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ANO 2.* N.

° 48
Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
1
Primo Pedro da Conceição
RED ACTO R: '
JAN EIR O
Antonio Augusto Ferreira 1928
noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
l - J o ã o Marques Galado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a de A M O C ID A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO- José Viegas Facada
S - J o sé Pereira Mota
PODTE DO SOR Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE— FERREIRA DOZEZERE

EOOS Coimbra — Terra de Amores


M ISS P O R T U G A L Ao raiar o novo ano, «A Mocidade» Ci da de da t r a d i ç ã o e da l enda,
Rai nha do Mo nd e g o e do choupal ,
S u rp re e n d e u -n o s a a g r a d a v e l n o ti­ Q u e minh’ al ma a tua al ma prenda
cia d o c a s a m e n to de D . M a r g a r i d a deseja a todos os seus amigos, assinantes e D e u s a e ncant ador a , me u Ideal.

de B a sto s F erreira, a n ossa e m b a i x a ­ S e d u t o r a ! Do vel ho Por t u ga l


triz da beleza ao c o n g r e s s o d e G a l- anunciantes, felizes festas, e um risonho e O s e st udant es , gr a v a m a l e g e n d a
veston . D o s s e u s a môr e s , em o c u l t o portal ,
A esb elta p o r tu g u e z a a c a b a d e I mpl orando á t r i ca na que s e renda.
prospero ano.
c on sorcia r-se c o m R o ch a Junior, d e ­
B r a ç o s est endi dos, a suspi r ar ,
d ic a d o C h e f e da R e d a c ç ã o d o n o sso Co n v i d a s c o r a ç õ e s á re n d i ç ã o
c o l e g a « D iario de N oticias» . P o r i sso o me u pa r a ti s e inclina.
A o s n o i v o s as n o ssa s s a u d a ç õ e s
E j á que me pr ende s , t e quer o amar
coin um ardente d e se jo d e g r a n d e s
F o r m o s a ninfa, minha t e n t a ç ã o
felicid a d es. Ma i s b e l a que o Iirio d a campi na.
LIN H A S F E R R E A S 1 9 2 7 — 1 9 2 8 Coimbra, M arço de 1927.
D e ha uns te m p os para cà, v ê se
q u e tod o o paiz d eseja progredir; e, ANTERO LOPES BELO
Mais um ano d e co rre u , na presistente e im p la c a v e l m a rch a
c o m o uma d a s b a se s fu n d a m en ta is
do tem p o.
d o d e s e n v o l v i m e n t o está n u m a v a s ­
ta rede ferro -via ria , b asta n tes c o m i s ­ Uni v e lh in h o de longas b arb as a lv íss im a s, nm gran d e d e s a ­
s õ e s regio n a is teem id o a L i s b o a lento no seu a m o rte c id o o lh ar, co m o m a rg o co rp o c o m p le t a ­ Imprensa
jun to d a s a lia s esfera s g o v e r n a m e n ­ m en te vergado para a terra e um g ra n d e ar de m iséria 110 es-
«A Nossa Terra»
tais, e x p ô r o s seu s p o n to s de vista, íia m p a d o falo e nas d esca rn a d as peruas, len ta m en te se vá e a r ­
te n d o ainda t n d ias estad o na c a p i ­
rastan d o pelo en lam e a d o c a m in h o cPuina p lan ície sem íim . Entrou ha pouco no 5 •“ ano de pu-
tal c o m is s õ e s d e Rio M a io r e T o r r e s
E ’ o ano ve lh o que passa e se afasta, para o m istério in s o n ­ blicação, este nosso presado confra­
N o v a s , tratan d o da c o n s tr u c ç ã o da
dável do infinito. de que sob a proficiente direcção
linha E n tr o n c a m e n to — Rio M a io r , o u ­
do vigoroso jornalista Sr. Costa
tra de C a s te lo B ra n c o , para a linha Mas, jà u m a gord u ch a cria n ça de laces rosadas, so rriso nos Brochado, se publica na vila de Gon-
C a s t e l o B r a n c o ^ - I d a n l i a — P ia s e n c ia , labios inocentes, o lh a r b rilh a n d o de felicidade, ca m in h a ao nosso domar, onae é um estrenuo defensor
esta de v a s t o a lc a n c e c om ercial e tu ­
en co n tro . do seu progresso.
rístico, p o is encurta n ad a m en o s de
E’ o n ovo ano que entra e c o m ele lodo u m m u n d o de e s­ Apresentamos-lhe as nossas f e ­
7 horas o trajecto de L is b o a a M a ­
peranças. licitações, desejando-lhe longa e prós­
drid , q ue actualm en te se faz por pera vida.
M arvão.
A g o r a c a b e - n o s p e rg u n tar: Q u a n ­ E m todos os tem pos o h o m e m sofreu e ch o ro u , g o s o u e s o r­ «Lyra»
d o vai ta m be m a L is b o a um a C o ­ riu; e, tanto para estes c o m o para aqueles, o n ovo ano q u e e n ­
m issã o tratar d o C a m in h o de Ferro
tra é sem p re sau d ad o com alegria. E ' o titulo de uma bem redigida
d e M ó ra a P o n t e d o S o r ? e interessante gazeta mensal de pro­
V i s t o q u e esta m o s em febre d e c a ­ Para os n o v o s é m ais um a esperança e u m a surpresa; para paganda e pedagogia musical, que
m in h o s d e a lg u n s d o s q u a is em via os velhos, os d esilu d id os, inais u m a saud ade e um a record ação. em Lisbôa se publica sob a inteli­
d e c o n s tr u c ç ã o , po rq u e n ão se d e c i­ Um ano m ais q u e passa é, na vid a do tempo, um ato m o , gente direcção do nosso querido
d e m o s ilustres p o n te sso r e n se s a tra­ um sop ro, um suspiro; na vida do h o m e m é m ais u m a ru g a , 11111 amigo Sr. Guerra Pais■ Excelente­
tar d o q u e lhes i n t e r e s s a ? E s p e r a m o s
ca b elo branco, sinaes in d e lev eis da e v o lu çã o do tempo. mente colaborado e impressa em
q u e d en tro em b r e v e o s g r a n d e s d i á ­ optimo papel, «Lyra*, é o que se
rio s noticiem a c h e g a d a de u m a C o ­
Para os felizes e p rotegidos da sorte 11111 ano foi m a is um chama um bom jornal no genero,
m is s ã o d o c o n c e lh o d e P . d o S o r , a sorriso, um a alegria, 11111 dia bem passado; para os d e s p ro te g i­ pelo que é justamente considerada.
L is b o a , e q ue os seu s d e s e jo s lhe dos e para os q u e sofrem , as h ora s co rren d o lentam en te, foram Agradecemos a visita e gostosa­
seja m satisfeitos. sécu los de agonia. mente vamos permutar.
N ARIZ A ’ A M E R IC A N A P o u ca s saudades nos d eix o u o ano de 19 2 7 . «Noticias de Leiria»
N oticiou ha d ias um jornal, q ue A m iséria co n tin u o u a im p e ra r nos lares pob res. A febre do
na A m e ric a , um d e te c tiv e e um v i a ­ lu x o e a d eg ra d a ção m o ra l a u m e n ta r a m . Visitou-nos este nosso presado co­
ja n te de um a c a s a de a rm as, a p ó s Os ca taclism o s e toda a coorte de d esg ra ça s q u e as p it o n i­ lega, semanario republicano inde­
a c e s a d i s c u s s ã o so b r e a r iv a lid a d e pendente, que, como o seu titulo in­
sas p red isseram foram m u ito alem das suas p re visõ e s e tantas dica, v i a luz da publicidade na en­
d e m arcas, a p o sta r a m a 5 0 0 0 dólares,
a pontaria d a s su a s pistolas. O d e te ­
h e cato m bes apenas foram co m p en sa d a s por n o v as d esco b e rta s cantadora cidade do Lis.
c t i v e foi o prim eiro a atirar a o a lv o 110 ca m p o da siencia, o a p refeiço a m e n to de ou tras e p o u ca s m ais E ’ um jornal de form ato moderno,
(um c ig a rro na b o c a d o outro) e a p ó s co m p en sa çõ e s nos d e ix o u . de bom aspecto gráfico que insere
o v ô j de se is cig a rr o s, c o u b e a v e z A d a rm o s crédito ao q u e os o rá c u lo s já p reveem para 1928 , variada e escolhida colaboração.
a o viajante, o q u a l, ao q uarto tiro Gostosamente vamos estabelecer
pouca alteração h a verá do q u e se passou em 1927 , e assim , te­ a permuta-
fe z saltar o n ariz d o seu an ta g on ista.
E s c u s a d o será d izer q u e p e rd e u a
rem os n ov am e n te inund ações, terram otos, fom es, gu erras, d o e n ­
a p o sta , tendo o d e s n a r ig a d o d ete ctive, ças, etc, e pairando por so b re todo este im en so q u a d ro de m isé ­
s e g u i d o a tod a a v e l o c i d a d e para o ria social a m orte, estendendo as suas negras azas e ce ifa n d o m asiado pessim ism o. S ejam os
h ospita l. m ilh a res e m ilh a res de vidas para a sua v o r a c id a d e s e m p re in - m ais o tim istas e a g u a rd e m o s
O rig in a lid a d e s de q ue s ó o s a m e ­ sa cia v el.
r ic a n o s teem o s e g r e d o . . . co m serenid ade q u e estes n o ­
U m caso cu rioso se passou co m o finalisar do ano de 1927 , ve m ilh a res de h o ra s q u e h o ­
T e r m in a n d o o ano a ca b a ra m ta m b em todas as fra ç õ e s e m je co m eça m , d e c o rra m para
TRANSITO DE AUT0M0UEI5 que foi d iv id o o tem po pois co m o íim do ano ve io o íim do
P e l o Sr. Admi ni s t r ador d es t e c on c e l h o, foi
todos nós seg u n d o e c o n fo r ­
sol i ci t ado á Câ ma r a Muni ci pal , para mandar mez, 0 íim da sem ana e o íim do dia. m e a m a n eira e a p o s s ib ili-
c o l o c a r ás ent radas da Vila, l et rei ros i ndicat i­
v o s para os aut omobi l i st as afrouxarem o a n ­ E q u e m sabe se, ao so a r o u ltim o m o m e n to do ano, ta m b e m lidade de cada u m e nunca
dame nt o para 20 qui l omet ros á hora e para 10
qui l omet ros 11a c u r v a em fr ent e do Cl ub, 11a não teria soado a ultim a hora d a lg u e m , para d á r na vida o lo­ esq u eça m o s que
Ru a V a z Mont ei ro.
De ha muito e st á r e conhe ci da a grande n e ­ gar q u e ocu p a va , a o u tro s entes q u e apa reçam co m o a lv o r e c e r
ce s s i d a d e d e s t e s si nai s, poi s que os Srs. a u t o ­
mobi l i st as e mb or a s e tenham af i xado edi tais, do n o v o ano. Deos super omnia
n e s s e sentido, cont inuam a abusar.
As s i m, nao po d e r ã o a l e g a r i g n o r a n c i a . A g o ra n otá m os que tratám os do ju iz o do ano c o m de- 1 - 1 - 1928 .
2 A MOCIDADE

Visita do Sr. Ministro General Carmona, nomeando uma Co­


missão de Provedores das Misericór­ 0ra esta ... ATRAUÉS R5 LETRAS e H erm inio Poiares, um dos s e u s
mais a p a ix o n a d o s c an tores:
I
da Guerra á cidade de dias do Paiz para colaborar as bases
em que deve aceitar a legislação de Li h a d i a s n u m j o r n a l A poesia n svrotica, beandele- Olmar, esse gem edor deleternas maguas
que passa noite e dia a soluçar em vão.
Abrantes protecção a tão simpaticas instituições, q u e dois irmãos a tr ev id o s resca, do se c u lo d ese n o v e, repro- Já em va rio s artigos pretendi
agradecendo ao Goveruo na pessoa do vão parar ao tribunal t d uz-se a g o r a , lentamente, na n os­
por e st ar e m c o m p r o m e t i d o s d em onstrar q u e o poeta q ue c a n ta
seu ilustre representante o díavelo e sa ep oca de metamorfoses e ten­
Visitou Abrantes na passada terça- carinho com que tem encarado o pro­ num d es fa l q u e colos sal . o M ar, é u m a hipersensibilidade
feira 13, sua Ex.a o sr. Ministro da blema da assistência, e termina por elo­ ta tivas, de c ap rich osism os e e v o ­ c o n fr a n g e d o r a e triste.
Guerra que no Largo de Santana era giar S. Ex.“ o sr. Ministro da Guerra, Os d o i s m a n o s ' " a r r a n j à r a m - s e » lutivas con c ep ç ões, a ssentando s o ­
esperado por bastante povo, fazendo a T e m o s o c aso interessante de
na repressão da revolta do 7 de Feve­ d e f ó r m a q u e não p e n s á m o s . . . bre n ossos m odelos de estetica. A
guarda de honra o Corpo de Bombei­ o la vo Bilac, brazileiro, e do n osso
reiro. c h a m a m - s e H o r a s . . . Regulurain-se sc ien cia q u e G u e r ra J u n q u eiro
ros Voluntários sob o comando do seu Por ultimo fala o sr. Ministro da R o drigue s M endonça, para n ão c i­
chefe sr. Espiga tendo comparecido a Guerra, que em palavras cheias de ca­ poetisou irm anando-a n u m a n ova tarm os o autor do «Meu A lg a r v e » ,
filarmónica do Rossio, alunos do C ur­ ( A t r a z á m o s os r e l o g i o s
rinho, e reconhecimento agradece as moral que é a intangível perfeição Julio D an ta s,— em b o ra um tanto
so de Lecionação, elemento oficial etc. e a s Horas « a d e a n t a r a m - s e » ) ,
manifestações em sua honra que ao q u e os ignorantes e certos religio­
A' chegada de S. Ex.“ subiram ao ar versaillesco— José D u ro , A n tero,
mesmo tempo eram prestadas ao gover­ Jo rge RA M O S sos n ega m com todos os gritos e
inúmeras girandolas de foguetes, en­ no, prometendo interessar-se pelo pro­ e m uitos outros de que j á me
quanto a banda fasia ouvir os acordes gresso de Abrantes, terra que ama co­ en carna nd o -a n u m a filosofia mil ocu p e i sobre este a ssu n to em b a s ­
do Hino Nacional, escutado respeito­ mo se fosse a sua, pois aqui passou ve ze s mais dign a q u e a retórica
samente pela assistência. ta ntes artigos.
A seguir poz-se o cortejo em marcha
pela Rua Actor Taborda, e nesta arté­
parte da sua mocidade, congratula-se
por ver reunido a seu lado todo o exer­ M á ffipla de R o u sse a u e do q ue o po sitivis­
mo de A u g u s t e Con te, a s c ie n c ia —
J u nq ueiro no Fiel dá a e x p r e s ­
cito Portuguez, em tempo tão fraccio­ sã o g ra n d iosa da im ensidade tris­
ria proximo da sede do Distrito de nado pelas numerosas falanges e pu­ criou na poesia form ulas de este­ te do o c e a n o .
Reserva, o sr. Ministro avislou o herói gnas politicas que tanto abalaram o fln iD ersarios tica a q u e bem podiam os dedicar
da Grande Guerra, sr. Major Curado, E ’ patologica esta doentia pai-
credito de Portugal e termina por le­ J A N E I R O — 1928 um longo estudo. N a s c e u tam bem
o qual chamou, tendo-o abraçado efu­ vantar um viva ao glorioso Exercito x â o pelo infinito da agua. H á qual­
sivamente. u m a nova cultura que n âo m ere­ quer coisa de muito cerebral, de
Portuguez que foi correspondido pela
Após o almoço que se realizou na selecta assistência, enquanto a filarmó­ 1 —Romeu Amável Carreta, c e por e x te n sa , e x p o siç ã o detalha­ muito superior ao entendim ento
vivenda da familia Dupin, nas Barrei­ nica do Rossio tocava novamente o ern Lagos, José Branquinho Car­ da com todos os p erm enores da
ras do Tejo, dirigiu-se o sr. Tenente da maioria, no culto sacro, m a ges-
Coronel Passos e Sousa e toda a sua
Hino Nacional, terminou assim a ses­ reiras, em Qalveias, e Francis­ nossa o b s e r v a ç ã o m eticulosa, e toso, solene, pelo mar.
são solene, por entre estridentes vivas co da Silva Lobato, em Lisboa- s u r g i u en tã o, c o lo c ad a s no ritmo
comitiva aos Paços Municipais, onde a Patria, Republica, Ditadura, Exerci­ A n ton io N o b re tem a palpitar
se realisou uma sessão solene em sua to, Governo reboando calorosas salvas 2 — D. Angélica Prezado A l­da poesia m odernista as leis do em toda a su a obra o simbolismo
honra, a qual resultou brilhante e que de palmas. ves, no Porto. transformismo, as d esc riç õe s de
devia ter calado bem no ii>iimo do tragico-religioso do mar. O L e s s a
ilustre visitante, pela sua sinceridade,
Seguiu-se a visita ao quartel de In­ 5 — Antonio Pais Branco. anfeteatro a na tom ico, as c o n c e p ­ v i v e a chorar nos s e u s v e r s o s
fantaria n.° 2 fazendo a guarda de 7 —D. Mariana Esteves Bra­ ç õ es filosoficas mais a u d a c io s a s e
pela sua modéstia, e pela fé republica­ honra a força de recrutas actualmente q u e can tam a morrer.
na, pois que todas as manifestações no periodo de instrução, e que S. Ex.a ga, em Qalveias e o menino Amil- tudo quan to interessa ao sedento A Praia da P o v o a , m e r e c e u lhe
feitas ao sr. ministro, foram simples, passou revista. Entrando no quartel, car d ’Oliveira da Conceição A n­ espirito hum ano.
destituídas de fausto e espalhafato, pre­ aqu ele fecho adm iravel de son êto:
apreciou o estado de asseio em que tu­ drade, filho do nosso presado Já o dr. M anuel Bento de S o u ­
dicados estes que a maior parte das do se encontrava, tendo palavras de Ld vão soberbas, sob um ceu sem manchas
vezes não traduz o sentir dum povo. elogio para todos; a seguir visitou a
Director. sa dizia n u m a q u ad ra q u e s a b e ­ rosário de velas que o vento d esfia
a reta r, a rezar, a Ladainha das Lanchas
Na sessão solene falou em primeiro nobre instituição de caridade a Sopa 10 —A menina Maria Gonçal­ m os de cór:
lugar o Sr. Dr. Manuel da Fonseca, v e rso s que eu repeti, n u m a s u b -
ilustre presidente da C. A. da Camara,
dos Pobres, seguindo para o Quartel ves M artins Moreira, em Loan- Sentado num grão de areia
do Grupo 24 onde foi igualmente re­ sem tocar c ’os pés na mão con scien cia espiritual, num e n le v o
que em palavras sinceras apresentou da, Francisco Mannel Freire de devorava em lauta ceia
cebido com as honras a que tinha jus, primitivo de rude tempera a ntig a,
ao s r . Ministro da Guerra as saudações passando revista a uma divisão de a r ­
Andrade, em M ontargil e Fran­ as postas dam vibriào.
do concelho de Abrantes, tendo lamen­ q u a n d o m eus olhos pintaram de
tilheria que se encontrava ná Parada cisco Xavier Bailim Barata. João N eto , o poeta su b je c tiv is -
tado que só na segunda-feira ás 16 ho­ s a u d ad e r ô x a o horisonte q u asi
ras, a camara fôsse informada da che­
do Quartel, finda a qua 1 visitou todas 13 —A menina Elvira Pimenta sim o que foi o alg a rv io J o ã o L ú ­
as instalações do Quartel, Torre de cio, e ainda An ton io M elg a c ria ­ im aginario d u m a praia de lenda.
gada do sr. Ministro. Ferreira, filha do nosso presa­
Menageni, Museu Lopo de Almeida ins­ do Redactor. ram esta escola, q u em sabe se a s ­ III
A seguir falou o sr. Tenente João talado na igreja de Santa Maria da Vi­
Nunes, em nome da vereação, histo­ 14 —D. Rufina Freire de A n­ sente no distico e x c e lso de Henri O elogio do burro feito pelos
toria no Castelo. Findas as suas visi­
riando a estada nesta cidade da familia Allorge: poetas é tam bem um caso c u rio -
do sr. Ministro da Guerra, a quando tas dirigiu-se S. Ex.a á sala dos Sar­ drade, em Lisboa.
gentos onde se encontravam todos os Moi, de Veternité fautôme transitoire sissim o digno de estudo. A q u i fi­
da colocação aqui do antigo Batalhão
de Caçadores 8 , em que o ilustre pai
sargentos da Guarnição, tendo-lhe fa­ De Disiía f e t a is dans\legrand tout la tache dérisoire
et je sem blais veiller Vzternelle doulear
cam estes apontam entos p a i a arti­
lado eloquentemente, lembrando os de­ g o de maior folego.
do sr. Ministro fazia serviço, assim veres para com a Patria, e incutindo- Estiveram nesta vila por oca­ A poesia s u b jec tiva po d e hoje
— eomo da estada no 8 de artilheria do lhes o seu amor pelas instituições e S e B o c a g e e T o len tin o c a n ta ­
actual Ministro da Guerra, então capi­ sião do N atal a visitar suas f a ­ definir-se por varios ‘ p ro c esso s e ram o g a to v a d i o — o g a to de v ie­
pela bandeira da Republica.
tão, espraiando-se depois a explicar Findas as visitas retirou em automo­ milias e amigos, os nossos pre­ catalogar-se em multiplicas e x te -
as transformações porque tem pas­ la das quadras de C a m a ra M a n u el
vel o sr. Ministro para Tancos de vi­ sados assinantes Ex.'" s Srs. Dr- riorisações. E* um a poesia scism a-
sado os serviços da Camara Municipal e dos son etos de B ra m â o de A l ­
desde o 28 de Maio, ilucidando que já
sita ás unidades ali aquarteladas. Sua Jaime Prezado e esposa, de Aviz, tica, v a g a b u n d a , nocturnal, c r i a ­
Ex.a retirou satisfeitíssimo pela forma m eid a , se C esa rio Y e r d e c a n to u
tinha sido auctorizado superiormente o Dr. Pimenta Jacinto, de Qalveias, dora de e x a ltaç õ e s que d ã o pesa-
como foi recebido pelo povo Abrantino os c ã e s m iseráv eis e esfaim ados
emprestimo na Caixa Geral de Depo- tendo para este palavras de elogio. D • Ida Pimenta Prezado Cravo dèlos e de lizan ism os q u e são
sitos para melhoramentos, e terminan­ em rimas l u x u o s a s , or ien ta is,—
Brevemente são esperados os srs. e m ando, do Porto, Pedro Pe­ opio. D u m lado é a e s c u r id ã o ca-
do por apresentar a S. Ex.a as sauda­ poetas h o u v e r a m que can taram o
ções de boas-vindas em nome da verea­
Ministros do Comercio, justiça e In­ reira dos Santos e esposa, de ta cu m b u la r du m abism o, do outro
terior. burro lazarento, esm a g riç ad o e
ção. A seguir fala o sr. Dr. Solano de Leiria, Dr- Ramiro Augusto é qualquer coisa que em m u ito se
Repórter X X X lorpaz, João P en h a nos v e rso s
Abreu, que niun vehemente discurso Ferreira e esposa, de Alcobaça, parece ao poem a de Job.
repleto de fé nos destinos da Patria, eras cum me landarent sim ul as- Dois asnos, c o lo c a esta resposta
Joaquim Domingues, de Evora, tra«í/ô
recorda os feitos de Avelar Machado e matutina?» altiva atirada a um c c a v a lo q u e
Mota Ferraz, dois ilustres filhos de Joaquim F. Rosa, de Portale­ II tinha o rei no bojo» e discutia
Abrantes, recordando tambem o gover­ Salfa 9s espaço gre, D- Margarida Florinda da Entre os poetas que cantaram c o m o « m agro jum ento de u m
no de Sidonio Pais na sua acção de Rosa , de Valongo, Alfredo J. o mar temos E d m u n d o N o tr e n a :
Assistência á pobresa criando as Cosi- Não pu b l i ca m o s n' est a n u m a r o a Magalhães, de Lisboa, e Anto­ moleiro», no zu rra r de um g e ric o ;
s ec çã o " Cr óni ca Alegre», por a b s o ­ O ’ marl ó grande mar I M as trago a boca livre, e livre su rro
nhas Economicas etc., fala com pala­ p'ra que so lu ças tanto
vras de agradecimento sobre a acção luta fal ta da e s p a ç o . P u b l i c a - l a - h e - nio Domingues Filipe, de Azani' não pode minorar
e tu, pedaço de asno, andas de freio.
já demonstrada pelo’ governo do sr. mos no p r o x i m o n u m e r o . buja. a tua dôr, o pranto. JO RGE RAMOS

sádlas e d e se n x o v a lh a m e n te e s ­ tou, pois j á na aldeia n ão h avia a h ed io n d ez da su a cara. O rosto s ô c o s e beliscões, que a bem da
Foíhatim de A MOCIDADE correito q ue é de u so traze re m os quem n ão fosse c om prad e do Z é cobrira-se-lhe de sardas, era r a q u í ­ ordem geral h o u v e por bem o
recennados. A su a fealdade n ão B arreias, e além disso porque tão tico, linfático, tinha os dentes a mestre proibir-lhe a entrada no s a ­

0 TRIST6 SclO era a fealdade b o c h e c h u d a e v e r ­


melha das n o v a s g entes q u e e n ­
feio anim al n ão c o n v i d a v a n in ­
gu é m a inicia-lo na vida social,
sair e os olhos a cair, o cab elo
d u m am arelo b aço parecia c a m p o
pedindo foice r o ça d o u ra. F e io ,
gr a d o templo da e sc o la , q u e su a
pr e se n ç a p ro fa n a va .
tram no m undo esp er n e a n d o , e pondo-lhe por esm ola um nom e de V a g u e a v a pelos cam p os, des-
Novela por João Pedro de Andrade que aos olhos das m ães bem c o n ­ gente. U m forasteiro de p a ssá g e m feio, quanto podia ser. O nariz c o n s o la d o de si m esm o , (teria e n ­
form adas usa d em ud ar-se em lin­ na terra se r v iu para dar seu n o ­ a c a va lad o f u n g a v a sem tom nem tão c a t o r z e anos) q u an d o lhe so o u
I
deza. D io g o era a m arelo, magri- me ao en fézad o neófito, sem quasi som , da b o c a torta un s son id os aos o u v id o s q u e o Z é Barreias se
N o dia em que se u s olhos se zela, a m a c h u c a d o . lhe olhar o focinho. mal distintos lhe saíam a m iú d o á d esp ed ia do m un do pesa roso por
abriram ao m u n do , um temporal — Q u e feio 1 b rad ou o pai q u a n ­ A m ãe ficou sem p re doen te d e ­ g u i z a de v o z . ter d ado a vida a tal filho, pois a
desfeito c a i u sob re a aldeia, t r a ­ do a cud ia ao desm aio da mãe. pois do últim o parto, e q u an d o C o m todos êstes defeitos não b e l e z a de tod o s os ou tros ju n tos
z e n d o após si cala m id a d es tais que — Q ue íeioi c o n c la m a ram os ir­ a nos após m orria, as s u a s últimas lhe d a v a m tempo os q u e o r o d e a ­ n ão c o m p e n s a v a tão estranho
muitas b o c a s se en cheram de g r i ­ m ãos acorridos. pa lav ra s foram para condenar o vam a mostrar seu geito para q u a l­ abôrto; corre o r a p a z para a cabe*
tos e m uitos estô m a g o s ficaram A q u e le dia foi pois duplam en te filho por tão maligna sorte q ue lhe quer trabalho, o u su a inclinação ceira do enfêrm o, afim de lhe p e ­
sem p ã o . assinalado, pela tem pestade q ue dera. O s irm ãos batiam -lhe e d e s ­ para qu alq u er otício. S ó J h e r e c o ­ dir p erd ão de ser tão feio, e v ê
A o tem po a q ue as e sc la m a ç õ e s tantos desastres acarretara, e pelo pr eza v a m -n o , as irmãs, belas mô- nheciam corp o, q ue não alm a. com espanto q u e o pai, a p ó s ter
estrugiam nos ares a m ã e de D io - nascim ento de D io go . D e tal for­ ças espertas e sád ias e n v e r g o n h a ­ C o m Hal deformidade de a p re­ d eitad o a b e n ç ã o a todos os filhos
g o c h o r a m in g a v a por s u a v e z , ma um a lem b rança se a p e g a r a com va m -se de lhe em prestar seu a p e ­ sen ta ç ão c o m o podia o infeliz ter em redor, lhe la n ç a v a u m olhor
la s tim a n d o -se por vir mais u m fi­ a outra, que D i o g o p a sso u a ser lido, enfim , toda a cac h o p a d a do um p ensa m en to a ctiv o, qu alq u er errad o a êle, única m igalha n e g r a
lho ajuntar-se ao ran cho n ão m in ­ na aldeia sinónim o de tempestade, sitio o in v e c tiv a v a pela su a fea l­ coisa c o m o u m c o ra ç ã o batend o de tão luzido r an cho . V olta n d o-se
g u a d o de petises com q u e a sorte e n ão era raro, record a n d o os pre­ dade. Mais do q u e a v e r g o n h a da n aq u ele peito o ssu d o ? para o lado da parede o m o r ib u n ­
a presenteara. Mas q u a n d o bem j u í z o s sofridos, os tristes h a b ita n ­ familia, era o opróbrio da terra, D a s d u a s v e z e s que foi á e s c o ­ do siflou um « O ra I » á s m ã o s
aten tou no d om on ico do filho, tes lançarem sobre as co sta s do q u e se penitenciava de ter visto la, tanto v o z e a r a m as b oas alm as ju n t a s do rap az, depois do q u e s e ­
g u in c h â o e feio, red ob rou de tal m ostrengo a responsabilid ad e de nascer em s e u seio alimária tão por verem ju n t o aos filhos o tris­ g u i u d eso la d o para a r egiã o in o ­
form a o seu d esgosto q u e e x p eliu seu s males. dign a de emparelhar com o s brutos. te feio, tal gra zin a d a os c a c h o p o s m in á ve l que nos espera além da
dois gra n d es brados e d esm a iou . N a idade do baptism o forço so C r e s c e n d o D io g o , cre sce ra m fizeram em s u a vo lta, p u x a n d o - vid a .
N ã o p rim av a D io g o pelas côres foi arranjarem-lhe padrinho. C u s ­ c o m êle os aleijões de seu corpo e lhe a fralda, a m a c h u c a n d o - o c o m (Continua)
A MOCIDADE 3

F r e g u e sia . A c h a m o s l u x o d em a ­
B U I N A S CorresponOencias las a o.
_A s a g u a s do T e j o saíram do siad o, pois u m a calçad a alem de
leito, invad in d o os cam p os e al­ ser de c o n s tru c ç ã o mais econ om i-
Edital
g u m a s ru as desta vila, q ue se e n ­ c a servia m uito b em . SMarçal Utytttes oAdegas, Presi­
(A R abi ndr ana h T a g o r e ) p e co -fiB R n n T Ê S
c ontram inu n d ad a s, ficando por E ntreta n to, só acred itam os na dente da Ccmissão do Recen­
P ríncipe de lenda e de balada,
M e lh o ra m e n to s locais isso m u ita s c asa s cobertas pela realisação destes m elhoram entos seamento M ilitar do concelho
tive um a c h o u p a n a ao pé do mar eròchente. q u an d o os virm os con clu íd os. E s ­
C o n s ta n d o - n o s que a C am a ra de Ponte do Sor:
a zu l. . tam os já tão fartos de prom essas...
M unicipal de A b r a n tes está na F a lec im e n to
E r a o m eu ninho d ’a m o r . . . disposição de contem plar as fre g u e ­ C heia no T ejo F a ç o s a b e r que, n os te rm o s do
P or fóra, c o lm o en velh ecid o; por sias do c o n c elh o com algu ns m e­ N o passad o dia 1 9 do corrente, artigo 3 9 .° d o R e g u la m e n to d o s
dentro, m aravilhas o r i e n t a e s . . . faleceu no P ed re g o s o , 0 S r . F r a n ­ H a dias q u e o T e j o a u m e n ta v a S e r v i ç o s d e R e cr u ta m e n to M ilitar,
lhoram entos, ou sa m os lembrar ao
A ' tarde, nas horas c a lm a s, so- c isco C ota fo C o n d e ç o , de 20 a n os consid e ra ve lm e n te de c o lum e, até de 2 3 d e A g o s t o de 1 9 1 1 , to d o s
ilustre veread or do pelouro do P e ­
n am b u las, vin h a sentar-me á por­ de idade, bom beiro vo lu ntário da q u e hontem su rp reen d eu toda a o s m a n c e b o s q u e até 31 d e D e ­
g o , E x . m0 Sr. T e n e n t e João N u ­
ta para o u v ir os trilos dos r o u x i- C o r p o r a ç ã o desta vila. O extincto po p u la çã o invadindo c o m b astan ­ zem b ro corrente, in c lu siv é , t i v e ­
nes, a d ota ção desta localidade,
n o e s , toda a o rqu e straçã o feérica era m u ito estim ado pelos seu s te p ressão toda a parte b a ix a d es­ rem c o m p le t a d o 16 e 19 a n o s de
c o m o s m elhoram entos que ela
d a N atu re za , e o m eu pensam ento n obres sentim entos, sofrendo a ta localidade, 0 q u e n ã o d e ix o u id ad e , sã o o b r ig a d o s a pa rticip ar
mais n ecessita e que s ã o , co m o é
e v o la v a -s e nas aspiraes do S o n h o , benem erita A s s o c ia ç ã o dos B o m ­ de c au sa r bastantes danos, dada a d uran te 0 m ês d e Janeiro, p r o x i ­
do con h ecim e n to de S u a E x . a, 0
em plena f a n t a s i a . . . beiros, u m r u de golpe com a su a forma apressad a c o m o tiv era m de mo, â C o m i s s ã o d o R e c e n s e a m e n ­
a bastecim ento de a gu a , canalisada
Ó meu jardim tinha la g o s e eis- morte. O seu funeral foi imponen- fazer a rem o ç ão dos se u s haveres, to Militar, d este c o n c e lh o , q ue
para aqui do C asal dos N eg rin h os,
nes, m agn olias e n e n ú f a r e s . . . tissimo nele en corp oran d o alem da os habitantes, pois q u e num dado c h e g a r a m á id a d e de ser inscritos
on d e ela é excelente, a c o n s tru c ç ã o
E qu an d o o silencio da noite, C o r p o r a ç ã o a q ue pertencia, m u i­ m om en to o rio e n c o n tra v a - se na no rec en s ea m e n to militar.
de um marco fontenario na P ra ça
m a gestatico e su g e s tiv o , vinha, tas pe ssoa s de todas as classes s o ­ P ra ça , on d e se c o n s e r v o u desde T e e m ta m b e m o b r ig a ç ã o de f a ­
e a ilum inação fU b 'ic a , podendo
em nim bos de luar, divinisar os ciais. hontem 23 até hoje 24 ás 16 h o ­ zer esta p a r ticip a ç ã o a resp e ito de
para este fim ser aproveitada a
hortos e os vergeis, a parecia ju n to A o Sr. João C o n d e ç o , pai do ras em q u e c o m e ç o u d escen d o s e u s filhos, tu telad o s ou m a n c e ­
e n ergia electrica de N iz a , cujos
a mim um fa ntasma branco, q u e falecido, e n v ia m o s a e x p re s sã o do lentamente. b o s s o b r e q u e m tenham a c ç ã o
c a b o s co n d u c to r e s a travessam es­
m e b eijav a e en lou qu ecia. n osso sentido pesar. C a u s o u bastante su rp resa a vin ­ directa, o s pais, tutores, o u p e s ­
ta localidade.
E s s a a p a riç ã o e n vo lv ia-m e de 2 3 — 1 2 — 27. da a esta, do sr. T e n e n t e M arques, so a s d e q u e m d e p e n d a m o s m a n ­
E s p e r a m o s que S u a E x . a c o n ­
lu z e de prazer; ergu ia-se nas Vieira Gonçalves mui digno A d m in istrad or do^ C on - c e b o s q u e se en contram n a q u e la s
s ig a dotar esta aldeia com , para
;izas puras e le v a v a -m e para os cêlho o qual im ediatam ente ord e­ c o n d i ç õ e s de idade.
nós tão importantes m elhoram en­
e sp a ço s ilimitados, em pleno tu r­ n ou a ida dos habitantes pobres T o d o s os q u e faltarem a o c u m ­
tos, c o m o j á c o n s e g u iu o subsidio m o rrrn R eiL
bilhão de e s t r e l a s . . . para a A d m in istra ç ão d o C on cê - prim ento d a s d is p o s i ç õ e s d este
de IO contos para a c o n s tru c ç ã o
# * * O p e ra ra rio D. M ontargilense lho, assim c o m o o r d e n o u 0 forne­ artigo, serã o e n v i a d o s ao p o d er
de um n ovo edificio escolar e o
N ã o sei ha quanto tempo fui cim ento de ran cho a o s mais n eces­ judicial, para a p lic a ç ã o d a m ulta
calcetam en to da Praça. T o d o s os Esta c o le c tiv id a d e local, r e s o l­
p rincipe de lenda a de balada. N ã o sitados, e ainda p r ev en d o a falta (a ctu alisa d a ), d e 2 0 0 $ 0 0 a 5 0 0 $ 0 0
habitantes desta terra se confes veu em a sse m b le ia ge ra l m udar o
sei se foi hontem, se foi ha um de pão o r d e n o u a requisição d es­ a q u e se refere o artigo 2 5 1 .° do
sam bastante gratos para com seu n om e para S o c i e d a d e R e c r e a ­
milénio J . . . te artigo n a s padarias de Abrantes, m esm o r egu la m en to .
S u a E x . a, e pedem para ela a sua tiva M o n ta rgilen se, tendo nessa
Mas sei q u e, u m dia, quando o tendo sido a v e n d a efectu ad a aqui P a r a co n s ta r se p a s s o u 0 p re­
a ten çã o , pois q u e as ve re a ç õ e s o c a s iã o s id o eleita a d ire cç ã o que
a rreb ol doirado da m anhã a n d a v a pela Policia. sente e ou tros de igual teor, q u e
transactas só nos d e ix a ra m p r o ­ h 3 de ge rir ,o s se u s n e g o c io s 110
osc u lan d o os m on tes n 'u m a ale gria C o m o ha m uito e em c aso s v ã o ser a fi x a d o s nos l o g a r e s d o
m etim entos e nada mais. p r o x im o ano e q u e ficou c o m p o s ­
o r g ia ca , velo u m Barbaro, que es- idênticos n ão e sta v a m o s c o stu m a ­ co stu m e .
ta do3 Snrs. Jaime A. C a r m o , Jo­
p e sin h o u as flores do m eu jard im F a lta d e Policia dos a estas p rov id e n cias, daqui
sé F o u to , José L u i z P r a te s , M a P o n t e d o S o r , 21 d e D e z e m b r o
e la n ç o u fo g o á c h o u p a n a on d e e n v ia m o s a S u a E x . a o testem unho
F a z im ensa falta nesta localida­ noel Jezus C o u r in h a e M a n o e l M de 1 9 2 7 .
eu s o n h a v a .. . de gratid ão de to d a a po p u la çã o
* de, especialm ente a os d om ingos M oreira.
♦ * do Rossio, por tão pronto rasgo E eu, P rim o P e d r o d a C o n c e i ­
á noite, a policia. de m isericórdia pelos pobres.
N a d a me r e s t a . . . F o o t-B a ll ç ã o , s e r v in d o d e S e c re ta rio d a
Cham am os a atenção do Sr.
A c a b a n a desfez-se em c in za s... C o m i s s ã o d o R e c e n s e a m e n to M i ­
A d m in istrad or do C on ce lh o para o Para c u ltiv o d este desp orto, 2 4 — 1 2 — 27.
O m anto p u rp u reo em q u e me litar o s u b s c r e v i.
c a so esperando q ue S u a E x .a p a ­ constiíu iu -se um g r u p o nesta l o ­ cReporter X X X
e n v o lv ia , tran sform ou-se em a n ­
ra aqui mande todos os d om ingos ca lid a d e intitulado o s 11 Amigos O P r e s i de n t e ,
d ra jo s de m en d igo . .
E da alegria que tu m u ltu a v a no
a lg u n s policias para meterem na do Spot q u e estão a n im a d o s da
ordem varios ind ivíd u os que por
Marçal Nunes oAdegas
m e u c o ra ç ã o , e da beleza eleg ía ­
ca q u e jasm in a v a os m eu s pensa­
aqui praticam distúrbios de tod a a
ord em sem rgspeito por ninguém .
melhor v o n ta d e de nos p r o p o r c io ­
nar a lg u m a s tardes d e b om asso-
ciation.
60iía(
m entos, nada me ficou para c o n ­
Correspondente Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz M O S A IC O S
so lação . . .
* Correspondente Junior, Engenheiro-chefe da
* * 4 .a Circunscrição Industrial: A o s preços da fabrica e a s m e­
E s t á dentro de mim o to r v o b o ­ r o ssio oe nBR nm es
B flR Q u in tin lhores qualidades.
q u eirã o da dôr, hiante, insaciavel...
C ab in e telefón ica F a ç o saber q u e A n to n io Rodri­ S em p re em e x p o s iç ã o p e r m a ­
O m eu sorriso, é rictus solu- D iversas g u e s C a r r u s c a , pretende licença nente nos a r m a z é n s de
ç a n te ... S e g u n d o c o m u n ic a ç ã o superior, para estabelecer u m a fabrica de
N ã o sei para q ue v i v o , e amo Já passa muito alem da B a r ­ JO Ã O PER E IR A
ha j á ordem para a instalação das preparação de cortiça, no local das
a M o rte .. . q u in ha a c o n s tru c ç ã o da linha t e ­
cabines telefónicas em Rio de M o i­ <Barreiras», fr eg u e sia e c o n c elh o Rossio de A b r a n te s
S o u , p o rv e n tu ra , um c a d a v e r lefónica L isboa-M adrid.
nhos, R o c io e A l v é g a , as quais de P onte do S ô r , districto de P o r ­
a m b u la n te .. . C o n sta que vai ser inau gu rad a,
d ev em ser abertas ao publico, em talegre. E c o m o 0 referido estab e­
*
* jj* nesta vila, u m a c ab ine publica. Os
b re ve. Reina gr a n d e entusiasm o lecimento industrial se a c h a c o m ­
Sen hor, perdôa . . ao V a n d a lo habitantes daqui, esperam mais
q u e me m atou 1 . . . este importante m elhoram ento de
por este gra n d e melhoram ento que preendido na ta bela l . a, a n e x a ao Eucaliptos
muito beneficia 0 com ercio desta regulam ento das industrias insa­
um a gra n d e utilidade para a B a r ­ V e n d e m - s e p a ra cim a de q u i n ­
A v iz , 1 7 — X II— 1927. região. lubres, in c ó m o d a s, pe rig osa s ou
quinha.
tóxicas, a p r o v a d o pelo Decreto ze mil p ro p rio s para p la n ta ç õ es ,
— O s aviõe s Ju n ck er da linha M onu m en to a A v e la r M achado
SMoitra Junior N.° 8.364, de 25 de A g o s t o de na h red a d e d a s B arreiras d e C i ­
M a d rid -L isboa, teem aterrado no ma, da freguezia de M o ntargil.
C a m p o de A v i a ç ã o de T a n c o s , Já foi ve d ad o 0 recinto onde 1922, sen d o um estabelecim ento
P a r a mais escla recim en tos d i ­
d ev id o ás ultimas c h u v a s terem d ev e ser erigido 0 m onum ento ao de 2 .a classe, com os i n c o n v e ­
rigir a esta r e d a c ç ã o .
D ESPEDIDA prejudicado a pista internacional insigne b enem erito, d ev en d o rea- nientes de fu m o, cheiro e perigo
lisar-se o lan çam ento da primeira de incên dio.
de A lv erc a .
pedra, a q u an d o da visita dos S ã o , por isso e em confo rm id a ­
J osé Ribeiro e su a m ulher Rosa — E s te v e aqui algu ns dias de
C a r o li n a Ribeiro, tendo retirado visita com su a familia, 0 n osso
d esta vila, o n d e receberam s e m ­ presado a m ig o S r. A lb ertin o F e r ­
m em b ro s do g o v e rn o , no prox im o de c o m as d isposições do m esm o
dia 28. decreto, con v id a d a s todas as pes­
soas interessadas a apresentar, por
Ven3e-se
pre i n e q u ív o c a s p r o v a s de c o n s i ­ reira, A g e n t e da Policia de In v e s ­ U m a m o r a d a d e c a s a s terreas
P e la C â m a r a M u n icip al escrito na 4-a C ir c u n s c r iç ã o In d us­
d eraç ã o e estim a, e re c e a n d o te tig aç ã o Criminal, de Lisboa. com quatro com partim entos, q u i n ­
rem co m etid o a lg u m a falta in v o ­ — F o r a m aposentad os os E x . m0S P arec e que a C o m is s ã o A d m i ­ trial, c o m séde em E v o r a , L . A l e ­
x a n d re H j r c u l a n o N.° 7-2°, as tal, com oliv e ira s e p o ç o , na
luntária, ve em , por esta forma, S rs. D. E milia V ieira S o a re s e nistrativa do M un icip io, está dis­ Rua V a s c o d a G a m a , desta vila.
a p resen ta r o s seu s cum prim entos M anoel V ic e n te N o gu eira , respe c­ posta a en g r a n d ec er 0 concelho su a s r ec la m a çõ e s contra a c o n c e s ­
In form a-se n esta red a c ç ã o .
d e d e s p e d id a a to d a s as pe sso a s tivam ente professores em C o n s ­ com m elhoram entos de certa m o n ­ sã o da licença requerida, no praso
d e su a s relaç õ e s e amisade, a p r o ­ tancia e M ontalvo. ta, c o m o sejam a reform a da ca- de trinta dias, co n ta d o s da data da
v e ita n d o a o c a sião para lhes o f e ­ — T o m o u posse do log ar de nalisação das a g u a s, em Abrantes, publicação deste edital, po d end o
recerem 0 seu limitado préstimo professora d a E s c o la Primaria de a c o n s tru c ç ã o do colector de e s g o ­ na m esm a Repartição ser e x a m i ­ FIGO S E e e
em A l d e i a d o M a t o — B elm onte. C on sta ncia, a E x . ma S r .a D . M^ria tos, reform a da c o rp o r a ç ã o de nados os d e se n h o s e mais d o c u ­
de F re itas Pinto. Parabéns. bom beiros, c an alisa ç ão de a g u a s m en tos ju n to s ao processo. P ara d estila ção, com pra q u a l­
José Ribeiro — D e slo c o u - se h a dias a C o n s ­ no Rossio e outros m elhoram entos E v o r a e Secretaria da 4.* Cir-
q uer q uantidade da n o v a c olheita .
Rosa Carolina Ribeiro nas d em ais freguesias. c u scr iç ã o Industrial, 12 de N o v e m ­
tancia onde jo g o u u n desafio ami-
F a la se tambem no alcatroam en- bro de 1927. Fabri ca de dlsti lação de
ga v el de foot-ball c o m 0 novel
grupo S port G r u p o Constancien- to do troço da estrada que parte J O Ã O P E R E IR A
0 Engenh eiro-chefe,
6sfe numero foi Disaflo pela se, 0 1 1 E strelas da B arquin ha , da E s c o la , a Santo Antonio, no
comissão õe censura q u e g a n h o u pelo score de 5 b o ­ | Rossio, a e x p e n s a s da Junta de Manuel Jacinto Eloi Moitiz Junior Rossio de A b r a n te s
4 A MOCIDADE

IfcíSt». JS

MANUEL PE MATOS
Ramiro Pires Filipe Tipografia NEUE5
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Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode­
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ANO 2.°
Ponte do Sôr |
D IR E C T O R :
Primo Pedro da Conceição
JflNEIR© 1
RED ACTO R:
Antonio Augusto Ferreira 1928
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
HBMilllSTRIlDOS—J o ã o M a rq u ê s C alado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P ro p rie d a d e da E m p reza de A M O C ID A D E
SECRETARIO Bi REBÍCÇÃO—J o s é Viegas F acada
PODTE DO SO R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIDENSE—FERREIRA DOZEZERE
EDITOR—J o s é P e r e ir a Mota

PER0LA5 OUEPgftPftS
EOOS
D e sd e 28 de D e z e m b r o p.° p.° q ue
De alto a baixo 1
H ISTO R IA R A PID A
s e en c o n tra a b e rta a o pub iico a c a b i­ I CRITICAS L IT E R flR IflS Duma beleza virginal, antiga,
n e te lefónica L is b o a - A b r a n te s . errant» pela oinda caminhou;
—vagabunda das ruas não amou,
A ’ c erim o nia de abertura da c ab ine
assistiram o s S nrs. Ministro do C o ­
Eça, o eterno ave sem ninho, virgem e mendiga.

Sem pre nos labios punha uma cantiga


m e r c io e J u stiça, Director G eral dos que de ilusões a pobre nâo cantou T
C o r r e i o s e T e lé g ra fo s , C om a n d a n te e H a ve rd a d es que u m a v e z d ep urad as de certa g a n g a rom an tica, c o n s e g u e m F o i como uma flôr triste que murchou
ser lum inosas c o m o a e x p re s s ã o da B e le za . aquela triste e pobre rap ariga ...
C h e f e d o E sta do M aior da 3.* R egião
Militar, e t c . O regionalismo q u e no dizer de C astelo B r a n c o C h a v e s «é u m reb en to do M orreu num hospital tuberculosa
A vetusta c id a d e de A b r a n te s, a c a ­ fron d oso nacionalismo» é u m a e sc o la literaria insipida, incolor, sem outra d u r a ­ e a devassar-lhe os intimos pudôres
cortam-lhe agora a carne cor de r o sa ... -
b a d e ver satisfeita um a das s u a s mais ç ã o q u e n âo seja a d u m a m od a v u lg a r . U m a ob ra literaria n ão pode prescindir,
a n t i g a s a sp iraç õ es . sob pena de arriscar a sua própria existencia, d um espirito d e u n iv e r s ia d a d e — ; Virgem e pura as podridôes da oala
p a ra alêm de q u alq u er fronteira. pouparam-n’a aos lioidos horrôres
...M a s outros vermes estão a deoord-lal
KS S a P ara isso, é preciso q u e seja h u m a n a em s u a s idéias o u ideais, q u e te nha
N oticiam o s jornaes de que no p r o ­ e x p re s s ã o clara e c o m p o siç ã o equilibrada. O escritor n ão d e v e nem pode ser re- JORGE RAMOS
( Janei r o, 928)
x i m o m e z de J u nh o, P ortu ga l r e c e b e ­ gionalista. D e v e e pode dirigir-se á hum anidade, referindo as p a ix õ e s e os interes­
r á por conta das rep a ra ções da g u e i r a ses h u m a n o s por form a co m p r e e n sív e l e sed u cto ra . O canon dos clássicos é u m
a quan tia de 100.000 L ib ras.
Q u e v e n h a m . . . pois bastante falta
fa z e m .
ve n e n o . A n tero e E ç a a í estão a dem onstrar que um a literatura tem de ser u n i ­
versal, c osm op olita— e eterna. Episodios, c rón icas, trechos, tudo tem a s u a té­
c n ic a . E m P ortu gal n ão ha rap azin ho q u e n ão e s c r e v a em todos os ge n e ro s lite­
EXPEDIENTE
£ S 2 rários, as s u a s a m a r g u r a s ad olescen tes e os s e u s intuitos de topar a G lo r ia — no
E stam os e n v ia n d o à c o b ra n ­
primeiro v ã o de e sc a d a q u e a p a re ça . P o d e m o s citar co m o d o c u m en to s riquíssi­ ça os recibos das assinaturas
C o n fo r m e ha crise da necessidade,
a s s im tam bem ha crise da a b u n d a n - m o s da técn ica do c on to o José Matias de E ç a de Q u e ir o z e A Mulher e e cão do nosso jo rn a l, esperando de­
cia. de G u y de M aupassant traduzido livrem ente por Julio Dantas. ver a fineza aos nossos esti­
E m todo 0 P a iz no transato ano O regionalism o n ão se pode e x p a n d ir — falta-lhe a c ç ã o e ambiente. O d r a m a - m ado s assinantes de os satis­
a g r i c o l a h o u v e farta colheita de v in h o tism o su b ten d e u m a serie de episodios q u e postos n u m a hierarquia de intensidade
c o n d u z a m a u m efeito d ec isivo q u e en cerre u m a c o n c lu sã o que por s u a v e z c o n ­
fazerem logo q u e lhes sejam
■ e a z e ite o q u e fez b a ix a r b astante 0
tenha u m a ideia. O r a isto, n ão existe n o regionalism o. O s escritores regionalistas apresentados, pois que, v iv e n ­
p r e ç o destes g e n e r o s principalmente 0
«io prim eiro, h a v e n d o regiõ es onde se s ã o m entalidades restrictas, a c a n h a d a s — v a s i a s . . . Q u em estas linhas esc r e v e , foi, do A M ocidade e x c lu s iv a m e n ­
v e n d e q uasi de g ra ça . por varias c ircu nstan cias, d urante a lg u m tempo u m novelista de a ssuntos r e g io ­ te da assinatura e dos poucos
nais. S ufoq u ei entres essas m uralhas e gritei e n t ã o — que só poderia existir
A p e s a r de c a d a v e z aum entar mais an ú n cios, q u e possui, atraves­
o n um ero dos d ev o to s de B ac h o, d es­ u m a literatura gra nd iosa e verdadeira, sem essas dissertações sentimentais onde a
vida é ô c a , e por um p a r a d o x o triste, ô c a e p e s a d a . . . C ertas p á g in a s de F ia lh o
sa um a situação financeira
t a v e z s o b e j a . . . muito pano para
n a Vida Irónica fa scinantem ente en riq uecid as de vo ca b u la rio , não n ecessita ra m p ou co d esa fo ga d a,q u e m ais se
m angas.
A o m enos haja fartura ! d e provincian ism os. E onde ha flu ên cia m ais bela de estilo, onde encontrar m aior a g ra va rá co m a d e v o lu ç ã o dos
fausto v e rb a l, sen ão na Ilustre Casa de Ramires ? recibos. A os nossos presados
e a a E ç a de Q u e ir o z c o n s e g u i u sair d e Portugal. Cam ilo ficou , q u an to m uito, em assinantes q u e residam em lo­
N a p ró x im a P rim a vera v a e ser ten­ S eid e.
ta d o pela primeira v e z por um a v i a ­ E ç a é un iversal. L orin sk i tr a d u z iu 0 no Inveno. « A Inglaterra e a F r a n ç a ju l­
calidades onde não e xistem es­
d o r civil p o rtu g u e z, um grand e raid g a d a s por u m inglez» d as Notas contemporâneas está d ivu lgad o em quasi todas as tações telegrafo-postais, m u i­
a é r io á s índias P o i t u g u e z a s . lingu as. A Ladainha da cDôr. A s sin gularid ad es de uma rapariga loira , 0 Man­ to lhes a g ra d e ce ria m o s a fine­
S e r á 0 a u c t o r da proeza 0 illastre darim e outras obras g e n ia e s — estão traduzidas .em russo, por L a m o v a , J ik m u n k i sa de m a n d a rem satisfazer na
sp o rtm a n Snr. C arlos B le c k q ue á sua e A. B rin ssow . nossa redacção as im p o rta n -
c u s ta já a d qu iriu 0 aparelho com que O seiscentism o em Portugal determ inou a morte daquilo a q u e e u c h a m o a
c o n t a levar a cabo 0 arrojado feito. elegancia de estilo. E ç a de Q u e ir o z é u m a rea çã o form idável contra os ve stig io s
cias das suas assinaturas, pou­
O x a l á a sorte 0 proteja e q u e mais dessa escola. S ó a F ra n ç a no seculo libertino-religioso de L u i z X I V te v e a lg u n s pando-se assim ao e n co m o d o
u m a v e z a C r u z de Cristo gloriosa- prosadores rasoaveis, (e entre êles, c o m m aior preponderancia os culteranistas). de terem de as m a n d a r satis­
m ente v á po usar nas longiquas p a ra ­ E x c e p t u a n d o V ieira, n enh um dos prosadores do seiscentism o se pode classificar fazer á estação m ais p ró x im a .
g e n s do oriente. de escritor. V ieira foi vulgar, apesar de tud o, c o m o poderia demonstrar. E ç a
Q u a s i diariamente noticiam os jorn a es transform ou as ruinas do seiscentism o num roble m a gestoso e eterno.
q u e em diferentes pontos do P aiz se Falecimento
en c o n tra m em ruinas alg u n s edifícios JORGE RAMOS F a l e c e u ha d i a s e m C a s t r o V e r d e , a S r . *
e s c o la re s . D. L a u r a P e r e s d a C o s t a , e s p o s a d o n o s s o
estimado a m ig o e assinante em Lisboa Sr.
N ã o se edificando esc o la s n ovas,
d e i x a n d o ruir as p o u ca s que restam e
to a n ão ser a peões e mesm o êsses só
d escendo e sub ind o esca d as 0 q u e se
Incêndio Jo s é da Costa. A d es d i t o s a s e n h o r a q u e r e ­
sidiu a lg u ns a n os c o m seu m a r i d o nesta v i­
c o m 2/3 da p o pu la çã o de analfab eto s, torna bastante enfadonho para os a le i­ Na noite de 24 do corrente, manifestou- la, d e i x a b a s t a n t e s s a u d a d e s e m t o d o s os
c o m o não ha-de P ortu gal ser um P aiz jados e gotosos, c o m e ç o u 0 transito se incêndio na sacristia da igreja matriz q u e a c o n h e c i a m . A seu m a r i d o envia A
desta vila, queimando-se muitos paramen­ M o c i d a d e o seu ca r tã o de s e n ti do s p ê s a m e s .
atrazado ? a ser feito pel* c ham ad a ponte velha,
F elizm en te q u e so b r a ç a n d o a P a s ­ logar perigosissimo para a passagem tos e objectos do culto, assim como algu­
mas imagens e parte do arquivo paroquial.
ta da Instrução se encontra um h o ­ de qualquer veículo, n ão sen do para Desconhecem-se as verdadeiras causas do Imposfo 9e prestação fle trabalho
m em c u lto c o m o é 0 Dr. Alfredo de extranhar que mais dia m enos dia te­ sinistro, mas supõe-se que ele foi devido a F o i ha dias publ i cado um d e c r e t o que dá ás
Junt as de F r e gue s i a , o di reito que á s Ca ma r a s
M a g a lh ã e s e estam os certos q u e os n ham os a lamentar alg u m triste e ir­ um esquecimento do reverendo Antonio Muni ci pai s já ha mui t o foi concedi do, do lan­
n ú m e r o s a ssustadores de analfabetos r em ed iável desastre. Lourenço Lopes e do sacrislão sr. Manoel ç a me n t o do i mpost o de pr e s t a ç ã o de t rabalho.
Pita, que durante a noite ali estiveram, E s t e diploma que e r a uma ant i ga a s p i r a ç ã o
q u e as ultimas estatísticas nos mostram V isto q u e já lá v ã o passados algu ns que provavelmente teriam deixado ficar
das Junt as, vem a l argar- l he s muito a s u a e s f e ­
ra de a c ç ã o , porquant o, al guns d e s t e s o r g a ­
s e r ã o muito r ed uzid os c o m as m e d i­ m e z e s depois da catastrofe, n ão será acesa uma vela, que, consumindo-se, pro­ ni smos com os mi nguados r e c u r s o s de que d i s ­
d a s q u e a su a preclara inteligencia vocou o incêndio. Os prejuisos montam a punham, a pou c o mais s e l i mi t avam do que a
já tempo da respectiva s e c ç ã o d ’ O bras d es pac ha r o expedi ent e. Co m e s t a regal i a que
tem tom ado sobre 0 g r a v e problema P ublicas c o m eç a r a pensar a sério na alguns milhares de escudos e se não foram é i mportante, ( s e consi derar mos que ao paga­
maiores, foi certamente devido a terem fi­ ment o do i mpost o de p r e s t a ç ã o de t rabalho de
d a instrução. r econ stru çã o daquèle b oc ad o da e s ­ cado fechadas todas as portas interiores e um dia em cada ano, ou o e qui val ent e em di­
nheiro, s ã o obri gados t odos os c h e f e s de fami ­
trada que tanta falta está fazendo aos exteriores da sacristia, que não facilitaram
a a 3 a circulação do ar, dificultando assim a
lia, por si e por cada um dos s e u s membr os ou
d omé s t i c os de 20 a 50 anos que se j am v a r õe s
p o vo s de Galveias, A v i z , e tantos o u ­
combustão. Só no dia seguinte, de manhã, vál i dos, e por t odos os ca r r o s , ca r r e t as , ani­
C o m o então noticiám os as cheias do tros da r e g i ã o ? mai s de carga, de tiro e de sél a, que e mp r e ­
principio do inverno abriram n a estra ­ quando o sr. Pita ia locar as Ave-Marias, gue m na a rea da c i r c u ns c r i ç ão, ) e com a f a c u l ­
Isto é claro, é apenas u m a p e q u e n a se deu pelo sinistro. dade que a s Junt as t eem de l ançar at é á per­
d a das G a lv eia s junto á ponte n o v a , lem brança. T e m o s em c o n s id e ra ç ã o ce nt age m de t rez por cent o s o b r e a s cont ri bui ­
ç õ e s do Es t ado, fi cam e l a s habi l i t adas a pro­
u m a possa em toda a largura da e s ­ q u e o pobre p o v o im passivelm ente ver de remedi o a muit as n e c e s s i dade s das suas
trad a que mede mais de 2 metros de «O Municipio existe em todos o s povos, fr eg ue s i a s , e s pe c i a l me n t e ao c o n c e r t o e a be r ­
vae p a g a n d o e q u e é n ec essá rio que quaisquer que sejam suas leis e costum es. O r­ tura de cami nhos que durante mui t os a nos pe­
profu n d idad e por 4 ou 5 de c o m p r i ­ para isso lhe seja dado o que de d i­ ganiza e forma tanto os reinos como as r e ­ diram a os municipios e ao Es t ado, e a que e s ­
públicas. tes nunca atendiam.
m ento. reito lhe pertence. O M unicipio parece que saiu das mãos de Aqui e st á uma medida de que a s Junt as de
N ã o sendo possivel por ali 0 transi- Deus. Ê a primeira escola onde o cidadão de­ Fr e g u e s i a do no s s o c once l ho podiam e deviam
PERDURA AREIA ve aprender os seus deoeres p oliticos e so cia is ». aprovei t ar- se.
2 A MOCIDADE

cnom L i m
í\ Vila de Marvão
Data do ano 768 , a fundação
*
AS A N D O R IN H A S
Ha dias lemos nos jornais que já ti­ u L NOSSA ESCOLA
nham apareci lo em Lisboa as primei- I Ao tornarmos a regencia da
Analogias da actual vila de Marvão. ras andorinhas, prenuncio certo da Escola da freguesia de Chança,
Entre a actual «garçonnete» submis* j Situada n ’um dos cumes mais niímersários
aproximação da Primavera, ou, pelo \
sa escrava da moda e a primitiva sel­ elevados do a i c r m e n l u » M e menos, de dias de alegre e vivificante não podemos deixar de exprimir
sol. J A N K IR O a nossa admiração, em face da
vagem dos sertões africanos, ha tuna \ n o r (alatinisado pelos Romanos
analogia de processos para cativar, ver- \ com o nome de l l e r u i i n h i s H e - O digno informador certa nente es­ sua numerosa frequencia, hoje
dadeiramente notável. 15—D. Lucilia de Sousa Rasquete.
queceu acrescentar que estas simpaticas
A vermos assim a mulher do seculo ; a o r . Tambem havia o l l e r i u i 16 —Asdrubal Godinho Braga, era superior a oitenta crianças, con­
avesinhas acossadas pelos terríveis tem­
X X copiar tão fielmente os adornos e \ n h ã * M a i o r , actual Serra da Aviz.
porais que tee.n assola lo quasi tolo o jugada com as acanhadas dimen­
outros costumes das mais atrazadas ci- j Estrela,)ou Serra de S. Mamede, mundo, procuram, desorientadas, os 17—Francisco Castelo, em Sacavem. sões do edificio, no qual as crian­
vilibações do globo, chegamos a con- \ oferece aos turistas que a visi­ climas amenos, não sendo portanto de 13—João d’01iveira Zezere, ein Qal­ ças se apinhariam progressiva­
vencer-nos que a mulher moderna as- j admirar que as andorinhas tão cedoveias e Albino de Sousa, em Setúbal.
pira unica e simplesmente retrogradar \ tam, um panorama encantador- procure n a Terra Portugueza, unico 21—Francisco Melo Robalo Cardo­ mente, ao ponto de professores
á epoca da nossa mãe Eva, ou então, Foi a vila de Marvão erigida so, em Covilhã e Manuel Nun?s Mar­ e alunos tropeçarem uns nos ou­
cantinho nue tem sido poupado á furia
á força de nos fazer suportar as suas sobre as ruinas_da antiquíssima dos elementos. ques Adegas. tros. A nossa previsão não men­
22—A
Mas, a despeito das doces mensagei­ menina Carolina Oliveiratiu,
Es­ o que merece louvar os páis,
estravagancias, quer que adotemos co­ cidade de S l e t l ó l n - i g a , cuja fu n ­ teves, Cândido Oliveira Esteves e An­
mo mais própria a civilisação caniba­ ras da Primavera este ano nos terem vi­ que em tão boa conta tornam a
lesca, que, (aqui para nós) em certos dação se perde na noite dos tem­ tonio Oliveira Esteves.
sitado no rigor da estação invernosa e
23 —D. Beatriz Rodrigues Guerra, humanitaria iniciativa de cui­
quando ainda o frio fa z tiritar os mal
casos, é bem mais edificante que a da pos, sendo no entanto de supôr, esposa do nosso presádo Secretario de dar da educação de seus filhos.
sociedade moderna. que tenham sido os Lusitanos enroupados, devemos no entanto regosi-
Redacção e Gonçalves Pires.
jar-uos, pois a sua vinda anuncia o sol. e O aludido edificio não tem co­
Mas deixemos as divagações e vamos os seus fundadores. 2 7 - D . Joana Carrilho Nobre e a me­
aos factos. o astro rei é o supremo criador da Na­ modidade alguma sob o ponto de
Cidade importantíssima sob o tureza. nina Maria Bicas Calado, irmã do
O unico vestuário da selvagem afri­ nosso presado Administrador. vista higiénico — pedagogico, coi­
cana é a «tanga», pequeno bocado de ponto, de vista industrial aten­ Benvindas sejam pois, as incausaveis
3 0 - A menina Natercia Maria Seara, sa que é o pão nosso de cada
obreiras, extrenuas amigas do ho nem.
pano que suspendem por um cordel eu dendo á grande exploração de em Montemor-o-Novo e o meniuo Oli- dia, num país, que outrora mar­
qualquer outro meio de segurança da minas de ouro, prata, chumbo e Benvindas sejam, as a n d o rin h a s.
vio José Castelo, em Sacavem.
cintura, e, que pouco mais cobre, alèm 31—D. Custodia Branquinho Vilela, cou lugar preponderante na his­
do sexo. Quando muito, o que já é outros metaes qus abundavam na em Galveias. tória do Universo. Tal critica,
grande luxo, usam uma facha larga de região, fo i tambem pelos Roma­
porém, é-nos vedada, pois ain­
pano, que as cobre desde a parte su­ nos considerada excelente praça
perior do peito até aos joelhos. «f\ MOCIPAPE» FEV E R EIR O da assim temos Escola, qne boa
de guerra, pela sua situação em
Com tão rudimentar, e uniforme ou má, é gentil e gratuitamente
indumentaria, S. Al. a beleza cafreal relação á grande via militar ro • P o r m otivo s alheios à 1—João Espada de Sousa, em Mon­
temor-o-Novo. cedida ao estado, pelo seu pro­
não se tornaria notada, por isso, vá de mana Lisboa-Me rida. nossa vontade, só hoje po­
adornar-se das mais estranhas manei­ 2 —D. Alice Pires de Noronha, era prietário, que, não obstante es­
Era tão rica a exploração mi­
ras e com os mais variados objectos. neira de Medóbriga e seus arre­ de publicar-se o n u m e ro de Portalegre, José Pedro de Andrade tá fóra do exercício das suas
Bolou, em Olivais e José Ribeiro Ve-
Rapam a cabeça e pintam depois o
crâneo a vermelhão', enfiam nos braços dores, que os Romanos cognomi­
“ A M ocidade” que d everia nancio, em Rio Torto, Gouveia, e D. funções, não esqueceu aquêle
templo, onde fe z desabrochar a
e nos tornozelos, monumentaes anilhas naram os povos da região com o sair em 15 do corrente, p e ­ Maria da Luz Antunes, em Chança.
de cobre e de marfim; furam as ore­ nome de p l s i a i b a r l o s (minei­ 6 —D. Margarida d‘01iveira Cunha, luz , no cerebro da quasi totali­
lhas e as narinas d’onde suspendem to­ ros).
lo q u e p ed im o s desculpa esposa do nosso presado Director, João dade dos habitantes desta ter­
da a casta de pingentes; sugeitam-se aos nossos estim ados assi­ Augusto Courinha, em Montargil e Ra­ ra•
ao suplicio das tatuagens e incisões M ais tarde, escorraçados os miro M. Algarvio.
nantes. 9 —D. Maria Izabe! Godinho Palma, Urgente se torna portanto a
sub-cutâtieas, d’onde nascem os mais Romanos da J L i i s i i a a l a pelos
estravagantes desenhos em horríveis ci­ Barbaros do Norte, fo i esta ci- em Torre das Vargens, a menina Rosa construção de urn amplo edificio
catrizes; e finalmente, para tentarem \ dade completamente arrasada, Maia Seara, em Montemor-o-Novo e escolar, onde o conforto deleite
são; a grande cisterna da vila e D. Maria Baptista Algarvio. as creanças, e os professores
a volúpia e o desejo, dançam o «can-
can» e o "batuque». assim como muitas outras praças que abastecia a população de 10—Dr. Joaquim de Sousa Prates,
em Montargil. possam desempenhar cabalmente
Sendo o adorno e a pirttura, atribu­ de guerras romanas. agua e que hoje dfirante o verão
11—D. Maria Amelia Dionisio de a sua missão.
tos naturaes na mulher em todos os tem­ Veio a invasão Muçulmana e a ela se pode descer t admirar Carvalho, no Porto, Dr. Luiz Montei­
pos, deixemos isso em claro. com ela tambem os Barbaros fo ­ Consta que o Estado vái dis­
interiormente; a igreja da N . ro, em Lisboa e Ciaudio de Oliveira, tribuir 10.000 contos para cons­
Mas, o tque não é natural, é que a
mulher inpderna para se fazer bela e ram banidos para fóra da S U i - S .a da Estrela importante mo­ em Aviz. truções escolares, o que nos dá
coquete, se sugeite tambem aolabeu da sita n ia . numento arqditetonico, etc., etc.
tatuagem sinal que já mais desapare­ Finalmente no ano 763 da Os seus arredores muito po- j Deliorance a esperança de que as autorida­
cerá e que dance o «charlston', e o des que em tal superintendem,
Nossa Era como acima dizemos, voados e de estrema fecundid.i- \ Teve a sua delivrance dando á luz envidarão seus esforços no sen­
«blak-botton», danças que não são uma criança do sexo feminino a Ex.ma
mais do que copias fieis das lascivas um mouro chamado Marvan, go de, produzem em abundancia,
Sr,a D. Sára de Carvalho Fontes, espo­ tido de até nós chegar alguma
danças negras e que tanto rebaixamen­ vernador militar da provincia castanha, aceite, vinh), milho, sa do nosso presado assinante e amsgo coisa de tal distribuição-
to e degradação mostram nos seus mo­ de Coimbra, mandou reedificar etc. sr. José Sabino Fontes.
vimentos. e repovoar a cidade pondo-lhe Devido á sua altitute e clima Chança, 28 -Janeiro-1928.
Até hoje temos assistido a edifican­ o seu nome, que com a corrução benigno, ém uito frequentada pe­ Consorcio
tes metamorfoses da nossa querida e
doce companheira. do tempo passou a chamar-se los doentes especialmeite do pei­ Realisou-se ha dias na Golegã o en­
A N T O N I O DA P I E D A D E P I R E S
Que nos reservará o proximo ano de Marvão. to que aqui encontram grandes lace matrimonial do nosso estimado
1928 ? A vila de Marvão sob o pon­ alivios aos seus padecimentos, amigo e assinante sr. Joaquim da C os­
Não somos videntes nem lemos no to de vista turístico é digna de pois assim o permitem as suas ta Durão com a Ex.ma S r.“ D. Adelai-
futuro, mas arriscano-nos a afirmar
que o ano de 1928 nos trará enormes ser visitada não só pelas admi- puríssimas aguas e os ares puros da Pereira Simões gentil filha do sr. Logar a concurso
João Pereira Simões. Paraninfaram o
surprezas no capitulo - Moda. raveis prespectivas que nos ofe­ da serra, estando portanto consi­ acto por parte do noivo, os srs. Joa­ Est á a c o n c u r s o o 40, l o g a r d e pro­
O diabo é que os manicomios de to­ rece, senão tambem pelos seus derada como estancia de repouso quim da Costa Durão e Jacinto Mar­ f e s s o r d e e n s i n o p r i m á r i o e l e m e n t a r
do o inundo apesar de serem exempla­ monumentos historicos e arqui- de primeira ordem. ques Agostinho e por parte da noiva a d e s t a v i l a
res estabelecimentos hospitalares serão Ex."1* S r.a D. Francisca Pereira Mar­
pequenos para conterem tanta gente. tetonicos, taes como: Castello e Al irvão, Janeiro 1923 . ques Agostinho. Aos noivos desejámos
Fortaleza , teatro de grandes lu­ inúmeras venturas e uma lua de mel £sfe numero íoi Disa3o pela
Jack tas durante a guerra da suces- R. C . G . muito prolongada. comissão 9e censura
h.° 2 Folfi8tim de A MOCIDADE os outros lhe en c o n tra va m . D iabo 1
E n g a n a r -se-ia 0 m u n d o todo p e ­
II ra a o s e u libertador, ei*Jo s e r v i n ­ — E ’ p rec iso c u ra -lo , Z ; f a ! V a
D esa n im a d o de to d o , foi-se D io ­ d o de a lv o ás z u r z id u r a s da g a - j ch a m a r a m inha m ã e , q ue eu a q u
rante êle, D io g o Barreias ? Se tal g o pelos c a m p o s m ald izen d o a rotada. D abaldá se lamenta e c o r ­ fico.

0 tr is te seio d esven tu ra se en c a r n iç a v a sôbre


êle, é q ue os ou tros tinham r a ­
zã o .
su a so rte . N ã o lhe a p a re ce u v e ­ re e grita , q u e as pedradas certei­ V e i u a lavrad ora a ço d a d a a o
lhinha caridosa, c o m o soe a co n ­ ras lhe n ão f a i x a m tr é g u a s na c h a m a m e n to , levan ta o s b ra ço s a o
tecer nos con tos de fadas, porque carreira. E s c o r r e n d o s a n g u e , mais c e u pela im piedade reinante, e dá
— N ã o h á que ver, além d i feio, a êsse tem po j á as fadas n ão saíam morto q ue viv o , levanta os olhos e ord en s a o s m o ç o s para q u e la v em
Novela por João Pedro ds Andrade so u m au. T o c a a ser bom 1 de seu s en can tado s retiros para dá c o m êles em aprazível m irante } a c a b e ç a do esfalfado rapazito.
1 E redobraram su a s solicitudes 0 m u n d o exterior, nem N o ssa S e ­ on d e d u a s m ô y a s espaireciam r e- — Ih 1 O q u e êle tem de feio !
perante os lav ra d ores a quem fa ­ nhora a b a n d o n a v a a ermidinha, a m iran do o findar j a tarde. e x c l a m o u a rap arigu in h a, v e n d o
— Bem , é s in a l pensou 0 pobre- lava, fazendo crer q ue era robusto consolar as almas aflitas. A o c h e ­ — O Zefa, diz u m a para a outra. de s o b a gaforina e n sa n g u en tad a
sito. m a u gra d o a aparência frágil de g a r a u m a aldeia viu um c ã o g a ­ R epara p V á q u e l e c a c h o p o c o m o as m e d o n h a s fe iç õ e s de D i o g o ,
E a b a n d o n a n d o os irm ãos aí se se u s m em bros. F a l a v a com humil nindo desesperado e arrastando corre 1 d e m u d a d a s ainda pelo esg a re da
foi m ontes em fóra, d eix a n d o para d ade, olhos b aixos, disfarçando os com gr a n d e bulha um a lata que, — Ih I E q u e deita os bofes pe­ d ôr.
traz 0 logarejo que tinha visto es­ d e sa gra d áv eis rônq u id os da voz. travesso s g a rotos lhe tinham ata­ la b o c a , o- malfadado 1 T a l reparo n ão o b sto u a os s o ­
pe rtar-se o frágil entendimento de Mas a resposta p o u c q variava. do a um a psrna. — E ’ a c a in ça d a m iúda q u e 0 c orros da boa g e n te . C o m u m a
s u a infância. A ’ s portas de todas — F o r a daqui, p e d in te ! lhe d i­ — V a m o s 1 d. preciso ser b om I pe rse gu e . Ora v a e ver 1 l a v á g e m v a len te e sólidos p e n so s
as herdades batia 0 pobre, p r o c u ­ ziam alguns. disse o d esgraçad o. D e s c e a c riad a a o m and ado de p u ze ra m de pé o r a p a z q u e m a l
rando trabalho e vid a / mas q u a n ­ E os mais c arid osos despediam N ã o era necessária a prevenção, s u a sen h ora , ao tem po a q u e D i o ­ sabia narrar o q u e lhe s u c e d e r a .
do n ão era a co ssa d o pelos lobos, em frases t o r n e a d a s : q u e 0 m esm o impulso natural 0 le­ g o se d eix a ra desm aiar sob re as E q u a n d o veiu á c o n v e r s a c o n ta r
v ia estreluzir no s e u m in g u ad o — Nada, am igo, não precisam os varia a libertar o c a c h o r ro . Corre, pedras. C o m dois berros a fu g e n ta que n ão tinha eira nem beira, a n ­
c e u u m a s estrelinhas de caridade ninguém . E depois há dois dias afronta a a ssuada dos mal inten ­ os vád ios, levan ta n os b raços v e r - j te o p a s m o c o m o v id o da l a v r a d o ­
de tal form a a foga d a s em n ú v e n s q u e com e e dorm e c á na eira, sem cion a d os rapazes, e aí arranca êle m elhos o inan im ado corpo e lev a - 1 ra @ d a filha, lo g o as d u a s v o z e s
de pejo, q u e a D e u s pediu contas q u e alguém lhe pedisse que le v a n ­ 0 pesado estòrvo ao anim al. Mas o p a ra o páteo. se e r g u e ra m em prom etim entos:
da su a d esventura. D e u s p r o v á v el- tasse u m a palha. L o g o , n ão tem tão d esv en tu rosa m ente a n d o u , que — O l h e i Raios os partam, q u e — F i c a para aí, a lg u m a c o is a
m ente m o s t ro u - s e sev er o , pois de q u e se q ueix ar. T e n h a paciên- c o m o recom pen sa foi desa lm ad a ­ lhe fizeram d u a s feridas na c a b e ­ se te h á - d e dar a fazer.
b r e v e 0 triste se c o n v e n c e u de que cia, v á para outro q u e precise de mente mordido num b ra ço . S alv o ça, afóra as arran haduras do c o r ­
era em si q u e ha bita v a o mal q u e gente. 0 c ach orro , que tão m á p a g a d e ­ po. (Continua)
A MOCIDADE 3

r o c io oe n h a o n d e t i n h a q u e f a z e r . E’ n o t a d a a
E D IT A L A nuncio
CorresponDencias fl cheia õo Tejo
n B R n rrre s s u a f a l t a ; s e u pai e n c o n t r a - a e o r d e n a -
lhe a ida i me d i a t a para casa, o q u e ela
só f e z p a s s a d o m e i a h o r a . A o sa i r d e íMarçal CA(jines oAdegas, Presi
dente da Comissão Adminis N o dia 5 de F e v e r e i r o p r o x im o ,
torre ons onRcens O rio Tejo que durante alguns dias
casa d e sua v izi nh a, entre outras pa ­
l a vr a s d i s s e : — Ad e us , até ao dia de trativa da Cantara Municipal por 1 1 horas, á porta do tribunal
nos fez uma visita incomoda e pouco J u i z o . Q u a n d o c h e g o u a ca s a j á seu judicial d ’ esta c o m a r c a , na e x e c u ­
DiDersas agradavel, já retomou o seu curso e pai t i n h a s a h i d o p a r a o c a m p o .
de Ponte do S o r :
ção por divida de c u sta s que o
Foram promovidos a factores de 4_.a leito normaes. Sem n ad a d i z e r a s u a mãe, s o be
F a ç o sa bsr a todos os p o ssu i­ M agistrad o do Ministério P u b lic o
classe os ferro-viarios desta estação ao seu q u ar t o p r e p a r a o seu leito e
srs. Armando Ribeiro e Cristiano Braia Rê9e Telefónica d e c i m a d e l e m e s m o , l a n ç a um p s - dores de animais da raça c an in a , m ov e contra M aria .Vicencia, v i u ­
Nunes. q u e n o c o r d e l á t r a v e do t ec t o e entre- residentes neste concelho , q u e, de va, m aior, d om éstica e seu s filhps,
Rigosijamo-nos sinceramente, com Consta-nos que muito brevemente ca a sua m o c i d a d e , a sua v ida á Par- 1 a 29 de F e v e r e i r o p ro x im o , se c o n s ig o residentes, n ’ esta vtla, v a e
tais promoções, pois elas são a ju 9 ta será aqui inaugurada uma cabine. ç a q u e t a n t o s d e s g o s t o s c a u s a , nos
a ch a aberta a matricula d aqu eles á praça para quem pretender ar­
recompensa do trabalho e dedicação Daqui enviamos ar mais gratas feli­ l a re s o n d e e s t e n d e as s u a s n e g r a s
destes nossos amigos. citações ao Engenheiro sr. Zeferino a s a s : — L o g o q u e f oi n o t a d a a s u a f a l t a animais, na Secretaria da C â nara, rematar, o seg u in te :
—Encontra-se no gôso de licença o Sarmento que, com bastante merito tem u m a irmã de Etelvina, sobe ao a l u d i ­ d ev en d o os s e u s p ossuid ores m u ­ U m a m orada de c asas terreas
nosso presado amigo sr. Antonio Je­ dirigido os trabalhos da construção e do q u ar to e d e p a r a c o m o triste q u a ­ nir-se d a s respectivas licenças. com tj-ez d e v is õ e s e quintal, no
sus Vieira. montagem da rêde teiefonica. Assim dro qu e sua irmã lhe a pr esen ta. F in d o este prazo, os q u e o n-ào C a m p o C i n c o de O u tu b r o , d ’esta
—Na passada semana o nossb esti­ deixa S. Ex.a o seu ilustre nome liga­ Gri ta por s o c o r ro : a c o d e g e n t e q u e
fizerem, ficam sujeitos ás penali­ referida vila, foreiro ao D o u to r
mado assinante e amigo sr. Manoel do a um dos maiores melhoramentos a retira Et el vi na d o seu pa ti bul o a i nd a
Joaquim Bicos, fez uma excelente ca­ que o Concelho de Abrantes aspirava. c o m sinais de vida, mas de n a da lh e v a ­ dades do regulam en to em vigor. Raul G a rc ia Nlarques de C a r v a lh o ,
çada, pois matou, o que é muito raro leu 0 a u x i l i o pois m inu to s d e p o i s e x a ­ Para constar se passou este e de G a lv eia s, a quem paga, a nu al
íazer-se duma só vêz,—21 coêlhos, 13 Cinema l ava o u lt imo s u sp i r o . — U ma vi ti ma
idênticos, a q u e vai dar-se a maior mente, 36^00, em dinheiro, a v a
lebres, 9 galinhólas e 4 pombos. d e A n g r i d o , u m a m o c i d a d e q u s s e vai,
—No dia 6 do mêz corrente, reali­ uma flôr qu e m orre ao d e s ab ro ch a r. . publicidade. liada, livre do fôro, em mil e qui
Devido ás inundações do Tejo teem
zou-se em casa do nosso amigo sr. estado paralisados os trabalhos deste A ’ familia e nlu tad a "A Mocidade» Ponte do S or, 25 de Janeiro de nhentos e s c u d o s . . . . . 1.500^00
Anacleto Chaves, um lindo baile, que edificio; no entanto, conta a Empreza e n v i a a e x p r e s s ã o s i n c e r a d o seu p e ­ 1928. S ã o citados para 0 acto da p ia
esteve bastante concorrido. poder inaugura-lo em Março. s ar. 0 Presidente da Comissão Administrativa, ça q uaisq u er cre do re s incértos e
Dançou-se até de madrugada, sem­
pre com o mesmo entusiasmo, sendo, Posfuras municipais para op ortu n a m en te d ed u zirem os
no final, servido ura delicioso copo
ÍTascimenfos iMarçal Nunes Adegas seu s direitos, sob pena de r eve lia .
d'agua a todos os convivas. Em virtude das novas posturas ca- De u á \nz uma r obust a c r i a n ç a do s e x o P onte do S ô r , 16 de Janeiro de
E' digna dos mais rasgados encó­ mararias foram obrigados todos os mascul i no a E x . m“ S e n h o r a D. Luci l i a Sa-
mios a maneira cativante como os do­ vendedores de carne a expô-la á venda pet a Ant u ne s Br a n c o, e s p o s a do se nhor 1928.
nos da casa receberam os seus convi­ em talhos, acabando assim com a ven­
dados e em especial a £ x . mil S r . a D. da nas práças publicas, o que era ver­
J o ã o Nunes Br anco.
— De u á luz uma r obust a c r i ança do
s e x o mascul i no a E x . m* Se nhor a u . Mari a
da C o n c e i ç ã o Vital F e i j ão, e s p o s a do s e ­
anuncio Verifiquei a e x a c t id ã o .

