Você está na página 1de 96

ANO 6.

c Ponte do Sôr, 10 de Janeiro de 1932 NUMERO 134

y*
Propriedade da Empreza de
A M O C ID A D E
Composto e impresso na
‘‘MINERVA ALENTF-JANA,,
FO NTE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o n t e cLo S o r
V
D IR K C T O R * A D M IN IS T R A D O R * E D IT O R *1
P u n d a d o ie s
* * P rim o P . d a C on ceição
P rim o P edro da Conceição ¥ João M arques Calado ★ José P e re ira M ota ♦1 e J o sé V ie g a s F a c a d a

compatriotas,
Assiin, fazem-se passeios educa­
tivos às cidades industriais, mu­ F A M I L I A . . .
seus, aos monumentos, a tudo o
que possa educar.
Um desses passeios equivale em
resultados positivos a uma coisa Mez de Dezembro frio. . . — Na lareira
Como tudo neste Mundo, de mil paixões ruins, emba­ parecida com três mil das lições
assim passou já o Natal. Ardem — com chama altiva, duradoura—
tendo num ciclo de egoismo que eu dou, metido aqui entre
A carroça municipal rece­ Restos do ve r ão. . . — «gravêtos» da videira—
c rancores, de ódios intensos quatro macissas paredes, deitando Ramos do pinheiral.. . — A dobadoura
beu no seu dorso os esquele­ e incomensuravelmente demo­ os bofes pela bôca e recorrendo,
como documentação, a uns pobres
tos descarnados das aves ser­ lidores, movidos por invejas postais e gravuras que são da
vida na melhoria dos repastos Chia nas mãos da Avó — junto á fogueira.. .
liliputianas e insofridas ele se minha pertença. A’s vezes o frio Murmura o vent o. . . — A luz rebrilha e doura
daquele dia, nas casas onde debateu, é que o ano findo morde. Fecham-se as janelas; muita O vulto da creança — a casa inteira—
a abastança é ainda suficiente nenhuma lembrança g r a t a gc-iite a respirar. O dilema é terri­
para permitir tal ventura gas­ vel: ou morrer envenenado pelo A alma da familia — sonhadora.. .
ao nosso coração deixou.
tronómica. anidrido carbónico ou apanhar
O vento sibila e enquanto uma pneumonia. Opta-se pelo ani­ Ha neve pelos caminhos.. . E' Natal!—
E enquanto no ar se dissi­ um frio regelador nos entor­ drido. Morte suave, embalados 110
pam os derradeiros écos duma O Pae guarda «surpresas» no bornal —
pece, do azul lindo do nosso sono, talvez com sonhos fagueiros. E a Mãe prepara a ceia-airosa e l é v e . . .
tão festiva data, só não assi­ ceu o sol dardejando seus Mas, vem o maldito suor apodre­
nalados por aqueles deserda­ raios banha de inegualavel cido, um cheiro danado que nos E' meia noite agora. . . t?nge 0 s i no. . . —
impele para a vida, para o ar frio,
dos da sorte que, como nos ou­ luz os dias deste decorrente para a pneumonia fatal. Nas caras, A Avó ergue uma préce ao Deus-Menino—
tros todos da sua triste vida, inverno quasi primaveril pêlo de palmo. Se o vento sopra
nêsse dia tiritaram de frio e es­ E inclina a fronte sobre 0 pão de n é v e . . .
Desceu a noite. Dir-se-ia e o tempo é sêco, ai vem nuvens
talaram de fome, trémulamen- que as alcantiladas serranias de poeira côm 0 maldito cortejo de Alto-Alentejo, Dezembro de 1931
te avançamos, com nervosi- do norte-AIentejo ajoelharam micróbios de todas as formas, es­
pecies e tamanhos que os micros­
dade estendemos a mão e, o- num extase de paz e amor. cópios mostram e outros que os
Ihando uma nova ruga na fron­ Jovita de Carvalho
E num enigmático livro em sábios c.»turras teimam em desco­
te e tateando um cabelo branco branco, ilegivel por isso mes­ brir, como quem inventa doenças.
a mais, sobra a fatalidade ine­ mo, 1 de Janeiro de 1932. Rapazes, não respirem' Recreio,
xorável de mais um ano de apareceu-nos sorridente eala- formar!
existência, deixamos cair do Rapazes, ninguém deve comer
cre, como faulhas de oiro que sem lavar as mãos; nào há água,
que leem e que escrevem. Veem,
enfim, a Natureza domesticada,
deslumbrada, enamorada aos pés
Noíicies Miiiiares
calendário a ultima fôlha, agoi- no ar baloiçassem, falando- podem sair. do homem, vencida pela inteligen- — A encorporação dos mancebos
rentamente tétrica eanémica- nos de dias felizes, prome­ Lá vão eles ao recreio, contentes, da, pronta a todos os sacrifícios, naturais deste concelho e destina­
mente esqualida do sombrio e tendo-nos horas bonançosas um contentamento amai elo que eu a todas as concessões. dos á armada, tem lugar de 12 a
mal lembrado 1931. lhes conheço. Se está bom tempo Nesses passeios há sempre opor­ 15 do Janeiro corrente. São eles,
Que isso tudo ele nos tra­ comem, digerem e pulam. Se cho­ Joaquim Florentino, da Ervideira,
Saudades, porque só as tunidade para estiinnlar as boas
ga, e queo nascenleano vindo ve, acumulam-se á porta, á falta de qualidades, que 110 fundo ou á filho natural de Justina Maria,
inspira quem for grande e ge­ telheiro, capotes pendurados em
a nossos pés desfolhar o ra­ dois paus que parecem ou deviam superfície, existem em todo 0 in­ Francisco Carreira de Matos, do
neroso, não nos deixou ele. dividuo. Queres da minha meren­ Vale do Arco, morador em C han­
Dedicações, porque só as mo dos sorrisos que nos ofe­ ser braços, naco de pão numa das da, ó Manuel?,, "Ah! sim, toma ça, filho de Joaquim de Matos
provoca quem viveu sem erros rece e das esperanças que nos mãos, saquitel na outra, olhos me­ lá 0 lápis, desculpa!,, Urn passeio Espadinha e de Josefa Borrêgo e
lancólicos postos 11a chuva que João Canha, das Galveias, filho
nem vilezas, igualmente as promete possa uma e outra molha os pés e rega os campos, dêste genero é sempre umjesplen-
dido pretexto para criar amiza­ de Antonio Canha e de Antonia
não mereceu. coisa transformar numa era nas nuvens que avançam e dão a des, para ganhar relações, para Modesta, os quais deverão requi­
Bênçãos, porque só a elas de completa felicidade para chuva. Acabou 0 recreio; voltamos prestar e receber sinceros obsé­ sitar as suas guias 11a secretaria da
tem jus quem morreu legando todos os nossos irmãos, para aos bancos, aos potros da tortura. quios. Pequenas questÕ;s surgem. Câmara, para se apresentarem nos
boa memória á humanidade, As merendas vinham embrulhadas O inestre intervem e da guerrilha Serviços Auxiliares da Marinha,
todos, absolutamente todos em tudo 0 que se presta a envólu-
por forma idêntica as n ã o iminente saem bons, devotados a- em Alcantara.
os filhos de Portugal! cro e foram comidas com a serieda­ — A encorporação dos recrutas
obteve. migos.
de e consciência de quem pratica E então o que se aprendi ? As para o exercito realisa-se de 1 a
E porque num desecandear Angelo Monteiro um acto necessário. E eu ao con­ 5 de Março.
impressões, os nomes novos, as
centrar o espirito para atar 0 fio imagens, as ideias, as acções e re- —O alistamento de voluntários
quebrado 11a lição anterior, vejo ações? ! E uo tim o entusiasmo, serà auctorisado em todas as uni­
passar lá longe, os aluno das es­ as descrições pitorescas, a procu­ dades que recebem recrutas de 25
colas suecas, belgas, suiças, france­ ra de nomes adquad )s, os peque­ de Fevereiro a 5 de Março.
sas, nas suas visitas de estudo, quer
I seja entre frios nevoeiros, quer em
dias de sol glorioso, sempre feli­
nos nadas, tudo o que enternece
a familia quando 0 pequeno he­
—O praso para recepção de
requerimentos pedindo mudança
de destino, termina em 10 de Fe­
rói viajante, á noite, transmite um
zes porque se sentem acarinhados, pouco do que viu, do que viveu, vereiro.
cheios de interesse, porque sentem, do que s e n t i u .. . — E' durante este mês que os
veem, aspiram o proprio interesse. Aqueles rapazinhos aos quinze mancebos que completaram 16 e
Em missão de estudo foi há tem­ tadoras de doenças que as enfra­ Eles veem o retrato, a roupa, as 19 anos de idade, teem de fazer
anos são homens, aos vinte são
pos ao estrangeiro o Inspector- quecem fisica e intelectualmente. armas do herói que libertou a na­ na secretaria da Câmara a sua
gente, esperança da Pátria, da
Chefe da Região E. de Santarém, Procura-se por todos os modos ção. participação de que chegaram á
própria Humanidade, garantia da
Snr. Joaquim Tomaz. Conta no li­ tornar o máximo perfeito e resis­ Diante do seu túmulo comovem- idade de ser inscritos n o rteen-
ordem e contraste do que se „verá
vro, ‘'Natas de uma Excursão Pe­ tente o homem do futuro. Cria-se, se, sentem vibrações estranhas. Eles seamento militar. Igual obrigação
no proximo núm ero.
dagógica atravez das Escolas da estimula se, aperfeiçoa-se a ideia de veem a obra de velhos artistas; teem os seus pais, tutores, ou pes­
Espanha, França, Belg ca e Suiça, associação, cooperação, previden- ganham gôsto pelo belo. Veem 0 Evaristo Vieira soas de quem legalmente d e p e n ­
o que por lá viu. Exposição clara, cia, economia. venerável monumento, testemunha dam os mancebos.
sucinta, despretenciosa. Associações de alunos e amigos viva ou recordação de passadas
A gente lê - todos lucrariam com das escotas —que pode dizer-se, são glorias. Eles veem formidandos
tal leitura- e sente uma tristeza
infinita. Como lá fora se cuida, não
todos os cidadãos de três pelo me­ maquinismos trabalhando o ferro
nos, daquelas nações,—fornecem duro, 0 flácido algodão, 0 linho,
Vida Qlicial Pela Imprensa
já do problema do analfabetismo os necessários meios para a "obra,,. a lã. Eles veem outros maquinismos Já tomou posse do cargo de
que esse pode considerar-se resol­ O Estado orienta, em algunsque transformam o proprio ar que O Pequenino
vido, mas da perfeição, do método, paúes. As corporações e associa respiramos em adubos que enri­ chefe da secretaria da Câmara
Completou quatro anos de exis­
do carinho em pregadq-rara a for­ ções locais concorrem, muitas ve­ quecem a terra. Veem a água que Municipal deste concelho, 0 tencia este nosso presado colega
mação do caracter e da intelegencia zes, com o dinheiro. E’ que para bebemos, produzir fôrça que os fios Sr. D outor Josè M achado Lo­ ( que se publica 11a Barquinha, sob
do futuro cidadão! Quantos cuida­ aqueles povos a instrução é a ori­ conduzem aos lugares mais longin bato, desta vila. | a proficiente direcção do distinto
dos com a saúde! Ele são colónias gem e fundamento de todos os bens. qúos e move os tais formidandos — Foi nomeado ajudante do professor e jornalista Snr. José de
infantis na planicie, na praia, na Por isso todos colaboram porque maquinismos. Veem as maquinas Oliveira Rebordão.
serra, são obalneário, a cantina na uns teem filhos, netos; outros teem que imprimem os livros e os contador judicial desta co­ 1 Felicitando-o, desejamos a O
escola; são as inspecções médicas; irmãos, primos, sobrinhos e todos, jornais que levam aos confins do marca, 0 Sr. João Leal de , Pequenino uma longa e desafoga-
são o tratamento das crianças p o r­ fiihos de amigos, filhos da nação, mundo o pensamento dos homens M atos Silva. 1 da vida.
.A . M C C J E A

Observei então que se abriam ln uamentos. joaquim Rodrigues Es­


nas paredes da sala três portas. - C o m 63 anos de idade, fale­ teves .................................. 2$00
Por elas deviam ter passado os ceu ha dias nesta vila, o sr. Ma­ Luiz Lopes do V a le .. . 1$50
tiês demonios pontessorenses. noel ferreira Ruivo, (S. Martinho), Mariano Tempera . . 10$00
Como devassar c segredo do proprietário e antigo industrial. João dos Santos......... 2$50
que existia para à!em delas? O seu funeral foi bastante con­ Maria Joana................ 2$50
Do que se passou darei conta a corrido. Augusto F e ite ira » ... 10$00
Longe, para alem das planícies to que não pude observar bem por quem me ler, na crónica seguinte. Poz termo á existencia, lan­ Manuel José Marques. 2$00
e diis montanhas, chegou a fama causa do escuro. Em seguida vi çando-se a um poço, no Vale de Joaquim Manuel (Ban­
dos Tiês Diabos pontessorenses— erguer-se uma das pedras enormes O Diabo Vermelho Ruana, desta freguesia, a Sr.* Olin- darra) ................................ 1 $00
O Branco, o Azul e o Negro Trin­ que ali se encontram e sumirem- Poute do Sôr 2 0 - X I I —931 da de Jesus Ferreira, de 36 anos. Pedro Mendes........... 10$00
dade incógnita, agindo nas trevas se por debaixo dela os três Diabos Atribui-se este tresloucado acto á Herminio V i n a g r e ... 2$d0
apavorantes da noite e do mistério, pontessorenses—O Branco, o Azul suicida dar evidentes indicios de Ana de P o r t u g a l .. . 2^?50
quiz conhece-la. Como qualquer e o Negro, e a pedra defeeu len­ alienação mental.
desses entes invisíveis, que pactua­
ram, sinistramente, num festim or
tamente.
Aproximei-me e desmontei con­
Pelo Concelho sua mãi, o Sr. Antonio Travassos
Manuel Marques Bis­
— Esteve entre nós de visita a caia,....................................
Izidro N o b re................
2$50
1$00
giaco e sangrento de que evitaram vencido de que o movimento feito Correia Junior, comerciante 110
o relato, eu sou Diabo tambem, o por um dos Diabos fôra para car­ M ontargil Fundão.
Francisco Almeida Bar­
reto .................................... 1$00
Diado Vermelho, descendente de regar sobre qualquer mola disfar­ (a/trama, cio) — Tambem esteve entre nós em Joaquim Antonio Al­
uma raça antiga e maldita, mas tão çada que accionasse a pedra. goso de licença, o nosso estimado meida ........................... . . 2$50
forte-e poderosa que o seu poder Esqerei alguns momentos. Pro­ — Ha algumas semanas que pre­conterrâneo Sr. Doutor Joaquim
senciamos o espectáculo triste de de Sousa Prates, digno Delegado Domingos da S ilva.. 2$50
se media com o daquele a que cha­ curei encontrar o sinal que me in­ Antonio Custodio Se­
m am —Deus! dicasse a existencia da mola oculta aos domingos muitos jornaleiros do Procurador da Republica 110
que não teem onde empregar-se, Redondo.
queira ................................ 10$00
Daí o meu interesse em conhe­ ou alavanca dissimulada, e encon­ Ludovina da Conceição 1$00
cê-los, para juntar-me a eles e ten­ trei por fim. Era uma espécie de se dirigirem ao Senhor Regedor
C. A l v a r o Tavares de
tar quem sabe que heróicas em- botão de pedra branca e que aos desta freguesia solicitando-lhe que
C arvalho ........................... 5$00
prezas, que fantasticos cometimen­ olhos de toJos passaria por uma lhes consiga trabalho, justo édieê-
José Manuel Caldeira 1$00
tos. incrustação natural de quartzo. lo, este senhor tem sido iucansa- Z M T o n .T a .m e rL to a .o José de M atos.............. 10$00
E numa noite deste inverno fri­ De dentro não vinha o mais pe­ vel em procurar colocação para
todos os desempregados, pedindo
7)r. J o ã o f re l/c is s in ]0 João B.iptista da Rosa 100$00
gido, depois de lougo meditar, so­ queno rumor, Silencio tumular. Hilaria da Conceição. 1$00
prei a luz que ardia no crâueo de Carreguei sôbre o botão de silica. para eles trabalho aos lavradores.
— Subscrição— Antonio R oque............ 2^50
mulher que me serve de candil, A pedra moveu-se, lentamente, Porem, no ultimo domingo alguns
David N o b re ................ 5$'H)
saltei sobre o dorso do meu cava­ franqueando-me a passagem. Afa­ lavradores expuzerani àquele se­ — Ponte do Sôr —
Luiz V inagre................ 2$00
lo vermelho, e, como um furacão, guei a cabeça inteligente e altiva nhor que não era justo estarem T r a n s p o r te .. . 9 012$10 José Veigas.................. 2 $ i0
vertiginosamente, dirigi me ás pa­ do meu cavalo, que a um sinal co­ só êles a sacrificar-se mantendo ao Raul Pais Freire de Eutaquio de Jesus . . . 5$00
ragens desconhecidas em qne ou­ nhecido desapareceu rias trevas seu serviço grande numero de jor­ 100$00 Joaquim P e d r u c o . . . . 1$00
trora se ergueu a vetusta Matuza- misteriosas que nos cercavam O naleiros quando existem dentro da Manuel Cordeiro Paula 10$00 Maria 'Rosa . 1 .............. 1$00
ro dos Romanos. A’ minha passa­ Andreu salmodiava uma canção freguesia importantes casas agri­ Elisiaria Rosa da Silva 2$50 Sebastião da Silva . . . . 2$50
gem, nas sombras da noite, ficava monótona. Entrei no subterrâneo colas cujos propri tarios não resi­ Leocadia Francisca Lo­
o sulco ardente dos meus olhos descendo alguns degraus de pedra dem aqui e que taivez por isso pes...................................... 50$00 A transportar. . .9 .8 9 9 ^ 8 0
chamejantes; Aves nocturnas, acor­ Vinha de dentro uma bafagem não manteem ao seu serviço tra­ Maria Libania.............. 1$50 ------- «-mna«nana»-O•«SS»®»»®®*-»----
dadas nos seus esconderijos, vinham morna. A escuridão era completa. balhadores de Montargil. Joana Mariana Lopes 1 G$00 Distribuição (le vestuário
roçar suas asas pela minha fronte; Sô os meus olhos afeitos á negru­ De facto exiitem casas impor­ Antonio Manuel Roças 20$00
e pelos desvãos sombrios das flo­ ra das noites fatais poderiam ver tantes como as dos S ir.'s João Rosa Barbosa.............. 2$50
a crianças pobres
restas alentejanas, nos carcavões aí Ao fundo da escada prolonga­ Lopes Aleixo, Buckuall & Sons, Cândido Pimenta Jacin- Pela familia do Sr. Doutor Matos
temerosos dos ribeiros solitários, va-se um corredor. Segui por ele Roma Pereira, Dr. Rovisco Gar­ 5$00 e Silva, desta vila, foram distribuí­
ouvia-se o matraquear famélico sem hesitar. Ouvia-se o piar das cia, José de Sousa Eusebio e A u­ Antonio M aroto ......... 1$00 dos no dia de Natal, fatos e ve-ti-
dos lobos em sobressalto! Noutros corujas; passavam sobre a minha gusto Pais de Azevedo em cujos Maria Eugenia Cordei- dos a muitas crianças pobres desta
pontos, era tão grande o silencio cabeça, asas ivisiveis de môchos serviços poderiam empregar-se 10$00 vila.
da noite, que só se ouvia o resfo­ ou de morcegos. Parecia-me, ás muitos jornaleiros. O Snr. Rege­ 1$00 —Tambem umacaridosa senh> n a,
legar do meu corcel saltando sobre vezes, esmagar reptis, que não se dor entregou a solução do caso, Luciano Crespo, 1$20 de Lisboa, que deseja guardai o
os montes e esses segredos incom­ afastavam a tempo. Mas nada me que pode trazer consequencias gra­ Vicente B a rre iro s .. . . 2$00 incognito. nos incumbiu da distri­
preendidos que os cêrros dizem ás detinha; queria conhecer o impe­ ves, ao Snr. Administrador do Joaquim Roberto Ale- buição de fatos e vestidos a seis
nuvens e as fontes contam às ár­ netrável mistério dos tres demonios Concelho, que segundo nos cons­ 2$50 crianças de cada s^xo, das mais
vores, soluçando. matuzarenses. Subito o corredor ta vai de acordo com o Ex mo G o­ Maria Eliza da Silva pobres que frequentam as escolas
Nada mais belo do que a noite! terminou. Já não ouvia o Andreu vernador Civil do distrito procurar 5$00 desta vila, missão de que nos de­
Bela porque nas suas trevas cor­ salmodico e merencoreo. Encon­ resolver o problema. Joaquim Freire de A 11- • sempenhámos 110 dia de Ano Bom,
rem mulheres desgrenhadas a men­ trava-me num recinto bastante vas­ —G abastecimento de aguas 20$00 lamentando que esta bondosa sr.*
digar amôr!, bela porque ela é a to cujo této de pedra era sustenta­ potáveis a Montargil é um pro­ Margarida Alm eida.. 2$50 nos não autorise a publicar o seu
graude inspiradora dos crimes re­ do por toscas cariatidesde granito. blema que requere solução o mais Candida M aria........... 10$00 nome.
dentores e as suas gases negras Aqui havia uma escassa luz. rapidamente possivel A fonte da Viuva de Alfredo A 11- Foram contempladas as seg ín-
ocultam o sangue que escorre dos E o que vi então teria o condão Vila que se encontra quasi por 5$00 crianças: Raul Marques, filho de
punhais!, bela, enfim, porque ela de intimidar outrem que estivesse completo inutilisada tem um cau­ Adeliua S a u g a n h a ... 5$00 Ana Benvinda. José Varandas, fi-
é o muro escuro em q u : o raio menos habituade do que eu ás ex­ sal insuficiente para rapidamente José Manuel (cantonei- ,ho de Luiza Varandas. José i\ ar­
inscreve as sentenças dos Infernos centricidades diabólicas de seme­ abastecer quem ali vai. 5$00 ques Garcia, filho de Izolina Joa
em caracteres de fogo e de fatali­ lhantes seres. Em volta da sala Ainda ha dias contán os cerca Ramiro Pires Filipe e quina. Antonio Maria Rafael, fiilio
dade ! sombria divisavam-se esqueletos de trinta pessoas aguardando pa­ 100$00 de Palmira Rosalina. Serafim Lo­
Subito, o meu cavalo parou. humanos nas posições mais maca­ cientemente a vez de se abastece Cecilia Filipe.............. 50$00 pes Marujo, filho de Emidio L< pes
Encontrava-me num vale profundo. bras e mirabalantes que te podem rem e que tiveram de esperar lon­ Antonio Zezere......... 2$50 Marujo. Mariano Sabino dos San­
A ’ direita e á esquerda, montes imaginar. Havia os que tinham a go tempo. Urge proceder á ime­ Cândido Pereira Maga- tos, filho de Gregorio dos Santos.
coroados de pinheiros e sobrei­ caveira pendida sobre o torax co diata e completa reparação da ca­ 5$00 Olivia Bastos Marques, filha de
ros; a meus pés, o Andreu cacho­ mo se prolongassem na morte um nalização, pois que a agua alem Jacinto Lopes.............. 2$>00 Vivina de Bastos. Maigarida Pi­
ando contra as rochas brutas; em sonho absorvente que a vida n ão de ser em pouca quantidade sai Manuel VencesCordei- nhão, fi ha de Laurindo Pinhão.
minha frente, uma ponte, a Ponte bastou para consumir. Alguns riam inquinada, sendo perigoso bebe-la 50$00 Adelina Pais Lourenço, filha de
dos Mouros, de remota construção, nesse risoimóvel, silencioso e alvar sem ser fervida. Georgina Maria Ven- Antonio Lourenço. Fiorinda Ratei,
to

Tambem carecem de reparação


0
00

e sobre a qual tanta vez passaram, dasbôcas descantadas. Outros, com filha de Antonio Ratei. Capitolina
galopando, os cavaleiros agarenos, o braço estendido, empunhavam urgente o lavadouro e o chafariz, Jcão Albertino Freire de Jesus e Margarida Marques.
no tempo das refregas que susten­ fémures, ostentavam craneosfemi­ que estão em ruinas, sendo para 5$00 Em nome dosconte:npladoi(<gra-
taram contra a espada lusa, ambi­ ninos, ameaçadores aqueles, como ali arrastadas muitas imundícies Francisco A n t o n i o decemos reconhecidos.
ciosa e audaz! se fossem esmagar a bela aparên­ pelas aguas do vale. 2$50
Grande devia ser o cansaço pa­ cia da Vida; ciuicos esies, como se A estrada que dá acesso á fonte Manuel João Pontinha 10$00
ra que o cavalo parasse! Mas não. gritassem, num ringer de ossos, está quasi intransitavel e a sua Antonio F ernandes.. 33$00
Tacteando-lhe o pescoço recurvo, inquietante que nesses eraneos de­ reparação torna-se tambem urgen­ Simão de Sousa e Vi- F O O T -B A L L
sob as crinas revoltas, nem uma só licados e frios, só existia o v isio te. 50$00
gôta de suor se produzira. Outra do amôr e a miragem funambu- Para evitar tão grandes demo­ Virginia M in is tr o ... 1 $80 Realisou-se nesta vila, no
devia ser a o r l g e m d a repentina lêsca da mentira ras na fonte que a todos causa Maria Joana Hortense 10$00 dia l do corrente, um encon­
paragem. Eu via nesta decoração fantasti- transtorno, achamos de toda a Francisco F rio ............ 2$5 ) tro de fo o t-b a ll entre o Spor­
Compreendi ao cabo de poucos ca da morte, da ameaça, da garga­ couveiiiencia proceder-se á limpe­ Joaquim dos Cravos. 5$00 ting Galveense, de G alveias e
instantes. I res vultos acabavam de lhada, da filosofia e do sonho, uma sa do Poço da Vila. á colocação Antonio R< sa .............. 5$00
surgir junto á ponte do lado que criação alucinante de Poej- o alco o - ali de uma bomba e a contt ucção Antonio São Bento. . 5$00 um grupo de desportistas de
olha para o nascente. Fiquei pe­ lico. E porventura teria renuncia­ de um tanque para dar de beber 20$00 Ponte do Sôr, que tejm inou
trificado para não ser pressentido. do á minha empreza se não visse aos animais, João C arneiro ............ 2S50 pela vitoria dos locais por 3
O cavalo sob a pressão das miihas a um cauto, nm velho corvo que U ige ainda a construcção de u- Guilhermino Sa • âmago 2$50 1 bolas a 2.
pernas duras, não se movia. Pare­ me fitava, d ev orard o ainda um ma fonte no sitio da l aia, apro­ Marçal E spadinha.. . $70 | Am bos os grupos se porta-
ciam de chumbo as crinas que pedaço de carne err que me pare­ veitando-se a nascente que ali José Antonio L u enço 2$50 i
nenhum vento poderia agitar, e o ceu descobrir a brancura da epi­ existe e que abastece a parte alta Sebastião Pint ......... 5 $00 ,
proprio rum or da sua respiração derme feminina? da vila. Joté Lourenç )ias. 2$50
desapareceu. Ninguém poderia uo Por momento julguei que o cor­ Estes melhoramentos são de ne­ Manuel Alv< ......... 5$00
tar-nos nas trevas. vo iria denunciar a minha presen­ cessidade absoluta, pelo que se im­ José Franci- . . . . 3$o o; Bórofí dsi Câmara
Reconheci nos tres vultos as ça; mas não—sacudiu as asas, e põe a sua realisação. Bom seria João Ferreis troga
tres personagens diabólicas que delas desprendia-se o pó dos sécu­ que as entidades competentes • bti- Brites.................................. 2$50 Estão á cobrança durante
procurava, pelas c orts dos mantos los. Depois disto ficou imovel, o vessem um subsidio para estes Antonio ( . u" .... 2$50 0 corrente mês na Tesouraria
amplos em que se envolviam. Pa­ bico pendido, entregue à volúpia melhoramentos, da verba qu- ao Francisco G Rui­
raram mesmo junto ao arco da da digestão ou á teia penelópica nosso distrito foi diotrrbuida pelo vo .............. ......................... 3$$0 da Câmara Municipal, os f o ­
ponte. Um deles fez um movimen­ dos seus pensamentos. Ministério do Comercio para me- Manuel da C ......... 2$50 ros referentes ao ano de 1931.
-A - U L O G X Z Z j S J D í& 3

Para facilitar este serviço


CORRES P0HDEKC1A S G a lu e ia s , 28
JCo\)a a m a v a
Consta nesta vila, ter pedido a
serão fornecidas na mesma
secretaria impressos com to­
das as indicações necessarias
CHANÇA demissão de Regente da Filarmó­
nica Galveense, o sr. Joaquim Ro­
cha Ribeiro a quem todos os habi­
devendo os possuidores da­
queles veículos fazer-se acom­
Com a presença do Ex.m0 para a realisação destes gran­ tantes dispensavam a consideração panhar do respectivo livrete.
Governador Civil do Distrito, des empreendimentos. S u a de que era digno como pessoa de Fica por esta forma sem
A constituição da nova comis­ b?m, educada e como artista, que
Sr. Capitão Ricardo Vaz Mon- Ex.a dirigiu-se depois aos as­ são administrativa do nosso con­ nenhum efeito o edital publi­
leiro> de muitos pessoas da sistentes pedindo-lhes o seu nn pequeno espaço de tres mezes
celho foi por todos os chancenses reorganizou a filarmónica mimo- cado em 12 do corrente.
maior representação do con­ auxilio para a realisação da recebida com geral agrado. Esse seando-nos com um concerto no Para constar se lavrou o
celho, elemento oficial, Banda obra de progresso de que o agrado subiu, porém, de ponto, dia l.° de Novembro que muito
quando numa deferência muito di­
presente edital e outros de
dos Bombeiros Voluntários, e concelho carece. As suas pa­ agradou e pelo que foi ovaciona­ igual teor a que se vai dar a
gna de registo o senhor presiden­ do.
muito povo, tomou posse na lavras jque foram escutadas te da referida comissão se dignou maior publicidade.
passada segunda feira, a no­ com todo o interesse, calaram Há muito que o mesmo senhor
visitar esta terra no passado dia 13. por gratidão com os sócics, r.ão
va Comissão Administrativa fundo no auditorio, pelo que Foi S. Ex.a recebido pelos mem­ tinha pedido a demissão mas sa­ Ponte do Sôr, 31 de Dezembro
da Câmara Municipal, que fi­ ao terminar foi alvo de uma bros da Junta e da Comissão de bemos agora que diversos motivos de 1931.
cou constituída pelos Senho­ grande ovação por parte dos de Melhoramentos, com tles se di­ o levaram a isso, entre eles a pou­
rigindo para as escolas oficiais, on­ ca 'compreensão dos deveres de O Vi5e-Presidente,
res Doutor Augusto Camossa assistentjs. de foi cumprimentado pelos res­
Nunes Saldanha, Luiz Bran­ Antes da posse, foi inau­ certos componentes da mesma Ban­
pectivos professores e pela direc­ da. (a) Antonio P a is Branco
quinho da Costa Braga e José gurada em Vale de Açôr a no­ ção da Caixa Escolar, instituição Lamentamos se assim é.
va ponte em cimento armado, que bem merece os mais rasgados — ——— ,
Nunes Marqnes Adegas. C.
No acto da posse que foi mandada construir pela ante­ elogios e da qual como sócio pro­
tector e com uina avultada quota
conferida pelo vjce-presiden- rior Comissão, tendo nessa mensal se inscreveu o mesmo se­ A n u n c i o
de da Comissão cessante, Sr. ocasião o povo daquela al­ nhor, que não só notificou ter a
Antonio Pais Branco, usou da deia feito uma carinhosa ma­ câmara da sua digna presidência Perante a Comissão da
palavra, alem dos senhores nifestação á Camaia Munici­ ordenado o pagamento do subsidio Assistência Judiciaria da co­
Administrador do Concelho pal e Ex ,n 3 Srs. Governador de 2 500$00 p 3ra as obras do uo- A n lv e r s a r io s
vo edificio escolar em construção, marca de Ponte de Sôr, cor­
tenente José Mourato Cham­ Civil e José Nogueira Vaz como também autorizada a aquisi­ — = Janeiro = — rem éditos de trinta dias,
bel, e Governador Civil, cujos Monteiro, estralejando muitas ção das carteiras necessárias na es­ contados da segunda e ulti­
2 —D. Angélica Prezado Alves,
discursos nâo reproduzimos girandolas de foguetes. cola f minina. no Porto. ma publicação dêste anuncio,
devido á falta de espaço com A nova Comissão acom­ Depois e sempre acompanhado 3 —D. Natalia Alves Lopes, em intimando a requerida l i d a
que luctamos, o futuro presi­ panhada do ilustre chefe do pelas entida ies já referidas, veri­ Olivais e a menina Alda Eliza de
ficou o sr. alferes Carlos Soares o Ferreira Valamatos, casada,
dente da Comissão Adminis­ distrito, visitou em seguida a Mendonça Pais, Lisbôa.
estado ern que st encontra o pon­ doméstica, moradora no En­
trativa Sr. Doutor Camossa casa que serve de escola em 4 —D. Hilarina Candida Aires
tão e o poço da horta, uma ^coisa da Silva. troncamento, comarca da Go­
Saldanha, que saudou os Sr.” Vale de Açôr, reconhecendo e outra prometendo mandar pôr 5 —Antonio Pais Branco. legã, para dentro do praso
Governador Civil, Presidente que é duma necessidade abso­ em condições de bem servir o pú­ 7 —D. Mariana Esteves Braga e de trez dias, findo que seja o
da Republica e o Governo, e luta a construcção de um edi­ blico. Mais informou ir ser repara­ a ineniua Joana Namorado Mira
das as calçadas que disso neces­ dos éditos, impugnar, queren­
disse estar ali para servir os ficio escolar, não só pelo es­ Crespo, em Galveias, D. Maria
sitem, bem como os candieiros da Joaquina Dias e o menino Amilcar
do, o pedido da Assistência
interesses de Ponte do Sô% tado de ruina em que a casa iluminação pública, a qual de futu­ Judiciaria feito por seu marido
de Oliveira da Conceição Andra
pois estava convencido que se encontra como da neces­ ro será beneficiada consideravel­ de filho do nosso estimado Direc­ Amadeu Antonio Barroso, ca­
da acção da [nova Comissão sidade de dotar aquela popu­ mente. tor. sado, ferroviário, m o r a d o r
Administrativa algo de pro­ losa aldeia com um edificio E no meio das mais agradaveis 8 —A menina Maria de Lourdes
impressões para o povo desta ter­ no lugar da Torre das Var­
veitoso se iria fazer em pról que satisfaça ás necessidades Gomes Chamb*l.
ra retirou S Ex.* que, à despedi­ 10 —Francisco Manuel Freire de
gens, desta freguesia e comar­
do concelho. da grande população escolar. da, afirmou estar na disposição de, ca, ria qual o requerente alé-
Andrade, em Montargil, a menina
Referiu-se Sua Ex.a á neces­ Nessa ocasião, foi pelo Sr. acompanhado pelo? seus ilustres Maria Gonçalves Martins Moreira queé extremamente pobre e
sidade que existe na rapida José Nogueira Vaz Monteiro colegas no municipio, trabalhar
pelo engrandecimento de todo o
e Francisco Xavier Bailim Barata. não possui os meios necessá­
construcção da linha ferrea do oferecida toda a madeira ne- 12—D. Ruíina Freire de Andra­ rios p o r absoluta carência,
concelho que, dizemos, será com de, em Lisboa.
Vale do Sorraia, com terminus cessaria para construcção do agrado um tal facto, visto ser com concluindo por pedir que lhe
15—D. Lucilia de Souza Rasque­
em Ponte do Sôr, empreendi­ edificio. Digâmosaqui de pas­ ele e só com ele se poderá manter te. seja concedido o beneficio da
mento grandioso que uma vez sagem, que a Comissão ces­ a tão necessária unidade concelhia, l ô —Asdrubal Godinho Braga, Assistência Judiciaria p a r a
levado a efeito tornará num sante já havia deliberado na pela qual nós todos devemos ar­
dorosamente trabalhar.
em Galveias. p o d e r intentar a respectiva
potencial de riqueza a vasta sua ultima reunião deferir o acção de d i v ó r c i o litigioso
Em P on te do Sor
região que serve e, á grande pedido da Comissão delega­ Decorreu com geral animação a contra a dita sua mulher lida
conveniencia em fazer de Pon­ da dos habitantes do Vale de chamada feira de Santa Luzia. —Estiveram nesta vila durante Ferreira Valamatos.
Açôr, e iniciar a construcção O negocio foi regular, tendo si­ alguns dias, o nosso estimado as­
te do Sôr o entroncamento das A impugnação deverá s e r
do a carne de porco vendida á ra­ sinante de Lisboa Sr. Joaquim de
linhas do Sorraia e Ramal de do novo edificio, com a ver­ Castro Fonseca e sua esposa. apresentada no c a r t o r i o do
zão de 70$00.
Cáceres, transferindo da Tor­ ba de 5.000&00, assim como — Tambem estiveram de visita escrivão que este asina, si­
|
re das Vargens o entronca­ pedir a criação ,de mais um Tem decorrido com entusiasmo aos seus, nesta vila, o nosso amigo tuado no Largo da Republi­
mento desta ultima linha. A- lugar de professor. os serões familiares levados a efei­ e assinante Sr. Manoel da Costa ca, desta vila, o qual se acha
pontou tambem a necessida- Estamos certos que a nova to pelo União Dramático e Despor­ Domingues, e esposa, da Estação aberto todos os dias uteis
tivo Chancenee. de Abrantes.
de da construcção da estra­ Comissão Administrativa da desde as onze á s d e z e s e t e
da nacional N.° 88, de Gavião, - ■ — lll—n .
Câm ara, disposta como es­ A Comissão de Melhoramentos horas.
por Avis a Arraiolos, ficando tá a trabalhar, iniciará uma Locais nomeou seu delegado em Ponte de Sôr, 13 de Julho
desta forma ligados o centro epoca de grande progresso Lisboa osr. Bernardino Borrecho, E d i t a l de 1931,
e sul do país, e terminando para o concelho, dotando-o que naquela capital muito tem tra­
por pedir ao Éx.mo Governa­ de muitos melhoramentos de balhado pelo engrandecimento des­ O escrivão do Io. oficio,
ta terra, donde é natural. Antonio Pais Branco, Vice-
dor Civil a sua alta influencia que ele carece. Presidente da Comissão admi­ A ntonio do A m a ra l Semblano
C o m alterações determinadas nistrativa da Câmara Muni­
pelo ministério do Comercio—Re­ cipal de Ponte do Sôr. Verifiquei a exactidão,
partição dos Edificios Nacionais
Faço saber a todos os pos­
Licenças saber de que a partir de 20 do do Sul —teem continuado as obras
suidores de automoveis, ca­
O Presidente da Comissão
corrente serão m ultados os do novo edificio escolar, cujas da Assistência Judiciaria,
Pelo Sr. Adm inistrador do
possuidores de animais de ra­ paredes interiores e exteriores de­
miões, camionetes e motoci-
Concelho fo ra m mandados dis­ vem ficar naturalmente concluídas cletes, domiciliados na á r e a R a fa el Pereira Lisbôa
ça canina, quando estes sejam até final dêste mês.
tribuir avisos, fa zen d o saber deste concelho, que por virtu­
encontrados na via publica sem — - — O— — — .I
aos interessados de que atè Pela C. A. da Junta desta fre­ de do decreto N°. 20.678, de
açamo.
ao fim do corrente mês devem — n— ——» — —— guesia foi mandado concertar o 23 de Dezembro de 1931, são
m unir-se das licenças policiais relógio da tôrre paroquial e que obrigados a declarar no Se­ P en são S oren se
p a ra funcionam ento de taber­ ha muito se encontrava avariado. cretaria desta Câmara até ao R U A V A Z M O N TEIR O
nas, cafés, cervejarias, cine­
Anuplio Correia y Alberty Foi uma medida acertada, como
dia 15 de Janeiro de 1932, o
acertado é tambem o facto de, se­ P o a t s d .o S ô r
mas, clubs, hospedarias, casas livíEsd.! c o V e t e r i n á r i o
gundo nos consta, o mesmo cor­ numero e as características Transporte de passageiros
de pasto e restaurants, incor­ po administrativo estar em nego­ dos veículos que p o s s u e m , e mercadorias entre Galveias
—P o n te do S ô r— ciações com um outro terreno pa­
rendo na m ulta de 150S00 a com indicação de estarem ou e Ponte do Sôr (gare).
3 0 0 S 0 0 os que, fin d o o praso ra construção dum [novo cemité­ não em condições de circular,
Consultas todos os dias. rio, visto que, tanto pela localiza­
Encarrega-se de todos os
se não acharem munidos das — "—— w— ■ » —-
ção como pelas dimensões, o actual
sob pena de multa de 500S00 despachos assim como de le­
licenças. Visadopela com issão decen­ não serve para o fim que se des­ por cada veículo não declara­ vantar remessas e da sua en­
P e h s mesmos avisos se fa z surade Portalegre tina. do ou falsamente descrito. trega aos domicílios.
4 -A. A 4 ‘, S X 1 ... O E
fe»ca

ANÚNCIO £ ] ) i X A l
dos no co.nc -ího ha mais de
inese?, ou n. exercendo funções
publicas no d a 2 de Janeiro ante­
is

José Machado Lobato, Chefe da rior á eleição | C o n sír u c io r a R b r a n íin a , L “ wt


No dia 31 do corrente, pe­ Secretariada Camara Municipal do Até ao u l m o dia de Fevereiro yjy Telefone Abrantes 6 8 m
las 12 horas, á porta do Tri­ concelho de Ponte doSor e Fun­ serão envi; ias ao secretario recen­
bunal Judiciai desta comarca, cionário Recenseador do mesmo seador pelas repartições e serviços Ocrrpirjtaria m ecaniccry s e r r d ç ã o d e m a d e i-
militares ou militarisados do Esta­ m
situado no Largo da Repúbli­ concelho. W ras fa b r ic o d e g e lo
Faço saber que, nos termos do do ou dos corpos administrativos w
ca, desta vila, se na-de pro­ os mapas ref rentes ao pessoal com _______________: w
decreto N.° 20.710, de 5 de Janei­
ceder á arrematação dos imó­ ro de 1932, o periodo para a ins­ direito de voto nos termos do re­ Fornece tias melhores condições todo o trabalho de car- w
veis a b a i x o mencionados, crição no recenseamento eleitoral ferido decreto, sob pena de deso- pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­
bediencia qualificada. m
penhorados no execução hi­ para o presente ano começará no pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. w
Até ao mesmo dia e sob a mes­
potecaria que João Pais Bran­ dia 11 de Janeiro e terminará no m /is
co, casado, comerciante, mo­
rador nésta vila, move contra
dia 15 de Março.

SÃO ELEITORES PARA AS


ma pena os chefes das repartições
de Finanças enviarão ao funcioná­
rio recenseador relação dos cida­
\\t
tas
VIGAMENTOS
S ed e e
E
o fic in a s em
BARROTERIA
A lfe r r a r e d e s»
/is
dãos a que se rtfere o N.° 4.°. _■« r s s p o n d e a c i a p ara J L B I Í A - S S T-----
TE
João Jzidóro da Costa e mu­ JUNTAS DE FREGUESIA
Ponte do Sor, ó de Janeiro de ^ ^ ^ .-v. - .V*.
lher Inácia Correia, proprie­ ^ ^ ^ ^ ^ ^
Os cidadãos portugueses de um 1932.
tários, moradores no logar do
e outro sexo, com responsabilida­
Vale de Açôr, désta mêsma de de chefes de familia. domicilia­ O Funcionário Recenseador,
comarca, e que são: dos na freguesia ha meis de seis
meses ou nela exercendo funções
José Machado Lobato S h . ^ o lé o
N°. 1 publicas desde|dois de Janeiro an­
terior á eleição. Médico - C iru rg iã o
Uma morada de casas ter­
reas, n > sitio d > Cabeço, do TEEM RESPONSABILIDADE DE
CHEFES DE FAMILIA
“fl mocidade,, Especialisado cm doenças da boca e dos dentes.
logar do Vale d’ Açôr, descri­
Quinzenario noticioso, literário,
ta na Conservatoria désta co­ 1 Os cidadãos portugueses‘do recreativo e defensor dos interes
Consultas aos sábados, ás 14 horas em P onte do Sor,
marca sob o n°. 922 a folhas sexo masculino com familia legiti­ ses da reçião. casa do Ex.rao Senhor António da Várzea, na Praça
68 verso, do livro-B- trez, que mamente constituida, se não tive­ da República
foi avaliado e vaiá praça por rem comunhão de mesa e habita­ C onc/ições d e a ssin a tu r a
ção com a familia dos seus paren­
mil e quinhentos escudos. tes até ao terceiro grau da linha Ern Ponte do Sor, trimestre........ 2#10 Consultas todos os dias (excepto aos sábados e domingos)
1500S00 recta ou colacteral, por consagui- Fora de Fonte do Sor, trimestre.. 2$40
dade ou afinidade. ,
Numero avulso ........................... $40 ás 13 horas no Rocio de Abrantes, rua Avelar Machado.
Pagamento adeantado.
N«.2 2 .°—As mulheres portuguesas
viuvas, devoi ciadas ou judicialmen­
Uma sorte de terra de se­ te separadas de pessoas e bens e
meadura com arvorêdo de sô- as solteiras, maiores ou emancipa­
bro e oliveiras, situada no lo­ das, com familia própria e de re­
gar do Vale do Bispo Fundei- conhecida idoneidade moral, bem
A N Ú N C IO S
Na 1.® pagina, cada linha ou
espaço de linha............... $80
Quereis os yossos carros b ii reparais?
como as casadas cujos maridos es­ Na secção competente. . . . . $40 Procurai em Abrantes a oficina de J o s é d o s
ro, descrita na Conservatoria tejam exercendo a sua actividade Permanente contrato especial
desta comarca sob o n°. 921 m s colonias ou no estrangeiro, S a n t o s I S i o u e a s , onde se fazem os mais perfeitos
a folhas 68 do livro-B- trez, umas e outras se não estiverem trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
Não se restituem os autografos quer
que foi avaliada e vai á pra­ abrangidas na ultima parte do n u ­ sejam ou não publicados. Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
ça por seis mil escudos. mero anterior.
3.°—Os cidadãos do sexo mascu­ das especialidades desta casa é a construcção e con­
6 . 00 0 S 0 0 . lino, maiores ou emancipados, sem certo de molas para os mesmos, garantindo-
familia, mas com mesa, habitação se a solidez e bom acabamento.
N°. 3 e lar proprio, e os que, embora es­
tejam em hotel ou pensão vivam
Uma courela com pinheiros inteiramente sobre si. lipinas paru coser Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
des para edificios, fogões, portões, etc.
e terra de hortado, no dito No caso da ultima parte do nu­
DA ACREDITADa MARCA
logar do V a l e do B i s p o mero primeiro consideram-se che­
Fundeiro, descrita na Conser­ fes para o exercicio do sufrágio, os
que forem proprietários ou arreu-
vatoria desta comarca sob n°. datarios do predio ou parte do
S 1N
G E R
2 598 a folhas 64 verso do li- predio habitado, e os mais velhos
vro-B-cinco, que foi avaliada no caso de haver comunhão na Vende em Ponte do
e vai á praça por trez mil e propriedade ou no arrendamento. Sor, a empregada
jfverjida Cia a de de JCille— p õ J f J S 2)0 S&R
quinhentos escudos 3.500i>00. SÃO ELEITORES PARA AS TEREZA MANTA
São citados quaisquer cre­ CAMARAS -MUNICIPAIS Chapelaria cam isaria calçado e miudesas.
dores incertos para assis tirem AAAA
1.°—As Juntas de Freguesia.
á praça e usarem oportuna­ Recebem -se chapéus para concertos e transform ações
2 .°—As corporações adminis­ Encarrega-se de todos o?
mente dos seus direitos. trativas de assistência e associações concertos em máquinas des­
ta marca. A divisa da nossa casa é
de classe com mais de cinquenta
Ponte de Sôr, 6 de Janeiro associados e séde uo concelho, le­
de 1932. galmente constituídas ha mais de
G a n h a r p o a e o p a r a v e n d e r im iâ t o
um ano e com estatutos aprovados
O Escrivão do 1.° oficio, por alvará do Governador Civil
ou portaria do Ministro das Fi­ P e le s d e c o e lh o
Antonio do Amaral Semblano nanças.
Ant oni o R. Gaio
3.°—Os cidadãos portugueses do com pram -se por bom preço de 5 quilos p a ra cima
Verifiquei a exactidão. sexo masculino maiores ou eman­
cipados, que saibam ler e escrever, AAAAA
O Juiz de Direito domiciliados no concelho ha mais Avenida Cidade de Lille
de seis meses, ou que nele exer­
Manuel Ribeiro çam funções publicas no dia 2 de
Janeiro anterior á eleição.
PO NTE DO SOR Bicicletes e acessorios Massa de pimentão
4.°—Os cidadãos portugueses Loja de solas e afanados das Para temperar carne de porco,
IE 2 1 Is ía .rio lE P in to maiores ou emancipados, domici­ principais fabricas de Alcanena, Eleparações
P orto e Guimarães.
vende Matias de Souza Sil-
liados no concelho ha mais de seis Quereis com prar ou fazer repa­ verio GALVEIAS
—cs* RELOJOEIRO =— meses ou nele exercendo funções AAA rações em bicicletes ide á oficina
,4» ,.
publicas no dia 2 de Janeiro ante­ de Joaquim Mora, no Rossio ao Sul
Rua Vaz Monteiro — PONTE DO SOR rior á eleição, que embora não sai­ Sortido de pelarias fin a s, tais
como : calfs, vernizes e pelicas do tejo, que é quem maior sortido
Executa com a maxima perfeição bam ler e escrever paguem ao Es­ tem e melhor executa os seus tra ­
todos os trabalhos que digam res­ tado e corpos administrativos a das melhores marcas estrangei­
peito á sua arte, assim como tam­ um ou a outro, quantia não infe­ ras. Formas para calçado, m iu­ balhos. loão Oaptisla ia lesa
bem troca, compra, vende e con­ rior a 100$00 por todos, por ai- dezas e ferram entas para sapata­
certa objectos de ouro ou prata. gum ou alguns dos seguintes im­ rias. P O N T E 330 S O E
postos: contribuição predial, con­ Oficina de sapateiro. JH a d ç ira s de V ^ho
tribuição industrial, impusto pro ­ Calçado feito e por medida, para
Comissões e Consignações
Há grande variedade de relogios fissional e imposto sobie aplicação homem, senhora e criança. C o n ­ Para construcções a preços Correspondente de Bancos e
de algibeira assim como ^estojos de capitais. certos. Especialidade em obra de de concorrência. Vende Gon­
para brindes. 5.°—Pelos cidadãos portugueses Companhias de Seguros
borracha.
do sexo feminino, maiore'jou eman­ çalo Joaquim.
cipados com curso secundário, su­ Esmerado acabamento c solidez. Avenida Cidatl d e Lille Encarrega-se de todos os ser­
Despertador «BRAVO» o me­ viços junto das repartições publi­
lhor que tem adquirido fama uni­ perior ou especial, comprovado Preços ao alcance de todas as
pelo diploma respectivo, domicilia­ bolsas. PONTE DO SOR cas.
versal.
ANO 6.° Fonte do Sôr, 31 de Janeiro de ii; NUMERO 135

Propriedade da Empreza de
A . M O C I D A 1> K H I N H l
Composto e impresso na -4r ■
'** i ET^,3
‘‘ a i n e r v a ALENTEJANA, ,
PONTE DO SOR
P i;S IÈ is É i 1 ,là B B
Redacção — Rua Vaz Monteiro
161 ^9 w
I s e n t a d.o S c r $ f e l f i íjl
1 1
V -.... .. . -/ J
DIRECTOR * ADMINISTRADOR i* EDITOR *1 F u n d ad o res
-K ★
P n m o Pedro da Conceição João M arques Calado José P e re ira M ota jíl ?£ £

fl
zenas de anos em que nos atrasa-
-mos na marcha da civilizaçã >.
Nunca é tarde para começar uma
ECQNOMISEMOS ração ínteressantissima e pouco co­
nhecido: a conversão de depositos
que consiste em comprar, com a
obra ou emendar um êrro. Mas, Numa altura em que tanto se importancia parcial ou total do
por Deus. não adiemos, não dei­ fala de economia, em que a eco­ saldo existente na conta corrente
xemos para ámanhã o que pode­ nomia é condição essencial do vi­ do titular da caderneta, papeis de
mos e devemos fazer já. Cada dia ver, não será descabido chamar a credito, como titulos da divida p u ­
Preparados os belgas, os fran­ Dizem as juntas militares de re­ que passa é um abismo entre o atenção de todos, especialmente das blica portuguesa, acções e obriga­
ceses, os holandeses, encontram-se crutamento que de ano para ano passado e o presente, entre o que crianças e das classes obreiras, ções do Banco de Portugal, acções
com os portugueses em todos os se revela um maior depauperamen- somos e o que podiamos ser. E, o para uma instituição que funciona e obrigações do credito Predial, ou
continentes a lutar pela vida. h. to físico nos mancebos inspeccio­ que podiamos ser é profundamen­ sob a garantia do Estado e que se outras quaisquer com cotação na
enquanto o belga, o francês, o nados. Pudera! Pois se a nossa te diferente do que somos se não chama — Caixa Economica Postal. Bôlsa.
holandês triunfa, um viver sereno, tendencia é aproveitar sem prévio houvermos desperdiçado precio­ E digo das crianças e das clas­ Estou convencido que a prati­
bem pôsto, bem nutrido, o Dortu- exame, as belas tentadoras criações so tempo a fingir que queríamos ses trabalhadoras porque àquelas ca constante da economia, estimu­
guês amassa com suor o pão de da civilização! E daí com o bom instruir-nos. Homem prevenido se deve incutir o espirito da pre- lada por uma propaganda intensa
cada dia. O braço e] a duresa dos vai o mal. Nós atiramos decidida­ vale por dois, diz a sabedoria po­ videncia e da economia, e a estas da C. E. Postal, constituiria uma
músculos, estes são os elementos mente aos prazeres. aos manjares pular. Hometn instruido vale por se deve facultar o meio simples e verdadeira obra de profilaxia so­
de que, ordináriamente, o portu esqnisitos ás noitadas Do mal que mil, diz a experiência. facil de capitalisar o fructo do seu cial, porque isso seria uma bela
guês emigrante dispõ?. Por isso daí resulta dão curamos. labor, assegurando-se assim um arma de combate contra a miséria
ele é o preferido para os trabalhos Os conhecimentos de higiéne estão Evaristo Vieira
meio de fugir a vicios perniciosos e o seu trafico cortejo:
mais rudes e grosseiros, em regra ao nível da cultnra que o indivi- —o jôgo, o alcoolismo, etc.—é —a tuberculose e a loucura, o ro u ­
pior pagos. Por isso ele gosa da ou o país possuem e são entre nós 11811774 garantmdo-se uma velhice a cober­ bo e o crime.
fama de trabalhador, sóbrio, dócil. uma miséria. A " : to da tniseria--que é geralmente o A C a ix a E c o n o m ic a
Triste celebridade que todos re­ Da antiga simplicidade da vida Mandaram satisfazer á nossa fim que espera aqueles que gasta­ P o s ta l não é , p o i s ,
conhecem mas que não tem a fala-se como de coisa lendária. E, redacção as suas assinaturas, que ram a vida inteira no extenuante s o m e n t e um c o f r e , a -
necessária recompensa económica. os mancebos (continuarão a defi­ muito agradecemos, os nossos pre- labor dos campos e das oficinas. b so lu ta ra e n te seg u ro ,
E, mesmo com todos os horrores nhar; com eles o pais e a econo­ sados assinantes Exmos Srs. Mario Que valiosos pecúlios se pode­ onde os c a p i t a i s , de­
qu e sofre, o emigrante português mia enquanto lá íóra a cultura fi­ Bonito Fonseca de Benavila, n". riam amealhar se os individuos se p o sita d o s vencem o
h à d e ser repelido porque a vida sica caminha a par da cultura in­ 120 a 143. Joaquim Emilio Nasci­ compenetrassem das vantagens da j u r o a n u a l d e 4 °/0 . É ,
moderna impõe a todo o profissi­ telectual. mento, Lisbôa, do n° 130 al35. economia e fossem depositando, t a m b e m , um a g e n t e d e
onal, ainda o mais modesto, a ne­ Convençamo-nos. Enquanto se Antonio Rodrigues, Galveias, do sistematicamente, todas as peque­ r e g e n e r a ç ã o e c o n o m i­
cessidade de, pelo menos saber não cuidar a sério do problema da n°. 136 a 141. Armando Nu.ies nas importancias que se gastam ca e de p ro v e ito s o
lere escrever. instrução não deixaremos de ser Moura, Evora, do n°. 93 a 134 no “ mata-bicho", no tabaco, e na e s tím u lo s o c i a l .
Nós, os dominadores doutros um povo lamentavelmente atrasa­ Manuel Ferreira Prôa, Rossio de jogatina! E que formidável soma- A França que é hoje um dos
tempos, somos agora oj domina­ do. O mal vem de longe. Eu fala­ Abrantes, do n°. 125 a 131. F ran­ torio o de todos esses pecúlios paises do mundo com maiores dis-
dos. E’ que entrámos definitiva­ rei disto qualquer dia. cisco Castelo, Sacavem, do n°. reunidos! ponabilidades metalicas, deve muito
mente no tempo em que a inte­ Diz-se que a instrução propaga 132 a 137. Joao Rodrigues Figueira, Objectar-me-hão alguns que, nes­ da sua riqueza e bem estar à eco­
ligência se sobrepõe a tôdas as o bolchevismo e todas as ideias Vale de Açôr, do n°. 117 a 133. tes tempos de apertada regra, nada nomia dos seus habitantes realisa-
outras qualidades. Não basta ser dissolventes. Protesto. A instrucção Antonio Lourenço, Lisbôa, do n°. sobeja dos gastos indispensáveis. da por intermedio de instituições
audaz, temerário, a tre v id o .. . Sa­ não é incompatível com a riqueza 130 a 135. João da Silva Castelo, Mas até essa objecção serve para congéneres da Caixa E. Postal.
ber dar bons golpes, mandar três e a propriedade particular. Muito Qalveias, do n°. 120 a 133. José reforçar a razão do meu artigo. Ponte do Sor, em 17-1-32
duma cutilada para o outro m im ' ao contrario, a instrucção é que,
d o . . . Isso jà lá vai. Hoje é preci­ mais que tôdas as policias e
Vicente Pimenta, Montargil, do
n°. 104 a 132: Antonio Aives,
E’ que, aqueles que amealharem
em dias mais ricos e felizes, encon­
c. E.
so, em primeiro lugar, que o in­ tôdas as armas, lhes garantem a Vale do Arco, do n°. 131 a 154. trarão, nas épocas de crise, quan­
dividuo tenha o dominio sôbre si existência, a protegem e a justifi­
mesmo. Que, pela educação e cam.
do hà falta de trabalho e os sala- Pela Imprensa
cultura refreie os seus instintos e Veja-se a América do Norte, a
taxa jWilírar rios são insuficientes, encontrarão,
ia eu dizendo, nas pequenas mas 0 Montemorense
saiba servir-se dos orgãos que França, a In g la te rra ,.. Ninguém repetidas somas depositadas sem
Deve ser p a g a até ao fim Visitou-nos este novel colega
possue e dos instrumentos que o nega que sejam países dos mais sacrifício, o auxilio e o lenitivo que iniciou ha pouco a sua publi­
cercair. Que saiba furtar-se a tan­ cultos, cultos em tôdas as camadas do proxim o mês de Fevereiro, para as suas necessidades. cação na ridente vila de Montemor
tos perigos que o próprio viver sociais. Ninguém nega que é lá que na Secção Adm inistrativa da fl eaixa Economica Postal, cujos o Novo, so b a direcção do Snr.
actual criou. Que crie, por assim existem as grandes fortunas, tam Câmara M unicipal, a t a x a serviços são desempenhados em jaime Ernesto dos Reis.
dizer, novos instintos que o gui­ grandes que as maiores fortunas militar. todas as Estações do Pais, até nas Insere variada e escolhida cola­
em neste complexo emaranhado portuguesas são, ao pé delas, pou­ mais modestas, é, pela facilidade e
que è a vida de hoje. co mais que bons arranjos. Não
Os individuos que o não boração e tem um bom aspecto
limite minimo dos seus depositos, gráfico.
Lstar a dizer constantemente a é o poder dos canhões e das espin­ f iz e re m atè aquela d a ta serão o mealheiro que niais convem, ao
Agradecemos a visita e vamos
uma pessoa não faças isto, ou faze gardas que dão socêgo a essas for­ m ultados no dôbro da r e s­ povo. estabelecer a permuta.
aquilo, não é suficiente. tunas colossais. E' a consciência pectiva taxa. Seria luxo encarecer os benefí­
E’ necescario que cada um tenha colectiva que as defendem da gula cios que para os individuos, ec o n- Fô/ha de A Ite.
bem formadas as faculdades de com­ de aventureiros sem escrúpulos, sequentemente para a Nação, advi­ Entrou uo decimo primeiro ano
parar, ajuizar, raciocinar e co m ­ que há em todo o mundo. Na Rús­ riam da utilisação generalisada dos de publicidade, este nosso estima­
preender. E isto consegue-se em sia, com uma formidável per­ serviços da eaix-i Económica Poslal. do confrade que se publica em
qualquer idade mas especialmente centagem de analfabetos, na Rússia
No dia 17 do corrente, re­
Mas esses benefícios não teem AUe, (Algarve) sob a direcção do
i;a infancia que é uma época de e nos paises imensamente analfa­ alisou-se nesta vila um desa­ unicamente um caracter economi­ distinto jornalista Snr. José Fran­
intensa aprendizagem. Enquanto o betos é que o comunismo coustitue fio de foot-ball, entre o 2°. co. Teem-no moral e social tam­ cisco da Graça Mira.
corpo cresce, a inteligência deverá uma nuvem ameaçadora. team do Sporting Galveense bem, e de grande relêvo. Felicitamo-lo, desjando lhe uma
receber as mais benéficas influên­ A instrução è incompatível, sim, e um g r u p o de jogadores Aquele que tivesse uma firme longa e prospera vida.
cias E, ao atingir a maioridade le­ com a tirania. O povo instruido vontade de economisar baniria par­
daqui, vencendo os visitantes
gal e natural, o homem deve estar reclama em termos; o povo inculto,
preparado para tôdas as exigên­ quando não se roja abjetamente
cias da vida em sociedade. aos pés do seu senhor é que se
por 1 bola a 0.
C onsta-nos que brevemen­
cial ou totalmente do seu orçamen­
to a verba destinada ao tabaco, ao Assnilu um eslflbelecimenlo
ii
alcool e ao jogo. Na noite de 17 do corrente, os
Eu fico apavorado quando vejo prepara para o ferir e quási sem­ te visitará esta vila a catego­ Iodos sabem que a doença e o gatunos assaltaram o estabeleci­
indivíduos com responsabilidades pre se impõe jdestruindo o p ró ­ ria de honra do União Foot- crime teem as suas raizes directa­ mento comercial do Sr. Antonio
dirigentes, ao referirem-se a as prio e o alheio. Emfim, è sôbre mente filhadas no tabaquismo e Figueira, na Avenida Ci lade de
suutos de instrucção, passarem a ignorancia qne a crápula, a ti­ Ball, de Entroncamento, que
no alcoolismo. E o jogo, paixão Lille, levando cerca de200 $0 0qu e
por eles ao de leve, com a pres­ rania, a insolência, a demagogia defrontará uma stleção dos absorvente, alucinante, geralmente ali se encontravam,
sa de quem deseja livrar-se de uma de tôdas as côres e, dum modo teans locais. praticado em antros sem ar e sem j O assalto deu-se cerca da meia
coisa impertinente, sem importan­ geral, todos os males sociais assen­ luz, onde a atmosfera é viciada I noite, hora a que o local é ainda
cia nenhuma. tam o trono donde despóticamen-
Apavora-me também o facto de te flagela as gentes.
os restantes portugueses olharem Instrução, intrução, intru çã d eis
Vida Gíicial pelo fumo dos cachimbos e pelas j bastante frequentado, supondo-se
exalações deLterias dos corpos e | que os gatunos entrariam pelo te­
Foram promovidos respecti­ das bebidas com que se vão fazen­ lhado, por terem sido encontradas
para tais assuntos com maior indi- a palavra que devia estar inscrita do constantes libações, arrasta ine­ algumas telhas levantadas.
diferença ainda. E apavoro-me por­ no estabelecimento, na oficina, no vamente a em pregados de I a. xoravelmente, as suas vitimas ao O roubo parece ter sido prati­
que estou convencido de que, tan­ escritorio, em todos os lares e no e 2 a. classe da Secção de Via hospital ou à cadeia. cado por pessoas que conheciam
tos e tantos males que nos afligem pesamento dos portugueses. Sò e Obras da C . P . , os nossos Lá diz o aforismo popular; "De­ bem a casa, pois os gatunos apenas
ou não existiriam ou seriam imen­ pela instrução Portugal pode ocu­ presados assinantes e am igos baixo da mesa do jogo, está a faca i se apropriaram do dinheiro que
samente atenuados. E' preciso que par o lugar a que tem direito. E do assassino’ . estava numa gaveta, não inexendo
a instrução seja difendida no má­ Portugal ainda não cumpriu a sua Snrs Josè F a rtu sco e Francis­
Alem das operações vulgares— em qualquer outro objecto, e saí­
ximo para que ela dê frutos sabo­ ; alta missão histórica. Só pela ins- co da Conceição D om ingues. depositos, saques, etc.—executa a ram por uma porta lateral que
rosos. í trução podemos recuperar as de­ Parabéns. Caixa Economica Postal uma ope­ abriram.
2 - A . I ví L C C I E ^ I D E

continua para os animais. E' alem meios de solidos tratados, abrir-se-

Sexvte da nossa *Sevva *Bpro^e!1,a Assim como o bom ou mau


disso um erro pensar que o cão hãr. de par em par aos nossos p ro ­
acorrentado é um bom guarda, dutos.
quando o contrario é que é verda
de. O uso continuo da corrente a- Para o bom exito da iniciativa
"V trato que damos aos nossos filhos,
fecta-lhe a inteligencia e o zelo, governamental necessário é que,
emquanto dura a natural supre-
perverte-lhe a bondade natural, num ambiente de entusiasmo, se
mácia dos pais sobre eles, st; lhes
3>Ta, G r a n d e < 3 --u .e rra , reflete na saude e maneira de ser
torna-o feroz, insusceptível de ra­ completem os trabalhos de inves­
ciocínio; ladra sem motivo unica­ tigação a realizar pelos técnicos
fisica, assim o bom ou mau trato,
— E m . Á fr ic a , — mente para dar expansão á ener- com a boa vontade e larga prática
o cuidado ou o desleixo, a bonda­
j gía represada. Nesse ladrar vai, dos apicultores nacionais.
de ou a violência postas nas rela­
I alem disso, um protesto contra o Trabalhos de investigação e es­
Para o meu coração de aliadófilo sincero e inter­ ções que mantemos com os ani­
imerecido castigo a que o subme­ tudo jámais, oficialmente, se fize­
vencionista apaixonado, muito embora nalguns pontos dis­ mais ha de ter forçosamente sobre
tem. Como esta muitas outras a- ram no nosso pais. Far se-hão,
eles uma influencia decisiva.
cordando da forma com essa intervenção se efectivou, foi dvertencias nos faz o manifesto. agora, no organismo Técnico que
Sendo como é quasi em absolu­
muitíssimo grato o ter o ensêjo de, ha dias, ler do bem conheci­ Noutro logar demos na integra es­ é o Posto Central de Fomento
to detestável a nossa conduta em
do e categorisado monárquico português senhor visconde de se documento, sentindo que a im­ Apicola.
relação aos animais, o bem estar
prensa de Lisboa não se preste a Para facilitar a actividade dos
Asseca a insuspeita opinião de que «se não tivessemos en­ deles não pode ser apreciavel.
dar cabida a estas cousas. E’ pena. práticos, dar-lhes meios e ampa-
trado em campanha ao lado dos nossos aliados, teria sido O efemero ou a curta duração
e tanto maior quanto é certo que rá los, criaram-se organismos lo­
um êrro tremendo, que nos poderia ter sido muito funesto, da vida em alguns deles, a manei­
não lhe falta espaço para cousas cais de apicultores—as Comissões
ra defeituosa por que trabalham,
mas que, felismente, tal se não deu » nocivas. Regionais de Apicultura.
etc., nào deixarão de provir etn
Na verdade e desde que à risca se quizesse obser­ E. M. M aiel Finalmente para dar unidade e
grande numero de casos da custo­
comandar o desenvolvimento api­
var a letra do tratado de Windsor— 9 de Maio de 1386— sa e dura vida que os donos ou
cola nacional, organizou-se a Co­
outra não poderia ser a atitute dos homens que então gover­ tratadores lhes dão, e como os cães
missão Central de Apicultura.
são de todos os animais, aqueles
navam o país que, mercê da desmedida ambição gerinanica, Estes organismos serão consti­
por motivo da declaração de guerra da Alemanha se viu en­
que mais convivem comnosco e Ios apicultores nacionais tuídos por dedicados amigos das
que directa e vivamente recebem
volvido na cruciante luta que tanto ensanguentou o Mundo. abelhas que se esforçarão, á p o r ­
o influxo dos maus tratos quando O Decreto n.° 20417 de 20 de fia, por bem desempenharem os
Portugal tinha, pois, de mais uma vez pôr á pro­ acerta de ter por donos creaturas Outubro de 1931 constitui o pri­
seus cargos, contribuindo para
va a valentia dos seus filhos, dentre eles se destacando, ignorantes e más, não será teme­ meiro passo dado em Portugal pa­
um breve ressurgimento da Api­
como sempre, a aguerrida gente da nossa terra. ridade pensar que entre muitas ra fomentar e proteger tão interes­
cultura Portuguesa.
outras consequencias desses maus sante quão rendosa a industria apí­
No Alentejo-norte adestravam-se convenientemen­ O Ministério da Agricultura
tratos figure bom numero de ca­ cola. quiz demonstrar, claramente, o in­
te as suas guarnições que, pouco depois, iam mobilisadas sos de raiva—doença que no di­ Com este diploma pretendem os teresse que costuma dispensar aos
para, ao fim da necessaiia preparação, partir nas primeiras zer dos periodicos se tem desen­ poderes públicos estimular e a m ­
assuntos que ilie estão pendentes.
expedições para Africa. volvido assustadoramente nos últi­ parar. na medida das possibilida­ Sendo a apicultura, pelo seu
mos anos. des, o entusiasmo dos apicultores modo de ser, uma industria em
A sua epopeia naquelas tão distantes como inhós- Ainda mesmo que assim não se­ já declarados, chamar ao campo que a cooperação tem o mais lar­
pitas colónias, foi qualquer coisa de notável para os portu­ ja, ninguém põe em duvida que da produção muitos outros que, go alcance, procurou fazer desen­
gueses e muito honrosa para a nossa região! ha toda a convenieucia m aterial embora grandes amigos das abe­ volver o espirito de associativismo
Assim e entre outras acções do 17 de infantaria — para nós, em tratar bem os ani­ lhas, ainda não se decidiram a tra­ entre os nossos apicultores.
o valoroso regimento de Eivas— ha a assinalar aquela em que mais, nâu falando em que é isso balhar para a obtenção dos seus Para isso se decretaram medi­
um dever que, ainda mesmo que belos produtos.
no combate da Mongua, no dia 18 de Agosto de 1915 os não tivesse vantagens materiais
das tendentes a facilitar a organi­
O Governo, pensando a serio zação de Sindicatos ds apicultura e
valentes soldados elvenses ao mesmo tempo que em úniso- h.tvia de nos merecer todo o es- na valorização de todas as nossas como prémio para aqueles que
no entoavam a letra sublime da «Portuguesa» se atiravam crupulo na sua observancia. fontes de riqueza, entende que a
primeiramente se resolvam a
com impetuosidade inaudita por sobre os cuanhamas revol­ Como, por outro lado, nos con­ produção do mel,—pelas excepcio­ colaborar nesta patriótica iniciati­
tados contra a nossa soberania naquelas paragens! E por frange o critério es*reito em que nais condições culturais do nosso va serão fornecidas gratuitamente
vemos exercer-se a acção dos gran­ pais para esta industria e pela ex- 200 colmeias a cada uma das 2 0
tal forma eles se portaram e de tal maneira se conduziram des jornais de Lisboa, que ao par celencia dos ,produtos obtidos, prim eiras associações que se cons­
que do glorioso general Pereira d’Eça receberam pessoal­ e passo que afirmam ser pavoro­ (quando produzidos com conheci­ tituam até 3 0 de Junho de 1932,
mente as mais calorosas felicitações, eles que no final des­ so o desenvolvimento da hidrofo- mentos e consciência)—é um va­
sa campanha tão demorada como violenta regressaram ao bia não fazem mais do que incitar lor que, noutros tempos, desper­ Longas vão estas notas em que
seu quartel com efectivo reduzido a 70%, mas com a cons­ o odio contra o cão, não vendo tou mais interesse do que hoje se põem ein evidencia os benefíci­
que ele não é um reu mas sim certamente desperta, mas que, em os que, para a apicultura nacional,
ciência de ter cumprido dignamente o seu dever, escrevendo uma vitima, escrevemos e mandá­ breve, marcará de novo um lugar pode acarretar o decreto do Fo­
mais uma página imortal na história do brioso exército por­ mos ao Diario de Noticias uma de merecido destaque, porque assim mento Apicola.
tuguês! carta (que esse jornal não publi­ o querem os apicultores portugue­ Para que o exito seja completo,
Por seu turno, artilharia de montanha, o tão de­ cou nem ácerca da qual se dignou ses. resta apenas que os nossos apicul­
nodado como sacrificado regimento de Portalegre, não se traçar duas linhas) expondo aque­ tores cooperem nesta obra cotn
la nossa maneira de pensar e de Não ignoram os poderes públi­ dedicação e entusiasmo idênticos
portou com menor heroismo, porquanto os 102 oficiais, 219 ver as cousas. cos que a causa fundamental da ao que anima os técnicos que o
sargentos e 2642 cabos e soldados que pertencentes a essa No pior dos casos não concor­ decadencia da apicultura em P or­ Ministério da Apicultura nomeou
unidade e desde 1914 a 1918 foram enviados para as nos­ dava comnosco e [demonstrava o tugal reside na dificuldade, cada para seus colaboradores.
sas colónias, bem mereceram da Pátria pelo muito que de fundamento dn sua não concordan- vez maior, de se obterem merca­ Dezembro de 1931.
valor praticaram! cia. Ainda isso era um beneficio, dos vantajosos para os seus pro­
porque entre [tanta gente que lê dutos. Não ignoram tambem que
Tomando parte nos combates que em 18-12-914, o jornal não deixaria de haver al para se poder fomentar, com su­
7 de Julho, 13, 15 e 24 de Agosto e 14 de Setembro de 1915 gumas pessoas que discordassem cesso, uma industria, necessário se
se feriram em Angola; nos que em 27-5-1916, 13 de Junho, dessas razões, aceitassem o nosso torna prom over antecipadamente, A H U H Ç I O
19 de Setembro, 26 de Outubro, 8, 22 e 28 de Novembro de ponto de vista e melhorassem o a organização de mercados consu­
1918, se travaram em Moçambique, pelos ceus feitos e va­ regimen de maus tratos em que midores. - =—OorreiçsLo—= -
inconscientemente vivessem relati­ Nesta ordem de ideias se inicia­
lentia alcançaram os maiores louvores para o seu regimen­ vamente aos seus cães. rá em breve uma grande propa­ Para os efeitos legais se
to. Isso lhe mereceu as mais honrosas citações e a oferta em A’quelas pessoas que estejam ganda em prol do consumo do anuncia que se acha aberta
Maio de 1920 pelo povo de Portalegre duma custosa ban­ tentadas a supôr que nos ocupa­ mel no nosso país e as entidades por espaço de 30 dias a co­
deira, depois e pelo governo merecidamente condecorada, mos com a boa ou má sorte dos competentes prom overão o estu­ meçar no dia 1 de Fevereiro
em 7 de Maio de 1921 com a Cruz de Guerra de l.a classe cães, por não termos nada u til e do dos mercados externos para a
de pezo em que apliquemos a nos­ colocação deste belo produto. proximo, a correição a todos
e em 24 de Novembro de 1924 com a Ordem da Tôrre e sa actividade, apressamo-nos a in­ Procurar-se-há faztr o que já os funcionários da justiça des­
Espada. formar que laboram em êrro. E tão mais se fez em Portugal: chamar a ta Comarca, sendo relativa
E’ que tanto este regimento como o 17 de Eivas verdade é que estas cousas nem atenção do grande publico para ao periodo que corre desde 1
soube valorosamente honrar a Patria, nessas lutas em que são inúteis nem ligeiras que em este valioso manjar— para a maio­
de Janeiro a 31 de Dezembro
sob as dobras da gloriosa bandeira verde-encarnada, a gen­ Londres, entre mil e outras as­ ria quasi desconhecido—que reu­
sociações analogas ha uma, a Liga ne ás mais agradaveis qualidides do ano findo. Pelo presente
te da nossa terra mostrou ao Mundo o que é e o que va­ de Defeza do Cào, "The Canine sápidas um excepcional poder ali­ são chamadas todas as pes­
le o Portugal de hoje, tào grande e tão glorioso como o Defense Leage” que não perde mentar, aliado a excelentes proprie­ soas que tenham queixas a
de outras eras. nunca o ensejo de promover me­ dades terapeuticas. fazer contra os funcionários
(continua) jÇnffelo Jí/íoqíeiro lhoramentos nas relações nossas Nomes distintos de clinicos, api­
sugeitos á correição para as
com esses animais, apezar de que cultores e técnicos, porão em evi­
iá o meio, eminentemente mais dencia as virtudes do mel e exal­ apresentarem oportunamente.
culto que o nosso, não oferece á tarão a necessidade do seu em pre­
contemplação dos naturais as bar­ go normal na alimentação huma­ Ponte de Sôr, 15 de Janeiro
TRABALHOS a cores baridades, as cruezas, os desleixos, na. Todos os meios de propagan­ de 1932.
as incurias em que o nosso é tão da, desde a escrita e falada á ra-
fertil. diotelefonica Je dnematografica, O Escrivão do 2.° oficio,
Do mais fino gosto, em lin­ Ora, essa Liga publicou ultima­ serão largamente utilizados.
Executam -se com a m axim a João N óbrega
das colecções e avulso, assim mente um manifesto convidando o A par e passo, organismos técni­
perfeição e rapidez na como postais com vistas de publico a não ter os seus cães cos estudarão os mercados nacio­
Verifiquei.
Ponte do Sor, vendem-se na de guarda sempre acorrentados, e nais e logo que a produção evo
X viC in.er-va. u ft.le r s.te j a . n a demonstrando as razões do seu lucicne de modo a poder marcar O Juiz de Direito,
convite. Essa prafica, diz a Liga, condignamente o lugar a que tem
P C N T E DO SOR ^linçrva /ilçrtfejana é uma barbaridade, é uma tortura jus, os inetcados externos, por M anuel Ribeiro
JX /L C D E
gry.-iPinigtiW
imvimirniii.uuMWjia^^srwiaenTywww-avssi

[lEdIE
M o n u m e n to ao
7)r. J o ã o f e l i c i s s i n j o M o Concelho JORNAES Câmara Jflonicipa
A n iv e r s á r io s M ontarei 1 Nunca nos repugnou acre­ Sessão de 20 de 3cneiro de
— Subscrição— O
ditar que os jornaesde Lisbôa 1932
— = Janeiro = — — Ponte do Sôr —
— A constituição da nova Co- são feitos com apreciavel ta­ ' Presidencia do Dr. Augusto Camos­
31— D. Custodia Branquinho sa Nunes Saldanha com a assistência
Transporte............. 9.899$80 ! missão Administrativa da Câmara lento, mas sempre tios pa ec u dos vogais Luiz B. Costa Braga e José
Vilela, Qalveias. Vicente da Silva................... 1$00 Municipal deste concelho, foi re­ que o talentoso por si vale N. Marques Adegas.
Mateus dos Vultos.............. 2$õ0 cebida nesta localidade com bastan­ C orrespondencía
= — Fevereiro— = João Ferreira Espanhol . .. 1$<K) te agrado, devido ás pessoas que pouco ou nada, quando não se
Joaduim Maria Castanho... 1$00 j encontra ao serviço de um Telegrama do Sr. Governador
1 —João Espada de Souza, em Cesar B orrego ................... 2&50 dela fazem parte, lamentando-se Civil do Distrito, comunicando
Montemor-o-Novo, D . Onorina José de Abrantes................. 2S-Í0 apenas que esta freguesia não te­ i grande e nobre designio.
d ’01iveira Cunha e Renato Costa Manuel de Abrantes.......... S$()0 nha a representá-la naquele corpo Uma faisa :déa nas mãos que S. Ex.a o Sr. Presidente da Re­
publica agradece muito penhora­
Custodio Delfim Rainho.. . . 5&00 administrativo, um de seus filhos.
e Silva, em Lisbôa. Maria Casimira.. ■ ............ i$no de um homem ignorante pouco do as saudações que lhe foram di­
2 —D. Alice Pires de Noronha, Roberto Joâo Marques........ 2$00 Não tendo Montargil qualquer mal fará comparativamente rigidas por ocasião da posse da
em Portalegre, José Pedro de An Manuel Pedro Mendes........ 1$D0 colectividade que por ela se inte­
2S00 resse, fica a freguesia á mercê da com o que faz exposta e tra­ teirada.
Teotonio Martins............... nova Comissão Administrativa. In­
urade Bolou, em Olivais, José Ri Francisco Pimenta Jacinto.. 2$50 boa ou má vontade dos compo­ tada por um escritor de ta­
beiro Venancio, em Rio Torto Anónimo ..................... 20$00 Carta de Josè Pina de Castro,
(Gouveia) e Elisiario de Carvalho Frr-ncisco Fitas..................... 1$00 nentes da Câmara mas estamos lento. de Montargil, pedindo para o for­
Pinto. Tomasia Estevinha. ........ 1$00 couvencidos que os novos edis que Exemplo: quer um noticia­ necimento de p-troleo para a ilu­
Manuel Rafael........ ........ • 50 segundo parece estào com vonta­
3 —Pedro Pereira Marques. Antonio Lourenço Saramago rista descompor os subloca- minação publica naquela vila aer
5$00 de de trabalhar, alguma coisa fa­
4 —Antonio Salomé Canhão, Francisco Marques Pulgas.. S-'i0 dores de casas, tornando-se feito alternadamente entre ele e
ó —João Augusto Courinha, em Artur Cândido.................... 5$00 rão em prol do seu desenvolvi­
Montargil, D. Margarida cTOlivei- Joaquim dos Santos............. 2$M mento. Ao novo presidente Ex. ao mesmo tempo agradavel o actual fornecedor, visto ser re­
Amaro de Souza Martins... presentante da companhia de pe-
ra Cunha, a menina ArmindaPita $50 Sr. Doutor Camossa Saldanha, nós aos que delas necessitam e as
José Francisco Mota .......... 2$50 lembramos a conveniencia de uma troleos Atlantic, fornecimento que
Pires, Ramiro M. Algarvio, o me­ Joaquim Fitas....................... 2$00 visita a Montargil, uma das mais procuram. Como se expressa fatá em igualdade de condições de
nino João de Souza Ferreira ejo ão Manuel Viaria. ..................... 5$00 esse frivolo noticiarista para preço Deliberou estudar o as­
Engracio. Maria Eduarda................... 1$30 importantes freguesias do concelho, sumpto.
7 — David Justino de Souza, em
Augusta M o ta ................... $.'i0 para avaliar de perto das suas. ne dar aos leitores a impressão Citcular da Câmara Municipal
David Maria......................... 2$0t) cessidades, algumas bastante urgen­ de que os primeiros são uns
Albufeira. João Gabriel........................ 2$50 de Tôrres Novas comunicando ter
9 — D . Rosa Maia Seara, em Inacia de Oliveira............... 2*50
tes. tratantes e os segundos uns deliberado representar ao Sr. Mi­
Montemor-o-Novo, Maria Izabel Diogo Tarrinca................... 2$.‘>0 Lembramos ao acaso as seguin­ ingénuos? Chamando aqueles nistro do Interior para que os do­
José Lourenço de Matos.. . . 2$50 tes, cuja realisação se impõe quan­
Godinho Palma, em Torre das
Vargens, D. Maria Bernardo Al­
Pedro Antonio da Povoa... 10$00 to antes: Abastecimento de aguas morcegos, e a estes rouxinóes: entes a internar nos Hospitais Ci-
Ernesto Lopes Fontinha__ vis" de Lisbôa só o possam ser m e­
garvio e Custodio Delfim Rainho. Albino Dias..........................
2S50
5$00
potáveis, construcção de um troço de um lado o homensinho que diante apresentação de gnias pas­
10—Dr. Joaquim de Souza Pra­ Anacleto Ferreira............... 2$50 de estrada de S. Pedro aos Telhei­ servindo-se de uns miseros sadas pelas Câ naras Municipais ou
Antonio Pais Branco.......... 50$00 ros, reparação das estradas muni­ tarecos que finge vender pe­
tes. Adelina Lizardo Neves........ Misericórdias do concelho, para e-
H0S00 cipais, colocação de mais alguns
11 - Dr. Luiz Monteiro, em Lis Manuel de Matos Neves.. . . 30$00 de por um trespasse uma ta~ vitar o abuso que se tem verifica­
boa, Cláudio de Oliveira, em Aviz, Ilda Lizardo Neves............. 20S00 candieiros Petromax na iluminação leiga de contos; do outro o do de muitos doentes conseguiremo
D Maria Amelia Dionisio de Car­ Ida Lizardo Neves............. 10SII0 publica, pois que esta é deficiente, seu internamento nos mesmos Hos­
valho e Antonio de Souza Fer
Alvaro Lizardo Nev**s......... 10$00 arborisação e ajardinamento do ingénuo, o cândido pretenden­ pitais sem a apresentação das guias
Laura Lizardo Neves.......... 10$U0 Rocio e colocação de taboieiros na te, que parecendo-lhe maro­
reira. José Gii de Souza............... sosoo Fraça, para neles serem expostas teira a proposta vai queixar- conferidas por qualquer destes or­
12—D. Fernanda Boudry de João Babtista cie Carvalho.. 50$00 ganismos, e cuja despesa tem de
Carvalho, em Galveias, Raul de Ida Prezado Cravo............ 50s00 as hortaliças e fructas destinadas á se, não á policia, mas ao jor­ ser satisfeita obrigatoriamente pe­
JoséJRodrigues Esteves........ 5$00 venda.
Zezere e Primo Pedro da Concei­ Manuel Francisco Duarte... 5$00
nal. las Câ naras. Concordou com a
ção, nosso estimado Director. Silvano Alexandre............... Alguns destes melhoramentos circular referida -e deliberou re­
20$00 são de facil realisação devido á Não é um facto averiguado a
José Borralho....................... 50$00 presentar no mesmo sentido.
D e V is ita José Zuzarte de Mendonça. sosoo modicidade do seu custo, e por is­ introdução dos morcegos, ma­ O u tras d elib era çõ es
José Agapito S Ivado.......... 30$00 so, esperamos que a nova Câmara míferos, nos ninhos dos rou­
Esteve nesta vila, de visita, a- Anibal Dias........................... 5$00 não deixará de a eles atender ime­ Deliberou mandar abrir valetas
xinóes; é um farrapinho de junto do muro de suporte da pon­
companhado de sua esposa, o nos­ A transportar ............ 10 473$ 10 diatamente.
so estimado assinante e amigo Sr. est loapoetado, uma veleidade te do Vale de Açôr.
E' tambem de necessidade abso­
Julio Nunes de Carvalho, que du­ luta a colocação de um novo relo- fugaz de artista, que não teria D liberou mandar proceder a
rante muitos anos exerceu aqui o gio na torre da Igreja ou comple­ valor algum senão envolves­ reparações na Casa da Balança, em
cargo de chefe da estação telegra­ lecita carnavalesco ta reparação no que existe, assun­ se, numa absoluta ignorancia
Ponte do Sôr,
fo-postal. to que deveria de ha muito ter me­ das cousas, uma insidia feita Dileberou mandar proceder á
Tambem aqui estiveram de visi­ Um grupo de rapazes, socios vacinação anti-rabica dos animais
recido a melhor a'enção da Junta
ta aos seus, os nossos amigo? e as­ do G rupo Desportivo Matuzaren­ de Freguesia, que nada tem feito a aos pobres animaes em geral, de raça canina, neste concelhi),
sinantes Snr.® José Lopes, de Fer­ se, desta vila, promove nos dias 4 bem desta vila. em especial a um dos mais designando os dias que forem in­
reira do Alentejo e Armando Nu­ e 6 de Fevereiro, duas interessantes Estão já concluídos o s trabalho uteis de toda a creação, que dicados nos respectivos editais.
nes Moura de Evora. recitas carnavalescas. Deliberou destacar permanente­
de empedramento do troço de es­ em diligencia, modéstia e a-
Este grup o que se intitula Com ­ mente para o serviço de limpesa
C ousorcio trada de Montargil ao Pintadiuho, mor pelos filhos, ministra li­
panhia Lérias & Trêtas, promete das ruas da séde do concelho' uni
na extensão d e 3 .8 0 0 metros. Este
Realisou-se em Chança, no dia 27 do fazer rir, o publico a bandeiras serviço que foi executado pelos em­ ções desaproveitadas a tanto dos cantoneiros, devendo, quando
corrente, o enlace matrimonial do Snr. despregadas, para o que elaborou homemsinho inutil, se é que necessário, ser auxiliado nesse ser­
Antonio de Oliveira Esteves, de Ponte do um interessante programa. Na pri­ preiteiros Srs. Guimarães, Irmãos,
Sôr, com a menina Maria Tereza Acates, parece ter ficado bastante sólido, o nào prejudicial no concerto viço por outros cantoneiros ao
filha do Snr. Raimundo Alves Acates, e meira noite subirá á cena a hilarian­ que vem confirmar a reputação de da vida. serviço do Municipio.,
de sua esposa, proprietários naquela vila. te comedia em 1 ac to ,' Casamentos que estes senhores gosatn de en­ —Deliberou mandar limpar os
Paraninfaram o acto p 'r parte da noiva Inesperados” , original de um ama­ Não é jornalista quem quer. plátanos existentes na Avenida Ci­
o Snr. João Manoel Falca, da Fonte Bran­ dor da velha guarda, que tem de­ tendidos em tais serviços. A ignorancia desta verdade é dade de Lille e Largos da sé le do
ca e D Nazaré Marques Antunes, e por As terraplanagens do Pintadiuho
parte do noivo seus irmãos Sr. Cândido do para estas coisas; seguindo-se
ao Montinho das Cabanas tambem de efeitjs tanto mais desas­ concelho, contractando para tal
de Oliveira Esteves e D. Arcangela de lhe um formidável acto de varie se encontram bastante adeantadas, trosos quanto mais importan­
pessoal competente.
Oliveira Esteves, desta vila. dades com os seguintes números — Deliberou adquirir uma por-
Aos noivos apetecemos um futuro re­ Pum!. . . fado canção por Estudan­ faltando ultimar os trabalhos de te se considera o jornal onde j ção de ai vores para arbotisação
pleto de venturas. construcção da ponte do Montal- as inexatidões estampam, e
te Vieira, t u fecho os olhos a
vo. Extranhamos que ainda não de onde passam mais ou me­ j do Campo 5 de Outubro em Pon­
D eli rra n ce tudo, monólogo por D. Elvira te do Sôr.
tenha sido iniciada a construcção da
Deu á luz, etn Lisbôa, unn criança do
Apelidos —monologo regional, por
ponte do Rasquete, cuja empreita­ nos integral e nitidamente pa­ Apreciou o balancete da teceita
sexo masculino, a Stir.1* D Ofelia Rovisco Olho de Prata. Hístorietas, cena da foi arrematada já ha alguns ra a mente dos infelizes que o e despesa do Município respeitan­
de ( arvalho Pimenta Jacinto, esposa do cómica por Catnpanhão. O Pier­ meses. lêem. te à semana finda em lô do cor­
nosso estimado assinante e amigo Snr. ro t— cançoneta por Bordalo Pin­
As terraplanagens do Montinho rente, cujo saldo é de 111 Ó55 $ 2 1 .
Doutor Francis:o Pais Pimenta Jacinto, heiro. O Terrivel, monolcgo por Luis Leitão Auctorisou o pagamento de va­
distinto facultativo municipal em Qalveias. a Ponte do Sôr, encontram-se em
Mãe e filho encontram-se bem. Aos V Gracinhas Os Dó Ré Mi,— rias despesas.
tstado de grande adeantamento,

COHIlESPaiDEií!
pais do recem nascido os nossos parabéns. terceto oor E Vieira, C. . . de Bar
motivo porque dizemos que mui­
rete e Vargas. Na segunda reci'a
P ed id o de C asam en to to em breve estaremos ligados á
subirão á cena alem da desopilan­
séde do concelho por uma optima reverteu a beneficio dos do­
Para o Snr. Antonio Lopes da herdade te comedia já citada, mais os se­
estrada, velha aspiração dos povos entes pobres desta vila, ata­
da Foz, foi ha dias pedida por sua mãe guinte números: Urn pedido, mo­ desta iegião.
Sr.a D. Maria José Baptista e seu irmão nólogo. Sacrista e Magala, dueto. íiu ti cados de doenças infeciosas.
Sr. José Lopes, comerciante em Ferreira — Estiveram em Montargil de
Pode ser? monologo. Etn Pelotas N o teatro dos Bombeiros,
do Alentejo, a mão da Sr.a D. Hermiuia
monologo. Os Rais XX, monolo­
visita a suas familias, os nossos es­ V.G.
Rosado Leitão, gentil fiiha do Sr. Joaquim em 10 do corrente, realisou-se
Cândido Leitão proprietário em Montar­
gil.
go e O galucho e a sopeira terce­
to.
timados conterrâneos Snr.s Herini-
nio Garcia de Castro e Ernesto
Nunes Courinha, empregados no
uma récita promovida p e l o Móra ,
Consta-nos que o enlace se realisa bre­ Nos dois espectáculo? haverá in­ grupo dramatico Amigos d o No passado domingo, a Banda
vemente.
teressantes números de prestidigi­ comercio respectivamente em Por­ Bem . Mórense, realisou um concerto na
talegre e Lisboa, José Macêdo Va­
tação executados por D. Elvira.
rela e José Garcia Courinha, estu- Representou-se a e m p o l ­ Praça d:sta vila, que foi muito
Os espectáculos são abrilhantados gante peça ”0 Filho P ródigo” aplaudido, repetindo-o á noite no
Venda de arvores por uma orquestra dirigida pelo
| dantes e Joaquim Pedro Falcão
1 abastado proprietário na Figueira e a hilariante comédia ”Os
Teatro onde colheu fartos aplausos.
habil e conhecido “maestro Geada” . da Foz. — O programa executado foi
N o dia 3 de Fevereiro, pro- E’ de esperar duas enchentes Doidos com Juizo". o seguinte. O Exercito, passo do-
Tem estado bistante doente o Todos os amadores desem­ I brado. Apolon fanthzia. Claudiua,
ceder-se-ha na Camara M u­ colossais, atendendo á graça com
nosso ainigo e conterrâneo Sr.
nicipal, á arrematação em has­ que estão escritos alguns dos nú­
Francisco Manoel Freire de An­ penharam com agrado os seus 1 valsa por F. M. Cardigos Rapsó­
ta publica de 2 0 eucaliptos
meros do programa, quasi todos
drade a quem desejamos um rapi­ papeis, tendo recebido fartos dia de Fados, por V. Pinto. Cenas
de autores pontessorenses. Espanholas, por Encarnação. Se­
do Campo 5 de Outubro. Ao teatro pois.
do restabelecimento. aplausos da assistência. vera, selecção, por J. S. Marques,
C. O produto deste espectáculo O Ilheu, p. d. Hino da Sociedade
■. a . m c c i t a : j r

A N Ú N C IO g r a n q u ín h p d o s jja n -
ECARPI W da W
Í0 5 ^ Irm ão , J^da i w Constructora Rbrantina, L. V!/
No dia 31 do corrente, pe­
flrmazens de Modas S ilv a f ig u e ir e d o , »C.da tas T ele fo n e A brantes 68
las 12 horas, á porta do Tri­ w w
bunal Judiciai desta comarca, R. 1.° de D ezem p ro 4 0 a 4 4 A v e n id a dos O leiros — C oim bra

C a r p in ta r ia m e c â n ic a , s e r r a ç ã70
o de m a d e i - tts
situado no Largo da Repúbli­ T elefon e n.° 9 0 3
w ras f a b r i c o d e g e lo w
S a n ta ré m
ca, desta vila, se na-de pro­ m w
Soalhos, forros aparelha­
ceder á arrematação dos imó­ Visite V. Ex,a esta casa e W
dos, fasauio, ripa e vigamen- w Fornece nas melhores condições todo o trabalho de car­
veis a b a i x o mencionados, aqui emcontrara alem das pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­ m
tos, madeiras em tosco e apa­ «s
penhorados no execução hi­ mais recentes novidades em pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. w
relhadas. Portas, janelas e
potecaria que João Pais Bran­ tecidos para inverno, um gran­ caixilhos; Toda a especie de <vs VIGAMENTOS E BARROTERIA à
co, casado, comerciante, mo­ de stoch de peles a preços de w
molduras. Rodapés, guarni­ vt/ S ede e o ficin a s em A lfe r r a r e d e
rador nésta vila, move contra sensação. ções e colunas para escada. C crresp cr d e n c ia para
tus
João Izidóro da Costa e mu­ Jh
S ^ v ia r q -se arrto s t r a s Escadas armadas prontas a
lher Inácia Correia, proprie­ .• Vt»;
assentar. Enviam-se orçamen­
tários, moradores no logar do
tos grátis.
Vale de Açôr, désta mêsma
Consultem os nossos pre­
comarca, e que são:
Eucaliptos ços que são os mais baixos
do mercado.
5)x. ^av\3a JEoU©
N°. 1 Proprios para plantações. Vendem
se na Herdade das Barreira de M é d i c o - C ir u r g i ã o
Uma morada de casas ter Cima, do Dr. Joaquim de
reas, no sitio do Cabeço, do Sousa Prates ao preço ‘fl ÍHoeidade Especialisado em doenças da boca e dos dentes.
logar do Vale d’ Açôr, descri de; giobulos a $ 20 .
ta na Conservatoria désta co­
Rostrata #50. Obli­ Quinzenario noticioso. literário, Consultas aos sábados, ás 14 horas em Ponte do Sor, em
qua $50, cada exemplar recrealioo e defensor dos interes­
marca sob o n°. 922 a folhas Para tratar ha o encarregado ses da reqiílG. casa do Ex.mo Senhor António da Várzea, na Praça
68 verso, do livro-B- trêz, que Hires Dias Caldeira da República
foi avaliado e vaiá praça por na própria herdade C o n d iç õ e s d e a s s in a t u r a
mil e quinhentos escudos. Em Ponte do Sor, trimestre........ 2*1U Consultas todos os dias (excepto aos sábados e domingos)
1500$00 Fora de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40
Numero avulso ........................... $40 ás 13 horas no Rocio de Abrantes, rua Avelar Machado.
N°. 2 iS TAÈELBGIMBMTQ Pagamento adear.tado.

