ogueira,
so jornal e a in d a a do nosso amigo tou-se em cam po no inicio do jogo presidente, Joaqu im F erreira A rnaut,
procurar em fonte fidedigna a veraci­ j administrador, jo âo Marques Calado, a penas com 8 hom ens entrando na
dade das informações que até nós secretario e José A gostinho Vieira
1 que hoje inserimos. Pelo mesmo mo­ s e g u n d a parte Padilha do (S. L ( A.). G onçalves, tesoureiro.
chegavam, e, não nos foi muito dificil tivo, e como na Tipografia aguardas­ Ambos, os grupos se conduziram
apurar que, realmente, se trata em Pon­ — Faleceu em Lisboa, no Hospital
sem a remessa dos clichés, tiveram correctam ente em cam po retirando 0 de San ta Marta, o sr. Sebastião da
te do Sôr da construcção de um Ci- r aii de cobrir de qualquer forma, á ul­ grupo visitante, bastante satisfeito não
ne-Teatro, indicando-se até um dos Guia, Telegrafista principal da estação
tima hora, o espaço reservado a e s ­ só com a correcção dos nossos jo g a ­ do E ntroncam ento, que j á ha tempo
locais mais centrais da terra para sua tes, 0 que não sucederia se não nos dores bem com o a forma que g alhard a­
construçção, devendo o edificio ser para ali tinha sido conduzido, devido
separasse tão gratídédistarfeia de Fer­ m ente foram recebidos. á sua saude.
construído com todos os requisitos reira do Zezere, onde é impressa «A O ponto de h o n ra do grupo local
modernos, tendo alem da sala desti­ Foi sepultado no cemiterio desta vi­
Mocidade». foi obtido n um bom rem ate de «Có- la, em 12 do corrente, sendo a c o m p a­
nada aos espectáculos, outros onde o Transtornos e arrelias que só as quinhos» um novo cheio de e n tu sia s ­
publico poderá distrair-se durante os nhado á s u a ultima m orada por um
pode avaliar bem, quem como nós mo pelo desporto. num eroso grupo de ferro-viarios, al­
intervalos dos mesmo, tais como: bu­ mantem com todo o carinho um jornal,
fete, salas de bilhar, leitura etc. índi- g u n s dos quais, eram seus amigos
e se esforça por ver coroado de exi­ Alargamento 3a freguesia dedicados.
cam-se até os nomes de dois rapazes to o seu trabalho, embora modesto.
filhos desta terra como os p r in o p tis De novo se trabalha para conseguir A C. P. acaba assim de perder um
organisadores de tal empreendimento, das entidades oficiais, especialmente dos em pregados de mais valimento.
rapazes de iniciativa, que certamente de S. E x.1 o Ministro da Justiça, n o s­ A ’ familia enlutada as nossas c o n ­
so ilustre conterrâneo, a a n e x a ç ão dos dolências.
empregarão os seus melhores esforços B O D E G U IT flS D E 5 Ê D P i
lugares de A r r e d a d a s — Arrifaria e L a ­
para que a sua idéaseja tornada rea­ 1 José Agostinho Vieira Gonçalves
lidade. Depositamos neles todas as meiras, a esta freguesia, e sendo a s ­
esperanças. Diz-se que faltam apenas Os meus amores de outros tempos sim serão estes lugares desanexados
Agora andam dispersos da freguesia de S. Miguel, 0 que não
remover pequenas dificuldades, para São folhas velhas de rosas acham os justò. GRADUAÇÃO ALCOOLICA
que se entre no caminho das reali- Num livro novo de versos
sações praticas. Consta nos que nas A rreciadas não
Jorge Ramos conseguiram ainda as assinaturas pre­ Numa das ultimas sessões da Câm a­
Oxalá não lhes dê a doença do sono, ra Municipal, foi fixada em 11 graus
muito vulgar pelos nossos sítios, ape­ cisas dos eleitores para esse fim.
centessimais a graduação alcoolica,
sar de por aqui não existir o veículo C orreio de «A Mocidade» Fíodo cemitério minima, dos vinhos que no corrente
conductor de tal infermidade, e que a ano sejam destinados é venda a reta­
sua iniciativa seja coroada do mais Estão concluídas as obras do novo
Sr. D avi d Berkeley C otter—Por­ lho, neste concelho.
brilhantante exito. cemitério, m andado construir pela J u n ­
talegre. Recebem os a sua am avel c a r ­ ta de Freguesia, e por subscrição p ú ­
Que eles nos perdoem a inconfi­ ta e ju n ta m e n te a q u an tia d e 5$00 blica.
dência que cometemos, se inconfidên­
cia lhe podemos chamar, e no-la rele­
vem á conta do grande amôr que t e ­
parè p ag am ento d a su a assin a tu ra .
Fica assim esta paga até ao, N. 31.
Ficamos-lhe im ensam ente gratos.
F ica um a boa obra, bastante largo
e comprido, mas infelizmente no te m ­ EXPEDIENTE
mos pela nossa terra. po chuvoso é um lago perfeito, 0 qu e
D. Deodata Nobre — Pego. Recebe­ R o g a m o s o especial o b s é ­
terá ainda qu e se r aterrado, enquanto
—------- ------- ------------------------------------ mos o seu estimado postal e confor­
nâo recebe os seus habitantes mortais. q u i o aos nossos estimados as­
me seu desejo já começámos a en­
sinantes de Africa e do extran-
Falecimentos viar para Aviz, «A Mocidade», para
a pessoa que nos indicou.
Higiene
ro, de m a n d a r e m satisfazer as
Por esta terra não se sabe o q u e
Com a idade de 63 anos, faleceu
S r. José oAntomo p o s a d o —L is­ suas assinaturas na nossa re-
boa. Recebemos a sua cartiriha e ju n ­ isto é concerteza, e o proprio a r re m a ­
nesta vila no dia 15 do corrente, o tante da iimpesa ignora qu e existe ês­ dáção, pois que, a co br a nç a
tamente os 5*00 para pagamento da
sr. Albino da Silva, oficial de diligen­ se termo, pois que as ruas se apre­ pelo correio, a le m de bastante
assinatura do sr. Artur Rodrigues da
cias aposentado, que durante muitos sentam cheias de lixo, excrem entos, morosa, tornar-se-nos-ia i m ­
Siíva. Fica paga até ao N 8 35. Mil
anos exerceu nesta comarca as suas etc. possível,
vezes obrigado.
funções. A ’ E x .ral Comissão Administrativa
O exiincto que era natural desta O preço das assinaturas é o
da Cam ara de A brantes se pedem pro­
vila, era padrasto do sr. Ferreira P i­ videncias para que m eta 0 cavalheiro m e s m o que vai indicado para
menta, Notário em Aviz e D. C usto­
dia Pimenta esposa do nosso cam ara­ e O iía i d a Iimpesa na ordem.
Como 0 cavalheiro arrem atante per­
os assinantes de fóra de P o n ­
te do Sôr, acrescido do respé-
da de redacção sr. Antonio Augusto c"Màrçal ZNjines zJdegas, Presidente tence ao grupo da m á lingua, entre­ tivo porte.
Ferreira. da Comissão Adm inistrativa da tendo-se a criticar uns e outros é bom
Cântara M unicipal de Ponte do que alguem o critique.
Tambem no dia 19 faleceu com 69
anos de idade, nesta vila, o sr. João
Domingues, natural daqui, e pai dos
Sor:
Faço saber a todos os possuidores
Repórter Y .
flu ío m o D e l SORD
nossos presados assinantes srs. Oscar de animais da raça canina, residentes BnRQuiriHfl V ende-se em bom estadó e em conta.
Domingues da Silva, Director da T u ­ neste concelho* que, até ao dia 15 de T e m o n.° 7277.
Março, proximo, estão a pagam ento Realisou-se com grande c o n c o rr ê n ­
toria da Infancia, em Leiria e Antonio ST A N D F IA T
n a T e so u ra ria desta Câm ara, as taxas cia e animação, na C ham usca, no dia
Domingues da Silva, residente em Largo do A lm ada— Abrantes.
Lisboa. sobre os animais daquela especie, c u ­ õ do corrente, u m desafio amigavel
jos preços são os seguintes: de foot-ball, entre o Sport Lisboa e
A’s familias enlutadas enviamos o
C ham u sca e o Sport Club n Estrelas,
nosso cartão de sentidas condolências. t 0$00 p o r cada anim a! já r e g is ta d o
50300 p o r cad a a n im a l in scrito de
da Barquinha.
V enceu aquele g rupo pelo score de
Herdades
A g-radecirnento novo. 3 a 0, pois jogou com mais animo,
mostrando um a certa suprem tcía, ape­ A rrendam-se as de Montes irm ãos e
Os contraventores ficam sujeitos ás
A viuva de Albino da Silva, seus penalidades da lei. sar do seu jogo nem sempre ter sido S. Martinho, n a freguesia de M ontar-
filhos e genro, veem por este meio recto e leal. No entanto, devemos di­ g'l-
Para constar se passou 0 presente
agradecer bastante penhorados a to­ zer que os nossos jogadores necessi­ Q uem pretender dirija-se a Antonio
e o utros de igual teor, que serão afi­
dos quantos se dignaram acompanha- j tam de muito treino para conseguirem Gil de S o u sa Jun io r, em Montargil.
xados nos logares m ais públicos de s­
lo á sua ultima morada. o seu ponto de vista, e, se 0 não teem
te concelho.
Tambem reconhecidos, agradecem feito, valha a verdade q u e se diga, é
Ponte do Sor, 16 de Fevereiro de
ao Ex.mo Sr. Dr. João Pires Miguens,
Ilustre medico nesta vila, a maneira 1927. p orque não teem cam po onde possam V E N D E -S E
treinar-se convenientem ente, apesar de
carinhosa e pronta como sempre o E eu, Primo Pedro da Conceição,
a Direcção do Club se ter esforçado Um pedaço de terra de semeadura
tratou durante a grave doença a que servindo de Chefe da Secretaria o
por 0 conseguir. Os jogadores da C ha­ e arvoredo numa courela da Herdade
sucumbiu. subscrevo.
O Presidente, musca jo g a ra m todos regularmente. do Moucho, freguesia de Montargil.
Ponte do Sor, 20 de Fevereiro de Do Sport 11 Estrelas, o melhor foj 0 Quem pretender diriga-se a josé
1927 . çMarçal \?\unes yld eg a s nosso explendido jo g a d o r Luiz Cardi- I Baptista naquela vila.
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Secretario da Redacção -José Viegas Facada d ir e c to r Primo Pedro da Gonceição
OS AUTOGRAFOS NAO SE RESTITUEM
Editor —José Pereira M ota
r e d a c to r : Antonio Augusto Ferreira
Composta e impresso na: TIPOGRAflí FERBE1SERSE— FERREIRA DO111M
REDACÇÃO—Rua 31 lie janeiro— PO D TE DO S O R

ECOS
C flH TH 0 6 IslSSOfl Azas de Portugal Em Lisboa, Porto e outras terras,
, $ r

Já não vale a pena fa la r do car­ dizem os jornais de .grande circula­


naval. N a s ruas, quasi não se dea ção, os mixordeiros teem visto uma
por êle. Unta chuva justiceira amor­ fôna com as autoridades por causa da
teceu os entusiasmos já de si pouco Mais um a foroeza por certo coroada do m elh o r dos exitos fabricação dos géneros de primeira
expansivos. c o m o todas as anteriores, foi no passado dia 2 levada a efeito necessidade.
E como nesta cinzenta quarta-fei­ pelos n o sso s aviadores. Até já fabricam a p im e n ta !
ra de cinzas em que escrevo não ha A tentativa da volta ao m u n d o em avião, de ha m u ito pla­ Que descaram ento! Ao que nós
nada ainda para dizer, vou divagar c h e g ám o s!
um pouco em volta da noticia fres- neada pelo g lo rio so martir Sacadura Cabral, cujas cinzas o mar
E não vem lá do alto, u,n raio, um
quinha chegada ontem mesmo numa tão av ara m en te guardou. corisco, uma scentelha que acabe de
coluna sim pática de *A M ocidade ». O «Argus», con d u zid o pelas esp erim en tad a s pericias de Sar­ vez com e s s a . . • bôa gente ? ! . . .
A nossa forra vai ter um tea tro ! m e n to Beires e Dorvale Portugal; pela sciencia de Jorge de Cas­
Um cine-teatro com bufete, bilhar, aaa
tilho em conju nção com o s sab ios c o n s e lh o s de Gago Coutinho;
sala de leitu ra !! M as é um sonho!!! Em Alemanha, numa fabrica qual­
N um dos anteriores números de e sob as vistas do habil e ta m b em já esp erim en ta d o m ecâ n ico
quer, obrigaram as empregadas a cor-
</4 M ocidade » sob o titulo O T e a ­ M anoel Gouveia, o «Argus» não pode de form a algum a ficar a
tar o cabêto.
tro e o J o r n a l , publiquei eu um ar­ m e io do c a m in h o tantas vezes e em epocas tão diferentes per­ Elas, num gesto nobre, recusaram-
tigo em que advogava a ideia da corrido pelos Portuguezes; o c a m in h o da gloria. se a isso, fizeram greve e protestaram
construção dum teatro. Quando da enérgicamente contra tal ordem que
Portugal que em todos os te m p o s a sso m b ro u o m u n d o c o m
minha visita a Ponte do Sor, em consideravam vexatória.
Setembro, falei çaanto pude nas o s seu s rasgos de audacia e arrojo, m ais um a vez fará trem ular
Diziam que não ganhavam para
conveniências que traria para a ter­ a sua bandeira em lo n g ín q u o s paizes, m ostrando a ssim , q u e os
alimentar êsse luxo que julgavam des­
ra um teatro a valer, em vez dos seu s filhos ainda são d ig n o s d esce n d en te s d o s Fernão de Maga­ necessário. E . . . não cortaram o ca­
teatrinhos improvisados em celeiros lhães, d os Côrte Real, d os V asco da Gama e de tantos outros belo.
que são velha usança da minha boa a a a
heróes que em letras de ou ro gravaram a sua n o b ilíssim a h i s ­
terra e de m uitas terras como a m i­
toria de n o v e séc u lo s. Dos moradores da Avenida Cidade
nha.
E e m q u a n to estes quatro a ven tu reiros singram sobre um a de Lille temos recebido várias quei­
O teatro é uma arte instintiva,
quasi tão velha como o homem■ Te­ xas porque a estrada está uma ver­
fragil m aq uina, em busca de n o v o s lo u ro s para a sua Patria, cá
gonha e a tal ponto que com a ch u ­
ve a sua origem nos festiva is pa­ dentro, n e s t e p eq u en in o rincão perdido na im en sid a d e da T er­
gãos da antiga Grécia, quando a va a lama é tanta que os automoveis
ra, m ilh õ e s de corações vibram de e n tu siá s m o , de esperança que continuam a, por ali passar, com
lembrança dos deuses estava ainda
e de a n cied a d e, e aos labios de cada um virá m orrer este uma carreira doida atiram com a lama
viva entre os homens.
Dionysos, o Baccko dos latinos, e grande grito de alma, ao ser ven cid a cada etape: para as paredes, ficando as fachadas
dos prédios numa lastima.
o mais popular dos deuses, era en­
Vivam os Aviadores P o rtu g u e ze s! Ora os srs. chauffeur 3 deviam res­
tão representado pela fig u ra dum
peitar ao menos, um pouco, os pré­
jovial borracho, coroado de cachos
d'uvas e com as faces escorrendo o
Viva Portuga! I dios de cada um e portanto, passarem
vermelho môsto das vindim as. A '
V. F. com menos velocidade.
sua volta uma chusma de sensuais SS §3
lategões, de perna felp u d a e pés de Tam bem alguns moradores da rua
bóde, as pontas trem ulas assoman­ Vaz Monteiro, se nos queixam que
do entre a cabeleira revolta, canta­ vemos o poder aplaudir hoje os nos­ cios que meteram ombros a essa em­
sos dram aúnhos sentim entais e as preza, que eu já agora não quero as sopeirinhas estão abusando d em a­
va louvores ao deus das bebidas siadamente atirando para a rha e, em
inebriantes por entre risadas lasci­ nossas comédias burguezas. pensar que falhe ou fiq u e em meio.
Q uasi tão natural como a canção, Am igos ou indiferentes, daqui lhes pleno dia. aguas sujas, lixo, etc, etc.
vas. O palco improvisado era um Da facto, nós já temos visto isso,
carro que passeava a alegre compa­ que acode á boca do homem para ex­ envio o mais efusivo parabém da
prim ir tristeza ou alegria, a arte minha estima reconhecida. e tiramos por conclusão que a culpa
nhia ante o pasmo idólatra das al­ é das amas que tal consentem.
deias. E stava dado o primeiro p a s­ do teatro deve penetrar em toda a -Ws amadores, distintos ou hum il­
parte, até nos mais ignorados con­ des, que venham a tomar parte nas Chamamos para este caso a aten­
so para uma das mais divinas artes, ção de quem tem obrigação de fazer
c a m ais completa de todas. fin s da te rra onde hajn um espírito representações, estará reservado, em
amante da Beleza O Teatro é a conjunto, um grande papel; o de cumprir as posturas municipais.
Os primeiros fulgores da tragé­
dia surgem mais tarte, e o primeiro vida dada em Beleza. O drama e dar resposta espiritual a uma popu­ aaa
génio que chega até aos nossos dias, a comédia são as duas expressões lação que pode fic a r indiferente ás
coisas do espirito. Em algumas localidades da provín­
é E ’schylo, que nasceu 525 anos graves, concentradas, levemente hú cia as Camaras Municipaes estão con­
antes de Cristo, e que em sete tra ­ m idas de lágrim as ou animadas de Aplaudindo de maneira tão fr a n ­
ca a intenção dos meus dois p a trí­ traindo emprestimos para construírem
gédias imortais (as que restam de sorrisos, em que se fix a o espirito casas afim de atenuarem a crise de h a ­
setenta ou oitenta que escreveu) nos moderno na sua passagem pela sce- cios, de que M ocidade» se f t z
eco, não sigo apenas'o impulso da bitação.
fa la do poderio dos deuses e das na. A tragédia e a força são os dois Aqui em Ponte do Sor ha tambem
angustias e misérias dos homens. poios on ie vivem e vibram o grito minha paixão pelo teatro, qae é
grande; ju lg o , com o meu aplauso muita falta de casas e se a Comissão
Surge Sophocles, que tirou á tra ­ de alma am arfanhante e a contrac­ Administrativa da Camara, pensasse,
gédia o que ela tinha ainda de f a ção irresistível do riso. N o teatro servir, embora em parte m ínim a, os
interesses altíssimos da civilização- não a contrair emprestimo para isso,
buloso, e lhe deu mais humanidade. agita-se um turbilhão de almas. m is em expropriar terreno para êsse
E ’schylo, Sóphocles e Euripedes, ou­ E ’, á margem da vida, uma outra Lisboa, 2 I 2 / Q27- fim, nós veriamos em pouco tempo a
tro grande trágico grego, form am a vida. nossa terra, alargar-se e tornar-se uma
trindade divina e excelsa á qual de- Bem hajam os meus dois p a tr í­ J o 2 o P e d r o d ’A n d r» d e das n iis importantes do distrito.
A MOCIDADE

Bom beiros V oluntários


AS SISSQBJ 8 3 CA2S13
itità w nís n u s As más linguas da nossa terra, n u n ­
de Ponte do Sôr
A pouca produção de azeite no tran- ca se cansam de debicar. Alguma* flnioersarios E ’ com imenso p razer que conti­
sato ano agricola troux e com o conse- quando não teem assu nto proprio, in ­ n u am o s a publicar os nom es dos
quencia u m a maior pro cura deste ge- ventam as maiores patranhas, para a s­ MARÇO E x . m0s Srs. que teem c ontribuído p a ­
nero de primeira necessidade, procura sim enganarem os espíritos ávidos de ra a organisaçâo do Corpo de B om ­
intriga e satisfazerem melhor os seus
1 3—João Pedro de A ndrade, em
tanto maior, q u a n to maior era a sua beiros Voluntários desta vila, cuja
instinctos.
Lisboa, dedicado amigo e colabora­
escassez. in a u g u ra ç ã o deve realisar-se no pro ­
Vem a proposito, um caso recente
dor d ’*A M ocidade*.
Regiões h o u v e onde ele cheg ou a ximo dia I de Maio.
de u m pequeno excerto, que inseri­
24 —M enino R a u l M endes de M a ­
desaparecer por completo, chegando- tos P ita.
mos no nosso ultimo nu m ero sob a T r a n s p o r t e . . . . 5.178178
se ao ponto como aconteceu em P o n ­ 2 5 —Joaquim B aptista Rasquilho,
epigrafe acima, e que aco m panhava- Receita liquida da sessão ci-
te do Sor, de só se obter por especial A m ieira.
mos de alguns comentários. Pois logo nematografica realisadaem
favor e por preços bastante excessivos. 2 6 —Pedro R odrigues E steves
algumas dessas creaturas se revela­ 3 de Fevereiro ultimo, ri­
No louvável intuito de pôr cobro a
ram de um a perspicácia extraordina- fa de u m a libra em ouro
taes desmandos foi, náo sei se por ini­ Doenfes
ria, procurand o ad aptar os comenta- e ou tros d o n a t i v o s . . . . . . 1 . 129 S 85
ciativa do Dig.m° A dm inistrador, se
p o r ordens dim anadas da séde do Dis- rios que fizemos, a u m a senhora, p a ­ Acometido de uma doença grave, Dos E x .“ 0a S rs.:
trícto, prohibida a exportação de azei- ra nós, sob todos os títulos digna do encontra-se de cama 0 nosso amigo Francisco Mota Jun io r, Lisbsa ioo$oo
te para fora do concelho, estabelecen­ maior respeito. e assinante sr. João R . M adeira, a Luiz B ra n q u in h o C. B raga
do-se o preço de 8$50 por cada litro. Nada mais foi preciso para a intriga quem desejamos rapidas melhoras. Junior, de Galveias............ 5o$oo
A intenção era bôa se nós de ha com eçar a fervilhar, 0 que nos obri­ — Tambem se encontra bastante Manoel J. Costa, G a lv e ia s.. 5$°o
muito nâo soubéssem os que o tabela, gou a dár este desnecessário esclare­ doente 0 sr. D r. João Felicissimo, Manoel E u s e b io ...................... 20$00
m e nto dos g eneros dão sem pre re su l­ cimento. digno Facultativo m unicipal desta Francisco Rosado e Silva, Aviz 5 $00
tados contraproducentes. «A S e n ho ra q u e visam, não escre­ freguesia. Desejamos-llie pronto res­ José B a r a t a ........................ io$oo
Mas, bô a ou m á tal iniciativa, o que ve em jornais, com o ela própria de ­ tabelecimento. Manoel Firmino Lopes, Abran­
eu qu ero frizar é o lacto de estarmos clara, não podendo ser da s u a aucto- — A esposa do nosso presado as­ te s .......... .. .......................... 15 $00
pag a n d o azeite— ou qualquer coisa ridade o artigo do Suplem ento de sinante sr. Firmino R . Lourenço, te­ Dr. Ernesto S u b til.......... .. 20$00
qu e por ahi teem vendido como tal— «Modas e Bordados», donde colhemos ve ha dias um laborioso parto, com J o i o Pedro de Andrade, lisbaa io $ o o
por u m preço, que em tempo de v e n ­ 0 nosso excerto, e por consequencia, intervenção dos médicos que a tem Som a.. . 6.543$oo
da normal pouco mais de metade ren­ nao pode ser alvejada pelos nossos retido no leito gravem ente enferma.

deria. E, renderia po u c o mais de m e­ comentários. Rectificando a relação dos d o nati­
tade do preço por qu e o pagam os ho­ Se é verdade o se u nome ser ta m ­ EmP- 9o Sôr vos que inserimos no nosso n.° 26,
je, pela razão m uito simples de que, bem o da signataria daquele artigo, diremos que 0 E x .m,J Sr. Dr. Luiz
não é menos certo qUe ern Portugal Estiveram nesta vila a passar 0 Mendes, contribuiu com 25$oo e não
azeite ca p az para o consum o, vender-
ainda se não decretou 0 exclusivo dos Carnaval o nosso estim ado am igo com 20$00, 0 E x .m0 Sr, Antonio de
se hia em venda livre a nove ou m es­
nomes das pessoas, e, por c o n se q u e n ­ sr. A ntonio José Escarameia, sua Bastos Moreira, contribuiu com so$oo
m o a dez escudos cada litro e, valen­
cia, continua de pé 0 velho aforismo: esposa e filh o s , de /llonte da Pedra não com logoo; 0 E x .m0 Sr. Antonio
do o azeite bom, este preço, a borra
•H a mais M arias na terra». e Joaquim N u n e s da Silva, de L is­ Luiz Rosa Mendes, de Galveias, c o n ­
e ou tra s coisas mais que ultimamente
nos teem impingido por azeite, não De resto, quem nos soubesse !èr, boa. tribuiu com 5§oo e não com 2oJoo.
podei ia valer mais de cinco até seis via logo que nós apenas queriam os Na m esma relação onde dissemos
escudos cada litro. m ostrar a n ossa discordancia de • opi­ Francisco M artins, deve ler se F ra n ­
O E x .ra0 Sub-Delegado de* Saude nião, com a do trecho q u e insería­ T r i s t e . .. cisco Marcelmo.
n ã o necessita m a n d a r c om p rar azeite mos.
aos estabelecimentos como nós outros E ’ q u e ha certas criaturinhas cá na D o mundo cruel, insano,
necessitamos, mas, se necessitásse, nossa terra, que blasonam de espertas, Eu form o certo conceito:
certam ente já teria tom ado energi- quando afinal não passam de uma. E ’ a vida um oceano Encorporação de recrutas
cas providencias no sentido dc meter estupidez craSsa. O nde naufraga 0 meu peito.
A carapuça vai para quem servir. Foi transferida para os dias 15 a
na ordem a p ouca vergonha que por
ahi vae, pois q u e nós não podem os Quando a alma me serena 19 do corrente, a encorporação dos
de forma a lg um a con tin u a r a ingerir E penso só um segundo, recru tas que estava destinada para 0
tudo q ua n to n o s queiram impingir, Sinto logo imensa pena mês de Maio, podendo estes a p r e s e n ­
levando-nos ain da em cima, co u ro e 0 PAO EM QALUEIA5 D e ter vindo a este m u n d o ! tar-se a requisitar as su a s guias de
cabôlo. JOÃO M. CALADO marcha, mesmo sem trem m u nidos do
Com o que fica dito estam os certos Com esta epigrafe publicamos no
que S u a E x .8 fará um a visita até aos nosso ultimo numero, uma local, re­ Bilhete de Identidade.
locaes onde se vende este genero e clamando providencias no sentido de
tom ará as urgentes providencias que ser cumprido ein Galveias, 0 recente
0 caso requere. Decreto que estabelece 0 preço e tipo Ceia reclamação
Mas no entanto sempre direi que
pretiro dar mais i$ o o ou i$ 5 0 por
de pão.
Fomos procurados peio sr. Admi­
Chamamos a atenção de quem de direito,
para a reclamação que a seguir publicamos,
eõiíaí
cada litro de azeite capaz para se co­ nistrador do Concelho, que nos infor­ por ela representar a expressão da verdade: óAlarçal V^jmes ç/l deg as, Presidente
m er, do que p a g a r pelo preço da ta ­ mou carecer de fundamento a afirma- da Comissão Adm inistrativa da
bela azeite pôdre, fétido e com um ção, de que havia auctorisado a ven­ Sr. Director de «A M ocidade»:
Câm ara Municipal de Ponte do
paladar horrivel. da de pão, sem 0 peso legal. Aucto- V enho reclam ar contra 0 abuso de Sor:
Um revoltado risou sim, a venda por preço supe­ certos cavalheiros transform arem al­
rior ao da tabela, por actualmente as gu m as das ruas de Ponte do Sor em F a ç o saber a todos os possuidores
fabricas de moagem daquela vila, não nojentos mictorios, muitas vezes c o n ­ de animais de raça canina, residentes
Vida oficial 4 fornecerem farinhas ao publico, visto tra os mais rudim entares deveres de neste concelho, que, até ao dia 15 de
não se encontrarem a laborar, tendo os respeito por q u e m está á janela. P e ­ Março, estão a pagam ento na T e s o u ­
Foi transferido para a Repartição manipuladores de pão de vir comprá- raria desta Câm ara, as ta x a s sobre os
dem -se providencias e cham a-se a
de F in a n ç a s deste concelho, o sr. A u ­ la a Ponte do Sôr ou Aviz, de onde animais daquela especie, cujos preços
atenção da G u a rd a Republicana.
g usto Cardoso da Costa, Secretario de teem de pagar 0 transporte respecti­ A Comissão Administrativa da C â­ são os seguintes:
F in a n ç a s de 2.* classe, que d e se m p e­ v o . . . Esta concessão é transiioria, mara Municipal não poderia m an dar 10$00 p o r cada an im a l já re g is ta d o
n h a v a as su a s funções no concelho pois, tão depressa as fabricas d^ G al­ fazer um o u dois mictorios ?
de T a ro u c a . veias estejam habilitadas a fornecer 50500 p o r cada a n im a l inscrito de
T a m b e m cham o a atenção de V.
— Por despacho publicado em 24 de as farinhas, assim ela termina. E, se novo.
Ex.* para a limpeza d a vila. Ela deve­
F evereiro ultimo, foi nomeado oficial assim procedeu, foi devido a varias ria ser feita com mais assiduidade, Os contraventores ficam sujeitos ás
de diligencias do J u i z o d e Direito d e s ­ reclamações que recebeu de habitan­ para não dar aos forasteiros esta tris­ penalidades da lei.
ta comarca, 0 sr. A rtu r Gonçalves de tes daquela vila, onde 0 pão chegou te ideia; qua n ã o temos vassouras
Castro, desta vila, que já estava d e ­ a escassear. Para constar se passou 0 presente
nem pessoal para a limpeza das ruas. e o utros de igual teor, que serão afi­
sem penhando interinam ente aquelas Agradecemos a Sua E x.a a manei­ E spero que a igum a coisa diga, se por xados nos lugares mais públicos d e s ­
funções. ra solicita com que se apressou a in­
— Foi nom eado N otário Publico in­
m e lin d r e ... náo quizer publicar esta te concelho.
formar-nos, o que nos habilita a di­ reclamação.
terino, na com arca de Ponte do S o r, zer aos nossos leitores, que afinal, os
* * * Pon te do Sor, 16 de Fevereiro de
0 sr. Manoel A u g u s to Correia M acha­ padeiros de Galveias, não gosam de
do, desta vila, que já havia exercido 1927.
outros previlegios que os do resto do N. R ,- S í por melindre- • diz o recla­
0 m esm o cargo. país. mante. E eu, Primo Pedro da C o n ceição,
— J á se encontra ao serviço, depois Nunca se poierá melindrar uma Câmara
Municipal, por uma reclamação justa, que servindo de Chefe da Secretaria 0
de trez meses de ausência, por doença é afinal a voz da vila. E’ para servir de su bscrev o.
0 nosso particular amigo e colega de porta-voz dela, que “A Mocidade» se publi­
redação, sr. José Pereira Móta, Digno Esfe numero íoi Disa9o pela ca, estando sempre ao dispor das reclama­ O Presidente,
Prefessor Oficial nesta vila. ções Justas, como esta, porque ê esse 0 nos­
comissão 0 í censura so dever. SMarçal W jines oAdegas
A MOCIDADE 3

po de rapazes fez o enterro da carne,


fismulhereseoluxo bom gôsto com os meios pecuniários
de cada um C o rre sp o n O e n c ias coisa que nos fez rir bastante, poià
vinha muito bem organizado não fal­
Ponte do S$r, 5 —3 —927. sftRQuintin tando a carpideira que nos atormen­
O luxo arrasta todos ao maior dos Jo sé P e r e ir a M óta O Carnavai nesta vila foi bastante tou bastante os ouvidos.
abismos, ele é a origem de muitos ser.saborão, notando-se quasi a ausên­ —Grassa por aqui com grande in­
males, corrompendo todas as cama­ cia de mascarados. tensidade a gripe, havendo muita g e n ­
das da sociedade. Q que extraordinariamente divertiu te atacada da terrivel doença. Feliz­
A ambição do luxo, leva a mulher PERQUNTfiS INOCENTES a mocidade da nossa terra, foram os mente apresenta-se çom caracter be­
aos maiores crimes e escandalos, trez grandiosos bailes de Domingo nigno.
transform ando-lhe o caracter, os sen­ EM GALVEIAS Maçfo, Domingo G irdo e Terça-feira, — De visita a sua familia tem aqui
tim entos morais, provocando-lhe vi- Quem foram as meninas que se andaram tendo-se realizado o primeiro em casa estado de licença o nosso amigo e as­
cios terríveis, que enlameam toda a a treinar para dançar no baile do sr. Costa? do nosso Ex.ra<i amigo sr. José Do­ sinante de Casteio Branco, Jose Boni­
sociedade, levando-a a esbanjar, a —Que/n foram as meninas alvejadas com mingos, que decorreu animadíssimo e to.
todas as horas, rios de dinheiro que bisnagas nas pernas ? K’ bom rapaz e por isso as suas
—Quem foram as meninas gulosas que os dois restantes numa rtiágnifica sala
iriam suavizar as misérias de m ui­ num baile comeram bolos de estopa? da D, Herminia G onçalves, abrilhanta­ visitas sáo sempret para nós, bem
tos lares, onde tudo f a l t a . . • — Quem é a menina qut se anda a trei­ dos por uma excelente orquestra, ten­ aceites. .
Q uantas e quantas mulheres se nar para dançar com o sr. Calado de Pon­ do-se mantido sempre no meio de Gorrespondents
arruinam para satisfazerem a sêde ta do Sôr?
—Quem é a menina que não queria o Lin- grande entusiasmo.
insaclavel do luxo e da m oda? !■. • dinho no baile? Houve verdadeiros combates de bis­
Q uantas fam ilia s não se encon­ —Quem i a menina que tem 7 chaparrais nagas e serpentinas, por entre a ale­ SENHORA DOS PRAZERES
tram hoje na miséria, pelo esbanja * e 8 moradas de casas e por isso não quere gria dos convivas. Entre os inúme­
mento de dinheiros superiores âs artistas da terra ? Em virtude de uma subscrição aber­
—Quem foram as senhoras que choraram, ros convidados encontravam-se made-
suas posses ? ! . . quando os caixeiros dtt Ponte do Sor aba­ moiseiles Rosinda V. Gonçalves, Isau­ ta entre os habitantes de Ponte do
Será adm issível uma mulher exi­ laram? ra Gonçalves, Lucinda Panáca, Ernes- Sor, Vaie de Açor e Casteio de Vide,
bir-se publicamente com vestidos que A CLAQUE esíão-se procedendo activamente á s
tina Panáca, etc. e os nossos amigos
lhe satisfaçam os caprichos da mo­ ---------------- ------------------ ------------------ J. Gonçalves, Fernando Gonçaives, reparações necessarias na Capeia da
da, se em casa não tem m uitas ve­ Abai Nascimento, Manoel Panáca, An­ Sr.* dos Prazeres, a 4 quilometros
zes que com er?! B O n E Q L N TftS D E S Ê D fí tonio Mata, J. Ârnaut, etc., etc. desta vila, que se encontrava em
A m ulher deixando-se dominar 11 Estas diversões devem-se á iniciati­ adeantado estado de ruins,
pela vaidade humana, pela paixão va de algumas meninas desta vila, Ccnsía-nos que a Comissão que le­
do luxo e pelo prazer de se m ostrar Não te importes que reparti que conseguiram ver os seus esforços vou a efeito estaí obras, tenciona tê-
em publico, não recua perante todos Com outra os beijos, ó louca! ías concluídas, de forma a potíer já
Ss o rosas de todo o- ano coroados de um exito retumbante, p e­
os obstáculos, lançando mão de to­ Os beijos da- minha bóca i io que ihes enviamos os nossos me­ reaíizar-se ati, a tradicional festivida­
dos os meios para tornar-se adm i­ lhores elogios. de de Maio, que todos os anos se
rada de todos. Jorge Rauws reaíisa a expensas do povo do Vala
A ndar á moda é a sua maior am ­ José A . Vieira Gonçalves de Açor.
bição ■■- E la e o luxo constituem
uma atm osfera tão elevada, tão do­ Gorreío de «A Mocidade» ROSSIO DÊ flBRnilTES
ce e indispensável â vida m oderna,
que todos as elegantes se lhes sacri­ S r. Manoel Joaquim — Marvão. Re­
Tempo Agradecimento
ficam. cebemos sua carta e juntamente os Após iindos dias de ardente so!, vi­
A móda, essa Rainha de encanto , 9$60, que fez obiequio de nos e n ­ sitou-nos novamente a chuva, e fortes Rosaria Maria Chambei, José Fir-
votada ta n ta s vezes ao ridículo, vai viar para pagamento da sua assina­ ventanias. Oxalá que o mau tempo rnino Lopes, Lourenço Firmino Lo­
tendo a ventura de se agitarem a tura, ficando esta paga até ao N.° 40. não se prolongue pois que virá dani­ pes, Manoel Firmino Lopss, Maria do
sua volta, as paixões predominantes Ficamos-lhe imensamente gratos. ficar as cearas que se apresentam lin­ Rosário e Basiiicia do. Rosário,, veem
da elegancia e do lu x o . ■■ S r. M arçal í\a r c is o Dordio — L is­ das. por este meios agradecer a todas as
O luxo não dá felicid a d e! Ele le­ pessoas que se dignaram acompanhar
boa. Em nosso poder seu vaie de fligiene
va a m aior das vezes a pobre e in ­ ! 0 |0 0 qué muito agradecemos. Fica á sua ultima morada, a sua extremo­
génua donzela, a entregar-se nos paga a sua assinatura até ao N.° 43.
Com bastante intensidade íavra nes­ sa filha e irmã, Lucia Maria, em 24
braços da desonra, atraída pelas ta localidade o sarampo e gripe, ha­ de Fevereiro uitimo.
Sr. Jçsé , Agostinho F. Gonçalves
fa lsa s promessas do endinheirado vendo inúmeros atacados.
— Barquinha. Acusamos a receção da
que a seduz com. o seu oiro, propor­
cionando-lhe a fa cií aquisição de t u ­
do quanto cubiça !
sua presada carta assim como de
2$5(j, p a is pagamento da assinatura
do Sport Ciub 11 Estreias, dessa vi-
Defiorance
Com bastante felicidade deu á luz
eoncíirs©
A Comissão Organisadora da Cor­
O desejo do luxo, fo i a sua per­ ía. Fica saíisíelía até ao N.° 32. um robusto menino, a Sr.* D. Maria
poração dos ■Bombeiros Voluntários,
dição ! .Mil vezes obrigado. Natevidade Rosado Arruda Pereira,
desta vila, abte concurso,pGr espaço
Foi ele que a prostituiu i •. dedicada esposa do sr. Tenente João
de quinze dias a contar da publicação
A modista que quotidianam ente Arruda Pereira. Mãe e filho encon­
tram-se bem. deste anuncio, para o preenchimento
se vê cercada dos m ais belos e ca­
de duas vagas de bombeiros.
ros tecidos, deixa-se pouco a pouco
seduzir pelo luxo e em breve começa
F alecim ento De Disiía Ponte do Sor, 5 de Março de Í 927 .
a lançar mão de todos os meios, ain­ Estiveram nesta localidade de visita A C o m is s ã o .
Faleceu subitamente, rtesta viís, no
da os m ais extravagantes, para a a sua familia os srs. Dr. Luiz Arruda
dia 23 de Fevereiro ultimo, a sr.* Lú­
satisfação de seus desejos. Pereira, Delegado do Procurador da B O O O K T O 3
A lhai para aquela mãe, quasi an- cia Maria, de 42 anos de idade,, sol­
teira, d&qui natural. Republica, em Torrea Novas e o sr.
dranjosa, que acompanha sua filh a Tenente João Arruda Pereira, de C a­ Dão-se a juro.
Era irmã. do nosso presado a s s in a n ­ Quem pretender dirija-se áo Notário
luxuosam ente vestida, emquantç em çadores I. Tendo retirado já respecti­
te sr. Manoe! Firmino Lopes, residen­ da Comarca, de Aviz, Ferreira P im e n ­
sua casa os seus outros fiUúhhos vamente para Campo Maior, e para
te em Abrantes; a q u em e n v ia m o s a s ta.
choram com fom e e frio , por não te­ o Porto.
a a s s a s condolências, bem c o m o a s u a
rem que comer nem que vestir, em­
fetntffa: ' <" v 1
bora seu P ai trabalhe de Sol a Sol M ecim enfo " "v e n d e m . s e
para ganhar o sustento da numero­ No. passado dia 24 de Fevereiro,
sa fa m ilia , mas debalde, porque a finou-se nesta localidade o sr. Anto­ Uma horta com vinha, situada no
filh a tudo lhe g a s ta ! nio Maria Mendes, importante proprie­ Arneiro; duas propriedades com ter­
O nde irá parar esta m u lh e r ? !■. ■
A ’ negra enxovia duma cadeia, á
EXPEDIENTE tário. ras de semeadura, pinhal, oliveiras e
sobreiros, situadas no sitio da Sobrei­
Vitimou-o um cancro na clavícula
pútrida enxerga da miséria ou ao Para ficarmos c o m a c o b r a n ­ direita. ra (proximo do Moinho,) na fregue­
catre dum hospital. sia de Ponte do Sôr.
M ulheres de P o rtu g a l! instrui/o^
ça do taossojornai. em diá,’ v a ­ '-0 finado deixa viuva a sr.® D. Ma­
ria Apeiia Mendes e um filho sr. João Um predio com duas ínjas e duas
e educai-vos, para assim poderdes m os m a n a a r receber as q u a n ­ morísdtas, na Rua Vaz Mortiteiro, d e s ­
Aperta Mendes.
instruir e educar vossos filhos- E' tias referentes ao trimestre 0 seu funeral foi assaz concorrido, ta vila. Informa Cândido Magalhães
bonito vêr qualquer « toilette* que que vai do riV“ 24 ao n.* 2 9 . tendç-se encorporado a FUarmonica em Ponte do Sôr. P ara propostas
revele bom gosto •' m as, a roupagem 'fcsperí. nros, o b o m a ç o l h i - locaF. dirigir a Antonio Joaquim de Maga­
singela torna a m ulher m uito mais 25— 2 - 9 2 7 . lhães, Rua da Fé N.® 29, R/C.— Lis­
form osa e mais digna de maior res
m e n ío dos nossos estimados
‘Repórter Y. boa.
p e ito ! contudo, é-p reciso ter um assinantes '
certo critério muito especial, para P o r absoluta falta dé espà-
satisfazer as c a p ric h a is fa n ta n sia s T0FÍR6 DflS DfiReertS n u fo m o D e í s o n o
ço, só no p r o x i m o n u m e r o
da moda, sem todavia, se sujeitar po d er e m os c o m e ç a r a p u b l i ­ Passou o Carnaval que este 300 Vende-sa em bom e s ta d o s em cortta.
em absoluto a nenhumas delas. foi muito sensaborão e muito estúpi­ Tem o n,° 7277 .
car os n o m e s dos i n di ví du os
A moda, não consiste em apresen­ do. O mesmo aconteceu por toda a
tar chapéus e vestidos caros, mas q u e lios nm r.òseararn c o m o parte. Não deixou saudades. STAND FIAT
sirn, saber harm onizar a moda e o CALOTE. Na quarta-feira de cinzas um g r u ­ Largo do Almada— Abrantes.
4 A MOCIDADE

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ANO 2.» P O N T E DO SOR, 27 d e Março de 1927 V °

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador —João M arques Calada P r o p r i e d a d e da E m p r e z a dc A M O C ID A D E


Secretario da R edacção— José Viegas Facada d ir e c to r - Primo Pedro da Conceição
OS AUTOGRAFOS NAO SE RESTITUEM
Editor— José Pereira M ota
r e d a c to r : Antonio Augusto Ferreira
Composto e impresso na: TlPOSWfM FEíRtIREMSE—FC8SEÍBS CS ZEZERE
REBACÇÍD-Riia 31 de Janeiro— PO nTE D O S Q R

R G ris e da H abitação
de, a fig u ra no concurso das bele­
i m m d ê L iS B o n za s de todo o mundo. Entre tanta
m ulher bonita não deve escolher-se
Os Estados Unidos, país das ex­ uma â tôa; seria uma injustiça g ra ­
centricidades, dos reis do ouro, e Urge q u e os poderes públicos imed iat am en te p r o v id en ci em, ve para as que ficassem , e um g a ­
dos crimes da K u - K tu x - K tan, é lardão imerecido para a que p artis­
tambem um paiz de Lindas mulheres. no sentido de se co n st ru ir em Ponte do Sôr, um bairro urbano se. Segundo ponto: P ortugal é um
Vemo-las reproduzidas nas telas dos p a iz onde se perde em discussões es­
cinemas, nos film s de aventuras fr e ­ A crise da habitação que assoberba grande parte do nosso paí>, de ha muito
téreis o que lá fo ra se ganha em
néticas, nos dram as lancinantes de iniciativas de alcance prático ime­
se faz sentir em Ponte do Sôr, devendo estar talvez, actualmente, na sua fase
paixão ou nas comédias travêssas e diato. Como pôr num instante de
mais aguda. A enorme procura de casas para moradia tem feito com que os se­
ingénuas. M ary P ickford, Pearl acôrdo tantas e tão dispares opi­
nhorios exijam rendas exorbitantes. Ha em Ponte do Sôr, casas arrendadas por
W kite, Lilian G ish, e tantas outras niões ? Terceiro ponto, que ju nto ao
l$o$oo mensais, quantia reputada fabulosa, num meio pequeno como o nosso. E s ­
rainhas portentosas do é c ra n , quan­ segundo torna quasi insolúvel o pro­
ta crise não deriva apenas da falta de capitais para as construções.
do não tivessem mais nenhuma gló­ blema: os portugueses são (graças a
A sua principal causa é a falta de terrenos, ou, melhor ainda, de pessoas que
ria, possuiriam a glória excelsa de D e u s!) apreciadores e admiradores
os cedam por preços rasoaveis, pois que, belos e amplos locais para edificações,
serem conhecidas em todo o mundo do que se chama em linguagem cor­
ha-os até quasi dentro da própria vila.
civilizado pela sua beleza, pela sua rente um bocado de m ulher. Se em
Como acima dizemos u rg e q u e o s poderes públicos, nomeadamente a C â n a r a
graça, pelo seu donaire incxcedi- assuntos quasi indiferentes nós g a s­
Municipal, cuja missão é administrar e defender os interesses dos povos do con­
vel- tam os o melhor do nosso tempo em
celho, cuidem a serio de tão magno problema, procurando expropriar terrenos
Pois a América do N orte, paiz de argumentações inúteis, o que fa rá
para a construcção de um bairro.
mulheres lindas, lembrou-se agora tratando-se d u n caso em que o nos­
Uma vez de posse dess.s terrenos,->a Câmara, d«vidi*J.os*ia om -taíõas q:is da
sabem de q u ê ? D e eleger a rainha so coração e o nosso bom-gôsto estão
pois aforava ou vendia, c o m a condição de num certo praso estarem concluidas as
da beleza, não de um bairro, nem empenhados !
edificações, se não preferisse seguir o exemplo da sua congénere de Campo Maior
de uma cidade, nem de todos os N ão, senhores. Choremos perante
que, para resolver a crise local da habitação, mandou construir um bairro, cujas
seus E stados, m as ■. • do mundo. E a alegria do «N oticias». Choremos
casas os seus moradores podem adquirir em condições basiante vantajosas e sem
para isso enviou convites a todas as perante o despeito ju sto das nossas
prejuiso para o Municipio. isto seria o idial, pois que a C im ara contraindo um
nações da raça branca. Porque a lindas compatriotas, que verão o
grande emprestimo para este empreendimento, resolvia duas crises, a da habita­
raça branca é. incontestavelmente, diadema régio refulgir sôbre a ca­
ção e a da falta de trabalho, que se faz sentir bastante em Ponte do Sôr. Mas, c o ­
a mais bela do universo, e não se beça porventura menos bela duma
mo não cremos que o Municipio tome uma iniciativa de tal valor, opinamos pe­
pode im aginar uma rainha da bele­ estrangeira. P ortugal não elege a
la primeira hipótese.
za , negra, amarela, vermelha, ou sua rainha. N ão cabem precipitações
Sabemos que alguns membros da actual Comissão Administrativa, já mani­
cor de camarão - • N a Inglaterra, em assunto de tamanha transcen­
festaram o desejo de tomar uma decisão a este respeito. Puis bem; uma vez que
na Alemanha, na França, o suces­ dência- Trata-se de homenagear a
estamos animados da mesma ideia, cumpre-nos manifestar aqui o nosso ponto de
so f o i enorme. Os escrutínios f iz e ­ beleza, e esse é um gesto eleiado
vista a tal respeito, que, salvo melhor opinião, não deve ser despresado.
ram-se entusiástica/nente mas tam ­ de m ais para que possa fa ze r-se
A Câmara elaboraria um ou dois tipos de plantas para as edificações, obri­
bem minuciosamente, não fosse na com pressa. A s mãos erguidas ao
gando os proprietários dos terrenos a segi-los á risca. Esses tipos seriam de ca­
pressa demasiada eleger-se alguma ceu no fervor duma oração precisam
sas economicas, de estilo alegre e moderno, fugindo o mais possivel ao sistema
rainha de lindo p erfil mas que de dum ritmo compassado que não
palhota, que ainda hoje impera na nossa terra. De ha 20 anos a esta parte teem-
fre n te mostrasse olhos estâbicos, ou ofenda a D ivindade.
se construído em Ponte do Sôr centenares de casas; pois, dentre elas, podemos
olvidar-se algum a beleza tím ida, re­ N ão se lembra o «Díarío de N o tí­
afirmar que não irão alem de uma exeassa meia duzia, as eiificaçõss que obede­
catada, que nem por muito ocultar- cias* de ter tentado um concurso de
cem ás condições higiénicas que nos são tão necessarias. Todas as outras 'são
se merecesse menos a admiração de beleza por êsse Portugal, e de ao
verdadeiras cubátas, qu® em muitas terras de África seriam regeitadas pelos pro-
toda a gente. fim de alguns mêses ter desistido,
prios pretos. Ha exem pbs bem frisantes disso, o que levou já ha anos o próprio sr.
O «Diario de Noticias» extasiou não por fa lta de rostos lindos, mas
Sub-Deiegado de Saude a reclamar providencias do Municipio, que, digamos de
durante alguns dias os seus leitores talve\ por fa lta de persistência ou de
passagem, não nos consta tivesse sido atendido. E ’ necessário que desta vez, se
com as efígies encantadoras das concordância dos organizadores? A
alguma coisa se vier a realisar, que se ponha um dique a isto. Em primeiro lugar
lindas rainhas extrangeiras, e por própria « Mocidade » não deu ainda
deve escolher-se um local apropriado, não só sob o ponto de vista da salubridade
fim , jubilosam ente, ostentou na sua o resultado daquele concurso que em
como da comodidade dos povos. Ninguém ignora que a vila tende a desenvolver-
primeira página um telegrama, aten tempos abriu, resultado que as mi­
se para a sua parte norte, não só por ali se realisarem as duas importantes feiras,
cioso dos nossos amigos y a n k e e s nhas simpáticas patrícias esperam
como por serem as artérias de maior movimento, as que para lá derivam. Estão
em que P ortugal é convidado a en­ certamente num m íxto de esperança
naturalmente indicados dois tratos de otimo terreno, como sejam a faixa perten­
tra r no certamen. O jubilo do *N o ­ e de terror.
cente á casa Vaz Monteiro, que, partindo da Central Electrica se dirige á Fonte
ticias» não tem razão de ser. A E ’ que a beleza, aonde brilha , fas­
Ferrada e o local onde estão as taipas das milharadas do Sr. Dr. Raul de C arv a­
America descobriu Portugal tarde cina os olhos menos espertos. Mas,
lho, entre o Largo da Feira e os Cadeirões, ligando assim a vila com estes, onde
e a más horas; em compensação, talve\ por ser de origem mais divina
já está construído um imiportante bairro, o que sobremaneira embezelaria aquela
P ortugal, descobriu a alguns sécu­ do que humana, não atinamos a pór-
parte da vila.
los m ais cedo. O telegrama ameri­ nos de acordo quando se trata de
Pensámos em levar junto da Câmara Municipal uma representação nesse se n ­
cano inserto no jornal alfacinha em atingir o mais alto grau de beleza.
tido. Para isso necessitamos do auxilio de toJas as pessoas interessadas neste a s ­
meados de M arço, convida a presu­ Não se entristeçam porem as mu­
sunto, que são aquelas que necessitam adquirir terrenos para moradias. Portanto,
m ível rainha portuguesa a embar­ lheres que me lerem. Embora seja
todos os que estejam de acordo com o que fica escrito, podem enviar a sua ade­
car-se com uma pessoa da sua fa m í­ uma só a rainha eleita no concurso
são á redacção do nosso jornal, para depois em reunião que convocaremos, se
lia (que pequeno séquito para uma norte-americano , rainha são todas
nomear uma Comissão que hade avistar-se com os dirigentes daquele organismo.
rainha. ! • . ■) em 9 de Abril próximo , quando p o r completo a graça e ju ­
para terras de alem -Atlântico. M ais ventude não tenham abandonado o
um a vez o 9 de A bril é uma data p a í s c o m o n o sso , por diversas ra­ fu lv a que têm as filh a s das bruni zs seu rosto e o seu corpo. Todas, todas
trágica para Portugal. Em menos zões. nórdicas, mas duma form osura mais no mundo são rainhas—rainhas pelo
de um mês é materialmente impos­ Em primeiro lugar, porque Por­ grave e serena, mais humilde talvez, menos dum coração.
sível a urn paiz como o nosso eleger tugal é um paiz de mulheres lindas, mais profunda sem dúvida, que tem
a sua rainha da beleza. D isse urn não daquela beleza deslumbrante e todo o direito, pela sua originalida­ Joao Pedro d’Andrade
2 A MOCIDADE

Pelos portos R* cjulíarra Falecimentos


A noticia da victoria da équip- na­
Tu não tens amôr ao fado A p ó s al gu ns dias de do enç a
cional sobre o on$e representativ.» da Nem lhe sabes dar valor! . . . g ra v e em consequencia de u m
Com esta epigrafe, já em dois arti­ França, em íoot-ball, foi recebida na F um canto apaixonado parlo lab orioso , íinou-se no
gos insertos no nosso jornal, mostrá­ nossa terra com bastante entusiasmo. Be tristezas e de dôr! . . . dia 8 do corrente, nesta vila,
mos a situação desgraçada em que se Logo lna manhã do dia seguinte se
encontra a visinha aldeia da Ervidei­ a s r/ Rosaria Marques, de 28
scube do resultado do encontra, mas, Da guitarra f u i amigo,
ra, ha muitos anos abandonada pelos só á chegada dos jornais da capital anos de idade, daqui natural,
poderes públicos. Por essa ocasião Hoje sou apaixonado; esposa do nosso presado assi­
se teve a confirmação da victoria, exul­
pedimos providencias á Câmara M u­ tando de alegria a população despor­ Chora lágrimas eomigo nante sr. F i r m i n o R. L o u r e n ­
nicipal do concelho, no sentido de s e ­ tiva. Alguns rapazes deslocaram-se a Nas melodias do fado / . . . ço. 0 seu funeral e m b o r a a
rem reconstruídos os caminhos que Lisboa para presenciarem o grandioso
ali dão ingresso e que é dificílimo hora matutina a que se reali-
match. O Grupo Desportivo Matuza­ Guitarra que tanto gemes,
transporem-se a pé, não sendo possi­ rense fez queimar uma girandola d a sou, foi bastante co nc or ri do ,
Tu, que és a minha paixão,
vel o transito de veículos, que se con­ foguetes, em sinal'de regosijo. d evi do aos excelentes dotes
certasse o piso de algumas ruas, onde Não gemes, ai f tu não gemes
— Tambem a boa nova da chegada de q u e a extincta era p os s u i­
ha buracos capazes de sepultar muitas do hidro avião Argus a Fernando No­ Como geme 0 coração! . . .
d or a .
pessoas, que se reparassem as fontes ronha, foi saudada com muitos fogue­
da aldeia, cujas aguas inquinadas são Ponte do Sôr, Março de 1927. — A o s estragos de u m a c u r ­
tes e morteiros lançados á porta da
um perigo para a sua população, e, Estação Telegrafo-Postal, pelos respe­ JOÃO M. CALADO ta do ença, s u c u m b i u no dia
sendo possivel, diremos nós agora, ctivos empregados, que assim trans­ 13 d o corrente, o nosso esti­
que se construa ou arrende uma casa mitiram á população a noticiá da ar­ m a d o assi na nte e a m ig o sr.
onde possa funcionar uma escola, pa­ rojada travessia. Ena todos os rostos João R o d r i g u e s Madeira, sol­
ra se ministrar a instrucção a 70
criancinhas que ali existem em idade
se mostrada bem patente a alegria por Recordando. .. teiro, barbeiro, de 22 anos d e
tão arrojado feito dos nossos aviadores.
escolar, impossibilitadas dè dissiparem — Consta-nos que o Grupo D. Ma­ idade, natural d o Grato e ha
T udo solidão no cemiterio :
as trevas da ignorancia dos seus es­ tuzarense, vai entrar em actividade; Proximo, porem, a uma campa des­ bastantes a n os residente nes­
píritos ainda frágeis. estando a eníabolar negociações a fim pida de ornatos, nua de mármores, ta vila, 0 finado q u e era íiSho
Estas reclamações foram feitas já de reàíizar alguns encontros de foot- mas juncada de goivos e violetas, ve­ do sr. A n to n io Ro drigues, fis­
ha 3 mezes, tendo-se por essa oca­ ball. jo uma jovem vesfida de rigoroso lu­ cal d os impostos, era p os su i­
sião organisado um a Comissão de to, abraçada á fria campa.
moradores da aldeia que comparece­ d o r de u m ex celente caracter,
Esta jovem perdeu 0 seu bem am a­
ram numa sessão da Camara Munici­ do, nesga querida da sua alma. s e n d o ’ p or isso a sua m or te
p a l , solicitando os melhoramentos de bastante sentida. Foi c o n d u z i ­
que a's u a terra carecia. Bem recebi­
IMPRENSA Viu-o cair na escuridão do tumulo,
quando na pujança da mocidade a vi­ d o á sua nltima morad a p el ós
dos pelos respectivos vereadores, foi- «O Seixalense» da lhe sorria.
lhes pormetido que 0 Municipio pro­ seus amigos, ten d o-se e n c o r -
Parece esgotar-se-lhe 0 ultimo alen­ p o r a d o n o préstito a F i l a r m ó ­
curaria dentro da medida do possivel, Entrou n o seu 3.0 ano. de pqhlicida- to em cada gemido que solta, em cada
satisfazer ao que fosse de maior u r­ de este no,sso estimado confrade, inte­ lagrima que lhe corre pelas maceradas nica Pontessorense, q u e e xe ­
gência, visto as dificuldades do tesou­ merato defensor dos interesses do con­ faces. cutou um a sentida ma rc ha f ú ­
ro municipal lhsfe não permitir atender celho do Seixal, que solenisou o facto, Num mixto de tristesa e religiosi­ nebre. F o r a m - l h e ofe recidas
de pronto; a iodas as necessidades. A publicando um numero a côres. dade, exclama: «Meu Deus, por que
Comissão retirou satisfeita c o m a pro­ Enviamos-lhe as nossas felicitações, va ri as co ròas, c o m sen ti da s
fôstes tão cruel ? Para que tão desa- dedicatórias
messa, esperândo qtie em breves dias . „ desejando a «.0 Seixalense», vima lar­ piedadamente roubaste ao meu con­
se iniciariam os trabalhos. ga e pióspera vida. vívio, o meu bem amado ? » No seu fune ra l e n c o r p o r a -
Já lá vão trez.mêses, e, como até r a m -s e i n ú m e r a s pessoas de
Aproximei-me; e com o coração des­
hoje nâo lhes foi satisfeito aquilo que lhe *A Verdade» pedaçado e a at-ma torturada, con­ todas as classes sociais.
haVia sido prometido, alguns habltan- templei esta trista, quanto comevedo-
tes daquela àldeia sabendo 0 interesse Recebamos a agrattâvel visita deste A ’s fam ilias d os extintos,
ra scena. e n v i a m o s o no s s o ca rt ã o de
que «A Mocidade» manifestou para nosso presado còlegà lisboeta, semá-
que lhè fossem satisfeitas as suas a s ­ nario, qtie se publica sob a direcção sentidas co ndo l ênc ia s.
do distincto jornalista sr. Alfredo de Era manhã ainda, e eu não p o d en ­
pirações, procuraram-nos, solicitando
Carvalho. A «A Verdade» que entrou do resistir a tão corifrangente espec­ ---------------- iimmnm mf n . ----------------- .
a nossa interferencia no assunto. táculo, retirei chorando.
Satisfazendo a um pedido que re­ nç> seu oitavo a n o de publicação e a M OEDA S Q U E RECOLHEM
putamos justo, pois que o nosso jor­ quem cumprimentamos por esse facto, o A .F .
nal foi criado para defesa d o s interes­ desejam os uma' vidà' longa, bastante Termina no-fim deste mês o praso
ses do concelho, ousamos impetrar feliz e ’vam os estabelecer a permuta. para a troca na Tesouraria da F a z e n ­
dos dignos V ereadores o cumprimento da Publica, das moedas de 20, 10 e
da sua promessa, que é por agora, 0 «O Azarujense» PiLhETE PE ÍPÉkriPAPE 5 réis, 5, 2 e 1 centavòfe de bronze e
concerto das fontes e caminhos d a al­ 4 centavos de cupro niquel. Passado
deia, aguardando nós, para ocasião Tambem nos visitou o mensario *0 Os m a n c e b o s destinados á este dia, só poderão ser trocadas n a
mais propicia, 0 ensejo de lembrar aos Azarujense», defensôr dos intéresses da 2 .a e n c o r p o r a ç ã o no E x e r c i t o Casa dia iloeda, até 15 de Junho.
dirigentes do Municipio, a satisíação vila da Azàruja, que, com o numero e os q u e estão inscritos no re ­
de outros melhoramentos de que este especial qu<5 nos enviou, completa o seu
primeiro ano de existencia. Apresenta
c e ns ea m e nt o mil it ar do co r­
povo tanto carece.
Na certeza de que os nossos rogos uma cuidada colaborâção, inserindo va- rente ano, d e v e m mu nir -s e ReeercsenmenTo nmn?m
íi.as fotografias da terra e do seu cor­ dos seus bilhetes de identida­
serão atendidos, aqui deixamos feito Estão pai?nte 3 na Secretaria da C â­
po redactorial. E ’ seu director, o anti­ de, sem os q u a i s não pod erão
este apelo. mara Municipal, até ao dia 31 do cor­
go e audaz profissional da imprensa receb er as suas guia s de a p r e ­ rente, os livros dó recenseaménto mili­
------------------ ■— operaria, sr. Mateus Ferreira Ruivo, a
quem apresentamos as nossas felicita­
sentação nas unid ade s a q u e tar, do corrente ano, para serem exa­
fo rem desti nad os e Juntas de minados por todos q ue 0 desejem fa­
fUNCIQNfllJSMO ções. A «O Azarujense», com quem
vamos pérmuta^, désejamos um a vida R e c ru t a m e n to .
zer.
Quaisquer reclamações só poderão
0 nosso particular amigo sr. Carlos cheia de Venturas. ser apresentadas até ao dia 15 de
Manoel J. Ramos, digno Secretario de Abril.
Finanças de 2 .“ classe, foi nomeado «Jornal de Arganil»
chefe .da 3 / secção da Direcção de Monumento a João de Deus
Finanças do Distrito de Faro. T a m b e m esíe excelente semanario
regionalista, defensor dos interesses
Autor^ia Cartilha Maternal V BN D EM .Se
—Entrou no goso de 50 dias de li-
dos concelhos de Arganil, Gois e Pam- A Comissão de alunos que proce­ Uma horta com vinha, situada n o
cença, o nosso estimado assinante de
pilhosa da Serra, nos fez a sua visita. derão á cobrança dos donativos com Arneiro; d uas propriedades com ter­
Niza, sr. Dr. Luia João da Silva, di­
Apresenta se com uma variada e es­ que cada aluno deverá subscrever-se ras de semeadura, pinhal, oliveiras e
gno Juiz Direito.
colhida .colab ração e com um aspecto para a grande iniciativa do «Diario sobreiros, situadas no sitio da S obrei­
— Foi nomeado ajudante do Posto gráfico bastante agradaveJ. de Noticias», ficou 3 ssim constituída: ra (proximo do Moinho,) na fregua-
do Registo, Civií de Cunbeira, o nos­ Agradecendo, vamos permutar. Presidente, professor José Pereira sia de P onte do Sôr.
so presado assinante sr. Francisco Móta; alunos Virginia de Matos F e r ­ Um predio com d uas lojas e duas
Antonio Isidoro. nandes, Josefjna Maria Claro, Joana moradias, na Rua Vaz Monteiro, d es­
— Fqj providá , temporariamente na
escola de ensino primário gera! de
Bilhetes de visita Pais da Cunha, João Moreira da C o s ­
ta, Fernando Carvalho Fontes, F ran ­
ta vila. Informa C âuJidu M agalhães
ein Ponte d o Sôr. P a ra propostas
Serra, cooceího de T o m a r, a profes­ Em optimo cartão, imprlmem-se na cisco Lourenço Morais, Amilcar da dirigir a Antonio Joaquim de Maga­
sora D. Filipa de Castro Freire de Tipografia Ferreirense— Ferreira d o Conceição Andrade e Francisco Mo­ lhães, Rua da Fé N.° 29, R/C.—Lis­
Andrade, prima do nosso Director. Zezere, reira da Costa, secretario. boa.
A MOCIDADE a

0 Tumulo de 0 . t o o Gonçalvas
Com esta mesma epigrafe levantamos em
Agosto do ano passado nas colunas 4de “A
0 N 0 5 5 0 AHlUERSflRIO
Par ocasião do nosso aniversario rece­
bemos bastantes cartas de conterrâneos e
M ia a;.jia CorrespnnOencias
Mocidade», o oosso grito de revolta contra
o estado de abandono era que se encontrava
amigos nossos, felicitando-nos não só pelo
numero especial que publicámos, como por
HniDersarios rossio de nBRfflires
o tumulo de D. Atvaro Gonçalves Pereira, termos conseguido manter através de um MARÇO
que no desmoronado templo de Flor da Ro­ ano de canceiras, «A Mocidade». Agradece­ CarnaDal
sa ha 30 anos jazia esquecido entre os es- mos a todos as amaveis palavras que nos 2 7 —menino Brigo M endes P ita
'combros e exposto a todos os vendavais. dirigiram, enviando-lhes um abraço de re­ Monótono como sempre! Triste car­
Pois,quando já julgávamos utn facto consu­ conhecimento.
D ionisio. naval o de 1927 , sem animação algu­
mado a trasladação dos restos do heroico Tambem alguns presados colegas tiveram 2 8 —D . M aria da Assunção D io­ ma nas ruas, mascaras poucas e sem
vencedor dp Salado, para a egreja matriz a cativante gentilesa de nos dedicar algu­ nisio de Carvalho, no Porto, D. R o ­
daquela freguesia, piedosa homenagem qué mas palavras por essa ocasião, que des­ geito.
sa Branquinho Esteves B raga, em Em Abrantes sucedeu a mesma coi­
uma Comissão presidida por Sua Ex.* Re­ vanecidos agradecemos e que co n a devida
verendíssima o sr. Bispo de Portalegre, se venia transcrevemos:
G alveias e D. Am élia M endes M a r­ sa somente os bailes no Teatro Ta-
própuzera levar a efeito, tivemos a fatal tins. borda estiveram bastante animados.
desilusão de que o tumulo continuava como Do cCorreio de A brantes > 2 9 —Gabriel Subtil- De resto uma grande sensaboria.
até ali á mercê das intemperies e sujeito a 3 0 — Oscar Domingues da Silva,
todos os vandalistnos. E' o nosso soLicito «A MOCIDADE»
correspondente no Crato, sr. Custodio Del­ em Leiria. Casamentos
fim Rainho, quem no-lo diz na carta qae a Entrou no seu primeiro ano de p u ­ 3 1 —R u i de Melo Cardoso, em
seguir publicamos, escrita depois de ter blicação este nosso presado colega de Covilhã, e M anuel da Silvat digno Realisou-se ha dias nesta localidade
presenciado o lamentavel e criminoso aban­ Ponte do Sòr, que por tal motivo p u ­ Chefe Fiscal dos Im postos cm P . do o casamento do sr. Avêsso Bernardo
dono a que continuam seredo votados os res­ blicou um explendido numero a cô­ de Almeida, empregado ferro viário,
tos de tão excelsa figura. Sor.
res, magnificamente confecionado, tan­ ABRIL com a Mademoiselíe Gsorgina do Ro­
Sr. director de *A M jcida te" to sob o ponto de’ vista graâco como sário Gonçalves Senica. Aos noivos
sob o ponto de vista literário. P u­ 1 —Julio D avid Cunha. auguram os um perene lua de mel
Lendo ha dias por acaso nm artigo de V.
inserto num dos números do seu estimado blica tambem as fotografias do seu cor­ 2 —M anoel Laurentino da C u n h i, cheia de amplas felicidades.
jornal, sobre o tumulo de D. Álvaro Gon­ po redactorial, a quem pela passagem em Leiria e Emidio do Am aral Sem ­
çalves existente no d>:s nantelado te m io de do primeiro aniversario de «A Moci- blano, em Oliveira de Azemeis.
Flor da Rosa, como filh o do nosso querido 3 —D. Sara Assunção Salvador. Pelo sr! Manuel Proença Lisboa,
Alentejo muito grato lhe estou, por ter ver­ de» endereçamos as nossas felicitações
berado o abandono completo a que f o i vo­ e desejos du longa vida. 4 — D avid Jorge Berkelez Coter, empregado superior da Vacuum Oil Co,
tado não só o Templo, mas ainda, e sobre­ em Lisboa e a menina M aria Ger- e sr. Dr. Silverio Abranches, foi pedi­
tudo, o mausoléu de tão valorosa e heróica
De «A N ossa Terra», trudes M endes M oreira, em Vale do da em casamento a Mademoiselíe Cle­
figura. Porem, ainda mais penhorado fic a ­ Açôr. mência Abreu, gentil filha do sr. José
ria, se V. mais nina vez ou tantas as de Vila R eal de Santo Antonio 5 —José de B astos Moreira, em Antonio Nunes Abreu, importante co­
precisas, se referisse ao assunto, para se
conseguir a trasladação do dito mausoléu, Festejou o seu primeiro aniversario Vale do Açor e M anoel da Silva merciante desta, e de D. Jacinta Aper­
não só para decôro nosso como para digni­ cotn um interessante numero especial Godinho, em M ontargil. ta Abreu, para o sr. Vítor Dauphinet,
ficação da lusa raça, e erguesse bem alto o 7 —menina Alice Bicas Calado, empregado da Vaccum Oil Co.
nobre sentimento que o domina que ê o da­ o nosso presado colega «A Mocidade»,
queles que vèem na transladação o unico de Ponte do Sôr. irm ã do nosso presado A d m in istra ­ Aos futuros conjugues desejamos
me o de obstar ao desaparecimento comple­ As nossas felicitações. dor. muitas venturas.
to dos despojos de tão galhardo soltado. 8 —menino Joaquim Adriano P.
H a uns dias, quiz o acaso que fôssemos até
aquela nossa pitoresca freguesia, e uma De «O Cezimbren.se » Branco Pereira M ota, filh o do nos­ Tempo
vez ali, fomo-nos ínstinctivamente encami­ so presado E ditor e D . Ana Julia Tem continuado a chuva imperti­
nhando para o lado do antigo Te nplo, ho­ Passou no dia 13 do corrente o pri­ d'Alm eida- nente que está já atrasando as semen­
je em minas, e, volvidos alguns instantes, meiro aniversario do nosso colega <A 9 —Pedro G il de Souza, em M on­ teiras da época.
deparava-se-nos aos nossos olhos o despre- Mocidade», de Ponte do Sôr. ta rg il e João M arques Calado, nos­
sado tumulo rodeado de pedras, caliças e la­
tas velhas e o que í mais ainda, o que so­ As nossas felicitações e continua­ so presado Adm inistrador. Limpesa Publica
bremaneira testemunha o nenhum respeito ção de uma vida desafogada.
que o povo daquela fregues1a tem por um Parftôas Encontram-se num estado vergo­
tumulo, cercado aqui e alem de dejectos hu­ nhoso aígutnss ruas, pois que o var-
manos: Isto, Sr. Director, parecer-lhe-ha D e « 4 Folha de A lte » Partiram para Gavião, as Ex.mas Sr.™ •redor já velho, pouco caso faz, assim
impossível, mas é infelizmente a verdade. «A MOCIDADE» D. Maria Francisco. Pereira e D . Adriana como 0 arrematante.
Chega-*e a crer que os sentimentos tiobres F. Pereira, filhas do nosso estimado assi­
que autrora constituíam o orgulho da na­ Especialisamos a Rua da Fonte por
Com um excelente numero especial nante naquela vila, Sr. José Francisco J u ­
cionalidade portuguesa, já não existem, ou, ser a que se encontra sempre cheia
ilustrado, impresso a côres, comemo­
são tão raros, que os pretestos contra a imo­ nior. de imundícies. E ’ simplesmente uma
ralidade de que se vai possuindo a nossa rou no dia 13 do més findo o seu
vergonha que esta terra oferece aos
raça, não conseguem faxer-se ouvir. primeiro ano de existencia, este nos­
Como diz no seu jornal, lá se veem bem ní­ so presado confrade que em Ponte do seus visitantes.
tidas na pedra tumular, as incisões produ­ Sôr se publica sob a direcção do sr.
zidas pelas cargas das espingardas que G orreio de «Â Mocidade» íixércifo
mãos sacrílegas e selvagens empunharam Primo Pedro da Cjnceição. Felicita­
para experiencià de boa ou má pontaria mo-lo. S r. José Antonio Rosado— Lisboa. Regressaram já aos seus quartéis
A Natureza, olhando o despreso que se.vo-
Recebemos sua carta. Tomámos nota em Abrantes as forças de Infantaria 2
iava ao tumulo, ainda se compadeceu dele e do Grupo de Artelharia 24 , que ti­
dando-lhe por companheira, como que a Do <Eco do Barreiro » do novo assinante, a quem vamos en­
pranteá-lo, uma figueira bravo. Essa mes­ «A MOCIDADE» viar já o primeiro numero. Mil vezes nham ido para Lisboa e Gaia, por
ma que ainda o ano passado vimos coberta obrigado. ocasião do ultimo movimento revolu­
de folhas a sombrear o mausoléu co no que Ao entrar no 2 .® ano de publicida­ S r. Beulo jo rg e — Evora. Acusa­ cionário.
a quere-lo resguardar da deshumanidade
praticada, já mão criminosa a cortou, ta l­ de, este nosso ilustre confrade de Pon­ mos receção da sua carta e 5$00 p a­
vez a mesma que ha tempos violou o tumulo. te do Sôr, publicou a côres um belo ra pagamento da sua assinatura. Fica IHoDimenfo Renoíucionario
D iz V. que por um decreto, o Gover.io auc- numero especial. esta pag^ até ao n.° 28. Obrigr.Jó. Mais um movimento eclodiu no Por­
torisou a trasladação para a egreja matriz Por ambos os motivos, lhe envia­
da localidade, mas sem encargo para o Es­ Sr. José Antonio — Setúbal. Em nos­ to quasi ao mesmo tempo em Lisboa,
tado, podendo assim agir livremente a Co- mos os nossos parabéns. so poder sua carta que trazia junto e algumas ramificações pela província.
,uissão que de tal se encarregou. E nessa 2J50 para pagamento de um trimes­ Encheu de lagrimas, luto e miséria
isenção de encargos para o Estado, que a tre do nosso jornal. Ficamos pagas Dastos lares. Ceifou muita vida. Oxalá
meu ver, se verifica o abandono monstruoso a
que se votam cá em Portugal os despojos dos
nossos valorosos antepassados que, para
Im cordia da Montargil até ao n.® 31. Os nossos agradeci­
mentos.
que seja agora um facto a emenda
aos profissionais politicos para bem da
nos legarem um.a Patria altiva e indepen­ Tom ou ha dias posse a nova Mesa D. Gertrudes Marques Oais de Nação e da Familia Portuguesa, e que
dente não exitaram um só instante em expôr da Santa Casa da Misericórdia de M orais—Alferrarede. Recebemos a em breve uma nova auréola nos santi­
o seu peito ao ferro do inimigo. presada carta que se dignou enviar-
Isto só por sonhos se pode conceber, e de Montargil, a qual ficou composta p e­ fique.
mais a mais, num país onde existe uma As­ los seguintes cidadãos: nos e juntamente 2$50 para pagamen­
sociação de Arqueólogos ! . . • que ha muito Manoel Augusto Courinha, Luiz to da assinatura de «A Mocidade». Salecimenfo
tempo devia ter tomado a iniciativa de acu­ Ficamos pagos até ao n.° 25. Agrade­
dir á derrocada do Templo ou, pelo menos, Maximo Prates, Manoel C. Ferreira, Com avançada idade faleceu no pas­
solicitado do Governo uma verba destinada Manoel Godinho Prates, Vicente P. cemos o encomodo. sado dia 7 á noite o sr. Manuel Lou­
á trasladação a que vimos aludindo. Po­ Rovisco Prates e Gabriel N. Leitão. Sr. Francisco Castelo —Sacavem. renço Viegas, importante fabricante de
rem, nada disso se f e z , talvez par Suas Fazemos votos por que a vida nes­ Estamos de posse de sua cart? e bem cortiças.
Ex.** desconhecerem que na risonha al teia ta casa de caridade siga sempre na assim dos 5$00 que fez obséquio de
de Flor da Rosa, existe em ruinas o berço O extinto era pai dos srs. José, A n­
de um dos mais gloriosos filhos deste pais melhor harmonia e se termine de vez nos enviar para pagamento da sua tonio, Virginia e Maria Lourenço Vie­
a quem a nossc historia tanto deve. com as dissenções que ali reinavam, assinatura. Fica esta paga até ao n.° 36. gas.
Se V. entender qne estas minhas despre- com o que muito terão a lucrar os S r. João cPedro de Andrade — L is­ O seu funeral bastante concorrido
teqçiosas linhas dalgum modo podem ter desprotegidos da sorte. boa. Tom ám os nota do novo assi­
influencia para que sem perda de tempo se foi uma piedosa homenagem ao mor­
procede á trasladação a que venho de alu­ nante. Recebemos os 2150, ficando a to, pois que em cada rociense conta-
dir, desde já me confesso bastante grato assinatura paga até ao n.° 34. Obri­ va um amigo.
pela sua inserção. BO C O N T O S gado. A’ familia enlutada apresentamos as
De V. Etc nossas condolências.
Dão-se- a juro.
C u s to d io D elfim R ain h o Quem pretender dirija-se ao Notário Rossio, Março 19 27.
o is p e n s a m o -n o s de fa z e r m ais c o m e n ­ da Comarca de Aviz, Ferreira Pim en­ 6stc numero foi oisa3n pela
tá rio s . ta. comissão de censura ‘Reporler Y.
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ANO 2.» P O N T E DO SOR, 11 de A bril de 1927 N / 30

Q U IN Z E N A RIO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS 'I N T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador—João Marques Calado P r o p r i e d a d e d a E m p r e z a d e A M O C ID A D E


Secretario da R edacção—José Viegas Facada d ir e c to r : Primo Pedro da Conceição
OS AUTOGRAFOS NAO SE RESTITUEM
Editor—José Pereira Mota
r e d a c to r : Antonio Augusto Ferreira
REDACÇÃO— Rua 31 de Janeiro — PO nTE DO S O R . Compost0 e impresso na: TiPOCRlfl» FERSfIfiEXSE—FE8REIR* DOZEZERE

TENENTE ANTONIO FflLCAO


Ç e q o s Uma data gloriosa Deixou de exercer, a seu pedido,
as funções de Administrador do Con­
Do «Seculo* de 20 do passado celho de Ponte do Sor, lugar que
mês transcrevemos 0 seguinte :
Antoine, o inventor dos cabelos 9 - 4-1918 ocupou durante alguns meses a con­
tento de todos, 0 nosso particular atni-
curtos para as mulheres, 0 que veio go sr. tene.nte Antonio Falcão, espi­
dar mais graça a umas e a aparência' rito culto, dum trato irrepreensível e
de cães de água (0 sublinhado é nos­ Faz hoje 9 anos que nos ca m p o s da Flandres, P or t u g al es ­ duma arrojada iniciativa.
so) a outras chegou ha pouco a N o ­
cre ve u a leiras de o u r o m ais u m a pagina da sua ho nr osa his­ Deixa este nosso amigo em todos
va York. Como se se tratasse dum os Pontessorenses um amigo e pena
grande sábio, um grande militar, um toria.
é que sua excelencia tomasse a reso­
grande semeador de ideas, Antoine Mais um ano de correu sob re a sangrenta batalha de La Lys ,
lução que tomou, de nos deixar, por­
foi recebido por uma nuvem de ire- de tão gloriosa c o m o tragica recordação. que, sem lisonja, 0 sr. tenente Anto­
porters» e de fotografos, que se e n ­ Po rt u g al que, em Aljub arrota , Marrocos, índia, He spanha, nio Falcão faz inuita falta a Ponte do
carregaram de recolher as suas p a la -’ Russia, etc , etc., mos tro u ser s em p re um Paiz de he ro ic os e a u ­ Sor.
vras e os seus gestos. Os principais A ele se deve a organisação dum
leitores das entrevistas concedidas por daciosos guerr eiro s a ponto de a rr a n ca r frases de a d m i r a ç ã o e
Corpo de Bombeiros Voluntários a
S. M. Antoine foram femininos. Km inveja a N ap ole ão I, soube mais uma vez verter o seu gene ros o
que dedicou toda a sua energia, toda
realidade, a mulher interessa-se mais, san gue v a le nd o os rasgos de audacia praticados pelos seus fi­ a sua actividade e toda a sua inteli-
em geral, p o r quem lhe a linde a ca­ lhos, as mais hon rosas citações dos seus aliados, e a própri a gencia e, se mais não fez, foi porque
beça p o r fo r a , do que por quem lha a d m i r a ç ã o do inimigo. não teve tempo para isso.
mobile por dentro com iaéas sãs. Consta-nos que se pensa em diri­
Tambem é nosso este sublinhado. O c io s o se torna re co rd a rm os os actos de h e ro is m o prati ca­
gir uma representação ao ilustre Go­
Não fazemos comentários para que dos pelos n o sso s simpáticos serranos, pois não só eles são m u i ­
vernador Civil de Portalegre pedindo
não nos chamem nomes feios. tos e por muitas e variadas formas, c o m o ce rtamente todos teem para que de novo seja nomeado A d­
Q IS O ainda ví vidas aquelas horas em que, a co ra g e m de mãos dadas ministrador do Concelho 0 sr. tenen­
Em Lisboa apareceu uma mulher c o m o a ce nd ra d o a m ô r da Patria, p ra tic ara m actos de v e rd a d e i ­ te Antonio Falcão e é de esperar que
de quem toda a gente desconfiava e ra heroicidade. Mas, rasgos de h e r o i s m o h o u v e r a m pra ti ca d os essa representação seja atendida pois
até a própria policia que julgou ser que é justíssima.
pelos nossos soldados que, apesar de ditos e repetidos por m u i ­
um gatuno disfarçado. O tenente Antonio Falcão interes­
Foi prêsa e levada para o Governo tas vezes, é sem pre c o m ve rd a d ei ro o r g u l h o de Po rt u g ue ze s sava-se pelo engrandecimento e p ro­
Civil, sendo aí observada por um me­ q u e d e v e m o s relem br a-lo s. gresso da nossa terra, tanto ou mais
dico que verificou tratar se dum caso Assim temos fases de co m ba te s c o m o as de La Cont ure , que os proprios naturais. Muitas ve­
de hermafroditismo. L ava nt ie , N e u v e Chapelle, Fa uq u iss ar d, etc, que são p oe m as zes lhe ouvimos dizer que se sentia
Por este facto essa mulher foi obser­ bem em Ponte do Sor e que nos dei­
ve rd a d ei ra m en t e homéricos; cenas isoladas e que sendo pratica­
vada no Hospital de S. José com o xava com profunda saudade.
mesmo resultado pelo que recolheu a das por o b s c u r o s soldatâbs não são men os s u b li m e s c o m o a d u m Oxalá que em breve o vejamos, de
um a enfermaria para ser convenien­ servente de uma met ralhadora q u e depois de ver os seus c a m a ­ novo, exercer 0 lugar que com toda
temente operada. radas ca h i re m um a um, depois de co m p le t am e n te cercado pelo a corréção exerceu.
F2 ha quem nâo acredite neste fe­ in im ig o e com o c o r p o todo esfacelado pelas balas, não se q u e r e n ­
nómeno 1 . . . do render, mo rr e u abra çad o á arma, beijando-a no ultimo a le n ­
BBS f VIDA o f i c i a l
Começaram os ilustres varredores to da vida. E c o m o esta muitas e muitas ou tr as cenas de h e r o is ­
mo foram praticadas pelos p ort ugu ez es naquela m e m o r á v e l b a ­ Ftíi nomeado ajudante do Notário
da Camara a fazer a limpeza ás ruas
Publico desta comarca, sr. Manoel A.
em pleno dia com manifesto desprezo talha, a m a io r parte delas perdidas para semp re , no fragor e na Correia Machado, 0 nosso amigo e
pela higiene e saúJe dos habitantes de bal búr dia da carnificina. assinante sr. Joaquim Figueira.
Ponte do Sôr. Passa hoje mais um aniver sa rio dessa grande batalha ! — Foi promovido a 2 .a classe, o
Eles, coitados, não teem a culpa.
Qu a nt a s mães estremosas, quant as esposas dedicadas e nosso presado colaborador e amigo sr.
Quem a tem é quem lhes manda fazer
q uan to s filhos ador ado s ch o ra rã o a au sência eterna dos entes José Augusto Lopes Fidalgo, digno
este serviço, de dia.
Escrivão de Direito em Ovar.
Esperamos que o digno sub-dele- qu e rid os q ue para s em p re lá ficaram a n u n c i a n d o ás gerações — Ao nosso estimado amigo e assi­
gado de saude do concelho repare por v i n d o u r a s que nu m recanto da E u ro pa existe e existirá um Paiz nante sr. João Corona Linares, digno
este caso. q u e tem um a das mais honrosas historias do m u n d o ci vi lis a do ?!
6S 55 05
Fiscal da Colonia Correcional de Vila
Portanto, nesta hora solene, nós todos c o m o d ign os filhos Fernando, foram concedidos 25 dias
Pelos telegramas lidos nos jornais
de P or tu g al , prestemos h om e na g em aos vi vos restos heroicos de licença.
de Lisboa se vé que em toda a parte,
logo que se soube da chegada do «Ar- dessa tr em en da hecatombe, e c u r v e m o - n o s re veverentes p er an ­
gos» ao Natal, foi um delirio, subin­ te a m em ó ri a dos mortos, que lá longe d e r a m o seu sangue e a
do ao ar foguetes e morteiros, os sinos
Gom uma agulha na garganta
sua vida em holo cau sto á Patria.
repicaram e nalgumas localidades em­ Quando ha dias o nosso estimado assi­
bandeiraram os edifícios públicos. 9 1 4 1 927. nante sr. João Nobre Fragoso, residente
Pois, cá em Ponte do Sor, se nfto JOSÉ VIEG AS FACAD A nesta vila, estava a jantar, ingeriu uma
agulha de costura que se lhe cravou na gar­
fossem os empregados da estação te- ganta. Socorrido no Hospital pelo sr. Dr. Pi­
legrafo-postal que deitaram algun* fo­ res Miguens, este clinico não poude extrair-
guetes quando da chegada a Fernan­ M ONUM ENTO AOS M ORTOS lho concedeu 0 sub«idio de 300$00, lhe aquele corpo, embora para isso empre­
do Noronha e ao Natal ninguém sabia DA GUERRA para a ajuda da construcção do M o­ gasse todos os esforços, tendo de seguir pa­
ra Lisboa, onde, depois de radiografado
que os nossos heroicos aviadores mais numento aos Mortos da Grande Guer­ lhe arrancaram a agulha Felismente j i se
um a vez dignificaram a Patria Lusa. A Camara Municipal deste conce­ ra, em Portalegre. acha completamente curado■
2 A MOCIDADE

PARAÇEM PO RAPIPO NA 0 N 0 5 5 0 ANIVERSARIO


0 Contracto ESTAÇÃO PE PONTE PO SOR Continuam os hoje a registar n a s
nossas colunas, as palavras aliaz ime­
Passando de hoje a 8 dias o D om in­ Devendo entrar em v ig o re m J u n h o recidas que alguns dos nossos presa­
go de Pascoa, veio-me á memória um proxim o, o novo horário de comboios fln iD ersario s dos colegas se dignaram dirigir-nos,
tradicional costume usado em algumas na C. P., acham os de toda a conve- ABRIL
por ocasião do nosso aniversario.
regiões da minha querida provincia niencia lembrar á nossa C â m a ra M u­
algarvia. < 0 contracto». nicipal e ainda ás dos concelhos que 8 —Joaquim R odrigues Ouerra,
Consiste o contracto no seguinte: Sintra. D e « 0 Seixalense»
sâ o servidos pela E stação de Ponte do
D urante a Q uaresm a, principalmen­ Sor, para representarem àquela Com ­ 10—José Antonio Rosado, Lisboa-
Completou um ano de existencia
te no Domingo de Ramos, põem se panhia no sentido de terem paragem 11— D. Elisa Rocha Costa, em no dia 13 do passado mez, o n osso
de comum acôrdo um rapaz e um a em Ponte do Sor, os com boios rápi­ G alveias. colega «A Mocidade» de Ponte do Sor,
Tapariga, para vêr qual dos dois no dos ascendentes e descendentes. A s ­ 12—D . Joaquina Bailim Durão-
pelo qual lhe endereçam os as no ssa s
Sabado de Aleluia ha-de oferecer ao sim 0 comboio rapido l 5 l , de Lisboa 13—D. Palmira D ias Paiva e D.
felicitações.
outro; ou ele as amêndoas, ou ela 0 a Madrid, que se efectua ás se gun das, Corina Pais da Cunha.
lolar (bolo doce com ovos). quartas e sabados, e que actualm ente 14—M anuel J. Costa, em G al­ D e *A Verdade» de Lisboa
Para se contratarem duas pessoas, é tem puragem em Bemposta por moti­ veias.
necessário ligarem-se pelos dedos mi- vo do cruzam ento com o mercadorias 1 6—D. M ariana Freire de A n ­ E n tro u no 2.0 ano de publicidade
nimos da m ão direita, recitando ao 2312, poderia passar a fazer esse c r u ­ drade, em Portalegre e Antonio este nosso bem redigido colega «A
mesmo tempo o seguinte ritual, que Gonçalves de C astro, em A brigada . Mocidade», que se publica em Pon te
zam ento em P. do Sor. Ao rapido de
por vezes é dito com u m a seriedade Madrid a Lisboa que se efectua ás s e ­ 15— do Sor, sob a habil direcção do vigo­
Francisco M a rtin s C ardigos,
verdadeiramente comica. g u n d a s, q uartas e sextas-feiras, e que em Barquinha e Antonio D avid roso jornalista Sr. Primo Pedro da
passa pela estação desta vila por vol­ Cunha. Conceição.
Contracto, contracto, 1 9 —D . Lucinda da Conceição Ser­
ta das 10 1/2, poderia ser concedida Do <Ecos do Sul»,
Contracto farem os. ra.
um a paragem de meio minuto, para de S. B ra z de A lportel
N o sabado mandaremos, 20 - Alfredo da Silva.
em barque de passageiros, tempo que
N o domingo dançaremos. 2 2 —José Emidio Prezado, no «A MOCIDADE»
em nada afectava a su a marcha. Este
0 «mandaremos» da oração signifi­ comboio chega a Lisboa ás 13/40, p o ­ Porto e Engracio P ais da C unha, em
Abrantes. Este magnifico quinzenario de P on ­
ca que, no Sabado de Aleluia, o pri­ dendo as pessoas qu e na capital tives­
2 3 —M anuel Alves do Carmo, em te do Sôr na passagem do seu l.° ani­
meiro dos litigantes que consiga avis­ sem pouco que fazer, aproveitar-se do
M ontargil. versario publicou um num ero especial
tar o outro, manda-o oferecer, c o m ­ rapido de regresso que parte do Ro­
profusamente ilustrado a cores. D en­
promisso a que fica abrigado segun- cio ás 14, 50, estando em P. do Sor
do as bases do contracto.
Cheoaõas tre os novos que fundaram e s u s te n ­
por volta das 6 da tarde. tam aquele nosso colega, d estaca-se o
0 que to rn a este c ostum e mais in­ Ahi fica o alvitre, na certesa de que De visita a sua Ex.'"" fam ilia re­ nosso conterrâneo Jo -é Viegas F a ca d a ,
teressante, são as aventuras verdadei- os Municipios a qu e nos referimos, gressou de Gavião a E x .m“ Sr.a D. um novo de qualidades apreciaveis, mo-
ramente picarescas a que os contra- nâo duvidarão interceder ju nto da C. M aria da Conceição Francisca Pe­ Çj do nosso tempo, que á terra q u e
ctantes se entregam, para vêr qual dos P. para melhorar o serviço de C o m ­ reira Pais Branco, esposa do nos­ lhe é adoptiva tem dado 0 melhor do
dois ha-de ganhar, boios na Estação, com 0 q u e m uito so prezado assinante e amigo snr. seu esforço, h on rando -nos sob rem a­
Se as raparigas são m ad ru g a d o ra s teremos a lucrar. João Pais Branco. neira. A ’quele ilustre colega, ao s e u
é vel’as caminhar logo de m anh ã m ui­ — De visita a sua fa m ilia esteve
corpo redactorial e á ridente vila de
to cedo para casa do se u contendor, nesta vila, M ademoiselíe Julia da
chegando algum as na su a impaciência P onts sobre o C arvalhosa Purificação Filicissimo, sobrinha
Ponte do S o r, onde alguns S a m b ra -
zenses labutam honradam ente, as n o s­
de ganhar, a irem á cam a aco rd a fo . estrernerida do ex-mo sr. dr- João sas felicitações sinceras.
Ha muitos anos que os habitantes de Mon­
N ’esse momento, o acordar m enos targil, anceiam porque seja construída sobre Felicíssimo, ilustrado medico m unici­
delicioso que o pobre pode ter, é entrar- o RibeirO do Carvalhoso, uma ponte, que pal em Ponte do Sor, e do nosso
lhe pelos ouvidos dentro o fatal oferece. lhes permita a ligação com a séde do con­ prezado redactor snr. Antonio A u ­
celho. ZTssrt necessidade torn<-se cada vez Jk. F I T A ...
Alguns, querendo fazer de espertos, gusto Ferreira
maior, devido ao constante aumento do trá­ Era numa manhã de Abril, límpida e for­
(este vosso criado tam bem foi desse fego entre Ponte do Sor e aquela vila, acres­ mosa ! Estavamos recostados nos divans da
num ero) fingem um sono mais pesado cida da circunstancia de, na estação de in­ Casamenfo nossa redacção, meditando na forma como
do que o proprio Morpheu, mas de verno, os habitantes das duas povoações se apresentar aos nossos queridos leitores a
nada lhe serve o subterfugio, pois. . verem privados de comunicar entre si Realisou-se no dia 23 de Março grandiosa e interessante «Fita dos CALO­
durante muitos dias, devido não só ás passado o enlace m atrim onial do TEIROS». Nisto e sem que tivessemos ou­
cairam nas garras de u m a mulher. grandes cheias que este ribeiro adquire, nosso presado amigo e corresponden­ vido o ruido dos seus passos, entraram pe­
Se pelo contrario, o rapaz fôr m e ­ como às da Ribeira do Rasquete. Felizmen­ la sala dentro, altivos e magestosos, o nos­
nos am igo do quente, aproxim a-se o te que nesta, está a Camara Municipal te no Crato sr. Custodio Delfim
so amigo Implacavel cora sua Ex.m“ esposa,
mais possivel da casa da donzela e, construindo uma ponte, que no proximo ve­ Rainho, com a S r .a D . V italina de a Justiça !•. •
rão, deve ficar concluída. Por mais de uma Azevedo Roças, de P. do Sor, filh a Depois dos cumprimentos expozemos-lhes
cmpoleirando-se na arvore qu e lhe fi­ ** vez se tem reclamado a construcção de uma do nosso particular amigo sr. A n ­ a situação melindrosamente patética em que
car mais a geito, espera pacientemente ponte sobre o referido ribeiro, tendo em nos eneontravamos quanto à publicação da
q a e a sua desprevenida vitima saia á tempos o Estado concedido um subsidio pa­ tonio M anoel Roças- A cerimonia Fita que ha muito vimos anunciando. Havia
rua para, qual V u lcano lançando á ra esse efeito. O pouco escrupulo de um civil realiiou-se em casa do pai da muito com parsa... mas faltava-nos a paisa­
mau empreiteiro e a falta de tiscalisação noiva. gem, aquela soberba paisagem que nos faz
T e rra o raio incandescente, lhe lar­ por parte do £stado, fizeram com que a
Aos noivos desejamos lhe inúm e­ dormir sonhando!
g a r do alto do seu poleiro a fatidica obra ficasse por tal forma mal construída, Com a sua costumada amabilidade, Dona
Irase, que a deixa tão a ssom brad a c o­ que pouco tempo passado, a ponte foi por ras prosperidades. Justiça e seu marido Implacavel pediram
mo se um autentico raio fôra. agua abaixo. No entanto, o Estado indemni- * licença para estudarem o assunto e prome­
sou aquele em alguns milhares de escudos. Parfiõas teram resolvel-o dentro de poucas horas.
Geralmente o resultado do c on tra­ Coisa da politica de compadrfo que por es­ Acedemos e fomoi tomar ura pouco de ar
cto é o Bicho H om em esportular as se tempo imperava no nosso pds. P artiu ha dias para Setúbal 0 puro ao jardim. Que manhã tão linda! Voa­
am êndoas, recebendo em troca um Ha bastanie tempo, parece, foi concedido vam loucamente as andorinftas e alem, na
novo subsidio, mas, até hoje, não foi em­
nosso prezado amigo e assinante,
doce e terno sorriso q u e paga bem sr. Adolfo de Sousa ZeZere. cascata, a agua mole, batia mansamente na
pregado na construcção que se pretendia, o pedra dura, num murmurio suave e cons­
todas as a g ru ra s e sobresaltos sofridos que levou os Montargiienses, cançados de tante, que nos extasiava e enlouquecia. E,
durante o contracto. esperar, a tomarem a iniciativa da constru­ nisto, o melro não foi direito ao ninho,
cção de uma ponte .provisória, a expensas contraram outra, i m s mais pequena
Quasi sem pre estes contractos são mas surgiram por entre as ramadas verde­
Buas, para o qne solicitaram de Sua Ex.a o que esta a que fazemos referencia e jantes os nossos amigos, trazendo ele, o
fataes, pois contractam -se de tal for­
sr. Ministro do Comercio por intermedio que eles, julgando encontrar algum Implacavel, um rolo imenso na mão direi­
ma q u e . . . ficam co ntraetados para o da Junta de Freguesia e Camira Municipal, ta. Era a F ita ... a grandiosa Fita-. . O seu
tesouro, cavaram muito fundo, disis-
resto dos se u s dias. a cedencia gratnita de 12 rails do caminho primeiro episodio intitulado ^Surpresat-,
de ferro. tindo, porem, do seu intento porque
Viegas abria assim :
Este exemplo merece-nos todo o aplauso, viam que 0 alm ejido tesouro não a p a ­
pois vem mostrar que o povo da nossa re­ recia. Albeito Silva, P. do S o r— dos n.° i
CONCURSO PE BELEZA gião, sempre trabalhador, se movimenta A sepultura que foinos ver é de a 12, 4§30 (declarou q u e nâo pagava).
cada vez mais em prol dos melhoramentos
de que carece. adulto, feita com todo 0 cuidado, p a­ A m adeu Antonio Barroso, Rocio de
Conclue no proxim o n u m e ro este Oxalá ele frutifique. rede em volta; e p i r isso, cremos que A bra nte s— dos n.° 5 a 14, e dec la ran ­
nosso concurso. Pedimos aos nossos não ha motivos para se julgar ter h a ­ do que náo pagava, 4 5 3 o -
presados leitores e ás nossas gentis lei­ vido crime. Antonio Rebocho Pa is, C a n o — dos
toras o perdão desta d em o ra , qu e só Hehado macabro Ali perto não ha pedras iguais ás n . u I a 12, 4 $ 3 0 (declarou q u e nâo
tem sido motivada pela falta de con ­ que foram encontradas e por isso fo­ pagava,).
correntes, provando-se assim o m au No sitio da Fonte do Rato junto a ram arranjá las muito longe. Alberto de Oliveira e Almeida, F i­
gosto dos rapazes da nossa terra. Até estação do caminho de ferro de Torre E’ nossa opinião qua por ali ha, gueira da F o z —do* n.° 7 a 12, 2$40,
ao dia 14 do corrente continuam os re­ das Vargens, quando uns homens an­ com certeza, mais sepulturas. declarando qu e nfto queria ser assi­
cebendo votos e inserim os hoje mais davam arrancando umas raizes de so­ Lamentamos que os homens ao e n ­ na n te , isto só q u a n d o lhe a p r e s e n ta ­
os seguintes: breiro, foram surpreendidos com umas contrarem este fúnebre achado tives­ ram o recibo.
Voto na Sr.“ D. Victalina de Sou­ pedras de granito de forma rectangu- sem feito djsaparecer, com pouco ou Nesta altura partiu se a «Fita» e
za Rasquete, por achar nela a maior bele­ lart semelhando campa de uma sepul­ nenhum respeito, os ossos e não ti­ temos q u e concertal-a, motivo p o rq u e
za de Pouie do Sor.—J. F. tura o que se confirmou quando le­ vessem imediatamente comunicado 0 lhe dizem os a d e u s até a o proxim o n u ­
O meti voto despretencioso e sincero e pa­ vantaram essas pedras, tendo encon­ caso ás autoridades compelentes. mero, não perdendo ninguém pela de-
ra a E r.m* Sr * D. Maria Assunção Pais trado ainda alguns ossos. 0 local da sepultura tem sido : m ora.
de Carvalho.— Lenço Rôxo Dias antes os mesmos homens en- muito visitado. * 0 operador
A MOCIDADE 3

Pelos Desportos Gontribuiçõos ao Estado


Por decrefo publicado ha dias, foi
EDITAL Edital
Sport Lisboa e Ponte do Sor prorrogado por 60 dias 0 praso para Eu, M anuel Jacinto Eloi M ont\ Ju ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi M uni 7 Ju­
p ag am ento das contribuições do Es­ nior, Engenheiro-chefe da 4 * C ir­ nior, Engenhe[ro-chefc da 4 *
Reorganisou se e 't e antigo grupo tado, sendo porém acrescidas do juro Circunscrição In d u stria l :
de foot-ball, que c o n ta em breve fazer
cunscrição Industrial:
da móra. F aço saber que Simão Teles Varela
a s u a estreia. Parece qu e alem deste' F a ç o saber que Cipriano A ntonio
desporto, vai dedicar-se ao ciclismo. pretende licença para estabelecer um
G arçâo pretende licença para estabele­ lagar de azeite n a freguesia de Aviz,

EDITAL
E ' capitão da s u a equipe o nosso cer um lagar de azeite na rua Rodri­
amigo e assinante sr. Joaquim F iguei­ concelho de Aviz, distrito de Portale­
g u e s de Freitas, freguesia de Ervedal,
ra. gre.
concelho dô A v i z , distrito de Portale­ E como o referido estabelecimento
Auguramos-lhe um futuro brilhante gre.
e longa vida, para bem da c a u sa des­ Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­ industria! se a ch a compreendido na ta­
nior, Engenheiro chefe da 4 . a C ir­ E com o o referido estabelecimento bela i.* a n ex a ao regulamento das in ­
portiva, que no nosso concelho se e n ­ industriai se acha compreendido na
c ontra bastante decadente. cunscrição Industrial: dústrias insalubres, incomodas, peri­
tabela Iv* a n ex a ao regulam ento das go sas ou tóxicas, aprovado pelo d e ­
F a ç o sa b e r qu e Dordios & Grilo, indústrias insalubres, incómodas, pe­
FOOT-PflLL L.* pretende licença para estabelecer rigosas ou tóxicas, aprovado pelo d e ­
creto n.° 8:364, de 25 de Agosto de
1922, sendo u m estabelecimento de 2.*
No Campo de Aviação, d’esta vila, u m a m oagem de cereaes e lagar de creto n .° 8:364, de 25 de Agosto de classe com os inconvenientes: C heiro,
encontraram -se em desafio amigavel azeite na rua José Elias Garcia, fre- 1922,- sendo um estabelecimento de perigo de incêndio e inquinação das
no dia 3 do corrente, a I.* categoria > g uesia de Ervedal, concelho de Aviz, 2.* classe com os inconvenientes: a g u a s são, por isso e em conform ida­
do Sporting Club Rossiense, do Rocio distrito de Portalegre. cheiro, perigo de incêndio e inquina­ de com as disposições do mesmo de­
de Abrantes, e u m grupo mixto do E com o 0 refeiido estabelecimento ção das a g u a s são, p o r isso e em con- creto, convidadas todas as pessoas
G rupo Desportivo M atuzarense, tendo industrial se acha compreendido na g formidade com as disposições do m es­ interessadas a apresentar, por escrito,
este ultimo vencido por score de 4 tabela 1.“ a n e x a ao regulamento das mo decreto, convidadas todas as pes­ na 4.“ Circunscrição Industrial.com s e ­
bolas a o. indústrias insalubres, incómodas, pe­ soas interessadas a apresentar, por e s ­ de em E v ora no Largo Alexandre H er­
O dominio pe ite n c e u sempre ao rigosas ou tóxicas, aprovado pelo de­ crito, na 4.* Circunscrição Industrial, culano n.° 7-2^,°, as suas reclamações
grupo^ local. A arbitragem foi confiada creto n.° 8:364, de 25 de Agosto de com sede em Evora, no Largo Alexan­ c on tra a concessão da licença r e ­
ao nosso cam arad a José Viegas F a c a ­ 1922, sendo um estabelecimento de dre H erculano n.a 7-2 .“, as su a s re­ querida, no prazo de 30 dias, c o n t a ­
da, qu e u so u de b e n e v o le n d a para 2.1 classe com os inconvenientes: ba­ clamações contra a concessão da li­ dos da data da publicação dêste edital,
com os dois g ru p o s. A poucos m inu ­ rulho, cheiro, perigo de incêndio e in- cença requerida, no prazo de 30 dias, podendo na m esm a Repartição ser e x a ­
tos do inicio, foram m arcados dois quinação das a g u a s sã o , por isso e contados da data da publicação deste minados os desenhos e mais d o c u ­
m inutos de silencio em hom enagem em conformidade com as disposições edital, podendo na m esma Repartição mentos ju ntos ao processo.
ao antigo jogador do Sport Lisboa e do mesmo decreto, convidadas todas ser exam inados os desenhos e mais E v ora e Secretaria da 4-* C ircuns­
Ponle do Sor, sr. J o ã o Rodrigues Ma- > as pessoas interessadas a apresentar, docum entos ju n to s ao processo. crição Industrial, 17 de Março de 1927.
deira, ha pouco falecido. por escrito, na 4.“ Circunscrição In­ E v o ra e Secretaria da 4.a C irc u n s­
—Desloca-se hoje a P. do Sor um dustrial, com sede em E v o ra , no L ar­ 0 E n g e n h e ir o -C h e fe
crição Industrial, 17 de Março de 1927.
team mixto do Sport Lisboa e Aoran- go Alexandre H erculano n.° 7-2. , as
tes, afim de se encontrar pelas 17 h o ­ O E n g e n h e ir o -C h e fe ,
Mannel Jacinto Eloi M oniz Junior
su as reclam ações contra a concessão
ras com um team mixto do G rupo D. da licença requerida, no prazo de 30
Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior
M atuzarense.
Oxalá os nossos rapazes se portem
com galhardia p a ra nos fazeíem lem­
dias, contados da data da publicação
deste edital, podendo na mesma Re­
partição ser exam inados, os desenhos
Edital
E u , M anuel Jacinto Eloi Moniz J u ­
brar os tempos aureos do M atuzarense. e mais docum entos juntos ao p r o ­
cesso. EDITAL nior, Engenheiro chefe da 4 .a Cir-
conscrição In d u stria l :
E v ora e Secretaria da 4.® C ir c u n s ­
IMPREN5A crição Industrial, 17 de Março de 1927. E u, Manuel Jacinto E loi Moni\ J u ­ F a ç o saber que Joaquim Manuel Ve-
nior, Engenheiro-chefe da 4 lez Grilo pretende licença p ara e s ta ­
*A Voz da B e ira » O E n g e n h e ir o -C h e fe . belecer um forno de coser telha e ti­
Circunscrição In d u stria l :
Recebemos a visita de «A V o z da jolo no local de Herdade d a Torre,
Beira», quinzenario independente, de­
M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior F aço saber que Joaq uim Teles V a ­ freguesia de Ervedal, concelho de
fensor dos interesses regionais e que rela Senior (Herdeiros) pretende licen­ Aviz, distrito de Portalegre.
se publica em C anas de Sabugosa, ça para estabelecer um lagar de azei­ E como 0 referido estabelecimento
industrial se a c h a compreendido na ta­
sob a direcção do sr. Martinho Rebelo.
A gradecendo a visita vamos estabe­ eaiíai te no local do L ogar do Senhor das
Almas, freguesia de Aviz, concelho de bela i . a an ex a ao regulamento das in­
lecer a perm uta. Aviz, distrito de Portalegre. dústrias insalubres, incomodas, peri­
Eu, Manuel Jacinto Eloi M oni\ J u ­ E com o o referido estabelecimento go sas ou tóxicas, aprovado pelo de­
«Jornal de A rg a n il » nior, Engenheiro-chefe da 4 a C ir­ industrial se acha compreendido na creto n.° 8:364, de 25 de Agosto de
cunscrição Industrial: tabela 1.* an exa ao regulamento das 1922, sendo um estabelecimento de 3.“
Com 0 se u n.° 52, en trou no 2.° ano classe com os inconvenientes: F um o
de publicidade, 0 nosso presado colega F aço sa b e r que José Varela da Sil­ indústrias ,insalubres, incómodas, pe­
rigosas ou tóxicas, aprovado pelo de ­ são, por isso e em conform idade com
«Jornal de Arganil». va Paes pretende licença para estabe­ as disposições do mesmo decreto, c o n ­
Felicitando-o por esse facto, dese­ lecer um lig a r de azeite na T ra v e ssa creto n.° 8 : 364, de 2 5 de Agosto de
1922, sendo um estabetecimento de vidadas todas as pessoas interessadas
jamos-lhe um a longa vida, cheia das do Capitão Leitão, freguesia de E rve­ a apresentar, por escrito, n a 4.* Cir­
maiores venturas. dal, concelho de Aviz, distrito de Por­ 2.“ classe com os inconvenientes: Chei­
ro, perigo de incêndio e inquinação cunscrição Industrial, com sede em
talegre. E vo ra , Largo Alexandre Herculano n.®
E com o 0 referido estabelecimento das ag u a s são, por isso e em confor-<
m idade com as disposições do m e s­ 7-2.°, as su as reclamações c ontra a
FALTA DE ESPAÇO industrial se acha compreendido na
mo decreto, convidadas todas as pes­ concessão da licença requerida, no
tabela i . a a n e x a ao regulamento das prazo de 30 dias, contados da data da
P o r absoluta falta de espaço, somos indústrias insalubres, incomodas, peri­ soas interessadas a apresentar, por es­
crito, na 4.1 Circunscrição Industrial, publicação deste edital, podendo na
forçados a retirar hoje algum as noti­ gosas ou tóxicas, aprovado pelo de­ mesm a Repartição ser e x am inado s os
creto n.° 8:364, de 25 de Agosto de com sede em E v o ra no Largo A le ­
cias e artigos dos nossos presados co­ desenhos e mais docum entos ju n to s
1922, sendo u m estabelecimento de x a n d r e ‘H erculano n.° 7*2.°, as su a s
laboradores, de q u e pedimos desculpa. reclamações contra a concessão da li­ ao processo.
2.a classe com os inconvenientes: chei­ E vora e Secretaria da 4.* Circuns­
ro, perigo de incêndio e inquinação cença requerida, no prazo de 30 dias,
contados d a data da publicação deste crição Industrial, 25 de Março de 1927.
das ag u a s são, por isso e em confor­
Agradecimento midade com as disposições do mesmo edital, podendo na m esm a Repartição
ser exam in ad os os desenhos e mais
0 E n g a n h e ir o -C h e fe
decreto, convidadas todas as pessoas zManuel Jacinto Eloi M onft Junior
O scar Domingues da Silva, su a mãe interessadas a apresentar, por escrito, docum entos juntos ao processo.
e irm ãos, na impossibilidade de 0 po­ na 4 / C ircunscrição Industrial, com E v o ra e Secretaria da 4.* Circunscri­
derem fazer pessoalmente, veem por sede em E v o ra , no Largo Alexandre ção Industrial, 17 de Março de 1927, VENDEM-SE
H erculano .n,° 7 - 2.0, as su a s reclama­ 0 E n g e n h e lr o -G h e fe Uma horta com vinha, situada no
esta forma agradecer a todas as pes­ Arneiro; duas propriedades com ter­
ções contra a concessão da licença
soas que se dignaram a c o m p an har á Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior ras de semeadura, pinhal, oliveiras e
requerida, no prazo de 30 dias, c o n ­
s u a ultima m orada, se u pai e marido tados da data da publicação deste sobreiros, situadas no sitio da Sobrei­
João D omingues, falecido em 19 de edital, podendo na m esma Repartição ra (proximo do Moinho,) na fregue­
F evereiro ultimo. ser exam inados os de-enhos e mais
docum entos ju n to s ao processo.
E v o ra e Secretaria da 4.* Circuns­
m m mmm sia de Ponte do Sôr.
Um predio com duas lojas e duas
moradias, na Rua Vaz Monteiro, des­
3 0 .0 0 0 $ 0 0 crição Industrial, 17 de Março de 1927.
ERVIDEIRA— P O N T E DO SOR ta vila. Informa Cândido Magalhães
em Ponte do Sôr. Para propostas
D ã o se a juro sobre primeira hipote­
F o rn e c e cal de obra, de 1.* qualida­ dirigir a Antonio Joaquim de M aga­
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Nesta redacção se diz. M anuel Jacinto Eloi M oni\ Junior co, posta na Estação de Ponte do S or. boa.
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E n carreg a-se de todos os trabalhos Na I.® linha, p ad a linha ou espaço
m arcas, assim com o em objectos de concernentes á sua arte, garantindo o
o uro e prata. • da lihha $30. Na secção competente
bom acabam ento e soiidez. $40; Permanente, contracto especial.
ANO 2.° P O N T E DO SOR 24 de Abril de 1927 H * 31