O J u iz de Direito,
Laura Chaves promotora do baile que gonhoso e anti-higieuicõ. nhor Manuel Rodri gues F e i j ã o . N o dia 5 de F e v e r e ir o proxim o,
foi de uma extrema lhaneza pura todos.
—No dia 9 o comboio n.° 1 1 2 que pelas 1 2 horas, á porta d o tribu­ L u i\ Mendes
se destina a Lisboa, foi apedrejado en­ Êsfraõas Resi3encias nal jud icial d ’esta vila e por deli­
tre as estações de Castelo de Vide e b eração do respe ctivo c o nsêlho de O e s c r iv ã o do i . ° oficiò,
Por ocasião da visila do sr. Ministro D e Cr a t o , onde residia, mudou para
Peso, tendo urn dos projecteis partido Cha nç a , o E x . mo S e nhor F r a n c i s c o d ’ OH- familia nos a u tos de carta preca ­
o vidro de uma janela. Nesse compar­ do Comercio no dia 28 de Dezembro vei r a, pr opri et ár i o, qu e acompa nha do de Antonio do Am aral Semblano
timento viajavam alguns passageiros p .“ p.“ foi pidido uni subsidio para o s ua Famil ia, s e e ncont r a já e nt re nós. tória e x tr a íd a do inventario orfa-
que felizmente apenas sofreram o sus­ concerto do troço da estrada do Rocio n o ló g ic o por ób ito de M anoel
á Estação, teudo S. £ x . a prometido en­
to. eieiçfles Martins C a v a c o , morador, q u e foi, . « o r , V en d e -se, situada em
O inspector da C. P. Ex. m0 Sr. João vidar, os seus melhores esforços para no sitio da B ord e ira , frégu e sia de v ^ d s c l Q a lv e ia s, com altos e
Nunes, telegrafou imediatamente para o conseguir D o E)í.mo Pr e s i de nt e da Junta des t a f r e ­
a estação de C. Vide, avisando-a do Oxalá não fique só no prometimento guesi a, s o u b e mo s que a mes ma t rabalha San ta Barbara, c o m a r c a de F a r o b aix o s, ■onde e stev e a hosped aria
ocorrido e mandando levantar os res­ pois que'a estrada está intransitavel. act i vament e 11a o r g a n i s a ç ã o do r e c e n s e a ­ e em q u e é in v e n U ria n te M aria do sr. José Ferreira Pim enta.
Janeiro de 1928. - ment o pa r a a s pr óxi mas e l e i ç õ e s .
pectivos autos. Benta, ali m orad ora, v ã o á praça, Dirigir a A lbertino F"erreira P i ­
Presume-se que o autor da proeza,
Correspondente para q u em pretender arrematar, os menta, em Montargil.
seja um garoto que naqueles sitios an­ ‘/{eporler X X X
dava ap.iscentando um rebanho de ove­ bens seg u in te s:
lhas. U m a de d o z e partes^em m eta-
Correspondente mnRDfío | de de um a c o u re la d e terra m a ­
PR. JOAO FELICÍSSIMO
BRRQUintffi flbasfeçimenío õe aoua
tosa, c o m a rv ore s de so b r o , d e­
nominada «Barreiro», limites das
m « 0 ií
Tendo a Mêsa Administrativa SOLICITADOR FORENSE
Co n s t a - n o s que mui t o bre v e me nt e v e ­
da Santa Casa da Misericórdia G a lv eia s, no valor de seis cen tos
Ênlace m atrimonial r e mos r eal i sado o nosso sonho d o u r a d o —o
a ba s t e e i me . Ko d ’ a^ua de. i i . o da vila, n e ­ de Ponte do Sôr aceitado dos en­ escudos— e
c e s s i dade q a e muito s e tem feico s e nt i r . PO N TE DO SOR
Resiisou-se ha dias nosOlivaes o ca­ E ’ de e s p e . a ' q a e a Ca ma r a Municipal não fermeiros do hospital a oferta de
U m a de d o z e partes em m eta ­
samento da menina Irene Antunes Gon­ d e s c u r e tão t ra. i sce i de n. e a s s u nt o e trat e de de u m a cou ré la de terra m a ­
çalves, gentil filha da Ex.ma S r.a D. del e com t odo o afam e cari.iho que me ­ um retrato em tamanho natural Trata de todos os servi ços
r e c e para be:n dos habi t ant es de M a r v ã o tosa, com a rv o re s de so b r o , d e n o ­
tirmelinda Gonçalves e do Sr. Simpli-
e dos f o r a s t e i r o s que a visitam.
do saudoso medico Dr. João Fe­ j unto dos t r ibunai s e r e p a r t i ­
d o Gonçalves, inspector da C. P , e minada «o Pereiro», no sitio das ções publicas.
licíssimo, e deliberado colocá-lo
prima do nosso solicito corresponden­ G a lv eia s, no valor de seis cen tos Pode s er p r o c u r a d o todos
Saria3o ITiu iicipai i no Consistório no dia 10 de feve­
te da Barquinha, com o Sr. Capitão e cin coen ta e sc u d o s. os dias uteis no edificio dos
Hemeterio Massano, Comandante Mili­ reiro proximo, em sessão de ho­ Paços do Con c e l h o , das 11 ás
E s t a i mpo. t ant e vila Al e n t e j a n a Vão Para assistirem á a rrem a taç ã o
tar da Povoa de Varzim, filho do fale­ pa s s a r no dia 21 de J a n e i ' o corr ent e pei o menagem, ás 19 horas, dá-se por 17 horas,
cido coronel Felizardo Augusto Massa­ s e u feriado Muni ci pal , i. uut iiado da R e s ­ êste meio, conhecimento aos ir­ são citados q u aisq u er c re d o re s
no e da Ex.ma Sr.a D. Ainalia Massano. t aur a ç ão do C o iceino. incertos e para op ortun a m en te d e ­
Paraninfaram o acto pela parte da È digita de redi-SiO a . a n i ma ç ã o dos Mar- mãos para 0 efeito de assistirem
v a n e n s e s a o v e r e m aproximar-s'e o ani ­ d uzirem os s e u s direitos, sob p e­
noiva, sua irmã a Lx.m' S r.“ D. Aác- v e r s a r i o da vi nda do C o n c e l h o para Ma r v ã o . I àquele acto, querendo.
lina Gonçalves Pereira Coutinho e seu
marido Sr. Decio Pereira Coutinho 1.°
Pr e p ar a m ie cam t o j o o ent usi asmo,
g-randes ma n i f e s t a ç õe s a e st a data. Ponte do Sôr, 24 de faneiro
na de revelia, ficando a c a r g o do
arrematante as d e s p e z a s da praça.
{JenDe-se
Oficial do Ministério das Finanças, e de 192S. P on te do S ôr, 7 de Janeiro de
por parte do noivo, os Srs. Capitão Carnaoal 0 Provedor, 1928.
U m a m o r a d a de c a s a s terreas
Lucio Martins e Manoel Batista. Es pe r a - s e que o c a r nav al aqui s ej a mui­ com q uatro com partim entos, q u in ­
Aos noivos que fixaram residencia Verifiquei a e x a ctid ã o
to divertido e . t e ano. M an u el Martins C a r d ig o s tal, c o m o live ira s e p o ç o , n a
em Povoa do Varzim, desejamos-lhes i i s i ã o or g ani z adas C o m i s s õ e s para l e ­
v arem a a l e gr i a e a ani maçã o a i odos os O J u iz de Direito, Rua V a s c o da G a m a , desta vila .
as maiores venturas. Ma r v a n e n s e s .
Ma r v ã o , J a nei r o 92á.
In form a-se nesta red ac ç ão .
L ui\ SMendes
Tournée Lina Democl
Correspondente
Despedida
A companhia de revistas e operetas O esc rivã o do 1.® oficio,
dirigida por Lma Demoel, estreou-se
no dia 30 de Dez.mbro p.u p.° no tea­
CHfltUfl
A n to n io F a lc ã o , tenente do re­
gim ento de infantaria n.° 2, nfto Antonio do Amaral Semblano Casa V en de*se com 6 d i ­
v is õ e s e quintal na
tro Cine Parquedo Entroncamento com
SuiciSio podendo despedir-se pessoalmente Rua d o R o ssio n esta vila. D irig ir
a admiravel peça em 3 actos “A MOU-
RARIA» origina 1 de Lino Ferreira, Sil­ de todas as pessoas, que durante a esta r e d a c ç ã o .
Na m a n h ã d e 2 d e J a n e i r o , d e s e n -
va Tavares e Lopo Lauer, com musica a su a perm anencia neste concelho,
do insigne maestro Filipe Duarte. Foi
mais um grande sucesso para a gentil
ro l ou -s e nesta f r e g u e s i a um d r a m a
que a todos causou verdadeira im ­ muito o hon raram com a su a a m i­ Licores
..rtista que no papel de Cesaria nos
demonstrou a sua arte admiravel.
p r e s s ã o . Et e lv in a R a i m un d o, era uma
r a p a r i g a d e 18 a n o s d e i d a d e cheia
za d e, vem fazê-lo por este meio,
oferecendo a todos o s e u limitado A c a b a m de ser postas á venda ANTONIO AUGUSTO FERREIRA
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b ios s e m p r e um s o r r i so para t o d o s e
vem ter ficado satisfeitos, pois que a G ranito, A n i z , H o rtelã Pim enta, P O N T E DO SOR
para tu do, m e i g a e a f a v e l , era e mf i m
casa estava â cunha. para a ve n d a ao litro.
dotada duma ca ndu ra em e x t r e m o . —
Salecimenío C o m o é n a t u r a l , a s 18 p r i m a v e r a s , E m barris de 5 a 20 litros de
Faleceu no dia 5 do correnle nesta
t r o u x e r a m - l h e os t e r r i v e i s e f e i t o s d u ­
ma p a i x ã o q u e m u i t o c o n t r a r i a v a s e u s
MANOEL CORDEIRO PÂULA qualquer qualidade. Pedir p reç os á
E n c a r re g a -se de to d o s o s s e r ­
v iç o s d e p e n d e n te s d o s tribu­
vila, o sr. Manoel Pires de 27 anos, F á b r ica de L ic o res de
pais. — T i n h a u m n a m o r o . — O pai, q u e E le c tric ista nais e outras repartições.
executante da Banda dos Bombeiros. é e x t r e m o s o por s e u s fil hos, muit as J O Ã O P E R E IR A
Mais um desgosto para a Associação v e z e s l h e f a z i a v e r , as i n c o n v e n i ê n ­
dos Bombeiros, pois Manoel Pires era, Rua 31 de J a n e i r o — Ponte do Sor
cias d os n a m o r o s s em i d eas de casa- Rossio de A b ran tes
desde a sua fundação, um musico pres­ meç^to, 0 q u e E t e l v i n a n ã o o u v i a d e R e p a ra çõ es em dínam os de a u ­
M O S A IC O S
timoso. O seu funeral for uma grande b o i ' 'v o n t a d e . — 0 d es t i no q u e a uns é
demonstração de simpatia, tendo-se um m a r d e r o s a s e a o u t r o s u m a b i s ­
tom oveis. C a r re g a baterias destes A o s p r e ç o s da fa b rica e a s me*
incorporado a Associação de Bombei­ mo t e n e b r o s o , foi p r e p a r a n d o c a m p o veículos, nas melhores cond ições „ V e n d e - s e u m a com 5 lhores qualidades.
ros com a sua Filarmónica. p a r a a tra g éd ia q u e a c a b a m o s d e a s ­ de fu n cion a m e n to e seg u ran ça . V > d n d , d ivisões, quintal e p o ­
Ao nosso pirticular amigo Sr. Raul S em p re em e x p o s i ç ã o prema*
s i s t i r . — D e p o i s de u m a n o i t e d e f o l i a E n c a r re g a - s e da m on ta gem e ç o , na A v e n i d a C id a d e de Lile,
Pires, irmão do finado, enviamos.senti- nente nos a r m a z é n s de
nos bai l es do Ano Novo, E telvina r e ­
das condolências. | reparação de instalações electricas. com frente para 0 C a m p o da F e i ­
c o l h e a ca s a de s e u s pais e d o r m e ,
Barquinha, Janeiro de 1928. C h a m a d a s a qualq uer hora do dia ra, em Ponte do Sor. Dirigir a e s ­ JO Ã O PER E IR A
t a l v e z , m u i t o t r a n q u i l a . Na m a n h ã s e ­
Vieira Gonçalves guinte dirige-se a casa d e uma v i z i ­ ou da noite. ta R e d a c çã o . Rossio de A b r a n te s
4 A MOCIDADE

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ANO 3. N.° 51
[ Ponte do Sôr
D IR E C T O R : |

Primo Pedro da Conceição f


RED ACTO R: a S R I L

Antonio Augusto Ferreira i 1928


(juinzenaris naticicso, literário, rscreafivo e defensor dos interesses da região
ADHIN1SIHA0Q8 —J o ã o M a r q u e s Gal ado REDAGCAO— fivanida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a d e A M O C ID A D E
SEC8ETASIB OH HESACtÃC- J o sé V i e g a s F a ca da
EDITOR— José P er e i r a Mota
PO nTE DO SO R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZER

A. G U I T f lR R A D f l
it
ílToci3a3e” PÉ i i i É i (ÉI3 a I1ÍI As m i n h a s c o r d a s p a r t i n d o
Soltam g e m id o s de dôr
E tu d e s c a n ç a s d o r m i n d o ,
E ’ mister darmos conhecimento aos leitores do jornal «A Moci­ E n v o l t a ern s o n h o s d ’ a m ó r ! . . .
dade», aqueles que de perto têem seguido a nossa campanha travada
Mais um ano que passa. Um contra a raiva, os resultados práticos obtidos com a vacinação dos Lou quin ha dos olhos negro s
Mai s n e g r o s d o q u e u m a a m ó r a ;
ano em que ininterruptamente canidios durante os anos 1926-1927. Q u a n d o e u m o r r e r , tu b e n d i z - m e
batalhaste no teu ideal. A subli­ Para conseguirmos este desideratum servimo-nos das respostas Q u e assi m faz q u e m muito ado r a .

midade com que encaras o teu dadas pelos regedores das freguesias deste concelho, aos quesitos que Q u a n d o e u c a n t o , tu s o r r i s
futuro, deixa-me a convicção de lhes formulamos. P or qu e me o u v e s c a n t a r ! . . .
que não serás esquecida pelos Assim, ao primeiro quesito que consistia em saber se os canidios
P o i s o l h a : n ã o d e v e s rir
Q u a n d o a l g u e m ' st á a c h o r a r !
que le amam. Conheço-te ha tinham suportado bem ou mal a vacina responderam todos, «bem».
pouco. Mas nesse pouco, tive Ao segundo, se algum cão vacinado tinha contraído a raiva, res­ Minha l o u c a t o u t i n e g r a ,
Minha t o u t i n e g r a l ou c a,
ocasião de apreciar o desinte­ ponderam, «não». S e a m i n h ' a l m a ' st á t ão n e g r a
resse, com que tratas os mais Ao terceiro, se na freguesia tinha aparecido algum cão raivoso, S ó o d e v o á t ua b ô c a .

dedicados problemas da tua re­ responderam tres, «afirmativamente». Vai m o r r e n d o d i a a d i a


gião, com aquela imparcialidade, Ao quarto, sobre a proveniencia dos animais raivosos, responde­ A velhice e a mocidade,
só própria, de quem a amparar- ram tres, afirmando serem do concelho do Fundão, reconhecidos pe­
T u d o m o r r e nesta v i d a . . .
Só não m o r r e a s a u d a d e !
te, aspira levar a cabo seus de­ la chapa de matricula.
sígnios. Antecipastes-te, á Prima­ Ao quinto, se algum vacinado foi agredido por cão raivoso res­ T a m b e m não m o r re este a môr
Q u e e m m e u p e i t o há t a n t o a b r i g o ,
vera e dela trouxeste já o aro­ ponderam dois, «afirmativamente», do Tortosendo e Cebòla. Q u e me faz c ant ar c h o r a n d o ,
ma das flores. Para nome te es­ Ao sexto, quantos vacinados foram mordidos, respondeu o do Pe n an d o co m o um m en d ig o !

colheram o da Primavera da Tortosendo, dizendo 6 e o de Cebola 1. P. do S òr, de 1928.


Vida. Porem, esta foge como o Ao setimo, ha quanto tempo foram mordidos, respondeu o do IO À O M. CALADO

Sol que, do horisonte, diária- Tortozendo, «ha i 3 meses e o de Cebola ha 7».


mente nos faz as suas despedi­ V ID A O F IC IA L
Ao oitavo, se os vacinados agredidos contraíram a raiva, res­
das; e tu. ficas sempre. O aro­ ponderam o do Tortozendo e Cebòla, «não». ... Foi oromovido á 2.a classe.e
à.
ma das flores arrastou-o o ven­ Ao nono, como reconheceram «os cães raivosos» responderam, colocado na comarca de Por­
to, as pétalas soltas caíram por pelos sintomas da doença e por terem mordidos outros que não esta­ talegre o nosso estimado assi­
terra, o tempo tudo levou; só o vam vacinados e que contraíram a raiva no praso de i 5 dias». nante de Castelo de Vide, Ex.m0
teu aroma e as tuas pétalas, vi­ Desta forma, está demonstrado praticamente i.°— Que a vacina Sr. Doutor José Mendes Pereira
cejando na calma e no gelo, se anti-rabica não produz perturbações no organismo dos vacinados. Gil, digno Juiz de Direito desta
espalharam dois anos sempre 2.0— Que os vacinados, embora mordidos por cães raivosos, não con­ ultima comarca
novos, sempre «Mocidade». traem a doença. Isto é, a vacina concede durante 12 meses a imuni­ — Precedente concurso, foi
Com a mais viva franquesa te dade aos vacinados. nomeado professor oficial da es­
felicito e aos que em ti encarna­ O que acabamos de expor não admite duvidas e quem as tiver cola primaria de Vendas Novas,
ram seus ideais, desejando po­ que se nos dirija, porque de bom grado lhes enviamos copias do que o nosso presado amigo e cola­
der louvar, largos anos, a tua afirmam os regedores. borador Sr. José Rafael de C ar­
orientação, e a maneira como E’ esta já a segunda victoria alcançada na luta titanica que tra­ valho, que exercia o cargo de
encaras tudo o que pode servir vamos contra esta terrivel zoonose. A primeira, conseguindo que de professor da escola movei das
àqueles que se orgulham de ter Norte a Sul a imprensa nos fortalecesse com as suas palavras de in­ Antas, (Montargil).
nascido nesta planicie, que faz a citamento e carinho fazendo com que centenas de Camaras adaptas­ — Por ter sido promovido á
riquesa deste «Jardim da Euro­ sem a postura em vigor no concelho de Covilhã, e pela qual tivemos 2.a classe, foi colocado na c o ­
pa á beira-mar plantada)-), como a honra de sermos elogiados no memorável Congresso Internacional marca da Certã, o Ex.mo Sr. Dr.
alguem disse já. Longos ano* de Raiva, que se efectuou em Paris, onde todas as Nações se acha­ Luiz João da Silva, digno Juiz
pois, e que atua velhice seja co­ vam representadas pelos vultos mais em evidencia da sciencia, tendo de Direito da comarca de Niza e
roada sempre com o emblema o referido Congresso preconizado, «por unanimidade», como medidas nosso estimado assinante.
de «A Mocidade» profilaticas de combate á raiva, «a obrigatoriedade da vacinação e a — F o i c onced id a a 3.* diuturnidade
ocisão dos cães vadios». de serviç o , á E x . ma S r.1 D. Domicilia
Chança 14 —2— 928. de C a s tro F ern a n d o Pires, distincta
A segunda victoria, aquela a que ligavamos maior importancia,
pofessora oficial nesta vila.
que nos enche de orgulho no meio de tantos dissabores sofridos, que
Antonio da Piedade Pires — D e i x o u de prestar serviço nesta
é o complemento das teorias da nossa campanha fica com este mo­ c o m a r c a por ter sido prom ovid o á 2.*
desto artigo bem nítida e gravada nos anais da Medicina Veterinaria. classe e colocad o em Argan il o n osso
N. R -—Já depois de termos
Como vencedores, perdoamos aos vencidos as suas arremitidas estimado assinante e a m ig o Sr. D o u ­
enviado á tipografia 0 ori­ tor L u iz M«ndes, digno Juiz de Direito.
vãs e descabidas, porque o perdão é uma virtude e nós em este pon­
ginal para 0 nosso numero — F o i transferido para a 16.* s e c ç ã o
to somos virtuosos.
especial, comemorativo do 2 “ de V ia e O bras em F a r o , 0 n osso e s ­
Resta-nos, porém, conseguir do Governo, que dote os seus Insti­ timado assinante Sr. F ra n cisc o José
aniversario de *A Mocidade »,
tutos e Laboratorios com o pessoal necessário afim de se intensificar Rosa, dign o em p regad o principal de
é que recebemos 0 presente
a produção da vacina Nacional, porque não produsem o necessário V ia e Obras.
artigo, motivo porque ele não — T o m o u posse do seu c argo , 0 n o ­
para o consumo, vendo-se muitas Camaras na contingência de aguar­
poude ser publicado então , 0 vo J u iz de Direito d«sta c o m a r c a ,
dar a vez para efetivarem as medidas profilaticas que decretaram nos
qae fazemos hoje com todo 0 E x . m° S r. D o u to r Manoel de Maio
seus concelhos. V a z de Sam paio.
prazer-
Estamos procedendo á revacinação e vacinação dos canidios do — T o m o u posse do logar de chefe
nosso concelho e apesar de haver já cerca de i . 5 oo vacinados, só no da EstaçAo Telegrafo-P ostal desta v i ­
fim do mès poderemos concluir o trabalho. la, o E x . ra0 Sr. F ra n c is c o M ou ra Ju n io r.
Csfe numero foi visa3o pela co­ A to d o s, en via « A Mocidade» os
Goviihã, 12 — 2 — 9 28 J AI ME ROBALO CARDOSO
missão 3e censura Me d i c o Vet eri nári o seus parabéns.
2 A MOCIDADE

no. Felicitamo-lo efusivamen- J 0 Mensageiro do m il


CCTCA L i m i IMPRENSA te.

Sem titulo Recebemos a agradavel vi­ — «0 Azarujense». T a m ­ Do jornal 0 M O Ç A . . . :


Onioersarios sita de «A Voz do Seixal»,bem este nosso estimado co­
0 leitor ao ler a crónica de lega entrou no seu 3 .° ano de ! Conheces-me ? Eu sou o principe de
hoje e deparando com titulo tão ABRIL quinzenario independente que
vê a luz da publicidade napublicidade, tendo por esse to tas as alegrias, o companheiro de to­
dos os prazeres, o mensageiro da mor­
ratão, não deixará de fa zer de
si para si a natural pregunta. 16—D. Mariann Freirt de Andrade, motivo publicado um interes­ te, o soberano que governa o mundo.
vila que lhe dá o nome. Apre-
em Portalegre e Antonio Gonçalves de
1 Alas que significará este ti­ Castro, em Abrigada. sante numero especial a cô­ nãoEstou
senta-se muito bem redigido.
presente em todas as festas e
ha reuniões sem a minha presença.
tulo •■Sem titulo»? 17 —A menina Clarice Candida Ai­ Gostosamente vamos estabe­res excelentemente colabora­ Eu fabrico os adultérios, faço nascer
Isto, caros leitores, significa res da Silva. nos corações os pensamentos criminosos,
18-Francisco Martins Cardigos, em lecer a permvita. do. mancho a pureza dos lares, sou pai dos
simplesmente que desta vez es­ Barquinha e Antonio David Cunha. Apresentando os nossos filhos sem pai, enveneno a raça, trago
tou enrascado e que não sei o 19- D . Lucinda da Conceição Serra.— Tambem nos visitou «A
que deva escrever. 20 - Alfredo da Silva. cumprimentos desejamos-lhe 0a aviltamento, a depravação, o suicidio,
loucura e o crime em todas as formas
Esta grande espiga de um ho­ 22—José Emidio Prezado, no Porto Voz Republicana», folha de- longa e desafogada vida. imaginárias.
mem ter sobre si a responsabili­ e Engracio Pais da Cunha, em Abran­ mocratica do concelho de Eu extermino as familias, persigo os
tes. avós em seus netos, faço perder a ver­
dade de determinada secção de 24—Alfredo Palma, em Torre das Mação, de que é director o — «Jornal de Arganil» gonha, a dignidade, a honra, a educa­
certo jornal, armar em jornalis­ Vargens. vigoroso jornalista sr. A. Dias Este bem redigido semanario ção.
ta- ■. de emprestimo e não pas 27-menina Joaquina Fontes Manta. Eu ponho um véu sobre os olhos, so­
sar dum pobre «borra- • • papel*, 28—D. Julta de Carvalho Rasqui-Martins. Este bem redigido regionalista acaba de ence­ bre a consciência, e faço surgir o crime
faz-m e vir logo á memória o ce~
lho, em Amieira. periodico reaparece agora de­ tar o seu 3 .° ano de publica­ como vingança, a abjecção como passa­
tempo, a imoralidade como diversão e,
lebre rifão popular: Parfi3a pois de uma suspensão for­ ção, pelo que o'cumprimen­ 0 adultério como çalante conquista.
«Quem te manda a ti sapa­ A procurar alivios á sua abalada
çada de quatro meses. Agra­ tamos afectuosamente dese­ Tenho ganho mais victo~ias qne Ale­
xandre. e jungi mais povos ao meu car­
teiro, tocar rabecão? » saude, partiu ha dias nara Sintra com decemos a visita e vamos jando-lhe inúmeras venturas. ro do que Ro na. e desvastei mais na­
Emquanto eu ponde esvurmar sua Ex.*" familia o nosso presado permutar. ções do qne Atila.
veneno e bilis sobrt a e d ifica n amigo e dedicado Secretario de Redac­ Obrigo os maridos a rirem-se da in­
te moral da moda e quejandos, ção José Viegas Facada. — Iniciou a sua publicação fidelidade da esposa alheia, trabalhan-
sempre tive algumas desconcha- 1 do assim —imbecis! -p ara ruina da
Chegaõa na visinha vila da Chança e própria esposa; por minha causa mo­
vadas frases para encher as fa-
taes tiras da lei. Alas o assunto Chegou ha dias de Loanda com sua sob a proficiente direcção da EMjORPORAÇSO OE RECRUTAS ços e velhos se divertem a redigir epi­
gramas contra a moral.
Ex m" familia, o nosso presado amigo I Ex.",a Sr.a D. Maria José Pi-
exgotou-se e por mais descon e assinante sr. Antonio Qonçalves Mo­ Sou eu quem elege deputados, obten­
chavos (mentiras ou verdades reira. | res dos Santos uma folha Os recrutas da i a. encorpo­ do-lhe votos para fazer leis que aumen­
— Tambem chegaram ha dias da Ame­ quinzenal intitulada «Eco tem 0 meu reino, que é o de toda a
duras) que eu diga sobre a F a ­ ração do contingente de 1927, terra.
v o r ita , cada vez se praticam rica do Norte, os nossos estimados as­
sinantes, srs■José Nanes Patuleia e da Verdade», que se desti­ devem apresentar-se nas uni­ Eu aspiro a converter o mundo nunt
maiores despauterios, para sa­ imenso hospital, num manicomio, nrtm
Joaquim Rodrigues, de Galveias. na a propagandear a religião dades a que foram destina­ circo onde estejam encerrados tigres,
tisfazer os seus caprichos extra
vagantes $ insociáveis. Por isso, evangelica, defendendo ao dos, de 1 a 5 do proximo mês burros, porcos, falcões e aves de rapina.
Quero sangue, desolação, « mina le­
repisar sempre o mesmo assun­ mesmo tempo os interesses de Maio, para o que solicita­ viandades. rancores,guerras, desespera
to torna-se desagradavel e en t: espinhoso problema, desisto daquela localidade. Gratos rão as suas guias na Secre­ e blasfémia.
fadonho para os nossos leitores. de o fazer. Eu sei qne me conheces; mas não que­
pela sua visita, vamos per- taria da Camara Municipal. res nomear-me porque ainda te resta 9
E n ’esta conjuntura, para Se eu tivesse um pouco da
persistencia e espirito deductivo ! mutar gostosamente. Os destinados á 2.a encor­ pudor dos nomes, quando de todo per­
mim bastante grave, aqui estou deste o das acções.
eu sem saber para que lado me d’um *Newton * ou d’um * Edi­ — Visitou-nos tambem « 0 poração, ingressarão nas fi­ Eu so u ... O ALCOOL H l
hei-de virar. Por mais voltas son*, encontraria, não digo já, Povo da Maia», bem redi- leiras, de 1 a 5 de Novembro.
que dê ao miolo, por mais que o meti*a da at ração dos corpos C atulie Mendés
parafuze no bestunto, não en­ para a terra, nem a aplicação i gido quinzenario republicano
contro uma solução para a m i­ da electricidade, mas pelo me­ independente, que se publica
nha fa lta de inspiração, sendo nos um assunto que pudesse, du­ naquela vila e de que é dire­ Quereis ofertar um b rin ­
rante alguns momentos, dis- ctor o distinto jornalista sr. de elegante e econom ico?
quasi certo que a C r ó n ic a A l e ­
g r e deste numero será um ztro trahir os nossos arnaveis leito­ Antonio Ferreira Pinto. Agra­ Fecundidade Comprae e manda e im­
á esquerda da unidade. res. primir uma caixa de papel
Já me lembrou, para vêr se E ’ bôa ! - • • A final tenho eu decemos a visita e com todo Deu ha dias á luz tres de carta, no mais fino gos­
podia chegar ao cimo do calva- vindo a lamentar-me todo afli- o prazer vamos estabelecer a crianças, duas do sexo mas­ to
rio, contar-lhes meia duzia de cto e cheio de desespero por não permuta.
culino e uma do femenino, a NA
anedoctas. M as, contar anedo- saber o que havia de dar a ler
ctas conhecidas, é d ’uma sensa- aos leitores de «A Mocidade» — «Noticias de Leiria». esposa do sr. Francisco Ro­
boria irritante e para as inven­ n ’esta secção e com as minhas Entrou no segundo ano de drigues Esteves, operário al- TIPOGRAFIA e PAPELARíA
tar fãltam-me; o espirito d ’um lamentações acabei por fazer um publicação este nosso presa­ vanéu, desta vila. Esta se­
*Casanova» , o improviso d ’um artigo. Mas como j á no princi­ do confrade que se publica nhora, em tres partos que FERREIRENSE
* Bocage» e a ingénua boçalida- pio frisei, acaba por ser um ar­ na encantadora cidade do tem tido, deu á luz seis crian­ EM
de d ’um <Calino*. tigo S e m titulo.
Liz, onde é um intemerato ças, que se encontram todas
Enfim . Como não me é possi­ Ferreira do Zezere
vel de forma alguma resolver es- JACK defensor do ideal republica­ vivas.

n ão me m»te o rapaz q ue temos 1 ° trabalho. Podia estar um dia in­ n u ra a s u a v e menina. I más vo nta d es sofredoramente s u -
i
°3 Folhetim de A MOCIDADE p V á í tr abalhos teiro na hoita , am an han d o e re­ Q u a n d o tal idea se lhe encas- i portadas.
— E ’ u m ralaço, s e n h o r ’ A n a . g a n d o , q ue sempre um defeito ha ­ q u eto u no estreito cérebro, ê q u e E m b e b ia -s e todo no m u d o a m or
Repare-m e p V á q u e la cara. K ’ m es­ via a pôr q u an d o se deparava com de v e z as v o z e s do hortelão h o u ­ a su a gentil menina, que por su a
0 TRISTE seio mo um facínora.
— Ora q u e tem a cara do rapaz \
tão torcida fisionomia.
— N ã o serei eu bom quanto é
veram r sz ã o de se erguer em tom
repreensivo. O ra p a z ab a n d o n a va
p a ite nada notara de anorm al n a
m a rc h a dos a co n te cim en tos. .
com o se r v iç o ? p r e c i s o ? in terrog av a -se èle. o trabalh o para espiar os passos Q u a n d o atentou no tresvario a
Novela por João Pedro de Andrade — P arece q u e deita m a u olhado E persistia em v ã os esforços p a ­ de su a ama, O lh a va -a ao levantar, q u e o o b rig a v a tã o dem orada c o n ­
a tudo, senhora. O u me en ga n o ra m erecer um elogio. A nada se espreitava-a pela jan ela q uan d o tem plaçã o, h o u v e por bem o m o ­
— C la ro , tod o o m odo n ão h a - ou ve m a acabar mal. m ovia a fada malfazeja q ue lhe estava á mesa, s e g u ia -a com a ço lançar-se «o trabalh o c o m
de ficar desam parado. N esta sementeira de ódios v i ­ tecia a d esventura. vista en e v o a d a nos passeios que | maior denodo, sem p re na mira d e
— T e n s mau c orp o, não me p a ­ via D io g o , d a n d o-se ainda por A b re v e trecho senhora e cria­ ela d ava para os lados do rio, e 1 atenuar os m a u s olhados que o
rece que agu en tes muito, m a s e n ­ muito feliz em ter arranjado g u a ­ da se punham a v o z e a r contra o ainda a hora de deitar as s u a s [ pe rse gu ia m . E r a de noite q ue se
fim, co m o fizeras assim ach<uás. rida certa e paparoca á hora. rapaz que tão mal correspondia a m iradas lôrpam ente c o m o v id a s se d esfo rrava d« sua forçada a b sti­
P ela primeira v e z na vida deu Q u a n d o saía á aldeia era ceFta sua piedade com pa ssiva . dirigiam á janela iluminada. n ência, e todo um m u n d o de c a r í ­
D io g o graças ao c e u pela felicida­ p e rse g u iç ã o encarniçada Mas nos — E ’ um lam bão 1 dizia a Z e fa . — N ã o h á q ue ver, a gora é que cia v a g a s se e v o la v a de seu s olhos
de de qua o fazia alvo. dias em q ue de tal malefício e s ­ Arrependida estou eu de o ti­ e n sa n d ec eu d e todo, o bruto ! cla­ pardos á larga ja n e la de su a d o n a .
R a ro saía, q u e os olhos e sp er­ c a p a v a , é q ue já tinha guardada rar das m ãos da cachopada t m a v a o hortelão. E u bem digo P a r a lá da jan ela um c o rp o n úbil
tos dos da su a idade nfto haviam sov a m estra do ran co roso h o rte­ N o entanto não se endureciam que ha-de a ca b ar mal. se d esn u n d a v a lesto, en tr em o s­
esq uecid o a vitima de su a s s a n ­ lão. os c o ra ç õ e s a ponto de o e x p u l­ E sem atinar com a c a u sa das trando a os m u ros indiferentes a p e ­
gu in olen tas fúrias. C om medo ás — M a laven tu rad o r ap az ! dizia sarem da h erd a d e . L á vivia com o frequ entes au sên cia s de D io g o , te cív eis carnes n ã o profanadas. E
pedradas e aos m aus tratos arran ­ a m iúd e a M ariquinhas, filha da D eus era servido. torn av a mais ríspidas as suas r e ­ tão desensofridam ente ansioso era
ja r a maneira de se ficar pela q u in ­ sr.a A n a . Mas com tal cara quem III
p ree n sõ es e mais d u ras as bofeta­ o olhar do rapaz, q u e ao v ê -lo to ­
ta em arranjos divarsos. h á -de querer-lhe bem ? das q u e lhe d a va . do o m u n d o se espantaria de q u e
O hortelão era um velho res­ A c ara do d eslavad o m oço era C o m o no meio de tantos m aus N èste c am in har se passo u um a tã o terno sentim ento pudesse al­
m u n g ã o e bêbedo, que á menor afinal a c au sa de todos os seu s juiZos a m enos atreita a êles era meia d úzia de anos, que ao tris­ b erga r-se na feia estam p a do a lu ­
n eglig en cia o z u r z ia sem dó. males. N ã o havia reconhecerem M ariquinhas, aí se põe o d esam ­ te s e m e lh av am o s m elhores de sua cinad o son ha d or.
— 0 ’ h o m e m , dizia a lav ra d ora, lhe b oa alma ou disposição para ! parado a amar com sôfrega ter­ tribulada ex istência, apesar das (Continua)
A MOCIDADE 3

Despedida
UIDfl ECONOMICfl DO PIS-1
TRKTO DE PORTALEQRE
esclarecimenío Foot=8all E d ital
Realisou-se no dia i do Alfim decorridos dois lustros
P o r m otivo d e d o e n ç a d o s n o s ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi Mo­ e mêses vou deixar as Escolas
Im f o r m a ç ã o d a D i v i s ã o de so s presa d o s c a m a r a d a s de r e d a c ­ corrente nesta vila um desa­ niz Junior, engenheiro Chefe da
Moveis, situadas em localidades
E s ta tís t ic a A g r ic o la çã o Srs. P rim o P . d a C o n c e i ç ã o e fio amigavel, de íoot-ball, en­ 4 a Circunscrição Industrial: de difícil acesso e quasi sem co­
J o s é V ie g a s F a c a d a , esteve s u s ­ tre as primeiras categorias F a ç o sa ber que, João A n ton io municações, mas levando no en­
(FEVEREIRO) p e n s a d u r a n te quasi dois m e z e s,
do Tramagal Sport União e M artínho, pretende lice n ç a p ara tanto a consciência tranquila
«A M o cidade», te n d o p o r o u tr o s j (modéstia á parte) de que fo i
SALARIOS Grupo Desportivo Matuza­ estab elecer um forno d e c o ser pão,
m otiv o s j á os dois ú ltim o s n u m e - I no B e c o d o s M u r o s, da vila, fre­ profícuo 0 meu trabalho e que
ros saíd o co m p o u c a r e g u l a r i d a ­ rense, desta vila. gu ezia e c o n c e lh o de A v i z e d is­ deixei por simpatia um lugar
Continuaram muito irregula­ de « b a s ta n te deficientes. O encontro teve algumastrito de P o rta leg re .
res os salários dos trabalhado­ sempre aberto no lar dos amigos
R e fe r in d o -n o s p a r tic u la rm e n te fases de bom jogo, especial­ E c o m o o referido e s t a b e le c i­ que me fazem honra-
res rurais, simplesmente no con­ ao n osso n u m e r o c o m e m o r a tiv o mente da linha avançada vi­ m ento se acha c o m p r e e n d id o na
celho de Eivas aumentaram em A escola elementar de Vendas
do s e g u n d o a n iv e r sa r io , a p e s a r do Novas me espera. Nessa terra
média $50 e 1$00 escudo, res­ m a x im o c u i d a d o q u e tiv e m o s n a j
sitante. Venceu o Tramagal tabela l . a a n e x a ao regulam en to
pectivamente para homens e mu­ das industrias insalubres, in c o m o ­ com regular movimento e activi­
s u a p rep a ra ção , m a u g r a d o no sso , j por 3 bolas a i. O grupo lo­ das, p e rig o sa s ou to x ic a s , a p r o v a ­ dade bastante, ponho 0 meu
lheres. Nos concelhos de Fron­ a p a r e c e u c o m a lg u n s la p so s de | cal perdeu varias ocasiões de d o por decreto n.° 8 3 6 4 b de 25
teira, Monforte e Arronches préstimo, de bôa vontade, á dis­
q u e n o s p e n ite n c ia m o s. E s p e c ia l­ elevar o seu activo, pela pou­ d e A g o s t o de 1 8 2 2 , s e n d o um e s ­ posição dos que de mim necessi­
rambem foram modificados pa­ m ente a o s n o sso s a n u n c i a n t e s h a ­ ca «chance» do seu quinteto tabelecim ento de 3 a c la s s e com
ra menos, ern virtude da fa lta tarem e em especial dos amigos.
bituais, cu jo s a n ú n c io s n ã o foram Ponte do Sôr, IS —3 —28.
de trabalhos agrícolas, facto que, p ublicado s n e s se n u m e r o , g a r a n ­
avançado. O encontro decor­ os in con ve n ien te s d e fu m o e p e ­
no dizer do nosso informador de rigo de incên dio, sã o , por isso e
tim os n ã o te r sido isso p ro p o sita ­ reu aramado e com correção em c o n fo rm id a d e com as d i s p o ­ JOSE' RAFAEL DE CARVALHO
Monforte . não tem fa cil expli­ do, pois e n v i á m o s os o rig in a is r e ­ de ambos os lados'. Os visi­ siç õ es d o m esm o regu la m en to,
cação, porque os lavradores ferentes a o s m e sm o s, á tipog rafia tantes marcaram dois goals c o n v i d a d a s tod a s as p e s s o a s inte­
vendem regularmente os seus e só ali p o r r a z õ e s q u e d e s c o n h e - off-side um dos quais não loi r essa d a s a a presentarem por es-
produtos. m o s, o s d e ix a r a m de p u blic ar.
L a m e n ta m o s o s u c e d id o e p e d i­
validado. No entanto, a vi­ c ripto, na 4 .“ C ir c u n s c r iç ã o In d u s­ SOLICITADOR FORENSE
CULTURAS trial, com séd e em E vo ra, no L a r ­
m os por esse facto n o s d es cu lp e m , ctoria foi bem merecida pela g o A le x a n d r e H ercu lan o, n.° 7 —
PO N TE DO SOR
4s seâras estavam-se sentindo ta n to m a is q u o p o r tal m o tiv o boa actuação dos seus ele­ 2 o , as su a s re c la m a ç õ e s contra a
com a fa lta de chuvas, facto t a m b e m fom os a lta m e n te p r e j u ­ mentos. c o n c e s s ã o d a referida licença, no
aue fo i remediado com as aguas Trata de todos os s er v i ços
dicado s. A arbitragem a cargo do prazo d e 3 0 dias a contar da data j unto dos t r ibunai s e r e p a r t i ­
dos últimos dias do mês, apre­ da p u b lica ç ã o deste edital, p o d e n ­ ções publ i cas.
sentando-se agora com belissi - | sr. Jacinto Lopes, de P. Sor,
d o na m esm a repartição ser e x a ­ Pode s er p r o c u r a d o todos
mo aspecto. Òs favais tinham Um Gorêto em , foi imparcial mas deficiente.
m in a d os o s d o c u m en to s ju ntos ao
os dias uteis no edificio dos
sido muito prejudicados, não Ponte do Sôr processo.
Paços do Con c e l h o , das 11 ás
17 horas,
tendo o aspecto que seria para "d e s p e d i d a E vo ra secretaria da 4 .a C i r c u n s ­
desejar e, apesar das chuvas, P e d e - n o s o E x ."10 S e n h o r T e ­
c rição Industrial em 3 d e M a r ç o
pouco melhoraram- As restan­ n e n te A nto n io F a lc ã o , e x A d m i­
tes culturas estão bôas em quasi n istra d o r deste C onctílh >, p a r a to r ­
F ra n c is c o R o s ad o e Silva, t e n ­
do m u J a d o a s u a resid e n c ia ^ p a ra de 1 9 2 8 . VENDA DE CORTIÇA
todo o districto. n a r m o s publico q u e , em v ir tu d e j a v ila de A viz, e e s ta n d o b a s t a n ­ 0 E n g e n h e ir o C h e fe da C i r c u n s c r iç ã o .
de n ão ter v in g a d o a ideia da c o n s ­ te g r a to pela f o rm a co m o d u r a n t e Colonia Gorreccional
Maauel [acinto Eloi Moniz Junior
Im p o r t a ç õ e s e E x p o r t a ç õ e s tr u c ç ã o d o c o rê ío , n e s ta vila, fi­ a s u a p e r m a n e n c ia em P do S ôr de Vila Fernando
c a m á o rd e m dos resp e ctiv o s ofer- foi tr a t a d o , n a im possibilidade de
De todos os concelhos do dis­
tricto'tem salto bastante azeite, ta n te s no esta b e le c im e n to do S n r.
Pais M ig u e n s, as q u a n t ia s com
o faz er p es so alm en te , vem a p r e ­
se n ta r a to d a s as p e s so a s d e , s u a s
ÊDiTflb Recebem se pro p o stas para a
venda de cortiças da herdade de
que aumentou de preço, facto
q u e s u b s c re v e r a m . relações e am isa d e os s e u s c u m ­ Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Vila F e r n a n d o até 30 d'A bril.
que muito tem agradado aos la­
p rim e n to s de d e s p e d id a , o f e r e c e n ­ Junior Engenheiro-chefe da 4 a . Â b rir-se-h a licitação v e rb a l sobre
vradores. • Os aleites finos têm
d o -lh es o se u lim itado préstim o n a ­ Circunscrição Industrial: a pro p o sta m ais alta no dia 1 de
tido tambem muita procura, ten­ SUICÍDIO
q u e la vila. Maio, r e s e rv a n d o -s e a C o lo n ia 0
do-se feito transações muito re­ F/tço sa b e r q u e V a c u u m Oil direito de n ã o a e n t r e g a r q u a n d o
gulares e por preços relativa­ P ô z h a dias te rm o á e x iste n c ia , Francisco ‘Rosado e Silva Comp&ny, prete n d e lic en ç a p a r a o p reç o n ã o c o n v e n h a . As c o n d i­
mente compensadores- / ls restan em L isboa, o E x . m" S r. R iul Elias esta b e c e r urn deposito de gasolina çõ e s de a r r e m a ta ç ã o e s tã o p a t e n ­
tes transações de productos agrí­ de Almeida Reis, s u b - in s p e c to r da E s tr a d a N acion al n.° 8 8 , fre guez ia tes n a S e c r e ta r ia d a C olonia to d o s
colas têm se feito normalmente P rev id en c ia Social. E ra irm ã o do de P o n te do Sôr, c o n c elh o de P o n ­ os dias uteis.
com relação á epoca, n osso p re sa d o a m ig o e as sinunte te do Sôr, distrito de P o rta le gre .
O districto continuou expor­ de M a rv ã o , S n r. C e z a r Diniz B a s ­ E c o m o o referido estabeleci­
tando trigo, fava, lenha, pa­ tos dos. Reis e d e i x a viu v a e tres (V* publicação)
m e n to industrial se a c h a c o m p r e ­ M O S A IC O S
lha, etc- filhos m e n o ie s . A 1 familia en lu ta d a
N o dia 22 de A b r il p r o x .0 ; p e ­ endido na tabela I.* a n e x a ao r e ­ Aos p r e ç o s da fabrica e a s m e ­
Importou vinho, arroz, feijão e n v ia m o s a e x p r e s s ã o d o nosSo g u la m e n to d as in d ú stria s in s a lu ­ lh o re s q u a lid a d e s.
las 11 horas, á porta do tribunal
e outros productos essenciahnen s e n tido pesar. bres, incó n odas, p e rig o sa s o u tó
judicial d ’esta c o m arc a, vai á p r a ­ S e m p r e em e x p o s iç ã o p e r m a ­
te necessários ao abastecimento xicas, aprovado pelo d ec reto n e n te n o s a r m a z é n s de
ça para q uem pretender arrem a
das populações dos seus conce­ n.° 8 :3 6 4 , de 2 5 de A g o sto de
j tar o predio p e n h o ra d o na e x e c u ­
lhos. ç ão hipotecaria q u e a firma A lfr e ­ 192 2, s e n d o u m e s tab e lec im e n to J O Ã O P E R E IR A
Agradecimento do N u n e s de C a r v a l f n , L im ita d a , de 4 .* classe com os i n c o n v e n ie n ­ R ossio de A b r a n te s
com estab elecim en to na Rua d o s tes P erigo de in c e n Jio .
CINEM A IDEAL P rim o P ed ro da C o n c e iç ã o , q u a ­ F an q ueiros, 156 , 1 .° andar, da c i­ São, por isso e em c o n f o r m id a ­
si restabelecid o do a t a q u e de pa d ade de L is b o a , m o v e contra M a ­ de com as d ispo siçõ es do m e sm o MANOEL CORDEIRO PAULA
ralisia de q u e foi a c o m e tid o em nuel M a r q u e s S i m õ e s Junior, v i u ­ d ec reto, c o n v id a d a s to d a s as p e s ­
C o m e ç a hoje a e x ib ir-se n esta
2 5 de F e v e r tj i' 0 , te m e n d o com etei s o a s in teressada» a a p r e s e n ta r, por E le c tric ista
c a s a de e s p ec tác u lo s, o s e n s a c i o ­ vo, com erciante, m orad or no logar
a lg u m a falta invu luntaria, vem por escrito, n a 4 .“ C irc u n sc riç ã o I n d u s ­
nal film « O Rei dos Corsários», da C u n h c ira, frégu esia de C h a n ç a , Rua 31 de Janeiro—PONTE DO SOR
esta form a a p r e s e n ta r a e x p r e s s ã o I 0 q ual é: trial, co m s é J e em E v o r a , no
s u p e r - p r o d u c ç à o cin em a to g rafica ,
s in c e r a do se u m elnor r e c o n h e c i­ M e ta d e de um a m orad a d e c a ­ L a rg o A le x a n d re H e r c u l a n o n . ° 7 R e p a r a ç õ e s em d ín a m o s de a u ­
original do celebre e s c rito r f r a n ­
m ento, a todas as p e s so a s q u e in ­ sas com altos, b a i x o s , arribana e — 2 o, as s u a s re c la m a ç õ e s contra to m o v e is. C a r r e g a b aterias d estes
cês A rth u r B einide.
te re s s a n d o se pela s u a s a u d e , m a n ­ qurntal, situada na Rua de B ’ ix o, a c o n c e s s ã o da licença req u e rid a , veículos, n a s m elh ores co n d iç õ e s
« O Rei dos Corsários » é u m a
m a ra v ilh o sa pelicula qu® e m o c i o ­ daram a s u a c a s a infortnar-se do do l o g j r da C u n h e ira , fréguesia n o prazo d e 3 0 dias, c o n ta d o s da de f u n c io n a m e n to e s e g u r a n ç a .
seu e s ta d o e o foram visitar. de C h a n ç a , a v a lia d a em oito mil data d a p u blicação dê->te edital, p o ­ E n c a r r e g a - s e d a m o n ta g e m e
na e e m p o lg a as a ssistê n cias pela
N i s t e m e s m o a g r a d e c im e n to e n ­ d a n d o na m e s m a R e p artiç ão ser re p a ra ç ã o de instalações electricas.
d e s te m id a co ra g e m d e « Roberto e s c u d o s .......... .............. 8.0!)0$()0.
volve o Ex.""’ Dr. Jv)4o P ires Pais P a r a assistirem á a rrem a taç ã o e x a m in a d o s os d e s e n h o s e mais C h a m a d a s a q u a lq u e r h o r a do
Surconf* q u e nos m a ra v ilh a com
M iguens, pela p ro n tid ã o c o m q u e são c ita d o s q u aisq u er c re d o re s in ­ d o c u m e n to s ju n to s ao processo. dia o u d a noite.
as s u a s a r r isc a d a s a v e n tu r a s m a ­
c o m p a r e c e u em s u a c a s a e pela certos e para o p ortunam en te d e d u ­ E v o r a e S ecre taria d a 4 .* C ir ­
rítim as e p a r a quem o perigo e a
form a c a r in h o s a e solicita c o m o 0 zirem os seu s D ireitos, sob pena c u n s c r iç ã o Industrial, 3 d e M a rç o
m o rte sã o os se u s m e lh o r e s c o m ­
p a n h e ir o s. M agistral in te r p ie ta ç ã o trato u .
do e m in e n te a c to r J u a n Angelo
A to d o s, pois, o se u e t e r n o r e ­
de revelia, ficando a c a r g o d o ar-
j reinatante as d e s p e z a s da p :a ç a .
de 1 9 2 8 .
O Engenheiro-chefe
Licores
c o n h e c im e n to . A c a b a m d e ser p o sta s á v en d a
no s im p ático papel d e Roberto, Maunel Jacinto Eloi Moniz Juniar
P o n te d o S or, 2 3 de M a r ç o de a s s e g u in te s q u a lid a d e s : Ginja,
s e c u n d a d o por a lgun s d o s tnelho.
res artistas c inem a tográficos.
‘Primo ‘Pedro da Conceicao 1928.
V erifiquei a ex a c t id ã o I ííIÍTa
W ííõIIM G ia n ito , A n iz , H o telã P im e n ta ,
p a r a a v e n d a ao litro.
F A L T A I> K E S P A Ç O O Juiz de Direito,
SOLICITADOR FORENSE E m b arris de 5 a 2 0 litros de
V ende -se , s itu a d a em q u a lq u e r q u alidad e. Pedir p reços á
Por ab so lu ta falta de esp aç o P O N T E D O S O II
V y d S t l G alveias, co m altos e L u ís SMeudes F á b i i c a de L ic ore s de
b aixo s, o n d e esteve a h o sp e d a ria n ã o p u b lic a m o s hoje a lg u n s o r ig i­
nais dos n o s s o s p re s a d o s c o la b o ­ E n carre ga -se de to d o s os s e r ­
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D IR E C TO R : íí 29
Primo Pedro da Conceição H
<►
I HBRÍL

Quinzenario noticioso, literarin, recreativo e defensor dos interesses da região


REDACTO R:
Antonio Augusto Ferreira |
T

a?
1923

ADMINISTRADOR—J o ã o M a r q u e s Cal ad o REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a de A M O C ID A D E


SECRETARIO QA REDACÇÃO- J osé Vi ega s Fa ca da
PORTE DO SOR Composts e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE— FERREIRA DO ZEZER
t - J o s é P e r ei r a Mot a

PELA HUMANIDADE MADRUCÍADA


CONTRA A RAIVA A questão social
N a actual organisação econ o- v e g u ia r o s hom ens para q u e as
Em uma das salas da Escola Su­ mica ha m uitos vicios que, ser­ s u a s petições sejam legitimas ? A minha ban za, co it a d a !
perior de Medicina Veterinaria de vindo de fundam ento a um gran ­ C o n d e n e m o s os operários q u e Anda louca d'am arg ur a !
Lisboa, realizou no dia 18 do cor­ de numero de dissidências e in- sim procuram por um acto de in­ S ó tu p o d e s d a r - l h e a l e n t o

rente, a sua anunciada conferencia, compatibilidades entre ricos e po­ dign a esp oliaç ã o adquirir a quilo a Nu m s o r r i s o d e t e r n u r a .
bres, entre patrões e operários, q u e não têem direito.
«sob o titulo, vacinação anti-rabica A b r e ao m e n o s a j an e la ,
prendem a atenção de quasi toda A repartição das r iq u esa s está
dos animais em Portugal, pelo me­ a gente acon tecen do, con túd o, que mal feita ? Q u a is os m eios de sa­ Dá- lhe um s or r is o d o s t e us ,
todo de Umeno e Doi», o nosso dis­ muitas so lu çõ e s reputadas m agni­ nar este in c o n ve n ien te f Q u e um s or r is o nesta altura
E' u m a g r a ç a d e D e u s .
tinto colega, Dr. Agueda Ferreira, ficas para solucionar a questão T e r ã o os operários rasâo q u a n ­
ilustre Director do Laboratorio de n ão fazem mais do q ue pertur­ do afirmam q u e a su a situ a ção
O l h a os g e m i d o s q u e s o l t a
bar as con sciên cias sem eando a se a g r a v a de m om en to a m om en ­
Patologia Veterinaria. Nestes t r i n a d o s d e d ô r ! #
quatro ventos a desordem onde to po rq u e o s e u nivel de vid a é
A vasta sala achava-se repleta antes existia a paz, produzindo cada v e z mais inferior? -Serão es­
Mo s t r a q u e é s i n d u l g e n t e ,

de uma selecta assistência, consti- assim muitas v e z e s um resultado, tes protestos i n f u n d a d o s ? Q uais
Dá-lhe um s o r ri s o d ’a mô r !

tuida por professores, estudantes e contraproducente porque lon ge de os m eios a adoptar para qua o s a ­
Para quem vive sorrindo
caçadores, dado o interesse e a opor­ sanarem os males que apontam, lario seja j u s to , isto é, para que Nesta v i d a a m a r g u r a d a ,
c o n se g u e m apenas arrastar os e s ­ os patrões dêem aos seus o p er á ­
tunidade do tema escolhido. Um s o r r i s o p o r e s m o l a ,
piritos pouco cultos para uma lu­ rios aquilo a q u e têm direito ou,
Quasi todos os jornais da capital ta onde os se u s proprios interes­ por outras palavras, qu an d o é q ue
D e c e r t o não cust a nada.

se referiram com palavras de mere­ ses são danificados. 0 trabalh ador se d ev e consid era r Q u e m não a c e d e ao p e d i d o
cido elogio ao nosso distinto colega, E isto porquê? c om p e n sa d o do esforço dispendido? D' um c h ò r o assim, tão a f l i c t o ,
que mais uma vez demonstrou os Porque geralm ente os dirigen­ D e v e o patrão considerar-se s u ­ T e m mais duro o co ra çã o
tes das classes operarias c e g o s perior a os seu s operários inferio-
seus profundos conhecimentos scien- Que uma rocha de g r a n i t o ! . . .
pel» desejo de obtêrem amplas risando q u e m pelo seu esforço d e­
tificos e o conceito em que é tido reivindicações e m elhoramento da s e n v o lv e a prod ução contribuin­ P. Sôr, Abril de 1928.
não só no Paiz, mas tambem no es­ s u a situação n&o com preende que do assim para a satisfação de t a n ­
trangeiro. a culpa não parte integralmente tas e tantas n ecessid a de s ? J O Â O M. CALADO
Descreveu circunstanciada e te­ dos patrões m as, muitas vezes, D e v e 0 operário odiar o patrão
sfto os operários os únicos res­ e sq u ec en d o q ue sem êle não c on se­
cnicamente as experiencias realiza­
ponsáveis pelos prejuizos m a te­ guiria sustentar-se e á familia c o n ­
das no Laboratorio, para verificar o riais que os esm aga m . fiada á su a d ire cç ã o ?
poder imunizante da vacina anti-
rabica, «descoberta por Umeno e
A guerra ao capital, 0 odio p e ­
lo patrão, a luta pela conquista da
A q u i estão variados problemas
q u e a todos interessam e q u e d e ­
Ouro portuguez em
Doi» e a duração da sua vitalida­ igualdade econ om ica , são gritos
qua quasi sempre partem do seio
vid am en te com preendidos teriam
c o m o c o n s e q u e n c ia a ex tin ç ã o de
bancos estrangeiros
de, tendo essas experiencias sido co­
das multidões exaltadas que, c o ­ tantas discórdias e de n um erosís­
roadas do melhor exito. O emprestimo externo que se pre­
mo todas as entidades in con scien ­ sim os sofrimentos.
Referiu-se tambem ao facto, de tes, se deixam guiar pelos c o n se ­ T e n ta re i elucidar 0 melher pos­ tende realisar, tem por fim trazer
animais vacinados, terem sido ino­ lhos de chefes q ue, ou não c o m ­ sivel num a série de a rtigos aq u ê - ouro para o paiz; ouro que permita
culados com medulas virulentas pro­ preendem a organ isação da s o c ie ­ les q ue lêem « A M ocidade» d e c la ­ desenvolver todas as nossas fontes
dade, ou se arvoram em mentores rando desde j á q u e escreverei sem de riqueza.
venientes dc cães raivosos e não te­
das massas operarias paia, apoian­ ta ciosism os de qu alq u er especie
rem contraido a doença, bem como Fracassou o emprestimo em Ge­
d o-se nslas, satistazerem interesses p rocu ran do a bord ar um certo n u ­
demonstrou que a vacina aplicada m esquinhos de clientelas in satis­ mero de problem as scientificos p a ­
nebra, mercê das condições que se
em animais já mordidos, «que não feitas d« e xp oliaç ões e violências. ra depois tirar deles as c o n c lu sõ a s pretendia impôr ao paiz.
vão alem do oitavo dia da data da T o r n a - se n ecessário mostrar ás q u e ao m eu espirito aparecerem Essas condições mereceram, en­
classes trabalhadoras q uais sfto as firmadas n um critério de ju stiça. tre nós, geral reprovação. . .
mordedura», os preserva da raiva.
su a s reivin d icações justas q u e elas P rocu ro esclarecer principal­ Mas o curioso é ver a forma co­
O notável e sabio conferente, ter­ d e v e m defender com entusiasm o m ente os op erários e os trabalh a­
minou por afirmar a eficacia da va­ dores da m inha região para melhor
mo se expande a «patriótica indi­
e quais as e x ig e n c ia s que, por s e ­
cinação anti-rabica, aconselhando o rem ilegitim as, d ev em ser c o n ­ verem qual o c am in h o que de f u ­ gnação» de certos capitalistas na­
seu emprego e dizendo que ela se denadas e postas imediatamente turo d e v e r ã o trilhar. cionais !
torna imprescindível em Portugal. de parte. C h e g a d o ao fim da jornad a sen- Não faltam concelhos ao Gover­
S ã o os patrões q ue procuram tir-me-hei satisfeito de facto, se no, nem alvitres, nem tudo o que se­
Uma calorosa ovação ecoou por as minhas palavras elucidarem um
esgotar a* fo rças dos operários
toda a sala, sendo o ilustre confe­ p o u c o a q u e le s q u e, g u ia d o s por
ja resolver o problema com o sa-
pagando-lh es um salario insignifi­
rente cumprimentado por toda a cante ? C o n d e n e m o s os patiões e principio# falsos, n ão com preen dem crificio e esforço dos outros. . .
assistência. de m ãos d adas com o s operários q u e são meros instrum entos dos Portugal precisa de 12 milhões
O 18 de Abril, marca de uma for­ pro c u re m o s auxiliá-los nas su as inimigos da ordem que v iv e m in­ de libras para salvar-se; e, por isso,
pretensões incutindo-lhes esp eran ­ suflando risonhas prom essas a r e a ­ pede aos extranhos lhe emprestem
ma insofismável, o triunfo da cam­
ça para não desfalecerem na c a m ­ lisar num futuro q u e n u n c a d e v e ­
panha, que ha 20 meses encetamos esse ouro para fomentar a riqueza
panha iniciada legitimamente em rá atingir-se sob pena de nos v e r ­
em pról da Humanidade. d efe za dos s e u s inteiesses. mos caídos na realisação de pre- nacional.
E’ a consagração do nosso traba­ S ã o os op erários que e x 'g e m tensOes a que não temos direito... No entanto, são esses extranhos,
lho e estudo, e das medidas profila­ dos patrões u m salario superior ao E hoje, fiquem os por aqui. é a própria imprensa ingleza, que
trabalho fornecid o e sq u e c e n d o a s ­ C o im b r a . informa terem esses «patriotas» por­
ticas que desde o inicio adoptamos Antero Lopes Belo
sim o c o n c eito de justiça q u e d e ­
em o concelho da Covilhã. tuguezes depositadas, nos bancos
E ’ o golpe de misericórdia lança­ la; quer, c o m o profissionais, quer vado a todas as cidades, vilas e estrangeiros, libras ouro que atin­
do por um sabio, por uma rara aimla, co m o propagandista». aldeias, os n ossos modestos arti­ gem a bonita soma da quatrocen­
competencia, aos imbecis e tarados, C o m o profissionais, por verm os g o s e conselhos, contra este terri­ tos milhões!
confirm ados os resultados que o b t i ­ vel flagelo da H u m a n id a d e. Santo patriotismo, o destas «ino­
que a todo o transe pretendiam
v e m o s na pratica, com a v a c in a ­ C o vilh ã , 2 0 — I V — 928. centes» creaturas!
desvirtuar, baralhar e confundir, a ç ã o anti-rabica.
nossa benemerita cruzada. C o m o propagandistas, por ter­ Jaime Robalo Cardoso
A nossa consciência fica tranqui- m os, «por meio da Imprensa», le­ Me d i c o Vet e r i ná r i o
De 0 «Moca, de Faro»
2 A MOCIDADE

A fusão da “Corporação dos Falecimento Sr. Tenente Antonio Falcão, qae


já ali se encontra a exercer o seu
Pela Câmara M u n ic ip a l
Bombeiros Voluntários de novo cargo. S. F x.‘ que desem­
A p ô s p r o lo n g a d o sofrimento fa ­ penhou com proficiência em P- ITÍalhorameníos
Ponte do Sôr, com a Filarmó­ leceu em P ortalegre, ao* estragos
de uma cirrose, a S r .a D . Silvina
fln iD e r s a r io s do Sôr, perto de dois anos o lo­
gar de Administrador do Conce­
nica Pontessorense” de Jesus N e v e s, de 4 9 a n os de ABRIL
lho, durante a sua estada nesta
'Sabemos que a Câmara
idade, natural de Alter d o C h ã o , Municipal deste concelho, es­
22—Jorge Ribeiro Martins, em San­ vila dispendeu a maior energia
Realisou-se ha tempos no e q u e era casad a com o n osso e s ­ tarém. a favor do seu progresso, tendo tá disposta a proceder a va­
Cinema Ideal, uma reunião timado a m ig o e assinante Sr. M a ­ 3 0 -José Grilo, em Vale d’Açôr. sido o principal organisador da rias obras no corrente ano,
noel Fernand es Pires N ev es, di­ Corporação dos Bombeiros Vo­
entre os socios protectores e M A IO tais como a construcção de
g n o aspirante de finanças naquela luntários cuja iniciativa lhe per­
executantes da «Filarmónica cidade, q u e residiu em P o n te do
alguns pontões na estrada de
Pontessorense» e «Corpora­ 1 - D . Maria José Cunha e Costa,tence. Pela nomeação para o seu Longomel, concerto na ponte
S ô r durante mais de c in c o anos- em Lisbôa. novo cargo, apresentamos-lhe os
ção dos Bombeiros Voluntá­ A finada q u e era p o ssu id ora das 2 —D. Maria Prazeres Alves. Vale nossos sinceros parabéns. do Vale de Açôr, concerto de
rios», desta vila, reunião que m elhores q ualid ad e s, bo» esp osa d’Açôr. — já tomou posse do logar de caminhos e inicio da construc-
e mãe ex e m p la r , d e ix a dois filhos 4 —D. Maria Freire d’Andrade,
teve por íim consultar opi­ irmã do nosso presado Director, em Juiz de Direito da comarca de çã o de um edificio escolar na
m en ores. S. Tiago do Cacem. Arganil, o nosso estimado ami­
niões sobre se devia ou não Ao n o s s o p resa d o a m ig o Snr. N e ­
vila das Galveias.
8—D. Maria Assunção Baptista de go e assinante sr. Doutor Luiz
realisar-se a fusão destes v e s , e n v ia m o s a e x p r e s s ã o sin ce­ Carvalho. Mendes, que durante alguns anos Tem inscrito no seu orça­
dois organismos locais. Q ua­ ra d o n osso sentido pesar. 10—D. Maria Gama Reis. mento varias verbas que a
1 2 - Menina Maria Antonia Gonçal­ desempenhou com acerto o mesmo
si por unanimidade, foi apro­ ves. cargo, nesta comarca. habilitam á realisação destes
vada a proposta apresenta­ 1 3 - Antonio Carlos Macedo, em Sua Ex.* que retirou desta vi­ melhoramentos, estando a
Coimbra. la no fim do mês passado, é um
da para a união daquelas construcção do edificio esco­
Magistrado recto e justiceiro,
colectividades que transfor­ ção, seguindo uma orien­ Parfifla lar referida, dependente da
grande amigo do funcionalismo
madas num só organismo, tação excelente, conseguiu Partiu para Portalegre a procurar seu subordinado e bastante po­ concessão de um subsidio de
passaram a usar o nome da angariar um maior numero alivio para a sua abalada saude o nos­ pular, cujas qualidades lhe gran■ 3o contos já prometido pelo
de socios protectores, cuja so presado amigo Sr. Antonio Gonçal­ gearam aqui a estima e conside­
segunda. ves Moreira, acompanhado de sua es­ Governo e que cremos em
Fomos dos primeiros a receita vai alem da sua pró­ posa e filhos. ração de todos, pelo que acorre­ breve será entregue.
pria espectativa. No proximo ram a despedir se â estação do
concordar com a união que caminho de ferro, inúmeros ami­ — AJunta de Freguesia das
6m P. 9o Sôr
se pretendia, por vermos que domingo deve. a hoje «Ban­ gos. Foram expressamente a Ar­ Galveias, solicitou da Câm a­
vivendo as duas corporações da dos Bombeiros Voluntá­ Tivemos o prazer de abraçar nesta ganil assistir á posse do ilustre ra Municipal, um subsidio pa­
vila o nosso estimado assinante e ami­
em regime deficitário não rios de Ponte do Sôr», fazer go Sr. Manoel Tenente, socio da firma Magistrado os srs. fosé Sabino ra construcção de uma co­
lhes seria muito possivel alar­ a sua estreia na festa da vi­ Pedroso F. G- Castro, do Porto. Fontes e João Nóbrega, desta bertura para o lavadouro pu­
sinha povoação do Vale de vila.
gar a sua esfera de acção, Doenfes A Sua E x .* enviamos as nos­ blico daquela vila. E’ um pe­
sendo de prevêr que a dura­ Açôr, vestindo pela primeira j sas felicitações. dido justo, que deve ser aten­
vez os novos fardamentos. O j seusEncontra-se um pouco melhor dos
ção de qualquer delas seria padecimentos, o nosso estimado dido, pois, durante o verão,
elemera. Sr. Antonio Crispim de Oli- ; amigo e camarada de redação sr. fosé não é possivel a permanencia
veira que dirigiu a Banda dos Viegas Facada. Que em breve regres­
A «Filarmónica Pontesso­ se a esta vila completamente restabe­ ali, durante as horas de calor.
rense», embora corporação Bombeiros de «Niza e que é lecido, é o que do coração sinceramen­ Quereis ofertar um brin­
hoje o regente da nossa fi­ te lhe desejamos. de elegante e economico?
mais antiga e de boas tradi­ —Na sua casa da Barca da Am’eira, Insfrucção
ções, encontrava-se desorga- larmónica, é incontestavel­ encontra-se bastante encotnodado de Comprae e mandae im­
mente uma criatura de bas­ saude, o nosso particular amigo e as­ primir uma caixa de papel Tambem esta edilidade,
nisada e em estado anarqui- sinante sr. Joaquim Baptista Rasqui-
co sendo quasi impossivel tante valor, não se tem pou­ Iho tendo para ali seguido seu irmão de carta, no mais fino gos­ com o fim de estimular o
pado a esforços para a colo­ o nosso presado amigo sr. José Ba­ to amôr ao estudo, incluiu no
manter-se por si só. Robuste­ ptista de Carvalho
cida com a entrada de ele­ car ao nivel das melhores NA o r ç a m e n t o a v e r b a de
mentos dispersos, com outros Bandas do distrito. i . o o o í í o o , para ser distribuí­
que em breve deverão juntar- Teem sempre o nossso TIPOGRAFIA e PAPELARIA da pelos alunos das escolas
primarias do concelho— que
se-lhe e com a disciplina que aplauso as ideias que tendem V ID A O F IC IA L FERREIRENSE mais se destinguam, durante
reina na Corporação dos a engrandecer a nossa terra; EM
Bombeiros Voluntários, po­ e, porque nos sentimos satis­ Foi nomeada professora inte o corrente ano lectivo. Foi já
derá em pouco tempo fazer feitos com o rumo que as coi­ rina do 4 ° logar das escolas pri­ Ferreira do Zezere comunicada a todos os pro­
muito. Constatamos com pra­ sas vão tounando, felicitamos marias desta vila, a E x -m* ò>.a fessores esta deliberação.
zer, que os primeiros resul­ a direcção da Corporação de D. Delmira dos Santos Pereira • Execução rapida e perfeita
— Foi nomeado comandante da de todos os trabalhos ti­
tados beneficos da união das Bombeiros Voluntários e Secção da Guarda Nacional Re­
colectividades começaram a aqui lhe patenteamos o nos­ publicana, de N iza, o nosso par­ pográficos, para qualquer Esfe numero foi visaõo pela co­
aparecer, pois que, a direc- so incondicional apoio. ticular amigo e colaborador E x.m0 ponto do paiz missão 9e censura

a im ag in a r um gra cio s o senhor, para êle um c e u de ventura, onde f dos olhos deslum brados, ou por­ Maria da jan ela d esc eu ao ter­
4
Folhetim de A MOCIDADE que a en c an ta va de lá com atraen ­ não b o iav a a menor n ú vem . E q u e em su a alminha cheia de luz raço.
tes olhares. T ã o n eg ra s as noites en cheu se sem peito de tão ju b ilo ­ mais e mais se alojasse o ilu­ D i o g o sa iu de traz do tronco
se o sten tavam que n unca a d o n ­ sa satisfação, que logo criou a u ­ sório son ho, o certo é que M a­ da á rv o re o n d e se ocultàra.
0 TR1ST6 5610 zela p o u d e notar mais que u m a
silhueta escura e im óvel. A d es-
dácia para em noite mais a za d a
mostrar se e declarar tudo q u e re­
ria se d em o r a va na janela, b u s­
can d o d e v ass ar o asilo do miste­
D e tod a s a s g a la s ela vestia o
ad orad or c u j o encanto se d aspu -
gra ciosid a d e do vulto não se en­ fervia nêle em turbilhões e x t r a v a ­ rio so descon hecid o. nha a q u eb ra r naquela noite.
Novela por João Pedro de Andrade x e r g a v a na escuridade, e nem por gantes. Para êle, na noite c o n s te la d a ,
IV
som b ras lhe a tra ve sso u a mente Os serões passavam e com êle Maria era um anjo descido do_ ceu,
T a n to su a figura desgeito sa se a estapafúrdia idea de que fosse se am olecia a audácia de D io g o , Mas u m a noite veiu tão fran ca ­ re fu lgu ran d o em g r a ç a s c a t iv a n ­
m o v e u em am olecid o s requebros o criad o feio q u em de tal forma ao passo q ue o golpe sup rem o era mente con v id ativ a, tão largam ente tes.
ante o balcão florido da infsen.-í- o c u p a v a parte das noites. indefinidamente adiado. aberta aos son h os de quem na vi­ T o d o s os ruídos sub tis e i n c e r ­
vel donzela, q ue um a noite teve E r a para êle a grad á vel surpre- V eio A g o s to , lev an tou -se o trai­ da p ro c u ra um fim oculto nas tos q u e são inseparáveis dos g r a n ­
esta a sen sa çã o penetrante de que z a a g o r a ver a d on zela recostar- çoeiro luar, muito b ranco e l u m i ­ b ru m a s de entrecerradas regiões, des silêncios, so a v a m langues em
algu ém v a g a v a p o r’ li perto. Sim, se ao peitoril da va ran d a num noso, aclarando tudo em volta que em am bos se com pletou a de­ orquestra in v isív e l.
era certo. D esde a lg um as noites — elevam ento ex tá tico que o c o n ­ n u m a m eia l u z tão s u a v e e eté­ cisão lúcid a e formal. E ra um O olhar de M aria esp ra ia va -se
e tantas noites q ue ela não s u s ­ fundia. A ’ noite n ão podiam tais rea que mais parecia um apèlo do luar divin o que caía do ceu, im- lesto na a m enid a d e da n oite.
peitava I — um vulto se m o v ia en ­ preces m udas ser dirigidas, que ceu- aos c o ra ç õ e s amantes da ter­ ponderabilizando a planície num a O passo de D io g o s o o u tran-
tre a ram ágem co m o em casu a l fria tenebrosa se e s p ra ia va pelo ho- ra para q ue se ergu e ssem num tão indistinta e v a g a aspiração de qúilo no silêncio incom e n su ráv el.
cam inhar para parte incerta. risonte fóra. E se f o s s e . . . rapto á s alturas. er g u e r-se ao alto, q ue todas as E la v i u o c o n fu s o vulto e sor-
S e u s olhos estrelados dirigiram , E aí se p un ha s u a pobre im a ­ R e do brou porém a c o n fu s ã o de folhas lucilantes e quêdas, todas rui d eslu m b ra d a. O seu p r ín c ip e
se por su a v e z ao m ov en te v u l­ gin a çã o a tecer um encantamento D io g o ante aquele con v ite soléne, as fu lgu ra çõe s im perceptíveis da rompia enfim o n ev o eiro d e n s o
to, e se aperceberam de que não vasto e i n v e r o t l m i l . . . E s q u e c e n ­ q u e ao m esm o tempo lhe d e s m a s ­ n o ite — u m a luzita mal esperta ao que o e n v o lv e r a . C e r r o u os o lh o s ,
era passante tardio que por ali s« do a própria fealdade, o triste c a r a v a o silencioso asilo e lhe d a ­ lo n g e, um raio de luar refletido e d o c em en te , á espera.
en cam in h av a. E ra por ela q ue ai- c r e u - s e am ado com todas as frá­ va azas para levar a cab o a a rr o ­ c o a d o dum a v id r a ç a — mais p a ­ E le a v a n ç o u . V i u a p o stu ra d o ­
g u é m ia postar-se de atalaia ao geis fôrças que pud essem cab er jada e m p r e z a . reciam fluidas c o n d e n sa ç õ es do ce e confiada em q u e ela se c o m ­
pé do a rv o re d o fronteiro ! E lo ­ no c o ra ç ã o virginal da en c a n ta ­ O u porque as noites mais a m is­ éter d esp reen dend o-se da a b ó ­ prazia, e ju b ilo u no íntimo.
g o sua r a z ã o bem disposta se pôs dora senhorinha. A b ria-se enfim tosas se mostrassem ás penetrações bada erm a e silenciosa. ( Continua)
A MOCIDADE 3
— — — — — — — II ■ " ......

UlPfl ECONOMKfl PO PI5-


TRiCTO PE PORTflLEQRE
m DESPoara CorresponOencias
IM P R E N S A

R e ce b e m o s a a gr a d a v e l visita
Rnuneio
(2 .® Praçà)
A noticia da victoria da equipe ROCIQ D£ flBRífflTES do n osso presado confrade «O
po rtu g u esa sobre a italiana, no C om ercio » , sem an ario independen­
I n f o r m a ç ã o da « D i v i s ã o de N o dia 6 d o p r o x im o m ez de
C a m p o do Am eal, no Porto, foi r e ­ F esta Escolar te q u e vê a lu z da publicidade no
E statística A g ric o la » M aio, p e la s 11 horas, á porta
cebid a nesta vila com as mais Porto e de q u e é fundador, pro­
d o tribunal jud icial d ’esta c o m a r ­
francas m anifestações de- en tu s ia s ­ Realisou-se no passado Domingo 15, prietário e dir ector o distinCto jor-,
(MARÇO; ca, vai á praça, pela s e g u n d a vez,
mo. nas escolas oficiais desta localidade, nalista sr. Joã o S ilv a .
uma festa infantil para inauguração da para q u em pretender arrematar 0
SALA RI O S — D eslo c a -s e b revem ente á v isi­ G ostosa m en te va m o s estabele­
«Biblioteca Infantil». pred io p e n h o ra d o na e x e c u ç ã o hi­
nha cidade de A b ran tes, a fim de A festa que decorreu debaixo da cer a perm uta.
potecaria q u e a firm a A lfred o
Os salários dos tabalhadores realisar um desafio a m ig á v e l de maior animação eníre a rapaziada es­ Nunes de C a r v a lh o , Lim itada,
rurais, exceptuando os concelhos foot-ball com a i.* c atego ria do colar teve o significativo cunho civico
que lhe era proprio. com estab elecim en to na Rua dos
de Alter do Chão, Fronteira e Sport L is b o a e A b ran tes, ig u a l Usaram da palavra os srs. Dr. Sola- F a n q u e i r o s , n.° 1 5 6 , 1 .° andar,
Monforte, tendem a elevar-se- team do G r u p o D esp ortivo M atu­
RecensenmenTO ítulitar
no de Abreu e Justo da Paixão, que em da c id a d e de L is b o a , m o v e c o n ­
y4 s causas são diferentes, mas zarense. frazes simples mas cheias de amor pá­ Foram inscritos no recenseamento tra M a n u e l M a r q u e s S i m õ e s Ju­
todas elas contribuem, directa­ — Elstá em Ponte do S ô r a trei­ trio expuseram os fins de tão signifi­ militar aos 20 anos, pelas freguesias
cativa festa, incutindo no animo das nior, v i u v o , com ercia n te, m orador
mente, no sentido dêsse aumento- nar o G r u p o D esportivo M a t u z a ­ abaixo indicadas, os seguintes números
crianças o seu amor pela Patria e pela de mancebos, que teem 110 corrente ano no lo g a r d a C u n h e ira , freguesia
O atrazo de muitos serviços, rense. F o i contractado pelo mes-- Escola. de comparecer perante a Junta de Re­ de C h a n ç a , 0 qual é :
que não poderam ser executados, mo G rupo, o sf. J o a q u im Belem, crutamento. M e ta d e d e um a m o r a d a de c a ­
em virtude do tempo irregula- excelen te jo ga d o r de foot-ball e Recita Escoiar Freguesia das Qalveias, 31. Freguesia sa com altos, b a ix o s , arribana e
rissimo e chuvoso que se fe z capitão do i . ° team do atam ado de Montargil, 43 e freguesia de Ponte
do Sor, 94. Total 168. Destes, apenas quintal, situad a na R u a de B a ix o ,
sentir durante quasi todo o mês; g r u g o «Alentejo F o o t-B a ll C lu b, O grupo Dramatico das Escolas O fi­ teem a nota de saberem ler e escfever. d o lo g a r d a C u n h e ira , a v a lia d a
a subida considerável dos géne­ de P ortalegre. ciais desta localidade, levou a efeito Da freguesia de Galveias, 15. Da de
em Abrantes e 110 Teatro Taborda, em em 8.000$00 e vai á praça por
ros de primeira necessidade abso­ — Realisou-se no passad o d o­ Montargil, 8 e da de Ponte do Sôr,
beneficio da Santa Casa da Misericór­ 35. Tolal 58. Ou seja uma percentagem 4 .0 0 0 $ 0 0 .
lutamente indispensáveis á ali­ m ingo, 22, um encontro a m ig a vel dia daquela cidade, uma recita que de analfabetos de 63 por cento'. P a r a assistirem á arrem atação
mentação—facto que se está dan­ de foot-ball, entre um g r u p o de a n ­ agradou imenso á selecta assistência, sã o c ita d o s q u a e s q u e r cre do re s
do em todos os concelhos do d is­ tigos iog ad ores casad os, do G r u ­ tendo sido os interpretes bastante ova-
cinados. incertos e para op ortunam en te d e ­
tricto —e o aumento progressivo po D esportivo M a tu za re n se com duzirem o s seus direitos, sob p e ­
dos dias qae ocasionam mais ho­ um team de elem entos solteiros do
Orfeon de Torres Novas A F IL A M E N T O S na de revelia.
ras de trabalho, influirão, cer­ m esm o G r u p o , sen d o o resultado Ponte do S or, 2 4 d e A bril de
tamente, para que os salários fa vora vel a estes por 7 bolas a 2. Durante o mês de Maio deve proce­
Deu hontem um espectáculo em be­ 1928.
se modifiquem no sentido de au­ der-se ao afilamento de pesos e medi­
neficio da Misericórdia de Abrantes e das, estando indicada para este ano
mento- 110 seu Cine-Teatro, o Orfeon Torre- a letra V. Verifiquei a e x a tid ã o .
Nos concelhos exceptuados, jano, sob a habil regencia do Reveren­
FESTA do Maia dos Santos, que alia á sua O Juiz de Direito,
aonde os salários têm tendência excelsa inteligencia, um profundo amor
EM VA LE D E A Ç O R
para diminuição, em virtude da pela arte. v Sampaio
grande fa lta de trabalhos e, D e v e realisar-se nos dias 5, 6 A casa encontrava-se á cunha e to­
consequentemente, excesso de do 0 desempenho agradou imenso, ten­ O e s c r i v ã o d o 1.° oficio,
e 7 de M aio, proxim o, a festa q u e do feito a apresentação do Orfeon o SOLICITADOR FORENSE
braços, possivelmente, sofrerão a e x p e n s a s dos habitantes desta r i­ sr. Dr. Solano de Abreu, tendo um Antonio do Amaral Semblano
tambem. modificações porque, ali, dente p o v o a ç ã o todos os a n o s se grupo de gentis damas Abrantirias ofe­
recido e colocado no estandarte algu­ PO N TE DO SOR
como nos restantes concelhos, a co stu m a realisar em hon ra de N o s ­
subida dos géneros está criando sa S en h o r a dos P razeres.
mas fitas com dedicatórias como re­
cordação da visita do Orfeon Torreja-
1 1 1 « U G O iS T O lF É lS í
situações difíceis á vida econo- Trata da tod o s os s e rv iç o s SOLICITADOR FORENSE
A C o m js s â o o rga n isa d ora, que 110 á cidade de Abraiues, onde foi en­ junto d os tribu nais q r e p a rti­
mica dos trabalhadores- este ano é c o m p o sta dos Srs. tusiasticamente recebido. ç õ e s publiuas. P O N T E O O S O U
F ra n cisc o F i g u s i r a Junior, F r a n ­ Poda se r procurado todos
CULTURAS c isco Joaquim T a p a d a s e Roberto C ab in e T e le fó n ic a 0 3 dias utais no edificio dos
E n carre ga -se de t o d o s o s s e r ­
P aço s do C on celho, das 11 ás
M arcelino, está em p e n h a d a em que 17 horas, v iç o s d ep e n d e n te s d o s tribu­
O tempo não permitiu que se ela seja revestida do m aior bri­ Ainda não foi inaugurada nesta lo­ nais e outras r epartições.
fizessem normalmente as semen­ lhantism o, para o que se n âo tem calidade a cabine telefónica, em virtu­
de da Companhia dos Caminhos de Per­
teiras próprias da época • /ls poupado a despesas. D o s varios
mondas tambem não se efectua­ atractivos que en riq u ecem o pro­
ram em tempo proprio, o que con­ g ra m a, fazem parte os seg u in tes
ro ainda não ter autorisado a passa­
gem dos cabos condutores na Ponte
sobre o Tejo.
E D IT A L Licores
tribuiu para que as searas se en­ núm eros: Missa solene na capela ■'Marçal Nunes oAdegas, Presi­ A c a b a m de ser postas á venda
chessem de ervas daninhas, qae da S e n h o r a , pro c issã o , v e n d a de N o v o Ju iz dente da Comissão Adminis­ as seg u in tes qualid ad e s: Ginja,
tomaram grande desenvolvimen­ fogaças, se g u in d o á tarde o c o rte­ trativa da Câmara iMumcipal, G anito, A n i z , Hotelã Pim enta,
to- Os favais, principalmente j o para V ale de A çôr, onde se Concluiu no passado sabado, 22, o do concelho de Ponte do Sòr: para a v e n d a ao litro.
concurso para juiz de Direito, o nosso E m barris de 5 a 20 litros de
rias terras baixas, tambem f o ­ reali&arão 0 arraial, q u erm e sse, bai­ conterrâneo sr. D r. Luiz Arruda Pe­ F a ç o saber que, a partir do dia
ram muito prejudicados com a las e descantes populares e se reira, o qual tem desempenhado o car­ qualquer qualidade. Pedir preços á
um do prox im o mês de Junho, e
abundancia das chuvas- go de Delegado de Procurador da Re­ F á b i i c a de L icores de
q ueim ará um vistoso fogo de ar­ em conform idade com 0 C o d ig o
As pastagens desenvolveram- tificio confecionad > por um dos publica em Portalegre.
Rossio, 23 de Abril de 1928,. das E stradas, é alterada a posição JOÃO P E R E IR A
se extraordinariamente, facto mais habeis pirotécnicos. A b r ilh a n ­ de m archa de todos os veículos e
que muito beneficia os gados. Rossio de A b ran tes
ta os festejos a filarmónica desta Repórter X X X anim ais na via publica, d even do o
j4 s searas continuam a ter vila, que se apresenta reo rg a n isa -
transito passar a ser feito pela di­
magnifico aspecto■ Só no conce­ da e sob o n om e de «BaíiJa dos
lho de Fivas, o excesso das chu­ B om beiros V o lu n tá r io s de Ponte D fl R Q U i r m n
reita da via publica, deixando li­ MANOEL COaDElHO PUALA
vre a esquerda. Electricista
vas, as encheu de manchas ama­ 00 Sôr», fa zen d o c o m o tal a sua Para q u e c h e g u e ao c o n h e c i­
reladas e não permitiu que se estreia. O produeto da festa desti­ Teatro dos Bombeiros
mento de todos e a fim de evitar Rua 31 da Janeiro—PONTE DD SOR
desenvolvessem tão conveniente­ na-se a prom ov er varios m elhora­ desastres se m and ou passar este
lnaugurou-se no passado domingo
mente, corno era necessário- mentos n aquela localidade. Reina de Pascoa, 0 Teatro dos Bombeiros Vo­ editai e outros de igual teor, a
R e p a ra çõ es em d ínam os de a u ­
Nos restantes concelhos do gra n d e en tusiasm o nesta vila e em luntários desta vila, com uma recita que vai dar-se a m aior publicida­
tom o veis. C a r re g a baterias destes
districto, não ha modificações a V ale de A çôr, pois q u e os habi­ por amadores, a favor do cofre da mes­
de. veícu los, nas melhores c ond ições
registar, porque o estado geral tantes dçs duas localidades apro­ ma Instituição, tendo a abertura do es­ de fu n cion am ento e seg u r a n ça .
pectáculo sido iniciada pela banda que Ponte do Sôr, 18 de Abril de
das culturas pode-se considerar veitam com a festa> sempre, 0 en ­ executou primorosamente o hino da 1928.
E n c a r re g a -se da m on ta gem e
'bom. sejo de passar a lg u m as h ^ a s em sociedade. O Presidente reparação de instalações electricas.
alegre c o n v iv io , o q ue contribue Representaram-se as comedias «Noi­ C h a m a d a s a qualquer hora do
vo de Alcanhões» e «Os Manos Sousa», SMarçal frÇimes QAdegas dia ou da noite.
bastante para manter as relações as quais obtiveram um exito retumban­
cordiais que existem entre as duas
F e ira das Qalusias p o voa ç ões.
te. Recitaram-se tambem diversa 3 poe­
sias que muito agradaram, bern como
VENDA DE CORTIÇA- p V en de-se, situada em
uma encantadora peça em um acto v ^ c i o í l G a lveias, c o m altos e
Nos dias 7 e 8 de Maio, proximo, «Uma anedocta», do grande dramatur­ baixos, on d e esteve a hospedaria
realisa-se na visinha vila das Galveias, Amigos de «A Mocidade» go Marcelino de Mesquita. Golonia Gorrecciona! do sr. José F erreira P im e n ta .
<i sua feira franca anual. Nos intervalos a banda fez ouvir
alguns números do seu vasto e exce­
de Vila Fernando Dirigir a Albartino F erre ira P i ­
Esta feira embora de criação recente, M a n d a r a m sa stisfa zer as su a s
pois teve o seu inicio em 1922, é já lente reportorio, sendo muito aplau­ Recebem se propostas para a menta, em Montargil.
lioje considerada uma das mais impor­ dida.
a ssinaturas á n o s - a r e d a c ç ã o , gen- ve n d a da cortiças da herdade de
tantes do Alentejo, realisando-se ali tilesa que m uito a g r a d e c e m o s , os Vila F e r n a n d o até 30 d ’Abril.
im pjrtantes transações todos os anos, n o s s o s E x .moi assinantes:
Vieira Gonçalves
Abrir-se-ha licitação verbal sobre
M O S A IC O S
i-m gados, quinquilharias, ourivesaria,
Sr. Fr an cisco José Rosa, F a r o — a proposta mais alta no dia I de A o s p r e ç o s da fabrica e as m e­
louças, panos e outros artigos.
A proximidade da estação de cami­ lOJOO. P a g o u d o s n.0B 3 4 a 5 7 . Maio, reservand.o-se a C olon ia o lhores qualidades.
nho de ferro de Ponte do Sôr e as car­ D. A n a P a i s M oreira, L i s b o a — ESTRUMES direito de não a en tregar q uan d o Sem pre em e x p o s iç ã o perma­
reiras de automoveis e camionetes que 5 $0 0 . P a g o u d o n.° 5 0 a 6 1 . | o preçó n ão c o n v e n h a . As c o n d i-
por essa ocasião se realisam, contri­ nente n os a r m a z é n s de
S r. V irgílio Q o n ç a l v e s Carrilho, Vão á praça na Câmara Municipal,
buem bastante para o grande desenvolvi­ ; ções de arrem atação estão paten-
no dia 7 de Maio próxima, os estrumes JO Ã O PER E IR A
mento que esta feira está adquirindo L o n g o m e l — 4 $8 0 . P a g o u do n.° 37 a ela pertencentes e depositados junto j tes na Secretaria da Colonia todos
ue ano para ano. a 48. á ponte sobre 0 Sôr. ‘ os dias uteis. Rossio de A b r a n te s
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ANO 3.° N.° 53 5*=»*
| P o n te do S ô r j_
D IR E C T O R : S 1 3 l»
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18 MÃ
*í , l'*
Primo Pedro da Gonceicão
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RED ACTO R:
| M H IO I
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GB
Antonio Augusto Ferreira I 192S
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ADMíKISTRADCR—J o ã o M a r q u e s Cal ad o REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P ro p rie d a d e da E m p re za de A M O C ID A D E
SECSETARIO 09 Rc3HCÇãO—J o sé Vi e g a s Fa ca da
EDITOR—José P er ei ra Mof a
PORTE DO SOR Composto e impresso na: T1P0SRAFIA FERREIRENSE—FERREIHA DOZEZEH

um DELfl ÍNICIATIUA
A Companhia Singer de M aqui­
A q u e s tã o s o c ia l I S I S T F I I Í V C . . .