DE ***
Uma sorte de terra de se­
meadura ccm arvoredo de so­
bro e oliveiras, situada no lo­ SipEisie leio Mias
gar do Vale do Bispo Fundei- M E R C E A R I A S , A Z E I T E S
A N Ú N C IO S
Na l.a pagina, cada linha ou
espaço de linha............... $80
Onereis os vossos carros liemreparados?
Na secção competente. . . . . $40 Procurai em Abrantes a oficina de »3osé dos
ro, descrita na Conservatoria Permanente contrato especial
desta comarca sob o n°. 921 VINHOS, P A L H A S Santos ISioueas, onde se fazem os mais perfeitos
a folhas 68 do livro-B-trêz, trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
E CEREAIS. Não se restituem os autografos quer
que foi avaliada e vai á pra­ Buenida Cidade de Lille—p. do sor sejam ou não publicados. Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
ça por seis mil escudos. das especialidades desta casa é a construcção e con­
6 . 000 S 0 0 . certo de molas para os mesmos, garantindo-
N°. 3 Gereais, Legumes
e adubos químicos aos melho­
se a solidez e bom acabamento.

Uma courela com pinheiros res preços do mercado, vende


e terra de hortado, no dito na sua casa da
jÉíis p coser Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
des para edificios, fogões, portões,
DA A C R E D I T A D a MARCA
logar do V a l e do B i s p o Avenida Cidade de Lille
Fundeiro, descrita na Conser­
vatoria desta comarca sob n°. 3osé de Maios jjeues ' NG E f ^
2.598 a folhas 64 verso do li-
vro-B-cinco, que foi avaliada Vende em Ponte do
José AItbs flaSilva Irmão l
e vai á praça por trez mil e Sor, a empregada
Çverjida C id a d e d e JCille — p õ f f J £ 3 õ S ô '\
quinhentos escudos 3.500i>00.
São citados quaisquer cre­ Manuel íe Mulos ta s TEREZA MANTA
Chapelaria camisaria calçado e miudesas.
dores incertos para assis tirem AA A A
á praça e usarem oportuna­ Recebem -se chapéus p a ra concertos e transformai ões
mente dos seus direitos. eompra e uende: Encarrega-se de todos o 5
concertos em máquinas des­
ta marca. A divisa da nossa casa é
Ponte de Sôr, 6 de Janeiro Cereais A
de 1932. e legnmcs f Ganhar pouco para vender muito
f
O Escrivão do 1.° oficio, AAAAA |
P eles de coelho
Antonio do Amaral Semblano
Verifiquei a exactidão.
Praça da Republica
PONTE DO SOR |
Antoni a R. Gaio com pram -se por bom preço de 5 quilos para cima

AAAAA
O Juiz de Direito
Avenida Cidade de Lille
Manuel Ribeiro
PONTE DO SOR
Bicicletes e aoessorios Massa de pimentão
E lis ia r io Z E P in to Manoel J. Pontinha & Loja de solas e afanados das
principais fabricas de Alcanena, Reparações Para temperar carne de porco,
Z F iilr o s P orto e Guimarães. vende Matias de Souza Sil-
—= RELOJOEIRO =— Quereis comprar ou fazer repa­ verio GALVEIAS
Negociante de Pescarias, Crea- AAA rações em bicicletes ide á oficina
Rua Vaz Monteiro — PONTE DO SOR ção, Caça, Ovos, Fructas de Joaquim lYIora, no Rossio ao Sul
Sortido de pelarias fin a s, tais
Executa com a maxima perfeição como : calfs, vernizes e pelicas do tejo, que é quem maior sortido
todos os tiabalhos que digam res­ Rua Rodrigues de Freiras tem e melhor executa os seus tra­
peito á sna arte, assim como tam­
bem troca, compra, vende e con­ P o n te do S ô r
das melhores marcas estrangei­
ras. Formas par a calçado, m iu­
dezas e ferram entas para sapata­
balhos. João Baptista da Roea
certa objectos de ouro ou prata. rias. P O U T E DO SOH
Oficina de sapateiro. JH a d ç ira s de í^ k Jio
Há grande variedade de relogios
de algibeira assim como estojos
Coríiça Virgem Calçado feito e por medida, nara
homem, senhora e criança. C on­
Comissõas e Consignações
Para construcções a preços j Correspondente de Bancos e
para brindes. Gráda e limpa, compra em qual­ certos. Especialidade em obra de
quer local e ao melhor preço. borracha. de concorrência. Vende Gon­ Companhias de Seguros
çalo Joaquim.
Despertador «BRAVO» o me­ L u is P e r e i r a d e M a to s Esmerado acabamento e solidez.
Avenida Cidade de Lille Encarrega-se de todos os ser­
lhor que tem adquirido fama uni­ Preços ao alcance de todas as viços junto das repartições publi­
versal. Caruoeiro (Linhe da Beira Baixa bolsas. PONTE DO SOR cas.
/
ANO 7.° Ponte do Sôr, 28 de Fevereiro de 1932 NUMERO 136

y -
Propriedade da Empreza de
.v m o c i d a i>i<:
Composto e impresso na
‘ /MINERVA ALENTEJ ANA, ,
PONTE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o a t e d.o E c r
_______ I
D IR E C T O R * A D M IN IS T R A D O R E D IT O R * Pundaioxes
1*1

P r / m o P e d r o d a C o n c e iç ã o * P rim o P. d a C onceição
* J o ã o M a r q u e s C a ia d o kl J o s é P e r e i r a M o ta * e J o sé V ie g a s F a c a d a

M AIS UM ANO ra mim muito simpático quinzenario que hoje completa mais
um ano de vida. E se etn todos os tempos um aniversário
jornalístico representou sempre um acontecimento a registar
f i porU s 5 o b r <2 o

Noticiaram ha dias os jornais que


no combate tumuituante da vida hodierna um tal facto si­ já está orçada em 2.500.000 libras a
gnifica uma vitória estro idosa a par dum esforço prodigio- construcçãojda ponte sobre o T ejo,
tendo já sido entregue ao G over­
Com o presente numero completa A Mocidade mais um ano de sissirno, visto que, tal como sucede-.com o meu Ex.m* Amigo no uma proposta de uma empre­
existencia. senhor Primo Pedro da Conceição, só hoje pode sustentar sa americana para fazer as sonda­
Seis anos de vida para um jornal modesto como o nosso, sem um jornal quem tiver a coragem spartana p ira enfrentar [to­ gens no rio sem dispêndio para 0
das as emergentes dificuldades que rodeiam os assuntos Estado.
outros recursos alem dos provenientes das suas assinaturas e anúncios, E- o primeiro passo para a çea-
jornalísticos.
representam um esforço formidável que só pode ser compreendido lisação aum melhoramento im por­
Daí 0 ser com certo regosijo que, mercê durn pe­ tantíssimo, a construcção do cami­
por aqueles que á vida jornalística dedicam o seu labor. nhorante convite do seu digno Director, eu me associo ao nho de ferro do Sorraia, q u e a
A Mocidade tem atravessado uma vida de grandes dificuldades, comemorar do sétimo ano de existência deste jornal, por­ realisar-se muito virá contribuir
quanto é sempre para mim muito agradavel 0, embora na para a valorisação da riquesa .da
encontrando 110 seu caminho obstáculos enorines e teria já sossobrado
atediada prosa de que sou capaz, poder colaborar naquela graude e feracissima região que a-
se não tivesse a ampará la o carinho de amigos dedicados. travessa. A nós pontessorenses,
imprensa que,doutrinando e espalhando ideias, ardorosamen­ interessa-nos sobremaneira, sabi­
Vamos encetar mais um ano. São mais doze longos meses de
te batalha pelo amôr á nossa região, amor tanto mais jus­ do como é que, na estação desta
lueta em pról dos interesses desta região. Muitas contrariedades en­ tificado e bendito quanto é certo que «nele se sintetisa a vila, seiá construído o entronca­
contraremos decerto e maiores sacrifícios teremos de dispender. Não parcela maior da nossa dedicação pela terra lusa*. mento das linhas do Sorraia e Les­
te.
esmoreceremos porem, e antes, como na primeira hora, esforçar-nos-
liemos com todo 0 ardor para que ela prossiga na sua já longa jor­ Angelo M onteiro
nada.
A todos os nossos amigos, colaboradores, assinantes e anunci­
Wida Oficial
antes, nós enviamos um grande abraço em sinal de
pelo auxilio prestado.
reconhecimento
Pela Imprensa Selos comemorativos —Tomou ha dias posse do lu­
gar de professora das escolas pri­
€cos de Jjelenj Termina amanhã 0 praso
marias, desta vila, a Sr,a D. Maria
Celeste Pacifico dos Reis, filha do
para a troca, nas estações
--------- : D o a n i D e r s a r i o de = ~ . Recebemos a visita deste apre­
ciado quinzenario literário e de­ postais, dos selos comemora*
nosso estimado assi a te, de M ar­
vão, Sr. Cesar Diniz Bastos dos
fensor dos interesse.-» dos paroqui­ tivos do centenário de D. Nu­ Reis.
anos da freguesia de Belem (Lisboa) no Alvares Pereira, por ou­ — Foi nomeado em comissão
e orgão de propaganda comercial para prestar serviço nas escolas
e industrial,
tros do tipo “Lusíadas”. primarias desta vila, o professor
Agradecendo, vamos perstnutar. Sr. Francisco Antonio Pernão, nos
so presado assinante.
Correio do £ul
Mais um ano, o 12.°, acaba de
za to
Conta-se que Louis Veníllot, grande jornalista do completar o nosso estimado colega
«Correio do Su!» semanario inde­
No dia 18 do corrente, foi Crip Beplin Hézmm
ultramontanismo, não duvidou por mais duma vez em conde­ encontrado rio cemiterio des-
pendente de Faro e um dos Mais um melhoramento acaba
nar a invenção de Guttemberg, servindo-se para isso dos maiores baluartes do regionalismo. | ta vila uir feto de uma crean­ de ser introduzido neste florescen­
mesmos tipos que ele inventou para a difusão do pensamen­ algarvio- ça do sexo masculino, estan­ te ciub desportivo local: uin apa­
to. Cumprimentando-o afectuosa­ do as auctoridades a proce­ relho de T.S.F. A Direcção deste
Ao fazê-lo, porém, não reparou que implicitamen­ mente desejamos-lhe uma vida lon­ der a averiguações. Ciub para comemorar a data da
te estava proclamando 0 grande valor da Imprensa, que pa­ ga repleta de venturas. sua inauguração organisou uma
ra ser honesta não deve prescrever nenhuma doutrina que pequena mas simpatica festa, com
não seja aquela em que se afirma da discussão nascer a luz. A hora de verão uma sessão solene que se realisou
^ r a ç a d a f t ç p u b lie a sob a presidencia do Sr. Manuel
A nosso ver quem como aquele jornalista se ma­ Martins Caid'gos e em que usou da
Foi deliberado em conselho
nifesta é, no fundo, um inimigo das liberdades que 0 progres­ Já foram plantadas novas arvo­ de ministros começar a ado- palavra com muito brilho, o advo­
so conquistou e, por consequência, pertence ao número cos res na Praça da Republica, desta gado e Notário desta vila Sr. Dr.
vila, em substituição das que ali píar-se a hora de verão no Antonio Maria Santana Maia, socio
que desejariam que nunca certos factos se subordinassem ao dia 3 de Abril em que os re­
existiam, e colocadasasrespectivas do Club, que foi muito aplaudido.
juizo da opinião pública. grades de resguardo, devendo em logios serão adeantados 60 Em seguida foi p d a Sra D. Ma­
Não podemos concordar com uma tal doutrina, breve ser erigido neste iocal o minutos. ria Gama, inaugurado o aparelho,
visto sermos dos que advogam 0 dizerem-se todas as ver­ monumento ao falecido Dr. João que denominou “ Auditorium Ma-
dades, numa critica oportuna para ser justa, serena para ser Felicíssimo. tuzarense ’, depois do que foi ser­
digna e honrada para nunca se rebaixar num descer até à Sendo a Praça da Republica um R E F H .A .C T A R IO S vido um abundante copo de agua
dos pontos mais centrais e conco­ a todos os socios presentes. A sa­
malignidade. rridos da vila, achavamos couve, Foi publicado um decreto la do club estava lindamente o r­
Os preitos sem altivez, a mexeriquice odienta, 0 niente. para seu enbelezainento, o auctorisaudo os portugueses namentada com colchas e flores.
dize tu direi eu do soalheiro, jámais num jornal digno de tal ajardinamentodo local, transferin­ residentes no estrangeiro e Felicitamos a Direcção do Ma­
nome devem tomar 0 passo a assuntos sérios, porque a dis­ do-se para outro a praça que di­ tuzarense pelo novo elemento de
ariamente ali se reaiiza.
na situação de refractarios a recreio que acaba de adquirir pa­
puta com pragrêdos não eleva, mas deprime, não dignifica, vir a Portugal onde poderão
Ahi fica o alvitre ra o seu club, agradecendo a g en­
mas avilta. permanecer 180 dias, sem que tileza do convite que nos dirigiu.
Nos tempos que vão correndo, para que uma obra durante este espaço de tem­
possa frutificar convenientemente, necessário se torna 0 pré-
gar primeiro 0 seu apostolado, para a fazer vingar depois. Uma boa aação po fiquem sugeitos ás sanções E n c o r p o r a ç ã o d e r e c r u t a s
das leis militares em que es­
Na hora que passa, para que 11111 ideal se desen­ Por ocasião do Carnaval o nos­ tejam incurso. Os recrutas destinados ao
volva e progrida, são necessárias Iodas as vontades fortes so estimado amigo Sr. Tenente serviço do exercito e recense­
e decididas, quais graníticos blor.os em que venham quebrar- Josè Mourato Chambel, abriu uma ados no ano de 1931 , encor-
se 0 indíferentismo cómodo, mas pjejudicial, dos negativis­ subscrição para com o seu produ­ f o o í 5= 3 ^ *
eto ser melhorado o rancho dos
porar-se-h ão nas suas unida­
tas que por toda a parte abundam e que do seu desalento presos das cadeias desta vila e No domingo passado realisou-se des de 1 a 5 de Março próxim o,
fazem um escudo perpétuo para cobiir 0 pessimismo que os compradas algumas peças de ves­ nesta vila um desafio de foot-ball devendo apresentar-se na S e ­
reveste. tuário para os mais necessitados. entre um team composto de ele­ cretaria da Câmara Munici­
Se 0 país e com èle a nossa região está sob uma O seu apelo foi acolhido com sim­ mentos do Eléctrico foot-Ball Club pal, a fim de receberem as
vaga de acabrunhadora amargura, porque nào remediar 0 patia por parte de varias pessoas e O rupo Desportivo Matuzarense,
suas g u ia s de marcha.
que se subscrever mi, tendo 0 Sr. desta vila, e o forte agrupamento
mal pela acção, deslaçando os braços e exercitando a von­ Tenente Mourato realizado 0 seu Onze Unidos, do Entroncamento, Os mancebos que desejam
tade? intento. tendo a victoria cabido ao team alistar-se voluntariamente po­
Tal tem sido o programa de «A Mocidade», 0 pa- Felicitamo-lo p d a sua boaacção. local por 1 bola 0 . dem fa z ê -lo atè àquela data
2 .A .

eficaz. H L iIg -a s d e tinha dinheiro para lhe dar; 3 s ^ T o n . - a . m e r i t o s t o


Economisemos Abalado o credito particular, tirei-lhe o meu bonet." J )r . J o ã o f e l i c i s s i r q o
por culpa do qual se <tem criado
Sob este titulo foi publicado em i tanta ruinaria e desventura, resta
BONDADE Escreve outra: “Gosto bas­
tante de dormir até tarde, mas —S u b scriçã o —
o ultimo numero de «A Moei Jade» i o credito do Estado. A C aixa E co - — Ponta do Sôr
um pequeno artigo que reputo de nomica P ostal funciona sí b a Perdoem-nos se vimos ain­ vendo que é preciso ajudara
grande oportunidade. tutela do Estado. Pode-se, por con­ da uma vez falar nas trigas de mamã antes de ir para a es­ T ransporte........... 10.473$00
.^luma época em que a insolvên­ seguinte, depositar nela toda a Bondade. cola, ergo-me assim que ela Inacia de Oliveira. . . 5$00
cia prevalece; em que as falências confiança. me chama. Vivo sósinho com Antonio Pita Dionisio 10$00
Pela orgânica dos seus serviços, Fazemo-lo num ardente de­
são o. pão nosso de cada dia; em Amadeu B a rro s o .. . 10$00
que, por êsse mundo alêm, se dá pelas operações que realiza, pelo sejo de que os senhores pro­ a mamã porque o papá mor­ Cândido Nogal......... 2$50
a dernocada forinidanda, fragorosa, f'm a que se destina, a C aixa fessores primários se compe­
reu na guerra. 2$50
Flaviano V in a g r e .. .
assustadora, de milhares de Bancos, E cononica P ostal é, entre nós, netrem d a s vantagens que Outro: “Nào tenho podido Senhorinha M a r ia .. . 20$00
de emprêsas comerciais e industri­ unica no seu género e deve mere­ para a boa causa podem ser praticar nenhuma boa acção, Manuel Domingues. 20$00
ais, de todo o género, de que só cer toda a nossa simpatia. mas faço a diligencia para me Sebastião Serra - . . . . 5$00
ficam os escombros fumegantes; Ponte do Sor 5-II-932
por nós retiradas, e quasi
Antonio C a s i m i r o
—é preciso gritar bem alto, á di' sempre se retiram, do estabe­ desabituar de mentir.” 10$ 0()
reita e á esquerda: «Econoinise-
C. E. P .
lecimento, nas escolás, dessas Estes bilhetinhos e alguns C rLuiza e s p o ................ .........
de B e l v e r ... . $50
mos! EconomisemosI» pequenas agremiações de cre­ milhares de outros analogos, Cristina R o s a . . . . . . 10$00
E’ que ha muita gente que se G ra U ia s anças. por egual tocantes da sua sim­ Anibal Dias.............. 5$00
julga nos tempos da inflação das
Não ha nada a esperar de plicidade Je verdade, podem Leonardo João Estrela 2$50
moedas, quando o dinheiro corria N o artigo «Econom isem os » bom da creança, no ponto de ser vistos no formidável dos­ Cesar Maria de C ar­
por aí em caudais, acessivel a to v alho................................ 5$1)
publicado na l . a pagina do vista moral, desde que ela in­ sier organisado por madame
das as mãos, as menos ávidas e Alvaro Chambel----- 5$00
gananciosas! A inflação atingira, nosso jornal, apareceram al­ gressa nos liceus ou nas es­ E. Simon, José Martins Crespo 20$00
como um morbus inevitável, a p ró­ gum as “gra lh a s ” troca de vir­ colas secundarias particula­ Esse dossier serve-lhe pa­ Antonio C h a m b e l.. . 1$00
pria constituição intrínseca dos ho­ gula, alteração de palavras, ra medir á justa os progres­ Joaquim Carrilho Ra­
res. poso ................................ 10$00
mens e das coisas, segundo a ima­ etc., pelo que rogamos des­
gem literaria justíssima do senhor E’ essa uma razão mais, e sos que no espirito e na alma Maria Prates ........... 10 $30
culpa ao seu autor. bem poderosa, para que não dos pequenitos operam as LI­
Samuel Maia. Vivia-se familiarmen­ Clarimundo D a v i d
te 110 desvario que a todos empol­ percamos a ocasião de lhe fa­ GAS DE BONDADE, peque­ Ferreira................ . . . . 10$00
gava, blandiciosamente, sem que jH iliía r zer florir na alma os senti­ nas associações de que resul­ Antonio Pita d'Olivei-
de tal nos apercebessemos. ra S e r r a . ................... :. 20$00
Mas a realidade chegou, como era
mentos bons, as delicadezas ta uma grande sementeira de Manuel Marques Ca­
Acaba am anhã o praso p a ­ bons sentimentos, e que por
mistér que chegasse, e para muitos, ra o pagam ento da taxa mili­ da afectuosidade, quando ela l a d o .................................. 50$00
para milhares, para milhões de se­ frequenta a escola primaria. i s s o continuamos recomen­ M a n u e l Francisco
tar referente ao ano de 1931,
res, ela incarnou numa figura si­ Alem, de par com os conhe­ dando aos srs. professores D ua rte.............................. 2$00
ficando sujeito à respectiva
nistra que decepava ilusões, des­ cimentos objectivos que lhe primários, pedindo-lhes que José Baptista de Car­
truía sonhos, espalhando a ruina, multa os que não efectuarem
ministram, sufocam-na sob o se fundarem ou estabelecerem valho ................................ 5O$0O
creando o desemprego, ateando a o pagam ento atè esse dia, Dr. Cosme Calado. . 100$00
fornalha dos egoistnos rubros, in­ pezo de uma preocupação u- alguma o comuniquem para José Marques Lemos 10$00
satisfeitos, aluindo alicerces que se
-- ■■!——— »«♦««WH»————" nicá (a chamada impropria­ efeitos estatísticos á redacção Alfredo B o r r e g o ....... ■5..00
supunham solidos, desencadeando mente educação fisica), e fa­ da Revista In fa n til (calçada Manuel de Souza Eu-
os vendavais das ruinas e das in­
solvências!. . .
fl MOCIDADE zem-no de modo que sendo do Poço dos Mouros, 46, 1.° z e b i o ................................ 150$00
5$00-
problemático o exito dessa E. Lisboa.) Marçal Mendes.........
Contra essa figura espantosa—a Por motivo de muitos afazeres* Luis Leitão
realidade—sô um remédio: outra sae o presente num ero de A MO* especialidade, lhe anulam sem
A T ran sp ortar........... 11.029$ 10
realidade. C1DADL com bastante atrazo, de remissão, implacavelmente,
—Economizar! Economizai! que pedimos desculpa ao nossos qualquer boa tendencia de
Mas economizar a valer. Não presados assinantes, * que ela seja portadora, o que
H construção de um teatro A Z E IT E S
basta falar-se nisso somente. O g a­ Não sendo as assinaturas pagas se deve ao descuido que é Pelo Sr. José Sabino Fontes, des­
lhardete flamejante das palavras é aos meses mas sim por series ta vila, foi apresentado na Camara Os detentores de azei*e com gra­
muito bonito, mas a hora que pas­ dé números, nâo ficam prejudica­ embrenharem-na em uma mul­ duação superior a 5 graus, devem
Municipal um requerimento pedin­
sa não se compadece coni aparên­ dos os nossos assinantes e apenas tidão de exercicios violentos do o alinhamento do terreno onde comunicar a sua existencia e o fim
cias. E’ preciso praticar o acto, sofrem demora na recepção do sem a indispensável prepara­ outrora existiu o Teatro Pontesso­ para que o destinam á Inspecção
fazer de facto, economias Porque, jornal. ção didatica, por fórma que a rense, na Praça da Republica, para Geral dos Serviços de Fiscalisação
afinal, voluntaria ou involuntaria­ Vamos envidar esforços paru creança, se alguma impres­ ali ser construído um Cine Teatro. dos generos alimentícios, ou por
mente, de mofu proprio ou à fôr­ que de futuro se publique com
são recebe nessa iniciação é No proximo numero daremes intermedio das Administrações dos
ça, a economia tem de realizar-se. regularidade. noticia mais circunstanciada sobre Concelhos para se pôrem a cober­
E’. pois, de conveniência que ás a de qae lhe cumpre de ser o assumpto. to das sanções quea legislação es­
criança^, se indique o medo de e- violenta, passando a aquiliiar tabelece. A comunicação pode ‘ser
conomizar. h ao Povo, a eterna o merito da sua pessoa pelo feita em papel comum, deve conter
criança se deve fazer outro tanto. a indicação exacta da quantidade
gí au de insensibilidade, secu­
A C aixa E conomica P o sta l ,
criada p or'D ccieto de 24 de Maio
Madaram satisfazer na nossa ra e indiferença de que dê 0
redacção os recibos respeitantes provas.
ORRES PONDEKCIAS de azeite com graduação superior á
legal e fim a que se destina (bene­
ficiação por lotação com azeite de
de 1911, destina-se principalmente
ás suas assinaturas, os nossos es- graduação inferior, usos industria­
ás classes menos abastadas. Os
seus serviços estendem-se a todas
as cidades, vilas e aldeias. E eu
l timados assinantes, Exmo Srs.
Manuel Soares Severino, C om en­ dade
Ora, da violência á brutali­
vai menos que um pas­ Barquinha is).
da, do n°. 120 a 137. Cesar D. so de distancia.
penso por momentos na grande
Bastos dos Reis, Mavão, do n°. 126 Estabelecidas as Ligas em
obra de economia realizada através Após doloroso e prolongado so-
a 149. Joaquim da Luz, Aldeia da França em numeio de alguns
da C aixa E conomica P o st a l , e rimento, faleceu em 28 de Janei­
Mata, do u°. !2ó a 137. José An­ Tendo o Adm inistrador des­
nessoutra obra verdadeiramente
tonio de Faria, idem, do n°. 89 a
milhares, madame Eugenia Si- ro o nosso presado amigo Snr.
gigantesca e formidável que se te concelho solicitado donati­
133. Américo E. Salgueiro, idem, mon, que muito concorreu pa­ João Pires que pertenceu ao "team”
poderia ter feito se o publico ti­ de foot-ball do Sporting C. Bar­ vos em circulares que mandou
do n°. 115 a 13ó. João Vicente M. ra a difuzão da idéa naquele
vesse a clara noção do civismo e quinhense. distribuir pelos Clubs e esta­
Mocíio, idem, do n*. 125 a 13f>. paiz, conseguiu que as crean­
da importancia de certas pequenas E' com profunda mágua que da­ belecimentos mais im portan­
Antonio da Costa Izidro, Abrantefs ças associadas contraíssem o
coisas como esta de amealhar, dia mos esta noticia, pois a perda do
do n°. 113 a 130. Francisco Cas­ tes, desta vila , a fim de serem
a dia, pouco e pouco, num cofre
telo, Sacavem, do n°. 13S a 143.
habito de lhe escrever a con nosso amigo, causou-nos forte
absolutamente seguro e dador de tar as suas impressões e pen­ abalo. m elhorados os r a n c h o s dos
um juro apreciável como é a Cai­ samentos. João Pires, que tambem foi jo­ presos no dia de Carnaval,
xa Ec. Postal. gador do extinto e saudoso Sport e para adquirir artigos de ves­
Uma dessas creanças diz-
A Sede da Caixa Economica Recitas Carnavalescas lhe:
Club Onze Estrêlas, possuía exce-
“Domingo descobri um entes qualidades de caracter, pelo tuário p a ra os mesmos, que
Postal, em Lisboa, seria assim co­
mo um vaslo lago. De todos os j
Decorreram na melhor ordem ninho; os pais tinham dificul­ que a sua morte foi muito sentida sem recursos alguns dêles ne­
pontos do País, de todas as Provín­ e com grande entusiasmo as re- j dade em o construir; fui buscar por todos os bons Barquinhenses. cessitavam, e cujo produeto
cias, de todos os casais e logarejns, citas levadas a efeito por ocasião i algumas penas e alguma pa­ O funeral do desditoso despor­ rendeu 126$ 10, o mesmo adm i­
das populações serrenhas, das lo­ do Carnaval por um grupo de ; tista efectuado no dia seguinte para nistrador agradece ás pessoas
calidades perdidas nos plainos do rapazes, socios do <.lrupo D es­
lha e coloquei tudo proximo. o cemiterio local, foi algo de jim-
que o honravam correspon­
Sul, das Ilhas, do Litoral, para ali portivo M atuzarense, desta vila. No dia seguinte voltei e vi poneute, nêle se encorporando i-
seriam canalisadas as econotriias de Os dois espectáculos que se re a- j com praser que as penas e a lumeras pessoas de tôdas as cate­ dendo generosam ente ao seu
todo um povo, que moireja de sol lizaram , foram outras tantas en­ palha já estavam no seu lo ­ gorias sociais, uma deputação da apêlo
a sol, a riquêsa dispersa de uma chentes, tendo todos os amadores gar/’ j Banda dos Bombeiros Voluntários, N — P a ra as Direcções de
multidão de alguns milhões de hu­ desempenhado os seus papeis com ; representantes do Sporting C. Bar­ dois dos tres Clubs com sède
Uma creança a quem a LI­ quinhense e o nosso presado cor­
mildes trabalhadores, de comerci­ bastante agrado, pelo que f oram
antes e funcionários. Este capital m u i t o aplaudidos. Gostamos GA DE BONDADE não.tives-. respondente na Barquinha, que re­ nesta vila e que nada contri­
enorme, afluindo por uma infini­ muito especialmente de João C a­ se insuflado a boa idéa d e ' presentava o nosso jornal.
buíram, vae o seu desconten­
dade de pequenas vias ao coração lado no papel de "criado,” Ba­ proteger as aves, teria ar-j Como prova de amizade foram- tam ento.
da Caixa Economica Postal, iria rata no de ‘'A lice" e R a u l C ar­ remessado uma pedra aos pas­ lhe oferecidas 2 corôas: Uma por P onte do Sôr, 1 0 - 2 — 1932
(como vai, em menos quantidade) rilho no papel de \\"gago".
sarinhos, destiuindo-lhes o um grupo de rapazes do meio des­
portivo e outra pelo S. C. B. O ader. do concelho
ajudar centenas de emprêsas, vivi­ Agradecemos á empreza Léri-
ficar o trabalho agricola, comercial as & Tretas a gentilêsa%do con­ ninho. A’ familia enlutada enviamos as
Outra diz: “Encontrei um nossas sentidas condolências. José Mourato Chambel
e industrial, fomentar a riquêsa da vite que nos d irig iu para assis­
Nação, num refluxo inteligente e tirmos aqueles especlauflos. pobresinho na estrada; não i c. tenente
w i Q G T r ; / k

E D IT A L |
POSTO DE GALVEIAS
Dia ô de Março, ás 12 horas.
Galveias e Montes proximos.
Agradecimento
O grupo que se denominou Lé-
A inversa rios O Doutor Augusto Camossa *' P J S T O DE VALE DE AÇOR rias & Tretas, prom otor das reci­
Nunes Saldanha, Presidente da C o­ Dia 8 de Março, i s 12 horas.
tas por ocasião do carnaval, vwn
= -Fevereiro—,» missão Administrativa ;da Camara Vale de Açor e Montes proximos.
POSTO DE LONGOMEL Concurso para fornecimento de por este meio manifestar os setw
Municipal do concelho de Ponte
2 7 —D . Amelia Qalveias Men­ Dia 10 de Março, ás 14 horas. Aveia e Fava para os solipedes da agradecimentos a todas as pessoa*
do Sor.
des, em Lisbca. Longomel e Montes Droximos. G. N. R., aquartelados em Setúbal, que lhe prestaram o seu auxilio,
2 8 D. L ar lota da Assunção Faço saber que devendo proce­ Grandola, Santiago d e |Cacem, e, em especial, ao Sr. Luci® dc
der-se á exhumação das ossadar POSTO DE VALE DO ARCO,
Rasquilho de CarvaUio, no uia 10 de Março ás 11 horas. Barreiro, Almada, Beja, Aljustrel. Oliveira pela cedencia do mobiliá­
Porto. Francisco da Conceição dos Talhões n.0" 10 e 12 do ctmi- Mertola, Moura, Odemira, Evora, rio que decorou o senario.
Domingues, em Santarém , Ma­ terio desta vila, 20 dias após a pu­ Vale do Arco e Montes proximos. Estreinoz, Reguengos, Portei, Mon­
nuel de Sou/a Falcão, em Mon­ blicação deste edital, por este meio fJOSTO DE TORRE DAS VAR­ temor-o-Novo, .Portalegre, Niza
se convidam todas as pessoas que GENS
ta rg il e Antonio Gonçalves Dia 3 de Março, ás 12 horas Poute de Sôr, Eivas Campo Maior
M oreira. desejem adquirir terreno de sepul­ Faro, Loulé, Portimão, Silves
turas existentes nos referidos Ta­ Torre das Vargens e Montes pro­
Tavira, V E N D E -S E
lhões, a fazê-lo dentro deste praso. ximos.
— Março
Para constar se passou este e POSTO DE PO N TE DO SOR O invernadouro da herdade
Dias, 11 e 12 de Março, às 12 horas. O Conselho Administrativo do
5 — Menina M aria de Lourdes outros de igual teor que vão ser Batalhão n.° 3 da Guarda Naciona da Pipa de Cima, na fre g u e ­
Sirgado Pereira Lisboa, em afixados nos lugares do costume. Os transgressores serão punidos
Republicana, faz publico que no dia sia de M ontargil, atè ao f i m
Torres Novas. Ponte do Sor, 25 de Fevereiro com as multas indicadas ua lei. 8 de Março p. f., pelas quinze ho­ de Dezem bro p ro xim o e al­
7 —Custodio Gonçalves Rasquete, de 1952. Para constar se passou o pre­
sente e outros de igual teor que ras, procederá no seu quartel de g u n s dias de Janeiro, como se
M anuel Vences Cordeiro e O Presidente, Evora, à arrematação dos géneros
vão ser afixados. combinar.
João (Carneiro. acima indicados para a alimenta­
8 —José Augusto Delgadinho em A ugusto Camossa N unes Carta a D. M ariana Cala­
Ponte do Sôr, 3 Fevereiro de 1932. ção dos solipede? da G. N. R. es­
Lisbôa. Saldanha do, Rua Cândido dos Reis, 6 5
tacionados e adidos nas localida­
10 — D. M argarida Mendes M ar­ O Presidente, des mencionadas, cujo fornecimen Figueira da Foz.
tins. to deve comeogf em um de Abri
V a r ia s i i V I S O Augusto Camossa Nunes Sal­ proximo e seiT do praso de seis
danha meses.
- Tivemos o prazer de abraçar A Comissão A dm inistrati­ A licitação será escrita e a adju Semente de Serradela
há dias, nesta vila, o nosso esti­ dicação provisória recairá sobre o
va da C âm ara M unicipal de menor preço constante das propos­
mado conterrâneo e amigo, Sr. Vende: Antonio P a is Branco
D r, L uiz Salina D ias M ontei­
Ponte do Sôr, avisa por este tas apresentadas.
ro, distin to advogado em Lis­ meio João M arques Mendes, A N U N C I O Se houver propostas de iguais
casado, calceteiro, que resi­ preços menores, será aberta lici­ P O N TE) D O S O R
boa.
— Regressou a esta vila depois dia ultimamente em Benavila, tação verbal somente entre os si-
de internam ento durante bastan gnatarios destas propostas.
do concelho de Avis, e cujo N o dia 13 do proxim o mês
te tempo nos hospitais de Lisbo-
paradeiro se ignora, a com­ de Março, por 12 horas, á por­
As propostas indicando o mini-
mo preço oferecido por cada |ge-
PALHA
a, onde sofreu uma melindrosa
operação ao estomagoo Sr. F eli­ parecer na Secretaria da Câ­ ta do Tribunal Judicial, desta nero em cada localidade, obedece
Vendem-se 2 .000 fa r d o s
zardo da Silva Prezado proprie­ m ara Municipal até ao dia 2 9 comarca, hão-de ser arrem a­ rão ao modelo constante do cader­
tário, desta vila, a quem dese­ no de encargos e serâo entregues em boas condições de preço.
do corrente, a fim de serem tados, pelo m aior lanço ofere-
jam os um pronto restabelecimen­ no Conselho Administrativo deste D irigir a Josè P ra ta s Nunes,
liquidadas as contas do servi­ acima das suas avaliações, os Batalhão até ás catorze e meia ho­
to. Pernancha de B aixo, Mon­
ço de calçadas que na mesma seguintes prédios: ras do referido dia, devidamente
— Tem experimentado algumas targil.
melhoras a Sra D, M aria M anu­ C am ara arrem atou em 17 de lacrado e acompanhado da respec
ela Freire P ais de Andrade, gen­ A go sto de 1931, o qual não P R IM E IR O tiva caução provisoria.
til filh a do nosso presado assi­ chegou a concluir. O caderno de encargos e o Re­
Um bocado de terra com
nante Sr Raul P ais F reire de
Andrade, desta vila. O Presidente da Comis­ estacas de oliveiras, figueiras,
gulamento para a formação decon
tratos em inateria de Administra­ Jacinto da Silva
Desejamos-lhe rapidas melho parreiras e alguns chaparros, ção Militar de 16 de Novembro
são Adm inistrativa, de 1905, podem ser consultados — COM—
ras. situado no Sarrasco, fre g u e -
— No posto do Registo Civil de Augusto Camossa Saldanha de Galveias, desta comarca, no Conselho Administrativo deste
Qalveias, foi há dias registado urn Batalhão, onde serão prestados os O F IC IN A D E F U N IL E IR O
qne se não acha descrita na esclarecimentos pedidos, todos os
filhinho do nosso estimado assi­ Avenida Cidade de Lille
nante naquela vila br Dr. Francisco Conservatoria do R e g i s t o dias uteis das 12 ás 17 horas, a-

E D IT A L
Pais Pimenta jacinto e de sua 6s- Predial e avaliad em seis m il chando-se o caderno de encargos P O N T E i> o S O R
posa Sra D. Ofelia de Carvalho, escudos. tam b“m patente nas sedes dos pos­
Encarrega-se de todos os tra­
que rtcebeu o nome de Pedro tos da G. N. R., acima indicados.
balhos concernentes i sua arte,
Paulo de Carvalho Pimenta Ja­ O Doutor Augusto Camo ssa SEG U N D O Quartel em Evora 20 de -Feverei­ garantindo o bom acabamento e
cinto. Nunes Saldanha, Presidente da Co- solidez.
ro de 1932
missão Aministrativa da Câmara Uma m orada de casas ter-
Municipal de Ponte do Sôr. reas, com quatro com parti­ O Secretario
Faço saber que, por deliberação
Falecimentos desta Comissão em sua sua sessão
de 20 de Janeiro ultimo, se proce­
mentos, situada na rua do P o ­
vo, da vila de Galveias, desta Manuel "Crespo CASA
sargento ajudante
Finou-se no dia 16 do corrente, derá á vacinação e registo dos a- comarca, que se não acha des­ Vende-se uma morada de
íiti Portalegre, a Sr.* D. Maria da nirnais da raça canina existentes crita no Conservatoria do R e ­ casas c o m altos e baixos,
Anunciada Bailim Barata, de 48 no concelho, nos locais e dias a- gisto Predial, avaliado em quin ai com arvores ds frutoje
anos de idade, esposa dedicada do baixo indicados, devendo (compare­
m il e quinhentos escudos. CELEIRO )oço, na Avenida Cidade de
nosso particular amigo e assinante cer nos respectivos postos os
í>r. José Maria Barata, distribuidor possuidores desses animais, resi­ E stes prédios pertencem á Vende-se ou arrenda-se um ce­ " ille, desta vila.
aposentado dos correios. Era mãe dentes nos locais que tambem vão herança dos falecidos M aria­ leiro situado ua rua Miguel Bom­ Dirtgira José Alves Basilio.
tios tambem nossos amigos Srs. indicados. * na de Jesu s N eves e marido barda da vila |d e Ponte do Sôr
Francisco Xavier Bailim Barata e O preço de vacinação p er cada Francisco Ferreira, morado­ com óptimas arrecadações e qne
Narcizo Baiata e irmã da Sra. D. animal è de 7$50, acrescidos da serve para qualquer ramo de ne­
Joaquina Bailim. O seu passamen­ importancia do registo, conforme
to foi ali muilo sentido devido ás o decreto N°. 18.725, de 2 de
t xcelentes qualidades de caracter Agosto de 1830, e que são:
res que fo r a m na vila de G al­
veias e fo ra m separados pelo
de Fam ilia para pagam ento
gocio.
Quem pretender dirija-sca João
Batista da Rosa.
Tijolo
que possuia. Cães de guarda, por cada um, . 2$50 do passivo descrito e aprova­ Ponte do Sôr Vende-se cerca de 15.000
— Nesta vila faleceu no dia 18 Cães d“ caça por cada um até do no inventario dos mesmos, Dirigir|a Antonio Pais Branco
do corrente o Snr. Antonio Ma- 3 , ................................................10$00 nesta vila.
roel Roças, viuvu, proprietário^ de Os que excedam a 3, por
em que é cabeça de casal J o ­
70 anos de idade, natural de Gal­ cada u m .......................................5$00 sè B ernardo N eves, casado,
veias, e residente em Ponte do Sor Cães de luxo, por cada um proprietário, da m esm a vila.
Bicicletes e asessorios
ha muitos anos. O extincto eta .................................................. 50$00 Pelo presente são citados
pai do Sr. Artur de Azevedo Ro­ Pv STO DA FOZ,
K cp araçõ cs C l x a ^ r r e t t ©
quaisquer credores incertos
ças e D. Vitalina Roças. Dia 1 de Março ás 10 horas Quereis comprar ou fazer repa­ Em bom estado e de excelen­
— Na Figueira da Foz, faUceu ha Foz e montes proximos p a r a deduzirem os seus direi­
rações em bicicletes ide á oficina te cómodo, com arreios, kven­
dias a Si“. D. Maria Emilia da Sil­ POSTO DO RASQUETE, tos.
de Joaquim Mora, no Rossio ao Sul de-se .
va Pinto, viuva, de 59 anos de dia 1 de Março ás 12 horas do tejo, que é quem maior sortido
idade, mãe da Sr.‘ D. Alcina da Rasquete e montes proximos. P onte de Sôr, 2 0 de Feverei­ tem e melhor executa os seus tra­
Trata-se com Francisco Ai­
Silva Mendes e sogra do nosso as­ P C 5 T O DE MONTARGIL, ro de 1932. balhos. res da Silva.
sinante Sr. José da Costa Mendes. dia 1 de Março ás 14 horas
— Tambem ha dias faleceu, em Montargil e montes proximos O Escrivão do 2 \ oficio, PO NTE DO SO R
Atalaia, (Gavião) o Sr. Anibal Hei­ PO STO DAS EIRAS,
tor Ratinho, filho do nosso parti Dia 4 de Março ás 10 horas. loão N óbrega
cular amigo e assinaute daquela Eiras e Montes proximos.
Anuplio Correia y Alberty
ahleia br. Antonio de Matos Ra­ POSTO DE P tR N A N C H A DE
tinho Junior.
— A’s familias em luto apresen­
BAIXO
Dia 4 de Março, ás 12 horas.
Verifiquei,
O Juiz de direito,
M e d ic o " V e te r in a r ia
Assinai 1 Mocidade”
—P on t» do S 4 r -
ta "A Mocidade” o seu cartão de Pernancha de Baixo e Montes p ro ­ Visado pela comissão de c m -
sentidas condolências. ximos. M anuel Ribeiro Consultas todos os dias. snra de Portalegre
.A .

A N Ú N C IO g ra n q u ín h o dos
E CAR to .d . ws
V í

No dia 28 do corrente, pe­


ÍQ 5 ^ h 'm ã o , _L d a X5S
w ConsSrucíora Hbrantina, L M/
/h
las 12 horas, á porta do Tri­
firmazens de M a s Silva figu eiredo, j7.da Telafone Abrantss 68
W
bunal Judiciai desta comarca, R. 1.° de Dezempro 40 a 44 Avenida dos Oleiros = Coimbra I Carpiqtaria mecanica, serrctção de madei- ãS
situado no Largo da Repúbli­ Telefone n.° 903 \\t ra s fabrico de gêlo V»
S a n ta r é m
ca, desta vila, se ha-de pro­ Soalhos, forros aparelha­ f\S W
ceder á arrematação por me­ Visite V. E x ’ esta casa e dos, fasauio, ripa e vigamen- w Fornece nas melhores condições todo o trabalho de car­ w
tade do seu valor, dos imó­ aqui emcontrará alem das tos, madeiras em tosco e apa- /.i\ pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­ tis
veis a b a i x o mencionados, mais recentes novidades em reihadas. Portas, janelas e w pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. w
penljf rados no execução hi­ tecidos para inverno, um gran­ caixilhos; Toda a especie de m VIO A MENTOS E BARROTERIA /as
potecaria que Joào Pais Bran­ de stoch de peles a preços de molduras. Rodapés, guarni­ w S ed e e o fic in a s em A lfe r r a r e d e w
co, casado, comerciante, mo­ sensação. ções e colunas para escada. m m
C o r r e s p o n d e a c ia p ara,
rador nésta vila, move contra
João Izidóro da Costa e mu­ € ;]v ia n ]-se a r q o s lr c s Escadas armadas prontas a
assentar. Enviam-se orçamen­
•2!sA , %
.-f*. :Sí- -Í2T: 5^
lher lnácia Correia, proprie­ tos gra tis.
tários, moradores no logar do Consultem os nossos pre­
Vale de Açôr, désta mêsma
comarca, e que são:
Eucaliptos ços que são os mais baixos
do mercado.
Proprios para plantações. Vendem
N°. 1 se na Her Jade das Barreira de M é d ic o - C tr u r g t ã o
Cima, do Dr Joaquim de
Uma morada de casas ter­
reas, no sitio do Cabeço, do
Sousa Prates ao preço “f! (Doúidade,, Especialisado em doenças da boca e dos dentes.
. de: glóbulos a $ 20 .
logar do Vale d’ Açôr, descri­ Rostrat i )bli- Quinzenario noticioso literário,
ta na Conservatoria désta co­ qua $50, cada^exemplar racreaíioo e defensor dos interes­ Consultas aos sábados, ás 14 horas cm Ponte do Sor, em
marca sob o n°. 922 a folhas Para tratar ha o encarregado ses da região. casa do Ex.!no Senhor António da Várzea, na Praça
68 verso, do livro-B- trêz. que H ire s Dias C aldeira da República
na própria herdade C o n d iç õ e s d e a s s i n a t u r a
foi avaliado em mil e quinhen­
tos escudos e vaiá praça por Em Ponte <)o Sor, trim estre..... 241() Consultas todos os dias (excepto aos sábados e domingos)
fora de iout<; do Sor, trimestre.. 24,-10
750100. NimieVo ávuíso ........... ............... $40 ás 13 horas no Rocio de Abrantes, rua Avelar Machado.
JSK 2
ESTASSÚOHISBHTO Pagamento adeantado.

3213 'k 'k ‘k


Uma sorte de terra de se­
meadura com arvorêdo de sô-
bro e oliveiras, situada nolo-
Sisiplicia kgo áltes A N Ú N C IO S
Na l.a pAgiiia, cada linha ou isrGis os tossos carros
espaço «te linha............... $80
gardo Vale do Bispo Fundei M E R C E A R I A S , A Z E U E S Na secção competente........... Í.40
ro, descrita na Conservatoria Permanente contrato especial
Procurai em Abrantes a oficina de « P o s é d 0 8
desta .comarca sob o n°. 921 VINHOS, P A L H A S I l i o u e i i ^ , onde se fazem os mais perfeitos
a folhas 68 do livro-B- trêz, E CEREAIS. trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
Não se restituem os autogrãfos quer
quj foi avaliada em seis mil ftuenida Cidade de L U íe -p . do sor sejam ou não publicados.
Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
escudos e vai á praça por das especialidades desta casa é a construcção e con­
3.000$00. certo de molas para os mesmos, garantindo-
N°. 3 Cereais, Legum es i*
se ,a soiidez e bom acabamento.

Uma courela com pinheiros


e a d u b o s

res p re ç o s
q u ím ic o s a o s m e lh o ­

d o m e rc c d o , ven d e i ipes pdfd coser ■k



Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
des para edificios, fogões, portões, t .
e terra de hortado, no dito n a $ u a c a sa d a
DA ACBEDITADa MARCA -k
logar do V a l e do B i s p o Avehida Cidade de Lille k
Fundeiro, descrita na Conser­
J o i é de m a t o s Mgd3s s 1n g E
vatoria desta comarca sob n°. *
2.598 a folhas 64 verso do li-
vro-B-cmco, que foi avaliada Vende em Ponte do
Scr, a empregada
•k


José Alves flaSilva &Irmão
em trezmil equinhentos escu­ to iTvznJda Cidade de JCille— p õ J f T S 3)0 S& %
dos e vai á praça por 1750^00. '9 «fi ★
& © TEREZA MANTA
São citados quaisquer cre­ W k <6 *
Vjy . ★ Chapelaria camisaria calçado e miudesas.
dores incertos para assistirem V 9 AAA A
© S *
â praça e usarem oportuna­ $ Recebem -se chapéus p a ra concertos e transform ações
mente dos seus direitos.
Compra e oande; Encarrega se de todos oi
concertos em máquinas des­
k
ta marca. ★ A divisa da nossa casa é
C e re a is * -¥■
Ponte de Sôr, 1 de Fevereiro <&
$ fsiiR lia r p o u e o p a r a F e n d e r n m iio
de 1932. e legumes KV>

O Escrivão do 1.° oficio, ▲▲AAA . ■ »
»
Antonio do Amaral Semblano Praça da Republica

PO N TE DO SOR
*
c
9>
Antonio I. Sais Ramiro Pires Filipe
Verifiquei a exactidão.
AAAAA
O Juiz de Direito
Avenida Cidade de Lille
Manuel Ribeiro Loja de Fazendas, Mercearias e Miudezas
PONTE DO SOR

I E jlI s ía .r lo ZEPin/to I M i. Pontinha & Loja de solas e afanados das


principais fabricas de Alcanena,
i< la c le o n t e l i á

Ruas Rodrigues de Freitas e r tíe Dezembro


e <è<3><§>3>

F i l h o s Porto e Guimarães.
—= RELOJOEIRO = —
Negociante de Pescarias, Crea- AAA
Rua Vaz Monteiro — PONTE DO SOR ção, Caça, Ovos, Fruclas Sortido de pelarias fin a s, tais
Executa com a maxima perfeição como : calfs, vernizes e pelicas
todos os trabalhos que digam res­ Kua Rodrigues de Freitas das melhores marcas estrangei­
peito á st:a arte, assim como tam­ ras. Formas pata calçado, m iu­
P o n te do S ô r
bem troca, compra, vende e con­ dezas e ferram entas para sapata­
certa objectos de ouro ou prata. rias.
Oficina de sapateiro.
IdãQ Baptistat Bisa
Para construcções a preços P O N T E Tj O S O H
Há grande variedade de relogios
de algibeira assim como estojos
Corííça Virgem Calçado feito e por medido, para
homem, senhora e criança. C o n ­ de concorrência. Vende Gon- Comissões e Consignações
para brindes. Gráda e limpa, compra em qual­ certos. Especialidade em obra de ç«lo Joaquim. Correspondente de Bancos e
quer local e ao melhor preço. borracha.
Companhias de Seguros
Despertador «BRAVO* o me­ L u í s P e r e i r a d e M a to s Esmerado acabamento e solidez. Avenida Cidade de Lille Encarrega-se de todos os s-r-
lhor que tem adquirido fama uni­ Preços aa alcance de todas as viços juuto das repartições publi­
versal. earuoeiro (Linha da Beira Baixa bolsás. PONTE DO SOR cas.
ANO 7.° Ponte do Sôr, 13 de Março de 1D32 NUMERO 137

J— ---------------------------- “ '-■V,
Propriedade da Empreza de
A M O C I I » v « >10
Composto e impresso na
‘‘a í n e r v a ALEN TR JAN ^,,
PO NTE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o n t e cLo S o r
___
TRADOR E D IT O R P-undadorea
P rim o P. d a C onceição
P r im o P e d r o da C onceição J o ã o M a rq u e s C aiado J o s é P e r e ir a M ota e J o sé V ie g a s F a c a d a

0 IÍJSIRMI1S1I9 I I B liT il€ U


beneficiadas e s ó passada
uma geração inculta, outra fls nossas estradas Parani lípideacolocar
geração culta dará novo rumo sepultura de Sebastião David Rico
aos negócios públicos, á ciên­
cia, ás aspirações nacionais, Foram ha dias iniciados os tra­ Iniciámos ha tempos, na»
balhos de construcção da estrada colunas do nosso ji mal, uma
á economia, á riqueza. Com de Ponte Jo Sor a Abrantes, com subscrição para a compra de
Vou findar com os escritos conforto de espécie alguma. esta lentidão e num país em passagem pela aldeia de Bemposta.
epigrafados como êste. E ago­ Não tem qualidades pedagó­ que se nào criou um ambiente uma lápide a colocar na se­
A construcção desta estrada, vellu
ra dirijo-me 'imito particular­ gicas e no entanto tem servi­ escolar exactamente pela fal­ aspiração dos povos que por ela pultura de Sebastião David
mente ás gentes de Montargil. do? dirão. Sim, tem servido ta de escolas nào admira que vão ser servidos, representa um Rico, soldado que se bateu
Tentei desenhar os incon­ sabe Deus como. Mas o caso cada um por si seja duma su- enorme beneficio para a nossa re­ heroicamente em Africa no
venientes do analfabetismo e é que o orçamento municipal gião que até aqui, alem do cami­ combate de Nauiilla onde fi-
vinice judaica quando lhe pe­
pôr em evidêr.c ia as vantagens tem ali um magnifico pretex­ nho de ferro, só poderia co.nu.ii4 prisioneiro dos alemães,
dem para instituições escola­ car com Abrantes por caminhos I ___ ___ , '
da instrução. Temo de o nào to para em todos os anos gas­ res. velhos, quasi iutransitaveis. que i na i s tarde serviu em
ter conseguido. A nos^a indi­ tar uma boa vetba em repi- Mas, o povo de Montargil Ateu )eu assim a Junta Autóno­ França, no C. E. P. e que fa­
ferença por estas coisas é pro­ rações e consolidação. E, há- é, senão culto como podia e ma das Estradas ás solicitações das leceu ha alguns meses.
funda e por milagre Montar­ de chegar o dia em que, não Câmaras Municipais desta vila e E’ a ultima homenagem a
devia, pelo menos inteligente. de Abrantes, que ha longo tempo
gil seria uma radiante excep­ obstante os remendos, ele da­ E, julgo portanto que facil­ vinham instando por esta construc
prestar a esse humilde solda­
ção. Aqui o digo e francamen­ rá por finda sua missão. Es­ mente compreenderá a razão ção. cuja falta muito prejudicava as do, nosso conterianeo, que tão
te : não, não é uma excepção, se dia não vem longe. Eu que das minhas palavras e dará importantes transações que se e- galhardamente soube cumprir
i' fdizirente. Até, ouso afir- o digo é porque o sei. E os generosamente e sem cons­
fectuain entre as duas povoaçõjs. o seu dever.
irar, a indiferença em Mon­ senhores não podem resolver, A estrada que é construída por um Porem, a importancia até a-
trangimento aquilo que lhe processo moderno, de terra com­
targil seiá maio-, pois é de to do pé para a mão, um as­ fôr possível para ter u na es­ primida, deve ficar concluída, se­
gora apurada está muito lon­
das as terras qu? conheço a- sunto desta natureza. Portan­ cola nova e bem sua. Essa gui. io nos informam, dentro de ge do que é necessaiio para
quelaém que a mancha analfa to. . mãos á obra. Mesmo escola deve ser a resultante alguns meses. aquisição da lápide. Deseja­
beta é mais extensa. Por isto porque, começan io-sejá, con­ dos esforços de todos.
A nossa região de uma pobresa mos nós que essa homenagem
pregunto: já pensaram nestas tem que nem daqui a 3 anos extrema .10 qu* respeiia a vias de seja prestada no dia 9 de
Que cada um pense, ao comunicação, começa enfim a ver
coisas? Precisa a freguesia, estará pronto o novo e ambi­ contemplá-la: eu tambem con­ realisadas as suas aspirações de po Abril, aniversario da glorio­
como disse, de 20 escolas e cionado edifício. corri para levantar esta casa! der com uuicir facilmente com as sa data em que os soldados
tem 2. Mas, quem o há-de cons­ Olhem que isto é para a fre­ regiõ-s visinhas. portugueses se cobriram de
São 611 crianças dos 7 aos truir? Dizendo tôda a verda­ Prometeu ainda ha tempos a gloria nas terras da Flandres,
guesia t ida. E' para o bem co­ Junta Autó.ioma a ligação desta e estando já muito pióximo
11 anos, 297 do sexo mascu­ de, eu faria assim, se fôsse mum. E’ uma espécie de ca­ vila a Alter do Chão pela ponte de
lino, 314 do femenino. Rece­ pessoa influente na t erra: pital colocado a bom juro. E’ Vila Fonno^a. E’ uma construcção esse dia, vimos solicitar num
bem ensino 110; nâo o rece­ Constituía uma comissão e para ascrianças e quem dá ás que se impõe tambem e que uma uitimo apelo a todos os nos­
bem 501. Assombroso! punha- lhe um nome. Comis­ crianças empresta a Deus, dis­ vez levada a efeito muito concor­ sos conterrâneos que o dtse-
Ao fazer o recenseamento são disto ou daquilo. Forma­ rerá para o desenvolvimento co­ jem fazer, 0 favor de nos en­
se alguem. As crianças são mercial e agric »la dos dois conce­ viarem sem demora os seus
escolar dividi a freguesia em da a Comissão, ela írataria de os homens da amanhã. Não lhos. Estamos certos que aquela
quatro zonas segundo os a- todos os interesses materiais lhe deixem fortuna mas dei­ Junta, cumprindo o prometido, em donativos.
glomerados populacionais. A e morais que dissessem res­ xem-lhe educação. Asseguro- breve dará inicio aos respectivos
primeira com sede na vila e peito á freguesia. Faria suges­ lhes que esta, por si só, é um trabalhes. DO NOS^O COLEGA
abrangendo 165 e 165; a se­ tões, estudos, cálculos, col i- precioso dote. O SORRAIA, D EC O K U CH E
gunda na Pernancha de Baixo boraria com as entidades ofi­
com 38 e42;a terceira no Ras­ ciais. Traçaria até um pro­ * * JYlaniíesto ds olinsiras, amo­ y u seus te so sí- • •
quete com 54 e 43; a última grama de aspiração a realisar, res de fruto e máquinas
€ in St.° André com 40 e 45 pois Montargil tem, como to­ Afinal a Comissão de que agricolas «O Ooverno sueco resolveu
proibir, ciesde 4 do corrente, a
respectivamente. das as povoações, necessida­ falo está constituída. Nào tem Todos os proprietários rurais importação de café, sêda. cacau e
Para pôr em funcionamen­ des diversas. Inscrevia no n.° nome, o que pouco importa. que possuam oliveiras e arvores AUTOMOVEIS DE Q U 'LQ U ER
to tôda esta mecânica escolar í a questão escolar. Procu­ Importa sim, a acção que ela de fruto nas suas '-xplorações agri­ ESPEGIE; a proibição da í.npor-
colas, quer administradas por con­ tação desta ultima especie, tende a
são precisos muitos milhares raria o terreno. Conseguido tem a desenvolver que é mui­ ta prepria, quer por conta de re n ­ intensificar de novo a tração a-
de escudos para edifícios a êste, com o subsíJio que a ta. deiros, caseiros, meeitos ou p a r­ nimal, para consumo das pasta­
menos que nào l/aja benemé­ Câmira tem orçamentado e Formam-na os Snrs. Drs. ceiros, são obrigados a manifestar gens e melhoria de adubos.
ritos que se proponham ofe­ com o concurso de todos os Antonio Rodrigues de Azeve­ até ao dia 15 do corrente, o n u ­ Era o que se devia cá fazer
recê-los. Sâo precisos muitos que vivem em Montargil inici - do, Amândio Falcão Aleixo, mero das que existem nas suas ex­ iamb-m, porque se assim fosse, v e­
plorações em plantação regular riam como a crise ficava reduzida
milhares de escudos. E’ verda­ va-se a construção. O concur­ médicos; M a n u e l Godinho exclusiva ou associada a vinha ou a metade
de e n£o se sabe onde ir bus j so popular, eis o ponto prin­ Prates, Manuel Augusto Cou­ a outras culturas, e em plantação E desengane-se a lavoura que,
cá-los. Não nosatarant mos, cipal. Eu «ei que nêste capi­ rinha ejoséjúlioLopes Mar­ dispersa associada ou não, bordan­ enquanto houver automóveis e
porém; vamos de vagar. tulo a indiferença pela instru­ tins, proprietários, e a minha do estradas, caminhos ou servindo camiuiittes, por mais lei^que pro-
Comecemos pela vila. Será ção é endiabrada. Em se fa­ pessoa. Foi já requisitada á de divisórias a prédios rústicos, e 1 mulguem a seu favor nada se re
os proprietários rurais, rendeiros, j solve, porque há progresso que
possivel dotá-la com um edi­ lando em dar tudo mete a mão entidade competente a planta parceiros ou meeiros seja qual fór i se traduz em miséria.
fício novo para quatro esco­ ao b o lso .. .para o defender, do edificio e será pedida em o titulo de fruição da terra que | O ra experimente o nosso g o v er­
las? Quatro é muito, já ouvi com unhas e dentes. Este é breve a vinda dum técnico utilWem máquinas agricolas nasj no e verá se acertamos ou não».
com estes ouvidos. E' pouco, um prejuizo como qualquer para escolher o local mais propriedades qus exploram são Tal qual assim.
porque são precisas e mesmo outro. apropriado. obrigados a manifestá-las até ao
m-smo dia. Os que não manifesta­
assim não chegam para me­ Facilmente se dá para uma Nâo surgindo qualquer di­ rem serão punidos com a multa
tade das encomendas. . . Para fonte, para consertar um ca­ ficuldade de maior, durante o de 20$00 a 100$00 Os que fize­
Em Campo Maior, sua terra na­
começar não é mau de todo. minho. E’ que se trata duma mês de abril serão eniciados rem falsas declarações serão puni­
tal, faleceu há dias, o nosso ami­
Mas, reparem, para duas ou coisa que todos dizem de ne­ os trabalhos. dos c^m a multa de 100$00 a
go Sr. João dos Santos Rodrigues
para quatro, é preciso come­ cessidade imediata. A escola Devo dizer que a Comissão 500^00 conforme a gravidade da
Tenorio, Secretario de Finanças
culpa.
çar. Sabem todos os que e n -, todos a julgam dispensável. não poupará esforços para le­ naquele concelho, e que nesta víía
ttndem disto que as escolas Efectivamente, os bens dela var a bom termo tâo neces­ exerceu por muitos anos e com
muita distinção o lugar de Aspiran­
de Montargil estão irai insta­ só taroe se reconhecem. Mas sário e instante melhoramen­ Pede que nada dificultem e te. A sua morte foi muito sentida
ladas. O edificio é, dos pés á eles são duma influência de­ to, apelando para a boa von­ facilitem tudo 0 que puderem. pelos muitos amigos que aqui con­
cabeça, impróprio pela situa- cisiva. As crianças que fre- tade daqueles com quem haja A ssim seja. tava.
çao, exposição, dimensões, quêntam a minha escola só de tratar e para o bairrismo A sua familia os nossos pesa­
capacidade. Aqui está-se sem daqui a 10 ou 15 anos serão de todos os montargilenses. Evaristo Vieira mos.
2
-A - M C C 1 E A D E

DURAÇÃO DA do e reconhecido pelas marcas H N ^ ro n ia .m .© n to a o


ainda bastante expressivas.
Sabe-se de uma aguia que vi­ 7)r. Joâo felicissinjo Câmara Municipal Pelo Concelho
V I D A veu 104 anòs; de um leão com 70;
de um cisne selvagem com 200 e
de uma tartaruga com 700.
Querem saber agora o porquê
—S u b scriçã o —
—Pont* do S ô r -
es5ão de 24 de Feuereiro
5
de 1932
Presiderjcia do Dr. Augusto Camos­
T ran spo rte......... U 029&40 sa Nunes Saldanha com a assistência
M ontargil
— Está aberta, na farmacia Jor­
O s anim ais teriam todos do meu conto? Luiz Alves da Silva. 5^00 dos vogais Luiz B Costa Braga e fosé dão, desta vila, uma subsçrição
vida mais prolongada se E’ que desejo fa?er compreender José Maria M a r tin s .. 5$00 N. Marques Adegas. publica cujo produeto se destina a
nâo fossem m altratados co­ que os animais teriam todos vi ia José Luiz B ranco.. . 1$00 C orresp on d en cia aquisição de 100 postes dos 300
mo sãof isto é: se não se mais prolongada se não fossem José Francisco......... .. $50 que são necessários para a cons-
abusasse deles. maltratados como são; se não se Jacinto Victal........... 2$50 triicçâo da linha telefónica entre
í"" Oficio da Secção Electrotecnica
abuzasse deles. E’ portanto em nós Joaquim Victal----- 1$00 de Abrantes, informando a Câma­ Poute do Sôr e Montargil, que
Nòs, os homens, envelhecemos que estão os tneios de os fazer du­ Antonio de M a t o s ra ter urgência ua mudança dos deve iniciar-se muito brevemente.
depressa, mas não tanto, ainda as- rar mais e ser por isso mais felizes. 2$50 serviços teleg. afo-postais e telefó­ E’ este melhoramento de neces­
. sim, como os animais. Vejamos Basta ama-los e trata-los conve­ João Areias................ 5$00 nicos desta vila, e não lhe sendo sidade extrema que vem pôr em
para exemplo, alguns dos mais co nientemente. £ ’ dificil, senão im­ José Marques rlorin-
nhecijos: possivel encontrar ca:-a que em contacto esta quasi isolada terra
possível, obter que as pessoas lon­ 5$00 | condições possa ser alugada para com os principais centros dopais.
Aos 12 anos um cão é velho; gamente habituadas a maltratar os Marçal de Oliveira. . m$oo tal fim, pede à Câmara se digne Causou surpreza o facto de a
ultrapassa já dois q lartos da sua animais, se transformem de más Joaquim Tomaz Lo­ indicar-lhe se há possibilidade de actual Comissão Ammistrativa da
existencia, emquanto que nós ou­ em boas: cremos porem ser facíli­ pes ................ .................... 10$00 1 lhe ser facilitada uma casa para Câmara Municipal nào concorrer
tros, quando temos 12 anos, ainda mo conseguir que as creanças se Manuel Jo>é de Matos 2$50 mudança da estação com qualquer importancia para es­
‘ estamos na primavera da vida. Os transformem em adultos rasoaveis Joaquim S a ra m a g o .. 5$00 Informou o cidadão presidente te tão util como necessário me-
* càrs de g id o e outros, que se em paracom os seus animais, em vez josé Pita..................... 5$00 ter já oficiado dizendo ser impos- Ihoiamento. Não temos que nos
• pregam em trabalhos arduos não de virem a ser os mesmos brutos Maria Rosaria........... $50 siv, 1á Câ nara conseguir ca>a 011 le admirar, estamos colhendo os fru­
vão alem dos ô anos. que são ou foram os seus infortu­ Maria da G u ia ......... $20 possam ser instalados aqueles ser­ etos da falta de um representante
Quando o gato é bem tratado, nados pais Bastaria para isso que Manuel Nunes da Sil­ viços, por só possuir devoluto o naquela comis ão, que seja natural
bem alimentado e posto ao abrigo as escolas, pelo menos as rurais, v a ....................................... 1$00 antigo edificio da escola masculina desta vila. A subscrição está quasi
do frio é da humidade, pode atin ­ dessem ás creanças um ensino de Joào P ita..................... 5$00 deste vila, que punha á sua disposi­ coberta a-p sar-de para a efectiva-
gir os lò ou 17 anos, e em certos harmonia com as suas futuras ne- josé C ustodio........... 2$50 ção, çao deste melhoramento serem ne­
cazt 5 mais ainda. cessidaues. Manuel A n se lm o ... 2$50 — Oficio do Administrador do cessários 5.300$00 não incluindo
Qnanoo assim sucede, o gato O cavalo é um animil tão sen­ Joaquim Gaspar 1$00 Concdho, p.-dindo para se lhe in­ as despesas da montagem da ca­
é velhissimo, e não sae do canto sível que uma só palavra dita com Martinho Milheiras. l $00 formar a fim de satisfazer ao que bine publica que fica a caigo da
da clidini. e, emquanto que o ho­ violência lhe aumenta em dez as josé de Matos Pinhei­ superiormente lhe è solicitado, se Junta de < reguesia.
mem ou a mulher com 18 ou 20 pulsações do coração em um mi­ ras .................................... 1$00 esta Câmara possui terrenos baldi­ - F o r a m há dias iniciados tra­
anos, ainda é muito joveu, encon- nuto. Se tal é o efeito desastroso José G a sp a rin h o .. . . 1$00 os e incultos. balhos de pesquizas de aguas 110
tiando-se mesmo na torça da vida de uma só praga ou injuria vio­ Antonio José Bernar- lugar denomi ado Fonte Ferrea,
Respondeu negativamente.
e da actividade. lenta, pode calcular-se qual será o 10$00 Deliberações paia abastecimento de agua potá­
Aos 2 ou 3 aro s a creança é das repetidas pancadas que se apli­ Francisco C a r l o s . . . 5 $ '0 vel á população da pai te alta da
Um -imples bébé, porem o cavalo cam sobre animais tão nervosos. Manuel A n t o n i o .. . . 2$00 - T o r n a n d o - s e necessaria a ins­ vila.
é já um animal adulto, se bem que Estes sustos frequentes, estes Antonio V e n ces.. . . 2$50 talação dc unia escola na aldeia da A fonte denominada da vila ne­
nào esteja ainda na edade de tra sobiesaltos contínuos, estiagam os Antonio Catai ino. . . 1$50 Ei videira, onde h i tempos foi cri­ cessita ha muito tempo de uma
balliar. O que é pena é que ap zar cavalos e. encurtam lhes a vida. J o â o 1 id o ro ................ 1$00 ada uma escola mixta e não haven­ reparação, pois que, a canalisação
disso o obi iguein a tarefas violen­ Façamos pois tudo quanto pos­ José G a n h ão .............. $50 do ali edificio que melhor possa muito anliga, deve estar inutilisa-
tas, e se não aguarde que as suas samos para o proteger, e com ele Alvaro S F acundo.. 1$00 servir para este f m esta ^omiss-ão j da por completo, o que só pode
forças tenham atingido um com­ todos os mízeros animais que são Antonio José Alexan- ddibera adquirir a Manoel Matias, ' justificar a demiuuição cada vez
pleto desenvolvimento. Isto, e a vítimas da colossal ignorancia de 1$00 daquele lugar, pela quantia de mais acentuada do seu cau lal Es­
insistência cotn que prosseguem ti­ que uns homens enfermam, ao Antonio A u g u s t o 3 000$00, a casa onde ultimamente ta reparação é de uma necessidade
rando sempre utle esfoiços muito que parece com enorme aprazí- Gonçalves....................... 1$00 funcionou a escola m^vel, dando impei iosa; pois a-pesai-disso ain­
superiores ao que deve ser, obri- mento de o u t r o s . . • Joaquim Francisco.. 2 $0Ò plenos poderes ao Piesideute para da nada 011 quasi nada se fez no
ga-o a morrer prematuramente. Nao damos por mal empregado Francisca Galveias.. 1$00 assinar o respectivo contrato. sentido de se proceder á sua benefi­
O principal prejudicado é o do­ o tempo que nos levou esta pe­ Jiim e Anacleto......... $50 —D Jiberou , em conformidade ciação. Esp. ramos que em breve
no. .. c^m o decreto N°. 20.009, pagar as tia se efectue porque, de con­
quena tradução, á qual não pode­ Antonio Silvano Lo-
Os cavalos que são devidamen­ mos deixar de, muito naturalmen- 1$50 impoitancias que se apurar estai trario, coi reremos o risco de nos
te cuidados e tratados vivem aié ! te, fazer adicionar o seguinte co­ vermos 1111111 praso mais ou me­
Antonio S ilv a n o .. . . 5$00 em debito;
aos 30 anos e, embora seja muitís­ mentário: Manuel M a r q u e s .. . — Deliberou mandar f a z e r a nos curto privados de um dos ele­
2$50
simo raro, tem havido cavalos que Q uanto mais longa e feliz não João Antunes C ardo­ exhumação das ossadas dos talhões mento mais necessários á vidt.
chegam aos 60. Igualmente, devi­ seri.i por seu turno a existencia so (C hançi).................... 1( $00 Nos. 10 e 12 do Ceinit rio desta Tambem é de uma graude neces­
do ás causas ant s apontadis, a do homem .se, não teu Jo creado Joaquim A 111 u n e s vila, publicando os respectivos e- sidade a colocação ue uma bomba
media será quando muito de 12 as exigencias que o cercam, se dei­ 2 ( $00 ditais. manual 110 Poço da vila e a sua
anos.
xasse ficar 110 seio da Natureza, Manuel Antonio Ca­ — Aprovou o 1.® orçamento adi­ vtdicçã >p ira assim poder fazer-
O jumento ainda é mais infor- desenvolvendo ali as suas amplas lad o.............. .................... 5 $00 cional da receita e despesa desta Câ­ se a capt çâo do precioso liquido
tunad'- que ele. Tiram-no ás mães faculdades morais e delas tirasse Francisco R o m ã o ... 2$50 mara, sendo a recJta igual á des­ sem receio de que contenha im­
riemasiauamente cedo, e obrigam- aquele partido a que em vão aspi­ Simão Lopes.............. 2$00 pesa na importancia de 20 373$53. purezas. '
no logo a trabalhar em penosos ra no meio so c ia l.. . Joaquim Alves......... 5$00 — Vimos mais uma vez chamar
serviços.
Severino Lopes......... 2«00 a atenção iio Sur vereador repre­
Apezar de que o jumento tem Luis Leitão Manuel Luiz L a t ó . . 2$50 sentante desta fnguesia no Muni­
faculdades tais de resistencia que
lhe permitem viver 40 anos sem
Antonio F o rre c a .. . .
José D uarte..............
5$00
2$00
ú im raias l prita cipio nu sentido de que sejam colo­
cados mais cinco canuieiros Petro-
deixar o trabalho, suc de que aos Continua 11a Casa da Moeda a max para iluminação das principais
5 (aos cinco!) está ( xausto pelos
S E M A .W Lourenço da C o s t a . . 2i,50
Kodiigo C u s to d io .. . 2$50 a cunhagem das moedas de prata, artérias desta vila. A vizinha po­
maus tratos, pela fome e pelas in- Jornal de Jorn alistas p a ra tôda a
Jo é Antonio Heleno 1$)0 estando concluídas as de 2$50 na voação de Qalveias já há muito es­
clemencias a que o submetem! O gente
José da Silva.............. 5$00 quantidade q u j este ano deve ser tá usufruindo esta grande regalia;
resultado é que mui'o antes dos 12 #50 posta em circulação, e trabalha n­ portanto, a nós afigura-se-nos bas­
Um grupo de jornalistas portugue­ Rosaria T a p a d a s .. . .
anos morre!
ses, entre os quais se contam as fig u ­ Silvano G u e rra ......... 5$00 do-se agora nas de 5$00 e 10$00 tante justo que Montargil, uma das
Q.ie de cousas uteis as creançis ras mais ilustres e brilhantes do jorna 2$50 A nova moeda de prata de 2$50 mais importantes freguesias do
Francisco G u e r r a . . .
po Jiam aprender nas escolas rurais, lismo profissional contemporâneo, re­
Joào Maltez.............. $50 já toi posta a circular. cone lho, tambem gose da mesma
com relação aos animais, que |tela solveu editar um jornal cujo objectivo regalia.
principal é a reportagem—a rua e a José Nascimento Ta-
v;da fóra se tornariam txtiema- 2$50 Tambem lembramos ao mesmo
sociedade em todus os seus asprctos.
meine rendosas, nào falando no

ponto de vista m o ra l. . .
Escrito e dirigido por por repor trrs
que seriam de vantajosas sob o que já fizeram as suas provas, nolnes
que o publico conhece, o novo jornal,
Antonio E u zeb io.. . .
Silvano T a p a d a s .. . .
Rodrigo M aiceliuo..
2$50
$50
1$00
Pelos Desportos Senhor a couveniencia de seretn
colocadas chapas com as numen-
claturas das ruas da vila, com os
Suínos tem havido com 18 e com que será a demonstração d ■vitalidade
duma classe, não dtscurará, sim ulta­ Joaquim M. Alcarave- nomes que já possuem e outros
20 anos Os carneiros vivem em neamente, nenhuma das modalidades que a Junta de Freguesia alvit e.
$53
media 10 anos; as vacas, cerca de da critica—literária, teatral, cinema­
15. tográfica e desportiva, etc.
Joaquim Cleinentino 20$00 Em desafio amigavel de C.
Bernardmo Pim enta. 2$oO
Admiiar vos-eis quando vos dis­ S-m ana, será, enfim, o grande hrbdo- foct-ball, encontraram-se 110
m idário português e os seus leitores Florencio Luiz......... 2$50
ser a edide que podem vir a ter poderão, atravez das suas colunas, es­ Campo do Eléctrico Foot-Ball
Clementina Leonor. 2$50
alguns animais no t stado selvagem, tabelecer um contacto absoluto nâo só
isto é: em paz e ao abrigo da ne­ com a vida nacional como de t.'dos os
Manuel Alves Pires. 2$50 Club, nesta vila, 110 domingo Pela Imprensa
fasta acçao ao homem cvilizado. paizes civilisados.
Antonio Joaquim Ta* 28 de Fevereiro, a primeira
A comissão de redacção e direcção do 1$00 categoria do Grupo Dramati­ Folha do Leste
O gigantesco ekfante pode vi­periódico será ccmposto pelos seguin­
ver 400 anos. vianuel Rita Algarvio 20$00 co e Desportivo Chancense Completou dois anos de exis­
tes e experimentados jornalistas pro­ Jacinta Maria ......... 5V''0
Tendo Alexandre o grande fei­ fissionais: Juliano Ribeiro, Costa Bro­
José Galveias Junior 1$50 de Chança, com uma sckeçâo tencia este nosso presado co­
to guerra a Parces, rei da India, e I chado, Dr. Viriato higueiredo, Mar­
ques da Cunha, leixeira Pinto, Alva­
no fím dela pusto em liberdade ro Machado, Elisio Gonçalves, Antonio
Marcelino V e n c e s .. . 1$00 de jogadores «lo Grupo Des­ lega, quinzenario republicano,
Manuel Felix.............. 1 $' 0 i portivo Matuzarense e Elec- defensor dos interesses do
um sobeibo elefante que valente­ Brochado, Silveira hreitas e Afonso
Passos.
Francisco Marcelino. 10$00 1 trico Foot-Bdll Club, tendo a concelho de Castelo de Vide,
mente combatera pelo sobredito
4 redacção e administração da Sem a­ José G rilo ................... iojvio1selecção ganho por 6 bolas a que comemorou 0 facto com
rei seu amo, ,fel-o marcar com de-
na instalar-se ão na Casados Jornalis­ Gabriel G onçalves.. 2$50
2$50 0. O encontio decorreu na a publicação de um interessan­
term nados sinais,antes que ele se tas, séde da Associação dos jornalistas
João Tom az..............
embrenha:Vse nas florestas, a fun e Homens de Letras do Porto, á Rua te numero a côres, cotn lindas
João Figueira .......... 5$')0 mJhor ordem.
de que em qu Iquer tempo fosse do Bomjardim, telefone n° 5259.
O novo jornal aparecerá á luz da Nascimento Joaquim 1 $ 0G vistas daquela ridente vila.
reconhecido
publicidade brevemente, podendo jd as- I Jacmtc P im pão......... 1$50 Visado pela comissão de cen -1 Felicitamo-lo edesejamos-
350 anos mais tarde, Ajax, que sinar-se, para o que basta dirigir um
ta} era o seu nome, foi encontra­ postal á administração. A transp ortar----- 11.313^90 sura de Portalegre \he longa e próspera vida.
3

H P u b lic a ç ã o de e s c r i í u r a de

rçvo^ação m an d ato
ANUNCIO 2 .5 9 8 afs. 64 verso do livro
— B — 5.
ANUNCIO
São citados quaisquer cre­
A n iv e r s a r io s Vo dia 3 de A b ril proxim o, dores incertos para assistirem No dia 10 de Abril próximo,
No dia oito do mes de Mar­
Z&/1a r ç o = pelas 12 horas, á p o rta do Tri­ á praça e usarem oportuna­ pelas 12 horas, á porta do tribu­
ço do ano cie mil novecentos
bunal Judicial desta com arca, mente dos seus direitos. nal judicial desta vila, e em virtu­
13 —Ji ão Pedro de Andrade, e trinta e dois, nesta vila de de da deliberação do respectivo
voltam à praça pela terceira
em S Ti^go de Cacem. de Ponte de S<>r e casa da re­ Ponte de Sôr, 29 de Feverei- conselho de familia no inventario
vêz, p ir a nela serem arrem a­
14 —Francisco Nunes Moura Ju sidencia d a Excelentíssima de 1932. oi fauológico por óbito de Elisiari&
nior. tados, por qualqutr preço , os Rosa da Silva, viuva, moradora,
Senhora Dona Rosaria Alves
1 5 - D r . Rafa I Pereira L ifbôa. prédios abaixo mencionados, O escrivão do I o oficio, que foi na Rua da Fonte, deste
Pais, situada na Praça da Re­
ló —O menino P dro Lopes Pa- penhorados na execução hipo­ Antonio do A m aral Sem blano. mesma vila, e em que é inventa-
radela, de Abrantes e Fernando publica, onde eu, o notário tecaria que João P ais Branco, riante, o filho, Guilherme da Silva,
Matias. das Bai reira*. d e s t e concelho, A n t o n i o Verefiquei a axactidão. residente uo Monte da Torre, desfa.
17—D. hliza Augusta Godinho /Maria de Santana Maia, com
casado, comerciante . morador
comarca, vai á praça, para paga­
de Mendonça Pais Canavilha, em cartório nesta vila, Rua Trinta nésta vila, move contra João O J u iz de D ireito, mento do passivo descrito e apro­
Lisbôa. ízidóro da Costa e m ulher M A N U E L R IB E IR O vado, o seguinte:
e Um d e Janeiro, expres­
22 D. Conceição R. Pereira e Inàcia Correia, proprietários,
Manuel Dias Povo t. samente rogado para este acto Im ó -v e l
moradores no logar do Vale
2 3 —0 menino José Rocha Co? vim, ante mim compareceu: A Uina morada de casas ferrea»
d ’ A çôr , désta mês m a comar­ P A L H A com q aíro divisões e quintal, si­
ta. Excelentíssima Senhora Dona
2 4 — A menina Maria Fernanda Rosaria Alves Pais, divorcia­ ca, e que são: tuada na dita Rua da Fonte, désta
de C. P. F. de Andrade e o meni­ N \ 1 Vendem-se 2 .000 fa rd o s vila, que confronta pelo norte coro
no Raul Mendes de M-tos Pita.
da, proprietaria, moradora em boas condições de preço. Antonio Manuel Roças, sul coo»
25 —Fi anci -co Lourenço Morais. nesta vila e a própria minha Uma morada de casas ter-
D irigir a Josè P ra ta s Nunes, herdeiros de António Louiénço,
2 6 - D . Carlota Biptista de C a r ­ conhecida e das testemunhas reusn no sitio do Cabeço, do
Pernancha de B aixo, M on­ nascente com Casa Vaz Monteiro
valho, em Abrantes e Pedro Ro- cuja indoniedade verifiquei logar do Vale d ’ Açôr. descri­ e do poente com rua publica, ava­
targil. liada e vai á praça em trez mil es-
driguea Esteves. adiante nomiadas e assinadas. ta na Conservatória desta co­
marca sob o n“ . 9 2 2 a f s . 6 8 cuJos. 3 . 000$00
Em P o n te do Sôr E por ela foi dito: Que, pela São citados para o acto da ar­
Estiveram ultnnamennte nesta
vila os nossos estimados assinan
presente escritura, revoga, in­ verso, do livro— B — 3.
tegralmente, todas e quais­ N°. 2 Jacinto da Silvarematação os credores incertos dt»
casal inventariado e para oportu­
tes Exmos. Snres. quer procurações, instrumen­ Uma sorte de terra de se­ namente deduzirem os seus direi­
=COM == tos, sob pena de revelia.
José Pereira Cacho, do Rocio tos ou documentos, que ela m eadura com arvorêdo de sô-
de Abrantes |oãoC oro na Linares, outorgante tenha outo»gado e bro e oliveiras , situada no lo­ OFI CIN A D E F U N I L E I R O Ponte de Sor, 7 de Março do 1932
da Beirã. Joaquim Antunes, da assinado e em que tenha cons­
g a r do Vale do Bispo Fundei- Avenida Cidade de Lille O Escrivão do 1 .° oficio,
Chança, Manoel Domingues da
Costa, da Estação dt- Abrantes.
tituído procurador a seu filho ro, descrita na Conservatória Antonio Am aral Semblano
P O N T E 1)0 S O K
Enrico Pais de Carvalho, ca­ désta comarca sob o n \ 921 a
Doente Encarrega se de todos os tra­ Verifiquei a exactidão
sado, proprietário, morador f s . 6 8 do livro — B — 3.
balhos concernentes á sua arte, O Juiz de Direito,
Tem estado bastante doente, nesta vila. Assim o disse do N°. 3 garantindo o botn acabamento e
encontrado se felizmente melhor, o que dou fé. M anuel Ribeiro
Uma couréla com pinheiros solidez.
menino Joaquim Rocha Costa, filho O notário
e terra de hortado, no dito
do nosso asssinante e amigo Sr
Manoel J Custa, Uesta vila. Deseja­ Antonio M aria Santana Maia logar do Vale do Bispo Fun-
árrprsrfa-QQ Propriedade de
n i 10; i ii d o C regadio situada
mos-lhe um pror.to restabeleci­
mento.
J ransferencicr
deiro, descrita da Conservató­
ria desta comarca sob o n°. Âssiaai “AMocidade”
nas proxim idades de P onte d o
Sôr.
Consorcio
P a ra tratar dirigir-se a es­
Na Ribeira de Santarém, realísou-se no Foi transferido da Secção / -r=? ..v T ta redac;ão.
dia do corrente o enlace matrimonial
do nosso presado assinante Snr. Francis­ de Abrantes para a do En­
co da Cone ição Domingues, empregado troncamento, o nosso presa­
da Secção de Via e c bras da C. P. etn
U N
F U
OS
N E
E R
R A
A E
E S
S

M A IS S IM P L E S AOS
À B R A N T E S3 .
A í
iO j ,

Santarém, com mademoiselíe Maria Na- do assinante e conterrâneo,


X' >
K4 A I C I H v r i A C A è . ' *
talia Pinho Gomts, gentil filha do Snr. Sr. Manoel Domingues da M A IS L U X U O S O S \ V T
Antonio Gomes ja falecido e da Snr.a
D. Henriqueta Pinho.
Costa, ele trici:;tade 1\classe COROAS, BOUQUETS 9
Paraninfaram o acto por parte do noi­ da C. P.
va o Snr Antonio Pires Pais Miguens ENFLORES .. ^
e sua esposa Sr.» D. Ana da Conceição ARTIFICIAIS * ^ U-RNAS
Domingues, desta vila, representando o ARTIFICIAIS í ;
*; :~t;r v *v ?■ •' "jn-f O< a m ig a s
Ex .m0 br. José Nogueira Vaz Monteiro G ra d u a ç ã o a lc o o lic a d o s n in h o s ..'Hv '• EM PAÇJ SANTO
e D. Ana Vaz Monteiro epor parte da < 4 O ’ Jutieta? este ano temos a
noiva o Snr. Dr. Martins notário em E ...MOGNO, LISAS
Santarém e Ex.nu esposa. Por um decreto recente, : ^ \ J • V. Y: '■-* r. . Paschoa m ais cedo e tem os
Aos noivos desejamos uma prolonga­ foi estabelecido que nos con­ que nos prevenir a tempo com
da lua de mel. ^ E
celhos de Portalegre, Gavião os b rin d es para os nossos na­
Marvão, Niza e Ponte do Sor, \ 0 E N T A L H A D A S morados por isso necessitamos

CORRESPOilllEllfilAS a graduação alcoolica minima


jorque os vinhos de consumo
que sair fo r a alguns dias antes
porque o tempo corre.
devem ser vendidos a retalho N ão precisam os sair, bas-
Barquinha durante o corrente ano, seja
de 11 graus. Nos concelhos ANUNCIO gisto P redial , avaliado em
m il e quinhentos escudos.
, to ^ na véspera p a r a comprar
i o que precisam os pois tem os
de Eivas, Alter do Chão, N o dia 13 do proxim o mês E stes prédios pertencem á ca em Ponte de Sôr, uma casa
T e a t r o do s B o m b e iro s herança dos falecidos M aria­
Arronches, Campo Maior, de Março, por 12 horas, á por­ onde encontramos a preços
No Teatro dos Bombeiros, em Crato, Castelo deVide.Fron- ta do Tribunal Judicial, desta na de Jesus Neves e marido m ais vantajosos artigos para
21 de Fevereiro, realisou-se uma eira, Monforte e Souzel, se- comarca, hão-de ser arrem a­ Francisco Ferreira, morado­ esse fim .
récita promovida pelo grupo dra­ ade 12 graus. tados, pelo m aior lanço ofere­ res que fo ra m na vila de G al­ Tais como: C h a p é u s , £ 0-
mático do Sporting Club Barqui veias e fo ra m separados pelo
niiense, tendo subido á scena o e-
cido acima das suas avalia­ n e t s , C a m is a s , Ç r a v c r ta s
mocionante drama em 3 partes ções, os seguintes prédios : concelho de Fam ilia para pa­ e m uitos outros , onde ha sem ­
C E L E IR O gam ento do passivo descrito e
* Artur, o jogador » e a hilariante P R IM E IR O pre novidades nos artigos da
comédia em um acto «O Gabinete Vende-se ou arreiuJa-se um ce- a p r o v a d o noinventario dos sua especialidade, e^ que é o
do Sr. Regedor». Um bocado de terra com mesmos, em que è |cabeça de
eiro situado na rua Miguel Bom­ estabelecimento de José Alves
1 odos os amadores nos agrada­ barda da vila de Ponte do Sôr
estacas de oliveiras, fig u eira s, casal José Bernardo Neves,
ram, mas em especial o amador com óptimas arrecadações e qne parreiras e alguns chaparros, da Silva & Irmão ah na Ave­
Henrique Dinis Condeço, que de­ serve para qualquer ramo de ne­ casad >, proprietário, da m es­ nida Cidade de Lille.
situado no Sarrasco, f regue- m a vila. Pelo presente são ci­
sempenhou brilhantemente o seu gocio.
de Galveias, desta comarca , tados quaisquer credoresincer- D u r a n t e e s t e m ez B r > n » e s a
papel de cómico. Quem pretender dirija-se a João
Abrilhantou o espectáculo o ma­ Batista da Rosa. qne se não acha descrita na tos para deduzirem os seus di­ 6 0 * 0 0 SuPER,ORES * E s c u d o s
gnifico Jazz-Baud dos Bombeiros Ponte do Sôr
Conservatoria ^o R e g i s t o reitos.
Voluntários, revertendo o seu p ro ­ P redial e avaliada em seis m il
dueto liquido em beneficio do co­ escudos. P onte de Sôr, 20 de Feverei­
fre SportinguUta. C A SA ro de 1932.
SEGUNDO
C onsó rcio
Vende-se uma morada de Uma morada de casas ter­ O Escrivão do 2°. oficio, Anuplio Correia y Alberty
Realisou-se há pouco o enlace casas c o m altos e baixos, reas, com quatro com parti­ h ã o N óbrega V e te rin á rio
matrimonial do nosso amigo Snr. quintal com arvores de fruto e mentos, situada na rua do P o ­ Verifiquei,
M anutl Mata Júnior, com a meni­ poço, na Avenida Cidade de vo, da vila de Galveias, desta
na Albertina Freitas. 0 Juiz de direito, —Pont® do S ô r —
Aos noivos apetecemos um fu­
Lille, desta vila. comarca, que se nâo acha des­
turo repleto de venturas. Dirtgir a José Alves Basilio. crita no Conservatoria do R e - Manuel Ribeiro C o n s u lta s t o J o s o s d ias.
-iá . ; M .C C I 3 C ,^ .E > 2 E

E M i n e r v a A l e n t e j a n a 0/ %
SU va c£ f i g u e i r e d o , £ . ib TIPOGRÃFtA - E&ÍCADB8NAÇÂ0
vt/
m
Constructora Abrantina, L.a á
T elelone Abrantes 6 8

A v e n id a dos Oleiros = Coimbra L I V R A R I A - P A P E L A R I A


V!/
arpirjtariamecanica, serração demadei­ W
Telefone n.° 903

Soalhos, forros aparelha­


w
%
ras fabricodegêlo w
w
dos, fasauio, ripa e vigamcn- Fornece nas melhores condições todo o trabalho de car­ w
ii
tos, madeiras em tosco e apa­ (Ks pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­
relhadas Portas, janelas e TRABALHOS TIPOGRÁFICO S W pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. w
caixilhos; Toda a especie de VIGAMENTOS E BARROTERIA
EM.TODOS O S G E N E K O S / I M -
molduras. Rodapés, guarni­
ções e colunas para escada. PRESSÃO DE J O R N A I S E L I - n\
S ed e e
v tm s p o n â e n c ia
o fic in a s em
para
A lfe r r a r e d e
A B E A lT T E
t
Escadas armadas prontas a
assentar. Enviam-se orçamen­
VROS/SEMPREEM DEPOSITO

AS UL T I MAS N O V I D A D E S L I-
%
ê
tos gratis.
Consultem os nossos pre­ TERAR'IAS / LI VROS t S G O L A -
ços que..sâo os mais baixos
do mercado.
RES / R E V I S T A S / M A G A Z I N E 5 )t. JboUo
CIV ILISAÇÃO /ABC / A B C ZI­
M éd/co-C /rurgião
N H O / E V A / R E P Ó R T E R X / FI­
“ ã fflceidads,, G U R I N O S / MON OU V R A G E
Especialisado em doenças da boca e dos dentes.
Quinzenario notiuioso, literário, ETC. I ARTIGOS ESCOLARES
recreaiiDO e defensor dus iatsres Consultas aos sábados, ás 14 horas em Ponte do Sor, ein
sus da região. O B J E C T O S D E ES C R I T O R I O casa do Ex.mo Senhor António da Várzta, na Praça
da República
Condições de assinatura
Etn Ponte do Sor, trimestre........ 2110
Fora de Honte do Sor, trimestre.. 2$40 Consultas todos os dias (excepto aos sábados e domingos)
Numero avulso .. ................... $40 ás 13 horas no Rocio de Abrantes, rua Avelar Machado.
Pagamento adeantado.

•k-k-k PRIMO PEDRO OA CONCESÇÃO


A N Ú N C IO S Rua Vaz Monteiro P onte do S or
Na 1* pagina, cada linha ou
espaço <ie linha.. -. . . . $80
IS DS
Na secção competente......... $40
Permanente contrato especial Procurai em Abrantes a oficina de J o s é d o s
M o d i c i d a d e n o s P r e ç o s t a n t o s l l i o n c a s , onde se fazem os mais perfeitos
Não se restituem os autografos quer R A P I D E Z P E R F E I Ç Ã O trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
sejam ou não publicados.
Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
das especialidades desta casa é a construcção e c o n ­
certo de molas para os mesmos, garantindo-
g r a n q u ín h o dos
Cereais, Legumes se a solidez e bom acabamento.