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador—João Marques Calado


P r o p r i e d a d e d a E m p r e z a d e *4 M O C ID A D E
Secretario í!a Rcdacção —José Viegas Facada d ir e c t o r : Primo Pedro da Conceição
O S A U T O G R A F O S N ÃO S E RESTITUEM
Editor —José Pereira Mota
red acto r : Antonio Augusto Ferreira
REOACÇÃD— Rua 31 de J a n e i r o - P O n T E D O S O R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERRE1RENSE—FERREIRA DOZEZERE

meOíco municipal R crise da habitação Q U fiD R flS

Com o falecimento do sr. /.*

dr. João Felicíssimo fica va­ O n osso artigo sob esta epigrafe, publicad o no n u m ero 29 de «A M o cid a d e» , Chegou 0 Sol adorado,
go um lugar de médico m u n i ­ em que p r e c o n isa v a m o s a co n stru c ç ão em Ponte do S ô r , de um bairro urbano, Vieram as andorinhas ! . • •
cipal de Ponte do Sor. teve por parte da p o pula çã o da n ossa terra um aco lhim ento tal, que nos vem d ár A primavera é um fado
alento para p r o se g u ir m o s. Que consola as maguas minhas.
Vai, pois, a Camara Muni­ —
T e e m c h e g a d o até nós bastantes adesões, c o n c o r d a n d o c o m a ideia de se
cipal pôr a concurso o referi­ representar á C a m a r a Municipal, no sentido de esta exp rop riar terrenos, onde p o s­
do lugar e é de esperar que sam fazer-se e d iiíc aç õ es . E ’ um a necessidade que sem p re se tem feito sentir em 2/
os concorrentes sejam bastan­ Ponte do S ô r , e, q u e até hoje, as múltiplas v e r e a ç õ e s que teem passado pelas c a ­
tes pelas múltiplas circunstan­ deiras do Municipio, n ão cuidaram de resolver, tendo com esta sua apatia, preju ­ —Já vou tendo saudade
d icado sob rem an eira os interesses desta terra. Pois é necessário q u e esta apatia Dessas noites buliçosas,
cias em que Ponte do Sor M ais puras do que a verdade ,
d esa p a reça e que os dignos edis, para bem do d ese n v o lvim en to do concelho , v e ­
actualmente se encontra. nham até ju n to do p o vo procu rar saber q uais os m elhoram entos de q ue ele c a r e ­ — M ais lindas que as próprias rosas!
E ’ de esperar, e disso esta­ c e . N in g u é m ig n o r a q ue Ponte do Sôr, devido á s u a situ a ção g e o g ra fic a e ao
mos plenamente convencidos, facto de ter u m a E sta çã o do C a m in h o de F erro , á porta, é u m a terra priviligiada,
que a Camara seja escrupulo- sob va rios pontos de vista. Pois nem por isso 0 s e u d ese n v o lvim en to tem a c o m ­
panhado, c o m o era para desejar, a e v o lu ç ã o do prog re sso, quer com ercial, quer
sissima na escolha a fazer. Alegrias, acabaram —
industrial, porque ela tem passado. A c a u s a é esta e só esta. N ã o ha quem ced a
Que não tenhamos a lamen­ N um ref.iro socegado
terrenos para edificações, em bora q uasi 'dentro da própria vila, existam algíins em
tar uma precipitação da parte Aonde se amortalharam
ótimas c o n d iç õ es para esse íim, mas q u e os se u s proprietários o u por u m gr a n d e
^ 5 fo lia s do passado . —
de quem deve lembrar-se que a pêg o, ou por relutancia, não teem posto á d isposição das criaturas q u e n e c e s s i­
o povo de Ponte do Sor tarde tam edificar, preferindo nãu auferirem deles rendimento algum . Desta forma, está
ou nunca se esquecerá do que naturalm ente in d icad o , q ue seja 0 Municipio co m o legitimo representante do po vo, 4 .a
quem v á até ju n t o dos possuidores desses te rrenos, e, fazendo-lhes ve r a n ec essi­
foi o grande médico dr. João d ade que ex iste em que eles sejam a proveitados para este íim, de qualquer foi ma — Em volta de mim, a magua
Felicíssimo. os leve a cedê-los. O proprio M unicipio, por sua v e z , poderia en carre ga r-se da Parece querer-me afagar■• •
Desnecessário é acentuar c o n s tru c ç ã o de casas, c o m o p rec o n isáv am o s no n osso primeiro artigo, elaborando Como outrora aquela agua
aqui o quanto Ponte do Sor um ou dois tipos de plantas. E ’ claro q u e, destinando-se estas ed ificações ás c l a s ­ Que eu ouvia murmurar!
deve ao ilustre extinto, essa ses m enos a b a sta d as, n ão necessitaríam os de m oradias de lu x o , mas sim de c a ­
sas confo rtáveis, alegres e de estilo m oderno. J O Ã O M. C A L A D O
tarefa está incumbida a al­ T u d o isto far-se-ia relativamente com pouco dinheiro, podendo ainda os m o ­
guem que dela se ha-de de­ radores desse» prédios, adquiri-los por determ inado preço, q u e poderia ser pa g o
sem pen har cabalmente. em varias prestações. A C â m a r a , contraía um em prestim o para este fim, que iria
A nós só nos compete pedir am ortisando á medida q u e as prestações fossem d and o entrada nos se u s cofres, FESTA E/n VALE DE AÇOR
á Camara Municipal que aci­ a cresc id as dos ju r o s respectivos. E sta é, a nosso ver, a forma mais pratica de se
a cudir de pronto á crise da habitação q u e ha muito se fa z sentir na nossa terra,
Realisa-se na visinha aldeia do
ma de tudo, para a escolha do e de dár trabalho a tantos operários q u e n ão teem on d e em p regar a su a a c t iv i ­
Vale de Açor, nos dias 30 do cor­
médico que ha-de substituir o dade. Mas, se por qualquer circu nstan cia ela não pudér ser lev ad a a efeito, a C â ­
rente e 1 e 2 de Maio, proximo, a
sr. d r Felicíssimo, seja cons­ m ara c o n s e g u ia que esses terrenos fossem vendidos o u aforados, em talhões.
fe sta que todos os anos é costume
realisar se ali, em honra de N . S.
cienciosa, pondo de parte os O n osso g r a n d e interesse em ver resolvido este assunto, lev ou -n os a in d a ga r
dos Prazeres e a expensas do povo
empenhos que muitas vezes de pessoa com petente, qual a quantia necessaria para levar a efeito a con stru c-
Ção de um bairro, e hoje estam os habilitados a afirmar, que, c o m 200 co n to s, se
daquele logar. Este ano a fe sta pro­
envergonham não só os que podem construir 40 m oradias de 4 compartimentos c a d a u m a , de tecto s forrados
mete ser revestida de grande bri­
deles precisam como aqueles e regular pé direito, o suficiente para albergar u m a familia não muito n u m e r o s a .
lhantismo, visto a Comissão pro­
que teem de os atender. A q u i d e ix a m o s este alvitre que apresentam os a o critério dos dignos m e m ­
motora estar animada dos melho­
res propositos.
Que a escolha recaía em b ros da C o m is s ã o Adm inistrativa da C âm ara, na c e r te z a de q ue n ão d e ix a rã o de
E ’ abrilhantada pela distinta f i ­
quem possa em tudo ou em o apreciar, u m a v e z que se interessem pela s o lu ç ã o de tão m a gn o problema.
E ' n ecessário passarm os das palavras a os factos; e assim, ro g a m o s a todas
larmónica do Rossio de Abrantes e
quasi tudo igualar o dr. Feli­ as pessoas que tenham interesse directo na c o n s e c u ç ã o deste m elhoram ento, se
a tradicional gaita de foles, haven­
císsimo. dignem c o m u n ic a r-n o s a sua adesão, com brevidade, para op ortu na nente se n o ­
do procissão em volta da Ermida,
l a m b e m aproveitamos ago­ m ea r a C o m is s ã o q ue ha de apresentar á C â m a ra Municipal, a nossa re p r e se n ­
venda de fogaças, quermesse, ar­
raial, e fogo de artificio. Haverá
ra esta ocasião para lem brar tação.
carreiras de camionetes e automo­
que se faça um a tabela para veis entre as vilas de Qalveias e P.
as visitas médicas, consultas, de Sor, e a Ermida e Vale de Açor.
etc, á semelhança do que ve­ expro barm os a atitude da Ca­ mo o povo está acostumado
mos noutros concelhos, para m ara sobre este melindroso, a ter.
evitar abusos que de futuro mas ao m es mo tempo i m p o r ­ E assim todos, ricos e po­ Ganinos de caça
se possam dar e qu e,a té hoje, tante caso, é de esperar, aten­ bres, abençoarão ainda mais
felizmente ainda se não de­ dendo ás qualidades dos m e m ­ a obra filantrópica, beneme- F o i solicitado a o G o v e r n o para que
ram. bros da Comisssão Adminis­ rita e grandiosa, iniciada pelo sejam isentos da ta x a de registo todos
E, convencidos pois, que trativa da Camara Municipal dr. João Felicissimo. os c an in o s e m p re ga d os na c a ç a , d e s ­
não teremos mais tarde que de Ponte do Sor, que veremos de q ue os respectivos donos provem
lançar mão deste meio para na nossa terra um médico co­ Z. ser c a ç a d o r e s .
2 A MOCIDADE

b riste se n ão tivesse a auxilia-lo sores, se g u in d o -s e a urna transporta­


ul n g o d ed icad o, q u e, da melhor ! da na carreta da M ise ric órd ia , l a d e a ­
v- ie, se prestou a secorre-lo no da por um piquete de 8 b o m b e iro s e
qu s s u a i forças lh’e permitiam, sem F a leci mentos dep ois, indistintamente, o s r e p r e se n ­
0 q ■ , ficaria ao d esam paro pelas ruas tantes d a s en tid a d e s acima, se g u in d o
da 1pitai, á m erce da sorte. D eparou- á frerite destes, c o n d u z i d a s pe los s e u s
O problema da assistência na d o e n ­ lhe 1 acaso um a m ig o 'q ue, m ais do i oferentes, 2 õ c o r o a s de flores artifi­
ça, no n osso País, está ainda longe de
adquirir aquela perfeição que ela ne­
cessita, para poder hom brear c o m a
que os proprios m éd icos do Hospital
de .“5. José, so u b e cu m prir o s seu s
ii? l i a ia ciais e m uitos ram os com sen tid a s
d ed ic ató ria s. C o n d u z i a a c h a v e da
dev.. és de h um anid ad e. urna 0 sr. José N ogu eira V a z M onteiro.
do resto do m undo culto e para q u e P e la meia no<te d e 9 d o corrente,
E te caso é bastante edificante e N o cerniterio usaram da p a la v ra os
po ssâ m os im pôr-no s c o m o um P a ís faleceu nesta vila, v itim a d o por uma
meí ;ce todo o n osso protesto. A s srs. Rafael A l v e s P a ssa r in h o , em seu
civilisado. O s factos q u e de v e z ern angina p e ctoris, 0 sr. D o u to r João F e li ­
C â m a ra s M u n icip ais, ao a b r ig o de um a nom e p e ssoa l e c o m o representante
q uan d o se suced em com doentes q u e, císsim o, de 58 a n o s de idade, natural
lei, estão a u cto risa d a s a fornecer da M ise ric ó r d ia d o S a r d o a l, q u e en a l­
a força das circunstan cias obriga a d e L i s b o a e residente nesta v i l a , 'o n ­
gu ia s de internam ento nos Hospitais teceu as altas q u a lid a d e s d o finado
procurar lenitivo aos se u s sofrimentos, de d e s e m p e n h a v a as s u a s fu n çõ es de
C ivis do E sta d o , a os se u s municipes facu ltativo municipal e su b d eleg a d o du ra n ie a sua estad a c o m o facultativo
nos Hospitais C iv is do E stado, sã o a n a q u ela vila, e m ajor A n to n io B a p t i s ­
ind egen tes, q ue disso careçam . A o de sau d e.
completa n eg a ç ã o de tudo quanto p o s ­ ta de C a r v a l h o , q ue em palavra» r e ­
abrigo da m esm a lei, lançam esses E studante distinto, curso u a E sco la
sa afirm ar-se de hum anitario. p a s a d a s de s a u a a d e se referiu á for­
Hospitais em c o n t a d o s M u n i c i p i o s ,a s m edica de L is b o a , on d e c onseguiu al­
O c a s o que passam os a relatar, dá ma hum anitaria c o m o 0 D r. F e l i c ís s i ­
despesas a q u e aqueles doentes derem c a n ç a r alg u n s d o s m ais altos prém ios
u m a idéa co m o esses serviços ainda mo se d e s e m p e n h a v a d a s su a s f u n ­
origem , d esp esa s q u e os m esm os M u ­ e form ar-se á cu sta do seu proprio
se encontram entre nós. ç õ e s para com o s d c e a t e s p o b r e s e
nicipios satisfazem pontualmente. trabalho, pois d e s c e n d ia de uma fa -
M anuel Martins, é um pobre h o m e m P o rq u e r a z ã o n ão sã o os d oentes ainda pelo g r a n d e a m ôr que tinha ao
milia p o b r e .
que reside no logar da Bica, da fre­ im ediatam ente internados, esp ecial­ H o spita l d a M ise ric ó rd ia , a n g a r ia n d o
g u e s ia de Ponte do S or, que moireja C lin ic o s a b e d o r, a sua fama gran-
mente aqueles que necessitam de um a d o n a t iv o s para que este p o d e sse m a n ­
de sol a sol, aga rrad o á su a en c h ad a , geara ihe as sim p a tia s d a p o p u la ç ã o
in terven ç ã o c irúrgica imediata ? S e o s ter-se, e term inan d o por afirmar que
para g a n h ar o pão de cad a dia. N o dia de todo 0 c o n c e lh o , A sua morte re­
M unicipios pa g am , é ju sto tambem ao p o v o d e P o n t e d o S or, para c o m ­
19 de F ev ereiro ultimo, a n d a n d o ele a presenta uma p e rd a irreparavel para
que se atendam com todo o carinho, pletar a su a o b ra d e gratid ão , c u m ­
trabalhar numa propriedade dos srs. 0 p o v o de P o n t e d o S o r , e s p e c ia l­
os pobres, seus protegidos. E stes c aso s pre 0 i n d e clin á v e l d e v e r de fazer p e r­
T e ix e ir a Marques, te v e a infelicidade mente para o s d oen te s pobres, q u e
d ã o se com frequencia, e não é raro petuar pelo bron ze, a m em ória d o
de ser atingido n um dos olhos, por um encontraram sem p re o sr. Dr. F e lic ís ­
os doentes pobres m uitas v e z e s serem s a u d o s o extinto.
fragm ento de aço, q u e saltara da fer­ sim o, um d e s v e l a d o protector e um
obrigad os a p a g ar as d espesas com A urna ficou d e p o sita d a no ja zig o
ramenta com q ue a n d a v a trabalh ando. a m igo d esin ieressa d o .
os seus tratamentos, a despeito de se V a z M o n te iro,
D ep ois de ter sido verificado no apresentarem m unidos com as com pe- O C o m e / c io encerrou as su a s p o r ­
Hospital da Misericórdia desta vila, tentes g u ia s , por on d e as C â m a r a s tas e o s op e r á r io s paralisa ra m 0 tra­
por um dos clinicos, a im possibilidade Municipais se declaram resp o n sá ve is. b alh o nas oficinas.
de lhe ser extraíd o a q u e le c orp o, fo­ A in d a o ano passad o a c o n te c e u um A c o m p a n h a n d o n o rude g o l p e que
ram arranjados os d o c u m e n to s n e c e s­ c a so destes com um pobre hom em de feriu a familia d o ilustre finado, a p r e ­
sários para o Martins dar ingresso nos Montargil, q u e se n ão fosse o a uxilio sen ta m o s o n o sso ca r tã o de sen tid as
Hospitais C ivis de L is b o a , a fim de se de um seu c o n terrâ n e o , 0 sr. A u g u s ­ c o n d o lê n c ia s , n ão só em nom e da
subm eter a o p eração , se por ventura to M a x im o P ia te s, se a m em ória nos «A M o c i d a d e » , c o m o no d s q u d e s q ue
disso h o u v e sse n ecessidade. De facto, não a n a içô a, ficaria ta lvez v a g u e a n d o n ec essita n d o d o seu a m pa ro na d o e n ­
o doente m a rc h ou no com b o io do dia pelas ruas de L ^ b o a por não ter o di­ ça, n ão lhe po d era m dar mais do que
seguinte, para a capital, v a len d o -se nheiro suficiente para a via ge m de re­ as la g rim a s vertid a s pelo seu p a s s a ­
da c om p a n h ia de u m a m ig o , o sr. M a­ g resso, nem lhe terem fornecido no mento, p o rq u e sã o estes q u e v e r d a ­
noel D o m in g u es da C osta , Operário Hospital as g u ia s q u e é de ust> entre- deiram ente h ã o - d e sentir a falta d o
<3a C o m p a n h ia P ortugu esa, 'q u e na g a r cm -se a os d o e m e s ind igen tes. g r a n d e a m ig o que a P a r c a lhes a rre­
oca sião e m b a rc a v a para L is b o a , e q ue L a v r a m o s aqui o n osso m ais v e e ­ batou.
ao ch e g a r ali, se dirigiu ao Hospital m ente pri,testo, reclam and o a Sua
de S. José, a fim de internar o doente. E x . a o Sr. D irector dos Hospitais C i ­
U m a v e z no b an co , foi este o b s e r v a ­ vis de LisbÔJ, se digne providenciar,
9- Palmira Filipe Pires
do por um medico, que, a p ó s a lg u m as no sentido de se a ca b arem com estes A p o z prolon ga d o sofrimento, s u c u m ­
ex ita ç õ es, se r e s o lv e u a extrair-lhe tristes esp ec tá cu los q u e nos deprimem biu a os estragos da terrivel t u b e r c u lo ­
um a g r a n d e chispa de a ç o , que en tre­ e nos' fazem por v e z e s sup ôr que h a ­ se, 110 dia 15 do corrente, nesta v ila ,
Dr. J o ã o F e l i c í s s i m o
g o u ao Martins, para q u e este a g u a r ­ bitam os em terra de cafres. a sr.® D. Palmira Filipe Pires, de 48
dasse co m o record a ção. Q u a n d o 0 O seu funers! foi a maior e mais a nos de idade, natural desta vila, e s ­
doente em p u n h a v a j á as g u ia s de e n ­ c ô m o v e n te m a n ife sta ç ã o de pesar de posa do n osso estimado a m ig o sr.
trada n aquele Hospital, q u e lhe haviam que ha m emória n esta terra, tendo-se Joâo Pires M ig u en s, e m ãe e s o g ra
sido fornecidas na C â m a r a Municipal CONCURSO PE .PElEZfl
nele e n c o rp o r a d o para cima de 3 .0 0 0 dos. n o s s o s presa d os assinantes srs.
de Ponte do S or, visto ser pobre e n ão Eu voto na menina llarina C. Aires da p e sso a s. O p o v o de P o n t e d o S o r Ramiro Pires Filipe, n osso antigo c a ­
poder custea r as d esp esa s do trata­ Silva, por ver nela a mais bela de todas ai q u iz ir ern m a s s a a c o m p a n h á - lo á m arada de red ac ç ão e Raul do Z e z e r e .
mento, o m ed ico r e c u s o u - s e a recebê- Pontessorenses— J. D.
sua ultima m o rad a , testem un hando- A extíntã q úe g o s a v a de ge ra is s im ­
lo, d izen d o ao Martins para se apre­ lhe assim to d o 0 a fecto e g ra tid ão e patias, d e ix a alg u n s filhos na o r fa n d a ­
sentar no dia seguinte, a tratamento,
O meu voto ê para a Ex .ma Sr a D. Ro­
sa Gana Ferraz.—Um a d m ira d o r. q u e sentia p e lo s se u s releva n tes s e r ­ de. F o r a m oferecidas duas c o r ô a s c o m
n âo atendendo aos ro go s deste, q u e viç o s. dedicatórias sentidas, um a oferecida
n ão conh- cia em L is b o a outra pessoa D’entre as beldades Pontessorenses, não E ’ q u e 0 D o u to r Joã o F J i c i s s i m o , pela mãe e outra pelos filhos da fin a ­
alem do seu c o m p a n h eiro de via gem , é dificil eleger como rainha a Ex.'"a Sr.“ nos q uasi 2 4 a nos em q u e aqui e x e r ­ da. C o n d u z i u a c h a v e do c a ix ã o o sr.
q ue, por c o m ise r a ç ã o , 0 a co m p a n h á - D. Victalina de Sousa Rasquete. E ’ para
ela o meu voto cheio da mais franca since­ ceu clinica, n ão te ve ou tro intuito que Sâveririó M arqu es C alado.
ra até ali. E m vista da recu sa obstina­ n ão fo ss e o de e n x u g a r as lag rim a s A ’ familia en lu tada a presen ta «A
ridade. - U m r e tr a tis ta .
da do fa cultativo, o sr. M an uel Do- d o p ro x im o , p r o c u ra n d o dentro d o s Mocidade» a e x p re s s ã o do s e u p r o ­
m ingúes, condoido c o m a sorte que E’ á menina Aurora da Conceição Zeze­ se u s recu rso s, m inorar o sofrim ento fundo sentimento.
esperaria o Martins se 0 d e ix a sse e n ­ re que eu dou 0 meu desinteressado voto. d a q u e le s q u e se acolhiam á protecção
tregue a si proprio n u m a terra que G. E stevas da sua scien cia , fa ze n d o da sua pro­
n ão c onh ecia, e cheio de dores horrí­ N a a v a n ç a ia idade de 79 anos, f a ­
fissão um v e rd a d e iro sa ce rd ocio. G r a n ­
veis q u e n ão lhe permitiam seq u er Dou 0 meu voto á Ex.™ Sr." D. Victali­ leceu no. dia 8 do corrente, .em M o n ­
de a/rsigo d a s c riancinhas, estas n ão
abrir o u n ic o olho sã o q u e lhe restava, na de Souza Rasquete, a mais beta, sem targil, o sr. J o ã o Rosa, proprietário,
duvida, de todas as Pontessorenses. quizeram tâ m be m e sq u e c ê -lo , a b rin d o
v i u - s e na necessidade de co n d u zir 0 dali n a tu r a l. N o seu funeral que c o n s ­
entre si um a su b s c riç ã o p a ra a c o m ­
doente ao seu proprio quarto, onde Turra No li tituiu u m a m anifestação de p e sa r, d e ­
pra d u m a c o rô a q u e a s cria n ç a s d a s
durante três dias lhe prodigalisou to­ vido á s e x c e le n te s qualidades de c a ­
e sc o la s c ond uziram no cortejo fú n e ­
dos os cuidados, q ue a b on d a d e dó C om estes vo to s d a m o s por en cer­ racter do extin to, o r g a n isa r a m -se v a ­
bre. Q u e lindo e n ob re g e sto o seu,
seu c o ra ç ã o foi capaZ. O doente, en- rado 0 c o n c u r s o e fica para o p roxim o rios f u m o s . O falecido era s o g ro do
q u e faziam lem brar uma r e v o a d a d e
contrava-Se pior e era necessário fa- num ero a eleição da rainha da nossa n osso estim ado assinante sr. A lb e r tin o
anjos a c o m p a n h a n d o um justo.
z e - lo s e g u i r todos òs dias para 0 H o s ­ terra, ou antes, c o m o anda a g o r a em Ferreira Pim enta, a quem e n v ia m o s
N o trajecto d a E greja M atriz para
pital, tendo 0 sr. Costa, por n ão poder m od a , da miss poniessorense.— C . sentidos p e sa m e s.
o cemiterio, o r g a n isa ram -se varios tur­
faltar ”á s s u a s ob rig aç õe s, de se a p r o ­ nos, t e n d c - s e feito representar a M a ­
veitar dos fa vores de am ig o s para e n ­ Imprensa gistratura, C â m a ra M u n icip al, Miseri-
c am in harem o doente, e a lg u m as v e . ' cordias d o S a r d o a l e P on te d(> Sor,
z e s dos proprios c o n d u c to r e s dos eje- Recebemos a visita do quinzena- G u a r d a R e p u b lic a n a , Im prensa, S o ­
ctricos. rio « Mocidade Académica », que se c ie d a d e s D e s p o r ti v a s e d e R e c r e io ,
A ssim s e passaram a qu eles 3 lon­ publica em S. Miguel, Açores, que B o m b e iro s V o lu n tá r io s, C h e f e d o s
lliihetes de visita
g o s dias, até q u e na 5.“ feira dessa se apresenta muito bem redigido e j S e r v i ç o s d e s s ú i e d a C . P ., C o ­
m esm a sem a n a, 0 Martins po u d e dar é orgão dos Alunos do Liceu de A n­ mercio e Industria locais, etc. Abriam Em otimo cartão, imprimem-se na
ingresso n u m a das enferm arias. A tero do QuentaU Agradecendo-, va­ o fúnebre cortejo, o s A l u n o s d a s E s ­ T ipografia Ferreirense — Ferreira do
odisséia do M anuel M artins teria sido mos permutar. c o la s P rim arias com o s seu s p ro fe s­ Z e ze r e .
A MOCIDADE 3

traiçoeira a c a b a de n os roubar 0 n o s ­ 3 .a c la s s e c o m o s in c o n v e n ien te s de a c o n c e s s ã o da licença requerida, no


Feira das Galveias so m aior a m ig o , 0 a m ig o d o s p o b res «fumo». prazo de 30 dias, c o n t a d o s da data
e d a s crianças. S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e da pub lica ção dêste edital, po d end o
Realisa-se nos dias 7 e 8 de Maio c o m a s d is p o s iç õ e s d o m esm o d ec re­ n a m esm a Repartição ser e x a m in a d o s
C h o r e m o s c o m s a u d a d e profu n d a
p r o x im o , a feira da visinha vila das ta, c o n v i d a d a s tod a s as p e s s o a s in­ o s d o c u m en to s juntos a o processo.
so b r e 0 seu ataú de e q u e as n o ssa s
G a lv eia s, que este ano prom ete estar te ressad a s a apresentar, por escrito,
lag rim a s sejam lenitivo para os n o s ­
bastan te co n c o r rid a . E v o r a e Secretaria da 4.* C ir c u n s ­
s o s c o r a ç õ e s b astante a m a r g u r a d o s. na 4 .* C ir c u n s c r iç ã o Industrial, com
E s ta feira, em bora cread a ha p o u ­ crição Industrial, 5 de A b ril, de 1 9 2 7 .
O p o v o d o V . d o A ç o r d ev ia-lh e s é d e em E v o r a , L. A l e x a n d r e H e r c u ­
c o s anos, é já consid erad a u m a das lano, n.° 7 -2 .°, a s su a s r e c la m a çõ e s
im en so s fa v o r e s e q u e re n d o mostar a C Engenheiro-chefe,
m a is importantes do districto, pois contra a c o n c e s s ã o d a licença r e q u e ­
sua g ra tid ão ao ilustre morto ofere­
realisam -se ali importantes tran sa çõ es
c eu-lhe u m a linda c orô a de flores n a ­ rida, no prazo d e 3 0 dias, c o n t a d o s Manuel facinto Eloi M oniz Junior
em g a d o s , quinquilharias, ou rive saria da d ata da p u b lic a ç ã o d este edital,
turais c o m o tributo d e gratid ão á m e­
e ou tros artigos, e, a continuar de ano p o d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser
m ória d e tão g r a n d e a m ig o n o s s o .
p a r a ano o s e u d esenvolvim en to, n áo
d u v i d a m o s afirmar ser em p o u c o u m a
das m elhores do paiz.
Q u e d e sc a n c e em p a z a q u e le q ue
em v id a só fez bem.
e x a m in a d o s os d o c u m en to s ju n to s ao
p r o c e sso .
Edital
A facilidade de c o m u n ic a ç õ e s a s ­ Correspondente E v o r a e S ecretaria da 4 .a C i r c u n s ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
s e g u r a d a por carreiras de a u to m o v e is c riç ã o Industrial, 5 de A b ril d e 1 9 2 7 . nior, Engenheiro-chefe da 4 Cir­
e cam ion ete s á estação de Ponte do BnRQiurmn cunscrição Industrial:
S o r to r n o u alem do a gr a d a v e l p e r c u r ­ O Engenheiro-Chefe,
F a ç o saber q ue José N o g u e i r a V a z
so a percorrer, u m a visita à q u e la vila, N o s p a s s a d o s d ias 9 e 10 d o m ê z Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior Monteiro, pretende licença para es­
bastan te interessante. d e A b ril realizaram -se nesta vila im ­ tabelecer um lagar de a zeite, no local
po n e n te s festejos em h o m e n a g e m a o s da «Quinta», freguesia e concelho
co m b a te n te s d o c o n c e lh o d a B a r q u i ­ de Ponte do S o r , distrito de P ortale­

CorresponDencias
nha na G r a n d e G uerra .
N o d ia 9 p e las 10 horas h o u v e m is­
sa por alm a de to d o s q u e tom b aram
EDITAL g re.
E co m o 0 referido estabelecim ento
industrial se a ch a c om p reen d id o na
no c a m p o da batalha. Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­ tabela 1.* a n e x a ao regulam ento das
m o n T n R C I L (Atrazado) A ’s 14 horas foram d e sc e r ra d a s as nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­ indústrias insalubres, in c ó m o d a s, p e­
D eliD rance lap id es d a s ruas José da L.ruz, e d o cunscrição Industrial: r igosas o u tóxicas, a p r o v a d o pelo de­
L a r g o d o s C o m b a te n t e s d a G r a n d e
F a ç o saber q u e Joaquim de S o u s a creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
C o m bastante felicidade, d e u á lu z G u erra a q u e assistiram a u to r id a d es
Prates, pretende licença para estabe- 19 2 2 , sendo um estabelecim ento de
u m a c ria n ç a do s e x o m asculino, no militares, c iv is e muito p o v o , bem
lecer u m lagar de azeite na r u a de 2.* classe c o m os incon venien tes de
dia 11 de M arço, a e sp o sa do nosso c o m o tod a s as c ria n ç a s d a s E s c o la s
S an to Antonio, freguesia de Montargil, «cheiro e perigo de incêndio».
p resa d o correspon dente em M o n ta r­ P rim a ria s com o s se u s p rofessores.
c o n c elh o de Ponte do S or, distrito de S ã o , por isso e em conform idade
gil, sr. José P in a de Castro. P arab én s. Durante este acto tocou a « P o r t u ­
P ortalegre. c o m as disposições do m esm o d ecre­
gu esa» a b a n d a d o B a ta lh ã o de P o n -
Êsíação Telegrafo-Posíal toneiros de T a n c o s .
E c o m o o referido estabelecim ento to, con v id a d a s todas as pessoas inte­
industrial se a c h a com preen d id o na ressadas a apresentar, por escrito, na
V a i ser dentro em breve um facto, A p o z o d esc erra m en to d a s la p id e s ,
tabela i . a a n e x a a o r egu la m en to das 4 . a C ir c u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede
a instalação da E s ta ç ã o T eleg ra fo -P o s- o c ap itão M a n u el d e J esu s Ferreira,
indústrias insalubres, in cóm o da s, pe­ em E v o r a , L. A le x a n d r e H e rculan o
ta l, nesta localidade. E ’ um m elhora­ ilustre filho da B arq u in h a , e ju nto á
r igosas ou tóxicas, aprovad o pelo d e­ n.° 7 - 2 .°, as s u a s reclam ações contra
m en to muito importante para esta fre­ lap id e da rua José d a C r u z q ue v o ­
creto n.° 8:304, de 25 de A g o s t o de a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
g u e sia . luntariam ente e stev e na F lan d re s d i s ­
1922, sen do um estabelecim ento de p razo de 33 dias, contad os da data da
A p e s a r de ser um acto de justiça a curso u p o n d o em d estaq u e os r e le v a n ­
2 .“ classe com os in c o n venien tes de p u b lica ç ão dêste edital, podendo na
su a efe ctiv a çã o, pod em os a grad ecer tes s e r v iç o s q ue José da C r u z p r e s ­
«cheiro e perigo de incêndio». m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
tal m elhoram ento aos esforços incan- tou na G u e r r a . S ã o , por isso e em conform id ade d ocum en tos juntos ao processo.
sa v e is do actual veread or, sr. Manoel N o dia 10 lan çam e n to d a primeira
c om a s disposições do m esm o d e c r e ­
G o d i n h o Prates e do ilustre director pedra para o m on u m en to aos m ortos E v o r a e S ecretaria da 4.* C ir c u n s ­
to, c o n v id ad a s todas as pessoas inte­
de «A M ocidade», sr. Primo Pedro da d a G r a n d e G u e r ra e pertencentes ao c riç ã o Industrial, 5 de A b r il de 1927.
ressad as a apresentar, por escrito, na
C o n c e iç ã o , que arrostando com a d es­ c o n c e l h o da B arq u in h a .
4.* C irc u n scriçã o Industrial, c o m sede O £Yigenheiro-chefe,
c r e n ç a d os maiores pessimistas desta A n ossa terra vai p ro g re d in d o 0 q ue
em E v o r a , L. A le x a n d r e H e rculan o
localidade, c o n s e g u ir a m q ue esta v e ­ n o s sa tisfa z im enso. n.° 7-2 .0, as s u a s reclam ações contra
Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior
lha aspiraçã o dos Montargilenses em
a c o n c e s s ã o da licença requ e rid a , np
b r e v e seja lev ad a a efeito. C orrespon d en te

S o o í-S a ll
p ra zo de 30 dias, c on tad os da' data
da pu b lica ç ão dêste edital, podendo
na rnesma Repartição ser ex a m in a d o s
ED ITA L
R e aliso u -se no passado dia 19 de VENDEM-SE os d o c u m en to s juntos ao p roc esso . E u, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
M a r ç o , na aldeia do C h o u to , um d e ­ nior, Engenheiro-chefe da 4." Cir­
safio de foot-ball, entre o S port C lu b U m a horta com v in h a , situ a d a no E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s ­
Arneiro; d u a s p r o p rie d a d e s c o m ter­
cunscrição Industrial:
C h o u t e n s e e G ru p o D esp ortivo Pernan- crição Industrial, 5 de Abril de 1927.
c h en se, tendo este saido v e n c ed o r por ras de sem ead u ra, p in h a l, o liv e ira s e
O Engenheiro-chefe, F a ç o sa be r q u e E d u a r d o D ia s d o s
5 b olas a o. sob reiro s, situ ad as no sitio da S o b r e i ­
R e is , pretende licença para e s t a b e le ­
E ’ para l o u v a r 0 esforço dos dis­ ra (p r o x im o d o M o in h o ,) na f r e g u e ­ Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior cer um forno de padaria, na A v e n i ­
tintos sp ortm an srs. José L o u r e n ç o sia de P o n t e d o Sôr.
d a C id a d e d e Lille, fregu esia e c o n c e ­
d e O liveira e José Rafael de C a r v a lh o , U m predio com d u a s lo ja s e d u a s
lho de P o n te d o Sor, distrito de P o r ­
q u e c o n s e g u ir a m em p o u c o tempo m orad ias, na Rua V a z M onteiro, d e s ­
talegre.
treinar um g r u p o de rap aze s desco- ta vila. Informa C â n d i d o M a g a l h ã e s
n h e c e d o r e s deste desporto e arrancar
u m a victoria a um g ru p o de u m a das
em P o n te d o Sôr. P a r a p r o p o s ta s
dirigir a A n ton io Joaquim de M a g a ­
lhães, Rua d a Fé N .° 2 9 , R / C .— L i s ­
E»im E co m o 0 referido estab elecim en to
industrial se a cha c o m p r e e n d id o na
tabela l . 1 a n e x a ao regula m en to d as
m a is importantes p o v o a ç õ e s do c o n ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ J u ­ industrias insalubres, in c ó m o d a s , p e ­
c e lh o da C h a m u s c a . boa.
nior, Engenheiro-chefe da 4 .' Cir­ rig o sa s ou tóx icas, a p r o v a d o pelo d e ­
Operário D e s p o rto montargilense cunscrição Industrial: creto n.° 8 . 3 6 4 , de 2 5 de A g o s t o de
1 9 2 2 , sen d o um estab elecim en to de
A p ó s d ive rsa s fases em q u e esteve
em in en te a liqu id ação deste C lu b , foi
eleita u m a D ire c ç ã o em su b stitu ição
EDITAL F a ç o saber q u e Maria José M axim o,
tela, pretende licença para estabelecer
um lagar de azeite na rua de o Norte,
2 .a cla sse c o m o s in c on ve n ien te s «fu­
m o e perigo d e incêndio».
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
d a C o m is s ã o A d m in istrativa q u e geria Eu, ÇManuel Jacinto Eloi Moni\ Ju ­ fregu esia de Montargil, c o n c e lh o de c o m as d isp o siçõ e s d o m e sm o d e c r e ­
os n e g ó cio s do m esm o. nior , Engenheiro-chefe da 4 .* Cir­ Ponte do S ôr, distrito de Portalegre. to, c o n v i d a d a s todas as p e s s o a s in­
cunscrição Industrial: E c o m o o referido estabelecim ento teressadas a apresentar, p o r escrito,
Correspondente industrial se a c h a com preen d id o na n a 4 .1 C ir c u n s c r iç ã o Industrial, com
F a ç o sa b e r q ue José D o m in g u e s , tabela l . a a n e x a ao regulam en to das s é d e em E v o r a , L. A l e x a n d r e H e rcu ­
pretend e licença para estab elecer um indústrias insalubres, incóm o das, pe­ lan o, n.° 7 - 2 . J, as su a s re c la m a ç õ e s
Oflh£ DO nCO R
forno de coser telha e tijolo, n o s r igosas ou tó x ic a s , a p rova d o pelo de. contra a c o n c e s s ã o da licença requ e­
A morte d o dr. F elic ís sim o tr o u x e s u b u rb io s da vila de P o n te do S or, creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de rida, no prazo de 3 0 d ias, c on tad os
a o p o v o d o V . d o A ç o r as m a io re s fie g u e sia de P onte d o Sor, c o n c e lh o 1922, sendo um estabelecim ento de d a data da pu b lica ç ão d este editai,
d o r e s e a m a r g u r a s de q u e te m o s m e ­ de P o n te d o S o r , distrito de P o r t a l e ­ 2 . * ' c l a s s e com os in c o n ve n ien te s de p o d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser
m ória. gre. «cheiro e perigo de incêndio». e x a m i n a d o s o s d o c u m en to s juntos ao
D e s d e a m ais tenra c ria n ç a á p e s ­ E c o m o 0 referido estab elec im en to S ã o , por isso e em conform idade p r o c e sso .
s o a mais ve lh a tod a s sentiram profu n ­ industrial se a ch a c o m p reen d id o na c o m a s disposições do m esm o d e c r e ­
E v o r a e Secretaria da 4 .* C irc u n s­
d a m e n t e tão fatal aco n te cim en to. tabela l . a a n e x a ao regu lam en to d a s to, c o n v id a d a s todas as pessoas inte­
c riç ã o Industrial, 5 de A b r il de 1927 .
A morte d o dr. João F elic ís sim o foi industrias insalubres, in c ó m o d a s, p e ­ ressa d as a apresentar, por escrito, na
p a r a to d o s q u e 0 c o n h e c ia m um a p e r ­ r ig o sa s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e ­ 4.* C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede O Engenheiro-Chefe,
d a irrep ara vel. creto n.° 8 :3 6 4 , de 25 de A g o sto de I em E v o r a , L. A le x a n d r e H e rcu lan o
P o v o d o V . d o A ç o r I A M orte 1 9 2 2 , sen d o um estab elecim en l • de j n.° 7 2.0, as su a s rec la m a çõ e s contra Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior
I
4 A MOCIDADE

C a m õ e s / p r e t e n d ê licença para estab e­ creto n.° 8:364, de 25 de' A g o s t o d'e


EDITAÍL lecer um lagar de azçite no* local dè
V a i das Hortas, fre g u e sia de-. G a lv eia s,
Í922,. séndo ; íim èstabelécimentó dè
2,a classe com os in c o n venien tes de
p ra zo de 30 dias, c çn ta d o s d a ' data
da publicação’ dêste edital, p o d en d o
na mes.m^i Repartição ser, exa.qiinados
E u, M anuel Jacinto. Eloi M oniz Ju­ c o n c d b o de P on te dò S or, distrito dè «íum o e bruulho». os d o c u m e n to s jun.to^ a o processo,...,
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­ P ortalegre j S ã o , por isso e em' corifoím idade , E v p r a ..e S ecretaria, da 4.» Cn;cuns-
cunscrição Industrial: E c o m o o referido estabejebjrríentò t o m as d ispo sições do mesm ó decre- crição Industrial, 5 de Abril , d s 19^7-.
i n d u s t r ia l. se a c h a .corrtpreendido na to, 'c o n v id a d a s todas .as pessxiás' inte­
F a ç o sa be r que A n to n io F e r n a n d e s tab la i , a a n e x a ao reg u la m en to das ressadas a apresehtar, poi' escrito, na O Engenheiro-Chefe,
■ 03
da S i l v a , pretende licènça para e s t a ­ indústrias insalubres, incd m od as, pe­ 4-a C ir c u n s c r iç ã o in d U s tr iá l, c o m :sede
Manuel Jacinto Eloi Momr Junior
b elecer um forno de c o ser p ã o , tja rig osa s ou toxicas, aprovado pelo d e ­ “em - E v o r a , L. A le x á n d r e H e rcu lan o
rua C â n d i d o d os Reis, fregu e sia e creto n.° 8:364', de 25 de' À g o s t o de 'n.° 7 2\°, a s sUas reclam ações contra
c o n c e lh o de P o n te d o Sor, distrito de 1922, sendo uni 'estábelecim ento de a c ò n c é s s ã ò '-'dà 'lrcetàçá requerida, nb
P o rtaleg re ..
E c o m o ,o referido e sta b e le c im e n to
industrial se acha c o m p r e e n d id o na
2.a classe Com os in con ve n ien te s de
« cheiro e perigo dè incêndio».
S ã o , por isso e em conform idade
prazo de 30 d i a s ,’ contatíoâ da data
da publicação dèste edital, podendo
na m esm a R epartirão Sei- 'èxatttitiadbfe
EDITAL
-tabela l . 1a, a n e x a i a o reg tiW n e n to d a s •com as. disposições d o m e s m a d e c r e ­ ,.os des,enJjo&. s mais d ocu m en tos j u n ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi 'Mòni\ Jii-
ind u strias insalubres, in c ó m o d a s , p e ­ to, con v id ad a s tpdas as pessoas -inte­ tos ao processo. nior, Engenheiro-cheje da 4 .a Cis-
rig osa s ou tóx icas, a p r o v a d o pelo de- ressadas a apresentar, por escrito, na cusncricão Industrial: ' '' :
E v o r a e S ecretaria da 4-a C ir c u n s - - •; . . ... \. •- h 1 ! i n i .o a
creto n.° 8 . 3 § 4 , d e 2 5 d e A g o sto ., de 4 .“ C irc u n s c r iç ã o 1industrial^ com sede F a ç o sa be r q u e An ton io Martinè
1 9 2 2 , seridb" um 'estabelecim ento* de em E v o r a , L . , A lex a n d re H e rcu lan o c riç ão .Industrial, 5 de A b iil, de 1^27.
Vilela, preten d e -licen ça para estabele+
3 .a c la s s e c o m ó s ihconyènieriVes. «fu­ n.° 7-2 .°, as s u a s ivclamaçõete contva C EugenJieiro-çhefe, .. , 1, cer um forno d e .p a d a tja , na rua-JoãO
m o e pèri^b d e incên d io» . a c o n c e s s ã o jda. Jiççnç.a j e q y e r i d a , n o C h a g a s , fregu e sia de G a lv eia s, c o n -
S ã o , por iss:o e em c o n fo r w f d a d è prazo de 30 dias, c on tad os da data M anuel Jacinto Eloi ■frtShcz Jiiniòr
eelh-o de-- P yn te do ' S 0 1 7 -cfetrrrx)' -de
com as d isp o siçõ e s <do m e s m o d e c r e ­ da pu b lica ção d èste edital, podendo P ortaleg re .
to, c o n v i d a d a s to d a s as p e s s o a s - in­ na m esma .Repartição se[ ex a m jn a d o s E . c o m o 0 referido estabcléciinento
te ressad a s a apresen tar, p ò r escrito, os d ocu m en tos juntos ao processo. intfustrfàt %e - aVWa cotrtpréetidíhd^ na
m 4 .a Ciròiihácrlçãúí Induétfisl, c o m tabela l , a .anexa a Q ^ J U g U la ^ n to das
s é d e em E vora, L. A l e x a n d r e H ercu­ ; E v o r a e Sédretar.ia da 4 * C fr ç u W -
crição Industrial, 5 de Abril de 19*27. indústrias-ifnéaliiljfeS' incóítíèda», p e ­
lano, n.° 7 2 .°, as "suas. re c la m a ç õ e s Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­ rig o sa s o u t o x i c a s , a p r o v a d o pelo, tkr;
Contra a c o n c e s s ã o d a iice m ^ r e q u e ­ Ò .Engenheiro-chefe, nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir­ creto n,° 8:364., de 25 de A g o s to de
rida, n o prazo de 3 0 d i a s / c o n t a d o á cunscrição Industrial;,,, - -n O
Manuel Jacinto Eloi< Moni~ Junior 1 9 2 2 , -sendo um e s t a b e l e c i m e n to - d e
d a d ata da p u b lic a ç ã o deste edital,
F a ç o s a b e r ; q u e Joáqiíifn AntUneS, 3.“ clftst4è com o s ;- iftc'onven'i’e'RÍtes'd;ê
p o d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser
■pretende |i’e erfça pará estáb èlécél'rúm «tumo e perigo de incend’io».
e x a m i n a d o s d s d o c u n ié n tò s ju n fo s ao S S o / p o í isso e em conform ld ád ê
processo.
fv f > ; .f » jj .f . ‘

E v o r a e S ec re ta ria da 4 .a C i r c u n s
c r i ç ã o ! Industrial, ã d e A b r il de. 1 9 2 7 .
- • •,
Edita! lngàr'!de az. ite no lOCaf d:á rVale'd*Açoi*,
fregu esia e concelho* dè Porifís' db1Sor,
d istrito‘de Portalégrel '■ '
E_ c o m o Éo refeiid b ;íè^tab«leCfrrtentó
■!
com as^disposições-dó me9mO déoti*e«
to, c o n v id ad a s todas..as. pessoas., i n t e ­
ressa d as a apresentai1, por escrito, na
Eu, Manuel Jacinto Eltii MÒHrZ Ju­ 4 ‘* Qiifcunsciição in d u s tria l, c o m - s è d e
nior, Engenheiro cKefe"da 4 .a Cir­ iridustrial' sè^ettHèi cb b ip H e h d id ò ^ na
. ;0 E^genheiro-Chefe, . , tabela-‘ i .* -anexa-' ao. r^ u f erttèn to tlaá em E v o r a , Largo" A le x a n d r e - Hercúlai^
cunscrição Industrial: no n.°, 7 - 2 ,0, a s . su a s recla m a çõe s
Mdniiel Jacinto E loi Moni\ Junior ' indú'ti'ias iiisalttbres, ihcómo^a-s, pe­
F a ç o saber q u e An ton io Jordão. F e r ­ rigosas ;0U tó x ic as , a p r o v a d o p e l o ’ de* c o n tra a c o n ç e s s â o da .licença requ er
reira F a lc ã o , pi etende licença para.es.- creto n . D 8:3641 dfe 25 d é ''A g ò í t o dé rida, no prazo de 3 o dias, contados
ta b e je c e r ,um-lagar de azeite, na .«Quin­ da d a ia i d a ,publicaçãoi dèste-edital; "po­

EDITAL ta», freguesia de Montargil, concelho


de Ponte do S o r , distrito de P o r t a le ­
gre. ; ; :
1 9 2 2 ,' sehdv) dj n éita-belbcimeAto de
2;'1 classe-fcors -os i n o n v e n ié r í t è s dé
«cheiro e pe rig o de in o é n d io k
' :SSo, p o r- isso e em conform idade
dendo na m esm a Repartição ser exa*
Briinadus o s d ocum en tos j u n t o s ati
processo. < -
Eu, SManuel Jacinto Eloi Moni\ J u ­ E v o r a e Secre ta ria da 4-a C iix u n sJ
E c o m o o referido estabejeçim ènto com a s dispo sições do jnerfm o'd ecre­
nior , Engenheiro-chefe da 4 ,:\C ir- eriçáo. Industrialr -5 de. A b ril dè 1 9 2 ^
industriai s e - a c h a . ç o m p r e e n d id o , na to, c )n vtd a d ás’’ : totlàs' as'-pès'sóas infe1
cunscrição Industrial: '! . ■ • ,-T . > f. '
tabela iva anex«. a ç regula m en to,d a g ressadas a aprèsehtfir, pt>r escritój rlft 0 Engenheiro-Chèfé, '
F a ç o s a b ç r - q u e A n to n io - V it a l R a ­ indústrias; insalubres, incóm o da*, pé- 4 ;.8P G írc U h sen çã d in d u stria l, com sède
m o s , pretende lice n ç a p a r a e s t a b e l e ­ r igosas .ou tóxicas, a prpvadp .pelo d&j em E v o r a , ’ L . A-ivxánd^e' H e rc u lan o Manuel Jacinto Eloi'& ldni\ Junioj;:
cer u m forno de c o s e r telha e tijolo; cretp -. n.°- 8:364, de 25 d,e- AgõsiO. dg 2}° , 7 > ; . í*s. s u a s reclam ações con tra ............................... .
n o lo c al d a BStrroqu eira , fr eg u e sia e 1922, sendo u m estabelecim ento de a- cd ilcessá o d a i i c e n ç a requerida, no
conc^iijo d e P o n te d a S gr, distrito de
P o rta le g re .
2 .“ classe com o.s in c o n v e n ie n te s dé
«chqiro.-e-perigo de incêndio,».., .... ..
}>ra»o de- 30 dias, c on tad os d a - d a t»
da pu b licação , dèste edital^ podendo
K
• E - c o n í o o réíerido e s ta b elec im en to .São, por isso e em confornj/gagg na mosHna- Repârttção ser e x a m in a d o s
in d u stria l-s e - a ch a coihpreendido'-. ma com as dispo sições do m esm o decré- os d ocu m en tos juntos ao p r o c esso ,
o:, r . ,-1 1 r/ c » * il . j Eur Màmie!J jacinto Eloi }.Ionfz'.fú-
tabela l . a a n e x a a o regu la m en to d a s tô, còmMdadas' todas- a s p e s s o a s - inte­
ressadas a apresenhir, pór' esdritO) na . E v o r a ? e S ecretaria d a 4 -a C irc u n s - ttforjEngénheiro chefe dá
industrias in salu b res, in c ó m o d a s , pe- Cuma'ição‘IncCltslrfalY ' ' 1
4 . “ C i r c u n s c r i t o Industrial, com sede eriçàu biviustrial, 5 de, Abril, de 1927!
r ig b sas òu tó x ic as , a p r o v a d o :p e l c r d e ­ a k- 1 u ‘ •'* "• " -A ' ’
creto n.° 8 .’3 õ 4 , d e 2 5 d e A g o s t o d e em E v o r a , L. A le x a n d r e H e rc u la n o
O Engeqoeiro-chefe, .F aço sa b e r q u e Jacinto Ribeiro, p.n>
19 á 2 ,''s e n d a .i um estab elec im en to d s as suas-leclam aç& es. Gontfa
fende lice n ç a para estabelecer u t r f f a -
3 / c l a s s e * com- o s inGÓrtvenientes d e â ..c ó n c e s s ã o _ d a licença requerida, no Manuel Jacinto- Eloi mo\íi* Junior '
...._ ~ i '. .... ...... ..... _____ brico d e ‘io U Ç a 'd 9 - barro1'bí-din^rio wfK-
«fum o». if- - -■> ’ prazo de 3 3 dias, c on tad os d á data da
ria'),‘ na ilia Cándicfo "Jôs' Re fé,' fr e g u e ­
S ã o , por isso e em c o n fo r m id a d e pu b lica ç ão c^êste çedital, p o d e n d o na
sia Sô/rOrt\fé '80 S d r, c^nCeíhò'dg PáH*
m esm a Repartição ser. e x a m in a d o s os - i':V rd
com 'àèr,ti’ispie>ãiçõeã Bo m e sm o d ec re­ te d'o S c r ,v>d iWtrí t <V*d e 'P&rttlègré.
docum en tos j U Q t o | ao p r o |e sso . ***•Y-*jyy l • í/jnt rt| )
ta, cortvida<fàfi tiSdas as -pessoas in­ Eu, Manuel Jacinto Eloi Monfi Ju- E 'cdfho o referido est'âb'ííeciínentò!
t e re s sa d a s a apresentac, p o r . escrito,' E v o r a . e S ecretaria da 4.a Ci,rcuns- . nior Engenheiro-Cltffe da 4 ? Cirn indústria^ sé' detih cormpriend’ido na".®1-
ira 4 .° C ir c u n s c r iç ã o Industrial, c o m crlçãó Industrial, c5 de Abril de 1927» cunscrição Industrial: bSfá"' i . a' d n i x a 'áo- r egu la m en to
s é d e e m E v o r a , L. A í é x a n d r e H e r c u ­ indústrias insalubres," fhcómodfl's, 'jjé-‘
lano, n.° 7 -2 .°/ -as s u a s re c la m a ç õ e s O fngenhs.iro-chefe.i. Faço-saber qtte- í o ã o Albertino ri§^sa3'o-u-itóxfc'as,. a p r o va d o w l o
contra a c o n c e s s ã o d a lic e n ç a reque-í P a e s d ’ Andr.ade,-pretejnds--liC(*n.^a pa­ creto-n.* 8:394, de’’ 25 'c ie''A gosto á e
Manuel Jaeiuio E loi . fylfffig., Ju tip r
rida, n o prazo d e 3 0 d ia s , contadoá. ra estabçlecer um"íorrio: de padaria na Í9 22, sendo- um estab elecim en to ' d e
d a d ata d a p u b l i c a ç ã o d este edital, rua S u iliig ije á d a l F r a i t a y k a g i i f c s i a e 2.a c la s s e 1 cót¥i os IncdnvefiiéHífeí1 -&ê
pod^ndõ' na - m esm a c R e p a rtig ã a ■ser c o n c elh o de P on te do Sôr, distrito de ifumófe».’ ft ( • • 4. . 1
e x á m i n a d o s o s d o c u m e n to s ju n tos a o P.õttalsgre. • ^ ; sv>.. S â o , ' p o r ' fs%ó e ém cbnforftTÍdãdè>
p r d c e sso . ’ - í -l - u .n. çvjmo< o v referido estabelecim en ­ . com a s d isposiçdés db rnesmb daCrété^
to industrial s& acb íi c«Dipjjs^ndidoJna c o n v id a d a s tod a s a s p e ssoa s interes-
r E y o rp e ,Secretaria d a * l . a C ircu n s-,
Éu, Manuel Jacinto & ol Mojii^ Ju- tabela x.a a n e x a ao regulam en to das V&préWntar, por escrito, n a
crição» Ín^usíri^l, 5 de A b r il d e 1 9 2 7 .
. uior, Engenhciro-çhèfe (ia 4 * Cir\ irtdústrias irisíílutxeá; iníÓiVfddá^~> pe­ 4.* C irc u n s c r iç ã o TnlTistrial, c o m se­
. ô y (. o Èngénhéiro-Chefe, ,. c‘u)iscrição Industrial;■ . fj [ rigosas o u -' to x icas,' a p r e v a d o pèfo dôu de em Evor/^.I^.' ArexãQdíJ H e rc u la ­
Creto n.b 8:364^ de 25 d e A g O s t o ^ d o no n.° 7 - 2 . as suas r ec la m a çõ e s c o n -
■Máiiifel Jacinto Eloi M oniz Junior F a ç ó saber cfue D a v id da S i lv a C ã - ’ I92?2, send»i.-dm t éstWWélecimbtííô- '‘ dfe t?a--a ébndessSó tíá- lioença r ed u èriâa ,
fe]a, pretende f:ce1lça'r para estabelecer J.*-ciasse còfii oi incohvenientefe^dò ifc "práèb de 30 dias, c on tad os
TV? r-n*- — * v ’ " ! r: ' s r — », >“ í . q ú m á oficina de ferrèiraríá'-na r u a A n ­ «tumo è p èrigo d e inctefitlioíi. - tâ da piibHcíx^O dèsté edital, p HlenciiP

‘ EDITHL
tonio J t^ é ' d ^ l m e l d a ,- freguesia; de? S ã o , por isso e em confo.rmidtfdôí na m esm a Repartição ser exam inados*
G alveias, c bhcelb o" de P o n t e " d o S or, Co‘m as disposi^õt.*! d o m tshior^eêréto, cn£'dbc&m'ètftbã3j d n f b 9 a<vproce 4 «).C!
• vCIJO' < r 5 ■ B© IEI «I® 3 **sov3 distrito ‘d e Pirtãlfegré. d o n vid a d a s tod a s as"pessd & s! iHfel'és- - E v o r a e K-Sécretâria
E c o m o 0 referid o’ estabelecimento ! sa d às a 'ap'reâènrar, -por-escrito f na 4 .“ c riç ã o ir td ú strlã lj 5’Úe--Abril 'cta-i^a^V’
é íi, Manuel Jacinto Eloi Moniz Jú­ industrial s.e a ch a c o m p rèén d id ò na C i r c u n s c r i ç ã o ’ InddstVTal, c O h s è á o é m ' ■ 1
nior, Engenheiro;j:heJ[.e da 4 . “ Cir­ tabela i . a a n e x a ao reg y la m e n to das- j E v o r a , L. A le x a n d r e H e rc u la n o n.°: 51 O EngenhfeirO-Cbefe -ff ;
cunscrição Industrial: indústrias insalubres, in cóm o da s, p e - j f - 2.°, as s u a s recla m a çõe s confrá -:iq9T!f i b
saKèYqÚe AntbniO JOSé Aíarques rigosas ou t ó x i c a s , aprova d o pelo d e - 1 j a c o n c e s s ã o d a licençá-requ erida^ -no- M anuel Jacinto Eloi Morris fitrtiir
A MOCIDADE o

S llli Éi-rilil» Pelos Desportos


sados vinte dias foi mordida por um cão
raivoso. Vão decorridos oito meses e o
animal apresenta-se normal, devendo no
entanto permanecer mais cinco meses no
Do nosso estimado assinante sr. Jaime
estado de requestro em que se encontra e, Soof-Bali
Robalo Cardoso, distincto medico-veterina-
só então poderemos afoitamente ajuisar da Anioersarios
imunidade concedida pela vacina.
rio na Covilhã, que já por vezes nos tem O que n o t ám o s du r a n t e e depois da Desloca-se hoje a esta vila, afim
dado a honra de dispensar á *A Mocida­ ABRIL de se defrontar com um team mixto
v ac in aç ão ?
de" a sua valiosa colaboração em prol da Cumprindo á risca o metodo de vacina­ do M atuzarense, em desafio amiga-
extinção da raiva no nosso paiz, recebemos ção preconizado pelos sabios Japonezes 2 4 —Alfredo Palma, em Torre das
o relatorio que a seguir publicamos e que vel de foot-ball, um team mixto do
Umeno e Doi,—descobridores do virus va- Vargens.
aquele distinto veterinário apresentou á Co­ cmico.—Notámos que os cães vacinados em Sport Lisboa e Abrantes.
missão Administrativa da Câmara Munici­ regra geral suportaram todos bem a vacina.
2 7 — Menina Joaquina Fontes
pal do concelho da Covilhã, depois de nli Houve alguns acidentes que não podemos M anta. Ciclismo
ter procedido á vacinação dos animais da nem devemos atribuir á vacina, nem tão 28 — D. falia de Carvalho Ras-
faça canina, e em cujas conclusões se veri­ pouco ao processo operatorio — vacina­ quilho, em Amieira.
fica que a vacinação daqueles animais é o ção.—Tres dos animais v.acijiados— de 5 Realisa se hoje no Rossio de
uni co mei o pr of i lá t i co de c o m b a t e r e meses de idade—, passados dias da vaci­
3 0 —José Qrilo, em Vale do Açôr. Abrantes uma interessante ginkana
e v i t a r a raiva. nação contraíam o Monquilho ou fsg an a , de bicicletes, que conta já inscritos
Agradecendo a Sua Ex.* a honra com —doença peculiar da especie canina e da M A IO
qne nos distinguiu, fazemos votos para que os melhores elementos da especiali­
idade nova—. Dois outros, devido ao facto
prosiga na cruzada a que meteu ombros, dos seus donos os utilisarem no serviço da dade, do concelho de Abrantes.
para bem da humanidade. caça durante o periodo do reação vacinica,
2 —D. Maria Prazeres Alves. Consta-nos que os Clubs de Ponte
faleceram. Um da Freguesia de Verdelhos 4 — D. Maria Freire d ’Andrade, do Sor foram convidados a concorrer
Relato rio a ce rca d o s e r v iç o d e v a ­ contraiu a raiva passadas horai após a va­ irmã do nosso presado Director, em
c i n a ç ã o anti r a b ica le v a d o a efeito no
àquelas provas, não aceitando 0
cinação. Lisboa.
c o n c e lh o de C o v i l h ã , pelo M e d ic o Os restantes vacinados gosam todos per­ convite por fa lta de elementos.
V eterin ário M u n ic ip a l, Jaime R o ba lo feita saude conforme nos atestam os rege­
dores das Freguesias do concelho, que res­ Deliorance
C ardoso: ponderam aos quesitos por nós formula­
dos, tendo previamente ouvido a opinião Deu á luz um robusto menino, a j
Ex.mos Srs. Presidente e Kogais da Co­
missão Administrativa Municipal do Con­
de, pessoas categorisadas das respectivas
Freguesias.
esposa do nosso presado assinante l m m u io n ip
celho da Covilhã: Dissemos que não podemos, nem deve­
Sr. M anuel Rosa. Parabéns-
T e v e 0 seu quê de surpreendente a
Apresentando ao douto e justo critério mos atribuir estes acidentes á vacina,, nem
a p arição da n ossa «fita», no passado
de V. íix.a* este modesto trabalho, cumpre- tão pouco ao processo operatorio porque, Doenfe
nos neste momento patentear a V. Ex." *, o a dar-se este facto certamente que o nume­ n u m ero . U m deles, por sinal o que
nvisso profundo reconhecimento pelas inú­ ro de acidentes deveria ser maior atendendo Tem passado encomodado de sau­ abria 0 i.° episodio, j á veio ter c onô s-
meras provas de incitamento com que 1103 ás centenas de cães vacinados. de, pelo que esteve guardando 0 le i­ c o , quasi a pedir explicações, mas,
honraram durante esta ardua e penosa mis­ S o b r e 0 ca s o d o c ã o da F r e g u e s i a de
to durante alguns dias, 0 nosso infelizmente para ele, foi p u b lica m en ­
são. Ver delhos, só quenl d e s c o n h e c e o periodo
• A raiva, esse terrivel flagelo que tem d e in cu b aç ã o da raiva po de rá atribuir á amigo e assinante Sr. R aul d ’A n­ te ridicularisado 1. . . A culpa n âo foi
causado inúmeras victunas na especie hu­ vac-ina. e s t e a c i d e n t e . Est á d e m o n s t r a d o drade. nossa. . .
mana, adquiriu fóros de endemia no Paiz. s c i e n t i f i c a m e n t e q u e a i n o c u l a ç ã o i nt er V a m o s pois dár seg u im en to á «fi­
Alguns Paises já conseguiram pela vaci­ c e r e b r a l d e v i r u s r a b i c o só p o d e p r o d u z i r ta». Q u a n d o o sol ía tom band o alem
nação preventiva anti-rabica,—processo de a r a i v a p a s s a d o s 7 a 15 d i a s , s e n d o e s t a ,
Umeno e Doi, —jugular esta terrível zoouo- c u j o p e r i o d o d e i n c u b a ç ã o é mais c u r t o . ^
no hotisonte espalh ando sob re a terra
se. Ern Portugal, alguns passos se deram já o s raios derradeiros, estava pronta a
neste sentido. Pelo decreto n.° 11242 de 29 de
Mas a v a c i n a d e s c o b e r t a p o r U m e n o e
Doi e p r e p a r a d a n o L a b o r a t o r i o d e P a t o ­ Torre das Vargens fun cion a r a tão surpreendente pelicula.
Outubro de 1925, a vacinação anti-rabica l o g i a Ge ra l da U n i v e r s i d a d e d e C o i mb r a ,
torna-se obrigatoria no P a iz .- Por emquan­ pr ov ê m de m ed u la s de c o e lh o s com virus Z.° Episodio— «DOR.. E M E D ADE»
to simples pruridos que não passaram do a t e n u a d o s , l o g o n u nc a po d ia p r o d u z i r em PIZ-5E
papel onde foram impressos. —l:m 192Ô, o tão curto e s p a ç » de te m po a d oe n ç a , ai n ­ M anoel R a m os, E s ta ç ã o de C astelo
grande campião da 1111 prema portuguesa,— da mes mo que o virus vac inico estivesse
Que a « Mocidade» vai encetar a B r a n c o — n.°s 13 a 24, 4^80 (avisado
o jornal «O Seculo»,—lança um apelo aos exa ltado , p or qu e neste caso passados dias
Médicos Veterinários Portugueses para o t o d o s os c ã e s q u e f o r a m v a c i n a d o s na m e s ­ publicação do d i z - s e em Torre das d u a s v e z e s d eclarou que não p a g a v a ).
secundar na intensa e tenaz campanha que, ma ocasião e em nume ro superior a c in ­ Vargerts. José Pinheiro, P. da R epu b lica—
de algum tempo a esta parte tem vindo a coe nt a d e v e r ia m t am be m ter contraído a — Que assim adquirirá um maior F i g u e ir a da F o z — n.os 13 a 24, 4$8o
lume em artigos criteriosos no referido jor­ r a i v a — o q u e n ã o a c o n t e c e u . — Est e a c i d e n ­ numero de assinantes- (declarou q u e não paga e tem d e v o l­
nal. £níileiramos ao seu lado e a breve tre­ t e só p o d e s e r e x p l i c a d o p e l o f a c t o d o a n i ­
cho com 0 decidido apoio da £ x . m* Comis­ ma l t e r s i d o m o r d i d o a n t e s d a v a c i n a ç ã o
— Que certa menina já manifestou v id o o jornal, o q ue náo é exacto).
são Administrativa Municipal do Concelho, por q u a l q u e r a ni ma l r a i vo s o a c h a n d o - s e o 0 desejo de ser incluida nesta sec­ Guilherm ino Carrilho, Castelo B ra n ­
conseguimos a api ovação de uma postura per io do de in cu baç ão da raiva prestes a ção. c o — n .0’ 8 a 25, 7$20 (declarou que
que tornava de facto a vacinação anti-rabi­ t e r m i n a r q u a n d o foi v a c i n a d o , e x a l t a nd o -
ca dos cães, obrigatoria. Levada ao refe­ - Q u e aqui apenas se fa rá um n ão pagava).
s e o v i r u s r a b i c o no m o m e n t o da v a c i n a ­
rendum das Juntas de Freguesia, estas por ç ão pelo a d ic io n a m e n t o d e mais virus —
humorismo justo e interessante, sem Jacinto Jaime Pais, Montem ór-ò-
unanimidade concederam-lhe a sua apro­ embora atenuado — . ofender quem quer que seja. N o v o — n 08 7 a 18, 4$So (avisado d u a s
vação. £stavam dadas como medida profi- Mas d a n d o d e b a r a t o q u e os c i n c o c ã e s — Que ha dias passaram aqui v e z e s n ão satisfez).
latica,—os primeiros passos para o comba­ m orr era m d e v i d o á vacinação, era caso
te da terrivel zoonose. Faltava adquirir a dois interessantes pombinhos fu g i­
para c o n d e n a r m o s esta m e d i d a pr ofilát i­ C o m o 0 motor c o m e ç a a fraq uejar
vacina. Sabiamos que no Laboraturio de c a ? N ã o , mi l v e s e s . Não. S ó u m c e r e b r o
dos do ninho.
e n áo q u erem os que a fita parta n o ­
Patologia Veterinaria de Lisboa se prepara­ tacanho a poderá condenar. — Que Q nosso amigo Comprido é
va. Dingindo-nos ao seu ilustre Director e vam en te, vam os interromper mais u m a
Se Pasteur, esse grande bacteriologista um felizardo com as namoradas que
nosso prestimoso colega, Dr. Agueda Fer­ e homem de sciencia, a sso mb ro de todo o v e z o e sp ec tá cu lo pedindo a Deus
reira, mas esse laboratorio devido a fal­ tem em abundancia.
m undo co n segu iu desco brir a vacina c u ­
— Que já não sucede 0 mesmo com que está no a^ul do firmamento que
ta de pessoal e de animais de prova só nos r a t i v a a n t i - r a b i c a ; U m e n ó e Doi , s a b i o s J a ­
podia de mez a mez fornecer um reduzido 0 Patacas e com Ribeiro. mande um alivio a cada sofrimento
p o n e z e s c o n s e g u i r a m pel o p r o c e s s o da
numero de ampolas vacinais. Por consdlio e q u e diga depois aos «caloteiros»,
des se caç ão , das med ulas de coe lhos, pr e­ — Que ha uma interessante me­
deste nosso ilustre colega, digirimo-nos ao p a r a r um v i r u s r a b i c o v a c i n i c o p r e v e n t i ­ c o m o o Rem orso disse a Judas :
não menos ilustre homem de sciencia Dire* nina que gosta imenso de ver 0 P a­
v o , q u e h o j e é a d o p t a d o e m t o d o s os Pai -
ctor do Laboratorio de Patologia Geral da zes civilizados com resultados maravilho­
tacas com os seus Lindos p l a i n i t e s . Guardai esse d in heiro...
Universidade de Coimbra, que solicito nos — Que uma donzela disse: agora, ...E u quero derretet-o
sos. E lançai-o depois cáustico, oioo, ardente,
respondeu dizendo a forma de se adquirir Pa ra e s s e s g r a n d e s p i o n e i r o s da s c i e n ­ ontem, ámanhã vou a Ponte do Sor
a vacina. Lançal-o, gôta a gôta, enexoravelmente,
c i a v ã o as n o s s a s m o d e s t a s m a s s i n c e r a s cortar 0 cabelo á g a r ç o n e .
Foi, pois, com a vacina importada deste Em cima da consciência, a pútrida, a exacravtli
saudações
Laboratorio que praticamos o serviço de — Que no conhecido R i b e i r o d o
De tudo quanto fica escrito podemos con­
vacinação anti-rabica 110 concelho. E' mis­ cluir: F e r m n d o as meninas discutem coi­ M uito triste d e v e ser u m a creatura
ter ficar aqui consignado, que tivemos oter- sas muito interessantes-
t.i de uma casa concessionaria de vacinas i ° — Q u e a v a c i n a ç ã o a n t i - r a b i c a f oi e m
v iv e r do «calote», quando n ã o tem
arneric.nas, nus devido ao seu alto preço r e g r a b e m s u p o r t a d a p o r t o d o s os c ã e s .
— Que andam por aqui muito em necessid ade para isso I . . . P arece m en­
não podemos aceitar. Para procedermos ao moda os sapatinhos brancos. tira. . . mas há q u em g o s t e . . .
serv ço de vacinação, dividimos 0 concelho 2.0— Q u a o s p o u c o s a c i d e n t e s h a v i d o s — Que ha uma ingénua menina
em quatro zonas, correspondentes aos sete não p o d e m ser a tr i bu id o s ne m á v aci na,
que namora um cavalheiro, mas ele O operador
postos de vacinação, que anteriormente 11a ne m tão p o u c o ao p r o c e s s o o p e r a t o r i o —
postura tínhamos marcado. Começamos pe­ vacinação. não sabe.
la Zona Norte, a que correspondiam os — Que certa menina gostou de ver
postos de vacinação de Aldeia do Al ato e
T eixozo.
3 _ o _ Q u e os c ã e s d u r a n t e o p e r i o d o d e
rea ção — 3 a 5 dias após a v a c in a ç ã o ,— d e ­
0 Armando com 0 seu interessante 30.000$00
vam ter re pou so e cu id ad os hi gién icos. p a p illo n .-
Para proseguirmos no serviço tivemos D ã o se a juro sobre primeira hipote­
que aguardar durante quinze dias a chega­ — Queira em Torre das Vargens
4. 0 — Q u e n e n h u m c ã o — d e c o r r i d o s que
um valente caçador de cobras e La­ ca.
da de nova vacina. Após a chegada desta,
Vão 4 m e z e s — a d q u i r i u a r a i v a . N esta red acção se diz.
dirigimo-nos p^ra a Zona Sul, a que cor­ gartos.
respondia o posto do Paul e Tortozendo. 5.0 — Q u e a v a c i n a ç ã o a n t i - r a b i c a p e l o — Que a barbearia C n t r a l vai fa ­
Depois, atingimos a Zona Leste, repre­ m e t o d o d e U m e n o e Doi , — q u a n d o a p l i c a ­
sentada pelos postes de Peraboa e Ferro.
Por ultimo a Zona Oeste representada pd o
posto de Covilhã. Começado o serviço em
principio* de Novembro, só nos fins de Ja­
d a pe lo m e d i c o V e t e r i n á r i o ,— é o unico
m e i o pr o fi lá t ic o d e c o m b a t e r e evitar a
raiva.
zer grandes remodelações nos seus
salões !
— Que certa menina respondeu a
uma declaração: que se sentia uma
mm RODBI&UES
E RVID EIRA— P O N T E DO SOR
neiro se completou, tendo sido vacinados 6. ° — Q u e t o d o s o s M u n i c i p i o s , p a r a b e m
aproximadamente 1.500 animais da especie do s seus m un íci p es de v e m tornar o b r i g a ­ casa pequena para tão grande mo­ F o r n e c e cal de obra, de i . a qualida­
canina. Desde 1924, que 110 concelho—em­ t o r i a a v a c i n a ç ã o a n t i - r a b i c a nos s e u s c o n ­ rador. de, afiançada, a l 2 o $ o o 0 metro c u b i.
bora em pequena escala,—praticavamos a celhos. — Que vegeta por aqui uma cria­
vacinação anti-rabica sempre com resulta­ co, posta na E s ta ç ã o de Ponte do Sor.
dos satisíatorjos. Em Junho de 1926, vaci­ C o v i l h ã , 1 d e M a r ç o d e 1927. tura que usa 0 cabelo cortado e se
namos uma cadela pertencente ao cidadão apresenta de sapatos s u m a - á - p a u .
Manuel jacinto de Carvalho, amanuense da José Robalo Cardoso esfe”numero íoi oisa9o pela
Administração deste Concelho, a qual pas­ Me d i c o V e t e r i i a r i 3 ê SU REVOI R comissão 9e censura
A MOCIDADE

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ANO 2.8 P O N T E DO SOR 8 de Maio de 1927 N.* 32

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R D OS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

ÍJmlnlStrador-^Jbao Marqu.es Calado P ro p rie d a d e da E m p re za de A M O C ID A D E


Secretaria ria Redacção—José Viegas Facada d ir e c t o r : Primo Pedro da Conceição
O S A U T O Q R A F O S N Ã O SE RES TIT UEM
Editor—José Pereira Mota
red acto r : Antonio Augusto Ferreira
REDACÇÃO— Rua 31 de Janeiro— P O D T E D O S O R Composto e impresso na: TIPOQRAFIA FERREIREHSE— FERREIRA COZEZERE

EOOS % méOico municipal


O artigo que no nosso ultimo nu­
N o Brasil, u m a nossa com patriota
q u e se (azia passar por santa c onse-
mero publicámos com esta epigrafe
g u i u arrecadar bons lucros, e x p lo r a n ­
Uma comissão de bòas vontades consliltiida pelos srs. José foi, apraz-nos registar, apreciado
do os in ca utos com a su a industria. Grilo, José Bastos Moreira, João Rodrigues Figueira, Dom in­ muito favoravelmente por todos que
0 leram.
A policia d escobriu a iritrujona a p a ­ gos Lopes e Francisco R. Galveias, do Valíede Açôr e Marçaloda A « Mocidade » 0 único baluarte
nhando-a em flagrante pelo q u e foi Silva, de Ponte do Sor, an im ad os da melhor das intenções de
presa e en tr eg u e á justiça. Q u a n d o a
defensor dos interesses do concelho
despertar energias adormecidas em prol daquela povoação, fi­ de Ponte do Sor não deixa, nem
prenderam estava ela tratando u m a p o ­
bre mulher de c ô r parda e no seu e s ­
zeram distribuir profusamente uma proclamação onde, fazendo deixará nunca de pugnar por tudo
tado interessante. A multidão, q u e e s ­ a apologia das boas qualidades d e t r a b a l h o e iniciativa dos filhos quanto seja justo.
perava a s u a v e z , fu g iu esp avorid a de Vallede Açor os incitam a unir-se, contribuindo cada um no Quem poderá dizer que não te­
logo que le v e c o n h ecim ento da a p r o ­
mos cumprido 0 nosso programa ?
m a x i m o d o seu esforço, para o engrandecimento da sua terra. Entendíamos e entendemos que a
x i m a ç ã o da policia.
Alude a referida proclamação ao'esforço já dispendido pela Comissão Administrativa da Cama­
Por c á tambem vejetam m uitos san­
tos e santas q u e tam bem d ev iam ser Comissão na reparação da Capela da N. Senhora dos Prazeres. ra Municipal de Ponte do Sor tem
en tregu es á policia. Salienta tambem a inadiavel necessidade que Valle de Açor tem agora diante de si ou melhor, tem
de um edificio escolar, uma fonte de agua potavél dentro da po­ para resolver um dos mais difíceis,
k es a senão 0 mais dificil problema da
Perçcp q u e entrou em activid ad e o
voação etc, acabando por lançar u m grande grito de l t , na con­ sua administração.
G r u p o D esp ortivo M u tu z aren se, q u e vicção de que as obras planeadas serão dentro em breve um Da escolha do facultativo que ha-
s e g u n d o se dizia estava dorm indo o facto. * de substituir 0 falecido dr. Felicís­
son o dos j u s t o s pois ha m uito tempo Partindo esta admiravel iniciativa de espirito-? modernos, simo, advirá para a Camara, ou
não' d ava sinal de vida. amigos do progresso e desejosos de trabalhar, estamos certos de grande satisfação, ou grande pezar .
Mac, afinal, a c o rd o u , e s e g u n d o nos Julgamos que os concorrentes hão-
consta parece q u e para nào a d o r m e ­
que muito farão e, que o povo de Valle de Açor avaliando q u a n ­ de ser bastantes e por consequencia,
cer tão depressa pelo q ue só tem os to de belo e grandioso encerra o seu gesto, lhe prestará todo o cada um ha-de empregar esforços
de nos felicitar e felicitar a D ire cç ã o . seu auxilio tanto material, como monetário. para ser nomeado•
E necessário que os rap azes a c o r ­ Nos tempos actuaes em que o interesse mesquinho e o «dul- Não precisamos aconselhar á Ca­
dem en ergicam e n te e em p re g u e m a ce farniente» tornam o homem n ’um feroz egoista, a iniciativa ntara 0 que tem a fa zer num caso
su a activid ad e de m odo q ue sejam destes. Estamos convencidos que a
uteis á terra q u e os viu nascer.
d estes seis hom ens é digna dos nossos maiores elogios e aplau­ escolha ha-de ser meticulosa porque
sos. todos, Camara e munícipes, dela de­
23 BS «a Se nós chegámos á situação dolorosa dos Municipios só se vem participar.
P or mais d u m a v e z teem c h a m a d o lembrarem dos seus munícipes para cobrarem os impostos pou­ Os habitantes de Ponte do Sor,
a nossa aten ção para que, aqui, f a ç a ­
co se importando com as suas mais instantes netíessidades, que sem excepção, falam da nomeação
m os á C a m a ra M unicipal o pedido de do novo medico com um certo fervor,
co n s tru ç ã o de um ou mais W i c to r i o s ao menos o povo saiba corresponder e dár o justo valor ao ape­ com um certo empenho, que podemos
dentro da vila pois é um esp ec tá cu lo lo destes homens, dando assim ao Municipio um grande exem­ dizer, sem que nos desmintam, que
a lg o v e r g o n h o s o o que por ai se vè, plo de isenção e a m o r á s u a terra. é 0 assunto diário de todos os lares.
principalm ente aos dom ingos. Esperamos tambem que a C. A. da Camara Municipal de . A toda a gente ouvimos dizer :
T a m b e m ha sítios em q u e se não
Ponte do Sor apreciando quanto sacrifício importa ao povo de Quem será 0 futuro médico de Pon­
pode passar sem q u e te nham os de ta ­ te do Sor ?
par o nariz tal á o cheiro que desses Valle de Açor a satisfação das suas fracas aspirações, colabore Isto quere dizer muito; quere di­
sitios nos vem . com esse mesmo povo na realisação dos seus desejos, coadjuvan- zer mesmo, tudo.
A q u i fica o pedido e o x a lá que s e ­ d o - o 110 possivel das suas disponibilidades. Pomos por agora, ponto final nes­
ja m o s a ten d id o s. Não desanimem pois os que assinam a proclamação ao povo te assunto, convencidos que ele ha-
de Valle de Açor porque, com fé e preserverança tudo consegui­ de ser solucionado a contento de to­
dos os pontessorenses, z.
Antonio Pedro de Carvalho rão, pois que são justas e nobres as suas pretensões. —— — —— — . .n —

E nós, como estiemos defensores de tudo o que engrandeça Os Marykarlo


Foi ha d ias n o m e a d o C o m issá rio
G e r a l de P o lic i a , em A v e i r o , este
a nossa terra, felicitamo-los, e fazemos votos para que as suas E stive ra m ■ nesta vila dando dois
n o sso particular a m ig o e p r e s a d o c o n ­ pretensões sejam um facto consumado. e sp ectá cu los no C in em a Ideal, os ar­
* * *
terrâneo, d ig n o c a p i t ã o de infantaria, tistas dram aticos Carlos de S o u s a e
n aq uela c id a d e . A p r e s e n ta n d o - lh e os L am b crtin i, mais con h ec id o s por «Os
n o sso s sin ce ro s p a r a b én s e fa ze m o s M a r y k a rlo .
c e n ç a , ao sr. dr. Antonio F r a n c i s c o Ja ha m uito que aqui n ão assistía­
ardentes v o t o s p o rq u e se d e s e m p e ­ VÍDA OFICIAL
nhe c a b a lm e n te d o seu n o v o e e s p i­ P ereira, D ign o J u iz de Direito na c o ­ m os a esp ectá cu los que tão boa im­
n h o so c a r g o . F o i p ro m o v id o a oficial de 1.* c la s ­ m a rc a da L o u rin h â e n osso estimado pressão d eix a ssem no auditorio, pois
se d os C orreios e T e le g r a fo s , e c o l o ­ a ssin a n te. q u e os n úm ero s do ex c elen te repor-
c a d o em S e tú b a l, o n osso presad o — F o i con c ed id a a 3.® d iu tu m id íid e torio destes artistas, foram m a g is ­
Monumento a Marquez de Pom bal tralmente d ese m p en h a d os. P ena foi
a m ig o Sr. A rtu r da C o sta B arros C a r ­ de s e r v i ç o á E x . ma S r .a D. Maria dos
S e g u n d o os jornais da capital, é doso, que durante alguns a nos d e s e m ­ q u e o publico não so u b es se corres­
Reis D elicado, d ign a .professora <tí-
obrigatoria nos dias 15 e 16 do c o r ­ pe n h o u n esta vila as funções de C h e ­ ponder c o m a sua presença, d and o
cial nesta vila e e>posa do n osso d u a s en chentes, o que certamente ani­
rente, a a p osiçã o na c orresp on d encia, fe da E s ta ç ã o T eleg ra fo -P o sta l. Para­
béns. E x . m0 a m ig o e assinante sr. José B an- maria os M arykarlo a tornar a visi­
da estampilha da em issã o M a r q u e z de
Pom bal. — F o r a m c o n c e d id o s 30 dias de li­ c o Pais. tar-nos.
2 A MOCIDADE

E30MPEIR05 U0LUNTARI05 Torre das Vargens Pelos Desportos


T e n d o sido n o m e a d o n ova n »e
Adm inistrador do C o n c e lh o de 1 te
d o S o r o sr. tenente An ton io F M o,
DIZ-5E Soof-Ball
flniDersarios D e slocou-se a Ponte do S ô r no
v a i entrar n u m a fase de grani in­ Que ha em Torre das Vargens um
cre m e n to a prestim osa e hum a m ta ria M A IO exim io poeta que passa os dias a d om ingo 27 de Abril, a 1.* categoria
C o r p o r a ç ã o de B o m b e iro s V o l u n t á ­ fa ze r versos. do Spo rt L isb o a e Abrantes, para jo­
rios a q u e su a e x c e le n c ia dedic< u to- 8 —D. M aria Assunção B aptista gar um desafio de foot-ball, com um
— Que ha quem ignore o sign ifi­
d a a su a energia e toda a s U í boa de Carvalho- cado das palavras adegas am bu­ team m ixto do G r u p o D e sp o rtivo
vo nta d e. 1 0 —D . M aria Qam a Reis. lantes. M atuzarense.
S e g u n d o in fo rm a çõ es q ue reputa­ 12 —Menina Maria Antonia Gon­ — Que um sim pático muito nos­ O encontro iniciou-se às i S e 15,
m os fidedignas, vai a D ire cç ã o , em çalves. so conhecido, dirigiu 2 7 cartas a 4 sob a arbitragem d o sr. M a x im o Fe r­
b r e v e , fazer oficialm ente a in a u g u ra - 13—Antonio Carlos de Macedo, pequenas de Ponte do Sôr e não te ­ nandes Nazaré, de Abrantes, tendo
ç ão desta colectivid ad e com um pro­ em M ontargil• ve resposta- dado o pontapé inicial, mademoiselíe
g r a m a c h eio de atrativos. 14—D . Alice da Conceição Silva. Lu cln d a Serra, de P on te do Sor. O
— Que toda agen te lastim a a pou­
A C o r p o r a ç ã o de B o m b e iro s V >lun- 16—Joaquim Presado Alves. ca sorte dêste D. Juan. team visitante com sol e vento fraco
tarios de P on te do S o r possui já q u a ­ 17—D . Olinda d ’Oliveira Garcia, a favor, consegue de principio esta­
—Que uma menina cá do sitio
si todo o material n ecessá rio para a em Q alveias. disse para outra: estás com a m o s­ belecer um certo dom inio, até que
e x tin ç ã o de incêndios bem c o m o to­ 18—D . Q ertrudes da Encarnação ca. aos 23 m inutos o M atuzarense é ca s­
d o o equ ipam en to para os bom beiros D ’ordio e D. Florinda C ezar. tigado com um canto, que bem m ar­
—Que um certo pandego convidou
tendo sido adquirido com o dinheiro 19—Jacinto Lopes- cado, é pelos pés de A n to n io G arção,
outro para ja n ta r e que ambos se
an g ariad o por s u b s c r i ç ã o publica. Passou em 22 de A bril o aniver­ transform ado no 1.° goal do gru p o
recusaram a pagar quando Lhes p e ­
A p e n a s íalta adquirir a bom ba, mas sario natalicio do nosso presado visitante. P a ssa d o s 3 minutos, é ain­
diram a conta do mesmo.
por inform ações q u e colhem os, em correspondente em Barquinha sr. Jo­ da este gru p o que marca, por inter-
— Que o Patacas condenou e ste s
b re ve será u m facto a sua a qu isição sé A • Vieira Gonçalves• m edio de Carneiro, d o Matuzarense,
figurões a quatro anos de degredo
para o que a D ire c ç ã o está entabolan- que para salvar um a m á saida d o
e 10$00 de multa cada um.
do n e g o c ia ç õ e s com u m a casa de L i s ­ Casamento —Que a cerveja é bôa par d a keeper, enfia com uma cabeça, o es-
boa. ferico nas redes. Seguem -se algum as
Em Vai de Açor, realisou se no tosse.
E ’-no s su m a m en te gra to dar a p ú ­ boas avançadas do gru p o local, que
dia 20 de Abril, o enlace m atrimo­ — Que o nosso amigo João Fer­
blico estas noticias o que prova que estabelece o equilibrio d o jogo. P a-
nial do nosso estimado assinante sr- nandes aumentou o preço ao vinho
a D ire cç ã o dos B o m b e iro s V olu ntários, dilha, aos 4 0 minutos, e ao defender
Vicente Vieira SMorgado com a me­ por causa das mulheres.
c ô n s cia dos s e u s d ev eres, vai e n l i ­ uma boia shotada por Serra, deixa
nina M aria do Rosário Marques. — Que num baile uma menina pa­
d a n d o todos os s e u s esforços em p ol recia um pião a dançar. resvalar esta e anichar-se n as suas re­
desta benemérita instituição, c u m p rin ­ Testemunharam, o acto por parte des. O seu trabalho porem não d e s­
do noivo, o sr- Vicente de Sousa Ro­ —Que um nosso amigo perseguiu
d o assim a m issão de q u e se incum biu. merece. p ois que teve em todo o en­
sado Soares e esposa s r .a M aria Ja- uma dama em Ponte do Sôr duran­
T e m havido e ainda ha, infelizm en­ contro um excelente serviço de d es­
cinta, do Pego, e por parte da noiva te 30 dias e que por fim soube que
te, a lg u m a s pessoas q u e teem a g o u ­ ela e r a - ■• viuva. truição. C o m o resultado de 2 a 1,
rad o p o u c a vid a á C o r p o r a ç ã o de o sr. Francisco Simão e sr-° N azaré termina o 1.° half-time.
do Rosário M arques, do Vai de Açor. — Que o correspondente da «Mo­
B o m b e iro s , h a v e n d o ou tra s mais pes­ Novam ente alinhad os os teans, o
Aos noivos apetecemos-lhe mil cidade» em Torre não f a z caso das
simistas q u e nos tem dito ser chão Matuzarense, embora tenha na sua li­
venturas. insinuações estúpidas que lhe teem
que já deu uvas nha elementos muito n o v o s ainda,
sido dirigidas quer directa, quer in­
N ã o será assim e disso estam o s com eça a estabelecer um grande d o ­
directamente.
plenam ente c on v en cid os, visto q u e as minio, que consegue Im pôr até final
— Que a falta de educação é um
entidades que a ctualm ente fa z e m par­ do encontro, pelo que obriga o onze
te da D ire cç ã o estao anim adas da m e­
Festa a Nossa 8.” dos Prazeres dos maiores males de que enferma
a sociedade. visitante a colocar-se todo á defesa,
lhor vo n ta d e de que esta tão sim pática fazendo apenas algu n s raids, num dos
Realisou-se no d o m in g o i do c o r ­ — Que ha em Torre das Vargens
c o m o hum anitária instistuição Rrogri- quais logra marcar o seu ultimo goal,
rente, a tradicional rom aria á S e n h o ­ quem faça uso do livro de S . Ci-
d a, v i v a d esafogad am en te e satisfaça num descaradissim o ofside, ainda por
ra dos P razere3, q u e todos o s anos é priano.
plenam ente ao fim para q u e foi criada. SU REVOIR intermedio de um jogador contrario,
leita a ex p en s a s do p o v o da aldeia do o gu arda redes Matuzarense, que n u ­
E porque não ha-de v i v e r ? P o rq u e
V a le de A ç o r . O s festejos em bora n ão ma defesa infeliz enfia a bola nas re-
n ão h a - d e progredir? P orq ue não ha ­
tivessem o luzim en to do ano passado,
v e m o s n ós todos d e a uxilia r tanto
pois que a afluência dos rom eiros foi
Ainda o nosso aniversario des. D ig a m o s de passagem que o team
quanto se possa n ão só moral c o m o local era d igno de melhor sorte, pois
m enor, n ão d eix a ra m no entanto de C o m tod o o p ra z er c o n t in u a m o s a que exercendo um apertado assedio
materialmente u m a C o r p o r a ç ã o q u e de
ser interessantes. registar nas n ossa s c o lu n a s , as paiá- ás redes contrarias, no 2 ° meio tem­
u m m om ento para outro nos pod e
E sta rom aria é um otimo pretexto vras elogiosas- q u e a lg u n s presados po, não conseguiu marcar, pelo mau
prestar relevan tissim os serviç o s ?
para se c o m erem ex celen tes jantares c o leg as se dignaram dirigir-nos por remate d os avançados.
«A Mocidade» q ue está sem p re ao
á som b ra do arv ore d o q u e c ircu nd a a oca sião do n osso aniversario. A p ó s uma colisão entre um a v a n ­
U d o das grand es iniciativas e de tudo
eg re ja , vend o-se inúm eras p e ssoa s es- çado do team visitante (Salgu e iro) e
q u an to represente m elhoram entos pa­
tendidas pela r elva sa b o re a n d o na «De 0 õejere» de Ferreira 9o õe­ um d os desfesas Matuzerenses, (P e ­
ra P o n te d o S o r , lo g o q u e a idea da
o r g a n iza ç ã o de um C o r p o de B o m b e i­
mais franca alegria, os m en us prepa­ jere dro), resultou aquele jogador p assar
rados a capricho. um a rasteira e dar alguns encontrões
ros c o m e ç o u a germ inar, p o z se lo g o C o m p le to u u m a n o de ex is te n c ia o
C o m o de c o stu m e ali fomos ta m ­ neste ultimo, pretendendo agredi-lo,
incondicionalm ente a o lado da C o m is ­ nosso c o le g a d a P o n te do S ô r , « A
bem , m a s este ano m ais lev ad o s pela pelo que vieram em seu auxilio o u ­
sã o fa z en d o v o to s para que a idea Mocidade» c u ja data festejou publi­
c u riosid a d e de ob serva r os m elhora­ tros jogadores, um dos quais esbofe­
frutifique e que dela se c olham frutos can d o um belo n u m ero de oito pagi­
m entos n o tem plo, que um a com issã o teou o jogador abrantino, acabando
s a z o n a d o s e valiosos. nas a c o re s . '
de pessoas do V a le de A ç o r por m eio por se estabelecer grande borborinho.
Q u e o s se u s c o m p o n en tes n ão es­ A o c o le g a a s n o ssa s felicitações e
de u m a su b sc riç ã o aberta ali, em P . A lg u n s assistentes exaltados, in v a d i­
m o r eç a m no cam in h o q u e c o m e ç a r a m largo s a n o s de e x iste n c ia .
do S o r e C astelo de V i d e , c o n s e g u i u ram o campo, procurando agredir o
a trilhar e que todos qu an tos se inte­
levar a efeito. Realm ente ficám os s a ­ jogador visitante, que se havia p or­
ressam de alma, vid a e c o ra ç ã o pelo De a «Uo? 9o Sul» 9e Sitoes
tisfeitos de ver o templo com pletam e n ­ tado m enos corretamente, e o arbitro,
p ro g re sso de P onte do S o r os a u x i ­
te modificado, muito limpo, a s pare­ cA M O C ID A D E » tendo ainda d ad o algum as bofetadas
liem s e g u n d o as s u a s posses, s ã o os
des brancas de n e v e , apresen tand o nestes, em bora bastantes pessoas ti­
nossos m ais ardentes desejo s. C o m p le to u u m a n o de p u b lic a ç ã o
um aspecto bastante alegre, n ão p a r e ­ vessem intervido para serenar os ân i­
c e n d o já aqueles c a s a r õ e s em ruin as este n o sso c o leg a de P on te do Sor,
mos. D esta form a foi im po ssíve l c o n ­
PERQUNTA5 INOCENTES com u m cam p an ario saloio, c u jo sino, q u in zen ario recrea tiv o e defensor dos
tinuar o encontro.
o r ap azio em diabrado fazia badalar interesses da r e g iã o .
N A B A R Q U IN H A C a b e -n o s aqui a vez de exprobar
incessan tem ente, em dias de romaria. U m a pro lo n g a d a vida d e sa fo g ad a é
Qual será o cavalheiro que arran­ o procedimento d o s expectadores que
A C o m is s ã o c a p ric h o u em a p r e se n ­ o q u e lhe d esejam os.
jou ha pouco uma menina para pas­ assum iram um a atitude agressiva,
tar a o s rom eiros o templo co m p leta ­ quand o viram m olestado o jo gad or
sar o tempo ? De *0 nacional», 9e Lisboa
mente modificado, assim c o m o o piso d o team local. Estes excessos são
Quando será o dia em que o M .
e as c a s a s á s u a vo lta, tendo ainda «A M O C I D A D E » sempre condenáveis e nada abonam
P . casará ?
c o m a su a g r a n d e vo n ta d e c o n s e g u id o a favor da terra, nada tendo o p u b li­
Quem é a menina que mora nes­
abrir u m a estrada q u e permite o facil E n tr o u no 2.® a n o de pub licid ad e co com o que se passa no rectângu­
ta vila que anda á procura de ra­
a ce sso aos visitantes e a toda a e s p e ­ este n osso b em red igid o c o le g a «A lo d o jogo. O x a lá casos desles se não
paz, porque. • • jd passa da idade ?
cie de veículos. E ’ j u s t o salientar q ue M ocidade» q u e se p u b lic a em P onte repitam e que todos se abituem a so ­
Quais serão os meninos que se
nestes trabalhos, bastantes p e ssoa s do d o S o r s o b a habil d ire cç ã o do v i g o ­ frear o s nervos, m esm o q u an d o te­
não podem gram ar mutuamente, por
V a le d e A ç o r , prestaram ali serviços, roso jo rn a lista sr. P rim o P ed ro da nham razão para se manifestar. A ’ ar­
ambos desejarem a mesma pequena?
gratuitam ente, A C o m is s ã o , á lien te C o n ce iç ã o . bitragem escandalosam ente parcial do
Quando será que o Tiago (mais
da qual s e en con tra o n osso a m ig o «O N acional» e n d eressa o seu c a r ­ ír. M a x im o Nazaré, atribuím os a cau­
novo) raptará a pequena que na­
J osé Grilo, d ev e estar satisfeita com a tão de felicitações. sa de tamanha efervescencia, pois
mora sem ela saber?
su a obra, c o m o satisfeitos ficaram os que ela prejudicou por tal forma o
O ’ Fernando, com que então jd
visitantes, que en contraram m otivo de 6sfe numero foi Disado pela g ru p o local, que a assistência se m o s­
outro derriço?
O REPÓRTER ali tornarem a voltar. comissão de censura trou excitadissim a durante o encontro.
A MOCIDADE 3

vila, c o n c e lh o de A v i z , distrito de P o r ­ «barulho e perigo de incêndio». prazo de 30 dias, c o n ta d o s da data da

E D IT A L ta legre.
E c o m o 0 referido estab elec im en to
industrial se a ch a c o m p r een d id o na
S ã o , por isso e em confo rm id ade
com a s disposições do m esm o d e c re ­
to, c o n v id ad a s todks as pessoas inte­
pu b lica ção dêste edital, podendo na
m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
d o c u m e n to s juntos ao processo .
tabela 1.* a n e x a ao regula m en to das ressa d as a apresentar, por escrito, na
Eu, Munuel Jacinto Eloi M oniz Ju­ E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s ­
industrias insalubres, in c ó m o d a s , peri­ 4.* C irc u n s cr içã o Industrial, c o m sede
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ C ir­ c r iç ã o Industrial, 14 de A b ril de 1922.
g o s a s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e ­ em E v o r a , L . A le x a n d r e H e r c u la n o
cunscrição Industril:
creto n.° 8:364 de 25 de A g o s t o de n .8 7 - 2 .°, as su a s re c la m a ç õ e s contra O Engenheiro-chefe,
F a ç o sa be r que B elarm in o G o d in h o 1922, sendo um estab elec im en to d e a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
da C o sta B ra ga , pretende licença para 2 / classe com os in c o n ve n ien te s de p r a zo de 30 dias, co n ta d o s da data M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior
estabelecer um forno de coser telha e «cheiro e perigo de incên d io*. da pu b lica ç ão dêste edital, p o d en d o na
tijolo no local de «Herdade do T a ç a - S ã o , por isso e em conform id ade m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
Iho» freguesia de S .ta M argarida, c o n ­ com as disposições do m esm o decreto, desenho s e mais d o c u m e n to s ju ntos
c elho de A v i z , distrito de P o rta leg re .
E c o m o o referido estabelecim ento
industrial se a ch a c om preen d id o na
c o n v id a d a s todas as p e sso a s in teres­
sad as a apresentar, por escrito, na
4 / C irc u n s cr içã o Industiial, c o m s é ­
ao processo .
E v o r a e S ecretaria da 4 . 1 C i r c u n s ­
crição, Industrial, 5 de A bril de 1 9 2 7 .
E d ita l
tabela l . a a n e x a a o r egu la m en to das de em E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u - Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
O Engenheiro-chefe, nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­
industrias insalubres, in c o m ó J a s, pe­ lanoj n.° 7 - 2 .°, a s s u a s rec la m a çõ e s
r ig o sa s ou tóx icas, a p r o v a d o pelo d e ­ contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e ­ Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior cunscrição In d u stria l:
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de rida, no p ra zo de 30 dias, c on tad os
F a ç o saber q u e A n to n io J o ã o B r a ­
I 9 2 2 , sen d o um estabelecimento de da data da pub lica ção dêste edital, p o ­
g a n ç a , pretende licença para estabele­
3 .1 c la sse c o m os in c o n v e n ie n te s de den d o na m esm a Repartição ser e x a ­
«fum os».
S ã o , por isso e em conform id ade
c o m as d isposições do m esm o decreto,
m inados os d o c u m en to s juntos ao pro­
c e sso . EDITAL c er um a oficina de ferreiraria, n a T r a ­
v e s s a dos Peloures, fregu e sia de B e n a ­
vila, c o n c e lh o de A v i z , distrito de P o r ­
E v o r a e S ec re ta ria da 4.* C i r c u n s ­ Eu, Manuel lacinto Eloi M oni\ Ju­ ta legre.
c o n v i d a d a s todas as pessoas interessa­
das a apresentar, por escrito, na 4.*
c riç ão Industrial, 5 de Abril de 192 7. nior, Engenheiro chefe da 4 .“ C ir­ E c o m o o referido estab elecim en to
C ir c u n s c r iç ã o Industrial, com sed e em O Engenheiro-chefe
cunscrição In d u stria l: industrial se a ch a com p reen d id o na
ta bela i . a a n e x a a o regulam en to das
E v o r a L . A le x a n d r e H e scu la n o n.° 7- F a ç o saber q u e José L u c i o R e b o ­
2.“, a s s u a s reclam ações contra a c on-
M anuel Jacinto Eloi M uniz Junior indústrias insalubres, in c ó m o d a s, p e ­
c h o , pretende licença para estabelecer rig osa s o u tó x i c a s , a p r o v a d o pelo d e ­
c e s s ã o da licença requerida, no p r a z o u m forno de cosei telha e tijolo, na creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
de 30 dias, contados da data da p u b li­ H erdada do V ai da T e l h a , fr e g u e s ia 19 2 2 , sen d o u m estabelecim en to de
c a ç ã o dêste edital, podendo na m esm a
R epa rtiçã o ser e x a m in a d o s os d o c u ­
m en tos juntos ao processo.
EDITHL de Ervidal, c o n c elh o de A v i z , di-.trito
de Portalegre.
E c o m o 0 referido estab elec im en to
2 . a classe com os in c o n v e n ien te s de
«fum o e barulho» .
S ã o , por isso e em conform id ade
E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s - Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju­ industrial se a ch a c om preen d id o na c o m as d isp o siçõe s do m esm o d e c re ­
ç ã o Industrial, 14 de Abril de 192 7. nior, Engenheiro-chefe da 4 * tabela I.» a n e x a a o re g u la m e n to das to, c o n v id a d a s todas as p e ssoa s inte­
Circunscrição Industrial: indústrias insalubres, incóm o das, peri­ ressad as a apresen tar por escrito, na
O Engenheiro-chefe g o s a s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e ­ 4.* C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sed e
F a ç o saber que Manuel M arques R a ­ creto n.° 8:364, de 25 d e A g o s t o de
çMamiel Jacinto Eloi £Moni\ Junior em E v o r a , L . A le x a n d r e H e r c u la n o
tão, pretende licença para estabelecer 1922, sendo um estabelecim ento de n.° 7-2.0, as s u a s recla m a çõe s c o n tra
u m forno de c o ser telha e tijolo, no lo­ 3.® classe com os in c o n v e n ien te s de a c o n c e s sã o da licença requerida no
cal de «Am arelos», fregu esia e c o n c e ­ «fumo». p ra zo de 30 dias, c o n ta d o s da data da
EDiTAL lho de A v i z , distrito de Portalegre.
E co m o 0 referido estabelecim ento
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
c o m a s disposições do m esm o d e c r e ­
pu b lica ção dêste edital, po d end o na
m esm a Repartição ser e x a m i n a d o s os
industrial se a c h a com preen d id o na to, c o n v id ad a s todas a s pe ssoa s in te­
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ Ju­ d o c u m e n to s ju ntos ao p r o c esso .
tabela 1 .“ a n e x a ao regulam en to das ressadas a apresentar, por escrito, na
nior, Engenheiro-chefe da 4 * C ir­ industrias insalubres, in c ó m o d a s, p e­ 4.* C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede E v o r a e S ec re ta ria da 4 .“ C i r c u n s ­
cunscrição In du strial: rig osa s ou tó x ic as , a p r o v a d o pelo d e ­ em tív o ra , L. A le x a n d r e H e rc u la n o c r iç ã o Industrial, 5 de A b r il d e 1 9 2 7 .
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de n.° 7 - 2 .°, as s u a s re c la m a ç õ e s contra O Engenheiro-chefe,
F a ç o saber q u e Joâ o D u arte Ildefcn- 1922, sen d o um estab elecim en to de a c o n c e s s ã o da licença requ e rid a , no
so , pretende licença para estabelecer 3.* classe c o m os in c o n v e n ie n te s de Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior
praso de 30 dias, co n ta d o s da data da
u m a oficina de ferreiraria, ria r u a A n ­ «fumos». pu b lica ção deste edital, po d en d o na
tonio J osé d ’ Alm eida, fregnesia e c o n ­ S ã o , por isso e em con fo rm id a de m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
c elho d e A v i z , distrito de P ortalegre. c o m as d isposições do m esm o d ec re­
E c o m o 0 referido estabelecim ento
industrial se a ch a com preen d id o na ta ­
to, c o n v id a d a s todas as p e ssoa s in te ­
re ssa d as a a pesentar, por escrito, na
docu m en tos juntos ao processo.
E v o r a e Secretaria da 4.1 C i r c u n s ­
crição Industrial, 5 de Abril de 1 9 2 7 .
E D ITA L
bela I.* a n e x a ao regulam en to d a s in- 4.* C ir c u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
d ú st.ia s insalubres, incóm odas, p e ri­ em E v o r a , L . A le x a n d r e H ercu lan o O Zíngenheiro-chefe, nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ C ir-
g o s a s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e ­ n.° 7 - 2 .0, as s u a s r e c la m a çõ e s contra cu isenção In d u stria l:
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de a c o n c e s s ã j da licença requerida, no Manuel Jacinto E loi M oniz Junior
1922, sen d o um estabelecim ento de 2.* p r a zo , de 30 d ias, c o n ta d o s da data F a ç o saber q u e José A n to n io M a r ­
classe com o s incon venien tes de «fu­ da pu b lica ç ão dêsie edital, p o d en d o na q u e s (Herdeiros), pretende licença p a ­
m o e barulho». ra estabelecer um lagar de azeite, na
m esm a Repartição ser e x a m i n a d o s o s

EDITAL
S ã o , por isso e em conform idade d o c u m en to s ju n t o s ao processo. rua A fo n so C o s t a , freguesia de F i ­
c o m as disposições do m esm o decreto, g u e ira de B arro s, c o n c e lh o de A v i z ,
E v o r a e Secretaria d a 4.* C i r c u n s ­
c o n v id a d a s todas as pessoas in t e r e s s a ­ distrito de P ortaleg re.
c riç ão Industrial, 5 de A b ril de 1 9 2 7 .
das a apresentar, por escrito, na 4 . 1 C ir ­ Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­ E co m o 0 referido estabelecim ento
c u n s c r iç ã o Industrial, com sed e em E v o ­ 0 Engenheiro-chefa nior, Engenheiro-chefe da 4 .a C ir­ industrial se a ch a com p reen d id o na
ra, L. A le x a n d r e H erculan o n.° 7 - 2 . °, cunscrição In d u stria l: tabela I.* a n e x a a o reg u la m en to das
M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior indústrias insalubres, in c ó m o d a s, p e ­
as s u a s r ec la m a çõ e s contra a c o n c e s ­
F a ç o saber q u e A r tu r L o p e s V a r e ­
s ã o da licença lequerid a, no p r a zo de rig osa s o u tóx icas, a p r o v a d o pelo d e­
la, pretende licença para estabelecer
30 dias, c on tad os da data da pu b lica ­ creto n.° 8:364, d e 25 de A g o s t o de
ç ã o dêste edital, po d en d o na m esm a
R e p a rtiçã o ser e x a m in a d o s os d o c u ­
Edital um lagar de a z e ite e m o a g e m de ce-
rea es, na local de «Quinta do P in h e i ­
ro» e con celh o d e A v i z , distrito de
192 2, sen do u m estab elecim en to de
2.a classe com os in c o n v e n ien te s de
«fumo, digo, cheiro e p e rig o de in ­
m en to s ju n t o s ao processo. P ortalegre.
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju ­ cên dio » .
E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s ­ E com o 0 referido estab elecim en to
nior, Engenheiro chefe da 4 .“ Cir­ S ã o , por isso e em confo rm id ade
c r iç ã o Industrial, 5 de Abril de 1 9 2 7 . industrial se a c h a c o m p reen d id o na
cunscrição In dustrial: com as d ispo sições do m esm o d e c re to ,
tabela 1.* a n e x a ao regula m en to das
O Zfngenheiro-chefe c o n v id a d a s todas as pessoas interes­
F a ç o saber q u e J o ã o A n ton io da indústrias insalu b res, in c ó m o d a s , pe­
sadas a apresentar, por escrito, na 4.*
Manuel Jacinfo Eloi Mom\ Junior S ilv a B:ito, pretende lieen ça para e s . rigosas o u tó x ic a s , a p r o v a d o pelo de­
C ir c u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede em
tabelecer um a oficina de se r r a ç ã o e creto n.u 8:364, de 25 de A g o s to de
E v o r a , L. A le x a n d r e H e rc u la n o n.°
aparelham ento m ecânico de m adeiras, 1922, sen d o um estab elecim en to de
7-2 .0, as s u a s r ec la m a çõ e s contra a
na E strad a N acion al n.° 85, fie g u e sia 2.* classe com os in c o n v e n ien te s de

E D ITA L de E rv id a l, c o n c elh o de A v i z , distri­


to de Portalegre.
«ch«iro, barulho e p e r i g j de in c ên ­
dio».
c o n c e s s ã o da licença requerida, no
prazo de 30 dias, c on tad os da data
da pu b lica ç ão d êste edital, p o d en d o
Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­ E co m o o referido estabelecim ento S ã o , por isso e em confo rm id ade
na m esm a Repartição ser e x a m in a d o s
industrial se a ch a c o m p reen d id o na com as disposições do m esm o decre-
nior, Engenheiro chefe da 4." C ir­ os docum en tos j u n t o s ao p r o c esso .
t a b J a 1.* a n e x a ao regulam en to das to, c o n v id a d a s todas as pe ssoa s inte­
cunscrição In d u stria l:
in-iústrias insalubres, in c ó m o d a s, pe­ ressadas a apresentar, por escrito, na E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s ­
F a ç o saber que Joaquim T e l e s de rig o sa s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo de- 4.* C irc u n s c r iç ã o Industrial, com seJ> c riç ã o Industrial, 5 de Abril de 192 4.
C a r v a lh o , pretende licença para estabe- c eto n.° 8:364, de 2 5 de A g o s to de em E vora, L. A le x a n d r e H erculan 0 Engenheiro-chefe,
c e r um lagar de azeite, na rua de 1 9 1 2 , sendo um estab elecim en to de n.° 7 2.0, as su a s recla m a çõe s contr*
«M onte B anco», freguesia de B s n a - 2.* classe c o m os in c on ve n ien te s de a c o n c e s sã o da licença requerida, no Manuel'Jacinto Eloi Moniz Junior
4 A MOCIDADE

lho de Ponte do Sòr, distrito de P or­ «barulho e fumo». prazo de 30 dias, contad os da data da

EDITAL talegre.
E c o m o o referido estabelecim ento
industrial se a c h a com preen dido na
S ã o , por isso e em conform idade
com as disposições do mesm o d ec re­
to, c o n v id ad a s todas as pessoas inte­
p u b lica ção dèste edital, podendo na
m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
d o c u m en to s juntos ao p roc esso .
Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju­ tabela i . a a n e x a ao regulam ento das ressadas a apresentar, por escrito, na
nior, Engenheiro-chefe da 4 “ Cir­ E v o r a e S ecretaria da 4-a C i r c u n s ­
industrias insalubres, incóm o das, peri­ 4-a C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sede
cunscrição Industril: c riç ão Industrial, 18 de Abril de 1922.
g o s a s ou tóxicas, a p rova d o pelo de­ em E v o r a , L. A le x a n d r e H e rc u la n o
creto n.° 8:364 de 135 de A g o s to de n.° 7 - 2 .°, as su a s r ec la m a çõ e s contra O Engenheiro-chefe,
F a ç o saber que a S ocied ad e Indus­
1922, sendo um estabelecim ento de: a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
trial, L . a, pretende licença para esta­ Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
2.a classe com os incon venien tes de prazo de 30 dias, c on tad os da data
b elecer um a m oa ge m de cereaes e for­
«cheiro e perigo de incêndio». da pu b lica ç ão dèste edital, podendo na
n o de padaria, na A v e n i d a da C idad e
S ã o , por isso e em conform idade m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
de Lille, fregu e sia e concelhç» de P o n ­

EDITAL
c o m as disposições do mesm o decreto, d esenhos e mais d o c u m e n to s juntos
te do Sor, distrito de Portalegre.
c o n v id a d a s todas as pessoas interes­ ao processo .
ljs£E co m o o referido estabelecimento
sa d as a apresentar, por escrito, na E v o r a e Secretaria da 4 .a C i r c u n s ­
industrial se a ch a com preen d id o na
4.* C irc u n s cr içã o Industrial, com s é ­ c riç ão ,In d u stria l, 11 de A b iil de 1 9 2 7 .
tabela i . a a n e x a ao regula m en to das
de em E v o r a , L . A le x a n d r e H e r c u ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju­
industrias insalubres, in c o m o d a s, p e ­ O Engenheiro-chefe,
lano n.° 7* 2 .a, as suas reclam ações nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir­
rig o sa s ou tóx icas, a p rova d o pelo d e­
contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e ­ Manuel Jacinto Eloi Mom\ Junior cunscrição In d u stria l:
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s to de
rida, no prazo de 30 dias, contad os
1922, sendo um estabelecimento de F a ç o saber q u e A n ton io Baptista
da data da publicação dêste edital, p o ­
3 .“ classe com os incon venien tes de M oraes, pretende licença para estab e­
den do na m esm a Repartição ser e x a ­

S U S TM L
«fumo, barulho e perigo de incêndio». lecer um a oficina de ferraria e ser ­
minados os d o c u m en to s juntos ao pro­
S ã o , por isso e em conform idade ralharia, na rua de V a z M onteiro, fre­
c esso .
c o m as disposições do m esm o decreto, g u e s ia de Ponte do Sor, c o n c elh o de
c o n v id a d a s todas as pessoas interessa­ E v o r a e S ecretaria da 4.® C ir c u n s ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ Ju­ Ponte do Sor, distrito de Portalegre.
das a apresentar, por escrito, na 4-a c riç ã o Industrial, 18 de Abril de 192 7. E co m o o referido estabelecim ento
C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sede em
nior, Engenheiro chefe da 4 .“ Cir­
O Engenheiro-chefe industrial se a c h a com preendido na
E v o r a L . A le x a n d r e H esculan o n.° 7- cunscrição Industrial: tabela l . a a n e x a ao regulam ento das
2.0, as su a s reclam ações contra a c o n ­ M anuel Jacinto Eloi M uniz Junior F a ç o saber q ue Manuel João P o n ­ indústrias insalubres, in cóm o da s, p e ­
cessã o d a licença requerida, no prazo rigosas ou t ó x ic a s , a p rova d o pelo d e­
tinha, pretende licença para estabele­
de 30 dias, contados da data da publi­ creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
cer um forno de coser p ã o , na rua
c a ç ã o dêste edital, podendo na m es na 1922, sendo um estabelecimento de
R o d rigu e s de Freitas, freguesia e c o n ­
Repartição ser e x a m in a d o s os dOJU-
m entos juntos ao processo. E D ITA L celho de Ponte do Sôr, d ú tr ito de
P ortalegre.
2 . “ classe com os incon venien tes de
«fumo e barulho».
E v o r a e Secretaria da 4 . 0 C ir c u n s - E c o m o 0 referido estabelecim en to S ã o , por isso e em conform idade
Ção Industrial, 14 de Abril de 1927.
Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju ­ industrial se a cha com preen d id o na com as d ispo sições do m esm o d e c re ­
nior, Engenheiro-chefe da 4 .a tabela 1.* a n e x a ao regulam en to d as to, c o n v id ad a s todas as pessoas inte­
O Engenheiro-chefe Circunscrição Industrial’. indústrias insalubres, incóm odas, peri­ ressadas a apresentar por escrito, na
SMauuel Jacinto Eloi €Moni\ Junior g o s a s ou tóxicas, a p rova d o pelo d e ­ 4 .“ C irc u n s criçã o Industrial, com sede
F a ç o saber q u e Manuel da Rosa,
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de em E v o r a , L. A lex a n d re H e r c u l a n o
pretende licença para estabelecer um
1922, sen do um estabelecim ento de n.° 7-2.°, as s u a s reclam ações con tra
forno de coser pão, na rua V a z M o n ­
3-a classe com os incon venien tes de a co n c es são da licença requerida no
teiro, freguesia e , concelho de Ponte

E d ital do Sôr, distrito de Portalegre.


