Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Mocidade, Ponte de Sor, 16.10.1927
A Mocidade, Ponte de Sor, 16.10.1927
° 24
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
carta dê hiSBon T é r tú
râveis, já cá no fu n d o existirá la
tente a nova esperança duma vida
nova para o novo ano que há-de vir.
Depois de um verão intenso e f a O homem vive da esperança. So
tigante, um inverno álgido, rigoro 11 mos um manancial de esperança.
so, causador de tragédias e de lutos. N ão se pode dizer que tudo de
E stá certo. A boa ordem com que corra sem interesse, neste inverno
Se como dissemos em varias manifestações de atividade, Ponte do Sôr está áspero e hostil.
marcham as coisas cá na Terra faz-^
estagnada— no seu desenvolvimento social, é o seu atrazo verdadeiramente alar Abriu o teatro de ópera, com um a
nos pensar que a D ivindade, ou já
mante. boa companhia, e anunciam se ópe
de ha m uito deixou de ligar impor
Em tempos um grupo de Pontesorenses lançou hombros á tarefa de derivar ras portuguezas. Os teatros de de-
tância a esta sua criação, ou a esta os ócios da juventude da nossa terra para o desporto.
hora se está rindo de nós. São rial- clamação tem em scena peças portu
Houve um lampejo de esperança em que a cultura da educação física fôsse g uezas, com exito. O nacionalismo
mente para rir os nossos tremores
um facto nos seus varios ramos, ginastica, natação, foot-ball, hypismo, e t c . , não é uma palavra vã.
causados pelo frio , os nossos nari
mas a decéção veiu depressa. Km pouco tempo o Club Mãe começa a dar clu- M anuel Ribeiro e Aquilino Ribeiro
zes vermelhos, os cuidados extremos
binho de nomes esquisitos e pitorescos e a breve trecho tudo se perdia na bara abriram a época literária, aquele
com que nos embrulhamos para opor
funda mesquinha de interesses e vaidadesinhas dos socios. Mais uma vez se com “A Revoada dos Anjos*, casto
uma muralha tenaz à invasão da
confirmou o provérbio de que a tU nião f a \ a Força*. Toda a gente se obsor- romance onde perpassa angelicamen'
tem peratura gelada. M as é um pou veu na pratica do foot-ball «á la diable», desvirtuando-se as intenções dos fun
co m ais sério o facto de morrer g en te a fig u ra de S. Francisco de 4 s~
dadores que queriam o sport pelo sport para o aperfeiçoamento racional dos ra- sis; o segundo com um romance pou
te de frio nesta boa terra de Por tu- pizes, pela pratica duma ginastica séria com aplicação nos varios desportos em
tu g a l, onde em geral o sol é quente co casto mas vigoroso e são, que ti
que se empregassem as atividades individuais. Mas o pedestrianismo, a g in as tulou <Andam falm os pelos bosques>.
e amavel, e o inverno uma distração
tica sueca—tudo isto, que m assad a!. Não dão reclames pomposos, não lison- Em arte, nenhuma revelação fo rte ,
um pouco agreste para compensar geiam os instintos da massa am igado pontapé na bóia, que de ordinário só exi
as amolecedoras carícias do estio. inesperada. M enos exposições de
ge que o figurante mascarado de côres vistosas saiba pular e dar coiees bem al pintura que nos outros anos.
Que eu saiba, já em P ortugal o to. E mesmo este sport que atrabiliariamente nasceu e se desenvolveu como um
fr io causou quatro mortes. E m E s Só o Salão de Outono, em N o
monstrosinho, tem caído e ingloriamente morrerá. E porquê ? Porque não basta vembro passado, conseguiu marcar.
panha, 8 - vestir 22 pessoas de côres garridas e atira-los como féras a uma bóia (quando A alternar com estas distrações,
Em França, 14. Se isto continua não fi ás canelas uns dos outros). P assado o primeiro tempo de emoção, vê n uma associação comercial, sim boli
é caso para pensarmos em m udar os aborrecimentos da familia com a conta desalmada do sapateiro, as reclama camente colocada em fre n te do Coli
para outro planeta, já que as nos ções de vidros partidos e o que é peior, a saúde dos rapazes a abalar-se na falta seu, dá umas sessões de galhofa
sas condições fisiológicas são assaz de preparação para exercicio tão brutal. O foot-ball, assim praticado, tem ceifa onde uns senhores bem educados
fra ca s para nos precaverem contra do doidamente a juventude de Portugal. deixam de o ser, para se apostrofa
as surpresas dêste que habitamos. Conclusão lógica deste facto, é que é preciso crear uma vontade de vencer rem num a confusão de vozes coliri-
Em Lisboa, como em toda a p a r baseada numa disciplina forte e metódica. E’ preciso pôr a intenção alta do d e s czs que se cruzam e de abdómens
te, o tempo está execrável. D ias porto acima das vaidades pessoais. E’ preciso ainda a subordinação a com pe- proeminentes que se chocam. São os
londrinos. Nem sequer uma borras tencias técnicas que orientem a ginastica aplicada a cada individu) e preparem senhores da finança e do alto co
ca de chuva e lama, que dê vazão os alicerces para os varios ramos desportivos. O que está não, não, não ! mercio.
às ir as da natureza. H á dias caiu
E a nós, que tacteamos o fôrro
neve. Tive-a nas mãos friorentas,
de todas as algibeiras num gesto
modelei-lhe a substância inconsis No campo literário artístico então, nada ha feito. E’ uma verdadeira desgraça. resignado, á fôrça de ser habitual,
tente e leve em fu g id ia s form as E ’ preciso pedir aos professores das escolas o seu esforço para que anual dá-nos cá por dentro um gâstosinho
logo desfeitas. mente se façam a valer exposições de trabalhos manuais, bordados, cadernos irresistível saborear estes escandalos
Lisboa deslumbrou-se. Houve re escolares das escolas concelhias. Facil será obter prémios que estimulem a acti justiceiros entre quem tem muito
portagens propositadas■ A toalha vidade dos alunos. dinheiro—o que nos fa lta a nós.
branca da neve, estendida sôbre as Porque não organisatn festas escolares a quando da adm issão dos n ovo s Lisboa, mez do N a ta l.
ruas e telhados, coroando as está alunos e nos fechos dos anos lectivos ?
tuas e os muros, fo i para o lisboe Haveria algum proprietário que negasse os meios de transporte n ec essarI0S J o ã o P e d r o de A n d ra d e
ta uma sensação inédita de beleza. para levar as escolas das varias freguezias a visitas mutuas, creando um esP*•
Lembrava o maná celeste da tra d i rito de solidariedade pelo conhecimento dos recursos das v irias freguezias, co
ção bíblica. nhecimento das suas paisagens, dos seus m onum m tos e estabelecimentos indus
A sensação do frio, porém, anu triais? E que belos dias para a garotada, dos q u ; marcam na nossa vida q u a n MOEDAS QUE RECOLHEM
lou todas as outras. Esqueceu a ne do o cerebro é barro mole que recebe e conserva as impressões da infancia?!
ve, esqueceu o abalo de terra. Só f i Senhores professores, mãos á obra. Vão ser retiradas da circulação as
cou o frio . moedas de 20, i o e 5 reis, de 5 , 2 e
M as, quando esta carta fo r p u i centavos de bronze e as de 4 cen
blicada, já terá começado o novo E senhores industriais, comerciantes e lavrad ires: não achariam interessan tavos de cupro níquel, as quaes só
ano. Terão ressurgido os dias de te a realisação d ’umas pequenas exposições do q i ; (e é tanto !) o nosso conce serão aceites até 31 de Março na
sol, e terá ressurgido a esperança lho produz ? Thesouraria da Fazenda Publica. Pas
de melhores dias. As feiras, as principais do paiz, sèriam ó»imi ocasiã > para fazer o reclame sado que seja este dia só poderão
E ste ano, como todos os outros, das atividades da nossa terra, que felizmente ain ia as tem. ser trocadas na Thezouraria da Casa
será um Ano Bom : Haverá cataclis da Moeda e Valores Selados, ate 15
mos, desgraças, revoluções ? N ão de Junho.
Mas não haverá por ahi na terra um grupo de decididas boas vontades
pensemos nisso. O mês de Janeiro é
um m is de esperança. Para traz f i que bem orientadas tome aos hombros a tarefa de a levantar do sôno em que dorme?!
Serão os odios nessa pequena sociedade tão grandes e o egoismo tão p ro
cam os êrros, os m aus pensamentos,
o apêgo a tal ou ta l vicio. Começa fundo, que ninguém tratte mais do que de si ? “A MOeiDADE f»
E ’ impossivel que" assim aconteça, e impõj-se que as gerações d ’am anhã
o ano, recomecemos a vida. E quan Deseja a todos os seus colabora
encontrem na Ponte do Sôr um pouco mais do que a Villa, quasi que atualmen-
do, poucos mezes decorridos, come dores, (issinantes, anunciantes e
çarmos a cair nos mesmos êrros e te só nomeada pela sua feira de p o r c o s .. .
m aus pensamentos, e a ter o mesmo amigos, um novo ano cheio de
apego aos nossos viciosinhos insepa- ENGENHEIRO X prosperidades.
2 A MOCIDADE
< t c o s j -
Atravessam as ruas da vila atrela
dos a veículos e ajoujados ao peso da
U i ferre Si E u a P i! li Sn Rnioersarios
carga, alguns animaes dignos de dó. O sr. Moisés Colmar, ilustre cola ] por Qalveias com estação junto a e s JANEIRO
Uns chagados e doentes; outros, fa borador do «Jornal de Abrantes», no ta e terminus em Ponte do Sôr è que
mintos 1e completamente extenuados, artigo de fundo daquele semanario de está certo. 10—Francisco M . Freire de A n-
deixando perceber nitidamente quasi I do corrente, volta a dar sinal de si, Foi mesmo o que nós defendemos drande, em M ontargil.
todo o esqueleto. Nâo haverá por ahi defendendo o terminus em Abrantes no artigo que feriu as susceptibilidades 13 - D . Lucilia de Souza Rasque-
um socio da Sociedade Protectora da linha ferrea de Evora a Ponte do do sr. Moisés, que defenderemos sem te, em Portalegre e menina E lv ira
dos Animaes que tome o caso a pei Sôr, que se dirigiria de Mora- a Mon- pre, e 0 que a Camara Municipal de Pimenta Ferreira, filh a do nosso
to e chame a atenção das autorida targil em direção àquela cidade. Ponte do Sôr reclamou do sr. Minis presado Redactor.
des ? Ficam-lhe muito bem esses senti tro do. Comercio, seguida da sua con- 14— D . R ufina Freire de A ndrade.
Nós já aqui o fazemos neste pe mentos bairristas. Porem, aquele sr. genere de Aviz. 16— A sdrubal Q . B raga, em A viz.
queno «Eco». ao íaze-lo pela segunda vez, fa-lo com Era isto o que 0 sr. Moisés deve 18—João d ’Oliveira Z ezere, em
uma tão grande falta de correção que ria ter dito no seu insultuoso artigo. Qalveias.
iSBÍ ®
nos obriga a voltar ao assunto. Este traçado tem toda a vantagem 21—Francisco M elo Robalo C a r
O «Seculo» tem tratado com todo Ao analisarmos 0 seu artigo vi mOa e razão de ser, pois que, atravessan doso, em Covilhã e M anuel M a r
o desassombro o caso do despovoa- com magua que o nosso presado co do regiões fertilissimas como sejam as ques Adegas.
mento e é de esperar que as instan lega «Jornal de Abrantes», folha de de Montargil, Aviz e Galveias, dá aces 2 2 — Cândido Oliveira Esteves,
cias sliperiores cuidem a serio de tâo nobres tradições, quebrando aque so a centros populosos tais como as CAntonio Oliveira Esteves e a m en i
tão importante caso, porque, a conti la forma de cortesia que lhe era tão vilas que acabamos de citar, Aldeia na Carolina Oliveira E steves.
nuar o exodo, todos nós sofreremos peculiar se deixou embair pela ideias de Santa Margarida, Benavilla, Erve-
e não pouco. daquele seu ilustre colaborador, publi dal e Valongo, alem de bastante po
Do concelho de Ponte do Sor tem cando um artigo que só tende a ve pulação dispersa. ESCOLAS
saido tambem imensa gente principal xar uma criatura que defende e d e Os concelhos de Ponte do Sôr e de
mente para a America, na esperança fenderá a todo o transe os interesses Aviz sâo riquíssimos e exportam mi A Camara Municipal, instou nova
de virem de lá, alguns milionários, da sua região. lhares de toneladas de cereaes, palhas, mente junto dos poderes públicos para
outros riquíssimos e ainda outros com O sr. Moisés Colmar quiz fazer d a cortiças, lenhas, carvões, lãs e gados, que lhe seja enviado o subsidio já
alguns cobres para o resto da vida. quela conceituada folha, vasadouro especialmente suino. concedido, para conclusão do edificio
Mas cruel destino 1 quasi todos, se das suas impertinências e porta-voz Os transportes dos adubos tão n e cscolar de Ponte do Sôr.
não todos, teem voltado, mas mais dos seus insultos. cessários á exploração agricola destes — Tambem a mesma entidade recla
pobres do que foram. Que lhe aproveite. concelhos, que é enorme, far-se-ha mou ao sr. Inspector Escolar deste cir
Que isto sirva de lição a todos que Não conhecemos tão conspicuo ci sem dispêndio de maior, pois evita culo, no sentido de ser para aqui en
ainda manteem a esperança de aban dadão e ilustre jornalista que no seu que estes venham buscar-se a Ponte viado um professor que substitua du
donar a Patria e os que lhe são que artigo nos diz que empunhar uma pe do Sôr, comó sucede até agora. rante a doença que continua a reter
ridos. na e escrever para um jornal é algu E creia sr. Moisés, que apesar de no leito 0 nosso camarada sr. José Pe
jss a m ma coisa mais sagrado do que lavrar todas estas voltas que a linha dá, pre- reira da Mota, digno professor oficial
Consta-nos que muito brevemente oficios, avisos e guias de transito. faz uma distancia mais curta alguns nesta vila.
visitará Ponte do Sor dando aqui al Realmente é mais difícil, jamais quilometros, do que de Móra directa
guns espectáculos, a troupe dramatica quando se escrevem artigos do jaez mente a Abrantes interessando no S2U
«Carmo» que já ha anos nos visitou, daquele do sr. Moisés, verdadeira obra trajecto apenas uma povoação. Transcrição
tendo-nos deixado gratas recordações, prima de literatura barata cujo tema E, sr. Moisés, no principio do seu
pois que a Companhia c formada por é o insulto, espirrando peçonha por insultuoso artigo diz que o trôço da O nosso presado colega A Acção,
valiosos elementos. todos os lados. linha de Móra ao ramal de Leste foi orgão da Classe Telegrafo-Postal que
Supomos que este sr. é qual outro ultimamente projectado para Ponte do se publica em Lisboa, transcreve 0
& s ai
Moisés da Biblia mandado por Deus Sôr. nosso artigo sobre a criação de uma
Vai reorganisar-se brevemente o para fazer terminar o sofrimento dos Como V. Ex.a desconhece as coisas!! Estação Telegrafo-Postal em Montargil,
Sport Lisboa e Ponte do Sor. filhos de Israel, que apareceu ali para os Projectos houve dois, que nós sai inserto no nosso n.° 2 1 , que agradece
E ’ um acontecimento que regista lados de Abrantes a querer salvar o bamos. mos.
mos com alegria, porquanto depois seu povo reclamando melhoramentos Um que partindo de Móra se diri Aproveitando a ocasião, rogamos a
da extinção daquele Club o foot-ball em barda. Como vê o caso bicudo vá ge a Ponte do Sôr por Montargil, com este nosso estimado colega, a finesa da
descaiu consideravelmente em Ponte de lançar todos os impropérios tal- estação no logar da Togeirinha e o u interceder junto do sr. Administrador
do Sor. qual como 0 seu homonimo lançando tro que passando a 15 quilometros de G^ral dos Correios e Telegrafos, por
Assim, com dois' grupos a disputa sobre o rei Faraó e o seu paiz as se Montargil, lhe coloca a sua estação uma resposta já duas vezes solicitada
rem-se a supremacia muito teremos a te pragas do Egipto. na Vargem Queimada e daqui se diri pela Camara Municipal deste concelho,
lucrar sobre o ponto de vista despor Numa coisa porem se distingue e gia a Aviz. Este é 0 de maior utilida em que esta entidade pede a informem
tivo. bastante; é q u e 0 outro Moi§és ape de e por isso as duas Camaras de qual a quantia provável, anual, que te
sar de ser tardo na fala, era delicado, Ponte do Sôr e Aviz o reclamaram, rá que despender com a criação desta
ao passo que este falando pelos cal mas com a estação de SJAontargd no melhoramento, déficit anual de explo
canhares parece desconhecer os mais logar da Togeirinha. Não conhece
CONCURSO PE PELEZfl elementares principios da cortesia. mos outros projectos e cremos que 0
ração e outras taxas, visto Sua Ex.a
0 Sr. Administador Geral a informar
Ven ho m u ito r e s p e ito s a m e n te d e p ô r No seu artigo diz que a «Mocidade» terminus desta linha em Abrantes só que a passagem da actual estação Te-
aos pés da gentil m en in a V italina de se desvirtua a si própria. Que tremen passou na mente do sr. Moisés Colmar, lefono-Postal e Telegrafica, n ã o s e ju s -
Sousa R a q u e te o m eu v o to ne s te c o n da, falsidade 1 Desvirtuar faz o sr. Moi donde brotou tão scintilante artigo. tifica por o seu rendimento ser bastan
c urso por a c o n s id e ra r a m ais bela sés quando defende 0 terminus da li Se não conseguir-mos o nosso inten
de P. Sôr. te insignificante, só podendo ser criado
Lisboa X. X. X. nha em Abrantes afirmando sem rebu to, reclamaremos o segundo projecto, este melhoramento sob a responsabi
ço que nós entre outras fantasias pre de Montargil directamente a Ponte do lidade do Municipio ou outra qualquer
E' pela Ex.m* S r.a D. R aque l M e n d o n ç a tendemos ofuscar a luz clara da Sôr, tambem bastante justo e de cons entidade.
que voto de s in te re s s a d a e s in c e r a m e n verdade do seu artigo 1 trucção menos dispendiosa por a dis
te. O que nós desejavamos é que 0 sr. tancia que separa as duas vilas, que
Porto Joli
Moisés nosjtivesse provado insofisma é de 29 qu lometros, ser uma extensa
velmente, qué maior utilidade e ren planicie. s á T iR a
M u ito r e s p e ito s a m e n te v enho o f e r e dimento teria a linha com terminus Estivemos, ha pouco, em Lisboa on
c e r o m eu voto á Ex.ma Sr.* D. Vitalina em Abrantes do que e m .P o n te do de fomos representar a Câmara Mu
de Sousa R asquete, pela sua in c o n te s (A A ig u em )
tá ve l fo rm o s u ra , d e s e ja n d o -lh e que saia Sôr I . . . nicipal deste concelho numa reunião
v ic to rio s a neste c o n cu rso . Já que 0 não fez, vamos nós mos pró construcção dos caminhos de fer Toda a vida ouvi dizer
Lisboa, N 31— 12— 926. trar-lhe aqui as varttagens. ro do sul do paiz, e, no dia 6 do cor A quem melhor compreende,
Pé Leve
* A linha, partindo de Móra em dire rente é muito provável que ali volte
* * .
ção a Abrantes atravessa uma região mos para o mesmo efeito.
Que a gente quanto mais fala,
Vamos muito brevemente encerrar completamente desabitada, que em Não vimos ali 0 sr. Moisés defenden A ’s veze3... msnos se entende. . .
este concurso e por isso esperamos grande parte só produz mato maninha do os interesses de Abrantes nem nos
que os nossos presados assinantes e apenas favorece aquela cidade. parece que nesta segunda reunião ali Se os meus olhoâ fossem sètas
que desejem enviar os seus votos 0 Que o ilustre articulista defenda 0 0 vejâmos, 0 que é para lamentar. Como aquelas do sertão,
façam 0 mais rapidamente possivel. seu ponto de vista só com 0 interes Por fim diremos que não voltamos
Mandava duas directas
se de que a sua terra venha a possuir a responder ao sr. Moisés, ainda que
tão importante melhoramento, está este sr. lane», sobra esta terra uma Cravar no teu coração.
REGISTO DE CÃES bem. enorme praga de gafanhotos, como fez
De mais vantagem pelo menos no o seu homonimo de ouiras eras, no Sou feio, tu és formosa;
Os possuidores de animais da es trafego comercial não é, Egipto, apesar de não ter a felicidade Sou a dôr, tu a alegria.
pecie canina são obrigados a registá- A linha seguindo de Móra em dire de ser jornalista da categoria deste Sr.
Tenho visco tanta rosa
los na Camara Municipal, tendo de pa ção a Montargil, com estação a 3
gar de cada um, no primeiro ano, a quilometros desta vila, no logar da 2 / 1 . ° / 927 - A’s vezes ficar p’ra tia ! . . .
quantia de 50$00. Esta medida vai já Togeirinha, partindo dali directamen
ser posta em pratica. te ás proximidades de Aviz, voltando Prim o Pedro da Conceição João M. Calado
A MOCIDADE 3
sfflfflamaaaBE!S®a
Lucio de Oliveira
PO N TE DO
Com fabrico manual de telha, tijolo,
SO R
BEM OR
AVENIDACIOADE DE LILE—P O N T E D O SOR
sm cma ladrilheira e todos os artigos concer
nentes á sua arte.
V e n d as a o s m e l h o r e s p re ç o s
Penetrantes e suaves rivalizam com os
melhores estrangeiros e satisfazem a dama
mais exigfente.
Vende madeiras de pinho serradas
é em bruto. P e r fu m e s a peso -Chypre, Orygan, Ro
V em a Pont e do S o r ? DEPOSITO-LARAIXO-JUNTO AO CEMITERIO se, Lilas, Trevo, Narcisse, cada grama $50;
Violeta de Parme e Jasmim, $50; Clavo,
Hospede-se na Ho spe daria Rua José F o n f a n a - P O N T E DO SOR $40,
C un ha , na Rua Vaz Monteiro. Jacinto da Silva Em lindos frascos a 25$00, qualquer
destes perfumes.
S erv iço de m eza esm erado e 9 ®flfiawfi!SíaflíafflfflB®aa8s«isaai5fflfflía COM OFICINA DE FUNILEIRO Entre os perfumes B e n a m o r , justo é
| COLCHOARIA ABRANTINA ® destacar ainda os seus primorosos G r e m e s ,
b o n s q u a r to s . Avenida C id a d e de Liile perfumadissimas Aguas de Colonia de Chy
- DE - pre e Orygan, a 5 centavos a grama. Pó de
= P O X T E D O S O R = arroz B e n a m o r , maravilha de aderencia e
MANUEL FERMINO LOPES * admiravelmente perfumado, veiu substituir
entre nós o mais caro e bem fabricado pô
Rua Marquez de Pombal Encarrega-se de todos os trabalhos de arroz estrangeiro, em saquinhos pro-
concernentes á sua arte, garantindo 0
Geremias Figueira fíB R fíD T E S bom acabamento e solidez.
prios, Branco, Rosa e Rouge a 2$50 e 4$00,
e em caixag 2$00 e 6 $00.
Sabonetes B e n a m o r a 3$0C e em barras
Rua Oaj ITTonfeiro—pOHTe DO SOR de 3 sabonetes a 3$50.
Grande stok de colchões para to Barbeiro e C abeleireiro Alem dos perfumes B e n a m o r ha tam
dos os tamanhos com palha de milho ACEtO IN EXC EDIVEL
COMPRADOR DE LÃS = COMISSÕES E CONSIGNAÇÕES ripada, de l . a qualidade. Meios en- bem um grande sortido de Loções, essen-
chergões e enchergões inteiros: Col cias, pastas dentifricas, e brilhantinas 11a-
P e ix e fresco e s a lg a d o Venda de perfumarias a preços sem cionaes e extrangeiras
choaria para revender. Encarrega-se competencia.
de todos os serviços deste ramo e Pó de arroz Corty e Pompeia. etc, etc.
ainda dos de albardèiro, deslocando- JOAO R0DRIQUE5 MADEIRA Te m fr a s c o s vasios de 45 e 80 g ra
se a qualquer terra se for necessário. m as a $ 5 0 e 1$00 cada pa ra venda de
Tem sempre á venda burniz, albar AVENIDACIDADEDELILLE—P O N T E DO SOR ess enc ias e ag u as de ôolonia.
$ MAQUINAS PARA C O S E R | das, albardões á campina e todos o*
acessorios.
da acreditada m a rca P R E Ç O S OS MAIS M O D 1 C O S
" T nT oF oI ususto ferreira Artigos fotográficos
SOLICITADOR FORENSE
P O X T E I> O 8 O II R Maquinas fotograficas desde 50$00 para
Q.
f “S I ^ Q - E R ’ João B a p tista da Rosa Encarrega-se de todos os serviços
peliculas de rolo, chapas e Film-Pach, pa
péis e postais Solio e Brometo, prensas,
(3 Vende em Ponte do Sôr, P O N TE DO SOR dependentes dos tribunais e outras candieiros para camara escura, tinas, cha
repartições. pas, peliculas, Film-Pach, albuns para co
g) empregada TEREZA MANTA, jjj) lar fotografias, etc., etc.
o ----- ^ C o r a lis õ e s e C o n s ig n a ç õ e s
A te n d e m -s e to d o s os pedidos na Bar
^ Encarrega-se de todos osifà João Nobre Fragoso b e aria de
concertos em m aquinas <Sin- rt Correspondente de Bancos e Com
panhias de Seguros Rua do Bocage— PONTE DO SOR
\ g er>- ^ CAMILO 1/ICEf-iTE fW U E IR A
E ncarrega-se de todos os serviços Oficina de barbeiro, cabeleireiro e
ju n to das repartições publicas. am olador. m n m
ANO !.<• P O N T E DO SOR, 23 de J a n e iro de 1927 N.“ 25
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
Imprensa
c o k a s que m m m - P a r a ti * «O C o rre io de P o rtu g a l»
Dumnte o mez de Fevereiro proxi
mo, tstão á cobrança os fóros da Ca Recebemos a visita deste nosso
mara Muniopal. Confessa se tens amôr presado colega, quinzenario que ha
— As propostas para avença do im pouco se publica em Lisboa, sob a
A quem t’o não confessou ! . . .
posto de transação, referentes ao ano direcção da E x .ma S r * D . Belm ira
economico de 19 2 7 / 28, são apresen- Ferve-me n’alma uma dôr C. Piedade.
ladas na Repartição de Finanças em *Que sò por amôr brotou. * Apresenta-se m uito bem redigido-
Fevereiro proximo. Agradecendo, vamos estabelecer
— As taxas anuais para o mesmo a perm uta.
ano e a taxa complementar referente Vai atroz e friamente
* 1926 , são apresentadas na mesma A tua alma confessar; «A D ictadu ra»
repartição durante o mez de Março. Mas se está ainda dormente >
— Às contribuições, imposto de tran E não sabe o que é amar, Tambem nos honrou com a sua
sação e taxas anuais que deviam ser visita 0 importante semanario lis-
pagas até 31 de Dezembro proximo bonense <A D ictadura*, de qne i
passado, termina 0 praso para paga Deixa-a dormir em soeego director 0 sr. R a u l de Carvalho.
mento voluntário em 3l de Janeiro. E não a váiracordar, Este nosso estimado confrade apre
— A f f c on trib u içõ es de importancia senta-se excelentemente colaborado,
Que nesse doce conchego tendo um belo aspecto gráfico.
inferior a i$ o o q u e se en contravam no
relaxe, íoram anuladas. A podes sobresaltar. Gostosamente vamos estabelecer
a per-muta.
Deixa-a dormir de mansinho #
TUFAO No berço da inocência,
P as so u p or esta vila na n o i
Forque recebe o carinho
Do alto, da Providencia!
CorresponDencias
te de 14 do corrente, ca u sa n
do impo rta nt es estragos, prin M ONTARGIL
c ip a lm en t e nas propriedades Ela nova, muito nova!
Realisou-se o enlace m a tr i
dos Srs. A l fr e d o Joa qui m de Ião nova que até nem ama !
moni al do abastado p r o p r i e -
Magalhães, Manuel D o m i n Acorda-la, è dar-lhe a cova ■. .
tariodesta localidade, sr. F r a n
gues da. Costa e Manuel Mar Deixa-la ficar na cama ! . . .
cisco Prates Jordão, co m a
ques Calado, pai do nosso A d JoSo M. Calado
m en ina Albertina Be rn a rd o
mi nistrador. Foi de tal v i o lê n
dos Santos. 0 acto civil r e a
cia que, ar ra nca nu o as a r v o
lisou-se em casa da mãe da
res, as arremessou a distancia, ©armendta Hlves
co m p le t a m e n te despedaçadas.
A ssi m c o m eç a o mez de Ja
M i n f fip n D e u -n o s o prazer de a o u
noiva e o reWogioso na Egre -
ja Matriz desta vila. Na c o r -
beille dos noivo s viam-se l i n
neiro. v i r m o s durante as noites da das e artísticas prendas.
Oxal á que a Pro vid enc ia nos Anioersarios feira, no Cinema Ideal, a insi Desejamos-lhe u m a p r o l o n
nã o e nv ie muitas destas cal a JANEIRO gne coupletista e bailarina, gada lua de mél.
midade s que mais a g ra va va m Ca rmenc ita Alves. — Visitou-nos ha dias o afa
a s i t u a ç ã o da pobre h u m a n i 17— Francisco Castelo, Sacavem. Alegue, de uma alegria es-
2 3 —D . B eatriz Rodrigues G uer m a d o g ru p o de f o o t - b a l l ,
dade ! fusiante, Carmencita i m p r im e
ra, em Sintra e Gonçalo Pires. Sport C lu b Morense, afim de
2 7 —D . Joana Carrilho Nobre e sem p re aos aos seus nú m ero s, ter um en con tr o arnigavet
a menina M aria Bicas Calado, ir u m a vivêsa gaiata, q ue lhe dá com o Operário D. Montargi
Filarm ónica Pontessorense m ã do nosso Adm inistrador- mais graça ainda. lense. Re in a v a grande e n tu
3 0 — M enina Natercia M aria Sea
ra, em M ontemor-o-Novo e M enino
O seu reportorio foi s e m siasmo p o r este encontro, j á
Passou no dia 10 do corrente 0
1 2 ° aniversario desta prestimosa Olivio José Castelo, em Sacavem. pre bisado, contando-se por pela classe do g ru po visitante,
filarm ónica tendo neste dia percor enchentes a s so m b ro s a s todos j á porq ue, em d uas visitas q u e
rido varias ruas da vila, cumprimen FEVEREIRO os espectáculos em que tomou nos fez. conseguiu s e m p r e
tando os seus habitantes. E sta cor parte. E ’ q ue a Carmencita triunfar. O resultado foi de
poração possui actualmente um in s 1—João Alberto Espada de Sou-
tornou-se querida do pu blico u m empate a uma bola, o que
trum ental novo, de boa marca, que ta , em M ontom oro-N ovo.
está contranstando com os unifor 2 —José Pedro de A ndrade Bolou, de Ponte do Sôr não traduz a ma rc ha do jogo,
mes bastante pelintras, que alguns em O livais, José Ribeiro Venancio, Parece que em brev e v a pois que o grupo local m er e
executantes envergam, tendo outros em R io Porto— Gouveia e D. Alice m o s ter no v am e nt e o praser cia a victoria, o q ue não c o n
de se encorporar vestidos á paisana, Pires de Noronha, em Portalegre. de a admi ra r. Oxal á que a s seguiu devido á excelente
por não possuírem fardam ento. sim seja. actuaç ão do kee per mó rense.
Lembramos á E x .ma Direcção que, Doentes
para remedeiar este mal, seria de O Ope rá rio al inhou sem 3
toda a conveniencia a abertura de Continua doente de cama, 0 nos dos seus mel hores el ementos.
de uma subscrição. so presado amigo e camarada de — Procedeu-se ha dias à
/Is colunas de «^4 Mocidade* es redacção sr. José Pereira M ota. José Ferreira e por parte do noivo eleição dos cor pos gerentes
tão sempre ao dispâr de todos, • — Tambem tem estado guardando 0 sr- M anoel de Sousa Eusebio, de do O. D. M., tendo o resu lt a
quando se trate de engrandecer a 0 leito 0 nosso amigo sr. Antonio Ponte do Sôr.
nossa terra. M anoel Roças, proprietário nesta O s noivos que passaram a lua de
do sido o seguinte:
vila. mel em Sintra veem fix a r residen- Assembleia Geral: José L u i z
Desejamos-lhes rapidas melhoras. cia em Ponte do Sôr.
Todos os que trabalham neste jo r
Prates, presidente: 1.° e 2 .° se-
Enlace m atrimonial nal desejam aos noivos as fe lic id a cr/starios: Joâo Au g us to C o u -
Ponte do Rasquete des e venturas de que são dignos, rinha e José Maria Rascão.
Consorciaram-se em S in tra , no desejando-lhes unia eterna lua de
A Câm ara M unicipal deste con dia 19 do corrente, 0 nosso estim a mel. Direcção: José P a u lo L o u
celho, incluiu no orçamento do cor do antigo e camarada de redacção renço, presidente, M a n o e l
rente ano, a verba de 1%.000 $ 00 , sr. José Viegas Facadas, com M a- Pefliõo 3e casamento Ma rqu es Moreira, secretario,
para conclusão dos trabalhos da demoiselle B eatriz Rodrigues G uer Aug ust o P a u lo Louren ço , te
ponte sobre a Ribeira do R asquete, ra, gen til filh a do nosso presado N o dia 1 do corrente, em P o r soureiro, Simã o V. Fernan de s,
assinante em S . Pedro-Sintra, sr. talegre fo i pelo sr. Arnaldo R a u l
na estrada que de Ponte do Sôr, Joaquim Rodrigues Guerra e de J oa qu im Mateus, Manoel de
da Rosa M endes, pedida para seu
nos conduz a M ontargil, que se sua E x .* Esposa A Cerimonia civil irmão sr. Antonio L uiz Rosa M en
Cast ro Martins e F ra nc isc o
encontram paralisados por causa realisou-se em casa dos pais da noi des, digno oficial dos Correios e L. Macedo, vogais.
do inverno. va, sendo 0 acto religioso na capela Telegrafos, a mão da, Ex."“ S r .a D .
de Santa M aria, de Sintra. Conselho Fiscal: Ja im e A. d o
Vamos pois muito em breve ver M aria da Alegria Lopes, distin ta
Paraninfaram 0 acto por parte filh a do professor oficial em G a l C ar m o, Manoel de Jesuz Cou-
ligadas ás duas vilas por um m e da noivo a E x .mi S r .a D . Alberti- veias sr. José joaquim Lopes e de rinha e J oa qu im F. Boias.
lhoramento que se impunha e que na Costa Ferreira, esposa do nosso sua esposa D . Catarina da Rosa
ha bastantes anos era reclamado. presado assinante daquela vila sr- de M atos Lopes, de Portalegre. Pina de Castro
A MOCIDADE 3
P0MBEIR05 UOLUNTflRIOS
PE POHTE DO SOR
Coisas 3a Di0a E d ita l
(Conclusão)
C ontinuamos hoje a publicar os no Os olhos claros transportam em. si um
m es dos bons amigos de.Ponte do Sor, mistério que me encanta e me atraí, e me Ora, ora Joaninha, não percamos as es A Comissão do Recenseamento Mi
qu e teem Contribuído para a organi- fa z elege-los entre todos como os mais ten peranças. . • litar do concelho de Ponte do
tadores, os mais fatais. Deus é pai, eontinua resando por mira e
sação desta hum anitaria instituição.
eu continuarei a trabalhar, por vosso arríor.
Sôr:
Bem hajam aqueles que desejam o «Os olhos pretos são raros
E custosos de encontrar». Abraça-vos a vós todos a minha alma, e
progresso da vila de Ponte do Sor. só á vista, só á vista as minhas saudades Faz saber que, nos termos
diz a cantiga. terão fim.» —
T ran sp o rte... 1.723^78 De acôrdo. E tão raros, que não conse Mas nunca mais se tornaram a ver. Pas do artigo 4 .° do Decreto N.°
Camara Municipal (anual). . 500$00 gui ainda contempla-los em face de rapa sados dois anos morreu nessas paragens 12 .2 02 , de 21 de Agosto de
E x .ra0 Sr. Artur de Barros riga ou de creança, motivo porque ha mui longínquas, deixando tres crianças naorfan-
to os considero como um dos ideais român dade. E a pobre mãe, para as sustentar, 1926 , todos os m a n ce bo s in s
Cardoso................................ 5°$00 ticos inencontráveis. trabalhava dia e noite’ na costura. O seu critos no livro do recensea
Ex.™* Sr. José da Cruz Bu- • Os olhos castanhos são bonitos, mas vul trabalho na aldeia era mal remunerado e
cho-................................ ....... 6 o$oo gares. Depende da expressão que tiverem. não lhe chegava. Alguem a aconcelhou a que mento militar, aos vinte anos,
E x .m° Sr. Felizardo da Sil Os olhos amarelos, felinos, são uma adul viesse para a cidade. Aqui encontraria sem são o b ri g a d os a munir-se do
teração dos castanhos, com menos beleza e pre que fazer e poderia mais facilmente edu
va Pre’zado.......................... IOO^OO
mais pretenção. car os filhos. Ainda desta vez não resistiu B 1L H E L E D E I D E N T I D A D E ,
E x .rao Sr. Joaquim Galveias Mas os olhos claros-.. Sejam verdes ou «•tentação do sonho. Vendeu os seus tristes que deve rã o apresentar nesta
Mendes . . . . . .............. .. 5°$°° azuis, castanhos ou pardos, transportam nlveres e lá veiu. Agora aqui, tinha de com
prar tudo, e os pequenos não comiam, de secretaria, q ua nd o solicitarem
E x .m0 Sr. Dr. Jaime Prezado 50300 consigo um mistério que me atrai e me en
» » Francisco Fer a Pi canta. voravam: E trabalhava, trabalhava sem des as suas guias para se a p res en
Uns olhos claros abertos num rosto são canso a triste mulher. Muitas vezes, rom
menta . . . . . . . ................ 5o$oo como duas estrelas de luz, a espalharem be pia a madmgada e ela ainda á maquina a tarem às Juntas de Inspecção.
E x .mo Sr. Joâo Pais B. de leza mesmo onie ela não exista, a empres costurar. Mais se faz saber que, por
Carvalho............................. loo$oo tar nm interesse irresistível a umas feições Até que um dia caiu doente de cama e
que sem èles seriam banais. nunca mais dela saiu, senão quando a le d et erm in açã o de Sua E x . a o
E x .m0 Sr. João Ferreira da
Por serem os mais expressivos ? Não, A varam para a cova. A tísica tinha-a minado. Sr. Ministro da Guerra, todos
C osta........... . . . . . . . . . . 5o$oo expressão mata 0 mistério, e os olhos claros Estava concluida a sua tarefa na terra-..
E x .m0 Sr. Américo Correia. 50^00 que eu amo são sobretudo misteriosos co E essa dor atroz lhe envenenava os últimos os m a n ce b o s recenseados 110
» » AntonioPaisBran- mo 0 sorriso da Gioconda. momentos de vida. - ano findo e que d ev e m encor-
E ha aqui u na contradição interessante. — «Então ó Deus —bradava ela, revol
co. ................ ................. .. 50^00 vendo 0 Seu corpo esqueletico, sobre a pa p or a r- sen a s unidades do E x e r
Uns olhos claros... Que se entende por cla
p:x .m0 Sr. Joaquim Antonio ridade ? Luz, alacridade, ausência de mis lha da enxerga rôta, numa agonia crucian cito nos*mezes de Maio a N o
C resp o ................................. 5o$oo tério. E oá olhos claros, sendo luminosos, te, posso lá deixar ficar ao desamparo os
v e m b r o , são obrigados a ad
E x .m° Sr. Vicente Rodrigues são tambem misteriosos. Mais misteriosos meus filhos !.
Lopes.................................... 50$00 do que os inofensivos olhos escuros, em cu Vêde, teem fome, fr io ... e eu sem lhe q ui ri r os m e s m o s bilhetes.
jo fundo se reflectem to los os pensamen poder valer.
E x .mo Sr. João José Teixei E nos paroxismos da morte cravou 0 olhar
tos, co no no fundo dos poços se reflectem Pon te do Sôr, 18 de Janeiro
ra Marqufs. . . '.................. 50300 todas as imagens. ■■ A luminosidade dos feliz e angustiado nas creancinhas que
Ex.m“ Sr. José Baptista de olhos claros está ali para esconder as es- choravam agarradas á cama, e suspirou: de 1927 .
curidades interiores. Ê uma cortina clara, ' — «Inda p'ra mais me,us filhos como uni O Presidente,
Carvalho............................... 50$00 ca herança, deixo-vos minha doença...Que
azul clara ou verde-clara, que oculta 0 in
E x .m0 Sr. Antonio Augusto terior d ’, toda a casa. Dize 11 qne os olhos será de vós ?»
Ferreira................................ 50^00 Então o «Anjo da Caridade», que nunca M arçal N unes Adegas
são as janelas da alma. Eu digo qne os
Ex.'n° Sr. Antonio Fernandes 5o$oo olhos claros são janelas de almas escuras. abandona os desgraçados, segredou-lhe ao
» » Adolfo Gustavo de Há olhos claros que utidam quasi sempre ouvido:
Vai descançar em paz, ó probre mãe eu
MftRIfl FREIRE PE ANPRADE
aliados a um sorriso-:laro- No entanto ês -
Mendonça. .......................... 50$°° se sorriso engana. Guardai-vos 'de pedir velarei por filhos, tirá-los-hei da miséria M ODISTA
E x .“ ° Sr. Manuel Martins graça a uma mulher de olhos claros que mandá-los-hei para um sanatorio, onde se
Cardigos............................... 5o |o o sorri. O seu sorriso falso não ê mais do curem ... e tu lá do ceu abençoa-los-hás E n carrega-se de todos os trabalhos
que a claridade dos olhos espalhada sôbre abençoarás tambem quem te-fica substituin
E x.m° Sr. Antonio da SJva do na terra...* concernentes á s u a profissão.
os lábios.
L o b a to ................................. 5o$oo Eu elejo entre todos os olhos azuis. São E a mãe agonisante ouvio, so rriu ... tre PR EÇO S M O D IG O S
E x.mo Sr. Dr. João Pires Mi pedaços dc ccn qie nos pro netem infernos meu e morreu silenciosa com a ultima la
guens .................................. 5° $ ° ° surpreendentes. Há rostos angelicais que grima de gratidão que lhe borbulhava do Rua Arco do Carvalhão, 73 - 4.°
transportam co.no dois farois acesos dois olhar já vidrado. ■ .
E x .mo Sr. Eurico P. de Car LISBOft
olhos azuis-claros, deslumbrantes, absor
valho .................................... 5o |o o ventes, olhos que são como 0 cruzameuto, a Rocio de Obrantes, Junho 1926.
E x.mo Sr. Anionio Figueira... 5o |o o concentração de to las as outras feições . . .
» » Dr. João Felicíssimo ioo$oo E o anjo torna-se em esfinge, uma esfinge
terrível cujos segrèdos eternos É iipo não
P e rd u ra A r r e ia
(Earteira
» » Dr. Pimenta Jacinto 5o$oo
decifraria. Perdeu se em 7 de D ezem bro findo,
» » José P. Pimenta Ja- No entanto, eu a no os olhos claros, pois
ò i n t o ..................................... 5o$oo que olhando-os eu transporto-me a um mun Agradecimento entre Abrantes, Ponte do Sór e Paul.
T em um fnanograma em prata com
E x.mo Sr. José Varela (Aviz) 5o$oo do diferente, cheio de magia e de graça su
» » Antonio Lopes . . loo$oo btil. a letra A.
Os olhos claros que eu vejo passar na rua Na impo ssi bil ida de de 0 fa Gratifica-se a quem a entregar nes
» » Antonio S. Falcão. 50$03 são para mim prazeres de ópio ou de co
» » Dr. José Ma:hado caína, perturbadores e fascinantes. Passam zer pessoalmente, v e n h o por ta redacção.
L o b a to .................................. $o$oo l'.i niuososjjçiaros, magestosos e claros, e este i r e i o ag rade cer a todas
E x .m0 Sr. Joaquim Baptista eu fico a sonhar. . A sonhar que, se eu
Magno, de Amieira..........
E x .m0 Sr. José Godinho de
5o | o o possuísse o dona duns olhos assim claros,
quando os seus olhos claros se fechassem,
adormecidamente, sob os olhos escuros, se
as pessoas que por m im se
interessaram durante a m i n h a flos Automobilistas
Abreu, de Benavila........... ioo$oo ria como duas cortinas levantando-se e doença, assim c o m o aos E x . mos Sobretudos em couro preto e de
mostrando a plena luz mistérios nunca Facultativos, espe cialmente o côres, rivalisando com os do extran-
4 °33$7^ dantes revelados.
Ex .mo Sr. Dr. Joâo Felicíssimo, geiro e por preços incomparavelmen
Dois olhos claros que se fecham são,
afinal, um mistério que se desvenda . .. te mais baratos.
pela maneira inteligente e c a Capotes á alentejana, especialidade
Falecimentos J o ã o P ed ro de A n d rad e
rinhosa c o m o me tratou. da casa.
Dirigir á Alfaiataria de Adolfo de
M aria 7 ere~a M arques Gaio
Faleceu em Vai do Arco, no dia 6 --------■
■— m Cfiii» ------------ Sousa Zezere, Rua Vaz Monteiro
do corrente o menino Francisco Cons-
PO N TE DO SOR
tantino de Matos Churro, de 13 anos Correio de «A Mocidade»
de edade, aluno distinto do 2 ° ano Mateus Gonçalves
dos liceus. F rancisco Castelo — Sacavem . Re
E ra filho do nosso amigo sr. Ja c in cebemos 2$50 para pagamento da su a Com oficina de albardeiro na Ave Herdades
to Miguel Churro. 0 seu fun~ral cons- assinatura até ao n.° 24, que a g ra d e nida Cidade de Lille em Ponte do
t tuiu um a grande m aniíe-tação de cemos. Sôr. Arrendam-se as de Montes Irmãos e
pesar. M onuel José R am alho — A lq u ev a — Avisa os seus Ex.m0* fregueses e 0 S. Martinho, ria freguesia de M on tar-
A loura. Recebemos um vale do c o r publico em geral, que tem na sua ofi gi>-
T am bem faleceu a menina Maria reio da quantia de g$6o, ficando p a cina pessoal excelentemente habilita Quem pretender dirija-se a Antonio
T e r e z a da Conceição F igueira, de 6 ga a sua assinatura até ao n.° 40. do para a execução de todos os tra Gil de Sousa Junior, ejn Montargil.
m ezes de edade, filha do nosso presa- Obrigado. balhos de correeiro, colchoeiro e al
uo amigo e antigo c a m a ia d a de r e d a c M anuel Jo a q u im — M arvão. Rece. bardeiro garatindo a maxima perfei
ção sr. Joaquim Figu eira.
A’s fam:lias das duas desditosas
bem os seu postal. Conforme seu dese
jo, com eçarem os a enviar para ahi 0
ção em todos os trabalhos.
Pode deslocar-se a casa dos E x .m09
mecânico
c reanças enviamos o nosso cartão de jortial que enviavam os para o Crato. fregueses. Jo sé da Costa Lopes, m orador na
sentidos pesames. T od os os números lhe teem sido e n A venida Cidade de Lille, junto aos
viados para a estação do Crato.
Com o nos diz que não recebeu v a
V E N D E S li Cadeirões, em Ponte do Sor, encarre-
TELHA mos enviar-lhe os que lhe faltam. Não Um pedaço de terra de semeadura
ga-se da reparação de automoveis,
maquinas agrícolas, motores de explo
se esqueça de agradecer ao pessoal e arvoredo numa courela da Herdade são e a vapor, caldeiras, debulhado
Vende-se au^ preço de 170$00 o dos correios do Crato. Nós Mm dia do Moucho, freguesia de Montargil. ras, etc., assim como de todo 0 servi
milheiro. Dirigir a Rafael Duarte Linò
que tenham os vagar tambem 0 fare Quem pretender diriga-se a José ço de chauffeur tendo casa que pode
PO N T E DO SOR mos nas colunas do nosso jo rn a l. Baptista naquela vila. servir de garage.
A MOCIDADE
'jsfít - fi d- —
_ _ . B 55r - '2‘-
W Èm f | F\ M O D E R N A çj
C Joa de (Santeiro e Escuitura È OFICINA DE MARCENARIA fl
w de
Avenida Cidade de Lille — DE —
= P O X T E D O S O U = ^ Cj íjuju m
Sl
Loja de solas e atanados das prin-
eivais fabricas de Alcanena, Porto e
Guimarães.
3ortido de pelarias fin a s, tais íe-
g
g
H
nume! E r i i i i i « Silva Rua Antonio Maria Eaptista
= flB R fln T E S —
mo: calfs, vernizes e pelicas das me- |j
PEDREIRA — TOMAR Esta oficina recentemente montada
Ihortte marcas estrangeiras. Formas sg e dirigida por técnico especialisado,
para calçado, miudezas e ferramen- ÍS Jazigos, m a u so léu s, cam pas, m o veis e tudo o que recomenda-se ao Ex.mo Publico, en
| tas para sapatarias. fôr preciso fazer em m árm ore carregando-se da execução de qual
& Oficina de sapateiro. Calçado por í?S quer mobilia, modesta ou luxuosa,
medida e concertos. C A S A F U N D A D A E\I 18 9 3 por PREÇOS RESUMIDOS.
Especialidade em obras de borra- ^ Envia desenhos a quem lh’os re-
cha. Esmerado acabamento e solidez. 33 ru quisitar.
unica na provincia habilitada a bem servir os seus t'fg u e - U] Para mais esclarecimentos, dirigir
PHEÇOS AO ALCANCE DE IODAS AS BOLSAS Oj em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva. J
& «3 zes, com bom mármore, otimo acabam ento e p r e ç o s m o d i c o s .
Com provam -no centenas de obras por nós colocadas em todo 13S S 5S £ S E S E S 2SHSHSH 5 HSHSHH®
0 paiz.
C50NÇHLÕ P IR E S * Fornecedores dos jazigos em A lveg a dos E x .m0S Srs.: Jacinto MANUEL DE MATOS NEUE5
Serrão Burguete, José e Francisco dos Santos Ruivo e Caldeira
RELOJOEIRO Compra e v e n d e :
de Mendanha. Em Abrantes, do falecido Sr. Manoel João da Rosa.
Pedim os um confronto ás obras ultimamente colocadas no ce- C E R E U S e L E G U M E S
flcenl3a Cida3e 9e Lille
miterio de A brantes.
Praça da Republica— POÍITG DO SOR
POnTE DO SOR Representante para o Alem tejo e Beira B a ixa :
Lucio de Oliveira
P O N T E DO SO R
Com fabrico manual de telha, tijolo,
10B
ladrilheira e todos os artigos concer
AVENIDACIDADE DE LILE—P O N T E DO SOR
AgISSIDMID 0Um nentes á sua arte.
V e n d as a o s m e lh o re s p re ç o s
Penetrantes e suaves rivalizam com os
melhores estrangeiros e satisfazem a dama
mais exigente.
V ende madeiras de pinho serradas P e r fu m a s a peso -Chypre, Orygan, Ro
é em bruto. se, Lilas, Trevo, Narcisse, cada grama $60;
V em a P on te do Sor? DEPOSITO — LABAIXO — JUNTO AO CEMITERIO Violeta de Parme e Jasmim, $50; Clavo,
H ospede-se na Hospedaria Rua José F o n t a n a - P O N T E DO SOR $40.
J a c in to d a S ilv a Em lindos frascos a 25$00, qualquer
C unha, na rua Vaz Monteiro. destes perfumes.
Entre os perfumes B e n a m o r, justo é
S erv iço de m eza esm erado e COM OFICINA DE FUNILEIRO destacar aitida os seus priqjnrosos C r e m e s ,
b o n s q u a r to s . COLCHOARIA ABRANT 1NA Avenida C id ade de Liile perfumadissimas Aguas de Colonia de Chy
- DE - pre e Orygan, a 5 centavos a grama. Pó de
= P O .V T E D O S O R == arroz B e n a m o r , maravilha de aderencia e
MANUEL FEMIiNO LOPES admiravelmente perfumado, veiu substituir
entre nós o mais caro e bem fabricado pó
Rua Marquez de Pombal Encarrega-se de todos os trabalhos de arroz estrangeiro, em saquinhos pro-
concernentes á sua arte, garantindo o prios, Branco, Rosa e Rouge a 2$50 e 4$00,
Geresnias Figueira flB R fln T E S bom acabam ento e solidez. e em caixag 2$00 e 6 $00.
Sabonetes Benamor a 3$0C e em barras
Rua Da? ITTonfeiro—ponTG DO SOR de 3 sabonetes a 3$50.
Grande stok de colchões para to Barbeiro e Gabeleireiro Alem dos perfumes B e n a m o r ha tam
dos os tamanhos com palha de milho ACEIO INEXCED1VEL bem um grande sortido de Loções, essen-
COMPRADOR DE LÃS = COM ISSÕE^E CONSIGNAÇÕES ripada, de 1.® qualidade. Meios en- cias, pastas dentifricas, e brilhantinas na-
“ chergões e enchergões inteiros: Col Venda de perfumarias a preços sem cionaes e extrangeiras
P e ix e fresco e s a lg a d o choaria para revender. Encarrega-se competencia. Pó de arroz Corty e Pompeia. etc, etc. .
de todos os serviços deste ramo e
a
|
ainda dos de albardeiro, deslocarjdo-
se a qualquer terra se for necessário,
JOAO R0PRIQUE5 MADEIRA Tem fr a s c o s vasios de 45 e 8 0 g r a
m as a $50 e 1$00 cada pa ra venda de
g Tem sempre á venda búrniz, albar AVENIDA CIDADE D E LILLE -P O N T E D O S O R e ss en a ta s e aguas de B o lo n ia.
das, albardões á campina e todos os
JjMAQUINflS PARA C 0 S E R | acessorios.
antonTq ãíígusto ferreira Artigos fotográfico
© da acreditada marca $ PREÇOS OS MAIS MOD1COS
SOLICITADOR FORENSE
P O . \ T E D O S O R f Maquinas fotograficas desde 50S00 para
d peliculas de rolo, chapas e Film-Pach, pa
Joio B ap tista da Rosa Encarrega-se de todos os serviços péis e postais Solio e Brometo, prensas,
dependentes dos tribunais e outras candieiros para camara escura, tinas, cha
Vende em Ponte do Sôr, arfg PO N TE DO SOR pas, peliculas, Film-Pach, albuns p^ra co
repartições. lar fotografias, etc., etc.
5^ empregada T E R E Z A M A N T A , jjp)
õ ----- y C o m issõ e s e Confllgnações A te n d e m -s e to dos os pedidos na B a r
Encarrega-se de todos osM João Nobre Fragoso be aria de
Correspondente de Bancos e Com
Á concertos em maquinas <Sin v Rua do Bocage— PONTE DO SOR
panhias de Seguros CAMILO VICENTE NOGUEIRA
E ncarrega-se de todos os serviços Oficina de barbeiro, c a b e le re iro e
ju nto das repartições publicas. am olador. A m m s
ANO 2.® P O N T E DO SOR, 13 de F ev ereiro de 1927 N.° 26
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
0 Primeiro aniversario
de “A Mocidade”
Com o presente n u m ero com pleta o seu prim eiro an o de
existen cia, o n o sso jo rn a l.
Ha doze m ezes q u e ele viu a luz da publicidade, por entre
a alegria dos rapazes q u e nessa epoca co n stitu íra m o seu corpo
directivo. Como eu recordo cóm satisfação este d i a !
«A M ocidade», nasceu de um a conversa intim a de a m igos,
que ardiam no desejo de tornar conliecida a sua terra, e, íoi
g u iad o s por esse grande desejo, q u e nós a s su m im o s a resp on sa
bilidade trem enda da sua publicação. Hoje, dia do seu prim éiro
a niversario, não quero esq uecer esses rapazes q u e nos a u xilia
ram m oral e m aterialm ente e n os incitaram a que p r o s se g u is -
s s m o s sem d e s ía le c ’meaio&. Deirtre eles, citarei ao acasj) U am i
ro P ires Filipe, S im p licio J o ã o A l v e s , J oa q u im Figueira, João
I Antonio Augusto Ferreira
Primo Pedro d i Concei ção Redactor de «A Mocidade»
Director ele «A M ocidade e um dos seus Baptista da Rosa e A n to n io de Bastos Moreira, algun s dos quais
fundadores puzeram á nossa d isp o siçã o a sua bolsa,^ fazendo c o m que «A
M ocidade» vie sse a lum e, e José Viegas Facada que a>nda hoje ra nós redunda num prejuiso assás
se m a n tem firm e a n o sso lado, prestando-n os o seu valioso c o n importante, pois que, temos de e x p e
d ir os exemplares do nosso jornal com
'E C O S > curso.
E, se o aparecim en to de «A Mocidade» foi de um a alegria
franquias de taxas superiores ás que
somos obrigados a colar. Reclamámos
Novamente voltamos a faze--nos Eco estonteante para a q u e le s que co m o seu esforço a fizeram v i r a naquela Tesouraria contra o facto, e
referindo-nos á ponte sobre Sôr, e con s p ublico, tam b em esse facto teve o c on d ã o de despertar em todos ali, foi-nos mostrada uma importaríte
tatando com tristeza que, apesar de cla o s p o n lesso ren ses, e sp ecia lm en te n aq ueles q u e longe da sua ter requisição de franquias, das quais ti
marmos e reclamarmos providencias, nham apenas enviado uma pequena
ninguém nos dá ouvidos. Quem neces ra labutam na luta insana pelo pão de cada dia, um e n tu sia s quantidade.
sitar ir ao outro lado do rio, e tenha m o ind escritível. São disso sobejas provas as in ú m eras cartas Chamamos a atenção de quem su
de se arriscar a fazer a travessia a pé, de en tu siástico incitam en to, que então recebem os, e q u e avara perintende neste assumpto, pois que
continua a faze-lo, atolado dn lama m ente guardam os c o m o a um precioso tesouro. E ’ á. som bra não é justo estarmos a ser prejudica
até aos joelhos. A estrada está im un dessa voutade de ferro, dos c on terrân eos ausentes, que nós, os dos desta forma, quando a imprensa
da; as aguãs da chuva ficam né!a de tem, pelo menos moralmente, o direi-
positadas até que o tempo se encarre que hoje trabalham os em «A Mocidade» e n co n tra m o s o m ais to de íazer circular gratuitamente as
gue de as secar, e assim se vã > infil forte esteio , qu ando por vezes j u lg a m o s desfalecer nesta in g ló suas publicações.
trando lentamente pglos interstícios da ria cruzada que nos p ro p u zem o s, e, será sem p re nela que tere J á houve um Governo que tambem
ponte, arruinando esta grande obra. m os o m aior sustentáculo, escu d ad os na grande fé que eles nos assim o entendeu.
Bem podia o cantoneiro enciminhá- teem insuflado. «A Mocidade» tem atravessado m o m e n to s peri-
las para os agulheiros que na ponte
isaa
íoram feitos de propósito para escoar clitantes, proprios de um jornal da província que vive e x c lu si Continua num estado lastimável a
estas aguas, mas, ninguém s ab ; o que v a m e n te do produeto das suas assiu aturas, mas, nem por isso se estrada que nos conduz á estação do
é feito de tão respeitável cidadão, pois desv an ece em n ó s a fé inquebrantavel de a p od erm os guiar utra- caminho de ferro.
que rarissimas vezes é visto na estra vez este im e n so mar de esco lh os, q u e é a vicia jo r n a lística . Não ha maneira de obrigar a repa*
da. rá-ia o cantoneiro, o celebrado canto
L onge de q u ererm os afirmar que a nossa obra no decorrer neiro que emprega todo o seu tempo
Já enviámos ao Digno Director das
Obras Public 2 s neste distrito, um dos deste prim eiro ano foi grandiosa, d ir e m o s contudo, que apesar na horta tratando dos nabos e dascou«
exemplares do nosso j irnal, onde re de m od esta, foi digna. C on segu im os algum a coisa do programa ves.
clamávamos providencias, para Sua q u e traçám os e isso nos satisfaz bastante. Com fé e p erseveran T udo quanto sobre isto se tem dito
Ex.* ter conhecimento do que por aqui ça c o n tin u a r e m o s trilhando este ingrato c am in h o , c o n sc io s de é clamar no deserto.
se passa. Até hoje essas providencias q u e algum a coisa m ais c o n seg u ire m o s e m pról da nossa terra, ia a a
ainda não foram tomadas, com bas
tante pesar nosso. A continuar-se as tornando-a ao m e sm o tem po conhecida por interm edio dos A carne de porco tem descido sen
sim, não yirá longe o dia em que Pon e x em p la r es que fazem os circular de norte a sul do paiz. sivelmente de preço. Apesar disso es
te do Sôr se veja privada do seu me E‘ para nós m o tiv o de bastante org u lh o o dia que hoje pas tamos comendo o chouriço, a farinhei-
lhor monumento. * ra o toucinho pelo preço que estava
sa. Por isso, a todos aqueles que nos teem ajudado a m anter a
ha tres meses.
B 9 8 nossa despretenciosa folha, já por m eio das suas assin aturas ou E ’ que nâo ha maneira de fazer en
Nem na Estação Telegrafo Postal a n ú n c io s, já com o produeto do seu trabalho intelectual nós en trar na ordem esta coorte de. . . não
desta vila, nem na Tesouraria de Fi v ia m o s en v olv id a nu m grande a m p le x o , a expressão m ax im a do sabemos como lhe chamar que tão
nanças, existem á venda, franquias de n o sso sincero reco n h ecim en to . bem sabem tirar a pele ao desgraçado
taxas inferiores a 5 centavos. Isto pa- PRIMO PEDRO DA CONCEIÇÃO povinho.
' 2 A MOCIDADE
P O E IR A
F\ m í D H f l noi \Jr\
Raios de nm sol ardente abrazaior,
Com o presente nu m e ro completa Penetram mansamente ja n to a mim.
u m a n o de existencia o nosso m o d e s Manhãs de sol, lindas manhãs de Amor !
to quinzenario. Formosas flores Senhor, do teu jardim .
Passou, pois, u m ano; mas um
ano de exausto labor, de alguns dis No ar, dourada agora e luminosa
sabores e am arg uras para todos q u a n A poeira perdida, ha pouco nada,
tos aqui trabalham , e , se não fosse a Reluz alegremente, graciosa,
vontade tenaz, persistente, in c o n fu n Em lindos tons de rosa engalanada.
dível mesmo, do nosso querido Dire
ctor, e m uito am or pelo jornal que, Assim contem as nossas ilusões
com bastante sacrifícios, fundou, com Douradas pelo sol dos corações,
certeza a «Mocidade» teria sossobra- Poisando na noss’al/na sempre só.
do como todos o s jornais qu e teem
visto a publicidade em Ponte do Sor. Alas a i! quando esse sol desaparece,
E ’ um facto que nós, os q u e aqui A s poeiras então, como anoitece,
trabalhamos, nos enchem os de imenso Volvem de novo ao nada, á cinza, ao p ó ! • . •
júbilo e yangiória por verm os que,
apesar de tudo, m á vontade de uns,
lisongeiros outros, alguns censurando-
nos, outros apoiando-nos, a «M ocida
IN V O C fíÇ A O
A m inha irm ã
de», vai vivendo desafogadamente, e,
se não nos faltar o apoio morai e m a Se te vejo nos sonhos meus dourados
terial dos nossos prezados am igos, a s Mulher formosa, anjo de doçura;
sinantes e colaboradores E la ha-de N a luz que envolve tua fronte pura,
viver por muito tempo. Meu olhar fica preso, extasiado !
E , porque nâo h a de ser u m facto Q uando em 1 9 1 7 fixámos residen-
*
a existencia prolongada do nosso mo- cia em Ponte do Sor, onde c ç n h e c ia -
Se em teus olhos tão cheios de bondade mos duas ou ties pessoas a penas, 110.
desío quinzenario que tanto tem p u Fitar ouso o meu , nele vejo quanto
gn a d o e pu gn ará pelos interêsses do tám os que esta vila, por muitas razões,
Amôr ha; e a c’rôi sacrosanta tinh t condições de viver e progredir
nosso concelho ? Do martirio, um grito de saudade.
E, porque não hão-de todos os que como poucas.
teem o se u coração ligado a P onte do E, desde então para cá o que se tem
M e sobe aos labios, d ’alma trespassada. feito pelo engradecim ento de Ponte do
Sor, ajudar-nos ? O ’ florinha tão cedo arrebatada
E é por isso que nós, confiados nos Sor ?
Ao meu ardente amôr; minha ternura • Nâo muito, não tudo o que era
nossos amigos, os que se dizem am i
gos de Ponte do Sor, com o seu v a neces-ário, o que de facto P onte do
Transporta-me em tens braços, enlaçado Sor precisa.
lioso auxilio continuarem os, pois, s u Ao coração, ao sitio abençoado,
bindo com a c ru z ás costas, com o o Na verdade, algum a coisa se fez,
Onde espalhas em sorrisos a ventura. algum a coisa de uni p a ia esta te rra
N azareno, a ingreme calçada do n o s
Ponte do Sôr, 1- 11-27 FISQA A CEVADA bem digna de que todos os que p i
so calvario.