Eu h e i - d e a b r i r a m i n h ' a l m a
nas para coser, a mais poderosa e O nda en ce rr o o teu olhar;
conhecida de todas as companhias Nã o q u e r o q u e o m u n d o d i g a
de maquinas de costura, cuja fam a Q u e c e g a s por não t'o dar.
S en d o u m problem a q u e m uito a p a ix o n a a opinião pública de todo o mundo,
lhe tem justamente grangeado a pre-
a q uestão ec o n ó m ic a - so c ia !, tem p r e o cu p a d o os ec o n o m ista s q u e , d om in a d os • Cá dentro tudo é mistério
jerencia pelas suas maquinas, em Para quem olha sem ver.
por este o u por aquele critério, têem apresentado d ive rsa s so lu ç õ e s m uitas v e z e s
toda a parte, tomou ha tempos a S ó D e u s s a b e o q u e vai n ’ a l m a
basead a s num e x a g e r a d o optim ism o, outras ve z e s ainda d om inad as por um pessi­
iniciativa de iniciar pelo nosso paiz, De q u e m v i v e p ' r a s o f r e r 1
m ism o espantoso que, de certo modo, tem a ssum ido atitudes teatrais.
cursos de costura e bordados á m a­
Seria, certam ente, fastidioso tratar o assunto rem ontando á ccmstituição «E o t e u o l h a r , e n c e r r a d o
quina• Essa bela iniciativa que lhe
scientifica da econ om ia politica tanto mais q u e muitas q u estõ es q u a então eram Há d o i s a n o s n o m e u p e i t o ,
tem merecido os mais rasgados elo­ Nã o vè as c h a g a s s a g r a d a s
tratadas com a m aior a cú id a d e , po rq u e se c o n s id e ra va m fundam entais para o d e ­
gios, tem sido acolhida com todo o Q u e o t eu a m ô r m« tern f e i t o !
sen vo lvim en to da vid a e con óm ica, não têem actualm ente para nós mais do que
entusiasmo pelas senhoras de bom
u m simples valor historico q u e f em b óra interesse à queles q u e desejam c o n h e c e r
gosto e coroada do mais retumbante «Como alâmpada divina,
o problema desde a su a origem , tem u m a importancia secundaria e, por esse m o ­ An da de noite e de dia
exito • Em Ponte do Sôr, iniciou se
tivo, mais vale tratar a q u e stã o c o m o ela se encontra nos nossos dias. Alumiando a minh'alma
um desses cursos no dia 7 do cor­ Ne s t a c r u e l a g o n i a .
M as, n âo d e ix a da ser interessante lembrar a lg u m a s teorias q u e pred om in a ­
rente, sob a direcção artistica da
ram noutros tem pos, sem n o s determ os em m inuciosidades q ue n os n ão p r e o c u ­
distincta professora Ex.1 Snr.“ D- P o i s o l h a : se a s s i m e n t e n d e s .
pam, em bóra p r o c u re m o s ficar com n o ç õ e s rig orosas e definidas no n osso espiri­
A na Rosado, instructora da zona de S e nisso te d ou p r a z er ,
to para irmos m a rcan d o p o siçõ e s.
Portalegre, cujo nome é sobeja g a ­ Po d es matar-me á vontade
A ssim , S a y , q u e pode considerar-se um discípulo de A d a m S m ith a quem Q u e e u m o r r o s e m te e s q u e c e r ! . .
rantia para assegurar um bom re­
c o stu m a cham ar-se o «pai da econom ia» porque foi êle quem d e u u m aspecto
sultado, tendo presidido ao acto o P o n t e d o S ò r , Ma i o d e 1928.
scientifíco a esta scien cia, m ostrou o s e u adm iravel optimismo a c ê r c a da vida
digno Inspector da Singer, em Por­
e c o n o m ic a na s u a célebre teoria dos m ercad os a q u e os econ om ista s francêses JO Ã O M. CA LA D O
talegre, Ex-mo Snr. José Augusto de
cham a m «théorie des d é b o u c h é s » , resum indo a a q u isiç ão dos diferentes produto s
Lemos Mourato■ Este curso que é
a u m sim ples m ov im e n to de trocas visto que, para êle, a m oeda n ão tinha n e ­
gratuito e de inscripção livre, fo i
n hu m valor po rq ue o q u e em ultima análise se ve rific av a era u m a troca de prod u­
iniciado com a frequencia de 10 alu­
nas, podendo, todas as senhoras que tos por produto s sendo por isso facil todo o m ec a n ism o da vida e c o n ó m ic a c o m o Evasão de presos
seria facil encontrar so lu ç ão para as crises lorm idáveis q u e de v e z e m q u a n d o se
o desejem frequentar, pedir esclare­
verificam . Das c a d e ia sd e s ta c o m arc a, e v a ­
cimentos á empregada da Compa­
A s im portações e as ex p o rt a ç õ e s de q u alq u er país seriam sem p re equilibra­ diram-se, na noite d e 6 para 7 d o
nhia Singer, nesta vila, Hx-m* Snr*
das visto q u e á entrada de q u alq u er prod uto corresponderia sem p re a saída d o u ­ corrente, tend o serrad o as g r a d e s d*
Tereza Fontes M anta.
tro p rod u to de i g u a l valor. prisão, o s preso s F ra n c isc o M a te u s,
A fa lta de espaço de que dispo­
E, infelizm ente, toda a gente sabe q u e as coisas se passam de m od o bem o u F ra n c isc o da Horta, que, c o m o
mos não nos permite por hoje alon-
d iv e rso . noutro log ar d izem o s, foi ha p o u c o
garmo nos em considerações sobre a
Isto q uan to ao c o m e r c io internacional po rq ue adentro de q u alq u er n a ç ã o c o n d e n a d o a pena maior c o m o a u ­
grande utilidade destes cursos que a
ainda as coisas se passariam mais sim plesm ente. O trabalho, por ex em p lo , não ctor d a morte de F ra n cisc o Ilheu, da
Singer tem espalhado por todo o
era consid erad o u m factor de pr o d u ç ã o mas antes um sim ples p ro d u to *, por is­ C u n h e ira , e C o s m e L o p e s, preso por
paiz, o que faremos após a exposi­
so, ob ed ec en d o sem p re á m esm a teoria sem fu girm os da lo g ic a da doutrina, es­ ha ve r s u b tr a íd o v a r ia s jo ia s em Ccisa
ção dos trabalhos que deverá ser
taríamos num verdadeiro paraíso porque um individuo q u e fornecia o seu traba- do sr. D r. M a to s S i lv a , d esta vila,
levada a efeito brevemente• E ’ con­
lho a outro tinha a c o n v i c ç ã o de q u e a quilo q u e em troca recebia tinha um valor cujo p r o c e s s o estava em o r g a n i s a ç ã o .
veniente notar que esta é a terceira
identieo e então n ão podia d eix a r de se considerar feliz porque a s u a c o n s c iê n ­
vez que a Companhia Singer realisa
cia lhe grita va que só d e v ia receber mais se mais trabalh asse e o en tu sia sm o r e ­
nesta vila os cursos de bordados á
dobrando torn av a o trabalho m en os penoso e a socied ad e mais r ic a visto a pro­
maquina, sendo por esse facto a in ­ escola fisiocratica e, de m odo id ê n tico ,
d u ç ã o aum entar s u c e ssiv a m e n te .
da mais para louvar a sua interes­ ve io a dar-se, na Inglaterra, a r e a c ç ã o
Por ultimo q u ere m o s acrescen tar que nem seq u er ha ve ria o receio de crises
sante iniciativa. Agradecemos pe­ cuja fonte se encontra na obra dc A d a m
de so b r e - p r o d u ç ã o po rq u e q u an d o elas c o m e ç a s se m a delinear-se bastaria d ese n ­
nhorados a D • Tereza Manta e Sr. Smith e dos discípulos deste e c o n o ­
vo lv er outros ramos de p r o d u ç ã o visto que deste m od o se poderia equilibrar a
Macedo a gentiíesa que tiveram pa­ mista dos q u ais citám o s S a y .
troca de produtos por produtos.
ra com o nosso jornal convidando- A p o n ta m o s a d outrina de Malthus
A d iv in h a -se se m esforço intelectual o optimismo q u e c é r ca esta teoria e q u e
nos a assistir á abertura do curso, cheia de pessim ism o e, em bóra trata­
ao m esm o tempo lhe se r v e de fundam ento porque é do c o n h ec im e n to de todos
desejo que não pudémos satisfazer dos sum a ria m en te estes problemas em
q u e as coisas n ão se passam de m odo tão simples co m o S a y e os econ om ista s
na ocasião, devido aos nossos a fa ­ lace ^destas escolas, certam ente todos
da su a escola su p u n h a m sendo, por isso, com ta sã o, q u e algu em afirm ou que
zeres profissionais- recon h e ce ra m que n ão é no pessim is­
«eles viam a vid a e c o n ó m ic a a tra ve z u m as lunetas côr de rosa».
mo de alg u n s nem no optimismo de
A o lado do optim ism o de S a y , e para não fugirm os ao assu nto q u e hoje re­
FALECIMENTO so lv em o s tratar, citarem os o pessimismo de Malthus q u e veio afirmar ser fatal­
muitos outros q u e pod em os encontrar
Na sua casa da Barca da Amieira, fale­ um a s o lu ç ã o q ue sa tisfaça e q u e r«-
mente crescente a miséria da vida e c o n ó m i c a e isto p o rq u e, s e g u n d o este ec o n o -
ceu ha dias o nosso estimado airrgo e pre­ solva 0 problema de q u e nos o c u p a ­
sado assinante Kx.'no Sr. Joaquim Baptista mista, todo o mal se en c on tra no a u m ento da po p u la çã o que tende a d e se n v o l­
mos.
Kasquilho, natural de Ponte do Sor e resi­ ver-se muito mais do q u e as subsistencias afirmando q u e «a p o p u la çã o c re sce s e ­
dente cm Ainieira ha bastantes anos, onde E, se é certo que a ctualm ente se
g u n d o u m a progressão ge o m etric a ao passo q u e as su bsistencias c re sce m sim ples­
t r a ura abastado proprietário. Era casado n ão procu ra resolver a questão social
m ente n u m a pr o g re ssã o arimetica».
coin a Ex.ra“ S r.a D. Maria Francisca do indo beber preconceitos ás obras e á
Nascimento Rasquilho e irmã dos nossos Por esse processo p od eríam os m esm o c h e g a r a um m om en to em q u e as s u ­
doutrina dos econ om istas citados, nem
presados assinantes Ex-m“* Srs. José Bap­ bsistencias d eix a ria m de c h e g a r para a p o p u la çã o do m undo e então n ão nos
tista de Carvalho, proprietário em Ponte por isso deixa de ser interessante c o ­
restaria mais n ad a do q u e m orrerm os de fóme.
do Sôr, João Baptista de Carvalho escrivão nhecer a traços largos, sem detalhes
E, p rosse gu in d o nesta ordem de idéas, Malthus c o n s id e ra v a a s g u e r r a s e as
de direito e D. Car!ou\ da Assumpção Ras­ que nos levam a perder m uito tem po,
quilho de Carvalho, residentes 110 Porto. pestes co m o um bem q u e todos d eviam desejar po rq u e eram o m elh o r p r o c esso
algu m as opiniões que, na ép oca em q u e
O extincto, possuido de um coração de equilibrar as sub sistencias com a p o pulação.
diamantino, era um caracter de bondade, N ão é preciso prosseguirm os po rq u e o q ue d e ix á m o s dito j á b asta para se foram exp ostas, n ã o d eixaram de ter
pelo .que todos oí que o conheciam sen­ n um ero sos adeptos.
com preen d er o pessim ism o doentio q u e e n v o lv ia o espirito de M althu s.
tiam por ele verdadeira afeição. Grande P od eríam os tam bem citar a célebre
amigo de Ponte do Sôr, recebia com pra­ V e m o s assim nestas resu m id as c o n s id e ra ç õ es d u a s correntes d ese n con tra d a s
zer cm sua casa todos os que desta vila mas am bas falsas, d u a s tend en cias de analise da vid a ec o n ó m ic a q u e , para S a y , teoria da renda de D av id Ricardo c u ­
iam a Amieira, fal indo sempre com sau­ é ex cessiv am e n te equilibrada e ha rm ón ica e para Malthus, a n g u stia n te e deses- ja elabo ração é bastante en ge n h o sa
dade da terra que lhe foi berço. No seu mas q u e n ão d eix a de ser tambem
funeral que constituiu uma grande mani­ perad ora.
falsa.
festação de pjsar cuco; porarain-se inúmeras Estas teorias foram, por assim dizer, u m a c o n s e q ú e n c ia do estado m iseráv el
pessoas de todas as classes sociais de para que a terra tinha sido lançada com as influencias q u e o m ercantilismo e x e r ­ M as, isso ficará para outra v e z por­
Amieira e outros pontos do paiz que lhe cia sobre a a gricu ltu ra q u e é sem d u v id a u m a das industrias q u e m erec em mais que o esp a ço falta e este j á va i um
quizeram prestar a sua ultima homenagem. carinho e q ue então s e e n c o n tra v a a b ra ço s com u m a d ec a d e n c ia a c e n tu á d a e p o u co lon go.
A ’ hora da mo l e pe dH a Varios amigo-s p a ­
i a recj . i ci !i areni sei w ii"m4 os Sr*. J o s é e j o ã o com um a ruina q u e tinha fatalmente q u e c o n d u z ir a u m a r ea cç ão q u e m od ificas­ C h a n ç a , 28 de M arço de 1928.
bapi i sça, que ha mui t os anos esi avaai de re-
l«i.vôe.$ corwnia-;, pedido que ihe t.i sa. i ' n-i o . se o estado de coisas a q ue o espirito rnercantílista tinha c o n d u z i d o .
A t oda a fniniiia enl utada envia «.-V Mo c i d a ­
de» a e x p " e s s â o r e mi d a do seu profundo p e s a r .
Fui isso, realmente, que veio a su c e d e r qu an d o na F r a n ç a sc d e s e n v o lv e u a Antero Lopes Belo
2 A MOCIDADE

Julgam ento sensacional O BLAK


Hoje, mal despontou 0 sol, re­
cebi a visita do Blak
n n iD e r s a r io s Meio adormecido ainda, su -
P residido pelo meritissimo Juiz Pelo d ign o agente do Ministério | po prendeu a a te n ç ã o da numero-
M A IO puz que êle viera n ’aquele raio
desta C o m a rc a , sr. dr. Manuel dc P ublico íoi consid erad a co m o se­ ! sa assistência c o m a e lo q u sn cia 13 —Antonio Carlos Macedo, en de sol frouxo e flavescente, co­
Coimbra. mo um emissário olímpico das
Melo V a z de S a m p a io , com a a s ­ gu n d a con testa ç ã o a matéria e x ­ da su a brilhante defeza, d i d a r a n -
14-D . Alice da Conceição Silva. regiões doiradas do Nascente■■■
sistência do Juiz da C o m a rc a de posta nos esclarecim en tos p r e s ­ do q u e era sua c o n v i c ç ã o de que 16 —Joaquim Presado Alves, Porto.
N i z a e o substituto da C o m a rc a tados pelo ilustre a d v o g a d o de d e­ um outro tem a lg um a responsabi­ 17—D. Olinda d’ Oliveira Garcia, em O dia primeiro de M aio! A
de Castelo de V i d e , tendo com o feza, o que não era de admitir, lidade no crime de q u e é a cu sa d o Galveias■ Primavera! O S o l! A côr! O
representante do Ministério Publi­ pelo que reuniram em conferencia o reu.
18 - D. Filipa Joaquina Pais, em perfum ei A Vida!
Galveias, D. Florinda Cezar e José Por isso 0 BUilt trazia sobre
c o , o sr. dr. M an uel da Silva G o ­ os ilustres m agistrados, reso lv en ­ O ju lga m en to term inou perto Mendes Martins.
dinho, meritissimo D elegad o do do admitir as a legações c o m o e x ­ das duas horas, sen do lida a se n ­ 19 —D. Maria A ntoniaB.dos San­ os seus cabelos loiros uma corôa
P ro c u r a d o r da Republica, nesta planação d a contestação. tença que c o n d e n o u 0 reu ern 8 tos Pequeno, em Galveias e Jacinto de rosas inda orvalhadas! Por
C o m a r c a , reuniu-se no passado P ro c ed e u -s e a seg u ir ao inter- a n os de penitenciaria e vinte anos
Loprs. isso êle vinha coberto de flôres,
22—Armindo Dordio Pires, ern Mon- rescendendo aromas virginais !
dia 26 de Abril o tribunal colecti­ rogatorio das testem unhas de a c u ­ de d eg re do em possessão de se­ rão-
v o para ser julgad o o reu F r a n ­ sação, u m a s q ue ouviram e assis­ gu n d a classe ou em alternativa 24—Simplicio João Alves. Ele era a incarnação da P ri­
cisco Mateus, tam bem con h ecid o tiram por isso á confissão do reu em 28 anos de d eg redo com pri­ mavera em festa-
por F ra n cisc o da Horta, solteiro, e outras q ue sabiam da venda das sã o por 8 anos no logar dele, em E a Primavera brilhava e ar­
de 24 anos de idade, da freguesia cabras, na feira de N i z a em 10 da 20 .ooo$ oo de indem nisação para a dia nos topázios scintilantes do
de C h an ç a, a c u s a d o d® ter assas O u tu b r o , pelo reu. familia do morto e S00S00 de im ­ seu olhar, cantava na sua carna­
sin ado e rou b a d o, na noite d* 8 E ntre as testem u n has de a c u ­ posto da justiça. ção rosada, inebriava-se nos fe s ­
de O u tub ro de 1926, F ra n cisco sação,- figura, c o m o s u p ra d i z e ­ A sen tença foi m uito mal r e c e ­ Antonio Gonçalves Moreira tões de flôres que 0 envolviam
Ilheu, de õ o anos de idade. mos, um tal T o m é , a q u e m 0 reu bida, n ão só pelos que assistiram e sua esposa , na impossibilida­ n ’um arco iris de pétalas macias!
C on stitu iu -se o tribunal ás 12 a cu sa corno autor da morta do ao ju lg a m e n t o , m a s por toda a de de 0 fazerem pessoalmente, Trazia os pésitos nus em sandá­
horas, c o m eç an d o -se em seg uid a Ilheu. gente que, por fóra, 0 s e g u i u com veem por este meio despedir-se lias, e sob as flôres adivinhava-se
pela ch am a d a das testem unhas de O T o m é , no seu depoimento, um certo interesse. de todas as pessoas ds sue. fa­ 0 vestido branco e tenuissimo-
a c u s a ç ã o em n um ero de 19 e a? cheio de n e g a tiv a s e contra d içõ es, O dign o a gen te do Ministeriemilia e amigas, oferecendo os Ele lembrava-me um país len­
ds d efe za em nuraero de 20. d e ix o u no espirito da n u m erosa Publico, assim c o m o o a d v o g a d o seus limitados préstimos na Ser­ dário e distante, com jardins
D ep ois de lidas a lg u m a s peças assistência a opinião de que ele de dsufeaa apelaram da sen te n ç a. ra de Portalegre. naturais á beira-mar, onde os
do p roc esso pelo e s c r iv ã o do 2.0 era c ú m plice neste crim e. D e v e m o s frisar a q u i para que homens vestiam mantos e se co­
oficio, sr. Joâo N ó b r e g a , foi, pelo H o u v e u m a te stem unha que bem longe, isto eonste, qua o roavam de rosas e de louro.
Ju iz presidente, preguntado ao disse t«r o u v id o , na noite do c ri­ ilustre a d v o g a d o de defeza, inter­ ANTONIO ÁU3U3TG FERREIRA O Blak fazia-m e evocar, na
sua beleza e frescura, na_ sua
r eu se tinha a ale gar a lg um a coisa me, ch o r a r em c a sa do T o m é . veio, neste p roc esso , sem o mais
SOLICITADOR FORENSE graça juvenil, a velha Ática,
em su a defeza, a o que 0 reu res­ Outras d izem q u e 0 T o m á lhes pequenin o interesse, procedimento
p o n d e u que estava ali, nâo co m o pedira para d izerem q u e no dia 8 este que muito o nobilita. P O S T E I) O S O II com seus loureiros e m irtais
assassino, porquanto n ão tinha si­ de O utu b ro e sta v a trabalhando na sempre verdes, sob a taça pagã
do ele quem matara 0 Ilheu, mas C olon ia a n âo na C u n h e ir a . E n carre ga -se de t o d o s o s s e r ­ de um ceu sempre azul.
sim u m tal T o m é C a r d o s o N unes U m a disse q u s o T o m é a m ea ­ viços d ep e n d e n te s d o s trib u ­ Terra de Poetas e Filosofos,
que se a c h a v a presente com o tes­ çara de morte 0 infeliz Ilheu por N o n osso espirito e no da quasi nais e outras r epartições. terra de Arte e de Beleza, os
te m u n h a . Q u e apen as tivera v e n ­ quanto era d ev ed or ao velho d u ­ todas a s pessoas q u e p rese n c ia ­ costumes eram requintados, e a
dido as cabras, r o u b a d a s ao Ilheu, m a certa q u a n tia q u s n ão lhe q u e ­ ram 0 julga m ento, ficou a c o n v i c ­ ebriedade dulcíssima e alada dos
m a s que a isso fôra obrigado pelo ria pagar. ção de q u e a testem unha T o m é sua morte, sã o convincen tes. Se
espiritos era como que a subli­
T o m é q u e 0 a m ea ça ra de morta. U m a das testem unhas de defe­ C a r d o so N u n e s tem, g r a v e s res­ acrescen tarm os a isto 0 pedido
mação harmónica dessa mesma
E m seg u id a é d ada a palavra z a , a primeira que depoz, disse: ponsabilidades, na morte d o F r a n ­ feito pelo T o m é a d u a s t e s te m u ­
terra encantada !
ao ilustre causidico sr. dr. E r n e s ­ q u e ia ali depôr, mas c o m muito c isco Ilheu. nhas, para declararem q u e ele no
N as aguas do Mediterrâneo,
to A m a r o L opes S u b til, a d v o g a d o medo po rq u e 0 T o m é o am eaçara A d eclaração de um a testem u­ dia do crim e não e s t a v a na C u ­
nas escarpas, nos bosques, nas
de defeza do reu, q u e disse: de morte se falasse contra ele, o nha de que u m a tarde ao entrar nheira, e ainda as d e c la r a ç õ s s de
montanhas circulava um fluida
Q u e a confissão constante dos mesm o a co n te ce n d o á maioria das na taberna do T o m é , e na oca sião outras testem unhas q u e p u b lic a ­
divino que incitava ao Amor , ao
a u to s fôra feita por c o a c ç ã o e v i o ­ testem u n has. em q ue 0 Ilheu dali saía de pre­ mente diziam estarem a m e a ça d a s
Prazer, á Doçura de Viver!
lên cia e que essa confissão não Por todas o u q u asi todas as tes­ tender fa zer contas com aquele, por aquele a terem m ado de dizer
Essa energia misteriosa es­
era a ex p ressão da verdade. Q u e tem unhas foi dito: que a v o z pu ­ ouv ira a m ulher do T o m é dizer a verdade, ficam os mais c o n v e n ­
tremecia nos Poemas, nas Flau'
em su a opinião pelo estudo que blica é que o T o m é é o a u to r da para este, q u e as contas com 0 cidos ainda, de que sob re 0 T o ­
tas e nas Liras, inundava 0 co­
fez do processo , este d ev e ser morte do Ilheu. Ilheu seriam c o m o eles en tendes­ mé pesam g r a v e s resporísabilida-
ração dos Herois e dos Artistas,
a n u la do por falta de corpo de d e ­ Depois de o u v id a s todas as tes* sem e não c o m o o Ilheu q u eria , d c s.
dava fogo e plasticidade ao ver­
lito, visto ser arquitetado pala c o n ­ tem u nhas foi dada a palavra ao obtendo eo m o resposta do T o m é E stran hám o s o facto ds n ão tar
bo dos Oradores e percorria can­
fissão do reu e pelos depoim entos d ign o a gen te do Ministério Publico q u e d eix a sse andar 0 Ilheu que sido requerida a a c a r e a ç ã o do reu
tando a carne marmórea das E s­
das testem unhas q u e o u viram e s ­ que disse: Q u e só a o reu perten­ ele breve lhe acabaria com o M ateus com o T o m é e de as te s­
tátuas !
ta confissão que a g o r a 0 m asm o cem todas as responsabilidades, chiadeiro, (qua o m esm o é dizer t e m u n h a s terem feito o s ' s e u s de­
O que me. fe z lembrar êste pe­
r eu n e g a v a . Q u e n ã o se devia fa­ porquanto s e g u i u m inuciosam ente, q ue em b re ve se veria livra da poimentos sob as vistas deste, que
quenino Pam de bôca breve e
zer fé por tal confissão com o meio desde o principio, 0 p r o c e sso , « um crédor tão im portuno), e ain ­ certam ente lhes estava a lem brar
flavos caracóis ! . •
de- p r o v a quer ju rid ica, quer m o ­ i q u e 0 reu im putara a outras a da a d ec laraç ã o da ou tra te stem u ­ aa s u a s am eaças.
Beijo as rosas da tua fronte
ral contra 0 reu. Q u e a confissão 1 autoria do crim e. nha qua diz ter o u v id o d izer ao S u p o m o s, e é de toda a justiça
coroada !
dos autos d ev e ser tom ada co m o F a lo u em s e g u id a 0 a d v o g a d o i Ilhau que 0 dinheiro que 0 Tomé q u e se faça, q u e vai ser instaura­
Ponte do Sor em 1— V — 2 8 .
ind ivisível. de d efeza q ue durante a lg u m tem- 1 lhe devia, vinha a ser a causa da do um processo contra 0 T o m é . Moura Junior

1,0 5 Folhetim de A MOGiDAOE no e das lágrim as.


— M e n in a ... m e n in a ...
velm enta, seg u iu -a pelo q u a r t o ,— | Ião, tendo-o a g a rr a d o pela g o la da
aquele quarto virginal q u a em so ­ | jaqueta e deitando-lhe um a olha-
m ente q u e ela a n d a sse n a q u ê ls
e m b ró g lio , n ão faltaria á m a n h ã
E a v a n ç o u , b raços abertos, to ­ nhos v isio n a ra — b albuciando ainda: ] dura v e n e n o s a . na aldeia quem 0 n ão c o m e n ta s­

0 TRISTE S iD 6
m ando por brado de a m o r a e x ­
cla m a çã o de desencanto . S e m r e ­
parar na tem erosa atitude da d o n ­
— Menina . . m e n i n a . . . Ele a nada respondia, apenas
M as num m ed o súbito e infan ­ g a g u e j a v a um a frase q u i n in gu é m
til ela c a iu sobre a cam a , tapando com preendia, mas qua no seu d o ­
se a s e u m odo.
A s r .“ A n a im ed iatam ente m o s ­
trou a su a c o n c o r d â n c ia n é ste
zela, su b iu os d eg ra us q u e os se­ 0 rosto com as mãos, e gritando, loroso desalinham ento s ig n ifica v a : b rado in d ig n a d o :
Novsls por João Pedra de Aadrads
paravam e a v a n ç o u ainda. gritando desesperadam ente. — E ’ sina 1 E ’ sina 1 . . . — Ponham -m e j á êsse m a la n d r o
A c e r c o u - s e do terraço e esta ­ S eguiu-se então u m a espécie O esm a g am en to doloroso das — Isto m ete-se na c a s a da l e ­ desta "casa p ’ ra fóra ! E q u e eu
c ou. F o i um s e g u n d o de c o n tem ­ ds luta entre 0 desespero e o e s ­ su a s ilusões p r e g o u - o ao c h ão . nha 8 á m a n h ã en trega-se a o r e g e ­ n ão 0 ve ja mais I
p lação que lhe e n c h e u de c e u a panto. E la r e c u a v a , sem palavras S a n tir a m - s e ruídos, m e c h e r a m - dor, disse una ga n h ã o . C o m g r a n d e d e sg o sto do h o r ­
vista atraída. E b alb u ciou d o c e ­ para d izer, m edrosa m as sem de­ se luzes. V i e r a m encontra-lo, m u i ­ T r o u x e r a m - n o para o páteo, fi­ telão, q u e se a p resta va para tirar
m e n te — tão d oc em en te quanto a masiada pressa q ue fosse d e sm a n ­ to sereno, ju n to á porta do q u a r ­ lado por vinte m ão* rudes. Mas uma v in g a n ç a lenta, foi D i o g o
s u a v o z dura podia m odular um a c h ar-lh e a altivez. to q ue d a va para 0 mirante, tar­ q uan d o se aprestavam para 0 m e ­ posto do portão para f ó r a , en tre
írase: E le com p reen d eu tudo da cho­ tam u d eand o co isa s im precisas. ter na casa da lenha, 0 a b e g ã o , í gritos s o e z e s e insultantes.
— M e n in a ... m e n in a ... fre, a repugnân cia in v en civ el, 0 Mariasinha, no leito, revo lv ia-se q ue tinha fam a de a ju iz a d o , disse: O d esg ra ç ad o a n d o u a lg u n s p a s ­
A v o z hu m a na destoando do e n ga n o d o c e tão volu tuosam en te em c o n v u ls õ e s de m edo e de raiva. — E sperem lá. sos pelo atalho para on d e d a v a
so n h o celestial em q u e se e x t a s i a ­ saboread o. Mas co m p reen d eu ta m ­ — A ssassin o I B an d ido I b ra d a ­ E foi ter com as m u lheres, q u e urn dos lados do te rr a ç o , em q u e
ra, fê-la descerrar o s olhos a s s u s ­ bém que o seu am or n ão podia va a sr.a A n a , apoplética. Queria socorriam ainda a d o n zela, mais o u tr’ora vira pala primeira v e z
tados. E a hórrida figura, de todo recuar, ao ponto a que ch e g a r a . matar-me a m inha filha. | refeita de si. C h a m o u a sr.’ A n a Maria, ord en an d o 0 s e u s a l v a m e n ­
ilum inada pelo luar brando, a rran ­ — M e n in a ... m e n in a ... — D esa lm ad o ! berra va a Zefa. I a um can to, fe z - lh e ve r n u m tom to dos pe rse gu id ores acirrados.
c o u - lh e um a e x c la m a ç ã o que não N u m impeto m útuo, c r u z o u - s e N ã o se lem bra do bem q u e le fixa­ | delicado mas preciso o melindre O deeabar de d e sg ra ç a s s ô b r e
era um grito, mas o n d e soavam e um gesto mais ousad o de D iogo mos! An d av a aí c o m o um c ã o vádio | da situa rã o. O caso era q u e 0 êle findava ali. Sentia-o; e c a m i ­
se e n trec h o c av am as v o z e s do com um a f u g a mais a pressad a de — E u bem d izia q u e êle h a via j criado fôra en c o n tra d o no quarto n h o u , aliviad o.
desespero, da ironia, d o d e s e n g a ­ Maria. E instintivam ente, insensí- de a ca b ar m a l! p e ro ra v a 0 horte- ! da m enina, e por m uito ino cente­ (Continua)
A MOCIDADE 3

CorresponOsncias| e d it a l
mesma herdade, avaliada em
3 . 500 $ 0 0 .
mesma herdade, avaliada em
5 . 5oo$oo.
Marçal Nunes Q/ldegas, Presi­ Courela ou gleba n.° 15 com Courela ou gleba n.° 3 i com
ctinnçn dente da Comissão Adminis­ a superfície de 3 8 .9 5 0 metros a superfície de 3 1.750 metros
trativa da Câmara Municipal No dia 3 do proximo mês de quadrados, que fazia parte da
Esteve ha dia» nesta vila Sua Reve­ quadrados, que fazia parte da
rendíssima S«nhor Bispo de Portale de Ponte do Sor: Junho por 12 horas, á p o rta d o mesma herdade, avaliada em
gre, em visita pastoral, tendo procedi­
mesma herdade, avaliada em
do á crisma de muitas crianças. F a ç o s a b e r q u e no dia 2 8 de Tribunal Judicial desta comarca, 4 .500 ^0 0 . 5 .ooo$oo.
Um grupo de Senhoras desta Vila M aio, p rox im o, p e las 13 horas, hão-de vender-se em hasta pu­ Courela ou gleba n.° 16 com
está auxiliando com os seus cantos a na S ala d a s S e s s õ e s d esta C â m a ­ blica pelo maior lanço oferecido Courela ou gleba n.° 32 com
realização do Mês de Msria, cujas mu ra, se ha-de proced er á a rrem a ta ­ a superfície de 80.550 metros a superfície de 36.480 metros
sicas de esmerada escolha, chamam ao acima da sua avaliação os se­ quadrados, que fazia parte da
templo muitos crentes. ç ão em hasta p u b lica , s e assim
guintes bens: quadrados, que fazia parte da
c o n v ie r a os interesses do M u n ic i­ mesma herdade, avaliada em
mesma herdade, avaliada em
C r im e pio, d e 2 .0 0 0 a 3 .0 0 0 metros q u a ­ Courela ou gleba n.° i com a 7 .000$00
4 .5o o £ o o .
d ra d o s de c a lç a d a , (m ão d e obra), superfície de 41.740 metros qua­ Courela òu gleba n.° 17 com
Na tarde de 25 do passado mês, a nas vilas de G a lv e ia s e M o n ta r ­ Courela ou gleba n." 33 com
população desta vila foi alvoroçada drados, que fazia parte da her­ a superfície de 53.650 metros
pela noticia Ma tentativa de assassinato g il. dade de Assoproa, freguesia de quadrados, que fazia parte da a superfície de 36 .25 o metros
na pessoa de José Maria, guarda dos A s c o n d i ç õ e s estão patentes na quadrados, que fazia parte da
abastados lavradores da Familia Tei­ Secretaria d esta C â m a r a , em to Montargil, avaliada em 5 .ooo$oo. mesma herdade, avaliada em
xeira, de Sêda. d o s os dias u te is dentro das horas Courela ou gleba n.° 2 com a 6 .0 0 0 1 1 0 0 mesma herdade, avaliada em
O autor do crime, foi um conductor 4 .5oo«-oo.
de gado, que voltava da feira de Alter, regulam entares. superfície de 52 .25 o metros qua­ Courela ou gleba n.° 1 8 , com
e pelo que nos consta, foi repreendido P a r a constar se p a sso u o p r e ­ drados, que fazia parte da mes­ a superfície de 45.875 metros Courela ou gleba n.° 34 com
e agredido pelo mencionado guarda. sente e ou tro s d e igual teor, qne
Vendo-se agredido, procurou defender- v ã o ser a fix a d o s. m a h e r d a d e , a v a l i a d a e m quadrados, que fazia parte da a superfície de 36 .600 metros
se, disparando contra o José Maria ti­ 6 . 5 oo£soo. mesma herdade, avaliada em quadrados, que fazia parte da
ros de pistola, com um dos quais o P o n t e do S ô r , 3 0 de A b r il de
atingiu indo a bala alojar-se no fígado. 1 9 2 8 . • Courela ou gleba n.° 3 com a 6 . 0 0 0 ^ 0 0 mesma herdade, avaliada em
Participado ao regedor desta vila, es­
te suspendeu provisoriamente a m ar­
O Presidente, superfície de 70.994 metros qua­ Courela ou gleba n.° 19 com 4.ooo©oo.
cha a alguns conductores de gado, em Marçal Nunes Adegas drados, qu« fazia parte da mes­ a superfície de 28.912 -metros Courela ou gleba n.° 35 com
que se supunha háver cumplicidade, ma herdade a v a l i a d a em quadrados, que fazia parte da a superfície de 5g . 58y ,5 metros
tendo apurado que o autor do crime
de nome Izaias Aravana, do concelho 5 .0005500. mesma herdade, avaliada em quadrados, que fazia parte da
de Estremoz, se tinha evadido, sendo Courela ou gleba n.° 4 com 3 .500 ft00 mesma herdade, avaliada em
presos: um individuo de nome Artur,
que impediu o Izaias de disparar mais a superfície de 38.707,5 metros Courela ou gleba n.° 20 com i o . o o o í p o o .
tiros, e um rap*z, filho do Izaias, os Marçal V^jjnes Adegas , Presi­ quadrados, que fazia parte da a superfície de 39.594 metros
quais por inocentes, já foram postos Courela ou gleba n.° 36 com
dente da Comissão Adminis­ mesma herdade, avaliada em quadrados, que fazia parte da
em liberdade. O José Maria, que este­ a superfície de 79.900 metros
ve em perigo de vida, já vái um pouco trativa da Câmara Municipal 4.ooo^oo.
melhor. O autor do crime ainda não de Ponte do Sor: mesma herdade, avaliada em quadrados que fazia parte da
foi encontrado. Courela ou gleba n." 5 com 4 .500^00 mesma herdade, avaliada em
F a ç o sa b e r que, a partir d a s 0 a superfície de 67.010,5 metros Courela ou gleba n.° 21 com 8.ooo$oo.
horas d o dia 1 d e Junho de 1 9 2 8 , quadrados, que fazia parte da
A Ex . ml1 Senhora D. Alicie Nunes e etT] c o n fo r m i d a d e com o C o d i- a superfície de 36.950 metros Courela ou gleba n.° 3y com
Branco, esposa do Senhor António' d £ strada é a |terada a posi herdade da Assoproa, avaliada quadrados, avaliada em 5 .000$00 a superfície de 64.185 metros
Moreno Antunes, deu á luz uma ro -|» _ , , ’ , . .
busta criança do sexo masculino. Os Ça o de m archa d® to d o s o s veiCU e m .............................. 6 . 5oo$oo. Courela ou gleba n. 22 co m jqUa(Jrac|os^ qLie fazja p arte da
nossos parabéns e pedimos desculpados e a nim a is na via pu blica, d e - Courela ou gleba n.° 6 com a superfície de 5 8 .000,5 metros mesma herdade, avaliada em
da demora que involuntariamente hou­ v e n d o o transito passar a ser fei­ a superfície de 37 .863 metros
ve nesta publicação. quadrados, que fazia parte da y 5oo&on
to ppía direita d a via pu blica, d ei­
quadrados, que fazia parte dajmesma herdade ' ' 1 avaliada em- , „ 0D
Correspondente
x a n d o livre a e sq u erd a.
mesma herdade, avaliada em Courela ou gleba n.° 38 com
E para q u e c h e g u e ao c o n h e c i ­ 6 . 0 0 0 ^ 0 0 .
p 1 1 1 n OO a superfície UV/ de JU.iíUU
59.200 imetros
l i L 11 U j
mento de to d o s se m a n d o u passar 5.000JÍ00. Courela ou gleba n. 2o c o m __ / . f • ,
Courela ou gleba n.° 7 com a superfície de 32.812 metrosij, r - • , ® o n o i o * quadrados, que fazia parte da
este edita! e ou tros de igual teor, , , j ,r ,
BffltQUirfflFl a que vai d ar-se a m aior p u b lici­ a superfície de 78.627,5 metros quadrados, / , . , |mesma herdade, avaliada em
que fazia parte da|7>000
dade. quadrados que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
S u ic íd io
P o n te d o S ô r , 18 de A b ril de Courela ou gleba n.® 39 com
mesma herdade avaliada em 4 .000 >0 0 .
Suicidou-se ha dias, na Cardiga, o 1 9 2 8 . a superfície de 60.892,5 metros
empregado do Sr. Sommer, Sr. Ma­ 0 Pre si d e nt e , 7.000^00. Courela ou gleba n.° 24 com
nuel Messias, nosso antigo. Courela ou gleba n.° 8 com a superfície de 31.780 metros quadrados, que fazia parte da
Não sabemos verdadeiramente os Marçal Nnnes Adegas
motivos que levaram um homem honra­ a superfície de 1 20.525 metros quadrados que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
do e nobre a pór termo á existencia : quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em j.oooftoo.
as suas belas qualidades de earacter
tornavam-no respeitado em toda a
M O S A IC O S mesma herdade, avaliada em 3 .500 ^0 0 . Courela ou gleba n.° 40 com
parte.
A o s p r e ç o s da fa b rica e as m e ­ IO.OOOÍÍOO. Courela ou gleba n.° 25 com a superfície de 70.199 metros
Deixou viuva e duas creanças na
orfandade. lhores q u alid ad es. Courela ou gleba n.° 9 com a superfície de 57.840 metros quadrados, que fazia parte da
A' familia enlutada as nossas con­ S em pre em e x p o s iç ã o p e rm a ­ a superfície de 106.334 metros quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
dolências. nente nos a r m a z é n s de quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em 9 . 5oo$oo.
T e a t r o d o s B o m b e ir o s J O Ã O P ER E IR A mesma herdade, avaliada em 5.ooojíoo. Courela ou gleba n.° 41 com
Realizou-se no passado domingo, 22 R o s s i o de A b ran tes 8 . 5 oo 5j-oo. Courela ou gleba n.° 26 com a superfície de 38 .608 metros
de Abril, uma recita no Teatro dos Courela ou gleba n “ 10 com a superfície de 33.962 metros quadrados, que fazia parte da
Bombeiros, pelos amadores do Grupo a superfície de 80.666 metros quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
Orquestró-Dramático “Os Simples».
Subiu á icena a hilariante comedia
MANOEL C O M O PAULA quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em 7.000^00.
em 3 actos, originai de A. Rubin inti­ Electricista
tulada "O Tio Pancracio», bem como
mesma herdade, avaliada em 4.ooo^oo.
um entre acto cómico »Os dois teimo­ Rua 3! ds Jan e iro — PONTE 00 SGR 7.5oo$oo. Estes prédios vão á praça nos
sos», terminando o espéctaculo com os Courela ou gleba n.° 27 com autos de carta precatória, vin­
monólogos “A chorar» e “Raio X» de­ R e p a ra çõ e s em d ínam os de au- Courela ou gleba n.° 11 com
a superfície de 3q.g57 metros dos da 5 .a vara civel da comar­
sempenhados pelo amador Rafael Bélfo, tom o veis. C a r r e g a baterias destes a superfície de 74.640 metros
que foi o melhor em scena. quadrados, que fazia parte da ca de Lisboa e extraída do in­
ve ícu los, nas melhores c on d iç ões quadrados que fazia parte da
Abrjlhantou o espectáculo a Banda
dos Bombeiros. de fu n cion a m e n to e seg u ran ça . mesma herdade avaliada em mesma herdade, avaliada em ventario de maiores em que são‘
E n c a r re g a -se da m ontagem e 0 0 0 ^ 00 5 . 5oo$oo. Inventariado, José Agostinho Pe­
A n iv e r s a r io ■eparação de instalações e le c tr ic a s .’ y ’ , ’ , , Courela ou gleba n.° 28 com reira e Sousa e inventariante. D.
C h a m a d a s a qu alq u er hora do' Courela ou gleba n.° 12 com
Passou no dia 1 .° de Maio o 2.° ani­ dia ou da noite. a s u p e r f í c i e d e 3 o . 2 6 5 m e t r o s a superfície de 46.35o metros Maria Arcangela Cardoso Feio.
versario do Sport-Club 1 1 Estrelas,
desta vila. Felicitamo-io. q u a d r a d o s , q u e f a z i a p a r t e d a quadrados, com monte e horta Pelo presente são citados quais­
Em breve será eleita a nova Dire­
Licores Im esm a h erd ade, a v a l i a d a e m que fazia parte da mesma her­ quer credores incertos para
ção e por isso fazemos votos para que dade, avaliada e m .. i i .oooííoo .
os rapazes que para ela agora vão en- j 3
___ . 5 o o í í o o . deduzirem os seus direitos.
trar, consigam que »s suas boas-vonta- A c a b a m d e ssr p . s t a s a venda I Courela ou gleba n.° 1 3 com Courela ou gleba n.° 29 com
des muito façam pelo desenvolvimento ,as seguintes qualid ad e s: Ginja,
do Club. G ia n ito , A n i z , Hotelã Pim enta, a superfície de 48.960 metros a superfície de 23 . 3 o 2 metros O escrivão do 2.0 oficio
para a vend a ao litro. '.quadrados, que fazia parte da quadrados, que fazia parte da
Vieira Gonçalves E m barris de 5 a 20 litros de mesma herdade, avaliada em mesma herdade avaliado em Joâo Nobreça
q ualquer qualidade. Pedir preços á 4 .500 ^0 0 . 2.800^00.
F á b t i c a de L ic o r e s de
Courela ou gleba n.° 14 com Courela ou gleba n.° 3o com Verifiquei — O Juiz de Direito
£sfe numero foi visaõo pela co J O A O P E R E IR A a superfície de 34.864 melros a superfície de 39.272 metros
missão õe censura Ro ssio de A b r a n te s quadrados, que fazia parte da'quadrados, que fazia parte da Sam paio
A MOCIDADE

LUIZ ALVES
i MANUEL DE MAT05 H
Ramiro Pires Filipe ' Estabelecimento de mercearias e calçado
fino para senhora.
Encarrega-se do concerto e limpesa de
chapéus de feltro para homens e senhoras,
NEVES

I com perfeiçio e rapidez, aos seguintes pre­


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O S / t U T O G R A F O S NÃO 3E RE STITUEM
ANO 3.® N.° 54
1 Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
Primo Pedro da Conceição I M H I ©
RED AC TO R:
Antonio Augusto'Fefreira
Çainzen^riq ^ (itiosorilitE rario , recreativo e defensor tios interesses tia região ^ __________
r íDWtíilSTRADCR—João Marques Calado REDADÇAff— Avenida Cidstle de Lille P ro p ^ e d a d e da E m p re za dé A" M O C ID A D E
SECRETARIO DA SEDADO-JosrVTegas Facada PÒOTE DO SOR Composta e irjipresso na: TIPOGRAFIA FEflREIREHSE— FERREIRA DO ZEZEKE, ’
EQiTOR— José- Pereira Mota

UIDft ECOJTOMICft PO PIS-:


Vida desportiva
F O O T -B A L L
i Esalia a íaiia TRICTO PE PORTALEQRE
Inform ação da «Divisão de
estatística Agricola»
Deslocou-se a .Abrantes no
*> n « t I V ' t-A‘^ ! é ' ' (ABRIU
ip irko , 20 ao corrente, a nm
"íogaf íim dusafio amigável f, í>o jornal, «O "Seculo», de 12 do corrente, transcrêvemõs a noti­ SALAR IOS
^ q c r t - b a l i , -com igual- catego­ cia seguinte: -i <-» •
ria do «Sport.Lisboa e Abran- São diferentes as causas que
te_s», © , i t e a m do- Grupo Des­ OS LOBOS determinam as oscilações dos sa­
lários dos trabalhadores rurais.
portivo Matuzarense, desta, vi- Enquanto em alguns concelhos a
í®* ( \ .. r -j . . ., «Um pastor, atacado por uma destas feras, é salvo por urna ma­ concorrência dos trabalhadores
O criíontro ' disputado no tilha de cães». do nórte modificou, para menos,
Campo do Vale de Roubam, te­ os preços das jornas dos traba­
lhadores locais, em outros de­
ve ,a, presenciá-lo uma.fraca as­ -Carvafhais^S. Pedro do Sul— 9. vido á crise de trabalho, os sa-
sistência. Àrribos os grupos jo­ larios baixaram tambem.
garam abaixô dás suas possibi- ■ «No Monte dè S. Cesario, aparecem frequenteme:nte alcateias de , . Só nos eoneelhos de Campo
lidádeSj' certamente devido' ao lobos, que não poucas vezes descem até ás povoações de S. Marti- Maior e de Portalegre, tendem
çam po que é bastante pedrego- nho &:Covas do Rio, atacando os rebanhos». a elevar-se■ No primeiro distes
concelhos, a intensificação de
s § . : O resultado foi de um em ­ «Ha pouco, um pastor duma daquelas povoações, que apascen­ serviços públicos e os melhora­
pate a/ um a bola,, v. m i'\ tava o seu gado perto de casa, viu que uma fera tentava levar um ca­ mentos feitos pela Camara Mu­
pi O goa) do. xMatuzarense foi brito. Foi imediatamente munir-se de uma espingarda e, voltando ao lo­ nicipal, influíram beneficamente
obtido por Mano.el Adegas a i 3 cal, alvejou o lobo. Como não o matasse, o animal deixou a sua presa no sentido dêsse aumento. No
nlinutos do inicio do jogo, tendo e atirou-se ao pastor. Valeu-lhe a providencial intervenção de uma último, é ainda a subida dos gé­
neros de primeira necesssidade
no começo da 2:a parte, Àbran- matilha de cães. Se não fosse isso, teria sido morto pelo lobo, que só que influirá no sentido dessa
tek beneficiado de um penalty, teve tempo de lhe rasgar o fato. Foi tal o susto que recolheu á cama». modijicação para melhor-
dbtendo assim o empate. O Ma- Perguntamos. Se os cãeá andassem açamados poderiam ter de­ Nos restantes conservaram-se
ípzarense foi ainda castigado fendido o pobre pastor? Não! estdtionarios, parecendo não te­
chim uma grande penalidade, Mais uma victima teriamos hoje a registar, se não fôsse a opor­ rem tendencia para elevar-se,
qlue o. seu guarda-redes defen­ porque a procura é pequena, de­
tuna intervenção desses nobres e leais companheiros do homem. vido á muita fa lta de trabalhos.
deu. Haverá alguém,— com este e outros exemplos de abnegnação— , Este estado irregular só se
)'[Ã arbitragem a cargo do Sr. que advogue o uso do açamo e condene a obrigatoriedade da vacina­ modificará logo que comecem as
Mario Morais, do Sport Lisboa ção anti-rabica dos caninos? ceifas, porque é exactamente
e lAbrantes, foi regular. Só um tarado, um imbecil, um espirito retrogado a tudo quanto nesta epoca do ano que melho­
Porém, teve um erro de vi- ram sensivelmente as condições
seja scientifico ousa pensar em tal. de vida dos trabalhadores ru­
_são dc inicio que prejudicou o A vacinação anti-rabica, tem o seu conceito feito, não só. no rais-
Matuzarense quando castigou País, mas tambem no estrangeiro. CULTURAS
este com um livre em vez de Não somos só nós,—-modestos pioneiros da sciencia— , que o
beneficiar dc uma grande pena­ afirmamos. As chuvas persistentes do mês
de Abril, modificaram 0 aspecto
lidade pror mão de Padilha. E r­ São os vultos mais em evidencia do mundo scientifico, que em
geral das culturas. /Is que se
ros de visão que ás vezes pre­ congressos e conferencias, o atestam. consideravam bôas, susceptíveis
judicam o resultado, dos encon- Fugir do caminho indicado pela sciencia e comprovado pela pra­ de compesadoras e até bôas co­
troâ. O resultado do encontro tica será um contracenso, para não chamar um crime. lheitas, têm agora pior aspecto.
ajusta-se á fórma como ele de­ Todas as Camaras, não só para essa defeza, mas tambem para /is que tinham simplesmente as-
pecto regular, pioraram bastan­
correu. a da Humanidade, devem quanto antes adoptar nos seus concelhos,
te, podendo dizer-se que não de­
— tNo campo da Tojeirinha, a obrigatoriedade da vacinação e a ocisão dos cães vadios, unicas ve ser bom 0 ano agricola-
em Montargil, fez ha dias a sua medidas que contribuem para a jugulação desta terrivel zoonose que Foram tambem muito irregu­
estreia num desafio amigavel de de uma forma endemica está assolando o País e que tantas victimas lares as sementeiras de serôdios
f o o t - b a l l , o «Cfi Amigos- do tem causado na Humanidade. e, muitas delas, estão ainda por
fazer, 0 que acarreta muitos
Sport Montargilense», tendo es­ «Tempus est optimus judex rerum omnium». prejuízos á vida da lavoura do
colhido para seu adversario o — O tempo é mestre de tudo— e será tambem d’esta benemerita districto.
Sporting Club Coucense, grupo crusada, que tem por divisa, «Pela Humanidade contra a raiva. Os favais pioraram, havendo
de belas tradições. Todos pre­ Covilhã 14— V — 928. concelhos, nomeadamente em
viam uma pesada derrota para Jaime Robalo Cardoso Souzel, em qae se perderam qua­
Me d i c o V e t e r i n á r i o si por completo. A produção de­
o te^m local, motivo porque a ve ser pequeníssima- A alfôrra
assistência ao encontro foi di- invadiu as seáras e a fa lta de
minuta. O « 11 Amigos cheio de mondas que deviam efectuar se,
entusiasmo, embora sob a pres­ na sua maioria, devido ás péssi­
são do dominio adversario, con­ ciedade Recreativa Montargi­ guns raids do team local. Evi­ mas condições do tempo■ As seá­
denciaram-se a linha avançada ras, portanto, estão cheias de
seguiu estabeleÇer o empate por lense, tendo os visitantes saido ervas prejudiciais, que cresce­
uma bola, o que é bastante vencedores por 4 bolas a 0. O visitante e Caetano e Figueira ram á vontade e tém tomado
honroso para um grupo que co­ encontro que estava despertan­ do Montargilense. grande desenvolvimento-
meça. do grande entusiasmo, teve a Após o encontro foi oferecido /4 s chuvas só tiveram a van­
— No mesmo Campo, reali- presencia-lo uma numerosa as­ na séde da «Sociedade», urn tagem de aumentar os pastos e
banquete ao Coruchense, se­ beneficiar 0 arvoredo, que tem
-sou-se na 5 .a feira da Ascenção, sistência. Como se verifica do
agora belíssima aparência
ijm encontro de foot-ball entre o score, 0 comando do jogo per­ guido de baile onde se dançou Espera-se que não seja bom 0
SportingClub Coucense e a «So- tenceu aos visitantes, com al­ animadamente até de madrugada- ano agricola.
MSUTilfe 5. l i o i i. >1'A
2 A MOCIDADE

.A . M U L H E R
M i n tilinte ceonica um que cobram a cada turista pagam, des­
de o seu transporte a bordo dos tratt-
satlanticos, o aluguer de dezenas de
automoveis e comboios especiaes, até á
questão foi e x p o s ta ao T r ib u n a l
superior sob o ponte de vista es­
sen cialm en te juridicp.
<Quando a torto e a direito ins­
truím os uma m ulher... destruím os gorgeta para o mais infimo dos empre­ N esta ordem de ideias, e por
uma fam ilia». Turistas gados que d sua passagem curvam a o b seq u io sa gentilesa do referido
PAULO CAMBES FlniDersarios espinha. Estes, são os que vivem na a d v o g a d o , q u e ao n osso desejo
N ’um passeio que ha pouco tempo mediania, os funcionários e emprega­ nesse sen tid o a c e d e u , no p roxim o
M A IO dêmos a uma das nossas principaes es­ dos, e até bastantes operários a quem
Bastan te se tem dito so b re a num ero d a rem o s publicidade à que­
e d u c a çã o e instrução da m u lh e r 27—Menina Laurinda Lopes Antu­ tancias de turismo, fômos forçados pe­ uma bem regrada economia permitiu o
las circunstancias e bem contra nossa goso de um passeio atravez o extran­ le trabalho.
m a s dificilmente se c o n s e g u e c h e ­ nes, Vale d’Açor. vontade, a prolongar por mais tempo geiro.
30 —Marçal Narciso Dordio, em Lis­ do que contavamos, o nosso veraneio Ao encontro d’estes turistas é desne-
gar a um a c o r d o . P e sso a s h a , e boa. n’aquele delicioso jardim á beira mar I cessario os vendedores de bugigangas
talvês o m aior nUmero, p a r a as
quais a sua a d m issã o o g r a n d e
31 - Artur d’Azevedo Roças. plantado. I acorrerem, —o que aliás já sabem per- C I H IA J S r Ç A .
JUNHO Ora como todos sabem, a esplendida Ifeitarnente—pois que os *noU caem so-
núm ero de m istéres e a s u a m as- e fresquinha Primavera que vae cor- \ bre as suas cabeças frios e ásperos co-
c u lin iz aç ão , constitu i u m a a f r o n ­ 1—D. Arcangela de Oliveira Esteves. rendo tem-nos trazido, entre outras | mo granizo. E um "não* tão seco e tão 0 tempo
ta. A frase a c im a citad a , faz-me 2—fosé de Souza Zezere, em Lisboa bôas coisas, a impossibilidade de dar- ) conciso, desconcerta o mais audacioso-
e o menino Armando Pais da Cunha, mos um passeio um pouco alem da ex- ; A ’ verba antecipadamente posta de par-
le m b ra r a q u e le s q u e v ee m a m u ­
em Abrantes, tremidade da nossa rua, dando em re- j te para o passeio, manda a fleugma in­ Apoz bastante chuva, tem-
lher a p e n a s u m a e s c r a v a p a r a as 3 - Antonio Maria Courinha Afonso, sultado que, a perspectiva que os nos-1 gleza e a previdencia alemã, que nem se seguido dias de frio, o que
s u a s n e c e s sid a d e s do m é stic a s e em Montargil e Joaquim Ferreira da sos olhos já antegosavam do cimo da- í mais um real deva ser junto,
Rosa, em Portalegre. quelas montanhas atravez duma atmos- \ Mais alguma coisa desejaríamos di- está a prejudicar bastante as
p ro g é n ito ra s, n ão m e d in d o o g r a n
de lu g a r q u e ela d e s e m p e n h a no 6—Eutiquio Gonçalves Moreira, em fera de cristal carregada de salutares zer aos nossos leitores sobre o que vi- culturas. As cearas que apre­
Portalegre, José de Castro Freire de eflúvios, ter-nos sido fechado sistema- mos nas excursões de turistas; mas,
d e stino da h u m a n id a d e . T o d o s Andrade, em Alpiarça e D. Maria Jo­ j ticamente por essa mesma atmosfera, como esta já vae longa, em uma próxi­ sentavam um aspecto prome­
nós sabem os que a educação m o­ sé Baptista de Carvalho. ! ameaçando-nos com os seus mais tor- ma crónica publicaremos mais algumas tedor, teem sido atacadas pe­
ral das g e r a ç õ e s , tem o s e u inicio 8—Manuel Vicente Justo, em Rocio ] vos olhares, quando não despenhava impressões sobre Turistas.
d’Abrantes, Joaquim Mendes Martins sobre \ós agua a cantaros ou cerradas Ponte do Sor, 1 3 - V—928. la alforra e os legumes nas­
no berço, o n d e a m u lh e r - m ã e faz descargas de graniso. Jack
e Cândido Marques Pimenta. cem muito mal, pois que o
r o d e a r os p e q u e n in o s e n te s dos 9 - Joaquim Albertino. Para até certo ponto nos compensar­
se u s c a r in h o s e so b re os m e s ­ mos da ingratidão de tão invernosa frio lhes tem retardado a ger­
m os exerce um a autoridade d is­ Primavera, gosavamos um outro espe­ minação.
Doenfes ctáculo de não menos interesse para
ciplinar, o m e n o s coercivel q u e a nós, com a vantagem de poder ser admi- | G h o r a s ? ! P o r q u ê ? ! - . Viagem de recreio
s u a c o n s ciê n cia dita. T o d o s s a ­ Já se encontra restabelecido da gra- rado atravez os __ vidros da janela .. do I
b e m o s ta m b e m , q u e a b ase da s o ­ ve doença que o reteve no leito, com o nosso quarto, portanto ao abrigo dos ’ Mar i a , t e u l i n d o n o m e Um grupo de desesseis
que bastante folgamos, o nosso estima- j resfriamentos e suas inevitáveis conse- A t o d a a g e n t e e s t á b e m ;
c ied a de es tá n u m a c o m p leta e d u ­
do assinante e amigo Ex.m0 Sr. José j quencias. Era o n o m e d ' u m a s a n t a pessoas desta vila, realizou
c a ç ã o moral. Antonio Rodrigues, digno Inspector Tratava-se das dezenas de automo- A q u e m c h a m e i m i n h a m ã e ! no passado domingo uma
j C o m o p o d e r á pois a m u lh e r dos Caminhos de Ferro da C. P. veis que quasi diariamente desfilavam
m inistra-la, se n ã o lor ape rfe iço a n —Por se lhe terem agravado os seus ! ante a nossa porta carregados de tu- Tu c h o r a s q u a n d o e u te c h a m o
viagem de recreio ás Perdas
do a s u a e d u c a ç ã o s e g u n d o as padecimentos, recolheu novamente á rist as extrangiros e que, se para o po- Ma r i a d o s o l h o s m e u s ? ! de Rodam e Barragem de
cama o nosso presado camarada de re- j vo da terra não passava d ’uma trivial Nã o v a l e a p e n a c h o r a r
n e c es sid ad e s soc iais? ^ D eve a b a n ­ dacção Snr. José Viegas Facada, que vulgaridade, para nós era um especta- P o r q u e os o l h o s n ã o s ã o t e u s ! . . .
Niza. De passagem visitaram
d o n a r-se a o s vicios m u n d a n o s ? ha dias regressara de Sintra onde fo i \ culo que nos trazia sempre novos atra- Niza, Castelo de Vide e P or­
^ D eve orientar a s u a tareia pelo procurar alivio á sua abalada saude. ctivos a cada novo carro que passava. Nã o s a b e s c o m p r e e n d e r
Do coração desejamos-lhe ardentemeU' E, assim, é que, durante a nossa for- O s e n t i d o d e s t e d i t o talegre. Bastantes entusias­
posso, quero e mando ?
De certo q u e n ã o ! Se a m u lh e r
te vè-lo em breve restabecido. j çada viligiatura pela supra citada estan-
£ c h o r a s c o m tanta m a g u a madas vóltaram pois que
I cia, tivémos ocasião de dividir em trez
assim o rien tar a s u a m issão , n ã o \ os principaes tipos de turistas que nos Q u e m e d e i x a s s e m p r e a f l i c t o ! lhes despertou bem a aten­
Peuiflo 9e casamento J visitam, e em duas as classes desses ção, o segredo com que a
f a :á m ais q u e filhos o bedien tes p e ­
■mesmos turistas. Nã o g o s t o d e v e r t e u r ô s t o
la força, e, q u a n d o a b a n d o n a d o s a Na quinta das Sarnadas, Abrantes , . , ■, ! Com referencia nos tipos, temos em S e m p r e de pranto inundado; Natureza embelezou o Tejo,
si próprios, c a iiã o n o lodaçal do fo i pedida em casamento no ata I- ao primêiro logar o americano que, seudc P o i s p o d e a l g u e m ir s u p ô r
em Rodam, dando ao local
vício, d o n d e só o m edo do c á rc e re corrente, pelo Snr. Coronel Medico | ^o ..................
mais raro, _é ......
talvez_ por
^ isso mesmo Q u e e u s o u o t e u n a m o r a d o !...
Doutor A. Damas Móra, Chefe :,os 0 ,na/s desejado, pois espalha os seus um panorama dum pitoresco
os p o d e rá livrar u m pouco.
Serviços de Saude da Provincia de An . dotares com a mesma prodigalidade Nã o é a a l m a q u e f a l a , pouco vulgar. Apreciaram
S e a in s tru ç ã o d a m u lh e r nos gola, para seu filho Sr. Mario, aluno ^cgnl gae / j ens fe:n espalhado a chuva- P o d e s a n d a r s e m r e c e i o
d á a d e s tru iç ã o da família, a ig n o ­ du faculdade de Medicina de Lisboa, ! Zl]1jla i0(io este santo Inverno. Temos a S ã o c o i s a s q u e os h o m e n s d i z e m tambem a grande obra de
ra n c ia dela d a r - n o s - h a a d e s u u i - a Ex."" Snr." D.Julieta Horta / erei-\ seguir o inglez, matematicamente certo S o m e n t e p o r g a l a n t e i o . Barragem, cujo fim será de­
Ção d a s o c ied a d e 1 ra, gentil filha da Ex™* Snr.'' D .Joa - : i0iias as quintas-feiras, e por ultimo o
quina Horta Pereira e do Snr.Jose l e- \ aienião, o gôrdo e louro alemão, que, senvolver quasi rapidamente
l N ã o s e i á a soc ied a d e u m a g r e ­ dro Pereira, industrial nesta vila, Vale a pe n a a n d ar c h o r a n d o
não obstante menos assiduo do que a Por uns ditos tâo b a n a i s ? o Alto-Alentejo, pois que
g a d o de famílias? ^ N ã o tem a s o ­ j nevoenta Albion, quando aparece é aos T u v ê s i st o a t o d a a h o r a alem da i.a central já a pro­
cieda de os alicerces em c a d a u m
dos s e u s m e m b ç o s — na fa m ilia ?
ANTONIO AUGUSTO FEHREiRA cardumes como os peixes na epoca da
desova.
Nas c o l u n a s d o s j o r n a i s ! . . .
duzir energia está em via de
SOLICITADOR FORENSE Alem destes outros tipos aparecem, P. d o S ô r , Mai o d e I 92 8.
I D eve o pai a b a n d o n a r o s e u mis-
mas esses por muito raros não vale a conclusão a 2.'1 que talvês
tér, p ara o c o r r e r á e d u c a ç ã o d o - P O N T E » 4> S O R pena menciona-los. ainda este ano comece a dis­
João M. Calado
filhos, m a n d a n d o q u e a m ulh er Quanto ás duas classes em que divi­
tribuição de energia electrica.
a b a n d o n e o lar d o m é stic o e p r o ­ E n carre ga -se de to d o s o s s e r ­ di os nossos visitantes são; a primeira,
cu re os p arc o s alim entos de qu e
tc d a s n ecessitam , nos c a m p o s , nas
v i ç o s d ep e n d e n te s d o s tr ib u ­
a d’aqueles que quási inconscientemen­
te vertem o seu ouro para as mãos dos Julgam ento sensacional O mesmo grupo realizou ain­
da, ontem, nesta vila um lau­
nais e outras repartições. chaufeures e dos cicerones e que, a tro­
fabricas, n a s oficin asi o n d e mal co de um ramo de flôres ou de meia A te n d e n d o ao interesse q u e n e s ­ to jantar em que se deram as
g a n h a r á p ara se vestir? i N ã o é a j duzia de postaes intencionalmente ofe­ te c o n c e lh o d e s p e r to u 0 j u l g a m e n ­
in stru a -se m u ito e m u ito; faça-se recidos, deixam -. ■como lembrança aos devidas honras ao director
m u lh e r a s u a c o m p a n h e ira , c o n f i­ to de q u e r e la a q u e no ju iz o c r i­
dela u m a m ulhei ! faça-se dela oferentes, uma nota de 50 escudos, cin- da viagem sr. João Antunes
d e n te e aux ilia r n a luta pela v id a ? co ou dez shilings, um ou dois dolla- minal d esta c o m a r c a foi s u b m e ti­
Oh I C om o é iraca a c o n s c iê n ­
u m a mãe
"" . . , 1res, etc., etc. do F r a n c is c o M ateus, pelos cri- Cardoso, pela maneira como
K q u a n d o tal se c o n s e g u ir , te - ] Esta ‘f ln^ tudo correu e apetitosa ali­
cia dos q u e a despi e s a m ! Esta^ classe, que como é_ de supor é m e s de h om içidio e de ro u b o , e
rem o s u m a soc ied a d e em q u e os rara, é a dos ricos que não se impor­
V éde-se á m u lh e r o a c e s s o a ao qual nos referim os no ultimo mentação que apresentou ao
od ios se rã o nulos, a d ev a ssid ã o tam estar constantemente a pttchar os
d e te r m in a d a s profissões-, o n d e a n u m e r o do n o sso jorn al, p e n s a m o s grupo.
u m a m e n tira e a felicidade r e in a rá Cordões á bolsa sempre inexgotavel,
s u a fragil c o n s titu ição lisica e de­ mas que exigem todas as bôas comodi­ qu e n âo s e rá indiferente ao s n o s ­
bilidade de c a racter a p o ssa m t r a n s ­
e n tre as g en tes. dades de que não prescindem onde quer so s a s s in a n te s a leitura da m in u ta Chança, 21— V — 928.
viar, m a s n ã o se lhes r e c u s e in s­ Chança, 6 — 5 — 9 2 8 . que se encontrem. de r e c u r s o q u e o a d v o g a d o do 0 c o r r e s p o n de n t e
A segunda é a dos que se reunem ás
t ru ç ã o . I n str u a - se sim ; n ã o p a i a a centenas entregando-se ás agencias de reu , E x . m“ S n r. Dr. E r n e s to Subtil,
diplom acia o u p a r a o 1'ôro, m a s Antonio da ‘P iedade P ires ) excursões que por uma importancia fixa fez j u n t a r ao p ro c e sso e na q u a l a Antonio da Piedade Pires

n .° 6
Folhetim da  MOCIDADE ! n o v o a alm a inqu ieta p or u m re- fulgu ra çõe s cambiantes, ju n t a v a 0
I bate te m ero so . N ã o te ria êle sido seu brilho m eigo ao lu ac eiro de
E a v a n ç o u lento pela á g u a , sem I e n v o lv e n d o .o d u m a pompa lú g u -
sentir a frialdade de gêlo q u e 0 I bra e funerária.
tão b o m q u a n to deseja ria s e r ? verão. a la g a v a . | E em balado no canto do sa p o ,

0 TRJST6 SEIO N ã o , n ão e r a , pois q u e tod o s o Um corp o negro deslisou na


a c h a v a m m au. A q u e la idéa de á g u a e im obilizou -se n u m a das
a m o r por Maria tã o d u lç o ro sa m e n - m á rg ens. E um can to hediondo
— D esg ra ç a d o I D e s g r a ç a d o ! j foi num flébil g e m id o , mais selu-
E o lhava o sapo, que, de a b s o r ­ 1 çad o q u e pron u n c iad o , que êle
to na horrenda litania não notara j poude balbuciar a v e z última, imer­
Novela por leão Pedro da Andrade te sa b o re ad a , vinha-lhe a g o r a c o ­ se ele v o u aos ares, pretendendo a su a c h e g a d a . gin do na á g u a :
m o um g r a n d e p e c a d o a r e s g a ­ tornar s u a v e a infernal melodia. A á g u a cobria-lhe 0 peito, n e ­
V — D esg ra ç a d o ! D e s g r a ç á . . .
tar. E ra soluçante e fr o u x o , a p a i x o n a ­ g r a e ex a lan d o um cheiro presti-
P or todo o c a m p o a luz do luar do e m oribu n d o, horrível e pro­ lento. M as ao m esm o tempo as E tão sen tid a e lacrim osa se
(CONCLUSÃO;
se abatia, b r a n c a e calm a. M enos fundam ente sério. E r a um a lam ú ­ pérolas do luar rodeavam no, e n ­ j e x a lo u a lástim a final, q ue n in -
A noite im p e rtu rb á v e l c o n t i n u a ­ b ra n c a , c o n tu d o , do q u e a p u re ria a querer tornar-se prece. feitavam -no du m colar m á g ic o e ! g u é m poderia d iz er se era ao sa -
v a bela e sepulcral. D e n tro em za angelical d a alm a desse p o b re D iogo, parado á beira do c h a r ­ deslum brante. E ra m os enfeites da po, se a si próprio que ela se di-
p o u c o as lu z e s da h e r d a d e a p a ­ diabo. co, desensim esm ou se áqu eie c a n ­ morte, a q ue nem faltava 0 hino rigia.
gara m -s e, e a tran q u ilid ad e v o l­ O luar a rran c av a do c h a r c o c i nto,
­ olhou 0 sapo, olhou a estrêla, lú nebre, derradeiro.
to u a reinar. tilas prateadas, levem ente contor- e c h o r o u . — D esg ra ç ad o ! D e s g ra ç a d o I I O — X I— 1 9 2 3 .
A ’ beira d u m c h a rc o D iogo pa- cidas pelas on d u la ç õ es da á g u a . — D esgraçad o! D esgraçad o! dis­ m urm urava.
ro u . O pob re facínora se n tia de U m a estrelinha, toda ard en d o em se êle. 0 colar subia-lhe ao pesc o ço , JO Ã O PEDRO DE ANDRADE
A MOCIDADE 3

mesma herdade, avaliada em mesma herdade, avaliada em


CorrssponOeneias e d it a l 3 .5 0 0 $ 0 0 . 5 .5 0 0 5 0 0 .
Courela ou gleba n.° 1 5 com Courela ou gleba n.° 3 i com
Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz a superfície de 3 8 .9 5 0 metros a superfície de 3 1.750 metros
r o s s io oe flBRnnies Junior, Engenheiro chefe da
4 .a Circunscrição Industrial '■ No dia 3 do proximo mês de;quadrados, que /'azia,parte da quadrados, que fazia parte da
C a b in e te le fó n ica
Junhò por 12 horas, á porta doimesma herdade/; avaliada em nje^ma herdade, avaliada em
Foi hontem solenemente inaugurada
a « t e M Uhiiã'm m p r ^ “ £ r0í., “ . , í “t . b S i ' ™ b u n a l Judicial desta comarca,| 4 .500 j 00 . 5.000500.
tendo vindo assistir ao acto a Comis- am a fabrica de p r e p a ra ç ã o de c o r - | h ã o - a e v e n d e r - s e em h astapu , C o u r e l a o u g l e b a n. lo com Courela ou gleba n.° 32 com
são Administrativa do Municipio,_ ei? : tica, no loeal d a H o rta d a M is e ri- jblica pelo maior lanço oferecido a superfície de 8 0 .5 5 0 metros
genheiro Sarmento, Administrador do, v > , 1 í . r . , a superfície de 36.480 metros
Concelho, e o chefe dos serviços p os-jcordia, tr e g u s s ia d e I o n te do S o r, a ç i m a da sua avahaçao os se-,quadrados, que íazia parte da quadrados, que fazia parte da
tais em Santarém snr. Medina. [co n c elh o Ue P o n te do S ô t, distii- guintes £rn; n t p <; hbens:
pnç* |i mesma
m esm fl hherdade, avaliada em
e r d a d e . avaliada em
O acto que foi bastante simples assis - ^ 0 P o rta le g re mesma herdade, avaliada em
t i r a m a l g u m a s pessoas d e s t a terra e o, o referido estabeleci- Courela ou gleba n.° 1 com a 7 .00 Ój$00 4.500500.
representante da Junta da Freguesia. | s u p e r f í c i e d e 4 1 . 7 4 0 metros qua- Courela ou gleba n.° 17 com
A seguir foi inaugurada a cabine n o .m e n to indu stria l se a c h a com - Courela ou gleba n.° 33 com
Pego onde foram recebidos galharda-,preendido n a ta b e la l . a a n e x a ao drados, que fazia parte da her- a superfície de 53.650 metros
mente pelo povo daquela freguesia,, reg Uia[Y, ent() d a s in d ú s tria s insalu- dade de Assoproa, íreguesia de quadrados, que fazia parte da
a superfície de 36 .25 o metros
submdo aos a r e s i n ú m e r o s f o g u e t e s , ' incóm odas D e r ie o s a s o u tó- quadrados, que fazia parte da
como d e m o n s t r a ç ã o de r e g o s i j o por tao, 01 e 3 , m c o m o a a s , p e r ig o s a s o u io Montargil, avaliada em 5 . 0 0 0 5 0 0 / mesma herdade, avaliada em
importante m e l h o r a m e n t o . jxicas, aprovado pelo decreto n. mesma herdade, avaliada em
Nesta localidade a cabine que se e n - j g ^ ô ^ de 2 5 d a A g o s to de 1 9 2 2 , Courela ou gleba n.° 2 com a 6 .000&00 4.500500.
contra na estação Telegrafica, está a |seiu1o u m estab e lec im e n to de 2 .“ superfície de 52 , 25 o metros qua-j Courela ou gleba n.° 18 , com
Courela ou gleba n.° 34 com
í S S 5 U Í « h - « « « inc°nvenientes Ku- drados, que fazia parte da mes-^a superfície de 45.875 metros
mente vem desempenhando o seu cargo mo, c h e iio e p e iig o de incenviio ma h e r d a d e , a v a li a d a e m quadrados, que fazia parte da
a superfície de 36 .600 metros
acerca de um ano e a quem cumprimen-j sa 0 p c r jsso e em c o n f o r m id a d e quadrados, que fazia parte da
tamos, fazendo votos para que se de­ com as d isposições do m esm o de- 6.5oo5oo.
. _ ________ ____ ’ r mesma herdade, avaliada em
mesma herdade, avaliada em
more bastante tempo nesta ridente fre­
creto, convidadas todas as p es­
Courela ou gleba n .° 3 com a í 6 .000 :|j>00
guesia.
soas interessadas a apresentar, por superfície de 70.994 metros qua­ Courela ou gleba n.° 19 com 4.000500.
T ro vo a d as escrito, no 4 .* Circunscrição In­ drados, que fazia parte da mes­ a superfície de 28.912 metros Courela ou gleba n.° 35 com
Sobre esta localidade pairou hojej dustrial, com sede em E v o r a , Lar- ma herdade a v a l i a d a e m quadrados, que fazia parte da a superfície de 59.587,5 metros
uma viole.ua trovoada ca
rna violenta causaudo p a iu - fgo A lex a n d re H e r c u la n o n. 7'^* > 5 . 0 0 0 5 0 0 . mesma herdade, avaliada em quadrados, que fazia parte da
co os tremendos trovões. as s u a s r e c la m a ç õ e s c o n t r a a con mesma herdade, avaliada em
c e ssã o d a lic en ç a r e q u e rid a , no
Courela ou gleba n .° 4 com 3 .500^00
F e s ta R e lig io s a
p r a z o de 30 dias, c o n t a d o s da a superfície de 38.707,5 metros Courela ou gleba n.° 20 com 10.000500.
Consta que será levada a efeito este p u b lic a ç ã o dê^te edital, quadrados, que fazia parte da a superfície de 39.594 metros Courela 011 gleba n.° 36 com
ano e 110 proximo tnes de Junho a festai p 0 Cje n tj 0 n a m e s m a R epartiç ão sei mesma herdade, avaliada em quadrados, que fazia parte da a superfície de 79.900 metros
da Senhora da Boa Viagem, talaudo-se r r 5
já em um grande e atraente programa, e x a m in a d o s os d e s e n h o s e mais 4.000500. mesma herdade, avaliada em quadrados que fazia parte da
d o c u m e n to s ju n to s ao p ro c e sso .
Repórter X X X Courela ou gleba n.° 5 com 4 .500^00 mesma herdade, avaliada em
E v o r a e Secretaria da 4 . 1* C ir ­
c un scriçã o Industrial, 27 de A b ril a superfície de 67.010,5 metros Courela ou gleba n.° 21 com 8.000500.
to r r e d a s onRuens de 1928. quadrados, que fazia parte da a superfície de 3 6 .9 o 0 metros Courela ou gleba n." 37 com
O Engenheiro-chefe, herdade da Assoproa, avaliada quadrados, avaliada em 5 .000$00 a superfície de 64.185 metros
Causou g -ral indignação o facto de,
quando da saida do Inspector sr. Joao , M an o el Jacinto E lo i M o n iz Ju n io r e m .............................. 6.500500. Courela ou gleba n.° 22 com quadrados, que fazia parte da
Nunes, haver alguem que deitou to gue-; J
tes. Damos esta noticia sem comenta-. Z __ ___ _ T~ .
Courela ou gleba n.° 6 com a superfície de 5 8 .0 0 0 ,5 metros;mesrna herdade, avaliada em
rios ou sem qualquer reparo porque — J A a superfície de 37-863 metros quadrados, que fazia parte da 7.500500.
as acções boas ou más, ficam com i <■ — I---- * I • ' ■— quadrados, que fazia parte da mesma herdade avaliada em-. Courela ou gleba n.° 38 com
quem as pratica. |
—Quando é que a ex.ra" comissão M arçal N unes oAdegas, P resi mesma herdade, avaliada em 6.000^00. la superfície de 59.200 metros
administrativa da Camara Municipal; dente da Comissão Á d m im s- 5 . 0 0 0 5 0 0 .
de Ponte do Sor se digna atender á re­ Courela ou gleba n.^ - 0 com ;quadrados, que fazia parte da
presentação do povo desta localidade,
traliva da Câmara Municipal Courela ou gleba n.° 7 com a superncie superfíciede 3 2 . o l 2 metros !mesma herdade, avaliada em
apresentada já, ha quasi um ano, e que de Ponte do Sor:
era não só justa, mas humanitario que
a superfície de 78.627,5 metros quadrados, que fazia parte da 7.000500.
ela tivesse sido já atendida. E estamos F a ç o sa be r q u e no dia 2 8 de quadrados que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
nós a ouvir dizer a toda a hora que, M a io , p r o x im o , p e la s 13 horas, mesma herdade Courela ou gleba n.° 3 g com
avaliada em 4 .000 ^0 0 .
primeiro que tudo, se deve atender á n a g a | a ,jas S e s s õ e s d esta C â m a - a superfície de 60.892,5 metros
dos P°v°*-
n e c e s s i d a d e dos povos. Ilustres mem­ se h á -d e p ro c ed er á a r r e m a t a ­ 7.000500. Courela ou gleba n.° 24 com
necessidude
bros da comissão adinmistl ativa Ga
administrativa t^a ( >
da Ca- k quadrados, que fazia parte da
Courela ou gleba n.° 8 com a superfície de 31.780 metros
mara de Ponte do Sôr, o povo de T o r - ç ã o em hasta publica, se assim mesma herdade, avaliada em
re das Vargens, está vivendo, com ojeonvier a os interesses do M u n ici- a superfície de 1 20.525 metros quadrados que fazia parte da
V. Ex.“a muito bem sabem, em barra- ,-jg 2 .0 0 0 a 3 .0 0 0 metros q u a quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em 7.000500.
cas imundas e in|alubre«.m andamenJ d r a d o s de c a lç a d a , (mão de o b ra ),
mesma herdade, avaliada em 3 .500 ^0 0 . Courela ou gleba n.° 40 com
Urge que
á nossa
_ nossa justi _ .justa representação_ pedindo a jn a s Vilas de G a l v e i a s e M o n ta i -
Courela ou gleba n.° 2 5 com a superfície de 70.199 metros
10 .0 0 0 5 0 0 .
expropriação do terreno afim de po- g il. quadrados, que fazia parte da
dermos construir as nossas em condi­ A s c o n d i ç õ e s e stão patentes na Courela ou gleba n.“ 9 com a superfície de 57.840 metros
ções de nelas poderraot viver. mesma herdade, avaliada em
Secretaria desta C â m a r a , em to­ a superfície de 106 .334 metros quadrados, que fazia parte da
9.500500.
Correspondente d o s os d ias uteis dentro d a s horas quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
regulam entares. mesma herdade, avaliada em 5 . o o o í í o o . Courela ou gleba n .°4 i com
P a r a c on star se pas9ou o pre­ a superfície de 38 .608 metros
BaRQUintia 8.5 oo£ 00. Courela ou gleba n.° 26 com
sente e outros de igual teor, que
Courela ou gleba n° 10 com a superfície de 33.962 metros quadrados, que fazia parte da
v ã o ser a fix a d o s.
A F eira de S a n to A nton io mesma herdade, avaliada em
P o n te d o S ô r , 3 0 de A b ril de a superfície de 80.666 metros quadrados, que fazia parte da
Realisa-se nos dias 12 e 13 de Junho 1 9 2 8 . quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em 7.000500.
proximo a importante feira anual de O Presidente,
mesma herdade, avaliada em 4.000500. Estes prédios vão á praça nos
Santo Antonio, nesla vila. Espera-se
a vinda de muitos feirantes, porquanto Marçal Nunes Adegas 7 .5 o o ® o o .
Courela ou gleba n.° 27 com autos de carta precatória, vin­
todos os anos fazem excelente negocio, Courela ou gleba n.° 11 com a superfície de 39.957 metros dos da 5 .a vara civel da comar­
indo daqui contentíssimos por esse mo­
tivo. . , a superfície de 74.640 metros quadrados, que fazia parte da ca de Lisboa e extraída do in­
—Efectua-se no dia de Santo Anto­
nio uma corrida tauroinaquica a favor
da Misericórdia,corrida já tradicional,
Licores quadrados que fazia parte da mesma herdade, avaliada em ventario de maiores em que são:
mesma herdade avaliada em 5 . 5ootfoo.
A c a b a m de ser postas á ve n d a
Inventariado, José Agostinho Pe­
sendo lidados oito bonitos touros, com 9.000500.
o__________________
concurso dum excelente cavaleiro e a s seg u in tes q ualid ad es: G inja, Courela ou gleba n.° 28 com reira e Sousa e inventariante. D.
bons bandarilheiros, abrilhantando o Gvanjto A n iz H o te lã P im e n ta , Courela 011 gleba n.° 12 com Maria Arcangela Cardoso Feio.
espectáculo a Banda dos Bombeiros, .. a superfície de 46.35o metros
desta vila, sob a regencia do nosso a a v e n d a ao 1 . a superfície de 3 o.265 metros
quadrados, com monte e horta Pelo presente são citados quais­
amigo sr. Francisco Martins Cardigos. E m barris de 5 a 20 litros de quadrados, que lazia parte da
qualquer qualidade. Pedir preços á mesma herdade, avaliada em que fazia parte da mesma her­ quer credores incertos para
Vieira Gonçalves F á b i i c a de L ic o r e s de dade, avaliada em.. 1 1.000500. deduzirem os seus direitos.
3.5oo5oo.
J O Ã O P E R A IR E Courela ou gleba n.° i 3 com Courela ou gleba n.° 29 com
M O S A IC O S R ossio de Abrantes a superfície de 4 8 .9 6 0 metros a superfície de 23 .3o 2 metros O escrivão do 2.0 oficio
quadrados, que fazia parte da quadrados, que fazia parte da
A o s p r e ç o s da fabrica e as m e ­
lhores q u alidades. mesma herdade, avaliada em mesma herdade avaliado em João Nobrega
Sem pre em e x p o s iç ã o p erm a­ 60 coníos 4 .5 0 0 ^ 0 0 . 2.800500.
nente n os a r m a z é n s de Courela ou gleba n.° 14 com Courela ou gleba n.° 3o com Verifiquei— O Juiz de Direito
E m prestam -se. Q u em pretender
JO Ã O P ER E IR A dirija-se ao notário Ferreira P i ­
a superfície de 3 4 .8 6 4 metros a superfície de 39.272 metros
Rossio de A b ran tes m e n ta — A V I Z . quadrados, que fa?ia parte da quadrados, que fazia parte da Sampaio
4 A MOCIDADE

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re c e a m o s a con c o rrê n c ia. por PREÇOS RESUMIDOS. W
Envia desenhos a quem lh’os re- J
Pedi preços e condições de venda que são remetidas gratuita­ quisitar. &i
mente na volta do correio |MAQUINflS PARA COSER$ Para mais esclarecimentos, dirigir
P em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva. |j]
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JOÃO PEREIRA íft da acreditada m arca
s „
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rias, v in h o s , azeites, palhas
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e m p re g a d a T E R E Z A M A N T A . gjl DE

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ANO 3.® N.» 55
Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
24 I
Primo Pedro da Conceição
REDACTO R:
JU N H O í
1
Antonio Augusto Ferreira 1928
=» ~ »r »
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor tíos interesses da região
ADMINISTRADOR - J o ã o M a r q u e s Gal ado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a d e A M O C I D A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO-José Vi egas Faca da
EOITOR-José P e r ei ra Mota
PO nTE DO SO R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERf

ESPOSIÇÂO DE BORDADOS 0 S O B R E IR O
C o m o noticiám os num dos nossos
ú ltim o s n ú m ero s, a C o m p a n h ia S i n ­
Pela Innianidaia lonlia a raiva E ’ labareda rubra a lua do Sol-poente.
Ha sangue derram ado, em ondas, pelos ceus.
E o trágico Sobreiro, alucinadam ente,
g e r de M aq u in as para C oser, levou a
Clam ora, soluçante, erguendo o s ram os seus.
e fe ito nesta vila, no m ês de M a io u l­ Os nossos prestimosos colegas, Drs. Agueda Ferreira e Viana
timo, um c u rso de b ord a d os á m a q u i­ Coute, respectivamente Director e assistente do Laboratorio de Patolo­ Ha n’e sse m onstro nú, fantástico, demente,
n a. C o m o é da p i a x e , findus os c u i - gia Veterinaria de Lisboa, tiveram a subida gentilesa de nos oferecer A raiva d ’um Vencido, a m aldição de D eu s.
so s que esta C o m p a n h ia tem esp a lh a ­ Escorre-lhe, p ’lo dOrso, o sangue, rubram ente1
um exemplar do seu recente trabalho sobre a vacinação anti-rabica E a vo z, que se não ouue, i com o a dos A ttu s!
d o s por todo o país, e q u e em regra
te em a d u ra ç ã o de vinte dias, organi- dos animais em Portugal pelo metodo de Umeno e Doi. E’ tanta a sua magoa, a sua dôr tamanha,
s a m -se e x p o s iç õ e s dos trabalh os c o n - A simples leitura deste trabalho, confirma a justa reputação de Queem noites de torm enta, a trip id a Montanha
fecion ados. D esta forma, as e m p re g a ­ que gosam no mundo scientifico estes nossos ilustres colegas. Supõe ouvir Abel, n'um lam entar sem fim ...
d as daquela C o m p a n h ia , E x . la*s S r . as Suas Ex.as descrevem as experiencias que realizaram para obter E o raio que deslum bra as treoas p a vo ro sa s,
D . T e r e z a F o n te s Manta e D. A n a Fendendo-lhe sem dó as carnes tortuosas.
Ro sad o, a u x ilia d a s polo S r. In spector
um tipo de vacina que se amoldasse á raça dos animais portugueses.
Responde a garg a lh a r—sou teu irm ão Calm
d a S in g e r em P o ita le gre, n âo qu ize- Quando na Imprensa advogamos o uso exclusivo da vacina Na­
Po n t e do S ô r em 5— V — 28.
ram fugir á regra e o rganisaram na cional em os nossos animais, falamos acerca de uma maior receptibi­
MOURA JUNIOR
S a l a das S e s s õ e s da C a m a r a M u n ici­ lidade ocasionada pela vacina estrangeira; porquanto, tendo ha cerca
pal, gentilm ente cedida para esse fim de 4 anos vacinado 5o cães com esta vacina, notámos em alguns, fe-
pela D ig n a C o m is s ã o Ad m in istrativa,
u m a interessante e x p o s iç ã o dos tra­
nomenos de depressão, que nunca encontrámos em 4.000 vacinados VIDA OFICIAL
balhos das alunas q u e frequentaram o com a Nacional.
c u r s o . A e x p o s iç ã o que se lealisou Desconhecemos nos seus detalhes a técnica da preparação, que F o i n om ead o professor oficial do 4.®
logar da escola desta vila, 0 n osso e s ­
n o s dias 26 e 27 de Maio, o b tev e um só hoje nos foi revelada pela leitura do exemplar acima citado.
verd a d eiro exito, não só pela d ive rsi­ timado a m ig o e colab orad or S n r. A n ­
Não andavamos longe da verdade, em atribuirmos á vacina es­ tonio José E sca ram eia , distincto p r o ­
dade de trabalh os ex p o sto s , c u ja e x e ­
c u ç ã o era esm eradissim a, c o m o pela
trangeira um poder mais forte. fessor de in s tru c ç ão prim aria em M o n ­
s u a d isp o siçã o artistica. A a flu ência As nossas suspeitas são confirmadas pelos nossos colegas, quan­ te da P ed ra .
o e visitantes foi grand e, tendo se o do se referem ás quantidades de virus fixo existentes nas vacinas es­ A sua n o m e a ç ã o foi recebida c o m
geral agrad o nesta vila, já por ser o
elem ento femenino leito repiesen tar trangeiras, superior ao das vacinas Nacionais.
n o maior n um ero. V isitá m o s a e x p o ­ Snr. E s c a r a m e ia um professor muito
A vacina portuguesa preparada no Laboratorio de Patologia Ve­ distincto, já por ter a q u i e x e r c id o 0
s i ç ã o , o n d e fomos receb id o s pelas
terinaria, contêm as quantidades seguintos de virus fixo, respectiva­ seu mister d uran te un s dois a n os, o n ­
s u a s o rg a n isa d o ras , e n ão nos c a n s á ­
m o s de adm irar os belos trabalhos e x ­ mente por 3 e 5 .cc 0,449 e 0,749 grs. de d e i x o u fama de um belo e d u c a d o r.
p o s to s , onde h a via profusão de b or­ Para se avaliar do seu poder imunisante, foram feitas experien­ — F o i ha d ias transferido p a ra V ila
dados a m a tiz , tule, Richelieu, a pon- cias em 4 cães, que resistiram á prova de inoculação intra-ocular do do C o n d e , 0 n osso particular a m ig o e
to ing lez, V e n e z a , flôr e escom ilha. assinante S n r . V ic e n te R o drigu e s L o ­
virus da rua, ao passo que, os não vacinados,— testemunhas— , sucum­ pes, d ig n o T e s o u r e i r o da F'azenda P u ­
Realm en te os trabalhos eram interes­
biram. blica, q u e durante algu ns anos d e s e m ­
santíssim os, sendo os visitantes u n a ­
nim es em afirmar q u e , s ó u n a g r a n d e Do campo experimental passou-se ao pratico. Assim, por infor­ p e n h o u este c a r g o em P. do S ô r , o n ­
fo r ç a de vo n ta d e, poderia ter feito mações fornecidas por colegas nossos e por nós tambem verificado,— de era bastante estim ado d ev ido á s
c o m q u e o e x ito desta e x p o s iç ã o fo s­ cujo relato vem no livro que recebemos— , soubemos, que em varias su a s e x c elen tes qualidades de c a r a ­
se brilhante, dado o c u rto esp a ço de cter.
freguesias de Bragança, Serpa, Barcelos, Aveiro, Salvaterra de Magos.
te m po em q u e o s b ord a d os foram e x e ­ — P or ter sido n om ea d o para a es-
Covilhã, etc, foram mordidos dezenas de cães, por outros raivosos. cola fixa de A lfu n d ão, B eja, d e ix o u de
cu ta d o s.
E ste ex ito d e v e - s e sem d u vid a aos Os vacinados, resistiram á doença, os não vacinados contrairam- prestar s e r v iç o na escola m ovei de E r ­
in c a n sa v e is esforços das S n r .as D. na em o praso de 1 5 a 3 o dias, após a agressão. Os cães mordidos no videira, 0 n osso presado a m ig o e a ssi­
T e r e z a Manta, cob rad ora da C o m p a ­ Concelho de Covilhã os que estavam vacinados, foram já revacina- n ante S n r . T e o d o r o C ordeiro B o to .
nhia, nesta vila, da professora Snr.* D u ra n te a su a curta rege n cia na e s ­
dos não havendo a recear qualquer acidente, porque a agressão dáta
D . A n a R o sad o, a c a r g o de quem es- cola desta aldeia, so u b e-se 0 Snr. B o ­
já de 14 a i 5 meses, tendo ultrapassado o periodo maximo de incum- to d ese m p en h a r tão bem do s e u c a r ­
-leve confiad a a d ire cç ã o artistica d os
trab a lh os e ao inspector S n r . Jusé A u ­ bação ,— 13 meses— . g o , q u e d e ix o u já bastante a d ean ta -
g u s t o de L e m o s M j u r a t o , para os Está tambem provado quer experimental, quer praticamente, que dos m uitos dos se u s alun os q u e eram
q uais v ã o todos os n ossos e lo g io s. o virus vacina injectada na dose de 5 ,cc em animais mordidos por a nalfabetos.
E x p o s e r a m os s e u s tr abalhos as cães raivosos, neutraliza o virus da rua no sistema nervoso periferico, A s u a paitida foi bastante lam e n ta ­
a lun as Snr.** D onas A n ge lin a F o n te s da pelo p o v o d a E rv id e ira , o n d e er a
ou imunisa o sistema nervoso central, tornando impossivel a multipli­ m u ito estim ad o.
M anta, S ilv in a da C o n c e iç ã u A u g u s ­
to, F ra te rn ida d e dos S a n to s M iguel,
cação deste virus.
M a i g a r id a de C a r v a l h o F o n te s , L a u r a Isto é, o virus vacina, pelo metodo de Umeno e Doi, gosa nos
C a n d i d a A ir e s da S ilv a , Rosa G * m a animais das mesmas propriedades, que o virus vacina pelo metodo de Fiquem, pois, esses imbecis e
F e r r a z , A r c a n g e la de O live ira Ksteves, Pasteur, na especie humana, contanto que a sua aplicação não seja tarados, amarrados para sempre,
M a ria A n to n ia M arqu es G a io , Maria nessa duvida cruel, que nós ao
demorada.
J o sé B .p t i s t a de C a r v a lh o , L u J o v i n a
Concluem os nossos ilustres colegas por dizer; Que a vacinação lado de Umeno e Doi, Fermi,
d o s S a n to s , Isabel da A ss u m p ç & o
D ion isio , F ilip a M endes G r a ç a , Sara anti-rabica obrigatoria, está sempre indicada nas regiões, onde se ma­ JVlarie, Eichorn, Schumer, Gal-
A s s u m p ç ã o S a n to s , R aquel M^ria dos nifestam casos de raiva e sobretudo onde esta doença grassa de uma tier, Bemlinger, Lavaditi, Frusi,
S a n t o s e Maria do C e u de Oliveira forma enzootica. Peustoni, Viala Scherú, Hutira,
P im e n ta, a q u em a presen tam os as Tudo quanto na Imprensa temos dito, ha cerca de 2 anos, na lu­ Mirri, Pereira da Silva, Agueda
n o ssa s felicitações pelo a p r o v e ita m e n ­
ta contra este terrivel flagelo da Humanidade, é confirmado em o li­ Ferreira, etc, continuaremos com
t o e c o m p e te n c ia q u e m ostraram . P e ­
dem -n os ,os o rga n isa d ores d esta e x ­ vro que acaba de ser publicado, da autoria dos ilustres homens de a nossa campanha que tem por
p o s i ç ã o p a ra que, por n o sso intsrm e- sciencia, Drs. Agueda Ferreira e Viana Coute. divisa;
o i o , tr ansm itâm os os seu s melhores Rasão tinhamos para dizer,— como dissemos— , quando da me­ «Pela Humanidade contra
a g r a d e c im e d to s á ilustre C o m is s ã o morável conferencia realisada em 18 de Abril findo, pelo ilustre Dire­ a raiva»-
Ad m in istra tiv a da C â m a r a Municipal,
ctor do Laboratorio de Patologia Veterinaria,— Dr. Agueda Ferrei­ Covilhã— 2 1— V — 928.
pela c e d e n cia da sala das su a s sessões,
o q u e fa z e m o s com todo o prazer. ra— , que este dia marcava o triunfo da nossa benemerita campanha
— De v e t er si do ontem i naugurado em Gal - em pról da Humanidade Jaime Robalo Cordoso
v e i a s , pr omovi do pela Companhi a Si nge r , um
c u r s o de bordados á maquina, a que c e r t a me n­
t e e s t á r e s e r v a d o um brilhante exi to.
Do exposto, só poderão duvidar os espiritos preversose tacanhos. Me d i c o V e t e r i ná r i o
2 A MOCIDADE