E co m o 0 referido estabelecim ento
«fumo e perigo de incêndio».
S ã o , por isso e em conform idade
c o m as disposições do m esm o d ecre -
prazo de 30 dias, contados da data da
pu b lica ção dèste edital, podendo na
m esm a Repartição ser ex a m in a d o s os
industrial se a c h a com preen dido na
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ Ju~ to, c o n v id ad a s todas as pessoas in te­ d ocu m en tos juntos ao processo,
tabela 1.* a n e x a ao regulam en to das
nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir­ ressadas a apresentar, por escrito, na
indústrias insalubres, in cóm o da s, pe- ‘ E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s ­
cunscrição Industrial: 4.* C irc u n s cr içã o Industrial, com sede
rig o sa s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e ­ c riç ão Industrial, I I de A t r i l de 19 2 7.
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de em E v o r a , L . A lex a n d re H e rc u la n o
F a ç o saber q u e Antonio C alad o C o r ­ O Engenheiro-chefe,
1922, sen do um estabelecim ento de n .° 7 -2 .°, as s u a s rec la m a çõ e s contra
reia, pretende licença para estabelecer a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
u m a oficina de ferreiraria, em Benavila,
3 / classe com o s incon venien tes de M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
«fumo e perigo de incendip». praso de 30 dias, c on tad os da data da
fregn esia de B enavila, con celh o de p ub licação deste edital, podendo na
S ã o , por isso e em con fo rm id a de
A v i z , distrito de P ortalegre.
c o m as disposições do m esm o d e c re ­ m esm a Repartição ser e x a m in a d o s o s
E co m o o referido estabelecim ento
industrial se a ch a com preen d id o na t a ­
bela l . a a n e x a ao regulam ento das in­
to, c o n v id ad a s todas as pessoas i n t e ­
ressad as a a pesentar, por escrito, na
d ocum en tos juntos ao processo.
E v o r a e Secretaria da 4 -a C i r c u n s ­
E D IT A L
4 / C ir c u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede crição Industrial, 18 de A bril de 1 9 2 7 , Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
dústrias insalubres, incóm o das, peri­
em E v o r a , L . A le x a n d r e H ercu lan o
g o s a s ou tó x ic as , a p r o va d o pelo d e ­ O fngenheiro-chefe, nior, Engenheiro-chefe da 4 " Cir­
n.° 7 - 2 .°, as s u a s recla m a çõe s contra
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de. cunscrição Industrial:
a c o n c e s s ã o da licença requerida, no M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior
1922, sen do um estabelecim ento de 2.a
p ra zo , de 30 dias, c on tad os da data
cla sse com os incon venien tes de «fu- F a ç o saber q u e A n to n io Jacinto,
da pu b lica ção dêste edital, podendo na
m o e barulho». pretende licença para estabelecer u m
m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
S ã o , por isso e em conform idade lagar de azeite, na de « T o m » , fre­

E ê/Hb í
d o c u m e n to s ju n t o s ao processo.
c o m as disposições do m esm o decreto, gu esia de Ponte do S o r , c o n c elh o de
con v id a d a s todas as pe sso a s interessa- E v o r a e Secretaria da 4 .a C ir c u n s ­ P onte do S o r , distrito de P o rtale­
das a apresentar, por escrito, na 4 .a C ir­ crição Industrial, 18 de Abril de 192 7.
gre.
c u n sc r iç ã o Industrial, com sede em E v o ­ 0 Engenheiro-chefe E c o m o 0 referido estabelecim ento
ra, L . A le x a n d r e Herculano n.° 7 - 2 . °,
Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju­
industrial se a ch a com preen d id o na
a s suas r ec la m a çõ e s contra a c o n c e s ­ M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­ tabela I . a a n e x a ao regulam en to das
sã o da licença requerida, no p ra zo de cunscrição Industrial: indústrias insalubres, incóm o das, p e ­
30 dias, c on tad os da data da p u b lica ­ rigosas ou tóx icas, a provado peio d e­
ç ã o dêste edital, podendo na m esm a F a ç o saber que Marçal N u n e s A d e ­
Repartição ser e x a m in a d o s os d o c u ­
m en tos ju n to s ao processo.
EDITAL ga s, pretende licença para estabelecer
u m lagar de azeite, na vila, fregue­
creto n.° 8:364, d e 25 de A g o s t o de
19 2 2 , sendo um estabelecim ento de
2.a classe com os in con ve n ien te s de
sia e con celh o de P onte do S õ , d is­ «cheiro e alteração das a gu a s» .
E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s ­
E u, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju­ trito de P ortalegre. S ã o , por isso e em confo rm id ade
criç ã o Industrial, 5 de Abril de 1 9 2 7 .
nior, Engenheiro chefe da 4 .“ Cir­ E c o m o 0 referido estabelecim ento com as disposições do m esm o d ecreto,
O fngenheiro-chefe cunscrição In dustrial: industrial se a cha com preen d id o na con v id a d a s todas as pessoas in teres­
tabela l . a a n e x a ao regulam ento das sad as a apresentar, por escrito, na 4.*
Manuel Jacinto Eloi Mom\ Junior F a ç o saber q u e Daniel da S ilv a , indústrias insalubres, in cóm o da s, p e­ C irc u n s cr içã o Industrial, com sed e em
pretende licença para estabelecer uma rig osa s ou tó x ic a s , a p rova d o pelo d e ­ E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u la n o n .9
oficina de serralharia, na rua R o dri­ creto n.* 8:364, de 25 de A g o sto de 7-2.0, as su a s reclam ações contra a
g u e s de Freitas, freguesia de Ponte 192 2, sen do um estabelecim ento ‘de
E D IT A L do S ôr, con celh o de Ponte do S ô r ,
distrito de Portalegre.
2 . a classe c o m os incon venien tes de
«cheiro, e perigo de incêndio».
c o n c e s s ã o da licença requerida, no
p r a zo de 30 dias, contad os da data
da pu b lica ç ão dèste edital, po d end o
E c o m o 0 referido estabelecim ento S ã o , por isso e em conform idade
Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz J u ­ na m esm a Repartição ser e x a m in a d o s
industrial se a c h a c om preen d id o na c o m as disposições do m esm o d ec re­
nior, Engenheiro-chefe da 4 “ Cir­ os docu m en tos ju n t o s ao p r o c e s s o .
tabela 1.* a n e x a ao regulam en to das to, c o n v id ad a s todas as pessoas inte­
cunscrição In d u stria l: E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s .
indústrias insalubres, in c ó m o d a s, pe­ ressad as a apresentar, por escrito, na
F a ç o saber que José G r o n u v e l Ca» rig osa s o u t ó x ic a s , a p rova d o pelo d e ­ 4 .“ C irc u n s cr içã o Industrial, com sede c riç ã o Industrial, I I de Abril de 1 9 2 4 .
m ossa Pinto, pretende 1 cen ça para e s ­ creto n.° 8:364, de 25 de A g o s to de em E v o r a , L. A le x a n d r e H ercu lan o
O Engenheiro-chefe,
tabelecer um lagar de azeite, no local 1922, sendo um estabelecim ento de n.° 7-2.0, as su a s reclam ações contra
das C as as B ra nca s, freguesia e c o n ç e - 2.* classe com os incon venien tes de a c o n c e s s ã o da licença requerida, no M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
A MOCIDADE 5

Corresporrôencías TORRE DfIS DflRCeiIS


Dr. Joao M icissim o
indústrias insalubres, in cóm o da s, p e ­
rigosas o u tó x ic a s , a p r o va d o pelo d e ­
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
d e em E v o r a , L . A le x a n d r e H e r c u ­
lano n.° 7 - 2 .°, as s u a s recla m a çõe s
contra a c o n c e s s ã o d a licença r e q u e ­
snRQuinnn C a u s o u aqui profu n d a c o n s te r n a ç ã o 1922, sen do um estabelecim ento de rida, no p r a zo de 30 dias, contad os
a morte d o sr. dr. João F elicíssim o 3 . & classe com os inconvenientes de da data da pu b licação dêste edital, p o ­
Urn monumento
q u e d u ran te m uitos a n os aqui fez «perigo de incêndio». den d o na m esm a Repartição ser e x a ­
F o i org a n isa d a u m a com issã o na s e r v i ç o c o m o m ed ico d a C o m p a n h ia S ã o , por isso e em conform idade m inados os d o c u m en to s juntos ao pro­
q u a l se destaca o C o m a n d a n te da 3.* d o s C a m in h o s d e Ferro tend o g r a n - c o m as d isposições do m esm o d e c re ­ cesso.
R e g iã o Militar, q u e tom o u a iniciativa g e a d o a s sim patias de tod a a gente. to, con v id a d a s todas as pessoas inte­ E v o r a e S ecretaria da 4.* C ir c u n s ­
d a c o n s tru c ç ã o de um m on u m en to aos D o t a d o d um belo c o r a ç ã o 0 q u e se ressadas a apresentar por escrito, na criç ã o Industrial, 5 de Abril de 1927.
M o rto s do c o n c elh o da B arq u in h a , na p r o v o u em to d o s o s a ctos d a sua v i ­ 4.® C irc u n s cr içã o Industrial, com sede
G r a n d e G u erra , a erigir b re v em e n te
O Zfngenheiro-chefe,
d a , j á c o m o m éd ico, j á c o m o h o m e m , em E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u la n o
n esta vila. C o m bastante alegria da­ su a e x c e le n c ia d e i x a uma lac u n a difi- n.° 7-2.0, as su a s reclam ações contra M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior
m o s esta noticia, por ela se referir a cil de preencher. a c o n c e s sã o da licença requerida no
u m fa cto q u e m erece todo o n osso D e T o r r e d a s V a r g e n s foram to d o s prazo d e 30 dias, contados da data da
apoio. E ’ n ecessário q u e todos os fi­
lhos da B arqu in ha e dos p o v o s limí­
trofes, auxiliem esta obra, de um g r a n ­
o s ferro -via rio s d isp o n ív e is a c o m p a ­
n há-lo á sua ultima m o r á d a , f a z e n d o -
pu b lica ç ão dêste edilal, podendo na
m esm a Repartição ser e x a m in a d o s o s E D ITA L
se representar o pessoal d o m o v i m e n ­ d o c u m en to s ju ntos ao processo .
de a lca n ce moral. O padrão q u e a g o ­ to, t r a c ç ã o e v i a d e o b ra s. Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s ­ nior, Engenheiro-chefe da 4 .ã C ir­
ra vai ser levan tado á m em ória dos C o m o p r o v a de sincera g r a tid ã o e criç ã o Industrial, 11 de Abril de I 9 2 7 . cunscrição In du strial:
filhos deste c on celh o , q ue b aq u ea ra m m esm o em cum prim ento dum s a c r a ­
n o s cam p o s da G ran d e G u e r i a , v a r a ­ tíssim o d e v e r foi oferecid a pelo p e s ­ O Engenheiro-chefe, F a ç o saber q u e F ra n cisc o A n t o ­
d o s pelas traiçoeiras balas dos ale­ soal da e sta ç ã o u m a linda c orô a de
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior nio Pais, pretende licença para esta­
m ã e s , de ha muito d ev eria ter sido flores artificiais. belecer um lagar de azeite, na T ra*
con stiu id o . A p e s a r de tarde, sem pre é — T o m o u p o s s e d o lugar d e In sp e­ -vessa do Alferes M a l h e i r o , f r e g u e s i a
te m po de reparar u m a falta. A C o ­ c tor d a 6 J Z o n a 0 sr. João N unes, de Ervldal, c o n c elh o de A v i z , distrito
m is s ã o q u e dedica todo o seu interes­
se e am or a este em preendim ento,
espera ve r c o ro a d o s de exito os s e u s
lugar q ue se a c h á v a v á g o peia a p o ­
s e n ta ç ã o d o sr. B er n a rd o S a u d e .
A o n o v o Inspector d ese ja m o s-lh e
EDITAL de Portalegre.
E co m o o referido estabelecim ento
industrial se a c h a c om preen d id o na
e sfo iço s, e nós, temos o maior o r g u ­ m uitas felicidades. Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju­ tabela 1.® a n e x a ao regulam en to das
lho em salientar as boas iniciativas, — D e u á luz uma robu sta c re a n ç a nior, Engenheiro-chefe da 4 .a indústrias insalubres, incóm o das, p e­
fa z e q d o votos porque elas se multipli­ d o s e x o m ascu lin o a e sp o sa d o sr. Circunscrição Industrial'. rigosas o u tóx icas, a p r o v a d o pelo de­
q u em , para bem da n ossa terra. A c e i ­ J oão N u n e s. M ã e e filho encontram - creto n.° 8:3 64, de 25 de A g o s t o de
te pois a C o m is s ã o , as n ossas mais se bem . F a ç o saber q u e T o m á s G atins, C , da,
192 2, sen d o um estabelecim ento de
sin ce ra s felicitações. — D e visita ao sr. A lfred o P a l m a , pretende licença para estabelecer u m a
2.® cla sse c o m o s in c o n v e n ien te s de
d ign o chefe titular desta e s t a ç ã o , e s ­ fabrica de preparação de cortiça, na
Bombeiros Dolunfarios «cheiro e perigo de incêndio».
te v e aqui 0 E x . m0 S r . Dr. F ra n c is c o r u a das Omias, freguesia e c o n c e lh o
S ã o , por isso e em conform id ade
O d ese n v olvim en to sem pre c r e s c e n ­ C ru z, antigo d e p u ta d o da n ação . d e P o n te do S ôr, distrito de P ortale­
com a s disposições do m esm o decreto,
te da C orp oraç ã o dos B om beiros V o ­ - - D e visita a su a familia e s t e v e gre-
c o n v id a d a s todas as pessoas interes­
luntários desta localidade, en ch e-n o s entre nós 0 n o s s o c a m a rá d a e a m ig o E c o m o o referido estab elecim en to
sad as a apresentar, por escrito, na 4 .“
de jubilo. A su a filarmónica, d esde José Bonito, em s e r v i ç o na e sta ç ã o industrial se a c h a com preen d id o na
C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede em
q u e o n osso a m ig o 9r. F ra n c is c o C ar- d o E n tro c am e n to . tabela l . a a n e x a ao regulam en to das
E v o r a , L. A le x a n d r e H e rc u lan o n.°
d ig o s é seu d ign o rege n te , tem feito Correspondente indústrias insalubres, incóm o das, p e ­
7-2 .0, as s u a s reclam ações contra a
n o tá v e is pro g iessó s , ocu p a n d o atual- rig osa s o u tóx icas, a p r o v a d o pelo d e ­
c o n c e s s ã o da licença requerida, no
m en te um lo g a r prim oroso, pois q u e creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
p ra zo de 30 dias, c on tad os da data
este sen hor se não tem po u pa d o ao VENDE.SE 1922, sen d o um estabelecim ento de
2.* classe com os in c o n ve n ien te s de
da pu b lica ção dêste edital, podendo
trabalh o de a elev a r a o riivel das m e ­ na m esm a Repartição ser e x a m in a d o s
lhores, mostrando c o n d iç õ es de um O M o in h o do V a le d a V a c a , situa­ «cheiro e perigo de incêndio».
os d ocu m en tos ju n t o s ao pro c esso .
belo m usico, a p a ix o n a d o pela sua ar­ d o na fregu esia d e M o ntargil. R e c e ­ S ã o , por isso e em confo rm id ade
be p r o p o sta s em carta fe c h a d a , o seu c o m as disposições do m esmo d ec re­ E v o r a e Secretaria da 4 .1 C i r c u n s ­
te. O con certo q u e no dia 17 de A bril
proprietário C u s to d io D . R a in h o , em to, q onvidadas todas as pessoas in te­ criç ã o Industrial, 5 de Abril de 19 2 7.
efe cto u no L a r g o C o m b a te n te s da
G r a n d e G u e r ra , foi o u v id o com geral P . d o S ô r , rese r v a n d o -se o direito de ressad as a a pesentar, por escrito, na O Engenheiro-chefe,
a g r a d o . E ’ justo salientar ta m be m os n ã o entregar, c a s o a s ofertas n ã o 4.* C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sed e
n o m e s dos srs. Elisio G o m e s, José convenham . em E v o r a , L. A lex a n d re H e rculan o I M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior
F ilipe Rebordào, J o sé da S ilv a Junior, n.° 7 - 2 .°, as su a s recla m a çõe s c o n tra i
e outros, que foram os principais ini­ a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
c iad ores desta C o r p o r a ç ã o e q u e pela
m uita a m isad e que te em a esta vila,
estão sem pre dispostos a em pregar
V e n d e - s e um a m orad a d e c a s a s d e
rez d o c h ão , quin tal e p o ç o , situad a
p ra zo , de 30 d ias, c on tad os' d a d ata ^
da pu b lica ção dêste edital, podendo na
m esm a Repartição -ser e x a m in a d o s os
Edital
d o c u m e n to s ju n tos ao processo. Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ Ju­
por ela to dos os se u s esforços. nos C a d e ir õ e s em P o n t e d o S ô r . nior, Engenheiro-chefe da 4..* Cir­
J. 0/4. Vieira Gonçalves Informa F ra n cisc o A ires da S i l v a , E v o r a e Secretaria da 4.® C ir c u n s ­
cunscrição In du strial:
na m esm a vila. c riç ã o Industrial, 1 1 de Abril de 1 9 2 7.
CRRTO F a ç o sa b e r q u e M a n u el L o p e s de
0 En g e n h e i r o - c h ef e
Salecimenfo C as tro , pretende lice n ç a para estabe­

F a l e c e u em L is b o a por estragos re­


30;000$00 M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior lecer um a oficina de ferraria, no local
de .O u te iro , fregn esia d e Montargil,
sultantes do c o u c e de um a v a c a , o D ão se a juro sobre primeira hipote­ c o n c e l h o de Ponte do Sôr, distrito de
sr. C a r lo s Relvas, estrem ecido filho do ca. Portalegre.
a b a sta d o lavrador de Flor da R o sa e
n o s s o particular a m ig o sr. C aeta no
R e lv as . O extincto q u e apenas c o n t a ­
N e sta r e d a c ç ã o se diz.
EDITAL E c o m o 0 referido estab elecim en to
industrial se a ch a c om preen d id o na ta ­
bela 1.* a n e x a ao regulam en to das in­
Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
v a 15 anos de idade, ha mais de ano
e meio que naquela cidade vinha s o ­
I M L EOMUSS nior, Engenheiro-chefe da 4 .a C ir­
dústrias insalubres, incóm o das, peri­
g o s a s ou tóx icas, a p r o v a d o pelo d e ­
frendo horrivelmente, ora nos hospi­ cunscrição In d u stria l: creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
E R VID EIR A— P O N T E DO SOR
tais, ora nas c asa s de sa ud e ou nos F a ç o saber que A n to n io T e l e s de 1922, sen d o um estabelecim ento de 2.*
F o r n e c e cal de obra, de I.* qualida­
a ired o res da capital, para onde a c o n ­ Carvalho, pretende licença para esta ­ cla sse com os incon venien tes de «fu­
de, afiançada, a I20$00 0 metro c u b i .
selho dos m éd icos o m uito am or do belecer um lagar de azeite, no Monte mo e barulho».
I co, posta na E s t a ç ã o de P on te do S or,
pai e familia im ediatam ente 0 trans­ do Pedrão, freguesia de F ig u e ir a de S ã o , por isso e em conform id ade
p o rta v a m , na risonha mas v ã e s p e r a n ­ B arro s, c o n c elh o de A v i z , distrito de c o m as disposições do mesm o decreto,
ç a d e 0 subtraírem á morte que a g o ­
ra o victim ou . O ataú de foi a g u a r d a ­
do na estaçã o do Crato, por grand e
ED ITA L Portalegre.
E c o m o 0 referido estab elecim en to
industrial se a ch a com preendido na
c o n v id a d a s todas as p e ssoa s interessa­
das a apresentar, por escrito, na 4.® Cír-
c u n sc ríç à o ln d u stria l, c o m sed e em E v o ­
m ultid ão de pe ssoa s desta vila e de Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju- ra, L.. A l e x a n d r e Herculano n.° 7 - 2 .0,
tabela I .* a n e x a a o regulam ento das
F lo r da Rosa. O feretro deu entrada
nior, Engenheiro-chefe da 4 .a C{r- a s s u a s recla m a çõe s c o n tra a c o n c e s ­
industrias insalubres, in cóm o da s, peri­
no Hospital da vila, de onde saiu para cunscrição In d u stria l: sã o da licença requerida, no p r a z o de
g o s a s ou tóx icas, a p r o v a d o p d o d e ­
a e g re ja matriz, sen d o p o u c o depois F a ç o saber que J osé P ed ro Perei* creto n.° 8:364 de 2 5 de A g o s t o de 30 dias, c on tad os da data da publica­
en c e rr a d o em ja z i g o de íamilia. O f u ­ ra, pretende licença para estabelecer 1922, sendo um estabelecim ento de ç ã o dêste edital, po d end o na m esm a
n eral constituiu um a imponente m a ­ um deposito de cortiça, no local de 2.® classe com os incon venien tes de Repartição ser e x a m in a d o s o s d o c u ­
n ifestação de pesar, pois nele se en- L á b a ix o , fregu esia de Ponte do Sor, «cheiro e p s r ig o de incêndio». m en tos ju n tos ao processo.
c o rp o raram muito alem de 3.000 pes­ c o n c e lh o de P onte do S or, distrito de S ã o , por isso e em conform idade E v o r a e Secretaria da 4.® C i r c u n s ­
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Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador—João Marques Calado P ro p rie d a d e da E m p re za de A M O C ID A D E


Secretario da R edacção — y o s t ' Viegas Facada d ir e c t o r : Primo Pedro da Conceição
O S A U T O G R A F O S N ÃO SE RESTITUEM
Editor—José Pereira Mota
red acto r : Antonio Augusto Ferreira
Composto e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIREUSE—FERREIRA DOZEZERE
REDACÇÃO— Rua 31 de Janeiro— P O nTE D O 5 0 R

ii »»
S Á T IR A
A crise de habitação A E T E R N H Q U E ST ft© Para a A. P.
S u b o r d i n a d o a esta ep ig r a fe tem a
« M o c id a d e » p u b li c a d o a lg u n s artig os Os olhos que você tem
q u e cala ra m bem fundo no anim o de Metem medo a um leão;
to d o s o s q u e se e n v a id ec em com o P ara evitar, da parte de a lg u n s dos n u m ero so s leitores de « A M o cid a d e» , Parecem mós de moinho
p r o g r e s s o material e m oral d a terra q ue j u i z o s errados, ou, po rven tura , com en tá rios injustos, a este mal alinhavado artigo,
Dos tempos do pai A dão! • • .
lh e s foi b erço . c o m e ç a r e i por fazer, a todos eles, a seg uinte p r e v e n ç ã o : A o lançar m ão da pena,
P o n te d o S or, c o m intimo orgu lh o para o e s c r e v e r, não o fiz inspirado pela m en or parcela de odio á religião, por­
o d iz e m o s, ultim am ente tem p r o g r e d i­ que sem pre a encarei o mais respeitosam ente possivel. Muito m en os o fiz, ainda, — O meu queixo não é grande,
d o sen siv e lm e n te , m o s tra n d o assim c o m o premeditado proposito de ferir as c re n ç a s religiosas, de q uem quer q ue Nem mete medo a ninguém;
q u e qu ere v iv e r , q u e qu ere c a m in h a r fosse, visto q u e toda a minha vid a tenho dado p r o v a s do maior respeito pelas li­ Antes quero um queixo assim
na v a n g u a r d a d a s terras s u a s c o n g é ­ berdades dos m eus sem elhantes, a todos r ec o n h e ce n d o o direito de pensarem li­ Que os olhos que vocêtem .—
n ere s. vr em ente.
C o m o n ós o s p o n te sso r e n se s d e f a ­ U m u n ico desejo me a nim ou ao escreve-lo; fa z e r a critica, serena e imparcial,
— Não conheço cá na terra
cto, n os ja c ta m o s por v e r m o s q u e a de d u a s opiniões form adas sobre o im penetrável mistério da n ossa ex iste n c ia .
n o s s a terra já n ão é aq u e le monstro * Uns olhos de tal grandeza • . •
* *
in s a lu b re, s a zo n á tic o , q u e metia m e­ São todos bem mais pequenos,
S ã o decorridos dois mil anos, sobre a ino lvid ável tragédia do Calvario, e, n ão
c o a t o d o s q u a aqui tinham d e fixar
obstante tão lon ga jornad a de séculos, nada se ap u rou ainda de concreto, a tal
M as nenhuns de igual beleza !
resid en cia?! . . .
respeito. E é tanto mais para estranhar, q ue assim tenha su ced id o, q uan to é certo,
C o m o n ós p o n te sso ren ses de facto, — E falando francamente ,
q u e a H um anidade agu ilhoad a, constantem ente, pelo irresistível im pulso da c u r io ­
n o s o r g u lh a m o s p o r v e r m o s q u e a
sidade, ainda não parou um m om ento de p rocu ra r, de sondar, de a uscultar esse g r a n ­ Sem pretenções de conquista:
n o s s a terra, c o m o seu c o m e r c io , c o m
de en ig m a . D eseja saber quem é . . . d’ onde v e i u . . . porque fa zes su c e ssiv a s p a s ­ Uns olhos assim, tão grandes,
a s u a industria é hoje uma d a s m a is
s o u , para c h e g a r do nada á vida. N ’ esta conform idade, os h o m e n s, na infancia A té fazem mal á vista ! • . .
p r o s p e r a s vila s d o A l e n t e j o ? ! . . .
das sociedades, su g estio na d os por u m a infinidade de divindades quim éricas, sem
E p o rq u e n ão hão d e cuidar a sério,
q u aisq uer recu rsos intelectuais e na a ncia de sa tisfazerem esse seu grand e dese- P. Sôr
o s h om e n s q ue nisso teem interferen-
jo , trataram de inventar mil e u m a exp lic aç õe s, q u e redundaram n’ outros tantos
cia, d e ala rgar m ais e mais a vila, e x ­ J o ã o M. C a la d o
disparates. E do disparate, da pura fantasia, v iv e r a m g e ra ç õ e s su c essiv as , do p e ­
p r o p ria n d o o terreno preciso p a ra
riodo do rangifer ao estabelecimento do cristianismo.
c o n s tr u ç ã o de c a s a s , tod a s q u e d e la s
P orem , com este acontecim en to historico, a p a re c e u a Biblia Sag ra d a ; e esta
n e c e ssita m ?
ensina á H um an idade, que, D eus, n ão só h a via existido, com o h a v ia sido o seu
E p o rq u e n ão h a - d e a C a m a ra M u ­
n icipal d e ix a r a o s vin d o u r o s um n o ­
precursor, creando o u n iv erso — com tudo o q ue ele c o n t in h a — no cu rto esp a ço E X P E D I E N T E
de seis d i a s ! C o m o era de esperar, a E g r e j a perfilhou carinhosam ente estas d o u ­
m e imortal c o m o seu g e s t o n o b r e e
c h e io de amôr pela sua terra fa z e n d o
trinas, e, de então para cá, nâo mais d e i x ò u de as ex p lo ra r em harm unia c o m os Estamos procedendo á co­
se u s sagrados interesses. Por meio de u m a p ro p ag an d a a ctiv a e habilidosa, co m o brança das assinaturas e a n ú n ­
já , m a s já, a e x p r o p r i a ç ã o d ê s s e ter­
só ela sabia, e sabe fazer, não lhe foi dificil criar u m a forte corrente de opinião
reno?! cios de «A Mocidade», espe­
em beneficio das n o v a s d o u t r i n a s . . . e assim fic ou formada a hipótese bíblica,
E sp e r a m o s , srs. da C o m i s s ã o A d m i ­ rando dever a fineza aos nos­
sobre o mistério da nossa ex iste n c ia .
n istrativa d a C a m a r a M u n icip a l q u e
* *
sos estimados assinantes e
v o s n ão d e ix e is ficar de b ra ç o s ciu*
z a d o s perante um prob lem a de tão Mas, co m o n ão ha mal q ue sem pre dure, nem bem q ue se nâo acab e, n ão anunciantes, do seu b om aco­
m a g n a s o lu ç ã o c o m o este, o d e ate­ tardou que a E g r e ja , o c a r u n c h o s o palacio da te o c r a c ia — on d e durante tanto lhimento.
nuar c o m urgên cia a crise d e h a b i t a ­ tempo brilhou a luz da fé tomista, e p r ev ale ce u a diletica silogistica de Aristote- “A Mocidade” é um jornal
ção. les— se sentisse fortemente abalada, nas su as fantasticas teorias c o sm o g o n ic a s, p e ­ que, embora com grandes di­
D e v e i s e x c e le n tís s im o s se n h o r e s la form idável a la va n ca da sciencia: A su a figadal e intransigente in im ig a!
ficuldades, tem mantido inal-
v e r e a d o r e s m ostrar q u e v e la i s com s o ­ K a n t, Littré, C o n te, e m uitos outros pensadores eminentes, atacaram , c o m
licitu d e, com interesse pela n o ssa ter­ tal d ecisão e tam anha energia, a velha fortale za do cristianismo, que esta, em p o u ­ tera v elasu a publicação, devi­
ra, torn an d o-a p rosp era, t o r n a n d o - a c o tem po, perdeu parte do seu prestigio, da s u a autoridade; viu en fraq uecida a do não só aos esforços do seu
diurna. eloq u ên cia da su a v o z , apesar da e n c a r n iç a d a resistencia com q ue lhes respo nd eu. corpo directivo, como à boa
K a n t, por ex em p lo, c o m e ç o u por pôr em d u v id a a ex iste n cia de D e u s , es­ vontade que tem encontrado
cre ven d o:
em todos os que a leiem; por is­
«O m u n d o n ão é, nem c re ad o , nem eterno; n em finito, n em infinito; n ão
Vida Oficial e x iste . Pelo m enos n ão existe c o m o c o u s a em si, mas un icam en te co m o u m a so, confiada nessa mesma boa
Foi nomeado Sub-Delegado do Procura­ aparência produzida no nos>o espirito». E , c o m o ele, na co sm o g o n ia , no gr a n d e vontade, esperamos que ao se­
dor da Republica no 4.° Juizo das Trans­ mistério da c re aç ão , q u ase todas as notabilidades scientificas suprim iram D eu s, rem apresentados os recibos,
gressões e Execuções da comarca de Lis­ para en veredarem pelo cam inho do po sitivism o. S u r g i u d ’esta forma, em op osição os satisfaçam, para não nos
á hipótese bíblica, a hipótese scientifica.
boa, o nosso presado amigo sr. Dr. Eduar­
*
criarem dificuldades.
do Vaz Monteiro de Azevedo e Silva. * * A ’s pessoas a que m envia­
—Ao nosso estimado assinante e amigo
sr. Antonio José Escarameia, digno profes­
E m c o n c l u s ã o : — A E g r e ja e a S cie n c ia, rivais na c o n q u ista do m esm o c a m ­ mos o jornal e que residem
po, defrontaram as su a s hóstes, e t a b re ve trecho, e n vo lv eram a hu m anid ad e nas no extrangeiro, ou Colonias,
sor em Monte de Pedra, foi concedida a mais en carn içad a s lutas que a historia regista. T o d a v i a , d e t e m o s recon h e ce r q u e,
2 .* diuturnidade de serviço.
n ’ este gra nd ioso conflito, a scien cia g a n h o u constantem ente terreno.
rogamos se dignem m an d a r
—Foi transferido para a Direcção de Fi­ F o r a m tantos, e taes, os desaires sofridos pelos chefes do e x e r c ito i n i m i g o , satisfazer as suas assinaturas
nanças do Distrito de Portalegre, o hosso q u e estes, ardilosos a d v e r s a d o s da liberdade, n’ um dado m om en to, se viram fo r ­ na nossa redacção, para não
presado assinante e amigo sr. Manoel Fer­
nandes Pires Neves, digno aspirante de fi­
ç ad os a lançar m ã o do despotismo mais d eg rad an te e inq u alificavel— o martirio sofrerem interrupção na re­
das c o n s ciê n c ia s pelo terrôr das fo g u eiras, a infâmia dos a u to s de fé, e toda a messa, visto que nâo podemos
nanças, que durante 5 anos exerceu o seu
cargJ eni Ponte do Sor. (Concltie na 2 ,tt pagina) enviar os titulos á cobrança.
2 A MOCIDADE

Estrada do Vai de
A e te rn a q u e s tã o Rçor
(Continuação da 7.® pagina)
D e tod a s a s ve rb a s em p re ga d as p e­
O regim e da c o e d u c a ç â o nas e s c o ­ especie de sup lícios c o n s u m a d o s no S an to Ofício, on d e a d ed ic a ç ã o dos car r a s ­
la C â m a r a Municipal, um a das que
las primarias, foi posto em pratica em cos era apreciad a pela h ed io n d ez dos sentim entos q u e a c t u a v a m nas .suas almas
melhor a p lic a ç ã o teve, foi sem d u v id a
P o itu g a l n u m a hora infeliz, pois tem perversas. N ã o d e v e m o s tambem esq u ec er, q u e de ríada lhes valeram estes m o n s­
a q u e se destin ou á reparação da e s ­
a ca rretad o gra n d es d issabo res, n ão só truosos p ro c esso s de defeza, pois que a scien cia, prog re din d o sem p re, em breve
trada q u e nos c o n d u z a V ale do A ç o r .
á briosa classe do professorad o, (por o s in u tiliza v a , p rovan d o, n ão só, q ue eles eram a mais flagrante contrad ição das
E ste s e r v iç o ficou otim am en te feito,
a lg un s dos seu s m em bros se tran svia­ doutrinas proclam adas pelo seu b ond oso D e u s , com o, ainda, fa ze n d o -lh c s c o m ­
só m erec en d o elogios por isso, a edi-
rem do cam in ho da nobre m issão de preender, q ue a própria grandiosidade do seu mito, deificando esta entidade com
lidade, pois q u e a estrada já estava
ed ucado res, para en ve re d a rem p o r v e ­ tais atrib utos de perfeição, om n ipotência e eternidade— q u e só a febre em delírio
nalguns p o n to s, quasi intransitavel. O s
z e s n a de verdadeiras bestas de feras), podia c o n c e b e r 1— por si bastava para fa zer tombar, esfarelada, a hipótese bíblica,
IO contos que ali foram gastos, n ão
c o m o tambem para as familias das sem d u vid a elaborada ao abrigo da ign oran cia e do medo da H u m a n id a d e.
os d e v e m o s dar por mal em p re g a d o s .
crianças que sã o c o n fia d as á g u a r d a S ó assim, a E g r e j a , v e n d o falhar mais esta desesperada tentativa de resistên­
O x a l á q u e a d ign a C o m issã o A d m i ­
de criaturas sem esc ru p u lo s que, cia, se com p e n etro u da impossibilidade de poder obter um completo triunfo, sobre
nistrativa em b reve e m p re g u e os 10
aproveitan d o-se da influencia que a sua terrivel adversaria; e, necessitando con serv a r o - s e u equilíbrio no consorcio
co n to s q ue v o to u em orçam en to n o
e x e r c e m sobre os seus espíritos da civilizaç ão , resolveu finalmente transigir um pouco, ad ap tan d o-se, habilidosa­
corren te a no, e, com este dinheiro, f a ­
frágeis, praticam por. v e z e s os mais mente, á c o sm o g n o n ia de Pierre S im on Laplace, por ser a q u e m ais se harm onisa-
ça construir mais u,m tr oço de c am i­
repu gnan tes crimes. H a ja em vista os v a com os seus interesses. Isto é; a E greja, depois de sustentar, inutilmente, tão lon­
nho, de form a a facilitar 0 transito,
c a n ib a le sc o s a ctos aind a bem presen ­ g a e sa ngrenta luta, pensou m anhosam ente:— E ’ necessário surpreender o adversa
pois q u e, lo g o a seg u ir ao ponto o n ­
tes na m em ória de nós todos, pratica­ rio dentro do seu proprio terreno, cônscios de que o faremos voltar para o n ósio.
de termina a estrada n o v a , 0 c a m in h o
d os por um scelarado de n om e G e r ­ E assim p r o c e d e u . dá um a volta escudada, q u e se e v ita ­
m ano d ’A lm eida, que e x e r c i a o mister A N T O N IO JOAQU IM D E M A G A L H Ã E S
rá logo q u e sa c o n s tru a um po rtã o
de professor na escola do Carril ("Fer­
q u e ali faz falta.
reira do Z e z e r e ) .
N á o sa b e m o s q u ais as intenções dos
Pela carta que a s e g u ir publicam os
d ign o s ve re a d o r e s, m as, n ão estam o s
Estaçao Telegrafo-Postal
se verifica, bem triste é dizê lo, que
mais u m desses nefandos atentados
foi posto em pratica aqui bem perto
Os cãas d 3 Montargil
lo n ge de crer que estão na d isposição
de, á m edida que as c ircu n stan cia s o
v ã o permitindo, a^sim se irá p r o c e ­
d a nossa terra, por u m a criatura que P o r m a i s d u m a v e z t e e m c h e g a d o at é
nós i m e n s a s q u e i x a s p el a s m an e i r a s c o m o
Já ha bastante tempo qne a Camara Mu­ dendo á c o n s tr u c ç ã o da estrada, até
n ão trepidou co n s p o r ca r a reputação nicipal deste concelho, requereu á Adminis­
s e f e z a m a t r i c u l a d o s c ã e s c á no c o n c e l h o . esta alca nça r o ex tr em o do c o n c e lh o .
da classe a q ue pertence e a s u a pro- tração Geral dos Correios e Telegrafos a
E, a s e r v e r d a d e o q u e n o s d i z e m , a c h a ­ F a z e m o s vo to s q ue assim seja e q u e
pria dignidade. O x a l á q u e para bem m o s q u e t e e m c a r r a d a s d e r a z ã o os q u e i ­
passagem a telegrafo-postal, da Estação Te­
lefónica de Montargil, por esta não corres­ em b reve te n h â nos a registar e s t í b a ­
da moralidade, desta v e z a justiça p o s­ x o s o s e p o r i sso, n ã o p o d e m o s d e i x a r s e m
ponder ás necessidades do serviço. Para is­ lo m elhora m ento.
s a dar a justa recom pen sa, q u e m ere­ • r e p a r o e st e assunt o.
Ora, h o u v e criaturas, que, cô n sci a s dos
so, teve esta entidade de se responsabílisar
ce, o a u ctor da façanha. s e us d e v e r e s c u m p r i r a m o p r e c e i t u a d o num
pelo déficit anual de exploração, despesas
de transformação, renda da casa para a mo­
A v i z , 1 4 de Maio de 19 2 7.
e d i t a l q u e fói a f i x a d o e m t o d o s o s l u g a r e i
radia do respectivo empregado, e esíaçi >, Bombeiros Dolunfarios
d o c o s t u m e , a v i s a n d o os d onc i s d o s c ã e s a
q u e , n u m d e t e r m i n a d o p r a s o , os m a t r i c u ­
como noticiámos. Apesar de já ha bastante ôe Ponte õo Sôr
S r. Director de « A Mocidade» tempo ter dado entrad 1 nos cofres da Ad­
lassem.
ministração Geral dos Correios e Telegra­ C o n tin u a m o s hoje c o m todo o pra-
Outr os, sem r e s p e i t o n e n h u m por e sse
Ponte do S o r fos a quantia reputada necessaria para a ser, a publicar os n o m e s de mais a l ­
e di tal não f i z e r a m c as o, ri ram-s a até m e s ­
transformação dos aparelhos, e de a Cama­
m o d e t u d o i s s o. g u m a s p e sso a s que se dignaram c o n -
E sp er o d ev er a V . a finesa de, no ra ter arrendado casa p.tra o funcionamen­
Ora, não astá c e r t o q u e uns p a g a s s e m e tiibuir c o m o seu a u xilio, para a or-
tradicional «cantinho» do s e u jornal, to dos serviços, o que é certo é que, a des­
o ut ros não, d a n d » isso m a r g e m a c o m e n ­
peito da nova estação ter sido criad?. por g a n is a ç ã o da C o r p o r a ç ã o de B o m b e i ­
publicar estas linhas. t ários para a C a m a r a Municip al q u e , sem
portaria de 29 de Março, publicada em 4 de
E ’ de tal m odo g r a v e o assu nto q u e razão, é atingida. ros, dfcsta vila:
Abril ultimo, até hoje, continuam os mon-
A c u l p a n ã o é, n e m p o d e s e r d a C a m a ­ T r a n s p o r t e . . . 6 54336 3
nestes dias tem atraído a aten ção da targilenses a esperar por tal melhoramento,
ra M u n i c i p a l , m a s s i m d e q u e m t e m o b r i ­
po p u la çã o não só deste con celh o c o ­ cuja falta os prejudica imenso, pois que A n to n io G . d e C astro, A b r i ­
g a ç ão de fa ze r cu mp rir dentro do c o n c e ­
parte dos serviços que necessitam, como
mo dos limítrofes, que é indispensável l h o as p o s t u r a s m u n i c i p a i s e t o d a s a s d i s ­
seja a emissão de vales, teem de ser feitos g a d a . . . ................................... 5o$oo
a s u a d iv u lg a ç ã o , n ão só para que p o s i ç õ e s q u e d i g a m r e s p e i t o á s a u d e , hi ­ J. E. G . .........................................
na estação de Ponte do Sor, que dista dali jo$oo
giene e sossêgo dos cidadãos.
todas as pessoas fiquem c o n h ec en d o 29 quilometros. José Grilo, V a i de A ç o r . . . . 20300
S e é lei d e v e f a z e r - s e c u m p r i r e , s e m
o tôrpe individuo q u e tais infamias Entranhamos o facto, e não compreende­ M a r io ‘ B onito F o n s e c a , B e n a ­
d e m o r a , p a r a q u e u n s n ã o c o n t i n u e m a t or-
mos a razão porque o sr. Administrador
pratica c o m o para evitar q ue sobre ele ç a r d e o u t r o s . P e r a n t e a lei s o m o s , t o d o s
Geral, até hoje, não deu cumprimento aque­ v ila . ........................................... 20$0j
se faça 0 silencio que en trav a a a cç ã o i g u a i s . El a n ã o d e s t i n g u e v i z i n h o s , c o m ­
la portaria, cuja falta só redunda em pre­ S o m a . . . 6 643 36 3
p a d r e s ou a m i g o s . juízo de quem tanto necessita de se utilizar
das entidades com petentes.
Q u e n ã o h a j a d e f e r e n c i a s p o r A. ou p o r B. dos serviços da estação agora criada. A Ca­
O professor da escola de Benavila, e que sejam multados t o d o s o s individuos, ---------- - . ■ ■ ....... ........................
mara, segundo nos informam, bastante tem
deste c o n c e lh o , vem praticando de ha ma s t o d o s , q u e t e n h a m a n i m a i s d e e s p e c i e trabalhado para ver resdisada esta velha
tem pos á esta data, g r a v ís s im a s imora­ c a n i n a q u e não e s t e j a m m at r i c u l a d o s .
lidades na pessoa de va r ia s crianças,
E a ssi m, e só a ss im a c a b a r ã o os c o m e n -
aspiração dos habitantés daquela sua popu­
losa freguesia, mas, segundo nos consta U M fl V E Z ...
t i r i o s , as q u e i x a s e até m e s m o as q u e s ­ tambem, nem sequer tem obtido resposta
que frequ entavam a q u e la escola. N ão tões. ás suas reclamações. Era um domingo.
entram os em m inud encias q ue repu­ z. Os habitantes de Montargil, teem afinal Por detraz dos montes fronteiros 0 sol
g n a m mas atiramos 0 s e u n om e á e x e ­ forte macaca com o estabelecimento da es­ anunciava um dia primaveril. Feriam os
c r a ç ã o de todas as pessoas. A n ton io tação telegrafo-postal, pois que ja ha mui­ ares com os seus chilreados, as mensagei­
tos anos ela ali foi criada tendo a sua in;- ras da primavera.
Kararro ILeão.
A o sr. In spector do C irc u lo E sco la r
Desastres talação ficado no olvido, e agora, por mais
que se esforcem, não conseguem ver reali-
O sino grande da torre da freguesia anun­
ciava compassadamente 0 começo da missa.
j á foi en via d o um a b a ix o assinado em Mo dia 2 do corrente, seguia íiurn carro sados os seus designios. O bom povo, 0 humilde camponez enver­
q u e se pede a imediata su sp e n sã o des­ desta vila para Montargil, Joaquim de Sou­ Ao Sr. Administrador Geral dos Correios gando o trajo domingueiro, apressava-se a
se individuo, a su b stituição por um sa Capitão, casa io, natural de Paialvo, e Telegrafos recomendamos este caso, cer­ entrar na egreja, onde, depois de fa zer
concelho de Tomar e residente em Pinheiro, tos de que Sua £x.* envidará os seus me­ uma ligeira cruz na testa com os dedos hú­
professor dign o (com o felizm ente é a lhores esforços, para que em breve midos de agua benta, ajoelhava cheio de
(Cha;nusca), quan io ao chegar ao sitio do
gra n d e maioria) e u m a sin dicancia a o s Barroco, proximo áherdade da Foz, ou p e­ seja um facto a realização de tão almejado f é , a ouvir a missa. Destacava-se porem,
seu s actos, afim de ser punido não só la imperícia do conductor ou porque tivesse melhoramento. entre aquela gente humilde e boa, uma mu­
disciplinarmente, co m o tam bem pelas encontrado qualquer obstáculo na estra la, lher passando pelos dedos descarnados as
0 veículo se voltou, ficando debaixo dele 0 ----------------------- n«ug?—y - cirnii ------------------ - contas de um rosário.
leis q ue pu n em crim es tão re p u g n a n ­ Subitamente, como que impulsionada por
Capitão, que fracturou u na perna, ale n de
tes c o m o este. ter sofrido varias contusões pelo corpo. uma força extrauha, guarda 0 seu rosário
AZEITE numa saquinha de veludo, inclina a cabeça
O ferido f o i no dia seguinte transporta­
A g ra d e c e n d o , desejo a V . sau d e, etc. do a Ponte do Sôr donde seguiu para Lis­ sobre 0 peito, e duas lagrimas caem pelas
boa, pois que 0 seu estado requeria uma Solicita-nos 0 sr. Administrador do Con' faces.
A. P. intervenção cirúrgica. celho, para fazermos constar, para interes* Naquela alma uma dôr grande a aflige,
* * * — Quando ha dias Manoel dos Santos Ar- se do publico, que a venda do azeite a re­ a atormenta.
f velo, casado, criado de servir, residente nes­ talho, é de 8350 cada litro. Mergulhada agora em profnudas m edi­
ta vila, despejava proximo da ponte sobre 0 Qualquer pessoa a quem for exigido pre­ tações, recorda-se dos dias felizes qne ou­
A n u m ero sa e sim patica classe do
Rio Sor, uma currada de entulho, sucedeu 0 ço superior, deve comunicar o tacto na tro ra passava junto do seu querido esposo.
professorado prim ário, sofre mais este Administração do Concelho, que tomará as E agora só, abandonada neste mundo de
carro d>siquilibrar-se\levido ao terreno ali
rude golpe vibrad o no s e u pu n d on or, ser bastante inclinado, arrastando consigo providencias necessarias para coíoir os egoismos ferozes, de vaidades loucas, de
por quem , olvidando a n obre m issão para o rio, a muar que 0 tirava e o seu con- abusos. a.nbições desmedidas, nada a distraía, na­
de educar, n ão lhe r e p u g n o u p r o c u ­ dnctor. da a consolava. Fiada a missa e quando
Como o sitio em que caiu era bastante todos os fie is se dirigiam para suas casas,
rar na inocência das criancinhas a seu ela encaminha-se para o cemiterio e aqui
fun do, 0 Arvelo viu-se e.n serios embaraços
cargo , a satisfação de instinctos per­
versos.
U r g e modificar 0 regim e da c o e d u -
para salvar 0 amntaL 0 que coiiseguiu de­
vido á intervenção de algumas pessoas. flUíOHIDDS! 5QHD junto á cri z gelada que encima a sepultura
do seu bem querido, ajoelha, e tirando da
saquinha algumas pétalas de rosa, espalha-
V e n d e - s e em b om estado e em conta. as sobre a f r ia campa.
c a ç ã o , n ão só para tranquilidade dos E depois, de mãos postas, levanta *s
FRANQUEZA T e m 0 n.° 7 2 7 7 .
que teem filhos, co m o para a própria olhos marejados de lagrimas para 0 ceu e
dignidade da c o rp o r a ç ã o , ferida no — A c u s a d o ! c o n f e s s a ter roubado um re l * gi o? S T AND F IA T pede pelo eterno descanço do seu querido
seu am ôr proprio e sujeita a d e s g o s ­ — Sim, s e nho r júiz, c o n f e s s o . esposo. 1 a rr
— E e s t á arrependi do ?
tos c o m o este. — Sim, se nhor juiz, e r a de niquel. L a r g o do A l m a d a — A b ran tes.
A MOCIDADE 3

V E H O E -S E d e P o n t e d o S or, distrito de P o r t a le ­
gre.
3 .a c la sse c o m
«fum os»,
os in c o n ve n ien te s d e ta da pu b licação dêste edital podendo
na m esm a Repartição ser e x a m in a d o s
O M o in h o d o V a l e da V a c a , situ a ­ E c o m o 0 referido estabelecim en to S ã o , por isso e em c o n f o r m id a d e os docum en tos ju n to s ao p r o c e sso .
d o na freguesia d e M ontargil. R e c e ­ industrial se a c h a c o m p r e e n d id o na c o m as d is p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e ­ E v o r a e Secretaria da 4 .a C i r c u n s ­
b e p r o p o s ta s em caria fe c h a d a , o seu ta b e la 1 / a n e x a ao r egu la m en to d a s to, c o n v i d a d a s tod a s a s pe sa oas in­ c riç ã o Industrial, 14 de Abril de 1 9 2 7 .
proprietário C u s to d io D . R a in h o , em indústrias in salu b res, in c ó m o d a s , p e ­ te ressad a s a apresentar, por escrito,
r ig o s a s ou tóxicas, ap o v a d o pelo d e ­ na 4 a C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m O fagenheiro-chefe,
P . d o S ô r , rese r v a n d o -se o direito de
i ã a enteegar, c a s o a s ofertas não creto n.° 8 :3 6 4 , de 25 de A g o s t o de s e d e em E v o r a , L. A l e x a n d r e H e r c u ­
1 9 2 2 , s e n d o um estab elecim en to de lano n .“ 7 -2 .°, as s u a s r e c la m a ç õ e s
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
convenham.
3 .* c la s s e c o m o s iu c o n v en ien tes de contra a c o n c e s s ã o d a licença r e q u e ­
«fumos». rida, 110 p ra zo d e 3 0 d ia s , c o n t a d o s
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e d a data d a p u b lica ç ã o d este edital, p o ­

V e n d e - s e um a m orad a de c a sa s de
r z d o c h ão , quin tal e p o ço , situada
c o m as d i s p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e ­
to, c o n v i d a d a s tod a s as p e s s o a s inte­
r e s s a d a s a apresentar, por escrito, 11a
d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a ­
m in a d os o s d o c u m e n to s ju n tos ao p r o ­
c e sso .
E d ita l
n>.is C a d e ir õ e s em P o n t e d o S ô r . 4 .“ C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m sed e E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz J u ­
inform a F ra n c isc o A ires da S ilv a , em E v o r a , L . A i e x a n d i e H erculan o n.* c riç ã o Industrial, 11 de Abril de 19 2 7.
iia m esm a vila. 7 - 2 .°, as su a s recla m a çõe s contra a
nior, Engenheiro-chefe da I * C ir­
c o n c e s s ã o d a licença, requerida, no O E n g e nh e ir o - c h ef a cunscrição Industrial.

mm BOMUES
E R VID EIR A— P O N T E DO SOR
p r a zo d e 3 9 dias, c o n t a d o s d a data
d a p u b lic a ç ã o d êste edital, p o d e n d o
na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a m in a d o s
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior F a ç o saber q u e A n ton io L o p e s, p re­
tende licença para estabe!çcer u m for­
no de coser telha e tijolo, nos s o b u r ­

F o r n e c e cal de obra, de l . “ qualida­


o s d o c u m e n to s junto ao p r o c esso .
E v o r a e Secretaria da 4 ,a C ir c u n s ­
c riç ão Industrial, I I de Abril de 1 9 2 7,
E D IT A L bios da vila, fregu e sia e c o n c e lh o de
P onte do Sor, distrito ds Portalegre.
de, afiançada, a I 2 0 $ 0 0 o metro c u b i­ E com o 0 referido estabelecim ento
co, posta na E s t a ç ã o de P onte do Sor. Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz J u ­ industriai sa a c h a c om preen d id o na
O Engenheiro-chefe, nior, Engenheiro-chefe da 4.a Cir­ tabela 1.* a n e x a ao regula m en to das
cunscrição In d u stria l: indústrias insalubres, in cóm o da s, p e ri­
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
João Baptista da Rosa F a ç o sa b e r q ue P a e s & V arela , g o s a s ou tóxicas, aprova d o pelo d«-
L . da, p retend e licença para e s t a b e le ­ creto n.° 8 : 3 6 4 de 25 da A g o s t o de
PO N TE DO SOR 1922, sendo u m estabelecim ento de

C o m i s s õ e s e C o sa -iíg a a ç S e s Edital cer um a m oagem de cereais e um l a ­


ga r de azeite, no R o ssio , fregu esia d e
A v i z , c o n c e lh o de A v i z , distrito de
3.* classa com os in c o n v e n ien te s d e
« fum os».
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
Correspondente de Bancos e Com­ P o rta leg re .
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni^ J u ­ com as disposições do m esm o d e c r e to ,
panhias de Seguros nior , Engenheiro-chefe da 4 .* Cir­ E c o m o 0 referido estab elecim en to
industrial se a cha c o m p r e e n d id o na- con v id a d a s todas as pessoas in t e r e s s a ­
E n c a r re g a -se de todos os serviços cunscrição Industrial: das a apresentar, por escrito, na 4 . 11
tabela 1.* a n e x a ao r egu la m en to d a s
junto das repartições publicas. C irc u n s cr içã o Industrial, com sede em
F a ç o saber q ue F ra n cisc o Izidro, ind ú stria s insaiúbres, in c ó m o d a s, p e ­
rig o sa s ou to x ic as , a p r o v a d o pelo d e ­ E v o r a , L. A le x a n d r a H e rc u lan o n.° 7-
pretende licença para estabelecer una
creto n.° 8 :3 6 4 , de 25 de A g o s t o de 2.*, as su a s rsclam ações contra a c o n ­
forno de c o ser telha e tijolo, local de
c e s s ã o da licença requerida, no prazo
C a lg u i z o , freguesia de G a lv e ia s , c o n ­ 1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to de
2 .a c la s s e c o m os in con ve n ien te s de de 30 dias, contad os da data da p ub li­
celho de Ponte do S ô r , distrito de P or­
«cheiro, barulho e perigo de incêndio». c a ç ã o dèste edital, podendo na m e s m a
talegre.
R epartição ser e x a m in a d o s os d o c u ­
E com o o referido estab elecim en ­ S ã o , p o r is3o e em c o n fo rm id a d e
Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Jú­ to industrial se a ch a com preen d id o com as d is p o s iç õ e s do m esm o d e c r e ­ m entos juntos ao processo.
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­ na tabela l . a a n e x a ao regulam en to to, c o n v i d a d a s todas as p e s s o a s inte­
E v o r a e Secre ta ria da 4.* C i r c u n s ­
cunscrição In d u stria l: das indústrias insalubres, incó nodas, r e ssa d as a apresen tart por escrito, na
crição Industrial, 11 de A b ril de 1 9 2 7 .

F a ç o saber q ue José A u g u s to , p r e ­ pe rigosas ou tóx ic is, a p rova d o pelo 4 .a C irc u n s cr içã o Industrial, c o m se- O Engenheiro-chefe,
te n d e iicença para e s ta b elec er u m a decreto n.° 8:364, da 25 de A g o s t o de em E v o r a L . A l e x a n d r e Ile r c u la -
oficina de feiraria, na A v e n i d a d a C i ­ de 192 2, sando um estabelecim ento no n.° 7 -2 .°, as su as r ec la m a çõ e s c o n ­ Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior
d a d e de L ille , fregu esia de P o n t e d o de 3 .a classe com os incon venien tes tra a c o n c e s s ã o da licença requerida,
S o r , c o n c elh o d e P o n t e d o S o r , distri­ de «fum os». no prazo de 3 0 dias, c o n t a d o s da d a ­
to de P ortalegre. S ã o , por isso e em conform idade ta da p u b iic a ç ã > d êste edit il, p o d e n ­
E c o m o o referido estab elecim en to c o m as d isposições do m esm o d e c r e ­ do na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a m i ­
industrial se a ch a c o m p r een d id o na to, c o n v id a d a s todas as pessoas i n ­ n a d o s o s d e se n h o s e m ais d u c u m e n -
t a b e la l . a a n e x a ao regulam en to d as teressad as a apresentar, por escrito, tos ju n to s ao processo .
indústrias in salu b res, in c ó m o d a s, pe- na 4 .a C irc u n s c r iç ã o Industrial, com E v o r a e Secretaria da 4 .a C ir c u n s c r i­
r ig o s a s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e ­ sede em E v o r a , L . A lex a n d re H e r c u ­ ç ão Industrial, 2 de M a i o de 1 8 2 7 . E u, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
creto n." 8 .3 6 4 , de 25 de A g o s t o de lano n.° 7 -2 .0, as su a s reclam ações nior, Engenheiro-chefe da 4 a Cir­
O Engenheiro-chefe,
1 9 2 2 , sen d o um estab elecim en to d e 2.“ contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e ­ cunscrição In d u stria l:
c la s s e c o m o s incon venien tes de «fu­ rida, no p ra zo de 30 dias, c o n t a d o s M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
m o e b aru lh o» . da data da pub licação dêste edital, po­ F a ç o saber q u e Jose Maria S o eiro ,
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e dendo na mesm a Rapartiçã >sar e x a m i ­ pretende licença para estabelecer u m a
c o m as d i s p o s i ç õ e s d o m esm o d e c re ­
to, c o n v i d a d a s todas as p e sso a s in e -
r e s s a d a s a apresentar, por escrito, na
nados os d o c u m en to s juntos ao pro­
cesso.
E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s ­
E D IT A L oficina de ferraria, na E stra d a do C e-
miterio da vila, freguesia de M o n ta r­
gil, concelho de Ponte do Sor, distrito
4 .“ C i r c u n s c r i ç ã o Industrial, com sed e c riç ão Industrial, I I de Abril de 1927. Eu, M anuel Jicinto Eloi Moniz Ju­ de P ortalegre.
em E vora, L. A le x a n d r e Herculano n.° nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ C ir­ E co m o 0 referdo estabelecim ento
7 - 2 ° , as su a s r ec la m a çõ e s contra a
O E n g e n h a i r o - c h ef e , cunscrição Industrial •' industrial se a ch a c om preen d id o na
c .m c e s s ã o da licença requerida, no F a ç o saber que S im âo de S o u s a , tabela l . “ a n e x a ao r egu la m en to das
Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior indústrias insalubres, incóm odas, peri­
pr izo d c 3 0 dias, c o n ta d o s da data pietende licença para estabelecer um
d a p u b lic a ç ã o dêst* edital, p o d e n d o forno de padaria, na ru a de R o drigue s g o sa s ou tóx ic rs, a p r o v a d o pelo d e ­
n a ir.esma R e p a rtiçã o ser e x a m in a d o s de Freitas, freguesia de Ponte do Sor, creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
o s d e s e n h o s e maiò d o c u m en to s j u n ­ 192 2, sendo u m estabelecim ento de
tos ao p r o c e sso .
E v o r a e S ecretaria da 4 .“ C ir c u n s ­
EDITAL c o n c elh o de Ponte do S o r , distrito de
Portalegre.
E c o m o 0 referido estabelecim ento
2 .a classe c o m os in c o n venien tes de
«fumo e barulho».
c riç ã o Industrial, n de A b ril de 19 2 7. industrial se a ch a com preendido na S ã o , por isso e em conform id ade
Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju ­ c o m as d isposições do m esm o d e c r e ­
nior, Engenheiro chefe da 4 .“ Cir­ tabela l . a a n e x a ao regulam en to das
O Engenheiro-chefe to, convid ad as tod a s as pessoas inte­
cunscrição In d u stria l: indústrias insalubres, in c ó m o d a s, pe­
rigosas ou tó x ic as , a p r o v a d o pelo d e ­ ressadas a apresentar, por escrito, na
Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior 4.» C irc u n s criçã o Industrial, c o m sede
F a ç o sa be r q ue E u t h y q u i o D o m i n ­ creto n 0 8:364, de 25 de A g o s t o de
g o s , pretende licença para esta b e le ­ 1922, sen d o um estabelecim ento de em E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u lan o
cer u;n forno de coser telha e tijolo 3.* classe com os incon venien tes de n.® 7-2.*, as s u a s reclam ações c o n tra

EDITAL n o s s o b u r b io s da vila, freguesia e


c o n c e lh o de P onte do S o r , distrito de
«fum o e perigo de en cendio».
S ã o , por isso e em conform id ade
a c o n c e s sã o da licença requarida, no
prazo de 3 o dias, contados da data da
P o rta le g re . c om as disposições do m esm o d e c r e ­ pu b licação dèste edital, po d end o 11a
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz J u ­ m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ E c o m o o referido estab elecim en to to, con v id a d a s todas as pessoas inte­
industrial se a cha c o m p r e e n d id o na ressad as a apresentar, por e s c i t o , na d ocum en tos juntos ao processo.
Circunscrição Industriai.
tabela l . a a n e x a ao regu la m en ío d as 4.* C irc u n s c r iç ã o Indu-strial, c o m s e ­ E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s ­
ind ú stria s insalu b res, in c ó m o d a s, p eri­ de em E v o r a , L. A le x a n d r e H e r c u l a ­ crição Industrial, 11 de A b il de 1927.
F a ç o s a b i r que José N ob re, preten­
d e licença para estab elec er um forno g o s a s ou tó x ic as, a p r o v a d o pelo d e ­ no n.° 7 - 2.0, as su a s reclam ações c o n ­ O Engenheiro-chefe,
de c. ser telha e tijolo, em L á b a i x o , creto n.* 8 : 3 5 4 , de 2 5 de A g o s t o de tra a c o n c e s s ã o da licença requerida,
fregu esia de P o n t e do S o r , c o n c e lh o 1 9 2 2 , s e n d o u n estab elec im en to de no prazo de 30 dias, c o n t i d o s da d a ­ Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior
4 A MOCIDADE

forno de coser telha e tijolo, no Casal 192 2, sendo um estabelecim ento de ta da pu b lica ç ão dêste edital podendo

EDITAL do T e lh e ir o , fregu esia de M ontargil,


con celh o de P onte do Sor, distrito da
P ortalegre.
3 .a classe c o m os in c on ve n ien te s de
«fumo e barulho».
S ã o , por isso e em conform idade
na m esm a Repartição ser e x a m in a d o s
os d ocum en tos ju n to s ao processo.
P3v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s ­
E u, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju­ E co m o 0 referido estabelecim ento c o m as d ispo sições do m esm o d ec re­ crição Industrial, n de Abril de 1 9 2 7 .
nior, Engenheiro-chefe da 4-a C ir­ industriai se a ch a c om preen d id o na to, con v id ad a s todas a* pessoas inte­
cunscrição In d u stria l: tabela i . a a n e x a ao regulam en to das ressadas a apresentar, por escrito, na O fngenheiro-chefe,
indústrias Insalubres, incóm o das, peri­ 4.* C irc u n s cr içã o Industrial, com sede
F a ç o saber q u e M anuel Carlos de Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
g o s a s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e ­ em E v o r a , L . A le x a n d r e H erculano
M acêd o, pretende licença para estab e­
creto n.° 8 : 3 6 4 de 25 da A g o s t o de n.* 7-3.", as su a s reclam ações contra
lecer um a oficina de ferraria, na E s ­
trada do P o ç o da vila e f r e g u e sia de
Montargil, concelho de Ponte do S or,
distrito de Portalegre.
1932, sendo u m estabelecim ento de
3.* classe com o* incon venien tes de
cfu m os» .
a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
prazo de 3 o dias, contad os da data da
pu b licação déste edital, podendo na
E D IT A L
S a o , por isso e em conform idade m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
E com o o referido estabelecim ento
com as disposições do m esm o d ecreto, d ocu m en tos juntos ao processo. nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir­
industrial se acha c om preen d id o na
con v id a d a s todas as passoas interessa­ E v o r a e S ecretaria da 4 .a Circuns- cunscrição In d u stria l:
tabela i . a a n e x a ao regulam ento das
das a apresentar, por escrito, na 4 .a c rifã o Industrial, I I de A bril de 1927.
indústrias insalubres, in c ó m o d a s, peri­
C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede em F a ç o sa b e r q u e José F ra n cisc o D a ­
g o s a s o u tó x ic as, a p r o v a d o pelo d e ­ O Engenheiro-chefe,
E v o r a , L. A le x a n d r e H e rcu lan o n.° 7- v i d pretend e licença para estab elecer
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
2.*, as su a s rsclam ações contra a c o n ­ Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior um fo rm o d e coser pão, na vila de
1922, sen d o um estab elecim en to de
cessã o da licença requerida, no prazo M o ntargil, fregu esia ds Montargil c o n ­
2 . a classe com os incon venien tes de
de 30 dias, contad os da data da publi­ celh o de P o n t e d o Sor, distrito de
«fumo e barulho».
c a ç ã o dêste edital, podendo na m esm a P ortaleg re.
S ão , por isso e em conform id ade
com as disposições do m esm o d ecre­
to, c o n v id ad a s todas as pessoas in­
R epartição ser e x a m in a d o s os d o c u ­
mentos juntos ao processo.
EDITAL E c o m o 0 referido estab elecim en to
industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na-
E v o r a n S ecretaria da 4.* C i r c u n s ­ ta bela I a a n e x a ao regu lam en to d a s
teressadas a apresentar, por escrito, Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
crição Industrial, n de Aoril de 1 9 2 7 . nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ indústrias in s alu b res , in c ó m o d a s, p e ­
na 4 .a C irc u n s cr içã o Industrial, com
rig o sa s ou to x ic a s , a p r o v a d o p e lo d e ­
sede em E vora, L . A l e x a n d r e H e r c u ­ O Engenheiro-chefe, Circunscrição Industrial'.
creto n .“ 8 :3 6 4 , d e 2 5 de A g o s t o de
lano n.° 7 - 3 . as s u a s reclam ações
F a ç o sa be r q u e Joaquim A n to n io 1 9 2 2 , s e n d o um estab elecim en to de
contra a c o n c e s s ã o J t lice n ç a requ e­ Manuel Jacinto Eloi M oni% Junior
d a C o n c e iç ã o , pretende licença para 3 .a c la sse com o s in c o n ve n ien te s d e
rida, no prazo sÊk j O dias, c on tad os
estabelecer um forno de coser telha e «fumo e p e rig o de incêndio».
da data da , pdfBlicação dêste edital,
tijolo, no I0C3I d e «B arroqueira», fre­ S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
po d end o ^ a m esm a R e p a rtiç ã o ser
e x a m i n a d o s ' ^ d ocu m en tos ju n to s ao
p roc esso . 'I t
E v o r a e Secre ta ria da 4-a C ir c u n s ­
ESSSTAL gu e sia de P o n t e d o S o r , c o n c elh o de
P o n t e do Sor, distrito de P ortalegre.
E co m o 0 referido esiab elecim ento
com as d isp o siçõ e s do m esm o d e c r e ­
to, c o n v i d a d a s to d a s as p e s s o a s inte­
res s a d a s a apresentar, por escrito, na
industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na 4 .* C irc u n s cr içã o Industrial, c o m s e ­
crição Industrial, I I de Abril de 1927. Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
tabela l . a a n e x a ao r e g u la m e n ío d a s de em E v o r a L . A le x a n d r e H e rcu la ­
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­
’ O Engenheiro-chefe, indústrias in salu b res, in c ó m o d a s, p e ­ no n.° 7 -2 .°, as su a s rec la m a çõ e s c o n ­
cunscrição In du strial:
rig osa s ou tóx icas, a p r o v a d o pelo d e ­ tra a c o n c e s s ã o d a licença requerida,
M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior
F a ç o sa ber q ue C arlota P im enta, creto n.° 8 :3 6 4 , de 2 5 de A g o s t o de n o prazo d e 3 0 dias, c o r n a d o s da d a ­
pretend e licença para estab elecer um 1 9 2 2 , s e n d o um estab elecim en to de ta d a p u b li c a ç ã o dêste edital, p o d e n ­
forno d e coser p ã o , na T r a v e s s a 1 .° d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a m i .

E d ita l
3 .a cla sse c o m o s iu con v en ien tes de
d e D e z e m b r o , fregu esia de Q a l v e i a s , «fumos». n a d o s o s d e s e n h o s e m ais d u c u m en -
con celh o de P o n t e d o S or, distrito de S ã o , por isso e em c on fo rm id a d a tos ju n tos ao pro c esso .
P ortalegre. com as d i s p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e ­ E v o r a e Secretaria da 4 .” C ir c u n s c r i­
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ Ju ­ E co m o 0 referido e s ta b elec im en to to, c o n v i d a d a s to d a 3 a 3 p e s s o a 3 inte­ ç ã o Industrial, 11 de M a io de 1 8 2 7 .
nior, Engenheiro-chefe da 4.* Cir­ industrial se a c h a c o m p r e e n d id o na ressa d a s a apresentar, por escrito, na O Engenheiro-chefe,
cunscrição Industrial: ta b e la 1.* a n e x a ao regulam en to das 4 .“ C irc u n s cr içã o Industrial, c o m sede
indústrias in salu b res, in c ó m o d a s, p e ­ em E v o r a , L . A l e x a n d r e H ercu lan o n .6 M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior
F a ç o saber que José Ministro B e x i ­
rig osa s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e ­ 7 - 2 .°, as su a s recla m a çõe s contra a
ga, pretende licença para estabelecer
creto n.° 8 .3 6 4 , d e 2 5 de A g o s t o de c o n c e s s ã o da licença, requerida, 110
um lagar de azeite, no local de V ale
1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to d e 3 ,a prazo de 3 0 dias, c o n t a d o s da data
d ’A ç o r , freguesia de P onte do Sor,
cla sse com os in c o n venien tes de «fu­

EDITPàL
da p u b lic a ç ã o d êste edital, p o d e n d o
c o n c e lh o de Ponte do S ò r , distrito de
m o e perigo d e incên d io». na m esm a R e p a rtiçã o ser e x a m in a d o s
Portalegre.
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e os d ocu m en to* jun to ao p r o c e sso .
E com o 0 referido estab elec im en ­
c o m as d i s p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e ­ E v o r a e Secre ta ria da 4.* C ir c u n s ­
to industrial se a c h a c o m p reen d id o
to, c o n v i d a d a s to d a s as p e sso a s inte­ crição Industrial, 11 de Abril de 192 7. Eu, M anuel Jacinto Eloi M on iz Ju­
na tabela i . a a n e x a ao reg u la m en to
r e s s a d a s a a presen tar, por escrito, na nior, Engenheiro chefe da 4 . a C ir­
das indústrias insalubres, in cóm o da s,
4 .a C ir c u n s c r iç ã o I n d u str ia l.c o m sed e O Engenheiro-chefe, cunscrição In d u stria l:
perigosas ou t ó x ic a s , a p r o va d o pelo
em E vora, L. A l e x a n d r e H erculano n.°
decreto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior F a ç o sa be r q ue L ea n d ro A l v e s C o r ­
7 - 2 .°, as s u a s r e c la m a çõ e s c o n tra a
de 1922, sendo um estabelecim ento reia, pretende licença para e s t a b e l e ­
c o n c e s s ã o da licença requ e rid a , no
de 2.* classe com os in c on ve n ien te s cer um a oficina de ferraria, na rua d e
prazo de 3 0 dias, c o n t a d o s d a data
A n to n io José d ’ A l m e i d a , f r e g u e sia de
de «cheiro e alteração de a g u a s» .
S ã o , por isso e em conform idade
com as disposições do m esm o d e c re ­
da p u b lic a ç ã o dêsta edital, p o d e n d o
na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a m i n a d o s
E D ITA L Q a lv e i a s , c o n c e lh o de P o n te d o S o r ,
distrito d e P o rt a le g re .
o s d e s e n h o s e m ais d o c u m en to s j u n ­
to, c o n v id ad a s todas as p e ssoa s i n ­ E a, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju­ E c o m o o referido e sta b e le c im e n to
tos ao p r o c e sso .
teressadas a apresentar, por escrito, nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ C ir­ industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na
E v o r a e S ecretaria da 4.“ C i r c u n s ­
na 4 .a C irc u n scriçã o Industrial, com cunscrição Industrial '• tabela l . a a n e x a a o regu la m en to d a s
criç ã o Industrial, I I de Abril de 1 9 2 7 .
sede em E v o r a , L . A le x a n d r e H e r c u ­ ind ú strias insalu b res, in c ó m o d a s , p e r i ­
F a ç o saber que Manuel R o sen do ,
lano n .° 7 - 2 .0, as s u a s reclam ações O Engenheiro-chefe g o s, s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e ­
pretende licença para estabelecer um
contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e ­ creto n.* 8 :3 5 4 , d e 25 de A g o s t o de
forno de padaria, no local de Vai
rida, n o p ra zo de 30 dias, c o n t a d o s Manuel Jacinto Eloi Moitfi Junior 1 9 2 2 , s e n d o um estab elec im en to de
d ’ A ç o r , fregu e sia de P onte do Sor,
da data da pub licação d âtte edital, p o ­ 2 .a c la s s e c o m o í in c o n ve n ien te s de
concelho de Punte do S or, distrito de
dendo na m esm a Repartição ser e x a m i ­ «fum o e b a ru lh o » .
Portalegre.
n ad o s os d ocu m en tos juntos ao pro­
c esso.
E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s ­
c riç ão Industrial, I I de Abril de 19 2 7.
ED1TÃL
Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
E co m o 0 referido estabelecim ento
industrial se a ch a com preendido na
tabela l . a a n e x a ao regulam ento das
indústrias insalubres, in c ó m o d a s, pe­
S ã o , p o r isso e em c o n fo r m id a d e
com as d i s p o s i ç õ e s d o m esm o d e c r e ­
to, c o n v i d a d a s todas a s p e s s o a s in­
te ressad a s a apresentar, por escrito,
nu 4 .a C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m
nior, Engenheiro-chefe da 4 * C ir­ rigosas ou tó x i c a s , a p rova d o pelo d e­
O Engo n he i ro - c h sf s , sede em E v o r a , L. A l e x a n d r e H e r c u ­
cunscrição In d u stria l: creto n 0 8:364, de 25 de A g o s t o de
lano n.* 7 2 .°, as s u a s re c la m a ç õ e s
Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior 1922, sendo um estabelecim ento de
contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e ­
F a ç o saber que J o ã o Pires M ig u en s, 3.* classe com os incon venien tes de
rida, no p r a zo d e 3 0 d ia s , c o n t a d o s
pretende licença para estabelecer u m a «fumo e perigo de incêndio».
da data d a p u b lic a ç ã o deste edital, p o -
E d ita l oficina de ferraria, na vila, freguesia
e c o n c elh o de Ponte do Sor, distrito
de Portalegre.
S ã o , por isso e em conform idade
com as disposições do m esm o d ecre­
to, con v id ad a s todas as pessoas inte­
d e n d o na m esm a R e partição ser e x a ­
m in a d os o s d o c u m e n to s ju n to s ao p r o ­
ce sso .
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju­ E co m o 0 referdo estabelecimento ressadas a apresentar, por escrito, na
industrial se a cha com preen d id o na 4 .a C irc u n s cr içã o Industrial, com se­ E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s ­
nior, Engenheiro-chefe da 4 .* C ir­ c rição Industrial, 1 1 de A bril de 19 2 7.
tabela I.* a n e x a ao regulam en to das de em E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u la ­
cunscrição Industrial. indústrias insalubres, incóm odas, peri­ no n.° 7-2.°, as su a s reclam ações c o n ­
O Enoenh8iro-ch8fe
F a ç o saber q ue Gabriel F ernand es, g o sa s o u tóx icas, a p r o v a d o peio d e ­ tra a c o n c e s s ã o da licença requerida,
pretende licença para estabelecer um creto n.® 8:364, de 25 de A g o s t o de no prazo de 30 dias, contados da ds- Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
A MOCIDADE

como 23mm BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS


P o d e m o s já inform ar o s leitores
P e lo s D e s p o rto s
C o m o noticiám os no num ero 31 do d a « M o cid ade» de que esta p restim o ­ BnRQuirmn
n osso jornal dém os por en cerrado e s ­ sa C o r p o r a ç ã o será i n a u g u r a d a oficial finioersarios
te interessante c o n c u r s o , q u e por v e ­ e solenem ente no p r o x im o dia 2 9 de R e aliso u -se no dia 1 d o corrente no
z e s teve fases em q ue a lg u m as das M A IO
Junho. C a m p o de S . C a e ta n o (C ard iga ), um
h o m e n a g e a d a s foram contem pladas com desafio a m ig a v e l de foo t-ball, eníre os
A D irecção q u e ultim am ente tem 22 — Arrnindo Dordio R. Pires—
e g u a l num ero de vo tos dando a victo- te ans m ix to s d o S port C l u b 11 E s tre ­
tr a b a lh a d o com tod o o afan está e n ­ Mourão.
ria com o indecisa, para definitiva e las e d o T e j o F o o t-B a ll C lu b , a m b o s
v id a n d o to d o s os seus e s f o r ç o s p a ra 2 4 —Simplicio João Alves.
m u ito justiceiram ente, ter g a n h o por d esta v ila .
q u e o s festejos a realisar n esse dia 27 —Menina Lauririda Lopes An­
u m a sensivei maioria a E x . ma S r .a D. O 11 E strelas fez u m a bela e x i b i ­
seja m d e m old e a atrair a P o n t e do tunes, em Vale do Açor.
V 1C T A L 1N A D E S O U S A R A S Q U E ­ ç ã o , 0 q u e lhe v a leu a m erecida v ic -
S o r inúm eros forasteiros. 3 0 —Marçal Narciso Dordio , em
T E considerada a rainha de beleza de toria por 3 b o ia s a 0 , D o T e j o , Car*
P o r info rm a çõ es q ue c o lh e m o s , sa- Lisboa.
P o n te do S or, a quem «A Mocidade» deig o s , P ires e A n to n io foram i n c a n s a -
b e - í e já que dentre o s n ú m ero s d o s 31 — Artur Roças, P. do Sor
ren d e 0 seu preito de h om enagem . ve is, em bora n ão viss em c o r o a d o s d e
festejos a realizar, h a v e r á u m a m a g n i­ Joaquim Nunes da Silva, em Lisboa-
A b a ix o d am os nota pela ordem das e x ito os seu s e sfo rç o s.
fica tou rada, o r g a n iz a d a a c a p ric h o ,
v o ta ç õ e s , de m ais a lg u m as das s e n h o ­ e que, cora certeza, a g r a d a rá b a s t a n ­ JUNHO A arbitragem q u e foi con fia d a ao
ras mais vo tadas no n osso co n c u rso . te, não só pelo p e sso a l q ue tou reia a n o sso a m ig o Sr. José E s te v e s , satisfez.
2 —José de Souza Zezere, em Lis­ A assistência q ue era co n s titu íd a
D . Raquel M end on ça, com m enos p é e a c a v a lo , c o m o pelo g a d o que
boa e 0 menino Armando Pais Cu­ na sua maioria por desp ortistas, v e n ­
2 votos que a vencedora do torneio. será fornecid o por um a d a s g a n a d e -
nha, em Abrantes. d o - s e eníre ela a lg u m a s s e n h o r a s, s e ­
D. C arolina Bailim e Ilarina C . Ai- rias m ais a c r e d ita d a s d o R ib a t e jo .
3 — Antonio Maria Courinha Afon­ gu iu com muito interesse e en tu s ia s ­
re-.:, com eg u al num ero de votos. U m g r u p o d e se n h e r a s de P o n t e
so, em Montargil e Joaquim. Ferrei­ m o as j o g a d a s .
d o S o r tom ará a seu c argo a e f e c t i v a ­
D. Rosa G a m a F erra z ra Rosa, em Portalegre.
ç ã o d u m a q u e rm e sse que f u n c io n a rá Vieira Gonçalves
1). Margarida Mendes Martins
D, A m e lia M. Martins
nas noites de 2 8 e 2 9 e s e r á 'q u e i m a ­ De Disifa
d o um vis t o s o fo g o de artificio, c o n -
D. A s s u n ç ã o Paes de C a r v a lh o fe c io n a d o por um hábil pirotécn ico. Estiveram nesta vila de visita a
D.
D.
A u g u s t a Maria P a e s
A u r o r a C . Z o z e re
O s festejos serão a b rilh an ta d o s p e ­
la e x c elen te filarmónica p o n te ssoren se
pessoas de suas relações, os nossos
estimados assinantes Dr. Aurélio
Mendes Guimarães, de Mação, e
CorresponOanclas
An tes de fecharm os este artigo e
calhando a talhe de foice co m o soe
q u e c a p ric h a rá em apresen tar um e s ­
co lh id o reperíorio. João Corona Linares e sua gentil ctinnçn
dizer-se, q u erem os dizer d uas pala­ A D ire c ç ã o ta m b r m c ou ta q u e P o n ­ filh a D. Domicilia, de Vila Fernan­ Depois de longo sofrimento, que
v r a s sobre o q u e pretendíam os ao te d o Sor, neste dia, seja v isita d a por
do. ha muito 0 vinha mortificando, f a ­
iniciarm os tão sim pático c o n c u r s o e a lg u n s a eropla nos. leceu em sua casa, nesta vila 0 snr.
c o m o ao nosso apêlo responderam os N o p r o x im o num ero d a re m o s m ais
Doénfe Joaquim Lopes de Simas de 47
dandis pontessorenses. d e s o n v o l v i d a m e n t e 0 p r o g ra m a d a s Tem passado bastante encomoda- anos de idade- O seu nome era m ui­
E ra n osso desejo ao iniciarm os a festas q ue será cheio de a tra c tivo s. do de saude, em Amieira, 0 nosso to conhecido, pois que toda a sua
pu b lica ç ão deste jornal, criar a lg um as z. particular amigo e assinante sr. Jo­ vida trabalhou, empregando-se tam ­
se c ç õ e s q u e , tornando a sua leitura sé Bapista de Carvalho. Desejamos- bém em fa ze r bem pelo que era g e ­
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um p o u co m ais amena, pudéssem os lhe rapidas melhoras. ralmente estimado.
a o m esm o tem po prestar a justa h o ­ O seu funeral fo i bastante concor­
m e n a g e m á vila de P onte do S o r e T o r r e d as V a rg e n s Paríi3as rido pois que a ele assistiram qua­
s u a s gentilissim as filhas. No vapor Pedro Gones que deixou 0 Te­ si todos os habitantes desta fregue­
C o m e ç a n d o por dar e x e c u ç ã o ao jo em 15 do corrente, partia paro Novo sia-
n osso p rogram a abrimos um c o n c u r ­
D IZ -S E Redondo, (Africa Ocidental) o nosso esti­ A ’ fam ilia enlutada e em especial
mado amigo e assinante sr. Abilio S. Ben­ a seu filho José Antunes Lopes de
so de beleza feminina e, para isso, c o n ­ Que em viagem, se apanham gran­ to Gouveia, que ali vai empregar-se.
tá v a m o s c o m o espon tâneo c o n c u r so des p e c h i n c h a s . > — A tomar couta do seu, cargo em Por­ Simas enviamos as nossas mais sen­
de todos os r ap aze s de Ponte do S o r — Qne ha quem adopte a mimica
talegre, partiu ha dias 0 uõsso presado a s ­ tidas condolências.
s u p o n d o q u e , desejo sos de renderem para transmitir o que pensa.
sinante e amigo sr. Manoel Fernandes P i­ — Os proprietários e agricultores
res Neves. desta freguesia estão satisfeitíssi­
a s su a s h o m e n a g e n s á eleita do seu — Que uma pessoa muito conhe­
c o r a ç ã o o u àq u e la com q u e mais sim- cida toca muito bem ■■. piano. Deliarance mos por ter chovido 0 que mu'to veio
patisttssem, nos viessem en tregar 0 — Que ha em Torre urna menina beneficiar a agricultura.
N a Torre das Vargens, deu ha dias â Espera se um bom ano agricola.
s e u voto. Mas, e triste é d izê lo, q u a l­ que a dançar parece um pião. luz ama criança do sexo femeui.no, a S r.”
qu er iniciatiua lan çad a em P onte do — Que outra quando canta parece D . Maria Barquinha, esposa do nosso assi­ G o r re s p o n d s n t e
S o r no sentido de modernisar o seu um rouxinol. nante e amigo sr. Antonio Domingues, di-
am biente encontra; da parte de un s a guo fa cto r da C. P . Parabéns.
— Que ha uma menina que tem
apatia, a repulsão da parte de outros. muito receio de fa la r com 0 autor do
N á o deu o nosso c o n c u r so 0 s u c e s ­
so qúe era de esperar, ta lv ez porque
diz-se-
— Que ha certas meninas que gos­ Amigos ds «A Mocidads»
CONCURSO
o s en am orad os pontessorenses r ec ea s­ tam imenso de intrigar 0 namôro de A Comissão Administrativa
sem os açoites das su a s divas e, c e r ­ cada um. A l g u n s d o s n o s s o s e s t im a d o s a s s i ­
to e q u e , vale mais verm o s erguer-se nantes tiveram a g e n tile sa d e n os e n ­
da Camara Municipal do
— Que um nosso amigo fu g iu
na nossa frente a c a b e ç a da lendaria quando estavam para lhe arrancar viar para p a g a m e n to d a s s u a s a s s i n a ­ concelho de Ponte do Sôr:
M e d u sa do q u e ver um a en a m o ra d a um dente. turas. as q u an tias q ue a s e g u ir i n d i ­
F a z pu b lico que, por esp a ço de
iriitada. — Que 0 Bonito deu um grande c a m o s , p e lo q u e n os c o n fe s s a m o s
Prestando u m a maior h o m e n a g e m á trinta dias, a contar da data da publi­
trambulhão para cima de um burro■ im en sam ente a g r a d e c id o s .
n o ssa rainha de beleza desejaríam os c a ç ã o do jornal que em ultimo logar
— Que ha em Ponte do Sôr um S ã o eles os S rs :
poder publicar em log ar de hon ra a publicar pela seg u n d a v e z este a n u n ­
d a n d i que atira pedrinhas para ca­ Antonio Pais da Cunha—-Costa de
s u a fotografia, mas com a repulsão cio, se a ch a aberto c o n c u r s o para p r o ­
sa da sua deusa para que ela lhe Caparica. E n v io u 4 $ 8 0 para p a g a ­
vim e n to do lo g a r de facultativo m u -
q u e todos os filhos de Ponte do S or — venha fa la r á porta. mento de um sem estre. F ic a m o s p a ­
sa lvo raras e x c e ç õ e s — teem por tudo nicipal do primeiro partido, da f r e g u e ­
— Que 0 mestre M atias tem pia­ g o s até ao N .° 3 7 . João Mendes—
q u a n to se refere á difusão da su a ter­ sia de Ponte do Sor, com 0 ordenado
das com muita p i a d a . Alhos Vedros. 7 $ 5 0 . P a g o u até ao N .°
ra e das s u a s belezas, não nos a c h a ­ anual de 500^00, m elhorias nos ter­
— Que ha um menino com muita 3 9 . Manuel Marques Fontinha — ‘Pe­
m o s com c o ra g em de pessoalmente m os da lei, pulso sujeito á tabela c a -
vontade de possuir um relogio de go. 5 $0 0 . P a g o até ao N.° 3 6 . José
pedirm os a D. V ictalina R asq uete a m araria e c o m a o b r ig a ç ã o de dar c o n ­
pulso- Pita Dionisio—Benavila. E n v io u
ced en cia de u m a s u a fotografia pois sulta um dia por sem a n a, na aldeia
SU REVOIR 7 $5 0 . F ica ,n o s quites até ao N.° 3 6 .
que, infel zm en te até c á dentro ha de L o n g o m el.
José Pratas Ó^itnes—Peniancha- O s con corre n tes d e v e r ã o apresentar
q u em seja a este respeito de opinião Montargil. 10 $0 0 . P .ig o até ao N.° na S ecretaria da C à n ara, dentro do
contraria á nossa. 4 2 . Alfredo Marques Pais —Aviy
praso legal, os se u s requerim entos,
X.
ESTRUMES 5 $0 0 . L iq u id o u até ao N.° 3 4 . Sport
instruídos com os d o c u m en to s e x i g i ­
Club 11 Estrelas—Barquinha. 2 $ 50 .
dos por lei.
V ã o á p ra ça no dia 3 0 d o corrente, P a g o até ao N.° 3 8 . Marcai Augus­
Para constar se p a sso u 0 presen­
na C â m a r a M u n icip al, os estru m e s to Castanho— Seda. E n v io u 2 $ 5 0 e te e idênticos, q u e v ã o ser atixad os
A GK ICO LA p r o d u zid o s aíé ao fim do corrente ano, juntam ente um a carta p e d in d o para
nos logares do estilo e publicados p e ­
ser c o n s id e ra d o assinante. F ic a m o s
As ultimas chuvas vieram beneficiar bas­ no C a m p o da Feira. la imprensa, n os term os da lei.
p a g o s até ao N .° 3 8 . C<-’Say C
D- Bas­ Ponte do S ò r , 9 de Maio de 1 9 2 7 .
tante os campos, que nalgumas partes já
apresentavam um aspecto desolador. Os la­ tos dos rI{eis— Marvão. R e c e b e m o s E eu, P rim o P ed ro da C o n ce iç ã o ,
vradores mostram-se bastante satisfeitos 9$60 e ficam os p a g o s até ao N . “ 4 8 .
a m an u en se, servin d o de C hefe da S e ­
com as suas searas, quç estão prometedoras.
As oliveiras teem uma excelente amostra, 1 .0 0 0 M 0 cretaria, q u e o su b screvi.
estando algumas tão cobertas de flor, que
O Presidente
até vergam com 0 peso. Espera-se e oxalá
assim suceda, que tenhamos um excelente
D ã o se a juro. Êsfe numero foi Disaõo pela
ano agricola. N e s t a r e d ac ç ão se diz. comissão 3e censura Marçal frÇunes oAdegas
t

A MOCIDADE

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Administrador—João M arques Calado Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E


SecrBtario da Redacção—José Viegas Facada d ir e c t o r : Primo Pedro da Conceição
OS A U T O G R A F O S N ÃO SE RESTITUEM
Editor—José Pereira M ota
red acto r : Antonio Augusto Ferreira
REDACÇÃO—Rua 31 de Janeiro— PODTE DO SOR Composta e impresso na: TIPOGRAfl* FERREIREHSE—FERREIRA DDZEZERE

EOOS> CAmm s88ssm9


O s últimos tem porais c au sa ram em
[aia ln Milo SiráÈ iiln A rosa que me deixastes está murcha, en­
m uitas partes c o n s id e rá v e is prejuizos. gelhada, oprimida entre as folhas dum li­
H o u v e regiões em q u e ficaram c o m ­ vro que ando a ler. O seu perfume acre en­
pletam ente destruíd as tod a s as s e m e n ­ che da sua presença as minhas horas de
Pela s e g u n d a v e z v e m « A M ocidade» a d v o g a r a fu n d a ç ã o ds u m a C a i x a de leitura. Não vejo as personagens do roman­
teiras. D izem q u e é um horror ve r os ce; vejo-te a ti. Não me importam as peri­
Credito A gricola M utu o, em o n osso concelho. E porque o fazem os depois de,
cam pos. pécias, importa'me 0 aroma da flor. E tão
sem resultado, term os ch am a d o a a ten çã o daqueles a quem os benefícios dessa
Felizmente, até agora, a in d a não grande e a sugestão que me traz aquele aro­
m esm a C a ix a podem aprove itar? P o rq u e nós r e c o n h e ce m o s q u e cad a dia q u e d e ­ ma, que me parece ouvir a tua voz, modu­
n o s visitaram , m a s v a m o s p o n d o as
corre ne ta a p a vora n te crise financeira q ue a travessam os, é mais um passo dado lando as palavras, as frazes desse livro ba­
b a r b a s de m ôlho. nal que ando a ler. Graças a essa flor ve­
para a ruina dos pequenos agricultores do n osso c on celh o . S e a d v o g a m o s o s in­
O 53 ES jo-te ainda. Ver-te-ia tambem sem a flor.
teresses da região, é justo q ue nos em p en h em o s na cria çã o deste o rga n ism o que,
O g r a n d e lieroi M a r a n g vai re sp o n ­ Mas ela ajuda-me a recordar-te melhor, a
u m a v e z posto a funcionar, c o m e ç a t á a fazer sentir os seu s beneficos resultados. fixa r os traços ideais do teu rosto bem-
d e r no seu p aís, pela s e g u n d a v e z (á A s C a i x a s de Credito A g r ic o la M u t u o , dessim inadas pelo paiz, teem a fun- amado, a encontrar 0 verde misterioso dos
hora d e sair a « M o c id a d e » , já d e v e Ção de em prestar dinheiro a um ju ro m odico a os seu s a ssociad os. D aq u i resu l­ teus olhos que ora são sorridentes e meigos,
ter resp o n d id o), c o m o um d o s p r in c i­ tam gra n d es benefícios para a la v o u r a , pois q u e , recot rendo os a gricultores ao ora nostálgicos e tristes, ora esfingicos e
p a is autores da fa lsifica çã o d a s notas fatais.
a uxilio das C a ix a s , se ve em livres de g a n a n c io so s usurários q u e lhes em prestam Tenho a rosa deante de mim, espalmada
d e quin hen tos. o s seu s dinheiros a um j u r o de 20 a 25 por cento, q u e repu tam os fabuloso, d a ­ sôbre 0 mármore da mesa em que escrevo.
E ’ c o m o q u em d iz o grande e ge- d a a c irc u n stan cia de ,que muitas v e z e s esse juro é pago adiantadam ente, alem Está rodeada de folhas verdes, e, reparo
ui.il M a r a n g d e p o is de ter b urlado de outras a lca va las q u o llcam a caí'6 j do d eved or. F oi pare livrar os p e q u e n o 1: agora: tem junto 11 n botãosinho que não
perto d e seis m ilhões de habitantes, chegou a abrir. OH10 para a rosa e evoi.o-
agricu ltores de agiotas sem escrupu los q ue 0 G o v e r n o criou tão belas instituições, te. Vejo-te alta, donairosa, dbminadora.
v a i resp o n d er n o v a m e n te e d e p o is procurando desta form a dar um gra nd e impulso á agricultura. O s seu s esforços Os teus cabelos negros, curtos mas fartos,
u is s o ser-lh e-n a le v a n ta d o um m o n u ­ teem sido co ro ad o s de exito, pois q u e hoje, giram no n osso paiz, para c im a de dão te 0 aspecto duma árvore esquisita, lu­
m e n to pe rp etu a n d o as s u a s fa ç a n h a s . 20 mil contos, emprestados por estas C a ix a s, e isto é a melhor p rova de q u e tais xuriante, de que 0 teu corpo é 0 tronco
a s S5 elançado e esbelto. Outras vezes me pare­
orga n ism o s desem pen ham um papel importante c o m o auxiliares d* lavou ra. ces u na flor tropical, de aro na forte, flor
M e s m o no L im o eiro n ão d e ix a m d e N ã o ha m uito ainda, q u e um n osso presado a m igo, proprietário neste c o n ­ que eu nuaca vi, mas que deve existir.
m a n o b r a r o s falsificad ores d e c h e ­ celho, e x p ô s nas c o lu n a s de « A Mocidade» a melhor forma de se p r o c id e r , para Dizem que és voluntariosa e cruel. Eu
ques. a c riação de um a destas C a ix a s , iniciativa q ue a d v o g o u com todo o en tu sia sm o .
achei-te simples e deliciosa. És Artista, t
não a nas a tua arte. Desejas u u lar. Para
A um p reso a preen d eram d u a s c a r ­ O seu apelo porem, em v e z de ser acolhid o com todo 0 carinho não só por par­ isso forjastes a ilusão dum grande amor.
ta s p e las q u a is se verificou q u e es t a ­ te dos a gricultores q u e estão no c a so de necessitar do credito, co m o d aqu eles Gostas de te sentir amada. Eis 0 teu cri­
v a s e n d o prep ara d a um a fa ls ific a çã o q u e em bora gra n d es proprietários, poderiam a uxilia r a fu n d a ção deste estab eleci­ me I
a e um c h e q u e contra um a c a s a b a n ­ m ento, n ão c o n s e g u i u despertar 0 interesse que a instituição de um m elhoram en ­
Quem te ouvisse falar com tanto enleva-
mento no homem que a nas ou julgas amar,
caria. to de tal ordem , d ev ia p rovocar. A trib u ím o s nós esse fracasso, á indolê ncia, q u e não daria curso ás lendas perversas que sus­
E , a o q u e co n s ta não ó só no L i ­ é u m a característica especial do p o v o deste con celh o . surram em volta de ti, e em que se fala de
m oe iro q u e eles m on ob ra m , pa rece A h i por fins de Abril do ano passado, estev e em Ponte do S o r um delegado loucura, de paixão, de abandonos. Que cul­
q u e a sua a ctiv id a d e va i até M o n s a n ­ do sr. Director da C a i x a G eral de C re d ito A g ric o la , q u e p r o m o v e u u m a reunião
pa teus de ser bela?
Gostas de te sentir amada. Mas nada f a ­
to o n d e trabalham activ am e n te nesta de agricultores na Ad m in istração deste C on ce lh o , reu nião que tinha por fim 0 e s ­ zes para que surja 0 amor nos corações.
industria. tabelecim ento de um Sindicato A g ric o la e C a i x a de Credito A g ric o la Mutuo. D e ­ A rosa que me deixaste ê mais um teste­
S e em p re g a s s e m esta boa gente pois de u m a troca de im pressões e u m a ilucidativa e x p o s iç ã o por parte daquele munho da tua singeleza. É um agradeci­
n o s tra b a lh o s rurais n ão seria m ais delegado, o s agricultores presentes m anifestaram 0 propo«ito da c riação de tais
mento mudo ao amor que lestes nos meus
olhos, sem que eu t’o confessasse nunca. É
v a n ta j o s o d o q u e tê los ali e n c la u s u ­ organism os, neste con celh o . Isto po ré m , foi sol de p o u ca dura, porque pa ssa d o s tambem uma recompensa a èsse silencio que
rados ? dias, todos tinham olvid ad o 0 caso . « A M ocidade», aproveitan d o a o c a sião para eu soube guardar. Falar en amor exige
a s a lem brar aos ind ivíd u os presentes em tal reu n iã o a su a prom essa feita, vem, n o ­ uma resposta, um *sim », um «não», que
A s sea ras q u e en tu siasm aram o s va m en te, a d v o g a r 0 estabelecim ento de u m a destas C a i x a s , no nosso concelho,
trazem consigo 0 desespero, 0 tédio ou o
cansaço. Sentir 0 amor pairar nas aluas,
la v r a d o r e s d e p o is d a s ultimas c h u v a s , na esp eran ça de q u e estes, r e c o n h e ce n d o 0 erro em que teem incorrido, c o b r a ­ sem que as bocas 0 revelem, é u na volúpia
a presen tam -se a gora com um a sp e cto rão anim o para pôr em pratica a c ria çã o de um organism o, c u ja utilidade é d es­ delicada e intima, que se goza co no u na
d e so la d o r , q u e o s traz em sobresalto. n ecessário en carecer. Haja a lg u e m q u e meta om bros a esta tarefa bem facil de carícia. O meu amor agradou-te, tenho a
D i z - s e q u e sea ras de trigo h a q u e realisar e terá dado um gra nd e p asso em prol da lav ou ra do c o n c e lh o . A s c o l u ­
certeza de que te agradou o meu amor. Eu,
não poderia agradar-te jámais. Kes como
estã o totalmente pe rd id a s o q u e é nas d o n osso jornal, ficam á d isposição de todos os q u e delas se desejem apro­ te compreendo ?
u m a v e rd a d e ira c a la m id a d e. veitar, para propagandear a o r g a n isa ç ã o de um destes estabelecim en tos de cre dito, Por essa flor humilde e desbotada, por
T e r e m o s outro ano a gricola c o m o e na nossa red a c ç ã o se fa culta a leitura de u m exem p lar dos estatutos, m odelos, essa rosa murcha, ô bem-amada, envio-te o
o q u e findou ? O x a l á q u e n ão. e to d a s as in s tru c ç õ es necessarias, assim c o m o se recebem a d esões para este fim.
mais caloroso agradecimento da minha al­
ma.
B S B Meu amor: um dia, mais tarde, longe,
muito longe, quando fores já casada e fe ­
In form am -n os q u e na n ossa visin h a G Ê 5 5 5 E 5 Z5 S 5 g 5 5 5 H5 5 5 H5 E 5 a 5 a 5 a s S 5 f f Z 5 SHSa 5 B 5 g s a 5 g 5 a 5 E 5 H5 H5 5 5 § liz, ou, dominadora da tua Arte, tiveres a
vila d e G a l v e i a s vai ser in a u g u ra d o linda fronte coroada da Glória que mere­
b re v e m e n te um S a l ã o C in em a to g r á fi­ ces, num dos teus momentos de tranquili­
c o d e q u e é so c io gerente o sr. M a ­ VALE DE AÇOR Quem foram as meninas que se dade lembra-te um pouco da rosinha seca
qne veiu cair sôbre a mesa dèste ba.iat
nuel J. C o s t a , um entusiasta pela ter­ andaram a m ostrar a um cavalheiro quarto de hotel com estas palavras verbais’,
ra q u e lhe deu gu arid a . de T. das Vargens? «como recordação"■Essa rosa, tem tu a cer-
O x a l á q u e p o u c o a p o u co , G a lv e i a s ,
Perguntas Inocentes teia, estará ainda guardada, mais murcha,
Quem fo i 0 cavalheiro que por mais sèca, mas não desfeita ainda.
v á p r o g e d in d o , pois q ue bem preci­ Quem é a menina que espera es- E só depois de tanto escrever sôbre essa
dar uns dôces á namorada, apanhou
sa sair d o m arasm o em q u e tem v i v i ­ ta r solteira só este ano ? rosa é que me atrevo a confessar-te uma
do. uma sova da m ãe? dúvida, â meu amor: é que não sei ao certo
Quem era a menina que vendia na Quem é a menina que d iz que se a rosa, afinal, era para mim.
H a n aq u ela risonha vila muitas
en e r g ia s q u e se d e v i a m juntar p ara kermesse uma garrafa de vinho es­ quando ela não vai aos bailes da S. Tiago de Cacèm, 17 de Maio de 1927.
c o n s e g u ir e m m uito para a su a terra. pumoso e lhe chamava vinho espi­ sociedade já estes não teem pia­
A s s i m seja. nhoso ? da ? João Pedro de Andrade
2 A MOCIDADE

S át ira A CRISE CORTICEIRA EM PORTUGAL


Por ser de vital transcendencia para os
interesses do Paiz a crise que a industria
Ter ninou no dia 22 do m e z pas­
PflR F\ UMfl M á ^ I A corticeira vem atravessando de ha uns tem­
(atrazado) pos a esta parte; porque a cortiça e seus
sa a sem an a dos festejos dedicados derivados é uma das maiores fontes de ri­
á' ianças de todas as escolas do queza nacionaes; 1 porque a produção da
Eu passei d tua porta cortiça em Portugal é maior do que a de
P íz. Esta simpatica obra idealisada
Há pouco mais d ’oito dias todos os outros paizes juntos,—'mais de me­
pela L I G A D A A C Ç Ã O E D U C A T I V A , tade da produção mundial—empregando
E curvei-me a té ao chão
J01 por esta federação posta em prati» muitos milhares de operários em centenas de
A fazer-te cortesias-— fabricas espalhadas por todo o Paiz, pro­
ca pela primeira v e z em 1 9 2 5 .
O apelo q ue então foi dirigido a to- dução que a ignorancia de uns e a crimino­
sa gauaucia de outros tenta destruir; por­
do o professorado primário para se «— A resposta que me dêste que o Concelho de Ponte do Sor ê uma das
proporcionar ás crianças u n s dias de Foi fechares a janela; regiões mais produeto ras de cortiça de Por­
a legria e d evertim entos em q u e os Uma acção de-.. malcreada, tugal com algumas fabricas que teem con­
proprios professores c olab orassem , foi tribuído para 0 seu desenvolvimento indus­
D ’uma carinha tão bela!...- trial, cumpre-nos publicar 0 seguinte mani­
receb id o em todo 0 P a i z c o m entusiás- festo emanado da Associação Industrial
m o e, de então para cá, todos os anos Corticeira que, mais do que um protesto, ê
pela P rim a vera se tem dedicado um a *—Eu desejo a. conselhar te, um brado de alarme e de piedade por tan­
sem a n a de passeios e divertimentos Não vá a tua vaidade tos braços que hoje vivem dependentes d’es­
Depois de tanta loucura ta industria e, que a caminharmos indife­
a o ar livre, recitações e palestras e d u ­ rentes á destruição dos montados de sobrei­
cativ as e de facil c o m p r e e n sã o , e x p o ­ Levar-te para a maldade . — ros, irão, a’um futuro mais ou menos pro -
siç ão de trabalh os e b rin qued o s in­ xinio, engrossar as hostes, infelizmente já
fantis, destribuição de prém ios aos grandes, dos sem trabalho.
«— De vaidades e loucuras Segue o manifesto:
m ais aplicados criand o assim 0 esti­ E stá cheio o mundo todo'--..
m ulo pelo estudo, etc., ás cria n ç a s
c o m o u n ão frequ encia ás escolas, a
Vaidades, morrem de tristes, MANIFESTO
Loucuras, morrem no lôdo!.-
que convencion& ram ch a m a r a S E M A ­ Ao paiz, aos proprietários de
N A D A CR IA N ÇA . m ontados de sobreiros, aos indus-
N a d a de mais altruísta, de m ais n o ­ «—Não penses que és mais bonita triaes e operários corticeiros.
bre e de mais e d u c a tiv o se poderia fa­ Do que as outras raparigas ! ■• .
zer em prol das criancinhas, nem ep o­ Tu pintas cara e cabelo, Nunca como n'este momento, foi tão ne­
cessário agitar a questão corticeira sob to­
c a mais feliz poderia ser escolhida pa­ P'ra que são essas cantigas !■ .. dos os seus aspectos moraes, materiaes e
ra a le a lis a ç ã o d’ estes festejos. sociaes.
E ’ vê-las coitaditas, no rigor do in ­ Ha aproximadamente tres anos que a in­
< —Eu gosto de apreciar te dustria corticeira vem sofrendo uma crise
v e rn o , as ru as cob ertas de gêlo, a lg u ­
m a s d esca lça s o fatinho no fio, c a m i­
Só quando estás bem pintada; terrivel, sein que os poderes públicos te­
Lembram-me os santos das Caldas nham esboçado um gesto s.quer de consi­
nharem pressurosas para as aulas, no deração pelos desgraçados, que são victi-
ve e m e n te desejo de obterem a instru­
Feitos de tinta encarnada - . • • mas das suas desastrosas consequencias.
ç ão q ue ám an hã faça delas hom ens
Em face, pois, d'uma situação anormal,
_ <* sem precedentes na industria corticeir.i, os
uteis á sociedade. P or isso a escolha *—E houve com atenção industriaes corticeiros, sentindo fugir-lhe
da P rim a vera para dar ás criancinhas O qiíè digo, p ’ra acabar: o terreno debaixo dos pés, a sua próxima
un s dias de liberdade e alegria foi E u já li num certo livro - . • ruina, crearam a Associação Industrial Cor­
u m a escolha feliz, p o rq u e em n en h u m a
ticeira, afim de propor ao Governo medi­
*Quem desdenha . • •quer comprar'-... das, que atenuassem os horrores d ’uina si­
e p o c a c o m o esta os s e u s j u v e n i s c o ­ tuação insustentável. Por isso, os mdus-
raç õ es sentiram melhor a d o c e alegria triaes corticeiros expõem ao paiz o seu mal
de viv er . • P. do S ô r João M. Calado estar conjunct; mente com os operários.
Os proprietários dos montados de sobrei­
E m todas as terras d o P a i z , m esm o ros, movidos pela ganancia e pela iguoran-
n as aldeias mais sertanejas, se teem cki, teem mandado fazer cortes de sobrei­
constituído com issõe s que, c o m maior ros, que são uin verdadeiro crime contra
a parecem para 0 fazer teem fatalm en- I os interesses geraes do paiz.
o u m enor esplendor, teem levad o a Arrancaram a cortiça das arvore 9 com
efeito a S E M A N A D A C R I A N Ç A . H a te q u e arrefecer porque, sã o tantos e tres e quatro anos de creação, a terça pai-
bem p o u c o s dias ainda os jornaes da tão variados os obstáculos a su p era r, te do tempo normal, a matar os sobreiros,
Capital pu blicavam o s prog ra m as de q u e só um forte nucleo de energias destruir uma riqueza nacional, cometer
0 poderia fazer. uma selvajaria!
festas desta n atureza, org a n isa d a s nos flnioersarios Ao que nos dizem, na herdade de Vale
m ais diferentes pontos do P aiz. A vós, srs. Professores e P rofesso­ da Lama, tituada na Torre das Vargens,
E m P on te do Sor, aind a até hoje ras, c o m p e te - v o s 0 d ev er moral e ma- JUNHO pertencente ao sr. Mascarenhas, andam 160
se n ão fa lo u em tal e é de crer que 0 terial de seg uird es 0 ex em p lo da m a io ­ homens cortando sobreiros, devastando por
professorado local nem em tal pen­ ria d o 3 vo s s o s c o le g a s de outras ter- 6 —Eutiquio Gonçalves Moreira, completo a propriedade, afim de ser apro­
em Portalegre e José de Castro veitada a lenha e a cortiça virgem.
sou. ras orga nisa n do as festas da S E M A ­ £ste facto, 11:1 sua singeleza brutal, é co­
P o ssu in d o a nossa terra 2 escolas N A D A C R I A N Ç A , e dando assim á Freire de Andrade, em Alpiarça. mo vulgarmente se diz um crime que brada
oficiaes providas de 3 professores e n ossa terra, u m a a d m iravel lição de 8 - Cândido Marques Pimenta e aos ceus, visto, constituir o aniquilamento
c om regular frequencia de alunos, am ôr e solidariedade para c o m os p e­ Joaquim M enies Martins. da industria corticeira contra a qual se de-
n ã o sa b e m o s porque aind a se não q u enin os. 10 —fosé Godinho Marques Ratão, I vem revoltar conscientemente todas as pes­
soas que teem interesses 11a industria cor-
constituiu um a c o m issã o q u e e la b o r a s ­ X. em Galveias, José Pais Pimenta J a ­ ; ticeira. Pedimos providencias imediatas aos
se um p rog ra m a de festas em b enefi­
cinto e José Pereira da Mota, nosso j poderes constituídos, para que façam ces­
cio dos a lu n o s das e sc o la s!
presado Editor. sar taes abusos, que não teem palavras 110
12 —Dr. João Pires Miguens e a vocabulario que os possam justificar,
F alta de d in h e iro ? N ã o ! . . . Para t ’ em consequência d ’isto que chamamos
festas tão simples não seriam n e c e ssá ­
ju rrm d e h io ie d e menina Irene da Conceição Andrade, a atenção dos poderes constituídos para
rios gra n d es fundos. Para distrair as
filha do nosso presado Director. impedir as devastações, que sem dó, liem
criancinhas durante 6 dias n ão era
C onstituiu-se a Junta de H igiene 14 —Manuel Silveira Euzebio. piedade, se veem fazendo nos niuiuados de
deste con celh o , q ue fic ou com posta 17—José Nunes Marques Adegas. sobreiros.
preciso recorrer a em prestim os. Industriaes e operários, teem que turr-
pelos Srs. Marçal N u n e s A d e g a s , P re­ 18 -José Lopes Junior e Cezar
B astaria apen as ha ve r 2 ou 3 bõas se, juntar os seus esforços, soltar o grito
sidente da C o m is s ã o Adm inistrativa Maria de Carvalho. d ’alarnie, protestar bem alto contra o ani­
vo n ta d e s e um pequeno subsidio da
da C â n a r a , T e n e n te A n to n io F a lc ã o , quilamento da industria corticeira, crimi­
C a m a ra M unicipal e n ão seriam ne­
A d m in istrad or do C o n ce lh o e Dr. João 6m p. 9o Sor nosamente preparada por ignorantes e maus !
c essários mais fundos para se c o m p r a ­ Que em todos os centros corticeiros do
Pires P. M ig u e n s, S u b-In sp ector de
rem u n s livros, uns brinquedos, al­ Esteve nesta vila em serviço da paiz se efectuem reuniões mistas de indua-
Saude. triaes e operários chamando a atenção das
g u n s bolos e refrescos. sua profissão o nosso estimado assi­ auctoridades locaes p jra o facto que dei­
C o m a colab oração da F ilarm ónica nante de Lisboa sr. Augusto Lamy. xamos apontado, afim de que chamem a
P ontessoren se e de 2 ou 3 entidades
que falássem ás crianças, te riam os ela­
VENDE»SE D eliD ran ce
atenção do governo, para tomar as neces-
sarias providencias que a causa requer.
Ahi tica, bem claramente esboçado, o
borado, quasi que sem en cargos, um U m a m orada de c asa s terreas com
Teve ha dias a sua delivrance dan­ que convem fazer perante a actual situação
prog ra m a para as festas. quatro c om pa rtim entos, quintal com angustiosa para todos os corticeiros.
N ã o é pois por falta de dinheiro oliveiras e poço, na Rua V a s c o da G a ­ do á luz uma criança do sexo mas- Que nem 11111 só corticeiro, industrial
que em P onte do S or se n ão tem le­ ma, desta vila. I culin), a esposa do nosso amigo e ou operário, deixe de cumprir o seu dever
assinante sr. M anuel Domingues. de protestar contra os criminosos que cau-
v a d o a efeito a S E M A N A D A C R I A N ­ lnforma*se nesta r ed acção . j sam a ruina da industria corticeira do p a iz !
ÇA.
Parfida
F alta de iniciativa? S i m ! . . . T a l ­ (a ) A Associação Industrial Corticsira
vez ! . . . Partiu ha dias com sua fam ilia
Infelizmente « d ’este mal q u e a ter. 1 .0 0 0 1 0 0 a fixa r residencia no Entroncamen­
ra tem enferm ado e seria n ecessaria to, 0 nosso presado assinante desta
m uita e aturada d ep u ra çã o para a sua D ã o se a juro.
Êsfe num ero foi Disado pela
vila sr. José Lopes, digno conduc-
c ura. A s b ôas vo n ta d es q u e ainda N e s ta r e d a c ç ã o se d iz. tor dos Caminhos de Ferro. com issão 3e censura
A MOCIDADE 3

industrial se a ch a com preen d id o na na 4 .a C irc u n s cr içã o Industrial, c o m