Miipi®p coser 3 irmão, j^da e adubos quimicos aos m elho­ Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
res preços do mercado, vende des para edificios, fogões, portões,
DA A C R E D I T A D a MARCA firmazens de Modas na sua casa da
Avenida Cidade de Lille
NG ER B . 1.° d e D ezem p ro 4 0 a 4 4
3o
sé cie lYlaíos Neues
S a n ta ré m
Vende em Ponte do
Sor, a empregada Visite V. Ex.* esta casa e
José Alves daSto &Irmão
aqui eincontrará a km das jT v e q id a C id a d e d e JCille— p õ J f T S 3 )0 S & R
TEREZA MANTA mais recentes noviuades em
kAAA tecidos para inverno, um gran­ I iinuel (ieMus Neves Chapelaria camisaria calçado e miudesas.
de stoch de peles a preços de
Encarrega-se de todos o s sensação. Recebem -se chapéus p a ra concertos e transform ações
concertos em máquinas des­ eomprae ueiue:
ta marca. A divisa da nossa casa è
€ }\via n ]-se a n jo s ir a s
Cercais
e Erpm es | ftanliar poaco para vender iimUo
Revendedor da afamada cerveja T-A_2>T3IEUII>T
Eucaliptos AAAAA
Antoni o . Saio 1 P r r p i r s para plantações v endfm
se na Her Jaile das Barreira de
Príça da Republir

P O N T E DO SOR Ramiro Pires rllipe


AAAAA Cima, do Dr Joaquim de
Sousa Prates ao preço >«§ee«
Avenida Cidade de Lille de: gl< bules a $ 20 .
Rostrata ^50. Obli­ Loja de F a z e n d a s , M e r c e a r i a s e M iu d e z a s
PO NTE DO SOR
qua $50, cada exemplar
fc e o l J. Pontinha &
K K p )> < ‘ i n l i < l n d e «*m «*I i h <* < * » f é
Loja de solas e afanados das Paru tratar ha o encarrtgado
principais fabricas de Alcanena, Aires Dias Caldeira Ruas Rodrigues de Freitas e i° de Dezembro
P orto e Guimarães. na própria herdade j ETi lli os
AAA Negociante de Pescarias, Crea-
— — -
Sortido de pelarias fin a s, tais ção, C uça, O i s. tr u e ta s ■» O T K 1)0 * o se
como : calfs, vernizes e pelicas
das melhores marcas estrangei­
ESTfíM-EGIMEHTO Rua Rodrigues de Freius
ra s. Formas para calçado, m iu­ DE Ponte do Sôr
dezas e ferram entas para sapata­
ria s.
Oficina de sapateiro. Simplicio João Alves
^Madçiras dç pi. tio
João Baptista da Hosa
Para construcções a preços P O N T E D O S O R
Calçado feito e por medida, para
homem, setihora e criança. C on­ M E R C E A R IA S , A Z E IT E S Cortiça Virgem de concorrência. Vende Gon­ Comissões e t^onslnnações
certos. Especialidade ern obra de Gráda e limpa, compra em qual­ çalo Joaquim. Correspondente de Bancos e
borracha. VINHOS, P A L H \ S quer local e ao melhor preço. Companhias de Seguros
Esmerado acabamento e solidez.
E CEREAIS. L u is P e re ira de Matos Avenida Cidade de Lille Encarrega-se de todos õs ser­
Preços ao alcance de todas as viços junto das repartições publi­
bolsas. Hcenida Cidade de L ille -p . d o s o r Carúreiio (Lirfu da Beira Baixa PONTE DO SOR cas.
ANO 7.° Ponte do Sôr, 27 de Março de 1932 NUMERO 138

r.
Propriedade da Empreza de
A M O C ID A D E
Composto e impresso na
‘‘n iN E R V A ALENTF-JANA,,
PO NTE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o n t e <3.0 3 c r
s. DIRECTOR * ADMINISTRADOR 1*1 EDITOR * F-vindaiorcs
* ★ Primo P. da Conceição
P r im o P e d r o da C onceição * J o ã o M a rq u e s C alado 1*1 J o s é P e r e ir a M ota * e Josè Viegaa Facada

zia testamento no Pórto e no­ I)r. João Felicíssimo

PASCOA SANTOSJ^tSCOiA
conoeI T fesreira
ve dias depois falecia n<t mes­
ma cidade. E’ dôsse testamen­
to a seguinte passagem:
“Convencido de que a ins­
trução publica é um elemento
R ealiza-se no dia 10 do
proxim o m ez de A bril a inatt-
guração do monumento ao Dr.
João Felicíssimo, á qual, se­
essencial para 0 bem da socie­ g u ndo nos consta, assistirão
Como um corpo de mulher, nú­ ras. Fêz no dia 24 dêste mez de ! dade, quero que os meus tes­ altas individualidades em des­
bil e pagão, ao sair dum perfuma­ Nas sombras que envolviam as março 66 anos que faleceu no tam enteiros mandem construir
do banho, irradiando vida e fres­ silhuetas dos Discípulos e das ar­
taque nas sciencias m edicas
cura, ofertando as pomas tersas aos vores, o funesto espirito das trevas
Pôrto 0 Conde de Ferreira. e mobilar C e n t o e V i n t e do nosso paiz.
labios sensuais do Amôr. a Terra espiava, r o n d a v a . . . Ele afastou-se E’ muito justo que, sem es­ casas para escolas prim árias
estremece ao primeiro beijo da mais, talvez para ocultar a angustia quecer os herois que cimen­ de ambos os sexos nas terras
Primavera, veste-se de flores, er­
gue-se á fecunda luz do Sol, can­
pavorosa que Ihe punha a tez da
côr dos mármores batidos de luar,
taram a indepcndcncia nacio- j que fo rem cabeça de conce­ Rodo tipo de pão
nal, derrotando osinimigos em lho. . . ”
ta. .. talvez pura se dirigir ao Pai celes­
sangrentas batalhas, nos ha­ Cento e vinte e s c o la s...! Foi publicado um decreto
As andorinhas doidamente sul­ te em que ele acreditava e por
cam o espaço, e as notas limpidas, quem seria crucificado no -dia se­ bituemos a lembrar aqueles Cento e vinte monumentos que estabelecendo um novo tipo
vibrantes, do seu caracter, lembram guinte. que, ao serviço da paz e da 0 Conde de Ferreira, sem o de pão de mistura, fabricado
florações de luz, alvo re cen d o .. . “ Pai, se é do teu agrado trans­ civilização alguma coisa fize­ prever, instituiu em honra pró­ com farinha lotada nas seguin­
As amendoeiras floridas despo­ fere de mim este calis; não se faça tes percentagens: 880/° fa­
ram. pria.
jam-se dos brancos veus de noi­ contudo a minha vontade se não a rinha de trigo extreme; í 2 0/ a
vado; as violetas r ô x a \ abrindo o tua". Náo são só os guerreiros Mais do que issso, infinita­
calis virginal ás caricias do sol, A anciedade que nessa noite in­ que merecem as nossas ho­ mente mais do que isso é 0 de farinha de milho.
teem a candida exalação das almas justa o tomou, ao saber que ia ser menagens. valor do gesto, que teve o As padarias poderão adqui­
namoradas. preso pelos soldados romanos, era Tôda a gente sabe os seus condão de abrir muitas bolsas rir livremente a farinha de mi­
A agitação fecunda das seivas, tão cruciante que um suor de san­ nomes, as batalhas que ga­ franqueadas a tôdas as insti­ lho de que precisem, fazendo
as energias adormecidas dos seres gue, agonico, mortal, se lhe em a lotação nos termos atraz
pastou nas faces e na fronte, nharam e citam-se episódios tuições de caridade mas te­
e das plantas, sentem-se tocadas indicados.
pelo aguilhão da vida que não fin­ E o pai abandonou-o. Ao outro horrorosamente sangrentos, nazmente cerradas para esta­
da, renovo eterno que se prodiga- dia, o Sauhedrinconduzia-oaomon- como que a atiçar instintos car­ belecimentos de instrução co­ O pão será vendido em
lisa na côr e 110 pei fume, no amor te Calvario e o fazia crucificar. niceiros no homem. mo se esta não fosse uma das formato de peso superior a
e nns frutos. Quer esssa distante Páscoa judai­ Pouco se fala naqueles que variadas formas pela qual a 450 gramas, á razão de 2$00
Disperso, fluidico. apaixonado, ca. quer a Páscoa católica dos nos­ o quilo, podendo este preço
solta a Natureza o evolié fremente sos dias, qualquer delas exigindo sa­ passam vida obscura, encer­ caridade se manifesta. Então
crifícios. votos, jejuns, para mim va­ rados no gabinete á procura as dezenas de miihar de por­ ser alterado nas localidades
da saturnal sagrada das suas forças
despertas, enquanto no velario in­ lem unicamente, como documentos duma fórmula política, social tugueses que naquelas esco­ onde as condições 0 Exijam,
quieto e m úrm uio dos noitedos os acerca de inteligencia humana ou económica em que caibam las eniciaram a preparação mediante proposta da aucto­
roi xinoes vão sonhando melodias. A Páscoa é a Primavera que s u r­ as diversas aspirações huma­ para a vida!? ridade administrativa edespa­
PASCOA! ge com braçados de flores espa­ cho do Ministro da Agricultu­
lhando perfumes, erguendo a T er­ nas sem se chocarem. Raro Seria interessante averiguar
A festa católica só me interessa ra.
no que ela possa ter de humano ra da hibernal atonia em queador- são lembrados os que no la­ quantos e quais os homens
em invocar a longínqua e quasi len­ inecera para as alegrias fortes do boratório, cercados de retor­ públicos que ali beberam os
dária personalidade do Cristo. sol fecundo! tas, de provetas, de drogas, primeiros elementos duma ci­
Porque essa figura do Qalileu. As aves, as plantas e os homens
irmanados no mesmo anceio de
procuram remédio p a r a os ência que depois se ampliou Manifesto de arvores
reduzida ás suas naturais pro p o r­
ções primitivas de sonhador e de felicidade, compõem hinos anacre- mil achaques que enfermam e foi colocada ao serviço da Foi prorrogada por mais um
revolucionário, e m a n a simpatias onticos, coroam-te de flores para o organismo d o h o m e m . grei. Mais interessante seria mês, isto é, até 15 de Abril proxi­
que falam ao meu coração; e foi tão tomar parte 110 festim da Luz, 110 Aqueles que tombam ao ser­ averiguar, se possivel fosse, mo, o praso para 0 manifesto 11a
grande a sinceridade da sua exalta­ banquete do Amôr! viço da ciência, pelo bem da quantas deixariam de marcar Administração do concelho da*
ção; era tào veemente, persuasiva Festival cromático, luxuriante e oliveiras e arvores de fruto.
profundo como a própria Genisis
humanidade; aqueles que tan­ na vida e qual 0 desfalque
e simples a sua eloquencia, subiram A Direcção Geral da Acção So­
tãi. alto os conceitos religiosos e o seu ritualismo é executado em tas e tantas vezes passam pe­ dado na economia da nação cial Agraria fez publicar uma no­
sociais da sua doutrina que, pelos pleno ar livre, na imen-a catedral la vida apegados a uma gran se essas 120 escolas não as ta desmentindo que tal manifesto
séculos fóra, e ainda hoje, só con da Natureza, sob a cupula iuabar- de ideia, a um grande sonho, tivesse mandado construir 0 tenha por fim o aumento das con
seguiram realizá-los raras almas de cavel do Ceu jorrando lus e calor. esses s ã o esquecidos pela Conde de Ferreira. tribuições, como se fez constar por
eleição. Foram 144 contos de reis varios pontos do pais, chegando
P. Sôr, 24/3/932
própria humanidade como que
Foi pela Pascoa no mez de Ni* alguns proprietários a arrancar
a provar que 0 bicho mais in­ que 0 testador legou e mais muitas arvores das suas p a p r e d a -
zam, que o Apostolo judeu se dei­
xou prender uo Mente das Olivei­ Moura Junior grato é 0 homem. 107 a estabelecimentos de ca­ dts, Este manifesto visa apei as a
Porque será? ridade e assistência. Deu 0 habilitar o Ministério da Agricultu­
Entre todos os monumentos Conde de Ferreira mui justa ra para fins estatísticos e comerci; i>
com 0 conhecimento da nossa rique­
que eu conheço, em Lisboa preferência á instrução e abriu
za pomicola como se faz em todos os
Celeiros nacionais V enda de a g u a r d e n te por exemplo, a maioria faz um nobre precedente que mais paises da Europa. A prova de que
lembrar homens que se cobri ­ tarde havia de frutificar. A tal boato não tem fundamento de-
ram de glória. . . e de sangue. propósito comenta D. Antonio duz-se á primeira vista do facto
Vai ser publicado um decreto cri­ Sabe-se um pouco a história da Costa: de não se exigir 0 manifesto das
Pela pa sta da Agricultura ando o " Gremio dos vendedores arvores existentes em cada predio,
vai ser publicado um decreto por grosso de aguardente de vi­ de todos. Ignora-se, por mal A grande m aioria das clas­
como seria natural se Se tratasse de
que cria nos concelhos do con­ nho" 110 qual são obrigaJos a in­ dos nossos pecados, a histó­ ses ainda não compreende que qualquer esclarecimento para alte­
tinente da Republica que p ro ­ gressar todos os negociantes deste ria dos que foram sábios, a instituição de um legado p a ­ ração das matrizes.
duzam , em média, 1.000 tone­ genero aos quais fica proibido o pensadores, estadistas. 0 cul­ ra fu n d a r escolas prim árias
negocio de aguardente ou de alcool to pela ciência, pelas manifes­ tenha a mesma valia moral
ladas de trigo por ano, um de qualquer outra natureza.Os pro­
tações pacíficas do génio hu­ que um legado para um hos­ O Conde de Ferreira fale­
“ Celeiro dos Produtores de ductores só po ierão vender a agu­
mano, começa agora a fazer- p ita l ou para uma misericórdia ceu há 66 anos. Nunca 0 co­
Trigo”, agrem iação que se ardente das suas colheitas aos nego­
ciantes inscritos 110 Gremio, salvo se e ainda bem. Vale mais Tirem ao asilo que m inistra nheci. Mas eu vejo-o, sempre
destina a promover 0 auxilio
ocaso de antecipada participação á tarde que nunca. a intrução à infancia 0 nome que passo por uma daquelas
á produção e venda do referi­
Inspecção Técnica das Industrias e
0 Conde de Fe reira não de asilo, substituam -no pelo escolas. Emocionado, tiro 0
do cereal. Comercio Agricola. Os detentores
foLsábio nem guerreiro. titulo de escola e verão dim i­ meu chapeu, homenagem mu­
Cria também a “Federação de aguardente que não possam fi­
T inha entre muitas quali­ nuir o numero dos legados, da e sincera a um nobilíssimo
Nacional dos Productores de liar-se no Gremio, teem de mani­
festar no praso de 30 dias as suas dades, possivelmente tantas verão resfriar 0 número dos coração.
T rigo” com séde em Lisboa,
existencias na Inspecção Técnica as más como as boas, uma subscritores.” Evaristo Vieira
com 0 fim de promover no país
ou suas delegações, ou vende-las E’ verdade. Verdade amar­
a arm azenagem , beneficiação que só por si eclipsava aque­
Assinai 1 MociiMí
livremente no praso de*tres meses
etc., dos trigos dos Celeiros pois que, findo este praso só a po­ las: foi generoso. ga, mas verdade em todo 0 ca­
referidos. dem vender a negociantes inscritos. Em 15 de Março de 1866 fa • so.
S ilv a n o M i n i s t r o . . . . 1 $50
M o n u m e n to
T)r. J o â o f e l i c i s s i n j o
a .o
V en ce s J o a q u i m . . . .
M an u el A l b i n o ..........
2$00
1 $50
OS GATOS ^ in d ie a fo a ^ rie o la

M ariana A l v e s ............. 2$50


Ha-de ser um facto, a co n s tru ­
—S u b scrição--
Joaquim F e lis .............
Madame Juliette Adam con­ E s te v e e m P o n t e d o S ô r e m
$50
ção d o edificio escolar em M o n t a r - 1 —Ponte do Sór -
João S ilv a n o Ju n io r. $50 fessa em L e s A n n a le s gostar v is it a d e in s p e c ç ã o a o S i n d i ­
gil. T e m mesmo de ser um facto. I A tra n sp o rta r . . . . 1 1 . 3 1 3 ^ 9 0 M an u el D a v i d . . . . . 1 $50 muito de cavalos, de gatos, c a t o A g r i c o l a , o s u b - in s p e c to r
Há m u ito boas vo nta d es a t r a b a - ' José T a p a d a s ............... $50 de cães, etc., mas declara que d a D iv is ã o d a s C o rp o ra ç õ e s e
lhar p o r ele. D e boa vo n ta d e d e v e m | M aria G u i l h e e m i n a . 1$00 M aria do R o s á r i o . . . 2$50
N aza ré M ariana L o p e s 1$00
desde a morte de alguns dos A s s o c ia ç õ e s A g r ic o la s d o M i ­
ser to d o s a qu eles q u e nesta terra Joaquim T o m a z . . . . 5$00
vivem . José G o n ç a l v e s . . . . . 5$00
segundos ocorrida em circuns­ n is t é r io d a A g r i c u l t u r a , S n r .
Joaquim José T a p a d as 3$00
N ã o há ainda terren o. O senhor João A l v e s .................... 1S00 C le m e n c ia M a r i a . . . $50
tancias muito extraordinárias, J o s è A u g u s t o E s te v e s .
M a n u el L o u r e n ç o da L uz, a quem , João G a l v e i a s ............. 2$50 João C h i q u i t a ............. 2$00 E s t e S n r . q u e se d e m o r o u
c ò m m u ito g ô s to aqui presto as Francisco José V en ce s i$00 A n *o n io H e n r i q u e . . $50 ca maiá possuirá gato algum, d o is d ia s s o m e n te , e n c o n tr o u
m inhas h o m e n a g e n s , possui u m e Francisco T o m a z . . . 2$50 José João t u z e b i o . . 2$50 embora lho ofereçam. 0 S in d ic a t o b a s t a n t e a t r a z a d o
para o efeito m á gn ific o. O fe r e c ia - o Faustino C o r r e i a . . . 2$00 J o s é F e l is b e r t o ............. 2$50
g r a cio s a e e x p o n tan ea m en te. S u ­ João V e n c e s ............... 2$00
Actualmente possue um f o x p e lo a b a n d o n o a q u e te m s id o
João T a p a d a ............... 1 $50
punha eu e to dos q u e a distancia A n to n io Joaqu im G a l ­ F ran cisco E n g r a c i o . - t e r r i o r chamado G i f f o t , belo v o ta d o , 0 q u e é p a r a la s tim a r
1 S 0')
mínim a a q u e o edificio escolar v eias ................................... 2$50 José V e n ce s ( N o v o ) . 5 $00 e adoravel, de quem o pesso­ n u m m e io a g r i c o l a c o m o è o
d evia ficar d o c e m ite r io eram 200m. A n to n io C a l o t e .......... 1$00 S im ã o F r a n c i s c o . . . . 5$00 al da cass afirma só ihe faitar
José A n t o n i o T a p a d a s 1$00
nosso.
V e r e fico u se há dias q u e aquela A n to n io M a n u el Pra- 0 dom da fala, mas que não
distancia é de 500m. E, c o m o não Joaquim A n t o n i o T a ­ $50
há b onita sem senão, o g e n e r o s o p a d a s ................................... 1$00
obstante nâo a faz esquecer
A n t o n i o P r a t e s .......... 1$00
o fe re cim en to d o Snr. M an u el L e u Francisco A l v e s P a r ­ José A i t t o n i o ............. $50
P e r i n e t t e e M i n o u t e , duas das Cinema Ideal
r e n ç o da L u z , q ue eu sabia um b om reira ................. ................... 2$00 João S i l v a n o ............... 3$00 tais gatinhas por causa das
a m ig o da instrução, n ão pôd e ser M arcelin o J o a q u i m . . 1$00 Joào E u z e b i o ............... 1$00 quais passou varios desgos­
aceite. M aria P i m e n t a .......... 1$00 A em preza deste salão de espe­
Maria L e o n o r ............. 1 $00 A t r a n s p o r t a r . . . . l i .6 7 1 $ 0 0
to
Estam os pois, c o m o diz o o u tro , ctáculos lo c a l , qu ■ ultimam ite
n o m ato sem c a c h o r ro . T od a via , José L o p e s C a l o t e . . l$ 5ó O gato é um animal a que nos tem deliciado c o m filmes la
h á mais te rr e n o s q ue satisfazem e A n to n io M anuel A l ­ as pessoas se afeiçoam com melh r categoria c o m o “ O V o l g a
v e s ........................................ 1$00 facilidade, mas sem a devida
nm, pertencen te tam bem a outra
distinta familia desta terra, que,
s u p o n h o c o m justa rasão, não re-
Francisco F i g u e i r a . .
Francisco L u d o v i c o .
5$00
1$00
CORRES PONDENfiUS reflexão. Pois ninguém devia
em F ô ç o " e " A B o h e m ia " , já tem
m arcados para exibir b r e v e m e n ­
te no seu ecran a lg u m a s peliculas
cu zará ceJê-lo 110 dia em que pa­ Rosaria C o r r e i a . . . . 2$00
esquecer-se de que sendo o
de g r a n d e classe, entre as quais se
ra tal fim for p ro c u ra d a . José F r a n c is c o ............. 1 $00 HIdeia da Mata felino, no dizer deBrieux, tu­ contam " O C a p i t ã o F r a c a s s <*,
José C h a m b e l ............. 1$00 do quanto ha de mais inde­ "T e m p e s ta d e na Asia e " fl Tortu­
V irg in ia F r e i r e .......... 1$00 Na passada quarta feira, pendente, essa independencia ra dn Carne, esta ultima tendi* c o ­
E ’ u r g e n te que se c o m ec e e c o n ­
C lem en cia G u e r r a . . 1$00
c lua o a m b ic io n a d o edificio. S ão realisoii-se nesta locolidade 0 leva a correr aventuras que m o p r o ta g o n M a o g r a n d e astro
José S i l v a n o ............... 2$0J^ da cinem atn giafia, E m i lj a n i n g s .
7 0 e tantos os r ap azin hos que f i e -
Beatriz M a r i a ............. 1$00
uma montaria aos lobos. A inúmeras vezes lhe são funes­
q u en tam a minha escola. N ã o se tem a E m preza p o u p a d o
Manuel N a s c im e n to . 1 $50 ela compareceram lavradores tas. a sacrificins para nos p r o p o c io .ia r
E' um pa n o ra m a desolador r e ­
parar para esta escola pt jaiia de
Francisco F igueira Ju­ e caçadores de todas as fre­ Mas em geral não se conta b elos espectáculos. E’ b o m q u e o
nior ..................................... 5$00 guesias dos arredores, quer do com isso e um dia o gfto, vi­ publico saiba c o r r e s p o n d e r a e^te
gente, de cap otes pelo chão á mis
A n to n io B e x i g a . . . . 1^00
tura com chap éu s, sacos de m eren concelho do Crato que do tima da sua extremada im­ ge^to, a "i m a n d o - o s c o m a sua p re-
Joaquim S i m ã o .......... 2^f50 sença, pois só assim a E m p re za p o -
da, c a n e l a s I vros. P or ; ô b i e ,i s t o ,
M anuel M a r q u e s . . . 1 $00
de Alter do Chão. Logo pela prudência, desapareceu, e lá
d rá continuar a aprr^ entai-nuS
u m ar n auseab und o , em pestado,
José V e n c e s ............... 1 $ ( 0 manhã vertficamos grande fica 0 dono ou a dona mergu­ filmes da c atego ria liaqn le^ q u e
sa tu rad o de poeiras, de ruido, da
en ev itá v el d ts o r d e m e confusão.
A n to n io A l e x a n d r e . . 1 $00 entusiasmos pela caçada ás lhada, como sucedeu a mada­ b re vem e n te v ã o ser exib id o s.
Em v e z de educar, um ambiente
E u g ên io G a l v e i a s feras, que ha tempos assolam me Juliette Adam, em uma
M e n d e s ............................... 10$00
destes deseduca p o r q u e não pode esta região. No entanto, pa- inconsolável tristeza.
José de Bastos M o r e i ­
h a v e r o r d e m e a disciplina tem
r a ........................................... 10$00 rteia-nos que pouco ou nada
Ha exemplos de grandes R evogação de M andato
muitas ve z e s de ser im posta se v e ­
E u g ê n io F n g r a c i o . . . 1$00 fariam, devido ao pouca ma­ dedicações de gatos pelos do­
ram ente, o f u e è triste.
M anoel A l v e s ............. 1$00 to, visto que para debelar a nos.
Há, c o m muita vo ntad e de obter
admissão, mais de 30 crianças. E'
José B exiga M in istro 1$00 crise de trabalho, os lavra­ Quando faleceu 0 nosso T e n d o sido pu b licad o neste j o r ­
D. C< leste de A lm eid a 20$00
i m p o s s i v d e é d o lo r o so . dores teem desmoitado folhas grande actor Taborda, veiu nal, no seu n u m e ro de 13 de M a r ­
N ascim ento G o n ç a l ­ ço, uma escritura de r e v o g a ç ã o .ie
N ã o p o d e m ser admitidas. E
ves ........................................ 2$50
com bastante antecedencia. um desses exemplos a publi­
assim e n c o n t r a m o - n o s neste p a r a ­ m andato o u t o rg a d a p o r m inha
João C h a m b e l ............. 2$00 Qual nào foi a nossa sur- co. màe, e c o m o este fi c to p j s s a f u e r
d ox o: faz-se já uma g r a n d e p i o p a -
ga u d a da íustrução mas não se p o ­
Joaquim A l c a r a v e l a . 2$50 preza quando pelo meio da Tinha ele um gatinho com su rgir q u a l q u T duvida a m eu res­
M anuel L u d o v i c o . . . 2$50 tarde soubemos haverem a- que se entretinha muito, e peito, tenho p o r bem esclarecer
de instruir a tod o s q ue 0 desejam.
Luciana M a r i a .......... 1 $00
parecido tiês lobos. Duvida­ esse animal, enquanto 0 ca- q u e essa escritura foi feita com o
M aria J o sé .................... 1$00 meu consentim ento. A p r o c u ra ç ã o
A c o m issã o ainda não entrou F ran cisco T o m a z . . 1$00 mos ainda, mas momentos
daver do dono esteve em casa,
a q u e a escritura se refere, passa­
em atividade p o r q u e se não pôd e Rosa Maria I z a b e l . . . 1$00 depois essa duvida era des­ permaneceu sempre deitado da em 19 2 7, nunca me servi dela
sair ainda d o s assuntos prelim in a ­ Joaquim de M a t o s . . 1$00 feita pela aparecimento de junto à perna direita do fina­ para qu alq u er n ego cio, e tanto
res e que, sem estarem resolvidos, M anuel de M a t o s . . . 1 $00 uinlobocom37 quilogramas do, entregando-se depois a assim é que a en treguei a m inha
nada de pratico se fará. Mas, mon- João de M a t o s ............. $50
targilenses, ad virto-os de q u e to ­
conduzido no carro do Sr. evidentes manifestações de mãe 110 p r o p r i o dia 13, data da
A n to n io J o a q u i m . . . $50 publicação da escritura. S e assim
d os os q u e nela se en con tra m não João G a lv e ia s M end es 2$50 Autonio Tavares Valetio da
pezar quando viu levarem-lho
nào fosse teria f c a d o junta a q ual­
é p o r a m o r a o penacho. Ro berto M a r c e l i n o . . 5$00 Silva. Verificada a verdade para fora de casa. qu er co n tra c to q u e eu p o r v e n t u ­
Afinal, è um a coisa tão modesta Maria E u g e n i a .......... 1 $00 soubemos que a fera havia si­ Eis como outro amigo dos ga­ ra tivesse feito.
q u e n ão dá lustro ao nom e de Fran cisco de M a t o s . 2$50 do morta na herdade de Gai- tos (Coppèe) fala a seu respei­
n in g u é m . E demais, sabe-se de Feliciano M e n d e s . . . 10$00 turico Pais de Carvalho
certeza certa q u e isso n em finaliza M anuel M a t o n o . . . . . 1 $00
ào do Sr. Joâo Machado Ca­ to:
c o m um b o m e po rtu g u esiss im o M anuel Joaquim T a ­ lado e foi abatida pelos caça­ "Simples animal inferior,
jantar. Despesas, sim, há-de acar p a d a s ................................... 1 $00 dores Joaquim Nunes Ferrei­ ele obedece, caçando, aos se­
ret 2r, a lem da quantia com que A n to n io G a l v e i a s . . . 2$50 ra, Antonio Maria Toniaz e us intintos naturais. E’ menos fa U e im ç n ro s
cada um se s u b s c r e v e r 11a altura M aria T e o d o r a .......... 2$50
própria.
Joào de Matos Charneco. As culpado que o grande senhor
N ascim en to P a l m a . . 1$00 Na sua casa de A l v e g a , faleceu
P ortan to, n in g u é m se atrapalhe A u g u s t o S i lv a n o M i ­
duas restantes haviam tam­ que, após um suculento repas­ ha dias a Ex maS n r .a D. A n a M aria
e . . . c o r a g e m até A lm eid a e de n i s t r o . . . ............... ............ 5$00 bem sido feridas, uma das to monta a cavalo e, precedi­ da A sc en sã o M o ra is Boléo, de 23
A lm eid a para diante coragem João A l v e s P i r e s . . . 2$50 quais se julgou mortalmen­ do por cães enfurecidos e anos de idade, esposa am antíssim a
sempre! M anuel R o s e n d o . . . . 10$00 te, não sendo porem apanha­ criados de librè, se encarniça d o E x ." 0 S n r. D o u to r José de
Evaristo Vieira M aria L u i z a .................. 1$00 das. por espaço de duas horas a P a iv Boléo m ed ico m un icipal na
Romão A n ton io P ra ­ quela freguesia e filha d o Snr.
tes ........................................ 2$00
Na manhã seguinte sur­ perseguir de morte um pobre A n ib a l de Jesus de M orais, capitão
G a z o lin a ç olço$ João L u c i a n o ............... 2$50 preendeu toda a gente 0 facto veado’'. d o ex erc ito e da Snr." D. Josefina
A r t u r S i l v a n o ............. 1 $00 de ser assaltado um rebanho M. Luiz Laroche fez a res­ Felicidade Pereira de M o ra is.
Por disposição recente do Matias A l v e s ............... 1 $00 110 mesmo local da batida. peito dos gatos um estudo A ’ familia da desditosa sen hora
João Marçal T o m a z . 5$00 Em virtude disto pensa-se consciencioso, e como era de e especialmente ao Snr. D r. P aiva
Governo a gazolina e oleos Joaquina P e r p é t u a . . 2$50 Boléo, n osso estim ado assinante,
vão subir de preço, por moti­ José Pim enta ............. 5$00
em organisar novas montari­ prever, lá vem larga referen­ e n v ia m o s a ex p res sã o das nossas
vo dos encargos criados para Januario A l e x a n d r e . 1$00 as, porque se julga provável cia á fidelidade e dedicação sentidas condolências.
manutenção dos desemprega­ Fran cisco G u e r r a . . . 2$00 não ser apenas uma ou duas deles pelos donos, que tantos
dos. Jo?é E u z e b io ............... 5$00 feras, mas uma alcateia, que espiritos superficiais negam.
Francisco J o a q u i m devido ás neves, houvesse Ha efectivamente quem a-
A gazolina deve aumentar T a p a d a s .............................. 2$ 50
Nós fariamos outro tanto
$05 em litro e os oleos cerca D om ingos L o p e s . . . 10$00
descido da serra para 0 Alei^ firme que 0 gato é menos a- em egualdade de circunstan­
de 20 % . D om ingos L o p e s . . . 10$00 tejo. O entusiasmo é geral, ® migo das pessoas que da ca­ cias, e se o não fizessemos,
A n to n io José E u zeb io 2$50 estamos certo, ninguém dei­ sa. Erro! O bichano preza seriamos alguma cousa menos
S ilv e r io J o a q u i m . . . . $60 xará de se associar ao exter­ mais a casa que os donos
que um g a t o . . .
Visado pela comissão de cen­ J o a q u im G a lv e i a s mínio dos bichos. quando estes maltratam por
M e n d e s . . . .................... 100$00
C o r r e s p o n d e n te uso e costume.
Luiz Leitão
sura de Portalegre Silv erio A l v e s ............. 1 $00
.A . M C C 1 E A D B 3

Câmara Municipal jlluiíii dosInteressesEmíoiéos Agradecimento | AN UNCIO


A n iversários
Sessão de 16 de Março A Comissão Executiva des­ José . Maria Barata, Francisco N o d ia 3 d e A b r i l p r o x im o ,
te organismo, propoz a reali­ Bailim Barata, N arciso Bailim B a­ p e la s 1 2 h o r a s , á p o r i a d o T r i ­
de 1932 rata, Joaquim C a s q u e i r o Bailim,
= a^/Earço = sação da Assembleia Geral M an u el N u n e s Barata, Joaquina
b u n a l J u d ic ia l d e s ta c o m a rc a ,
Presidencia do cidadão Josè Nunes
2 7 — A n to n io L u iz Rosa M e n d es Marques Adegas (t>ice presidente) eom para o dia 15 de Abril proxi­ Bailim D u r ã o e N a r c iz o T eo filo v o lt a m à p r a ç a p e l a t e r c e i r a
em G a v i ã o e B r i g o M e n d es Pita assistência dos vogais Luiz Branqui­ mo, onde somente serão admi­ D u rã o, Emilia Bailim Facha, Jero- v ê z , p a r a n e la s e r e m a r r e m a -
Dionisio. nho C Braga t Antonio Pita de O. Ser­
2 8 — D. Posa B ra n q u in h o Esteves ra. tidos os organismos econonii- n im o A u g u s t o Facha, Joaquim Au- j ta d o s , p o r q u a lq u e r p r e ç o , o s
Correspondencia cos do país, filiados nessa g u - t o Facha, Maria j o s é G a i g a t é i p r é d io s a b a i x o m e n c io n a d o s ,
B i a g a , em G a lv eia s, D. M aria da Bailim, C a r o lin a Bailim, H erm inia
A ss u n ç ã o D ion isio de C a r v a l h o e data, devendo as ordens dos Bailim e Emilia Bailim, u o receio
' p e n h o r a d o s n a e x e c u ç ã o h ip o ­
— T e le g ra m a d o Ex.mo G o v e r n a ­
D . A m d i a M endes M artins
d o r C i v i l d o Distrito p e d in d o um
trabalhos ser a seguinte: de a lg u m a om issão, ainda q ue in- t e c a r i a q u e J o ã o P a i s B r a n c o ,
2 9 — A m enina Adilia D u lce de Discussão e aprovação do
••croquis" da r e g iã o d o V a l e de vo lu ntaria, vê m por esta form a a- c a s a d o , c o m e r c ia n t e , m o r a d o r
M e n d o n ç a Pais e G a b riel Subtil, em
A ç o r , para ser ju n to ao p r o c esso Relatorio e Contas respeitan­ gr a d e c e r reconhecidos, a todas as n ê s ta v ila , m o v e c o n t r a J o ã o
L isboa . pessoas que lhes d irigiram c o n d o ­
3 0 — D. M aria C eleste Pacifico
de pe d id o de subsidio para a c o n s ­ tes ao exercicio da Comissão Iz id ô r o d a C o s ta e m u lh e r
tru cção da P ou te d o V a le d e A ç o r . lências e a co m p a n h a ra m á sua ul­
d o s Reis. Executiva. tima m orad a sua querida e saudo­
In á c ia C o r r e ia , p r o p r ie tá r io s ,
Inform ou ter sido pe d ido a o e n g e ­
= Abril = n heiro q u e d irig iu o s trabalh os.
Aprovação e discussão do sa m ulher, m ãe, filha, irmã, c u n h a ­ m o r a d o r e s n o l o g a r d o V a le
1 - Julio D a v i d C u n h a . — O fic io s d o C h e fe da Estação Novo Estatuto da U. I. E., da e tia Maria da Anuitciada Bai­ d ’ A ç ô r , d é s ta m ê s m a c o m a r ­
2 — M an uel L au ren tin o da C u n h a Teleg ra fo-P osta l de P. d o S ô r e distribuindo-se previamente 0 lim, e b e m assim a todos os q ue ?e c a , e q u e s ã o :
C h efe da S e c çã o Electrotecinca de respectivo projecto. interessaram p e lo seu estado de
em L tiria e t m i d i o do A m a ra l S e m ­ N \ 1
Ab ran tes, pe d in d o in fo rm a çã o da saude d urante a sua doença.
b la n o, em O liv e ir a de A zem eis. Eleição dos Corpos Direc­ A tod o s, pois, aqui d eix a m vin- U m a m o ra d a de casas te r-
3 — D. Sara da A s s u n ç ã o S a lv a ­ casa q u e nesta vila se a lu g a o n d e
p o d em ser instalados o s s e r v iç o s
tivos. c u h d o o preito d o seu etern o re­ r e a s % n o s it io d o C a b e ç o , d o
dor.
4 — A m enina M aria G e r tr ú d e s t e h g r a f o postais. Apresentação e discussão conh ecim ento .
l o g a r d o V a le d ’ A ç o r , d e s c r i­
In fo rm o u n ão h a v e r casa a l g u ­ das Teses seguintes: —— *)»♦• WVmvmm— -
M e n d e s M o re ira , em V ale d' A ç ô r , t a n a C o n s tr v a tó r ia d e s ta c o ­
D . C lotild e Rosa C o m p a i d o Far- ma p r ó p r ia para instalação de tais
se r v iç o s q u e tivesse sido i n f o r m a ­ Crédito Agricola, Crédito
PELOURO eQBLHO m a rc a sob 0 r í\ 9 2 2 a fs . 6 8
ru sco , em S algueirin ha e E dua rdo
da para tal fim, mas sim um a casa Industrial, Crédito Comercial, v e rs o , d o liv r o — B — 3 .
F igu e ira , em V a le d' A ç ô r .
o n d e p o d e m ser instalados estes N °. 2
5 - A m enina M anuela B ra ga nça Impostos Indirectos, Comer­
d ' O liv e ir a Ze zere, em G alveias, se r v iç o s c u jo pr o p rietá r io esta dis­
p o sto a v e n d e r. .. cio Externo, Vinhos, Cortiças Ponte do S ô r U m a s o rte d e t e r r a d e s e ­
e José de Bastos M o re ira , em
V ale d’ Açôr.
— O fic io d o Inspector M un icip al e Conservas. m e a d u ra com a rv o re d o d e s o ­
7 - A menina A lic e Bicas C a la d o
8 — D. Julia d' Alm eida, em A -
de S an id ad e Pecuaria su g e r in d o a
c o n v e n ie n c ia de se esten derem os C e re tiis , liC g u iu es Pensão Sorense b r o e o l i v e i r a s , s it u a d a n o lo ­
g a r d o V a le d o B is p o F u n d e i -
frica, Joaquim R o d rigu e s G u e r r a , p o d ere s de fiscalisação da postu ra
e todos os productos da agri­ R U A V A Z M O N T E IR O r o , d e s c r it a n a C o n s e r v a t ó r ia
em Sintra e o m en in o J o a q u im anti rabica aos agentes da C o m i s ­
são V e n a to ria deste c o n c elh o . C o n ­ cultura, compra José de Ma­ P o n ts d.© S ô r d é s ta c o m a r c a s o b 0 n \ 9 2 1 a
A d r i a n o P. B. P ereira M o ta.
cord a, d elib e ra n d o co n c e d e r a tais tos Neves. f s . 6 8 d o l iv r o — B — 3 .
9 — P ed ro Lop^s de S ou za, em Transporte de passageiros
O u r i q u e e João V a r q u t s C ala d o ,
agen tes 03 r t l e i i d o s poderes.
Vtnde adubos simples e e mercadorias entre Galveias N °. 3
— C iicu la r d o G o v e r n o G v i l d e
n o s s o presado adm inistrador. compostos, purgueira, sulfa­ e Ponte do Sôr (gare).
P o rta le g re , tr a n sc re v e n d o u m a c i r ­ U r n a c o u r é la c o m p i n h e i r o s
Em Punte dn cular d o G o v e r n o C i v i l de V ila to de amonio e de potássio. Encarrega-se de todos os e t e r r a d e h o r t a d o , n o d it o
Real e m q u e se su g er e a ideia de Estabelecimento no Aveni­ despachos assim como de le­ l o g a r d o V a l e d o B is p o F u n -
Estiveram ultim am ente nesta vila serem e n v ia d o s aos E x.mOÍ! M in istros
o s n ossos presados assinantes e
da Ciddade de Lille em Pon­ vantar remessas e da sua en­ d e ir o , d e s c r it a d a C o n s e r v a tó ­
das Finanças e C o m e r c i o telegra-
atnigos, Exinos. bnres: g r a m a s expressatido-lhe o recon h e­
te do Sore Longomel. trega aos domicílios. r ia d e s ta c o m a rc a sob 0 n °.
A lfred o Joaquim de M galhães, c im e n to das C âtn a ra s M u n icip a is 2 . 5 9 8 a fs . 6 4 v e rs o d o liv r o
C a p i t ã o - T t nente João V a z de A z e ­ pela o b r a valiosa realisada em v ir ­ — B — 5.
T K U K F -p M K 7 S
v e d o e Silva e D r. A r m a n d o de tude da pu b licação de leis referen­ S ã o c it a d o s q u a i s q u e r , c r e ­
M e n d o n ç a Pais, de L isboa . Alber- tes a os M e lh o ra m e n to s Rurais. D e ­ feU N E R A E S . ABRANTES j
A V / d o r e s in c e r t o s p a r a a s s is t ir e m
titio F Pim enta, José Julio L. M a r ­ libe rou telegrafar em *tal sentido.
tins, José V ice n te Pim enta e João p q s v M a is s im p i.e s a o s 4 H . ã jg f á p r a ç a e u s a re m o p o rtu n a ­
M a x i m o Prates, d e M o n ta r g il. Requerim antos m e n te d o s s e u s d ir e it o s .
A d o l f o de Souza Ze zere. d j Setú­
R e q u e rim en to s de R a m iro Pires. P o n te d e S ô r , 2 9 d e F e v e r e i-
bal, J o a q u m A n tu n es, de C h an ç a.
Filipe José N o g u e i r a V a z M ontei de 1932.
D r . Joaquim P e d ro T u r ã o Leitão,
ro e Jo-é Baptista de C a r v a l h o . d e
d o C r a to . A n to n i o H o rta Pereira, O e s c r iv ã o d o I o. o f ic io ,
P. do S ô r , para p ro c ed erem a re-
d o E ntron cam en to. pãraçO -s en* v a r io s p r td io s .
P a rtid a s A n t o n io d o A m a r a l S e m b la n o .
— D ito de A v t lino G o d i n h o Bra ­
Para Tete, Africa Ocidental, p a r ­ ga ie G a lv eia s, ped ind o a u ctori- V e r e fiq u e i a a x a c tid ã o .
tiu ha dias, c o m sua Exm® esposa fa ç ã o para fazer passar fios c o u d u c -
O J u iz d e D ir e ito ,
o nosso particular a m ig o Snr. D o u ­ to ie s de en e r g ia electrica d a sua
tor H o ra cio Baptista de C a v a l h o fabrica para a casa da ^ua reaiden- M A N U EL R IB E IR O
q u e vai desem pen har as fun ções de cia em G a lv eia s. D eferido. _
Juiz de Direito daquela c om arc a R e q u e rim e n to s de C eleste C o r r e a ,
p a ra que ultim am ente foi n om ea­ jo a q u in a Tereza, C la r in d a Silva.
do. Mai ia Rosa, JoaqiMia M a r u Duar te,
Para o Fundão partiu ha dias, em da freguesia d e P o n te d o :>ot e Anto*^
g o > o de ferias, a co m p a n h a d o de nio M a to n o , de G a lv eies. pedindo, tos. s o b pena de revelia.
sua Exm*. esposa, o n osso presado a concessão de subsidios a favor
a m i g o S n r José A g a p i t o S alv ad o, de seu s filhos. D eferid os. A N U N C IO P o n te d e S or, 7 de M a r ç o d o 1932 £ n trç a m ig a s
c o n t a d o r desta com arca. O u tr a s deliberações.
N o dia 10 de A b r il próxim o* j
— D e v e n d o o fiscal da C â n ta ra O E s c r iv ã o d o 1.° oficio. C T J u l i e t a ? e s te a n o te m o s a
'Doentes pelas 12 horas, á porta, d o tribu­
A lfred o da S ilv a , a b a n d o n a r o P a s c h o a m a is c e d o e te m o s
seu lu g a r 110 p i o x i m o dia 5 de
nal judicial desta vila, e em vir tu ­ Antonio Amaral Semblano
T e m estado bastante doente, em de ua deliberação d o resp e ctivo q u e n o s p r e v e n i r a te m p o c o m
Ab ril, em v ir tu d e de atin g ir o Verifiquei a exactidão
Lisfc ôa. en c o n tra n d o -se felizmente c o n s e lh o de familia n o in v e n ta rio j os B r in d e s p a r a os no ssos n a ­
limite de idade, delibera q u e seja
m elh o r, a S n r .’ D . Rufina f-reire o r fa n o ló g ic o p o r ób ito de Elisiaria ! O Juiz de D ireito. m o r a d o s p o r is s o n e c e s s ita m o s
o r g a n is a d o o p r o c e sso de a p o s e n ­
de A n d ra d e, m àe d o n osso p r e s a ­ Rosa da Silva, v iu v a , m orad ora ,
tação.
Manuel Ribeiro q u e s a i r f o r a a lg u n s d ia s o n te s
d o D irector. q u e foi na Rua da Fonte, desta
— H a v e n d o em v ir tu d e d o a u ­ m esm a vila, e em q u e é invetila-
p o r q u e o te m p o c o r r e .
m en to da p o p u la ç ã o necessidade riante, 0 filho, G u ilh e r m e da S ilv a , j N ã o p r e c is a m o s s a i r , b a s ­
V acina de cães de restingir a v e n d a de seputuras residente 110 M o n te da T o r re ,d e s ta IM I- U - s ic a , ta i r n a v é s p e ra p a r a c o m p ra r
no c em iterio de P. d o S o r . d elibe­
As pessoas que ultimarrente vacinaram
com arca, vai á praça, para p a g a ­ 0 q u e p r e c is a m o s p o i s te m o s
r o u q u e de futuro seja p erm etid o m en to do pa ssivo descrito e a p r o ­ Vende-se repetorio para banda
«■registaram os seus animais da raça ca­ cá em P o n te d e S ô r, u m a c a s a
nina, devem requisitar os talões nos se­ 0 e n terram en to em sepulturas p r i ­ v a d o , 0 seguinte: o u para g r a n d e e p e q u e n o g r u p o ,
guintes locais. m itivas já ocupadas, d e v e n d o 0 c o m p o s to de musicas m odernas.
o n d e e n c o n tra m o s a p re ç o s
Os de Galveias, ao cantoneiro munici­ en te r r a m e n to ser r e q u e rid o pelo Im ó v e l
T r a ta r c o m C i p t i a n o Bailão. m a is v a n t a jo s o s a r t i g o s p a r a
pal naquela vila, Snr. Antonio Basilio da
Siiva. Os de Vale de Açôr e montes pro­
mais p r o x i m o parente da pessoa U m a m o rad a de casas terreas m e fim .
ximos ao encarregado da Caixa Postal em en terrada e d esde q u e haja passa­ c o m q uatro d ivisõ e s e quintal, si­ P o a te cLo S o r
T a í s c o m o : C h a p é u s , £ 0-
V. de Açôr Snr. Jo?é de Bastos Moreira do d ep ois d o ultim o en terram en to tuada na dita Rua da Fonte, désta
Os de Pernancha de Baixo e Montes pro­ o p r a s o prescrito no R e g u la m e n to n e ts , C a m iz a s , Ç r c r v a ta s
vila, q u e confron ta p e io n orte c o m
ximos, ao Snr. José Pratas Nunes, em
d o s C em iterio s. O Fiel d o C e m ite ­ A n t o n i o M a n u el Roças, sul c o m e m u it o s o u t r o s , o n d e h a s e m ­
Pernancha. Os da Torre das Vargens, no CASA
I osto da Guarda Fiícal. Os do Rasquete rio vereficadas estas c o n d iç õ es m a n ­ herd eiros de A n t ó n i o L o u r é n ç o , p r e n o v id a d e s n o s a r t i g o s d a
e montes proximos, ao Snr. Gabriel L o u ­ dará p r o c e d e r á abertura da sepul­ uascettfe c o m C asa V a z M o n te iro s u a e s p e c ia lid a d e , e q u e é o
renço de Oliveira Os de Longoirel, e tura p rim itiva e d ep ois d e d ev id a ­
e d o poen te c o m rua p ub lica , a v a ­ Vende-se uma morada de e s ta b e le c im e n t o d e José Alves
montes proximos, ao Snr. Encarregado
da Caixa Postal, Sr. Manoel de Oliveira.
mente a condicionadas as ossadas liada e vai á praça em trez mil es­ casas c 0 tn altos e baixos, da Silva & Irmão a h n a A v e ­
O s de Montargil e montes proximos, ao nela existentes p e rm itirá o en ter ­ c u d o s. 3 . 000$00 quintal com arvores de fruto e
Snr. Regedor oaquela freguesia. Os de ram ento, d e v e n d o de tal facto fazer S ã o citados para o a cto da a r ­
n id a C id a d e d e L i l l e .
Vale do Arco, ao Sr. Francisco Antonio m en çã o n o l i v r o c o m peten te.
rem atação os c re d o re s incertos d o
poço, na Avenida Cidade de
D urante e s t s mez B r in d es a
Pernão. A u c to riso u 0 p a g a m e n to de v a ­ casal in ven tariad o e para o p o r t u ­ Lille, desta vila. COMPRAS SUPERIORES A ESCUDOS
Os talões referidos já estão em poder
destes senhores. rias despesas. nam ente ded uzirem o s seus direi­ Dirtgir a José Alves Basilio ! 5 0 $ 0 0 .
. A . 3 v 4 . C C X l ^ ^ , I D S

E v
ID E
M in e r v a A l e n t e j a n a + Constructora Rbrantina, L.
sm
da

S ^ va fig u eired o , JO.da T I P O G R A F I A - E N C A D E R N A Ç Ã O Telefone Abrantes 68 m


W
A ven id a dos Oleiros = Coimbra L I V R A R I A « P A P E L A R I A a r p itjta r ia m e c a n ic a , s e r r a ç ã o d e m a d e i­
m m
Telefone n.° 9 0 3
s» r a s f a b r i c o d e g ê lo w

Soalhos, forros aparelha­ (Is W


dos, fasauio, ripa e vigamen- w F o r n e ce nas m elhores c on d iç ões tod o o trabalh o de car­ s»
tos, madeiras em tosco e apa­ pintaria civil, taes c o m o : soalhos, forros, todos o s ti­ m

relhadas Portas, janelas e w, p o s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. w


T R A B A L H O S T IP O G R Á F IC O S
caixilhos; Toda a especie de m V IG A M E N TO S E BARRO TERIA
molduras. Rodapés, guarni­ EM.TODOS O S G E N E R O S / IM ­
S» Sede e oficinas em A lfe r r a r e d e
w
ções e colunas para escada. m
PR E S S Ã O DE JO R N A IS E L I ­ m C o r r e s p o n .d .e n e ia . para
Escadas armadas prontas a m
V R O S / S E M P R E E Ai D E P O S I T O % k .g»
assentar. Enviam-se orçamen­ %
AS U L T I M A S N O V I D A D E S L I-
tos gratis.
Consultem os nossos pre­ TERAR1IAS / L IV R O S E S C O L A ­
ços que são os mais baixos R E S /R E V IS T A S / M A G A Z IN E

VACO
do mercado.
C 1 V I L I S A Ç Ã O / A B C / A B C Z I -
...
N HO / EVA / R E P Ó R T E R X / FI-
“ fl ÍI)ocidade„ G U R I N O S / MON O U V R A G E

Quinzenario noIMoso, literário, ETC. i ARTIGOS ESCO LARES


recreativo e defcnsordos iníeres
ses da região. O B J E C T O S DE E S Ç R 1 T O R LO

C o n d iç õ e s d e a s s in a tu r a
Em Ponte do Sor, trimestre____ 2110
IS OS
Fora de Fonte do Sor, trimestre.. 2$40
Numero a v u ls o ........................ $40
Procurai em Abrantes a oficina de . f f « s é
Pagamento adeantado. S a n t o s I S i o u c a s , onde se fazem os mais perfeitos
\| i'
★★★ P R IM O PEDRO DA C O N C E IÇ Ã O tiabalhos de reparação ao alcance de tod as. as bolsas.
A N Ú N C IO S R u a V a z E V I o n te ir o P o n t e d o S o r Lembra-se aps Srs. proprietários de automoveis que uma
das especialidades desta casa é a construcção e con­
Na 1." pagina, cada linha ou
espaço de linha.......... .. $80 certo de molas para os mesmos, garantindo-
Na secção competente. . . . .
Permanente cont-ato especial
$40 se a solidez e bom acabamento.
IA O D IC I D A D E NOS P r E Ç O S
Reparações erri maquinas de costura, construcção de gra­
Não se restituem os autografos quer R A P I D E Z P E R F E I Ç Ã O des para edificios, fogões, portões, etc.
sejam ou uâo publicados.

g r a n q u in h o
f 05 % I r m ã o ,
do5
j,.d a
Cereais, Legumes
e adubos químicos aos melho­
José Mies ila Silva &ír
res p reço s do m ercado, vende jfv e q id a C id a d e d e JOille — p õ J f J £ 3) D S & R
DA ACREDITADa MARCA firmazens de JYíoaas na sua ca sa da
i A venida C id a d e de L ille Chapelaria cam isaria calçado e m iudesas.
5 1N
°E R B. 1.° de Dezem pro 40 a 4 4
í
S a n ta ré m
3oíé de Maios Neues R ecebem -se chapéus p a r a concertos e tran sform ações

Vende em Ponte do A divisa da nossa casa é


Sor, a empregada Visite V. Ex.a esta casa e
aqui i emeontrará alem das G a n h a r p o u c o p a r a v e n d e r m uito
mais* recentes novidades em
TEREZA
AAAA
M ANTA
tecidbspara inverno, um gran­ Mmiwl íe lliilus Setes R evendedor da afam ada cerveja T -^lS T S IE T lS r
de stbch de peies a preços de P revenim os os E x moS clientes que acabam os de receber u v a
Encarrega-se de todas o? sensação.
cot\certos em máquinas des­ eompra e usncle: I ccleção ccm pteta de chapéus de p alh a p a ra senhora e crian io
ta marca.
£ : ] v ia n ] - s e a r q o s t r a s S
C e rea is Sem pre os p reço s m ais baratos. Cam isas com dois colarinhos
e leg u m es | p a r a homem desde 1 5 $ 0 Õ

Eucaliptos AAAAA |

Antonio l Gaio P r o p r i o s para plantações. V e n d e m


se 11a H erdade das Barreira de
Prsça da Republica

PO NTE DO SO R
g

f Ramiro Pires Filipe


AAAAA C im a , do Dr. Joaquim de
Sóttsa Prates ao preço
A v e n i d a C id a d e de Lille de: glc-bulos a $ 20.
. R o strata $50. O b li ­
Loja de Fazendas, JYIercearías e Jfíiudezas
PO N TE DO SOR
qua $50, cada exem plar K s p ^ o iiilid a d e em e l i á . «“
Lojd de solas e afanados das
principais fábricas de Alcanena,
Para tratar ha o en c a r re g a d o
flires Dias Caldeira
Manoel 1. Fcntinha S Ruas Rodrigues de Freitas e 1° de Dezembro
P orto e Guimarães. na p r ó p ria herdade ir i i i i o s
AAA Negociante de Pescarias, Crea-
Sortido de pelarias finas, tais ção, Caça, Ovos, Fructas
como càlfs, vernizes e pelicas ESTMELEStMEHTO
das melhores nmrcas estrangei­ Rua Rodrigues de Freiius
ra s. Formas para calçado, miu­ D S P o n te d o S ô r
loão Bastísta h Rosa
dezas e ferram entas para sapata­
p a d e ir a * d s
rias.
Ò fic ih a de sa p a teiro . Simplicio loão Alves Para construcções a preços P O N - T S D O S O R
C a lç a d o feito e p o r m edida, para
h o m e m ,1 4èiifiòrà è cTÍança. C o n ­ : MERCEARIAS, AZEITES Cortiça Virgem de concorrência. Vende Gon-
>
Comissões e ifonsignações
certos. Especialidade em obra de G r á d a e limpa, c o m p r a em qual­ çaló Joaquim. Correspondente de B ancos a
b o r r a c h a . vV ■VINHOS, PALHAS quer local e ao m ellior preço. Com panhias de S egu ros
E sm erad o a ca b am en to e solidez. Avenida Cidade de Lille Encarrega-se de tod o s o s ser­
! E C E R E A/ S. L u is P e r e ir a d e M a to s
viç o s jun to das repartições pu b li­
Preços ao alcance de todas as
■ bolsas. ; Buenída Cidade de L i l l e - p . d o s o b Carneiro (Linha da Beira Baixa PONTE DO SOR cas.
ANO 7.° Ponte do Sôr, 10 de Abril de 1932 NUMERO 139

S"
Propriedade da Empreza de
A. M O C I D A D K
Composto e impresso na
‘‘ n i N E R V A A L E N T R J A N A ,,
PONTE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o n t e d.o S o r

3P-o.z^.â.a.dlor « a
D IR E C T O R * A D M IN IS T R A D O R ★ E D IT O R
Prim o P. da Conceiç&o
P r im o P e d r o d a C o n ceiçã o
-K ★ J o s é P e r e ir a M ota e J o sè V ieg a s F acad a
* J o ã o M a rq u e s C a la d o ★

1927 1932
* * P on te do S ô r está hoje em f e s ta com a inauguração do monumento ao D outor
Pedida a minlia c o la b o r a ç ã o na João Felicíssim o , f e s ta de a leg ria p elo pa g a m en to de uma divida de g ra tid ã o que havia Q u a n d o 0 sentim ento me le v a v a
justa h o m e n a g e m ás qualidades de contraído p a ra com a mem ória do saudoso médico a c o o p e r a r ua c o n s a g r a ç ã o q u e a-
João Felicíssimo e, assente pela P elas 15 horas o rg a n isa r-se-h a ju n to do edificio escolar 0 cortejo em que deve­ m ig o s e a d m irad o re s d esejavam
C o m is s ã o d o seu M o n u m e n t o q u e rão encorporar-se alem d a s crianças d a s escolas com seus p ro fesso res , o elem ento oficial e fazer ao D o u to r João F elicissim o,
as m inhas pa lav ra s seriam enfeite eu consultei a minha consciên cia
m uitas individualidades em destaque nos m eios social e cientifico do p a ís, que segu irão em
ap rec iá v el neste n u m e ro d o jornal se d evia secu n d ar a v o n ta d e de
A M o cid ad e, á sua m^moria C o n ­ rom agem ao cem iterio, onde, ju n to do tuuiulo do D outor J oão F elicíssim o usarão da p a la ­ ! tantos q ue q u eriam e r ig ir - lh e um
sa grad o , n ão tive c o r a g e m para vra alguns oradores, segu in do depois p a ra a P raça da Republica a proceder á inaugura­ ' m o n u m e n t o ..................
m e calar. ção do monumento. E lem b rei-m e d o m edico ilustre
A p e sa r de escolares c o n t e m p o ­ Se é certo que em m uitos corações reina hoje uma alegria im ensa peia satisfação e filantropo in sig ne.
E tive a dôce saúdade d os anos
râ n eo s durar.te q u a tr o a n os e d o do dever cumprido, tam bem que 0 tempo corre, parece
to m cord eal das nossas relações da m inha ju ventu d e em q u e o
inalteradas pela vid a fóra, p o u c o esta da ta será de g ra n d e en raiazar-se m ais ainda na D ou to r Felicissimo era um g u ia e
privei com elle. Se h o u v e sse que sau dade p a ra aqueles que alm a daqueles que á p r o ­ c o m o que irm ão mais velho. P e r ­
as representar gra fica m en te dariam passei na m ente a maneira c o m o
no D outor F elicíssim o p e r ­ tecção da sua ciência e bon­ Ele a c o m p a n h a va c o m carin h o s o
lima linha po ntuad a c o m lo n g o s
esp a ço s em branco. deram um desvelado e ca­ dade tiveram necessidade interesse os p r o g re s s o s d os ra p a ­
Ha p o ie in pessoas q u e, em col- rinhoso protector. zes do m eu te m po, os seus c o n s e ­
de se acolher. E stá ainda
l o q u io s curtos, se patenteiam m e­ lhos, as suas palavras a m ig a s de
lhor q u e ou tra s em p r o l o n g a d o F ez ontem cinco anos bem g ra v a d a na n ossa m e­ i n c ita m e n to ----- Recordei as noutea
c o n v i v i o e, p o r q u e João Felicís­ que 0 m alogrado am igo dos m ória 0 que f o i 0 fu n eral luarentas de A g ô s t o em q u e n ó s ,
s im o era das p> im eiras, c o m u n i c a ­ os estudantes d e então, p a ssa v a m o s
p o b res desapareceu p a r a ao saudoso médico. O p o ­ h oras de en can ta m ento c o m ele,
tiv o e franco, ju lg o ter form ad o,
da sua personalidade, um c o n c eito sem pre, deixando m ergu ­ vo representado p o r alguns ponte f ó r a — discutindo, c o n v e r s a n ­
S e g u ro que a lg u m a autoridad e me lhado numa g ra n d e dôr to ­ do so b r e pro jec to s de fu turo q ue
m ilhares de p esso a s qu iz
d a iá para delie falar, q u a n d o não Ele c o m toda a g e n e ro sid a d e d o
e m atrevida o fe ita da m inha es do este povo que 0 venera­ testem ulhar-lhe todo 0 afec­ seu g r a n d e c o r a ç ã o ia o u v i n d o ,
p c n ta n e a participação, ao m enos, va q u a si com o a um D eu s to e reconhecimento que lhe p o n d o sem p re uma palavra de ca­
assim, em prom p ta ob ed ien cía a o r i n h o — c o m p la ce n te e b o m .............
p ela humanitaria acção de con sagrava e f o i levá-lo á Recordei p o r fim o dia in o lv id á ­
h o n r o s o con v ite recebido
C u r s o u o alfacinha João Felicís­ bondade e carinho que lhe sua ultima m orada na m aior vel em q u e foi a enterrar, a e n o r ­
s im o a velha Pscola M e d ic o C i r ú r ­ dispensou. E esse sentim en­ me massa n egra da g e n te sim ples
e m ais comovente m anifes­
g ic a desde 1888 a 1893 e é 110 d o p o v o c a r p i u d j sincera a perda
to de g ra tid ã o á m edida tação de p e s a r de que ha d e « A L G U E M * . . . E até as p r ó ­
ta vel a m elhoria constan te e p r o ­
g r e s s iv a d o seu ap ren d iza d o. memória n esta terra. M uitas lagrim as se verteram então. E ra 0 p o v o , 0 povo humilde que prias crianças tinham nos o lh o s i-
L yceal de p o u c o b rilho, fa l c o m sa b e se r a g radecido, que chorava a p erd a irreparavel do seu g ra n d e am igo, do homem que nocentes aberto s d o espanto da­
a m axim a lenteza perm itida e no­ f e z da sua p ro fissã o um sacerdocio e que m orria pobre p o r am ôr ao mesmo povo, podendo, q u e le c o rtêjo c o m o o u t r o a ind a se
tas m edíocres o s p rep a ra to rio s a tra v e z da sua vida de intenso labor p ro fissio n a l ter deixado um a gran de fortuna. não vira na te rr a — a intuição de
m éd ic o s e sae, ainda mal classifi­ q u e haviam p e rd id o um « P R O ­
c ad o. das m ãos d o p r o fr. S e r r a n o ,
P o is è esse mesm o povo que então 0 acompanhou, que vai hoje, novamente ju n to T E C T O R » . . ^ a minha inteligencia
na tem erosa A n a tom ia; l o g o po re m , do seu tumulo, e do monumento que p o r subscrição publica f e z e rig ir em sua memória, irm anou-se c o m o meu sen tim en ­
n o s e g u n d o ano colhe em P h y s io - numa g ra n d e m anifestação de sau dade levar-lhe 0 ultimo testem unho do seu afecto e d a to e desde ahi q u e v i v o no anceio
lo g ia , a cadeira d o tam bem tem ido sua eterna g ra tid ã o . d o q u e hoje é feliz realização: O
p r o f. B om barda, o p r im e ir o Lou­ m o n u m e n to ao D r . F elicissim o .—
vor', d ep ois o u tro s o b te m nas ca­ Ele q u e v i v i a na saúdade dos
d eiras mais dificeis d o s te rc eiro e e c r a ç õ e s de nós to d o s— desde hoje
q u arto, para o s alcançar em todas em diante p e rd u rará em b ro n ze
uma o b ra apreciavel. um a r ig o r o sa adversidade em que fício.
as disciplinas d o q u in to e sahir im ortal no c o r a ç ã o de P o n te do
D 'e n tre o s seus tr abalhos em que eu pu d e apreciar os quilates da Q u a n ta s lág rim a s se d e s p re n d e ­
laurea d o na sua tese inau gu ral, S o r q u e Ele c o m tanto d U v e lo e
se contam: sua alm a de pae. A q u i v i m eu ram en tão dos olhos em b a cia d os
trabalho interessante e serio sobre n e b r e desinteresse serviu du ran te
— U m C r i m e de assassinato verificar, n o filho estremecido, da m ultidão para irem cair de m a n ­
o s "K istcs Dermoides Bregma- u m q u a r to d e século, esp alhan do
(1901). os sintom as alarmantes, batedores so so b r e o leito g e l a d o d o sa u d oso
ticos" feito sob o s a uspícios do p r o d ig a m e n te o bem com a sua in­
— U m in q u érito á saude e r o ­ da m o rte e presenciar todo 0 es­ extinto ? !
prof. C u r r y C ab ral. teligencia i n v u lg a r e 0 seu saber
b u stez de um a p o p u la ç ã o ( 1 9 1 1 ) . toicism o da sua alma forte n o a- Q u a n t o s cen ten ares de m ãos pe­ { p r o fu n d o .
A o c o n tra rio de tantos q u e fi­ — Um caso d e m e n in g o c e lo marissitno lance. q u enin as e inocentes desfo lh aram
g u r a m de p r o d ig io s nas suas p r i ­ (1918). A b r il de 193 2
O q u e, pois, se faz hoje á sua so b r e a c am p a silenciosa as mais
m eiras passadas e claudicam depois, — A lueta anti va riolica em P o n te m em ó ria é justo. H o n r a a p o v o a ­ lindas e viçosas pétalas, c o m o que
estropiados, sem m esm o a tingirem do S ô r (1920) tod o s pub licad os n i ç ão q u e lo g ro u , p o r dilatados anos, a rend er ali, á hora d o adeus final, [B atista de 'Carvalho
o fim da jornada, a trajectória a- Medicina C o n te m p o r a n e a , destaca­ todas as va n ta g e n s da com peten cia a d er ra d eir a h o m e n a g e m ao se­
cadem ica de João Felicíssimo foi, rei o q u e se r e fe r e — á feb re de e da d ed icação d o m edico ilustre, nhor Doutor ? ! T enente Coronel
crescente de brilho, e x p re s sã o de Malta — pu b licad o nos A r q u i v o s do p o r q u e sou b e ser g r a ta . E nriq u ece L á g rim a s e flôres! Foi tudo q u a n ­
um a perfeita m aturação mental; tão Instituto C e n tra l de H ig ie n e q u e 0 cabedal ed uca tivo das suas g e r a ­ to lhe d e ix o u n aq u ele a p a rta m e n ­
b o a o u má que, p r im e ir o 110 m erece justa citação n os tratados ç õ es p o rq u e , a os o lh o s infantis, to a saudade de tod o s os seu s a-
S ard o a l e d ep ois aqui, 11a P onte de E pid em iologia, e em q u e se r e ­ dará lição perentie de elevação m ig o s e admiradores! sua m em ória 0 n om e ilustre e in­
de S o r , o n d e v e io suceder a Cris- vela o seu c u id a d o so d ese m p en h o m oral o b ron ze q u e 0 perp etua. A ' volta do cem iterio, c o m o s ig n e d o D r. João Felicissimo.
tiano C ala d o , se re v e lo u c o m o e- das fu nções de d e le g a d o de saude. num so n h o , essa m ultidão q u e eu
1-IV -32 S ã o passados 5 a n o s sobre a sua
x e m p l o v e rd a d e iia m e n te m odelar N u m paiz em que, talvez por vi desfilar ante os m eus olh o s c o ­
d o m ed ico m o d e r n o ! d ep rim en tes efeitos d o clima já fi­ Belo Moraes m o um a m o le im ensa e q u e r e p r e ­
m o rte e eu hei-de v e r hoje nova­
N este m o d o de dizer q u e r o a- xad o s em d ep rim id as e n ergia s da sentava tod o um p o v o c h e i o da mais m en te d e s p re n d e r e m - se dos m es­
b r a n g e r tu d o o q u e de b o m havia raça, a p reg u iça campeia; n um pa­ solene gratid ão , c a m in h av a in c er ­ m o s o lh o s em b a cia d os lágrim as de
n o c o n s a g ra d o João Sem a n a , c o m ­ iz em q u e a maledicencia i m p r o - ta e c o n v u lsa , v e n d o d esp ed a ça r- saudade a rd en te, c o m o verei ta m ­
J ,á $ r lm a 5 ç flô r e s
b in a d o c o m a cultura escru pu losa d u etiv a q u e n ão a critica util, é se aos p o u co s o veu de c ô r l ú g u ­ b e m p e q u e n in a s e inocentes m ãos
das d outrinas que Pasteur, L ís t e r e en tretenim ento habitual de pessoas Faz hoje 5 anos que b aix ou á bre q u e en c o b r ira até ali a triste re­
conspícu as, é de ad m irar c o m desfolh ar sob re o pedestal d o m o ­
K o c h genialm ente p ro c lam a ra m . c am p a 0 c o r p o d o Dr. João Feli­ alidade!
N a verdade, João Felicíssimo justiça este c lin ico filan tropo, ao c íssim o. M u itos centenares de pes­ M orrera 0 H O M EM ! n u m en to aqu elas lindas e viçosas
sou b e conciliar as ex igê n c ia s q u o ­ m esm o te m p o zelador da Sau d e soas, c o m 0 c o ra ç ã o o p rim id o por P assaram 5 anos. E 0 te m p o — pétalas q ue vi desfolh ar sobre a
tidianas da tarefa clinica em que da g r e i, in v estig a d o r con s cien c io so u m a dôr indescritível, a c o m p a n h a ­ esse te m p o q u e tudo tr ansform a e ! c a m p a d o fin a d o .
foi inexcedivel de dedicação e exi- 1 e cid a d ã o e x em p lar. ram á ultima m orad a aquele q ue faz d e s a p a r e c e r — n i o tran sform ou
m io de saber techm co, c o m as c u ­ I N ã o lhe faltou m e sm o c o m o em vid a fôra sem p re um sim b olo ainda o sen tim en to d ’esse p o v o P on te d o S ô r , 10— 4 -9 3 2
rio sidades esclarecidas e uteis d o ' chefe de familia num a .a ntinom ia, de b o n d a d e e c a r in h o e um e sp iri­ gr a to , c o m o tam bem n ão c o n s e ­
seu espirito id ve stiga d or, d e ix a n d o aliás banal, c o m o seu apelido] to de verdadeia a b n e g a ç ã o e sacri­ g u i u ainda fazer d esaparecer da João Marques Calado
. a . M C C i x . A . r i E

ca da capital e em muitos concelhos ' ca,. do muito que haveria para zonismo na freguesia de Ponte do para os colegas. Tinham-me afir­
d Dr. ]t)óo Feliwii do Pais. dizer, dá uma leve ideia da sua ri­ Sor, mercê dos quaes se comple­
tou mais tarde esse trabalho. A fal­
mado que a oondade não era o
seu traço característico e que—até
Nas Caldas da Rainha, sua es­ ca personalidade e da fecundidade
O Doutor João Felicissimo, essa tancia de repouso preferida, onde da sua existencia. ta de saude e de tempo não lhe que ponto as aparências iludem! —
alta figura intelectual, tnoral e pro­ 0 acompanhei muitas vezes, aí onde E eu gostaria bem que esta mi­ permitiram completar muitos tra­ os doentes lhe não mereciam des­
fissional, não é daquelas que o tem­ ele pensava repousar mas continu­ nha descripção fosse entendida e balhos de incontestável valor cien­ velado cuidado. Assim preparado,
p o faz esmaecer e se no seu busto ava a sua vida de trabalhador sentida pela gente simples e hu- tífico, que certamente viriam preen­ não é d'estranhar a desconfiança
de homenagem, a pátina do tem­ infatigavel, ai tambem era conhe­ rnil le que me lêr. por essa gente cher lacunas que ainda hoje estão com que d’ele me aproximei.
p o o irá transformando, 11a memó­ cido e respeitado e de tarde, depo­ humilde a que o Doutor Felicís­ em aberto. D* facto, pareceu-ine, a princi­
ria daqueles que foram seus admi­ is dumas horas de leitura e de es­ simo pertencia, a que eu tambem Não foi menos elevado o seu pio, que se confirmavam as infor­
radores—e são muitos, e são quasi tudo, para pôr em dia a leitura das pertenço, por essa gente para quem papel como medico hospitalar. En­ mações recebidas e que era d’acett-
todos c s que o conheceram- ela per­ revistas medicas que deixará a-' ele mais trabalhava, por essa gen­ contrando um hospital a que tudo tuada frieza a recéção que ele me
durará através dos tempos, trans­ trasar, depois das visitas medicas a te que eu, quero crer, guardará es­ faltava, principalmente direcção, o fazia. Cheguei, 110 meu intimo, a
mitida pela saudade dálguns, admi­ alguns doentes reclamando insis­ te jornal, não pelo valor dos seus Dr. Felicissimo transformou-o o apoda-lo de casca grossa e a du­
ração de muitos e reconhecimento tentemente a sua presença, de tar­ dizeres-na parle dita pormiin-mas melhor possivel dentro dos seus vidar até de que elepossuisse qua­
de quasi todos, e perdurará apre- de, naquelas lindas tardes do iuici- porque ele fala do seu Grande minguados recursos, orientou-o lidades para medico. Mas passada
sentando-o sempre como 11111 ca­ 0 do Outono nas Caldas, sob a Médico: 0 Doutor João Felicissimo. dando-lhe aspecto clinico, morali- uma hora de conversa a impressão
racter, uma alta personalidade, em folhagem já a desprender-se das A minha Terra perdeu 110 Dr sando-o e tornaudo-o util a todos, que de começo sentira era sub-ti-
que muitas qualidades se vieram suas frondosas matas, o Dr. Felicis- Felicissimo um dos maiores médi­ principalmente aos pobres. Foi com tuída por uma simpatia nascente
associar para fazer dele uma figura simo formava "cercle”, formava ro­ cos rurais do Pais—senão o maior 0 seu enorme esforço, promoven­ que se avolumou á proporção que
que marcou quer 110 campo pro­ da, em que comparecia sempre o —maior pelas suas adiniraveis qua­ do recitas, festas de caridade etc melhor o fui conhecendo e se
fissional, quer ainda 110 campo tambem grande cavaqueador ecul- lidades clinicas, sua actividade infa­ que angariou os meios com que transformou, pelo tempo adeante,
moral e intelectual. tifsimo e ilustre masgistrado Dr, tigavel, um inultrapassavel desin­ comprou roupas e a quasi totali­ em amisade intensa conjugada com
Das varias pessoas que dele se Ramiro Ferreira, stu gtande ami­ teresse e um enorme prestigio, a- dade do material cirúrgico que lá forte admiração.
irão ocupar nesta homenagem, go, 0 prestigioso clinico de Beja Dr. liado ainda a um grande amôr á vemos. Muitas vezes, para o man­ Sob aquela aparência rude ocul­
quero crêr, todos podem com ma­ Palma Mira e tantos outros, ai era terra que é tambem a minha. ter aberto, recorreu ás esmolas de tava-se um coração diamantino
is propriedade e competencia, a- vê-lo, era ouvi-lo, aqui lançando pessoas generosas que nunca ne­ pulsando com todo o sofrim en to
precia-losobre os vat iosaspectos da um comentário, mostrando a sua Avis 3 de Abril de 1932 gavam o auxilio pedido por quem dos humildes, e uma refinada deli­
sua vida profissional ou moral; eu, alta inUligencia e cultura, alem Jayme Joaquim Pimenta Presado tão altamente asssim se dignificava. cadeza de sentimentos. Sabedor,
estou conv,eiicido, posso á vontade coutando uma anenota com uma Foi aqui que, mais uma vez, com profundos conhecimentos, es­
D elegado de Saude de Avis provou ser com justiça o discípu­ tudioso, habil, dedicava-se d’alma
foca-lo na~sua vida mais intima, graça infinita —é que o Dr. Felicís­
mais afectiva, mais de familia, e simo, quasi enciclopédico, era tam­ lo dilèto do grande mestre da ci­ e coração aos seus doentes e pro­
embora 0 descreva sem brilho nem bem um mestre de dicção e um en rurgia portuguesa, Dr. Curry Ca­ curava, pelo estudo meticuloso nos
casos graves, alcançar p ira eles ou
pretenção, irei contar alguns factos saiador de teatro duma grande ha­
conhecidos para alguns, mas que bilidade.
não foram observados tão de per­ A sua grande vontade de saber,
ão Sr. ioão Felicissimo bral, mostrando bastas vezes a sua
grande competencia de cirurgião,
que devia ter procurado meios
a cura completa ou melhoras con­
sideráveis.
to como eu os podia observar e de estar sempre ao facto da scieu- Para escrever com exatidão da mais fecundos que o elevassem á Higienista distinto, os seus tra­
viver. cia mais moderna, faziam-no assi­ vida clinica do Dr. Filicissimo seria cuiminancia da ciência a que tinha balhos como sub delegado de sau­
E’ que a minha familia e a Fatni nar varias revistas médicas, com­ necessário coleccionar dia a dia to­ direito. Não o quiz, sabemo lo bem. de ainda hoje marcam pelo desta­
lia Felicissimo conviviam como se prar livros novos, e até, coitado, dos os seus factos, porque cada um Preferiu a modesta clinica dos cam­ que entre os seus congeneres do
de familia fôssem, numa intimidade pouco antes da sua morte substitu­ d'eles encerra matéria bastante e pos, menos productiva, é certo, districto. Amigo dedicido e since­
de todos os dia®, chorando as mes­ iu parte da sua bibliotéca medica, digna de ser registada e apontada mas onde 0 seu espirito beneficen­ ro, estava sempre pronto para au­
mas dores e gozando as mesmas já antiquada, por livros modernos, a todos, como modelo de compe­ te melhor se adaptava. Foi aqui xiliar os que d’ele se abeiravam.
alegrias. com os conhecimentos do post — tencia ezêlo profissionaes. Mas, pa­ que a seu lado, durante anos, re­ Col> ga lealissimo, nunca recusou
Era eu bem novo, á volta dos guerra. ra justificar sobejamente esta mani- cebi do Dr. Felicissimo ensinamen­ a sua colaboração desinteressada
meus sete anos, naquela edade em Os seus vastos conhecimentos e festaçãode profundo reconhecimen­ tos dos mais uteis para minha e- aos que a ele recorriam, não pro­
que os acontecimento nos impres­ a sua infatigabilidade aliados a um to de todos os pontessorenses ao ducação, e 011 ie aprendi muitas curando obter efeitos espectaculo-
sionam, uns ficando a viver na nos­ senso clinico admiravel. fizeram ilustre clinico, não revolvendo a me­ coisas que a clinica rural exige, sos nem aureolar-se de famas e re­
sa retentiva, e outros esquecendo que o seu nome fôsse respeitadís­ mória para avivar muitos assuntos e que em geral nas escolas se não nomes. Pelo contrario até. Modes­
por completo, nessa edade, eu as­ simo. já esbatidos, basta citar alguns dos ensinam. Foi com oDr. Felicissimo to, como homem de verdadeiro
sisti bem de perto nos dias que Tinha uma vasta clinica espa­ mais importantes que marcaram, e que aprendi a dar os primeiros valor que era, como que se afasta­
antecederam a morte do seu queri­ lhada por todo o concelho, onde hão-de marcar para todo o sempre, passos 11a vida medica, e com quem va, se metia 110 escuro para que
do filhinho. quasi da minha euade ia constantemente, o consultorio a sua passagem p.Io logar dc fa­ mantive as primeiras discussões cli­ outros colhessem os loiros que tie
e m eu companheiro nos divertimen­ sempre cheio, mas ainda lhe so­ cultativo municipal de Poute do nicas, feitas pelo Dr. Felicissimo ajudara a conqoistar.
tos da puericia, e eu vi, como aque­ brava tempo para colaborar nas | Sor, passagem brilhante e rara que dentro da maior correcção e leal­ Desinteressado—talvez até ao
le homem sofreu, ele ^ vêr escoar- revistas medicas e preparar relató­ ninguém até hoje excedeu ou, pelo dade, sem exibicionismo ridiculo, exagêro —não o preocupou nunca
se a vida—que era a sua vida—ele rios sobre higiene que s^ndo obras menos, atingiu. mas com pura intensão de esclare­ a industrialisação da profissão, a
q u e tantas vidas salvára e não o de valor profissional não deixavam Assim, foi o Dr. Felicissimo, cer, argumentando sempre com ideia da paga a receb r, em con­
podia salvar. de ter valor literário. com o seu espirito de homem in­ claresa e profundo saber. traste bem frisantecoin o —infeliz­
Ainda me recordo, como se ho­ Mas ua sua vida profissional teligente e de trabalhador incansa- E mais e mais factos poderiam ser mente! - áspero espirito mercantil
je fosse, a madrugada —eu dormia talvez a sua maior preocupação vel, quem organisou com a maiot apresentados, se não chegassem es­ da epoca. B m ao contrario, era
em sua casa para acompanhar mais et a o seu hospital; com que carin­ competencia os serviços de saude tes que resumidamente apresento, gratuita muita da sua clinica, exí­
de perto o pequeno doente--em que ho e cuidado ele tratava tudo que neste concelho, a ponto de apre­ para justificar plenamente a modes­ guos os seus honorários e —quantas
chegou o Professor Belo de Morais; ao Hospital seteferia, já compran­ sentar esta sub-delegação c o it o ta mas sincera manifestação de a- vezes!—de relativa importancia as
como o Doutor Felissimo sofreu do material, já tornando tudo que uma das primeiras do país, aureo­ preço e de agradecimento que os esmolas deixadas aos doentes mais
quando se tornou definitivo 0 pro­ ele tinha e tem de desconfortável la que conservou durante a sua seus amigos levaram a cabo, man­ necessitados
gnostico que ele adivinhava, como e inadequado,. fazendo dum dos vida. dando erguer o seu busto 110 seio ( Sim, euapreciei-obem nos anos
este homem que muitcs julgavam piores hospitais da provincia um Ai demonstrou o Dr. Felicis­ da povoação que tanto acarinhou, que com ele convivi. E depois,
brusco e sêco se mostrou 11a sua iiospital onde se faziam inúmeros simo exuberantemente os seus vas­ mostrando a todos que a sua me­ quando afastados d’essa convivên­
máxima afectividade!... e 110 decor­ tratamentos a-pár de operações já tos conhecimentos sanitarios, or- mória jamais será esquecida, mani­ cia pela orientação diversa que
rer da minha vida, quando evoco 110 campo da alta-cirurgia. No seu ganisando minuciosamente os va­ festação a que respeitosamente me cada um de nós deu á vida, tive
algum facto mais saliente, tenho hospital fez milagres, ninguém riados serviços de estatística, nulos associo, rendendo assim como pon­ por vezes ocasião de verificar que
sempre e sempre que relembrar o melhor os poderia fazer, material até então. Desenvolveu, dentro do tessorense e modesto colega, 0 não me enganara nos meusjuizos,
Dr. Felissimo, aquele que encami­ deficiente, instalaçõeshorriveis, mas possivel, a acção do posto de de­ maior preito da minha grande a- antes vi sempre confirmada a opi­
nhou com os seus bons conselhos, nem ifso o fazia recuar; não se sinfecção, ainda que rudimentar, dmiração e agradecimento ao me­ nião que d'eie formára.
e ás vezes reprimendas, os meus julgue que arriscava os doentes mas sempre benéfco. Iniciou a as­ dico ilustre e estudioso, ao funcio­ Muito lhe deve a Ponte do Sôr
primeiros passos 11a vida escolar, ásurpreza duma aventura, não, tu­ sistência aos numerosos exp stos, nário zeloso e competente e ao onde, durante tantos anos, exer­
aquele que serviu como orientador do quanto ali se fazia era cuidado­ que com toda a pontualidade rece­ colega amigo, honesto e leal. ceu clinica como quem exerce um
na minha aprendisagem profissio­ samente estudado e observado. biam da sua mão 0 obulo ca- sacerdócio. Felizmente que, ao
Galveias, 10 de Abril de 1932 contrario do que tantas vezes su­
nal, e 0 meu amigo de sempre, 0 No Hospital era duma economia marario e a sua persistente e cari­
homem que foi, sem duvida, de­ exagerada . . . q u e descompostura nhosa fiscalização sanitaria, obri­ cede, a Ponte do Sôr não esque­
Pimenta Jacinto ceu o que lhe devia. Ao mesmo
pois de meus Pais, aquele que mais se algum de nós iriutilisava uma gando as mães a trata-los com os
decidida influencia teve 11 a minha agulha de injecções!! zelava pelos cuidados precisos, dando-lhes as tempo que em numero especial do
escolha de carreira e 11a minha 0 - haveres do Hospital, mais, muitís­ necessarias indicações e mostran­ jornal local presta sentida home­
rientação profissional. simo mais do que pelos seus, por­ do-lhes os perigos do seu desleixo.
Mas a sua influencia não se que 11 a sua vida era dum desinte­ Esses desprotegidos da sorte, que
fez sentir só sobre mim, não, to­ resse desmedido e invulgar, tanto, hoje sao home.is, devem lembrar
EM flOHEHAQEll nagem á sua memória vae, em um
monumento atestar perpetuamente
0 seu reconhecimento, a sua grati­
dão pelos serviços que esse medico
dos os rapazes do periodo que vai de tanto que exercendo clinica largos sempre com veneração a memória Vejo nitidamente, neste momen­
1903 a 1923, todos aproveitaram anos e exercendo-a com uma inten­ de quem tanto os protegeu ua pri­ to em que escrevo, o João Felicis­ distintíssimo, esse homem de bem,
os seus sabios conselhos, todos o sidade inultrapassável, não conse­ meira idade, e muitos deles, se vin­ simo, o amigo querido que recor­ esse cidadão notável lhe prestou.
ouviam e atendiam como se fosse guiu amealhar coisa alguma; quan­ garam, devem-no certamente aos do sempre com saudade, o medico E assim, pelo seu gesto, pelo seu
pessoa de familia. do morreu tinha apenas o que ha­ cuidados com que 0 Dr. Felicis­ distintíssimo a cujo saber e expe- procedimento, a Ponte do Sôr
Ao seu prestigio profissional, via herdado!! e tinha que ser as­ simo cs assistiu. riencia tantas vezes recorri, 0 co­ atesta tambem a nobreza de senti­
que era muito, e se estendia muito sim. . .recordo-me dos primeiros E’ á sua investigação persistente lega leal que, pela camaradagem, mentos dos s us filhos.
longe do concelho onde foi clinico tempos da minha clinica uma das e metódica que se deve a desco­ tinha, e praticava, um verdadeiro
Honra lhe seja,
dedicado durante 24 anos, juntava vezes em que o substitui; uma mu­ berta concreta e segura da ftbre culto.
um grande prestigio moral que lher foi consultar-me e saia sem de Malta 11’esta região, descoberta Estou vendo 0 Felicissimo tal Caldeira Queiroz
influenciou as gerações dos Poute- ! agradecer ou perguntar quanto de alto valor social e economico, como o vi 11a primeira vez que
sorenses daquele periodo. ! devia; á observação por mim feita, permitindo mais facil ataque a uma nos encontramos. E recordo ainda m é iio o
E eu digo que 0 seu prestigio ’ respondeu-me: julgava que se pa- doença que tantos males causa e a impressão que então senti. Poucos
não se reduzia ao reconhecimento 1gava 11a farmacia quando se paga a que até então se apresentava mas­ mezes havia que eu tomara conta
110 seu conc°lho dos seus enormes receita!!! Qutre dizêr; o seu desinte- carada por outras. Foi ainda 0 Dr. da clinica em Galveias.. Alguem Visado pela comissão de cen­
méritos clinicos, digo e posso afir­ ! resse era tanto que nem os doentes Felicissimo quem afanosamente co­ me dissera, falando d’ele, que o
má-lo, porque era conhecido co­ 1 ficavam sabendo do favôr recebido. lheu os mais valiosos elementos Felicissimo era um homem rude,
mo ilustre clinico entre a elite clini­ E sendo pouco e baço 0 que ai fi­ para 0 estudo nosografico do se- brusco, autoritario e sobranceiro sura de Portalegre
João Francisco................. 2$50
DR. JOÃO FELICISSliO
P onte d o S o r vai hoje p agar
João Rosendo Prates...........
Joaquina Luiza Rosendo...
Rosendo Correia.................
Antonio Dias......................
2$00
1$00
4$00
10$00
CARTEIRA EEdANTE i Venia ôe propriedades em Crato
u m a divida de g r a tid ã o i n a u g u r a n ­ Nasciuunto Joaquim Tapa­ A n iversários P r é d i o s r-cistico s
d o um m o n u m e n to ao falecido m é ­ das.......................................... 5$00
Miguel Rosendo . . . . . . . . . . 5$00 = Abril =
d ico D r. João Felicissimo. E ao di­
ze r m o s divida de gra tid ão ju lg a ­
Rosendo loão.................... 2$00 Herdade do Monte da Velha
Antonio Francisco............. $50 i 10— José Antonio Rosado, em Lisboa
m o s em p re g a r a ex p res sã o a d eq u a ­ José Antonio Brazão. .. . • 2$t)0 e a menina Maria Amelia de Castro Do- Couto dos Barreiros Vermelhos
da, pois n ão é a u m sábio o u a um Rafael Martins.. ............... 4$00 iningues em Torre das Vargens. « do Coelhum
Dionisio Manuel................. 1$00 . 11— A menina Judit Sirgado Pereira
hei ói que se pretend e glo rific ar. José Antonio...................... 2$50 j Lisbôa, e D . Ellisa Rocha Costa. « do Melio
Pretende-se sim patentear o re­ Joào Marçal........................ 1$00 12— D. Joaquina Bailim Durão. < do Mergulhão
c o n h e c im e n to desta p o p u la ç ã o p e­ João Pais........................... 2$^>0 | 13— D. Palmira Dias Paiva e D. Cari-
lo m édico incansável q u e n ão sa­ Manue Florentino............... $50 na Pais da Cunha. « da Torrejana
bia aba nd o na r a cab eceira d o seu
Matias José ........................ '$00 14—Manuel J. Costa. Tapada das Ladeiras
Francisco Florentino........... $50 lt i—D. Mariana Freire d'Andrade, em
d oen te , p e lo fila n tiô p o q u e levou Simão P in a ................ •••• $50 Portalegre e Antonio Gonçalves de Cas­ * das Oliveirinhas á Fonte de Laranjo
unia vida cheia de trab alh o sem José Pereira........................ 1$00 tro, em Abrigada. <í dos Barruscos
dele tirar os p r o v e n to s c o r r e s p o n Joaquina Rosa Palmito....... 2150 17— A menina Maria Branca da Cunha,
Maria Custodia.................. 3$00 em Lisbôa, D. Clarice Candida Aires da « da Fonte Nova
dentes. Luciana Rosa...................... 5$00 Silva, José Albertino de Castro Freire « dos Carvalhaes
Q u a n d o p e r c o r r e m o s parte d es­ João Pereira Junior............. $ '0 de Andrade e Francisco Carvalho Fontes.
ta vila rec o lh en d o d o n a t iv o s para Pascoal Maria............. ......... 2$50 18 -A n ton io David Cunha, em'Chau- « da Cipriana á Ponte do Chamiço
custear as d espezas d o m o n u m e n ­ José Pascoal....................... 5$00 ça e Francisco Martins Cardigos, em « da Fonte, idem
A itonio Joaquim................. 1$(,0 Móra.
to, na maioria das casas p o b r e s Joaquim Hilário.................. 2JOO 19— Lucinda da Conceição Serra. « de Carnaes
v i m o s chorar l á g i i m a s de p r o f u n ­ José Nunes Pascoal........... 1$00 21 — A menina Maria Angélica Abades- « da Eira a carnaes
da saudade. Eram lágrim as bem Filipe Marcelino................... 2$0i) so Calado.
sentidas de c o ra ç õ es a grad e cid a s Manuel Guiotnar ............... 1(!$00 22—José Agostinho Vieira Gonçalves,
« dos Sargaços, idem
Maria Oil Ouiomar............. 5$(X) em Barquinha, Engracio Pais da Cunha, « do Palheiro, idem
pelos d esv elos dispensados peio Francisco Ouiomar............. ifcOO em Bemposta e José Em idio Presado, no
c lin ico d u ra n te pertin az d oen ça Antonio Pereira........... . 5$00 Porto. « da Vaigem
d a lg u m a pessoa m uito querida. Antonio Pascoal Marcelino.. 2$50 23—Manuel Alves do Carmo, em M o n ­ a do Buraco da Parreira
E q u a n d o a lg u em c o n s e g u e d es­ Jo- qttiin Ruivo.................... 2$0t) targil e D. Maria Cita Lino.
José Ma tias......... ............... 1$00 « de S. Bento
pertar nos seus c o n c id ad ã o s gs a -
tidào tão profunda, é justo que A Transportar.................. 12.ul^$2 < Consorcio « de S. Marcos em Gafete
a lg u m a coisa fique q u e o aponte
t á Fonte Nova, idem
á posteridade.
Realisou-se no dia 30 de Março ultimo « á Fonte Branca, idem
nesta vila, o enlace matrimonial do Sr-
O m o n u m e n to que hoje s e i n a u C O N V I T E Joaquim Albertino Pais de Andrade com « á Azinhaga do Crato, idem
g u r a é uma g lo rificação , mas o a Sr * l ). Kosa Martins de Sousa, gentil Courela a Cabrins
m aio r titulo de g lo ria de Felicíssi­ filha do nosso presado assinante Snr. Si­
m o sâo as lágrim as q ue v i m o s c h o ­ mão de Sousa, desta vila. « da Fonie da Pipa
A D irecção do G R ( J ° 0 Paraninfaram tanto o acto civil como o « d’Entre as Aguas
rar aos p o b i e s de P o n te d e S o r .
D E S P O R T IV O M A T U Z A ­ religioso, por parte do noivo o Snr. João
« do Pontão
Albertino Pais de Andrade e D. Joana
10 de Abril de 1932 R E N S E , vem p o r este meio Pais da Cunha e por parte da noiva o « da Fonte dos Ossos em Gafete
convidar todos os seus conso- Snr. Vicente Martins Serra e D. Joseta
Antonio Escarameia D ionisio Cardigos. « do Crujeiro, idem
cios que queiram a sso cia r-se N a corbeille viam-se muitas e valiosas Um grupo d’Oliveiras no sitio do Pacheco
à hom enagem a p r e s ta r á prendas
Olival da Fonte do Vale
Aos noivos desejamos uma prolonga­
M o n u m e n to a o mem ória do D r. João F elicis­ da lua de mel. Olival do Estacai
simo, a com parecerem na sé­ Chão dos Frades
J)r. Joao felicissin jo de p ela s 14 horas, p a r a acom ­ V a r ia s
« do Carvalho de Janeiro
— S u bscrição— panharem a bandeira e n a su - — Com sua esposa e gentis filhas, par­ « das Oliveirinhas
— Ponta do S ò r — a m axim a fo rç a se incorpora­ tiu ha dias para a sua casa no Porto o
« do Monte Ornalho
nosso estimado amigo e con teria neo
rem no cortejo que va i em ro­ Snr. João Baptista de Carvalha « ao Pontão
Transporte.................... 1i .671 $00 m agem ju n to do tumulo do — De visita aos seus, esteve nesta vila
Sebastião Tapadas............... 2$00 durante alguns dias acompanhado desua Horta do Codeçal
Manuel David.................... g ra n d e filan tropo. familia o nosso estimado amigo e assi­ « Fonte Nova
Filipe Joaquim ................ nante de Veiros do Alentejo, Snr. A nto­
Artur Franco Capitao......... nio da Silva Lobato. « do Poço
Albano Prates.................... ^$>> Pomar junto ao Convento de Flor da Rosa
Sofia Oil............................. 2|50 Revogação de mandato Doente
Manuel Gonçalves............... W'» 13 moradas de casas na Rua dos Lagartos
Antonio Gonçalv.*s............. WO T e n d o sido publicado neste j o r ­ 3 « « a « « « Potes
Antoiiio Nascimento........... Tem passado incomodado de saude o
nal, no seu n u m ero de 13 de M a r ­
Henrique dos Santos........... nosso amigo e assinante, desta vila, Sr. 2 « « « « t daBarraca
José Qonçalves.................. *$' 'J ço, um a escritura de r e v o g a ç ã o de José Joaquim Ventura a quem desejamos j
Francisco Rodrigues........... 5.UU m andato o u to rg a d a p o r m inha rapidas melhoras.
Silvano Tomaz.................... >0 m ã e, e c o m o este facto possa fazer Quem pretender deve dirigir-se: ~
Joaquim Antonio................ «>$0 s u r g ir q u alq u er d u vid a a m eu res­ Pedido de Casam ento
Lourenço Muques Canas.. 10ÇUU
Rosaria Wariana.................. peito, tenho p o r bem esclarecer Em P o rta leg re ao D r. M ario Sam paio
q u e essa escritura foi feita c o m o Pela E x ma S r a D . Helena M a r ­
Amelia Mendes.................. Em C rato ao D r. A bilio M atias F erreira
Manuel Oil Alvega............. 2V’0 meu c o n sentim ento. A p r o c u ra ç ã o tins R u iv o e Benjam in Paizana, foi
Eduardo Figueira. • ............. a q u e a escritura se refere, passada n o passado dia 28 de M a r ç o p e d i­
Antonio José Falcão........... da em casam ento, para o Snr
Manuel Silverio................... 1*^0 em 1 9 2 7 , nunca me servi dela
para qu alq u er n ego cio, e tanto F ra n cisc o Martins R u iv o , i m p o r ­
Domingos Mendes............... t n
tante p r o p rie tá r io em A l v e g a , a ao qual usou da palavra o pro­
t-rancisco Simão..................
José Catarino de Abreu. . . .
Manuel Luciano ................
lOJOO
*$50
assim é que a en tregu ei a m inha
mãe no p r o p r i o dia 13, data da
publicação da escritura. Se assim
E x .ma S r .a D. M aria Luisa Ferreira
J i c o b , gentilissim a f i l h a d o Snr.
FESTA ESCOLAR fessor—reformado sr. Pires
José Catarino...................... S^O
F ran cisco R u d rigu es Jacob, c o m e r ­
dos Santos, que agradecendo
Antonio Oueira ................. 15"° não fosse teria ficado junta a q u a l ­ Em Chança, aonde nos úl­ o auxilio de quantos contri­
Manuel Antonio ............... 3|JU quer c o n lr a c to q u e eu por v e n t u ­ ciante e fu n cion ário A d m in is tra tiv o
Antonio Joaquim............... em A b ran tes.
timos tempos se vem realisan- buíram para a festa, igualmen­
ra tivesse feito.
Joaquim da Cruz................ 1S-0 do uma notável obra pró-ins- te agradeceu aqueles que pa­
Simão Antonio.................. $a0 Nova p ro fe sso ra trução, efectuou-se no domin­
Viuva de José da Ferraria.. 2$00 ra a Caixa Escolar e para a
Francisco Marçal................
Manuel Ouiomar................
5$o0
5$00
A V I S O F o i nomeada professora das escolas
go de Pascoa a habitual festa obra da nova escola teem
José P a is ................ ........ 2$50 desta vila, estando já a prestar serviços, escolaranual tendo todo o pro­ concorrido. Seguidamente a
Maria Lopes ...................... 2J50 José Augusto, ferreiro, par­ a Snr.a D. Maria Irene Rebelo Valente grama sido cumprido no meio
Antonio Lopes Calado....... ?$5U ticipa aos seus Ex.raos fregue­ Antunes. aluna Adelina Sapeta falou
Manuel Pereira................... 1$>0U da melhor ordem possivel. da exposição que dos traba­
João Manuel Falca............. 2(j$u0 ses que mudou a sua oficina De dia e pelas 12 horas efe­
Manuel Joào Falca........... • lu$ut) da Estrada da Estação para a lhos escolares se ia abrir, con­
ctuou-se o cortejo civico, pro­ vidando todos os presentes a
Antonio Carvalho .............
Francisco João Falca...........
josé F e rro ............... ........
2&50
20$00
1$50
Rua Miguel Bombarda (Vila
Nova), onde espera continuar
CORRESPO!IDf lií!U$ ficientemente dirigido pelos
srs. Joaquim Galveias Mendes
visita-la. E enquanto a referi­
Joaquim Ouerra................. 2$00
a receber as suas apreciaveis da exposição era visitada por
Augusto Mendes................ 5$00 e Antonio Antunes Correia, no inúmeras pessoas que tiveram
Antonio Lopes.................... 2$O0 ordens. fo r r e d a s V a r^ çn s
Silvano Nascimento Ouerra. 2$00 qual e alem das duas escolas ocasiãode apreciar delicados
José Nascimento Ouerra .. 2$00 Victimada por uma pertinaz doença locais e seus respectivos pro­ trabalhos executados pelas
Manuel Nascimento Ouerra. 2$00 que ha bastante tempo a vinha minando
Manuel Querra.................. 3$00 j)çelaração fessores sq incorporaram a
faleceu nc passado dia 21 com 69 anos
Junta de Freguesia, direcção alunas do sexo femenino, cá
Domingcs Pereira............... 2$50 de idade a Sr.a Maria do Rosário Horta
João Euzebio........... ....... 2$->0 Antonio Simões Beato e esposa do sr Pedro Horta e mãe do nos­ da Caixa Escolar e comissão fora procedia-se á distribui­
Dionisio Miranda.............. 2$o0 so presado amigo e assinante do Entron­
Adolfo Sergio......... .......... 2$00 Ernestina Cortiço, He Galvei­ camento sr. João Horta conductor da 2.» de melhoramentos, regedor ção de doces pelas 130 cri­
José Lucrecio...................... 3$M) as, respectivamente pai e es­ classe da C P. da freguesia, ajudante do re­ anças das escolas e iniciava-
Manuel Ouerra.................... li>00 A falecida que era aqui geralmente es­
Rosendo Marçal................. 5$00 posa de Joaquim Simões Be­ timada teve a acompanha-la á sua ultima gisto civil, grupo de académi­ se o leilão das muitas fogaças
Francisco Marçal. . . . . . . . 5$(K) ato, da mesma vila, veem por morada uma enorme multidão, motivo cos, antigos alunos, grupo mu­
Joaquim Rosendo............... 2$50 porque o seu funeral constituiu uma que para a festa foram ofere­
Marçal Lopes Prates........... 2$50 esta forma declarar publica­ grande manifestação de saudade. No ce­ sical e bastante povo, que no
José Paulo Cordeiro........... $50 mente que não tomam a res­ miterio constituiram-se sete turnos tendo cidas e que deram um lucro
Antonio Rosa..................... 10$00 meio do maior entusiasmo
j falado á beira da sepultura o sr. Marti- muito apreciavel, pelo que só
Fiancisca Oalveia Alves... 5$wl ponsabilidade por quaisquer • nho de Jesus Vieira capataz da C P. percorreu as principais ruas
Maria dos Prazeres Alves... fi$ 0 dividas que o mesmo Joaquim A’ familia enlutada e em especial ao da vila, vindo a dispersar ao merece louvores aqueles que
José Qonçalves Costa......... 5$l>0 nosso assinante sr. João Horta apresenta
Antonio David.. ............. 2|>50 Simões Beato contraia. a Mocidade as suas condolências. pé do edificio Escolar, junto as ofertaram.
- A , m c c i d - a .d e