Que, com o presente n um ero, feste zam o seu solo por ela se interessem ,
jando o nosso primeiro aniversario, a ela dediquem toda a s u a energia,
a tristeza ( foi passando até desapare- ^ ( imensa muralha que defende o m un toda a s u a boa vontade.
d is ap a reç am p ara sem pre os ódios, as
cer por (-ompleto, quando da minha do e lhe dá a Luz! E se mais se não tem feito, se mais
malquerenças, se as houve ou ainda ha,
entrada para o corpo redactorial de A imprensa ha-de viver e triunfar se não faz é p >rque a iniciativa par
pela «Mocidade» e que todos, sem d is
«A Mocidade»), já mais crescida e sempre. ticular não é auxiliada com o 0 deve
tinção de credos ou ideias nos c o a d ju
com um aspecto mais respeitável do N j s últimos anos t?em aparecido ser.
vem. que quando eu a recebia em Monte- uma infinidade de jornais, de toda a Pelo q u j, h ) r a a hora, dia a dia,
Assim seja. mor com a sua secção de «má-lingua», parte, o que me leva a crêr que a im
A . F e r r e ir a aqui observamos, se todos os qu e
que divertia a juventude pontesso- prensa se está desenvolvendo consi aqui vivem cuidassem com e n tr a
rense e fazia andar em bolandas os deravelmente. E’ certo que alguns de nhado amor pelo seu engradecim en to ,
D. Juan da nossa terra. Era necessá les morrem encandeiados com a luz Ponte do Sor seria, talvez, u m dos
rio mudar aquela graça contínua para do dia, mas a maior parte abre o ca mais im portantes, se não 0 mais im
uma coisa de mais serio e util á nos minho da vida e encontra-se na linha portante concelho do distrito de P o r
sa região. E ela aí está luetando, qual de combate. talegre.
Um anol Ha um ano que eu, lá soldado em campo de batalha, na de- «A Mocidade» entrou no segundo Ha, felizmente, criaturas a quem
longe, recebi o primeiro numero de feza dos interesses que nos são ea- ano de publicação, com mais ardor e Ponte do Sor m uito deve e que por
«A Mocidade». Que prazer imenso ros. veemencia do que no seu primeiro esta terra se teem interessado imenso
eu senti ao desdobrar o mensageiro De quando em quando, batem-lhe numero. Pelo caminho da Honra e e, sem quererm os ferir susceptibilida
das novas da minha terra ! Então, era no escudo os tiros traiçoeiros daque do Dever, nós iremos sempre buscan des podem os ap on tar com o um des
ela uma miudinha com variada e en les que lhe pizam a sombra e tam- do novos horisontes para a nossa velado protector da nossa terra, p e r
graçada colaboração. Eu tinha tam b£m sem forças para o lado sem con terra. E, se um dia baquearmos, mor mitam que lhe ch am em o s n o ss a , 0
bem a meu cargo a direcção de um seguirem sequer fazer lhe a mais p e tos de cançaço, vencidos pelo feroz ilu-tre cidadão José da C ruz B ucho.
jornal, mais pequeno ainda do que quena arranhadura. Na imprensa ar inimigo ca ingratidão», a posteridade Outros ha ainda a quem os pobres
«A Mocidade», mas muito mais atre ranjam-se muitas inimizades, sofrem- saberá julgar-nos com estas palavras do concelho muito devem e, neste n u
vido e piegas do que ela, ao qual de se muitos desgostos e quasi sempre de ju stiç a:—Cumpriram o seu Dever! mero, podemos contar os E x .m s Srs.
dicava uma afeição extraordinaria, porque se disse uma verdade ou se M irreram no campo da Honra ! José N o g u e ú a V az Monteiro, Dr. M a
como se fôra um filho pequenino a pede justiça para este ou para aquele Fevereiro de 1927. noel de M itos Silva, Dr. Jo ão Felicís
quem a minha alma cheia de entu facto. Apezar de tudo isto, pondo ao simo e outros.
João íMarques Calado
siasmo e vigor se entregasse louca largo esses obstáculos impertinentes Antonio Pais B ran co 0 arrojado in
mente; só me sentia feliz ao seu dado, que se nos deparam a todo o transe, dustrial a quem devem os a ilum ina
trabalhando para ele. E, não sei por eu amo a vida jornalisíica, esta lueta Alguns moradores d a Avenida Ci ção eletrica da vila.
quê, parte d ’aquela afeição voou co frenéctica e constante por tudo e por dade de Lille q ueix am -se-n os contra Ponte do Sor, pois, com o acima
mo que por encanto, até á minha ter todos, ora elogiando, ora censurando, a forma como por ali transitam os a u dizemos tem condições de viver e é
ra, para junto de «A Mocidade». Um sempre alçada a vara da justiça, pron tomoveis, que, na s u a carreira por necessário que todos nós, seus filhos
dia, apoz uma ausência de quatro ta a cair sobre quem trilhar o mau vezes vertiginosa, lhes sujam comple legitimos ou bastárdos, lhe d ed iq ue
longos anos, eis-me de volta ao tor caminho. A imprensa tem um grande tamente as paredes, lançando-lhes a mos a s nossas energias, o nosso amor,
rão natal, deixando na sepultura o logar no Universo I E’ nela que mui agua e lama a c um ulad as na estrada. a nossa vida emíàm, para que nos p o s
meu idolatrado quinzenario que con tas vezes está a salvação de uma p a T e n h a m paciência m e u s caros a m i samos orgulhar de a ela pertencerm os.
tava apenas 15 mezes d eid a d e , cheios tria, é dela que parlem asgrandes inicia gos. Nós não nos p ré stim o s ao sa c ri T rabalhem os todos pelo se u e n
das mais brilhantes e interessantes tivas, é ela quem faz levantar as gran fício de fazer mais reclamações. Q u e grandecimento, pelas suas prosperi-
victorias. Custou-me muito aquele des causas, quem abre os olhos á hu rem um ío n c e lh o ? dades e verem os a nossa querida te r
apartamento que o levára para a eter manidade adormecida e quem nos leva Esperem p ilo verão, que nessa e p o ra a b e n ç o a d a por q u a n to s a visitarem,
nidade e me deixára triste por algum saudosamente as novas e a alegria, ca terâo poeira com fartura, que os e, assim nossos fihos, netos e bisne
tempo. Ainda hoje tenho saudades quando num desterro longiquo lem co m p ensará de so b ra no sofrimento de tos a benço arão fambem a obra util e
d ’aquele pequerrucho que amamentei bramos a patria am ada! E ainda ha, agora. E até lá não vale desaminar. patriótica dos seus antepassados, e nós,
e que me proporcionou tantas horas quem, talvez por hipocrisia, faça guer teremos assim cum prido o nosso dever.
de verdadeiro entretenimento I ra á imprensa ! Que seria de nós sem Avante, pois, pelo e n g ra n d e c im e n
Mas, tristezas são violetas e tudo ela ? Loucos 1 Como se de um pe Êsfe num sro foi Disaõo psla to de Pojate do Sor,
passa nesta vida. Eis a razão porque queno sôpro se deitasse abaixo a com issão 3e censura A tóm o
A MOCIDADE 3
Um receptacu(pr,|)9s$ na Xil^jjçip.
S i Eililil l l í i l •5*t
De ha uns anos a esta pãrte, a Pon
, :■»,
CorresponDencias m M Ê & k l
e a—
TO R R E D AS V A R G E N S -E m breve se fl
rá uma realidade a entrega á Comissão A-
(iministrativa da Camara Municipal de Pon
te do Sôr de urna representação dos habi cc
tantes desta localidade pedindo para que o
terreno, oude teem as suas barracas, seja D
expropriado por utilidade publica. oí p- 3
E ' d» esperar e disso estamos convenci
dos, que a Camara nos atenda.
— Pelo ultimo movimento no pessoal fer- O C
ro-viário fo i reformado o nosso prezado >ci #cC
amigo e assinante (ta «Mocidade» Ex.™0
Sr. Bernardo José Saude que durante mui 02
tos anos exerceu o logar 4e Inspector da a;
Zona com sede nesta localidade.
Sua excelencia que, fixo u residencia em ^
a> cL
^
Ponte do Sor, deixa em cada subordinado
um amigo. O. S
Foi promovido a factor de ecoloca-
dona Entroncamento o nosso particular ami CC r>
go sr. Francisco Duarte. oe
— Tambem foram promovidos a factores
de 2 os nossos amigos srs. Antonio Viei-
rayJoaquim A. Gomes e Manuel Chaparro
t que foram colocados respectivamente em
Torre, Setile Torres Vedras. Fe licitam o-los. w ta
Ss
*
cc
cd
Pm
CG
H
« s a o;
Para Sua Ex.a vai, pois, toda a nos
sa estima e consideração, e desde já c r. £ o
o ■M
pedimos desculpa se com esta no^sa V
expontanea mas devida conftssâo pu . Z * cr.
blica de reconhecimeto o vamos ofen CC rv
der na sua reconhecida modéstia. T o r &- X
namos tambem extensivos os nossos cC ^ cS
agradecimentos ao bem redigido e zj a
apreciavel jorna} «A Mocidade*, que D CC i
ao desastre fez referencia, assim como
Z f e -2 ,
a todas as pessoas que, vindo á nos
sa humilde casinha, verbalmente ou •• fl)
por escrito, se interessaram pelo rápi N
do restabelecimento do pequenino en- l' x>
íermo. rz o
A todos, pois, o testemunho da .— L.
nossa muita e sincera gratidão. Pm >
Galveias 22 de Dezem»ro de 192 Õ.
R055I0 PE flPRflNTES
O ^)
MfiRIfl FREIRE PE ANPRflPE
vm m
M O DISTA
' ALFAIATARIA " Encarrega-se de todos os trabalhos
- DE - concernentes á sua profissão.
PREÇOS MODIGOS
Cereais e legumes —Deposito de cerveja rivalisando com os do estrangeiro e por Mateus Gonçalves
preços incomparavelmente mais baratos.
Capotes á alentejana, especialidade 4a Com oficina de albardeiro na Ave
nida Cidade de Lille em Ponte do
casa.
Sôr.
Executam-se todos os trabalhos com per
Avisa os seus Ex.m0* fregueses e o
feição e rapidez.
publico em geral, que tem na sua ofi
CÂNDIDO: PA U LA & GENROS cina pessoal excelentemente habilita
do para a execução de todos os tra
Avenida Gidade de L ilie — POMTE PO SOR balhos de correeiro, colchoeiro e al
o ^ |.5 o o ^ .^ o c 4 1 .^ - c bardeiro garatindo a maxima perfei
= M O A G E M E S E R R A Ç Ã O D E H A IÍK IR A S = ção em todos os trabalhos.
Higiene da cabeça Pode deslocar-se a casa dos Ex.mo*
Central electrica para i lu m in a çã o publica e particular fregueses.
DE LIM P E Z A
F a b r ic a d a r e f r i g e r a n t e s - Ifn io n a d i, g az o sa, l a r a n ja d a s , etc.
P r o p r i e t á r i o s d o C l X E M A 1S)J5A I í .
Este p ro d u e to de m u ito c o n s u m o e
de a fa m a d o s re su ltad o s , d e s lro e a c a s
mecânico
pa e os pa ras ita s da cabeça, dando a José da Costa Lopes, morador na
I# esta um a ro m a m u ito a g ra d a v e l. Avenida Cidade de Lille, junto aos
E' de g ra n d e utilida de para as m ã e s Cadeirões, em Ponte do Sor, encarre
que não p o d e m c u id a r d e v id a m e n te de ga-se da reparação de automoveis,
L U IZ b r a g -a l i m i t a d a
seus filhos. maquinas agricolas, motores de explo
— = COM = — são e a vapor, caldeiras, debulhado,
Deposifo unico:
ras, etc., assim como de todo o servi
Moagem de cereais e lagar de azeite EflRMflCIfl CRUZ PUCHO ço de chauffeur tendo casa que pode
servir de garage.
GALVEIAS R u a V az M o n t e i r o —P
Carteira
05ra5H5HSHSHHa§5H5asasHSHsat3
Perdeu se em 7 de Dezembro findo,
J o a q u i n a P a r r a c h a | PAIS MIGUENS, L.DA entre Abrantes, Ponte do Sór e Paul.
Tem um manograma em prata com
- gom — R, Vaz M o n te iro 9 a letra A .
a Gratifica-se a quem a entregar nes
E sta b e le c im e n to d e f a z e n d a s , m e r c e a r ia s e c a r n e s d e p o r c o PONTE DO SOR ta redacção.
KJ
Torre 3as Oargens G Completo sortido de fazendas de lã fíJ
Cj e algodão, mercearias e miudezas. nJ V E N D E -S E
[Jj Chapelaria e artigos para brindes.
ju Especialidades em capotes á alente- uj Um pedaço de terra de semeadura
[ J j j na. jy e arvoredo numa courela da Herdade
i H U p a jU a i B SI do Moucho, freguesia de Montargil.
0H 5aSH 55SH SESsH Sa5H 5asaSSSiiJ
Quem pretender diriga se a José
Baptista naquela vila.
O FIC IN A S M E C A N IC A S
— DE —
vencem-se
Uma h o rta com vinha, situada no A r Herdades
as iL mm neiro; duas p ro p rie d a d e s com te rra s de
s e m e a d u r a , pinhal, olive iras e s o b re i
ros, s itu ad as no sitio da S o b re ira ( p r o Arrendam-se as de Montes Irmãos e
PONTE DO SOR ^ xim o do Moinho), na fre g u e s ia de Ponte S. Martinho, na freguesia de Montar-
do S or. Um pre dio c om duas lojas e
duas m o ra d ia s , na Rua Vaz M o n te iro , g'l-
Carros alentejanos, rodados, utensílios agrícolas e reparações -em todo o desta vila. In fo rm a C ân d id o M a g a lh ã e s , Quem pretender dirija-se a Antonio
genero de maquinas. em Ponte do Sor. Para p ro postas dirigir Gil de Sousa Junior, em Montargil.
Encarrega-se de todos os trab lhos concernentes ás artes de ferreiro e ser a Antanio J o aq u im de M a g alh ã es , Rua
da Fé n,° 29 r / c - L I S B O A .
ralheiro, taiscòm o: Nóras, grades para vedações, sacadas em ferro forjado ou
fundido, portões, cofres, fogões, vigamentos, coberturas metalicas, clara-boias,
V E N D E M -S E TELHA
charruas, ferragens para portas e janelas, construcções de moinhos, ect., etc., ga
rantindo-se a maxima perfeição e solid.z.
U m e ng enh o furar e um fo Vende-se ao preço de 170$00 0
le, em b o m uso, para ferreiro. milheiro. Dirigira Rafael Duarte Linò
Informa-se nesta redacção. P O N T E DO SOR
A MOCIDADE
g
1 & Síl! 8
§ Rua Antonio Maria Eapiista
= fíB R A DTES =
itl
lii
ti
H mo: calfs, vernizes e pelicas das me- jg PEDE! A — TOMAR Oj Esta oficina recentemente moui.icU
ti lhores marcas estrangeiras. Formas ^
9 para calçado, miudezas e ferranten- pj e dirigida por técnico especiulisado', jj
0 tas para sapatarias. |j
Jazigos, m au so léu s, campas, moveis e tudo o que bj recomendu-se ao Ex.'no Publico, eti- RJ
fòr preciso fazer em m á r m o r e (jjcarreg iiido-se d-i execução di qual- ij
j® Oficina de sapateiro. Calçado por a ru quer mobília, modesta ou luxuosa, ji
medida e concertos. ** U] por PKEÇOS RESUMIDOS.
íg Especialidade em obras de borra- § CASA FUNDADA EM 1893
[)| Envia desenhos a quem lh’os re- nj
53 cha. Esmerado acabamento e solidez, sg pj quisil-r. ji
PREÇOS AOALCANCE DETODAS AS BOLSAS ” unica na provincia habilitada a bem servir os seus f <gue- P.ira mais esclarecimentos, dirigir ru
a in zes, com bom mármore, otimo acabamento e p r e ç o s ssioí SIc o s . em Ponte do Sor, ao sr. tlias da Silva. 2M
m ^ s m s s ^ m a a m w m m s m a m m s ía a a a s a s d S d s a s a s E fjE H ti
Comprovam-no centenas de obras por nós colocadas cm todo
0 paiz.
GONÇfíLO PIR ES Fornecedores dos jazigos em Alvega dos E x .n,os Srs.: Jacinto MANUEL PE MATOS NEUE5
RELOJOEIRO Serião Burguete, J o 'é e Francisco dos Santos Ruivo e C Ideira
de Mendanha. Em Abrantes, do falecido Sr. Man >el Joâo da Rosa. Compra e vende :
HoeniOa Ciõaõe 3e Lille Pedimos um confronto ás obras ultimamente colocadas no ce- C M s ssi.iis c
miterio de Abrantes.
P O R TE DO SOR Praça da R ep ublica-P O R T Ê 0 0 SOR
Representante para o Alemtejo e Beira Baixa:
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
Um Cina-Teatro em Ponte do Sôr;? 3ITOSSOULTI1Í3OTMBS CorresponOancias gos, que foi incansavel, 0 keeper ta m
bém m ostrou o seu valor inquestioná
vel. O arbitro não foi imparcial. Pode
Ha bastante tempo que tem chega Por motivo da ultima revolução, dizer-se mesmo qu e prejudicou 0 11
do até nós uns vagos .rumores, de saiu 0 numero do nosso primeiro an- ROSSIO D£ flBftflíITES
que se projecta construir em Ponte do Estrelas. E ' digna de registo a m a n e i
niversario com alguns dias de atrazo. ra como o nosso team foi recebido na
Sôr uma casa de espectáculos, onde Não só esse facto nos arreliou bas
Desportos
possam levar-se a efeito, alternada C ham usca, especialmente pelo capitão
tante, como, Sofremos inderectamente No passado Domingo 29 de Janeiro do team local, sr. Jo ão Castelão, que
mente, exibições cinematograficas e as consequencias da revolução, por visitou-nos o G rupo Desportivo do P.
espectáculos dramaticos. foi de u m a gentileza cativante, para
nos terem faltado algumas fotogravu- A. M. do E ntroncam ento. No desafio com os nossos jogadores.
Estes rqmôres que dia a dia mais ras com vistas da terra, que (inhamos que teve com o Club desta localidade,
se estão avolumando, levaram a nos — Ultimamente foi eleita a n o v a Di
mandado confecionarem Lisboa e com venceu pelo scoré de 5 1 . recção do nosso Club, que ficou c o n s
sa curiosidade sempre ávida de noti as q u a is tencionavamos ilustrar 0 nos O Sporting Club Rossien=e, apresen
cias frescas para os nossos leitores, a tituída pelos srs. José Luiz N ogueira,
so jornal e a in d a a do nosso amigo tou-se em cam po no inicio do jogo presidente, Joaqu im F erreira A rnaut,
procurar em fonte fidedigna a veraci j administrador, jo âo Marques Calado, a penas com 8 hom ens entrando na
dade das informações que até nós secretario e José A gostinho Vieira
1 que hoje inserimos. Pelo mesmo mo s e g u n d a parte Padilha do (S. L ( A.). G onçalves, tesoureiro.
chegavam, e, não nos foi muito dificil tivo, e como na Tipografia aguardas Ambos, os grupos se conduziram
apurar que, realmente, se trata em Pon — Faleceu em Lisboa, no Hospital
sem a remessa dos clichés, tiveram correctam ente em cam po retirando 0 de San ta Marta, o sr. Sebastião da
te do Sôr da construcção de um Ci- r aii de cobrir de qualquer forma, á ul grupo visitante, bastante satisfeito não
ne-Teatro, indicando-se até um dos Guia, Telegrafista principal da estação
tima hora, o espaço reservado a e s só com a correcção dos nossos jo g a do E ntroncam ento, que j á ha tempo
locais mais centrais da terra para sua tes, 0 que não sucederia se não nos dores bem com o a forma que g alhard a
construçção, devendo o edificio ser para ali tinha sido conduzido, devido
separasse tão gratídédistarfeia de Fer m ente foram recebidos. á sua saude.
construído com todos os requisitos reira do Zezere, onde é impressa «A O ponto de h o n ra do grupo local
modernos, tendo alem da sala desti Foi sepultado no cemiterio desta vi
Mocidade». foi obtido n um bom rem ate de «Có- la, em 12 do corrente, sendo a c o m p a
nada aos espectáculos, outros onde o Transtornos e arrelias que só as quinhos» um novo cheio de e n tu sia s
publico poderá distrair-se durante os nhado á s u a ultima m orada por um
pode avaliar bem, quem como nós mo pelo desporto. num eroso grupo de ferro-viarios, al
intervalos dos mesmo, tais como: bu mantem com todo o carinho um jornal,
fete, salas de bilhar, leitura etc. índi- g u n s dos quais, eram seus amigos
e se esforça por ver coroado de exi Alargamento 3a freguesia dedicados.
cam-se até os nomes de dois rapazes to o seu trabalho, embora modesto.
filhos desta terra como os p r in o p tis De novo se trabalha para conseguir A C. P. acaba assim de perder um
organisadores de tal empreendimento, das entidades oficiais, especialmente dos em pregados de mais valimento.
rapazes de iniciativa, que certamente de S. E x.1 o Ministro da Justiça, n o s A ’ familia enlutada as nossas c o n
so ilustre conterrâneo, a a n e x a ç ão dos dolências.
empregarão os seus melhores esforços B O D E G U IT flS D E 5 Ê D P i
lugares de A r r e d a d a s — Arrifaria e L a
para que a sua idéaseja tornada rea 1 José Agostinho Vieira Gonçalves
lidade. Depositamos neles todas as meiras, a esta freguesia, e sendo a s
esperanças. Diz-se que faltam apenas Os meus amores de outros tempos sim serão estes lugares desanexados
Agora andam dispersos da freguesia de S. Miguel, 0 que não
remover pequenas dificuldades, para São folhas velhas de rosas acham os justò. GRADUAÇÃO ALCOOLICA
que se entre no caminho das reali- Num livro novo de versos
sações praticas. Consta nos que nas A rreciadas não
Jorge Ramos conseguiram ainda as assinaturas pre Numa das ultimas sessões da Câm a
Oxalá não lhes dê a doença do sono, ra Municipal, foi fixada em 11 graus
muito vulgar pelos nossos sítios, ape cisas dos eleitores para esse fim.
centessimais a graduação alcoolica,
sar de por aqui não existir o veículo C orreio de «A Mocidade» Fíodo cemitério minima, dos vinhos que no corrente
conductor de tal infermidade, e que a ano sejam destinados é venda a reta
sua iniciativa seja coroada do mais Estão concluídas as obras do novo
Sr. D avi d Berkeley C otter—Por lho, neste concelho.
brilhantante exito. cemitério, m andado construir pela J u n
talegre. Recebem os a sua am avel c a r ta de Freguesia, e por subscrição p ú
Que eles nos perdoem a inconfi ta e ju n ta m e n te a q u an tia d e 5$00 blica.
dência que cometemos, se inconfidên
cia lhe podemos chamar, e no-la rele
vem á conta do grande amôr que t e
parè p ag am ento d a su a assin a tu ra .
Fica assim esta paga até ao, N. 31.
Ficamos-lhe im ensam ente gratos.
F ica um a boa obra, bastante largo
e comprido, mas infelizmente no te m EXPEDIENTE
mos pela nossa terra. po chuvoso é um lago perfeito, 0 qu e
D. Deodata Nobre — Pego. Recebe R o g a m o s o especial o b s é
terá ainda qu e se r aterrado, enquanto
—------- ------- ------------------------------------ mos o seu estimado postal e confor
nâo recebe os seus habitantes mortais. q u i o aos nossos estimados as
me seu desejo já começámos a en
sinantes de Africa e do extran-
Falecimentos viar para Aviz, «A Mocidade», para
a pessoa que nos indicou.
Higiene
ro, de m a n d a r e m satisfazer as
Por esta terra não se sabe o q u e
Com a idade de 63 anos, faleceu
S r. José oAntomo p o s a d o —L is suas assinaturas na nossa re-
boa. Recebemos a sua cartiriha e ju n isto é concerteza, e o proprio a r re m a
nesta vila no dia 15 do corrente, o tante da iimpesa ignora qu e existe ês dáção, pois que, a co br a nç a
tamente os 5*00 para pagamento da
sr. Albino da Silva, oficial de diligen se termo, pois que as ruas se apre pelo correio, a le m de bastante
assinatura do sr. Artur Rodrigues da
cias aposentado, que durante muitos sentam cheias de lixo, excrem entos, morosa, tornar-se-nos-ia i m
Siíva. Fica paga até ao N 8 35. Mil
anos exerceu nesta comarca as suas etc. possível,
vezes obrigado.
funções. A ’ E x .ral Comissão Administrativa
O exiincto que era natural desta O preço das assinaturas é o
da Cam ara de A brantes se pedem pro
vila, era padrasto do sr. Ferreira P i videncias para que m eta 0 cavalheiro m e s m o que vai indicado para
menta, Notário em Aviz e D. C usto
dia Pimenta esposa do nosso cam ara e O iía i d a Iimpesa na ordem.
Como 0 cavalheiro arrem atante per
os assinantes de fóra de P o n
te do Sôr, acrescido do respé-
da de redacção sr. Antonio Augusto c"Màrçal ZNjines zJdegas, Presidente tence ao grupo da m á lingua, entre tivo porte.
Ferreira. da Comissão Adm inistrativa da tendo-se a criticar uns e outros é bom
Cântara M unicipal de Ponte do que alguem o critique.
Tambem no dia 19 faleceu com 69
anos de idade, nesta vila, o sr. João
Domingues, natural daqui, e pai dos
Sor:
Faço saber a todos os possuidores
Repórter Y .
flu ío m o D e l SORD
nossos presados assinantes srs. Oscar de animais da raça canina, residentes BnRQuiriHfl V ende-se em bom estadó e em conta.
Domingues da Silva, Director da T u neste concelho* que, até ao dia 15 de T e m o n.° 7277.
Março, proximo, estão a pagam ento Realisou-se com grande c o n c o rr ê n
toria da Infancia, em Leiria e Antonio ST A N D F IA T
n a T e so u ra ria desta Câm ara, as taxas cia e animação, na C ham usca, no dia
Domingues da Silva, residente em Largo do A lm ada— Abrantes.
Lisboa. sobre os animais daquela especie, c u õ do corrente, u m desafio amigavel
jos preços são os seguintes: de foot-ball, entre o Sport Lisboa e
A’s familias enlutadas enviamos o
C ham u sca e o Sport Club n Estrelas,
nosso cartão de sentidas condolências. t 0$00 p o r cada anim a! já r e g is ta d o
50300 p o r cad a a n im a l in scrito de
da Barquinha.
V enceu aquele g rupo pelo score de
Herdades
A g-radecirnento novo. 3 a 0, pois jogou com mais animo,
mostrando um a certa suprem tcía, ape A rrendam-se as de Montes irm ãos e
Os contraventores ficam sujeitos ás
A viuva de Albino da Silva, seus penalidades da lei. sar do seu jogo nem sempre ter sido S. Martinho, n a freguesia de M ontar-
filhos e genro, veem por este meio recto e leal. No entanto, devemos di g'l-
Para constar se passou 0 presente
agradecer bastante penhorados a to zer que os nossos jogadores necessi Q uem pretender dirija-se a Antonio
e o utros de igual teor, que serão afi
dos quantos se dignaram acompanha- j tam de muito treino para conseguirem Gil de S o u sa Jun io r, em Montargil.
xados nos logares m ais públicos de s
lo á sua ultima morada. o seu ponto de vista, e, se 0 não teem
te concelho.
Tambem reconhecidos, agradecem feito, valha a verdade q u e se diga, é
Ponte do Sor, 16 de Fevereiro de
ao Ex.mo Sr. Dr. João Pires Miguens,
Ilustre medico nesta vila, a maneira 1927. p orque não teem cam po onde possam V E N D E -S E
treinar-se convenientem ente, apesar de
carinhosa e pronta como sempre o E eu, Primo Pedro da Conceição,
a Direcção do Club se ter esforçado Um pedaço de terra de semeadura
tratou durante a grave doença a que servindo de Chefe da Secretaria o
por 0 conseguir. Os jogadores da C ha e arvoredo numa courela da Herdade
sucumbiu. subscrevo.
O Presidente, musca jo g a ra m todos regularmente. do Moucho, freguesia de Montargil.
Ponte do Sor, 20 de Fevereiro de Do Sport 11 Estrelas, o melhor foj 0 Quem pretender diriga-se a josé
1927 . çMarçal \?\unes yld eg a s nosso explendido jo g a d o r Luiz Cardi- I Baptista naquela vila.
4 A MOCIDADE
jx
^ empregada TEREZA MANTA. ^ J . _1
qj Loja de F a z e n d a s Q nde todos osA nserviços —-----
deste ramo e ||
© ------ |§ ainda dos de albardeiro, deslocando- 11
Encarrega-se de todos os%
Q
Lucio de 01iveira M e rc e a ria s e M iu d e z a s gj se a qualquer terra se for necessário. 1
9 Tem sempre á venda burniz, albar- 1
concertos em maquinas «Sin- AVEHIDACIDADE DELILE-PONTE DO SOR fjj ^ESPECIALIDADE EM CHÁ 3 GAFÉ |j das, albardões á campina e todos os &
r ger». ^ U acessorios. w
<L
T m r I qu T T õ b t X' OFICINA DE FERREIRO S || PREÇOS OS MAIS MODICOS I
--------------- --------------- rO a ss.aaaaiS3asra2K S«!?aa33asa»sr»Í
CASA DE PA STO E CAMAS R u as I .° d a D ezem bro e R o d rig u es de F re ita s f3
Joio Baptista da Rosa PO N T E DO SOR
João Nobre Fragoso
ROCIO DE flB R flD T E S
P O N TE DO SOR Rua do B o c a g e - PO N TE DO SOR
ti5 £ H 5 U SE S H 5E 5H 5E 5Z 5E 5E 5-E 153
B illIlLItll id
P e ix e fresco e s a lg a d o Venda de perfumarias a preços sem
B Rua Antonio Maria Eaptista
competencia.
G O NÇftLO PIRES
pj
“j
L-l
quisilar.
Para mais esclarecimentos, dirigir
em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva.
[j
&
„
a
fl ITíocidaõe” Tipografia
B 5 sa sa 5 5 sa 5 a 5 asa55SH 5^ ^ ^
RELOJOEIRO
flneniõa CiflaSe 9e Lille Jacinto da Silva
ASSINATURAS
Serreirense
Em Ponte do Sôr, trimestre 2$10;
COM OFICINA DE FUNILEIRO Fora de Ponte do Sòr, trimestre 2$40; E x ec u ta to d o s os t r a b a l h o s t i p o
POHTE DO SO R Número avulso $40.
Avenida Cidade de Liile g rá fico s e m to d o s o s g e n e r o s
Pagamento adiantado
Completo sortido de relogios de sala =* P O \ T E RO SO R =
e de algibeira. ANÚNCIOS
FERREIRA DO Z E Z E R E
C oncertos em relogios de todas as E ncarrega-se de todos os trabalhos Na 1.® linha, cada linha ou espaço
m arcas, assim com o em objectos de concernentes á sua arte , garantindo o da Iihha $80. Na secção competente
o u ro e prata, bom acabam ento e solidez. $40; Permanente, contracto especial.
ANO 2.“ P O N T E DO SOR, 13 de Março de 1927 \V 2S
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
ECOS
C flH TH 0 6 IslSSOfl Azas de Portugal Em Lisboa, Porto e outras terras,
, $ r
n ITIoci0a9e”
quisitar. «é
GONÇfiLO P I R E S
Para mais esclarecimentos, dirigir
em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silya. Tipografia
RELOJOEIRO
Ftoeniõa Ci9a3e 9e Lille J a c in to d a S ilv a
ASSINATURAS Serreirense
Em Ponte do Sôr, trimestre 2$10;
COM OFICINA DE FUNILEIRO Fora de Ponte do Sòr, trimestre 2|40; Executa todos os trabalhos tipo
POOTE DO SOR Número avulso $40.
A venida Gidade de Llile Pagamento adiantado
gráficos em todos os generos
Completo sortido de relogios de sala — P O .V T E DO SO R =
e de algibeira. ANÚNCIOS
FERREIRA DO ZEZERE
C oncertos em relogios de to d as as E n carreg a-se de todos os trabalhos Na 1 / linha, cada linha ou espaço
m arcas, assim com o em objectos de concernentes á sua arte , g arantindo o da lihha $80 Na secção competente
ouro e prata. bom acabam ento e solidez. $40; Permanente, contracto especial.
ANO 2.» P O N T E DO SOR, 27 d e Março de 1927 V °
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
R G ris e da H abitação
de, a fig u ra no concurso das bele
i m m d ê L iS B o n za s de todo o mundo. Entre tanta
m ulher bonita não deve escolher-se
Os Estados Unidos, país das ex uma â tôa; seria uma injustiça g ra
centricidades, dos reis do ouro, e Urge q u e os poderes públicos imed iat am en te p r o v id en ci em, ve para as que ficassem , e um g a
dos crimes da K u - K tu x - K tan, é lardão imerecido para a que p artis
tambem um paiz de Lindas mulheres. no sentido de se co n st ru ir em Ponte do Sôr, um bairro urbano se. Segundo ponto: P ortugal é um
Vemo-las reproduzidas nas telas dos p a iz onde se perde em discussões es
cinemas, nos film s de aventuras fr e A crise da habitação que assoberba grande parte do nosso paí>, de ha muito
téreis o que lá fo ra se ganha em
néticas, nos dram as lancinantes de iniciativas de alcance prático ime
se faz sentir em Ponte do Sôr, devendo estar talvez, actualmente, na sua fase
paixão ou nas comédias travêssas e diato. Como pôr num instante de
mais aguda. A enorme procura de casas para moradia tem feito com que os se
ingénuas. M ary P ickford, Pearl acôrdo tantas e tão dispares opi
nhorios exijam rendas exorbitantes. Ha em Ponte do Sôr, casas arrendadas por
W kite, Lilian G ish, e tantas outras niões ? Terceiro ponto, que ju nto ao
l$o$oo mensais, quantia reputada fabulosa, num meio pequeno como o nosso. E s
rainhas portentosas do é c ra n , quan segundo torna quasi insolúvel o pro
ta crise não deriva apenas da falta de capitais para as construções.
do não tivessem mais nenhuma gló blema: os portugueses são (graças a
A sua principal causa é a falta de terrenos, ou, melhor ainda, de pessoas que
ria, possuiriam a glória excelsa de D e u s!) apreciadores e admiradores
os cedam por preços rasoaveis, pois que, belos e amplos locais para edificações,
serem conhecidas em todo o mundo do que se chama em linguagem cor
ha-os até quasi dentro da própria vila.
civilizado pela sua beleza, pela sua rente um bocado de m ulher. Se em
Como acima dizemos u rg e q u e o s poderes públicos, nomeadamente a C â n a r a
graça, pelo seu donaire incxcedi- assuntos quasi indiferentes nós g a s
Municipal, cuja missão é administrar e defender os interesses dos povos do con
vel- tam os o melhor do nosso tempo em
celho, cuidem a serio de tão magno problema, procurando expropriar terrenos
Pois a América do N orte, paiz de argumentações inúteis, o que fa rá
para a construcção de um bairro.
mulheres lindas, lembrou-se agora tratando-se d u n caso em que o nos
Uma vez de posse dess.s terrenos,->a Câmara, d«vidi*J.os*ia om -taíõas q:is da
sabem de q u ê ? D e eleger a rainha so coração e o nosso bom-gôsto estão
pois aforava ou vendia, c o m a condição de num certo praso estarem concluidas as
da beleza, não de um bairro, nem empenhados !
edificações, se não preferisse seguir o exemplo da sua congénere de Campo Maior
de uma cidade, nem de todos os N ão, senhores. Choremos perante
que, para resolver a crise local da habitação, mandou construir um bairro, cujas
seus E stados, m as ■. • do mundo. E a alegria do «N oticias». Choremos
casas os seus moradores podem adquirir em condições basiante vantajosas e sem
para isso enviou convites a todas as perante o despeito ju sto das nossas
prejuiso para o Municipio. isto seria o idial, pois que a C im ara contraindo um
nações da raça branca. Porque a lindas compatriotas, que verão o
grande emprestimo para este empreendimento, resolvia duas crises, a da habita
raça branca é. incontestavelmente, diadema régio refulgir sôbre a ca
ção e a da falta de trabalho, que se faz sentir bastante em Ponte do Sôr. Mas, c o
a mais bela do universo, e não se beça porventura menos bela duma
mo não cremos que o Municipio tome uma iniciativa de tal valor, opinamos pe
pode im aginar uma rainha da bele estrangeira. P ortugal não elege a
la primeira hipótese.
za , negra, amarela, vermelha, ou sua rainha. N ão cabem precipitações
Sabemos que alguns membros da actual Comissão Administrativa, já mani
cor de camarão - • N a Inglaterra, em assunto de tamanha transcen
festaram o desejo de tomar uma decisão a este respeito. Puis bem; uma vez que
na Alemanha, na França, o suces dência- Trata-se de homenagear a
estamos animados da mesma ideia, cumpre-nos manifestar aqui o nosso ponto de
so f o i enorme. Os escrutínios f iz e beleza, e esse é um gesto eleiado
vista a tal respeito, que, salvo melhor opinião, não deve ser despresado.
ram-se entusiástica/nente mas tam de m ais para que possa fa ze r-se
A Câmara elaboraria um ou dois tipos de plantas para as edificações, obri
bem minuciosamente, não fosse na com pressa. A s mãos erguidas ao
gando os proprietários dos terrenos a segi-los á risca. Esses tipos seriam de ca
pressa demasiada eleger-se alguma ceu no fervor duma oração precisam
sas economicas, de estilo alegre e moderno, fugindo o mais possivel ao sistema
rainha de lindo p erfil mas que de dum ritmo compassado que não
palhota, que ainda hoje impera na nossa terra. De ha 20 anos a esta parte teem-
fre n te mostrasse olhos estâbicos, ou ofenda a D ivindade.
se construído em Ponte do Sôr centenares de casas; pois, dentre elas, podemos
olvidar-se algum a beleza tím ida, re N ão se lembra o «Díarío de N o tí
afirmar que não irão alem de uma exeassa meia duzia, as eiificaçõss que obede
catada, que nem por muito ocultar- cias* de ter tentado um concurso de
cem ás condições higiénicas que nos são tão necessarias. Todas as outras 'são
se merecesse menos a admiração de beleza por êsse Portugal, e de ao
verdadeiras cubátas, qu® em muitas terras de África seriam regeitadas pelos pro-
toda a gente. fim de alguns mêses ter desistido,
prios pretos. Ha exem pbs bem frisantes disso, o que levou já ha anos o próprio sr.
O «Diario de Noticias» extasiou não por fa lta de rostos lindos, mas
Sub-Deiegado de Saude a reclamar providencias do Municipio, que, digamos de
durante alguns dias os seus leitores talve\ por fa lta de persistência ou de
passagem, não nos consta tivesse sido atendido. E ’ necessário que desta vez, se
com as efígies encantadoras das concordância dos organizadores? A
alguma coisa se vier a realisar, que se ponha um dique a isto. Em primeiro lugar
lindas rainhas extrangeiras, e por própria « Mocidade » não deu ainda
deve escolher-se um local apropriado, não só sob o ponto de vista da salubridade
fim , jubilosam ente, ostentou na sua o resultado daquele concurso que em
como da comodidade dos povos. Ninguém ignora que a vila tende a desenvolver-
primeira página um telegrama, aten tempos abriu, resultado que as mi
se para a sua parte norte, não só por ali se realisarem as duas importantes feiras,
cioso dos nossos amigos y a n k e e s nhas simpáticas patrícias esperam
como por serem as artérias de maior movimento, as que para lá derivam. Estão
em que P ortugal é convidado a en certamente num m íxto de esperança
naturalmente indicados dois tratos de otimo terreno, como sejam a faixa perten
tra r no certamen. O jubilo do *N o e de terror.
cente á casa Vaz Monteiro, que, partindo da Central Electrica se dirige á Fonte
ticias» não tem razão de ser. A E ’ que a beleza, aonde brilha , fas
Ferrada e o local onde estão as taipas das milharadas do Sr. Dr. Raul de C arv a
America descobriu Portugal tarde cina os olhos menos espertos. Mas,
lho, entre o Largo da Feira e os Cadeirões, ligando assim a vila com estes, onde
e a más horas; em compensação, talve\ por ser de origem mais divina
já está construído um imiportante bairro, o que sobremaneira embezelaria aquela
P ortugal, descobriu a alguns sécu do que humana, não atinamos a pór-
parte da vila.
los m ais cedo. O telegrama ameri nos de acordo quando se trata de
Pensámos em levar junto da Câmara Municipal uma representação nesse se n
cano inserto no jornal alfacinha em atingir o mais alto grau de beleza.
tido. Para isso necessitamos do auxilio de toJas as pessoas interessadas neste a s
meados de M arço, convida a presu Não se entristeçam porem as mu
sunto, que são aquelas que necessitam adquirir terrenos para moradias. Portanto,
m ível rainha portuguesa a embar lheres que me lerem. Embora seja
todos os que estejam de acordo com o que fica escrito, podem enviar a sua ade
car-se com uma pessoa da sua fa m í uma só a rainha eleita no concurso
são á redacção do nosso jornal, para depois em reunião que convocaremos, se
lia (que pequeno séquito para uma norte-americano , rainha são todas
nomear uma Comissão que hade avistar-se com os dirigentes daquele organismo.
rainha. ! • . ■) em 9 de Abril próximo , quando p o r completo a graça e ju
para terras de alem -Atlântico. M ais ventude não tenham abandonado o
um a vez o 9 de A bril é uma data p a í s c o m o n o sso , por diversas ra fu lv a que têm as filh a s das bruni zs seu rosto e o seu corpo. Todas, todas
trágica para Portugal. Em menos zões. nórdicas, mas duma form osura mais no mundo são rainhas—rainhas pelo
de um mês é materialmente impos Em primeiro lugar, porque Por grave e serena, mais humilde talvez, menos dum coração.
sível a urn paiz como o nosso eleger tugal é um paiz de mulheres lindas, mais profunda sem dúvida, que tem
a sua rainha da beleza. D isse urn não daquela beleza deslumbrante e todo o direito, pela sua originalida Joao Pedro d’Andrade
2 A MOCIDADE
0 Tumulo de 0 . t o o Gonçalvas
Com esta mesma epigrafe levantamos em
Agosto do ano passado nas colunas 4de “A
0 N 0 5 5 0 AHlUERSflRIO
Par ocasião do nosso aniversario rece
bemos bastantes cartas de conterrâneos e
M ia a;.jia CorrespnnOencias
Mocidade», o oosso grito de revolta contra
o estado de abandono era que se encontrava
amigos nossos, felicitando-nos não só pelo
numero especial que publicámos, como por
HniDersarios rossio de nBRfflires
o tumulo de D. Atvaro Gonçalves Pereira, termos conseguido manter através de um MARÇO
que no desmoronado templo de Flor da Ro ano de canceiras, «A Mocidade». Agradece CarnaDal
sa ha 30 anos jazia esquecido entre os es- mos a todos as amaveis palavras que nos 2 7 —menino Brigo M endes P ita
'combros e exposto a todos os vendavais. dirigiram, enviando-lhes um abraço de re Monótono como sempre! Triste car
Pois,quando já julgávamos utn facto consu conhecimento.
D ionisio. naval o de 1927 , sem animação algu
mado a trasladação dos restos do heroico Tambem alguns presados colegas tiveram 2 8 —D . M aria da Assunção D io ma nas ruas, mascaras poucas e sem
vencedor dp Salado, para a egreja matriz a cativante gentilesa de nos dedicar algu nisio de Carvalho, no Porto, D. R o
daquela freguesia, piedosa homenagem qué mas palavras por essa ocasião, que des geito.
sa Branquinho Esteves B raga, em Em Abrantes sucedeu a mesma coi
uma Comissão presidida por Sua Ex.* Re vanecidos agradecemos e que co n a devida
verendíssima o sr. Bispo de Portalegre, se venia transcrevemos:
G alveias e D. Am élia M endes M a r sa somente os bailes no Teatro Ta-
própuzera levar a efeito, tivemos a fatal tins. borda estiveram bastante animados.
desilusão de que o tumulo continuava como Do cCorreio de A brantes > 2 9 —Gabriel Subtil- De resto uma grande sensaboria.
até ali á mercê das intemperies e sujeito a 3 0 — Oscar Domingues da Silva,
todos os vandalistnos. E' o nosso soLicito «A MOCIDADE»
correspondente no Crato, sr. Custodio Del em Leiria. Casamentos
fim Rainho, quem no-lo diz na carta qae a Entrou no seu primeiro ano de p u 3 1 —R u i de Melo Cardoso, em
seguir publicamos, escrita depois de ter blicação este nosso presado colega de Covilhã, e M anuel da Silvat digno Realisou-se ha dias nesta localidade
presenciado o lamentavel e criminoso aban Ponte do Sòr, que por tal motivo p u Chefe Fiscal dos Im postos cm P . do o casamento do sr. Avêsso Bernardo
dono a que continuam seredo votados os res blicou um explendido numero a cô de Almeida, empregado ferro viário,
tos de tão excelsa figura. Sor.
res, magnificamente confecionado, tan ABRIL com a Mademoiselíe Gsorgina do Ro
Sr. director de *A M jcida te" to sob o ponto de’ vista graâco como sário Gonçalves Senica. Aos noivos
sob o ponto de vista literário. P u 1 —Julio D avid Cunha. auguram os um perene lua de mel
Lendo ha dias por acaso nm artigo de V.
inserto num dos números do seu estimado blica tambem as fotografias do seu cor 2 —M anoel Laurentino da C u n h i, cheia de amplas felicidades.
jornal, sobre o tumulo de D. Álvaro Gon po redactorial, a quem pela passagem em Leiria e Emidio do Am aral Sem
çalves existente no d>:s nantelado te m io de do primeiro aniversario de «A Moci- blano, em Oliveira de Azemeis.
Flor da Rosa, como filh o do nosso querido 3 —D. Sara Assunção Salvador. Pelo sr! Manuel Proença Lisboa,
Alentejo muito grato lhe estou, por ter ver de» endereçamos as nossas felicitações
berado o abandono completo a que f o i vo e desejos du longa vida. 4 — D avid Jorge Berkelez Coter, empregado superior da Vacuum Oil Co,
tado não só o Templo, mas ainda, e sobre em Lisboa e a menina M aria Ger- e sr. Dr. Silverio Abranches, foi pedi
tudo, o mausoléu de tão valorosa e heróica
De «A N ossa Terra», trudes M endes M oreira, em Vale do da em casamento a Mademoiselíe Cle
figura. Porem, ainda mais penhorado fic a Açôr. mência Abreu, gentil filha do sr. José
ria, se V. mais nina vez ou tantas as de Vila R eal de Santo Antonio 5 —José de B astos Moreira, em Antonio Nunes Abreu, importante co
precisas, se referisse ao assunto, para se
conseguir a trasladação do dito mausoléu, Festejou o seu primeiro aniversario Vale do Açor e M anoel da Silva merciante desta, e de D. Jacinta Aper
não só para decôro nosso como para digni cotn um interessante numero especial Godinho, em M ontargil. ta Abreu, para o sr. Vítor Dauphinet,
ficação da lusa raça, e erguesse bem alto o 7 —menina Alice Bicas Calado, empregado da Vaccum Oil Co.
nobre sentimento que o domina que ê o da o nosso presado colega «A Mocidade»,
queles que vèem na transladação o unico de Ponte do Sôr. irm ã do nosso presado A d m in istra Aos futuros conjugues desejamos
me o de obstar ao desaparecimento comple As nossas felicitações. dor. muitas venturas.
to dos despojos de tão galhardo soltado. 8 —menino Joaquim Adriano P.
H a uns dias, quiz o acaso que fôssemos até
aquela nossa pitoresca freguesia, e uma De «O Cezimbren.se » Branco Pereira M ota, filh o do nos Tempo
vez ali, fomo-nos ínstinctivamente encami so presado E ditor e D . Ana Julia Tem continuado a chuva imperti
nhando para o lado do antigo Te nplo, ho Passou no dia 13 do corrente o pri d'Alm eida- nente que está já atrasando as semen
je em minas, e, volvidos alguns instantes, meiro aniversario do nosso colega <A 9 —Pedro G il de Souza, em M on teiras da época.
deparava-se-nos aos nossos olhos o despre- Mocidade», de Ponte do Sôr. ta rg il e João M arques Calado, nos
sado tumulo rodeado de pedras, caliças e la
tas velhas e o que í mais ainda, o que so As nossas felicitações e continua so presado Adm inistrador. Limpesa Publica
bremaneira testemunha o nenhum respeito ção de uma vida desafogada.
que o povo daquela fregues1a tem por um Parftôas Encontram-se num estado vergo
tumulo, cercado aqui e alem de dejectos hu nhoso aígutnss ruas, pois que o var-
manos: Isto, Sr. Director, parecer-lhe-ha D e « 4 Folha de A lte » Partiram para Gavião, as Ex.mas Sr.™ •redor já velho, pouco caso faz, assim
impossível, mas é infelizmente a verdade. «A MOCIDADE» D. Maria Francisco. Pereira e D . Adriana como 0 arrematante.
Chega-*e a crer que os sentimentos tiobres F. Pereira, filhas do nosso estimado assi
que autrora constituíam o orgulho da na Especialisamos a Rua da Fonte por
Com um excelente numero especial nante naquela vila, Sr. José Francisco J u
cionalidade portuguesa, já não existem, ou, ser a que se encontra sempre cheia
ilustrado, impresso a côres, comemo
são tão raros, que os pretestos contra a imo nior. de imundícies. E ’ simplesmente uma
ralidade de que se vai possuindo a nossa rou no dia 13 do més findo o seu
vergonha que esta terra oferece aos
raça, não conseguem faxer-se ouvir. primeiro ano de existencia, este nos
Como diz no seu jornal, lá se veem bem ní so presado confrade que em Ponte do seus visitantes.
tidas na pedra tumular, as incisões produ Sôr se publica sob a direcção do sr.
zidas pelas cargas das espingardas que G orreio de «Â Mocidade» íixércifo
mãos sacrílegas e selvagens empunharam Primo Pedro da Cjnceição. Felicita
para experiencià de boa ou má pontaria mo-lo. S r. José Antonio Rosado— Lisboa. Regressaram já aos seus quartéis
A Natureza, olhando o despreso que se.vo-
Recebemos sua carta. Tomámos nota em Abrantes as forças de Infantaria 2
iava ao tumulo, ainda se compadeceu dele e do Grupo de Artelharia 24 , que ti
dando-lhe por companheira, como que a Do <Eco do Barreiro » do novo assinante, a quem vamos en
pranteá-lo, uma figueira bravo. Essa mes «A MOCIDADE» viar já o primeiro numero. Mil vezes nham ido para Lisboa e Gaia, por
ma que ainda o ano passado vimos coberta obrigado. ocasião do ultimo movimento revolu
de folhas a sombrear o mausoléu co no que Ao entrar no 2 .® ano de publicida S r. Beulo jo rg e — Evora. Acusa cionário.
a quere-lo resguardar da deshumanidade
praticada, já mão criminosa a cortou, ta l de, este nosso ilustre confrade de Pon mos receção da sua carta e 5$00 p a
vez a mesma que ha tempos violou o tumulo. te do Sôr, publicou a côres um belo ra pagamento da sua assinatura. Fica IHoDimenfo Renoíucionario
D iz V. que por um decreto, o Gover.io auc- numero especial. esta pag^ até ao n.° 28. Obrigr.Jó. Mais um movimento eclodiu no Por
torisou a trasladação para a egreja matriz Por ambos os motivos, lhe envia
da localidade, mas sem encargo para o Es Sr. José Antonio — Setúbal. Em nos to quasi ao mesmo tempo em Lisboa,
tado, podendo assim agir livremente a Co- mos os nossos parabéns. so poder sua carta que trazia junto e algumas ramificações pela província.
,uissão que de tal se encarregou. E nessa 2J50 para pagamento de um trimes Encheu de lagrimas, luto e miséria
isenção de encargos para o Estado, que a tre do nosso jornal. Ficamos pagas Dastos lares. Ceifou muita vida. Oxalá
meu ver, se verifica o abandono monstruoso a
que se votam cá em Portugal os despojos dos
nossos valorosos antepassados que, para
Im cordia da Montargil até ao n.® 31. Os nossos agradeci
mentos.
que seja agora um facto a emenda
aos profissionais politicos para bem da
nos legarem um.a Patria altiva e indepen Tom ou ha dias posse a nova Mesa D. Gertrudes Marques Oais de Nação e da Familia Portuguesa, e que
dente não exitaram um só instante em expôr da Santa Casa da Misericórdia de M orais—Alferrarede. Recebemos a em breve uma nova auréola nos santi
o seu peito ao ferro do inimigo. presada carta que se dignou enviar-
Isto só por sonhos se pode conceber, e de Montargil, a qual ficou composta p e fique.
mais a mais, num país onde existe uma As los seguintes cidadãos: nos e juntamente 2$50 para pagamen
sociação de Arqueólogos ! . . • que ha muito Manoel Augusto Courinha, Luiz to da assinatura de «A Mocidade». Salecimenfo
tempo devia ter tomado a iniciativa de acu Ficamos pagos até ao n.° 25. Agrade
dir á derrocada do Templo ou, pelo menos, Maximo Prates, Manoel C. Ferreira, Com avançada idade faleceu no pas
solicitado do Governo uma verba destinada Manoel Godinho Prates, Vicente P. cemos o encomodo. sado dia 7 á noite o sr. Manuel Lou
á trasladação a que vimos aludindo. Po Rovisco Prates e Gabriel N. Leitão. Sr. Francisco Castelo —Sacavem. renço Viegas, importante fabricante de
rem, nada disso se f e z , talvez par Suas Fazemos votos por que a vida nes Estamos de posse de sua cart? e bem cortiças.
Ex.** desconhecerem que na risonha al teia ta casa de caridade siga sempre na assim dos 5$00 que fez obséquio de
de Flor da Rosa, existe em ruinas o berço O extinto era pai dos srs. José, A n
de um dos mais gloriosos filhos deste pais melhor harmonia e se termine de vez nos enviar para pagamento da sua tonio, Virginia e Maria Lourenço Vie
a quem a nossc historia tanto deve. com as dissenções que ali reinavam, assinatura. Fica esta paga até ao n.° 36. gas.
Se V. entender qne estas minhas despre- com o que muito terão a lucrar os S r. João cPedro de Andrade — L is O seu funeral bastante concorrido
teqçiosas linhas dalgum modo podem ter desprotegidos da sorte. boa. Tom ám os nota do novo assi
influencia para que sem perda de tempo se foi uma piedosa homenagem ao mor
procede á trasladação a que venho de alu nante. Recebemos os 2150, ficando a to, pois que em cada rociense conta-
dir, desde já me confesso bastante grato assinatura paga até ao n.° 34. Obri va um amigo.
pela sua inserção. BO C O N T O S gado. A’ familia enlutada apresentamos as
De V. Etc nossas condolências.
Dão-se- a juro.
C u s to d io D elfim R ain h o Quem pretender dirija-se ao Notário Rossio, Março 19 27.
o is p e n s a m o -n o s de fa z e r m ais c o m e n da Comarca de Aviz, Ferreira Pim en 6stc numero foi oisa3n pela
tá rio s . ta. comissão de censura ‘Reporler Y.
4 A MOCIDADE
‘tcá í w
m
r
Vinhos para consumo e exportação, aguar
dentes, cereais e azeites
H J à ,
“ Express Pompe’’
A MELHOR DE TODAS AS BOMBAS MANUAIS
VINHOS LICOROSOS FINOS Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforço.
Para Iimpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga-
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc.
Fabrica de destilação de aguardente (o m e lh o r e Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode
m ais esm erado fabrico do c o n c e lh o de A brantes roso extintor de incêndios.
Pode ser utilisada em qualquer parte e transportada sem dificuldade alguma.
E ' um aparelho ideal.
E stes armazéns espôem á venda os melhores artigos D ir ig ir ao representante em P O N T E D O SOR
aos mais B A IX O S P R E Ç O S do mercado-
P e d i preços e condições aos mais antigos arm azéns do Ramiro Pires F i l i p e
concelho de Abrantes Ruas Rodrigues 3e Sreiías e 1-° fle Dejembro
J O Ã O P E R E I R A
R055I0 PE ftPRflNTES
m U G AUSUSTO FERREIRA
SOLICITADOR FORENSH
O E R V E J A a» Q ]X T B íí O s 0 R
^«EÍKM OBS? mOBSKmaSmSSaBSSSBa
Matues Gonçalves Pilsener a 2$00 a garrafa. Sport,
Preta e M inick a 2$20.
Encarrega-se de todos os serviços
depeadem es dos tribunais e outras
l l f 'IliS
1" - i ”f i"
Com oficina de albardeiro na Ave DESCONTOS AOS REVENDEDORES repartiçOes.
nida Cidade de Liile em P onte do I lM
Sôr. Vende o sub-agente Joaquim Fi
Avisa os seus Ex.mC* fregueses e o
publico em geral, que tem na sua ofi
H Avenida Cidade de Lille ® gueira.
À 8 I0 2 I0 DA7ID CWHA
â = P O N T E DO SOR = 1 Rua Vaz MoBieire— P 0 Í 1 T 6 D O S O R
cina pessoal excelentemente habilita g B V cnde madeiras de pinho serradas
do para a execução de todos os tra g Loja de solas e atanados das prin- ** e em bruto.
a cipais fabricas de Alcanena, Porto e §
balhos de correeiro, colchoeiro e al Guimarães. g
bardeiro garatindo a maxima perfei g 3ortido de pelarias fin a s, tais co- w Rua José F o n ta n a - P O N T E DO SOR
ção em todos os trabalhos. mo: calfs, vernizes e pelicas das me- Ij E sta b elecim en to de M ercea
Pode deslocar-se a casa dos Ex.mos M lhores marcas estrangeiras. Formas fa rias, v in h o s, azeites, palhas
^ para calçado, miudezas e ferram tn- ||
fregueses. a tas para sapatarias. e cereaes
COLCHOARIA ABRANTINA
a Oficina de sapateiro. Calçado por Sj — DE -
gg medida e concertos. * ' §j - de -
Especialidade em obras de borra-
K cha. Esmerado acabamento e solidez.
©
®
SlMPLlCIO JOAO ALUES MANUEL FERINO LOPES
|MAQUINAS PARA C05ER | | PfittOS St) ALCANCE DE TOSAS AS BOLSAS I Avenida Cidade de Lille — PdTE 30 SOR Rua Marquez de Pombal
(sí da acreditada marca Q
SorfiSo complefo em corôoaria A B R flD T E S
0 V. E x .as desejam adquirir mobí
‘S I j^ T G K E IR , Grande stok de colchões para to
I0 io lias de bom gosto e de perfeita so
lid ez? dos os tamanhos com palha de milho
ripada, de 1.* quilidade. Meios en-
Vende em Ponte do Sôr, a /g F azei as vossas encomendas na & ' joão p is e s u f i u n s * chergões e enchergões inteiros: Col
yfi!empregada TEREZA MANTA. $ marcenaria de & H choaria para revender. Encarrega-se
L oja d e F a z e n d a s , de todos os serviços deste ramo e
ni ------ ' O K
% Encarrega-se de todos os j s Lucio de 0Hve!ra M e r c e a ria s e M iu d e z a s
ainda dos de albardeiro, deslocando-
se a qualquer terra se for necessário
J concertos em maquinas *Sin - rj AVEXIBA CIDADE DE LILE— P O N T E D O S O R «3 Tem sempre á venda burniz, albar-
‘ESPECIALIDADE £M eHÁ e CAFÉ a das, albardões á campina e iodos o*
ger». Cl 5 acesjorios.
KSNRI QUE HORTA OFICINA D E FERREIRO | PREÇOS OS MAIS MODICOS
—----------:— :-------- —— 5---------------- —• 5 13
CASA DE P A S T O E CAMAS Ruas t,Ddo Dizera&ri e Rodrigues te FrsHas [0
João B a p tista da Rosa 6 João Nobre Fragoso
ROCIO DE f í S R f l n T E S P O N T E DO SOR
P O N T E D O SOR i
SE E H 5H 5Z 5H SH 5H 5S5H 5H SZ 5H 5S
Rua do Bocage—P O N T E DO SOR
0SB5H5araSH5HSH5H£rHSH5H55S
Com issões e Conaigsiaçftes Oficina de barbeiro, cabeleireiro e
Correspondente de Bancos e Com
| h MODERNA Geremias F ig u e ira auaolador.
panhias de Seguros | OFICINA DE MARCENARIA Rua Da? nionfeiro—PORTC DO SOR
Encarrega-se de iodos os serviços
junto das repartições publicas.
ta DE
COMPRADOR DE LÃS = COMISSÕES E CONSIGNAÇÕES n u fo m o D S Í S 0 R D
P e i x e fr e s c o e s a lg a d o Vende-se em bom estado e em conta.
Tem o n.® 7277 .
í Rua Antonio Maria Eaptisla
V em a P on te d o Sor? g = fíBRflnTES — MANUEL PE MATOS NEI/E5 STAND F IA T
H ospede-se na H ospedaria Compra e v e n d e : Largo do Almada—^Abrantes.
C unha, na rua Vaz M onteiro. G{ Esta oficina recentemente montada
# P-J e dirigida por técnico especialisado, CEREAIS e LEOUMÈS
S erv iço d e m eza esm erado e “J recomenda-se ao Ex.mo Publico, en-
LÃ carregando-se da execução de qual-
b o n s quartos. Pj quer mobília, modesta ou luxuosa,
P raça da Republica— p o n T £ DO SOR
3 por PREÇOS RESUMIDOS:
in Envia desenhos a quem lh’os re-
G O N Ç ftL O P ÍR E S
W quisitar.
Para mais esclarecimentos, dirigir
Líl em Ponte do Sor, aosr. Elias da Silva.
“fl moei3a0e” Tipografia
l*H 5H 5E I5a5H S25F----------------
RELOJOEIRO
Roem'9a Ci3a3e 3e Lille Jacinto da Silva
ASSINATURAS
EDITAL
E ' capitão da s u a equipe o nosso cer um lagar de azeite na rua Rodri
amigo e assinante sr. Joaquim F iguei concelho de Aviz, distrito de Portale
g u e s de Freitas, freguesia de Ervedal,
ra. gre.
concelho dô A v i z , distrito de Portale E como o referido estabelecimento
Auguramos-lhe um futuro brilhante gre.
e longa vida, para bem da c a u sa des Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju industria! se a ch a compreendido na ta
nior, Engenheiro chefe da 4 . a C ir E com o o referido estabelecimento bela i.* a n ex a ao regulamento das in
portiva, que no nosso concelho se e n industriai se acha compreendido na
c ontra bastante decadente. cunscrição Industrial: dústrias insalubres, incomodas, peri
tabela Iv* a n ex a ao regulam ento das go sas ou tóxicas, aprovado pelo d e
F a ç o sa b e r qu e Dordios & Grilo, indústrias insalubres, incómodas, pe
FOOT-PflLL L.* pretende licença para estabelecer rigosas ou tóxicas, aprovado pelo d e
creto n.° 8:364, de 25 de Agosto de
1922, sendo u m estabelecimento de 2.*
No Campo de Aviação, d’esta vila, u m a m oagem de cereaes e lagar de creto n .° 8:364, de 25 de Agosto de classe com os inconvenientes: C heiro,
encontraram -se em desafio amigavel azeite na rua José Elias Garcia, fre- 1922,- sendo um estabelecimento de perigo de incêndio e inquinação das
no dia 3 do corrente, a I.* categoria > g uesia de Ervedal, concelho de Aviz, 2.* classe com os inconvenientes: a g u a s são, por isso e em conform ida
do Sporting Club Rossiense, do Rocio distrito de Portalegre. cheiro, perigo de incêndio e inquina de com as disposições do mesmo de
de Abrantes, e u m grupo mixto do E com o 0 refeiido estabelecimento ção das a g u a s são, p o r isso e em con- creto, convidadas todas as pessoas
G rupo Desportivo M atuzarense, tendo industrial se acha compreendido na g formidade com as disposições do m es interessadas a apresentar, por escrito,
este ultimo vencido por score de 4 tabela 1.“ a n e x a ao regulamento das mo decreto, convidadas todas as pes na 4.“ Circunscrição Industrial.com s e
bolas a o. indústrias insalubres, incómodas, pe soas interessadas a apresentar, por e s de em E v ora no Largo Alexandre H er
O dominio pe ite n c e u sempre ao rigosas ou tóxicas, aprovado pelo de crito, na 4.* Circunscrição Industrial, culano n.° 7-2^,°, as suas reclamações
grupo^ local. A arbitragem foi confiada creto n.° 8:364, de 25 de Agosto de com sede em Evora, no Largo Alexan c on tra a concessão da licença r e
ao nosso cam arad a José Viegas F a c a 1922, sendo um estabelecimento de dre H erculano n.a 7-2 .“, as su a s re querida, no prazo de 30 dias, c o n t a
da, qu e u so u de b e n e v o le n d a para 2.1 classe com os inconvenientes: ba clamações contra a concessão da li dos da data da publicação dêste edital,
com os dois g ru p o s. A poucos m inu rulho, cheiro, perigo de incêndio e in- cença requerida, no prazo de 30 dias, podendo na m esm a Repartição ser e x a
tos do inicio, foram m arcados dois quinação das a g u a s sã o , por isso e contados da data da publicação deste minados os desenhos e mais d o c u
m inutos de silencio em hom enagem em conformidade com as disposições edital, podendo na m esma Repartição mentos ju ntos ao processo.
ao antigo jogador do Sport Lisboa e do mesmo decreto, convidadas todas ser exam inados os desenhos e mais E v ora e Secretaria da 4-* C ircuns
Ponle do Sor, sr. J o ã o Rodrigues Ma- > as pessoas interessadas a apresentar, docum entos ju n to s ao processo. crição Industrial, 17 de Março de 1927.
deira, ha pouco falecido. por escrito, na 4.“ Circunscrição In E v o ra e Secretaria da 4.a C irc u n s
—Desloca-se hoje a P. do Sor um dustrial, com sede em E v o ra , no L ar 0 E n g e n h e ir o -C h e fe
crição Industrial, 17 de Março de 1927.
team mixto do Sport Lisboa e Aoran- go Alexandre H erculano n.° 7-2. , as
tes, afim de se encontrar pelas 17 h o O E n g e n h e ir o -C h e fe ,
Mannel Jacinto Eloi M oniz Junior
su as reclam ações contra a concessão
ras com um team mixto do G rupo D. da licença requerida, no prazo de 30
Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior
M atuzarense.