CorresponOencias CONCURSO tabela I.* a n e x a a o regulam en to das
indústrias insalubres, incóm odas, pe­
s e d e em E v o r a , L. A l e x a n d r e H e rc u ­
lano n.° 7 2 .“, a s s u a s r e c la m a ç õ e s
B nR Q U in tin rig osa s o u tó x ic a s , a p rova d o pelo d e ­ contra a c o n c e s s ã o d a licença r e q u e ­
A Comissão Administrativa creto n.° 8:364, de 25 de A g o s to de rida, no prazo de 3 0 d i a s , c o n t a d o s
O pão desta vila, a u m e n to u mais
u m tostão em quilo, e con tin u a a ser
da Camara Municipal do 1922, sendo um estabelecim ento de d a data d a p u b lica ç ã o d este edital, p o ­
in tra g a v e l. N ã o pe rceb em os c o m o se concelho de Ponte do Sôr: 2.* classe com os incon venien tes de d e n d o 11a m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a ­
po d e assim a u m e n ta r o preço a um a «cheiro, barulho e perigo de incendio>. m in a d o s o s d o c u m e n to s ju n tos ao pro*
m erca d oria q u e está tabelada. Isto F a z pub lico q u e, por e s p a ç o de S ã o , por isso e em conform idade cesso.
aca rreta p r e ju ízo s para toda a gente trinta dias, a contar da data da publi­ c o m as d isposições do m esm o d e c r e ­ E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s ­
e perm itimo-nos c h am a r para o c a so c a ç ã o do jornal que em ultimo logar to, c o n v id ad a s todas as pessoas inte­ c riç ã o Industrial, de 2 M a io de 1 9 27.
a a ten çã o de q u em de direito. publicar pela s e g u n d a v e z este a n u n ­ ressadas a a p r e s e n ^ r , por escrito, na
cio, se a c h a aberto c o n c u r s o para p r o ­ 4.* C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede 0 E ngenheiro-chefe
— N u m a das ruas da nossa vila não
se pod e transitar, por ex a lar um c h e i­ vim ento do logar de facultativo m u ­ em E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u la n o
M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior
ro pestilencial, pois varios m oradores nicipal do primeiro partido, da f r e g u e ­ n.° 7 - 2 . °, as s u a s r ec la m a çõ e s contra
lançam para a q u e la artéria todas as sia de Ponte do S or, com o ord en ad o a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
p r a zo de 30 dias, c o n ta d o s da data
im u nd ícies. anual de 500^00,. m elhorias nos ter­
m os da lei, pulso sujeito á tabela ca- da pubjicação dêste edital, podendo
E D IT A L
Pedim os ás auctoridades co m p e ten ­
tes urna volta pelo local, para verifi­ m araria e com a o b rig a ç ã o de dar c o n ­ n a m esm a Repartição ser e x a m in a d o s Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz J u ­
carem o q ue a firm am os. sulta um dia por sem a n a, n a aldeia o« d esenhos e mais d o c u m en to s j u n ­ nior, Engenheiro-chefe da 4 .a
de L on g om el. tos ao processo. Circunscrição Industrial'-
Correspondente
Os co n c o rre n tes d e v e r ã o a presen tar E v o r a e Secre ta ria da 4 . 1 C i r c u n s ­
F a ç o sa be r que L u i z F on te G a r c i a
torreons onReens na S e c rc ta ria d a C â m a r a , dentro do c riç ão Industrial, 2 de Maio de 1 9 2 7 .
de C a r v a l h o (H erdeiros), pretende li ­
praso legal, os s e u s requerim entos,
C h e g a até n ós a inform ação de q u e O Engenheiro-chefe, ce n ç a para estab elec er um lagar de
instruídos com os d o c u m en to s e x i g i ­
a C o m issã o A d m in istrativa da C a m a r a azeite, na rua B e r n a rd in o M a c h a d o ,
dos por lei. M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
M un icip al de P onte do Sor, deu s o l u ­ fregu esia de Q a lv e ia s , c o n c e lh o de
P ara c on star se p a sso u o presen­
ç ã o fa vora vel á representação q ue o P o n t e d o S o r , distrito d e P ortaleg re.
te e idênticos, q u e v ã o ser afixa d os
p o v o desta localidade lhe apresentou
para q u e losse ex p rop riad o o terreno
para a co n s tru ç ã o de casas de habita­
nos Iogares do estilo e pu blicados pe­
la imprensa, nos term os d a lei.
E D IT A L E c o m o 0 referido estab elecim en to
industrial se a c h a c o m p r e e n d id o na
Ponte do S ô r , 9 de Maio de 19 2 7. tabela 1.* a n e x a ao r egu la m en to d a s
ç ã o em substituição das im undas bar- E u, M anuel Jacinto Eloi Moniz ja indústrias in salu b res, in c ó m o d a s , p e ­
í a c a s onde a ctualm ente v iv em c o m E eu, P rim o Pedro da C o n c e iç ã o , nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­ rig osa s ou tóx icas, a p r o v a d o pelo d e ­
g r a v e prejuízo para a sa ú d e dos que a m an u en se, servin d o de C hefe da S e ­ cunscrição Industrial '• creto n.° 8 :3 6 4 , de 2 5 d e A g o s t o de
nelas habitam. cretaria, q u e 0 s u b sc rev i. 1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to de
F a ç o saber q u e P ae s B r a n c o , L .da,
P or isso ha en orm e regosijo entre 2.* c la sse c o m o s iu c o n v en ien tes de
O Presidente pretende licença para estabelecer um a
n ós por tão grande m elhoram ento. «cheiro e p e :ig o de incên d io».
m o a g e m de cereais e serração de m a ­
— N a paroquial igreja de P onte do Marcai ÍNjmes oAdegas S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
deiras, na vila, freguesia e c o n c e lh o
S o r , rea liz o u -se no passado dia 26, com as d is p o s i ç õ e s d o m e sm o d e c re ­
de P onte do S o r , distiito de Portale­
quin ta feira de A s c e n ç ã o , o baptisado to, c o n v i d a d a s todas as p e s s o a s inte­
gre.
d o menino Olindo G od in ho Palm a, fi­
lh o do n osso prezad o am igo sr. A lfr e­
d o Palm a dign o chefe titular desta E s ­
E d ita l E co m o o referido estabelecim ento
industrial se a c h a com preen dido na
tabela l . a a n e x a ao regulam ento das
r e ssa d as a apresentar, por escrito, na
4 .a C irc u n s criçã o Industrial, com s e d e
em E vora, L . A le x a n d r e H e rcu lan o n.°
ta ç ã o e da sr .a D . E u g e n ia Palm a. F o ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni%J u ­ 7 - 2 .°, as su a s rec la m a çõ e s contra a
i n d ú 'tr ia s insalubres, in cóm o da s, p e­
ram padrinhos os srs. L u i z B ra n q u i­ nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir­ c o n c e s s ã o d a lice n ça, requerida, no
rig osa s ou tó x ic as , a p r o v a d o pelo d e ­
n h o B 'a g a , proprietário em G a lv e ia s e cunscrição Industrial : prazo d e ^ O dias, c o n t a d o s da data
creto n.° 8 :3 6 4 , de 2 S de A g o s to de
A n to n io A u g u s to Ferreira, professor da p u b lic a ç ã o d êste edital, p o d e n d o
F a ç o saber q u e M anuel de S o u s a 19 2 2 , sen do um estabelecimento de
da E sco la C o m p a n h ia . na m esm a R e p a rtiçã o ser e x a m in a d o s
E u z ib i o , pretende licença para e sta b e­ 2 .a cia s.: com o s incon venien tes de
— De visita a s u a familia esteve nes­ os d o c u m en to s jun to ao p r o c e sso .
lecer u m a fabrica de prep ara çã o de «barulho e perigo de incêndio».
ta localidade o n osso a m ig o e a s s in a n ­ E v o r a e Secretaria da 4.* C irc u n s­
cortiça, em « L a b a ix o » , freguesia de S ã o , por isso e em conform idade
te da «Mocidade» sr. João Horta, di­ crição Industrial, de 2 Maio de 19 2 7.
P onte do Sor, con celh o de P on te do com as dispo sições do m esm o d ecreto,
g n o c on d u tor de 2 . a d a C . P. com re­
S o r , distrito de Portalegre. c o n v id a d a s todas as pessoas interessa­
s id ên cia em B arquin ha . O Engenheiro-chefe,
E c o m o o referido estabelecim ento das a apresentar, por escrito, na 4.*
— S o b a d ire cç ã o do nosso am igo
sr. A n ton io D o m in g u e s, d ign o factor
industrial se a c i u com p reen d id o na C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sede em Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
tabela i . a a n e x a a o regulam en to das E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u la n o n.u
de 2.a nesta estaç ã o , form ou se um
indústrias insalubres, incóm o das, peri­ 7 -2 . , as suas reclam ações c o n tra a
g r u p o de jo g a d o r e s de foot bali que,
s e g u n d o nos consta, terá em b reve um
g o s a s o u t ó x i c a s , a p r o v a d o pelo d e ­
c reto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
c o n c e s s ã o da licença requerida, no
prazo de 30 dias, c o n ta d o s da data da
EDITAL
en con tro a m ig a vel com as se g u n d a s
1 9 2 3 , sen d o um estab elecim en to de pu b lica ção dêste edital, podendo na Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju­
c a te g o ria s do G r u p o D esp o r tivo M a ­
2.® classe com os in c o n venien tes de m esm a Repartição ser e x a m in a d os os nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir­
tu za re n se , de P on te do S ôr.
«cheiro e perigo de, incêndio». d esenhos e mais docu m en tos ju n t o s ao cunscrição In d u stria l:
— E stivera m aqui d urante a lg u n s
S ã o , por isso e em conform id ade p r o c esso .
d ias a e x . ma sr. D. M ariana E s te v e s
c o m as d ispo sições do m esm o d ec re­ E v o r a e Secre ta ria da 4.® C ir c u n s ­ F a ç o sa b e r q u e Jeremias Figueira,
B r a g a , mademoiselíe Rosa B ra n q u in h o
to, con v id a d a s todas a s pessoas in t e ­ c r iç ã o Industrial, 5 de Maio de 1 9 2 7. pretende licença para estab elecer um
E s t e v e s B ra g a e menino L u i z E ste v e s
ressad as a apresentar, por escrito, na form o de c o ser pão, na rua V a z M o n ­
B r a g a , esposa e filhos estrem ecid o s O Engenheiro-chefe
4 . a C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sede teiro, da vila, fregu e sia e c o n c e lh o de
d os n osso particular a m ig o sr. L u iz
em E v o r a , L . A le x a n d r e H e rcu lan o P o n t e d o S or, distrito de P o rtaleg re .
B r a g a , proprietário em G a lv eia s. Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior
n.° 7 -2 .0, as s u a s reclam ações contra E co m o 0 referido estab elec im en to
Correspondente a c o n c e s s ã o da licença requerida, no industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na-

SiiíliTíS E D IT A L
prazo de 30 dias, contados da data ta bela l . a a n e x a ao regula m en to d as
da pu b lica ção dêste edital, po d en d o ind ústrias in salu b res, in c ó m o d a s , p e­
n a m esm a Repartirão ser a xa m in a d o s rig o sa s ou to x ic a s , a p r o v a d o pelo d e ­
Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz J u ­
o s d ese n h o s e mais d ocum en tos j u n ­ creto n.° 8 :3 6 4 , de 25 de A g o s t o de
nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir­
P o r éditos de trinta dias, é c itad a a tos ao processo . 1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to de
cunscrição Industrial: 3 . a c la sse com o s in c o n ve n ien te s de
in teressa d a A n a L o p e s, solteira, m aior, E v o r a e S ecretaria da 4.® C i r c u n s ­
a u sen te em parte incerta, para assis- c r i ç ã o Industrial, 2 de Maio de 1 9 2 7 . F a ç o sa b e r q u e José D o m i a g u e s , «fumo e pe rig o de in cên d io».
t r a tod o s o s termos, até final, d o in­ pretend e licença para estabdecer S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
v e n tario o r fa n o lo g ico por ób ito d e seu O Engenheiro-chefe, um forno de c o ser p ã o, na rua M i ­ c o m as d is p o s iç õ e s do m esm o d ecre­
pai Joâo P o s s a n t e , v i u v o , m orador, gu e l B o m b a r d a , fregu e sia de P o n ­ to, c o n v i d a d a s to d a s as p e s s o a s inte­
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
q u e foi, na Rua d a L ib e r ta ç ã o , f r e ­ te d o S ô r , c o n c e lh o de P o n t e d o S o r , r e s s a d a s a apresentar, por escrito, na
g u e s ia d e Q a lv e i a s e no q ual serve de distrito de P ortaleg re . 4 .a C irc u n s cr içã o Industrial, com s e ­
c a b e ç a d e c a s a l M a n u el M a rtin s de
S o u s a , d ’ ali, e se m prejuizo d o seu
a n d a m en to.
Edital E c o m o 0 referido e s ta b elec im en to
industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na
ta bela 1.* a n e x a ao reg u la m en to d as
d e em E v o r a L. A l e x a n d r e Ile r c u la -
no n.° 7 -2 .°, as s u a s r e c la m a çõ e s c o n ­
tra a c o n c e s s ã o da licença requerida,
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz J u ­ n o prazo de 3 0 d ias, c o n t a d o s da d a ­
P o n te d o S ô r , 10 de F e v e r e iro de indústrias insalubres, in c ó m o d a s , p e ri­
nior, Engenheiro-chefe da 4 ' C ir­ ta d a p u b lic a ç ã o dêste edital, p o d e n ­
de 1 9 2 7 . g o s a s ou tó x ic as , a p r o v a d o p e lo d e­
cunscrição Industrial. d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a m i­
creto n.« 8 :3 6 4 , de 2 5 de A g o s t o de
O e s c r iv ã o d o 1.* oficio, 1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to d e n a d o s os d e se n h o s e m ais d u c u m en -
F a ç o saber q u e L u i z B r a g a , L .da,
pretende licença p a ia estabelecer um 3 .a cla sse c o m o s in c o n v e n ien te s de tos ju n tos ao p roc esso .
Anlonto do Am aral Semblano
lagar de azeite e m oa ge m de cereaes, «fumo e perigo de incên d io» . E v o r a e S ecretaria da 4 .* C irc u n s cri­
V erifiq u ei a e x a c t id ã o n a r u a do M a tadouro, fregu esia de S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e ç ã o Industrial, 2 de M a io d e 1 9 2 7 .
G a lv e ia s , c o n c elh o de P onte do S o r , c o m a s d is p o s iç õ e s d o m esm o decre- O Engenheiro-chefe,
O Juiz de D ireito,
distrito de Portalegre. to, c o n v i d a d a s tod a s as pessoa» in­
L u iz zMendes E com o 0 referido estabelecim ento teressad a s a apresentar, por escrito, M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
4 A MOCIDADE

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ANO 2.° P O N T E DO SOR 19 de J u n h o de 1927 N.a 35

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E DEFEN SOR DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador— y o ã o Marques Calado Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E


Secretario da Redacção— José Viegas Facada d ir e c t o r : Primo Pedro da Conceição
O S A U T O G R A F O S N ÃO SE RESTITUEM
Editor— José Pereira Mota
red actor : Antonio Augusto Ferreira
HEDACÇAO— Rua 31 de Janeira— P O D T E D O S O R Composto e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE— FERREIRA DOZEIERE

^ --------- -----

: ? : r ,ó - i F O i s r T i E id o s o r 0 5 TEUS OLHOS
EOOS O interesse que o G o v e r n o ultimamente tem manifestado pelos M u n icip ios f a ­ A . F. B.

cilitando lhes em prestim os destinados a m elhoram entos, s u g e r iu - m e a ideia de


C o n tin u a m a fer v ilh a r o s m a ld ito s T e u s ol h os não são e st re la s,
q u e o n osso M un icipio poderia realisar tam bem um g r a n d e emprestimo u n i c a m e n ­
b o a t o s de m ais u m a r e v o lu ç ã o . Qu e estrelas v er d es não há.
te destinado a fazer da nossa terra u m a vila moderna, com as n ecessarias c o m o ­
T e m h a v i d o d e s l o c a ç õ e s d e tropas. Mas t a m b é m , n ã o s e n d o e s t r e l a s
didades e atractivos a que tem ju s, aten dendo ao seu constante d ese n v o lvim en to
Q u e d iab o , q u a n d o é q ue c o m e ç a ­ Nada p a r e c i d o h a v e r á .
c om ercial, industrial e agricola.
rão a esp a lh a r o s b oatos d e q u e é
Já va e sen d o tempo de q ue a C a m a r a com preen d a q u e o s interesses do p u ­
p rec iso muito e muito juizo, muito e T alvez duas e s m e r a ld a s ...
blico em geral nâo podem ser prejudicados em beneficio do com od ism o de a lg u n s.
m uito s o s s e g o e q u e há muita e muita Esmeraldas t am bé m não,
A vida actual nos centros p o pu loso s im põe necessidades q u e os M un icip ios com o
n ec essid a d e de t r a b a l h a r ? ! . . . Q u e as e s m e r a l d a s não t ém
lídimos representantes do p o v o teem por d ev er fazer cu m prir e a catar.
E m q u a n to todas as terras do P a iz — a lg u m a s bem m ed íocres em relaçã o a T a l b r i l h o e t al e x p r e s s ã o .
a a a
P onte do S o r — p rocu ra m trabalhar para o seu dese n v olvim en to, as iniciativas te n ­
N o s E s ta d o s U n id o s prep ara m já dentes a melhorar o n osso meio estagnaram de tal m aneira q u e , se a nalisarm os Os teus olh os são dois mares
e c o m eç am a apa recer os c a n d id a to s aind a que por alto, q uaes as n ecessid a de s do C on ce lh o , ve m o s d esoladam ente q ue Qu e alag ar am minha vida,
á s eleições p r esid enciais. á nossa terra tudo falta. Me u c o r a ç ã o ó u m a v e l a
Entre estes c o n ta se «miss» S u a A lim peza e o aceio das ruas tão n ecessários á sa u d e publica sã o deficien- Q u e a nd a por ê l e s p e r d i d a .
M organ tissimos e feitos por forma c o n d e n á v e l.
C o m o a s m ulheres a m eric a n a s já Durante os m e z e s de v e rã o som o s constantem ente en v o lv id o s por n u v e n s de Co m o po de m dois retalhos
o c u p a m im portantes c a r g o s p ú b lico s poeira e outros detrictos^ sem q u e haja q u em se d isponha a m andar r e ç a r as ruas. De v e r d e — v e r d e a s r i s m a r
n ão n os adm ira q u e para este alto Ponte do Sor não tem esg o to s ou q u alq u er outro m eio profilático de limpe- Lem bra r-nos toda a b e le za ,
c a r g o se p r o p o n h a uma mulher. sa o que torna q uasi intolerável a vid a de m uitos dos seu s habitantes pela n e c e s ­ Toda a grandeza do m ar?

asasa sidade em q u e se ve em de ter q u e reter em casa os se u s despejos, até q u e os


m and em atirar á ribeira. N o entanto, a vila em relação á ribeira, está n ’u m a si­ Não s e i . . . s ó s e i q u e o s t e u s o l h o s

E stá c o n c lu id a a Fonte F erra d a, tu a ç ã o esplendida para a abertura d ’ um colector, q u e poderia ligar com tc d a s as Té m do mar toda a do çu ra
m ais um m elhoram ento para tod o s h abitações por ou tro s tantos sifões. Más, q u a n d o a abe rtura de um c olector fosse Q u a n d o um sorrir d e m e i g u i c e

n ó s e de q u e a « M o cid a de» se o r g u ­ e n c a r g o dem asiado on eroso para as posses do M unicipio, poderia adotar-se o s is ­ S ô b r e o teu rosto f u l g u r a .

lha. tema das fossas muito u sa d o em outras terras, n om eadam ente a vifa de C a s c a e s,
P o r mais d u m a v e z nas c o lu n a s do o u então a a rc a ic a carro ça q u e , precorrendo as ruas da vila r e m o v e sse os lixos E do mar a fúria b ra va
n o sso m o d es to quinzenario se tratou para o s v a s a d o u r o s púb licos, evitand o assim o esp ectáculo da c o n d u ç ã o dos Nêles reflectida vejo
d este c a s o , e, finalmente fo m o s a ten ­ despejos em latas e ou tros ob jectos em pleno dia e pelas ruas mais frequentadas Q u an do te p u n g e uma mágua,
d id os. da vila, esp etaculos q u e só deprim em e e n v e r g o n h a m a o s olhos dos forasteiros. Quan do soluças “ O Tejo».
Q u e se continuem a registar m u i­ C o n d e n á ve l é tambem o consentim ento dentro da vila a lg u m a s em logares
tos e m uitos m elh ora m en tos para a bastante fr eq u e n ta d o s— de m ontureiras a q u e d ã o o nom e de «pateos». S e de in­ Os t e u s ollíos ri em, f al am,
n o s s a terra, sã o o s n o sso s d e s e jo s . ve rn o se tornam em pantanos onde se d e se n v o lv e toda a casta de m iasm as, d u ­ Choram, suplicam, murmuram,
rante o v e rã o e x a lam um fetido insuportável e, é para admirar, q u e a S u b -D e le - São dois tra idores q u e ap unhalam,
e s a São dois m édi cos qu e curam.
g a ç ã o da S a u d e em Ponte do S o r ainda n ão te nha posto c o b ro a ta! uso o u a b u ­
V a i sair d e P o n te d o S o r a força so, com o altamente prejudicial á sa u d e publica.
d a G u a r d a R e p u b lic a n a , aqui a q u a r ­ A estetica da vila é p o bríssim a o u , melhor d iz e n d o , n ão ha n en h u m a, edifi­ Me i o d e 1 927.
telada. c an d o cad a um por onde q u e r e o q u e muito bem lhe apetece. E m varios pontos da J O Ã O P E D R O D 'AN D RAD E
U n s d izem q u e fa z falta, ou tros q ue vila ha ruas quasi com pletas de inh abitaveis pardieiros alguns deles arruinados,
n ão faz. e q ue n u n c a mais se reedificaram porque a C a m a r a não im p o z a os seus donos
A nós parecem os que o nosso co n ­ a o b rig aç ã o de os reedificarem o u dem olirem . E n con tra m -se dentro da vila varios
c elh o precisa d e ser muito b e m p o l i ­ d’estes monumentos prepetuando a incu>ia o u o desinteresse dos seu s d on os sen ­
c ia d o e por isso n ão a c h a m o s v a n t a ­ do a crise da habitação en orm e e fatalmente a vila m orrerá asfixiada dentro do Fornecimento
ge m na sa íd a de toda força. D e v i a , ambito q ue primitivamente lhe destinaram, se h o m e n s e n e r g ic o s e de iniciativa
a o m enos, ficar uma força de s a r g e n ­ n ão im pozerem á C a m a ra a necessidade de se expropriarem terrenos para edifi­ de carnes
to com seis ou oito p ra ça s de c a v a ­ caç õe s. E m toda a volta do C a m p o 5 de O u tu b r o e x c e tu a n d o o lado da A v e ­
lará . nida C ida d e de Lille; nesta m esma A v e n id a no espaço com preendido entre a B a ­ E ’ a m an h ã posto em praça 0 f o r n e ­
oa a lança e os C adeirõas; na Rua i.° de D e z e m b .o até ao L a b a c h o , etc., ha locaes cim ento das carnes v e rd e s nas 3 fre­
Q u e ix a m s e - n o s a lg u n s m oradores esplendidos para a lg um as edificações q ue c ontrib uind o muito para o e m b e le z a m e n ­ gu esia s do c o n c e lh o , a c o m e ç a r em I
da R u a R o d rigu e s de Freitas, q u e j u n ­ to da terra viriam em parte resolver o problema da falta de habitações e que, to ­
de Julho até ao fim do ano. L e m b r a ­
to á séde da F ilatm o nica Pontes- davia, se não teem construíd o.
P orq u ê ? C ertam ente po rq u e os d on os dos terrenos não quererão ced ê-los e mos á E x . ma C o m is s ã o Ad m in istrativa
sorense existe um p e q u e n o b eco que
porque a C am a ra ainda a isso o s não o b i i g o u . da C am a ra , a c o n v e n ie n c ia que ha,
d á a c e s s o a o c h a m a d o «Pateo do Pechir-
ra», onde varias criaturas sem respei­ A o contrario a C a m a ra tem c onsentido e parece patrocinar a c o n s tr u ç ã o em se en tregar 0 ram o a os q ue m e ­
to alg u m pelos m oradores do sitio, dum bairro em local de ha muito c o n d e n a d o , (o Relvão) q u an d o d ev ia ser a pri­ lhor tenham p ro v ad o , já no fo r n e c i ­
lançam toda a especie de im undícies. meira a fazer demolir qualquer edificação q u e lá fosse feita prohibindo que ou tras
mento das carnes, j á na maneira c o ­
E s ta m ontureira ex ala um cheiro in- se fizessem, d ev ido ás precarias c o n d iç õ e s higiénicas do local.
mo aten dem o publico. E sta c o isa de
sup oita vel que en c o m o d a qu em viv e A h i fica a traços largos, q u ae s as mais instantes n ecessid ades de P onte do
Sor. D as outras terras do C o n c e lh o n ão sei, porque as n ão c o n h e ç o . se entregar 0 fornecim ento das c a r n e s
nas proxim idades, alem d e constituir
um perigoso fóco de infecção. Mais e m uito mais teria a dizer c o m o por exem plo, a necessid ade de um a. q ualq u er criatura, q u e depois v e m
A ’ E x . “ a Junta de H igien e do con- mais amplo hospital, u m hotel modelar, um teatro, edifícios e jard im p ú b lico s, impingir ao publico a n im ais d oentes e
celho rec o m en d a m o s o c a so , certos etc., m as, sen do tudo isto n ecessid ades d e ordem secun d aria e c o m o esta e x p o s i­
ex a u sto s , receb end o -o ainda por c im a
de que esta entidade c o m e ç a r á por ç ã o j á vae longa, ficarei por aqui, c o n v ic to de que a C o m issã o Adm inistrativa da
C a m a ra Municipal de P onte do S o r , am an d o a s u a terra, z elará pelos seu s inte­ m alcreadam ente, já fe z a su a e p o c a e
aqui a gra n d e obra de sa lu brida d e q ue
resses, tornando-a digna e a gr a d a v e l a os olhos dos seu s naturaes e dos estranhos. é de gr a n d e utilidade para os c o n s u .
é necessário levar a c a b o na nossa
terra. 1 9 — 6 — 927. um AMIGO DE PONTE DO SOR m idores, q u e n ão torne a repetir-se
2 A MOCIDADE

VIDA OFICIAL
j come de sobbezbss Torre das Vargens
Ilfliifi fjjjjjt
( at r az ado ) Tomou posse do logar * de
PIZ-5E escrivão do 2.° oficio do Juizo
nsa o G o v e r n o e pensa muito flnioersarlos
b em proibir o corte de sobreiros Que nos treinos de «foot - bali» JUNHO de Direito desta comarca, vin ­
p serem utilizados em c o m b u s ti- ha quem fuja da bola como um - ■• do transferido da comarca de
v macaco. 20 —João Gonçalves Calha, em *
Portalegre e Antonio Marques Ca­ Santa Combadão, o sr. João
i um a medida de gra n d e alcance — Que ha um conquistador p i r a ­
m i d a l de corações femininos. lado, irmão do nosso presado Adm i­ Nó b rega.
e q u e se não fôr posta em prática de-
P' a e com todo o rig or, nós ve re - — Que uma simpática menina se nistrador. — Foi promovido a escritu­
rtx desaparecer, dentro em pouco, gaba de ter inúmeros pretendentes- 2 2 —José da Ponte Guerreiro, na rário de 2.J classe de via e
Uii a das m aiores e mais importantes — Que ha quem brigue por causa Argentina e Manuel Marques Cala­ obras da C. P. o nosso amigo
f o m s de receita de todo o país. dos namoros dos filhos. do, pae do nosso presado Adminis­
trador- e assinante sr. José Farrusco.
E ’ um van dalism o o que estam os — Que ha em Ponte do Sor um
v e n d o por êsse país fóra sobre este d a n d i que se dedica â iiteratura 23 —D. Antonia Branquinho Al­ — Tambem foi promovido a
m a g n o assunto on d e a lg u m as im por­ poética. ves Correia, em Galveias. escriturário de via e obras c
tantes propriedades da nossa p ro v ín ­ —Que um nosso amigo ficou mui­ 2 7 —João Pais Branco e Antonio colocado 11a 7.* secção, em
cia do Alentejo, sob retu d o, estão já q u a ­ to impressionado com as meninas de d'Oliveira. Evora, o nosso assinante e
si d esp o vo ad a s de sobreiros porque Ponte do Sor. 29 —D. Cecilia Filipe, em Ponte
do Sor e Jorge de Andrade Ribeiro , amigo sr. Joaquim D om in ­
o s se u s donos na ancia de arranjarem — Que ha urna menina que tem gues.
dinheiro estão deitando a b a ix o milha­ vontade de cantar nos bailes qua em Lisboa.
res e milhares dessas riquíssimas e d ras dedicadas a certos rapazes. 30 —Licinio do Am aral Semblano,
tão uteis á rv o re s q u e ao n osso país — Que alguem dançou com as cal­ em Oliveira de Azemeis e D- Victa-
lina d ’Azevedo Roças.
tanto ou ro teem dado. ças rôtas em parte que se não pode
dizer- — Tambem passaram os aniversa- Incêndio
E a c ontinu ar assim o desp ovo a-
m ento n ão só de sob reiro s e a z in h e i­ — Que certa menina se recusou a rios dos nossos Fx.™* assinantes do
Rocio de Abrantes, srs. Manoel Vi­ Manifestou-se ha dias in­
ras, o ga d o suin o q u e de preferencia dançar com um nosso amigo, o que cêndio num alpendre do nos ­
se alimenta com o fruto destas a iv o - revela fa lta de educação. cente fusto, no dia 8 e Manoel M ar­
res tambem d e ix a rá de ser um grand e —Que um cavalheiro em declara­ tins no dia 17 e Joaquim Albertino so amigo e assinante desta vi­
rendim ento da n ossa p rovincia do ção de amôr d is coisas muito inte­ de P. do Sor, no dia 9 . la, sr. Antonio David Cunha,
A len te jo onde, to dos os anos, se criam ressantes elogiando-se a si mesmo. Doeníes que, se não fosse o pronto so­
in ú m e ra s varas de p o rcos q u e a b a s­ — Que certa menina ensina as corro prestado por inúmeras
tecem os m erca d os de todo o país. crianças a pronunciarem palavras Teem estado bastante doentes as
Ex-m*s S / \ as D. Rosa Teixeira Mar pessoas que ali acorreram, le­
E a continuar c o m o até aqui êsse interessantes.
v a n d a lism o , êsse desrespeito por essa — Que foram vistas, ha dias, du­ ques e D. Vitalina Azevedo Roças. ria tido talvez sérias co ns e-
tão grande riqueza da nossa terra, onde as meninas a medirenvse urna á ou­ Desejamos lhes rapidas melhoras. quencias. Atribui-se a causa
va m o s depois b u sca r a c a sc a do s o ­ tra. do sinistro a um seu filho de
— Que houve quem se apaixonou Deliorance
breiro para a curtim enta da sola e das 5 anos de idade que foi e n ­
diferentes especies de cab ed a is? por uns olhos morenos que ha dias Deu á luz uma criança do sexo contrado dentro do alpendre,
A í está outra industria q u e , dentro aqui estiveram. masculino a esposa do nosso amigo
em p o u c o , vai tam bem sofrer e b a s ­ — Que um sujeito mandou con­ e correspondente em Chança sr. R o­
junto ao fogo, e, certamente
tante, com o a rran que dos sobreiros. certar a uma alfaiateria uni par de mano da Costa Gomes a quem f e ­ teria perecido, se não fosse a
Q u e se faça um d esb aste, mas em botas. licitamos. imediata intervenção de algu­
regra, com pru d ên cia, para .que as — Que uma menina disse para seu mas pessoas. Supõe-se que a
propriedades onde èles se cortem a p r o ­ pai: Que culpa tenho eu, meu pai, criança teria lançado fogo a
veitem para a c u ltu ra do trigo, mimo em ser assim tão bonita, pois se é «A MOCIDADE»
e outros cereais. A ss im está certo, e vocetnecê o autor desta obra—p ri­ uma porção de maravalhas
só assim nós lucrarem o s a lg u m a coisa. m a?'-. . • C o m o no p ro x im o dia 29 se realisa que ali se encontravam, co-
A g o r a que se arranquem sobreiros — Qj/e um pandego comprou em a in a u g u r a ç ã o da C o r p o r a ç ã o dos nninicando-se este em seguida
só porque a g a n a n c ia dos s e u s pro­ Lisboa um munóculo e que só f a \ B o m b e iro s V oluntários desta vila, e, a varias madeiras. Embora se
prietários a isso os o b rig u e, é, p e rm i­ uso dele em Ponte do Sor. desejando o c o rp o d irectivo de «A
M ocid ad e» , m ostrar o s e u regosijo
livesse conseguido em pouco
tam o termo, um crim e c o n ju g a d o com
u m a a c ç ã o muito má.
AU REVOIR por tão util m elhoram ento, resolv eu tempo extinguir o incêndio,
P ois n ão é a cortiça u m a das n os­ ---------- . amassa» «-gftiwi ----------------- . publicar n aq u ele dia, o seu n u m ero os projuizossão calculados em
sas maiores riq u eza s ? q u e d ev ia sair a 3 de Julho p rox im o, aproximadamente 2.000^00,
P orq u e se n ão ha-de p o upa r a ar­ d e d ic a n d o .0 a tão prestimosa C o r p o , tendo-se queimado algumas
v o r e q ue a dá ? ração.
cadeiras finas e outros objec­
P orq u ê, pois, se n ão*ha-de intensi­
ficar mais e mais a plantação de s o ­ Falecim ento tos de marcenaria, ferramen­
breiros nessas im en sas ch a r n e ca s on­ Paragem 3o Rapiflo na EsfaçSo tas, tintas, uma biciclete que
de encontram os ainda, infelizmente, Victimado por uma conges­ õe Ponfe âo Sôr ali se encontrava e partido
m uitos e muitos h ecta res de terreno tão cerebral, faleceu ha dias em bastantes vidros.
sem um a só d essas rend osas arv ore s? C o m a representa ção feita ha dias
Gavião, o nosso estimado assi­
E is aqui está pois a r a z ã o p o rq u e á C o m p a n h ia dos C a m in h o s de F e r ro
nante sr. José Francisco J u ­
d izem o s que o G o v e r n o anda muito P o r t u g u e z e s pelo C o m e r c io e Indus­ Estação Telegrafo-Postal
b em em proibir q u e se arranquem os nior, de 64 anos de idade, pro­ tria representando as forças v iv a s do
sobreiros. prietário e ali residente. Oex- c o n c e lh o , no sentido dos rápidos a s ­ EM
M as é n ecessário, é forçoso mesm o tincto era um excelente cara­ cendentes e d escen d en te terem um a
q u e não haja d em ora na pu b licação cter, motivo porque a sua mor­ paragem de meio minuto nesta es t a ­ Montargil
dessa lei, afim de evitar que nos fuja, ção, lem b ra m os que foi o nosso jornal
te íoi muito sentida. Deixa 4 a primeira entidade q ue lançou a ideia
n os d esapareça essa tão gra nd e fonte Consta-nos que a Adminis­
de receita. filhos maiores, a sr.a D. Ala­ a publico, o q ue sob rem an eira nos
tração Geral dos Correios e
E ’ mais uma das medidas acertadis- ria Francisca Pereira, esposa e n v a id e c e .
Telegrafos já mandou proce­
sim as do actual G o v e r n o e q u e m ere­ do nosso presado assinante O x a lá se c o n s ig a obter tal m elhora­
c e todo o n osso aplauso. mento, com o q u e m uito viria b e n e ­ der á transformação dos apa­
sr. João Pais Branco, dr. An­
E, a pár desta, outra deveria ser ficiar quem frequ entem en te n ecessita relhos da estação de Montar­
tonio Francisco Pereira, Di­
pub licad a a seg u ir. A q u e la por que ir a L is b o a tratar dos s e u s n e g o c i o s gil, passando esta de telefono
tam bem ha muito tempo se anseia, a gno Juiz de Direito na Louri-
a teíegrafo-postal, e, que em
de q u e todos os proprietários sejam nhã, D. Kemedios Francisca
breve, vai abrir a nova esta­
ob rig ad o s a c u ltiva r todos os terrenos Pereira e D. Ana F. Pereira. Misericórdia de Ponte do Sôr
q ue estejam incultos para que assim, ção ao serviço publico.
O funeral que se realisou 110
ta lv e z, se possa pôr um dique a um C o n ta s da festa realisada em P. do Begosijamo-nos com o fa­
dia seguinte, foi bastante c o n ­
dos nossos m aiores in im ig o s— a em i­ S ô r a favor da S a n ta C a s a da M ise ri­ cto, pois que, para tal melho­
gração. corrido, tendo conduzido a córd ia desta V ila, nos dias 14, 15, 16 ramento, tambem “A Mocida­
Muito e muito tin ham os a dizer, chave do caixão, o sr. Anto­ e 17 de A g o s t o de 192Õ: d e” contribuiu com a sua cóla
m a s a falta de e sp a ç o n ão nos permi­ nio Pais Branco, de Ponte do
te que nos a lo n g u e m o s mais neste a s ­
R e c e i t a ......................... 22:368$58 parte.
Sòr. D e s p e s a .................... 16:057^00
sunto.
Z.
A’ familia enlutada, envia DAS GALÇAS OU DAS P E RNAS?
S a ld o . . . 6:311558
“A Mocidade” o seu cartão de Numa ofici na de alfai ateria:
A s contas acham-se patentes da T e -
sentidas condolências. — N ã o lhe p a r e c e que me f ez e s t as c a l ç as
Esfe numero foi Disaõo pela souria da S an ta C a s a da Misericórdia. c ur t as de mais ?
— N 3 o, senhor: as c a l ç a s e s t ã o boas ; agora
comissão 9e censura A Comissão- o s e nho r é que tem as pernas muito compridas-
A MOCIDADE 3

EM
Mios Pelos Desportos
F o i eleita a n o v a D irecção do G r u ­
ç a , Joaquim P ires d os S a n to s e R o ­
m ano da C o s ta G o m e s tendo sido os
d iscu rso s muito aplau d id os.
a ’s 17 h o r a s as c r i an ç a s t i r a ra m 0
ret r at o p a r a o q u e aqui vei o p r o p o s i ­
E DIT AL
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju­
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­
po D. M a tu za re n se , desta vila, que cunscrição In d u stria l:
t a d a m e n t e u m fot ograf o.
PONTE D O SOR ha-de gerir os n e g o cio s desta a g r e ­
m iação durante o ano e c o n o m ic o p r o ­
A ’s 18 horas, o rganizo u -s e n o v a ­ F a ç o saber que B e n e v e n to B a tis t a ,
pretende licença para estabelecer
mente 0 cortejo até ao R o ssio onde
P or o c a sião da in a u g u r a ç ã o da C o r ­ x i m o , F i c o u con stitu íd a pelos srs. J o­ o fabrico de louça de barro ordinaria,
as c ria n ç a s d o s e x o fem inino v e n d e ­
p o ra çã o de B om beiros V olu n tá rios, e sé P. Pim enta Jacinto, José V i e g a s na A v e n id a C id a d e de Lile, freguesia
ram flores fazen do se o u vir nessa a l­
P ra ç a de T o u r o s , realisam -se nesta F a c a d a , Sim plicio Joã o A lv e s, P rim o de P o n t e d o S ô r, c o n c elh o de P o m e
tura o orfeom escolar de C h a n ç a e n ­
vila im ponentes festejos, c u jo p r o g r a ­ P. da C o n ce iç ã o e R am iro Pires Filipe. d o S o r, distrito de P ortaleg re.
s a iad o pela professora D. M aria d ’ A-
ma é o que damos a segu ir: ■
— C o n sta -n c s q ue b revem ente v a ­ E co m o o referido es tab elecim en to
legria Serrano.
mos presenciar dois b on s en contros industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na
DIA 28 DE JUNHO A s crianças divertiram se im en so
de foot-ball entre 0 M a tu za re n se e tabela l . a an e xa ao regulam en to d a s
jo g a n d o muito m etodicam ente diferen­
A ’s 18 h ora s— E ntrad a dos tou ros dois dos melhores a gru p a m en to s do indústrias insalubres, in c ó m o d a s , pe ri­
tes j o g o s d esp ortivos .
para a P raça, á m oda do Ribatejo. districto de Santarém . g o s a s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e ­
A ’ noite h o u v e recita revertend o 0
A ’s 22 h o r a s — A b e r tu r a da q u e r ­ — Realisou-se ha dias um e n con tro creto n.° 8 :3 ò 4 , de 25 d e A g o s t o de
seu produto a fa v o r d a s E s co la s O f i ­
m esse, arraial, fo g o de artificio c o n - de foot-ball, no Rocio de A b ran tes, 1922 , s en d o u n es tab elecim en to de
ciais desta vila.
fecion ad o pelo habil pirotécn ico das entre 0 Sportin g Club de A b ran tes e 2 .a cla s s e c om os in c o n ve n ien te s d e
E ’ para registar q u an to a instrução
M o uriscas, sr. F r a n c i s c o M a r q u e s S portin g Rociense, triunfando o pri­
d e v e ao ilustre professor sr. Joaquim «fumo».
Am ante, bailes e d esca ntes populares. meiro pelo score de 7 bolas a o. S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
P ir e s d os S an tos .
DIA 29 A sua a cç ã o nobre e g e n e ro s a teem c o m as d is p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e ­
0 le v a d o , para qu e á s c ria n ç a s não to, c o n v id a d a s tod as as p e s s o a s in­
A ’ s 8 h ora s— A lv o ra d a pela F ila r ­ Bombeiros Voluntários te ressad as a apresentar, por escrito,
falte 0 p ã o do espirito, a c ed er g r a ­
m ón ica P on tessoren se. na 4 .a C irc u n s criçã o Industrial, c o m
de Ponte do Sòr tuitamente ao E stado as c a s a s o n d e
A ’s i o h o r a s — E m b o l a ç ã o dos to u ­ sed e em E vo ra, L. A le x a n d r e H e rc u ­
actualmente funcionam a s E scola s.
ros, sen do a entrada franca a quem lano n.° 7 -2 .°, as s u a s rec la m a çõ e s
C on tinuam os a publicar os n o m e s Q u e tod o s os habitantes d e C h a n ­
se apresentar m un id o de bilhete para contra a c o n c e s s ã o d a licença r e q u e ­
das pessoas qua se dignaram co n tri­ ça recordem sem pre c om rec o n h e ci­
a corrida. rida, no prazo de 3 0 d ia s , c o n t a d o s
buir com 0 seu óbulo,, para a organi- m ento tudo q u an to d e v e m a P ir e s
C h e g a d a de algu ns a eropla nos ao da data d a p u b lica ção d este edital, p o ­
sa çã o da benem erita C o r p o r a ç ã o de d o s S a n to s .
C a m p o de A v i a ç ã o desta vila. d en d o na m esma R e partição ser e x a ­
B om beiros V olu n tá rios, desta v ila : Correspondente
A ’s I I h o r a s — B ap tism o da C o r p o ­ m inados os d o c u m e n to s ju ntos ao p r o ­
r a ç ã o dos B om beiros e en trega de um T ra n sp o rte... 6.643SÕ3 c esso .
B JlR Q U in tlíl
estandarte, gentilm ente oferecido por Manuel Godinho Prates=Montaigil • 50S00
D. Thomaz Gatius............................. 50íj00 E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s ­
u m g r u p o de sen horas desta vila.
Albertino F. Pim enía=Montargil 10$Q0 V itim ad a pela terrivel tn bercu lose, c rição Industrial, de 27 Maio de 192 7.
A s 1 7 1/2 h oras— G ran d io sa e e x - N. N .................. ................................ 20S00 faleceu no dia 2 d o corrente, nesta
traordinaria corrida de tou ros, sob a Antonio da Costa Izidro.................. 20^00 0 E n g e nh e i r o - c h ef e
vila, a sr.a D . M aria C eleste G o n ç a l ­
d irecçã o do sr. D . José de M âscare- Antonio José Bernardino.. . . . . . • 20300
Henry Buktral Sans ......................... IOO5 OO v e s C oelh o, d e 21 anos de idade, ex- M anuel Jacinto Eloi Moniz funior
n has (Conde da Torre) e em que to­ trem ecida filha do estim ado la v ra d o r sr.
Manuel de Souza Eusebio............. 200®00
m am parte o distincto cav aleiro a m a ­ Francisco A. Pernão ....................... 5$00 M a n u el C a c h a d o , ha algu m tem po
dor D. Alexandre de Mascarenhas, Joaquim Figueira...... ........................ 50$00
um dos mais aplaudidos cu ltores da
arte de M arialva e os ex im ios banda-
Joaquim Teixeira Marques............. IOOj OÕ
José Pereira Mota............................. 20$c0
aqui residente.
O funeral q ue se realisou no dia
seguinte, foi um a verd ad eira m anifes­
Anúncio
rilheiros am ad ores D. João de Adas- S o m a ... 7.28SÍÓ3
tação de sau d ad e , nele se en corp oran - Em acção de divórcio
carenhas, D. Pedro de Bragança, d o o s B o m b e iro s V olu ntários, as c ria n ­ (Uni ca publ i cação)
/ oão Malhou, Gama Lobo, A rtur ç a s das escola s com os seu s estandarte
Ribeiro, M. /V. e A/. N ., c u a d j u v a -
dos pelus profissionais Mario Santos,
Joaquim de Oliveira e Piá Flores.
Corr8spon3sticias e os r e s p e c h v o s professores e inú m e­
ras p e sso a s de todas as cla sses sociais.
Foram ofe recid as muitas co ro as de
F az se pu b lico qtie, por sentença
dêste Juizo, de 2 de M a io corrente,
com transito em ju lgad o, foi d ecreta ­
O g r u p o de forcados é c o m p o sto de TD
íffiedas unncens flores artificiais, tendo-se no préstito d o 0 d iv ó r c io definitivo d os c ô n ju g e s
arrojados pe ga d ores da S an ta rém , de Joaguim Jacinto e R osaria M aria , q ue
orga n isa d o va rios turnos. A’ familia
q u e fazem parte os srs. Antonio Aguiar JOSÉ B O N IT O tambem usa 0 nome de Rosaria M a ­
en lu tada e em especial ao sr. M a n oe l
(cabo), Antonio Abreu e ou tros bem C a c h a d o , en d ereçam os a e x p re s s ã o ria C hu rro, proprietários, de L o n g o ­
c o n h ec id o s no meio ta u ro m a q u ico . O s N a p assad a sem an a faleceu no E n ­
d o n osso pesar. mel, d a freguesia d ’ esta vila.
tou ros sã o fornecidos pelos acredita­ troncam ento, vitim a d o por um a c o n ­
dos g a n a d e r o s da G o le g ã , Irmãos ge stã o cerebral 0 n osso q u erid o a m i­ Vieira Gonçalves P o n te d o S ôr, 18 de M a io de 1 9 2 7 .
go José Bonito, e n c e b a d o r d e 2 .“ c l a s ­
Terré- O e sc rivã o d o 1.° oficio,
C n a n ç a s até aos 7 anos, meio bilhe­ se da C- P. e assinante da « M o c id a ­
te, e x c e p tu a n d o as de cólo. de». Antonio do Amaral Semblano
O s bilhetes en c o n tra m -se á v e n ­ José B onito q u e era um ex c e le n te Agradecimento
caracter, morre precisam ente q u a n d o Verifiquei
da na Far m acia C r u z B u c h o e na C a ­
sa C om ercia l Pais M ig u en s, L . da, até se lhe abria a vid a cheia de rosas, Antonio D a v i d C u n h a , ex t r e m a m e n ­ O Juiz de Direito,
á s 3 horas do dia da corrida, hora a pois c o n t a v a a p en a s 25 a n o s de i d a ­ te reconhe cid o para c om tod a s as
q u e abrem as bilheteiras da P ra ça . de. p e s s o a s q ue prestaram 0 seu p recioso L u i\ Mendes
A ’s 22 h o r a s— C o n tin u a ç ã o da q u e r ­ D o ta d o de um b o n d o s o c o ra ç ã o e auxilio 11a estinção d o incên dio q u e
messe do dia anterior, arraial e fo g o orientando a sua v id a c om um a con- ha d ias se manifestou num alp en d re
de artificio. ducta irrepreensível o am igo id olatra­ do seu quintal, sem o qual teria a e s ­
Abrilhantam estes festejos as filar­ do que a morte nos rou bo u , c o n t a v a ta hora de lamentar a p erd a d o s seu s
m ón icas P o n t e s s o r e n s e e de A v i z . nesta localidade im ensas simpatias. parcos haveres, v e m por esta form a
E, para p r o v a r 0 q ue afirm amos, P o r éditos de trinta dias, é citada a
apresentar-lhes 0 seu p u b lico r e c o ­
estão todos os m oradores de T o r re interessada A n a L o p e s , solteira, maior,
Pela e x c e le n c i a do p r o g ra m a e ain ­ nhecimento, confessando~se s u m a m e n ­
d a s V a r g e n s q ue ainda hoje choram ausente em parte incerta, para a s s is ­
d a por q u e ha optim os c o m b o io s p a ­ te agrad ecid o.
a sua morte. tir a tod o s os term os, até final, d o in­
i a antes e depois da corrida de t o u ­
A toda a familia en lu tada e em e s ­ ventario orfan olog ico por óbito de seu
ro*, esp era-se q ue estes festejos te­
pecial a seu s d e s o la d o s pais e n v h m o s pai João P o s s a n t e , v iu v o , m orador,
n ham u m a en orm e afluência de fo ras­
teiros. em n osso n om e e em nom e d a R e d a ­ Pneus Michelifi q u e foi, na R u a d a L ib erta çã o , f r e ­
ç ã o da « M o cid ade» as n o s s a s c o n d o ­ gu esia de G a lv e i a s e no qual serve de
A C o m is s ã o O rga nisa d ora, q u e não
lências. V e n d e m - s e dois, 1 1 5 X I 0 5 , baratos c a b e ç a d e casal M a n u el M artins de
se tem poupado a e sforços, en tabo lo u e em estado de novos. T a m b e m se
Armando Ribeiro S o u s a , d ’ali, e se m prejuizo d o seu
n e g o c ia ç õ e s para q u e a alim entação vendem 4 cam aras de ar das mesmas andam ento.
d os forasteiros seja fornecida a preços dimensões e um estofo com pleto para P o n te d o S ô r , 10 de Fevereiro de
raso av eis. C t i n n ç n (atrazado) c arru ag em o u a u tom ov el. de 1 9 2 7 .
N esta red ac ç ão se diz. O e s c r iv ã o d o 1.* oficio,
S E M A N A D A C R IA N Ç A
Bilhetes de identidade aos Antonio do Am aral Semblano
Foi ce le b ra d a no p a s s a d o dia 2 9
mancebos
d e M a io a sim patica festa escolar. Louça de Barro V erifiq u ei a e x a c t id ã o
O Juiz de Direito,
Por ordem superior foi dispensada A ’s 12 horas as crianças em n u m e­
a a p resen ta çã o do bilhete de identida­
Própria para agua e para foguear L u iz ÇMendes
ro d e 110 sairam eir. cortejo da E s ­
de, aos m a n c eb o s que se a p r e se n ta ­ c o l a , dirigindo-se ao R o ssio on d e V e n d e Manoel B ento, no R e l v ã o , —
rem nas C o m issõ e s do R e c e n s e a m e n ­ plantaram a lg u m as arvores. A p ó s a P onte do Sôr.
....M O T O R
to Militar, a solicitar as suas gu ia s p la n tação foram recitadas pelos a lu ­ E x e c u t a qualquer en com en d a de V e n d e - s e u m m uito em con ta, de
modelo 9 e cedula m.° 4, para c o m ­ nos algu m as po esias a d e q u a d a s a e s ­ manilhas o u outros artefactos, p r o ­ força de 10 c a v a lo s e em perfeito es­
parecerem perante as Juntas de I n s ­ te acto e foram u sa nd o da pa lav ra os prios da s u a industria. tado de fu n cio n a m e n to .
pecção. professores D. Emilia de M a to s F ra n ­ P reços sem com petencia. N e sta r e d a c ç ã o se diz.
4 A MOCIDADE

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Administrador—João Marques Calado Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E


Secretario da Redacção—José Viegas Facada D IR E C T O R : Primo Pedro da Conceição
O S A U T O G R A F O S N AO SE RESTITUEM
Editor—José Pereira M ota
r e d a c to r : Antonio Augusto Ferreira
Composta e impresso na: TIPGQRAFIA FERREIRENSE— FERREIRA DOZEZEEf
REBACÇÃO Rua 31 de J a n e i r o - P O D T E D O S O R

SAUDEM OS 0S BO M BEIR O S
BOMBEIROS
BELLO Salvé, sim,

Minha Terra
DA
E e sim­
p les­
eu vos saúdo
rapazes am i­
mente bello o gos, que com
Quando este numero de «A Mocidade» s i g n i f i c a d o toda a abne­
começar a circular pelas ruas da nossa vi­
la, vestido das garridas côres com que s t moral do ges­ gação, vindes
apresenta em homenagem á vossa prestimo­ to grandioso hoje, o f f e r e -
sa Corporação, já ela deve ter recebido o
seu baptismo e vós já estareis investidos d e s s e s rapa­ c er a vossa
nas mais altas e sublimes funções de huma­ zes, que vão vida, para, na
nidade, que vos é dado desempenhar.
A partir do momento dessa cerimonia so­ hoje constitu­ hora do peri­
lene, vós ingressásteis na soyiedade, sob a go e do fogo,
égide de pio.ieiros do bem. É nessa quali­
ir-se em Asso­
dade que eu, vos apresento as minhas mais ciação, como a sacrificar­
calorosas e sinceras felicitações, lamentan- des em amor
vi; se a s ;i:gelesa das minhas palavras vos Bombeiros Vo­
não fazem compreender toda a alegria que luntários. e por amor
pela minha alma perpassa neste momento, N u m a epo- dos nossos
e vos dedico estas modestas linha;.
Os «bombeiros», são os valorosos solda­ cha, com o a conterrâneos.
dos do dever, que correm resolutos para nossa, em que Salvé e avan­
o incêndio, na ancia de arrancar ás labare­
das preciosas vidas dos seus semelhantes o egoismo é te, meus bra­
e, com risco da própria, despresam todos a d o r a d o , em vos, c o m a
os perigos, saçrificando-se com uma abne­
gação e carinho dignos da maior admiração. que o com m o­ vossa divisa
Quem nunca presenciou um incêndio em dismo e o bem «Vida por Vi­
cuja extinção os bombeiros trabalharam,
mal pode imaginar quanto é horrivelmente estar é só pa­ das».
beio, este espectáculo. ra mim e para Não posso
É vè-los correr para o perigo escalando
sem vacilar prédios altíssimos, por entre nós; os outros deixar de sau­
rolos de fumo e fogo, parecendo silhuetas que se arrangem dar a tambem
•mimadas; rtibras, pelo clatão da fogueira
e arrancar á voragem do incêndio os have­ e que se gover­ nobre vilá de
res e vidas que correm p rigo, com uma nem, é admira­ Ponte do Sor,
coragem indómita que arrebata e maravilha C o r p o r a ç ã o d o s B o m b e i r o s V o l un tá r io s d e Po nt e do Sôr
as multidões. vel e digno da e estimula-la
E estes obscuros obreiros do bem, cum­ atenção, da meditação e da dedicação de nós to ­ pela minha singela palavra ao cumprimento do
prida a sua missão, voltam satisfeitos ao
lar, beijando as cabecitas loiras dos filhos dos o gesto d’estes rapazes. | seu dever, qual é o de receber de braços aber­
que extremecem, e, quantas vezes as lagri­
mas lhes dcslisam pelas faces, enternecidos O Bombeiro é o sacerdote da vida material, tos esta instituição de rapazes e de contribuir
por cumprirem a sua missão. Quantos não como o padre é o sacerdote da vida espiritual. [ com a sua boa vontade, com o seu dinheiro,
voltaram ? São t a n to s .. . É tão grande es­
te inar:irolÓKÍo... Ambos acodem ao mesmo toque, o dos sinos com o seu auxilio moral e material em favor
Pois esses homens que nada esperam da dos campanarios, ambos tem o mesmo emblema, de tão util e necessaria Associação.
sociedade, e a quem esta muitas vezes pa­ Nada de egoismos a oppor ao sacrifício vo­
ga cora ingralidões, só procuram o ensejo o mesmo estandarte, o mesmo signal a Cruz,
de lhe ser util no cumprimento da sua no­ ambos o mesmo fim: dar a vida pelo seu seme­ luntário de nobres rapazes,
bre missão, desejando apeuas tomar ccmo Que os grandes e os ricos queiram, porque
seus louros, as vidas que tiveram a ventu­ lhante.
ra de salvar. Ao toque de fogo, o bombeiro, esteja onde sabem, pódem e devem soccorrer, proteger e
Conta-se qu.‘ Guilherme Cossoul, o pre­
cursor do voluntariado em Portugal, sen­ estiver, nada o detem, nada o segura, nada o amparar tal Associação, para que ella tenha
do regente da orques:ra de S. Carlos, uma
noite quando regia uma opera, sentiu pas­
impede de, correndo, como o corcel, ou como I uma dilatada vida de muitos annos e um vivo,
sar na rua o material de incêndios. Náo a andorinha, ir morrer, se fôr preciso, para sal­ | assentuado e continuo desenvolvimento de ac­
poude mais. Correu imediatamente para o ção e progresso, o que será para bem e inte-
local do sinistro, a prest.ir o socorro que o
var da morte as victimas do incêndio.
seu dever de bombeiro reclamava, deixando Nem a mãe, nem a esposa, nem os filhos, e resse de todos. I
-
os expectadores extáticos por tão elevado por maiores que sejan. os seus gritos de dor, de
rasgo de altruismo. Guilherme Gomes
Fernandes, foi a nossa maior gloria. Sendo anciedade, de amor: Filho f i c a ! . . . e o bombeiro, Ilonra e gloria aos Bombei­
Comandante do Corpo de Salvação Publi­ não vé, e o bombeiro não ouve, foge, salta, corre
ca do Porto, ganhou em Vincennes o cam­
peonato do Mundo. e atira-se ao meio das chammas para salvar a ros de Ponte do Sor.
No dia do baptismo da Corporação 'de
Bombeiros da minha terra, eu quero citar
vida do seu semelhante.
os nomes destes d'»is herois, apontando-os
como exemplo sublime de amôr pelo pro­
Como o sacerdote que se con som m e vivo no Viva a vila de Ponte do Sor.
ximo, e recordar a sacrosanta divisa dos fogo encharistico de Jesus, para salvar as almas,
Bombeiros - Vida por Vida. o bombeiro deixa-se consumir no fogo dos in­
Primo P. da Conceição cêndios para salvar os corpos dos seus irmãos. O P R IO R
A MOCIDADE

© B O M B E IR O
H V i d a dos B o m b e iro s Jesus Cristo, o grande doutriná­
rio do amor pelo bem, disse: « A g o ­
* ■; ra m e lev a n ta rei, para a cu d ir a o s

g e m i d o s d o s p o b r e s » . Em toda a
. , . .. nobreza e beleza desta fra ze do
Vae hoje a Ponte do Sor assistir grande apóstolo do bem, ha uma
a um dos mais importantes aconte­ certa semelhança na vida do Bom­
cimentos, senão o mais importante, fe v .-
beiro, com relação á missão que tem
que ficará memorável nos anais da a cumprir em pról da humanidade.
sua historia. Ha ainda alguem que não compreen­
A inauguração solene de um Cor­
de isto, mas a verdade é esta: O
po de Bombeiros Voluntários, obra­
Bombeiro corre e sorri para o peri­
rá no proximo dia 29 , com um pro­ .Á go para acudir aos gemidos dos des­
grama de festejos que, com certeza
graçados atingidos por toda a serie
atrairá a esta vila inúmeros foras-
teiros, vai talvez ser a corôa de g lo ­
mm de desastres que constantemente f e ­
>- -f rem a humanidade, sem se preocu­
ria de cinco homens que, cheios de -
par com os seus sacrifícios porque
umtí -vontade inaudita, cheios de " ,

muito amor pela terra onde resi­ o que ele sempre tem em mente é
salvar a vida dos que correm perigo•
dem, se arrojaram a tão grande
Missão nobre, missão digna de
empreendimento. • •• 4-f -V 3 í uru coração bem formado.
E, registemos para que se saiba, ..
- <
esses homens poucos e bem poucos Ha quem com ígnorancia diga,
* >r, fe í-V ií ' •••'■ que os bombeiros não servem para
auxílios tiveram, e esses auxílios
não representam senão uma parcela nada !
/ Pois o Grupo de Voluntários de
muito diminuta do grande esforço
que eles empregaram para conse­ P •ate do Sor ai demonstrar com, o
seu sacrifício que a corrupção não
guirem o seu desideratum. ' v ■ U■ ; ■
' •
Com a inauguração do Corpo de
.
entrou ainda em todos os fe ito s’h u ­
li -■£. • . • - manos.
Bombeiros fa z se na mesma ocasião
a inauguração da Praça de Touros Que importa que um ou outro
"y W Ê m i não sim; alise com a mais bela e
que, por vontade desses homens,
será utilizada só para fin s de bene- prestimosa das Corporações, se se­
ficencia, e que pelos programas d is­
v :jfl| - 3SB333*3t rão esses os proprios a desmentir se
tribuídos da corrida de inauguração Mi se um dia o Destino os forçar á
ela será, pelos elementos que nela necessidade de recorrer aos serviços
entiam , talvez a mais bem organi­ /m m ? ' dos bombeiros ? Então hão de arre­
zada corrida da presente epoca tau- pender-se das palavras levianamen­
te proferidas bendizendo a hora em
romáquica do nosso país.
Que de esforços, que de sacrifí­ que ideaãsámos tal instituição.
cios, que de imenso trabalho não Co m is s ão O rg a n is ad o ra da Co rp or aç ão dos B om bei ro s Voluntários
A. F.
representa da parte daqueles que Da esquerda para a direita, Sentados: Srs. Tenente Antonio Falcão e Dr. Joio P res P. Mi­
colocaram sobre seus ombros tão pe­ guens. De pé: Srs. Antonio Augusto Ferreira, João Rita Algarvio e Antonio Pais Branco perder a vid a ta m bem .
sado fa r d o ? ! . . . ,A an cied a de entre o p o v o é en o r­
Conseguiram e, com que 'satisfa­ S em e lh an d o ', fa n ta sm a gó ric as cenas . Já as c h a m a s invadiram todo o rez me e nota-se uma certa indecisão por
ção o dizemos, organizar uma cor de mitologia prepassa-nos ante a retina do chão e primeiro arfdar. Mas, 'tam ­ m om entos.
poração que a nós todos deve mere­ com rapidez a sso m b ro sa c arro s de bem já por todos os lados se veem I á a qu ela infeliz sofrer u m a tão
cer simpatia pelos relevantissimos aparências b izatra s, c o n d u z in d o h o ­ b om beiros marinhando por frágeis es­ h oriivel m orte ?
serviços que nos prestará, serviços m ens fardados não menos bizarram en- c ad a s de m ão, em q u an to outros, por N ão. De entre os b om beiros d e s t a ­
que nos serão precisos de um mo­ te, m a ch a d o á cinta, cap ac ete metáli­ mais leves o u mais destros, disputara c a se um e, com p i é v i a licença do s e u
mento para o outro. c o na c a b e ç a . do ao fo g o tudo quanto possa facilitar c om an d ante m une se de um a coitfa
E é as im que uma terra progri­ o seu d ese n v o lv im en to , v ã o atirando q u e enrola á cintura, de uma esc a d a
A o o u v i r - s e ao lon ge o continu o
de ! E é assim, com vontades como pelas janelas toda a esp ecie de o b je ­ de m ão e, c o m um a agilidade de feli­
toq u e das su a s cornetas, todos os peões
as destes homens que se podem con­ se desviam para os d eixar passar. C a r ­ ctos. no, escala andar s o b i e andar aie á
seguir grandes melhoramentos nu­ roças, a u to m o v eis, eletricos, etc., tudo E ste en orm e edificio em cham as m a n sa id a on d e por m om entos ainda
ma terra / . • . pára e, o silencio d e ix a d o após si, p a ­ visto na esc u rid ã o da noite, parece-nos se avista a su a hom érica silhueta, p a ­
Houvei da parte de muitos, má rece a n u n cia r d esg ra ç a. um desses m onstros d os contos de ra em se g u id a d esa p a recer por entre
vontade em os auxiliar mas hoje que — S Â O OS BO M BEIR O S!
fadas vo m itan d o c h a m a s por d ezenas linguas de fo g o e n u v e n s de fu m o.
é um facto o cumprir se tudo quan­ de b o c as e sc a n c a ra d a s, q u e o u sa d o s D e c o i r c m m om en tos q u e parecem
P ioneiros do b e m , defensores da vi­
to eles idealizaram, confiamos que pigm eu s tentam aniquilar, mas que séculos de angustia. Por s o b ie os e s ­
da e da propriedade alheias, passam
essa má vontade desaparecerá e que renasce mais feroz e mais violento a pectadores deste sublime gesto paira
em vertigino sa carreira, c o m todo o
todos, mas todos, reconhecendo o cada n o v o go lp e desferido. um silen cio tão im pressionante que
seu material de s a lv a ç ã o . S ã o as p o ­
valor e o trabalho empregados por A s c h am a s na su a furia destruido­ poderia ouvir-se-lhes o bater do c o r a ­
eles, para nos legar o qne nos po­ tentes auto-bnm bas, as g ig a n te sca s e s ­ ção. T o d o s os olhares estão fixos n a ­
c ad as « M a gy ru s» , os c airo s das man­ ra continuam a a v a n ç a r, a despeito
derá ser util e proveitoso, se colo­ dos inauditos esforços dispendidòs por quela estreita janela, on d e instantes
gu eira s, a m a ng a de s a lv a ç ã o e toda
carão ao lado deles e a Corporação aqu ele p u n h a d o de hom ens. decorrid os torna a aparecei o heroi
u m a infinidade de material destinado
dè Bombeiros viverá sempre muito Destruida pelo fo g o a escada que com um corp o nos b raços, c o i p o que
ás grand es batalhas da inteligencia
desafogadamente. c o m u n ic a c o m os a nd ares superiores ele rapidam ente liga c o m a cord a pela
hum ana, contra u m terrivel elemento:
. Que o arrôjo, a iniciativa desses e na impossibilidade de se descer por cintura, fa zen d o -o d escer ao lo n g o
o fog o.
cinco homens sejam imitados por ela, foi a m a n g a de s a lv a ç ã o içada a edificio.
S igam o-los e assistam os a um d e s ­
todos quantos estimam ver a sua um a jan ela do terceiro andar e por E r a a velhinha. E s ta v a salva.
tes form idáveis c om b a te s em q u e o
terra enriquecida, e conhecida den­ ali c o m e ç a r a m deslisando um a u m , E n tã o , m ilhares do palmas o o v a ­
hom em ab n eg ad a m en te jo g a a sua cionam c-xpontanea, sin ce ra e v e e m e n ­
tro do pais. alg u n s dos m oradores mais anim osos
vida.
. E porque não ? /. •• o u mais renitentes, e q u e ainda tinham te m en te.
U m sinistro clarão averm elh a d o fe­
ficado no predio. A o heroi desta formidável proe za
2 0 - 6 - 927 . rindo cru am en te a intensa esc u rid ã o
só lhe resta um u n ico meio de se s a l ­
Z. da noite, esp essos rolos de fu m o e um A g o r a todo o predio está em c h a ­
var, pois que tambem a cord a foi c o n ­
forte cheiro a q ueim ad o, indicam -nos mas. S om en te as a g u a s-fu rtad à s c o n ­
su m id a pela v o ra c id a d e das cham a s.
que se trata de um gra nd e incêndio. tinuam aind a resistindo á invasão, re-
O u n ic o recurso q u e lhe resta va era
O p o vo a co rren d o em m assa dos sistencia q u e durará apen as a lg un s
o salto da tela, salto q u e faz e s m o re ­
m omentos.
QUADRAS mais variad os pontos da c id a d e , esta­
A d erro ca d a está eminente e é da­
cer e arrepiar os mais anim onosos. Mas,
ca petrificado, ante tão gra nd ioso c o ­
q uem c o m o sorriso nos labios, jo g a
mo horrendo espetaculo. do o sinal de salve se quem puder.
Amôr • Palavra tão linda, O s bom beiros, afastado todo o m a­
a s u a vida para sa lva r a do seu s e ­
E em quanto a policia sensatamente
Que tanto tormento encerra terial daquela im ensa fornalha, a g u a r ­
m elhante, não pode trepidar ante mais
v a e afastando o po vo, os bom beiros,
E todos vêm ainda dam as ordens do seu comandante.
um a p r o v a de c o ra g em e o bom beiro
rapidamente, dispõem o material para
Como um balsamo, na Terra. Mas eis q u e de entre a multidão re-
• que vo lu ntariam en te ofereceu a s u a
o ataque sob as ord en s do s e u c o ­
vida para praticar o bem , nim bado por
m andante. sôa um lancinante g>ito de angustia.
Quem no peito tem amores N a s a g u a s-fu rtad a s ficara ainda um a
u m a ex tra n h a au re ola de gloria, ati­
O incêndio q u e c o m e ç o u com ex -
Tem no Mundo sofriment >; pobre v e lh in h a doente n u m a cam a .
rou-se no esp a ço c o n fia n d o a su a vid a
traordinaria vio lência tom a um incre­
Sonha da morte os horrores, P re s p e c tiv a terrivel 1 O u a pobre
a um pequeno esp a ço de lona an te vis­
mento assustador e os bom beiros m os­
Maldizendo o nascimento■ to da trapeira de u m quin to andar,
tram-se receoso s de que resultem in ú ­ rr.orrerá c a ib o n is a d a ou, quem te n tir
João M C ala d o teis todos os seu s esforços. sa lva-la, tem muitas probabilidades de Viegas Facada
A ;1DAI)E 3

procurar alivio para os seus sofri­ VIDA OFICIAL


mentos, o nosso estimado assinan­
te sr. Mauricio de M atos Moreira. Foi transferida para a estação d e
Desejamos-lhe rapidas melhoras. Selu b al, a S r .“ D. B ranca P a is B a p ­
Rninersarios
tista rie C a r v a l h o , a ju d a n te da E sta­
De Disiía
JULH O ç ã o T - l e g r a f o - P o s t a l d esta v ila .
Esteve entre nós durante alguns — O sr. dr. João P ir e s P ais M i­
3 — Major Antonio Baptista de dias, o nosso presado assinante e
guens, fa cu lta tiv o m u n icipal d esta v i ­
Carvalho, em Lisboa. amigo Sr. D avid Jorge Berkeley
4 —Menino Antonio da Conceição Cotter, de Lisboa. la, foi nom eado S u b - I n s p e c to r d e
D e v i d o á recente r e o r g a n is a ç ã o da
G u a r d a N acion al R e p u b lic a n a , retira­ Andrade, filho do nosso presado S a u d e neste c o n c e lh o .
ram no dia 18 d o corren te, para P o r ­ Director. Consorcio — Foi n o m e a d o C h e fe da R e p a rti­
talegre, tod o s os elem entos q u e c o m ­ 5 — D. Maria Jesefa Valentim— ç ã o de F in a n ç a s d este c o n c e lh o , o sr.
Sacavem. Realisou-se nesta vila no dia 20
pu n h a m a s e c ç ã o d a q u e la G u a r d a , do corrente, o enlace matrimonial João d e D e u s B a r b o s a .
aq u a rtelad a nesta vila . 6 —D- Maria José Baptista —Foz.
7 —D. Maria Antonia Mendes de Mademoiselíe Maria José Pimen­
P a r a a q u e le s q u e se p r e sa m de ser ta Presado, filha do nosso estima­
am ig o s da su a terra e em pról dela Martins-
do assinante sr. Felizardo da Silva
e s t ã o sem p re pron tos a d ís p e n d e r a 8 —M anuel Conceiro Braga —
Presado e de sua espos i D. Joana Bombeiros Voluntários
sua en ergia, a retirada da G u a r d a foi Galveias.
10—Fernando Couceiro Braga ern Esteves Pimenta Presado, com o de Ponte do Sôr
n m r u i e g o l p e , n ão só por a p r e j u d i ­ nosso presado assinante de Leiria
c a r bastante, c o m o tam bem por ser Galveias, Joaquim Lourenço Falcão
da Luz em M ontargil e José Pais sr. Pedro Pereira dos Santos. C o n tin u a m o s c o m to d o o pra ser a
es t a instituição a b so lu ta m e n te n e c e s . T e s te m u n h a r a m o a c to por j p u b licar o s n o m e s d o s E x ." 'os S rs.
saria em terras c o m o a s d o n o sso Pimenta lacinto.
12— D. Rosaria da Assumpção p a r t e da noiva os E x.mos Srs. q u e se d ign ara m c ontrib u ir c o m o s
c o n c e lh o . José Nogueira Váz Monteiro e D. seu s d o n a t iv o s para a o r g a n i s a ç ã o
N á o d e s e ja n d o criticar as d i s p o s i ­ Cesar e D. Laurinda Amélia Dor­
dio Adegas- Ana Nogueira Váz Monteiro, desta d esta b enem erita C o r p o r a ç ã o .
ç õ e s q u e o s po d eres co n s titu íd o s e n ­ vila e por parte do noivo os Ex mos
tenderam por bem decretar, n ós di- 13—D r Francisco Pais Pimenta Transporte 7 .2 8 8 $ 6 3
Jacinto em Galveias- Srs. Pedro José Rodrigues e D. l i ­
rem os c o n tu d o q u e, a c h a m o s b a s t a n ­ da Pereira dos Santos, de Leiria. João Ministro B e x i g a . . . 20$00
te injusta tal m ed id a, p e lo fa cto d e 15—Rafael Lino. V i s c o n d e de P t r n e s . . . . 250$00
N a corbeille viam-se valiosas \
ser retirada a G u a r d a o n d e ela mais prendas. A lf r e d o A n tu n es . . . . . 1 00 J0 0
falta faz. O Alen tejo, r egião d e p r o ­ Paríifla Manoel D om ingues C o sta . 50$00
Os noivos partiram de automovel
pr ied a d es v a stíss im a s e em g r a n d e Partiu ha dias para o Porto a para Leiria. Soma . . 7 .7 0 8 $ 6 3
parte d e sa b ita d a s, m od ificou -se por
•completo no seu viv er , a p ó s a cria­
ç ã o deste o r g a n ism o . E ’ q u e a G u a r ­ ■
5 S 5 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 a 5 H 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 H 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 »5 _5 5 5 2 5 2 5 5 5 2 5 2 5 g B 2 5 2 5 2 5 g S 2 5 2 5 2 5 a 5 2 5 2 5 2 5 5 5
da R e p u b lic a n a p e rc o r re n d o os c o n ­
c e lh o s em tod a s as d i r e c ç õ e s , alem de
fazer a fiscalisa çã o d a s p o stu r a s d o s
M u n icip io s. e v ita n d o o s m ais a t r e v i ­
d o s a o u s o s nas p r o p r ie d a d e s , p r o c u .
f a v a po las a c o b erto d o va n d a lis m o
d o s malfeitores, alem de levar a tran ­
q u ilid a d e a muitos lares e s t a b e le c id o s
em sítios erm os. i
A n tes da c ria çã o da G u a r d a , o
n o sso co n c ellio era in fe sta d o p o um a
pra ga tã o g r a n d e d e m altezes, que,
a b u s a n d o d o seu n um ero e s a b e n d o -
se a s a l v o de q u a lq u e r e v e n t u i l i d a -
d e d e s a g r a d a v e l, c h e g a v a m a ex igir
d o s p rop rios la v r a d o r e s o m injar que
mais lhes a petecia para a ceia. T o ­
d o s nós s a b e m o s q ue em c a d i monte
q u e fosse m oradia d e la v r a d o r e s , h a ­
via um a c h o u p a n a c o n s ír u id a a pro-
p o 3 Íto, para tão c o n s p í c u o s c i d a d ã o s
se 're fe ste la r e m á v o n ta d e . P o i s l o g o
que a G jard a c o m e ç o u de percorrer
o s c a m p o s , assim c o m e ç a r a n a d e s a ­
parecer estes m e io s -b a n d id o s q u e se
to r n a v a m intoleráv eis pelo seu a tre v i­
mento, e c o m e ç o u a h a v e r i n i i s c o n ­
fiança em to dos que t i n ln m d e trilhar
c a m in h o s escudos ou habitar r e g iõ e s |
rem ota s.
È por este. e outro 3 m o ti v o s q u e
Vi st a p a r c i a l d e P o n t e d o S ô r
n os d is p e n s a m o s de aqui apontar, q u e
n ão p o d e m o s c o n fo rm a r-n o s a ter de H S2SH SH S 2 5 2 5 'S 25 5 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 5 S 2 5 2 5 2 5 2 5 2 5 ? 5 5 5 5 5 2 5 5 5 2 5 5 5 2 5 H 5 2 5 2 5 2 5 2 5 5 5 5 5 2 5 c i5 5 5 2 5 2 5 5 S
ficar p r iv a d o s d o s e r v iç o da G u a r d a
R e p u b lic a n a .
0 n osso co n c ellio tinha ao seu ser­
tarem e T o m a r q u e tinham r esp e cti­
va m en te 3 0 , 6 0 , 8 0 e 4 6 h o m e n s ,
p a s sa ra m a ter d e e fe c tiv o ta n bem
Será D er3a3e? comboio apilou e ele lhe dis­
se adeus !. ..
v iç o só na séd e , 26 h o m e n s, inclu in ­
resp e ctiva m en te, 5 8 , 1 0 1 , 9 7 e 95 Ouvi dizer que um bico já — D i s s e r a m - m e hontem,
d o o oficial C o m a n d a n te da S e c ç ã o
h o m e n s . O u tra s terras h t, c o m o M a ­ se declarou a sele pequenas, quand o eu cortava as unhas,
e o s S arge n tos. C o n c o r d a m o s em q u e
ess e n um ero S f j a d e m a s ia d o para o ção, C h a m u s c a , V i la N >va d e O u r em nâo lendo recebido alé hoje que uma pequena cá da terra
po liciam e n to d o c o n c e lh o , d a d o o c a ­ e C o r u c h e , c u jo s e fe c t iv o s d o s r e s ­ resposta alguma, o que bas­ diz à boca çheia que, j)ara ca­
so de h a v e r u n sul) p o sto em G il- p e c t iv o s postos eram 1 2 , 8, 14 e 2 6 sar com um artista prefere
h o m e n s, pa ssa ra m a ser de 1 8 , 1 8 , 18
tante o admira (e a nós tam ­
ve ias, c o m 6 praça*. M i s , u n p o s to
e 3 1 . N en h u m d estes c o n c e l h o s teem bem porque o infeliz foi vo- estar toda a vida s o l t e i r a . ..
d e sargen to, com 8 ou 10 h o m e n s de
c a v a la ria , cnm a m issão de patrulhar a reas sup erio res ao nosso, e no e n ta n ­ tado no concurso cie narises.) —Numa carta que recebi
toda a area do c o n c e lh o , que é enor- ; to, o s seus p o s to s ao contra rio do —T am b em me disseram contavam-me diversas coisas
me, p arece nos p q u : n a ex>gencia e q u e se e s p e r a v a , foram a u m e n ta d o s que um cavalheiro ao decla­ e entre elas, que ha dias ali
u o s seus efe ctiv o s.
justifica-se bem a su a n ec essid a d e .
C o n s ta -n o s q u e a s C â m a r a s M u n i ­
rar-se a uma |)equena, esta p’ra fonte houve beijo a pata­
Afinal, retirar a G tarda d e o n d e co a duzia e que um cavalhei­
c ip a is do A le n te jo deliberaram r e p r e ­ lhe respondeu que ia p assára
ç la é tão necessária para a transferir j
para l o e d i d a d e s o n d e q u a s i n ão f i z sentar ao snr. M inistro d o Interior, Pascoa fora da terra e que ro que comprou uma bicicle-
falta, a lg u m a s d a s q u a is tem, alem
solicitando o r e e n v io da G u a r d a , p a ­ quando voltasse, fazia em pa­ te não q u e r dizer quanto ela
d a sua g u a r n i ç ã o militar, um C o r p o ra os seus c o n c e lh o s. È um a recla­ das I . . . lhe custou, porque a peque­
m a çã o justíssim a q u e a p la u d im o s com
de P o lic ia C tv ic a , a c h a m o s a b s u r d o . — Garantiram-me que um na, segundo aíirmam , fala
P a r a m elhor esc la re c e r m o s esta a fir­ calor, e e s p e r a m o s do alto esp irito e
s ã o critério de S u a E x .J q u e d a seja patricio nosso ao despedir-se d a lt o e sem r e c e i o ! . . .
m a ç ã o , a p resen ta m os o s seg u iete s d a ­
atendida c o m o merece. ha dias da sua mais que to d a s , Isto são coisas que me c o n ­
d o s q u e a prov am á e v í d m c a. A ssim
a s c i d a d e s de A b ran tes, Leiria, S an - Primo P. Conceiçã) na estação, chorou q u a n d o o 1 tam e q u e eu não gosto de
A MOCIDADE

< u! ;af, mas enfim, como fi- J


t n ó entrenós, não ha que Cl
iJ
r> . O que não consegui
fui s;iber um só n o m e . . .
Parece impossível . . •
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u
niRo de la doca fj

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*]

Minhas gr a cio s a s e gentis leitoras:


A n tes d ti entrar com pesinhos de lã
neste arraial de critica inofensiva, po­
P
| <D

kl.

nho o joelho em terra e a mão sobre


o c o ra ç ão , jurando vo s pelo seu bater o
en diabrado que a minha crón ica n ão
tem em vista lançar sobre vós o m a u
cl,har das autoridakies, nem tão p o u c o |m !j
|m
lembrar aos tr ô ç s doid iva na s o en se­
ui 3
j o (aliaz delicioso e m a ga n ã o) de c h e ­
garem ju n t o de vo ce n c ia s para lhes
dizerem frases galantes, ch eia s de p e r­ o
fum e e de mel a ssucarad o . N ã o . A jQ
m inha critica é bem diferente. • ríl
E ’ o c a s o - d e que um alcaide q u a l ­
quer de um a c i d i d j espanhola, le m ­ O f o g o e a água a
••5 fil
b ro u -se de lançar um imposto á s s e ­
nhoras que u.-am as saias c u rta s:
Cj ^
o li! R
Todas as mulheres que usarem
as saias acima do tornozelo pa­ 8 '0 DL - a
rr

garão um imposto mensal que va­


ria segundos os centímetros que
O fogo disse à água: < Eu sou a força ignota
Que habito o seio da terra, e dêle irrompe e brota
Invencível, enorme, em chamas triunfais
3 U3
K

8 0 UJ 1
N|
fa lta m para chegar d altura que
o intransigente alcaide mareou.
Sou o princí <io e o fim , a luva resplendente
Que as coisas aniquila, e torna de repente
ci fiá tu S
F vulgar ver nas ruas da tal ci­ Em cinzas sepulcrais.
is
Ici oc N |
dade um *■guarda civuy> fa z e r p a ­
rar uma gentil «sehorita » que, não
sem orgulho, expõe umas pernas Eu sou quem aviventa ê ;te globo decrépito. ^
$ 03 E oa ''3
direitas e bem torneaias, tirar
A s raivas dos vulcões, e o seu furioso estrépito
São iras dum senhor que há muito está cançaio 1 f f l

ãa algibeira a fita métrica e me­


dir a distancia que vae da orla
De. alimentar a terra, esta velha mendiga
Que anda n > espaço, louca, d espera que eu-lhe diga 1
8
i 0 fã
SJ
da saia ao seductor Lrnezelo. A
ts e n o r ita d e p o is do policia tirar
Que Ò termo dos seus dias é chegado.
I (/) < i
com vagar as medidas, demoran­
do até mais do que seria preciso Sou magestosa, altivo, e tu és fria e quêia.
I 0 II SsiI
para esta operação, mostra ao
agente o ultimo recibo do seu im ­
O teu manto é de lodo, o meu de labareda;
Eu sou da cor da aurora, e tu da cor do nada>.
E disse a água ao fogo: *E’ tudo isso, eu sei;
0 LU
otcocea

co a :
posto- e vê-se assim se os centíme­ Não desprezo por tal a soberana lei
tros estão em harmonia com a Que me fa z ser assim hunilde e resignada.
quantia que pagou. c
Det,ta maneira lança o sen h or al­
caide u m a bela contrib uição q u e lhe
v a e en chen do os cofres e criando um
Tu não tens como eu consolações benditas:
A de dar refrigério ás sôfregas boquitas
L
a li.U
L .

Das creancinhas inocentes;


odio q u e mais tarde ou mais c ed o lhe
pod e ser fatal.
H a v ia de ser interessante essa id eia
A de rnoíhar o corjio branco como a lua
Da donzela qne vem, envergonhada e nua, o
n o n ossó paiz, onde as saias te nd em
a desaparecer dentro de p o u c o s anos!...
A s sen horas a passai em constante-
Banhar-se na lagoa, ás horas mais silentes.
a
mente com a sainha pelo joelho (e até Quando irrompes, voraz, na choupana do pobre
por cima) e logo um desses policias Ou no palacio nobre
po rtug u eses com o c u r s o com pleto de Onde a ventura habita ,
laia eslronómica a preguntar com to­
das- as m esuras pelo talão do imposto e
Sou eu quem vai expulsar-te, audaz e aguerrida,
N a ânsia de defender tanta inocente vida (A
a d e se m o la r a fita ao m esm o tem po
que p un ha o joelh o em tsrra para v e ­
rificar a m e d i ç ã o ! . . . C o n um alpa-
Que essaTtua arrogância solicita.
0
pãosin ho nas pernas da sen hora e E acabas por ser vencido e humilhado. . C
u m a estampilha na c ara do policia, Tu, tão dominador, és por mim dominado,
estava finda a deligencia I . . • Por mim e pelas mãos benditas e leais
Que me conduzem velozmente, alegremente, (0
J. Calado
P ’ra eu apaziguar a tua fú^ia demente,
Para eu desatar teus complexos mortais. n
M O TO R
Fica-te em paz, ó fogo, eu não te desafio,
(U L .
V e n d e - s e um muito em con ta, de Deixa-me espreguiçar no leito do meu rio,
força de i o c av alo s e em perfeito e s ­
tado de funcionamento.
Nesta e d a c ç ã o se d iz.
E nos regatos, mansamente, a mermurar,
M as se um dia quizeres exterminar a terra
tlás-de achar contra ti em raiva, em fú ria , em guerra,
b
Para te consumir, toda a água do mar.

B f e num ero foi Disaíto pela


:ciTÍissão 9e censura JO À O PE D R O D E AN D R A D E 0 E 5 HSH 5 H 5 H S Z 5 S 5 H 5 Z S E 5 H 5 H5 0
•51
l
A MOCIDADE

Pelo* Desportos [ Pela Instrução Ponte sobre o Ribeiro


do Garvalhoso
Foot-Ball Exames EM
*• N o dia 9 de Julho p rox im o, d ev e
A C a m a ra Municipal requereu nos
proceder-se na A d m in istra ção deste
O G ru p o D esp o rtivo M atu zare n se
b ate o F o o t-b a ll Ç iu b O p e ­
term os do Decreto 1 3 7 9 1 , q ue os e x a ­
mes da 4 .a classe (instrução primaria)
concelho, á arrem atação da c o n s t r u ­ PONTE D 0 SOR
rário, do E n trocacn en to, c ç ã o de u m a ponte so b r e o Ribeiro
dos alunos residentes neste concelho, Ontem e hoje, estão-se realisando
p o r 5 b o las a 3 do C a r v a lh o so , na estrada que e P o n ­
q u e d evem realisar-se de 1 a 20 de o s imponentes festejos em honra da
te do S o r c o n d u z a Montargil, e j u n ­
Julho, tenham lugar na séde do c o n ­ C o r p o r a ç ã o de B om be iros V oluntários
R e alisou -se no d o m in g o , 19 d o to desta ultima vila.
celho. Foi u m a boa medida, pois q u e e in a u g u ra ç ã o da P ra ça de T o u r o s
cotren te, no C a m p o de A v i a ç ã o d e s ­ C o m o é um a obra b astante i m p o r ­
a terem Se deslocar-se o s e x a m in a d o s desta vila. 0 program a q u e j á demos
ta vila, um d esa fio a m ig a v e l de foot- tante, vim os lembrar á pessoa e n c a r ­
á sede do circulo, ficariam os seu s a publico, te ve q u e sofrer a lg u m a s al­
b all, entre as l . a» catego ria s d o O p e ­ rega d a de presidir à q u e le a cto, a g r a n ­
pais sob r e c a r re g a d o s com d e s p e z a s terações por se ter resolvido a u g m en -
rário F oot-B all U u b , do E n tr o n c a m e n ­ de c o n v e n ie n c ia q u e existe, em in q u i­
e r o r m e s , que m uitos n ão poderiam tá Io com mais alg u n s e x c e le n te s n ú ­
to e G r u p o D e s p o r tiv o M a tu za re n se , rir se t o d o s 'o s co n c o r re n tes são- c r i a ­
sati-fazer, m otivo porque não e n v ia ­ m eros e ficou difinitivamente q u e fos­
d e P o n te do Sôr. O encontro d e sp e r ­ turas que tenham dado sob ejas p r o ­
ram os seu s filhos ao ex a m e. se o s e g u in t e :
ta v a um certo interesse na « a fie ion» vas de c om peten cia pára to m arem s o ­
po n te ssoren se, d a d a a fam a de qu« Subsídios bre si 0 e n c a r g o de tal c o n s tru c ç ã o , ONTEM
v in h a prec ed id o o team visitante e isto para evitar prejuisos não só aos E ntrad a dos tou ros para a P raça, á
F o r a m c ontem plad as com v a r io s »
a in d a pela n o v id a d e de o club local que teem necessidade de se utilisar m od a d 1 Ribatejo, Q u e r m e ss e arraial
subsidios para expediente, Iimpesa,
incluir na sua linha o s irm ãos A J e g a s , deste tão util c o m o necessário m e­ e fo g o de artifício.
rend a de casa«, c o n s e r v a ç ã o e rep a ­
r e in g re ssa d o s no M a tu za re n se , a p ó s lhoram ento, c o m o ainda ao proprio
ração de edifícios escolares, m obiliá­ HOJE
m a is de um ano de a u sên cia e L e itã o , E sta d o . E m tempo o G o v e r n o deu
rio, material didatico, etc., as s e g u i n ­
q u e v o lt a v a a jo g a r d ep ois de retirado de a rrem atação a c o n s tru c ç ã o de A ’ s 8 h ora s— A lv o ra d a pela F ilar­
tes C a m a ra s M unicipais do Distrito.
p o r alg u m tem po, f o r ç a d o pela f r a c ­ u m a ponte s o b i e 0 m esm o ribeiro, m ón ica P ontessorense.
tura de um b ra ç o q u e sofrera num A v i z ....................................... 3.8oo$oo ob ra q ue c h e g o u a s e r l e v a d a a A ’s 9 h o r a s — C h e g a d a de alg u n s
d esa str e . E s p e r a v a - s e portanto uma C a m p o Maior i. . . . 5355ÍOO efeito. Porem, pela péssima c o n s tr u ­ aeroplanos ao C a m p o de A v i a ç ã o d e s ­
b o a tarde de association, e uma a s ­ Castelho de V i d e . . . . 2.4801500 c ç ã o e má qualidade dos materiais, ta vila e r ec ep ç ã o a os A v ia d o r e s .
sistência en orme. P o re m , o calor s u ­ C r a t o ....................................... 3.649^00 em b re ve a ponte ia por a g u a a b a ix o . A ’ s 10 horas — E m b o la çã o dos to u ­
fo c a n te que fez d urante o dia, fa z ia - E i v a s ...................... .. 3.100^00 T o d a a g e n te falou no c a so d e v é as ros, com entrada franca a quem se
n os a d iv in h a r q u e 0 j >go teria a p r e ­ F r o n t e i r a ............................... 2.780^00 desagr&davel, mas quan d o 0 G >verno apresentar munido de bilhete para a
sen ciá-lo uma fraca assistência, co m o G a v i ã o ................................... 2.000^00 ind em nisou o arrem atante, dos prejui­ corrida.
d e fa cto su c ed eu . M a r v ã o ................................... 6 ,o o o $ o o so s a que só ele d eu c ausa, ninguém A ’ s 12 h o r a s — C h e g a d a da F ila r m ó ­
A lin h a d o s o s teans pelas 19 horas, Monforte . .......................... 1.323^00 se r evo ltou contra o facto. nica de A v i z , que será esperada á en ­
d e u -se inicio ao m atch, sob a arbitra­ N i z a ........................................ 1 ioo# oo E h a via bastante razã o para o fazer. trada da vila.
g e m d o s r .Joaquim Fagueira, do S port Ponte do Sôr. . . . . . 54.oootjbo E ’ para lembrar este caso q ue se deu A ’s 13 h o r a s — C h e g a d a da F ilarm ó ­
L i ' b a e P onte d o S ôr, sa in d o o g r u ­ P o i t a l e g r e .............................. 3645^00 ha u m a escassa dezena de anos, q ue nós, nica dos B om be iros V o lu n tá rio s e C o r ­
po local com sol e vento coníra. D e ­ C o m o se v è da relação a cim a , a propositadamente, tr o u x e m o s o a s s u n ­ po de S a lv a ç ã o Publica da B arqu in ha.
sen ha se um a seria de j o g a d a s de C â nara do n osso c o n c elh o foi c o n ­ to a publico, não vá 0 diabo que é A ’ s 13 Y2 h ora s— B aptism o da C o r ­
pa rte a parte q u e mal Iogtam sair da tem plada com um a quantia q u e s o ­ tendeiro, meter-se de permeio nesta p o ra çã o de B om beiros e en trega do
meia defesa d o s íeans, tendo porem b releva a todas as outras, e isso é coisa e fazer com que se en tregu e a E stand arte oferecido por quatro g e n ­
n u m a delas, C â n d i d o , perdido uma bastante justo, pois foi de todas elas em preitada a q ualq uer cria tu ra, que tis sen horas desta vila.
e x c e le n te o c a s iã o de abrir o activ o a q u e maiores verb as incluiu nos s e u s só se r ecom en de pela s u a incom peten- A ’s 14 h o r a s — V en d a da Flor.
d o n osso g ru p o . P o u c o d ep ois o Kee- ultitnos orçam entos, não se po upand o cia. A ’s 18 h oras— S e n s a c i o n a l e ex -
per M a tu za re n se fez a sua prffneira a sacrifícios para c o n s e g u ir a c o n s ­ D esta forma teria o publico de em traordinaria corrida de touros, (seis
d e fe s a , seg u in d o o j o g o entre alter­ tru cç ã o de edifícios escolares apro- b re ve lamentar a perda do m elhora­ dos quais são puros), da afam ada g a ­
n a tiv a s d e d om in io . D o m in g u e s, aos piiados. O x a lá a s u a C o m issã o A d m i ­ mento, e o E sta do a do seu rico di- n adaria T e r r é & Irmãos, lidados por
17 minutos, num prim oroso shot mar­ nistrativa con tin u e c o m o até aqui a nheirinho. am ad ores e artistas de rec o n h e cid o
c a imparavelrr.ente, se s g a d a , a p r im e i­ interessar-se pelos assuntos da instru­ L á diz o antigo rifão: Vale mais mérito.
ra b o la d a tarde. O s visitantes c o ­ ç ã o , e, q u e em p o u c o s anos vejam os prevenir do que remediar. A ’s 22 horas— C o n tin u a çã o da quer­
lh id o s de surpresa rea gem com calor, a s principais p o v o a ç õ e s do c o n c e lh o m esse, arraial e fogo de artificio.
o b r i g a n d o o k e e p e r d o team local a com am plos e arejados edifícios, a c a ­ A b iilh a n ta m estes festejos com a
d u a s b o a s d e fe sa s , á egu id a s d e um sua presença, alem dos B o m b e iro s
tiro de um d o s a v a n ç a d o s contrários
b an d o de v e z com o s pardieiros on d e
se ministra o ensino. S ã o esses os EDITAL. V olu ntários da B arq u in h a , d ep u ta çõ e s
dos B om beiros V olu ntários de P orta­
q u e a trave se en carrega de d efend er n ossos votos e os ardentes d esejo s de
e que merecia m elhor sorte. E stes p o ­ todos os habitantes. Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju ­ legre e M unicipais de A b ran tes.
rem n ão d e sa n im a m , até q u e a o s 28 nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir­
m inutos estab elecem o empate.
cunscrição Industrial •
O Matuzarense, c o m e ç a a ex ercer discutir as d e c isõ e s do arbitro, criti­
g r a n d e p ressão e durante a lg u n s mi­ c a n d o o, o q ue l e v o u este a e x p u ls a r F'aço saber que Antonio José Mar­ Falecimento
n utos p r ese n c ea m o s um verd a d eiro um d e le s para fóra d o rectân gu lo. E s ­ q u es C a m õ e s , preten le licença para
a ssa lto á s redes a d v e r s a s , q ue a d e­ ta d e lib e ra ç ã o em v e z de ser a ca ta d a estabelecer um a m oa ge m de cereaes, N o dia 16 do corrente, faleceu n e s­
fesa atenta, repele c o m e n e r g ia : S a u l c o m respeito pe los c o m p a n h e iro s d e ta vila a sr.a D . A n n a Quiteria E s te ­
na ru a de M achad o dos Santos, fre­
e n v ia um shot para a trave s u p e ­ éq uipe, co m o fa ze m o s v e r d a d e ir o s v e s , de 77 anos de idade, daqui n a tu ­
g u e s ia de G a lv eia s, con celh o de P o n ­
rior e o k e e p e r do team visitante tem d esportistas, insurgiu estes c o n íra o ral. A extincta q u e era v i u v a ha m u i­
te do Sor, distrito de P ortaleg re.
d u a s d efe sas m agn ificas pelo q ue é arbitro, não q u j r e n J o acatar a o rd em , E c o m o o referido estabelecim ento tos anos do sr. C e sa r A u g u s t o da A s ­
a p la u d id o . D o m i n g u e s q u e se d e s t a ­ o q ue l e v o u este sr. a terminar o e n ­ su n çã o , aitista de rara habilidade, era
industrial se a ch a c om preen d id o na
con tro. geralm ente estimada.
ca d rib lan d o o s a d v e r s a r io s com f a ­ tabela i . s a n e x a ao regulam en to das
c ilid a d e, d e v id o á sua boa corrid a, Im ediatam ente, va rio s a ssistentes D e ix a quatro filhas, as s r .as D. R o ­
indústrias insalubres, in c ó m o d a s, peri­
m a rc a a primor n o v a bola s e s g a d a , saria, D. F ra n c isc a , D. Florinda e D .
procu ra ram se r v ir d e m ed ianeiros p a ­ g o s a s ou tóxicas, aprova d o pelo d e­
q u e vai entrar no canto o p o sto . P o u ­ Joa na C esa r, a quem e n v ia m o s senti­
ra evitarem assim tão i n o p in a d a m e n ­ creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
c o d ep o is termina a primeira parte, dos pesam es.
te o d esfe ch o do desafio, o q u e c o n ­ 1922, sendo um estabelecim ento de
c o m um a a v a n ç a d a d o g ru p o local. seg u ira m d ep o is de a lg u n s e s f o r ç o s , 2.a classe com os in c o n venien tes de
D e p o i s do d e s c a n s o regulam entar os v o lt a n d o o s teans intactos ao c a m p o . «barulho e perigo de incêndio».
a d v e r s a rio s m odificam a linha. O seu O team local q u e , q u a n d o da i n ­ S ã o , por isso e em conform idade Louça de ííarro
k e e p e r tem d e inicio uma defesa te rrupção d o j o g o e s t a v a d o m in a n d o com as d ispo sições do m esm o decre-
a p erta d a d e v id o a um fa lh an ço do c o m energia, p a s s o u a ser d o m in a d o . tro, c o n v id a d a s todas as pessoas inte- Própria para agua e para foguear
d e fe s a direito. D o m i n g u e s fa z um Já quasi no fim d o encontro, o a r ­ teressadas a apresentar, por escrito,
V e n d e M anoel B ento, no R e l v ã o —
cen tro que p a ssa rente á trave e q ue bitro num a v i z ã o infeliz, c a stig o u 0 na 4 a C ir c u n s c r iç ã o Industrial, com
P on te do Sòr.
M a n u e l A d e g a s enfia de c a b e ç a . E s­ k eep er M a tuza rense c o m uma g r a n ­ sede em E vora, L . A le x a n d r e H e r c u ­
E x e c u t a qu alq u er en com en d a de
ta v a a sseg u ra d a a victoria d o team de p e na lida d e, q u a n d o em b o a v e r ­ lano n.° 7 -2 .“, as su a s reclam ações
local. L o n g e d e desanim arem , os v i ­ manilhas o u outros artefactos, p r o ­
d a d e d ev er ia ter m a rc ad o um «livre» contra a c o n c e s s ã o da licença requeri­
prios da s u a industria.
sitantes c o m b in a m melhor o seu j o g o ao tean visitante por c a r g a d e sle a l da, no prazo de 3o dias, c on tad os da
P reç o s sem c o m peten cia.
e c o n s e g u e m e le v a r o m arcad o r para ao keeper. Este a b a n d o n o u a s redes, data da pu b lica ção dêste edital, po­
2 - 3 . A respo sta n ão se faz esperar e entrando a bola de v a g a r . P o u c o d e ­ d en do na m esm a Repartição ser e x a ­
M a n u e l A d e g a s c o n d u z in d o a b ola
d o centro, dribla v a r ie s a d ver sa rio s
po is term inou 0 encontro.
Ha a salientar 0 tr abalho da linha
m inados os desenho s e mais d o c u ­
m en tos juntos ao processo.
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co n s e g u is s e m tocar o esferico. C â n d i ­ m ingues, q ue teve uma ta rde c o l o s ­ e em estado de n ovos. T a m b e m se
c riç ão Industrial, 9 de J u n h o d c 1 9 2 7 .
d o p o u co d ep ois, c o n s e g u e fazer 5 a sal e o trabalh o do k eep er. O s outros vendem 4 cam a ra s de ar das m esm as
2 . C o m o q u a n d o se perde, se d á s e m ­ cum priram , em bora a lg u n s estiv e s se m 0 E ng e n h e i r o - c h ef e , dim ensões e um estofo com pleto para
pre q ualq uer d esc u lp a , o s visitan tes infelizes. O team visitante tem b o a carru a g em o u a u tom ov el.
para não fugirem á regra, p a ssa ra m a c o l o c a ç ã o e jo g a regularm ente. M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior Nesta red a c ç ã o se diz.
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ANO 2.° P O N T E DO SOR 17 de J u lh o dc 1927 N.®37

r •M
imí P ®

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador— y o ã o Marques Calado P ro p rie d a d e da E m p re za de A M O C ID A D E


Secretario da Redacção— José Viegas Facada d ir e c to r : Primo Pedro da eonceição
O S A U T O G R A F O S NAO SE RESTITUEM
Editor— José Pereira M ota
r e d a c to r : Antonio Augusto Ferreira
HEDACÇHO— Rua 31 de Jan e iro — P O D T E D O S O R Composto e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIREHSE— FERREiRA DOZcZERE

Decididamente, a criação da E s­ porque razão procedem os varredo­


tação TelegrafO-Postal de M ontar­
gil, não está nas simpatias de a l­
guém, que rneche no téclado das al­
Comissões de Iniciativa res á Iimpesa da Rua Vaz Montei­
ro, no espaço em que ela é acompa­
nhada da Estrada D istrictal? Pa­
tas esferas■A prova está n isto : rece-nos que tanto uma como outra
A Câmara Municipal que varias artéria estão abertas ao transito pu­
vezes reclamou a transformação dos blico e que todos os moradores de­
Ha dias vieram parar-nos ás mãos duas interessantíssimas vem usufruir as mesmas regalias.
aparelhos da estação telefónica,
(para o que teve de desembolsar publicações, uma sobretudo de que desconhecia completamen­ Fazer-se de uns filhos e de outros
uns 1.400 $0 0 ) e o envio para ali te a existencia, aliàs bem recente. enteados, é que não está certo.
de urn empregado, só a muito custo Uma delas é a revista Europa, quinzenario unica e exclusi­
conseguiu ver realisada a primeira vamente destinado a informar e propagandear as belezas d uma
parte da sua reclamação, e , ainda das nossas melhores praias de banhos, a Figueira da Foz e cuja
assim, fo i necessário que alguns in ­ S Á T IR A
teressados se dispozessem a intervir publicação com os seus trez anos de existencia e a sua tiragem
As q u a d r a s q u e v ã o s e g u i r
particularmente no assunto, valen­ de 2.000 exemplares representa um verdadeiro tour de foree, pois
Sã o para a frase exquisita
do-se dos favores*!e amigos. Espe­ que, Europa, é espalhada e difundida gratuitamente, por todo o D ’ um h o m e m q u e c á na t e r r a
ramos agora que a Administração Paiz e Extrangeiro. Nã o p a s s a d ’ um p a r a s i t a .
Geral dos Correios e Telegrafos se E’ desnecessário salientar o que isto representa de dedica­
decida a enviar o funcionário recla­ O h o m e m d e q u e m se trata
mado. Já agora . • . visto que a coi­ ção e acrisolado amor pela sua terra, quando é certo que esta
Não é f a r t o e m s a p i ê n c i a :
sa tem ido por conta gotas, esta­ revista é publicada e destribuida por uma entidade particular. É uma bêsta q u a d ra d a ,
mos resolvidos a esperai» pelo. aber­ Mas a outra publicação, aquela que mais nos interessou pe­ Um b u r r o p o r e x c e l e n c i a .
tura ao publico, da estação, p a ra la novidade, foi o Boletim da Comissão de iniciativa da Figuei­
a s c a le n d a s g r e g r a s . Dirigindo á Mocidade
A té lá, vai a Câmara pagando
ra da Foz. Nomes feios e abjectos,
a renda da casa que alugou para
O facto de numa terra, ainda que do valor recreativo e tu­ Ch a m ou -n o s em voz felina :
aquele fim . rístico da Figueira, se publicar uma revista como é Europa, já M ’a sucia d ’an a lfa b eto sI. . .
s a a • é qualquer coisa de importante e grandioso em prol dessa terra
que, não se poupando a sacrifícios, nomeia uma comissão de Mas s e a f o r ç a d o s s e u s n e r v o s
Consta-nos de fonte fidedigna, E' f e r t i l em fa z e r t r o ç a . . .
que vão ser novamente enviados pa­ iniciativa que faz publicar e destribuir tambem um boletim do
E m pr egu e-a mais utilmente
ra os postos, as unidades da G uar­ seu programa e dos seus trabalhos, em beneficio da sua terra. A puxar uma carro ça ! . . .
da Nacional Republicana. Bem hajam os filhos da Figueira que, sendo hoje uma das
Folgamos imenso com a noticia, J á Basta
pois que não concordámos com a
melhores praias da Península, será, dentro em pouco, mercê
extinção da Guarda, justamente on­ dos seus esforços, uma das melhores da Europa, hoje mesmo,
de a sua fa lta mais se fazia sentir, áparte o luxo, superior a Biarritz ou S. Sebastian.
para se aumentarem os efectivos Todos nós sabemos que as Comissões de Iniciativa foram M0UIMENT0 JUDICIAL
noutros concelhos onde ela não era criadas para promover o desenvolvimento das regiões que se O m o v i m e n t o j u d i c i a l na c o m á r c a d e
tão necessaria. encontram sob a sua jurisdição e, se quasi se torna obrigatoria Ponte do Sor, tem sido ultima men te mui­
65 331 d to d es us a d o e extrao rdinario m es m o em
a nomeação de Comissões de Iniciativa nos grandes centros de uma com ár c a de terc eira classe, c om o a
A Câmara M unicipal solicitou turismo, não é menos verdade que terras bem modestas (algu­ nossa.
Na u l t i ma a u d i ê n c i a , p o r e x e m p l o , f o r a m
por mais um ano a continuação da mas, simples freguezias) tem a sua Comissão de Iniciativa s e m ­ d i s t r i b u í d a s 16 a c ç õ e s e i v e i s e c o m e r c i a i s ,
Escola Movei do Cabeço, na freg u e­ pre pronta a projectar e a executar todos os necessários m elho ­ e apre se nt ado s al gu ns re q u er im e n to s para
sia de Ponte do Sòr, a transferen­ a r re s t o e e x e c u ç ã o d e s e n t e n ç a , e out ros
cia da de Pernaricha de Baixo, da ramentos tendentes a engrandecer a sua terra. le van tan do incidentes em a c ç õ es que es­
freguesia de Montargil, para o lo­ Já pelo que temos visto e lido nos grandes Diários da Capi­ t ava m já co rr en d o seus te rm o s.
A g o r a q u e se pensa, ao q u e nos d i z e m ,
gar das Antas da mesma freguesia tal, já pelo que temos observado diretamente em varias terras em extinguir a l g u m a s co m a rc a s , bom
assim como a criação de uma destas do Paiz, todas as regiões onde se tenha feito sentir a influencia i q u e i st o s e s a i b a na» i n s t a n c i a s s u ­
escolas, na aldeia da Ervideira- das Comissões de Iniciativa teem progredido, embora muitas
p e r i o r e s , p a r a q u e lá s e r e c o n h e ç a , s e m
f a v o r , a n e c e s s i d a d e q u e ha d e c o n t i n u a r
a a a delas disponham de fracos recursos para grandes empreendi­ a e x i s t i r a n o s s a c o m a r c a , na q u a l , v a l h a
a v e r d a d e , se não p r e t e n d e bulir, s e g u n d o
Desejavarnos que alguem nos dis­ mentos. in fo r m a çõ es qu e em boa fonte ob tiv em os
sesse, a quem incumbe fa ze r a lirn- a esse r e s p e i t o
Ponte do Sor, região particularmente previlegiada e susten-
pesa da Avenida Cidade de Lille, tivel de grande desenvolvimento num futuro mais ou menos
onde por vezes o lixo acumulado é
tanto, que pode carregar varias proximo, não tem uma Comissão de Iniciativa. Porquê? Não Esfe num ero foi Disaflo pela
carroças. o sabemos. com issão ôe censura
Os varredores da Câmara, dizem Mas seria de toda a conveniencia que sem demora fosse no­
pertencer o serviço dessa artéria, meada uma que, auxiliando-nos, apontasse á Camara quaes as
ao E x mo Cantoneiro do Governo,
visto que aquela Avenida é, em to­ necessidades da nossa terra, que, não poucas são. engrandecimento da nossa ter­
do o seu comprimento, acompanha- Apareceram ultimamente em Ponte do Sor algumas boas- ra.
da pela Estrada Districtal. Seja- vontades desejosas de trabalhar e que muito já teem feito. Pois Ávante pois!
nos então licito fa zer esta pequena bem. Que a sua coragem não esmoreça continuando com fé no
observação. Se a Iimpesa ali está a Viva Ponte do Sor I
cargo do Cantoneiro do Governo, caminho encetado, que nós, dentro das nossas forças e d a s nos­
( S e g u e na 1." col una)
sas atribuições nem um m om en to deixaremos de pugnar pelo Um amigo de Ponte do Sor
2 A MOCIDADE

O s F e s te jo s
ber estarmos em prese n ça de u m ho-
mem q ue d ed ica a crisola do a m ôr á
co rp o r a ç ã o a q u e pe rten ce, c h e g a n d o
a s u a a b n e g a ç ã o a o ponto de esten-
j

j
M ia fjjaji
EM der a m ão á carid ad e, para a prover flniDersarios
do material n ecessá rio.
P o r ultimo falou o sr. T e n e n te A n ­ JULHO

PONTE D0 SOR tonio F a lc ã o , figura que se d istin g u e


dentre todos os q u e contribuíram para
a o r ga n isa ç ão da C o r p o r a ç ã o de B o m ­
19—D. Maria do Rosário Morais e Jo­
sé Marques Calado, irmão do nosso presa­
do Administrador.
beiros de P onte do S ô r e de onde 20—Raul Pais Freire de Andrade.
por ocasião da inauguração da Corporação partiu tão bela iniciativa, q u e não v a ­ 21—José dos Santos Serra, em Vizeu.
23—Francisco José Rosa, em Coimbra.
cilou um m om en to até c o n s egu ir o seu 24—José Pita Pires, no Barreiro e Ma­
de Bombeiros Voluntários fim, apesar de ter de luetar com a nuel da Costa Domingues.
25—Agostinho Alves Bernardino em S.
indiferença e m á vo ntad e de muitos.
Historiou a o r g a n is a ç ã o deste util m e­ Facundo.
R ealisaram -se noa dias 28 e 29 de estes h om ens, q uasi to dos ainda b a s ­ 30—D. Herminia Lopes Antunes, em
lhoram ento e apresen tou os protestos Chança, e Capitão Antonio Pedro de Car­
J u n h o , os festejos q u e tin ham os a n u n ­ tante n o v o s , ostentando a lg u n s deles,
da s u a gratidão a todas as entidades valho, em Aveiro.
ciad o n os nossos, n úm ero s anteriores, incluindo o s e u com an d a n te , varias
q u e para ele prestaram o seu auxilio,
em honra da C o r p o r a ç ã o de B o m b e i­ m edalhas g a n h a s na lucta pelo s a lv a ­
ros V o lu n tá r io s desta vila e por o c a ­ mento da vida dos se u s sem elhan tes.
n ão esq u e c e n d o «A Mocidade» que Partidas
foi um dos m aiores paladinos da su a
sião da sua in a u g u r a ç ã o e d a P ra ça F'ixámo-los com d e sv a n e c im e n to . Es- Partiu para Setúbal, o nosso presado
obra, e c u ja referencia d e s v a n e c id o s amigo sr. Artur da Costa Barros Cardoso
de T o u r o s . A parte respeitante a o ta v a m o s em frente dos representantes
agrad e ce m o s. e sua Ex.m* esposa D. Branca Pais de Car­
primeiro dia foi integralm ente c u m p r i­ de u m a das mais prestimosas c o r p o ­
T e r m in a d o s o s d iscu rso s, organi- valho, e Abilio de Sousa.
da, pois, ap en a s se c o m p u n h a da e n ­ rações no g e n e r o q u e já um dia viu Para 0 B a r r e i r o : O nosso estimado as­
sou -se 0 cortejo q ue se dirigiu á R u a '
trada dos tou ros para a P r a ç a , meti­ gala rd oa d os os seu s s e r v iç o s obtendo sinante sr.José Pita Pires, que fo i nomea­
V a z Monteiro, onde, no prédio de h a ­ do empregado da C. P.
dos a c a v a lo , á m od a do Ribatejo, e a honra da mais alta recom p en sa , num
b itação do sr. F e liz a rd o da S ilv a P re­ Para P o r t a l e g r e: O nosso particular ami­
do c o n c e r to pela filarm ónica local, c o n c u r s o a q u e c o n c o rre ra m varias
z a d o , os b om beiros pontessorenses go e assinante sr. José Antonio Malato
querm esse, fogo de artificio e d e s c a n ­ c o rp o raç õ e s de b o m b e iro s de tod o 0 Barata, que durante algum tempo esteve a
e x e c u ta r a m a lg u m a s e sc a la d a s: D e­
tes. país. dirigir a Repartição de Finanças deste con­
pois d irigiu-se o cortejo para o q u ar­ celho, sua Ex.m“ esposa e filho.
O m esm o n ão s u c e d e u com o p r o ­ S eg u id a m en te p r o c e d e u -se á ceri­ tel provisorio dos b > n o j i r o s , i n s ta la ­ Para Alt er do C h ã o : Ò Ex.mo Sr. Julio
g r a m a do dia 29, que foi preju d ica d o monia da b e n ç ã o do estandarte da c o r ­ Cesar Cassola, que veio a Ponte do Sor,
d a n u m a dep en de n cia do posto da G.
pela falta de c o m p a rê n c ia dos a e r o ­ poração, pelo reve re n d o A n to n io A u ­ N . R. on d e foi s ervid o um c o p o de presidir aos exames de instrucção primaria.
planos, c u jo s pilotos se co m p r o m e te ­ g u s to C a r d o so , de Portalegre, a co lita ­
a g u a a o s c on v id ad os, u sa n d o nessa
ram a fa z e r aterragem no n osso C a m ­ do pelo reve re n d o A n to n io L o u r e n ç o oc a siã o , n o v a m e n te da p a lav ra o sr.
De Disifa
po de A v i a ç ã o . F o i pena, pois que, L ope s, da C h a n ç a . O clarim dos B o m ­
J orge M a c ê Je, q u e ofe re ce u desinteres­ A visitar suas familias vimos por ocasião
e m b o ra a vin d a de um a v i ã o a qui já beiros Ab ran tino s to c o u a sentido. D es­ sadam ente os s e u s s e r v iç o s para a u ­ dos festejos nesta terra, os nossos presados
n ão constitu a novid ade, desperta no tacou -se u m g r u p o de trez vo lu n tá ­ xiliar a n ovel c o rp o r a ç ã o . amigos e assinantes da Ami ei ra, sr. Anto­
entanto sem p re um g r a n d e en tu s ia s ­ rios de P onte de S or que se dirige ao nio Gonçalves Rasqtlilho, sua esposa e f i ­
E s ta v a term inada a parte m ais bela lhos, Joaquim Domingues, de Evora, Anto­
m o na p o p u la ç ã o e é um e x p le n d id o estandarte e o r eceb e das m ã o s da
do p rogram a d os festejos. S e g u i u - s e nio Laurentino da Cunha, de Aveiras de
n um ero para um prog ra m a de feste­ m adrinha da C o r p o r a ç ã o D. M aria da á noite a su a paite final, com q u e r m e s ­ C im a , AntonioDomiitfuesFilipe, de Azam-
j o s. A p r o v a é q u e , m u ita s familias A ss u m p ç ã o Pais de C a r v a l h o : O u v e - buja, Cândido Corona Liuares do B a r r e i ­
se, fo g o de artificio, arraial, e x e c u t a n ­
d as terras p r ó x im a s , vieram a esta v i ­ - s e a m archa de c o n tin ên c ia e o p o r­ ro.
do a F ilarm ónica A v i z e n s e , um pri­
la ex p res sa m e n te , no intu i.o de o b ­ ta-estandarte sem pre ladeado pelos m o roso c o n certo.
se rva rem a aterragem destes aparelhos. dois bom beiros vai passand o em fren­ Deliorance
A’ tarde realisou-se a corrida de
C o m p a r ec era m d e p u ta ç õ e s dos B o m ­ te das c o rp o raç õ e s em continên cia, t o ­ tou ros de q ue d a m o s noticia na s e c ç ã o Deu á luz uma criança do sexo masculi­
beiros V o lu n tá r io s de P o rta leg re e c an d o-se os e stan d aite s co m o num no, a Sr.“ D. Custodia F. Pimenta, esoosa
com petente. do nosso estir/ítato redactor.
V o lu n ta r io s- M u n ic ip a is de A b ran tes, fraternal am p lex o. Assim term inaram os g r a n d e s fes­ — Tambem ha dias teve o seu bom sucesso,
com os s e u s estandartes, dirigidas p e­ V olta n d o a os se u s l u g a re s a p r e se n ­ tejo s da i n a u g u r a ç ã o dos B om be iros dando A luz uma criança do sexo feminino,
los r esp e ctivo s co m a n d a n te s Srs. J o r ­ tam o estandarte ao c o m a n d a n te sr. V o lu n tá r io s desta terra, d e ix a n d o ern a sr.‘ D. Margarida Barquinha, esposa do
g e M a c èd o e J osé E s p i g a , e a F ila r ­ José N u n e s M a r q u e s A d e g a s , q ue c o ­ nosso presado assinante sr. José da Graça
todos o s que os prese n ciara m , g ra ta s Melato.
m ón ica A v i z e n s e , tambem c o m 0 seu m o v id o se c u r v a a beijá-lo, e x e c u t a n ­
record a ções.
estandarte, tendo faltado a d e p u ta ç ã o do a F ilarm ónica P ontessorense, nes­ P. Doentes
dos B o m b e iro s V o lu n tá r io s da B a r ­ sa altura, um a bela m archa. Pelas fa-
ces de va rios circunstan tes ve em -se
Encontra-se bastante doente, guardando
q u in h a , com a s u a b a n d a , por d ificu l­ 0 leito ha já alguns dias, a Ex Sr.* D.
d ades q u e su rgiram á ultima hora : deslisar a lg u m as lagrim as de c o m o ç ã o , Esperança Antunes da Costa Domingues,
A festa deste dia te v e 0 seu inicio pelo im previsto e tocante de toda esta Praça de Touros em extremosa esposa do nosso presado assi­
cerim onia. nante sr. Manuel da Costa Domingues.
c o m a a lv o r a d a e x e c u t a d a pela filar­ Ponte do Sôr Desejamos-lhe rápidas melhoras.
m ón ica local, sendo p o u c o depois fei­ S e g u iu -s e 0 b ap tism o do material
ta a r e c e p ç ã o á de A v i z , q u e pe rcor­ de incên d ios, tendo m adem oiselíe A ld a R e a l i s a - s e n o d i a 24 d o c o r r e n t e , n e s t a
r eu as r u a s da vila c u m p rim e n tan d o F a lc ã o , ao partir a classica ga r ra fa de vila, uma gr a n d i o sa d iv e rs ão tauro ma qui- Dois belos concertos
os se u s habitantes e as v a r ia s c o le c ti­ c h a m p a g n e , p ron u n c iad o a pnlavra c a , s e n d o l i d a d a s 8 v a c a s , ( s e n d o ô pur a s ) ,
d o Ex.mj S r . D. J o s é d e M a s c a r e n h a s , No Cinema Ideal, desta vila, realisaram-
vidades. « S A L V A D O R A » , n om e q u e foi dado
C o n d e da T o rr e . T o u r e ia a c a va lo o exe- se nas noites de 9 e 10 do corrente, dois
A g u a r d a v a - s e a n c io sa m en te 0 bap­ á b om ba de incên d ios. F o i tambem m i o a m a d o r d a G o l e g ã , sr. F r a n c i s c o H t n - magnificos e interessantes concertos de har-
tismo da C o r p o r a ç ã o pelo inédito e madrinha mademoiselíe Josefa D i o n i ­ r i q u es P i nh e i r o , q u e tantos a p l a u s o s tem monium-concertina, pelos habeis tocadores
sio C a r d ig o s . c o nqui st ad o. Os ban d arilh eiro s s ã o os ! josé Ferreiro e Antonio de Sousa Madeira,
c uriosid a d e q ue d esp ertava, e de fac­ aplaudidos amadores da G o l e g ã , srs. o Madeirinha, de Santa Barbara de Nexe,
to, esta sin gela mas to c a n te c e r im o ­ F in d a esta cerim onia, o E x . m0 P a ­ F r a n c i s c o Ma r i a d e A z e v e d o , J o a q u i m P e ­ i concelho de Faro.
nia, foi o mais belo n u m ero de todo o dre An ton io A u g u s t o C a r d o s o , num reira Brito, A m é r i c o d o s S an tos a H e n r i ­ Foram duas noites bem passadas, em que
p r o g ra m a . Q u a n d o c h e g á m a s ao L a r ­ brilhante d iscu rso repassado de patrio­ q ue Baptista, P e d r o R od ri gu e s Esteves, de estes verdadeiros artistas deliciaram a as­
P. do S ò r e P a c o B a r b u d o , d e G a l v e i a s . O sistência com varias peças dos seus exce­
g o M a r q u e z de Pombal, j á se e n c o n ­ tismo, dissertou larga m en te so b r e v a ­
G r u p o d e F o r c a d o s é c o m p o s t o por r a pa ­ lentes repertorios, destacando-se especial­
travam p r o x im o da E g r e ja M atriz to­ rias passagens da nossa historia, r e ­ z e s d e s t a vila, d e q u e f a z e m parte os srs. mente aquelas que foram executadas a trez
d os os elem entos q u e dev eria m tomar ferindo-se depois á m issão dos b o m ­ C â n d i d o R ol d ão P i m e n t a ( cabo) Antonio mãos e a «duo», algumas das quais tiveram
parte no acto. O L a r g o o ferecia um beiros, a quem c h a m o u sa ce rd o tes da B a s t os Moreira, E s t e v ã o A u g u s t o , F r a n c i s ­ de ser bisadas pela sua originalidade e ma­
co Roldão Pimenta, J o s é d a Costa Mend es, gnifico efeito. O publico aplaudiu entusias­
e sp ecto biz arro nâo só pela v a ried ad e vida material, d ese m pen ha n d o na s o ­
J o a q u i m F i g u e i r a , N. N. e N . N . Campinos: mado o final de cada um dos números. Ha
das c ô re s dos trajos da m ultidão que ciedade o papel mais a!truista e su b li­ Os srs . Artur d e A z e v e d o R o ç as e Manoel a salientir que qualquer destes exiinios t o ­
se a p in h av a em torno dele á som b ra me, que é 0 de sacrificar a vida pela M a rq u es A d e g a s . D i r i g e a c o r r i d a por e s ­ cadores, não conhece sequer uma nota de
da p e quena m ata de fr o n d o s o s pláta- do seu semelhante. T e r m i n o u o seu pecial def ere nc ia, o distincto bandarilhei- musica, o que lhes dá maior valor ainda.
ro a m a d o r d a G o l e g ã , S r . J o a q u i m d a C o s ­ Acompanha-os um rapazito de 10 anos, fi­
n u s q u e ali existe, c o m o pela d isp o ­ d isc u rso lev an ta nd o dois v iv a s , um
t a Du r ã o . lho do primeiro, que se fez ouvir tambem
siç ão das colectivid ad es q u e deveriam pelos B >mbeiros V o lu n tá rio s e o u tro O a m a d o r Sr. A m é r i c o d o s S a n t o s , d a r á em algumas peças, que nos admirou deve­
tomar parte na c e r im o n ia : A g u a r d a ­ pela vila de P onte do S ô r , sen d o c a ­ o s a l t o d e v a r a , e, s e a a u c t o r i d a d e a d m i ­ ras, náo só pela pouca idade da creança,
v a -se a c h e g a d a da a u cto rid a d e ecle- lorosam ente aplaudido. S e g u i u se-lhe nistrativa o permitir, será lidada uma das como pela correcta execução.
v a c a s , e m p o n t a s , p e l o a m a d o r s r . J o a q u im Foi uma ideia excelente que os promoto­
siastica q u e d ev eria proced er á b e n ­ no u so da palavra o C o m a n d a n te dos
P e r e i r a Brito. res destes concertos tiveram, em trazer até
ç ã o do estan d arte : A r m a d o no L a r g o V o lu n tá rio s de Portalegre, sr. Jorge A C o r r i d a é a b r i l h a n t a d a pela dist inct a nós 0 que de melhor no genero existe no
um pequ eno altar, loi c o l o c a d o na sua M acêd o, que sa u d o u 0 p o v o de Ponte Filarmónica Pontessorense. Preços. Bar­ Algarve.
frente 0 material de incên d ios, form an ­ do S ô r e disse sentir-se im en sam e n te r e i r a 8$od, S o m b r a 6 $ o o e S o l 4 $ 03 . C r i a n ­ Pena foi que, o publico não correspon­
ç as até 7 anos p a g a m m e i o b i lh e te . desse como devia, dando-lhes duas enchen­
do a C o r p o r a ç ã o de B o m b e iro s ta m ­ satisfeito por assistir á in a u g u ra ç ã o Ha g r a n d e a n i m a ç ã o p o r e s t a v a c a d a , e tes.
b em em frente, tendo á su a direita a da C o r p o r a ç ã o dos B im beiros V o l u n ­ espe ra -s e farta c o n c o r r ê n c i a de aficiona- Parece que estes magnificos tocadores
F ilarm ón ic a A v i z e n s e e d e p u ta ç ã o dos tários desta vila, a q u em s a u d o u em d o s , p o i s ha e x c e l e n t e s c o m b o i o s p a r a a n ­ vão empreender uma tornée pelo Alto Alen­
V o lu n tá r io s de P ortalegre e á e s q u e r ­ seu nom e e no d a C o r p o r a ç ã o q u e t es e d e p o i s da c o r r i d a . tejo.
da a F ila r m ó n ic a P on tessoren se e d e­ representa, fa zen d o depois a a p o lo g ia
p u ta ç ã o dos B o m b e iro s de A b r a n te s. do bombeiro, prosélito do mais puro Eatsrias ds Automouel
E n t i á m o s no circulo form ad o e fom os ideal de a m ôr e do bem pu b lico . P r muita a g lo m e r a ç ã o d e origin al,
postar-nos j u n t o dos vo lu n tá rio s por- A s s u a s p alavras com um g r a n d e vr*s iblicad a r n 4 .1 pagin a a s e c ç ã o C a r re g a m - se na Central E lectrica
talegrenses. Q u e d á m o - n o s a o b se r v a r c u n h o de sin ce rid ad e , fazem -nos s a ­ das o r re s p o n d e n c ia s . e m Ponte do S ô r .
A MOCIDADE 3