A questão SOCial Resposta Carieira elegante UIPA ECONOMICA PO PIS-


TRKTO PE PORTALEGRE
Depois de tanto sofrer,
Oe t a n t a s luetas sem fim,
Encontrei a tua alma In fo rm a ç ã o d a « D iv isã o , d e
te se constitui u m a sociedade que
flniDersarios e sta tístic a A g ric o la »
T o d a a gente sa be q u e as es­ Chorando junto de m i m . —
c o las socialistas tèem pr o c u ra d o necessita para a su a existencia JUNHO
— Preguntas se t e e s q u e c i ,
(MAIO)
resolver a q u e stã o social; m a s, o dum a grande som a de capital, fó­ •3 S 1
(Sem direito da o fazer) 12—Menina Irene da Conceição An­
q u e p o u c a gente c o n h ec e é até ra dos moldes das sociedades a n ó ­
S e f ò s t e s tu qus esqueceste drade, filha do nosso presado Director. SALAR IOS
q u e ponto se estende o absurd o nim as e isto porque, sendo o c a p i ­ C o m o posso eu r e s p o n d e r ?— • 14—Manuel Silveira Euzebio.
de a lg u m as medidas p recon isad as tal social bastante a vultado só p o ­ 15—Menino João Duarte Mendes. Se exceptuarmos apenas os con­
pelos seu s doutrinários q u e m u i ­ de existir a sociedade se um gran- O amôr que encontraste 17 - Manuel Martins, em Rocio de celhos de Fronteira, Gavião, N i­
de num ero de indivíduos c o n c o r ­ Aqui d e n t r o do meu pe i to, Abrantes e José Nunes Marques Ade­
tas v e z e s aliam á incoerencia dos gas. za e Monforte aonde, segunda
S o m e n t e tu és c u l p a d a
s e u s raciocín ios absolutam ente iló­ rer para a s u a form açã o. Deste 13—José Lopes Junior, em Entronca­nóta dos nossos informadores
De s e r u m s o n h o d e s f e i t o . —
g ic o s a a b stra çã o com pleta d a q u i ­ m odo a co n c en tr a ç ã o capitalista mento e Cezar Maria de Carvalho. locais, os salários tendem a bai­
lo que a realidade nos apon ta e a existe som ente na aparência p o r­ 19 -D . Maria do Rosário Morais. xar, dos restantes, poderemos
— As c a r t a s q u e t e n h o t u a s . . .
q ue de facto se não verifica. E se
2 0 -João Qonçalves Calha, em Por­
e x p erie n c ia nos indica de certo T a l v e z me inspirem sa udade;
talegre e Antonio Marques Calado, em afirmar que se acentuam as ra­
m od o iniludivelm ente. assim é, para que afirmar que c a ­ Mas n ã o as l a n ç o no f ô g o ,
Paialvo, irmão do nosso presado Admi­ zões que determinarão a sua
C o m o era tua v o n t a d e ! . . .
T o d a s as escolas socialistas, têem m inham os para um a ep oc a de c o n ­ nistrador. próxima elevação-
de c o m ú m a afirm ação indemons- c en tra ção capitalista? 22—José da Ponte Guerreiro, em Como, porém, estamos no co­
trada e que reputo indemonstrave! A s gr a n d es industrias m od er­
V ie st e t o c a r nas c i n z a s Argentina e Manuel Marques Calado,
D ess e a m ô r q u e j u l g u e i santo ! pai do nosso presado Administrador. meço das ceifas e ainda porque,
de que o problema se resolveria nas fazem surgir um g r a n d e n u ­ Foi tal o d ó d a m i n h ’ a l m a , 2 3 -D . Antonia Branquinho Alves nesta altura do ano, se dá a
c o m u m a mais perfeita repartição mero de pequenas industrias a d ja ­ Q u e as b a n h o u t od as de p r a n t o ! . . Correia, em Galveias. saída de muitos trabalhadores
das riquesas. centes e desta forma se é certo para Hespanha; como a procura
O aum ento da p r o d u ç ã o e n c o n ­ que há industriaes possuidores de — S e nâo me d e s t e uma p r o v a Doeníe é maior e escasseam braços, em­
Da t ua f i d e l i d a d e ,
tra-se num plano se c u n d á r io , o gra n d es fabricas, n ão d ev e esque- Como queres que acredite Seguiu novamente para Sintra, com bora, nesta epoca, 0 atentejo se­
q u e é preciso é repartir melhor as cer se a circunstan cia do a p a re ci­ Nesse amôr de s a u d a d e ? — sua familia, 01 ie fo i procurar alivio ja invadido pelos trabalhadores
riquesas j á criadas, afirmam to d c s mento c o n s e c u tiv o de industrias
aos seus padecimentos 0 nosso querido
amigo e camarada de redacção sr. José do Norte, os salários elevar-se-
o s socialistas. a n e x a s q u e constituem um v e r d a ­ — Mas, e m f i m , tu és m u l h e r
Viegas Facada. Que em breve regresse hão, não só porque as jornas au­
E a s m u l h e r e s s ã o s e m p r e a s s i m:
K a rl M arx. ind ican d o-nos a sua deiro desmentido do aum ento da completamente restabelecido são os nos­ mentam mas ainda porque 0 re ­
Mui t o a m ô r e s o f r i m e n t o . . .
form idável tése catastrófica baseia- c o n c en traç ã o capitalista na ind us­ sos votos. gime de empreitadas, costuma
P ’ ra n ã o d a r n a d a n o f i m ! . . .
se na lei da c o n c e n tr a ç ã o capita­ tria. melhorar sensivelmente as con­
P o n t e d e S ô r , J u n h o d e 1928. Deliorance
lista para ch e g a r á co n c lu sã o s e ­ N a agricultura nem seq u ér d e­ dições de vida dos trabalhado­
g u in t e : cam in ham o s para um m o ­ v e m os falar porque todos sabem JO Ã O M. CALAD O
Teve ha dias a sua delivrance, dan­ res.
q u e ex iste u m a gra nd e classe de do á luz uma creança do sexo femini­
m ento em que a c o n c en traç ã o das no, a sr.‘ D. Joana de Castro Barqui­ N estas condições, os quatro
riquesas nas m ãos dos p rivileg ia ­ pequenos a gricultores e isso basta nha esposa do nosso presado assinante primeiros concelhos acompanha­
d os atingirá o m a x im o e c o m o a para revelar insofism avelm ente a Inspecções dos mancebos sr. Marçal da Silva. rão os restantes e a melhoria
multidão dos q u e nada p o ssu e m c o eren cia do ponto de vista por atingirá a previsão de que os
irá aum entan do cad a v e z mais, nós defendido. A s inspecções dos m ancebos na­ salários se elevariam.
ha-de fatalmente p rod u zir-se a ca- Q u a n d o á esperança d u m a m e ­ turais d este c o n c elh o , rea lisa m -se j
P 0M P E IR 05 VOLUNTÁ­
tastrofe, a revolta, e então as ri­ lhor repartição das riquesas vir esíe ano na s é d e d o Districto d e RIOS PE PONTE PO SOR CULTURAS
q u e z a s serão bem repartidas por­ resolver definitivamente a q uestã o R ecru tam en to e R e serva n.° 2 , em j
q u e o s proletários terão a força social, en ten d em os que ela não A b ran tes, pelas 11 h oras d o s d ia s : C o m 0 brilhantism o do ano p a s ­ Não melhoraram, como se es­
suficiente para assim o determ ina d e v e mais ser alimentada pelos es­ a b a i x o in d icad o s, d e v e n d o to d o s | sado, d ev em realisar-se nos dias perava, as culturas no districto
rem libertando-se da miséria q u e piritos daqueles q u e a aceitam os m a n c e b o s apresentar-se m u n i­ 30 e 3 1, do corren te e i de J u l h ), de Portalegre. Os trigos conti­
c s a vassala e da op ressão q u e os p o rq ue sóinente s e r v e para vir d o s d a s r e s p e c t iv a s gu ia s e c é d u ­ im ponentes festejos, c o m e m o r a n d o nuaram atacados pela alfôrra e
esm a g a . E isto certam ente virá a acirrar os odios que os operários la, q u e só p o d em ser requisitadas o primeiro a n iversario da i n a u g u ­ só, muito excepcionalmente, num
verificar-se q u a n d o um a crise eco- sentem pelos patrões visto q ue até d o is d ias antes d o s d e s i g n a ­ r a ç ã o da C o r p o r a ç ã o dos B o m ­ ponto ou noutro se podem con­
n om ica venha fa vo rec er a revolta aceitando as d ou trinas q u e s o ­ d o s para a in s p e c ç ã o , ao S e c r e t a ­ beiros V olu n tá rios, desta vila . siderar regulares. E dizemos só
crescente e disfarçada q u e ha m u i­ fram dos arraiais socialistas se rio da C o m i s s ã o de R e censeam en- j A D ir e c ç ã o desta prestimosa num ponto ou noutro, porque só
to vem ge rm in an d o nas m a ssas d eix a m contam inar pela anim a- to Militar em P. d o S ô r . c o rp o r a ç ã o está en vid a n d o todos muito restritamente êsse facto
o p e r a r i a s . . . etc., etc. d v e rsã o que os seus meneurs lhes os seu s esforços para q u e estes se acentua, podendo se afirmar
F re gu e sia d e G a l v e i a s , dia 2 5 . |
A in d a que se verificasse a c o n ­ v ã o insuflando servin d o-se de mi­ festejos resultem brilhantes. que na area de cada concelho, o
F regu esia de P. d o Sôr, dia 2 6 .
c en tra ção capitalista em a u m ento seráveis pretextos para c o n v e n c e ­ A antiga filarmónica desta vila, espaço ocupado pelas seáras re­
F re gu e sia de M ontargil, dia 2 7 .
prog ressivo, po d eria m os com bater rem os operários q ue ainda os e s ­ hoje, B an d a dos B om beiros V o ­ gulares, é relativamente insigni­
a doutrina de M a r x porque as e s ­ c utam e aplaudem dom inados p e­ luntários, abiilhanta estes festejos, ficante. A maioria pode conside­
tatísticas nos r svelam claram ente lo fanatismo de falsos ideais. estando a en saiar um bonito e v a ­ rar-se má, esperando-se, por isso,
K a rl M arx apresenta nos a teo. teoria da utilidade final, para dei­ riado reportorio, sob a habil re- que as colheitas sejam deficita-
q u e se a riqueza dum país fòsse
ria da mais valia p aia c h e g a r á x a r m o s bastante en fraq u ecida a g e n c ia do Snr. A n to n io Crispim rias. Isto no que respeita ao tr i­
distribuída de m odo igualitario pelos
c o n c lu sã o de q u e o valor duma c o n v i c ç ã o q u e p o rven tura existis­ de O iiveira, q u e se em p en h a em go, porque as restantes culturas,
habitantes desse m esm o país a c a ­
m ercadoria qualquer d e v e ser d e ­ se em a lg u n s espiritos de q ue era q u e a B an d a deix e em quantos a segundo os nossos informadores,
bariam os ricos na verdade, mas
term inado de harm onia com o tr a ­ verdadeira a opinião ex p en d id a o u v ire m as m elhores im pressões. ou estão más, ou quanto muito
l o n ge de su rgirem os rem ed iados
balho íornecido ou melhor, ao o p e ­ pelo c a m p e ã o do socialism o. O s festejos c o n s tarã o de arraial, apenas regulares-
apen as ficaríamos em fa ce d u m a
m ultidão de pobres. rário d ev e p a g ar-se um salario M as, q u em há q ue d escon heça fogo de artificio, K erm ess e e uma Os milhos, que nasceram
q u e corresp on d a ao valor d o o b j e ­ q u e não é só o trabalho que d e­ v a c a d a no dia I , em que tom arão muito irregularmente, tambem
A afirm ação que se trad u z no
cto por ele fabricado. termina 0 valor d um objecto por­ parte prim orosos lidadores, sendo não teem bom aspecto. Só as pas­
a parecim en to d u m bem geral quan
q u e tambem n ão é só o trabalho o g r u p o de forcad os com posto tagens continuam explendidas,
d o se efectivasse essa ilusória re-- «O capitalista não c o m p ra ri­
partição das r iq uesa s, representa gorosam ente o trabalho contido
que entra no acto da prod u ção ? por r a p a ze s desta terra. tendo sido beneficiadissimas com
E n tã o a terra não d ev e receber Os S e r v iç o s A e re o s P o r t u g u e ­ as condições irregulares do tem­
ap en a s a ign o r a n c ia de qu estões nas coisas, mas a própria força
a su a renda? E sq u e c e -s e a im por­ ses, estão em n ego cia çõ es para a po.
q u e m uita ge n te tem por habito do trabalhador».
discutir sem o menor c o n h ec im e n ­ B asta v a a um operário trab a­
tancia da n atu resa na p r o d u ç ã o ? vinda aqui de um aparelho Jun- As especies fruteiras, princi­
E n tã o os capitais em p rega d os na kers, rio dia 30, tendo se já inicia- palmente as de caroço, quasi
to de c au sa . lhar durante três o u quatro horas
p r o d u ç ã o n ão d e v e m receb er os do na S o c ie d a d e R e creativa P o n ­ que não têm fruetos, devendo,
M as, ainda h á mais a notar na para poder viver se ele recebesse
respectivos ju ro s? tessorense a inscrição para todos este ano, a colheita ser bastan­
doutrina de M a r x po rq u e essa o verdadeiro premio do seu traba­
O capital e a naturesa foram os q u e desejem experim entar as te insignificante.
en orm e c on cen traçã o capitalista lho, afirma M a r x , e, por isso, se
q u e êle afirma q ue há-de vir a dar- êle fornece um esforço su p erior,
d espresados por K u l M i r x e b a s ­ delicias de um vôo. As informações são, portanto,
se para se conv erter na c a u s a pró­ som ente contribui para o e n riq u e ­
tava este êrro grosseiro para ani­ O preço de inscrição é de 6 5 # 0 0pouco satisfatórias no que res­
quilar com pletam ente a teoria da por p essoa e a duração do võo de peita á produção do ano agrico­
x im a da revolta, está tambem d e s ­ cim ento do capitalista q u e c o m ­
m ais valia. 15 m inutos. Estão já inscritas bas­ la, prevendo se que as colheitas
mentida pela realidade dos factos pra a su a força de f a b a l h o e, o
H á êrros da parte dos patrões, tantes p essoas desta vila e outras não atinjam 0 quantitativo do
porque o que em ultima analise e x c e s s o de força ex ig id a ao op e­
é certo, mas n ão queiram os o p e ­ localidades. ano anterior que fo i considerado
se verifica é que, nos n ossos dias, rário e q u e lhe não é paga, cons-
existem grand es potentados é cer- titue a mais valia q u e deste m odo
rários acreditar que eles lhes p o ­ mau-
diam pagar um a u m ento de sala-
to mas, e é isto q u e interessa, e s ­ se traduz num a verdadeira e s p o ­
rios que M arx queria erradam ente Urupo Desporfioo ITlaíusarense
s e s potentados estão constituídos liação da parte dos patrões em re­
determinar. Realisaram-se no dia 1 1 , as eleições
em sociedades anónim as e aqueles lação aos se u s o p e r á r i o s . . .
M as isso fica para depois por­ para a Direcção desta agremiação des­ «A M O C ID A D E »
q u e c o n h ec em a su a orga nisa ção B astav a-n os afirmar q u e os pro-
que, por en qu an to, q uerem os limi­ portiva local, tendo sido eleitos os srs. Por m otivo de força maior, não
n ão podem n u n c a esq u ecer que prios continuad ores da obra de Jacinto Lopes, José Pais Pimenta Ja­
tar-nos ás criticas q u e en tendem os
um montante representando um a K a rl M arx r econheceram q ue as cinto, José Serras Pires, Primo Pedro poude publicar-se o n osso jornal
d ev er fazer ao socialism o introdu- da Conceição e Simplicio João Alves. no dia IO do corrente, pelo que
fortuna formidável se encontra dis­ d outrinas do mestre não corres­
zindo-lhe os c o ra ç õ es que nos pa- Consta-nos que a nova Direcção vai
tribuído por um num ero tambem pondiam totalmente á ve rd ad e e
re-ce d ev erm os formular. dar-lhe uma nova orientação desporti­ pedimos d e sc u lp a aos n o sso s es­
importante de acionistas. A s s o c ie ­ en ten d eram q u e a s d eviam a b a n ­ va, tencionando levar a efeito no de­ timados assinantes.
dades anónim as tendem a d ese n ­ don ar a lg u m as com o su c e d e u com C o im b ra , Maio de 1928. curso da sua gerência, alem de encon­
vo lver-se c ad a v e z mais, o seu n u ­ a teoria da mais valia que pu se­ tros de foot-ball com grupos bastante
cotados, varias competições de atletis­ Êsfe numero foi visaflo pela co­
m ero aum enta sempre. D ificilm en­ ram de parte ligando-se antes á QÂntero Lopes Belo mo, ciclismo e outras. missão õe censura
A MOCIDADE 3

1 d e foot-ball e co m a e q u i p e n a c io n a l.

íra iia Hnli Portugália C orrespon3encias As n o t i c i a s á m a n e i r a q u e e r a m r e c e ­


b i d as , iam s e n d o a f i x a d a s a o p u b l i c o
q u e a v i d a m e n t e as lia, s e n d o t o d o s

Nosso pais natal! abençoado ninho


ettnnçn u n an im e s em a pl au d ir os nosso s foot-
b al ler's que muito h o n r o s a m e n t e s o u ­
R ealisou 110 d om in go , beram levantar o nom e de Po rtu gal
Que a viva luz do Sol fagueiramente banha, C a m in h o s de F e r r o
10 do corrente, no T r i b u ­ nos Jogos O lím picos de Am sterdão.
Perlumado casal de giesta e rosmaninho Foi promovido a factor de 1." classe
nal Judicial desta vila,
Junto ás águas do mar, n’um recanto da Hespanha! o sr. João Amora, que desempenhava Repórter X X X
n m a conferencia a n t i- r a ­ as funções na Estação desta vila, e
transferido para Vendas Novas. Era
bica, o E x.m0 Snr. Dr. Jai­ Nosso país natal! este rincão augusto, muito estimado por toda a gente, pela
m e R o b a lo C ardoso, d is ­ De pequena extensão. . . mas de enorme grandeza! maneira correptacom o atendia a todos.
A substitui-lo está o sr. Henrique de
Colegio-Liceu de Ponte do Sor
tin cto m ed ico v e cterin a rio Canteiro onde criou raizes o arbusto Andrade, tambem de 1.* classe, da Es­
em C o v ilh ã e q u e d u ran te tação de Bemposta, em quem já tive­ Instrução Prim aria
Que fez desabrochar a alma portuguesa! mos otSsião de verificar iguais senti­
m u ito s anos esteve entre mentos. Mensalidades escolares:
nós. O S n r Dr. R o b a lo O berço que embalou a figura admirável, —Esteve nesta vila o sr. Romano da
Costa Oomes, dignissimo professor l . 1 c l a s s e . ............................. 20$00
C a rd o s o saudou em p ri­ T a m nobre, tam viril, divinamente bela, em Marvão, que por motivo de doen- 2 .a » ...................... .. 25$00
m eiro lo g a r a im pren sa e Do egrégio português, do santo ConJestável ( ça veio passar uns dias com os seus. 3 .* > ................................. 30$00
o povo de P o n te do Sôr, a Desejamos um breve restabelecimen­
Que conseguiu domar o leão de C a stela ! to. 4 .» > ................................. 4 (J$0 0
q u e m o liga os m ais estrei­ Correspondente
C u r s o dos liceus
tos laços de am izad e. A O solo onde repousa a cinza venerada
sua co n feren cia s u b o rd in a ­ D’el-rei D. João II, o austero, o grande Rei, BfiRQuintin 1.°
2.°
a n o ...............................
* ................................
60$00
80$00
da ao titulo «Raiva e sua Sempre firme e fiel á divisa adoptada, A lb e r g u e d o s P o b r e s 3 .° » ................................ 100$00
profilaxia», foi dividida Ao moto sem igual:— Pela lei, pela g rei!
Devem ficar concluidas brevemente, 4 .° > ................................. 120*00
e m duas partes, tendo 11a as obras do edificio contíguo ao Hos­ 5 .° ......................... 14 0 $ 0 0
p rim e ira feito a sua defi­ Este alfobre de heroes de peito valoroso, pital desta vila, edificio que se destina 6.° > ........................ . . . . 160$00
Caminheiros da Luz argonautas do Ideal; a azilo dos indigentes, sob a denomi­ 7 .° » ................. ............... 180$00
n içã o histórica, s in lo m a to - nação de Albergue dos Pobres.
logica, diagnostica, pato­ A nação que, dobrando o Cabo tormentoso, Ésta iniciativa deve-se aos acertados PAGAMENTO ADEANTADO
A Índia desvendou ao mundo ocidental! etforços da Mesa Administrativa da
genia, v iru lê n c ia e trata­ Santa Casa da Misericórdia desta vila,
que se não tem poupado a trabalhos
m en to a n ti-ra b ic o e na se­
g u n d a tratou das m ed idas
A pátria de Camões e Bernardiom, piedoso para conseguir levar a efeito empreen­
dimentos dignos dos melhores elogios,
E D IT A L ~
Relicário aurorai d’uma historia fulgente; trabalhando sempre sem desfalecimen­ Marçal V^jmes Adegas, P resi­
a adoptar para a d eb ela çã o tos pelo progresso desta terra. Ultima­
Este palmo da terra, abrigo carinhoso, dente da Comissão Adm inis­
desta zoonose. mente tem demonstrado a sua grande
trativa da Camara Municipal
Que devemos amar enternecidamente.. . ainisade pela Barquinha, levando a
P ro c o n is o u a ado p ção efeito obras que ficarão para sempre a de Ponte dó S ô r :
de m edidas profilaticas Que devemos servir, n’ um culto apaixonado, atestar como souberam trabalhar aque­
les que teem amor por esta linda terra. F a ç o sa be r que, no dia 25 do
co n tra a raiva pelo siste­ E saber defender com brio e intrepidez, Avante, pois, amigos, pelo desenvolvi­ corrente, por 13 horas, na S ala
m a de U m e n o e Doi e Mostrando que em nós gira o sangue inegualado mento da Barquinha. das S e s s õ s s desta C a m a ra , se ha
a c o n s e lh o u a C o m issã o Que espalhou pelo globo o nome português! F e s ta da M is e r ic ó r d ia de proceder á a rrem a taçã o em
A d m in istra tiv a da C â m a ­ hasta pu blica, se assim c o n v i e r
Realisou-se ha di.ts uma reunião da aos interesses do M u n icip io , d a
ra , q u e se a ch a v a p re se n ­ Nosso pais natal, cujos rasgados trilhos Comissão que está disposta a levar a
m ão de obra de 2.000 a 3.000 m e ­
te, a a d o p tar neste c o n c e ­ Ninguém pode apagar, nem negará jámais!. . . efeito no proximo mês de Julho, impo­
tros q u ad rad o s de c a lç a d a nas vi-
nentes festejos em beneficio da Santa
lh o a va cin a çã o o b rig a to - Que te abençoe Deus, berço de nossos filhos! Casa da Miseridordia desta vila. Ha las de G a lv e ia s e Montargil.
ria nos ca n id io s, unico Bemdita sejas tu, campa de nossos paes! g r a n d e curiosidade em conhecer o pro­ A s c on d iç ões estào patentes na
grama, que é sem duvida bastante
m e io eficaz de se d e b e la r a atraente. Fazemos votos para que a S ecretaria desta C am a ra , em to ­
Delfim Guimarães Comissão veja coroados do melhor exi­ dos os dias uteis, dentro d as h o ­
ra iv a. O conferente foi no
to os seus trabalhos. ras regulam en tares.
íin a l m u ito aplaudido. Para constar se p a sso u o pre
Vieira Gonçalves sente e outros q u e v ã o ser a f i x a ­
os Montargilenses aconselha-| se que, quando aquele sr. dos.
dos por um agente da aucto­ ia a tirar a peia a um jumen­ rossio oe nsfinrrres Ponte do S ô r , 4 de J u n h o de
Vida Desportiva ridade, resolveram retirar-se, to que trazia a pastar, este F a le c im e n to 1928.
O Presidente,
dada a forma incorrecta co­ lhe lançou os dentes a um Na f l o r d a v i d a p o i s c o n t a v a a p e ­
M O N TA R G IL mo a assistência se estava dos braços, não mais o largan­ n a s d e s o i t o a n o s f a l e c e u h a d i a s n e s ­ Marçal Nunes Adegas
ta l o c a l i d a d e a m e n i n a C a n d i d a L o p e s
mostrando. do. Foram encontrados ves­ M a r t i n h o d a Ç o s t a , e x t r e m o s a f i l h a
A fim de jogar um encon­
tígios de luta numa extensão d o sr. A n t o n i o M a r t i n h o d a C o s t a , i n ­
tro amigavel de foot-ball,
com o Sporting Club Coucen-
■■— —
P.
dus tr ial de cort iça s. Vi ti mou -a uma
de uns 200 metros e sinais l a r i n g i t e e m p o u c o s d i a s . Venaem-se
de o sr. Antunes já sem for­
ra smo
P o b r e C a n d i t a q u e tão c e d o d e i x a
se, deslocou-se ao Couço em O s seg u in tes p réd ios s itu a d o s

28 de Maio, o i.° team do 11


o to
m
a v i da para não mais v ol t ar d e i x a n d o
ças se dirigir de rastos, depois q u a n t o s q u e c o m e l a p r i v a v a m i m e r ­ na vila e freguesia d a s G a lv eia s.-
de o animal o deixar, a uma s o s a m a i s p r o f u n d a d o r p o i s q u e a
Amigos do Sport, desta vila. Na tarde do dia 1 deste C a nd i ta s a bi a in si n ua r -s e no a n i m o de U m a m o rad a de c a s a s na R u a
verêda onde foi encontrado. t o d o s e p o r t o d o s e r a e s t i m a d a . d a P alh a .
Este encontro que não che­ môs, foi a população desta
Este tristíssimo espectáculo, 0 seu f u n e r a l const it ui uma v e r d a ­
U m a m orad a de c a s a s n a R u a
gou a jogar-se até final, ape­ vila alarmada pela noticia de d e i r a r o m a g e m de s a u d a d e e foi b a s ­
emocionou profundamente to­ t a n t e n u m e r o s o t e n d o - s e i n o o r p o r a d o Pequena.
nas durou uns 3o minutos, que tinha aparecido morto U m a m o rad a de c a s a s na R u a
da a população desta vila. O a f i l a r m ó n i c a l o c a l , s o b r e o a t a u d e
tendo sido suspenso por aban­ numa propriedade o comer­ foram dep ostas seis co ro a s com sen­ d o A d ro.
burro foi encontrado a uns t i d a s d e d i c a t ó r i a s q u e p e r p e t u a r ã o a
dono dos jogadores desta vi­ ciante desta vila, sr. Alfredo U m c h ap arral no V a l e d a G e s *
5oo metros, a pastar, e en­ s u a m e m ó r i a . A t o d a a f a m i l i a e n v i a teira.
la. Aos 1 5 minutos o 11 Ami­ Antunes, natural de S. Miguel a " Mo c i d a d e » o seu ca rt ão d e p e z a m e s .
sanguentado, onde foi agar­ U m ch ap arral e um b o c a d o de
gos, numa bela fugida, fura do Rio Torto e ha muitos
rado, verificando-se que não E s tra d a s terra no V a le d as M is s a s .
as redes adversarias, tendo anos nesta vila, correndo a U m chaparral no V ale da C a s a .
estava raivoso. Sabe-se que Jâ se e n c o n t r a a o l o n g o d a e s t r a d a
os Coucenses mais tarde en­ versão de que a morte tinha Q u e m pretender d ir ija -s e ao
este animal tem o habito de, q u e c o n d u z a e s t a ç ã o a p e d r a p a r a os
fiado uma bola nas nossas sido devida a mordeduras re sp ec t iv os co n ce rto s pois que bem seu proprietário em T o r r e d a s
sempre que pode, morder as n e c e s s á r i o s s e t o r n a v a m p o i s é u m a V ar g e n s, A n to n io L e a n d r o C o r re ia .
redes, depois de uma carga produzidas por um burro que
pessoas que o tratam, tendo e s t r a d a d e m u i t o m o v i m e n t o . J á c o ­
desleal e violenta ao guarda se supunha raivoso. Imedia­ meça ra m os tra ba lh os d e britagem

redes que foi maguado e dei­ tamente correu muita gente


feito isso já por varias vezes. i n i c i a n d o - s a e m b r e v e o c o n c e r t o , o
qu e muito f o l g a m o s pois q u e e m b o r a 60 coníos
tado ao chão, bola que o ao local e infelismenle a tris­ t a r d i a m e n t e v e m o s o p o d e r ce nt ral
o l h ar pela c o n s e r v a ç ã o das e st ra da s Emprestam -se. Q uem pretender
arbitro validou, apesar dos te nova confirmava-se, pois de Portugal pois q ue todas estavam
dirija-se ao notário Ferreira P i­
protestos dos nossos jogado­ que o sr. Antunes havia sido M O S A IC O S necessitadas de concertos.
m enta— A V IZ .
res, pelo que estes delibera­ encontrado já sem vida, com A o s p r e ç o s da fabrica e as m e­ J o g o s O lím p ic o s
ram abandonar o campo, sen­ varias mordeduras pelo cor­ lhores qualidades. Po r i n t e r m é d i o do g r a n d e d iar i o da
Yende-se
do em seguida alvo de va­ po, especialmente num dos S em p re em e x p o s iç ã o p e rm a ­ c a p i t a l “ O S e c u l o » , e p o r i n f o r m a ­
ç õ e s d a d a s pe lo t e l e f o n e ao seu c o r ­ U m a casa terrea, com quatro
rias ameaças da assistência braços que apresentava gran­ nente n os a r m a z é n s de
r e s p o n d e n t e nesta l o c a l i d a d e , e q u e compartimentos, quintal e poço,
incorrecta e imparcial. Ainda des pedaços de carne quasi ao m e s m o t e m p o é o n o s s o , s o u b e - s e situada n os Caldeirões, desta vi-
JO Ã O P ER E IR A
bastante c e d o e p a s s a d o s p o u c o s m i ­
se realisaram demarches pa desagregados. Pelos sinais la, e uma carroça em meio uso.
nutos d e p o i s de em Li s bo a s e r e m c o ­
ra o encontro prosseguir, mas encontrados no chão, supõe- Rossio de A b r a n te s n h e c i d o s os r e s u l t a d o s d o s d e s a f i o s D irig ir a esta redacção.
4 A MOCIDADE

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da lihha $8 0 . N a s e c ç ã o co m p e te n te
Em ó lim o c a r tã o , im prim em -se na
E n carrega*se de todos os serviços $4 0 ; P erm a n e n te , co n tra c to e sp ec ial.
T i p o g r a f i a F er re iren se— Ferreira d o
junto das repartições publicas. Zezere. O S A U T O Q R A F O S NÃO SE R tS T IT U E M
ANO S.» n .‘ 5 6 r

j Ponte do Sôr
D IR E C T O R : I j S
m■ Primo Pedro da Conceição í
RED ACTO R:
JULHO
jp » 1923
Antonio Augusto Ferreira
B P i EÈ2 M J '
Quinzenario noticiaso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ABWIfftSTRÍBOR —J o ã o M a r q u e s C a l ad o HEDAOÇAO— Aveniáa Cidade de Lilie P r o p r ie d a d e d a E m p r e z a d e A M O C ID A D E
SECRETARIO D* KDKÇSO-Josô Vi egas Facada PODTE D O S O R C o m p o sto e imoresso na: TKSWI l F£RREIREHSE—f£3REtaft 00 TlMl
EDITOR—J o s é P e r e w a Mot a

Bombeiros Voluntários de P. tío Sêr

O primeiro aniversario
n O R G A N IS A Ç Ã O da Corporação de Bombeiros Voluntários Através de todos os escolhos, veio pôr em destaque o que é e o
de Ponte do Sôr, que agora vai comemorar o seu primeiro que representa o espirito de abnegação de essa meia duzia de rapazes
aniversario, correspondia a uma necessidade sob todos os pontos de que voluntariamente abraçaram o sgcriíicio de prestar auxilio a quem
vista. dêle carecer, em situações difíceis.
Quando a iniciativa dessa organisação se tornou publica e come­ A organisação deste Corpo de Salvação Publica vem salientar
çou a ganhar terreno, mercê do como deve ser envolvida num ca­
auxilio bairrista que lhe dispensou rinhoso âmbito de dedicada pro­
«A Mocidade», esse quinzenario tecção esta instituição humanita-
.sempre benemerito e sempre dis­ ria que agora comemora o seu
posto a-acarinhar as boas iniciati­ primeiro aniversario.
vas, muitas boas pessoas duvida­ Ponte do Sòr tem sido um dos
ram do exito da nossa iniciativa, concelhos mfiis abandonados do
deixando antever que a nossa von­ Estado, e, por assim ser, é aos
tade de ferro cairia sem lutar. seus habitantes que compete er­
Tornou-se urgente acordar ener­ guer-se em sua defeza, procuran­
gias, chamar á lutç os que mos­ do pelo seu esforço fazer desen­
travam desejos de que Ponte do volver uma teii a do Al^míe^c qua,
Sôr marchasse ao lado dos conce­ no futuro, virá a ser um dos me­
lhos que progridem. lhores concelhos' do distrito de
E assim foi. Portalegre.
Lançou-se o pregão. Propagan- Unidas todas as boas vontades
deou-se a ideia. Ideia de intenções de Ponte do Sôr, pode e deve ser
justas, visando um fim grandioso. uma linda vila dotada com todos
E . . . a caminho da realisação. os elementos de progresso.
Luta tremenda. Eriçada dc difi­ Ponte do Sôr não tem um hos­
culdades. pital decente, falta-lhe um hotel
Riu scepticamente o pirronismo bom, não tem canos de esgoto,
indigena. Fizeram os maus a cam­ precisando tambem de um mer­
panha do derrotismo. cado coberto e de outros me­
E até na estrada se semearam lhoramentos que com tempo e
abrolhos. baa vontade se podem conse-
Mas, nem um desfalecimento. guir.
B O M B E I R O S V O L U N T Á R I O S DE P O N T t DO S O R
Não triunfa quem pode. Vence A organisação da Corporação
( fo t og r af ia t irada q u a n d o d a sua i n a u g u r a ç ã o )
quem quere. de Bombeiros Voluntários mar­
E a ideia teve corpo. A obra fez-se. ca o inicio do progresso de P. do Sôr.
A organisação custou muitos sacrifícios. E’ preciso continuar.
Os organisadores venceram porque tinham muita fé
A íundação da Corporação e uma afirmação de progresso. Junho de 1928.
E’ a demonstração da coragem e espirito de sacrifício dos ele­
mentos que a compõem. T E N E N T E F A LC ÃO

T il AS FESTAS W-

Estão-se realizando os festejos comem f i vos do i.° aniversario com números muito ieressantes, dos quais fazem parte: uma ex-
da inauguração da Corporação de Bombeiro.' Voluntários da nossa plendii vacada, exercicio de Bombeiros, quermesse, concertos pela
terra e com bastante magua não publicamos o seu programa; mas, !>anda la mesma Corporação, arraiais e alguns números que não foi
há hora em que o nosso original seguia p 0 fpografia ele não es­ possiv- ! saber até àquela hora, não esquecendo o fogo que é sempre
tava elaborado de forma a que não se incluíssem nele números que indispensável em festejos desta natureza. No proximo numero dare­
não fossem depois apresentados. mos noticias circunstanciadas sobre estas festas que tão simpaticas
Sabemos porém que a Direcção esvi animada de grande entu­ se teem tornado para o publico, dado o fim a que são destinados os
siasmo para nos proporcionar dois dias de te tas alegres e divertidas, seus proventos.
2 A MOCIDADE

P0ÍIT6 DOSOR PROGRIDE? A - l s T O

Est a fingida a l e gr i a
- U S T I A .
’ Tôa
Por mais duma vez que nós do conveniente e assiduamente o QE ’u ea vmai ê s bail ar no meu rôsto,
or da3 t ri st e z as
passeando pela vila de Ponte do seu pessoal, adquirindo os seus Qu e De u s no mundo tem p ô s t o . — Ao meu Amigo Ramos da Cunha
Sôr, examinando minuciosa­ comandantes algum material que
— A minh’ alma, t endo asas,
mente todos os seus cantos, en• não havia e, como ha dias dizia Nun c a do peito v oou; Começo a escrever sem o presente. O homem que es­
contramos, mesmo nas coisas o «Diario de Noticias > em cor­ E um dia, sem e u sentir,
Ho u v e al guem que m’a r o u b o u ! — | um plano preconcebido. Es­
mais pequenas, a vontade, o mui­ respondendo de Porcalegre, f a ­ pera alguém, ou alguma coi­
to amor que todos os seus habi­ lando dos Bombeiros de Ponte — A â al mas c o mo a mi nh’alma, crever é uma volúpia... Quan­ sa* não conta os minutos que
tantes teem em vêr progredir a do Sôr, que o povo desta vila | QNau sec evimvem s ó para a dôr,
j onha. i do vent uras do não é uma necessidade... passam senão pelo minuto
terra que a uns serviu de berço, devia auxiliar tanto q u a n to f o s ­ E morrem s e mpr e d ’ ainor !— Escrever. . . Mas escrever em que essa coisa ou êsse
a outros os acolheu carinhosa­ se possivel esta p restim osa
C o r p o r a ç ã o p ara a c o m p r a do
- A n d a m ent ão pel o mundo o quê ? E para quê ? alguém há-de chegar. Nós
mente. Fi ngi ndo ter al egri a,
Se fosse possivel expropriar m aterial preciso visto o q u e A é g u e De u* cumpungi do Tu d o está dito. Ou antes, somos assim. Por isso o pre­
A s t i re des t a agoni a—
terreno para moradia, em sitios p ossuíam era dificiente. nada está dito. Tenho a im- sente não existe.
saudaveis, nós teriamos, como já A té os estranhos se interessam — C o m c o r a ç ã o e sem alma
A minha vi da é penar
j pressão de que tudo o que se As inteligências de hoje,
ha tempos o dissemos, Ponte do pelo progresso da nossa terra ! . . . Numa c o n s t a n t e l oucura, escreveu é inútil, desde a mais não as inteligências práticas
Sôr , uma das mais importantes Tambem se fa la na fundação Num v i v e r s e mpr e a c h o r a r . — célebre obra-prima ao artigo que criam o material e o con­
vilas do districto de Portalegre- dum Colegio-Liceu, o que aqui — E ol ha que ao c o r a ç ã o
Mas, infelizmente, não encon­ fa z muita fa lta , mas é necessa Q u e a penar se vai fi mndo, mais obscuro do mais humil­ creto— engenheiros, adv .g a ­
T o d a a gent e o abençôa
tramos ainda, apesar de o as­ rio que, para a sua manutenção, N e s s e est ado mi serando !— de rabiscador. dos, scientistas— mas aque­
sunto ser debatido por mais du­ todos auxiliem o seu Director. E no entanto, os prélos ge­ las que vivem num abstracto
ma vez nas colunas da « Moci­ M as muito mais é preciso fa ­ — E tu e nt ão, que não sof r e s
Um pouco s ó de pai xão, mem nos quatro cantos do e ideológico amor do B e m e
dade» aquela vontade que devia zer e estamos convencidos que, NIngrata ã o t eus dó da minha a ngust i a . . .
sem c o r a ç ã o ! . . . orbe. E infinitos livros, e infi­ do Belo, não têm hoje u r n a
presidir aos que tinham por obri­ se todos quantos podem e de­
gação, por dever sagrado, olhar vem olhar por Ponte do Sôr, o P. do S ô ■ •, Junho de 1928.
nitos jornais, inundam as ci­ base séria onde apoiem as
como deviam para esta terra tão fizerem, nós veremos, dentro em dades e as aldeias. (E em suas concepções do B e m e
JOÂO M. CALADO
risonha, tão hospitaleira. pouco, acentuarem se os seus Portugal ha setenta e cinco do Belo. Se Deus já não e x is ­
Nós vemos por aí algumas progressos. analfabetos por cem pes­ te, é preciso criar outro Deus.
pessoas vivendo em rudes infe­ Aqui não ha um Hotel em con soas. . .) E êsse outro Deus não a p a ­
ctos pardieiros, mais proprios dições de receber os forasteiros,
para irracionais, do que para uma das grandes necessidades Bombeiros E ’ tão belo escrever. . . E rece. O Deus-Humanidade
gente, e, não vemos que as au­ desta terra. é tão belo ler o que se escre­ tem sido prejudicado pelos
toridades competentes, como era Não ha um coreto onde se pos­ Voluntários v e . . . Mas o que se há-de comunistas. E da Revolução
seu dever, se oponham á cons­ sa fa zer ouvir a Banda dos Bom­ escrever hoje? O que have­ Franceza para cá pouco se
trução de casas em lugares bas­ beiros, organisada ha pouco P assa h«>je, o primeiro a n iv e r ­ mos de escrever hoje com a tem adiantado nesse ponto.
tante insalubres, como as que se tempo e cujos progressos se teem sario da C o i p o r a ç ã o dos B o m b e i ­
construíram ali para os lados do feito sentir ultimamente. certeza de sermos lidos ama­ A Humanidade é um ótimo
ros V o lu n tm io s, desta vila. Ha já
Helvão. Devia construir-se no Campo um ano q u e Ponte do S ôr c o n t a no nhã ? assunto para dramas ou ro­
Quem nos visitar e queira ir 5 de Outubro um marco fontena- seu seio, com uma instituição, cuja Todas as grandes afirma­ mances sociais. Mas é pouco
dar um passeio ali para esses la­ rio, e, se fossemos a enumerar, divisa «Vida por V ida s» , è a m a i s ções estão gastas. As litera­ para uma religião,— para uma
dos, o que dirá? estaríamos a escrever eternamen­ h u m a n ita n a de todas. N esta epoca turas impulsionaram as re­
religião que substitua a Reli­
Ha ainda, felizm ente, em Pon­ te, lembrando o que é preciso fa ­ de eg o ism o feroz em que as c o n s ­
te do Sôr, algumas energias zer-se para tornar a nossa terra ciên cia s se pervertem, fundar uma voluções e as revoluções im­ gião. E d 'a í. . .
que aproveitadas e auxiliadas digna de ser visitada e admira­ instituição de tão alto significado pulsionaram as literaturas. E d ’aí a inteligencia vive
poderiam fa zer muito mais do da- moral, significa, q ue nem tudo é Hoje os revolucionários não uma hora de funambulismo.
que teem feito em prol de Pon­ A « Mocidade » tem consegui­ lama, nem tudo é egoism o. sabem ler, e os escritores têm Alimenta-se de pensamentos
te do Sôr. do alguma coisa, mas Ela, só A n ovel C o r p o r a ç ã o dos B o m ­ horror ás revoluções e á Re- subtis. Os pensamentos su­
Nós vemos e com satisfação, por si, nada pode fa zer se não beiros V o lu n tá r io s de P on te do
como o Grupo Desportivo Ma­ tiver a seu lado todas as boas S ô r n ão c o n ta ainda no seu acti­ I voluçáo. btis são difíceis de fixar pela
tuzarense, mercê da boa condu­ vontades; e se as tivessemos, nós v o g ra n d a s rasg os de altruismo, Platão e Pascal, Shakes- pena. (E7 por isso que a lite­
ta da sua Direcção, tem progre­ daríamos mais ampla expansão g rand es actos de cora g em . peare e Voltaire, Descartes e ratura de hoje é tão pobre).
dido imenso nestes últimos anos, ás nossas ideias, aos nossos in ­ F e l i z m e n te , ainda não foi n e c e s ­ Vítor Hugo, são do passado. Quando vamos para os agar­
conseguindo para distracção dos tentos. sário a esse punhado de rapazes, Salvam-se do nosso desdem rar já não os encontramos.
seus socios imensas coisas. Que todos trabalhem pelo pro­ d ign o do a u xilio de todos, m os-
A Corporação dos Bombeiros gresso da nossa terra e Ponte tia r c o m o se arrisca a própria v i­ porque são do passado. E Evolaram se como o fumo
Voluntários tambem ultimamen­ do Sôr progredirá. da, pai a salvar a do seu se m e lh a n ­
Vítor Hugo já não é tanto do do nosso cigarro. Mas mes­
te tem feito progressos, instruin­ te, com aquele d esa p e go q u e s ó passado que se salve do des­ mo aqueles que se deixam
os b om beiros sabem ter. N á o des- dem de certos senhores mui­ prender, juntemo-los, coorde­
m erecem , por isso, da con sid e ra ­ to do presente. nemo-los’. não formam um
ç ão em q u e sã o tidos, e aníes, d e ­ Já lá vai o tempo das afir­
Emprestimos municipaes bloco, uma doutrina. Nem
ve m ser cu m u la d os de todas as
a ten çõ es e auxílios.
mações retumbantes. Iodos mesmo uma doutrina de su­
V a r ia s C am a ra s Municipais, e A C o r p o r a ç ã o dos B om beiros os pensadores do passado, btilezas. Contradizem-se.
dentre elas a de P onte do Sôr, V o lu n tá rio s de Ponte do Sôr, n a s ­ desde os gregos até ao Sécu­ A literatura moderna, des­
Anioersarios
representaram ao S n r. Ministro c eu da iniciativa de u m homem lo XIX, encontraram assun- de Eça de Queirós, vive do
d a s F in a n ç a s, e s c u d a n d o a p r o ­ de vo n ta d e firme, q ue não r ec u o u tos inéditos, íilões, minas de pitoresco. Um filósofo que
JUNHO
po sta da C a m a r a M unicipal de ante os o b stá cu lo s que encontrou,
27—João País Branco e Antonio a n im a n d o -se , pelo contrario, á m e­ onde arrancaram as joias que toda a gente cita mas pouca
F a r o , para q u e os em prestim os
q u e de futuro as C a m a ra s M u n i­
d’Oliveira. dida que os encontrava, para logo 1 engastaram nas suas obras. gente lê, Freud, ofereceu no­
29—Jorge de Andrade Ribeiro, e:n
cipais contraírem na C a i x a Geral Lisboa, D. Cecília Filipe e Manuel da os transpôr. Q u a n d o os sceticos | Hoje pouco ou nada ha para vos temas para coisas pro­
d e D epositos, sejam r ed uzid os ao Silva. j u lg a v a m irrealisavel a org a n isa ­ ! dizer. Mesmo aqueles que fundas. As peças de Lenor-
j u r o de 6 a/°, q u a n d o se destinem 30—Liciuio do Amaral Semblano, em ç ã o da C o r p o r a ç ã o de Bom beiros,
Oliveira de Azemeis e D. Victalina de esse hom em , que era 0 tenente j. ainda hoje escrevem gritando, mand, por exemplo, inspira­
e. obras de abso lu ta necessidade Azevedo Roças• e agitando espantalhos sédi- das nessa filosofia, derivam
p u b lica . An ton io F a lc ã o , m ostrou lhes que
JULH O ela n ão representava um a barreira ços, nos fornecem a mais fla­ para um terreno de especia­
intransponível. A su a vontade grante prova da impotência lidades que repugna ao pú­
3 -Antonio Baptista de Carvalho
(major) em Lisboa. forte, h a ve ria de ve n c er e v e n c e u . I moderna. blico. E ’ preciso ser inconse­
Exames 9e Insírucção Primaria 4 —0 menino Antonio da Conceição O tenente A n to n io F a lc ã o d eix ou ! O amor da Pátria é uma quente como uma página de
Andrade, filho do nosso presado Di­ assinalada a su a passagem por
rector. ! coisa que tem oito séculos Júlio Dantas, ligeiro como
C o m e ç a m n o dia 16 do corren- aqui, com tão util m elhoram ento e
5 —D. Mariafosefa Valentim- ; entre nós e não apresenta as- um romance de Vatel, super­
t.1 no edificio das E sc o la s P rim a ­ 6 —D. Maria fosé Baptista de Car­ pena foi, q u e a su a perm anencia
rias, desta vila, os e x a m e s de 4." valho. n ão tivesse sido maior. j pectctó novos. O amor da Fa­ ficial como uma crónica de
7—D. Maria Antonia Mendes Mar­ Para ele, para os seu s c o la b o ­ milia igualmente só oferece António Ferro.
cla sse , dos a lu n o s habilitados pe- tins.
I s professores deste concelho . radores e continuad ores da sua ensejo para lugares comuns. O nosso escritor de hoje
8 —Manuel Couceiro Braga, em Qal­
obra, e para a C o r p o r a ç ã o de Bom -
Apresentam a lu n os a e x a m e , os veias. As grandes figuras da Histó­ mais profundo, Raúl Bran­
10 -Joaquim Lourenço Falcão dabairos V o lu n tá r io s de Ponte do
se g u in te s professores: sr. José Pe Laz, em Montargil, Fernando Couceiro Sôr, v a o , pois, no dia do a n i­ ria nada nos dizem de inédi­ dão, ofereceu-nos em seus-
reira Mota, de P. do Sôr, 10 alu ­ Braga, em Galveias e fosé Pais Pimen­ to, e de entre elas algumas
versario da s u a fundação, a s mais primeiros livros— que são os
nos; s r. Joaquim A n to n io C re spo, ta Jacinto.
d e G a lv e ia s, <5, e D. Celeste A l e ­ 12 -D . Rosaria da Assunção Cezar efu siv a s sa u d a ç õ e s do mais o b s ­ estão em liquidação. maiores— uma filosofia de du­
e D . Laurin ia A nelia Dordio Adegas. c u r o colab orad or deste jornal. Temos um pé no passado vida que já Antero exprimira
x an d rin a M adeiras, do Vale de 13-D r. Francisco Pais Pimenta Ja­
A ç ô r , 3. cinto, em Galveias. Um amigo de Ponte ão S òr e outro no futuro. Não existe nos seus sonetos. Já nêsse
A MOCIDADE 3

concerto musical pela Banda Timbre


Vamos ter um posto pu­ C0LEQ10-LICEU imprensa CorresponBencias Seixaleuse, etc-
blico telefonico em Ponte do Sdr, parece, vai ser «Liberdade?
DIA 16
Ponte do Sór? dotada com. urn importante me­ BflRQlIlíTHfl Uma surpreza, entusiastica diversão,
R e c e b e m o s a - a g rad a vel visita ieauguração do Quartel dos Bombeiros,
Inform am -nos q ue a A d m in istra­
lhoramento, a fundação de um deste b il o sem anario, o r g ã o da ■imponente cortejo organisado com o
Colégio Liceu. A sua realisação A c a d em ia R jp u b lic a n a , q u e se p u ­ F a le c im e n t o fim de agradecer a to tos os amigos
ç ã o Geral dos C orreio s e T elegra- da Misericórdia o seu precioso concur­
ío s, projecta, dotar esta vila, com
depende apenas da maneira co blica em L is b o a sob a proficiente
mo esta bela iniciativa seja rece direcção do sr. V irg ílio Marinha Faleceu no dia 31 de Maio, em Pó­ so, leilão de prendas e bailes cam-
u m posto publico telefonico q a e voa de Varzim a sr." D. Maria Irene | pestres.
a ligue á rêde inter-u rb an a do bida. Se ela fo r acolhida com to de C a m p o s . « L ib erd ad e» , q ue p u ­ Antunes Qonçalves Massano, extremo­
Barquinha, - 1 0 - 6 —28.
paiz. Para isso, é necessário ape
do 0 entusiasmo, como é de pre­ g n a pelos s ã o s princípios d a d e ­ sa esposa do sr. Hemetério Augusto de
ver, para que a ideia vingue é mocracia apresenta-se e x c e le n te ­ Carvalho Massano, capitão do exerci­ Vieira Gonçalves
nas, obter c a sa a d eq u a d a para a to, prima do nosso correspondente de
estaçã o telegrafo-postal, on d e será necessaria a matricula de bas­ mente colab orad a e c o m bom a s ­ Barquinha, e filha do sr. Simplicio
instalado aqu e le posto, q ue ao
tantes alunos. Se pelo contrario, pecto gráfico. C o m todo o prazer yonçalyes, inspector da exploração da
aqueles que tanto anceiavam por va m os estabelecer a perm uta. (,'• e d? sr-* O. Ermelinda Antu­
m esm o tem po te nha a p ose n tos que
possam servir de residencia ao
tal melhoramento não enviarem nes Qonçalves, que se encontram emo­
cionados jCom a morte deste seu ente
Coiegio-Liceu de Ponte do Sor
chefe da estação.
ali os seus filhos para receberem <0 A ivaiazerense» querido.
S a b e m o s q u e a C o m issã o A d m i ­
a luz bemdits da instrucção, cer­ O funeral, que se realisou no dia Instrução Prim aria
nistrativa da C am a ra , prom eteu
tamente este grande beneficio E n tr o u no 3.0 ano de vida este
seguinte na localidade mencionada, fo i
que estamos prestes a usufruir, nosso presado c o le g a , q u e se p u ­ 1mponentissimo, incorporando-se pes­ Mensalidades escolares:
m te ressar.se pelo assum pto, p r o n ­ soas de todas as categorias sociais,
tificando-se a solicitar o proprie­
não poderá ter viabilidade- O blica na ridente vila de A lv a ia z e r e , representantes do Comercio, da Indus­
tá rio da c a sa on d e actualm en te se
Colégio Liceu , de Ponte do Sór, sob a inteligente d ire c ç ã o d o dis­ tria, funcionalismo publico, oficialidn-
en contra instalada a e sta ç ã o tele-
dirigido pelo professor Ex mo S r ■ tincto jornalista E x . ,no Sr. Dr. An- ,e‘ sargentos e praças das varias uni­
Oliveiros Braz Machado, com a tonio Ribeiro F erre ira . dades, Bombeiros Voluntários, etc,
gra fica , a su a r ep a ra ç ão , de forma Uma viatura da Administração Mili­
« poder servir ao d u p b fim q u e
colaboração de professores com Feiicitam o lo por ess e facto e tar transportou o ataúde até ao cemi-
«■e deseja. O x a l á q u e a C a m a ra
petentes, ministrará 0 ensino desejam os-lhe lo n g a e d e sa fo g ad a ter10. C u rso dos liceus
aos alunos de ambos os sexos, vida. Sucumbiu apenas com 28 anos de ida­
n ão d e s c u ie o a ssum pto, p ro m o ­ de, esta senhora, que tinha belas qua­
para os cursos de instrucção pri­
v e n d o as diligencias n ecessarias, lidades de caracter. Seus pais e esposo,
maria, comercio e liceus, tendo
choram consteruadissimos a sua perda.
ainda aulas de musica< desenho «Noticias de C a m p o Maior»
para q u e em b r e v e seja um facto
a rea lisa ção de tã o util melhora Pobre Maria Irene I Tão moça ain­
e pintura. Não recebe por en­ da, desaparece da vida i . . .
inento. Por este e ou tros im p or­ T a m b e m ha p o u c o en c e to u o
quanto alunos internos, mas ha
ta ntes m elhoram entos de q u e nós seu 3.0 a n o de publicidade este
já varias casas particulares que A n iv e r s a r io * n a t a lic io s
ta mbem c a r ec em o s , é necessário
se preparam para dar hospeda­ n osso presado con fra d e, q u e n a ­ 7.° » ..................... ___ 180$00
agir q u an to antes, saindo do ma- quela linda vila raiana se publica, Passaram nos dias 1 e 16 de funho,
gem aos estudantes de fóra da PAGAMENTO ADEANTADO
l a s m o em q u i sempre nos temos so b a d ire cç ã o do v ig o r o s o jorna- respectivamente, os anivtrsarios nata-
terra.rque venham a matricular- lic os dos srs. José Damásio e Fernan­
c o n s e rv a d o , pata q ue P onte do lito sr. João R u iv o . D esejam os-lhe
S ò r possa em b re v e enfileirar ao
se. É preciso auxiliarmos esta do Qonçalves, ferro-viarios. Os nossos
im ensas prosperidades.
bela iniciativa. Para isso, este parabéns.
lado das terras civilisadas.
jornal, grande amigo dos inte­ CERVEJA FwEíU&ÁLIà
resses da região, apela para os T a iir o m a q a ia
C I N K M A I D 12A L sentimentos bairristas de todos Contra a poeira õas ruas
A tourada realizada no dia de San­
A m elhor d e tod a s. F o r n e c e
para revender, S im p licio João A l ­
A em presa desta casa de esp e­
os pontessorenses, para os habi­ e estraflas
tantes do concelho e para todos to António na Praça desta vila decor­ ves, na A v e n i d a C i d a d e d e L i l l e ,
ctá cu lo s que ultimam ente nos tem reu optimamente, devidos aos belos P. d o S ô r .
aqueles que tenham interesse em V a i brevem ente ex p erim e n ta r-se trabalhos dos cavaleiros D. Rui da
deliciado c o m interessantíssimos
enviar para aqui os seus filhos em P. do S ô r , um processo mo­ Camara e Manuel Soares Castelo e
films, o ultimo dos quais de g r a n ­ ta nbem dos bandarilheiros e forcados
a estudar- Noutro local se indi­ derno de evitar a p o e iia das ruas,
de su c esso , « B arra b az» , cum e- que foram uns bravos.
ç a no dia 15 d o corren te a exibir
o g ra n d ioso e em polgante film
cam as mensalidades por cada q u e durante a estaç ã o calm osa
classe, para as quais chamamos tanto nos fl igela.
a atenção d o s interessados. ! O processo é simples e consiste
Dirigiu a corrida o sr. fo sé Duarte,
que mostrou mais uma vez a sua arte VenOem-se
a m ericano, de a v e n tu r a s , li-í Volla
de inteligente tauromaquico.
Quaisquer esclarecimentos podem | a p en a s no e m p re g o de um a m is- —A corrida efectuada no dia 17 de O s seg u in tes p réd io s s i t u a d o s
ao ÇMundo em 18 dias, a mais funho fo i divertidíssima, pois que os na vila e fregu esia d a s G a lv eia s.-
sen sacio nal série, produzida na
ser pedidos ao professor oficial ; tura de cloreto de calcio com baidarilheiros-amadores e forcados
A m e ric a . G-í Volta ao iMundo em
desta vila, e nosso presado ca­ | a g u a , com os q u ais se regam os apanharam trambolhões á fárta, sendo U m a m orad a de c a s a s na R u a
18 dias è a modet nisação de u m a marada de redacção Snr. José , pa vim ento s um a o u d u a s v e z e s . alvos de muitas palmas e gargalhadas. d a P a lh a .
Pereira Mota. A C a m a ra Municipfd resolv eu m a n ­ Salientou-se nesta corrida a troupe
a sso m b ro sa ob ra de Julio V ern e, có nica Campos e Companhia, bem co­ U m a m o rad a de c a s a s na R u a
dar fa zer essa ex p e rie n c ia , q u e, a Pequena.
e m q u e d esem pen ham os mais mo o cavaleiro-amador Soares Castelo
dar bom resultado, p assará a que nos dois touros que lhe forneceu o U m a m o rad a de c a s a s na R u a
impoi tantes papeis os geniais ar­
adoptar-se nesta vila. sr. Durão, colocou bem a ferragem, d o A d ro .
tistas L a u r a L aplan t e W ieliam
D esm o n d .
N o p roxim o d om in g o a explen-
6xpe3ienfe de no.istrando possuir arte e energia.
mO cargo de inteligente coube ao dis­
tinto assinante de *A Mocidade» sr.
U m ch ap arral no V a l e d a G e s -
teira.
dida película em 7 partes, e m o c i o ­ Frederico Godinho, tio do nosso cor­ U m c h ap arral e um b o c a d o d e
Vamos, brevemente, enviar C O N T R IB U IÇ O E S respondente de Barquinha, que diri­
nante drama de a ve n tu ia s; terra no V ale d as M is s a s .
á cobrança, os recibos das giu a corrida com acerto. U m chaparral no V a le d a C a s a
«Rtn— T111— T m e o C o n d ô i» . E s t á aberto o cofre da T e s o u ­ Abrilhantou ambos os espectáculos a
assinaturas e anúncios do Banda dos Bo ribeiros, que fo i muito Q u e m pretender d irija -s e a o
raria da F azend a P u b lic a deste
nosso jornal. Esperamos que con celh o para a c o b ra n ç a das c o n ­ aplaudida. seu proprietário em T o r r e d a s
V a r g e n s , A n ton io L e a n d r o C o r re ia .
tempo— 1901 e anos seguin­ os nossos estimados assinan­ tribuições predial, industrial e im­ F e s t a d a M is e r le o t^ ila
tes— êle era nm escritor mo­ tes e anunciantes satisfaçam posto .s o b i e capitais do ano de d a I ta r q u in h a
1 9 2 7 - 1 9 2 8 e bem assim para o
derno. Mas só conseguiu os seus recibos logo que es­ imposto sob re 0 valor d as transa­
agradar ás massas quando se tes lhes sejam apresentados,
ç õ e s e ta x a anual do ano de 1928-
(Hospi tal Givll do C o n c e l h o ) Vende-se
pòz a descrever impressões para nos evitarem maiores 1929. Realísam-se nesta vila nos dias 14, U m a c a sa terrea, c o m q uatro
de viagem. despesas. 15 e 16 de Julho, os grandes festejos a com partim entos, quin tal e p o ç o ,
Com o intuito de aumentar beneficio da Santa Casa da Misericór­ situ ad a n os C a l d e i r õ e s , d esta v i ­
A escrever assim, á toa, dia, que deverão resultar muito bri­ la , e uma ca r ro ça em meio u s o .
j a expansão do nosso jornal,
sem um plano preconcebido,
eu levaria-toda a noite. A fal­ j vamos tambem enviar exem­ nuTomoosb lhantes.
O programa é bastante atraente e
co npõe-se dos seguintes nu neros :
D irigir a esta r e d a c ç ã o .

ta de assunto é um grande, plares de «AMocidade» a va- Marca U níc, em bom


p , •
cutusiastica DIA 14e entrada de ga­
espera
nm extraordinário assunto. í rias pessoas cujos nomes não uso, vende-se.
Que de ilações se podem ti­ !figuram nos nossos cadernos
de assinantes. Agradecemos Nesla redacção se diz.
do na Praça de Touros. Abertura do
arraiai e da quermesse, café-concerto
co nJazz-Baud, Cervejarias, barracas
60 contos
rar! artísticas e outras diversões e concerto E m p restam -se. Q u e m pretender
Mas fico por aqui, para antecipadamente o bom aco­ m isical.
DIA 15
dirija-se ao notário Ferreira P i ­
idívio dos leitores e meu, e lhimento de todos que nos m e n t a — A V IZ .

para não contagiar a nin­ ; desejem auxiliar na nossa cru- Licores Recepção na Associação dos Bombei­
ros Voluntários e entrega do novo es­
guém èste pessimismo apa­ izada. A todas as pessoas que A c a b a m de ser postas á venda
ta.1 tarte da Banda, festa religiosa
co 11 /russa cantada e acompanhamento
rente, que não é mais do !não nos quizerem honrar com as seg u in tes qualid ad e s: Ginja de oroão e ,{e u,n magaifico sexteto M O S A IC O S
que um ótimismo tateante, Ia sua assinatura, nós roga- G anito, A n i z , H otelã Pim enta, Ao evangelho, sermão a Santo Antó­
nio, padroeiro desta vila, pelo eminen­ A o s p reços da fabrica e a s m e ­
indeciso, vislumbrando coisas ! mqs o obséquio de nos de- para a ve n d a ao litro. te orador sagra to, Ex.mo e Reverendis- lhores qualidades.
maravilhosas, porque são volverem o jornal. E m barris de 5 a 20 litros de sJi no. '>e,,/ior Conego Joaquim Martins
oates, ilustre secretario de Sua Emi­
S em pre em e x p o s i ç ã o p e r m a ­
qualq uer qualidade. Pedir preços á nente nos a i m a z e n s de
desconhecidas. F á b i i c a de L ic o r e s de nência 0 Senhor Cardeal Patriarca, re­
cepção feita pela Banda dos Bombei­
5. Tiago de G a c é m , 3 —6 —928 . JO ÃO PER E IR A
J O Ã O P E R IE R A ros Voluntários de Barquinha á Banda
Este numero foi visa3o peia co­ Timbre Seixnleuse. diversão tauroma-
João Pedro d A ndrade missão 9e censura Ro ssio de A>>rantes qutea, arraial, quermesse. magistral Rossio de A b ran tes
4 A MOCIDADE

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T i p o g r a fi a F e r re ire n s e — Ferreira d o
junto das repartições publicas. Z e ze r e . O S A.U TOGRAFOS N Ã O SE RESTITUEM
A N O 3 .» O 57 i, M—<e=»fe

1 Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
Primo Pedro da Conceição
I 15
RED ACTO R:
JULHO
Antonio Augusto Ferreira 1 9 2 8
Quinzenario noticioso, llterari», recreativo e defensor dos interesses da região
*JKiíí5i*M0e - João M arques C alado REOACÇAO— AvesSda Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a d e A M O C I D A D E
5fCTeT»ia H REDACÇÃO—Josd Viegas Facada
£81TM-José P e re ira M ota POnTE DO SOR Composto e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA SOU im

S oror..* flmor A GUITARRA


G u i t a r r a , tu és d ’a q u e l a s
Quando aquela mulher atraves­ Q ue sabes trinar c h o ra n d o .
sou a praça da velha cidade, todas Que arrancas a alma agente
as cabeças se voltaram rapidamente, Faz, no dia 6 de Julho, 43 anos, que Pasteur, aplicou pela pri­ Co m tuas c o rd a s v i b r a n d o .

e em todos os olhares passou um meira vez na especie humana, o tratamento profilático contra a raiva.
Tu és a mai or p a i xã o
clarão de curiosidade e admiração . Foi o Alsaciano José Meister, de 9 anos de idade, o primeiro que Que o m undotem encontradaj
Ves tia de negro. Cobria-lhe o ros­ logrou escapar a uma morte certa. Gu i t a r r a , tu é s a l i v i o
to um vea translúcido e flutuante. Agredido ferozmente em 4 de Julho de 1 885 , por um cão raivo­ De q u e m t a n t o t e m c h o r a d o !
Alta, franzina, de movimentos ele­
gantes e sobrios, hierática, quasi re­ so, foi por seus pais apresentado a Pasteur. A minh'afma, coitadinha,

ligiosa, a sua fig u ra exalava não Em 6 de Julho, os professores da Academia de Medicina de Pa­ Oe t a n t a p e n a e n l u t a d a ,
Só contigo anda contente
sei que perfumado mistério, não ris, Drs. Grancher e Vulpian, fiseram o respectivo exame a Meister, Sorridente e descançada.
sei que eflúvios de ideal superiori­ constatando que os ferimentos eram de tal forma graves, que o pe­
dade ! queno Alsaciano, viria a sucumbir ao terrivel flagelo,— a raiva— . N a d a h a p ’ ra c o n s o l a r
Tinha qualquer coisa de madona Um c o r a ç ã o m a g o a d o

e ds vestal; aquela beleza serena Apelaram em ultima instancia para Pasteur, e este, na presença C o m o o u v i r nas t ua s c o r d a s
Dedilhar um triste fado.
<jue envolve as magestades, e que dos referidos sabios, aplicou-lhe a primeira injeção anti-rabica, seguin­
é feita duma enorme vida cheia de do o tratamento que tão bons resultados tinha colhido em 5o canidios, Q u a n d o oiç o uma guitarra
,aspiração, de elevação e grandeza; conseguindo após dez dias de tratamento, salvar a vida ao pobre José T u d o d e mim se d es pr ende ;
tirna elegancia requintada e simples, Meister.
Fica-me a alma a chorar,
P o r q u e só e l a a e n t e n d e !
ondulando em ritmos de bailado, ca*
minhando em levezas aéreas de Pasteur, esse vulto inconfundível da sciencia, gloria da Fran­
ça e grande benemerito da Humanidade, desde 1882, que trabalhava P . do Sòr, Julho de 1928.
*-õo. . .
A tráz de si deixava uni rastro no seu laboratorio, para conseguir ser util ao seu semelhante, á Hu­ J O Ã O M. C A L A D O
■<ie perfumes e um côro de exclama­ manidade. Após porhados trabalhos, descobriu a maneira de atenuar
ções. o virus rabico, convertendo-o em virus vacina. E assim empregado,
M as aqueles perfumes fazem lem­
brar ondas de incenso, subindo, partindo do virus mais atenuado até chegar ao virulento, realizou v a ­
rias experiencias em cães, sempre coroadas do melhor exito.
Futebol proibido
*tn espirais, n'uma catedral silen­
ciosa, em demanda das alturas, e Confiado nestas experiencias, abalançou-se a aplicar o seu me­ Por um decreto ha pouco pu­
aquêle côro admirativo não é a m ur­ todo de tratamento na especie humana. Começando e,n José Meister, blicado, foi proibida desde 1 de
muração reles e vulgar que os ho­ dentro em pouco o seu laboratorio, convertia-se em um verdadeiro
m ens reles e vulgares produzem Julho a 1 5 de Setembro, a pra­
quando passa qualquer mulher. hospital, onde ocorriam de toda a parte, pessoas mordidas por cães tica do jogo de foot-ball, em to­
Ao contemplar-se aquela creatu- raivosos. do o país.
f a não se podia ficar indiferente !•.. Pasteur, levava o seu escrupulo a tal ponto que, só aplicava o Éra uma medida que se im­
Eu tivera tempo . de ver lhe, n'um tratamento, quando o agredido apresentava atestado do Medico Ve­ punha, e com a qual concorda­
relance, o olhar misterioso, um pou­ terinário, ou de qualquer outro Medico, comprovativo de que o ani­
co esfingico, como o da gioconda, a mos absolutamente, pois, a pra­
boca palida e fria, e uns vagos ca- mal agressor, estava raivoso. tica de tal desporto na estação
■tacoes d'um loiro chamejante. Experiente como era e conhecedor da sociedade, não queria que calmosa não traz senão prejui-
Esta visão fo i da rapidez de um qualquer imbecil 011 tarado, viesse mais tarde lançar-lhe em rosto, sos aos que o praticam.
relampago, porque imediatamente se que o metodo por ele descoberto era aplicado indistintamente a pes­
ocultou sob o veu negro e quasi im ­ soas mordidas ou não, por animais raivosos.
penetrável como os « tartchaffs » das
■mulheres lendarias de Pierre Z otti. O metodo Pasteuriano, passou ao dominio dos factos e hoje é mem ?
Isto fo i o suficiente para prender seguido por todos os Países civilisados. Como eu desejava ser esse homem
tt perturbar o meu ser anémico de Que em todas as escolas do País, seja perpetuado o dia 6 de Julho. para evitar-lhe 0 Voto e 0 Conven­
olemtejano e de sonhador. Pensei Que todos os professores ensinem aos seus alunos o que foi es­ to !
-ti4Ela durante muito tempo. E a minha imaginação adolescen­
se grande sabio. te invocava as resas penosas pelas
O qae mais me espantava, porém,
era colocar sempre aquela fig u ra di­ Pela nossa parte e com este modesto artigo, queremos patentear madrugadas fria s, de Espanha; a
vina, em perspectivas singulares: — á França, o tributo da nossa consideração e homenagem, por aquele, Regra apertada que vai da cela ao
j)u sobre um monte altíssimo que cujos restos mortais repousam como relíquia no Panteon do Instituto altar, tudo apagando, amortecendo
topetasse as nuvens azulineas— ou Pasteur de Paris e que em vida usou o modesto nome de Pasteur, e amortalhando em silêncios glaciais
ja n to ao abar enorme e lasso que de sepulcro; os cilícios; as macera*
que bem merecia o cognome de Benemerito da Humanidade. ções desvairantes; os jejuns; as pe­
-entoasse salmos, devagarinho, reli­
giosam ente—ou sob abóbadas de Aceite, pois, o ilustre Consul Francês em Lisboa, como repre­ nitências • • •
■mármore, sustentadas por colunas sentante dessa grande e altiva Nação, o singelo, mas sincero preito, Todo um mundo de sombras fa n -
brancas, como jactos de alabastro, ao imortal bacteriologico, que lhe envia o mais humilde dos Médicos tasmaticas, de espectros e assom­
■executando brandos rituais, litur­ Veterinários Portugueses. bros se me desenhava na retina co­
g ia s dormentes • mo quadros de Rembrandt •
Covilhã, 2 — V II— 928. Depois fui esquecendo-a, a pouco
Preguntei quem era a estranha
Jaim e Robalo Cardoso e pouco, até nada restar d'Ela na
creatura•
— Vai professar, dentro em breve, minha memória.
disseram.
— Professar ? ! • . brava-me a Soror Agua, a princê- a vida nas grades da cela, como se
— Sim; n ’um convento de Espa­ sa nubil, de Gabrielli D anaizio, e encerra um passarinho n u ma gaio- Passaram-se anos. Soube hoje
nha a nossa Soror M ariana , do conven­ la de ferro, quando ele só merecia que Ela , a Esfinge, a Soror Agua
—Mas.. • to da Conceição de Beja, retalhando tapetes de flores para os seus pés morreu. E involuntarimente, dolo­
— Uma loucura.. • Dizem que to­ 0 coração, dia a dia . alanceada de pisarem, e a liberdade dos espaços. rosamente, o s meus olhos choraram
da aquela invencível vocação reli­ sofrimentos humanos e só profe­ ilimitada e luminosa , para os seus e os meus labios balbuciaram pre­
giosa lhe veio de uma paixão in ­ rindo orações divinas- sonhos cruzarem em vôos de arrom - ces apaixonadas de saudade e de
compreendida, ou desprezada-. - Inquietava-me e pungia me a idéa bamento e fantasia ! tristeza.
* * * de que aquela mulher ideal de bele­ Para quê aquele sacrifício inutil
D ’a i em deante deixei de vê-la- za e de bondade, de amor e abne­ e brutal? Para quê dedicar-se a Ponte do Sôr em 7— V / 1— 28 .
Durante muito tempo o meu pen gação, iria torturar os joelhos nas Deu s quando 0 seu coração se abra-
sarnento esteve cheio de Ela. Lem- lágeas d ’um convento, encerrando sáva de amor e de dôr por um ho- Moura Junior
2 A MOCIDADE

Aniversario da
Corporação dos
TROVA DS SnUDflDE Ssp Ié í SlBfllii
HniDersarios
Bombeiros Volnn- O Senhor Doutor João JU LH O
Lourenço Castelo Branco, Coração que palpitas, calmo e certo,
tarios de Ponte distincto medico cirurgião e 15=Rafael Duarte Lino.
Num alto monte da sagrada Beira, 19=José Marques Caiado, irmão do
especialista de doenças dos
do Sôr ouvidos, nariz e garganta,
Perto do céu (que Deus quer tè-lo perto) nosso presado Administrador.
20=Raul Pais Freire de Andrade.
Longe de ruim, para que eu mais lhe queira 21—José Santos Serra, no Porto.
com consultorio na Praça 23=Francisco José Rosa, em Coirn-
Como noticiámos no nos­ : bra.
dos Restauradores, n.8 53-2.°,
so ultimo numero, realisa- 24—José Pita Pires, em Barreiro e
onde exerce clinica sem re­ Bondoso coração de rapariga Manoel da Costa Domingues.
ram-se nos dias 3 o de Junho 25— Agostinho Alves Beruardino, em
muneração alguma, pois só Que o ritmo indicaste á minha trova,
e i do corrente, nesta vila, S. Facundo.
atende no seu consultorio E que eu não lembro sem que te bemdiga,
os festejos comemorativos do
pessoas extremamente po­ Que eu não bemdigo sem que me comova; De Disifa
primeiro aniversario da C or­
bres, é um medico que faz
poração dos Bombeiros V o ­ Encontra-se entre nós o nosso esti­
da sua profissão um sacerdo- mado assinante e amigo Sitr. Alberto
luntários. I da Piedade Valente, distincto enipre-
cio. Encontrando-se ha dias Coração que por mim pulsas distante
Todos os números do pro­ acidentalmente em Ponte do
gádo de farmacia em Moura.
grama foram cumpridos, ten­ E essa distancia ligas na saudade
Sôr, foi informado que ha­ Que embala as minhas noites de estudante Deíiorance
do-se salientado dentre estes
via nesta vila varias crianças E ampara a minha triste mocidade;
pela sua execução e pelo in­ Em Lagos, ridente cidade algarvia,
pobres que necessitavam de deit d luz no passado mez de Junho
teresse que despertava, £o
ser operadas. Imediatamente j uma criança do sexo femeuino a Ex.m*
exercicio de fogo simulado, ; S/ir.‘ D. Maria da Conceição Matosar
se dirigiu aos colegas daqui, Que estes versos te vão dizer de rastros Carreta, esposa do nosso presado ami-
levado a efeito num predio
oferecendo-lhe os seus servi­ A ância, a viva fé com que os com pus: \go e assinante naquela cidade, snr. Ro­
do sr. Felizardo da Silva Pre­ meu Amavel Carreta.
ços, e prontificando-se a vir \ Ergue-os um pou co— e chegarão aos astros,
zado.
ao hospital desta vila e tra­ Contêmpla-os bem — e enche-los has de luz.
Assistimos a este exercicio
zer o material operatorio,
e realmente ficámos admira­
desde que lhe marcassem dia LIM PESA DAS RU A S
dos com os progressos feitos
e lhe dissessem o numero de Que te poisem depois sôbre a memória
pelos nossos rapazes, bastan­
creanças a operar. E fiquem lá dormindo morte quieta. . . P ed e-n os um com erciante d esta
te senhores dos seus papeis,
E assim, no passado dia Será então a minha hora de glória vila, para c h am a rm o s a aten ção de
fazendo escaladas arriscadas q u em superintende no serviço de
3 o, veio Sua Ex.a a esta vila, E a vaidade dir-me-há que sou poeta.
e salvados, com uma perfei­ onde operou algumas crean­
limpesa publica, pela forma c o m o
ção que mais parecia estar­ se está fa zen do esse serviço nas
ças com rara felicidade, e l u a s da vila.
mos em frente de uma cor­ deu consulta a varias pessoas
poração bastante experimen­ E que um dia, na paz do nosso lar, T a l limpesa a varredura seca , e
pobres, sem ter recebido um Nalguma tarde morna dc verão, a horas de calor d urante o dia, le ­
tada. va n ta n u v e n s de poeira que, a le i»
centavo. Como aparecessem Os oiça despertar, ressuscitar
Todos os números deste de se infiltrar nos gorgomilos das
a solicitar os seus serviços al­ Na tua linda voz, meu co ra ç ã o ! pessoas q ue estão próxim as, i n v a ­
exercicio decorreram em boa
gumas pessoas com meios de de as habitações e os estabeleci­
ordem, sendo bastante aplau­
fortuna, Sua Ex.a depois de m entos, danificando os artigos e x ­
didos os melhores lances, es­
as atender não lhes quiz re­ Recostada a cabeça ao gracil busto, postos, que custam o rico d in h e i-
pecialmente o «salto de es­ linho de c ad a um. C o m o já nos
ceber qualquer quantia, di­ Ao colo abençoado que te encerra,
pia» dado pelo sr. Antonio a n o s anteriores nos temos esfalfa­
zendo-lhes que se alguma Eu pensarei então que Deus é justo d o a p ié g a r no deserto, contra a
Bastos Moreira.
coisa merecesse o seu traba­ — E que há felicidade sôbre a terra. . . forma primitiva co m o se limpam as
Antes, porém, realisou-se lho entregassem á Santa C a ­ AUGUSTO GIL artérias da vila, sem que tivessem o s
junto á Egreja Matriz, a ceri­ sa da Misericórdia as impor- a ve n tu ra de fa zer c h e g a r a nossa
monia do baptismo do carro tancias que entendessem. hum ilde v o z aos castos o u v id o s de
de pronto socorro, generosa quem superin ten de nestes serviços,
O gesto do sr. Dr. Castelo arraial, com tombola, tendo distri­
oferta do opulento proprietá­
Branco, é tanto mais para Bandados Bombeiros Voluntários b uído um a circular solicitando do.
a conselhan jos o n osso a m ig o , c o ­
mo meio mais eficaz, a dirigir-se
rio desta vila sr. José Vaz
elogiar, quanto é certo que d8 Portalegre n ativos para o fim em vista. á C â m a r a M unicipal a fazer a sutv
Monteiro, que tambem con­
Sua Ex.a se prontificou a vir C ria d a e mantida á custa do seu r e c la m a çã o , e ali faça ver os in­
tribuiu com o custeio do alu­ A fím de festejar o aniversario proprio esforço, a Banda dos B >m- c o n v en ien tes q u e acarreta um tal
a esta vila gratuitamente,
guel do curro, para a vacada prestar os seus socorros cli- da fu n d a ção da B an d a dos B o m ­ beiros V o lu n tá rio s de P ortalegre, s e r v iç o de limpesa, solicitando que,
que se realisou no dia i . beiros Voluntários, e no intuito de u m a das glorias da cidade, recorre ao m e n o s, tal serviço, passe a e x e ­
nicos as vezes que fòr neces­ adquirir receita c o m q ue possa a g o r a a o a u x ilio de pessoas a m i­ cutar-se de noite, a horas q u e o
Celebrou a cerimonia do sário. custear as despesas feitas c o m o n o ­ g a s do progresso da sua terra, pa­ transito j á tenha c essa d o , ou en­
baptismo o reverendo Anto­ Que Sua Ex.a nos perdoe vo fardamento desta prestimosa B a n ­ ra q ue a auxiliem , co m o m erece. tão a resignar-se co m o nós já nos
nio Lourenço Lopes, paroco se com a publicação destas da, e a reparação de instrumental, F a z e m o s votos para que os inten ­ r esign ám o s. E dahi, quem sabe, p o ­
da Chança, servindo de pa­ pro m o v e, um a com issã o de socios tos da C o m issã o sejam co ro ad o s de ser q u e a C a m a r a , farta de e s ­
linhas vamos ferir a sua mo­ perar pelos últimos m odelos de c a r ­
protectores daquela agrem iação, do melhor exito. B em hajam os q ue
drinhos o referido snr. José déstia. hoje e am anhã, no L a r g o Antonio trabalh am pelo en gra n d ecim en to ros para r e g a s , se dicida a a ca b ar
V az Monteiro e D. Margari­ Mas, como as acções que ino- José L ou rin ho, daquela cidade, um da su a terra. de v e z com esta porcaria.
da Vaz Monteiro de Matos e brecem não devem ficar no
Silva, tendo esta senhora ao olvido e antes, ser apontadas
quebrar a tradicional garrafa como exemplo, registamos,
de champagne, proferido a im P O S T O F \D -V flL O R E m
como é do nosso dever, o
palavra «SOR», nome que
foi dado ao carro.
A’ tarde realisou-se a va­
generoso acto.
nmmm A
19 2 9 ,
contar de 1 de Janeiro d e
é a b o lid o o lan çam ento d o
j im posto a d -v a lo r e m , com q u e a s
cada com uma casa cheia, V ID A O F IC IA L C a m a r a s M u n ic ip a is tr ib u ta v a m

apenas merecendo mensão F E R R E IR fi D O Z E Z E R E os pr o d u c to s e x p o r t a d o s d o s r e s -


| p e c t ív o s c o n c e lh o s . P a r a as c o m -
F oi nom eado aju dante do n o tá ­
deste espectáculo o trabalho rio desta c o m arc a, Snr. Manoel ! pensar d o s prejuisos q ue lhe vetm
do cavaleiro amador snr. M a­ A. C orreia M achado, o Snr. José trazer esta d e lib e ra ç ã o go v e rn a ti-
nuel Soares Castelo, de Rio Machaek» Lobato, desta vila. E x e cu çã o rapipa e perfeita de todas as va, p o d e m as C a m a r a s substituir
de Moinhos. e n co m e n d a s para q u a l q u e r ponto do Paiz a m éd ia da receitas desse im p o s to
nos últim os trez a n o s , d e d u z i d a s
Nas duas noites, fogo pre­ as d e s p e s a s de fiscalisa çã o e c o ­
so e' do ar, quermesse, arraial 6sfe numero íoi visa9o pela co­ b ra n ç a , pela receita d o s a d ic io ­
e concertos pela banda da missão 9e censura Preços de concorrência nais s o b r e as c o n trib u içõ e s do
Corporação. E sta d o , dentro d o s limites da tei.
9e Serreira 9o õejere
A MOCIDADE 3

Instrucção Primaria EPIZOOTIA 0paraiso dos so l t e ir o s Corresporrôencias I nesta vila imponentes festejos em
honra de S. Joào. E m varias par­
tes da vila se ergu e ra m mastros
C o m o noticiám os no nosso n u ­ Grassando em Hespanha, N a aldeia irlandesa de Bret, não | revestidos de verdura, e se c o n s ­
m e r o anterior, os e x a m e s da 4.® e em especial em Badajoz e h a m ulheres. S im , senhor. N ã o ha BnRQuinttn truíram cu riosos en g e n h o s em m i­
c la sse dos alunos de ensino primá­ Merida, a epizootia de febre m u lh e ie s nem tão p o u c o crianças, F a le c im e n to niatura, 0 q u e desp ertava o inte­
rio elem entar, realisam -se no edi­ apenas hom ens com mais de vinte e
ondulante ou íebre de Malta, resse dos q u e deles se a c e r c a v a m .
ficio das escolas primarias da séde cinco anos, todos solteiros o u viu-
0 falecim ento do, sr. A n to n io
com reílexos na população A s g e r a ç õ e s n o v a s andaram en-
d o c o n c e lh o , no dia 16 do c o r r e n ­ vos. V icente T riricão, proprietário e
tusiasm adissim as com os bailes e
t e e seg u intes, sen do admitidos a humana, pelo Sr. Administra­ farm acêutico no P inheirc G ran d e,
H a p o u c o r e u n ir a m - s e todos e descantes populares.
p r o v a s nos dias a b a ix o indicados, dor deste concelho foram resolveram n ão admitir mulherio c a u s o u profundo pesar, nesta vila.
os alunos: na aldeia, e sob ju ra m e n to s , c o m ­ E r a pai do n osso a m ig o sr. A n ­ Estudantes
mandados afixar editais em tónio dos Reis T r in c ã o , estudante
D IA 16 p rom eteram -se a n ão c a sa r e a
cumprimento de ordens su­ de m edicina, e de D. Matia da E n c o n tra m se j á entre nós o s
tratar eles proprios dos arranjos
Am ilc ar de Oliveira da C o n c e i ­ periores e como medida sani- dom ésticos.
L u z , ésposa do professor oficial estudantes que frequentam o L i ­
ção A n d ra d e taria, proibindo a entrada no T o d o s sã o lavra d ores e pasto­ da B arqu in ha, sr. J osé de Oliveira ceu de P ortalegre, tendo transita­
F ern a n d o C a r v a lh o Fontes R ebord ã o. do de classe os E x . mos S e n h o r e s :
concelho de gado importado res.
F r a n c i s c o C arva lh o F o n tes
Q u a n d ó regressam dos se u s tra­ 0 extincto finou-se no dia 3 do T e o d o s io M arques A n tu n e s , para
F r a n c is c o Moreira da C osta daquela zona de Hespanha e corrente no Hospital de S. José, a 7>a e J osé M endes d’ 01 iveira, pa­
balhos exteriores, c o zin h a m , lavam
João L o u r e n ç o L o p e s recomendando que o consu­ em L isboa. ra a 3.a, tendo feito e x a m e de
a roupa, en go m am , etc.
João Moreira da C o sta . mo do leite em natureza ou A’ noite reu nem no c lu b — a ta­ A ’ familia en lutada as n ossa s adm issão á 2.a classe do m esm o
L ic e u 0 E x . mo S en h or Joaquim
D IA 1 7 lacticínios, só se faça depois b ern a — onde c o n v e r s a m e b eb em co n d o lê n c ia s .
M arques A n tu n e s , c o m a p r o v a ­
de bem fervido. c erveja . R e co rd a n d o ç ão . A todos os n ossos parabéns.
Manoel C onstantino A b x a n d i e U m jornalista de D u b lin , que
M ariano E spadin ha E m corresp on d en c ia inserta em — C o n c lu iu 0 2.° a n o do L ic e u
visitou a aldeia m asculin a o u v iu
Silverio da C o n c e iç ã o N obre «A Mocidade» de 5 de Junh o de de Portalegre, com a p r o v a ç ã o , a
as seguintes pa lav ra s da b oca do
A n a L u i z a Miranda S a n ta G a sa r eged or: 1 9 2 7 , d iziam os, q u e n u m a rua m enina F ern a n d a Pires Mendes.
F r a n c i s c a Rosa G a lv eia s
da Misericórdia E ’ natural q u e as n ossa s casas da nossa vila n ão se podia tran si­ Os n ossos parabéns.
L au r in d a Palmira A n tu n e s B 3 não s e encontrem muito asseadas, tar, por ex a la r u m cheiro pesti­
Culto relig ioso
xiga. F o i eleita em 24 de Junh o ulti­ nos faltem a lg u n s botões na r o u ­ lencial, etc.
D IA 18 m o, a n o v a Mesa da Santa C a s a pa e as cam isas n ão estejam m u i­ A s a utoridad es c om p e ten tes não A b r i u ' no passado d om in g o u m
da Misericórdia, desta vila, q u e ha- to bem en go m ad as; m as estes p e­ ligaram im portancia ao a ssu n to, templo religioso dedicado ao culto
A n ton io João Pinto A m a ro
de gerir o s n e g o c io s desta casa de q u en o s in c o n v e n ien te s nada s ig n i­ 0 que não está c e r to , pois até do cristianismo, tendo a E x . ma
A n to n io M arques Pinto
caridade, durante o triénio q u e c o ­ ficam, ante a v a n ta g e m enorm e de a gora aquela artéria c o n tin u a na S e n h o ia D . Maria J osé Pires dos
A n to n io Sim ões C ortiço
m eçou em 1 do coi rente, tendo si­ n ão termos de aturar m ulheres. m esm a .. . Santos realizado u m a brilhante
A i t u r José A z e d o
do eleitos os seg u in tes cida d ã os: E m Bret não ha d esord en s e os A l g u e m — que tem m erecim ento conleren cia sobre a ssu n to s religio­
J o ã o B erna rd o de S->usa
bêbados, que os ha bastadtes, lon ­ nesta terra — nos pediu para c o n ­ sos.
P e d r o Pereira. PROVEDOR
ge de jogarem ao m urro o u de in­ tinuarm os a falar sobre 0 c a s o , ao Correspondente
DIA 19 Manoel Martins C ard igo s c om od a rem as pessoas p a catas, en­ q u e a ce d e m o s de boa v o n ta d e ,

V irgin ia de Matos F e r n a n d e s
A m a n d io Pim enta T o r n a i .
ESCRIVÃO treg am -se a tia u tea r c a n ç õ e s ale­
gres.
garantindo a este a lg u em que h a ­
víam os de publicar neste jornal 0 nuTomooeii
Daniel da S ilv a Bret é um paraiso desde que que solicitava, pois tinha a m á x i ­ M arca Uní c, e m b om
MESARIOS suprimim os as m ulheres. E quasi ma r a z ã o , por ser anti-higiénico uso, vende-se.
diariamente tem os de indeferir pe­ lan çar.se para u m a artéria todas
J o ã o Baptista da Rosa as im un d ices!
Nesta redacção se diz.
Qusrmssse sm A u is Jacinto L opes
didos de solteiros e v iu v o s de o u ­
P edim os, mais u m a v e z , ás a u ­

A D ir e c ç ã o da. F ilarm ónica l .° ;


S e v e r in o M a rqu es C alad o
José Pedro de C arva lh o
tras aldeias q ue querem passar a
v iv e r co m n o sco .
S ó admitimos os q u e podem
toridades com petentes u m a volta
pelo local, para verificarem bem
60 contos
de D eze m b ro , da vila de A v iz , p r o - ! Manoel D o m in g u e s 0 que firm am os!
edificar á su a cu sta moradia pró­ E m p restam -se. Q u e m pretender
-jeota realisar no dia 22 do corren Vieira Gonçalves dirija-se a o notário Ferreira P i ­
pria.
ie , ali, um a querm esse, com o fi n m e n ta — A V I Z .
T o d a v i a , o jornalista recon h e ce
de a n gariar fundos para a q u isiç ã o j torrê D/is DfiReens
que a aldeia m asculin a sem o s e ­
do n o v o instrumental. A D irecção, |
x o iraco e sem c re a n ç a s é muito Para L isboa onde foi internar-se
com po sta de a lg u m a s das pessoas ; SOLICITADOR FORENSE triste. na casa de sa u d e das A m oreiras,
m a is g r a d a s da terra, está esp e-j
Durante 0 dia paira um silen cio partiu ha dias 0 nosso particular A m elhor de tod as. F o r n e c e
r a n ç a d a de ver bem c o m p e n sa d o s i P O N T E DO SOR fúnebre e só á noite, qu an d o os am igo sr. D o m in g o s L o p e s C o r ­ para revender, S im p licio João A l ­
os esforços q ue tem dispendido pa­
b êb ad os saem da ta berna c a n ta ro ­ reia, q u e ha c e r c a de um mês se ves, na A v e n i d a C i d a d e d e L i l l e ,
ra elevar a su a filarm ónica ao ni- ! T r a t a de t o dos os s er v i ços lando, se nota u m a relativa a n im a ­ encontra bastante doente. P. d o S ôr.
v e l das primeiras do districto, e I j unto dos tr i bunai s e r e p a r t i ­ ção. D esejam os-lhe rápidas melhoras.
conta com a c o la b o r a ç ã o de todos í ções publ icas.
A s o b s e r v a ç õ e s do jornalista,
03 ad m irad o re s e am ig o s da filar- j
4«onica. O x a l á sejam satisfeitos os
Pode s er p r o c u r a d o todos
os dias uteis no edificio dos
Paços do C o nc e l h o , das 11 és
I q u an d o foram lidas num jornal de
D ublin cau sa ram a inversa do q u e
D eu á luz um a robusta criança Ven3em-se
s e u s desejos. do s e x o m asculino, a esposa do O s seg u in tes p réd ios s itu a d o s
17 horas. seria natural. Muitas pessoas es­ n osso particular a m ig o sr. Raul na vila e fregu esia d a s G a l v e i a s ;
cre vem ao rege d or de Bret solici­ Jacinto da Rósa, com andante do U m a m orad a de c a s a s na R u a
tando lhe autorisaçã o para ali c o n s ­
C o le g io -L o de Ponte do Sor truir casas. Entre elas figura um
posto da G u a rd a F isc al nésta lo- da Palha.