A N U N C IO
No dia 24 de Abril próxi­
R a m ir o P ir e s F ilip e
mo, pelas 12 horas, á porta do
tribunal judicial desta comar­ Loja de Fazendas, Mercearias e Miudezas
ca, se ha -de proceder á arre­
E s p e c ia lid a d e em c l u i e « fit fé ^ 4 ^
matação dos imóveis abaixo
relacionados, penhorados na
Ruas Rodrigues de Freiías e l.° de Dezemko
execução hipótecária que Mí>
riano Alves Filipe, casado,
proprietário, morador nesta
P O JI' T K D O SO U
vila, move contra João Felis-
berto e mulher Henriqueta
Maria, proprietários, morado­
res no logar do Vale d' Açôr,
da freguesia desta vila, e que
são:
N°.l jTverjtda Cidade de JCiUe—p õ j Y J 8 2)D SÕJ{
/ Uma sorte de terra de se- “fl fDocidads,, Antonio i Saio C hapelaria cam isaria calçado e m iudesas.
meadura com oliveiras e fi­
gueiras, sita no logar de Vale Quinzenario noticioso, lilerario, R ccebem -se chapéus p a r a concertos e tran sform ações
recrealioo e defensor dos inleres AAAAA
de Açôr, inscrita na matriz ses da reai3o. A divisa da nossa casa ê
predial respectiva sob os ar­ A ven ida Cidade de Lille
tigos 424 e 425 e descrita na C o n d iç õ e s d e a s s in a tu r a PO N TE DO SOR G a n h a r p o u c o p a r a v e n d e r m u ito
Conservatoria desta comarca
Em Ponte do Sor, trimestre....... 2$I0 R evendedor da afam ada cerveja
sob o n°. 2632 a fs. 81 v.° Fora de Ponte ito Sor, trimestre.. 2$40
Loja de solas e afanados das
do livro— B—5, avaliado e Numero avulso ......................... $40 principais fabricas de Alcanena,
Pagamento adeantado. Porto e Guimarães. P revenim os os E x .mos clientes que acabam os de recebe> uma
vai á praça por trez mil e s ­ coleção com pleta de chapéus de p a lh a p a ra senhora e criança
cudos. 3.Ò00&00. * ★★ AAA
Sortido de pelarias finas, tais Sem pre os p reço s m ais baratos. C am isas com dois colarinhos
N°. 2 A N Ú N C IO S
como : calfs, vernizes e pelicas
das melhores marcas estrangei­ p a r a homem desde 1 5 $ õ õ
Uma morada de casas com Na !.a pagina, cada linha ou
dois quintais e palheiro, sita espaço <1e linha.............. $80 ras. Formas para calçado, miu­
Na secção competente........ §40 dezas e ferram entas para sapata­
no dito logar do Vale d' A- Permanente con fa t o especial
rias.
çôr, inscrita na matriz predi­
al respectiva sob o art0. 611 e
descrita na Conservatoria des­
Não se restituem 03 autógrafos quer
sejam ou não publicados.
O ficina de sa p a te ir o .
C a lç a d o feito e p o r m edida, para
hom em , se n h o r a e criança. C o n ­
uereis os reuar
ta comarca sob o n®. 2633 a certos. Especialidade em o b ra de Procurai em Abrantes a oficina de « f o s é d OS
fs. 82 do livro—B— 5 , avali b o rra ch a . t a n t o s I l i o u e a s , onde se fazem os mais perfeitos
ada e vai á praça por cinco s a E sm erad o a ca b am en to e solidez. trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
mil escudos 5 .000S00 Preços ao alcance de todas as
UI sor bolsas. Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que tuna
N°. 3
das especialidades desta casa é a construcção e con­
Uma sorte de terra de se­ DA ACREDITADA MARCA
certo de molas para os mesmos, garantindo-
meadura, sita tambem no lo­ se a solidez e bom acabamento.
gar do Vafe d’ Açôr, inscrita
na matriz predial respectiva
5 ‘N G E f ^ Euraliptos
Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
sob o art0. 370 e descrita na Vende em Ponte do
Pt o p t i o s para plantações. V e n d e m des para edificios, fogões, portões, etc.
Conservatória desta comarca se i a H erd ad e das Barreira de
Sor, a empregada
C. ma, do D r. Joaquim de
sob o n°. 2634 a fs. 82 v \ do S ou sa Prates ao p reç o
livro— B—5, avaliada e vai TEREZA MANTA de: g l c b u l o s a $ 20.
Á praça por dois mil escudos. AAAA Rostrata #50. O b l i ­
2 . 00 0 S 0 0 . qua $50, cada exem p lar da «S
São por este citados quais­ Encarrega-se de todos 0 ?
concertos em máquinas des­
P ara tratar ha o e n c a r r e g i d o
fiíres Dias Caldeiri
wf/ Constructora Rbrantina, L.b f
quer credores .incertos. ta marca. Telefona Abrantes 68
11a p r ó p ria herdade
V!/ Vr
Ponte de Sor, 31 de Mar­ jjr a n q u ín íio do$ J-an ? arpir^ ctia tr.eccrica, serração de madei- ^
ço de 1932. a
W ra s fabrico de gêlo
O escrivão de I o. oficio, ^
ÍQ5 $ i r m ã o , X, d a
Antonio do Amaral Semblano- SSTAS.BLECiM.SHTQ w F o r n e c e nas m elh ores c o n d iç õ es todo o trabalho de c a r -

Verefiquei a exactidão. Rrmszens de Modas as pintaria c ivil, taes c o m o : soalhos, forros, tod o s os ti-
C E w p o s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. W
O Juiz de Direito, R. l .° d e Dezem pro 40 a 4 4
m V IO A M EN TO S E BARRO TERIA $
MANUEL RIBEIRO Siiplieio leio âlvss S a n t a r é m w Sede e oficinas em A lfe r r a r e d e
SXf
C c rre s p o n d e n c ia para, A B R A N T E S
MERCEARIAS, A ZE ITE S Visite V. F.x.a esta casa e
E VI NHOS, PALHAS
aqui emeontrará alem das
mais recentes novidades em
d e ' E CEREAIS. tecidos para inverno, um gran-
S ilva fig u eired o , S .A& I de stoch de peles a preços de
A venida dos Oleiros = Coimbra
Huenída eidade de Lille— p. d o s o r
sensação. Manoel J. ftntinha & ' laão Baptista k Rosa
P O H T 2 D O S O H
Telefoue n.° 9 0 3 £qviarq-se anjostras U T i l li c s
Negociante de Pescarias, Crea- Comissões e ifonsignaçõss
Soalhos, forros aparelha- ! I IH deMatesNeves ção, Caça, Ovos, Fructas Correspondente de Bancos e
dos, fasauio, ripa e vigatnen-
tos, madeiras em tosco e apa- 1
§ — -------- j_____— || Cortiça Virgem Rua Rodrigues de Freiras Companhias de S egu ros
Encarrega-se de todos o s ser­
relhadas Portas, janelas e Compra e uentíe: í| G r á d a e limp?, c o m p r a em qu P o n te do S ô r viços junto das repartições p u b li­
caixilhos; Toda a especie de I qu er local e ao m elhor preço.
cas.
molduras. Rodapés, guarni­ $ C e r e a is
Lu Is P e r e ir a d e M atos J>íadçira5 dç ^ í r h o
ções e colunas para escada. e le g n m e s •
Escadas armadas prontas a
assentar. Enviam-se orçamen­
»
% AAAAA
a» Caruoeiro (Linha da Beira Baix
©
i&
Para construcções a preços Anuplio Correia y f e f y
© PSL0UR0 C0SLHQ de concorrência. Vende Gon­ 3iv<Eed.íoo " V e t e r i i \ a x i o
tos gratis. Praça da Republica
Consultem os nossos pre­ 1 -<âi.c3.v-©g-a,a.© çalo Joaquim.
PONTE DO SOR $ Avenida Cidade de Lille
ços que são os mais baixos A —PoDte do Sôr—
do mercado. $ PONTE DO SOR
Ponte do Sôr Consultas todos os dias.
ASO 7.° Ponte do Sôr, 24 de Abril de ii)32 NUMERO 140

Propriedade da Em preza du
,,\ j i o < i i * \ » i<;
Composto e impresso na
‘‘n i N F R V A A L f c N T f J A N A „
PONTE DO SOH
Redacção — Rua Vaz Monteiro
I P o n . t e d .o S c r

*1 * 2? u ai d.a, do voa
D IR fcX T O K A D M IN IST R A D O R ★ E D IT O R
Prim o P. da Concetç&o
P r im o P e d r o d a C o n ceiçã o * *
J o ã o M a rq u e s C a la d o ★ J o s é P e r e ir a M ota * e J o sé Viogaa F acada

H Inauguração do Monumento ao c o m o ele tantotrab alharam pelobetn


d o s o u t r o E n u m b elo e c o m >-
ve n te apelo exclama:
3 )íto S S í^ n s a r s s

D izem -m e q u e c h o r e . . .p orq*te
G e n te da m inha terra! A* v o s O n in h o é para as a ves o m e s ­ o p r a n to alivia a alm a dos q u e s o ­

JDv. 3oão ^eUc\ss\mo sa g u a r d a fica o m o n u m en to , q ue


cauta uma sincera h o m e n a g e m de
tod o s nós a o g r a n d e m è nco que
m o qne o b ^ r ç o é para u m a c r e a u -
ça recem uascida,
Pei i m esm à razão q ue a mãe
frem . . . Eu penso de maneira di­
ferente: enten d o q u e o p r a n to s 6
a v i v a a saudade, to rn an d o -n o s m ai*
foi o D r. João Felicissimo q u e u o c arinho sa e terna prep ara cora a n ­ tristes e d e s g raçad os e, assim, a u ­
b ro n z e d o seu busto perpetua bem tecipação o b e r ço e o e n x o v a l p a ­ menta a tortura q u e n os c o n s o m e .
a sua alma de diamante! ra o f<lho, de m o d o q u e ao nascer A s lágrim as c o m o o son h o, a v i ­
Revestiu-se da m aio r im p o n ê n ­ D r. L o b o A l v e s da pa lav ra . C o n j u g a a data naci mal 'le Q ele en c o n tra as co m o d id ad e s q u e são d o b lo, não suavisam d ô r e s;
cia a par duma tocante sim plici­ Diz da su rpresa que para ele de A b i i l c o m a data L e a l daq H e precisa, assim tam bem a a v e se a n ­ mas a m orte, apesar de h o r r iv e l,
dade, a p o r t ó s noticiada i n a u g u ­ represe n to u o c o n v ite de presidir dia, legitima g l ó ia p i r a q u an tos tecipa no arranj > de um > b n g o a - é o balsam o d iv iu o e mis n c o r d i o -
raç ão d o m o n u m e n to ao Dr João àqu e le acto, h o m e n a g e m sincera c o m o i le se o r g u lh a m de ser pou- d e q u a d o para q u e o s filhos, que so o n d e se en c on tra o d escanço
F tlicissim o , m édico ilustre hâ cin ­ prestada a q u e m sen d o utn g r a n d e teásoreuses. nascem im p lu m es, e n c o n t ie m o etern o.
ca anos falecido e p o r q u e m o p o ­ m éd ico sou b e ser um g r a u d e p o r ­ A ped ido d o presidente da so c alor e o agazallio q u e lhes é in­
v o oeste c o n c elh o tem uma senti­ tu g u ês Ic iid a d e , é então c o n v id a d o o sr. dispensável e o s po n h a ao a b r ig o
da ve neração. Enaltece o p o v o de P o n te d o João Leal de M a tos e S ilva a das investidas de o u tra s aves. D u ra n te m uitos a n o s e até há
Pelas 15 horas e ju n to a a edi­ j S o r p o r ter sabido m ostrar assim descerra r o busto de seu tio, o O ninho, alem de indispensável p o u c o te m p o ainda, pensei q u e a
fício da escola prim ária tle m e n ta r , a sua g ra tid ão pelo D r. João Fe­ q u e ele faz u o m eio d o maior re­ para crear se a a v e r te e m nascida, sinceridade era um a roch a fo r m i ­
o i g a n i s o u - s e um « x te iiso co rte jo licíssimo, que pelas suas e x tr a o rd i­ c o lh im e n to da multidão, q u e q u a sem ele estai ia sujeita a tantos dá vel q u e só D eus seria capaz de
d ir ig id o pelos sen h ores tenenie-co- nárias qualidades b e m m ereceu d u ra n te dois m in utos g u a r d o u o p e rig o s, é tam b in necessário p ira d e sm o ro n a r e o c in ism o se desfa­
rim el Baptista de C a r v a l h o , p r o ­ uma tal con s a g ra ç ã o , devida n ào mais r e lig io so silencio. o acto .'a in cu b ção. zia a o tnais leve trem ô r d o s v e n ­
fessor da Escola Militar e tenente a p e i u s aos h eiò is mas t 'iiibem á- T e r m in a .lo ele, pelo secretário S e a lg u m as especies se limitam tos. P en sav a erradam ente: a s in ce ­
José M o u r a to C h am b el c o m a n d a n ­ quel, s que, c o m o o hotneiu g e a d o , da com issã o, sr. Joào M a rqu es a fazer um a c o v a no so lo coberta ridade desaparece a o mais p e q u e ­
te ua secçào l<>cal da O , N R foram v e rd a d eiro s cientista. C a la d o foi lido o r e s p t e ti v o au to c o m palhas, é isso u na e x e pção no s ô p r o de brisa, en q u a n to q u e
N rla se i n c o r p o ra ra m as esc o ­ S m ct•udiscipulo e c o m p a n h eiro , d e in a u g u ra ç ã o e e n trega á c tm a- q u e se o b s e r v a en lre os y alm a cio s o c in ism o não há força po ssivel
las oficiais c o m o s seu^ d irectores teve ensejo de apreciar o talento ra m un icipal d o r e f e n d o busto, c o m o p o r e x e m p l o a perd iz e a ou im ag inaria a u e o deite a b a ix tf
e p io frs s o ' es, a C A . d o m u n icí­ le q u e era d o t i d o e q u e ele p r e ­ pei frito trabalh o da autoria do c o d o r u iz . d o pedestal o n d e se niantê n h í
pio, representada p lo vic<*-Presi­ feriu e i n p r t g a r na vida soceg a Ja escultor sr. José P ereira, profes­ D ev e p o re m advertir-se que ps . militares de anos.
dente. sr. José N une- M a r q u e s da p rov in c ia á vida agitada da ca- so r abalisado da escola A fo n so tas aves p r o c n a m etn uma epoca
A i i f g a s , D r. M anuel R b e i r o ,me- pitai. Mas o facto de a L isboa ele D o m in g u e s , d e L i s b o . e m q u e a te m p e r a t u r a e m uito ele­
riti-sim o Juiz d>' Direito -it sta c o ­ ier preíc rid o P o u te d o S o r , n ão o L d ep ois de p las individualida­ vada e em q u e p o r consequ encia
m arca, mesa a d m i i M t ; tiva da -san­ N u n c a te ufanes de teres prati
inibiu de trabalh ar m uito, de tra- des presentes e pelos m e in b io s da o sol é assás intenso.
ta Casa ila M izericórdia. Junta de b.ilhar quási sem repouso. com issã o p r o m o to ra da h o m e n a ­ t a d o o mal p o r q u e te torn as u m
S u ced e ainda c o m o s p o m b o s
Frrjítiesia, r e j - d or, direcç4<> da cor- E esta afirm ativa:, g e m ter esse auto 3Ído assinado, ser desp resivel na H um anidade; e
n ão precizarem n enh u m a b rigo,
p c i a ç j o dos B om beiro* V olm itá- a in d t p o rq u e , se n âo é hoje, am a­
c r a doente. Se repousasse, curar- no m eio d o m a io r recolhim ento p o r n ascerem cotn pl tamente v e s ­
ii< ". com issã o d o n io m n n nto, se-ia, mas c o m o não queria d ei­ d e b a n d o u a e n o r m e m ultidão q u e nhã será em q ue o has-ue p a g a r
tidos e ta n to q u e l o g o ao sairem
Junta Oe F reguesia .las Q d v ias, c o m juros.
xar o sacerdócio da sua profissão a tão c o m o v e n t e acto assistiu. d o o v o a co m p a n h a m a mãe q u e «
11 presei tada p< lo r e s p c iv o p r e ­ em b ora á custa da sua já a b ila d a o s c h i m a para lhes dar alimento.
0 *
sidente, sr. Jt.aquim t .r sp o , g r u ­ s<*ú l e - d e n t r o em b r e v e a tnotte Çranaes f e s t a s enj H i especies ein q ue o a m or e a T o d o s sentem a q u ilo q u e g u a r ­
p o s d e s p o r tiv o s «Electiico» e «M - o levou.
iu?arense» c o m o s r e s p - c tiv o s es-
Vale de Jlçôr ded icação a os filhos ch eg a a tal dam, m t s nem to d o s g u a i d a tn
C o m o m édico, c o m o c o le g a p o n to q u e a m ã j se despoja de uma a q m l o q u e sent m.
ta nd a ites e g r a n d e n u m ero de só ­ dele na C . P., representan do os ser­ N o s dias 1 e 2 de M a io, prox í-
g i amle parte das penas para c o m O s p iim e ir o s são muitas v e z e s
c ios, S ind icato A g r i i o l a , te p*esen - v iç o s clinicos ua co m p a n h ia e r r o , realisam -se na visinha aldeia
tia s forrai o ninho. victim as da sua g e n e ro sid a d e c o m o
tai te da f>milia d o h o m e n a g e a d o , tambem em n om e da sua direcção, d o V ale de A ç ô r os tradicionais
Dá-se esse fa cto c o m o g s n s o o s s e g u n d o s da sua frauqueza.
n itilic o s o o c o t celho e tios < iu td o - associa-se aquela h o m e n a g e m . A - festejos em honra de N ossa S e n h o ­
d o norte, q u e d ep ois de constru íd o
te s, fU ncionaiios públicos, fila r m ó ­ gr a d ec e o teren - n o c o n v id a d o a ra tios Prazeres. O p r o g r a m a é o ♦
o n in h o c o m plantas m arinhas e * «
nicas oe P on te Uo S o r e de M ó a, este acto presidir, abre a sessão seguinte:
g u a r n e c e m te ira in en t- c o m as p e ­
esta última v i " d a p ro p o sita d am e n ­ e c o n v id a para nela se c ie ta iia re m D IA 1 M entira. E’ a divisa d o s maus,
nas tnacias q u e a rran c o u a si p r o ­
te c o m tal f:tn, r p o v o , imensa s e n h o r ts Drs. Pim enta J icin to, ue A ’s ò h o r a s — S u birá a o a r uma prio. o sim b o lo da hipocrisia e a lança
m ultid ão de p o v o , qu - c o m as s i n s G a lv e ia s e M an u el FernaMdes, de gir a u d o la de fog u tes anu n ciand o Esta p lu m a g e m finissim i é bas­ d o em ism o . De m ã o s dadas c o m o
lá g rim a s punham na manifestação A b i antes. o inicio dos festejos. tante app.cia ia para alm ofadas e a m o r , toda ela s e c o m p r a z em t o r ­
u m a sentim ental n as b m signifi­ Lê-se a seg u ir a imensa c o rr es A 's 8 h o r a s — L h g i d a da d istin­ c o lc h õ s, e é p o r isso o b je c to de nar o m u n d o n u m c o m p le t o d e b o ­
cativa nota. pondencia n c e b i d a , dentre a qual ta Banda d o s B o m b í i r o s V o lu n tá ­ um a p r o c u ra constante, n e g o c i a n ­ che.
D irig in d o - s e o coi tt j o para o ha a destacar uma carta d o sr g o ­ ria s de P o u te d o S ô r , q u e p e r c o r ­ ♦
d o -se em g r a u d e escala nesse arti­ * *
cem iterio , pelas o ianças das esco ve rn a d o r c vil d o distrito, del gait- rerá as ruas da aldeia c u m p r im e n ­ g o em o s paizes d o norte, on d e
Ia-, foram lançadas bastantes florrs d o a sua lep res en ta ç ã o no ad m in is­ tand o os seus habitantes, iniciati- N ã o te iludas c o m as aparências,
aquela a v e a bun d a.
n o socalco d o ja zig o q u e g u a r d a trador do con celh o , sr. T en en te uo-se em seguida o peditorio. para q u e n ão tenhas q u e te a r r e ­
O ' restos do fal-cido, usa n d o então M o u ra to C h a m b r l; d o c o ute de A ' s 12 horas — R e u m ã o de fo g a ­ p e n d e r ám an hã d o e r r o co m etid o
O h o m e m , a qu m foi d ada x
da pala vi a o sr. P r i m o P ed ro Mafra; d o D r. C aldeira Q u e i r o z , ças q u e depois s e g u irã o processio- p o r elas.
razão e a inteligen cia no mais a l­
da C o n ce iç ã o , d ire cto r d e € \ de Vila F ern a n d o ; da F aculdade ualm ente para a C a p e la de N ossa to g r a u , constan tem ente abuza de P. d o S ô r , A b r il d e 193 2.
M o cid ad e», qm a lu d in d o á vida de Medicina de Lisboa; d o D r. S en h ora dos Prazeres. tão e lev a d o s a trib u tos p ara fins
profissional d o Dr. Joâo Felicíssi­ C u sto d io C abaça; do D irector d o A*s 14 h o r a s — Missa sole n e a p o u c o m orais. J. M a r q u e s C a la d o
m o disse sei t-la um salutar exMn- Instituto B iC te riolo gico, etc, g r a u d e instrumental e serm ã o por
p lo a í pontar à s crianças pieseti- F d a en tão o sr. jo s é M a r q u e s um d o s m eln ores o r a d o re s sa g r a ­ Lais Leitão
(Trad.)
tes, p a ia estim ulo oa sua vida de L em os, d e P o rtaleg re . M o v i d o p e ­ dos. R écita de am a d o res
h o m e n s. C o m o p o n te ssoren se as- la g i a t i d a o p o r serviç o s prestados, A ’ s 16 h o r a s — P rocissã o em v o l ­
socia-se de alm a e c o ra ç ã o á h o ­ ali ve m c u m p r ir por isso uma o - ta da Erm ida e venda de fogaças.
m e n a g e m q u e fStava sen d o piesta- b iig a ç ã o . p estando culto â m e m ó ­ A ’ s 18 h o r a s — Saida da E rm id a
Promovida pelo Electrica
da a q u e m tinha sido sem p re um ria de^se h o m e m , q u e sou b e ser em d ire cç ã o a V a le de A ç ô r , e e n ­ Foot-Ball Club, desta vila,
b o m e nm justo.
D e ix a n d o o cem iterio, e n c a m i­
u m a g u rrid o sold ad o d o ex erc ito trada da procissão nesta aldeia, se­ Foram recenseados para o realisa-se hoje pelas 21 horas,
serviço militar aos 20 anos, no Cinema Ideal, uma récita
d o bem. g u in d o - s e a en tr e g a das bandeiras
nhou-se o c o rtejo p a i a a Praça U sa a seg u ir da palavra o sr, aos n o v o s festeiros
da Republica, o n d e em frente ao te n e n te -c o io n e l Baptista de C a r v a ­ A 's 21 horas - A b ertu ra da q u e r ­ no corrente ano, por este con­ em que subirão á cena o emo ­
m o n u m e n to então c o b e r t o prla lho, que diz ser o busto a in a u g u ­ messe e arraial, co n c er to pela B an­ celho, 177 mancebos, assim cionante drama em 3 actos
bandeira d o m u n ic ip io se e n c o n ­ rar uma bela afirm ação da fé das da em q u e s e iá ex ec u ta d o um e x ­ distribuídos. F r e g u e s i a de i “ LeonardoT o Pescador" , e a
trava uma tr ibuna, ua qual to m a ­ g e ra ç õ e s actuais da P o n te d o S o r , p lendido rep o rto rio , bailes e d es­ : hilariante comedia em l acto
I Galveias, 36. Montargil, 49.
ram lu g a r não s ò o s facultivos p r o v a ev idente de q u e n ão foi cantes p o pulares, q u eim au d o-se 4‘As Birras do Papá".
pr»sentes á Ceiim ónia, c o m o ta m ­ etn c o ra ç ão in g ra to q u e o D r. nessa ocasião um v istoso fo g o dc
! Ponte do Sôr 92.
Destes sabem ler e escrever. O desempenho está confia­
b em d i v e is a s ilidivfdualioades q u e ; Felicissimo lançou a sem ente das artificio c on fe cio n a d o pelo habil
a ela assistiram. | suas b oas obras, p irotécn ico dos V alh a sc o s S nrs. Da freguesia de Galveias, 16. do a am grupo de noveis ama
Em n o m e da c o m issã o fa lo u o 1 Referiu-se à gra n d iosid a d e d o : dores, socios daquele Club,
Da dc Montargil. 14 e da de
H e n r iq u e A l v e s A m e ix ie ir a & F i­
te n en te -c o ro n el sr. Baptista de en te r r o d o h o m e n a g e a d o e c o m ­ lho. ' sob a direcção doex-actorSr..
C a r v a l h o , q u e para a sessão q u e
Ponte do Sôr, 44.
para-a á da manifestação q u e se D IA 2 Manoel Caldeira, revertendo o
ia realizar-se c o n v i d o u a p ie sid ir o está fazendo. A 's 0 h o r a s — Reabertura da q u e r ­ produeto para o cofre do Club.
sr. D r L o b o A lv es, s u b c h t f e dos ! O espirito d o D r. Felicissim o — m esse e leilão das restantes p r e n ­ Fazemos votos para que to
serviç o s de saúde da C . P. e g r a n ­ exclam a o o r a d o r — paira entre nós, das, arraial, bailes e descantes p o ­ Visado pela comlssãs de c£Q-
de a n n g o d o falecido médico. poi q u e n âo m o r re m tunica ua pulares abrilhantados pela mesm a
dos desempenhem os seus pa­
T o m a n d o o seu lu g a r usa o nossa mente a m em ória d os q u e Banda. snra de M a f ô g r e peis de forma a agradar.
Como região insigne por tantas e tão nobres tradi­ to, em hon ra de S. Sebastião, d ev e

S e n te à a tv o ^ a ^ e tx a ções, o nosso distrito é um emblema de nobreza, cujo civis­


mo alimentando-se constantemente na pira ardente e inex­
deslocar-se àquela ridente aldeia,
n o dia 1 de M a io p r ó x im o , o G r u ­
p o Musical M o n ta rgilen se, da habil
tinguível do patriotismo lhe permitiu o sempre se notabilizar regencia d o n osso c o n t e r r â n e o Sr.
F in a liz a n d o nos factos que vimos narrando e a Historia nos conta! M a n oel A l v e s d o C a r m o . E ’ de crer
Mas porque são os individuos que formam as na­ q u e pela explendida form a em que
Na Grande Cuerra ções, os povos e as colectividades e quanto mais valorosos presentem ente se en contra o G r u ­
po, este se po rte á altura d o s seus
êsses individuos forem e quanta maior soma de trabalho
— P xança — m éritos justificando assim a sua an ­
eles despenderem maior será, consequentemente, o progres­ tiga fama de ser uma das m elh o res
A contrastar com os que só por baixa politica con­ so das nações, dos povos e das colectividades a que perten­ filarm ónicas d o distrito.

clamam que a nossa comparticipação na Grande Guerra foi a- cerem, ha a necessidade-imperiosa necessidade que ela é-de
todos os norte-alentejanos se congregarem em prol da re­ Inspecção sanitaria dos suinos
penas efectivada para encobrir pústulas morais, individuali­
dades de envergadura como o ex-ministro da guerra sr. co­ gião em que nasceram, região bendita que em cada canto Entre os ve n d e d o re s de carnes
parece ter um pedaço da nossa alma a evocar-nos constan­ reina um g r a n d e descon ten tam en to
ronel Namorado de Aguiar altivamente afirmam que «os ho­ pe'a inspecção sanitaria aos suinos
mens que fizeram a politica da guerra, só por isso merecem temente um passado que ao momento presente só de sauda­ destinados a o c o n s u m o pu b lico não
des em nós pode viver.
a gratidão de todos nós». ser extensiva a tod o s os lu ga re s da
E porque um tal facto não oferece já a menor du­ jTngelo Jtfonteiro freguesia, medida que m uito preju ­
dica as tran sa çõ es, n ão só por te­
vida é que, pela parte que nos diz respeito, com estes e ou­ rem i e p a g a r dez escudos por ca­
tros insuspeitos testemunhos procuramos sempre que ensê- da animal abatido, c o m o p o r m ui­
jo temos fazer justiça aos políticos que patrioticamente nos
governavam no chamado gabinete da União Sagrada.
FESTA ESCOLAR
Pelo Concelho tos ind ivid u os que lhes fornecem
o ga d o, c o m m ed o q ue este seja
refu ga d o na inspecção, preferirem
Revendo êsses tempos, á nossa mente vem a his­ C o m o n oticiá m os no n osso ulti­
vendè-lo para os lu g a re jo s on d e
tórica sessão parlamentar de 8 de Agosto de 1914—em que, m o n u m ero , realiso u -se no d o m in ­ M ontargil esta se não realisa. N ã o seria p o s­
pela voz dos seus representantes, a nação depoz nas mãos g o de Páscoa, na vila da C han ça,
sivel acabar c o m esta desigu ald ad e
um a interessante festa escolar que
do governo os destinos nacionais e afirmou o seu respeito d e c o r r e u n o m eio d o m aior en tu -
Donatiuo e n c a r re g a n d o qu alq u er pessoa de
pela aliança inglesa—o gesto rápido e simples da tomada dos siásmo. Em se g u im e n to aos n ú m e ­
proced er a tal ser v iç o n os locais
O distinto facultativo municipal on d e ainda se não faz?
36 navios alemãis e austríacos surtos no Tejo, em 23 de ros desse festejo q u e então t o r n á ­ desta fregu e sia, Sr. D o u to r A n t o ­
Fevereiro de 1916 e, finalmente, a declaração de guerra que, m o s publico, acrescen tam os hoje
nio R o d r ig u e s de 'A z e v e d o , o fe re­ Varias
redigida naquela tortuosidade de argumentação e insolência q u e á noite, c o m uma enchente ceu, há dias. 200$00 ao H ospital
colossal se realisou a recita infan­ N a segun da feira de Pascoela foi
de frases com que o Kaiser costumava brindar os paises pe­ desta vila, 200$00 para os po bres
til. Em seguida a o H in o N acional ministrada, na igreja matriz, desta
mais necessitados e 100$00 para a
quenos como o nosso, a Alemanha nos fez em 10 de Maiço can ta d o pelo orfeão, usou da pala­ C a ix a E sco la r . Estas im p orta n cia s |
vila, a c o m u n h ã o a g r a n d e num e­
daquele mesmo ano. v r a o professor Sr. A n g e l o M o n ­
são p ro v en ie n tes d o s seus h o n o r á ­
r o de crianças, acto que foi rev s-
Depois, depois foram as concentrações militares e teiro, q ue dissertando acerca da tido de g r a n d e Iuzimento e q u ; há
rios p e lo se r v iç o de in specção sa-
C a i x a Escolar e da o b ra da n o v a es­ mais de vinte a n os se n ão realisa-
' a partida das expedições para Africa e para França. E como nitaria ao g a d o su in o abatido para
cola incitou tod o s os presentes a a u ­ va entre nós.
da acção que a nossa gente, a gente do Alto Alentejo teve c o n s u m o pub lico na freguesia.
xiliar q u alq u er das coisas, de subido — T e m passado m uito in c o m o ­
Bem haja tão ilustre bemfeitor.
nas plagas africanas já no anterior artigo falámos, seja-nos v a lo r para o p r o g r e s s o fu tu ro de dada de saude a Exin.* Sr.* D.
permitido o, para dar fim a tão arrastadas como insípidas C h a n ç a , citando, a p r o p o sito , os
fl nossa iluminação M aria A u g u s ta V ieira , extieniu sa
resenhas, pôr hoje em fóco a sua bela epopeia nos campos n om es do sr. G o v e r n a d o r C iv il, esposa d o sr. Evaristo V ie ira , oi-
cap itão V a z M o n te iro , H en riqu e S a b e m o s en c o n tra re m -s e já nesta g n o professor oficial desta vila.
devastados da Flandres. Desejam os-lhe um p r o n to resta­
B ra n d o, e n g e n h e ir o das escolas e vila, para serem c o lo c a d o s b r e v e ­
Somos então obrigados a destacar neste ponto o B er n a rd in o B o r r a c h o com erciante belecim ento.
m ente n os principais locais, 4 c an ­
bem glorioso e sacrificado regimento de infantaria 22 , então em Lisboa, pelo m u ito q u e teem dieiros P e tr o m a x , q u e a vere açã o C.
aquartelado em Portalegre. tr abalhado em pról da n o v a escola. m unicipal ad q u iriu para a ilum i­
Saido desta cidade pelas 18 horas do dia 19 de S eg uira m -se o u t r o s n ú m e ro s do nação publica. Era um m elhora ­
orfeão, um acto de variedades e a m en to de q u e M o n ta r g il muito c a ­
Janeiro de 1917 sob o comando do coronel Adriano Augus-
representação da com ed ia " A Fei­ recia e q u e mais de um a v e z re­
t t Trigo, por entre vibrantes e inesquecíveis manifestações
populares para a estação se dirigiu com destino a Lisbôa,
onde daí a dias embarcou para França.
ticeira” , sen do todas as crianças
bastante aplaudidas pelo seu d e­
sem p en ho, c o m o igualm en té a p l a u ­
c lam ám os p o r interm ed io de A
M ocid ad e. C o m estes c an d ieiro s fi­
ca m u ito m elhorada a ilum inação
FALECIMENTO
Com aquela admiravel valentia e impressionante dida foi a com ed ia " O G a i a to de publica, q ue d eixava m uito a de­ A p ó s d o lo r o s o e p r o l o n g a d o s o ­
L is b o a ” , d ese m p e n h a d a por um sejar, d e v e n d o ser distribuídos pe­
lealdade que é própria Jos norte-alentejanos, ali se portou g r u p o de a n tig o s alu n os que, e n ­
frim ento, fino u -se nesta vila, no
los a rr ed o r es os c an d ieiro s q ue dia 10 d o c o rren te, a Snr.* D. M a ­
com brilho e galhardia, suportando heroicamente os ataques saiados pelo sr. M a n o e l C a r rilh o , foram substituídos. ria M anuela de C a s t r o F reire de
inimigos de 20 de Maio, 11 e 12 de Junho e 25 de Dezembro dessa form a q u iz c o o p e r a r na o r ­ A n d r a d e , de 1 7 anos de idade, fi­
de 1917, bem como os oe 4 de Janeiro e de quási todo o ga n isaç ã o da recita. T o d a a festa Cemiterio da uila lha d o Sr. Raul Pais Freire d e A n ­
mês de Março do ano seguinte. foi gra tu ita m en te abrilh antada por
drade e da Snr.* D. D om icilia de
um n u m ero so g r u p o musical habil­ E ncontram -se paralisados ha b as­
Por tal forma nessas horas dolorosas se conduzi­ m ente ensaiado pelo a n tig o e c o n ­
C a s tr o F ern a n d o Pires.
tante te m p o o s trab alh os de alar­ A sua m o rte apesar de esperada
ram os bravos soldados do nosso distrito que ao fazer-se o siderado reg e n te da extinta filar­ g a m e n to d o cem iterio da vila, es­ d eix ou profu n d am e n te c o m o v id o s
armistício e, para garantia dele, deliberou-se a permanência m ón ica local, sr. José Ribeiro, q u e tando ainda p o r fazer of rebocos, to dos os q ue dela tiv era m c o n h ec i­
dalgumas unidades portuguêsas junto das dos aliados, foi o para tal fim c o m p o z inspiradas caiação d o m u ro, te rrap la n ag en s, m ento, d e v i d o ás aprecia v eis q u a ­
22 um dos regimentos escolhidos, porque, dizia a ordem, «de­ partituras q u e foram m uito a p r e ­ etc, N à o sabem os p o r q u e se tem lidades de caracter e c o r a ç ã o dia­
ciadas. dernorado tanto te m p o a c o n s tru c -
viam ser dos que mais serviços houvessem prestado». A receita liquida foi de 780$Ô0, çáo desta ob ra q u e se im põe . Será
m a ntin o de que a e x tiiu ta era po s­
Isto deu lugar a que na memorável p?rada militar im portancia q u e, em partes iguais, po r n âo haver verb a? M a s os m on -
suidora.
O funeral realisado n o dia se­
internacional de 14 de Julho de 1918, fôsse a bem gloriosa vai ser destinada á C a i x a Escolar targilenses já d esem bo lsaram cerca g u in te constituiu um a g r a n d e m a­
bandeira verde-rubra do referido regimento que desfilasse e ao fun do a aplicar na n o v a e s c o ­ de 30 c o n t o s para estes trabalh os nifestação de pesar, nele se in ­
à frente do contingente português, comandado, por sinal, la, cujas ob ras v ã o bastante adian­ q u e na ve rd a d e bem mal a d m in is­ c o r p o r a n d o centenas de pessoas
tad as e fo ram ha dias inspeciona- trad os teem sido.
pelo capitão Anibal Gonçalves de Azevedo, bravo militar d a s pelo e n g e n h e i r o sr. H e n r iq u e
de todas as classes sociais. F o r a m
anos depois falecido em Lisboa em condições bem tragicas. o r g a n isa d o s va rio s tu r n o s d u ran te
Brando, q ue p r o m e te u en v id a r os eomissão Pró-Escola o trajecto para o cem iterio tend o
Já por estes factos, já porque foi um dos regimen­ precisos esforços para q u e p o ssiv e l­
c o n d u zid o a c h a v e d o c a ix ã o o Sr.
tos que mais baixas teve nos campos de batalhà, por deter­ m ente em O u t u b r o p r o x i m o , ela Foi m uito b em receb id a en tre os
José S ab in o Fontes.
esteja já con clu id a. m on ta rg ilenses a noticia da c o n s ­
minação governamental inserta na «Ordem do Exercito» de S ob re o ataúde foram c o lo c ad a s
tituição da C o m i s s ã o P ró-Escola,
30 de Junho de 1921 foi ele merecidameníe condecorado com po sta por elem entos da m aior
c in c o co ro a s de flores artificiais c o m
com a Cruz de Guerra de 1.* classe. E em 14 de Setembro Feira Franca de Galueias representação social desta vila. P o r
as seguintes dedicatórias:
*‘ A ’ sua sem p re c h o r a d a irm ã ” :
desse ano, com assistência do então Presidente do ministé­ N o s p r o x im o s dias 7 e 8 de tal m o tiv o , e visto q u e desta v e z
«Eterna saudade de teus pais e a v ô ” :
rio e antigo alferes miliciano do mesmo regimento, o malo­ M eio, realisa-se na im portante vila parece que todas as b oas vo n ta d es
" H o m e n a g e m dos c o le g a s de sua
de G a lv e ia s a sua já tam bem i m p o r ­ se c o n g r e g a m neste u n ic o pensa­
grado Dr. Antonio Granjo, com a maior solenidade as res­ tante feira franca anual, de q u in - m ãi” ; ‘ ‘ A ’ m em ória da M an u ela
m e n t o — s co n s tru c ç ã o da escola ,—
pectivas insignias foram postas na já bem gloriosa bandei­ quilherias. fazendas, ourivesaria, espera-se que m uito em b re v e seja
c o m o preito de h o m e n a g e m das
ra do 22 de infantaria, que, conforme escreveu o brigadeiro calçado e gados. um facto o inicio das ob ras. A o s
suas a m ig a s” ; " H o m e n a g e m dos
estudantes liceais de P o n te d o S ô r ” ;
Lacerda Machado, «em Paris recolheu para a Pátria Imor­ Esta feira q ue ha p o u co s anos brilhantes a rtig o s sob re a “ lnstruc-
e u m r a m o de flores naturais da
ainda foi criada, d ese n v olve u -se ção em M o n t a r g i l ’’ d o distinto p r o ­
tal as aclamações duma multidão vibrante de entusiasmo, fa­ familia S ab in o Fontes.
m uito nos últim os a n os d e v id o ás fessor desta vila Sr. E va risto V i e i ­
lando quasi todas as linguas civilizadas do globo»! en o rm es transações especialm ente
A c o m p a n h a n d o a familia en lu ­
ra, cheios de sinceridade e saber,
tada na sua g r a n d e d ôr, e n v ia m o s
em g a d o s que ali se realisaram e pu blicados nos últim os n ú m e ro s de
o n osso cartã o de sentidas c o n d o ­
maior d e s e n v o lv im e n to pod eria ter A M ocidade, se d e v e em g r a n d e
Chegámos ao fim da Historia. Acompanhamo-la a se para esse efeito se fizesse uma pa rte o en tusiasm o q u e entre os
lências.
par e passo nos seus mais protentosos lances e em todos boa pr o p a g a n d a , to r n a n d o a feira habitantes desta vila reina para a
eles nos momentos tremendos de responsabilidade e épicos c onh ecid a por toda a parte. constrticção do edificio.
N aq u eles dias ha carreiras de
de gloria, a gente da nossa Terra se distinguiu, porque, cer­
to escritor o disse, «até nas horas dolorosas da derrota nunca o
au to m o v eis e c am ion etes a todos Grupo Musical Montargilense
Assinai 1 Mocidade”
o s c o m b o io s en tre G a lv e ia s e a
Alto-Alentejo deixou de ser grande, sendo, por isso mesmo, E stação d o C a m i n h o de F e r ro de A abrilh antar os festejos q u e se
um exemplo de sacrifício pela honra». P o n t e do S o t . realisam na visinha aldeia do C h o u ­
Venda de propriedades em Craío
ç ão d e G e n e r o s A lim en tício s e

E CORR£SPOHDEKr.SAS
C r é d it o A g r ic o la .
O U T R O S A S S U N T O S : — Foi e-
x a r a d o na acta u m v o t o de pesar
A n iversários

Abril
Barquinha pelo falecim ento d o E xm ° Sr. A -
iexand re Bento, reso lv en d o -se ofi­
cfo £x.m S r - Caetano Jtíaiias J^elvas
S e g u n d o nos consta, a Banda ciar nest» sentido á A ssocia ção
C o m e r c ia l d o s Lojistas de L isboa
^ r e c lio s x - u .s tic o 3
dos B o m b e iro s V olu n tá rios, desta
2 3 — Jerónim o C ald eira. e A ss o c ia ç ã o de S o c o r r o s M u t u e s
vila, vai ter d e n t i o em b re v e n o ­
2 4 — D. V alen tin a de S o u za F er­ aos E m p r e g a d o s no C o m e r c i o e Herdade do Monte da Velha
v o regente.
reira. Industria.
2 5 — A n t o n i o O il de S o u za Juni­
E ’ c o m satisfação q u e d a m o s es Couto dos Barreiros Vermelhos
ta noticia aten d end o a que esta a- S O C I O S : — F o r a m a p r o v a d o s d i­ c do Coelhum
or, em M o n ta r g il e José S ab ino v e rso s socios individuais, A sso c ia ­
g r e m ia c ã o esteve prestes a d eso r-
de C a r v a l h o Fontes, em C o i m b r a .
ganisar-se. Felizmente tu d o se re­ ções, S indicatos A g r i c o l a s e C a ix a
« do Melio
2 7 — A m enina Joaquim Manta.
solv eu pelo m elhor e fo lg a m o s i- de C r é d it o . < do Mergulhão
2 9 — José P ereira d o Rosário, « da Torrejana
m en so p o r q u e assim fosse, pois se­
em P c r ta le g r e .
3 0 — José G r ilo , no V a le d ’ A ç ô r .
ria um a v e r g o n h a para nós se a Tapada das Ladeiras
Banda term inasse assim i n g lo r ia ­ C O W V I T E « das Oliveirinhas á Fonte de Laranjo
mente. F azem os v o to s p o r q u e o
= =
O adm inistrador deste C o n c e lh o
« dos Barruscos
n o v o regente, se vier, se d em ore
1 — D . M aria José C u n h a e C o s ­ mais a lg u m tem po d o q ue os o u ­ de P o n te d o S ô r , tem hon ra de « da Fonte Nova
ta e D. M aria da Soledade FelgUei- tros. c o n v id a r o funcionalism o, colecti­ * dos Carvalhaes
ra L o p e s , em Lis-boa, M a n u el Joa­ - C o n s t a - n o s q u e a Junta da vidades, e o p o v o deste con celh o , « da Cipriana á Ponte do Chamiço
q u im C o m p r i d o Fernandes, na F reguesia está em penhada para a c o m p a re c e r na Estação de C a ­ « da Fonte, idem
E stação e Justino Manuel Pontin ha. q u e va rios m elhora m entos de que m inho de F erro desta vila, n o p r o ­
2 — D . M aria dos P razeres A lv e s , a nossa terra c arec e sejam levad os x im o dia 7 , p o r 12 horas, a fim de
« de Carnaes
em V a le d' A ç ô r . a efeito no mais cu rto esp aço de prestar h o m e n a g e m c o n d ig n a ao c da Eira a carnaes
3 — M a n u el João P ontin ha Juni­ tem po. O x a l á q u e o s h om e n s que v e n e ra n d o C hefe do Estado, Sua € dos Sargaços, idem
or. a c o m p õ e m não esm o re ça m e c o m o Ex.* Sr. G e n e r a l C a r m o n a , na sua « do Palheiro, idem
4 — D. M aria Freire d ’ A n d r a d todos
e, os h om e n s de consciência, passagem para Niza, em virtude do a da Vaigem
em Lisboa. sigam para a frente sem desfaleci­ c o m b o io ali ter paragem .
6 — D. Irene Rosa da Silva.
« do Buraco da Parreira
mentos.
C.
P onte d o S ô r , 23 de A b ril de 193 2 c de S. Bento
O A d m in istra d o r d o C o n c e lh o a á Fonte Branca, idem
« á Azinhaga do Crato, idem
V A R I A S ‘"jose M ourato « da Fonle da Pipa
T a n sa tâ
« d'Entie as Aguas
P ela pasta da A g r i c u l t a r a foi C o m o n ou tro lugar noticiam os
« do Pontão
« da Fonte dos Ossos em Gafete
p ub lica d o um decreto q ue o b r i g a esteve nesta vila no dia 10 do c o r ­
to d o s aquele s que e m p r e g u e m tra­ rente, a abrilh antar os festejos da Câmara Municipal « do Crujeiro, idem
balhad ores rurais nos seus serviços in a u g u ra çã o do m o n u m e n to ao D r. Olival da Fonte do Vale
a g r ico la s, a fornecer a cada um uma João Felicissimo, a Banda de M usica 5Bssão de 13 de fldril Olival do Estacai
r aç ão diaria de tiê s decilitros de da S ociedade Instrução Musical
v i n h o Esta medida é tom ada c o m M órense, de M óra, que desinteras- de 1932 c do Carvalho de Janeiro
o fim de atenuar a g r a v e crise vi- sadamente se prestou a c u a d ju v a r Presidencia do cidadão José Nunes
«das Oliveirinhas
nicola q u e se está atravessando, aquele festejo. Marques Adegas com o assststencia dos * do Monte Ornalho
— Pela mesm a pasta foi p u b lica­ A Banda M ó re n se jn u m requin te vogais cidadâjs Luiz Branquinho da « ao Pontão
Costa Braga e losé da Costa Mendes
d o um o u t r o decreto c o m o fim de gentilesa, v e io á nossa redacção Horta do Codeçaí
(substituto\
d e o rd en ar a p r o d u ç ã o viticola e apresentar-nos c u m p r im e n t o s , que
o c o n s u m o d o s vin hos, e te rm i­ hoje a g r a d e ce m o s coin os desejos Correspondencia « Fonte Nova
n an d o en q u a n to n ão fôr legalm ente das m aiores prosperidades- O fic io do G r u p o de A v i a ç ã o de « do Poço
c o n d ic io n ad a a plantação da vinha D ev ia esta distinta Banda realisar Imforinação, ped ind o para q u e es­ Pomar junto ao Convento de Flor da Rosa
nas zon as vitícolas, fica p roib ida um c o n c e r to s ua Praça M a rq u ês ta C â m a r a se esforce por c o n s e ­ 13 moradzs de casas naRua dos Lagartos
ess;i plantação. O C o n s e l h o S u p e ­ de Pom bal, o q u al era a g u a r d a ­ g u ir q ue o a e r o d r o m o desta vila 3 « * «« « « Potes
r io r de V idicultu ra vai proced er da c o m to d o o interesse, pela justa seja a u m en tad o e livre de o b stá c u ­
a o estudo das bases d o decreto res­ fama de que a Banda vin ha p r e c e ­ los q u e im pedem o seu d e s e n v o l­
2 « ««« < daBarraca
peitante ao c o n d ic io n a m e n to . dida. P o r e m , o fa lecim ento de uma vim e n to D elibero u im form ar q u e
pessoa d" familia de um dos m e m ­ o pr o p rietá r io d o te rren o onde Quem pretender deve dirigir-se;—
b ros da C o m is s ã o o r g a n isa d o r a dos está situádo o a e r o d r o m o está na
festejos im pediu q u e este se rea- m elh or d isposição de facilitar o
lisasse, c o m o g r a u d e d e s g o s to não
Em P ortalegre ao D r. M ario Sam paio
a u m en to do c a m p o e r e m o v e r os
sò dos c o m p o n e n te s da B anda Em C rato ao D r. A bilio M atias F erreira
obstácu los q u e em b aracem o m o ­
o j a j B A E b sa p a n b oo iiq n d o p ouiod vim e n to dos aviões.
prazer de o o u v ir. — O fic io d o G o v e i no C i v i l de
P or iniciativa da L ig a dos
P o rta le g re in fo rm a n d o ter sido
C om batentes da G rande G uer pedida pela A d m in istra ç ão Politica
ro, efectuou-se p o r todo o
p a ís, no dia 9 do corrente, a Ui» dosIntel» Eciiiiíms e C i v i l d o M inistério d o Interior
in fo rm a çã o acerca da dotação do 2 )t. J & o té o
venda dum a m iniatura de ca­ lugar de fiscal desta C a m a ra p o r tal
COMISSÃO EXECUTIVA
lugar não constar d o q u a d r o su p e­ M é d ic o -C ir u r g iã o
p a cete com o fim de angariar
Reuniu ha dias na respectiva sé­ rio rm e n te a p r o v a d o . D e lib e ro u
fundos p a ra o cofre de socor­ inform ar.
de, Praça do C o m e r c io , 7, A C o ­
ros a viuvas e orfâos de com­ — C i r c u la r da Inspecção G e r a l E specialisado em doenças da boca e dos dentes.
missão E xecutiva deste o r g a n is m o
batentes e a com batentes d e ­ federativo, que to m o u entre outras das Bibliotecas e A r q u i v o s e n v ia n ­
sem pregados. as seguintes deliberações: do um q uestion ário acerca da b i­ Consultas na P on te do Sor, aos sábados, ás 14 horâs
blioteca e a r q u iv o s m unicipal.
Em P on te do S ô r f o i essa E X P E D I E N T E : — E xa m in o u o re­
c eb id o nos últim os dias, de firmas P ara a secretaria.
m issão confiada aos an tigos — O fic io da C o m is s ã o d o M o n u ­ Consultas no Rocio de A bran tes , ás 2.’s, 4.“, 5 > e .,s feiras, 6
individuais e o rganirno s e c o n o m i-
com batentes Sr. Tenente M ou­ m en to a o D r. João Felicissimo pe­ ás 13 e meia horas
c os, d espachando em c o u fo r m id a -
ra to Chambel, ao 1.° cabo cor­ de c o m os assuntos expostos. d in d o a cedencia d o estandarte do
neteiro da G uarda N . R epu­ R E C L A M A Ç Õ E S :- F o r a m apre­ M u n ic ip io para c o b r ir o busto d a ­
quele m edico antes da cerim onia
blicana Sr. Francisco da G ra ­ ciadas as presentes, p o r vá rias c o ­
lectividade ec on om ic as d o Paiz, re­ d o d escerram en to. Inform ou o p r e ­ b ras em seus p réd io s n aquela vila. te d o s im p ostos indirectos da f r e ­
ça e ao ex -sa rg en to de en ge­ sidente ter acedido àqu ele pedido. D eferidos.
s o lv e n d o -s e dar-lhe to d o o a p o io g u e sia de P on te d o S ô r deliberou
nharia Sr. Jacinto Lopes, que — Bilhete do Exm .° Ministro das — R e q u e rim en to de D . José de n om ea r fiscal dos m esm o s im p o s­
p o r serem justas.
apuraram a quantia de 2 2 6 $ 0 0 A S S E M B L F I A D A U . I. E . : - Finanças a gra d e ce n d o o te legram a M ascarenhas, de L isbôa r e q u e re n ­ tos ao cidadão F ran cisco A ir es da
P r o s e g u ir a m os trabalh os da sua e n v ia d o p o r esta C o m is s ã o , felici- d o q u e a c o n trib u içã o a incidir S ilv a , não a carretan d o para a C â ­
o r g a n isa ç ã o , efe ctuando-se as ses­ ta n d o -o pela politica definida pelo so b r e as suas prop ried a d es neste m ara esta n o m ea çã o qu alq u er en­
sões em 1 5 e l ô de Junho p r o x i ­ decreto referente aos m e lh o r a m e n ­ con celh o , seja dividida em q u atro c a r g o
Pela Imprensa m o, ap rec ia n d o as n u m ero sas res­
postas a o q u estion ário so b r e Im­
tos rurais. prestações c o m o lhe faculta a lei.
D e fe rid o .
— Foi pelo presidente apresen ­
tada um a p rop osta para q u e a
R equerim entos
po stos Indirectos. % C â m a r a ao a b r ig o da lei, tribute o
Recebem os a visita dos nos­ D eliberações
T E S E S :— Foi tom ado conhe­ R e q u e rim en to s d e Rosaria de v i n h o ve n d id o para c o n s u m o no
sos estim ados colegas O Im­
cim e n to da q u e foi enviada pela Je3us de M o n ta r g il para passagem Foi apresen ta d o o p r o c esso r e ­ c o n c e lh o c o m a taxa de $10 p o r
pa rcia l, de A lcácer do S a l e A ss o c ia ç ão C o m e r c ia l e Industrial de g u ia de entrada n os Hospitais lativo á a pose n tação o b rig a to ria d o litro, c o n s id e ra n d o validas as ar­
Jorn al de R io M aior, que se de Vila N o v a de G a ia, sobre V in h o s C i v i s de L isboa. D eferid o, tendo- fiscal das estradas, A lfr e d o da S i l ­ rem atações dos im postos indirectos
publicam respectivam ente sob d o D o u r o ; deliberando-se solicitar lhe sido abonada a quantia de va, por ter ating id o o limite da ultim am ente efectuadas, visto a
a direcção dos distinctos jo r ­ da A ssocia ção dos C o m e r cia n te s 60$00 para a sua passagem de ida idade, tend o a C o m is s ã o lavrad o C a m a r a tributar aqu ele g e n e r o
d o P o rto , A ssocia ção C o m e r cia l dos e volta em cam in h o de ferro. a có rd ã o fa v o r a v el á mesm a a p o se n ­ j c o m a mesm a taxa.
n alistas S n r e s . Antonio C.
Retalhistas de V i v e r e s de L is b o a e R e q u e rim en to de João L o u r e n ç o tação, c o m a pensão mensal de
Conceição e João de Sá. S ind icato A g r i c o l a de Beja as teses, C o r r e ia , M a n oel C a r l o s M a c ed o e
í — A p r o v o u varias ord en s de pa-
501$12.
G ostosam ente vam os e s ta ­ respectivam ente, sobre:--Horário de A ir e s Ribeiro Frade, de M o n U r g i l , — A t e n d e n d o ao que foi e x p o s ­ j g a m e n to e a p r o v o u o balancete da
belecer a perm uta. T r a b a lh o no C o m e r c io , Fiscalisa- p e d in d o licença para fazerem o- to a esta C o m i s s ã o pelo a rrem atan ­ sem ana finda em 9 d o corren te.
4 .A . a ^ :C C a 3 ^ u ^ .3 D E

A N U N C IO R a m ir o P ir e s F ilip e
A B R A N f .E 3
No dia 24 de Abril proxí-
Mio, pelas Ch oras, áporta do P.Q9: JM A IS S IM P L E S AOS ■'
íribtmal judicia] desta cornar­ \ Lola de Fazendas, Mercearias e Miudezas
M A iS L U X U O S O S •
ia, se ha-de proceder á arre­ K h j k v í i i Ii d a d e e m o l i ú <■ c i i W
matação dos imóveis abaixo COPO AS, b o u q u e t s
relacionados, penhorados na Reas Rodrigues de Freiías 8 1° de Dezembro
execução hipótecária que Ma­ rjv W-wWVfâ- — < m m m - —
riano Alves Filipe, casado, EM P A U S A N T O
proprietário, morador nesta P O N T E 1)0 SO R
i
vila, move contra João Felis-
berto 6 mulher Henriqueta
Maria, proprietários, morado­
res no logar do Vale d* Açôr,
«da freguesia desta vila, e que José Âlfes I Silra & Irmão
são: PERM ANENTE
j^ v e r jid a C id a c e ae J C ille — p õ J € S & R
N«.1
Uma sorte de terra de se­
meadura com oliveiras e fi­
“ ã
O
fflo c id a d e ,,
A n to nio R. Gaio C h a p e l a r i a c a m i s a r i a c a lç a d o e m iu d e s a s .

gueiras, sita no logar de Vale Ouinz^nario nofiuioso, literário, R e c e b e m -s e c h a p é u s p a r a c o n c e r to s e t r a n s f o r m a ç õ e s


recreatioo c defensor dos inferes AAAAA
de Açôr, inscrita na matriz ses da região. A d iv is a d a n o s s a c a s a é
predial respectiva sob os ar­ Avenida Cidade de Lille
tigos 424 e 425 e descrita na C o n d iç õ e s d e a s s in a tu r a PON TE DO SOR G a n h a r p o u co p a r a v e n d e r m u ito
Conservatoria desta comarca Ern Ponte <)o Sor, trimestre....... 2110 R e v e n d e d o r d a a f a m a d a c e r v e ja T ^ .IS T S IE ls r
Loja de solas e afanados das
sob o n ° . 2632 a fs. 81 v.° Fora de Honte do Sor, trimestre.. 2$40 principais fabricas de Alcanena,
do livro— B—5, avaliado e Numero a v u ls o ........................
Pagamento adeartado.
$40
Porto e Guimarães P r e v e n im o s o s E x m° s c lie n t e s q u e a c a b a m o s d e r e c e b e r u m a
vai á praça por trez mil es­ AAA
c o le ç â o c o m p le t a d e c h a p é u s d e p a l h a p a r a s e n h o r a e c r i a n ç a
cudos. 3.000*00. ★★★
Sortido de pelarias finas, tais S e m p r e o s p r e ç o s m a is b a r a t o s . C a m is a s c o m d o is c o la r in h o s
N*. 2 A N Ú N C IO S como : calfs, vernizes e pelicas
das melhores marcas estrangei­ p a r a h om em desde 1 5 S O O
Uma morada de casas com Na 1.* pagina, cada linha ou ras. Formas para calça io, mia-
espaço de linha............... $80
dois quintais e palheiro, sita Na secção competente. ... $40 oezas e ferramentas para sapata­
no ditj logar do Vale d' A- Permanente cout-ato especial rias.
çôr, inscrit i m matriz predi­ Oficina de sa pa teiro.
al respectiva sob o art”. 611 e Não se restituem oí autografos quer
descrita na Conservatoria d *s- sejam ou nâo publicados.
Calçado feito e po r medida, nara
h om e m , senhora e criança. Con­
is os vossos carros Deu r
ta comarca Mjb o n \ 2633 a certos Especialidade em ob ra de Procurai em Abrantes a oficina de « f o s é d o s
b orracha. S a n t o s H i o a e a s , onde se fazem os mais perfeitos
fs. 82 do livro—B—5, avali
ada e vai á praça por cinco Esmeradi. acabam en to e solidez. trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
¥
mil escudos 5 .000$00 ★ Preços ao alcance de todas as
N°. 3
íííis piim coser ★ bolsas. Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
das especialidades desta casa é a construcção e con­
Uma sorte de terra de se­ DA ACREDITADa MARCA ★ certo de molas para os mesmos, garantindo-
★ se a solidez e bom acabamento.
meadura, sita tambem no lo­ S1
gar do Vale d’ Açôr, inscrita

k

Pensão Sorense
na matriz predial respectiva N G Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
★ BUA VAZ MOJJTEIRO
sob o ari*. 370 e descrita na Vende em Ponte do ★
des para edificios, fogões, portôts, etc.
2Poxvte d o S ô r
Conservatória desta comarca Sor, a empregada ★
sob o n°. 2634 a fs. 82 vJ. do ★ Transpotte de passageiros
livro— B—5, avaliada e vai TEREZA MANTA e mercadorias entre Galveias

á praça por dois mil escudos. e Ponte do S ô r (gare).

AAAA
Encarrega-se de todos os
2 .00 0$ 0 0 . '
São por este citados quais­
Encarrega-se de todos oç
concertos em máquinas des­
¥
* despachos assim como de le­ w Constructora flbrantina, L.
quer credores incertos. ta marca. * vantar remessas e da sua en­ Telefo ne Abrantes 6 8
* trega aos domicílios.
Ponte de Sor, 31 de Mnr- m Carpiqtana mecanica, serração de madei»
EHET) 252238 *v < * ■
Ço de 1932. w ra s fabrico tíe gêlo
O escrivão de \°. oficio, C e r e a i s , I< e g a m < > s
fo
Antonio do Amaral Semblano- ESffíBELEGIMEMTQ e todos os productos da agri­ s »
F o rn e ce nas m elh ores con d ições todo o trabalho de c a r ­
pintaria civil, taes c om o: soalhos, f o r t o \ tod o s os ti
V t r fiquei a exactidão. BE cultura, compra José de Ma­ fo
W pos de m olduras, escadas, poi tas, janelas, etc.
tos Neves.
O Juiz de Direito, Vende adubos simples e fo V IG A M hN TO S E BARRO TERIA

MANUEL RIBEIRO Simplicio ioão Alves compostos, purgueira, sulfa­ W


fo
fcede e oficinas em Atferrarede

to de amonio e de potássio. C c r r e s p o T i< a .e n .c i» paxa A B E A N T E 3


MERCEARIAS, A Z E I T E S Estabelecimentos na Ave­
E VI NHOS , P A L H A S
nida Cidade de Lille em Pon­
te do Sor e Longomel.
IDE E CEREAIS.
Silva <£ figu eiredo, jC. da
A venida dos Oleiros =* Coimbra
Buenlda Cidade de L ille— p . do sor
CASA Manoel I. Ponilia & PJoão Eaptista da Rosa
O N T E D O S O H
Vende-se uma morada de Z E ^ ilifc ic s
Telefone n.° 9 0 3
casas c o m altos e baixos Negociante de Pescarias, Crea- Comissões e Consignações
Soalhos, forros aparelha­ i Minei i!eMulostes quintal com arvores de frutos,
(âo, Caça, Ovos, Fructas C o r r e s p o n d e n te d e B a n c o s t
dos, fasouio, ripa e vigamen- poço, Avenida Cidade de Rua Rodrigues de Freiías C o m p a n h ia s d e S e g u r o s
tos, madeiras em tosco e apa­ Lille, desta vila. Encarrega-se de todos os ser­
relhadas Portas, janelas e Compraie v en d e: P o n te d o S ô r viços junto das tepartiç&es publi­
Dirtgir a José Alves Basilio. cas.
caixilhos; Toda a especie de
C e rea is
molduras. Rodapés, guarni­ £ ía c te ir a > d<> p in n o
e iegnuies
ções e colunas para escada.
Escadas armadas prontas a
AAAAA
Cortiça Virgem Para construcções a preços Anuplio Correis y Albertf
assentar. Enviam-se orçamen­ G r á d a e limpa, c o m p r a em q u al­ de concorrência. Vende Gon­ ^ C oíIS c o " V e tc x in c w x j o
tos gratis. Praça da Republica q u er local e a o m elhor preço. çalo Joaquim.
Consultem os nossos pre­
PONTE DO SOR L u ís P e r e ir a de M atos Avenida Cidade de Lille —P o ete de S ír —
ços que são os mais baixos
do mercado. Çaruseir* (Linha ía Beire Baixa PONTE DO SOR Consultas todos os dias„
ANO r.° Ponte do Sôr, 8 de Maio de 1932 NUMERO 141

Propriedade da Em preza de
A 31 0 ( I l ) , \ 1 >10
Composto e impresso na
‘‘MINERVA ALENTejANA,,
P O N T E DO SO R
Redacção — Rua Vaz Monteiro
■ P o n t e cio S c r
S_
D IR E C T O R A D M IN IS T R A D O R E D IT O R P un dad oxca
* ★1 *1
* * P rim o P edro da Conceição
P r im o P e d r o d a C o n ceiçã o 1* J o ã o M a rq u e s C a la d o * J o s é P e r e ir a M o ta J o sé V ieg a s f a c a d a
★1

J T * S u z d a "R ibalta

Realisaram-se, c o m o o p o r t u n a ­
m ente noticiám os, nos dias 23 e
40$ M l I SFS n u m 0

----------s l f - H ------------------------------ - 24 de A b r il , 110 C in e m a I Jeal, desta


vila, duas récitas p r o m o v id a s p r !o
Elé ctrico Foot-B II C lu b . tend o s u ­ C o m a b re v id a d e que as circunstancias perm item , o p ô sto C e n ­
Pela pena do professor sr. Evaristo Vieira, colega b i t o á cena o d ra m a « L eo n ard o tral do fom ento A p ic o la e a C o m is s ã o C e n tra l de A p icu ltura veem de­
meu que nào tenho a honra de conhecer, tem este jornal a- o Pescador» e a com ed ia em 1 s e n v o l v e n d o o p r o g r a m a de acção esb oçad o n o p rim eiro a r tig o q u e
dvogado a necessidôde duma nova escola a construir na acto « A s Birras d o Papá». sob esta rubrica fizeram publicar em D e z e m b r o de 1 9 3 1.
florescente vila de Montargil. O d e se m p e n h o a g r a d o u , tend o A fig u ra -se-n o s interessante, a g o r a q ue s^ inicia a n o v a estação
O que sucede em Montargil é o que, de resto, está a lg u n s dos am ad ores m ostrad o apicola, fazer saber aos apicu ltores nacionais o q ue tem sido o traba­
certa v o c a ç ã o para o teatro. A lho d e s e n v o lv id o pêlos o r g a n is m o s e n c a r re g a d o s do F o m en to A p i c o ­
sucedendo por toda a parte, onde, e a avaliar pelo que os
a m ad ora M aria M a rga rid a , que la e fazer n o v o a p e l o — d irig id o àqueles q ue ainda não tiveram o c a sião
jornais noticiam, de norte a sul do país se erguem os mais tem um a excelen te v o z, can tou de nos escutar — para q u e ve n h a m ingressar na já g r a u d e legião fo r­
clamorosos protestos, contra o cáos imenso a que chegaram a lg u n s fados q u e foram m uito mada p e lo s que desinteressadamente c o o p e r a m c o m o Estado na ten­
os edificios das escolas primárias elementares. aplaudidos. tativa de r e su r g im e u to da a p ic u ltu ra nacional.
A contrastar com o quási asiático luxo dos esta­ A pedido d a lg u n s a m ig o s cuadju-
v o u o ultim >esp ectácu lo o caixei­ E’ da sabedoria das nações q ue um p la n o de acção p o r mais m e­
belecimentos doutros gráus de ensino, rastejam como que ticulosam ente estudado n ão pod e ser c o n s id e ra d o perfeito nem aspirar
ro viajante Sr. João Pereira (o P e­
humilhadas as pobresinhas escolas primárias, sem que o reira d o Funil) q ne aqui se e n c o n ­ a uma pronta ex ecu ção . A in d a q u e muitas dificuldades sejam previstas,
Alto de tão alto que olha as coisas veja quanto afroiitoso tra v a de p assagem , tendo, n os in­ su r g e m sem p re atritos inesperad os q u e necessitam ser c autelosam en te
isso é para uma uaçào que se rége por princípios democrá­ teressantes n ú m e ro s q u e d ese m ­ r e m o v id o s . P o r o u t r o lado a matéria legislada necessita, p o r vezes, de
ticos, dentro dum regime em que um dos seus lemas é a pe n h o u , m antido o pu b lico em sen siveis alterações para perm itir a realisação perfeita d o pe n sa m en to
Igualdade. constante hilaridade. d o legislador. Se lev arm os em conta que, as e n g r e n a g e n s d u m c o m ­
plicado m eca nism o nem s a n p r e estão num estado de a fin a çã o que lhe
Vai sendo cada vez maior o numero de localidades perm ita alcançar o m a io r dos rendim entos, tê n os a plena ju stificação
desprovidas de e.lificios escolares, p «rquanto dia-a-dia se para q u e a ob ra rea lb a d a não c o rr e sp o n d a in teira m en te a os esfo rç o s
Jrabalhadores rurais
vào desmantelando os poucos que em con lições existiam, d ispend id os.
st ni que entidade alguma mande repôr uma simples telha F o r a m ha dias afixados editais O P. C . F. A . e a C . C . A , teem m o tiv o s para estarem satisfei­
que o vi nto tenha U vado, ou colocar um vidro que o camar- fazendo saber q u e p o r d ete rm in a ­ tos c o m a marcha dos trabalh os que lhe foram confiad os. O d ecreto
telo destruidor de certas gentes tenha partido. ç ã o d o Sr. G o v e r n a d o r C i v i l d o d o F o m e n to Ap icola te ve o c o n d ã o de despertar o interesse d o s m aiores
Deste rosário cie mi-érias que se estadeiam país Distrito, é exp ressam e n te p r o ib id o va lores da apicultura nacional q u e se teem d irig id o aos p o d e re s p ú ­
fora fazem éco as colunas da inprensa, qne aos seus leitores caos p r o p rie tá r io s deste concelho ,
o n tr b r trab alh ad ores ru rais ex-
blicos m anifestando a sua simpatia e o fe re ce n d o a sua valiusissima c o ­
l a b o r a ç ã o — sem a quai resultaria im p orfic u o o mais extenuante traba­
as contam por forma a fazer eriçar os cabelos dos que, tran h os ao distrito para tr abalhos lho dos técnicos.
dentre eles, tenham filhos em idade escolar. a g r ic o la s A s c o n t r a v e n ç õ e s sei ao
Ha escolas de vigamentos pôdres e carcomidos, c o n s id e ra d as d esobediencia e c o m o 0 P. C . F. A . acaba de executar a prim eira fase das suas insta­
c< m paredes corunchosas e cheias de fendas, onde no soa­ tal punidas. lações. Se bem que incom pletas, constituem , n o en tanto, tortes alicer­
ces para trabalh os futuros. N > seu apiario ex p erim enta l eu c o n tram -se
lho esburacado e enegrecido se acocoritam as crianças que, já quasi todos os tipos de colm eias em uso no País; os mais d ive rso s
«como bacorinhos mal apocilgados» de pernas estendidas
Pm mlii] acitar oa
p r o b le m a s que interessam a m o d er n a técnica apicola c o m e ç a r ã o a ser
escrevem í-ôbre os jotlhos, evitando assim a tortura de cer­ estudados. !u;ciou-se tam bem a instalação du m “ pa rqu e a p i c o l a " . T r a -
tas carteiras vindas dalguma colecção de instrumentos balhar-se-ha sem pressas escusadas., mas c o m s eg u ran ça .
inquisitoriais, perteitos fócos, enfim, tir que a nossa ra­ sepultura de Sebastião David Rico P reten d e n d o interessar ao m á x im o os g r a n d e s e p e q u e n o s a p ic u l­
ça se dtgenéra e onde o evolucionar da vida da criança é tores, d eliberou se o r g a n isa r um e lev a d o n u m e r o de C o m is s õ e s R e g i o ­
C o m o ultim am ente noticiam os,
impossível de normalmente se fazer. tencioiidVd-m os P v a r a efeito uo nais de A p icu ltu r a c o m o fim de permitir uma intima ligação entre os
E é nesses verdadeiros «talhos de anjos» que os dia 9 de A b il passado a i n a u g u ra ­ q u e se dedicam á e x p lo r a ç ã o da industria das abelhas.
pt queninos portuguêses vão estiolando a saúde e criando ç ã o da lápide a co ln c a r ua s tp u l- D ete rm in o u se constituir 5 4 C o m issõ e s, tantas quantas as sub-re-
g iõ e s a grico la s d o Pais.
as mais diversas doenças, mercê da nefasta acção dessas tura de Sebastião D a v id R ic c, n os­
mansardas que, a cada momento, ameaçam sepultá-los nos so c o n t e r r â n e o q u e serviu na G r a n ­ Estão já orga n isa d a s as seguintes C o m is s õ e s para cuja c o n s ti tu i ­
de O u e r r a , tendo-se batid o cin
stus escombros. ção e areas de trabalho, c h a m a m o s a aten ção da lav o u ra nacional.
Naulila fa zen do p . r t e d o ce le b re es-
Ri flectindo num tal estado de coisas e procurando q u a d i à o jde d r a g õ -s q u e daquele 1 su b r e g iã o (M e lg a ç o -M o n ç à o - V a le n ç a - C e r v e ir a - P a r e d e s d e C o u r a
para elas o necessário remédio, Montargil e como Montar­ co m b a te se cobi iu de g ló ria , on d e e C a in iu lii) Presidente-José A n to n io D antas (Lanheias), D r. A n t o n i o
gil muitas outras terras do país vao saindo do turpôr em foi feito p r is io n e iro dos alemães, A ' v e s T e i ç a s - T r u t e - M o n ç a o e A if r e d o A i n o r im M a lh e ir o - C e rv e ir a ,
que estavam imersas e procurando resolução para o tào rn^is França
tarde se r v iu n o C . E. P., em 2 -su b r e g ão ( A r c o s de V ald e v e z-P o n te da B arca -P o n te d o L im a e
instante problema dos ed ficios escolares. V ia n a d o Castelo) P res id e u te-P ro f. M a r io V ia n a - A r e o s a - Viana, G u i ­
E’ uma h o m e n a g e m justa que lherm e P ereira de C a s t r o - P o n t e d o L im a e A n t o n i o da C o s ta C o u t o -
Só há que aplaudir tão louvável empreendimento, des j a v a m o s fosse prestada naquele V ia n a d o C astelo.
como para louvar é também o esforço dispendiJo pila Re dia a q u e m tão bem soube c u m ­ 6 sub r e g iã o (Sto. T iiso -F e lg u e ira s-L o u sa d a -P . de F erre ira -P a re d es-
paitiçao dos Edificios Nacionais que—e de justiça é desta- prir o seu d e v e r , e q u e m o r re n d o Petiafiel M a i c o de C a n a v e z e s e Baião). Presid ente R e v. M a n u el T a v a ­
ca-lo de ha tempos a esta parte vem valiosamente auxili­ i g n o r a d o ha p o u c o s meses foi a res de S o u sa - R io M au-Entre os Rios.
en terrar sem ao m enos t e r as 7 su b - rtg ia o Rezende, Sinfáes, A r o u c a e C a s te lo dePaiva) P ie sid en -
ando essas tâo patrióticas iniciativas.
q u a tr o ta boas d e u m c aix ã o on d e te-Dr. M an u el Rocha de A m o r i m - C a s t e l o de P aiv a
O país que melhores escolas tiver, será o primeiro o seu c o r p o podesse repousar. 8 su b -regiã o (P o v o a do V a r z im -V ila d o C on d e -M a ia -M a tosin h os-
de todos os paises. E esta tâo conhecida frase de Jules Si- ,4s im portancias apurad a s não V a l o n g o - G o n d o m a r - P o r t o - G a i a - E s p i n h o e V ila da Feira), Presidente
ínon vem á nossa mente quando verificamos a tenacidade perm itiram ainda q ue essa h o m e ­ C a p . M an uel d ’ Alineida O liv e ir a -S a u fm s - V ila da Feira,
com que o sr. Evaristo Vieira pugna por uma escola nova n a g e m sin gela pod esse ser levada 9 sub r e g iã o (M ontalegre-B oticas-Chaves) P res id e n te -A c ac io M a r ­
a efeito, c o m o d eseja v am os, e a s­ tins Boticas, A u g u s t o F ernandes T u íha e Joào Lam eiras.
para os filhos do povo da sua terra.
sim con tin u a aberta a subscrição 10 su b - re g iã o (B ra ga n ç a -V in h ae s e M a c ed o de C a v a le ir o s - N o r te
Ora sendo a insírução inimiga da miséria, não há, para q u e os nossos c o n te r râ n e o s P resid ente’ D r. A h p i o de A b r e u B ragança, T e n e n te F rancisco Q o n ç a l ­
por consequencia, povo instruido que seja pobre, só mere­ q u e ainda não su b sc re v e r a m o fa­ ve s X a v i e r e A u g u s t o C e sa r C a r v a lh o .
cendo por isso todo o apoio e auxilio os que, como aquele çam se c o n c o r d a r e m c o m esta ideia. 13 sub -regiao (V alpaços-M iran d ela-M . de C a v ale iro s-su I-A lfan d eg a
meu ilustre colega, para o povo honrado e trabalhador pe- A g u a r d a m o s tam bem nos sejam en da F é-V ila r l o r - M o n c o r v o - F r e i x o de Espada a C in ta e C a r ra z e d e de A r t '
via d as a lg u m a s lista? q ue fizem os ciães.) P re s id e u te -D r . E u g ê n io G u e d e s de A n d ra d e-M iran d ela , D r.
demescolas, verdadeiras, higiénicas e modernas! distribuir em V ale de A ç ô r , para, M an u el da C o s ta R o ch a e José Fernandes.
um a v e z ap u rad a a im portancia 15 su b -região (T a ro u c a -C a str o d 'A i r e e V . N. de Paiva) Presidente
jTngelo J^fonfeiro total v e rific arm o s da exequibilida- R e v. A n t o n i o Teixeira M a rce lin o R e b o lh o s - C a s tr o d ’ A ire, M a r io P o n ­
de o u não desta h o m e n a g e m . tes A ir e s Pinto M a r ce lin o F areg in h o s C . D ’ A ir e .
A tod o s q u e q u eira m sub screver- 16 su b -região (M o im enta da B eira-Pened ond o-S ernan celh e e A g u i a r
se p e d im o s a fineza de o fazerem da Beira)
sem d em o r a .
Fesla á Senfiora dos Prazeres S en h o r a dos Prazeres, q u e este P resid ente-jo sé C a r d o s o de L u cena C o u ti n h o - V il a da P on te-S er-
T r a n s p o r t e ....................... 82$50 nancelh e.
a n o estivera m m e n o s c o n c o rrid a s
D r . F ran cisco Pais P i­ 1 7 sub r egião (S. P e d ro d o S u l-V o u ze la e O liv e ir a de F rades.
Realisaram se em 1 e 2 d o c o r r e n ­ q u e o a n o passad o, o q u e certa­ menta Jacinto, de G a lv e ia s 10$Q0 Presidente-Prof. B e r n a rd iu o Pereira-S. V ice n te O . de Frades, José 1
te, em V ale de A ç o r , as tradicionais m en te foi d e v i d o á g r a n d e crise
festividades em hon ra de Nossa d ’ A lm eid a e S o u sa -F ig u eiro sa , José de O l i v e i r a - M a r u jã o F igu eiro-
q u e se tem feito sentir nesta reg iã o . A t r a n s p o r t a r ................. 92^50 sa-S. P e d r o do Sul.
2 « A . 2 v 4 L C C X E . - A . D E

HEROIS Pelo Concelho


' 18 su b -re giã o (Viseu-Satão-P en alva d o C a s te lo - F o r n o s de A l g o -
dres M a n g u a ld e - N e la s - C a r r e g a l d o S al-Ton d ela-S ta C o m b a D ã o e
M o rta g u a).
Câmara Municipal
montargil
P res id e n te -D r. Julião P ere ira da S i lv a - C a m p o de Besteiros-Ton-
Sessão extraordinario de 16 de
dela. 0 alheamento das pessoas Falecimento fldril de 1932
2 2 sub -regiã o ( M a n te ig a s-B e lm o n te -C o v ilh ã e Fundão). pelas cousas graves é quasi Faleceu ha dias, in e x p er a d a m en -
P r e s id e n t e - A l v a r o de M o u r a - C o v i l h ã . José d e C a r v a l h o T a va re s, absoluto. Presidencia do Doutor Augusto Ca­
te, a S r “. A n t o n i o Faustina, casada
D r . A m é r i c o da Fonseca e C u n h a . mossa N. Saldanha, com asssistencia
3 4 su b - re g iã o (Batalha-Porto de M ó s - A lc o b a ç a - N a z a r é C a ld a s da
Não falta quem se interes­ c o m Joaquim Paulo, dos F ó r o s d o
dos vogais Marques Adegas e Luiz
R ainha-O b id o s e Peniche.) . se por um desafio de qualquer M o c h o , desta freguesia, d e i x m d o Braga.
a lg u n s filhos na orfandade.
Presidente-José O il M o n te iro Jorge-Batalha. D r. José M aria P ires jogo exotico, pelo enredo e-
O e n s , A n t o n i o R a m o s Mira. maranhado e assom broso dum Estrada de Montargil a Pont* do Sor Deliberaçôss
44 su b - re g iã o (A la n d r o a l- R e d o n d o -R e g u e n g o s e M o u rã o ) Presi- folhetim banal, peia garrida Está já c o n c lu íd o o t r o ç o de es­
dente-Dr. Jaime Fernand es P altn a-R e gu e n g os. D r. A r t u r A ir e s F ran co, trada d o P in ta d iu h o ao M o n tin h o , D elib e ro u lançar as seg u in tes
B ra z G a rc ia da C o sta .
iluminação de um edificio em
nesta freguesia, no q u e d iz respei p e rc en ta ge n s ás c o n t rib u iç õ e s d o
4 5 su b -re g iã o ( A r ra i o ! o s - M o n te m o r - o - N o v o - E v o r a - V i a n a do A l e n ­ noite de f e s ta , mas são raras to a terrap le n a ge n s e o b r a s de ar­ Estado para o fu tu r o a n o e c o n o ­
tejo e Portei). as pessoas que se entreteem te B em podia já c o m e ç a r a ser m ico. 30 p o r c en to sobre a p r e d i­
P resid ente-D r. Joaquim M a n u el dos S an tos G a rc ia - E v o r a . M ig u e! a ler a vida ou sequer um e- utihsada esta parte da estrada, ain­ al u ib a n a e industrial. 60 p o r c e n ­
F ern a n d e s Potes, L u is F erna nd es de Sousa C a b r a l - V i s na. pisodio solto da existencia de da incom pleta, c o m o está s u c e d e n ­ to, sob re a predial rústica e 5 0 p o r
5 1 s u b - r e g iã o ( A lje zu r - M o n ch iq u e e S ilves-n orte).
Presidente-Jo-é da Silva F ra n co M o n c h iq u e . F ra n cisc o d o s Reis
creaturas cujo labor é mais d o nas estradas de C o u ç o a M ò ra c e n tro sobre capitais m utuados.
e de A v i z a G a lv eia s, mas o e m ­ — Foi apresen tad o o 2 o. o r ç a ­
C a la n a z , J o a q : i m V alad ares P acheco. que suficiente para nos fazer preiteiro não auctorisa o transito m en to suplem entar, que íoi a p - o -
3 .a s u b - r e g iã o (T erra s d o B o u r o A m a r e s - V ila V e r d e - B r a g a - B a r- dedusirou antes desduzir dis­ por ali, tendo os veiculos de tran ­ v a d o , q ue acusa a receita de 14.548 $
c e l os e Es pose nde.) so, reflectir. sitar por c am in h o s difíceis de trans­ a de^p si de 14.3 05$26 e o saldo
Presidente-R; v José da C u n h a V ie ira -B r a g a , D r. José D u a rte Dessa reflexão resultaria, por. N ão seria facil c o n s e g u ir - d i 242$72.
C a r r i l h o B ra ga José M a r q u e s da C u n h a -B ra g a .
2 1 .8 G u a rd a - A lm e id a e Sab u gal)
provavelmente, a pessoa me- se esta concessão da parte d o e m ­
preiteiro, e v ita n d o assim um tra­
Presidente R v . |oaq íim V ic tu r in o P r a z e r e s s - G u i r d a D r. João Ihorar-se moralmente, obvi­ jecto maior e mais p e r i g o s t ?
G o m - s de C a r v a l h o , José V ian a de S<>uza-Sobral d^ S erra. ando assim, embora em pe­
46.“ su b r e g iã o ( A l v it o - C u b a - V i d í g u e i r a - B j j a - F e r r e i r a do Alente- quena escala, ao inconvenien­ Hsfação Telegraío-POstal Falecimentos
jfo e Mertola.) te da falta de cultura que é Afinal não c h e g r r a m a ser su s­ C o u t a n d o apen as 30 anos de i-
P res id e n te -D r. José M artins de M ira G a l v ã o Beja. Sebastião M a r ­ pensos !os serviç o s telegráficos dade, faleceu em C h a n ç a o sr. José
tins P u li d o - V í d i g u e i r a . F ia n c is c o de A lm eid a L a iç a - F e r r e ir a .
afinal a cousa principal da­
nesta vila, em v ir tu J e de enten li- A n tu n e s de Simas, pessoa qtie prlas
2 7 s u b - re g ia o ( O v a r - E s ta r r e ja - A v e i r o llh a v o V a g o s e Mira) P r e ­ quela falta de interesse pelas m ento en tre a C a m a r a de P o u te suas bondosas q ualidades só a m ig o s
s id en te-D r . A l b e r t o S o u t o - A v e ir o . D r. P o m p e u C a r d o s o . A v e i r o , A l ­ cousas elevadas e do apreço d o S o r e o p r o p rie tá r io d o edifi­ co n ta v a naquela vila.
b e r to João R osa-A rad a. consequentemente d a d o ás c i o on d e está instalada a estação A c o m p r o v a lo está a circu n stan ­
30 s u b - r e g i ã o (C o im b r a - P e n a c o v a - A r g a n i l - G o i s P oiares-L ousã cousas reles ou inferiores. telegrafo- postal daquela vila, que cia d o seu en terro ter tido um e n o r ­
M ir a n d a d o C ô i v o e Penelas). pr estfs a en cerra r, o que m e a co m p a n h a m en to , cabal d e ­
P resid e n te -D r. P e d r o B r a v o - C o i m b r a .
Vem isto a proposito de uma estevedaria o r ig e m a q u e a estação de m on straçã o de q u an to o infeliz mô-
passagem do r e l a t o r i o de M o n ta r g il encerrasse tambem, vis­ ç o era estimado por todos.
A g r a n d e m aioria das restantes C o m is s õ e s está em viasjde form ação. 1877, feito p o r Alexandre to que tod o o se r v iç o telt g r á fi­
* *
A ideia de o r g a n is a ç ã o de c o o p e ra tiv a s de a picultu ra foi l a r g a ­
Dumas (nada menos que o c o para aqui v e m por P o n te do *
grande romancista francez), rjor.
m en te aceite em va rias reg iõ es do Pais. Ascedeu? a mais de 50 o n u ­ T a m b e m na mesnia vila faleceu
m e r o de m o d elo s de estatutos que furam solicitados á entidade c o m isobre os prémios de virtude nãoA nestarm tes assim. O q ue u r g e , para ;
os n o va m en te Swb a a-
o sr. Joaquim Ribeiro, v i u v o , pai
petente A p e sa r das dificuldades a d ep arar na o r g a n is a ç ã o de socied a­ outorgados nesse ano. am an tíssim o d o nosso particular
meaça d o en c erra m en to, é q u e a
d e s dêste g e n e r o estão legalm en te constituídas á data em que tr açam os Refere-se ela a uma crea­ A d m in istração G - r a l dos C o r r e i o s a m ig o sr. Jose Ribeiro, a n tig o e
estas linhas, as c o o p e ra tiv a s de C a b ela, E sco u ral e G r a ç a d o D i v ô r
|i vora), oe T o u r i g a (Tondela), da G u a rd a , M iran d ela e Niza. M u ito
tura que, chamando-se Judit e Tel g ra fos ou a C a m a ra M unici ccao ndaquela s id e ra d o i t g e n t e da fila r m ó n i­
vila.
pal tratem de c o n s e g u ir edificio
b re vem e n te , s e g u n d o inform ações recebidas, d e v r i à o c o m p letar a sua Lopes, tem todos os visos de O extinto q ue era m uito c o n s i ­
on d e a estação de P o u te d o S o r
o r g a n is a ç ã o muitas outras c o o p era tiv a s de apicultores. O s m od elos de ser portuguesa. d erad o por todos, teve igua lm en te
possa ser instalada q u a n d o antes.
c o lm eias a f o m t c e r a estas c o o p e ra tiv a s serão fixados pelo P. C . F. A. Essa Judit foi decimo quar­ c. um n u m e ro so a co m p a n h a m e n to á
d e a i ô i d o c o m as respectivas C o m is s õ e s Regionais. to filho de um bufarinheiro sua ultima morada.