Oxalá os nossos rapazes se portem
com galhardia p a ra nos fazeíem lem
dias, contados da data da publicação
deste edital, podendo na mesma Re
partição ser exam inados, os desenhos
Edital
E u , M anuel Jacinto Eloi Moniz J u
brar os tempos aureos do M atuzarense. e mais docum entos juntos ao p r o
cesso. EDITAL nior, Engenheiro chefe da 4 .a Cir-
conscrição In d u stria l :
E v ora e Secretaria da 4.® C ir c u n s
IMPREN5A crição Industrial, 17 de Março de 1927. E u, Manuel Jacinto E loi Moni\ J u F a ç o saber que Joaquim Manuel Ve-
nior, Engenheiro-chefe da 4 lez Grilo pretende licença p ara e s ta
*A Voz da B e ira » O E n g e n h e ir o -C h e fe . belecer um forno de coser telha e ti
Circunscrição In d u stria l :
Recebemos a visita de «A V o z da jolo no local de Herdade d a Torre,
Beira», quinzenario independente, de
M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior F aço saber que Joaq uim Teles V a freguesia de Ervedal, concelho de
fensor dos interesses regionais e que rela Senior (Herdeiros) pretende licen Aviz, distrito de Portalegre.
se publica em C anas de Sabugosa, ça para estabelecer um lagar de azei E como 0 referido estabelecimento
industrial se a c h a compreendido na ta
sob a direcção do sr. Martinho Rebelo.
A gradecendo a visita vamos estabe eaiíai te no local do L ogar do Senhor das
Almas, freguesia de Aviz, concelho de bela i . a an ex a ao regulamento das in
lecer a perm uta. Aviz, distrito de Portalegre. dústrias insalubres, incomodas, peri
Eu, Manuel Jacinto Eloi M oni\ J u E com o o referido estabelecimento go sas ou tóxicas, aprovado pelo de
«Jornal de A rg a n il » nior, Engenheiro-chefe da 4 a C ir industrial se acha compreendido na creto n.° 8:364, de 25 de Agosto de
cunscrição Industrial: tabela 1.* an exa ao regulamento das 1922, sendo um estabelecimento de 3.“
Com 0 se u n.° 52, en trou no 2.° ano classe com os inconvenientes: F um o
de publicidade, 0 nosso presado colega F aço sa b e r que José Varela da Sil indústrias ,insalubres, incómodas, pe
rigosas ou tóxicas, aprovado pelo de são, por isso e em conform idade com
«Jornal de Arganil». va Paes pretende licença para estabe as disposições do mesmo decreto, c o n
Felicitando-o por esse facto, dese lecer um lig a r de azeite na T ra v e ssa creto n.° 8 : 364, de 2 5 de Agosto de
1922, sendo um estabetecimento de vidadas todas as pessoas interessadas
jamos-lhe um a longa vida, cheia das do Capitão Leitão, freguesia de E rve a apresentar, por escrito, n a 4.* Cir
maiores venturas. dal, concelho de Aviz, distrito de Por 2.“ classe com os inconvenientes: Chei
ro, perigo de incêndio e inquinação cunscrição Industrial, com sede em
talegre. E vo ra , Largo Alexandre Herculano n.®
E com o 0 referido estabelecimento das ag u a s são, por isso e em confor-<
m idade com as disposições do m e s 7-2.°, as su as reclamações c ontra a
FALTA DE ESPAÇO industrial se acha compreendido na
mo decreto, convidadas todas as pes concessão da licença requerida, no
tabela i . a a n e x a ao regulamento das prazo de 30 dias, contados da data da
P o r absoluta falta de espaço, somos indústrias insalubres, incomodas, peri soas interessadas a apresentar, por es
crito, na 4.1 Circunscrição Industrial, publicação deste edital, podendo na
forçados a retirar hoje algum as noti gosas ou tóxicas, aprovado pelo de mesm a Repartição ser e x am inado s os
creto n.° 8:364, de 25 de Agosto de com sede em E v o ra no Largo A le
cias e artigos dos nossos presados co desenhos e mais docum entos ju n to s
1922, sendo u m estabelecimento de x a n d r e ‘H erculano n.° 7*2.°, as su a s
laboradores, de q u e pedimos desculpa. reclamações contra a concessão da li ao processo.
2.a classe com os inconvenientes: chei E vora e Secretaria da 4.* Circuns
ro, perigo de incêndio e inquinação cença requerida, no prazo de 30 dias,
contados d a data da publicação deste crição Industrial, 25 de Março de 1927.
das ag u a s são, por isso e em confor
Agradecimento midade com as disposições do mesmo edital, podendo na m esm a Repartição
ser exam in ad os os desenhos e mais
0 E n g a n h e ir o -C h e fe
decreto, convidadas todas as pessoas zManuel Jacinto Eloi M onft Junior
O scar Domingues da Silva, su a mãe interessadas a apresentar, por escrito, docum entos juntos ao processo.
e irm ãos, na impossibilidade de 0 po na 4 / C ircunscrição Industrial, com E v o ra e Secretaria da 4.* Circunscri
derem fazer pessoalmente, veem por sede em E v o ra , no Largo Alexandre ção Industrial, 17 de Março de 1927, VENDEM-SE
H erculano .n,° 7 - 2.0, as su a s reclama 0 E n g e n h e lr o -G h e fe Uma horta com vinha, situada no
esta forma agradecer a todas as pes Arneiro; duas propriedades com ter
ções contra a concessão da licença
soas que se dignaram a c o m p an har á Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior ras de semeadura, pinhal, oliveiras e
requerida, no prazo de 30 dias, c o n
s u a ultima m orada, se u pai e marido tados da data da publicação deste sobreiros, situadas no sitio da Sobrei
João D omingues, falecido em 19 de edital, podendo na m esma Repartição ra (proximo do Moinho,) na fregue
F evereiro ultimo. ser exam inados os de-enhos e mais
docum entos ju n to s ao processo.
E v o ra e Secretaria da 4.* Circuns
m m mmm sia de Ponte do Sôr.
Um predio com duas lojas e duas
moradias, na Rua Vaz Monteiro, des
3 0 .0 0 0 $ 0 0 crição Industrial, 17 de Março de 1927.
ERVIDEIRA— P O N T E DO SOR ta vila. Informa Cândido Magalhães
em Ponte do Sôr. Para propostas
D ã o se a juro sobre primeira hipote
F o rn e c e cal de obra, de 1.* qualida dirigir a Antonio Joaquim de M aga
O E n g e n h e ir o -C h e fe ,
ca. de, afiançada, a I 20$00 0 metro cubi- lhães, Rua da Fé N.° 29, R/C.—Lis
Nesta redacção se diz. M anuel Jacinto Eloi M oni\ Junior co, posta na Estação de Ponte do S or. boa.
4 A MOCIDADE
\d
ÍS Especialidade em eiras de borra- n
g cha. Esmerado acabamento e solidez. ||
5IM PUCI0 JOAO ALUES | MANUEL FERMIMO LOPES f
JMAQUINAS PARA COSER* P8EÇ0S AO ALEASCE DE TODAS AS BOLSAS Avenida Cidade de Lille — POSTE DO SOI | Rua Marquez de Pombal
sS a
0 da acreditada m a r c a r « a a a a a a a a sa a a a a a a a a a a a a a a a f lB R flD T E S
SorfiBo completo em cor3oaria
» „ V. E x .as desejam adquirir mobí
lias de bom gosto e de perfeita so B fiH s a 5 a s H s ra s a s H 5 i2 5 â 5 H 5 a s r a 0 ff Grande stok de colchões para to- S
dos os tamanhos com palha de milho g£
lid ez? fcV jj
Q Vende em Ponte do Sôr, a O
empregada TER EZA MANTA, q
Fazei as vossas encomendas na
marcenaria de
fi 3 ripada,- de 1." qualidade. Meios en-
chergões e enchergões inteiros: Col-
cho^ria para revender. Encarrega-se
<i
g
a de todos os serviços desle ramo e f?
------ >(g ríi Loja de Fazendas,
s a ainda dos de albardeiro, deslocando- t§
rfj] Encarrega-se de todos os .'♦j Luclo de Oliveira M ercearia^ e Miudezas se a qualquer terra se for necessário w
concertos em m aquinas *Sin-% a ^ Tem sempre á venda burniz, albar- ^
AVEUlDfl CIDADEDELILE—PONTE DO SOR E SPE CIA LIDA D E EM CHÁ e CAFÉ 1 das, albardões á^campina e todos os |í
| sen' § (K K acessorios.
KB-HRIQUS HORT A C{ OFICINA D E FERREIRO | PREÇOS OS MAIS MOÒjCOS »
fl JTíoci3a0s”
pU quisiUr. m ii
Para mais esclarecimentos, dirigir [jj
G O N Ç flL O P IR E S [jí em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva. }{]'
E IS S E 5 H 5 S S H S S 5 5 S H S H 5 H S S S S S S
Tipografia
RELOJOEIRO
floeni3a Ci3a3e 3e Lille J a c in to d a S ilv a
ASSINATURAS
Serreirense
-r '
Em Ponte do Sôr, trimestre 2$10;
COM OFICINA D E FU N ILE IR O Fora da Ponte do Sôr, trimestre 2$40; Executa todos, os trabalhos tipo
PO nTE DO SOR Número avulso $40.
Avenida Cidade de Liile Pagamento adiantado gráficos em todos os generos
Completo sortido de relogios de sala 3 P O N T E E>0 S O R :=
e de algibeira. ANÚNCIOS
C oncertos em relogios de to d as as
FERREIRA DO ZEZERE
E n carreg a-se de todos os trabalhos Na I.® linha, p ad a linha ou espaço
m arcas, assim com o em objectos de concernentes á sua arte, garantindo o
o uro e prata. • da lihha $30. Na secção competente
bom acabam ento e soiidez. $40; Permanente, contracto especial.
ANO 2.° P O N T E DO SOR 24 de Abril de 1927 H * 31
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
dr. João Felicíssimo fica va O n osso artigo sob esta epigrafe, publicad o no n u m ero 29 de «A M o cid a d e» , Chegou 0 Sol adorado,
go um lugar de médico m u n i em que p r e c o n isa v a m o s a co n stru c ç ão em Ponte do S ô r , de um bairro urbano, Vieram as andorinhas ! . • •
cipal de Ponte do Sor. teve por parte da p o pula çã o da n ossa terra um aco lhim ento tal, que nos vem d ár A primavera é um fado
alento para p r o se g u ir m o s. Que consola as maguas minhas.
Vai, pois, a Camara Muni —
T e e m c h e g a d o até nós bastantes adesões, c o n c o r d a n d o c o m a ideia de se
cipal pôr a concurso o referi representar á C a m a r a Municipal, no sentido de esta exp rop riar terrenos, onde p o s
do lugar e é de esperar que sam fazer-se e d iiíc aç õ es . E ’ um a necessidade que sem p re se tem feito sentir em 2/
os concorrentes sejam bastan Ponte do S ô r , e, q u e até hoje, as múltiplas v e r e a ç õ e s que teem passado pelas c a
tes pelas múltiplas circunstan deiras do Municipio, n ão cuidaram de resolver, tendo com esta sua apatia, preju —Já vou tendo saudade
d icado sob rem an eira os interesses desta terra. Pois é necessário q u e esta apatia Dessas noites buliçosas,
cias em que Ponte do Sor M ais puras do que a verdade ,
d esa p a reça e que os dignos edis, para bem do d ese n v o lvim en to do concelho , v e
actualmente se encontra. nham até ju n to do p o vo procu rar saber q uais os m elhoram entos de q ue ele c a r e — M ais lindas que as próprias rosas!
E ’ de esperar, e disso esta c e . N in g u é m ig n o r a q ue Ponte do Sôr, devido á s u a situ a ção g e o g ra fic a e ao
mos plenamente convencidos, facto de ter u m a E sta çã o do C a m in h o de F erro , á porta, é u m a terra priviligiada,
que a Camara seja escrupulo- sob va rios pontos de vista. Pois nem por isso 0 s e u d ese n v o lvim en to tem a c o m
panhado, c o m o era para desejar, a e v o lu ç ã o do prog re sso, quer com ercial, quer
sissima na escolha a fazer. Alegrias, acabaram —
industrial, porque ela tem passado. A c a u s a é esta e só esta. N ã o ha quem ced a
Que não tenhamos a lamen N um ref.iro socegado
terrenos para edificações, em bora q uasi 'dentro da própria vila, existam algíins em
tar uma precipitação da parte Aonde se amortalharam
ótimas c o n d iç õ es para esse íim, mas q u e os se u s proprietários o u por u m gr a n d e
^ 5 fo lia s do passado . —
de quem deve lembrar-se que a pêg o, ou por relutancia, não teem posto á d isposição das criaturas q u e n e c e s s i
o povo de Ponte do Sor tarde tam edificar, preferindo nãu auferirem deles rendimento algum . Desta forma, está
ou nunca se esquecerá do que naturalm ente in d icad o , q ue seja 0 Municipio co m o legitimo representante do po vo, 4 .a
quem v á até ju n t o dos possuidores desses te rrenos, e, fazendo-lhes ve r a n ec essi
foi o grande médico dr. João d ade que ex iste em que eles sejam a proveitados para este íim, de qualquer foi ma — Em volta de mim, a magua
Felicíssimo. os leve a cedê-los. O proprio M unicipio, por sua v e z , poderia en carre ga r-se da Parece querer-me afagar■• •
Desnecessário é acentuar c o n s tru c ç ã o de casas, c o m o p rec o n isáv am o s no n osso primeiro artigo, elaborando Como outrora aquela agua
aqui o quanto Ponte do Sor um ou dois tipos de plantas. E ’ claro q u e, destinando-se estas ed ificações ás c l a s Que eu ouvia murmurar!
deve ao ilustre extinto, essa ses m enos a b a sta d as, n ão necessitaríam os de m oradias de lu x o , mas sim de c a
sas confo rtáveis, alegres e de estilo m oderno. J O Ã O M. C A L A D O
tarefa está incumbida a al T u d o isto far-se-ia relativamente com pouco dinheiro, podendo ainda os m o
guem que dela se ha-de de radores desse» prédios, adquiri-los por determ inado preço, q u e poderia ser pa g o
sem pen har cabalmente. em varias prestações. A C â m a r a , contraía um em prestim o para este fim, que iria
A nós só nos compete pedir am ortisando á medida q u e as prestações fossem d and o entrada nos se u s cofres, FESTA E/n VALE DE AÇOR
á Camara Municipal que aci a cresc id as dos ju r o s respectivos. E sta é, a nosso ver, a forma mais pratica de se
a cudir de pronto á crise da habitação q u e ha muito se fa z sentir na nossa terra,
Realisa-se na visinha aldeia do
ma de tudo, para a escolha do e de dár trabalho a tantos operários q u e n ão teem on d e em p regar a su a a c t iv i
Vale de Açor, nos dias 30 do cor
médico que ha-de substituir o dade. Mas, se por qualquer circu nstan cia ela não pudér ser lev ad a a efeito, a C â
rente e 1 e 2 de Maio, proximo, a
sr. d r Felicíssimo, seja cons m ara c o n s e g u ia que esses terrenos fossem vendidos o u aforados, em talhões.
fe sta que todos os anos é costume
realisar se ali, em honra de N . S.
cienciosa, pondo de parte os O n osso g r a n d e interesse em ver resolvido este assunto, lev ou -n os a in d a ga r
dos Prazeres e a expensas do povo
empenhos que muitas vezes de pessoa com petente, qual a quantia necessaria para levar a efeito a con stru c-
Ção de um bairro, e hoje estam os habilitados a afirmar, que, c o m 200 co n to s, se
daquele logar. Este ano a fe sta pro
envergonham não só os que podem construir 40 m oradias de 4 compartimentos c a d a u m a , de tecto s forrados
mete ser revestida de grande bri
deles precisam como aqueles e regular pé direito, o suficiente para albergar u m a familia não muito n u m e r o s a .
lhantismo, visto a Comissão pro
que teem de os atender. A q u i d e ix a m o s este alvitre que apresentam os a o critério dos dignos m e m
motora estar animada dos melho
res propositos.
Que a escolha recaía em b ros da C o m is s ã o Adm inistrativa da C âm ara, na c e r te z a de q ue n ão d e ix a rã o de
E ’ abrilhantada pela distinta f i
quem possa em tudo ou em o apreciar, u m a v e z que se interessem pela s o lu ç ã o de tão m a gn o problema.
E ' n ecessário passarm os das palavras a os factos; e assim, ro g a m o s a todas
larmónica do Rossio de Abrantes e
quasi tudo igualar o dr. Feli as pessoas que tenham interesse directo na c o n s e c u ç ã o deste m elhoram ento, se
a tradicional gaita de foles, haven
císsimo. dignem c o m u n ic a r-n o s a sua adesão, com brevidade, para op ortu na nente se n o
do procissão em volta da Ermida,
l a m b e m aproveitamos ago m ea r a C o m is s ã o q ue ha de apresentar á C â m a ra Municipal, a nossa re p r e se n
venda de fogaças, quermesse, ar
raial, e fogo de artificio. Haverá
ra esta ocasião para lem brar tação.
carreiras de camionetes e automo
que se faça um a tabela para veis entre as vilas de Qalveias e P.
as visitas médicas, consultas, de Sor, e a Ermida e Vale de Açor.
etc, á semelhança do que ve expro barm os a atitude da Ca mo o povo está acostumado
mos noutros concelhos, para m ara sobre este melindroso, a ter.
evitar abusos que de futuro mas ao m es mo tempo i m p o r E assim todos, ricos e po Ganinos de caça
se possam dar e qu e,a té hoje, tante caso, é de esperar, aten bres, abençoarão ainda mais
felizmente ainda se não de dendo ás qualidades dos m e m a obra filantrópica, beneme- F o i solicitado a o G o v e r n o para que
ram. bros da Comisssão Adminis rita e grandiosa, iniciada pelo sejam isentos da ta x a de registo todos
E, convencidos pois, que trativa da Camara Municipal dr. João Felicissimo. os c an in o s e m p re ga d os na c a ç a , d e s
não teremos mais tarde que de Ponte do Sor, que veremos de q ue os respectivos donos provem
lançar mão deste meio para na nossa terra um médico co Z. ser c a ç a d o r e s .
2 A MOCIDADE
CorresponDencias
nha na G r a n d e G uerra .
N o d ia 9 p e las 10 horas h o u v e m is
sa por alm a de to d o s q u e tom b aram
EDITAL g re.
E co m o 0 referido estabelecim ento
industrial se a ch a c om p reen d id o na
no c a m p o da batalha. Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju tabela 1.* a n e x a ao regulam ento das
m o n T n R C I L (Atrazado) A ’s 14 horas foram d e sc e r ra d a s as nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir indústrias insalubres, in c ó m o d a s, p e
D eliD rance lap id es d a s ruas José da L.ruz, e d o cunscrição Industrial: r igosas o u tóxicas, a p r o v a d o pelo de
L a r g o d o s C o m b a te n t e s d a G r a n d e
F a ç o saber q u e Joaquim de S o u s a creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
C o m bastante felicidade, d e u á lu z G u erra a q u e assistiram a u to r id a d es
Prates, pretende licença para estabe- 19 2 2 , sendo um estabelecim ento de
u m a c ria n ç a do s e x o m asculino, no militares, c iv is e muito p o v o , bem
lecer u m lagar de azeite na r u a de 2.* classe c o m os incon venien tes de
dia 11 de M arço, a e sp o sa do nosso c o m o tod a s as c ria n ç a s d a s E s c o la s
S an to Antonio, freguesia de Montargil, «cheiro e perigo de incêndio».
p resa d o correspon dente em M o n ta r P rim a ria s com o s se u s p rofessores.
c o n c elh o de Ponte do S or, distrito de S ã o , por isso e em conform idade
gil, sr. José P in a de Castro. P arab én s. Durante este acto tocou a « P o r t u
P ortalegre. c o m as disposições do m esm o d ecre
gu esa» a b a n d a d o B a ta lh ã o de P o n -
Êsíação Telegrafo-Posíal toneiros de T a n c o s .
E c o m o o referido estabelecim ento to, con v id a d a s todas as pessoas inte
industrial se a c h a com preen d id o na ressadas a apresentar, por escrito, na
V a i ser dentro em breve um facto, A p o z o d esc erra m en to d a s la p id e s ,
tabela i . a a n e x a a o r egu la m en to das 4 . a C ir c u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede
a instalação da E s ta ç ã o T eleg ra fo -P o s- o c ap itão M a n u el d e J esu s Ferreira,
indústrias insalubres, in cóm o da s, pe em E v o r a , L. A le x a n d r e H e rculan o
ta l, nesta localidade. E ’ um m elhora ilustre filho da B arq u in h a , e ju nto á
r igosas ou tóxicas, aprovad o pelo d e n.° 7 - 2 .°, as s u a s reclam ações contra
m en to muito importante para esta fre lap id e da rua José d a C r u z q ue v o
creto n.° 8:304, de 25 de A g o s t o de a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
g u e sia . luntariam ente e stev e na F lan d re s d i s
1922, sen do um estabelecim ento de p razo de 33 dias, contad os da data da
A p e s a r de ser um acto de justiça a curso u p o n d o em d estaq u e os r e le v a n
2 .“ classe com os in c o n venien tes de p u b lica ç ão dêste edital, podendo na
su a efe ctiv a çã o, pod em os a grad ecer tes s e r v iç o s q ue José da C r u z p r e s
«cheiro e perigo de incêndio». m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
tal m elhoram ento aos esforços incan- tou na G u e r r a . S ã o , por isso e em conform id ade d ocum en tos juntos ao processo.
sa v e is do actual veread or, sr. Manoel N o dia 10 lan çam e n to d a primeira
c om a s disposições do m esm o d e c r e
G o d i n h o Prates e do ilustre director pedra para o m on u m en to aos m ortos E v o r a e S ecretaria da 4.* C ir c u n s
to, c o n v id ad a s todas as pessoas inte
de «A M ocidade», sr. Primo Pedro da d a G r a n d e G u e r ra e pertencentes ao c riç ã o Industrial, 5 de A b r il de 1927.
ressad as a apresentar, por escrito, na
C o n c e iç ã o , que arrostando com a d es c o n c e l h o da B arq u in h a .
4.* C irc u n scriçã o Industrial, c o m sede O £Yigenheiro-chefe,
c r e n ç a d os maiores pessimistas desta A n ossa terra vai p ro g re d in d o 0 q ue
em E v o r a , L. A le x a n d r e H e rculan o
localidade, c o n s e g u ir a m q ue esta v e n o s sa tisfa z im enso. n.° 7-2 .0, as s u a s reclam ações contra
Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior
lha aspiraçã o dos Montargilenses em
a c o n c e s s ã o da licença requ e rid a , np
b r e v e seja lev ad a a efeito. C orrespon d en te
S o o í-S a ll
p ra zo de 30 dias, c on tad os da' data
da pu b lica ç ão dêste edital, podendo
na rnesma Repartição ser ex a m in a d o s
ED ITA L
R e aliso u -se no passado dia 19 de VENDEM-SE os d o c u m en to s juntos ao p roc esso . E u, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju
M a r ç o , na aldeia do C h o u to , um d e nior, Engenheiro-chefe da 4." Cir
safio de foot-ball, entre o S port C lu b U m a horta com v in h a , situ a d a no E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s
Arneiro; d u a s p r o p rie d a d e s c o m ter
cunscrição Industrial:
C h o u t e n s e e G ru p o D esp ortivo Pernan- crição Industrial, 5 de Abril de 1927.
c h en se, tendo este saido v e n c ed o r por ras de sem ead u ra, p in h a l, o liv e ira s e
O Engenheiro-chefe, F a ç o sa be r q u e E d u a r d o D ia s d o s
5 b olas a o. sob reiro s, situ ad as no sitio da S o b r e i
R e is , pretende licença para e s t a b e le
E ’ para l o u v a r 0 esforço dos dis ra (p r o x im o d o M o in h o ,) na f r e g u e Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior cer um forno de padaria, na A v e n i
tintos sp ortm an srs. José L o u r e n ç o sia de P o n t e d o Sôr.
d a C id a d e d e Lille, fregu esia e c o n c e
d e O liveira e José Rafael de C a r v a lh o , U m predio com d u a s lo ja s e d u a s
lho de P o n te d o Sor, distrito de P o r
q u e c o n s e g u ir a m em p o u c o tempo m orad ias, na Rua V a z M onteiro, d e s
talegre.
treinar um g r u p o de rap aze s desco- ta vila. Informa C â n d i d o M a g a l h ã e s
n h e c e d o r e s deste desporto e arrancar
u m a victoria a um g ru p o de u m a das
em P o n te d o Sôr. P a r a p r o p o s ta s
dirigir a A n ton io Joaquim de M a g a
lhães, Rua d a Fé N .° 2 9 , R / C .— L i s
E»im E co m o 0 referido estab elecim en to
industrial se a cha c o m p r e e n d id o na
tabela l . 1 a n e x a ao regula m en to d as
m a is importantes p o v o a ç õ e s do c o n Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ J u industrias insalubres, in c ó m o d a s , p e
c e lh o da C h a m u s c a . boa.
nior, Engenheiro-chefe da 4 .' Cir rig o sa s ou tóx icas, a p r o v a d o pelo d e
Operário D e s p o rto montargilense cunscrição Industrial: creto n.° 8 . 3 6 4 , de 2 5 de A g o s t o de
1 9 2 2 , sen d o um estab elecim en to de
A p ó s d ive rsa s fases em q u e esteve
em in en te a liqu id ação deste C lu b , foi
eleita u m a D ire c ç ã o em su b stitu ição
EDITAL F a ç o saber q u e Maria José M axim o,
tela, pretende licença para estabelecer
um lagar de azeite na rua de o Norte,
2 .a cla sse c o m o s in c on ve n ien te s «fu
m o e perigo d e incêndio».
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
d a C o m is s ã o A d m in istrativa q u e geria Eu, ÇManuel Jacinto Eloi Moni\ Ju fregu esia de Montargil, c o n c e lh o de c o m as d isp o siçõ e s d o m e sm o d e c r e
os n e g ó cio s do m esm o. nior , Engenheiro-chefe da 4 .* Cir Ponte do S ôr, distrito de Portalegre. to, c o n v i d a d a s todas as p e s s o a s in
cunscrição Industrial: E c o m o o referido estabelecim ento teressadas a apresentar, p o r escrito,
Correspondente industrial se a c h a com preen d id o na n a 4 .1 C ir c u n s c r iç ã o Industrial, com
F a ç o sa b e r q ue José D o m in g u e s , tabela l . a a n e x a ao regulam en to das s é d e em E v o r a , L. A l e x a n d r e H e rcu
pretend e licença para estab elecer um indústrias insalubres, incóm o das, pe lan o, n.° 7 - 2 . J, as su a s re c la m a ç õ e s
Oflh£ DO nCO R
forno de coser telha e tijolo, n o s r igosas ou tó x ic a s , a p rova d o pelo de. contra a c o n c e s s ã o da licença requ e
A morte d o dr. F elic ís sim o tr o u x e s u b u rb io s da vila de P o n te do S or, creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de rida, no prazo de 3 0 d ias, c on tad os
a o p o v o d o V . d o A ç o r as m a io re s fie g u e sia de P onte d o Sor, c o n c e lh o 1922, sendo um estabelecim ento de d a data da pu b lica ç ão d este editai,
d o r e s e a m a r g u r a s de q u e te m o s m e de P o n te d o S o r , distrito de P o r t a l e 2 . * ' c l a s s e com os in c o n ve n ien te s de p o d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser
m ória. gre. «cheiro e perigo de incêndio». e x a m i n a d o s o s d o c u m en to s juntos ao
D e s d e a m ais tenra c ria n ç a á p e s E c o m o 0 referido estab elec im en to S ã o , por isso e em conform idade p r o c e sso .
s o a mais ve lh a tod a s sentiram profu n industrial se a ch a c o m p reen d id o na c o m a s disposições do m esm o d e c r e
E v o r a e Secretaria da 4 .* C irc u n s
d a m e n t e tão fatal aco n te cim en to. tabela l . a a n e x a ao regu lam en to d a s to, c o n v id a d a s todas as pessoas inte
c riç ã o Industrial, 5 de A b r il de 1927 .
A morte d o dr. João F elic ís sim o foi industrias insalubres, in c ó m o d a s, p e ressa d as a apresentar, por escrito, na
p a r a to d o s q u e 0 c o n h e c ia m um a p e r r ig o sa s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e 4.* C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede O Engenheiro-Chefe,
d a irrep ara vel. creto n.° 8 :3 6 4 , de 25 de A g o sto de I em E v o r a , L. A le x a n d r e H e rcu lan o
P o v o d o V . d o A ç o r I A M orte 1 9 2 2 , sen d o um estab elecim en l • de j n.° 7 2.0, as su a s rec la m a çõ e s contra Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior
I
4 A MOCIDADE
E v o r a e S ec re ta ria da 4 .a C i r c u n s
c r i ç ã o ! Industrial, ã d e A b r il de. 1 9 2 7 .
- • •,
Edita! lngàr'!de az. ite no lOCaf d:á rVale'd*Açoi*,
fregu esia e concelho* dè Porifís' db1Sor,
d istrito‘de Portalégrel '■ '
E_ c o m o Éo refeiid b ;íè^tab«leCfrrtentó
■!
com as^disposições-dó me9mO déoti*e«
to, c o n v id ad a s todas..as. pessoas., i n t e
ressa d as a apresentai1, por escrito, na
Eu, Manuel Jacinto Eltii MÒHrZ Ju 4 ‘* Qiifcunsciição in d u s tria l, c o m - s è d e
nior, Engenheiro cKefe"da 4 .a Cir iridustrial' sè^ettHèi cb b ip H e h d id ò ^ na
. ;0 E^genheiro-Chefe, . , tabela-‘ i .* -anexa-' ao. r^ u f erttèn to tlaá em E v o r a , Largo" A le x a n d r e - Hercúlai^
cunscrição Industrial: no n.°, 7 - 2 ,0, a s . su a s recla m a çõe s
Mdniiel Jacinto E loi Moni\ Junior ' indú'ti'ias iiisalttbres, ihcómo^a-s, pe
F a ç o saber q u e An ton io Jordão. F e r rigosas ;0U tó x ic as , a p r o v a d o p e l o ’ de* c o n tra a c o n ç e s s â o da .licença requ er
reira F a lc ã o , pi etende licença para.es.- creto n . D 8:3641 dfe 25 d é ''A g ò í t o dé rida, no prazo de 3 o dias, contados
ta b e je c e r ,um-lagar de azeite, na .«Quin da d a ia i d a ,publicaçãoi dèste-edital; "po
‘ EDITHL
tonio J t^ é ' d ^ l m e l d a ,- freguesia; de? S ã o , por isso e em confo.rmidtfdôí na m esm a Repartição ser exam inados*
G alveias, c bhcelb o" de P o n t e " d o S or, Co‘m as disposi^õt.*! d o m tshior^eêréto, cn£'dbc&m'ètftbã3j d n f b 9 a<vproce 4 «).C!
• vCIJO' < r 5 ■ B© IEI «I® 3 **sov3 distrito ‘d e Pirtãlfegré. d o n vid a d a s tod a s as"pessd & s! iHfel'és- - E v o r a e K-Sécretâria
E c o m o 0 referid o’ estabelecimento ! sa d às a 'ap'reâènrar, -por-escrito f na 4 .“ c riç ã o ir td ú strlã lj 5’Úe--Abril 'cta-i^a^V’
é íi, Manuel Jacinto Eloi Moniz Jú industrial s.e a ch a c o m p rèén d id ò na C i r c u n s c r i ç ã o ’ InddstVTal, c O h s è á o é m ' ■ 1
nior, Engenheiro;j:heJ[.e da 4 . “ Cir tabela i . a a n e x a ao reg y la m e n to das- j E v o r a , L. A le x a n d r e H e rc u la n o n.°: 51 O EngenhfeirO-Cbefe -ff ;
cunscrição Industrial: indústrias insalubres, in cóm o da s, p e - j f - 2.°, as s u a s recla m a çõe s confrá -:iq9T!f i b
saKèYqÚe AntbniO JOSé Aíarques rigosas ou t ó x i c a s , aprova d o pelo d e - 1 j a c o n c e s s ã o d a licençá-requ erida^ -no- M anuel Jacinto Eloi Morris fitrtiir
A MOCIDADE o
P M
SfiJKsí»
panhias de Seguros Çj O F I C I N A DE M A R C E N A R IA @
R u a Da? ITIonfeiro— P OÍÍTÊ DO SO R
GO NÇftLO PIRES
pi quisitar.
r] Para mais esclarecimentos, dirigir
Ln em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva.
P
f{]
u
fl HTociflaOs” Tipografia
i^ E S E S a S E S a S E S H S E S ^ S H S a S E S ia
R E L O J O E IR O
A SSIN A T U R A S
fiDeni3a Ciõaae ae Lille Jacinto da Silva ^erreirenss
Em P o n te d o Sôr, trimestre 2 $ 10 ;
COM O FIC IN A DE FU N ILEIR O Fora de P o n t e d o Sôr, trimestre 2 $4 0 ;
POnTE DO SOR Executa todos os trabalhos tipo
N ú m ero a v u l s o $ 4 0 .
Aveni da Cidade de Liile P a g a m e n to a d ia n tad o gráficos em todos os generos
C om pleto sortido de relogio s de sala = P O .V T E 1 ) 0 S O R =
e de algibeira. A N Ú N C IO S
C o n ce rto s em relogio s de todas as
FER REIRA DO Z E Z E R E
E ncarrega-se de todos os trabalhos N i 1.® linha, c a d a linha ou e s p a ç o
marcas, assim co m o em ob jectos de concernentes á s u ^ a r t e , garantindo o d a Iihha $8 0 . N a s e c ç ã o com p e ten te
ouro e prata.
bom acabamento e solidez. $4 0 ; Perm an ente, contra cto esp ecial.
ANO 2.8 P O N T E DO SOR 8 de Maio de 1927 N.* 32
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R D OS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
E D IT A L ta legre.
E c o m o 0 referido estab elec im en to
industrial se a ch a c o m p r een d id o na
S ã o , por isso e em confo rm id ade
com a s disposições do m esm o d e c re
to, c o n v id ad a s todks as pessoas inte
pu b lica ção dêste edital, podendo na
m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
d o c u m e n to s juntos ao processo .
tabela 1.* a n e x a ao regula m en to das ressa d as a apresentar, por escrito, na
Eu, Munuel Jacinto Eloi M oniz Ju E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s
industrias insalubres, in c ó m o d a s , peri 4.* C irc u n s cr içã o Industrial, c o m sede
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ C ir c r iç ã o Industrial, 14 de A b ril de 1922.
g o s a s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e em E v o r a , L . A le x a n d r e H e r c u la n o
cunscrição Industril:
creto n.° 8:364 de 25 de A g o s t o de n .8 7 - 2 .°, as su a s re c la m a ç õ e s contra O Engenheiro-chefe,
F a ç o sa be r que B elarm in o G o d in h o 1922, sendo um estab elec im en to d e a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
da C o sta B ra ga , pretende licença para 2 / classe com os in c o n ve n ien te s de p r a zo de 30 dias, co n ta d o s da data M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior
estabelecer um forno de coser telha e «cheiro e perigo de incên d io*. da pu b lica ç ão dêste edital, p o d en d o na
tijolo no local de «Herdade do T a ç a - S ã o , por isso e em conform id ade m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
Iho» freguesia de S .ta M argarida, c o n com as disposições do m esm o decreto, desenho s e mais d o c u m e n to s ju ntos
c elho de A v i z , distrito de P o rta leg re .
E c o m o o referido estabelecim ento
industrial se a ch a c om preen d id o na
c o n v id a d a s todas as p e sso a s in teres
sad as a apresentar, por escrito, na
4 / C irc u n s cr içã o Industiial, c o m s é
ao processo .
E v o r a e S ecretaria da 4 . 1 C i r c u n s
crição, Industrial, 5 de A bril de 1 9 2 7 .
E d ita l
tabela l . a a n e x a a o r egu la m en to das de em E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u - Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju
O Engenheiro-chefe, nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir
industrias insalubres, in c o m ó J a s, pe lanoj n.° 7 - 2 .°, a s s u a s rec la m a çõ e s
r ig o sa s ou tóx icas, a p r o v a d o pelo d e contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior cunscrição In d u stria l:
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de rida, no p ra zo de 30 dias, c on tad os
F a ç o saber q u e A n to n io J o ã o B r a
I 9 2 2 , sen d o um estabelecimento de da data da pub lica ção dêste edital, p o
g a n ç a , pretende licença para estabele
3 .1 c la sse c o m os in c o n v e n ie n te s de den d o na m esm a Repartição ser e x a
«fum os».
S ã o , por isso e em conform id ade
c o m as d isposições do m esm o decreto,
m inados os d o c u m en to s juntos ao pro
c e sso . EDITAL c er um a oficina de ferreiraria, n a T r a
v e s s a dos Peloures, fregu e sia de B e n a
vila, c o n c e lh o de A v i z , distrito de P o r
E v o r a e S ec re ta ria da 4.* C i r c u n s Eu, Manuel lacinto Eloi M oni\ Ju ta legre.
c o n v i d a d a s todas as pessoas interessa
das a apresentar, por escrito, na 4.*
c riç ão Industrial, 5 de Abril de 192 7. nior, Engenheiro chefe da 4 .“ C ir E c o m o o referido estab elecim en to
C ir c u n s c r iç ã o Industrial, com sed e em O Engenheiro-chefe
cunscrição In d u stria l: industrial se a ch a com p reen d id o na
ta bela i . a a n e x a a o regulam en to das
E v o r a L . A le x a n d r e H e scu la n o n.° 7- F a ç o saber q u e José L u c i o R e b o
2.“, a s s u a s reclam ações contra a c on-
M anuel Jacinto Eloi M uniz Junior indústrias insalubres, in c ó m o d a s, p e
c h o , pretende licença para estabelecer rig osa s o u tó x i c a s , a p r o v a d o pelo d e
c e s s ã o da licença requerida, no p r a z o u m forno de cosei telha e tijolo, na creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
de 30 dias, contados da data da p u b li H erdada do V ai da T e l h a , fr e g u e s ia 19 2 2 , sen d o u m estabelecim en to de
c a ç ã o dêste edital, podendo na m esm a
R epa rtiçã o ser e x a m in a d o s os d o c u
m en tos juntos ao processo.
EDITHL de Ervidal, c o n c elh o de A v i z , di-.trito
de Portalegre.
E c o m o 0 referido estab elec im en to
2 . a classe com os in c o n v e n ien te s de
«fum o e barulho» .
S ã o , por isso e em conform id ade
E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s - Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju industrial se a ch a c om preen d id o na c o m as d isp o siçõe s do m esm o d e c re
ç ã o Industrial, 14 de Abril de 192 7. nior, Engenheiro-chefe da 4 * tabela I.» a n e x a a o re g u la m e n to das to, c o n v id a d a s todas as p e ssoa s inte
Circunscrição Industrial: indústrias insalubres, incóm o das, peri ressad as a apresen tar por escrito, na
O Engenheiro-chefe g o s a s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e 4.* C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sed e
F a ç o saber que Manuel M arques R a creto n.° 8:364, de 25 d e A g o s t o de
çMamiel Jacinto Eloi £Moni\ Junior em E v o r a , L . A le x a n d r e H e r c u la n o
tão, pretende licença para estabelecer 1922, sendo um estabelecim ento de n.° 7-2.0, as s u a s recla m a çõe s c o n tra
u m forno de c o ser telha e tijolo, no lo 3.® classe com os in c o n v e n ien te s de a c o n c e s sã o da licença requerida no
cal de «Am arelos», fregu esia e c o n c e «fumo». p ra zo de 30 dias, c o n ta d o s da data da
EDiTAL lho de A v i z , distrito de Portalegre.
E co m o 0 referido estabelecim ento
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
c o m a s disposições do m esm o d e c r e
pu b lica ção dêste edital, po d end o na
m esm a Repartição ser e x a m i n a d o s os
industrial se a c h a com preen d id o na to, c o n v id ad a s todas a s pe ssoa s in te
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ Ju d o c u m e n to s ju ntos ao p r o c esso .
tabela 1 .“ a n e x a ao regulam en to das ressadas a apresentar, por escrito, na
nior, Engenheiro-chefe da 4 * C ir industrias insalubres, in c ó m o d a s, p e 4.* C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede E v o r a e S ec re ta ria da 4 .“ C i r c u n s
cunscrição In du strial: rig osa s ou tó x ic as , a p r o v a d o pelo d e em tív o ra , L. A le x a n d r e H e rc u la n o c r iç ã o Industrial, 5 de A b r il d e 1 9 2 7 .
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de n.° 7 - 2 .°, as s u a s re c la m a ç õ e s contra O Engenheiro-chefe,
F a ç o saber q u e Joâ o D u arte Ildefcn- 1922, sen d o um estab elecim en to de a c o n c e s s ã o da licença requ e rid a , no
so , pretende licença para estabelecer 3.* classe c o m os in c o n v e n ie n te s de Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior
praso de 30 dias, co n ta d o s da data da
u m a oficina de ferreiraria, ria r u a A n «fumos». pu b lica ção deste edital, po d en d o na
tonio J osé d ’ Alm eida, fregnesia e c o n S ã o , por isso e em con fo rm id a de m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
c elho d e A v i z , distrito de P ortalegre. c o m as d isposições do m esm o d ec re
E c o m o 0 referido estabelecim ento
industrial se a ch a com preen d id o na ta
to, c o n v id a d a s todas as p e ssoa s in te
re ssa d as a a pesentar, por escrito, na
docu m en tos juntos ao processo.
E v o r a e Secretaria da 4.1 C i r c u n s
crição Industrial, 5 de Abril de 1 9 2 7 .
E D ITA L
bela I.* a n e x a ao regulam en to d a s in- 4.* C ir c u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju
d ú st.ia s insalubres, incóm odas, p e ri em E v o r a , L . A le x a n d r e H ercu lan o O Zíngenheiro-chefe, nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ C ir-
g o s a s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e n.° 7 - 2 .0, as s u a s r e c la m a çõ e s contra cu isenção In d u stria l:
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de a c o n c e s s ã j da licença requerida, no Manuel Jacinto E loi M oniz Junior
1922, sen d o um estabelecim ento de 2.* p r a zo , de 30 d ias, c o n ta d o s da data F a ç o saber q u e José A n to n io M a r
classe com o s incon venien tes de «fu da pu b lica ç ão dêsie edital, p o d en d o na q u e s (Herdeiros), pretende licença p a
m o e barulho». ra estabelecer um lagar de azeite, na
m esm a Repartição ser e x a m i n a d o s o s
EDITAL
S ã o , por isso e em conform idade d o c u m en to s ju n t o s ao processo. rua A fo n so C o s t a , freguesia de F i
c o m as disposições do m esm o decreto, g u e ira de B arro s, c o n c e lh o de A v i z ,
E v o r a e Secretaria d a 4.* C i r c u n s
c o n v id a d a s todas as pessoas in t e r e s s a distrito de P ortaleg re.
c riç ão Industrial, 5 de A b ril de 1 9 2 7 .
das a apresentar, por escrito, na 4 . 1 C ir Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju E co m o 0 referido estabelecim ento
c u n s c r iç ã o Industrial, com sed e em E v o 0 Engenheiro-chefa nior, Engenheiro-chefe da 4 .a C ir industrial se a ch a com p reen d id o na
ra, L. A le x a n d r e H erculan o n.° 7 - 2 . °, cunscrição In d u stria l: tabela I.* a n e x a a o reg u la m en to das
M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior indústrias insalubres, in c ó m o d a s, p e
as s u a s r ec la m a çõ e s contra a c o n c e s
F a ç o saber q u e A r tu r L o p e s V a r e
s ã o da licença lequerid a, no p r a zo de rig osa s o u tóx icas, a p r o v a d o pelo d e
la, pretende licença para estabelecer
30 dias, c on tad os da data da pu b lica creto n.° 8:364, d e 25 de A g o s t o de
ç ã o dêste edital, po d en d o na m esm a
R e p a rtiçã o ser e x a m in a d o s os d o c u
Edital um lagar de a z e ite e m o a g e m de ce-
rea es, na local de «Quinta do P in h e i
ro» e con celh o d e A v i z , distrito de
192 2, sen do u m estab elecim en to de
2.a classe com os in c o n v e n ien te s de
«fumo, digo, cheiro e p e rig o de in
m en to s ju n t o s ao processo. P ortalegre.
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju cên dio » .
E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s E com o 0 referido estab elecim en to
nior, Engenheiro chefe da 4 .“ Cir S ã o , por isso e em confo rm id ade
c r iç ã o Industrial, 5 de Abril de 1 9 2 7 . industrial se a c h a c o m p reen d id o na
cunscrição In dustrial: com as d ispo sições do m esm o d e c re to ,
tabela 1.* a n e x a ao regula m en to das
O Zfngenheiro-chefe c o n v id a d a s todas as pessoas interes
F a ç o saber q u e J o ã o A n ton io da indústrias insalu b res, in c ó m o d a s , pe
sadas a apresentar, por escrito, na 4.*
Manuel Jacinfo Eloi Mom\ Junior S ilv a B:ito, pretende lieen ça para e s . rigosas o u tó x ic a s , a p r o v a d o pelo de
C ir c u n s c r iç ã o Industrial, c o m sede em
tabelecer um a oficina de se r r a ç ã o e creto n.u 8:364, de 25 de A g o s to de
E v o r a , L. A le x a n d r e H e rc u la n o n.°
aparelham ento m ecânico de m adeiras, 1922, sen d o um estab elecim en to de
7-2 .0, as s u a s r ec la m a çõ e s contra a
na E strad a N acion al n.° 85, fie g u e sia 2.* classe com os in c o n v e n ien te s de
lho de Ponte do Sòr, distrito de P or «barulho e fumo». prazo de 30 dias, contad os da data da
EDITAL talegre.
E c o m o o referido estabelecim ento
industrial se a c h a com preen dido na
S ã o , por isso e em conform idade
com as disposições do mesm o d ec re
to, c o n v id ad a s todas as pessoas inte
p u b lica ção dèste edital, podendo na
m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
d o c u m en to s juntos ao p roc esso .
Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju tabela i . a a n e x a ao regulam ento das ressadas a apresentar, por escrito, na
nior, Engenheiro-chefe da 4 “ Cir E v o r a e S ecretaria da 4-a C i r c u n s
industrias insalubres, incóm o das, peri 4-a C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sede
cunscrição Industril: c riç ão Industrial, 18 de Abril de 1922.
g o s a s ou tóxicas, a p rova d o pelo de em E v o r a , L. A le x a n d r e H e rc u la n o
creto n.° 8:364 de 135 de A g o s to de n.° 7 - 2 .°, as su a s r ec la m a çõ e s contra O Engenheiro-chefe,
F a ç o saber que a S ocied ad e Indus
1922, sendo um estabelecim ento de: a c o n c e s s ã o da licença requerida, no
trial, L . a, pretende licença para esta Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
2.a classe com os incon venien tes de prazo de 30 dias, c on tad os da data
b elecer um a m oa ge m de cereaes e for
«cheiro e perigo de incêndio». da pu b lica ç ão dèste edital, podendo na
n o de padaria, na A v e n i d a da C idad e
S ã o , por isso e em conform idade m esm a Repartição ser e x a m in a d o s os
de Lille, fregu e sia e concelhç» de P o n
EDITAL
c o m as disposições do mesm o decreto, d esenhos e mais d o c u m e n to s juntos
te do Sor, distrito de Portalegre.
c o n v id a d a s todas as pessoas interes ao processo .
ljs£E co m o o referido estabelecimento
sa d as a apresentar, por escrito, na E v o r a e Secretaria da 4 .a C i r c u n s
industrial se a ch a com preen d id o na
4.* C irc u n s cr içã o Industrial, com s é c riç ão ,In d u stria l, 11 de A b iil de 1 9 2 7 .
tabela i . a a n e x a ao regula m en to das
de em E v o r a , L . A le x a n d r e H e r c u Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju
industrias insalubres, in c o m o d a s, p e O Engenheiro-chefe,
lano n.° 7* 2 .a, as suas reclam ações nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir
rig o sa s ou tóx icas, a p rova d o pelo d e
contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e Manuel Jacinto Eloi Mom\ Junior cunscrição In d u stria l:
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s to de
rida, no prazo de 30 dias, contad os
1922, sendo um estabelecimento de F a ç o saber q u e A n ton io Baptista
da data da publicação dêste edital, p o
3 .“ classe com os incon venien tes de M oraes, pretende licença para estab e
den do na m esm a Repartição ser e x a
S U S TM L
«fumo, barulho e perigo de incêndio». lecer um a oficina de ferraria e ser
minados os d o c u m en to s juntos ao pro
S ã o , por isso e em conform idade ralharia, na rua de V a z M onteiro, fre
c esso .
c o m as disposições do m esm o decreto, g u e s ia de Ponte do Sor, c o n c elh o de
c o n v id a d a s todas as pessoas interessa E v o r a e S ecretaria da 4.® C ir c u n s Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ Ju Ponte do Sor, distrito de Portalegre.
das a apresentar, por escrito, na 4-a c riç ã o Industrial, 18 de Abril de 192 7. E co m o o referido estabelecim ento
C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sede em
nior, Engenheiro chefe da 4 .“ Cir
O Engenheiro-chefe industrial se a c h a com preendido na
E v o r a L . A le x a n d r e H esculan o n.° 7- cunscrição Industrial: tabela l . a a n e x a ao regulam ento das
2.0, as su a s reclam ações contra a c o n M anuel Jacinto Eloi M uniz Junior F a ç o saber q ue Manuel João P o n indústrias insalubres, in cóm o da s, p e
cessã o d a licença requerida, no prazo rigosas ou t ó x ic a s , a p rova d o pelo d e
tinha, pretende licença para estabele
de 30 dias, contados da data da publi creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
cer um forno de coser p ã o , na rua
c a ç ã o dêste edital, podendo na m es na 1922, sendo um estabelecimento de
R o d rigu e s de Freitas, freguesia e c o n
Repartição ser e x a m in a d o s os dOJU-
m entos juntos ao processo. E D ITA L celho de Ponte do Sôr, d ú tr ito de
P ortalegre.
2 . “ classe com os incon venien tes de
«fumo e barulho».
E v o r a e Secretaria da 4 . 0 C ir c u n s - E c o m o 0 referido estabelecim en to S ã o , por isso e em conform idade
Ção Industrial, 14 de Abril de 1927.
Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju industrial se a cha com preen d id o na com as d ispo sições do m esm o d e c re
nior, Engenheiro-chefe da 4 .a tabela 1.* a n e x a ao regulam en to d as to, c o n v id ad a s todas as pessoas inte
O Engenheiro-chefe Circunscrição Industrial’. indústrias insalubres, incóm odas, peri ressadas a apresentar por escrito, na
SMauuel Jacinto Eloi €Moni\ Junior g o s a s ou tóxicas, a p rova d o pelo d e 4 .“ C irc u n s criçã o Industrial, com sede
F a ç o saber q u e Manuel da Rosa,
creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de em E v o r a , L. A lex a n d re H e r c u l a n o
pretende licença para estabelecer um
1922, sen do um estabelecim ento de n.° 7-2.°, as s u a s reclam ações con tra
forno de coser pão, na rua V a z M o n
3-a classe com os incon venien tes de a co n c es são da licença requerida no
teiro, freguesia e , concelho de Ponte
E ê/Hb í
d o c u m e n to s ju n t o s ao processo.
c o m as disposições do m esm o decreto, gu esia de Ponte do S o r , c o n c elh o de
con v id a d a s todas as pe sso a s interessa- E v o r a e Secretaria da 4 .a C ir c u n s P onte do S o r , distrito de P o rtale
das a apresentar, por escrito, na 4 .a C ir crição Industrial, 18 de Abril de 192 7.
gre.
c u n sc r iç ã o Industrial, com sede em E v o 0 Engenheiro-chefe E c o m o 0 referido estabelecim ento
ra, L . A le x a n d r e Herculano n.° 7 - 2 . °,
Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju
industrial se a ch a com preen d id o na
a s suas r ec la m a çõ e s contra a c o n c e s M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir tabela I . a a n e x a ao regulam en to das
sã o da licença requerida, no p ra zo de cunscrição Industrial: indústrias insalubres, incóm o das, p e
30 dias, c on tad os da data da p u b lica rigosas ou tóx icas, a provado peio d e
ç ã o dêste edital, podendo na m esm a F a ç o saber que Marçal N u n e s A d e
Repartição ser e x a m in a d o s os d o c u
m en tos ju n to s ao processo.
EDITAL ga s, pretende licença para estabelecer
u m lagar de azeite, na vila, fregue
creto n.° 8:364, d e 25 de A g o s t o de
19 2 2 , sendo um estabelecim ento de
2.a classe com os in con ve n ien te s de
sia e con celh o de P onte do S õ , d is «cheiro e alteração das a gu a s» .
E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s
E u, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju trito de P ortalegre. S ã o , por isso e em confo rm id ade
criç ã o Industrial, 5 de Abril de 1 9 2 7 .
nior, Engenheiro chefe da 4 .“ Cir E c o m o 0 referido estabelecim ento com as disposições do m esm o d ecreto,
O fngenheiro-chefe cunscrição In dustrial: industrial se a cha com preen d id o na con v id a d a s todas as pessoas in teres
tabela l . a a n e x a ao regulam ento das sad as a apresentar, por escrito, na 4.*
Manuel Jacinto Eloi Mom\ Junior F a ç o saber q u e Daniel da S ilv a , indústrias insalubres, in cóm o da s, p e C irc u n s cr içã o Industrial, com sed e em
pretende licença para estabelecer uma rig osa s ou tó x ic a s , a p rova d o pelo d e E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u la n o n .9
oficina de serralharia, na rua R o dri creto n.* 8:364, de 25 de A g o sto de 7-2.0, as su a s reclam ações contra a
g u e s de Freitas, freguesia de Ponte 192 2, sen do um estabelecim ento ‘de
E D IT A L do S ôr, con celh o de Ponte do S ô r ,
distrito de Portalegre.
2 . a classe c o m os incon venien tes de
«cheiro, e perigo de incêndio».
c o n c e s s ã o da licença requerida, no
p r a zo de 30 dias, contad os da data
da pu b lica ç ão dèste edital, po d end o
E c o m o 0 referido estabelecim ento S ã o , por isso e em conform idade
Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz J u na m esm a Repartição ser e x a m in a d o s
industrial se a c h a c om preen d id o na c o m as disposições do m esm o d ec re
nior, Engenheiro-chefe da 4 “ Cir os docu m en tos ju n t o s ao p r o c e s s o .
tabela 1.* a n e x a ao regulam en to das to, c o n v id ad a s todas as pessoas inte
cunscrição In d u stria l: E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s .
indústrias insalubres, in c ó m o d a s, pe ressad as a apresentar, por escrito, na
F a ç o saber que José G r o n u v e l Ca» rig osa s o u t ó x ic a s , a p rova d o pelo d e 4 .“ C irc u n s cr içã o Industrial, com sede c riç ã o Industrial, I I de Abril de 1 9 2 4 .
m ossa Pinto, pretende 1 cen ça para e s creto n.° 8:364, de 25 de A g o s to de em E v o r a , L. A le x a n d r e H ercu lan o
O Engenheiro-chefe,
tabelecer um lagar de azeite, no local 1922, sendo um estabelecim ento de n.° 7-2.0, as su a s reclam ações contra
das C as as B ra nca s, freguesia e c o n ç e - 2.* classe com os incon venien tes de a c o n c e s s ã o da licença requerida, no M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
A MOCIDADE 5
VL .ilOS LICORC&OS FINOS Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforço.
Para Iimpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga-
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc.
Fabrica de v^tilação cie aguardente (o m elh or e Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode
roso extintor de incêndios.
mais esmera-so íabiico do concelho de Abrantes Pode ser utilisada em qualquer parte e transportada sem dificuldade alguma.
E' um aparelho ideal.
Dirigir ao representante em PONTE DO SOR
Estes armazéns espoem á vendo, os melhores artigos
aos mais BAIXOS PREÇOS do mercado- Ramiro Pires Filipe
P e d i preços e condições aos mais antigos armazéns do
concelho de Abrantes m Ruas Rodrigues de Sreiías e 1-° de Dejembro
JO Ã O P E R E IR A
R055I0 PE AI3RANTE5
ANTONIO AUGUSTO FEftBEIBA
SOLICITADOR FORENSE
C E R V E JA P O IV T E a» o S O R
P ilse n e r a 2 $ 0 0 a garrafa. S port,
Matues GonçaSves P reta e M m i c k a 2 $ 2 0 .
E n c arre ga -se de to d o s o s s e r v i ç o s
d e p e n d e n te s d o s tribunais e outras
C o m oficina de alb a rd eiro na A v e D E S C O N T O S AOS R E VE ND ED O RE S repartições.
nida C i d a d e d e L ille em P o n t e do Vende o su b -ag en te Joaquim F i
Sôr. gueira.
A v e n id a C i d a d e de Lille
A v i s a o s seus E x . m°* f r e g u e se s e o
p u b lic o em geral, que tem na sua ofi e = i‘ O I T E DO SO R — » Rua Vaz Monteiro — P0TTT6 DO S O R
t* « V e n d e m adeiras de pinho serradas
cina p e ssoa l ex celen tem e n te habilita é em bruto.
jjg Loja de solas e afanados das prin- §|
d o para a e x e c u ç ã o de to d o s o s tra ss cipais fabricas de Alcanena, Porto e fej
balhos d e correeiro, c o lc h o e ir o e a l t i Guimarães. Rua José F o n t a n a - P O N T E D O S O R
bard eiro ga ratin d o a m a x i m a p erfei ® 3ortido de pelarias finas, tais co- jg Estabelecimento de Mercea
ç ã o em to d o s o s trab alh os. mo: calfs, vernizes e pelicas das me- gj
a lhores marcas estrangeiras. Formas |<j rias, vinhos, azeites, palhas
P o d e d eslo c a r-se a c a sa d o s E x . mos ^ para calçado, miudezas e ferramen- Q
fregueses. Si tas para sapatarias.
e cereaes | CO LCH O ARIA AB R A N TIN A §
Oficina de sapateiro. Calçado por _ D E -
- DE -
§ medida e concertos. & 9
U Especialidade em obras de borra- 8 5IMPUCI0 JOAO ALUE5 cS M
ANUEL FEHia l i »
g cha. Esmerado acabamento e solidez. | j
^MAQUINAS PARA COSER$ A v e n id a Cidade de Lille — FORTE DO SOR Rua M a r q u e z de P o m b a l
PR££0S AO ALCANCE DE IODAS AS BOLSAS
■
@ da acreditada marca Q, tó ffis^ a a a a a ssa a a ra a a ia a raia ia a a sa a Sorfido cpmplefo em cordoaria A B R fln T E S P
gj ------------- -— <g
V. Ex.as desejam adquirir mobí B S H S H 5 HHHSHSraSH 5 H5 H 3 H 5 cLSÇ0 Grande stok de colchões para to- a
SIZfcsTGKEIR/ fd lias de bom gosto e de perfeita so
P
g* dos os tamanhos còm palha de milho 5
lidez ? 0 ripada, de l . a qualidade. Meios en- §?
©
(.•J V e n d e em P o n te do Sôr, a í g Eazei as vossas encomendas na 1 joâo hess m m rJ g chergões e enchergões inteiros: Col- H
marcenaria de jj-,] choaria para revender. Encarrega-se &
j ' em pregada T E R E Z A M A N T A . 4 de todos os serviços deste ramo e M
nj Loja de Fazendas,
ó -------; ainda dos de albardeiro, deslocando- fa
Encarrega-se de todos os'À Lueio de Oliveira ju Mercearias e M iudezas j/j se a qualquer terra se for necessário &
a gg Tem sempre á venda burniz, a l b a r - §
f i concertos em maquinas *Sin- q AVENIDA CIDADE DE L1LE— P O N T E DO SOR H j ESPECI ALI DADE EM CHA e CAFE Bi das, albardões á campina e todos os »
g acessorios. ga
gir». $
K S N R I Q U E HORTA O FIC IN A D E FERREIRO | PREÇOS OS iMAÍS M 0 D IC 0 S «
t a a g ^ g i a g i 8M a g g a g g a a a » a a » e 9.-yffl^
CASA DE PA ST O E CAM AS R u as l.° do Dezembro e R o d rig u es de F re ita s $
João Baptista da Rosa jjj PO N TE DO SOR
João Nobre Fragoso
R O C IO D E P lB R fíH T E S
Rua d o B o c a g e - P O N T E D O S O R
PONTE DO SOR b jE 5 E 5 E 5 E 5 B 5 E 5 E 5 E S E 5 E 5 cL 5 E 5 í3
0 S 2 5 H SH 5 H S H 5 -H5 HSHS-H5 HSH 5 H0 Oficina de barbeiro, cabeleireiro e
Com issões e Consignações G erem ias F ig u e i r a am olador.
Correspondente de Bancos e Com
K h MODERNA j|
Rua Da? ffloníeiro—POÍÍTÊ DO SOR
panhias de Seguros O FICIN A DE M A R C E N A R IA rO
E ncarre ga -se de todos os serviços DE COMPRADOR DE LÃS = COMISSÕES E CONSIGNAÇÕES RuíomoDel SORD
junto das repartições publicas. Peixe fresco e salgado V e n d e - s e em bom estado e em conta.
iiw u y u iw u u l IÍI T e m o n.° 7 2 7 7 .
Rua A n ton io M aria Eaptista
Vem a Ponte do Sor? = fíB R fíD T E S =
MANUEL PE MATOS NEUE5 STAND F IA T
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
ii »»
S Á T IR A
A crise de habitação A E T E R N H Q U E ST ft© Para a A. P.
S u b o r d i n a d o a esta ep ig r a fe tem a
« M o c id a d e » p u b li c a d o a lg u n s artig os Os olhos que você tem
q u e cala ra m bem fundo no anim o de Metem medo a um leão;
to d o s o s q u e se e n v a id ec em com o P ara evitar, da parte de a lg u n s dos n u m ero so s leitores de « A M o cid a d e» , Parecem mós de moinho
p r o g r e s s o material e m oral d a terra q ue j u i z o s errados, ou, po rven tura , com en tá rios injustos, a este mal alinhavado artigo,
Dos tempos do pai A dão! • • .
lh e s foi b erço . c o m e ç a r e i por fazer, a todos eles, a seg uinte p r e v e n ç ã o : A o lançar m ão da pena,
P o n te d o S or, c o m intimo orgu lh o para o e s c r e v e r, não o fiz inspirado pela m en or parcela de odio á religião, por
o d iz e m o s, ultim am ente tem p r o g r e d i que sem pre a encarei o mais respeitosam ente possivel. Muito m en os o fiz, ainda, — O meu queixo não é grande,
d o sen siv e lm e n te , m o s tra n d o assim c o m o premeditado proposito de ferir as c re n ç a s religiosas, de q uem quer q ue Nem mete medo a ninguém;
q u e qu ere v iv e r , q u e qu ere c a m in h a r fosse, visto q u e toda a minha vid a tenho dado p r o v a s do maior respeito pelas li Antes quero um queixo assim
na v a n g u a r d a d a s terras s u a s c o n g é berdades dos m eus sem elhantes, a todos r ec o n h e ce n d o o direito de pensarem li Que os olhos que vocêtem .—
n ere s. vr em ente.