Pelas Finanças c om erciante q u e tem a seu cargo


calidade, a quem por esse m otivo
felicitamos.
U m a inorada d e c a s a s na R u a
Pequena.
In s t r u ç ã o P r im a r ia a mulher, d u a s s o g r a s (é ca sa d o U m a inorada de c a s a s na R u a
Acham-se em reclamação em se g u n d a s núpcias), tres c u n h a ­ L á v r a gra n d e d escontentam ento do A d ro.
Mensalidades escolares: das e sete filhas. U m chaparral no V a ie da G e s *
-até 3 o de Setembro proximo, entre o p ô vo desta localidade por
20 $00 0 d esg ra çad o dá tudo quanto até á data não terem sido a ten ­ teira.
na Repartição de Finanças 1.® cla sse . p o ssu e para fugir do infern o do
2 .a » . 25$00 didas as suas reclam ações, no s e n ­ U n ch ap arral e um b o c a d o d e
deste concelho, os cadernos lar pa ra, . 0 paraiso dos solteiros. tido de sêr resolvido 0 problem a terra no V a le das M is s a s .
3 .a » . 30$00
do lançamento da contribui­ 4." ■» . 40$00 da h a bitação , velha e justa a sp i­ U 11 chaparral no V ale da C a s a .
ção predial de 1927-28. ração do p o vo de T o r r e das V a r ­ Quem pretender d ir ija - s e a o
C u r s o dos liceus 3 0 O O iS T T O S seu proprietário, em T o r r e d a s
Durante este lapso de tem­ ge n s, para a qual c h a m a m o s mais
um a v e z a aten ção da C o m issã o V arg e n s, A n ton io L e a n d r o C o r r e ia .
p o podem os contribuintes L ° a n o . 60$00
80J0 0 D ã o - s e a juro s o b h ip o teca o u Administrativa da C a m a ra M u n ici­
mandar ler os seus prédios 2.°
3 .° 100$00 fiador idoneo. pal, solicitando lhe q u e este pro­ M O S A IC O S
■nas matrizes, requerer divi­ blema seja resolvido com urgên cia .
4.° 120J00 Informa João B ap tista da R o s a ,
s ã o de heranças, para o que |5.° 140 3 0 0 em P o n te do Sôr. A o s preços da fa brica e as m e ­
-terão de comparecer todos 6 .» 16 0 $ 0 0 F o i n om ead o para desem pen har lhores qualidades.
inteirnamente 0 c a r g o de inspector S em pre em e x p o s iç ã o p e rm a ­
o s herdeiros, requerer altera­ 7.°
ções de prédios, etc., desde PAGAMEN TO ADEANTADO
18 0 $ 0 0
Licores de Z o n a com séde nesta localid a ­ nente nos a r m a z é n s de
de, 0 chefe de 1.* classe sr. M a­ JO Ã O P ER E IR A
- q u e para isso se achem mu­ A c a b a m de ser postas á ve n d a noel Rodrigues, en contrando-se já
Rossio de A b r a n tes
nidos dos respectivos docu­ as seguintes qu alid ad e s: G inja, a qui em ex erc icio, a conten to de
mentos que, nas divisões, é a
ANTONIO AUGUSTO FERREIRA Granito, A n i z , Hortelã Pim enta, todos os ferro viários seu s su b ord i-

c o p i a , da escritura de parti­ SOLICITADOR FORENSE para a venda ao litro. nádos. Vendesse


E m barris de 5 a 20 litros de QÃ. Domingues
l h a s e nas compras é, pelo P O S ÍTE I> O S O R U m a casa terrea, c o m quatro
q ualquer qualidade. Pedir preços á
m e n o s , o conhecimento da F á b i i c a de L ic o r e s de com partimentos, quintal e p o ç o ,
Encarrega-se de todos os ser­ ettnnçn situ ad a nos C a ld e i r õ e s , d esta vi­
contribuição de registo one­ viços dependentes d os tribu­ J O Ã O P E R E IR A j Os S an tos P o p u la r e s l a , e uma c arro ça em m eio uso.
r o s o (ciza). nais e outras repartições. R ossio de A b r a n te s N os dias 23 e 24, realizaram-se Dirigir a esta r ed acção .
.4 A MOCIpADE

LUiZ ALVES p MANUEL DE MATOS 0


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fino para senhora.
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(F U N D A D O S EM 1884)
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b r i c a d o s antes d e serem p o sto s á v e n d a , e a ssim se p r o v a q u e n ão
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j e c e a m o s a c o n c o r rê n c ia . _________ “] por PREÇOS RESUMIDOS. ni
[n Envia desenhos a quem lh'os re- |(l
Pedi preços e condições de venda que são remetidas gratuita­ ru quisilar. {,
mente na volta do correio I m AQUNAS PflRfl COSER | “] Para mais esclarecimentos, dirigir ni
[j, em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva.

JOÃO PEREIRA @ da a c re d ita d a m a rc a


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R055I0 PE ABRANTES i “S I N G E E ” «< E s ta b e le c im e n to de M e rc e a ­


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O S A U T O G R A F O S N Ã O S E RESTITUEM
A N O 3.° N.° 58
1 Ponte do Sôr
\\ OQ
D IR E C T O R : J ^ J
Primo Pedro da Conceição j JULHO
192S
Quinzenario naticioso, literário, recreativo defensor dos interesses da região
ADMINISTRADOR-J^ã o M a rq u e s Galado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e d a E m p r e z a de A M O C I D A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO-Josê Viegas F acada
PORTE DO SO R Composto e impresso na: TIPOQRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERE
EDiTOR—José P e re ira Mota _____

Pela Humanidade A Questão Social Instrucção


- contra a raiva Primaria
A responsabilidade q u e nos c a b e sobre 0 a p r o v e ita m e n to escolar e, c o m o
E m o jornal o « S e c u ! o s de 18 do c o r ­
c o n s e q u e n c ia necessaria, o trabalho intensivo a q u e nos d e d ic á m o s nas v e sp e ra s Terminaram no dia 19 do cor­
rente, n oticiou o c orresp on d ente de
das p rov as q u e tiv e m o s de prestar perante a U n iv e r s id a d e de C o im b r a e que n os
P ortalegre, que ft C o m is s ã o A d m in is­ rente, em Ponte do Sòr, os exa­
tom aram o tem po im pedindo nos do d ese m p en h o de q u a lq u e r m issã o ex tra -p ro -
trativa Municipal da referida cidade
g r a m a , justificam o n osso afastamento e o n osso silencio durante os últimos dias. mes da 4_a classe dos alunos ha­
ia pôr em a x e c u ç ã o no seu C o n c e lh o , bilitados pelos professores das
A g o r a , po ré m , pod em os voltar ao a ssu n to de q u e tem os tratado.
a v a c i n a ç ã o ob rigatoria dos c an id io s,
c o m o medida profilatica de com ba te
escolas deste concelho, tendo o
A a d opta rm os as solu ções q ue os socialistas a pon ta m c o m o medidas de sal­ juri sido constituído pelos profes­
á raiva, estando j á a proced er con ju n -
v a ç ã o a aplicar um futuro que ousam determinar, estaríam os c aíd o s em precipí­
tam ente com a autoridade a d m in istra­ sores Ex.mOS Snrs. Manoel Di-
cios don d e dificilmente poderíam os sair e isto p o rq u e seriam c o n d u z id o s a fu n es­
tiva,' ao cadastro dos anim ais. tas c o n s e q u e n c ia s . niz Banha, presidente, D. Maria
E m b o ra para m uitos passasse d es­ dos Reis Delicado e José Perei­
F e liz m e n te a catastrofre que M a r x a ntevia e a n u n c ia v a c o m o debeladora das
percebida a noticia, para nós e n c h a u -
crises e c o n o m ic a s servin d o para corrigir os erros da socied a d e em q u e v i v e u , n ão ra Mota, vogais.
nos de alegria por ve rm o s q u e a n o ­
p a sso u d ’ um presu p osto sem efe ctiv a çã o , ou então, e n c a r a n d o os resultad os por
i v e e hospitaleira c ida d e, tendo a pre­ um lado diferente, po d em os afirmar q ue a catastrofe veio realmente a produzir-se
As classificações obtidas, fo­
sidir a os se u s destinos, cidad ãos c u l ­
mas apenas m a rc ou os seu s resultados danificando bastan te as teorias que d u ra n ­ ram as seguintes:
tos e ilustrados, ia entrar em u m a n o ­
va fase de p rogresso e civilisação.
te alg u n s a n o s d efend eu e su sten tou 0 proprio Karl M a r x . Alunos propostos pelo profes­
A disparidade entre o s m odos de p rod u ç ão e de repartição do c o le c tiv ism o , sor Sr. José Pereira Mota, de
Q u a n d o da c onferencia q u e reali-
forma mais perfeita e a un ica pretensamente scientifica do socialismo, é de tal
s a m o s em i o de J u n h o em Ponte do Ponte do Sòr.
m odo flagrante que m elhor seria afastar sem d isc u ssão sem elhante doutrina um a
S ô % sob o t e m a , — a raiva e s u a p r o ­ Amilcar de Oliveira da C on ­
v e z q u e a repu tássem os in c a p a z de produzir 0 resultado q uerido por q u e m , c o ­
filaxia — , ficou assente q u e a C a m a ra mo nós, deseja c h e g a r a um a s o lu ç ã o do problema q ue vim os tratando.
desta ridente vila, poria em Janeiro
ceição Andrade, distinto com 16
N u m puro regim e colectivista os chefes das diferentes empresas esta v a m c o n ­ valores. Fernando Carvalho Fon­
em e x e c u ç ã o no seu C on ce lh o , a v a c i ­ d enados a d esa p a rec er e a prod ução sem dirigentes h a v ia fatalmente de decair
nação obrigatoria a n ti-rab ica dos c a ­ até c h e g a r a um a ruina anu n cia d ora da miséria e da fome. C ertam ente q u e os
tes, distinto com 16 valores.
nidios e a ocisã o dos vadios. colectivistas que lôrem estas linhas nos v ã o c ham ar ig n o ran tes no assu nto que e s ­ Francisco CarvalhoFontes, apro­
Medidas desta n atu rez a , não só di- vado com 1 5 valores. Francisco
tamos tratando p o rq u e, dirão êles, a prod u ção continuará, a ter dirigentes e os
•gn ificam as c o letivid ad es que as e x e ­
c u ta m e fasem e x e c u ta r , mas tambem
chefes m a nter-se-h âo. D ese n g a n êm o -n o s, porém, d u m a v e z para sem pre, porque, Moreira da Costa, distinto com
onde n ão ha autoridade não pode n u n c a ha ve r chefes e onde desaparecem os
c ontribuem para a e d u c a ç ã o do P ovo , 18 valores. João Lourenço Lo­
chefes não podem perm anecer disigentes da príidução. O s colectivistas haviam
para o bem da H um a n id a d e e para 0 certam ente de ter pretendidos chefes mas quem seriam e l e s ?
pes, aprovado com 1 5 valores.
en gra n d ecim en to da N a ç ã o . S eriam sem d u vid a aqueles indivíduos q u e revelassem qualidades para m e ­ João Moreira da Costa, distinto
Poíférá uma C a m a ra ter realisado nos obrigar a trabalh ar, para m enos disciplina ex igir, para m elhores salarios pa­ com 18 valores. Manoel Cons-
o b ra s e m elhoram entos importantes
gar aos operários. E então 0 que su c ed eria ? tantino Alexandre, distinto com
em o seu C on celho , m as todas elas fi­ Q u em poderá sustentar que a prod ução ficaria m elhorada? S o b este ponto de
cam ofu sca d as por outras, em q ue os 18 valores. Silverio da Concei­
vista quem poderá su sten tar a eficacia do s o c i a li s m o ? M as ha mais.
netos de bene m eien cia e filantropia fi­
N os r egim e s socialistas d esaparecem os interesses de capitais, d esaparece a
ção Nobre, distinto com 16 v a ­
q u em assinalados. E stes perduram ta x a de ju ro s. lores. Virginia de Matos Fernan­
por toda a vida. N in g u ém com auto- A ’ primeira vista pode parecer q u e isto seria um bem para a h u m a n id a d e des, distinta com 19 valores.
íid ad e, o u sa contesta-los porque re­ p o rq u e, extinta a u-aira, maior facilidade ha ve ria para os indivíduos em arranjar
vestem em prói do n osso semelhante.
Faltou por doença o aluno Ma-
capitais com q u e fomentassem os diferentes ramos de p r o d u ç ã o . M as, isso que p o ­ riano Espadinha.
— da H u m a n id a d e — . d erá parecer um bem, h a v ia fatalmente de transform ar-se num mal.
B em hajam estas c o rp o r a ç õ e s por D e sa p a rec en d o os interesses de capitais n in gu é m r econheceria v a n tag en s em Alunos propostos pela profes­
n os proporcionarem mais um dia de co lo c ar 0 seu dinheiro em m ãos alheias e facilmente seriam os co n d u z id o s á c o n ­ sora de Vale de Açôr, D. Celeste
jubilo e de satisfação, em a c am p a ­ clusão de q ue n ão valeria a pena poupar para emprestar. Seria m esm o melhor não
nha que ha dois anos en cetam os na
Alexandrina de Almeida: Ana
emprestar po rq u e há nisso, por v e z e s, g r a v e s incon venien tes q u an d o se em presta e
luta contra a raiva. Luisa Miranda, aprovada com
n ão c h eg a a ter lu g a r o reembolso. E en tão para, que po u p a r c ap itais?
O x a l á q u s o e x e m p lo destas d u a s
Mais valeria ga stá -los em pvegando-os em p roveito proprio do q u e capitalisar
12 valores. Francisca Rosa Gal­
fd ilid a d es seja s e g u id o por todas as sem beneficio. veias, aprovada com 11 valores.
C a m a r a s do distrito, para q u e dentro O s c o n s u m o s já ex a g e ra d o s aum entariam muito e c o m o o capital é um factor Laurinda Palmira Antunes Bexi­
<m b i e v e esse terrivel flagelo q u e se
indispensável no acto da prod u ção esta decairia a m edida q u e 0 capital fôsse ten­ ga, aprovada com 11 valores.
d e n o m in a ,— a n i v a — , baqueie em face do u m a aplicação im profícua.
tias medidas de profilaxia que eslão Mas não é só nisto que o socialismo m erece a n ossa c o n d e n a çã o . Alunos propostos pelo profes­
sen do tom ad as por todas os Países N u m perfeito regim e socialista desapareciam as heranças. sor de Galveias Sr. Joaquim An­
civilisados. A ctu a lm en te os indivíduos trabalham para a sseg u ra re m 0 fu tu ro dos filhos tonio Crespo:
E 't e s , são, os ferve ro sos votos de p o u p a n d o e a rr ec a d a n d o capitais que constituirão a h er a n ç a dos s e u s d e sc e n d e n ­
to dos os apostolos q u e teem c o m o d o ­ Antonio João Pinto, aprovado
tes. Ha assim um a mola que impele os h o m e n s a restrigirem os s e u s c o n su m o s
g m a a sacrossan ta d i v i s a ,— «Pela H u ­ para garan tia do futuro dos filhos. com 1 1 valores. Autonio Mar­
m anidade contra a raiva». F a ç a m desaparecer as heranças e im ediatam ente se n otará um esb anjam ento ques Pinto, aprovado com 12
C o v i l h ã — 20 — VII — 928. inutil da riquesa e não só d esaparecerá aqu ela q u e já está c ria d a , m as tambem valores. Antonio Simões Cortiço,
se ob se r v a r á q u e o s indivíduos tug irã o ao trabalho sem finalidade a ceitavel p o r ­ aprovado com i 3 valores. Ar­
Jaime B .balo Cardoso que, mais vale trabalhar 0 indispensável para 0 su stento proprio e da familia do
tur José Azevedo, aprovado com
Me d i c o V e t e r i n á r i o que 0 c a n sa ç o injustificado para 0 espirito h u m a n o , d esd e q u e o s resultados do
trabalho n ão pudessem ter 0 destino que nós determ in ássem os. E assim se v ê 12 valores. João Bernardo de
que o desaparecim ento das heranças tão defendido por a lg u n s , seria mais um a Sousa, aprovado com 10 valores.
ESCOLAS M O V E IS c a u sa de d ec a d e n c ia da prod u ção e do desequilíbrio c re sce n te q u e se ob servaria Pedro Pereira, aprovado com i 5
A Câm.ira Municipal deste concelho, re­ na vida econ om ica. valores.
quereu, ao abrigo do Dec. 5336, a transfe­ N â o obstante as in c o rre çõ es por n ó ; apontadas na doutrina q u e os socialis-
rencia da escola movei do logar do Cabe­ tas delendein, nem por isso d e ix a de ha ve r defensores entusiastas de semelhante Alunos do ensino domestico:
ço, p;ira V.Je do Arco, freguesia de P. do escola e a lg u m a s ve zes me^mo têem tom a d o parte na g o v e r n a ç ã o publica p r o c u ­ Amandio Pimenta Tomaz, dis­
Sôr, e a continuação por mais um ano, das
escolas de Rrvideira, (P. do Sòr,), e Per­ rando assim c o n s e g u i r t por meio de reformas, introduzir m od ificações na actual tinto com 17 valores.
nancha de Baixo, freguesia de Montargil, o i g a n i s a ç ã o e c o n o m ic a em proveito daqueles que os elevaram aos altos c a r g o s
estas ultimas encerrad 'S ha alguns meses, govern ativ os.
por os seus professores terem s;do nomea­ M as, coisa interessante I
dos para outras tantas escolas fixas, en­
cerramento este que instante prejudicou a N ota -se na pratica que 0 ex erc icio do poder a d o ça as linhas dos prog ram as Esfe numero foi visado pela co­
iiistrucçãi» neste coi.ceiho. ( Co n c i u e ua 2 .“ pagi na) missão õe censura
2 A MOCIDADE

f a n t a s ia s QUEST/iO SOCIFiL F e s ta s a N o s s a S e ­
(Cont i nuaç ã o da 1.* pagi na) n h o ra dos P r a ­
A EMBRIAGUEZ e o q u e se verifica é um resultado n ega tiv o porque urn d ep uta do s o ­
cialista u m a v e z q ue entra no ex er c icio das suas fu n ç õ e s depressa e s ­
z e re s
O vinho, o dinheiro e a da contemplação do seu ou­ q u e c e a m issão de que foi incum b ido e, geralm en te, em v e z de se
glória são tres mananciais da ro, tantas vezes amontoado dedicar á defesa dos interesses da classe q u e o e l e g e u , passa o te m ­ Em beneficio da Santa C a ­
embriaguez mais difícil de sabe Deus á custa de que vi­ po sa b o re an d o as delicias dum passeio d(e limousine%c o m p leta m e n te sa da Misericórdia desta vila,
suportar; tres especies de de- lipêndios e ignominias!. . .
a b u r g u e s a d o , desvirtu an d o assim o ideal q u e nos prim eiros m o m e n ­ realisam-se nos dias 1 5, 16 e
tos o a n im a v a . 17 do proximo mês de Agos­
lirio que afligem a humanida­ Ha muitos pobres? Não Q u e r dizer, o socialism o é u m a doutrina de dificil rea lisa ção e
de frágil e padecente. faltam ricos tambem ! Como de resultados d u v id o s o s na pratica. E' assim que m uitos dos se u s de- to, os tradicionais festejos
No homem que se embria­ cugumelos pululam por toda ! fensores c on d e n a m qualquer a c ç ã o de caracter politico. em honra de Nossa Senhora
ga a abjecção e a vileza ex­ aparte e, quando o bom senso Mas, dará a lg u m a coisa a a c ç ã o directa ? dos Prazeres, que todos os
cedem toda a inferioridade P a r ec e-n o s q u e não é defensável este processo apesar de r e c o ­
lhes não aconselha a praticar n hecerm o s q ue a lg u m a s v e z e s c o n s e g u e dar resultados. anos costumam trazer aqui
dos animais. Bestialisa-se, o bem, minorando o infor­ inúmeros forasteiros.
C o m efeito, e x ig ir dos patrões um aum ento de salario c o m a m e a ­
amesquinha-se e abdica igno­ túnio e as desditas dos mise­ ç a de g r e v e , o u então, por actos de sabotage a rruinar m e c a n ism o s A Comissão que no corren­
bilmente de todos os seus ráveis, rodeia-os uma especie inutilisando assim instrum entos de prod u ç ão , é d e s c o n h e c e r os s e u s te ano se propõe levar a efei­
atributos de predominio e de atmosfera de antipatia e proprios preju izos po rq u e facilmente se c o m p reen d e que q u em m ais to esta festa, está empenha­
valor. Torna-se um farrapo, repulsa que os torna odiosos
sofre sã o os operários. da para que ela seja revesti­
E se n ão, vejam os. da do maior brilhantismo, pa­
uma rodilha que a todos ser­ e que só não sentem os que Q u e lucra um operário perm anecendo em g r e v e durante q u in ze
ve de escarneo, talvez por lhes servem de sabujos e ba- dias ainda q u e c o n s ig a o aum ento de um es c u d o no s e u salario ? ra o que está a elaborar um
conservar a fórma humana, cirrabos. . . Q u a n to s e s c u d o s perdeu esse operário durante o periodo da g r e ­ atraente programa. Deste,
embora deformada pelos ca­ Passam no mundo quasi v e em que nada g a n h o u , sofrendo p riva ç õ es dolorosas, trasendo a fazem parte alem de missa
racterísticos grotescos que o sempre sem que deixem ras­
p e rtu rb aç ã o ao seio da familia ? solene a grande instrumental
D e se n g a n e m - se sen hores operários porque as reivin d ica çõ es q u e e procissão, outros números,
vicio do alcool estampa nas to! defendem e q u e sã o justas poderão vê-las satisfeitas m as para isso
faces do homem. Quantos ricos temos co­ terão de a b a n d o n a r os ideais de luta e os p ro c esso s vio le n to s q u e tais como: festa da flor, gin-
Todavia, tanto nos anos nhecido, quantos conhecemos sã o im profícuos e, por isso m esm o, c o n d e n á v e is . kana de automoveis, tiro aos
bons como nos anos maus, ainda hoje, só dominados pe­ E x is t e m p rocessos de resolver a q u e stã o social m as certam e n te pombos, vacada, Kcrmesse
quer as vinhas se revistam la danada embriaguez de ver
os n ão irem os en contrar nas doutrinas socialistas q u e d e ix a m o s in­ nas trez noites da festa, fogo
d ica d a s a traços largos e q ue c onsid eram os perturbadores das c o n s ­ preso e do ar, concertos mu­
de pampanos esmeraldinos, crescer desmedidamente os ciên cia s e perigosas para o bem-estar da hum a n id a d e.
anunciadores da abundancia seus tesouros e riquezas? sicais pela afamada Banda
C h a n ç a , 16 de Julho de 1928.
das uvas que, a seu tempo, A embriaguez do o u ro ! C'Antero Lopes Belo dos Bombeiros Voluntários,
sob a incidência dos raios do Que poderosíssimo demonio desta vila, bailes e descantes
sol, adornarão os campos ela tem a servi-la! im p r e n s a populares. No recinto da fes­
com o fulgor das pedrarias ta que é o Largo, junto á
De todas estas especies de
dos seus bagos, quer as vides embriaguez, todavia, a da «O Pequenino» Egreja Matriz, haverá ilumi­
se alonguem, raquiticas e en­ gloria é a mais capitosa e Anioersarios nação profusa a electricidade
JULH O Recebemos a visita deste e á veneziana e barracas de
fezadas, sobre os torrões, perturbante.
interessante mensario, que se chá e bufete. As senhoras
lembrando reptis escuros pres­ A ela, como á do vinho e 30 — Antonio Pedro de Carva­ publica na ridente vila da
tes a morrer, não faltam ale­ á do ouro, todos podem as­ lho, em Aveiro e D Herminia desta terra prestarão á festa
Barquinha e de que é dire­ o seu valioso concurso.
gres bebedores que ao vinho, pirar, muito embora sejam Lopes Antunes, em Chança.
ctor o ilustre professor pri­ Sabemos que a Comissão
abundante ou escasso, vão em muito mais reduzido nu­ AGOSTO
mário daquela vila sr. José está em negociações para a
pedir lenitivo para as agru­ mero os favorecidos. . . 2 — D .Josefa Dionisio de Car­
de Oliveira Rebordão. Jornal vinda aqui, no dia 16, de um
ras da vida e esse diminuto Premiando as meditações valho, no Porto- noticioso, regionalista, literá­
quinhão de alegria que o Dia­ do sabio as idealizações do
5 — M anuel de Souza Euzebio- avião Junker’s, das carreiras
7 —D. Rosaria Sacramento rio e educativo, destina-se aereas Lisboa-Madrid, a fim
bo sabe ocultar no fundo de poeta, as realisações do ar­ Pais, em Qalveias-
tambem para ensaio das de realisar alguns vòos com
todos os copos! tista e o heroismo do solda­ 9 — Mario Godinho de Cam­ !crianças das escolas da Bar-
Aos ricos é indiferente o do, ela é, contudo, a embria­ pos Marques- pessoas que para esse fim
10— jquinha. Gostosamente vamos
Antonio M atias Canas, estejam inscritas.
cariz do ceu para os gosos guez mais difícil de suportar,
em Galveias , Dr. Ramiro Augus­ permutar. No proximo numero em
da sua opolencia. quando não serve de aureo­ to Ferreira, em Alcobaça e D.
«0 Jornal do P o rto » noticia mais detalhada, da­
Quando são bondosos e la ás frontes assinaladas pela Maria da Nactividade Felicíssi­
simples, caritativos e bene- Morte. mo. Sob a direcção do nosso remos o programa difinitivo.
meritos. todos lhes abençoam Se me julgais em erro, me­ 11 — Menino Luiz Branquinho ! presado colaborador sr. M a­
as riquezas que florescem em ditai urn pouco e vêde bem da Costa Braga , em Qalveias. noel Barbedo Garcia, acaba
de ver a luz da publicidade ca de refrigerantes e um sa­
esmolas e resplandecem em se, no decurso da vossa exis­
Paríidas na cidade Invicta, um novo lão para espectáculos cine-
benefícios. tencia, tendes por acaso co­
matigraficos, sendo tambem
Mas se são egoistas e ga­ nhecido qualquer segmi-deus Partiram para a America do semanario, com o titulo aci­
proprietário da Central que
nanciosos a sua embriaguez que tenha sabido aspirar as Norte, os nossos presados assi­ ma, que se destina a cultivar
nantes ali, Sr. José Nanes Pa- a Arte, Literatura, Critica e fornece energia electrica á vi­
de ouro torna-os odiosos a capitosas emanações da gló­
tuleia, Francisco dos Santos Pe­ la, com fabrica de moagem
toda a humanidade. ria sem fícar ainda mais ator­ queno e Joaquim Rodrigues, que Noticiário.
Apresenta bom aspecto grá­ e serração de madeiras.
O sol e a chuva servem- doado do que o ébrio, mais estiveram de visita á sua terra
fico e acha-se excelentemen­ Deixa profundas saudades
lhes indistintamente os pre­ presumido do que o rico e natal (Qalveias) durante alguns
te colaborado. em todos que o conheciam,
textos para alardiarem a sua mais grotesco e risivel do que mezes-
Que façam uma fe liz viagem■ Agradecemos a visita e devido ás suas belas quali­
r i q u e z a , patenteando aos ambos eles ? ------------------- ■ ... ..... , —m m ww,,| .
gostosamente permutamos.
^---------
dades de caracter. Apesar da
olhos dos simples mortais Se conheceis um tal origi­
Os automoveis hora de bastante calor a que
que nem sequer teem onde nal, um tão perfeito produto
se realisou o seu funeral, ne­
cair mortos, o seu luxo re­ da humanidade fragil, mos­ Chamamos a atenção de Falecimento le se encorporaram muitas
quintado e o prestigio da sua trai-mo, por favor, que dese­ quem superintende na fisca- Vitimado por aorta cardía­ pessoas de todas as cissses
tanta vez estudada e postiça jo reverencia-lo com respei­ lisação da marcha dos veí­ ca, faleceu nesta vila, no dia
sociais. Era casado com a
distinção. to. . . culos, e nomeadamente da i 3 do corrente, o sr. Cândi­ sr.* D. Maria do Rosário Pau­
São ricos, mas domina-os LYSTER FRANCO da Guarda Republicana, pa­ do Paula, casado, industrial, la e pai das srs.a* Donas Pri­
a mais diabólica e tremenda ra a íorma como algunschauf- de 56 anos de idade, daqui mavera e Julia do Rosário
ambição. De 0 Moea. de Faro íeurs estão procedendo, im­ natural.
Paula e sogro dos nossos
Desejam ser milionários, primindo velocidades verti­ Antigo Chefe de Estação presados assinantes snrs. C a -
multi-milionarios e poderem, ginosas aos automoveis que dos Caminhos de ferro d a C .
nas horas de silencio, buscar,
n a T o m o o e is conduzem, nas ruas de maior P., o extincto era dotado de
simiro dos Reis Delicado e
Jacinto Lopes.
nos recessos dos seus mais M a r c a U n í c , e m b o m transito da vila, sem respeito um grande espirito de inicia­
A ’ familia enlutada envia
reconditos gabinetes, o pra­ u s o , v e n d e - s e . algum pela vida dos tran­ tiva, tendo, com seus genros, «A Mocidade» o seu cartão
zer solitário que lhes resulta N e s t a r e d a c ç ã o se d i z . seuntes. fundado nesta vila uma fabri- de sentidas condolências.
A MOCIDADE 3

UIPA ECONOMICA HO PI5- Suicídio Inspecções Militares


TRICTO PE PORTALEGRE As inspecções dos mance­
Suicidou-se por meio de enfor­
I n fo r m a ç ã o d a « D ivisã o de camento, em 22 do corrente, nas bos naturais deste concelho,
E s ta íisíic a A g rico la » cadeias desta comarca, onde se que ha pouco se realisaram
encontrava preso, Francisco Ro­ em Abrantes, deram o seguin­
(JUNHO) drigues Serrano, o Coxo, soltei­ te resultado: D
SA LA R IO S ro, de 38 anos de idade, natural
de Alferrarede, qae se dizia freguesia das QalDeias
Como se calculava, os salários carpinteiro. FERREIRA O 0 ZEZERE
dos trabalhadores rurais foram O Serrano que ha pouco se ti­ Artilharia e cavalaria, 6.
sensivelmente melhorados, facto nha evadido da Colonia Penal
que aliás se dá todos os anos Engenharia, 6. Infantaria, 6.
Agricola, de Sintra, tendo sido
nesta epoca em que os trabalhos recapturado por uma patrulha Isentos definitivamente, 7. T r a b a l h o s t ip o g r á f i c o s
■agrícolas tomam grande intensi­ da Ouarda Republicana, proxi­ Adiado, 1. Dispensado do ser­
dade. A epoca das ceifas e de­ mo desta vila, aguardava a sua viço, 1. Faltaram á inspecção e m to d o s os g -e n e ro s
bulhas costuma prolongar-se até remoção para Sintra . Como quer pelo que foram considerados
fins de Agosto, nos anos em que que naquele dia tivessem chega­
as coisas correm normalmente, refractarios, 5 . Total, 32 .
do a P. do Sôr dois emprega­
Destes, 16 sabiam ler e es­
c,te ano, porém, êsse periodo de
tempo fica bastante reduzido,
dos daquela Colonia, para levar
o Serrano, supõe-se que este, ten­ crever. impressão 3e Horose jornais
não devendo atingir talvez a pri­ do-os visto, deliberara pôr termo
meira quinzena do referido mês . á sua atribulada vida, para o Sreguesia 3e ITÍonfargil
O mau ano agricola trará con- que, atou a um prego da parede, T o d a s as e n co m e n d a s se satisfazem na
sequencias desagradaveis e o re­ um cordel de uma esteira onde Artilharia e câvalaria, i 3 .
traimento natural por parte dos dormia, dando-lhe um laço por volta do co rreio e por
Infantaria, i 3 . Isentos difini-
lavradores e agricultores no de­ onie meteu a cabeça. tivamente, 10 . Companhias
senvolvimento e aproveitamento
das terras, o que se refletirá,
como é facil de prever, nas clas­
Como constasse ao digno co­
mandante da Secção da Q. R-
que o Serrano tentava evadir-se,
de Saude, 1. Adiado, 1. Fal­
taram á inspecção, 5 . Total
preços inooennDos
ses trabalhadoras, que ficarão, fo i este Sr. á prisão, acomoa- 43. Sabiam ler e escrever, 8.
assim, privadas de ganharem nhado dos Srs. Marçal N- A de­
normalmente os seus salários. gas, Administrador do Concelho, Sreguesia 3e Ponfe 0o Sôr
Este facto contribuirá para Antonio M arques, sargento da
que os salários baixem, o que se Q. R- e Alfredo da Silva, car­ Artilharia e cavalaria, 36 .
n o v o quartel d a C o r p o r a ç ã o dos
dará, certamente, logo que ter­ cereiro, onde encontraram o Ser­
minem as debulhas- rano já cadaver.
Engenharia, 7. Infantaria, 18. B o m b e i r o s V olu n tá rios, que, por V en9em -se
Isentos difinitivarnente, 21. circu nstan cia s alh eias á vo n ta d e O s seg u in tes p r é d io s s itu a d o s
CULTURAS Companhias de Saude, 2. da C o m is s ã o , n ão p o u d e levar-se na vila e freguesia d a s G a l v e i a s ;
Adiados, 2. Faltaram á ins­ a efeito. E sp era -s e q ue p ara o U m a m o rad a de c a s a s na R u a
z l s informações são unanimes Novo horário de comboios p r o x i m o ano, estes festejos resu l­ da P a lh a .
na afirmação que o ano agrico­ pecção, 8. Total 94. Sabiam
tem ainda mais d eslum b rantes, U m a m o r a d a d e c a s a s na R u a
la não pode ser pior- Nos outros Entrou já em v i g ô r nas lin h a s
ler e escrever, 42. por 0 recinto o n d e c ostu m a m rea- P e q u e n a .
districíos, ainda aparece um con­ da C o m p a n h ia C a m i n h o s d e F e r ­ lisar-se j á a esse tem po d e v e r e s ­ U m a m o rad a de c a s a s na R u a
celho ou outro em que, apesar do ro P o r t u g u e s e s o n ô v o h o r á rio de tar a m p lia d o , a v e n id a fora, até ao d o A d ro .
mau estado das culturas, se no­ c o m b o io s p a s s a n d o d e s d e e s s a
ta um aproveitamento regular de data a têr p a rag em na n o ssa e s ­
colheitas. tação para s e r v i ç o p u b l i c o os s e ­
Correspondencias T ejo.

D e visita
U m c hap arral no V a l e d a G e s *
teira.
U m ch ap arral e um b o c a d o ' d e
No districto de Portalegre, gu in te s c o m b o i o s : TOfiRÊ DílS OfiHCEfíâ E n con tra -se de visita em T a n -
terra no V a l e das M i s s a s .
porém, não é possivel fazer-se c o s, o n o s s o particular a m ig o sr.
U m c h ap arral no V a le da C a s a .
qualquer excepção; em todos os ASCENDENTES C a lô r A n ton io C a r d o s o L o p e s , ( T i o T o -
Quem pretender d irija -s e ao
concelhos se verificam os péssi­ nio), ilustre c o la b o r a d o r d o su p lu
seu prop rietário, em T o r r e d a s
mos resultados do não menos N.° 12! chsgada ás 2,41 partida ás 2,47 T e m pairado sobre esta lo c a li­ m ento infantil do « S e c u lo » . O s
V ar g e n s, A n to n io L e a n d r o C o r reia .
péssimo ano agricola. » 2121 » » 10.55 » - 11,25 dade h a j á bastantes dias u m a tre­ n o s s o s c u m p r im e n to s.
Em Alter do Chão, Campo » 103 » » 16,13 » * 16,18 m enda on d a de c alor, estando os
M aior, Arronches, Avis, Caste­ DESCENDENTES lavradores bastante desan im ad os S p o r t C l u b 11 E s t r e l a s M O S A IC O S
lo de Vide, Crato, ELvas, Fron­ por as culturas estarem sen do m u i­
Foi eleita a n o v a D ir e c ç ã o d o A o s p reç os da fa brica e a s m e ­
teira, O avião, Monforte, Nisa, H.° !Q2 chegada' ás 11,25 partida ás 11,27 to prejudicadas.
Portalegre e Souzel, as colhei­ * 2122 » * 17,05 » » 17,40 S port C l u b 11 E stre las, q u e ficou lhores qualidades.
constituída pelos c id a d ã o s: Filipe S em p r e em e x p o s iç ã o p e r m a ­
tas não devem ir alem de 6 se­ » 126 t > 20,42 » > 20,52 Doentes
mentes o maximo- Isto no que B ento, presidente, José A g o s tin h o nente n os a r m a z é n s de
Partiu ha dias de L is b ô a para a Vieira G o n ç a l v e s , secretario, e J o ­ JO Ã O PER E IR A
respeita a trigo, porque os ou­
sua propriedade de M o u ra , o n o s ­ sé da S i lv a F o n s e c a , tesoureiro.
tros cereais, apesar de terem me­
lhor aspecto, a produção, embora 1 2 graus à sombra so particular a m ig o sr. D o m in g o s
L o p e s C orreia, arrendatario das
A n o v a D ir e c ç ã o pensa lev ar a Rossio de A b r a n te s
melhorada, não atingirá 50 % efeito bre vem e n te , d iv e rs a s festas
das colheitas do ano findo- A terrivel onda de calor
herdades da T o r re , que j á se e n ­
contra melhor da enfermidade q ue
d e s p o r tiv a s .
V. Gonçalves
Vendesse
No concelho de Arronches, ha que se está atravessando,
muitos agricultores que não co­ tambem se tem feito sentir ha bastantes dias o vin h a retendo “ ■
— ;— — -------- ~ j U m a c a s a terrea, c o m quatro
lhem a semente; um com quinze <
fortemente nesta vila, onde o
no leito.
— Tem p a ssá d o ultimamente
Colegio-Liceu d6 Pontõ QO uQF c om pa rtim entos, quin tal e p o ç o ,
alqueires colheu treze; outro com j _ situa d a n o s C a ld e i r õ e s , d esta vi-
melhór dos padecim entos que 0
quinze carradas de trigo em ra- j termometro ha muitos dias In stru ção P rim a ria ^a > e urna carr°Ç a em rneio u s o .
tem tambem retido no leito, o n os. D irigir a esta red a c ç ã o .
ma, mediu depois de debulhado \ marca entre 40 a 42 graus á
so presado am igo e assinante, sr. Mensalidades escolares:
64 alqueires (960 litros), ha ain- sombra. Alfredo C a r d o so N o g u e ira P alm a,
da outros que dão metade de \ l. a
chefe de i . a classe desta esta ç ã o . 3 0 C O N T O S
produção a quem lhe ceife asseá \ 2 .a
D eseja m os-lhes b oas melhoras.
ras e não lhe querem pegar. O s 3 .a
trigos, neste-concelho, não devem Achado T o r r e das V a r g e n s Julho de 1928
4 .a
D ã o - s e a ju ro so b h ip o te c a ou
fiador idoneo.
ir alem de 67 de peso especifico■
O mildium atacou as vinhas, Está depositada na Secre­ <2/1. Domingues C u r s o d o s lic e u s Informa J o ã o B ap tista da Rosa,
tendo causado prejuizos dignos taria da Câmara^Municipal, em P o n t e d o S ôr.
sn R Q U in n n 1 .°
de reparo- uma camara de ar para au­ 2.°
O grão de bico não afilhou bem, A Festa de Caridade
tendo fica d o s m p a l i n i t a d o — ra/z- tomovel, que será entregue
forme expressão do nosso infor­ a quem provar pertencer-lhe. O s festejos a beneficio d o H o s ­
3 .°
4.°
5 .°
Licores
mador de Arronches. pital da Álisericordia d esta vila, A c a b a m de ser postas á v e n d a
6 .° a s se g u in te s q u alid ad es: G in ja ,
As oliveiras perderam grande tiveram um ex celen te e x ito , tend o
7.°
parte da pouca azeitona limpa
que tinham , esperando-se que a
B ILH A R o p ro d u eto liqu id o sido de um a
im portancia b astante e l e v a d a . A PAGAMENTO ADEANTADO
G ran ito, A n i z , Hortelã P im e n ta,
para a v e n d a ao litro.
produção de azeite seja mais do Vende-se um em bom uso, C o m i s s ã o e o s d e le g a d o s da M i ­ E m barris de 5 a 20 litros d e
que insignificante-
O burgo tem aparecido com
com taqueira, dois jogos de sericórdia conseguiram um bom
bolas e seis tacos. resultado, q ue bem c o m p e n s o u os
6 0 contos q u alq u er qualidade. Pedir p reços á
F á b r i c a de L ic o r e s de
relativa abundancia, tendo pre­ seu s in c a n sa ve is e sforços. O pro­ E m p restam -se. Q u e m pretender
Dirigir a Antonio Rodri­ gram a d elinead o , foi c u m p rid o , J O Ã O P ER EIR A
judicado grandemente os monta­ dirija-se a o notário Ferreira P i ­
dos de azinho. gues Gaio. Ponte do Sôr. com e x c e p ç ã o da in a u g u ra çã o d o m e n ta — AVIZ. Rossio de A b r a n te s
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T ip o g r a fia F erre iren se— Ferreira do
junto das repartições publicas. Zezere.
O S A U T O G R A F O S NÃO 3E RE ST IT U EM

f
ANO 3.» ^ >0 59

Ponte do Sôr {
D IR E C T O R :
12 |
Primo Pedro da eon ceição A G O S T © i
1923
p in z e n a rio noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ftDMlffISTRADOR—J o ã o M arques G alado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Liile P r o p r ie d a d e d a E m p r e z a de A MO C I D A D E
SECRETARIO DA RE0ACÇÃ9- J o s é Viegas F a c a d a
EDITOR—J o s é P e re ira Mota
P O nTE DO SOR Composta e impresso na: TIP033AFIA FERREIREMSE—FERREIRA DOZEZERE

nlA B o a re c e ita .. .
A Questão Social
A c tu a lm e n te os operários esc u d a m -se no sindicato para lutarem c o m m ais Parece impossível, á primeira
Assunto algum merece ser trata­ vista, que as ruas da vila este­
probabilidad es de exito.
do com tanto carinho como este que
eu, embora incompetentemente, ou­
Realm ente, o operário isolado trav an d o c o m b a te com o patrão tambem isola­ jam transformadas num perfeito
do n u n c a poderá ve n c e r po rq u e este possui m elhores m eios de a taq u e e a su a hortado, mas não é. E, talvez
so tratar.
situ a ç ão mais fa v o r a v el permite-lhe sotrer gra n d es preju izos sem aba nd o na r o c a m ­
Ealo daquele breviário precioso po da luta en q u a n to que o operário n ão se pode agu en ta r muito tem po sem s u ­
derivado do imenso calor que
qne todos nós devemos ter dentro se fez sentir ha dias não se en­
c u m b ir desde que, lançado por e x e m p lo n u m a g r e v e , tenha a trás de si u m a p r o ­
do peito que se charna_ simplesmen­ contram já hortaliças apetitosas
le n u m ero sa q u e constan tem ente lhe pede p ã o q u e êle lhe não pod e dar a b a n d o ­
te: História de Portugal. Ela apre­
senta tantos rasgos de indomável nando o trabalho. para o manjar de algum burri-
Isto é um facto q u e , su p o n h o , n in g u é m contestará. nho famélico que^ande inutilmen­
coragem que levou Napoleão a clas­ Mas, se os operários, em v e z de lutarem isoladam ente se reunirem em sin ­
sifica-la como «uma escola de he­
dicatos, ficarão em m elhores c o n d iç õ e s para v e n c e r e m ? 0 q ue é o S in d ic a to ?
te pelo' campo em busca do que
roísmo». Tem por vezes, é certo , nas ruas da vila tanto abunda.
P a r a responderm os a estas interrog ações torna-se necessário d izer duas p a ­
atravessado períodos de abatimento, Como isto representa uma bela
lav ra s sob re sindicalism o.
mas de súbito, ei-la de novo firm e
e altiva, afirmando a sua prepon­
T o d a a gente sabe q u e ha d uas especies de sindicalism o : R e v o lu c io n á r io e receita para a Camara Munici­
reformista. pal da nossa terra, recomenda­
derância com victorias retumbantes.
0 q u e é o Sindicalism o r e v o lu c io n á r io ?
Se abrirmos os Lusíadas vemos nê-
E ’ um a doutrina q u e en ve n e n a os espiritos, acirra o s odios, d eso rg an isa a
mos ás regateiras que façam um
les a comfirmação de que a Histó­ pequeno sacrifício na sua bolsa
p r o d u ç ã o , m ata a familia, não r e c o n h e ce n e n h u m a especie de autoridade e lan ça
ria de Portugal é alguma coisa de e comprem por atacado toda a
o s ind iv íd uo s q ue a aceitam num am bien te c a r re g a d o de p rev ersõ es e de crimes.
magestoso e imponente, e que por
A m á l g a m a de s o c ia lism o e de ind ivid ualism o, precon isa a luta contra o E s ta d o e hortaliça, pois que, (sem querer
mais duma vez se tem imposto ao
é anti-militarista; os sindicalistas re v o lu c io n á r io s sã o m esm o contrários á ideia de fazer render o peixe) é uma ver­
mundo inteiro■
P a tr ia .
— Lançando a vista para os pri­
C o m efeito, dizem êles, para q ue se r v e o E sta d o sen ão para proteger os e x ­
dadeira especialidade, com es­
meiros tempos da monarquia, vemos pecialidade tambem a da Rua
ploradores e para hum ilhar os e x p lo ra d o re s? Para q u e se r v e m os ex erc ito s s e n ã o
o incansavel batalhidor, que fo i Vaz Monteiro, onde as beldroe­
para evitarem que os oprim idos se libertem e sm a g an d o os o p re sso r e s? Finalm ente,
Afonso Henriques, tornando palmo
a palmo e a preço de sangue ê ite o q u e é a Patria sen ão um q u in hão de terra apropriado individualm ente por estes gas formam um belo tapete pa-
• s por a q u e 'e ? ind iv íd u o s c u ja s Jnter.esses c'ão ju tfg g ó n ico s em relação aos interes­ i ci sc estender ao c^mpiido n o
cantinho da Europa, 'a que ulguein
ses dos o p e r á r io s ? E se os operários nada p o ssu em , para q u e c o n c e b e m êles a
chamou e com razão «um jardim á
ideia de Patria?
dia da procissão aquele que não
beira mar plantado*; Afonso IV, o tiver automovel. E como a festa
E ’ preciso lutar, proclam am sem pre, e lutar contra q u ê e contra q u em ? C o n ­
Bravo do Salado, combatendo como
tra o Capital, contra o E stado, contra o exercito; é preciso aind a renegar a P a ­ está a porta achamos convenien­
um simples soldado, mas cobrindo-
se de prestigio naquela brilhante tria. Q u a is os m eios de luta a adoptar ? te não mandarem desbastar o
Os sindicalistas revo lu cion ários aceitam a g r e v e geral c o m o meio su p rem o hortado para que os forasteiros
victoria contra os mouros; D. João
mas, com o reconhecem a dificuldade de pôr em g r e v e todos os operários do M u n ­
/ eficazmente auxiliado por D - N a ­ possam depois dizer lá fóra que
do po rq u e é im possível reuni los, v ã o defendendo e praticando, de q u an d o em
no Alvares Pereira , abatendo arro­ a nossa terra é tão farta e apro­
q u an d o, actos de sabolage, o boycolage, o label e a a c ç ã o directa.
gantemente os leões cubiçosos de
D este m odo, inutilisam m aquinas, d eix a m de con su m ir os produtos q u e veitada, que até as ruas são
Castela, na sangrenta batalha de
saiem das fa bricas c u jo s proprietários n ão atendem as su a s reivin d id ações, c o l o ­ cultivadas! . . .
Aljubarrota; o Infante D. Henrique,
c am um a marca, o label, em certos produtos para que todos o s operários do M u n ­
o audacioso marcante que lançou as
do o s q u eiram con su m ir visto esses prod uto s sairem de fabricas p e rte n c e n d o a
frágeis caravelas portuguesas em
industriais q u e atendem todas as recla m a çõe s dos seu s operários; finalmente, em
busca do desconhecido, despresando
assim as lendas da Idade Media, e v e z de perderem o tempo com e x ig e n c ia s q u e n ão sã o atendidas pelos p r o c e s s o s
adoptados, defendem a a c ç ã o directa po rq u e assim mais depressa triunfarão nas
Comissão Venatoria
imundando de luz essa noite imensa
su a s r e i v i n d i c a ç õ e s . . .
em que os mares estavam mergu­ Realisa-se hoje pelas i 3 ho­
Q u e d ev em os pensar do Sindicalism o r ev o lu c io n á r io ?
lhados. J á dissem os q u e com ba te o E stado. S e m o E sta d o deix a ria de ha ve r a d isc i­ ras, na Sala das Sessões da C a ­
Lançados no Oceano, Oatna, Ca­
plina indispensável para a m a n ute n çã o do a g r e g a d o social mas, apesar disso, os mara Municipal, a eleição da
bral, Bartolomeu Dias, Eanes, Dio­
sindicalistas revo lu cion ários c o m b a te m -n o esq u e c id o s de que a socied a d e n ão p o ­ Comissão Venatoria deste con­
go Cão e tantos outros na ôincia de
de manter-se sem um a autoridade coord en a d ora q ue será tanto mais p r o fíc u a
se encherem de glórias conseguiram celho, que ha-de servir no trié­
q u a n to mais forte fôr. 0 hom em eleva-se á s v e z e s á s cu lm in an cias do bem mas é
descobrir novas terras fazendo as­ nio de 1928-29 a i 93 o- 3 1.
certo que tambem pratica constatem ente a ctos prev ersos e m aldosos.
sim com que os seus nomes ficassem
Isto foi sem pre assim e porque foi sem p re assim , p o d em os afirmar q u e os
gravados a letras de ouro nas pa­
hom ens, considerados sob este ponto de vista, n ão m u d am através os tempos.
ginas mais gloriosas da nossa His­
N ã o ha esp eran ças de m elhoram ento das c o n d iç õ es e das qualidades m orais do per ias nas mãos do grande M as-
toria; a Guerra da Restauração na
hom em u m a v e z q ue o c o n c e b a m o s en tregu e a si m e sm o , sem ou tra c o a c ç ã o sena, «o filho querido da victoria »
qual os portugueses firmaram defi­
q ue n ão seja a da su a própria c on sciên cia. P ode ha ve r m elhoram entos individuais corno 0 proprio imperador lhe cha­
nitivamente a independencia do nos­
m as isso só se d e v e aos que, particularmente, sa b e m reagir e to rn ar-se bons. mou.
so terrão natal, regando-o com o
C o m a e d u c a ç ã o ta lv ez possa c o n s e g u ir - s e q u e os h o m e n s p ercam as ten- Nos nossos tempos mesmo, a ma­
seu sangue enobrecido por tão san­
d en cias para o mal. neira como nos batemos na G ranie
ta cansão■ N a famigerada batalha
Mas quem poderá c o n s e g u ir isso a n ão ser o E s ta d o ? D on d e pode partir a Guerra e 0 vôo retumbante de G a­
de Faro, a figura epica do Decepa­
orientação necessaria para se c o n s egu ir o equilíbrio ind isp en sável para a existencia go Coutinho e Sacadura Cabral,
do aparece-nos, qual féra lendário,
de agrupam ento social a não ser do E sta d o ? Mas isto n ão os c o n v e n ce , se­ mostram a todo 0 Universo como é
batendo se com inaudito arrojo no
nhores sindicalistas revo lu cion ários ? P ois b em . P ensem u m p o u co na q u e stã o grande e sublime a Historia de Por­
meio daquela derrota quási form i­
e sig a m por m om entos o seguinte r a c io c ín io : S u p o n h a m o s q a e a d o u tri. tugal.
dável, para defender a nossa ban­
na q u e os anim a tinha triunfado e que o estado tinha desaparecido. N ã o h a v e ­ Para terminar direi que me pro­
deira. <4 s invasões francesas deixa­
ria mais a utoridad e, as elites estariam e s m a g a d a s. O s h o m e n s en tregu es a si p r o ­ ponho profundar alguns pontos dês­
ra m nos ao principio atónitos e in­
prios v iv e r ia m sem dom inadores de especie a lg u m a . Q u e a co n te ce ria ? te tema tão belo mas tão despresa-
capazes duma reação profícua por
N ã o hesito em afirmar que não passaria muito tempo sem q u e se form as­ do, esperando que alguem seguin­
não haver quem nos comandasse;
se u m a elite da força. 0 m ais forte dom inaria o mais fraco e imediatamente c o ­ do-me 0 exemplo faça, com mais
mas depois as batalhas da Roliça,
Vimieiro, Bussaco, etc-, falam bem m eçariam os a b u so s não de autoridade, po rq u e ela n ão existia, mas simplesmen* brilho que eu, reviver 0 passa io
te o s a b u so s in e g á v e is da força. Q u e m podia impedir esses a b u so s ? glorioso da nossa querida Patria.
cito e provam que nós somos algu­
A quem h a v ia m o s de apresentar as nossas q u e ix a s ? O n d e e s t a v a o poder
ma coisa no seio do mundo civilisa-
do- Foi em Portugal que a estrela con stitu íd o para castiga r aqueles que ofend essem a n ossa dignidade e a n ossa Chança, 25 / 7 / 9 2 8 .
hon ra ? E a g o r a pensem um p o u c o e r e s p o n d a m : A in d a defendem esse estado de
de Napoleão começou a empalidecer,
pois até lhe ferimos as águias im- ( C o n c l u e na 2 .* pagi na; T e o d ó s io M arques Antunes
2 A MOCIDADE

O D E S C O N H E C ID O a QUESTÃO SOeiAL , E X P R O P R IA Ç A O DE T E R ­
R E N O S EM T O R R E
( Cont i nuaç ã o da 1.* pagina)
H a um mês, aproxim ad am ente, DAS V A R G E N S
q u e se vem dando um c a so extra
flnioe rs ario s g u err a constante dos h o m e n s contra os hom ens ? Já rec on h e ce m q u e J y ^ Q enfim os habitantes
nho e misterioso n u m a das po voa
ÇÕes visinhas.
0 E stado é indispensável para q u e exista a harm on ia e a ordem adentro
1„ ..
|j TnVr» A ,, J V a r » t n .
-li vl-w 1 U iic
AGOSTO
do g r u p o social 1 j . . . A \
N ã o serei eu que tentarei expli-
13—Ida Pimenta Prezado Cravo, no Q u a n to s op erários existem no M u n d o q u e seriam bons se tives- j s a tisle ito s o s seu s d e se jo s cie
ca-lo. Essa e x p lic a ç ã o , se cabe nos
Porto. sem quem lhes exp licasse estas coisas e que hoje são m a u s simples- ! e x p ro p ria çã o d e terren o s p a -
limites dos conh ecim ento s scienti- 14—D. Ester de Limas Abreu, em
ficos, só poderá ser dada por a q u e ­
mente po rq u e q uerem ouvir a queles q ue os arrastam para o cam p o ra edificar,
Benavila. onde se perdem e su c u b e m 1 H á tanta n ecessid a de de e d u c a ç ã o !
les q u e estu d am as g r a n d e s taras 17 —D. Maria Florinda da Silva e a Vivendo ha mais de 6o
menina Albertina Mamede Enzebio. O n osso p o v o é por naturesa dóoil e e u pertenço ao n u m e ro
d a H u m a n id a d e, os problemas tre- anos em velhas barracas de
m en d os do T ran sce n d e n ta l, as N e-
18—Aires Fernandes Pires e Antonio | daqueles q u e acreditam q u e um dia as c o n d iç õ e s de vid a h ã o - d e I
Maria Ribeiro, 11.
em Lisboa e Augusto j melhor ar desde que todos q u eiram c om preen d er qual o c am in h o q u e ! c a d e ir a , sem co n to ito de es
vrose s, as com plicadas Patologias, r\i s»tttt*tr* st* 1 f
Dionisio de Magalhães, ~ I1f* r 1 1.j «1•
teem a seg uir e que esta a ba n d o n a d o ha bastante te m p o . . . p e cie a lg u m a , os n a o ita n te s
as P sichiatiias desvairantes. R e k - 19 —Casme de Sousa Zezere, em
Alenquer e D. Flavia Machado Lobato. C o n tin u a re m o s na critica do Sindicalism o r e v o lu c io n á r io c on- d a q u e la p o v o a ç ã o rep rese n -
to o facto exa ctam e n te com o êle
20—D. Catarina Branquinho dos v e n cid os de que irem os fazer luz em m uitos espiritos q u e a c t u a l ­ taram em M a io do ano p a s-
c h e g o u ao nosso conh ecim ento, Santos, em Galveias e D. Joana Maria m ente estão o b sec a d o s por ideias erradas a cè rc a desta dou trina.
sem citar n o m e s . . . verdadeiros, Duarte Lino Mendes. ; sado á C âm ara M u n icip a l
nem logares determ inados. 22—José Cezar de Noronha, em Por­ j d este c o n c e lh o , n o sen tid o d e
talegre, Antonio R. Freire de Andrade, çAntero Lopes Belo
T r a t a - s e de um a das mais ele­ ern Extremos, Joaquim Domingues, em serem ex p ro p ria d o s terren os
g a n te s e cultas sen horas da nossa Evora e Ramiro Pires Filipe. a li, p o i s n ã o p o d i a m p o r m a i s
P ro v in c ia . 24—João Baptista da Rosa. \ r .. _ .
T u l i a tem desoito anos; é loira; 25—D, Margarida Vaz Monteiro de \ r 8 S Í 3 3 N 0 S S 3 o S í l h O r S
Matos e Silva. dOS P rS Z e r ô S
R Io S ô r j te m p o c o n tin u a r a v iv e r d u -
frágil co m o u m a figuiita de T a n a - j m a fo rm a p rim itiv a , sem c o n ­
gra , de gra n d es olhos scism adores
P arfi3a ~ .. . . , Uma criança saloa oufra, pres­ f o r t o , c o m g r a v e r i s c o d e i n ­
e m ãos esgu ias da b ra n cura lactea Começam ja depois de amanha tes a morrer aíogaâa c ê n d io e d a su a sa u d e e n u -
dos lirios e das a s sy c e n a s. C o n h e ­ A visitar sua familia, partiu ha dias j e prolongam-se pelos dias 15, 16 j m a p ro m isc u id a d e in d e co ro -
ce todos os Mu^ícos e todos os para Câmara de Lobos, (Madeira), ° e 17 do corrente, os tradicionais
nosso presado assinante e amigo sr N o d ia i d o c o r r e n te , q u a n - sa. In s ta n d o v a r ia s v e z e s n o
Poetas. P erc o r re u to dos os lo g a ­ João Nóbrega, digno escrivão de direi­ festejos que em honra de Nossa d o t o m a v a b a n h o n o R io ;seu p e d id o q u e era b astan te
res d a E u r o p a c o n s a g r a d o s pela to nesta comarca. Senhora dos Prazeres qae se
s u a b elez a o u pela su a histoiia, Qne tenha fe ito uma feliz viagem. costumam realisar nesta vila, e S ô r , n o s i t i o d o s B a r r e i r õ e s , j j u s t o , v ê e m - n o a f i n a l a t e n d i -
c o n s e i v a n d o de todas as ruínas, qae, como de costume se fazem j u n t o a o M o i n h o d a F o z , | d o , v i s t o a C â m a r a t e r j á d e -
de todos os lag os, de todos os Doenfe a beneficio da Santa Casa da P r a n c i s c o d e C a r v a l h o F o n - i l i b e r a d o c o n s t i t u i r a d v o g a d o
templos, de todos 'o s palacios e P or se lhe terem agravado os seus Misericórdia- t e s , d e 11 a n o s d e i d a d e , fi- í p a r a t r a t a r d o r e s p e c t i v o p r o -
m u s e u s q u e viu , u m a record a ção padecimentos deu ha dias entrada no O programa que já demos no
con fu sa e am alga m a d a que é com o H ospital do Rego, em Lisboa, o nosso nosso ultimo numero, compõe-se I h o d o n o s s o p r e s a d o a m i g o c e s s o d e e x p r o p r i a ç ã o j u d i c i a l
q u e u m a so m b ra esc u r a projectada estimado amigo e presado camarada de de festa religiosa, arraial, con- e a s s i n a n t e s r . J o s é S a b i n o C o m o a p o p u la çã o de T o r -
redacção sr. José Viegas Facada, que
sob re a b ra n c u ra lunar du n m a u ­ ha meses vem sofrendo de uma grave certos por duas bandas de rnusi- [ F o n t e s , d e s t a v i l a , n o t o u q u e i r e d a s. V a r g e n s é já b a s ta n te
s o lé u . enfermidade. ca, fogos de artificio, ilumina- ' s e e n c o n t r a v a a li t a m b e m a n u m e r o s a , p o i s c o n t a - s e p o r
R e co rd a çõ e s são s a u d a d e s. Que o nosso querido amigo em bre­ çoes artísticas quermesse, bar- t o m a r b a n h o u m r a p a z i t o d e j a l g u m a s c e n t e n a s d e h a b i t a n -
E ’ triste, e a deshoras, c o i r o ve se encontre restabelecido, são os vo­ racas de cha, bufete, g ym km a de „ r . D ,
tos de quantos trabalham em *A M o­ automoveis, torneio de tiro aos u n s 1 0 a 1 1 a n o s , c u j o n o m e t e s , e d e p r e v e r , d a d o o i n -
u m a g r a n d e figura da A rte do S i ­ cidade’».
lencio, nas su a s ro u p a g e n s bran­ pombos e uma vacada, tomando | í g i x o r a , e q u e s u p õ e s e r d a s c r e m e n t o q u e a q u e l a p o v o a -
cas, v a g u e ia pelas aleas; sombr as Consorcio parte nesta o cavaleiro amador I p r o x i m i d a d e s d e s t a v i l a . !ç ã o u ltim a m e n te tem to m a d o ,
do seu jardim so 1itar io.' 'Snr. Manoel José Machado, 'dei Em dado m ó rfien to , o u |q u e e m p o u c o s a n o s s e ja u m a
Q u a n d o passa desfolham -se g o i ­ Consorciou-se no passado dia 6 em
Sintra com a sr.» D. Romana Rosa Santarém e os bandarilheiros j p 0 r q Lle 0 p e t i z t i v e s s e , p e r d i - j d a s m e l h o r e s a l d e i a s d o c o n -
vo s , fenecem rosas, e a flôr das Braga, o nosso amigo e assinante sr. amadores Isidro de Pina, Faus- i d o O
m a g n o lia s — taças de alabastro — Leonardo Estrela Ferro. tino Duarte, Julio Teofiio, Pedro " P é > o u p o r q u e n ã o s a -1 c e l h o .
entornam no ambiente pertu rb an - Testemunharam o acto por parte da dos Santos e N . N -, tambem da- b i a n a d a r , f o i a o f u n d o , v o l - j F e lic ita m o s , p o is, os to r r e -
tes perfumes, susp iros alados, e noiva a sr.a D. Izabel Domingues e o quela cidade, sendo o grupo de t a n d o a o c i m o d a a g u a m u i - v a r g e n s e s , p o r t e r e m c o n s e ­
sr. Jorge Domingues, e por parte do
preces, e s o l u ç o s . . . N a s rdm ariast noivo a sr.‘ D. Maria das Dores e o jorçados composto por rapazes ! t o a f l i t o p a r a e m s e g u i d a d e - g u i d o u m m e l h o r a m e n t o p o r ­
m urmuram seres d escon hecid os* sr. loaquim Vicente Heleno. desta vila e chefiado pelo ano- s a o a r e c e r , e p r o v a v e l m e n t e q u e h a t a n t o t e m p o a n c e i a -
d esc o n h ec id as coisas, e há «quem Desejamo-lhes urna risonha lua de jado pegador Cândido Marques i ■ -j
quer q u e seja», na treva, que a mel. Pimenta. Do espectáculo fa z j í f 1 ia P e r c f l d o s e ° p e q u e n i t o v a m e p e l o q u a l o n o s s o j o r ­
p e r s e g u e , a am a e a m ata I . . . parte um hilariante numero co- 1 ^ o n t e s n a o t i v e s s e r e p a r a d o n a l t a m b e m v a r i a s v e z e s r e ­
P a m p it a m n a s som bras efab u lações r o g a d o s os m édicos ficavam sem mico- \em to d o a q u e le lan ce. A tir a n - c la m o u .
ocultistas, jetaturas d e m e n t e s . . . responder. E eram c a d a vez mais A Comissão envidou os seus \ d o - s e i m e d i a t a m e n t e á a g u a I —
S u c e d e u que ha c e r ca de u m r ô x a s as violetas dos seus o lh o s e maiores esforços para trazer a [ e m s o c o r r o d
o o u t r o p e q u e ; C r e s p o e João M e n d o n ç a B i a g a ,
m ès, estando e x e c u ta n d o ao piano mais d escorad os os seu s lábios. esta vila um avião Junker’s , o
n i t o e m e r g u l h a n d o , f o i e n - j de G a l v e i a s
um trecho de H ayo\yvonde ha rou- A E l a tudo isto a p r e o cu p a v a que não conseguiu, por se ter h a \ LÍ , . .. , ,
dias avariado proximo de c o n tra -lo ja n o fu n d o d o p e - 2.° ANO
xin o is que morrem can tand o á luz p o u co . N
Joana N a m o r a d o M ira C r e s p o ,
m erencória do luar, sentiu, su b i­ P arecia c o n h e c e r o «alguem » che o aparelho que aqui devia j g o , d o n d e o t r o u x e , n a d a n d o
de G i l v e i a s , F ernanda Alice P i ­
ta m ente, u m a grande lassidão nos q u e e sc r e v e ra aqu elas misteriosas vir, mas tem já o compromisso p a r a a m a r g e m e s a l v a n d o - o
res M e n d e s , d e V a le d e A ç ô r ,
b r a ç o s , os olhos c erra rem -se len pa lav ra s na partitura de H r y d w . ^ dos Serviços Aereos Portugueses , ! d e u m a m o r t e c e r t a . E s t e s u -
M a ria M a n o e la de C as tro F r e ir e
ta m ente, p e s a d a m e n te . . . bem co m o o «alguem» que a es- para brevemente ser enviado a | b l i m e e x e m p l o d e c o r a g e m e
esta vila um doqueles aparelhos, , y . 0 . d
~e A n d r a d e e M a n u el José, d e
S u p o z q ue era efeito da luz. p e ra v a .
A p a g o u - a . A sala ficou m e r g u lh a ­ P assa d o p o u co tempo, ha dias, a fim de realisar varios vôos com a m o r p e l o p r o x i m o p r a t i c a - 1 r o n t e a o ^or.
estando T u l i a com su a m ãe na v a ­ pessoas que para isso se insere- d o p o r u m a c r e a n ç a d e t e n r a 4.° a n o
da em p e n u m b ra s. L á b aix o, no
ja r d im , a erifonia das á g u a s e dos randa, no m om ento em que a lua | varn id ad e , m e re c e os m a is ras- J0£® Albei tino de C a s tro Freire
ram os; no espaço, a im ponderabi- se escon d ia por detraz d ’ u m a nu g a d o s e l o g i o s e p o r i s s o f e l i - ; de A n d r a d e ’ de R d o b ô r ‘
ANO
lidade eterea e alva do luar de Ju­ vem , perp assou no esp a ço um s ô - Q d e S S S t r e R 3 I i n t l 3 c i t a m o s o p e q u e n i t o xF o n t e s . . . A.
nho. pro angustiante, e am bas sentiram J i n • » i. • i u Jose de M e n d o n ç a B r a g a , 18
S en to u -se de n o vo ao piano. u m fundo e extraordinario cala- d a B e i r a  i t a e SCUS ^ P ? r n o b r e 1valores, de G a lv eia s.
T e n t o u continuar, mas as notas frio I „ „ acçao. No lo cal e n co n tra - n . n
,p . . . . Causou profunda impressão, \ ■ T . j C urso d e C om ercio
q u e os seu s dedos feriam, m au •I ul.a « v . u » q u e u m a m a o d e s - ! nesta vila> 0 desastre ha dias | v a m - s e o s s r s . J o s e d a C o s t a j 2.0 a n o
g r a d o a s u a vontade, tran sform a­ c o m e c i a se estendia pa.raela, | sucedido na linha da Beira A l t a , ^ l e n d e s e L r a n c i s c o Gam a j A n to n io de C a r v a l h o Fon tes,
vam -se em gem idos, em écos s u ­ q uasi oculta pelos braços de u m a | proxi,no da Pampilhosa, á fam i- R e i s , e m p r e g a d o s c o m e r c i a i s !de P. do S<3r, E s c o la Industrial d e
plicantes, até que um a dessas n o ­ p e q u e n a palmeira; soltou um grito n a do ilustre medico e proprieta-' n e s t a v i l a , q u e p r e s e n c i a r a m P o r t a le g r e .
tas, a ultim a, ficou vibran do no a g u d .ss.m o e c aiu por terra. ri? de Móra> £ x „ „ ò>> D r Fran. j a ^ | 5.0 ANO
mistério do Sile ncio e da Noite c o ­ A mãe, olhando em volta, nada
cisco Cardoso de Lemos, onde, j Joaquim Ferreira da R o sa , P o n ­
m o um grito lancinante, afiictivo, viu de estranhavel; mas ao a b e i­
por um automovel em que viaja- [ te do S ôr, i 7 v a lo r e s .
extra-h um an o 1 .. . rar-se, tran sid o ,d e pa vo r, de es­
varn ter sido colhido por um | — Em L is b o a fez e x a m e de i n s ­
E a s u a pobre cab ec ita loira, panto e de dôr, do corpo inanima-
comboio. Pereceram uma filha tru cçã o primaria, com d i s t i n ç ã o ,
c o m o um a flôr de son ho, tom bára do de T u lia , verificou q u e um a
daquele distinto clinico e uma \ ESTUDANTES 0 m enino C a r lo s d e A n d r a d e R i -
sob re um d os hom b ro s ebúrneos... g r a n d e rosa verm elh a d esab rochá- preceptora belga, tendo varias
, , , , F izeram e x a m e ou p a s s a r a m ,| beiro, filho d o n o s s o e stim a d o
Q u a n d o a c o rd o u , e stav a a luz ra na cantaria b ranca da varanda I
outras pessoas de fam ilia ficado por mecjiaS) p e io que os felicita- a ssm ante bnr. A n to n io M a r i a Ri-
a c e s a , e sobre o piano estavam — E ra 0 s a n g u e da sua T u lia I,
a primeira h e m o p t i s e !
bastante feridas, encontrando-se o s se g u in te s estu d an tes na- ^e ' r° .
escritas estas p a la v r a s : «Porque
ainda em estado melindroso- turais d este c o n c e lh o . I— T a m b e m fez ha d ias e x a m e
f o g e s ? S e g u e o cam in h o indicado. £ 0 primeiro passo definitivo
Ao Sr- Dr. Cardoso de Lemos no L ic e u de A l e x a n d r e H e r c u la n o ,
A l g u e m te espera». para esse «alguem » que a e s p e r a ? e a sua E x ^ Familia apresen- C u r s o d o s L iceu s i n0 p orto, a n o s s a c onterranea
D ’cií e m ’ deante, a s a ú d e de T u ­ S e x ta - fe ira , 3 de A g o s t o de 1928. tamos a expressão do nosso pro- j i.° an o M a d em o ise líe M a r ia da A s s u m -
lia c o m e ç o u a sentir-se abalada, e fundo desgosto por tão infausto \ pção
D ion isio B a p tista de C a r v a -
s u a familia re c e o u por ela. Inter- Moura Junior acontecimento• A n to n io José N a m o ra d o Mira lho, fican d o a p r o v a d a .
A MOCIDADE 3

lago, o n d e, sem tempo para pedir V ID A O F IC IA L tombola, cervejaria, iluminação á Ve­ Felicitamos os o rg a n is a d o r e s que
neziana, magnifico fogo de artificio foram incansaveis.

TRAGÉDIA so c ô rro , a morte a c h a m o u a si.


Q u a n d o a lg u m as horas depois Ju-
liana "cançada de cham ar descia ao
Fo i nom eado Fiscal do T alh o
M u n ic ip a l de M ontargil, 0 nosso
pelos habeis pirotécnicos desta locali­
dade Snrs. Manoel Martins e Silvino
Martins, festa de egreja, venda de fo­
No d i a 1 d e A g o s t o f a l e c e u n o H o s ­
pi t al d e s t a V i l a , e m v i r t u d e d a s q u e i ­
Norberto e Juliana h a via m c a . jardim, v iu na su a frente o espe- am igo e assinante snr. Albertino gaças, corridas de bicicletes, de sacos, m a d u r a s r e c e b i d a s no i n c ê n d i o o c a ­
taculo horrivel, e r g u e u os braços
cavalhadas e uma surpresa adequada a s i o n a d o na e i r a d o M o n t i n h o , p o r u m a
s a d o ha sete anos. S e u s filhos, Ferreira Pimenta, dali. estes festejos, leilão de prendas e en­ f a i s c a , J o s é S a b i n o , d e 19 a n o s . C a u ­
M an u el e G a briela, eram d u a s e n ­ e c aiu desam paradam ente, rolando trega da bandeira aos novos festeiros sou b ast an te p esa r a mort e do p o b r e
c an ta d ora s crianças q u e pa ssa va m sob re os d e g ra u s de pedra até ao rapaz qu e estava so fr en d o h o r r i v e l ­
a vida saltitando alegres ju n t o ao fundo da escadaria. Exam es mente .
la g o do jardim da su a moradia, 6sfe numero foi Disado pela co­ — c.
pe rcorre n d o a alam eda em doidas E s c o n d ia - s e 0 S ol além, d e ix a n ­ missão 9e censura Realisaram-se no fim do passado momíiRCiii
9e Serreira 3o õejere mês de Julho, nesta vila, os exames dos
correrias, c o m o lou cas borboletas do pelo c e u un s raios côr de fôgo 18 alunos de ensino primário elemen­ M u lh e r a fo g a d a
e m m a n h ã primaveril, arru m an d o e a brisa c o m e ç a v a a bater de tar, desta vila, tendo todos obtido
casin h a s, fa ze n d o das folhas dos m anso a folhagem , co m o q u e a re­ boas classificações. No passado dia 28 de Julho, apare­
zar b aix in h o um desfiar sem fim
O juri foi constituído pelos profes­ ceu morta num poço, nos Foros do
«i bustos explendidos acepipes para
o m anjar d as b onecas, can tando,
d a n ç an d o e ch o r a n d o m uitas v e z e s
de tristes o r a ç õ e s. C h ilrea v a m os
pardais no cedro do jardim, n u m a
Corresponaencias sores Snrs. José Neves Correia, do En­
troncamento, D. Maria Julia Nunes e
José de Oliveira Rebordão, de Barqui­
Arrão, desta freguesia, Maria Felicia,
casada, de 23 anos. Atribue-se o desas­
tre ao desprendimento de uma barreira,
no desespero de desejos n ão sa- a legria louca, num g a r g e a r indifi- nha. que caiu, quando a Felicia tirava agua.
nivel de contentam ento. A a g u a cttn n ^ Ao nosso amigo Snr. Rebordão e a A infeliz estava no ultimo periodo de
lisfeitos. E ra m g é m e a s e c o n ta v a m
seus alunos euviamos em nome de «A gravidez.
ap en a s 4 anos. da casc a ta caía cristalinamente na Exam es Mocidade», sinceros parabéns.
U m dia b rin ca va m eles co m o r o c h a sim u lad a do lago gra n d e, F e s ta E s c o la r
d e costu m e no jardim, sob as v i s ­ c o m o pranto c opioso de a lg um a Fizeram exame de 4." classe de En­ F a le c im e n to
tas de L u i z a , a ama, que se en ­ fada q u e ali viesse àquela hora sino Primário Elementar, os alunos do Realisou-se no passado dia 30 de
m ansam en te soluçar os .contos de sexo femenino e masculino desta Esco­ Faleceu nesta vila, no dia 3 do cor­ Julho, nesta vila, uma interessante fe s ­
tretinha b ord and o á so m b ra do
la de Chança, na séde do Circulo Es­ rente, a Ex.ma S r.a D. Natividade Pina ta escolar, qae deixou agradavelmente
cedro' gr a n d e, em cu ja copa se a m ôr q u e ali vira desenrolar tan­ colar: Rebelo Rebordão, estimada esposa do impressionados todos os que a presen­
a b r ig a v a m durante a noite os p a s ­ tas v e z e s nas noites de luar, q u a n ­ No dia 16, as meninas Maria Ana nosso estimado amigo Snr. José Filipe ciaram. O professor Snr. Manoel Di-
sarinhos dos arredores. Q u e dia do 0 r o u x in o l enamorado em a n ­ Correia e Alnenina Moreira, com as Rebordão, Chefe da Secretaria da Ca­ niz Banha fe z uma linda preleção aos
gélicas e fenom enais c a n çõ e s tor­ classificações respectivamente de 14 e mara Municipal deste concelho. O fu­ seus alunos, exortando-os ao amôr pe­
lindo! S ubin do a escadaria para o neral que se realisou no dia seguinte, lo estudo e terminando por apresentar-
13 valores e no dia 20 os meninos
te rraço e espraiando a vista pela n av a mais s u a v e e manso 0 d orm i­ Alexandre Fortunato Paixão, Joaquim foi imponentissímo, incorporando-se lhes as suas despedidas, pois em breve
cam p in a , via m -se b ranq uear por tar das o u tia s a vesin has. Francisco Jacinto, Eurico Lopes Belo, nele pessoas de todas as classes sociaes, retira para Alter do Chão, onde vai re­
aí fora os m alm equeres com o len- N ob erto, na nudez d’ aquela dôr José Antonio Fernandes e Roque José Bombeiros Voluntários com a respecti­ ger uma das escolas, despedida que deu
im en sa, tentava s o c e g a r a pobre
Correia, respectivamente com as clas­ va Banda, alunos das escolas prima­ logar a uma comovente sceua de choro
ç o e s de neve abertos sobre a ter­
sificações de 11, 12, 14, 15, e 16 va­ rias, funcionalismo e imprensa repre­ por parte dos alunos. Realisou-se por
ia , n aquele Maio en ebriante e s o ­ esposa a q u em D eu s desapiedada- lores. sentada pelos seus correspondentes. A fim um passeio até ao Rio Sòr, onde
n h ad or! m ente e n lo u q u ec era . N a e â n a r a A todos os nossos parabéns. urna foi tranporíada na carreta funera- os alunos dos dois sexos acompanhados
L á muito ao lon ge, a perder de ardente, em volta das trez victimas ria do Municipio pelos bombeiros, até \ dos seus professores saborearam o seu
In c ê n d io ao cemiterio, tendo-se organisado va­ luuch cantando algumas canções regio­
vista, apareciam pelo c e u u m a s do a tro z Destino, o ch o ro das m u ­
rios turnos. O cadaver da desditosa se­ nais e organisau io varios devertimen-
-nuvensitas esfarrapadas, sem elhan ­ lheres enternecia 0 mais lig id o e nhora ficou depositado no jtzigo de fa­ to infantis. Os Snrs. professores Ma­
No passado dia 19, um grande incên­
d o g ru p o s de arcanjos vin d os do im pedernido c o ra ç ã o h u m a no . A ’ dio devastou todas as arribarias que se mília do Sr, Joaquim José Vieira. noel Diniz Banha e esposa D. Raquel
A lé m em romaria pela T erra. porta do palacete pára su b ita m e n ­ encontravam na parte sul do Rocro desta Sobre o feretro foram depositadas da Qraça Cura to, deixa n em todos os
vila, e que serviam de dormitório a varias corôas. montargUenses profundas saudades.
L u iz a , ante 0 belo e so b erb o te um c a v a le ir o , n ota nd o-se pelo
bastantes animais. A impenencia das A’ familia enlutada e em especial ao Desempenharam durante vinte anos,
p an oram a, e sq u e c id a t a l v e z dos fato em p oeirad o ter teito u m a v i a ­ labaredas ameaçava consumir algumas Sr. José Filipe Rebordão, apresentamos nesta terra, os seus cargos eom a maior
p e q u e n in o s, a p o ia va a c a b e ç a en­ g e m longa. E* Julio. E q uan d o casas de habitação que ficam proximo. a expressão sincera do nusso sentido competencia e amôr á instrucção, do
tre as mãos, d esc a n ç an d o os c o t o ­ s u p õ e ir en contrar a sua amada O pronto e deligente socorro, evitou pesar. que são sobeja prova os muitos alunos
maiores danos, que ainda assim ascen­ Vieira Gonçalves que levaram a exame, alguns dos quais
velos sobra a am urada que d a v a num deslum bram ento de form usu- já hoje desempenham logares de desta­
dem a alguns milhares de escudos, sem
para a c am p in a . Por largo tempo ra a luz ex p lend id a dos candeia contar os inconvenientes resultantes da que na sociedade. Por isso e ainda pe­
se c o n s e r v o u extática e m ela n c ó ­ bros da sala de leitura, passando falta de alojamento para os animais. TORRÉ DJ15 DHHeenS lo seu trato lhano e viver duma con-
l i c a , deslisando-lhe de q u an d o em a vista por algum episodio d ’ amôi Espera-se que a autoridade não consin­ dueta irrepreensível, eles se tornaram
ta na reconstrução das mencionadas E m p r e g a d o M u n ic ip a l credores da estima e consideração dos
q u a n d o pelas ía c e s a lg um as lágri­ e a v e n tu r a s , vai en contrai-a sim, habitantes de Montargil.
cabanas, afim de que tal facto se não
m a s cristalinas q u a iam morrer m as rigída, c ad avérica, no seu lei­ repita dentro da vila. Foi n o m e a d o e m p r e g a d o d o i m p ô s - O siguatario destas linhas que lhes
tristemente a ba n d o n a d a s sobre o to de morte ilum inado pelos cirios to a d - v a l ó r e m nesta l o c a l i d a d e o sr. deve tudo o que sabe, i>ê co n profunda
m u r o do jardim . Q u e tristes p e n ­ do altar funério, no meio de dois Fe sta Manoel J o ã o Por firio, magua a sua retirada desta terra, e
fa z votos para que Suas Ex.** encon­
sa m e n to s se não estariam d ese n ­ anjos q u erid os a q uem ela q ueria trem e n Alter as felicidades de que são
rolando naquele cérebro e n lo u q u e ­ tanto, c o m o seu s filhos fossem ! . .Realizou-se no passado domingo a In c ê n d io
Festa da Comunhão, na qual prégou o
dignos. Em seu nome e no do povo des­
cid o de a m o r!? distinto orador Reverendo P.° Antonio N u m a d a s p r o p r i e d a d e s d o sr. D. ' ta terra, apresenta-lhes a expressão
V ia certam ente 0 seu am ado Q u e aspeto triste o do palacete Augusto Cardoso, que deu á cerimonia J o s é d e M a s c a r e n h a s m a n i f e 3 t o u - s e ; sincera do seu reconhecimento pelo
ha d i a s u m v i o l e n t o i n c ê n d i o q u e de- I muito que lhes ficam devendo.
J u lio nas primeiras linhas do front, que outróra h a via sido 0 mais b e ­ imponência pouco vulgar. v a s t o u numa- e x t e n ç ã o d e 3 q u i l o m e - l
de arm a á c ara d esca rreg an d o so­ lo e carinho so ninho de ve n tu ra ! Chança,—2 4 - V I I 923. Pina de Cast ro
t r os q u a d r a d o s a p r o x i m a d a m e n t e , a l ­
bre o inimigo e baq u ear depois A g o r a , a lg u n s m e ze s a p ó s a horri­ gumas centenas de sobreiros.
a tra ve ssa d o por a lg u m a bala trai­
ç o e i r a que toca n d o o c o ra ç ã o lhe
vel catástrofe q u e e n v o l v e u em
som b ras a ridente m oradia, hou
O Correspondente No l o c a l c o m p a r e c e r a m b a s t a n t e s
ferro-viarios e habitantes da localid a­
O AS A
de que conseguiram extinguir o fôgo.
a r r a n c a v a a vida, aquela preciosa v e m - se apenas de q uan d o em BnRQUinttn V e n d e - se u m a m orad a de c a ­
Os prejuízos são a v a li a d o s em
v i d a q ue ela a d o ra v a tanto, ta n ­ q u a n d o os g>itos estridentes da 30.ooo$oo. sa s, constru id a a tijolo, c o m um
B o m b e ir o s V o lu n t á r io s bom quintal, a r v o r e s d e fruto,
t o ! . . . P assan d o a mão pela fr o n ­ pobre louca agon isante, m ãe a m a n ­ A. Domingues
te febril olhou em torno de si. tíssima a q u em D eus tornou a p o ç o , etc.
No incêndio que ha dias destruiu o
N in g u é m . E os p equenin os?! D es­ mais n egra e infeliz im agem de palheiro arrendado ao Sr. Ernesto Mar­ n o i3 inform a João Baptista d a R o ­
c e u precipitadam ente a escadaria, d esventura! tins, desta vila, a Corporação dos Bom­ sa, em P . d o S ô r .
beiros Voluntários da Barquinha tra­ Em 29 e 30 d e J u l h o u l t i m o r e a l i s a ­
ch a m a n d o : « M anu el! Gabriela!» N u m mosteiro proxim o, Julio balhou afanosamente pela sua extinção, r a m- s e n e s t a v i l a f e s t e j o s e m b e n e f i c i o
m a s nin guém lhe respo n d eu . C h a ­ e n c on trou o túm u lo da s u a m o c i­ de forma a merecer os mais rasgados da B a n d a M u n i c i p a l i.° d e D e z e m b r o
tendo resultado brilhantes.
Guitarras
m o u novam en te, duas, trez, q u a ­ dade, m aldizendo o Destino q u e 0 elogios. E' justo destacarmos o seu co­
mandante Snr. Henrique Marques, que No t o r n e i o d e t i r o a o s p o m b o s f i c a ­
tro v e z e s , foi até ao fundo do jar- n ão fu lm in o u no cam p o de bata­ V e n d e m - s e duas em bom u s o .
deu um grande exemplo de coragem ra m v e n c e d o r e s o s S n r s . Dr. F r a n c i s c o
dim c ham an do sem pre, sem obtar lha, q u a n d o n u m a c a r g a cerra d a e aos seus subordinados. Felicitamo-lo Paes P i m e n t a J a c in t o, F r a n c i s c o Ma ­ Informa José da C o s t a M endes.
lesp osta algum a. Estando fechada form idável sob re o inim igo i n v o ­ pois e aos briosos rapazes da Corpo­ ria P i n t o e Dr. J a i m e J o a q u i m P i m e n ­ Ponte do S ô r .
ração. ta P r e z a d o , r e s p e c t i v a m e n t e cl assifi - !
a porta que d a va para o cam p o., c a v a so lenem ente os nom es da c a d o s e m ,.°, 2 , 0 e 3 . 0 l o g a r e s . Er a m j
para onde teriam i do? ! C e r ta m e n ­
te para casa, n o m om ento em que
su a a m ad a L u i z a e do seu queri­
do P o r t u g a l ! . . .
B a n d a d o s B o m b e ir o s
17 os c o n c o r r e n t e s .
Na G i n k a n a d e a u t o m o v e i s j a c h a - j
zwm hbiu&ám
ela se en c o n tra va ju n to do muro. vam-se inscritos 8 co n co rr en t e s tendo ! A melhor de todas. Fornece
P. do S ôr, A g o s t o de 1928. O novo estandarte em riquíssima se­ f i c a d o v e n c e d o r e s os S n r s . J o s é L u i z j
Q u a n d o p a ssa va porém p roxim o da, desta Banda, cuja estreia teve logar para revender, Sim p licio João A l ­
c o a d j u v a d o pe la m e n i n a Ana Izabel
ao lago, olhou distraidamente pa­ João qM . Calado no dia 15 de Julho passado, por ocasião R i s q u e s , L u i z Di a s R o s a p e l a m e n i n a ves, na A v e n id a C id ad e de L ille ,
ra a a g u a e n ão poude reter um das imponentes festas da Misericórdia A r g e n t i n a M o e d a s e J o â o P e d r o P a e s P. do Sôr.
grito de dôr, trem endo, colossal e
desta vila, é um trabalho artistico de t a m b e m p e l a m e n i n a Ana I z a b e l R i s ­
alto valor, superiormente executado
suplicante, q u e lhe saía do mais
-lecondito do peito ! N O VO C O LA BO RA D O R
pelo distincto pintôr francês Snr. E r­
nesto Lauza, residente nesta vila. Tem,
ques, q u e ob ti ver am re sp ec t iv am e n te
os i . ° , 2. 0 e 3. 0 p r é m i o s .
Nas C a v a l h a d a s f i c o u v e n c e d o r R a ­
B ILH A R
O s pobres pe qu e n in os jaziam alem do emblema da Musica e dos
Bombeiros, as armas do concelho, pin­
miro Pr ez a do Pimenta, alun o do co -j Vende-se um em bom uso,
dentro do lago, sem vida, á tona Inicia hoje a sua colaboração l e g i o mi ( i t a r , t e a d o - s e s a l i e n t a d o n a s !
tadas em cada um dos cantos. O traba­ m taqueira, dois jogos de
c o r t e z i a s ^ e e s p e c i a l m e n t e l a d e a n d o , 0:
<.1’a g u a ! Im pensadam ente, L u iz a en «A Mocidade ». 0 Snr• Teo~ lho deste artista tem sido justamente
precipita-se para ali na ancia l o u ­
bolas e seis tacos.
j o v e n c a v a l e i r o " P a r o l a » no s e u c o r - i
dozio Marques Antunes, de apreciado, merecendo os maiores elo­ cel « Giga nt e» e n s i n a d o e m alta e s c o - !
c a de trazer as criancinhas que Chança, aluno distincto do L i­ gios. l a . . . e sp e ci a li sa do em «Pégas» e e m ! Dirigir a Antonio Rodri­
ta lv e z (quem sabe?) n ão tivesse ceu de Portalegre, onde ha pou­ fazer deb an dar multidões. gues Gaio. Ponte do Sôr.
Festejo s no lo g a r da Moita O a r r a i a l e s t e v e a n i m a d í s s i m o f a- j
e x p ira d o a i n d a ! Desastrada lo u c u ­ co transitou para a 7 * classe. z e nd o- se ou vi r a Banda benef ici ada
ra q ue lhe d eu tambem a morte l
N o s primeiros m om entos os vesti­
Moço inteligente e trabalhador,
a sua colaboração honra-nos so­
Realisam-se nos provimos dias 18,
19 e 20 no logar da Moita, atraentes
festejos em honra de N. Snr.a dos Re-
q u e e x e c u t o u um r e p or t or io e s c o l h i d o
e muito r a s o a v el m en te e xe cu t a d o . No­
t a m os q u e o f a c t o d e não e s t ar e m bem
60 contos
d o s a conser varam á superfície da bremaneira, motivo porque lhe Em piestam -se. Q uem pretender
a g u a , mas com o desesperador
I medios, que deverão resultar brilhan­ afinad os os instrumentos contribuiu
enviamos os nossos \melhores tes. O programa é excelente e compõe- p a r a q u e a a u d i ç ã o n ã o r e s u l t a s s e b r i ­ dirija-se ao notário Ferreira P i­
bracejar c h e g o u á parte funda do agradecimentos. se dos seguintes números: Quermesse, lhant e em a b so l u t o. menta— A V IZ .
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Primo Pedro da Conceição 1 AGOSTO |
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Buinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
fiBMlhJSTSADuR—J o ã o M a rq u e s Galado REDACÇAfl— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e d a E m p r e z a de A M O C I D A D E
SECRETARIO DA REDaCÇÃO- J o s é Viegas F acada
PO nTE D O S O R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZEES
EDITOR-José P e r e ir a Mota

C0LE5I0 LICEU
A Q u e s t ã o S o c ia l -.-V- r ' Vi • 1 EM
Q u e m c o n h e c e r um p o u c o o S ind icalism o r e v o lu c io n á r io e 0 A n a r ­