N ã o d escuram estes serviç o s a q uestão da c o lo c a ç ã o d os nossos que por falta de recursos nem Assistência Nacional aos
m eis e cêras E ’ um assu nto q u e a m aioria d os n ossos a picu ltores de­ sequer poude mandá-la á es­
tuberculosos A p ó s proloi g a d o e d o l o r o s o s o ­
sejaria ver rap id am en te reso lv id a nias q u e infelismente não p )de ter cola.
Para c o r r e s p o n d e r ao a p e lo fei­ frim ento fa L c e u - e m P o rta leg re o
u m a solução m om en ta n e a. T orna-se necessário p r im e ir o que tudo in ­ “Desde os 1 ! anos (escre­ to pela C o m is s ã o E xecutiva da A s ­ n osso estim ado, a m i g o e assinante
ventariar a nossa capacidade de pro d u ç ão , precisar o s n ossos tipos de
inel S ó d ep ois p o d e r e m o s u tg o c i a r - a c o lo c a ç ã o dos n ossos p rod u c tos
veu Alexandre Dumas) tra­ sistência N acional aos T u b e r c u l o ­ s n r . Jose Maria Bar-ita, de 50
e m m erca d os extern os. N o entanto, estão-se já realisando v a r io s tra­ balhava para ajudar os pais e sos, o Sr. A d m in istra d o r d o c o n ­ anos de idade, distribuidor dos
b alhos prelim ina res nesse sentido. os irmãos e irmãs, que eram celho c o n v id o u para uma rt-união c o rr e io s e t le^rafos naquela c id a ­
D vem os é q u a n to antes intensificar o c o n s u m o d o mel no País e numerosos. na A d m in istração do C o n c e lh o , no de, o n d e e ia ge ra lm en te estim ad o
c o m esst o b j t c t i v o já se fixaram as bases para um a intensa e inte­ A mãe morreu cedo e o pai ros, 5solicitando-lhes
dia do corren te, va r io s c a v a lh e i­ prlas suas excelentes qualidades de
a sua c o o p e de caracter.
ressante p r o p a g a n d a a iniciar brevem ente.
cedo se inutilisou por doença. ração no sentido de |ser levada a N o seu funeral q ue foi m u ito
C o m o base para um traball.o prof c u o torna-se ind isp en sável p r o ­ “Eis pois Judit, então com efeito nesta vila a "S e m a n a da T u ­ c o n c o r r i d o in c o r p o r o u - s e a B a n ­
m o v e r o recen sea m e n to dos â p ic u lto ies nacionais ç q manifesto das 19 anos, a governar o pai, b er cu lo se” , de 15 22 d o co rr e n te . da P o p u la r. O estincto era p l i d o s
c o lo n ia s de abelhas. E sp erem o s que este estudo possa ser ex ecuta d o tres irmãs, dois irmãos e uma Dessa reunião saíram constitu í­ nossos a m ig o s Snrs. Francisco X a ­
ainda n o p :e sen te ano. das duas com issões, uma c o m p o s ­ vier Bailim Barata e N arciso Ba*
avó, esta por tai forma rode­ ta dos Snres. D r. João A n d ra d e i ata.
O que d e ix a m o s ex p o sto perm ite aos a picultores p o rtu g u e z e s c o ­ ada de cuidados e disvelos L o b o V a r e la , D r. Antoui>. M aria
* *
n hecer a lg u n s dos p o n to s que estão sen d o cuidad osam en te tratados que viveu até aos 103 anos. Santana Maia, A n t o n i o P ir e s Pais *
p e lo s o r g a n is m o s a q u em c o m p e te orientar o fo m e n to dá apicultura “Em tal vida se manteve M ig u e n s e A d m in is tra d o r d o C o n ­
nacional. Em casa de seu g e n r o Snr, Joa­
até aos 30 anos. celho e outra pelos Snres. Dr.
q uim D av id Subtil, na Estação d o
A n u p lio C o r r e ' a y A lb e r ty , José
O criterioso d e s e n v o lv im e n to dos temas a p o n ta d o s e a in d isp en ­ “Então, parecendo-lhe já Z u z a rte de M e n d on ça, José A g a - C a m i n h o de F erro , desta vila, fale­
sável colab o raç ã o d o s nossos a picultores d e v e m g a r a n tir o b om exito. tarde para aspirar a um casa­ pito S a lv a d o e p^lo presid nte da c eu no dia 3 do c o rr e n te o S n r .
d o s tia ba lhos a q u e estamos d ed ican d o o m elh or da nossa a ten çã o. mento mais adequado, casa Junta de Freguesia. João N u n e s G a lv eia s, v i u v o , de
93 a n os d e i d i d e , natural de C h a n -
com um sapateiro já viuvo e Estas com issões q u e v ã o a g r e ­
ç i , e m p r e g a d o r eform ad o da C .
M a r ç o de 19 3 2 O D irector d o P . C . F. A.
pai de 4 meninas de pouca e- g a r a si ou tro s elem entos para m e­ P.
lhor se d ese m pen h a re m da missão
( a) L u iz Q uartin G raça dade. de q ue foram en c a r re g a d a s, v a o
“Desse matrimonio saem 5 p r o m o v e r alem da venda d o srlo
— Faleceu em 2 7 de A bril findo,
filhos. anti tub reuloso, um espectáculo
em G a lv e ia s, onde residia ha m u itos
chan d o-a repetidas vezes sob re o ‘judit consegue casar tres cinem atográfico, um torn eio de tiro anos, o Sr. João R o d r ig u e s M o u ­
U n i a íSelvageria
anim al até q u e o prestou sem vida.
das filhas do marido, mas aos pratos ou aos p o m b o s e o u t ro s sinho, de 7 8 anos, natural de A l e ­
A l g u e m c h a m o u ha dias a nossa Este facto que reve la um instinto fe­ uma delas faiecendo poucos d ivertim en to s. grete, pai do n osso presa d o assi­
r o z da parte de q u t m o com eteu, — —ni --
a te n ç ã o para o “ seg úinte edificante nante S n r . M anuel R o d rigu e s M o u ­
é tanto m fs c o u d en a v el qu an to é anos após, lega-lhe tres crean­
caso, n ão só d i g n o da m a io r c en ­
c ertc ti atar-se de pessoa que r e ­ ças; á segunda sucede o mes­
prendeu nos cuidados com os sinho.
sura m as até ua in t e r v e n ç ã o das
cebeu a lg u m i ed u ca çã o e que p e r ­ mo pouco depois deixan Jo um irmãos a ser uma excelente
àuetoridades.
E m certo lu ga r n ão m uito lo n g e tence á p rim eira sociedade da sua filho, e a terceira, tendo fica­
mãe de familia, confirma por
daqui, a lg u n s in d iv id u o s d ep ois de
terra.
do viuva e com um filho, não outro lado aquele conceituo- A ’s familia enlutas e n v ia m o s o
um sucolen lo repasto em q ue h o u ­ o dizer de Vitor Hugo: n osso cartão de sentidas c o n d o lê n ­
poude manter-se por si só, e
v e forte libação, ti v e r a m a infeliz
é ainda Judit que vai eir au­ “ A vida, o infortúnio, a cias.
ideia de c o rrer á desfilada n o s c a ­ N o ta fin a i pobreza, são verdadeiros cam­
v a lo s de q u e se faziam a c o m p a n h a r. xilio deia.
U m deles, p o r q u e estivesse em bri- — M anoel! já d ei.aste outra agua “Tem, pois, sobre si 15 pos de batalha a que não fal­ fUilamenfos
irgado ou por q u alq u er o u tro m o­ na red om a dos peixe.-? possoas e a todas ampara com tam os seus herois, obscuros
zelo e com o produto do seu sempre, mas ás vezes maiores v ir durante o p e rio d o de 1 de M a io
tiv o, perdeu o e q u ilíb r io estatelan­ — N ã o m inha senhora. Foi designada a leira ! para s e r ­
d o-se uo chão. E n raiv ecid o , m a l­ = E n t ã o p o rq u ê ? ainda que os herois vulgar­
tratou o anim al, e ante o p asm o Sabei á a sen hora q ue eles ainda j trabalho abençoado.” de 19 3 2 a 30 de A b ril de 1 9 3 3 n os
d os c o m p a n h eiro s sacou de uma não b eb era m a q u e eu lhes deitei Esta creatura que no dizer mente considerados como tais. afilamentos de todos os pesos e
esp in g ard a de q ue ia m u n id o , desfe­ o n te m . . de um pensador anonimo a- Luis Leitão instrum ento s de pesar e medir.
M o n u m e n to 3 .0

CARTEÍRA ElWâNÍE i ^ R p^1* ])r. João felicissinjo OORRESPOHOEHRiAS E D ÍT F iL


— S u b s criç ão —
JOSE NUNES MARQUES
A n iversarios
A fim de assistir aos g r a n d e s fes­
tejos que hoje se realizam em Niza,
Joaquim da Silva Campino.
Joào Francisco Brô.t.........
1$)0
2$(U
Barquinha ADEGAS, VICE-PRESiDEN-
= M iL IO para in a u g u ra ç ã o d i canalisação M iria José Ministro ......... 1$00 TE DA COMISSÃO ADMI­
Joaqui ;i Sequeira ............ 2$ ><• N o n u m e ro 44 de |'*0 P e q u e n i­ NISTRATIVA DA CAMARA
j e aguas, jardim pu b lico e cadeia
8 — D . M aria A ss u n ç ã o Baptista j com arcã, para que foi c o n v id a d o Antonio Marques............... 5$00 n o " . (jornal local) co rresp o n d en te
Joaqui 11 Agostinho ......... 2$ 30 ao mês de A bril p. p., vê m uma MUNICIPAL DE PONTE DO
de C a r v a lh o . pela C o m is s ã o /4dministrativa da
10 — D. M aria L o u r e n ç o G a m a C â m a ra M u n icip al daquela vila,
José Joaquim D u a r t e ....... 2$ 50
local intitulada «Banda dos Bou.bei- SOR.
losé de Matos H e to r ......... 5$tK)
Reis. passou o n tem ás 12,30 em c o m b o io 1$J0 ros,> c o m a qua! não estam os d a- FAÇO SABER que duran­
1 2 — A m enina Maria T ereza P a ­
especial, na estação do cam in h o de
Manuel P a lm ito ............... 2J00 c ô rd o . te os meses de Maio e Junho
Joaquim Luiz Franco......... 5$‘)0 M a s antes de e x p o r m o s a nossa
lha, em C r a t o e a menina M aria próximo, se procederá, neste
ferro, desta vila. o ilustre C hefe 10$0)
A n to n ia G o n ç a lv e s . discordancia, será b o m frizar q ue
do Estado Fxtn 0 S r. G e n e r a l A n ­ José Francisco. .« ........... concelho, á aferição de pesos,
13 - A n to n io C a r lo s M acedo, em Raul Jaci ito da Rosa......... 2 J“>0 não nos anim a ó Ito n em p aixão
ton io O sc a r de F r a g o s o C a r m o n a , medidas e balanças, devendo
M o n ta r g il. Jo-é Nunes..............- . . . . 1$H> de n enhum a especie, mas sim o d e ­
q u e era a c o m p a n h a d o pelos E x 05
1 4 — t \ Alice oa C o n c e iç ã o S il­
Presidente d o Ministério e M in is­
Manuel Dionisio . . . . . . . 5500
3o$ i0
sejo de proclam ar b em alto que todos os venJedores de gene­
Manuel João Po rfirio..........
va, em O b i J o s , e A lb erto de Men- não havia razão para se escrever ros e artigos comerciais e de
tros d o Interior, Justiça e G u e r r a Jcisé vlourato Delgado . . . . 3$00
doi ça Pais, em L is b ô i . Martinho de J sus .......... 2J00 a prosa seguinte: um modo geral todus os do­
e ou tras entidades. Na g i r e desta
15 — M a n u I Ferreira do Rosário Manuel Raposo. . . . . .. 2$ 30 " H á de n o v o um m ês e dias que
em T o r r e s N ova s.
vila e i a Sua E x a a g u a rd a d o pelo João Guilherme C. da Silva. 5$ >0 esta B.uida se en c o n tra sem m e s­ nos de estabelecimentos em
E x m 0 G o v e r n a d o r C i v i l deste Dis­ Guilherme Rodrigues......... 2 £51 que deva fazer-se uso de pe­
l ô - D. I'loiin d a Cita Matias, em Joaquim Matias................
tre. D s p e d id o o q u e estava pela
trito, C o m is s ã o A d m in istra tiv a da 2$50
B enavila e Joaquim P resad o /lives,
C a m a r a M un icip al, A d m in istrad or João Fernandes .............. 2l$i>0: D irecção, h o u v e umas noites agita­ sos e medidas, apresenta-los
n o P o rto . Arménio Delgado.............. 2S59 d a s — d esp re stig io e v e r g o n h a d um na oficina de aferição junto
do C o n c e lh o , M agistra d os da C o ­ Beuevemito H o r t a ............ 2$50 p o v o em que tudo se julga com
17 — D. O lin d a de O liv e ir a G a r ­ da Casa da Balança, em Kon-
m arca, C o m a n d a n t e da G u a i d a Bernado José Saude (Castelo
cia em Galveias. direito a m a n d a r . . . Ignorancia,
18 — D. Filipa Joaquina Pais, em
N acion al Republicana, junta d j Fre­ de Vide) . ................... 50$' >0
ou m ald ad t? te do Sor, em todos os dias
g u esia , representantes da U 'ião P>r. João Rafael de Moraes
( jalv eias , D. Florina C esa r e José (Gáfete) ............................. 50$00 Poderia publicar o restante da uteis dentro das horas regu­
N acion al, p rofessores das escolas Ana Lizardo............... . 1$00 prosa, mas. não q u e r o . O meu o r ­ lamentares, podando aqudes
M e n d es Martins.
p rim arias c o m seus alunos, F ilar­ A n n n io Custodio.............. is >0 g u lh o de B ir q u in h e n s e d iz-m e a
— D. M aria /lutonia B ra n q u in h o
m ónica de G a l v ias, Banda dos Wanue Piscoal................. 0
que assim desejam, fdZe-ios
dos S an tos P e q u e n h o em G a lv e ia s J< >ão M r t in h o . . . . . ........... 2*50 q u e n ão o faça. N o en tanto faça­ aferir nos stusestabelecimen­
B o m b e iro s V o lu n tá r io s de P o u te
e Jacinto L ope s. M a'ia Tereza..................... 2$">0 mos a exp licação, do c lebre caso
2 0 — D Rosa T ereza Palha, em
do b ôr e m uito p o v o . ' A o entrar Lucia ia f-rand'Ca................ 5$ 10 que não merecia vir á publicidade; tos quando assim o declarem
nas ag u lh a s o c o m b o i o presidencial, Augusto D ias..................... 5$00
C i ato e P e d r o P ere iro dos Santos, A p e n a s h o u v e na Séde da A , dos ao afeiidor, pagando neste
subiu a o ar uma g ir a n d o la de fo­ José Mati?s Possante.......... 2$50
em Leiria.
g u etes ex ec u ta n d o as duas Bandas Antonio Carlos................. 2$'it» B. V uma pe que n in a coisa, q u e os 'caso o dobro Ha taxa kgar

Em Ponte do Sor o H in o N acional. P o u c o s m o m e n ­


Manuei Hilário................... 250 > n v m b r o s da referida colectividade acrescida de
;i$ 1.) pu<era;n term o.
2100 por . Cdda
tos d ep ois o c o m b o i o parava, ape- Manuel losé R o d rigu es.... 2$50
Isto é q u e é verd ad e: o p o v o
quilometros pjtcorrido na ida
V im o s ultim am ente nesja vila a n u o -se o E x m 0 Presidente ua Conceição Bragança.......... 2$5 > e na volta. Mj is faço saber
o s n ossos presados a m ig o s e assi­ R epublica, se g u id o dos Exin.0* Pre­ 1$00 desta terra não merecia ser c e n s u ­
Maria Lopes...................... 1$>0 rad o nas colu na s do " O Pequ ni­ qne todas os estabelecimen­
nantes, Exm s. Snrs: sidente d o M inistério e M inistro Pedro Gouçãlves............... 2030 n o ” , p o r q u e estava já em suas ca
D o P o r t o , M a n oel T en en te. da Justiça, r ec eb en d o nessa ocasião V '0
tos, que vendam bebidas ao
sas q u an d o isto sucedeu e não se balcão para consumo nos
De A v i z , M a n o el Pais M o n te iro o C h efe do Estado o s c u m p n u ie u - 2$ 10
Antoni > Rodrigues............ 1 00 ju lga cotn direito a m andar em tu­
D e M o n ta rgil, Joaquim L, F al­ t o s d a s entidades ali representadas.
Conceição G ibriel .......... 1$JI> d o . . . p o rq u e e muito humilde,
p r o p r i o s estabelecimentos,;
c ão da Luz, José Julio L. Martins, E m segu id a pela m n i n a M aria Francico G b ie! .............. 1$ K» c o rr e t o e dedicado! devem possuir as cokcções
M a n o e l A u g u s t o C o u r in h a , João de L o u i d e s C h a m b e l foi oferecid o 1S20
Jordão. Dr. A m a n d io Falcão e José a S u a Ex.® um lindo r a m o de f lo ­ Manuel Joaquim................. 1$0>
de copos de vidrus afciidos
João P r a t e s ...................... ‘ 2>.0
3ose fl. U iei.a G jaÇ dbes indicados na lei.
C a n d l d o Leitão. res c o m fitas das c o re s nacionais
José Pr-ttes ..................... 1S00
De C h an ç a. Joaquim Pires dos st 11-30 pela m en ina Elisa de Jesus
Joaquim Florentino .......... 2$00
San tos G r a ç a oferecid o tam bem ao Exm.° 13S0.)
para consti» se passuuo
presente e idênticos que vão
i '• E ntron cam en to, A n t o n i o H o r
ta Pereira
D e G a lv eia s, João d:i Silva C a-
Presid ente da Republica um lindo
r a m o de rosa« chá.
bua E x .a a g r a d e ce u beijando as
joâo Carva ho ...............
Manuel Vlatias .................
5$

2$ 0
)0
Cinema ideal se afixados.
2$i0
M a , Joaquitn R o drigue s, B erna rd o duas meninas. D u ra n te a p aragem 2$5t) Ponte do Sor, 25 de Abril
A . Bacalhau. L u iz Braga, A n to n io d o c o m b o io foram o u v id o s a lg u n s Jii^to Rosa .. .. .. 2$‘i0
Emil J mi igs, o g> a ide az de 1932.
B isilio, L e a n u i o A . Bacalhau, Elias v iv a s Leonor Maria da Conceição. iò$.w
Mareei ina M aiia ............ 5j>00 cinem a tog ra fia reaptrec!* h " j -
Mata. O E xm 0 G o v e r n a d o r C i v i l do Digna da Conceição.......... 5$0) écran desta c i s a .le espectáculos O Vice P residen te da Co­
D? S an to C ris t o , A n to n io Men- Distrito Snr. C a p iiã o R icard o V a z 2|,0
local, em A T O R T U R A I M C A R ­ m issão A m in istrativa d a C a­
dt s. M o n t e i r o q u e v ie ra aqui p«ra vre- Gonçalo Alves ................. 1$J0
De C a b e ç ã o , L u iz V en tu ra . ceber o E xm . Presidente da R e p u ­ Manuel Torcato................. 2jj,50 N E, f ) r i n i d i v H f i l m e e m 8 p u l e s etn m ara M unicipal
Manuel Albino Domingues. 2$>0 q u e se desenrola um d r a m i p r o
D o C a r r e g a d o A n t o n i o R o d r i­ blica á entrada n o seu Distrito
1$J0 fundam ente m oralisad or e em c u ­
g u e s V a z M o n te ir o . s eg u iu , bem c o m o o Sr. C o m a n ­ José Alves (das Bouças)---- 2$ >0
fo sé N unes M arques A d e g a s
jo d e s e m p e n h o o g r a n d e artista
da ute da Secção da G u a r d a N . Re­ Luciano Prates ............ . 1$50
V arias Herminio G ih r ie l.............. t$ >0
c o n q u isto u a m aior celeb rjd ad*.
publicana, desta vila, no c o m b o io
João Pascoal...................... 2$’>0 A TORTURA D \ CARNE é
presidencial a tom a rem parte nos
- D e visita aos seus esteve em festejos.
2 50 um filme da mais elevada c a t e g o ­ J ) 2 5 b a s t 2 ç d 2> b o i a
1$00 ria, q u e a em p re za va rias v • zes
G á fete o n osso a m ig o e assinante 1$0»
d e G a lv e ia s br. Joaquim A n t o n i o Martinho V iU r .............. 5$ *0
tentou fazer c o rrer 110 seu écran, Vende se da h erdade P ipa
lj,00 o q u e -ó a g o r a c o n s e g u iu d e v id o
Crespo. de B aixo - M on targil - T ra ta -
_E stiveram nesta vils de visita
a sua familia o n osso estim ado as-
Pela Imprensa Fabião Martins...................
Albino Prates.....................
Martinho F ra n c is c o ..........
5$00 aos n u m ero so s co n tra c to s para a
;>$.io sua exibição em 'r u ita s terras do se em Lisboa Avenida C a z a l
5$ 10 R ibeiro 3 7 , 2 .° D . T elef. N .n
sir a n te de A viz S r. João P e d ro Joaquim P in a .. ................ 2$ 30 pais. B-Ile Bemiet e Philis H<ver
Pais e sua E xm * esposa. 0 Imparcial Manuel Victorio..............'. '*00 pletam o tr io d e f m o so a rtis­ 4609.
tas q u e teem a seu c a r g o a inter­
O
^

_ D e visita foi a C a s t lo da Vi A transportar.......... 12


d e a Sr.* K M aria dos Reis D e li­ Entrou no decim o prim eiro pretação das p rincipa is p e rso n a -
c a d o , esposa do n osso estim ado ano de publicação este nosso
1

«, ns.
assinante desta viía Sr. José Pais p resa d o colega de A lcácer do N o s p r o x im o s dias 1 7 e 18. a PELOURO COELHO
A p a r a s d o C o r t i ç a e m p reza reserva -n o s grandiosos
B ra n co. S al, q u t p a ra com em orar o ^ .cL -v o g-a clo
— Esteve etn P o n te do Sor, de espectáculos sonoros c o m a ex bi-
fa c to publicou um numero a
visita aos seus, a S r a D . G e o r g i n a S g u n d o inform ações, a firma ção 110 p rim eiro daqueles dias d o
u* C onceição D o m in g u es, esposa cores com excelente colabora­ d e L iv e r p o o l, B<ivttch C o r ette s o b e r b o fou o film e etn 9 partes A P onte do S ô r
d o nosso presado am ig o e assi­ ção. M an ufacturere L d a. p r o p ô e - se im - S E V E R A , o m aior e mais e m p o l ­
nante de Mirandela Sr Julio G u e i - F elicitam o-lo, desejan do- poi t ir de P o rt u g a l g r a n d e s q u a n ­ g a n te a co n te cim en to c in e m a to g rá ­
tidades de aparas de cortiça. fico do cin em a p o rtu g u ê s, exe u'a
reiro A m oritn. lhe longa e p ro sp e ra vida.
— R egressad o de L o u r e n ç o M a r ­ E' de g r a n d e v a n ta g e m para o d o em França, e em q u e perpassa I J I K O §
q u es, c t u g o u ha dias a G alveias, Dornal ds flrgani! c o m e r c io e ec o n o m ia nacionais es­ toda a vid a de am or e or g ia da g r a n ­
sua terra natal, o u o ss o a m ig o e ta noticia q u e d ev e interessar p r i n ­ de bohem ia q u e Jolio Dantas Tem sem pre á venda a s ul­
asMiiante S r. M a n o el Rita L e ilã o . im otia lisou . P R E V l I O D E B E L E Z A tim as novidades litera ria s de
Tam bem ha pouco fe ste jo u cipalm ente a classe corticeira do é ou tro g r a n d e fon ofilm e q u e c o r ­
o seu sexto aniversario o nos­ n osso pais. escritores nacionais e /estran­
Casam ento rerá no dia 18, que tem um su-
so estim ado confrade “Jornal g stivo e n r e d o e deslu m brantes
g e iro s a
N a R epartição d o R< gis fo C iv il, de A r g a n ir , sem anario reg io ­ can ções e em que a isinuante a r ­
M inerva A lentejan a
d sta vila. rea liscu -se ha dias o n alista que naquela vila se M i s s a de s u f r á g i o tista Luize B ro o k s e 0 seu iucom -
casam ento d o n osso a m ig o e assi­ p aravel p a rce iro G e o r g e C h a r lia R ua V as M onteiro
pu blica sob a proficiente d irec­ S u fr a g a n d o a alma da Sr.* D . teem m agistral d ese m p en h o .
nan te S r M an uel L u cr e c io A lv e s ,
d o D o m i n g ã o , c o m a S \ Luiza Jo- ção do Sr. Francisco Pim en­ Am elia V a z M o n te ir o realisou-se PONTE DO SOR
sifa M a r q u es , filha d o Sr. M an uel ta de Carvalho. no dia 30 de A b r il ultimo, ua i g r e ­
M ai ques, p r o p r ie t á r io , dá F igu e i- Cum prim entam o-lo (fe s e - ja m atriz desta vila uma missa, q u e Vende-se uma m ora­
riu h a, te n d o se r v id o de pa d rin hos jan do- lhe m il prosperidades.
p o t parte d o n o i v o o S r . M a n u el
esteve bastante co n c o r rid a .
CÂSÂ d a de c a s a s com Vende-se
F ra n c is c o e a S a. Jcsefa M a ria e ■ “ -----j quintal, na Rua V az M onteiro,
p o r p a ite da noiva o S r . Vital A utom ovel m arca O verland,
Visado pela comissão de cgr- Pro^ mo da erm ida d e S au to aberto, em estado de novo.
M a r q u e s e a S*. L u iz a Francisca.
A o s n o iv o s d esejam os muitas
v e n tu ra s.
LU U i filí snra de Portalegre
Antonio. D ir ig ir a Sim ao Pin-
to, nesta vila.
N esta redacção se d iz .
4 -A .
SESmaim

A N U N C IO Remiro Pires Filipe


No dia 22 de Maio proxi­
mo, pelas 12 horas, á porta do
Loja de Fazendas, Mercearias e Miudezas
tribunal judicial desta comar­
ca, se ha- de proceder á arre­ K i s p ^ e i s i l i d a d o e m <•!>» e ( « t f é
matação em hasta publica por
metade do seu valor dos imó­ Kiias Rodrigues de Freitas e I o de Dezembro
veis abaixo relacionados, pe­
nhorados na execução hipote­
cária que Mariano Alves Fi­ B* O \ T E IS i i & O I*
lipe, casado, proprietário, mo­
rador nesta vila, move contra
JoãoFelisberto e mulher Hen-
ri^ueta Maria, proprietários,
mjradores no logar do Vale
José Aives da Silva &Irmão
d’ Açôr, jda freguesia desta jfverjida Cidade da JOille —p O Jf 7 S D S&R
vila, e que são:
NM “ fl fHcnidaáe Antonio II. Saio C hapelaria cam isaria calçado e m iudesas.

Uma morada de casas com Quinzenario noticioso. lilerW o, R ecebem -se chapéus p a r a concertos e tran sform ações
AAAAA
dois quintais e palheiro, sita rscreatiuo e defensor dos inleres A divisa da nossa casa é
no dito logar do Vale d' A- ses da região. A v e n i d a C id a d e de Lille
çôr, inscrita na matriz predi­ C on c/içõ es d e a s s in a tu r a PO N TE DO SOR b a n h a r p o u c o p a r a v e n d e r niuiío
al respectiva sob o art°. 611 e
Em Ponte do Sor, trimestre....... 2$K) Loja de solas e afanados das R evendedor da afam ada cerveja T - ^ I S T S I E - l I b T
d jscrita na Conservatoria des­ For;i de Ponte dp Sor, trimestre.. 2&40
ta comarca sob o n \ 2633 a Numero avulso .. .................. $40 principais fabricas de Alcanena,
Porto e Guimarães. P articipam os aos nossos estim ados clientes qae acabam os
fs. 82 do livro—B—5, a vali Pagamenlo adea tado. de receber a ultima m óda em calçado de palhinha p a ra
ada em cinco mil escudos e ★★★ AAA
senhora , e bem assim um colossal sortido em g rava ta r ia.
vai á praça por dois mil e Sortido de pelarias finas, tais
A N Ú N C IO S como : calfs, vernizes e pelicas Todos estes a rtig o s são verdadeiras n ovidades p a ra o p r e ­
quinhentos escudos 2.500$00. das melhores marcas estrangei­ sente epoca.
Na l.a pagina, cada linha ou
espaço de linha.............. $80 ras. Formas para calçado, miu-
N°. 2 Na secção competente........ $40 aezas e ferramentas para sapata­
Permanente cout-ato especial rias.
Uma sorte de terra de se­
meadura, sita tambem no lo­
gar do Vale d’ Açôr, inscrita
na matriz predial respectiva
Nào se restituem o? autografos quer
sejam ou não publicados.
Oficina de sa p a teir o .
C a lç a d o feito e por m edida, para
hom em , senhora e criança. C o n ­
Quereis os vossos carros Ira reparados?
certos. Especialidade em o b ra de Procurai em Abrantes a oficina de « f o ^ é d o s
sob o art0. 370 e descrita na b o rra ch a . S a n t o s B S i o u e a s , onde se fazem os tnais perfeitos
Conservatória desta comarca E sm erad o a ca b am en to e solidez. tiabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
sob o n°. 2634 a fs. 82 v°. do
Preçss ao alcance de todas as
livro—B—5, avaliada em dois
mií escudos e vai á praça por
Supus pura coser bolsas. Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
das^especialidades desta casa é a construcção e con­
mil escudos. 1 .000$00. DA ACREDITADa MARCA certo de molas para os mesmos, garantindo-
São por esta citados quais­
quer credores incertos para 5,NG E | ^ Pensão Sorense se a solidez e bom acabamento.

assistirem á praça e uzarem RUA VAZ MONTEIRO Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
oportunamente dos seus di­ Vende em Ponte do des para edificios, fogões, portões, etc.
P o n t e d.© S ô r
reitos. Sor, n ernpregada
- >' , Transpoite de passageiros
Ponte de Sor, 25 de Abril TEREZA MANTA e mercadorias entre Galveias
de 1932. e Ponte do Sôr (gare).
AAA A J& w
0 escrivão de Io. oficio, Encarrega-se ue todos os u ?
Antonio^do Amaral Semblano'
Encarrega-se Je todos o t
concertos em máquinas des­
despachos assim como de le­ w Constructora Rbrantina, L. w
(VS
ta marca. vantar remessas e da sua en­ Telefone Abrantes 68
Verefiquei a exactidão. trega ao.i domicílios. W
Carpiqtaria mecanica, serrctçõo de madei- (fs
0 Juiz de Direito,
S» r a s f a b r i c o d e g e lo w
MANUEL RIBEIRO C e rc a is , I.eg u m e s w
ESTABELECIMENTO F o r n e ce nas m elh ores c o n d iç õ es tod o o trabalh o de car- w
e todos us productos da agri­
compra Jusé de Ma­ 4S «s
2 v£ - u _ 3 Í C s i pin taiia civil, taes c o m o : soalhos, forros, tod o s o s ti­
DE cultura,
Vçnde-âe r e p e to r io para banda tos N e V t S . \y pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. w
m
o u para g r a n d e e p e q u e n o g r u p o ,
Vende adubos simples e /IV V IG A M tN T O S E BAR R O TER IA
c o m p o s to de m usicas m odernas.
T rata r c o m C i p r i a n o Bailão.
Simplicio João Alvascompostos, putgueira, sulfa-!m
to de amoniu e ue potássio. â
f-ede e oficinas em
;r e s p o n d e n o i a p ara
A lferrarede
A B E A .1 T T E 3
w
tos
MERCEARIAS, AZE ITE S Estabelecimentos na Ave­ SM
E VI NHOS, P A L H A S
nha Ciuade de Lille em Pon­
te do Sor e Longomel.
E CEREAIS.
SU va cÇ f i g u e i r e d o , JO. da Buenida Cidade de Lille— p. do sor
A venida dos Oleiros = Coimbra
C A í U , Manoel 1. Pontinha S João Baptista tia Rosa P O N T E D O S O H
^ l lt L O S
Telefone n.° 9 0 3 Vende-se uma morada de
casas c o m altos e baixos ! Negociante de Pescarias, Crea- Comissões e Consignações
Soálhos, forros aparelha­ | Manuel deMatosNeves 1 quintal cum aivoíes d f r u t o s , ção, Laça, Ovos, tru e ta s Correspondente de Bancos e
dos, fasauio, ripa e vigamen- Companhias de S egu ros
poço, na Avenida Cidade de
tos, madeiras em tosco e apa­ | -------- = | Rua Rodrigues de Freitas
E ncarrega-se de tod o s os ser­
relhadas Portas, janelas e j eompra 8 Dcnde: $ Lille, desta vila. P o n te d o S ô r viços ju nto das repartições p u b li-
Dirtgir a José Alves Basilio.
caixilhos; Toda a especie de cas.
molduras. Rodapés, guarni­ 1 . C e r e a i s |
ções e colunas para escada., e leg u m es f ^ a d ç ir a s d ç f kM o

Escadas armadas prontas a $ I Cortiça Virgem Para construcções a preços Anuplio Correia y Aiberty
assentar.-Enviam-se orçamen­ | AAAAA ft
Gi.áda e lim pa, c o m p r a em q u a l­ de concorrência. Vende Gon­ XvíLecLioo " ^ e t « x i n a r i ©
tos gratis. | Praça da Republica q u er local e ao m elh or preço. çalo Joaquim.
Consultem os nossos pre­
ços que são os mais baixos % PO N TE DO SO R L u is P e r e ir a d e M a to s Avenida Cidade de Lille —Ponte do Sôr—
do mercado. Carvoeiro (Linha da Beira Baixa PONTE DO SOR Consultas todos os dias.
ANO 7.° Ponte do Sôr, 29 de Maio de 1982 NUMERO 142

j~ m "S
Propriedade da Empreza de
A. 3 X O C I D A D K
Composto e impresso na
‘ ‘ / M IN E R V A A L E N T E JA N A ,,
PONTE DO SOU
Redacção — Rua Vaz Monteiro
X ^ o n -te d .o S o r

k J
D IR E C T O R E D IT O R
dLa d o r e s
A D M IN IS T R A D O R
Prim o Pedro da Conceição
P r im o P e d r o d a C o n ceiçã o J o ã o M a rq u e s C a la d o J o s é P e r e ir a Mo t a José V ieg a s F acad a

Como nós somos amo de


Economisemos eiJiEJYIfl IDEAL

L E R nós mesmos, córemos tambem


de nos surpreendermos inac­
tivos quando em volta de nós
F e sta D esportiva
P r o m o v id a pelo E léctrico F oot-
Ball C l u b , realisam -se nesta vila P u b lic am o s em «A M ocidade»
Hoje, nesta casa de espec­
táculos local, exíbe-se a so­
Se neste paiz se lesse mais nos dias 12 13 de Junho, p r o x i ­ dois ligeiros a rtig o s sobre a Caixa berba película dramatica A
ha tanto que fazer em benefi­ Economica Postal n os q u a is in-
alguma cousa que o jorn al, cio geral. mo, interessantes festejos d e s p o r ­ I Carmen de S t. P au li, em que
tivos q ue c o n s tarã o de um desafio fo r m a v a m o s o pu b lico ledor de
não para que nus instrua mas i teem papeis primaciais os
Leiam pois os mancebos, de foot-ball en tre a c a teg o ria de «A Mocidade» das c o n v e n i e n c i a s e
para saber o que se p a ssa , v a n ta g e n s q u e este po d e usufruir artistas Jenr.y Jugo e Willy
de preferencia ao D ia rio de h on ra d o C l u b p r o m o to r e um
recomendaríamos aos mance­ dos m elhores teans da p r o v in c ia , utilizando os seus serviços. Fritsch. A Carmen de S t. P aa-
K 'jticias, José Silvestre Ribei­
bos que diligenciassem ad- corridas de bicicletes e o u t ro s des­ E ’ que a econ om ia, se foi sem ­ lié um romance de amor entre
ro, Lubbock, Jean Finot, Sa­ pre uma virtud e d o s p o v o s e dos
quirir livros no genero do po rto s, f o g o de artificio, q u e r m e s ­ uma linda rapariga contra­
muel Smiles, e todos quantos se e arraial nas duas noites a b ri­ in d iv id u o s prudentes, é, no p re­
S elf-H elpp, de Smiles, no do bandista e um jovem piloto,
A lgu n s fr u to s da leitura e d a
escreveram no generoso in­ lhantado p issivelm ente pela Banda sente, o esteio a que, força d a m en-
tuito de concorrtr para a ele­ dos B o m b e iro s V o lu n tá r io s desta te, ind iv id uo s e p o v o s tem de a m ­ do porto de Hamburgo, em
E xperiencia, de José Silvestre vila. O p o r t u n a m e n t e d a re m o s n o ­ parar-se para n ão cairem sob re o que se desenrolam cenas alta­
Ribeiro etc. vação do mental e do moral p ó das ruinas em q u e o u tro s se
dos mancebos. ticia mais dttalhada sob re estes fes­ mente dramaticas e emocio­
Nesses livros encontrariam tejos, transformaram .
Factos 4 de decifração c o m p lic a d a
nantes. A produção é da UFA,
eles valiosos estimulos, que Luis L eitão uns, previstos e tran sparen tes o u ­ o que é uma garantia de que
talvez os melhorassem e en­ tros, r e v o lu c io n a r a m o estado e c o ­ vamos assistir á exibição
grandecessem, o que não a- J J m p esa d a$ r u a s n o m ico e financeiro das nações, de um bom filme.
contece lendo apenas o D iario
de N oticia s ou outro equiva­
Auxilio mtaippdús g e r a n d o a c o n fu são , a du vid a, o
p a v o r , d esm e n tin d o m étod os e
Completam o espectáculo
a fita comica em duas partes
teorias até aí havid os c o m o bons,
lente armazém Je quinquilhe- Foi já publicado no Diario Deixa muito a desejar a atirando para a insolvên cia e para ”Canuto Milionário e Solda­
rias. do Governo o Regulamento forma como é feita a limpeza a ruina, m u n d o fora, um a infini­ do” e uma parte de Actuali­
Viriam a saber que Moreau da Lei do Auxilio aos Desem­ das ruas da vila. Não só se dade de em p rêsas b an carias, c o ­ dades.
de Saint Mery, governador pregados, pelo que se torna nota nalgumas artérias a au­ merciais, industiiais e a grico la s
geral de dois ducados no tem­ Precisam en te entre 03 nossos
obrigatoria a dedução dos sência da vassoura municipal,
po do Império, viveu até aos como quàsi tod?s elas se en­
a m ig o s e conh ecid o s, p o d em c o n - C c T o ra n -ç a ,
2 ° / 0 sobre os salario dos ope­ tar-se a lg u m as vitim as dessa fra-
17 anos completamente alheio rários e empregados na In­ contram cheias de herva que g o r o s a derrocada, apesar da p r o ­ Estamos o r g a n is a n d o os recibos
á idéa de qne é necessário dustria e no Comercio e 1 % chega para apascentar um verbial prudência alentejana e da respeitantes, ás assinaturas e a n ú n ­
trabalhar, pelo que saiu da sobre a importancia total das rebanho. AcrescJ aiuda a solidez econ om ica da nossa p r o ­ cios de «A M ocidade», q ue va m o s
vincia. rem eter para o c o rr e io p o r estes
Martinica em direcção a Fran­ ferias pagas pelos patrões. circunstancia da varredura ser E ’ q u e es(a crise é de tal n atu ­ dias. E sp era m os da parte dos nos­
ça, onde se alistou no corpo Estas importancias deverão feita de dia, a seco, o que é, reza que ameaça d e v o ra r tudo e sos estimados assinantes satisfaçam
de gendarmes do rei, seguin­ dar entrada na Caixa Econo­ não só um grande perigo pa­ arrastar todos no seu vó rtice en- os seus recibos l o g o q u e estes
do simultaneamente os cursos mica Portuguesa até ao dia 5 ra a saude publica, como um ton tecedo r. lhes sejam apresentados, a fim de
de jurisprudência e de mate- do mês seguinte àquele a que prejuiso para os moradores, E ela aí continua c o m o um ser evita rem d e v o lu çõ e s q u e nos a ca r­
matica. atento, á espera, hiante insaciavel, retam g r a n d e s prejuisos.
disserem respeito. especialmente os que teem sem p re. E 1 preciso dar-lhe caça, A l g u n s dos n ossos assinantes
Para não faltar ás obriga­ A falta de cumprimento estabelecimentos comerciais, fazer-lhe g u e rr a sem tréguas, nem d eixaram d e v o lv e r os recibos por
ções de militar estudava de destas disposições obriga á quartel, alé domina-la, se ela não
que veem os seus artigos pre­ ocasião da ultima c o b ra n ç a a q ue
noute, dormindo apenas uma multa ue 5 0 "/0 da quantia é, de facto, a falência absolu ta da p roc ed em o s. V a m o s n o v a m e n te
judicados pelas enormes nu­
noute em cada tres. equivalente ao imposto que
o r g a n isa ç ã o capitalista. en via r-lh os, esp eran d o desta vez
vens de poeira que se levan­ A libra que cintilava ao alto, o seu b o m aco lhim ento .
Estudou o latim sem mes­ deixa de se entregar e no ca­ tam. Ainda na semana passa­ c o m o uma estrela, seg u r a d os seus N as localidades o n d e é costu m e
tre e tão rapidamente e com so de reincidencia serão os da—A Semana da Tubercu­ destinos e do seu nariz, tram b u - a c o b ra n ç a ser feita p o r interm edio
tal aproveitamento que ao coníraventores relegados ao Ihou, h u m anam en te tr am b u lhou, dos nossos am ig os, esta continu a
cabo de quatorze meses pou­ lose—verificámos que tal ser­ esb o r ra c h o u o nariz e perdeu os
poder Judicial. viço se fez durante o dia, sem
a fazer-se da mesm a form a.
de escrever e sustentar nes­ Será restituída aos interes­
seus destinos. Q u a n d o a loira e
sa lingua a teze de direito com respeito pela nossa saude. o r g u lh o s a A lb io n se viu forçada a
sados qualquer entrega efe­ Quer dizer; enquanto uns a b a n d o n a r o pa d rã o o u r o h o u v e
que brilhantemente coroou os ctuada antes da publicação p o v o s que r e n e g a ra m a a p a ix o n a ­
A C u ltu ra do A r r o z
seus estudos. contribuíam com o seu óbulo
deste Regulamento. para combater a terrível tu­ da m anceb a q ue m antinham c o m Foi prorrogado até 31 do
Deve-se ter em vista que a libra, en qu a n to ou tro s su p u ze-
berculose, os varredores do corrente o praso para os agri­
quem não trabalha é um estor­ ram c o m o P o rtu g a l, ser c o n v e n ie n ­
cultores que pretendam culti­
vo na vida e não merece a Municipio distribuiam-na por te ligar a sua sorte à sorte d o aureo
^ o o te jJ a U toda a parte. disco declinante. U m ve n to de var arroz, requererem as res­
consideração que inadvertida­
Lembramos á Câmara, co­ a sso m b ro sacudiu o orbe; trem e­ pectivas licenças.
mente lhe dispensam os ho­ Em desafio amigavel de ram , fendendo-se, os mais fortes
mens laboriosos. foot-ball, encontram-se hoje mo de resto o temos feito alicerces; g o v e r n o s e b an co s em is­
A actividade, principalmen­ no Campo 5 de Outubro, des­ todos os anos por esta época sores consertaram planos de defê­ 2 por c e n to até 200 contos.
te a que se traduz em traba­ ta vila, pelas 15 horas, as sem que sejamos atendidos, sa; apertaram-se as verb as o r ç a ­ O s r eem b olsos ou saques podem
— que enquanto não houver mentais e por toda a terra se o u ­ ser efectuados á vista, a 5, 8 , 15 e
lhos de utilidade geral é sem­ primeiras categorias do Gru­ viu ê ite g r i to de alarm e: — «cuida­
carro p a r a re g a d a s ruas, o 20 dias. para as im porta n cia s r e s ­
pre bemdita, em oposição á po de Artelharia Montada do! E' preciso econom izar!» p ectivam ente de: 5, 25, 50, 7 5 ,
ociosidade, prejudicial para serviço de limpesa se prati­
Nn. 24, de Abrantese Eléctri­ 100 e 200 contos, na séde da caixa,
todos e sempre lamentavel. co Foot Bali Club. que de noite, e se façam de N o s s e r v iç o s e x te rn o s da A d m i ­
E’ por isso que o bom ho­ saparecer as hervas que por nistração O e r a l d os C o r r e i o s e T e ­
N ó s fizemo-nos éco desse g r ito
mem Ricardo se não cançava ahi vicejam. A Ponte do Sor estentorio.
legrafos, os reem b olsos o u saques
já vai sendo uma terra civi- serão satisfeitos s e g u n d o as d isp o ­
nunca de proclamar aos seus D eslocu-se a P o rta leg re — E ’ preciso ec o n o m izar. E co­
nibilidades das Estações, p o d en d o
concidadãos que a chave mais no d ia 15 do corrente onde
lisada e é justo que vamos n om isem os.
estas p ro v id e n c ia r te legraficamen-
acompanhando os progres­ Acessível, fácil, de absoluta c o n ­
brilhante é aquela de que to­ f o i jo g a r um desafio de foot- fiança, v i v e n d o sob a tutela d o Es­
te, afim de que não seja prejudi-
dos os dias fazemos uso, e ball com o team de honra do
sos da civilisação. dicado o depositante q u a n d o os
tado, tem os a Caixa Economica
que não se deve deixar para S p o rt L isboa e P o rta le g re , Postal q u e serve 4 m aravilha pa­ fundos p r o p r io s forem insuficien­
tes.
amanhã aquilo que pode ser a prim eira ca teg o ria do E letri ra o f i m — Econom ia.
Estas alterações q ue r e p u to o -
feito hoje. co F o o t-B a ll Club desta vila, Furto de uma biciclcfe U ltim am ente e já d ep ois d os
po rtun a s e boas d ev em ser c o n h e ­
nossos dois citados a rtig os, deram -
Por seu turno Franklin per­ tendo obtido uma brilhante Uma destas noite15 foi furtada de junto se a lg u m as alterações na taxa de
cidas de todos p o r q u e elas repre-
á porta da séde do Eléctrico Foot-Ball sentram v a n tag en s q u e n ão se e n ­
gunta, se nós foramos creados victoria p o r 4 bolas a 2. Club, nesta vila, uma biciclete pertencen­ juro, fixando-se, ao m esm o te m p o,
c o n tra m em q u a lq u e r o u tro esta­
cie um bom amo não córaria- te ao Sr. Antonio de Carvalho Fontes. o esp a ço de tem po m a xim o d en tro
belecim ento c o n g é n e r e .
Participado o facto ás auctoridades, do qual a C a ix a se o b r ig a a satis­
mos de vergonha se ele nos foi preso em T o rr ;s Novas como auctor

Assinai “Á Mocidade”
fazer o s r eem b olsos pedidos.
encontrasse de braços cruza­ do furto, Manoel Mota, ferrador, que
A taxa de ju ro s é actualmente
P onte do S ôr, 2 4 - 5 — 32
veio para esta vila dando entrada ua ca­
dos? deia onde aguarda julgamento, de 3 p o r cento até 40 contos e de C. E.
- A . Z t v í L O C I E - A . E

Assistência Nacional Gremio Alentejano gqmb$ Pelo Concelho Germ ano M a r u jo .. . 1$00
1$00
4$00
A n to n i o d o C ald eirão
A centua-se o p ro g resso des U m g r u p o de a m ig o s e a d m ira­ 1^00
a o 5 X u b çrsu Í0305 ta prestan te colectividada re ­ d o res deste n o v o mas jà c o n s a g r a ­ M ontargil Pascoal R i c a r d o . . . .
F ran cisco E s t e v e s . . • 5$00
d o pintor alentejano, desejando M an u el L o u r e n ç o . . . 5$00
gionalista.
N a ultima reunião fo ra m
realçar o triunfo q u e para o ilus­ Excursão L o u r e n ç o R o d r ig u e s 2$00
tre artista constituiu a sua e x p o s i­ L uciana M a r i a . . . . 1$00
P r o m o v i d o pela com issã o da A s ­ aprovados cerca de 2 0 0 soci­ ção de trabalh os na S ocied ad e de C o n f o r m e tinham os noticiada em
O l i v i a Rosa de M atos $50
sistência N acion al aos T u b e r c u l o ­ Belas Artes, oferece-lhe um a lm o ­ o u t r o n u m e ro de A M ocid ad e, o
sos, d a qual faziam parte, o s
os que veem cooperar na d i­ José J ac in to ................. $50
ç o n o dia 29 do corren te, pelas O G r u p o Musical M o n ta rgilen se $50
S en h o r es José A gap i» o S alvad o, gnificação do nome alentejano
13 horas, no G r e m i o A len te ja n o , foi á visin ha aldeia d o C h o u t o a- A n ton io C a n e i r a .. . . i$ o o
D r. A n u p l i o C o r r e ia y A lb e r ty , iniciada pelos fu n d a d o res do a g o r a op tim am ente instalado no brilhantar o s interessantes festelos Sebastião M a t e l a . . . . $50
José M aria da S ilva Z u z a r t e tie G rem io e ultim am ente valori- Palacio de S ão Luis. q u e naquela aldeia ribatejana se
M e n d o n ç a e R a m iro Pires Filipe, F ra n cisc o S e r g i o . . . . 1$00
s a d a p ela transferencia da sé­ Da C o m is s ã o O i g a n iz a d o r a fa­ realisaram no dia 1 d o corren te 1$00
reilisou -se d o m i n g o 15 d o c o r r e n ­ zem parte os srs. dr. M a r io de em honra d o M artir S. Sebastião.
te, nesta vila, um espectáculo cinc-
de p a ra o a n tigo M onum ental 1$00
C a s tr e , M anuel Joaquim L o u r o , C u m p r i d a a sua missão, p r o m o ­
m aío grafico: para o q ue a firma de Club. 2$00
V i c to r San tos t: A u g u s t o H e n riqu e ve u nos dias seguintes uma excur 1$00
L isboa, C as telo L o p e s L,*, fo r n e­ O conhecido Club, de ha da C o sta Simões. são ás lindas vilas da C h am u s ca ,
Joaquim G u i o m a r . . 5$00
ceu gratu itam ente d i v t r s o s filmes. muito encerrado, vê de novo Já se acham inscritos muitas pes­ A lp ia r ça e A lm eir im , tendo reali
A casa q u e foi passada pela c o ­ M a r ce lin o M a r i a . . . . 1$00
os seus belos sa lõ es u tilisa- soas entre as quais varias in d iv i­ sado um b elo c o n c erto 110 c o re ío 2$00
missão, en contrava-se sem um u nico dualidades marcantes n o Alen tejo, musical da C h a m u s ca , que foi o u ­
lo g a r v a g o , ve n d o -se na assistên­
dos e num fim de socia b ilid a ­ $50
na colon ia alentejana em L isboa e v id o p o r um a en o r m e assistência 1$00
cia a m elhor sociedade P o n t e s s o r e n ­ de entre alenjanos que nem só q u e aplaudiu c o m calor todos os
no m eio artistico da capital. 1$50
se. p a ra passatem po se reunem O preço de inscrição é de 40 núm eros, executados, a lg u n s foram 4$00
D o m i n g o 22 , pelas 15 horas, m as p a ra a de j e z a e desen­ escudos e pod e ser feita por carta bisados a pedido. N o dia 3, depois
p^ocedeu-se á venda d o emblema, José Dias C a l d e i r a . . 2$00
volvimento d a provincia. para o G r e rm o A len te ja n o , Rua d o G r u p o ter visitado a po nte da Vice n te R i c a r d o . . . . $50
missão esta desem pen had a p o r dois L u g e m o Santos 58. C h a m u s ca , s o b r e o T e jo , d irig iu -
g r u p o s de gentilissimas Sen h oras
D e todo o A lentejo afluem M a n u el A m ê n d o a . . . 1$00
se a A lp ia rça , p e rc o r re n d o as ruas
e M eninas, que foram d u m a dedi­ p ed id o s de in scrição, porque da vila executan do um belo o r d i­ A tr a n s p o rta r .. . 1 2 . 50ó$90
cação inexcedivel, trab alh an d o a- o alentejano que periodicam en­ nário e cu m p r im e n ta n d o a s a u c t o -
fincadam ente para se c o n s e g u ir o
m a x im o de d on ativos, te n d o e n ­
te visite Lisboa, en contrará
onde tra ta r de seu s negocios,
COBRESPõKOEHr.lÂS ridades locais e colectividades. D e­
pois dos cu m p r im e n to s oficiais foi
c o n tra d o da parte da p o p u la ç ã o de o G r u p o c u m p rim e n tar os nossos Agradecimento
colher inform ações e conviver
P o n t e de S ô r , o mais c a lo r o s o e
fran co acolhim ento. com os patricios que em L is­ Barquinha estim ados co n ter râ n e o s S n r. João
de C a s tro Freire de A n d ra d e, p r o ­ M a ria da N ativid ad e M atos e
S i l v a Felicissimo, im ensam ente
Faziam parte dos g r u p s is Ex ro,s boa residem e habitualmente fessor naquela vila, e sua Exm.*
S en h o ras D . A n a S o m b re ir e ir o , D. frequentam o G rem io . Feslas Desporlivas familia, q ue agrad e ce ra m a g e n t i ­ g ra ta a q u an to s tom a ram parte na
A n g e li n a Fontes M anta, D. Irene lesa d o G r u p o , te ndo-lhe servid o h o m e n a g e m prestada á m em ória
O restau ran te, instalado No campo desportivo da um de seu falecido m arido, D r. João
Posa da Silva, D. lida de Brito p e q u e n o alm o ço . D aqui foi em
M o u ra , D Maria José Pratas N u ­
num sumptuoso salão, fornece Moita do Norte, realisaram-se visita a A lm eir im , cujas ruas p e r­ Felicissimo, na impossibilidade de
nes, D . Sára M a rga rid a da A s ­ alm oços, ja n ta res e ceias, a em 15 do corrente, grandio­ c o r r e u execu tan do um d os m elho­ fazer directam ente, v e m p o r este
su m p ç ã o S an tos e as m en inas M a ­ preços m ais convidativos ain­ m eio apresentar a todos a e x p r e s ­
sas festas desportivas que res o rd in á rio s do seu r e p o r to r io e são d o seu r e c o n h e cim e n to , não
ria de L o u r d e s C h a m b e l, Maria d a do que os d o s restau rantes cu m p r im e n to u as auctoridades, es­
José Batista de C a r v a lh o . M ari A n ­
decorreram brilhantes. p o d e n d o deixar de especificar as
da capital de que os a lenteja- colas, redacção d o " V a l e d o T e jo " ,
gélica F ontes Manta, Joaquina R o ­ Estes festivais foram pro­ etc. Nesta vila foi-lhe oferecido
pessoas q u e constituíram a c o m is ­
cha C o sta e M aria A u g u sta Bailão
nos costumam utilisar-se. movidos pelos dirigentes do pelo Sr. Joaquim d c C a r m o R o d r i ­ são iniciadora, incansaveis nos seus
Pelas 18'/2, realisou se a d isp u ­ A cota p a ra os so cio s da Club-Uniào de Desportos e g u e s um abundante c o p o de agua. esforços para que o acto tivesse 0
P rovincia {auxiliares) è de b rilhantism o q u e o revestiu.
ta de laçus, em bicicleta, te nd o-se Recreios, da referida localida­ . E d ep ois de ter p e rc o r rid o as
inscrito 2 7 c oncorrentes. 2 $ 5 0 p o r m ez. de revertendo o seu produto florescentes vilas ribatejanas onde
Foi uma festa a todos os titulos
simpatica e q u e d eixou ótim a i m ­ N o dia 2 2 teve lu gar uma
foi a lv o das maiores p r o v a s de
líquido enj beneficio dos tu­ consid eração, retirou o G r u p o para
berculosos do concelho.
Móra
pressão em todos os assistentes. a sua te rra, extrem am en te im p res­
D ura n te as corridas, a Banda dos
distribuição de vestuário a Houve corridas de bicicle­ sion ad o c o m o lindo passeio que A banda M usical M ó rense, rea­
B o m b e iro s V o lu n tá r io s de P onte crianças pobres, filh a s de a- -1
tas e pedestres, tiro aos pra o nosso estimado c o n te r râ n e o Snr. lisou n o dia 15 d o corren te,
lentejanos, o que è uma mani­ nesta vila, um excelente c o n c e r to
Uo S ôr, que am av elm en te se p r e s­ tos e por ultimo sensacional A u g u s t o L u iz de A ze v e d o , residen­ sob a habil r e g e n c ia d o seu r e g e n ­
tou a dar a sua c o o p era ç ã o , tocou fe sta ç ã o de solidaridade p e ­ te no C h o u to , p r o p o r c io n o u , para
m agistralm ente, sob a regencia do
desafio de foot-ball, para dis­ 0 que poz gratu itam ente á d isp o ­ te o d i g n o m aestro Sr. F ra n cisco
los com provincianos que a s o r ­ puta duma taça, entre o team sição a sua cam ionete, p r o p o r c i o ­ M a r tin s C a r d i g o s ,tendo ex ecu ta d o
habil m aestro Snr. C i p r ia n o Bailão
te não p ro teje. de reserva do Foot-Ball Club n an d o tam bem assim uma e x c e le n ­ o seg u in te p r o g ra m a : Gallito, P.
d iversos n ú m ero s q ue foram ju s­
D, —-N o rm a , p o u t — po urri da O -
tamente aplaudidos. Barreirense, e a categoria de te op o rtu n id a d e ao G r u p o Musical
N o proxim o m ez de Junho pera, p o r M. D . Silva, Fantasia
O s laçcs a lg u n s re v e la n d o arte honra do Sport Grupo União M o n ta r g ile n s e de confirm ar que é de C o n t r a B a i x o , por D. G . B ra ga .
p a centuado b om g o sto , foram o- celebram-se. a s f e s ta s do 9°. u m a das m elh ores e mais afam a­
ferecidos pelas E x ^ ” S en horas D.
Operaria, ae Santarém, tendo das bandas desta região. D e v a n e io s C am p e str e s, por S. M o ­
universario da fundação do saido aquele vencedor pelo c. rais. P olca de C larin ete, p o r M i­
A lcina C o sta Mendes, D. A n a S o m -
breireiro, D. A n ge lin a M anta, D.
G rem io A lentejano que este score de 4 a 2. n eiro. R a f o s o d i a p o rtu g u esa , por
C a r o lin a Bailim, D. Josefa C a r d i ­ ano revestirão um brilho d e­ De todas as provas a mais La C r u z , P. D..
g o s, D. Ilda de Brito M o u ra , D. susado. — A D irecção da Banda M usical
emocionante foi a de foot-ball: M o n u m e n t o a .o M ò rense, ex trem a m en te sensibili-
Irene Rosa da Silva, D. Lucilia
C a r d i g o s , D. M a rga rid a Fon tes ,D.
A assistência seguiu interes- T)r. Joâo felicissirqo sada pela form a gentil c o m o a B an­
A convite da Sociedade de sadamenteo jogo aplaudindo da foi recebida em P onte do S or
M aria A ss u m p ç ã o Batista de C a r ­
P ro p a g a n d a de P ortu gal, o — S u bscrição— p o r ocasião da in a u g u r a ç ã o do
valho, D. M aria Celeste d o s Reis, frenéticamente as suas me­
D . M aria Helena Liai de M a to s e sr Victor dos San tos realizou - lhores fases. T r a n s p o r t e ................. 12 .4 0 0 $ 9 0
m o n u m e n to ao D r. Ioão Felicissi­
Silva, D. M aria Irene R e b e lo V a ­ se na sède daquela colectivi­ m o pela Banda local, C o m i s s ã o
Enviamos as nossas me­ M an u el A m ê n d o a . . . 1$00
lente A n tun es, D. Maria José P ra ­ d o M o n u m e n t o e p o v o , apresenta-
dade uma conferencia versan­ lhores felicitações á digna Di­ José Jorge C a t a r r o . . 2$50
tas N unes, D. M aiia Lucilia T e ix e i­ lhes o s seus m elh ores a g r a d e c i­
do o têm a— Um recanto en­ M a n u el A n t o n i o Joa­
ra S alv ad o , D. S á ' a M a r g a rid a da recção do União de Despor­ q u im ................................... I $10
m entos.
A s s u m p ç ã o San tos e M e n in as M a ­
cantador do Alentejo. tos e Recreios, pois a sua i- João M a r i a ................. 1$40
ria de L o u r d e s C h a m b e l, M aria niciativa foi coroada de re­ José da P o n t i n h a . . . 1$00
A n gé lic a Manta, Joaquina Rocha Preços tios uiníios a reíaífio
C o sta e M aria José Batista de C a r ­
valho.
Pela Secção A d m in is tra tiv a da
tumbante exito.
NOuo JYlelhoramento
Joaquim A n s e l m o . . .
A n to n io F e r n a n d o . .
José M a r i a .................
1$00
$50
2^00
A G R A D EC IM EN T O
C a m a ra AAunicipal foram m a n d a ­
A ' firma C astelo L o p e s L . \ pelo dos afixar editais fazendo saber José D u a r t e ................. $50 F ran cisco Bailim Barata, N a r c i-
A Junta de Freguesia con­ Francisco D u a r t e . . . 1$00 zo Bailim Barata, M an uel N u n e s
forn e cim e n to dos filmes, á E m p r e ­ que em c u m p r im e n to d o decreto
za d o C in e m a Ideal, pela cedencia N°. 2 1 .2 34, de 8 de A b ril, não
seguiu fazer instalar na torre F iorinda R o s a r i a . . . $50 Barata. Joaquim C a s q u e i r o Bailim,
ae casa e luz para a realisação do poderá ser ve n d id o neste c o n c e lh o da igreja, o novo relogio o- H e n r iq u e R o d r ig u e s . 2$00 Joaquina Bailim D u r ã o e N a r c iz o
espectáculo c in em a to g rá fic o , á B a n ­ vin h o a retalho a preç'> inferior ficial. M anuel João da S ilv a $50 T e o filo D u rã o , Emilia Bailim Fa­
da dos B o m b e iro s V o lu n tá r io s, pe­ a $79 cada litro. Felicitamo-la sinceramente, M aria F i o r i n d a .......... $50 cha, Jeronim o A u g u s t o Facha, Joa­
la sua c o m p a rê n c ia n o local das O preço m a rcad o é p e riod ic o e João C a l a d o ............... $50 q u im A u g u s t o Facha, M aria José
pela sua brilhante iniciativa. Lourenço A n to n io .. 2$00 G a r g a t é Bailim, C a r o lin a Bailim,
corridas, ao Snr. Estevam A u g u s ­ a sua alteração d ep en d e rá da re
to, q u e am av elm en te pô z o seu so lu ç ão do M in istério da A g r i ­ L ourenço D u a r t e . . . $50 H erm in ia Bailim, e Emilia Bailim,
c a r ro á d isposição da C o m i s s ã o cultura. A falta de c u m p r im e n to Joaquim P r a t e s .......... 10$00 no receio de a lg u m a om issão, a in ­
d urante a tarde de d o m i n g o ulti­ da disposição é punida c o m a m u l­ A n t o n i o da B i c a . . . . 2$50 da q u e in v olu n taria, vê m p o r esta
m o. aos S e n h o r e s João Pais B r a n ­ ta de 500$00 e em caso de reinci- S e r g i o M a n u e l .......... 5$00 fo r m a a grad ecer reconhecidos, a
c o e A n to n io de Bastos M o re ira dencia acresce ao valor da multa José A n t o n i o ............. 5$00 todas as pessoas q u e lhes d irig ira m
pela gentilesa das suas ofertas e a a pena de 3 meses de prisão. Joaquim D av id Subtil e a sua M a x im ia n o M a t e l a . . 1$00 co n d o lê n c ias e a co m p a n h a ra m á
todas as S e n h o r a s e M eninas que familia, na im possibilidade de o José S i m õ e s ................. 1 $50 sua ultima m orad a seu q u erid o e
c o rr e sp o n d e ra m ao n osso apêlo, fazerem pessoalm ente e tem endo M anuel D u a r t e .......... $50 sa u d oso pai, filho, cu nhad o e tio
C in e m a 536$50 co m ete re m a lg u m a falta, v e e m p o r Francisco B o i e i r o . . . 1$00 José M aria Barata; e bem assim a
q u er v e n d e n d o em blem as, quer
E mblem as 764$0G esta form a apresentar o s seus M a n u el G u i o m a r . . . 2$50 to d o s o s q u e se interessaram pela
en v ia n d o laços, a p r e s unta a c o m is ­
C o r r id a s de biciclete 81$00 m elhores agrad e cim en tos a todos M aria J o sé .................... $50 seu estado de saude d urante a sua
são da AssiSleticia N acion al aos
V en da de sêlos 273$00 as pessoas que se d ig n a r a m a c o m ­ F ra n cisco G u e r r a . . . 5$00 doença.
T u b e r cu lo so s, o s seus m elh o res e
mais sin ceros a grad ecim en tos. S o m a 1 .6 54$50 panhar á ultima m orad a seu s o g r o H e n r iq u e L o p e s ----- 2$0G A todos, pois, aqui deixam v i n ­
D espesa 12$60 João N u n e s G a lv eia s, falecido em Joaqu im N a r c i s o . . . . 1$00 cu la d o 0 preito d o seu etern o r e ­
Receita da Sém ana da T u b e r c u lo s e Saldo 1 . 6 4 1 $90 27 de A b r il ’ ultimo. Justo L o u r e n ç o .......... 2$50 con h ecim e n to .
3

JS oteo
tal de S. José, em Lisboa, a Snr* — D elib e ro u ad qu irir 40$00 de
D . Joana D u a rte L in o M endes, selos da Assistência N acion al aos
esposa do n osso a m ig o e assinante, Tu b ercu lo so s.
desta vila, S r . M arçal M endes. — E n c a r r e g o u p r o v is o ria m e n te
D esejam os-lhe um rap id o res­ dos serviç o s de fiscal desta C â m a ­
M é d ic o -C ir u r g iã o
A n iversários tabelecim ento. ra, por m o tiv o de a p o se n taç ão do
fiscal A lfr e d o da Silva, a Joaquim
= J v I -ô O IO =
Ferreira da Rosa, c o m a gratifica­ E specialisado em doenças da boca e dos d en tes.
ção M ensal de 400$00.
29— 0
Canhão.
m en in o /4delino A lv e s

3 0 — A m en in a A r m in d a A u g u s ­
Câmara Municipal — D elib e ro u m a nd a r constru ir
um a q u e d u to na valeta da estrada
Consultas na P o n te do Sor, aos sábados, ás 14 horas

ta de M e n d o n ç a Pais e Marçal 5essão de 18 de Maio de 1932 nacional M.® 8 3 - 2 .a ju n to ao vala­


N arc is o D o r d io , em L isboa e a d o do recinto destinado á recolha Consultas no Rocio de A bran tes, ás 2.,s, 4.ss, 5 / 3 e 6 .,s feiras,
Presidencia do cidadão José Nunes de cortiças que o D r. Raul de C a r ­ ás 13 e meia horas
m en ina M a ria Lucia C o m p r i d o
Marques Adegas, com assistência dos va lh o possui cerca da estação do
F arrusca, na Salgueirinha. vogais Luiz Braga e Josè da Costa
3 1 _ A r t u r d ’ A z e v e d o Roças. Mendes. cam in h o de ferro, desta vila.
— P elo v o g a l B ra n q u in h o B ra ­
= r c r i r s o => Correspondencia ga, foi c o m u n ic a d o ter d ado c o ­

1 _ D . A r c a n g e la de O liv e ir a
Esteves, em Lisboa.
m eç o á co n s tru c ç ã o d os alicerces
O fic io da C o m is s ã o V en ato ria da escola p rim aria de G a lv e ia s. A-
R egion al d o Sul pe d in d o seja dado p r o v a d o .
2 — 0 m e n in o A r m a n d o Pais c u m p r im e n to ao d isp o sto 110 arti­
Veada de propriedades em Craia
R e q u e rim en to de Matilde Hen-
da C u n h a , em B em posta e D. M a­ g o 42 do C o d i g o da C aça. riqueta, de L o n g o m e l , pe d in d o um do £ x .m S r - C a e ta n o J Y ta lia s R e lv a s
ria A m e lia de M e lo C a r d o s o . In form ou ter já sido e.iviada ao su bsidio de lactação a fa v o r de um
3 — A m en ina M aria da A le g r ia A d m in is tra d o r d o C o n c e l h o a re­ seu filho. D eferido. P r e c L io s r v L s tic o s
V a le n tim C as telo , em S ac a vem e lação dos caçado res, a q u e aquele O r d e n o u a passagem de gu ia s
Joaquim F erre ira da Rosa. a rtig o se refere. de entrada nos Hospitais C i v i s de
6 — E u tiq u io G o n ç a l v e s M o re i­ — O fic io da D ire c ç ã o G e r a l do de Lisbôa, a fa vor d os doentes Herdade do Monte da Velha
ra, em P o r t a le g r e , José de C a s tro Ensino Prim ário, c o m u n ic a n d o que Francisca M aria Branco, F rancisco Couto dos Barreiros Vermelhos
Freire de A n d ra d e , em A lp ia rça e os edificios o n d e estavam instala­ A n to n i o P ed ruco, Joaquina Perei­ « do Coelhum
D . M aria José Baptista de C a r v a ­ das as escolas m o v e is da Ervideira ra e Francisco da G r a ç a Sem edo, « do Melio
lho. e C a b e ç o se r v e m para fu n cion a ­ a b o n a n d o a cada um Ô0$00 para
8 — D r. Sebastião M end es P e r e i ­ m ento das escolas fixas ali creadas seu tran sporte e regresso,
< do Mergulhão
ra, em Africa, C â n d i d o M a r q u e s desde que nelas sejam feitas as ne­ — D elib e ro u e n c a r r e g a r p r o v i ­
« da Torrejana
P im enta, Joaquim M endes M artins cessarias o b r a s de ad aptação indi­ soriam ente dos serviç o s de c arce­ Tapada das Ladeiras
e B ento Jorge. cadas pela Inspecção da R e giã o Es­ reiro das cadeias da c o m a r c a , Ra­ das Oliveirinhas á Foníe de Laranjo
9 — Joaqu im A lb e r tin o Pais de colar de P o rta le g re , o u tro tanto fael D uarte L in o , de P on te d o S ô r , « dos Barruscos
A n d ra d e . não su ced en d o c o m o edificio o n ­ c o m o o r d e n a d o que p o r lei lhe
de fu n cio n o u a extinta escola m o ­ pertence.
« da Fonte Nova
1 0 — José Pereira M o ta , n osso
p r e sa d o Editor. vei de P ern a n c h a de B aix o, que « dos Carvalhaes
não possui c o n d iç õ es de adaptali- « da Cipriana á Ponte do Chamiço
Em Ponte do Sor

V i m o s ultim am ente nesta vila os


dade para nela se instalar a esc o ­
la fixa ali creada.
D e lib e ro u m andar p ro c ed er ás
Edital «
«
da Fonte, idem
de Carnaes
n ossos estim ados assinantes Ex."10’
ob ra s necessarias nas escolas da E r­
J o s é da Costa Mendes, < da Eira a carnaes
S en h o r e s. videira e C a b e ç o . Administrador, substituto, do « dos Sargaços, idem
Joaquim P ires dos San tos e Joa­ Concelho de Ponte do Sôr:
q u im A n tu n e s de C h an ç a. E varis­
— O fic io d o G o v e r n o Civi> de « do Palheiro, idem
to V ieira, D r. A m a n d io Falcão,
P o rta le g re , e n v ia n d o o s d u plica­ Faço publico que em con­ « da Vargem
dos das contas das ge re n c ia s desta formidade com o disposto do
A n t o n i o Julio L. M artins, de M o n ­
C â m a ra respeitantes aos anos de
« do Buraco da Parreira
targil. M a n o e l Pais M o n te iro, de 1 92 6 a 1929-30. Inteirada, Decreto N.° 20.199 de 12 de « de S. Bento
A v i z , João A ugusto C o u r in h a
— C irc u la r d o G o v e r n o C i v i l de Agosto de 1931, se deve pro­ « á Fonte Branca, idem
A fo n s o e Joaquim N u n e s da Silva,
P o rta leg re , c o m u n ic a n d o t e r a ceder no dia 5 de Junho pro­ « á Azinhaga do Crato, idem
de L is b o a . A n to n io R o d r ig u e s V a z
M o n te iro , d o C a r r e g a d o .
C o m is s ã o Executiva do C o n g r e s ­ ximo pelas 10 horas, na sala « da Fonte da Pipa
so R egionalista da Im prensa A l e n ­ das Secções dos Paços do
tejana, solicitado a interferencía do
« d’Entre as Aguas
P edidos de Casam ento Concelho, á eleição da Co­
G o v e r n o C i v i l para c o n s e g u ir dos c do Pontão
P elo Sr. P rim o P e d ro da C o n ­ o r g a n is m o s adm inistrativos alguns
missão Venatoria Concelhia « da Fonte dos Ossos em Gafete
c eiç ão, n osso estimado D irector subsidios para custear as despesas que ha-de servir no triénio de « do Crujeiro, idem
foi ha dias pedida em casam en to a fazer c o m o referido c o n g re s s o . 1932-1933 a 1935-1936. Olival da Fonte do Vale
para o Sr. M á r io da A ssu n ç ão D elibero u c o n trib u ir c o m 100$30. E para constar se passou
O fic io d a C â m a r a de A v i z p e­
Olival do Estacai
G o m e s de Alm eid a, habil tip o g r a -
o presente e idênticos que vão « do Carvalho de Janeiro
fo da M in e r v a Alentejana, a mão d in d o para esta C â m a ra con trib u ir
de madem oiselíe M aria L o u re n ç o c o m a q u o ta parte q u e lhe perten ­
ser afixados nos lugares pú­ « das Oliveirinhas
G a m a Reis, g entil filha d o Snr. cer nos estudos e levan tam ento da blicos do costume. « do Monte Ornahlo
E d u a rd o D ias dos Reis e da S n r .a planta de um a estrada macadami- Secção Administrativa da « ao Pontão
D . M aria L uiza G a m a Reis. sada q u e ligu e a p o v o a ç ã o de V a ­ Camara Municipal do Conce­
Horta do Codeçal
— T a m b e m ha dias foi pedida lo n g o á B o a-V ista , visto parte des­
lho de Ponte do Sor, 18 de « Fonte Nova
p elo Sr. João M a r q u e s C ala d o, sa estrada a c o n s tru ir ficar d en tro
n osso estim ado A d m in istra d or, pa­ da área dêste concelho .
Maio de 1932. E eu J o sé P a is « do Poço
ra seu irm ã o Sr. S e v e r ín o M a rqu es A t e n d e n d o a q ue a referida es­ P im en ta Jacinto, C hefe da Pomar junto ao Convento de Flor da Rosa
C a la d o , com ercia n te da nossa p r a ­ trada, não tem g r a n d e interesse Secção, o subscrevi. 13 nioradp.s de casas na Ruados Lagartos
ça, a m i o de m adem oiselíe Maria para os p o v o s do concelho, a C o ­
d o R o sário R o d rigu e s, filha do Sr. missão delibera não con trib u ir para O Administrador, do Conce­
3 « « « « « « Potes
M a n o el R o d r ig u e s f a le c id o ) e da o s estudos e planta da referida es­ 2 « « c « r da Barraca
lho, Substituto,
E x .ma S r .a D . Luiza M aria N unes trada tanto mais q ue a situação fi­
P im enta, de B em posta. nanceira d o M u n ic ip io não é de
J osé da C osta M endes Quem pretender deve dirigir-se:—
m old e a perm itir o gasto de dinhei­
Consorcio r o em estudos de o b ra s d e incerta
realisação. Em P o rta leg re ao D r. M ario Sam paio
R e alisou -se o enlance m a trim o ­ E D ITAL Em C rato ao D r. A bilio M atias F erreira
nial de m adem oiselíe Luiza A ires Outras d alib era çõ es
da Silva, g e n til filha do nosso es­ Virgilio Salvador Ricardo da Costa, En
R e q u e rim e n to d o D r. F rancisco genheiro-chefe de 4a. Circunscrição In­
tim ado assinante desta vila Sr.
Pais Pim enta Jacinto, de Galveias, dustrial. faz saber que:
Fra n cisco A ir e s da Silva e da S r.a
^ a sía ^ m para poreos
D. Filipa C a n d id a A ir e s da Silva,
c o m o n o sso a m ig o e c o n te r râ n e o
r e q u e re n d o licença para fazer obras Manuel Garcia requereu licença para
n o seu pred io situado no C a m p o instalar um forno de padaria incluido na
classe 3*. com os inconvenientes de fumos
Cortiça
da Republica, em G a lv eia s. D efe­ e perigo de incêndio em Ponte de Sor, Vende-se ou arrenda-se to­
Sr. Joaquim D o m in g u e s, d ig u o rido. A Junta de F regu esia de G a l ­
e m p r e g a d o da S ec çã o de V ia e
freguezia de Ponte do Sôr, concelho de da a pastagem que existe na
— R e q u e rim en to de E u g ê n i o Ponte de Sor, distrito de Portalegre, con­ veias abre c o n c u r so para venda de
O b r a s de E v o r a . herdade das Barreiras de Ci­
B o r r e g o , de G a lv e ia s , ped ind o a frontando ao norte, nascente e poente com a p ro x im a d a m e n te 7000 arrob as de
P aran infa ram o acto p o r parte
concessão de um subsidio de a m ­ com via publica.
predio de Mariano Lopes Tempera e sul ma, na freguesia de Montar­ cortiça a m a d i a e 1.000 a rrob as de
da n o iv a o Sr. tenente José M o u ­ gil, incluindo todo o restolho cortiça b ra v a a extrair da C o u t a ­
paro, p o r ter seu neto Joào B o rr e g o , Nos termos do Regulamento das Indus­
rato C h a m b e l e Joaquim N unes
da Silva, de L isboa e p o r parte do litar.
sido recenseado para o se r v iç o m i­ trias insalubres, incomodas, perigosas ou de milho e praganas existen­ da da m esma freguezia, este ano.
tóxicas e dentro do prazo de 30 dias a con­ A s propostas, em carta fechada
n o i v o seu irm ã o A n to n io D o m in ­ tar da data da publicação d' este edital te, e desperdícios de duas ei­
C o n c e d id o o subsidio de 12$00 podem todas as pessoas interessadas apre­ serão en via d as ao Presid ente até
g u e s e o S r . José Batista de C a r ­ ras, desde Junho até Setem­ ás 12 h oras d o dia 17 de Junho
en q u a n to o referido m anceb o esti­ sentar reclamações por escrito contra a
v a lh o .
ve r e u c o r p o r a d o . concessão da licença requerida e examinar bro, inclusivé. p ró x im o .
A o s n o i v o s que fixaram resi­ Não ha mais gado na her­
— R e q u e rim e n to de A n t o n i o P i­ o respectivo processo n‘ esta Circunscri­ A s c on d iç ões acham-se patentes
dencia em E v o r a d esejam os um ção, com séde em Evora, Praça do Geral­
futuro ridente e um a p r o lo n g a d a
ta D ion isio , fiel d o cem iterio e en­ do N a.tí9- dade a qual possui muita a- na secretaria da Junta.
c a r r e g a d o do r e l o g i o m unicipal, gua.
lua de mel. Evora, Secretaria da 4*. Circunscrição
pe d in d o a u m en to da gia tific aç ã o Industrial, 30 de Abril de 1932.
Dirigir correspondencia ao
Doente q u e recebe p o r tais serviços. Deli­
b er o u a gu a rd a r a elabo ração d o
O Engenheiro-Chefe da Circunscrição Dr. Delegado do Procurador Visado pela comissão de cen­
A fim de se subm eter a uma | o r ça m e n to o r d in á rio para o p r o ­ Virgilio Saluador Ricardo da da Republica n2 comarca do
o p er a ç ã o foi internada n o H o s p i­ x im o ano e c o n o m ic o .
eoõta Redondo. sura de Portalegre
M O C I E A E 4

A N U N C IO R a m ir o P ir e s F ilip e
No dia 26 do proximo, mez
do Junho, por 12 horas, á por­
ta do Tribunal Judicial desta Loja de Fazendas, Mercearias e Miudezas
comarca, ha-de ser arremata­ K t i] > o c ia ) i( la ( le em o liii e e n fé
do pelo maior lanço ofereci­
do acima da sua avaliaçao o Ruas Rodrigues de Freitas e i.° de Dezembro
predio seguinte:
Uma morada de casas na
rua da Baixo, no lugar da
Cunheira, freguesia de Chan­
ça, desta comarca, descrita na
Conservatoria do Registo Pre­
dial sob o n°. dois mil qua­
trocentos e vinle e dois e ins­
âIybs fla Silva &In
crita na Matriz respectiva sob jfverjida Cidide ds £11 e—p õ J f f S 2)0 S&R
o artigo cento e oitenta e seis,
avaliada em dois mil escudos “ (J mocidade A n t o n i o R. Gai o C hapelaria cam isaria calçado e m iudesas.
Este predio vai á praça nos R ecebem -se chapéus p a r a concertos e tran sform ações
Quinzenario noticioso. Iiferario,
autos de carta precatória vin­ recreatioo e defensor dos interes AAAAA
da da comarca de Oliveira de ses da reqiáo. A divisa da n ossa casa é
A v e n id a C id a d e de Lille
Azemeis e extraida dos autos
de execução por custas que C o n d iç õ e s d e a s s in a tu r a PONTE DO SOR G a n h a r p o a c o p a r a v e n d e r m uito
o Digno Agente do Ministé­ Em Ponte do Sor, trimestre....... 2*10 Loja de solas e afanados das R evendedor da afam ada cerveja T-A_3STS:E]3Sr
rio Publico, ndquela comarca Fora de Fonte do Sor, trimestre.. 2$40
principais fabricas de Alcanena,
Numero avulso ........................ $4(1
move contra Joaquim Lou­ Pagamento adeantado. Porto e Guimarães. P articipam os aos nossos estim ados clientes que acabam os
renço Grenho, casado, co­ AAA
de receber a ultima m óda em calçado de palhinha p a ra
merciante, morador na Cu- ★★★ senhora, e bem assim um colossal sortido em g ra va ta ria .
Sortido de pelarias finas, tais
nheira, para pagamento da A N Ú N C IO S como : calfs, vernizes e pelicas Todos estes a rtig o s são verdadeiras n ovidades p a ta o p r e ­
quantia de 183$00 e mais Na 1.* pagina, cada linha ou das melhores marcas estrangei­ sente epoca.
despezas acrescidas. espaço de linha.............. $80 ras. Formas para calçado, miu­
Pelo presente sâo citados Na secção competente........ $40 dezas e ferramentas para sapata­
Permanente co n fa to especial rias.
quaisquer credores incertos
para deduzirem os seus di­
reitos. Não se restituem os autografos quer
sejam ou não publicados.
Oficina de sa p a teiro .
C a lç a d o feito e por medida, para
h o m em , senhora e criança. C o n ­
IS OS r
Ponte de Sor, 27 de Maio certos. Especialidade em o b ra de Procurai em Abrantes a oficina de J o s é d o s
b o rr a c h a .
de 1932. S a n t o s B i o u e a s , onde se fazem os mais perfeitos
E sm erad o acabam ento e solidez. tiabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
O escrivão de 2 o. oficio, Preços ao alcance de todas as
bolsas. Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
João Nóbrega das especialidades desta casa é a construcção e con­
Verefiquei a exactidão. certo de molas para os mesmos, garantindo-

O Juiz de Direito,
5 1N
GER ★
Pensão Sorense se a solidez e bom acabamento.