C o m o n ós o s p o n te sso r e n se s d e f a U m u n ico desejo me a nim ou ao escreve-lo; fa z e r a critica, serena e imparcial,
— Não conheço cá na terra
cto, n os ja c ta m o s por v e r m o s q u e a de d u a s opiniões form adas sobre o im penetrável mistério da n ossa ex iste n c ia .
n o s s a terra já n ão é aq u e le monstro * Uns olhos de tal grandeza • . •
* *
in s a lu b re, s a zo n á tic o , q u e metia m e São todos bem mais pequenos,
S ã o decorridos dois mil anos, sobre a ino lvid ável tragédia do Calvario, e, n ão
c o a t o d o s q u a aqui tinham d e fixar
obstante tão lon ga jornad a de séculos, nada se ap u rou ainda de concreto, a tal
M as nenhuns de igual beleza !
resid en cia?! . . .
respeito. E é tanto mais para estranhar, q ue assim tenha su ced id o, q uan to é certo,
C o m o n ós p o n te sso ren ses de facto, — E falando francamente ,
q u e a H um anidade agu ilhoad a, constantem ente, pelo irresistível im pulso da c u r io
n o s o r g u lh a m o s p o r v e r m o s q u e a
sidade, ainda não parou um m om ento de p rocu ra r, de sondar, de a uscultar esse g r a n Sem pretenções de conquista:
n o s s a terra, c o m o seu c o m e r c io , c o m
de en ig m a . D eseja saber quem é . . . d’ onde v e i u . . . porque fa zes su c e ssiv a s p a s Uns olhos assim, tão grandes,
a s u a industria é hoje uma d a s m a is
s o u , para c h e g a r do nada á vida. N ’ esta conform idade, os h o m e n s, na infancia A té fazem mal á vista ! • . .
p r o s p e r a s vila s d o A l e n t e j o ? ! . . .
das sociedades, su g estio na d os por u m a infinidade de divindades quim éricas, sem
E p o rq u e n ão hão d e cuidar a sério,
q u aisq uer recu rsos intelectuais e na a ncia de sa tisfazerem esse seu grand e dese- P. Sôr
o s h om e n s q ue nisso teem interferen-
jo , trataram de inventar mil e u m a exp lic aç õe s, q u e redundaram n’ outros tantos
cia, d e ala rgar m ais e mais a vila, e x J o ã o M. C a la d o
disparates. E do disparate, da pura fantasia, v iv e r a m g e ra ç õ e s su c essiv as , do p e
p r o p ria n d o o terreno preciso p a ra
riodo do rangifer ao estabelecimento do cristianismo.
c o n s tr u ç ã o de c a s a s , tod a s q u e d e la s
P orem , com este acontecim en to historico, a p a re c e u a Biblia Sag ra d a ; e esta
n e c e ssita m ?
ensina á H um an idade, que, D eus, n ão só h a via existido, com o h a v ia sido o seu
E p o rq u e n ão h a - d e a C a m a ra M u
n icipal d e ix a r a o s vin d o u r o s um n o
precursor, creando o u n iv erso — com tudo o q ue ele c o n t in h a — no cu rto esp a ço E X P E D I E N T E
de seis d i a s ! C o m o era de esperar, a E g r e j a perfilhou carinhosam ente estas d o u
m e imortal c o m o seu g e s t o n o b r e e
c h e io de amôr pela sua terra fa z e n d o
trinas, e, de então para cá, nâo mais d e i x ò u de as ex p lo ra r em harm unia c o m os Estamos procedendo á co
se u s sagrados interesses. Por meio de u m a p ro p ag an d a a ctiv a e habilidosa, co m o brança das assinaturas e a n ú n
já , m a s já, a e x p r o p r i a ç ã o d ê s s e ter
só ela sabia, e sabe fazer, não lhe foi dificil criar u m a forte corrente de opinião
reno?! cios de «A Mocidade», espe
em beneficio das n o v a s d o u t r i n a s . . . e assim fic ou formada a hipótese bíblica,
E sp e r a m o s , srs. da C o m i s s ã o A d m i rando dever a fineza aos nos
sobre o mistério da nossa ex iste n c ia .
n istrativa d a C a m a r a M u n icip a l q u e
* *
sos estimados assinantes e
v o s n ão d e ix e is ficar de b ra ç o s ciu*
z a d o s perante um prob lem a de tão Mas, co m o n ão ha mal q ue sem pre dure, nem bem q ue se nâo acab e, n ão anunciantes, do seu b om aco
m a g n a s o lu ç ã o c o m o este, o d e ate tardou que a E g r e ja , o c a r u n c h o s o palacio da te o c r a c ia — on d e durante tanto lhimento.
nuar c o m urgên cia a crise d e h a b i t a tempo brilhou a luz da fé tomista, e p r ev ale ce u a diletica silogistica de Aristote- “A Mocidade” é um jornal
ção. les— se sentisse fortemente abalada, nas su as fantasticas teorias c o sm o g o n ic a s, p e que, embora com grandes di
D e v e i s e x c e le n tís s im o s se n h o r e s la form idável a la va n ca da sciencia: A su a figadal e intransigente in im ig a!
ficuldades, tem mantido inal-
v e r e a d o r e s m ostrar q u e v e la i s com s o K a n t, Littré, C o n te, e m uitos outros pensadores eminentes, atacaram , c o m
licitu d e, com interesse pela n o ssa ter tal d ecisão e tam anha energia, a velha fortale za do cristianismo, que esta, em p o u tera v elasu a publicação, devi
ra, torn an d o-a p rosp era, t o r n a n d o - a c o tem po, perdeu parte do seu prestigio, da s u a autoridade; viu en fraq uecida a do não só aos esforços do seu
diurna. eloq u ên cia da su a v o z , apesar da e n c a r n iç a d a resistencia com q ue lhes respo nd eu. corpo directivo, como à boa
K a n t, por ex em p lo, c o m e ç o u por pôr em d u v id a a ex iste n cia de D e u s , es vontade que tem encontrado
cre ven d o:
em todos os que a leiem; por is
«O m u n d o n ão é, nem c re ad o , nem eterno; n em finito, n em infinito; n ão
Vida Oficial e x iste . Pelo m enos n ão existe c o m o c o u s a em si, mas un icam en te co m o u m a so, confiada nessa mesma boa
Foi nomeado Sub-Delegado do Procura aparência produzida no nos>o espirito». E , c o m o ele, na co sm o g o n ia , no gr a n d e vontade, esperamos que ao se
dor da Republica no 4.° Juizo das Trans mistério da c re aç ão , q u ase todas as notabilidades scientificas suprim iram D eu s, rem apresentados os recibos,
gressões e Execuções da comarca de Lis para en veredarem pelo cam inho do po sitivism o. S u r g i u d ’esta forma, em op osição os satisfaçam, para não nos
á hipótese bíblica, a hipótese scientifica.
boa, o nosso presado amigo sr. Dr. Eduar
*
criarem dificuldades.
do Vaz Monteiro de Azevedo e Silva. * * A ’s pessoas a que m envia
—Ao nosso estimado assinante e amigo
sr. Antonio José Escarameia, digno profes
E m c o n c l u s ã o : — A E g r e ja e a S cie n c ia, rivais na c o n q u ista do m esm o c a m mos o jornal e que residem
po, defrontaram as su a s hóstes, e t a b re ve trecho, e n vo lv eram a hu m anid ad e nas no extrangeiro, ou Colonias,
sor em Monte de Pedra, foi concedida a mais en carn içad a s lutas que a historia regista. T o d a v i a , d e t e m o s recon h e ce r q u e,
2 .* diuturnidade de serviço.
n ’ este gra nd ioso conflito, a scien cia g a n h o u constantem ente terreno.
rogamos se dignem m an d a r
—Foi transferido para a Direcção de Fi F o r a m tantos, e taes, os desaires sofridos pelos chefes do e x e r c ito i n i m i g o , satisfazer as suas assinaturas
nanças do Distrito de Portalegre, o hosso q u e estes, ardilosos a d v e r s a d o s da liberdade, n’ um dado m om en to, se viram fo r na nossa redacção, para não
presado assinante e amigo sr. Manoel Fer
nandes Pires Neves, digno aspirante de fi
ç ad os a lançar m ã o do despotismo mais d eg rad an te e inq u alificavel— o martirio sofrerem interrupção na re
das c o n s ciê n c ia s pelo terrôr das fo g u eiras, a infâmia dos a u to s de fé, e toda a messa, visto que nâo podemos
nanças, que durante 5 anos exerceu o seu
cargJ eni Ponte do Sor. (Concltie na 2 ,tt pagina) enviar os titulos á cobrança.
2 A MOCIDADE
Estrada do Vai de
A e te rn a q u e s tã o Rçor
(Continuação da 7.® pagina)
D e tod a s a s ve rb a s em p re ga d as p e
O regim e da c o e d u c a ç â o nas e s c o especie de sup lícios c o n s u m a d o s no S an to Ofício, on d e a d ed ic a ç ã o dos car r a s
la C â m a r a Municipal, um a das que
las primarias, foi posto em pratica em cos era apreciad a pela h ed io n d ez dos sentim entos q u e a c t u a v a m nas .suas almas
melhor a p lic a ç ã o teve, foi sem d u v id a
P o itu g a l n u m a hora infeliz, pois tem perversas. N ã o d e v e m o s tambem esq u ec er, q u e de ríada lhes valeram estes m o n s
a q u e se destin ou á reparação da e s
a ca rretad o gra n d es d issabo res, n ão só truosos p ro c esso s de defeza, pois que a scien cia, prog re din d o sem p re, em breve
trada q u e nos c o n d u z a V ale do A ç o r .
á briosa classe do professorad o, (por o s in u tiliza v a , p rovan d o, n ão só, q ue eles eram a mais flagrante contrad ição das
E ste s e r v iç o ficou otim am en te feito,
a lg un s dos seu s m em bros se tran svia doutrinas proclam adas pelo seu b ond oso D e u s , com o, ainda, fa ze n d o -lh c s c o m
só m erec en d o elogios por isso, a edi-
rem do cam in ho da nobre m issão de preender, q ue a própria grandiosidade do seu mito, deificando esta entidade com
lidade, pois q u e a estrada já estava
ed ucado res, para en ve re d a rem p o r v e tais atrib utos de perfeição, om n ipotência e eternidade— q u e só a febre em delírio
nalguns p o n to s, quasi intransitavel. O s
z e s n a de verdadeiras bestas de feras), podia c o n c e b e r 1— por si bastava para fa zer tombar, esfarelada, a hipótese bíblica,
IO contos que ali foram gastos, n ão
c o m o tambem para as familias das sem d u vid a elaborada ao abrigo da ign oran cia e do medo da H u m a n id a d e.
os d e v e m o s dar por mal em p re g a d o s .
crianças que sã o c o n fia d as á g u a r d a S ó assim, a E g r e j a , v e n d o falhar mais esta desesperada tentativa de resistên
O x a l á q u e a d ign a C o m issã o A d m i
de criaturas sem esc ru p u lo s que, cia, se com p e n etro u da impossibilidade de poder obter um completo triunfo, sobre
nistrativa em b reve e m p re g u e os 10
aproveitan d o-se da influencia que a sua terrivel adversaria; e, necessitando con serv a r o - s e u equilíbrio no consorcio
co n to s q ue v o to u em orçam en to n o
e x e r c e m sobre os seus espíritos da civilizaç ão , resolveu finalmente transigir um pouco, ad ap tan d o-se, habilidosa
corren te a no, e, com este dinheiro, f a
frágeis, praticam por. v e z e s os mais mente, á c o sm o g n o n ia de Pierre S im on Laplace, por ser a q u e m ais se harm onisa-
ça construir mais u,m tr oço de c am i
repu gnan tes crimes. H a ja em vista os v a com os seus interesses. Isto é; a E greja, depois de sustentar, inutilmente, tão lon
nho, de form a a facilitar 0 transito,
c a n ib a le sc o s a ctos aind a bem presen g a e sa ngrenta luta, pensou m anhosam ente:— E ’ necessário surpreender o adversa
pois q u e, lo g o a seg u ir ao ponto o n
tes na m em ória de nós todos, pratica rio dentro do seu proprio terreno, cônscios de que o faremos voltar para o n ósio.
de termina a estrada n o v a , 0 c a m in h o
d os por um scelarado de n om e G e r E assim p r o c e d e u . dá um a volta escudada, q u e se e v ita
m ano d ’A lm eida, que e x e r c i a o mister A N T O N IO JOAQU IM D E M A G A L H Ã E S
rá logo q u e sa c o n s tru a um po rtã o
de professor na escola do Carril ("Fer
q u e ali faz falta.
reira do Z e z e r e ) .
N á o sa b e m o s q u ais as intenções dos
Pela carta que a s e g u ir publicam os
d ign o s ve re a d o r e s, m as, n ão estam o s
Estaçao Telegrafo-Postal
se verifica, bem triste é dizê lo, que
mais u m desses nefandos atentados
foi posto em pratica aqui bem perto
Os cãas d 3 Montargil
lo n ge de crer que estão na d isposição
de, á m edida que as c ircu n stan cia s o
v ã o permitindo, a^sim se irá p r o c e
d a nossa terra, por u m a criatura que P o r m a i s d u m a v e z t e e m c h e g a d o at é
nós i m e n s a s q u e i x a s p el a s m an e i r a s c o m o
Já ha bastante tempo qne a Camara Mu dendo á c o n s tr u c ç ã o da estrada, até
n ão trepidou co n s p o r ca r a reputação nicipal deste concelho, requereu á Adminis
s e f e z a m a t r i c u l a d o s c ã e s c á no c o n c e l h o . esta alca nça r o ex tr em o do c o n c e lh o .
da classe a q ue pertence e a s u a pro- tração Geral dos Correios e Telegrafos a
E, a s e r v e r d a d e o q u e n o s d i z e m , a c h a F a z e m o s vo to s q ue assim seja e q u e
pria dignidade. O x a l á q u e para bem m o s q u e t e e m c a r r a d a s d e r a z ã o os q u e i
passagem a telegrafo-postal, da Estação Te
lefónica de Montargil, por esta não corres em b reve te n h â nos a registar e s t í b a
da moralidade, desta v e z a justiça p o s x o s o s e p o r i sso, n ã o p o d e m o s d e i x a r s e m
ponder ás necessidades do serviço. Para is lo m elhora m ento.
s a dar a justa recom pen sa, q u e m ere • r e p a r o e st e assunt o.
Ora, h o u v e criaturas, que, cô n sci a s dos
so, teve esta entidade de se responsabílisar
ce, o a u ctor da façanha. s e us d e v e r e s c u m p r i r a m o p r e c e i t u a d o num
pelo déficit anual de exploração, despesas
de transformação, renda da casa para a mo
A v i z , 1 4 de Maio de 19 2 7.
e d i t a l q u e fói a f i x a d o e m t o d o s o s l u g a r e i
radia do respectivo empregado, e esíaçi >, Bombeiros Dolunfarios
d o c o s t u m e , a v i s a n d o os d onc i s d o s c ã e s a
q u e , n u m d e t e r m i n a d o p r a s o , os m a t r i c u
como noticiámos. Apesar de já ha bastante ôe Ponte õo Sôr
S r. Director de « A Mocidade» tempo ter dado entrad 1 nos cofres da Ad
lassem.
ministração Geral dos Correios e Telegra C o n tin u a m o s hoje c o m todo o pra-
Outr os, sem r e s p e i t o n e n h u m por e sse
Ponte do S o r fos a quantia reputada necessaria para a ser, a publicar os n o m e s de mais a l
e di tal não f i z e r a m c as o, ri ram-s a até m e s
transformação dos aparelhos, e de a Cama
m o d e t u d o i s s o. g u m a s p e sso a s que se dignaram c o n -
E sp er o d ev er a V . a finesa de, no ra ter arrendado casa p.tra o funcionamen
Ora, não astá c e r t o q u e uns p a g a s s e m e tiibuir c o m o seu a u xilio, para a or-
tradicional «cantinho» do s e u jornal, to dos serviços, o que é certo é que, a des
o ut ros não, d a n d » isso m a r g e m a c o m e n
peito da nova estação ter sido criad?. por g a n is a ç ã o da C o r p o r a ç ã o de B o m b e i
publicar estas linhas. t ários para a C a m a r a Municip al q u e , sem
portaria de 29 de Março, publicada em 4 de
E ’ de tal m odo g r a v e o assu nto q u e razão, é atingida. ros, dfcsta vila:
Abril ultimo, até hoje, continuam os mon-
A c u l p a n ã o é, n e m p o d e s e r d a C a m a T r a n s p o r t e . . . 6 54336 3
nestes dias tem atraído a aten ção da targilenses a esperar por tal melhoramento,
ra M u n i c i p a l , m a s s i m d e q u e m t e m o b r i
po p u la çã o não só deste con celh o c o cuja falta os prejudica imenso, pois que A n to n io G . d e C astro, A b r i
g a ç ão de fa ze r cu mp rir dentro do c o n c e
parte dos serviços que necessitam, como
mo dos limítrofes, que é indispensável l h o as p o s t u r a s m u n i c i p a i s e t o d a s a s d i s
seja a emissão de vales, teem de ser feitos g a d a . . . ................................... 5o$oo
a s u a d iv u lg a ç ã o , n ão só para que p o s i ç õ e s q u e d i g a m r e s p e i t o á s a u d e , hi J. E. G . .........................................
na estação de Ponte do Sor, que dista dali jo$oo
giene e sossêgo dos cidadãos.
todas as pessoas fiquem c o n h ec en d o 29 quilometros. José Grilo, V a i de A ç o r . . . . 20300
S e é lei d e v e f a z e r - s e c u m p r i r e , s e m
o tôrpe individuo q u e tais infamias Entranhamos o facto, e não compreende M a r io ‘ B onito F o n s e c a , B e n a
d e m o r a , p a r a q u e u n s n ã o c o n t i n u e m a t or-
mos a razão porque o sr. Administrador
pratica c o m o para evitar q ue sobre ele ç a r d e o u t r o s . P e r a n t e a lei s o m o s , t o d o s
Geral, até hoje, não deu cumprimento aque v ila . ........................................... 20$0j
se faça 0 silencio que en trav a a a cç ã o i g u a i s . El a n ã o d e s t i n g u e v i z i n h o s , c o m
la portaria, cuja falta só redunda em pre S o m a . . . 6 643 36 3
p a d r e s ou a m i g o s . juízo de quem tanto necessita de se utilizar
das entidades com petentes.
Q u e n ã o h a j a d e f e r e n c i a s p o r A. ou p o r B. dos serviços da estação agora criada. A Ca
O professor da escola de Benavila, e que sejam multados t o d o s o s individuos, ---------- - . ■ ■ ....... ........................
mara, segundo nos informam, bastante tem
deste c o n c e lh o , vem praticando de ha ma s t o d o s , q u e t e n h a m a n i m a i s d e e s p e c i e trabalhado para ver resdisada esta velha
tem pos á esta data, g r a v ís s im a s imora c a n i n a q u e não e s t e j a m m at r i c u l a d o s .
lidades na pessoa de va r ia s crianças,
E a ssi m, e só a ss im a c a b a r ã o os c o m e n -
aspiração dos habitantés daquela sua popu
losa freguesia, mas, segundo nos consta U M fl V E Z ...
t i r i o s , as q u e i x a s e até m e s m o as q u e s tambem, nem sequer tem obtido resposta
que frequ entavam a q u e la escola. N ão tões. ás suas reclamações. Era um domingo.
entram os em m inud encias q ue repu z. Os habitantes de Montargil, teem afinal Por detraz dos montes fronteiros 0 sol
g n a m mas atiramos 0 s e u n om e á e x e forte macaca com o estabelecimento da es anunciava um dia primaveril. Feriam os
c r a ç ã o de todas as pessoas. A n ton io tação telegrafo-postal, pois que ja ha mui ares com os seus chilreados, as mensagei
tos anos ela ali foi criada tendo a sua in;- ras da primavera.
Kararro ILeão.
A o sr. In spector do C irc u lo E sco la r
Desastres talação ficado no olvido, e agora, por mais
que se esforcem, não conseguem ver reali-
O sino grande da torre da freguesia anun
ciava compassadamente 0 começo da missa.
j á foi en via d o um a b a ix o assinado em Mo dia 2 do corrente, seguia íiurn carro sados os seus designios. O bom povo, 0 humilde camponez enver
q u e se pede a imediata su sp e n sã o des desta vila para Montargil, Joaquim de Sou Ao Sr. Administrador Geral dos Correios gando o trajo domingueiro, apressava-se a
se individuo, a su b stituição por um sa Capitão, casa io, natural de Paialvo, e Telegrafos recomendamos este caso, cer entrar na egreja, onde, depois de fa zer
concelho de Tomar e residente em Pinheiro, tos de que Sua £x.* envidará os seus me uma ligeira cruz na testa com os dedos hú
professor dign o (com o felizm ente é a lhores esforços, para que em breve midos de agua benta, ajoelhava cheio de
(Cha;nusca), quan io ao chegar ao sitio do
gra n d e maioria) e u m a sin dicancia a o s Barroco, proximo áherdade da Foz, ou p e seja um facto a realização de tão almejado f é , a ouvir a missa. Destacava-se porem,
seu s actos, afim de ser punido não só la imperícia do conductor ou porque tivesse melhoramento. entre aquela gente humilde e boa, uma mu
disciplinarmente, co m o tam bem pelas encontrado qualquer obstáculo na estra la, lher passando pelos dedos descarnados as
0 veículo se voltou, ficando debaixo dele 0 ----------------------- n«ug?—y - cirnii ------------------ - contas de um rosário.
leis q ue pu n em crim es tão re p u g n a n Subitamente, como que impulsionada por
Capitão, que fracturou u na perna, ale n de
tes c o m o este. ter sofrido varias contusões pelo corpo. uma força extrauha, guarda 0 seu rosário
AZEITE numa saquinha de veludo, inclina a cabeça
O ferido f o i no dia seguinte transporta
A g ra d e c e n d o , desejo a V . sau d e, etc. do a Ponte do Sôr donde seguiu para Lis sobre 0 peito, e duas lagrimas caem pelas
boa, pois que 0 seu estado requeria uma Solicita-nos 0 sr. Administrador do Con' faces.
A. P. intervenção cirúrgica. celho, para fazermos constar, para interes* Naquela alma uma dôr grande a aflige,
* * * — Quando ha dias Manoel dos Santos Ar- se do publico, que a venda do azeite a re a atormenta.
f velo, casado, criado de servir, residente nes talho, é de 8350 cada litro. Mergulhada agora em profnudas m edi
ta vila, despejava proximo da ponte sobre 0 Qualquer pessoa a quem for exigido pre tações, recorda-se dos dias felizes qne ou
A n u m ero sa e sim patica classe do
Rio Sor, uma currada de entulho, sucedeu 0 ço superior, deve comunicar o tacto na tro ra passava junto do seu querido esposo.
professorado prim ário, sofre mais este Administração do Concelho, que tomará as E agora só, abandonada neste mundo de
carro d>siquilibrar-se\levido ao terreno ali
rude golpe vibrad o no s e u pu n d on or, ser bastante inclinado, arrastando consigo providencias necessarias para coíoir os egoismos ferozes, de vaidades loucas, de
por quem , olvidando a n obre m issão para o rio, a muar que 0 tirava e o seu con- abusos. a.nbições desmedidas, nada a distraía, na
de educar, n ão lhe r e p u g n o u p r o c u dnctor. da a consolava. Fiada a missa e quando
Como o sitio em que caiu era bastante todos os fie is se dirigiam para suas casas,
rar na inocência das criancinhas a seu ela encaminha-se para o cemiterio e aqui
fun do, 0 Arvelo viu-se e.n serios embaraços
cargo , a satisfação de instinctos per
versos.
U r g e modificar 0 regim e da c o e d u -
para salvar 0 amntaL 0 que coiiseguiu de
vido á intervenção de algumas pessoas. flUíOHIDDS! 5QHD junto á cri z gelada que encima a sepultura
do seu bem querido, ajoelha, e tirando da
saquinha algumas pétalas de rosa, espalha-
V e n d e - s e em b om estado e em conta. as sobre a f r ia campa.
c a ç ã o , n ão só para tranquilidade dos E depois, de mãos postas, levanta *s
FRANQUEZA T e m 0 n.° 7 2 7 7 .
que teem filhos, co m o para a própria olhos marejados de lagrimas para 0 ceu e
dignidade da c o rp o r a ç ã o , ferida no — A c u s a d o ! c o n f e s s a ter roubado um re l * gi o? S T AND F IA T pede pelo eterno descanço do seu querido
seu am ôr proprio e sujeita a d e s g o s — Sim, s e nho r júiz, c o n f e s s o . esposo. 1 a rr
— E e s t á arrependi do ?
tos c o m o este. — Sim, se nhor juiz, e r a de niquel. L a r g o do A l m a d a — A b ran tes.
A MOCIDADE 3
V E H O E -S E d e P o n t e d o S or, distrito de P o r t a le
gre.
3 .a c la sse c o m
«fum os»,
os in c o n ve n ien te s d e ta da pu b licação dêste edital podendo
na m esm a Repartição ser e x a m in a d o s
O M o in h o d o V a l e da V a c a , situ a E c o m o 0 referido estabelecim en to S ã o , por isso e em c o n f o r m id a d e os docum en tos ju n to s ao p r o c e sso .
d o na freguesia d e M ontargil. R e c e industrial se a c h a c o m p r e e n d id o na c o m as d is p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e E v o r a e Secretaria da 4 .a C i r c u n s
b e p r o p o s ta s em caria fe c h a d a , o seu ta b e la 1 / a n e x a ao r egu la m en to d a s to, c o n v i d a d a s tod a s a s pe sa oas in c riç ã o Industrial, 14 de Abril de 1 9 2 7 .
proprietário C u s to d io D . R a in h o , em indústrias in salu b res, in c ó m o d a s , p e te ressad a s a apresentar, por escrito,
r ig o s a s ou tóxicas, ap o v a d o pelo d e na 4 a C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m O fagenheiro-chefe,
P . d o S ô r , rese r v a n d o -se o direito de
i ã a enteegar, c a s o a s ofertas não creto n.° 8 :3 6 4 , de 25 de A g o s t o de s e d e em E v o r a , L. A l e x a n d r e H e r c u
1 9 2 2 , s e n d o um estab elecim en to de lano n .“ 7 -2 .°, as s u a s r e c la m a ç õ e s
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
convenham.
3 .* c la s s e c o m o s iu c o n v en ien tes de contra a c o n c e s s ã o d a licença r e q u e
«fumos». rida, 110 p ra zo d e 3 0 d ia s , c o n t a d o s
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e d a data d a p u b lica ç ã o d este edital, p o
V e n d e - s e um a m orad a de c a sa s de
r z d o c h ão , quin tal e p o ço , situada
c o m as d i s p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e
to, c o n v i d a d a s tod a s as p e s s o a s inte
r e s s a d a s a apresentar, por escrito, 11a
d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a
m in a d os o s d o c u m e n to s ju n tos ao p r o
c e sso .
E d ita l
n>.is C a d e ir õ e s em P o n t e d o S ô r . 4 .“ C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m sed e E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz J u
inform a F ra n c isc o A ires da S ilv a , em E v o r a , L . A i e x a n d i e H erculan o n.* c riç ã o Industrial, 11 de Abril de 19 2 7.
iia m esm a vila. 7 - 2 .°, as su a s recla m a çõe s contra a
nior, Engenheiro-chefe da I * C ir
c o n c e s s ã o d a licença, requerida, no O E n g e nh e ir o - c h ef a cunscrição Industrial.
mm BOMUES
E R VID EIR A— P O N T E DO SOR
p r a zo d e 3 9 dias, c o n t a d o s d a data
d a p u b lic a ç ã o d êste edital, p o d e n d o
na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a m in a d o s
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior F a ç o saber q u e A n ton io L o p e s, p re
tende licença para estabe!çcer u m for
no de coser telha e tijolo, nos s o b u r
F a ç o saber q ue José A u g u s to , p r e pe rigosas ou tóx ic is, a p rova d o pelo 4 .a C irc u n s cr içã o Industrial, c o m se- O Engenheiro-chefe,
te n d e iicença para e s ta b elec er u m a decreto n.° 8:364, da 25 de A g o s t o de em E v o r a L . A l e x a n d r e Ile r c u la -
oficina de feiraria, na A v e n i d a d a C i de 192 2, sando um estabelecim ento no n.° 7 -2 .°, as su as r ec la m a çõ e s c o n Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior
d a d e de L ille , fregu esia de P o n t e d o de 3 .a classe com os incon venien tes tra a c o n c e s s ã o da licença requerida,
S o r , c o n c elh o d e P o n t e d o S o r , distri de «fum os». no prazo de 3 0 dias, c o n t a d o s da d a
to de P ortalegre. S ã o , por isso e em conform idade ta da p u b iic a ç ã > d êste edit il, p o d e n
E c o m o o referido estab elecim en to c o m as d isposições do m esm o d e c r e do na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a m i
industrial se a ch a c o m p r een d id o na to, c o n v id a d a s todas as pessoas i n n a d o s o s d e se n h o s e m ais d u c u m e n -
t a b e la l . a a n e x a ao regulam en to d as teressad as a apresentar, por escrito, tos ju n to s ao processo .
indústrias in salu b res, in c ó m o d a s, pe- na 4 .a C irc u n s c r iç ã o Industrial, com E v o r a e Secretaria da 4 .a C ir c u n s c r i
r ig o s a s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e sede em E v o r a , L . A lex a n d re H e r c u ç ão Industrial, 2 de M a i o de 1 8 2 7 . E u, M anuel Jacinto Eloi M oniz Ju
creto n." 8 .3 6 4 , de 25 de A g o s t o de lano n.° 7 -2 .0, as su a s reclam ações nior, Engenheiro-chefe da 4 a Cir
O Engenheiro-chefe,
1 9 2 2 , sen d o um estab elecim en to d e 2.“ contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e cunscrição In d u stria l:
c la s s e c o m o s incon venien tes de «fu rida, no p ra zo de 30 dias, c o n t a d o s M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
m o e b aru lh o» . da data da pub licação dêste edital, po F a ç o saber q u e Jose Maria S o eiro ,
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e dendo na mesm a Rapartiçã >sar e x a m i pretende licença para estabelecer u m a
c o m as d i s p o s i ç õ e s d o m esm o d e c re
to, c o n v i d a d a s todas as p e sso a s in e -
r e s s a d a s a apresentar, por escrito, na
nados os d o c u m en to s juntos ao pro
cesso.
E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s
E D IT A L oficina de ferraria, na E stra d a do C e-
miterio da vila, freguesia de M o n ta r
gil, concelho de Ponte do Sor, distrito
4 .“ C i r c u n s c r i ç ã o Industrial, com sed e c riç ão Industrial, I I de Abril de 1927. Eu, M anuel Jicinto Eloi Moniz Ju de P ortalegre.
em E vora, L. A le x a n d r e Herculano n.° nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ C ir E co m o 0 referdo estabelecim ento
7 - 2 ° , as su a s r ec la m a çõ e s contra a
O E n g e n h a i r o - c h ef e , cunscrição Industrial •' industrial se a ch a c om preen d id o na
c .m c e s s ã o da licença requerida, no F a ç o saber que S im âo de S o u s a , tabela l . “ a n e x a ao r egu la m en to das
Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior indústrias insalubres, incóm odas, peri
pr izo d c 3 0 dias, c o n ta d o s da data pietende licença para estabelecer um
d a p u b lic a ç ã o dêst* edital, p o d e n d o forno de padaria, na ru a de R o drigue s g o sa s ou tóx ic rs, a p r o v a d o pelo d e
n a ir.esma R e p a rtiçã o ser e x a m in a d o s de Freitas, freguesia de Ponte do Sor, creto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
o s d e s e n h o s e maiò d o c u m en to s j u n 192 2, sendo u m estabelecim ento de
tos ao p r o c e sso .
E v o r a e S ecretaria da 4 .“ C ir c u n s
EDITAL c o n c elh o de Ponte do S o r , distrito de
Portalegre.
E c o m o 0 referido estabelecim ento
2 .a classe c o m os in c o n venien tes de
«fumo e barulho».
c riç ã o Industrial, n de A b ril de 19 2 7. industrial se a ch a com preendido na S ã o , por isso e em conform id ade
Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju c o m as d isposições do m esm o d e c r e
nior, Engenheiro chefe da 4 .“ Cir tabela l . a a n e x a ao regulam en to das
O Engenheiro-chefe to, convid ad as tod a s as pessoas inte
cunscrição In d u stria l: indústrias insalubres, in c ó m o d a s, pe
rigosas ou tó x ic as , a p r o v a d o pelo d e ressadas a apresentar, por escrito, na
Manuel Jacinto Eloi Moni\ Junior 4.» C irc u n s criçã o Industrial, c o m sede
F a ç o sa be r q ue E u t h y q u i o D o m i n creto n 0 8:364, de 25 de A g o s t o de
g o s , pretende licença para esta b e le 1922, sen d o um estabelecim ento de em E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u lan o
cer u;n forno de coser telha e tijolo 3.* classe com os incon venien tes de n.® 7-2.*, as s u a s reclam ações c o n tra
forno de coser telha e tijolo, no Casal 192 2, sendo um estabelecim ento de ta da pu b lica ç ão dêste edital podendo
E d ita l
3 .a cla sse c o m o s iu con v en ien tes de
d e D e z e m b r o , fregu esia de Q a l v e i a s , «fumos». n a d o s o s d e s e n h o s e m ais d u c u m en -
con celh o de P o n t e d o S or, distrito de S ã o , por isso e em c on fo rm id a d a tos ju n tos ao pro c esso .
P ortalegre. com as d i s p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e E v o r a e Secretaria da 4 .” C ir c u n s c r i
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moni\ Ju E co m o 0 referido e s ta b elec im en to to, c o n v i d a d a s to d a 3 a 3 p e s s o a 3 inte ç ã o Industrial, 11 de M a io de 1 8 2 7 .
nior, Engenheiro-chefe da 4.* Cir industrial se a c h a c o m p r e e n d id o na ressa d a s a apresentar, por escrito, na O Engenheiro-chefe,
cunscrição Industrial: ta b e la 1.* a n e x a ao regulam en to das 4 .“ C irc u n s cr içã o Industrial, c o m sede
indústrias in salu b res, in c ó m o d a s, p e em E v o r a , L . A l e x a n d r e H ercu lan o n .6 M anuel Jacinto Eloi M oniz Junior
F a ç o saber que José Ministro B e x i
rig osa s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e 7 - 2 .°, as su a s recla m a çõe s contra a
ga, pretende licença para estabelecer
creto n.° 8 .3 6 4 , d e 2 5 de A g o s t o de c o n c e s s ã o da licença, requerida, 110
um lagar de azeite, no local de V ale
1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to d e 3 ,a prazo de 3 0 dias, c o n t a d o s da data
d ’A ç o r , freguesia de P onte do Sor,
cla sse com os in c o n venien tes de «fu
EDITPàL
da p u b lic a ç ã o d êste edital, p o d e n d o
c o n c e lh o de Ponte do S ò r , distrito de
m o e perigo d e incên d io». na m esm a R e p a rtiçã o ser e x a m in a d o s
Portalegre.
S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e os d ocu m en to* jun to ao p r o c e sso .
E com o 0 referido estab elec im en
c o m as d i s p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e E v o r a e Secre ta ria da 4.* C ir c u n s
to industrial se a c h a c o m p reen d id o
to, c o n v i d a d a s to d a s as p e sso a s inte crição Industrial, 11 de Abril de 192 7. Eu, M anuel Jacinto Eloi M on iz Ju
na tabela i . a a n e x a ao reg u la m en to
r e s s a d a s a a presen tar, por escrito, na nior, Engenheiro chefe da 4 . a C ir
das indústrias insalubres, in cóm o da s,
4 .a C ir c u n s c r iç ã o I n d u str ia l.c o m sed e O Engenheiro-chefe, cunscrição In d u stria l:
perigosas ou t ó x ic a s , a p r o va d o pelo
em E vora, L. A l e x a n d r e H erculano n.°
decreto n.° 8:364, de 25 de A g o s t o Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior F a ç o sa be r q ue L ea n d ro A l v e s C o r
7 - 2 .°, as s u a s r e c la m a çõ e s c o n tra a
de 1922, sendo um estabelecim ento reia, pretende licença para e s t a b e l e
c o n c e s s ã o da licença requ e rid a , no
de 2.* classe com os in c on ve n ien te s cer um a oficina de ferraria, na rua d e
prazo de 3 0 dias, c o n t a d o s d a data
A n to n io José d ’ A l m e i d a , f r e g u e sia de
de «cheiro e alteração de a g u a s» .
S ã o , por isso e em conform idade
com as disposições do m esm o d e c re
da p u b lic a ç ã o dêsta edital, p o d e n d o
na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a m i n a d o s
E D ITA L Q a lv e i a s , c o n c e lh o de P o n te d o S o r ,
distrito d e P o rt a le g re .
o s d e s e n h o s e m ais d o c u m en to s j u n
to, c o n v id ad a s todas as p e ssoa s i n E a, M anuel Jacinto Eloi Moniz Ju E c o m o o referido e sta b e le c im e n to
tos ao p r o c e sso .
teressadas a apresentar, por escrito, nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ C ir industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na
E v o r a e S ecretaria da 4.“ C i r c u n s
na 4 .a C irc u n scriçã o Industrial, com cunscrição Industrial '• tabela l . a a n e x a a o regu la m en to d a s
criç ã o Industrial, I I de Abril de 1 9 2 7 .
sede em E v o r a , L . A le x a n d r e H e r c u ind ú strias insalu b res, in c ó m o d a s , p e r i
F a ç o saber que Manuel R o sen do ,
lano n .° 7 - 2 .0, as s u a s reclam ações O Engenheiro-chefe g o s, s ou tó x ic a s , a p r o v a d o pelo d e
pretende licença para estabelecer um
contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e creto n.* 8 :3 5 4 , d e 25 de A g o s t o de
forno de padaria, no local de Vai
rida, n o p ra zo de 30 dias, c o n t a d o s Manuel Jacinto Eloi Moitfi Junior 1 9 2 2 , s e n d o um estab elec im en to de
d ’ A ç o r , fregu e sia de P onte do Sor,
da data da pub licação d âtte edital, p o 2 .a c la s s e c o m o í in c o n ve n ien te s de
concelho de Punte do S or, distrito de
dendo na m esm a Repartição ser e x a m i «fum o e b a ru lh o » .
Portalegre.
n ad o s os d ocu m en tos juntos ao pro
c esso.
E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s
c riç ão Industrial, I I de Abril de 19 2 7.
ED1TÃL
Eu, Manuel Jacinto Eloi M oniz Ju
E co m o 0 referido estabelecim ento
industrial se a ch a com preendido na
tabela l . a a n e x a ao regulam ento das
indústrias insalubres, in c ó m o d a s, pe
S ã o , p o r isso e em c o n fo r m id a d e
com as d i s p o s i ç õ e s d o m esm o d e c r e
to, c o n v i d a d a s todas a s p e s s o a s in
te ressad a s a apresentar, por escrito,
nu 4 .a C irc u n s c r iç ã o Industrial, c o m
nior, Engenheiro-chefe da 4 * C ir rigosas ou tó x i c a s , a p rova d o pelo d e
O Engo n he i ro - c h sf s , sede em E v o r a , L. A l e x a n d r e H e r c u
cunscrição In d u stria l: creto n 0 8:364, de 25 de A g o s t o de
lano n.* 7 2 .°, as s u a s re c la m a ç õ e s
Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior 1922, sendo um estabelecim ento de
contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e
F a ç o saber que J o ã o Pires M ig u en s, 3.* classe com os incon venien tes de
rida, no p r a zo d e 3 0 d ia s , c o n t a d o s
pretende licença para estabelecer u m a «fumo e perigo de incêndio».
da data d a p u b lic a ç ã o deste edital, p o -
E d ita l oficina de ferraria, na vila, freguesia
e c o n c elh o de Ponte do Sor, distrito
de Portalegre.
S ã o , por isso e em conform idade
com as disposições do m esm o d ecre
to, con v id ad a s todas as pessoas inte
d e n d o na m esm a R e partição ser e x a
m in a d os o s d o c u m e n to s ju n to s ao p r o
ce sso .
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju E co m o 0 referdo estabelecimento ressadas a apresentar, por escrito, na
industrial se a cha com preen d id o na 4 .a C irc u n s cr içã o Industrial, com se E v o r a e S ecretaria da 4.* C i r c u n s
nior, Engenheiro-chefe da 4 .* C ir c rição Industrial, 1 1 de A bril de 19 2 7.
tabela I.* a n e x a ao regulam en to das de em E v o r a , L . A le x a n d r e H e rc u la
cunscrição Industrial. indústrias insalubres, incóm odas, peri no n.° 7-2.°, as su a s reclam ações c o n
O Enoenh8iro-ch8fe
F a ç o saber q ue Gabriel F ernand es, g o sa s o u tóx icas, a p r o v a d o peio d e tra a c o n c e s s ã o da licença requerida,
pretende licença para estabelecer um creto n.® 8:364, de 25 de A g o s t o de no prazo de 30 dias, contados da ds- Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
A MOCIDADE
A MOCIDADE
pi Loja de Fazendas,
s
P iise n e r a 2 $ 0 0 a. garrafa. Sport,
ríi Mercearias e Miudezas
P r e l a e M -in ick a 2 $ 2 0 .
C om pleto sortido de relogios de sala MANUEL PE MAT05 NEI/E5
e de algibeira.
Com pra e vende :
ESPECIALIDADE EM CHÁ e CAFÉ fi C o n c e r to s em relogios de todas as
ru DESCONTOS AOS REVENDEDORES
m arcas, assim c o m o em objectos de C E R E A I S e I j E C íU M E S
O F IC IN A D E FERREIRO s Vende o su b -ag en te Joaquim F i ouro e prata.
ifl gu eira. P r a ç a da R e p u b lic a — p O R T Ê DO S O R
R u as 1 .° do D ezem bro s R o d rig u es de F re ita s rLJ
R ua Vaz Monteiro—POííTÊ DO SOR J a c in t o (ia S i l v a
PONT E DO SOR
COM O FIC IN A DE FU N ILEIR O
Ei'£ 5 E S E S H S H S E S H S H 5 a . 5 H E Z 5 HSI 3
Avenida Cidade de Liile “fl HodOaOs”
= PO N TE SO R =
A SSIN A T U R A S
E n c a r r e g a - s e de todos os trabalhos
Em P o n t e d o S ôr, trimestre 2 $ 10 ;
“ Express Pompe’’ co ncern entes á su a arte, garantindo o
F o r a d e P o n t e d o S ôr, trimestre 2 $4 0 ;
bom a ca b am en to e solidez. N ú m e r o a v u l s o $4 0 .
A M ELH O R D E T O D A S A S B O M B A S M A N U A IS
P a g a m e n t o adian tado
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforço.
Para Iimpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga-
ANTONIO AUSOSÍO FERREIRA A N Ú N C IO S
Estabelecimento de Mercea
^
Guimarães.
Sortido de pelarias finas, tais co-
mo: calfs, vernizes e pelicas das me- ^
CL 0
rias, vinhos, azeites, palhas vi
&
Lhores marcas estrangeiras. Formas
para calçado, miudezas e ferrameu-
n
Ej
A M ÍIO DAVID c n m D
e cereaes jjí tas para sapatarias.
_ DE — <3 Oficina de sapateiro. Calçado por ^ V e n d e m adeiras de pinho serradas
^ medida e concertos, é em bruto. co
SIMPLlCIO JOAO ALUES tj Especialidade em obras de borra-
ts cha. Esmerado acabamento e solidez.
£»
W
(9 L ,
A v e n i d a C idad e de Lille — PORTE DO SOR PhEÇOS AO ALCANCE GE TODAS AS BOLSAS Rua José F o n t a n a — P O N T E D O S O R O
ti 8 U
saaaaaaaíjsaaaaaas-i S3u
Sorficlo completo em coraosria
S) ã>
V. Ex.as desejam adquirir mobí L .
lias de bom gosto e de perfeita so Vem a Ponte do Sor? ©
G erem ias Figueira lidez ? Hospede-se na Hospedaria a
o L .
/
ANO 2.® P O N T E DO SOR 5 de J u n h o de 1927 N.* 34
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L I T E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
SiiíliTíS E D IT A L
prazo de 30 dias, contados da data ta bela l . a a n e x a ao regula m en to d as
da pu b lica ção dêste edital, po d en d o ind ústrias in salu b res, in c ó m o d a s , p e
n a m esm a Repartirão ser a xa m in a d o s rig o sa s ou to x ic a s , a p r o v a d o pelo d e
Eu, M anuel Jacinto Eloi M oniz J u
o s d ese n h o s e mais d ocum en tos j u n creto n.° 8 :3 6 4 , de 25 de A g o s t o de
nior, Engenheiro-chefe da 4 .a Cir
P o r éditos de trinta dias, é c itad a a tos ao processo . 1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to de
cunscrição Industrial: 3 . a c la sse com o s in c o n ve n ien te s de
in teressa d a A n a L o p e s, solteira, m aior, E v o r a e S ecretaria da 4.® C i r c u n s
a u sen te em parte incerta, para assis- c r i ç ã o Industrial, 2 de Maio de 1 9 2 7 . F a ç o sa b e r q u e José D o m i a g u e s , «fumo e pe rig o de in cên d io».
t r a tod o s o s termos, até final, d o in pretend e licença para estabdecer S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
v e n tario o r fa n o lo g ico por ób ito d e seu O Engenheiro-chefe, um forno de c o ser p ã o, na rua M i c o m as d is p o s iç õ e s do m esm o d ecre
pai Joâo P o s s a n t e , v i u v o , m orador, gu e l B o m b a r d a , fregu e sia de P o n to, c o n v i d a d a s to d a s as p e s s o a s inte
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
q u e foi, na Rua d a L ib e r ta ç ã o , f r e te d o S ô r , c o n c e lh o de P o n t e d o S o r , r e s s a d a s a apresentar, por escrito, na
g u e s ia d e Q a lv e i a s e no q ual serve de distrito de P ortaleg re . 4 .a C irc u n s cr içã o Industrial, com s e
c a b e ç a d e c a s a l M a n u el M a rtin s de
S o u s a , d ’ ali, e se m prejuizo d o seu
a n d a m en to.
Edital E c o m o 0 referido e s ta b elec im en to
industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na
ta bela 1.* a n e x a ao reg u la m en to d as
d e em E v o r a L. A l e x a n d r e Ile r c u la -
no n.° 7 -2 .°, as s u a s r e c la m a çõ e s c o n
tra a c o n c e s s ã o da licença requerida,
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz J u n o prazo de 3 0 d ias, c o n t a d o s da d a
P o n te d o S ô r , 10 de F e v e r e iro de indústrias insalubres, in c ó m o d a s , p e ri
nior, Engenheiro-chefe da 4 ' C ir ta d a p u b lic a ç ã o dêste edital, p o d e n
de 1 9 2 7 . g o s a s ou tó x ic as , a p r o v a d o p e lo d e
cunscrição Industrial. d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser e x a m i
creto n.« 8 :3 6 4 , de 2 5 de A g o s t o de
O e s c r iv ã o d o 1.* oficio, 1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to d e n a d o s os d e se n h o s e m ais d u c u m en -
F a ç o saber q u e L u i z B r a g a , L .da,
pretende licença p a ia estabelecer um 3 .a cla sse c o m o s in c o n v e n ien te s de tos ju n tos ao p roc esso .
Anlonto do Am aral Semblano
lagar de azeite e m oa ge m de cereaes, «fumo e perigo de incên d io» . E v o r a e S ecretaria da 4 .* C irc u n s cri
V erifiq u ei a e x a c t id ã o n a r u a do M a tadouro, fregu esia de S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e ç ã o Industrial, 2 de M a io d e 1 9 2 7 .
G a lv e ia s , c o n c elh o de P onte do S o r , c o m a s d is p o s iç õ e s d o m esm o decre- O Engenheiro-chefe,
O Juiz de D ireito,
distrito de Portalegre. to, c o n v i d a d a s tod a s as pessoa» in
L u iz zMendes E com o 0 referido estabelecim ento teressad a s a apresentar, por escrito, M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
4 A MOCIDADE
| C O LCH O AR IA A BR A N TIN A 1
a _ de -
MANUEL PE MATOS ■
Ramiro Pires Filipe a
a
a MANUEL FERMiND LOPES
R u a M a r q u e z de P o m b a l
NEVES
Loja de Fazendas, Mercearias e Miudezas a flB R fln T E S Compra e vende:
— = E SPEC IA LID A D E EM CHÁ E CAFÉ = — a ___
1 CEREAIS e LEGUMES
a Grande stok de colchões para to
Representante da Bomba Manual “ Express Pompe’’ dos os tamanhos com palha de milho I
O ripada, de l . a qualidade. Meios en- g
A M ELH OR D E T O D A S A S B O M B A S M A N U A IS a chergões e enchergões inteiros: Col- | Praça 9a Republica
choaria para revender. Encarrega-se |
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforço. tí de todos os serviços deste ramo e PONTE DO SOR gj
Para Iimpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga- a ainda dos de albardeiro, deslocando-
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc. g se a qualquer terra se for necessário, _ _ _ _ _ _ _ _ _
mmímãm
p u b lico em geral, q u e tem na sua ofi Zezere.
cina p e sso a l ex c elen tem e n te h a b ilita João Baptista da Rosa
do para a e x e c u ç ã o de to d o s o s tra
b a lh o s de corrieiro, c o lch o eiro e a l PONTE D O SOR
bard eiro ga r a n tin d o a m a x im a p e rfe i V e n d e madeiras de pinho serradas
ff
ção em tod o s os trab a lh os.
P o d e d esloc a r-se a c a s a d o s E x . mos
Com issões e Couslgnações
Correspondente de Bancos e Com
é em bruto.
fl ITíociOaOe”
fregueses. R ua José F o n t a n a - P O N T E D O S O R
panhias de Seguros
A SSIN A T U R A S
E n c arre ga -se de todos os s e r v iç o s
Hospedaria de junto das repartições publicas. Em P onte d o Sôr, trimestre 2 $ 10 ;
F ora de P o n t e d o Sòr, trimestre 2 $4 0 ;
Vem a Ponte do Sor?
X M R I Q U Í HORT A Hospede-se na Hospedaria
N ú m ero a v u l s o $ 4 0 .
P a g a m e n t o a d ian tad o
João Nobre Fragoso Cunha, na rua Vaz Monteiro.
RCIO DE A B R fin T E S A N Ú N C IO S
Rua d o B o c a g e - P O N T E D O S O R Serviço de m eza esm erado e
Serviço de cosihha esmerado bons quartos. N a 1.® linha, c a d a linha ou e s p - ç o
Oficina de barbeiro, cabeleireiro e
e bons quartos. amolador.
da lihha $8 0 . N a s e c ç ã o com petente
$4 0 ; P erm a n en te, con tra cto e sp ec ial.
ANO 2.° P O N T E DO SOR 19 de J u n h o de 1927 N.a 35
^ --------- -----
: ? : r ,ó - i F O i s r T i E id o s o r 0 5 TEUS OLHOS
EOOS O interesse que o G o v e r n o ultimamente tem manifestado pelos M u n icip ios f a A . F. B.
E stá c o n c lu id a a Fonte F erra d a, tu a ç ã o esplendida para a abertura d ’ um colector, q u e poderia ligar com tc d a s as Té m do mar toda a do çu ra
m ais um m elhoram ento para tod o s h abitações por ou tro s tantos sifões. Más, q u a n d o a abe rtura de um c olector fosse Q u a n d o um sorrir d e m e i g u i c e
n ó s e de q u e a « M o cid a de» se o r g u e n c a r g o dem asiado on eroso para as posses do M unicipio, poderia adotar-se o s is S ô b r e o teu rosto f u l g u r a .
lha. tema das fossas muito u sa d o em outras terras, n om eadam ente a vifa de C a s c a e s,
P o r mais d u m a v e z nas c o lu n a s do o u então a a rc a ic a carro ça q u e , precorrendo as ruas da vila r e m o v e sse os lixos E do mar a fúria b ra va
n o sso m o d es to quinzenario se tratou para o s v a s a d o u r o s púb licos, evitand o assim o esp ectáculo da c o n d u ç ã o dos Nêles reflectida vejo
d este c a s o , e, finalmente fo m o s a ten despejos em latas e ou tros ob jectos em pleno dia e pelas ruas mais frequentadas Q u an do te p u n g e uma mágua,
d id os. da vila, esp etaculos q u e só deprim em e e n v e r g o n h a m a o s olhos dos forasteiros. Quan do soluças “ O Tejo».
Q u e se continuem a registar m u i C o n d e n á ve l é tambem o consentim ento dentro da vila a lg u m a s em logares
tos e m uitos m elh ora m en tos para a bastante fr eq u e n ta d o s— de m ontureiras a q u e d ã o o nom e de «pateos». S e de in Os t e u s ollíos ri em, f al am,
n o s s a terra, sã o o s n o sso s d e s e jo s . ve rn o se tornam em pantanos onde se d e se n v o lv e toda a casta de m iasm as, d u Choram, suplicam, murmuram,
rante o v e rã o e x a lam um fetido insuportável e, é para admirar, q u e a S u b -D e le - São dois tra idores q u e ap unhalam,
e s a São dois m édi cos qu e curam.
g a ç ã o da S a u d e em Ponte do S o r ainda n ão te nha posto c o b ro a ta! uso o u a b u
V a i sair d e P o n te d o S o r a força so, com o altamente prejudicial á sa u d e publica.
d a G u a r d a R e p u b lic a n a , aqui a q u a r A estetica da vila é p o bríssim a o u , melhor d iz e n d o , n ão ha n en h u m a, edifi Me i o d e 1 927.
telada. c an d o cad a um por onde q u e r e o q u e muito bem lhe apetece. E m varios pontos da J O Ã O P E D R O D 'AN D RAD E
U n s d izem q u e fa z falta, ou tros q ue vila ha ruas quasi com pletas de inh abitaveis pardieiros alguns deles arruinados,
n ão faz. e q ue n u n c a mais se reedificaram porque a C a m a r a não im p o z a os seus donos
A nós parecem os que o nosso co n a o b rig aç ã o de os reedificarem o u dem olirem . E n con tra m -se dentro da vila varios
c elh o precisa d e ser muito b e m p o l i d’estes monumentos prepetuando a incu>ia o u o desinteresse dos seu s d on os sen
c ia d o e por isso n ão a c h a m o s v a n t a do a crise da habitação en orm e e fatalmente a vila m orrerá asfixiada dentro do Fornecimento
ge m na sa íd a de toda força. D e v i a , ambito q ue primitivamente lhe destinaram, se h o m e n s e n e r g ic o s e de iniciativa
a o m enos, ficar uma força de s a r g e n n ão im pozerem á C a m a ra a necessidade de se expropriarem terrenos para edifi de carnes
to com seis ou oito p ra ça s de c a v a caç õe s. E m toda a volta do C a m p o 5 de O u tu b r o e x c e tu a n d o o lado da A v e
lará . nida C ida d e de Lille; nesta m esma A v e n id a no espaço com preendido entre a B a E ’ a m an h ã posto em praça 0 f o r n e
oa a lança e os C adeirõas; na Rua i.° de D e z e m b .o até ao L a b a c h o , etc., ha locaes cim ento das carnes v e rd e s nas 3 fre
Q u e ix a m s e - n o s a lg u n s m oradores esplendidos para a lg um as edificações q ue c ontrib uind o muito para o e m b e le z a m e n gu esia s do c o n c e lh o , a c o m e ç a r em I
da R u a R o d rigu e s de Freitas, q u e j u n to da terra viriam em parte resolver o problema da falta de habitações e que, to
de Julho até ao fim do ano. L e m b r a
to á séde da F ilatm o nica Pontes- davia, se não teem construíd o.
P orq u ê ? C ertam ente po rq u e os d on os dos terrenos não quererão ced ê-los e mos á E x . ma C o m is s ã o Ad m in istrativa
sorense existe um p e q u e n o b eco que
porque a C am a ra ainda a isso o s não o b i i g o u . da C am a ra , a c o n v e n ie n c ia que ha,
d á a c e s s o a o c h a m a d o «Pateo do Pechir-
ra», onde varias criaturas sem respei A o contrario a C a m a ra tem c onsentido e parece patrocinar a c o n s tr u ç ã o em se en tregar 0 ram o a os q ue m e
to alg u m pelos m oradores do sitio, dum bairro em local de ha muito c o n d e n a d o , (o Relvão) q u an d o d ev ia ser a pri lhor tenham p ro v ad o , já no fo r n e c i
lançam toda a especie de im undícies. meira a fazer demolir qualquer edificação q u e lá fosse feita prohibindo que ou tras
mento das carnes, j á na maneira c o
E s ta m ontureira ex ala um cheiro in- se fizessem, d ev ido ás precarias c o n d iç õ e s higiénicas do local.
mo aten dem o publico. E sta c o isa de
sup oita vel que en c o m o d a qu em viv e A h i fica a traços largos, q u ae s as mais instantes n ecessid ades de P onte do
Sor. D as outras terras do C o n c e lh o n ão sei, porque as n ão c o n h e ç o . se entregar 0 fornecim ento das c a r n e s
nas proxim idades, alem d e constituir
um perigoso fóco de infecção. Mais e m uito mais teria a dizer c o m o por exem plo, a necessid ade de um a. q ualq u er criatura, q u e depois v e m
A ’ E x . “ a Junta de H igien e do con- mais amplo hospital, u m hotel modelar, um teatro, edifícios e jard im p ú b lico s, impingir ao publico a n im ais d oentes e
celho rec o m en d a m o s o c a so , certos etc., m as, sen do tudo isto n ecessid ades d e ordem secun d aria e c o m o esta e x p o s i
ex a u sto s , receb end o -o ainda por c im a
de que esta entidade c o m e ç a r á por ç ã o j á vae longa, ficarei por aqui, c o n v ic to de que a C o m issã o Adm inistrativa da
C a m a ra Municipal de P onte do S o r , am an d o a s u a terra, z elará pelos seu s inte m alcreadam ente, já fe z a su a e p o c a e
aqui a gra n d e obra de sa lu brida d e q ue
resses, tornando-a digna e a gr a d a v e l a os olhos dos seu s naturaes e dos estranhos. é de gr a n d e utilidade para os c o n s u .
é necessário levar a c a b o na nossa
terra. 1 9 — 6 — 927. um AMIGO DE PONTE DO SOR m idores, q u e n ão torne a repetir-se
2 A MOCIDADE
VIDA OFICIAL
j come de sobbezbss Torre das Vargens
Ilfliifi fjjjjjt
( at r az ado ) Tomou posse do logar * de
PIZ-5E escrivão do 2.° oficio do Juizo
nsa o G o v e r n o e pensa muito flnioersarlos
b em proibir o corte de sobreiros Que nos treinos de «foot - bali» JUNHO de Direito desta comarca, vin
p serem utilizados em c o m b u s ti- ha quem fuja da bola como um - ■• do transferido da comarca de
v macaco. 20 —João Gonçalves Calha, em *
Portalegre e Antonio Marques Ca Santa Combadão, o sr. João
i um a medida de gra n d e alcance — Que ha um conquistador p i r a
m i d a l de corações femininos. lado, irmão do nosso presado Adm i Nó b rega.
e q u e se não fôr posta em prática de-
P' a e com todo o rig or, nós ve re - — Que uma simpática menina se nistrador. — Foi promovido a escritu
rtx desaparecer, dentro em pouco, gaba de ter inúmeros pretendentes- 2 2 —José da Ponte Guerreiro, na rário de 2.J classe de via e
Uii a das m aiores e mais importantes — Que ha quem brigue por causa Argentina e Manuel Marques Cala obras da C. P. o nosso amigo
f o m s de receita de todo o país. dos namoros dos filhos. do, pae do nosso presado Adminis
trador- e assinante sr. José Farrusco.
E ’ um van dalism o o que estam os — Que ha em Ponte do Sor um
v e n d o por êsse país fóra sobre este d a n d i que se dedica â iiteratura 23 —D. Antonia Branquinho Al — Tambem foi promovido a
m a g n o assunto on d e a lg u m as im por poética. ves Correia, em Galveias. escriturário de via e obras c
tantes propriedades da nossa p ro v ín —Que um nosso amigo ficou mui 2 7 —João Pais Branco e Antonio colocado 11a 7.* secção, em
cia do Alentejo, sob retu d o, estão já q u a to impressionado com as meninas de d'Oliveira. Evora, o nosso assinante e
si d esp o vo ad a s de sobreiros porque Ponte do Sor. 29 —D. Cecilia Filipe, em Ponte
do Sor e Jorge de Andrade Ribeiro , amigo sr. Joaquim D om in
o s se u s donos na ancia de arranjarem — Que ha urna menina que tem gues.
dinheiro estão deitando a b a ix o milha vontade de cantar nos bailes qua em Lisboa.
res e milhares dessas riquíssimas e d ras dedicadas a certos rapazes. 30 —Licinio do Am aral Semblano,
tão uteis á rv o re s q u e ao n osso país — Que alguem dançou com as cal em Oliveira de Azemeis e D- Victa-
lina d ’Azevedo Roças.
tanto ou ro teem dado. ças rôtas em parte que se não pode
dizer- — Tambem passaram os aniversa- Incêndio
E a c ontinu ar assim o desp ovo a-
m ento n ão só de sob reiro s e a z in h e i — Que certa menina se recusou a rios dos nossos Fx.™* assinantes do
Rocio de Abrantes, srs. Manoel Vi Manifestou-se ha dias in
ras, o ga d o suin o q u e de preferencia dançar com um nosso amigo, o que cêndio num alpendre do nos
se alimenta com o fruto destas a iv o - revela fa lta de educação. cente fusto, no dia 8 e Manoel M ar
res tambem d e ix a rá de ser um grand e —Que um cavalheiro em declara tins no dia 17 e Joaquim Albertino so amigo e assinante desta vi
rendim ento da n ossa p rovincia do ção de amôr d is coisas muito inte de P. do Sor, no dia 9 . la, sr. Antonio David Cunha,
A len te jo onde, to dos os anos, se criam ressantes elogiando-se a si mesmo. Doeníes que, se não fosse o pronto so
in ú m e ra s varas de p o rcos q u e a b a s — Que certa menina ensina as corro prestado por inúmeras
tecem os m erca d os de todo o país. crianças a pronunciarem palavras Teem estado bastante doentes as
Ex-m*s S / \ as D. Rosa Teixeira Mar pessoas que ali acorreram, le
E a continuar c o m o até aqui êsse interessantes.
v a n d a lism o , êsse desrespeito por essa — Que foram vistas, ha dias, du ques e D. Vitalina Azevedo Roças. ria tido talvez sérias co ns e-
tão grande riqueza da nossa terra, onde as meninas a medirenvse urna á ou Desejamos lhes rapidas melhoras. quencias. Atribui-se a causa
va m o s depois b u sca r a c a sc a do s o tra. do sinistro a um seu filho de
— Que houve quem se apaixonou Deliorance
breiro para a curtim enta da sola e das 5 anos de idade que foi e n
diferentes especies de cab ed a is? por uns olhos morenos que ha dias Deu á luz uma criança do sexo contrado dentro do alpendre,
A í está outra industria q u e , dentro aqui estiveram. masculino a esposa do nosso amigo
em p o u c o , vai tam bem sofrer e b a s — Que um sujeito mandou con e correspondente em Chança sr. R o
junto ao fogo, e, certamente
tante, com o a rran que dos sobreiros. certar a uma alfaiateria uni par de mano da Costa Gomes a quem f e teria perecido, se não fosse a
Q u e se faça um d esb aste, mas em botas. licitamos. imediata intervenção de algu
regra, com pru d ên cia, para .que as — Que uma menina disse para seu mas pessoas. Supõe-se que a
propriedades onde èles se cortem a p r o pai: Que culpa tenho eu, meu pai, criança teria lançado fogo a
veitem para a c u ltu ra do trigo, mimo em ser assim tão bonita, pois se é «A MOCIDADE»
e outros cereais. A ss im está certo, e vocetnecê o autor desta obra—p ri uma porção de maravalhas
só assim nós lucrarem o s a lg u m a coisa. m a?'-. . • C o m o no p ro x im o dia 29 se realisa que ali se encontravam, co-
A g o r a que se arranquem sobreiros — Qj/e um pandego comprou em a in a u g u r a ç ã o da C o r p o r a ç ã o dos nninicando-se este em seguida
só porque a g a n a n c ia dos s e u s pro Lisboa um munóculo e que só f a \ B o m b e iro s V oluntários desta vila, e, a varias madeiras. Embora se
prietários a isso os o b rig u e, é, p e rm i uso dele em Ponte do Sor. desejando o c o rp o d irectivo de «A
M ocid ad e» , m ostrar o s e u regosijo
livesse conseguido em pouco
tam o termo, um crim e c o n ju g a d o com
u m a a c ç ã o muito má.
AU REVOIR por tão util m elhoram ento, resolv eu tempo extinguir o incêndio,
P ois n ão é a cortiça u m a das n os ---------- . amassa» «-gftiwi ----------------- . publicar n aq u ele dia, o seu n u m ero os projuizossão calculados em
sas maiores riq u eza s ? q u e d ev ia sair a 3 de Julho p rox im o, aproximadamente 2.000^00,
P orq u e se n ão ha-de p o upa r a ar d e d ic a n d o .0 a tão prestimosa C o r p o , tendo-se queimado algumas
v o r e q ue a dá ? ração.
cadeiras finas e outros objec
P orq u ê, pois, se n ão*ha-de intensi
ficar mais e mais a plantação de s o Falecim ento tos de marcenaria, ferramen
breiros nessas im en sas ch a r n e ca s on Paragem 3o Rapiflo na EsfaçSo tas, tintas, uma biciclete que
de encontram os ainda, infelizmente, Victimado por uma conges õe Ponfe âo Sôr ali se encontrava e partido
m uitos e muitos h ecta res de terreno tão cerebral, faleceu ha dias em bastantes vidros.
sem um a só d essas rend osas arv ore s? C o m a representa ção feita ha dias
Gavião, o nosso estimado assi
E is aqui está pois a r a z ã o p o rq u e á C o m p a n h ia dos C a m in h o s de F e r ro
nante sr. José Francisco J u
d izem o s que o G o v e r n o anda muito P o r t u g u e z e s pelo C o m e r c io e Indus Estação Telegrafo-Postal
b em em proibir q u e se arranquem os nior, de 64 anos de idade, pro tria representando as forças v iv a s do
sobreiros. prietário e ali residente. Oex- c o n c e lh o , no sentido dos rápidos a s EM
M as é n ecessário, é forçoso mesm o tincto era um excelente cara cendentes e d escen d en te terem um a
q u e não haja d em ora na pu b licação cter, motivo porque a sua mor paragem de meio minuto nesta es t a Montargil
dessa lei, afim de evitar que nos fuja, ção, lem b ra m os que foi o nosso jornal
te íoi muito sentida. Deixa 4 a primeira entidade q ue lançou a ideia
n os d esapareça essa tão gra nd e fonte Consta-nos que a Adminis
de receita. filhos maiores, a sr.a D. Ala a publico, o q ue sob rem an eira nos
tração Geral dos Correios e
E ’ mais uma das medidas acertadis- ria Francisca Pereira, esposa e n v a id e c e .