Alfredo dos Santos, salvou-se no unico


EXAMES DE INSTRUGÇÃO PRIMARIA I pelo professor sr. M anoel D iniz B a ­ Sol e M oscas par que cravou, para espertar o que rom­
nha, tendo presidido a os m esm o s 0 peu praça e que não acudiu aVcite do ca­
professor de G a lv eia s sr. Joaquim A n ­ Fazendo parte do excelente programa dos valeiro. Com o capote teve alguns passes
Realisaram -se na escola do s e x o festejos em honra da Corporação dos Bom­ bons, mostrando-se no entanto pouco tr a ­
tonio C respo, sen do os resultados o
m a scu lin o desta vila, sob a presid en- beiros Voluntários, realisou-se no dia 29 balhador. Mario Santos, um par regular no
seg u in te: de Junho a inauguração da Praça de T ou­ 3.°. Dos homens de barrete de quem não
cia do Inspector do C irc u lo E x . ” 0 Sr.
A d e la id e das D ores N o g u e ira , M u i ­ ros desta vila, com uma corrida que, se damos aqui os nomes por não nos serem
Julio C e sa r C a s so la , o s e x a m e s da 4.*
to bom ; A n to n io N o g u e ir a Prates, não foi excelente, pelo menos agradou a fornecidos, ha a salientar a pega rija no 4.°,
c la s s e ( sendo os resultados obtidos, os muitos. de Clemente, (cabo) pelo que teve uma cha­
B om; A u g u s t a Maria N o g u e ira , Muito
seguintes: Ha bastantes anos que aqui se não real i- mada á arena, ainda outra de cara e uma
bom; L id ia P im enta M a to n ò , Muito
A lu n o s habilitados pela profe-sora D. sava uma corrida em forma, pois vão bem cernelha.
bom; Joaquim B aptista L eitã o, Bom; distantes os tempos em que 0 nosso arnigo D. João de Mascarenhas teve uma chama­
D om icilia de C astro F ern a n d e s Pires. sr. José Baptista de Carvalho, se arroj )U á
J oa q u im N unes C o u r in h a , B o m ; M a­ da á praça após a lide do 1 .° touro assim
DIA 4 empreza da construção de uma praça que, como os forcados que pegaram 0 mesmo.
noel R i b e i r o P r a t e s , Muito bom; M a ­
A n g e lin a F o n tes Manta, Muito bom ; por sinal, foi inaugurada tambem num dia O gado com pouca nobresa e pouco cor-
ria A m e lia N o g u e i r a L opes, Muito 29 de Junho, por ocasião de uns festejos a polento, embora brando, podia ter sido me­
C a c ild a Moreira da Costa, Bom ;
b om ; M aria da C o n c e iç ã o do C a r m o , S. Pedro. Isto vai ha uns 32 anos. lhor aproveitado.
Clarisse C a n d id a A ir es da S ilv a , M ui­
Muito b om ; Maria Pina de Jesus, S u ­ Nessa corrida que foi de etnpenca, toma­ Zé Jaléco
to b om ; F r a n c is c o F o n te s Manta, Mdi­ ram parte alguns dos melhores artistas da
ficiente; Rosa Ribeiro de Oliveira, M ui­
to bom ; G a rib ald ino O liveira da C o n ­ epoca, toureando a cavalo Manoel Casimi­
c e iç ã o A n d ra d e , M uito bom; Jacinto
P ires Rosendo, B o m .
to bom ; João Ribeiro M arques, M uito
bom; José L opes, M uito bom .
ro, e a pé Teodoro Gonçalves, Saldanha,
Luiz Homem, Pardaleiro, Francisco Xavier
E D IT A L
que ainda era principiante e o toureiro hes-
DIA 5
A professores e a lu n o s en v ia <A
panhol Chico-Ritú. Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
Joaquim F r a n c i s c o D iogo, Bom; J o ­
M ocidade» sinceros pa rab én s. O grupo de forcados era eomposto por nior, Engenheiro-chefe da 4 “ Cir­
sé A n t o n i o L o p e s , B om ; João L o p e s
rapazes d ‘ Chamusca edeO áfete, abrilhan­ cunscrição Industrial:
tando os festejos as filarmónicas de Qáfete
C a b e d a l V ice n te j B o m ; J o s é M endes e Rio de Moinhos, estando esta nos seus F a ç o sa b e r q u e A . D o m i n g o s T a ­
Martins, Bom ; José de O live ira E ste ­ Nova Professora tempos aureos. Recordar é viver como dis­
se o poeta, por isso qiíizémos fazer esta
v a r e s, pretend e licença p a r a e s t a b e le ­
ve s, Muito bom; L a u r a C a n d id a Aires cer fa b i i c o de s a b ã o , na A v e n i d a C i ­
pequena digressão, procurando nas remi-
da S ilv a , Muito bom. C o n c lu iu ha dias 0 curso de p r o ­ d a d e de Lile, f r e g u e s i a d e P o n te do
niscencia do passado, alguma coisa que re­
DIA 6 fessora, em L is b o a a n ossa estim ad a corde aos velhos de hoje, os tempos da sua S o r , c o n c e lh o de P o n te d o S o r , d i s ­
L eo p o ld in o R o m â o G m ç alve s, B om ; assinante sr.a D. M a rga rid a F e r re ira mocidade. trito de P o rta le g re .
M anoel L o p e s C an avilnas, M u ito b om ; da Rosa, filha do n osso presado a s s i ­ Voltando á corrida de agora, diremos E co m o o referido estab elec im en to
que o elenco não era 0 mesmo anunciado
M arçal Serra C as im iro , Muito b om . n ante desta vila, sr. L u i z R^sa e de industrial se a ch a c o m p r e e n d id o n a
nos cartazes, por circuntancias alheias á
Aluna particular proposta pela su a esp osa . vontade dos organisadores. Tourearam a ta b e la l . a a n e x a ao r e g u la m e n to d as
P arab én s. cavalo, D. João de Mascarenhas e a pé os ind ú strias insalu b res, i n c ó m o d a s , p e­
professora D. Maria dos Reis De amadores Joaquim da Costa Durão, Joa­ r ig o sa s ou t ó x i c a s , a p r o v a d o pelo
licado. quim Brito, Artur Ribeiro e Ribeiro de Al­ d ec re to n.° 8 :3 6 4 , de 2 5 d e A g o s t o
M argarid a S am p aio da Silva L o b a ­ meida dos profissionais Alfredo Santos, Ju­
lio Procopio, M .rio Santos e Parracho. D. d a 1 9 2 2 , sen d o um e s t a b e le c im e n to
to, M uito bom. Imprensa João de Mascarenhas toureou com valentia d e 2.a c la s s e c o m os in c o n v e n ie n te s
Alunas hibilitadas pela profes­ trez dos touros, o seguudo dos quais, foi o cheiro e a lte r a ç ã o d a s a g u a s .
sora de Longomel D. Julia Sampaio «Noticias de Campo Maior» melhor da manada, po s saiu voluntarioso S ã o , pnr isso e em c o n fo rm id a d e
Louro. acudindo presto ao «cite». Prendeu ferra­
S olen isan d o 0 seu primeiro a n iv e r ­ gem larga e curta, especialmente no 2 .° em c o n as d i s p o s i ç õ e s d o m e sm o d e c r e ­
A n to n ia L u i z a C h u rro, Muito bom; sario, p u b lico u este n osso presado c o ­ que cravou alguns ierros sem auxilio de to, c o n v id ad a s, to d a s as p e s s o a s in ­
H enriqueta L u i z a C h u rr o , Muito b om . capotes. Apresentou tn.igniíicos cavaios, te ressad a s a apresen ta r, por escrito,
lega um n u m ero especial, ex p le n d id a-
DIA 7 belas estampas, sendo o ultimo em que li­
m en te colab orad o, im presso a c ô re s na 4 .a C irc u n s cr içã o Industrial, com
dou o 6 .° touro, o que melhor trabalho
Alunos habilitados pela professo­ em optim o p a p e l, inserindo fotografias executou, quarteiando-se vistosamente e s e d e em E vora, L a r g o A l e x a n d r e H ar-
ra de Qalveias D ■ Maria da A le­ d o s e u corpo directivo, colab orad ores acercando-se sem receio da cabeça do tou­ cu la n o n.° 7 2 .°, as su a s r e c la m a ç õ e s
gria Lopes. e a lg u n s trechos da regiã o.
ro. Do pessoal de pé, na parte referente aos co n íra a c o n c e s s ã o d a lice n ç a r e q u e ­
amadores, destacou-se especialmente Durão,
A n to n io F e liz M arques, B )m; Cata- A o «Noticias de C a m p o Maior», que pela valentia com que entrava, tendo pren­ rid a , no prazo d e 3 0 dias, c o n t a d o s
l i n o A n ton io dos S an tos, Bom; F r a n ­ nos de-perta sempre a cu riosid a d e de dido um bom par 110 2." e outro 110 7.°. Tra­ d a data da p u b li c a ç ã o d e s te e d ita l,
c is c o da S ilv a C a b a ç o , Muito bom; o ler, pelo brilho c o m q u e ali sã o balhando com a muleta neste ultimo, em­ p o d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser
J o ã o M e n d o n ç a B r a g a , Muito bom; bora não lidasse com arte, mostrou valen­ e x a m i n a d o s o s d e se n h o s e m ais d o ­
sem pre tratados os assuntos, a p r e s e n ­
tia. Os restantes amadores estiveram infe­
J o a q u im da C o sta Pires V en tu ra, Bom; tam os as n ossas sin cera s fe licitações, lizes, conquanto se mostrassem bastante c u m e n to s ju n tos ao p r o c e s s o .
M a n oel B ra n q u in h o A lv e s , Suficiente; desejando-lh e u m a lo n g a e p ro sp era diligentes. E v o r a e S ec re ta ria da 4.* C i r c u n s ­
V i c e n t e A m a r o Pinto, Suficiente. vida, felicitando ao m esm o tempo a Procopio, salientou-se, cravando belos
pares especialmente 110 3.°, um dos quais a c r iç ã o Industrial, 23 de J u n h o de 19 2 7
e m p r e z a proprietaria das oficinas o n ­
cambio, que foi o melhor da tarde. Na bre- 0 Engenheiro-chefe,
T a m b e m s e realisaram em M o n ta r­ de tão prim oroso num ero foi e x e c u ­ ga esteve bastante diligente, sendo dos peões
gil os e x a m e s dos alu n os habilitados tado. o melhor homem da tarde. M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior

G r a n d e s F e s t e jo s e m G a lv e ia s

VISTA GERAL DE GALVEIAS

Realisam-se na visinha vila de Qalveias, nos dias 16 e 17 do corrente, Neste dia de ve c h e g a r a Gal vei as. para t o m a r parte na fést a Sua E x . m* R e v e ­
r e ndí ss i ma 0 Sr. Arcebi spo de Evora, D. M a n o e l dos Santos,
imponentes festejos em honra de S . Saturnino e S. Sebastião, esperando-se
que a eles assistam bastantes forasteiros. Dia 17
O programa é 0 que a seguir publicamos e devido á sua excelencia es-
Ás 6 h o r a s - A l v o r a d a pel a m e s m a banda.
pera se que os festejos sejam revestidos de todo 0 brilhantismo. Ás 10 h o r a s — Fésta de egr ej a que c o n s t a r á de missa c ant ada e s e r m ã o pelo
Revere. ndi ssi mo D. Ma noe l dos Santos, um dos m a i o r e s tr ib unos s agrados.
P R O G R A M A Ás 14 h o r a s - P r o c i s s ã o pelas pri nci pai s r u a s da vila
Ás 16 h o r a s - T i r o aos pombos.
Dia 16 Ás 22 h o r a s — Cont i nua çã o da q ue r m es se , fog o de artificio, d e s c a n t es popuia-
res e i l u m i n a ç ã o a moda do Mi nho
Ás 17 h o r a s — C h e g a da da g r a nde banda Avi zsnse que p e r c o r r e r á as pri nci pai s H a ve r á c a r r e i r a s de a u to m o v ei s e c a m i o n e t e s á e s t a çã o de Pont e do Sôr a t o­
r ua s d? vila. dos os c o mb o i o s e está a ss eg u r ad a a a l i m e n t a ç ã o aos f o ra s t e i r o s a p r e ç o s 'limitados.
Ás 22 h o r a s — Abartura da q u e r m e s s e , c o n c e r t o pela m e s m a banda na Praça 5 O pr o d u e t o da q u e r m e s s e r e v e rt e a f a v o r da Santa Casa da Mi se ri có r di a d,e
de Ou t u b r o e fogo de artificio de um dos m e l h o r e s pi ro t é c ni co s do pais. Ga l ve i as .
4 A MOCIDADE

CorresponOencias 8 q u ilom entros de d istancia.


O x a l á que a idéa v in g u e .
— L e c io n a d o s pelo ex ím io profes­
| C O L C H O A R I A A B R A N T 1N A
o
»
3 _
- np
ut. _
B flR Q u irm n sor sr. A n to n io A n tu n e s F erre ira fiz e­
H

_ I MANUEL PE MAT05
Festa da Misericórdia da Barquinha ram e x a m e , em C h a n ç a , no passad o
dia 5 do corren te os meninos: V ic e n te
3
9 MANUEL FEBMINO LOPES NEUE5
(Hospi tal Civil do C o n c e l h o ) 9
Bonito, Inacio dos S a n to s , João C o - Rua M a r q u e z de P o m b a l
R ealisam -se nesta vila n os dias i õ , c h in h o , José Bernard ino M e n d e s e as | ftB R fln T E S C om pra e vende : |g
m eninas V ic to ria Raposo, F loriana ts
1 7 e 18 de Julho, os g r a n d e s festejos Q ___
a beneficio da S an ta C a s a da Miseri­ H orta, D eolinda Piriheiro e C arm ina (3 CEREAIS e LEGUMES j |
«2 Grande stok de colchões para to-
c ó rd ia , q u e d ev erão resultar biilha n - T a p a d in h a s, obten do todos óptim as M dos os tamanhos com palha de milho
tes. V ila N o v a da B arqu in ha , com re­ c lassificações, m otivo po rq u e felicita­ K ripada, de l . a qualidade. Meios en-
quintes de gentileza fidalguia, r e c e b e ­ m os viv a m e n te os pais d as c ria n ç a s e á chergões e enchergões inteiros: Col- Praça 9a Republica
em especial 0 habil professor sr. F e r ­ clioaria para revender. Encarrega-se
rá nesse dia todos os forasteiros: E s- § de todos 05 serviços deste ramo e gj PONTE DO SOR
tas festas quasi tradicionais, teem u m a reira q ue nesta localidade co n ta b a s ­ H ainda dos de albardeiro, deslocando-
o rien tação bem delineada e a C o m i s ­ tantes am ig o s e adm idores do seu e x ­ se a qualquer terra se for necessário, g
s ã o prom otora, um g t u p o de r ap aze s celente caracte r e d o s se u s m a gn íficos gj j e m sempre á venda burniz, albar-&
dotes profissionais. 13 das, albardões á campina e todos os &
de iniciativa dedica-lhes a maior aten­ H acessorios. g
ç ã o . T e e m a animá-las, gentis m e n i­ — N o passad o dia 6 do corren te

f i i » si o
nas da n ossa melhor so c ied a d e e n v e r ­ realizou-se 0 enlace matrimonial do H PREÇOS 0 3 MAIS M 0D 1C0S jg
g a n d o o sim pático trajo de en ferm ei­ n osso c a m a ra d a e a m ig o sr. J oaqu im èsisis& s& s& m sítsism ssm sa w sn i m ia s
ras da C r u z V erm elha, prestando-lhe A . G o m e s, factor de 2.* na estação
do Setil com a E x . ma Sr.* D. Maria Rua Ua? ÍTTonfeira—POFITE DO SOR
a s u a desinteressada co lab o raç ã o .
O p rogram a é bastante atraente e A . de S o u s a , filha do chefe de 3.*, d e s ­
GONÇ/nLO PIRES
c o m p õ e-se dos se g u in te s n ú m ero s. ta estaçã o sr. N ico la u de S o u s a . R E L O J O E IR O ' = C O M P R A D O R E S DE L Ã S =
S erviram de padrinhos 0 E x . ra0 Sr.
DIA 16 L u i z B r a g a e s u a Ex.™4 filha D . Rosa flDenifla Ciõaõe 9e Lille Comissões e Consignações
A b e r tu r a das festas pela B a n d a dos B ranq u ir ho E s te v e s B r a g a e D. Al- P eixe fresco e salgado
B o m b e ir o s V o lu n tá r io s , en tusiastica bertina A . de S o u sa . PO nTE DO SOR
esp era de g a d o , q u e r m e s s e , tombola, A o s n oivos d esejam os mil felicida­ C E R VEJA
café, concerto com ex p le n d id o ja zz - des e um a p r o lo n g a d a lu a de mel. Com pleto sortido de relogios de sala P ilse n e r a 2 $ 0 0 a garrafa. S p o r t,
b an d de L is b o a , c erveja ria , b arrá cas e de algibeira.
Correspondente P r e t a e A l m i c k a 2 $2 0 .
de c h á e ou tras, artisticamente orna­ C o n c e rto s em relogios de tod a s as
m entadas, com lu z electrica no r ecin ­ D E S C O N T O S AOS R E V E N D E D O R E S
m arcas, assim c o m a em objectos de
to das festas: Brilhante fo g o de artifi­
cio.
DIA 17
ÊDITflb ou ro e prata.

R e c e p ç ã o á B a n d a M a rcia l N ab a n - Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju­ Jacinto da Silva jjj fl MODERNA |
tina, de T o m a r , festa religiosa d edica- nior Engenheiro-chefe da 4 . ' C ir­ COM O FIC IN A DE FU N ILEIR O K O FIC IN A DE M A R C E N A R IA rS
a o o r a g o da vila, o m ilagro so S an to cunscrição Industrial'-
Avenida Ci d ade de Liilei Cl DE Kl
A n to n io de L isboa, sub ind o ao púlpito F a ç o saber q u e F ra n cisco M an uel
u m dos melhores o rad o res sa g r a d o s
da região. D ive rsã o ta u ro m a q u ica na
V e l y , pretende licença para e s t a b e le ­
cer um a ferreiraria, na rua M a c h a d o
= P O S TE DO SOR =
* l MARQUESGDERREI
P r a ç a de T o u r o s , arraial, q uerm esse, d o s S an tos, fie g u e s ia de A v i z , c o n c e ­ jjj Rua A n to n io M a ria B ap tista [jj
E n c a r re g a - se de todos os trabalhos
c o n c erto m usical e ja z z - b a n d . lho de A v i z , distrito d e P ortaleg re.
concern entes á sua arte, garantindo o B = flB R fln T E S —
E c o m o 0 referido estab elecim en to
DIA 18 bom a ca b am en to e solidez.
industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na
Esta oficina recentemente montada j{]
J o g o s d esp ortivos, c o n c e r to m u s i­ tabela 1.® a n e x a a o regula m en to d as ru e dirigida por técnico especialisado, t/j
c a l, leilão de prendas e ou tros. indústrias insalubres, in c ó m o d a s , p e ­
rig osa s ou tóx icas, a p r o v a d o p e lo
ANTONIO AUGUSTO FERREIRA “j
[}j
recomenda-se ao Ex .m0 Publico, en- jc
carregando-se da execução de qual- [J
«fl ÍTTociõaõe» d ecreto n.° 8 :3 6 4 , de 2 5 de A g o s t o d e SOLICITADOR FORENSE ri quer mobilia, modesta ou luxuosa, 0,
u| por PREÇOS RESUMIDOS. [“
O n u m ero especial de « A M o cid a ­ 1 9 2 2 , sen d o um estab elecim en to de P OXT E 1) O SO R [Jj Envia desenhos a quem lh'os re- j-j
de», d ed icad o á novel C o r p o r a ç ã o dos 2 .a c la s s e c o m o s in c o n v e n ie n te s F u ­ nj quisiUr. . . . u|
m o e barulho. lij Para mais esclarecimentos, dirigir [“
B o m b e iro s V oluntários de P onte do E n carre ga -se de to d o s o s s e r v iç o s em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva. rJ
S o r era ex celen te, q u er pelo s e u a s ­ S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
d ep e n d e n te s d o s tribunais e outras Q a S E S a 5 H5 H S S S cL S E 5 H S H S H S E S
pecto gráfico, e fo tográfico qu er pelos c o m as d is p o s i ç õ e s d o m esm o d e c r e ­
repartições.
artigos q u e inseria. to, c o n v i d a d a s to d a s as p e s s o a s inte­
r e ssa d a s a apresentar, por escrito, na Estabelecimento de Mercea­
A e m p re z a n ão se tem poupa-
do a esf o rç o s para tornar b em c o n h e ­ 4 .» C ir c u n s c r iç ã o In dustrial, c o m s e ­ rias, vinhos, azeites, palhas
c ida esta terra, fazendo por interme- d e em E v o r a , L a r g o A l e x a n d r e Her- e cereaes
dio do seu jornal a p r o p a g a n d a , e c u la n o n.° 7 - 2 .°, a s s u a s r e c la m a çõ e s |M flQ U IN fl5 PARfl COSER | - DE-
p rocura n do fa zer a co rd a r en ergia s contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e ­
rida, no prazo de 3 0 d ias, c o n ta d o s
Q. da acreditada marca kl 5IMPUCI0 JOAO ALUES
adorm ecidas: B em haja pois, e o x a lá
c ontinue c o m o até aqui a trilhar o ca­ da data da p u b lic a ç ã o d este edital, d cc 0
A v e n i d a C idad e do Lille — PONTE DO SOR
m inho q u e encetou .
p o d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser 4 S I ls r G E R ” ig
e x a m in a d o s o s d e s e n h o s e m ais d o ­ b ©
c u m e n to s ju n to s a o p r o c e sso . rj{ V e n d e em P o n te d o Sôr, a J Soríiõo complefo em cordoaria
Hodo Chafari?
E v o r a e S ecretaria da 4 .® C i r c u n s ­ g em p re g a d a T E R E Z A M A N T A . 0
C h e g o u ha dias para ser c o lo c a d o crição Industrial, 2 de Julho de 1 9 2 7 . Q ------- /J
num dos melhores locais d a vila, um Encarrega-se de todos os M
chafariz, para abastecim en to de a g u a O Engenheiro-chefe è
para 0 c o n s u m o publico. E ’ um me-
X concertos em maquinas <Sin-
c)
Bilhetes de visita
lhoram ento c u ja falta se fa zia sentir
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
Em otim o c a r tã o , im prim em -se na
b astante e q u e com o o u tro chafa riz
T i p o g r a f ia F erreiren se — Ferreira d o
q ue já existe, ve m resolver este p r o ­
Zezere.
blema na B arquin ha .
O p o v o daqui está conten tíssim o e
Vendem-se
c om r a z ã o . U m rodado e eix o de ca r ro alente-
B re vem e n te nos referirem os ao as- jano, em bom estado e um par de
V e n d e m adeiras de pinho serradas

n ITíocidaOe
assunto. m olas e e ix o , n o v o s , para carro ça. f <
Dirigir a A n to n io A ç o — C ad e irõ e s
é em bruto.
Vieira Gonçalves
— Ponte do Soju
Rua José F o n t a n a — P O N T E D O S O R
A SSIN A T U R A S
T0RRÊ DflS DHRCenS
F a la -se em ser c o n s tru íd a a q u i, a
Louça de Barro Em P onte d o Sôr, trimestre 2 $ 10 ;
Fora d e P o n t e d o Sôr, trimestre 2 $4 0 ;
ex p en s a s dos habitantes desta locali­ Vem a Ponte do Sor?
Propría para agua e para fo g u ea N ú m er o a v u l s o $ 4 0 .
dade, u m a fonte, o q u e sobrem aneira
Hospede-se na Hospedaria P a g a m e n t o ad ia n tad o
n os en c h e de satisfação. V e n d e M a n oel B e n to , no R e l v ã o , —
S e, de facto, essa idea tiver plena P o n t e do S ò r .
Cunha, na rua Vaz Monteiro.
A N Ú N C IO S
realização será um gra nd e e util m e­ E x e c u t a q u a lq u e r e n c o m e n d a de Serviço de m eza esm erado e
lhoram ento para T o r r e das V a r g e n s, m anilhas o u o u tros artefactos, p r o ­ bons quartos. N a l . a linha, c a d a linha ou e sp a ç o
p o rq u e é lam entavel q ue te n h a m o s de prios da s u a industria. da lihha $80 N a s e c ç ã o com petente
nos aba ste ce r de a g u a q ue nos fica a P re ç o s sem c o m peten cia. $4 0 ; P erm an ente, contracto esp ecial.
ANO 2.° P O N T E DO SOR 31 de J u l h o de 1927 N.° 38

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador—João M arques Calado Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E


Secretario da R edacção— José Viegas Facada d ir e c t o r : Primo Pedro da Conceição
O S A U T O G R A F O S N AO SE RESTITUEM
Editor—José Pereira Mota
red acto r : Antonio Augusto Ferreira
REDACÇÃO— Rua 31 de Janeiro— P O R T E D O S O R Compostê e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIREKSE—FERREIRA DOZEZERE

QUADRAS
e x e m p lo s a Os teus olhos cor usca ntes
Du m f o g o a l t i v o e a r d e n t e ,
V e m a «Mocidade» p u g n a n d o pelos São punhais di lacer antes
interesses da c o m a r c a de P onte do Q u e me matam l en t a m e n t e .
Sôr, sa cu d in d o «o não te rales» e p r o ­ Já lá v a e ha seis lo n g o s m ezes que, n’ este m esm o 1 c i l e s u b o r d in a d o ao
Tu és v i da e eu sou vida;
jecta n d o lu z a toda a orba da s u a p u ­ titulo em epigrafe. n ós a p resen tá m os, em dois lo n g o s artigos, as tristes e p e r c a - Qual d o s d o i s mais v ida tem ?
blicidade. rias circu nstan cia s em q u e se e n c o n t r a v a a visin ha p o v o a ç ã o da E rv id e ira . Tu, que a levas di vertida,
E m q u asi todas as terras su r g e m C o m o então d isse m o s, o in v ern o r ig oroso e d e v a s ta d o r , le v a n d o o p a v i m e n ­ E u . . . q u e a não m ost ro a n i n g u é m ?
in d ivíd u o s que se distinguem pela su a to d a s e stra d as tornara-as intransitaveis, destruirá as ruas e as fontes, e, r e s u ­ Joâo M. Calado
d ed icaçã o, pelo seu arreigado a m or á mindo, tornara quasi intolerável o v iv e r d a q u ele p o v o .
c a u sa publica e muito especialm ente á P o r aq u e la m esm a e p o c a a n e c e s s id a d e de im ediatas p r o v id e n c ia s l e v o u os
terra que lhes d eu o berço, o u que ervid eiren ses a nom earem um a com issã o , que representou á C â n a r a no sen tid o, E c o m o o c o n c e lh o de P on te do
anin ha c o m o filhos as pessoas que de lhes serem satisfeitas as s u a s aspirações. S o r fica, em parte, paredes a m eias com
d ’ outras p aragen s ali se alb ergam d e ­ D e fonte autorisad a in fo rm a m -n o s que, o u v i d a s pela v e r e a ç ã o as su a s j u s ­ a n ossa freguesia, interessa-nos o seu
finitivamente. tas r e c la m a ç õ e s, lhes foi pro m etid o q u e seriam a ten d id o s a dentro d a s p o s s i b i ­ progresso.
Ha sem d u v id a um eg o ism o c o n g é ­ lid ad es financeiras d o M u n ic ip io , principalm ente no que se referia ao a b a s te c i ­ Q u a n d o um visinho se lev an te, os
nito m uito prejudicial aos po vo s , um mento de a g u a e rep a ra ç õ e s d o s c a m in h o s. outros pretendam tam bem ergu e r-se ...
eg o ism o geralm ente ep id em ico , c h e ­ F oi isto em p rincipios d e D e z e m b r o d o ano p a s s a d o . P a s s o u o inverno, vie­ *
* *
g a n d o a corroer as fibras vitais da na­ ram o s lindos d ias prim averis, esta m o s q uasi em m eiado? do v e rã o e, a p es ar d as D ecorriam a n o s , u n s após outros, e
ç ão . form aes p r o m e s sa s de im ediatas p ro v id e n c ias , ainda a gora a E rvideira esp era a n ossa freguesia sem m elhoram entos
Seria importantíssimo á vid a p arti­ q u e o M u n ic ip io lhe c o n c erte a s u ; ur.ica fonte o lhe dê um c am in h o trarisifavel tfignos cie nota, c h e c a v a . o u s 4 j a r c f
cular e á vid a c o lec tiva q u e c a d a u m e de facil a ce sso, pois q u e , o s p o b r e s carreiros n ecessitam hoje d e tom ar a es­ cer u m velho edificio a d e sm o ro u a r -s e .
s o u b e s se , ao menos, c onh ecer-se. trada d as G a lv e i a s para virem á P o n te d o S o r r o u b a n d o - lh e s assim muito e p r e ­ O p o u c o que p o ssu iam o s pe rd ia -se por
E ' preciso o individuo ser co m p le - c io so tempo, por a estrada q ue partindo desta vila pelo V a le d a s C u v a s e que com pleto. N ão podiam os, d ’esta form a,
tamente asinino, q u e n ão tenha u m s e r v e a q u e la p o v o a ç ã o , se en contra r c o m p leta m e n te destruida, p e la s e n x u r r a d a s continuar por m ais tempo na m esm a
m om en to seq u e r de lu cid e z para n ão do inv erno tran sato. apatia.
c o m p r een d er o s m a u s efeitos da falta P o r q u e n ão m a n d ou aind a a C â n a r a proced er á s r e p a ra ç õ e s de q u e o p o ­ E s c r e v e m o s então u m a serie de ar-
de contribuir para o bem da colec ti­ v o da E rvid eira tanto necessita, se j á em D e z e m b r o lhes tinha p r o m etid o m a n ­ tig u elh o s, insuflando no a m a g o dos
v id a d e . d a r efectuar imediatamente e s s a s r e p a r a ç õ e s ? indivíduos que mais valiam na n o s s a
Os hom ens que põem os s e u s id e ia is N ã o o terá feito por falta d e v e r b a ? terra— a vontade de trabalh armos u n i­
em e x e c u ç ã o , q u an d o esses ideiais M a s , a C â m a r a M u n icip al c o m um dem inuto d isp ê n d io pod eria aten d er ás dos, e sq u e c e n d o d iv e rg e n c ia s, a b a i­
v a lo r iza m a c om unid ad e, sã o b e n e m e - m ais instantes n e c e s s id a d e s da E r v id e ir a ! x a n d o c ap ric h o s, a n im and o em tod o s
ritos que d e v e m o s acarinhar c o m o S e g u n d o in fo rm a ç õ e s q u e c o lh e m o s e q ue c re m o s fid ed ign a s, o M u n icip io igu a l d ed ic aç ã o pela n ossa fregu e sia.
' n osso aplauso, ajudar com o nosso em meio sec u lo a p e n a s contribuiu para o s m elh o r a m en to s d esta p o v o a ç ã o c o m O p e ro u -se quasi um milagre. O r g a ­
esforço, para que centenas, ou m ilha­ a co n s tru ç ã o de uma fonte (h o je inutilisada) e d e um p o n tã o. P o rtan to , é de to­ nizara-se a C o m is s ã o D efensora dos
res de indivíduos, c o n g r e g a d o s na da a justiça que, com 5 0 a nos de con trib u içõ es, licenças e q u e ja n d a s a lc a v a la s , Interesses da F r e g u e s i a de S. F a c u n ­
m esm a aspiração, p rod u za m um s o - a E rv id e ira hoje tenha direito a algum sacrificio da parte do seu M u n icip io , s a ­ do, c o m p o sta por alg u n s in d ivíd uo s
matorio elevado, u m a a m á lg a m a forte, crifício tanto m ais p e q u e n o , q u a n to é certo estar o p o v o da E rv id e ira a n im a d o q u e até à quela data se d eg la d iav a m e
pujante, inseparavel. E c re ad a essa d a m elhor d o s inten ções de a uxilia r a C â m a ra , em tu d o q u a n to lh es seja po ssi­ ou tros se odiavam , m as valores que
íorça pode cam in har-se em frente, d es­ vel, c o m o seja o fornecim ento de m ateriaes e resp e ctivo s carretos. viv iam dispersos, a in d a dois a n o s não
lu m brand o as almas ocultas nas s o m ­ Em g r a n d e parte o e sta d o a q ue c h e g a r a m as co isa s da E rv id e ira ta m b e m v ã o passados.
bras, q u e das trevas fazem abrigo, é d e v i d o a o d e s le ix o d o s s e u s h a b ita n tes e n c o sta n d o - se ao tradicional deixa an­ P o i s neste p e queno d ecurso de te m ­
d'o nde, ás escondidas, veem lançar dar e não im p o n d o a qu em de direito a e x e c u ç ã o d o s m elh ora m en tos a q u e tem po c o n s e g u iu -se mais melhoramentos
a bilis aos incau tos, fugin do terrifica- ju s. do que em vinte anos atraz. N ã o só
mente do corpo putencial originado pe­ P o r a gora basta. E sta m o s c o n v e n c i d o s de q ue a C â m a r a M u n ic ip a l a c h a n ­ sobre 0 aspecto material, tam bem s o ­
la união de todas as pessoas de b e m . d o justa as a s p ir a ç õ e s d a p o v o a ç ã o d a E rvid eira e n v i d a r á to d o s o s se u s e s f o r ­ bre 0 a sp e cto moral.
Pela leitura da «Mocidade» c o n h e ­ ç o s para as satisfazer c o m o de direito. V i v i a se n um a atm osfera m iasm ati-
cem os um a d ’e ssas forças ha p o u c o Um amigo de Ponte do Sor c a , mal se respirando aq u e le ar puro
iniciada em Ponte do S ôr.
e fortificante q u e ve m da b oa e d u c a ­
T a l fôrça pode crear mais largas rai- J á d e p o i s d e p r o n t o e s t e a r t i g o , i n f o r m a - n o s p e s s o a i d o n e a q u e a C o m i s s ã o A. da ção dos hom ens.
ze s , e estas alastrar c o n tin u a m e n te C a m a r a r e s o l v e u o f i c i a r a o Sr . M i n i s t r o d a s F i n a n ç a s s o l i c i t a n d o a u t o r i s a ç ã o p a r a q u e o
San ara-se o a m bien te político e c a ­
s u b s i d i o de i .5oo$oo q u e o Es t ado c o n c e d e u ao Muni c i p i o para a c o n s t r u ç ã o d e uma f o n t e
en trem ecen d o-se de s e iv a viv ific a d o ta m inho u -se para a frente, co m o u m
e m P o n t e d o S o r s e j a a p l i c a d o n a c o n s t r u ç ã o d e u m a f o n t e s i m , m a s na p o v o a ç ã o d a E r v i ­
da qual brote outras iniciativas, q u e deira. fanatico s e g u e d ’ olhos fitos a tr a g e e -
elevem mais ainda no condito g e r a l o R e g o s i j a - n o s o f act o, q u e nos v em most rar não ter o Mu ni ci p io de Po nt e d o S o r d e s ­ toria da s u a estrela.
valor dos seu s habitantes. c u r a d o o p e d i d o fei t o por a q u e l e povo. •
Um Am.° de P. do Sor * *
Para e x em p lo p o d em os o b s e r v a r a
creaçfto do corpo d a b om beiros vo- S e bem q u e as n ossa s pa lav ra s n ão
luntaiios em Ponte do S or. U m g r u ­ tenham o c o n d ã o de agrem iar proséli­
po de indivíduos, crentes no m esm o celho, foi de u m a d e d ic a ç ã o perfeita Se em c ad a c o n c elh o do p a iz o E s ­ tos, servem , to d a via , de aplauso aos
ideial, p e g o u em fragm en tos de argila, pela c a u sa do referido m elhora m ento. tado co lo c asse um adm inistrador com hom ens que, co m o 0 g r u p o da « M o ­
am asso u-a, deu-lhe forma, en carnou - O sr. T e n e n te F a lc ã o n ão é apenas a boa vontade e inteligencia do sr. T e ­ cidade», ve e m p u g n a n d o pelos in teres­
lhe alma, e eis um m elhoram ento q u e u m borocrato q u e se sente na s u a c a ­ nente F a lc ã o faria em P ortugal a m a i s ses da própria c o m a r c a , com a melhor
algu ns patrióticos cidadãos julgariam deira de autoridade para assinar ofí­ - bela das revo lu ç õe s. das ded icações e c o m en tran hado
impossível. c io s a o s se u s regedores. A u s c u lta o \A"s bajas redentoras saiem do espi­ amor pela terra q u e desejam e n g r a n ­
A p e s a r de serm os contrários a li­ latejo das n ecessid a de s da terra onde rito" c o m o perfum e e v o l a - s e da flôrl decid a.
sonja, n ão d ev em os, entretanto, oc u l­ representa o g o v e r n o da n a ç ã o , irrom ­ A ss im o s - b o n s e x e m p lo s d ev em c o r . S . Facundo, 23— V I I — 1927.
tar um n om e, que, alêm de hon ra r o pendo contra o marasmo atrotiante dc rer por todos os po vo s , para q u e h a ­
seu m andato de administrador do con- rotina. ja dignos imitadores. A. A. B .
2 A MOCIDADE

Fiat lux!
q u e u visitam , ao v e r g o n h o s o espeta*
c u lo , q u e os m en d igo s e os inválidos
lhes oferecem c o m os s e u s q u e i x ú -
mes>. M a s , adeante; sen ã o , d a q u i a
i

j
Mfc Eliitt Torre das Varg-ens
DIZ-5E
— C o m o é delicioso, contribuir com p o u c o , a parece a lg u m burgue\ assus­ flniDersarios
lim p o u co do n osso trabalho intelec­ tado a c h a im a r me bolchevista. Que ha em Torre quem se queixe
AGOSTO muito das picadelas das rnôscas nas
tual, para a e fe ctiv a çã o da grandiosa, — D e dia para dia, vae sendo maior
e n ecessaria, tarefa da e d u c a ç ã o so* pernas.
a p r o v a da d e c a d e n c ia moral dos h o ­ 2 — D fosefa Dionisio de Carva
ciall lho, no Porto. — Que ha uma menina que gosta
m ens, e do triunfo do instinto sôbre o
— C o m o á belo, aju d a r a espargir, 5 — M anuel de Sousa Euzebio. imenso de dançar... valsas.
raciocínio; e, é a intensificação d ’ este
a m aravilhosa l u z da instrução, pela 9 —Mario Godinho de Campos — Que um certo menino andoit
terrivel mal, o q u e n ós tem os o d e­
p a v o r o s a im en sid ão das trevas da igno- Marques. num baile com uma formidável r ô s c a .
ver de ev ita r, por meio de u m a activa
rancia p o p u l a r ! p r o p a g a n d a quer pela pena, quer p e ­ 10 —D- Maria da Natividade Fe- — Que ha por cá velhos muito
— Q u e im porta, que a lg u em nos licissimo, Dr. Ramiro Augusto Fer­ barbaros.
lo palavra. O s h o m e n s não podem
c e n s u re , o u a b o c a n h e , por prestarmos reira e Antonio M atias Canas. — Que se eles continuam nos seus
c om preen d er, e muito m en os a ssim i­
tão relevante a u xilio á Causa da H u­ lar, as su b lim id ad es morais, sem um 11—menino Luiz Branquinho da galanteios a <Mocidade* põe-lhe a
manidade ? P orv e n tu r a , nâo estarem os Costa Braga. calva á mostra.
certo d esenv olvim en to de ed u c a çã o .
n ós fartíssimos de saber, que, ha pes­ 13—D. lida Pimenta Prezado, no — Que ha muito quem não goste
O in d ivid uo inculto é, n a tu ra lm e n ­ desta secção mas que tambem ha
so a s que d iz e m mal de tu d o, pela in­ Porto.
te, instintivo e imoral. S ó, a instrução muito mais quem goste.
feliz e u n ic a r a z ã o de não saberem
e a ed u c a ç ã o , podem c o n d u z ir o e s ­ — Que temos em Torre um e l o ­
dizer b e m ? S im : Já n in gu ém ignora,
pirito á c o m u n h ã o divina, do q u e a
De Disifa
m uito especialm ente entre as cam ad as q u e n t e orador s a g r a d o .
cultas, que, a acidentada e dolorosa
moral en cerra de sobrenatural e de Esteve ha dias entre nós, de visi- . — Que urna menina de Ponte do
trav essia da vid a , é feita por entre
sobreumano. A o b s e r v a ç ã o e o e stu ­ ta a sua fam ilia, o nosso estimado Sôr mandou dizer a um seu preten­
do do nada das c o u s a s h u m a n a s, têm assinante de Veiros, sr- Antonio da dente que acordou tarde, pois ia ca­
alegrias e angústias, e em p erm anen ­
a gr a n d e v a n ta g e m de evitar a nossa Silva Lobato. sar com outro.
te iuta com o despeito de muita gente,
natural inclinação para a vaidade, p a ­ — Que outra menina de P. Sor
e a maledicência de muita outra.
S e é certo, existirem sêres h u m a n o s,
ra o orgulho e para o abuso; e a de Doente disse: que emquanto não casar não
nos afastar de todos os malditos vícios, está bem.
a quem a g rad a a ignorancia dos seus Encontra-se no Hospital de San­
q u e c o n d u z a m á degradação moral. — Que o Patacas diz que o amor
sem elhantes, e se é u m a gra n d e v e r ­ ta M arta, ern Lisboa, a fim de se
d ade, q ue q u a se todos esses biltres É preciso q ue se saiba, q u e o amôr sujeitar a uma operação cirúrgica o é uma coisa muito pindérica.
exp lo ram iníam e e m iseravelm en te e->- a o trabalho, á familia, á virtude e a nosso presado assinante e amigo — Que o Marvão anda desconfia­
s a lam entavel ignorancia; não é m e ­ nós m esm o s, este até um certo limite, sr. Francisco Castelo, de Sacavem. do que tem urna perna maior que a
n os certo, q u e n ós n ão so m o s o b rig a ­ n ão po d erá explandir-se, n e m poderá outra.
dos a n a v e g a r nas m esm as aguas tur­ p ro d u zir os se u s beneficos resultados, — Que andam por aqui em moda
vas, nem é m en os verdadeiro, q u e nos se, em v e z de nos educarmos, nos e n ­ os chapéus de palha.
assiste o direito de assim proced er­ treg arm os a o misticismo e , o q u e é PERGUNTAS INOCENTES — Que um pandego disse que ern
m os. Por c o n s e q u e n c ia ; olhas ve n d a ­ pior ainda, ao fanatismo religioso. todo o mundo nascem por minuto
dos, o u v id o s tapados, c o ra ç ã o ao lar­ A H u m a n id a d e, só tem um a religião Quem serão dois m e n in o s b o n i seis milhões de criaturas.
g o e . . . para a frente, sem trepidar, q u e lhe c o n v e m s e g u ir : E ’ a religião
to s que andam ao desafio na con­ — Que o Chamiço acaba de con­
na guerra, sem trég u as, contra a ul­ do amor, do trabalho e da educação 1
quista de uma forasteira? tratar em Lisboa dois oficiais para
— Porque chorava um va le n te f o r ­ o seu a t e l i e r de barbeiro.
trajante ignorancia do p ô v o 1 — Pensar na dor, para a suaviza»; na
c a d o na vacada de domingo ? — Que o Armando não tem meio
D e ix e m o s q u e os egoístas, os am ­ ignorancia, para a com bater; nos mi­
biciosos e o s maldizentes nos ladrem seráveis, para os c o n fo itar; E is o q ue — Seria por não ter b e ija d o a va­ de entrar com as - . ■ valsas.
ás pernas, despeitados e íuriosos, q u a n ­ d e v e fazer todo o hom em q u e se pre­
ca quando a a b r a ç o u ? —Que o Américo é um rapaz mui­
do não nos prestam os a fazer o seu z e . Por mim, é este, o C i é d o q u e e s ­
Que haveria entre Taurus e Pe- to simpático segundo diz certa don­
fogo , a ser c o la b o r a d o res e instrumentos palharei por toda a pai te, em q u an to
frus para que este lhe voltasse as zela.
u u s s e u s mesquinhos interesses, e da's tívér vrda e sa u d e. Q u e Deus, se real­
costas com tanta frequencia ? — Que em Ponte do Sor conhecem
— Quem será u m p o m b in h o que um nosso amigo pelo p a l h i n h a .
s u a s nefastas paixões. A lw{ da n o s ­ mente existe, me descon te, aos m eus
sa razao e o aplauso da nossa c o n s ­ peca d os, as lagrim as de miséria e de
na vacada apareceu a r r u lh a n d o pa­
ra os lados da sombra e que não AU REVOI R
ciência, nos bastam . dor que íôr e n x u g a n d o no rosto dos
E ste pou co, q u e para nós é muito, m eu s sem elhan tes, á maneira q u e lhes
havia meio de largar o p o m b a l ape­
vale por todos os efém eros do egois- for abrindo o cam in h o para o bem e
sar de apanhar sempre d ’a z a ?
Não seria melhor ir p r e g a r a o u ­
7iio, da ambição e das maledicências para a lu\\ j á q u e Ele, presente em
tra f r e g u e z ia visto esta já ter p r io r ?
EXAMES
d ’esses p e rigosos sugadores do s a n ­ toda a parte, na su a infinita misericór­
g u e do p ô v o . dia, n ão as quiz, o u n ão as p o u a e — Qual foi das objectivas a que Fizeram exame e ficaram aprova­
S e fôssem os a dar importancia a tu ­ evitar.
mais apanhou p o m b in h a s em vez dos os seguintes alunos, deste con­
do o que se diz, e faz, c á n ’ este m undo, de v a c a s ? celho'-
— Porque seria que urna certa me­ C ur s o dos Liceus
e stavam o s bem se r v id o s ? A in d a r e c e n ­ A N T O N I O J O A Q U I M DE M A G A L H Ã E S
temente, a propósito do primeiro artigo nina falava tanta vez nas P e r g u n ­ 1.° ANO
q u e escrevi para «A Mocidade», e que ta s in o c e n t e s ? Manoel José, Fernanda Mendes
esta pu blicou sob a epigrafe de—A Seria com vontade de ver esta Pires, Maria Manuela Freire de
pergunta ? Andrade e Ramiro Presado Pimenta.
eterna q u e s tã o — , só porque tratei, c o ­ Inspecções aos mancebos — Quem seria o m e d ic o que re­
mo sa bia , o u para melhor, co m o 3.° ANO
aprendi no muito q ue estudei sobre o
ceitou X a r o p e F a m e l para a t o s s e -
Realisaram-se as inspecções aos
assum pto, a c om plicad a questão da z in h a de urna liada menina ? José Albertino Freire de Andrade
mancebos deste concelho, dando o — Gostaríamos de saber quem fo i
m isteriosa origem do mundo, ap recia n ­ seguinte resultado: e Manoel Silverio Eusebio.
do-a nos seus dois aspectos mais in ­
um cavalheiro que procurou um dos
Fr e gu e si a de Gal vei as C ur s o do C o m e r c i o
K o d a k s e lhe pediu insistentemente
teressantes, o religioso e o scientijico, i.° ANO
a p a re ce u logo alguem, de Ponte do Apurados para artilharia e cava­ para lhe v e n d e r fô s s e p o r q u e p r e ­
S ô r , cu jo n om e n ão vem para o caso, laria, 18; para outras armas, 12; ço f ô s s e urna fotografia de urna Antonio Baptista de Carvalho
que, sem q u e e u lh’o tivesse solicita­ isentos difinitivarnente, 13; adiados, das nossas mais belas mulheres ! Fontes.
do, me passou um atestado de doído. 4 ; ficaram refractarios por fa lta ­ Não seria mais pratico procurar Escola Industrial de Portalegre
P o is pensam q u e eu me indignei c o n ­ rein, 2. essa menina e pedir lhe directamen­
te a sua d ô ce im a g e m ? Joaquim Ferreira da Rosa.
tra o notável príquíatra de pechisbé- F r e g u e si a de Mont ar gi l
gue, q u e tão levia n am e n te co m p ro m e. — Quem seria a menina que pre­ A todos os alunos e a seus pais en­
Apurados para artilharia e cavala- feriria ficar em casa a ir para a viamos os nossos parabéns-
teu a sua reputação scientifica, for­ ria, 22; para outras armas, 10; isen­
m a n d o , a m eu respeito, um diagnosti­
Praça de touros apanhar a e s t o p a ­
tos difinitivarnente, 13; adiados, 3 ; da que apanhou?
co errado ? E n g a n a m -se . A n te s pelo ficaram refractarios por faltarem , 8. — Quem será o m e n in o que em
con tra rio : F o i - m e muitíssimo agrada-
r r e g u e s i a de Pont e do Sôr plena quermesse apanhou o apodo V ID A O F IC IA L
vel, saber q u e a m inha terra adoptiva
po ssu ía, entre os se u s filhos legitunos Aparados para artilharia e cava­ de b a d a n e c o com todas as letras,
Foi nomeado distribuidor rural
u m ilustre alienista, q u e é, ao m esm o laria, 20; para outras armas, 15; dos mais belos labios de Ponte do do concelho de Alernquer, o distri­
tempo, u m desastrado alienado. T o ­ isentos difinitivarnente, 14; adiados, Sor, ficando mais p a s s a d o do que
as p a s s a s já p a s s a d a s ? buidor supra sr. Cosme de Sousa
d a v ia , d èv o contessar q u e, nas ulti­ 6; refractarios por faltarem, 6; vo­ Zezere nosso presado assinante.
m a s trez visitas q u e lhe fiz, tive o c a ­ luntários 1. Q_ue teria dado á m o c id a d e
— O nosso estimado assinante sr. Sil-
siã o de observar, q u e não é de notabi-
pontessorense que parece ter-se vi­
Os- mancebos da freguesia de G al­ vano Alves de Oliveira, distincto pro­
lidades scientificas, de m arca d u vid o ­ rado francamente para o lado dos fessor de instrução primaria,fo i trans­
veias r s n os de melhor aspecto e devertimentos ?
sa, que ela n e c e ssita , mas sim de fi­ complerçio mais robusta. ferido da escola de Golpilheira-Bata-
Irá a Ponte do Sor marcar uma
lantropos, de b ô a m a rca e melhor c o ­ lha para a de Azoia—Leiria.
ração, que, além de olharem pelo seu
nova epoca nos anaes do progresso? — Foi nomeado solicitador forense
dese n v olvim en to, en carassem de fren­
— Quantas respostas receberemos nesta comarca, o nosso presado di­
te o s problemas da indigên cia e da t sr uimero foi Disado pela nós a estas perguntas? rector sr. Primo Pedro da Concei­
in v alid ez, p o u p a n d o , assim, as pessoas * nissão 9e censura Fixe ção.
A MOCIDADE 3

CorresponDencias Anuncio E d ita l


ctinnçn Juizo das Execuções Fiscaes Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju­
Como ultimamente noticiámos, realisou-
se no passado domingo com gado gentil­ N o p a ssa d o dia 16 de Julho m a n i ­ nior, Engenheiro-chefe da 4 .a C ir­
mente cedido pelo Ex.mo Sr. D. José de festou -se com certa vio lência um in­ F a z -se p u b lic o q u e no dia 31 do cunscrição Industrial:
Mascarenhas, (Conde da Torre) uma vaca­ cên dio na herdade V ila F o r m o s a , do
da cujo produeto reverteu a favor do co- corrente á s 11 horas, se p r o c e d e r á á
lu g a r da A r ra b a ç a . F a ç o sa be r q ue Abilio C u sto d io
Ire da corporação dos Bombeiros Voluntá­ a rr e m a ta ç ã o , á porta d esta R epartição
D a d o o sinal de ala rm e, o p o vo Som breireiro, pretende licença para e s ­
rios de Ponte do Sôr. de F inanças, d o s b ens a p r e h e n d id o s
Com uma grande animação mas pouco a cu d iu em m assa q u e com o s e u v a ­ ta belecer u m a ferreiraria, na rua A v i z ,
e p e n h o ra d o s, a João Pereira S e q u e i ­
dinheiro, (menos de meia casa,) deu- 3 e co­ lioso a u x ilio e x tin g u iu o ío g o q u e fr eg u e sia de A v i z , c o n c e lh o de A v i z ,
ra tam bem c o n h e c id o por João P e r e i ­
meço á lide eram 18 horas. distrito de P ortalegre.
f iltr a a primeira vaca á qual Henriques a b r a n g ia já u m a ex te n sã o de a p r o x i ­ ra C o r ta d ô r, d ’esta vila para p a g a ­
Pinheiro tenta meter alguns ferros, conse­ m adam ente 3 quilometros. E co m o 0 referido estab elecim en to
m ento da d i v i d a na im portancia de
guindo apenas um, porque o bicho é matrei­ Sofreram prejuízos c o n sid e rá ve is os industrial se a c h a c om preen d id o na ta­
1.3 3 3 $ 2 2 e relativa á s c o n trib u içõ es
ro atacando falsamente. O cavalo n'uma srs. João Martins R u i v o e M a n u el R o ­ bela i.® a n e x a ao r egu la m en to das i n ­
vjlta infeliz logo de principio é colhido Industrial de 1920 e 1 9 2 1 , T a x a c o m ­
d rigu es Feijão, e o sr. Joã o A n tu n e s d ustrias insalub res, in c ó m o d a s, p e r i­
contra a barreira, sem cousequeucias de plem entar 19 2 4-25 e m ultas e c u sta s
C a r d o so teve um p reju izo sup erio r a g o s a s o u tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e­
maior. respeitantes de a utos de tr a n sg re s sã o
òáe o cavaleiro e entra o pessoal de pé, 300$00 em trigo, mas q ue e sta v a no creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
q u e lhes foram le v a n ta d o s no ano
tendo Pereira Brito prendido dois belos seguro. 1922, sen do u m estabelecim ento de
pares de ferros. A coroar a proeza ha uma de 1926 e c u jo s b ens se c o m p õ e m de
— N o dia 4 de Julho prestaram pro­ 2.* classe c o m os incon venien tes, B a ­
boa pega de Cândido Pimenta (cabo) justa­ 2 3 ca b ra s, de q u e se a c h a con s titu íd o
mente premiada com uma prolongada salva vas de 4 .a classe os alun os do pro­ ru lho e fum o.
fiel depositário D o m i n g o s D i a s S e r ra ,
de palmas. fessor sr. Rom an o da C o sta G o m e s, Sào, por isso e em conform idade
m orad or na A v e n i d a C i d a d e Lile, d e s ­
Recolhida a primeira vaca entram outra sob a presidencia do d elegad o do ins­ com as d isposições do m esm o decreto,
e outra, até que pelas 20 horas e meia de­ ta vila.
pector escolar, sr. Joaquim S a lv a d o con v id a d a s todas as pessoas in te r e s­
pois de lidada a 1 2 .“ garraia se deu por fin­ P o n t e do S ô r , 2 0 de Julho de 1 9 2 7 .
da uma tarde bem passada, sem que duran­ P inheiro, c u jo s resultados foram os sad as a apresentar, por escrito, na 4.*
te o decorrer da lide houvesse alteração de E eu, Raul C arrilho, e s c r i v ã o q u e o C ir c u n s c r iç ã o Industrial, com séde em
s e g u in te s:
maior ao resultado, da lide da 1 .® vaca. e sc r e v i. E v o r a , L a r g o A l e x a n d r e H e rc u la n o
A r m a n d o A u g u s t o , suficiente; Jai­
Francisco Henriques Pinheiro iníelizcom O Juiz, n.° 7-2.°, as s u a s r ec la m a çõ e s contra
a primeira vaca teve alguns lances bons m e dos S an tos Carreiras, bom ; José
lia 6 .*, espetando ferragem larga e curta. Duarte, muito bom; José R o q u e M a r ­ a c o n s essã o da licença requerid a, no
J. Deus Barbosa
Dos peões, todos com muita vontade de ques, bom; e R o gério M a rq u es, bom . p r a zo de 30 dias, co n ta d o s da data da
brilhar o que não conseguem, por o gado — T a m b e m no dia 5 a qui e stev e p u b lica ç ã o dêste edital, podendo na

eonm
ser demasiado manso. Devemos no entan­ m esm a Repartição ser ex a m in a d o s os
to destacar Joaquim Pereira Brito e Aineri- com seu s alu n os a e x a m e o sr. A n t o ­
co dos Santos especialmente o 1.° que tem nio A u g u s t o F e r r e ir a , d ig n o professor desenho s e mais d o c u m e n to s juntos
alguns pares de ferros magnificos especial­ em T o r r e das V a r g e n s e ilustre reda- ao p roc esso .
mente na 3.a e na 8 ." vaca.
ctor de « A M j c i d a d e » . Marçal \Njines Adegas, Presidente
Américo dá o salto de vara, pouco bri­ E v o r a e S ecretaria da 4.® C i r c u n s ­
lhante, porque o bicho dá mal.
da Comissão Administrativa da
crição Industrial, 9 de Julho de 1 9 2 7 .
Azevedo e Paco são colhidos causando Correspondente Câmara Municipal de Ponte do
mais gargalhadas do que sustos. Sor: 0 E ngenheiro-chefe
Dos forcados ha a destacar Cândido e
Francisco Pimenta que teem boas pegas de B
FlR
Qainttfl F'aço saber que, esta C o m is s ã o em
Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
c ra e de cernelha, ouvindo fortes aplausos. s u a sessão de n do c o rren te d e lib e ­
Pedro Esteves chamado insistentemente Realisaram-se nos dias 8 e 9 do corrente
na escola do sexo masculino desta vila, sob rou, nos term os do D ec re to de i de
pelo publico entra na arena e de parceria
com Paco fazem a sorte do «limão» que a presidencia do professor sr. João Tomaz Julho de 1 9 1 1, tornar obrigatorio a
liem - • • a vinagre chegou.
Como notas picarescas temos os dois
Gonçalves, delegado do inspector do circu­
lo, os exames da 4.* classe, com o seguin-''
contar do dia 17 de A g o s t o p r o x i m o ,
o uso de c o p o s de vidro, aferidos,
Louça de Barro
eméritos "gastronomicos» que queriam pe­ te resultado:
Mui to bom nos estabelecim entos q u e v e n d e m b e ­ Própria para agua e para fo g ta a
tiscar uma lata de atum e nem a bucha co n ­
seguiram engulir porque uina vaca m.insa João L. Arnaut, Arménio Pina Rebordão, bidas a o b a lc ã o , para c o n s u m o nos
não deixou. N'esta altura entra Costa Men­ Antonio Maria Marques, Maria Angela Al­ proprios estabelecim en tos, d e v e n d o os V e n d e M anoel B e n to , no R e l v â o , —
des que á falta de melhor toureira d e . . . ves e Sara Qomes. com erciantes possuir as c o l e ç ô e s n e - Ponte do S ôr.
caixote. Bom cessarias para dar ex p ed ien tes ás v e n ­ E x e c u t a q u alq uer en c o m en d a de
O pratinho do meio da tarde foi um be­
Fernanda Cardigos, Isabel Baptista e das, de forma q u e to dos os clientes manilhas o u ou tros artefactos, p r o ­
zerro que temos a absoluta certeza de que
não esteve cá o ano passado por apenas José Fonseca. sejam s e r v id o s por esses copos. prios da s u a industria.
t e r . . . 3 mezes e que foi o gandio da garo­ Suf i ci ent e P re ç o s sem com peten cia.
F i c a exp ressam e n te proibido o u so
tada pequena, até que, por íim, em franca Fernando Arnaut e Augusto Homem. de outras m edidas q u e n ão sejam a f e ­
camaradagem, rolaram todos pela arena; Ao professor sr. José de Oliveira Ro-
garraio e garotos. ridas.
bordão e a seus alunos enviamos em nosso
Mourão ao tentar abraçar utna das va­ E x c e p t u a m - s e as c erveja ria s, r e s ­
nome e no de “A Mocidade», sinceros pa­
cas fal’o com tanta ancia que, encontrando taurantes, c asa s de pasto, h o s p e d a ria s
pela frente uma farpa partida, espeta-a na rabéns
e ca fé s, què podem v e n d e r b ebidas a
palma da mão, aliás sem consequencias gra­
ves. c o p o e a calice, m as sã o o b rig ad a s a
Uma coisa esqueceu e importante. ter u m a c o le ç ã o de c o p o s aferidos, p a ­
O sr. inteligente, muito em particular,
deveria ter dado ordem para que um dos
bichos viesse até ás barreiras cumprimentar
CONCURSO ra q uan d o 0 s e u u so fôr e x i g i d o pelo
cliente.
CJ CU
S 5
QJ
<D
os espectadores, dispersando ao mesmo CÍ Comissão ^Administrativa da Ca­ O s tran sgressores incorrem na m ulta L .
tempo alguns astráno.nos que por ali.anda­ de 50^00 pela primeira v e z e no dobro G O i -an Jk.

vam de nariz no ar. mara Municipal de ‘Ponte do S ô r :


em reincidencia.
P A Q U IT O CJ w d )
F a z p u b lic o , q u e por e s p a ç o de P ara constar se passo u 0 presente
0
trinta d ias a contar da data d a p u ­ e idênticos q u e v ã o ser a fixa d o s nos u N
b lic a çã o do jornal q u e em ultimo lo* lugares do estilo. P onte do S ô r , 18 de •w * to
Agradecimento g a r pu blicar pela s e g u n d a v e z este Julho de 1 9 2 7. E eu, P rim o P ed ro da
C o n c e i ç ã o , servin d o de C h efe da S e ­
0 0 <D
anuncio, se a ch a aberto c o n c u r s o p a ­ r o
ra prov im e n to do log ar de fa c u lta tiv o cretaria 0 s u b s c re v i. u 0
Maria da N a tiv id ad e Matos e S i lv a N
F t licissimo na im possibilidade de o fa- m un icipal d o s e g u n d o partido d a fr e ­ O Presidente, u
ze r pessoalm ente, poi o seu estado de g u e sia d e P o n t e d o S ôr, com o o rd e-*.
Marçal ‘J ^itnes Adegas o > s
sa u d e e c o n stern a ção, n ão lho p e rm i­ n ad o anual de 5 0 0 $0 0 , m elhorias nos
termos da lei, p ulso sujeito á ta b e la
OJ
tirem vem, em bora q ue ta rdiamente, £ L 0
por este meio a g r a d e ce r a todos que c am araria e com a o b r i g a ç ã o d e dar tn
s e dignaram a co m p a n h a r á s u a ultima
m orad a seu c h o rad o e n u nca e s q u e ­
c onsulta um dia por s e m a n a , na al­
deia d e V a le d e A ç o r .
O s con corre n tes d e v e r ã o a p r e s e n ­
Per3eu-se 0
c j
»|T
O—
u

c i d o marido Dr. Joã o F elicíssim o.


tar na Secretaria da C a m a r a , dentro N o dia 21 do corrente na estrada C3
Muito especialmente a g r a d e c e ao
pessoal F e r r o -V ia r io da estaç ã o de d o praso legal, os seu s r equ erim ento s, de G a lv eia s um tam pão d e alu m in io s— r o
instru íd os c o m os d o c u m e n to s e x i g i ­ de um deposito de g a z o l i n a de um 0 5
T o r r e das V a r g e n s , á C o r p o r a ç ã o dos ta
d o s por lei. a u to m o v e l pertencente ao sr. M anoel O
B o m b e iro s Voluntários, jornal a « M o ­
P a r a co n s ta r se p a s s o u o presente J. C o s ta . A pessoa q u e o tiver a ch a d o u £3 .
cidad e» e a todas as s o c ied a d es ou
e idênticos, q u e v ã o ser a f i x a d o s n os e 0 queira entregar r ec eb erá a lv iç a r a s
coletividad&s as pr o v a s de se n tim e n ­ ©
log ares d o estilo e p u b lica d o s pela daquele senhor. 0 5 m
to q u e deram pelo pobre morto. Lm
im prensa, n os term os da lei. w
A todos o s e u protesto de profun- 0 0 í
d o agrad ecim en to. P o n te do Sôr, 14 de lu lho de 1 9 2 7 . Vendem-se 0 . £
E eu, P rim o P e d r o da C o n c e i ç ã o , ser­
C3 (D
v in d o de C h e f e d a S e c re ta ria , q u e o U m rodado e eix o de carro alente-
Baterias d3 Automouel s u b s c r e v i. jan o, em b om estado e u m par d e
H G3 Ij l
O Presidente, m olas e eix o, n ovos, para carro ça .
C a r re g a m -se na Central E le ctric a Dirigir a A n to n io A ç o — C a d e ir õ e s
em P onte do S ôr. È—
SMarçal Nunes oAdegas — Ponte do Sor.
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pessoal habilitado que possue.
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Todos os pedidos, feitos a es*a casa, s e ­
rão enviados na volta do correio, bastando
só virem com o seguinte endereço:

T ip o g rafia F e rre ire n se


FERREIRA DO Z E Z E R E
A N O 2.° P O N T E DO SOR 14 de Agosto de 1927 N.® 39

Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E DEFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador—João M arques Calado Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E


Secretario ria Redacção—José Viegas Facada d ir e c t o r : Primo Pedro da Conceição
O S A U T O G R A F O S N Ã O S E RESTITUEM
Editor—José Pereira M ota
red acto r : Antonio Augusto Ferreira
REDACÇAQ—Rua 31 de Janeiro—POOTE DO SOR Composto e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIREHSE—FERREIRA DOZEZSE

om us matou:
E’ o dia de hoje uma data por todos os
Q Santo Condestavel Ifg
modos agradavel p a r a os desamparados da N u n c a é demais falar do S an to C on d e sta ve l. Recordar o seu nom e e os se u s finioersarios
sorte e para todos aqueles a quem a min­ feitos, e levar o p o v o a render-lhe as m elhores h o m e n a g e n s, é um d e v e r , cujo
gua de recursos obriga a recorrer á bonda­ cum prim ento é m uito grato ao n osso c o ra ç ã o de p o rtu g u ese s. AGOSTO
de e caridade alheias.
Faz trez anos que o Diario de Noticias E, se em todos os tempos se d e v e prestar culto á m em ória de N u n ’ A lv ares, 17- D . Maria Florinda da Silva e a me­
depois de uma campanha feliz e sabianunte a mais bela personificação da alma lusa, no m om en to q ue passa, no periodo de nina Albertina Mamede Euzebio.
orientada, conseguiu levar muitas dezenas 18—Aires Fernandes Pires e Antonio Ma­
crises e de indicisões que ora se atravessa, é absolutam ente necessário fa zê lo .— ria Ribeiro, em Lisboa e Augusto Dionisio
de povos de todo o Paiz a organizarem fes­ A lem brança dessa brilhante figura, a mais brilhante das figuras da n ossa historia,
tejos em benefícios dos seus Hospitaes e de Magalhães.
Misericórdias. poderá incutir em nós as su a s en ergias e virtudes; poderá inspirar-nos anim o e 19—Carme de Sousa Zezere, em Alenquer
Iniciativas das mais belas senão a mais cora g em para reagirm o s contra a anarquia q u e nos dom ina; e, a ssim , poderá e D. Flavia Lobato.
bela e caridosa, das organisadas por este 2 0 -D . Joana Duarte Lino Mendes.
ainda levar-nos a reabilitar a Patria, a sa lva -la da sua profunda decadencia, dessa 22—Joaquim Domingues, em Evora, José
jornal, trouxe á amargurada e sombria vi­ d ec a d e n c ia d ev id a , principalmente, a os p ro c esso s e erros dos últimos tempos.
da dos infelizes o raiar de uma nova auro­ Cesar de Noronha, em Portalegre, Antonio
r a de esperança, na caridade e no auxilio * R. Freire d’An trade, em Extremos e Ra
do proximo. F a z hoje precisam ente 542 a nos que o ex erc ito po rtug u ês se disposera e se miro Pires Filipe.
*Quem dá aos pobres empresta a Deus» 2 4 —João Batista da Rosa..
ordenara a duas lég u as de Leiria, para, no dia s e g u i n t e ,— em l 4 de a g o s to de 25—D. Margarida Vaz Monteiro e Silva
“Amemos os pobres como a nós mesmos« 13 8 5 ,— travar com o ex erc ito de C astela a m em o r á v el b t t a l h t de A lju b a r ro t a , o
sã o duas frases sublimes que siutetisam 26—João Casiniro Bolau, em Portalegre.
toda a essencia do bem e fazem do homem mais n otável, porventura, dos feitos de arm as q u e a nossa historia regista. Parílfla
o irmão do homem 1 E, falando desse notável feito militar, realisado na vespara da A s s u n ç ã o de
Estendamos sempre a nossa mão a quem
Para a Figueira da Foi., partiu ha dias
N o ssa Senhora,"— em que as tropas portuguesas, a le n ta d a s.c o m a su a cre n ç a, pre­ a veranear o nosso estimado assinante e
precisa do nosso auxilio e lcmoremo-nos
que uma das mais queridas rainhas de Por­
paradas com os confortos religiosos e cheias de fé, mais u m a v e z se cob ria m de amigo sr. Manoel Martins Cardigos e sua
g lo ria ,— lem bram o-nos sem pre de N u n ’ A lv a r e s , dessa figura sublime de heroi e Ex.m‘ familia.
tugal, já nada tendo de seu com que mitigar
a miséria alheia, chegou por fim ela pró­ de S an to.
—Para Oliveira de Azemeis em goso de
pria a estender a mão á caridade alheia férias, partiu o nosso presado assinante sr.
F o i sob o seu c o m a n d o q u e os n ossos soldados, redobrando sem pre de e n ­ Antonio do Amaral Senblano, digno escri­
para repartir com os famintos e esfarrapa­
dos ! fxem plo admiravel que fez dessa rai­ tusiasm o e b ra vu ra, desbarataram , então, com h eroism o e c o m o leõis, 0 e x e r c ito vão de Direito nesta comarca, e sua esposa.
nha uma santa, incarnação'perfeita da Ca­ castelhano, decidindo assim da sorte do reino po rtu g u ês e da sorte da s u a inde- Regresso
ridade I pendencia, no inicio do periodo mais glorioso da historia patria. Regressou de Portalegre onde esteve du­
Mas, D. Izabel, a Rainha Santa, pratica­ E s s a p u g n a , encarnicida e violenta, de q u e 0 rei de C as tela saíra c h e io de rante algum tempo a procurar alivio para
va a Caridade pela Caridade. os seus padecimentos, a Sr .* D. Lucilia de
ve rg o n h a, essa brilhante vitoria a lcançada por N u n ’ A lvares, «verdadeiro triunfo
O seu coração de ouro, relicário pleno Souza Rasquete, nossa presada assinante.
de todas as virtudes, era um manancial on­ do patriotismo e do valor militar,» confirm ara a dinastia de A v iz , e déra ao S a n to
de se poderiam beber os mais belos exem­ C on d e sta ve l, servidor da Patria a tra ve z do rei, as palmas do mais destem ido e v a ­
plos de fé e amor do proximo! lente ge n e ra l da P eninsula. VIDA OFICIAL
As suas milagrosas mãos tão bem sabiam
— Mas o valor de N u n ’A lv ares, c o m o gu erreiro, n ão 0 atesta só A lju barrota,
distribuir o pão ao necessitado, como tra­ Foi nomeado facultativo
tavam carinhosamente das pustulas repu­ em q u e ele se batera contra a fidalguia do reino e contra a s u a Rainha, pelo Rei
gnantes dos leprosos 1 que o povo elegera, pelo p o v o q ue era a alma da Patria. municipal do 1.° partido des­
Os seus ólhos tanto se iluminavam com A in d a em outras batalhas, ob ro u 0 C o n d e sta v e l prodígios de valor. ta vila o nosso presado amigo
o sorriso dos felizes, como sabiam chorar
juntamente com aqueles a quem a desgraça E assim foi que em 1384, as tropas castelhanas, q ue inv ad iram o A len te jo , sr. Dr. João Pires Pais Mi­
e a infelicidade faziam verter lagrimas 1 foram por ele heroicam ente derrotadas em Atoleiros, 110 c o n c elh o de F ro n te ira .
Verdade seja que Portugal nunca des­
guens.
(Neste logar, «bem convinhavel,» c o m o 0 classificára, 0 heroi, um m o n u m en to já
mentiu as suas nobres tradições de fidalgo, d evia ter sido erigido, a perpetuar a im portancia da vitória que ali c o lh e u a nos — Pela Comissão Adm inis­
hospitaleiro e caritativo, tendo sempre as
suas mãos abertas para prodigalisar o bem, sa g ente,— a im portancia q u e ela te ve pelo en tusia sm o e c o r a g e m q ue l e v o u ao trativa da Gamara, foi nomea­
socorrendo os necessitados. ex erc ito po rtu g uês). . do vogal da Comissão Perma­
Hoje, âmanhã e depois vão realisar-se — N u n ’A lv a r e s n ão q u is descansar a i n d a . . .
em Fonte do Sor as tradicionaes festas a
nente de Avaliação, o nosso
E em outubro de 1385, querendo inutilisar por com pleto o ex erc ito in im ig o,
Nossa Senhora dos Prazeres, cujo produ­
transpôs a fronteira em Badajó s, tom ou a lg u m a s terras de Castela, e, d ep ois de
estimado assinante sr. Anto­
eto reverterá a favor do cofre da Santa Ca­ nio Pais Branco.
sa da Misericórdia d'esta vila, benemerita implorar do C e u a vitória para as s u a s armas, v e n c e u mais u m a v e z as hostes c a s ­
instituição que tanto bem tem prodigalisa- telhanas, em bora « n um erosas co m o as herva s d o c am p o» , na batalha de V a lv e r d e . — Foi nomeado escrivão das
do aos pobres. Atendendo ao fim beneméri­
to e altruísta a que visa a citada festa, é
F oi, por assim dizer, 0 fim da luta entre P ortu ga l e C a s te la . . Execuções Fiscais do Munici­
de esperar que tanto pobres como ricos, C o m mais esse triunfo colhido pelos p o rtu g u ese s, os castelhanos, v e n c id o s pio, o nosso presado assinan­
iiaturaes e forasteiros, saibam correspon­ em su a s próprias terras, sentiram-se impotentes. E em i 4 o 2 , assen to u -se n u m a
der dignamente aos esforços da Comissão treg u a por d ez anos, term inando assim a g u e rr a da ind epen d en cia, em que o C o n ­
te sr. Joaquim Freire de An­
promotora dessas festas, auxiliando-a com destavel se destingu ira brilhantemente pela sua b ra v u r a e pelo s e u heroism o, alia­ drade.
u9 seus obulo9, e abrilhantando-as com a
sua presença. dos sem pre á fé em D eu s, que lhe m ultiplicava as en ergia s e lhe a lentava 0 c o ­
V. F. ra ç ã o . Guarda N. Republicana
*
Já s e e n c o n t r a m e m P. d o Sòr, d e s d e o
O tem po foi correndo, e 0 reino entrára em p a z . . . d i a 30 d e J u l h o , a p r i m e i r a f r a c ç ã o d o
E N u n ’ Alvares, personificação do patriotismo e da heroicid ad e cristã, q u e r e n . pessoal que h ad e com p õr e Secção d a G u -

ESCOLA DE PERtWCHfl do « galardoar os c avaleiros e os escudeiros q u e em s u a co m p a n h ia na g u e r r a e s ­


a rda Nac i ona l R e p u b l i c a n a d e s t a vila. R e ­
ju b il am o s co m o facto, pois que s e m p re
tiveram », repartira por eles as terras que receb era , em r ec o m p en sa dos seu s d e f e n d e m o s a e st ad a a qui, d a Gu a rd a, q u e
O m o v i m e n t o no a no e s c o l a r que agora
s e r v iç o s . b e m n e c e s s á r i a é.
f i n d o u , foi, n est a e s c o l a m o v e i a c a r g o do O» m a l t e z e s j á p o r a hi a p a r e c i a m a t r e
M as 0 Rei, rn°v 'd o pelas r a z õ e s q u e lhe apresentára 0 jurista J o ã o das R e ­
nosso presido amigo e destincto professor vidamente pelos "montes», exigindo de c o ­
g i a s , o p u zera-se a esse ato de generosidade, c o m o fundam ento de q u e ele c o n ­
s r . José R a f a e l d e C * r v a l h o , d e passagem mer, com um d es ca ra m e n to inacr editá vel.
trariava os interesses da n ação . Alem disso, o polic iame nto d a s p r o p r i e d a
d e 6 a l u n o s d a i.® c l a s s e e io d a 2 .a, nâo
E o C o n d e sta ve l, com im enso d esg osto , u m dos m aiores, talvez, de toda a d e s e d a pr ó pr ia vila, é u m a m e d i d a q u e
tendo havi do maior numero, devido na­ h o j e não p o d e d i s pe n s a r - s e . 0 c o m a n d o
su a vida, te ve que subm eter-se á v o n ta d e do Rei.
qu ela ocasião se encon trarem atacados ds d e s t a S e c ç ã o , f oi c o n f i a d o a o n o s s o p r e s a ­
V e i o a d o e n ç a . . . e N u n ’ A l v a r e s sofreu i m e n s o . . .
sarampo, bastantes alun os . Felicitamos o do a m ig o e brioso oficial, Alferes Jos é
Depois, para maior martirio, m orreu lhe a u n ic a filha q u e tinha, objecto dos Mour at o C h a m b e l , a q u e m c u m p r i m e n t a ­
destincto p r o f e s s o r . (Çonclue na 2.* pagina) m o s por e ss e f a c to .
2 A MOCIDADE

No momento em que 0 horror aos


O SAISTTO CON D ESTA V EL pêlos fa z que caia a barba nos ho­
(Continuação da /.* pagina)
mens e 0 cabelo nas mulheres, os
se u s e n le v o s e d o s s e u s maiores en can tos. E , «quando o c a i x ã o dela descera á toureiros obstinam-se em conservar
M o v id o s pela cu riosid a d e q u e nos sep u ltu ra,— co n ta Oliveira M a itin s— o C o n d e sta v e l sentiu par tir-se o ultimo elo q u e no alto da cabeça a simbólica cole-
desp ertou o p ro g ra m a dos festejos q u e o prendia á vida» . . ta. Para que as touradas em tu d i
se realizaram ha p o u co na visinha v i ­ Q u i s isolar-se d o m un do - . . sejam espectáculos modernos—quan­
la de G a lv eia s, ali fomos, no intuito E a ssim , d ep ois de erigir m u itos templos em l o u v o r da V ir g e m M aria, N un*AU do teremos toureiros à l a g a r ç o n n e ?
de os presenciar, fa zen d o 0 trajecto v a r e s ,— q ue lev ára a vida d um p u ro, e que era sim ples c o m o o s gra n d es e c o m o
n a cam ionete do Plaimas, veículo q ue os ju sto s ,— d esp re sou as riquêsas e as honrarias, e foi para o c o n v en to do C a r m o ,
Corno é sabido, 0 dirigente da
o r ap az io a lc u n h o u de «cam ion ete em L is b o a . corrida chama-se *0 inteligente*■
fantasm a», com c u jo epíteto estam os V o l t o u - s e e x c lu s i v a m e n te para D e u s , d esc a n ç an d o das lides da terra, em q u e
Esta classificação abriga uma con­
de a co rd o , pois pod e c onsid erar-se se to rnára o maior g u e rr e ir o e o m ais a u d á s dos lu ta d o re s de to d o s o s te m pos.
fissão expontânea e tocante. E ’ co­
qualq uer coisa de fantastico, transpôr O s s e u s dias no C a r m o foram de recolhimento e de piedade. O tempo q u e
rno se dissessem: <t i aja ao menos
a distancia q u e n os se p a ra d a q u e la lhe s o b r a v a das s u a s o c u p a ç õ e s de donato carm elita, e m p r e g a v a - o na o r a ç ã o e
entre nós um que seja *inteligen-
ridente vila por u m a estrada de v e r ­ no trato c o m D e u s . te*!>
dadeiros precipícios, sempre em risco C o m o n o m e de N u n o de S a n ta Maria, h a b ita v a u m a c éla p e q u e n a e escura,
eminente, e manter incólu m e a inte­ que tinha por u n ic o a d o rn o a im a g e m de Jesus.
grid ad e das costelas. N ã o d ém os por E m unir-se ca d a v e z mais ao S en hor, e em ver a S a n tíssim a V ir g e m , c o n ­
A carne fo i para os asilos, 0 d i­
mal em p regad o 0 n osso tempo, p o r ­ sistiam todas a s s u a s a sp ir a ç õ e s .
nheiro fo i para as viuvas e orfãos
que alem de term os encontrado moti­ L e v o u assim o resto da su a existencia, subm etido heróica e santam ente ao
da polícia. Quando se quere tornar
v o para esta p e qu ena crónica, p a ssá ­ recolhim ento e rigor da v id a claustral.
simpático um espectáculo que 0 não
m os u m a tarde r e g u la r . E toda a gente, desde o Rei até ao po vo, a d m ir a v a o edificante e x em p lo do seja, a caridade é um átimo agente
C o n d e s t a v e l . . . T o d o s o v e n e r a v a m , e o s doentes e os pobresinhos, q u e ele tan­
de propaganda. Ficam satisfeitos os
D a festa, direm os que foi a prim ei­
to fa v o r e c e r a , c h a m a v a m - lh e Santo.
corações sensiveis, e fez-se 0 gôsto
ra de caracter religioso q u e v i m o s em
.. .M a s , os jeju n s constantes e os martírios a que vo lu ntariam en te se su jei­ ao dedo. E ’ caso para dizer, paro­
G a lv e ia s e co n fe ssa m o s q ue n ão d es­
tou to rn a ra m -lh e o c o rp o macilento; e, assim, com o espirito elev a d o sem p re ás
diando Madame Roland: « O ’ Cari­
g o stá m o s de ver a procissão, na qual
altas regiões do m isticism o, N u n ’A lv a res a g u a r d a v a a morte e abria-!he o s b ra ço s
dade! Que de selvagerias se come­
se e n c o rp o ro u S . E x . a Reverendíssim a
tem em teu nome !*
o sr. A r c eb is p o de E v o r a , D. M anuel so rrin d o .
dos Santos, se g u id a de bastante p o vo E u m d ia— em X de n o v e m b r o de 1 4 3 1 — m orreu 0 martir da F é , confortado
na melhor ordem e respeito. A E g r e ja c o m os sa cra m en tos da Igreja, osculan d o a c r u z do R edentor e pronunciando 0 Uma pessoa muito da minha es­
M atriz de G a lv e ia s q u e n u n c a tínha­ d o c e n o m e de J e su s I tima quere que acabe a aviação e
m os visto, vale para a lg u m a coisa A lem de Heroi, foi um San to 0 C on de sta ve l 1. . . E a M estra i ifalivel da v e r ­ anda delirante com os touros de
mais do q ue para servir de celeiro, dade, confirm ou, em jan eiro de 1 9 1 8 , 0 culto liturgico, que, a N a ç ã o fidelíssima morte. Corno ern todos os casos os
co m o n os d izem q u e serviu durante c o m e ç á r a de lhe prestar, lo g o após a sua morte. extremos tocam-se, é de crer que 0
alg u m tempo, pois q u e é um edificio máximo do Progresso seja 0 regres­
situa d o num dos m elhores pontos da N u n ’ A lv a r e s , foi, pois, um gu erreiro e um H ero i, u m frade e u n S an to. so à idade da pedra — lascada-
vila, está bem c o n s e rv a d o interiorm en­ Primeiro, c o m a Patria a m e a ça d a se r v iu 0 R jí , q u e era a su a e n c a r n a ç ã o .
te e tem um altar mór c o m g u a r n i ­ D ep ois, no fim da vida, so c e g a d a m e n te , foi servid o a D eu s. Comi esta manhã um bife que me
ç õ e s em talha q u e, em b ora m uito p re­ E ’ ele a mais brilhante das figuras da nossa historia, e das mais brilhantes ficou a dar marradas no estômago.
ju d ic a d o pela a c ç ã o do tempo, vale na historia de todo 0 m u n d o . Será 0 nobre afan de vingar os seus
bastante com o obra de arte q u e é. G ran d e, de entre os m aiores, pelo seu ge n io militar e pela su a alma de S a n ­ irmãos ? Será a voz do sangue ?
A p r o v e itá m o s a com panh ia de um to, ele é, na ve rd a d e, dos herois da E p o p e ia L u s a , aq u e le q u e melhor sim boliza M as 0 bife não vinha a sangrar - • •
a m ig o que se q u iz tornar a m av el pres­ e personifica as virtudes ancestrais da nossa raça.
tando-se para n osso «cicerone», e foi A s s e g u r o u á Patria a índependencia do dominio castelhano, e, surgindo no Os aficcionados não podem tole­
assim q u e su b im o s ao monte de S. meio d u m a crise d e s c c rç o a d o ra , d eu -n o s lições p rec io sa s e ex em p lo s ed ifican tes. rar que os detractores das touradas
S a tu rn in o , q u e d om ina a vila. F i c á ­ E a ssim , hon ra r a ’ su a m em ória, recordar os seu s feitos, prestar ao San to comam carne de vaca. Sendo assim,
m os m aravilhados com 0 p a n ora m a C o n d e sta v e l 0 n osso preito de gratid ão e as nossas h o m e n a g e n s , constitui indi- a nós que não toleramos espectácu­
q u e dali se desfruta, estendendo-se a clin avel dev er de todos nós, de to dos os p o rtu g u ese s de lei. los selvagens, resta nos um só ca­
vista até se perder no horisonte, por minho para sermos coerentes—_fa ­
entre ex te n so so s m ontados e inúm eras
Ernesto Subtil zemo-nos todos vegetarianos.
p o v o a ç õ e s . Respirám os 0 ar pu ro e
fresco da tarde q u e nos refrescou os cionam em edifícios p o u c o apropria­ bem nisto. G a lv e ia s tem u m a p o p u la ­
Já temos touros de morte. O es­
pu lm ões um p o u co saturados da po ei­ dos, visitám os esta, em c om pa nh ia do ção escolar q u e or ça por 400 c ria n ç a s pectáculo não está completo. Faltara
ra d a estrada, p r o d u zid a pelos sola­ professor sr. Joaquirn A n to n io C respo e n âo tem escola s. Depois de c o n c l u í ­
ainda os cavalos estripados em ple­
v a n c o s da carriola. C o n v e m citar q ue e c o n fe s s a m o s q u e ficám os desolados. das a s da séd e do concelho im põe-se a
na arena e as bandarilhas de fogo
em G a lv eia s, em e p o c a s q u e n ão v ã o A sala da a u la m ede apenas 27 m e ­ c o n s tru c ç ã o de um edificio escolar em para que as corridas atinjam todo
distantes e em oc a siõ es de g r a n d e s tros q u ad rad os para u m a po pulação G a lv e ia s. 0 virtuosismo qne os portuguêses
estiag en s, se im plorav a m deste mila­ escolar bastante densa, n ão tem m a ­ U m a outra coisa ainda. G a lv e ia s
—sensaborões'-— não lhes ,têm sa­
g r o s o santo a lg u m a s bategas de a g u a , terial didáctico a lg u m e o mobiliário estav a em festa; pois um a gra n d e par­ bido dar.
e se ofereciam no m onte em seu lou ­ está a cair de d esc o n ju n ta d o e de p o ­ te da vila ja zia á s e sc u r a s, apesar de
vo r gr a n d es ta c h o s de papas, q u e dre, pois ha ali carteiras e b an co s a C a m a ra ali g a sta r rios de petroleo.
Entretanto os teatros fecham. Na
eram d ev ora d a s pela ga rota d a da vila, c om u m a ex iste n c ia superior a 50 P. verdade os arrancos da Lucilia ou
com gr a n d e jubilo seu . S e g u n d o as a nos. A e sc a d a q ue d á a ce sso ao p a ­
do Alves da Cunha não valem urna
crón icas do tem po, parece q u e nem vim ento sup erior, está toda e s b u r a c a ­ boa estocada do Lagartijo nem uma
sem pre, 0 santo" co rresp o n d ia com
gentilesa a os r o g o s q ue lhe eram fei­
da e em estado de ruina tal, q u e é
perigoso passar-se por ela. C h e g a a
Notas sôbre touros pega de cernelha do grande Z é dos
Anzois.
tos. v e rg o n h a a isto: E x is t e apenas um
mapa q u e a m b o s os professores utili-
de morte
O n osso «cicerone», não se h a via
sam nas s u a s a ulas, and and o este por um que não foi lá Isto em Lisboa. Em Ponte do Sor
d ado por satisfeito só com a a s c e n s ã o
constan tem ente de u m a escola para
é um pouco pior. Abrem as praças
a o m onte e, para nos mostrar q u e em
a o u t r a , tendo de ser levado quasi de Desde domingo passado que te­ de touros, mas não fecham os tea­
G a lv e ia s não existe só e sta g n a ç ã o e
extrem o a e x tr e m o da vila. P ois ap e­ mos touros de morte em Portugal. tros—porque não há nem um.
tam bem se p rogrid e, c o n v i d a - n o s a
visitar o cem iterio da vila, q u e nos diz sar de todas estas contrariedades, os Este facto deve regosijar todos os
encontrar-se m uito bem tratado: De professores n ão esm o recem , e antes, que desejam que 0 nosso país entre Hurrah pelas victórias da R aça!
facto, prese n ciám o s a vera cida d e desta p rocu ra m c o m maior sacrifício instruir no caminho do Progresso-
afirm ação e r e gistam os aqui os nos­ os seu s alun os, colhen d o sem pre ex - 3 — 8 —927 . João Pedro d’Andrails
sos melhores e n c ó m io s á C o m is s ã o celentes resultados nos e x a m e s . F i c a - A polícia prestou átimos serviços
A d m in istrativa da Junta de F r e g u e s ia , lhes ao m e n o s , essa bela c o m p e n sa ­ na corrida de domingo. Tinha or­ C A SA » 0 PO V O
que ali tem ultimamente e m p re ga d o ção . dem para não intervir nas conten­ O nos s o est i mado ami go sr. J u l i o Gu e r r e i r o
ta lv ez a maior parte das suas receita s, C h a m a m o s a a ten çã o da C o m issã o das—e não interveiu nunca. Assim, Amor i m, que ha di as t omou de t r e s p a s s e o e s ­
t abe l e c i me nt o do sr. P a i s Mi guens , nest a vila,
para dotar a vila com um cem iterio Ad m in istra tiv a da C â m a r a M un icip al as apóstrofes, os insultos e os sopa­ r eabr i u a g or a est e, c o m e xc e l e n t e s c o l e ç õ e s
para o estado d esg ra ç a d o desta e s c o ­ de f a ze ndas de 18 e a l god ã o, bi j out eri as, p erf u­
d ig n o deste nome: Por toda a parte pos trocaram-se na melhor concór­ mari as, me r c e a r i a s , f e r r a g e n s e art i gos para
se n ota 0 aceio, en c o n tra n d o -se os la, cujo edificio é propriedade sua, dia dêste mundo. E se a policia não c a ç a d o r e s , onde e s p e r a r e c e b e r as a g r a d a v e i s
ordens de s e u s a mi gos e f r e g u e s e s .
c o v a to s m uito bem cuidados, as ruas solicitando-lhe se d ign e e n v ia r ali um
esperasse pelos touros de morte Apr ç s e n t a mo s - l he os n o s s o s cumpr i me nt os, e
r e c ome nd a mos ao publ i co uma vi si t a a e s t e e s ­
b astante limpas, enfim, já n âo ve m o s delegado, o u recom en da r u m a visita a
para proceder assim ? t abe l e ci me nt o, a titulo d e curi osi dade, c e r t o s
aq u e le cem iterio de h erva s q u e nos este estabelecim en to de ensino ao sr. de que, pel o s or t i do qu e po s s ue , e s t á nas c o n ­
d i ç õ e s de s a t i s f a z e r a o s mais e xi ge nt e s . O s
d a v a m pela cin tu ra , sem se c o n h e c e r V er e a d o r da freguesia, para mais de pr e ç o s s ã o bas t a nt e módi cos .
seq u e r as sep ultu ras, sem respeito a l­ perto verificar das n ecessid ades de Alguns espectadores brindaram
g u m pelos q u e ali jaziam. material e repa ra ção do edificio. um espada desageitado com as al­ 0 nosso editorial
U m a v e z q ue e sta v a m o s em G a lv eia s A C a m a r a r e c eb eu ha dias 54 c o n ­ mofadas em que se encostavam.
D e v i d a m e n t e a u c t o r i s a d o s p e l o s e u a u-
e, co m o de ha m uito tinhamos c o n h e c i, tos para b eneficiação de escolas; que D'onde se conclui que 0 fervor da çt or e c o m a d e v i d a v én i a, t r a n s c r e v e m o s
m en to q ue as e sc o la s primarias, espe- n ão esq u e ç a esta, q ue é certam ente aficcion chega até à privação das d o n o s s o p r e s a d o c o l e g a «O D i s t r i c t o d e
cialmente a do s e x o masculino, fun­ de todas a mais necessitada. Atente mais caras comodidades. P o r t a l e g r e » o n osso editor»! de h o j e .
A MOCIDADE 3

tem receita suficiente é justo q u e se


Grandes F estejos j Corresp3n3ancias ve jam realisar algun« m elh o ra m en to s
Agradecimento
q u e sã o de urgen te necessid ade.
em Ponte do Sôr JTIOnTflRCIb L u cilia de S o u z a R a sq u e te e sua
Pina Castro fam ilia, ve em p o r esta fo rm a tornar
Nos dias 14, 15 e 16 do corrente 1 Salecimento p u b l i c o 0 seu recon h e cim e n to a tod a s
N o passad o dia 14 faleceu nesta l o ­ as p e s s o a s que, q u a n d o da su a esta .
F e s t a religiosa, Q a e r m e s s e , arraial, B nRQ m rm n
calidade, o c o n c e it u a d o c o m er cia n te d a em P ortaleg re, se interessaram p e­
f o g o de artificio, tiro aos p o m b o s e desta praça, sr. F ra n cisc o C ân d id o II Sesta 9e Cariõaõe la su a sa u d e.
vacada. L e itã o .
O s festejos a beneficio do n osso
O extin to, q u e era d ota d o de um querido Hospital da M isericórdia do
Realisam-se hoje, a m a n h ã e d ep o is,
carater de b o n d a d e, d e se m p en h o u d i­
nesta vila, os tradicionais e im p o n e n ­
tes festejos em h o n ra de N j s s a S e n h o ­
ra dos P ra zeres, a im ag em m ais v e n e ­
verso s c a r g o s públicos, onde sem pre
se so u b e im por no cum prim ento de
C o n ce lh o , tiveram um ex c elen te exito,
pois d e ix a ra m um produeto liquido de
q u asi 18 contos, o q u e bem mostra
E d ita l
se u s d e v e r e s. q u an to valor tem estas festas de c a r i ­
rada pela p o p u la çã o d estas c erca n ia s, Joao Baptista da Rosa, Tesoureiro
c u jo produeto reverte em beneficio da O seu passam ento foi muito senti­ dade. O Hospital se v iv e d esa fo g ad o , da Camara Municipal do conce­
do, tendo 0 c o m er cio en c err a d o as é isso d ev id o ao n osso bom po vo ,
San ta C a s a da M isericórdia. lho de Ponte do Sor:
s u a s portas. sem p re pronto a a u xilia r festivais de
A C om issã o, q u e todos os a n os tem
O seu funeral foi b astante c o n c o r ­ b enem eren cia . P or isso 0 seu d ese n ­ F A Ç O sa be r q u e d e s d e 1 a 31 d o
c o n s e g u id o m anter c o m todo o ex p len-
rido, tendo se efetuado d iversos turnos v o lv im e n to c re sce dia a dia d ev ido m e z d e A g o s t o de 1927 se acha aber­
dor estes já tradicionais festejos, está
até ao cem iterio. E r a pai do n osso a o s in c a n sa v e is esforços de criaturas to o c o fre d 'e s t a te souraria, para a
confiad a em q u e no corrente ano eles
presado assinante sr. J osé C ân d id o sem p re dispostas por todas as formas c o b r a n ç a vo lu ntaria d as c o n trib u içõ es:
atinjam o m esm o retu m ban te exito,
Leitão, a q u em «A M ocidade» e a to­ a a u x ilia lo para lhe manter a vida P r e d ia l e Industrial d o ano e c o n o m i -
para o que e la b o ra u o p r o g ra m a que
da a familia enlutada apresenta s e n ­ d esa fog ad a . S ã o d ig n a de elog ios a c o de 1 9 2 6 - 1 9 2 7 , d e v e n d o a m esm a
d a m o s a seguir:
tidos pesarnes. C o m is s ã o das F e sta s e os delegad os c o b r a n ç a efectuar-se d u ra n te o re fe ­
DIA 14 rid o praso, em tod o s o s d ia s uteis,
da M isericórdia, q u e c o n s eg u iram um
Ás 20 H oras—C h e g a d a da Im agem
Ponfe 9o Caroalhôso belo resultado. d a s 11 á s 16 horas.
de N ossa S s n h o r a dos P ra zer es, c o n ­ F o i a d ju d ic a d a a empreitada da A falta de p a g am en to n os p ra sos
d u z id a em p r o c issã o da s u a E rm id a IIodo Club le g a is im porta 0 a g r a v a m e n to d o s j u ­
c o n s tr u ç ã o desta ponte ao abastado
p ara a Igreja M atriz, s e g u in d o -s e s e r ­ ros da móra e a c o b ra n ç a c o e r c i v a .
proprietário desta localidade sr. José D iz-se c o m u lg u m fundamento, que
m ã o a d equad o a este acto. Jordão F erre ira F a lc ã o , que s e g u n d o E para c o n s ta r p a s s o o presente e
um g r u p o de r ap aze s daqui, vai b re­
Ás 22 horas — A b ertura da q u e r ­ ou tro s de eg u al teor, que v ã >ser a fi­
consta t s á anim ado em fazer obra vem en te fundar u m c lu b r ecreativo e
m e s s e , ariaial, ilum inação, c o n c e r to x a d o s nos lo g a r es do c o s tu m e .
q u e n ão m ereç a repa ro s, pois que d esp ortivo. F a z e m o s votos para q ue
pela filarmónica pontessorense, e fo g o T e s o u r a r ia d a C a m a r a M u n icip a l
a g r e g o u a si elem entos q u e sa be rã o sejam bem su c e d id o s no seu intento
d e artificio preso e do ar, do a c r e d i­ d o c o n c e lh o de Ponte do S ô r , em 3 0
fa zer os trabalh os com seg u r a n ça . E ' e trabalh em para manter com persis-
tad o pirotécnico das M o u riscas, sr. d e Julho de 1 9 2 7 .
para l .u v ar o esforço deste sr. assi n tencia o n o v o c lu b , imprimindo-lhe
F i a n c i s c o M a rq u es A m a nte. c o m o os srs. dr. A z e v e d o M anuel de bua orientação, pois de contrario a co n - O T eso u re iro ,
D I A 15 S o u s a , A n ton io Jordão F . F a l c ã o , V i ­ tecer-lhes-ha 0 m esm o q u e ás demais
cente Pires R o v isc o Prates e A u g u s t o a g r e m ia ç õ e s no g e n e r o que nessa v i ­
João Baptista da Rosa
Ás 8 horas — A l v o r a d a pela filar­
R osad o que se constituíram em s o c ie­ la teem sido fundadas, que a ca b am
m ó n ic a , q u e p ercorrerá as principais
dade para q u e a praça não ficasse de- por d esaparecer, d ev ido ao maldito
ruas da vila.
Ás 10 horas — Peditorio.
A’s 12 h o r a s—F e s t a religiosa na
seita, po rq ue assim veriam os ir a im ­
portante ver ba de i o o contos sem ser
aplicada a o fim q u e se d estin a va , por
m arasm o q u e a qui é a p a n a gio de m u i ­
tos. CONCURSO
Igreja Matriz c o m m issa can tad a e ser­ J. Agostinho Vieira Gonçalves cA~Comissão Q/ídministrativa da Ca­
falta de empreiteiros. E stos srs. c o n ­
m ão. mara Municipal de ‘Ponte do Sòr :
v e n c e r a m - s e q u e sem sacrifício não se
A’s 17 horas — P ro c issã o q ue se­ c o n s e g u e m os m elhoram entos que e s ­
g u ir á o itenerario do c o s tu m e . n o iõ F a z p u b lic o , q u e por e s p a ç o de
ta importante vila tanto reclam a.
D u ran te este dia estará em e x p o s i ­ 0 que será ? trinta d ias a c o n tar da d ata da pu-
ç ã o a o culto e v e n e r a ç ã o d o s crentes Caixa Postal na Pernancha b ii c a ç ã o d o jo rn a l que em ultim o lo ­
a Im agem de N ossa S en h o r a dos P ra ­ H a bastante tem po q u e a pa rece g a r p u b lic a r pela s e g u n d a v e z este
z e r e s , receb end o a s p r o v a s de fé q u e Pela J u n ta de F r e g u e s ia vai ser p e­ dentro da ribeira, no sitio c h a m a d o anu n cio, se a c h a aberto c o n c u r s o p a ­
tod o s os anos lhe sã o devidas. dido á A d m in istra ção G eral dos C o r ­ « P ego do Pened o» , u m a lu z . C e n t e ­ ra p r o v im e n to d o log ar de fa c u lta tiv o
A's 22 h oras — C o n tin u a ç ã o da reios e T e le g r a fo s a cria çã o de um a nas de p e ssoa s foram ver e tentaram m un icip a l d o s e g u n d o partido da f r e ­
q u erm e sse, arraial, fogo de artificio e c a ix a postal na P ern a n c h a de B a i x o . e x p lic ar 0 mistério. S e g u n d o uns, é g u e s i a d e P o n t e d o S ôr, c o m 0 o r d e ­
c o n c e r to . O x a lá seja atendido, pois q ue tal u m a am ostra da luz electrica q u e vai n a d o anual de 5 0 0 $ 0 0 , m elhorias n os
DIA 16 m elhoram ento, se im põe , por ir s e r ­ ser m ontada b r e v e m e n t e . . . O u tro s term os da lei, p u lso sujeito á tabela
vir u m a area bastante p o vo a d a c o m o d izem q u e é um p e ix e en orm e, lum i­ c am a ra ria e c o m a o b r i g a ç ã o de dar
A’s 5 h o ra s—E n tr a d a do ga d o p a ­
sejam os Foros do A v i ã o P ern anchas, noso e ta lvez m a n i f e r o . . . outros q u e c o n s u lta u n tia por s e m a n a , na a l­
ra a Praça de T o u r o s , cedido pelo a b a s ­
Antas, F e r m o s a s e q u e distam da s é ­ é um a a lm a no pergatorio ou um n o ­ d e ia d e V a l e de A ç o r .
tado proprietário de E v o r a sr. João L o ­
de d i freguesia i 3 kilometros. v o santo e a nós parece-nos q u e sã o O s con corre n tes d e v e r ã o a p r e s e n ­
pes F ernand es.
a lg u n s rapazes que, para rasgar a tre- tar na Secretaria da C í m a r a , dentro
A’s 9 h o ra s — T o r n e i o de tiro aos Êxfincão 3e Comarcas v a da c rend ice, iluminam o caco da d o p r a so leg d, o s seu s r equerim ento s,
p o m bos, com prém ios valiosos e arre­
C a u s o u b oa impressão o saberm os ign o r a n c ia . O q u e s e r á ? in stru id o s c o m o s d o c u m e n to s e x i g i ­
m a ta ç ã o de espingardas.
A’s 12 h o ra s—E m b o la ç ã o , c u ja que a c o m a r c a de P. S òr n ã o foi e x ­ d o s por lei.
tinta, pois q u e a d a r.s e tal, esta po­
melhoramentos P a . a c o n s ta r se p a sso u 0 presente
entrada será franca a qu em se apresentar
m u n id o de bilhete. v o a ç ã o ia ser altamente p reju d icad a T e m o s a registar importantes m e ­ e id ên tico s, q u e v ã o ser a f ix a d o s nos
A’s 17 h oras—G r a n d io s a va cad a , d ev id o a q u alq u er d.is outras c o m a r ­ lh oram e n to s feitos no c o n c e lh o , p e ­ lo g a r e s d o estilo e p u b lic a d o s pela
em q u e tom am parte o s aplau d id os c as ficarem m uito distantes e por ca* la a ctual C o m is s ã o Ad m in istra tiv a da im p r e n s a , n os termos da lei.
c a v a leir o s a m ad ores srs. José A u g u s ­ minhos intransitaveis. C â m a ra . U m troço de estrada de A v i z
P o n t e do S ô r , 14 de Julho de 1 9 2 7 .
to F e rre ira , d o R iach os, e F ra n cisc o a B e n a v ila concertad o, contrib u içõ es
Desastre mortal elevadíssim as, tr ansform ação da via
E eu, P rim o P e d r o da C o n c e iç ã o , ser ­
H . Pinheiro, da G o le g ã , o primeiro dos
v in d o de C h e f e d a S ec re ta ria , q u e o
q u ais se apresen ta pela primeira v e z N o passado dia 23 pelas 4 horas publica em deposito de entulhos, ilu­
subscrevi.
n a P ra ça desta vila. S ã o bandarilh ei- foi colhido por um boi q u a n d o ia a m in a ç ão deslum brante (quando ha lua
O Presidente,
ros os e x c e le n te s a m ad o res do R .b a - deitar de com er, 0 sr. An ton io M ou- cheia), m ontureiras dentro da vila, etc.
tejo srs. F r a n c i s c o M aria de A z e v e d o , j q uinho de 43 anos. O infeliz a ind a v i ­ ÇMarçal Nunes QÚdegas
J o a q u im Pereira B iit o , H enrique B a p ­ v e u até ás 1 6 horas do m esm o dia,
tlifliene
apesar de o boi lhe ter prefurado o
tista, A m é rico d os S a n to s e H e n riqu e
C a c h a d o , c u a d j u v a n d o a lide por es­ abd óm en e partido ainda a lg u n s in­
C h a m a m o s a a ten çã o do digno sub-
inspector de saude, para 0 estado d e s ­
VENDE» SE
p ecia l deferencia para com a C o m i s ­ testinos. g r a ç a d o so b o ponto de vista higié n ico
s ã o , o ex im io bandarilheiro am ador, D eix a viuv a e a lg u n s filhos de ten­ U m a m o rad a d e c a s a s terreas, c o m
em q u e se encontram as ruas da vila.
ra idade. ce le ir o e c a v a l e r i ç a s nas ruas M ig u e l
d a G o le g ã , sr. Joaquim da Costa D u ­ A s valetas e x a lam u m cheiro pestilen­
B j m b a r d a , e C â n d i d o d o s R e is , d e s ­
r ã o . O g r u p o de forca d os é com posto cial, por virtu d e dos variadíssim os de*
por rapazes de P on te do S ô r e c a p i ­ Cemiterio tritos q u e nelas lan çam . C o m o m ed i­
ta vila. Q u e m pretender d irija -se a
A n to n i o A u g u s t o F erreira, q u e d á es­
ta n e ad o pelo arrojad o p e g a d o r C â n ­ E ’ para l o u v a r a resolu ção da J u n ­ da de salubridade tam bem se r e c o ­
c la r e c im e n t o s .
d id o M a iq u e s Pim enta. ta em ter m and ado proced er á lim pe­ m enda a e v a c u a ç ã o das c asa s de
A’s 22 h oras — C o n tin u a çã o e fim z a do cem iterio desta freguesia, pois m adeira pelos seu s m oradores, pela
d a querm esse, arraial, fogo de artificio
e c on certo m usical.
co m o se en c o n tra va éra u m a v e r d a ­ g r a n d e falta de aceio que ali existe. Vendem-se
deira ve rg o n h a . E ’ pena que a E x . m*
A C o m is s ã o esp e r a a vinda no dia Junta n â o se resolva a m andar reedi­ ílooidade
U m rodado e eix o de carro alente-
15 de alguns a eroplanos, que d e v e r ã o ficar a parede q u e ha mais d’ um ano Já a p a re ce u a lente do V e le z . P a r e ­ ja n o , em bom estado e u m par de
sa ir no dia se g u in te . N ã o dá porém a bateu pois tal c o m o esta dá a im ­ ce q u e e sta v a n u m a ocularia c á do m ola s e e ix o , n o v o s , para carro ça .
c o m o certo este n u m e r o , para evitar pressão a q u alq u er forasteiro que se b urgo. D irigir a A n to n io A ç o — C ad e irõe s
dissabores. trata d 'u m curral. A g o r a q ue a Junta A, P. — P onte do S or.
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28

1927
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E DEFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O

Administrador—João M arques Calado


Secretario da Redacção—José Viegas Facada
D IR E C T O R : Primo Pedro da Conceição Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E
Editor—José Pereira M ota
red acto r : Antonio Augusto Ferreira Composte e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERE
REDACÇÃO—Avenida Cidade de Lille— POnTE DO SOR