★ B U A V A Z M O N T E IR O
Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
MANUEL RIBEIRO Vende em Ponte do ★ des para edificios, fogões, portões, etc.
P o n te c io S ò r
Sor, a empregada ★
L I V K O § ★ Transporte de passageiros
TEREZA MANTA
* e mercadorias entre Galveias
Tem sem pre á venda a s ul­ _
★ e Ponte do Sôr (gare).
tim as novidades litera ria s de AAAA
* Encarrega-se de todos os r — i _____ 1 ______ n i ___________i ! ____ I da I m
escritores nacionais e estra n ­
g e iro s a
Encarrega-se de todos 0? ★
concertos em máquinas des­
despachos assim como de le­ SM Constructora flbrantina, L. W
ta marca. ★ vantar remessas e da sua en­ Telefone Abrantes 68 (US
M inerva A lentejan a trega aos domicílios. w
^ Carpir[taria mecanica, serrdção de madei- as
B u a V az M onteiro
SU/ ra s fabrico de g ê lo w
PONTE DO SOR C e rea is, L egum es
(IS w
BSTAS.EIBGIMEHTQ e todos os productos da agri­ f F o r n e c e nas m elhores c on d iç ões to d o o trabalho de car­ W
Ik d / u .s ic a , cultura, compra José de Ma­ * pintaria civil, taes c o m o : soalhos, forros, tod o s o s ti­ as
DE po s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. w
Vende-se r e p e rlo r io para batida tos Neves. W
o u para g r a n d e e p e q u e n o g r u p o , Vende adubos simples e $ V IG A M E N T O S E BAR R O TER IA (Is
c o m p o s to de musicas m od ernas.
T r a ta r c o m C i p r ia n o Bailão.
Simplicio ioão Unes compostos, purgueira, sulfa­
as
Sede e oficinas em A lferrarede w
(US
to de amonio e de potássio. C o r r e s p o n d e n c ia p ara, ÍL B B A 1 T T E S
MERCEARIAS, A Z E I T E S

VINHOS, P A L H A S
Estabelecimentos na Ave­
nida Cidade de Lille em Pon­ % M

te do Sor e Longomel.
ODE E CEREAIS.
S ilva cÇ fig u eired o , J2. da íloenida Cidade dc Lills— p. do s o r
A ven id a dos Oleiros = Coimbra
CASA Manoel 1. Pontinha & i João Baptista da Rosa
n i h o s P O N T E DO SO R
Telefone n.° 90 3 Vende-se uma morada de
casas c o m altos e baixos Negociante de Pescarias, Crea- 1 Comissões e Consignações
Soalhos, forros aparelha­
dos, fasauio, ripa e vigamen-
hnitl ie IIés leves S quintal com arvores de frutos,
I
ção, Caça, Ovos, Fructas
C orrespondente de B ancos e
poço, na Avenida Cidade de Rua Rodrigues de Freitas ! Com panhias de S egu ros
tos, madeiras em tosco e apa­ § Lille, desta vila. E n carre ga -se de todos o s ser­
relhadas Portas, janelas e Compra e uende: 9 P o n te d o S ô r viç o s ju nto das repartições pu b li-
Dirtgir a José Alves Basilio.
caixilhos; Toda a especie de 1 cas.
molduras. Rodapés, guarni­ C e rea is
^ la d ç ir a s de
ções e colunas para escada. e leg u m es
Escadas armadas prontas a
AAAAA
|
Cortiça Virgem Para construcções a preços Anuplio Correia y Alberty
assentar. Enviam-se orçamen­ O r á d a e limpa, c o m p r a em qual­ de concorrência. Vende G o h - XvdlecUc© " V e t e r i n á r i o
tos gratis. B Praça da Republica quer local e ao m elh or preço. çalo Joaquim.
Consultem os nossos pre­
PONTE DO SOR L u is P e r e ir a d e M a to s Avenida Cidade de Lille —Ponte do Sôr—
ços que são os mais baixos
do mercado. Caruoeiro (Linha da Beira Baixa PONTE DO SOR Consultas todos os dias.
Ponte do Sôr, 12 de Junho de 1932 NUMERO 143

"S
Propriedade da Empreza de
A M O C IU A D K
Composto e impresso na
‘‘ n i N E R V A A L E N T E JA N A ,,
P O N T E D O SO R
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o n te d .o S o r

★ E D IT O R P un dad ores
D IR E C T O R A D M IN IST R A D O R
**!í ★ Prim o Pedro da Conceição
P r / m o P e d r o d a C o n ceiçã o J o ã o M a rq u e s C a la d o ★ J o s é P e r e ir a Mo t a José V ieg a s F acada
kl

Ç ítU Z A D A ' ôOi í j l TA Um diplomo iiipHfflle sobre


Conclamam certos pessimistas que isto está completa­
os inspecções B E I J O S
mente perdido porque, na triste demência do seu pensar, se A folha oficial p ub lico u um d e­
julgam os únicos homens honestos deste mundo e, confor­ creto d eterm in an d o q u e as juntas
me espirituosamente disse certo humorista, se persuadem de recrutam en to para inspecção B e ijo s —sêlos de am ôr , ás col ecções . . .
dos m a nceb os recenseado s para o B ô ca — E sta çã o p o sta l dos co ra çõ es . . .
exclusivos detentores das iras de Jehovah, que se não fos­ se r v iç o militar passem a ter a se­
sem eles faria chover sobre a terra o fogo quearrazou Sedo- g u in te constituição:
ma e destruiu Gomorra. Presidente: o chefe d o distrito H á beijos que são dados com prudência,
Felismente para todos nós ha muita virtude dispersa de recrutam en to e reserva respe c­ e stes são estam pilh as de a ssistê n c ia . . .
pelo orbe e no fundo da consciência humana muitas forças i- tiv o ou, na sua falta, o sub chefe;
vo ga is, dois médicos das unidades H á o beijo entre todos o m ais fran co,
gnoradas e inergias redentoras, que no momento preciso sa­ o u estabelecim entos militares da
bem despertar decididamente para o bem da sociedade. é o beijo da criança— sêto em branco,
sede d o resp e ctivo distrito de r e ­
Muito ao contrario do que tais derrotistas proclamam, c ru tam en to e reserva, n om ea d os
existe ainda no mundo quem aspire a virtude e evangelise o pelo g o v e r n o militar ou c o m a n ­ E o da correspondência da m an h ã—
bem, almas que o procuram fazer sem alardes e o praticam dante da região; secretario, o se­ B eijo de mãe, de filh a , ou de irm ã.
cretario d o distrito de r e c r u t a m e n ­
sem exibicionismos. Sem outro desejo e sem outra ambição to e reserva, sem v o t o .
que não seja o de, norteados por um sublime ideal de justi­ A s juntas fu n cion am éx c lu siva -
Há os beijos que nos deixam traços vivos,
ça e de equidade, minorar as agruras dos que sofrem, por m ente na sede do r e sp c c tiv o dis­ e ste s são sêlos com em orativos. . .
êsse ideal se sacrificam com denodada abnegação e desin- trito de r ec ru ta m en to e reserva,
terêsse. on d e os m a nceb os são o b r ig a d o s H a sêlos pró p rio s p a ra documentos,
a com p a re ce r, te n d o direito, q u a n ­ são os beijos que sèlam ju r a m e n to s .. .
E como na vida moral se não perde nunca um pensa­ do a freguesia em que fo rem re-
mento generoso e, antes pelo contrário, o seu exemplo fru­ senseados distar mais de 24 q u i l o ­
tifica sempre, nós vimos o reflexo do que afirmamos no re­ m etros da sede d o r e s p e c t iv o dis­ Há o sêlo usado p o r form alidade
cente congresso das Misericórdias de Portugal, reunido na trito, ao subsidiu de 3$00 diários é o beijo das p esso a s já de i d a d e . . .
progressiva cidade de Setúbal. e ao tran spo rte em c a m in h o de
ferro, via fluvial ou m aritim a que Sêlo sem gôm a, que se cola m al —
Como a tudo no nosso pais, afecta-as uma formidável lhe possa a p rove itar.
crise, motivo porque no desejo de nos servir a todos nós— O a b o n o d o subsidio n ão p o d e ­
— B eijo dado no anel dum c a r d i a l . . .
pois por muito ricos que sejamos essa riqueza pode ser e- rá ser sup erio r a dois dias.
fémera e passar como um sonho—ali foram pelos congres­ B eijo na fa ce, beijo in d iferen te—
sistas apresentados diversos alvitres, num dos quais e por — sêlo de ca rta s p a ra to d a g e n te . . .
sinal de autoria do provedor da Misericórdia da capital do fo o te íja ll
nosso distrito se afirmou que «os respectivos hospitais não O beijo que se dá ao m oribundo —
poderão nunca satisfazer regular e proficuamente a missão Em d esa fio a m ig a vel de — selo de carta p a ra o outro m u n d o . . .
para que foram instituídos enquanto não dispuzerem dos in­ fo o t-b a ll, encontraram -se no
dispensáveis recursos». dom ingo p a ssa d o , no campo B eijo s que se dão logo a quem os pede
Ora para alcançar êsses indispensáveis recursos somos 5 de Outubro, d esta vila, a s S ão sêlos de edital, numa parede ..
de opinião que se deve pôr Je parte a jà sediça formula de prim eiras categ o ria s do G ru­
tudo pedir ao Estado, e antes cada um juntar o seu esforço p o de A rtilharia M ontada, de O s beijos das p e sso a s j á casadas
por mais modesto que seja ao dos vizinhos e num trabalho A brantes , e do E léctrico F oot- S ão estam pilhas, j á u s a d a s . ..
bem orientado procurar-mos esse auxilio, para o Estado nos B a ti Club, d esta vila, tendo
ajudar depois. term inado p o r uma copiosa vi­ Sêlo p o r onde se abre um telegram a -
Dessa forma se exercerá a verdadeira Caridade, visto ctoria do team local, que m a r ­ ■—prim eiro beijo d a m ulher que a m a . ..
que assim evitaremos aos desprotegidos da sorte a triste cou 7 bolas contra 1.
humilhação de pedir esmola. Porque a esmola sendo como O Eléctrico teve algum as R osto que uma vez só f o i beijado
disse um grande escritor a gota de orvaiho refrigerante e con­ jo g a d o s de valor, qu asi sem ­ era uma fo lh a de p a p e l s e l a d o . . .
solador que a filantropia derrama nas chagas ardentes da p re term inadas em g o a l. Ao
miséria, nâo pode nem deve ser nunca o recurso supremo contrario, o g ru p o visitante B e ijo s— selos de am or á s c o l e c ç õ e s . . .
a que lancem mão todos aqueles que, ou por doença ou por m a l constituído, sem ligação B ô c a — estação p o sta l dos cor aç õ e s . . .
idade, se impossibilitem de angariar os indispensáveis meios e com alguns elem entos que
de subsistência. p arece fa ze re m uma vaga /- ( D a “Folha d ’A lte") Ssther Ç il Jfobre
Com os nossos obulos dados sem relutância e cheios de ia do fo o t-b a ll, não conse­
de boa-vontade, auxiliemos a meritória obra das Miseri­ gu iu realisar nada de apreci-
córdias portuguesas, porquanto sendo elas uma obra huma­ avel, a não ser o seu pon to de
na são ao mesmo tempo como que aureoladas por um traço honra bem m arcado p o r inter­ Pela Imprensa lega que se publicava na ri­
dente vila de S. Braz de Al­
divino, de cujo amparo talvês venhamos 11111 dia a precisar, m édio do interior esquerdo. O
visto que 0 ser pobre é 0 destino mais certo de todos os g ru po local dominou durante Liberdade portel e que ha anos suspen­
que andam sôbre a terra. qu asi todo o encontro. deu a sua publicação.
Completou 4 anos de e.ris- Com os votos de um bre­
Amemos por isso os pobres como a nós mesmos, por­ A rbitrou a contento o Sr.
tencia este nosso estimado ve reaparecimento cumpri-
que quem dá aos pobres empresta a Deus, dever nosso é Joaquim figueira.
confrade que se publica em tamos o distinto colega.
emprestar-lhe tudo quanto possamos.E, procedendo assim, Lisboa sob a direcção do dis­
tenhamos todos a certeza de que mais tarde, ao recebemos tinto jornalista Snr. Virgilio
0 jure proveniente de termos a consciência tranquila pelo Comissão Venatoria Marinha de Campos.
dever cumprido, ficaremos compensados de tudo quanto jTnjiffos de jT Jtfocidade
Por falta de numero de Cumprimentamo-lo afec­
nesta cruzada bendita fizemos em prol da pobreza da nossa
amada Pátria. eleitores não se realisou no tuosamente, desejando-lhe M a n d a ram satisfazer á nossa r e ­
inúmeras prosperidades. d acção as suas assinaturas, pelo
jTngelo JWonteiro domingo passado a eleição q u e nos confessam os su m a m en te
da Comissão Venatoria deste Ecos do Sul a grad ecid os, os n ossos estim ados
R écita de Am adores
Moedas que recolíiem concelho, devendo proceder- assinantes, E xm o s. Snres.
N o proximo domingo, 19 do corren- I
te, deve realisar-se na séde do Eléctrico se a ela,hoje, no edificio dos Publicou um numero espe­ M a n oel Ferreira P rôa , d o R o cio
Foot-Ball Club, desta vila, uma récita de Termina no dia 30 do cor­ Paços de concelho, pelas 13 cial dedicado á memória do ! d e Ab ran tes, d o N.° 132 a 144.
amadores desempenhada pelo grupo scé- j
nico daquele Club, subindo á cena o |
rente 0 praso para a troca das horas, com qualquer numero grande poeta algarvio que A n t o n i o Basilio da S ilva, das G a l ­
veias. d o N ° 140 a 145. P ad re
emocionante drama em 3 actos «Honra m o e d a s escuras de 1$00 e de eleitores, de harmonia com se chamou Bernardo de Pas­ F ra n cisco B onito B ragança d e T o u -
e Desonra» e a chistosa comedia em 1
acto, Cada doido •• ' ÍJU - o Codigo da Caça. sos, este nosso presado co­ r ig o , (Tondela), do N.° 141 a 189:
2
Cumpre-nos envidar esforços M o n u m e n t o a . o
£xeçrpto
asa tambem é tris*e!. . .
A tal estrelinha já se tinha su­
mido por detraz da rama de uma
Presos e doentes por dar a essa meditação uma
7)r. João felicissirqo
directriz u t i l e proveitosa,
asmheira, mas logo apareceu outra O dr. Alvaro P i n h e i r o
Ninguém sabia ao certo donde
vez, a fazer-lhe sinais por uma quer sob 0 ponto de vista
ele viera, nem como conseguira d’Almeida, delegado do Pro­ material quer sob 0 ponto de
angariar em tão pouco tempo tão aberta do alvoíêdo, mais alta, mais —S u b sc riç ã o —
alta, e mais esperta. curador da Republica na Fei­ vista moral.
bastos cabedais.
De principio aparecera por 'li Levantam-se uns quando se dei­ ra dotou a cadeia daquela vi­ E, por terceira vez (descul­ 50ô$90

com um macho, vendendo bugi­ tam outros! Ele a ajeitar-se melhor la com uma oficina, uma es­ pem a insistência) 0 declara­
110 Saco da palha e a tal luzinha a Gregorio dos Santos 2$50
gangas, de passagem para outras cola e uma biblioteca. E’ do mos: em beneficio deles e Francisco Ganhão.. 2$50
localidades, às vezes misturado com levantar-se para ii correr por esses nosso dever felieital-o pela
astros fora... nosso, porque em contacto josé Marçal............... 5$00
a ciganagem. Depois, começou a iniciativa e fazer votos cá bem Antonio Pastor.........
demorar-se por dias, por semanas. Eis se não quando as mulas com homens trabalhadores e 5$00
deram em pular, aos assopros, e de dentro pelo exito do em­ honestos toda a gente está Francisco Vissinhas. 2$50
As suas permanencias no sitio Izabel.. . (Amieira).. 1#50
coincidiam quasi sempre com rou­ tudo era fugir do maldito valado preendimento. em maior segurança e socego José Marçal Barata.. 2$50
bos de criação e insolitos desapa­ que não tinha fim. O velho Zé O outro exito, 0 de natu­ que ao pé de homens que por Antonio Henriques. 5$0J
recimentos de muares, e não falta­ Moleiro deitou unhas ás arreatas,
vai a inquirir do que se passa, a
reza moral, está sempre as­ culpa nossa não são uma cou­ Filipa do Paul......... 4$50
va quem se aventurasse a supôr segurado em casosdestes por­ Constantino Carvalho 5$00
que um ou outro assalto em estra­ sondar as sombras, e quei ha-de sa nem outra.
êle ver? Do lado esquerdo, avan­ que basta que um recluso em Gabriel Salvaterra.. 5$00
das pouco frequentadas podia agra­ Luis Leitão
decer-se a êle. çando, de espingarda á cara, um cada 10 ou 20 aprenda a ler, 10$00
maltez como um Sei pião! José Pita Dionisio .. 5$00
O Zé Moleiro que ia a Extremoz leia cousas uteis enquanto J ^ s p o rr iv a 1$00
buscar mercearias para as lojecas — Valha-me Deus! Valha-me 0 preso e entre no conhecimen­
Diabo! Aqui d’EI rei! Francisco Pereira. • 5$00
embrionarias do Ervedal, desde ha to de um oficio ou arte para Como oportunamento no­ Manuel A ntonio.. . 2$00
Qual Deus nem qual Diabo!
tempos que se recusava a fazer
esse serviço. Não porque as cami­ Qual rei nem qual carapuço! se considerar 0 benemerito ticiamos, estão-se realisando 2$50
Ali, era g em er... e pronto. nesta vila as festas desporti­ Maria C u stod ia.... 2$50
nhadas fossem superiores ás forças instituidor da ofici ia, da es-
coia e da biblioteca bem pa­ vas promovidas pelo Eléctri­
Aquilo lá por dentro do capote 1$60
da parêlha, nem porque êle se não Lucia Maria............. 1SO0
pudesse safar dos barros medonhos era um tremedalho, um vasio na
go do seu labor e canceiras. co Foct-Ball Club, que tive­ José do Caldeirão... 4$50
e das fsub-rodas traiçoeiras dos barriga, a uma varridela 110 bes- ram ontem 0 seu inicio, pro-
tunto que até já parecia terem-lhe Isto porem é calcular muito Antonio C oelho.. . . 5$00
caminhos de Cano e Souzel! E' seguindo hoje e amanhã. A Antonio Policarpo.. 4 $00
que um belo dia, entre Cano e voádo os miolos à frente da chum­ p o r baixo como se diz em lin­
bada! parte [que falta cumprir do Eugenia Espadinha. 5$00
Estremoz, por alturas dc D. João, guagem de comercio porque
— Eh, amigo, bota p'r’ali 0 far­ programa é a seguinte. Inocèncio Mauricio. 4$00
logar êrmo e de ruim fama, ao na realidade, <- fruto que se Francisco Antunes.. 9$00
lusco-fusco, quando ele ia scisman- nel! E o tabaco! HOJE
Zé Moleiro, sucumbido, o co­
retira da BONDADE, qual­ Marçal Lucrecio A 11*
do vagamente nessas historias que A’s 7 horas—Alvorada pe­
ração mais pequenino que o de quer que seja a manifestação 4$59
corriam de ladrõ s, btuxas ou la Banda dos Bombeiros, que Laurentino Prates... 2$00
o quer que era, teve, de-repente, a uma pulga, começou por lhe atirar dela é sempre mais volumoso
para o pé a pataca que ainda nêsse será anunciada por uma gi- Antonio Prates......... 5$00
ilusão de que um zaravulto se es­ do que as mais optimistas
dia tinha atafulhado e atestado bem. randola de foguetes. Francisco A lv e s .... 10$00
condia 110 valado da tal tapada, previsões. Ó 0500
por detraz duma aroeira grande Mas teve uma certa hesitação por A’s 9 horas—Reunião na
via do seu rico farnel, e olhou 0 Não reparem no paradoxo, 5$00
que ali havia. séde do Eléctrico dos concor­
maltezão. Ele lá continuava dar ma mas a verdade é que na Ale­ 1$00
—D ia b o ...! Seria afiguração rentes ás provas desportivas Fiorinda Clemencia. 1$00
minha?, disse lá com os seus bo­ á cara e com uns olhos que pare­ manha os p reso s andam qua­
ciam brasas. Era impossivel que seguindo depois acompanha­ Maria Rosaria......... $15
tões. Parece-me que vinha quasi si sempre soltos. Como? A- dos pela Banda dos Bombei­ Carlota Maria........... 1$00
ferrado e nada mais facil do que ele o não matasse, com um focinho companhados por g u a r 0 a s ros Voluntários para 0 Cam­
daqueles! 2$50
ver aquilo que não vejo! vão todos os dias trabalhar po 5 de Outubro, onde se 2$00
E o homem começou a olhar Apressou-se a lançar-lhe o al­
forge, um alforginho novo que fóra da prisão 0 numero de realisarão corridas de bici­ 1$00
corn atenção para o sítio suspeito, Sebtstíão L o p e s.... 5$0Q
um pouco desinquieto. Mas não; comprara pelo S. Pedro, havia horas do regulamento. Rece­ cletes, negativas e de fitas.
Francisco A lv es.. . . 10$CK)
não via lá nada que houvesse de poucas semanas. Tinha de ser, bem 0 seu salario, amealham, A’s 17 horas— Grande de­ Joaquim Camelo . . . 2 $00
recear. Tinha sido afiguração, com despois compraria o u tro ... e quando soltos definitiva­ safio de foot bali no Campo
Estava ele sem saber se podia Rosaria Joaquina... 2$00
certeza. As mulas não tinham dado
seguir, se não, quando o da espin­ mente, se muito perderam 11a 5 de Outubro, entre os teans Sebastião A lves.. . 5$00
sinal nenhum, caminhando sempre prisão, duas cousas ganham de honra do Grupo Ferro-Vi- Adriano Espadinha. 5$O0
com aquele passo embalador do garda lhe gritou pela segunda vez,
soerguendo a cabeça da fcoronha: e ambas otimas: não perdem ário de Lisboa e Eléctrico Francisco Antonio Al­
costume; o carro fazia no pó do ves................................... 2$00
caminho vicinal um ruido continuo —“,tão a carteira, ó amigo!? o habito de trabalhar se o ti­ Foot-Ball Club.
'tão tu julgavas que marchavas 10$ 0 0
e adormecedor; já passava á frente
com a massaroca!?’’
nham. adquirem-no se 0 não A’ noite— Arraial, quer­ 15$ 0 0
da tal aroeira e nada de novo. possuem; juntam um pecúlio messe, concerto musical, fo­ Cândido P i m e n t a
Não havia duviaa: tinha sido afi­ Raios o partam! Então tambem
guração. a carteira?! Ah minha rica escopê- que magnificamente lhes ser­ go de artificio, bailes e des­ 10$00
1 $00
Estava a levantar-se um vento- ta!, pensava Zé Moleiro. Mas então ve para um recomeço de vida cantes populares, subindo ao
0 que ia ser dêle? Que contas da­ José Lopes Marujo.. 1$00
sinho frio, um barbeiro desalmado honesta e util. Na Suissa acon­ ar um balão Joaquim Silvestre. . . 1$00
que havia de cantar por essa noite va êle do dinheiro que ali levava tece cousa ainda mais singu­
e não era seu ?! Era do Vilela, era A’manhã Francisco Pires Sil­
adeante. Desciam as gases da noite, lar e é que raramente nas ca­ vestre ............................ 1$00
mais escuras, mais pesadas; 110 do Matinas ! —"Raios me partam, A’s 9 horas.—Corridas pe­
mas o dinheiro não largo eu!" deias está 11111 preso, e muitos destres de 100 e 200 metros Manuel Francisco... 5$00
meio do asinhal já mal se via; mes­ Romão da C ruz.. . . 10$00
mo em frente, ao alto, apareceu Tinha agarrado disfarçadamente desses raros presos são es­ e saltos em altura e em com­
o rabo do chicote, atirou uma Francisco Tomaz Lo-
uma estrelinha tão pequenina como trangeiros, isto é: de paizes primento. 50$00
a cabecinha de um alfinete, mas valriite chicotada ás mulas, e ó que embora adeantados nào A's 17 horas.—Grande de­ 1C$0G
tão alta, tão alta, que não haveria alas que se faz tarde! Nem chum­
bo, nem zagalote, nem raios lhe chegam nesse particular aos safio de foot-ball entre as Henrique de Matos
escada nenhuma que fosse capaz calcanhares suissos. Mouco............................ 50$00
de lá chegar... puzeram mais a vista em cima. primeiras categorias do Gru­ 50$00
Que diabo seriam as estrelas?... Aquilo ia tudo nas horas de esta­ Cá, ninguém cura de ado­ po Gavionense e Eléctrico Maria losé Batista... 50$00
Com os tombos do carro a es­ lar e não havia vento que lhe çar “com proveito nosso” a Foot-Ball Club.
passasse á dianteira! Gtbriel Lourenço de
trelinha andava para os lados e sorte destes dois infelizes ir­ A’ noite.—Continuação do Oliveira.......................... 10$00
parecia aquelas fitas de lume que Só afroxou a corrida em Santa mãos que é o recluso e 0 hos- arraial, quermesse, fogo de José Nunes Marques
os gaiatos traçam 110 ar agitando Victoria, quando os galos canta­ 100$00
um tição. vam a primeira cantiga! pitalisado. Pois valia bem a artificio, etc.
Manuel Nunes Mar­
Mas 0 vento era cada vez mais Então respirou um pouco mais pena, repetimo-lo “em provei­ ques Adegas................. 100$00
frio; as arvores desfaziam-se numa aliviado, vendo luz pelas frinchas to nosso” procurara suavisa- Manuel da Conceição
só mancha informe; o andar das das portas, e num ou noutro pos­ ção da vida a um e a outro, e Em casa de sua filha Sr.* D. Ber- Caveira.......................... 50$00
mulas tão macio que os olhos se tigo umas cabeças curiosas farejan­ ta Marques Pais, em Maçãs de D.
do quem seria o bebedana que
nenhuma situação mais ade­ José Manuel Possinho $70
lhe iam outra vez a fechar... a Maria, (Sintra), faleceu ha dias a Luciano A ntonio.. . . 5$00
fechar.. . corria com tamanho desaforo! quada que essa. Sr * D. Maria da Qraça Marques Manuel Lourenço Ar-
Atou as arreatas ao tendal da O Zé Moleiro sentia-se tão con­ Entende-se que quanto ao Pais, de Aviz. A cxtincta que cra 2$00
direita, puxou a gola do capote tente de se ter escapo que foi dan­ ultimo, os benefícios a retirar viuva ha alguns anos do secretario Luiza Maria Lopes.. 10$00
para as orelhas, ageitou melhor o do a todas essas cabeças as santas seriam todos de natureza es­ da Câmara aposentado daquele Conceição M aria... 2$00
àbeirão, chapeu que lhe durava noites com uma alegria tão viva e piritual e moral—mas em to­ concelho Sr. Alfredo Barreto da 1$00
ha que anos, e preparou-se para uma ternura fraternal tão manifes­ Guerra Pais, era mãe dos nossos Joaquim Pedro.. ..
descabeçar uma sonéca. ta que os outros acabaram por
do 0 caso, muitos e importan­ amigos Snres. Alfredo Marques 2$00
1$00
Mas veio-lhe de subito à ideia convencer-se de que o seu estado tes. Pais, correspondente de A Moci­ 50$00
que a Branca ficara de cama, com era de facto muito duvidoso... O homem preso ou doentedade em Aviz, José Barreto da 1$70
frio e febre. Era talvez constipação De regresso ao Ervedal, fez a num catre de hospital, medi­ Ouerra Pais, João Barreto da Guer­ 5$00
que a rapariga ;tinha apanhado ao viagem só de dia e á luz do Sol. ta, não pode fazer mesmo ou­ ra Pais, Gualdim Pais e das Sn.** Francisco Salvaterra 1$00
sol, que ele não ia para brinca­ Ninguém o mandava ser bruto, D. Gertrudes da Guerra Pais de Marçal Sergio........... 2$50
deiras. Enfim, talvez não fosse para aventurar-se por êsses ca­
tra cousa que não meditar. Morais esposa do nosso estimado
Quiteria Maria......... 1$00
n a d a ... O raio da rapariga esta­ minhos sem viv'altna, de tarde e assinante Sr. José Esteves de Mo­ Paulo Antonio d'01i-
va a compor-se, era já uma mulher ás más horas. Contando o acon­ rais e da Sr.’ D. Joana Marques 5$00
feita, e daí a pouco havia de querer tecido, êle dizia ser capaz de jurar O certo é que 0 tal almocreve 1 Pais, esposa do Sr. Joaquim de Fi­
das pêtas........................................... gueiredo. Rosaria Mariana.. .. 15$00
castr-se. que o ladrão da clavina não era 2$50
—Isto dum pai criar uma filha outro senão aquele bufarinheiro (De um livro em esbôço) A’ familia enlutada envia A Mo­ Artur Carvalho----- 2$20
e despois vê-la ir com o primeiro do diabo que ali passava ás vezes cidade 0 seu cartão de sentidas
trangalhadanças que lhe arrasta a misturado com a ciganagem. Ponte do Sor, Moura Junior condolências. A transportar.. 1 3 .3 ô 9 $ 7 5
3

noticia hontem recebida de U N IAO DOS


‘I Câmara Maniclpa^l COIBESFuNOEifíiâS Coimbra, de que fo) agredido J n teresses Sconomicos
com quatro tiros de pistola 0 Comissão E x e c u t iv a
S25são de l (le 3unfto de 1932 nosso conterrâneo sr. Manoel
=
A n iv e r s á r io s

j u i m o
Presidencia do cidadão José Nunes
Barquinha São Bento.
R eu nio ontem , 11a respectiva sé­
de, Praça d o C o m e r c i o , 7, a C o ­
Marques Adegas, com assistência dos T a u ro m aq tiia missão E x e c u d v a deste o r g a n is m o
vogais L u iz Branquinho da Costa Paríiíias e clisgadas federativo, que to m o u entre o u ­
1 2 — A n to n io N arciso Palha, em B raga e José da Costa Mendes.
C r a to , a m en ina Irene da C o n c e i ­
C o i n c i d i n d o c o m a tradicional Vindos da America regres­ tras as seguintes deliberações:
Correspondencia feira de Santo A n tó n io , realiza-se saram a Galveias sua terra E X P E D I E N T E : - E x a m in o u 0 re­
ç ão An d rad e, em P o rta le g re e Dr.
em 12 do corren te, na Praça de c eb id o nos últim os dias, de firmas
João Pires P. M ig u en s.
T o iro s, em beneficio da M ise ric ó r ­
natal os srs. Francisco Corti­ | individuais e o r g a n is m o s econ om i-
1 4 — M anoel S ilveira Euzebio. C irc u la r do G o v e r n o C i v i l de
dia d o concelho, um a g ra n d iosa ço e Antonio dos S. Pequeno. | COS, d espachando em c o n fo rm id a ­
1 5 — Rafael D uarte L in o e o m e­ P o rt a le g re a co n se lh a n d o a C â m a ­
ra a incluir no p r o x i m o o r ç a m e n ­ corrida de 9 toiros apa rta d os a ca­ Partiu para o Gerêz o sr. de cotn os assuntos exp ostos.
nino j o ã o D u a rte M e n d es.
l ô — João N ó b r e g a . to o r d in á rio v e rb a s para m elhora ­ prich o da m uito acreditada ganade- Dr. Raul Garc<a Marques de R E C L A M A Ç Õ E S : — A p r e c adas
m entos a realisar em tod o o c o n c e ­ ria d o E x .,u0 Snr. N o r b e r t c P e d r o - Carvalho. as presentes pelas A ssocia ções dos
1 7 _ M a n o e l M artins, em Rocio
so, da C h a m u s c a .
d 'A b r a n te s e José N u n e s M a rq u es lho, de m o d o a atenuar a crise de
A cav alo tou reará o inegua lav el
Foram a Lisboa, 0 senhor A g r i c u l t o r e s da Ilha G r a c io s a e
A d e g a s. trabalho q u e actualm ente é a p reo­
artista João B ra n c o N u u c io e a pé Manoel Couceiro Braga e sua Cv ivo me reersciadal P odos R e v e n d e d o r e s de
v o a de V arzim , r e s o l­
1 8 — José L o p e s Junior, no E n ­ cu pa çã o de todos.
T o m o u c o n h ec im e n to deliberan os arrojados b an d arilh eiros A g o s ­ Ex.ma esposa, e o senhor Ilde- v e n d o - s e dar-lhes todo o apoio,
tro n ca m en to e C esa r M aria de
C arvalho. d o a gir nesse sentido. tinho C o e lh o , F ra n cisco G o n ç a lv e s , fonso Garcia Junior. por serem justas.
— O ficio da C o m is s ã o do M o ­ C a r lo s Santos, M an u el Raim und o, A S S E M B L E I A D A U. I. E : —
1 9 - D. M aria d o R o sário M o ­
n um ento ao D r . J o ã o Felicissimo, C a r lo s M o re ira , o esp anhol S a l v a ­ Foi l e s o lv id o adiar em defenitivo,
rais. dor B alfagon (Alfarero) peão de £ fs ín s rid s s jn e a s
20 — João Q o n ç a l v e s C aíh a , em pedindo a esta C a m a r a que tome para os dias 15 c 16 de Julho p r o ­
b re g a d o ca v a leir o João N u u c i o e
P o rt a le g re e A n t o n i o M a r q u e s C a ­ a seu c a r g o o p a g a m e n to das g r a ­ x im o, afim de as colectividades e-
0 praticante M a n u el de Freitas I t x j í t x -i o
lado, em P aia lv o . des q u e aquela c om issão m andou c o n o m ica s das Ilhas e das C o l o ­
constru ir para r e s g u a r d o das a r ­ Maia, que fará a p r o v a para a l t e r - ! nias p o d erem c om pletar os seus
2 1 — D. V ic to r iu a M aria A l e ­ 11 — 1 2 4 2 - D . P aio P e re s C o r ­
v o re s da Praça da Republica, pois nativa. | trabalh os e e n via re m d eleg ad o s
xandre. reia, M estre de S a n d ia g o , c o n q u i s ­
O g r u p o de forcad os é chefiado directos.
2 2 — José da P o u le G u e r r e ir o , ao ap u rar as suas contas verificou ta aos m o u r o s a praça de T a v ira .
por M anuel Burrico.
en, La Plata (A rge n tin a ) e M anuel não lhe ser possivel satisfazer o 1 2 9 4 — M o rte d o m o n g e R o h e - S O C I O S ; — F oram a p r o v a d o s di­
c o m p r o m is o q ue em v irtu d e da A b iilb a n ta m a c orrid a as distin­ ve rso s sócios individuais. A s s o c i­
M a r q u e s C a la d o . rio Bancou, a quem v u lg a r e u ente se
tas bandas dos B o m b e ir o s V o l u n ­
23 — D. A n to n ia B ra n q u in h ocon stru çã o das referidas gr a d e s atribui a descoberta da p o l v o r a . ações, Sindicatos e C aix a s de C r e ­
tários da B arqu in h a e Filarm ónica dito.
A l v e s C o r re ia , em G a lv e ia s e F ir­ to m o u c o m o c o n s tru c to r Daniel 1 2 = 1 3 6 0 = N a s c e o Coudebtavel
da Silva, ao qual é d e v e d o r a da Recreativa L am aro sen se, da Larna-
m in o R o d r ig u e s L o u r e n ç o . D. N u n o A lv a r e s Pereira.
quantia de 1 . 4 1 1$50. rosa.
Em P o n te do Sôr 1 4 = 1 0 6 5 = Defesa de V ila V i ­ 1HSTKOÇÂO
A t e n d e n d o a q u e as gra d es são Foot-Ball çosa.
E stiveram ultim am ente em P o n ­ necessarias para protejer as a r v o ­ O praso para a entrega das relações
Realisou-se há dias no c a m p o 1 5 = 1 5 0 1 = S a e de L isboa a a r­ das aínnos aptos a prestarem provas de
te do S ôr, os n ossos estimados as­ res plantadas na P ra ça da R e p u b li­
d esp o r tiv o da M oita d o N orte, pa­ mada em s o c o r r o dos ve n e zia n o s exames do ~í°. grau, começa 110 dia 10 e
sinantes E xm o s. S nres. De A v i z ca, esta C o m is s ã o r esolv eu aten­ termina 110 dia 2o do corrente. .
ra disputa duma taça, um en c o n tro contra os turcos.
F ra n cisco F erreira Pim enta. De der ao pedido. Deve acompanhar a re ação a certidão
de foot-ball entre os g r u p o s dos 1 6 = M o r r e D. P e d ro de M e n e ­
Santa Barbara de Nexe, José de — O fic io da In specção Escolar de idade de cada aluno nela mencionado.
casados e solteiros do S p o r t i n g zes, cap itão de T a n g e r . T e n d o sai­ Os alunos do ensino p rticu h r e dome—
S ousa G a g o De M ó ra , M anoel de da R e giã o de P o rta leg re , pedindo
C . Barquin hen se, saindo estes v e n ­ da c o m 80 cavaleiros c o n tra 3.000 tico devem apresentir atestado de vaci­
S ousa Falcão. D e M ontai gil, Dr. para o D e le g a d o de saude deste
cedores pelo score de 6 a 0 . m ou ros, foi m orto, d eix a n d o a sn a na.
A n t o n i o R o d r ig u e s de A z e ve d o . con celh o dar o seu parecer acerca A idade minima para admissão ao exa­
A a rb itra g em , a c a r g o de José m o r t e bem vin gad a, p o r q u e 0 ini­
M a n o e l A u g u s t o C o u r in h a , |oão das c on d iç ões h ig ie n o p e d ag ó gic a s me do 2o. grau é de 11 anos completos
E-tcves, satisf z. m ig o foi o b rig a d o a retrocer. ou a completar até 31 de Dezembro des­
Jordão, M a n oel G o d i n h o Prates, da sala da escola d o C a b e ç o . In­
Í 8 = 1 5 1 4 = D . João C o u t i n h o te ano, podendo ser auctorisada a admis­
E va risto V ieira e Dr. A m a n d io da fo rm o u o secretario ter já dado
capitão de Arzila, v e n c e os m o u ro s são aos que completam 10 anos, desde
L u z A leixo. c o n h ec im e n to d o oficio ao D e le g a ­ que os pais dos candidatos assim a re­
na serra de Farrobc.
do de Saude. G r a , l T 7 * e I a , 3 queiram.
N ascim en to 1 9 = 1 5 8 9 = 0 P rior do C r a to é Os exames do 2o. grau realisam-se de
— O fic io d o D e le g a d o de S au d e
D eu ha dias á luz um a criança c o m u n ic a n d o ter ín s p ec io n ad o a A semana da Tuberculose nes­ aclama io rei em Santarém . 15 a 31 de Julho.
2 0 = 1 6 2 2 = V icto ria em Macau
d o sexo fem e n in o a esposa d o nos­ sala da escola d o C a b e ç o , a qual ta localidade rendeu 1.645520
so estimado assinante de Lisbôa está em c on d iç ões h ig ie n o p e d a g ó ­ sobre os li Jandezes. Uisatío pela comissão de cen­
assim distribuídos. 22 = 1 5 6 9 — C o m e ç a a peste em
S n r. F ran cisco L au rea n o , q ue foi gicas. D elibero u dar c o n h e c im e n to
Venda do emblema 1.343$20 Lisboa q ue d u ro u tiês anos. oura de Portalegre
registada c iv ilm e n te r eceb end o o deste parecer á In specção Escolar
n o m e de C u s to d ia da G r a ç a L a u ­ da R e giã o de P o rta le g re . Pelos alunos das 2 3 = 1 8 1 l = C o m b a t e de C a m p o
rea n o . escolas (qnéte) 102S30 M a io r . S e c r e ta r ia J u d ic ia l
24 — 1 5 7 8 = S a e do P o r t o de Lis­
Sessão cinemato -
R E Q U E R IM E N T O S
grafica 200&00
boa a arm ada de D. Sebastião para
C m is Põiís do Sor
impo Depliia lluzirase R e q u e rim en to de José V e le z de
C a r v a l h o , de G a lv eia s, p e d in d o , 1.645120
a fatal jornad a de Africa.
24 = 1833 = D ese m b a rq u e do
D u q u e da Terceira no A l g a r v e .
N os term os do a rtig o 19
licença para fazer ob ras 110 seu do D ecreto com força de lei
P ara eleição dos c o rp o s g e r e n ­ p red io d o Rua do P o v o , daquela Récitas 2 5 = 1 1 4 0 = B a t a l h a de V i l d e v e z
de 3 de N ovem bro de 1910 ,
tes deste C l u b q u e hão de servir vila. Deferido. em que D . A f o n s o H n riqu es d er­
no ano e c o n o m ic o de 19 3 2 -19 3 3 , — D ito para p a ssa ge m de guia de No vasto salão da Filarmó­ rota o rei de Leão. se f a z publico, que, p o r sen­
r e u n iu a A ss e irb le ia G e r a l no dia en fia d a nos H o spitais C i v i s de nica Galveense realizaram-se tença de 11 de M aio do cor­
10 do c o rren te, tendo sido eleitos L\sboa a fa v o r d o doen te j o s é L o u ­ nos dias 21 e 22 de Maio p. rente ano de 1932, que tran ­
p a s ía ^ m p a r a p jre Q ^
o s seguintes S nres. renço, de P o n te d o S or. D eferido. p. duas recitas cujo produto sitou em ju lg a d o , f o i decreta ­
— R e q u e rim en to de Joaquina D u ­ Vende-se ou arrenda-se to­
ID Irecção reverteu em favor da mesma. do 0 divorcio definitivo dos
arte, de L o n g o m e l, e Izaura Lo-
Efectivos A direcção nào se poupan­ da a pastagem que existe na cônjuges Joaquim Tom é G o ­
b to. de G a lv eia s, pe d in d o subsi­
dio de lactação a fa v o r de seus fi­ do a despezascontratou a dis­ herdade das Barreiras de Ci­ dinho e Leocadia A n gélica
Sim p licio João A lv e s
José Pais P im enta Jacinto lhos. D eferido. tinta actriz de Lisboa Sr.a D. ma, na freguesia de Montar­ Courinha, m oradores na vila
P rim o P e d r o da C o n c e iç ã o Virginia de Sousa que muito gil, incluindo todo o restolho de M onta-gil, desta com arca,
O U T R A S D E LIB E R A Ç Õ E S
José da C o s ta M e n d es agradou no desempenho dos de milho e praganas existen­ com 0 fundam ento do numero
F ra n cisco X a v i e r Bailim B ir a ta R e q u e rim e n to de A v e l i n o C os-
papeis que lhe foram distri­ te, e desperdícios de duas ei­ l do artig o 4." do referido
me G o d i n h o Braga, pe d in d o para
Substitutos buídos. ras, desde junho até Setem­ D ecreto.
que a C a m a ra o não im peça de
M a n oel da Silva poder u tilisa ru m a serventia de pé Tambem os amadores que bro, inclusivé. Ponte do Sor, 6 de Junho
A n to n io de Bastos M oreira e de carro , q ue tem para uma sua tomaram parte nas recitas se Não ha mais gado na her­ de 1932.
V alen tim L o u r e n ç o M o u rã o horta situada 11a T r a v e s s a d o T o r ­ portaram maravilhosamente dade a qual possui muita a- O E scrivão do 2.° oficio,
Francisco G a m a Reis rado, da vila de G a lveias, s e r v e n ­
M á r io da A s s u m ç ã o G o m e s de
tendo por isso arrancado jus­ gua. Joâo N o b reza
tia actualm ente impedida etn vir-
A lm e id a tos aplausos. Dirigir correspondencia ao
de de um m u r o m and ado c o n s t r u ­ Verifiquei a exactidão
Conselho Técnico ir p o r esta C a m a r a . A b ste v e -se a Para 0 seuhor José de Sousa Dr. Delegado do Procurador
C o m is s ã o de acerca d o req u e rid o Martins ficam os nossos me­ da Republica na comarca do O J u iz de D ireito,
M arçal da Silva
José C o é l h o Junior tom ar q ualq u er resolução, em v i r ­ lhores elogios, pois que, foi Redondo. M anuel R ibeiro
José N u n e s M a r q u e s A d e g a s tude d o referido m u r o ter sido em
parte a bu siv am ente d esíruido p lo
um incançavel desde o dia do
jac in to da Silva
requerente, o qual. tendo já sido primeiro ensaio ao ultimo dia
Jacinto L o p e s
por tal facto intimado a reparar os de espectáculo.
A ss em b le ia G s r a l danos causados ainda não c u m p r iu
F ran cisco N u n e s M o u ra Junior
0 que o rd en ad o lhe fei, não a p r e ­ Jlgressão
cian d o o q u e alega en qu a n to pelo
H o ra cio de S ou sa S an cho Causou grande desgosto a
requerente não for rep a ra d o o r e ­
A n t o n i o Josè Escarameia M é d ic o -C ir u r g iã o
ferido m u ro.
— D elibero u m a nd a r reparar o
chafariz d o V a le das M ó s. na fre­ junto das instancias com peten tes,
/ tn u a rio (^ o m ^ re ia l Especialisado em doenças da boca e dos dentes.
gu esia de G alveias, e as fontes d o de m od o a pod er p r o s e g u ir a c o n s ­
D o m i n g ã o e da P assagem no V a ­ trucção da referida escola.
de 1932 alugo até 5 horas le da Bica, desta freguesia. — F ci apresen tado o balancete
Consultas na P on te do Sor, aos sábados, ás 14 horas
por 1 escudo Avenida Cidade — Estando já c o n c lu íd o s os ali­ da semana finda em 28 de M aio
de Liile=PONTE DO SOR cerces da escola prim aria de G a l ­ que acusa um saldo de 97.250$5Ô.
veias, delibera esta C o m is s ã o p r o ­ — A u to riso u 0 p a g a m e n to de
Consultas no Rocio de A brantes, ás 2.as, 4.as, 5.as e .as feiras, 6
3osé de Matos t a s ceder ás diligencias necessárias va rio s mandados. ás 13 e meia horas
-A .

A N U N C IO Remiro Pires Filipe


No dia 26 do proximo, mez
do Junho, por 1 2 horas, á por­
L oja de F a z e n d a s , M e r c e a r i a s e M iu d e z a s
ta do Tribunal Judicial desta
comarca,*ha-de ser arremata­ m E s p e c i a l i d a d e e m o liá , e e s ifé
do pelo maior lanço ofereci­
Ruas flo ílrig ae s de F re itas e i .° de D ezem bro
do acima da sua avaliaçao o
predio seguinte: — —
Uma morada de casas na 1* O \ T 8- I» O S í> 1 *
rua da Baixo, no lugar da
Cunheira, freguesia de Chan­
ça, desta comarca, descrita na
Conservatoria do Registo Pre­
dial sob o n°. dois mil qua­ ite la Siifa &Ir
trocentos e vinte e dois e ins­ j t fvstjida
?
crita na Matriz respectiva sob Cidade de X tlle — 2) D S õ R
o artigo cento e oitenta e seis,
avaliada em dois mil escudos “ R (Ilocidadet t A n t o n i o R. Gai o C hapelaria cam isaria calçado e m iudesas.
Este predio vai á praça nos Quinzenario noticioso lilerario , R ecebem -se chapéus p a r a concertos e tran sform ações
autos de carta precatória vin­ recrealioo e defensor dos inferes AAAAA
da da comarca de Oliveira de ses da região.
A v e n i d a C id a d e de Lille
A divisa da nossa casa é
Azemeis e extraida dos autos
de execução por custas que C on c/ições d e a s s in a tu r a PON TE DO SOR G a n h a r p o u c o p a r a v e n d e r m u ito

o Digno Agente do Ministé­ Em Ponte do Sor, trimestre....... 2110


Fora de Ponte do Sor, trimestre.. 2&40 Loja de solas e afanados das R evendedor da afam ada cerveja
rio Publico, iidqutla comarca Numero a v u ls o ........................ $40 principais fabricas de Alcanena,
move contra Joaquim Lou­ Pagamento adea tado. Porto e Guimarães. P articipam os aos nossos estim ados clientes que acabam os
renço Grenho, casado, co­ ★★★ AAA
de receber a ultima m óda em calçado de palh in h a p a ra
merciante, morador na Cu­ sen h ora , e bem assim um colossal sortido em gra va ta ria .
A N Ú N C IO S Sortido de pelarias finas, tais
nheira, para pagamento da N a secçào com petente como : calfs, vernizes e pelicas Todos estes a rtig o s são verdadeiras n ovidades p a ta o p r e ­
quantia de 183$00 e mais das melhores marcas estrangei­ sente epoca.
Linha ou espaço de linha
despezas acrescidas. ras. Formas para calçado, miu­
corpo 12 ........................... $40
10. dezas e ferramentas para sapata­
Pelo presente são citados •S60
rias.
8. $80
quaisquer credores incertos
para deduzirem os seus di­
reitos. Não se restituem os autografos quer
sejam ou nâo publicados.
O ficina de sa p a teiro.
C a lç a d o feito e por m edida, para
h o m e m , sen hora e criança. C o n ­
Quereis os vossos carros bem reparados?
certos. Especialidade em ob ra de Procurai em Abrantes a oficina de « F o s é d o s
Ponte de Sor, 27 de Maio b o rra ch a .
de 1932. S a n t o sH i o u e a s , onde se fazem os mais perfeitos
E sm erad o acabam ento e solidez. trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
O escrivão de 2 o. oficio, Preços ao alcance de todas as

João Nóbrega
lipÉs p coser bolsas. Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
das especialidades desta casa é a construcção e con­
DA ACREDITADa MARCA
-K certo de molas para os mesmos, garantindo-
Verefiquei a exactidão. se a solidez e bom acabamento.
O Juiz de Direito,
-K
*
s 1N
°er Pensão Sorense
* R U A VAZ MONTEIRO
Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
MANUEL RIBEIRO * Vende em Ponte do des para edificios, fogões, portões, etc.
2F © n t e cl© S ô r
* Sor, a empregada
£, 8 V 8& f l S * Transporte de passageiros
* TEREZA MANTA e mercadorias entre Galveias
Tem sem pre à venda as ul­ j r -1 3 ) -•;>-
* AAAA
e Ponte do Sôr (gare).
tim as novidades litera ria s de * Encarrega-se de todos os da
escritores nacionais e {estran­
g e iro s a
* Encarrega-se de todos oi
| concertos em máquinas des-
despachos assim como de le­ * Constructora flbrantina, L. aS
ta marca. vantar remessas e da sua en­ Telefone Abrantes 68
*1 trega aos domicílios. w
M inerva A lentejan a ^ Carpiqtaria mecanica, serração de madei'- as
B u a V az M onteiro
Vt> ra s fabrico de gelo W
PONTE DO SOH C e r e a is , i e g u i n o s /J\ ------------------- W
BSTflSSLEClMENTO e todos os productos da agri­
aS
F o r n e c e nas m elhores c on d iç ões tod o o trabalho de car-
pintaria c ivil, taes c o m o : soalhos, forro s, tod o s os ti-
W
as
cultura, compra José de Ma­
D E pos de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. w
tos Neves.
Vende-se r e p e rto rio para banda
ou para g r a n d e e p e q u e n o g r u p o , Vende adubos simples e V IG A M E N T O S E BARRO TERIA as
c o m p o s to de musicas m odernas.
T rata r com C i p r ia n o Bailão.
Simplicio loão Âfyes compostos, purgueira, sulfa­
to de amonio e de potássio.
W
m
Sede e
C o r r e s p o n d e n c ia
oficinas em
para
A lferrarede
A -líT T E lS
w
as
M E R C E A R/ A S, A Z E I TES Estabelecimentos na Ave­ %■ijB.V >*-■ ^ >> |
y v í v ç ç y y ^ ^ -a t ^ •*
E GARF1NTARI VINHOS, P A L H A S
nida Cidade de Lille em Pon­
te do Sore Longomel.
E CEREAIS.
S ilva fig u eired o , X. da
A ven id a dos Oleiros = Coimbra
Ruenida Cidade de L ille — p. do s o r {
CASA Manoel I. Pontinha S i João Baptista da Rosa
P O N T E D O S O H
Z E ^ illx o s
Telefone n.° 9 0 3 Vende-se uma morada de
sS Comissões e Consignações
! casas c o m altos e baixos Negociante de Pescarias, Crea-
Soalhos, forros aparelha­ íA ,1 quintal com arvores de frutos, ção, Caça, Ovos, Fructas Correspondente de Bancos e
dos, fasquio, ripa e vigamen- § Com panhias de S egu ros
poço, na Avenida Cidade de Rua Rodrigues de Freitas
tos, madeiras em tosco e apa­ § Lille, desta vila. E ncarrega -se de to d o s os ser­
relhadas Portas, janelas e I eompra e Dende:
Dirtgir a José Alves Basilio.
P o n te d o S ô r viç o s ju n to das rep a rtiçõe s p ub li­
caixilhos; Toda a especie de © cas.
1 C e r e a is
molduras. Rodapés, guarni­ ^ ad ç ira s dç
ções e colunas para escada. f»
Escadas armadas prontas a
e

AAAAA
le g u m e s
mI
®i
I
eorfiça Virgem Para construcções a preços Anupiio Correia y Alberty
assentar. Enviam-se orçamen­ ® . Gráda e limpa, c o m p r a em q ual­ de concorrência. Vende Gon­ ^ v £ e d .5 c o V e t e r i n á r i o
tos gratis. Praça da Republica 2 i q u e r local e ao m elhor preço. çalo Joaquim.
Consultem os nossos pre­ a*
PONTE DO SOR L u is P e r e ir a d e M atos Avenida Cidade de Lille —P onte do S ô r —
ços que são os mais baixos
do mercado. earuoeiro (Linha da Beira Baixa PONTE DO SOR Consultas todos os dias.
Ponte do Sôr, 20 de Jinilio de 1932 NUMERO U i

Propriedade da Empreza de
A. M O C I D A D E
Composto e impresso na
‘‘ n i N E R V A A L E N T E J A N A ,,
P O N TE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o n t e c io S o r
S_______________ j
D IR E C T O R * A D M IN IST R A D O R ★ E D IT O R * 3T■u.23.cla d o r e s
* ★ + Prim o Pedro da Conceíç&o
P r im o P e d r o d a C o n ceiçã o J o ã o M a rq u e s C a la d o ★ J o s é P e r e ir a M ota * Josè V ieg a s Facada

Pcío Imprensa
O S G A T O S “A P rovincia '"
OS M U * O LH 0S
Recebem os a a g ra d a vel vi­
s ita deste nosso p resa d o cole­
Tão grandes, tão serenos, os teus olhos!,
Alfredo Mezières, convida­ 1 pessoas mais sentimentalistas g a , sem anario independente e
Assim chorando lagrimas sem par,
do a colaborar em o numero de sâo quasi sempre as mais e- regionalista que vê a luz da
publicidade na ridente vila de
São fontes sob os claustros dos sobrolhos,
Les Annoles de 1908 consagra­ goistas, incapazes de um a
M oura, sob a direcção do dis
Felando de silêncios e luar!
do a N ós A m is les B êtes, es­ hora de dedicação, etc., e para
creveu: o demonstrar conta que uma tinto jo rn a lista S r. B ento C ai-
eiro.
Tão negros, tão calados, os teus olhos!
“ Estimo os gatos, prova­ senhora, que em sua casa re­ Esfingicas estátuas ao luar,
velmente por atavismo. Meus colhe alguns gatos sem dono A presen ta-se com um bom
aspecto g rá fico e muito bem
Não sei porque me lembram os escolhos
pais gostavam imenso deles. e lhes dá de comer, chamou Etn meio do silente e largo ma r . . .
Herdei quatro de minha mãe, j uma serventuaria indigente redigido.
dos quais um ainda vive, con- para a auxiliar no tratamento A gradecendo a visita g o s­
tosam ente vamos estabelecer
E choram, de mansinho, brandamente,
servando-o com o maior cui­ dos bichanos, dando-lhe em E cantam, soluçando, em voz dormente.
dado, na minha propriedade troca apenas moradia no alber­ a perm u ta.
Erguendo para o ceu as preces mudas!
em Rohan. gue. "O Z e z e r e ”
•‘Só ali vou de longe em Grandíssima egoista na ver­ Divinas sombras dum passado morto.
longe, mas quando isso tem dade! D epois de quatro m eses de Vós sois a noite negra enchendo o Hôrto,
logar, o gato conhece-me per­ Num tempo em que toda a suspensão, reapareceu e s t e Vibrando e clatnorando contra Judaa.
feitamente, seguindo-me por gente se desfaz em demons­ nosso estim ado confrade de
toda a parte. F erreira do Z ezere , a quem Ponte do Sor
trações de caridade atrever- apresentam os os n ossos cum­
M oura Junior
“Um dia o marechal de se a dar tão pouco, é um cu­
prim entos.
Conrobert dizia a meu pai: mulo de egoismo!
Ha nada mais interessante que Pensará o autor que essa
um gato pequenino a brincar? dama, se em vez de sentimen­ Licenças policiais
in s p e c ç õ e s M ilita r e s
Ha, respondeu meu pai; ha talista fosse um espirito forte As licenças policiais para
uma cousa mais interessante pagaria mais generosamente A s inspecções militares aos m a n ­ F oi recentem ente condeco­ tabernas, hospedarias, casas
que um ; sâo dois gatinhos o auxilio? c e b o s deste concelho , realisam-se rado com o g ra u de O ficia l da de pasto, porte de armas de
brincando j u n to s .. . ” na séde d o Districto de R e cru ta ­
Se ela fosse apenas um es­ m en to e R e serva , em A b ran tes,
O rdem de Cristo, o Senhor caça e de defeza e outras, de­
Capitão Antonio P e d r o de vem ser requesitadas na Sec­
Os animais ainda não repre­ pirito utilitário começava por nos seguintes dias.
Dia 19 de Julho. Carvalho, digno com andante ção Administrativa da Câma­
sentam junto do homem o pa­ não se importar com os gatos
Freguesias de G a lv e ia s e Montar* d a Companhia d a G uarda ra Municipal, até ao dia 30 do
pel que lhes incumbe, nào por para cousa alguma, mais nada g'l*
culpa deles, que nunca faltam a preocuparia que não fosse Dia 20 de Julho.
N acional Republicana aquar­ corrente.
por iniciativa própria ao cum­ a sua própria p e s s o a . . . Freguesia de P o u te d o Sôr. telada em P o rta leg re e nosso
primento dos deveres que por Saiba-se que essa creatura O s m anceb os recenseados d e v e m estim ado conterrâneo e as­
natureza lhes incumbem, mas não foi nunca rica senão de
por incúria nossa, ás vezes bondade; alimentava poucos
a presentar-se na secretaria da C â ­
mara M u n icip al a r equ isitarem as
sinante, a quem p o r ta l moti­
vo cum prim entam os muito a-
Vida Oíicial
suas gu ia s Je ap resen ta çã o e g u ia s
mesmo por maldade requinta­ animais, alojava-os deficien­ de tran spo i te em c a m in h o de ferro, fectuosam ente. Foi nomeado ajudante do
da, por malvadez de alguns temente e por isso não podia de ida e volta, até 2 dias antes da­ Notário desta vila Sr. Doutor
de nós . . ter maiores larguezas com quele em que se realisa a respecfl- Antonio Maria Santana Maia,
va inspecção.
Assim os animais que de­ quem a auxiliava. o nosso camarada de redac­
viam ser olhados como auxi­ Saiba mais o articulista que, ção Sr. João Marques Calado.
liares e companheiros dedica­ como antes dissemos, essas Os nossos parabéns.
dos e diligentes, são-no qua­ desnecessarias alusões aos a- jYIoedas que recolhem
No proximo domingo rea­
si sempre ou muitas vezes nimais sò servem para indis­ Termina no dia 30 do cor­ lisa-se nesta vila uma interes­ Doutor Ernesío Subíil
como inimigos ou pelo menos por com eles as pessoas, e é rente o praso para recolha das sante novilhada com gado for­ P o r d esp acho e x a ra d o no D ia r io
como tropeços e objectos a- assim que indirectamente se moedas de 1 $00 e $50 escuras. necido pelo abastado lavra­ d o G o v e r n o de 14 d o corren te, foi
borreciveis e detestáveis. lhes é hostil e se contraria a dor Sr. D. José de Mascare­ r e in te g r a d o no lu g a r de secretario
E assim, até indirectamente, obra dos que como nós, pre­ nhas, Conde da Torre, cujo ge ra l d o G o v e r n o C i v i l de P orta •
le g re o distinto a d v o g a d o S r. D o u ­
se lhes é hostil, como sucede tendem corigraçar o homem Propaganda figricola produeto reverterá a favor da to r E rn esto A m a r o L o p e s Subtil,
no seguinte ensejo: com as especies inferiores. Misericórdia. n o sso estim ado a m i g o e assinante,
A C o m p a n h ia U n iã o Fabril e
Um inteligente articulista de O elenco que é constituído a quern apresentam os afectu oso s
Imperial C hem ical Industries, L.da,
O Pensam ento afirma que as Luis Leitão p rod uto ra s de superfosfatos e sul­ por um grupo de rapazes des­
cu m p rim e n tos.
fato de a inon io, iniciaram ha dias ta vila, reserva-nos algumas
uma interessante m issão de p r o ­
paganda a gricola c o m a exibição
surprezas. Oportunamente se­ C in e m a Id e a l
jÇ rbitradores Judiciais da pelicula «Pão n osso de cada rá distríbuido programa cir­
Com issão Venatoria dia».
Esta pelicula q u e constitui um
cunstanciado. Exibe-se hoje neste salão de e s ­
pectáculos local, a pelicula e m 7
Por despacho publicado ha partes « O S o ld a d o desaparecido»,
d o c u m en tá r io m uito c o m p l e t o ,
dias no Diario do Governo, dos m o d er n o s m étod os culturais, em o cion an te d ra m a c o m o libelo
foram nomeados para os lo­ Na eleição que se realisou no está sen d o exibid a nos principais Varíola c o n tra a g u e rr a e cuja acçã o se
gares de arbitradores judici­ dia 12 do corrente, foram elei­ cen tro s a grico la s e irá até ás mais passa na frente francesa. * 0 S o l ­
P o r te rem a parecid o u ltim am en ­ dado desaparecido» alem de ser
ais para esta comarca em har­ tos para constituírem a Comis­ modestas aldeias por m eio de uin
te nesta vila alg u n s casos de v a ­ um d ra m a da vida real é tam bem
a pa re lho projector portátil, sendo,
monia com o decreto numero são Venatoria deste concelho durante as ex ib ições q u e são g r a ­
ríola e a fim de evitar a p r o p a g a ­ um form id áv el d o c u m en tá r io dessa
20.287, os senhores: Anto­ que ha-de servir no triénio de tuitas, distribuídos profusam en te ío-
ç ão d o te rrivel flagelo, os faculta­ lueta trem enda q ue en sa n g u e n to u
nio Pais Branco, Antonio Vi­ 1933-35, os senhores: João tiv os m unicipais teem ministrado a E u ro p a .
Ihetes de d iv u lg a ç ã o a g r o n o m ic a
a vacina a centenares de pessoas. C o m p le t a m o espectáculo um a
tal Ramos, João da Silva Car­ Batisla da Rosa, José Pedro util e pratica.
uma interessante pelicula e m 1
valho, Joaquim Gonçalves de de Carvalho, Doutorjoão Pi­ C o n s ta - n o s q u e m uito b r e v e ­
m ente será exibida nesta vila a p e ­ parte em que se desenrolam as
Castro Barquinha, José Bap­ res Pais Miguens, José Nunes
tista de Carvalho eMaximia- Marques Adegas e Antonio de
licula em referencia p ara o q u e Visado pela comissão de cen­ mais belas paisagens d o Ribatejo e a
op o rtu n a m e n te serão c o n v id a d o s d eso pilan te fita co m ica em duas
no Domingues. Bastos Moreira. os agricu ltores da»região sura de Portalegre partes « D o is b o n s a m ig os» .
- Ã . 2 ^ C . O ' C I t l ^ I D E
M-JW.-WVSíVt-w

entrada Has p o voa ç ões. E o h o m e m Julho, realisam-se Mesta vila i m p o ­ João A n t o n i o ............. 2$00
£ x e e r p ío a b u rige n e, a l;m entado a açordas, 1 nentes festejos p r o m o v i d o s em fa- I
n o in v e r n o e a ga sp ach os, 110 ve - j v o r da M isericórdia, cu jo p r o g r a - i
A n tonio F r a n c is c o .. l$00
M aria R o s a .................. 2$50 P r o m o v i d a p o r um g r u p o de
€— . . . O u tu te d esim a giu a s rão, investiu heroicam ente contra ma é o seguinte: João A n t o n i o Espadi­ c avalheiros, realisou-se nesta v ia
dçle ou vais entrar em n o va vida! a natureza im prod u etiv a e agreste. P i a 1 6 — Entusiastica espera de : nha •................................... 1$50
na noite de 23 do c o rren te no pa-
N e g r o seja eu, da c ô r deste c h a ­ A r m a d o de sachola, a rrote ou os tou ros. Arra ia l, querm esse, b a r r a ­ M a n oel D i a s ............... 2$50 teo da P en s ão S orense, uma ceia
peu, se conseiitir em tal tresvalio!» plainos e os cabeços, palm o a pal­ cas de c ervejaria e tom b ola, C afé G uilherm e A n to n io . 1$00 á am ericana a q u e c o n c o r re ra m
A estas palavras, atirou c o m mo, sob um clima de interior afri­ c o n c e r t o c o m e x p í e n d i d o J a z z Band, A n t o n i o V á z ............... 1$00 as pessoas mais g r a d a s daqui e das
sanha e violência incríveis o c h a ­ cano,; à noute viam-se fantasmas, vistosa ilum inação electrica c o n c e r ­ T eresa de Jesus Brito terras c ircu nvisinhas. O v; sto re­
peu ao lag ed o da cosinha e saltou- dem on ios, gig an te s, ace n d en d o fo­ to pela Banda d o s B om be iros V o ­ C a r r u s c a ........................... 10$00
c in to a ch a va -se vistosam en te en ­
lhe em cima a pés juntos, para gu eiras, tisnando o rôsto m o r e n o luntários e f o g o de artificio. M a n u el da C ó l a . . . . 2$50 ga la n a d o, c o m profusa ilum inação
selar o juram en to. ao ardor das queim adas rubras. E Dia 1 7 - Festa religiosa a S an to J M a ria José B u c h o
electrica e á m od a d o M i n h o e b a r ­
A p o b r e M aria C la r a , loira e c o m o quer q ue fosse essas cham as A n to n i o p a d ro e iro da vi'a. D i v e r ­ M a t i a s ................................ 20$00 racas de to m b o la e cervejaria. T a l ­
triste, d eixava c o rr e r o pranto, e pe netraram nas veias d o s herois são tau ro m aq uica, arraial, q u e r ­ Fernando M a t i a s ... 20$00 ve z p o r n ão ser habito nesta terra
sentia pela prim eira vez, nos la­ da g k b a ascenderam-lhe ao crâneo, messe, barracas de C h á , A g r i c o l a . J oaquim V arela Junior 5$00 realisarem-se tais d iversões, a fes­
b io s, a d oç u ra e o a m a r g o r dessas fazendo deles uma raça de sonha- Flores, F o r n o Eléctrico, C ig a n a , F ra n cisc o da S ilva L o ­ ta d e c o r re u de prin c ip io bastante
i n g é n u a s lagrim as d ’a m or. d res, de im aginativos, de ambi A r g o la s , C r u z V erm elha, P im -P am - b a t o .................... ................ 10$00 m o n ó to n a , c o m 0 seu ar de ceri­
Q u a n d o o siôr João D i o g o saiu, ciosos, form id áveis de entusiasm o, P um , T o m b o la , Sina e C er veja ria e R o b e r to P a u l a ............. 5$00
m oniosa, mas, a b r e v e trecho essa
d ’ escantilhão, d er rib a n d o m ôch os de calculo, e de en ergia . c o n c e r to pela excelente Banda de Faancisco de M atos m o n o to n ia foi-se tran sfo rm an a o
e cadeiras, batend o portas, e ati­ A o so l-p ô r, à beira da planicie A lh a n d ra e Jazz-Band. H e i t o r ................................. 5$00 em alegria esfusiante, tendo-se d a n ­
r a n d o po ntapés a cães e gato s que interm in á vel, 0 d esb rav ad o r dos Dia 18 — C o n tin u a ç ã o do arraial, M a n oel E s t e v e s . . . . 5$00 çado a nim a da m en te até cerca das
t o p a v a no cam in ho, M aria C la r a c a m p cs, encostado à sachola ou à bailes cam pestres, C o r rid a s , C o n ­ M a n o el P r a t e s ............. 2$50 8 horas da manhã.
ergueu-se; e n x u g o u as lagrimas; roçad oira, pensou . Ele era um certo pela Banda d es B o m b e iro s e A n t o n io Espadin ha. . 8$00 L o u v a m o s a iniciativa dos p r o ­
. n o s seus belos o lh o s escuros pa s­ p o n to p erd id o na ex te n ç ã o do Jazz-Baud. Joaquim E s t e v e s . . . . 1$00 m oto res d e tão simpatica festa não
sou um ráp id o r t l a m p a g o , e n q u a n ­ c a m p o . A terra estendia-se, sem Dia 2 3 -A rra ia l, querm esse, c o n ­ José M a r q u e s ............. 1$00 só p o r terem p r o p o r c io n a d o á se­
to n o peito esv elto se lhe ergu ia fim, à sua volta; sob re a cabeça a c ertos m usicais e f o g o de artificio. Joaquim Esteves C a - lecta assistência uma noite cheia de
tam bem um não sei q u ê de forte am p lid ão d escom un al do ceu. O Dia 24 - M a g n ifico espectáculo r o l i n o ................................. 5$00 alegria c o m o p o r terem destinado
e de volu ntarioso. h o m e m sentiu se só e pe qu e n in o, na P raça T o u r o s , arraial, f o g o de A n t o n io P r â t e s .......... $50 o p r o d u e to liqu id o a fa vor das
Tacitam ente, linha aceitado o mas fitou sem tr em er e sem temer artificio, c o n c e r to s musicais e lei­ F ra n cisco D uarte Es­ instituições de carid ad e desta vila.
c om ba te . o ceu e a terra. Ele era um g r ã o lão de prendas. teves ................................... 5$00 C o n sta -n o s q u e b re vem e n te se
Sim, a m a v a - o . era verdade, e de areia, mas 0 u nico g t ã o de Dia 2 5 — C o r t e j ; de a grad e cim en ­ A l v a r o D uarte Este­ realisarão n o m esm o recinto o u ­
depois?! areia que se elev a va , a p r u m a d o e to á c o h b o r a ç ã o prestada por todos v e s ........................................ 5 $00 tras festas semelhantes.
Q u e lh’ im p o r ta v a a ela a v o n ­ consciente, so b r e os plainos calci­ os a m ig o s da M isericórdia, bailes L o d u v ic a A n a ............. 1$00
tad e d o pai se a p u x a va para o nados. p o pulares e c o n c er to s musicais. Izabel Q u i t e r i a ............. $50
rap az uma afeição a q u e não havia D aí lhe v ie ra m duas feições ca­ A n s e l m o L o p e s Pita $50
resistir, se lhe crescia no c o ra ç ão racterísticas:— a modéstia e a alti­
C
M ig u e l L u i s ................. 1 $50 7{écita de amadores
u m sentim ento indefinido mas tão vez. E a m o u essa terra ardente, J oaquim D u a rte Este­
Realisou-se no passado d o m in g o ,
d ô c e e tão quente q u e lhe espa­ quiz-lhe c o m o à sua vida e à sua ves J u n i o r ......................... 5$00
M o n u m e n t o a .o 19, nesta vila, a récita que a n u n ­
lha va pelas v eias um delicioso f o g o c arn e . D ai a en ergia de a ço q u e 0 José João L o p e s Elvi-
ciám os p r o m o v id a pelo g r u p o c é ­
nunca sentido, n em sonhado?! a m p a ro u na lueta heróica r i o ........................................ 2$50
])r. Joào f eJicissirrjo nico d o E léctrico F oot-B a ll C lu b ,
Q u e l h 'im p o rta v a o facto de ser S e n d o irreligio so, deu-nos uma Sebastiana B a r a t a . . . $50
c o m a represe n ta ção do drama
rica se essa riquêsa nunca lhe dera religiã o q u e a s s o m b r a — a da terra; H enriqueta R o saria. 2$00
" D e s h o n r a por D esh o n r a , a c o m e ­
u m a felicidade tão g r a n d e e tão p e q u e n in o e m iserável, e n v o lv e u - A n t o n io M ig u e l. . . . 2$00
dia em 1 acto, O r d a D o id o e um
se num a grand eza d e s c o n fo r m e — — S u b s c r iç ã o - A n t o n io José P rates. 2$00
profu n d a c o m o a q u e sentia qu an d o acto de variedades. O espectáculo
o Joaquim L o p e s a olhava? A ela a c o r a g e m da sua irreligião; a v a ro Damasia V i t o r i a . . . . 1 $10
T r a n s p o r t e .......... 1 3 - 3 6 9 $ 7 5 d ecorre u um p o u co m o n ó to n o , es­
bastava-lhe aqu ele sobressaltado e m esqu inh o, teve para todos uma F ran cisco L o p e s Fita 5$00
pecialm ente a com edia, tendo a g r a ­
p razer q ue lhe enchia toda a vida ge n e ro sid a d e sublim e — 0 pão. Matias de M a t o s . . . . 1$00
A n t o n io T e r e s o . . . . 1 $50
d ado im en so no acto de va ried a ­
e to d o o ser! Sim; p o rq u e ela vinha dessa g e ­ M aria F i o r i n d a .......... 1 $00 Francisco da R o s a . . 1$00
des o n u m e r o " O C o c h i c h o ” , can ­
A t é ai em p olgará-a um un ico nealogia gigan tesca de seareiros, A n t o n i o da G r a ç a . . 2$50
A n t o n i o P e r a ............ 3$00 tado pela a m ad ora M aria M a r g a ­
sen tim en to v i v o e p u ja n te — a lem ­ nas p r e p r ia s funduras som brias da M a n oel F l o r i n d o . . . . 3$00
Rosaria L u i s a ............. 3$00 rida, c o m c ô r o de o u tro s a m a d o ­
b ra n ç a da mãe N u n c a a tinha vis­ sua tristeza, en contra va a energia Fran cisco João N arci­
A n to n i o Dias C ald eira 5$00 res.
to, nào sabia c o m o ela era, ta m p o u ­ necessaria para fazerffrente às adver- so .......................................... 2$50
José M a r q u e s ............. 2$50
co tinha um retrato da p o b r e m u ­ sidades da vida, c o m o um escolho L u is G u e ifã o P e r d is . 1$00
Joào B a r ra d a s ............. 2$50
lher que lhe dera a vida. q u e o mar só su b m e r g e m o m e n ­ M aria E s p a d i n h a . . . 5^00
Joaquim M a r c e l i n o . . 2$50 pQ S fa E s p o r t i v a
A sua im aginação, po re m , dava- taneam ente e volta a aparecer L u c io T e r e s o ............... 5$00
A n t o n io C o e l h o . . . . 20$00
lhe form a, caracter, expressão, em ­ inabalavel nas basses de g r a n ito F ra n cisc o Espadinha 2$00
jo s é M a tia s ................. 5$00 C o m o noticiám os, realisou-se
p restava um d in a m ism o p r o p r io à q u e as vajjas n ão abalam» M anoel E sp a d in h a .. 5$00
A n to n io N a r c i s o . . . , $20 em 12 e 13 d o c o rren te, nesta v i ­
so m b ra querida que a a co m p a n h a ­ L o u r e n ç o F ra n cisc o . 2$50
Fiorinda M a r i a .......... 2$00 la, a festa d esp ortiva p r o m o v id a
va a tod';s os m om en tos. E nas (De um livro em estoco) M aria F e itin h a . . . . . $50
Joaquina do F ô r o . . . $50 pelo Eléctrico Foot-Ball C lu b , c u ­
ob sc u ra s sensações que a agitaram Jacinta V e i g a s ............. £50
P o n te d o S o r Moura junior F ra n cisco P o e i r a . . . . 2$00 jo p r o g r a m a foi im ensam ente p r e ­
precocem en te, q u a n d o c h e g o u á João S a r n é .................... $50
Josefa D i o g o ............... 1 $50
jud icad o pela c h u v a q ue caiu d u ­
é p o c a em que a natureza com eça L ourenço C arlos N ar­
A n to n io G a s p a r in h o 10$00 rante esses dias.
a revelar-se às m oças púbres, ela ciso ..................................... 5$00
João R o d r i g u e s . . . . 2$50 Realisaram -se c o rr id a s de b ici­
1$50 cletas de ida e volta a V ale de
pressentiu-se uma semelhança, fos­
se n o q u e fosse, c o m aquela m ãe-
sinha q ue m o r re ra ao dar-lhe a
CDRRÈSPBHDENR1AS A n t o n i o L o p e s ..........
M a n o e l M a r c e lin o . .
1$00
$50
F ra n cisc o E s t e v e s . . .
M a n o el de O l i v e i r a .
J oaquim A n to n i o Ja­
5$00
A ç ô r , te n d o g a n h o 0 I o. p r e m io o
« F ran cisco F e r n a n d o . $50 Sr. A n to n io de C a r v a l h o Fontes e
vida. c in to ................................... 5$00
R o d r ig o M a r i a .......... ]$00 0 s e g u n d o o Sr. A n t o n i o Joaquim
Dar-se! D ar o s a n g u e , dar o c o ­
ração , assim, c o m o q u t m o arranca,
Barquinho José B a r r e i r o s ----- --
E rm elinda C u s to d ia .
5$00
$50
Jeremias de O l i v e ir a .
j o a q u im V i t a l .............
5$00
5$00
Duarte.
N o p r im e ir o dia realisou-se um
c o m am bas as mãos, de. dentro do A n t o n io L o p e s C a m ­
Tauromaquía José M a to s . ............. $70 interessante e n c o n t ro de foot-ball
peito; dar se tudo, e t o d a , os olhos, pos ................................... .. 1$50
M a n o el E s t e v e s .......... 1$0') en tre a c a t e g o r ia de hon ra d o Eléc­
a alma, o pensam ento; ser escrava N as cim en to F r e i r e . . 2$50
C o m uma casa á cunha, realiscu- Fian cL co A n d i é . . . . 2$50 trico e u m g r u p o c o m p o s t o de e-
d u m sen hor ideal n ão esboçado Joaquim M a n oel Palé-
se, c o m o estava anunciada, 110 dia M a n o e l M a r a n g a . . . 2$5G lem entos r e c ru ta d o s nos va rio s
a i n d a . . . ; colocar a existencia em c o s ........................................ 5$00
12 d o corren te nesta vila uma c o r ­ José O a u d e n c i o . .,. . . 2$00 clubs de foot-ball de Santarém , por
holocausto, da-la em sacrificio a Rosái ia M aria C h u r r o 5$00
rida de to u ros, com g a d o do cria­ M aria Espadinha . . . 2$50 ter faltado 0 team de h o n ra d o G r u ­
alg u em , por alguem ! M a s pod e lá C lotild e Vital C h u r r o 2$00
d o r Sr. N o r b e r to P ed ro so , que F ra n cisco R o s a .......... 1$00 p o D e s p o r t i v o F e r r o - V i a r i o , de
h a v e r v e n tu ra maior! s e essa sen­ José M a r t i n s . . . . . . . 2$50 Lisbôa, registan d o-se um em pate a
d e c o r re u regular. A T r a n s p o r t a r . . . . 1 3 . 855$35
sa ção tivesse v o z , se o pressenti­ Q u a s i todos os artistas se p o r ­ José Martins C l a r o . . $60 1 g o a l.
m e n to a m o ro s o pudesse falar, seri­ taram á altura dos seus méritos. L e o n ô r L o p e s Estrada 1$00 N o s e g u n d o dia n o v o en c o n tro
am suas estas palavras de carne: O trabalho de João N u n c io satisfez C â n d i d o da C r u z . . . 2$50 de foo-ball en tre as p rim eira s cate­
♦Eis o meu coração, o meu c orp o,
a minha alma. Beija-os ou esm a­
n o p rim eiro touro. O s forcados fi­
zeram excelentes pegas.
João L o p e s B u c h o . . .
F irm in o R o d r ig u e s
1G$0 j
Falecimentos go r ia s do Eléctrico e C l u b de Foot-
Bali G a v i o n e n s e , de G a v i ã o , tendo
g a - o s ; sou tua! Acariciada ou b r u ­ A b rilh a n taram o espectáculo as L o u r e n ç o ........................... 50$00 o team local v e n c id o p e lo sc o re de
C e r c a da meia noite de 21 do
talizada, v iv a ou m orta, em carne Elisenda Subtil . . . . 5$00 corren te, faleceu repentinam ente 3 bolas a 1.
Bandas dos B o m b e iro s V o lu n tá r io s
em espirito, aqui m ; teus, senhor: desta vila e L am arosen se, da Lama- Joana S u b t i l ................. 5$00 nesta vila, d on d e era natural, 0 N as duas noites h o u v e arraial,
possu e-m ;!» Joaquim D a v id i u b t í l ÍOÇQO querm esse e f o g o de artificio.
rosa. Sr. A n t o n i o Pita D ionisio, de 46
A vacada efectuada no dia se g u in ­ A n to n i o M arçal da anos de idade, casado alfaiate.
Maria C la r a vinha, p d a baivda te a g r a d o u , tendo os am ad ores R o s a ..................................... 5$00 O seu funeral foi bastante c o n ­
da màe, de uma larga dinastia de m o stra d o valentia e a p anhad o tram- Rosaria d ’O l i v a i r a . . . 5$00 c o rr id o , n e l e s e e n c o r p o r a n d o alem O c n t r i b - u - i ç õ e s
cav ad ores, ge n te som bria, batalha- b u lh õ e s á farta. Daniel da S i l v a . . . . 50$00 da Banda dos B o m b e iro s V o lu n tá ­
d ora, firm e; tia vinha dessa grei
Feira de Santo Antonio
N azaré M a r ia ............. 2$00 rios de q u e 0 extincto fazia parte A partir do dia de Julho 1
ig n o ra d a , tragica, gra nd iosa , que M aria d o R o s á r i o . . . 2$50 muitas pessoas de todas as classes
E steve bastante c o n c o n c o rr id a a A n a M a r ia .................... 2$50 sociais.
estão a pagamento na Tesou­
r e g o u c o m incon táveis b ag as de
pr a n to e de su o r o latifúndio in­ feira de S a n to A n to n io , tendo os Rosa M a r i a ................. 2^*50 D eix a v iu v a a S .‘ D. Rosa M e n ­
raria de Finanças e da Cama­
culto d o A ito - A le n te jo p erd id o por feirantes feito boir. n ego cio, d ev id o M aria Q u i t e r i a .......... 5$00 des Pita e a lg u n s filhos na orfan­ ra Municipal as contribuições
esses b arra n c o s e outeiros que v ã o ta lv ez aos belos c o n c e i t o s musicais Maria R o s a .................. 3$00 dade. predial, industrial e de apli­
m orrer a sul. realisados 110 recinto da feira nos Joaquina R o s a ............ 2$00 * *
* cação de capitais.
Tinha no sa n g ue o sa n g u e forte dias 12, 13 e 14 pela Banda dos M a ria d o R o s á r i o . . . 2$00
e g e n e r o s o das g e r a ç õ s que se ba­ B o m b e ir o s V o lu n tá rio s, F ila r m ó n i­ Fra n cisco S e q u e i r a . . l$00 — T a m b e m ha p o u c o faleceu, em
teram, num a lueta sem tréguas, ca de T a n c o s e T u n a M o cid ad e Joaquina M a r i a . . . . 1$00 G a lv eia s, vitim a d o p o r um a lon ga
n em perdão, contra a charneca, o M o iten se, da M oita d o N orte. L uis P i n h e i r o ............. 4$00 e pertinaz d oen ça 0 m en in o M a r ­ M e n d es D e lg a d in h o .
mato, os lobos, e a miséria. João B r a g a n ç a ............ 1$00 çal M e n d e s D e lg a d in h o . de 14
O s matagais i n v a d ia m totalm en ­
Festas da Misericórdia Rafael P i r e s . ............... 2$50 an os de idade, estudante, filho do A ’ s familias en lutadas en v ia m o s
te os c a m p o s e c h e g a v a m até á N o s dias 16 a 18 e 23 a 25 de Maria José f i n t o . . . 1$50 nosso presad o assinante Sr. Ismael j os nossos sentidos pêsames.
3

A’ quinta classe
Fernanda Pires Galveias Men­
Pelo Concelho íriipj D cspíii# Mdluzareuse
des, Fernando Carvalho Fon­ P rom ovida pelo gru po cé­
A n iv e r s a rio s tes, Garibaldino de Oliveira M ontargil E D I T O S D E 10 D I A S
nico deste club local, realisa-
= r U iT H O =» da Conceição Andrade, Lici­ — N o passado d o m i n g o dia 19 do se no proxim o dom ingo, 3 de P elo Ju izo de D ireito da
2 7 — D. A u r o r a Dias P o v o a , João nio do Amaral Semblano e corrente, foi o c o m e r c io desta vila fulho, no Cinema Ideal, nesta Com arca de P on te de Sor, nos
Pais B ranco, A n to n i o cTOliveira e Virginia de Matos Fernandes. o b r ig a d o pela a u ctorid ad e local a vila, uma in teressan te récita, autos de execução p o r cu stas
A n t o n i o f e lic is s im o . encerrar as suas portas ás 20 subindo á cena o em ocionante
2 8 — D. M aria Natalia P in h o
A’ sétima classe e selos que o M inistério P u-
horas, parece q ue por in strucções
G o m e s , em S an tarém . Noberto Costa. recebidas do G o v e r n o C i v i l d o
dram a “O Escravo” e a hi­ | blico move contra os h erdei­
2 9 — J orge A n d ra d e R ib eiro, em Distrito. lariante com edia em 3 actos ros de Joaquim Sim ões Cam ­
L isbôa, D. C ec ilia F elipe e M anuel N ó s som o s a p o lo g ista s do h o ­ "Abençoados Pontapés ” e u m pino, m orador que f o i nas
da Silva.
30 — D. M a ria da S ilva Bacalhau, Câmara Mimicipa rário d o trabalho e b tm assim do interessante acto de va ried a ­
descanso semanal no c o m e r c io ,
des. O elenco è com posto de
Alm oinhas, correm ed ito s de
d e z dias, a con tar da segun­
em G a lv eia s, D. V ictalina d’ A ze v e - c o m o perceitua a lei. Mas, com
d o Roças e L icin io d o A m a ra l
5essão de 1 de Junho de 1932 franqueza, o c u m p r im e n t o de uma
alguns am adores d a velha da publicação deste anuncio,
S em b lan o. Presidencia do Doutor Augusto Ca­ ord em inesperada c o m o esta, não gu arda e elem entos novos citando quaisquer credores
— X T T IjI ^ O — mossa Saldanha com assistência dos só d esg o sto u o s com erciantes, c o m o O espectáculo que è abri­ que pretendam dedu zir p refe­
vogais cidudãos Luiz Braga e José Nu­ os prejudicou im en so, visto ser o d o
1 — M enin a M aria José Pratasnes M. Adegas. lhantado pela orquestra do rencias nos term os do artigo
m iiig o o m lhor dia de n e g o c io
N unes. mesm o club principia á s 2 2 931 do C odigo do P rocesso
em M o n ta r g il e te rem ficado m ui­
3 — Tenente Coronel Antonio Correspondencia horas. I Civil, sobre a im portancia de
tos fregueses p o r servir. T a l m e­
Baptista de Carvalho, em Lisbôa. O fic io do A d m in is tra d o r deste ! 1.709l>69, penhorada aos ex e­
dida deveria ter sido precedida de
4 —0 m enino Antonio da Con­ C o n c e lh o c o m u n ic a n d o á C o m is s ã o
ceição Andrade. administrativa de q u e tam bem faz
a viso para assim tod o s estarem
ImnrPQÇíK para o imposto a cutados e em deposito na Cai-
prev en id o s. P arece q u e s e g u n d o a H!i|jiGuuU3 favor dos desem­ , x a G era l de D epositos.
5 — D . M aria Josefa V alen tim , em parte de que ped ira ao Ex.mo G o ­ lei ha a tolerancia aos sabados de
S acavem . v e rn a d o r C i v i l d o distrito a e x o ­ os estabelecim entos en c e rr a re m ás
pregados vendem-se na
6 —D. Laurinda Ame'ia Dordio neração de v o g a l desta C o m issã o . Ponte do Sor, 18 de Junho
23 horas. B o m seria q u e esta t o ­
A d e g a s , em A v i z . T o m o u c o n h ec im e n to lam entan ­ MINERVA ALENTEJANA de 1932.
lerancia para M o n ta r g il fosse trans­
7 — D . M a ria A n to n ia M e n d es d o que razões de certo p o n d e r o ­
ferida para os d o m in g o s , pelo m o ­
M artins. sas lev em aqu ele v o g a l a assim tivo que ap o n ta m o s. N ã o se d es­
O E scrivão do 2.° cficio,
8 — M an u el C o u c e i r o B ra g a , emp roceder. V e ii d e - s e
respeitava as leis e o c o m e r c io João N óbrega
G a lv e ia s e Silvia da C o n c e iç ã o Fer­ — O fic io da D ire cç ã o de Estra­ m elh o ra va as suas tr a n s a ç õ íi .
reira . das d o d istiito de P o rt a le g re infor­ Uma morada de casas e I
9 — E d u a rd o G i l F igu eira , no m ando a C â m a ra de q ue já foi e n ­
Verifiquei.
— A pianta para o n o v o edificio quintal na Rua da Frialva,
V a le d ’ A ç ô r . viado p o r aquela D ire cç ã o ao E x .mu escolar a construir nesta vila, já se desta vila. O J u iz de D ireito,
Doentes M in istro do C o m e r c i o e c o m boa en con tra em p o d e r da com issã o
Informa esta redacção (a) M anuel Ribeiro
E steve d oen te duran te a lg u n s inform ação o r e q u e rim e n to p o r es­ que se p r o p õ e auxiliar tão i m p o r ­
dias, en c o n tra n d o -se já restabele­ ta C â m a r a d irig id o ao m esm o E x.rao tante m elhora m ento. V im o - la ha
c id o o n osso presad o assinante Ministro pe d in d o p a ra q ue o tro­ dias e ficám os a g r a d a v e lm e n te im ­
ço da estrada nacional N . ' 88, pressionados. E' um edificio de
desta vila S r. Raul C a r r ilh o .
— T a m b e m se en contra quasi den tro desta vila, v o lt e n o v a m e n ­ p r m e i r o andar, c o m q u atro a m ­
restabelecido da d oen ça q u e por te á posse d o Estado. Inteirada.
m u ito te m p o o reteve n o leito o — C i r c u la r da In specção de S e ­
plas salas, b o m pé direito e num
estilo semelhante a o d o edificio da
Yenfla ie propriedades sm Crato
m en in o L u iz B ra ga , filho do nosso g u r o s c o m u n ic a n d o ter e n v ia d o á séde d o con celh o . E' de esperar
estim ado asssiuante de G a lv eia s C a ix a G e r a l de D ep ositos, C re d ito q u e um a v e z r e so lv id o o caso da do £x.m° S r • Caetano Jl/fatias Relvas
S r . L u iz B r a n q u in h o da C o sta e P rev id en cia o p rec a to rio -ch e q u e aquisição do te rren o o n d e o edifi­
B raga.
passado p o r esta C â m a r a no valor cio d eve ser c on stru íd o q ue sejam I lP r e c x io s x t jls tic o s
— T e m passado in c o m o d a d o de de 2 .0 7 8 $ 0 0 , im p orta n cia liquida iniciados imediatamente os trab a ­
saude, o n osso estim ado a m ig o e das colectas lançadas ás sociedades lhos, pois a falta de um edificio es­
Herdade do Monte da Velha
assinante, desta vila, Sr. C a s im ir o de s e g u r o s para m a n ute n çã o dos colar p r o p r i o e c o m o n u m e ro de
serviços de incêndios. Inteirado. salasjd eaula suficiente está preju d i­ Couto dos Barreiros Vermelhos
d o s Reis D elicad o.
D oentes can d o muitissimo o en sino nesta v i ­ « do Coelhum
Consorcio
A u c to ris o u a passagem de gu ia s
la, o n d e existe e lev a d o n u m ero de « do Melio
Realisou-se em 18 d o c o rren te, cria n ça s em idade escolar q u e não
de entrada nos Hospitais C i v i s de « do Mergulhão
nesta vila, o enlace m atrim onial da p o d em m atricu lar-se.
m enina Judit V ice n te C ab ed a l, fi­ Lisbôa a fa v ô r dos doen tes C a r lo s « da Torrejana
A C a m a ra M u n icip al incluiu no
lha da S r.a L uiza V ice n te c o m o O l v i d o da Rosa M a r ce lin o , e Joa­
seu o r ça m en to 10 c o n to s para es­ Tapada das Ladeiras
Sr. M a n oel V ice n te Justo, factor quina Baptista, desta vila, a b o n a n ­ « das Oliveirinhas á Fonte de Laranjo
ta obra, v e rb a bastante e x ig u a p a ­
do-lhes a quan tia necessaria para
d os c am in h o s de F erro da C . P.
despesas de tran sporte.
ra de entrada fazer a lg u m a coisa « dos Barruscos
em V ai de Figueira, tend o servid o de vulto. N o entanto esp e r a m o s « da Fonte Nova
de p ad rin hos os n ossos presados Subsidios de lactação que essa verb a n o a n o e c o n o m ic o
assinantes Srs. A n to n i o Figueira e
« dos Carvalhaes
que entra seja aum entada c o m o u ­
M a n o e l de O li v e ir a e suas esposas Re qu e rim en to de A n to n ia Maria,
tras, de form a a p o d e re m os t r a ­ « da Cipriana á Ponte do Chamiço
senhoras G e r tr u d e s V ice n te e N a r ­ viu v a , e Luiza G e n o v e v a , solteira, « da Fonte, idem
balhos de c o n s tru c ç ã o tom a rem lo ­
desta vila, pe d in d o a co n c es são de
cisa Mata.
subsidios de lactação a fa v o r de
g o de entrada certo increm en to. « de Carnaes
A o s n o iv o s q u e fixaram resi­ A p r o p o sito o c o r r e - n o s per
suas filhas. D eferidos. « da Eira a carnaes
dencia em V a le de Figueira, d e­ g u u tar: Q u a n d o é q u e em M o n ta rgil
sejam os um a p r o lo n g a d a lua de — R e q u e rim en to de Matilde H e n ­
se leva a efeito a cap tação de á g u ­
« dos Sargaços, idem
mel. riqueta, de L o n g o m e l , pe d in d o a
as e seu abastecimento á vila e se * do Palheiro, idem
p r o r r o g a ç ã o de um subsidio de lac­ « da Vargem
De visita term ina de v e z c o m o p r o c esso de
tação a fa vor de um seu filho. D e­
De visita aos seus, estiveram ferido.
c o n ta -g o ta s em que v iv e m o s? « do Buraco da Parrêira
P recisam os de o u t r o s m elh o ra ­ « de S. Bento
d u ran te a lg u n s dias ua herdade da
N itre ira de G alveias mentos c o m o da beneficiação da ilu­
F o z o nosso p resa d o assinante de
m inação publica, c o lo c a ç ã o de tabo
« á Fonte Branca, idem
F erre ira d o A le n te jo Sr. José L o ­ N ã o tend o o p r o p rie tá r io A v e li­ « á Azinhaga do Crato, idem
leiros na praça, n om en cla tu ra nas
pes, e sua esposa. no C o s m e G o d i n h o B ra ga , de G a l ­
— T a m b e m estiveram de visita
ruas, etc. N u m a p alavra: M o n ta r g il « da Fonte da Pipa
veias, d ado c u m p r im e n t o á intima­
a sua familia, nesta vila. o nosso ção que lhe foi dirig ida ácerca de
precisa q u e se olhe c o m mais c o n ­ « d'Entre as Aguas
sideração pelas sua^ necessidades. « do Pontão
a m ig o e assinante de Benavila, Sr. u m m u r o da nitreira de G a lv eia s "3
M a r io B onito F on seca e sua esposa. e que aquele p r o p r i t t a r i o derruiu, — T e e m estado entre nós os n o s ­ « da Fonte dos Ossos em Gafete
delibera a C o m is s ã o A d m in is tra ti­ sos estim ados c o n te r râ n e o s S e ­ « do Crujeiro, idem
va auctorisar o seu presidente D o u ­ n hores Joaquim P e d ro Jordão, p r o ­ Olival da Fonte do Vale
Estudantes tor A u g u s t o C a m o s s a Sald anha a prietário na Figueírada Foz e H e r-
Olival do Estacai
usar de todos os m eios legais para m inio G a rcia de C a s tro , e m p r e g a ­
Já regressaram a férias os c o a g ir aquele p r o p rie tá r io a respei­ d o com ercial em P o rta leg re . « do Carvalho de Janeiro
estudantes deste concelho que tar o direito da C âm a ra . — T a m b e m tem estado nesta v i ­ « das Oliveirinhas
frequentam os liceus e que não O utra s Deliberações la, c o m sua esposa o n osso a m ig o « do Monte Ornahlo
estavam sugeitos a exame, Sr. Ismael D elg a d in h o , de G a lv e ia s « ao Pontão
— D elib e ro u ad qu irir su b stan ­
tendo obtido passagem os se­ cias q uim icas destinadas a d e stiu ir — N o dia 18 d o c o rr e n te realisou- Horta do Codeçal
guintes: as h erva s das calçadas das ruas das se nesta vila o enlace m atrim onial « Fonte Nova
A’ segunda classe vilas do con celh o . da senhora D. H erm in ia Ro sad o « do Poço
Antonio de Oliveira da Con­ — A u c to r is o u a uma com issão Leitão com o S r. A n to n io L opes, Pomar junto ao Convento de Flor da Rosa
de habitantes da vila da M o n ta r g il pr o p rietá r io em P o n te d o S or,
ceição Andrade. 13 moradas de casas na Rua dos Lagartos
a adquirir materiais para a c o n s ­ (Foz).
A’ terceira classe trucção da futura escola prim aria A cerim onia religiosa q u e se
3 « « «««« Potes
Alexandre Pires Galveias daquela vila. realisou na igreja m atriz foi p r e ­ 2 * « ««*da Barraca
Mendes. — A p r o v o u o 3.° o r ça m e n to s u ­ senciada por inúm eras pessoas,
A' quarta classe plem entar da receita e despesa d e s ­ te ndo os v o i v o s após a c erim o nia Quem pretender deve dirigir-se:—
te M u n ic ip io no c o rren te ano. j retirado para a herdade da F oz
Amilcar de Oliveira da Con­ — A u c to riso u o p a g a m e n to de on d e se realisou o banquete.
ceição Andrade e Joaquim varios m a n d a d o s ua im porta ncia ' Desejamos-lhes urna p r o l o n g a - Em P ortalegre ao D r. M ario Sam paio
Antunes Ministro. , de 703$80. ; da !ua de mel. Em CratG c o D r. Abilio M atias Ferreira
4 ■ A . ^ L O C I Z , A D S
3seremaww*ca&ie:
■ «sb ^«ssaetaty^r asggaar^ a oEwg^apwicsaTCg

Vende-se
Automovel marca Overland
^ 9 S 9 B B K ': ' /r"
Ramiro Pires Filipe
aberto, em estado de novo.
Nesta redacção se diz. Loja de Fazenda, Mercearias e Miudezas
K n p e c i í i l i t l i i < l e e m « h á e ^iiíY *

Jacinto da Silva Ruas flotírigiies de Freitas e i.° de Dezem&ro


= COM= m m —
I* O * T E I* O $ t*
O F IC IN A D E F U N IL E IR O
A v e n i d a C id a d e de Lille
P O N T E I) O S O K

E n c a r re g a - se de t o r o s os tra­
balhos c o n c e r n e n te s á sua arte
g a r a n t i n d o o b o m a ca b am en to e
José Alves da Silva & Irmão
solidez. jÇ v e r jid a C id a d e d e X i l l e — p Õ J f J ' € 2>D S & R

'fl ífiocidcde / ^ n u a rio Ç o m e re ia i Chapelaria camisaria calçado e miudesas.


M V K O S
Qtiinzen sio ncíi i i r r r ! u i i de 1932 alugo até 5 horas Recebem-se chapéus p a ra concertos e transformações
Tem sempre à venda as ul­ s c e a i i u o e defenso d u iníeres por 1 escudo Avenida Cidade
timas novidades literarias de ses da reqiOo. de Lille=PONTE DO SOR A divisa da nossa casa é
escritores nacionais e Estran­
geiros a C ondições de a ssinatura 3osé de Matos Heues G a n h a r p o n e o p a r a v e n d e r n m ito
Em Ponte do Sor, trimestre....... 2* 10
Minerva Alentejana Fora de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40
Revendedor da afamada cerveja T _ A _ !S r s IE IS r
Numero avulso.......................... §40

i nt oni o 1. Baio
R u a V az M onteiro Pagamento adeartado.