Telegrafos já mandou proce
sim as do actual G o v e r n o e q u e m ere do nosso presado assinante O x a lá se c o n s ig a obter tal m elhora
c e todo o n osso aplauso. mento, com o q u e m uito viria b e n e der á transformação dos apa
sr. João Pais Branco, dr. An
E, a pár desta, outra deveria ser ficiar quem frequ entem en te n ecessita relhos da estação de Montar
tonio Francisco Pereira, Di
pub licad a a seg u ir. A q u e la por que ir a L is b o a tratar dos s e u s n e g o c i o s gil, passando esta de telefono
tam bem ha muito tempo se anseia, a gno Juiz de Direito na Louri-
a teíegrafo-postal, e, que em
de q u e todos os proprietários sejam nhã, D. Kemedios Francisca
breve, vai abrir a nova esta
ob rig ad o s a c u ltiva r todos os terrenos Pereira e D. Ana F. Pereira. Misericórdia de Ponte do Sôr
q ue estejam incultos para que assim, ção ao serviço publico.
O funeral que se realisou 110
ta lv e z, se possa pôr um dique a um C o n ta s da festa realisada em P. do Begosijamo-nos com o fa
dia seguinte, foi bastante c o n
dos nossos m aiores in im ig o s— a em i S ô r a favor da S a n ta C a s a da M ise ri cto, pois que, para tal melho
gração. corrido, tendo conduzido a córd ia desta V ila, nos dias 14, 15, 16 ramento, tambem “A Mocida
Muito e muito tin ham os a dizer, chave do caixão, o sr. Anto e 17 de A g o s t o de 192Õ: d e” contribuiu com a sua cóla
m a s a falta de e sp a ç o n ão nos permi nio Pais Branco, de Ponte do
te que nos a lo n g u e m o s mais neste a s
R e c e i t a ......................... 22:368$58 parte.
Sòr. D e s p e s a .................... 16:057^00
sunto.
Z.
A’ familia enlutada, envia DAS GALÇAS OU DAS P E RNAS?
S a ld o . . . 6:311558
“A Mocidade” o seu cartão de Numa ofici na de alfai ateria:
A s contas acham-se patentes da T e -
sentidas condolências. — N ã o lhe p a r e c e que me f ez e s t as c a l ç as
Esfe numero foi Disaõo pela souria da S an ta C a s a da Misericórdia. c ur t as de mais ?
— N 3 o, senhor: as c a l ç a s e s t ã o boas ; agora
comissão 9e censura A Comissão- o s e nho r é que tem as pernas muito compridas-
A MOCIDADE 3
EM
Mios Pelos Desportos
F o i eleita a n o v a D irecção do G r u
ç a , Joaquim P ires d os S a n to s e R o
m ano da C o s ta G o m e s tendo sido os
d iscu rso s muito aplau d id os.
a ’s 17 h o r a s as c r i an ç a s t i r a ra m 0
ret r at o p a r a o q u e aqui vei o p r o p o s i
E DIT AL
Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju
nior, Engenheiro-chefe da 4 .“ Cir
po D. M a tu za re n se , desta vila, que cunscrição In d u stria l:
t a d a m e n t e u m fot ograf o.
PONTE D O SOR ha-de gerir os n e g o cio s desta a g r e
m iação durante o ano e c o n o m ic o p r o
A ’s 18 horas, o rganizo u -s e n o v a F a ç o saber que B e n e v e n to B a tis t a ,
pretende licença para estabelecer
mente 0 cortejo até ao R o ssio onde
P or o c a sião da in a u g u r a ç ã o da C o r x i m o , F i c o u con stitu íd a pelos srs. J o o fabrico de louça de barro ordinaria,
as c ria n ç a s d o s e x o fem inino v e n d e
p o ra çã o de B om beiros V olu n tá rios, e sé P. Pim enta Jacinto, José V i e g a s na A v e n id a C id a d e de Lile, freguesia
ram flores fazen do se o u vir nessa a l
P ra ç a de T o u r o s , realisam -se nesta F a c a d a , Sim plicio Joã o A lv e s, P rim o de P o n t e d o S ô r, c o n c elh o de P o m e
tura o orfeom escolar de C h a n ç a e n
vila im ponentes festejos, c u jo p r o g r a P. da C o n ce iç ã o e R am iro Pires Filipe. d o S o r, distrito de P ortaleg re.
s a iad o pela professora D. M aria d ’ A-
ma é o que damos a segu ir: ■
— C o n sta -n c s q ue b revem ente v a E co m o o referido es tab elecim en to
legria Serrano.
mos presenciar dois b on s en contros industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na
DIA 28 DE JUNHO A s crianças divertiram se im en so
de foot-ball entre 0 M a tu za re n se e tabela l . a an e xa ao regulam en to d a s
jo g a n d o muito m etodicam ente diferen
A ’s 18 h ora s— E ntrad a dos tou ros dois dos melhores a gru p a m en to s do indústrias insalubres, in c ó m o d a s , pe ri
tes j o g o s d esp ortivos .
para a P raça, á m oda do Ribatejo. districto de Santarém . g o s a s ou tóxicas, a p r o v a d o pelo d e
A ’ noite h o u v e recita revertend o 0
A ’s 22 h o r a s — A b e r tu r a da q u e r — Realisou-se ha dias um e n con tro creto n.° 8 :3 ò 4 , de 25 d e A g o s t o de
seu produto a fa v o r d a s E s co la s O f i
m esse, arraial, fo g o de artificio c o n - de foot-ball, no Rocio de A b ran tes, 1922 , s en d o u n es tab elecim en to de
ciais desta vila.
fecion ad o pelo habil pirotécn ico das entre 0 Sportin g Club de A b ran tes e 2 .a cla s s e c om os in c o n ve n ien te s d e
E ’ para registar q u an to a instrução
M o uriscas, sr. F r a n c i s c o M a r q u e s S portin g Rociense, triunfando o pri
d e v e ao ilustre professor sr. Joaquim «fumo».
Am ante, bailes e d esca ntes populares. meiro pelo score de 7 bolas a o. S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
P ir e s d os S an tos .
DIA 29 A sua a cç ã o nobre e g e n e ro s a teem c o m as d is p o s iç õ e s d o m esm o d e c r e
0 le v a d o , para qu e á s c ria n ç a s não to, c o n v id a d a s tod as as p e s s o a s in
A ’ s 8 h ora s— A lv o ra d a pela F ila r Bombeiros Voluntários te ressad as a apresentar, por escrito,
falte 0 p ã o do espirito, a c ed er g r a
m ón ica P on tessoren se. na 4 .a C irc u n s criçã o Industrial, c o m
de Ponte do Sòr tuitamente ao E stado as c a s a s o n d e
A ’s i o h o r a s — E m b o l a ç ã o dos to u sed e em E vo ra, L. A le x a n d r e H e rc u
actualmente funcionam a s E scola s.
ros, sen do a entrada franca a quem lano n.° 7 -2 .°, as s u a s rec la m a çõ e s
C on tinuam os a publicar os n o m e s Q u e tod o s os habitantes d e C h a n
se apresentar m un id o de bilhete para contra a c o n c e s s ã o d a licença r e q u e
das pessoas qua se dignaram co n tri ça recordem sem pre c om rec o n h e ci
a corrida. rida, no prazo de 3 0 d ia s , c o n t a d o s
buir com 0 seu óbulo,, para a organi- m ento tudo q u an to d e v e m a P ir e s
C h e g a d a de algu ns a eropla nos ao da data d a p u b lica ção d este edital, p o
sa çã o da benem erita C o r p o r a ç ã o de d o s S a n to s .
C a m p o de A v i a ç ã o desta vila. d en d o na m esma R e partição ser e x a
B om beiros V olu n tá rios, desta v ila : Correspondente
A ’s I I h o r a s — B ap tism o da C o r p o m inados os d o c u m e n to s ju ntos ao p r o
r a ç ã o dos B om beiros e en trega de um T ra n sp o rte... 6.643SÕ3 c esso .
B JlR Q U in tlíl
estandarte, gentilm ente oferecido por Manuel Godinho Prates=Montaigil • 50S00
D. Thomaz Gatius............................. 50íj00 E v o r a e Secretaria da 4.* C i r c u n s
u m g r u p o de sen horas desta vila.
Albertino F. Pim enía=Montargil 10$Q0 V itim ad a pela terrivel tn bercu lose, c rição Industrial, de 27 Maio de 192 7.
A s 1 7 1/2 h oras— G ran d io sa e e x - N. N .................. ................................ 20S00 faleceu no dia 2 d o corrente, nesta
traordinaria corrida de tou ros, sob a Antonio da Costa Izidro.................. 20^00 0 E n g e nh e i r o - c h ef e
vila, a sr.a D . M aria C eleste G o n ç a l
d irecçã o do sr. D . José de M âscare- Antonio José Bernardino.. . . . . . • 20300
Henry Buktral Sans ......................... IOO5 OO v e s C oelh o, d e 21 anos de idade, ex- M anuel Jacinto Eloi Moniz funior
n has (Conde da Torre) e em que to trem ecida filha do estim ado la v ra d o r sr.
Manuel de Souza Eusebio............. 200®00
m am parte o distincto cav aleiro a m a Francisco A. Pernão ....................... 5$00 M a n u el C a c h a d o , ha algu m tem po
dor D. Alexandre de Mascarenhas, Joaquim Figueira...... ........................ 50$00
um dos mais aplaudidos cu ltores da
arte de M arialva e os ex im ios banda-
Joaquim Teixeira Marques............. IOOj OÕ
José Pereira Mota............................. 20$c0
aqui residente.
O funeral q ue se realisou no dia
seguinte, foi um a verd ad eira m anifes
Anúncio
rilheiros am ad ores D. João de Adas- S o m a ... 7.28SÍÓ3
tação de sau d ad e , nele se en corp oran - Em acção de divórcio
carenhas, D. Pedro de Bragança, d o o s B o m b e iro s V olu ntários, as c ria n (Uni ca publ i cação)
/ oão Malhou, Gama Lobo, A rtur ç a s das escola s com os seu s estandarte
Ribeiro, M. /V. e A/. N ., c u a d j u v a -
dos pelus profissionais Mario Santos,
Joaquim de Oliveira e Piá Flores.
Corr8spon3sticias e os r e s p e c h v o s professores e inú m e
ras p e sso a s de todas as cla sses sociais.
Foram ofe recid as muitas co ro as de
F az se pu b lico qtie, por sentença
dêste Juizo, de 2 de M a io corrente,
com transito em ju lgad o, foi d ecreta
O g r u p o de forcados é c o m p o sto de TD
íffiedas unncens flores artificiais, tendo-se no préstito d o 0 d iv ó r c io definitivo d os c ô n ju g e s
arrojados pe ga d ores da S an ta rém , de Joaguim Jacinto e R osaria M aria , q ue
orga n isa d o va rios turnos. A’ familia
q u e fazem parte os srs. Antonio Aguiar JOSÉ B O N IT O tambem usa 0 nome de Rosaria M a
en lu tada e em especial ao sr. M a n oe l
(cabo), Antonio Abreu e ou tros bem C a c h a d o , en d ereçam os a e x p re s s ã o ria C hu rro, proprietários, de L o n g o
c o n h ec id o s no meio ta u ro m a q u ico . O s N a p assad a sem an a faleceu no E n
d o n osso pesar. mel, d a freguesia d ’ esta vila.
tou ros sã o fornecidos pelos acredita troncam ento, vitim a d o por um a c o n
dos g a n a d e r o s da G o le g ã , Irmãos ge stã o cerebral 0 n osso q u erid o a m i Vieira Gonçalves P o n te d o S ôr, 18 de M a io de 1 9 2 7 .
go José Bonito, e n c e b a d o r d e 2 .“ c l a s
Terré- O e sc rivã o d o 1.° oficio,
C n a n ç a s até aos 7 anos, meio bilhe se da C- P. e assinante da « M o c id a
te, e x c e p tu a n d o as de cólo. de». Antonio do Amaral Semblano
O s bilhetes en c o n tra m -se á v e n José B onito q u e era um ex c e le n te Agradecimento
caracter, morre precisam ente q u a n d o Verifiquei
da na Far m acia C r u z B u c h o e na C a
sa C om ercia l Pais M ig u en s, L . da, até se lhe abria a vid a cheia de rosas, Antonio D a v i d C u n h a , ex t r e m a m e n O Juiz de Direito,
á s 3 horas do dia da corrida, hora a pois c o n t a v a a p en a s 25 a n o s de i d a te reconhe cid o para c om tod a s as
q u e abrem as bilheteiras da P ra ça . de. p e s s o a s q ue prestaram 0 seu p recioso L u i\ Mendes
A ’s 22 h o r a s— C o n tin u a ç ã o da q u e r D o ta d o de um b o n d o s o c o ra ç ã o e auxilio 11a estinção d o incên dio q u e
messe do dia anterior, arraial e fo g o orientando a sua v id a c om um a con- ha d ias se manifestou num alp en d re
de artificio. ducta irrepreensível o am igo id olatra do seu quintal, sem o qual teria a e s
Abrilhantam estes festejos as filar do que a morte nos rou bo u , c o n t a v a ta hora de lamentar a p erd a d o s seu s
m ón icas P o n t e s s o r e n s e e de A v i z . nesta localidade im ensas simpatias. parcos haveres, v e m por esta form a
E, para p r o v a r 0 q ue afirm amos, P o r éditos de trinta dias, é citada a
apresentar-lhes 0 seu p u b lico r e c o
estão todos os m oradores de T o r re interessada A n a L o p e s , solteira, maior,
Pela e x c e le n c i a do p r o g ra m a e ain nhecimento, confessando~se s u m a m e n
d a s V a r g e n s q ue ainda hoje choram ausente em parte incerta, para a s s is
d a por q u e ha optim os c o m b o io s p a te agrad ecid o.
a sua morte. tir a tod o s os term os, até final, d o in
i a antes e depois da corrida de t o u
A toda a familia en lu tada e em e s ventario orfan olog ico por óbito de seu
ro*, esp era-se q ue estes festejos te
pecial a seu s d e s o la d o s pais e n v h m o s pai João P o s s a n t e , v iu v o , m orador,
n ham u m a en orm e afluência de fo ras
teiros. em n osso n om e e em nom e d a R e d a Pneus Michelifi q u e foi, na R u a d a L ib erta çã o , f r e
ç ã o da « M o cid ade» as n o s s a s c o n d o gu esia de G a lv e i a s e no qual serve de
A C o m is s ã o O rga nisa d ora, q u e não
lências. V e n d e m - s e dois, 1 1 5 X I 0 5 , baratos c a b e ç a d e casal M a n u el M artins de
se tem poupado a e sforços, en tabo lo u e em estado de novos. T a m b e m se
Armando Ribeiro S o u s a , d ’ali, e se m prejuizo d o seu
n e g o c ia ç õ e s para q u e a alim entação vendem 4 cam aras de ar das mesmas andam ento.
d os forasteiros seja fornecida a preços dimensões e um estofo com pleto para P o n te d o S ô r , 10 de Fevereiro de
raso av eis. C t i n n ç n (atrazado) c arru ag em o u a u tom ov el. de 1 9 2 7 .
N esta red ac ç ão se diz. O e s c r iv ã o d o 1.* oficio,
S E M A N A D A C R IA N Ç A
Bilhetes de identidade aos Antonio do Am aral Semblano
Foi ce le b ra d a no p a s s a d o dia 2 9
mancebos
d e M a io a sim patica festa escolar. Louça de Barro V erifiq u ei a e x a c t id ã o
O Juiz de Direito,
Por ordem superior foi dispensada A ’s 12 horas as crianças em n u m e
a a p resen ta çã o do bilhete de identida
Própria para agua e para foguear L u iz ÇMendes
ro d e 110 sairam eir. cortejo da E s
de, aos m a n c eb o s que se a p r e se n ta c o l a , dirigindo-se ao R o ssio on d e V e n d e Manoel B ento, no R e l v ã o , —
rem nas C o m issõ e s do R e c e n s e a m e n plantaram a lg u m as arvores. A p ó s a P onte do Sôr.
....M O T O R
to Militar, a solicitar as suas gu ia s p la n tação foram recitadas pelos a lu E x e c u t a qualquer en com en d a de V e n d e - s e u m m uito em con ta, de
modelo 9 e cedula m.° 4, para c o m nos algu m as po esias a d e q u a d a s a e s manilhas o u outros artefactos, p r o força de 10 c a v a lo s e em perfeito es
parecerem perante as Juntas de I n s te acto e foram u sa nd o da pa lav ra os prios da s u a industria. tado de fu n cio n a m e n to .
pecção. professores D. Emilia de M a to s F ra n P reços sem com petencia. N e sta r e d a c ç ã o se diz.
4 A MOCIDADE
DE
j i MANUEL PE MATOS M .
i Ramiro Pires Filipe <ã
ti
8 MANUEL FERMiHO LOPES
Rua M a r q u e z d e P o m b a l
NEUE5 1
Loja de Fazendas, Mercearias e Miudezas s
a F\ lB
Ii n R
™f ln
uu™ „DJ, T
Ii E
1_SJ Iu Com pra e vende :
—= ESPECIALIDADE EM CHÁ E CAFÉ = — | -------------------- ------------------|
Ê? Grande stok de colchões para to- p CEREAIS e LEGUMES ^
Representante da Bomba Manual “ Express Pompe’’ ^ dos os tamanhos com pulha de milho g
j5 ripada, de l . a qualidade. Meios en- H
A M ELH OR D E T O D A S A S B O M B A S M A N U A IS | chergões e enchergões inteiros: Col- jg
g choaria para revender. Encarrega-se
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforço.
i Para Iimpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga- ES
de todos os serviços deste ramo e a
ainda dos de albardeiro, deslocando- S
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc. k se a qualquer terra se for necessário. |?
Qj Tem sempre á venda burniz, albar - 8
Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode ti das, albardões á campina e todos, os S
roso extinctor de incêndio. acessorios.
f l
wm i n
P o n te do S ô r G O N C fíLO PIRES
j
Rua Oaj ÍTIonfeiro—P0HT6 DO SOR
R E L O J O E IR O = C O M P R A D O R E S DE L Ã S =
fl nioci3a0e
»»
ç ão em todos o s trab a lh os. C o m is s õ e s e C o n s ig n a ç õ e s é em bruto.
P o d e d esloca r-se a c a s a d o s E x . raos
Correspondente de Bancos e Com
fregue ses. Rua José F o n t a n a - P O N T E D O S O R
panhias de Seguros
A SSIN A T U R A S
E n c arre ga -se de todos os serviços
Hospedaria de junto das repartições publicas. Em P o n t e d o S ôr, trimestre 2 $ 1 0 ;
Fora de P o n t e d o Sôr, trimestre 2 $4 0 ;
Vem a Ponte do Sor?
K E N R IQ U E HORTA Hospede-se na Hospedaria
N ú m ero a v u l s o $ 4 0 .
P a g a m e n t o ad ia n tad o
João Nobre Fragoso Cunha, na rua Vaz Monteiro.
R O C IO DE flB R fln T E S A N Ú N C IO S
Rua do B o c a g e - P O N T E DO SOR Serviço de meza esmerado e
Serviço de cosinha esmerado bons quartos. N a 1.® linha, c a d a linha ou e s p a ç o
Oficina de barbeiro, cabeleireiro e
e bons quartos. amolador. d a lihha $8 0 . N a s e c ç ã o com p e ten te
$4 0 ; Perm an ente, contracto esp ecial.
A N O 2.» P O N T E DO SOR 29 de J u n h o de 1927 N .* 3 *
M O C I l i
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
SAUDEM OS 0S BO M BEIR O S
BOMBEIROS
BELLO Salvé, sim,
Minha Terra
DA
E e sim
p les
eu vos saúdo
rapazes am i
mente bello o gos, que com
Quando este numero de «A Mocidade» s i g n i f i c a d o toda a abne
começar a circular pelas ruas da nossa vi
la, vestido das garridas côres com que s t moral do ges gação, vindes
apresenta em homenagem á vossa prestimo to grandioso hoje, o f f e r e -
sa Corporação, já ela deve ter recebido o
seu baptismo e vós já estareis investidos d e s s e s rapa c er a vossa
nas mais altas e sublimes funções de huma zes, que vão vida, para, na
nidade, que vos é dado desempenhar.
A partir do momento dessa cerimonia so hoje constitu hora do peri
lene, vós ingressásteis na soyiedade, sob a go e do fogo,
égide de pio.ieiros do bem. É nessa quali
ir-se em Asso
dade que eu, vos apresento as minhas mais ciação, como a sacrificar
calorosas e sinceras felicitações, lamentan- des em amor
vi; se a s ;i:gelesa das minhas palavras vos Bombeiros Vo
não fazem compreender toda a alegria que luntários. e por amor
pela minha alma perpassa neste momento, N u m a epo- dos nossos
e vos dedico estas modestas linha;.
Os «bombeiros», são os valorosos solda cha, com o a conterrâneos.
dos do dever, que correm resolutos para nossa, em que Salvé e avan
o incêndio, na ancia de arrancar ás labare
das preciosas vidas dos seus semelhantes o egoismo é te, meus bra
e, com risco da própria, despresam todos a d o r a d o , em vos, c o m a
os perigos, saçrificando-se com uma abne
gação e carinho dignos da maior admiração. que o com m o vossa divisa
Quem nunca presenciou um incêndio em dismo e o bem «Vida por Vi
cuja extinção os bombeiros trabalharam,
mal pode imaginar quanto é horrivelmente estar é só pa das».
beio, este espectáculo. ra mim e para Não posso
É vè-los correr para o perigo escalando
sem vacilar prédios altíssimos, por entre nós; os outros deixar de sau
rolos de fumo e fogo, parecendo silhuetas que se arrangem dar a tambem
•mimadas; rtibras, pelo clatão da fogueira
e arrancar á voragem do incêndio os have e que se gover nobre vilá de
res e vidas que correm p rigo, com uma nem, é admira Ponte do Sor,
coragem indómita que arrebata e maravilha C o r p o r a ç ã o d o s B o m b e i r o s V o l un tá r io s d e Po nt e do Sôr
as multidões. vel e digno da e estimula-la
E estes obscuros obreiros do bem, cum atenção, da meditação e da dedicação de nós to pela minha singela palavra ao cumprimento do
prida a sua missão, voltam satisfeitos ao
lar, beijando as cabecitas loiras dos filhos dos o gesto d’estes rapazes. | seu dever, qual é o de receber de braços aber
que extremecem, e, quantas vezes as lagri
mas lhes dcslisam pelas faces, enternecidos O Bombeiro é o sacerdote da vida material, tos esta instituição de rapazes e de contribuir
por cumprirem a sua missão. Quantos não como o padre é o sacerdote da vida espiritual. [ com a sua boa vontade, com o seu dinheiro,
voltaram ? São t a n to s .. . É tão grande es
te inar:irolÓKÍo... Ambos acodem ao mesmo toque, o dos sinos com o seu auxilio moral e material em favor
Pois esses homens que nada esperam da dos campanarios, ambos tem o mesmo emblema, de tão util e necessaria Associação.
sociedade, e a quem esta muitas vezes pa Nada de egoismos a oppor ao sacrifício vo
ga cora ingralidões, só procuram o ensejo o mesmo estandarte, o mesmo signal a Cruz,
de lhe ser util no cumprimento da sua no ambos o mesmo fim: dar a vida pelo seu seme luntário de nobres rapazes,
bre missão, desejando apeuas tomar ccmo Que os grandes e os ricos queiram, porque
seus louros, as vidas que tiveram a ventu lhante.
ra de salvar. Ao toque de fogo, o bombeiro, esteja onde sabem, pódem e devem soccorrer, proteger e
Conta-se qu.‘ Guilherme Cossoul, o pre
cursor do voluntariado em Portugal, sen estiver, nada o detem, nada o segura, nada o amparar tal Associação, para que ella tenha
do regente da orques:ra de S. Carlos, uma
noite quando regia uma opera, sentiu pas
impede de, correndo, como o corcel, ou como I uma dilatada vida de muitos annos e um vivo,
sar na rua o material de incêndios. Náo a andorinha, ir morrer, se fôr preciso, para sal | assentuado e continuo desenvolvimento de ac
poude mais. Correu imediatamente para o ção e progresso, o que será para bem e inte-
local do sinistro, a prest.ir o socorro que o
var da morte as victimas do incêndio.
seu dever de bombeiro reclamava, deixando Nem a mãe, nem a esposa, nem os filhos, e resse de todos. I
-
os expectadores extáticos por tão elevado por maiores que sejan. os seus gritos de dor, de
rasgo de altruismo. Guilherme Gomes
Fernandes, foi a nossa maior gloria. Sendo anciedade, de amor: Filho f i c a ! . . . e o bombeiro, Ilonra e gloria aos Bombei
Comandante do Corpo de Salvação Publi não vé, e o bombeiro não ouve, foge, salta, corre
ca do Porto, ganhou em Vincennes o cam
peonato do Mundo. e atira-se ao meio das chammas para salvar a ros de Ponte do Sor.
No dia do baptismo da Corporação 'de
Bombeiros da minha terra, eu quero citar
vida do seu semelhante.
os nomes destes d'»is herois, apontando-os
como exemplo sublime de amôr pelo pro
Como o sacerdote que se con som m e vivo no Viva a vila de Ponte do Sor.
ximo, e recordar a sacrosanta divisa dos fogo encharistico de Jesus, para salvar as almas,
Bombeiros - Vida por Vida. o bombeiro deixa-se consumir no fogo dos in
Primo P. da Conceição cêndios para salvar os corpos dos seus irmãos. O P R IO R
A MOCIDADE
© B O M B E IR O
H V i d a dos B o m b e iro s Jesus Cristo, o grande doutriná
rio do amor pelo bem, disse: « A g o
* ■; ra m e lev a n ta rei, para a cu d ir a o s
■
g e m i d o s d o s p o b r e s » . Em toda a
. , . .. nobreza e beleza desta fra ze do
Vae hoje a Ponte do Sor assistir grande apóstolo do bem, ha uma
a um dos mais importantes aconte certa semelhança na vida do Bom
cimentos, senão o mais importante, fe v .-
beiro, com relação á missão que tem
que ficará memorável nos anais da a cumprir em pról da humanidade.
sua historia. Ha ainda alguem que não compreen
A inauguração solene de um Cor
de isto, mas a verdade é esta: O
po de Bombeiros Voluntários, obra
Bombeiro corre e sorri para o peri
rá no proximo dia 29 , com um pro .Á go para acudir aos gemidos dos des
grama de festejos que, com certeza
graçados atingidos por toda a serie
atrairá a esta vila inúmeros foras-
teiros, vai talvez ser a corôa de g lo
mm de desastres que constantemente f e
>- -f rem a humanidade, sem se preocu
ria de cinco homens que, cheios de -
par com os seus sacrifícios porque
umtí -vontade inaudita, cheios de " ,
muito amor pela terra onde resi o que ele sempre tem em mente é
salvar a vida dos que correm perigo•
dem, se arrojaram a tão grande
Missão nobre, missão digna de
empreendimento. • •• 4-f -V 3 í uru coração bem formado.
E, registemos para que se saiba, ..
- <
esses homens poucos e bem poucos Ha quem com ígnorancia diga,
* >r, fe í-V ií ' •••'■ que os bombeiros não servem para
auxílios tiveram, e esses auxílios
não representam senão uma parcela nada !
/ Pois o Grupo de Voluntários de
muito diminuta do grande esforço
que eles empregaram para conse P •ate do Sor ai demonstrar com, o
seu sacrifício que a corrupção não
guirem o seu desideratum. ' v ■ U■ ; ■
' •
Com a inauguração do Corpo de
.
entrou ainda em todos os fe ito s’h u
li -■£. • . • - manos.
Bombeiros fa z se na mesma ocasião
a inauguração da Praça de Touros Que importa que um ou outro
"y W Ê m i não sim; alise com a mais bela e
que, por vontade desses homens,
será utilizada só para fin s de bene- prestimosa das Corporações, se se
ficencia, e que pelos programas d is
v :jfl| - 3SB333*3t rão esses os proprios a desmentir se
tribuídos da corrida de inauguração Mi se um dia o Destino os forçar á
ela será, pelos elementos que nela necessidade de recorrer aos serviços
entiam , talvez a mais bem organi /m m ? ' dos bombeiros ? Então hão de arre
zada corrida da presente epoca tau- pender-se das palavras levianamen
te proferidas bendizendo a hora em
romáquica do nosso país.
Que de esforços, que de sacrifí que ideaãsámos tal instituição.
cios, que de imenso trabalho não Co m is s ão O rg a n is ad o ra da Co rp or aç ão dos B om bei ro s Voluntários
A. F.
representa da parte daqueles que Da esquerda para a direita, Sentados: Srs. Tenente Antonio Falcão e Dr. Joio P res P. Mi
colocaram sobre seus ombros tão pe guens. De pé: Srs. Antonio Augusto Ferreira, João Rita Algarvio e Antonio Pais Branco perder a vid a ta m bem .
sado fa r d o ? ! . . . ,A an cied a de entre o p o v o é en o r
Conseguiram e, com que 'satisfa S em e lh an d o ', fa n ta sm a gó ric as cenas . Já as c h a m a s invadiram todo o rez me e nota-se uma certa indecisão por
ção o dizemos, organizar uma cor de mitologia prepassa-nos ante a retina do chão e primeiro arfdar. Mas, 'tam m om entos.
poração que a nós todos deve mere com rapidez a sso m b ro sa c arro s de bem já por todos os lados se veem I á a qu ela infeliz sofrer u m a tão
cer simpatia pelos relevantissimos aparências b izatra s, c o n d u z in d o h o b om beiros marinhando por frágeis es h oriivel m orte ?
serviços que nos prestará, serviços m ens fardados não menos bizarram en- c ad a s de m ão, em q u an to outros, por N ão. De entre os b om beiros d e s t a
que nos serão precisos de um mo te, m a ch a d o á cinta, cap ac ete metáli mais leves o u mais destros, disputara c a se um e, com p i é v i a licença do s e u
mento para o outro. c o na c a b e ç a . do ao fo g o tudo quanto possa facilitar c om an d ante m une se de um a coitfa
E é as im que uma terra progri o seu d ese n v o lv im en to , v ã o atirando q u e enrola á cintura, de uma esc a d a
A o o u v i r - s e ao lon ge o continu o
de ! E é assim, com vontades como pelas janelas toda a esp ecie de o b je de m ão e, c o m um a agilidade de feli
toq u e das su a s cornetas, todos os peões
as destes homens que se podem con se desviam para os d eixar passar. C a r ctos. no, escala andar s o b i e andar aie á
seguir grandes melhoramentos nu roças, a u to m o v eis, eletricos, etc., tudo E ste en orm e edificio em cham as m a n sa id a on d e por m om entos ainda
ma terra / . • . pára e, o silencio d e ix a d o após si, p a visto na esc u rid ã o da noite, parece-nos se avista a su a hom érica silhueta, p a
Houvei da parte de muitos, má rece a n u n cia r d esg ra ç a. um desses m onstros d os contos de ra em se g u id a d esa p a recer por entre
vontade em os auxiliar mas hoje que — S Â O OS BO M BEIR O S!
fadas vo m itan d o c h a m a s por d ezenas linguas de fo g o e n u v e n s de fu m o.
é um facto o cumprir se tudo quan de b o c as e sc a n c a ra d a s, q u e o u sa d o s D e c o i r c m m om en tos q u e parecem
P ioneiros do b e m , defensores da vi
to eles idealizaram, confiamos que pigm eu s tentam aniquilar, mas que séculos de angustia. Por s o b ie os e s
da e da propriedade alheias, passam
essa má vontade desaparecerá e que renasce mais feroz e mais violento a pectadores deste sublime gesto paira
em vertigino sa carreira, c o m todo o
todos, mas todos, reconhecendo o cada n o v o go lp e desferido. um silen cio tão im pressionante que
seu material de s a lv a ç ã o . S ã o as p o
valor e o trabalho empregados por A s c h am a s na su a furia destruido poderia ouvir-se-lhes o bater do c o r a
eles, para nos legar o qne nos po tentes auto-bnm bas, as g ig a n te sca s e s ção. T o d o s os olhares estão fixos n a
c ad as « M a gy ru s» , os c airo s das man ra continuam a a v a n ç a r, a despeito
derá ser util e proveitoso, se colo dos inauditos esforços dispendidòs por quela estreita janela, on d e instantes
gu eira s, a m a ng a de s a lv a ç ã o e toda
carão ao lado deles e a Corporação aqu ele p u n h a d o de hom ens. decorrid os torna a aparecei o heroi
u m a infinidade de material destinado
dè Bombeiros viverá sempre muito Destruida pelo fo g o a escada que com um corp o nos b raços, c o i p o que
ás grand es batalhas da inteligencia
desafogadamente. c o m u n ic a c o m os a nd ares superiores ele rapidam ente liga c o m a cord a pela
hum ana, contra u m terrivel elemento:
. Que o arrôjo, a iniciativa desses e na impossibilidade de se descer por cintura, fa zen d o -o d escer ao lo n g o
o fog o.
cinco homens sejam imitados por ela, foi a m a n g a de s a lv a ç ã o içada a edificio.
S igam o-los e assistam os a um d e s
todos quantos estimam ver a sua um a jan ela do terceiro andar e por E r a a velhinha. E s ta v a salva.
tes form idáveis c om b a te s em q u e o
terra enriquecida, e conhecida den ali c o m e ç a r a m deslisando um a u m , E n tã o , m ilhares do palmas o o v a
hom em ab n eg ad a m en te jo g a a sua cionam c-xpontanea, sin ce ra e v e e m e n
tro do pais. alg u n s dos m oradores mais anim osos
vida.
. E porque não ? /. •• o u mais renitentes, e q u e ainda tinham te m en te.
U m sinistro clarão averm elh a d o fe
ficado no predio. A o heroi desta formidável proe za
2 0 - 6 - 927 . rindo cru am en te a intensa esc u rid ã o
só lhe resta um u n ico meio de se s a l
Z. da noite, esp essos rolos de fu m o e um A g o r a todo o predio está em c h a
var, pois que tambem a cord a foi c o n
forte cheiro a q ueim ad o, indicam -nos mas. S om en te as a g u a s-fu rtad à s c o n
su m id a pela v o ra c id a d e das cham a s.
que se trata de um gra nd e incêndio. tinuam aind a resistindo á invasão, re-
O u n ic o recurso q u e lhe resta va era
O p o vo a co rren d o em m assa dos sistencia q u e durará apen as a lg un s
o salto da tela, salto q u e faz e s m o re
m omentos.
QUADRAS mais variad os pontos da c id a d e , esta
A d erro ca d a está eminente e é da
cer e arrepiar os mais anim onosos. Mas,
ca petrificado, ante tão gra nd ioso c o
q uem c o m o sorriso nos labios, jo g a
mo horrendo espetaculo. do o sinal de salve se quem puder.
Amôr • Palavra tão linda, O s bom beiros, afastado todo o m a
a s u a vida para sa lva r a do seu s e
E em quanto a policia sensatamente
Que tanto tormento encerra terial daquela im ensa fornalha, a g u a r
m elhante, não pode trepidar ante mais
v a e afastando o po vo, os bom beiros,
E todos vêm ainda dam as ordens do seu comandante.
um a p r o v a de c o ra g em e o bom beiro
rapidamente, dispõem o material para
Como um balsamo, na Terra. Mas eis q u e de entre a multidão re-
• que vo lu ntariam en te ofereceu a s u a
o ataque sob as ord en s do s e u c o
vida para praticar o bem , nim bado por
m andante. sôa um lancinante g>ito de angustia.
Quem no peito tem amores N a s a g u a s-fu rtad a s ficara ainda um a
u m a ex tra n h a au re ola de gloria, ati
O incêndio q u e c o m e ç o u com ex -
Tem no Mundo sofriment >; pobre v e lh in h a doente n u m a cam a .
rou-se no esp a ço c o n fia n d o a su a vid a
traordinaria vio lência tom a um incre
Sonha da morte os horrores, P re s p e c tiv a terrivel 1 O u a pobre
a um pequeno esp a ço de lona an te vis
mento assustador e os bom beiros m os
Maldizendo o nascimento■ to da trapeira de u m quin to andar,
tram-se receoso s de que resultem in ú rr.orrerá c a ib o n is a d a ou, quem te n tir
João M C ala d o teis todos os seu s esforços. sa lva-la, tem muitas probabilidades de Viegas Facada
A ;1DAI)E 3
P 0
ÍJ
1 (D
G C
'
s
’rd
*]
8 0 UJ 1
N|
fa lta m para chegar d altura que
o intransigente alcaide mareou.
Sou o princí <io e o fim , a luva resplendente
Que as coisas aniquila, e torna de repente
ci fiá tu S
F vulgar ver nas ruas da tal ci Em cinzas sepulcrais.
is
Ici oc N |
dade um *■guarda civuy> fa z e r p a
rar uma gentil «sehorita » que, não
sem orgulho, expõe umas pernas Eu sou quem aviventa ê ;te globo decrépito. ^
$ 03 E oa ''3
direitas e bem torneaias, tirar
A s raivas dos vulcões, e o seu furioso estrépito
São iras dum senhor que há muito está cançaio 1 f f l
co a :
posto- e vê-se assim se os centíme Não desprezo por tal a soberana lei
tros estão em harmonia com a Que me fa z ser assim hunilde e resignada.
quantia que pagou. c
Det,ta maneira lança o sen h or al
caide u m a bela contrib uição q u e lhe
v a e en chen do os cofres e criando um
Tu não tens como eu consolações benditas:
A de dar refrigério ás sôfregas boquitas
L
a li.U
L .
Estabelecimento de Mercea
lidez ? A v e n i d a C i d a d e de Lille || rias, vinhos, azeites, palhas
Fazei as vossas encomendas na u = P O S T E SO R = 1 e cereaes
u m MAQUINAS PARA C05ER| — DE -
marcenaria de “ Loja de solas e ata nados das prin-
tá cipais fabricas cie Alcaaeaa, Porto e $ da acreditada marca ^
L u c io de © liv e ir a Guimarães. ja SIMPLlCIÓ JOAO ALUES
Sortido de pelarias finas, tais co- CC
mo: calfs, vernizes e pelicas das me-
§ A v e n id a C idade de Li ll e — POJiTE 00 SOU
s u s t o -i e ^ ”
AVEiilDA CIDADE DE LILE— P O N T E D O S O R fcí lhores marcas estrangeiras. Fornias w
** para calçado, miudezas e ferram,vi- W Sorfiilo completo em cordoaria
^ tas para sapatarias. |j V en d e em P o n te d o S ôr, a ,y
« Oficina de sapateiro. Calçado por SI '^ e m p r e g a d a T E R E Z A M A N T A ,
g medida e concertos. |*
M a te u s GonçaBves 2 Especialidade em obras de borra- |g r
'Â Encarrega-se de todos os%
-------- I- 7
S cha. Esmerado acabamento e solidez, jí
C o m oficina de A lb a r d e ir o na A v e a PnEÇOS ÍO ALCANCE DE IODAS AS BOLSAS R
ri concertos em maquinas *Sin- V, Bilhetes de visita
nida C i d a d e de L ille em P o n te do ®ger>.
Em otim o c artã o, im prim em -se na
Sôr.
T ip o g r a fia Ferreirense — Ferreira d o
A v i s a os seus E x . mos f r e g u e s e s e o
Z e zere.
p u b lico em geral, q ue tem na sua ofi
cina p e ssoa l ex c e le n te m e n te ha bilita
d o para a e x e c u ç ã o de tod o s o s tra
João Baptista da Rosa
PO N TE DO SOR
m m ím ctoã
b a lh o s de corrieiro, c o lch o eiro e al
V e n d e m adeiras de pinho serradas
b ard eiro ga ran tind o a m a x im a perfei
ç ão em to d o s os trab a lh os.
Com issões e C oaslgo açõ cs é em bruto.
fl ílToeiDa3e”
P o d e d eslocar-se a c a s a d o s E x . m,,s Correspondente de Bancos e Com
frrgueses Rua José F o n t a n a - P O N T E D O S O R
panhias de Seguros A SSIN A T U R A S
E n c a r re g a -se de todos os serviços
Em P o n te do Sôr, trimestre 2 $ 1 0 ;
H o s p e d a ria de junto d as repartições publicas.
F ora de P o n t e d o Sôr, trimestre 2 $4 0 ;
Vem a Ponte do Sor? N úm ero a v u l s o $ 4 0 .
K E N R I Q U E HORTA Hospede-se na Hospedaria P a g a m e n t o ad ian tad o
João Nobre Fragoso Cunha, na rua Vaz Monteiro.
^ O C IO DE fíB R fíD T E S A N Ú N C IO S
Rua d o B o c a g e - P O N T E D O S O R S erv iç o d e m eza esm erado e
bons qu artos. N i 1.* linha, c a d a linha ou e s p a ç o
í- <,•<» cosinha esmerado Oficina de barbeiro, cabeleireiro e da lihha $8 0 . Na s e c ç ã o com petente
■is quartos amolador. $ 4 0 ; Perm an ente, co n tra c to esp ecial.
ANO 2.° P O N T E DO SOR 17 de J u lh o dc 1927 N.®37
r •M
imí P ®
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
O s F e s te jo s
ber estarmos em prese n ça de u m ho-
mem q ue d ed ica a crisola do a m ôr á
co rp o r a ç ã o a q u e pe rten ce, c h e g a n d o
a s u a a b n e g a ç ã o a o ponto de esten-
j
j
M ia fjjaji
EM der a m ão á carid ad e, para a prover flniDersarios
do material n ecessá rio.
P o r ultimo falou o sr. T e n e n te A n JULHO
G r a n d e s F e s t e jo s e m G a lv e ia s
Realisam-se na visinha vila de Qalveias, nos dias 16 e 17 do corrente, Neste dia de ve c h e g a r a Gal vei as. para t o m a r parte na fést a Sua E x . m* R e v e
r e ndí ss i ma 0 Sr. Arcebi spo de Evora, D. M a n o e l dos Santos,
imponentes festejos em honra de S . Saturnino e S. Sebastião, esperando-se
que a eles assistam bastantes forasteiros. Dia 17
O programa é 0 que a seguir publicamos e devido á sua excelencia es-
Ás 6 h o r a s - A l v o r a d a pel a m e s m a banda.
pera se que os festejos sejam revestidos de todo 0 brilhantismo. Ás 10 h o r a s — Fésta de egr ej a que c o n s t a r á de missa c ant ada e s e r m ã o pelo
Revere. ndi ssi mo D. Ma noe l dos Santos, um dos m a i o r e s tr ib unos s agrados.
P R O G R A M A Ás 14 h o r a s - P r o c i s s ã o pelas pri nci pai s r u a s da vila
Ás 16 h o r a s - T i r o aos pombos.
Dia 16 Ás 22 h o r a s — Cont i nua çã o da q ue r m es se , fog o de artificio, d e s c a n t es popuia-
res e i l u m i n a ç ã o a moda do Mi nho
Ás 17 h o r a s — C h e g a da da g r a nde banda Avi zsnse que p e r c o r r e r á as pri nci pai s H a ve r á c a r r e i r a s de a u to m o v ei s e c a m i o n e t e s á e s t a çã o de Pont e do Sôr a t o
r ua s d? vila. dos os c o mb o i o s e está a ss eg u r ad a a a l i m e n t a ç ã o aos f o ra s t e i r o s a p r e ç o s 'limitados.
Ás 22 h o r a s — Abartura da q u e r m e s s e , c o n c e r t o pela m e s m a banda na Praça 5 O pr o d u e t o da q u e r m e s s e r e v e rt e a f a v o r da Santa Casa da Mi se ri có r di a d,e
de Ou t u b r o e fogo de artificio de um dos m e l h o r e s pi ro t é c ni co s do pais. Ga l ve i as .
4 A MOCIDADE
f i i » si o
nas da n ossa melhor so c ied a d e e n v e r realizou-se 0 enlace matrimonial do H PREÇOS 0 3 MAIS M 0D 1C0S jg
g a n d o o sim pático trajo de en ferm ei n osso c a m a ra d a e a m ig o sr. J oaqu im èsisis& s& s& m sítsism ssm sa w sn i m ia s
ras da C r u z V erm elha, prestando-lhe A . G o m e s, factor de 2.* na estação
do Setil com a E x . ma Sr.* D. Maria Rua Ua? ÍTTonfeira—POFITE DO SOR
a s u a desinteressada co lab o raç ã o .
O p rogram a é bastante atraente e A . de S o u s a , filha do chefe de 3.*, d e s
GONÇ/nLO PIRES
c o m p õ e-se dos se g u in te s n ú m ero s. ta estaçã o sr. N ico la u de S o u s a . R E L O J O E IR O ' = C O M P R A D O R E S DE L Ã S =
S erviram de padrinhos 0 E x . ra0 Sr.
DIA 16 L u i z B r a g a e s u a Ex.™4 filha D . Rosa flDenifla Ciõaõe 9e Lille Comissões e Consignações
A b e r tu r a das festas pela B a n d a dos B ranq u ir ho E s te v e s B r a g a e D. Al- P eixe fresco e salgado
B o m b e ir o s V o lu n tá r io s , en tusiastica bertina A . de S o u sa . PO nTE DO SOR
esp era de g a d o , q u e r m e s s e , tombola, A o s n oivos d esejam os mil felicida C E R VEJA
café, concerto com ex p le n d id o ja zz - des e um a p r o lo n g a d a lu a de mel. Com pleto sortido de relogios de sala P ilse n e r a 2 $ 0 0 a garrafa. S p o r t,
b an d de L is b o a , c erveja ria , b arrá cas e de algibeira.
Correspondente P r e t a e A l m i c k a 2 $2 0 .
de c h á e ou tras, artisticamente orna C o n c e rto s em relogios de tod a s as
m entadas, com lu z electrica no r ecin D E S C O N T O S AOS R E V E N D E D O R E S
m arcas, assim c o m a em objectos de
to das festas: Brilhante fo g o de artifi
cio.
DIA 17
ÊDITflb ou ro e prata.
R e c e p ç ã o á B a n d a M a rcia l N ab a n - Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju Jacinto da Silva jjj fl MODERNA |
tina, de T o m a r , festa religiosa d edica- nior Engenheiro-chefe da 4 . ' C ir COM O FIC IN A DE FU N ILEIR O K O FIC IN A DE M A R C E N A R IA rS
a o o r a g o da vila, o m ilagro so S an to cunscrição Industrial'-
Avenida Ci d ade de Liilei Cl DE Kl
A n to n io de L isboa, sub ind o ao púlpito F a ç o saber q u e F ra n cisco M an uel
u m dos melhores o rad o res sa g r a d o s
da região. D ive rsã o ta u ro m a q u ica na
V e l y , pretende licença para e s t a b e le
cer um a ferreiraria, na rua M a c h a d o
= P O S TE DO SOR =
* l MARQUESGDERREI
P r a ç a de T o u r o s , arraial, q uerm esse, d o s S an tos, fie g u e s ia de A v i z , c o n c e jjj Rua A n to n io M a ria B ap tista [jj
E n c a r re g a - se de todos os trabalhos
c o n c erto m usical e ja z z - b a n d . lho de A v i z , distrito d e P ortaleg re.
concern entes á sua arte, garantindo o B = flB R fln T E S —
E c o m o 0 referido estab elecim en to
DIA 18 bom a ca b am en to e solidez.
industrial se a ch a c o m p r e e n d id o na
Esta oficina recentemente montada j{]
J o g o s d esp ortivos, c o n c e r to m u s i tabela 1.® a n e x a a o regula m en to d as ru e dirigida por técnico especialisado, t/j
c a l, leilão de prendas e ou tros. indústrias insalubres, in c ó m o d a s , p e
rig osa s ou tóx icas, a p r o v a d o p e lo
ANTONIO AUGUSTO FERREIRA “j
[}j
recomenda-se ao Ex .m0 Publico, en- jc
carregando-se da execução de qual- [J
«fl ÍTTociõaõe» d ecreto n.° 8 :3 6 4 , de 2 5 de A g o s t o d e SOLICITADOR FORENSE ri quer mobilia, modesta ou luxuosa, 0,
u| por PREÇOS RESUMIDOS. [“
O n u m ero especial de « A M o cid a 1 9 2 2 , sen d o um estab elecim en to de P OXT E 1) O SO R [Jj Envia desenhos a quem lh'os re- j-j
de», d ed icad o á novel C o r p o r a ç ã o dos 2 .a c la s s e c o m o s in c o n v e n ie n te s F u nj quisiUr. . . . u|
m o e barulho. lij Para mais esclarecimentos, dirigir [“
B o m b e iro s V oluntários de P onte do E n carre ga -se de to d o s o s s e r v iç o s em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva. rJ
S o r era ex celen te, q u er pelo s e u a s S ã o , por isso e em c o n fo rm id a d e
d ep e n d e n te s d o s tribunais e outras Q a S E S a 5 H5 H S S S cL S E 5 H S H S H S E S
pecto gráfico, e fo tográfico qu er pelos c o m as d is p o s i ç õ e s d o m esm o d e c r e
repartições.
artigos q u e inseria. to, c o n v i d a d a s to d a s as p e s s o a s inte
r e ssa d a s a apresentar, por escrito, na Estabelecimento de Mercea
A e m p re z a n ão se tem poupa-
do a esf o rç o s para tornar b em c o n h e 4 .» C ir c u n s c r iç ã o In dustrial, c o m s e rias, vinhos, azeites, palhas
c ida esta terra, fazendo por interme- d e em E v o r a , L a r g o A l e x a n d r e Her- e cereaes
dio do seu jornal a p r o p a g a n d a , e c u la n o n.° 7 - 2 .°, a s s u a s r e c la m a çõ e s |M flQ U IN fl5 PARfl COSER | - DE-
p rocura n do fa zer a co rd a r en ergia s contra a c o n c e s s ã o da licença r e q u e
rida, no prazo de 3 0 d ias, c o n ta d o s
Q. da acreditada marca kl 5IMPUCI0 JOAO ALUES
adorm ecidas: B em haja pois, e o x a lá
c ontinue c o m o até aqui a trilhar o ca da data da p u b lic a ç ã o d este edital, d cc 0
A v e n i d a C idad e do Lille — PONTE DO SOR
m inho q u e encetou .
p o d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o ser 4 S I ls r G E R ” ig
e x a m in a d o s o s d e s e n h o s e m ais d o b ©
c u m e n to s ju n to s a o p r o c e sso . rj{ V e n d e em P o n te d o Sôr, a J Soríiõo complefo em cordoaria
Hodo Chafari?
E v o r a e S ecretaria da 4 .® C i r c u n s g em p re g a d a T E R E Z A M A N T A . 0
C h e g o u ha dias para ser c o lo c a d o crição Industrial, 2 de Julho de 1 9 2 7 . Q ------- /J
num dos melhores locais d a vila, um Encarrega-se de todos os M
chafariz, para abastecim en to de a g u a O Engenheiro-chefe è
para 0 c o n s u m o publico. E ’ um me-
X concertos em maquinas <Sin-
c)
Bilhetes de visita
lhoram ento c u ja falta se fa zia sentir
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior
Em otim o c a r tã o , im prim em -se na
b astante e q u e com o o u tro chafa riz
T i p o g r a f ia F erreiren se — Ferreira d o
q ue já existe, ve m resolver este p r o
Zezere.
blema na B arquin ha .
O p o v o daqui está conten tíssim o e
Vendem-se
c om r a z ã o . U m rodado e eix o de ca r ro alente-
B re vem e n te nos referirem os ao as- jano, em bom estado e um par de
V e n d e m adeiras de pinho serradas
n ITíocidaOe
assunto. m olas e e ix o , n o v o s , para carro ça. f <
Dirigir a A n to n io A ç o — C ad e irõ e s
é em bruto.
Vieira Gonçalves
— Ponte do Soju
Rua José F o n t a n a — P O N T E D O S O R
A SSIN A T U R A S
T0RRÊ DflS DHRCenS
F a la -se em ser c o n s tru íd a a q u i, a
Louça de Barro Em P onte d o Sôr, trimestre 2 $ 10 ;
Fora d e P o n t e d o Sôr, trimestre 2 $4 0 ;
ex p en s a s dos habitantes desta locali Vem a Ponte do Sor?
Propría para agua e para fo g u ea N ú m er o a v u l s o $ 4 0 .
dade, u m a fonte, o q u e sobrem aneira
Hospede-se na Hospedaria P a g a m e n t o ad ia n tad o
n os en c h e de satisfação. V e n d e M a n oel B e n to , no R e l v ã o , —
S e, de facto, essa idea tiver plena P o n t e do S ò r .
Cunha, na rua Vaz Monteiro.
A N Ú N C IO S
realização será um gra nd e e util m e E x e c u t a q u a lq u e r e n c o m e n d a de Serviço de m eza esm erado e
lhoram ento para T o r r e das V a r g e n s, m anilhas o u o u tros artefactos, p r o bons quartos. N a l . a linha, c a d a linha ou e sp a ç o
p o rq u e é lam entavel q ue te n h a m o s de prios da s u a industria. da lihha $80 N a s e c ç ã o com petente
nos aba ste ce r de a g u a q ue nos fica a P re ç o s sem c o m peten cia. $4 0 ; P erm an ente, contracto esp ecial.
ANO 2.° P O N T E DO SOR 31 de J u l h o de 1927 N.° 38
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E D EFEN SO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
QUADRAS
e x e m p lo s a Os teus olhos cor usca ntes
Du m f o g o a l t i v o e a r d e n t e ,
V e m a «Mocidade» p u g n a n d o pelos São punhais di lacer antes
interesses da c o m a r c a de P onte do Q u e me matam l en t a m e n t e .
Sôr, sa cu d in d o «o não te rales» e p r o Já lá v a e ha seis lo n g o s m ezes que, n’ este m esm o 1 c i l e s u b o r d in a d o ao
Tu és v i da e eu sou vida;
jecta n d o lu z a toda a orba da s u a p u titulo em epigrafe. n ós a p resen tá m os, em dois lo n g o s artigos, as tristes e p e r c a - Qual d o s d o i s mais v ida tem ?
blicidade. rias circu nstan cia s em q u e se e n c o n t r a v a a visin ha p o v o a ç ã o da E rv id e ira . Tu, que a levas di vertida,
E m q u asi todas as terras su r g e m C o m o então d isse m o s, o in v ern o r ig oroso e d e v a s ta d o r , le v a n d o o p a v i m e n E u . . . q u e a não m ost ro a n i n g u é m ?
in d ivíd u o s que se distinguem pela su a to d a s e stra d as tornara-as intransitaveis, destruirá as ruas e as fontes, e, r e s u Joâo M. Calado
d ed icaçã o, pelo seu arreigado a m or á mindo, tornara quasi intolerável o v iv e r d a q u ele p o v o .
c a u sa publica e muito especialm ente á P o r aq u e la m esm a e p o c a a n e c e s s id a d e de im ediatas p r o v id e n c ia s l e v o u os
terra que lhes d eu o berço, o u que ervid eiren ses a nom earem um a com issã o , que representou á C â n a r a no sen tid o, E c o m o o c o n c e lh o de P on te do
anin ha c o m o filhos as pessoas que de lhes serem satisfeitas as s u a s aspirações. S o r fica, em parte, paredes a m eias com
d ’ outras p aragen s ali se alb ergam d e D e fonte autorisad a in fo rm a m -n o s que, o u v i d a s pela v e r e a ç ã o as su a s j u s a n ossa freguesia, interessa-nos o seu
finitivamente. tas r e c la m a ç õ e s, lhes foi pro m etid o q u e seriam a ten d id o s a dentro d a s p o s s i b i progresso.
Ha sem d u v id a um eg o ism o c o n g é lid ad es financeiras d o M u n ic ip io , principalm ente no que se referia ao a b a s te c i Q u a n d o um visinho se lev an te, os
nito m uito prejudicial aos po vo s , um mento de a g u a e rep a ra ç õ e s d o s c a m in h o s. outros pretendam tam bem ergu e r-se ...
eg o ism o geralm ente ep id em ico , c h e F oi isto em p rincipios d e D e z e m b r o d o ano p a s s a d o . P a s s o u o inverno, vie *
* *
g a n d o a corroer as fibras vitais da na ram o s lindos d ias prim averis, esta m o s q uasi em m eiado? do v e rã o e, a p es ar d as D ecorriam a n o s , u n s após outros, e
ç ão . form aes p r o m e s sa s de im ediatas p ro v id e n c ias , ainda a gora a E rvideira esp era a n ossa freguesia sem m elhoram entos
Seria importantíssimo á vid a p arti q u e o M u n ic ip io lhe c o n c erte a s u ; ur.ica fonte o lhe dê um c am in h o trarisifavel tfignos cie nota, c h e c a v a . o u s 4 j a r c f
cular e á vid a c o lec tiva q u e c a d a u m e de facil a ce sso, pois q u e , o s p o b r e s carreiros n ecessitam hoje d e tom ar a es cer u m velho edificio a d e sm o ro u a r -s e .
s o u b e s se , ao menos, c onh ecer-se. trada d as G a lv e i a s para virem á P o n te d o S o r r o u b a n d o - lh e s assim muito e p r e O p o u c o que p o ssu iam o s pe rd ia -se por
E ' preciso o individuo ser co m p le - c io so tempo, por a estrada q ue partindo desta vila pelo V a le d a s C u v a s e que com pleto. N ão podiam os, d ’esta form a,
tamente asinino, q u e n ão tenha u m s e r v e a q u e la p o v o a ç ã o , se en contra r c o m p leta m e n te destruida, p e la s e n x u r r a d a s continuar por m ais tempo na m esm a
m om en to seq u e r de lu cid e z para n ão do inv erno tran sato. apatia.
c o m p r een d er o s m a u s efeitos da falta P o r q u e n ão m a n d ou aind a a C â n a r a proced er á s r e p a ra ç õ e s de q u e o p o E s c r e v e m o s então u m a serie de ar-
de contribuir para o bem da colec ti v o da E rvid eira tanto necessita, se j á em D e z e m b r o lhes tinha p r o m etid o m a n tig u elh o s, insuflando no a m a g o dos
v id a d e . d a r efectuar imediatamente e s s a s r e p a r a ç õ e s ? indivíduos que mais valiam na n o s s a
Os hom ens que põem os s e u s id e ia is N ã o o terá feito por falta d e v e r b a ? terra— a vontade de trabalh armos u n i
em e x e c u ç ã o , q u an d o esses ideiais M a s , a C â m a r a M u n icip al c o m um dem inuto d isp ê n d io pod eria aten d er ás dos, e sq u e c e n d o d iv e rg e n c ia s, a b a i
v a lo r iza m a c om unid ad e, sã o b e n e m e - m ais instantes n e c e s s id a d e s da E r v id e ir a ! x a n d o c ap ric h o s, a n im and o em tod o s
ritos que d e v e m o s acarinhar c o m o S e g u n d o in fo rm a ç õ e s q u e c o lh e m o s e q ue c re m o s fid ed ign a s, o M u n icip io igu a l d ed ic aç ã o pela n ossa fregu e sia.
' n osso aplauso, ajudar com o nosso em meio sec u lo a p e n a s contribuiu para o s m elh o r a m en to s d esta p o v o a ç ã o c o m O p e ro u -se quasi um milagre. O r g a
esforço, para que centenas, ou m ilha a co n s tru ç ã o de uma fonte (h o je inutilisada) e d e um p o n tã o. P o rtan to , é de to nizara-se a C o m is s ã o D efensora dos
res de indivíduos, c o n g r e g a d o s na da a justiça que, com 5 0 a nos de con trib u içõ es, licenças e q u e ja n d a s a lc a v a la s , Interesses da F r e g u e s i a de S. F a c u n
m esm a aspiração, p rod u za m um s o - a E rv id e ira hoje tenha direito a algum sacrificio da parte do seu M u n icip io , s a do, c o m p o sta por alg u n s in d ivíd uo s
matorio elevado, u m a a m á lg a m a forte, crifício tanto m ais p e q u e n o , q u a n to é certo estar o p o v o da E rv id e ira a n im a d o q u e até à quela data se d eg la d iav a m e
pujante, inseparavel. E c re ad a essa d a m elhor d o s inten ções de a uxilia r a C â m a ra , em tu d o q u a n to lh es seja po ssi ou tros se odiavam , m as valores que
íorça pode cam in har-se em frente, d es vel, c o m o seja o fornecim ento de m ateriaes e resp e ctivo s carretos. viv iam dispersos, a in d a dois a n o s não
lu m brand o as almas ocultas nas s o m Em g r a n d e parte o e sta d o a q ue c h e g a r a m as co isa s da E rv id e ira ta m b e m v ã o passados.
bras, q u e das trevas fazem abrigo, é d e v i d o a o d e s le ix o d o s s e u s h a b ita n tes e n c o sta n d o - se ao tradicional deixa an P o i s neste p e queno d ecurso de te m
d'o nde, ás escondidas, veem lançar dar e não im p o n d o a qu em de direito a e x e c u ç ã o d o s m elh ora m en tos a q u e tem po c o n s e g u iu -se mais melhoramentos
a bilis aos incau tos, fugin do terrifica- ju s. do que em vinte anos atraz. N ã o só
mente do corpo putencial originado pe P o r a gora basta. E sta m o s c o n v e n c i d o s de q ue a C â m a r a M u n ic ip a l a c h a n sobre 0 aspecto material, tam bem s o
la união de todas as pessoas de b e m . d o justa as a s p ir a ç õ e s d a p o v o a ç ã o d a E rvid eira e n v i d a r á to d o s o s se u s e s f o r bre 0 a sp e cto moral.
Pela leitura da «Mocidade» c o n h e ç o s para as satisfazer c o m o de direito. V i v i a se n um a atm osfera m iasm ati-
cem os um a d ’e ssas forças ha p o u c o Um amigo de Ponte do Sor c a , mal se respirando aq u e le ar puro
iniciada em Ponte do S ôr.
e fortificante q u e ve m da b oa e d u c a
T a l fôrça pode crear mais largas rai- J á d e p o i s d e p r o n t o e s t e a r t i g o , i n f o r m a - n o s p e s s o a i d o n e a q u e a C o m i s s ã o A. da ção dos hom ens.
ze s , e estas alastrar c o n tin u a m e n te C a m a r a r e s o l v e u o f i c i a r a o Sr . M i n i s t r o d a s F i n a n ç a s s o l i c i t a n d o a u t o r i s a ç ã o p a r a q u e o
San ara-se o a m bien te político e c a
s u b s i d i o de i .5oo$oo q u e o Es t ado c o n c e d e u ao Muni c i p i o para a c o n s t r u ç ã o d e uma f o n t e
en trem ecen d o-se de s e iv a viv ific a d o ta m inho u -se para a frente, co m o u m
e m P o n t e d o S o r s e j a a p l i c a d o n a c o n s t r u ç ã o d e u m a f o n t e s i m , m a s na p o v o a ç ã o d a E r v i
da qual brote outras iniciativas, q u e deira. fanatico s e g u e d ’ olhos fitos a tr a g e e -
elevem mais ainda no condito g e r a l o R e g o s i j a - n o s o f act o, q u e nos v em most rar não ter o Mu ni ci p io de Po nt e d o S o r d e s toria da s u a estrela.
valor dos seu s habitantes. c u r a d o o p e d i d o fei t o por a q u e l e povo. •
Um Am.° de P. do Sor * *
Para e x em p lo p o d em os o b s e r v a r a
creaçfto do corpo d a b om beiros vo- S e bem q u e as n ossa s pa lav ra s n ão
luntaiios em Ponte do S or. U m g r u tenham o c o n d ã o de agrem iar proséli
po de indivíduos, crentes no m esm o celho, foi de u m a d e d ic a ç ã o perfeita Se em c ad a c o n c elh o do p a iz o E s tos, servem , to d a via , de aplauso aos
ideial, p e g o u em fragm en tos de argila, pela c a u sa do referido m elhora m ento. tado co lo c asse um adm inistrador com hom ens que, co m o 0 g r u p o da « M o
am asso u-a, deu-lhe forma, en carnou - O sr. T e n e n te F a lc ã o n ão é apenas a boa vontade e inteligencia do sr. T e cidade», ve e m p u g n a n d o pelos in teres
lhe alma, e eis um m elhoram ento q u e u m borocrato q u e se sente na s u a c a nente F a lc ã o faria em P ortugal a m a i s ses da própria c o m a r c a , com a melhor
algu ns patrióticos cidadãos julgariam deira de autoridade para assinar ofí - bela das revo lu ç õe s. das ded icações e c o m en tran hado
impossível. c io s a o s se u s regedores. A u s c u lta o \A"s bajas redentoras saiem do espi amor pela terra q u e desejam e n g r a n
A p e s a r de serm os contrários a li latejo das n ecessid a de s da terra onde rito" c o m o perfum e e v o l a - s e da flôrl decid a.
sonja, n ão d ev em os, entretanto, oc u l representa o g o v e r n o da n a ç ã o , irrom A ss im o s - b o n s e x e m p lo s d ev em c o r . S . Facundo, 23— V I I — 1927.
tar um n om e, que, alêm de hon ra r o pendo contra o marasmo atrotiante dc rer por todos os po vo s , para q u e h a
seu m andato de administrador do con- rotina. ja dignos imitadores. A. A. B .