Gsfe numero foi Disatlo pela Rede telefónica na séde do


•'
comissão 3e censura
..... ........................................... T— • v f— nrr-
Um grito de revolta concelho
ONDE UII/EM05 NÓ5? P eran te a d erro ca d a q u e dia a dia vai ruindo os frágeis a licerces em q ue as- Pelo c o n v ite da C a m a r a M u n icip a l,
senta o d e sc o n ju n ta d o edificio familiar, é n ecessário gritar á g e r a ç ã o presente, a publicado em outro lo g a r deste j o r n a l,
E' de arripiar, de facto, o editorial do essa g e r a ç ã o a q u e c h am a m «do resgate», que é tempo de levan tar u m a form idá­
«Seculo» de 7 do corrente, e ainda é mais se verifica que, a A d m in is tra ç ã o G e ­
de arripiar nós sabermos que toda a gente vel ^ a m p a n h a contra a onda destruidora q u e a v a s s a la a famila de hoje e q u e a ral dos C o rreio s e T e l e g r a f o s , lo g o
fecha os òlhos e todos fazem que não vêem destruirá totalmente se lhe n âo o p u se r m o s um d ique g ig a n te s c o . q u e tenha estabelecidas a s c o m u n i c a ­
a quantidade de cães que vagueiam por den­ O utrora a un id ad e do v in c u lo familiar a s se n ta v a em bases indestrutíveis. M a­ ç õ e s te lefónicas nas séd es dos distric-
tro da vila, sem açamo, sem coleira ou rido e mulher sabiam sem p re respeitar o s a g r a d o contrato c eleb ra d o no m om en to
qualquer outro sinal que nos indique que tos, pensa estabelecer redes u rba na s
os donos pagaram a respectiva licença. soleníssim o do c a s a m e n to e, se é certo que m u itas v e z e s a miséria assaltou os em todas as séd es d o s con c elh o s. A
Quem ler com atenção o artigo a que lares fazen do sop ra r o v e n d a va l da discórdia c onju g al, a m e a ç a n d o destruir a uni­ efectivar-se esta gra nd iosa obra, ficará
acima nos referimos ficará sem duvida hor­ dade q u e a caraterisa, no entanto, essa u n id ad e c o n t in u a v a existindo porque o o n osso país otim am ente servid o por*
rorizado, petrificado, fica maldizendo a s eu assento natural, a pedra fulcro do org a n ism o familiar era suficientem en te for­
nossa infeliz sorte. u m meio de c o m u n i c a ç õ e s rap id o ,
Era que país vivemos nós ? . . . te para n ão ser dem olida pelo sop ro das m ás p a ix õ e s q u e tentavam criar raizes m edida q u e é de u m e le v a d o a lc a n c e
Diz-se no citado artigo que uma criança na tran qu ilid ade d o lar. e q u e m u ito beneficiará e sp ec ialm en ­
do outro lado do Tejo, a uns passos de Lis­ O c asa m en to era então um contrato reputado perpetuo por toda a gente. Os te o c o m e r c io e industria, tantas v e ­
boa foi mordida por um cão raivoso e que
filhos cresciam á so m b ra desse v in c u lo m agnifico, un id ad e inalteravel pela le g is­ z e s preju d ica d os pela morosidade de
já tarde, quando não havia remedio é que
a levaram ao Instituto Camara Pestana. A lação então vigen te. c o m u n ic a ç õ e s . F o lg a m o s em transm i­
sorte do pequeno estava traçada. E q u an d o os ram os da arv ore familiar se d esd o b rav am n outros ram os, q u a n ­ tir aos n o sso s leitores esta a gr a d a v e l
Abateram-no I. ■• do os filhos c h e g a v a m á idade d e ( por s u a v e z , construírem familia tornando-se noticia e fa z e m o s votos de que ela em
Que h o r r o r i . - . Em que país vivemos
chefes doutros lares, o seu ex em p lo era u m a im ag em do e x e m p lo q ue lhes tinha b re ve se c o n v e r ta em realidade. Para
nós ?
Diz-se ainda no mesmo artigo: sido fornecid o pelos pais c, por isso m esm o, a a r v o r e c re sc ia , d ese n v olvia -se, tor­ melhor e lu c id a ç ã o , d am os aqui os pre­
No que se refere á raiva, Portugal está. n a v a .s e frond osa, desafiando o em b ate das ru in s p a ix õ e s q u e nada podiam pro­ ç o s de instalação de c a d a posto tele­
abaixo da Turquia. duzir n u m am biente em q u e a serenidade aliada á honestidade de princípios im ­ fónico, p a g o por u m a só v e z , e q u e é
E é um dos maiores, senão o maior ca-
losso d ajm prensa portuguesa que o diz. peravam de m ãos d adas n um c a m p o on d e o a m or p r od igam en te ia lançando flo­ 0 se g u in te :
Nu Turquia õs cães vadios, os cães sem res- q u e m ais não oram do que o u tra s tantas b ê n ç ã o s de D e u s . A té um quilornetro da central,
dono os que erram pelas ruas são apanha­ B e lo s tem pos a q u e le s I 300$00. P o r c a d a frac ç ão de 500 m e­
dos e desterrados para uma ilha deserta E r a m g e r a ç õ e s diferentes, m en os m a cu la d as pelos vic io s q u e hoje c o r r o m ­ tros alem dos primeiros 1.000 m etros
E cá, neste jardim da Europa, o que se
pem de form a a s su sta d o r a a famila po rtugu esa. e até 10 quilom etros, fnai§._70$00. O
íaz ?
Abatem-se crianças que foram mordidas Q u a is as orige n s destes v ic io s ? P ara responder a esta in terro g aç ã o era n e c e s ­ preço da s u b s c riç ã o a nu a l, com *dir
por cães atacados de hidrpfobia ! . . . sário ir m uito lon ge e isso levar-m e-hia a um a serie de c o n s id e ra ç õ e s d em a sia d a ­ to a corresp on d en cia com os su b sc rito ­
E 1 horroroso tudo isto ! . . . mente e x te n sa s e em q ue não vale a pena m e x e r a g o r a , visto que, só em lu ­ res da m esm a rede, é de 250^00 até
Urge que o Governo tome providencias
ga r onde o esp aço não fôsse tâo e x í g u o podiam ser aprecia d a s c o n v en ien tem en te. 1 quilóm etro e mais Õ0$00 por cad a
enérgicas e rápidas e que se proceda, mas
sem piedade contra os donos dos cães que V o u , por isso, atacar o mal que hoje está m inando a v a id ad e familiar, c o m e ­ fracção de 500 metros alem dos pri­
vagueiam sem licença e que aos mesmos çando por citar e c o m b a te r sem p a ix õ e s de qualquer esp ecie, e ssa horrorosa m a n ­ m eiros I.OOO. Para alem de 10 q u ilo ­
donos jejam aplicadas penas severas e os c h a da nossa leg isla ção , esse fantasm a demolidor, esse m onstro de fá u c e s hiantes
animais sejam abatidos. E só assim se po­ m etros a A d m in istra ç ão Geral dos
derá, ao menos, atenuar tão grande mal. que o s se m -r a zã o v ã o alimentando, constantem ente e n v e n e n a d o s pelos princípios C orreio s e Teliigiafos faz contracto
Mas, infelizmente, como em quasi tudo, mais dissolventes. especial.
vox clantans in deserto. R firo-me á L ei do divorcio. ii c o n v e n ie n te q u e as pessoas q ue
De que serve clamarmos, pedirmos provi­ E ’ n ecessário que esse farrapo seja q u e im a d o para q u e n ão deix e vestíg io s
dencias? Tal qual como quando se deita desejem utilis>ar-se de tão grande m e­
da su a nefasta ex iste n cia I lhoram ento, se inscrevam o mais ra*
um foguete sem bombas, foi para o ar mas
ninguém o oilviu estralejar. O tem po q u e decorreu de 1 9 1 0 até hoje, a multidão desenfreada daqueles pudamente possivel na lista aberta na
P. Sor,’ 8 - 8 - 9 2 7 . que Ci\saram por um cap richo e que, por outro cap rich o idêntico ao prim eiro, re- C am a ra Municipal, para se poder a v a ­
quereram no dia se g u in te o esfacelamento dos laços q u e os prendiam ao outro liar do num ero de aparelhos a insta­
c ô n ju g e sã o, creio eu, m otivos suficientes para que, com toda a clarividência, se­ lar e c o n s eq u e n tem en te da despesa a
Mobiliário e material escalar ja a precia d a a situa ção em q ue nos en con tra m os perante a a m e a ç a de com pleta fa zer com a rede, o q u e só poderá ter
ruina moral q u e ve m baterido a muitas portas e q u e um dia pod e bater tam bem por base o n u m e ro de subscritores.
Pela Camara Municipal, já foram á nossa.
pedidos aos professor s das escolas N ão é n ecessário apresentar exem p los edificantes da miséria q u e por aí se
deste concelho as notas do mobiliá­ está alastrando e c u ja origem vai entroncar n ão só na m iserável e d u c a ç ã o dos
rio e m aterial escolar que necessi­ nossos dias m as ta m b e m , e em g r a n d e parte, na lei de 3 de N o v e m b r o de 1 9 1 0 ; E x p e d ie n t e
tam nas escolas a seu cargo, que esses exem p los n ão sã o d e sc o n h e c id o s de quem lè estas linhas p o rq u e sã o idên­
Est amo s a p r o c e d e r á c o b r a n ç a dos
será adquirido com a importancia ticos a tantos outros que toda a gento tem p resenciad o . n ú m e r o s e a nún c io s e m a tr a zo do n os ­
do subsidio com que o Municipio U n a familia é, por assim dizer, um p e q u e n o estado a dentro do proprio E s ­ so jornal, e s p e r a n d o d e v e r a finesa aos
f o i ha pouco contemplado■ Consta- tado. nossos p r e sa do s assi nant es de os s a ­
O mal de q u e hoje enferma P ortu ga l tem em g r a n d e parte origem na a ssu s­ t i s f a z e r e m logo que lhes s ej am a p r e ­
nos que a Comissão Adm inistrativa s ent ados os r e sp e ct i vo s recibos, para
da Camara está na disposição aliaz tadora corrente de doutrinas que, infiltrando-se no seio da familia, p ro c u ra m d es­ nos e v i t a r em m ai o r e s e n c o m o d o s e
bastante louvável, de criar um fu n ­ conjunta-la destruindo o principio de autoridade que (com o mil v e z e s tem sido despe sa s de c o b r a nç a .
do de assistência escolar, ou, pelo d emonstrado) é indispensável á ex iste n cia do a gru p a m en to e á m a n u te n ç ã o da Em a lg u m as p o v o a ç õ e s onda não
s u a u n id ad e. e xi st e m e s t a ç õ e s t e l e g r a f o s - postais,
menos, auxiliar os alunos pobres do c o n se g u i m o s que a c o or a n ç a passe á
concelho, fornecendo-lhes livros e ou­ D e s u n i d o o principio de autoridade na familia, facilmente se c o m p r een d e c o ­ s e r feita p o r i n t e r m ed i o de ami gos de
tros artigos necessários para a sua m o se cam inhai ia para a destruição do proprio E sta d o p o rq u e, se este é o meio «A Moc i dade » , genti lesa de que d e sde
instrucção. onde se estabelece a d iferenciação entre g o v e r n a n te s e g o v e r n a d o s , é abso luta­ já nos c o n f e s s a m o s bast ant e gratos.
mente indispensável a m a n u te n ç ã o da autoridade dum lado para su b m issã o efe­ Assim, os nossos e st i ma do s a s s in an ­
tes de Es t aç ão e Sa l gu ei r i n h a s at i sf a ­
ctiva da outra pa te; e isso seria im possível esfacelada a a u to rid a d e garan tid ora rão os seus re ci bos ao sr. J o a q u im da
VIDA OFICIAL da unidade f a m i l i a r . . . Silva Lobato; os de Longomel e seus
Mas é necessário n ão nos afastarmos do primitivo c a m p o de c om ba te . suburbi os, ao sr, José n Mat os Neves;
os do Vai de Açor, ao >r. José d e B a s -
Foi nomeado Juiz de Paz do Districto de O legislador no m om en to e m f q u e dá origem a q u alq u er n orm a legal n u n c a tos M o r e i r a e os de
nança ao sr. R o-
Ponte do Sôr, o aosso estimado assinante d eve e q u e c e r um principio a que viv e subm etido: « A t e n d e r ao bem geral, ao m a n o da Go st a Go me
e amigo sr. Manoel de Matos Neves. bem c o m u m » . Go mo a c i m a di zemo aguardamos 0
—Está em goso de licença o nosso parti­ E le principio restringe aquilo que há de d iscricionário na faculdade q u e lhe bom a c o l h i m e n t o cs rtos de que os
cular amigo sr. José Mourato Chambel, nossos p r esa dos assinantes, mai s uma
digno Alferes comandante da Secção da foi conferida. E se isto é c erto, não é m enos ve rd a d e q u e a Lei do d ivorcio n ão
vez m o s t r a r ã o a bo v c n t a d e ds nos
Ouarda Nacional Republicana desta vila. (Conclue na 2.* pagina) a x i l ia r e m na nossa c ru za d a.
2 A MOCIDADE

Q u em pe r co r r e r certas regiões do
TT JV C G R IT O ID IE
(Continuação da 1.* paginaj
R E V O L T A
Mia Elipft
veio contribuir para o bem c o m u m , m as pelo contrario, con trib u iu para a d e s a ­
C dito Alentejo, n o m ea d a m en te as do flniD ersarios
g r e g a ç ã o da familia destruindo a felicidade dos seu s m em bros.
districto de P ortalegre, ainda encontra, AGOSTO
Daqui pode tirar-se um a primeira c o n c lu s ã o que se tradus no dev j r q u e teem
a qui e alem, importantes vestig io s d as
os go v e rn a n tes de declararem sem efeito alg u m os preceitos estab-1 :cidos por 27-D r. Horacio de,Carvalho,em Maca/t
civilisaç õe s prehlstor iens, apesar de
essa lei. e a menina Elaner Rocha Costa, em Gal­
m uitos dêles j á terem sido com pleta­ veias.
N o dia em q ue isto se fizer, a socied a d e p o rtu g u esa iniciará u ria n o v a éra
m ente destruído*, d ev ido á ign o ran ­
de paz e de confo rto no seio das familias.
c ia de muita gente pelo seu valor his-
A té lá, porém , n ão d e v e m o s crusar os braços d eix a n d o a v a n ç a r o fu rac ã o
SETEM BRO
torico o u artístico. 1—Antonio Jordão Falcão Ferreira, em
demolidor do bem -estar de tanta ge n te q ue a m a n h ã pode debater se na a n g u s tia
Q u a n ta s v e z e s nâo terá acontecid o Montargil.
em que a lg u n s infelizes, vitim as da péssim a orientação j á aponlada, vivem su p o r ­ 4 -M enina Maria Angélica Fontes Man­
q u e certos hom ens sem q ualq u er n o ­
tando a c usto um a ex iste n cia transform ada para êles num fardo bem pesado.
ç ã o de q ue seja a historia ou a arte,
T o r n a se n ecessário com bater c o m d esa sso m b ro todos aqueles q u e n ão s a ­
ta.
5 —Dr. José Lobato Salteiro.
a o abrirem um poç»>, esc a v a re m u m 7—Os meninos Francisco Fontes Manta e
bem , (ou não querem) reagir, libertando-se dessa onda de lama que p o c u r a s u b ­
aterro, ou r em overem m ontes de p e ­ Angelina Fontes Manta.
mergi-los arrastando-os muitas v e z e s até a o reino da ignom inia.
dras, n ão terão en contrad o um o b je ­
c to de barro, de ped ra, o u de ferro,
E se algu m a coisa nesse cam inho se con segu ir, será uma v e r d id e ir a vitoria De Disifa
para aqueles que, co m o eu , desejariam que to dos os p o rtu g u ese s s o u b e s se m e s ­
c o m form as bizarras, c ob ertos de ter­ Encontra-se em P. do Sor a nossa esti­
q u e c e r aquilo q ue de m a u existe, en v e n e n a n d o os espiritos ao ponto de se e s ­ mada assinante de Lisboa, Sr.' D. Joana
ra ou c a r co m id o s pela ferrugem , e que
q u ec ere m certos princípios q u e d eviam ser record ad os a cad a instante pois só Rosa Varela Tavares. - A visitar suas f a ­
a m aior a ten çã o q u e lhes podem dar
assim se pode c o n s egu ir em P ortu ga l herdeiro das tradições q u e huje in v o c a m o s milias tambem aqui estiveram os nossos es­
será a c a b a n d o de o s fa zer em p e d a ­ timados assinantes de Lisboa, Antonio Mar­
com entusiasm o e q ue m uitos c h e g a m a com bater, m ergu lh a d os 11a ign o r a n c ia
ç o s , sem seq uer suspeitarem o alto v a ­ tins Sangatiha; de Barquinha, Francisco
q u e deprim e e q ue é necessário destruir fa zen d o luz nos espiritos e x tr a v ia d o s da Martins Cardigos e familia; de Santa Eu-
lor histo rico o u artístico q u e poderá
ter, o q ue para eles nada mais era q ue boa e sã doutrina. lalia, Antonio Satronino Gomes e esposa.
um sim ples c a c o ? ! C h a n ç a , Ju lho de 1 9 2 7 .
A N T P 2RO L O P E S B E L O P artiram
Q u a n ta s ve ze s ao talharem a terra
coní a picareta ou com a e n x a d a , n ão Para as Caldas da Rainha, os nossos
presados editor José Pereira Mota e Ex.m‘
te rã o posto a descob erto sepulturas Familia, administrador Antonio Augusto
milenarias que a c a b a m por destruir A Festa em honra de Nossa Dr. Pires M iguens e Dr. Pimenta
Ferreira e José Nogueira Vaz Monteiro.
Jacinto, que as ofereceram a favor
c o m tudo o q u e lá en contram , na a n ­ Senhora dos Prazeres da festa.
Para o Gerez—o nosso estimado assinante
cia de descobriem o c u lto s tezouros, sr. João Albertino Pais Andrade e esposa.
fa z e n d o assim desaparecer valiosos e Como haviamos anunciado, reali­ Doente
interessantís sim os elem entos de e s t u ­ saram-se nesta vila, nos dias 14 a
d o da vid a e dos c o stu m e s dos p o v o s 16 do corrente, os já tradicionais pnRn os nossos posses Encontra-se doente de cama, já ha bastan­
te tempo a Ex.'» Sr .“ D. Julia do Rosário
p r im itiv o s ? ! festejos em honra de Nossa Senho­ P e l o Ex . m0 S r . A d m i n i s t r a d o r d e s t e c o n ­ Paula, esposa do nosso estimado assinante
A in d a ha dias fom os inform ados de ra dos Prazeres, a beneficio da San­ c e l h o , S r. T e n e n t e Ant onio Fal cão, foi- nos sr, Jacinto Lopes.
q u e na herdade «Valle de Colmeias», ta Casa da Misericórdia. e n t r e g u e a quantia de soSoo, para ser d is ­
Ou porque a isso se opoz crise f i ­ t r i b u í d a p e l o s p o b r e s p r o t e g i d o s d e "A
sita nos a rr ed o r es de A ld eia V elha de
M o c i d a d e » , t e n d o s i d o c o n t e m p l a d o s oS
S a n ta M a rgarid a, propriedade perten­ nanceira que atravessamos, ou pela s e g u i ntes:
fa lta 11e propaganda que se fe z
cente a o Sr. A n ton io Joaquim de C a r ­
valho, se an d á ra p r oced en d o a e s c a ­ sentir em parte, 0 certo é que, este go,
E m i l i a S e v e r i n a , 5$oo, J o a q u i n a S a r a m a -
5$oo, Mar i a C o n s t a n t i n a ( d o C a r e t a )
Soi e moscas
ano, a festa não arrastou a Ponte 5 $oo, Mar i a P i l a t o s , 5800, J o s é A m e i x a ,
v a ç õ e s ju n to a um « d o lm e n » — monte Com uma casa regular e fazendo parte
5 § o o , Joa n a Mar i a S a p a t e i r a , 5$:>o, Ma r i a
de pedras, s e g u n d o a propr.ia e x p r e s ­ do Sor a imensa multidão que nos do programa dos festejos em honra da Se­
J o a n a V i c t o r i n a , 5 $o o , A n t o n i o E l i s i a r i o ,
s ã o do d on o da propriedade— foram anos anteriores aqui costuma acor­ nhora dos Prazeres, realisou-se na 3,a fei­
5$:>o, Ma r i a B e n v i n d a , 5 $oo e A m a l i a Ma-
e n c o n tra d as d u a s sepulturas em pedra, rer. Não deixou no entanto de rea- r i a n a , 5 $o o . ra, 16 do corrente, nesta vila, uma excelen­
te corrida de vacas, gentil e generosamente
Em n o m e d o s c o n t e m p l a d o s a g r a d e c e ­
u m a m aior que a outra, co n ten d o dois lisar se com explendor, tendo todos cedidas pelo abastado proprietário de Evo-
mos re c o n h e c id o s a Sua Ex.4 a sua valiosa
esq u ele tos perfeitamente intactos, e s ­ os números do programa sido cum­ oferta. ra, sr. joâo Lopes Fernandes.
queletos que os c a v a d o r e s red u zira m pridos por completo. Esta corrida despertava um enorme en­
a pedaços, c o m o vindicta por nada de A festa iniciou-se pela entrada tusiasmo na «aficion» não só pelos elemen­
tos que compunham 0 "cartel», como pela
valor lá tergrfi en c on tra d o. na vila da antiga imagem da Se­ justa fama de que o gado vinha precedido,
flm iG O S UUE PflRTEíT)
' ^ ' I T o s s o o b se q u io so informador n e­ nhora dos Prazeres, acompanhada é, pode dizer-se, a melhor que aqui se tem
cessitan do dias depois de visitar esta da filarmónica local, sendo aguar­ Retirara n ha dias desta vila para Pala- realisado até hoje. Lidaram a cavalo, em
herd ade, ainda c o n s e g u i u , rem ov en d o dada á entrada da ponte por gra n ­ frugell,—Espanha- , os nossos presa los primeiro logar o sr. josé Augusto Ferreira,
amigos D. Tomaz Gatius, que durante al­ dos Riachos, um novo que promete, que
a terra no local da e s c a v a ç ã o , e n c o n ­ de numero de fieis, seguindo dali farpeou com bastante inteligencia duas das
guns anos aqui esteve estabelecido com f a ­
trar u m a s esquirolas do cra n e o e a para a Igreja M atriz. Procedeu-se brica de preparação de cortiça, e seus f i ­ vacas, colocando alguns ferros compridos
c a b e ç a de u m fém ur, frag m en tos q u e depois á abertura da quermesse, on­ lho e sobrinho D. Juan Gatius e D. Miguel e curtos, pelo que foi justamente ovacina-
de se viam muitas e valiosas pren- Gelpi Ferrer. Tiveram na estação do cami­ do, especialmente na ocasião em que pren­
pen>a en viar para o M u s e u da H isto­
nho de ferro , uma despedida afectuosa por deu um par de bandarilhas a duas mãos. O
ria N atu ral. das, executando a Filarmónica Pon­ seu trabalho que satisfez, tem a valorisà-lo
parte de alguns amigos que, desta forma,
S e g u n d o nos d iz 0 m esm o S en h o r tessorense um belo concerto e sendo lhes quizeram patentear a consideração e o desconhecimento completo que o cavalei­
p a r a c e q u e na m esm a propriedade e por essa ocasião queimado um vis­ estima em que os tinham. Partiram bastan­ ro tinha dos cavalos qne montou, os quais
toso fogo, preso e do ar. No 2 .° dia te gratos pela hospitalidade com que nesta lhe foram cedidos por dois amigos. Fran­
em local relativamente prox im o e x i s ­
vila haviam sido acolhidos, e deixam gra­ cisco Pinheiro que lidou a 3.“ da manada
te um outro «dolmen» sem vestijos de realisou-se a festa de igreja e pro­ que era bravíssima, soube-lhe aproveitar
tas recordações não só pela lhaneza 4o sen
vio la ç ã o . cissão, as quais decorreram na me­ trato, como ainda por serem D. Juan e D. as faculdades, colocando alguns ferros, pe­
B o m seria q u e este s e g u n d o m o n u ­ lhor ordem, percorrendo esta as Miguel dois excelentes desportistas, o ulti­ lo que no final foi chamado á arena. Me­
principais ruas da vila. A ’ noite mo dos quais cultivando 0 foot-ball, fo i lhor trabalho produziria se mantesse um
m ento não tivesse 0 m esm o fim que cavalo de mais pé, pois que, o que levou,
t e v e o primeiro, e, q u e no c a so de nova exibição da filarmónica local, um dos melhores ornamentos de um dos
clubs locais. alem de ter a mania de se pegar, era um
quererem abri-lo, 0 fizessem ao m e ­ arraial, e fogo de artificio■ No 3 J Que tenham feito uma viagem feliz e go- perfeito comboio de mercadorias. D o s
n o s na presença de a lg u e m que podes- e ultimo dia das festas realisou-se o sem em companhia dos seus, as venturas «Peões» ha a salientar o trabalho de Joa­
torneio de tiro aos pombos e uma de que são dignos, são os nossos melhores quim Durão, distincto’ amador que cuadju-
se colher q u ae sq u e r elem entos q u e vou com mestria a corfida, concorrendo
p u d e ssem interessar a o estu d o das g e ­ primorosa corrida de vacas, de que votos.
em grande parte para o seu brilhantismo e
ra ç õ e s prehistoricas e q u e evitasse noutro logar damos a resenha, ten­ Pereira Brito, que esteve incansavel, colo­
tam bem q u e essas p e d ta s q u asi s a ­ do 0 torneio em que estavam inseri- cando alguns pares regulares, seguido de
g r a d a s q u e durante m u itos milhares tos 14 atiradores, dado 0 seguinte coisns que inre.iessnm |
Américo dos Santos, que procurou agradar,
colocando alguma ferragem. Os restantes
de a n os repo usara m no seio da terra, resultado. l.° premio, um lindo re­ mostraram cortar muito prego o que a nos-
No dia 31 do corrente, na Administra­
tivessem um fim um p o u c o mais g l o ­ lógio de algibeira marca Cortebert, ção deste concelho, deve proceder-se á ar­ j so ver é mau prenuncio para quem deseja
rio so do que servirem de pia para em prata cinzelada, fo i ganho pelo rematação dos trabalhos de execução de seguir a arte de Montes, de todas talvez a
sr. Alexandre Pais, de Seda. 2 .° terraplanagem de parte dos lanços da estra­ de mais duros esninhos. Os rapazes de bar­
s u ín o s . V. F. rete, valentes como sempre, pegaram reso­
uma linda cigarreira em prata, com da nacional N.° 65, compreendidos entre a
Herdade do Rasquete e Montargil e 0 Alto lutamente todas as vacas que o director da
Imposfo 9e transação estojo, foi ganho pelo sr. Dr- Fran­ de Parceiros e a mesma vila. corrida determinou. As. melhores pegas po-
Pela divisão a que se procedeu na cisco Pais Pimenta Jacinto, de Q al­ | rém, foram a de cernelha na ultima vaca,
—Afim de se tomarem providencias para j i-por Estevão e Chico Roldão e a de cara,
Direcção de Finanças deste distric­ veias e 3 .° um relogio, tipo desper­ 0 abastecimento do país no corrente ano j por Adelino, que por ser a primeira vez,
to, é do montante de 68 .385 S 00 , a tador , assente sobre base de mármo­ cerealífero, todos os possuidores de aveia, ce­ acertou bem com 0 numero da porta.
re, ganho pelo sr. Antero Teixeira, vada, centeio, fava e azeite devem declarar Ha que felicitar o lavrador sr. João Lo­
verba com que este concelho tem de na Bolsa Agricola, ate' ao dia 31 do cor­
de Seda. O ju ri foi constituído pe­ pes Fernandes, pelo excelente curro que
contribuir para 0 imposto de transa - rente, as suas existencias. apresentou de bravíssimas e bem tratadas,
ção. Constituem a Junta do Impos- los srs■ José Vaz Monteiro (presi­ — A abertura da caça no visinho concelho vacas e que bem mereceu a chamada espe-
to sobre Transações, alem do Ex-m° dente), Marçal Nunes Adegas e de Aviz, no corrente ano, é na dia 1 de Ou­ i ciai que lhe fizeram. Esperamos que não
Primo P. da Conceição■ O produeto tubro. I seja esta a ultima vez, que Sua Ex." nos
presidente da Comissão Administra -
liquido do torneio fo i de 1.073 $ 00 , proporcione mais uma tarde bem passada.
tiva da Camara Municipal, os srs. E por hoje mais não diremos, reservando-
João Pais Branco, por parte do Co­ incluindo as quantias de 34 $ 50 , nos para 0 fazermos lá para Setembro, que
— Eu tinha um filho que nunca me d e u um
mercio, e Daniel da Silva por parte 66$00 e 65 $ 00 , ganhos na arrema­ d e s g o s t o . Ma s De u s l e v o u - m’ o. segundo nos parece vamos ter touros de
da Industria e R aul Carrilho, como tação de espingardas respectivamen­ — Co m que idade morreu el e ? morte.
escrivão . te pelos srs. José Vaz Monteiro, — Se i s m e s e s i ncompl et os ! Hl Chico Rita
A MOCIDADE 3

JU5T0 QflLflRDAO CorresponOencias ConDiíe 2 .1 c la s s e c o m o s in c o n v e n ie n te s F u ­


m o e b aru lh o . 5
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
A C o m i s s ã o A d m in is tra tiv a da C â ­
BnRQum nn
m ara M un icip al, em su a s e s sã o de 1 Fazendo parte do projecto da c o m as d i s p o s i ç õ e s d o m esm o d e c r e ­
d o corren te, m a n d o u e x a ra r na acta fl Corriõa 9a begua Administração Qeral dos Correios to , c o n v i d a d a s to d a s as p e s s o a s in­
um v o to de lo u v ô r , ao proprietário e Telegrafos 0 estabelecimento de t e r e s s a d a s a a p r e se n ta r, por escrito,
0 c am p ion a to pedestre da L e g u a v comunicações telefónicas e monta­ na 4 a C i r c u n s c r i ç ã o Industrial, c o m
d a P ern a n c h a de B a i x o (M o n ta r g il),
que o S p o r t de L is b o a com a c o la b o ­ gem de redes urbanas em todas as s e d e em Evora* no L a r g o A l e x a n d r e
sr. M a n oel L o u r e n ç o d e O liv e ir a , p e ­
r a ç ã o do «Seculo» v ã o realisar, ta m ­ sédes dos concelhos, á medida que H e rc u la n o n.° 7 : 2 .°, a s su a s r e c la m a ­
lo s s e r v i ç o s p r e s t a d o s á instrucção
bem teve a s u a a d e s ã o nesta vila. E s ­ vão sendo ligadas as capitais de ç õ e s contra a c o n c e s s ã o da licença
p o p u la r, po is ha 4 a n o s c o n s e c u tiv o s ,
tá em o r g a n isa ç ã o a c o m issã o local, districto, e convindo, para bem do r equ erid a, no p ra zo d e 3 0 d ia s , c o n ­
v e m c e d e n d o gra tuita m ente, c a s a p a ­
q u e j u lg a m o s será c om po sta por c r i a ­ estabelecimento deste grande melho­ ta d o s da d ata * da p u b l i c a ç ã o d êste
ra a e s c o la m o v e i q u e ali f u n cio n a ,
tu ras com peten tes. U m a p rova desta ramento na séde do concelho, saber edital, p o d e n d o na m esm a Repartição
assim c o m o a m o r a d ia d o resp e ctivo
m erece os m aiores elogios, e por isso desde já quais as pessoas que de­ ser e x a m i n a d o s o s d e s e n h o s e m ais
p rofe ssor, com o u n ic o interesse de
te m os o g r a n d e pra zer de a registar sejam utilisar-se de postos telefóni­ d o c u m e n to s ju n t o s a o p r o c e s s o .
ser util ao país no c o m b a te d o a n a l­
nas c o lu n a s de «A M ocidade», lem ­ cas, para assim se poder calcular a E v o r a e Secrfetaria d a 4 .a C i r c u n s ­
fabetism o.
brando a c o n v e n ie n c ia de os c o rr es­ despesa a fa ze r com a montagem c r iç ã o Industrial, 5 d e A g o s t o d e
pondentes de ou tros jornais fazerem a da mesma rede, 0 que só poderá ter 1927.
devida p rop agan d a, para ela ter o e x i ­ por base 0 numero de subscritores,
Pela Imprensa to q ue m erece. Já se estão lev an d o a convidam-se todos os interessados O E ngenheiro-chefe
efeito varios treinos, tendo a eles c o n ­ a inscreverem se na lista aberta na
«O Cezlmbrense» M anuel / acinto Eloi Moniz Junior
corrido bastantes indivíduos. Secretaria da Cânara Municipal,
E spera-se a inscrição de a lg u n s até ao dia 10 de Setembro próximo
C o m p l e t o u um a n o d e existencia
d esp oitistas d s valor, para q u e esta onde se prestam todos os esclareci-
este n o s s o p resa d o c o l e g a q ue se p u ­
blica na lab o rio sa v ila d e C e z i m b r a ,
o n d e é u m intem erato d e fe n s o r d o
interessante p r o v a d esp ortiva desperte
o m aior en tu sia sm o.
mentos.
0 Presidente dl Comissão Administrativa,
E D IT A L
seu p r o g re s s o . Promoção Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju ­
E n v ia m o s lhe a s n o s s s s m elhores SMarçal frQines QÁdegas nior, Engenheiro-chefe da 4 -a Cir-
F o i p ro m o v id o a factor de 2.® c la s­ conscrição Industril :
s a u d a ç õ e s e d e s e ja m o s lhe im en sa s
se e c olocad o em Vila F r a n c a de X i -
p r o s p e r id a d e s .
ra, o factor de 3.* da estação desta F a ç o sa be r q ue A n to n io José M a r ­
«O Eco Administrativo»
A c a b a de a p a re ce r á lu z d a p u b li­
locali iade, sr. J j s é G o n ç a lv e s , a quem
felicitamos.
Edital q u e s C a m õ e s , p reten d e licença para
estab elecer um fo rn o de padaria, na
Vieira Gonçalves Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju­ rua C â n d i d o d o s R eis, freguesia d e
c id a d e no Barreiro um a revista q u in ­
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­ Q a lv e i a s , c o n c e lh o d e P o n t e d o S ôr,
zenal c o m o titulo a cim a , q ue é O r ­
r o s s io de flssnnTes distrito de P o rta leg re .
g ã o d o s F u n c io n á r io s A d m in is tra tiv o s cunscrição Industrial4-
E c o m o 0 referido e sta b e le c im e n to
• d e P o rtu g a l. ÍIodo Cemiterio industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na
F a ç o sa b e r q u e jo s é R o sa, preten ­
É seu director e prop rietário o n o s­
Fui in a u g u ra d o no passado sa b a d o de licença para e sta b e le c e r um a o fic i­ ta bela l . a a n e x a a o reg u la m en to d a s
so e s t im a d o a m ig o sr. M a r io R am os,
20 do corrente o cemiterio paroquial na de ferrad or c o m forja, na A v e n i d a indústrias in s a lu b re s , i n c ó m o d a s , p e ­
já b astan te c o n h e c id o n as lid es jo r n a ­
desta localidade o qual já receb eu o C i d a d e d e Lille, fregu e sia d e P onte r ig o sa s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e
lísticas e isso é a s o b e j a p r o v a de
seu primeiro habitante eterno o corti- d o S o r , c o n c e l h o de P o n t e d o S ô r , creto n.° 8 :3 5 4 , d e 2 5 de A g o s t o d e
q u e « 0 E C O » h a d e progredir, d e v i ­
ceiro G a s p a r . distrito d e P o rta leg re . 1 9 2 2 , s e n d o um e s ta b elec im en to d e
d o á s s u a s in v u lg a r e s q u a lid a d e s de
E c o m o 0 referido estab elec im en to 3 .“ c la s s e c o m o s in c o n v e n ie n te s F u ­
trabalho. F e lic ita m o s v i v a m e n te o n o ­ Sestas mo e p erigo de incên dio.
industrial se a c h a c o m p r e e n d id o na
v o c o l e g a , d e s e ja n d o - lh e uma lon ga S ã o , por isso e em c o n fo r m id a d e
Prom ete n ser brilhantes as que se rea- tabela J.a a n e x a ao r egu la m en to d a s
v id a repleta d e v e n t u r a s e g o s t o s a m e n ­
lisam nos dias 1 0 - 1 1 e 12 na visinha indústrias i n s a lu b re s , in c ó m o d a s, p e ­ com as d is p o s iç õ e s d o m esm o d e c re ­
te v a m o s e sta b elec er a perm uta. to, c o n v i d a d a s to d a s a s p e s s o a s in­
e laooiiosa p o v o a ç ã o do P E G O as rig o sa s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e ­
q uais peio s e u vasto p ro g ra m a d e v e ­ creto n.° 8 : 3 6 4 , d e 2 5 d e A g o s t o de te res sa d a s a apresen tar, por escrito,
rão cham ar in ú m e ro s forasteiros. 1 9 2 2 , s e n d o um estab elecim en to de na 4 .a C i r c u n s c r i ç ã o Industrial, com
«A Mocidade» =«Nos dias 24-25 26 e 27 d evem 2 .a c la s s e c o m o s in c o n v e n ien te s F u ­ sed e em E v o r a , no L a r g o A l e x a n d r e
realisar-se imponentes festejos religio­ m o e b a r u lh o . H e rc u lan o n.° 7 -2 .°, as s u a s r e c la m a ­
V e n d e se durante a q u in ze n a na S ã o , p o r isso e em c o n f o r m i d a d e ç õ e s contra a c o n c e ç ã o da licença r e ­
sos em S. M iguel do Rio T o r to as
C e r v e j a r i a C hie, do Sr. P a is M :gu en s. c o m as d i s p o s i ç õ e s d o m esm o d e c r e ­ querid a, no p ra zo d e 3 0 dias, conta-
quais s e i ã o abrilh antadas por trez afa­
madas filarmónicas entre elas destaca- to, c o n v i d a d a s todas a s p e s s o a s in te­ d o s da data da p u b lic a ç ã o d èste e d i ­
r e s sa d a s a apresen tar, por escrito, na tal, p o d e n d o na m esm a R e p a rtiçã o
Preços dGs trigos se a excelen te B a n d a Civil de S eixal.
4 .a C ir c u n s c r iç ã o Industrial, com s e ­ ser e x a m i n a d o s o s d e s e n h o s e mais
H a v e r á um surpreendente fog o de
artificio e do ar c o n fe cc io n ad o a c a ­ de em E v o r a , na L a r g o A le x a n d r e d o c u m e n to s ju n to s ao p roc esso .
P a r a c o n h ec im e n to d o s in teressa ­
pricho para estas festas pelos atamados H e rc u la n o n.° 7 - 2 .°, a s s u a s rec la m a ­ E v o r a e Secre ta ria da 4 / C i r c u n s ­
d o s d a m o s a seguir o s p r e ç o s fix a d o s
pirotécnicos S ilva s, e C astro s (de V i a ­ ç õ e s con tra a c o n c e ç ã o da licença re­ c r i ç ã o Industrial, 9 de A g o s t o d e 1 9 2 7 .
p ara o s trigos no corren te a n o :
na do Castelo) e Marques Am ante, de querida, no p ra zo de 3 0 d ias, c o n t a ­
d o s da d ata d a p u b lic a ç ã o d êste e d i ­ 0 Engenheiro-chefe
P reço por quilogram a M o u risc a s .
P ê s o por tal, p o d e n d o na m esm a R epa rtiçã o
hect ol i t ro M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
Tr i g o mol e T r i g o rijo Colheitas ser e x a m i n a d o s o s d e s e n h o s e mais

81 1 )5 6 1$49 (4 ) F o r a m difieientes nesta região todas


d o c u m e n to s ju n to s ao p roc esso .
E v o r a e S ec re ta ria da 4 .* C i r c u n s ­
Baterias ds Autom ovel
1$47 (9 ) as colheitas esp eran d o -se no entanto
80 1 )5 4 (5) c riç ão In dustrial, 5 de A g o s t o de 1 9 2 7 . C a r r e g a m - s e na Central E le ctric a
1$46 (4 ) u m a boa colheita de miihos, a zeite e
79 1$53 em P onte do S ôr,
1$44 (9 ) vin h os, o q u e traz bastante e s p e r a n ­ 0 E n g enh eiro -chefe
78 1)51 (5 )
77
76
75
1 )5 0
1 )4 8
1 )4 7
(5)
1$43
1$41
1$40
(4 )
(9 )
(4)
ç ad os os lav ra d ores.

Limpesa publica
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior pomsos mmisos
74 1 )4 5 (5) 1 )3 8 (9 ) N esta terra não se sabe o q u e seja V e n d e m - s e 150 a 2 0 0 , b o n s p a r a
1$37 (4) um varredor pois q u e m uito raras ve- torn eios.
73 1 )4 4
ses aparece su a Ex.® . . a va sso u ra
em todas as ruas se encontram m on­
tes de lixo q u e a s galinhas q ue nesta
Edital Q u e m pretender dirija-se a S im -
plicio João A l v e s , n esta vila.

terra g o s a n d o de ampla liberdade vão


Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju ­
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir­
ANTONIO MISUSTO FERREIRA espalhando.
M as no entanto só a rua onde r e s i ­
cunscrição In d u stria l: V E N D E M -S E
SOLICITADOR FORENSE de 0 arrem atante da limpesa está s e m ­ F a ç o s a b e r q u e M a n u el d o s S a n ­
P O x\TT E DO S OR pre limpa pois q u e su a Ex.* não po­ tos S a r d in h a , pertend e licença para
1 4 0 c ad e ira s d e pin ho, em b ra n c o
de aspirar 0 fétido cheiro q u e ex alam ou p in ta d as.
t ’ estab elec er um a ferreiraria e c a r p in ­
E n c a r re g a - se de to d o s o s s e r v iç o s todas as ruas de form a que a su a se D irig ir a C â n d i d o P a u la em P o n t e
taria de carro s, no local de A v e n i d a
:iep en dentes dos tribunais e outras encontra sem p re mais o u m en os lim­ d o S ôr.
C i d a d e d e L 'l l e , fr e g u e sia d e P o n te
repartições. pa, ao m enos va lha-n os isso. d o Sôr, c o n c e lh o d e P o n t e d o S ô r ,
Cine Teatro distrito de P o rtaleg re . v b n d e .s e
E c o m o o referido estab elec im en to

fluíomoDel Sor3
E n con tra m -se bastante adiantadas industrial se a c h a c o m p r e e n d i d o na U m a m orad a d e c a s a s t e r r e a s . c o m
as obras da c o n s tru ç ã o deste n o vo m e­ tabela 1.* a n e x a ao reg u la m en to d a s celeiro e c a v a le r iç a s nas ruas M ig u el
lhoram ento q ue um g ru p o de am igos indústrias i n s a lu b re s , i n c ó m o d a s , p e ­ B o m b a r d a , e C â n d i d o d o s R eis, d e s ­
V e n d e - s e um em b o m uso e em do Rossio se prop oz construir, d ev erv rig o sa s ou t o x ic a s , a p r o v a d o pelo d e ­ ta vila . Q u e m pretender dirija-se a
c on ta. do ser in a u g u ra d o no prox im o inverno . creto n.° 8 :3 6 4 , de 25 d e A g a s t o de A n to n io A u g u s to Ferreira, q u e d á e s ­
Dirigir a esta r e d a ç ã o . Correspondente X X X. 1 9 2 2 , s e n d o um estab elecim en to de cla r ec im e n to s.
4 A MOCIDADE

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Ramiro Pires Filipe MANUEL FEttilMQ LOPES 1
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ANO 2.° N.° 41
Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
5 n
Primo Pedro da Conceição
RED ACTO R:
SETEMBRO
Antonio Augusto Ferreira 1 9 2 7

n o ■-7?^N-^na
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor rios interesses da região
fiDMiKÍSTRflDOft—J o ã o M a r q u e s Ga l ado HEDACÇAD— Avenida Cidade de Lille Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO—J o sê Vi egas Facada
} - J o s é P er ei ra Mot a
POnTE D O S O R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE— FERREIRA 00 ZEZERE

Dr. João Felicíssimo FR A S ES


O mundo é um beco sem saída.
L e m o s ha d ias nos jo r n a es que, n u m a d a s s a la s d o h o s p ita l d o S a r d o a l,
fôra in a u g u r a d o um retrato d o fa le cid o D r . João F elic íssim o , justa e m erecid a A pátria é uma gaiola dourada.
Ern u m a serie de artigos que ulti­
h o m e n a g e m q u e aq u e le p o v o q u iz prestar á m em ória d este s a u d o s o clin ico t a n ­
m am ente pu b lica m o s com o titulo em
to pela in o lv i d á v e l d e d i c a ç ã o q u e ele v o t a v a ao hosp ita l d a q u e la vila, c o m o p e­
Ser bom é mais fácil do que ser
epigrafe a fa v o r da visin h a p o v o a ç ã o
lo c a rin h o c o m q u e tratav a to d o s o s s a r d o a le n s e s .
inteligente. Bons são todos os que
da E rv id e ira r e c la m a v a m o s, entre o u ­
Esta noticia, para n ós p o n te s s o r e n s e s ,— triste é d iz e - lo — a m esq u in h a -n o s .
0 parecem; inteligentes são só os
tras coisas, a imediata co n s tru ç ã o de que 0 são.
O D r. João F elicíssim o e x e r c e u a c lin ica em P o n t e d o S ô r durante 2 4 anos,
u m a fonte, o n d e aqu ele p o v o se p u ­
c o m o m ais a cr is o la d o a m o r e a m aior d a s isen ç õ es. E ste n u nca e s q u e c i d o e A volúpia é um prazer que os
d ess e a b a ste ce r de a g u a .
s e m p re c h o r a d o m ed ico d e ix o u b em v i n c a d a a sua p a s s a g e m pela S a n t a C a s a deuses inventaram para seu uso, e
O u v id a s pela D g . raa C a m a r a as n o s ­
d a M ise ric ó r d ia d esta vila im p u ls io n a n d o a, o r g a n i s a n d o fe s ta s em seu b e n e f i­ que depois, num gesto de senhores
s a s ju sta s r e c la m a çõ e s, j á hoje p o d e ­
cio, o b te n d o im porta ntes d a d i v a s e n a d a p o d e ria a g r a d a r m a is ao seu b o n d o s o saciados , atiraram aos homens.
m os inform ar o s n ossos leitores de
c o r a ç ã o d o q u e ser o interm ediário d um o b u l o para a M ise ric ó r d ia d e P o n t e d o E ' por isso que os deuses a gosa-
q u e , obtida do G o v e r n o a u to r is a ç ã o ,
Sôr. A su a a c ç ã o d e ben e m eriío é im en sa, e, a in d a hoje c o m o sem p re , a su a vam ao ar livre, deliciosamente, en­
para que o subsidio destinado á c o n s ­
m em ória, s o b r e tu d o nos lares d o s p o b res, é r esp e ita d a e v e n e r a d a c o m o um quanto que os homens se escondem
tr u çã o de u m a fonte n ’ esta vila , fosse
sa n to . cautelosos, na intranquilidade do
destinado para este m elhoram ento na
E rv id e ira , o M u n icip io, sem mais de- pária que desvenda um tesouro rou­
moras, m a n d o u proceder aos trab a lh os bado.
da co n s tru ç ã o da referida fonte, tendo
sid o in a u g u ra d a ha dias.
Rio-me dos qne se orgulham de
O facto regosija-nos, pois em parte
nunca terem mudado de opinião.
este g r a n d e m elhoram ento é d ev id o á Tiveram êles alguma vez opinião ?
profícua c a m p a n h a levad a a efeito p e ­
Há vidas serenas na aparência
io n osso jornal, em prol da visinha
que observadas interiormente são
povoação.
as mais intensas e agitadas. Aque­
Mas, se a c o n s tru ç ã o da fonte j á é les diálogos da alma consigo mes­
u m gr a n d e passo em benefício da E r ­ ma têm mais lágrimas, mais dor e
videira, aind a n ão é tudo e muito, mais tragédia do que as latas de
muito m ais, há lá q u e fazer para o seu uns homens contra os outros, que
d e se n v o lv im e n to ; portanto, esp eram o s se desáfogam em golpes e em cólera.
a g o r a que o Municipio olhe com a ten ­
ç ã o para o g r a v e problem a das via s Ser optimista vale 0 mesmo que
d e c o m u n i c a ç ã o com a q u e le p o v o , ser pessimista. De uma forma ou
pois que o s cam in hos estão sim ples­ de outra se põe de parte a consciên­
m e n t e intransitaveis principalm ente cia, a critica, a razão, e adota-se
dentro da p o v o a ç ã o e o inverno a p r o ­ uma atitude mais alegre ou mais
x im a -se c o m todos os se u s h o r r o r e s . triste—máscara de riso ou máscara
C o m o já tem os afirm ado a repara­
Dr. J o ã o Fe l i c í s s i mo de choro—para tudo 0 que vier.
ç ã o dos c a m in h o s para a E rv id e ira seria
p o u c o o n eroso para o Municipio, aten­ Já lá v ã o 5 m e z e s q u e o D r. Joã o F e lic ís sim o fa le ce u . O seu funeral q u e foi
Só me sinto bem junto dos hu­
dendo á m agn ifica qualidade e q u a n tid a ­ u m a v e r d a d e i r a a p o t e o s e , m ostrou bem c o m q u e s a u d a d e e c o m q u an ta s l a g r i ­
mildes. Por grandesa de alma, por
de de material q u e pode ser obtido á bei­ m a s e s t e i l u s t r e c l i n i c o aind a h oje é lem b ra d o. C er ta m e n te d e v e m estar a in d a
generosidade ? Não. Porque me sin­
ra desse m esm o c a m in h o e ás b o a s d is­ b e m v i v i d a s n a m e m ó r i a de to d o s, as p a la v r a s d e j u s t i ç a p re s t a d a s á s u a o b ra
to superior, e isso lizongeia-me e
p o siçõ es em q u e os ervid eiren ses se e q u e u m r o s s o i l u s t r e con terrâ n e o proferiu á beira da sua sepultura, p a l a v r a s
agrada-me .
en contram de, no possivel das su a s q u e , a p e s a r d o u n a n i m e a p la u s o c o m q u e fo ram a co lh id a s n aq u ele m o m en to , já
Aborreço os homens que tem um
forças, prestar todo o a u xilio material h o j e e s t ã o q u a s i c a h i d a s no o l v i d o .
sistema completo de soluções para
á C am ara. M a s, q u an d o não fosse p o s ­ A vila d o S a r d o a l o n d e o D r. João F e lic ís sim o a p e n a s e s te v e d e p a s s a ­ todos os assuntos, ainda os mais
sive l u m a r e p a r a ç ã o com pleta e em g e m j á lhe prestou a sua h o m e n a g e m . Em P o n t e d o S ô r o n d e se c o n s e r v o u d u ­ transcendentes. Dir-se-ia que não
forma, q u e ao m en os o M u n icip io rante 2 4 a nos e o n d e rep o u sam o s se u s restos m ortaes, o que ha f e i t o ? N a d a . sentiram nunca penetrar-lhes 0 ce-
olhasse para o estado lastim oso em C o n sta -n o s q u e se constituiu um a c o m is s ã o q u e p rojectou erigir n u m a d as
rebro, aquelas duvidas estranhas ,
q u e se en c on tra o cam in h o e as ruas p r a ç a s d a vila o b usto d o Dr. F elic íssim o . A t é hoje n ad a s a b e m o s d o q u e essa irenicas, contraditórias , que vêm sem­
dentro da própria p o v o a ç ã o , m a n d a n ­ c o m i s s ã o tem feito n esse sentido, e, a ser erigid o tal m on um en to, q u e a sua pre atraz de cada certeza e que são
d o repara-los se m d em o ra . a q u isiç ã o n ã o s e j i feita por 4 ou 5 m as sim por s u b s c r i ç ã o p u b lica d en tro do 0 suplício invitável de todo 0 homem
Mais u m a v e z c onfiam os em q ue a c o n c e lh o , pois te m os a c o n v i c ç ã o q u e tod o s a q u e le s a q u em o D r. F elic ís sim o pensante-
C a m a r a pondere o q ue aqui d e ix a m o s em v id a prestou o seu a uxilio m oral e material n ão d e ix a r ia m , ricos e p o b r e s ,
ex p o sto , sa tisfa zen d o mais esta tão de e x p o n t a n e a m e n t e c oncorrerem c o m o q u e lh es fo ss e p o s s iv e l para u m a o b ra Num a discussão não se visa qua­
ju sta , q u a n to p o u c o dispendiosa ne­ d e tanta justiça, m ostra nd o a ssim a su a g r a tid ã o , por q u e m tanto b e m lh es ti­ si nunca a adopção do parecer mais
cessid a d e do p o v o da E rv id e ira . nha feito. acertado- Cada interlocutor ê um
N ã o d e m o r e m o s po is em prestar á m em ória d o D r. F elic ís sim o o preito d e lutador desleal, atento ao mais pe­
V. F. g r a tid ã o q u e to d o s lhe d e v e m o s , po is q u e c h e g a a ser c rim in o so o e s q u e c im e n to queno deslise do adversario para
a q u e foi v o t a d o este s a u d o s o m e d i c o . lhe cair em cima e 0 inutilisar.

Jo3o Pedro de Andrade


VIDA OFICIAL
Assistência Medica em para a tender a todos os d oen tes. D e
F o i n o m e a n o aju d a n te da R e p a rti­
Ponte do Sor facto, n ão c o m p r een d em o s po rq u e se «A Mocidade»
r ã o do R e g is to C i v i l o n osso estim ado n ão tenha procedido até hoje á n o m e a ­
ad m in istrad or sr. J o ã o M a r q u e s C a - ç ã o de um outro m edico, tanto mais V e n d e - s e durante a q u in zen a na
V a r ia s pessoas teem -nos por ve zes
ado. q u e a n ossa fregu esia tem um a area C e r v e ja r ia C h ie, d o Sr. P a i s M ig u e n s .
pedido a n ossa inteiferen cia, no s e n ­
— E n c o n t r a - s e a prestar s e r v iç o em tido de se reclam ar a n o m e a ç ã o de en orm e e u m a po p u la çã o de quasi
c o m is s ã o , n este concelho , o S ec re ta rio um m ed ic o interino para o 2.° partido, 7.000 habitantes.
d e F i n a n ç a s sr. A lfred o do A m a ra l desta vila, até q u e este logar seja p ro ­ S u p o m o s q u e a C o m is s ã o A d m i ­ pedidos im portunos q u e sem pre c o s ­
Cortezão. v id o difinitivarnente, pois q u e v ã o d e ­ nistrativa da C âm a ra , já d e v e ter for­ tum am fa zer-se na o c a siã o dos c o n c u r ­
— F o i n o m e a d o aspirante a fa c t o r c o rrid o s 5 m êses q u e á testa da fre­ m a do 0 seu j u i z o na escolh a a fa ze r so s .
d a C. P . e c o lo c a d o em E sp in h o , o n o s­ g u e s i a se en contra a p en a s um faculta* de entre os concorrentes ao logar va ­ A h i fica pois 0 apelo e o x a lá q u e
s o estim ado assin a n te sr . A r m a n d o tiv o, q u e, apesar da s u a gra nd e c o m ­ g o . P ro c e d e n d o já á n o m e a ç ã o , livra­ ele seja atendido c o m o é de tod a a
N u n e s M o u ra . pe ten cia e b o a v o n ta d e , é im potente va -se de c o m p r o m isso s fu tu ro s e de ju stiça.
2 A MOCIDADE

ÇANTIQA5 PARA 5ERENATA SONETO


é M. da L.
0 ’ i m a g e m q u e tanto me t ort ura s
0 ’ doce luar de Agosto , Em s o n h o s i m p o s s í v e i s d e e s q u e c e r ,
Viajar, fo i sempre a suprema ambição Rnioersarlos L e v a p' ra b e m l o n g e as a m a r g u r a s
de quem traça estas linhas. Por isso, o con­
Podes brilhar d vontade , A m i n h ' a l m a não p o d e mais s o f r er .
SETEM BRO
vite de um amigo para um passeio até ás Não ofuscas certo rosto
Caldas, por Batalha e Alcobaça, fo i por Que in ia tem mais claridade. Durante o corrente mês fazem anoí os Po b re de mim q u e não posso morrer
nós acolhido com todo o entusiasmo. A Ex.mos Srg. e Senhoras. Beijando com e n l e i o os t e u s c a b e l o s
viagem em companhia de varios outros ami­ Dia 15 —Manoel Godinho Prates, em Mon­ Passo o te m p o a sonhar, triste praser
gos, visava a conhecer este formoso rincão targil. Que alimento em n e rvo sos pe sa dél os .
da Extremadnra, onde as belezas com que Da minha amada a brancura 16-A ntonio Martins Sanganha, em Lis­
a natureza o dotou se casam perfeitamente Nâo sei a que comparar. boa. , At é q u e u m d i a a t u a b e l a i m a g e m
com as belezas artificiais que o cinzel do 20—Dr. Rui de Carvalho, em Galveias e A sorrir, a sorrir c on ti n ua m e n te ,
artista soube esculpir na pedra, para ates­ A neve ao pê dela é escura, D. Eugenia de Almeida. T o r n e v er da de ir a esta ilusão
tar aos vindouros todo o passado de gran­ E é cor da treva o luar. 2 1 —Menina Maria Manuela de Castro
deza. Freire de Andrade.
Partimos em direcção a Abrantes, per­ De s u a v e e d u l c í s s i m a m i r a g e m
24—João Romeu de Oliveira, em Estre- Que me embala agora docemente
correndo as imensas charnecas que nos se­ moz.
param daquela cidade num percurso de Crepes pretos , crepes pretos, Amparando o meu pobre coração.
quatro dezenas de quilometros, sem lobri­ Sendo pretos ficais bem Ueraneanõo C h a n ç a , A g o s t o d e 1927.
garmos sequer uma povoação. Terras do
Alto Alentejo, calidas, secas, desabitadas, A cobrir a minha amada Partiram para a Figueira da Foz, o nos­ oAntero Lopes Belo
sem vegetação nem frescura. Visitamos To­ Que tanta brancura tem. so estimado assinante sr. José Sabino Fon­
mar, a cidade dos Templários e percorre­ tes e Ex.ra* Familia. Tambem ali se encon­
mos num lindo passeio de bote o Nabão,
vogando por este rio maravilhoso que atra­
vessa a cidade levando-lhe a frescura e pu­ Eu amei certa mulher
tram 0 nosso estimado assinante deGalveias,
sr. Joaquim Abreu Calado e Ex.ma Familia.
—Para a Nazaré, com sua esposa e tilho
Pequena crónica
reza das suas aguas cristalinos e onde as Que em lugar de coração o nosso amigo e assinante sr. Jacinto Lopes. Trez rapazes consultaram urna
nôras-dobadoiras de chiar dolente, parecen­ —Ainda se encontra em Vidago 0 nosso
do cantar doces melopeas, tiram, num cons­ Tinha um pedaço qualquer celebre pitoneja que gosava de gran­
particular amigo sr. José Baptista de Car­ de popularidade em P aris, no secu­
tante vai-vem, a agua que fertilisa os seus De pedra, gêlo ou carvão. valho.
campos. Por isso os choupos e amieiros lo XVIII.
que lhe ornam as margens, se curvam en­ Regressaram Um era sargento de marinha; ou-
trelaçados numa reverencia terna e meiga a
beijá-lo, como que a agradecer-lhe a seiva Quando passas pela rua, tro era seminarista e 0 terceiro al­
vivificadora que generosamente lhes ofe­ Das Caldas da Rainha, o nosso presado feres de artilharia.
rece.
Eu não seu porque artes ta is , Redactor sr. Antonio A. Ferreira e os D epois de consultar as cartas e
Tornar, que fo i séde de duas das mais Se é noite esconde-se a lua, Ex.moS Srs. Felizardo Prezado e O r . Pimen­
ta Prezado. orar por alguns momentos disse ao
poderosas ordens militares, a dos Templá­ Se é dia o sol brilha mais. primeiro: Tu serás r e i!
rios e a de Cristo, assenta numa planicie á —Da sua viagem a Espanha, 0 nosso Ex .m0
margem do rio, onde existiu a antiga Na- Amigo sr. Narciso Pereira Durão, sua es­ Nova consulta ás cartas, volta-se
bancia. Do seu castelo fundado por Gual- posa e sobrinha. para 0 segundo e diz lhe m isterio­
dim Pais, restam apenas uma torre e par­ Porque pintas de vermelho —De Unhais 0 Velho, onde foi procurar
alivio aos seus padecimentos. 0 nosso esti­ samente: Tu serás r e i!
te das suas muralhas. Os lábios que Deus te deu ?
Junto, encontra-se o Convento de Cristo, mado assinante sr. João Emiliode Almeida. Consulta novamente as cartas,
admiravel obra de arquitectura que convida Pinta-os de a zu l , que ao beija-los reza profundamente e com ar mis­
o forasteiro a uma visita. São obras sober­ Julgarei que beijo o ceu. Doenfe terioso diz para 0 terceiro: Tu se ­
bas a Capela Mór ou Charola dos Templá­ rás r e i!
rios, o Claustro principal e a janela do cò- Encontra-se doente de cama 0 nosso as­
ro da Igreja, esta, um dos mais belos exem­ S ã o T i a g o de C a c e m , sinante sr. Adelino Pontes. Desejamos-lhe Eles que, nessa tarde, possuiam
plares da renascença. No dia seguinte dei­ rapidas melhoras. alguns francos sairam , rindo, f o ­
A g o s t o de 1 9 2 7 .
xámos a linda perola do Nabão para nos ram para um restaurante e ja n ta ­
dirigirmos á Batalha, parando uns momen­ De D isifa ram lautamente.
tos na Fátima, a Lourdes dos portugueses, JO Ã O PE D R O D E ANDRADE
onde visitámos na sua modesta capelinha, Passado tempo 0 primeiro fo i pro­
De visita a sua familia encontram-se nes­
a virgem, que tem o condão de fazer ir ali ta vila o nosso estimado amigo e assinante clamando rei da Suecia com 0 nome
em piedosa romagem, muitos milhares de de Lisboa, sr. Manoel Joaquim Madeira e de Carlos X IV .
crentes. os dois outros a que atraz nos referimos,
sofreram imenso co n as invasões france­ esposa. O segundo em 1806 subiu ao tro~
Seguimos pela estrada que desce a serra, —Em goso de ferias encontra-se em Mon­ no de Nápoles.
donde se gosa um belo panorama, e tomá­ sas, sendo profanados varios tumulos.
Aqui repousam D. Pedro l e D. Inez de targil, o nosso estimado assinante e amigo O terceiro e ultimo dos trez ra ­
mos em direcção á Batalha. sr. Joaquim Antonio Caetano, digno profes­
Lá estava o Mosteiro de Santa Maria da Castro em seus mausoléus de mármore pazes chamava-se Napolião Bona-
branco. Caldas da Rainha, onde a piedade sor oficial era Vale de Vargo.
Vtctoria, que o Mestre de Aviz mandou eri­ parte.
gir em honra da Virgem, em acção de gra­ de D. Leonor a inspiradora das Misericór­
ças por ter saido vencedor da memorável dias, fez construir esse gigantesco Hospi­ A pitoniza, naquela luminosa ta r­
batalha de Aljubarrota, ostentando toda a tal, estava em festa. Realisava-se ali a sua de, dissera a verdade. Poucos anos
sua magnificência. Visitámos este padrão 5.* exposição Agricola, Pecuaria, Industrial se passara, tendo-se realizado a sua
de uma das nossas maiores glorias. E' de e de Automoveis, u/na das maiores expo­
sições que se tem realisado no país. O par­ profecia.
nma beleza indiscritivel. Ali, na celebre sa­ to
la do Capitulo que Afonso Domingues, já que D. Leonor oferecia um aspecto assom­
broso tanto pela profusão de lampadas e o
cego, fe z concluir sob a sua, direcção, re­
pousam em campa rasa os restos dos nos­ ornamentações, como pela diversidade de S— <
Por desejar a mulher do proximo
sos soldados desconhecidos, perpetuamente
alumiados pela «Chama da Patria", formo­
«stands” e productos, primorosamente dis­
postos. A Comissão de Iniciativa, promoto­
ra, pode ufanar-se de ter obtido 0 mais re­ tfl
QJ
££
CJ
<D José V ic e n te , «0 P rotesta nte» , é
so lampadario em ferro forjado que um
grande artista soube construir. Entre a Ba­
talha e Alcobaça encontram-se, primeira­
tumbante dos exitos.
A ão estava no nosso programa visitarmos s 0 5
L, um pobre diabo q ue v i v e ha tem pos
ali para os lados de L o n g o m e l, o n d e
tem por visinho um individuo de n o ­
mente, a aldeia de S. Jorge onde se feriu a
lacta que decidiu da independencia de Por­
a Figueira da F oz; mas, como os componen­
tes do grupo eslauam nas melhores disposi­
ções para viajar, solicitám os do nosso presa­
n> tn 0 m e A n to n io C lérig o .
tugal e depois a pequena vila de Aljubar­
rota, que, segundo resa a tradição, tinha
do amigo sr. Jo sé Sabino Fontes, que. mesmo
extra-programa, para a li gu ia sse o seu ma­
gn ifico «Buick-, ao que ele amavelmente ace­
U o
N H a dias, dirigindo-se am b o s d esta
vila para a s u a aldeia e d ep ois de v a ­
por padeira Brites da Cunha que no mo­ deu, e fo i assim que visitámos a rainha das w
mento da peleja se achava padejando e praias portuguesas, que os seus filhos numa
propaganda intensa teem conseguido tornar ‘3 o © rias libações pelas Iocandas q ue e x i s ­
tem espalhadas pelo ca m in h o , deb ai­
saindo á rua com a pá do forno, matou se­
u c o
te soldados do exercito castelhano que ba­
tia em retirada. Na volta das Caldas, pas­
sando por ali, tivemos desejo de ver aquela
conhecida e frequentada de uma enorme mul­
tidão de banhistas nacionais e extrangeiros.
Na passagem demorá-nos uns instantes ern
Leiria, lamentando não podermos visitar as
m inas do seu castelo, que D. Afonso Henri­
u
o
N x o dos v a p o re s do alcool, pa rece q u e
por brincadeira, a ssen taram n a troca
das respectiva s c o n sortes. C h e g a r a m
reliquia que o povo de Aljubarrota guarda ques fez edificar, e que foi teatro d e varias
como a um precioso tesouro e não nos fo i luetas. Assenta num monte junto d cidade,
que domina, e era considerado inexpugnável.
E ali 0 C lérig o que c e ita m e n te se n âo
isso muito dificil, devido á amabilidade de QJ lem b ra va já do c o m b in ad o , foi deitar-
D. Maria da Conceição Carreira, pessoa
Com o nota curiosa, diremos qne, entre a Ba­
talha e as Caldas e de Pombal a Leiria, as ÍL 0 se para um m oin ho q u e possui, e n ­
qne está encarregada da conservação da re­ crianças que residem junto d estrada, correm m
liquia que gentilmente se prontificou a sa-
satisfazer-nos a curiosidade. Contou-nos
a esta d aproxim ação dos veiculos, e desco­
brindo-se, ajoelham de mãos postas. Quer is­
to dizer que esperam que o viajante lhes d eixe
o
c j
D q u an to q u e «0 Protestante» se dirigia
á m orad a do visin h o. C o rrid o pela
então D. Maria, com tremeliques na voz,
qne a pá vem desde ha muitos anos, na
a recordação de alguns tostões, com que pos­
sam sa tisfazer a sua g u lo zice. Esta nota in­ (0 ca r a m etade do C lérig o, c o m e ç o u a
rum inar a ideia do esca n d a lo e v á d e
posse da mesma familia e assim tem atra­
vessado uma serie de gerações. Que varias
teressante fez com que o bom humor do nosso
companheiro Daniel da Silva os alcunhasse de
(.Louva a Deus», dada a semelhança que ele
pretendia atribuir ás crianças naquela posição,
• WB*
* -4
G3
í—
<=n
to arm ar-se em g a b aro la , c on tan d o fa ç a ­
n has q u e n ão com ete ra .
vezes teem tentado levá-la para o Mosteiro com um insecto que tem este nome. E depois L.
da Batalha, ao que o povo se opõe, chegan­ de uns trez dias bem p assados em que nos es­ d o 0 visin h o q u e n âo g o s to u da brin ­
do a tè-la escondida durante bastantes queceram trabalhos e canceiras, voltámos n o­
vamente á sonolência destas terras do Alto u zx cadeira p r o c u ro u «o Protestante» no
anos no fundo de urn poço. Diz-nos que
nada mais resta daquele feito heroico, da
padeira, pois que o forno onde esta cosia o
Alentejo.
P. c. O ) ã> intuito de lhe ensinar q u e as santas
doutrinas alem de proibirem q ue de­
pão no momento da façanha, já fo i demo­ u sejemos a mulher do proximo, m a n ­
lido ha muitos anos, estando hoje construí­ O o L. dam castigar os que erram; e m u n i­
da em seu logar a escola da terra. Em Al­ £ = do de u m a en x a d a , vib ro u lhe u m a
NA LOJA a
cobaça, admirámos o grandioso Mosteiro de
Santa Maria, fundado por D. Afonso Hen­
riques, cuja obra é dç variados estilos. A O caixeiro: A menina deseja uma dusia
G3
JZ)
(D forte pa n ca d a na c a b e ç a q ue 0 p r o s­
trou sem sentidos, pelo q u e te v e de
cosinlia deste Mosteiro era considerada a
maior e melhor do país, sendo atravessada
de lenços? Está b e m . . , e que inicial q u e ­
re que lhe p o n h a? .. .
e s Ll ser transportado ao hospital desta v i­
la, o n d e r e c e b e u c u ra tiv o , s e g u in d o
par um braço do rio Alcoa. Tem ao centro
uma chaminé enormíssima, sustentada por A sopeira: Um A. porque eu chamo-me depois para s u a c a s a por 0 seu esta­
varias colunas de ferro- Este monumento e A rn e sta ... do n ão inspirar c u id a d o .
A MOCIDADE 3

CRÓNICA DO PORTO CIMEMA IDEAL CorresponOencias


Depois de a lg u n s m eses de incerra-
R e aliso u -se no S a lã o J a id im da m ento reabriu, no passado d o m i n g o BnRQuirmn
T r in d a d e , a récita de d esp ed id a dos 21 de A g o s t o , esta c a sa dè e s p e c tá c u ­
Unica p u b l i c a ç ã o
a lu n o s da 7 . a classe do L ic e u Central
Agricultura
los. A s u a rea bertura coincid iu cpm a Por sen tença de 23 de J u n h o findo,
A le x a n d r e H e rc u la n o , em h o m e n a g e m i n a u g u r a ç ã o das n o v a s cadeiras-Iau- Já se encontram recolhidos os cereaes e q u e transitou em J u l g a d o , profe rida
a o seu corpo docente. teuils, c u ja falta se fazia sentir im enso legumes n'esta região, sendo a produção su­
na a c ç ã o de d ivó rc io litigioso, c o m o
F o i simplesm ente a d m iravel 1 e q u e ha muito eram reclam adas p e­ perior à dos anos anteriores.
Os olivedos carregados mostram-se prome­ beneficio da assistência ju d icia ria , q u e
V iv e r a m - s e ali horas de intenso los frequ e n tad ores do C in em a . Está-se tedores o que traz os lavradores sobremodo C a e ta n o F e r n a n d e s m o v e u contra s u a
p r a ze r espiritual qUe nos dom inou, ali a gora instalado c o m um certo c o n ­ jubilosos. mulher, Rosaria Maria, a m b o s da fr e ­
s u a v e m e n te , n u m doce e n l e v o ! . . . forto, a presen tand o a sala muito m e ­
Recordando g u e s ia de Montargil, d’ esta c o m a r c a ,
D u ra n te o d ecorrer fu g a z d a s horas, lhor a sp e cto . A lem disso, a E m p r e z a
foi d ecretado o d ivorcio definitivo e n ­
c o m p o z-s e u m gra n d íloq u o po em a á m a n d o u colocar um a g r a n d e divisória Em correspondencia da Barquinha inse­ tre os c ô n j u g e s , 0 q ue se fa z publico
d e u s a e sq u iva da Gra^a. S u p o r - s e - a o centro, para se n ão dar a prom is­ rida em o "Jornal da Europa» de 16 de Ju­ p ara os eleitos legais.
h a q u e n aq u ele recinto cheio de m o r ­ cu ida d e q u e até a qui era constan te nho de 1925 falávamos do progresso sem­
n a su a vid a d e, p u lu la v a m , tal c o m o se- entre o s esp ectad ores da geral e das pre crescente d'esla vila, alvitrando tam­ P on te do S ôr, 14 de Julho de 1 9 2 7 .
bem que o teatro de ha muito ideal isado,
rea s no à u a g o recondito das a g u a s, cad e ira s, e pintar a casa com um a devia ser iniciado o mais breve possivel. O esc r iv ã o do i .° oficio,
as alegrias su jestiv a s das s e n s a ç õ e s tinta de c ô r mais esc u ra, para evitar Mas, o tempo tem passado e até ago­
in é d itas !.. . q u e as paredes bra n ca s prejudiquem ra ainda esperamos por este melhora­ Antonio de Amaral Semblano
H o u v e o m ais alto palpitar do pra­ a nitidez das peliculas no ecràn. mento que muito contribuiria para 0 engran­
decimento da Barquinha, tirando-a da apa­ V erifiq u ei a e x a ctid ã o
z e r . T o d o s o sen tiram , todos por ele P2 x ibiu-se 0 film o S I N A L D O Z O R ­ tia confrangedora em que vive.
foram d om in a d os. R O em polgante e extraordinario dra­ O Juiz de Direito,
F ra n c a m e n te o c o n fe ssa m o s; a n os­ ma de a v e n tu r a s em q u e sobresái 0 Novidade
s a missão de cronista s e n te -s e h u m i­ trabalh o estu pend o do genial artista I aií \ SMendes
lhada, pequena, para traduzir na min­ D o u g la s F a ir b a n k s , film q u é 0 publico Consta-nos que brevemente irá realisar-
se n’esta vila mna prova de natação da ini­
g u a d a e x c a s s e z das palavras tudo o a c o m p a n h o u c o m interesse. ciativa do Sport Club 1-1 Estrelas. Oxalá
q u e de g r a n d e na n ossa alma se a c o i ­
tou . N ã o c o n h e c ía m o s a E x . m* S n r .a
F elic itam os duplam ente os n ossos
a m ig o s srs. C ân d id o P a u la e G e n ro s,
que a nova Direcção d'este Club envide os
seus esforços, para que se realise esta im­
FIGO S E S 0
D . Adelaide N a z a r e th T e i x e i r a L ope s. j á pela e x ib iç ã o de tão interessante portante prova desportiva. Para d estilação, c om p ra qu alq u er
Entretanto, po rq u e a s u a A rte s e d u ­ pelicula, já pela reabertura da sua c a ­ Barquinha 2 - 9 —927. quan tid ad e da n o v a colheita.
z i u e fascinou, muito sinceram ente a sa de esp e c tá cu lo s q u e bastante se fa ­ Fabri ca de distilação de
aplaud im os e adm iram os. zia sentir nesta terra, onde se morre José Agostinho Vieira Gonçalves
O seu talento, naquela festa en c an - de a borrecim e n to.
JOÃO P E R E IR A
todora refulgiu, com o m esm o brilho Rossio de A b ran tes
e exp lend or com q u e o sol brilha e rossio oe nBRnnres
refulge na c la r id a d e intensa do meio
Um Gorêto em Ponte do Sôr Festas
dia. Entre tantas artistas de valor re­
c o n h e c id o q u e àquela festa em p re sta ­
r am a s u a b e le za e a su a m ocidade P o r in ic iativa d o sr. A d m in is tra d o r
Decorreram bastante animadas as festas
de Alvega em honra da Nossa Senhora dos nuíom onel Sor3
d o C o n c e lh o , T e n e n t e A n ton io F a l ­ Remedios cujo brilhantismo excedeu a es-
rad iosa, ha q u e destacar o nom e d e s ­
c ã o , está aberta um a s u b s c riç ã o para pectativa da comissão organisadora que se V e n d e - s e um em b om uso e em
ta senhora. E ste preito im pu n ha -se- não poupou a esforços para que os visitan­
custea r as d e s p e s a s de c o n s tru c ç ã o con ta.
n o s co m o u m d e v e r sa grad o . N ó s s o ­ tes saissein bem impressionados.
de um c o r ê to , nesta viia. D a m o s to­ Foi soberbo o fogo aquático no Rio T e­ D irigir a esta red açã o.
m os a bso lu tam e n te imparciais; n ão é
do 0 a p o io a esta e x c elen te ideia, ta n ­ jo principalmente do pirotécnico Francisco
pois por c a p r i c h ) q u e estas palavras Amante que mais uma vez afirmou os seus
sin ce ra s e sc r e v e m o s. E ’ a gratidão to m ais q u e já o ano p a ssa d o nos
créditos de sabedor do seu métier.
q u e no las dita. E ’ a lem b rança das fizem os e c o da n e c e s s id a d e q u e e x i s ­ Batsrias ds Automouel
h ora s deliciosas, quasi espiritualisadas te de tal c o n s tru c ç ã o , o q u e deu azo Limpesa
a q u e um d o s m em b ro s de uma C o ­ C a r r e g a m - s e na Central » E lectrica
•que, inapa g av elm en te, a su a sênsibili^ Fez sensação a nossa noticia publicada
m issã o q u e em te m p o s se organiso u em P onte do S ô r .
tíade artística nos fez viv er. N ão po­ no ultimo numero sobre limpesa publica
d íam o s d e ix a r passar esta festa cheia e p r o m o v e u um a qu erm e sse para 0 mas por mal dos nossos pecados continua
m esm o fim, por e ssa o c a s iã o solici- 11a mesma 0 que é para lastimar nesta terra
. de Arte nas malhas b anais do olvid o. de longínquas tradições históricas estar
T í n h a m o s q u e cu m p rir o nosso d e v e r
d e cronista a pagad o. E, assim, a p r o ­
ta sse á C â n a r a M u n icip a l a d e v id a
a u c t o ris a ç ã o .
A C â m a r a , d efe rin d o 0 ped ido , re­
agora á mercê de quem quer que seja. Pen­
sa-se em faser uma reclamação á Comissão
Administrativa do Municipio para que cha­
pornsos mriHSQS
v e ita m o s este aco ntecim en to artístico
s o lv e u su b sid ia r c o m a qu an tia de me á ordem 0 respectivo arrematante e fa- V e n d e m - s e 159 a 2 0 0 , b o n s p a ra
para lhe d ed ic arm o s a lg u m a s linhas de se-lo cumprir com os seus deveres.
a d m iraç ã o nesta primeira crónica. 1 .0 3 0 $ 0 0 e indicou o L a r g o M a r q u e z torneios.
de P o m b a l , c o m o 0 local mais p r o ­ Vindimas Q u e m pretender d irija -se a Siin -
Manuel Barbedo Garcia prio. P o r m o tiv o s q ue d e sc o n h e c e m o s , plicio João A l v e s , nesta v ila .
até a g o r a n a d a m ais se tinha feito. Já começaram as vindimas nesta locali­
dade mas a colheita parece ser bastante de-
O x a l á q u e desta v e z c o n s ig â m o s este
m elhoram ento, cuja realisação a n o s ­
minuta, como aconteceu com a dos cereais. V E N D E M -S E
REGISTO DE CÃFS so ve r só d e p e n d e de um p o u c o de Concerto Musical
140 c a d e ir a s de p in h o , em b ra n c o
trabnlho, pois q ue ex iste ainda em Deu-nos hoje o praser de se fazer ouvir
O Decreto n.° 14. 181, publicado ou pin ta d a s.
C 3 i x a algu m dinheiro q u e so b e jo u d a a tuna desta localidade tendo agradado o
em 30 de Agosto ultimo, atendendo concerto. Já não era sem tempo pois que D irigir a C â n d i d o P a u l a em P o n t e
c o m p r a de m ateriais q u e a C o m i s s ã o
as reclamações apresentadas contra estávamos privados de a ouvir ha muito não do Sôr.
a q u e n o s referim os fez, 0 q ue a ju n ­
sabemos a razão porquê, assim como a fi­
as taxas fixadas pelo registo de tar-se á s q u a n tia s j á a n g a r ia d a s e á larmónica jà ha bastante^tempo que não nos
animais de raça canina, modificou m ão d e obra o fe r e c id a , d e v e ser 0 dá tambem 0 praser de se fasfer ouvir em
p u b lic o ...
Antonio Fernandes da Silva & Filho
estas, deminuindo a parte das re­ suficiente para pôr em pratica esta
ceitas pertencentes ao Estado, sen­ p e q u e n a a sp ir a ç ã o d o s p o n te s s o r e n ­ Correspondente X. X. X. rtoenifla Ciõafle 9e Lille
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V

ANO 2.o N.° 42


Ponte do S ôr
D IR E C T O R :
2 5
Primo Pedro da Conceição
RED ACTO R:
SETEMBRO
Antonio Augusto Ferreira 1 9 2 7
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ADMINISTRADOR—J o ã o M arques Calado HEOflCÇÃO— Avenida Cidade de Lille Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E
SECRETARIO DA REOAtÇÃO-José Viegas F acada
EDITGR—J o s é P e re ira Mota PODTE DO SO R Composto e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE— FERREIRA DOZEZERE

EOOS Dr. João Felicíssimo ílguareía


E ’ ve rd a d e ira m e n te d e p lo rá v e l o Tarde de Sol. Sonambulismo e luz;
estad o d e lim pesa em q u e se e n c o n ­ sombras escuras, largas, projectadas ■..
Brancas cas is. fia nuvens esbranquiçadas
tram a s ru as da vila, a lg u m a s h a v e n ­ no céu azul, suave, que reluz.
d o o n d e p o r v e z e s se e n c on tra m v e r ­ Já depois de co m p o sto o artigo q u e sob este m esm o titulo pu b lica m os no
d a d e ira s m ontureiras. N ã o c o m p r e e n ­ n u m e ro anterior do n osso jornal, r eceb am os do sr. Rafael A lv e s P a ssa r in h o , D g . m0 Paz, sonolência, brilho qne seduz
d e m o s p o rq u e , tend o a C â m a r a trez V i c e - p r o v e d o r da San ta C a s a da M isericórdia do S ard o a l um bem ela bo ra d o e Quietude grande■Portas bem cerradas.
ca n to n eir o s-v a rr ed o r es , n ão destine Nostalgias ardentes, prolongadas. . •
m in u c io so relato do q u e foi a ses são , so le n e ali efectuad a em h o m e n a g e m á m e ­ muita côr viva, muita.. ■ muita luz.
m elhor o s e r v i ç o a estes h o m e n s, de m ória do dr. JoSo Felicíssim o, d escriçã o q u e muito lam entam os não poder pu b li­
form a q u e a v a s s o u r a m u n icipal não c a r na intrega pela g r a n d e falta de esp a ço c o m q u e c o ntinu a m en te lutam os, m as N'tim varandim dalvura singular
faça sentir tanto a sua a u sên cia . q u e, em sintese, pode d izer-se ter sido u m a verdadeira g lo rificação d ’aquele g r a n ­ Ha mangericos, rosas de toucar,
P e d i m o s p r o v id e n c ia s . de e sa u d o s o clinico e em q u e a maioria d os assistentes ae ser d escerra d o o s e u Cravos vermelhos, rubros, sem igual.
retrato verteram verdadeiras e sentidas la g rim a s de g r a tid ã o e saudade.
a a 52 D ’um moreno tostado uma moçoila
O retrato do h o m e n a g e a d o foi d escerrad o e c o n d u z id o para a s a la d a s o p er a ­ com as faces esca -lates de papoila
R e c la m a m a lg u n s m orad ores da v i ­ ç õ e s do hospital on d e ficou, pelo dr. A n a c le t o de Matos S ilv a , sob rin ho ilustre do assoma-se á pare.de d’uni quintal».
la, p e la falta d e c u id a d o q u e ex iste dr. F elicíssim o , tendo u sa d o da p a lavra entre ou tros, o sr. João B. S a ld a n h a q u e Be n a v i l a , S e t emb r o de 1927.
na su b stitu iç ã o d a s la m p a d a s d a ilu ­ presidiu á s e s sã o , dr. Raul W h e l h o u s e o oferente do retrato e por ultimo 0 sr.
m in a ç ã o pu b lica , d iz e n d o - n o s q u e ha V IC T O R DE C A S T R O
Rafael A lv e s P assa rin h o, tendo por todos sido feita u m a ju s ta e r a sg ad a a p olog ia
sitios o n d e se está durante b astan tes á obra do dr. F elicíssim o n’ aquela vila, sen do dign a de m e n çã o especial a a lo c u ç ã o
noites á s esc u r a s. C o m o por m ais de proferida por este ultim o.
u m a v e z n o s te m os referido a o a s s u m ­
pto e s e con tin u e na m esm a, ou t a l ­
v e z peior, a c o n s e lh a m o s o s r e c la m a n ­
J á q u an d o foi do funeral do illustre m edico, 0 sr. A lv e s P assarinho fez a r ­
ran ca r lagrim as a todos os assistentes n ão só pondo em re le v o as s u a s a d m ir a v e is FRASES
qualidades de caracter, c o m o tam bem salientando tad a a s u a gr a n d e o b ra de be-
tes a terem p a c iên c ia e e sp erarem p e ­ n em eren cia e desinteresse. Há homens que de tanto terem a
las b e la s noites d e luar, po rq u e se N ’essa o c a s iã o , q u e nos lem bre, o u v i m o s ao sr. A l v e s P assarinho esta frase Verdade fechada na mão, acabam
este s e r v i ç o se n ão faz, òu é por e s ­ infelizmente hoje c o n f ir m a d a :— Homens como o dr. Felicíssimo não deveriam ser por a estrangular-
pirito d e ec o n o m ia ou para justificar ceifados pela morte e a sua fa lta que é muito grande não podemos nós já ava­
o v e lh o a f o r is m o de q ue de noite to­ Um estado de descrença perma­
lia-la. nente é muitas vtzes uma forma co-
dos os gatos são pardos. P o n t e s s o r e n s e s ! A ingratidão é um c rim e q u e a c o n s ciên c ia dos h o m e n s h o n ­
moda e intelectual de nos furtarm os
gg mw rados p un e. Portanto, não seja m os ingratos para n ão serm os c rim in o sos.
ao exame dos factos.
P o n te do S o r tém u m a divida em abei to p a ra c o m ' o dr. Felicíssimo*, divida
E s ta m o s p r o x im o á feira. P o r essa
sa g r a d a de gratid ão q u e tem de ser p a g a no mais cu rto esp a ço de tempo. Por O misticismo, felizm ente, aparece
o c a s iã o é co stu m e virem m uitos m i­
isso, tratem os de a pagar e a liviem os sem d em ora a n o ssa c o n s c iê n c ia do rem or­ só na adolescência, e visita-nos mais
lhares d o forasteiros a P o n t e d o S ôr,
so q u e a s o b rec arre ga , de, até a gora, n ad a se ter feito n 'esse sentido. tarde, na velhice decrépita. Um ho­
u n s por c o n v e n ie n c ia d o s s e u s n ego-
P erp etu è m o s pelo b ron ze a m em ória d ’ este ilustre m edico e en sin e m os a os mem místico na idade viril, parece-
c i o s e ou tros por sim p les passeio.
nossos filhos o q ue foi a gra n d io sa obra d a q u e la alm a de eleição, para que, a m a ­ se com uma árvore seca no tempo
C o m o n o s a n o s anteriores v ã o di-
nhã, se c u r v e m reverentes perante 0 seu b u sto o u a su a sepultura. em que todas as arvores vergam
z m d o c o i s a s m irabolantes d a p o e ir a ­
Já q ue na nossa terra n ão ha a en ergia nem a iniciativa precisas para serm os carregadas de flor.
d a q u e en tã o se levan ta, por se n ão
o s primeiros a dar o ex em p lo, q u e ao m en os po n h a m os os olhos nos estranhos e
a d o p ta r o c o n v e n ie n te s e r v iç o d e r e ­
s ig a m o s seu ex em p lo, e x em p lo nobre e d ig n o de todos os encom ios. Deus ao dizer «Fiat lux !» esque­
g a d a s ruas, v im o s lem brar a q u em
O lh em o s para o ge sto ad m irav el d os filhos do S ard o a l e p o n h a m o s a m ã ò ceu-se de indicar aonde. Assim, 0
d e direito q u e , tend^ a C o r p o r a ç ã o de
n a n ossa c o n s c iê n c ia . N ã o será u m a v e r g o n h a para nós, pontessoren ses, q u e d e­ mundo ficou iluminado, mas a al­
B o m b e i r o s um a optim a b o m b a , p o d e ­
ria e m p re g a r- s e esta em tal s e r v iç o ,
pois do c o m p rom isso sa grad o q u e to m á m o s á beira da s u a sepultura, aind a nada ma do homem ficou para sempre en­
te oh a m os feito? volta em trevas.
du ran te o s d ias da feira, m ediante
S e de facto existe c onfo rm e nos foi inform ado, u m a com issã o q u e to m o u s o ­
q u a lq u e r g ra tifica ção q ue reve rte sse a A gratidão é uma virtude inco'
bre si, o e n c a r g o de a n gariar fun dos para um m on um en to ao D r. F elicíssim o ,
fa v o r d o cofre. A hi fica o alvitre e moda. Desaparecerá do mundo no
po rq u e n ão deu aind a c o m e ç o a os s e u s trabalh os?
o x a l á ele seja a p r o v e ita d o . dia em que for cumprido á Letra 0
S e a ch a m que é um fardo d em a siad o pesado para as s u a s fo rças a realisação
m&a d ’esta obra, porque n ão declinam n o u t r a s entidades o e n c a r g o da s u a e fe ctiv a çã o ? preceito divino: « Amai-vos uns aos
• S e r á c o m o receio de q u e a receita n ão dê para a d e s p e z a ? outros» l
B r e v e m e n te v a m o s ficar livres d a
en o rm e c a n z o a d a q u e v a g u e ia p e la s N ão o crem os.
Q u a l seria 0 mais indigente pobre de P on te do S o r q ue no fundo dos seu s
O preconceito, a hipocrisia e a
ruas d esta terra. mentira são talvez precisos no mun­
A p e d i d o d o sr. A d m in istra d o r d o esfarra p a d os bolsos n ão e n c o n tra sse u m a m o e d a de 50 cen tav os para p a g ar a
consulta q u e fizera ao Dr. F elicíssim o n ’ u m dia de d o en ç a ! ?
do, para que a Verdade ressalte,
C o n c e lh o , a C a m a r a M u n icip a l vai mais limpida, mais altiva e mais
ad quirir um a rêde para a pa n h a r o s Q u a l será o rico o mais a v a ro ou o m ais so b erb o d o con celh o , q u e para 0
m o n u m e n to ao Dr. F elic íssim o n ão c o n c o r r a e s p o n ta n e a m e n te com u m a valiosa
luminosa.
a nim a is d a q u e la e sp ec ie que transitem
n a via p u b lic a sem a ç a m o , não s e n ­ d avid al?
João Pedro de Andrade
d o c o n d u z i d o s á m ão. O s a n im a is Q u e a c o m issã o não receie pois do m a u aco lhim ento da s u b s c riç ã o , q u e e s ­
a p a n h a d o s em c o n t r a v e n ç ã o da p o s ­ sa, estam os c o n v e n c id o s seria coberta em p o u c o tem po.
tura q u e v a i fa zer s e , serã o c o n d u z i ­ E quanto á s d esp eza s q u e u m a obra d ’ essa n a tu r e z a poderia acarretar, não
seriam tão on erosas co m o á primeira vista p o d erá parecer, pois estam o s suficien ­ GUARDA REPUBLICANA
d o s para um d o s pa teos da C a s a da
B a l a n ç a , q u e p ro v iso ria m en te s e r v ir á te m ente habilitados a afirmar q u e com 7 a 8 co n to s se erigiria um m on u m en to
d ig n o do ilustre h o m e n a g e a d o . S a b e m o s de fonte fidedigna que, se
d e can i!, o n d e o s seu s d o n o s o s p o ­
se c o n s e g u ir arranjar c a s a em G a lv e ia s
d e r ã o r ec la m a r durante um certo p r a ­ O n osso jornal é mais q u e m odesto. N o entanto, estam o s dispostos a c o a ­
e Montargil onde p o ssa m instalar-se
so, findo o qual ser ã o a b a tid o s. d j u v a r até a o limite m a x im o das n ossas fo rça s q u a lq u e r c o m issã o q u e se propo­
postos da G u a r d a , b re vem e n te p a ra
O ra a qui está uma m ed id a que p o s ­ n ha realisar esta ob ra de justiça, ponda á d ispo siçã o, n ão só as c o lu n a s do j o r ­
ali serão e n via d as as pra ça s q u e c o m ­
ta em p ra tica em tod o o país, seria a nal, c o m o tam bem o nosso e x fo r ç o e b ô a v o n ta d e particulares.
põem os seu s efectivos.
ultima p a l a v r a na ex tin ç ã o da r a iv a . E ’ u m a medida q ue se impõe e q ne
A s s i m ela se cum prisse. j á no n osso jornal recla m á m o s, po is
Linguagem desbragada pe ctácu los já se tem dado nas p r o x i­ q u e , u m con celh o c o m o 0 nosso c o m
m idades da própria A d m in istração do u m a a rea vastíssim a, n ão pode de fo r ­
escumes C h a m a m o s a aten ção de q uem c o m ­ C o n c e lh o , sem que ainda se tivessem ma a lg u m a prescindir do s e r v iç o da
Guarda.
petir, de forma a q u e se ponha cob ro tom a d o prov idencias con tra tal inde-
A m a n h ã , pelas 13 horas, v ã o á pra. á lin g u a g em que certas m ulheres usam cen cia . R e cla m am o s p rovidencias im e ­
ça na C â m a r a M unicipal, o s e stru m e s n os seu s conflitos, proferindo em v o z diatas, pois q u e a população n ão está
p r o d u zid o s no C a m p o 5 de Ou tu b ro, alta, nas ruas da vila , as m aiores o b ­
Pergunta sem ofensa
disposta a presenciar por m ais tempo
durante a p r ó x im a feira. scen idad es e insultos. E stes tristes es­ estas d egrad an tes scenas. Ai nd a} . -. A i n d a} . . . Já} . ./a?...

\
2 A MOCIDADE

JL JEMl T Y A S O B R E h C H M P ft V ID A O F IC IA L

N o v a m e n te vim o s á liça prég an d o e


Ne m n o c a m p o f l ó r e s ,
N e m no c e u e s t r e l a s ,
Cineim aimi Entrou no goso de 30 dias de li­
ensinando os ignorantes para q u e al­ Me p a r e c i a m b e l a s cença 0 nosso estimado amigo e co­
g u m a coisa de util e prov eitoso saia C o m o os meus a m o r e s ! Onioersarios laborador sr. Dr- Ernesto Subtil,
d esta c a m p a n h a que ha d o s e m eses CjkMÕKS SETEMBRO digno Oficial do Registo Civil e
e n cetá m os em prol da H u m an id ad e. Advogado nesta Comarca.
N em um só m om ento tem os estado —«Corno tu eras bela minha infeliz Ma­ 2 5 —José (VOliveira, Estação. — Foi transferido para a 7 ." Sec­
ria I E não mais poder contemplar-te á luz 27 — Marçal da Silva e a menina ção de Via e Obras, desta vila, 0
silenciosos. D e N orte a S u l, d o Poen* pálida e encantadora do luar d’Agosto,
te ao N ascente, a n ossa c ru sa d a fir­ quando a minha guitarra gemia soluçando M aria fosefina Estrela Jorge. nosso presado assinante sr. Julio
m a da em bases solidas e irrefutáveis as dices canções que faziam humedecer teus 2 8 —Armando Pais Canavilhas, D avid Cunha.
tem tido o c o n d ã o de c rear inú m ero s lindos olhos negros I A minha guitarra, po­ em Qalveias, Joaquim David Subtil, — Está no goso de 30 dias de li­
bre d'ela tambem, que já não sabe trinar Estação e D. Rosaria da Silva Lo­ cença, 0 nosso estimado amigo e co­
adeptos, q u e hoje sã o os apostolos chorando e que emudeceu no dia da tua
q u e nos s e g u e m , nos estimulam e morte I A tua morte, Maria I. . . Que tortu­ bato- laborador de Lisboa, sr. Antonio
acarinham q u e r n a Im prensa, q u er em ra e enlouquecimento para 0 meu pobre co­ 29 — Francisco Manuel dos San­ Joaquim de Magalhães-
c a i t a s que diariamente recebem os. ração l tos, em Montemor o-Novo. —Foi nomeado Facultativo M u ­
Tu sabias bem que morrias l Olha naque­ nicipal do 2.° partido da freguesia
Parte do c a m p o está já a notiad o e le dia em que pediste a teu pai para me dei­ OUTUBRO
sem e ad o , c o m eç an d o -se a colher o s fru­ xar ir ver-te I Entravam pela janela uns de Ponte do Sor, o sr. Dr. João
tos sã o s da n ossa pertinaz cam p an ha. frouxos raios de sol e lá em baixo, ao fu n ­ 2 —José Batista de Carvalho. Andrade Lobo Varela.
Mas a par disto, existe ainda m u i ­ do do jardim onde tantas vezes te vi cor­ 3 — M anuel Lopes Branquinho, — Foram concedidos 40 dias de
rendo atraz das mariposas, os passarinhos licença á nossa estimada assinante
to terreno inculto, onde se torna ne­ tinham um chilrear constante e confuso qne em Coruche.
cessário c h e g a r o n osso e x fo r ç o , crean- nos impressionava. Ouviam-se de quando 4 —D. Custodia Magalhães Silva, sr.“ D. Branca Pais Baptista e
do n o v o s a d epto s, q ue a m a n h ã virão em quando no corredor uip passos leves, em Montemor 0-Novo e Manuel Cres­ Carvalho, digna ajudante da E sta ­
a ser fervo rosos apostolos. evitando o mais possivel um pequeno ruido cendo. ção Telegrafo-Postal de Setúbal.
para te não sobresaltarem, e na sala ao la­
E s tá nestes c aso s esse belo e rid e n ­
do, tua mãe, a tua bondosa e santa mãe — Tambem fa z anos no dia 1 do
te concelho de P onte do S ô r , onde soluçava baixinho uns lamentos que me des­ corrente o nosso amigo e assinante
nos ligam tantos laç o s de a m iz a d e , o n ­ pedaçavam a alma, esta alma que eu te ha­ sr. Luiz Vicente de Oliveira.
de fom os criados de pequenin o, e q u e via dado há tanto, tanto l E tu disseste-me Praça de Touros
am am os com o se fosse o nosso.
assim num sorriso forçado que mais te aba­ Casamenfo em Ponte do Sôr
lou ainda:— Va i s f i c a r s e m a t u a Mari a,
O concelho de Ponte dQ S ôr, triste m e u q u e r i d o J o r g e . . . e u «ei ! J á n ã o m e Realisou-se em Lagos, no passa­
é dize-lo, m as ju s to é confessa-lo , até restam se não uns fios in hos de v i d a ! . . . N o p r o x im o dia 4 de O utub ro, por
do mez de Agosto, 0 casamento do
hoje nada fez para com bater o terrivel Nã o o u v e 3 o s p a s s a r i n h o s q u e e s t ã o a r e ­ oc a siã o da feira anu al, realisa-se n e s ­
z ar por m i m . . . e a m a m ã q u e t a m b e m e s ­
nosso presado amigo e assinante sr.
flagelo q ue se denom ina, «a raiva». ta vila a b eneficio da C o r p o r a ç ã o dos
tá c h o r a n d o ? . . . P o b r e m a m ã . . . t ão bôa Romeu Arnavel Carreta com a Ex.'na
N ã o sã o as ta x as elevadas q u e c o ­ B o m b e iro s V olu n tá r io s, u m a extraor-
s e m p r e para n ó s ! J o r g e . . . o n osso idilio, S r.a D. Maria da Conceição Matoso.
bram a os d on os dos caninos, n em tão o n o 3 s o s o n h o . . . vai c o m i g o ! T e n h o s o ­ dinaria corrida de touros q u e, a a v a ­
Aos noivos desejamos uma pro­
p o u c o o aparelho de tortura, «açamo», f r i d o mui t o e a g o r a . . . j á não t e n h o e s p e ­ liar pelos elementos q u e co m p õ em o
rança a lg u m a . Q u a n d o o Sol n a s c e r . . .
longada lua de mel e um futuro ri­
q u e aplicam a os n ossos fieis c o m p a ­ cartaz, d e v e resultar ex celen te. T o u ­
a l é m , j á n ã o e x i s t i r á a t ua M a r i a ! » . . . Can­ sonho e feliz.
n heiros que evitam a p ro p ag aç ã o d es­ reiam a c a v a lo 0 e x im io profissional
sada, já não conseguiste articular uma uni­
ta doença. A p r o v a está q u e o ilustre ca frase, n e m m e s m o o d a r r a d e i r o a d e u s ! De D lsifa R ic ard o T e i x e i r a e 0 distinto a m ad or
ministro do interior assim o compre- E m u d e c e s t e . E no out ro dia, a p ó s um l o n ­ sr. M anuel S o a re s C astelo e a pé, os
g o e s f o r ç o q u e f i z e s t e p a r a m e f a l a r e s , vi Encontram-se nesta vila a visitar ap lau d id o s artistas C u sto d io D o m in ­
hen d eu, red uzind o muito ess a s taxas,
as t u a s f a c e s t y r n a r e m - s e d e u m a c ô r v i o ­ sua fam ilia 0 nosso estimado assi­ g o s , Julio P rocop io, C a ilo s Santos,
com pelindo assim as C a m a ra s a a d o ­ lácea e o teu peit o a r f a n d o , muit o manso, nante do Porto, sr. João Baptista José da Costa, A n ton io D ias, M a n u el
ptarem as m edidas profilaticas preco^ até q u e aos l a b i os te a fl or ou o b r a n d o s or ­
riso com qu e fic a st e ! Agora, minha q u e ­
de Carvalho, sua esposa e filhas. R aim u n d o e os e x c elen tes bandarilhei-
niza d a s pelo C o n g r e s s o Internacional
r i d a - Ma r i a , n o i v a d a m i n h ’ a l m a , d e q u e ros a m ad o res J oaquim da C o s ta D u ­
de R a iva realizad o etn Paris, e que
m e s e r v e $ v i d a , s e e u v i vi j i p a r a ti, f o ­
Parfiram
consistem na obrigatoritsiade da v a c i­ rão e J oa qu im Pereira Brito, da G o le-
m e n t e p a r a ti ?! V e j o e m t o d a a p a r t e a t ua
n a ç ã o e morticínio dos c ã e s vadios. i m a g e m s o r r i n d o m e l a n c ó l i c a p a r a mi m,
Para 0 Gerez a fazer uso das gã.
Para honra nossa, e da cla sse a q u e para d e s a p a r e c e r em s e g u id a numa nu vem aguas, 0 nosso presado assinante O g r u p o de forcados é c o m p o sto
p e rtecem os, muito antes da realização de fum o qu e me sufoca e me faz e n l o u ­ de Lisboa sr. Cândido Laurentino por r ap az e s de L isboa , capitaneados
deste m em orável C o n gresso , já no c o n ­
q u e c e r ! P r e f i r o a mor te á l ou cu ra , mas da Cunha. pelo arrojado pegador, Matias Leiteiro.
e l a p a r e c e t a r d a r t a n t o ! J á lá v ã o s e i s d i a s
celho da C o v ilh ã , e por iniciativa d e p o i s d a tua mort e e eu j u l g o t u d o i m ­
—Para 0 Porto 0 nosso presado as­ O s tou ros, quatro dos quais são p u ­
n o ssa se ad ap tav am idênticas medidas, p o s s í v e l a i n d a ! ( C o m o se Deus b r i n c a s s e sinante sr. fosé dos Santos Serra e ros, já foram apartad os na g a n a d a ria
e coisa sin gu lar nenhum caso de rai­ c o m o s h o m e n s ! ) S i n t o q u e b r a r e m - s e os esposa e para Lisboa 0 nosso ami­ do abastad o cread or da G o le g ã , sr.
v a se tem manifestado, n en h u m as d es­
m ú s c u l o s e u m p e s o e n o r m e na c a b e ç a . . . go e conterrâneo sr. fosé Galinha. A n to n io da C o s ta D urã o. O am ador
t a m b e m j á n ã o p o s s o m a i s ! Em b r e v e t e
pesas a C a m a ra tem feito com pessoas sr. J oaqu im D urão lidará, a sós, um
fará c o m p a n h ia a q u e le a quem ch a m a v a s Regresso dos tou ros e os profissionais C ustod io
m ordidas por c ã e s raivosos. E m N o ­ 0 teu m a r i d i n h o , p o r q u e a v i da se lhe t o r ­
ve m bro p roxim o va m o s p ro c ed er á n o u um p e s a d e l o i m e n s o ! Das Caldas da R ainln regressou D o m in g o s e Julio P rocop io lidarão um
re v a c in a ç ã o de 2000 cães e á v a c i n a ­ a esta vila 0 nosso estimado amigo outro em pontas.
Pobre Jorge I Passava os dias no cemite­ N o dia 5 lealisa-se com o m esm o
ç ã o de outros tantos. rio, sobre a campa da amada é só quando e editor de *A Mocidade'», sr- José
D o s r e v a c in a d o s existe um que as trevas envolviam aquele recinto de tris­ Pereira M ota, sua esposa e filhos. fim um a excelen te va cad a , em q u e
tendo sido va c in a d o em Julho de 1926, teza e horror o coveiro se chegava a ele e tom am parte c o m o c a v aleiro 0 a m a ­
lhe dizia comovido: — « S e n h o r ! E ’ j á n o i t e dor sr. J oaquim da C o sta D u r ã o , s e n ­
pa ssa d os 15 dias foi mordido por o u ­ e p r e c i s a i s d e s c a n ç a r ! » Então, s o l t a n do
tro raiv oso e apesar do seu dono do o pessoal de pé do m elhor q u e
u m ai p r o f u n d o e o l h a n d o u m a v e z m a i s
0 pretender m atar, op ozem o-n os a tal, » c a m p a on d e r e p o u s a v a para se m pr e 0
A Garestia da Vida existe no Ribatejo. O g r u p o de fo r c a ­
tendo cum prido, «com o m edida pre­ se u t e s o u r o , r e t i r a v a - s e c a b i s b a i x o , p a r a d os é c o m p o sto por rapazes desta v i ­
v olt ar n o v a m e n t e ao a l v o r e c e r d o n o v o E ’ assombroso 0 que se está pas­ la. E sp era -s e d uas c a sa s á c u n h a , n ão
ve n tiv a » , 0 seq u estro de 13 m eses q u e d ia, até q u e a f e b r e e nt rou c o m e le , arras- sando nesta vila, com referencia aos só por a s corrid as se realisarem por
findaram em 8 do corrente, achan do - tan do- o para o leito, s a i n d o dali um m e z
generos de primeira necessidade. o c a siã o da feira, co m o pelos belíssimos
se 0 animal no estado normal, e o do- d e p o i s d a m o r t e d e Ma r i a p a r a d a r e n t r a ­
da n u m m a n i c o m i o , o n d e , d e q u a n d o e m
Dia a dia se torna cada vez mais elem entos q u e nelas tom am parte.
n o a b e n çoa n d o tão proveitosa d e s c o ­
q u a n d o , pr on u n cia a pe na s estas fr az e s dificil a vida, nesta terra, a quem
berta.
tristes, d um a tristez a imensa, atroz e c o ­ uma onda de exploradores ameaça
T e m o s aind a mais 6 m ordidos ha movente: FILARMÓNICA AVIZENSE
subverter.
6 m eses por u m c ã o raiv o so vindo do «J3 ue ventura a nossa, Maria!»
O azeite já subiu para dez escu­
c o n c e lh o do F u n d ã o , os q uais até h o ­ Ponte do Sor, Setembro de 1927. P o r o c a siã o das festas q ue ha dias
dos cada litro, embora se preveja
je se mostram alegres sem q ue nada se realisaram na aldeia do P e g o , p a s­
J. M. Calado um ano abundantíssimo como não
faça prever q ualq u er contratem po. s o u por esta vila esta a fam ad a filar­
ha memória. A carne de porco se­
O que a c a b a m o s de e x p o r sã o fa­ m ón ica que ali abrilh an tou os festejos,
P o v o do c o n c e lh o de P on te do S ô r , gue-lhe as pisadas vertiginosas,
ctos co m p r o v a d o s pela a utorida d e, e tendo c u m p rim e n tad o va rias c o le c tiv i­
atendei q u e a oferta q u e v o s fiz ha um sendo acompanhada na sua marcha
contra factos n ão ha a rg u m e n to s. Isto dades e so c io s.
a no, ainda a mantenho, mas só dos ascencional pelos outros generos ne­
p r o v a simplesm ente o poder imunizan-
m ea d os de J an eiro em diante porque cessários á vida. Por seu turno os
te que tem a v a c in a anti-rabica.
até lá tem os o tempo todo tomado salarios descem e a fa lta de traba­
D epois disto, dizei-me. V ó s q u e es­
em outros con c elh o s. lho faz-se sentir grandemente. Não Imprensa
timais tanto o s vo sso s c ã e s de caça,
Reparai e ev en ta i, que é um dos haverá por ahi alguem que nos acu­
de g u ard a e de luxo.
transes m ais d olorosos p o rq u e passa da ? Enquanto quem lhe compete Jornal de Louzada
Q u e sois c a p a z e s de dar q u asi u m a
um cid a d ã o , ver um a pessoa de fami­ cuidar a serio deste problema não
fortuna por u m destes fieis e leais
lia, u m seu semelhante, a ta c a d o por puzer cobro á exploração que cam­ D e p o i s de u m a s u s p e n s ã o f o r ç ad a, i m ­
c om panh eiros, n ão estais a com eter posta pelo Ad m in is tra d or daquele concelho,
esta terrivel Z o o n o se , e n ão ha ve r peia infrene, não nos cansaremos
u m crim e p r iv a n d o .o s da v a c i n a ç ã o e q u e c l a s s i f i c a m o s de i n j u s t a , r e a p a r e c e u
n ad a, po sitivam en te nada q u e 0 pos* de gritar: este b ri l h a nt e s e m a n a r i o r e p u b l i c a n o , d e ­
sujeitando-os a u m a morte certa se fo­
sa sa lva r. Oh da G uarda! f e n s o r d o s i nt eresses d o seu c once lho. F e ­
rem m ordidos por um c ão raivoso ?
T e n d e s 0 rem edio na m ã o, se ô licita mos o estimado colega pelo rea par e­
C o m a m ão na consciên cia, dizei- c i m e n t o e l a me n t a m o s 0 seu f o r ç a d o m u ­
q u ize rd e s usar, dizei I
me. N ã o será já tempo de evitardes ti sm o durante dois longos mezes, tanto mais
c o m a v a c in a ç ã o 0 sacrifício dos v o s ­ C o v i l h ã , 1 9 — I X — 927. «A Mocidade» que pelas razõ es apresentadas pelo seu di­
g n o D i r e c t o r , se concilie qu e houve o ma ­
so s c o m p a n h eiro s e q u iç á dos vossos Jaime Robalo Cardoso Vende-se durante a quinzena na nifesto pr op os ito de preju di car a pub lica ­
semelhantes. Me d i c o V e t e r i n á r i o Cervejaria Chie, do Sr. P a is M ig u e n s ção.
A MOCIDADE 3

ElOmiLEBE, QUflPRflS CorresponOsncias E D IT A L


N ã o sei que mal te f i z e s s e En, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju­
Pa r a tu a s í i m a ndar e s
Del i a, cuj a l uz ' e s pl a n de c e BnRQaintin nior, Engenheiro-chefe da 4 -a Cir-
O que nos consola . , . No ant ro dos meus p e s a r e s .
fl caca conscrição In d u s tr il:
Quando Jeovah o supremo arquitectod’es- Andas, cri ança, p r ’ ora,
H a por aqui g r a n d e a b u n d a n cia de
ta imensa caranguejola, se levantou mal Num abi s mo de mi st ér i os F a ç o saber q u e a S o c ie d a d e In d u s ­
Q u e ne gr a me f a z a aurora caç a .
humorado da sésta depois de 5 dias e meio D e b i l h o s d o c e s , et heri os. trial L.*t pretende licença para e s t a ­
de trabalho insano, sacou de urna ferru­ O s c a ç a d o re s andam satisfeitíssimos, belecer um forno de padaria, na r u a
genta e mal afiada navalha e ejctrahindo Di gna- te, poi s af agar pois teem abatido muitos coelhos, le­ C ân d id o dos Reis, freguesia de P onte
uma costella ao nosso pae, Simão —segun­ E s i a c hama abr az adora,
bres e p erd izes. E ’ pena, sob retu d o,
do Darwin—começou cortando por aqui, Q u e sinto a d e s g a s t a r do Sòr, c o n c elh o de Ponte do S ôr, d is ­
furando por ali e modelando por acolá, e A minh al ma sof r e dor a. h a v e r dificuldade em se obter a r e s ­ trito de P ortaleg re.
acabou por fazer um boneco a que d eu vida, p ectiva licença de porte de arma; se E c o m o 0 referido estabelecim ento
N8o quei ras mei ga c e c e m
chamando-lhe mulher. Q u e eu a g or a v á cai r n âo fosse isso h a v e ria ainda mais c a ­ industrial se acha com preen d id o na
Tomando em linha de conta a sua eterna D a v er de r ocha do bem çad ores, m as h a este incon ve n ien te
velhice, entendeu por bem que com estes 6 A que subi, se m sent i r! tabela i . a a n e x a ao regula m en to das
dias de trabalho já tenha direito ao descan­ m uito injusto, c a u s a n d o tran storn o a indústrias insalubres, in c ó m o d a s, p e ­
s o . . . eterno. Portanto, chamando ante si N ã o me r o u b e s a al egri a m u itos ind ivid u os o q ue n ão a c h a m o s rigosas ou tó x ic as , a p r o v a d o pelo d e ­
NSo me p r i v e s de cant ar,
o nosso páe Simão (Adão lhe chamam na O l h a p ra mim; que me guia licito. creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
Bíblia) e a sua cara metade, disse-lhes N e s t e mundo o t eu olhar.
d'esta sorte:—Estou velho, tropego e doen­ 1 9 2 2 , sen d o um estabelecim ento de
te e por isso vou retirar-me para os meus As s a s s i n a s a mi nh’ alma
Recenseamento Híilifar 3 .a classe com os in c o n v e n ien te s F u ­
dominios. Assirti ó a ve canora! R ealisaram -se no dia 13 as inspe-
Dá- me f al as, que s í o a cal ma mo e perigo de incêndio.
Ah: vos deixo esta admiravel quinta a A o ardor que ma dev or a . p e c ç õ e s dos m a n c eb o s deste c o n c e lh o , S ã o , por isso e em confo rm id ade
que dei o nome de Paraizo. Descansai á
sombra destas frondosas arvores e sabo­ M anuel Barbedo Garcia ficando, q u asi todos a p u l a d o s . Os da com as disposições do m esm o d ecreto,
reai os seus deliciosos pomos. Apenas vos freguesia de B a r q u in h a tinham melhor c o n v id a d a s todas as pessoas interes­
não permite que comeis a maçã, porque es­ a sp e cto e ro b u s tez. sad as a apresentar, por escrito, n a ‘ 4 .a
se fruto só a mim pertence. C irc u n s cr içã o Industrial, com séde em
Ora o Grande Engenheiro apoz ter exe­
Cafunagem
cutado a sua ultima obra, ficou a rever-se
nela encantado, e, distrahidamente como
Feios Despertos E v o r a , L a r g o A le x a n d r e H e rc u la n o
n.° 7 2.°, as suas reclam ações contra
D esd e q u e foi ex tin cto 0 posto da
quem faz um palito, ficou aparando um dos a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
G . N. R. desta vila, a g a tu n a g e m pra­
bocados que cresceram á mulher e assim C o rrid a da L eg u a
tica aqui furtos em dem asia, sem q u e p r a zo de 30 dias* c on tad os da data
formou a serpente.
Esta, irmã gemea d'aquela, vendo-se n in gu ém lhes ponha côbro. da pu b lica ç ão deste edital, podendo
C o m o tem os de en v ia r c o m b a sta n ­
imunda rastejando pelo chão emquanto que E ha ainda q uem d iga um tanto ba- na m esm a Repartição ser e x a m in a d o s
a outra era admirada até ao enlevo, perii- te a n te ce d en c ia para a tipografia, o
sofiamente que a ‘ G u a r d a n ão serve os d ese n h o s e mais d o c u m en to s ju n ­
damente jurou vingar-se do seu auctor con­ original, não po d em o s informar os
vencendo a nossa avó Eva a fazer com que para nada. tos ao processo.
n o sso s presados leitores se a «C orrida
o seu mais qne tudo trincasse a maçã, co­ Vieira Gonçalves E v o r a e Secretaria d a 4 .1 C i r c u n s ­
da L e g u a » se realisará no n osso c o n ­
mo sendo o mais saboroso fruto do pomar. c r iç ã o In dustrial, 3 0 d e A g o s t o d e
Não afirmo a veracidade do que digo; c elho, pois q u e á h >ra de traça rm os
1927.
mas, parece-me que D^us formando a mu­ estas linhas, ainda n ão ha inscrito o peeo-nB R nnT Ê S
lher e a serpente e colocando no Eden a ar­ n u m e ro suficiente de corred ores para Pel O E n g e n h e i r o - c h e f e
vore do fructo prohibido o fez jà com ma­ e p rov a poder disputar-se. V a m o s e m ­ F o r a m b astante co n c o rrid o s o s t r a - ®
lícia, porque, interditar-lhes esse fructo,
era acirrar-lhes o apetite. p reg ar os n ossos esforços para q u e dicionais festejos que se realisaram Alexandrino dos Reis
D^us antes de ter dado ao nosso avo a ela possa ser lev ad a a efeito, pois nã'o n esta localidade em honra de N o ssa
sua doce companheira, é muito possivel ter se c o m p r een d e q u e sen do P onte do S en h o r a do Rosário, nos dias i o - i l e
logo pensado fazc-la curioza; agora o que
Jeovah nunca pensou nem sequer chegou S ô r um meio d esportivo, se não r e a -
lise u m a corrida que em todo o pais
12 do corrente, que constaram de c e ­
rim onias religiosa®, procissão, q uer-
ANTONIO AUGUSTO FERREIRA
a sonhar, é que a mulher pelos séculos em
íóra tentaria por todos os modos modificar está a despeitar g r a n d s entusiasm o. E ’ més>e, fogo de artificio e arraial. SOLICITADOR FORENSE
a obra do seu auctor. necessá rio c o m e ç a r a fa zer-s e no n os­ N is noites de 10 e 11 q u eim ou -se P O S T E K>4> S O R
A mulher durante cerca de 19 séculos so meio a prop ag an d a do pedestrianis- u m sob erb o fo g o de ai tificio fornecido
sempre cumpriu melhor ou pior a sua mis­
são femenina. Entre o seculo20 e com ele mo, e ou tros desportos, pois que o pelos habeis pirotécnicos J oa qu im R.
E n c arre g a -se de to d o s o s s e r v iç o s
uma tremenda revolução se opéra na sua foot-ball, u n ic a m odalidade que aqui D e lg a d o , desta localidade e Manuel
d e p e n d e n te s d o s tribunais e outras
maneira de proceder e de pensar. se c u ltiva , en contra-se hoje bastante M a r q u e s A m a n te, das M o u riscas, ten ­
A mulher que era criada no lar e educa­ repartições.
d ecand en te. S e se c o n s e g u ir realisar a do d e ix a d o o publico bem im pressio­
da p:,ra o lar transforma-se repentinamente
n ’um s tr bizarro e estranho. As longas tran- prova, e s ta iá dado o primeiro passo n ad o,
ç s são decepadas quasi dep ladas. O peito para o lev an ta m en to do espirito d e s ­ A ab ilhantar as festas veio a afa ­
achata-se e comprime-se de encontro às cos­
tas.
portivo tão a ba lad o nos h o m e n s q u e m ada F ilarm ónica de A v i z , tendo 0
s e u reportorio a g rad a d o bastante.
V E N D E -S E
O seu andar qued'antes era leve e tímido praticam o sport na n o ssa terra.
torna-se m tsculo e atrevido. — N a m a d ru g ad a de 10 para I I do A C a s a prox im o á C a p e l a de S a n to
Joga o *boxu, o «foot-ball», o «golf», é
aviadora, o diabo.
CONVOCAÇÃO corrente, ao term inar 0 arraial do pri­ A n to n io nesta vila , o n d e m orou 0 sr.
Um dia que não virá longe vê-la-hemos meiro dia de festa, q uan d o os vapores M a n u el D ion isio . D i r i g i r a M a n u el M .
dirigir-se a casa dos futuros sogros pedira G rupo D. M a tu z a re n s e do alcool ingerido c o m e ç a v a m a dar C ardigos.
mão do noivo e, quem sabe ? t tambem mui­ os se u s resultados, en v o lv e r a m se em
S ã o c o n v o c a d o s os jo ga d o res de
to possivel que uma noite quando menos se desordem por rivalidades antigas, v a ­
espére, a mulher levantando-se entre pressu­ foot-ball deste G ru p o, a c o m p a re ce re m
rosa e aflita, corra a casa da parteira u pe-
dir-lhe os seus serviços, para o marido que
se eocon tra.. . de esperanças.
a m a n h ã , 20, palas 2 2 horas na séde,
a fim de se proceder á eleição diâs c a ­
rios in d ivid uo s daqui, tendo-se t r o c a ­
do bastantes cacetad as, ped rad as e ti­
ros de pistola, ficando g ra vem e n te fe­
nuíomoDel $or3
Mas, enquanto esse tempo não chegar e pitães e su b -ca pitã es que hão-d e diri­
gir os teans durante a e p o c a q ue vai rido c o m um a bala no peito, A lv a r o V e u d e - s e um em b om uso e em
apesar de tudo, a mulher por muito que
faça, por muito que masculinise e por mais iniciar-se. D ias Alfaiate, q u e teve de recolher con ta.
que se mascare de homem, o que nos conso­ im ed iatam ente ao hospital de A b r a n te s D irigir a esta red aç ã o .
l a . . . é que periodicamente ha de sempre O Presidente da D ire c ç ã o ,
por o seu estada inspirar bastantes
lembrar-se que é mulher, portanto, inferior
ao homem. José Viegas Facada c uida d os. .F o r a m presos M anoel V i ­
J ach c en te C o rreia , José M ano e Joaquim