!iSiM!lliL)Hi! q u ism o nota im ediatamente u m a certa s e m e lh a n ç a entre estas d ou trin a s


o q u e a p a re ce c o m o um facto c u rio s o para aqueles que sabem q u e os
partidarios da primeira r ecu sam a maior lig a çã o c o m os d efensô res da
P o n te do Sòr
V a i para tres anos q u e o notário outra.
Quando me encontrava na linda
d esta vila Snr. Manoel A u g u s t o C o r . H a d iv e rg e n c ia s bem v in c a d a s entre elas m as tam bem aparecem e ridente Vila do Cartaxo em pre­
«eia M a chad o , c o m p a r e c e u a um a das m uitos pontos de c o n ta c to . parativos para a abertura da sucur­
s e s s õ e s da C o m i s s ã o A d m in istra tiv a T a n t o o Sindicalism o revo lu c ion ário c o m o o A n a rq u is m o precon i- sal do nosso Colégio de Santarém,
d a C â n a r a Municipal, a solicitar a sam e defendem a su p ressão da propriedade 6 do E sta d o . Mas, por o u ­ alguem lembrou-me Ponte do Sôr
c o n s tr u c ç ã o de v a r io s a q u e d u t o s na tro fado, n ota m os q u e en qua n to os sindicalistas se apoiam no sin dicato
estrad a q u e desta vila c o n d u z a L o n - esperando tudo da força das c o rp o r a ç õ j s op erarias, os anarq u istas têem
como meio adaptável e propicio pa­
-gotnel, pois o transito torn ava-se b a s ­ a m a x im a c o n fia n ça na plena liberdade ind ivid u al esp eran d o tudo da ra expandir a minha obra e fazer
tante difícil na q u a d r a in verno sa, em livre iniciativa d u m hom em d e s e n v o l v e n i o - s e independentem ente da assim abrir um estabelecimento de
virtud e dos varios ribeiros q u e era a c ç ã o e x p o n t â n e a doutro hom em . ensino, que servisse de estimulo pa­
n e c e ssá rio tran sp ô rt para alcançar A p e s a r de tudo, co m o actualmente n ão ex iste n en h u m partido ra o maior engrandecimento da ter­
aq u e la aldeia. O ferec en d o para a c o n s ­ anarquista o s entu siastas desta corrente doutrinaria têem -se im iscu íd o
tr u c ç ã o alguns m ateriais, esp e c ia lm e n ­ nos sin dicatos verm elh os fom entando ahi o s se u s ideais n u m a p r o p a ­
ra que eu hoje muito aprecio na be­
t e uns d o z e milheiros de tijolo que ga n d a q u e , as v e z e s , toca as raias d u n fanatism o g r o s s e iro . leza inconfundível da sua encanta­
p a r a tal fi n m a nd a ra fazer na sua N ã o era m eu desejo perder tempo com c o n s id e ra ç õ e s so b r e 0 A n a r ­ dora região.
p r o p ried a d e, q u e é a tra ve ssa d a pelo quism o e se falei 11a doutrina foi simplesm ente a proposito da s e m e l h a n ­ Sem outras ambições mais, que
referido cam inho, assim c o m o o c o n ­ ça existente entre ela e 0 ramo do sin dicalism o que estam os a n a lis an d o .
c u r s o de outros lavrad ores, o sei! p s - E s to u c o n v e n c id o qUe todos sabem que o A n a r q u is m o , c o n s id e r a ­
aquelas que o exercicio da minha
dido foi tom a d o na devida c o n s id e ra ­ do teoricam ente, é a doutrina mais perfeita entre as q u e têem a pa recid o missão me péde, na esfera intermi­
ç ã o , tendo a C o m i s s ã o A d m in istrativa no d e c o n e r dos s é c u lo s . nável duma instituição que progri­
C â n a r a feito in s crev er no seu o r ­ C h e ia de belesa q u e se e v id e n c ia a c a d a passo nas linhas que a da e se expanda, cm beneficio da
ç a m e n t o u m a im portante v e rb a , para form am n in gu é m pode contestar que, posta em e fe c t iv a ç ã o , c o n s e g u ir ia mesma terra, que creio me aceitará
tais obras. O u porque a o c a s iã o se ap a g a r tod o s o s sofrim entos e todas as a n g u stia s n ascid as da in c o m ­
n ã o tivesse proporcionado, ou porque patibilidade ex istente entre as diferentes c a m a d a s sociais e r g u e n d o ao
como unicamente quero ser, 11a mo­
a C â n a r a tivesse d esv iad o a su a ati— alto u m a linda bandeira de paz e am or a trem ular fa g u e ir a m en te no déstia que me apresenta sem outros
vid ad e para ou tra s obras de m aior ç b r a ç ã o dOs hom ens que, unidos poi um ideal c o m ú n , sa be ria m s e m ­ titulos a que me avantáge a glorias
vulto, o certo é q u e , a c o n s tr u c ç ã o de pre com preendei as alegrias e os pesares que d esa b ro c h a m nas alm as e que não me pertencem, vou para
l a is a q u e d u to s, ainda se não realisou. criam raízes nos c o r a ç õ e s . . . trabalhar.
C o m o a C o m i s s ã o tivesse a gora co- Mas, se teoricam ente a s coisas assim se p a ssa m , praticam ente 0
n h ec im e n to de q u e o S n r. D j u t o r J o ­ A n a rq u is m o é um a doutrina im possível de realisar porque n u n c a a hu- E assim procurei diligentes e di­
sé Pequito Rebelo, e stav a na disposi­ m aninade poderá atingir o g r á u de perfeição indispensável para a e x i s ­ gnos cooperadôres desta beneméri­
ç ã o de completar a c o n s tru c ç ã o da es- tencia duma socied ad e c u ja con s titu içã o nos a p a re c e a ctu alm en te co m o ta Obra, que chamando a si somen­
•trada, q ue ha tem pos encetou , pro lo n ­ uma fantastica id eologia. E depois, se a doutrina é bela o s que a abra ­ te o que a razão do seu trabalho
g a n d o a até á e sta ç ã o do cam in h o de çam s ã o geralm ente p ossu id ores dos mais b a ix o s instintos e, querem
f e r r o , desta vila, e encontrasse da par- vêr ?
implica, certamente hão-de iazê-lo
<e de todas os q u e se interessavam A forma mais c o n h ec id a da prop ag an d a do A n a rq u is m o é sem d u ­ com consciência, sem essas ambi­
p o r tal c o n s tr u c ç ã o a melhor das b o a s vida a propagan {2 pelo facto que pode ser violenta o u pacifica. ções desmesuradas e impróprias de
vo ntad es, deliberou, m a nd a r c o n s tiu ir A q u ela que, co m o Ravachol, Vaillant e ou tros, praticaram a propa­ educadores e homens de Bem. Por­
-os referidos a q u e d u to s , c u jo s trabalh os g a n d a pelo tacto violenta, deix a ra m o' seu nom e g r a v a d o ind elevelm en ­ que ao contrário, teria aceitado ou­
j á tiveram ha dias o seu inicio, c o n ­ te no espirito de todos-, não pela predica do bem q u e a ca d a passo se
ta n d o para isso, é c laro, c o m o a u x i ­ d esc o b re no A n a rq u is m o , m as antes pela série infinda de crim es q u e o
tros valiosos oferecimentos que me
lio oferecido. C o m a verba de 15 c o n ­ se u d e sv airad o fanatism o os le v o u a com eterem . O furto, o assassinuto, acompanham aqui e vão onde é
t o s inscrita no o r ça m en to e o a u xilio 0 in cên d io sã o m eios de q u e os anarquistas m uitas v e z e s se serve m pa­ necessário, ficando já como reser­
q u e se lhe oferece, espera aquela C<>— ra fazer c o n h e c e r aos d r i g e n t e s da soc ied a d e actual a s u a existencia vas quando o numero de alunos au­
« l i s s ã o levar a efeito tais ob ras, satis­ anu n cia d ora dos seus esp a n to sos ultim atos. mentar tanto que careçam da -,ua
f a z e n d o desta forma as aspirações d o s B a k e m iu l aco n se lh a o punha! e 0 nó corredio para q u e se c o n s ig a
h a bita n tes de toda a ribeira de L o n - a d estruição .
intervenção.
£ o m e l , ate aqui se r v id o s por c a m in h o s K r o p o t K iul delen le a propaganda pelo facto, não praticado indi­ A Obra que eu ahi pretendo, tem
q u asi intransitaveis. vid u a lm en te, ma- antes dum modo c o lec tiv o e é assim qu referindo-se um fim instruetivo que a dignifica,
á r e v o lu ç ã o anarquista d iz : «é n ecessá rio q ue esta e x p r o p r ia ç ã o se e f e ­ mas um outro não menos digi; , a
c tu e em vastas proporções; aos p o u c o s seria u m a ladroeira vulgar; em
conju n to, e o c o m e ç o da r eorga m sa çA o social».
eléva. i£' um fim bene.nerita que não
Q u e r e d i z ? ', a doutrina é adm iravelm en te bela consid era d a sob o pertence só nente a Santarém, mas
Pelas Finanças po nto oe vista teorico mas, se os se u s d efensôres procu ram prati:a-la a Portugal inteiro e muito especial­
esta m o s im ediatam ente em face da m a lv ad e z h u m a n a a desmentir á ou- mente, ás terras onde lenho suour-
C o m o j á n oticiá m os, a c h a m - se eoi trance a a firm ação de q u e «o h o m e m é naturalm ente bom» c o m o c h a ­ saes.
« eclam ação até 3 0 d e S e te m b r o p r o ­ mam os a n a rq u ista s.
xim o , na R e p a ríição de F in a n ç a s d es- P a i a q u e o c u p a rm o -n o s assim duma doutrina q u e d e v e m o s c o m b a ­ Creanças vindas de qualquer par­
<e C o n c e lh o , o s c ad e rn o s d o la n ç a ­ ter nâo po rq u e lhe n e g a m o s belesa nos seu s traç o s m as antes p o rq u e te e aqui estão como os seus cole­
m e n to d a co n trib u içã o predial, d e r e c o n h e c e m o s o incon ve n ien te q u e resulta para q uem se d e ix a ob sec a r gas estudantes ricos que págam,
i 9 2 7 - 2 8 . D urante este pra so p o d e m por ela ? désde Instrução Primária até final
-os contribuintes m a a d a r ler o s s e u s M as se o en tu sia sm o q ue sentim os pelo A n a r q u is m o é tão foi te
q u e n ão nos po d em os desviar do s e u culto, seja m o s en tã o anarq uistas
do Curso Comercial, donde saem
p r é d i o s n as m atrizes, requerer d i v i s ã o
d e hera n ças, para o q u e terão d e m as integrad os no verd ad eiro p ro g ra m a p o rq u e assim serem o s a d m ira ­ para se empregar, ou final do Cur­
c o m p a r e c e r to d o s o s herdeiros, re­ dos por a q u e le s q u e c o n o s c o priva m . so dos Liceus, indo depois, protegi-
q u ere r a lte r a ç õ e s de p réd io s, etc, S e ja m o s a narq uistas c o m o foi S. F r a n c is c o d e A ss is, pratiqu em os dos ainda, cursar numa das Univer­
-desde q u e para isso se achem m un i­ doutrina c o m o a defendia Reclu s, um notável filosofo fran cê s a quem sidades, tendo aqui como os pen­
d o s d o s r e sp e ctiv o s docum en tos q u e , r e p u g n a v a m os a tentados infamissimos de q ue tinha c o n h ec im e n to .
S e ja m o s assim a n arq u istas, praticando o b em e esp a lh a n d o o a m or
sionistas, a mesma Casa e comida
.nas d iv is õ e s , é a c o p ia da escritura
d e partilh as e nas co m p r a s é pelo m e ­ e a carid ad e pelo p ro x im o e então todos h ã o-d e recon h e ce r q u e som o s sem pagar sequer um centavo e não
n o s , o c o n h e c im e n to d a c o n trib u içã o d ign os d u m a g r a n d e ad m iraçã o. sendo permitido a quem quer que
d e registo o n e r o so ( c iz a ) . ( Conclue na 2.' pagina) sêja, o discutir sobre as suas con-
t

A MOCIDADE

dições no Colégio, se págam H Q U E S TÃ O S O e m L S O L E M 0 5 C /= \5


ou não. Pôsto isto, creio bem
( C o n t i n u a ç ã o da 1.* pagi na) C o m u m a casa quasi c h eia , rea-
que justificado tão beneme­
Uma vez que me propuz pro­ | lisou-se no dia 16 do c o ir e n te , n a
rito fim, que poderei contar M a s, para se praticar o b em e espalhar a virtu d e n ão é preciso
fundar alguns pontos da histó­ | P ra ça de T o u r o s desta vila , a.
com o bom auxilio e atenção co n fe ssa rm o -n o s a n a rq u ista s a cad a passo nem d e v e m o s desejar o im­
ria de Portugal, não poderia de | a n u n cia d a v a c a d a q u e fazia parte
possível c o n v e n c id o s c o m o estam os de q ue a m aior parte dos hom ens
de todos os dignos habitan­ form a alguma deixar de come­ ! dos festejos em beneficio da S a n ­
n âo pod e v iv e r sem c o a c ç ã o , fóra dum regim e de autoridade, po rq u e morar, embora humildemente, a ta C a s a da Misericórdia, com seis
tes de Ponte do Sôr, aos quáis bem sa b e m o s a longa série de atentados e de crim es q ue se com eteriam
neste momento envio as mais data gloriosa que é o dia 14 de v a c a s do c iia d o r da G o l e g ã , S n r .
se n ão h o u v e s s e E sta d o c o m o muitos desejam e d esaparecessem os pro- Agosto. Faz hoje 543 anos, que A n ton io de Oliveira L u c a s e d u a s
sincéras como r e s p e i t o s a s cesso s aptos para reprimir essas m anifestações sa ng u ina ria s q u e se re­ se deu essa tremenda batalha gentilmente cedidas pelo a b a sta d o
saudações. petiriam constantem ente. que assegurou definitivamente a proprietário de E v o r a , Snr. J o ã o
C o m o impedir a p r e g u iç a dos h o m e n s se estes viessem n u m a c o m u ­ nossa independencia e convenceu F ern a n d e s. A corrida d e s p e r ta v a
Colégio de Santarém, i 5 nidade de c o n s u m o c o n v ic t o s de que não precisa va m tr abalhar para
D ■ João I de Castela da impos­ en orm e interesse pelos elem entos
de Agosto de 1928. adquirirem o indispensável para o seu s u s t e n t o ? sibilidade de conquistá-la. q u e c o m p u n h a m o cartel serem
Criar-se-hia o trabalho agradavel c o m o muitos proclam am ? Batalha terrível fo i essa, em ainda aqui d esc o n h ec id o s, v i n d o
0 Director, A b a n d o n e m o s as fantasias que não podem resolver a q u e s t ã o , p o ­ que duas nações de há muito ri­ porém precedidos de boa fama. T o *
n ham os de parte o idealismo q u e e n v o lv e e m asca ra as doutrinas a n a r ­ vais se encontraram frente a m ou paite co m o ca v a leir o , o a m a ­
Oliveiras Braz Machado quistas. frente. Dum lado Portugal que dor Snr. M anoel José M a c h a d o , d e
S eja m o s bons, leais e d ed icad os m as n u n c a nos c on fe ssem o s a n a r ­ num esforço titânico opunha ao S an tarém , que, em bora com g r a n ­
quistas para q u e nos n ão c onfu nd am com esses m iseráveis incendiarios inimigo um punhado de homens de vontade de acertar, não c o n s e ­
| que tentam destruir a p a z dos n ossos lares espalhando o v e n e n o das
OS F E S T E J O S ' su a s ardilosas mentiras p ara poderem corrom per e destruir a felicidade
mal armados, mas dispostos a g u i u fazer nada de a p r o v e i t a v e l ,
morrer pela Patria; do outro esp ecialm en te na primeira v a c a , o
que a u reola a fronte de qu em v iv e com a c o n v ic ç ã o superior de saber Castela, na ânsia de realisar o que foi em parte d ev id o aos c a ­
A
cum prir o seu dever no lu g a r q u e o destino lhe reser v o u entre os h o ­ seu sonho dourado, isto é, reu­ valos q u e m ontou.
mens.
NOSSA SENHORA F u g i sen hores op erários dessas tentações malditas q u e ás v e z e s
nir as duas nações rivais debai­ Os bandarilheiros a m ad ores srs.
xo dum só septro■ Foi em Alju­ Isidro de Pina, F au stin o D u arte,
vo s a pa n ha m predipostos para o crim e e negai sem p re a vo ssa c o o p e ra ­ barrota que as nossas tropas es­ Julio Teo filo e Pedro dos S a n to s ,
DOS PSA2ESSS ç ão n u m a luta de exterm ín io q u e d e v e repugnar ás vo ssa s co n sciên c ias.
A b a n d o n a i q u alq u er lig a ç ã o com aqueles q u e vo s q u ere m e n v e n e ­
peraram que o inimigo as fosse estiveram trabalh adores, em bora
atacar, como de facto fo i, depois n ã o c o n s eg u iss em brilhar, pois i>
Resultaram brilhantes os feste­ nar o espirito e q u an d o a o c a sião fôr propicia procurai c o m o v o sso de muitas hesitações. E' de admi­ g a d o n ão se prestava m u ito á lide,
jos realisados nesta vila, nos dias credo de pessoas de bem apagar a ch a m a q u e ge rm in a em labarédas rar a serenidade com que as tendo p o u c o «cachaço» , o q u e c o ­
1 4 a 1 7 do corrente, em hon ra de destruidoras nos c o r a ç õ e s d o s q u e en vereda ram por u m a senda errada... tropas portuguesas esperaram o lo c a v a os lidadores em certos em ­
N o ssa S en h ora dos P r a z e r e s , e a O Sindicalism o revo lucion ário prod uz os m esm os efeitos q u e o ataque e como depois o recebe­ b a r a ç o s para lhe c o lo c a r e m os fer­
beneficio da S a n ta C a s a da M ise­ A n a rq u is m o e já que tanto a v a n c e i em certas c o n s id e ra ç õ e s q u ero te r­ ram. Talvês se não possa dar o ro s. O s fo rca d o s, ra p a z e s d esta
ricórdia. minar estes rápidos traços porque a ssu ntos que mais interessam nos d e ­ nome de batalha mas sim o de vila, portaram-se de form a a m e ­
E ’ digna dos maiores elog ios a ve m preocupar. Mas, para q u e isto fique bem g r a v a d o no espirito de carnificina àquele sangrento re­ recerem elogios, salientando-se o
C o m is s ã o que este ano se e n c a r ­ quem lêr estas linhas, e n c erro estas notas sobre o Sindicalismo r e v o lu ­ contro. Os homens feriam-se e c a b o F r a n c i s c o Roldão Pim enta,
r e g o u da sua realisação, pois, tra­ cionário visto em confronto com o A n a rq uism o, com as m esm a s pala­ trucidavam-se uns aos outros q u e te v e um a so b e r b a p e g a d e
b alhou sem d esc a n ç o, para lhe dar vras c o m o c om ecei, isto é, afirm ando que é u m a doutrina que e n v e n e ­ quais lobas furiosas a quem rou­ c ara.
o maior realce. P ena foi que os na os espiritos, acirra os odios, d esorgan isa a p rod ução , n ão recon h e ce bassem os filhos . De ambos os A lg u n s aficionados a d m ir a d o re s
pro g ra m as se distribuíssem com n en h u m a especie de a u torida d e e lança os ind ivíd uos q u e a aceitam lados se batalhava com faria do c a v aleiro am ador sr. M a n oel
dois dias de ante ce d en cia e q u e j num am biente c a r re g a d o de preversões e de crimes; e, por tudo isto, crescente e o tinir das lanças e S o a re s Castelo, de Rio de M o i­
se n ão fizesse mais p ro p ag an d a, ela m erece a n ossa m ais formal rep ro v aç ão . os gritos de guerra faziam como nhos, q uerendo fazer um a su r p r e -
pois ceita m en te viria a P onte do que uma sinfonia ensurdecedora. za ao publico, prepararam a v i n ­
C h a n ç a , A g o s to de 19 2 8 .
S ô r , maior num ero de forasteiros. Porém, os portugueses tinham da deste, aqui, para o q u e p r e v i a ­
Antero Lopes Belo
E stes festejos q u e sã o j á trad i­ do seu lado um direito sagrado mente haviam pedido licença, ten­
cionais teem o c o n d ã o de traze r a e o direito sempre vinga, o d i­ do este cavaleiro trabalh ado c o m
esta vila m uitos dos se u s n aiurais do premio c o u b e ao Snr. João P e ­ nadas, arraial e q uerm esse. reito sempre vence. E como po­ um a serenidade e mestria q u e
q u e labutam por esse país e aqui dro Pais, de A v i z , e D. Maria J o ­ 0 recinto da festa e sta v a v isto­ deria deixar de ser? Acaso os entusiasm aram a assistência, p e lo
ve em por esta o c a s iã o matar s a u ­ sé, cab en d o-lhes r esp e ctiva m en te sam ente iluminado a luz electrica, nossos guerreiros esqueceriam q u e, ju ntam en te com o c a b o de
dades, pois, n ão ha um seq uer, um cinzeiro em m a tm o r e com h a v e n d o barracas de chá e p e tis ­ os exemplos que tinham recebi­ lorca d os, te ve um a c h a m a d a á
q u e lhe n ão lembre nestes dias os g u a r n iç õ e s em prata e um par de cos q u e fizeram ex celen te n e g o ­ do dos seus antepassados e dei­ arena.
s a u d o s o s tempos que não voltam solitários tambem com aplicações cio e cujo prod u eto revertia a fa­ xariam perder aquela batalha D iz-se que no prox im o mês de
e em q u e em a legre c o n v iv io , de de prata. 0 terceiro foi g a n h o p e ­ vor da festa. para nós difinitiva ? Porventura S ete m bro se realisa u m a o u t r a
c a v a lg a d a ou a pé, se ia etn ro­ lo Snr. Dr. Pires M ig uen s, e D. Assim term inaram os festejos a a nossa Patria que tão altos v a c a d a , aqui, p rom ovid a pelo G r u -
maria até á cap ela da S en hora. Raquel A u g u s t a de M e n d o n ç a , aos N ossa S en h o ra dos Prazeres, q ue rasgos de coragem fe z admirar | po D esp ortivo M a tu za re n se , na
E ste ano apesar do n u m ero de ro­ quais cou b e, r espectivam ente, um nos deixam sem pre gratas re c o r ­ a todo o mundo podia perecer qual tomai ão parte elem entos d e
m eiros ser menor q u e o habitu al, os p isa-papeis em m árm ore, com a d a çõ e s. ali, naquele cantinho de A lju­ valor.
fe s te jo s tiveram 0 maior luzimento c ru z de C hristo em prata e um barrota? Não, e fo i isso que se Z é Jaleco
pela ex c e le n cia do prog ra m a q u e foi polidor de u n has em prata. N e s ­ provou-
integralm ente cu m prid o . T i v e r a m se m esm o dia, á tarde, rea liso u-se O diminuto número dos por­
c o m o de c o stu m e o s e u inicio p e ­ um a va cad a , cu ja noticia p ub li­ tugueses multiplicava-se graças
la entrada na vila, da im ag em da
S en hora, a co m p a n h a d a da B an d a
dos B om beiros, sendo a g u a rd a d a
c am os noutro logar.
R e a liso u -se no dia 1 7 , um tor­
neio de tiro aos p om bos, tendo-se
M á É H llj á inquebrantável f é de que esta­ Gom o craneo fracturado
vam impregnados, obrigando os
castelhanos a desistir da vin­ Q u a n d o ha dias, J o ã o Maria
gança dos Atoleiros. <4 s nume­ C orreia , casado, louceiro, de Flôr
á entrada da ponte por gra n d e n u ­ insciito bastantes atiradores, tendo flniDersarios da R o sa, se dirigia de P. do S ô r
m ero de fieis, s e g u in d o para a 0 juri sido constituído pelos S n rs. rosas tropas inimigas foram
igreja matriz, d a n d o - s e em s e g u i ­ An ton io da Silva L o b a to , A m é ric o AGOSTO obrigadas a debandar, persegui­ para Salteiros, com u m a c a r ra d a
da inicio ao arraial com a a b e rtu ­ S. C orreia e Abilio M atos Silva. das pelos portugueses que não de lo u ç a, parece que p o r estar u m
ra da querm esse e c o n c e r to musi- N a poule de ensaio d isputou-se 26 —João Casimiro Bolau, em se cansavam de lhes dar caça, p o u co em briagado, c a iu do v e i c u ­
sical. N o dia seguinte, m issa a apenas um premio q u e era c o n s ­ Portalegre. como o fariam a qualquer ani­ lo, passand o-lhe u m a das ro d a s
27 —Dr. Horacio de Carvalho, por cima da c a b e ç a , frac tu ran d o-
gr a n d e instrumental, serm ão pelo tituído por 50 °/0 das entradas, mal bravio.
lhe o cra n e o e descolando-lhe g r a n ­
distincto orador s a g r a d o reverendo tendo sido g a n h o pelo Snr. José ern Macau, a menina Elaner Ro­ O sonho ardente do rei caste­
A n ton io A ugusto C ard o so , de N . M a rques A d e g a s , desta vila, cha Costa, em Qalveias e José lhano tombou ali, em presença de parte do c o u ro cab elu d o.
d ’Oliveira Esteves. da realidade, enquanto a hoste S o c o rrid o em Salteiros, foi tr a n s ­
Portalegre, p r o c issã o , ve n d a de q u e 0 ole r e c e u a M isericórdia. Na
fo g aç a s, q uerm esse, arraial, c o n ­ poule de cam p eo n ato foram dispu- vencedora aclamava delirante­ portado a esta vila, onde d e u en­
c e ito s musicais pelas afam adas tados q u a tr c prémios c ab en d o o
SETEM BRO mente D ■ João I de Portugal e trada no Hospital da M ise ric ó r d ia ,
B an d a s Municipal i .° de D e z e m ­ primeiro, um estojo c o m cinzeiro o Condestável D. Nuno Alvares sendo o seu estado g r a v e , h a v e n ­
bro, de A v i z e dos B o m b e iro s V o ­
/ — Antonio Jordão F- Ferrei­ Pereira. do no entanto esp eran ças de o
em m a tm ore e ap lica ç õ es em pra­
luntários de P. do Sôr, q u e deli­
ra, ern Montargil. Chança, 14 / VIU / 1928. salvar.
ta, ao Snr. A n ton io de B asto s M o­
ciaram a assistência com os belos
4 —A menina. Maria Angélica
reira, de P. 'S ô r , 0 s e g u n d o , um T e o d ó s io M arques A ntunes
Fontes Manta.
reporto rios, pelo q u e íoram b a s ­ estojo com faca de cortar papel
tante ov a c io n a d a s. N o terceiro
5 —D r■José Machado Lobato.
e pena em prata, ao Snr. D r. Raul F A LE C IM E N TO
dia das festas, g y m k a n a de a u to ­ de C arva lh o , de G a lv e ia s , o ter­
7— D • Angelina Fontes M an­ A' Urna c a ç a d o r e s !
m o v eis, com 0 seg uinte resultado:
ta e Francisco Fontes Manta. P o r não terem a p a re cid o elei­
ceiro, um estôjo com um a c ru z Na visinha aldeia de Vale de Açôr,
O primeiro premio c o u b e ao Snr. de C hristo em m árm ore e prata tores para a eleiçã o d a C o m i s s ã o faleceu em 20 do corrente, o nosso es­
P aríiaa timado assinante Snr. João Silvano
M anuel da S ilv a , c o a d j u v a d o pela ao S n r. Jaim e G u e d e s , de A b r a n ­ V en ato ria d este c o n c e lh o , q u e d e ­
Guerra, solteiro, alfaiate, de 23 anos
E x - ma Snr.a D. Catarina Silvestre tes e 0 quarto, ao S n r. Dr. Pi­ Retirou de Chança para N iza, veria ter-se rea lisa d o no d ia 12 de idade, filho do Snr. Silvano Guerra
D u rã o , rec eb en d o 0 primeiro um menta Jacinto, de G a lv e ia s, c o n s ­ 0 nosso estimado amigo e corres­ d o corrente, foi, pelo Snr. A d m i­ proprietário na mesma aldeia. O ex-
btelo candieiro « P etrom ax » , e a tituído por um tinteiro em vidro pondente na primeira destas vi­ nistrador d este c o n c e lh o , e s c o l h i ­ tincto, pelo seu porte exemplar, era
ali muito estimado, sendo a sua m orte
s e g u n d a um estojo com c h a v e n a com g u arn iç õ es de prata e pena las, Sr. Antonio da Piedade P i • d o o dia 2 d e S ete m b ro p ro x im o , bastante sentida.
s pires de p o rcelana, estilo c h in e z do m esm o metal. A ’ noite n ovos res, distincto professor de ins­ para se realisar este a cto, confer- A' familia enlutada enviamos os nos­
e um a colher de prata. O se g u n - concertos pelas B a n d a s já m en cio ­ trucção primaria. me editais a fix a d o s. sos sentidos pesames.
A MOCIDADE 3

UIPA ECONOMICA NO DI5- Cinsrna Ideal


jjiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii^ Camara Municipal Colegio-Liceu de Ponta do Sôr
Por motivo do falecimento do sr.
TRKTO PE PORTALEQRE Manoel da Cruz que presidia á Comis­ ABERTURA DAS AULAS ES 8 DE OUTUBRO
Reabre hoje, esta casa de es são Administrativa da Camara Munici­
pectaculos, com o empolgante SOL I CI TADOR FO REN SE pal deste concelho, ficou esta consti­ R ec ebe al un os de a mb o s os sexos
Informação da «Divisão de
Estatística Agricola» |film de aventuras em seis partes, tuída da seguinte forma:
\ intitulado *Domador de Cha­ P O N T E DO SO R Presidente sr. Elisio Gomes. Vice- Instrução Primaria
mas », em que desempenha um presidente, sr. José Marques Agosti­
(JULHO) = Trata de todos os serviços § nho. Secretario, sr. Julio Vieira da M ensalidades:
papel assombroso o arrojado = junto dos tribunais e outras re- = Cruz. Vogal e Administrador do Con­
SALARIOS actor vaqueiro Hoât Oibson. = partições. celho, tr. Capitão Manoel de Jesus Fer­ l . 1 classe.......................... 20$00
No proximo domingo, dia 2, = Encarrega-se da cobrança de = reira. 2.a » ............... . 25 $00
Começam por constatar-se as = dividas e da colocação e procura = 3 .8 » ....................... 30$00
começa a exibir-se o grandioso = de capitais. e
previsões ácerca do movímen* film americano *A Volta ao M un­ «O Pequenino» 4.“ » ....................... 4 (4 0 0
= Pode ser procurado todos os =
to de salários. Tínhamos afirma­ do em 18 dias », a mais sensacio­ = dias uteis, no edificio dos Paços = Devido ás ferias escolares, não se
do que, logo que diminuíssem = do Concelho, das 11 ás 17 horas. = publica durante os meses de Agosto e Curso dos liceus
nal série produzida na America-
os trabalhos próprios da epoca, *A Volta ao Mundo em 18 ^llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllF Setembro, este interessante jornal lo­ 1 .° a n o ...................... 60$00
os salários sofreriam alterações cal, onde colaboram os alunos das es­
dias» é uma extraordinaria mo colas primarias desta vila. 2 .° * ........................ 80$0 0
no sentido da sua baixa. As in­ dernisação da obra do scientifi­ 3.° > ....................... 100$00
formações recebidas da maioria
dos concelhos do districto são
co escritor fulio Verne, em que
desempenham com colossal exito
Correspon3encias Quartel dos Bom beiros 4.°
5.°
» .......................
» ........................
120$00
140$00
quási unanimes na afirmação de os papeis primaciais os geniais Já está concluído o quartel dos Bom­ 6 .° > ........ ........ . . . . 16 0$0 0
que as jornas serão, a breve pra­ artistas Laura Laplant e Willian iraono beiros Voluntários desta vila, que em
breve vai ser inaugurado. 7.° » ............. ....... 180$00
zo, modificadas - Desmond.
A s péssimas colheitas, verifi­ No dia 31 de Julho retirou desta vi­ PAGAMENTO ADEANTADO
la para Chança, acompanhado de sua Festas na Barroca
cadas agora em face das debu­ Ex.ma Familia, o sr. Romano da Costa Para mai s e s c l a r e c i m e n t o s , dirigir
lhas, não são de molde a pro­ j Gomes, que 110 ano lectivo findo regeu Realisam-se nos dias 25, 26 e 27 do ao p r o f ss s o r oficial sr. José P e r ei ­
porcionar a execução normal dos Erratas i interinamente a escola do sexo mascu- corrente, 11a Barroca, imponentes fes­ ra M o t a .
trabalhos agrícolas. A fa lta de I lino desta vila. A' despedida compare­ tejas a Nossa Senhora da Penha de
ceram muitos amigos do sr. Costa Go­ França, que, segundo se afirma, deve­
recursos materiais e de ordem O n osso n u m ero anterior, t r o u ­mes. rão ter um brilhante resultado.
monetária, de que a lavoura se x e bastantes gralh as, a lg u m a s de —No liceu de Portalegre fizeram O programa compõe-se de interes­ 3 0 C O IS T T O S
queixa, trarão como consequen- facil em end a q u e d e ix a m o s ao c r i­ exame do 5.° ano. ficando aprovados os santes números, tais como: Festa de
cia o retraimento de trabalhos e, tério do leitor. P orém , u m a e g r a n ­ alunos desta vila, João Augusto Rapo­
igreja, procissão, venda de fogaças, D ã o - s e a juro s o b h ip o tec a ou
so e Maria Celeste Pacifico dos Reis; quermesse, vistosa iluminação á vene­ fiador idoneo.
por isso mesmo, o excesso de de, que n ão d e v e m o s d eixar passar tambem teve passagem á 3 .“ classe do ziana, magnifico fogo de artificio por
braços dará logar a uma maior é n do artigo do nosso presado mesmo liceu a menina Maria Alcina um habil pirotécnico da Moita, bailes Informa Joã o B ap tista d a R o s a ,
concorrência o que equivale a c olab orad or Snr. T e o d o s i o A n t u ­ Pacifica dos Reis, e á 5.” classe do Co­ populares, corridas de bicicletas, jo­ em P o n t e d o S ôr.
gos diversos e leilão de prendas.
dizer que os salários baixarão nes, no seu artigo « T r a ç o s Histo- légio Militar, o aluno Mario Diniz Pa-
Abrilhantam estes festejos as exce­
A r r e n d a m -se
eilico dos Reis.
de preço- ricos» e q u e se refere á batalha de —No dia 30 de Julho realisou-se nes­ lentes bandas de Argea e dos Bombei-
F a r o q u a n d o d ev e ser batalha de ta vila e na escola do sexo masculino a | ros Voluntários desta vila, que deli­
CULTURAS Toro. Festa Infantil Nacional, que teve o seu ciarão o publico com 03 seus belos re­
inicio por uma romagem ao cemiterio portorios. A s s e g u in te s prop ried a d es, p e r­
T a m b e m na local «E stud an tes»
Rectificando as nossas nótas onde as creanças das escolas lançaram tencentes a o s herdeiros d e D a v i d
dissem os que o Snr. Joaquim F e r ­ flores nos campos dos seus condiscípu­
anteriores, somos forçados ao N u n e s V i n a g r e , na freguesia de
reira da R o sa tinha feito e x a m e los. Seguiu-se uma sessão solene em n o i3 M o n ta r g il:
esclarecimento de que, as colhei­ do 5 .° ano do L ic e u , q uan d o afinal que fez uso da palavra o professor Ro­
tas de cereais, alteraram as pre­ mano da Costa Gomes, recitando as C a u s o u c e r t a i m p r e s s ã o a p a r t e da C O N Q U E I R O , q u e se c o m p õ e
era ao quinto ano da E sco la In d u s­ creanças poesias e oferecendo-se no nossa u l t i m a n o t i c i a q u e se r e f e r i a á
visões calculadas. de terras de sem ead u ra, s o b r o ,
trial de P ortaleg re que nos referi­ Largo dos Combatentes da Grande a f i n a ç ã o de i n s t r u m e n t o s d a B a n d a .
A produção de trigo é sensi­ oliveira s, vin h a , terras para a rro z,
m os e que a S n r .a D M aria da Guerra um lunch ás creanças. Essa f a l ta é d e v i d a ao ma u es t a do
velmente diminuida; em alguns —No dia 31 realisou-se a festa es­ e m q u e os m e s m o s i n s t r u m e n t o s se p a s ta g e n s e c a sa de habitação.
A s s u m p ç ã o D ionisio Baptista de
concelhos, nomeadamente em colar das escolas femininas, que cons­ « n c o n t r a m e n ã o, c o m o a l g u e m p r e ­ L A R A N J A L e anexos, co m p o s­
C a r v a lh o tinha feito e x a m e do 5.0 tou de distribuição de fatos ás creanças, t e n d e u , á f a l ta d e c u i d a d o da p a r t e do
Fronteira, Eivas, Castelo de Vi­ ta d e terras d e sem e ad u ra, o l i v e i ­
ano do L ic e u , q u an d o afinal foi sessão solene a que presidiu Cezar D. d i g n o r e g e n t e . Fi c a e s c l a r e c i d o .
de, Niza, Arronches, Mourão, ras, horta c o m b asta n tes a r v o r e s
do 7 .0. Bastos dos Reis, e na qual usou da
Monforte e SouZel, a qualidade palavra a professora D. Severiana R e a l i s a m - s e no p r o x i m o d o m i n g o , d e fructo e c a sa s de h a b ita ç ã o .
é muito inferior, não tendo atin­ Soares Laranjo, Cezar D. Bastos dos f e s t ej o s e m h o n r a d e Nossa S e n h o r a M A T A , com terras d e s e m e a ­
gido o pêso especifico dos anos Reis, sendo oferecido um objjcto de Mã e ' d o s H o m e n s , q u e p r o m e t e m ser d u ra, a zin h o, s o b r o , olive ira s e
arte ás alunas que mais se distinguiram c o n c o r r i d i s s i m o s .
anteriores. Este facto diminuiu ACHADOS casa s.
no ano lectivo findo. Foi oferecido um
sensivelmente o quantitativo de copo d’agua aos convidados e um lunch Desde 0 princ ipi o do corre nte mez Q u em pretender p o d e dirigir-se
produção e alterou a previsão de E s tã o depositados na S e c r e t a ­ ás cranças. ( q u e o t e m a o b r i g a t o r i o das c o n v e r s a ­ a M a n o e l V ice n te G o d i n h o , em
que, algumas seáras, podessem ria da C â n a r a Municipal e serã o
c. ções ( e n t r e d e v o t o s d e S.to H u m b e r ­ M o ntargil.
t o) , é a caça.
ainda produzir colheitas, até en tregu es a q u e m provar perten­ M a t a m - s e e e s f o l a m - s e c o e i h o s aos
certo ponto, relativamente com­ c er-lhes, u m a carnara de ar para T O R R E D fiS
0 5 flR een
centos e prome tem -se façanhas ca pa­ G uitarras
pensadoras- a u tom ov el e u m caldeiro n o vo , zes d e a t e r r a r os i n c o n s c i e n t e s r o f e d o -
Em virtude de a Ex.mi Comissão r es, se di sso t i v e r e m c o n h e c i m e n t o
Os restantes cereais tambem dos q u e são u sa d os pelos c a r r e i ­ Administrativa da Camara Municipal a n t e c i p a d o . A c a m p a n h a m o v i d a pel o V e n d e m - s e d uas em bom u so .
não produziram o que se espe ros. deste concelho, ter deliberado para sr. C. B. no “ D i a r i o d e N ot i ci as» , a Informa José da C o s t a M e n d e s .
rava. breve, a expropriação de terrenos para | p r o p o s i t o das c o u t a d a s a b e r t a s , en- Ponte d o S ô r .
Os milhos de sequeiro, devido edificações nesta aldeia, resolvendo 1 c o n t r a a q u i 0 m e l h o r éco e o ma i s
assim o problema da habitação, os ha­ I f e r t i l t e r r e n o p a r a d e s e n v o l v i m e n t o
á longa estiagem e excessivo ca­
lor, têm secado prematuramente
H g rad ecim en to bitantes desta localidade ao terem co­ | das suas j u s t í s s i m a s c o n s i d e r a ç õ e s .
nhecimento da boa nova por interme- 60 contos
esperando-se que, em alguns dio de "A Mocidade», deram largas ao Vão ser d e r r u b a d o s os e u c a l i p t o s
M aria d o Rosário P a u l a , P r i ­ seu conten-tamento, sendo todos unani­ j q u e g u a r n e c e m a b e r m a e s q u e r d a da E m p restam -se. Q u e m pretender
concelhos, a produção não irá m a v e r a P a u l a D e lic a d o , Julia P a u ­ mes em reconhecer 0 interesse qae es­ ] e s t r a d a q u e , dest a vi l a, c o n d u z á P o n - dirija-se ao notário Ferreira P i ­
alêm das quantidades semeadas. la L o p e s , Jacinto L o p e s e C a s im i- te jornal tem dedicado á causa, p u ­ I t e . Não s e r i a ma u q u e a E x . m* V e r e a ­ m e n ta — A V I Z .
/4s oliveiras têm perdido gran­ gnando por tão belo melhoramento. ção da C a m a r a , a n t e s d e t e r a l g u m
ro dos Reis D e lic a d o , tem endo
de parte da pouca azeitona que Oxalá essa expropriação se não faça d e s a s t r e a l a m e n t a r , m a n d a s s e g u a r ­
tinham, o que equivale a dizer
qu alq u er falta q u e in v o lu n ta r ia ­
mente p o ssa m com eter, ve e m , por
esperar visto a estação invernosa vir n e c e r a m e s m a b e r m a , at é ao p o n t o
próxima e a maior parte das barracas OASA
que a próxima produção de azei­ este meio, a g r a d e ce r p e n h o ra d o s
onde co me ça o muro, de marc os 'que ,
que actualmente aqui existem não te­ c a i a d o s , m a r c a r i a m as c u r v a s • e v i t a ­
te deverá ser muitíssimo reduzi­ rem a consistência e riquisitos preci­ V e n d e - s e u m a m o r a d a de c a ­
a tod a s a s p e s s o a s q u e o s a c o m r i a m q u e a l g u m v e í c u l o se d e s p e n h e
da. sos para resguardarem com seguran­ sa s, constru id a a tijolo, c o m um
p an haram no rude g o l p e sofrido p e l a r i b a n c e i r a . Va l e mai s p r e v e n i r
ça das intemperies daquela estação, os bom quin tal, a r v o r e s d e fruto,
q u e r e m e d i a r . Aí f i c a o a l v i t r e .
com o falecim ento de seu c h o r a d o seus moradores.
p o ç o , etc.
Recaptura de um prêso marido, pai e sogro, C â n d id o P a u ­ —A fim de ser submetido a uma ope­
ração no Hospital de S. José, partiu
Os e x e c u t a n t e s da B a n d a M u n i c i p a l Informa João B ap tista d a R o ­
la, fa lecid o em i 3 de Julho ultimo,
ha dias para Lisboa o nosso estimado i.° d e D e z e m b r o , m a n i f e s t am - se s a t i s­ sa, em P . do S ô r .
Foi recapturado no Sardoal, e se d ign ara m a c o m p a n h á - lo á assinante sr. Henrique Vieira, a quem f e i t o s c o m a f o r m a por q u e f o r a m r e ­
c e b i d o s e m P. do S ô r , por o c asi ão dos
terra da sua naturalidade, Cos- su a ultima m orad a. desejamos rapidas melhoras.
me Lopes, solteiro, creado de A to d o s , pois, apresen tam a —Fez anos no passado dia 14, 0 nos­
so assinante, sr. Francisco Florencio,
festejos.
B IL H A R
servir , que se achava preso nas e x p re s s ã o sincera d o seu re c o n h e ­ desta localidade. Chegadas V en de-se um em bom uso,
cadeias desta vila, de onde se cim ento.
evadiu em companhia de Fran­ A. Domingues H a di a s q u e se e n c o n t r a nest a v i l a , c o m t a q u e i r a , d o i s j o g o s d e
e m t r a t a m e n t o , S u a M a g e s t a d e o Rei b o l a s e s e i s t a c o s .
cisco Mateus, condenado á pena Maquina Fotografica Negro.
m axim a, para o que serraram
V e n d e - s e um a K o d a k , m o d elo
BflRQuinttn — A c o m p a n h a d o de sua Esposa c h e ­ D irig ir a A n to n io R o d r i­
as grades da prisão. g o u o n t e m o sr. E u r i c o d e F i g u e i r e d o g u e s G a i o . P o n t e d o S ô r .
B, por preço m od ico. D irigir a M elhoramentos locais Paes, g e r e n t e da casa G u e r r a Pae s &
C.*, de Lisboa.
Contribuições á cobrança
D a v i d Justino de S o u s a , nesla
vila.
A linda vila da Barquinha está a p ro­
gredir constantemente. Brevemente vai
— C h e g a h o j e a Ex. "1* S e n h o r a D.
CEOTEJA
M a r i a Ana Q u i n t a R i s q u e s d i g n í s s i m a
p r o f es s o r a of i c i a l no c o n c e l h o d e A r ­
m m íllL
E stã o á c o b r a n ç a d urante o m ês ser inaugurada uma nova cabine tele­ A melhor de todas. Fornece
fónica para serviço publico, que fica­ r o n c h e s , i r m ã d o nosso p r e s a d o a m i ­
d e S ete m bro p rox im o, as c o n tri­ Este numero foi Disaõo pela co­ rá instalada no estabelecimento dos go J o a q u i m A u g u s t o R i s q u e s J u n i o r . para revender, Simplicio João Al­
b u i ç õ e s do M u n icip io deste C o n ­ missão õe censura srs. A. Pereira L.* e com ligação dire­ ves, na Avenida Cidade de Lille,
c e lh o . õe Serreira 9o õe?ere cta com o Entroncamento. A. P. P. do Sôr.
A MOCIDADE

m g

U i MANUEL PE MATOS
LUIZ ALVES
H NEVES Ramiro Pires Filipe 1
Estabelecimento de mercearias e calçado
fino para senhora.
Encarrega-se do concerto e limpesa de
chapéus de feltro para homens e senhoras,
com perfeição e rapidez, aos seguintes pre­
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ADMIM1STHAD0R—J o ã o M arqu es Galado REDACÇÃO — Avenida Cidade de Lille Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E
SECRETARIO OA REDACÇÃO-José Viegas F aca d a
PO D TE DO SO R Compost» e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERE
EDITOR—J o s é P e re ira Mota_______

i n isa
N o m eu artigo sôbre « A Planície e
S Á T IR A
?
Se buscas um n a m o r i c o
H e ró ic a » , de M anuel Ribeiro, escrevi: Q u e te s i r v a p ' r a m a r i d o
« Q u a n d o a su a arte, tão bela, alar- Dois fortes esteios aos quáis se deve apoiar uma sociedade bem E' caso p a r a d i z e r
g a r o s e u âm bito e puder pairar s ô ­ Q u e não há cá pão c o s i d o ! . . .
formáda. Um, não dispensa outro, para a complecta reorganisação
bre precon ceitos d o g m átic o s que hoje
lhe tolhem o v ô o , ê s t e escritor, j á
dum povo, que durante oito séculos de gloriosas tradições, viveu Poi s p o d e h a v e r a l g u m l o u c o
Q u e cai a nessa e s p a r r e l a ? !
ilustre, atingirá uma altura q u e só p o ­ honrado e feliz. Depois, por efeitos de uma revolução que abalou a Ir casar c o m u m a flôr
derá medir-se com a dos maiores da Europa inteira, este recanto abençoado sofreu mais do que todos ou­ Q u e passa a v i d a á j a n e l a ! . • .
n ossa terra». tros povos, os seus funestos resultados. O homem deu largas á sua
N o c u rto esp a ço de alguns mêses Só e m caso d e d e m e n c i a
imaginação, impelido por rôseosônho na conquista de vida mais tran­ T a l p o d i a a c o n t ec e r ;
M anuel Ribeiro e s c r e v e u e deu a lu­
m e o s e u n o v o ro m an c e «A Batalha quila e lucrativa; á sombra da Instrução, as mais das vezes, arran­ E h o j e em d i a , o j u i z o ,
Está cust oso d e p e r d e r .
nas S om b ra s» . E , sem querer tomar cando com fortes cunhaes, a generosos Lentes os Diplomas doucto-
a re s de profeta, vejo c o m sa tisfação o raes. Contudo, esquecendo-se pouco a pouco o que mais cumpria fa­ Não t e p o n h a s á j a n e l a
escritor afastar-se do que em m inha zer, que era tambem educar. Este grave problema d’ordem moral, Que serátem po perdido!
opinião escu recia o brilhantismo das Passas lá a v i d a i n t e i r a
foi pòsto de parte e d'ahi salvo honrosas exceções, eis uma socieda­ E não a r r a n j a s m a r i d o .
s u a s obras. A tendência já vincada
em « A Planície H eróica» de libertar
de gananciosa e descrente sem escrupulos alguns, saindo dos seus
Manda antes dar pregão,
os se u s p erso nágens e lhes insuflar verdadeiros logares, onde o medico se fez professor, o professor mili­ P a r a v e r se a l g u m t e q u e r !
vid a própria, a p u r a -se e define-se em tar, o militar comerciante etc. etc..e d’ahi, essa desordem constante, Há t a n t o h o m e m no m u n d o ,
« A Bat&lha nas sombras» de fórma C a s a d o sem t e r m u l h e r ! . . .
na unica conquista da ambição dum povo desorientádo e demente, a
a d m i i á v e l. A q u i n ão ha teses prem e­
trazer a esta pobre Patria negros dias de desdita e horas crueis de re­ Se e n c o n t r a r e s a l g u m t o n t i n h o
ditadas: H a vida. A q u i os perso na­ Q u e p ’ los t eus ol h o s se p r e n d a ,
g e n s não se c u i v a m sob o j u g o auto-
volta. E’ necessário reagir e unir os elos sagrados, de instruir e edu­ L a n ç a d e p r e s s a a escada..-
litário do pensam en to do autor: a g i ­ car, onde o professor tem de ser o primeiro a honrar a sua Missão, Ant es q u e e l e se a r r e p e n d a .
ta m -se e falam c o m o pessoas c o n s ­ como um apostolado, a tornar-se um modelo e exemplo dos alunos
cientes. A protagonista, Maria Jacin- que o escutam. Q u a n d o - t u f ôst e g e r a d a
ta. esquesito perfil de alentejana com H o u v e en gano, concerteza:
Esse avo n td ie tão cm véga- que atrevidamente surge em toda a ! Potf-e. 9 eus lavar" as m ã o s . . .
. s a n g u e c igano, ficará co m o um a das Porqu e andou com l i g e i r e z a ! . , .
figu ras femininas da literatura portu-
parte, gáres, passeios, combóis, hoteis etc. e indiferentemente conti-
g u ê s a q u e se não esq u ec em . N ela se núa passando aos deveres da civilidade, é necessário desaparecer pa­ P. d o Sôr , S e t e m b r o de 1928.
c r u z a m todas as forças do instinto, ra que assim se possa dizer : Instruir não basta, educar tambem é um
q u e se resolvem n um a só ansiedade, João M. Calado
dever. Cábe ao professorado esta espinhosissima, mas benemérita mis­
d esp ótic a, dom in a d ora: ser livre. A s são afim de livrar a juventude que se afunda paulatinamente, sem que
ancestralidades crim inosas, dum lado
a fidalguia decadente e d evassa, do
mão carinhosa e amiga a defender póssa, de tão grande precipício.
Urge dar-lhe a noção desempoeirada e livre dessa razão omnisciente
outro a c ig a n a g e m violenta e brutal,
íalam no seu s a n g u e em vo zes bra m i- da suprema Verdade, em que lhe diz que no curto espaço da sua
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doras, q u e a arrastam e a impelem ás existencia, não poderá caber apenas, a fragilidade dessas duas pala­
a c ç õ e s mais desconcertantes. Q u a n d o A terro u na 4 .“ feira, á tarde, no
vras, nascer e morrer. G a m po de A v i a ç ã o desta vila, um a e r o ­
em « A B atalha nas Som bras» não
h o u v e s s e m otivos ds sobra para adm i­
Para alguma coisa mais eleváda, o levará a sua própria razão, plano tripulado por u m a via d o r in-
ração , c o m o a su a lin g u ag em harm o­ justificada no alto principio que lhe deu o ser. g le z e q ue se dirigia de Inglaterra a
niosa e fluente, e o s e u entrecho que Deve o homem aprimorár-se na Causa bendita da Instrução, mas L isbôa.
prende e encanta, bastai ia a cria­ elevá-la a tanto quanto possa, nesses páramos sublimes da educação F e z a aterragem com a maior das fa ­
ç ã o origin al desta M aiia Jacinta para cilidades e depois de ter metido g a s o ­
e assim poderá êle sintetizar-se nessa Obra admiravel que vivendo lina, retom ou 0 seu vô o,
ser um r o m a n c e n otável.
O c iític o velhote d u m dos princi­
nela, nela morrerá, perpétua consagração aureoláda duma virtude, F o m o s informados q ue este a p a r e ­
p a is jo rn a is da capital, era seu estilo que o eternisa. lho se destina á gra n d e via ge m q u e 0
Jeito de lu g a re s c o m u n s , desgosta do Instruir e educar, a viado r civil Carlos Blek, projecta rea­
r o m a n c e por não- simpatisar com a lisar á índia.
protagonista. A b e n ç o a d a can d u ra a
Colégio de Santarém i5 de agôsto de 1928 . Já quasi estav am o s d esabituados de
O Director ver aterrar no nosso C am p o um a p a ­
su a , q u e pretende ainda, nèste seculo
inquieto, ve r en x a m e a r e m as páginas Oliveiros B raz Machado relho, m otivo po rq u e ali foi bastante
d a s n o v e la s aquelas meninas, filhas- gente. T a m b e m o q u e nos vale é al­
lamilia bem com portadas, exem plares, cantes, g a n h a m o s não só um belo li­ su a alma q ue na «Planície H eró ica» g u m a v iã o ex tra n g eiro que por aqui
q u e perp assam co m o visões enluara- vro, m as tambem um belo e s c r i t o r : se c h a m o u P ad re Dionisio e imolou p assa para matarmos sa u d ad e s, p o r­
oa s n a literatura destinada aos a d o ­ U m escritor q u e, porventura saciado se u s legítim os anseios nas aras da fé, q u e dos nossos, apesar de mil e um a
lescentes 1 Q u e diiá êle então das m u ­ de auscultar a vida dos santos, se ch am a -se a gora, na « B atalha nas prom essas, não ha maneira de nos f a ­
lheres do E ç a , e, por reflexo, dos li­ lem b rou de au scu ltar a vida dos ho­ S o m b ra s» , M aria Jacinta, e a band o na ze r e m u m a visitinha. F o s s e 0 C a m p o
vr o s do E ça f m ens. E muito desejam os que êle por o c o n v e n to — o x a lá que o aband o ne de A v i a ç ã o ao pé do M a r t i n h o . . .
Sirrij a figura central da «Batalha c á s e d em ore, e continui a dar-nos li­ de v e z ! — e liberta-se, e p rocu ra , a n ­
n a s S om b ras» é um a c i ia ç ã o adm ira­ vros co m o este, que não salvam tal­ siosa, o s e u destino, com a m esm a
v e l e, mais, oportuna. E m seu inquie- v e z as almas pecadoras, m as a cr es­ ânsia com q u e nós esp eram o s os seu s
tismo d oloroso, em su a dcsensotiida cen tam á vida n o v o s horizon tes de futuros livros. Erratas
â n sia de vida, em su a s contrad ições e b elez a .
in c oe rê n c ias, não sim b oliza rá ela um C o m o a Maria Jacinta do seu livro, S . T i a g o de C a c é m , 27 / 8 / 928 .
O artigo A Questão Social, do nosso pre­
p o u c o a g e r a ç ã o que desponta ? E mas tendo a m enos os seu s destcm- sado colaborador Snr. Antonio Lopes Belo,
a q u e le mistério q u e se cerra sôbre o pêros, M anuel Ribe -o anseia libertar- João Pedro d ’oAndradt publicado no ultimo numero de «A Mocida­
s e u d estino, na última página do li­ s e , A su a alma, que na «Catedral» se de», saiu cheio de gralhas. Assim, onde se
N O T A — E' p os s í v e l q u e a l g u m a s o p i n i õ e s
v r o , n ão s e i á também a incerteza que c h a m a v a L u c i a n o e hesitava entre o dêste artigo sejam pu bl ica da * num lê Bakemiul, deve ler-se Bakunine: Da mes­
o b u m b r a o futuro dessa g e r a ç ã o ? an a rq u ism o e a igreja, e que, no « D e ­ p e r i ó d i c o da c a p i t a l , subsc r i t a s p o r ma forma deve ler-se Kropotkine em vez de
S eja c c m o for; com «A Batalha nas serto» e na «Ressurreição», com o um pseudónimo, 0 que desde já d e ­
Kropot Kine. Muitos outros erros veem no
c l a r a m o s pa r a e v i t a r p o s si v ei s es-
S o m b ra * » , nós, os que não preten­ m esm o nome, visitou um c o n v e n to e mesmo artigo, porém de facil emenda e qu«
tranhezas.
d em o s obter o ceu com leituras edifi- aspirou as brisas da cidade eterna, a J. P de A. deixamos ao critério do leitor.

<
2 A MOCIDADE

H Colonisação Oe Angola dade perfeita dos terrenos o c u p a ­


dos.
Sátira
O c o lo n o obriga-se para com 0 Aos trez primeiros prémios do *Con­
o v e r n o de A n g o la a o b ed ecer ao curso de Narizes », para provar que não
Noticias dadas a publico en tenda n ecessarias e 0 chefe da gchefe da M issão Rural de C o lo n i­ esqueço os amigos. flniDersarios
pela imprensa, dizem estar o Missão ju lgu e c o n v en ien te semear; sação, a q u e pertencer, e aos f u n ­ AGOSTO
3 .0— Mobiliário constituído por Ao Rafael
governo de Angola na dispo­ u m a c a m a de casal com pleta e as cionários su p erio res dos S e r v iç o s 23-Joaquim Carrilho Raposo.
sição de promover a coloni­ dem ais n ecessarias, confo rm e 0 de C olon isação , a acatar todas as Se o p o v o u m d i a suspe i t a
Que tens a penca tam anh a SETEM BRO
sação daquela nossa provin­ n u m ero de pessoas de familia— os su a s ind icações de natureza agri- H á r e v o l t a no c o n c e l h o
dola, sanitaria,
cia ultramarina, oferecendo lavatorios considerados indispen­ emitidas em harmonia com o E s ­ social e disciplinar E vê s - t e e m *palpos d’aranha«. 6 - Antonio de Pina Alves, Lisboa.
13—Manuel Godinho Prates, Mon­
para isso a todos os portu­ s á v e is — u m a mesa de c a sa de j a n ­ tatuto dos S e r v iç o s e re g u la m e n ­ Ao Gama targil.
tar e seis cadeiras; 16—Antonio Martins Sangatiha, Lis­
gueses que ali desejem esta­ 4 .0— U m a bon o de oito cento tos
s em vigor, su jeita n do -se no ca* Se o P a d r e S a n t o s o n h a r boa.
belecer-se, vantajosas com­ e sc u d o s, entregu e na terra da n a ­ so de inaptidão profissional ou Q u e t e n s t ão g r a n d e n a r i z , 18—D. Ana do Rosário Morais.
pensações. Esta resolução turalidade do c olon o , para d e s p e ­ m au com portam ento social, insus­ Ç u r v a d e c e r t o a c e r v i z . . . 20-D r . Rui de Carvalho, em Gal­
ceptíveis de modificação e a b so ­ Não dá o pé a b e i j a r ! . . . veias e D. Eugenia Rosa d’Almeida.
tem, a nosso ver, em mira, zas de viagem ; n lutamente c o m p r o v a d o s , á e x p u l ­
21—D. Maria Manuela de Castro
5 .0— A im portancia de doze mil Ao Daniel Freire de Andrade.
não só o desbravamento de
e quin hen tos esc u d o s, p a g os d u ­ sã o da aldeia de q u e faça parte,
muitos milhares de hectares rante o primeiro ano da instala­ c o m direito ap en a s á sua repatria­ Se das f or ç a s d e « V u l c a n o » P a rfi3 a s
de terrenos incultos, tornan­ ç ão , em A n go la , do colono , co m o ção. Uma bigorna levaram,
Foi a p e n c a f o r m i d á v e l
Para Vidago, a fazer uso das aguas,
do-os productivos, de forma fundo de ex p lo ra çã o agricola; partiu o nosso amigo e assinante sr.
A’ Câmara Municipal des­ Q u e e m t ua ca r a p r e g a r a r n ! ,
João Manuel Falca, da Fonte Branca.
que possam fornecer á me- õ . u— Seis hom ens indígenas c o n ­ te concelho, teem já sido pe­ JACK —Depois de ter estado alguns dias
tropole os generos de que ela tratados co m o a u xiliares de traba- didas informações por varios entre nós, retirou para Lisboa o nosso es­
timado conterrâneo e amigo sr. Anto­
1lhos.
necessita, como o de colocar O reem bolso das im poitan cia s indivíduos que desejam apro­ nio Martins Sanganha.
—A tomar posse do logar de Tesou­
ali muitos milhares de portu­ em dinheiro e dos valores em g a ­ veitar-se das concessões da­
gueses que podem dar á sua dos, sem entes e mobiliário, c o n ­ das pelo governo de Angola,
R Caça reiro da Faze/l ia Publica, e n Vila do
Conde, para onde fo i transferido por
terra o melhor do seu esfor­ c ed id os a titulo de em prestimo, mas ali nenhuns elementos 21 Pelo Decreto N-° 15880, de ter sido promovido á 2 . “ classe, reti­
de Agosto ultimo, fo i estabe­ rou desta vila o nosso presado assinan­
ço, em vez de irem a outros c o m e ç a r á a ser feito no terceiro de informação podem ser for­ lecido que no corrente ano, só é te sr. Vicente Rodrigues Lopes e espo­
ano da instalação do c olon o na
países dispender a sua ener­ respectiva M issão Rural, d e sc o n ­ necidos, por nada constar ofi­ permitido 0 exercicio da caça em sa.—A veranear com sua Ex.mafam ilia,
gia, e facilitar-lhes ao mes­ tando com o reembolso a terça par­ cialmente. Foram, no entan­ alguns concelhos do districto, encontra-se na Nazaré os nossos esti­
mo tempo um relativo bem- te do produeto total da sua c o ­ to, já pedidas pelo Sr. Admi­ com as condições a seguir indi­ mados assinantes srs. Jacinto Lopes,
D. Margarida Florinda da Rosa, de
estar, terminando com a mi­ lheita até completo pagam en to da nistrador do Concelho os es­ cadas- Nos concelhos de Aviz, Fron­ Galveias. P. do Sôr e Matias S. Silverio, de
im portancia em dinheiro e valores, Pelo mesmo motivo estão na
séria que alastra de norte a clarecimentos precisos, de teira e Ponte do Sôr, a abertura Figueira da Foz os nossos presados
dispendida pelo E stado.
sul do país nas populações O s salaiios aos trabalh adores forma a poder a repartição far-se-ha em 1 de Outubro. amigos e assinantes srs. Joaquim de
rurais, como ainda de cana- ind ígen as recrutados pelos agen tes estar habilitada a informar Nos concelhos de Alter do Chão Abreu Calado, de Galveias e Dr. Pi­
lisar a emigração portuguesa do c u ia d o r a requisição dos che- com segurança. e Crato, só é permitido caçar de menta Jacinto de P. do Sôr.
A veranear, partiu para a Figueira da
para as nossas colonias, tor­ íes das Missões Rurais de C o lo n i­ 1 de Outubro a 31 de Dezembro, Foz, com sua familia, o nosso amigo e
s a ç ã o , c o m o fossem para obras do
Pelo Jornal de Arganil que não sendo permitido caçar, neste assinante desta vila, E x.mo Sr. Aldolfo
nando-as habitadas do maior Gustavo Mendonça.
E sta do , s e i ã o p a g os pelos colonos, temos á mão, sabemos que ultimo, em toda a area sul, para
numero possivel de nacio­ e estas im poitan cias serão en via naquele concelho já foram alem da linha ferrea de Leste ,
Doenfe
nais, meio mais eficaz de das pelo chefe da respectiva M is­ leitos convites a algumas fa­ até 0 limite do concelho de Alter
do Chão, tendo esta área por Encontra-se doente de cama, já ha
manter integra a soberania. sã o Rural de C o lo n is a ç ã o ao a g e n ­ milias que desejem estabele­ dias o nosso assinante e amigo, desta
As condições que abaixo in­ te do curador, a cu ja area peiten- extremos 0 apeadeiro de Aldeia vila, sr. Joaquim S. Bento, pelo que
çam os indígenas, 110 m omento da
cer-se no planalto de Bengue­ da Mata e proximidades da Es­ lhe desejamos rapidas melhoras.
dicamos, são vantajosissimas, la, onde vai ser fundada uma tação do caminho de ferro de
s u a repatriação.
pois o colono começa logo O g o v e r n o de A n g o la estabele­ aldeia com o nome de Nova Portalegre- PORTE PE ARMA5
por receber na sua terra um ce para 0 casal agricola, 0 s e g u in ­ Coimbra, tendo até já sido Nos concelhos de Marvão e
N iza, é permitido 0 uso de f u ­ Foi ha dias publicado um de­
auxilio para despesas de via­ te regim e jurídico: concedida a passagem para creto sobre concessão de licenças
gem, tendo pagas as passa­ O s bens imobiliários, constitui- rão, sem auxilio de redes, de 1
tivos do casal, formam um casal
aquela colonia, a algumas de Outubro a 30 de Novembro, para uso e porte de armas de
gens desde ali até ao ponto pessoas segundo o mesmo no primeiro e até 31 de Dezem­ caça, que estabelece para se ob­
de íamilia inalienavel, indivisível e
onde se destina, alem de se bro no segundo. ter uma dessas licenças, ser ne-
im penhoravel, e x c e p to nos c aso s jornal. cessaria a exibição da licença de
receber tudo o que necessita de exp rop riação por utilidade p u ­ P. caçar e atestado do registo poli­
para indicar em Africa a mis­ blica o a e x e c u ç ã o por dividas ao Manifesto da produção cial nos concelhos onde existem
são que vai desempenhar. l i s ta d o . Já d e p o i s d e ' e s c r i t a s estas l i ­
nhas, f o m o s i n f o r m a d o s q u e a
agricola corpos de policia, ou do regedor
S ã o tambem isentas de e x e c u ­
As condições são estas: A g e n c i a G e r a l das Co l o n i as , está Termina no dia 15 do corren­ da respectiva freguesia, poden­
ç ã o por dividas, q u e nâo sejam
O g o v e r n o de A n g o la , pelos ao E sta do , as m aquinas, g a d o s e
a g u a r d a n d o i ns t r uç õe s do G o v e r n o
d e A n g o l a , a f i m de d a r an da- ,
te, 0 praso para 0 manigesto das do este atestar conjuntamente
s e r v iç o s de colonisação , obriga-se alfaias q u e se destinam á lav ou ra m e n t o aos t r a b a l h o s q u e f o r e m colheitas de trigo, centeio, aveia, sobre a residencia do impetran­
a dar, gratuitamente, a c ad a chefe do casal. ne c es sá r i os p a r a o r e c r u t a m e n t o cevada, fava, grão de bico bata­ te- Estas licenças são validas
de c o l onos . I n f o r m o u , p o r é m , j á ta de sequeiro e cortiça- em todo 0 país pelo praso de um
de familia metropolitana, que v e ­ S o b r e 0 casal de familia ou
nha instalar-se em A n g o la , com o qualq uer dos prédios que a b r a n ­
a C â m a r a M u n i c i p a l , de q u e só
p o d e r ã o ser r e c r u t a d a s f a m i l i a s
Aqueles que não manifestarem ano, a contar da data da conces­
c olon o agricultor, o seg u in te: ge r, não se poderá constituir, sob c o m p l e t a s de a g r i c u l t o r e s , e ser ão serão, em conformidade con a são, sendo para elas fixado em
1.°— P assa g em de terceira clas­ pena de absolu ta nulidade, h ip o te­ preferidas aquelas que sejam lei, punidos com a multa de 20$00 0 imposto do selo. Assim,
se em cam inho de ferro, para si e ca ou q u alq u er dos on us e n u m e ­
ma i s c o n h e c e d o r a s das i ndu s t r i a s 250$00 a 500$03 que poderá fica jle futuro a custar menos
s u a familia, da terra da su a natu rados no paragrafo seg u n d o do
r u r a i s e ca s e i r a s das r e g i õ e s de
origem e q u e t e n h a m maior n u m e ­
ser agravado com a perda dos uns 15$00 cada uma das licen­
\ generos não manifestados. ças de porte de armas para ca­
ralidade até L isboa e desta cidade artigo n ove ce n to s quarenta e n o ve ro de f i l ho s, devendo conter, pelo
até ao porto de d ese m ba rq ue em do C o d ig o Civil, e x c e p tu a n d o - s e menos, um individuo que saiba ler, Os que fizerem falsas decla- çar.
escrever e cor.tar corretainente. | rações são igualmente punidos. O mesmo decreto permite qne
A g o la ; as hipotecas estabelecidas por lei Q u a n d o f o r e m r e c r u t a d o s os c o ­
N a secretaria da Câmara M u­ os guardas rurais usem na de­
2 ."— H o sp e d a g em no porto de a favor da F a z e n d a N acion al. Os l ono s, d e v e r ã o estes a p r e s e n t a r
d e s e m b a íq u e em A n g o la ate a par­ bens imobiliários que constituam os s e g u i n t e s d o c u m e n t o s , a) C e r t i ­ nicipal distribuem-se pelos inte­ fesa das propriedades confiadas
tida para a M issão Rural de C o lo ­ o casal de familia, reverterão para dã o d e c a s a m e n t o , b) C e r t i f i c a d o do ressados que os requesitarem, á sua guarda, armas de caça
R e g i s t o C r i m i n a l , c) C e r t i d õ e s de impressos proprios. pertencentes aos seus patrões,
n isação a que v á pertencei; o E sta d o com a morte do c olono n a s c i m e n t o dos f i l h o s , d) C e r t i f i ­ quando estes estejam legalmente
3 .0— U m a casa p a ia habitação e e de su a mulher, sem d e s c e n d e n ­ c a d o da sua q u a l i d a d e de a g r i c u l ­ auctorisados ao seu uso e porte .
d ep en d e n c ias agrícolas; tes. t or ou o p e r á r i o r u r a l a g r i c o l a , LíQENÇfl5 Os guardas na posse dessas ar­
O colono entra na propriedade pa s s a d o p e l a a u c t o r i d a d e a d m i n i s ­
4 .0— C em hectares de terreno, E ntrou no go so de 30 dias de mas, serão portadores de uma
t r a t i v a d o c o n c e l h o da sua n a t u ­
sen d o vinte e cinco hectares d es­ plena do casal a g r i c o l a : — primei­ r a l i d a d e ou r e s i d e n c i a . licença o n osso particular a m ig o declaração passada pela aucto­
b ra v a d o s e irrigados; ro— se a tiver c om prad o directa­ P. e assinante Sr. Dr. E rn esto S u ­ ridade que tiver concedido essa
t 5 .° — D u a s charruas, um a grade, mente ao E s ta d o ;— s e g u n d o :— se a btil digno Oficial do R e g isto Civil licença, sendo os proprietários
sete enchadas, tiês picai ètas, três tiver arrendado, qu an d o 0 s o m a ­ Êsfe num ero foi Disaõo pela co­ e a d v o g a d o nesta c o m a r c a . responsáveis como abonadores
pás e a dem ais ferramenta que o tório das rendas, consideradas c o ­ missão õe censura — T a m b e m está em g o s o de 30 da idoneidade dos seus guardas.
chefe da Missão entenda necessa- mo am ortisação, tiverem atingido õe serreira 3o 5e?ere dias de lice n ça, o E x . mo Sr. Dr. E ’ permitido sem licença a
ria. 0 valor das depesas feitas com a 1 Rafaei Pereira Lisboa, d ig n o c o n ­ | uso de carabinas sistema Flau-
O G o v e r n o de A n g o la pelospropriedade do E s ta d o :— t e r c e i r o : ;
S e r v iç o s de C olo n is aç ão , ob rig a.se — q u an d o tiverem satisfeito todas j
B IL H A R servad or do Registo predial na bert ou semelhantes, de alma
c o m a r c a e n osso estim ado assi- 1 estriada, até ao calibre de 6 mi-
a fo r n e ce r, a titulo de em presti­ as c o n d iç õ es de reembolso estabe- J Vende-se um em bom uso, nante. i limetros, e até 9 milímetros de
m o, para ser reem bolsado, 0 s e ­ lecidas na presente m inuta do j — E stá tambem em g o s o de li­ alma lisa, usadas no exercicio
guinte: contrato.
com taqueira, dois jogos de
cen ça o digno com an d a n te da de tiro ao alvo, as quais só po-
i . ° — D o z e cab eças de ga d o de E m qualquer dos trez c a s o s ! bolas e seis tacos. S e c ç ã o da G . N. R. nesta vila e I derão ser usadas nos estabeleci-
trac ç ão e d u a s vacas; e n u m e r a d o s será en tregue a o co- i Dirigir a Antonio Rodri­ n osso presado assinante S n r. A l ­ mentos ou jardins onde esteja
2 .0— A s sem entes que 0 colono lono 0 titulo definitivo de proprie- 1 gues Gaio. Ponte do Sôr. feres José M o u rato C h am b el. I auctorisada a pratica desse tiro .
A MOCIDADE 3

P o n te s o b re o C a rv a lh o s»
Derõa3es A F2I5Á B2 OUÍUBSO Em consequencia de um
incêndio numa eira. ficou Correspnaencias Ainda n3o é desta que conseguimos ver
realisado o nosso sonho que ja era o de
C o n tin u a a agrav ar-se cada v e z Estamos a um mis da mais i 11cor­ carbonisada uma creança BriRQUMttfl
nossos avós, da construção da ponte sobre
o Carvalhoso. Foram interrompidos os
m a is a falta de c a sa s em Ponte do tante feira que se realisa nesta vila, e trabalhos em virtude de, no terreno or.d€
S ô r . E ’ um problem a q ue de há que mais forasteiros traz aqui, já para N a eira da herdade do Monti- P r o v a d e acm fo acla
devem construir-se os alicerces se nao en­
contrar firmesa suficiente para garantir a
m u ito d ev ia estar resolvido e que lgociosmnJáPara tratarSm d°S SeUS \ nho das Cabanas', da" f r e g u e s ia 'd e boa construção da ponte, apesar de se ter
já até á profundidade de dois metros como
t e iá de resolver-se b r e v e , visto Lembrá no-nos de lançar 11n alvitre \ M >ntargil, deste c o n c e lh o , perten- O acrobata escalador Massa Vaz, le­é clausula do contracto. Consta que vao
c h e g a r ao ex tr em o a grande ne­ que, posto em pratica, deve dar um re- j cente ao lavrad or sr. A n to n io P i- vou a efeito, no passado dia 22 de ser feitas novas sondagens por conta do
sultado excelente. j res N u n e s, m a n ifesto u -se no dia Agosto, a escalada do frontespício da Estado.
cessidade. Quando se realisarão? Quando recome­
egreja matriz desta vila, realisatido o çarão os trabalhos? Ninguém sab e! E ’
E ’ lam entavel que apenas se Quasi todas as terras por pequenas d . , tarde um v io -
seu trabalho com uma pericia extraor- caso qae levará seu tempo a resolver e
que sejam, costumam, na ocasiao das ^ j .
.afore terreno para c on stru çõe s no suas feiras e festas, fazer-lhes grande lento incên d io q u e , alem de ter dinaria, pelo que é digno dos maiores por isso podemo3 por enquanto perder a
K e l v ã o e q u e se en contiem ali, reclame, chamando a elas maior nume- í q u eim ad o todo o trigo e palhas elogios. O povo desta vila e dos loga­ esperança de ver tão importante melhora­
mento concluido, pelo menos por agora,
res limítrofes ,flue acorreu em massa á para evitar de se perder o serviço teito-e
^em pleno s e c u lo X X ) casa s, c a s i ­ ro de forasteiros. [ q u e ali se en c o n tra va m , no valor magnifica exibição interessou-se bas­ que orça por uns 30 contos bem puxados
nha?, casebres e casinhotas numa Em Ponte do Sòr, infelizmente, assim j U(ls j e s o i t o mil e sc u d o s, que tante pela dificil prova e eiogiou o ar­ de «A Mocidade», em nome da população
nao tem sucedido, porque, tanto as \ ’ Montargil, apela para o sr. Director
extectica nada rec o m en d á v el, fo r ­ entidades oficiais como 0 comercio lo- | n^ ° estav am no seg u i o, custou a rojo deste artista que foi muito victo- das Obras Pubiicas, no Districto, solici­
riado. tando-lhe se digne promover a rapida li­
mando por assim dizer uma vila cal, num comodismo que enerva, não j vida a um a c ria n c in h a de trez quidação deste incidente, para que os
mdependente (o que alguns habi­ lançam mão dos varios meios ao seu al­ anos, filha de um jornaleiro que Montargilenses se possam gosar o mais
C ;(ia rtfa X . I l e p u b l t e a n a brevemente possivel de um melhoramento
tantes d’ali j á a pregô am ). U m bair­ cance, embora con isso o proprio co­ n aquela eira tr abalhava. porque ha 60 anos veem reclamando.
mercio e toda a terra sejam muito pre­
ro a que o p o v o ch am a v u l g a r ­ judicados. O nosso alvitre ê o seguinte: O sinistro m anifestou -se logo Brevemente será instalado nesta vila P a lh e iro s in c e n d ia d o s
mente «Bairro A q u á tico » e «Ilha Ó Comercio de mãos dadas com a j após ter term inado a sésta do pes- um posto da guarda republicana. E'
Fria», n om es m uito para nós motivo de viva satisfação a
a d eq u a d o s Cãnara Municipal, representavam ao \ s o a i em p re ga d o na labuta das de- Na herdade da Caniceira, desta fregue­
vinda para aqui, novamente, da G uar­ zia, manifestou-se ha dias um violento in­
para o c a so , visto que, presente­ Siir. Director Geral da Companhia dos j bulhas, e a tiib u iu -se a descuido da, por já ha muito se fazer sentir a cêndio nos palheiros pertencentes ao sr.
Caininhosde Ferro Portugueses, se esta- Simão da Formosa, rendeiro da referida
mente, apesar do im enso calor q u e belecessem nos dias de feira alguns com- : com a lg u m a ponta de c ig a rr o , lan- sua falta, pois que, o posto policial herdade, tendo todo o pasto e palhas ali
se tem íeito sentir, ainda por ali boios, a preços reduzidos, á semelhança j çada ina d vertid a m en te para cima aqui estabelecido é composto apenas armazenados sido devastados pelas cha­
mas. Os prejuizos calculados em 6.000 es­
se encontram a lg u m a s lagôas; não tambem^ de outras terras, e^con o que j j a palha onde estivera m d esc a n - de dois agentes que são impotentes pa­ cudos, não estão cobertos pelo seguro.
falam os já no inverno, em q ue o
muito lucrava a própria Companhia, çando a lg u n s dos trabalh adores e ra se desempenharem de todos os ser­
pois que, dada a grande fama da nos­ viços que lhe estão confiados. Pina de Castro
R e lv ã o nos faz lembrar V e n e z a , sa feira, os muitos divertimentos, e as estava dorm indo a criança, que
mas um a V e n e z a im u n d a , fóco corridas de touros que por essa ocasião ali en controu a mais h orro ro sa das K a la c e m a tr im o n ia l
im enso de i n f e c ç ã o ! se realisam, eram reclame seguro para mortes. tLste desastre e m o cion ou chato
Por todas as ruas da vila ha c a ­ trazerem a Ponte do Sôr mais umas todos os q u e 0 p resenciaram e d e ­ P-:alisou-se ha dias nesta vila, o en-
centenas de pessoas, que aqui deixa­ la< e matrimonial da Ex.ma Sr." D. [sa­ Grandes festejos nos dias 9 , 10
s a s em ruinas que, com um b o c a ­ vam 0 seu dinheiro. Aproveitariam 0 le tiveram c o n h e c im e n to , pelas fa-1 Pp. ,n. Trevas, com o Ex ."10 Sr. e 11 do corrente, em beneficio do Hos­
dinho de b ô a vontade poderiam ensejo para fazer a maior propaganda circu n stan cia s trag ica s de q u e foi Francijr:j C ;rrão , digno Chefe da Es- pital da Misericórdia daquela vila.
da terra, suas belezas, casas comer­ raçl j cios Caminhos de Ferro, nesta lo- A C o mi s s ã o O r g a n i s a d o r a p r i m o u
tornar-se v iv e n d a s a g rad a ve is para tevestindo.
ciais e industria mais importantes etc. 1 c?;:d<*dc. Paraninfaram o acto por par- em elaborar um pr og ra ma que pela
tanta gente que b u s c a inutilmente sua e x c e l e n c i a deve levar aquela
E’ claro que por essa ocasião deveriam I da noiva o Ex.mo Sr. Dr. Luiz Au­
uma casa para h a bitação . encontrar se as ruas varridas, as estra­ gusto da Silva Potnbeiro e sua esposa histórica vila, g r a n d e num ero de foras­
N ã o se d e se n v o lv e a industria das regadas, os prédios caiados, preso
RAID GI0LISTA Ex.ma Sr.a D. Isabel Arnaut Pombeiro teiros. D e l e f a z e m parte uma g in k a n a
o grande numero de cães famintos que e por parte do noivo, seu irmão, e o d e a u t o m o v e i s , c o n c e r t os m u s i c a i s ,
em P onte do S ô r , sendo a falta de liU lio a - M a d r id - P a r i»
por ahi vagueiam, tudo, enfim, de fo r­ Ex.mo Sr. Manoel Antonio Monica, v e n d a d o l aço p o r u m g r u p o d e g e n ­
c a sa s um a das mais fortes razões. tis m e n i n a s , d u a s g r a n d i o s a s v a c a d a s ,
ma a que o visitante se encontrasse Desejamos-lhe uma prolongada lua
A n im ad o de g r a n d e entusiasm o, bem entre nós e nos reconhecesse aceio N ão ha decerto p e s s o a s o f r i ­ de mel. q u e r m e s s e , b a r r a c a s de c h á , t o m b o l a ,
um a m ig o n osso p e n so u e pensa (embora temporário), saindo daqui ve lm en te culta, q u e n ão tivesse ex celente fogo de artificio, festa r e li ­
agradavelmente impressionado. g i os a a San t o A n t o n i o , p r o c i s s ã o , p e ­
ainda em m ontar um a tipografia c o n h ec id o pe los jo r n a is a proesa £ » i v e r s a s las p r i n c i p a i s r ua s da v i l a, t o r n e i o d e
na nossa terra. N ã o seria um bom Mãos á obra.
de d ois ra p a z e s q u e se a p e l i d a ­
melhoramento f Pois por mais que Teem morrido ultimamente no logar t i r o aos p o m b o s p a r a o q u a l e s t ão
ram de « O S L U S O S » , e, q u e ha da Moita, deste concelho, bastantes i ns c r i t os os m e l h o r e s a t i r a d o r e s da
tenha barafustad o não c o n s e g u e a p r o x im a d a m e n te trez a n o s , l e v a ­ criancinhas vitimadas por enterite, cu­ r e g i ã o , e mi l o u t r o s at r a c t i v o s .
alcançar q uem lhe arrende um a c a ­ ja doença está tomando o caracter epi- Abrilhanta estes festejos a afamada
s a . E no entanto, há por aí m u i­
Furto de 3.ooo escudos ram a c a b o a em p re za de p e rc o r ­
demico. Os médicos teem empregado Banda Artistica de Castelo de Vide.
rer a pé, 0 n o s s o p a ís.
todos os seus esforços para as salva­
tas, fechadas, a o s ratos, outras
em ruinas e n in gu ém pensa em
N a herd ade do Monte N o v o , P o i s a g o r a um d e le s , Frederico
S erra , a c o m p a n h a d o de su a esp o
rem, mas poucas teem escapado á ter­
rivel doença.
T 0R R 6 D a s D flR CenS
desta freguesia, trabalha ha tempo
pôr ponto final neste problema que, E z e q u ie l V ieira M o rg ad o , casado, sa D . Q r a c in d a S i m õ e s , en cetou —Em Constancia, esteve de cama, C o n so rc io
resolvido, traria para Ponte do S ôr doente, a s r . a D. Adelia Pirão, filha do
natural do P e g o , onde á cu sta de n o v a em p re z a, p o ré m c o m mais
presado assinante de »A Mocidade», C o n s o r c i a r a m - s e no p a ssa do d i a 3
muitas e m uitas c o isa s de que ca- um trabalho e x te n u a n te e grandes largas v is t a s , e q u e é a rea lisa ção sr. Antonio Henriques Pirão. Feliz­ nest a l o c a l i d a d e , a m e n i n a M a r i a I n é z
-rece há m uito. E ’ mais um brado sacrifícios con segu iu am ealhar de um raid ciclista, L i s b ô a — Ma- mente já entrou em convalescença. F á r t o c o m 0 sr . Ma t eu s da C o n c e i ç ã o
no d eserto ? Será: mas «A M ocida­ d r i — P aris. —Na Barquinha esteve alguns dias
uns 3.000 esc u d o s. S e r v o , t e n d o t e s t e m u n h a d o o a c t o por
de» há-de protestar sem p re , en­ doente, a Ex.ma Sr.* O. Ricardina Viei­ p a r t e da n o i v a , a m e n i n a J u l i a S e r r a
A p a r ec en d o -lh e ha dias u m in­ D e p a s s a g e m p o r P . d o Sôr,
ra Gonçalves, mãe do nosso correspon­ e o sr. J u l i o M a c i e i r a e por p a r t e d o
q u a n t o tiver vida, contra esta in­
divid uo pedindo trabalho, ali o tivem os o prazer de lhes falar, dente tia mesma vila.
dolência q u e tem feito da nossa n o i v o os srs. M a t e u s da A s s u n ç ã o e
em p re g o u , j u lg a n d o tratar-se, ao a c h a n d o o s na melhor d as d i s p o ­ —Já se encontram aqui em goso de M a n u e l F e r n a n d e s . Aos n o i v o s q u e
terra quasi u m a aldeiasinha perdi siç ões de p rosse gu ir sem d esfale férias, os estudantes naturais desta vi­ no c o m b o i o da n o i t e s e g u i r a m p a r a
q u e o outro afirmava, de um a f i ­
d a no alto do Alentejo, quando (e la, que frequentam varias escolas do L i s b o a a p r e s e n t a m o s as nossas f e l i c i ­
lhado do rendeiro daquela herd a ­ ciinentos na j o r n a d a q u e se p r o - país.
ninguém o pode contestar 1) tem po zeram . t aç ões .
de, sr. Joaqu im Mendes, Correspondente
c o n d iç õ es para ser u m a das mais T a i s artes teve 0 sujeito para I « O S L U S O S » q u e s ã o tambem A n iv e rsa rio
belas da p rov in cia. se insinuar no anim o do E zeq u ie l, artistas g i n a sta s, trab a lh am nas
Ponte do S ô r — A g o s to de 1928 .
que em b reve sabia onde este j terras o n d e se lhes prop orcion am momwib Fe z anos no p a ssa do di a 4 o nosso
particular a m ig o sr. Vicente Bonito ,
g u a r d a v a 0 dinheiro que possuia, m eios para 0 fazer, e mantem as (Atrazado) i r m ã o do sosso p r e s a d o a s s i n a n t e sr .
J. C. e, na passada quinta feira, já d e ! d e s p e s a s da sua v ia g e m c o m 0 L u i z B o n i t o,
noite, tratou de lhe surripiar a prod u eto r ecolhido d a oferta de A g r e s s ã o g r a v e
S llic id io
A V ÍS O quantia de 3 . 050300, pondo-se i url3 postais q ue o fe re ce m e dei- 1 Quando ha dias o sr. Luiz Prates Jo r­
1em seg uid a em fug a para n ão j x 3|n á g e n e r o s id a d e do pu b lico . ■dão e seu filha Francisco Prates Jordão, P o z t e r m o á e x i s t e n c i a por m e i o d e
A Comissão Organisado­ 1mais ser visto . P articipado o caso ! M o c id a d e » q u e é tam bem se dirigiam para sua casa no sitio das e n f o r c a m e n t o no d i a 27 do p . ° p.°
Courelas, nesta freguesia, em compa­ mê s , a s r . a B e r n a r d i n a M e n d e s , q u e
! ás auctoridades, foi telegrafado pa- Uin pioneiro do d e s p o r to , d e s e ja ­
ra dos Festejos em benefi­ ra varias terras, ig n o r a n d o -se ain- j nhia de varios visinhos, foram agredi­
u m a feliz v i a g e m e o mais dos barbaramente á machadada e pau­
h a b i t a v a no l u g a r dos P e r e i r o s p r o x i ­
m o de st a l o c a l i d a d e . A f a m i l i a , da
cio da Santa Casa da Mise­ ! da o seu paradeiro. A o que p a r e - ; seg u r o d o s ex ito s . lada por Miguel Ciriaco e Augusto Ci- q u a l f az p a r t e o nosso p r e s a d o assi­
ricórdia, levados a efeitos ce trata-se d e J osé da A s c e n s ã o j riaco que se encontravam bastante em­ na n t e sr. M a n u e l J o a q u i m B i c a s , d e s ­
briagados e que por terem sido admoes­ c o n h e c e q ua l a ca usa q u e d e u m o t i -
110 passapo mês de Agosto, C o e lh o , de L a g a r e s da Beira, f i l h o ; A G R A D E C IM E N T O tados pelo Jordão para que seguissem v-o a t al . A' f a m i l i a e n l u t a d a e e m e x -
previna todas as pessoas de u m a mulher q ue v iv e u a lg u n s com decencia no seu caminho e não oe c i a l ao nosso p r e s a d o a s s i n a n t e sr.
-que se ju lg uem credoras a n o s no V a le de A ç o r , onde o João M a ria C orreia, de Flor da ofendessem a moral, visto que em sua M a n u e l J o a q u i m Bicas a p r e s e n t a m o s
C oelho n asceu , a qual retirou mais R o sa, j á q uasi r e sta b e le c id o d a s companhia seguiam algumas mulheres, as nossas c o n d o l ê n c i a s .
por quais q uer íornecimen- tarde para aquela terra não aceitaram de bom grado a repreen­
co n t u s õ e s e ferim en tos r e c e b id o s são e lançaram-se sobre ele e seu fi­ A, Domingues
tos á mes ma Comissão, da Julga-se q ue o C o elh o é tam bem j ha a lg u n s d ias num d esa stre pro- lho deixando-os bastante feridos e só a
que, até o dia 16 do cor­ desertor do exercito. j x im o a S alteiros, q u e o pô s ás um milagre se pode atribuir o não le­
rente, impreterivelmente, ------- ------------------------------------------ portas d a morte, d e s e ja n d o q ue rem sido vitimas. Os feridos recolhe­
ram ao hospital da vila onde foram so­
O AS A
deverão apresentar as suas 3 0 C O IS T T O S fique b em patente o seu reconhe- corridos pelo sr. Dr. Rodrigues de V e n d e - se u m a m orad a de c a ­
i Azevedo,
cim apresentando
ento para c o m o Lo.x Francisco um
.m° Sr. Dr.
facturas a íim de lhe serem D ã o - s e a ju ro s o b h ip o tec a ou j 0g 0 A n d r a d e L o b o V a r e la , d is- profundo golpe de machado na fronte
s a s, construíd a a tijolo, c o m um
pagas, não se responsabili- fiador idoneo^ e diversas contusões pela cabeça e o b om quintal, a r v o r e s d e fruto,
; tinto m ed ic o m unicipal em P o n te
pai a cara toda golpeada e com uma p o ç o , etc.
sandopelo seu pagamento, Informa João B ap tista da R o s a ,; j 0 g ô r e enferm eiros d o hospital clavicula bastante ofendida, não po­
Informa João Bap tista d a R o ­
passado que seja esse dia. em P onte do S ô r . j desta vila , srs. P e d r o R o drigu es dendo mexer o braço. Os agressores
sa , em P . d o S ô r .
E ste v e s e D . B e a triz C u n h a , pela em seguida á sua façanha fugiram pa­
A C O M ISSÃ O ra casa, onde foram capturados á or­
:w m u m m maneira in e x c e d iv e i de carinho e dem do Regedor da freguezia e envia­ Maquina Fotografica
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e ve n d er, S im p lic io João A l - 1
solicitude c o m o foi tratado d u ra n ­ dos a juizo.
A m elhor d e to d a s. F orn e ce te o seu internam ento no m esm o
h o s p ita l, vem , p o r esta form a,
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mo seu filho, são pessoas de bem, bas- B,
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Itante respeitadoras, pelo que causou
dirija-se ao notário Ferreira Pi* ves, na A v e n i d a C i d a d e de L il l e , j apresen tar-lhes a e x p r e s s ã o d o geral indignação nesta vila a agressão D a v i d Justino de S o u s a , nesta
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A N O 3.» N.° 62 ^
Ponte do Sôr
D IR E C T O R : 23
Primo Pedro da Conceição SETEMBR0
1928
— si ~ o
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ADMINISTRADOR—J o ã o M arq ues C alado REDACÇÃO — Avenida Cidade de Lille Propriedade da Empreza de A M O C ID A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO-José Viegas F aca d a
PODTE DO SO R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERE
EDITOR—J o s é P e r e ir a Mota________

Outono d’Amôr
U IQ ili in
dn iiin fãn
C O L O N IS A R Pe d i a Deus q u e e s q u e c e s s e
Os pe c a d o s q u e t ens f ei t o ;
A l c a n ç a n d o o t eu p e r d ã o ,
Lanço o luto no meu peito.
Uma das nossas mais acertadas medidas administrativas, é, sem
C o n s t a - n o s q u e o n o s s o presa d o duvida, aquela ha pouco vinda a publico e de que tambem já nós fi­ Ver ás d e p o i s c o m o eu sôf r o
assin a n te Snr. D r. Raul G a r c i a M a r ­ R e s i g n a d o o t eu d e s d e m .
zemos éco, a da colonisação da nossa maior provincia ultramarina, a Chorarei, porque é chorando
q u e s de C a r v a l h o , vai m a nd a r lavrar
e sem ear o c a m p o de aterrissagem mais portuguesa e para nós de mais largo futuro,—Angola—. Q u e a a l m a se se nt e b e m ! . . .

em virtud e d o esq u ec im en to a que foi O Governo daquela provincia de Alem-Mar, no justo intuito de Mas q u e i m p o r t a ao c o r a ç ã o
v o t a d o pela n o ssa a v ia ç ã o , fc. pena arrancar á terra o muito que a Metropole necessita e tem de ir bus­ Da m u l h e r y k e nos d e s p r e z a ,
q u ? assim su c e d a , pois na op in iã o de car ao extrangeiro a peso doiro, vai dar todas as facilidades aos colo­ O c h ô r o d ' l r a a i l usão
to d o s o s a v ia d o r e s que o teem v is i­ E o l ut o d ’ u m a t r i s t e z a ?
nos portugueses que ali desejem estabelecer-se, proporcionando-lhes
ta do, ele é d o s m elhores q u e temos
em P o r t u g a l, ou ta lv e z, sem querer
terrenos para cuhivo, gados, trabalhadores e, enfim, dinheiro para o Na f r i e z a d o seu p e i t o
Gelam lágrimas de dôr:
a la rd e ar g r a n d e z a s , o m elhor da P e ­ desenvolvimento da agricultura naquela provincia. Desta forma pro­ As l á g r i m a s d e q u e m s o f r e
nín sula. F a lo u -s e em te m p o s em fazer moverá a colocação de muitos portugueses que de norte a sul do país Tanto tormento d'amôr.
n ele u m a esc o la de a v i a ç ã o , m as i n ­ se arrastam miseravelmente numa vida de sacrifícios e canalisará pa­
felizm ente tal ideia d esa p a rec eu com E q u e a m ô r f oi esse m e u .
ra territorio português a emigração que até aqui se tem escoado para Tã o cheio de de sv en tur a?
a inorte d o d e s v e n tu r a d o m ajor C a s ­
tilho N o b re. D e s d e então, n u nca mais
países extrangeiros, onde muitos milhares de compatriotas nossos vão, U m sant o a m ô r d e i l usão
Q u e se c o b r i u d ' a m a r g u r a ! . . .
a p a re lh o algu m visitou o n osso c a m ­ muitas vezes, em busca de um pouco mais de bem estar, para volta­
p o , apezar d a s im en sas p r o m e s s a s de rem mais pobres do que foram, cheios de miséria e minados de doença. Q u e l o u c u r a s não t e m f e i t o
Esse A m ô r i m p e r t i n e n t e
o fazerem , o q u e já por v e z e s tem re Todos os povos teem necessidade de bastar-se a si proprios e H á do i s mi l anos no M u n d o
r iu n d a d o em p reju ízo s para a n ossa alguns até de expandir-se, já pelo constante aumento da sua popula­ Na a l m a d e t a n t a g e n t e I. . .
terra. Até hoje ninguém s a b e porque
m o tiv o d e ix a ra m o s a v ia d o r e s de ater­
ção, já para melhorar a situação economica. Nós estamos neste caso,
P o n t e d o S ô r — S e t e m b r o d e 1928.
rar no n o sso c a m p o , o n d e outróra motivo porque o governo de Angola pensou avisadamente em promo­
era m rec eb id o s c o m o uns d e u se s, mas ver o desbravamento dos seus vastos territorios incultos, tornando-os João Ai. Calado
n ó s, q uasi tem os a certeza de que o produetivos e fazendu a riqueza da Nação.
s a b e m o s . N em em toda a parte há Tudo isto não passará por enquanto de um pequeno ensaio, vis­
g r a n d e s centros.
to que, por informações que colhemos agora, sabemos que esta acer­ Escolas Moveis
B e m h-iji o E x .m0 Snr. D r. Raul
d e C a r v a l h o peia sua n o v a ideia. Q u e
tada medida é limitada por enquanto a um certo numero de familias.
n e c e s s id a d e h a v e r á de estar aquele E’ necessário, porém, que a iniciativa que foi acolhida com grande Foram colocados nas Escolas
c a m p o por c ultivar, ás ord en s de entusiasmo, se alargue a um numero mais considerável de indivíduos Moveis abaixo indicadas, neste
q u e m n ão s a b e ou não quer a p ro ve i- no mais curto praso, para bem de todos nós. distrito, os seguintes professores:
ta l-o , q u a n d o ele po d e produzir al- Varios países teem procurado desenvolver a agricultura nas suas
_guma coisa de q u e tanto c a rec em o s , o
Alvaro de Sousa—S. Bartolo­
pã. ? N ão é sem lam entos q u e v e m o s
colonias, aproveitando para tal os braços que teem a mais. Assim, a meu—Gavião.
d e s a p a r e c e r a quilo que p o d e ria dar á Italia, ainda ha pouco votou um importante credito e resolveu inten­ xMaria Mendes Ferreira de
n o s s a terra um n o v o e g r a n d e incre­ sificar a colonisação agricola da Tripolitania, transformando em cam­ Sousa—Moinho do Torrão—Ga­
m ento e até um g r a n d e nom e, mas pinas feracissimas grandes extensões de terrenos onde a agua existe vião.
o b r ig a - n o s a f ilar claro a razão que em abundancia, e conseguindo em pouco tempo tornar aravel mais
a ssiste ao ilustre proprietário d o cain
Francisco Antonio Pernão—
p o q u e m ostrou v o n ta d e b astante em
de 15o.ooo hectares de terreno que pensa aumentar ainda este ano Vale do Arco— Ponte do Sòr.
fazer d ’ ali a lg um a coisa de g r a n d e e
com mais 180.000 hectares, para atender os inúmeros pedidos de mui­ Alvaro dos Santos xMarcelo—
a p r o v e i t a v e l para o n o sso p i i z . tas empresas agricolas, economicas e de particulares. Antas—Ponte do Sôr.
Com o impulso que este país está dando de ha uns anos a esta Lavínia Angélica Valente —
parte á agricultura naquela sua colonia, a Tripolitania tem-se valori- Ervideira—Ponte do Sôr.
sado consideravelmente, plantando-se ali hoje uma média de loo.ooo José Joaquim Nabo—Moinho
D e s a s tre m o rta l oliveiras e 80.000 amendoeiras por ano e outras arvores de fruto que —Portalegre.
enriquecem e povoam muitas centenas de hectares. Teem-se construí­ Maria Rita Calado Brito—
Ha dias quando Vital Mar­ do varias redes de estradas e hoje, o contingente de camponeses da Vargem—P„or talegre.
ques, casado, de 3y anos, de metropole ascende a 3oo.ooo pessoas. A própria Espanha, depois da Alice de Jesus Badalo—Caia
Longomel, se dirigia desta vila pacificação da sua zona de proctetorado em Marrocos, tem promovi- —Portalegre.
àquela aldeia, guiando um carro .do ali importantes obras de fomento e intensificado o trabalho agri­ Anunciação da Alegria Gomes
de bois carregado de madeira, cola. Ainda não ha muito a Argentina, esse riquíssimo país agricola, —Senhora dos Aflitos—Portale­
ao chegar junto ao pinhal de gai­ na mira de atrair novos contingentes de emigrantes europeus que au­ gre.
teiros e num lameiro que se en­ xiliem a manter a sua supremacia agricola, lançou as bases de um João Miranda Relvas—Esta­
contra no meio da estrada, o acordo com varias companhias ferro-viarias, que tinha por fim facili­ ção—Portalegre.
veículo voltou-se, colhendo o Vi­ tar a aquisição de terrenos para cultivo em condições vantajosas, mais
tal na sua queda e deixando-o ou menos aproximadas das que o governo de Angola conta pôr em
enterrado na lama. Pela madru­ pratica.
O nosso futuro está nas colonias. Urge promover esse grande fl0 5 MILITARES
gada, uns homens que se diri­
giam a Ponte do Sòr, deram pe­ esforço de colonisação que se desenha, nacionalisando-as o mais pos­ Informamos os militares que
lo desastre encontrando o Vital sivel, tornando-as bem portuguesas, e evitar que outros povos se tomaram parte na jugulação do
-debaixo do carro, já morto, vin­ apossem do que é nosso. E’ preciso canalisar para elas esses milha­ movimento revolucionário de
do participar o facto ás autori- res de braços que exportamos anualmente em procura da terra ex- Fevereiro do ano passado, de
-dades. Supõe-se que o desven­ trangeira e que podem fazer a nossa felicidade. que devem comparecer na Se­
turado ia a dormir em cima do Ao governo da Metropole deve merecer todo o carinho e protec­ cretaria da Câmara Municipal
veiculo quando este se voltou, ção a patriótica iniciativa do governo de Angola. deste concelho, a reclamar as
dando-lhe a morte. P. quantias a que teem direito.
2 A MOCIDADE

i! N M li P I fl Charles BauDelaire D iz * m e ...