2 A MOCIDADE
Fiat lux!
q u e u visitam , ao v e r g o n h o s o espeta*
c u lo , q u e os m en d igo s e os inválidos
lhes oferecem c o m os s e u s q u e i x ú -
mes>. M a s , adeante; sen ã o , d a q u i a
i
j
Mfc Eliitt Torre das Varg-ens
DIZ-5E
— C o m o é delicioso, contribuir com p o u c o , a parece a lg u m burgue\ assus flniDersarios
lim p o u co do n osso trabalho intelec tado a c h a im a r me bolchevista. Que ha em Torre quem se queixe
AGOSTO muito das picadelas das rnôscas nas
tual, para a e fe ctiv a çã o da grandiosa, — D e dia para dia, vae sendo maior
e n ecessaria, tarefa da e d u c a ç ã o so* pernas.
a p r o v a da d e c a d e n c ia moral dos h o 2 — D fosefa Dionisio de Carva
ciall lho, no Porto. — Que ha uma menina que gosta
m ens, e do triunfo do instinto sôbre o
— C o m o á belo, aju d a r a espargir, 5 — M anuel de Sousa Euzebio. imenso de dançar... valsas.
raciocínio; e, é a intensificação d ’ este
a m aravilhosa l u z da instrução, pela 9 —Mario Godinho de Campos — Que um certo menino andoit
terrivel mal, o q u e n ós tem os o d e
p a v o r o s a im en sid ão das trevas da igno- Marques. num baile com uma formidável r ô s c a .
ver de ev ita r, por meio de u m a activa
rancia p o p u l a r ! p r o p a g a n d a quer pela pena, quer p e 10 —D- Maria da Natividade Fe- — Que ha por cá velhos muito
— Q u e im porta, que a lg u em nos licissimo, Dr. Ramiro Augusto Fer barbaros.
lo palavra. O s h o m e n s não podem
c e n s u re , o u a b o c a n h e , por prestarmos reira e Antonio M atias Canas. — Que se eles continuam nos seus
c om preen d er, e muito m en os a ssim i
tão relevante a u xilio á Causa da H u lar, as su b lim id ad es morais, sem um 11—menino Luiz Branquinho da galanteios a <Mocidade* põe-lhe a
manidade ? P orv e n tu r a , nâo estarem os Costa Braga. calva á mostra.
certo d esenv olvim en to de ed u c a çã o .
n ós fartíssimos de saber, que, ha pes 13—D. lida Pimenta Prezado, no — Que ha muito quem não goste
O in d ivid uo inculto é, n a tu ra lm e n desta secção mas que tambem ha
so a s que d iz e m mal de tu d o, pela in Porto.
te, instintivo e imoral. S ó, a instrução muito mais quem goste.
feliz e u n ic a r a z ã o de não saberem
e a ed u c a ç ã o , podem c o n d u z ir o e s — Que temos em Torre um e l o
dizer b e m ? S im : Já n in gu ém ignora,
pirito á c o m u n h ã o divina, do q u e a
De Disifa
m uito especialm ente entre as cam ad as q u e n t e orador s a g r a d o .
cultas, que, a acidentada e dolorosa
moral en cerra de sobrenatural e de Esteve ha dias entre nós, de visi- . — Que urna menina de Ponte do
trav essia da vid a , é feita por entre
sobreumano. A o b s e r v a ç ã o e o e stu ta a sua fam ilia, o nosso estimado Sôr mandou dizer a um seu preten
do do nada das c o u s a s h u m a n a s, têm assinante de Veiros, sr- Antonio da dente que acordou tarde, pois ia ca
alegrias e angústias, e em p erm anen
a gr a n d e v a n ta g e m de evitar a nossa Silva Lobato. sar com outro.
te iuta com o despeito de muita gente,
natural inclinação para a vaidade, p a — Que outra menina de P. Sor
e a maledicência de muita outra.
S e é certo, existirem sêres h u m a n o s,
ra o orgulho e para o abuso; e a de Doente disse: que emquanto não casar não
nos afastar de todos os malditos vícios, está bem.
a quem a g rad a a ignorancia dos seus Encontra-se no Hospital de San
q u e c o n d u z a m á degradação moral. — Que o Patacas diz que o amor
sem elhantes, e se é u m a gra n d e v e r ta M arta, ern Lisboa, a fim de se
d ade, q ue q u a se todos esses biltres É preciso q ue se saiba, q u e o amôr sujeitar a uma operação cirúrgica o é uma coisa muito pindérica.
exp lo ram iníam e e m iseravelm en te e->- a o trabalho, á familia, á virtude e a nosso presado assinante e amigo — Que o Marvão anda desconfia
s a lam entavel ignorancia; não é m e nós m esm o s, este até um certo limite, sr. Francisco Castelo, de Sacavem. do que tem urna perna maior que a
n os certo, q u e n ós n ão so m o s o b rig a n ão po d erá explandir-se, n e m poderá outra.
dos a n a v e g a r nas m esm as aguas tur p ro d u zir os se u s beneficos resultados, — Que andam por aqui em moda
vas, nem é m en os verdadeiro, q u e nos se, em v e z de nos educarmos, nos e n os chapéus de palha.
assiste o direito de assim proced er treg arm os a o misticismo e , o q u e é PERGUNTAS INOCENTES — Que um pandego disse que ern
m os. Por c o n s e q u e n c ia ; olhas ve n d a pior ainda, ao fanatismo religioso. todo o mundo nascem por minuto
dos, o u v id o s tapados, c o ra ç ã o ao lar A H u m a n id a d e, só tem um a religião Quem serão dois m e n in o s b o n i seis milhões de criaturas.
g o e . . . para a frente, sem trepidar, q u e lhe c o n v e m s e g u ir : E ’ a religião
to s que andam ao desafio na con — Que o Chamiço acaba de con
na guerra, sem trég u as, contra a ul do amor, do trabalho e da educação 1
quista de uma forasteira? tratar em Lisboa dois oficiais para
— Porque chorava um va le n te f o r o seu a t e l i e r de barbeiro.
trajante ignorancia do p ô v o 1 — Pensar na dor, para a suaviza»; na
c a d o na vacada de domingo ? — Que o Armando não tem meio
D e ix e m o s q u e os egoístas, os am ignorancia, para a com bater; nos mi
biciosos e o s maldizentes nos ladrem seráveis, para os c o n fo itar; E is o q ue — Seria por não ter b e ija d o a va de entrar com as - . ■ valsas.
ás pernas, despeitados e íuriosos, q u a n d e v e fazer todo o hom em q u e se pre
ca quando a a b r a ç o u ? —Que o Américo é um rapaz mui
do não nos prestam os a fazer o seu z e . Por mim, é este, o C i é d o q u e e s
Que haveria entre Taurus e Pe- to simpático segundo diz certa don
fogo , a ser c o la b o r a d o res e instrumentos palharei por toda a pai te, em q u an to
frus para que este lhe voltasse as zela.
u u s s e u s mesquinhos interesses, e da's tívér vrda e sa u d e. Q u e Deus, se real
costas com tanta frequencia ? — Que em Ponte do Sor conhecem
— Quem será u m p o m b in h o que um nosso amigo pelo p a l h i n h a .
s u a s nefastas paixões. A lw{ da n o s mente existe, me descon te, aos m eus
sa razao e o aplauso da nossa c o n s peca d os, as lagrim as de miséria e de
na vacada apareceu a r r u lh a n d o pa
ra os lados da sombra e que não AU REVOI R
ciência, nos bastam . dor que íôr e n x u g a n d o no rosto dos
E ste pou co, q u e para nós é muito, m eu s sem elhan tes, á maneira q u e lhes
havia meio de largar o p o m b a l ape
vale por todos os efém eros do egois- for abrindo o cam in h o para o bem e
sar de apanhar sempre d ’a z a ?
Não seria melhor ir p r e g a r a o u
7iio, da ambição e das maledicências para a lu\\ j á q u e Ele, presente em
tra f r e g u e z ia visto esta já ter p r io r ?
EXAMES
d ’esses p e rigosos sugadores do s a n toda a parte, na su a infinita misericór
g u e do p ô v o . dia, n ão as quiz, o u n ão as p o u a e — Qual foi das objectivas a que Fizeram exame e ficaram aprova
S e fôssem os a dar importancia a tu evitar.
mais apanhou p o m b in h a s em vez dos os seguintes alunos, deste con
do o que se diz, e faz, c á n ’ este m undo, de v a c a s ? celho'-
— Porque seria que urna certa me C ur s o dos Liceus
e stavam o s bem se r v id o s ? A in d a r e c e n A N T O N I O J O A Q U I M DE M A G A L H Ã E S
temente, a propósito do primeiro artigo nina falava tanta vez nas P e r g u n 1.° ANO
q u e escrevi para «A Mocidade», e que ta s in o c e n t e s ? Manoel José, Fernanda Mendes
esta pu blicou sob a epigrafe de—A Seria com vontade de ver esta Pires, Maria Manuela Freire de
pergunta ? Andrade e Ramiro Presado Pimenta.
eterna q u e s tã o — , só porque tratei, c o Inspecções aos mancebos — Quem seria o m e d ic o que re
mo sa bia , o u para melhor, co m o 3.° ANO
aprendi no muito q ue estudei sobre o
ceitou X a r o p e F a m e l para a t o s s e -
Realisaram-se as inspecções aos
assum pto, a c om plicad a questão da z in h a de urna liada menina ? José Albertino Freire de Andrade
mancebos deste concelho, dando o — Gostaríamos de saber quem fo i
m isteriosa origem do mundo, ap recia n seguinte resultado: e Manoel Silverio Eusebio.
do-a nos seus dois aspectos mais in
um cavalheiro que procurou um dos
Fr e gu e si a de Gal vei as C ur s o do C o m e r c i o
K o d a k s e lhe pediu insistentemente
teressantes, o religioso e o scientijico, i.° ANO
a p a re ce u logo alguem, de Ponte do Apurados para artilharia e cava para lhe v e n d e r fô s s e p o r q u e p r e
S ô r , cu jo n om e n ão vem para o caso, laria, 18; para outras armas, 12; ço f ô s s e urna fotografia de urna Antonio Baptista de Carvalho
que, sem q u e e u lh’o tivesse solicita isentos difinitivarnente, 13; adiados, das nossas mais belas mulheres ! Fontes.
do, me passou um atestado de doído. 4 ; ficaram refractarios por fa lta Não seria mais pratico procurar Escola Industrial de Portalegre
P o is pensam q u e eu me indignei c o n rein, 2. essa menina e pedir lhe directamen
te a sua d ô ce im a g e m ? Joaquim Ferreira da Rosa.
tra o notável príquíatra de pechisbé- F r e g u e si a de Mont ar gi l
gue, q u e tão levia n am e n te co m p ro m e. — Quem seria a menina que pre A todos os alunos e a seus pais en
Apurados para artilharia e cavala- feriria ficar em casa a ir para a viamos os nossos parabéns-
teu a sua reputação scientifica, for ria, 22; para outras armas, 10; isen
m a n d o , a m eu respeito, um diagnosti
Praça de touros apanhar a e s t o p a
tos difinitivarnente, 13; adiados, 3 ; da que apanhou?
co errado ? E n g a n a m -se . A n te s pelo ficaram refractarios por faltarem , 8. — Quem será o m e n in o que em
con tra rio : F o i - m e muitíssimo agrada-
r r e g u e s i a de Pont e do Sôr plena quermesse apanhou o apodo V ID A O F IC IA L
vel, saber q u e a m inha terra adoptiva
po ssu ía, entre os se u s filhos legitunos Aparados para artilharia e cava de b a d a n e c o com todas as letras,
Foi nomeado distribuidor rural
u m ilustre alienista, q u e é, ao m esm o laria, 20; para outras armas, 15; dos mais belos labios de Ponte do do concelho de Alernquer, o distri
tempo, u m desastrado alienado. T o isentos difinitivarnente, 14; adiados, Sor, ficando mais p a s s a d o do que
as p a s s a s já p a s s a d a s ? buidor supra sr. Cosme de Sousa
d a v ia , d èv o contessar q u e, nas ulti 6; refractarios por faltarem, 6; vo Zezere nosso presado assinante.
m a s trez visitas q u e lhe fiz, tive o c a luntários 1. Q_ue teria dado á m o c id a d e
— O nosso estimado assinante sr. Sil-
siã o de observar, q u e não é de notabi-
pontessorense que parece ter-se vi
Os- mancebos da freguesia de G al vano Alves de Oliveira, distincto pro
lidades scientificas, de m arca d u vid o rado francamente para o lado dos fessor de instrução primaria,fo i trans
veias r s n os de melhor aspecto e devertimentos ?
sa, que ela n e c e ssita , mas sim de fi complerçio mais robusta. ferido da escola de Golpilheira-Bata-
Irá a Ponte do Sor marcar uma
lantropos, de b ô a m a rca e melhor c o lha para a de Azoia—Leiria.
ração, que, além de olharem pelo seu
nova epoca nos anaes do progresso? — Foi nomeado solicitador forense
dese n v olvim en to, en carassem de fren
— Quantas respostas receberemos nesta comarca, o nosso presado di
te o s problemas da indigên cia e da t sr uimero foi Disado pela nós a estas perguntas? rector sr. Primo Pedro da Concei
in v alid ez, p o u p a n d o , assim, as pessoas * nissão 9e censura Fixe ção.
A MOCIDADE 3
eonm
ser demasiado manso. Devemos no entan m esm a Repartição ser ex a m in a d o s os
to destacar Joaquim Pereira Brito e Aineri- com seu s alu n os a e x a m e o sr. A n t o
co dos Santos especialmente o 1.° que tem nio A u g u s t o F e r r e ir a , d ig n o professor desenho s e mais d o c u m e n to s juntos
alguns pares de ferros magnificos especial em T o r r e das V a r g e n s e ilustre reda- ao p roc esso .
mente na 3.a e na 8 ." vaca.
ctor de « A M j c i d a d e » . Marçal \Njines Adegas, Presidente
Américo dá o salto de vara, pouco bri E v o r a e S ecretaria da 4.® C i r c u n s
lhante, porque o bicho dá mal.
da Comissão Administrativa da
crição Industrial, 9 de Julho de 1 9 2 7 .
Azevedo e Paco são colhidos causando Correspondente Câmara Municipal de Ponte do
mais gargalhadas do que sustos. Sor: 0 E ngenheiro-chefe
Dos forcados ha a destacar Cândido e
Francisco Pimenta que teem boas pegas de B
FlR
Qainttfl F'aço saber que, esta C o m is s ã o em
Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
c ra e de cernelha, ouvindo fortes aplausos. s u a sessão de n do c o rren te d e lib e
Pedro Esteves chamado insistentemente Realisaram-se nos dias 8 e 9 do corrente
na escola do sexo masculino desta vila, sob rou, nos term os do D ec re to de i de
pelo publico entra na arena e de parceria
com Paco fazem a sorte do «limão» que a presidencia do professor sr. João Tomaz Julho de 1 9 1 1, tornar obrigatorio a
liem - • • a vinagre chegou.
Como notas picarescas temos os dois
Gonçalves, delegado do inspector do circu
lo, os exames da 4.* classe, com o seguin-''
contar do dia 17 de A g o s t o p r o x i m o ,
o uso de c o p o s de vidro, aferidos,
Louça de Barro
eméritos "gastronomicos» que queriam pe te resultado:
Mui to bom nos estabelecim entos q u e v e n d e m b e Própria para agua e para fo g ta a
tiscar uma lata de atum e nem a bucha co n
seguiram engulir porque uina vaca m.insa João L. Arnaut, Arménio Pina Rebordão, bidas a o b a lc ã o , para c o n s u m o nos
não deixou. N'esta altura entra Costa Men Antonio Maria Marques, Maria Angela Al proprios estabelecim en tos, d e v e n d o os V e n d e M anoel B e n to , no R e l v â o , —
des que á falta de melhor toureira d e . . . ves e Sara Qomes. com erciantes possuir as c o l e ç ô e s n e - Ponte do S ôr.
caixote. Bom cessarias para dar ex p ed ien tes ás v e n E x e c u t a q u alq uer en c o m en d a de
O pratinho do meio da tarde foi um be
Fernanda Cardigos, Isabel Baptista e das, de forma q u e to dos os clientes manilhas o u ou tros artefactos, p r o
zerro que temos a absoluta certeza de que
não esteve cá o ano passado por apenas José Fonseca. sejam s e r v id o s por esses copos. prios da s u a industria.
t e r . . . 3 mezes e que foi o gandio da garo Suf i ci ent e P re ç o s sem com peten cia.
F i c a exp ressam e n te proibido o u so
tada pequena, até que, por íim, em franca Fernando Arnaut e Augusto Homem. de outras m edidas q u e n ão sejam a f e
camaradagem, rolaram todos pela arena; Ao professor sr. José de Oliveira Ro-
garraio e garotos. ridas.
bordão e a seus alunos enviamos em nosso
Mourão ao tentar abraçar utna das va E x c e p t u a m - s e as c erveja ria s, r e s
nome e no de “A Mocidade», sinceros pa
cas fal’o com tanta ancia que, encontrando taurantes, c asa s de pasto, h o s p e d a ria s
pela frente uma farpa partida, espeta-a na rabéns
e ca fé s, què podem v e n d e r b ebidas a
palma da mão, aliás sem consequencias gra
ves. c o p o e a calice, m as sã o o b rig ad a s a
Uma coisa esqueceu e importante. ter u m a c o le ç ã o de c o p o s aferidos, p a
O sr. inteligente, muito em particular,
deveria ter dado ordem para que um dos
bichos viesse até ás barreiras cumprimentar
CONCURSO ra q uan d o 0 s e u u so fôr e x i g i d o pelo
cliente.
CJ CU
S 5
QJ
<D
os espectadores, dispersando ao mesmo CÍ Comissão ^Administrativa da Ca O s tran sgressores incorrem na m ulta L .
tempo alguns astráno.nos que por ali.anda de 50^00 pela primeira v e z e no dobro G O i -an Jk.
ll C O L C H O A R I A A B R A N T 1N A
a - de -
MANUEL PE MAT05
Ramiro Pires Filipe a
a
a
1
«
MANUEL FERHINQ LOPES
Rua M a r q u e z de P o m b a l
1
P NEUE5
1
6 !È!
ta
L o j a de F a z e n d a s, M e r c e a r ia s e M iu d e z a s a fiB R fln T E S C om p ra e v e n d e :
<■;
— = E SP E C IA LID A D E EM CHÁ E CAFÉ = — « R
Orande stok de colchões para to- R C E R E A IS e L E G U M E S
«
Representante da Bomba Manual “ Express P ompe’’ dos os tamanhos com palha de milho ja
|jj ripada, de l . a qualidade. Meios en-
A M ELH OR D E T O D A S A S B O M B A S M A N U A IS Ó chergões e enchergões inteiros: Col- R Praça 9a Republica L
Hl
p choaria para revender. Eucarrega-se g
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforço. ar de todos os serviços deste ramo e g PONTE DO SOR
Para Iimpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga- K* ainda dos de albardeiro, deslocando- R
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc. S se a qualquer terra se for necessário. §
H Tem sempre á venda burniz, alb a r-ff
I Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode £3 das, albardões á campina e todos os R
roso extinctor de incêndio. §f acessorios. fjj
a mm &Fil
Rua Da? Hlonfeiro—POÍÍTÊ DO SOR
GONCRLO PiR ES
RELOJOEIRO = C O M P R A D O R E S DE L Ã S =
~úmimw.nm
p u b lic o em geral, q u e tem na sua ofi
cin a p e sso a l e x c e le n te m e n te h a b ilita João B aptista da Rosa Zezere.
d o para a e x e c u ç ã o de to d o s o s tra
b a lh o s d e corrieiro, colch o eiro e a l P O N T E DO SOR
bard eiro g a r a n tin d o a m a x im a perfei V e n d e m adeiras de pinho serradas
C o m is s õ e s e C o a v fg n a ç ã e s é em bruto. í n
ç ã o em to d o s o s tr a b a lh o s.
P o d e d esloc a r-se a c a s a d o s E x . mo3 iiJ fL C
Correspondente de Bancos e Com
fregu eses. Rua José F o n t a n a - P O N T E D O S O R
panhias de Seguros
A SSIN A TU R AS
E n c a r re g a -se de todos os serviç o s
Hospedaria de junto das repartições publicas. Em P o n t e d o S ô r , trimestre 2 § 10 ;
Vem a Ponte do Sor? Fora d e P o n t e do Sòr, trimestre 2 g 4 0 ;
K E N R IQ U E HO RTA ílospede-se na Hospedaria
N ú m ero a v u l s o $ 4 0 .
João Nobre Fragoso P a g a m e n t o ad ia n tad o
ROCIO DE P\BRflDTES
Cunlla, na rua Vaz Monteiro.
Rua do B o c a g e - P O N T E DO SOR A N Ú N C IO S
Serviço ds meza esm erado e
Serviço de cosinha esmerado bons quartos. N a l . a linha, c a d a linha ou e s p a ç o
Oficina de barbeiro, cabeleireiro e
e bons quartos. amolador. da lihha $8 0 . N a s e c c ã í) com p e ten te
$4 0 ; P erm a n en te, contra cto esp ecial.
m M ES
TIPOGRAFIA PAPELARIA
Im pressos em todos os- I N e s t a sec ç ã o , e n c o n -
ge n e ro s tais c o m o : tra-se grand e e varia
F a c tu r a s de tod o s os -E - do sortido dc diferentes
papeis, desde o mais
formatos, soltas e pa
ra q u im íc o , m em oran- ! l u x u o s o ao mais simples
duns, papeis timbra- C a i x a s de papel das
] d os, en ve lo p es, postais, acreditadas marcas:
participações de c a Ernani, Record, Da-
sam en to, tabelas, m a lile, Colombo,
pas, circu lares, rela- Leffer, Antomano,
torios, c ó d ig o s , estatu I Dinarah, Toariste,
tos, m énus, p rogra Combate, etc.
m as, réclam es, rótulos
e tod o s os trabalhos i E n v e lo p e s formato c o
q u e d igam respeito á mercial, Iriglez e
arte tipografica A le m ã o
G ran d e sortido em c a r
IMPRIMEM-SE LIVROS E JORNAIS tões de visita, tanto
em b ranco c o m o de luto
Impressões a ouro, praia,
bronze, etc.
F E R R E IR H DO Z E Z E R E
Magnificos papeis para im
B I L H E T E S DE VISITA
pressão, eni branca, Rasan,
EM EXCELENTE CARTÃO afixe. etc.
RJ.
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E DEFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
om us matou:
E’ o dia de hoje uma data por todos os
Q Santo Condestavel Ifg
modos agradavel p a r a os desamparados da N u n c a é demais falar do S an to C on d e sta ve l. Recordar o seu nom e e os se u s finioersarios
sorte e para todos aqueles a quem a min feitos, e levar o p o v o a render-lhe as m elhores h o m e n a g e n s, é um d e v e r , cujo
gua de recursos obriga a recorrer á bonda cum prim ento é m uito grato ao n osso c o ra ç ã o de p o rtu g u ese s. AGOSTO
de e caridade alheias.
Faz trez anos que o Diario de Noticias E, se em todos os tempos se d e v e prestar culto á m em ória de N u n ’ A lv ares, 17- D . Maria Florinda da Silva e a me
depois de uma campanha feliz e sabianunte a mais bela personificação da alma lusa, no m om en to q ue passa, no periodo de nina Albertina Mamede Euzebio.
orientada, conseguiu levar muitas dezenas 18—Aires Fernandes Pires e Antonio Ma
crises e de indicisões que ora se atravessa, é absolutam ente necessário fa zê lo .— ria Ribeiro, em Lisboa e Augusto Dionisio
de povos de todo o Paiz a organizarem fes A lem brança dessa brilhante figura, a mais brilhante das figuras da n ossa historia,
tejos em benefícios dos seus Hospitaes e de Magalhães.
Misericórdias. poderá incutir em nós as su a s en ergias e virtudes; poderá inspirar-nos anim o e 19—Carme de Sousa Zezere, em Alenquer
Iniciativas das mais belas senão a mais cora g em para reagirm o s contra a anarquia q u e nos dom ina; e, a ssim , poderá e D. Flavia Lobato.
bela e caridosa, das organisadas por este 2 0 -D . Joana Duarte Lino Mendes.
ainda levar-nos a reabilitar a Patria, a sa lva -la da sua profunda decadencia, dessa 22—Joaquim Domingues, em Evora, José
jornal, trouxe á amargurada e sombria vi d ec a d e n c ia d ev id a , principalmente, a os p ro c esso s e erros dos últimos tempos.
da dos infelizes o raiar de uma nova auro Cesar de Noronha, em Portalegre, Antonio
r a de esperança, na caridade e no auxilio * R. Freire d’An trade, em Extremos e Ra
do proximo. F a z hoje precisam ente 542 a nos que o ex erc ito po rtug u ês se disposera e se miro Pires Filipe.
*Quem dá aos pobres empresta a Deus» 2 4 —João Batista da Rosa..
ordenara a duas lég u as de Leiria, para, no dia s e g u i n t e ,— em l 4 de a g o s to de 25—D. Margarida Vaz Monteiro e Silva
“Amemos os pobres como a nós mesmos« 13 8 5 ,— travar com o ex erc ito de C astela a m em o r á v el b t t a l h t de A lju b a r ro t a , o
sã o duas frases sublimes que siutetisam 26—João Casiniro Bolau, em Portalegre.
toda a essencia do bem e fazem do homem mais n otável, porventura, dos feitos de arm as q u e a nossa historia regista. Parílfla
o irmão do homem 1 E, falando desse notável feito militar, realisado na vespara da A s s u n ç ã o de
Estendamos sempre a nossa mão a quem
Para a Figueira da Foi., partiu ha dias
N o ssa Senhora,"— em que as tropas portuguesas, a le n ta d a s.c o m a su a cre n ç a, pre a veranear o nosso estimado assinante e
precisa do nosso auxilio e lcmoremo-nos
que uma das mais queridas rainhas de Por
paradas com os confortos religiosos e cheias de fé, mais u m a v e z se cob ria m de amigo sr. Manoel Martins Cardigos e sua
g lo ria ,— lem bram o-nos sem pre de N u n ’ A lv a r e s , dessa figura sublime de heroi e Ex.m‘ familia.
tugal, já nada tendo de seu com que mitigar
a miséria alheia, chegou por fim ela pró de S an to.
—Para Oliveira de Azemeis em goso de
pria a estender a mão á caridade alheia férias, partiu o nosso presado assinante sr.
F o i sob o seu c o m a n d o q u e os n ossos soldados, redobrando sem pre de e n Antonio do Amaral Senblano, digno escri
para repartir com os famintos e esfarrapa
dos ! fxem plo admiravel que fez dessa rai tusiasm o e b ra vu ra, desbarataram , então, com h eroism o e c o m o leõis, 0 e x e r c ito vão de Direito nesta comarca, e sua esposa.
nha uma santa, incarnação'perfeita da Ca castelhano, decidindo assim da sorte do reino po rtu g u ês e da sorte da s u a inde- Regresso
ridade I pendencia, no inicio do periodo mais glorioso da historia patria. Regressou de Portalegre onde esteve du
Mas, D. Izabel, a Rainha Santa, pratica E s s a p u g n a , encarnicida e violenta, de q u e 0 rei de C as tela saíra c h e io de rante algum tempo a procurar alivio para
va a Caridade pela Caridade. os seus padecimentos, a Sr .* D. Lucilia de
ve rg o n h a, essa brilhante vitoria a lcançada por N u n ’ A lvares, «verdadeiro triunfo
O seu coração de ouro, relicário pleno Souza Rasquete, nossa presada assinante.
de todas as virtudes, era um manancial on do patriotismo e do valor militar,» confirm ara a dinastia de A v iz , e déra ao S a n to
de se poderiam beber os mais belos exem C on d e sta ve l, servidor da Patria a tra ve z do rei, as palmas do mais destem ido e v a
plos de fé e amor do proximo! lente ge n e ra l da P eninsula. VIDA OFICIAL
As suas milagrosas mãos tão bem sabiam
— Mas o valor de N u n ’A lv ares, c o m o gu erreiro, n ão 0 atesta só A lju barrota,
distribuir o pão ao necessitado, como tra Foi nomeado facultativo
tavam carinhosamente das pustulas repu em q u e ele se batera contra a fidalguia do reino e contra a s u a Rainha, pelo Rei
gnantes dos leprosos 1 que o povo elegera, pelo p o v o q ue era a alma da Patria. municipal do 1.° partido des
Os seus ólhos tanto se iluminavam com A in d a em outras batalhas, ob ro u 0 C o n d e sta v e l prodígios de valor. ta vila o nosso presado amigo
o sorriso dos felizes, como sabiam chorar
juntamente com aqueles a quem a desgraça E assim foi que em 1384, as tropas castelhanas, q ue inv ad iram o A len te jo , sr. Dr. João Pires Pais Mi
e a infelicidade faziam verter lagrimas 1 foram por ele heroicam ente derrotadas em Atoleiros, 110 c o n c elh o de F ro n te ira .
Verdade seja que Portugal nunca des
guens.
(Neste logar, «bem convinhavel,» c o m o 0 classificára, 0 heroi, um m o n u m en to já
mentiu as suas nobres tradições de fidalgo, d evia ter sido erigido, a perpetuar a im portancia da vitória que ali c o lh e u a nos — Pela Comissão Adm inis
hospitaleiro e caritativo, tendo sempre as
suas mãos abertas para prodigalisar o bem, sa g ente,— a im portancia q u e ela te ve pelo en tusia sm o e c o r a g e m q ue l e v o u ao trativa da Gamara, foi nomea
socorrendo os necessitados. ex erc ito po rtu g uês). . do vogal da Comissão Perma
Hoje, âmanhã e depois vão realisar-se — N u n ’A lv a r e s n ão q u is descansar a i n d a . . .
em Fonte do Sor as tradicionaes festas a
nente de Avaliação, o nosso
E em outubro de 1385, querendo inutilisar por com pleto o ex erc ito in im ig o,
Nossa Senhora dos Prazeres, cujo produ
transpôs a fronteira em Badajó s, tom ou a lg u m a s terras de Castela, e, d ep ois de
estimado assinante sr. Anto
eto reverterá a favor do cofre da Santa Ca nio Pais Branco.
sa da Misericórdia d'esta vila, benemerita implorar do C e u a vitória para as s u a s armas, v e n c e u mais u m a v e z as hostes c a s
instituição que tanto bem tem prodigalisa- telhanas, em bora « n um erosas co m o as herva s d o c am p o» , na batalha de V a lv e r d e . — Foi nomeado escrivão das
do aos pobres. Atendendo ao fim beneméri
to e altruísta a que visa a citada festa, é
F oi, por assim dizer, 0 fim da luta entre P ortu ga l e C a s te la . . Execuções Fiscais do Munici
de esperar que tanto pobres como ricos, C o m mais esse triunfo colhido pelos p o rtu g u ese s, os castelhanos, v e n c id o s pio, o nosso presado assinan
iiaturaes e forasteiros, saibam correspon em su a s próprias terras, sentiram-se impotentes. E em i 4 o 2 , assen to u -se n u m a
der dignamente aos esforços da Comissão treg u a por d ez anos, term inando assim a g u e rr a da ind epen d en cia, em que o C o n
te sr. Joaquim Freire de An
promotora dessas festas, auxiliando-a com destavel se destingu ira brilhantemente pela sua b ra v u r a e pelo s e u heroism o, alia drade.
u9 seus obulo9, e abrilhantando-as com a
sua presença. dos sem pre á fé em D eu s, que lhe m ultiplicava as en ergia s e lhe a lentava 0 c o
V. F. ra ç ã o . Guarda N. Republicana
*
Já s e e n c o n t r a m e m P. d o Sòr, d e s d e o
O tem po foi correndo, e 0 reino entrára em p a z . . . d i a 30 d e J u l h o , a p r i m e i r a f r a c ç ã o d o
E N u n ’ Alvares, personificação do patriotismo e da heroicid ad e cristã, q u e r e n . pessoal que h ad e com p õr e Secção d a G u -
»
C O LCH O AR IA ABR A N TIN A
_ DE -
MANUEL PE MAT05
Ramiro Pires Filipe a
i
MANUEL FERINO LOPES
Rua M a r q u e z de P o m b a l m NEI/E5
0i
Loja de Fazendas, Mercearias e Miudezas 1 ftB R fln T E S C om pra e vende :
— = E SP E C IA LID A D E EM CHÃ E CAFÉ = — 1ÉJ &
gj Oratide stok de colchões para to- S
„
CEREAIS e LEGUMES
g ;
Representante da Bomba Manual “ Express Pompe’’ dos os tamanhos com palha de milho §
0 ripada, de l . a qualidade. Meios en- §
A M ELHOR D E T O D A S A S B O M B A S M A N U A IS SS chergões e enchergões inteiros: Col- p praça 9a Republica
§ choaria para revender. Encarrega-se g
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforço' || de todos os serviços deste ramo e jg P O N T E DO SOR
Para Iimpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga- gí ainda dos de albardeiro, deslocando-
rageSj regas de chuva, caiações, ele., etc. | s e a qualquer terra se for necessário. §j
gj Tem sempre á venda burniz, a l b a r - p
Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode £S das, albardões á campina e todos os 0
roso extinctor de incêndio. || acessorios.
g PREÇOS OS MAIS MOD1COS §
Ruas Roõrigues 3e Sreifas e 1.° õe Dejembro b js m m m m m m a s tm a a s a s & ts m
m
Ponte do Sôr GONÇRLO PIRES Rua Da? RTonfeiro—PORTE DO SOR
R E L O J O E IR O = C O M PR A D O R E S DE L Ã S = ,
A v e n i d a C i d a d e de Lille
Estabelecimento de Mercea
Fazendas de lã e algodão, re- rias, vinhos, azeites, palhas
trozarla e foljouterias | = | » 0 \T E 5 )0 8011 = e cereaes
^MAQUINAS PARfl C O S E R |
a Loja de solas e afanados das prin- — DE -
P e rf u m a r ia s, m ercearias, ferragens, & cipais fabricas de Alcanetia, Porto e fj da acreditada marca &
farinhas e artigos para c a ç a d o r .
Guimarães. 0 SIMPUCIO JOAO ALUE5
Sortido de pelarias finas, tais co- k
RU A V A Z M O N T E IR O
tí mo: calfs, vernizes e pelicas das me- §[ A v e n i d a C idad e de Lille — PONTE DO SOR
® lhores marcas estrangeiras. Formas S
gg para calçado, miudezas e ferramen-
Ponte do Sô r u tas para sapatarias. f» (3 Vende em P o n te d o S ôr, a f Sorfiõo completo em cor3oaria
Oficina de sapateiro. Calçado por H •0 e m p r e g a d a TEREZA MANTA. §
y medida e concertos,
tj Especialidade em obras de borra- ^
» cha. Esmerado acabamento e solidez. St Encarrega-se de todos os %
V. Ex.as desejam adquirir mobí MtÇflS AO ALCANCE DE IODAS IS BOLSAS a concertos em maquinas *Sin- ^ Bilhetes de visita
lias de bom gosto e de perfeita so. g K * 7 "*' |) E m otim o c a r tã o , im prim em -se na
lidez ? T i p o g r a f i a F erreirense — Ferreira d o
Jmmmumi
Zezere.
Fazei as vossas encomendas na João Baptista da Rosa
marcenaria de
PONTE DO SOR
Lucio de Oliveira V e n d e m adeiras de pinho serradas
PONTE DO SOR
28
1927
Q U IN Z E N A R IO N O T IC IO S O , L IT E R Á R IO , R E C R E A T IV O E DEFENSO R DOS IN T E R E S S E S DA R E G IÃ O
Q u em pe r co r r e r certas regiões do
TT JV C G R IT O ID IE
(Continuação da 1.* paginaj
R E V O L T A
Mia Elipft
veio contribuir para o bem c o m u m , m as pelo contrario, con trib u iu para a d e s a
C dito Alentejo, n o m ea d a m en te as do flniD ersarios
g r e g a ç ã o da familia destruindo a felicidade dos seu s m em bros.
districto de P ortalegre, ainda encontra, AGOSTO
Daqui pode tirar-se um a primeira c o n c lu s ã o que se tradus no dev j r q u e teem
a qui e alem, importantes vestig io s d as
os go v e rn a n tes de declararem sem efeito alg u m os preceitos estab-1 :cidos por 27-D r. Horacio de,Carvalho,em Maca/t
civilisaç õe s prehlstor iens, apesar de
essa lei. e a menina Elaner Rocha Costa, em Gal
m uitos dêles j á terem sido com pleta veias.
N o dia em q ue isto se fizer, a socied a d e p o rtu g u esa iniciará u ria n o v a éra
m ente destruído*, d ev ido á ign o ran
de paz e de confo rto no seio das familias.
c ia de muita gente pelo seu valor his-
A té lá, porém , n ão d e v e m o s crusar os braços d eix a n d o a v a n ç a r o fu rac ã o
SETEM BRO
torico o u artístico. 1—Antonio Jordão Falcão Ferreira, em
demolidor do bem -estar de tanta ge n te q ue a m a n h ã pode debater se na a n g u s tia
Q u a n ta s v e z e s nâo terá acontecid o Montargil.
em que a lg u n s infelizes, vitim as da péssim a orientação j á aponlada, vivem su p o r 4 -M enina Maria Angélica Fontes Man
q u e certos hom ens sem q ualq u er n o
tando a c usto um a ex iste n cia transform ada para êles num fardo bem pesado.
ç ã o de q ue seja a historia ou a arte,
T o r n a se n ecessário com bater c o m d esa sso m b ro todos aqueles q u e n ão s a
ta.
5 —Dr. José Lobato Salteiro.
a o abrirem um poç»>, esc a v a re m u m 7—Os meninos Francisco Fontes Manta e
bem , (ou não querem) reagir, libertando-se dessa onda de lama que p o c u r a s u b
aterro, ou r em overem m ontes de p e Angelina Fontes Manta.
mergi-los arrastando-os muitas v e z e s até a o reino da ignom inia.
dras, n ão terão en contrad o um o b je
c to de barro, de ped ra, o u de ferro,
E se algu m a coisa nesse cam inho se con segu ir, será uma v e r d id e ir a vitoria De Disifa
para aqueles que, co m o eu , desejariam que to dos os p o rtu g u ese s s o u b e s se m e s
c o m form as bizarras, c ob ertos de ter Encontra-se em P. do Sor a nossa esti
q u e c e r aquilo q ue de m a u existe, en v e n e n a n d o os espiritos ao ponto de se e s mada assinante de Lisboa, Sr.' D. Joana
ra ou c a r co m id o s pela ferrugem , e que
q u ec ere m certos princípios q u e d eviam ser record ad os a cad a instante pois só Rosa Varela Tavares. - A visitar suas f a
a m aior a ten çã o q u e lhes podem dar
assim se pode c o n s egu ir em P ortu ga l herdeiro das tradições q u e huje in v o c a m o s milias tambem aqui estiveram os nossos es
será a c a b a n d o de o s fa zer em p e d a timados assinantes de Lisboa, Antonio Mar
com entusiasm o e q ue m uitos c h e g a m a com bater, m ergu lh a d os 11a ign o r a n c ia
ç o s , sem seq uer suspeitarem o alto v a tins Sangatiha; de Barquinha, Francisco
q u e deprim e e q ue é necessário destruir fa zen d o luz nos espiritos e x tr a v ia d o s da Martins Cardigos e familia; de Santa Eu-
lor histo rico o u artístico q u e poderá
ter, o q ue para eles nada mais era q ue boa e sã doutrina. lalia, Antonio Satronino Gomes e esposa.
um sim ples c a c o ? ! C h a n ç a , Ju lho de 1 9 2 7 .
A N T P 2RO L O P E S B E L O P artiram
Q u a n ta s ve ze s ao talharem a terra
coní a picareta ou com a e n x a d a , n ão Para as Caldas da Rainha, os nossos
presados editor José Pereira Mota e Ex.m‘
te rã o posto a descob erto sepulturas Familia, administrador Antonio Augusto
milenarias que a c a b a m por destruir A Festa em honra de Nossa Dr. Pires M iguens e Dr. Pimenta
Ferreira e José Nogueira Vaz Monteiro.
Jacinto, que as ofereceram a favor
c o m tudo o q u e lá en contram , na a n Senhora dos Prazeres da festa.
Para o Gerez—o nosso estimado assinante
cia de descobriem o c u lto s tezouros, sr. João Albertino Pais Andrade e esposa.
fa z e n d o assim desaparecer valiosos e Como haviamos anunciado, reali Doente
interessantís sim os elem entos de e s t u saram-se nesta vila, nos dias 14 a
d o da vid a e dos c o stu m e s dos p o v o s 16 do corrente, os já tradicionais pnRn os nossos posses Encontra-se doente de cama, já ha bastan
te tempo a Ex.'» Sr .“ D. Julia do Rosário
p r im itiv o s ? ! festejos em honra de Nossa Senho P e l o Ex . m0 S r . A d m i n i s t r a d o r d e s t e c o n Paula, esposa do nosso estimado assinante
A in d a ha dias fom os inform ados de ra dos Prazeres, a beneficio da San c e l h o , S r. T e n e n t e Ant onio Fal cão, foi- nos sr, Jacinto Lopes.
q u e na herdade «Valle de Colmeias», ta Casa da Misericórdia. e n t r e g u e a quantia de soSoo, para ser d is
Ou porque a isso se opoz crise f i t r i b u í d a p e l o s p o b r e s p r o t e g i d o s d e "A
sita nos a rr ed o r es de A ld eia V elha de
M o c i d a d e » , t e n d o s i d o c o n t e m p l a d o s oS
S a n ta M a rgarid a, propriedade perten nanceira que atravessamos, ou pela s e g u i ntes:
fa lta 11e propaganda que se fe z
cente a o Sr. A n ton io Joaquim de C a r
valho, se an d á ra p r oced en d o a e s c a sentir em parte, 0 certo é que, este go,
E m i l i a S e v e r i n a , 5$oo, J o a q u i n a S a r a m a -
5$oo, Mar i a C o n s t a n t i n a ( d o C a r e t a )
Soi e moscas
ano, a festa não arrastou a Ponte 5 $oo, Mar i a P i l a t o s , 5800, J o s é A m e i x a ,
v a ç õ e s ju n to a um « d o lm e n » — monte Com uma casa regular e fazendo parte
5 § o o , Joa n a Mar i a S a p a t e i r a , 5$:>o, Ma r i a
de pedras, s e g u n d o a propr.ia e x p r e s do Sor a imensa multidão que nos do programa dos festejos em honra da Se
J o a n a V i c t o r i n a , 5 $o o , A n t o n i o E l i s i a r i o ,
s ã o do d on o da propriedade— foram anos anteriores aqui costuma acor nhora dos Prazeres, realisou-se na 3,a fei
5$:>o, Ma r i a B e n v i n d a , 5 $oo e A m a l i a Ma-
e n c o n tra d as d u a s sepulturas em pedra, rer. Não deixou no entanto de rea- r i a n a , 5 $o o . ra, 16 do corrente, nesta vila, uma excelen
te corrida de vacas, gentil e generosamente
Em n o m e d o s c o n t e m p l a d o s a g r a d e c e
u m a m aior que a outra, co n ten d o dois lisar se com explendor, tendo todos cedidas pelo abastado proprietário de Evo-
mos re c o n h e c id o s a Sua Ex.4 a sua valiosa
esq u ele tos perfeitamente intactos, e s os números do programa sido cum oferta. ra, sr. joâo Lopes Fernandes.
queletos que os c a v a d o r e s red u zira m pridos por completo. Esta corrida despertava um enorme en
a pedaços, c o m o vindicta por nada de A festa iniciou-se pela entrada tusiasmo na «aficion» não só pelos elemen
tos que compunham 0 "cartel», como pela
valor lá tergrfi en c on tra d o. na vila da antiga imagem da Se justa fama de que o gado vinha precedido,
flm iG O S UUE PflRTEíT)
' ^ ' I T o s s o o b se q u io so informador n e nhora dos Prazeres, acompanhada é, pode dizer-se, a melhor que aqui se tem
cessitan do dias depois de visitar esta da filarmónica local, sendo aguar Retirara n ha dias desta vila para Pala- realisado até hoje. Lidaram a cavalo, em
herd ade, ainda c o n s e g u i u , rem ov en d o dada á entrada da ponte por gra n frugell,—Espanha- , os nossos presa los primeiro logar o sr. josé Augusto Ferreira,
amigos D. Tomaz Gatius, que durante al dos Riachos, um novo que promete, que
a terra no local da e s c a v a ç ã o , e n c o n de numero de fieis, seguindo dali farpeou com bastante inteligencia duas das
guns anos aqui esteve estabelecido com f a
trar u m a s esquirolas do cra n e o e a para a Igreja M atriz. Procedeu-se brica de preparação de cortiça, e seus f i vacas, colocando alguns ferros compridos
c a b e ç a de u m fém ur, frag m en tos q u e depois á abertura da quermesse, on lho e sobrinho D. Juan Gatius e D. Miguel e curtos, pelo que foi justamente ovacina-
de se viam muitas e valiosas pren- Gelpi Ferrer. Tiveram na estação do cami do, especialmente na ocasião em que pren
pen>a en viar para o M u s e u da H isto
nho de ferro , uma despedida afectuosa por deu um par de bandarilhas a duas mãos. O
ria N atu ral. das, executando a Filarmónica Pon seu trabalho que satisfez, tem a valorisà-lo
parte de alguns amigos que, desta forma,
S e g u n d o nos d iz 0 m esm o S en h o r tessorense um belo concerto e sendo lhes quizeram patentear a consideração e o desconhecimento completo que o cavalei
p a r a c e q u e na m esm a propriedade e por essa ocasião queimado um vis estima em que os tinham. Partiram bastan ro tinha dos cavalos qne montou, os quais
toso fogo, preso e do ar. No 2 .° dia te gratos pela hospitalidade com que nesta lhe foram cedidos por dois amigos. Fran
em local relativamente prox im o e x i s
vila haviam sido acolhidos, e deixam gra cisco Pinheiro que lidou a 3.“ da manada
te um outro «dolmen» sem vestijos de realisou-se a festa de igreja e pro que era bravíssima, soube-lhe aproveitar
tas recordações não só pela lhaneza 4o sen
vio la ç ã o . cissão, as quais decorreram na me trato, como ainda por serem D. Juan e D. as faculdades, colocando alguns ferros, pe
B o m seria q u e este s e g u n d o m o n u lhor ordem, percorrendo esta as Miguel dois excelentes desportistas, o ulti lo que no final foi chamado á arena. Me
principais ruas da vila. A ’ noite mo dos quais cultivando 0 foot-ball, fo i lhor trabalho produziria se mantesse um
m ento não tivesse 0 m esm o fim que cavalo de mais pé, pois que, o que levou,
t e v e o primeiro, e, q u e no c a so de nova exibição da filarmónica local, um dos melhores ornamentos de um dos
clubs locais. alem de ter a mania de se pegar, era um
quererem abri-lo, 0 fizessem ao m e arraial, e fogo de artificio■ No 3 J Que tenham feito uma viagem feliz e go- perfeito comboio de mercadorias. D o s
n o s na presença de a lg u e m que podes- e ultimo dia das festas realisou-se o sem em companhia dos seus, as venturas «Peões» ha a salientar o trabalho de Joa
torneio de tiro aos pombos e uma de que são dignos, são os nossos melhores quim Durão, distincto’ amador que cuadju-
se colher q u ae sq u e r elem entos q u e vou com mestria a corfida, concorrendo
p u d e ssem interessar a o estu d o das g e primorosa corrida de vacas, de que votos.
em grande parte para o seu brilhantismo e
ra ç õ e s prehistoricas e q u e evitasse noutro logar damos a resenha, ten Pereira Brito, que esteve incansavel, colo
tam bem q u e essas p e d ta s q u asi s a do 0 torneio em que estavam inseri- cando alguns pares regulares, seguido de
g r a d a s q u e durante m u itos milhares tos 14 atiradores, dado 0 seguinte coisns que inre.iessnm |
Américo dos Santos, que procurou agradar,
colocando alguma ferragem. Os restantes
de a n os repo usara m no seio da terra, resultado. l.° premio, um lindo re mostraram cortar muito prego o que a nos-
No dia 31 do corrente, na Administra
tivessem um fim um p o u c o mais g l o lógio de algibeira marca Cortebert, ção deste concelho, deve proceder-se á ar j so ver é mau prenuncio para quem deseja
rio so do que servirem de pia para em prata cinzelada, fo i ganho pelo rematação dos trabalhos de execução de seguir a arte de Montes, de todas talvez a
sr. Alexandre Pais, de Seda. 2 .° terraplanagem de parte dos lanços da estra de mais duros esninhos. Os rapazes de bar
s u ín o s . V. F. rete, valentes como sempre, pegaram reso
uma linda cigarreira em prata, com da nacional N.° 65, compreendidos entre a
Herdade do Rasquete e Montargil e 0 Alto lutamente todas as vacas que o director da
Imposfo 9e transação estojo, foi ganho pelo sr. Dr- Fran de Parceiros e a mesma vila. corrida determinou. As. melhores pegas po-
Pela divisão a que se procedeu na cisco Pais Pimenta Jacinto, de Q al | rém, foram a de cernelha na ultima vaca,
—Afim de se tomarem providencias para j i-por Estevão e Chico Roldão e a de cara,
Direcção de Finanças deste distric veias e 3 .° um relogio, tipo desper 0 abastecimento do país no corrente ano j por Adelino, que por ser a primeira vez,
to, é do montante de 68 .385 S 00 , a tador , assente sobre base de mármo cerealífero, todos os possuidores de aveia, ce acertou bem com 0 numero da porta.
re, ganho pelo sr. Antero Teixeira, vada, centeio, fava e azeite devem declarar Ha que felicitar o lavrador sr. João Lo
verba com que este concelho tem de na Bolsa Agricola, ate' ao dia 31 do cor
de Seda. O ju ri foi constituído pe pes Fernandes, pelo excelente curro que
contribuir para 0 imposto de transa - rente, as suas existencias. apresentou de bravíssimas e bem tratadas,
ção. Constituem a Junta do Impos- los srs■ José Vaz Monteiro (presi — A abertura da caça no visinho concelho vacas e que bem mereceu a chamada espe-
to sobre Transações, alem do Ex-m° dente), Marçal Nunes Adegas e de Aviz, no corrente ano, é na dia 1 de Ou i ciai que lhe fizeram. Esperamos que não
Primo P. da Conceição■ O produeto tubro. I seja esta a ultima vez, que Sua Ex." nos
presidente da Comissão Administra -
liquido do torneio fo i de 1.073 $ 00 , proporcione mais uma tarde bem passada.
tiva da Camara Municipal, os srs. E por hoje mais não diremos, reservando-
João Pais Branco, por parte do Co incluindo as quantias de 34 $ 50 , nos para 0 fazermos lá para Setembro, que
— Eu tinha um filho que nunca me d e u um
mercio, e Daniel da Silva por parte 66$00 e 65 $ 00 , ganhos na arrema d e s g o s t o . Ma s De u s l e v o u - m’ o. segundo nos parece vamos ter touros de
da Industria e R aul Carrilho, como tação de espingardas respectivamen — Co m que idade morreu el e ? morte.
escrivão . te pelos srs. José Vaz Monteiro, — Se i s m e s e s i ncompl et os ! Hl Chico Rita
A MOCIDADE 3
Limpesa publica
M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior pomsos mmisos
74 1 )4 5 (5) 1 )3 8 (9 ) N esta terra não se sabe o q u e seja V e n d e m - s e 150 a 2 0 0 , b o n s p a r a
1$37 (4) um varredor pois q u e m uito raras ve- torn eios.
73 1 )4 4
ses aparece su a Ex.® . . a va sso u ra
em todas as ruas se encontram m on
tes de lixo q u e a s galinhas q ue nesta
Edital Q u e m pretender dirija-se a S im -
plicio João A l v e s , n esta vila.
fluíomoDel Sor3
E n con tra m -se bastante adiantadas industrial se a c h a c o m p r e e n d i d o na U m a m orad a d e c a s a s t e r r e a s . c o m
as obras da c o n s tru ç ã o deste n o vo m e tabela 1.* a n e x a ao reg u la m en to d a s celeiro e c a v a le r iç a s nas ruas M ig u el
lhoram ento q ue um g ru p o de am igos indústrias i n s a lu b re s , i n c ó m o d a s , p e B o m b a r d a , e C â n d i d o d o s R eis, d e s
V e n d e - s e um em b o m uso e em do Rossio se prop oz construir, d ev erv rig o sa s ou t o x ic a s , a p r o v a d o pelo d e ta vila . Q u e m pretender dirija-se a
c on ta. do ser in a u g u ra d o no prox im o inverno . creto n.° 8 :3 6 4 , de 25 d e A g a s t o de A n to n io A u g u s to Ferreira, q u e d á e s
Dirigir a esta r e d a ç ã o . Correspondente X X X. 1 9 2 2 , s e n d o um estab elecim en to de cla r ec im e n to s.
4 A MOCIDADE
CBEBHfi®EEfi®EiSEEE8E£S5KB8G®Sí
CO LCH O AR IA A B R A N T 1N A 1
_ DE - « B
MANUEL PE MATOS
Ramiro Pires Filipe MANUEL FEttilMQ LOPES 1
Rua M a r q u e z de P o m b a l
NEUES
iii mm&fii«
Ponte do Sôr GONÇPlLO P IR E 5 Rua Da? ITTonfeiro—P0HT6 DO SDR
R E L O J O E IR O
= CO M PRAD O R ES DE LÃS =
flDeni0a Ci3a3e 0e Lille Comissões e Consignações
P e ix e fresco e sa lga d o
PODTE DO SOR
CER VEJA
C om pleto sortido de relogio s de sala P ils e n e r a 2 $ 0 0 a g a rra fa. S p o r t,
Vinhos para consumo e exportação, aguar e de algibeira.
P r e l a e M inick a 2 $ 2 0 .
dentes, cereais e azeites C o n c e r to s em relogios de to d a s as
D E S C O N T O S AOS R E V E N D E D O R E S
m arcas, assim c o m o em o b jectos de
VINHOS LICOROSOS FINOS o u r o e prata.
0 SBSHSrH 5 H 5 HSH 5 2 S a S 2 S a S H 5 H S
Fabrica cie destilação de aguardente (o melhor e J a c in t o d a S i l v a l fl M ODERNA ni
mais esmerado fabrico do concelho de Abrantes Kl
COM O FIC IN A DE FU N ILEIR O K O FICIN A DE M A R C EN AR IA Kl
Estes armazéns espoem á venda os melhores artigos Avenida Gidade d 8 Liil8 , DE 10
aos mais B A I X O S P R E Ç O S do mercado- = P O S T E 150 S O R = B Ifl
Pedi preços e condições aos mais antigos armazéns do 10
concelho de Abrantes E n c a r re g a - s e de todos os tr abalhos pj Uj
uj Rua A n to n io M a ria B a p tista p
con c ern en tes á sua arte, garantindo o
JOÃO PEREIRA bom acab am en to e solidez. = f l B R f l F IT E S = jjj
ROSSIO PE ABRANTES Louça de Barro C-l £ sta oficina recentemente montada [(j
K e dirigida por técnico especialisado, l
recomenda-se ao Ex.mo Publico, en- P
Própria para agua e para foguear [}j carregando-se da execução de qual- ff]
ry quer mobiiia, modesta oti luxuosa, uj
V e n d e M a n oel B en to , no R e l v ã o , — Uj por PREÇOS RESUMIDOS.
P o n t e do S ô r . [jj Envia desenhos a quem lh’os re- nj
C asa do P ovo &
a E x p c u t a q u a lq u e r e n c o m e n d a de K qtiisilar.
Para mais esclarecimentos, dirigir OJ
j;
Estabelecimento de Mercea
ts A v e n i d a C i d a d e de Lille
f a z e n d a s d e lá c a lg o d ã o , re- u rias, vinhos, azeites, palhas
w
tr o z a r ia c b lj o u ie r ía s = P O S T E DO SOR ts e cereaes
3 m
§ Loja de solas e afanados das prin- |S 0 - de —
P e r f u m a r ia s , m ercearias, ferragens,
farinhas e artigos para c a ç a d o r.
g
§
cipáis fabricas de Alcatiena, Porto e
Guimarães.
Sortido de pelarias finas, tais co-
g
£í #
™
da acreditada marca
I 5IMPLICI0 JOAO A L l/cS
R U A V A Z M O N TE IR O
ftí
ta
mo: calfs, vernizes e pelicas das me-
lhores marcas estrangeiras. Formas
g
íi :j
J cc
s u s to - ie ir /
&
i
A v é n id a Cidade de Lille — PONTE DO.SOÍ
C o m issõ e s e C o n sig n a ç õ e s
V e n d e m adeiras de pinho
é em bruto.
serradas 11 HToci0a3e”
AVENIDACIDADE DEIILE—PONTE DO SOR
Correspondente de Bancos e Com A SSIN A T U R A S
panhias de Seguros R u a José F o n t a n a — P O N T E D O S O R
Em P o n te d o S òr, trimestre 2 $ 10 ;
E n c a r re g a -se de todos os s e r v iç o s Fora de P o n t e do Sôr, trimestre 2 $4 0 ;
Hospedaria de junto das repartições publicas. N úm ero a v u ls o $ 4 0 .
Vem a Ponte do Sor? P a g a m e n to a d ian tad o
KENHIQUS HORTA Hospede-se na Hospedaria
João Nobre Fragoso AN Ú N C IO S
ROCIO DE flB R flD TES
Cunha, na rua Vaz Monteiro.
Rua d o B o c a g e - P O N T E D O S O R Na 1.* linha, c a d a linha ou e s p a ç o
S erviço de m eza esm erado e
~ ---Si da lihha $8 0 . N a s e c ç ã o c o m p e te n te
Serviço de cosinha esmerado b on s qu artos.
$4 0 ; P erm anente, co n tra c to e sp ec ial.
Oficina de barbeiro, cabeleireiro e
e bons quartos. a m olad or.
O S A U T O G R A F O S N Ã O S E RE ST IT U EM
ífe=í =*=tí=í<=i.e
ANO 2.° N.° 41
Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
5 n
Primo Pedro da Conceição
RED ACTO R:
SETEMBRO
Antonio Augusto Ferreira 1 9 2 7
■
n o ■-7?^N-^na
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor rios interesses da região
fiDMiKÍSTRflDOft—J o ã o M a r q u e s Ga l ado HEDACÇAD— Avenida Cidade de Lille Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO—J o sê Vi egas Facada
} - J o s é P er ei ra Mot a
POnTE D O S O R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE— FERREIRA 00 ZEZERE
COLCHOARIA ABRANTINA
- DE -
MANUEL PE MATOS
Ramiro Pires Filipe MANUEL FERMINO LOPES
Rua Marquez de Pombal
NEWE5
E n c a r r e g a - s e de todos os trabalhos
K ia
A RMAZÉNS DE VENDA E RETEM FABRICA DE DESTILAÇÃO d Rua A n to n io M a ria B ap tista
c o ncern entes á su a arte, garantindo o
Rua da Fonte (vi nhos e Esc r i to r i o) Rua A v e l a r M a c h a d o
= flB R flD T E S =
Rua da Escol a C al de i r a
Rua Avel ar M a c h a d o
Fabri ca de Li cores
I Rua da Fonte
bom a ca b a m e n to e solidez.
S ÍO
Cj Esta oficina recentemente montada ÍJ
Hospedaria de [U e dirigida por técnico especialisado, tn
T o d o s o s n o s s o s p r o d u to s sã o e x c r u p u lo s a m e n t e e s c o l h i d o s e fa . ^ recomenda-se ao Ex.mo Publico, en- [U
h carregando-se da execução de qual- }{J
b ric a d o s a n te s de serem p o sto s á v e n d a , e assim se p r o v a q u e n ão
r e c e a m o s a con c orrê n c ia. __________
K H H R I Q U E HORTA K quer mobilia, modesta ou luxuosa, tn
por PREÇOS RESUMIDOS. pi
[]j Envia desenhos a quem lh'os re- ífj
Pedi preços e condições de venda que são remetidas g ra tu ita R O C IO DE O B R A ÍITE S nj quisitar. [ff
mente na volta do correio u] Para mais esclarecimentos, dirigir ru
Serviço de cosinha esmerado [q em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva.
H 2Sa5H SH SH SaSHSH 5SSESH SHSS
JOÃO PEREIRA e bons quartos.
ROSSIO PE APRANTES Estabelecimento de Mercea
rias, vinhos, azeites, palhas
H
O
MAQUINAS PARA COSER cJí e cereaes
- DE -
@ da acreditada marca @
S a s a do Povo 9
| SIMPUCIO JOAO ALUES
DE I Jlnfnnin DnrSni § S IIs T G K E IR ” @ A v e n i d a C idad e de Lille — PflfjXE DO SOR
Julio Guerreiro Amorim 1 0 -------------------— — - g
sa
I sa Q Vende em P o n t e d o S ôr, a J Sortido completo em cordoaria
A v e n i d a C i d a d e de Lille ‘^ e m p r e g a d a T E R E Z A M A N T A , g)
F a z e n d a s d e lã e a lg o d ã o , re -
= «*O X T E IH > S O R = G rí ------- 0
tro z a ria e W jo u te ria s 1 % Encarrega-se de todos os k
jg Loja de solas e atanados das prin- | |
concertos em maquinas « Sin- ^ João Nobre Fragoso
P e rf u m a r ia s, m ercearias, ferragens, Sj Cipais fabricas de Alcanena, Porto e §
Guimarães. gj J gen. Rua d o B o c a g e - P O N T E D O S O R
farin has e artigos p a ra c a ç a d o r . g " Sortido de pelarias finas, tais co- g t
S mo: calfs, vernizes e pelicas das me- g $3
RUA V A Z M O N T E IR O g lhores marcas estrangeiras. Formas ag O ficina de barbeiro, cabeleireiro e
Ponte do Sôr 3
para calçado, miudezas e ferrameu- §3
tas para sapatarias.
jH Oficina de sapateiro. Calçado por
g, medida e concertos.
fêf
£3
“Ãnoíiom .craãà a m olad or.
ii
ç -■
H Especialidade em obras de borra-
cha. Esmerado acabamento e solidez,
«
is
V e n d e m adeiras de pinho serradas
é em bruto.
fl mocidade”
PRECOS AO ALCANCE OE IODAS AS BOLSAS
V. E x.as desejam adquirir mobí A SSIN A T U R A S
SfcaaBaossraseaaaoaaaaaaaasa R ua José F o n t a n a — P O N T E D O S O R
lias de bom gosto e de perfeita so.
lidez? João Batista da Rosa Em P o n t e do S ôr, trimestre 2 | 10 ;
Fora d e P o n t e d o Sôr, trimestre 2 $4 0 ;
Fazei as vossas encomendas na N úm ero avu lso $4 0 .
PO N TE DO SOR
Vem a Ponte do Sor? P a g a m e n t o a d ia n tad o
marcenaria de
C o m is s õ e s e C o n s ig n a ç õ e s Hospede-se na Hospedaria
A N Ú N C IO S
Lucio de ©liveira Correspondente de Bancos e Com
Cunha, na rua Vaz Monteiro.
Na 1 .* linha, c a d a linha ou e s p a ç o
AVENIDACIDADEDELILE-PONTE DO SOR panhias de Seguros Serviço de m eza esm erado e
bons quartos. da lihha $8 0 . N a s e c ç ã o c o m p e ten te
Encarrega-se de todos os serviços $ 4 0 ; P erm a n en te, co n tra c to esp ecial.
junto das repartições publicas.
O S A U T O G R A F O S NÃO SE RE STITUEM
1
V
\
2 A MOCIDADE
JL JEMl T Y A S O B R E h C H M P ft V ID A O F IC IA L
PE5PEDIPA
L o p e s C ab ed a l. A s in v estig a çõ e s c o n
tin uam .
MOSAICOS
C orresp on d en te A o s p reç os da fabrica e as melhores
C IN E M A ID E A L Juan G itius e M ig u e l GM pi F erre r, ' qualidades.
r e c e a n d o terem c o m e tid o a lg u m a f a l S em pre em e x p o s iç ã o perm anente
A E m p r e z a d e s t e s a lã o d e p o i s da i n au ta in v o lu n la ria a q u a n d o da sua reti nos a r m a z é n s de
g u r a ç ã o d a s n o v a s c a d e i r a s não se t em
p o u p a d o a e s f o r ç o s para a p r e s e n t a r ao p u
b lic o p r o g ra m a s es co lh id os e consta-nos
rad a de P o n te d o Sôr, veem por esta
form a em b o ra tardiam ente, apreserrtar
VenOe-se JO Ã O PER E IR A
CO LCH O AR IA A B R A N T 1N A
_ DE -
m MANUEL PE M/VT05
Ramiro Pires Filipe MANUEL F t K M LOPES
R u a M a r q u e z de P o m b a l
NEUE5
1 'O H T E WO SO R
O em p r e g a d a T E R E Z A M A N T A , g)
-- ------------ _
í g
mvmzm evm
g para calçado, miudezas e ferramen- a m olad or.