PE5PEDIPA
L o p e s C ab ed a l. A s in v estig a çõ e s c o n ­
tin uam .
MOSAICOS
C orresp on d en te A o s p reç os da fabrica e as melhores
C IN E M A ID E A L Juan G itius e M ig u e l GM pi F erre r, ' qualidades.
r e c e a n d o terem c o m e tid o a lg u m a f a l ­ S em pre em e x p o s iç ã o perm anente
A E m p r e z a d e s t e s a lã o d e p o i s da i n au ­ ta in v o lu n la ria a q u a n d o da sua reti­ nos a r m a z é n s de
g u r a ç ã o d a s n o v a s c a d e i r a s não se t em
p o u p a d o a e s f o r ç o s para a p r e s e n t a r ao p u ­
b lic o p r o g ra m a s es co lh id os e consta-nos
rad a de P o n te d o Sôr, veem por esta
form a em b o ra tardiam ente, apreserrtar
VenOe-se JO Ã O PER E IR A

o s se u s cu m p rim e n to s de d e s p e d i d a a Rossio de Abrantes


q u e a m es ma apesar dos e n or m e s e n c a r ­ U m a m orad a de c a s a s c o m altos e
g o s com q u e terá de arcar, conta traze r a to d a s a s p e s s o a s de su a s r e la ç õ e s e
Ponte do S ò r j d u r a n t e os dias da próxima
baixos, quintal e c a v a la r i ç a , situada
a m iz a d e , de q u e m r e c e b ;ra m s e m p re
f e i r a u ma d a s m e l h o r e s e mais c o n h e c i d a s
cou pletis ta de Lisboa.
i n e q u í v o c a s p r o v a s d e c o n s id e r a ç ã o e na Rua V a z M o nteiro nesta vila. D i ­ V E N D E M -S E
C o m o nos t iv e s se sido ped ido para que estim a e o ferecer-lhes o seu lim itado rigir a esta re d a c ç ã o .
g u a r d e m o s o i n c o g n i t o da artist», d e i x a ­ préstim o em P alafrugell; C a t a l u f n - E s - 140 ca d e ir a s de pin ho, em b ra n c o
m o s ao p u b l i c o da P on t e do Sor o p r az e r p afh . ou p in ta d as.
5 a s u r p r e s a e é d e e s p e r a r q u e d u r a n t e os D irigir a C â n d i d o P a u l a em P o n t e
dias da feira o c i n e m a l d e a l tenha e n c h e n ­
t e s c o n s e c u t i v a s , p o i s só d e l o n g e e m l o n ­
Juan Galius F IG © S E C O d o Sôr.
g e e d e v i d o ao a r r o j o da E m p r e z a d es t e Miguel Gelpi Ferrer P ara d estilação, com pra q u alq u er
salão é que tem os o pr azer de ouvir a d e ­
licia dum couplet.
q u an tid ad e d a n o v a colheita.
Bilhetes de visita
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E m otim o cartão, im p r im em .se na
JOÃO P E R E IR A
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comissão 8e censura em P onte do S ôr. R ossio de A b ran tes Z ezere.
4 A MOCIDADE

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SECRETARIO DA REBSCÇftB—José Vi egas Facada
POnTE D O S O R Cornpost» e impresso na: UP05BAFIA FERRE1BEHSE—FERREIRA DOZEZÍRE
EDITOR—José P e r ei r a M o t a

UISflO
Or. Joâo Andrade Lobo Varala
N a S a la d a s S essõ es dos P a ç o s des-
Melhoramentos Socais Quando hoje passeavas só e descuidada,
A ’ MARY F...

fe con celh o , to m o u h3 dias p o s s e do no esbelto caminhar do teu passo encatado-,


lo g a r d e fa cu lta tiv o m unicipal d o se­ iulguei vêr (vê lá tu, sonho disparatado !)
g u n d o partido da freguesia de P o n t e Eros, que no cam inho, alegre te espreitava.
d o S ôr, o n o v o m ed ic ■n o m e a d o para ímpõe-se, cada vez mais, a construcção Trazia, a aljava d’ouro e a seta preparada
a q u e le logar, sr. D o u to r Joâo A n d ra d e no arco de marfim, seguro, retezddo;
L o b o V arela , natural da C a s a B ra n c a , e ria a bom rir, já vendo atravessado
c o n c e lh o de S o u z e l . . de um bairro em Ponte do Sôr teu pobre coração, a alma devassada
N o acto da p o s s e a q ue assistiram
Olhou, fixamente, o teu corpo elegante;
a lg u m a s p e s s o a s d e co teg o r ia d o nos- alçou bem alto o arco em gesto petulante
s o rn6Ío c C s s 3 B râ n c ã , foi Suei N o v a m e n te vim o s a bord ar este a ssum pto, dispostos n ão a resolv ê-lo , p o rq u e com ar de vencedor a frecha disparou.
E x . a s a u d a d o p e lo sr. Raul P a i s F ie i- n ão está isso nas n ossa s atrib u ições, m a s a c h a m a r , até q u e se jâ m o s o u v i d o s , a
re de A n d ra d e, fa rm a cê u tic o e f u n c i o ­ Esperava que vacilasses, trémula, a desmaiar
a ten çã o d as en tidades q u e teem a seu c a r g o a defesa dos interesses de u m p o v o , pasm ado vi, então, um caso singular:
nário d o R egisto C iv il, q u e em seu q u e ha mais de u m a desena de anos lucta com um a en orm e crise da falta de h a ­ d’Eros, em teu coração, a seta se quebrou I
n o m e pessoal e d e to d o s o s pontes- bitações.- N ã o se su p o n h a q u e tem os d esc u rad o 0 a ssu m pto, q u e j u lg a m o s de u m a
Benavila, Outubro de 1927.
soren ses lhe a p resen to u as b o a s v in ­ im portancia capital para o d ese n v o lvim en to da n ossa terra. M u ito pelo c o n tra rio ,
d a s e d isse que, e m b o r a não c o n h e ­ tem os-lhe sem p re d ed icad o e continu arem os a d ed icar a nossa m elhor aten ção; e, VICTOR DE CASTRO
c e s s e S u a E x . a, e s t a v a c o n v e n c id o se « A Mocidade» ha u n s m e ze s se não tem referido a este tão n ecessário m e lh o ­
q u e a C am a ra n o m e a n d o o sr. Dr. ram ento é, po rq u e tem os tratado ou tros caso s, a lg u n s n ão m en os importantes, e
V a r e l a para este log ar, tinha certa ­ c u ja d em ora lhes poderia prejudicar a o p ortu nid ad e.
mente aten d id o à q u e le critério q u e
e s t a v a d isp o sta a usar na escolh a do
C a d a v e z se torn a m ais dificil em Ponte do S ô r , c o n s e g u ir arrendar u m a ca-
sa para m orad ia o u obter 0 terreno on d e possa construir-se um predio.
CHOm ALE&BB_____
facu ltativo, p r o c u ra n d o dentre o s c o n ­ E ssa dificuldade é tanto maior, q u an to é certo estar a vila constan tem ente a
correntes o q u e m elhores garan tia s a u gm en ta r a su a po pu lação, d ev id o não só á su a situ a ç ã o privilegiada, c o m o á
0 prazer de apanhar murros
de c o m p e ten cia e h on estidad e ofere­ p r oxim id ad e do cam in ho de ferro. P onte do Sôr, se tiv esse a m ig o s q u e p u g n a s ­
A’ partida T u n n e y - D e m p s e y disputada
cesse. sem pelo s e u d ese n v olvim en to, poderia ser hoje u m a das mais importantes vilas ha p o u c o em C h i c a g o a s s i s t ir a m mais d e
S u a Ex.* q u e é um n o v o sa id o ha do Alen tejo, pois q u e tem c on d iç ões de vida para isso. Infelizmente assim não tem 1 5 0. 000 p e s s o a s , d a n d o , s e g u n d o c o n s t a , a
p o u c o d as es c o la s , q u e frequentou su ced id o, m otivo porque u m a g r a n d e parte dos s e u s habitantes arrasta u m a vida r e c e i t a d e 3 m i l h õ e s d e d ó l a r e s , ou s e j a a
c o m distinção, a g r a d e c e u as p a la v ra s b a g a t e l a d e 6 0 . 0 0 0 c o n t o s . De s t a f o r m i d á ­
m iseranda e muitos deles viv em n u m a p rom iscuid ad e q u e nada se re c o m e n d a ,
v e l s o m a r e c e b e u o c a m p e ã o 2 0. 000 con'-
d o sr. A n d r a d e e d isse que, vin d o em im u nd os e infectos pardieiros sem ar nem lu z, pelos q uais lhes e x ig e m r e n ­ t o s e o s e u a d v e r s a r i o 15.000.
iniciar em P . d o S ôf a sua carreira, das fabulosas q u e n ã o estão dâ ntroráa - a z é o , natfi ao a le an ee das m agras boleas S e c o n s - i d a r a . n o s q u s . o c o m b a t e ffci o.rt
e s t a v a a n im a d o de um a vo n ta d e fir­ d aqueles q u e as n ecessid ades ob rig am a procura las. D e se ja r ía m o s que os m e m ­ 10 « r o u n d s » d e 3 m i n u t o s , i st o é , 1.800 s e ­
g u n d o s , t e m o s q u e o p r i me i ro d e s t e s dois
m e d e acertar e d e fazer tudo quanto b ros da J unta de H ig ien e do n osso con celh o , percorressem um dia os bairros
m á g i c o s g a n h a v a po r c a d a s e g u n d o a ir­
em s u a s fo r ça s c o u b e r para se d e ­ mais pobres da vila, para bem de perto poderem a valiar as precarias c o n d iç õ e s r i s ó r i a q u a n t i a 11.m $ o o , e n q u a n t o q u e o s e ­
s e m p en h ar c a b a lm e n te d a s s u a s fun ­ de higiene em q ue v iv e um a gra nd e parte da su a p o p u la çã o . E sta m o s certos, que g u n d o t a m b e m l h e ancha m u i t o p r o x i m o .
ç õ e s . Foi d e p o is c u m p r im e n ta d o por con d e n a ria m a ser a rr a z a d o s esses a m on tu ad os de p ocilgas q ue as ve re a ç õ e s teem E’ m o ti v o pa ra e x c l a m a r :
— At é d á p r a z e r a p a n h a r m u r r o s !
to d o s o s prese n tes e n c erra n d o -se em deixado construir, sem fazer o b ed ecer a u m a planta previam ente a p ro va d a. P or
Ma s c e r t a m e n t e T e x R i c h a r d a i n d a m a i s
s e g u i d a o acto. tudo isto e porque a falta de m oradias é im ensa, se torna c a d a v e z mais u rg en te p r a z e r t e r i a e m v ê r os c o n t e n d o r e s e s m u r ­
* A sua E x . a apresen ta «A M o c i d a ­ a c o n s tru c ç ã o de c asas q u e o b ed eç a m ás n ecessarias c ond ições d e c onforto, até rarem-se c o n sc ie n ci os a e mut uamente, pois
de» as su a s felicitações. hoje p o u co o b se r v a d a s em P onte do Sôr. s e n d o a p e n a s o o r g a n i s a d o r , a r r e c a d o u , no
e n t a n t o , q u a s i o m e s m o q u e os d o i s a d v e r ­
È ’ a o s poderes públicos e nom eadam en te á C â n a r a Municipal, q u e com pete
sarios juntos.
cuidar a sério desta caso , e, para ela apelam os, certos de que este brado será Est a p e q u e n a d i g r e s s ã o t r a z - n o s á m e m ó ­
o u v id o co m o m erece. B e m sabem os que 0 problem a não é de facil realisação p o r ­ ri a u m c a s o p a s s a d o n u m a c i d a d e d o C o n ­
Congregação Evangélica q u e para isto é necessário em p rega r capitais a vu lta d o s que ela certam ente não p o ­ g o Be lga . oKinskasa», onde t i v é m o s o c a ­
s i ã o d e v e r urn n e g r o s i m i - s e l v a g e m o f e n ­
de Ponte do Sôr derá de m om ento distrair dos se u s cofres; mas, com u m p o u c o de boa vo n ta d e,
der g r a v e m e n t e um eur ope u ch am an d o-
tu d o se r eso lv erá pelo melhor. 0 q ue n âo pod em os é c o n tin u a r nesta pa v o ro sa / h e cangando, ( f r a s e e x t r e m a m e n t e o f e n s i ­
N o sentido de an g ariar fu n d o s para crise sem ao m en os se tentar debelá l i . Sem intenção de insinuar, seja-nos p e r­ va p a ra um b r a n c o ) p e l o q u e e s t e lhe ri­
a c o n s tru ç ã o de u m a igreja, realisoa mitido lembrar aqui 0 exem plo de d u a s C â m a r a s M un icipais do pais, a q u e m postou com dois fe n o m en a e s tabefes.
esta C o n g r e g a ç ã o nos dias 28 e 29 0 n e g r o t e n d o a lei a s e u f a v o r q u e i ­
prestam os as n ossa s h om e n a ge n s.
xo u-se á a u ct o r id a d e , pelo q a e o eu rop eu
do m e z passado, u m a querm esse-lei- A primeira, a de C a m p o Maior, para resolver a g r a v e crise da falta de c a ­ f o i c o n d e n a d o a i n d e m n i s a - l o na i m p o r t a n ­
lâo, em casa da S n r .a D. Maria Jeno- sas q ue ali se tem feito sentir, contra iu dois em prestim os na C a i x a Geral de D e - c i a d e 20 f r a n c o s .
veva. positos, c o m 0 produeto dos q uais fez construir u m g r u p o de cinquenta c a sa s, H a r m o n i s a d a s as part es e c h e g a d o s q u e
A p e s a r do n u cleo protestante de f o r a m á porta d o posto, volt a- se o n e g r o
q u e arrenda, proporcion an do aos seu s m oradores a m aneira de as adquirirem fa­ para o b r a nc o o d i z - l h e :
P onte do S ô r ser bastante red u zid o, cilmente, por meio de a m ortisações que v ã o fazendo, juntam en te c o m 0 p a g a m e n ­ - O ’ muttdél, n'gei cangando ina.
l a i v e z d uvid a á originalidade da quer- to das rendas. M as, não pára aqui a vo ntad e q ue esta edilidade tem, de ser util E, mais uma v e z, o b r a nc o c o m t oda a
m e s s e , ta lvez pela b o a vontade dos aos s e u s m unícipes. R e co n h e ce n d o ha p o u c o que as ed ific a ç õ e s q u e fez c on stru ir p r e s e n ç a d e e s p i r i t o , ma s d e s t a v e z e o m
s e u s orga nisa d ores d o s q uaes d e v e ­ t o d a a a l m a , a p l i c a - l h e um f o r m i d á v e l
eram em n u m e ro insuficiente para as n ecessid a de s dos habitantes da vila, delibe­ m u r r o na s u a j á e s b o r r a c h a d a p e n c a .
m os destacar o Sr. A n ton io de S o u s a rou contrair um n o v o emprestimo para a c o n s tr u c ç ã o de mais vinte e cinco m o ­ T o rn a o s e l v a g e m para dentro e n o v a ­
R a m o s, de Abrantes, h o u v e sempre radias e estará certam ente disposta a contrair q uan tos em prestim os sejam n e c e s ­ m e n t e se q u e i x a d e q u e o b r a n c o o a g r e ­
anim ada c o n c o r rê n c ia , tendo-se leiloa­ sários até recon h e ce r q ue a su a a c ç ã o neste sentido j á n ão é n ecessa ria . dira.
do muitas e interessantes prendas. S e n d o - l h e p r e g u n t a d o pela a u c t o r i d a d e
T a m b e m a C âm a ra M unicipal de V ia n a do C astelo para atenuar a crise que por q u e mo ti v o t or ná r a a o f e n d e r o b r a n ­
P edem nos o s organisad ores para co d ep o is deste o indem nisar , e xc la m o u
ali lavra, p r o m u lg o u um a postura que noutro logar p u blicam os e q ue c uma m e­
q u e tornem os p u b lica a sua gratidão muito in ge n u am en t e : —
dida interessante pela facilidade c o m q u e p r o m o v e a aquisição de terrenos para
pelo bom a colhim ento q u e tiveram as — Er a p a r a o b r a n c o m e p a g a r o u t r o s «o
co n s tru c ç õ es, c u ja leitura recom en d a m os a os q ue se interessem pela so lu ç ão des­ francos!
c ircu lares destribuidas, a gra d e ce n d o
te problem a na n o ssa terra. S e m p r e é certo!
tam bem a amabilidade do pnblico fre­ P a r a g a n h a r d i n h e i r o até dá p r a z e r apa-
A ’ actual ve re aç ã o da C â m a ra M unicipal d este c o n c e lh o , o fe re ce -s e-lh e u m a
q u entad or da q u erm e sse. n ha r murros!
ex celen te o c a s iã o de se tornar bastante util a tod o s o s p o ntessoren ses. A p r o v e i ­ Jack
te-a, quer co n s tru in d o casas, quer obtendo terrenos proprios para constru cções,
q u e nós todos lhe sa b e re m o s a grad e ce r. E ’ justo salientar aqui, q u e a m e s m a v e ­ No t a d o a u t o r Cangando ( C o n d e n a d o ,
f o r ç a d o ) O’ ntundél, n’gei congundo ina
“ Alma Popular” rea çã o , em virtu d e de u m a representação dos habitantes da T o r r e das V a r g e n s ,
(frase do dialéto " m u s s o r o n g o ” bastante
j á en c etou a lg u m a s dém arches no sentido de adquirir terrenos para c o n s tr u c ç ã o de i n j u r i o s a p a r a u m e u r o p e u e q,ue s i g n i f i c a :
E ste b i-se m an a rio d e p o e sia p o p u ­ edifícios, terrenos q u e ela s e g u n d o c re m o s, tenciona vender em glebas. P ara co- ( 0 ’ b r a n c o , tu és u m c o n d e n a d o . )
lar q u e se pu b lica no Porto, vai p u ­ nosco, pontessorenses, certam ente s e g u ir á 0 nosso critério, logo q u e u m a repre-
b licar num a ele g a n te «separata», al- sen ta ç ão idêntica lhe seja en tregu e. D esta form a, n ós c o n v id a m o s todas as p e s­
g u n s d o s m elhores v e rso s d o n osso so a s q u e necessitem construir prédios e n ão 0 tenham podido fazer por falta de
p r e s a d o c o l a b o r a d o r sr. Jorge R a m o s, terrenos, a assinar a representação q u e va m o s en tregar á C â m a r a Municipal n e s ­ Êsfe numero foi nisaflo pela
ali pu b lica d oá , d u ra n te d o is anos. se sen tid o. comissão 3e censura
A MOCIDADE

Exem plos a seguir Seira 9a Ponte Sôr MINhft Q E R f l Ç f i o t l »


^ ________________________
G o m a devida veni a, t r a n s c r e v e m o s POR
do nosso e st i m a do c ol e ga “ O Eco de Realisou-se ha dias a feira a nual JORGE RAMOS
E s t r e m o z " , a pos t ur a que d a m o s a b a i ­ desta vila, v u lg arm en te c h a m a d a a Rnioersarios
xo. A rmand o de A g u i a r — Um grande amigo
F eira da Ponte. OUTUBRO de vinte anos, repórter que fo i do
A edilidade de Viana do Castelo, acaba P o u c o m ais ou m enos igual á do «Correio da Manhã» representante do
de aprovar uma postura de grande alcance ano tran sacto t r o u x e - n o s , c o m o a o u ­ jornal “O Dia" do Rio de Janeiro, jor­
que devia ser emitada pela nossa Camara tra, m uito calôr, muito pó, muitas
10—D. M aria Lopes Antunes, nalista emotivo, blaguem, bem relacio­
Municipal, e que com a devida venia-trans­
m ercadorias, muito, m uitíssimo p o vo
em 'Chança. nado.
crevemos do nosso colega Estrela do Mi­ 12—M anuel Castro Freire de A n­ Pensámos juntos uma tentativa de
nho. m a s . . . p o u c a s tran sa çõ es. adaptação lirica ao 'Genio da Raça»
E' o seguinte: N ’u m a p e q u e n a volta q u e dém os
drade.
14 —João da Silva Prudencio, em de Magalhães Lima.
pelo C am p o 5 de O u tu b ro tivém os Mo r a i s de C a r v a l h o -U m dos mais no­
Postura sobre terreno para edificações Coruche, Antonio do Amaral Sem­ vos jornalistas. Um cachimbo—nm itio-
o c a sião de notar q ue todos ou quasi
blano e Antonio Pita Dionisio. noculo —um largo chapéu príto. Redi­
Art . 0 l . ° —Em todos os terrenos confi­ todos os feirantes se q u e ix a r a m dos ge com Mario Quiutela o jornal de do­
nantes com a via publica, na séde do con­ se u s n e g o cio s e o proprio com ercio
15—Menino Carlos de Andrade
mingo “A hora». Redactor do "Correio
celho, a Camara poderá expropriar, para
local sen tiu o g r a n d e retraimento que
Ribeiro, em Lisboa. da Manhã». Trabalhamos juntos em
edificações, uma faixa de largura não exce­ 16—D. Josefa Dionisio Cardigos. varias reportages. A ele se deve 0 “ce­
dente a cincoenta metros, ao longo da rua, ultimamente tem a va ssa la d o todas as
sempre que o proprietário se recuse ou ne­ feiras o r g a n iz a d a s por esse pa iz fóra.
18—Dr- Jaime Prezado , em Aviz lebre" banquete do Congresso dos Pro­
e D. Joana da Silva Zezere. fessores Primários onde fe z um nota-
gue a edificar. Entre a g r a n d e infinidade de b a r ra ­ bilissimo discurso de solidariedade jor­
Art>° 2 .°—Feita a expropriação, a Cama­
c a s espalhadas por todo o L a r g o da
19—Menina Florin.a de fesus nalística. ..
ra porà á venda, em hasta publica, as fai­ Pires Neves, em Portalegre. Ma r i o Qu i n t e l a — Um dos fundadores do
xas do terreno a que se refere o artigo an­ F e ir a a b u n d a v a m as de vin hos e pe­
terior, talhadas em chão, de dimensões e tiscos, quinquelharias, ourivesarias os
21 —Adolfo de Sousa Zezere, em «Diario da Manhã* que teve uma cur­
confinações regulares, acomodadas ás con­ Setúbal. ta existencia.
celebres cap otes á alentejana, etc. Vinte e três anos. Trabalha na agen­
dições duma regular edificação urbana,
C o lh em o s a lg u m a s im pressões de
22 — D. AnaSanganha Moreira, em cia do “Primeiro de Janeiro». E ’ in­
Obrigando-se o adquirente a edificar no Loanda, D. Joaquina Marques Ca­
prazo que fôr indicado pela Camara. va rio s feirantes q ue por cu riosas ahi contestável nente depois do Repórter X
§ unico—Se passar o prazo sem que o ladox irmã do nosso presado Adm i­ a rnais completa organisação de repór­
as d e ix a m o s. ter.
adquirente edifique, o terreno voltará, sem nistrador e Joaquim Gonçalves de
Alberto D e l g a d o — O poeta mais novo da
indemnização alguma, para a posse da Um quinquilheiro: Castro Barquinha.
Camara, que novamente o porá em arrem a­
geração. Toda a sua obra está disper­
tação.
sa e quasi perdida Jornais, revistas,
«Estou satisfeito m as dei-me me­ novelas- E ’ urn dos temperamentos mais
Art . 0 3.*—A Camara entregará ao expro­ Doenfe
priado metade do aumento do valor obtido lhor o ano p a ssa d o » . curiosos de cronista no jornal *A Pa­
na primeira praça, sobre o preço da expro­ Tem estado doente de cama 0 nos­ tria» do Brazil. Trabalha no “Seculo- •
priação.
Barraca do Pim -Pam -Pum ; E ’ porém, um indolente em constante
so presado assinante sr. José Sabi­ viagem espiritual por uma Tartaria de
Art .0 4.° —A Camara usará da faculdade no Fontes. Desejamos lhe rapidas
que trata o art.° 1 .® sempre que tal lhe se­
« E ’ a primeira v e z q ue c á v e n h o e quimeras. O pio, monoculo, tardes ma­
ja requerido por quem, desejando comprar não deixarei de c á voltar. F i z bom melhoras. cias, versos de outono, frazes reverbt-
terreno para edificação, não o tenha conse­ n ego cio» .
rantes.. ■
Gosta J u n i o r - <1Aventaras dum plantador
guido, devido a recusa do proprietário a ________________________ ■— f f l l ? - » - ~ C 3 rTm. ------------------------------- --

vender, ou a exigencia de preço exorbitan­ Um negociante de fazendas: de eucaliptus na Jamaica—Jorge, 0 ele-


te. tricista" é a al na, a «verve» o bom-
humor do engraçado *Sempre-Fixe».
A rt . 0 5.° —A Camara poderá mandar fa­
zer em qualquer predio as reparações ou
«Pode dizer q u e fiquei contentissi-
m o . E stive na feira de E iv a s e não
0in em a Ideal Trabalha no diario *Novidades». E’ um
modificações que entender necessarias a
redactor-reporter com qualidades admi-
bem da estética, ouvindo a Comissão res­
vend i nem m etade do que vendi aqui». A E m p r e z a d’ este salão n ão se pou­ raveis. O jornalista das revoluções co-
pectiva, expropriando o predio quando o , mo 0 Oldemiro Cesar.
pando a esforços c o n s e g u i u interessar N a p o l e ão G o n ç a l v e s — D o * Seculo». Au­
proprietário se negue a fazer as obras in­ Outro negociante de fazendis:
o publico d urante a feira com p r o g ra ­ tor do Eterno Motivo, saboroso livro
dicadas.
«DeixC-me c á c o m a feira da Ponte* m as escolhidos, tanto cinem atograficos de versos anorosos. E ’ um rapaz novo
N em um corte de c alça vendi. Já é c o m o em varied ad es, tendo sem pre cheio d’una sadia e helenica alegria
de viver.
ter azar. en chen tes c o n s e c u tiv a s. Pertenceu ao *Mundo» onde se es-
M O IN K O S DE V EN TO D t f p rog ra m a de varied ad e s fazia * trearam quasi todos os jornal stas que
Uma barraca de comes e bebes: parte u m a can tora de fados— M a d ale­ hoje se encontram espalhados por va­
«Sim S en h o r 1 Matei 4 carn e iros e na M e lo— q u e , gentilmente a c o m p a ­ rios jornais.
( Pa r a o J O Ã O P E D R O D E A N D R A D E ) E entre eles: Reinaldo Ferreira, Acur­
u m bode e c o m eram tudo. E s to u con- nhada á gu itarra e á viola pelos se­ ei0 Pereira, Mario Quintela, Oldemiro
/ tente». nhores Joaquim F erreira Rosa e José Cesar, Mario Barros, Antonio Ferro e
Um ourives: G o e s, se fez o u v ir em a lg u n s n ú m e ­ Mario Salgueiro 0 jornalista repentino
Estou absolutamente de acordo ros com ge ra l a grad o, dos q u a e s des. do “Noticias».
com Alfonse Daudet: flaner c’est « V endi ap en a s dois fios q u e nem F e rr o Al v es — Mocidade toda nervos. Fluen­
tacarem os o « F ad o da Cesaria», « F a ­ tíssimo orador político. E ’ notável a
viure. A vida é uma coisa horrivel­ deram para a despesa. Mas isto foi do em lá m enor», « C a n ç ã o d o C h o u - sua serie de artigos no “Rebate». Gran­
mente pegajosa . Os dinosaurios do d ev ido á feira este ano ser muito fra­ pal», etc. de amigo do político Antonio Maria da
Tedio caminham num rito de proces- ca». T a m b e m o s sen h o r es Joaquim Rosa Silva... e apesar de meu amigo, gran­
sional sobre essa lviscosidade feita Um outro ourives de inimigo do libelo «-A Laudrusseida».
e J osé G o e s nos deram o p razer de Gast âo S e r g i o — Apenas desoito anos. Re­
de trevas e de esfacelamentos mo­ e x e c u ta r a lg u n s n ú m ero s a so lo , ten­ pórter que tem trabalhado em quasi to­
rais. Sobre todo o sofrimento do ge­ « E stou contentissim o. V e n d i quasi
do recebido q u e n te s o v a ç õ e s as v a r ia ­ dos os diários. Marcou com os psendo-
nero humado,— defendo a teoria de 5 con tos de fa zen da » . nimos João de Meira e João d’Alpoini
ções á gu itarra do primeiro c a m ar­
uma taça de champagne. nas crónicas de arte do "ABC».
Restaurant «Bucelas»: cha L u i z X I V d o s e g u n d o . Tentámos urn movimento modernista
II A p e sa r d u m a certa frieza da parte que os burgueses difamáram. Tem a
« F iz m uito m a u n e g o cio . O ano cabeça no seu logar e é um jornalista
do pu b lico c u m p re nos fazer um a re­
Os nossos amigos são como os sa ­ passad o dei-me m uito melhor». que sabe as coisas e conhece os homens.
ferencia esp ecial a Rubia de A rraia-
Oc t avi o de Medeiros—Formidável de cul­
patos. A principio apertam, depois N o q ue se refere a tran sa çõ es de nes d ançarina h es p a n h c la, c u jo s nu- tura e erudição, 0 poeta da «Afonsei•
dir-se-iam bocarras. ga d o tam bem a feira esteve muito po­ m eto s nos deliciaram e entre os q u ae s da» é o rapaz mais tímido t modesto
N a poeira do mundo limpam se b re apesar da d esu sad a c oncorrência d e v e m o s destacar « C ap o ta zo » , « A le­ qne conheço. Grande valor, é incontes­
com hipocrisias; pelos buracos de grias» , «Maja cigarrera», um delicioso tavelmente um dos maiores poetas da
que te ve este ano. minha geração - discípulo espiritual de
seus conselhos escorre a agua dos E nfim . B a la n c ea n d o os b on s com C harleston de B o t e y , etc. Junqueiro.
invernos espirituais— então concer­ o s m a u s n ego cios, podem os dizer que, R u b ia n ão s o u b e conquistar o p u ­ R am o s Mont es -Jornalista alentejano. Es­
tam-se com algumas notas da nossa a pesar dos milhares de forasteiros que blico c o m a s u a arte que é perfeita, crevemos juntos a Pagina Regional *Ar­
carteira . • • po rq ue lhe falta u m importante ele­ tística» nos suplementos do “Diario de
vieram á F eira da Ponte, esta foi mais Noticias*—edição da noite ( 1918-1920)
fraca em tran sa çõ es q u e a do ano a n ­ m ento— a v o z . por ocasião do aparecimento do “Secu­
III
terior. A falta de m u sica de sala tambem lo da noite». E’ um novo co n energias
O que diriam / N esta frase está E sp e r a m o s q u e para 0 ano seja me­ muito c ontrib u iu para q u e esta artista espirituais. Fundou a »Voz dos Mou-
toda essa moral que me lembra o n ão pudesse brilhar c o m o desejaria, tes» e é cronista do «Primeiro de Janei­
lhor, e, até lá, s a u d a m o s todos, ne­ ro1’. Colaborou ua“ Voz da Mocidade” .
diamante falso de um anel. • . g o cia ntes e c om prad ores, que nos d e ­ pois, c o m o tiv e m o s o c a sião de o b ser ­ \ Elina G u i m a r ã e s — A poetisa de As O rquí­
ram 0 p razer da s u a visita. var, entre 0 s e u rico e variad o g u a r ­ deas é bem unia menina ninda. Não
IV da-roupa, traz a artista d ive rso s tra- sabemos se os seus versos brotam da
Repórter g e s a d eq u a d o s a n úm ero s de dança, sua grande beleza ou do seu admiravel
Os críticos em P ortugal! Aos s i­ talento. Possui a sensibilidade duma
bilos, aos nivêscos gritos,— todo o q u e só poderiam ser e x e c u ta d o s com petisa muito nova que sonha, ama e
aprendiz de lacais quere ser aris­ aquela m u sic a. vive -três coisas que se confundem até
tarco. Recordo Anatole, o grande A ’ E m p r e z a do C in em a Ideal as â gloria. Juntamente com Edith Castell
e Gabriela de Castelo Branco cousti-
genio do crim e de Silvestre Ro- Perdigueiro nossa s felicitações pelo s u c e s s o m o ­
netário obtido, e, se desejam um c o n ­
tue o triângulo sobre que assenta uma
mard: «Jen e saurai, pas manseuvr- anciedade de novo idealismo—forte e
er les machiner á baltre daus les- D e s a p a r e c e u no d ia 4 do corrente. selho, a lvitram os a que para a outra vibratil—na poesia verdadeiramente
queles d'habilles gens m ettent Ia D á p e lo n om e de «Lord» e é d e côr v e z nos tragam um a artista q u e seja moderna.
m ais mulher, pois é sabido que, m ui­
(Continua)
m oim ion Iitteraire pour en séparer c a s t a n h a e s a l g a d o entre as m ãos.
le grain de la bale» —o que não P e d e - s e á p e s s o a q u e c o n h ec er 0 tas ve ze s d á mais s u c e s s o um belo
dizem os nossos • . • criticos. seu parad eiro 0 o b s é q u io d e o in d i­ sorriso e u m olhar brilhante, do que Batsrias ds Automouel
c ar a S e v e r i n o M a r q u e s C a la d o , n e s ­ a própria arte. C ar re g a m -s e na C entral E le ctric a
Jorge R am os ta vila, q u e d a r á a lv iç a r a s. t Repórter em P onte do S ô r .
A MOCIDADE 3

SOL 3±í MOSCAS Novo p rocesso Imprensa B flR Q U in tt f l

Tauromaquia
Nos dias 4,5 e 6 do corrente, realisaram- j de extinguir a raiva E co s do Sul
A corrida de seis vacas e dois touros per­
se na Praça de Touros desta vila, uma cor­ Co me mo r a n d o o s e u primeiro a ni versari o pu­
b l i cou e s t e bem redigido qui nzenari o um e s ­ tencentes ao lavrador sr. Antonio da Costa
rida de touros e duas vacadas, revertendo 0 ponto de vista da local incerta plendido numero de 10 pagi nas a c ô r e s inseri n­ Durão, realisada no dia 18 de Setembro na
o produeto das duas primeiras para o Cofre em o jornal, «A Mocidade», de 25 do do, al em de uma magni f i ca e vari ada c o l a b o r a ­
Praça desta vila, decorreu um tanto irre­
da Corporação dos Bombeiros Voluntários, ç ã o graf i ca, a s f ot og r af i as dos s e u s di ri gent es
corrente, so b r e 0 u so obrigatorio do e c o l a b o r a d o r e s , alguns del e s das mai s bri ­ gular. Destacaram-se pelos seus excelentes
entidade prometora dos primeiros dois es­ lhant es f i g ur as l i t erari as de A l p o r t e l . _ trabalhos 0 cavaleiro sr. Manoel Soares
pectáculos. a ça m o e a panha dos c ã e s por meio A g r a d e c e m o s o numero r e ce bi do e f e l i c i t a ­
Castelo que teve as honras da tarde e o
Esperava-se que a corrida do dia 4 tives­ mos s i nc e r a me nt e o no s s o c o l e g a sambrazen-
de rède, c o m o processo infalível para s e , assi m c omo f a z e mos v ot os para qtie a ra­ bandarilheiro. amador sr. Alvaro Campos,
se unia casa á cunha, dada a circunstancia a j u g u l a ç ã o da raiva, m erece da n os­ pazi ada ami ga que n’ el e t rabal ha, cont i nue por que foi um bravo. Abrilhantou o espectácu­
de ser o primeiro dia da importante feira sa parte j u s to s reparos, e até certo
l o n g o s e pr os pe r os anos a sua nobre mi s s ão.
lo a Banda dos Bombeiros a favor dos
anual que aqui se realisa. Tal não sucedeu quais se realisou a corrida.
e julgamos que a causa principal fo i o ele­ ponto u n s com en tários hum orísticos, Moca...
vado preço dos bilhetes. q u e pela d ec laraç ã o previa q u e f a z e ­ E s t e e spl endi do d e f e ns or de tudo quant o s e ­ Concerto
Tourearam a cavalo o distincto artista mos, n ão podem nem d ev em ser to ­ ja nobr e e j ust o e que s ob a d i r e ç âo do Vi go­
ro s o j ornal ist a sr. Manoe l C o e t a n o de S ou s a
Ricardo Teixeira e o aplaudido amador de m ados na conta de melindre seja para s e publ i ca em Far o, tambem ent rou 110 s e u e.» Tambem na mesma noite se efectuou um
Rio de Moinhos sr. Manuel Soares Caste­ ano de exi st enci a, pel o que l he e nde r e ç a mos concerto pela banda acima referida, no
lo, e a pé os artistas Custodio Domingos, quem fôr. a s n o s s a s f e l i ci t açõe s. Largo Serpa Pinto, tocando até alta madru­
Julio Procopio, Carlos Santos, Manuel Rai­ 0 u so ob tigato rio do a ç a m o , já 0 gada.
mundo, José da Costa e Antonio Dias e o Fol ha de Alte Foi aberta uma tombola neste aprazível
dissem os, e repetimo-lo mais u m a v e z ,
amador da Golegã sr. Joaquim da Costa não passa de u m a utopia. S e n ã o v e ­ De d i c a d o ás pr ai as e t ermas da linda pr o­ Lárgo, revertendo 0 produeto para a mes­
Durão- Os dois cavaleiros toureara n a con­ ví nci a do A l g a r v e a c a b a e s t e bel o qui nzenari o ma benemerita Corporação.
jam o s. ~~ de publ i car um numero e s pe c i a l de a s p e c t o so-
tento, tendo cravado varia ferragem larga be r b o onde, a par d ’ uma magni f i ca e bem o ri en­
e curta. Deixaram boa impressão no publi­ Com 0 a ça m o , co m o podem os c a ­ tada c o l a b o r a ç ã o gr af i ca. pr opagandeando a s Salecimenfo
co, pois se mostraram trabalhadores e tibo- ninos d esem pen har as s u a s fu n ções b e l e z a s d ’ aquel a pr ovi nci a, nos a pr e s e n t a uma
t a alguns dos touros lhes saissem bastante ri ca s e r i e das mais b e l a s pr es pe c t i va s do l i t o­ Após doloroso sofrimento, faleceu vitima
na socied ad e í ral a l gar vi o.
mansos. Do pessoal de pé ha a salientar da terrivel -tuberculose, na madrugada de
uma primorosa gaiola de Manuel Raimun­ Os de c a ç a , co m o ap a n h a la, pro- 0 A za r uj ense 25 de Setembro, nesta vila, mademoiselíe
do no 6 ° e um expie,ilido par de Durão no c u ia - la e trase-la á m ã o dos c a ç a d o ­ Maria Adelina da Mata Panaca, de 19 anos
touro que lidou a sós, par, que em nossa Ta mb e m e s t e nos s o pr es ado c o l e g a que Vê de idade, extremecida sobrinha do sr. Au­
res ? a l uz da publ icidade na f l o r e s c e n t e vi l a de
gusto Ferreira da Mata, comerciante nesta
opinião, fo i o melhor da tarde. Procopio O s de g u a r d a de rebanhos, c o m o Az a r uj a , publ i cou por o c a s i ã o dos f e s t e j o s a
numa tarde de grande azar nada fez com No s s a S e n h o r a do C a r m o que ali s e real i sa- praça.
podem defende-las e aos pastores, das ram no mei ado de Se t embr o, um numero e s p e ­ A extincta era muito estimada pelas suas
que podesse salientar-se, tendo caido al­ cial, i mpr e s s o a c ô r e s com e xpl endi das g r a v u ­
gumas vezes e sido colhido se n co.iseque.i- alcateias dos lobos que i n e s p e r a d a ­ r a s e bri l hant ement e c ol a b or a d o, pe l o qu e o qualidades de caracter, pelo que a sua mor-
cias. Custodio colocou alguns pares e co n f e l i ci t a mos . te foi muito sentida. O seu funeral foi con-
m ente o s atacam f
a muleta produzia regalar trabalho, numa corridissimo, de muito povo. Bombeiros
O s de g u a r d a de quin tas e casa s, Voz do Sul Voluntários, varias colectividades, os alu­
rez difícil para essa I de. Raimundo e Car­
los Santos enfeitaram regular.nente o ca­ c o m o atacar os g a tu n o s que a tre v id a ­ E s t e bri l hant e s e manar i o a l gar vi o, que na nos das escolas com os seus professores e
chaço do que lhes coube. D o s forcados, u.ua m ente esp eram a oca sião asada para ci dade de Si l v e s se publ i ca s ob a pr of i ci ent e a Imprensa, representada pelos seus corres­
pega rija de cara e outra de cernelha, me­ d i r e c ç ã o do distincto j ornal ist a sr. Henri que pondentes. Organisaram-se varios turnos
o assalto? Mart i ns, a c a b a de e n c e t a r mais um ano de pu­
recem especial menção. Ao pisar a arena o b l i c a ç ã o , 0 15.°.
até ao cemiterio, sendo oferecidas muitas
C o m o veem tudo isto sa o c o n s id e ­ corôas.
ultimo bicho, e como estava anunciada a Fel i ci t amo- l o ef us i v ame nt e des ej ando- l he as
lide de um touro em pontas, o publico pro­ ra ç õ es praticas e racionais que d e s e ­ mai or e s v ent uras. Ao nosso presado amigo sr. Augusto F.
testou ruidosa nente, durante bastante te.ti­ jaríam os nos respondessem . C o m respei­ da Mata, enviamos em nosso nome pessoal
po, reclamando que o touro fosse dese abo­ e no de “\ Mocidade", a expressão do
to á rède, é um belo passa-tem p o p a ­
lado, o qne não conseguiu, pelo que este nosso sentido pesar.
ra a rapasiada e para os en carrega d os C o r r e s p o n O e n c i a s
fo i mandado recolherão curral sem ser cor­
rido. Achinos justa a reclamação, pois de tal s e r v iç o , as quais nas horas v a ­ DeCmrance
que, não permitiu lo a autoridade adminis­ g a s e q u a n d o n ão pescarem cães p o ­ m o n T n R ciL
trativa a lide em hastes limpas, a Comis­ Deu á luz no passado dia 18 de Setem­
dem entreter-se no aprasivel Sôr, na ITÍau serD iço 3 a conõucçÊío 3 e m a l a s bro, uma criança do sexo femenino, a Ex.m*
são promotora deveria ter avisado desse
facto, o publico, uns dias antes, co.no fez apnnha da bóga o u do barbisco / S r.a D. Ermelinda Monteiro, esposa do es­
Pode ser que o n osso a m ig o Mar­ E' bastante deplorável a forma como es­ timado assinante de “ A Mocidade” , sr.
pela mudança dp. hora da corrida. tá sendo feita a conducção de malas entre
Dirigia esta o sr. Jo J Godinho de Abreu, çal A d e g a s , ainda p o ssu a aq u e la c e le ­ Antonio Sebastião Monteiro. Parabéns.
Ponte do Sôr e Montargil. Apesar de o
de Benavila. Os touros sairam mansos e bre tarrafa das te rças-fe iias de e n ­ orario marcar a chegada a esta localidade
de pouca corpolencia, sendo o que melhor Vieira Gonçalves
tr udo, para ap a n h a dos j u i z e s ! . . . ás 9,30, o correio aparece aqui sempre por
cumariu o que saiu em segundo logar para voiia das 11 e meia, tendo já por varias ve- f
o amador Castelo. Q u e 0 n osso a m ig o nos desculpe, mas
zes chegado depois da 1 da tarde. Embora
aind a sã o re c o rd a ç õ e s dos tem pos a chefa da estação já tivesse feito a devida
m S S
A vacada do dia 5, realisou-se quasi só em
familia, pois a praça tinha uma assistência
deminuta. Toureou a cavalo o amador M anoel
id os, e porque só assim , poderem os
con segu ir o ceu ! ! . . .
D ese ja ría m os saber com o faser uso
participação ao sr. Director dos Correios
em Portalegre, ainda até á data não foi or­
denado qualquer procedimento para meter
GOiíal
Casteío que castigou as vacas_ que lhe solta­ o arrematante 11a ordem, cumprindo o seu Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju­
ram com alguns fe n os regulares. Do p essoal da rê ie no cam p o; ou isto é só para dever. Esperam-se providencias.
de pé. Jo sé da Cosia, Antonio D ias , Carlos
Santos e Manual Raimundo, nada fizeram que a vila? nior, Engenheiro-chefe da 4 * Cir­
m erecesse menção 'a não ser o medo que mos­ V alh a - n o s S. Romãx». , Incenflio cunscrição Industrial:
traram na lide, que mais parecia proprio ds
principiantes. Raimundo foi volteado por uma Para terminar, lá vai a ultima p a l a ­ No passado dia 2, pelas 3 horas da ma­ F a ç o saber q ue Manuel B ento, pre­
das vacas, sem consequencias. O grupo de fo r ­
cados cá da terra esteve diligente mas com vra sob re e x tin ç ã o da r a iv a . drugada, manifestou-se um violento incên­ tende licença para estabelecer uma
muita infelicidade, pois não conseguiu fazer H a dias d izia-n os um conhecido. dio numa cabana pertencente a Antonio
uma pega boa. Baptista, que foi devorada pelas chamas, Olaria, no local de «Relvão», fre g u e ­
A troupe «F a z Rir», composta pelos forca­ N ã o ha d u v id a que a vacina dá r e ­ sia de Ponte do Sôr, c o n c e lh o de P o n ­
dos Matias Leiteiro e P ilé , mantiveram o p ubli­ assim como um jumento e 20 fardos de pa­
co em constante hilaridade durante a lide sultado, e a p r o v a está q u e no C o n - lha e toda a roupa do seu proprietário, te do Sôr, distrito de Portalegre.
burlesca de uma das vacas. D irigiu a corri­ c elho de C o v ilh ã , desde q ue os c ã e s conseguindo este salvar-se, por se ter dado
da o nosso colega J o sé Viegas Facada, que E co m o o refetido estabelecim ento
mostrou pescar p ouco do assumpto. foram va c in a d o s, não aparece u mais a coincidência de ter ficado aberta a porta,
pois, quando acordou já estava cercado pe­ industrial se a ch a com preen d id o na
si ss as ca so alg u m de raiva, e isto ha perto tabela i . a a n e x a ao regulam en to das
lo fogo. Na ansia do salvamento não se
de 12 m eses. M a s . . . eu so u doutra op i­ lembrou que tinha deitado a mão ao colete industrias insalubres, incóm o das, p e­
D edicada ás damas desta vila, fo i no dia 6
levada a efeito uma charlotada promovida nião, resolvia o a ssu n to pelo lado eco- que estava ao seu lado, onde guardava a rig osa s o u tóx icas, a p r o v a d o pelo d e ­
p elo sr. Joaquim da C osta Durão e dirigida carteira que continha 2.500S00, que as cha­
pelo sr. F rancisco H Pinheiro, da Golegã. Li­ n om ico, a ca b a n d o c o m Institutos, v a ­ creto n.° 8364, de 25 de A g o s to de
dou a cavalo o promotor, correndo um touro mas devoraram e que era todo 0 seu pecú­
cinas, etc., e t c . . . M a n d a v a matar t o ­ 1922, sen d o um estabelecim ento de 3 .“
e duas vacas que mal se prestaram á lide, pe­ lio conseguido á força de incessantes tra­
lo qne o seu trabalho fo i bastante prejudicado dos os c ã e s, g a t o s , . . . e até o diabo, balhos. Os prejuisos são calculados para classe com os inconvenientes « F u m os» .
e. a p é o amador sr. Joaquim pereira Brito e
os profissionais Raimundo e Carlos Santos não a p a re ce sse ele em figura de c ã o . cima de trez contos, ficando 0 Antonio Ba­ S ã o , por isso e em conform idade
alem de outros elementos. Esta diversão pro­ Perante tal descoberta, tiv em os que ptista na miséria.
porcionou ao publico uma tarde bem passada c o m as disposições do m e sm o d ecre­
de franca gargalhada. nos render, dando por mal em p regad a to, con v id a d a s todas as pessoas inte­
U m infeli? a a r a l i f i c o a o a b a n d o n o
a cam p an h a q u e ha 12 m eses e n c e t a ­ ressa d as a apresentar, por escrito, na
El Ghi c o- ^i to Luiz Diniz Mexe, é um velho de setenta
m os na luta contra a raiva. 4 .1 C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sede
e tantos anos que trabalhou sempre até que
A p liq u e - s e el atento. em E v o r a , no L a r g o A le x a n d r e H e r ­
as forças lhe permitiram. Ha já quasi um
C ovilhã, 2 9 — I X — 927. ano, foi acometido de paralisia, não poden­ c u la n o n.u 7-2 .0, as su as reclam ações
Perdeu=se Jaime Robalo Cardoso
do desta forma angariar o seu sustento e
não tendo uma casa onde possa abrigar-se.
contra a c o n c e s s ã o da lice n ç a reque­
Me d i c o Ve t e r i ná r i o Tem passado aquele desgraçado todo o ve­ rida, no p ra zo de 30 dias, contados da
D u ra n te o s dias de feira na estrada
rão estendido á torreira do sol e agora co­ data da p u b lica ç ã o dêste edital, p o ­
de P onte do S ô r a G a lv e i a s , uma c i­ mo começasse -a chuver, lá conseguiu ser dendo na m esm a Repartição ser e x a ­
garreira de metal, d e v a lo r estim ativo. instalado num chiqueiro desprovidode rou­ m inad os os desenhos e m ais d o c u ­
P e d e se á p e s s o a que a tenlia e n ­
contrad o, a finesa d e a entregar «ao
FIG© S E S 0 pas e alimentação, sendo provável que 0
infeliz tenha de morrer á mingua. E' para mentos juntos ao processo .
lastimar que tais casos se deem numa terra E v o r a e Secretaria da 4.® C irc u n s­
sr. F ra n cisco H enriqu es P in heiro, na P ara d estila ç ão, c o m p r a q u alq u er onde existe uma casa de beneficencia, onde
G o l e g ã ou a seu pai o sr. L a r l o s P i ­ q u an tid ad e da n o v a colheita. o infeliz já devia estar internado, pois 0 c riç ã o Industrial, a i de Setem bro de
nheiro, em G a l v e i a s , q u e lhe d arão Fa bri ca de di st i lação de pobre paralítico apesar de viver numa ha­ 19 27.
ti viçaras. bitação de suinos nem como estes é ali­ 0 E n g e n h e ir o - c h e f e
J O Ã O PER E IR A mentado. Parece que com a reforma dos
Rossio de A b r a n tes novos estatutos da Misericórdia é esta
obrigada a albergar um individuo como
Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior
3 0 C O l^ T O S
E m p re sta m -se a juro, s o b s e g u r a s
Ven3e-se
U m a m o r a d a d e c a s a s c o m altos e
este desgraçado, visto que para isso recebe
todos os anos um subsidio do Governo.
Pedem-se providencias a quem competir
VBNDE-SE
A C a s a p r o x im o á C a p e l a de S a n to
para que acabe 0 sofrimento daquele des­
g a ran tias. b a i x o s , quin tal e c a v a la r i ç a , situad a venturado e se evite que toda a gente este­ A n to n io n esta v ila , on d e m orou 0 sr.
Informa Artur de O liveira, em G a l ­ na R u a V a z M o n te iro nesta vila . D i ­ ja e presenciar tamanha miséria. M a n u el D io n is io . D i r i g i r a M a n u el M .
ve ias. rigir a esta red a c ç ã o . ‘Pina de Castro C ardigos.
4 A MOCIDADE

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* I ____ ! ___
Municipal pediu providencias. — DP RO IM
í l f A
O.
NOTA D A TIP O G R A FIA — Quando a estas oficinas foi recebido o telegrama acima, já «A Mocidade» eslava impressa,
motivo por que a mesma resolveu publica-lo em separado, pela sua oportunidade.
ANO 2.o N.° 44
Ponte do S ô r
D IR E C T O R :
# 30
Primo Pedro da Conceição
OUTUBRO
RED AC TO R:
Antonio Augusto Ferreira 1927
Quinzenario neticiBso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ADMINISTRADOR—J oão M a r q u e s Ga l ado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P ro p rie d a d e da E m p re za de A M O C ID A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO-José Vi egas Facada PODTE DO SOR Composto e impresso ~nã7~TIP0SRAflA FERRE1REHSE—FERREIRA DDZEZERE
i - J o s é P er ei ra Mot a

Cantigas para Serenata


caosm so posto O a m o r ó u ma f o g u e i r a ,
A p a i xã o um f o g o a r d e n t e ,
A Lenda do Poeta A a m iz a d e uma brazeira
Que a qu e ce a alma da gente.
Depois do pão, a educação
Eu a m a v a os o l h o s c l a r o s ,
D e p o is disto os anos colaram nas è a primeira necessidade do povo. Mas d e p o i s q u e vi o s t e u s
p r o fu n d e za s c a r u n c h o s a s do t e m p o ... C o n s i d e r o os o l h o s p r e t o s
DANT-ON A m e l h o r o b r a d ç De u s .
O seu paiz era lá longe, m uito lon ­
ge , um pa iz g ra n d io so e b e l o . . .
Ai q u e c a b e ç a t â o l e v e ,
T i n b a por S u ltã o o Prazer ; a S u l ­ O p ro b lem a da in stru ção no nosso C o n ce lh o tem sido e s t u ­ Peito q u e tanto suspira,
ta n a , s u a esposa, alva, risonha e lin ­ dado pela actual C om issã o A d m in istra tiv a da C am ara M unicipal P é s i n h o q u e t ant o salta,
d a , e r a a ç A le g n a .. . com um ca rin h o e proficiência in esced iveis. C o ra çã o qu e a tanto aspira.
O s s e u s e x e ic ito s eram p o d ero sos e
D esejando d ifu n d ir o en sin o q u a n to possivel, nao tem a Nã o d e v e a m a r - t e , b e m s e i ,
dificilmente se d e ix a v a m vencer. E f a m
a s legiõ es do Riso. .. D i g ma V ereação pou p ado esforços e a ssim tem os quasi co n c lu íd o És a l t a d e m a i s p ’ ra m i m .
T a m b é m Deus está no c e u
A s u a un ica m issão era não d e ix a r e p ro x im o a ser in a u g u ra d o o edificio escolar d en tro da vila, í a g e n t e a ma -o m e s m o a s s i m .
in v ad ir o reino pelas hostes inclem en ­ q u e ficará sendo u m dos p rim e iro s da p r o v i n d a tanto em in s­
tes e e sm a g ad o ras do paiz visinho, o talações pedagógicas e h ig ién ica s, co m o tam bem em m aterial T u a i n o c ê n c i a é tão pura
C o m o a brancura do cisne.
e x e r c ito da Tristeza. . .
D as constantes e renhid as batalhas
esc o la r. Ai , a m o r , n ã o h a b r a n c u r a
Q u e a n d a n d o a o s ol s e n ã o t i s n e .
q u e entre os dois form idáveis c olos­ C onsta-nos que a Dig.ma C o m issã o A d m in istra tiv a s e g u in d o
s o s se tra v a v a m , jám ais um só v a s s a ­ o crité rio adotado com a vila d elib e ro u , n u m a das suas u ltim as Quando a face é descorada
lo h a v ia sido a t i n g i d o . . . sessões, proceder á co n stru çã o de um edificio esco la r nas G a l­ Debalde o carmim a tinge,
«Ele» viv ia enfim, no reino do Quando o co ra çã o é frio
veias, visto que, o ensino a ctu a lm e n te naquela freguezia é m i­ Na d a v a l e 0 amor que fi nge.
Id eal. . .
nistrado nuiha casa sem as m ais ru d im e n ta re s co n d ições h ig ié ­
N ’ este ethereo paiz só um íd o lo é S ã o T i a g o d e C a c é m , A g o s t o d e 1927.
ve n e ra d o ; a d e u z a Musa m ãe dos nicas, d em a sia d o acanhado, pois apenas mede 27 m etros q u a ­
p o eta s, c u ja rutila im agem v iv e r á eter­ d ra d o s e em tal estado de ruina que, c o m o já tivem os ocasião J o ã o P ed ro de A ndrade
na nas infinitas cap elas ergu id a s no de n oticiar, é atè perigoso le cio n a r ali as cria n ça s.
c u m e indestructivel das im ag in a ções P á ra a co n stru çã o d’esta escola já o M unicipio pediu ao G o ­
d e s e u s Uihos. . .
ve rn o um su b sid io ue 30 contds q u e e sp e ra 'O b tu e-que, c e r a
EVANG ELHOS
0 s e u nom e está g r a v a d o c o m o /
c in z e l in e gu a lav el do pensam ento, nos u m a im po rtan te verba q u e d elib e ro u -destinar para o m esm o
p o é m a s de todo o m u n d o . . . fim , conta levar a efeito o seu intento. Jacinto Benavente escreveu num
«Ele», n ’este paiz q u e tinha por A c o m p a n h a n d o estes n otá veis m elh o ra m en to s tam bem a dos seus últimos livros: «quando a
c a r r a s c o o Bem era feliz, p o rq u e a C a m a ra inclu iu no seu o rç a m e n to cerca de 6 .000 $>0 0 , d estinados tmilher é poesia, 0 homem, por mui­
s u a vid a era feita no b ;lo para só to vulgar que seja , tambem é poe­
à c o m p ra de livro s e ou tros artigos escolares, que serão d is tr i­ ta*. No condomínio das verdades
ad ora r o b é l o . . -
U .n dia porém c h e g o u , em q u e b u íd o s pelos a lu n o s pobres do C on celh o , d e s e n v o lv e n d o por humanas onde os a s t i c h e u r s psico­
«Ele» se a b o r r e c e u de tão feliz ser. fo rm a tão altru ísta a sua benefica áção. lógicos são fum o de palha, esta sin­
D eix an d o-se levar nas b ru m as d:á - Desde q u e esteja d efin itiva m en te assente a co n stru çã o da cera afirmação do grande dramatur­
ía n a s q u e ev olam desse olim pico p a iz , escola nas Galveias, d everia a C am ara p en sar tam b em na c o n s ­ go espanhol tem 0 mesmo valor du­
b a i x o u á sórdida m e sq u in h e z da T e r ­ ma doutrina que se impõe ás des-
trução de um edificio a p ro p ria d o ao m esm o fim na visinha p o ­ crenças multifanies do vulgo.
ra.
Q u e r ia sentir a sinfonia do D e s g o s ­ v o a ç ã o de V alle de A çôr, pois q u e se está m in istra n d o ali o en-*
to , vêr o esb racejar da T r a g é d i a , o u ­ sino n um pardieiro im un d o, ha m u ito c o n d e n a d o co m o impro- II
vir o c ô ro da A f liç ã o . prio para o fim a que se destina. Bourget disse uma vez a Barbey
E c o m o em todas as coisas q u e na E ’ bastante lo u v á v e l a áção u ltim a m e n te d esen v o lv id a pela d'Aurelly: <Não serei catolico ■por
T e r r a ex iste m , o bafo sujo e roôrno convicção*. O autor do «-Diabolicos»
do d esespero tu r v o u -lh e a pureza do
D ig .ma V ereação a favòr da in stru çã o em P o n te do Sôr, pelo que
e «A vida inquieta » ainda não ha­
h o r iso n te i o n d e a Ventura o arrasta­ se torna digna de todos os e n com ios. via pensado em escrever « M enti­
v a no c o c h e deleítante da sua vida fe­ E nós, q u e sa b em os fazer ju s tiça a todas as boas causas, ras*'■ Paul Bourget não é um ro­
liz. ta m b em não lhes rega tea m os os n ossos m a io res lo u v o re s e mântico. Foi com esse disfarce que
J u lg o u -se pobre n ão c o n h e c e n d o a fazem os votos p ir a que co n tin u e a p u g n a r pelo d e s e n v o lv im e n ­ ele entrou na vida literaria- O seu
Miséria; e ela, m o strou lhe q uan ta «Pensamentos de Pascal* é um cul­
to m oral e intelectu al do povo do C on celho , to rn a n d o m a is d i ­
a m a r g u r a p a g o u a su a d esc r en ç a es­ to de Vida— e a vida é um mecanis­
carninha. gna e adm irada a sua obra a d entro do M unicipio. mo vertiginoso onde não se pren­
A h ! . . . O s poetas sã o os p a r a d o ­ dem teias de aranha.
x o s da T e r ra 1 2 3 — X — 927.
JO RGE RAMOS
D e ix a m a mais en c an ta d o ra das José Viegas Facada
i lu s õ e s — A P o e s i a — para tragarem o
m ais a m a r g o dos d ese n g a n o s — O V ID A O F IC IA L
/vm ôr! . . ■
E esse abism o capitoso e falso, ta m ­ prendiam no lodaçal pútrido da T e r r a . Os bons corações Foi promovido a empregado de
b em o atraiu a «Ele» irrisistivelmente. P3 assim, d e ix o u para tod o o s e m ­ 3 .“ classe e colocado na Secção de
D e sp re so u as delicias inatingíveis d ’ es- pre as celestiaes Ofelias do Olimpo, P a r a minorar o infortúnio à q u e le Via e Obras, de Santarém, 0 nosso
se E d e m onde era feliz, para vir s u ­ para idolatrar as palidas M adalenas infeliz paralítico L u iz D in iz M e x e , q u e presado assinante sr. Francisco da
g a r as c h a g a s n a u se a b u n d a s desta mi­ t e rr a q u e a s. ein M ontargil v i v e c o m p letam e n te Conceição Domingues.
séria palpitante. E não v o lto u , n u n c a m ais v o l- abandonado, c o m o n o tic ia m o s em — O nosso estimado assinante de
A esfinge d ’este im en so deserto — A to u . . . c o r r e s p o n d e n c ia d e ali, r e c e b e m o s Bernposta. sr- Agostinho Fernandes
Mulher — su rgia-lhe tentadora, acari- O h a m ulher 1. , E terna esfinge!.. d a n o ssa estim ad a assinante E x . ma Freire, foi nomeado oficial de D ili­
cian te, chcia de sedução, e ele c aiu
P o rto , 192 7 . Sr.* D . M arin a M e lé ro , T r a v e s s a da gencias da 5 * vara civel da comar­
eston teado nos s e u s b raços c o m o a P o v o a , 122 — P o rto , a quantia de 1 0 # 0 0 ca do Porto.
libelula q u e vo lu tea n d o ao redor da zManoel Barbedo Garcia a q u e ja d e m o s 0 d e v i d o destin o. — Foram concedidos 30 dias de
l u z , a ca b a por ser d evorad a por ela. Em nome do c o m te m p la d o a g r a ­ licença ao nosso estimado amigo e
N ã o mais q uiz voltar para o pa iz assinante sr. Dr. Joaquim Vaz Mon­
decem os a su a E x . a a esm o la q ue
d o S o n h o onde era o noivo da Gloria teiro de Azevedo e Silva, distinto
e filho da Ventura, po rq u e a e n g a n a ­ 6sfe numero foi oisaõo pela a bondade d o seu c o r a ç ã o teve por medico cirurgião da Cadeia Nacio­
dora m iragem dos labios da m ulher o comissão 9e censura b em en viar-n os. nal de Lisboa.
2 A MOCIDADE

CMICA ALE5B5 P fio PO E X ILIO


Pli
i 21 As mulheres e a ortografia
Esta palavra m agica saudade
fo i de certo inventada p 'lo destino
quando num sonho e x c e lso e peregrino
quiz dar ao coração a Eternidade.
Rnioersarios
C o m o no nosso nu m ero a n te ri­ Ha dias no «Diario de L is b o a » de- OUTUBRO
o r noticiám os, «A’ U ltim a H o­ parou -se-n os u m a curiosa crón ica s o ­ Que escruciante, languida anciedade
bre as m ulheres q u e revela da parte não ha neste motivo pequenino 25 —José Pedro de Carvalho e
ra», d esencadeou -se sob re esta recordar é um sonho de menino Antonio de Sousa Zezere.
do seu a u cto r o ilustre jornalista N o r -
fréguesia no dia 13 do c o rre n ­ berto L o p e s urn espirito fmissimo e é sentir na velhice a m ocidace. 2 6 —D. Claudina Mendes Cardi-
te, um a violenta tem pestade. u m a inteligencia superior. Ter saudades da terra onde deixám os
gos, em Barquinha e 0 menino A l-
A c h u v a q u e caiu em g rossas C o m a d ev id a ven ia fa ze m o s a su a um lar que se d esfez, um amor triste fredro da Silva Zezere-
bátegas in cessa n te m en te d u ­ transcrição ainda que um p o u c o m o­ é ter magua dos prantos que chorám os 27 —]osê Viegas Facadas, nosso
dificada e c om en ta da , pelo que p e­ prezado amigo e Secretario da Re­
rante a lg u m a s horas, a c o m p a ­ Lá longe, a Patria tantos recordaram ,
dacção.
dimos ao seu a u ctor nos releve a o u ­ . . . e numa dôr a que se não resiste
nhada de um a forte trovoad a, sadia. a saudade daqueles que cá ficaram. 2 8 —D. Gracinda Andrade Ribei-
to rn ou tão ca u d a lo so s os r i­ Norberto L o p e s depois de com entar ( Janei ro 927)
beiro, em Lisboa, D. Maria Pimen­
beiros, que os fez sair dos a opinião de Mussolini que diz ser a JORGE RAMOS ta Prezado, em Leiria, D . M arga­
seus leitos, a rrastan d o co n si­ m ulher u m «parentesis encantador» rida Machado de Carvalho, no Por­
q u e nos ajuda a esq u ec er os desgos* to e Joaquim da Silva Lobato.
go bastantes a rv o re s e terras
de sem eadu ra e to rn an d o in-
tos, mas q ue não d e ix a n u n c a na n o s­ XUiiUU l.i.kiIJvLU,l.LLLIV 3 0 —Dr. R aul Garcia Marques
sa vida um traço duradoiro, discorda de Carvalho, em Galveias .
tran sitaveis os ca m in h o s . O com essa opinião e a ca b a por fazer 31—João Pais Baptista de Car­
111111U l 1JL valho, no Porto.
rib e iro d e n o m in a d o do A n- a lg u m a s c o m p a ra ç õ e s interessantes en ­
SOLICITADOR FORENSE
dreu q u e d e s a g ú a no Sôr, j u n ­ tre a m ulher e a lg u n s sináes o r to g r á ­ NOVEMBRO
to a esla vila, a d q u iriu tal v o ­ ficos. A ss im tem os q u e :
«A m ulher c o m e ç a por ser para o PO N TE DO SOR 1 —menino João Bragança d ’O li­
lu m e de agua q u e ch egou a hom em um ponto de in t e r r o g a ç ã o .»
veira Zezere , em Galveias, D- Ana
c o b r ir os arcos das pontes A n osso vêr q u a n to s po bres não — $• Trata de todos os s er v i ços *— da Conceição Domingues e a meni­
q u e o atravessam , ga lg a n d o principiam e a ca b am por s u c u m b ir sem
j unto dos tr i bunai s e r e pa r ti - na Maria Lucinda Lino.
ções publ i cas. ÇZ 2 —Jacinto da Silva.
p o r cim a destas, tendo a rra s ­ terem en contrad o so lu ç ão a tal pre- —^ Pode s er p r o c u r a d o todos
3 —Joaquim Galveias Mendes, etn
gu nta ! —f os dias uteis no edificio dos
tado parte da estrada a m aca- ~ T Paços do C o n c e l h o, das 11 ás ÇZ Vale d ’Açor.
«Ha m ulheres que n âo representam
dam q u e se dirige a G alveias mais q ue u m a vir g u la na nossa vida,
— % 17 horas. V-
De Disifa
e A v i z , n u m a extensão de uns
q u in ze m etros, co rta n d o d e s ­
em quanto q u e outras v ã o mais longe
e assum em a os nossos olhos a rep re­
7fTTTttTtTtTtTtTfTTtTTTTK Teem estado entre nós os nossos
estimados assinantes srs. A rtur de
ta form a as c o m u n ic a ç õ e s sen ta ção gra fica do ponto e virgula.»
Barros Cardoso e esposa, de Setú­
co m aquela e ou tras p o v o a ­ F e liz e s d aqu elas q u e teem a v e n ­
Com a devida venia, extraímos bal e Cosme Souza Zezere, de Alem-
tura de c o n s e g u i r c o m p a r a r . s e ao po n ­ quer.
ções. O transito a ctu a lm e n te to e virgula, pois q ue ao m en os para
do nosso presado colega da capital,
ó feito por uma ponte antiga, «A Dictadura*, a entrevista que se­ — Estiveram nesta vila de visita
essas sem pre h o u v e u m a pausa um a sua fam ilia 0 nosso E x a s s i n a n ­
cu jo trajecto é bastan te d iíi- p o u co mais d em o ra d a e se n ão c o n ­
gue, publicada no seu numero de 8
do corrente que, por se referir a te e amigo, do Porto, sr. Anacleto
cil, co rren d o os v e íc u lo s o seguiram term inar um periodo, fecha­
urn nosso amigo e quasi conterrâneo, Dias Alves e E x.md Esposa.
risco de se d esp en h arem de ram, no entanto, um a oraç ã o.
«Se a m u lher toma para nós um
gostosamente reproduzimos:
g ra n d e altura. Este m e s m o caracter definitivo, estam os em face
m eses a trabalh ar, m as c h e g u e i a u m a
rib e iro q u e passa ju n to á po­ c o n s ta? positiva.

vo a ç ã o do Vai de A çôr, d es­


truiu n u m a exten são de v i n ­
da mulher— ponto final.»
«Se a mulher a ca b a por se ligar ao
hom em por um trago de u n ião, tem os
II li — Agora !
— A g o r a falta q u e 0 C o m e r cio e a
Industria corresp on d am ao m eu esfor­
te e q u a tro m etros a ponte dois pontos, á s v e z e s dois bons pon• Uma mala de mão que ra­ ço , porque, a cim a de tudo s o u p o r­
q u e ali íoi co n stru íd a ha dois los.» pidamente se transforma tu g u e z .
«Aquele q ue se s e r v e da mulher do
anos, pela C a m ara M unicipal. prox im o, utilisa para o seu p razer a
em «cama, b a r r a c a de — E de q u e co n ta?

A lg u m a s prop ried ades fica­ m ulher-a-terisco. Mas, se o marido


campanha e mosquiteiro». — D u m a mala de m ão, q u e rap id a­
mente se transform a em Cama, B ar­
ram co m p letam e n te d estru í­ intervem para desafrontar a su a honra,
E ’ raro o inventor p o rtu g u ês, criar raca de Campanha po d end o ser uti-
das, sendo todos os p re ju i- a mulher ad u ltera p assa a o c u p a r na
fama dentro do n osso p a i z — não só lisada ta m b e m para Mosquiteiro e
vida do hom em a c a teg o ria de m u ­
sos co m p u ta d o s em m u itos po rq u e as E m p r e z a s a quem eles são Mala.
lher— exclam ação.»
m ilh a res de escudos. As pro- destinados, n ão possuirem os suficien ­ — E ntão esse invento é sensacional?
« E finalmente a m ulher q ue o h o ­
tes capitais, para o d esenv olvim en to — N ão , fora de toda a s e n sa ç ã o ,
p rieJ a d e so n d e se notam m a io ­ mem p ro c u ra para o prazer efémero diz-nos o n osso a m a v e l entrevistad o,
dessa n ova industria, c o m o tambem
res p reju isos, são, ju n t o a es­ dum a hora, não passa n u n c a d um a
pela falta, e essa é a principal, a pro­ m as tão som e n te um arranjo e d is p o ­
ta vila a do Sr. José Holdão, pobre m u lh e r — r e t i c e n c i a s . . . »
te cçã o do E stado. N o estrangeiro não siç ão de p e ça s q u e 0 tornam a m eu
Mas o c a so é q ue d e v id o ás reticen ­
a do Sr. J oa q u im G a lv e ia s su c ed e isso, po rq u e lhe dão o carinho ver, um ob jec to de larga utilidade.
cias ficou no tinteiro o ultim o perio­
Mendes, nas B o u ç a s e outras d ev ido , com m edidas de facilidades — Q u a n to ve m a p e z a r a mala com
do que é aquele que só D e u s e ela s a ­
S ã o os jornais a d izerem de su a jus toda essa e n g r e n a g e m ?
ju n to à aldeia do Vai do bem de q u e trata.
tiça e o co m ercio e a industria a in — U n s d e z a d o z e quilos, sem a
Açôr. Jack
teressar-se pelos resultados que pos roupa q u e pod e com portar, o q ue n ão
C h e g a m - n o s noticia s de sam tirar do m esm o inven to. E m Por su c ed e, c o m u m a mala de c o u r o in-
Galveias, E rv id eira e Vai de sos, pois que, por ela se ser­ tugal nada disso s u c e d e , com eçan d o g l e z , q u e d esp ejad a pesa 16 quilos e
Arco, dizendo que os te m p o ­ vem alem do co n ce lh o de A vis, pela imprensa, que se faz pagar, e não tem o u tra s v a n tag en s.
bem, pelo reclam e q u e lhe é solicita­ — E de q u e é feita a mala ?
rais ta m b em ali ca u sa ram parte do de P onte do Sôr e
d o. P erante isto, su c ed e, q ue os in ­ — De álu m in iu ou ligas deste c o m
grandes prejuisos, tendo fica­ outras p ovo ações, e não podem v e n tos p o rtu g u e se s são quasi sempre outros metais.
do a lgu n s ca m in h o s q uasi in- os v e íc u lo s c o n tin u a r no ris­ ve n d id os no estrangeiro po rq ue estes — T e r á a p lica ç ã o no E x e r c i t o ?
transitaveis e sendo a rra sta ­ co e m in en te de se d esp en h a ­ vê em e estudam o s assuntos pelo la­ — Sim no E x e r c i to e na classe c i ­
das a lg u m a s te r r a s d e cu ltiv o. re m da ponte q u e a c t u a lm e n ­ do pratico, e n ós infelizmente, pelo vil. P ode servir para c a ç a d o r e s , c a i ­
da falta de c o r a g e m e o ign om inio so xeiros, viajan tes, la v ra d o r es, e x c u r s i o ­
F elizm ente não ha desastres te estão utilisando, nem fica­
interesse. H a muito q ue sabiam os que nistas, ban h ista s, c oloniais, etc. D e p o is
pessoais a lam entar. Muitas rem enterrad os na areia, n u ­ de assistirmos a um a d em on straçã o d o
o sr. tenente de c a ç a d o re s 7, C o n d o r-
pessoas idosas d izem não se ma passagem q u e existe um cet P ae s da C u n h a e S á , trabalh ava invento, ficam os m a ra v ilh a d o s com o
re co rd a rem de um tem p ora l p ou co a b a ix o do ponto des­ dia e noite num invento, pslo q ue re­ q u e a c a b a v a m o s de o u v ir e de v ê r , e
tão violento. A C â m ara M u n i­ truído. s o lv em o s perguntal-o, para n os dizer já a despedir-nos do sr. tenente C o n -
e até m esm o assistir a um a d em o n s­ dorcet, p e rg u n ta m o s -lh e ?
cipal telegrafou aos Snrs. Mi­ E m nom e dos interessad os
tração do m esm o in v en to, se isso po s­ — C o n ta v e n d e r c á a patente ?
nistro do C om ercio, G o v e r n a ­ que neste caso so m o s todos, C o n f o r m e . . . já tenho em m eu p o ­
sivel fosse. U m en contro c a su a l c o l o ­
d o r C ivil e D irector das O b ra s «A M ocidade» re cla m a im e ­ c a - n o s na frente, e o c lássico aperto der a lg u m a s prop ostas.
P u b lica s no D istricto, p e d in ­ diatas p rovid en cia s, m o s tra n ­ de mão põe-nos á vontade, o q u e nos — E se c á não realisar o o b j e c ti v o
do pro vin d en cia s urgentes. do a sua extra n h esa de não força a perguntar: d eseja d o ?
— E ntã o esse invento q u a n d o é q u e — Irei a E sp a n h a , B é l g i c a e a A l e ­
ão d eco rrid o s m a is de se terem ainda in icia d o os
está c o n c lu id o ? m a nha , e ali tenho a certeza q u e o
qi íze dias, sem q u e tenha si- trab alh os de rep aração, que m eu in v en to será d ev id a m en te a p r e ­
S orrin do responde-nos:
dt iniciadas as ob ras de repa­ não podem por form a a lg u m a — Ja está pronto. ciado.
ra ão da estrada, o q u e está ser p rotelad os por m ais tem ­ — bitn E nada m ais nos disse 0 n osso a m a ­
ac rretando e n o rm e s p rejui- po. E 1 e x p lic o . Gastei d ez lon gos vel in te r lo c u to r,..
A MOCIDADE 3

Falecimentos | Corresponclencias VEN D E -S E


Si nm: li v V itim ad o por epilepsia, fa le ceu no
U m a cou re la de terra d e s e m e a d u ­
r o s s io oe nB R m rres ra com oliveiras, situ ad a n o V a l e d o
dia 2 6 de S e te m b r o p a ssa d o , o n o s ­ C o r v o , freguesia de G a l v e i a s , q u e pé-
Sonhando so particular am igo e assinante sr. falecim ento ga com a h er d a d e d a Ram alheira, do
L uiz V ic e n te d e O li v e ir a , de 3 4 a n o s Apoz doloroso e pungente sofrimento f a ­ sr. M o u ra N e v e s .
Já na tradicionalíssima tôrre da velha de id ad e , n egociante, natural d o P e ­ leceu nesta localidade a sr.a D. Matilde Q uem pretender dirija-se a José
Universidade haviam soado umas após ou­ g o , c o n c e lh o d e A b r a n te s e residente Rocha Ribeiro, dedicada esposa do sr. Jo­ M artins V ilela em P o n t e d o S ô r .
tras as seis horas da tarde; e, mal soára a sé Luiz Ribeiro Junior, industrial nesta.
ultima badalada, a «Cabra» tinha irrompi­ no logar da E sta çã o do C a m in h o de O seu funeral que fo i regularmente con­
do na sua lêngalênga de costume como se Ferro, desta vila. corrido, fo i uma bela demonstração de
quizesse despertar energias enfraquecidas O ex tin cto q u e foi d u ran te a lg u n s quanto eram apreciados os seus bondosos
á hora em que Coimbra é por excelencia a a n o s factor d a C . P ., era c a s a d o c o m dotes de coração. M O S A IC O S
Terra da Saúde. O sol caminhava para o
a S r.a D . M aria d e O liv e ir a P au la ,
acaso. Soof-Ball A o s preços da fabrica e as melhores
Àquela hora ela devia esperá-lo resando d e i x a n d o a lg u m a s cria ncinha s na o r ­
Inaugurou-se hontem a época sportiva qualidades.
baixinho mti promessas de amor, olhar fei­ fa nd a d e.
ticeiro vigiando a esquina próxima, á espe­ em Abrantes, tendo-se defrontado o Spor­ S em p r e em e x p o s i ç ã o perm anente
ra que ele aparecesse para, num sotiho que — T a m b e m no dia 12 d o corrente, ting Club de Abrantes, e 0 Torres Novas nos a r m a z é n s de
nunca ninguém ousára perturbar; se dei­ fa le ce u nesta vila a S r .a M a ria d o R o ­ Foot-Ball Club (2.° classificado no cam­
xarem embalar por ilusões que eles sor­ peonato do distrito), desafio que por ve­ JO Ã O PER E IR A
sário S o u s a B ich a , de 9 9 a n os, d a ­
riam guiando-os para as regiões paradisi.i- zes nos proporcionou belas fazes, deixou- Rossio de A b r a n te s
cas, para um mundo todo feito de irreali- qui natural. nos plenamente satisfeitos, pois que ambos
ilades.. . D e i x a muitos netos e b is n e to s e e n ­ os grupos mostraram o seu grande valor,
Quando ás vezes êle lembrava a sua pró­ tre eles o s n o sso s p r e s a d o s a s s in a n ­ mas no entanto Torres Novas mostrou mais
xima retirada de Coimbra, u m i grande
tristesa velava de lagrimas o olhar dela,
tes srs. P e d ro e A n to n io R o d r ig u e s
técnica e serenidade no jogo que desenvol­
veu. Ven3e-S0
lagrimas que pouco a pouco iam desapare­ E stev es, D . C a r m e n de S o u s a e D. Torres Novas, saiu vitorioso por 3-2 mas U m a m o rad a d e c a s a s c o m altos e
cendo até que a alegria voltava ao seu belo Lucilia R a sq u ete. moral nente a vitoria devia ter sido por 4-2, b a ix o s , quin tal e c a v a la r i ç a , situada
semblante quando o entusiasmo o levava a mas as decisões do arbitro que devem ser
tomar-lhe as mãos pequeninas jurando con­ — A o s estrago s da terrivel tu b e r cu ­ inabalaveis, não o foram pois que se mos­ na Rua V a z M o n te iro nesta vila . D i ­
tribuir para a santificação do amor que os lose, faleceu em G a l v e i a s no dia 2 0 trou um tanto ou quanto parcial, 0 falho rigir a esta re d a c ç ã o .
ligava e sem o qual já não poderiam viver. d o corrente, o n o sso e stim a d o a m ig o de vista, 0 que bastante nos admira pois
Nunca duvidara da grande piixão que ela e a ssinante sr. A n t o n i o C e s a r i o C o s ­
que foãquim Montes tem arbitrado regular­
parecia ded>car-lhe e, naquela noite, com mente, e hontem estevei simplesmente péssi­
toda a confiança que caraterisa os namo­ ta, de 3 5 anos de id ad e , ca sa d o , c o ­ mo, o que lhe valeu ter sido bastante inve- 3 0 G O I nT T O S
rados que se supõem correspondidos, ,sem m erciante, natural d e P o rtaleg re e ctirado pela assistência.
receio de alguém que viesse espalhar no q u e durante a lg u n s anos e s t e v e em E m p re sta m -se a juro, s o b s e g u r a s
seu peito a semente do ciúme, chegou jun­
P o n te do S ôr c o m o e m p r e g a d o c o m e r ­
Torneio Relampago ga ran tias.
to da habitação onde vivia a mulher dos Informa Artur de O liv e ir a , em G a l ­
seus sonhos. cial. Está anunciado para 23 do corrente este
A janela do quarto dela estava cerrada D e i x a v iu v a a S r .a D . Erm elinda encontro para disputa da «Taça Sacadura ve ia s.
mas n j interior havia luz que se coáva de O live ira , e alg u n s filhinhos de ten­
Cabral», em Abrantes. O encontro é so­
através as cortinas denunciando a presen­
ça da encantadora tricana. Porque não ra idade.
mente entre 0 Sport Lisboa e Abrantes e
Sporting Club de Abrantes, pois que de FIGO S E eÕ
a p irecia ela ? tantos grupos que havia no concelho as épo­
A ’ s fam ilias d o s ex fin cto s, e n v ia P ara d estila ção, com pra q u alq u er
Esta interrogação o'origava-o a procurar cas passadas, estamos reduzidos a 3 e já
uma resposta que não encontrava. Esperou «A M o cid a d e » a e x p r e s s ã o sincera chegam. . . quantidade da n o v a colheita.
durante algum tempo e por fim, convenci­ d as su a s sen tid as con d o lê n c ias. Fabri ca de di st i lação de
do de que ela não apareceria, afastou-se em Difla académica J O Ã O PE R E IR A
direção a casa vencido por suspeitos que o
assaltavam de quando em quando. Já retiraram desta ridente povoação to­ Rossio de A b r a n tes
Os dias sucederam-se e, convencido de dos os estudantes que aqui se encoutravan
que ela o linha traído pois nunca mais a ti­ ía morrer sem ver realisado o maior sonho a férias. Oxalá que 0 novo ano lhes sorria
nha visto à janela nem tão piuco se d ig n a -' da sua v id a! convenientemente, para que não armem em V Ê N D irs Ê
ra responder ás cartas que êle lhe tinha en­ Ele tentou convencê-la de que os seus caçadores de raposas.. ■
receios eram infundados, que a ámava mais A C a s a p r o x im o á C a p e l a d e S a n ío
dereçado, quiz saber toda a verdade e re­
solveu esperar durante uma noite em fren­ do que nunca mas o rosto começou a tor­ Acaba de se matricular na Escola Poli­ A n to n io nesta v ila , o n d e m o ro u 0 sr.
te da casa onde noutro tempo alguém o nar-se-lhe lividoe estreitando contra o pei­ técnica de Lisboa, o nosso ilustre conterrâ­ M a n u el D ion isio . D i r i g i r a M a n u e l M.
aguardava e os momentos passavam num to a mão que mantinha entre as suas febril­ neo, e inteligente estudante sr. Antonio Ba­ C ardigos.
idilio que sonhara eterno e que subitamen­ mente, começou a soluçar. tista, nm novo cheio de fé , inteligencia, e
Foi então que ele sentiu uma grande dor dedicação ao estudo, 0 que não só o enobre­
te, abruptamente, havia sido interrompido.
Na torre próxima soaram pesadamente no coração e beijando-lhe a fronte semi- ce, co no tambem honra sua familia. Batsrias ds Autom ousl
as três horas da manhã. De repente, a ja­ gelada começou a compreender o desenlace Enquanto aluno da Escola Académica so­
daquele amor que tão feliz o fizera em C a r re g a m -se na Cen tral E lectrica
nela abriu-se e o busto gracil que tanto o mente mereceu da Direcção deste estabele­
prendia apareceu e inclinou-se para a rua teinpo que não voltaria mais. Tentou sol­ cimento de ensino, os maiores louvores. em P onte do S ô r .
deserta. Devia esperar alg u é m ... Ele per­ tar-se das suas mãos tremulas para pedir
maneceu no seu posto de vig lancia, atento socorro mas num ultimo esforço ela encos­ Cine Teafro -%
aos seus mais pequeninos movimentos. tou ao peito dele a sua bela cabeça e, com m
Passados algurn minutos ela pronunciou voz já fraca, suplicou-lhe que nunca a es­ Continuam ativamente as obras deste tea­
o
o seu nome tão suavemente que, dir-se-hia
a sua voz se havia diluido na brisa que
quecesse.
Depois, sem que ele o pudesse evitar,
tro, contando a empresa inaugura-lo em
Dezembro. ' 0 QJ
0)
QSSJ
começava a sofrer. deu um passo para o interior do quarto e
Depois, logo a seguir, numa voz muito caiu desamparada no pavimento. Casamento wthd»
dôce, maito tremula, começou chamando Estava morta.
Realisou-se ha dias nesta, 0 casamento de Ol L.
po r êle.
Surpreendido, êle não ousava dar um pas­
L o u c o d e dôr, c o m o um s o n â m b u l o , p a r ­
tiu d i s p o s t o a s u i c i d a r - s e , u n i c a s o i u ç ã o Madetnoisele Maria José Serra com 0 sr. c
so e conservava-se petrificado, contemplan­ q u e o seu e spi ri t o a b a l a d o v i o l e n t a m e n t e
a c h ou para f i n a l i d a d e daquela tragédia
Francisco Oliveira Vinagre, inteligente ope­
rário da Fabrica Bom Sucesso. tn 0
do as belas feições onde se não notava um
traço incorrecto, esquecida da terrivel ven­ de amôr. /Is belas qualidades dos noivos fazem-nos
angurar-lh.es um risonho futuro repleto de
U 0
N
tania que soprava agóra com ferocidade. A
.seguir, impelido pelo seu amor, abeirou-se
O vento sibilava impe tuos o e êle c o m e ­
ç o u a c a m i n h a r por um a ta l ho q u e saí a da venturas pois que a nbos são merecedores. tn
d a j mela onde ela se encontrava e, com tom c id a d e em d ir e ç ão ao P e n e d o da m edi ta ­ *3 0 (D
de voz que denunciava toda a comoção que ç ã o . No m o m e n t o e m q u e s e ía l a n ç a r n o s
b r a ç o s fr i os da m o r t e, a l g u e m i m o e d i u
Correios e Telegrafos
u co
o invadia pronunciou a tremer, quasi a mê- 0
do, a frase onàe toda a alma portuguesa q u e a t e n t a ç ã o se c o n s u m a s s e s e g u r a n d o - o
vigorosamente e apontando-lhe o crime
Fez ha dias exame para chefe efectiva f i ­
cando aprovada a Ex.mi Sr.‘ D. Ilda Di- im N
está bem difinida: amo-te. mas, que ha cerca de um ano vem chefian­
q u e ia c o m e t e r . . .

1 QE J
Ela pareceu assustada pela su.i presença do a estação telegráfica, desta localidade,
e quiz retirar-se da janela mas uma força com a maior competencia e zèlo e oxalá que
mais poderosa obrigm -a a ficar. No seu
rosto havia lagrimas. Devia ter safrido mai­
Tinha surgido a manhã.
As r u a s , a t é a! d e s e r t a s , c o m e ç a v a m a
continue aqui, para contento de todos, pois
que por todos é estimada verdadeiramente. ÍL 0
to. a n i m a r - s e á m e d i d a q u e i am a p a r e c e n d o
O que se passára ?
Ela tentou justificar o seu procedimento
os t r a n s e u n t e s m a i s m a d r u g a d o r e s .
Foi eri t ão q u e ê l e s e l e m b r o u d e ir p a r a
1 8 -1 0 -9 2 7 .
Reporler X X X
0
t« j D
dos últimos tempos suplicando que lhe
perdoasse se o tinha feito sofrer também.
c a s a p o i s mal p o d i a m a n t e r - s e e m p á . «3 í* —
Sabia que uma probre trican i com ela
Q u e m o e n c o n t r a s s e na r u a , l o n g e d e
adiv inhar a dor qua d il a ce r a v a a sua al­ Gs—3 c \J
nada tinha a esperar dum estud tnte que
após a formatura a abandoniria com i to­
ma d e n a m o r a d o a m a n t í s s i m o , h a v i a d e o
ÂfiíOílíO AUGUSTO FERREIRA cn L_
dos fazem a quantas confiam nas su:is p r o ­
j u l g a r a l g u m b o é m i o qu e, a pó s uma noite
de s e r e n a t a e n c e r r a d a p e l o b a n q u e t e da P3 0
messas nunca cumpridas e, por isso, resol­
vera não tornar a aparecer-lhe mais.' Fi-
praxe, r e g r es sa v a a casa c a m b a l e a n d o sob
os e f e i t o s d o l i c ô r d e S a c h o .
S o lic ita d o r fo re n se
U sa.
íih* sofrido muito.
Sentia-se morrer no momento em que
E a “ Cabra» até então sil enciosa fez -s e
P O S ÍTE 1)0 SOR
O ) (1f )
havia chegado á janela e, como lhe dedica­
n o v a m e n t e o u v i r a n u n c i a n d o mais um dia

© KH L.
r a toda a sua vida, toda a sua dolorosa
existencia, havia começado a clnm í-lo con­
d e aul as e de t r a ba l h o .
E n c a r re g a -se de to d o s os s e r v iç o s O L
Daí e m d e a n t e ê l e n u n c a m a i s s o r r i u e d e p e n d e n te s d o s tribunais e outras
vencida de que era a ultima vez que pro?-
tiunciaria o seu nome querido. —Ele tinha
sofrido muito mas o sofrimento dela era
quando a soledade o rodeia ju lga ouvir
u m a v o z mu i t o m e i g a q u e o c h a m a lá d e
repartições. • pa* G3 (D
cima, do ceu.
mil vezes maior. Tomou as suas mãos que
queimavam acusando a febre que a estava 10 C O N T O S H 03 L .
'minando. Chança, J u n h o d e 1927,
Era tão grande o amor que dedicava ao
seu amante, tão intrínseca a sua paixão e ybitero Lopes Belo
D ã o se a juro so b h ipo teca .
N e s ta R e d a ç ã o se diz.
E-
4 A MOCIDADE

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^ , 45 gf c=*_ j f e =3f c = * = a
ANO 2.o
I Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
2 0 !
Primo Pedro da Gonceição
RED AC TO R:
NOVEM BRO|
■ Antonio Augusto Ferreira 1927
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor interesses da região
ADMINISTRADO!)-Joâo M a r q u e s C a l ad o REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p re z a de A M O C ID A D E
SECRETARIO DA REO.UÇÃO—J o s ê Vi egas Facada
PO D TE DO SO R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERRE1REHSE— FERREIRA DO ZEZERE
EDITOR —José P er ei ra Mot a

.B o m a is s b s
Lúctos
CA al guem que me pediu uns
0 Fruto prohibido v e r s o s t ri st es) .

A nossa d o c e c o m p a n h e i r a para A ' porta d’uma igreja um vélhinho esmolava,


brancas as barbas, olhar fundo de tristeza;
obedecer ds leis da grande tirana— E is u m a p reg u n ta q ue fa z e m o s u n s aos outros já ha dias, sem q u e a té a g o ­ o trajo esfarrapado atestando pobreza,
A M oda—tem sofrido atravez dos ra se ootivesse u m a resposta satisfatória.
a mêd o êle estendia a mão a quem passava.
séculos verdadeiros tratos de polé e Para poderm os inform ar os n ossos leitores do q u e se passa sobre a situ a ç ã o Uma pobre mulher que de negro trajava,
tem passado por iodas as escolas da c om arc a de P onte do S or, p r o c u rá m o s avistar-nos c o m alguem q u e an d a bem conduzia uma criança de rara beleza:
o s cabelinhos louros, rosto de pureza;
do ridículo- ao facto das q u estõ es municipalistas e q u e com larga cop ia de p rom en ores nos no corpo um vestidinho prêto lhe assentava.
Exposições de trages ferneninos de p o z ao corrente do que ha.
* E la a triste enlutada, pobre e comovente,
diversas epocas ultimamente efectua­ $ deu dinheiro d criança e disse mansamente:
das, teem-nos mostrado a incons­ Por u m a lei pub licad a o ano passad o em data q ue n ão po d em os precisar, foi — «Anda, filhinho meu , vai dar esm ola, vá...»
tância da moda em todos os tempos. com etido á s C am a ra s Municipaes, sédes de C o m a r c a , o e n c a r g o de construírem
E a loura criancinha em melga com paixão
N a nossa opinião não houveram ou arrendarem c asa s de habitação para os m agistrados ju d ic ia e s , e a a q u is iç ã o de d eixo u cair a esm ola e triste d isse então:
— Aceite, meu senhor, por alma do papd>.
trages mais ridículos, do que na mobiliário para as m oradias dos m esm o s funcionários, m edida q ue até certo p o n ­
epoca compreendida entre os sécu­ to a ch a m o s justa, por saberm os q ue a g r a v e crise de h a b ita ç ã o q u e o n osso P a i z Be nav i l a, Out ubr o de 1927.
los X V e X V I I , que faziam da tem a tra ve ssa d o ultimam ente n ão permite a estes fu n cion ários q u a n d o se d eslo­
VICTOR DE CASTRO
mulher um boneco extravagante■Ver­ c a m de u m a s para outras com a r c a s, adquirirem com as facilidades n ecessarias, ca
dade seja que, tambem nessa epoca, sa s que lhes possam servir de m orad ia.
só se dançava a «Farandola*, o E sta lei que visa tam bem a moralisar um p o u c o os serviços, evita assim q u e
« Minuete», a <Roda», etc.; não se os magistrados c o m a d esculpa de q u e n ão obteem c asa s para h a bitação , se a u ­ UM PARADOXO
jogava o foot-ball nem o box, não sentem das séd es das c o m a r c a s por tem pos d em a siad o longos.
haviam automoveis, nem aeroplanos *
*
*
para as mulheres guiarem, e, aque­ S e g u n d o as in form ações q u e c olhem os, desde o principio de Abril do c o r ­ Ah m o c id a d e ... m o c id a d e ...
las, poucas, que montavam, faziam - rente ano q u e a C a m a r a M unicipal de Ponte do S o r en cetou n e g o c ia ç õ e s para a c o m o eu te l a s t i m o !. •.
no femenilmente e em pesadas aca- aquisição de u m predio para moradia do E x . m‘’ D i l e g a d o do Ministério P ublico e
Esta frase dg sincera compaixão pela
neas, bem diferentes dos fogosos g i­ instalação de diversas repartições, visto q u e, por arren dam en to, j á c o n s e g u i u obter juventude deveria ser ditada pilo desespe­
netes que hoje montam •. á amari- c a sa para o E x . mo J u iz de Direito. ro de um austero velhote de grande calva
cana. Mas, para levar a bom termo os se u s designios, necessita a C a m a ra porém, rosada e longas barbas de imaculada alvu­
M uito gostaríamos de ver nos de contrair utn em prestim o para a a q u isiç ã o e a d ap taç ã o do citado edificio ao fim ra, não ê verdade?
P a is 'ião i x n s t m l . . , 1
tempos actuaes unia mulhe: vestida a q u e se destina, emprestimo que, pefa m esm a lei, lhe è taóilitadó na C aitfa G eral Q nem tão amargamente lamenta a moci­
como as nossas a v ó z i n h a s a dançar de Depositos. Para se proced er a esta o p e r a ç ã o é necessário recorrer á s a n ç ã o dade, são' diliciosos labios de mulher na
o *Tango », o *FoxTrot*, o <Char- do P od er E x e c u t iv o . plena exuberattcia da vida, labios que cer­
leston », e tc .! S e g u n d o parece, tu d o se f e z . . . tamente “Ela" roubou a algum anjo, para
M as se as as nossas antepassa­ impune e tentadoramente os andar mos­
Porq u e m otivo então j á v ã o d ecorrid os 7 lon gos m í z e s , sem q u e até h o j e , trando aos cubiçosos mortaes que os fitam ;
das tinharn o inconveniente de ocu­ por mais que a C a m a ra reclame, se te nha c o n s e g u id o a u cto risa ç ão o u d esp ac h o labios que são duas cerejas rubras que bo­
parem a quarta parte do mundo com fa vora vel á petição da C am a ra , a pesar de esta ter procedido por todas as for­ ca gulosa tentou absorvkr, mas que, mara­
os balões enormes dos seus assentos, m as le g a e s? vilhosamente, para sempre ficara n priva­
uma coisa tinham que valia muitos dos na sua face, para fazerem o desespero
Q u e misteriosa influencia tem en trav ad o os ob jec tivo s do M un icip io, para daqueles a quem sorri; labios que, com uns
milhares de vezes mais do que a q u e , por mais q u e tenha reclam ado , nada ainda tenha obtido ? olhos muito ternos e muito meigos, formam
conveniencia do simples trage actual V a r io s teem sido os telegram as e os oficios q ue esta Edilidade tem feito e x ­ um conjunto capaz de tentar 0 puritanismo
— o decôro. pedir, sem q ue até hoje tenha c o n s e g u id o a a u to risa ç ã o desejada. de um asceta.
Homenzito do tempo que logras­ E sta m o s a p o u c o mais de um m ez, do term inus do prazo q u e é c o n c e d id o D e q u em serã o os la b io s q u e
se vêr o tornozelo, ou lobrigasse a ás C a m a ra s M unicipaes para arranjarem a s m oradias dos m agistrados, e, por este
d i s s e r a m ta l h e r e s i a ! - . .
nivea garganta de uma donzéla, facto, o s habitantes da C o m a rc a estão a la rm ad os e com j u s t a r a z ã o se esta fôr e x -
era um homem venturoso que tinha tincta, 0 q ue será urn facto se até à q u e la data a C a m a ra M unicipal n ão reso lv er F O T O G R A F O X.
tido o prazer de vêr tezouros de be­ este m om entoso a ssu nto.
leza em meio palmo de perna ou al­ N ão sabem os “q u a e s as d em a rches ^ u e 0 M un icip io de P onte do S o r u ltim a ­
guns centimteros de peito, e isso mente tem realisado para este fim e nem tal n os disseram. M as parece-no s que E S C O L A S M O V E IS
bastava para que ardente paixão o n ão nos en g a n a m o s muito se disserm os q u e tem havido ta lvez um p o u c o de d e s ­
empolgasse pela descuicada e se cu id o da parte da V e r e a ç ã o . P or decreto publicado ha dias, foi
achasse apto a virar a jace ao mun­ E m n ossa opinião um caso de tam anha g r a v id a d e n ão d ev ia ser tratado de transferida para 0 logar das An tas,
do para a possuir- animo leve nem relegado para um s e g u n d o plano, e o M unicipio j á d e v e r ia ter fregu e sia de Montargil, a escola m o ­
A mulher moderna procede ao tom ado medidas ex trem a s im pondo-se por todas as tormas legaes, para q u e lhe vei de P e rn a n c h a de B a i x o , da m e s ­
contrario, e, aquela que melhor se seja dada a prem issão do emprestimo, recorren d o até, se n ecessário fôr, a o e m ­ m a freguesia, c re ad a u m a outra e s c o ­
veste, é precisamente a que mais se prestimo particular, e, em ultimo c a so , o rganisan do u m a gra nd e C o m is s ã o das la m ovei em E rv id e ira , fregu e sia de
despe. forças viv as da C o m a r c a a quem a -m a n u te n çã o desta interessa, que, ju ntam en te P on te do S ô r e a u c to risa d a a fu n cio­
Tendo a pouco e pouco descoberto c o m os vereadores com p o n en tes da C o m is s ã o Adm inistrativa se dirigissem a L i s ­ nar por mais u m ano, a do log ar do
os seus primores para conquistar o b o a , n ão arredando dali pé, sem ter c o n s e g u id o do E x . “1,) Ministro das F in a n ç a s C a b e ç o , da m esm a fregue sia.
homem que vê fugir-lhe, chegou a a q uem o c a s o está afecto, a a u cto risa ç ã o para a realisação do em prestim o.
ponto tal que, já pouco lhe falta pa­ Bem sabem os q ue tudo isto traz in com o d o s e despezas, mas sem trabalh o
ra aparecer em completo estado de nada se c o n s e g u e e sem o sacrifício de a lg u m a s entidades n ão pod e h a v e r p r o ­ S or.
nudez, e deixar-se apreciar e esco­ g r es so n ’u m a c o m unid ad e. 1 0 — X I — 927.
lher como se fôra qualquer merca­ Vale mais prevenir que remediar e no c a s o da e x tin c ç â o da C a m a r c a n ão
doria. h averá, ta lvez, por a gora, rem edio possivel. Um amigo de ponte do Sor
A s impo sito ras da moda jutgam A C o m a r c a de Ponte do S or, foi po u pad a pelo ultimo decreto que e x t i n g u i u
assim poder cativar melhor o ho­ em todo o P a iz 37 c om arcas, a lg u m a s das q u aes, forçoso é confessá-lo, eram
mem mas cometem um erro crasso, bem mais importantes do q u e a nossa. P o d em o s afirmar q u e S u a E x.* 0 sr. M i ­ Já depoi s de c o m po s t o este arti go
pois certo é que, o fruto prohibido, f o m o s I nf or ma d o s que a digna v e r e a ­
nistro da J ustiça a n ão ex tin g u iu , aten d end o á s com od id ad e s dos p o v o s da a r e a ção da G a ma r a Muni ci pal , e stá e nvi da n­
é o mais apetecido e em todos os en orm e q u e esta C o m a r c a serve. Ora, é preciso q u e nós, rec o n h e ce n d o q u e nos do os seus m e l h o r e s e s fo r ç o s no s e n t i ­
tempos o homem se tem desinteres­ foi feita ju stiç a, sa ib â m os a g o r a evitar que por u m a forma inglória a d e ix e m o s do da c on s e g u i r a r r e n d á r u m a casa
sado pelo conhecido, para procurar e x tin g u ir . E ’ preciso agir, e q u an to antes.
para mor a di a do E x .m4 D el e g a d o da C o ­
m a r c a , até que seja r esol vi da a q u e s ­
o desconhecido. N ã o p od em os e nem d e v e m o s assistir de b ra ço s c r u z a d o s á q u ed a d’ esta t ão do e m p r e s t i m o .
J ac k
g r a n d e regalia, que, n’ este caso, seria um crime. F o l ga mos em dar esta not ici a aos
S e todos os p o v o s p rocu ra m en gra nd ecer-se e impor-se á a d m iraç ã o dos e x ­ nossos presa dos l eitores, f a z e n d o v o ­
tos p a r a que estas n e g o c i a ç õ e s s e j am
tranhos pelo seu constante d ese n v o lvim en to n ão q u eirá m o s nós pontessorenses
c o r o a d a s da exito. 0 que virá l i vrar-
Esfe numero foi nisaõo pela a v a n ç a r a passo de c a r a n g u e jo , isto é andar para traz. nos da possibilidade da e xt i n ç ão da C o ­
comissão 9e censura T r a b a lh a m o s pois para q u e n ão fiquem os sem a C o m a rc a de Ponte do marca.