O’ Carlos Baudelaire!, ó Rei da Podridão!,
Lançámos a publico no ultimo A tua Musa impura é grito mentiroso! Quem te deu qu’rida, de bondade cheia,
numero deste jornal, um alvitre . Tanta alegria, tanta graça, tanta,
Satan de barba feita e vasto coração, O que as outras não teem ?
que a nosso ver, deveria ser bem Porque sentiste a Dôr, cantaste o Mal e o Gòso!
compreendido e aceite por todos Donde a pureza que teu seio enleia ?
quantos blazonam de se interes­ E’s macabro histrião! Correste a vida aos saltos, Quem te deu amor, essa alma santa
sar pelo progresso desta terra. Fazendo um largo esgare a quem por ti passou. . . Que te distingue ? Quem ?
Tinha ele em mira facilitar a Ergueste em tuas mãos a Lama dos asphaltos,
visita a Ponte do Sôr, a pre­ Juntaste-a contra o peito; e o coração chorou! E quem te poz no colo a alva côr?
ços que se cuadunem com as Que 0 louro, e azul, tão condizentes,
Mas para o mundo alvar teus contos triunfantes Nos comas e nos olhos,
bolsas menos abastadas, por
ocasião da próxima feira de O u­ São hinos á Maldade, e gritos sensuais Te soube colocar com tal primor?
tubro . Para isso, seria necessá­ Com que saiidas rindo a carne das Bacantes Quem te deu como ás almas inocentes,
rio pouco mais que uma boa No delirio do vicio, em meio das Saturnais. A vida, sem abrolhos?
propaganda levada a efeito pe­ Puzeste a lividez da Morte em cada verso,
las entidades que deviam inte­ Em cada peito humano as verdes podridões, E 0 veludo das mãos a alvejar,
ressar-se pelo assumpto, (a Ca­ O coração, bondade a emitir,
mara Municipal e o Comercio), E tens sensualidades como o mais perverso, E essa bela escultura ?
intercedendo ao mesmo tempo Caím no pensamento, em doidas convulsões. Dos olhos, a expressão d'apaixonar,
e a exemplo de outras terras E’s um séc’lo que finda em meio de louca orgia; A voz, musica linda para ouvir,
bem menos importantes, junto O fedio, a morbidez, a falsidade ovante; Que fa z sonhar ventura ?
da Companhia dos Caminhos de Os vermes do Monturo; a tôrva Sinfonia
Ferro Portugueses, parai a or­ Quem te ensinou dos pobres a ser m ie,
ganisação de comboios a preços Dos sentimentos maus que vemos dia a dia. . . E te deu tanto dó p ’la inflicidade,
reduzidos nos dias da feira- — Por isso é que eu te admiro, ó Belzebú farcante 1 Que vai por esse mundo?
Ao traçarmos aquelas linhas Quem te fadou, ó santa, para 0 bem
sempre julgámos que esta inicia■ ( Do l i v r o i n é d i t o « H o r a s » ) MOURA JUNIOR
E poz na tua alma, a caridade
tiva de tão facil realisação fos~ Que não foge um segundo ?
se bem acolhida e não a espe­
rasse como a tantas outras que
temos trazido a lume, a mais FRASES E quem te deu, ai, tanto predicado!
E qualidades que em ninguém conheço,
cruel das indiferenças- Engana­ Diz; porque é que 0 amor,
mo-nos porém. Que ha muito, traz meu’spirito abrazado,
N ã o lutar é ser a n te c ip a d a m e n ­
A Câmara, para não variar, n n iD e rs a r io s Não te dá para mim, porque t ’o peço,
te vencido.
não tugiu nem mugiu. Com tristeza e ardor?!
O Comercio, esse de quem es- SETEM BRO F . C.
Falar é bom; mas agir é melhor.
peravanios mais alguma coisa ... 24—João Romeu d’Oliveira, em Vi- T o d a s as belas frases q u e hão-de
nem pio- mieiro.
Outras entidades - . . nem na­ 2 5 -José de Oliveira, em Alferrare- dizer-se, estão j á dissem inadas p e­
de. los dicionários. Os belos gestos do
p ro v a q u e as almas mais su b lim e s
tê.n m om entos de p e q u e n e z ter­
Donativos
da-
27—Menina Maria Josefina Estre­ fu tm o é que estão ainda c o m p le ­ rena.
Positivamente bradamos no ia Jorge e Marçal da Silva. A’ Santa Casa da Miseri­
tamente inéditos.
deserto . 28—Armando Pais Canavilhas, em córdia desta vila, lbram en­
X. Lisboa, D. Rosaria da Silva Lobato e Um sábio descobriu a m aneira
Joaquim David Subtil, na Estação. H á na vila um a n ecessid a de de obter o pêso da alm a. A ss im tregues p e l o Snr. A l f e r e s José
29 —Francisco Manuel dos Santos, a b so rv en te, dom inadora: entreter as a bstra cçõe s v ã o c o n c r e tiz a n d o - Mourato Chambel, 20 .2 00 ,
em Montemor-o-Novo-
Colhido por um comboio a vid a de qualquer m odo. O u pra­ se, as n ossas visões interiores v ã o que lhe haviam cabido na
ticando ob ras sub lim es ou j o g a n ­ tom ando 0 ar de pessoas c o n h e c i,
OUTUBRO aplicação de uma multa e
N a noite de i õ do corrente, do 0 dórninó. das, e os ideais v ã o d e s a p a r e c e n ­
junto á E s t a ç ã o do C a m in h o de 2 —José Baptista de Carvalho. do. io$5o, achados e deposita­
3 —Manuel Lopes Branquinho, Co- dos na Administração do Con­
F e r r o , d esta vila, foi colhido por ruche. U m a m ig o que, sem nos c o n ­ S ã o T i a g o d e Çacer n, 29 — VI I 1 = 9 2 8
um c o m b o io de m erca d orias o 4 —D. Custodia Magalhães Silva,sultar, nos leva a um e sp ec tá cu lo celho, que até agora não ha­
agulheiro C lá u d io J osé Palmeiro, em Montemor-o-Novo e Manuel Cres­ onde nos va m os divertir ou a b o r­ João Pedro d ’Andrade viam sido reclamados.
casado, natural de C astelo de V i ­ cendo. recer, desem penha um papel s e ­
de, q ue ali prestava s e r v iç o . E s ­ melhante ao da divin dad e miste­ ie m : .
is t is a .
Regressaram
ta ndo e n c a r re g a d o da a g u lh a ao
com b o io da noite, ou por q ue se
riosa q ue nos c o n d e n o u a viver
Das Caldas da Rainha, 0 Ex..m" Snr. sem q ue nós solicitássem os tal Importantes Festivais F a lecim en to
tivesse d e ix a d o dormir o u estives­ José Vaz Monteiro. favor. { D ev em realisar.se em N iz a , nos Em casa de seu genro Sr.
—Da Figueira da Foz, 0 Ex.m°
se muito p r o x im o da linha, foi
Sur. Cândido Pimenta Jacinto e faini- dias 9 , I O e I I do prox im o mês Anaclelo Dias Alves, no
ap a n h a d o pelo m esm o com bo io lia. O sentim ento é um a (orça cons- de O u tu b ro , a beneficio d o C o fr e Porto, faleceu ha dias a
q u e lhe d eu u m a forte pancada —De Vidago, o Ex.m0 Snr. João Ma­ trutiva, q u e a m en iza as arestas da das V i u v a s e O fãos da G r a n d e
na c ab eça , atirando-o para a v a ­ nuel Falca, da Fonte Branca. R a z ã o , c o m o a m oral c o rrige a
Ex.ma Sr.a D. Maria Angéli­
G u e r ra , importantes festivais, de
leta. P o u c o depois, um o u tro fer-
—Da Madeira, 0 Ex.mo Snr. João indiferença da N atureza. ca Prezado, viuva, natural
Nó brega. c u jo p rogram a fa z e m parte um a
ro-viario, A n to n io M e n d es, que —Da Nazaré, D. Margarida F. Rosa tou rada, k erm esse , missa por al­ de Montargil, mãe dos n os­
se dirigia da S e c ç ã o V i a e O bras e irmão. T e r i a morrido 0 sentim ento ? O u ma dos que perderam a vida na sos presados assinantes e
na S alg u eirin h a , para a E sta çã o , Vimos nesta vila os nossos presados teria sim plesm ente p a ssa d o de G ran d e G uerra , g in k a n a de a u to ­ amigos Srs. Felizardo
assinantes: da
ex tr a n h a n d o o facto d e v e r a lan­ moda ? N a literatura n ão e n c o n ­ m ov eis, torneio de tiro a os p r a ­
terna p r o x im o da via d ep ois de o
De Alter do Chão, Luis Antunes Sar­
tramos traço da s u a pa ssa g e m , e
Silva Prezado, pro prietá­
dinha e fam ilia■ Do Porto, Manoel tos, arraiais, fo g o de artificio c o n -
c o m b o io ter c h e g a d o á ga r e, e Tenente. De Coruche, Rufo Correia os artistas desdenham tê-lo por fecion ad o por um habil pirotécni­
rio em P. do Sôr e José
suspeitando tratar-se de algum de Castro. De Montargil João Jordão, m otivo. H á contudo u m cantinho c o , barracas, concertos m u sic a is e Emilio Prezado, guarda li­
João Augusto Courinha e fosé Jordão
desastre, c o r r e u para junto da
F. Falcão.
pequenino e im enso on d e êle v iv e varios outros atractivos; vros Porto. 110
a g u lh a v in d o en contrar o C láud io e pulsa ainda, e d o n d e espera a A C o m is s ã o o r ga n isa d o ra d e s ­ A’ familia enlutada e n ­
estendido no c h ã o sem sentidos e Casamento ve z de sair, tran sform ad o talvez, tes festivais que é c o m p o sta das
viamos o nosso cartão de
com um en o rm e ferim ento na c a ­ mas fundam entalmente 0 mesmo: E x .m a* S n r .as D. G e r v a s ia L u c in -
Realisou-se no dia 6 do corrente, sentidas condolências.
b eç a. T r a n s p o i t a n d o o ferido á es- nesta vila, 0 enlace matrimonial do êsse cantinho é 0 c o r a ç ã o dos h o ­ da S e a b r a de M a scaren h a s P aral-
ta ç ã o foi este c o n d u z id o em m a ­ Ex.m0 Sr. Manuel Rodrigues Palma, m ens, q u e n ão se r e g u la pelas ta, D. C arlota D ulce Pinto de A l­
ca ao Hospital da Misericórdia reformado da armada, de Lisboa, com modas corren tes, nem pede licen­ meida M o u sin h o A lm a d an im , D . j j lllll ll ll ll lll ll ll ll lll lU lll ll ll ll lll ll ll ll lll lill lll ll ll ll ill Il L
a Ex.ma Sr.“ D. Maria Diniz Salguei­ ça á literatura para pulsar livre­
desta vila, on d e lhe foi su tu rado o L a u r a M igueis V ie ira , D. Maria
ferimento c o m 24 pontos naturais
recolhendo a sua c a sa em estado’
ro, sobrinha do nosso prezado assinan­
te das Barreiras sr. Fernando Matias.
Apadrinharam 0 acto os Ex.mot Srs.
mente. H enriqueta Migueis V ieira , D. Ire­ | A TIPOGRAFIA FERREIRENSE,
ne da L u z M arga rid o e S ilv a F a l ­ | ds FERREI RA DO ZEZERE, que |
\
bastante m elindroso. Manuel Pires, de São Julião (Portale­ A c o n s ciê n c ia é privilégio do c ã o e d os E x .'" 0* Srs. T e n e n te g desda a sua f u n d a ç ã o t e m =
gre) e Fernando Matias, das Barrei­
ras. A festa nupcial em casa do nosso hom em e ainda bem. S e os a n i ­ An to n io F a lc ã o , Alfe res A n to n io = e m p r e g a d o 0 m e l h o r dos seus =
Joaquim F ra u sto e S a r g e n t o J ai­ = e sf o r ço s para be m s e r v i r to- =
V E N D E -S E presado amigo sr. Fernando Matias,
festa a que assistiram grande numero
mais inferiores a p o ssu ísse m , o
rei da c ria çã o teria d e ix a d o há
dos os seus E x. mo“ c l i entes, =
me D iniz R u i v o , C o m b ate n tes da = acaba de r e c e b e r novas c o l é - =
U m a arrotead a no sitio dos Cor- dos seus amigos de Ponte do Sôr, bem muito o s e u trono. G r a n d e G u e r r a ) está em penhada = ções de ti pos e o r n a m e n t a - =
claramente demonstrou a todos a esti­
ticinhos, do casal da B r u n h e ir a do
ma de que gosava a noiva em casa de em revesti-los do maior brilhantis­ | ç õ e s . poda ndo g a r a n t i r a sua =
G ro u , p r o x im o a L a m a r o s a - C o r u - seus tios, que a criaram desde tenra Cristo q u a n d o am ald iço ou a fi- m o , contan do com 0 au xilio de H boa e x e c u ç ã o am todos os =
= seus t r aba l hos, q u e r e m s i m- =
che. E s tá preparada para semen- infancia. Muitíssimas e lindas prendas gu eira sêc a foi injusto. E le q u e todos, para q u e a su a iniciativa § pies, q u e r e m luxo.
teira e tem terra para 30 a lq u ei­ ornavam a corbelha dos noivos, os ca m in h o u sobre as o n d as, podia tão sim patica co m o altruísta seja |
quais seguiram no dia 7 para Lisboa, Sat isf az , c o m p r o n t i d ã o , t o - s
res de sem ente. Dirigir a Rufo ter ob rad o 0 prodígio de fazer que m a rc ad a do melhor exito. = dos os pe di dos para q u a l q u e r =
onde foram fixar residencia. Aos re-
Correia de C a s tr o — L a m a ro sa - C o - cem-casados deseja “A Mocidade» um uma á rv o re désse frutos fóra do F a z e m o s vo tos para q u e ela j e ponto do Pai z. g
ruche. futuro de longas prosperidades. tempo. N ã o 0 fez e irou-se. Isto veja satisfeitos os se u s desejos. J
A MOCIDADE 3

O F \S S E lO «Nora» e tantos outros que es­ E m se g u id a , na C â m a ra M un i­


Colegio-Liceu de Ponte do Sôr
E s tiv e m o s ha dias n u m a vila
SECG43 ALSHZ creveram sobre a liberdade da cipal foi le v a d a a efeito a entrega
mulher, não suspeitaram sequer, do Quartel á C o r p o r a ç ã o de B j m -
ABERTURA DAS AULAS EM 8 DE OUTUBRO
o n d e nos m a ra vilh o u a íorm a c o ­ ao fazerem os seus poemas, que belros V o lu n tá r io s, na presença
m o o s seu s habitantes cu id a m do essa liberdade teria no seculo das m esm as entidades. Dentre os R ec eb e al unos de a mb os os sex os
a sseio das frontaiias dos prédios. A m ulher politica X X uma satisfação tão com­ varios d isc u rso s q ue se proferiram
Instrução Primaria
T r a ta v a - s e de u m a festa que lev a ­ pleta. é justo d estaca rm os os dos srs.
ria á su a terra muitas c en ten as de
Chegaram ao apogeu, as rei­ O que nos vale, a nós portu­ Adm inistrador do C on ce lh o , Dr. M ensalidades:
forasteiros. Pois por todas as
vindicações da mulher reaciona- guezes, é que a mulher no nos­ L u iz de M a ga lh ã es q u e teve pala­
tu a s e , b ê : o s se viam d e ze n a s de
ria■ M as, essa mesma saciedade> so paiz ainda está mais ou me­ vras elogiosas para o «Diario de 1 .®c l a s s e . ............................. 20 S 00
creatu ras b ra n q u ea n d o com cal as
lhes fa rá ver dentro de um la­ nos integrada no seu *metier» e, N oticias», as s u a s obras, Julio 2.a » .............................. 25$00

írontarias das suas m oradias e dos


pso de tempo mais ou menos só muito raramente e em numero C o sta q u e pô z em d estaque o p r o ­ 3 .a » ................................. 30$00
m u ros dispersos pela vila.
curto 0 horror da sua situação insignificante, é que abandona gresso da B a r q u in h a e do e n v i a ­ 4.a .............................. 4(J$00

N a nossa terra poderá cuidar-se


perante a sociedade e até mes­ 0 seu lar para ir assistir a um do do «Noticias».
mo perante 0 seu sexo relativa- comicio ferninisla- Curso dos liceus
em muita coisa, menos no asseio. A sessão q u e se prolon gou até
H a m u ros e prédios já vélhinhos
mente á sua f inalidade na vida- Será educação rotineira ? Tal­ perto das 16 horas, d e c o r re u ani­ 1 .° a n o . 60$00
A mulher politica de hoje co­ vez ! • •. madíssima, tendo-se levantado m u i­ 2 .° » . 80j>00
por essa vila fóra, que sabem da
meçando por exigir um modesto No entanto, cremos qtie a tos brindes aos B om be iros da B a r ­ 3.° » . 100S00
e x iste n cia da cal porque a vêem
logar no fôro ao lado do seu mulher portugueza não desejará quinha, ao p o v o do con celh o e 4.° » 9 120$00
nos ou tros prédios se u s visinhos.
igual, — 0 homem —(dizem elas!) fa ze r a figura caricata das suas «Diario de Noticias» e x e c u ta n d o 5.° » . 1 40$00
N o entanto, o C ó d ig o de P o s ­
achou que era pouco e insatis­ semelhantes reacionarias e que a B a n d a repetidas v e z e s a P o rtu ­ 6 .° > . 160S00
turas M un icip ais, no seu ait.° 6 .°,
feita exigiu mais• Riu 0 homem jamais trocará 0 conchego e 0 g u e z a e 0 hino da socied ad e. 7.° .» 180$00
l e z a o s e g u i n t e : « A s írontarias
ironicamente da sua pretensão, socego do seu «horne> e 0 sorri Du ran te o trajecto para o q u a r ­
de todos os prédios e as faces e x ­ PAGAMENTO ADEANTADO
mas a mulher, alegando direi so dos seus filhos, pela vida in­ tel, seg u ia m á frente juntamente
ternas das paredes o u m uros con
tos de igualdade bateu 0 pé, e certa, espinhosa e por vezes de- com as entidades oficiais 0 e n v ia ­ Para mai s e sc l a r e c i m en t o s , di ri gi r
linantes com as vias publicas, que
0 seu protector fraquejou deso­ | gradante, da reivindicação de do do «Noticias», 0 c orresp on d en ­ ao p r o fe s s o r oficial sr. J os é P e r e i ­
não forem forradas de a zulejos, ra Mot a.
rientado e deixou que a sua nca- i urna liberdade fictícia- te deste jornal e o correspondente
m árm ores ou m osaicos, ou p a v i­
m entos de cantaria, s e iã o r e b o c a ­
das, c aia d as ou pintadas q uan d o
ra-metade.» se fôsse imiscuindo
nas suas atribuições, a ponto que
ainda veremos 0 homem ser 0
1 - 1 X - 923-
JflCK
de «A M ocidade» na B arquinha
que a g rad e ce p e n h o ra d o as d efe -
rencias recebid as. A in a u g u ra ç ã o
tWm PwMUGÁLJA
A m elhor de to d a s. F orn ece
se a ch e m em m a u estado e na
fraco, 0 protegido, enquanto a foi simples mas tocante; os B o m ­ para revend er, S im p licio João A l ­
m esm a ocasião lavad as as r esp e­
mulher será a ruandataria, a ver­ beiros formaram ao toq ue do cla ­ ves, na A v e n i d a C i d a d e d e L ille ,
c tiva s cantarias e todas as v e z e s
q u e para isso os seu s donos torem
dugo, como represalia de desa- Falta de espaço rim en q u a n to a bandeira era i ç a ­ P. d o Sôr.
nove séculos de submissão- da.
d ev id a m en te intimados por m a n ­
A mulher quiz um assento no Por absoluta falta de espa­
d ado da C am a ra , sob pena de i o # o o
a 2 $&oo de multa».
Para terminar direi q ue a B a r ­
parlamento, obteve-o- E hoje já ço somos forçados a retirar quinha está a d ese n v olve r-se e a
temos as Alrs- deputados.
Licores
progredir cad a v e z mais e isso
Pediu um logar no corpo di­ hoje alguns artigos, de que nos alegra bastante c nos enche as segu intes qu alid ad es: G in ja ,
H á ruas por onde só pode pas­ A c a b a m de ser postas á venda
sar-se com o au xilio de m ascara,
plomático, foi-lhe concedido. E pedimos desculpa aos nossos de justo o r g u lh o . Granito, A n i z , Hortelã P im enta,
p o rq u e o cheiro n au se a b u n d o nos
0 actual enviado plenipotenciá­ estimados colaboradores. para a ven d a ao litro.
asfixia, d erivad o aos estru m es e E s p e c t á c u lo de b e n e fic e n c ia
rio á capital de tal ou tal paiz, E m barris de 5 a 20 litros de
c h iq u e ir o s que existem aí por esses
é M-me X .
quintais. T a m b e m no dia 1 6 se realisou qualquer qualidade. Pedir preços Á
N ’este momento, anciosa por na Praça de T o u r o s desta vila, F á b iic a de L icores de
T a m b e m o m esm o C ó d ig o , no
art .0 7 . 0, d iz o seg u inte sobre o CorresponOancios
subir mais e mais, exige a mu­
lher o direito de voto. E, mais
um • g ra n d ioso es p e c tá c u lo de be­
neficencia prom ovid o p Ia A s s o ­
. J O Ã O P E R E IR A
a s s u n t o : « E ’ proibido ter dentro Rossio de A b ran te s
dia menos dia, ainda vemos a
das c a sa s, pateos, quintais, c a v a ­
mulher deixar em meio a confec eantieiRfi ciaç ão d as B )mbeiros V oluntários
lariças . e • ou tros recintos, quaís-
quer depositos de imundices que
ção do jantar ou semi-nú 0 filho Realisaram -se nesta aldeia, nos
em beneficio do s e u cofre e da
Misericórdia do C o n c e lh o . A pri­
Guitarras
que vestia, para, na qualidade dias 15 e i õ do corrente, im po­ meira parte do esp ectáculo for V e n d e m - s e duas em bom u so.
ex a lem m au cheiro o u prejudiquem
de presidente de ministério ir nentes festejos, q ue constaram de preenchida por d em o n str a ç õ e s de Informa José da C o s t a M e n d e s ,
a sa ud e publica o u particular, sob
assistir ás habituaes reuniões a lv o rad a pela afam ada B t n d a dos b o x , esgrim a e luta g r e c o - r o m a n a , Ponte d o S ô r .
pena de 15^00 de multa».
dos ministros, ou então, (tudo é\ B o m b e iro s V o lu n tá r io s de Ponte por um g r u p o de am ad ores do
P o rq u e se não c um prem as dis­
possivel) como Chefe de Estado, \ do S ôr, q u e percorreu as ruas da Ginásio C lub P o r t u g u ê s . A s e g u n ­ A rre n d a m -s e
p osições deste CÓ-iigo? Se os ilus
presidir aos altos destinos do localidade cu m p rim e n tan d o os seu s da paite constou de corrida de
tres v e re ad o res m unicipais as c o ­ As seg u in t es p ro p ried a d es, p e r ­
seu paiz e sancionar os graves e habitantes, tou ra d a á va ra larga, quatro vacas, lidadas por varios
nhecem, não seria a g o r a um a e x ­
transcendentes problemas, que\ c o n c e it o m usical, ex c elen te fogo am adores q u e m ostraram muito tencentes a o s herdeiros d e D a v id
celente o c a sião para se fazerem N unes V in a g r e , na fregu e sia de
lhe garantem a prosperidade e de a itifi:io c o n fe cio n a d o pelo exi- medo.
cum prir, visto estarm os a a lg un s M ontargil:
independencia- ! mio pirotécnico de M o uriscas, sr.
dias da feira q u e tantos milhares C O N Q U E I R O , q u e se c o m p õ e
A mulher sempre insaciavel e A m a n te, q u e r m e s s e com valiosas E m p u r r ã o fatal
de forasteiros traz á nossa terra e de terras d e s em ead u ra, s o b r o ,
a vêr satisfeitas todas as suas J prendas, arraial, bítiles e descantes
que m ais u m a v e z levarão um a A p ó s violenta a lterca çã o , ha oliveiras, v in h a , terras p ara arroz,
ambições, onde irá parar com a populares.
triste im pressão de tudo isto, ao dias, entre Maria da C o n c e iç ã o pastag ens e c a s a de h abitação.
sua mania igualitaria ? Por um dos fo g u e tõ e s lan çad os
d epararem com essas ve rg o n h as ...
Não será para admirar que 0 ter caído num palheiro, este in­ M acedo e 0 seu am ante T o m a z L A R A N J A L e anexos, c o m p o s­
tão faceis de r e m e d i a r ? !
homem ámanhã fique em casa cen d io u -se, tendo o fogo sido e x - L opes, esta deu um em p u rrão no ta de terras de s e m e ad u ra, o l i v e i ­
limpando 0 pó aos moveis e ar­ tincto por bastantes populares que T o m a z , com tanta infelicidade, que ras, horta c o m b astan tes a rv o re s
este cain do pela e sc a d a veio esta­ de fructo e c a s a s d e h a b ita ç ã o .
mando a mesa para 0 jantar, ali ocorreram .
'jj| llllll!llllli!llllllill!l!liil!!lll!l!lll!llillllll|| | illllll|| [L ' telar-se 110 chão , morrendo im e­ M A T A , c om terras d e s e m e a ­
enquanto a mulher fô r até á Boi
115051383733 diatamente, A C o n c e iç ã o derigiu- dura, a zin h o, s o b ro , o live ira s e
sa saber como fecha a compra B fiR Q U írr n fi
se ao posto policial desta vila, o n ­ casas.
dos títulos da divida externa ou
M e lh o r a m e n t o s lo c a is de se en trego u á prisão, tendo s e ­ Quem pretender p o d e dirigir-se
I S OL I CI TA DO R F O RE N S E | até ao parlamento discutir 0
g u id o j á para a c ad e ia da G o le g ã , a M a n oei V ice n te G o d i n h o , em
problema—para ela de suma im N o dia 16 do corrente, estev e
| P O N T E DO SOR portancia —da transferencia dos esta vila em festa com a in a u g u - a a g u a rd a r ju lg a m e n t o . M o ntargil.
deveres da maternidade. J â Ç à o de um placard do «Diario
|j Traia de todos os serviços =
= junto dos tribunais e outras re- =
Mas, tenham as mulheres cui de N oticias» e a entrega do Q u a r ­ Correspondente ' B IL H A R '
= partições. = dado pois tudo no mundo tem tel de M íte ria l de Incêndios ao Vende-se um em bom uso,
U Encarrega-se da cobrança de = um fim- E, quando a sua ambi­ C o r p o de S a l v a ç ã o P u blica.
com taqueira, dois jogos de
= dividas e da colocação e procura = ção estiver completamente sacia­
= de capitais.
j| Pode ser procurado todos os = da, a sua ilusão será grande e ficou instalado no estabelecim ento
= A in a u g u r a ç ã o do placard que Uanaam-se bolas e seis tacos.
H dias uteis, 110 edificio dos Paços =§ a derrocada não se fará esperar. com ercial da firma A. Pereira, L .da, Dirigir a Antonio Rodri­
O s segu intes p ré d io s situ ad os
B do Concelho, das 11 ás 17 horas. = O tombo então será tanto maior, decorreu brilhante, tenda a ela a s ­
na vila e freguesia d a s G a lv e ia s :
gues Gaio. Ponte do Sôr.
% ll ll ll l l l l l l l l ! l l l l ! l l l il l l l i l l l l l l ! II II I II I IJ II Ii l l il l l l l l l | | F
quanto mais alto tiver subido. sistido o s E x . m0* A d m in istrad or do U m a m orad a de c a s a s na Rua
Depois, vê la hemos voltar ao C on celho , Presidente da C o m is s ã o da P a l h a . ..M OS AICOS ~
lar mais submissa, mais escrava, Adm inistrativa da C a m a ra M u n i ­ U m a m orada de c a s a s na Rua A o s p r e ç o s da fa brica e as m e ­
{inalmente, mais mulher. lhores q u alid ad es.
HERDADE cipal, fun cion alism o publico, re­ P e q u e n a .
Se Heliogabalo 0 celebre e de­ presentantes da im prensa c o m um U m a m orada de c a s a s na Rua S em p re em e x p o s i ç ã o p e rm a ­
vasso imperador romano, vives­ en via d o especial do «Diario de d o A d r o . nente nos a r m a z é n s de
A r ie n d a se a h erd a d e da Pipa se hoje, e assistisse como nós á Noticias» e m uitas das pessoas
U m chaparral e um b o c a d o de JO Ã O PER E IR A
de C im a , situada na freguesia de metamorfose por que a mulher mais ca teg o risa d a s da vila. A B a n ­
terra no V ale das M is s a s . R o ssio de A b r a n te s
Montargil, desle con celh o , q u e se está passando, talvez aplicasse da dos B o m b e iro s V olu n tá rios sob
U m ch ap arral no V a le da G e s -
c o m p õ e d e belo in v e r n a d o u r o e mais ardor e mais fé ás suas a i s g e n c i a do sr. V e l o z o dos S a n ­
m agn ificas te iras d e cultivo.
teira. Maquina Fotografica
doutrinas sobre 0 «unigénito ». tos, a b n lh a n to u este a cto, tendo a Um chaparral no V a le d a C a s a .
T r a ta - se com 0 D r. José S alin as V e n d e - s e uma K o d a k , m o d elo
«Hervieu», «Curei» e «Batail- ele assistido tambem a C o r p o r a ç ã o Q u e m pretender dirija-se ao seu B , por preço m od ic o. Dirigir a
C ala d o ,— Praça N o v a , 4 4 — F i­ !e» ao cantar as suas heroinas , de B om beiros que form ou em fien-
proprietário, em T o r r e d a s V a r ­ D a v id Jtistino de S o u s a , nesta
gu eira d a F oz. «Ibsen» ao fa zer representar a te ao placard. gens, A n ton io L ea n d ro Correia. vila .
A MOCIDADE
— L

L U IZ A L V c S
M ANUEL PE M A T 05
NEUE5
______ i
Ramiro Pires Filipe Estabelecimento de mercearias e calçadi»
fino pará sejilwra. ff
lincarrega-se tio. concerto e litppcsa de
cliapeus de fd tró pa^a homens e senhoras,
co.in perfeição e rapidez, aos s e g u iim f p r e -
Com pra e vende : Loja de Fazendas, Mercearias e Miudeíras -’i çôisS^ti! rísc!5i!on inuMWiffl
cJoncertar e,tingir, carneira e fita ——
— = E SPEC IA LID A D E EM CHÁ E .!GAFÉ 3M fctt d 6,c - i i ^ i s Q M . 0§ pL- ífW lRIJW i i t 17|oo
S CEREAIS e LEGUMES
R e p e s e n ta n te da Bomba Manual “ E x p r e s s P om pe’’ 6\SèHãàHvÃSfífenflRttBfdfl s i 5$oo
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OS AUTOGRAFOS NÃO SE RESTITUEM j u n to d a s r e p a rtiç õ e s publicas. Z ez ere.
A N O 3.» N.° 63
Ponte do Sôr
7
j OUTUBRO
D IR E C T O R : T

Primo Pedro da Conceição


1 192S
Quinzenario noticioso, liísra rio , recreativo e defensor dos interesses da região
i - J o ã o M arques Galado REDACÇÃO — Avenida Cidade de Lille P r o p r i e d a d e da E m p r e z a de A M O C ID A D E
SECRETARIO DS REDACÇÃO-José Viegas F acada
PODTE DO SOR Composto e impresso na: TIPOQRflFIft FERREIRENSE—FERREIRA 00 ZEZERE
í —J o s é P e re ira Mota ___

inauguraçao do caminho de
ferro Lamarosa-Thomar
Questão eterna
T h o m a r , a. velha N a b a n c ia , vestiu Há dias, fornos procurado por um
as s u a s melhores galas no passado amigo, que nos pediu para que dis-
d om ingo 23 , para festejar c o n d ig n a - sessemos alguma coisa no nosso jor­
mente a i n a u g u r a ç ã o do seu cam inho nal sobre esses montões de ruinas
Ainda bem que algum dia se havia de fazer Justiça, reconhecen­ que ha aí pela vila, onde se pode­
d s ferro, m elhoram ento este esperado
do a garantia do ensino particular, nestes colégios dirigidos por pro­ riam construir novos edifícios, para
com im pa ciência ha muitos anos.
E n tu sia sm o indiscritivel em todos fessores competentes, mas sem remuneração do Estado. Assim o de­ acudir á grande falta de casas que
os T h o m a r e n s e s ; de toda a parte clararam agora em frases muito positivas e claras os proprios homens ha alguns anos a esta data se vem
afluiam forasteiros, a f i n de g o sa re m a do governo. E d’ahi, essa proteção dispensada agora, em favor dos fazendo sentir na nossa terra■ Ora,
bela m anifestação da ch eg a d a do pri­ francamente: por varias vezes aqui
colégios particulares. temos levantado 0 brado de revolta
meiro com b o io á i m arg ens do N a b ã o ,
Sábe-se muito bem o que tem sido na maior parte, a vida dos contra tais vergonhas e 0 resultado
deste m a gestoso e poético rio.
Ha muito q u e T h o m a r não acolhia estudantes do Liceu. Apesar desses edifícios aparatosos onde ha ma­ tem sido sempre 0 mesmo. Ainda
in tra -m uros tantos forasteiros ali l e v a ­ terial escolar e pessoal competentíssimo para o ensino, ha no entan­ num dos últimos números do nosso
dos n âo só por m otivo das festas, c o ­ to uma falta que se ressente bastante e que tem contribuído muito jornal se falou sobre 0 assunto, e
mo tam bem para admirarem os seu s quasi achamos desnecessário malhar
para essa decadencia moral da nossa juventude. E essa, é a indisci­ mais sobre 0 ferro frio. E' certo que
m on u m en tos historicos, que sá o v e ­
plina e a liberdade demaziáda a rapazes numa idade tão perigosa co­ 0 ditado diz, talvez com certa razão:
tustas reliquias dos nossos antepassa­
dos. T h o m a r receb eu galhardam ente
mo prejudicial para a melhor causa dos efeitos d’ámanhã. Vem a «Agua mole em pedra dura, tan­
su a E x / o Snr. Presidente da R e p u ­ creança de qualquer terra da provincia, em geral, hospedar-se em to bate- -■ até que fura »• O que é
blica e demais m em bros do g o v e r n o , qualquer casa particular, cujos donos para não perderem o rendimen­ tambem muito certo é que . com mo­
prop orc ion an d o-lh es u m a en tusiastica lezas não se consegue nada.
to que os estudantes lhes proporcionam, começam por usar duma tole-
m anifestação. N em outra coisa era de Há fa lta de casas para habitação
rancia que tantas vezes tão prejudicial se torna. Assim a creança por e torna-se necessário dar providen­
esperar d os habitantes da cidade dos
T einplarios.
si, não organiza o seu trabalho escolar, não tem uma hora de estudo. cias sobre 0 caso, não é verdade ?
Pelo m eio dia, deu entrada nas a g u ­ De dia, entretido no Liceu, as mais das vezes faltando ás aulas; á Porque não tratam os interessados
lhas o com b o io presidencial, fa zen d o - noite, entretido por esses cãfés, etc., mal guiados ainda, por outros já do assunto ? E então, não é só nes­
se ouvir a locom otiva em estridentes mais experimentados. .Claro, está, não estudando, não sabe. Pode ser ses montões de ruinas e casas qua­
apitos. T o d a a assistência v ib ro u de si arruinadas onde se tezão que le­
inteligente e até mesmo, ter muita sorte no dia em que foi chamado, vantar novos edifícios■ Há tambem
entusiasm o; as bandas de m usica rom ­
pem c o m 0 hino nacional, en quan to
por acáso ter dado uma lição regular, mas no fundo, a matéria está muitas fachas de terreno dentro da
as forças militares apresentam armas mal cimentada e no fim do curso na vida prática, os resultados são vila , onde podem fa ze r se constru­
ao snr. Presidente da Republica. A p o z bem funestos. Ha é certo, um corpo docente diplomádo que sabe e ções. Não é só para os lados da Es­
a troca de cum prim entos, orga n iso u-se ensina bem. Ha bastante material escolar e todos os aparelhos pre­ tação que se há-de construir, nem
0 cortejo em d ire cç ã o aos P a ç o s m u ­ para 0 Relvão tampouco, esse Rel-
cisos para uma aprendizagem consciente e util. Ha esses boletins do vão imundo (chamemos-lhe assim)
nicipais.
N este tom aram parte as autoridades
liceu previndo das faltas dos alunos ás aulas, mas que chegádos a ca­ condenado pela higiene, pois daqui
civis e militares, escoteiros catolicos sa, são logo escamoteados pelas mães e irmãs, a livrarem os meninos a pouco, por este andar, um descui­
(do colég io das Álissões de T h om a r), duma sova mestra do pai que é sempre mais rigoroso na administra­ do da nossa Camara pode atirar
forças militares, A s s o c ia ç õ e s C o m e r ­ ção da justiça domestica. com Ponte do Sôr para 0 concelho
cial e d esp ortivas e a s ' seis bandas de de Abrantes !• • ■ Por este esten­
Por isso, concluído está que os seus efeitos não são uteis nem der- ■• talvez muito em breve ali
m usica. A o passar o cortej >na Rua
S e ip a Pinto o entusiasmo atingiu o
garantidos. Ao passo que nos Colégios particulares, ha vigilancia e nos encontremos- Tudo isto é irri­
seu a u g e , das janelas, gentis sen horas tempo dividido para tudo, desde que o aluno se ergue, até se deitar. sório- Em toda a parte se progride.
atiravam flores ao snr. Presidente da Ha o cuidado particular do Director, investigar e saber minuciosa­ Avança se por todo 0 lado de urna
Republica, que s e r ip ie soi ridente mente do aproveitamento escolar de cada aluno. Se é interno, cha- maneira espantosa ! Aqui, louvado
agrad e cia em , repetidas e g a rb o sas seja Deus, não se dá passo algum
mando-o á ordem e fazendo-o estudar quando se esqueça do cum­ para 0 progresso. Tudo dorme 0 s o ­
continências. O povo soltava estriden­
tes v iv a s a Republica, ao go vern o e a
primento dos seus deveres. Se é externo, dirigindo-se imediatamente no da i n d o l ê n c i a .
T o m a r , no m eio do maior delirio. ás familias, participando a sua falta para a corrigirem a tempo e com Havendo tanta fa lta de habita­
C h e g a d o a os P a ç o s do C o n c e lh o , efeitos garantidos. ções, porque senão dirigem aqueles
realisou se a ses são solene de h o m e ­ Eu sei bem que nesses grandes centros como Lisboa, Porto, etc., que delas necessitam, a quem de di­
n ag em a os ilustres visitantes, finda a
ha Colégios que só teem aparáto, grandes festas onde os p.equenos reito, em vez de virem até nós pe­
q ual toda a assistência se dirigiu para dir para que digârnos, bradando
a Igreja de S i n t a M u ia, onde se re a ­
teem esgrima, equitação, natação, ginastica, etc., etc., tudo muito lou­ sempre, num deserto como este ? —
lisou a rn ssa por alma dos Mortos da vável para uma educação complecta. Mas é preciso mais. E depois E ’ uma vergonha! não ha casas e
Guei ra. de as familias as mais das vezes, por luxo procurárem este ou aquele isto não pode continuar.
A parada militar q u e se rêalisou de Colégio grande e de nome, pagando quantias fabulosas, receberem Conjugando-se todos os esforços
tarde revestiu se de gra nd e solenidade,
compensações. Lá os meninos fazerem de macacos em festas de / e - é que está certo. Doutra forma não
tendo s u a E x . a 0 snr. Presidente da vemos possibilidade de fazer valer
R epub lica con d e co ra d o 0 estandarte
clame e não saberem nada, isso tambem não. Mas um Colégio mo­ os nossos direitos, desde que todos
do heroico batalhão de C aç a d o re s 2 . desto, prático, com condições hygienicas e pedagógicas, com noções se calem e apenas, 0 nosso modesto
A seguir uma corrida de loiros que e s ­ de bôa moral, visto não só pelo lado lucrativo, mas sim instrutivo, quinzenario levante 0 brado de re­
teve soberba, teudo-se portado a altura dos eis na verdade um proveitoso abrigo onde podeis recolher vossos fi­ volta que, apesar de muito forte não
seus méritos todo o pessoal da lide, espe­
cial isando João Núncio, Agostinho Coe!ho lhos, convictos de resultados mais seguros que nos liceus, nessa liber­ consegue fa zer se ouvir.
e os irmãos Qjnçalves.
Os festivais noturnos na Varzea Pequena
dade que prejudica e perde.
e Mouchão Parque, estiveram primorosos, Colégio de Santarém, 29— 9 0— 928 .
sendo soberbas as iluminações e ornamen­
tações, que honram o armador sr. Lira, de
Oliveiros B raz Machado Falta de espaço
Felgueiras, tendo agradado bastante tam­
bem o fogo de artificio. Finalisaram os S o m o s forçad os a d eix a r de publi­
festivais com uma deslumbrante peça de torios, não tendo tambem faltado as caracte­ deve a seus ilustres filhos, entre eles os car algum as noticias e artigos, por
íogo, deitada das amuradas do Castelo de rísticas gaitas de foles, e os ranchos de Srs. Dr. Madureira, D. Luiz de Castro
Gualdim Pais. Alternadamente tocaram nos serranas com as suas regionais cantigas e (Conde de Nova G3a) ha pouco falecido, e absoluta falta de esp a ço, de q u e p e ­
coretos as filarmónicas N abantina-G dal- bailaricos. outros. dimos desculpa aos n o sso s estimados
dim Pais —Pomb lense—Payalvoe A;sei<?ei- Thomar, hoje ufana-se de possuir o tão
ra; que agradaram nos seus vastos repor- almejado caminho de ferro, cuja construção 2 3-9 Repórter X X X colaboradores.
2 A MOCIDADE

A Q u e s tã o S o c i a l Cjflia 2t a í
. A . I M I T J I j IH IIE I R , o cnncRQ
Há tem pos, cavaqueando,
El» era pintor.
A o contrario do q u e se passa com o ram o r e vo lu c io n ário , o r a ­ Um am igo me dizia:
Um dia, no seu atelier, recebeu da
m o reformista do Sindicalism o admite o Estado cuja a c ç ã o lhe n ão r e ­ fln iD e rs a rio s — A m ulher fala verdade
salva de prata que o groom lhe apre­
Só duas vezes por dia.
p u g n a e, por isso, aceita a le g is la ç ã o operaria q uan d o orien tad a no sentava um pequeno cartão perfum ado
OUTUBRO
sentido de beneficiar a c o n d iç ã o dos operários. e n d t se lia este nome: M aria Helena,
De m a n h ã , salta da c a m a , e ao canto, no angulo superior esquer­
O Sindicalism o r evo lu c io n ário odeia a propriedade q u e c o n s id e­ 10—D. Maria Lopes Antunks, em Chança. Vai a o 'spelho; depois foge
12—Manuel de Castro Freire d t Andrade. do, via uma corôa. Era a filh a dos
ra íonte de m uitos males; a tendencia reformista aceita o direito de 13—D. Margarida Ferreira da Rosa. Dizendo contrariada: Marquezes d e - . ., que ele não conht-
propriedade respeitand o-o, em b óra trabalhe com o fim de se c o n s id e ­ 14—João da Silva Piudencio, em Coru- — Q u e c flflA ã o q u e eu estou h o je ! ; cia.
che, Antonio do Amaral Semblano e An­
rar acessível aos operários, o q ue é legitimo. tonio Pita Dionisio. M andou entrar para uma sala pro-
A fa cçã o revo lucion aria encontra o seu melhor p roc esso de luta
15—Carlos de Andrade Ribeiro, em Lis- Lá falou ela verdade j xima. Ela fa lo u sobre o assunto que
bõa. A primeira vez na vid a!... ali a le v a v a -o seu retrato.
na g r é v e ; a parte reformista só vai para a g r é v e quan d o lhe parecem 16—D. Josefa Dionisio Cardigos.
18—Dr. Jaim e Prezado, em Aviz, D. Ma­ Mas não é para 'stranhar; Depois, apreciando mármores e telas
esg ota d os os m eios m oderados de p u g n a r pelas s u a s reivin d icações. ria J o s i Pimenta Presado, em Leiria e D. Tem a lingua tão c o m p r id a ... que pejavam o atelier do pintor, foram
Joana da Silva Zezere, em Setúbal. discorrendo sobre Arte, a principio
Olh a n d o a q u e stã o com mais inteligencia, os sindincalistas refor­ 19—Menina Florinda de Jesus Pires Ne­
mistas reconhecem q ue n ão é possivel prejudicar os patrões sem que ves, em Portalegre. Passa d ep ois tod o o dia mal tocando generalidades, depois pre­
A falar na v id a alh eia. cisando gostos, revelando predilecções,
os op erários sejam tam bem prejud icad os e é assim que aband o nam simpatias intimas.
os meios violentos para proferirem dirigir-se aos patrões c u ja c a m a ­
Regressaram Mas q u a n d o o Sol se e s c o n d e
N ’essa mesma tarde fica ra m sendo
E o m arid o p e d e a ceia,
rad a ge m lhes n ão rep u g n a . De Espinho a Ex.™a Snr.‘ D. Rosaria amigos.
E , tanto assim é que, c o n c eb em m esm o a existencia de sin d ic a ­
Alves Pais e filha, D. Maria da Assum- D ’ai em deante era freqàente vt-los
pçâo. B a te c 'o as m ã o s na c a b e ç a
—Das Caldas da Rainha—o Ex."'0 Snr.
juntos, de automovel, n’aquela liber­
tos de patrões orga n isa d os ao lado de sindicatos op erários. Fingindo-se atarefada
Manoel da Silva, chefe fiscal neste con­ E d iz d e p o i s p'r‘a v is i n h a :
dade que, a vida lisboeta vai dispen­
Afastam -se tanto do cam p o da violência que n ão com p reen d em celho e E x.m' familia.
— ‘Inda h oje não fiz n a d a ! . . .
sando mais largamente dia a dia, umas
—Da Ilha da Madeira—o F,x.mo Snr. João vezes acompanhados d’um creado de
nem justificam q u e um sindicato o b rig u e todos os operários filiados a Nobrega, escrivão de direito nesta comar­
aderirem a u m a g r é v e que, porven tura, venha a ser declarada. ca. confiança, outras vezes em companhia
E’ a se g u n d a v e rd ad e da velha Marqueza.
V e m o s assim que os sindicatos amarelos se afastam a b so lu ta ­ Q u e ela diz n aq u ela altura; Quando o retrato ficou concluído, o
De Disifa
mente da doutrina dos sindicatos vermelhos. E tudo o m ais q ue disser seu amôr era já enorme, e embora o
«Mas num a m bien te de tanta p a z e tanta tranquilidade co m o po­ Encontra-se nesta vila de visita a sua Não passa d ’u m a im p ostu ra . pintor fosse de origem plebeia, a se­
familia, o nosso particular amigo e assi­ nhora Marqueza simpatisava extrema­
dem o s operários c o n s e g u ir a satisfação das su as r e iv in d ic a ç õ e s ? » nante no Porto, Snr. João Baptista de
Carvalho e E.r.m“ familia. De c o n v e r s a to d o o dia mente com ele e consentia qne ambos
« C o m o podem os pat.'ões atender as reclam ações operarias, c o n ­ Lá ao fu n d o da e s c a d a , arrulhassem como pombos enamorados
victos de que n en h u m mal terão que suportar ainda que recusem S ó á noite é q u e se lem bra pelas aleas doiradas e impecáveis dos
rios. Q u e d e d ia n ão f e z n a d a !. . seus jardins.
formalmente u m a petição justíssim a apresentada pelos se u s operários?»
A q u i fica, pois, u m ex em p lo Era precisamente n’um dos pavi­
«E ntão, de q u e se r v e o s i n d i c a t o ? . . . » lhões do jardim que Mario trabalhava.
D e v a g a r , se n h o r e s operários, d e v a g a r s e n ã o daqui a p o u c o es­ q u e dem onstra a possibilidade de 0 h om em tinha razão
Fôra ele quem escolhera aquele sitio
existir u m a d iv e rg en c ia a centuáda Naquilo q u e m e d izia .
banhado de luz e de perfume, cercado
tou sufocad o neste am oiente de interrogações cuja a rg ú c ia me obri­ A m ulher e a mentira
g a a pensar bastante n u m a resposta q ue os satisfaça, o que me pare- entre os interesses de dois grupos de árvores seculares, de lagos e de flô ­
N asceram no m e s m o dia ! . . .
c e m uito difícil em face da ex a ltaçã o em que se encontram os nossos
de op erários. res.
Reu nid os assim aqueles que
P. d o S ô r — S e t e m b r o d e 1928. Quantos dias adoravel e apaixona­
e s p irito s . . . damente perdidos l
teem a m esma profissão, d ev em De toda a figura estranhamente lin­
C o n v er sem o s, m a s c o n v e r s e m o s serenamente. João Al. Calado
Actualm ente, mais do que n u n c a , o s operários necessitam dum a olhar o seu sindicato com v e r d a ­ da de Alaria Helena e que ele ia trans­
deiro carinho porque foi criado portando para a tela, o que mais tra­
sindicalisaçâo forte e bem orientada. A p ó s a g u err a ve io a c rise , c r i­ balho lhe mereceu, porventura, fo i a
se terrivel e a ssu sta d ora que c a u s o u perturbações na industria, no com o fi n de os defender e lutai V ID A O F IC IA L bôca, detalhada, com requintes de mes­
pela satisfação de interesses que tre, na côr sangrenta dos rubins e dos
com ercio , na agricu ltura.
T o d o s sofreram e sofrem ainda dos inconvenientes dessa crise. m erecem ser protegidos. D ep ois, poentes orientais.
Foi tr a n s fe rid o a seu p e d id o p ara a
os operários encontram na s u a a s ­ Oh I, quantos momentos de febre I
Sofrem os industriais, os co m ercia n tes, os agricultores, os op erários, Estação T elegrafo-P ostal de Casa Bran­
Quantas noites de insónia I
so c ia ç ã o o conforto espiritual ca, concelho de M ontemór-o-Novo, o
toda a gente. Porque era principal nente a bôca o
qu an d o a lg u m dos mais escla reci­ ch efe de estação de correios e tele­
A a cu id a d e com q u e se tratam os problemas politicos-econom i- g r a f o s sr. J o s é P i m e n t a V i l e l a , n o s s o
que mais admirava n’Ela I Essa bo-
c os, resulta dessa crise que estam o s atravessando. A p a r e c e m muitas dos os reune para lazer u m a c o n ­ quita breve, por si só, constituía um
p resado assinante.
ferencia q u e os e d u c a e ilustra, poema I
tentativas para conciliar os interesses do E stado com os outros inte­ — Está e m g o s o d e 30 d ia s d e l i c e n ­
Vermelha como a corola do cactus,
resses de form a a ch e g a r -se a um resultado querido por todos; e is­ contribuindo assim para que d u ­ ça o nosso a m ig o e assinante sr. A n ­
tonio Joaquim de M agalhães, d ign o
ela encerrava to ias as delicias e to na-
to n ão aco n te ce só no n osso país. D um a m aneira geral, todos os rante um a hora pelo m en os os va todas as expressões, desde o riso ao
fiscal dos im postos em Lisb ôa.
países q u e entraram na G ran d e G u e r ra se resentem ainda mais ou seu s c am arad as experim entem o
— Tomou posse do logar de chefe
desdém, dèsde o amor que canta ao
prazer de o ou vir anim ando-os e oiio qne grita e desvaira, desde o bei­
m enos dos seus efeitos beneficos. da Repartição de Finanças deste c o n ­
jo que perdôa e ê consolador como uma
E ’ abso lu tam ente necessário resolver a q uestão mas é indispen ­ fortalecendo-lhes o espirito tantas celho, o S e c r e t a r i o d e F in a n ç a s sr.
Anibal Acacio da S ilv a P e r e ir a , que
lágrima á dentada que ruge e é o su­
sável muita p rud ên cia e a m a x im a pond eração para nâo c a íim o s ve z e s ab dado pelas c a n c e iia s do premo espasmo duma vida inteira que
ficará ex ercen d o esse c a rg o em c o ­
n u m a situ a ç ã o peor aind a do que esta em que nos e n con tra m os. trabalh o e pela doença q ue invadiu
m issão.
se dá num só momento l
o seu lar. Ao pé d’èle, aquela bôca era um pe­
T o d o s se q u e i x a m , todos teem um a parcela de ra zã o , mas ás — Foi p r o v i d o t e m p o r a r i a m e n t e na
R eunid os no seu sindicato os e sco la da séde do c o n c e lh o de Móra quenito cravo de perfume excepcional,
v e z e s , e isso n ão é raro, as e x ig e n c ia s prejudicam os se u s a u to res e
operários discutem os seus inte­ o nosso estim ado a m i g o e c o l a b o r a ­ exotico, etilouquecedor e morbido, unt
a q u estã o a pa rece mais com p licad a ainda. d o r E x . mo S r . A n t o n i o d a P i e d a d e P i ­ morango frèsco e carnudo que jamais
resses, orga nisa m c o m issõ e s e no- conseguia saciar a sua fome e a sua
Mas v a m o s d e v a g a r . res, distincto professor prim ário.
O s operários r eu n id o s no seu sindicato formam um núcleo com meam d eleg ad o s seus q u e d evem — Foi to m a r c o n ta da R e p a rtiçã o d e sède. Lon^e, era um astro vermelho,
mais vitalidade do q u e se c o n s egu iria reunidos os se u s eslorços c o n ­ procu rar os patrões com o fim de F i n a n ç a s d e A l c o u t i m , o n o s s o p a r t i ­ que via em todos os ceus e o seguia a
lhes fazer vôr a justiça q u e lhes cu lar assinante e a m ig o sr. José F e r­
todos os momentos, alucinadoramente.
siderados singularm ente. A a sso c iaç ã o presta ao operário revelantes reira do Rosário, q u e durante dois
N ’aquela manhã de Maio, Mario
s e r v iç o s m as, para isso, é absolutam ente indispensável q ue a sua assiste por esta ou por a q u e la re­ não consentia a entrada, fosse a quem
anos desem penhou em com isslo em
a ctividade seja bem orientada. N ad a de ex a g e ro s , q ue é tempo de fa­ cla m a çã o q ue lhes d evem a p r e se n ­ P. d o S ô r o c a r g o d e C h e f e d a R e p a r ­
fosse, no pavilhão ocupado por ê/í.
tar devidam en te fundam entáda e tição de Finanças.
Encerrara-se ali desde que o sol nas­
zer calar os odios. O estado de g u e r r a nada r esolve, as revo lu ções cera, e ás dez horas, quando Maria
são sem pre de exito d u v id o s o mas, m esm o que sejam c o ro ad a s de dentro do c am p o da ordem.
Helena preguntou se lhe era franquea­
exito, este n ão d e ix a rá de ser pa ssa ge iro e depois, em frente dum E ncon tram na leitura de jornais- da a entrada n’aquela «inexpugnável
m o n tã o d e d estroços, verificam os que apenas se c o n s e g u iu lançar tu ­ e de revistas q u e v ê em dirigidos F a le c im e n t o turris ebúrnea”, ele respondeu: «Tenha
paciência, Maria Helena ! Espere ain­
do num c áo s terrivel, sem resultados, ve m o s aparecer p reju izo s ir- á su a a ssoc iaç ã o m uitos e n sin a ­
mentos que c á fóra despresam .
da um momento. E ’ chegada a hora
reparaveis e ás vezes, tardiam ente, o arrependim ento. N o dia 26 de Setem bro ultimo, luminosa da ressurreição I Breve grita -
E s ta s verd ad es indestiutiveis d e v e m existir sem p re viv id as no A rran jam um a pequena biblioteca fa le ce u em su a c a sa na aldeia do rei: Aleluia l Aleluia I e então poderá
espirito de todos. para lhes deliciar o espirito nas P e g o , A b ran tes, o n osso estimado penetrar na catedral da côr, no sa;t-
lon ga s noites de inverno mas é tuario da Arte !
A primeira c o n d iç ã o indispensável para que a a sso c ia ç ã o se a m ig o S n r. Manoel M arqu es F o n - Ela insistiu, gritou, ameaçou em vão.
m antenha com um a o r g a n isa ç ã o se g u r a , é ser constituída por opera necessário um grand e cu idad o na tinha, com erciante, natural daquela Só cerca das dez horas e meia, Alario
rios da m esm a profissão de forma q u e os sindicatos, consid erad os in ­ escolha desses livros. povoação. abriu uma das portas do Pavilhão.
dividualm ente, formem g ru p o s h o m o g é n e o s. E isto po rq u e muitas ve Q uanto s há que, sem a prepa­ O extin cto q u e era ali g e r a l­ Maria Helena entrou. Alario tinha lan­
ração indispensável para c o m ­ çado sobre a sua obra um veu espesso-
zes a co ntece que ha m ais d ive rg en c ia entre o s interesses dos p r o ­ m ente estimado, d ev ido á s suas Aproximaram-se ambos ao cavalete,
prios op erários, do q ue entre os interesses dos operários c o lo c a d o s preender em grand e n um ero de e x celen tes qualidades de caracter, Ela tremia; e quando o pintor descor­
em face dos interesses dos patrões. problemas, se entregam á leitura era um tia b a lh a d c r infatigavel, tinou o retrato, Maria Helena recuou
E m Portugal, para se proteger as industrias dos vidros, e le v o u - de certos livros repassados de m uito a m ig o da su a terra, pelo soltando um grande grito d’alegria I
m a u s conselhos q u e os operários Como que irrompera no Pavilhão unt
se a ta x a aduaneira de tal modo que os vidros estrangeiros ficav am q u e a su a morte foi ali muito novo soll
por um preço muito superior àquele por que se vendiam os vidros a braça m en tusiasm ad os sem c o m ­ sentida. E ra tambem 0 correspon- Toda o tela irradiava unia luz de
n acionais. preenderem o perigo a que se s u ­ dente de « A Mocidade» naquela encantamento surpreendente, singular l
Ora, com o há um certo num ero de indivíduos em p regad os nas bmetem aceitando tantas e tantas povoação. Ela levara as mãos ao coração como
ideias erradas 1 . . . se contemplasse um prodigio I Sortíle-
casas im portadoras de vidros extrangeiros, levan tariam -se protestos D eixa, viu v a a S n r .a D. D eodata gamente, o deslumbramento emanado
da parte deles contra o a u m en to dos direitos altandegarios, a le ga n d o - U m a biblioteca para operários N o b re e um filhinho de tenra ida \ do seu retrato empolgava-a, subjugan-
se em a b o n o desses protestos que, d ev ido á diferença nos preços, as m erec e tanto cuidad o na escolha de. A s u a familia e especialmente I do a. E assim ficara, de olhos fixo s,
c asas em q u e estavam em p rega d os n ão venderiam nem importariam dos livros co m o uma biblioteca a su a esposa envia * A Mocidade» n’uma contemplação quasi extatica.
para c re an ça s principalmente do — ‘De que admira, Maria Helena?
mais vidros e eles seria m despedidos. o s e u cartão de sentidas c o n d o ­ O que vê é uma imperfeita reprodução.
E en quan to isto se p a ssa va em relação a esses operários, n o ta ­ s e x o feminino. lências. Compara-la consigo é o mesmo qne
v a - s e u m a melhoria em relação ás c o n d iç õ es dos operários e m p r e g a ­ Depois c o n t i n u a r e m o s . . . comparar um borrão de creança com
dos nas fabricas de vid ro s n acionais po rq u e a pr o d u ç ã o destas a u - C h a n ç a t A g o s to de 1928 . £sfe numero foi Disaflo pela co­ | um quadro de joia I Oh I O que está
vendo é uma simples tentativa, ao pas­
mentára e assim, os se u s operários tinham os seu s lu g a re s mais a s ­ missão õe censyra so que Maria Helena é a realização
se g u r a d o s e, possivelm ente, um m elhoram ento nos respectivos sa la- Antero Lopes Belo fle Serreira 9o õejere ' d'uma suprema arte, e ao olhar o vos-
A MOCIDADE 3

N 0TA 3 A LAPIS Cole^io


o
Liceu Expediente de S etem bro, nesta vila, 0 c u rso
de b ord a d os á m aquina, q ue d u ­
rante vinte dias fu n c io n o u na séde
Colegio-Licsu de Ponte do Sôr
EM M otivos de força maior, a q u e ABERTURA DAS AULAS EM 8 DE OUTUBRO
Selecionador SCHULE da S o c ied a d e R ecrea tiva M ontar­
não sã o alh eios os n ossos afazeres
Deve brevemente funcionar na
Ponte do Sôr profissionais, nos teem inibido de
gilense, gentilm ente ced id a pela R ec eb e al un os de a m b o s os s e x os
sua d ire cç ã o .
estação de Torre das Vargens, D u a s p a la v r a s a pen as. procederm os á c o b ra n ç a das a ssi­
P elos valiosos trabalh os e x p o s ­
Instrução Primaria
um selecionador de sementes, S ã o sim ples, m a s muito dicta- naturas e an ú n cio s de «A M o c id a ­ Mensalidades :
tos sc pode avaliar a com pe ten cia
Schule. Todos os agricultores d as pelo c o r a ç ã o , en leá d a s é c er ­ de». V a m o s faze-lo agora, esp e­
da professora E x . m* S r.° D. A n a 1 . a c la s s e .............................. 20$00
desta região podem aproveitar- to, n essa dificílima em p rê z a q u e rando dos nossos estimados a ssi­
R osado, de Portalegre, q ue c o n s e ­ 2 .a » ...................... .. 25$00
se gratuitamente dos serviços vâ in o s arrostar numa é p o c a ainda nantes e a n u n cia n tes a finesa de
g u iu em tão curto esp a ço de te m ­ 3 .a » ................................. 30$00
deste aparelho para a seleção tão mal p r e p a r á d a para a melhor satisfazerem os recibos logo que
po ve r co ro a d o o s e u trabalho 4.a » ................................. 40$00
dos seus trigos, pondo apenas riqueza da hu m a n id a d e. lhes sejam apresentados, ev itando-
com um resultado brilhante.
ao serviço da brigada mecanica M a s c o n v i c t a s q u e por si arran ­ nos desta forma m aiores despesas. Curso dos liceus
A e x p o s iç ã o e stev e patente ao
trez homens para auxiliar o ser­ c arão d e P o n t e d o S ô r e seu s Para não so b r ec a r re g a rm o s m u i ­
publico nos dias 22 e 23 , numa
1 .° a n o ........................... .... 60$00
viço. A Camara Municipal ofi­ ■arredores, e ss e preito de Justiça a to a lg u n s dos n ossos assinantes e
sala ornam entada a c ap richo, s e n ­
2 .° » .................................. 80$00
ciou pedindo para que tal servi |q ue teem direito, pela altissima anu n ciantes c u jo s débitos estão
do visitada por c en ten as de pes­
em a tra z o , va m o s cobrar-lhes ap e­ 3.° > ................................. 100$00
ço possa ser feito na estação de ■nobreza do seu ge sto , com prehen- soas q u e teceram os mais r a s g a ­
d idas nesta frase unica «Instruir e nas u m a parte deles, d ev en d o b r e ­ 4.° » ................................. 1 20$00
Ponte do Sôr- dos elogios aos trabalh os expostos,
ed u c a r» . vem ente enviar á c o b ra n ç a os r e ­ 5.° > .................................. 1 40$00
O uso do aguilhão e, francamente h a v ia - o s de um a
V â m o s abrir o n o s s o L iceu no cibos q ue põem em dia as suas 6 .° » ....................... .. 160S00
e x e c u ç ã o perteitissima.
p r o x im o dia 8 . Q u e to dos se e n ­ assinaturas. 7.° ............................
» ................................ 1 80$00
Foi publicado um decreto proi­ A e x p o s iç ã o íoi en c err a d a pelo
tusiasm em e nos a jud em . P o r mim, A o s n ossos estim ad os a ss in a n ­ PAGAMENTO ADEANTADO
bindo novamente o uso do agui­ inspector da C o m p a n h ia S ing er
n ão me pou parei. T o d a s as faltas tes das localidades on d e não e x i s ­
lhão- Snr. José A u g u s t o L e m o s M o u rato Para mai s e s c l a r e c i m e n t o s , dirigir
serã o r em ed ia d a s, assim a p a rê ça m tem estaçõe s te legrafícas, va m o s ao p r o f e s s or oficial sr. J o sé Per ei ­
e pela cob rad ora e p rop ag an d ista
M anifesto de cereais á luz do n o s s o co n h ec im e n to . indicar-lhes as q u an tias em debito,
da Singer neste c o n c e lh o E x . '“a ra M o t a -
N u m a o b ra a ind a de principio, esperando no-las en viem á nossa
Foi prorrogado até 15 do cor­ S r.a D . T e r e z a Manta, estando «A
rente, o praso do manifesto da
a p r o v e ita r .s e -h ã o por ec o n o m ia
to d o s o s v a lo r e s q u e a terra p o s ­
red acção .
N as terras onde tem os am igos
Mocidade» representada pelo seu Arrendam-se
produção dos cereais. corresp on d ente nesta localidade.
suir para en sin o e mais s e r v iç o s que nos prestam o favor de p r o ­ A s se g u in te s p ro p ried a d es, p e r­
A ’ noite e em h o m e n a g e m ás a lu ­
Hora legal precisos no m esm o C o ie g io - L ic e u . ceder á c o b ra n ç a dos recibos, p o ­ tencentes a o s herdeiros d e D a v i d
nas do c u r s o e su a professora, foi
M a s q u a n d o as fo r ç a s d a s cir­ dem as im p oitan cia s das a s s in a ­ N u n e s V i n a g r e , na f r e g u e sia d e
organisado pela d ire cç ã o do G r é ­
Desde ontem que estamos sob c u n stan cia s o e x ig ir e m , ir- se - h ã o turas ser-lhes e n tregu es. E n c a r r e ­ M o n ta r g il:
mio um baile, sen do c o n v id a d o s
o regimen da hora de inverno ou b u sca r o n d e quer q ue seja , o s ga m -se deste sei v i ç o ; E m Vale de C O N Q U E I R O , q u e se c o m p õ e
seja um airazo de 60 minutos os soc ios e suas familias. D a n ç o u -
mais p r o fe sso r e s n e c e ssá rio s e A ç o r , o sr. J osé B. Moreira; em de terras d e sem ead u ra, s o b r o ,
se anim adam en te até de m a d ru ­
da hora por que até aqui nos precisos. L on g om el, o sr. J osé de Mdtos oliveiras, v in h a , terras p a ra a rro z,
gada, term inando esta festa intima
regulavamos- N in g u ém se a g á ste c o m esse N ev es; em T o r r e das V a r g e n s , o p a sta g en s e c a s a de h a b ita ç ão .
no meio de gra nd e entusiasm o. A s
assunto. 0 D irector com tod a s as sr. A n ton io D o m in g u e s; na C u ­ L A R A N J A L e anexos, co m p o s­
familias das alu n as estão muito
r e sp o n sa b ilid a d e * d o seu c a r g o nheira, o sr. M anuel Joaquim M a r­ ta d e terras d e sem e ad u ra, o l i v e i ­
gratas á C o m p a n h ia Singer por
so retrato e ao contempla-la a si mes­ h o m b re ará c o m to d o o seu peso ques, residente na Estaçã>; em ras, horta c o m b astan tes a r v o r e s
ter dotado esta localidade com 0
ma, eu julgo ver uma mendiga, em an­ da m is s ã o q u e lhe c áb e. Seda, o sr. Rodrigo L eo n ard o M a r ­ de fructo e c a s a s de h a b ita ç ã o .
c u rso gra tuito de b ord ad os á m a ­
drajos, suplicando beleza a uma deusa Q u e to d o s sêja m gra to s e re­ tins e na C o m e n d a , o sr. Cassia- M A T A , c o m terras d e s e m e a ­
olímpica 1« quina, on d e suas filhas tiveram
c o n h e ç a m a g ra n d eza d > beneficio no L j p e s da C osta . dura a zin h o, sob ro, o liv e ira s e
Foi n’aquela manhã radiosa, n'aque­ oca sião de colher bons en sin a m e n ­
le momento, que as suas ai nas se de­ que a terra v a i g o z a r . Q u e to d o s tos. casa s.
ram pela primeira vez n’um beijo se ed u q u e m , q u e para tod o s ha Q u em pretender p o d e dirigir-se
A aluna protegida de «O S e c u ­
im >,nso. logar n os c o l é g io s q u e dirijo, ri­ a M a n o el V ic e n te G o d i n h o , em
Mario merecera, e nfim, a boca di­ A FEIRA PE OUTUPRO lo» foi a m enina Maria L u i z a R o ­
c os, r e m e d ia d o s e pobres. sa. O c u rso teve a frequencia de M o n ta rgil.
vina de Maria Helena I
Decorreu algum tempo. Maria Hele­ Eu irei até v ó s . V e n h a m ao meu Como temos de enviar o 23 alunas.
na é u na apagada sombra do que foi.
A sua beleza subsiste, mas como que
encontro. A o principio m uitas d i ­
ficuld ades. C a s a , material escola r
original para a tipografia com HERDADE
esbotida, emaciada, decadente. alguns dias de antecedencia, Em serDico
etc. etc. P o ré in tudo p o u c o a p o u ­
E ’ como que uma figurita de vitral A rre n d a -se a h er d a d e d a P ip a
embaciada pelo sopro letal-do inverno. c o se rem ed iará. Haja união e bôa náo poderemos neste numero E s te v e nesta vila em serviço do
de C im a, situ a d a na f r e g u e sia de
E ’ todavia, mais impressionante ain­ intormar os nossos leitores notariado, 0 nosso presado am igo
vo n ta d e de to d o s tra d u zin d o e s ­
M ontargil, d este c o n c e lh o , q u e se
da. A sua boza, então, tem qualquer da forma como correu a fei­ Snr. Joaquim F igu e ira , dign o a ju­
tas d u a s p a l a v r a s no alto fim q u e
coisa de fanado, de doente, de caduco... c o m p õ e de b e lo in v e r n a d o u r o e
E Mario que tanto beijou aqueles la­
asséstam .
ra que se realisa de 4 a 6 do dante do notário d esta c om arc a
Snr. C orreia M achado.
m agnificas terras d e c u lt iv o .
bios peregrinos, nota com espanto a Instruir e e d u c a r. T rata -se c o m 0 Dr. José S a lin a s
persistência de uma pequenina chaga
corrente.
C o l é g io d e S a n ta ré m 2 8 — 9 — Falo-hemosno proximo nu­ Salecimenfo C ala d o ,— Praça N o v a , 4 4 — F i­
que apareceu no labio superior.
Maria Helena consultou diferentes 928. gu eira da F o z .
médicos e tolos são concordes na mesma Oliveiros B ra { Machado
mero. N o passado dia 27 de Setem bro,
duvida compassiva, no mesmo hesitar
cheio de enganadoras reticencias-
Era um cancro 1 A g r a d e c im e n t o
faleceu nesta vila a E x . ma Snr.* D.
B ernardina G 1 de S o u s a , de 35
anos de idade, daqui natural. V i ­
Oen9em-se
Adquirida a certeza, Maria Helena O s seg u in tes préd ios situ a d o s
timou-a um a lesão c ard iaca. A d e s ­ na vila e fregu e sia d a s G a lv e i a s :
parte imediatamente para Paris, diri­ José Viegas Facada, ex-empre- j
gida a um antigo amigo de seu oai, e gado da Casa Manoel de Sousa 1 ditosa sen hora era irmã, dos n os­
r o s s io dê nB R nnres U m a m o rad a d e c a s a s na Rua
professor da Faculdade de Medicina
de Paris - J ■ Louis Faure. Eusebio, na impossibilidade de ' Retiraram para Lisboa onde foram sos estim ados a m ig o s S n r s. D o u ­ da P a lh a .
tores J o a q u im de S o u s a Prates, U m a m orad a de c a s a s n a Rua
No seu coração dilactrado residia 0 fazer pessoalmente . vem por recentemente colocados os professores j
agora uma unica esperança e um unico este meio agradecer reconhecido '■oficiais desta localidade snr. Albano | Pedro G il de S o u sa e do Snr. A n ­ Pequena.
pavor—Faure ! a todas as pessoas que directa Prudente e D. Clara Caldeirinha P ru ­ tonio Gil de S ousa Junio r. U m a m orad a de c a s a s n a Rua
Ele poderia ser o seu libertador ou o dente, achando-se por este motivo a A ’ familia enlutada en via «A do Adro.
seu carrasco, a sua reabilitação ou a ou indirectamente se interessa­ concurso estes dois lugares. Oxalá que Mocidade» 0 seu cartão de p ro fu n ­
sua condenação, a sua vida ou a sua ram pela sua saude durante 0 a nomeação dos novos professores se do pesar. U m ch ap arral e um b o c a d o de
morte l- ■. periodo que a sua prolongada não faça esperar, pois que está proxi­ terra no V a le d a s M issas.
Morrer aos 18 anos, santo Deus! Se­ doença 0 forçou a permanecer mo a abertura do ano lectivo e a popu­ U m ch ap arral no V a l e d a G e s -
ria possivell? lação escolar é grande.
Passados dias a senhora Marqueza em Ponte do Sôr, e bem assim a -V isitou-nos a chuva que tem sido iw m m m m teira.
U m c h ap arral no V a le d a C a s a .
recebia um telegrama expedido de tien- j todos aqueles que ainda conti­ torrencial, avolumando dia a dia 0 Rio
daye e assinado pelo Dr. Faure que \ nuam a manifestar 0 mesmo in ­ Tejo. A m elhor de to d a s. F ornece Q u e m pretend er dirija-se ao seu
acompanhava Maria Helena até á froti - 1 teresse e simpatia- — Tem despertado nesta localidadepara revend er, S im p licio João Al proprietário, em T o r r e d a s V a r ­
teira espanhola deixando-a em Irei^y.
Chegou, alfim. Ela era bem um es­ Muito em especial vem apre­ geral interesse, a viagem aerea ás nos­ ves, na A v e n i d a C i d a d e de Lille,
sas colonias, levada a efeito pelos avia­ P. d o S ôr.
g e n s , An ton io L ea n d ro C o r re ia .
pectro ! sentar publicamente a sua grati­ dores Pais Ramos e Oliveira Viegas.
Nessa mesma tarde correu ao atelier dão ao Ex-""1 Sr- Dr- /oão Pires Da chegada a cada uma das élapes, aqui
do pintor. E quando julgava ir encon­ P. Miguens pela form a atencio­ se tem sabido pelas comunicações tele­
trar ainda a felicidade ardente dos seus fónicas do grande diario da capital VENDE-SE Bi_HAR
beijos, só encontrou tristeza, tedio e sa e extremo carinho com que “O Seculo»,‘para o seu correspondente. U m a arroteada no sitio dos C or- Vende-se um em bom uso,
disfarçada repugnancia..- Só n’aquele sempre fo i tratado por este ilus­ —Ha muito que se encontra á beira com taqueira, dois jogos de
momento, talvez, compreendeu a vasti­ tre clinico- ticinhos, do casal da B r u n h e ir a do
das estradas do concelho, a pedra bri­
dão do seu mall Dentro em breve, Como continua gravemente tada para os respectivos concertos, G ro u , p r o x im o a L a m a r o s a - C o r u - bolas e seis tacos.
quem sabe, a sua boca, o seu rosto tor- mas, até á data, nada de se fazerem. che. E stá preparada para sem e n ­
nar-se-hiam uma horrível e informe doente ao ponto de necessitar 0 Algumas delas vão tornar-se intransi- teira e tem terra para 30 a lq u ei­ Dirigir a Antonio Rodri­
chaga ! Então os seus olhos de creança seu internamento n ’um hospital taveis, se não lhes acudirem a tempo, gues Gaio. Ponte do Sôr.
moribunda seriam como dois vermes de Lisboa, não pode, como dese­ principalmente a que vai do Rossio á res de sem ente. Dirigir a Rufo
escuros sulcando as gangrenas d’um jaria, oferecer os seus fracos estação de caminho de ferro. Correia de C a s t r o — L a m a r o s a - C o .
coval violado! . . . Repórter X X X ruche.
No dia seguinte, morreu. préstimos na sua morada provi- Maquina Fotografica
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* ■k 1*1
Primo Pedro da Conceição k i João Marques Calado !★ José Pereira Mota k l José Viegas Facada

creto em frente, nem sou ho­


mem que discuta leis, cujo
estilo lígido me põe o cére­
A LUZ DA L ua
bro todo em coi.fcoâc. Li a Aos MKIS CÒMPANH/JiKOS DO INFOKTUNIO
Eu não sei se os leitores nos terras de provincia onde coisa e retive-a nestes ter­
ouviram falar na Semana con­ tem sócios. mos, sem jurar sôbre a au­ A lu z da lu a ! M erencórea e triste
tra o Analfabetismo, que de­ E’ pena que a sua acção tenticidade dos pormenores Invade a estancia silenciosa e f r i a !
correu de 1 a 7 do corrente não tivesse podido ir mais Agora, vejamos que caso P o isa nas cam as onde a agonia
mez, e se celebrou em Lis­ longe. E’ pena que as suas faz a imprensa duma inicia­ Reina f e r o z e nada lhe resiste.
boa por meio de palestras e palestras e conferencias não tiva que tão directamente lhe A luz da lu a ! B ran ca, fu lgu rante,
conferencias. E’ natural que se tivessem dirigido, em vez interessa. Mu to ao de leve segu e seu cam inho;
não tenham ouvido falar em de a públicos antecipadamen­ O D iario de N oticias aca­ M as, indecisa , p á ra num cantinho,
tal coisa, tão pouco relêvo os te convencidos do que iam bava de fazer as reportagens Iluminando a m orte do agonisante.
jornais deram ao assunto. ouvir, a cerebros fechados, LÔbre a interessante roma­
A Semana contra o Anal­ tenebrosos, agrestes, onde a gem a que êles chamaram pa­ A luz da lu a ! E il-o ! Vai caminhando
fabetismo foi uma iniciativa flôr do entendimento brotas­ triótica, com alunos do Con- N a sua rota sem pre iluminando
da Liga de Acção Educativa, se pe’a primeira vez. E7 pena servatorío de faces de zarcão D ôres, festin s, tristes dram as da ru a !
colectividade que no seu pró­ que os cartazes não fossem e cabeleiras de Victor Manuel i
M as, nesta quadra onde cam peia a dor,
prio titulo indica o generoso impressos em caracteres es­ a recitarem tiradas de poetas i
A m orte adeja e m ata com fu rôr,
fim que a anima. Escusado é peciais que os analfabetos desconhecidos e a represen- j
Só ra ra m en te... entra . .. a lu z da lu a :
dizer-lhes o alcance que te­ podessem entender, para que tarem scenas de. . roman- j
riam iniciativas como esta, sentissem a vergonha de ser ces (!!), com cavalhadas no i 27 X 918. Rêgo Lisboa.
uma vez auxiliadas pela im­ analfabetos e a necessidade tstoril para fin de fiz ta, ej
V. f .
prensa e pelos governos, e o de os seus filhos o não se­ fogo de vistas preparado pe- j
alcance que elas teem mesmo rem. lo sr. Fausto de Figueiredo
assim, desajudadas de qual­ E’ possivel que com o seu para entreter os peregrinos |
quer apoio, pela afirmação
de vitalidade, de vontade, de
esforço
cativa
a Liga de Arção Edu­
não conseguisse au­
no Estoril por mais uma se­
mana. Onde iriam êles desco- |
Ptiiie da Sôr progridí Bibliolecii (I# <hnp) Desportivo
mentar a população das Es­ brir que a Curia e os l^toris í Ha terras que se u ã c livessem
altruismo que representam. q u em lhes prejudicasse o seu d e­
colas. Mas o esforço fica, na são lugares históricos? M is se n v o lv im e n to , po d eria m tornar-se A D irecção desta prestante eo -
Entre pessoas que saibam sua beleza e na sua sobrie­ enfim, isso foi uma das mais g r a n d e s e florescentes m ios. P o n ­ Ietividade d e s p o r tiv a local, pede-
lêr, o dizer-se que todos de­ dade. E fica tambem, em inofensivas Irstórias inven­ te d o S ô r , está nesses casos. P o ­ - n o s para, p o r nosso interm édio
vem mandar os seus filhos á quen. seguiu este movimen­ tadas por aquêle jornal rém , a despeito de todas as m á s , lem b rarm o s, ás pessoas a quem en-
escola é asserto que só re­ to, a certeza da indiferença vo n ta d e s e r ed sten cias que se en- I VIJ" c u c u la r e s solicitando livros
Mas
...
vejamos o reverso da co n tra iu a cada passo, m uito priu - j Para a sua biblioteca e q u e ainda
colhe aplausos a concordan- que a estas coisas da instru­
cias. Entretanto as estatísti­ ção votam os colossos da medalha . Algum dos leitores c i p d i n e n te p o r parte de entidades ^nâo r e s p o u d e ia m , a finesa de o
viu, destacada como mereci q u e p o r tod o s os m o tiv o s d eve- '1 £ fazerem até ao fim1 d o corren te
......J~
cas continuam apresentando imprensa e as estações su­ qualquer noticia sôbte 0 S e - riam auxiliar a sua e x p u ls ã o , ela m ez se para tal qu ize re m c o n ­
uma apavorante percentagem periores. Caso sintomático: mana contra o Analfabetis- vai p r o g r e d in d o , em b o r a lenta- tribuir, pois deseja p r o c ed er á sua
de analfabetos na população uma das conferencias mar­ mo ? Que desolação! j mei!je- ,
i n a u g u ra ç ã o nos prim eiros dias de
D e z e m b r o p r o x im o .
portugueza. Se isto é assim, cadas deixou de se realizar . I R e gista m os hoje, com bastante
é que, por muito que se te­ por falta de autorização s u ­ Eu bem sei que a Semana prazer, a lg u n s m elhora m entos qne
nha dito que os pais devem perior. A falta de autoriza­ nào metia festas susceptíveis a iniciativa particular le v o u a efei­
de grandes reportagens. Mas to, todos êies de bastante utilidade, Ç u í l:n d o ! . . .
mandar seus filhos á escola, ção superior para uma con­ e q u e são :
ainda se não disse o suficien­ ferencia contra o analfabetis­ enfim; qualquer politico f.z A c o n s tru ç ã o de um hotel, que
Q u e m visite P on te d o S ô r n e s ­

te. De maneira que, num paiz mo, seja o que fôr que a te­ uma conferencia politica na era de absoluta necessidade, pois, tes dias p r im a v e r is q u e v ã o c o r ­
onde a instrução náo é obri­ nha motivado, é um caso Sociedade de Geografi , e le­ P onte d o S e r , terra m uito visitada, ren d o , d ev e sentir-se en can ta do
pela d ive rsid a d e de plantas q ue
gatoria, e onde todo o ensi­ que., que faz sorrir. va retrato na primeira p ígi- não tinha um un ic > estabelecim en­ e n contra p . l a s r u a 4, e lar-nos-ha
no, desde o elementar ao su­ na, com assistência e tudo! t o no g e n e r o , d i g n o de^se nome. c ertam ente a justiça de pensar c o ­
U n a u to m o v e l de alu g u er, melho-
Ao mesmo tempo que se Qualquer senhor condecora­ ran m o nós, que esta vila é uin p e r ­
perior, é dificultado em vez ienio que se im pun ha , dada a
realizava a Semana contra o do, francês ou belga diz coi- g r a n d e distancia q u e separa a e s ­ feito j a r d i m . . . á beira d o S o r
de facultado por quem de di­ plantado. E se de pa ssa ge m rep a ­
Analfabetismo, saía um de­ sas que o auditorio não tn- tação d o c a m in h o de ferro desta rar
reito, o remedio, o remedio para o estado irrep reensível
creto regulamentando o ensi­ tende sôbre um escritor do vila, das p o v o a ç õ e s q u e serve, de lim peza em que se en c o n tra m
temporário, lento, mas o úni­
co remedio, é dizer, é gritar,
no livre, o ensino nas escolas século XV11 que ninguém l e u sem m eios a lg u n s de tr ansporte, as ruas, e aspirar o p e ifa in e das
q u e bastante nos ve m beneficiar,
nocturnas, nas povoações ru­ há retrato, e „ reportagem mais inebriantes luções que c o r -
é berrar: «Todos os pais de­ , , , e uma oficina tipografica, onde, a
rais. etc. Até agora quem duas colunas. Oli.ro lembra- partir d o presente n um ero , passa rem pel is vah-tas, julgar-se-ha num
|
vem mandar os filhos ás es­
colas!» E’ dizê-lo pela voz
soubesse lêr e tivesse boa se de 1 inçar o célebre g r i t o : este jo rn a l a ser im presso, q ue es- | v e rdSaãod e iro pa ia izo .
v e n tu ra s q u e só a nós é
vontade, podia ensinar a lêr Salvemos as nossas c o i ó lias I i tá apta para a confecção de traba- d ado g o s a r .
de professores, de intelec­
tuais, de apóstolos, de pes­
outrem. Agora, se numa al­ seguido de uma série de la- liius d-lci ltla art.- f ll0s fua bas-
. , . , , ,
ruga- ; tanteh' mais acessível.
soas de boa-fé. E’ dizê-lo ás deia sertaneja não houver mentaçoes em estuo de para nós pontessorenses U
camadas cultas e ás camadas
quem tenha exame de instru­ res comuns, e a primeira pa­ m o t i v o d_- bastante o r g u l h o , re­ A MOCIDADE,,
ção primaria, os analfabetos gina carrega com os adjecti­ gistar e s t ;s táo uteis m elh ora m en ­
incultas. E’ dizê-lo de todas P o r m o ti v o de rem od ela çõ es
adultos ou as creanças que vos e a fotografia a trez co­ tos, e reconhecer que a nossa ler- ] no n o sso jorna! tais c o m o o a u-
as formas, com palavras di­
ferentes, empregando argu­
não possam ir á escola— se lunas. E agora que se gritou : ra, em b o ra todas as resistencias j m en to de form ato e d e s e u v o l v i -
u ie se e n c o n tra m e lhe tolhem o
a houver!—ficatão condena­ Salvemos a nossa inteligên­ u e s e n v o l v i n u i i t o , vai p r o g r e d i n d o Ij n:euto d e a lg u m a s secções, e aind.i
mentos diversos, impressio­
dos ao analfabetismo perpé­ cia! Salvemos a nossa vida sem p re . |
por d eseja rm os que o presente
nando, arrastando, conquis­ n u m e ro f js s e já im p resso nesta
tuo. E nas povoações não mental! Salvemos a nossa ra­
tando. ] vila, sai êle c o m bastante atrazo,
rurais, quem quizer ensinar a zão de existir! Salvemos a de que p ed im o s d esc u lp a aos n o s ­
Foi isso que a Liga de Ac­ lêr tem que possuir um curso. nação, cs jornais: moita ! trez I tantas semanas que se dedi- sos estim ados a ssinar,ks. V a m o s ,
ção Educativa tentou, na se­ Eu, com alguns anos de es­ linhas na página interior, c ! cam a isto e aquilo, era bom pois, e n v id a r os n ossos eslo rç o s,
mana que foi de 1 a 7 de colas preparatórias e comer­ comunicado do repórter so- {para o portuguezinho haver para q ue «A M ocidade» v o lte a
Outubro. Nesses dias, em ciais, onde aprendi a desa­ nclento, ou do s ó j í o da Liga ! uma semana, uma só, em que | até p ub icar-se p j n t u a lm e n t *, c o m o
aqui.
Ceníros e Associações, pro­ prender, e com uma pequeni­ encarregado da publicidade, se tentasse modificar a sua
fessores falaram a auditórios na aprendizagem de coLas que não ousou pedir mais. Is­ resignação perante males que !
atentos e convictos sôbre a várias e vagas, feita á custa to é triste. têm remédio, a sua sensibili- 1,
necessidade de os pais man­ de vontade e de gosto, não A Semana contra o Anal­ dada só despertada por meio !
darem os filhos á escola. poderia, se quizesse, ensinar fabetismo honrou a entidade de fogUvtório e festarola, o ! MusNcoi , Ccooncluiu u s e r v a í o r i o N acion al de
ha p o u c o o exa­
Além disso, a Liga de Acção I ninguém a iêr. Talvez me que teve a iniciativa e poz seu deixa-correr, a sua indi­ m e final de ru d im e n to s, o b te n d o
Educativa publicou um car- perseguiss m se o tentasse, em destaque a indiferença da ferença. uma distinção, madem oiselíe Irene
taz, primorosamente redigi- E’ preciso que estas coisas imprensa e de quem nos go- j E seria então a Semana R o saN u n es da Silva, filha d o n o s ­
! contra a Indiferença. so estim ado assinante, d e L isboa
do, e no mesmíssimo fim, o se digam, porque isto é ver- verna sôbre o assunto. Snr. Joaquiu N u n e s da Silva.
qual fez afixar em Lisboa e dade. Não escrevo com o de­ Qnere-me parecer que, coin J jã o P ldho NJ.< ADE. P arab én s.
■N-
- A . a > v £ © < a*'.