P on te do Sôr (3 tas para sapatarias.
H Oficina de sapateiro. Calçado por
g medida e concertos.
|3! Especialidade em obras de borra-
H cha. Esmerado acabamento e solidez. V e n d e m adeiras de pinho serradas
é em bruto.
fl ÍSlociOaOe”
PREÇOS SO ALCANCE DE TODAS AS BOLSAS
V. E x.as desejam adquirir mobí * A SSIN A T U R A S
R u a José F o n t a n a — P O N T E D O S O R
lias de bom gosto e de perfeita so.
lid e z? João "Batista da Rosa Em P o n te d o Sôr, trimestre 2 $ 10 ;
F o ra d e P o n t e d o Sòr, trimestre 2 $ 4 0 ;
Fazei as vossas encomendas na N ú m e r o a v u l s o $4 0 .
PO N TE DO SOR
marcenaria de Vem a Ponte do Sor? P a g a m e n t o ad ia n tad o
UISflO
Or. Joâo Andrade Lobo Varala
N a S a la d a s S essõ es dos P a ç o s des-
Melhoramentos Socais Quando hoje passeavas só e descuidada,
A ’ MARY F...
Tauromaquia
Nos dias 4,5 e 6 do corrente, realisaram- j de extinguir a raiva E co s do Sul
A corrida de seis vacas e dois touros per
se na Praça de Touros desta vila, uma cor Co me mo r a n d o o s e u primeiro a ni versari o pu
b l i cou e s t e bem redigido qui nzenari o um e s tencentes ao lavrador sr. Antonio da Costa
rida de touros e duas vacadas, revertendo 0 ponto de vista da local incerta plendido numero de 10 pagi nas a c ô r e s inseri n Durão, realisada no dia 18 de Setembro na
o produeto das duas primeiras para o Cofre em o jornal, «A Mocidade», de 25 do do, al em de uma magni f i ca e vari ada c o l a b o r a
Praça desta vila, decorreu um tanto irre
da Corporação dos Bombeiros Voluntários, ç ã o graf i ca, a s f ot og r af i as dos s e u s di ri gent es
corrente, so b r e 0 u so obrigatorio do e c o l a b o r a d o r e s , alguns del e s das mai s bri gular. Destacaram-se pelos seus excelentes
entidade prometora dos primeiros dois es lhant es f i g ur as l i t erari as de A l p o r t e l . _ trabalhos 0 cavaleiro sr. Manoel Soares
pectáculos. a ça m o e a panha dos c ã e s por meio A g r a d e c e m o s o numero r e ce bi do e f e l i c i t a
Castelo que teve as honras da tarde e o
Esperava-se que a corrida do dia 4 tives mos s i nc e r a me nt e o no s s o c o l e g a sambrazen-
de rède, c o m o processo infalível para s e , assi m c omo f a z e mos v ot os para qtie a ra bandarilheiro. amador sr. Alvaro Campos,
se unia casa á cunha, dada a circunstancia a j u g u l a ç ã o da raiva, m erece da n os pazi ada ami ga que n’ el e t rabal ha, cont i nue por que foi um bravo. Abrilhantou o espectácu
de ser o primeiro dia da importante feira sa parte j u s to s reparos, e até certo
l o n g o s e pr os pe r os anos a sua nobre mi s s ão.
lo a Banda dos Bombeiros a favor dos
anual que aqui se realisa. Tal não sucedeu quais se realisou a corrida.
e julgamos que a causa principal fo i o ele ponto u n s com en tários hum orísticos, Moca...
vado preço dos bilhetes. q u e pela d ec laraç ã o previa q u e f a z e E s t e e spl endi do d e f e ns or de tudo quant o s e Concerto
Tourearam a cavalo o distincto artista mos, n ão podem nem d ev em ser to ja nobr e e j ust o e que s ob a d i r e ç âo do Vi go
ro s o j ornal ist a sr. Manoe l C o e t a n o de S ou s a
Ricardo Teixeira e o aplaudido amador de m ados na conta de melindre seja para s e publ i ca em Far o, tambem ent rou 110 s e u e.» Tambem na mesma noite se efectuou um
Rio de Moinhos sr. Manuel Soares Caste ano de exi st enci a, pel o que l he e nde r e ç a mos concerto pela banda acima referida, no
lo, e a pé os artistas Custodio Domingos, quem fôr. a s n o s s a s f e l i ci t açõe s. Largo Serpa Pinto, tocando até alta madru
Julio Procopio, Carlos Santos, Manuel Rai 0 u so ob tigato rio do a ç a m o , já 0 gada.
mundo, José da Costa e Antonio Dias e o Fol ha de Alte Foi aberta uma tombola neste aprazível
dissem os, e repetimo-lo mais u m a v e z ,
amador da Golegã sr. Joaquim da Costa não passa de u m a utopia. S e n ã o v e De d i c a d o ás pr ai as e t ermas da linda pr o Lárgo, revertendo 0 produeto para a mes
Durão- Os dois cavaleiros toureara n a con ví nci a do A l g a r v e a c a b a e s t e bel o qui nzenari o ma benemerita Corporação.
jam o s. ~~ de publ i car um numero e s pe c i a l de a s p e c t o so-
tento, tendo cravado varia ferragem larga be r b o onde, a par d ’ uma magni f i ca e bem o ri en
e curta. Deixaram boa impressão no publi Com 0 a ça m o , co m o podem os c a tada c o l a b o r a ç ã o gr af i ca. pr opagandeando a s Salecimenfo
co, pois se mostraram trabalhadores e tibo- ninos d esem pen har as s u a s fu n ções b e l e z a s d ’ aquel a pr ovi nci a, nos a pr e s e n t a uma
t a alguns dos touros lhes saissem bastante ri ca s e r i e das mais b e l a s pr es pe c t i va s do l i t o Após doloroso sofrimento, faleceu vitima
na socied ad e í ral a l gar vi o.
mansos. Do pessoal de pé ha a salientar da terrivel -tuberculose, na madrugada de
uma primorosa gaiola de Manuel Raimun Os de c a ç a , co m o ap a n h a la, pro- 0 A za r uj ense 25 de Setembro, nesta vila, mademoiselíe
do no 6 ° e um expie,ilido par de Durão no c u ia - la e trase-la á m ã o dos c a ç a d o Maria Adelina da Mata Panaca, de 19 anos
touro que lidou a sós, par, que em nossa Ta mb e m e s t e nos s o pr es ado c o l e g a que Vê de idade, extremecida sobrinha do sr. Au
res ? a l uz da publ icidade na f l o r e s c e n t e vi l a de
gusto Ferreira da Mata, comerciante nesta
opinião, fo i o melhor da tarde. Procopio O s de g u a r d a de rebanhos, c o m o Az a r uj a , publ i cou por o c a s i ã o dos f e s t e j o s a
numa tarde de grande azar nada fez com No s s a S e n h o r a do C a r m o que ali s e real i sa- praça.
podem defende-las e aos pastores, das ram no mei ado de Se t embr o, um numero e s p e A extincta era muito estimada pelas suas
que podesse salientar-se, tendo caido al cial, i mpr e s s o a c ô r e s com e xpl endi das g r a v u
gumas vezes e sido colhido se n co.iseque.i- alcateias dos lobos que i n e s p e r a d a r a s e bri l hant ement e c ol a b or a d o, pe l o qu e o qualidades de caracter, pelo que a sua mor-
cias. Custodio colocou alguns pares e co n f e l i ci t a mos . te foi muito sentida. O seu funeral foi con-
m ente o s atacam f
a muleta produzia regalar trabalho, numa corridissimo, de muito povo. Bombeiros
O s de g u a r d a de quin tas e casa s, Voz do Sul Voluntários, varias colectividades, os alu
rez difícil para essa I de. Raimundo e Car
los Santos enfeitaram regular.nente o ca c o m o atacar os g a tu n o s que a tre v id a E s t e bri l hant e s e manar i o a l gar vi o, que na nos das escolas com os seus professores e
chaço do que lhes coube. D o s forcados, u.ua m ente esp eram a oca sião asada para ci dade de Si l v e s se publ i ca s ob a pr of i ci ent e a Imprensa, representada pelos seus corres
pega rija de cara e outra de cernelha, me d i r e c ç ã o do distincto j ornal ist a sr. Henri que pondentes. Organisaram-se varios turnos
o assalto? Mart i ns, a c a b a de e n c e t a r mais um ano de pu
recem especial menção. Ao pisar a arena o b l i c a ç ã o , 0 15.°.
até ao cemiterio, sendo oferecidas muitas
C o m o veem tudo isto sa o c o n s id e corôas.
ultimo bicho, e como estava anunciada a Fel i ci t amo- l o ef us i v ame nt e des ej ando- l he as
lide de um touro em pontas, o publico pro ra ç õ es praticas e racionais que d e s e mai or e s v ent uras. Ao nosso presado amigo sr. Augusto F.
testou ruidosa nente, durante bastante te.ti jaríam os nos respondessem . C o m respei da Mata, enviamos em nosso nome pessoal
po, reclamando que o touro fosse dese abo e no de “\ Mocidade", a expressão do
to á rède, é um belo passa-tem p o p a
lado, o qne não conseguiu, pelo que este nosso sentido pesar.
ra a rapasiada e para os en carrega d os C o r r e s p o n O e n c i a s
fo i mandado recolherão curral sem ser cor
rido. Achinos justa a reclamação, pois de tal s e r v iç o , as quais nas horas v a DeCmrance
que, não permitiu lo a autoridade adminis g a s e q u a n d o n ão pescarem cães p o m o n T n R ciL
trativa a lide em hastes limpas, a Comis Deu á luz no passado dia 18 de Setem
dem entreter-se no aprasivel Sôr, na ITÍau serD iço 3 a conõucçÊío 3 e m a l a s bro, uma criança do sexo femenino, a Ex.m*
são promotora deveria ter avisado desse
facto, o publico, uns dias antes, co.no fez apnnha da bóga o u do barbisco / S r.a D. Ermelinda Monteiro, esposa do es
Pode ser que o n osso a m ig o Mar E' bastante deplorável a forma como es timado assinante de “ A Mocidade” , sr.
pela mudança dp. hora da corrida. tá sendo feita a conducção de malas entre
Dirigia esta o sr. Jo J Godinho de Abreu, çal A d e g a s , ainda p o ssu a aq u e la c e le Antonio Sebastião Monteiro. Parabéns.
Ponte do Sôr e Montargil. Apesar de o
de Benavila. Os touros sairam mansos e bre tarrafa das te rças-fe iias de e n orario marcar a chegada a esta localidade
de pouca corpolencia, sendo o que melhor Vieira Gonçalves
tr udo, para ap a n h a dos j u i z e s ! . . . ás 9,30, o correio aparece aqui sempre por
cumariu o que saiu em segundo logar para voiia das 11 e meia, tendo já por varias ve- f
o amador Castelo. Q u e 0 n osso a m ig o nos desculpe, mas
zes chegado depois da 1 da tarde. Embora
aind a sã o re c o rd a ç õ e s dos tem pos a chefa da estação já tivesse feito a devida
m S S
A vacada do dia 5, realisou-se quasi só em
familia, pois a praça tinha uma assistência
deminuta. Toureou a cavalo o amador M anoel
id os, e porque só assim , poderem os
con segu ir o ceu ! ! . . .
D ese ja ría m os saber com o faser uso
participação ao sr. Director dos Correios
em Portalegre, ainda até á data não foi or
denado qualquer procedimento para meter
GOiíal
Casteío que castigou as vacas_ que lhe solta o arrematante 11a ordem, cumprindo o seu Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Ju
ram com alguns fe n os regulares. Do p essoal da rê ie no cam p o; ou isto é só para dever. Esperam-se providencias.
de pé. Jo sé da Cosia, Antonio D ias , Carlos
Santos e Manual Raimundo, nada fizeram que a vila? nior, Engenheiro-chefe da 4 * Cir
m erecesse menção 'a não ser o medo que mos V alh a - n o s S. Romãx». , Incenflio cunscrição Industrial:
traram na lide, que mais parecia proprio ds
principiantes. Raimundo foi volteado por uma Para terminar, lá vai a ultima p a l a No passado dia 2, pelas 3 horas da ma F a ç o saber q ue Manuel B ento, pre
das vacas, sem consequencias. O grupo de fo r
cados cá da terra esteve diligente mas com vra sob re e x tin ç ã o da r a iv a . drugada, manifestou-se um violento incên tende licença para estabelecer uma
muita infelicidade, pois não conseguiu fazer H a dias d izia-n os um conhecido. dio numa cabana pertencente a Antonio
uma pega boa. Baptista, que foi devorada pelas chamas, Olaria, no local de «Relvão», fre g u e
A troupe «F a z Rir», composta pelos forca N ã o ha d u v id a que a vacina dá r e sia de Ponte do Sôr, c o n c e lh o de P o n
dos Matias Leiteiro e P ilé , mantiveram o p ubli assim como um jumento e 20 fardos de pa
co em constante hilaridade durante a lide sultado, e a p r o v a está q u e no C o n - lha e toda a roupa do seu proprietário, te do Sôr, distrito de Portalegre.
burlesca de uma das vacas. D irigiu a corri c elho de C o v ilh ã , desde q ue os c ã e s conseguindo este salvar-se, por se ter dado
da o nosso colega J o sé Viegas Facada, que E co m o o refetido estabelecim ento
mostrou pescar p ouco do assumpto. foram va c in a d o s, não aparece u mais a coincidência de ter ficado aberta a porta,
pois, quando acordou já estava cercado pe industrial se a ch a com preen d id o na
si ss as ca so alg u m de raiva, e isto ha perto tabela i . a a n e x a ao regulam en to das
lo fogo. Na ansia do salvamento não se
de 12 m eses. M a s . . . eu so u doutra op i lembrou que tinha deitado a mão ao colete industrias insalubres, incóm o das, p e
D edicada ás damas desta vila, fo i no dia 6
levada a efeito uma charlotada promovida nião, resolvia o a ssu n to pelo lado eco- que estava ao seu lado, onde guardava a rig osa s o u tóx icas, a p r o v a d o pelo d e
p elo sr. Joaquim da C osta Durão e dirigida carteira que continha 2.500S00, que as cha
pelo sr. F rancisco H Pinheiro, da Golegã. Li n om ico, a ca b a n d o c o m Institutos, v a creto n.° 8364, de 25 de A g o s to de
dou a cavalo o promotor, correndo um touro mas devoraram e que era todo 0 seu pecú
cinas, etc., e t c . . . M a n d a v a matar t o 1922, sen d o um estabelecim ento de 3 .“
e duas vacas que mal se prestaram á lide, pe lio conseguido á força de incessantes tra
lo qne o seu trabalho fo i bastante prejudicado dos os c ã e s, g a t o s , . . . e até o diabo, balhos. Os prejuisos são calculados para classe com os inconvenientes « F u m os» .
e. a p é o amador sr. Joaquim pereira Brito e
os profissionais Raimundo e Carlos Santos não a p a re ce sse ele em figura de c ã o . cima de trez contos, ficando 0 Antonio Ba S ã o , por isso e em conform idade
alem de outros elementos. Esta diversão pro Perante tal descoberta, tiv em os que ptista na miséria.
porcionou ao publico uma tarde bem passada c o m as disposições do m e sm o d ecre
de franca gargalhada. nos render, dando por mal em p regad a to, con v id a d a s todas as pessoas inte
U m infeli? a a r a l i f i c o a o a b a n d o n o
a cam p an h a q u e ha 12 m eses e n c e t a ressa d as a apresentar, por escrito, na
El Ghi c o- ^i to Luiz Diniz Mexe, é um velho de setenta
m os na luta contra a raiva. 4 .1 C irc u n s c r iç ã o Industrial, com sede
e tantos anos que trabalhou sempre até que
A p liq u e - s e el atento. em E v o r a , no L a r g o A le x a n d r e H e r
as forças lhe permitiram. Ha já quasi um
C ovilhã, 2 9 — I X — 927. ano, foi acometido de paralisia, não poden c u la n o n.u 7-2 .0, as su as reclam ações
Perdeu=se Jaime Robalo Cardoso
do desta forma angariar o seu sustento e
não tendo uma casa onde possa abrigar-se.
contra a c o n c e s s ã o da lice n ç a reque
Me d i c o Ve t e r i ná r i o Tem passado aquele desgraçado todo o ve rida, no p ra zo de 30 dias, contados da
D u ra n te o s dias de feira na estrada
rão estendido á torreira do sol e agora co data da p u b lica ç ã o dêste edital, p o
de P onte do S ô r a G a lv e i a s , uma c i mo começasse -a chuver, lá conseguiu ser dendo na m esm a Repartição ser e x a
garreira de metal, d e v a lo r estim ativo. instalado num chiqueiro desprovidode rou m inad os os desenhos e m ais d o c u
P e d e se á p e s s o a que a tenlia e n
contrad o, a finesa d e a entregar «ao
FIG© S E S 0 pas e alimentação, sendo provável que 0
infeliz tenha de morrer á mingua. E' para mentos juntos ao processo .
lastimar que tais casos se deem numa terra E v o r a e Secretaria da 4.® C irc u n s
sr. F ra n cisco H enriqu es P in heiro, na P ara d estila ç ão, c o m p r a q u alq u er onde existe uma casa de beneficencia, onde
G o l e g ã ou a seu pai o sr. L a r l o s P i q u an tid ad e da n o v a colheita. o infeliz já devia estar internado, pois 0 c riç ã o Industrial, a i de Setem bro de
nheiro, em G a l v e i a s , q u e lhe d arão Fa bri ca de di st i lação de pobre paralítico apesar de viver numa ha 19 27.
ti viçaras. bitação de suinos nem como estes é ali 0 E n g e n h e ir o - c h e f e
J O Ã O PER E IR A mentado. Parece que com a reforma dos
Rossio de A b r a n tes novos estatutos da Misericórdia é esta
obrigada a albergar um individuo como
Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior
3 0 C O l^ T O S
E m p re sta m -se a juro, s o b s e g u r a s
Ven3e-se
U m a m o r a d a d e c a s a s c o m altos e
este desgraçado, visto que para isso recebe
todos os anos um subsidio do Governo.
Pedem-se providencias a quem competir
VBNDE-SE
A C a s a p r o x im o á C a p e l a de S a n to
para que acabe 0 sofrimento daquele des
g a ran tias. b a i x o s , quin tal e c a v a la r i ç a , situad a venturado e se evite que toda a gente este A n to n io n esta v ila , on d e m orou 0 sr.
Informa Artur de O liveira, em G a l na R u a V a z M o n te iro nesta vila . D i ja e presenciar tamanha miséria. M a n u el D io n is io . D i r i g i r a M a n u el M .
ve ias. rigir a esta red a c ç ã o . ‘Pina de Castro C ardigos.
4 A MOCIDADE
l i
\ C O LCH O A R IA A B R A N TIN A
_ DE -
MANUEL DE MATOS
Ramiro Pires Filipe MANUEL FERMiNQ L0FE8
R u a M a r q u e z de P o m b a l
NEUES
m a s rmeira a
roso extinctor de incêndio.
PREÇOS OS MAIS M 0D 1C0S
i jsagasKssssaaaacíaagaagai
Ruas Rodrigues õe Sreifas e 1-° õe Dejembro
G O NÇftLO PIRES Rua Da? RTonfeiro— P0ÍITE DO SOR
Ponte do Sor
R E L O J O E IR O
= C O M P R A D O R E S DE L Ã S =-
Ruenifla Ci3a3e 3e Lille Comissões e Consignações
Peixe fresco e salgado
iO O O f PODTE DO SOR
C E R VEJA
C om pleto sortido de relogios de sala P ils e n e r a 2 $ 0 0 a g a rra fa. S p o r t,
DE e de algibeira.
C o n c e r to s em relogios de todas as P r e t a e M -inick a 2 $ 2 0 .
(F U N D A D O S EM 1884 )
s r b r o s oe D e s m n c f i o oe n c u n R o e n T e s e oe lic o r ê s
J a c in to d a Silva | fl MODERNA |
(O melhor e mais perfeito fabrico da região)
D e p o s ito d a C e r v e j a E S T R E L A e de to d o s o s p r o d u to s d esta fa b r ica COM O FIC IN A DE F U N ILEIR O 0 O FIC IN A DE M A R C EN AR IA &
Vende
U s T G K E IR /
em P o n t e d o Sôr, a
A v e n i d a C idade de Lille —
A v e n i d a C i d a d e de Lille H em pregada T E R E Z A M A N T A , gj
Fazendas de lã e algodão, re-
= P O S IT E 1 )0 S O R =
trozaria e WJouterfas ^ Encarrega-se de todos os !fc
Loja de solas e afanados das prin ís concertos em maquinas *Sin- q
João Nobre Fragoso
P e r f u m a r ia s , m ercearias, ferragens, cipais fabricas de Alcanena, Porto e
Guimarães. ser*. Rua d o B o c a g e — P O N T E D O S O R
fa rin h a s e a rtig os p a ra c a ç a d o r . Sortido de pelarias finas, tais co
mo: calfs, vernizes e pelicas das me O ficina de barbeiro, cabeleireiro e
RUA V A Z M O N T E IR O lhores marcas estrangeiras. Formas
para calçado, miudezas e ferramen a m olad or.
P onte do Sôr tas para sapatarias.
Oficina de sapateiro. Calçado por
R HIoci3a3e”
medida e concertos; (i
Especialidade em obras de borra- K V e n d e m adeiras de pinho serradas
cha. Esmerado acabamento e solidez. B é em bruto.
PREÇOS 10 ALCANCE DETODAS AS BOLSAS
V. E x.as desejam adquirir mobí A SSIN A T U R A S
flgaag g g g aaaggaaaaaggaaaaga R u a José F o n t a n a — P O N T E D O S O R
lias de bom gosto e de perfeita so. Em P o n te d o Sôr, trimestre 2 $ 10 ;
lidez ? João Batista da Rosa F o r a d e P o n t e d o Sôr, trimestre 2 $4 0 ;
N ú m ero a v u ls o $4 0 .
F azei as vossas encomendas na PO N TE DO SOR Vem a Ponte do Sor? P a g a m e n t o ad ia n tad o
marcenaria de Hospede-se na Hospedaria
Com issões e C onsignações AN Ú N C IO S
Lucio de Oliveira u i ’.i i , na rua Vaz Monteiro.
Correspondente de Bancos e Com N a 1 .* linha, c a d a linha ou e s p a ç o
panhias de Seguros Serviço de meza esm erado e d a lihha $8 0 . N a s e c ç ã o com p e ten te
AVENIDACIDADEDELILE—PONTE DO SOR bons quartos.
$4 0 ; P erm a n ente, co n tra c to esp ecial.
E ncarrega-se de todos os serviços
ju n to das repartições publicas. C S A U T O G R A F C S NÃO S E RESTITUEM
1
T e rriv e l trovoada dia 13 esta iregu ezia destru iu cam inhos arrastan d o pontes arvores e terras c ultura c.omw mcaçoes cortadas
esta Yi!a com Aviz e G alveias estrad a distrital cortada g ra n d e p arte impossível t»ans»to»_lre i_c»lt^ F £ j H ^ ^ L £ P ormi8Slm08' C a m a rH:
* I ____ ! ___
Municipal pediu providencias. — DP RO IM
í l f A
O.
NOTA D A TIP O G R A FIA — Quando a estas oficinas foi recebido o telegrama acima, já «A Mocidade» eslava impressa,
motivo por que a mesma resolveu publica-lo em separado, pela sua oportunidade.
ANO 2.o N.° 44
Ponte do S ô r
D IR E C T O R :
# 30
Primo Pedro da Conceição
OUTUBRO
RED AC TO R:
Antonio Augusto Ferreira 1927
Quinzenario neticiBso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ADMINISTRADOR—J oão M a r q u e s Ga l ado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P ro p rie d a d e da E m p re za de A M O C ID A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO-José Vi egas Facada PODTE DO SOR Composto e impresso ~nã7~TIP0SRAflA FERRE1REHSE—FERREIRA DDZEZERE
i - J o s é P er ei ra Mot a
1 QE J
Ela pareceu assustada pela su.i presença do a estação telegráfica, desta localidade,
e quiz retirar-se da janela mas uma força com a maior competencia e zèlo e oxalá que
mais poderosa obrigm -a a ficar. No seu
rosto havia lagrimas. Devia ter safrido mai
Tinha surgido a manhã.
As r u a s , a t é a! d e s e r t a s , c o m e ç a v a m a
continue aqui, para contento de todos, pois
que por todos é estimada verdadeiramente. ÍL 0
to. a n i m a r - s e á m e d i d a q u e i am a p a r e c e n d o
O que se passára ?
Ela tentou justificar o seu procedimento
os t r a n s e u n t e s m a i s m a d r u g a d o r e s .
Foi eri t ão q u e ê l e s e l e m b r o u d e ir p a r a
1 8 -1 0 -9 2 7 .
Reporler X X X
0
t« j D
dos últimos tempos suplicando que lhe
perdoasse se o tinha feito sofrer também.
c a s a p o i s mal p o d i a m a n t e r - s e e m p á . «3 í* —
Sabia que uma probre trican i com ela
Q u e m o e n c o n t r a s s e na r u a , l o n g e d e
adiv inhar a dor qua d il a ce r a v a a sua al Gs—3 c \J
nada tinha a esperar dum estud tnte que
após a formatura a abandoniria com i to
ma d e n a m o r a d o a m a n t í s s i m o , h a v i a d e o
ÂfiíOílíO AUGUSTO FERREIRA cn L_
dos fazem a quantas confiam nas su:is p r o
j u l g a r a l g u m b o é m i o qu e, a pó s uma noite
de s e r e n a t a e n c e r r a d a p e l o b a n q u e t e da P3 0
messas nunca cumpridas e, por isso, resol
vera não tornar a aparecer-lhe mais.' Fi-
praxe, r e g r es sa v a a casa c a m b a l e a n d o sob
os e f e i t o s d o l i c ô r d e S a c h o .
S o lic ita d o r fo re n se
U sa.
íih* sofrido muito.
Sentia-se morrer no momento em que
E a “ Cabra» até então sil enciosa fez -s e
P O S ÍTE 1)0 SOR
O ) (1f )
havia chegado á janela e, como lhe dedica
n o v a m e n t e o u v i r a n u n c i a n d o mais um dia
© KH L.
r a toda a sua vida, toda a sua dolorosa
existencia, havia começado a clnm í-lo con
d e aul as e de t r a ba l h o .
E n c a r re g a -se de to d o s os s e r v iç o s O L
Daí e m d e a n t e ê l e n u n c a m a i s s o r r i u e d e p e n d e n te s d o s tribunais e outras
vencida de que era a ultima vez que pro?-
tiunciaria o seu nome querido. —Ele tinha
sofrido muito mas o sofrimento dela era
quando a soledade o rodeia ju lga ouvir
u m a v o z mu i t o m e i g a q u e o c h a m a lá d e
repartições. • pa* G3 (D
cima, do ceu.
mil vezes maior. Tomou as suas mãos que
queimavam acusando a febre que a estava 10 C O N T O S H 03 L .
'minando. Chança, J u n h o d e 1927,
Era tão grande o amor que dedicava ao
seu amante, tão intrínseca a sua paixão e ybitero Lopes Belo
D ã o se a juro so b h ipo teca .
N e s ta R e d a ç ã o se diz.
E-
4 A MOCIDADE
<. (gjf*
MANUEL PE MATOS ■
Ramiro Pires Filipe Tipografia NEUE5 H
Serreirense
H| C om pra e vende :
L o ja de F a z e n d a s, M e rcea ria s e M iu d eza s
E xe cu ta to d o s o s tra b a lh o s tip o
—= E SP E C IA LID A D E EM CHÁ E CAFÉ = —
grá fico s em tod o s os ge n e ro s
81 C E R E A IS e LEG U M ES Sgj
g il
R e p re s & n ta n te da B o m b a M a n u a l “ E x p r e s s Pom pe' h S
A M E LH O R D E T ® D A S A S B O M B A S M A N U A IS FERREIRA DO ZEZERE M Praça 9a Republica
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, cora pequeno esforço" p P O N T E DO SOR
Para limpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga- H lll .... „
= C O M P R A D O R E S DE L Ã S =
Com pleto sortido de relogios de sala
e de algibeira. Comissões e Consignações
C o n c e rto s em relogios de todas as P e ix e fresco e sa lg a d o
m arcas, assim c o m o em objectos de
ou ro e prata. C ER VEJA
P ilse n e r a 2$00 a garrafa. S p o r t,
DE Jacinto da Silva P re ta e M -in ick a 2 $ 2 0 .
.B o m a is s b s
Lúctos
CA al guem que me pediu uns
0 Fruto prohibido v e r s o s t ri st es) .
*
2 A MOCIDADE
0 1E23E1I0I0 DE LISBOA
O mês de Outubro corria tranquilo e se
tifliiH Ílíjllit Pelos Desportos
G ru p o D. M a tu za re n se
V ID A O F IC IA L ]
F o i n o m ea d o professor da e s c o la
m ovei de E rv id e ira , o nosso p a rticu
reno, mas com uma temperatura mais ele lar a m ig o e assign&nte Sr. T e o d o r o
vada do que nos anos anteriores. Era anun n n iD e rs a rio s C ord e iro Boto.
ciado o ano de 1.755, como devendo dar-se V a i iniciar-se a epoca de foot-ball,
NOVEMBRO — O n osso estimado assinante e a m i
muitos abalos, o que se foi sucedendo em nesta v ila . A D ir e c ç ã o deste G ru p o
varias partes, sem que Lisboa, sentisse o g o S r. A r m a n d o S im a s , escrivão^de
d e lib e ro u e n ta b o la r n e g o c ia ç õ e s para
mais leve estremecimento, que lhe anun 8 —D. Maria d’Alegria Rosa Mendes, direito adido por ter sido extin cta a
a rea lisa ç ão de a lg u n s en c o n tro s em
ciasse o grande desastre que estava para a em Galveias, Cândido Pimenta Jacinto e o c o m a r c a de A v i z , on d e s e r v ia , foi
fulminar. Apareceu o fatal dia 1 de novem menino Garibaldino Oliveira da Conceição P . d o S ô r . A n i m a d a c o m o está a im
bro de 1.755, socegado, radioso e o ceu Andrade, filho do nosso presado Director. pu lsion a r o desp orto, q u e neste c o n co lo c a d o no i . ° oficio de J u izo de D i
sem nuvens. 9 —Leonardo Estrela Serra, em Sintra e reito da c o m a r c a do R edond o.
celho se en contra em c o m p le ta d e c a
O rio baloiçava suavemente as suas on- Ntino Gonçalves de Castro Barquinha. — F o i transferido do c o n c elh o de
dazinhas, indo-as quebrar com brandura 10—Cezar Diniz Bastos dos Reis, ern den cia, abriu ta m be m um a inscrição
entre o s s e u s a s s o c i a d o s q u e d esejem S etú b a l para o de P. do S ôr, onde já
nos caes da cidade. As igrejas estavam re Marvão e Luiz Branquinho da Costa Bra
pletas de fieis ouvindo a missa do dia de ga, em Galveias. d e d ic ar-se ao b o x , te n d o c o n v i d a d o está a prestar serviç o , 0 aspirante de
Todos os Santos. 11—0 menino Joaquim Rocha Costa, para dirigir o s treinos o habil profis finanças S r . Sertorio dos S an tos R o
Pelas ruas circulava numerosa multidão; em Galveias. d rig u e s.
por toda a parte era socêgo. 14—José Julio Lopes Martins, em Mon sion al sr. José da C o s t a M e n d e s , um
Batem nove horas e meia, e de subito targil. a m ig o d e d i c a d o d o d esp orto, que da
sente-se um ruido subterrâneo, parecido a 16—Irer.io Augusto de Azevedo, em Co-
um trovão; era o terremoto que no espaço ruche, a menina Amelia Martins Moreira,
melhor v o n ta d e aceitou o c o n v ite . Desastres de que resulta a
C r e m o s q u e se in s c r e v e rã o bastan tes
de sete minutos aumenta espantosamente. em Loanda e Antonio Pires Paes Miguens.
rap azes, a lg u n s d o s q u a is já estão
morte
O solo principia a oscilar, sacudindo vio 18—D. Esperança Antunes Domingues,
lentamente as casas desarraigadas dos seus em Abrantes e Raul Carrilho. en sa ia n d o o s prim eiros «vo os» na N o dia 31 de O u tu b ro , findo, n u
alicerces, que desabam, soterrando milha 20—D. Margarida Roças de Castro Me n obre arte. m a c a s a de g u ard a da p a ssa ge m d e
res de pessoas que passavam. O sol escu la to. T a m b e m para recreio d o s seu s a s nivel da F ig u e ir in h a , desta f r e g u e s ia ,
recia-se pelas nuvens de vapores que se 21—José Adelino Coelho da Silva, em
s o c ia d o s está a q u e la D ir e c ç ã o e m p e u m a c ria n ç a de 4 anos de idade, fi
exalam das fundas, em que a terra por to Montemor-o-Novo.
da a parte se rasgava. Lisboa apresentava 22—Ivo Nunes da Silva, em Lisboa, n h a d a na a q u is iç ã o d e um bilhar e lha de José A n ton io S e n h o r in h o , a s
o mais terrivel espectáculo de desolação e Antonio Julio Lopes Martins, em Montar- na o r g a n is a ç ã o de u m a b ib lio te ca , sentador do c a m in h o de f e n o , e s t a n
ruina. gilj D. Lucilia Dionisio Cardigos e a me d e v e n d o a in d a num futuro mais ou do a b rin car c o m dois irmãositos m a is
O quadro era sinistro, e os diversos es nina Maria Izabel P. B. Pereira Mota.
trondos á mistura com o toque dos sinos m e n o s p r o x im o , adquirir um a p a r e n o v o s , e n c o n t ro u uma c a i x a de fosfo-
23—D. Ana Pais de Bastos Moreira.
que a agitação da terra sacudia, enchendo 24 -João Antonio Dionisio. lho receptor d e telefonia sem fios. ros q u e c o m e ç o u a a ce n d er, in c e n
a atmosfera de desesperados gemidos, da 25 —Anibal Garcia Godinho Braga, em O x a l á q u e tod o este so n h o se t r a n s d ian d o-se-lhe os vestid os e p ro p ag an
vam-lhe ainda um sinal mais triste e as Galveias. form e em r ea lid a d e, unica form a de d o - s e o fo g o a um a c a m a . A c u d iu - lh e
sustador.
't o r n a r fr eq u e n ta d a a s é d e e de m a n s u a m ãe q u e regressa a casa de o n d e
O desabar dos edificios levantava do so Doentes ter o G r u p o sem receio d e sossob ra r. tinha sa íd o a tratar da sua vida, e v i
lo imensas nuvens de poeira, que ainda
aumentavam mais as trevas. Os habitantes, Encontra-se em P. do Sôr a procurar tando u m a d e s g ra ç a maior, pois o fo
procurando a salvação, correrri em dTrec- alivio aos seus sofrimentos, o nosso presa O p e rá rio D e s p o r tiv o M ontargilense g o c h e g o u a alcançar um dos o u tros
ção ao rio, mas as aguas deste, entram fu do assinante de Aviz sr. Fernando Dias pequenitos. A pobre c re an ça c o n d u
riosas pela cidade até ás portas de Santo Neves. Já tom ou p o s s e a n o v a D ire cç ã o zid a a o hospital desta vila, veio a fale
Antão, desp-daçando tudo que no seu c a — Partiu para Lisboa onde vai sujeitar-
minho encontram e faiem vitimas sem con desta c o le c tiv id a d e , eleita pela ultima cer h ora s depois, no meio de h orrivel
se a uma operação na boca, o nosso esti
to. mado amigo sr. Joaquim Baptista Rasqui- assem b leia geral, ficando constituída sofrimento.
Era a formidável confusão da natureza, Iho de A/nieira. d a seg u inte form a: Presid ente, Joa — Q u a n d o no dia 1 do corrente,
era a medonha luta entre todos, era o hor Desejamos-lhe rapidas melhoras. quim M a te u s. V ice -P re sid e n te , José Isaura N o b re, de 20 anos, solteira, fi
ror debaixo de todas as suas formas, a
tempestade das aguas, o incêndio que p rin P in a de C a s tro , Secretario, j3Ím e A l lha de G er tr u d es N o b r e , desta vila,
cipiava a devorar tudo o que escapara do v e s de C a s tr o e T e so u re iro , M a n oel se e n c o n tra v a a tirar a g u a de um po-
terremoto. Na terra ou no mar não havia
refugio seguro para os habitantes de Lis Sátira M a r q u e s M o re ira .
A n o v a D i r e c ç ã o está an im a da do
ço, foi a co m e tid a de um ataq ue epile-
tico, de c u ja d oen ça soíria, m orrendo
boa, surpreçndidos por tão grande desas-
tre, uns em suas casas, outros™nas ruas e ( Para a 3 . S. G.) 1 • d e se jo d e trabalhar pelo e n g r a n d e c i a fo ga d a . P o u c o depois indo ali tirar
uma enorme parte nas igrejas, não m ento d esta a grem iaç ã o , p r o m o v e n a g u a u m a su rd a m u d a , e n c on trou a
sabiam como salvar-se da morte que Por ocultar a v e r d a d e d o recitas, b ailes, d esa fios de foot- Isa ura pelo q u e c o rr eu a alarmar a v i s i
de todos os lados os perseguia. Naquele J á t e n h o um d e n t e e s t r a g a d o ! . . .
momento não havia os laços da famdia e ball, etc. n h an ça q u e retirou o c a d a v e r.
Vou p ô r t u d o e m p r a t o s l i m p o s . . .
da sociedade, quebrados pelo instinto da P ’ ra n ã o f i c a r d e s d e n t a d o ! . . .
própria conservação e não pensavam em
salvar aqueles por quem dariam a vida Amôr, com amôr se p a ga ,
RO SSIO DE ABRANTES CONCERTO PE QUITflRRft
com prazer, se tivessem um momento de Di z o c é l e b r e r i f ã o .
reflexão. E assim, vou dar-te a paga F o ot-B al! T i v e m o s ha d i a s a i n e s p e r a d a visita d e
Outros havia, que não olvidavam os de Da t u a i n g r a t i d ã o . um g u i t a r r i s t a c o n s a g r a d o — o g r a n d e a r
veres de pai, de irmão, de filho ou de es Para. disputa da taça « S aca d ura t i s t a J u l i o S i l v a — a q u e m n o C i n e m a I de a t
poso, e sentiram logo os sentimentos afec C abral», realisou-se no d o m in g o , 30
t i v é m o s o c a s i ã o d e o u v i r na s u a p e r f e i t a
Dos mi l b e i j o s q u e m e d ' e s t e
tuosos do coração. Scenas aflitivas se pas Só um p / u d e a p r o v e i t a r :
art® d e t o c a d o r d e g u i t a r r a .
saram nas ruas de Lisboa, chamando os de O utub ro, no C am p o de V ale de O co n c e rt o d iv id id o em trez partes c o m
Foi q u a n d o a m i m t» a b r a ç a j t e
parentes mais estremosos uns pelos outros, R o u b a m , o a n u n cia d o torneio relam - p u n h a - s e de:
E rompestes a chorar.
e a cada momento gritos de desespero se pa g o entre o Sportin g C lu b Abrantino 1. a — M u s i c a d e s a l a
ouviam no meio da aflição geral, talvez, 2.* — M u s i c a C l a s s i c a
Esse b e i j o q u e a m i n h ’a l m a e Sport L is b o a e Abrantes, sob a a r
dalgum drama de familia. 3.* — F a d o s e c a n ç õ e s r e g i o n a e s
A população em geral, a turba desvai- Arrecadou c o m o louca, bitragem do sr. José Peste, da A s s o
At é p a r e c e impossível A d m ir á m o s em Julio Si lv a a sua b ri lh a n
ráda, essa corria em todos os sentidos, sem c ia ç ã o de F o o t -B a a l de Santarém . A
Que fosse da tua b ó c a ! . . . te e x e c u ç ã o em to dos os n ú m e ro s q u e t o
saber para onde havia de marchar, pois c h u v a preju d ico u bastante 0 j o g o q u e cou; porém, uma coisa faltava e essa m ui
em toda a parte podia encontrar a morte.
d ecorre u m on óton o e íalho de interes to im portante, e s p e c ia lm e n t e nos f a d o s ,
Nessa alucinação, geral o irmão atrope O q u e se nt i as por mim
se. O resultado foi de x goal a o a q u e é o « s e n t i m e n t o » . No e n t a n t o n ã o p o
lava o irmão, o filho passa junto do pai Dentro do teu cora ção ,
d e m o s d ei xa r de faze r uma especial r e fe
e não o via, o amigo via o amigo cair jun Era u m a m ô r l i b e r t i n o , fa v o r do S portin g. A arbitragem c o r
rencia á forma impecável com que e x e c u
to de si, esmagado por alguma parêde ou Da m a i s b a i x a c o n d i ç ã o ! . . . recta e im parcial. A taça ficou em p o t o u o «Fado Nacional> e » Variações sobre
trave, e seguia o seu caminho sem parar der do S p o rtin g, seu detentor no ano 0 tema do fado».
para o socorrer. O abalo durou sete minu J. M. C alad o Certamente devido ao adiantado da ho
tos. Os incêndios aumentavam, principian tran sa cto.
ra a q u e f oi a n u n c i a d o o e s p e t a c a l o , o a r
do no convento de S. Domingos e no pa- • '- « — D e slo c o u - se á visin h a vila de tista t e v e u m a c as a f r a q u í s s i m a .
lacio do Marquez do Louriçal, seguindo-se T o r r e s N o v a s no dia I d o corrente, o
noutros pontos.
O quadro era sinistro, escombros por Revistas do Minho Sport L is b o a e A b ran tes, tendo-se d e Lá-menor
toda a parte, nas ruas uma multidão lacri frontado c o m o T o r r e s N o v a s Foot-
mosa, fazendo queixas e cortando os ares Saiu o n.° 25 da Ilustração Contemporâ Ball C lub. O resultado foi de 6 bolas CORRESPO nDEnTES
com gemidos e o incêndio continuava a neo que publica como de costume As Ca~ a 2 a fa vor do team local. E ste d esa
envolver a cidade destruida. raças de Lisboa de Jorge Ramos. R o g a i n o s a fineza a o s n o s s o s e s t i
O "Tio Bernardo Aguadeiro» é um tipo fio n ão d e i x o u saudades, em virtude
O cataclismo do terremoto não parou m a d o s c o r r e s p o n d e n t e s para n os e n
ainda aqui, pois que uma cluesma de ban bem estudado, magistral de verdade, foca de 0 g r u p o visitante ter sido mal re
do num ambiente impressionista que é uma v ia r e m u m a fo to grafia , q u e se d e s t i
didos dispersos pelas ruas da cidade, ma cebido.
admiravel paisagem de naturalismo; kA na ao b ilhe te de id e n tid a d e que lh es
tavam, roubavam e violentavam as donze A b r a n te s d o m in o u todo 0 encontro,
las que no ange do terror lhes implora Velha» é angustioso, comove-nos aquela será e n v i a d o .
simpatica e «dolorida figura do Bairro da sendo team para v e n c e r 0 seu anta
vam protecção.
Horriveis scenas que nunca mais se apa Catarina». "O Lagarto» é um vibrante qua gonista q u a n d o apresente a s u a linha
dro de costumes que em poucas palavras completa, pois d e slo c o u -se sem trez pois, A b r a n te s, c o s t u m a receb er b e m
gariam da memória de quem as tivesse pre
senciado ! • . . poderia caber numa reportage impressionis os g r u p o s q u e a visitam .
dos s e u s m elhores elementos; c o n t u
ta.
Passava-se isto no reinado de el-rei D. «As Caraças de Lisboa» repositorio de do, so u b e defender va lo r o sa m e n te as N o v o s e n c o n tro s
José. Foi por essa ocasião que o Marquês aguas-fortes arrancadas á vida real mere suas côres e a su a derrota só pode
de Pombal revelou todo a seu talento de cem uma leitura cuidada. P a r a m uito b r e v e , conta-se c o m a
estadista e toda a sua energia e sangue ser atribuida á g r a n d e incom p ete n cia
v i n d a a A b r a n te s d o s «L eões», d e
frio. Depois de ter tomado todas as medi e parcialidade do arbitro, um socio
S a n ta r é m , «Alentejo F o o t-B a ll C l u b » ,
das indispensáveis e urgentes, mandou pro
ceder ao desentulho, reuniu arquitetos, di «fl MOCIPAPE» do « Torres N o v a s » .
O s ra p a z e s do team d a q u ela vila
de P o rt a le g re e « U n iã o», de C a s t e l o
rigiu a reconstrução da cidade, fazendo de B r a n c o , d e v e n d o 0 S p o rtin g A b r a n ti
la nma. das melhores da Europa. P o r m o tiv o s a lh eio s á n o s s a v o n portaram -se bastante mal, pois nem a
no d e s l o c a r - s e a T o r r e s N o v a s e »
Ponte do Sôr—1 - 1 1 - 9 2 7 . tade, sai este n u m ero c o m oito dias séde do c lu b ofereceram para 0 grupo
Sport L is b o a e A b r a n t e s a S a n ta r é m .
d e a trazo, pelo que p e d im o s d e s c u l visitante se poder equipar. L a m e n ta
José Pereira Móta p a a os n o s s o s estim ad o s a ssinantes. m os b astan te q u e isso nos su c ed esse, R epórter X X X
A MOCIDADE 3
MANUEL PE MATOS
Ramiro Pires Filipe Tipografia NEIÍE5
Serreirense
L o ja de Fazen das, M ercearias e M iudezas Com pra e vende :
— = E SP E C IA LID A D E EM CHÁ E CAFÉ = — E xecuta to d o s os tra ba lh o s tip o
C ER E A IS e LEGUMES
g rá fic o s em to d o s o s g e n e r o s
Representante da B o m b a M anual “ Express Pompe’’ |g§j * — ——
A M ELH O R D E T® D AS A S B O M B A S M A N U A IS FERREIRA DO ZEZERE Praça 9a Republica
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforço' m PO N TE DO SOR
Para limpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga-
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc.
Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode
roso extinctor de incêndio. " ^ õ F ^ p íl õ ^p í r ê s "
RELOJOEIRO
Ruas Rodrigues fle Sreifas e 1.° õe Dejembro Roenifla Cidaõe fle Lille II H&
Ponte do Sôr PODTE DO SO R Rua Da? ÍTÍonfeiro— POHTE DO SOR
(F U N D A D O S EM 1884)
COM
J a c i n t o ( ia S i l v a
O FIC IN A DE
-
A n to n io M a ria
= f \B RflDTES =
—
B a p tista rp
jj]
ru
Rua Avel ar Ma c h a d o Rua da Font e R O C IO D E f iB R f lD T E S £ s ta oficina recentemente montada f(j
e dirigida por técnico especialisado, m
T o d o s o s n o s s o s p r o d u to s sã o e x c r u p u lo s a m e n t e e s c o lh id o s e f a S e rv iç o de co sin h a esm erado recomenda-se ao Ex.mo Publico, en- ru
carregando-se da execução de qual- H]
b r i c a d o s a n te s d e serem p o stos á v e n d a , e a ssim se p r o v a q u e n ão e bon s q u a rto s quer mobilia, modesta ou luxuosa, W\
r e c e a m o s a c o n c o r rê n c ia . ______ por PREÇOS RESUMIDOS. fu
Envia desenhos a quem lh’os re- kl
Pedi preços e condições de venda que são remetidas gratuita 3 quisiUr. [J
Cí Para mais esclarecimentos, dirigir rJ
-j
mente na volta do correio
|| MAQUINAS PARA C05ER|j Ln em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva, “j
IsJH5 E SH 5 H5 E S E 5 E 5 H5 H S E 5 5 S H £[3
JOÃO PEREIRA | da acreditad a m arca
R055I0 PE APRflNTE5 E s ta b ele cim en to de M ercea
“S I N G B R ” @ rias, v in h o s , azeites, palhas
--------------- g
e cereaes
Q Vende em P o n te d o S ôr, a J
- DE -
H em pregada T E R E Z A M A N T A . j?j)
(Basa do Povo - ■
— /y 5IMPLICI0 JOAO ALUES
mmm .cnm
tro z a ria e b fjo u te ria s
Loja de solas e atanados das prin Joao Nobre Fragoso
P e rf u m a r ia s, m ercearia s, ferragens, cipais fabricas de Alcanena, Porto e
Guimarães. Rua d o B o c a g e - P O N T E D O S O R
farin has e artigos para c a ç a d o r . Sortido de pelarias fin a s, tais co
mo: calfs, vernizes e pelicas das me V e n d e m adeiras de pinho serradas
RU A V A Z M O N TE IR O lhores marcas estrangeiras. Formas é em b ru to . Oficina de barbeiro, cabeleireiro e
para calçado, miudezas e ferram en a m o lad o r.
Ponte do Sôr tas para sapatarias.
Oficina de sapateiro. Calçado por Rua José F o n t a n a — P O N T E D O S O R
medida e concertos. <t
Especialidade em obras de borra
cha. Esmerado acabamento e solidez. fl IIToclõaOe"
PREÇOS HO ALCANCE DE TODAS AS BOLSAS V em a P on te do S o r ?
V. E x.as desejam adquirir mobi- A SSIN A T U R A S
Hospede-se na H osp edaria
lias de bom, gosto e de perfeita so u n h a , na rua V a z M o n teiro . Em P o n t e do S ôr, trimestre 2 $ 10 ;
lidez ? João Batista da Rcsa Fora d e P o n t e d o S ôr, trimestre 2 $4 0 ;
S erviço de m e za e s m e ra d o e N ú m ero a v u ls o $4 0 .
Fazei as vossas encomendas na P O N T E D O SO R b o n s quartos.
P a g a m e n t o ad ia n tad o
marcenaria de
C o m issõ e s e C o n s ig n a ç õ e s AN Ú N C IO S
Lucio de Oliveira
AVENIDACIDADEDELILE-PONTE DO SOR
Correspondente de Bancos e Com
panhias de Seguros
Bilhetes de visita N a l . a linha, c a d a linha ou e s p a ç o
da lihha $8 0 . N a s e c ç ã o com peten te
Em ótim o c a r tã o , im prim em -se na
Encarrega-se de todos os serviços $ 4 0 ; P erm a n en te, c o n tra c to esp ecial.
T i p o g r a fi a F e r r e ir e n s e — Ferreira d o
junto das repartições publicas. Z e zere. O S A U T O G R A F O S NÃO SE RESTITUEM
o 4Q
ANO 2.o
Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
Primo Pedro da Conceição I x
RED AC TO R:
| D EZEM BRO
Antonio Augusto Ferreira 1927
i.-
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da regiáo
l - J o ã o M arques Galado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a de A M O C ID A D E
SECRETARIO Dl REDACÇÍO-José Viegas F acada
PODTE DO SO R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERE
EDITOR—J o s é P e re ira Mota
SONETO
ií![í Restauração de Portugal Qu a n d o as e s t r e l a s brilham c o m f ul gôr
No c e u azul com grande ma g e s t a de ,
Eu c hor o a ma r ga me n t e c om saudade,
A C o m issã o A d m in istra tiv a Le mb r a- me a n os s a aus ê nci a , a minha dôr.
da G am ara M u nicip al, já c o n
M e u D e u s 1 c omo é i nt ens a a minha dôr,
traiu o e m p re s tim o de 100
Faz hoje 287 anos que P o rtu g a l e sc re v e u a letras de o u ro, Quando me l e mbr a a minha i nf el i ci dade!
co n to s q u e tinha d ile b e ra d o M a s e u supl i care i com humildade
m ais u m a pagina na sua já tão b rilh a n tís s im a historia. Q u e d ê s coní ôr t o a o t ri st e, <5 R e d e m p t o r !
le v a r a efeito na C aixa Geral
P a iz nascido de um belo e a d m ira v e l rasgo de au d a cia , P a
de D ep ositos, para a q u isiçã o Eu já não p o s s o mais a ssi m v i v e r !
tria Mãe de inclitos heroes, o e x e m p lo a d m ira v e l do dia 1 de S e er a El a a minha e s p ’ rança, l u i e mort e .
de u m predio para m oradia
D e z e m b ro de 1640 , e x e m p lo que a s so m b ro u o m u n d o inteiro, E, l o n g e d’ El a sei que v ou morrer,
do E x .mo Delegado da C o m a r
apenas foi, para nós portuguezes, m a is um passo a n d a d o na L o g o qu e aásim o quiz a mi nha s or t e .
ca, m o b iliá rio para os M agis
senda g lo rio sa da vida da nossa P a tria . Já que não p o s s o mai s t ant o sof rer,
trados, instalação de re p arti * Irei pedir asi l o á fria mort e .
çõ es p u b lica s e o u tras obras. 0 infeliz resu ltad o da tristem en te ce leb re batalha de A lcan- Porto
Antes, porém , p ro c u ro u co m tara, travada entre as tropas de D. A n to n io P rio r do Crato e as MANUEL B A R B E D O G AR CIA
b o m exito a rre n d a r u m a casa do D u q u e d'A lba em 25 de A gosto de 1 5 8 0 , co lo co u -n o s sob o
q u e serv isse de m ora d ia para ju g o hesp an h ol co m eça n d o então a triste odisseia da d o m in a ção
o m e s m o M agistrado, até que Imprensa
íilip ina q u e d urou 60 anos.
se adapte o p redio q u e para H ip ócrita s e falsos, co m eça ra m os d o m in a d o re s por nos
esse íim d estinou , o que a r C o m 16 paginas de so b e r b a c o l a
co n ce d e r regalias, m as d a n d o - n o s c o m o g o v e rn a d o re s sin istra s b o ra ç ã o literaria a c a b a m o s de r e c e
reda, a hipótese de a co m arca e od io sas personagens, co m p ra d a s a peso de ou ro. ber u m num ero especial do «Rio L i
ser extincta. P o u c o tem po a h ip o cris ia e a m en tira d u ra ra m e, pesados ma» u n ica m en te d ed ic ad o á m em ória
en cargos e tributos co m eça ra m a s o b re c a rre g a r o povo. do sa u d o so m alogrado poeta e d iplo
mata A n ton io Feijó, glorioso filho de
O d escon ten tam en to que desde o p rin cip io se m anisfestava Ponte do L im a.
Nfl,5E R R fl PE ORTIZ a c e n tu o u - s e e a nostalgia de lib erd a d e de um povo ou tró ra in
d ep endente não poderiam ter por m u ito tem po P o rtu g a l s u g e i-
Também receb em os a visita do
A serra sobe, canta no espaço- . • lo á d o m in a ç ã o de e xtran g eiros. n.° 2 do « F eira Mãe» o r g ã o do G r é
E ’ um braço estendido que deseja Mal p od en d o a 'm in istrar-se a si p ro p rio s q u a n to m ais g o mio da A c ç ã o M unicipal de Castello
agarrar o sonho algodoento das n u v e rn a r o q u e a ou tros pertencia, os F ilip es, lançada fóra a m a s de V id e , q u e sob a d ire cç ã o do sr.
vens—ilm braço hirsuto e aflicto, cara, e sp esin h a ra m todas as p re g o ra tiva s antes co n ce d id a s e c o A le x a m d r e C ord e iro se publica n a
dobrado pela atração do mar, o ra- quela vila.
m eteram toda a especie de a tro p elo s d en tro do Paiz, d e ix a n d o
lhador mendigante - . • A g r a d e c e m o s pe n ho ra d os, 0 n u m e
que inglezes e holandezes, fizessem m ão b aixa no nosso vasto ro recebido.
52 ES SI
im p é rio co lon ial, que tanto' s a n g u e e actos de v a lo r nos tinha
Esta serra tem dam lado o amor custado.
pueril das amendoeiras côr de veu Os h o m e n s va lid o s c o m o q u a lq u e r peça de bôa caça eram
de noiva- • • Algumas desfloradas Condecoração
já pelo D. Juan do outono • . • e m p u rra d o s para as g u erra s em q u e a H espanha a n d a v a e n v o l
vida e o povo, o bom povo portu gu ez, gem ia im potente sob as
13 H a F o i co n c ed id a a medalha de pra
a d u n c a s ga rra s de meia duzia de a b u tres ven d id os aos hespa- ta de exem p lar com portam en to militar,
Do outro lado possue a barra nhoes, a quetn a d u la v a m . ao n o sso estimado assinante S n r.
cinzenta, fundida, magnética das Mas, um a Patria que foi m ãe de A fo n so H enriq u es, N u n A l- A n ton io Elias, digno 2.° sargento de
aguas que dir-se-iam estanho- O c a ç a d o re s 2, a ctualm ente em se r v iç o
mar chora tão devagar que as amen vares, A fo n so de A lb u q u e r q u e e tantos o u tro s q u e g ra va ra m
na 5.a repartição do Ministério da
doeiras ficam scismando e só acor in d e le v e lm e n te a sua historia a golpes dc espada, essa Patria,
G u erra . P arabén s.
dam do seu sonho meditativo quan já c o m o C am ões afirm ava nos «Luziadas», não podia m o rre r.
do o mar se cala— isto é quando a E um dia, P ortu gal já ca n sa d o de tantos v e x a m e s e s o fr i
côr das aguas se espectraliza e fa z m entos, so b reca rre g a d o de tantos im postos, ve n d o a sua ruina
um silencio enorme.--
a a a
a p ro x im a r-s e a passos de gigante, sacu diu de si o pesado jugo
he sp a n h o l e uma nova a u ro ra m ais b rilh a n te e m ais d u ra d o ira,
EXPEDIENTE
Descendo a encosta da serra va raiou no seu horisonte.
V am os p ro ced er á cobrança
mos a pensar, metidos com a nossa De ha m u ito q u e os P o rtu g u e ze s co n sp ira v a m pela in d e -
d c a ã g u as trln u e stre â d as a s s i
tristeza- Quando subimos pelo de p en dencía da sua Patria e já em 1637 a cid ad e de E v o ra se ti
clive apetece-nos cantar como numa n a t u r a s c a i a t r a z o , d e «A M o
nha revoltad o contra o d esp o tism o do fam igerad o C o n d e -D u q u e
oração aqueles versos da V a r z e a c id ad e » .
F l o r i d a de Camilo, de Camilo • • ■
de O liv a re s a q u e m os p ortu g u ezes v o ta v a m um od io profu nd o.
C om ;» o s a f a z e r e s p a r t i c u l a
F elizm en te q u e ainda existiam descen den tes d os h e ro is de
res dos q u e tra b a lh a m u e ste
JO RGE RAMOS O u riq u e, A lju b a rro ta e O r m u z e n u m a re u n iã o de fidalgos c o n
jo rn a l lh e s n ã o te e m p e r m i
ju r a d o s em que se salientaram , o Dr. João P in to R ib e iro , D.
tid o t r a z e r a c o b r a n ç a e m d ia,
A ntão Vaz d’A lm eid a e S anches de Baena, ficou assente que no
ro g a m o s a s u b id a fin e z a ao s
V ID A O F IC IA L dia seguinte aqu eles b ravos d aria m a sua vida ou s a lv a ria m a
nossos p resad o s assin a n te s de,
Patria.
Foi concedida a aposentação ao lo g o q u e i h e s s e j a m a p r e s e n
E na m anhã do g lorioso dia 1 .° de D e ze m b ro de 1640 , ra
nosso estimado assinante e amigo ta d o s os re c ib o s em d eb ito ,
sr. João Corona Lires, fiscal da Co diou para sem p re o a u ro ra da lib e rd a d e em P ortu g al. M iguel
os satisfaç am , p a ra n o s e v i t a
lonia Correcional de Vila Fernan de V ascon celos o traidor vendid o, pagára com a vida o preço
re m m aio re s tra b a lh o s e d e s
do. da sua traição; e ao g r ilo de liberdade! o povo de L isb oa a c la pezas.
— O nosso presado corresponden m ou entu siasticam ente, Rei de Portugal» D. João IV, que era
te em Barquinha, sr. José Augusto o 8.° D u q u e de B ra g a n ça !
Vieira Gonçalves, fo i nomeado em
pregado da Secção de Via e Obras P o n te do Sôr, 1 — 1 2 — 1927 . 6sfe numero foi oisaflo pela
da C. P-, no Entroncamento. J. V . F A C A D A comissão fle censura
2 A MOCIDADE
Corresponaenclas
do as q ualidades do p o v o da B a r
quinha, sem p re pronto a c u a d ju -
var os m elhoram entos q u e se ini
GOiíal Eu, Manuel Jacintò Eloi Moni7
E D IT A L
Anuncio
F a z - s e publico que, na S e c ç ã o
ciam na su a terra. D irigindo-se Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz Junior, Engenheiro-chefe da
da G u a rd a N a c io n a l R e p u b lic a n a
m o n T n R C Ili (atrazado) ao Snr. M anuel da C r u z , presi Junior, Engenheiro-chefe da 4 * Circunscrição. Industrial:
com séde nesta vila, se r ec eb em
dente do Municipio, p ô z em desta 4 .a Circunscrição Industrial: até a o dia 10 de D e z e m b r o p r o x i
Ponte sobre o Rio Sôr q u e quanta valia tem u m a C o m i s F a ç o saber q u e J osé Miguel
mo, propostas para forn e cim e n to
são c o m o a q u e su a E x . a preside, C h u rro , pretende lice n ç a para es
C o m o produeto de u m a s u b s F a ç o sa b e r q u e A n t o n i o de de palha, aveia e fa v a , para os
jám a is q u an d o tem á su a frente tabelecer u m lagar de aZeite, na
c riç ã o aberta em Montargil, foi S o u s a F alc ã o , p r etend e licença solípedes da referida S e c ç ã o , o u
u m a criatura dos méritos do Snr. local de M oinho do Tarri, f r e g u e
construíd a, v a i para trez anos, para estab elecer um lag a r de azei- d o s que em serviç o transitarem
C r u z , sem p re d ign o de todos os s i a de P onte do S o r , c o n c e lh o de
u m a ponte de m adeira sob re o Rio te, na H e rd a d e d o E ngarnal, fre por esta localidade, e b em assim
elogios. A p ó s esta brilhante a lo c u P onte do S o r , distrito de P orta
S ôr, m elhoram ento de indiscutivel g u ezia de M o n ta rgil, c o n c e l h o de para ve n d a dos estrumes p r o d u
ç ã o , efectuou-se n a c a s a com ercial legre.
utilidade para esta vila. D^ então P o n t e d o S or, distrito de P o r t a zidos pelos m esm o s solípedes.
Manoel Dias Q u a re sm a , um deli E co m o 0 referido estabeleci-
a esta parte, em bora o rio tenha legre. Quartel em P onte do S o r , 24
cioso c o p o de a g u a c o m p a r e c e n mentç) industriai se a c h a c o m
tom a d o g r a n d e s cheias, não c o n E c o m o 0 referido e s t a b e le c i de N o v e m b r o de 1 9 2 7 .
do ali os m em b ro s da com issã o preendido na tabela i . a a n e x a ao
s e g u iu a rrasta-la , o que p ro v a m ento industrial se aclia com O Co ma nda nt e da S e c ç S o ,
e x e c u ti v a desta iniciativa , confra- regulam en to das indústrias, insa
q u e a s u a c o n s tr u c ç ã o é b astan pree n d id o na tabela 1.* a n e x a ao
ternisando pelos e x to rç o s dispen- lubres, incóm o das, pe rig osa s o u
te solida; m as, c o m o esta se en con regula m en to d a s indústrias in s a losé Mourato Chambel
didos, po rq u e resultaram , com o tó x icas, a p r o v a d o pelo d ecre to
tre muito danificada, se n ão lhe lubres, in c ó m o d a s, p e rig o sa s ou Alferes
era de esp erar, c o m exito. n.° 8:364, de 25 de A g o s t o de
a cu d ir m o s a tempo, em b reve s e tó x ic as, a p r o v a d o pelo d ecreto
1922, sen d o um estabelecim ento
rá u m m ontão de ruinas. n.° 8 :3 6 4 , d e 2 5 d e A g o s t o de
miuncio
Vieira Gonçalves de 2 .a classe com os in c o n v e n ie n
C u m p r e á Junta de F r e g u e s ia 1 9 2 2 , s e n d o um estab elec im en to
tes de «cheiro e a lteração das
olhar pela su a c o n s e r v a ç ã o , pois d e 2.* c la sse com o s in c o n v e n i e n
a g u a s» .
q u e, sen do esta ponte de u m a tes d e «cheiro, pe rig o d e incên d io
g r a n d e n ecessid a de e um m e lh o r o s s io oe nsRnnres e alteração d a s a gua s» .