*
2 A MOCIDADE

0 1E23E1I0I0 DE LISBOA
O mês de Outubro corria tranquilo e se­
tifliiH Ílíjllit Pelos Desportos
G ru p o D. M a tu za re n se
V ID A O F IC IA L ]
F o i n o m ea d o professor da e s c o la
m ovei de E rv id e ira , o nosso p a rticu ­
reno, mas com uma temperatura mais ele­ lar a m ig o e assign&nte Sr. T e o d o r o
vada do que nos anos anteriores. Era anun­ n n iD e rs a rio s C ord e iro Boto.
ciado o ano de 1.755, como devendo dar-se V a i iniciar-se a epoca de foot-ball,
NOVEMBRO — O n osso estimado assinante e a m i­
muitos abalos, o que se foi sucedendo em nesta v ila . A D ir e c ç ã o deste G ru p o
varias partes, sem que Lisboa, sentisse o g o S r. A r m a n d o S im a s , escrivão^de
d e lib e ro u e n ta b o la r n e g o c ia ç õ e s para
mais leve estremecimento, que lhe anun­ 8 —D. Maria d’Alegria Rosa Mendes, direito adido por ter sido extin cta a
a rea lisa ç ão de a lg u n s en c o n tro s em
ciasse o grande desastre que estava para a em Galveias, Cândido Pimenta Jacinto e o c o m a r c a de A v i z , on d e s e r v ia , foi
fulminar. Apareceu o fatal dia 1 de novem­ menino Garibaldino Oliveira da Conceição P . d o S ô r . A n i m a d a c o m o está a im ­
bro de 1.755, socegado, radioso e o ceu Andrade, filho do nosso presado Director. pu lsion a r o desp orto, q u e neste c o n ­ co lo c a d o no i . ° oficio de J u izo de D i­
sem nuvens. 9 —Leonardo Estrela Serra, em Sintra e reito da c o m a r c a do R edond o.
celho se en contra em c o m p le ta d e c a ­
O rio baloiçava suavemente as suas on- Ntino Gonçalves de Castro Barquinha. — F o i transferido do c o n c elh o de
dazinhas, indo-as quebrar com brandura 10—Cezar Diniz Bastos dos Reis, ern den cia, abriu ta m be m um a inscrição
entre o s s e u s a s s o c i a d o s q u e d esejem S etú b a l para o de P. do S ôr, onde já
nos caes da cidade. As igrejas estavam re­ Marvão e Luiz Branquinho da Costa Bra­
pletas de fieis ouvindo a missa do dia de ga, em Galveias. d e d ic ar-se ao b o x , te n d o c o n v i d a d o está a prestar serviç o , 0 aspirante de
Todos os Santos. 11—0 menino Joaquim Rocha Costa, para dirigir o s treinos o habil profis­ finanças S r . Sertorio dos S an tos R o­
Pelas ruas circulava numerosa multidão; em Galveias. d rig u e s.
por toda a parte era socêgo. 14—José Julio Lopes Martins, em Mon­ sion al sr. José da C o s t a M e n d e s , um
Batem nove horas e meia, e de subito targil. a m ig o d e d i c a d o d o d esp orto, que da
sente-se um ruido subterrâneo, parecido a 16—Irer.io Augusto de Azevedo, em Co-
um trovão; era o terremoto que no espaço ruche, a menina Amelia Martins Moreira,
melhor v o n ta d e aceitou o c o n v ite . Desastres de que resulta a
C r e m o s q u e se in s c r e v e rã o bastan tes
de sete minutos aumenta espantosamente. em Loanda e Antonio Pires Paes Miguens.
rap azes, a lg u n s d o s q u a is já estão
morte
O solo principia a oscilar, sacudindo vio­ 18—D. Esperança Antunes Domingues,
lentamente as casas desarraigadas dos seus em Abrantes e Raul Carrilho. en sa ia n d o o s prim eiros «vo os» na N o dia 31 de O u tu b ro , findo, n u ­
alicerces, que desabam, soterrando milha­ 20—D. Margarida Roças de Castro Me­ n obre arte. m a c a s a de g u ard a da p a ssa ge m d e
res de pessoas que passavam. O sol escu­ la to. T a m b e m para recreio d o s seu s a s ­ nivel da F ig u e ir in h a , desta f r e g u e s ia ,
recia-se pelas nuvens de vapores que se 21—José Adelino Coelho da Silva, em
s o c ia d o s está a q u e la D ir e c ç ã o e m p e ­ u m a c ria n ç a de 4 anos de idade, fi­
exalam das fundas, em que a terra por to­ Montemor-o-Novo.
da a parte se rasgava. Lisboa apresentava 22—Ivo Nunes da Silva, em Lisboa, n h a d a na a q u is iç ã o d e um bilhar e lha de José A n ton io S e n h o r in h o , a s ­
o mais terrivel espectáculo de desolação e Antonio Julio Lopes Martins, em Montar- na o r g a n is a ç ã o de u m a b ib lio te ca , sentador do c a m in h o de f e n o , e s t a n ­
ruina. gilj D. Lucilia Dionisio Cardigos e a me­ d e v e n d o a in d a num futuro mais ou do a b rin car c o m dois irmãositos m a is
O quadro era sinistro, e os diversos es­ nina Maria Izabel P. B. Pereira Mota.
trondos á mistura com o toque dos sinos m e n o s p r o x im o , adquirir um a p a r e ­ n o v o s , e n c o n t ro u uma c a i x a de fosfo-
23—D. Ana Pais de Bastos Moreira.
que a agitação da terra sacudia, enchendo 24 -João Antonio Dionisio. lho receptor d e telefonia sem fios. ros q u e c o m e ç o u a a ce n d er, in c e n ­
a atmosfera de desesperados gemidos, da­ 25 —Anibal Garcia Godinho Braga, em O x a l á q u e tod o este so n h o se t r a n s ­ d ian d o-se-lhe os vestid os e p ro p ag an ­
vam-lhe ainda um sinal mais triste e as­ Galveias. form e em r ea lid a d e, unica form a de d o - s e o fo g o a um a c a m a . A c u d iu - lh e
sustador.
't o r n a r fr eq u e n ta d a a s é d e e de m a n ­ s u a m ãe q u e regressa a casa de o n d e
O desabar dos edificios levantava do so­ Doentes ter o G r u p o sem receio d e sossob ra r. tinha sa íd o a tratar da sua vida, e v i ­
lo imensas nuvens de poeira, que ainda
aumentavam mais as trevas. Os habitantes, Encontra-se em P. do Sôr a procurar tando u m a d e s g ra ç a maior, pois o fo ­
procurando a salvação, correrri em dTrec- alivio aos seus sofrimentos, o nosso presa­ O p e rá rio D e s p o r tiv o M ontargilense g o c h e g o u a alcançar um dos o u tros
ção ao rio, mas as aguas deste, entram fu­ do assinante de Aviz sr. Fernando Dias pequenitos. A pobre c re an ça c o n d u ­
riosas pela cidade até ás portas de Santo Neves. Já tom ou p o s s e a n o v a D ire cç ã o zid a a o hospital desta vila, veio a fale­
Antão, desp-daçando tudo que no seu c a ­ — Partiu para Lisboa onde vai sujeitar-
minho encontram e faiem vitimas sem con­ desta c o le c tiv id a d e , eleita pela ultima cer h ora s depois, no meio de h orrivel
se a uma operação na boca, o nosso esti­
to. mado amigo sr. Joaquim Baptista Rasqui- assem b leia geral, ficando constituída sofrimento.
Era a formidável confusão da natureza, Iho de A/nieira. d a seg u inte form a: Presid ente, Joa­ — Q u a n d o no dia 1 do corrente,
era a medonha luta entre todos, era o hor­ Desejamos-lhe rapidas melhoras. quim M a te u s. V ice -P re sid e n te , José Isaura N o b re, de 20 anos, solteira, fi­
ror debaixo de todas as suas formas, a
tempestade das aguas, o incêndio que p rin ­ P in a de C a s tro , Secretario, j3Ím e A l ­ lha de G er tr u d es N o b r e , desta vila,
cipiava a devorar tudo o que escapara do v e s de C a s tr o e T e so u re iro , M a n oel se e n c o n tra v a a tirar a g u a de um po-
terremoto. Na terra ou no mar não havia
refugio seguro para os habitantes de Lis­ Sátira M a r q u e s M o re ira .
A n o v a D i r e c ç ã o está an im a da do
ço, foi a co m e tid a de um ataq ue epile-
tico, de c u ja d oen ça soíria, m orrendo
boa, surpreçndidos por tão grande desas-
tre, uns em suas casas, outros™nas ruas e ( Para a 3 . S. G.) 1 • d e se jo d e trabalhar pelo e n g r a n d e c i­ a fo ga d a . P o u c o depois indo ali tirar
uma enorme parte nas igrejas, não m ento d esta a grem iaç ã o , p r o m o v e n ­ a g u a u m a su rd a m u d a , e n c on trou a
sabiam como salvar-se da morte que Por ocultar a v e r d a d e d o recitas, b ailes, d esa fios de foot- Isa ura pelo q u e c o rr eu a alarmar a v i s i ­
de todos os lados os perseguia. Naquele J á t e n h o um d e n t e e s t r a g a d o ! . . .
momento não havia os laços da famdia e ball, etc. n h an ça q u e retirou o c a d a v e r.
Vou p ô r t u d o e m p r a t o s l i m p o s . . .
da sociedade, quebrados pelo instinto da P ’ ra n ã o f i c a r d e s d e n t a d o ! . . .
própria conservação e não pensavam em
salvar aqueles por quem dariam a vida Amôr, com amôr se p a ga ,
RO SSIO DE ABRANTES CONCERTO PE QUITflRRft
com prazer, se tivessem um momento de Di z o c é l e b r e r i f ã o .
reflexão. E assim, vou dar-te a paga F o ot-B al! T i v e m o s ha d i a s a i n e s p e r a d a visita d e
Outros havia, que não olvidavam os de­ Da t u a i n g r a t i d ã o . um g u i t a r r i s t a c o n s a g r a d o — o g r a n d e a r ­
veres de pai, de irmão, de filho ou de es­ Para. disputa da taça « S aca d ura t i s t a J u l i o S i l v a — a q u e m n o C i n e m a I de a t
poso, e sentiram logo os sentimentos afec­ C abral», realisou-se no d o m in g o , 30
t i v é m o s o c a s i ã o d e o u v i r na s u a p e r f e i t a
Dos mi l b e i j o s q u e m e d ' e s t e
tuosos do coração. Scenas aflitivas se pas­ Só um p / u d e a p r o v e i t a r :
art® d e t o c a d o r d e g u i t a r r a .
saram nas ruas de Lisboa, chamando os de O utub ro, no C am p o de V ale de O co n c e rt o d iv id id o em trez partes c o m ­
Foi q u a n d o a m i m t» a b r a ç a j t e
parentes mais estremosos uns pelos outros, R o u b a m , o a n u n cia d o torneio relam - p u n h a - s e de:
E rompestes a chorar.
e a cada momento gritos de desespero se pa g o entre o Sportin g C lu b Abrantino 1. a — M u s i c a d e s a l a
ouviam no meio da aflição geral, talvez, 2.* — M u s i c a C l a s s i c a
Esse b e i j o q u e a m i n h ’a l m a e Sport L is b o a e Abrantes, sob a a r ­
dalgum drama de familia. 3.* — F a d o s e c a n ç õ e s r e g i o n a e s
A população em geral, a turba desvai- Arrecadou c o m o louca, bitragem do sr. José Peste, da A s s o ­
At é p a r e c e impossível A d m ir á m o s em Julio Si lv a a sua b ri lh a n ­
ráda, essa corria em todos os sentidos, sem c ia ç ã o de F o o t -B a a l de Santarém . A
Que fosse da tua b ó c a ! . . . te e x e c u ç ã o em to dos os n ú m e ro s q u e t o ­
saber para onde havia de marchar, pois c h u v a preju d ico u bastante 0 j o g o q u e cou; porém, uma coisa faltava e essa m ui­
em toda a parte podia encontrar a morte.
d ecorre u m on óton o e íalho de interes­ to im portante, e s p e c ia lm e n t e nos f a d o s ,
Nessa alucinação, geral o irmão atrope­ O q u e se nt i as por mim
se. O resultado foi de x goal a o a q u e é o « s e n t i m e n t o » . No e n t a n t o n ã o p o ­
lava o irmão, o filho passa junto do pai Dentro do teu cora ção ,
d e m o s d ei xa r de faze r uma especial r e fe ­
e não o via, o amigo via o amigo cair jun­ Era u m a m ô r l i b e r t i n o , fa v o r do S portin g. A arbitragem c o r ­
rencia á forma impecável com que e x e c u ­
to de si, esmagado por alguma parêde ou Da m a i s b a i x a c o n d i ç ã o ! . . . recta e im parcial. A taça ficou em p o ­ t o u o «Fado Nacional> e » Variações sobre
trave, e seguia o seu caminho sem parar der do S p o rtin g, seu detentor no ano 0 tema do fado».
para o socorrer. O abalo durou sete minu­ J. M. C alad o Certamente devido ao adiantado da ho­
tos. Os incêndios aumentavam, principian­ tran sa cto.
ra a q u e f oi a n u n c i a d o o e s p e t a c a l o , o a r ­
do no convento de S. Domingos e no pa- • '- « — D e slo c o u - se á visin h a vila de tista t e v e u m a c as a f r a q u í s s i m a .
lacio do Marquez do Louriçal, seguindo-se T o r r e s N o v a s no dia I d o corrente, o
noutros pontos.
O quadro era sinistro, escombros por Revistas do Minho Sport L is b o a e A b ran tes, tendo-se d e ­ Lá-menor
toda a parte, nas ruas uma multidão lacri­ frontado c o m o T o r r e s N o v a s Foot-
mosa, fazendo queixas e cortando os ares Saiu o n.° 25 da Ilustração Contemporâ­ Ball C lub. O resultado foi de 6 bolas CORRESPO nDEnTES
com gemidos e o incêndio continuava a neo que publica como de costume As Ca~ a 2 a fa vor do team local. E ste d esa­
envolver a cidade destruida. raças de Lisboa de Jorge Ramos. R o g a i n o s a fineza a o s n o s s o s e s t i ­
O "Tio Bernardo Aguadeiro» é um tipo fio n ão d e i x o u saudades, em virtude
O cataclismo do terremoto não parou m a d o s c o r r e s p o n d e n t e s para n os e n ­
ainda aqui, pois que uma cluesma de ban­ bem estudado, magistral de verdade, foca­ de 0 g r u p o visitante ter sido mal re­
do num ambiente impressionista que é uma v ia r e m u m a fo to grafia , q u e se d e s t i ­
didos dispersos pelas ruas da cidade, ma­ cebido.
admiravel paisagem de naturalismo; kA na ao b ilhe te de id e n tid a d e que lh es
tavam, roubavam e violentavam as donze­ A b r a n te s d o m in o u todo 0 encontro,
las que no ange do terror lhes implora­ Velha» é angustioso, comove-nos aquela será e n v i a d o .
simpatica e «dolorida figura do Bairro da sendo team para v e n c e r 0 seu anta­
vam protecção.
Horriveis scenas que nunca mais se apa­ Catarina». "O Lagarto» é um vibrante qua­ gonista q u a n d o apresente a s u a linha
dro de costumes que em poucas palavras completa, pois d e slo c o u -se sem trez pois, A b r a n te s, c o s t u m a receb er b e m
gariam da memória de quem as tivesse pre­
senciado ! • . . poderia caber numa reportage impressionis­ os g r u p o s q u e a visitam .
dos s e u s m elhores elementos; c o n t u ­
ta.
Passava-se isto no reinado de el-rei D. «As Caraças de Lisboa» repositorio de do, so u b e defender va lo r o sa m e n te as N o v o s e n c o n tro s
José. Foi por essa ocasião que o Marquês aguas-fortes arrancadas á vida real mere­ suas côres e a su a derrota só pode
de Pombal revelou todo a seu talento de cem uma leitura cuidada. P a r a m uito b r e v e , conta-se c o m a
estadista e toda a sua energia e sangue ser atribuida á g r a n d e incom p ete n cia
v i n d a a A b r a n te s d o s «L eões», d e
frio. Depois de ter tomado todas as medi­ e parcialidade do arbitro, um socio
S a n ta r é m , «Alentejo F o o t-B a ll C l u b » ,
das indispensáveis e urgentes, mandou pro­
ceder ao desentulho, reuniu arquitetos, di­ «fl MOCIPAPE» do « Torres N o v a s » .
O s ra p a z e s do team d a q u ela vila
de P o rt a le g re e « U n iã o», de C a s t e l o
rigiu a reconstrução da cidade, fazendo de­ B r a n c o , d e v e n d o 0 S p o rtin g A b r a n ti­
la nma. das melhores da Europa. P o r m o tiv o s a lh eio s á n o s s a v o n ­ portaram -se bastante mal, pois nem a
no d e s l o c a r - s e a T o r r e s N o v a s e »
Ponte do Sôr—1 - 1 1 - 9 2 7 . tade, sai este n u m ero c o m oito dias séde do c lu b ofereceram para 0 grupo
Sport L is b o a e A b r a n t e s a S a n ta r é m .
d e a trazo, pelo que p e d im o s d e s c u l­ visitante se poder equipar. L a m e n ta ­
José Pereira Móta p a a os n o s s o s estim ad o s a ssinantes. m os b astan te q u e isso nos su c ed esse, R epórter X X X
A MOCIDADE 3

Çorrespgntiencias B n R Q O in ttn são C ' > z i 3 as s u a s 23 p r im a v e r a s ,


tentan a travessia do A tlâ n tico q u e
Agradecimento
nono Chaíari? n ão c h e g o u a ver c o ro a d a de éxito, A n to n io B aptista de C a r v a l h o e su a
m oriTnRcih Já c o m e ç a r a m os trabalh os de c a - por ter caído em pleno o c e a n o , ao familia, v e rd a d eira m en te p e n h o ra d o s
n alisaçâo para o n o v o chafa riz desta norte dos A çores. Mulher c o r a jo s a es­ para c o m tod a s a s p e s s o a s q u e se
Crupo ITlusical montargilense vila, que, co m o noticiám os ha tem po ta, q u e , sem am or á vida se m eteu d ign aram a c o m p a n h a r á sua ultirna
A p ó s va rias d ém a rc h es feitas por em «A M ocidade», d ev e ser um m e ­ num frág 1 a v iã o , s u lc a n d o os ares in­ m orad a sua s a u d o sa mãe, A n a M a r ­
a lg u m a s criaturas am ig a s de m u sic a, lhoram ento e x c e le n te , pois, c o m dois finitos para glotificar a s u a Patria q u e ­ q u e s P rom p ta , fa le cid a em 2 d o c o r ­
c o n s e g u i u - s e q ue os s o c io s e x e c u t a n ­ c h afa riz es para abastecim en to de a g u a rida. rente, ve em por esta fo rm a apresen -
t e s c om po nen tes deste G r u p o , em c u - para 0 c o n s u m o pu b lico , a B a r q u in h a Repórter X X X tar-lheá a e x p r e s s ã o d o seu r e c o n h e ­
j j seio reinavam grandes d esinteligen- ficará optimamente servida. Q u a n d o cim ento.
c i a s , se reunissem em assem bleia g e ­ esta noticia sair a publico, ta lv e z já PECD-flBRnnTÊS
ral no dia 23 de O utu b ro ultimo, e se ele tenha sido in a u g u ra d o . E s ta ini­
ciativ a d ev e se a u m g r u p o de c a v a ­
Incen9io Arrendam-se
reconciliassem , tendo-se a p r o v a d o os No d i a 3 d o c o r r e n t e p e l a 1 h o r a d a m a ­
n o v o s estatutos, q u e v â o ser en v ia d o s lheiros, que, por su b sc riç ã o p ub lica , d r u g a d a , m a n i f es t ou - se um v i o l e n t o in­ A s H e rd a d es de A s s e ic e ira e B re -
a a p r o v a ç ã o superior. « A Mocidade» co n s e g u ir a m levar a efeito tâo belo cê n di o num pa lheiro p e rt e n ce n te ao Snr. jo so , p ro x im o de Q a lv e i a s .
le z - s e representar pelo s e u c orresp on - m elhoram ento, sendo por isso d ign os J o ã o V. S e r r a n o M o e d a s . As c h a m a s de-vo- Q u e m pretender dirija-se a A n te r o
raram por c o m p l e t o o p a l h e i r o assi m c o ­
dente nesta localidade, e pode infor­ de todos os elogios. A c eite m pois as T e i x e i r a , em S e d a .
m o a l g u n s a n i m a i s d o m é s t i c o s q u e ali se
m a r o s seu s leitores q ue dentre em n ossa s felicitações, pois q u e esta ini­ e n co n tr av am e varios utensílios de l a v o u ­
b r e v e c o m e ç a r ã o os ensaios j á com
m aior n u m ero de figuras, por te-
ciativa c o ro a d a do melhor exito, m u i ­
to vem beneficiar o p o v o d aqui q ue
ra. S e não f o s se a i n t e r v e n ç ã o ra pi da de
m u i t a g e n t e , roai s p r e j u i s o s h a v e r i a a l a ­
mentar, pois o f o g o es t e ve prestes a c o ­
Ven3e-se
le m e r tr a d o n ovam en te a lg u n s e le ­ está jubiloso por tal em preendimento,
municar com a casa de habitação do Snr. U m a m orad a de c a s a s terreas c o m
m en tos saidos. esperando confiado nos esforços d es­ Manoe l F r a n c i s c o . Os p r e j u i s o s são c a l c u ­ q uatro c om p a rtim e n tos, quintal, c o m
F o lg a m o s bastante em dar esta n o ­ tes barquin hen ses a m ig o s da su a ter­ lados em 3.ooo$oo
o live ira s e p o ç o , na R u a V a s c o d a
ticia e fa zem os vo to s para q u e 0 G r u ­ ra, q u e outros m elhoram entos se le­
p o Musical M o ntargilen se se m a n te ­ v a r ã o a efeito. Desastre no trabalho G a m a , desta vila.
Inform a-se nesta re d a c ç ã o .
n h a sempre dentro da melhor ordem V i la N o v a da B arq u in h a , progride! Quan do procedia a apanh a d e azeitona
«3 disciplina, o c u p a n d o o seu a n tig o A 'v a n t e pois, pelo d esenv olvim en to numa p r o p r i e d a d e no s i t i o d o C a s a l i n h o ,

lo g a r c o m o u m a das m elhores b an d as desta en can tadora terra. cai u de uma o l i v e i r a o t r a b a l h a d o r Ma­


nuel Brites B arroca s, c a s a d o , d es t a l o c a ­
Eucaliptos
c i v i s do districto. lidade, qu e fracturou a lg u m a s co ste la s e
Pe3i3o 3e casamento r e c e D e u v a r i a s c o n t u s õ e s . De u e n t r a d a no V e n d e m - s e para c im a d e q u in ze
fl ponte 9o Rasquete Hospi tal d o S a l v a d o r , de A b r a nt e s, s e n d o mil prop rios para pla n taç õ es , na her­
Pelo sr. J o ã o D a m a z io e s u a e s p o ­
A C am a ra M unicipal deste c o n c e ­ g r a ve o s e u e s t a d o d a d e d a s B arreiras d e C im a , da fr e ­
sa sr.* D. A n a D a m a zio , foi pedida
lh o , apesar de bastante sacrifício a c a ­ g u ezia de M o n ta rgil.
b a de dotar esta importante freguesia
em c asa m en to para seu filho sr. José iipdiina 3a ajeifona
D a m iz io , dign o escriturário principal P a r a mais esc la rec im en to s dirigir a
c o m um m elhoram ento de q ue ha b a s ­ Já c e m e ç o u a a p a n h a da a z e i t o n a n e s t a esta re d a c ç ã o .
na In specção Principal da 4.® S e c ç ã o localid ade, reinando g ra n d e co n tenta m en ­
ta nte tempo n ec essita va , a c o n s tr u ç ã o de C am in h o s de F e r ro , em C a m p a n h ã ,
OanSem-se
to por h a v e r uma colh eit a a bu n d an te . O
d e u m a ponte na Ribeirinha, no logar Madem oisele Isaura V ieira G o n ç a l v e s , p r e ç o d o a z e i t e j á c o r r e a 5$oo e 6Í00 o
d o Rasquete, q u e c u s t o u o m elhor de filha da sr.a D. Ricardina V ie ira G o n ­ litro.
50 contos, e q ue ve m ligar esta fre­ O s t r a b a l h a d o r e s g a n h a m i o $ o o e i 2$oo
ç a lv e s e do sr. A g o stin h o G o n ç a l v e s , diários. C arro ça n o v a e arreio completo
g u e s i a á sed e do c o n c elh o , d e s a p a r e ­ já falecido. O c o n sorcio realisa-se bre­
c e n d o desta form a o receio dos d e s a s ­ com p o u co uso,
vem en te. Colheita 3o oinho Dirigir a esta red acção .
tr es na travessia da ribeira durante a
q u a d r a in verno sa. E s p e r a v a m o s nós, Regresso A c o l h e i t a d o v i n h o , f oi a q u i , r e g u l a r
q u e da parte de alg u n s m ontargilenses
R e gresso u a C o n sta n c ia no dia 27
e st e ano, e s t an d o j á a v e n d e r - s e d o n o v o ,
a 1ÍÍ40 e i$6o o l i t r o . C o m o os p r e ç o s a n ­
F IG Õ S iê Õ
m a is em e v id en c ia se p r o m o v e s s e t e r i o r e s e r a m d e i$8o e 2$oo, a l g u n s d e ­
da s u a via g e m a L is b o a , o sr. A n t o ­ P ara d estila ção, com pra q u alq u er
q u a lq u e r m anifestação de simpatia á votos de Bacco resolveram não beber
nio H enriques Pirão, presado a s s in a n ­ quan tid ad e da n o v a colheita.
C â m a r a Municipal, na pessoa do seu mais agua.
te de c A M ocid ad e» . F e z um a v ia ­ Correspondente Fabrica de distiiação de
ve re a d o r nesta fregu esia sr. M anoel
gem excelente. J O Ã O P E R E IR A
G o d i n h o Prates, criatura q ue tr a b a ­
Rossio de A b ran tes
l h o u incansavelm ente para q u e tal
m elhoram ento fosse um facto. ROSSIO DÊ"flSRfHlTES Falecimento
C o m o am ig o s do progresso, p r in c i­ F aleceu nesta vila, no dia 2 d o 3 0 O O U T T O S
Energia Electrica
palm ente q u a n d o se trata da n ossa corrente a sr.a D . A n a M a r q u e s P r o m - E m p re sta m -se a juro, s o b s e g u r a s
terra, lastim am os bastante q ue assim V ã o bastante ad ean tad os os trab a ­ pta, de 6 0 anos de id ad e , natural de ga ran tia s.
s e tenha procedido. C o m o v ã o d istan ­ lhos de m on ta gem do c a b o c o n d u c to r C a r d i g o s , c o n c e lh o de M a ç ã o . Informa Artur de O liv e ir a , em G a l -
tes os tempos em que aqui se exterio- da energia electrica de N i z a , q u e se A falecida era m ãe d o sr. M a jo r A n ­ ve ia s.
ris a v a o regosijo com gr a n d es v iv a s e dirige para a fabrica de fu n d iç ã o do tonio B ap tista de C a r v a l h o e d a s sr .8*
f o g u e to rio , só pelo simples facto de
a lg u m senhor dep utado nos impingir
Tr am agal. E ’ pe n a q u e a C a m a ra M u ­
nicipal deste c o n c elh o não a a p ro ve ite
D . M a r g a rid a de C a r v a l h o e S i lv a ,
D . S á r a de C a r v a l h o F o n tes e D .
V E N D E -S E
tam bem , pois que é bastante mais b a ­ V irg in ia B ap tista de C a r v a l h o E s c a ­ U m a cou re la de terra d e se m e a d u -
a patranha da prom essa de qualquer
rata do q ue a q u e ela actualm en te ram eia e so g ra d o s n o s s o s p r e s a d o s ra com oliveiras, situ a d a n o V a le d o
v e r b a para obras na freguesia!! A g o r a
nos fornece. a m ig o s srs. José Julio e S i l v a , José C o r v o , freguesia de G a l v e i a s , que p é -
q u e tais m elhoram entos sã o lactos
pa ssa m despercebidos c o m o c o isa s de S a b i n o F o n te s e A n to n io José E s c a ­ g a c o m a h e r d a d e d a Ram alheira, d o
s o m e n o s importancia!! D a m o s assim
Camara municipal ram eia. A ’ familia en lu tada a p r e s e n ­ sr. M o u ra N a v e s .
F o r a m ha dias demitidos de presi­ ta m os 0 n o s s o ca r tã o de s e n tid o s pe- Q u em pretender dirija se a José
p r o v a s do n osso p o u c o reconhecim en-
dente e vice-p resid ente da C o m is s ã o sa m es. M artins V ile la em P o n t e d o S ô r .
to 1! A in d a ha bem p o u c o tem po foi
c r e a d a nesta vila u m a estaç ã o telegra- Adm in istrativa, o s srs. C o m a n d a n te
fo-p osta l, sob responsabilidade da C â ­
m a r a , perante a A d m in istra ção G t r a l
d o s C orreios e T e le g ra fo s . Pois tal
Bobeia da Mota e D. L u iz de M a c ed o ,
tendo sido n om ea d os para os su b sti­
tuir os srs. M anoel da F o n s e c a R ib e i­
nnuncio M O S A IC O S " ’
A o s preços da ía b rica e as melhores
qualidades.
P a r a os efeitos legais se anun cia
m elh ora m en to que, era u m a das m a io ­ ro de S o u s a e E m ilio de F ig u e ir e d o , S em pre em e x p o s i ç ã o permanente
q u e se a cha aberta por e s p a ç o d e 3 0
r es aspirações d o p o v o de Montargil, tendo este ultimo ficado com 0 p e lo u ­ n os a r m a z é n s de
d ias a c o m e ç a r no dia 1 e a term inar
foi recebido com um a frieza q u e não ro do Rossio. P a r e c e - n o s q u e se mal n o dia 31 d e D e z e m b r o p ro x im o , a JO Ã O PER E IR A
c o m p e n s o u os trabalh os e esforços d e . estavam os, peor ficám os. c o rr e iç ã o a to d o s os fu n c io n á rio s de R ossio de A b ran tes
c ria tu r a s q u e n ão são daqui, fizeram, Justiça desta c o m a r c a , s e n d o re la tiv a
p a r a q ue hoje esta p o v o a ç ã o tâo im ­ bui? Derouef ao p e rio d o q u e d ecorre d e 1 d e Ja­
portan te em riqueza, mas tâo falta de
iniciativas, esteja disfrutando. Para
C a u s o u a q u i d olorosa impressão a
noticia do nefa ndo crim e de q u e foi
neiro a 31 de D e z e m b r o d o corrente
ano. P o r isso se r e c o m e n d a a t o d o s
Ven3a-se
q u e não sejam os tidos por ing ra to s e n ­ victima L u i z D erouet. Q u e m c o n h e ­ o s fun cion ários su jeitos á m e s m a c o r ­ U m a m orad a de c a s a s c o m altos e
d e r e ç a m o s por intermedio de « A M o ­ c e u L u i z D erouet, h o m e m c h eio de r eiçã o a o b s e r v a n c ia d o d isp o sto n o b a i x o s , quintal e c a v a la r i ç a , situada
cidade» os n o sso s melhores a g r a d e c i ­ inteligencia, b ondade, gr a n d es fa c u l ­ art." 4 .° d o R egu la m ento a p r o v a d o na Rua V a z M o n te iro n esta vila. D i ­
m en to s á E x . raa C o m is s ã o A d m in is tra ­ dades de trabalho, republicano h o n e s­ por D e c . d e 2 3 de Janeiro d e 1 9 0 9 . rigir a esta re d a c ç ã o .
t i v a da C â m a r a Municipal pela justiça to da velha g u a r d a e administrador P e l o presente sã o c h a m a d a s to d a s as
q u e prestou a esta terra, dotando-a de
d o is importantes m elhoram entos, i n ­
integerrimo, com certesa q u e hoje o p e s s o a s que tenham q u e i x a s a fãzer 10 COiNTOS
c h o ra com s a u d a d e . contra os fun cion á rios sujeito s á r e ­
d isp e n sá ve is ao s e u d esenv olvim en to D ã o se a juro s o b hip o tec a .
O ilustre morto era sobrin ho dos ferida correição para as apresen tarem
industrial e com ercial. T a m b e m aqui N e sta R e d a ç ã o se diz.
srs. D ou to r Ram iro G u e d e s e C o r o ­ op ortu na m en te.
p atenteam o s r ec o n h e cid a m en te o e s ­ nel L u i z G u e d e s , desta localidade, a P o n te d o S ô r , 14 de N o v e m b r o de
f o r ç o q u e este tão m odesto co m o s im ­ q uem e n via m os sentidas c o n d o lê n c ia s . 1927.
VBNDE-SE
p á tic o jornal tem envidado, para que O esc r iv ã o , A C a s a p r o x im o á C a p e l a de S a n to
tais m elhoram entos fossem um facto, Rufh Elder João Lôbriga A n to n io n^sta v ila , o n d e m orou 0 sr.
no mais curto esp a ço de tem po. E sta jo v e m a via d o ra a m e ric a n a a c a ­ Verifiquei a e x a t i d ã o — O Juiz de D .t0, M an u el D misio. D irigir a M a n u el A l
‘Pina de Castro ba de dem onstrar a o M u n d o de q u e L u i\ SMendes C a r d ig o s .
4 A MOCIDADE

MANUEL PE MATOS
Ramiro Pires Filipe Tipografia NEIÍE5
Serreirense
L o ja de Fazen das, M ercearias e M iudezas Com pra e vende :
— = E SP E C IA LID A D E EM CHÁ E CAFÉ = — E xecuta to d o s os tra ba lh o s tip o ­
C ER E A IS e LEGUMES
g rá fic o s em to d o s o s g e n e r o s
Representante da B o m b a M anual “ Express Pompe’’ |g§j * — ——
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Em ótim o c a r tã o , im prim em -se na
Encarrega-se de todos os serviços $ 4 0 ; P erm a n en te, c o n tra c to esp ecial.
T i p o g r a fi a F e r r e ir e n s e — Ferreira d o
junto das repartições publicas. Z e zere. O S A U T O G R A F O S NÃO SE RESTITUEM
o 4Q
ANO 2.o
Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
Primo Pedro da Conceição I x

RED AC TO R:
| D EZEM BRO
Antonio Augusto Ferreira 1927
i.-
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da regiáo
l - J o ã o M arques Galado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a de A M O C ID A D E
SECRETARIO Dl REDACÇÍO-José Viegas F acada
PODTE DO SO R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERE
EDITOR—J o s é P e re ira Mota

SONETO
ií![í Restauração de Portugal Qu a n d o as e s t r e l a s brilham c o m f ul gôr
No c e u azul com grande ma g e s t a de ,
Eu c hor o a ma r ga me n t e c om saudade,
A C o m issã o A d m in istra tiv a Le mb r a- me a n os s a aus ê nci a , a minha dôr.
da G am ara M u nicip al, já c o n ­
M e u D e u s 1 c omo é i nt ens a a minha dôr,
traiu o e m p re s tim o de 100
Faz hoje 287 anos que P o rtu g a l e sc re v e u a letras de o u ro, Quando me l e mbr a a minha i nf el i ci dade!
co n to s q u e tinha d ile b e ra d o M a s e u supl i care i com humildade
m ais u m a pagina na sua já tão b rilh a n tís s im a historia. Q u e d ê s coní ôr t o a o t ri st e, <5 R e d e m p t o r !
le v a r a efeito na C aixa Geral
P a iz nascido de um belo e a d m ira v e l rasgo de au d a cia , P a ­
de D ep ositos, para a q u isiçã o Eu já não p o s s o mais a ssi m v i v e r !
tria Mãe de inclitos heroes, o e x e m p lo a d m ira v e l do dia 1 de S e er a El a a minha e s p ’ rança, l u i e mort e .
de u m predio para m oradia
D e z e m b ro de 1640 , e x e m p lo que a s so m b ro u o m u n d o inteiro, E, l o n g e d’ El a sei que v ou morrer,
do E x .mo Delegado da C o m a r ­
apenas foi, para nós portuguezes, m a is um passo a n d a d o na L o g o qu e aásim o quiz a mi nha s or t e .
ca, m o b iliá rio para os M agis­
senda g lo rio sa da vida da nossa P a tria . Já que não p o s s o mai s t ant o sof rer,
trados, instalação de re p arti­ * Irei pedir asi l o á fria mort e .
çõ es p u b lica s e o u tras obras. 0 infeliz resu ltad o da tristem en te ce leb re batalha de A lcan- Porto
Antes, porém , p ro c u ro u co m tara, travada entre as tropas de D. A n to n io P rio r do Crato e as MANUEL B A R B E D O G AR CIA
b o m exito a rre n d a r u m a casa do D u q u e d'A lba em 25 de A gosto de 1 5 8 0 , co lo co u -n o s sob o
q u e serv isse de m ora d ia para ju g o hesp an h ol co m eça n d o então a triste odisseia da d o m in a ção
o m e s m o M agistrado, até que Imprensa
íilip ina q u e d urou 60 anos.
se adapte o p redio q u e para H ip ócrita s e falsos, co m eça ra m os d o m in a d o re s por nos
esse íim d estinou , o que a r ­ C o m 16 paginas de so b e r b a c o l a ­
co n ce d e r regalias, m as d a n d o - n o s c o m o g o v e rn a d o re s sin istra s b o ra ç ã o literaria a c a b a m o s de r e c e ­
reda, a hipótese de a co m arca e od io sas personagens, co m p ra d a s a peso de ou ro. ber u m num ero especial do «Rio L i ­
ser extincta. P o u c o tem po a h ip o cris ia e a m en tira d u ra ra m e, pesados ma» u n ica m en te d ed ic ad o á m em ória
en cargos e tributos co m eça ra m a s o b re c a rre g a r o povo. do sa u d o so m alogrado poeta e d iplo­
mata A n ton io Feijó, glorioso filho de
O d escon ten tam en to que desde o p rin cip io se m anisfestava Ponte do L im a.
Nfl,5E R R fl PE ORTIZ a c e n tu o u - s e e a nostalgia de lib erd a d e de um povo ou tró ra in ­
d ep endente não poderiam ter por m u ito tem po P o rtu g a l s u g e i-
Também receb em os a visita do
A serra sobe, canta no espaço- . • lo á d o m in a ç ã o de e xtran g eiros. n.° 2 do « F eira Mãe» o r g ã o do G r é ­
E ’ um braço estendido que deseja Mal p od en d o a 'm in istrar-se a si p ro p rio s q u a n to m ais g o ­ mio da A c ç ã o M unicipal de Castello
agarrar o sonho algodoento das n u ­ v e rn a r o q u e a ou tros pertencia, os F ilip es, lançada fóra a m a s ­ de V id e , q u e sob a d ire cç ã o do sr.
vens—ilm braço hirsuto e aflicto, cara, e sp esin h a ra m todas as p re g o ra tiva s antes co n ce d id a s e c o ­ A le x a m d r e C ord e iro se publica n a ­
dobrado pela atração do mar, o ra- quela vila.
m eteram toda a especie de a tro p elo s d en tro do Paiz, d e ix a n d o
lhador mendigante - . • A g r a d e c e m o s pe n ho ra d os, 0 n u m e ­
que inglezes e holandezes, fizessem m ão b aixa no nosso vasto ro recebido.
52 ES SI
im p é rio co lon ial, que tanto' s a n g u e e actos de v a lo r nos tinha
Esta serra tem dam lado o amor custado.
pueril das amendoeiras côr de veu Os h o m e n s va lid o s c o m o q u a lq u e r peça de bôa caça eram
de noiva- • • Algumas desfloradas Condecoração
já pelo D. Juan do outono • . • e m p u rra d o s para as g u erra s em q u e a H espanha a n d a v a e n v o l­
vida e o povo, o bom povo portu gu ez, gem ia im potente sob as
13 H a F o i co n c ed id a a medalha de pra­
a d u n c a s ga rra s de meia duzia de a b u tres ven d id os aos hespa- ta de exem p lar com portam en to militar,
Do outro lado possue a barra nhoes, a quetn a d u la v a m . ao n o sso estimado assinante S n r.
cinzenta, fundida, magnética das Mas, um a Patria que foi m ãe de A fo n so H enriq u es, N u n A l- A n ton io Elias, digno 2.° sargento de
aguas que dir-se-iam estanho- O c a ç a d o re s 2, a ctualm ente em se r v iç o
mar chora tão devagar que as amen­ vares, A fo n so de A lb u q u e r q u e e tantos o u tro s q u e g ra va ra m
na 5.a repartição do Ministério da
doeiras ficam scismando e só acor­ in d e le v e lm e n te a sua historia a golpes dc espada, essa Patria,
G u erra . P arabén s.
dam do seu sonho meditativo quan­ já c o m o C am ões afirm ava nos «Luziadas», não podia m o rre r.
do o mar se cala— isto é quando a E um dia, P ortu gal já ca n sa d o de tantos v e x a m e s e s o fr i­
côr das aguas se espectraliza e fa z m entos, so b reca rre g a d o de tantos im postos, ve n d o a sua ruina
um silencio enorme.--
a a a
a p ro x im a r-s e a passos de gigante, sacu diu de si o pesado jugo
he sp a n h o l e uma nova a u ro ra m ais b rilh a n te e m ais d u ra d o ira,
EXPEDIENTE
Descendo a encosta da serra va raiou no seu horisonte.
V am os p ro ced er á cobrança
mos a pensar, metidos com a nossa De ha m u ito q u e os P o rtu g u e ze s co n sp ira v a m pela in d e -
d c a ã g u as trln u e stre â d as a s s i­
tristeza- Quando subimos pelo de­ p en dencía da sua Patria e já em 1637 a cid ad e de E v o ra se ti­
clive apetece-nos cantar como numa n a t u r a s c a i a t r a z o , d e «A M o ­
nha revoltad o contra o d esp o tism o do fam igerad o C o n d e -D u q u e
oração aqueles versos da V a r z e a c id ad e » .
F l o r i d a de Camilo, de Camilo • • ■
de O liv a re s a q u e m os p ortu g u ezes v o ta v a m um od io profu nd o.
C om ;» o s a f a z e r e s p a r t i c u l a ­
F elizm en te q u e ainda existiam descen den tes d os h e ro is de
res dos q u e tra b a lh a m u e ste
JO RGE RAMOS O u riq u e, A lju b a rro ta e O r m u z e n u m a re u n iã o de fidalgos c o n ­
jo rn a l lh e s n ã o te e m p e r m i­
ju r a d o s em que se salientaram , o Dr. João P in to R ib e iro , D.
tid o t r a z e r a c o b r a n ç a e m d ia,
A ntão Vaz d’A lm eid a e S anches de Baena, ficou assente que no
ro g a m o s a s u b id a fin e z a ao s
V ID A O F IC IA L dia seguinte aqu eles b ravos d aria m a sua vida ou s a lv a ria m a
nossos p resad o s assin a n te s de,
Patria.
Foi concedida a aposentação ao lo g o q u e i h e s s e j a m a p r e s e n ­
E na m anhã do g lorioso dia 1 .° de D e ze m b ro de 1640 , ra­
nosso estimado assinante e amigo ta d o s os re c ib o s em d eb ito ,
sr. João Corona Lires, fiscal da Co­ diou para sem p re o a u ro ra da lib e rd a d e em P ortu g al. M iguel
os satisfaç am , p a ra n o s e v i t a ­
lonia Correcional de Vila Fernan­ de V ascon celos o traidor vendid o, pagára com a vida o preço
re m m aio re s tra b a lh o s e d e s ­
do. da sua traição; e ao g r ilo de liberdade! o povo de L isb oa a c la ­ pezas.
— O nosso presado corresponden­ m ou entu siasticam ente, Rei de Portugal» D. João IV, que era
te em Barquinha, sr. José Augusto o 8.° D u q u e de B ra g a n ça !
Vieira Gonçalves, fo i nomeado em­
pregado da Secção de Via e Obras P o n te do Sôr, 1 — 1 2 — 1927 . 6sfe numero foi oisaflo pela
da C. P-, no Entroncamento. J. V . F A C A D A comissão fle censura
2 A MOCIDADE

MALDITO SONHO Cm portuguez anonimo que se Pelos Desportos


Um lar, muito longe, num si­ notabilisou na guerra da Shina
tio solitário, era onde nós habr n n iD e rs a rio s
Soof-Ball
távamos. Ali, apenas nos ja zia
companhia o casal que do fruto NOVEM BRO N o p r o x im o dia I I , d o m i n g o ,
L e m o s na interessante revista tal en ergia que os soldados nor- d e v e realisar-se nesta vila, para
dos nossos amôres, viera á luz 27—menina Angelina Joana Antu­ abertura d a ep o c a, u m desafio
« S em a n a Ilustrada»; distas hesitaram e a ca b aram por
do dia.— Despreocupadamente e nes.
« N o jornal in g lez « N e w s So- retroceder. de foot-ball.
sob a vigilância e admiração dos 29—Manuel Pires Filipe.
ciety » no seu n u m ero co m m em o - M an u el de L e m o s verifica p o ­ 30- Custodio Augusto do Carmo, em
E n c o n tra r- se - h ã o a l . a c a te g o ria
estremosos pais, o jovem quanto
rativo do dia i de Maio d ’este rem, q u e eles l e v a v a m muitos o b je ­ Montemor-o-Novo e o menino Lino do G r u p o D esp ortivo M a tu z a r e n s e ,
interessante casalinho, brinca
a n n o , en con tra m os u m a larga r e ­ ctos pertencentes ás senhoras bel^ Duarte Mendes. c o m um d os m elhores g r u p o s
doce, suave, meigamente, á som­
po rta g em d o s tum ulto s occorridos ga s , e dando um salto da jan ela a visinhos, p o ssivelm ente de A b r a n ­
bra carinhosa de todo o arvore­ D E Z *E M B R O
em N a n q u im , reportagem essa rua, foi prostar-se á porta por o n ­ tes.
do que nos rodeia e nos encanta 1 -D . Virginia da Conceição Silva e
transeiipta de «Pravda» de M o s ­ de elles d eviam sahir. E apontan­
com o seu fresco, dedicado aro­ D. Custodia Pimenta Ferreira, esposa
cou. d o-lhes de n o v o a c arab ina, o b ri­ «Tramagal», oence «Leões» 9e
ma que nos embriaga ■ — Apesar do nosso presado Redactor.
D esp e r to u -n o s a atten ção o fa c ­ g o u - o s a aba n d o n a re m o p r o d u e­ 2 - Antonio Augusto Ferreira, nosso Santarém, por 6 a 4
dêste encanto, apesar desta fe ­
to de entre os personagens que se to do assalto. presado Redactor.
licidade aparente, havia uma 3 -D . Maria da Conceição Madeira N o passad o d o m in g o , 2 7 , reali­
salientaram naquela jo r n a d a de s a ­ L o g o , porém, q u e os van dalos
vida de martírio. Era a minha. do Carmo, em Montemor-o-Novo. D. sou -se no T r a m a g a l , um e n con tro
q u e, de destruição e, sim ultanea­ a lc a n ç a ra m a rua, fizeram fo g o s o ­
A beleza, os inextinguíveis do­ Celeste da Conceição Andrade e José de foot-ball, entre 0 i.° team do
mente de heroism o, figurar um com bre M a n u el de L e m o s , ferindo-o Caetano d’Almeida, em Lisboa e D. Sport G r u p o S c a l a b i t a n u «Os
tes físicos da minha Lucia, f a ­
apellido p o r t u g u e z : M an u el de num braço. Mas n em assim elle se Elizanda Subtil, Estação.
ziam me temer perante um ima­ 5 —D. Maria Augusta G. C. da Cos­ L eõ e s» , de S a n ta ré m e igua l c a t e ­
L e m o s . O jornal da-o, é certo, c o ­ d eu por ve n c id o e, ocu ltand o-se
ginário rapto, uma imaginária ta Braga, em Galveias. g o ria do « T r a m a g a l S port U n iã o » .
mo espalhol — natural de A v e ir o ... c om a hom breira da porta, m a n ­
traição de sua parte. O meu 7—D. Arcangela Q. C. da Costa O resultado foi fa v o r a v el a o
Mas não nos admira que, quando te v e um cerra d o tiroteio com os Braga, em Galveias e Antonio Pais da team d a q u e la localidade, que b a ­
amôr imenso pela Lucia, fa zia -
da F r a n ç a a quem ju lg u e P o r t u ­ sold ad os nordistas, tiroteio que Só Cunha, em Cacilhas.
me desconfiar das próprias ar­ 8 —D. Virginia da Assunção de Oli­teu o seu a n ta g on ista pelo s c o r e
ga l u m a provincia de E sp a n h a , term inou qu an d o u m a força su-
vores. Os mêses sucediam-se e veira, Estação e João Manuel Lino. de 6 bolas a 4 .
q u e na Rússia se considere c i d a ­ dista, p a ssa n d o por alli, p o z em
como um dia que passa a mais, 10—D. Rosa Mendes Pita e D. Au­ O lacon ism o d a noticia te le g r a -
dão espanhol um hom em q u e n a s ­ fu g a os assaltantes. gusta Maria Pais.
assim os meus receios se avolu­ fica q u e nos foi e n v ia d a pelo n o s ­
c e u em A v e ir o . A b ra v u r a de M anuel de L e m o s 11- D . LeoUnda da Conceição Do­ so solicito corresp on d en te no R o ­
mavam-— Metido na cama, nun­ mingues da Rosa, D. Joana Amélia
O que importa é o feito desse desp ertou tal enthusiasm o entre os
ca adormecia sem que nela pen­ Dardio Adegas e Atnbrosio Ferreira cio de A b r a n t e s , n ão nos perm ite
hom em . sudistas, de c u ja s linhas de c o m ­
sasse demorada, longamente. Gato. ava lia r da m a rc h a do j o g o . C r e ­
Traduzim os do « N e w e s S o - bate elle fazia paite, com o s a r g e n ­ 12 -Cândido Pimenta Jacinto Junior. m os porem que, d ado o valor d o
Noite fora havia sempre em mim
ciety» : to, q ue aquelles durante a lg u n s 13-José Pimenta Vilela, Alter do g r ú p o visitante, um dos m elhores
doces poucas vezes, terríveis
«D epois das tropas sudistas te­ m om en tos o lev aram ás costas Chão.
quantas visões?! • • Talve\ por­ 15- D . Marina Melero, no Porto. teans da p r o v in c ia e c a m p e ã o do
rem tom ado N anquim , um a parte triunfalmente. Mais tarde foi-lhe
que êste atroz sofrimento me^ 1 6 -Joaquim Antonio Caetano, em se u districto e o ardor que 0 « T r a ­
das forças nordístas, já em retira­ en tregu e o c o m a n d o dum d e s t a c a ­
houvesse extenuado, um dia caí Pias, magal» c o stu m a imprimir na lu­
da, en trou n um a casa b elga onde mento, que ta rv ou renhida lueta 17- D. Maria Julia Raposo Cunha,
pesadamente no sono. Mergulha eta, 0 e n con tro d e v e r ia ter sido
en tã o só se en con tra va m duas com os nordistas, nos arred ores em Abrantes.
do nesta sonolência via-a tão lin­ brilhante.
m u lheres e um a cre an ça . Dos sol­ de N a n q u im . A ’ frente de vinte
da, tão bela ! Deliorances F elic itam os o team tr a m a g a le n -
De repente uni pasadelo hor- d a do s em q uan to uns se a pressa­ sold ad os, M an uel de L e m o s c o n ­
se, c o m p o sto por r a p a z e s q u e
vam em b ora sem a u to risaç ã o s u ­ s e g u i u atravessar, sob u m a inten­ No dia 22 do corrente, deu â luz
rivel. Reparo que um vulto que unia robusta criança do sexo masculi­ a ind a ha 3 a n o s mal tinham u m a
perior, a fazer pilhage n no edifi­ sa fuzilaria o fl in c o do inim igo,
caminha lentamente, com precau­ no a Ex."" Sr." D. Beatriz Rodrigues fraca n o ç ã o de q u e era o íoot-ball,
cio, ou tros iam derram ando pe- desm oralisando-o e ob rig an d o -o a Guerra Facada, esposa do nosso pre­ que, com g r a n d e p e rs e v e ra n ç a e
ções próprias dum gatuno que
troleo nos a posentos, para em s e ­ retirai-se, vencido. sado amigo e camarada de redação am or ao d esporto s o u b e v e n c e r a
se prepara para assaltar, se di­
g u id a os incendiarem. Dias depois, q u a n d o a ordem sr. José Viegas Facada, que por este
rige para a porta do meu quar­ motivo anda radiante. a d ver sid a d e q u e d u ran te b astante
A s d u a s senhoras Uma delas sç restabeleceu em N an quim este
to. Os meus olhos faiscavam de — Tambem no mesmo dia a Ex.mi1tempo o p e r s e g u iu , tendo u ltim a ­
c o m o filho nos braços, grita va m b ra v o com batente, foi con v id ad o Sr.“ Sr.* D. Ana da Conceição Domin- m ente c o n s e g u id o im por-se, c o n ­
espanto, de horror. Passo a
desesperadam ente, q u a n d o á fren­ a entrar para o ministério dos n e ­ gues, esposa do nosso estimado assi­ quistando brilhantes victorias.
passo se aproxima de todo. Uma
te dos va n da los s u i g iu um es p a ­ g o c io s e x tra n g eiro s de C a n tã o , nante Sr. Antonio Pires Pais Miguens
porta se abriu então. Ouvi n i­ teve a sua delivrance com muita felici­ A q u i está u m a lição de q u e os
nhol .natural de A v e i r o , c h a m a d o on d e está a ctualm ente dirigindo a
tidamente o ruido que as madei­ dade, dando á luz u na criança do se­ n o sso s tean s dev eria m aprovei-
M anuel de L em o s, q u e em p u n h a ­ s e c ç ã o de relações c o m os paizes
ras haviam feito- Cautelosamen­ xo masculino. tar-se.
va u m a carabina. latinos da E u ro p a » . Aos recemnascidos e a seus pais de­
te esperei. Eis que surge um
A p o n ta n d o a arm a aos a ssa l­ sejamos as maiores venturas.
vulto de mulher esbelta, eston­ B fiR Q uiníin
tantes, g r ito u - lh e s:
teante, e numa fu g a impetuosa
«Morre aquele q ue der mais um E s te M anuel de L e m o s, a n o n y - In icio u -se h a p o u c o a e p o c a de
lança-se nos braços do amante.
passo I S ã o indignos de um a far­ mo, ign orad o com pletam ente em foot-ball, nesta região, com um
Já quasi sem a noção do que os
meus olhos presenciavam, vejo da, os hom ens que assaltam um a Portugal, é q uasi um sy m b o lo da tn encontro a m ig a v e l, no C a m p o de
c a sa on d e só residem m u lh eres nossa raça aventureira e a u d a c i o ­ C3 S. C a e ta n o , (Cardiga), entre os
que loucamente colam os lábios
num beijo ardente. Então não ind efesas! » sa. s—
ej te ans m ixtos d o S port I I E stre las,
poude mais suportar o ultrajan­ E s ta s palavras foram ditas com (De «A V erda d e» , de LisboaJ
m ££J © da B a rq u in h a e Operai io F o u t -
te acto, e num arranco como uma Q L.
Ball Club, do E n tr o n ca m e n to . V e n ­
fera que corre na defeza de seus c esi c e u este pelo sc o r e de 4 bolas a
1. O en c o n tro d ec o rre u bastante
filhos i salto da cama em procu­
ra da arma que lavaria a m an­ Falecimentos idade de 84 a n os faleceu nesta
vila o sr. F ra n c is c o de O liveira, tn (1) e n e r g ic o tendo por v e z e s f a z e s de
cha da minha honra. Tomo a es­ v iu v o , natural do T r a m a g a l e re­
u 0 N
bom association.
O s m elhores j o g a d o r e s foram
pingarda, ao fundo do quarto P or noticia recebida de N o v o sidente em P. do S o r ha muitos
e numa pontaria errada, desfe­ tn B en ja m im , S a n to s e D ias, do I I
cho. — Tinha atingido em pleno
Redondo, (A fiic a Ocidental,), s a ­ anos. A p e sa r da su a c ultu ra não
4* 0 0) E strelas e T e o filo e J o â o M a ria ,
b em os ter falecido ali a S r . a D. ser v a s ta , o extin cto dese m pen h ou
co do Operário. A r b it io u o j o g o o
peito aquela que me era fid e lís ­
sima, aquela que para mim era
C ipria n a Pais P ere ira , q u e ha a conten to varios c a r g o s pú blicos
a p r o x im a d a m e n t e dois anos para desta vila e dentre eles o de v e ­
U 0 N sr. J o ã o D u a r t e , de B a r q u in h a ,
uma santa, e que se encontrava ali tinha seg u id o com seu marido, reador da C a m a r a Municipal, onde s» q u e teve certas d eficien cias, u
na cama repousando tranquila­ o Snr. Dr. Sebastião M endes P e ­ c h e g o u a o c u p a r 0 logar de v ic e - CJ s A q u e n âo adm ira, pois ainda ha
mente, sonhando com o amôr da­
quele que a acábara de ferir
reira. presidente. 02 0
p o u c o in iciou a s u a a p ren d iza ­
g e m na arte de arbitrar.
A morte da desditosa sen hora — E m M ó ra , on d e residia, fa ­ xu tn H o u v e u m a a lteração entre dois
mortalmente. Aos poucos gritos q u e d e ix a bastantes saud ad es em leceu o sr. C a e ta n o An ton io, o p e ­
que no quarto ecoaram, acordo to dos que com ela privaram, foi rário corticeiro, natural de S an ta ra D jo g a d o r e s q u e afinal a c a b o u em
bem.
estremunhado, e á lu% mortiça a qui m uito sentida. Justa e que v i v e u durante m uitos
K3 gpO
ÊBti
da lampada que nos eluminava, E r a m ãe dos n ossos estim a­ a n o s em P. do S o r . u — ■■— — —

procuro desvendar o mistério. dos a m ig o s Snrs. D r. H oracio E r a pai do n osso presad o a s ­ G


JU3- (fl CO RRESPO N DEN TES
Eram infâmias, eram mentiras, B aptista de C arvalho, C o n s e r v a ­ sinante sr. José C ae ta n o de A l
(0 d L. R o g a m o s a finesa a o s nossos
que o meu cerebro deixava ali­
mentar. A idéa de traição que
dor do Rigisto Predial em M a c a u , meida, e m p re ga d o ferro-viario em
0 estim ados co rr e sp o n d e n te s p a r a
nos en via rem u m a fotografia, q u e
J o ã o P ais Baptista de C a r v a lh o , S o u z e l a s .
U zx
me atormentava, era uma repu­ l.° tenente da A r m a d a , D . B r a n ­
>4— 0r
se destina ao bilhete de id en tid a ­
gnante calúnia.— Quero agora
remediar o mal praticado, e as­
c a P ais Baptista de C arva lh o , A ’ s familias enlutadas apresen ta
O) L.
de q u e lhes será e n v ia d o .
c a sa d a com o Sr, A r t u r de «A M ocidade» o seu cartã o de
tn
sim procuro todos os meios para B a r ro s C ard oso, em Setúbal, D. sin ce ra s co n d o lê n c ia s . O 0 t ANTONIO AUGUSTO FERREIRA
a salvar. E ’ tarde. Num olhar Maria dos P ra zer es B . C a r v a lh o ,
D. J£Z
piedoso reclama que me junte a SOLICITADOR FORENSE
ela■ Enlaça-pie nos seus niveos
ca sa d a c o m o Snr. Dr. L eo n el
S an ta n a M arques, em M o ç a m b i­
•PH* G3 0 P O \ T E I>0 SOR
braços, e a custo balbucia as 10 C O N T O S SD
suas ultimas palavras: a-m -o-t-e
q u e e D . Maria do Rosário B.
C a r v a l h o , ca sa d a com o Snr. E u -
H G3 Ll E n carreg a-se de to d o s os s e r­
a-p-a-i x-o-n-a-d-a-iw e-n-t-e. j rico Pais de C a r v a lh o , nesta vila. D ã o -se a juro sob hipoteca. viços d e p e n d e n te s d o s trib u -
Antonio Luiz Rosa Mendes !— T a m b e m com a avançada N esta R edação se diz. 1 nais e ou tras rep artiçõ es.
A MOCIDADE 3

Corresponaenclas
do as q ualidades do p o v o da B a r ­
quinha, sem p re pronto a c u a d ju -
var os m elhoram entos q u e se ini­
GOiíal Eu, Manuel Jacintò Eloi Moni7
E D IT A L
Anuncio
F a z - s e publico que, na S e c ç ã o
ciam na su a terra. D irigindo-se Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior, Engenheiro-chefe da
da G u a rd a N a c io n a l R e p u b lic a n a
m o n T n R C Ili (atrazado) ao Snr. M anuel da C r u z , presi­ Junior, Engenheiro-chefe da 4 * Circunscrição. Industrial:
com séde nesta vila, se r ec eb em
dente do Municipio, p ô z em desta­ 4 .a Circunscrição Industrial: até a o dia 10 de D e z e m b r o p r o x i ­
Ponte sobre o Rio Sôr q u e quanta valia tem u m a C o m i s ­ F a ç o saber q u e J osé Miguel
mo, propostas para forn e cim e n to
são c o m o a q u e su a E x . a preside, C h u rro , pretende lice n ç a para es­
C o m o produeto de u m a s u b s ­ F a ç o sa b e r q u e A n t o n i o de de palha, aveia e fa v a , para os
jám a is q u an d o tem á su a frente tabelecer u m lagar de aZeite, na
c riç ã o aberta em Montargil, foi S o u s a F alc ã o , p r etend e licença solípedes da referida S e c ç ã o , o u
u m a criatura dos méritos do Snr. local de M oinho do Tarri, f r e g u e ­
construíd a, v a i para trez anos, para estab elecer um lag a r de azei- d o s que em serviç o transitarem
C r u z , sem p re d ign o de todos os s i a de P onte do S o r , c o n c e lh o de
u m a ponte de m adeira sob re o Rio te, na H e rd a d e d o E ngarnal, fre­ por esta localidade, e b em assim
elogios. A p ó s esta brilhante a lo c u ­ P onte do S o r , distrito de P orta­
S ôr, m elhoram ento de indiscutivel g u ezia de M o n ta rgil, c o n c e l h o de para ve n d a dos estrumes p r o d u ­
ç ã o , efectuou-se n a c a s a com ercial legre.
utilidade para esta vila. D^ então P o n t e d o S or, distrito de P o r t a ­ zidos pelos m esm o s solípedes.
Manoel Dias Q u a re sm a , um deli­ E co m o 0 referido estabeleci-
a esta parte, em bora o rio tenha legre. Quartel em P onte do S o r , 24
cioso c o p o de a g u a c o m p a r e c e n ­ mentç) industriai se a c h a c o m ­
tom a d o g r a n d e s cheias, não c o n ­ E c o m o 0 referido e s t a b e le c i­ de N o v e m b r o de 1 9 2 7 .
do ali os m em b ro s da com issã o preendido na tabela i . a a n e x a ao
s e g u iu a rrasta-la , o que p ro v a m ento industrial se aclia com O Co ma nda nt e da S e c ç S o ,
e x e c u ti v a desta iniciativa , confra- regulam en to das indústrias, insa­
q u e a s u a c o n s tr u c ç ã o é b astan ­ pree n d id o na tabela 1.* a n e x a ao
ternisando pelos e x to rç o s dispen- lubres, incóm o das, pe rig osa s o u
te solida; m as, c o m o esta se en con ­ regula m en to d a s indústrias in s a ­ losé Mourato Chambel
didos, po rq u e resultaram , com o tó x icas, a p r o v a d o pelo d ecre to
tre muito danificada, se n ão lhe lubres, in c ó m o d a s, p e rig o sa s ou Alferes
era de esp erar, c o m exito. n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
a cu d ir m o s a tempo, em b reve s e ­ tó x ic as, a p r o v a d o pelo d ecreto
1922, sen d o um estabelecim ento
rá u m m ontão de ruinas. n.° 8 :3 6 4 , d e 2 5 d e A g o s t o de

miuncio
Vieira Gonçalves de 2 .a classe com os in c o n v e n ie n ­
C u m p r e á Junta de F r e g u e s ia 1 9 2 2 , s e n d o um estab elec im en to
tes de «cheiro e a lteração das
olhar pela su a c o n s e r v a ç ã o , pois d e 2.* c la sse com o s in c o n v e n i e n ­
a g u a s» .
q u e, sen do esta ponte de u m a tes d e «cheiro, pe rig o d e incên d io
g r a n d e n ecessid a de e um m e lh o ­ r o s s io oe nsRnnres e alteração d a s a gua s» .
S ã o , por isso e etn c o n fo rm id a ­
P a r a os efeitos leg ais se a n u n ­
de com as d isposições do m esm o j
ram ento q u e h a muito tempo era S ão , por isso e em c o n fo r m i d a ­ cia q u e se a ch a aberta por e s p a ç o
A n o A g rico la decreto, c o n v id a d a s todas as p e s ­
a nciosa m en ta esp erad o, n ão d e v e de c o m as d i s p o s iç õ e s d o m esm o de 3 0 dias a c o m eç a r no d ia 1 e
soas interessadas a apresentar,
d eix a r-se ao a b a n d o n o a q u e foi V a i d ecorre n d o com m orosidade d ecre to, c o n v i d a d a s tod a s as p e s ­ a terminar no dia 31 de D e z e m ­
por escrito, na 4 " C irc u n s cr içã o
vo ta d o , n em M on ta rgil pode ficar a faina da ap a n h a da a zeito n a em s o a l in ter essa d a s a apresentar, bro p ro x im o , a c o rr e iç ã o a to d o s
industrial, com sede em E v o r a ,
p riva d a deste gra n 1e beneficio. toda a região. E ’ tal a fartura que por estrito, na 4 .a C irc u n s c r iç ã o o s fu n c io n á rio s de Justiça d esta
L . A le x a n d r e H e rc u lan o n.° 7 - 2 .°,
A q u i fica pois o apelo. O^alá muitos lag a res j á n ão te em onde industrial, com s e d e em Evora, c o m a r c a , s e n d o re la tiv a ao p e r i o ­
as suas recla m a çõe s contra a c o n ­
ele seja o u v i d o c o m o m e r e c e . a depositar, os preços do azeite L. A l e x a n d r e H e rc u lan o n.° 7 - 2 .°, d o q u e decorre d e 1 de ja n eir o
c e ssã o da licença requerid a, no
n o v o regula entre 3 5 $ 0 0 e 40 $ 9 9 as su a s re c la m a ç õ e s contra a c o n ­ a 31 de D e z e m b r o d o c o rren te
E pid em ia p ra zo de 30 dias, contad os da
de_ c o n s u m o e fino a 48 e 50 es­ c e s s ã o da licença requ e rid a , no ano. P o r isso se r e c o m e n d a a to ­
data da pub licação dêste edital,
E n c o n tr a m .s e presantem ente al­ c u d o s, sen d o estes p r e ç o s dos p ra zo de 3 0 d ias, c o n t a d o s da dos os fu n cio n á rio s s u je ito s á
po d end o na m esm a Repartição
g u m a s pe ssoa s a taca d as de febre g ra n d es arm asen istas. d ata da p u b lic a ç ã o d êste edital, m esm a correiçã o a o b s e r v a n c i a
ser ex a m in a d o s os d ocu m en tos
tifóide. F e lizm e n te não ha c a so s A colheita vin ico la tam bem foi p o d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o d o d isp o sto no art.° 4 .° d o R e ­
ju n to s ao processo.
fatais a lamentar, em b ora o esta ­ abu n d an tíssim a r eg u la n d o o pre­ ser e x a m i n a d o s os d o c u m e n to s g u la m en to a p r o v a d o por D e c . d e
do de sa u d e de alg u n s doentes s e ­ ço por 20 e 22$00 o s 20 litros^ j u n to s ao p r o c e sso . E v o r a e Secre ta ria da 4-a C i r ­ 2 3 d e Janeiro de 1 9 0 9 . P e l o p r e ­
ja "perigoso. A trib u e-se a epide­ c u n sc r iç ã o Industrial, 3 de N o ­ sente são c h a m a d a s tod a s as p e s ­
M o nu m en to a A v e la r M achado E v o r a e Secre ta ria d a 4 .a C i r ­
m ia ao iquinam ento das a g u a s da vem bro de 1927. so a s que tenham q u e i x a s a fazer
c u n sc r iç ã o Industrial, .1 8 d e N o ­
fon te da vila, m otivo po rq u e o P ensa-se levar a efeito a cons­ contra os fun cion á rios s u j e i t o s á
v e m b r o de 1 9 2 7 . O E ng e n h e i r o - c h ef e .
E x . ' n0 facu ltativo municipal tem tr u çã o dum m on u m en to q u e per­ referida correição para as a p r e s e n ­
a co n se lh a d o que só se beba a a g u a petue a memória do G en eral A v e ­ O E n g e n h e i r o - c h ef e Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior tarem op ortunam en te.
d ep ois de fervida. lar M a chad o , dilecto filho de A b r a n ­ P onte do S ô r , 14 de N o v e m ­
Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
N ã o seria p ossivel a C a m a r a tes e um g r a n d e a m ig o de su a bro de 1 9 2 7 .
M un icip al m andar fazer um a c u i ­ terra e p a ta q u s essa h o m e n a g e m
d a d o sa rep a ra ç ã o para q ue a p o ­
p u la ç ão desta vila n ão esteja per­
seja u m facto, c o n s titu iu -se um a
gra n d e com issã o de q u e é presi­ E D IT A L
E d ita l O escrivã o,

João Lobriga
m anen tem ente sob a a m e a ç a de dente 0 sr. Dr. M an uel da F o n s e ­ Marçal Nunes Adegas, Presi­
V erifiq u ei a e x a t i d ã o
d o en ç a g r a v e ? . O x a lá q ue sim , ca, Presidente da ca m a ra , e dele­ Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz dente da Comissão Adm inis­
p o rq u e é de justiça. g a d o s de todas a s a sso c ia ç õ e s lo- Junior, Engenlieiro-cheje da trativa da Camara Municipal O Juizde D .t0,
c ae s tendo 0 «Jornal de Abrantes»
4 .“ Circunscrição Industrial: de Ponte do Sor:
Falecimento aberto nas s u a s c olu n a s u m a s u ­ L u i\ SVlendes
F a ç o sa ber q u e n o dia 12 de
C o m a idade de 75 anos, faleceu bscrição que j á c o n ta a lg u m a s d e ­ F a ç o sa be r q ue A n to n io R o d r i­ D e z e m b r o p rox im o, p o r 13 horas,
zen a s de e s c u d o s .
n esta localidade o abastad o pio-
prietario Snr. A n ton io Jordão F e r ­
reira, pai dos S n rs. Joaquim , José,
Frio
g u e s Correia, pretend e lice n ç a p a ­
ra estab elecer um a fa b rica de p r e ­
p a r a ç ã o d e c ortiça, no lo c al de
na S a l a d a s S e s s õ e s d esta C a m a ­
ra, se ha-de proced er á arrem a ta ­ VenDe-ss
ç ã o em hasta p u b lica , se assim
J o ã o e A n to n io Jordão, e so g ro do E sta região tem sido a ssolada «Barreiro», fr eg u e sia e c o n c e lh o U m a m o rad a de c a s a s terreas
c o n v ie r a o s interesses d o M u n i ­
d ign o facultativo Sr. Dr. A n to n io por u m a g r a n d e v a g a de frio, e d e P o n te do S o r , distrito de P o r ­ c o m q uatro c om p a rtim e n tos, q u in ­
cipio, 0 se g u in te :
R o d r ig u e s de A z e v e d o . O extincto bastante ven tan ia e a g u a c e ir o s . tal, com olive ira s e p o ç o , na
talegre. Im postos ind irectos n as 3 fré-
era dotado de u m caracter p o p u ­ E c o m o o referido e s t a b e le c i­ Rua V a s c o d a G a m a , desta vila.
B ailes g u e z i a s d o c o n c elh o , no p r o x im o
lar, sendo o seu funer&l e n o r m e ­ mento industrial se a c h a c o m ­ In form a-se nesta r e d a c ç ã o .
ano de 1 9 2 8 .
m ente c o n c o r rid o por todas as T e e m - s e realisado na antiga s é ­ pree n d id o na ta bela l . a a n e x a ao F o rnecim en to d e c a r n e s v e r d e s
c la sse s sociais. de da E g r e ja E v a n g é l i c a alguns regulam en to d a s indústrias, insa­ nas m e sm a s freguezias, durante 0
A ’ familia enlutada, a p resen ta ­ bailes, q ue teem decorrido b astan ­ lubres, in c ó m o d a s , p e rig o s a s ou F íG © s s e o
m esm o ano.
m o s os nossos sentidos pesam es. te anim ado s até m a d ru g ad a . tó x ic a s , a p r o v a d o pelo decreto P a r a constar se p a s s o u 0 pre­ P ara d estilação, com pra q u a l ­
n.° 8 :3 6 4 , d e 2 5 d e A g o s t o de sente e outros d e igual teor, que q u er quantidade da n o v a colheita.
T in a de Castro D e visita 1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to v ã o ser a fix a d o s nos lo g a r e s m ais
de 2} c la sse c o m o s i n c o n v e n i e n ­ Fabrica de distilação de
T e m estado n esta, de visita a p ú b lic o s d este c o n c e lh o .
B fffiQ lU nttfl s u a familia a s r .a D. lida G o m e s , tes de «fumo, cheiro e p erigo de
P o n te d o S or, 15 de N o v e m b r o J O Ã O PE R E IR A
gentil filha do sr. Elisio G om es, in cên d io» .
In a u gu raçã o do n o v o chafariz importante c om ercia n te n a B a r ­ S ã o , por isso e em c o n fo rm id a ­ de 1 9 2 7 . Rossio de A b r a n te s
Peia tarde do passado dia 20 de quinha. de com as d is p o s iç õ e s d o m esm o E eu, P rim o P e d r o d a C o n c e i ­
decreto, c o n v i d a d a s to d a s as p e s ­ ção, se r v in d o de C h e f e da S e c r e ­
Novem bro, foi in a u g u ra d o no
C in e m a
L a r g o dos C o m b ate n tes da G r a n ­
s o a s in teressa d as a apresen tar, taria, 0 su b sc re v i.
por escrito na 4 .a C ir c u n s c r iç ã o
Eucaliptos
de G u erra u m n o v o c h afa riz . A b r i ­ V ã o quasi con clu id as a s obras O Pr esi dent e,
Industrial, com sed e em E v o r a , V en d e m -se para cim a de q u in -
l h a n to u este acto a B an d a dos do cin em a que em b r e v e d e v e ser
L. A l e x a n d r e H e rc u la n o n.° 7 - 2 .°, Marçal Nunes Adegas ! ze mil p ro p rio s para p la n ta ç õ e s ,
B o m b e iro s V o lu n tá r io s desta vila , in a u g u ra d o .
a s s u a s r ec la m a çõ e s contra a c o n ­ na h e r d a d e d a s Barreiras d e C i ­
q u e d eu en trad a no m a gesto so 0 edificio depois de concluido
c e s s ã o da lice n ç a requerid a, no ma, da freguezia de M o n ta rgil.
L a r g o , e x e c u ta n d o u m a linda m ar­ d e v e ser belo, pelo que vim os na
p ra zo de 3 0 d ias, c o n t a d o s da P a r a m ais esc la rec im en to s di-
c h a , por entre 0 estralejar de m u i ­ planta elaborada pelo sr. Joaquim
data d a p u b lic a ç ã o d êste edital, ; rigir a esta r e d a c ç ã o .
tos foguetes. P o u c o depois 0 p o v o S ilv a A rrud a, C on stru tor civil, e
p o d e n d o na m esm a R e partição
ju n tav a-se , a g u a rd a n d o a i n a u g u ­ d ese n h a d or da C . P. SOLICITADOR FORENSE
ser e x a m in a d o s o s d e s e n h o s e
r a ç ã o deste utilissimo m e lh o r a ­ M O S A IC O S
Repórter X X X m ais d o c u m e n to s ju n to s a o p r o ­
m ento. 0 Snr, Presidente da C o ­ P O N T E DO S O R
cesso. A o s preços da fa b rica e a s m e­
m issão Ad m in istrativa do M u n i ­
lhores qualidades.
cipio, c h e g a entretanto e então a Tr a t a de todos os s e r v i ç o s
m u sic a ro m p e en qu a n to pelas b i­
c as do chafariz c o m e ç a a correr
Uen3em-se E v o r a e S ec re ta ria da 4 .a C i r ­
c u n s c r iç ã o Industrial, 12 de N o ­
vem bro de 1 9 2 7 .
junto dos tr i bunai s e r e p a r t i ­
ções publ i cas.
S em pre em e x p o s iç ã o perma-
! nente n as a r m a z é n s de
Pode s er p r o c u r a d o todos
a desejada a g u a . 0 Snr. Rebordão, C a r ro ç a n o v a e arreio com ­ os dias uteis no edifi ci o dos JO ÃO PER E IR A
chefe da S ecretaria da C â m a r a , pleto com p o u co u so. 0 Eng#nheiro-chefe,
Paços do C o nc e l h o , das 11 ás
Rossio de A b r a n t e s
p r o n u n c io u u m d iscurso e x a l ç a n ­ D irig ir a esta r e d a c ç ã o . Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior 17 horas,
4 A MOCIDADE

Ramiro Pires Filipe Tipografia MANUEL PE MATOS


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O S A U T O Q R A F O S N Ã O S E RE STIT U EM

/
ANO 2.o N.° 47
Ponte do Sôr
D IR E C T O R : ti
18
Primo Pedro da Conceição
RED ACTO R:
D EZEM BR O
Antonio Augusto Ferreira 1927
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses tía região
t - J o ã o M a r q u e s Ga l ado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a de A M O C ID A D E
SECRETARIO Dl REDACÇÃO- J osê Vi egas Facada POHTE DO SO R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERE
J - J o s é P er ei r a Mot a

ESTRAHHA YINC&HOfl.
CBOm ÀLES5B R T BER ULQSB
0 6
Meu coração eterno mentiroso,
nunca me diz ao certo o meu sofrer;
Ainda a deusa moda faz gala mesmo, assim, em me esconder
o meu viver atroz e duvidoso.
Em regra a moda provêm da maior ou
menor habilidade de concepção d’um dese­
nhador, ou d’um mau pesadelo d’uma mu­
m s! p lM \m u m ii H i t t Quando èle r|, eu choro; é tenebroso
0 antagonismo atroz d'este viver;
lher estravagante ou ainda d’um corte mal e quando eu choro bem, ri a perder,
A tu berculose, a siflis e o c a n c r o , sã o hoje consid erad os os terríveis fla g e lo s
feito por um costureiro. _ * terrivelmente, horrendo e temeroso.
Na nossa primeira crónica dissémos que da hum anidade, po rq u e são os principais factores quo teem atirado a n o ssa raça
talvez não viesse longe o dia ern que a mu­ para a miséria fisica, para o c h a r c o doentio em que dificilmente v a m o s v i v e n d o . Louco e aborrecido coração,
lher usurpando todos os direitos e deveres A tuberculose, talvez por ser a mais vu lg a r das trez d oen ças aqui a p o n ta d a s , eu nem sei mesmo quem terá razão
do homem relegasse este para o plano da­
quela, ao ponto de, quem sabe ?! talvez um se bem que a siflis hoje n ão lhe fique atraz em num ero de vitimas, é a d o en ç a na disputa cruel d'este s e n tir !
dia ainda se dar a transmutação dos se­ mais conhecida; e o n osso p o v o q u e a c a d a passo, a cad a m om en to e c a d a dia
xos- v ê morrer tub ercu losos á s d u z ia s , parece ter-se j á familiarisado com a c o n t a g io s a Mas lá virá o tempo, vou jurar,
Os factos teem vindo a pouco e pouco que tu, unicamente, has-de chorar,
d oen ça. A importancia que o p o vo lhe liga, é q uasi nula, olhando aquela q u e de e eu hei-de rir perdidamente a rir!
corroborando o que então afirmános e é
interessante notar que ha pouco ainda uma facto a enfermidade e a tendencia doentia da sociedade, nossa c o ntem po ranea, r e ­
ilustre escritora franceza, M.me Nelly Nou- q u erem . Benavila, Novembro de 1927.
ry, lançou no mercado um livro onde, alar­ Por outro lado, a vida agita d a, sedenta de g ô s o e de a gita ç ão , vida sem re­
mada com o abismo para onde t»è a mulher pouso e sem confo rto, a uxiliam a e x p a n s ã o da tub erculose que estende as s u a s VICTOR DE CASTRO
caminhar a largos passos, prega contra a
imofulidade da vida moderna e da moda garras sobre os frágeis e delicados o rga n ism o s que em v e z de so c e g o , b u s c a m
em geral, sendo notavelmente sensatos os as diversões, esq u ecen d o a vida, para v iv erem a legrem en te as curtas h oras d u m
seus conselhos, tanto para as mulheres sol­ baile, dum a noite de orgia, e de tantas outras doidices que todos praticam os, e s ­
UMfl REPARAÇÃO JUSTA
teiras como para as casadas. q u ecend o -lhe, o u n ão lhes q u ere n d o r e c o n h e c e r os funesto s resultados.
Pois as meninas da moia ao lerem este F a lá m o s ha tem pos no n osso j o r ­
livro riram-se do seu conteúdo e chamaram A cim a de tudo isto, temos ainda o velho habito de se co n d u zirem alg u n s nal, no crim ino so a ba n d o n o a que e s ­
á sua auctora, anti-feminista. ca d a v e re s em a t a ú l e s descob ertos, muitas v e z e s sem se o u v ir a opinião do S u b - tava vo ta da a ultima ja zid a d u m por­
fá M.me Françoise Gambard diz tam­ D eleg ad o de S a u d e Publica; isto dá-se especial n ente na prov in cia, e d ev e-se a tu g u e z ilustre, o h eroic o fronteiro D.
bém nu na das suas crónicas : um a p a ix ã o e sentimentalismo só proprios da nossa raça. E o foco de p r o p a g a ç ã o Freire A lv a r o G o n ç a lv e s Pereira, pae
«A moda faz-nos andar de fatos de ho­ s e g u e em fúnebre cortejo, libertando microbios, colhendo n o v a s vitim as, c eifa n d o , de N u n ’ A lv a r es, 0 San to C on destavel.
mem, quer que usemos as modas do ho- am anha, n o v a s vidas ? C o m o então dissem os, 0 tum ulo
mern e acabarão por nos impôr uma alma E o a lcoolism o ?
d e homem. Este pseudo feminismo é, na deste glorioso filho de P ortu gal e n ­
minha opinião, o maior perigo que nos N ão o esq u eç a m o s na e n u m e r a ç ã o dos gra n d es facíores. 0 alcool, a tabern a contra va -se no mosteiro de F lô r da
ameaça, porque é. na realidade, o maior com todo o seu vicio, arrebata milhares de criaturas, qua sem piedade atira para Rosa, templo q u e a a c ç ã o do tempo e
inimigo da mulher». o m on turo imenso da ruina fisico-sócial. as intempéries, d é ha m u ifo rrtrn~510r-—
«Abdicaremos, pouco a pouco, dos nos­ O luxo; a am bição que futta ao estom ago, para iludir em sedas e velu d os, os
sos encantos, destes .encantos que são o mára em ruinas, ficando aqu ele quasi
melhor da nossa força; abdicaremos mes­ olhares dos semelhantes, é unica e simplesmente uma ilusão para o proprio sôr soterrado sob o entulho, c o m p letam e n ­
mo da nossa fragilidade, dos encantos do que s e priva da bôa alimentação, e q ue dentro em p )U co se sente mergulhar na te coba<to de e r v a s e su g eito a todos
nosso pudor». anemia geral:— primeiro passo para a tuberculose. E a d oença avança, até q u e a os van dalism os.
No qne nós achamos imensa graça é ha­ morte se aproxima em pálidos sintomas, que ainda dispertam o desejo lo u co do - U i g i a q u e os restos m ortaes de D .
verem mulheres que nunca perderam o pun­ luxo, nas disposições testamentais, que levam a dizer:— quero ir para a c o v a F rei A lv a r o fossem r e m o v id o s para
donor nem o bom senso, raciocinarem sen­ com o meu vestido de sêda azul .— 0 m esm o vestido de sêda que lhe privou os
satamente e, á semelhança da avesinha que local mais proprio e c o n s e n tâ n e o com
atrahida pelo olhar magnético da serpente, primeiros cuidados; o m esm o vestido que precipitou a morte. 0 s e u glorioso passado m as, um c r i­
prevê, o perigo mas não o pode evitar aca­ * * * m inoso e ine x p licá ve l d esm azelo, f a ­
bando por cahir nele, pregare/n moralidade Mas nós n ão vim os fa zer u m resu m o dos factores q u e arrastam á t u b e r c u lo ­ zia com q u e o tum ulo do venera nd o
e jaizo (na melhor boa f é é claro) mas se, pois são tantos que a nós, n ão peritos em assu ntos desta n atu reza , ser-nos-ia
não resiste n á tentação e co no todas as gu erreiro c o n tin u a sse ao abandono.
dificil apontá-los a tod os.
outras prestam culto fervoroso á deusa Mo­ F elizm en te q ue apesar da g r a v e e
da acatando submissas as suas ordens, N ós apenas temos em mira fa zer a apologia ju sta ao decreto 1 4 .4 7 6 que afrontosa indiferença a q u e tinham s i ­
sem terem a coragem moral precisa para ap ro va as bases para a elabo ração dos diplomas n ecessários para a instituição de do votadas aquelas s a g r a d a s relíquias,
se revoltarem contra o seu despotismo, abo­ um a obra de assistência a os tu berculosos. A a ssistência era a bso lutam e n te n aces-
lindo o que possa ferir o seu pudor e im­ ainda a p a re ce u um h o m e m q u e fez
saria, pois até aos nossos dias ela tem sido sem pre deficiante, e n ão c o rr e s p o n d e
pondo o que a sua recta consciência de mu­ reparar esta g r a v e injustiça.
lher sensata ordenar. por forma n en h u m a ás n ecessid ades q ue actualm en te se espalham por esse país E devido á g r a n d e b o a vontade,
Tal não se dá. fóra.
ardente fé e patriotismo de D . D o ­
A mulher pê uma inovação que lhe pare­ E m quasi todos o s países q u e podem os considerar civilisados, a assistência
ce um verdadeiro atentado ao seu pudor ou mingos F ru tu o so , preclaro B is p o de
á sua fenuiilidade e começa protestando^ aos tu barculosos é um problem a a q u e se dispensa todo o c a r in h o .
Portalegre, desde 0 passad o dia 6 do
que aquela moda é lim a pouca vergonha, ê 0 G o v e r n o actual procura poder garantir dentro da p o u c o tem po, a h o s p ita - corrente que os desp ojos m ortaes de
um escandalo, etc., etc. lisação de c erca de quatro mil tu berculosos, rodeados de todo 0 conforto q u e a
D. F rei A lv a r o ficaram depositados
Mas como a sua amiga A. principiou a enfermidade 0 e x i g e . Até aqui, a assistência não podia a ctu ar co m o era do seu
usa-la, Jd uSo lhe parece tão horrenda co­ nu m a capela propositadam ente cons-
mo á primeira vista supoz. Dias depois desejo. Mas dentro em p o u c o , e g r a ç a s ao g r a n d e a m ig o da n a ç ã o e do p o v o , o
truida na Igreja de F lôr d a R o s a , c a ­
cparece-lhe a sua prima B. trajauda tam­ actual Ministro do Interior Sr. C o r o n e l José V ice n te de Freitas, a assistência aos
pela que será aberta ao culto, s o b a
bém da mesma forma e o que a principio tu b erculosos poderá e d e v erá ser com pleta e modelar. Para isso 0 E sta d o disporá
egide do glorioso San to F r e i N u n o de
era para a sua consciência extremamente es­ das suas verb as, mas a C o m issã o de assistência conta, com o até aqui, c o m 0 a u ­
candaloso, já lhe parece agora de um apura­ San ta Maria, filho do esforça d o g u e r -
do bom gosto e na primeira oportunidade xilio de todos qu-i possam e queiram auxiliar tão bala obra, e s e g u n d o a op inião
r-eiro.
aparece impudicamente trajando á moda, do Sr. Dr. José Alberto de F a r ia , alm a ded icad a á c a u s a da A ssistên cia , c o n t a a
porque a moda impoz, e o que a moda im­ c o m i s s ã o .q u e cad a operário contrib u a com a importancia de 1^50 por s e m a n a , P. Sôr, 1 2 — I I — 1 9 2 7 .
põe é sagrado. dos seu s salarios. X.
A ultima inovação da moda feminina pa­ Q u o t a pequeníssim a ! . . .
ra a presente estação fo i o “smoking». Em
Paris onde esta fo i idealisada, (como qua­ Q u em h a v e rá que a n e g u e ?
V ID A O F IC IA L
si to tas as outras) ao ser anunciado o N ing u ém , estam os disso c o n v en cid o s , pois tod o s s a b e rã o c o rresp o n d er e a u ­
« smokmg* como trage de soiree, houve xiliar tão c arinho sa obra cu jo fim é a sa lv a çã o da hum anidade, 0 ressurgim en to
mosquitos por cordas e moscas por ara­ De Alcoutim, fo i transferido para a
da raça e a ga ran tia de aptos c id a d ã o s q u e possam ser am an h ã a ju s ta g a r a n tia Repartição de Finanças do concelho de
mes. Ponte do Sôr, a seu pedido, e em comissão
Não sabemos em que isso ficou, mas se de u m a nacionalidade que via morrer os seu s filhos
houve uma mulher que achou o trage chic, de serviço, 0 sr. José Ferreira do Rosário,
hoje certamente alguns milhares de culto­ secretario de finanças.
ras da moda trajam o »smoking» e acham-o —Foi nomeada professora interina da
extremamente elegante. depois de tudo isto nma camisa gomada e sasse em transpor os limites da sua fem i­ escola primaria de Valongo, (Aviz), a nos­
A mulher depois de subir as saias meio por cima 0 famigerado "smoking», deve nilidade e se mantivesse no recato natural sa estimada assinante Sr.‘ D. Margarida
nalmo além do joelho, depois de rapar a ficar , francamente, transformada num bo­ do seu pudor, ou então.. - ou então vista- Ferreira da Rosa.
nuca deixando apenas alguns centímetros neco muito exotico I se de uma vez para sempre com trage —Entrou no goso de vinte dias de licen­
de cabelo no resto da "Cabeça, depois de E ê com umas provas destas que a mu­ igual ao da nossa mãe Eva visto ser essa ça, o nosso estimado amigo e conterrâneo
entalar entre os labios a perfumada cigar­ lher quer fazer um bom exame para sedu­ a sua aspiração e não use de tantos sub­ sr. Armindo Dordio Rebocho Pires, digno
rilha, depois de se esgalgar descendo o seio tora ? terfúgios. Tesoureiro da Fazenda Publica em Mou-
até ao limite maximo da barriga, envergar Bem mais valia que a mulher nunca pen­ Jack rão.
4*

2 A MOCIDADE
1=3Ij=3 i e=3I I■='I■
=»1■
=! 11=11c=3
Ao cair das folhas n
As habitações em Torre
das Vargens Encontrei-o ao entardecer contem­
Liberdade de Imprensa
•A Dictadura*, orgão do N a ­
plando cora mágua sincera a paisagem cionalismo Republicano que se
ira I
PAGINA UTERARIA
= Di ri gi da por JO R G E
RESUMO:
RAM OS =

N o v a m e n te vo ltam o s ao m agn o triste do Outono, olhando de quando publica em Lisboa sob a direcção Rn iD ersarios «0 FADO», «QUINTILHA», «TRÍADES»
p ro b lem a d a s h a b ita ções em T o r ­ em quando para as caudalosas aguas do sr- R aul de Carvalho, publi­ =^1 ç=»l c=3[d ] crã) draXcEã] cra| c=3|cm| c=
re d as V a r g e n s. S e g u n d o infor­ do mondego e, logo a seguir, para a DEZEMBRO
cerrada fila de platanos que a pouco e ca integralmente no seu numero O fa do está m or ib u n d o. Esse c a n c r o
m a ç õ e s fidedigna-:, tem os c o n h e ­ pouco iam mostrando os seus braços de 13 de Novembro p.° p ° um IS — D. Alice Garcia M . de q u e t e m c o n t a m i n a d o t o d o s o s c o s t u ­
cim ento d e q u e a C a m a ra M u n i­ nús numa atitude de resignação, en­ importante trabalho juridico—o Carvalho, em Qalveias, e 0 me­ m e s , e m b r e v e d e s c e r á á v a l a c o m u m ,
cip a l d e P o n te d o S ô r , ultim a­ quanto o vento murmurando cânticos famoso recurso de apelação do
de extreminio arrancava umas após
nino Luiz Pinto Mousinho da e n v o l t a n a s e s c o r r a l h a s d a s v i d a s m i ­
m ente tem e m p re g a d o um maior seráveis. E com o lapide sobre o m on­
outras as folhas dos gigantes que, de celebre processo por abuso de li­ Silveira, em Marvão. t ur o q u e d e i x a r á nas v ie l as e s t e e p i ­
num ero de esforços no se n tid o de ve* em quando, faziam ouvir soluços berdade de imprensa, movido 19 —Severino Marques Cala­ t á f i o d e J u l i o d e C a s t i l h o e m «Lisboa
tornar um facto as h a b ita ç õ e s p a ­ numa expressão de condenados. pelo sr. Velhinho Correia, con­ do, irmão do nosso prezado A d­ A ntiga”:
ra o p o v o d esta m inuscula lo c a li­ Olhei em silencio para ele tentando pers­ tra o Director daquele jornal.
crutar os pensamentos que o dominavam ministrador. «O fadi sta è um al ei j ão nos . c o s t u ­
d a d e . H onra lhes s e j a ! /4 s esplendidas alegações da 2 0 —D. Ofelia Rovisco de Car­ mes , l ô b r e g o radio i n c o n s c i e n t e a
e, finalmente, aproximei-me, disposto quem o Li moe i r o f asci na c o m o ma­
E’ profu n d am e n te lam entavel a interrogálo, convencido de que a arai- defesa da autoria do sr- Dr. valho, em Galveias- gnet i smo e s c a n c a r a d o d’ um s a p o c o ­
q u e a maioria d o s habitan tes de 9 ade que sempre nos estreitou faria o Sacadura Cabral, rebatendo uma 22 — Marçal Mendes e Manuel loss al ».
T o r r e d a s V a r g e n s tenha q u e v i ­ milagre de o obrigar a uma cofissão da a nma as acusações do processo,
dôr que o feria, para depois procurar Lino. S i e l alma un cristal tiwiera
ve r em insalub res b arracas de m a ­
condusi-lo para os lugares de maiores são uma joia de alto valor ju rí­ 2 3 —0 menino Manuel Rocha (com o cierto D ios queria)
deira e em tugurios sem a b r ig o de distrações, onde o convívio que êle ti­ dico que mais uma vez veem menos traiciones hnbiera
Costa, em Galveias e a menina pues cada qual temeria
esp ecie a lg u m a s ,— o n d e a sua nha abandonado produziria o efeito demonstrar que a liberdade do Alzira Bernvinda Antunes. que su infamia s e supiera
s s u d e se definha de um a m aneira dum podoroso paliativo que provocaria
ex a cra ve); d ’ aí o fatidico fa cto de um esquecimento pelo menos momen­ pensamento é infinita e de mo 2 5 —A rtur Duarte Lino- E’ uma quintilha do poeta he spa nh ol
tâneo de tudo aquilo que agora o mar- do nenhum pode ser coagida 29 — Antonio Mendes M artins. d o u t o r J u a n M o n t a l v o n , na s u a c o ­
as suas d o e n ç a s se multiplicarem tirisava, transformando o boémio dou­ nem encarcerada. 3 0 —João Baptista de Carva­m e d i a Cnmylir Olligacioti.
sobrem an eira, infestando o s lares tro tempo no pensador condenado a
uma hipocondria que afectava e acaba­
lho, no Porto-
e d es t ru in d o - o s p o u c o a p o u co . T R IflD E S
ria por destruir a alegria que sempre — Tambem fizeram anos em
T o r n a - s e por c o n s e q u e n c ia n e c e s ­
havia mostrado quando, em animada Marvão, no dia 3 0 menino M a­
sário, pôr c ô b r o a ta m an ha l o u ­
cura.
cavaqueira, sabia pôr uma nota alegre
em cada frase solta a proposito dos ca­
Cinem a Ideal O numero tres ê um numero cabalís­
rio Pacifico dos Reis, no dia 6 tico, e quasi geralmente tido pelo vulgo
a menina Maria Alcina Pacifico como um numero fa tid ico ,—mas o que
A p r o v e ite m o s a go ra , d e um belos cortados ou da atitude das «bone­
cas animadas», como êle dizia, quando A E m p r e z a deste S alá o con ti­ dos Reis e- no dia 9 o nosso pre­ énascerto ê que anda sempre envolvido
cousas mysteriosas e favorece ás
m o d o ina d iav elm en te u rgente, o
dissertava acercadas mulheres do X X n u an d o no seu prog ra m a de satis­ sado correspondente naquela vi­ vezes o acaso, dando logar a coincidên­
a u x ilio q u e a d ign a C a m a r a M u ­ seculo. fazer o publico mais e x ig e n t e , d e ­ la sr. Romano da Costa Gomes. cias singulares.
nicipal de P . d o Sôr, n os presta, Ahi vão alguns exem plos: — Tres
pois de nos fazer admirar no p a s­
prontificando se em c o a d j u v a r a » 0 demonio que me martirisa cons-
sad o d om ingo, um esplendido Consorcio eram os ju izes no inferno: Minou, Ea-
co n s tru ç ã o d e higiénicas h a b i t a ­ tamente, que me esmaga quando ás ve­ co e Rhodanonte; tres as fu ria s: Ale-
zes procuro reagir e libertar-me de film — O Ultimo dos Homens— já Realisou-se no dia 12 do cor­ d o , Tisiphone e Megera; Hts parcas
ções.
certos pensamentos que nâo consigo do­ a n u n c ia para hoje a sob erb a fita
rente o enlace matrimonial do eram tres: Clotho, Lachesis e Atropos;
A iniciativa, que é bem b rilh a n ­ minar, não passa atinai dum remorso tres eram tambem as graças-. Aglaê,
de series J E A N C H O U A N film nosso estimado assinante sr.
te e n obilíssim a, partiu d e um p u ­ horrivel que ine leva a um abandono de Thalia e Euphrosina; tres cabeças ti­
de renom e mundial on d e o im or­ R aul D avid Cunha com a meni­
n h a d o d e to r r ev a r g en ses q u e se tudo e de todos. nha Cerbero, o cão que guardava os
A's vezes, quando o fantasma mais tal criador do Ju d ex , René N avar-
na Alexandrina Maria Lourenço. infernos; as obras qus Virgilio deixou
im p õ e á c o n s id e ra ç ã o d e tod o s; e
se aproxima de mim, sinto-me um ven­ re, nos mostra os se u s e x t r a o r ­
Foram padrinhos por parte foram tres: a E n e i d a , As G e o r g i c a s ,
q u e para ela tem v o ta d o o mais cido que não pode partir as algemas e a collecção de É c l o g a s ; de tres pes­
dinários dotes de artista c in em a ­
do noivo o sr. Cândido d ’Oli-
intenso e a criso la d o e s f o r ç o para que o prendem e nem sequér passo já soas se compunha a fam ilia sagrada:
tográfico, a par de um a d m ira­ veira Esteves e a menina Arcan- Jesus, Maria e José) tres são as pyra-
a tornar em uma realidade. P o r olhar de frente para as creanças que
o acaso apresenta na minha passagem vel e con s cien c io so estudo da
gela de Oliveira Esteves e por rnides mais importantes do Egypto;
to d a s as ra z õ e s j á e x p o s ta s , afir­
porque ura sêr amaldiçoado como eu, ep oc a da r e v o lu ç ã o fr a n c e z i .
parte da noiva os srs. Francisco tres vezes cahiu o Redemptor do mun­
m a m o s sem receio de d u v i d a ou não tem o direito nem deve ousar con­ do, no trajecto da casa de P ilatos ao
d esm e n tid o justificável, d e que, templar a candura e a inocência que
Antonio Lourenço e Antonia Do­ monte Calvario; tres foram os filh o s
só quem não queira com penetrar- num passado longmqúo definiam a mi­ mingues Filipe. de Adão, que a historia menciona:
nha existencia de menino amimatjo e por assim dizer, o epílogo da minha / lo s noivos desejamos-lhe imen Cain, Abel e Seth; tres tambem foram
se- d a g r a n d e utilidade q u e d ’aí
que hoje vejo substituídas por um re­ sas venturas- os filh o s de Noé: Sem, Cham e Japhet;
lhe a d v e m , ou q u e de to d o em t o ­ felecidade. no fim de tres dias f o i que o filh o de
morso que me persegue sempre, era ati­ No dia seguinte recebi uma carta de­
d o se en contre isento de recu rsos tudes infernais, apontando-me o sofri­ la e, surpreendido comigo mesmo, no­ Deus resilscitou; tres mezes gastaram
— repud iará tão scintilante ideia,- mento que causei a quem merecia a fe- tei que a lia com menos interesse e que os israelitas do Egypto ao monte Si­
lecidade que deve rodear os sêres elei­ não me animava ja aquele desejo de cor­ nai; tres são as pessoas da Santíssima
m a s não 1 C r ê m o s com q u a si a b s o ­ FUNDO
tos para o amor. rer -para junto da secretaria e respon­ Trindade: tres as virtudes theologaes:
luta certeza d e q ue d o s prim eiros Ela vivia tranquilamente uma exis­ tres tambem são os vicios que mais f a ­
der ao meu amor distante.
n ão se encontram d ois, e p a ra o s tencia de sonho, sem preocupações que cilmente dominam o homem: jo g o , vi­
viessem escurecer o azul puríssimo do
Alguns dias depois ela recebia uma O nosso editorial de hoje, é nho e mulheres; tres são os preceitos
últimos, ( q u e sã o p o u c o s ) e v id e n resposta que a entristeceu porque não
tem ente q ue h a v e r á da parte dos
céu que envolvia os castelos da sua passava duma epistola banal onde eu transcrito com a devida venia, do bem viver: Vkr, ouvir e calar; tres
fantasia ou a planicie imensa onde ás tambem são os inimigos da alma: mun­
prim eiros a b e n e v o le n c ia d e o s vezes passava o tempo brincando com
deixava transpirecer o meu esqueci­ do nosso estimado colega «O do, diabo e carne; tres cruzes foram
mento, imagem dum vulcão onde as
c o a d ju v a r para o a le v a n t a m e n to as borboletas suas irmãs porque, como lavas brotam com dificuldade pela cra­ Seixalense». levantadas no G o l g o t h a ; tres foram os
d aquilo que igualm ente se lhes ela, sentem tentação, pela luz que não tera rodeada de cinzas geladas. reis que adoraram Christo no presepio:
tarda a queimar-lhes as azas tolhendo- Gaspar, Belchior e Balthasar; Pedro,
torna necessário. O seu martírio começou, então e a
lhes a liberdade e a v id a ... ancia que sentia do momento em que a o apostolo, negou o Divino Mestre tres
D u ra n te o verão, é um calor Ura dia os nossos olhares crusaram- vezes, antes que o gallo cantasse; tres
ausência terminasse, começou aeviden-
insu portável q u e paira na a t m o s ­ se e, pouco depois, juramentos de fi­
delidade e de amor afluíam aos nossos
ciar-se sempre que escrevia. Falecimentos foram os presentes que os Magos offe-
receram ao menino Jesus: ouro, incenso
fera d estas ha b ita ç õ es a q ue nos A maldição tinha caído sobre mim e
labios numa prece fremente de entusias­ e myrrha; tres discípulos seguiram o
v im o s referindo; e na presente e s ­ quando olhava para o seu retrato o co­
mo das nossas almas moças. ração ficava insensível a tal ponto que Após doloroso sofrimento, f a ­ Nazareno para o jardim das Oliveiras:
ta ção é um horror de frio q u e ator­ Quando, ás vezes, alguém tentava Pedro, Thiago e João; tres foram os
menta os p o b r e s q ue n elas v iv e m mostrar-me que os homens estão vota­
um dia compreendi que o meu amor leceu ha dias em Santarém, o coxos mais ih stres de Inglaterra-. Sha-
por ela se extinguira e que tinha o de­ nosso estimado assinante Sr.
c o m estu p e n d o sacrifício. A in d a dos a um sofrimento que só íinalisa kespeare, Walter Scott e Byron; ao
ver de me aíastar para sempre dessa
ha bem p o u c o s dias, d e a m b u la n ­
quando a alma abandona o envolucro encântadora creâuça a quem ia lançar Manoel Augusto de Azevedo, cabo de trez dias f o i que M oysés re­
que a prende, a minha resposta nunca (A nta), casado, proprietário, na­ cebeu das mãos do Senhor o d e c á l o g o ,
d o por estas esp e c ie s d e viélos, no cáos tumultuoso dos desenganos e
passava dum sorriso de incredulidade no monte Sinai; ás tres horas expirou
junto de um a verdadeira c h o u p a ­ perante as razões que eram aniqúiladas
que certamente sofreria muito, tanto tural de M ontargil e residente o M artyr do Golgotha, e tres foram as
quanto se sofre com a primeira desi­ naquela cidade-
na construíd a de arbustos, v im o s pela felecidade que aureolava a rainha suas ultimas palavras: «Tudo está
lusão experimentada na vida que até
c o m g r a n d e e m o çã o, um a petisita
tronte de predestinado para sentir o
então decorrera entre as caricias dos O extincto, fo i na sua moci­ consummadon.
praser inefável dos que amam e anceiam pais e as promessas dulcíssimas dum dade um eximio bandarilheiro
q u e c h o r a v a c o m frio; c o i ta d a ! pela realisação do ideal sonhado nas coração e duma alma que julgamos amador, o que, juntamente com
L á dentro se u s irinãositos a q u e ­ horas inesquecíveis em que as ilusões
do amor nos apontara um futuro onde só nossas. o excelente caracter de que era eÚMULOS
ciam -se a um p e queno lume; e, E o remorso formidável, assumindo
im agine-se tam bem o perigo, p o r ­
impera a alegria que enche plenamen­ atitudes macabras, c o m e ç o u a p ers e­
dotado, lhe grangeou imensas Faser continência á bandei­
te a nossa alma de asp,rações anciosa- simpatias-
q u e n a d a m ais tacil tu d o a quilo mente desejadas e da satisfação integral,
g u i r - m e t por t od a a parte a r r a s t a n d o - ra- • - duma porta.
ir por ê s s e s ares fóra, d e v o r a d o completa, das mais dôces ilusões de
m e nas noit es d e maior e s c u r i d ã o pa­ Deixa profundas saudades em Acender uma isca... de figado.
ra j u n t o d a c a s i n h a o n d e v i v e a m u ­ todos os que o conheceram.
pelas la b a re d a s de um incên d io namorados e de sonhadores. lher a quem ju lg u ei amar l o u c a m e n ­
Faser ladrar um cão de um a...
Não eram somente os seus encantos — Tambem ha dias faleceu espingarda.
q u e po rv en tu ra se dê. te e que hoje adm iro c o m respeito,
naturais que me acorrentavam; era
T e r m in a m o s c o m o c o m e ç á m o s : tambem a sua inteligenciapouco vulgar,
mas q u e j á não faz v i br a r o m eu c o ­ nesta vila, aos estragos da tu ­ Coser uma bebedeira - • • a pon­
ração porque o amor passou le v a n d o
— incitando tod o s na m ed id a d a s a graça singela da sua inocência, a mei­ berculose, a Sr-a Teodolinda Ta­ tos naturais •
a p ó s si a m i n h a i n d e f e r e n ç a d o s ú l t i ­
su a s forças, a m a nd a r construir guice com que sabia dominar em mira
mos t e m p o s » . . .
veira, de 41 anos, daqui natu­ Chumbar um dente de..- Alho-
o desalento e afastar as máguas que ás ral, casada com o Sr. Simão Pin­ * Restituir a fa la a uma baio­
dig n a s ha b ita ç õ es, com o q u e c o n ­
vezes me levavam a remar no mar da
correrão, para um g r a n d e m e l h o ­ tristesa ou no lago das desilusões. As t r e v a s f e r i d a s a qui e a l é m p e l o s
to, tnanufactor dc calçado. neta - . . calada-
ram en to lo c a l. Na sua ausência, quando procurava lampeões que iluminavam o Parque Deu-se a coincidência triste, Comer uma pêra • • • de luz
mitigar as saudades, procurando na d a C i d a d e , t i n h a m - n o s e n v o l v i d o há que foi, pouco antes de falecer, electrica.
T . Vargens. solidão dos campos ouvir os rouxinoes muito t e m p o . ter a finada dado á luz uma Embarcar num b o te.. • de ra­
transformados em arautos no labirinto E, e n q u a n t o a b r i s a i n d i s c r e t a m e n t e
Armando Ribeiro das balseiras, notei que uma folha se m u r m u r a v a na r a m a g e m j á p o b r e d o s
criança, que sobreviveu algumas pé-
desprendia da arvore mais próxima e p l a t a n o s , as f o l h a s c a í a m , c a í a m s e m ­ horas. Disparar uma peça - • • de pa­
que docemente vinha cair a meus pre. no.
pés. A 's fam ilias enlutadas envia Faser um diabo - . • de pau
C o i m b r a , N o v e m b r o d e 1927.
Apanhei essa folha e guardei-a como
£sfe numero foi Disaõo pela uma recordação preciosa daquele pas­ «/4 Mocidade » o seu cartão de santo.
Antero Lopes Belo sentidas condolências. (Do B ertrand)
comissão õe censura seio que jámais olvidarei porque foi,
A MOCIDADE 3

u ip fl pe sp o r t iu a __ | corresponOencias ju s .
— Já se apresen tou ao seu ser­
N iza, e c o m e ç a n d o estes, em bre­
ve todo o Rossio os a c o m p a n h a rá ,
viço o n osso estim ado assinante è .cortando a energia da C a m a ra SOLICITADOR FORENSE
D e v e m e n c o n tra r- se hoje, n o
C a m p o d e A v i a ç ã o desta vila, a
JTÍORTflReiIi coleg a sr. A m é ric o N u n e s , o qual pois que p a g an d o ca d a kilo w a tt
se e n c o n tra v a no g o s o de licença. a m enos de um escudo, esc u sa m PO N TE DO SOR
l . a catego ria d o S p o r tin g C l u b d e 1.® de D e z e m b r o — E n c o n tra - se felizm en te m e­ de a pagar a um escudo e oitenta
A b r a n te s e G r u p o D e sp o r tiv o M a - lhor dos s e u s padecim entos a e s ­ centavos, su g eito ainda a c o n s t a n ­
P oi m u ito festejada nesta vila Trata de todos os s er v i ços
tusarense, desta vila. posa do n osso presado a m ig o e tes a varias, e a lu z bastante fraca. junto dos tr i b unai s e r e p a r t i ­
esta data histórica. A p re sen to u -se
assinante sr. Joã o F ernand es. ções publ i cas.
BAR Q U IN H A n o v a m e n te a o publico, o G r u p o
— F izeram e x a m e para a classe A u g u sto G o m e s ! Pode s er p r o c u r a d o todos
M u sical Montargilense, já reorga- os dias uteis no edificio dos
F oo t-B a ll nisado, o que deu m otivo a g r a n ­ imediata o s ferro-viarios desta e s ­ C o m o de resto em todo 0 paiz Paços do C o n c e l h o , das 11 ás
tação srs. A m é ric o N u n e s, A n t o ­ ca u s o u sen sa çã o nesta localidade 17 horas.
D e s lo c o u - s e ha dias ao C a m p o de rego sijo .
A D ire c ç ã o do Operário D. nio Estrela G u ed e lh a, Gristiano o decorrer do sensacior.a l ju lga ­
d e A v i a ç ã o d e T a n c o s , o 1 .® team
Montargilense q ue está e m p e n h a ­ B ea ia N u n e s e A r m a n d o Ribeiro, mento, 0 qual por v e z e s te v e fa­
d e S p o r t C l u b 11 Estrelas, desta
vila , para um en con tro de fo o t- da em en gra n d ec er esta colectivi­
n osso solicito corresp on d ente em
T . V a r g e n s , os q u ais obtiveram
ze s c ó m ic a s . . A g ra d e c im e n to
ball, c o m igual c atego ria d a S e c ­ d ade, tam bem or g a n izo u um fes­ A sen tença foi aqu i con h ecid a
óptimas classificações, m otivo p o r­ ás primeiras horas da m a n h ã de
ç ã o D e s p o r tiv a d o G u p ) In d e­ tejo inter-socios para c om em ora r R o m a n o da C o sta e s u a familia,
que v iv am e n te os felicitamos. sa bado 3 , por telegram a do g r a n ­ a g r a d e ce m a todo 0 p o v o da fre­
p e n d e n te de A v i a ç ã o de P r o t e c ç ã o a data histórica da nossa inde-
pendencia, levan d o a efeito um N estas sin ceras felicitações, não de diario «O Secu lo» dirigido ao g u e s ia <Ta C h a n ç a , a maneira g e n ­
e C o m b a te .
e n con tro de foot-ball entre teans po d em os de m odo a lg u m olvidar seu correspondente. T o d a a g e n te til c o m o lhe d isp e n sa ra m tanta
V e n c e u o 11 Estrelas, a p e s a r d e
constituíd os por varios socios. o n om e do instructor sr. Antonio aceitou bem a sen tença pois que amabilidade duran te a su a estada
o g r u p o de T a n c o s jo g a r sem p re
A ’ noite o r g a n i z o u uma grand e Inacio dos Santos, q u e sem pre se não era de esperar outra coisa, e ali e 0 gra n d e a u xilio que lhe
c o m g r a n d e e n tu sia sm o e p ossuir
m archa lum inosa q u e tinha por m ostrou in c a n sa ve l na instru cção assim se p ro v a q u e ainda ha j u s ­ prestaram p a r a realisar os b en e fí­
e x c e le n te s elem entos.
fim fa ze r u m a m anifestação de q u e lhes ministrou. tiça em Portu gal. c ios q u e efe ctu aram a fa vor da
D o s n o sso s o s m elhores foram
— Partiu ha dias para Lisboa, E s c o la da m esm a fr e g u e s ia .
o G u a r d a Redes; D u rã o , S an tos e recon h e cim e n to pelos serviç o s p r e s­ Visitas ministeriais
tados a esta terra ao v e re ad o r sr onde v a i subm eter-se a u m a m e­
T e o filo .
lindrosa o p e r a ç ã o nos olhos, a
A arbitragem a c a r g o do sr. T e ­ Manoel G o d i n h ) Prates, sendo es. E spera -se q ue até fins d o c o r ­
E x . ina S r.a D Mafalda Pinheiro, fi­
n ente F red erico d a C o n c e iç ã o , foi te sr. c o n v id a d o pela referida Di­ rente m e z visitem A b r a n te s S.
A G R A D E C IM E N T O
r ecçã o a vièitar a s u a séde, sen lha do n osso a m ig o sr. V ice n te E x . a‘ os Ministros do C o m ercio
im parcial.
do-lhe ali feita u m a m anifestação Pinheiro. O x a l á q u e o resuitado Justiça e Interior q ue veem assis­
seja satisíatorio c o m o q u e muito A familia de M aria do R o sá r io
de carinho, pelos so c io s q u e em tir á in a u g u r a ç ã o da C ab in e T e l e ­
Amigos de «A Mocidade» g r a n d e n u m ero estavam presentes. nos c ongratularem os.
fónica da linha internacional L i s ­
de S o u s a Bicha, ex trem a m en te r e ­
c o n h ec id a para com todas as p e s ­
M a n d a r a m satisfaz ir as s u a s F a lo u em s e g u id a o sr. José L u iz b o a — Madrid.
Correspondente soas q u e a co m p a n h a ra m esta, á
assin a tu ra s á n ossa r e d a ç ã o , gen- Prates so b r e a data histórica que
F a le cim en to su a ultima m orad a , vem, em b o r a
tilesa que muito a g r a d e c e m o s , os n aq uele dia se c o m e m o r a v a , enal­
n o s s o s E x . m s a ssinantes, S n r s . tecendo depois as altas qualidades
ROSSIO DE nBRffflTeS tardiamente, a presentar-lhes por
F ino u-se no passado dia 9 e esta forma os se u s m elhores a g r a ­
R o d r i g o L eo n ard o M artins, de S e ­ do sr. G j d i n h o Prates, c o m o c i d a ­ P e la C a m a ra Municipai a p o z crucian te sofrimento 0 sr. decim entos.
d a , d o s N.os 25 a 7 4 F ra n cisco dão e m ontargilense e relem bran­ A u g u s to S oares, que durante b as­
E stá para b reve a realisação
L au rea n o , de L i s b o a , d o N .° 4 3 a d o os m elhoram entos q u e S u a tantes a nos d ese m p en h ou o c argo
d um em p restim o, contraído, pela
6 7 . D . A u r a A n d r a d e , d e L i s b o a , E x . 1 tem c o n s e g u id o para esta de feitor na C a s a do V is c o n d e de
d o N.° 43 a 6 7 . D . M a ria do Ro terra a t r a v e z de mil dificuldades. actual V e i e a ç ã o , e seg u n d o nos
consta é ele destinado a grand es
A b ran ça ih a e actualm ente, estava ANTONIO AUSUBTO FERREIRA
s a rio P e n te a d o e S i l v a , d e "Vila de O orad o r q u e discu rso u durante ao serviço do sr. M an u el da F o n ­
m elhoram entos citadinos ttc. SOLICITADOR FORENSE
R ei, d o N .° 4 2 a 5 3 João M e n d es , u m a hora foi bastante o v a c io n a d o sec a Ribeiro e S o u sa .
d e A l h o s Veclros, d o N .° 4 t) a 5 1 . pela a ssistência assim c o m o o sr.
E assim d ’ aqui lem bram os ao P O S ÍTE n O SOR
A sua morte foi bastante senti­
ilustre veread or do pelouro do
José Pita D ionisio, d o Ervidal, G o d in h o Prates. F a io u em s e g u id a da e 0 funeral que toi bastante
Rossio sr. Emiiiu da Figueiredo, E n c a r re g a -se de to d o s o s s e r ­
d o N.® 3 7 a 4 8 . D. M a ria D a m a ­ este sr. q u e s e mostrou bastante con corrid o, foi um a p r o v a da m ui­
q u e a p ó s a realisação do em pres­ v i ç o s d ep e n d e n te s d o s tr ib u ­
zio D e lg a d o , d e L is b ô a , do N .° 37 sensibilisado pela forma carinhosa ta c o n s id e ra ç ão em que estava no
c o m o tinha sido rec eb id o , c o n fe s­ timo, dóte o Rossio, com os g r a n ­ nais e outras rep a rtiçõ e s.
a 42. conceito de todos.
--------------- ----------- ■■■■naiiB i» m €BW— ii sa n d o-se bastante gra to por ver des m elhoram entos que ha tantos
a n os esp era e mil e um a v e z Ine A toda a familia enlutada apre­
q ue os assistentes sabiam avaliar
D e s a s tre s fa ta is os esfo rç o s e c an ce ira s q u e tem tem sido p r o m e t i d o . . . mas em
sen ta m os o n osso c artã o de pe-

Q u a n d o ha d ias A n to n io Her- tido sem p re para q u e a s u a terra


m e m g i ld o , de L o n g o m e l, p a s s a v a progrida, term inando por a g r a d e ­
vesperas de eleições. E sses m elho­
ram entos de im portancia capital
sà nes.

‘J{eporter X X X
VenDs-se
por um a rua d a q u e la p o v o a ç ã o cer penhorado as palavras do sr. para esta laboriosa terra são: C a ­ U m a m o rad a de c a s a s terreas
g u i a n d o um carro d e b o is, suue J osé L u i z Prates, assim c o m o a no ge ra l de esgoto s, ob rigan d o c om q uatro c om pa rtim entos, q u in ­
B n R Q íiim tíi
d e u um lam e n ta v el desastre q ue m anifestação de sim patia de q u e todos o s pa roqu ia n o s a meter c a ­ tal, c o m o live ira s e p o ç o , n a
contristo u to d o s o s q u e p r e se n c ia ­ a c a b a v a de ser a lv o . E m se g u id a nos em s u a s casa s, a seg u ir a c a ­ N a m a d ru g ad a do dia l . ° de Rua V a s c o d a G a m a , d esta vila.
r am . Lima criancinha de 19 m eses, foi S u a E x . a recebido no ga b in ete n alizaç ã o de a g u a potável com a D eze m b ro, a B a n d a dos B o m b e i­ In form a-se nesta re d a c ç ã o .
C u s t o d i a M aria da G r a ç a , filha de da D ire c ç ã o , o n d e lhe foi servida c o n s tru ç ã o dos segu intes marcos ros V o lu n tá rio s desta vila, percor
fontenarios: L a r g o da E sta çã o — reu as principais ruas to c a n d o 0
A n to n io da G r a ç a e de B eatriz M a ­ um a taça de ch a m p a g n e . Ali, o
ria, d a q u e le logar, q ue a tr a v e s s a ­ sr. J osé Pina de C as tro a g r a d e ­ Santo A n to n i o — P ra ça e L a r g o 5 hino da R esta ura çã o, solenisando f ig o seecT
v a a rua n aq u ele m om ento, foi c e u a S u a E x . a a s u a c o m p a r ê n ­ de O u tu b r o (Paralva) podendo no assim o a niversario da indepen-
dencia da n ossa Patria. Para d estila ção, com pra q u a l­
c o l h i d a por um a d as ro d a s d o v e í ­ cia, hon ra q u e jamais a a g r e m ia ­ L a r g o da E s ta ç ã o e P ra ça ser em
A ’ noute a D e le g a ç ã o do C o n ­ qu er quantidade da n o v a colheita.
c u lo q u e lhe d eu morte im ediata, ção esq u ec eria. A g r a d e c e u ta m ­ forma de chafa riz com beb ed ou ro
afirm a se q u e o c o n d u c to r n ã o ti­ bem na s u a pessoa todas as aten­ para anim ais, é claro que na réde selho da S o c ie d a d e H istórica da Fabri ca de di st i lação de
v e r a c u lp a d o ocorrido, e nós a s ­ ções q u e a C a m a ra M unicipal tem destribuidora de a g u a e em certos independencia de P o rtu g a l, reali-
e determ inados lu ga re s d e v e h a ­ sou um a sessão solene nos P aços J O Ã O P E R E IR A
sim o cre m o s, mas, o q ue é certo, prestado a esta freguesia.
é q u e se ele se g u is s e á frente ou S u a E x .* depois de por alguns ver b o c as de incêndio. do C on ce lh o , tendo d isc u rsa d o o
Rossio de A b r a n te s
a o la d o do veiculo, c o m o lhe c u m - ' m om en tos ter assistido ao baile C o n s e g u in d o su a Ex.* estes g r a n ­ distincto escritor e n osso presado
pria, em v e z d e ir atraz a a lg um a que s e r ea lizo u n a séd e do O p e ­ des m elhoram entos, d e ix a ria vin ­ a m ig o , sr. Julio C o s ta q u e relem ­
d ista n c ia , p o d eria certam ente evi- rário, foi a co m p a n h a d o a su a c a ­ cado para todo o sem p re 0 seu brou a lg u n s episodios da historia Eucaliptos
tár-se tão lam entável ocorrência. sa pela D irecção do C lu b . Assim nom e pelas cadeiras m unicipais, e patria e 0 esforço ad m irav el dos
p o rtu g ueses para esc o rra ç ar os V e n d e m - s e p a ra c im a de q u i n ­
a c a b o u esta sim patica festa. ficará 0 s e u n om e ligado eterna­
mente a d u a s g r a n d e s obras de n ossos algoses do pais. D ep ois da ze mil p ro p rio s p ara pla n taç õ es,
N o dia i o do corren te, p r o x i­
Correspondente B an d a ter tocad o os H in os da na h re d a d e d a s B arreira s de C i ­
m o do log ar da E rv id eira, q uan d o fomento e por c o n s egu in te de h i­
giene. Restauração e P o rtu g u e sa , foi e n ­ ma, d a fregu ezia d e M ontargil.
u m rap azito d e nom e Joaquim
P a r a mais escla recim en tos d i ­
C o u tin h o , de n anos, filho de TORRE DflS DflRCenS Mais lem bram os a S u a E x . a cerrada a ses são no meio de g r a n ­
de en tu sia sm o. rigir a esta r e d a c ç ã o .
J o a q u im C outin ho Pina, dali, p r o ­ q u e a rêde electrica se encontra
D iversos
c e d ia 4 recolha do g a d o q ue a n ­ n u m c á o s . . . d ev en d o ser toda r e ­
d a v a pastoriando, depaTrou com A s e u pedido foi transferido p a ­
u m a e sp in g ard a caça de ira q ue por ra a estaç ã o de E ntron cam en to, o
formada, evitando assim as c o n s ­
tantes ava ria s nas Z o n a s , podendo
CORRESPONDENTES
OenDam-ss
u m lam entavel e s q u ec im en to tinha n osso presado a m ig o sr. An ton io ser aproveitada a energia de N iz a C a r ro ç a n o v a e arreio c o m ­
sido d e ix a d a na c h o u p a n a por um R a m os, d ig n o factor da C . P., que pois q u e os c a b o s a tra v e ssa m esta
R o g a m o s a finesa a o s nossos pleto c o m p o u c o u so .
m otociclista d esc o n h ec id o que ali aqui se e n c o n tra v a h avia já m ezes. freguesia, e s e g u n d o estam o s i n ­ estim ados c o rresp o n d en tes para Dirigir a esta red a c ç ã o .
s e a brigá ra para p ro c ed er a repa­ A n to n io R a m o s é u m excelente formados aqui a em presa fornece nos en via re m u m a fotografia, q u e I
r a ç õ e s na maquina. P ega n do -lhe e c am a ra d a e a m ig o, m otivo porque a energiar- á C a m a ra por um pre­
se destina a o bilhete de id e n tid a ­ M O S A IC O S
c o m e ç a n d o de brincadeira com ela, a s u a partida desta localidade, e n ­ ço bastante em conta para q u e a
de q u e lhes será e n v ia d o .
a a rm a d isparou-se, esfacelando, tristeceu todos o s q u e o c o n h e c e m C am a ra a p ro ve ite e assim possam A o s preços da fabrica e as m e­
lhe o c r a n e o , pelo q u e te v e morte e ad m iram o s e u exem plar c a r a ­ a p ioveitar o s c o n s u m id o res p o ­ lhores qualidades.
instantanea. O pai da victima ti­ cter. dendo paga-la m ais barata. S em p re em e x p o s iç ã o pe rm a ­
n ha p o u c o tem po antes encontrado 'D e s e j a m o s q u e te n h a feito um a C orre o boato de q u e alg u n s 10 C O N T O S nente nos a r m a z é n s de
a esp ing ard a, pendurando-a em si­ b o a v ia g e m e q u e n a su a nova rocienses estão dispostos a c o m ­ JO Ã O PER E IR A
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