C R o N«CA
Pelo Concelho
P o d e ter a lg u m a s ou até b i s - !
tantes deficiencias e erro s de q ue I
hum ildem ente m e penitencio, a
iL-E g r e
b r e v e resenha histórica q u e acabei O o r g u l h o de q ue m e sinto C o n t a - n o s um n osso leitor a
de fazer sob re o d e s p o i t o femi­ p o ssu id o pela p r o v in c ia q ue m e 1 q uem a fatalidade m a rc o u defor- Torre das Vargens
nino a travez d o s séculos, mas o foi b e r ç o me o b r ig a a dizer a lg u - ! m a u do -lh e o fisico, q u e um « g r a ­
'Atrazado)
II que é um facto é que, ainda mes­ ma coisa desta uos^a terra alente- 1 cioso» q u alq u er lhe atirara ao
m o q u a n d o as nossas a v ó s p rati­ jana. P a r e c e - m e n ão erra r se der rosto c o m a sua infelicidade. N á o D ep o is de a lg u n s meses de e n ­
J T m u lh e r d e s p o r tiv a cassem o d esp orto, (facto q u e des- ao A len te jo o titulo de «A mais sabem os q u e prazer te ve o c a v a ­ c e r ra m e n to por falta de p ro fe sso r,
c o n h ç o ) nunca o fizeram c o m o rica e pau perri i a p r o v in c ia de ; lheiro em assim p r o c ed er, nem o reabriu a escola desta localidade,
Tratei na m inha nltiina c r ó n i ­ desplante e m a n eiras tão p o u c o P o rtu ga l» . T o d o o alentejano que q u e m o tiv o u a sua tão r e p u g n a n te á frente da qual foi c o l o c a d o o
ca da fo r m i d á v e l força d e s e n v o l­ p ró p ria s do sex o c o m que o pra­ a olhar bem, não d i g o já a travez acção, mas, para q u e leia e faça professor e x .m0 sr. H e n r iq u e L e o ­
vida pelo sexo frá g il, a p o n to ticam as suas netas. dela, em v i a g e m , mas em v ia g e m j constar a todos o s da sua laia, p o ld o A l v e s N u n e s , q u e á sua c h e ­
de, lentamente, se ter infiltrado de Em m inha op in iã o, dos d es­ de gab inete, num sim ples m apa aqui deix a m o s duas frases tão be­ g a d a foi a lv o de uma c arin h o sa
tal form a n os n e g o c io s politicos p o rto s m o d e r n o s q u e a mulher da Patria, disso ficará c o n v e n c id o . las e tão puras c o m o a c o n s c iê n ­ manifestação por parte d o s a lu n os.
até ha p o n c o u n ica m en te reserva ­ pod eria c u ltiva r sem p reju izo e D e todos é sa bid o quantas r iq u e ­ cia e os sentim entos òa q u ê les que Este sr. ve m an im a do da m elh or
d o s ao seu soberano c senhor, q u e po ssive lm e n te p o d eriam au­ zas ela p o s s u i ; mas p o r estes não as ditaram. U m a , da au toria do boa vo n ta d e de tr abalhar n o se n ­
q u e este, hoje, se v ê na triste c o n ­ m en ta r-lh e a sua beleza e a sua é ig n o r a d o , qne ela não p r o d u z o im ortal escritor fran ce z tido de c o n trib u ir para a e x tin ç ã o
V icto r
tin gên cia de não p o d er prescindir elegancia t e m o s : o «Tenis», o que d e v ia ’*' p r o d u z ir . G o v e r n o s H u g o d i z : d o analfabetism o nesta p o v o a ç ã o .
d o seu c o n c u r s o em tão a rd u o e 'H i p i s m o » , a * V elociped ia» e h o u v e q u e encararam a sua d im i­ E ’ d ign a dos n ossos m elh o res
e sp in h o so cam in h o. * Non insultez jam ais
« A u to m o b ilism o » , (apenas c o m o nuta p r o d u ç ã o , na falta de braços, e lo g io s a C o m p a n h ia d o s C a m i ­
Se é v e r d a d e q ue o hom em passeio) a «Natação» e todos os em pa alelo c o m ou tra s p r o v í n ­
le femme qui tombe.» nhos de F e r ro P o rtu g u e z e s , que,
h o je já p c u c a s m ostras de revolta que, pela sua su a vid a d e e m od e­ cias. A p e z a r de fug ir bastante da alem de fornecer o edificio e s c o ­
dá q u a n d o a sua costela barafusta ração não d esm a n c h e m a sua li­ P en sou se em c oloniza -la c o m o ve rd ad eira trad ução p o d e m uito lar, incluiu m en salm ente n o seu
e e x ig e a n o m e a ç ã o para os mais nha e elegancia fem ininas. M as, a se nós estivessem os na U a J e M é ­ bem adap tar-se ao seg u in te afo­ o r ça m en to uma d eterm in ad a v e r ­
altos c a r g o s que r e g e m a S ocie­ m ulher que pratica os « D esp ortos dia ou no in terio r das r e g iõ e s rism o p c p u l a r : ba c o m o su b v e n ç ã o a fa v o r d o r e ­
dade, ta m b s m n ão é m en os vpr- Atléticos», o «Foot-B all», o «Box». afiicanas. A s causas a po nd erar «Ninguém diga. Desta água não ferido professor.
d ade q u e essas ex ig e n c ia s e c a ­ a «A e ron a u lica » e muitos ou tros são outras. O A len te jo , a g r ic o la A o sr. N u n e s a p resen ta m os os
prich os fem in in os n ão p o d em du- beberei».
d esp ortos v io le n to s q u e e x ige m por tradição, mas d u n v a g r i c u l ­ n ossos c u m p r im e n t o s de b oas v i n ­
t a r sem p re e q ue a m ulher um para a sua pratica de força, resis- tura tam bem tr»d;cional, n ão v i v e O u então, ainda m elh o r àquela das.
dia vo ltará a ser m ulher. tencia e destresa, esaa m ulher to r ­ nem pode v iv e r c o m o i ra de jus­ ad m irav el quadra, na qual a s a u ­ — R egressaram ha dias de L is ­
Mas, a g o r a r e p a r o q u e estava n o u -se um «ente» sem s t x o , mais tiça. O s p r o g r e s s o s da cultura dosa Julia M e n d es punha toda a boa, on d e se e n c o n tra v a m ha t e m ­
rep e tin d o o q u e já d is s e ; p o r is­ «macho» q ue «femea», u m fa n to ­ m od erna não se d e s e n v o lv e m p o r ­ su t alma q u a n d o a c an ta va , e que, po, o nosso particular a m ig o sr.
so, d e ix e m o s a recap itulação do che sem significação. q u e causas de força m aio r lho não na sim plicidade dos seus q u atro A l v a r o de S ouza e sua esp osa D.
q u e é suficientem ente con h ecid o A lg u m a s p u b lica ç õ es m undiais pe rm ite m . versos, tanta m oral en cerra : M aria M e n d es Ferreira de Sousa,
d o s nossos leitores e tentem os teceram tão r asg ad a d o s e lo g io s á E m b ora o a lentejan o n ão fuja professores r esp e ctiva m en te em
• Se vires a mulher perdida
m ostrar-lhes hoje a nossa doce acçã o da m ulher d esp o rtiva nos á r e gra dos p o v o s m eridionais, S ã o Bartolom eu e M o in h o d o
Não a trates com desdem... etc...
companheira sob u m aspecto não últim os j o g o s olím p ic os, que esta isto é, possua certa indolência por T orrão.
m en os caricato nem m en os peri­ Ma*;, bem mais bela q u e a fra­ — C o m p le ta m e n te restabeleci­
para sem p re ficaria c o n s ag ra d a se, te m peram ento , não v ê atraz de si
g o s o , em relação ao seu sex o e se de V ic to r H u g o e q u e as a na­ d o da pertinaz d oen ça que o r e ­
em perfeito contraste, ou tro s j o r ­ aq u ê le estim ulo q u e lhe d i g a :
missão na vida. logias q ue a ca b am os de apon tar, teve no leito du ran te bastante te m ­
nais e revistas n ão cen su ra s:em T rab .ilhi que é t e m p o ! P elo c o n ­
V o u , d e n tr o das m inhas po ssi­ trario v ê dificuldade em dar apli­ é aquela outra frase q u e ha desa- po, reg r ess o u a e=ta localidade,
b em acrem ente o seu c o n c u r so em
bilidades, apresentar-lhes a mulher n o v e séculos Jesus N a z a r e n o lan ­ v in d o de M o u ra , o n osso e stim a ­
tal certam e. E se as c o n c o rre n tes cação ao seu trabalho, náo por
sob o p o n to de vista d esp o rtivo . çou aos fariseus ao tentarem mal­ d o a m ig o sr. D o m i n g o s L o p e s
aos d iv e rso s d esp o r to s, receberam falta de terras, mas p o r outras
N o s p r im e ir o s te m p o s da his­ tratar M aria M adalena, q u a n d o es­ C o r r e ia .
fartos aplausos nas p r o v a s a que faltas.
toria (epocas g r e g a , ro m a n a e ta g r a n d e pecad ora p r o c u r a v a re­ — T e m estado d oen te o n osso
c o n c o r re ra m , m uitas destas o v a ­ P r e g u n te m o s ao alentejano,
p r in c íp io s d o cristianismo) a aci­ dim ir-se, lançando-se a os pés do presado assinante nesta p o v o a ç ã o
ções foram prestadas p o r mera m e sm o a<> mais abastado, se c o ­
dentada vid a da m u lher, resumia- cortesia, e a m elhor p r o v a de que nhece o Alen tejo, êle d i r á : C o ­ doce Rabi. sr. José V icto r Januario, a q u e m
se a tratar d o «gin eceu», a d esem ­ a desportista n ão recebeu em n heço a m inha r egiã o e p o u c o Eram e l a s : desejam os rápidas m elhoras.
p enhar mais o u m e n o s conscien­ A m e sterd ão a g lo rific a ç ã o a que m a is! • Atire-lhe a primeira pedra — Foi n o m ea d o para o c a r g o de
ciosamente o seu papel na vida a spirava, está 110 facto de a lg u n s Se repe tirm os a p r e g u n ta a o que se julgar sem pecado.» S u b Inspector Oa ó.a zo n a da C o m ­
c ra p u losa d ’e n tã o e a tom ar o seu m em b r s da c o m issã o o r g a n is a ­ q u alq uer o u tro , p o r t u g u ê s : o u v i ­ panhia dos C a m i n h o s de F e r r o
b a n h o nos fa m o so s b aln earios de O r a o «gracioso» q ue p r e t e n ­
dora dos j o g o s d isc o rd a re m da r e m o s : FuL.no a n o de tal á feira P ortugu eses, com séde a qu i, o
q u e ainda existem bastantes ruinas deu d ivertir se á custa d u m defei­
sua admissão, e, m u ito p rincipal­ d e . . . ! Passei uma v e z a . . . ! e S u b -In sp ec to r e x .m0 sr. L u iz G o n ­
e vestigios. to fisico, p r o v o c a d o p o r um a e n ­
m ente, 110 p r ote sto e censura da sem p re assim. A razão disto reside çalves do Rosário, m o tiv o p o r q u e
D e sp o r to s n ão os praticava e, fermidade, esqueceu-se certam ente
Rainha da H o lla u d a, facto este na falta de c o m u n ic a çõ e s. A s es­ retiraram o C h e fe da estação de
se as spartanas in citavam os seus ao fazê-lo das mazelas d t s seus,
q u e calou bem fu n d o em tod o o tradas estão iutransitaveis. P o re m , A b r a n te s e x .mo sr. M an u el R o d r i ­
filhos a cu ltivá-lo s para q u e a p á ­ que, po ssivelm ente, seriam bem
m u n d o d e sp o r tiv o . ainda assim, delas se faz uso, em- g u e s e o Sub-Isispector e x ,mo sr.
tria possuisse cidad ãos fisicamente m aiores que as d o n osso leitor.
A m ulher d esp o rtiva c o m o a q u a n to não ha m elhor. M a r tin h o Dias, q ue aqui d e s e m ­
fortes para a g u e r r a , se os g r e g o s Hão faças aos outros... penharam interinam ente este c a r ­
m ulher politica, apezar de a u m e n ­ V ias ferreas o n d e e s t ã o ? A l ­
e os r o m a n o s nos apresentam tarem em n u m e ro de dia para dia, g u m a s ha, mas p o u c a s ! E essas g o .— C .
e x e m p lo s de atletas c o m o o sol­
d ado da M a rath o n a e o s lutadores
b re v e a tin g irã o o seu a p o g e u ; e
então, c o m o já u m a v e z o disse,
ve-las-heis tom ar a d irecçã o a p r o
xim ada de po ente-nascente, duas
VJD A OFICIAL Montargil
e gla d iad ores d o s circos, as gen­ todas as suas ilusões ruirâo, e ela t ta n ç p o n d o a fronteira, outras fin­ — A C a m a ra M u n icip al deste
tis Evas desse te m p o p r e o c u p a ­ vo ltará a ser a m u lher feminil dos dando, c o m o se um a catarata Foi c oloc ad a interin a m en te na
c o n c elh o , tem ultim am ente m a n ­
v a m - s e mais c o m a sua beleza e fins d o seculo passado. e n o r m e se inte puzesse en tre a lo ­ escola d o sexo fem e n in o de C h a n ­
d a d o proced er á repa ra ção das
c o m a pratica das mais licenciosas E' c u r i o s o ! Ju lga va ter feito c o m o tiv a e o o risou te . N ã o v ê J e s ça, a professora sr.a D . M a rga rid a
suas estradas nesta freguesia, a l­
d egrad ações, d o q u e c o m a c u lt u ­ um a crónica a legre e afinal saí-me uma ligação q u e feche circuito, t i o r i n d a da Rosa, nossa estimada
g u m a s das quais se e n c o n tra v a m
ra d o desp orto. c o m unia fo r m id á v el retórica de p e q u e n o ou g r a n d e . P elo c o n t r a ­ c onterrânea e assinante. quasi iutransitaveis. E’ um o p t i m o
V er d a d e seja q u e as initologi- m oral. Mas não faz mal. rio vêdes p equ enas distancias e n ­ — T o m o u ]á posse da escola
s e r v iç o que nos presta, p o r q u a n ­
cas lendas hellenicas n os ap resen ­ T a m b e m serve, e «apite» quem tre duas lii.h is ferreas, q u e desde de Seda, ( Mtei d o C hão ), para to, M o n ta rgil, dada a g r a n d e dis­
tam uma A r té m is (Diana) e uma se sentir lesado. lon ga data se diz q u e serão c o n ­ on d e foi n o m ea d o , o n o sso esti­
tancia que a separa de ou tra s p o ­
Atalante a pa ix o n a d a s pelo d e s p o r ­ J ack. cluídas A nossa esp eran ça nunca m ado c o la o o ra J o r sr. R o m a n o da
v o aç õe s, m ais isolada se to r n a r á
to d i caça, mas, q u a lq u e r destas será satisfeita. C o sta G o m e s , distinto p rofe ssor
se n ao h o u v e r q u e m m e lh o r a n d o
deusas não era m ais que um mito P recisam os c o m b o io s q u e le- prim ário.
e este não passa d u m i ficção.
T a m b e m é ve rd a d e q u e a m u ­
lher g r e g a c u lt iv o u a d ança com
lliiiaesceía professorm j v e m a toda a parte os materiais
de v i d i indispensável. Faça-se isto
as vias de c o m u n ic a çã o p r o c u r e
— j á se e n c o n tra a prestar ser­
torná-la mais acessivel
v iç o neste c on celh o , o n o v o te­ T a m b e m m a n d o u p r o c e d e r an
A in d a antes da abertu ra do e o A le n te jo p r o d u z ir á ! so u reiro de finanças e n o sso p re­calcetam ento e c o n c e r to de a lg u ­
v e rd ad eira p aixão , n o m ea d am en te n o v o ano lectivo, foram n om ead os, N áo pod - ir tudo d um a vez, sado a m ig o sr. M an u el Joaquim mas ruas, que bem necessitadas
a dança r ítm ica actualm ente c o ­ a r e q u e rim e n to da C a m a r a M u n i ­ mas vá p o u c o a p o u co . L igue-se da Paz. estavam , serviç o q u e em boa v e r ­
nhecida por dança classica, para o cipal, professores, p ara r ege re m M o r a a P o n t e d o Sor, E -trem o z a — Foi transferido a seu pedido dade deixa um p o u c o a d tse ja r,
q u e necessitava dum a prev ia pre­ as escolas m o v eis d o con celh o . R o dam e v e r e m o s a posta do de A lc o u tim para esta vila , o n o s ­
pois deveria ter sido feito c o m
p a ração fis ic a ; mas, esta ginastica Estamos a um m ez da abertura A len te jo aberta ao p r o g re sso . so estim ado assinante e a m ig o sr. um p o u co mais de c uida d o de f o r ­
ritmica era tão diferente dos v i o ­ dos aulas e um a dessas escolas, a A a gr icu ltu r a e a industria José F erreira d o Rosário, d ig n o ma a evitar que as valetas e b e r ­
lentos d esp o r to s actuais, c o m o é da Ervideira, c o n tin u a fechada, hão de d e s e n v o lv e r- s e e o A l e n ­ s e c r e t a i i o d e finanças. mas ficassem desniveladas, c o m o
diferente a luz das trevas. c o m prejuizo para a instrução, tejo d e ix a iá de ser «a mais rica e — E n con tra -se já a r e g e r a es­
ficaram, o q u e dá lo g a r a inunda­
D eix em o s a g o r a g r e g o s e troi­ b a b e m o s que para a rege r toi n o ­ p a u p e r r u i u p r o v in c ia de P o r t u ­ cola m o v e i das An tas, freguesia ções nas casas d u ran te os dias de
a n o s disputarem a sua fa ta l H - meada um a professora, qne, por ga!» c o m o acim a disse. de M o n ta r g il, o distincto p ro fe s­
chuva.
lena e lancem os um a vista de olhos residir em L isboa e n ão lhe c o n ­ sor sr. A l v a r o dos S a n to s M a r ­
M o ra , 11 de O u t u b r o de 1928. — E' d everas lam entavel o estado
pelos p r o g r e s s o s d e s p o r tiv o s da v ir a d eslocação para um a aldeia, celo. de c o n s e r v a ç ã o em q u e se e n c o n ­
m u lh er a tra ve z d os te m p o s. pediu a transferencia. Antonio da Piedade Pires. — Foi n om eada para r e g e r in­
tra a po nte sob re o Rio Sor, na
D u ra n te m uitos a nos (Edade I g n o r a m o s se tal transferencia terinam ente a escola de S. Braz de T o g e irin h a , ha a lg u n s a n os c o n s ­
media) a m ulher quasi q ue e x c lu ­ já foi concedida. O q u e p o d em s Matos, c o n c elh o de A la n d ro a l, a
siva m en te se dedica ao c o n c h e g o
d o seu lar e ás praticas religiosas
afirmar é que, c o m transferencia
o u sem ela, a escola ino vei da Er­
AmosUi“AIkííiíi,
Í-.JU UU IX MUUlilUUVij
M a n d a ram satisfazer directa­
Pais, g entil m ana d o n o sso esti­
truída á custa d o sacrifício dos
pio fessora sr.a D . Berta M a r q u e s
habitantes desta vila. A s g u a r d a s
en c o n tra m -se partidas, sen d o um
e o «ser» ex ig e n te e a rbitrario vid eira con tin u a fechada, com m ado c o rr e sp o n d e n te em A v iz ,
p e r i g o o transito de v e ícu lo s p o r
q u e hoje pisa os estádios de p e r­ g r a n d e preju izo dos alu n os q u e m ente á nossa red acção as suas sr. A lfr e d o M a r q u e s Pais. ali, C h a m a m o s a aten ção da C o ­
nas e bra ço s ao léu, raram ente se esq uecem o que já a p r e n d e ra m , e assinaturas, pelo que lhes ficamos — Foi c olocad a interinam entemissão A d m in is tra tiv a da Junta de
a vista va fóra de sua casa. Mas, da C a m a r a M u n ic ip a l que está a im ensam ente a grad e cid o s, os n os­ na escoia do sexo fem in ino de Freguesia, para o estado lam e n ta ­
u m dia, a m u lh er tom a o g o sto p a g a r a renda de d uas casas, uma sos estim ados assinantes, ex.'“cs C h am u s ca , a professora sr.a D . vel a q u e d eixou c h e g a r a referida
das caçadas e d o hipism o , c o m e ­ para m orad ia d o professor e outra Srs. Francisco C a s t e l o — S ac a vem . Adilia ue C a s tr o Freire de A n ­ ponte, cuja c o n s e r v a ç ã o lhe p e r ­
ç a n d o tambem a praticar a nata­ para sala de aula. P a g o u 4$80 d o n.° 59 a 7 0 ; José drade, p rim a d o nosso estim ado tence, e esp eram o s q u e sem perd a
ção ; mais, ta lvez, p o r necessidade A o sr. Inspector E scolar pe d i­ U r b a n o A l v e s — Lisboa. P a g o u director. de te m p o a faça reparar, pois que,
e instinto de c o n s e r v a ç ã o , d o que m os p rov id e n cias. 4$8G d o n.° 54 a 0 5 ; M anuel
a c o n tin u a r assim, terem o s m u ito
p o r prazei d e sp o r tiv o . G u i o m a r - T r a m a g a . P a g o u 4$80
em b r e v e a lam entar a lg u m d e ­
Esta situação m anteve-se, salvo d o n.° 5 5 a ó ò ; L». M aria G e i t r u - C h a u f j w s
raras excepções, até fins d o seculo "CTm. í e n ó m e n o des D o r d i o - C a s t e l o de V ide. Pa-
sastre.
Foi p r o r r o g a d o até 31 de D e ­ — Esteve entre n ós, com p o u ca
X I X , mas, c o m o a lv o r e c e r d o se­ N oticiaram ha dias o s jornais, j g o u 7$Ò0 dos n.ts 4ó a 63.
c u lo X X e c o m as reivin d ica çõ es q u e n u m a aldeia da Á u s tria , uma z em b ro p r o x im o , o p ra so de v a li­ d e m o r a , o n osso p r e sa d o c o n t e r ­
de liberdade e ig u a ld a d e de d i r e i ­ c am p o n e sa deu á luz u m a creança dade das cartas de c o n d u c to r e li­ rân eo sr. dr. Joaquim P e d ro D u ­
tos ex igid a pela sufragista, s u r g e c o m duas cabeças, q u a tr o b raços
Esíe numero íoi uisado vretes de viatu ras de a u to m o v e is, rão Leitão, que no passado m ês
a m ulher d esp o rtiva actual. e trez pernas. pela Comissão (Sa eensura. cuja troca já tenha sido requ e rid a . j de O u t u b r o c onclu iu na F acu ld a-
ifrn p Y r- r - i
r ^ T È IR A
«1 I E L E G Ã S T E 'P s í a I m p* r e n s a
fe ii to 63 í* SJ I ía 1 f p D & F C fiD
I I.SSÍ'* U S í >«íEl iiM í T j K 1iiatiJU
k O iíU T o ilu
jk !} áM a -Kf S j« u tíilju t -( . T
____ ____________________________________

F IZ E R A M ANOS
__ __-___ I 8 íá iíiii,is fía !í!íg ííiti« l5 íl8 íU u É U iL U í v i i y L i i u m Ú
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JL lJ í iJL
“ ¥oz do S e i, , liJ í TiO
No dia 1 a menina Joana Bragança : $ c r n ta S u l a h a M arçal N unes A d eg a s, P r e ­
d’Otiveira Zezere, etn Galveias e D. | E ntrou no seu 1 4 ° ano de pu-
i F e s ti v id a d e s r e lig io sa s em h o n r a Ha m u ito te m p o já, q u e uma sidente da C om issão A d ­
Maria Luciano Lino; n> dia 2 o sr. : blicacão, este n osso estim ado c o ­ , das pa.retíes d o cem iterio de M on-
Jacinto da Silva ; no dia 3 o sr. Joa lega q u e se publica em Silves, o n ­ do S a g r a d o C oração de J e s u s m inistrativa da Camara
quim Galveias Mendes; no dia 8 a j de é um a cé rr im o p r o p a g a n d ista j ;targil, se d e s m o r o n o u , sem que
N o preterito d a 2 1 , d o m in g o , até a g o r a se tenha p r o c ed id o á sua
M unicipal do Concelho de
SUa /). Maria d'Alegria Lopes Rosa
Mendes, em Galveias, sr. Cândido Pi , d o ideal republicano. ' realizaram se, na Igreja M atriz des- | recoustr: ção. E screv e-n o s um iios- P on te do S or:
menta jacinto e sr. Garibaldino da ' F elicitain o-lo e desejam os-lhe >ta localidade, im pon en tes festas re- { so presa d o assinante justam ente
Conceição Andrade, filho do nosso pre­ l o n g a vida. iigiosas em h o n ra dc.S a g r a d o C c - j in d ig n a d o , d iz e n d o - n o s o estado TAÇO saber que no dia 26
sado director ; no did 9 Leonardo Es­
trela Ferro, em Sintra, e Nuno Gon­ “ j? I o c a ..
ração de Jesusr. jj e a b a n d o n o a q u e a ju n t a da- a do corrente, pelas treze
çalves de Castro; no dia 10 o sr. Luiz D e m anhã teve lu g a r ac o n r j - jq Uept F re gu e sia v o to u o cem iterio, horas, m. Saia das Sessões
Branquinho da Costa Braga, em Gal­ T a m b e m este n osso presad o n hão ge ra l, m erec en d o especial
veias e o sr. Cezar Diniz Bastos dos confrad e, distincto b i-se m an a rio m en sã o c sem n u m e ro de cre au -
q u e se en contra com p letam e n te desta Camara, se ha-de pro­
a berto, não sen do cie ad m irar q u e !
Reis, em Marvão ; no dia 11 a sr." D. r e p u b lic a n o q u e se publica na ca­ ças de a m b o s os sexos que to m a ­ ceder à arrematação em has­
Maria Joaquina Pais e o menino Joa­ ám an h ã a p a re ça m pelas ruas da j
quim Rocha Costa, em Galveias; no pital a lg a r v ia sob a proficiente di ram parte nesta cerim onia. Em vila os c i e s , a rrastan d o restes de 1 ta publica, se assim convier
dia 12 o sr Artur de Sousa Rasquete. recçã o do v i g o r o s o jornalista sr. s eg u id a h o u v e . missa sújpne,. c o m ea. a v e u s . A ser assim, o q ue cre- j aos interesses do Municipio,
em Portalegre ; no dia 14 o sr. josé tenente M a n u el C a e ta n o cie Souza, a assistência de S. E x * R e v .” a o
Julio Lopes Martins, em Montargil; c o m p le t o u mais um ano de exis- S e n h o r A r c e b is p o de E v o r a , que mos, visto q u e q u e m nos escreve do seguinte:
no dia 15 o sr. Antonio Ribeiro Ro­ é pessoa de toda a respeitabilida­ Impostos indirectos nas
drigues ; no dia I d a menina Amelia teucia, o sexto, pelo q u e lhe en­ e x p ressam e n te v e io pres dir a es­ de n o m eio , este caso é de uma
Martins Moreira, em Portalegre, o sr. via m o s as mais. efusivas saudações, tas c e r im o n i a s ; a I g r i j i estava re- trez freguesias do concelho,
g r a v i d a d e tal, q u e está fóra de
Irenio Augusto d’Azevedo, em Coru d ese ja n d o -lh e lo n g a e p ro sp era pleuta de crentes.
todas as descu lpas que a entidade
no íuittro ano de 1929.
che, e o sr. Antonio Pires Pais Mi­ vida.
guens; na dia 17 a sr * D. Aura An
A ' tarde efectuou-se a procis­ e n c a r re g a d a da c o n s e r v a ç ã o do Fornecimento de c a r n e s
drade, em Lisboa. são q u e p e rc o r re u as principais c em iterio possa apresen tar pelo verdes nas freguesias de Gal­
*4 V,
ruas da terra, ve nd o-se. d ebaixo seu d esleixo.
FAZEM ANOS veias e Montargil, durante o
C o m p l e t o u mais um a n o de d o pálio o S e n h o r A r c e b s p o de Mas, não é só este caso que
mesmo ano.
Hoje o sr. Raul Carrilho, a sr.a D.
Esperança Antunes Domingues e a sr.n existencia este n osso prestim o so E v o r a , o R e v e r e n d a P a d r e sr. A n ­ revo lta, q u e m tíêle tem c o n h ec i­
c o le g a , d e n o d a d o d tfe n so r d . s i n ­ t o n io Parreira, pá o co desta fre­ m ento, e q u e p r o v a o p o u c o res­
Para constar se passou es­
D. Carmen d> Souza Ferreira ; no dia
19 a menina Carolina de Souza Pe teresses da linda e n ovel cidade gu esia, e dois a c o itos de S. Ex * peito p elos njoi tos Existe naquela te e outros de igual teor, que
reira Marques; no dia 2J a sr " D. alentejana. Rev vila u m o u t r o cem iterio mais a n ­ vão ser afixados nos logares
Margarida Roças de Castro Melato, Foi imensa a infinidade d > po­ tigo, q u e ha m u ito d e ix o u de ser­
no dia 21 o sr. José Adelino Coelho da C u m p r i m e n t a m o - l o afectuosa- do costume.
v o q u e acom panhem a. p io cissã o. vir e se e n c o n tra ab a n d o n a d o , on
Silva, em Montemor o Novo; no dia mente.
22 o sr. Ivo Nunes da Silva, em Lis­ T e r m in a d a a pr cis ão realizaram- de se praticam os m aiores va n da - Ponte do Sor, 8 de No­
boa, Antonio / ulio Lopes Marti<is, em “ 15 Z e ze iv ,, se ou tra s c rim o nias liíuais, sendo lismos, a p o n to de fazerem dêle vembro de 1928.
Montargil, D. Lucilia Dionisio Cardi­ e n to a d o s d iv e rs o s câ iticos p -lo s v a sa d o iro pu b lico e c a m p o de
gos e a menina Maria Izabel Pais C o m o seu n u m e r o d e 4 do
c orren te, encetou o 7.° a n o de pu ­ sacerd otes e por form osas m en i­ pastagem de va rio s animais. E eu, P rim o P e Iro da Con­
Branco Pereira Mota, filha do nosso
presado editor; no dia 23 a sr.a D. blicidade o n osso presado c o l i g a nas, a co m p a n h a d o s a orgão» A O r a isto é a su p rem a das v e r ­ ceição, servindo de Chefe da
Ana Pais da Cunha, em Lisboa; no <0 Z e z e r e - , sem an ario regíonalis- se g u ir subiu ao púlpito 6. E x .a g o n h a s, c o n tra a qual nos r e v o l ­ Secretaria, o subscrevi.
dia 25 o sr. Anibal Garcia G. Braga,
em Galveias, no dia 27 a menina An­ ta, n oticio so e d ou tr in á r io , q ue se R v .ma o Senil.-r A i c bispo de tamos tam bem , péUindo en ergicas
publica em Ferreira do Z e ze r e . E v o r a , o qual num eloq uen tíssim o p r o v id e n c ias a q u e m tem p o r d e­ 0 Presidente,
gelina Joana Antunes ; no dia 29 o sr.
Mannel Pires Filipe ; no dia 30 o sr. A s nossas felicitações. serm ão, cheio de m isticismo e de v e r zelar p lo respeito d e v id o a
M arçal
4 N unes A degas.
o
Custodio Augusto do Carmo em Mon- fé cristã, p ren d eu a atenção de estes lo g ares.
temor-o Novo e o menino Lino Duarte C o n d e s t a b r e n u m e ro s o s crentes d u ran te i.ma
Mendes-, no dia 1 de Dezembro a sr “ hora
D. Virginia da Conceição Silva. Iniciou a sua publicação eu -11T ! '1 e r m in a ra m estas fe tas reli­
jfç r
P E D ID O DE CASAM ENTO L isboa , c o m o titulo acima, um gio sas c e m mais co m u n h õ es, t n- iLJ O I0 D ÍS
Para o nosso amigo e assinante sr. interessante mensai io, o r g ã o dos d o t a m b . m c o m u n g a d o a lg u n s Arrenda-se a herdade da P i­
a lu n o s d o C o l é g i o de N u n o A l v a ­ h o m e n s . P r e v e n i m o s os nossos presados pa ae Cima, situada na fregue­
Antonio Elias, digno 2.° sargento de
Caçadores 2, em serviço na 2.a Direc­ res. Te m os presente o seu prim ei­ assinantes, de q ue v a m o s con ti­ sia de Montargil, deste conce-
ção Geral ao Ministério da Guerra, Doente nuar a e n v ia r para o c o n e i o , os iio. que se compõe de belo in
ro n u m e ro q ue se apresenta exce-
fo i pedida em casamento Mademoiselíe H á já mezes q u e se encontra recibos das suas assinaturas em vernadoúro e magnificas terras
Henriqueta Pires, filha do sr. Luiz lenteirif- ute íed ig id o , e c o m um
Antonio Pires, proprietário e futicio belo aspecto g^afico. d o en te a d ign a em p rega d a ’ da es­ atrazo, es p e r a n d o d e v e r -lh e s a fi­ de cu 7 ivo.
nario publico em Mafra. Consta nos A g r a d e c e m o s a visita e g o s t o ­ tação d o s C o r r e i o s e T eleg ra fo s nesa de os saFsfazèrem p r o n ta ­ Irata-se com o dr. José Sa­
que o enlace se realisa brevemente. sam en te v a m o s estabelecer a p e r ­ de Santa Eulalia, c x ma sr.a D. m ente. linas Calado, - Praça Nova, 44
muta. Fernanda Rosa C a n t i n h o . Esta ze­ A o s q u e residirem em p o v o a ­ — tiq u e ir a da Foz.
P A R T IR A M
losa fun cion aria, q ue aqui é muito ções o n d e n ão s j i po ssivel a co-
De Galveias para Abrantes, onde
fo i fixar residencia, o nosso estimado estimada e q u e iid a por todos, m er­ b r a n ç j p o r in term é d io d o correio,
cê da sua ii r epreensível conducta, p e d im o s a fineza de nos en via re m D e s p s d l d a
amigo e assinante sr. Artur Gonçal­
ves de Oliveira e ex.:na familia.
— Para o Porto com suas g-nt.s fi ­
lhas, a ex m" s r D Joscfa Dionisio
ía ik impeii s e g u iu ha dias p aia C as telo de as i m p o it a n c ia s dos seus débitos,
Vi.se o n d e vai p r o c u ra r alg u n s ctij í i e c e p ç ã o acu sa rem os no nosso
A rtur Gonçalves de Oliveira
e fam ilia, veem por este meio
V a r ia s pessoas se nos teem a livios á sua doença. joi nai. apresntar cs suas despedidas a
de Carvalho, esposa do nosso presado
assinante e amigo naquela cidade sr. q u e ix a d o de que cm G a lv eia s, in­ F aze os ardentes v o to s pelo todas as pessoas que os teem
Joâo Baptista de Carvalho. d iv íd u o s possuidores de carroças, mais l á p i d o restabelecimento da honrado com a sua estima, ofe­
— Para a Certã, com sua familia, sa bendo-se lo n g e da Fiscalisação da sua srú.te, recendo mais uma humilde casa
para onde fo i transferido, o nos^o
amigo e assinante sr Antonio iV\ar
G u a r d a Republicana, q u e ali não A s iib slitn i- h no seu mister M íiíltíiç a rp fiiiss
k ern Abrantzs, rua do Comercio,
qu s, digno 2.° sargento da Guarda existe, e juigando-se na im p u n i d a ­ en c o n tra -se sua irn.ã e x .ma sr.a D. 10 1° e 2.°
de, d e ix a m - n o s de noite a b a n d o ­ A m e lia C a r d i n h o . Já se en c o n tra m instaladas rio
Nacional Republicana, que desempe­
nhou as suas funções em Ponte do Sor nadas na via publica, sem le sp e ito e rificio q u e a C a m a r a M unicipal
durante quasi um ano.
— Partiu para Alferrarede onde foi
tomar conta da gerencia de uma im­
a lg u m pelas posturas m u n icipais
nem pela seg u ran ça dos tianseiu i- j
V i -ita s ha te m p o s ad q u iriu para m. radia
T i v e m o s ha dias o prazer de do dr. D e le g a d o da C o m a r c a e
repartições publicas, tia i ua 3 ! de
tu hl S ulejic
portante casa comercial, o nosso ami tes. Este buso é tanto mais g r a - ; abraça r os nossos q u erid o s anu
go e assinante sr. /osé Serras Pires. <e, q u a n to é certo, cjue em m u i - I &r,s S!S- A n t o n i o R o .n i g u e s C a r - j j a n t h o , ciesta vila, a Re, a itiça o
Firmino Rodrigues Lou­
ve,
— Para Bolarna [Guiné) o nosso t as noites não sào acesos os can- J ll,,so e A n t o n i o A ir e s G u e r i a , | de Finanças, 1 esotsraiia cia I azeu-
renço, participa por esta for­
presado colaborador e amigo sr. An- d ie ir o s d a ilu m in a ç ã o pub lic a n a - ! d islin c to s f r i o - v i a r i o s , l e - p e c i - da 1‘i.blica, e T eso u ra ria da C a ­ ma que tem para alugar um
louio Joaquim de Magalhães.
— Para Castelo de Vias a nossa es­ q uela vila, o q u e dá o r g t m a te r | v a n u n t e nas estações de P o r ia le - j m a ia automovel, por preços modi-
timada assinante sr.a D. Maria Ger- q u e se a n d a r ás a p a lp a J e l a s ; e re e P o v o a , os quais v ie ra m aqui
= \/tv.irar
cos. Vai a todos os comboios.
trudcs Dordio. | c o tn o de noite todos os g a to s são visitar cna«
suas r^M '.i i:w
famí ias
— T a m b e m v im o s há dias o 1 \'oinl;t de estrumes Chamadas a qualquer ho­
C O N SO R C IO pardos, muitas pessoas teem iuo
e sb a rrar com as carro ças, ferin ­ n o sso presa d o a m ig o e assinante ra do dia ou da noite.
Consorciaram-se ha dias, nesta vi­ N o dia 2Ô d o cot rente, v ã o á
la, o nosso assinante e amigo sr. An d o se. sr. M a n u el A n to n io C a ld e ir a , q u e
i praça na C a m a ra M unicipal, os
tonio de i r usa Zezere, com a menina S a b e m c s existir ali, uma pes­ há m u ito se en c o itrava ausente
Ludovina Maria lempera, tendo pura
ninfado o ucto por parte do noivo o sr
Manuel de Maios Neves e esposa e por
soa c n c a r r i g a d a de z d a r pela fis- da sua residencia.
calisação das posturas. N ã o sa b e ­ Prcm cçào de um fo rro -v iario
j estrum es p r o d u z id o s d u ra n te a
| feira de O ..tu b i o, desta v ia, e que
| estão d ep osita d os p r o x i m o da C eu -
lepiiioparasapateiro
parte da noiva o sr. Mariano Tempera, m o s se essa pessoa tem c o n h e c i­
VENDE-SE uma, Singer
Foi l á dias p r o m o v i d o a fac- • trai E lectiica .
li. filha. m e n to d o caso, pelo q ue ch am a ­ tor de l . a classe o ex ím io ferro - em muito bom uso. Ouem
Ans noivos desejamos i e uma pro- • - — ..........
Irngada lua de mel.
m o s hoje a sua atenção, a p r o v e i ­ v iá r io desta estação sr. A n ib a l pretender dirija-se a Luiz Al­
ta n d o a o p o rtu n id a d e para o fa­ í R o b e r to q ue será coiocatío na ts - b eiro s V o iu n t a tio s , s e g u in d o t o ­ ves, rua Vaz Monteiro, nesta
ze r m o s ta m be m ao digne C o m a n ­ í tação de E ntron cam en to. dos para cata dos pais d o n o v o
clinico, o n d e foi s e r v id o um deli
vila.
" o s c .io .a d ante da G u a r d a R epublicana nes­ A n i b a l R o b erto é u m excelente
ca.‘ o c o p o de água. A o m esm o
ta vila e m ais auctoi idades que í caracter e um p r o fu n d o conh .ce-
Antonio Joaquim dc M aga­ p o o e m tei s u p eiin te u d en cia no cjo r j,eu m o liv o po iqt: te m p o a Banda e x ec u ta va alg u n s
lhães, tendo de retirar por estes a ssu m pto. j a sua p r o m o ç ã o nos en che de jus- 1 !u5me,roS t l o *eU( «ep ortorjo se a d o
dias para Bolarna (Guiné), onde | illhi|(J_ j levan tado s bastantes b rin des ao
! tificado jubilo. de tipografo que saiba lêr e
vai presiar serviço, e não lhe hom enageado.
A s nossas felicitações ao sr.
semio possivel despedir-se pes­ ( ^ í n ç n i c i iQ QcA 1 A o n o v o m ed ico e a seus pais, escrever correctamente. Pre­
! R o b e r t o . — C.
soalmente de todos cs seu s ami­ e n v i a m o s as nossas sin ceras felici- cisa-se um na M inerva Alen­
gos e pessoas de suas relações, N esta casa de esp ectáculos c u ­ T ja r q u in h a taçõ s. tejana, Ponte do Sor.
fa-lo per esta forma, oferecendo jos p r o p rie tá r io s p rim am sem p re
os seus limitados préstimos na­ ern n os apresen tar os m elh ores
Novo medico j M elhoram ento3 locais
quela cidade. films, c o m eç a hoje exib ir-se a ex - C o n c l u i u ha dias em L isboa a i P or se ter rec o n h e cid o a pe-
trao rd ina ria p 1 cuia de g r a u d e su- sua fo rm atu ra em medicina, o n d e q u e n e z d o edificio d e s Paçe)s do
Lisboa, 3/11,928.
c e s s o ; Pariselte, se b erb u cin -;'e<- o b te v e uma brilhante c la s s ific a ç ã o ,! C o n c e l h o , desta vila. cujo s co n > E rvedal do A lentejo
A n t o n i o Joaquim de M a g a lh ã es. m atice de a m or e a ven tu ras em 25 o sr. dr. L u iz cie M agalhães, ilus- p a rtim en tos são insuficientes para
partes, p ub lica d o em folhetins no tre ba; quiniieii.se, filho do ex mo as varias r e p a r l i ç õ s , a C o mis tão VENDEM aveia e fava
de de D ire ito em L is b o a a sua « D a r i o de Noticias» e q u e tem sr. José N u n t s M a ga lhã es, íarm a- A d m in is tra tiv a da C a m a r a M un i- ’ nacionais, para semente.
for m a tu ra , c o m a classificação de c o m o princip; is interpretes os g e ­ c eu tic o nesta vila. Fui im p o n e n - cipal, a ca b a de a d q u iri: por q u a -
13 valores. niais artistas S an d ra M il a w o u o ff tíssiina a m anifestação q u e lhe tri- í v n t i c o n t o s um m a gn ific o predio
A s. ex a e a seu pai sr. G:i- ; Biscot, e H e rm a n n , interpretes dAs b utaram os seus c o n te r râ n e o s q ue q u e lhe fica em frente, para on d e
Caríõ35 de uisiía
briel N o g u e i r a Leitão, en d ereç a- g r a n d e s films As Duas Garotas o fo r a m esperar á entrada da vila, vai transferir a lg u m a s repartições,
Imprimem-se na M inerva
m o s os n ossos p a r a b é n s .— C . de P ar is e /I Orfã. a c o m p a n h a d o s da Banda d o s B o m - — C. A lentejan a —Ponte do Sor.
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iniãiiioE. Gaio “ fl ÍD o a id a d e ,,
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© If | i* V|? Quinzenario noliuaso, literário,
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Com pra e u sn d e : Lcj i da Faz3n Ias, JYIerceirias e Miudezas mm i f AAAAA recreatiuo e def.nsor dos interes­
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Antonio Bevifi Cnníia
PONTE DO DOR
, „ E n c arre ga -se de todos os tra- j V e n d e m a í 2 e i 3 * » s < ie
s c o n c e r n e n te s a sua arte, p in íiO S C I T a d a S e «! I ! I
Oficina de barbeiro, cabe­ raifo eV'bons' quar!os! "'"''j CaTÍÕCS Í 8 BÍSÍÍ3 g a r a n tin d o o b o m a ca b am en to e
lirnto.
solidez.
leireiro e am olador. Rossio de Rbraníes! Em cpíimo caríão imorl- R. /osé Fontana—Ponte do Sor
...= [nem se m “Minerua Rlenís- !'• f f f f f %f f f f f _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
▼ T fT T T fT T T T T T T T Y T f ¥ ¥ ¥ ¥ ¥ ¥ $ v v w & w jana.,.—Pon»e &o Sor. i ■
" M i n e r v a A le n t e ja n a ,,
R u a R o d r ig u e s d e F r e ita s
? o )í : z d o í o k
a a a a a a a a a a a a a a a a a a

P r im o P e d ro da C o n c e iç ã o , participa
a todos os seus amigos o ao publico cm geral,
que acaba dc mdíitár nesta vila uma oficina ti-
pogra-fica, onde espera receber as agraciaveís
ordens de todas as ii^ wíií que necessitem dos
ítVfíyo^ de sua casa, para o que tem pessoal com­
petentemente habilitado.
Nesta oficina executam-se todos os trabalhos,
tais como: f a c t u r a s , r e c ib o s , p r o g r a m a s bilhetes
d e e s p e c tá c u lo s , c ir c u la r e s , m e n u s , p a r tic ip a ç õ e s
dç c a s e m e r ío , c a rtõ e s cie v i s i t a , p o s t a i s , m e -

m o r a n d u r .5 , p a p e i s tim brados, e " to c L a ,


a, q /a . a l i d a d e d e Iz r .C L ;p r e s ~
3 0 3 ;p ^ x a r e p a r t i ç õ e s jp ^ D - -
T c lio s v s o c c - r a e r c lo .
Xo interesse de bem servir o publico, envidar-
se-liào todos os esíorços para que as encomen­
das sejam imediatamente satisfeitas.
Preços os mais modicos.
Í ^ Q ^ a ^ e u m a p e q u e n a e n c o m e n d a a t it u lo d e
e x p e r ; e n e ta .

2.500 exemp.
Min. HIeníeiane=Poníe do Sor
AW III Ponte do Sor, 25 de Dezembro de 1928 NUMERO 65

/
Pi'opr';edide da Empreza de"''1
A 3I O C I 1)

Composto e impresso na :
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“ niN !=R V A a l e n t e j a n a , ,
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1 PONTE DO SOR
j Redacção—Av. Cidade de Lille
P o n . t s d .o S o r
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k _______ ______________ y
* SE C R E T A R IO da R E D A C Ç A O
D IR E C T O R A D M IN IST R A D O R 1*1 E D IT O R
tf
l *í l José Pereira Mota José Viegas Facada
Primo Pedro da Conceição 1*1 João Marques Calado kl *

—“Que fazes aqui, crean- J $


O N A T A ! ça?’;—lhe disse êle.
0 rapnzito olhou -0 doce- j
M U N D O
mente, e êsse olhar dizia-lhe:;
— -Que sei eu ?!» V ai o S o l e vem a chuva,
— «Porque te calas? Fm Vem o vento, a trovoada,
A quasi vinte séculos pre dôce, um fluido que os que pensas?»
H que se deu o nasci- galvanisava.
mcnto de Jesus Cristo, o Rabi «Vinde a mim os que pa­
da
De novo o olhar luminoso
creança o envolveu. Alfim,
V ai o dia, vem a noite
E o tempo não dá m ais nada.
da Galilei?., o Messias, o Ho- I decem». murmurou: «Tu sabes quem Vai um ano e outro volta
mem-Deus.. . E dizem que os cegos, os
é o Rabi ? onde está êle ?» Como volta a tem pestade,
Sempre que chega o Natal, ; surdos, cs paralíticos, os le­
Então Jesus que era bem Voltam os dias do Sol,
o nome do Grande Sonhador prosos, tocados pela varinha uma creança como aquela, M as não volta a m o cid a d e!
é mais evocado e querido. Os magica do seu poder sagrado, iluminada, candida e triste,
famintos esperam uma côdea resurgiam, limpos e fortes, sentiu-se chocado no mais 0 louco volta á razã o
de pão da sua misericórdia; para a Vida, abendiçoando a j intimo do seu peito. Sem dar sina! de demencia
os nus aguardam que lhes mão do Rabi, cantando o seu — «0 Rabi ?» — respon­ E até á hora da m orte
caia do céu um bocado da nome, propagando para alem deu—«0 Rabi sou eu». Tam bem volta a consciência.
sua tunica para os cobrir e dos montes da Judea a fama — «Sabia já. Queria dizer-
agasalhar; e as creanças que da formosa Graça do Mes­ te que te amo, e queria dar-te Voltam as fo lh a s cobrindo
êle tanto amou anceiam pela sias ! o meu cordeiro branco». O s frondosos sa lg u e ira is;
noite èrma e fria em que o Semeava ouro em sua vol­ As mãos esguias do Rabi Tudo volta nesta v id a . . .
Menino desce té o canto da ta ! Os que o viam uma vez entretinham-se a desmanchar Só ela não volta m a i s ! . . .
lareira para depositar nos seus sò que fosse jamais o esque­ os negros caracoes do peque­
sapatinhos toda a sorte de ciam. 0 seu fino perfil judai­ nito. Pairava-lhe nos labios Voltam as ondas bravias
guloseimas e brinquedos. co, os seus longos cabelos, um sorriso indefinível, vago, A’ brandura do costume
Para os famintos, a fé serà os seus olhos dilaiados de prolongado . . . sorriso que E a rosa desfolhada
o pão; para os nus, a crença bondade e amor, toda essa era uma hesiiaçào, talvez ’Inda volta a ter perfum e.
é o manto. Nas creanças, fé estranha e alucinada figura uma duvida.
Volta o homem, quando velho,
e^rença, ingenuidade e sonho de Apostolo lhes dançava na
Esse momenta assemelhou- O utra vez a ser m enino:
são apanagio das-suas cabe- mente.
se, porventura, áquêíe mo­ E assim tudo vai voltando,
citas simplistas. Porque a sua voz sazonava mento supremo e;r qae Ele,
A segu ir o seu destino.
Nos outros homens, são os fructos pelos hortos e o do aito da sua cruz, poude
simples opiniões ínteressau- seu olhar protegia as; searas ver a seus pés, pela primeira Voltam da g u erra os soldados,
tees... que alouravam pelas terras, vez, a tôrva Humanidade in­ Voltam dias de ventura ,
Apraz-me lembrar o filho porque as suas mão esguias,
teira. E s o r r ia ... so rria.. . A o m ais rico e m ais fe liz
de Maria. palidas e finas, afagavam as Que lhe iria dizer ? Voltam dias de am argura.
flavas cabecitas dos pequeni­ Fitando a creança nos
nos. E á noite, pelas horas olhos, e erguendo para o A ’ mulher volta o desejo
«Vinde a mim os pequeni­ mortas em que os chacais
azul deslumbrante o dêdo in­ D e tornar a ser bonita,
nos.» vagueiam e ululam, surgiam dicador, disse :
Estas palavras saíam dos sob as árvores, nas cabanas M a s . . . por m ais qu’ela se p in te . . .
labios do Rabi como promes­ nos cerros desertos, nas man­ — «Sabes ? Alem mora o 0 homem não vai na f i t a ! . . .
sas inefáveis, como borbole­ sões humildes das aldeias, Pai !» P. do Sor, Novembro de 1928. Joâo M . Calado
tas de luz. Elas tinham o con­ formas claras de figuras ce­ E os olhos da creança res­
dão de acordar nas gentes a lestiais, mantos esvoaçantes, ponderam : «0 Pai ? ! Quem
paixão e a loucura. A’ sna sorrisos de encantamento, é o Pai?! Que queres dizer?!
voz acorriam as aves, as mu­ asas quiméricas que levavam Que pode compreender uma
A MOCIDADE
Junta escolar
lheres e as creanças. Semea­ as almas para os confins do creança?! Eu vejo-te; eu to­ N o passado dia 20 reu n iu na
va ouro em sua voita. A to­ ceu aberto e dadivoso! co-te; tu és belo e já lendá­
rio. Amo-te. QuMmporta o Deseja a todos os seus as­ escola desta vila o p ro fe sso rad o
dos envolvia na teia subtil da d o c o n c e lh o para e le g e r o sec re­
sua atracção. Só nos montes, Então as mulheres er- Pai ! . . . » sinantes, colaboradores,
tario da Junta Escolar, te n d o essa
àlêm, caía por vezes uma guiam-se, tremendo nos seus Os labios do Rabi palide- correspondentes, anun­
eleição recaíd o na e x .ma p r o fe sso ­
chuva de miosotis, fina miu­ leitos, tapando os seios que ceram e emudeceram. Lem­ ciantes e amigos, felizes ra D. M aria dos Reis D elicad o.
dinha, intensa,macerada como rescendiam a nardo; noite brou-se, confusamente, de festas e um futuro ano A referida Janta fica assim
aquelas flôres de carne tres­ fora, os homens lançavam-se que algures, d’aquela idade, repleto de prosper/dades. constituída :
passada que haviam de desa- em busca do Rabi, a incarna- eje COnfundira uma roda de >*•- ■
•»>-»>-. ■>. P residente — M arçal Nunes
broohar na seu divino cora­ ção do Bem, a suprema Be sabios, os velhos sacerdotes y ^ ^
A d e ga s; Secre ta rio D. M a ria dos
ção! leza, a Luz divina ! do Templo; que durante toda Reis D elicado; e d e le g a d o d o Ins-
Parava ao pé das noras e No escuro, cantavam os í a sua vida de Apóstolo, já beijar a fronte ao inocente. p e c to r- C h e fe — A n i o n io José Es­
dos poços solitários. E, ai, galos; ao alto, cantavam as tão longa, vencera todas as Depois, ao voltar-se, longe, caram eia.
era mais dòce a sua voz do estrelas. i duvidas, todas as indiferen­ viu que a creança permane­ C o m o urna das atribuições da
que a musica das águes e E o Rabi, mal despontava ças, todos os homens, e to­ cia no mesmo logar e o se­ Junta é a cria çã o de escolas, esp e­
das fontes. Corria de monte o sol, lá seguia de novo pelos das as idéas que lhe opuse­ guia com os olhos. ra m o s que em pregará os m e lh o ­
em monte, de estrada em es­ caminhos, incansavelmente, á ram. Empolgava-o o espirito Durante largo tempo ca­ res dos seus esforços para a cria ­
trada, de casal em casal, de procura da Morte e da Glo­ da victoria, a sua alucinada minhou, calado, em meio dos ç ão d u m lu g a r de p ro fe sso r na
aldeia em aldeia. Nunca a ria, espalhando aos quatro crenca no Pai. Mas agora Discípulos. Os Doze iam ca­ aldeia da T ram aga onde ha 87
poeira e a lama dos caminhos ventos o Verbo que lhe con­ estava em presença duma lados. Era o silencio em que crianças em idade escolar e de
sujaram suas sandalias de sumira o coração e vinha á 1 creança. Além dos dois só germinam as Ideas.. . n o v o s lu ga re s em V a le de A ç o r e
couro e a sua alva tunica de* flor dos seus labios virgíneos um silêncio enorme, impalpa- * Longom el c u jo s recen sea m e n tos
judeu! desabrochando imagens, al­ vel e vasio, hiante, ameaça­ * * escolares acusam a existencia r es­
Pelos vergeis, pelos olive- vorecendo utopias... dor. Sim. A alma do Rabi he­ p e ctivam ente de 1 5 3 e 136 cria n ­
Um dia encontrou na curva sitou e tremeu como uma fiôr Quando chegará o natal
dos, as suas palavras eram ças.
doutro Redentor que não seja
como o tenro dos rouxinois— da estrada uma creança que que á beira dum abismo vai
vagas, melódicas, misterio­ uiordia numa flor. Ela estava ser arrastada por um vento crucificado ? Quando surgirá,
magnifica, outra voz que di­ Sola de I s s ite iie ia
sas, cheias de sonho, aladas, | só. Num vale, proximo, a irresistível, para os pélagas
suavíssimas.. . mancha verde d’algumas ar­ tremendas. ga: «vinde a mim os peque­
D e on tem até ao fim d o a n o é
Os Discípulos seguiam o vores; para álêm, a mancha 0 Pensamento é um abis­ ninos» ?
o b rig a to ria a a p osiçã o em toda a
Mestre, alucinadamente, por­ clara das areias batidas pelo mo. Ponte do Sor
Dezembro —1928. co rr esp o n d en c ia d o selo de Assis­
que vinha do seu olhar, sem­ sol. Subitamente, baixou-se a MOURA JUNIOR tência da taxa de 15.
. A . 2 s £ © C X E l A J D : B

K restauração das Comarcas VIDA OFÍCIAL lima escola sem professar Pelos Desportos
Foram nomeados directores Recebemos do sr. dr. Joaquim S p o rt L isb o a c P o n ­
IMPÕE-SE como medida urgente pelas ne­ das escolas primarias desta vila. Portilheiro, ilustre iuspector-chefe te do S o r
cessidades dos povos e para evitar os professores srs. Antonio José da Circunscrição Escolar de Por­ Reorganisou-se mais uma vez,
Escarameia e D Maria dos Reis este antigo club desportivo local,
graves conflitos ! Delicado. talegre, uma atenciosa carta refe­
rente a uma noticia inserta 110 que se propõe cultivar o foot-ball.
—Regressou ao exercicio das E’ seu principal organisador o sr.
suas funções o sr. dr. João Cruz nosso ultimo numero, em que
Joaquim Figueira, antigo despor­
de Sampaio, digno notário em pediamos providencias no sentido tista.
Vão decorridos lõ meses que cipitou a publicação do decreto Móra, que, em goso de licença, se
foi publicado o celebre decreto 13.917 de 9 de Julho de 1927, de ser posta a funcionar a escola Felicitamo-lo pela reorganisa-
tem encontrado em Traz os Mon­ ção do Sport Lisboa, fazendo vo­
numero 12.917 que extinguiu 37 que veio desgostar, e até irritar, tes. movei de Ervideira, desta fregue­
comarcas e, portanto, veio desgos­ essas 550.000 almas, que estão in- sia. tos de longa e prospera vida,
—Já está desempenhando as com o que muito virá a lncrar o
tar cerca de 550 mil almas. i telramente integradas no espirito suas funções de Tesoureiro pro-* Sua Ex.* tomando na devida
Varias e continuas démarches salvador do movimento de 28 de foot-ball local.
posto da Fazenda Publica, neste consideração a nossa justa recla­
teem sido feitas, junto dos ex.m,s , Maio. concelho, o sr. Antonio Tavares. JF oot-B alt
membros do Governo, p ias Co­ Em 10 de Abril do ano cor- mação, comunica-nos ter já soli
— Por motivo da nova reorga- Para inicio da epoca deslocou-
missões, Central e Pró-restabeleci- I rente foi publicado o Estatuto Ju- nisação da Guarda Republicana, citado da Direcção Oeral do En­ se no domingo 9 do corrente, a
mento, no sentido de serem res­ ' diciario que impõe, 110 «eu artigo foi nomeado comandante do posto sino Primário Normal as provi­ Abrantes, a 1.* categoria do Gru­
tauradas as mesmas comarcas. 165 aquela obrigação referida no desta vila 0 2.° sargento sr. Ma­ dencias que o caso requer. po Desportivo Matuzarense, afiin
Dessas «démarches» teemsaido já rifado artigo 49 do decreto nuel Antonio Mendes Leonardo. de se defrontar com igual catego­
Agradecemos a gentilesa da
sempre os membros das Comis­ 11 871 e ainda com a agravante — Foi transferido da comarca ria do Sporting Club de Abran­
sões convencidos de que a restau­ de que as despezas com a acqui- sua carta e a forma cavalheiresca
da Fronteira para a da Ponte do tes. O clnb pontesorense foi bati­
ração das comarcas seria um facto sição das casas e mobilia dos Ma­ Sor, a seu pedido, o sr. dr. Eu­ com que Sua Ex.a prontamente se do pelo seu antagonista pelo ele­
e isto por que todos os ex.mas Mi­ gistrados nas comarcas de mais gênio Mascarenhas Viana de Le­ interessou pelo assumpto. vado «score» de 5 bolas a 2, ten­
nistros nos garantiram que justiça de um Municipio serão divididas mos, Delegado do Procurador da do sido muito prejudicado pelo
nos ia ser feita; por que o ex."10 por eles em proporção do rendi­ Republica. arbitro do encontro, que lhe in­
Ministro das Finanças nos decla­ mento em contribuições do Esta — iJela ultima ordem do exer­ S u L l c i d l o validou um «goal», e não viu
rou, não ser, em principio, contra do c bradas em c.ada um e sobre cito, foi promovido a tenente 0 uma bola que um «equipeur»
a restauração das comarcas enten­ qne incidirem os impostos muni­ nosso amigo e assinante sr. alfe­ Pelas 3 horas da tarde do abrantino segurou com as mãos
dendo desde já que algumas de­ cipais (§ 2 0 do artigo 169 do res José Mourato Chambel, digno para depois enfiar na rede inatu-
viam ser restauradas e muito mesmo Estatuto).
d a 30 de Novembro ultimo,
comandante da Secção da Guarda zarense. A victoria foi no entanto
principalmente porque, no gabi­ Poderá admitir-se ou será
poz termo á existencia por merecida, pois o vencedor foi o
Republicana, desta vila.
nete do Ministério da Justiça to­ justo que as Camaras tenham — Foi a exame para factor da meio de enforcamento, no seu que melhor jogou. O Matuzaren­
dos, absolutamente todos, estão gasto avultadas quantias dando C. P. o aspirante sr. Henrique gabinete junto do Tribunal se alinhou sem dois dos seus me­
comnosco, ancioscs de ver resta­ cumprimento ao artigo 49 do de­ Domingues, nosso estimado assi­ desta comarca, o Delegado lhores elementos.
belecidas as mesmas comarcas. creto 11.871 que em seguida lhes nante em Azambuja. — Deslocou-se a P do Sor no
No dia 24 de Setembro do ano extingam as Comarcas, roubando-
bo Procurador da Republica
— A seu pedido, foi transferi­ passado dia 16, a 1." team do
corrente o ex.™'’ Ministro da Jus­ lhes assim uma das suas melhores sr. dr. Manuel da Silva Go­ Sport Lisboa e Abrantes, que jo­
do para Óbidos, o sr. Manuel da
tiça prometeu á Comissão que o regalias e como premio de conso­ Silva, chefe fiscal, que durante al­ dinho, que ha dois anos exer­ gou com o Matuzarense um en­
procurou em sua casa em S. Cos- lação ain là sejam obrigadas a pa- guns anos desempenhou as suas cia aqui as suas funções. contro de foot-ball. O grupo visi­
mado, concelho de Armainar, que crar fabulos as quantias para casas funções neste concelho. Este triste desenlace emo­ tante foi vencido por 3 bolas a 0,
apresentaria o caso em conselho adquiridas pelas Camaras das Co­ — Foi nomeado notário publi­ tendo alinhado apenas com 9 jo­
de Ministros numa das primeiras marcas onde foram anexadas?
cionou profundamente toda a
co nesta comarca o sr. dr. Anto­ gadores. Foi comentada muito des­
reuniões depois do 5 de Outubro. Ouern indemniza as Camaras das população desta vila, não só favoravelmente a atitude de uma
nio Maria Santana Maia.
Essas 550 000 almas, ein vir­ Comarcas extintas de tão grandes —Requereu a sua transferen­ pelas circunstancias em que «claque», que durante largo tempo
tude daquela promessa,teema guar­ prejuizos? cia desta comarca para a de Vila se deu, como por ser 0 sr. apupou os jogadoies de Ponte do
dado com a maior ancia a restau­ Este Municipio havia já gasto, Viçosa, sendo atendido, o nosso dr. Godinho aqui trnito esti­ Sor, atittude que por todos os tí­
ração djs suas queridas comarcas em cumprimento da lei, 24 con­ amigo e assinante sr. João Nóbre- tulos deve ser condenada. Arbi**
e como não teulia sido, até agora, tos com a aquisição de mobilia,
mado, devido às excelentes
ga digno escrivão do 2.° oficio trou 0 encontro o sr. Joaquim Fi­
satisfeita a sua pretensão aliás jus­ q le já era utilizada pelo digno nesta comarca.
qualidades do seu caracter. gueira, que se houve com impar­
tíssima, o descontentamento come­ juiz, levantamento da planta para — Foram transferidos para Al­ Havia contraído matrimo­ cialidade.
ça a avolumar-se o edificio, etc., e começava a ex­ ter do Chão, os professores da nio na ante-vespera e nada — No Campo de Aviação desta
E’ preciso ser imediatamente propriação do terreno para o freguesia de Montargil, deste con­ fazia supôr o seu tresloucado vila encontraram-se 110 passado
reparado tão grande agravo; por­ mesmo edificio, quando foi extin­ celho, sr. Manuel Diniz Banha e acto, ignorando-se as causas domingo, 23, os «teans» do Spor­
que. além do grande descontenta­ ta a sua comarca. Como seis fre­ esposa D Raquel da Graça Cura­ ting Galveiense, de Galveias e
mento que existe em tanta alma, guezias foram anexadas á comar­ que deram origem a tão tris­ Grupo Desportivo Matuzense, em
do, que durante muitos anos re­
os membros da Comissão c mie- ca de Fronteira, 6 seu Municipio geram a contento ds escolas da­ te resolução. desafio amigável. O jogo decorreu
çain a ser olhados pelo povo que vem agora, em virtude do dispos­ quela vila. Era natural de Penascoso, muito equilibrado e 11a melhor
representam com duvida de que o to naquele artigo 169 exigir a — Foi provida difinitivarnente concelh) de Mação e veio ordem, tendo sido disputado com
andam a enganar. este a' quantia de 58.188$39 es­ 11a escola do Vale de Açor deste transferido a seu pedido des­ entusiasmo. No final verificou se
Se não, vejamos: cuto*, visto que a despeza com a concelho, a professora senhora D. um empate a duas bolas. O grupo
Pelo arigo 49 do decreto 11.871 aquisição da casa e mobilia foi de ta extincta comarca para a local jogou sem alguns dos seus
Celeste Alexandrina Madeira nos­
de 10 de Julho de 1926, foram os 155.139$28. ficando assim o Mu­ sa estimada assinante. de Ponte do Sor. melhores elementos tendo um dos
Municipios obrigados a fornecer nicípio de Aviz com um encargo — Foi a exame para factor de O seu cadaver encerrado defecas enfiado nas próprias redes
casas mobiladas para habitação muito superior a qualquer dos 2.8 classe dos Caminhos de Ferro numa rica urna de mogno, uma bola. A arbitragem de Joa­
dos Magistrados. Todos os Muni­ outros deis Municipios, que com­ da C. P, tendo ficado aprovado, o foi conduzido numa camio­ quim Figueira, correcta e impar­
cipios deligenciaram cumprir tal põem a comarca — Fronteira e nosso presado assinante sr. Jusé cial. _____
disposição para que as suas co­ Alter do Chão — e sem regalias nete para a terra da sua na­
Matias Carloto.
marcas não fossem extintas em algumas turalidade, acompanhado de FALECIMENTOS
virtude do disposto no artigo 53 Não sabemos qual a atitude sua familia, tendo 0 cortejo Na casa da sua residencia, em
do mesmo decreto, que fixava o que o nosso Municipio vai tomar. Globe-trotter fúnebre qtie se organisou até Lisboa, finou-se ha dias o sr. José
praso de tal fornecimento até 31 E' necessário que os ex.mos Passaram ha dias por esta vila.
tendo-nos visitado, os globe-trot­ fora da uila constituído uma Pedro Pereira, importante indus­
de Dezembro d^ 1927. membros do Governo tomem 11a trial corticeiro, que durante al­
Os mesmos Municipios abran­ devida consideração estes casos, ter portugueses «Os Celtas» Dona verdadeira manifestação de
guns anos viveu entre nós onde
gidos por este decreto gastaram estudando rapidamente o assunto Sonia Gomes, Eduardo Gomes e pesar, nele se encorporando fundou uma fabrica dos productos
fabulosas quantias mas o então e. s m perda de tempo, façam pu­ Manuel da Anunciação, que se alem do iuncionalismo da co­ da sua industria. A sua morte foi
tx.mo Ministro da Justiça não ten­ blicar 11111 decreto restaurando to­ propõem realisar uma viagem ao marca, grande numero de aqui bastante sentida, por o extin-
do em consideração o que havia das as comarcas, dando assim redor de Portugal, Espanlv, Fran­ cto ser bastante considerado no
ça e Marrocos, tendo para esse
pessoas de todas as classes
sido gasto pelos mesmos Municí­ uma cabal satisfação ao Paiz in­ nosso meio. Era casado com a se­
pios nem tão pouco pelo praso teiro. fim saido do Porto em 12 de De­ sociais, tendo-se feito varios
nhora D. Joaquina Horta Pereira
estipulado naquele artigo 53, pre­ Francisco Ferreira Pimenta zembro de 1926. turnos. e pai dos srs. José, Antonio e Pe­
Os «Celtas» que teem a via­ A’ familia enlutada envia­ dro Horta Pereira e da senhora
gem quasi concluida, como se ve­ mos 0 nosso cartão de sen­ D. Julieta Horta Pereira Damas
rifica pelos livros de controle, e Móra, easada com o sr. dr. Mario
que esperam compôr um livro tidos pesames.
Damas Móra.
Sai 0 presente numero com com as impressões da sua viagem, A' familia enlutada apresenta
A partir de 1 de Janeiro pro­
bastantes dias de atrazo, de declararam-nos que estão muito A Mocidade o seu cartão de
ximo, entram em vigor as novas 11181771
satisfeitos pela maneira como teem sentidas condolências.
que pedimos desculpa aos taxas do imposto do selo creadas
sido recebidos em todo o Alente­
i pelo Decreto n.° 16186 de 4 do
nossos estimados assinantes. jo, para si uma das mais hospita Mandaram satisfazer as suas Faleceu em 24 de Novembro,
; corrente.
leiras províncias do p;;is. assinaturas á nossa redacção pelo findo, nesta vila, vitima da meuc-
Não sendo a nossa cobrança O papel selado e letras actual-
Seguiram daqui por Galveias
' mente em uso, continuarão a ter que lhes ficamos imensamente gite, o menino José Durão Fer­
feita por anos mas sin. em em direcção a Aviz, acompanha­ ag-adecidos, os nossos presados reira do Rosário, de 8 anos de
; validade até á sua extinção, desde
séries de números, não ficam dos pelos seus cães «Dartevn» e assinantes, ex mos srs.: idade, filho estremecido do nosso
. que lhe sejam apostas as estampi-
«Rim Tim Tim». Antonio Pina Alves — Lisboa, particular amigo sr. José Ferreira
com 0 afrazo, prejudicados ! lhas necessarias.
pagou 10$00 nos n.os 69 a 93. do Rosário digiu dhefe da Re­
os nossos assinantes, visto escolar José Ribeiro — Chança, pagou partição de Finanças deste conce­
que recebem a mesma quan­ 7$20 dos n.os 49 a 65. José Mar­ lho e de sua esposa D Luiza de
O recenseamento escolar tinho Lourenço —Fóros do Arrão, Matos Durão Ferreira do Rosário.
tidade de números. Deixam da freguesia de Ponte do Sor 2$40 dos n.cs 67 a 72. Manuel £ os pais do inditoso menino,
sim de receber 0 jornal em Sob a habil regencia do sr. acusa a existencia de 1.060 ! Nunes lnacio--Rosmaninhal, pa* enviamos a expressão do nosso
Antonio Crispim de Oliveira, rea- creanças assim distribuídas: i gou 4$S0 dos u.os 53 a 64. Anto- sentido pesar.
dias certos. Estamos reme­ n;o Elias — Lisboa, 12$00 nos 37 ■■■■iiiTimn 1 n r m ---- ----------
lisou esta afamada Banda 110 dia Longomel— 136; Ervideira
diando o mal e cremos que 9 do corrente, um concerto, onde ’ a 65.
—35; Vale do Arco—45; Va­ Na aldeia de Vale de Açôr foi
será desta que a publicação foram executados alguns dos me­
lhores números do seu reportorio, le de Açor—253; Torre das ha dias encontrada uma burra,
de «A Mocidade,, entrará na Vargens—91; Tramaga—87; Esíe numaro íoi uisado que será entregue a quem provar
que foram ouvidos com geral
normalidade. agrado. e Ponte do Sor (vila) 513. paia Comissão ds e&isura pertencer-lhe.
Jb . 1ÍO C 1D A D E

CARTEIRA ELEGANTE ÍSa p ra ia ANUNCIO Anuncio


Oh, como eu odeio o Mar!... 1 .* publicação)
F IZ E R A M ANO S
Que inveja lhe tenho quan­ ( 1 .a publicação)
E m D e z e m b ro N a noite de 22 para 23 d o
do p ela s tépidas m anhãs des­ No dia 13 do proximo mês No Juizo de Direito da
co rren te, d esab ou na rua M ig u el
No dia 1 a senhora D. Virginia da de Janeiro, por 13 horas, á comarca de Ponte de Sor, foi
Conceição Silva, Obidos; no dia 3 as B cm b ard a, desta viia. parte de te calido verão, o vejo p re g u i­
senhoras D. Maria da Conceição Ma- um a casa perten cen te a o sr. A n ­ çosam ente, luhricamcnte, re­ porta do Tribunal Judicial determinado que a hora da
deira do Carmo, em Montemôr o Novo, ton io F igu e ira , na m esm a rua m o ­ f e s te la r - s e no seu leito de desta comarca hão-de ser ar­ abertura das audiências seja
D. Celeste da Conceição Andrade, em rador. pelas 12 horas, o que se faz
Lisboa; D. Maria Diniz Pacifico dos dourada areia, como sultão rematados pelo maior lanço
Reis, em Marvão; D. Elizanda Subtil, O caso em si não teria i m p o r ­ publico para conhecimento de
e José Caetano de Almeida; no dia 5 a tancia de m aior, mas, as c irc u n s­
que p o r d esfa stio, m ais uma oferecido acima da sua ava­
senhora D. Maria Augusta G. C. da tancias em q ue o desab am ento se ve z espera a sua fa v o rita ! . . . liação os seguintes prédios: todos.
Costa Braga, em Galveias, no dia 6 a Que raiva de mim se a p o ­
senhora D. Maria Albino Pacifico dos
deu, q u e p o r u m triz ia tendo
1 .° Ponte de Sor, 22 de De­
con seq u e n cia s g r a v e s , m erece ser dera quando á hora morna d )
Reis, Marvão; no dia 7 a senhora D. zembro de 1928.
Arcangela G C da Costa Braga, em relatado.
dealbar, o ouço em lon gos e Um predio com oliveiras
Galveias, e Antonio Pais da Cunha. N o pred io ein q uestão, reside situado no sitio denominado O escrivão do 1 .° oficio
No dia 8 a senhora D. Virginia da o factor da C P. sr. A n to n i o R i ­ doces cicios, contar em se g re ­ Antonio do Amaral Semblano
Assunção Oliveira e João Manuel Lino■ “Q u e l h a s , , freguesia de
no dia 10 as senhoras D. Rosa Mendes b eiro R o d rigu e s, que, c o n tra seu do á areia da p ra ia , quais as Verifiquei
Pita e D. Augusta Maria Pais; no dia costum e, se deitara um p o u c o ocultas belezas das banhis­
M o n t a r g i l , avaliado em
II as senhoras D. Joana Amélia Dor­ mais tarde. R e co lh e n d o ao quarto, ta s que ele beija longam ente, 2.500S00. O Juiz de Direito,
dio Adegas, D. Leolinda da Conceição acendeu um c i g a r r o e c o m e ç a n d o 2 .°
Sam paio
Domingues da Rosa, e Ambrosio Gato; sofregam en te!. . .
no dia 12 o sr. Cândido Pimenta Ja a fum á-lo, deitou-se.
Como o M ar deve ser fe liz Um predio que se com­
cinto Junior; no dia 13 o sr. José P i­
menta Vilela; no dia 15 a senhora D.
Marina Melero, no Porto, no dia 15 os
Foi talvez essa d e m o r a q u e
evitou q ue tivesse sido victim a de e como eu o invejo quando á
um desastre q u e lhe po d eria ter indecisa luz da aurora ou à
põe de sobreiros e terra de
semeadura situado no sitio
Guarda Nacional
srs. Joaquim Antonio Caetano, em
Pias ( Vale de Vargo) e Valentini Lou
renço Mourão; no dia 17 as senhoras
custado a vida, pois q u e , mal c o ­ poética claridade do crepus-
m eçava a c onciliar o sono, sentiu
culo, corpos sem i-nus vulu-
do Montinho, da mesma fre­ Republicana
D. Maria Bailim Barata, em Portale com g r a n d e fra g o r abater um b a r ­ guesia de Montargil, avalia­
gre e D. Maria Julia Raposo Cunha, racão e uma p ared e c o n t í g u o s ao ptuosam ente se lhe en tregam , do em 35.500S00. A tfU N C IO
em Abrantes. deixando que as suas carnes
seu q u a r to Sentando-se n o leito e
No dia 18 a senhora D. Alice Gar Estes prédios vão á praça O com an d a n te da secção da Q .
cia Marques de Carvalho, em Galveias-, ju lg a n d o tratar-se de um form id á ­ n acaradas, p a l p i t a n t e s de
nos autos de execução que N. R. c o m séde nesta vila recebe
no dia 19 o sr. Severino Marques Ca­ vel abalo sisinico, o sr, R o d r ig u e s frescu ra e de desejo, sejam
pro p o sta s para fo r n e cim e n to de
lado, irmão do nnsso presado adminis­ resolv eu sair para a rua, saltando Tereza Fontes Rodrigues
trador; no dia 20 a senhora D. Ofelia com pletam ente envolvidas p e ­ fe r ra g e n s para os solipedes e para
Rovisco de Carvalho, em Galveias, e pela janela em trajos m en ores, Maida, viuva, domestica, des­ v e n d a dos estrum es p r o d u z id o s
Manuel José de Matos Espadinha; no indo bater á porta de um a visinha lo seu am plexo de macho insa- ta vila de Ponte de Sor, mo­ pelos m esm os a c o m e ç a r n o dia
dia 21 o sr. Lourenço Firmino Lopes, que já se h avia le v a n ta d o atf es- cia vel! . .
no dia 22 os srs. M irçal Mirides e Ma ve contra ioaquim Lourenço 1 .° d o p r o x i m o ano, s e n d o feito
tr o n J o da d erro ca d a. Passaram os Oh, quem p u dera ser o Mar, co n tra c to c o m o p r etend ente q u e
nuel Lino; no dia 23 a menina Alzila
dois a a v e r i g u a r d o q u e se trata­ e, como cie, ter a felicid a d e de Falcão da Luz, solteiro, pro­
Bemvinda Antunes; no dia 24 o meni m elhores v a n ta g e n s ofereça ao E s­
no Manuel Rocha Costa, em Galveias; va q u a n d o , n o va derrocada des prietário, de Montargil.
beijar os esculturaes e colean- tado.
m o r o n o u a parede d o q u a r to de Pelo presente são citados
FAZEM ANO S Q u a rte l em P o n te eo S ô r , 5 -
onde aquele sen h o r ha m om en to s tes corpos d a s humanas s e ­
Hoje, Artur Duarte Lino; ámanhã se havia levan tado , estilh açando reias que, sorrindo fe liz e s e
quaisquer credores incertos XII-928.
25'osr. Francisco Gama Reis; no áia
nma m e s i e inutilisando c o m p le t a ­ cheias de a legria, se deixam
para deduzirem os seus direi­ O C o m a n d a n t e da S ec çã o ,
29 o menino Antonio Mendes Martins;
no dia 30 o sr. joâo Batista ' arvalho, mente a cama. em balar nos seus braços de tos. José Mourato Chambel
no Porto e a senhora D. Jeronima Ba­ O sr. R o d r i g u e s q u e não g a ­ T en en te
tista Algarvia. nhou para o susto, foi de uma fe­
titan ! . . Ponte de Sor, 22 de De­
Em Ja n eiro licidade espantosa, po is apenas Setem bro 9 28. zembro de 1928. Cartões de visita
Dia 1—Romeu Amavel Carreta, em por uns m o m e n to s n ão foi c o lh i­ TREZE. O escrivão do 2 .° oficio Imprimem-se na M inerva
Lagos-, José Branquinho Carreiras, do pela parede, q u e certam ente o João Nóbrega
em Galveias e Francisco da Silva Lo­ esm agaria.
A lentejana —Ponte do Sor.
bato.
O sr. R o d r ig u e s q u e viu b r a n ­
Verifiquei
Dia 2 — D. Angélica Prezado Al­ O Juiz de Direito,
ves, no Porto.
Dia 4 —D. Hilarina Candida Aires
da Silva
cos to dos os n ú m e ro s c o m q u e se
habilitou para a lotaria d o Natal,
pode afinal dizer q u e a verd eira
Agradecimento Sam paio 17330230
" aluguer
Dia 5 —Antonio Pais Branco. Luiza de M a to s F erre ira d o
«taluda» lhe saiu a ele. Firmino Rodrigues Lou­
Rosário, e seu m a rid o José F e r ­
CHEGADAS
Chegou de Portalegre com sua
reira d o Rosário, residentes nesta
vila de P o n te de S ôr, te m en d o c o ­
Anuncio renço, participa por esta for­
ma que tem para alugar um
ex.ma familia, no passado dia 22, o
nosso presoJo amigo sr. Antonio Gon­ meter q u alq u er falta, ve em por
O o rre iç ã o automovel, por preços modi-
çalves Moreira este m eio a g r a d e ce r a todas as
Fol ha dias preso nesta vi­ cos. Vai a todos os comboios.
D S V IS IT A pessoas q u e d u ra n te a d oen ça que ( 1 / publicação)
la e condusido para Lisboa, vitim o u o seu m uito q u e rid o e Chamadas a qualquer ho­
A visitar sua fam ilia encontra-se
OR espaço de 30 dias, a ra do dia ou da noite.
nesta vila o nosso estimado assinante
de Lisboa sr joaquim de Castro . oa-
seca e ex.ma esposa.
Augusto Matias, conhecido
nesta vila onde residiu duran­
te alguns anos, por Augusto
c h o r a d o filho José, se interessaram
pelas suas m elhoras, e b em assim
a tod >s aqueles q u e o a c o m p a n h a ­
P começar no dia 15 do cor­
rente mez de Dezembro e a
ram á sua ultima m orad a .
C > N S O R C IO
Reulisou se ha dias em Mafra, o
enlace matrimonial do nosso presado
Pita, actualmente morador no
Rossio de Abrantes, por ter
Neste seu a g r a d e c im e n to não
p ó d e m deixar de especializar o
terminar no dia 14 de Janeiro
proximo futuro, se acha aber­ “Minerva Alentejana,,
assinante sr. Antonio tilins, diguo 2.° proposto aos comerciantes E x.mo Sr. D r. F ra n cisco Pais P i ­ ta a correição aos oficiais de R ua R o d rig u es de F reitas
sargento em serviço na 5." repartição justiça désta comarca e soli­
do Ministério da Guerra, com Made srs. Antonio Figueira e José menta Jacinto, distinto m ed ico em
P O N T E DO SOR
moiselle Henriquetn Pires, filha de D. Alves Basilio a venda de 50 Q a lv eia s, pela p r o n tid ã o c o m que citadores, incluindo naqueles
Emilia Ricardo Pires e do sr. Luiz
contos- de notas falsas de
veiu a o ser c h a m a d o e o interesse
os jiiises de paz a qual abran­ kkkkkk
Antonio Pires chefe fiscal naquela q u e teve ju ntam en te c o m o seu
vila. Foram padrinhos da parte da\noi- 50$00, das de novo tipo, que ge o periodo que decorre Primo Pedro da Conceição,
E x.m° C o l e g a S r. D r. João Pires
va o sr. Joaquim Braz, empregado áa dizia possuir. M ig u en s, na d escoberta da doença desde 1 de Janeiro do ano participa a todos os seus ami­
C. P. e D. Brigida de Jesus Cardoso
Pires e por parte do noivo a senhora O preso negou a acusação q u e vitim o u o m e sm o seu filho, corrente. gos e ao publico em geral,
D. Joaquina Bailim Durão e marido
sr. Narciso Teoftlo Pereira Durão, de que lhe era imputada, não e o E x.mo Sr. D r. João A n d r a d e Todas as pessoas que te­ que acaba de montar nesta
Ponte do Sor. lhe tendo sido encontrada L o b o V arela, seu m ed ico assisten­
nham queiítas a fazer contra vila uma oficina tipografica,
te, q u e tanto trabalh ou para o
D E L IV R A N C E qualquer nota falsa. As in­ salvar.
os funcionários sujeitos á cor­ onde espera receber as agra-
Deu ha dias á luz um robusto me­ vestigações continuam em Por esta form a patenteiam reição apresenta-las-hão ao daveis ordens de todas as
nino, a senhora D. Maria da Concei­ Lisboa, para onde, como aci­ ta m bem o seu a g r a d e c im e n to ao Juiz respectivo dentro do alu­ pessoas que necessitem dos
ção Serra, esposa do nosso estimado seu c o m p a d r e M anuel da S ilv a , artigos de sua casa, para o
assinante de Alferrarede, sr. J osé Ser­ ma dizemos, o preso foi re­ dido praso.
ras Pires. Parabéns. metido.
chefe fiscal e familia, e aos E x .mos que tem pessoal competente­
Srs. José S a b in o Fontes, Jacinto Ponte de Sor, 3 de De­ mente habilitado. Nesta ofici­
DOENTES — — — »♦♦»€— mtmammm■. L o p e s e c u nhad o, A n t o n i o F er­ zembro de 1928.
Encontram se bastante doentes as nandes, Joaquim F igu eira e L u cio
na, executam-se todos os tra­
esposas dos nossos estimados assinan
tes srs. Custodio Emilio e José Joa
Expediente d 'O l i v e i r a p o r tod o s os fa v o r e s
Verifiquei balhos tipográficos tais co­
quim Ventura, dista vila, ás quais prestados n aquela ocasião. < O Juiz de Direito, mo: factu ras, recibos , p r o ­
Temos recebido devolvi­ A todos pois o seu etern o Sam paio.
desejamos rapidis melhoras. g ra m a s, bilhetes de espectá­
dos varios recibos referentes ag r a d e cim en to .
O escrivão do 1 .° oficio, culos, circulares, m tnús, p a r ­
a assinantes nossos, alguns
f a l i a de esp a ço Antonio do Amaral Semblano ticipações de casamento, car­
por estarem ausentes, outros
tões de visita, qostais, me m o-
Por absoluta falta dc espa­ por declararem não querer
randuns, papeis tim brados, e
ço somos, contra o nosso
desejo, forçados a não publi­
pagar as suas assinaturas.
VaniOS mandar OS dos pii- Arrenda-se a herdade da Pi-
Dordios&Grilo Lda toda a qualidade de im­
E rvedal do A lentejo p re sso s p a ra repartições
car alguns artigos e noticias meiros novamente para o cor- j pa ae Cima, situada na fregue-
reio, avisando OS segundos j sia de Montargil, deste conce­ VENDEM aveia e fava
publicas e comercio.
dos nossos estimados cola­
No interesse de bem ser­
boradores c correspondentes, de que, devem mandar satis- 1 ^10■Que se comP°e de belo in ■ nacionais, para semente.
vir o publico envidar-se-hão
pelo que lhes pedimos muita fazer á nossa redacção as V £"c^ % r ° ‘ <na‘ niftcas “ rras todos os esforços para que
desculpa. quantias em divida, no mais , iraí.j-se com o dr. José Sa-
curto praso se não desejarem linas Calado,—Praça Nova, 44 M a p a para sapaleira as encomendas sejam ime­
diatamente satisfeitas. Preços
ver o seu nome inscrito na i —Fiqueira da Foz. VENDE-SE uma, Singer
em muito bom uso. Quem os mais modicos.
lista dos indivíduos que nos I ” n -.n n
V f r N D E - S E u m i m o rad a de R o g a -se uma pequena e n ­
casas c o m quintal, na rua V a z
teem mimoseado com o seu vvílIIllOllGiO Su[\jJ j pretender dirija-se a Luiz Al-
calcte, que vamos publicar : V E N D E - S E . D ir ig ir a João | ves, rua Vaz Monteiro, nesta comenda a titulo de experien-
M o n te iro , desta vila. D ir ig ir a S i -
m ã o Pu: to. brevemente. S ilv a A n j o s . — P o n te d o S or. vila. cia.
.A . S v 4 :O S í2 2 D u à .3 D S
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A v e n i d a cidade de Lilie
C é r c a l s
Ó Ilepresenlaníe da Bimb i lYlanuil M L PONTE DO SOR , <í*«3
© & egnm es K v; °5
^ -* j Condições de assinatura
■'• as
©
li “ E x p r e s s P o m p e ,, | ôX j! 1 AAA I
| Em Ponte do Sor, trimestre........ 2j.l0
ttò
o
AA A AA
5 A MELHOR DE TODAS AS B0M3AS MANUAIS í-í*
/.oja se solas e ata- \ *"
Fora de Fonte do Sor, trimestre.. 2^40
w : Numero i v u l s o ............................. j.40
•© Praça da Republica nados das principais fa- ! C(í_, Pagamento adea:ítado.
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ramentas para sapata­ i^g»|
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solidez. |brU ÍO .
leireiro e am olador. Rossio de Rbrantes; Em optimo cartão impri- R. José Fontana—Pente do Sor
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