S ã o , por isso e etn c o n fo rm id a
P a r a os efeitos leg ais se a n u n
de com as d isposições do m esm o j
ram ento q u e h a muito tempo era S ão , por isso e em c o n fo r m i d a cia q u e se a ch a aberta por e s p a ç o
A n o A g rico la decreto, c o n v id a d a s todas as p e s
a nciosa m en ta esp erad o, n ão d e v e de c o m as d i s p o s iç õ e s d o m esm o de 3 0 dias a c o m eç a r no d ia 1 e
soas interessadas a apresentar,
d eix a r-se ao a b a n d o n o a q u e foi V a i d ecorre n d o com m orosidade d ecre to, c o n v i d a d a s tod a s as p e s a terminar no dia 31 de D e z e m
por escrito, na 4 " C irc u n s cr içã o
vo ta d o , n em M on ta rgil pode ficar a faina da ap a n h a da a zeito n a em s o a l in ter essa d a s a apresentar, bro p ro x im o , a c o rr e iç ã o a to d o s
industrial, com sede em E v o r a ,
p riva d a deste gra n 1e beneficio. toda a região. E ’ tal a fartura que por estrito, na 4 .a C irc u n s c r iç ã o o s fu n c io n á rio s de Justiça d esta
L . A le x a n d r e H e rc u lan o n.° 7 - 2 .°,
A q u i fica pois o apelo. O^alá muitos lag a res j á n ão te em onde industrial, com s e d e em Evora, c o m a r c a , s e n d o re la tiv a ao p e r i o
as suas recla m a çõe s contra a c o n
ele seja o u v i d o c o m o m e r e c e . a depositar, os preços do azeite L. A l e x a n d r e H e rc u lan o n.° 7 - 2 .°, d o q u e decorre d e 1 de ja n eir o
c e ssã o da licença requerid a, no
n o v o regula entre 3 5 $ 0 0 e 40 $ 9 9 as su a s re c la m a ç õ e s contra a c o n a 31 de D e z e m b r o d o c o rren te
E pid em ia p ra zo de 30 dias, contad os da
de_ c o n s u m o e fino a 48 e 50 es c e s s ã o da licença requ e rid a , no ano. P o r isso se r e c o m e n d a a to
data da pub licação dêste edital,
E n c o n tr a m .s e presantem ente al c u d o s, sen d o estes p r e ç o s dos p ra zo de 3 0 d ias, c o n t a d o s da dos os fu n cio n á rio s s u je ito s á
po d end o na m esm a Repartição
g u m a s pe ssoa s a taca d as de febre g ra n d es arm asen istas. d ata da p u b lic a ç ã o d êste edital, m esm a correiçã o a o b s e r v a n c i a
ser ex a m in a d o s os d ocu m en tos
tifóide. F e lizm e n te não ha c a so s A colheita vin ico la tam bem foi p o d e n d o na m esm a R e p a rtiç ã o d o d isp o sto no art.° 4 .° d o R e
ju n to s ao processo.
fatais a lamentar, em b ora o esta abu n d an tíssim a r eg u la n d o o pre ser e x a m i n a d o s os d o c u m e n to s g u la m en to a p r o v a d o por D e c . d e
do de sa u d e de alg u n s doentes s e ço por 20 e 22$00 o s 20 litros^ j u n to s ao p r o c e sso . E v o r a e Secre ta ria da 4-a C i r 2 3 d e Janeiro de 1 9 0 9 . P e l o p r e
ja "perigoso. A trib u e-se a epide c u n sc r iç ã o Industrial, 3 de N o sente são c h a m a d a s tod a s as p e s
M o nu m en to a A v e la r M achado E v o r a e Secre ta ria d a 4 .a C i r
m ia ao iquinam ento das a g u a s da vem bro de 1927. so a s que tenham q u e i x a s a fazer
c u n sc r iç ã o Industrial, .1 8 d e N o
fon te da vila, m otivo po rq u e o P ensa-se levar a efeito a cons contra os fun cion á rios s u j e i t o s á
v e m b r o de 1 9 2 7 . O E ng e n h e i r o - c h ef e .
E x . ' n0 facu ltativo municipal tem tr u çã o dum m on u m en to q u e per referida correição para as a p r e s e n
a co n se lh a d o que só se beba a a g u a petue a memória do G en eral A v e O E n g e n h e i r o - c h ef e Manuel Jacinto Eloi M oniz Junior tarem op ortunam en te.
d ep ois de fervida. lar M a chad o , dilecto filho de A b r a n P onte do S ô r , 14 de N o v e m
Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior
N ã o seria p ossivel a C a m a r a tes e um g r a n d e a m ig o de su a bro de 1 9 2 7 .
M un icip al m andar fazer um a c u i terra e p a ta q u s essa h o m e n a g e m
d a d o sa rep a ra ç ã o para q ue a p o
p u la ç ão desta vila n ão esteja per
seja u m facto, c o n s titu iu -se um a
gra n d e com issã o de q u e é presi E D IT A L
E d ita l O escrivã o,
João Lobriga
m anen tem ente sob a a m e a ç a de dente 0 sr. Dr. M an uel da F o n s e Marçal Nunes Adegas, Presi
V erifiq u ei a e x a t i d ã o
d o en ç a g r a v e ? . O x a lá q ue sim , ca, Presidente da ca m a ra , e dele Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz dente da Comissão Adm inis
p o rq u e é de justiça. g a d o s de todas a s a sso c ia ç õ e s lo- Junior, Engenlieiro-cheje da trativa da Camara Municipal O Juizde D .t0,
c ae s tendo 0 «Jornal de Abrantes»
4 .“ Circunscrição Industrial: de Ponte do Sor:
Falecimento aberto nas s u a s c olu n a s u m a s u L u i\ SVlendes
F a ç o sa ber q u e n o dia 12 de
C o m a idade de 75 anos, faleceu bscrição que j á c o n ta a lg u m a s d e F a ç o sa be r q ue A n to n io R o d r i D e z e m b r o p rox im o, p o r 13 horas,
zen a s de e s c u d o s .
n esta localidade o abastad o pio-
prietario Snr. A n ton io Jordão F e r
reira, pai dos S n rs. Joaquim , José,
Frio
g u e s Correia, pretend e lice n ç a p a
ra estab elecer um a fa b rica de p r e
p a r a ç ã o d e c ortiça, no lo c al de
na S a l a d a s S e s s õ e s d esta C a m a
ra, se ha-de proced er á arrem a ta VenDe-ss
ç ã o em hasta p u b lica , se assim
J o ã o e A n to n io Jordão, e so g ro do E sta região tem sido a ssolada «Barreiro», fr eg u e sia e c o n c e lh o U m a m o rad a de c a s a s terreas
c o n v ie r a o s interesses d o M u n i
d ign o facultativo Sr. Dr. A n to n io por u m a g r a n d e v a g a de frio, e d e P o n te do S o r , distrito de P o r c o m q uatro c om p a rtim e n tos, q u in
cipio, 0 se g u in te :
R o d r ig u e s de A z e v e d o . O extincto bastante ven tan ia e a g u a c e ir o s . tal, com olive ira s e p o ç o , na
talegre. Im postos ind irectos n as 3 fré-
era dotado de u m caracter p o p u E c o m o o referido e s t a b e le c i Rua V a s c o d a G a m a , desta vila.
B ailes g u e z i a s d o c o n c elh o , no p r o x im o
lar, sendo o seu funer&l e n o r m e mento industrial se a c h a c o m In form a-se nesta r e d a c ç ã o .
ano de 1 9 2 8 .
m ente c o n c o r rid o por todas as T e e m - s e realisado na antiga s é pree n d id o na ta bela l . a a n e x a ao F o rnecim en to d e c a r n e s v e r d e s
c la sse s sociais. de da E g r e ja E v a n g é l i c a alguns regulam en to d a s indústrias, insa nas m e sm a s freguezias, durante 0
A ’ familia enlutada, a p resen ta bailes, q ue teem decorrido b astan lubres, in c ó m o d a s , p e rig o s a s ou F íG © s s e o
m esm o ano.
m o s os nossos sentidos pesam es. te anim ado s até m a d ru g ad a . tó x ic a s , a p r o v a d o pelo decreto P a r a constar se p a s s o u 0 pre P ara d estilação, com pra q u a l
n.° 8 :3 6 4 , d e 2 5 d e A g o s t o de sente e outros d e igual teor, que q u er quantidade da n o v a colheita.
T in a de Castro D e visita 1 9 2 2 , sen d o um estab elec im en to v ã o ser a fix a d o s nos lo g a r e s m ais
de 2} c la sse c o m o s i n c o n v e n i e n Fabrica de distilação de
T e m estado n esta, de visita a p ú b lic o s d este c o n c e lh o .
B fffiQ lU nttfl s u a familia a s r .a D. lida G o m e s , tes de «fumo, cheiro e p erigo de
P o n te d o S or, 15 de N o v e m b r o J O Ã O PE R E IR A
gentil filha do sr. Elisio G om es, in cên d io» .
In a u gu raçã o do n o v o chafariz importante c om ercia n te n a B a r S ã o , por isso e em c o n fo rm id a de 1 9 2 7 . Rossio de A b r a n te s
Peia tarde do passado dia 20 de quinha. de com as d is p o s iç õ e s d o m esm o E eu, P rim o P e d r o d a C o n c e i
decreto, c o n v i d a d a s to d a s as p e s ção, se r v in d o de C h e f e da S e c r e
Novem bro, foi in a u g u ra d o no
C in e m a
L a r g o dos C o m b ate n tes da G r a n
s o a s in teressa d as a apresen tar, taria, 0 su b sc re v i.
por escrito na 4 .a C ir c u n s c r iç ã o
Eucaliptos
de G u erra u m n o v o c h afa riz . A b r i V ã o quasi con clu id as a s obras O Pr esi dent e,
Industrial, com sed e em E v o r a , V en d e m -se para cim a de q u in -
l h a n to u este acto a B an d a dos do cin em a que em b r e v e d e v e ser
L. A l e x a n d r e H e rc u la n o n.° 7 - 2 .°, Marçal Nunes Adegas ! ze mil p ro p rio s para p la n ta ç õ e s ,
B o m b e iro s V o lu n tá r io s desta vila , in a u g u ra d o .
a s s u a s r ec la m a çõ e s contra a c o n na h e r d a d e d a s Barreiras d e C i
q u e d eu en trad a no m a gesto so 0 edificio depois de concluido
c e s s ã o da lice n ç a requerid a, no ma, da freguezia de M o n ta rgil.
L a r g o , e x e c u ta n d o u m a linda m ar d e v e ser belo, pelo que vim os na
p ra zo de 3 0 d ias, c o n t a d o s da P a r a m ais esc la rec im en to s di-
c h a , por entre 0 estralejar de m u i planta elaborada pelo sr. Joaquim
data d a p u b lic a ç ã o d êste edital, ; rigir a esta r e d a c ç ã o .
tos foguetes. P o u c o depois 0 p o v o S ilv a A rrud a, C on stru tor civil, e
p o d e n d o na m esm a R e partição
ju n tav a-se , a g u a rd a n d o a i n a u g u d ese n h a d or da C . P. SOLICITADOR FORENSE
ser e x a m in a d o s o s d e s e n h o s e
r a ç ã o deste utilissimo m e lh o r a M O S A IC O S
Repórter X X X m ais d o c u m e n to s ju n to s a o p r o
m ento. 0 Snr, Presidente da C o P O N T E DO S O R
cesso. A o s preços da fa b rica e a s m e
m issão Ad m in istrativa do M u n i
lhores qualidades.
cipio, c h e g a entretanto e então a Tr a t a de todos os s e r v i ç o s
m u sic a ro m p e en qu a n to pelas b i
c as do chafariz c o m e ç a a correr
Uen3em-se E v o r a e S ec re ta ria da 4 .a C i r
c u n s c r iç ã o Industrial, 12 de N o
vem bro de 1 9 2 7 .
junto dos tr i bunai s e r e p a r t i
ções publ i cas.
S em pre em e x p o s iç ã o perma-
! nente n as a r m a z é n s de
Pode s er p r o c u r a d o todos
a desejada a g u a . 0 Snr. Rebordão, C a r ro ç a n o v a e arreio com os dias uteis no edifi ci o dos JO ÃO PER E IR A
chefe da S ecretaria da C â m a r a , pleto com p o u co u so. 0 Eng#nheiro-chefe,
Paços do C o nc e l h o , das 11 ás
Rossio de A b r a n t e s
p r o n u n c io u u m d iscurso e x a l ç a n D irig ir a esta r e d a c ç ã o . Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior 17 horas,
4 A MOCIDADE
As melhoes quali dades de podutos Âo mais baixo preço do mercado Hospedaria de iik r . ni f f 1 8
ARMAZÉNS D£ VENDA E RETEM
p ........ - ............................ 9
FABRICA DE DESTILAÇÃO [Jj Rua A n to n io M a ria B ap tista nj
Rua da Fonte (vinhos e E scritorlo) Rua Avelar M achado KENRIQUE HORTA S = PiBRflnTFq = ífl
Rua da Escola Caldeira
Rua Avelar Machado
Fabrica de L icores
Rua da Fonte ROCIO DE flB R fln T E S
K
Esta oficina recentemente montada pl
l
e dirigida por técnico especialisado, ui
T o d o s o s n o s s o s p r o d u to s sã o e x c r u p u lo s a m e n t e e s c o lh id o s e f a S erv iço de co sin h a e sm era d o =j recomenda-se ao Ex.mo Publico, en- HJ
b r ic a d o s antes d e serem p o sto s á v e n d a , e assim se p r o v a q u e n ão Ij} carregando-se da execução de qual- H]
e bons quartos. ni quer mobilia, modesta ou luxuosa, r l
l e c e a m o s a con c o rrê n c ia. uj por PREÇOS RESUMIDOS. ru
|ji Envia desenhos a quem lh'os re- nl
Pedi preços e condições de venda que são remetidas g ra tu ita nj quisitar.
mente na volta do correio “] Para mai 9 esclarecimentos, dirigir ru
|MAQUINAS PARA C05ER|j Ln em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva. ^1
ROSSIO PE APRANTES O ‘S I T N T G K E I R / ’
E s ta b e le cim e n to de M ercea
rias, vin h o s , azeites, palhas
►T e cereaes
Vende em P o n t e do S ôr, a
- DE -
^ ( e m p r e g a d a T E R E Z A M A N T A . j|j
Q asa do Povo S3 o ------- íf SIMPUCIO JOÃO ALUES
Julio Guerreiro Amorim
DE
U iM lIiii g
Si
a
i
% Encarrega-se de todos os
q concertos em maquinas *Sin- q
d s e r '- |
A v e n i d a Cidade de Lille — PONTE Dfl SOR
mmfmfíml
tro z a ria e b S jo u ierias H
• **
Loja de solas e afanados das prin- jj| Joao Nobre Fragoso
P e rfu m a r ia s, m ercearias, ferragens, cipais fabricas de Alcanena, Porto e ra
J Guimarães. Rua do R o ca ge— P O N T E DO S O R
farinhas e artigos para c a ç a d o r . â Sortido de pelarias finas, tais co- |j
çj mo: calfs, vernizes e pelicas das me- V e n d e m adeiras de pinho serradas
RU A V A Z M O N T E IR O És lhores marcas estrangeiras. Formas § é em bruto. Oficina de b arbeiro, cabeleireiro e
p para calçado, miudezas e ferramen- g a m olad or.
P o n te do S ô r H tas para sapatarias.
H Oficina de sapateiro. Calçado por jÉ Rua José F o n t a n a — P O N T E D O S O R
g medida e concertos. sa ii
® , ^sPeclahdade em obras de borra-
H cha. Esmerado acabamento e solidez,
ijj
a fl )Roci9a9e”
PBECOS AO ALCANCE DE IODAS AS DOLSAS V em a P on te do S o r ?
V. E x.as desejam adquirir mobí A SSIN A T U R A S
fâEfs®ffi©iSfa2íasia!Siffi!f2RS!iaaBBffiK}a®giai Hospede-se na H ospedaria
lias de bom gosto e de perfeita so.
C u n h a , na rua V a z M onteiro. Em P o n te d o S ôr, trimestre 2 $ 10 ;
lidez? J o ã o Batista da R c s a Fora d e P o n t e d o S ôr, trimestre 2 $4 0 ;
S erviço de m e za e sm era d o e
Fazei as vossas encomendas na N ú m ero a v u l s o $ 4 0 .
PONTE DO SOR b o n s quartos.
P a g a m e n t o a d ia n ta d o
marcenaria de
C o m issõ es e C o n s ig n a ç õ e s AN Ú N C IO S
Lueio de ©liveira Correspondente de Bancos e Com
AVENIDACIDADEDELILE-PONTE DO SOR panhias de Seguros Bilhetes de visita N a 1.® linha, c a d a linha ou e s p a ç o
da lihha $8 0 . N a s e c ç ã o c o m p e ten te
Em ó lim o c a r tã o , im p rim em -se na
E ncarrega-se de todos os serviços $4 0 ; P erm a n en te, c o n tra c to e sp ec ial.
T i p o g r a f i a F e r r e ir e n s e — Ferreira d o
ju n to das repartições publicas. Z e ze r e .
O S A U T O Q R A F O S N Ã O S E RE STIT U EM
/
ANO 2.o N.° 47
Ponte do Sôr
D IR E C T O R : ti
18
Primo Pedro da Conceição
RED ACTO R:
D EZEM BR O
Antonio Augusto Ferreira 1927
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses tía região
t - J o ã o M a r q u e s Ga l ado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a de A M O C ID A D E
SECRETARIO Dl REDACÇÃO- J osê Vi egas Facada POHTE DO SO R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERE
J - J o s é P er ei r a Mot a
ESTRAHHA YINC&HOfl.
CBOm ÀLES5B R T BER ULQSB
0 6
Meu coração eterno mentiroso,
nunca me diz ao certo o meu sofrer;
Ainda a deusa moda faz gala mesmo, assim, em me esconder
o meu viver atroz e duvidoso.
Em regra a moda provêm da maior ou
menor habilidade de concepção d’um dese
nhador, ou d’um mau pesadelo d’uma mu
m s! p lM \m u m ii H i t t Quando èle r|, eu choro; é tenebroso
0 antagonismo atroz d'este viver;
lher estravagante ou ainda d’um corte mal e quando eu choro bem, ri a perder,
A tu berculose, a siflis e o c a n c r o , sã o hoje consid erad os os terríveis fla g e lo s
feito por um costureiro. _ * terrivelmente, horrendo e temeroso.
Na nossa primeira crónica dissémos que da hum anidade, po rq u e são os principais factores quo teem atirado a n o ssa raça
talvez não viesse longe o dia ern que a mu para a miséria fisica, para o c h a r c o doentio em que dificilmente v a m o s v i v e n d o . Louco e aborrecido coração,
lher usurpando todos os direitos e deveres A tuberculose, talvez por ser a mais vu lg a r das trez d oen ças aqui a p o n ta d a s , eu nem sei mesmo quem terá razão
do homem relegasse este para o plano da
quela, ao ponto de, quem sabe ?! talvez um se bem que a siflis hoje n ão lhe fique atraz em num ero de vitimas, é a d o en ç a na disputa cruel d'este s e n tir !
dia ainda se dar a transmutação dos se mais conhecida; e o n osso p o v o q u e a c a d a passo, a cad a m om en to e c a d a dia
xos- v ê morrer tub ercu losos á s d u z ia s , parece ter-se j á familiarisado com a c o n t a g io s a Mas lá virá o tempo, vou jurar,
Os factos teem vindo a pouco e pouco que tu, unicamente, has-de chorar,
d oen ça. A importancia que o p o vo lhe liga, é q uasi nula, olhando aquela q u e de e eu hei-de rir perdidamente a rir!
corroborando o que então afirmános e é
interessante notar que ha pouco ainda uma facto a enfermidade e a tendencia doentia da sociedade, nossa c o ntem po ranea, r e
ilustre escritora franceza, M.me Nelly Nou- q u erem . Benavila, Novembro de 1927.
ry, lançou no mercado um livro onde, alar Por outro lado, a vida agita d a, sedenta de g ô s o e de a gita ç ão , vida sem re
mada com o abismo para onde t»è a mulher pouso e sem confo rto, a uxiliam a e x p a n s ã o da tub erculose que estende as s u a s VICTOR DE CASTRO
caminhar a largos passos, prega contra a
imofulidade da vida moderna e da moda garras sobre os frágeis e delicados o rga n ism o s que em v e z de so c e g o , b u s c a m
em geral, sendo notavelmente sensatos os as diversões, esq u ecen d o a vida, para v iv erem a legrem en te as curtas h oras d u m
seus conselhos, tanto para as mulheres sol baile, dum a noite de orgia, e de tantas outras doidices que todos praticam os, e s
UMfl REPARAÇÃO JUSTA
teiras como para as casadas. q u ecend o -lhe, o u n ão lhes q u ere n d o r e c o n h e c e r os funesto s resultados.
Pois as meninas da moia ao lerem este F a lá m o s ha tem pos no n osso j o r
livro riram-se do seu conteúdo e chamaram A cim a de tudo isto, temos ainda o velho habito de se co n d u zirem alg u n s nal, no crim ino so a ba n d o n o a que e s
á sua auctora, anti-feminista. ca d a v e re s em a t a ú l e s descob ertos, muitas v e z e s sem se o u v ir a opinião do S u b - tava vo ta da a ultima ja zid a d u m por
fá M.me Françoise Gambard diz tam D eleg ad o de S a u d e Publica; isto dá-se especial n ente na prov in cia, e d ev e-se a tu g u e z ilustre, o h eroic o fronteiro D.
bém nu na das suas crónicas : um a p a ix ã o e sentimentalismo só proprios da nossa raça. E o foco de p r o p a g a ç ã o Freire A lv a r o G o n ç a lv e s Pereira, pae
«A moda faz-nos andar de fatos de ho s e g u e em fúnebre cortejo, libertando microbios, colhendo n o v a s vitim as, c eifa n d o , de N u n ’ A lv a r es, 0 San to C on destavel.
mem, quer que usemos as modas do ho- am anha, n o v a s vidas ? C o m o então dissem os, 0 tum ulo
mern e acabarão por nos impôr uma alma E o a lcoolism o ?
d e homem. Este pseudo feminismo é, na deste glorioso filho de P ortu gal e n
minha opinião, o maior perigo que nos N ão o esq u eç a m o s na e n u m e r a ç ã o dos gra n d es facíores. 0 alcool, a tabern a contra va -se no mosteiro de F lô r da
ameaça, porque é. na realidade, o maior com todo o seu vicio, arrebata milhares de criaturas, qua sem piedade atira para Rosa, templo q u e a a c ç ã o do tempo e
inimigo da mulher». o m on turo imenso da ruina fisico-sócial. as intempéries, d é ha m u ifo rrtrn~510r-—
«Abdicaremos, pouco a pouco, dos nos O luxo; a am bição que futta ao estom ago, para iludir em sedas e velu d os, os
sos encantos, destes .encantos que são o mára em ruinas, ficando aqu ele quasi
melhor da nossa força; abdicaremos mes olhares dos semelhantes, é unica e simplesmente uma ilusão para o proprio sôr soterrado sob o entulho, c o m p letam e n
mo da nossa fragilidade, dos encantos do que s e priva da bôa alimentação, e q ue dentro em p )U co se sente mergulhar na te coba<to de e r v a s e su g eito a todos
nosso pudor». anemia geral:— primeiro passo para a tuberculose. E a d oença avança, até q u e a os van dalism os.
No qne nós achamos imensa graça é ha morte se aproxima em pálidos sintomas, que ainda dispertam o desejo lo u co do - U i g i a q u e os restos m ortaes de D .
verem mulheres que nunca perderam o pun luxo, nas disposições testamentais, que levam a dizer:— quero ir para a c o v a F rei A lv a r o fossem r e m o v id o s para
donor nem o bom senso, raciocinarem sen com o meu vestido de sêda azul .— 0 m esm o vestido de sêda que lhe privou os
satamente e, á semelhança da avesinha que local mais proprio e c o n s e n tâ n e o com
atrahida pelo olhar magnético da serpente, primeiros cuidados; o m esm o vestido que precipitou a morte. 0 s e u glorioso passado m as, um c r i
prevê, o perigo mas não o pode evitar aca * * * m inoso e ine x p licá ve l d esm azelo, f a
bando por cahir nele, pregare/n moralidade Mas nós n ão vim os fa zer u m resu m o dos factores q u e arrastam á t u b e r c u lo zia com q u e o tum ulo do venera nd o
e jaizo (na melhor boa f é é claro) mas se, pois são tantos que a nós, n ão peritos em assu ntos desta n atu reza , ser-nos-ia
não resiste n á tentação e co no todas as gu erreiro c o n tin u a sse ao abandono.
dificil apontá-los a tod os.
outras prestam culto fervoroso á deusa Mo F elizm en te q ue apesar da g r a v e e
da acatando submissas as suas ordens, N ós apenas temos em mira fa zer a apologia ju sta ao decreto 1 4 .4 7 6 que afrontosa indiferença a q u e tinham s i
sem terem a coragem moral precisa para ap ro va as bases para a elabo ração dos diplomas n ecessários para a instituição de do votadas aquelas s a g r a d a s relíquias,
se revoltarem contra o seu despotismo, abo um a obra de assistência a os tu berculosos. A a ssistência era a bso lutam e n te n aces-
lindo o que possa ferir o seu pudor e im ainda a p a re ce u um h o m e m q u e fez
saria, pois até aos nossos dias ela tem sido sem pre deficiante, e n ão c o rr e s p o n d e
pondo o que a sua recta consciência de mu reparar esta g r a v e injustiça.
lher sensata ordenar. por forma n en h u m a ás n ecessid ades q ue actualm en te se espalham por esse país E devido á g r a n d e b o a vontade,
Tal não se dá. fóra.
ardente fé e patriotismo de D . D o
A mulher pê uma inovação que lhe pare E m quasi todos o s países q u e podem os considerar civilisados, a assistência
ce um verdadeiro atentado ao seu pudor ou mingos F ru tu o so , preclaro B is p o de
á sua fenuiilidade e começa protestando^ aos tu barculosos é um problem a a q u e se dispensa todo o c a r in h o .
Portalegre, desde 0 passad o dia 6 do
que aquela moda é lim a pouca vergonha, ê 0 G o v e r n o actual procura poder garantir dentro da p o u c o tem po, a h o s p ita - corrente que os desp ojos m ortaes de
um escandalo, etc., etc. lisação de c erca de quatro mil tu berculosos, rodeados de todo 0 conforto q u e a
D. F rei A lv a r o ficaram depositados
Mas como a sua amiga A. principiou a enfermidade 0 e x i g e . Até aqui, a assistência não podia a ctu ar co m o era do seu
usa-la, Jd uSo lhe parece tão horrenda co nu m a capela propositadam ente cons-
mo á primeira vista supoz. Dias depois desejo. Mas dentro em p o u c o , e g r a ç a s ao g r a n d e a m ig o da n a ç ã o e do p o v o , o
truida na Igreja de F lôr d a R o s a , c a
cparece-lhe a sua prima B. trajauda tam actual Ministro do Interior Sr. C o r o n e l José V ice n te de Freitas, a assistência aos
pela que será aberta ao culto, s o b a
bém da mesma forma e o que a principio tu b erculosos poderá e d e v erá ser com pleta e modelar. Para isso 0 E sta d o disporá
egide do glorioso San to F r e i N u n o de
era para a sua consciência extremamente es das suas verb as, mas a C o m issã o de assistência conta, com o até aqui, c o m 0 a u
candaloso, já lhe parece agora de um apura San ta Maria, filho do esforça d o g u e r -
do bom gosto e na primeira oportunidade xilio de todos qu-i possam e queiram auxiliar tão bala obra, e s e g u n d o a op inião
r-eiro.
aparece impudicamente trajando á moda, do Sr. Dr. José Alberto de F a r ia , alm a ded icad a á c a u s a da A ssistên cia , c o n t a a
porque a moda impoz, e o que a moda im c o m i s s ã o .q u e cad a operário contrib u a com a importancia de 1^50 por s e m a n a , P. Sôr, 1 2 — I I — 1 9 2 7 .
põe é sagrado. dos seu s salarios. X.
A ultima inovação da moda feminina pa Q u o t a pequeníssim a ! . . .
ra a presente estação fo i o “smoking». Em
Paris onde esta fo i idealisada, (como qua Q u em h a v e rá que a n e g u e ?
V ID A O F IC IA L
si to tas as outras) ao ser anunciado o N ing u ém , estam os disso c o n v en cid o s , pois tod o s s a b e rã o c o rresp o n d er e a u
« smokmg* como trage de soiree, houve xiliar tão c arinho sa obra cu jo fim é a sa lv a çã o da hum anidade, 0 ressurgim en to
mosquitos por cordas e moscas por ara De Alcoutim, fo i transferido para a
da raça e a ga ran tia de aptos c id a d ã o s q u e possam ser am an h ã a ju s ta g a r a n tia Repartição de Finanças do concelho de
mes. Ponte do Sôr, a seu pedido, e em comissão
Não sabemos em que isso ficou, mas se de u m a nacionalidade que via morrer os seu s filhos
houve uma mulher que achou o trage chic, de serviço, 0 sr. José Ferreira do Rosário,
hoje certamente alguns milhares de culto secretario de finanças.
ras da moda trajam o »smoking» e acham-o —Foi nomeada professora interina da
extremamente elegante. depois de tudo isto nma camisa gomada e sasse em transpor os limites da sua fem i escola primaria de Valongo, (Aviz), a nos
A mulher depois de subir as saias meio por cima 0 famigerado "smoking», deve nilidade e se mantivesse no recato natural sa estimada assinante Sr.‘ D. Margarida
nalmo além do joelho, depois de rapar a ficar , francamente, transformada num bo do seu pudor, ou então.. - ou então vista- Ferreira da Rosa.
nuca deixando apenas alguns centímetros neco muito exotico I se de uma vez para sempre com trage —Entrou no goso de vinte dias de licen
de cabelo no resto da "Cabeça, depois de E ê com umas provas destas que a mu igual ao da nossa mãe Eva visto ser essa ça, o nosso estimado amigo e conterrâneo
entalar entre os labios a perfumada cigar lher quer fazer um bom exame para sedu a sua aspiração e não use de tantos sub sr. Armindo Dordio Rebocho Pires, digno
rilha, depois de se esgalgar descendo o seio tora ? terfúgios. Tesoureiro da Fazenda Publica em Mou-
até ao limite maximo da barriga, envergar Bem mais valia que a mulher nunca pen Jack rão.
4*
2 A MOCIDADE
1=3Ij=3 i e=3I I■='I■
=»1■
=! 11=11c=3
Ao cair das folhas n
As habitações em Torre
das Vargens Encontrei-o ao entardecer contem
Liberdade de Imprensa
•A Dictadura*, orgão do N a
plando cora mágua sincera a paisagem cionalismo Republicano que se
ira I
PAGINA UTERARIA
= Di ri gi da por JO R G E
RESUMO:
RAM OS =
N o v a m e n te vo ltam o s ao m agn o triste do Outono, olhando de quando publica em Lisboa sob a direcção Rn iD ersarios «0 FADO», «QUINTILHA», «TRÍADES»
p ro b lem a d a s h a b ita ções em T o r em quando para as caudalosas aguas do sr- R aul de Carvalho, publi =^1 ç=»l c=3[d ] crã) draXcEã] cra| c=3|cm| c=
re d as V a r g e n s. S e g u n d o infor do mondego e, logo a seguir, para a DEZEMBRO
cerrada fila de platanos que a pouco e ca integralmente no seu numero O fa do está m or ib u n d o. Esse c a n c r o
m a ç õ e s fidedigna-:, tem os c o n h e pouco iam mostrando os seus braços de 13 de Novembro p.° p ° um IS — D. Alice Garcia M . de q u e t e m c o n t a m i n a d o t o d o s o s c o s t u
cim ento d e q u e a C a m a ra M u n i nús numa atitude de resignação, en importante trabalho juridico—o Carvalho, em Qalveias, e 0 me m e s , e m b r e v e d e s c e r á á v a l a c o m u m ,
cip a l d e P o n te d o S ô r , ultim a quanto o vento murmurando cânticos famoso recurso de apelação do
de extreminio arrancava umas após
nino Luiz Pinto Mousinho da e n v o l t a n a s e s c o r r a l h a s d a s v i d a s m i
m ente tem e m p re g a d o um maior seráveis. E com o lapide sobre o m on
outras as folhas dos gigantes que, de celebre processo por abuso de li Silveira, em Marvão. t ur o q u e d e i x a r á nas v ie l as e s t e e p i
num ero de esforços no se n tid o de ve* em quando, faziam ouvir soluços berdade de imprensa, movido 19 —Severino Marques Cala t á f i o d e J u l i o d e C a s t i l h o e m «Lisboa
tornar um facto as h a b ita ç õ e s p a numa expressão de condenados. pelo sr. Velhinho Correia, con do, irmão do nosso prezado A d A ntiga”:
ra o p o v o d esta m inuscula lo c a li Olhei em silencio para ele tentando pers tra o Director daquele jornal.
crutar os pensamentos que o dominavam ministrador. «O fadi sta è um al ei j ão nos . c o s t u
d a d e . H onra lhes s e j a ! /4 s esplendidas alegações da 2 0 —D. Ofelia Rovisco de Car mes , l ô b r e g o radio i n c o n s c i e n t e a
e, finalmente, aproximei-me, disposto quem o Li moe i r o f asci na c o m o ma
E’ profu n d am e n te lam entavel a interrogálo, convencido de que a arai- defesa da autoria do sr- Dr. valho, em Galveias- gnet i smo e s c a n c a r a d o d’ um s a p o c o
q u e a maioria d o s habitan tes de 9 ade que sempre nos estreitou faria o Sacadura Cabral, rebatendo uma 22 — Marçal Mendes e Manuel loss al ».
T o r r e d a s V a r g e n s tenha q u e v i milagre de o obrigar a uma cofissão da a nma as acusações do processo,
dôr que o feria, para depois procurar Lino. S i e l alma un cristal tiwiera
ve r em insalub res b arracas de m a
condusi-lo para os lugares de maiores são uma joia de alto valor ju rí 2 3 —0 menino Manuel Rocha (com o cierto D ios queria)
deira e em tugurios sem a b r ig o de distrações, onde o convívio que êle ti dico que mais uma vez veem menos traiciones hnbiera
Costa, em Galveias e a menina pues cada qual temeria
esp ecie a lg u m a s ,— o n d e a sua nha abandonado produziria o efeito demonstrar que a liberdade do Alzira Bernvinda Antunes. que su infamia s e supiera
s s u d e se definha de um a m aneira dum podoroso paliativo que provocaria
ex a cra ve); d ’ aí o fatidico fa cto de um esquecimento pelo menos momen pensamento é infinita e de mo 2 5 —A rtur Duarte Lino- E’ uma quintilha do poeta he spa nh ol
tâneo de tudo aquilo que agora o mar- do nenhum pode ser coagida 29 — Antonio Mendes M artins. d o u t o r J u a n M o n t a l v o n , na s u a c o
as suas d o e n ç a s se multiplicarem tirisava, transformando o boémio dou nem encarcerada. 3 0 —João Baptista de Carvam e d i a Cnmylir Olligacioti.
sobrem an eira, infestando o s lares tro tempo no pensador condenado a
uma hipocondria que afectava e acaba
lho, no Porto-
e d es t ru in d o - o s p o u c o a p o u co . T R IflD E S
ria por destruir a alegria que sempre — Tambem fizeram anos em
T o r n a - s e por c o n s e q u e n c ia n e c e s
havia mostrado quando, em animada Marvão, no dia 3 0 menino M a
sário, pôr c ô b r o a ta m an ha l o u
cura.
cavaqueira, sabia pôr uma nota alegre
em cada frase solta a proposito dos ca
Cinem a Ideal O numero tres ê um numero cabalís
rio Pacifico dos Reis, no dia 6 tico, e quasi geralmente tido pelo vulgo
a menina Maria Alcina Pacifico como um numero fa tid ico ,—mas o que
A p r o v e ite m o s a go ra , d e um belos cortados ou da atitude das «bone
cas animadas», como êle dizia, quando A E m p r e z a deste S alá o con ti dos Reis e- no dia 9 o nosso pre énascerto ê que anda sempre envolvido
cousas mysteriosas e favorece ás
m o d o ina d iav elm en te u rgente, o
dissertava acercadas mulheres do X X n u an d o no seu prog ra m a de satis sado correspondente naquela vi vezes o acaso, dando logar a coincidên
a u x ilio q u e a d ign a C a m a r a M u seculo. fazer o publico mais e x ig e n t e , d e la sr. Romano da Costa Gomes. cias singulares.
nicipal de P . d o Sôr, n os presta, Ahi vão alguns exem plos: — Tres
pois de nos fazer admirar no p a s
prontificando se em c o a d j u v a r a » 0 demonio que me martirisa cons-
sad o d om ingo, um esplendido Consorcio eram os ju izes no inferno: Minou, Ea-
co n s tru ç ã o d e higiénicas h a b i t a tamente, que me esmaga quando ás ve co e Rhodanonte; tres as fu ria s: Ale-
zes procuro reagir e libertar-me de film — O Ultimo dos Homens— já Realisou-se no dia 12 do cor d o , Tisiphone e Megera; Hts parcas
ções.
certos pensamentos que nâo consigo do a n u n c ia para hoje a sob erb a fita
rente o enlace matrimonial do eram tres: Clotho, Lachesis e Atropos;
A iniciativa, que é bem b rilh a n minar, não passa atinai dum remorso tres eram tambem as graças-. Aglaê,
de series J E A N C H O U A N film nosso estimado assinante sr.
te e n obilíssim a, partiu d e um p u horrivel que ine leva a um abandono de Thalia e Euphrosina; tres cabeças ti
de renom e mundial on d e o im or R aul D avid Cunha com a meni
n h a d o d e to r r ev a r g en ses q u e se tudo e de todos. nha Cerbero, o cão que guardava os
A's vezes, quando o fantasma mais tal criador do Ju d ex , René N avar-
na Alexandrina Maria Lourenço. infernos; as obras qus Virgilio deixou
im p õ e á c o n s id e ra ç ã o d e tod o s; e
se aproxima de mim, sinto-me um ven re, nos mostra os se u s e x t r a o r
Foram padrinhos por parte foram tres: a E n e i d a , As G e o r g i c a s ,
q u e para ela tem v o ta d o o mais cido que não pode partir as algemas e a collecção de É c l o g a s ; de tres pes
dinários dotes de artista c in em a
do noivo o sr. Cândido d ’Oli-
intenso e a criso la d o e s f o r ç o para que o prendem e nem sequér passo já soas se compunha a fam ilia sagrada:
tográfico, a par de um a d m ira veira Esteves e a menina Arcan- Jesus, Maria e José) tres são as pyra-
a tornar em uma realidade. P o r olhar de frente para as creanças que
o acaso apresenta na minha passagem vel e con s cien c io so estudo da
gela de Oliveira Esteves e por rnides mais importantes do Egypto;
to d a s as ra z õ e s j á e x p o s ta s , afir
porque ura sêr amaldiçoado como eu, ep oc a da r e v o lu ç ã o fr a n c e z i .
parte da noiva os srs. Francisco tres vezes cahiu o Redemptor do mun
m a m o s sem receio de d u v i d a ou não tem o direito nem deve ousar con do, no trajecto da casa de P ilatos ao
d esm e n tid o justificável, d e que, templar a candura e a inocência que
Antonio Lourenço e Antonia Do monte Calvario; tres foram os filh o s
só quem não queira com penetrar- num passado longmqúo definiam a mi mingues Filipe. de Adão, que a historia menciona:
nha existencia de menino amimatjo e por assim dizer, o epílogo da minha / lo s noivos desejamos-lhe imen Cain, Abel e Seth; tres tambem foram
se- d a g r a n d e utilidade q u e d ’aí
que hoje vejo substituídas por um re sas venturas- os filh o s de Noé: Sem, Cham e Japhet;
lhe a d v e m , ou q u e de to d o em t o felecidade. no fim de tres dias f o i que o filh o de
morso que me persegue sempre, era ati No dia seguinte recebi uma carta de
d o se en contre isento de recu rsos tudes infernais, apontando-me o sofri la e, surpreendido comigo mesmo, no Deus resilscitou; tres mezes gastaram
— repud iará tão scintilante ideia,- mento que causei a quem merecia a fe- tei que a lia com menos interesse e que os israelitas do Egypto ao monte Si
lecidade que deve rodear os sêres elei não me animava ja aquele desejo de cor nai; tres são as pessoas da Santíssima
m a s não 1 C r ê m o s com q u a si a b s o FUNDO
tos para o amor. rer -para junto da secretaria e respon Trindade: tres as virtudes theologaes:
luta certeza d e q ue d o s prim eiros Ela vivia tranquilamente uma exis tres tambem são os vicios que mais f a
der ao meu amor distante.
n ão se encontram d ois, e p a ra o s tencia de sonho, sem preocupações que cilmente dominam o homem: jo g o , vi
viessem escurecer o azul puríssimo do
Alguns dias depois ela recebia uma O nosso editorial de hoje, é nho e mulheres; tres são os preceitos
últimos, ( q u e sã o p o u c o s ) e v id e n resposta que a entristeceu porque não
tem ente q ue h a v e r á da parte dos
céu que envolvia os castelos da sua passava duma epistola banal onde eu transcrito com a devida venia, do bem viver: Vkr, ouvir e calar; tres
fantasia ou a planicie imensa onde ás tambem são os inimigos da alma: mun
prim eiros a b e n e v o le n c ia d e o s vezes passava o tempo brincando com
deixava transpirecer o meu esqueci do nosso estimado colega «O do, diabo e carne; tres cruzes foram
mento, imagem dum vulcão onde as
c o a d ju v a r para o a le v a n t a m e n to as borboletas suas irmãs porque, como lavas brotam com dificuldade pela cra Seixalense». levantadas no G o l g o t h a ; tres foram os
d aquilo que igualm ente se lhes ela, sentem tentação, pela luz que não tera rodeada de cinzas geladas. reis que adoraram Christo no presepio:
tarda a queimar-lhes as azas tolhendo- Gaspar, Belchior e Balthasar; Pedro,
torna necessário. O seu martírio começou, então e a
lhes a liberdade e a v id a ... ancia que sentia do momento em que a o apostolo, negou o Divino Mestre tres
D u ra n te o verão, é um calor Ura dia os nossos olhares crusaram- vezes, antes que o gallo cantasse; tres
ausência terminasse, começou aeviden-
insu portável q u e paira na a t m o s se e, pouco depois, juramentos de fi
delidade e de amor afluíam aos nossos
ciar-se sempre que escrevia. Falecimentos foram os presentes que os Magos offe-
receram ao menino Jesus: ouro, incenso
fera d estas ha b ita ç õ es a q ue nos A maldição tinha caído sobre mim e
labios numa prece fremente de entusias e myrrha; tres discípulos seguiram o
v im o s referindo; e na presente e s quando olhava para o seu retrato o co
mo das nossas almas moças. ração ficava insensível a tal ponto que Após doloroso sofrimento, f a Nazareno para o jardim das Oliveiras:
ta ção é um horror de frio q u e ator Quando, ás vezes, alguém tentava Pedro, Thiago e João; tres foram os
menta os p o b r e s q ue n elas v iv e m mostrar-me que os homens estão vota
um dia compreendi que o meu amor leceu ha dias em Santarém, o coxos mais ih stres de Inglaterra-. Sha-
por ela se extinguira e que tinha o de nosso estimado assinante Sr.
c o m estu p e n d o sacrifício. A in d a dos a um sofrimento que só íinalisa kespeare, Walter Scott e Byron; ao
ver de me aíastar para sempre dessa
ha bem p o u c o s dias, d e a m b u la n
quando a alma abandona o envolucro encântadora creâuça a quem ia lançar Manoel Augusto de Azevedo, cabo de trez dias f o i que M oysés re
que a prende, a minha resposta nunca (A nta), casado, proprietário, na cebeu das mãos do Senhor o d e c á l o g o ,
d o por estas esp e c ie s d e viélos, no cáos tumultuoso dos desenganos e
passava dum sorriso de incredulidade no monte Sinai; ás tres horas expirou
junto de um a verdadeira c h o u p a perante as razões que eram aniqúiladas
que certamente sofreria muito, tanto tural de M ontargil e residente o M artyr do Golgotha, e tres foram as
quanto se sofre com a primeira desi naquela cidade-
na construíd a de arbustos, v im o s pela felecidade que aureolava a rainha suas ultimas palavras: «Tudo está
lusão experimentada na vida que até
c o m g r a n d e e m o çã o, um a petisita
tronte de predestinado para sentir o
então decorrera entre as caricias dos O extincto, fo i na sua moci consummadon.
praser inefável dos que amam e anceiam pais e as promessas dulcíssimas dum dade um eximio bandarilheiro
q u e c h o r a v a c o m frio; c o i ta d a ! pela realisação do ideal sonhado nas coração e duma alma que julgamos amador, o que, juntamente com
L á dentro se u s irinãositos a q u e horas inesquecíveis em que as ilusões
do amor nos apontara um futuro onde só nossas. o excelente caracter de que era eÚMULOS
ciam -se a um p e queno lume; e, E o remorso formidável, assumindo
im agine-se tam bem o perigo, p o r
impera a alegria que enche plenamen atitudes macabras, c o m e ç o u a p ers e
dotado, lhe grangeou imensas Faser continência á bandei
te a nossa alma de asp,rações anciosa- simpatias-
q u e n a d a m ais tacil tu d o a quilo mente desejadas e da satisfação integral,
g u i r - m e t por t od a a parte a r r a s t a n d o - ra- • - duma porta.
ir por ê s s e s ares fóra, d e v o r a d o completa, das mais dôces ilusões de
m e nas noit es d e maior e s c u r i d ã o pa Deixa profundas saudades em Acender uma isca... de figado.
ra j u n t o d a c a s i n h a o n d e v i v e a m u todos os que o conheceram.
pelas la b a re d a s de um incên d io namorados e de sonhadores. lher a quem ju lg u ei amar l o u c a m e n
Faser ladrar um cão de um a...
Não eram somente os seus encantos — Tambem ha dias faleceu espingarda.
q u e po rv en tu ra se dê. te e que hoje adm iro c o m respeito,
naturais que me acorrentavam; era
T e r m in a m o s c o m o c o m e ç á m o s : tambem a sua inteligenciapouco vulgar,
mas q u e j á não faz v i br a r o m eu c o nesta vila, aos estragos da tu Coser uma bebedeira - • • a pon
ração porque o amor passou le v a n d o
— incitando tod o s na m ed id a d a s a graça singela da sua inocência, a mei berculose, a Sr-a Teodolinda Ta tos naturais •
a p ó s si a m i n h a i n d e f e r e n ç a d o s ú l t i
su a s forças, a m a nd a r construir guice com que sabia dominar em mira
mos t e m p o s » . . .
veira, de 41 anos, daqui natu Chumbar um dente de..- Alho-
o desalento e afastar as máguas que ás ral, casada com o Sr. Simão Pin * Restituir a fa la a uma baio
dig n a s ha b ita ç õ es, com o q u e c o n
vezes me levavam a remar no mar da
correrão, para um g r a n d e m e l h o tristesa ou no lago das desilusões. As t r e v a s f e r i d a s a qui e a l é m p e l o s
to, tnanufactor dc calçado. neta - . . calada-
ram en to lo c a l. Na sua ausência, quando procurava lampeões que iluminavam o Parque Deu-se a coincidência triste, Comer uma pêra • • • de luz
mitigar as saudades, procurando na d a C i d a d e , t i n h a m - n o s e n v o l v i d o há que foi, pouco antes de falecer, electrica.
T . Vargens. solidão dos campos ouvir os rouxinoes muito t e m p o . ter a finada dado á luz uma Embarcar num b o te.. • de ra
transformados em arautos no labirinto E, e n q u a n t o a b r i s a i n d i s c r e t a m e n t e
Armando Ribeiro das balseiras, notei que uma folha se m u r m u r a v a na r a m a g e m j á p o b r e d o s
criança, que sobreviveu algumas pé-
desprendia da arvore mais próxima e p l a t a n o s , as f o l h a s c a í a m , c a í a m s e m horas. Disparar uma peça - • • de pa
que docemente vinha cair a meus pre. no.
pés. A 's fam ilias enlutadas envia Faser um diabo - . • de pau
C o i m b r a , N o v e m b r o d e 1927.
Apanhei essa folha e guardei-a como
£sfe numero foi Disaõo pela uma recordação preciosa daquele pas «/4 Mocidade » o seu cartão de santo.
Antero Lopes Belo sentidas condolências. (Do B ertrand)
comissão õe censura seio que jámais olvidarei porque foi,
A MOCIDADE 3
u ip fl pe sp o r t iu a __ | corresponOencias ju s .
— Já se apresen tou ao seu ser
N iza, e c o m e ç a n d o estes, em bre
ve todo o Rossio os a c o m p a n h a rá ,
viço o n osso estim ado assinante è .cortando a energia da C a m a ra SOLICITADOR FORENSE
D e v e m e n c o n tra r- se hoje, n o
C a m p o d e A v i a ç ã o desta vila, a
JTÍORTflReiIi coleg a sr. A m é ric o N u n e s , o qual pois que p a g an d o ca d a kilo w a tt
se e n c o n tra v a no g o s o de licença. a m enos de um escudo, esc u sa m PO N TE DO SOR
l . a catego ria d o S p o r tin g C l u b d e 1.® de D e z e m b r o — E n c o n tra - se felizm en te m e de a pagar a um escudo e oitenta
A b r a n te s e G r u p o D e sp o r tiv o M a - lhor dos s e u s padecim entos a e s centavos, su g eito ainda a c o n s t a n
P oi m u ito festejada nesta vila Trata de todos os s er v i ços
tusarense, desta vila. posa do n osso presado a m ig o e tes a varias, e a lu z bastante fraca. junto dos tr i b unai s e r e p a r t i
esta data histórica. A p re sen to u -se
assinante sr. Joã o F ernand es. ções publ i cas.
BAR Q U IN H A n o v a m e n te a o publico, o G r u p o
— F izeram e x a m e para a classe A u g u sto G o m e s ! Pode s er p r o c u r a d o todos
M u sical Montargilense, já reorga- os dias uteis no edificio dos
F oo t-B a ll nisado, o que deu m otivo a g r a n imediata o s ferro-viarios desta e s C o m o de resto em todo 0 paiz Paços do C o n c e l h o , das 11 ás
tação srs. A m é ric o N u n e s, A n t o ca u s o u sen sa çã o nesta localidade 17 horas.
D e s lo c o u - s e ha dias ao C a m p o de rego sijo .
A D ire c ç ã o do Operário D. nio Estrela G u ed e lh a, Gristiano o decorrer do sensacior.a l ju lga
d e A v i a ç ã o d e T a n c o s , o 1 .® team
Montargilense q ue está e m p e n h a B ea ia N u n e s e A r m a n d o Ribeiro, mento, 0 qual por v e z e s te v e fa
d e S p o r t C l u b 11 Estrelas, desta
vila , para um en con tro de fo o t- da em en gra n d ec er esta colectivi
n osso solicito corresp on d ente em
T . V a r g e n s , os q u ais obtiveram
ze s c ó m ic a s . . A g ra d e c im e n to
ball, c o m igual c atego ria d a S e c d ade, tam bem or g a n izo u um fes A sen tença foi aqu i con h ecid a
óptimas classificações, m otivo p o r ás primeiras horas da m a n h ã de
ç ã o D e s p o r tiv a d o G u p ) In d e tejo inter-socios para c om em ora r R o m a n o da C o sta e s u a familia,
que v iv am e n te os felicitamos. sa bado 3 , por telegram a do g r a n a g r a d e ce m a todo 0 p o v o da fre
p e n d e n te de A v i a ç ã o de P r o t e c ç ã o a data histórica da nossa inde-
pendencia, levan d o a efeito um N estas sin ceras felicitações, não de diario «O Secu lo» dirigido ao g u e s ia <Ta C h a n ç a , a maneira g e n
e C o m b a te .
e n con tro de foot-ball entre teans po d em os de m odo a lg u m olvidar seu correspondente. T o d a a g e n te til c o m o lhe d isp e n sa ra m tanta
V e n c e u o 11 Estrelas, a p e s a r d e
constituíd os por varios socios. o n om e do instructor sr. Antonio aceitou bem a sen tença pois que amabilidade duran te a su a estada
o g r u p o de T a n c o s jo g a r sem p re
A ’ noite o r g a n i z o u uma grand e Inacio dos Santos, q u e sem pre se não era de esperar outra coisa, e ali e 0 gra n d e a u xilio que lhe
c o m g r a n d e e n tu sia sm o e p ossuir
m archa lum inosa q u e tinha por m ostrou in c a n sa ve l na instru cção assim se p ro v a q u e ainda ha j u s prestaram p a r a realisar os b en e fí
e x c e le n te s elem entos.
fim fa ze r u m a m anifestação de q u e lhes ministrou. tiça em Portu gal. c ios q u e efe ctu aram a fa vor da
D o s n o sso s o s m elhores foram
— Partiu ha dias para Lisboa, E s c o la da m esm a fr e g u e s ia .
o G u a r d a Redes; D u rã o , S an tos e recon h e cim e n to pelos serviç o s p r e s Visitas ministeriais
tados a esta terra ao v e re ad o r sr onde v a i subm eter-se a u m a m e
T e o filo .
lindrosa o p e r a ç ã o nos olhos, a
A arbitragem a c a r g o do sr. T e Manoel G o d i n h ) Prates, sendo es. E spera -se q ue até fins d o c o r
E x . ina S r.a D Mafalda Pinheiro, fi
n ente F red erico d a C o n c e iç ã o , foi te sr. c o n v id a d o pela referida Di rente m e z visitem A b r a n te s S.
A G R A D E C IM E N T O
r ecçã o a vièitar a s u a séde, sen lha do n osso a m ig o sr. V ice n te E x . a‘ os Ministros do C o m ercio
im parcial.
do-lhe ali feita u m a m anifestação Pinheiro. O x a l á q u e o resuitado Justiça e Interior q ue veem assis
seja satisíatorio c o m o q u e muito A familia de M aria do R o sá r io
de carinho, pelos so c io s q u e em tir á in a u g u r a ç ã o da C ab in e T e l e
Amigos de «A Mocidade» g r a n d e n u m ero estavam presentes. nos c ongratularem os.
fónica da linha internacional L i s
de S o u s a Bicha, ex trem a m en te r e
c o n h ec id a para com todas as p e s
M a n d a r a m satisfaz ir as s u a s F a lo u em s e g u id a o sr. José L u iz b o a — Madrid.
Correspondente soas q u e a co m p a n h a ra m esta, á
assin a tu ra s á n ossa r e d a ç ã o , gen- Prates so b r e a data histórica que
F a le cim en to su a ultima m orad a , vem, em b o r a
tilesa que muito a g r a d e c e m o s , os n aq uele dia se c o m e m o r a v a , enal
n o s s o s E x . m s a ssinantes, S n r s . tecendo depois as altas qualidades
ROSSIO DE nBRffflTeS tardiamente, a presentar-lhes por
F ino u-se no passado dia 9 e esta forma os se u s m elhores a g r a
R o d r i g o L eo n ard o M artins, de S e do sr. G j d i n h o Prates, c o m o c i d a P e la C a m a ra Municipai a p o z crucian te sofrimento 0 sr. decim entos.
d a , d o s N.os 25 a 7 4 F ra n cisco dão e m ontargilense e relem bran A u g u s to S oares, que durante b as
E stá para b reve a realisação
L au rea n o , de L i s b o a , d o N .° 4 3 a d o os m elhoram entos q u e S u a tantes a nos d ese m p en h ou o c argo
d um em p restim o, contraído, pela
6 7 . D . A u r a A n d r a d e , d e L i s b o a , E x . 1 tem c o n s e g u id o para esta de feitor na C a s a do V is c o n d e de
d o N.° 43 a 6 7 . D . M a ria do Ro terra a t r a v e z de mil dificuldades. actual V e i e a ç ã o , e seg u n d o nos
consta é ele destinado a grand es
A b ran ça ih a e actualm ente, estava ANTONIO AUSUBTO FERREIRA
s a rio P e n te a d o e S i l v a , d e "Vila de O orad o r q u e discu rso u durante ao serviço do sr. M an u el da F o n
m elhoram entos citadinos ttc. SOLICITADOR FORENSE
R ei, d o N .° 4 2 a 5 3 João M e n d es , u m a hora foi bastante o v a c io n a d o sec a Ribeiro e S o u sa .
d e A l h o s Veclros, d o N .° 4 t) a 5 1 . pela a ssistência assim c o m o o sr.
E assim d ’ aqui lem bram os ao P O S ÍTE n O SOR
A sua morte foi bastante senti
ilustre veread or do pelouro do
José Pita D ionisio, d o Ervidal, G o d in h o Prates. F a io u em s e g u id a da e 0 funeral que toi bastante
Rossio sr. Emiiiu da Figueiredo, E n c a r re g a -se de to d o s o s s e r
d o N.® 3 7 a 4 8 . D. M a ria D a m a este sr. q u e s e mostrou bastante con corrid o, foi um a p r o v a da m ui
q u e a p ó s a realisação do em pres v i ç o s d ep e n d e n te s d o s tr ib u
zio D e lg a d o , d e L is b ô a , do N .° 37 sensibilisado pela forma carinhosa ta c o n s id e ra ç ão em que estava no
c o m o tinha sido rec eb id o , c o n fe s timo, dóte o Rossio, com os g r a n nais e outras rep a rtiçõ e s.
a 42. conceito de todos.
--------------- ----------- ■■■■naiiB i» m €BW— ii sa n d o-se bastante gra to por ver des m elhoram entos que ha tantos
a n os esp era e mil e um a v e z Ine A toda a familia enlutada apre
q ue os assistentes sabiam avaliar
D e s a s tre s fa ta is os esfo rç o s e c an ce ira s q u e tem tem sido p r o m e t i d o . . . mas em
sen ta m os o n osso c artã o de pe-
‘J{eporter X X X
VenDs-se
por um a rua d a q u e la p o v o a ç ã o cer penhorado as palavras do sr. para esta laboriosa terra são: C a U m a m o rad a de c a s a s terreas
g u i a n d o um carro d e b o is, suue J osé L u i z Prates, assim c o m o a no ge ra l de esgoto s, ob rigan d o c om q uatro c om pa rtim entos, q u in
B n R Q íiim tíi
d e u um lam e n ta v el desastre q ue m anifestação de sim patia de q u e todos o s pa roqu ia n o s a meter c a tal, c o m o live ira s e p o ç o , n a
contristo u to d o s o s q u e p r e se n c ia a c a b a v a de ser a lv o . E m se g u id a nos em s u a s casa s, a seg u ir a c a N a m a d ru g ad a do dia l . ° de Rua V a s c o d a G a m a , d esta vila.
r am . Lima criancinha de 19 m eses, foi S u a E x . a recebido no ga b in ete n alizaç ã o de a g u a potável com a D eze m b ro, a B a n d a dos B o m b e i In form a-se nesta re d a c ç ã o .
C u s t o d i a M aria da G r a ç a , filha de da D ire c ç ã o , o n d e lhe foi servida c o n s tru ç ã o dos segu intes marcos ros V o lu n tá rio s desta vila, percor
fontenarios: L a r g o da E sta çã o — reu as principais ruas to c a n d o 0
A n to n io da G r a ç a e de B eatriz M a um a taça de ch a m p a g n e . Ali, o
ria, d a q u e le logar, q ue a tr a v e s s a sr. J osé Pina de C as tro a g r a d e Santo A n to n i o — P ra ça e L a r g o 5 hino da R esta ura çã o, solenisando f ig o seecT
v a a rua n aq u ele m om ento, foi c e u a S u a E x . a a s u a c o m p a r ê n de O u tu b r o (Paralva) podendo no assim o a niversario da indepen-
dencia da n ossa Patria. Para d estila ção, com pra q u a l
c o l h i d a por um a d as ro d a s d o v e í cia, hon ra q u e jamais a a g r e m ia L a r g o da E s ta ç ã o e P ra ça ser em
A ’ noute a D e le g a ç ã o do C o n qu er quantidade da n o v a colheita.
c u lo q u e lhe d eu morte im ediata, ção esq u ec eria. A g r a d e c e u ta m forma de chafa riz com beb ed ou ro
afirm a se q u e o c o n d u c to r n ã o ti bem na s u a pessoa todas as aten para anim ais, é claro que na réde selho da S o c ie d a d e H istórica da Fabri ca de di st i lação de
v e r a c u lp a d o ocorrido, e nós a s ções q u e a C a m a ra M unicipal tem destribuidora de a g u a e em certos independencia de P o rtu g a l, reali-
e determ inados lu ga re s d e v e h a sou um a sessão solene nos P aços J O Ã O P E R E IR A
sim o cre m o s, mas, o q ue é certo, prestado a esta freguesia.
é q u e se ele se g u is s e á frente ou S u a E x .* depois de por alguns ver b o c as de incêndio. do C on ce lh o , tendo d isc u rsa d o o
Rossio de A b r a n te s
a o la d o do veiculo, c o m o lhe c u m - ' m om en tos ter assistido ao baile C o n s e g u in d o su a Ex.* estes g r a n distincto escritor e n osso presado
pria, em v e z d e ir atraz a a lg um a que s e r ea lizo u n a séd e do O p e des m elhoram entos, d e ix a ria vin a m ig o , sr. Julio C o s ta q u e relem
d ista n c ia , p o d eria certam ente evi- rário, foi a co m p a n h a d o a su a c a cado para todo o sem p re 0 seu brou a lg u n s episodios da historia Eucaliptos
tár-se tão lam entável ocorrência. sa pela D irecção do C lu b . Assim nom e pelas cadeiras m unicipais, e patria e 0 esforço ad m irav el dos
p o rtu g ueses para esc o rra ç ar os V e n d e m - s e p a ra c im a de q u i n
a c a b o u esta sim patica festa. ficará 0 s e u n om e ligado eterna
mente a d u a s g r a n d e s obras de n ossos algoses do pais. D ep ois da ze mil p ro p rio s p ara pla n taç õ es,
N o dia i o do corren te, p r o x i
Correspondente B an d a ter tocad o os H in os da na h re d a d e d a s B arreira s de C i
m o do log ar da E rv id eira, q uan d o fomento e por c o n s egu in te de h i
giene. Restauração e P o rtu g u e sa , foi e n ma, d a fregu ezia d e M ontargil.
u m rap azito d e nom e Joaquim
P a r a mais escla recim en tos d i
C o u tin h o , de n anos, filho de TORRE DflS DflRCenS Mais lem bram os a S u a E x . a cerrada a ses são no meio de g r a n
de en tu sia sm o. rigir a esta r e d a c ç ã o .
J o a q u im C outin ho Pina, dali, p r o q u e a rêde electrica se encontra
D iversos
c e d ia 4 recolha do g a d o q ue a n n u m c á o s . . . d ev en d o ser toda r e
d a v a pastoriando, depaTrou com A s e u pedido foi transferido p a
u m a e sp in g ard a caça de ira q ue por ra a estaç ã o de E ntron cam en to, o
formada, evitando assim as c o n s
tantes ava ria s nas Z o n a s , podendo
CORRESPONDENTES
OenDam-ss
u m lam entavel e s q u ec im en to tinha n osso presado a m ig o sr. An ton io ser aproveitada a energia de N iz a C a r ro ç a n o v a e arreio c o m
sido d e ix a d a na c h o u p a n a por um R a m os, d ig n o factor da C . P., que pois q u e os c a b o s a tra v e ssa m esta
R o g a m o s a finesa a o s nossos pleto c o m p o u c o u so .
m otociclista d esc o n h ec id o que ali aqui se e n c o n tra v a h avia já m ezes. freguesia, e s e g u n d o estam o s i n estim ados c o rresp o n d en tes para Dirigir a esta red a c ç ã o .
s e a brigá ra para p ro c ed er a repa A n to n io R a m o s é u m excelente formados aqui a em presa fornece nos en via re m u m a fotografia, q u e I
r a ç õ e s na maquina. P ega n do -lhe e c am a ra d a e a m ig o, m otivo porque a energiar- á C a m a ra por um pre
se destina a o bilhete de id e n tid a M O S A IC O S
c o m e ç a n d o de brincadeira com ela, a s u a partida desta localidade, e n ço bastante em conta para q u e a
de q u e lhes será e n v ia d o .
a a rm a d isparou-se, esfacelando, tristeceu todos o s q u e o c o n h e c e m C am a ra a p ro ve ite e assim possam A o s preços da fabrica e as m e
lhe o c r a n e o , pelo q u e te v e morte e ad m iram o s e u exem plar c a r a a p ioveitar o s c o n s u m id o res p o lhores qualidades.
instantanea. O pai da victima ti cter. dendo paga-la m ais barata. S em p re em e x p o s iç ã o pe rm a
n ha p o u c o tem po antes encontrado 'D e s e j a m o s q u e te n h a feito um a C orre o boato de q u e alg u n s 10 C O N T O S nente nos a r m a z é n s de
a esp ing ard a, pendurando-a em si b o a v ia g e m e q u e n a su a nova rocienses estão dispostos a c o m JO Ã O PER E IR A
tio bastante alto, com receio de e staçã o, g o s e da estima e c o n s i prar um transform ador de energia D ã o se a ju ro s o b h ip o tec a .
a lg u m desastre. d erações a q u e tem incon testável para aproveitarem a corrente de N e sta R e d a ç ã o s e diz. Rossio de Abran tes
4 A MOCIDADE
MANUEL PE MATOS
Ramiro Pires Filipe Tipograíia NEUES
ferreirense
L o j a de F a z e n d a s , M e r c e a r ia s e M iu d e z a s Com pra e v e n d e :
E x e c u ta t o d o s o s tr a b a lh o s t ip o
— = E SP E C IA LID A D E EM CHÁ E CAFÉ = — C E R E A IS e L E G U M E S
g r á f ic o s e m t o d o s o s g e n e r o s
R epresentante da B o m b a M anual “ Express Pompe’’
A M ELH O R D E T® D AS A S B O M B A S M A N U A IS FERREIRA DO ZEZERE Praça 3a Republica
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, cora pequeno esforço P O N T E DO SOR
Para limpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga-
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc.
Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode
roso extinctor de incêndio.
G O N Ç P iL O P I R E S
RELO JO EIR O