PONTE DO SOR ★ ★★
A N Ú N C IO S
N a secção competente
Linha ou espaço de linha
kkkkk
A v e n id a C id a d e de Lille
Onereis os iossos carros bem reparados7
ccrpo 12........................ $40
Procurai em Abrantes a oficina de « f o s é d o s
PONTE DO SOR
« 10............................$60 S a n t o s B i o u e a s , onde se fazem os mais perfeitos
• 8 ............ $80 Loja de solas e afanados das trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
principais fabricas de Alcanena,
Não se restituem os autografos quer Porto e Guimarães. Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
sejam ou não publicados. das especialidades desta casa é a construcção e con­
kkk
certo de molas para os mesmos, garantindo-
í Sortido de pelarias finas, tais
como : calfs, vernizes e pelicas
se a solidez e bom acabamento.
das melhores marcas estrangei­ Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
ninas para coser ras. Formas pa/a calçado, miu­
dezas e ferramentas para sapata­ des para edificios, fogões, portões, etc.
DA ACREDITADa MARCA rias.
Oficina d e sa p a te ir o .
S ' N G E C a lç a d o feito e p o r medidd, para
hom em , sen hora e criança. C o n ­

Vende em Ponte do
Sor, a empregada

TEREZA M AN TA
certos. Especialidade em obra de
b o rra ch a .
E sm erad o a ca b am en to e solidez.
¥ A 6 0
Preços ao alcance de todas as
bolsas. j t » v
kkkk
W
Encarrega-se de todos o 5
concertos em máquinas des­
W Construcíora Rbrantina, L. w
HS
ta marca.
¥ Pensão Sorense (IS
ffl
^ C a r p iq ia r ia
Telefo ne Abrantes 6 8

m e c a n ic a , s e r r t íç ã o d e r r.a d e i-
ffl
RUA VAZ MONTEIRO «s
r a s f a b r i c o d e g e lo ffl
HPcrs-te cl© S ô r
m ------------------- s»
Transporte de passageiros ffl
SSTA2EWGIMEKTQ e mercadorias entre Galveias
F o r n e c e nas m elh o res c o n d iç õ es tod o o tr abalho de c ar-
pintaria civil, taes c om o: soalhos, forros, todos os ti- HS
DE e Ponte do Sôr (gare). po s de m old u ra s, escadas, portas, janelas, etc. ffl
Encarrega-se de todos os áS V 1G A M E N TO S E BARRO TER1A m
Simplicio loão Âl?es despachos assim como de le­ f f l
vantar remessas e da sua en­ /IV
Sede e oficinas em
C o r r e s p o n d e n c ia para.
A lferrarede
A .B E A .K T E S
ffl
«s
trega aos domicílios. V?à
M E R C E A R IA S , A Z E IT E S
0
ÃOEC VINHO S, P A L H A S
C e r e a i s , fi.eg u m es
..ia- . jo f \

ID E E C E R E A IS .
e todos os productos da agri­
S^va f i g u e i r e d o , JO. da
A venida dos Oleiros = Coimbra
fioenida eidade de L ille— p. d o s o r
cultura, compra José de Ma­
tos Neves.
K i i u l ). Pontinha 5 loão Baptista da Bosa
p q im t e ; d o s o h
Vende adubos simples e r i l h e s
Telefone n.° 9 0 3
C o m is s õ e s e C o n sig n açõ es
«■ -- - - compostos, purgueira, sulfa­ Negociante de Pescarias, Crea-
Soalhos, forros aparelha­
dos, fasauio, ripa e vigamen-

I

Maitael le Id o s Betes to de amonio e de potássio. ção, Caça, Ovos, Fructas Correspondente de Bancos e
9
W Estabelecimentos na Ave­ Rua Rodrigues de Freitas Companhias de Seguros
tos, madeiras em tosco e apa­ nida Cidade de Lille em Pon­ Encarrega-se de tod o s o s ser­
relhadas Portas, janelas e | Compra e o en d e: P onte do S ô r viços junto das repartições p u b li­
| te do Sor e Longomel.
caixilhos; Toda a especie de cas.
§ C e rea is
molduras. Rodapés, guarni­ 0 ! ^ la d e ir a s d ç f iu h o
9 e ieg o m es
ções e colunas para escada.
Escadas armadas prontas a
kkkkk f!
Cortiça Virgem Para construcções a preços Anuplio Correis y Alberty
assentar. Enviam-se orçamen­ G r á d a e limpa, c o m p r a em q u al­ de concorrência. Vende Gon­ Iv£ed.5c© " V e t e r in á r io
tos gratis. ®I
Paça da Republica quer local e ao m elh or preço. çalo Joaquim.
Consultem os nossos pre­
PO N TE DO SO R L uis P e re ira de M atos Avenida Cidade de Lille —PoDte do Sôr—
ços que são os mais baixos
do mercado. Caruoeiro (Linha da Beira Baixa POiNTE DO SOR Consultas todos os dias.
Ponte do Sôr, 10 de Julho de 1932 NUMERO 145

r~
Propriedade da Em preza de
A M O C I D A D E
Composto e impresso na
‘ M IN E R V A A L E N T F -JA N A ,,
PONTE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o n te d.© Sor
S.
D IR E C T O R * A D M IN IS T R A D O R * E D IT O R *i r u r .in iir o s
* ★ *4-1 Prim o Pedro d a Conceiç&<a
P r im o P e d r o d a C o n ceiçã o * J o ã o M a rq u e s C a la d o ★ J o s é P e r e ir a M o ta J o sé V ieg a s F acad a

O desaooreamcnto do IIi é dos l a t a s Eí o m í c j s


A S A V E S Inspecções Militares E
i

I O S C E C O M U N IC A D O O FICIA I.
N ovam ente inform am os os
nossos leitores que a s inspec­ Ex.mo Sr. Presidente da Direcção

ções aos mancebos recensea­ P o r mais de uma v e z qu ize m os Ex.100 Sr.


lançar aqui o n e s s o b ra d o de a n ­
Como toda a gente sabe, o e de pipas de vinho entregues dos p a ra o serviço m ilitar no
gustia pelo estado de c o m p le t o a- A p re s e n ta n d o a V . E x . a os c u m ­
pardal é a menos estimada voluntariamente á voracidade corrente ano, naturais deste b a n d o n o em que ha m uitos anos prim en tos da C o m i s s ã o Execu tiva,
ave de toda a creação. dos insectos. d este concelho, se realisam nase encontra o rio Sôr, p rincipal­ c u m p r e -n o s com unicar-lhê, q ue esta
Em que peze porem aos que Tambem uma crónica agri­ séde do D istrito de R ecruta­ m ente ju nto á vila. O seu açorea- resolveu , na sua reu nião e x tr a o r-
mento e R eserva n.° 2, em m ento é quasi total e as suas m a r ­ dinaria de on tem , o r g a n isa r a o r ­
são de opinião contraria, o cola do extincto C lam or de ge n s n o u tr o t e m p o tão pitorescas dem dos trabalh os para a p r ó x im a
pardal é uma ave util. M afra se dizia: A brantes. O s d ia s p a ra as
estão com p letam e n te d e s g u a rn e c i­ Assem bleia G e r a l, de 15 e 16 de
Evidentemente, na epoca "Comtudo o pardal, senão inspecções referid a s são; em das de a r v o r e d o e destruidas etn Julho p. f., q u e ficaram d istrib u í­
própria nao deixa de se apro­ é digno da nossa confiança 19 do corrente p a ra os m an­ g r a n d e parte. N ão lan çám os esse dos da seg uinte form a:
priar de um certo numero de porque nos desbarata as sea­ cebos d a s fre g u e sia s de G a l­
b ra d o c o n v e n c id o s de q u e ele se
perderia no deserto etn q u e se l . 1 Sessão-D ia 15 ás 15 horas
grãos de trigo e outros cereais ras, é todavia merecedor da veias e M on targil , e 2 0 p a ra
teem perd id o quasi todas as nossas
ãinda, mas ninguém deve es­ nossa simpatia porque, quan­ os da fre g u e sia de P on te do D iscussão e A p r o v a ç ã o d o R e ­
reclam ações, aliaz bem justas, e q u e
quecer que é enorme a quan­ do se acaba o grão no campo Sôr. por c o n s e g u in te seria inútil q u a n ­
latorio e C o n ta s respeitante a o
O s mancebos deverão soli­ ex ercicio da actual C o m is s ã o E x e ­
tidade de insectos daninhos ou na eira, ei-lo na luta pela to tentássem os em fa v o r d o afor-
cu tiva .
que devora, bem como de ovos vida á caça de moscas e mos­ citar a s suas gu ia s de apre­m oseatnento de uma das antigas
sentação, bem como a s de ca­ belezas da nossa terra. Estatutos— D iscu ssão e A p r o v a ­
e larvas de bezouros. quitos, tornando-se um insec­ ção.
Q u e m c o nh eceu ha trinta a n os a
De pacientes investigações tívoro encarniçado, no que minho de fe r r o de ida e re­
ponte, c o m o seu rio m uito m anso
g re sso ', na S ecreta ria da C a­ Eleição dos C o r p o s D ire ctiv o s e
resultou averiguar-se que dois presta grandes serviços á Hu­ c erca d o de ve rd u r a , e se acolheu Posse.
pardais conduzem diariamen­ manidade. mara, até 2 d ia s antes dos a lg u m a v e z á so m b ra d o seu a r v o ­
te para o ninho, para alimen­ “E visto que o bem que m arcados p a ra a s inspeções.red o fr o n d o s o , q u e saudades não 2.- Sessão— ás 21,30 horas
sente ao c o n tem p la r o q u a d r o d e ­
tação dos filhos, sessenta be­ pratica muito bem compensa solad or q u e a g o r a se lhe oferece? C ré d ito :
souros, e é licito supor, como o mal que faz, o cronista pe­ Censura á imprçn$a M as ha sem p re q u e m ta rde ou
A g r i c o l a , C o m e r c ia l e Industrial
dedução, que para alimento de um pouco de benevolencia ced o tente reparar o mal, e assim,
proprio consumam quarenta. para ele.” P o r ter sido n o m e a d o para ir o a d m in istrad or deste conciílho, 3.a Sessão— Dia 18, ás iô horas da manhà
prestar s e r v iç o na c o lo n ia de Ma­ Sr. Ten en te M o u r a to C h a m b e l, que
Sabendo-se que é de doze O quadro nâo está carrega­cau, d e ix o u de d e s e m p e n h a r a s fu n ­ Im postos in d irectos
é um a d m irad o r das belezas n a tu ­
dias o tempo necessário nor­ do; é a reprodução da verda­ ç õ es de c e n so r à Im prensa no dis­ rais da nossa terra e q ue c o n h ec eu
Fiscalisação de G e n e r o s A l i m e n ­
malmente para criar a ninha­ de. trito de P o r t a le g r e o Sr. tenente c o m o nós aquele en c an ta d o r trecho tícios
da, obtem-se o consumo de Mas ocorre perguntar: a A m a d e u B eltrão F erreira Viana, d o rio, solicitou do E x.mo G o v e r ­
mil e duzentos bezouros, o que quem pertence a culpa de ser distinto oficial d o Q r u p o de A r t i ­ nador C i v i l d o Distrito to d o o seu 4.1 Sessão —is 15 horas

é importantíssimo para o fu­ lharia n.° 14 , daquela cidade. v a lim en to para q ue seja le v a d o a
tão mal visto o pardal? S alá rio M in im o
A Sua E x .a q ue se d i g n o u a p r e ­ efeito o seu d esa çore am e n to e o
turo das colheitas. A muita cousa e a muita sentar-nos o s seus c u m p r im e n to s rio re p o sto n o seu a n tig o leito, e C a s a s e c o n o m ic a s
Alem disso a pirale e os gente, e em parte considerável de despedida d esejam os uma feliz tão bem se h o u v e q u e o E x .1"0 Che-
pulgões, e ainda outros insec­ àqueles que muito sabendo v ia g e m , c o m os d esejo s de muita ’ fe d o Distrito cotn aquela a m a b ili­ 5.» Sessão— ás 21,30 horas

tos daninhos, qne multiplican­ nada ensinam. saude e p rosp eridad es. dade q ue Ihe é p eculiar to m o u c o m
C o m e r c i o E xterno:
do-se indefinidamente tomam Para o substiuir foi n om ea d o o maior interesse o a ssu m p to a seu
Estes sâo os avaros do s a ­
o Sr. C a p itã o João Dias G a rc ia . cuidado, tendo solicitado im ed iata­ V inhos com uns
proporções d e verdadeiros ber, que os ha, como houve m en te do M in istério do C o m e r c i o
flagelos, encontram no par­ sempre avaros de dinheiro. a n om ea çã o de um té cnico p ara vir V inhos do Porto
dal o seu mais terrivel inimi- Se todos os homens inte­ aqu i estudar as o b ra s q ue é ne­ A ss u n to s a p resen ta d o s n o d ecorrer
PCI ligentes que teem a noção i,im p a d a s rua$ 23 cessário fazerem-se. dos trabalhos.
N ã o obstante, o homem Esta o b ra de g r a n d e interesse p a ­
exacta dos males sociais en­ N ão sabem os se devido ás ra nós, um a v e z realisada, ve m res- A s téses acima m en cionad as estão
imprevidente persegue o par­ trassem a dizer da sua justi­ p ia d a s do Calado na ultima tituir-nos u m dos m elhores atrac­ a im prim ir e serão e n v ia J a s a V .
dal e põe nessa lamentavel ça, crê alguem que as cousas récita, se porquê, a limpesa tiv os de q ue ha tantos a n o s esta­ E x.a o p o rtu n a m en te.
perseguição um ardor verda­ estariam tanto pela hora da das ruas da vila p a ssou a f a ­ m o s privados, r eu n in d o o util ao S e n d o desejo da C o m is s ã o E x e ­
deiramente incrível. morte como estão no tocante ze r-se depois da meia noite, a grad avel. por em parte vir c o n t r i ­ cu tiva prestar á a u torida d e A d m i­
nistrativa >0d 0 s o s esclarecimento»
Resultado: uns m i s e r o s a conhecimentos desta espe­ m edida que todos os anos re - buir para atenuar a crise d e tra­ em relação ás colectividades e ics-
balho que nos meses d o o u t o n o
grãos poupados á guloseima cie? pectivos d eleg ad o s q u e d evem c o m ­
clam avam os fo s s e p o s ta em aqui sem p re se faz sentir.
da ave e sacos e sacos de pão Luis Leitão N ô s c o m o po ntessoren ses n ão parecer na referida reunião, r o g a ­
pra tica durante o estio, sem
te m os mais do q u e a plau d ir c a lo ­ m os a V . E x .a a subida fineza J e
term os lo g ra d o se r atendidos. rosam ente esta ideia e fazer o s vo to s nos inform ar atè ao dia 5 do p r o ­
F oi uma a certa d a m edida, pois mais ardentes para q ue o d esa ço- x im o m ez de Julho o s n om es dos
d esses a r tig o s precisam a b a s­ a lim pesa f e ita de dia a var­ i ream ento d o S ô r e a a rborisação m esm o s d eleg ad o s c u jo s, podem
Candongueiros tecer-se. redura sêca, como era, tr a z ia | das suas m a rg en s em b re ve sejatn ser em n u m e ro de um a trez
ainda q u e cèida uma das co lec tivi­
N âo h averá um m eio de g ra v e s inconvenientes p a ra a um facto.
H a uma tem porada a esta dades representadas te nham direito
p a rte que a n ossa reg iã o tem pôr term o a e ste contrabando saude publica. apenas a um vo to.
sido in festada p o r uma qua­ descarado? C o m os protestos da nossa mui
£ $ írad a da £ $ íaçãa elevada con sid e ra ção, d esejam os a
drilha de candongueiros que
arrebanham tudo q u e lhes
LETRA A pedido da Camara Mu­
V . E x .a
S aude e F raternidade
lv £ a ,n Ife s to d .e lã ,
vossa dar bom lucro como ovos , E xtraviou-se no correio de nicipal, vai passar novamente
á posse do Estado o troço da P elo S E C R E T A R I O G E R A L
e criação, a rtig o s que parece O s criad ores ou po ssuid ores de Lisboa a P o n te de S ô r um
fa z e m tran sportar até a P o r ­ g a d o o v i n o são o b r ig a d o s a m a n i ­ saque de Antonio R odrigu es Estrada Distrital n.° 88 , den­ Lisboa, 2 2 de Ju nh o de 1932
tagem , proxim o de M arvão e festar, até a o dia 1 5 d o c o rren te C arrusca— P on te de Sor, a - tro desta vil?, que a seu pe­
2S quantidades de lã q u e rec o lh e­
depois introduzem clandesti­ ceite N°. 3 8 9 de R odrigu es dido lhe tinha sido concedido. P. S. A U n iã o d o s Interesses
ram da colheita, d e v e n d o e x p re s ­
namente em Espanha. O d esa ­ sar a q u an tid ad e em q u ilo s e fazer & M ira, L d a — R ua da Cen- E’ uma medida com que con­ E co n o m ic o s a gu a rd a uma resposta
cordamos plenamente, pois da C o m p a n h ia d o s C a m in h o s de
foro é tão grande, que uma o m anifesto nas rege d oria s das tieira, Olivais, d e E s c s .
F erro no sentido de q u e aos c o n ­
mulhersinha baixa e g o rd a p e r­ das suas fregu esias, na S ecçã o A - 5.151107, com vencimento em que a Camara a cuidar da sua gressistas seja feito o bonu s de
corre as ruas desta vila no seu d m inistrativa da C â m a ra ou no 25 de A g o sto p ro x im o fu tu ro. conservação como o referido 50 % nos seu s bilhetes.
Sindicato A g r ic o la .
lucrativo negocio, preju dican ­ O s in teressados declaram nu­ troço necessitava, teria de uis
A falta de manifesto im plica a
do não só os que àquele m ister multa de 20$00 a 100$00 e a fal­ lo aquele docum ento e pedem pender avultadas verbas que
se dedicam e p a g a m a s suas
contribuições como aqueles que
sa d eclaração a de 100$00
500Ç00.
a a quem o tiver a fin e z a da sua
entrega.
os seus orçamentos só muito
dificilmente conportariam. Assinai I M o c ii M í
A d elin a M a r i a . . . . . . 1$00
l v í T o n - a . m . e i 3 . t o a.©
U m c ã s d .e
OiversãQ fauramaquicE eâmara ÍVIiinicipal J)r. Jcõo felcissin jo
M a ria de J esus..........
A n t o n i o José M a rques
1$00
1 5$00
M aria José C h u r r o . . 5$00
Sessão de 29 de 3unlio de 1332
Como noticiám os, realisou - M aria Iz a b el............... $50
Presidencia do Doutor Augusto Ca­
L esA n n a els, natal de 1908, se no p a ssa d o dom ingo, nesta mossa — S u bscriçã o— M a n o e l João C h o u r i ­
Saldanha com assistência dos 1$00
inserem a seguinte carta de vila, numa praça im provisada vogais cidadãos Luiz Braga e josé Nu­ ç o ..........................................
T r a n s p o r t e .............1 3 . 8 5 5 $ 3 5 Joaqu im M a n o e l R o­
madame de Sevigné, endere­ no an tigo p ateo do P ech irra, nes M. Adegas. A n t o n i o V i t a l ............. 5$00 d r ig u e s .............................. 1$00
çada a madame de Grignan, uma vacada, prom ovida p o r Correspondencia. F ra n cisco João B o n ito 1$50 M a n o e l da C o s t a . . . 1 $C 0
datada de Les Rochers, 18 de um gru po de ra p a zes da nossa vO fic io do G o v e r n o C i v i l de P o r ­ Julio J a c in to ............... 5$00 João L o p e s .................. 1$00
José L o p e s D i o n is io . 2#00 Joaquim M i g u e l . . . . 2$50
novembro de 1770: melhor sociedade, revertendo talegre c o m u n ic a n d o não ter j á o 1$00
Jacinto V i t a l . . . ___ 2$50 F ra n cisc o l o s é ............
“ Admirais-vos de que eu o produeto a fa v o r do H ospi­ M in istério d o C o m e r c i o e C o m u Joaquim P l á c i d o ------ 2$00 F ran cisco L é u ............ 1$00
ame um cãosinho; pois eu vos ta l da M isericórdia. A o que nicações verb a para os subsidios M ig u e l J o ã o ............... 2$00 M a n o e l M i g u e l .......... 2$50
conto o que se passou: Cha- nos consta, p o is a ela não nos te rm o s d o s d ecretos N . 08 H e n r iq u e V i t a l .......... 3$00 Joaquim d o s Santos
1 9 . 5 0 2 e 19.ÒÕÓ, não p o d en d o $50
mei, por bem parecer, uma ca­ assistim os, a diversão decor­ po r essa razã o ser satisfeito o p e ­ João E li a s .................... 2$00L o p e s ................................
L u c io D u a r t e ............... 2$00 M a n o e l da S i l v a . . . 1$5G
dela pertencente a uma senho­ reu bastan te anim ada, tendo dido da C a m a ra relativam ente á
G erm ano J o s é .. . . . . $50 M anoel L ourenço B o­
ra, madame de Tarente, que alguns dos im provisados lid a ­ rec on stru c ç ão da po nte d o V a le de 5 S00
M an oel José de M a to s n ito .....................................
mora no fim do parque. A dores m ostrado excelentes f a ­ A ç ô r , d e v e n d o ser pedida a r e v a ­ E s p a d i n h a ......................... 30$00 Julio D ias B i c h o . . . . 5$00
lidação d o p r o c e sso relativo á mes­
dona exclamou: culdades p a ra a a rte de ma p o n te para po d er ser p a g o n o C o n c e iç ã o de M a to s V ic e n te D u a rte C h u r -
— Pois quê? v ó s sabeis M ontes,. D o elenco fa z ia m p r o x i m o ano ec o n o m ic o . D elibero u E s t e v e s ......................... .... 10$00 r o . 5$00
D. M a r g a rid a F io r in ­ L u c io V i t a l .................. 5$00
como se chama um cão? Vou p a rte como ca va ltiro s o s S rs. a g ir c o m o lhe é indicado. 5$00
da da R o s a ....................... 20$00 José L u c io V i t a l . . . .
dar-vos um que é tudo quan- João M atos e S ilva e J o sé — O fic io da Repartição de F i n a n ­
Joaquina M a r i a .......... $50 F ra n cisco M a n o e l . . . 2$50
to ha de mais lindo neste G alveias M endes e como p eõ es ças deste c o n c e lh o e n v i a n d o a c o ­ A n t o n i o M ig u e l Ju­ Inacio M a rtin s Saias. 1$00
pia d um oficio da D ire cçã o d e Fi­
mundo. os Srs. Z u za rte de Mendonça, nior ..................................... 2$00 F ra n cisc o M a n o e l
nanças em q u e se c o m u n ic a q u e $50
Agradeci fazendo-lhe ver D r. Anuplio, A m érico Correia, foi deferido o req u e rim e n to q u e a F ra n cisc o C h a m b e l . . 5$00 P l a i m a . . . . ’ .......................
M a i i a A r e i a s ............... 1$50 João M a n o e l P laim a. 5$00
a rezolução que tomara de João N ó b reg a , Antonio M a ­ C â m a r a e n v io u ao M in istro das Fi­ 5$00
J oaquim H o rta B arra 2$00 A n t o n i o Vital L u c i o .
nunca mais ter cão. Não me g a lh ã es , Antonio B a sto s Mo­ nanças solicitando a isenção d o p a ­ Fra n cisco C a e t a n o . . 1$00 P atriocin io C h u r r o . . 5$00
quiz tkwir. Dias depois entra- reira, Antonio P a is Branco, g a m e n to de ciza relativa á aquisi­ C a p i t o 'in o L o p e s Es­ J oão P l a i m a ................. 2$50
me em casa um creado com Antonio P ires, \Severino C a ç ão q u e a C â m a r a pretend e fazer trada ................................... 1^00 V e n tu ra A n t o n i o . . . 2$50
de uma m orad a de casas n o lugar 1$00
uma casinha de cão, toda gar­ lado. Eurico B a p tista e José da Ervideira pertencente a M a n o e l G u ilh e r m e L o u r e n ç o 1$00 A n ton io P la im a s .. . .
João M i g u e l ............... 2$00 M a n o el A r e i a s ............. $ 5a
rida e enfeitaJa, e vejo sair A d egas. Matias e o n d e está instalada a es­ $50
A n to n i o G u i l h e r m e . 3$00 M aria J esu in a .............
dela um animalzinho rescen- cola do m esm o lugar. Inteirada
José M a r q u e s T i a g o . 5$00 M a r ia L u i s a ................. 2$00
dendo z perfume e de uma O fic io da Junta G e r a l d o D is­ 5$00
C a r l o s J ac in to ............. 1$00 M a rça l J o ã o . » ..........
beleza realmente extraordina-
ria.
Récita de amadores trito de P o rt a le g re pe d in d o nota
da im portâ ncia c o m q u e a C â m a r a
C a r lo s Duarte Esteves
A nton io C a e t a n o .. . 1$00
2$50 A n t o n i o H e n r iq u e s .
M a n u el D u a rte S e r ­
1$00

c o n c o r r e u para a m anutenção do 5$0>


Fiquei perplexa com o pre- Realisou-se como noticia­ dispe n sá rio a nti-tub ercu lo so deste João M a n oel R o d ri­ r a n o .....................................
g u e s ................. ................... 2$50 D am asia P a t r o c i n i a . . 2$50
zente; quiz devolve-lo, mas mos, no salão do Cinema 1- concelho . Resolveu satisfazer. Joaqu im G u i l h e r m e . 5$00 José L u i s .......... ........... 5$00
não me foi possivel; nem o deal, no passado domingo, a — O fic io da C â m a r a M u n icip y 10$00
Joaquim L u c io Vital 5$00 M a n u el José M a r q u e s
creado o quiz levar nem o récita promovida pela troupe de A b r a n te s p r e p o n d o a esta C â ­ V ice n te C a r d o s o C a ­ M aria J o s é .................... 5$00
mara a c o m p r a em c o m u m de um
0 meu pessoal concordou com dramática do Grupo Despor­ c ilin d ro c o n p r e s s o r de estradas lafate ................................... 5$00 F ra n cisc o L o u r e n ç o
A n t o n i o M a r i a .......... 5$00 B o n i t o ................................ $50
a devolução. tivo Matuzarense, com a co D elib e ro u não aceitar tal p r o p o s ­ 5$00
José A d e l i n o ............... 2$50 João M a r tin h o Saias.
Quem trata dele é Maria media em 3 actos Abençoa­ ta em v ir tu d e desta C â m a r a n ão João da S i l v a ............. 1$00 José A n t o n i o ............... 2$00
e dorme no quarto de Beau- dos Pontapés, o drama em 1 possuir estradas m unicipais. Luisa M a r i a ................. 2$00 J oaquim de M atos Es­
Jieu. Eu formei o proposito de acto O Escravo, e um acto de ca daO Cfica m io da 1 3 .a Brigada T é c n i ­
p a n h a da P r o d u ç ã o A
L uis P ereira D e n i s . . 5$00 padinha .............................. 5$03
1$00
não lhe crear amizade, mas o variedades. O espectáculo que g r ic o la ped ind o a indicação de dois L u c i o M i g u e l ............. 1$00 V ita l M a r r a f a ............
1$00
M a n o el C h o u r i ç o . . . 1$0U M aria I z a b e l ...............
íacto é que ele começa a dar se realisou com uma casa á n o m e s de la v ra d o res p ro d u e to re s
M a n oel F ó r r a s .......... 1$00 }oão de M a to s Espa­
sinais de estima por mim, e cunha, deixou amais agradá­ de tr i g o a fim de ser constituída José F r a n c i s c o ............. 1$00d i n h a ................................... 10$00
eu não sei se sucumbirei. vel impressão no publico. Foi a com issã o ad ministrativa d o c e ­ Jacinto G u i l h e r m e . . 1$00 A d r ia n o de M a t o s . . 5$00
Eis a aventura; peço-vos tambem ouvida com bastante leiro m unicipal deste con celh o . D e ­
lib e ro u c o n v id a r os p ro d u eto re s de
M a n oel M a r ia ............. 1$00 M aria Izabel E spacinha 10$00
encarecidamente que não con­ agrado a tuna do mesmo Gru t r ig o a indicarem os n om es dos Joaquim M a n o e l ----- 2$50 M a n o e l jR o d rig u es
José P e d r o da G r a ç a 2$50 C o i t e r o Jr........................... 5$00
teis nada a Marphise, porque po que abrilhantava aquele ind iv id u o s que hã o-d e constituir j 2$00
A n t o n i o D ias B ic h o . 5$00 João F e itin h a ...............
íemo as suas censuras. De res- espectáculo. essa com issão. I Joaquina M a r i a .......... 2$50 A n g e lin a R o s a .............
$50
fo o cãosinho é muito aceado, Pedem nos os componen­ — O fic io d o Oficial d o R e g isto $50
M a n o e l João J u n io r. 1$00 Joaquim M a r t i n s -----
e chama-se Fiel”. tes dos dois grupos dramati Cg ui vnisl deste c o n c e ih o pe d in d o al
artigos de m o b iliá rio p a ra a
Josefina M a r q u e s . . . 2$00 João M a r q u e s F erna n ­
João M a n o e l ............... ? $ 5 0 des ........................................ 1$00
Fiel, é, de facto o nome que co e musical para por nosso sua repartição. R esolveu satisfazer. 1$00
A n t o n i o J o ã o ............. 1$00 Jacinto P e r p e t u a . . • •
melhor quadra aos cães. São intermedio agradecermos ao José P ereira D e n i s . . 1$00 1$00
José M a r q u e s .............
duas palavras sinónimas, e numeroso publico o carinhoso R equerim entos M a n o el P i s c o ............. Daniel L o p e s . - ..........
1$00
tão sinónimas, que constituem acolhimento que lhe dispen­ R e q u e rim e n to de A n t o n i o G i l José M ig u el C h u r r o . 3 0 f0 0 L o u r e n ç o N arciso - . . 1500
sou, e bem como a todos os $70
a bem dizer um pleonasmo... d o V ale de A ç ô r e M a n o e l M a r ­ Maria L u is a ............... 15$00 Luisa P e r p e t u a ..........
ques Ratão Junior, de G a lv e ia s p e ­ 5$00
Qu.anlo a madame Sevigné, que os auxiliaram, especiali H e n r i q u e t a Luisa L u is B e r n a r d i n o -----
2$50
provável é que sucumbisse. sando o Sr. Lucio de Oliveira dpréd in d o licença para c o n s tru ír e m C h u r r o ..............................
ios n aquelas p o v o a ç õ e s . D e fe ­ A n to n ia Luisa C h u r r o
10$00
10$00
José P o m b i n h o ..........
5$00
Maria L u i s a .............
Se assim aconteceu dado que que emprestou toda a mobi­ ridos. V ice n te d e M a t o s He nriqu eta M a r i a
1ra uma creatura superior pelo lia necessaria, o que fazemos — R e q u e rim en to de Rafael D u a r ­ C h u r r o .............................. 20$00 C h u r r o .............................. 5 $00
seu talento e pelas suas vir­ de melhor grado. te L in o pe d in d o q u e lhe seja pa g a Luisa M aria C h u r r o . 5$00 M ig u e l C h u r r o Leitão 5$00
tudes com certeza não se lhe A récita deve ser repetida a renda da casa de sua habitação M a n o e l Josefa............. 1$00 Francisco L o p e s Da-
c o m o esclarece a portaria N .° 6ò81 José J ac in to .......... .. 1$00 m a s io ............................ 2$00
pode aplicar a ela a regra es­ no próximo domingo 24, com de 1 5 de F e v e r e iro de 1930. D efe­ Francisco de C a r v a ­ José R o d r ig u e s C o i t e ­
tabelecida por Paul Hetvieu. alguns números novos. rid o . l h o ........................................ 1$00 ro ........................................ 2$00
Consigna este autor que em R e q u e rim en tos de C u s to d ia M e n ­ José M aria M a r g a r id o 5$00 T o m é M ig u e l C h u r r o
5$00
5$00
muitos casos se gosta dos £ x a m 25des, v iu v a , residente em M ntar- João de J e su s............. 2$00 H enriqueta Patrocinia
g i l , p e d in d o u m su b sid io d e a m ­ A n t o n i o P e d r o .......... 2$50 Antonio M anoel C h ur­
cães por uma simples questão 2$50
Começam no dia 15 do cor­ pa ro p o r ter «eu filho A n t o n i o d os Joaquim L o p e s Estra­ ro ..............................
de egoismo; pelos serviços S an tos O li v e ir a sid o recen sea d o da ........................................ 2$00 M a n oel S i l v e s t r e
que prestam, pela distracção rente mês nas E scolas p rim á ­ para o s e r v iç o militar n o c o rr e n te João E s t e v e s ............... 1$00 C h u r r o .............................. 2$50
que proporcionam, pela obe- rias desta v ila , os exam es dos ano, o qual é o seu u n ico a m p a r o . Q uiteria P im e n t a ------ $50 lo ã o M a n u e l C h u r r o
2$50

diencia e carinho de que são alunos p ro p o sto s p elo s p r o fe s ­ Deferido, abonando-se-lhe a quan f F ra n cisco L o p e s E s­ Mar i a P atrocinia
2$50
sores deste concelho. tia de 12$00 en q u a n to aquele man trada ................................... 1$00 C h u r r o . . . . . . . . ■■■■ ■
dotados, etc. ---- ■ui»i■
uarm c e b o se en c o n tra r nas fileiras. M a n oel L o p e s Estrada 2$ 00 2$50
P atrocinia Luisa L h u r -
Esta observação faz lem­ — R e q u e rim en to de M aria H e n - F ra n cisco E s t r a d a . . . 1$00 10$00
com ocorrências como a de A n to n i o A l v e s . • • • •
brar outra, muito nossa, que Joaquim E s p a d in h a . . 5^00 ò $00
madame de Sevigné, lembra- griqueta, solteira, residente em L o n V a le n tim B ern a rd in o
nos foi sugerida pelas ando­ o m e i, Rosa M aria, v i u v a , de P on te R osaria M a r i a ............ 1$00
nos a nossa teoria a respeito d o S ô r , M ariana Pereira C h a m b e l , A T r a n s p o r t a r ----- 1 4 .3 8 8 $ 5 5
rinhas, as mensageiras da pri­
da imortalidade da alma, que residente n o M o n te do B u fão, p e ­
mavera. nós afirmamos ser, de facto, d in d o subsidios de lactação a fa v o r P e lo cidadão presidente foi
E’ de supor que se essas
eterna, quando a deixamos a- de seus filhos de tenra idade. D e ­ a p resen ta d o o o r ç a m e n to o r d in á rio
aves viessem pelo inverno em
derente a actos susceptíveis feridos. para 0 p r o x im o ano e c o n o m ic o de Contribuições
logar de festejadas, se torna­ 1 9 3 2 -3 3 , q u e d ep ois de a p rec ia d o
de nos enternecer e tornar O atras D eliberações E stão j á a p a gam en to na
vam cordealmente aborreci­ foi a p r o v a d o p o r unanim idade, o
melhor do que já sejamos. qual acusa a receita de 3 8 7 . 249$60, T ezou raria da Câm ara, a s
das para muita gente.
Com outro aspecto n ã o 1 to —s e Dr veliberou, em virtu d e do mui-
a despesa de 3 8 4 .6 4 4 $ 3 4 e 0 sal­ contribuições predial, indus­
. . apezar de que os seus iç o na S e c çã o A d m in is tr a -
compreendemos que possa a I tiva da C â m a ra , contractar u m au- d o p o s itiv o de 2 .6 G 5 $ 2 ó . tr ia l e im posto sobre aplica­
encantos pessoais seriam e- A u c to r is o u 0 p a g a m e n to de v a ­
nossa alma sobreviver-nos. i xiliar com a g ra tifica ção m en sal de ção de capitais.
xactamente os mesmos. rio s m andados.
Luis Leitão 300$00.
Quando nos enternecemos
CflBRESPONOENr.lAS j E fe m é rid e s

* ★ * JULHO
fÉ is to r íe a s

* * *
C o m o se v ê nada escapa á in ­
Santa Margarida, desta co­
ve n ç ã o alemã! N e m os objectos
para usos os mais im previstos!
marca move contra Manuel
A n iv ersá rio s
Vicente Godinho e mulher,
T u d o inven ta c o m saber. E tanto

---- Julho ---- Barquinha 1 — 1 4 2 0 — João G o n ç a l v e s Z a r -


c o d esc o b re a Ilha da M adeira.
Artur Nunes Vinagre, e mu­
assim é, q u e até in v e n to u , há pou-
lher, moradores em Montar­
co, o m a io r «Cão» d o m u n d o ! —
3 — 1 5 1 6 — 0 rei de Fez, tendo
e recusa term inan te a o p a g a m e n -
10 — F ern a n d o C o u c e i r o Braga, Um Fesiiual c erca d o a nossa praça de A rzila
gil e José Nunes Vinagre, ca­
I to c o m p le to das Reparações, dos
etn Q a lv e ia s e Joaquim L o u re n ç o
com 100.000 hom ens è o b r i g a d o sado. proprietário, morador
j preju izos c au sad os pela G r a n d e
F alcão da Luz, em M o n ta rgil. N as ve sp e ra s dos dias d e S . João na Arrifana, comarca de A-
a levantar o cerco. G u e r r a , in v en çã o , tam bem, alemã,
1 1 — E urico Pais de C a r v a lh o . e S. P ed ro , realisou-se no terraço
4 — 1 7 7 6 — C o m b a te de A v i z . brantes pela quantia de cen­
' q u e d ez im o u fortem ente a E uropa.
1 2 — D. Maria Rosa L opes, emdas F ábricas da Barquinha, im p o 5 — 1 5 4 1 — T o m a d a da esq u ad ra
L i i b o a e D. Rosaria d ' A ss u n ç ã o nentes bailes abrilh antados respec José Maria Pereira Bravo to e trez mil escudos juros e
de D. M ig u e l pelo A lm ira n te N a-
C e sa r. tivam en te pela orque stra d o U n iã o pier. (De a Gazeta de Cantanhete) mais despezas. Pelo presente
13 — Dr. F ra n cisco Pais P im e n ­ de D e s p o r to s e Recreios e T u n a 7 — 180 9 — Batalha de W a g r a n são citados quaisquer credo­
ta Jacinto, em G a lv eia s. M o cid a d e M oiten se, am bas da g a n h a a os austríacos p o r N a p o leã o res incertos para deduzirem
1 8 — D. D eolin da Francisca A l ­ Moita d o N orte.
os seus direitos.
v e g a e João F erreira da C osta.
1 9 — José M a r q u e s C ala d o .
A o s o r g a n isa d o r e s deste festivais de tropas portuguesas.
e n v ia m o s os n ossos m elhores pa
ANUNCIO
e em q u e to m o u parte um c o r p o

8 — 1 4 9 7 — V a s c o da G a m a sae Ponte de Sor,6 de Maio


2 0 — Raul Pais Freire de A n d r a ­ rabens.
de.
de Lisboa para o d esc o b rim e n to
No dia 31 do corrente mês de 1932.
da India.
21— José S an tos S erra, no P o r ­ Doente 10 — 1 4 9 9 — Entra no T ejo a nau 12
de Julho por horas, á por­ O escrivão de 2o. oficio,
to e o m en in o A r m í n d o L o u re n ç o de N ico lau C o e lh o , trazendo a n o ­ ta do tribunal Judicial desta
Cunha. E n c o n tra -se doen te o nossa pre
ticia d o d e sc o b rim e n to da India comarca, hão de ser arremata­ João Nóbrega
2 3 — Francisco j o s é Rocha, em sad o a m ig o Snr. V ic to rin o de O l i ­ 12 — 1 5 3 5 = C a r l o s V ataca a b o ­
C oim bra. ve ira J orge.
ca d o rio G oleta, em Africa on d e
dos pelo maior lanço ofereci­
D esejam os-lhe um p r o n to resta­ do acima da sua avaliação, os Verefiquei a exactidão.
o c eleb re B arbaroxa estava fortifi
belecim ento. bens seguintes:
cad o c o m to d o o seu po d er.
Várias Holicias O Juiz de Direito,
Desempregados N a arm a d a cristã ve n c e d o r a es­
- T e m - s e p r o c e d id o ultim am en ­ ta vam vin te e três ve las p o r t u g u e ­
PR1ME.IRO
MANUEL RIBEIRO
te a o e n c a n a m e n to dos rib eiros e sas.
P e lo Sr. A d m in istra d o r d o C o n ­ c an o s de e s g ô to . 1 5 — 1 8 1 5 — N a p o le ã o vai en tre­
Cicoenta e cinco cento e
c elho foi dada posse á C o m is s ã o E ’ uma medida m u ito acertada g a r - s e a c s ing lezes a b o r d o d o
C o n c e lh i a dr S o c o r r o aos D e se m ­ q u e se fica d e v e n d o á actual C o ­ Belerofonte. d esp ois da batalha de minada "CONQUEIRO", si­
p reg ad o s. que por a lvará d o E x.mo m issão A d m in istra tiv a d o M u n ic i­ W a te r l o o ,
doze avos da herdade deno­
AHUHÇIO
tuada na freguesia de Mon­
G o v e r n a d o r C i v i l deste distrito foi pio, q u e é presidida p e lo n osso 1 6 = 1 1 8 4 — D. A f o n s o H e n r i­ targil, desta comarca, que se E D I T O S D E 10 D I A S
n om ead a nos te rm os d o D ec re to E x rao. a m i g o Snr. D r. José E d u ­ ques desbarata os m o u r o s que
N .° 2 1 . 2 3 8 . O acto da posse teve a rd o V i c to r A n tu n e s das N ev es. tinham c erca d o em San tarém o
compõe de terras de semeadu­ P elo Ju izo de D ireito da
lu g a r na Secção A d m in is tra tiv a da S erá tam bem justo salientar que prin c ep e D . San cho. ra, arvoredo de sobra, casas Com arca de P o n te de Sor, nos
C â m a r a , tendo a c om issão ficado se d e v e esta iniciativa ao v e re ad o r 18 — 1 6 9 7 = M o r r e o Padre A n ­ de habitação, vinha e pinhal, au tos de execução p o r cu stas
constituída pelos Snres. Presidente, E x mo. sen h or José L e o n a r d o M a r ­ to n io V ieira. descrita na Conservotoria do e selos que o M inistério P u -
o A d m in istra d o r do C o n c e lh o . T e ­ q u es, desta vila, q u e se tem e m ­ 1 9 - 1 7 1 7 — U m a arm ad a v e n e ­ Registo Predial sob oN 9. 483
s o u reiro , S e v e r i n o M a r q u e s C a l a ­ pe n h a d o a o m a x im o para q u e ela ziana, derrota os turcos nas a gu a s
blico move contra os herdei-
do. Secretario, M á rio da A ssu m çã o se efective o mais b r e v e po ssivel. de M atapan. a folhas 45 verso do Livro ros de Joaquim Sim ões Cam -
G o m e s de A lm eid a. V o g a is , V alen — T e r m i n o u o g r u p o d ram atico 23 — 1 5 0 5 — D, F ran cisco de A l ­ B. 2°., avaliados em duzentos pino, m orador que f o i nas
tim L. M o u r ã o , S im p licio João A l ­ " O s A m i g o s d o B e m " . meida c o n q u ista a cidade de Q u i - e vinte mil escudos. Alm oinhas, correm editos de
ve s e Joaquim M end es M artins. — Está c o n c lu íd o d e a lv en aria o ‘ oa na C o s ta oriental de Africa.
O Sr. A d m in istra d o r d o c o n c e ­ m u r o da Escola.
220 000 00 ( . ^ ) j d e z dias, a con tar da segun-
24 — 1 5 1 1 — C o n q u is ta de Mala-
lho e n t i e g o u á C o m i s s ã o para in i­ c. ca p o r A f o n s o de A lb u q u e r p u e . SEGUNDO >da Publicação deste anunciof
ciar os seus fu n dos a quantia de j citando quaisquer credores
i 00$00 q u e saíram d o c o fre parti Cicoenta e cinco cento e ! que pretendam dedu zir p refe-
cu la r de beneficencia da A d m in is­
flldeia (la Maia doze avos do predio rústico; rencias nos term os do a rtig o
tração d o C o n c e lh o . — E steve nesta localidade em
vizita ás E sco'a s o sr. Inspector
nuenções Alemãs denominado ”Courela do La- ! 931 do Codigo do P rocesso
A c á cio Parreira, q u e c re m o s não A le m a n h a é, indubitávelrnente, o ranjal” situada na mesma fre- j Civil, sobre a im portancia de
ter ido mal im pressio nad o. C o m o Dais mais fertil em in v e n çõ e s de guesia de Montargil, desta co- 1 .7 0 9 k 6 9 , penhorada aos exe-
m à M B fa m a a C â m a r a d e C r a t o pensa na c ria ­ toda especie! Assim , o tem d e m o n s ­ marca, qae se compõe de ter- : cutados e em deposito na Caí­
ção de m ais um lu g a r masculino, trado o elevadíssim o n u m ero dos ras de semeadura, arvores de x a G era l de D epositos.
P rom ovido p ela m esm a co­
pois a p o p u la ç ã o escolar a tin g e o seus in v e n to s apresentados! fruta e casas de habitação,! Ponfe d o & r _ , 8 d e J m h o
m issão de cavalheiros que ul­ elev a d o n u m e r o de 85 crianças, S e g u n d o o relatorio oficial da
tim am ente levou a efeito nes­ a p r o v e ito u aquele sen h o r a ocasião, repartição de registo de inven çõ es descrita na Conservatoria do de 1932.
ta vila, uma ceia á americana e m b e r a particularm ente, de ver da A lem an ha, foram apresentados, Registo Predial sob o n°. 2582
)ara registo, no a n o findo, mais a folhas 56 verso do Livro G Escrivão do 2.° oficio,
e uma vacada, realisou-se na uma casa, q u e se pensa em a d ap­
c e setenta, m il n o v a s inven çõ es
noite de quinta-feira passada, tar para escola. O x a l á q ue o lu­ das q uais foram registadas vinte B. 5.° avaliados em trinta e João N óbrega
g a r seja criado, pois de c o n tra rio nove mil escudos. pQ.OOOSOO)
no parqu e da P en são Sorense, muitas crianças terão de ficar sem mil. Verifiquei.
que se achava vistosam ente m atricula n o p r o x im o ano. Fóra de d u v id a s que, A le m a n h a
TERCEIRO
en galan ado e com profusa — T a m b e m há dias a qu i estive­ é «aguia» dos in v en tos! O g e n io O J u iz de D ireito,
ram dois E n g en h eiro s da Junta Au- i n v e n tiv o alem ão manifesta-se forte­
iluminação, uma interessante Cicoenta e einco cento e (a) M anuel R ibeiro
tou onia das Estradas, a o rça r a m ente em tu d o da actividade hu­
soirée que esteve muito con­ despesa a fazer em calçadas. Será mana! N ã o descansa um só m o ­ doze avos de uma morada de
corrida de cavalheiros e senho­ des*a v ê z q ue desaparecem os m en to para dotar as c in c o partes casas com altos e baixos e
fa s r a ^ ç m p a r a p jr e o >
ra s d esta vila e de G alveias, charcos q ue se form am nas tuas? d o m u n d o , c o m as suas m a ra v i­ quintal, na Rua Grande da vi­
ten do-se dançado anim ada­ c. lhas! la de Montargil, desta comar­ Vende-se da P ipa de B a i-
D en tre as várias in v e n çõ e s ale­
m ente até de m adru gada. ca, descrita na Conservatoria x o - M o n t a r g il— restolhos de
mãs destacam-se, pela fo rm a inte­
O p ro d u eto liquido desta
f e s ta reverte a fa v o r d a M i­
Agradecimento ressante e úsos o s seg u in tes ob jec­ do^RegistoPrediaJ sob o ns. p ra g ra n a s e milho. E screver
tos. 2583 a folhas 57 do Livro Av. C a za l R ibeiro, 37, 2 o.
sericórdia. Ismael Mendes Delgadinho Guarda-chuva, m u n id o de Iam- j B. 5.° avaliados em vinte D°.— Lisboa.
J
pada e c o rr e n te electrica, permitiu- m j| escudos. (
e sua esposa, D. Fiorinda de d o lêr-se, sob a c h u v a , em plena 20.000 $S ) 0
Castro Nogueira, vêm por o bscuridade Estes bens vão á praça Cllde-se
este meio, agradecer muito Bengala, p o d e n d o ser tran sfor­
nos autos de execução hipo- Uma morada de casas e
reconhecidamente a todas as mada em antena de T . S. F.
Maquina de escrever, r e g is t a n ­ tecaria que José Martins Fa- quintal na Rua daFrtalva,
pessoas de suas relações e
bião, casado, proprietário, desta vila.
N o C in e m a Ideal, realisaram-se
amisade que acompanharam do Vestuário e r e p r o d u z in d o a escrita á mão.
c o m a q u e cim en to p e r ­ morador na Aldeia Velha deInforma esta redacção
na passada quarta feira e ontem,
d ois interessantes esp ectácu los de
á sua ultima morada o seu m anente.
v a ried ad e s pela tr o u p e A U R A muito querido e choradofilho 'Abat-jour> frig o rifico .
J A R Q U E S , e hoje, realisa-se ali, e enteado, Marçalo Mendes Fechaduras q ue se ilum inam ao
pela m esm a troupe, mais um es­ Branquinho. contacto da chave.
pectáculo, o ultimo, c o m n o v o s
Desejam a todos melhor sor­ d o Relogio de algibeira, r e g is ta n ­
o n u m e ro d e passos da pessoa
n ú m e r o s de a g r a d o certo,
E' de esperar que a casa tenha
te. q u e o leva.
u m a b o a enchente n ão só pela e x ­ Mecanismo automatico para pôr
celen cia dos n ú m e ro s q u e vão fâ lç e im ç n ío m anteiga no pão. M é d ic o -C tru rg iã o
exibir-se c o m o da fam a de q ue os Caixas de pó, lum inosos, para
Faleceu ha dias no lu g a r da Es­ uso, q u a n d o ás escuras,
artistas q u e c o m p õ e m aquela tr o u ­ E specialisado em doenças da boca e d o s dentes.
tação d o C a m i n h o de F erro , des­ Chapea c o m ve n t ila d o r e are-
pe v e e m precedidos.
ta vila, o m e n in o José T o m a z da jam ento autom atico.
Silva L opes, de 4 rneses, filho do . Revolver c o m «sti!o> para esc r e­ Consultas na P on te do Sor, aos sábados, ás 14 horas
nosso a m ig o e assinante Sr. hran- ■ver.
Visado pela comissão de cen­ cisco da S ilv a L o b a to e da Sr.* D. j
Luiza M aria L o p e s L ob a to . c ls iiç íl, p o d e n d o t a m b e m ^ t r - Consultas no Rocio de A bran tes , á s 2.’*, 4.M, 5 > e . feiras, 6
sura de Portalegre P ê sa m es á familia. vir de g u a r d a c h u v a e flauta. j ás 13 e meia horas
4 - A . 2 v tO O I lZ ,^ .2 Z ) ^
s»T.TfMafixxss*4aam&)t

Vende-se
A u tom ovel m arca O verland
R a m ir o P ir e s F ilip e
aberto, e n esta d o de novo.
N e sta redacção se d iz.
Lola de Fazenda, Mercearias e Miudezas
—— *«» 4CÇgW>^ w i
E s p e c ia lid a d e e m o liá e c a f é

Jacinto da Situa Ruas Rodrigues de Freitas e i.° de Dezembro


~CO M =-
OFI CI NA D E F U N IL E IR O P O tf T E 1)0 H&ll
A v e n i d a C id a d e de Lille
P O N T E r> O S O R

E n c arre ga -se de to d o s os tra­


balhos co n c e r n e n te s á su« arte
g a r a n tin d o ' o b o m a ca b am en to e
José Alves ia S to & Irmão
solidez. j^vefjida Cidade de JZille— € 2>õ S&R
“ f l (Docidade /A n u ário (Jorm çeia! C hapelaria cam isaria calçado e m iudesas.
L IT R O S
T^m a Quinzenario noticioso, literário,
, de 1932 alugo até 5 horas R ecebem -se chapéus p a r a concertos e transform ações
T~ i sem p re á venda rscreaíioo e defens.rdos interes- por 1 escudo Avenida Cidade
J-
tirm s novidades h tera rta s de ses da reaião. A divisa da nossa casa é
de Lille=PONTE DO SOR
escritores nacionais e estra n ­
g e iro s a C ondições de a ssin a tu ra 3osé de Maios Neo3s G a n h a r p o o r o p a r a v e n d e r nm iío
Em Ponte do Sor, trimestre....... 2110
M inerva A lentejan a Fora tie Fonte do Sor, trimestre.. 2§40 R evendedor da afam ada cerveja X-A ^TSZEU ST
Numero avulso.......................... $40
Afitonii í Gais
R o a "Vai. M onteiro Pagamento adeantado.

T -O K T E 2*0 S O R ★★★
A N Ú N C IO S
Na secçào competente
Linha oa espaço de linha
AAAAA
A v e n i d a C id a d e de Lille
IS OS r
corpo 1 2 ....................... $40 PON TE DO SOR
Procurai em Abrantes a oficina de J o s é d o s
« !0 ........................... $60 S a n t o s B i o o e a s , onde se fazem os mais perfeitos
« 8 ..................... $80 Loja de solas e ntanados das trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
principais fabricas de Alcanena,
Não se restituem os autografos quer Porto e Guimarães , Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
sejam ou não publicados. das especialidades desta casa é a construcção e con­
AAA
^^aBOSsaBwaasí^ certo de molas para os mesmos, garantindo-
Sortido de pelarias finas, tais se a solidez e bom acabamento.
como : calfs, vernizes e pelicas
das melhores marcas estrangei­
: Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
+ iiiiíis para coser ras. Formas para calçado, miu­
dezas e ferramentas para sapata­ des para edificios, fogões, portões, etc.
DA ACREDITADA MARCA rias.
M
O ficina de sa p a teiro.

* s , n g E r C a lç a d o feito e p o r medida, para


*
+ Vende em Ponte do
M Sor, a empregada
*
*
*
TEREZA M AN TA
h o m e m , sen hora e criança. C o n ­
certos. Especialidade em ob ra de
b o rra ch a .
E sm erad o a ca b am en to e solidez.
Preços ao alcance de todas as
bolsas.
YAGO V 1? > X ' • ✓ ' v • ✓ ' v - X . V
AAAA
¥ Encarrega-se de todos o?
concertos em máquinas des­
w Constructora flbrantina, L.
¥\ ta marca.
* Pensão Sorense to
w
Telefone Abrantes 6 8
, .
to
W
RUA VAZ MONTEIRO
Carpuqiana mecanica, serrtíçâo ae madei- to
,^ 2 ? o :rv te c io S ô r sy ra s fabrico de gêlo SI'/
to w
Transporte de passageiros F o r n e c e nas m elh ores c o n d iç õ e s to d o o tr abalho de car­ w
e mercadorias entre Galveias pintaria civil, taes c o m o : soalhos, forros, todos os ti­ to
DE e Ponte do Sôr (gare). p o s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. w
Encarrega-se de todos os t o V IG A M E N T O S E B ARRO TER IA to
despachos assim como de le­ w w
S im p iicia io ã o A lv es Sede e oficinas em Alferrarede
vantar remessas e da sua en­ t o to
Coxrespors.c3.en.cia. para, A B E A 1 T T E S
M E R C E A R IA S , A Z E IT E S trega aos domicílios.
SBBBÂÇÃ 6 E CARPINTARIA VINHOS, P A L H A S
C e r e a is, ^ egn m es
QU E C E R E A IS .
e todos os productos da agri­
S ilv a f i g u e i r e d o , jC.da flcenida Cidade de Lille—p. do sor
AvebMft dos Oleiros = Coimbra
cultura, compra José de Ma­
tos Neves.
Manoel I. Pontinha S João Baptista da lesa
P O N T E DO S O H
Telefone n.° 9 0 8 Vende adubos simples e F illao s
A Negociante de Pescarias, Crea- Comissões e Consignações
Soalhos, forros aparelha- jg m compostos, purgueira, sulfa- ção, Caça, Ovos, Fructas
| to de amonio e de potássio. Correspondente de B ancos e
rik>s, fasquio, ripa e vigamen-
® Estabelecimentos na Ave- Raa Rodrigues de Freilas Com panhias de S egu ros
tos, madeiras em tosco e apa- |
Compra e u en d e: nida Cidade de Lille em Pon- E ncarrega -se de todos o s ser­
rdhadas. Portas, janelas e | P onte do S ò r v iç o s jun to das repartições pub li­
te do Sore Longomel.
caixilhos; Toda a especie de | §
cas.
C e r e a is 5
nroiduras. Rodapés, guarni­
ções e colunas para escada. e le go m e s % 1 ^ M a d ç ira s d s ^ ir .h o

Escadas armadas prontas a


assentar. Enviam-se orçamen­ AAAAA
» 1
6 1 C o r t iç a V ir g e m
Para construcções a preços Anuplio Correia y Alberty
® j O r á d a e limpa, c o m p r a em qual- de concorrência. Vende Gon­ X v £ e d .5 c o " V e t e r i n á r i o
tos gratis. Praça da Republica $ i quer local e ao m elhor preço. çalo Joaquim.
Consultem os nossos pre­
ços que são os mais baixos W PO NTE DO SO R L u is P e re ira de M atos Avenida Cidade de Lille -P on te do Sôr—
do wercado. £30-5 iâ9£»©â>s*gj3í€<g€e earuoelro (Linba da S eira Baixa PONTE DO SOR Consultas todos os dias.
Ponte do Sôr, 24 de Julho dc 1932 NUMERO 146

■s
Propriedade da Empreza de
A M O C ID A D E
Composto e impresso na
‘‘ A V lN E R V A A L E N T E J A N A ,,
PON TE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o n t e cLo S o r
S . ________________________ j
* 2T-u.xx.ia. d, o t o s
D IR E C T O R + | A D M IN IS T R A D O R ★1 E D IT O R
P rim o P ed ro d a C o n c e i ç i í
★1 Jr
P r i m o P e d r o d a C o n c e iç ã o í| J o ã o M a rq u e s C a la d o ★1 J o s é P e r e ir a M o ta * José V i e g a s F a c a d a

11 iG flnpm ção dos teleier.es em


F0S [
(Mis
A ridente vila das Q a lv e ia s e s ­
A casa o n d e se en c o n tra m insta­ seja um r e c tâ n g u l o q u e tem 7 me tá hoje em festa p o r v e r realisado
lados o s s e r v iç o s d o s C o r r e io s , tros d e c o m p r i m e n t o p o r 6 de lar­ um dos m elh ora m en tos q u e ha
T e le g ra fo s e T elefo nes de P o n te do g u r a . A c resc en te-se q u e p o r detraz tanto te m p o a m b ic io n a v a , — os Senhor—eu creio em vós!— A minha lida
S o r de ha m u ito q u e am ea ça ruina, de q u a lq u e r destas salas existem pe­ Se vos lembrar seria um pobre “ nada”
telefones.
e até a d m ira q u e não tenha, em q u enas d ivisões o n d e p o d eriam ser
q u alq u er n ou te d e ve n d a v a l, ficado
P o r tal m o t i v o veste h o je as Como a gôta de orvalho na levada
c o lo c a d o s o s m o v e is q u e pelo fim suas m elhores galas para c o m e ­
redusida a e sc o m b ro s. a q u e se destin em n ão façam falta
Ou como a luz do sói já reflectida. . .
m o rar o facto q u e ficará m a r c a n ­
Isto n ão h o n ra P o n te d o S or, na Estação. d o c o m o a data de um a das m a io re s
n em a A d m in is tra ç ã o O e r a l que D e resto p o r un» sim ples c o n ­ conq uistas para o p r o g r e s s o da Creio em vósporpua existo! -e a minha írida
n ão p o d e ou n ão q u e r e adquirir fron to de d im en sões, se verifica laboriosa vila. Sente que “ vive**-: - sente-se “creada"
um edificio a p r o p r ia d o e c o n d i g n o .q u e a casa oferecida d e a r r e n d a ­
C o m a assistência Ho Fx " " G o ­ Sempre que vibra a rir, á gargalhada
Há faltas q u e se re le v a m e se m e n to é m u ito prefe rív el à qu ela
desculpam ; apatias e desleixos q u e em q u e p rese n tem en te se e n c o n ­
v e r n a d o r C i v i l d o Distrito, r e p r e ­ Ou chora e réza e sonha enternecida!
tem a sua e x p l i c a ç ã o . . - Mas o que sentantes da A d m in is tra ç ão G e r a l
tram instalados o s s e r v iç o s e q ue
n ão U m ra zã o d e ser é d eixar q u e d o s C o r r e i o s e T eleg ra fo s , da C â ­ Creio em v ó s ., .-mas, Senhor, dai-me mais alma
n ão tem mais de 2 5 m etro s qua
serviç o s de tal im p orta n cia c o n t i ­ m ara M unicipal, elem ento oficial e
d ra d o s de su p erfície certam ente.
m uitos co n v id ad o s, realisa-se hoje
Para vos crêr com mais amor, mais calma
n u em instalados num pa rdieiro Esta casa fica situada na A v e n i ­
ali, pelas 1 4 horas, no edifício dos mais unção, mais nobrêsa, mais c a l ô r . . .
c o m o aqu ele da Rua V a z M o n te iro. da C id a d e de Lille, a m aior artéria
Ali v ã o todas a s p e s s o a s d a terra co rr e io s e te legrafo s, a i n a u g u r a ­
de P o n te d o S ô r e p o n to fo rça d o
q u e necessitam utilizar o s s e r v iç o s d e p a is a g e m . ç ão deste im porta n te m e lh o r a m e n ­ Ensinai-me a adorar e a conhecer
em q u e stã o . E to d o s os forasteiros to, em q u e usarão da p a lavra v a ­ A vossa paz. . .-que eu quéro padecer
P o d e r á a lg u e m c o n t r a p ô r q u e
q u e p o r aqui passam, tod o s os v ia ­ rios oradores, seguind o-se um de­
não fica no c o r a ç ã o da vila . A ssim
licado c o p o de a g u a oferecid o pela
Na santa paz da vossa paz, Senhor. ..
jantes que n os visitam, são o b r i ­ é de facto. M a s d o p o n to mais c e n ­
ga d o s, mais o u m enos, a a p r o v e i ­ C a m a r a M un icip al e a visita ao lo ­
tral da terra a essa casa vã o, q u a n ­
tar o telegrafo o u o telefone, e a d o m uito, 200 m e t r o s — distancia
cal o n d e vai ser feita a c o n s tru c ç ã o Coimbra, julho de 1932
idea q u e façam de nôs, po ntes- inapreciavel, quasi,
ao n o v o edificio escolar, q u e já foi J o v ita de Carvalho
soreiises, ao verificarem o p éssim o iniciada, e q u e ficará sen do um
Afinal, em P o n te d o S ô r n ão ha
estado da Estação dos correios, não d os m elhores d o distrito.
distancias. N e m d a q u i a 500 anos
pode, p o r fo r m a a lg u m a, ser lison­ N u m a palavra; G a lv e ia s e n tr o u
a velha M a tu z a ro ro m a n a terá a
jeira! n u m a era de fran co p r o g re sso .
P e d ro de
sua rêde de c a r r o s electricos ou
N o distrito, alem de P o rt a le g re de " m e t r o s ’'!! Para a o b te n ç ã o d os telefones Vida Oficial C a p itã o A n t o n io

e de Eivas, é P o n t e d o S ô r a Esta­ O mais g r a v e , p o r è m , n ão ê anaquela vila, é justo salientar, C a r v a ih o


ç ão que mais ren d im en to s d e v e dar ruim idea q u e p o ssa m fazer de m uito c o n c o r r e u a iniciativa p a r ­ Foi mandado prestar servi­
á A d m in is tra ç ã o dos C . T . e T e le ­ nós os estranhos, n em a falta de ticular, tend o va rios prop rietários ço na Direcção Geral do Mi­ Foi transferido a seu pedi­
fones. estética o u de seg u r a n ça d o edifi­ não só oferecido gra tu ita m en te o do para Coimbra, onde vai
N ão va lerá a pena instalar, con- c io actual dos c o rr e io s . O q u e é transporte dos postes, c o m o p a g o
nistério da Guerra o nosso as­
sinante e conterrâneo Sr. An­ comandar a Companhia d a
dignair.ente, para bem dos serviços im portante, o q u e não p o d e ser de sua conta o s s e r v iç o s de m uitos
e da terra, uma Estação de sem e­ esq uecid o p o r to d o s nós é que; en ­ jornaleiros q ue d u ra n te bastantes tonio Elias, digno 2.° Sargento Guarda Nacional Repnbiicar :<
lhante m ovim ento?! q u an to a Estação estiver naquele dias auxiliaram o s e r v iç o d e m o n ­ do batalhão de caçadores 2 , aquartelada naquela cidade, <
A t é aqui havia um a desculpa, casébre, P o n te d o S ô r estará p r i ­ tagem da rede. Fica desta form a,
de Tomar. nosso particular amigo e esti­
o u pseu d o-d esculpa. Q u e n ão se vada da sua rêde te ltfo n ic a urbana ligada uma das mais po p u losa s mado conterrâneo Sr Capitão
en c o n tra va casa capaz, q u e não E isto é mais interessante d o q u e vilas do c o n c elh o á sede d o m es­ Foi nomeado ajudante do Antonio Pedro de Carvalho,
h a v ia v e r b a para a d q u irir p o r muita g e n t e julga. m o e con s e q u e n te m e n te a o resto
c o m p r a q u a lq u e r dos dois edificios d o pais e estrangeiro.
Conservador do Registo Pre­ que desmpenhava igual fun­
O s f u tu io s p o ssu id o r e s d e tele­
q u e se ofereceram á A d m in istra ção fo n e s —-m édicos, a d v o g a d o s aucto- L e v a d o a efeito tão util m e lh o ­
dial, nesta comarca, o nosso ções em Portalegre, onde, pe­
O e r a l. T o m e m o s c o m o b o a a e x p li­ ridades civis e militares, repartições ram en to, im põe-se a co n s tru c ç ão amigo e assinante Snr. Sim­ la inteireza do seu caracter e
cação. publicas, c o m ercia n tes, industriais, da rede telefónica a ligar á sede plicio João Alves. espirito disciplinador era jus­
Hoje é d o c o n h e c im e n to pu b lico e t c — nào p o d em esperar indefini­ ds freguesia de M o n ta r g il, não só Parabéns. tamente considerado.
q u e fui oferecid o á referida A d m i ­ dam ente pela instalação d o s telefo­ p o r estar esta vila a cerca d e tr in ­
nistração uma casa em boas c o n d i ­ nes nas suas residências. Estas e n ­ ta qu ilom e tros de distancia da sede
ç õ es e cuja rend a nào é e x o r b ita n ­ tidades n em se m p r e tem ocasião d o c o n c elh o , c o m o p o r ser um a
te. para a p o d r e c e r n aq u ele ad m irav el
Estamos in lo r m a d o s de q u e o c o r r e d o r q u e se c h a m a a sala do
das mais im porta ntes d o c o n c e lh o
tanto sob o p o n to de vista p o p u ­
Para d i l á p i s colocar i F00Í-B3IÍ
seu p r o p rie t á r io está r e s o lv id o a publico, á esp era d as " l i g a ç õ e s " , lacional, c o m o com ercia!, in d u stri­ sepultura de Sebastião Daoid Rico A fim de jo g a r um en c o n tro
a aluga-la p o r p r e ç o mais m od ic o tantas ve zes m orosas. E m c o n s e- al e agricola. a m i g a v e l d e F o o t-B ill c o m 0 team
Iniciámos ha te m p o s nas coluna s
ainda. Tracta-se de uma casa a m ­ q u encia deste estado de coisas é d e hon ra d o 11 U n id o s Foot-B jtl
P o r info rm açõ es q u e c o lh em o s de A M ocid ad e, uma subscrição
pla c o m d ese sseted ivisõ e s c o m ins­ prejudicada a p r ó p r ia A d m in istra ­ para aquisição d e um a lápide q u e C l u b , d eslocou -se ao E n tr o n c a ­
em fonte fededigua, sa bem os q ue
talação electrica, quintal, p o ç o etc. ç ão O e r a l nas suas r e c e ita s:— N em seria colocad a na sepultura d o malu- m en to ha dias uma selecção c o m ­
a c o n s tru c ç ã o desta rede d ep en de
D iz-se q u e a m aio r sala n ã o é bas­ r eceb e as an u id a d e s respectivas, g r a d o Sebastião D a v id Rico, solda­ posta de elem entos dos dois clubs
em parte d o a u x ilio particular,
tante para nela se instalarem tod o s nem c o b r a sen ão as T a x a s estric- d o n osso c o n te r râ n e o q u e serviu na locais Eléctrico F o o t-B ill C l u b e
pois que, en contrand o-se M o n ta r ­
o s serviços. E ’ esta uma dificulda­ tamente indispensáveis. g i l a g r a n d e distancia, fica m uito G r a n d e G u e r r a , teudo-se batido em O r u p o D e s p o r tiv o M atuzarense.
de facilmente r e m o v ív e l. D aqui soltam os o nosso gr ito Naulila fazendo parte d o esq u a d rã o G a n h o u o team do E n tr o n ca ­
dispendiosa a c on stru cçeo.
A o lado desta há o u tra sala se­ c o m a esperança d e q u e nos o u v i ­ Sab em o s q ue a lg u m a s entidades de d ra g õ e s que ali se c o b riu de g l o ­ m en to por 2 b olas a 1 , apesar de
parada por um tabique p o u c o es- i rá q u e m d e v e o u v i m o s . d o m eio m o n ta rg ile n se estão na ria, o n d e foi feito prision eiro dos ter sido quasi sem p re d o m in a d o ,
pesso. F azen d o desaparecer rste ! alemães, q u e mais tarde serviu no mas a parcialidade de u m á rb itro
disposição d e auxiliar o estabeleci­
tabique o q u e é o b ra simples, i n s i - ! P o n te d o S ô r - 1 3 - V I I - 3 2 C . E. P. em França e q u e faleceu q u e presidiu á segu n da parte do
m en to da rede telefónica' tend o a-
gnificante, obter-se-ia um a sala u- I em co n seq u e n c ia d e d o e n ç a c o n ­ e n c o n t ro m uito influiu para á-
b e r to já uma su b sição para esse fim
nica c o m 42 m etros quadrados, o u 1 Q u id a m O q ue é necessário, p o re m , ê q u e traída na gu erra . quela victoria.
a sub scrição atinja a cifra q u e se Essa subscrição q u e se arrastou
ju lg o u suficidnte para c o m p e n sa r d urante m u itos meses nas coluna s
sa missão.
em parte o custo da rede. do nosso jornal, l o n g e de atingir
N ão o q u ize m o s fazer sem dis­
de M a ç ã o e residente no lugar da a im porta ncia necessaria para a q u i­
Feios Tribunais E rv id e ira , desta c o m a r c a , pelo c r i­
Estamos c er to q u e não será d i­
sição da lápide, d ém o-la por finda,
so dar c o n h ec im e n to ás pessoas
fícil c o n s e g u ir essa quantia. LJma q u e su b sc re v e r a m , o que aqui fa­
me d e e stu p ro na pessoa de Rosa v e z obtida esta, será um facto d e n ­ po r apen as term os c o n s e g u id o r e u ­
Em audiência d o tribunal c o le c ­ zem os, solicitando à q u e la s q u e nào
da C o n c e iç ã o B onifácio, da mesm a tr o em p o u c o a liga çã o telefónica nir a quantia de 92$50.
tivo, estando a acusação rpresenta- c o n c o r d e m c o m esta resolu ção tí
aldeia. com aquela nossa im porta n te fr e ­ Desta forma, verificada a im p o s ­
d a p e lo d i g n o D e le g a d o d o P r o ­ desejem receber ou dar o u t r õ d es­
Foi c o n d e n a d o em 2 anos de guesia. sibilidade d e levar a efeito esta sin ­
tino ás quantias ofertadas, a fine­
c u ra d o r da Republica S r. D o u to r ^de prisão m a io r celular, ou em al- ge la h o m e n a g e m a q u em tão bem
za de nos d izerem c o m b re vid ad e .
José do C a r m o e a defesa a c a r g o | ternativa de 3 a n os de d e g r e d o em sou b e c u m p r ir o seu d e v e r , resol­
d o D o u to r Rafael P ereira Lisbôa, possessão de 1 .* classe, em 800$00 v e m o s e n tr e g a r a referida quantia
r esp o n d eu ha dias no T r ib u n a l Ju­ de im posto de justiça e 5.0 0 0 $ 0 0 Visado pela comissão ds cen­ á v iu v a , q u e está rodeada de filhos
dicial desta c o m arc a, o reu A n t o ­
nio R o d r ig u e s sapateiro, e natural
d e ind em nisação á ofendida e
100$00 ao defensor oficioso. sura de Portalegre
I a tra ve ssa n d o uma vida d e dificul-
I dades: e dar assim por finda s uos- â S S ÍiÍ“Â l Í É ”
d e

5 aos pombos, nos foge o pen­ EXAM ES Algarvio, 11 valores, lida Li­ Pelo Concelho
tiro m samento para o que se passa zardo Neves, 11 valores.
nos paizes realmente civiliza­ D e instrucção primaria 3o. ano. M ontargil
dos: Inglaterra, A l e m a n h a , N o edificio das escolas p r im a r i­ Joaquim de Matos Silva,
Bélgica, Suissa, etc. as desta vila, c o m eç ara m no dia 10 valores. José Fernando Fonte da Vila
POMBOS Nesses paizes não se con­ 15 d o co rr e n te o s exam es de ins­ do Nascimento, 10 va/ores.
sente o tiro aos pombos nem tru çã o prim aria 2 o. g r a u , dos a lu ­ José de Matos Fernandes, 1 1 que conta cerca de trez mil habi­
A fonte q u e abastece M o n ta rgil,
n os p r o p o s to s pelos professores
Assinalámos noutro logar e outras barbaridades que tais. deste c o n c elh o , te n d o c o n c lu id o já valores, Silverio da Conceição tantes, en c o n tra -se quasi seca, o
em tempo oportuno, que o ano No que citamos em ultimo lu­ as suas p r o v a s os seguintes: Nobre 10 valores. o q u e dá o r i g e m a q u e quasi d u ­
rante to d o o dia estacionem junto
de 1928 fôra particularmen­ gar, é a lei de caça que proi­ M o n ta rg /f —Tambem no mesmo liceu dela in ú m e ra s pessoas esp eran d o
te fértil em divertim entos cru­ be o tiro aos pombos em to­ fizeram exame do Io. ano, a v e z d e se abastecerem .
eis. Nomeadamente o famoso da a federação, quer dizer em A d elaid e C a e ta n o C o r r e ia , a p r o ­ tendo ficado aprovados, os A p o p u la ç ã o está alarm ada p o r
tiro aos pombos teve inúme­ todo o paiz, lei que tem a da­ vada, provado.
Jòsé F ra n cisco Ferreira, a-
meninos Luiz Fouto Bondry cada v e z se n otar m aio r falta d o

ras exibições, e sempre se­ ta de 10 de Junho de 1925. Garcia de Carvalho (dispen- p rec ioso liquido, o q u e im ensam en­
guidas do aplauso da grande Pois em Portugal é justa­ Galveias sadodasprovasorais) coml 2
te a prejudica.
M u ita s pessoas para n ão d e m o ­
imprensa, que, como se sabe, mente a lei da caça que favo­ Joaquina B o r r e g o e M aria da valores e Joaquim Manoel rarem n o local h ora s intermenaveis,
é formado ou constituída por rece essa pratica abominave) S ilva C a b a ç o a p rova d as. M odesta Godinho Barradas de Carva­ preferem ir abastecer-se á fonte d o
jornais, grandes tambem, mas que se chama tiro aos pom­ M ilheiras Jannario, distinta. A n t o - lho, com 10 valores, propos­ V ale de C l é r i g o s q u e dista da vila
n in o Pina V ieira, a p r o v a d o . A v e l i ­
s ó ‘no formato e na falta de bos, e é a imprensa que lou­ no M e n d o n ç a Braga, distinto. E r ­ tos pelo professor Sr. Abel cerca de q u a tr o quilom etros.
E ’ u r g e n te a resolu ção deste tão
bom senso com que sâo feitos, va e aplaude, coroando o me­ nesto Rosa A z e v e d o , a p r o v a d o . Garcia Farinha, de Galveais. m elin d ro so a ssu m p to e p o r isso
coitadinhos. lhor que pode aqueles que M a n o el R o d r ig u e s Pais M o u sin h o . —Com a classificação de para ele c h a m a m o s a atenção das
mais e melhor se distinguem distinto. F ran cisco N u n e s C la r o , 13 valores, concluiu ha dias en tidades q u e teem p o r d ev er p r o ­
Quando se quizer fazer o
balanço relativo a este ano no fúnebre exercicio.
aprovado.
o curso geral dos liceus (5o. v e r de r e m e d io estas coisas, c o m o
Para quando, a seu elimi­ já p o r v á r ia s ve ze s o te m o s feito.
de 1932, cónstatar-se-á idên­ Torre das Vargens ano) no Liceu de Santarém, o Pedidos de Casamento
tica frequencia no recurso a nação? V icto r R o d r ig u e s Pinheiro, a p r o ­
Sr. Antonio José Namorado
= P e l o S r. José N u n e s V in a g r e ,
essa barbaridade, não obstan­ Luis Leitão vado. Mira Crespo, filho do nosso abastado prop rietário, foi ha dias
te este regimen nos lífâtó amigo e assinante de Galvei­ pedida etn casamento para seu s o ­
prometido, eutre outros me­ L o n g o m e l as Sr. Joaqnim Antonio Cres b rin h o S r. A ntonio d e O live ira .
G i l R o sad o, a m enina A lm erin d a
lhoramentos, a supressão de Co"tora,m.ça, Patrocinia de M a tos C h u r r o , dis­ po.
Concluiu as provas do 2o. Rosa P im enta, g e n til filha do con*
tudo que fosse barbaro e cru­ tinta. D i o g o B ern a rd in o . a p r o v a ­
c - itu a d o industrial desta vila Sr
el. do. H e n r iq u e dos S ntos Inacio, a- ano, da Escola de Belas Artes,
E m virtude d e m uitos a ja - p r o v a d o , j o s é da C osta S alg u eiro , A lb e r tiu o F erre ira Pim enta.
Um desses grandes jornais ze re s particulares, não tem os distinto. M a n o e l Silvestre C h u r r o , com a classificação de 18 va O en lac e d e v e realisar-se m uito
noticiava recentemente que p o d id o rem eter à cobrança os distinto. lores, o menino Carlos de An b re v e m e n te .
numa das capitais de distrito recibos respeitantes á s a ssi­ drade Ribeiro, filho do nosso — P a r a seu filho S r. H erin inio

se.realisara uma sessão des­ naturas de fóra de P o n te do


Vale de A ç o r estimado sssinante de Lisboa G a rc ia d e C a s tr o , e m p r e g a d o c o ­
mercial em P o rta leg re , foi ha dias
se jniquo divertim ento em be­ S ôr, o que estam os fa ze n d o F ra n cisco O u e r r a Pais, distinto. Sr. Antonio Maria Ribeiro. pedida em c asa m en to a m enina R o­
neficio da Caixa de excursões a g o ra . R ogam os po rta n to aos José P e rp é tu a M a rq u es, distinto —Num dos Liceus da Ca sa A l v e s d o C a r m o , desta vila.
dos alunos da escola d e . ., n ossos estim ados assinantes a
M a n oel S im ão Tapad a, a p r o v a d o

pitai concluiu o 5o. ano obten­
Falecimentos
.........
-Divertir-se-iam P onte do S or do a classificação de 16 va
muitos w os fin e z a de o s sa tisfa zerem lo- C o m a a va n ç a d a idade de 7 8
mancebos que a expensas do g o que lhes sejam apresenta- lores a menina Maria Ana anos, faleceu nesta localidade o Sr.
C acild a Pereira Esteves, a p r o v a ­
suplicio de umas tantasdeze- dos,7 rpar ra evita r devoluções e da. Elisa P in to da Rosa, a p ro va d a. Campos de Carvalho gentil fi­ G a b r ie l Fernandes, industrial de
~ i * i• I ___ r io c_ lha do nosso presado conter­ ceramica.
nas ou centenas de esplendi­ p o r consequencia m aiores d e s­ Lucinda- Dias G a sp a r, distinta. Lui- — l a m b e m ha dias faleceu nes­
das aves como são os pombos, p e sa s. z» D o m i n g u e s C a n a s G o n ç a lv e s, râneo e colaborador Sr. Te­
ta vila, in espera d am ente a Sr*. De-
p r o v a d a . M a ria A n g é lic a Fontes nente coronel Antonio Baptis­
foram passear? .Aos nossos p re s c d o s a ssi­ aManta, distinta. M aria A u g u s ta C a- ta de Carvalho.
odata G o d i n h o , v i u v a de 43 anos
, Não sucederiam, com cer­ nantes que residam em terra s nejo Bailão, distinta. M aria Felis- mãi d o s S nrs. F ra n cisc o L o u r e n ç o
M aced o, desta vila e A n t o n i o L o u ­
teza, tão anómalas singulari­ onde a cobrança não p o ssa berta A l v e s , a p r o v a d a . M aria d o r e n ç o M a c ed o , e m p r e g a d o c o m e r ­
dades se os mancebos estu­ efectu ar-se p elo correio, p e ­ R o sário M a r q u e s Rosa, a p r o v a d a . cial e m C o i m b r a .
diosos ou como tais conside­ dim os o fa v o r d e m andarem gPatrocinia S e r g i o Pita, distinta R e­
in a de O liv e ir a Esteves, a p r o v a ­ (impo Desportivo Itotaim A ’s familias enlutadas e n v ia m o s
rados, em vez do D iario de s a tis fa z e r á nossa redacção da. A g o s t i n h o M a rqu es, a p r o v a ­ sentidos pêsam es.
N oticias, do D ia rio de Lisboa logo que recebam os avisos d o. A l b i n o Dias dos Santos, distin­ P o r o s c o r p o s ge re n te s deste c lu b Horário do trabalho
e outras publicações de incer­ iu dicativos d o s seu s débitos. to. A n to n i o D ias de C a r v a lh o , a- local eleitos em assembleia de 10 O h o r á r i o d o trab alh o n o c o ­
ta moralidade, lessem obras Tam bem pedim os aos nossos p r o v a d o . A n t o n i o D uarte Dias, a- de Junho ultim o n ão terem aceita­ m er cio ha p o u c o posto em v i g o r
uteis, escritas não com o in­ assinantes de A frica e ex ­ gpur oe nv as ,d o .a pAr no vt oa nd ioo. Filipe P ires M i­ d o o s c a r g o s , pro c ed eu -se ha dias
nesta vila, tem sido c u m p r id o r i ­
A n to n i o Maria a J n o v a assembleia g e ra l, tend o si­ go ro sa m e n te . G r a ç a s a isto, visto
tuito d e lisongear paixões tra n g eiro a fin e sa de nos en­
Rafael, a p r o v a d o . A n t o n i o M e n ­ d o eleitos o s seg u in tes cidadãos ) q u e as tabern as e n c erra m mais
para ganhar dinheiro em a- viarem em ca rta a s im por ta n- des Esteves, a p r o v a d o . A r t u r M a r ­ para g e r i r e m os n e g o c io s deste c ed o, n ão se tem p resenciad o aos
bundancia, mas assim com o ciá s de seus d éb ito s , p o is que, ques de M atos, a p r o v a d o . A u g u s ­ C l u b d u ra n te o a n o e c o n o m ic o de d o m i n g o s as cen as d e sa gra d av eis
de elevar a mentalidade e a não poden do a cobrança efec­ to B onito V e ig a s , distinto. F ra n ­ 1 9 3 2 -3 3 . q u : era fre q u e n te d esenrolarem -se
tu a r-se p elo correio só assim cisco Galan te, a p r o v a d o . F ran cis­
moralidade publica, t a n t o c o M artins D uarte, a p r o v a d o .
D ire cç ã o entre o s c a m p oneses.
quanto isso é possivel. nos será p o ssivel receber a s e.
EFECTIVOS
• ■Na M oral U niversal, do quantias em divida. D o curso dos Liceus
Jòsé Pais P im enta Jacinto
barão de Holbach, veriam, por No Liceu de Mousinho da M á r i o da A s s u m ç ã o G o m e s de
exemplo, que a mocid?de, an­ Silveira, em Portalegre, fize­ A lm eid a
ftç e ira d ç a m a c b r s s
tes de mais cousa alguma, f a l ç e i m ç n í o ram exame tendo obtido pas­ F ra n cisco G a m a Reis P o r virtude dos fe s te jo s que
deve dar á reflexão, á boa V itim a d o pela m eningite, faleceu sagem ás classes imediatas
José C o e l h o Junior
se realisam hoje em G alveias,
leitura, á pesquiza da Verda­ na B a r q u in h a , no dia 22 d o c o r r e n ­ os estudantes seguintes, apre­ S im p licio Joào A l v e s
p ela inauguração d a cabine
de, o tempo e a energia que te, o Snr. F e r n a n d o V ie ira G o n ­ sentados pelo professor des­ SUBSTITUTOS telefónica, ficou adiada p a ra
malbarata.por uso e costume ç alv es, s o l t e i r o . d e 2 5 a n o s de ida­ ta vila Sr. Antonio José Es­ o proxim o dom ingo a récita
M a rça l da Silva
sem utilidade nenhuma. O de, factor de 2.* classe da C o m o a - carameia. A m b r o s i o Ferreira G a t o que a troupe dram atica do
nhia d o s C a m i n h o s de F e r r o P o r ­
tempo assim consumido se- tugueses. M a n o e l da Silva] G rupo D esportivo M atuzaren­
lo-ia agradavelmente e profí­ F u n c io n á r io m odelar, aliava a
I o. ano. Jacinto da Silva se prom ovia hoje no Cinem a
cua mente, porque as pessoas esta bela qualidade a de possuir um Alfredo da Silva Zezere Jaime F la v ia n o C a e i r o
Ideal, d esta vila.
que cedo se habituam viver c o ra ç ã o diamantino, m o tiv o p o r q u e (dispensado das provas orais) ASSEMBLEIA OERAL
consigo tornam-se uteis aos a noticia d o seu fale cimento cau ­ com 12 valores valores. Alva­
sou na Barquinha ve rd ad eira má-
outros, e as ocupações a que gu a.
se dedicam.de natureza men­ A ’ familia enlutada em especial­
ro Lizardo Neves, 11 valores.
Cândido Paula Lopes, 11 va­
A n t o n i o de Bastos M o re ira
João M a r q u e s C a la d o
José A g a p i t o S a lv a d o
“A 11181771

tal ou afectiva não só lhes m en te a seu irm ã o S e n h o r j o s è A- lores. Joào Martins Claro, M a n d a r a m satisfazer á nossa re­
preenchem o tempo, como g o s t i n h o V ieira Q o n ç a lv e s , n osso 11 valores. José Antonio de CONSELHO TÉCNICO d acção as suas assinaturas, p e lo que
lhes desviam o espirito de fu- solicito c o rr e s p o n d e n t e naquela vi- Carvalho Escarameia, 12 va­ V a le n tim L o u r e n ç o M o u r ã o
n os confessam os m uito g r a to s os
1h, e n v ia m o s o c artã o das nossas nossos assinantes E x .™5 S n .”
tUidades, daspueris vaidades, sentidas cond olências. lores. Maria Josè de Matos Jacinto L o p e s
Joaquim E m id io do N ascim ento,
das ruinozas despezas e prin­ Fernandes 11 valores. Maria S e v e r i n o M a r q u e s C a la d o
L isboa, d o n.° 1 4 ò a 150. Francis­
cipalmente—notem bem os do Rosário Barreto do Car­ P r i m o P e d r o da C o n c e iç ã o
c o da S ilv a C a b a ç o , G a lv e ia s, d o
M a n o e l N u n e s M a r q u e s A d e g a s.
mancebos que nos esteiam estejam , „ .___ . „ mo, 11 valores. n.° 143 a 148. José Pratas N unes,
lendo- d o i d e s o a r o z o s p r a z e - ^[[HpíBSSQS favor dos desem- 2 °. ano Foi ta m be m apresen tad o pela P ern a ncha , d o n.° 1 2 5 a 1 4 7 . G a ­
D ire cç ã o , o relatorio e contas d o briel Subtil, L isboa, 1 2 3 a 146.
^ S e m p r e que falamos nesta [ Pre8 ados ''en‘,em- se "a Eduardo Pulguinha Casa­ m o v im e n t o da sua g e rê n c ia , o qual A n ib a l D ias Saraiva, P av ia, d o n.°
1 1 1 a 130.
mizeria que é o barbaro tiro MINERVA ALENTEJANA ca, 11 valores. Manoel Rita
foi a p r o v a d o p o r unanim idade.
-A . M O C IL A E E

* M o n u m e r - t o a.o Resto de uma s u b sc ri­ , Santa Margarida, desta co­


f J)r. Joâo felc issin jo
ção e n tregu e p o r A n t o ­
nio D o m i n g u e s ............... ‘2 l$ 60
ANUNCIO marca move contra Manuel
Vicente Godinho e mulher,
A n í v e r s a r io s
D r. A b ilio F e r r e i r a . . 20C $00
José M a g a l h ã e s . . . . ^ 10$00 No dia 31 do corrente mês Artur Nunes Vinagre, e mu­
★ ★ ★ JULHO * * * A d ã o M e n d e s Rai­ de Julho por 12 horas, á por­ lher, moradores em Montar­
-Subscrição —
2 4 — M a n u el da C o sta D o m i n ­ m u n d o ................................. 5$00 ta do tribunal Judicial desta gil e José Nunes Vinagre, ca­
gu es, n o E n tro n ca m en to e José F ran cisco S. B e n t o . . 5$00 comarca, hão de ser arremata­ sado. proprietário, morador
Pita Pires, em L isboa. T r a n s p o r t e .............14 388$55 An ton io M endes C a r ­
2 5 — A g o s t i n h o A l v e s B ern a rd i­ José M a n u el L u c ia n o 1$00 v a l h o ................................... 2$50
dos pelo maior lanço ofereci­ na Arrifana, comarca de A-
no. em S ã o Facu n d o. L o u r e n ç o D i a s .......... »$50 Francisco D. D u q u e 10$00 do acima da sua avaliação, os brantes pela quantia de cen­
2 7 = F r a n c i s c o R o ld ão Pim enta. M a ria A n a .................. 1$50 M an u el F e r n a n d e s . . 5$00 bens seguintes: to e trez mil escudos juros e
V ice n te R o d r i g u e s . . 1 $50 M an u el S an tos Pache-
2 8 - D . L a u r a C a n d id a A ir e s
PRIMEIRO mais despezas. Pelo presente
da Silva. João M a n u el Silv estre 2$ 50 CO................................ .. • • • 5$00
Francisco M an u el L o ­ 5$00
são citados quaisquer credo­
2 0 — D. H e rm in ia L o p e s A n t u ­ M anuel J. B i c a s ..........
nes, em C h a n ç a e A n t o n i o P e d r o pes ........................................ 1$00 A r t u r Pais d ’ A lm eid a 5$ 00 Cicoenta e cinco cento e res incertos para deduzirem
de C a r v a l h o , em C o i m b r a . C r i s o s t o m o de M atos 2$50 Josê C a r r i l h o ............... 2$50 doze avos da herdade deno­ os seus direitos.
F ra n cisc o G a u d e n c i o 1$00 5$00
31 — D . Filipa A u g u s ta O n ç a .
A n ton io A lex a n d re. 5$00
T e o d o s io L e m o s . . . • minada ”CONQUEIRO'', si­ Ponte de Sor, 6 de Maio
jà - Q O S T O V ice n te d ' A k g r i a A - tuada na freguesia de Mon­ de 1932.
A n to n io N e v e s C a t a ­ f o n s o ........................... 5$00
1 — F ra n cisc o L au rea n o . r in o ..................................... 5$00 T i a g o A u g u s t o .......... 2$50
targil, desta comarca, que se
2— O escrivão de 2o. oficio,
D. Josefa D ion isio de Josefa C a r - L o p e s ............... $60 José R o d r i g u e s . , . . . 2$50 compõe de terras de semeadu­
v illio n o P o rto . A le x a n d r e A n t o n i o . . \ 2$50 M a n u el R o d r i g u e s . . 2$50 ra, arvoredo de sobro, casas João Nóbrega
5 = D . V ir g in i a Q a lv e ia s M e n ­ José P e r p e t u a ............. 2$50
des M o re ira , em V ale d' A ç o r e
A n g e l o P im e n ta G u e r ­ de habitação, vinha e pinhal, Verefiquei a exactidão.
A n t o n i o L ourenço ra ........................................... 2^50
M a n u el de S o u z a Euzebio. R a i m u n d o ......................... $50 descrita na Conservotoria do
Francisco N a n q u e s . . 2$50 O Juiz de Direito,
J oaqu im G r e g o r i o . . 2$50 A n to n i o C o r r e i a . . . . 2$50
Registo Predial sob oN°. 483
Em Pont® do Sor MANUEL RIBEIRO
José Joaquim d e M atos 5^00 Joaquim da G r a ç a C a ­ a folhas 45 verso do Livro
V i m o s ultim am ente nesta vila o s M aria J o a n a .................. 3$00 nelas ................................. 2$50 B. 2°., avaliados em duzentos
M aria G a u d e n c i o . . . $50
n ossos p resa d os assinantes, E xm o s. M an uel A n t o n i o ------ 5$00 e vinte mil escudos.
Snres.. José A l v e s .................... ?$ 5 0 A lb a n o Subtil P. Bento 2$50
M a n oel Pais M o n te iro , de A v i z .
Flerminio G a r c i a de C a s tr o , de
A d r i a n o de M a t o s . . .
José de M a to s S i l v a .
10$00
3$50
F ra n cisc o S a n ta r é m .
A n a C a r a m e l o ..........
2$50
$50 SEGUNDO
( 2 2 0 . 00 0 ^ 0 0 )
E D ITA L
P o rta leg re . A n t o n i o B arce ló S e g u ­ Fra n cisco C o n t a n t i n o 1$00 30$00 J o sé N unes M arques A de­
ra, de C h a n ç a . M a n u el A l v e s P o u p i n o 2$ 50 Cicoenta e cinco cento e
A T r a n s p o r t a r ------1 5 . 0 0 1 S I 5
g a s , Vice-Presidente da Co­
José A u g u s t o ............. 1$00
Doentes
João M a n u el L o u r e n -
doze avos do predio rústico m issão A dm inistrativa da C a­
- E n c o n t r a - s e ha bastantes d i­ ÇO 2$50 denominado "Courela do La­ m ara M unicipal de P on te do
as doente, de cam a , em casa de V i r g il i o Ci. C a r r i l h o . 5 $00 ranjal” situada na mesma fre­ Sôr.
seus pais, a sen hora D, M aria da
C o n c e iç ã o S erra , esposa d o n osso
A n tonio M arques. . .
Sebastião C a r v a l h o . .
1,700
1$00
taiDGDtl guesia de Montargil, desta co­
marca, que se compõe de ter­
Faço saber que esta Com is­
estim ado a m i g o e assinante d e F ra n cisco C a t a r i n o . . 5$00 O resultado da in s p ec ç ão d o s são A dm in istrativa em sua ses -
A lfe rrared e S n r. José S erra s Pires. G u i lh e r m e da S i l v a . . 5$00
ras de semeadura, arvores de sâo de 4 de M aio de 1932 d eli­
m anceb os recenseados p a r a 0 ser­
— T a m b e m tem estado bastan­ T o m é D u a r t e ............. 2 J 00 v iç o militar n o c o r r e n te a no, por
fruta e casas de habitação, berou, proceder â arrem atação
te doente o n osso presado assinan­ Joaquim M o t a . . 2$00 este con celh o deu o se g u in te re­ descrita na Conservatoria do em h asta publica, se assim
te de V e i r o s d o A len te jo , Snr. A n ton io D om in gu es 20$00 sultado. Registo Predial sob o n°. 2582
A n tó n i o da S ilv a Lobato. A n ton io R o d r ig u e s.. 3$00 convier aos in teresses deste
Desejamos-lhes um p r o n to resta­
a folhas 56 verso do Livro municipio, das obras neces-
M a n u el F l o r i n d o . . . 3$00 F R E G U ESIA DE G A L V E IA S
belecim ento. J oaquim F l o r i n d o . . . 2$00
B. 5.° avaliados em trinta, e 'sarias p a ra concluir a Escola
Veraneando M a n u el V i c e n t e . . . . 2$00 A p u r a d o s para Infantaria, 4. A r ­ nove mil escudos. (39.000$00) de Longomel, segundo a s con­
José C a t a r i n o ............... 1$00 tilharia e c avalaria, 12. Isentos
C o m sua esp osa e filha e n c o n ­ TERCEIRO dições constantes do re sp e c ti­
Joaquim P. G u e r r a . . 2$00 difinitivarnente, 15. A d ia d os, 2
tra-se em C a b e ç o de V id e a fazer vo caderno de encargos, que
H e n r iq u e S e m e d o . . . 2$00 V oluntários, 3. T o ta l, 30.
u so das a g u a s daquela estancia Cicoenta e einco cento e
F ra u cisco F l o r e n c i o . 5$0Ó e stá paten te na S ecretaria
te rmal o n osso particular arn igo e FRE G U ESIA D E M O N T A R G IL
L uiz A n t o n i o ............. 3$00 doze avos de uma morada de d e sta C am ara.
assinante S n r . T e n e n te José M o u -
rato C h a m b e l, d i g n o c o m a n d a n t e
José F i lip e .................... 5$00 A p u ra d o s para Infantaria, 16. A r ­ casas com altos e baixos e A referida arrem atação rea-
A n t o n i o L, R u f i n o . . 2$ 50 tilharia e c avalaria, 16 A p u r a d o s quintal, na Rua Grande da vi­
da Secção da G u a r d a N ac io n al R e­ U sar-se-há na Sala d a s S e s ­
José D i o g o .................. 2$50
publicana, n esta vila.
A n t o n io J. M e n d e s . . 1$00
nos term os d o a r tig o 7 9 . 2. A d ia ­ la de Montargil, desta comar­ sõ e s desta Cam ara, no dia 10
dos, 1. Isentos difinitivarnente, 15.
Consorcio M an u el L u d o v ic o • . . 2$00 ca, descrita na Conservatoria de A gosto de 1932, p ela s l í
Total 50.
Realisou-se ha dias, nesta vila, o M anuel C o r r e i a .......... 5$00 do Registo Predial sob 0 n* horas.
enlace m atrim on ial d o n o sso a m i­ A nton io L u c i a n o . . . . 2$50 FR E G U ESIA DE 2583 a folhas 57- do Livro P a ra constar se p a sso u e s ­
g o e assinante Sr. A n t o n i o Joa­ Mateus L u c i a n o ----- 2$50 B. 5.° avaliados em vinte
PONTE DO SOR te e outros de igu al teor. que
L u iz V e r i s s i m o .......... 1$00
q u im Duarte, e m p r e g a d o de escri
H e lio d o ro C a s im i r o . 10$00 A p u r a d o s para Infantaria, 15. A r ­
mil escudos. ( 20.000 $$ 0) vão ser afix a d o s nos lu gares
to r io da S o c ie d a d e Industrial L i­
m itada, c o m a m en in a Rosa M a ­ A n to n i o C a p i n h a . . . 5 $n 0 tilharia e cavalaria, 33. E n g e n h a ­ públicos do costume.
Anton io R o d r i g u e s .. 2$00 ria, 6 . A p u r a d o s n os te rm os d o
Estes bens vão é praça Ponte do Sôr, 19 de Julho de
ria Matilde.
Foram p a d rin h o s p o r parte do A n t o n i o G a r c i a ___ _ 5$00 nos autos de execução hipo­ 1932.
a rtig o 7 9 , 4 . C o m p a n h ia de subsis­
n o i v o o S n r . José S ab in o Fontes, José G . V e n tu ra .. . . 2$00 tencias, 2. A d ia d os, 6 V o lu n tá r io s , tecaria que José Martins Fa-
co m er cia n te da nossa praça e sua José S e n h o r i n h o . . . . 2$00 3. Isentos difinitivarnente, 22. A bião, casado, proprietário, O Vice-Presidente,
esposa Snr * D . Sára Baptista de Filipe A n t o n i o .......... 2$50 morador na Aldeia Velha de J o sé N unes M arques A degas
inspecionar n e u tr o Distrito de R e ­
C a r v a l h o F on tes e por parte da G r e g o rio Junqueiro. 10$00 cru tam en to, I . T ota l, 92.
n o iv a o S n r . José Baptista de C a r ­ João C a l a d o ............... .. 2$00
va lh o, p ro p riétario , e José A g a p i - A gostin ho P e re ira , . . 2$00
to Salvado, c o n ta d o r do Juizo de P e d r o H o r t a ............... 5$00
D ireito desta com arca.
A o s n o iv o s d esejam os uma p r o ­
lon ga d a lua de mel e u m futuro
Josefina T a p a d in h a s .
José V i c to r Januario
José P a t r i c i o ...............
V icto r da G a m a M a ­
2$00
5$00
2$50 - JU LH O
fíítfo
=
rie a s
José Alves ila Sito 1 Irmão
m uito p r ó s p e r o .
2 4 = 1 8 3 3 = * 0 d u q u e da T e r c e i­
Paticipam a todos os seus Exmos. Clientes que vão trm-
c h a d o ................................... I 0$00
A lfr e d o N e v e s . . . . . . ra entra em L isboa o n d e aclam a a
2$50
dar 0 seu estabelecimento para a Rua Vaz Monteiro, (pre­
João da C o n c e i ç ã o . . 2$00 rainha e a c a r t a .c o n s t i t u c i o n a l. " * dio do Exmo. Sr. Felizardo Prezado), onde esperam conti­
305É JME5 A rm in d o C a ld e ira .. .
Joaquim G . Sequeira
2$50
2$50 ga
2 5 = 1 1 3 9 = D . A fo n so H e n r iq u e s
n h a a batalha de C a m p o de O u -
nuar a receber as suas estimadas ordens.
Neste estabelecimento encontrarão os Exmos. Clientes um
- O CE IRO - V ice n te P i n h e i r o . . . . 2$50 r iq u e e é no m esm o dia acla m ad o completo sortido de chapelaria para homem e senhora, calça­
L u iz A n t o n io F ern a n ­ rei de P o rtu g a l.
õ ls S . T o s é d e s ........................................ 2$50 26 — 1 5 0 0 — Estabelece-se a pri­ do, gravataria, camisaria e miudezas.
A n to n io N e v e s .......... 2$50 m eiro linha de telegrafo em F r a n ­ Agradecem uma visita ao seu novo estabelecimento.
Feliciano de M a t o s . . 2$50 ça.
Nesta oficina e x ec u ta m -se todos N as cim en to N e v e s . . 2$50 2 7 — 1 8 3 3 - M atança d o s presos
o s tr abalhos c o n c ern en tes á arte. João F e r n a n d e s .......... 2$50 politicos em E x tre m o z
F abricação esm erada de m a n i­ José M an u el V i t e r i o . 2$50 28 — 1833 — E n tia d a de D . P e d r o
lhas que se v e n d e m aos seguintes José D u a r t e .................. 1$00 V em Lisboa.
preços: L u iz José de M a t o s . . 1$00 29 — 1499 — V a s c o da G a m a en­
M an uel E s t e v e s .......... 1$00 tra em L isboa de vo lta d o d esco­
M anilhas de 8 cm . a 2$50, de 10 Francisca M a r i a . . . . 2$00 b rim e n to da India,
a 3$00 e d e 12 a 3$50. M aria D a m a s i a . . . . . 1$00 j
Médico-Cirurgião
C u r v a s , cilões, bacias, c ubo s pa-
AGOSTO
João F a r i n h a ............... 2$00 1
ram oin h os, tarefas para lagar, te- j o ã o N e v e s .................. 1$50 Especialisado em doenças da boca e dos dentes.
1 — 1831 D e s e m b i r q u e da d i­
Ihões para a lg e to z . F abricam -se M o d e s tc Belo C a la d o 2$50 visã o constitucional da ilha de S.
manilhas de ou tra s q uaisq uer lar­ João M a r t i n s ............... 2$ó 0 M ig u el. Consultas na P on te do Sor, aos sábados, ás 14 horas
gu ra s . José M a r q u e s ............. 2$ J 0 3 = 1 6 4 5 — V ictoria das T a b o c a s
Estes p r e ç o s referem -se á m er­ C a r l o s D u a r t e ............. 5$:.o em P e r n a m b u c o alcançada por
cad oria posta na estação de P onte
do Sôr.
Francisco A . R o d ri- João F ernandes V ieira contra o Consultas no Rocio de A brantes, ás 2 .as, 4.as, 5 ."8 e 6.15 feiras
i g u e s ...................................... 2$00 genera l holandez H e n r iq u e Hus. ás 13 e meia horas
M O c i r . A . 1 5 mSwKd
w r i nijitf. <
9"

Jacinto da Silva • W*

=CO M =
Kamlro Pires Filipe
O F IC IN A D E F U N IL E IR O
Loja de dazenae, M ercearias Miuedzas
A v e n id a C id a d e d e Lille
E s p e o i a l i d a d e ess* c l i á e c a f é
1‘ O N T K i> o s o u

E n c a r re g a se de to d o s os tra­ Hlzo5 Rodrigues de Freiías e I o de Dezembro


b alh o s c o n c e r n e n te s á sua arte
g a r a n t i n d o o b o m a ca b a m e n to e
solidez,
P O M T E O O S O R

L, I V I I to £
Tem sem pre a venda a s ul­
tim a s novidades litera ria s de
escritores nacionais e estran ­
Jcsó AItbs I Sil?a i Irmão
g e ir e s a jfverjida Cidade de S ille —p õ J f J ' € 3>õ S&R

M inerva A lentejan a “fl mocidade,, /;nuario Çormçdal Chapelaria cam isaria calçado e miudesas.
Pua Va?. s a o íite tio Qainzensrío noticioso. lite rá rio , de 1932 alugo até 5 horas R ecebem -se chapéus p a r a concertos e transform ações
PONTE DO SOR rscrealico e defers: rd o s interes­ por 1 escudo Avenida Cidade
ses da região. de Lille^PONTE DO SOR A divisa da nossa casa è
C ondições de a ssin a tu ra 3osé de Maios Neves G a n h a r p o u co p a r a ve síd er nmiéo
Em Ponte do Sor, trimestre....... 2811)
Fora de Ponte do Sor, trimestre.. 2$4Q R evendedor da afam ada cerveja T -^I^SIE IIST
Numero avulso . . ..................... $40

h t o f i i s R. Sais
Pagamento adea;.tado.

A N Ú N C IO S
N a secção com petente
Linha ou espaço de linha
kkkkk
A v e n id a C id a d e d e Lille
Onereis os tossos carros t a reparados9
corpo 12...................... $40
PON TE DO SOR Procurai em Abrantes a oficina de « f o s é d o s
- 10........................$60
• 8 ...................... $80
S a n t o s B i o u c a s , , onde se fazem os mais perfeitos
Loja de solas e atanados das trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
^ m i —im J principais fabricas de Alcanena,
Nào se restituem os autógrafos quer Porto e Guimarães . Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis qae uma
sejam ou não publicados.
kkk das especialidades desta casa é a construcção e con­
certo de molas para os mesmos, garantindo-
Sortido de pelarias finas, tais
<*S! como : calfs, vernizes e pelicas
se a solidez e bom acabamento.
C jD das melhores marcas estrangei­
É p i® pura coser ras. Formas para calçado, m iu­ Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
dezas e ferramentas para sapata­ des para edificios, fogões, portões, etc.
DA ACREDITAD a MARCA rias.

S i Oficina de sa pa teiro.
NG
e r C a lç a d o feito e p o r medida, para

Y A G
m g, hom em , s en hora e criança. C o n ­
s s C *
Vende em Ponte do certos. Especialidade e m o b ra de
b orra ch a .
Sor, a empregada
E sm erad o a cab am en to e solidez. 0
TEREZA M AN TA Preços ao alcance de todas as
bolsas.
kkkk
# w
Encarrega-se de todos 01
concertos em máquinas des­ w Constructora Rbrantina, L da w
ta marca.
Pensão Sorense m
w
Telefono Abrantes 6 8 to
w
BU A VAZ MONTEIRO toCarpintaria mecanica, serração de madei­ to
U Pozvte d .o S 4 r w ra s fabrico de gelo w
to
B S U m U e iM B H T Ú Transporte de passageiros w F o r n e c e nas m elhores c on d iç ões tod o 0 trab a lh o de car­
e mercadorias entre Galveias to pintaria c ivil, taes c o m o : soalhos, fo rro s, to d o s o s ti­ às
DE e Ponte do Sôr (gare). p o s de m old u ras, escadas, portas, janelas, etc. w
Encarrega-se de todos os to
to V IG A M E N T O S E BAR R O TER IA
despachos assim como de le­
Simplicio Joõg lises vantar remessas e da sua en­
m Sede e oficinas em A lferrared e
to to
trega aos domicílios. C o r r e s p o n d e n c ia p ara.

«ÇÃO I CARPINTARIA
M E R C E A R IA S , A Z E IT E S
VINHOS, P A L H A S
m *•>
C e r c a is, ie g a m e s
ID E I E C E R EA IS . .
j e to d o s o s p ro d u c to s da a g ri-
4 f i g u e i r e d o , X . da
A VíJ-íAí. cíoe Oleiros = Coimbra
Boenida Cidade de
-------------— r r
p. d o s o r ■c u l t u r a , c o m p r a J o s é d e M a -
t o s fvje v e s > . M am ei). Fosi nha l João Baptista da Rosa
Teleícne a.° 903 Vende adubQS ?jmples g ^ í l t L O S
PONTE EO SOH
; Negociante de Pescarias, Crea- Com issões e Consignações
Soalhos, forros aparelha­ | H « l dt Matos te s I t o T a S r e T ^ u s S a ' ção, Caça, Ovos, Fructas
dos, fasauio, ripa e vigamen- I Correspondente de Bancos e
------- --------- n-i-a ®Estabelecimentos na Ave-
Rua Sodriguss de Freiías Com panhias de S egu ros
tos, madeiras em tosco e apa­
relhadas Portas, janelas e | eo.pra e m ie : j j P°n‘ P onte do S ô r
E n c arre ga -se de tod o s o s ser­
v iç o s junto das repartições pub li­
caixilhos; Toda a especie de cas.
rjwlduraS. Rodapés, guarni­ jg C e r e a is 11
J ^ a d ç ira s d s p irh o
ções e colunas para escada. I c le g u m e s |
Escadas a m a d as prontas a
lesentar. Enviam-se orçamen­ | kkkkk | i ,
Cortiça Virgem Para construcções a preços Anuplio Correia y Wlierty
® O r a d a e limpa, c o m p r a em qual- de concorrência. Vende Gon­ Ifc v £ e d .5 c o " V e t e r i n á r i o
tos grátis. ® Praça da Republica 11 quer local e a o m elh or preço. çalo Joaquim.
Consultem os nossas pre­
ços que são os mais baixos I PONTE DO SOR L u is P e re ira de M atos Avenida Cidade de Liile —P onte do S ô r —
do trercado. earuoeiro (Linha d 3 Beira Baixa PONTE DO SOR Consultas todòs os dias.
Ponte do Sôr, 7 de Agosto de 1932 NUMERO 14;

j-
Propriedade da Empreza de
A M O C ID A D E
Composto e impresso nu
‘V \ 1 N E R V A A L E N T F - J A N A,,
PONTE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
P o n te dLc S o r
‘v _____ __ _______ ________
D IR E C T O R A D M IN IS T R A D O R ★l E D IT O R P u a d s iiiiM s
* rimo Pedro da Cancalç&o
P rim o P e d ro da Conceição k
*i João M arques Catado íl José P e re ira M n ta •José V ieg a s Facada

(jrreiiis Telegrafos eTelcfoies


(U m assunto qua precisa ser resolvido)
v e &
Sabe-se a g o r a q u e a A d m in is tra ­
ç ão O e r a l d os C o r r e i o s , T e l é g r a ­
Fazer cada qual o seu dever, si está a força suficiente p a­ fos e T elefo n e s n ã o aceitou a casa
personifica o mais elevado grau que lhe foi oferecida de renda pa-
J# alinha irmã J . .., cumprindo uma
da vida e do seu caracter.
ra levar a cabo a resolução. 1 ra nela instalar o s seu s serviços prorqesscr anliga, e a <nrjiss» JT. .
E então a existencia lhe é fa- As razões da recusa desconhe­
A Voz do O perário publi­ voravel, e 0 desejo de ser u- cem -se. Mas sabem os que a opinião cumprindo urqa prcrqessa recente.
cou um artigo muito aprecia- til se desenvolve em sua al­ de um seiihor engenheiro mie cos­
vel do sr. J. Fontana tia Sil­ ma numa progressão que 0 tuma interferir nestes assuntos «*ra A vè M aria,
desfavoravfl á instalação dos servi­ Que me acompanhais, sempre, noite e dia!
veira ácerce do D ever. torna feliz”. ços naquele edificio.
Para mostrar os estremos Desejaríamos transcrever ..Cheia de g ra ç a
P o rq u ê ?
de que é capaz a noção do 0 artigo na integra, mas não Disse-nos a lg u e m que, p e lo fac­ Afugentais as trevas da desgnça,
dever quando honestamente pode ser. Contentemo-nos em to da casa em q u estã o n âo ficar, E do desgôsto!
compreendido, conta um ca­ dar mais esta linhas em que precisam ente, no c o ra ç ã o da vila, A vosso lado, 0 Senhor é convôsco,
a instalação da rêde .telefónica u r ­ E, bendita sois vós entre a s mulheres,
so ocorrido ha pouco em 0 sr. Silveira, generalisando, bana ficaria mais dispendiosa á
França com a mulher de um toca num assunto da maior Divina luz
A d m in istra ção O e r a l,
modesto faroleiro, que não importancia: a influencia be- S e b em q u e n ão c o n h eç am o s Florindo em bem-me-queres!
podendo, na ausência do ma­ nefica e salutar que a escola nada daqueles s e r v ;ços afigura-se- B en dito ê 0 fru c to do vosso ventre:
rido, pôr 0 farol a funcionar, teria nos destinos humanos, nos q u e o m o t i v o é esp ecioso; por —Jesus. Jesus!. . .
que, se o lo g a r ideal do edificio — S an ta M aria,
colocou os seus dois filhos se ela fosse por via de regra, dos c o r r e io s fica mais p r o x i m o dal
ainda crianças na torre da e não apenas por excepção g u in a s casas q u e hão-d e ser deten­
Dôce harmonia,
lanterna empurrando-a com a aquilo que devia ser: toras de postos particulares, é in ­ O', M ãe de D e a s,
pouca força de que disp unham “Os pais e os professores d iscutível que fica mais l o n g e de O', flor dos ceus,
p a r a que a lu z não fa lta sse deviam ter sempre presente 0 outras que, p o r sua vez, se e n c o n ­ R o g a i p o r nós,
tram nas im ediações da casa q ue O s p eca d o res,
a os navegantes, enquanto eia cumprimento do dever, qua­ foi recusada! Isto é evidente.
em baixo amortalhava 0 ma­ lidade que (diga-se de passa- N o fim de contas, o a rg u m e n to
Fantasmas desvairados, sem ter voz,
rido, que expirara. get n) , varia segundo 0 grau peca tam bem p o r - e n c e r r a r uma Caminhando na noute dos pavores?.
Este caso tão singelo e ao de educação moral que pos­ visã o unilateral d o p rob lem a. A g o ra . Agora,
mesmo tempo tào tocante e- suímos. N á o se instalam os telefones na Sim, e tambem
casa da A v e n id a C id a d e de Lille No fim, na hora
voca a lembrança de outros "Ele vai reflectir-se beni­ p o r q u e fica lo n g e (?) e en carece
arquivados na famosa obra D a nossa morte.
gnamente no coração da in­ a m o n ta g e m da respectiva rêde
de Samuel Smiles 0 DEVER, urbana, mas nào se v ê que sem Amen,
fancia e servir-lhe-a de guia
de q u e o falecido Julio d' An­ no futuro. telefones particulares n ão ha a n u i ­ Ponte do Sor -2 9 — VII- 3 2
dades, n< tn chamadas, nem c o m o ­ X.
drade fez distribuir gratuita­ ”É sabida a preocupação didade. r e m c o n v e n ie n c ia publica,
mente alguns milhares de da creança em imitar tudo 0 e q u e tu d o isto se traduz em p r e ­
exemplares par? estimulo dos que vê fazer. Se, pois, nos juizo de todos, iucIuinJo, no p r i ­
egoístas ou simplesmente in­ vir praticar 0 Bem, e sermos m eiro plano, a p r ó p ria A d m in is­ M o n ta r g il, se os seus filhos c o n t i­
gada d u m in e g á ve l, mas caro, me­
diferentes que se nâo impor­ tração O e r a ll
escravos do Dever, ela tam­ n u arem p u g n a n d o pelo p r o g r e s ­ lhoram ento.
S e h o u v esse facilidade, ou p o s ­
tam com assuntos de seme­ bem 0 será, e a lição, gravan­ sibilidade, de en c o n tra r casa no
s i v o m e lh o r a m e n to da sua terra. N ã o d e sa r m a r e m o s enquanto
lhante natureza, E n ão nos a d m ir a r e m o s m u ito se n ão v i r m o s acabada e pronta a
do-se na sua agora juvtn I l o g i r ideal, admitia-se a relutancia
de um m o m e n to para o o u t r o v i r ­ lê d e u rbana de P o n te do Sôr.
Mas 0 sr. J. Fontana da consciência, refletir-se-á no da A d m in is tra ç ã o O e r a l dos C , T.
m os E rv id e ira o u T r a m a g a c o m as E c r e m o s q u e não é e x i g i r
Siiveira-não se limita á nar­ seu viver quando em edade e T elefo n e s D ada a absoluta ta ren-
suas rêd es u r b a n a s . . . m u ito ...
ração do episodio, (que pro­ cia de casa p rop i ia para aquele fim,
mais avançada, disciplinando- não p o d e m o s c o m p r e e n d e r a sua *
S ó P onte d o S ô r , n ão sa bem os Ponte do Sór. 2 -V IU -3 2
vavelmente entra no quadro lhe o caracter num sentido n egativa.
p o r q u e fatalidade h u m a n a o u d i­
dos que os prémios Montyon nobre e elevado.” vina, m arca p a s s o 110 m estno lo g a r , Quidam
N ó s sa bem os tambem que ha a
procuram recompensar). P on te d o S o r q u e é das terras mais
No dccurso do seu bom prom essa extra-oficial da c o n s tr u ­
im portantes Ue to d o o distrito de
A noticia vem acompanha­ artigo fala o autor como nós ç ão d o edificio d o s c o r r e io s se fazer Portalegre I
da por alguns comentários e 110 sitio o n d e é hoje o hospital. A Caixa de Jtaxillo aos
tambem falamos, em Smiles. pessoa que, s e g u u d o consta fez
E ' d o l o r o s o constatar q u e d atan­
considerações que revelam Concluamos puis reprodu­ d o de 187Ô o s m a ra vilh oso s i n v e n ­ Desempregados
esse p ro m etim en to , é capacíssima
na pessoa que os escreveu zindo aqui as seguintes pala­ de realiza-lo. Já fez, e está fazendo
tos de B íll e de Eiisha O r a y ainda
uma notável propensão para vras dele: ob ra s de m a io r vulto e destinadas,
hoje. n o s e g u n d o quartel d o sécu­ P o r um d e c reto recente fo i
lo vinte, < telefone seja c o u c e lido modificada a forma de p a g a ­
o culto do Bem, que nós tão "Ainda que pareça um lo­ igual e n im iam en te, ao b em da
p o r m e r c ê especial e p o r con ta- mento do im p o sto p a ra a C a i ­
assiduamente procuramos fo­ gar comum, fazer cada qual o nossa terra.
gôtas.
N á o pom os, portanto, em d u v i ­ xa de Auxilio aos des e m p re ­
mentar e engradecer. st u dever, personifica 0 mais N ã o negarmos o v a l o r da ob ra
da q ue o s c o rr e io s de P o u te d o Sor
Escreve ele: ”É o dever 0 elevado grau da vida e do v e n h a m a ter o seu edificio, p r o ­ q u e a A d m in is tra ç ã o O e r a l vem
gados, que passa a fa z e r-s e
mais forte alicerce do homem real:z o i d o , A d m iiâ m o - la . O seu p o r m eio de e s ta m p ilh a com
caracter” . p r io e c o n d i g n o .
q u e aspira a ser livre. Pelo d isp ê n d io de dinheiro, de trabalh o a so b recarg a " D e s e m p re g o ''
O q u e p r e v e m o s , c o m o aliaz
e de inteligência, tem s i d o .d e fac­ a té á im p o rta n c ia de 5 0 0 S 0 0
dever tudo se empreende e Luis Leitão p r e v ê toda a gente, é q u e a edifica­
to, q u alq u er cousa d e notável num
tudo se consegue. Escudados ç ã o tão ge n e ro sa m e n te prometida e em dinheiro nas T e s o u ra ria s
Pais, o n d e infelizmente, a iniciativa
não p o d e rá ser utilizada antes de da F a ze n d a P u b lica.
nele, poderemos caminhar e o em p re e n d im e n to cairam p o r
. 2 011 3 a n o s . E n ão c o n v e m de
altivos e persistentes da es­ terra tie lassidão e son olên cia. O
trada da Vida e a maior re­
Festas á 5enhora dos Prazeres m o d o a lg u m á p o p u la çã o de P o n ­
q u e . n o s pa rece i n j u s t o é o d esp tê-
te d o S ô r , a o d e s e n v o lv im e n to
so a q u e tem sido votada a nossa
Q a r r a ia d a
compensa que obteremos se­ e á p r o g re ssiv id a d e da nossa terra
terra no q ue respeita á questão d o
rá a satisfação da consciên­ Segundo informações que q u e esta fique ainda durante to d o Em beneficio da Misericór­
edificio dos C , T . e Telefones.
a q u e le te m p o p riva d a da sua rêde
cia. colhemos, parece que não se N áo esq u eç a m o s que a A d m in is­
dia desta vila, realisa-se hoje,
telefónica urbana.
"O homem de dever enten­ realisam este ano as tradicio­ Isto n ão c o n v e m a P on te d o tração O e r a l e n c o n t r o u aqui o
pelas 17 horas uma garraia­
de que deve fazer efal-o. Não nais festividades em honra S o r c o m o não c o n v e m á A d m in is­ m elhor e m ais e x p o n t â n e o a p o io e da com 4 garraios e 4 gar­
imporia 0 perigo, a rasão do de Nossa Senhora dos Praze­ tração O er a l d o s C . T . e T elefones. auxilio, na c o n s tru ç ã o d o s seus tra­ raios gentilmente cedidos pe­
N ã o c o n v e m , nem é Justo! çad os T elefo n ic o s. O s tran spo rtes
procedimento ou a crítica do res, que costumam celebrar- lo Snr. Joaquim Galveias Men
O a lv e ia s , u m a freguesia d o nos­ pela via ordinária, em Bemposta,
inundo. Sabe que, por man­ se nesta vila de 14 a 16 de des, que serão lidados por um
so c o n c s lh o , já p o d e ufanar-se de em P o n te d o S ò - , nas O a lv e U s ,
dado imperioso da consciên­ Agosto, e trazer aqui inúme­ ter a sua rêde telefónica urbana. fo ram todos oferecidos de utão-
grupo de oficbnados desta vi­
cia, tem de 0 fazer, e que em ros forasteiros. Q u a l q u e r dia tn en es dia, te-la á beijada, na alegria franca da che­ la.
2
- a . 3 - í .© c :c c .a .:d :e

mandar tanta gente. Os portugue­


I m p tiíp «o (iboiiíloiio Torneio de tiro aos pombos

O lugar da Pernancha de Baixo


A lju b a r r o ta ses ficaram admirados de tanto es-
p endor e insensivelmente olharam GALVEIAS Com grande afluência de publico
na freguesia de Montargil, é den­ Entre as paginas de ouro da para o seu pequeno numero, sen­ realizou-se no dia 29 de Julho
tindo-se um átomo comparado com ln augu raçã .0 da Cabine Teleftmica nesta vila um torneio de tiro aos
tre os aglomerados dc população Historia Portuguesa, aino sentida-
os inimigos. pombos que decorreu animadíssi­
espalhados pela enorme área da­ merite duas: Aljubarrota e 1Ó40. Com a assistência do Ex.mo Oo­
quela freguesia, nào só um dos Etn ambas nós vemos os portugue­ Mas a raça portuguesa represen­ mo, tendo sido abatidos grande
vernador Civil do Distrito, Cama­
ses expulsarem deste cantinho do tada por-aquele puutiado de bra­ numero de pombos. A classifica­
niáis importantes, coiiio melhor ra Municipal, Junta de freguesia, ção foi a seguinte:
situados. Ali convergem quasi to­ Ocidente, os castelhanos. vos, provoll ao inundo de quanto
Chefe da Secção Electrotecnica de
Morrera D. Fernando. era capaz. Jà 0 sol ia alto quando & O 1.° premio coube ao senhor
dos'os individuos dos montes pro­ Abrantes sr. Engenheiro Raposeiro
ximos, jà por existir no local um A iudependencia da pátria esta Artur de Carvalho, de Alter do
"Deti sinal a trombeta castelhana e grande numero de convidados,
estabelecimento comercial onde vão va eiíi pengo porque o monarca Chão, o 2 ° premio ao senhor Luiz
Horrendo, fero, ingente e temeroso realisou-se 110 dia 24 de Julho fin­
português havia casado D. Biatriz, Caldeira de Cabeço de Vide, o
abastecer-se, já por ser um dos pon­ Os castelhanos atacam, mas são do a iuáugiiração da Cabine tele- 3.“ premio coube ao senhor Anto­
tos mais centrais da freguesia. Mer­ sua unica filha, com D. João de recebidos nas pontas das lanças. fonici>, e rêde Urbana de Qalveias.
nio B. Moreira de Ponte do Sôr.
cê dessa circunstancia, funcionou Castela. D Fernando não tem fi­ Nun’Alvares anima os seus fazendo A’ entrada da vila era sua Ex.a
naquele povoado em tempos uma lhos varões e infalivelmente o pah A taça a disputar entre os atira­
vai cair nas mãos de Castela, prodigios de valéntia e vê caiiem esperado pela Filarmónica Galveen- dores de Galveias. ficou na po<se
escola movei com uma regular se e muito povo, que lhe fez uma
quandosurge um homem—o Mes­ mortos os seus irmãos que tinham carinhosa manifestação. do senhor Dr. Manoel Teles Bar­
frequencia de alunos. Pois este lu­ seguido o p 11 tido de Castela A
garejo que sob varios pontos Je tre de Aviz—que consegue salvar lueta continuou eucarniçadamente Em seguida o cortejo dirigiu-se radas de Carvalho.
vista é muito importante, está lon­ a 1'átíia. O Mestre é muito queri­ até que para a estação telegrafo postal. N o ticia s p esso a is
ge de todos os centros pcpujosos, do do povo e essa b;m-quc-rença Usou da palavra cm primeiro
Partiu para a Figueira da Fqz
_(a povoação mais próxima é a sé­ levanta-lhe o odio de D. Leonor, “A sublime bandeira castelhana lugar o senhor Dr. Raul Garcia
viuva do rei português. Foi derribada aos pés da lusitana”. o senhor Assis da Silva Gonçalves
de da freguesia, a doze quilome- Marques de Carvalho, dando as
A rainha teinenoo-o e para o Roda acompanhado de sua familia
trps), não tem a escola, não tem O rei, d*í Castela fugiu para San­ boas vindas a sua Ex.a e agrade­
afastar entrega lhe o comando dum — Está entre nós 0 nosso preza­
caminhos. não tem correioj numa cendo tão importante melhoramen­
corpo de tropas no Alentejo. O tarém onde tinha a esquadra, entrou to. do amigo e assinante Sr. José Bra­
paJ^vra; não possui o mais peque­ no m sr e foi desembarcar a Sevi- ga Coelho empregado comercial
no melhoramento, apesar de toda Mestre volta atraz, a pretexto de Iha, Falou em seguida o sr. Joaquim
que a gente que levava era pouca em Coruche.
aquela enorme área contribuir pa­ A Patria estava salva. Antonio Crespo, Presidente da Jun­
ra os cof es do Estado e municipal e pede para falar ao Conde An­
deiro. Quantos herois não houve nesta ta da Freguesia, que tambem apre­
tom muitas centenas de escudos, bitalha? Até entre as mulheres se sentou as boas vindas ao ilustre
anualmente. "Este não se esquiva e até o con
cometeram verdadeiros actos de chefe do distrito, enaltecendo as
E zsszaaaa-es
Os habitantes deste e outros lu­ vida para jantar, talvez no intuito heroicidade. Maria de Souza obrou vantagens de tão grande melhora­
gares, para poderem corresponder- de o envenenar. D. João, Chama-o tào grandes façanhas, que segundo mento, e entre outras coisas lem­ Instrução Primaria
sé Com o resto do país, teem de para o vão de uma janela e tro­ brou a conclusão rápida do novo
referem os cronistas a ela se pode Concluíram os exames de instruc­
calcurriar na ida e na volta cerca cadas poucas palavras vara-o com dizer coube uma parte da celeber- edificio escolar, assim como a re­
o estoque. O Conde, ferido, ar­ ção Primai ia (2.° grau), os seguin­
dé cinco leguas bem puxadas, para rima, victoria. Com seu esforço paração do trôço de estrada qne tes alunos d-sta vila.
lançarem uma çaita no correio,ou rasta se para a camara da rainha prostrou mais de 20 inimigos e liga esta vila á séte do concelho
João José Machado Lobato da
recèbetem a correspondencia qtie que exclama:—Meus Deus, que com a sua espada íoi sempre vista e a conclusão da estrada desta Cruz Bucho, Distinto. Joaquim Fili­
me mataram um dos meus melho­
lhes é endereçada. Isto tem dado
res servidores 110 mais aceso da lueta. Brites de vila a Avis. pe Lourenço, Distinto. Joaquim
origem a que muitos tenham sofri­ Almeida, a celebre padeira de Al- Falou ainda 0 senhor Engenhei­
Entretanto, o povo, por ordem Pedro Marcelino, aprovado. José
do graves prejuisos, como é facil jubarroía,. saiu á rua matando sete ro Raposeiro, e por ultimo o se­ Correia Magalhães, aprovado. Ma­
compreender, tais como contribui­ de D joão que mandara um pa­ castelhanos com a pàdo forno. nhor Oovernador Civil que felici­
nuel Capitão Almeida, Distinto.
ções relaxadas por falta de os ies- gem dizer que ele estava em peri­ A Ala dos Namorados, assim tou 0 povo de Galveias por tão
go, amotina-se e corre ao paço. Manuel Costa, aprovado. Manuel
pectivos avisos não chegarem ou grande como util melhoramento
chegarem tarde ás màos dos destina- O Mestre de Aviz è nomeado chamada porque era constituída com que acabava de ser dotádo, e Taveira Pinto, aprovado. Mariano
defensor do reino. por rapazes, todos eles enamora­ Sabino dos Santos, distinto. Narci­
tarios. dos, levava uma bandeira verde, agradeceu as palavras elogiosas que so Leitão Rosado, aprovado. Sebas­
Ò cada ver do Andeiro. ali fi­
Ora constituindo a popu!icào simbolo da esperança Nas lanças lhe foram dirigidas pelos senhores tião Fernandes lnez aprovado. Se­
daquela parte da freguesia de Mon­ cou. até que pela noite, em segre­ levavam riços bordados com ver­ Dr. Raul Garcia Marques de Car­
bastião Vaz Manuel, aprovado.
targil, formada pelas Pernanchas, do, a rainha o mandou sepultar e sos dedicados a suas noivas. Mor­ valho e presidente da Junta.
nessa mesma- noite fugiu para Antonio José de Carvalho Escara­
Fôros do Arrão, Antas e muitos reram quasi todos estes valentes Depois disto fez sua Ex.a a inau­
AleiiqUer e depois para Santarém meia, distinto. Júlio David Cunha.
outros casais, um nucleo importan­ cobrindo-se de gloria. guração da Cabine, falando com
te de população, torna-se absoluta­ Faz hoje 547 anos que esta me­ suas Ex.®8 os Senhores Presidente aprovado. Silvio Valentim Varela
Nunes, distincto. José Vences Gal­
mente necessário que lhes sejam morável bataiha se feriu e ainda da Republica e Presidente do Mi­ veias, aprovado. Manuel Machado
facultados os meios de poderem nistério.
Entretanto os ca t lhanos pre­ hoje esta data é feitt jada em Por* Lobato da Cruz Bucho, distinto.
sem grande incómodo enviar e re­ param-se para ínvadii Portugal e t agal como uma das mais gloriosas. Finda a cerimonia dirigiu-se o
Joãc Veigas da Conceição, distin­
ceber as suas correspondencias, ao enviam duas expedições: Uma cer­ cortejo a casa do senhor Luiz Bran­
Anulcar C. Andrade. to. Jaurés D. Igadinho. aprovado.
menos uinas duas vezes por sema­ ca Lisboa e outra entra 110 Alen­ quinho da Costa Braga, represen­
na. Augusto Delgadinho, aprovado.
tejo. A primeira tem de levantar tante de Galveias 11 a Camara Mu­
Para isso é necessário que neste o cerco por causa da peste e a se­ nicipal, onde a mesma Camara o- No Instituto Feinenino de Edu­
lugar por ser melhor situado, se gunda é derrotada na batalha dos fereceu a sua Ex.‘ e convidados um cação e Trabalho, em OJivelas,
estabeleça uma estação ou caixa Atoleiros por D. Nuno Alvares
postal.
Pereira, fronteiro do Alentejo.
Í-Eipi ie Aviaçio lauto copo d’agua depois do que concluiu o curso comercial com
o Snr. Oovernador Civil retirou alta classificação de ló valores, a
Nesse sentido vão ser dirigidas
representações á Administração Oe­ ofensiva.
Os espanhóis organisam nova Consta-nos que muito bre­ e daliAutomovel em para Ponte de Sor Sn.a D. Maria Soledade Silva Lo­
para Portalegre. pes, nossa estimada assinante.
ral dos Correios e Telegrafos e vemente, 0 Campo de Avia­
Portugal pvepara-se para a defe­ ção desta vila, va» ser visita­ V acada
Ex.™°Snr. Oovernador Civil deste sa. D Nuno Alvares Pereira e D.
Distrito.
João 1 (eleito rei nas cortes de do por dois aviões militares
Este melhoramento quasi insi­ Coimbra), recrutam soldados. D, que andam em viagem de ins­ lisou se num pateo do sr. Luiz
gnificante, representa, para os ha­ João estabelece o seu quartel gene­
Na tarde do dia 24 de Julho rea­
Pescaria
bitantes dos logares que por ele; ral em Abrantes e D. Nuno Alva
pecção aos campos de ater­ Branquinho da Costa Braga, uma Alguns cavalheiros reali­
vacada, em beneficio da Misericór­
passariam a ser servidos, um bene­ res Pei eira sabendo que os caste­ ragem do pah. dia, 11a qual foram lidadas por um
saram ha pouco no Rio Sor,
ficio *ào grande, q ie só o pode ava­ lhanos estào prestes a entrar em Tendoha ja bastantes me­ grupo de amadores desta vila, 8 no sitio denominado Moinho
liai qu;m conhece, como nós, a Portugal, avança para Abrantes á ses a Direcção da Arma de bravíssimas rêzes. Novo, nos subttrbios desta
enorme área que separa os referi­ testa de 3.000 homens. Chegando Aeronáutica pedindo para que Houve tambem alguns bezerros vila, uma pescaria. Com 0 au­
dos lugares da séde da fre^ue ia a Ponte do Sôr è informado qne
no referido campo fossem fei­ para crianças de 8 a 10 anos. xilio de Motores foi esgota­
E’ um a pretençào justíssima os castelhanos tinham já invadido O gado foi gentilmente cedido
que merece todo o nosso apoio e Portugal pela Beira. Ch^ga a Abran- tas varias modificações a fim do um pequeno pégo contí­
pelo abastado pri.prietario e gana-
por isso nos associamos aos povos tes e parte para Tomar <>nde 0 rei de ali poderem alerrar sem deiro sr. Paulo Valadares Marques guo ao açinle, de onde tira­
daquela região, solicitando desde se lhe juntou com as suas tropas. pengo j s aparelhosmodernos Couceiro. ram peixe que foi calculado
já ás entidades que teem superinten- Qunido chegaram a Alj barrota de maior rapidez, tais modifi­ em cerca de duzentos quilos.
dencia 110 assumpto os seus me­ foram acampar numa pequena e- cações até hoje não foram fei­
lhores esforços no sentido de ser mineneia ladeada por dois ribeiros. E ha ainda quem diga que
satisfeita-. tas, talvez por descuido das dade do terreno. Não só por 0 Sor não tem peixe.
Era quasi meio dia quando se a-
De outro melhoramento tambem vistaram ao longe as hostes caste­ entidades que no assunto es­ esta particularidade como — ———----
muito importante caiece a Pernan- lhanas em colunas cerradas. Era tavam interessadas. por estar situado numa linha
cha de Baixo. E’ a ciiação de um Realisando-se agora esta recta de Madrid a Lisboa, Kéeita de amadores
grande a profusão de ornamentos
posto de ensino. Tendo funciona­ e vinham muito bem armados. Lu­
do ali uma escola movei, foi mais ziam elmos e capacetes e a cavala­
visita de inspecção, achava- junto do caminho de Ferro e
tarde, por solxitaçào da Camara ria erguia aos ares imensas nuvens mos seria de toda a convenien- não muito longe da fronteira, R e a lis o u -s e n o d o m in g o
Municipal, e depois de extinctas de poeira. Os inimigos não tinham cia que as modificações soli­ está-lhe certamente reserva­ p assado , no C in e m a Id e a l, a
aquelus escolas, criada uma outra porem homens suficientes para co- citadas fossem levadas a efei­ do um grande futuro sob o an u n c ia d a ré c ita, (re p e tiç ã o )
fixa que nào ch gou a funcionai to com a maior brevioade, de ! ponto de vista militar e co­ p ro m o v id ? pela tro u p e cénica
por ter sido pelo Sr. Inspector da
Região Escolar de Portalegre ne­ muito deveria ter sido requerido.
forma que, na ocasião em que mercial. d o G ru p o D e s p o rtiv o M a tu z a ­
gada aprovação á casa a tal des­ A actual Comissão Administra-
| esta se realise já 0 campo P e r isso acham os ju s to e , rense, subindo á cena 0 em o ­
tinada. tiva tem dado já provas de se inte­ ■ se encontre completamente conveniente que se a ten d a cio n an te d ra m a em 1 acto “ O
Reconhecida, pelo in nos por ressar pelos assumptos da instruc­ protno e apto a receber apa­ sem d em o ra as solicitações E s c ra v o " , e a chistosa com e­
agora, a impossibilidade da cons­ ção. Por isso, só pode ser atiibui- relhos de qualquer enverga­ da D ire c ç ã o de A e ro n a u tic a ,
dia em 3 actos, “ A ben ço ad o s
trucção dç um edificio escolar, do a um lamentavel esquecimento dura.
lembramos á d i g n a C o m i s s ã o o »ião ter sido requerido até hoje po is de c o n tra rio a rris c a r- P o n ta p é s ” e um interessante
Administrativa da Camara Muni­ o posto de ensino a que vimos de O C a m p o de A v ia ç ã o da nos-h em o s a p e rd e r tu d o , isto a c to de v a rie d a d e s .
cipal, a necessidade que existe na . nos referir. nossa te rra é, no d ize r dos é;a que 0 cam po seja ju lg a d o O desem penho a g ra d o u ,
criação de um posto de ensino, I E’ o que esperamos ela fará sem 1 e n ten d id o s, um dos m e lh o ­ in c a p a z e por ta l m o tiv o a - tend o os com ponetes do elen­
que digamos de passagem ha perda de tempo. res no que resp eita a q u a li- b an d o n a d o . co re c eb id o fa rto s aplausos.
M O C IE A D E
.................... ........■■■■"■■■■■
ni.............. •

gues e o Sr Antonio Pires Pais Miguens, residencia d o reclam ante.


comerciante da nossa praça e por parte C â m a r a M u n ic ip a l I
t da noiva o Sr João Baptista da Rosa,
tesoureiro municipal deste concelho e sua
esposa Sr.a D. Leoiinda Domingues R o­
5355ão de 27 de Duifto de 1932
O atras D eliberações

R e q u e rim en to de Rafael D u arte


N o s dias 2 i e 2 2 do c o rren te,
A n iversários sa. Em casa dos pais do noivo foi servi­
realisam-se e*n E rvedal d o A l e n t e ­
L in o , c a r ce re iro interin o das c a ­
do um delicado copo de agua, após o PreslJrncia dn Doutor Augisto Cu- jo im pon en tes festividades r e l i g i o ­
A gosto mossa N. Saldanha, com assistência deias desta c o m arc a, pe d in d o para j
que se dançou animadamente ao som de sas em h o n ra d o Mártir S, òib .ts-
uma explendida orquestra composta por dos vogais Luiz Branquinho da Costa C a m a r a o e x o n e r a r de tal c a r g o .' t
tiâo e N. S. da C o n c e iç ã o , a b r i ­
7 — D . Rosaria S a c r a m e n to Pais, senhoras amigas das respectivas familias. Braga e Josè da Cesta Mer.dt Deferido, e n c a r r e g a n d o de tai ser- '
N a corbeille vtam-se lindas e valiosas
lhantadas pelá distinta B m d a U n iã o
em Q alveias. viç o o fiscal da C a m a ra Joaquim
prendas Correspondencia Vm tieirense, d o V im ie ifo , ien d o o
8 - João A l v e s Carilião. Ferreira da Rosa, até q u e seja n o ­
Desejamos aos noivos um futuro b ri­ p r o g r a m a ó seguinte.
9 - D r . M a ti o G o d i n h o de C a m ­ lhante e utna perene lua de mel. Tel -gram a d o E x .” 0 G »verua - m ead o n o v o carce re iro.
po s M a rqu es, em L isboa. dor C i v i l de P o r t a le g r e a g r a d e ­ D elib e ro u responsabilisar-se. pe
1 0 - c D r . R a m iro A u g u s t o Fer­ las im portancias d evidas d o fic tc A 's 6 horas. A b e r tu r a da festa
reira. em A lc ob aç a , A n to n io M a ­
tias C a n a s , em G a lv e ia s e D. M a ­
cfll i M T m s c en d o as g r j n d e s manifestações de
q u e foi a>vo em G a lv e ia s por
ocasião da in a u g u ra çã > da linha
uas o - o m e s telefónicas de P onte com umá salva de inoiVeiros, . e
d o S ôr e G a lv e ia s e n c e rr a re m ás rep iq u e de sinos. A ‘s ' horas—
ria da N ativid ad e Felicissimo. telefónica P o n te d o S o r - G a l v e i a s . 24 horas. C h e g a d a da F ilarm ónica que per ­
11 — L u iz B r a n q u in h o da C o sta
B ra g a , em G a lv eia s. Barquinlia Inteirada.
— C i r c u la r d o G o v e r n o C i v i l de
c o rr e r á as ruas da vila. A ’ s 11
h o r a s — M issa cantada a g r a n d e
1 2 — A m enina M aria L uiza A- P o rt a le g re in fo rm a n d o .q u? o Sr. / ^ ra d ç e in v ^ n ro instrum ental e Sermão p o r u m
b ad esso C a la d o .
F ern a n d o V ieira Gonçalves M in istro d o Interior d ete rm in ou distinto o r a d o r 'sagrad o. A ’s 14
1 4 D. Ester de L im as A b r e u , em Foi d e v e r a s im p o n en te o funeral para boa eticiencia dos se r v iç o s, Francisco da Silva Lobato h o p s — P ro c issã o p - U s prin cip a is
B enavila. d o d esd ito so F ern a n d o V ieira G o n ­ que to d o s os assuntos de in te r e s­ e sua esposa Luiza M aria Lo­ ruas da vila. A ‘s 18,30 horas.
1 5 - D . Beatriz d ’ O liv e ir a Este­ ç alv es, factor de 2.* da C . P., filho se para os c o r p o e e c o r p o r a ç õ e s p e s L obato, tem endo com eter E n c o n tro d e l o o í - B á l l e n t r ê p Fopt-
ves. da S n r .a D Ricardina V ieira G o n ­ adm inistrativas sejírn p o r interm é­ B.rll C l u b C a n e n s e e o Estreia
algum a fa lta involuntaria,
1 7 = D . Maria Fiorinda da S ilva çalves, e d o S n r. A g o s tin h o G o n ­ dio d o G o v e r n o C i v i l a o subir i t i v e d a l e n s e . A ,s 2 1 ,3 0 , A b e r t u r a
e D. Albertina M a m ed e E uzebio.
veem, p o r esta form a, mani­ da q uerm esse, barraca de chá e
çalves, já falecido, e irm ã o d o n o s ­ c on sid e ra ç ão das instancias su p e ­
18 A n t o n i o Maria Ribeiro, em so c o rr e sp o n d e n te na B arqninha riores. Inteirada, f e s ta r todo o seu reconheci­ c o n c e i t o n.usital. A ' s 24 horas,
L isboa , A ires F erna nd es Pires e O a co m p a n h a m e n to foi g r a n d io j — C i r c u l a r do m e sm o G o v e r n o mento p a ra cotn rodas as p e s ­ largada d um balão.
A u g u s t o D io n is io de M agalhães. so te n d o-se efectuado para o c e m i­ C i v i l tran sm itin do i n s t r u c ç õ es so a s que se dign aram acom ­ Dia 22
19 D. Fia via M a c h a d o L o b a ­ terio local ern 23 de j u l h o p.° p. acerca da o r g a n isa ç ã o dos p r o c e s ­ panhar á sua ultim a m orada A 's 6 h oras — A lv o r a d a s e g u i ­
to. nêle se in c o r p o r a n d o inúm eras sos relativ os a os p ed ido s de su b si­
2 0 - D . C a ta r in a B ra n q u in h o pessoas de tôdas as c atego rias s o í
seu filhinho J osé T om az d a ; da d e g i r a n d o l a s d e faguetes e
dios para m elh ora m en tos rurais. salva de 21 tiros. A ' s 1 1,30 — M is ­
d o s Santos, em G a lv e i a s e D Joa­ ciais, um n u m e r o s o g r u p o d e f e t - — O f ic io da D irecção de E s t r a ­ S ilva Lopes> sa cantada a g ande inst um ental.
na M a ria D u arte L in o Mendes. r o v ia rio s cam aradas d o extinto, e m ­ das d o Distrito de P o r t a le g r e , en ­ A todos, pois, os seus m e­ A 's 1 4 = P r o c i s s ã o c o m o no dia
Em Ponte do Sor
p r e g a d o s su p erio res da C o m p a n h ia v ia n d o o d u p l'c a d o d o auto de lhores agradecim en tos. j a n te rio r. A ’ s l â - G i n k a n a de au-
P o rtu g u e sa , d irectores d o S p o r t i n g en trega d o tr o ç o da estrada n a ­ to m o v e i s com va liosos p r é m io s
C l u b B arqu in h en se, fu n cion a lism o cional d en tro da vila de P o n te d o : par i o s dois p rim eiro s c la s s ific a ­
V i m o s ultim amente nesta vila os
da C a m a r a M u n icip al, os alun os Sor, feita p o r est.i C a m a r a áqlielaj 2 v f o n u m e n t o a o j j dos. A s 2 1 , 3 0 - A b ruira d o b a­
nossos estimados assinantes, E xm os
da escola prim ária represe n ta n do D irecção d e Estradas, conforme, & zar e barraca de chá, d e c a n t e s
S nres.
M a n o el D o m in g u e s da C o sta , e
a C a ix a Escolar T r a b a lh o e P r o s ­ a p o rtaria ultimam ente publicada. ])r. Jcã o f slicissitiqo , p o pu lares, c o n c e r to m usical, etc.
peridade e o s representan tes da Inteirada.
e sp c sa , d o E n tron ca m en to. Rodii-
im pren sa. — O fic io da m esm a D irecção,
g o L e o n a r d o Martins, de Seda. v i —S u b scriçã o -- *
Foram -lhe oferecidas 2 c o i ô a s pe d in d o á C a m a ra para q u e sej s
José de Sousa G a g o , de Santa Bat-
b a ia de N ex e. L uiz V e n tu ra , de
de flores artificiais: uma pela mãe, mandada calçar um a serventia pu ­
T i a n s p o r t e .............15 Q 0 Í $ !5 JO SE JM E 5
irm ãos e c u n h a d o d o ex tiucto e blica existente ju nto á estrada na­
C a b r ç ã o . João A u gu sto C o u r in h a ,
tie M o n ta rgil. M a n oel Pais M o n ­
o u t i o pelo pessoal g r a d u a d o da cional N .° 88 . nas prox im id ad es D r. j o ã o PcTotiro C o e ­ - OnEIRO -
estação d os c a m in h o s de fe r ro do da Estação d o C a m i n h o de F e r ro lho .................... ................ .20100 F o n . t a <3.0 . T o.sé
teiro, de A v is,
E n tron ca m en to. e ju n to d o p r ed io de M a n o el de A velino G od in hoB ra- • il
1
m scexvte O ataú de s eg u iu c o b e rto com Matos N e v e s . A ten d id o. 5C$GC
a b an d eira do Sindicato do Pessoal — O fic io da D irecção dos Edifí­ A r t u r d 'A z e v e d o Ro-
T e m estado de cama, bastante ■' 'l
da C o m p a n h ia P o rtu g u e sa . cios e M o n u m e n to s Nacionais, p e ­ Nesta o fic iin executam -se tod ó s
50$00
d oen te , o n osso a m ig o e assinan ­ dindo elementos- para elaborar o o r ­ 4 / os tr abalhos c o n c ern en tes á a tte.
Dr, João P ires Pais
te desta vila S r . A n t o n i o F igu -ira. C a b e b em m en cio n a r nas c o l u ­ ç a m e n to para a c o n s tru c ç ã o das pa­ M ig u e n s . . . . . . . . . . . . F ab ricação esm erada de m a n i ­
3OO$0O'
Des» jam o s-lh e u m rap id o resta nas de “ A M o cid a d e ” q u e o desdi­ redes e telhados do e d i f i c o escolar lhas q u e se ve n d e m aos seguintes
M anuel da S ilv a G j - •;‘l i
b e lfcim e n to . toso q u e foi um b o m fu n cio n á rio de G a lv eia s. D elib e ro u satisfazer. preços;
Tambem tem estado doe’ te em Lisbôa,
10$00
da C . P . — era po ssu id o r de e x c e ­ — O fic io d o G o v e r n o C i v i l de A u g u s t o D io n is io de
encontraiKlo-se felizmente melhor, o nos­ M an ilhas de 8 cm. a 2$50, de 10
so amigo e assinante Sr. A rtur David lentes q ualidades de caracter. C r i a ­ P o rta leg re c o m u n ic a n d o ter o Sr. M a g a l h ã e s .'....................... 30$00 a 3$00 e de 12 a 3$50.
Cuniia. tura b o n d o s a , n ão se lhe conhecia M inistro d o Interior a p r o v a d o o Raul de Z e z e r e .......... 5$00' C u r v a s , ciíões, bacias, c ubo s pa-
um inim igo. q u a d r o d o fu n cion a lism o da C a ­ A n to n io J a c i n t o . . . - 25$00 ram oin h os, tarefas para lagar, te-
Veranaando Q u e descanse em paz, q u e m em mara M u n icip al deste con celh o P atrocinia M; C h u r r o 25$00
c o n fo rm e o pe d id o feito pela C o ­ lhõ.*s para a lg e r o z . F ab rica m -se
- E m g o s o de ferias partiu ha vid a foi tão n o sso a m ig o! A b ilio da S i i v a .......... 5$00
c. missão A d m in istra tiv a. Assis da Silva G . Roda 50$00 gu ra s.
manilhas de ou tra s q u aisq u er lar­
uias para o F und ã o aco m p a n h a d o
de sua esposa, o n osso particular M an u el D ias. 5$00
Requai-im entos Estes p reç os referem-se á m e r -
a m i g o e assinante, S u r . José A g a -
pito t>alvado, C o n ta d o r d o Juizo
A V I S R e q u e rim e n to de A n t o n i o M a r ­
1 José B raga C o e l h o . .
D . M a ria José P reza ­
20$00 cad oria posta na estação de P o n
d o sôr.
J e D ire ito desta com arca. N o dia 7 d o c o rr e n te , cotn a c e lin o , p e d in d o a passagem de do S a n t o s .......... . • • 50$00
- Para a N aza ié, o n d e foi pas presença d o E x ra0 S n r . G o v e r n a ­ g u ia s de entrada nos Hospitais Dr. A n t o n i o R o d r i - '
sar u m a tem porad a p u t i u ha dias d or C i v i l deste Distrito procede-se C i v i s de L is b o a a f a v o r de setf fi­ g u e s da S i l v a .................... 30$G0 Visado pela comissão de cea-
a c o m p a n h a d o de sua familia o n os­ á i n a u g u r a ç ã o da linha telefónica lho C a r l o s M a rce lin o . D eferido, José de S o u za G a g o . 100$00
sos estimado assinaute de G a l v e i ­ P or esse m o ti v o se realisam nesta a bon and o-se-lhe a quan tia de Ó0$G0
as, Sr. Matias de S ou sa S ilv erio para seu tran spo rte e regresso.
T otal. ■15.776&I5 sura.de Pjríalegre
vi!a im p o rta n tes festejos, cu jo p r o
' - P a r a a m esm a praia, partiu g r a m a d a m o s a seg u ir. — R e q u e rim en to d e A n to n io dos
ta m be m com sua familia, o nosso San tos P eq u e n o , de G a lv eia s, pe­
JD X .A . r?
estim ad o assinante de Benavila d in d o a reva lid aç ão da licença quie
S n r. M ario B onito F o i s e c / . A ’ s 7 horas - A l v o r a d a pela B a n ­
- C o m sua filha S i a. D. Luci'ia da M u n icip a l l.° de D eze m b ro .
A ’ s l l h o r a s — C h e g a d a da B an ­
em 1930 lhe foi c onced id a para
c on stru ir na A zin h a g a da Fonte, J D t. ^ a i » a JboU o
D io n is io C a r d i g o s encontra-se em da m esm a vila tiês m oradas de
C a s te lo de V i d e a pas-sar uma da M u n icip a l Redo nd en se. casas. Médico-Cirurgião
te m p o r a d a a S n \ D A n ton ia Di- A ’ s 1 3 h o r a s — C h e g a d a do E x .m0 D e lib e ro u satisfazer o pedido do
o n isio C a r d i g o s , desta vila. S nr. G o v e r n a d o r C i v i l e sua c o m i­ req u e re n te desde q u e este satisfa­
tiva. ça o s preceitos legais, n ão lhe. p o ­ E specialisado em doenças da boca e dos dentes
P a rtid a A ' s 1 4 h o ra s — R e ce pção nos P a ­ d en d o ser conced id a a revalidação,
— Para Montemor-o-Novo, para onde
ços d o C o n c e lh o , rec eb en d o Sua em v irtu d e de as licenças serem Consultas na P on te dp Sor, aos sábados, ás 14 horas
Ex.a os c u m p r im e n t o s das a u cto ri- conced id as pelo p ra so de um ano.'
pediu a sua transferencia, partiu ha dias
acompanhado de suas gentis filhas o Sur. dades locais. — R e q u e rim en to de M a n oel G u i o ­
M anoel Antonio Mendes Leonardo, di­ A 's 1 6 h o r a s — In a u gu raç ã o s o le ­
gno 2.° sargento da Guarda N. Republi­ ne dos telefones.
m a r, da T r a m a g a , pedindo licença Consultas no Rocio de A brantes, ás 2.,s, 4.a 6
5.>s e .as feiras
para ali construir um a m orad a de ás 13 e meia horas
cana, que durante alguns anos comandou
A ’ s 1 8 h o r a s — Visita aos m o n u ­ casas. D e fe n d o .
o posto de Ponte do Sôr.
U Snr. sargento Mendes Leonardo que m entos, hospital, escolas, etc. - D i t o da Shell C o m p a n y of
teve a gentilesa de vir á nossa redacção A ' s 2 1 h o r a s — B an quete oficial. P o rtu g a l, p e d in d o licença para
apresentar as suas despedidas, soube, A ' s 2 2 h o r a s — A b e r tu r a da q u e r ­
durante o tempo que esteve entre nós
impôr-se pela sua conducta, gosando
a consideração de.quantos o conheciam. das.
messe e c o n c e r to pelas duas b an ­
m udar um a b o m b a distribuidora
de ga so lin a c oloc ad a na Rua V a z
M o n te iro , em P on te do S or, para
&
3 3 I.A - s a frente d o estabelecim ento do Sr. Paticipam a todos os seus Exmos. Clientes que mudaram
C onsorcio A ’ s 7 h o r a s — A l v o r a d a pela B a n ­ A n t ó n i o P ires Pais M ig u e n s, na o seu estabelecimento para a Rua Vaz Monteiro, (pre­
Em 16 de Jullio 'ultimo, realisou-se da. m esm a rua. D eferido,
em Lisb a o enlace matrimonial do Sr. A ’ s 13 h o r a s — T i r o a os pratos, — R e q u e rim e n to d e C â n d id o P i ­
dio do Exmo. Sr. Felizardo Prezado), onde esperam conti­
Ivo Rosa da Silva, empregado coinerciíil sen d o d isp u tad o s 3 v a liosissim os m enta Jacinto, de P o n te d o S or, nuar a receber as suas estimadas ordens
da firma Fernandes & Martins, L d a. filho Neste estabelecimento encontrarão os Exmos. Clientes um
p rém ios. r e c la m a m lo c o n tra a. petição da
d o nosso amigo Sr. Joaquim Nunes da
Silva e da. Sr * D. Maria .Rosa da Silva, A ’s ló
h o ra s-C a va lh a d a s, cor­ Shell C o m p a n y of P o rtu g a l pois completo sortido de chapelaria para homem e senhora, calça­
com mademoisele losefina Santa Pinho, rid as pedestres, etc. • q u e a n o v a situação da b om ba do, gravataria, camlsaria e miudezas.
gentil filha do Sn José Santa Pinho e da A 's 2 2 h o r a s — Q u e r m e s s e e c o n ­ distribuidora de ga so lin a que aquela
Sr.a D. Maria Josç Santa Pinho. , A g r a d e c e m u m a v i s i t a a o s e u n o v o e s t a b e l e c i m e n t o . -•
c e r to musical. c o m p a n h ia possui na Rua V a z
Paraninfaram o acto por parte do nòt- (
vo o avô materno Sr. Eutiquio Dom in­ C. M o n te iro , im pede o livre acesso á
JZ > . U L © C I E D . ^ . I D j S !

Jacinto ds SHva
= C 0 A Í=
R a m ir o P ir e s F ilip e
O F IC IN A D E F U N IL E IR O
Ii3j 2 ííb dazenae, Mercearias Mmedzas
Avenida Cidade de L i l k
E s p e c ia lid a d e em c liá e c a fé
P O N T E 3)0 H O H

Encarrega se dp todos os tra­ Ruas Rodrigues de Freitas e i.° de Dezembro


balhes concernentes i sua arte
ga ra n tin d o o b o m acabamento e — -------
«olidez.
p o N T E l í í> 8 í l 16

l i i V R ® 8
T e m s e m p r e â v e n d a a s u l­
t i m a s n o v id a d e s U t e r o r i a s d e
e s c r it o r e s n a c io n a is e e s t r a n
JOSé ÂlTBS Si!?a I Irmão
g e ir o s Rua Vaz M o n te iro PONTE DO SOR

M in e r v a A le n t e ja n a “ a m o c id a d e ,, j f t f l t o n i s P. G a i o Chapelaria cam isaria calçado e m iudesas.


D t f t V ííí . W(cie.+.al:r«
Qalfjeasfic actfdasc, íltorario, Recebem -se chapéus p a r a concertos e tran sform aç õe
P O M T B IH5 8 0 » recreciloo e defeas r io s laler#s- kkkkk
sss da região.
A ven id a Cidade de Lille A divisa da nossa casa é
Condições de assinatura P O S T E DO SOR G an h ar p o a m p a r a v e n d e r m u ito
Ern Ponte do Sor, trimestre....... 2818
Fora de Ponte <1oSor, trimestre..
Numero avutso . . . . ..................
2$40
}40
Laja de solas e afanados das R evendedor da afam ada cerveja T_A .I>T SIEI 12S r
Pagamento adea; tada. principais fabricas de Alcanena,
P orto c Quimarães.
★★ ★
kkk
A N Ú N C IO S
Na seoç&o «ompeteafce
Linha ouespaço dt Unha
Sortida de pelarias finas, tais
como : calfs, vernizes e pelicas 8 »s
das melhores marcas estrangei­
corpo J2 ........................... $40 ras. Formas pata calçado, miu­ Procurai em Abrantes a oficina de J o s é d o s
« 10. . . ....................160
• 8 ......................... *80 dezas e ferram entas para sapata­ S a n t o s I S i o a e í l S , onde se fazem os mais perfeitos
c r> rias.
Oficina de sapateiro.
trabalhos de reparação ao alcance de todas as bolsas.
Nào se restituem os autografou quer Lembra-se aos Srs. proprietários de automoveis que uma
sejam ou ttão pubticados.
C alçado feito e p o r medida, para das especialidades desta casa é a construcção e con­
homens, senhora e criança, C o n ­
certo de molas para os mesmos, garantindo-
certos. Especialidade em obra de
borracha. se a solidez e bom acabamento.
Esm erado acabamento e solidez.
luespara coser Preços uo alcance de todas as
Reparações em maquinas de costura, construcção de gra­
des para edificios, fogões, portões, etc.
DA A CR ED ITA D a MARCA bolsas.

5 1Ng e r
Pensão Sorense
Vende em Ponte do RIJA V A r MONTEIRO
Sor, a empregada
P o s it e d c . S ô í
TEREZA M A N TA Transporte de passageiros
AAAk e mercadorias entre Galveias
e Ponte do Sôr (gare). •
Encarrega-se de iodos o;
concertos em máquinas des­
ta marca.
Encarréga-se de todos os
despachos assim como de le­
Consírucíora fibrantina, L 'a V
Teielone Abrantes 68 #
vantar remessas e da sua en- v , , Vi/
I irega aos domicílios. ^ C a r p ir jia ric r m e c a n ic a , s e r r a ç ã o d e m a d e í - /*y
ra s fabrico de gelo

SSTfiSEIBeiMBKTG C e r e a is , f^ e g u m e s F o r n e c e nas m elh ores c o n d iç õ e s to d o o trabalh o de car


pintaria c ivil, taes c o m o : soalhos, forros, tod o s o s ti­
W
w
EB e todos os productos da agri­
.
cultura, compra José de Ma­ po s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. w
tos Neves. to
Siiiiplicio loão Alves Vende adubos simples e
V IQ A M E N T O S
Sede ® o fie ir a s
E
«a
BARRO TERIA
A lfe r r a r e d e
m
compostos, purgueira, sulfa­ Ot»T e s p o n d a n c i a p ara. A B EA 2TTES
V E R C E A R /A S , A Z E } TES to de a-nonio e de potássio.
SHHRAÇAB E CAHPlMTàKA V/NHO S, P A L H A S Estabelecimentos na Ave-
X )S 3
ni ia Cidade de Li He em Pon­
E C E R E A IS . te do Sor e Longomel. '
- -- j - ■
fig u e ir e d o ,
Ioão laptista k Rosa
Ç#7vw flucuída 0idad8 de L ille— p. o o s o b

A t w M * doe O W r M ~ f e i m b r a
j
|
.— -------------- ------- --------
W m ú I. h é ú z
TM efoae 0CS ' J? ■- Z E T illa o s PONTE DO SO R

Soalhos, forros aparelha- | Bfanuel ie I é s Neves & Negociante de Pescarias, Crea- Com issões e Consignações
ção, Caça, Ovos, Frucias
dos, fasquio, ripa e vlgarnen- § _ .__ I C orrespondente de B an cos e
-tos, madeiras em tosco e apa- | Rna Rodrlgnes de Freiias Com panhias de S egu ros
Compr.? e t?ende: 1m |I

V A GO
relhacjas Portas, janelas e 11 E ncarrega-se de to d o s o s ser­
P o n te d o S ô r v iços ju n to das repartições p ub li­
caixilhos; Toda a especie de | Ii cas.
moldaras. Rodapés, guartii- , £ C e r e a i s ©
ções e colunas para escada, j | e le g is n ie s | i ^ a d ç ír a s d s P in h o
Escadas armadas prontas a 1 1
assentar. Envia:n~se orçamen­ kkkkk Para construcções a preços Inuplio Correia j H e ilj
tos gratis. de concorrência. Vende Gon­ 2 « T c d .5 c o " V e t e x i n s ^ l o
Praça da Rcpablíca
Consultem os nossos p r e - , çalo Joaquim.
ços que são os mais baixos PO N TE DO SO R
Avenida Cidade de Lille —P onte do Sôr—
dc cercado.
PONTE DO SOR Consultas todos os dias.
7\ Ponte do Sôr, 21 de Agôsto de 1932 NUMERO 148

Propriedade da Empreza de
A M O Ç I l)A l> E
Composto e impresso na
‘‘ n i N E R V A A L E N T E J A N A ,,
PON TE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
F o a te do o r
V
D IR E C T O R * A D M IN IST R A D O R ★ E D IT O R * ^va.xi.<a.n.d.ov®s
P r i m o P e d r o d a C o n c e iç ã o ★ * Prim o Pedro da Conceiçfto
¥ Jo ão M a rq u e s C a la d o * J o s é P e r e ir a M o ta A J o sè V ieg a s Facada

D A T A S H I S T Ó R I C A S
ForçadeMiade epemiip Desde a mais tenra infan­ ! ERPiíJlES .
cia, para ser agradavel aos ! . -J ' fV
| N o colégio M ilitar , concluiu
0 Descobrimento dos flçores (De Smiles, no “5ELF-nHíi? ") desejos do pai, habituou-se o seu 6 .° ano com óptim as clas­
a falar de pé á mesa, deante
Um rapido golpe de vista de toda agente, sem nenhuma sificações, o nosso conterrâneo
lançado sobre a biografia dos preparação. O pai obiigou -0 Sr. R am iro Lopes P reza d o P i ­
grandes homens basta para tambem a contrair cedo o ha­ m enta, filh o do nosso estim a ­
Já os écos das brilhantes ■num só homem a avançarem nos convencer que os inven­ bito de repetir aos domingos do assinante Sr. Francisco
vicíórias de Aljubarrota e de i confiadamnte, olhando com tores, artistas e pensadores I as palavras que tivesse podi- F erreira Pim enta. P o r este
Valverde, em que a bandeira optimismo para a estrela d’ai- mais ilustres e, em suma, os . do reter do sermão desse dia. m otivo e ain da p ela sua ex em ­
dos leões heráldicos de Caste­ va do porvir. homens de maior actividade I Ao principio pouco era o p la r conducta naquele e sta b e ­
la fôra derrubada do seu pe­ F. via realizar-se a pouco ee produção deveram em gran­ que lhe ficava de idéa, mas lecimento, f o i prom ovido a co ­
destal de glória, se apagaram pouco “ O Sonho”. de p^rte o sucesso á sua in- a perseverança e o habito m andante de com panhia d a ­
há muito; já os écos da toma­ Hoje Porto Santo, amanhã fatigavel energia. quele colégio, o que sign ifica
permitiram-lhe dispor de uma
da de Ceutd, a chave do es­ Madeira, depois os Açores. Sob o influxo de tais ho­ tal concentração de espirito a sua alta classificação como
treito de Gibráltar, em que o A descoberta deste arqui­ mens tudo se transmuda em que por ultimo conseguiu re­ um dos alunos m ais distin tos.
ciescente do Isiam fôra bani­ pélago marca o início duma ouro, até mesmo o tempo. — F ez exam e do 4 o ano d o
petir palavra por palavra o
do dos seus muros, se sumi­ nova época de descobrimen­ Disraeli (o mais velho) a- sermão por inteiro. Liceu, tendo fica d o aprovado,
ram ao longe, quando sucedeu tos e foi o alento dos navega­ firmaVa qi.e o sucesso residia Quando mais tarde, no par­ o Sr. P ed ro Lopes P aradela.
em Portugal um acontecimen­ dores qwe viam irem pouco a em p o ssu ir com segurança o lamento inglez, o viram desen­ filh o do nosso am igo e a s ­
to que veio despertar energias, pouco caindo as teorias dos assunto a que nos votamos, volver na ai te de refutar ar­ sinante Sr. M anoel Firm ino
levantar alentos e acalentar antigos; os navios começaram o que, de resto, exige um esta­ gumentos d o s adversarios Lopes, de Abrantes.
esperanças: a descoberta dos então a seguir ao longo da do e uma aplicação continua. uma habilidade que nào foi
Açores. costa de Africa levanJo a al­ Assim nós vemos que os jamais egualada, ninguém du­
A Gonçalo Velho Cabral e ma lusa e a cruz de Cristo pa­ homens de maior influencia vidava que ele devia essa ex-
W H P iir
ao Infante D. Henrique se de­ ra o sul. no mundo não sâo tanto os traordinaiia memória e essa J o rn a l de <£ouzada
ve este acontecimento. Para mim o descobrimento genios propriamente d i t o s mcrivel presença de espirito Festejou com o seu ultimo
D. Henrique, ao voltar dados Açores tem uma iportân- como os homens dotados de ao cuidado que outr’ora na numero o 25°aniversario, es­
conquista de Ceuta, ausentou- cia capital. f o r t e s capacidades usuais, egreja de Drayton, seu pai te prestigioso colega, que
se da côrte e estabdeceu-se E’ inegável que nas pági­ trabalhadores infatigaveis que havia posto em lhe cultivar e sob a direcção do vigoroso
em Sagres, no Algarve. nas da nossa história existem nada cança nem faz desani­ disciplinar essas qualidades. jornalista Sr. José Teixeira
da Mota, se publica na pro­
Aii fundou uma vila, a Vila descobrimentos bem mais im­ mar a perseverança em si
(Excerpto) gressiva vila que lhe empres­
do Infante, de que ainda exis­ portantes—India, Brazil e tan­ proprios—homens q u e não ta o nome.
brilham por excepcionais pre­ Luis L eitão
tem ruinas. Ali, no vasto pro­ tos outros—mas é ao desco­
dicados mas que se aplicam Felicitamo-lo por esse fac­
montório que se debruça a brimento dos Açores que ligo
pique sobre o oceano, o infan­ mais importância.
te estendia cs olhos para o Porquê?
á sua obra, qualquer
seja, com um ardor que ne­
que ela
CorremTelegrafos e Telefones to, fazendo votos peias suas
prosperidades.
infinito e via as lendas dos ára­ nhuma dificuldade jamais pou­ Cjtíiqda e sem preJ "0 Casíelouidense''
Porque este descobrimen­ de quebrantar.
bes, as teorias de Ptolomeu, to veio abrir uma nova era Visitou-nos este presado co­
os monstros, os sorvedouros, de actividade para a nação Oli! dizia uma pobre viuva U m a C o m is s ã o de a m ig o s d o
p r o g r e s s o de P o n te d o S o r , que, lega, que após vinte anos de
enfim, todas as crenças daque­ portuguesa, porque eram ru­ referindo-se a seu filho, tão na quinta reira passada, foi a L is ­ suspensão voltou a publicar-
la época desaparecerem e a- dimentares os conhecimentos vistoso como vão,— ele não boa para en trevistar-se c o m o se na ridente Cintra do Alen­
parecer um mundo novo. de da época, os quais eram cor­ ça. possue o dom da perseveran­ E x rar. S en h o r A d m in istra d o r G e ­
tejo sob a inteligenti direcção
cidades riquíssimas, de empó­ rigidos á medida que as anti­ ral dos C o r r e i o s , não p o ud e, por
Com efeito, essas naturezas várias razões, tractar d o assunto do Sr. Alexandre Duráo Cor­
rios florescentes, de colares gas teorias eram desmentidas; q u e iá a I v a v a e era apresentar
deiro.
de ilhas dispersos pelo oceano porque o povo convencido inconstantes, que não se en­ alv itres e pedir a rapida solução Com os nossos cumpri­
e que o seu genio e a sua per­ que o “Sonho” do Infante não tregam ás cousas com assidui­ sob re a casa p r o v iso ria o n d e ha- mentos enviamos-lhe os de­
severança haviam de arrotear; era quimérico começou a es­ dade e firmeza, veem-se dis­ de ser instalada a nossa Estação sejos de longa e próspera vi­
tanciadas na vida não sómen- Postal.
via tudo sob as quinas do seu tender a vista para alem dos da e gostosamente vamos es­
país e via a gente até há pou­ mares. te pelas naiurezas diligentes N ã o desan im ou a C o m i s s ã o do
seu intento. A p etrecha d a c o to to ­ tabelecer a permuta.
co incrédula, marchar em ca­ como tambem pelos homens
Passou no dia 15 do cor­ d o s os elem entos e x p lic a t iv o s que
vagarosos. principio de incerjdio
ravanas intermináveis para a- rente mêz o 5.° centenário possa adquirir, constituída p o r r e ­
queles países ubérrimos em do descobrimento dos Açôres O provérbio italiano dizpresentantes d o C o m e r c i o , Indus­
bem: tria e F u ncion alism o locais, v o l ­ Num quintal d o Sr. J o sé
busca de fortuna; v>a osguer- e nesse dia pareceu-me ver
reiros e os navegantes de nos raios do sol que despon­ ‘‘Che va piano, vá longano tará op o rtu n a m e n te a L isboa p a ­ Cosm e, nesta vila, m anifestou-

Portugal, avançarem nos seus tava, as figuras altas e enér­ e vá lontano.”


ra r eso lv er o caso, se na p a ssa d a quinta fe ir a
A C a m a r a M u n icip a l de P o n te
corcéis e nos seus navios e gicas de D. Henrique e de Já não é pequeno triunfo do S or, por con sid e ra r e x g o ta d o s
incêndio numa porção de e s ­
tomarem conta de regiões ex- Gonçalo Velho Cabral, que saber disciplinar a nossa apti to d o s os seu esforços, n ão se faz trume, que im ediatam ente se
tensissimas; via o crescente sorriam á estrela d'alva com dão para o trabalho. Conse­ representar na citada C o m is s ã o . comunicou a uma cabana d e
do Islam a descer para o sul confiança no po rvir. . . guida ela, o resto é relativa­ C o n sta q ue será d irigido, c o n ­ um quintal contiguo.
mente facil. vite ao E x .m0 G o v e r n a d o r C i v i l do
v4cs g r ito s de socorro acu­
por não poder resistir á gen­ distrito afim de q u e S . E x.‘ , a c o m ­
Mas, nunca é demais repe­ pa n h an d o a C om issã o, facilite c o m diram muitos populares que
te lusa e via enfim todos os Ponte do Sor, Agosto de 1932
ti-lo: a facilidade vem com o toda a sua influencia e p restigio a conseguiram dom inar o incên­
portuguêses, como que unidos Garibaldino Andrade
habito de trabalhar, e, sem ob te n ç ã o de tào im portante ob je dio. F elizm ente o fra c o vento
insistirneste facto averiguado, t i v o . que soprava do poen te d esvi
que a mais singela das tarefas E' de crer q u e S. E x .a n ão se
ou a direcção d a s chamas.,
recuse a aceitar aquele c o n v ite p e ­
jfêÊSSTA DE AMADORES : a chistosa com edia em 3 actos, não se consegue sem esforço, la muita ded icação q u e llie m e r e ­
que não chegaram a a tin g ir
de quantas dificuldades nós c e m as cousas d o n osso distrito. um palheiro e casas que no
R ealisa-se h o je , p ela s 2 2 , G enro do C aetano e um acto conseguimos triunfar com au­
A g u a r d e m o s os a contecim en tos, mesm o quintal existem .
horas, na séde do E léctrico de variedades. xilio dele! c o m confiança e otim ism o . N ã o é O s sinos da torre bem se
F oot-B a li Club, desta vila, uma Foi devido a uma discipli­ p r o v á v e l q u e P onte d o S o r c o n ­ fa rta ra m de bradar pelos
rècda prom ovida pelo g ru po na precoce e a exercicios mui­ tinue c o m o até a q u i — en terrada
n o lixo d o esq u ecim en to e do des-
bom beiros , m as bradaram no
cénico daquele club, subindo á Visado pela comissão de CBít- ta vez repetidos que o ceie* prêso. deserto.
cena o interessante dram a cm bre Roberto Peei cultivou os Quidam T erá a corporação já da­
1 acto, N obreza do A r ts ta , e sura de Portalegre seus nctrveis talentos. P . S o r - / 18/ 8/32 do a alm a ao criador?
-A . Iv iO C I3 I. ^ \ .ID E

Caris de Luto Icheram s o b o a m o r o s o tecto d o


n o s s o lar p rim itivo.
Eis p o r q u e receava escrever-te,
Pelo e o R celtio Na Torre das Vargens Jtfariqha de Çuerra
S ob a direcção dos nossos Foi ha dias lançada ao m?.r,
m inha a m ig a , m inha doce e lirial
Minha am iga:
am iga." P o is q u e é a palavra dos
M ontargil a m ig o s Snres. P ed ro Pinheiro em Inglaterra, a primeira uni-
N ã o sei ha q u e te m p o te nâo e s ­ h om ens, falada ou escrita, c o m p a ­ e Antonio D om in gu es , reali­ [ dade da nova esqtiadra por-
1 U m a reunião im portante
c r e v o . H i milénios, talvez, p o r q u e rada c o m a im aginaria im ateriali­ sa -se hoje na Torre d a s Var­ 1 tuguesa, encomendada ha um
o s anos n ào são igu ais para a vida, dade d u m p e n sa m en to suave, c o m A c o n v ite da c om issão P r ó - M e - g e n s uma récita de am adores J ano a uma firma daquele pa­
d o s q ue sen tem e para a prasaica * tern ura ideal du m sentim ento q u e Ihcram ento s em M o n ta r g il, r e u n i ­ a beneficio do S in dicato Fer­ is.
existencia d o i q u e calcu lam . Sei d e ix o u de ser h u m a n o para ser r a m n o dia 1 d o corren te, nesta v i­
q u e, r e v o l v e n d o o pasáado, sei que, s o b r e h u m a n o e d iv in o ? O h o m e m la, n o edificio d o C i n e m a M o n ta r ­
ro Viario, subindo á cena as E’ o aviso Gonçalo Velho,
m e r g u l h a n d o as m àos n os te so u io s só s e i á verd ad eiram en te g r a n d e gilen se , as forças v iv a s de M o n ta r ­
en graçadas com edias, Um ser­ que tem 81,18 de comprido;
sem b lan te s das record a ções, só e n ­ no dia lo n g í n q u o em q u e r e u n a na g i l . T o m o u a presidencia daquela vo p erig o so e D isp a essa F ar- 10,85 de bocae 8,18 de a!tu-
c o n t r o p o r ti uma saudade en o rm e, g a m a da sua v o z as v o z e s d isp e r ­ reu n iã o o Sr. D r. A n t o n i o R o d ri­ pela, alem de um interessante tura no convés. Terá 3 peças
sas. im p e rc ep tíveis aladas o u ribom-
triste, m a goa d a c o m o as pétalas
bantes da N atureza inteira!
g u e s de A z e v e d o , ilustre m edico mu acto de variedades. de 120 m/in e canhões anti-
esg u ia s d o s rosm aninhos, q u e pare­ nicipal desta fr e g u sia, q u e depois
c e m c h a m a s de candil m ortuário. P a r a falar-te, neste m o m ttito , de exp licar á assembleia o s fins da
P o r especial obséquio para aereos.
V ê tu q u s saudade a m inha: é p e­ se r - m e - ia m precisos to d o s o s son s r e u n iã o c o n v i d o u para assumir a
com os o rgan isadores colabo­
q u e n o para ocultá-la êste m anto eóleo>, irreais, q u e fluctuam sob re presidencia o S r. M anoel O d in h o ram no espectáculo abrilhan-
ite luar q u e a Lua desdobra sôbre o s jard ins p e rfu m a d o s; os m ú r m u - Prates, q u e aceitando c o n v id o u pa­ tan do-o com alguns fa d o s à
Terra, p o r q u e é ex tra -h u m a n a, ro s s e g r e d o s q ue o c astros dizem ra secretários o s sen h ores M anoel gu ita rra e viola o exim io g u i­ ANUNCIO
>>a's larga q u e o s mares, m h su­ ao c o r a ç ã o das ro sa -; as notas Sol­ A u g u s t o C o u r in h a e João A u g u s to ta rrista e nosso am igo Snr.
btil qu<» a viração, mais profunda tas, pream bulares, dos p o e ir a s dos C o u r in h a . Em seguida o Snr. pre­ Concurso p a ra 0 forn eci­
q j e a con cha do ceu. N á o me r e ­ r o u x in o is , q ne c om eçam num ai, sidente c o n v i d c u os assistentes que
João Corona Linares e um
seu filh o. m ento de aveia, fa v a e p a lh a
c rim ines, pois. N o dilatado afasta­ n u m b eijo e term inam num g e m i ­ quizessem fazer u so da palavra a
m e n to e m q u e v iv o , n o silê ício do.
p a r a os solipedes da G . N .
fazê-lo, tend o aceitado o c o n v ite o
q a e se iez en tre nós. n ão vejas tu, Estou a v e r o s teus olhos, tão sr. José Pina d e C a s tro , que num R ., aqu artelados em Setúbal,
m inha d oce a m ig a , a som b ra do g r a n d e s e tão escuros c o m o a noite c u rto d iscu rso disse da satisfação G randola, S a n tia g o de Ca­
d esa m o r o u d o esq u ecim en to! Mais em q u e trem u la m estrelas; e tão q u e sentia em v e r reunidos para cem, Torrão, B a rrtiro , A l­
l o n g e estão o s astros uns d os ou tristes, dum a tristeza tão serena e o m esm o fim um im portante m ada, B eja Aljusrrel, M erto-
tr o s e êles vêem -se; mais tumular tão v a sta , q u e parecem c ond ensa r nticleo de m on targileu ses, pron tos
toda a nostalgia errante e plural dos N ó s já n ão d e v ia m o s bulir em la, M oura, O dem ira, E vora .
é a m u d ez q u e os tiraniza e, toda a lev arem a efeito a lg u n s m elho­
via. a tra v e z das frias a m p lid õ s si m u n d o s V ejo -o s fixos, a olhar lo n ­ ram en tos na vila, q u e são de assum ptos q u e se relacionassem E strem oz, R egu en gos, P o rte i,
d erais. eles c ontinua m a perm u tar g e , tá para os confins da D ôr e da um a necessidade im periosa, e q ue c o m a limpesa da vila, tantas v e ­ M óra, P o rta leg re, N iza , P on­
irra j i a ç õ a s -apaixonadas e frem en ­ V ida, já no coir.êço de um n o v o ele o r a d o r p o r mais de uma zes tem v i n d o a pu b lico nas c o lu ­ te de Sor, Eivas, Campo M aior,
tes. ciclo v e sp e ra l de a ntevisões e de v e z tem focado na im pren sa. C o m o nas d o n osso jornal. P ore m , o es­
Faro, Loulé, P ortim ão, S ilves
E s c r e v o - te hoje. P r o l o n g a r por so n h o s... representan te das classes medias tad o de p o u c o aceio em que a lg u ­
Q u á s i m e falece a vo n ta d e de mas das suas artérias se en con tra m , e Tavira.
mais te m p o o meu s i l e n c i o . , .s e ria a p e la v a p a r a to d o s o s m on ta rg ilen-
ta lvez crim in o so . C o n t u d o , minha a p r o x im a r - m e d e.ti. T e n h o receio ses, para q ue se unissem no a m ôr nos o b r i g a m a fazer mais este p e­
O C o n s e l h o A d m in is tra tiv o d o
a m ig a , n ão sei c o m o o L ç a , nào q u e o teu perfil, projectad o n o á sna terra, a u xilia n d o q u er m oral queno reparo.
B atalhão n°. 3 da G u a r d a N a c i o ­
a c h o p alavras assaz su aves p a r a d i- azul hiante e p e n u m b r o s o d o esp a­ q u er m aterialm ente a obra g i g a n ­ Ruas ha, p o r ahi, em q u e as
nal Republica na, faz p u b lico q u e
zerte, nem creio q ue haja musica ç o em q u e se recorta a janela o n ­ tesca q u e a c o m issã o P r ó M e lh o ­ herva s são tantas, que, sem ex a g e
n o dia 31 d o co rr e n te , pelas q u m
tã o aliciante q u e n ão q u eb re com de scismas, se e v a p o r e c o m o um ram en to s de M o n ta r g il se p r o p õ e ra r m o s m uito, p o d e ría m o s dizer
ze horas, p ro c e d e r á n os quartéis
torça e a brupta m en te o fio de ou ro, a nhelito, que, de repente, se desfa­ levar a efeito, d o ta n d o a vila com q u e nelas se p o d e apascentar um
sedes de C o m p a n h ia , á a r r e m a ta ­
m v is iv é l e silencioso, q ue nos u- ça o laço d os teus dedos b ra n c o s o s m elh o ra m en to s ind isp en sáveis rebanho.
ç ã o d o s g e n e r o s acima indicados
nia a d ista n d a Já entraste num q u e se deixaram a d o rm e ce r sob re ao seu p r o g re sso . N à o q u e r e m o s atribuir a culpa
para alim entação dos so'iped es da
te m p lo so itario? A s g ó tic a s flores- os joellt j s : q u e ine olhes c o m es­ Em seguida usou da p alavra o desta falta de limpesa a pessoa al­
G . N . R. estacion ados e ad id os
cêu cias das abobadas, que ressôam p a n to . e m e c onsid eres um b á r b a ­ distinto professor oficial Sr. E va ris g u m a ; o q u e d esejam os frizar, é
nas localidades acima m en cio n a ­
a o mais p e q u e n o r u m o r; a levêsa ro. . . to Vieira* q ue in fo rm o u a a ssem ­ que, sen d o P o n te d o S o r uma ter­
das, c u jo fo r n e cim e n to d e v e c o m e ­
i r r e a l das colunas, dos a r c o s e das Perdeste o teu N o i v o . . .F ic a r a m - bleia das dem arches q ue a co m is­ ra c o m fóros de civilisada, mal lhe
çar em I de O u t u b r o p r o x im o , e
cú p u la s; a luz discreta e m isterio­ te o s seus versos. S ã o esses que são tem lev ad o a efeito ju n to das fica o estado de po rcaria em que
será d o p ra zo de d o ze mezes pa­
sa q u e en tra.p elas rosáceas deixan ­ vais resa n d o pela vida, p o b r e a m i­ entidades oficiais, o n d e n ào e n c o n ­ muitas ve zes se en c o n tra m as suas
ra a Palha e de seis mezes para
d o c ertos recantos em b uçad os g a . V ê tu c o m o poderei c o n s o la r - trou am biente fa vo ra vel, c o m o era ruas. N a ve rd a d e , nós acham os que
A v e i a e F av a .
e m pen u m b ra s; o vasio, o c ô íc a v o te se n ão te é bastante co n s o laç ã o de e s p e r a ', pelo q u e achava da três h o m e n s ap en a s para tal se r v i­
A a rrem atação terá l o g a r ; — E m
silên cio das n av es desertas; tudo a sua h a rm o n i i e divina. m a xim a c o n v e n ie n çia a e n trega á ç o são insuficientes, dada a área
Setúbal para o s P ostos de: Setúbal,
n o s o b r ig a a cam innar nos b x o s T a m b e m B eetow en se sentiu in­ C â m a r a M u n icip al de uma r e p r e ­ e n o r m e q u e as ruas o cu pa m . Mas
G r a n d o la , S a n t i a g o d o C a c e m ,
d o s pés para se uão a co rd a r o so ­ c a p a z de expressar as suas c o n d o ­ sen tação q u e leu, e q u e durante a le m b ra m o s q u e h a v e n d o p o r ahi
T o r r ã o , B a r re iro e A lm ad a — Em
n h o secular que ali se abateu sobre lências a um a senhora a m iga a leitura foi bastante aplaudida, sen­ sem p re tanta gei te sem ter onde
Beja para o s P o s to de: Aljustrel.
a s cousas. O m esm o acontece a o en­ q u e m havia m o r r id o uma filhinha. d o em s eg u id a cob erta por muitas e m p r e g a r a sua atividade e c - m
M ertola, M o u r a e O d e m ir a — Em
tr a r m o s no lar a b and o nad o q u e não A o g e n i o musical esc 3Sieou-lhe assinaturas. A representação ficou tanta necessidade de g a n h a r a vida,
E v o r a para o s P o s to s de: E v o r a ,
v is itá v a m o s ha anos. N ele-v ív êm o s o v e r b o para poder dizer á p o b r e em p o d er da c o n v s s ã o para ser en ­ bem poderia dar-se-lhe esse se r v i­
Estrem oz, R e g u e n g o s , P ortei e M ó ­
e am ám os; nele d esa b rocha ra m os m ãe a sua g r a n d e m á goa , a m elan­ tr e g u e a o m u n ic ip io , esp eran d o ç o a fazer. U m pa rtid o de m ulhe­
r a — Em P o r t a le g r e para os P o sto s
n o sso s m elhores afectos; d en tro des­ colia pu n ge n te, q ue a pêrda d o pe nào só esta c o m o t o d o o p o v o de res em p o u c o s dias a ria n c a r ia to­
de: P ortaleg re , Niza P on te de
sas paredes brancas q u e nos o lham q u e n in o ente lhe p r o v o c a r a . E na­ M o n ta r g il q u e o s d ois principais das as hervas. E era u m serviç o
Sor, E ivas e C a m p o M aior Em
e rec o n h e ce m , soltám os os n ossos da disse. m elh ora m en tos de q u e p o r a g o r a que ficaria baratin ho e aceado.
F aro para P o s t o de: Faro, L o u lé ,
risos mais cristalinos. C a d a porta, c a r e c e m o s ,— o ; bastecim ento de a- - O u t r o r e p a ro fa zem os 110 que
P asso u o t í m p o . U m dia, senta­ P ortim ã o, S ilv e s e T a v ira .
. cad a detalhe, cada casa desperta em g u a s e a c o n s tru ç ã o de um n o v o respeita ao p ó da estrada da Es­
d o a o pia n o , em p r e se n ç i da e n ­ A licitação será escrita e a a d ju -
n ó s uma r e c o rd a ç ã o e n ev o a d a e edificio e s c o l a r — em b r e v e sejam tação. E ’ u m v e rd a d e iro flagelo
lutada a m ig a , pôs-se a c o m p ô r ; dicaçãó p r o v is ó r ia recairá sobre o
perdida; ha salas q u e nos trans­ um facto, para q u e não tom e in­ q u e arruina a saude dos q u e ali
e o q u e o g r a n d e g e n io dizià, na m en o r p reç o con stan te das p r o p o s ­
m item u m a em o çã o mais fo r ­ c r e m e n t o a má im pressão d o s c o n ­ habitam e lhes d eteriora o s h a v e ­
i m p r o v isa d a música, cra de uma tas apresentadas.
te e v ib ra n te q u e o badalar de um tribuintes que já [dizem q ue só res.
beleza in e n a rr a v e l e so b reh u m a n a . S e h o u v e r p r o p o s ta s d e ig u a is
sin o; ali v im o s as im ag en s fluctuan- se/vem para p a g ar e não para re­ P ois n ós e stav am o s esp eran ça­
A i v ib ra n te a d o r angustiada e a- preços m en ores, será aberta licita­
tes d o s n ossos prim eiros d evaneios; ceber b rn cfic io s. c o m o é justo. d os q u e este a n o estaríam os livres
flicta de um co ra c à o lacerado. A f i o ção v e i b i l somente entre os si-
fo i n o v ã o de certa janela e a o c u l­ de tão in c o m o d a visinhança com
r a v 3m solu ç os, ais, q ueixum es; r o n ­ V àriaa
gnatnrios destas propostas.
tas, de c o ra ç ã o op re sso, que t r o c a ­ a lg u m a id eia sa lva d ora d o M u n i ­
das fluidas, esvoaçantes, de q u e r u ­ A s pro p o sta s iudicando o m inl-
m o s o p r im eir o e v ir g in a l beijo cipio. M as qual? Continua tudo
bins, so lta v a m cânticos m elancóli­ - - E m g o s o de ferias está entre m o p reç o ofe re cid o p o r cada g e ­
d a m o r ; e ali, na paz religiosa e como dantes.
cos, e v ia m -se qs alados seres ima­ n ós o n o sso presa d o co n ter râ n e o n ero em cada localidade, o b e d e c e ­
p e n u m b ric e n te daquele c o rr e d o r , C o ’ os diachos, m a n d ou -se abrir
g in á r io s seg u ir, fluetuando, o cai- Sr D r. Joaquim de Sousa Prates, rão ao m o d e lo constan te d o c a d e r ­
q u e passeamos, enlaçados, c o m a u m po ço , construir um ca r ro , fa­
x à o s ílo da m o rta in v o c ad a . D e l e g a d o d o P r o c u r a d o r da R e p u ­ no de e n c a r g o s , e serã o en tr e g u e s
m u lh e r , a criança, o an jo q u e mais zer um a p ip a, c o m p r o u - s e um
T o d a à g a m a d o sofrim en to h u ­ blica no R e do n d o, e os estudantes na séde das C o m p a n h ia s a q u e
c e d o n os a c o r d o u o coração! m a ch o para p u x a r ao c'arro, e as
m a n o , q u e vai da lagrim a silente S r . s A n t o n i o M aria C o u r in h a G a r ­ disser respeito 0 fornecim ento, até
re g a s hão se fazem?
Q u e sr.udade.1! O lh a o j 3rdin- ao p a r o x is m o da d ô r , perpassava cia e José V a r e la M acêdo. ás catorze e meia h oras d o r e fe r i­
P erd ã o, n ão n o s lem b ra va m os
zinh o! E' quasi o m esm o q u e da n ­ na Urdidura dram atiza dessa c o m ­ — E n con tra -se entre nós a fami­ d o dia, d ev id a m en te lacradas e a-
q u e o m a cho se suicidou ha te m ­
tes. A s á r v o r e s í à o mais tristes: p o siçã o a p ú x o i i a d a . lia M a x i m o Prates q u e veio passar co m p a n h ad a s da respectiva c a u ­
p o s e que ainda v e m l o n g e o dia
e n v o l v e a s uma m elancolia hu m ana; a estação calm osa á s suas vastas ção p ro v iso ria .
E s ó assim B e e to w e n so u b e di­ Ue Juizo para ressuscitar.
as e r v a s cresceram , in v ad iram o s prop ried a d es. O C a d e r n o de e n c a r g o s e o R e ­
zer a d e s g a r r a d o r a tristeza q u e lhe — O u t r o p e q u e n o r e p a ro é o da
can teiros, a fo g a n d o as flores; os — F ix o u residencia em M o n ta r ­ g u la m e n to para a fo rm aç ã o de c o n ­
ia n o c o ra ç ã o . c o n s tru c ç ã o de um tanq u e junto
m u r o s teem g r a n d e s m anchas de g il o Sr. A n t o n i o L o p e s P rates e tratos em matéria de A d m in is tra ­
Q u e m dera possuir a arte genial ao p o ço d o C a m p o da Feira para
liq u e res, esverdeadas, sâo r aro s os Exm.* familia. ção Militar de l ó de N o v e m b r o d e
daqu ele de q u e m a lg u em escreveu: dar de beber aos animais. O p o ço
pa ssa rin hos, e o sol, a m ê J o , es­ — Para o F u n d ã o a visitar sua 1905. podem ser c on su ltad os 110
" s e i que D e u s existe, p o r q u e já n ão tem b o m b a e está fechad o e
preita c o m pena a d ecrepitud e p re­ familia partiram ha dias a Sr.* D. C o n c e lh o A d m in is tra tiv o deste B a ­
o u v i todas as sinfonias de be- por esse m o ti v o tam bem n ão se
c o c e , o d o en tio a b a n d o n o das c o n M aria T r a v a s s o s Pina, esposa d o talhão, o n d e, serã o prestados ,os e s ­
e t ò w e n .“ extrai de lá a a g u a para r e g a r as
sas q u e l e m b 'a m a lg u e m . . . Sr. José Pina de C a s tro , a c o m p a ­ clarecim entos pedidos, tod o s o s d i­
a r v o r e s d o L a r g o nem para dar
E n ó s tam bem aqui a n d a m o s N â o na ieitho. nhada de seu irm ã o S r . C a r l o s T r a ­ as uteis das 12 ás 1 7 horas, a ch a n ­
de beber a os animais.
len ta m e n te, sem fazer ruido, para Eis p o r q u e não me a tr e v o a e<=- vassos C o i r e i a . do-se o C a d e r n o de encargos
O r a bolas.
4i5o a c o rd a rm o s os seres in v isíve is b o ç a r as p alavras de c o n fo rto q u e -— Para Q u a d r a z a is (Sabugal), tambem patente nas sédes dos P o s ­
(atrasado)
q u e hab tam o a niq uila d o palacio ! queria dizer-te. partiu em g o s o de férias o Sr. tos da G . N. R., acim a indicados.
«jas ilusões d ista n tes. . . T e m o s a j In iitil. . . D a - m e as tuas m ãos di­ E va risto V i e i r a , professor oficial
Quartel em Evora, de Agosto de 1932
im p r e s s ã o receosa de que; se so l- \ vin as, bra n ca s e d i v i n a s . . .olha -m e, nesta vila. F i z e m o s v o t o s p o r q u e
um m od elar estabelecim ento de
ta ssem o s um g r ito , se batêssem os e m silencio en c o n t r e sua esposa bem de sau­
b arbearia, o n osso c o n te r râ n e o e O Secretario
a s po rtas c o m fôrça, o u v i r í a m o s j de.
a m ig o Sr. J cã o Prates Ribeiro.
u m rufiar precipitad o de asas m is­ P onte do S o r , 18 VII 32
teriosas, a fuga inquieta da m u lti» ,
N ovo Estabelecimento A u g u r a m o s lhe um futu ro p r o s ­ Jtfanuel Crespo
p ero.
d ã o exu l dos espiritos q u t se a c o - i MoUra Junior E s ta b e k c e u - s e nesta vila com c- Sargento Ajudante
c illÚD

Comissão E xecu tiva


illlCÍS Câmara Municipal
Sessão de 10 de flgoslo de 1932
a falta de ngua po tá vel c o m q u e a
mestna vila está luctando, visto a
.f o n te d en om in a d a de vila necessi­
tar d e u r g e n te s re p a ra ç õ e s e o
E D IT A L
A n iversários
N a sua ultima reunião a Comissão Exe­
cutiva deste organismo federativo tomou, Presidencia do Dottlcr Augusto Cu~
a n tig o p o ç o da vila, p Ias suas O Doutor Augusto Camos-
A gosto c on d iç ões anti-higienes n ão o fe re ­ sa Nunes Saldanha, Presiden­
entre outras as seguintes deliberações; mossa N. Saldanha, com a assistência
dos vogais cidadãos Josf Nunes Mar­ cer c ond ições para q u e a sua agua
2 2 — A n t o n i o R ufo Freire de
Assenblela Oerní:— Exarar na acta um ques Adegas e Luix Branquinho du Cos­ seja aproveitada.
te da Comissão Administrati­
A n d r a d e , em E stre m ô s, e R a m ir o voto de agradecimento e saudação ás ta Braga. D elib e ro u esta c o m issã o m a n ­ va da Câmara Municipal de
P ir e s Filipe. colectividades economicas de Portugal,
Correspondencia dar proced er ás necessarias repara- Ponte do Sôr.
24 — F r a n c s c o Pais C an avilhas. pela sua valiosa ccadjuvação nos traha ç õ s na fonte, e lim par o p o ç o da
em L isboa e Joào Batista da Rosa. lhos da re:ente Assembleia Geral que, ne­ O fic io da Junta O e r a l do distri­ vila, d ep ois d o q u e este será tapa Faço saber que a Comis­
la elevaça >e importancia das deliberações
2 5 — D M a r g a rid a V a z M o n te i­ tomadas, constituiu a mais completa e to oe P o r t a le g r e e n v ia n d o um d o e a d icion ad o de um b om b a .
r o «* Silva. animadora manifestação de soli ariedade ch eq u e de 700$00,
são Administrativa desta C â ­
su b sid io a o — Necessitando o p o n tã o d c
2 6 - J o â o C a s im i r o B o lo u , em entre os organismos agricolas, comerciais, mara, deliberou em sua ses­
D i s p e n s a r i o A n ti T u b e r c u l o s o V a le da V aca . na freguesia de M o n ­
Por talegre. e industriais do Paiz.
lesta localidade e q ue c o m 50$00 targil de a lg u m a s rep a ra ções, d e ­
)0
são de docorrente, intimar
2 7 — D r. H o r a c o Pais d e C a r v i - Problema cerenlifero-.— Yot&m apre­ le sH os oa Assistência perfaz liberou m andar p r o c e d e r a elas. por este tnelc todos os donos
Ihu, em T ete ( A f iic a O cidental) ciadas numerosas reclama ões (ios Sindi­
— R esolveu m andar afixar editais ou possuidores de prédios a-
7 5 0 |0 0 . M a n d o u e n t r t g i r esta
e Eianer Rocha C o s ta e José d 'O ii catos Agricolas contra a falta de utn d i­
ploma regulando a venda dos trigos da im portancia a o P residente d o sn tim an d o o s p ro p rietário s de ter­ travessados ou banhados pe­
ve ira Esteves.
ultima colheita; ponderada a situação da O í s p “ nsario A n ti- T u b e r c u io s o des­ r e n o s a tra ve ssa d os peio rib eiro
agricultura e da industria interessadas ta vila, .
lo ribeiro das Onias, desta
S etem b ro das G a i a s , a d esim p ed ir o leito
neste importante problema, resolveu-se
- C irc u la r d o Instituto d» S e g u - d o m esm o ribeiro, l o g o q u e se­
freguesia de Ponte do Sôr,
insistir pela imediata publicação da lei,
1 — A n to n i o Jordão Ferreira Fal junto do Governo, d harmonia com as ’r os Sociais O b r i g a t ó r i o s e d c Pre- jam findas as regas, s o b pena de
a remover, findas que sejam
c ão, em M o n ta r g il, conclusões da tése do Sindicato Agricola vidência G e r a l, ç o u u in fc a n d o q u e serem autua los e os trabalhas. e- as regas, todos os obstáculos
de Beja, aprovadá na ultima Assembleia; por d esp acho d o M in istério e M i­ xecu tad os pelo pessoal da C â m a ­
Veraneando Geral.
que embaracem o livre curso
nistro d as Finanças, o pessoal o - ra, p a g a n d o cada p r o p rie tá r io
das aguas do referido ribeiro,
Está na Curia a fazer uso das aguas Industria das Cor liças:— F o i tambem p e ra rio e m p r e g a d o nas o b r a s «* sua q nota p a r i? aa im portancia
o nosso assinante Sr. João Manoel Falca, analisado o problema das cortiças, nos d e p e n d e n d a s desta C â m a r a está dispendida, acrescida da resp cti
sob pena de serem autuados e
da Fonte Branca. seus diferentes aspectos, deliberando-se sujeito a o p a g a m e n to d o im posto va n villa. os trabalhos executados por
— A passar uma temporada ern visita instar pela publicação já anunciada n
: os seus, encontra-se em Galveias Código das Coi tiçks e por diversas medi
de 2 % so b r e o s sa lários p á g ò s pa- — Resolveu m andar afixar edi pessoal d:v Câmara, pagando
nosso estimado amigo e assinante de das tendentes á defesa dos legitimos in- rã o fun do de a u x ilio ao d e s e m p r e ­
tais c o n v i d a n d o o s p rop rietários de cada proprietáiio a sua quóta
Abrantes Sr. A rtur Gonçalves de Olivei interesses dos agricultores, industriais e go , c ria d o pelos decretos l a g a r de azeite, situados no c o n ­
ra. operários deste ramo de trabalho. celho, a p r o c e d e r ás o b ra s d e ca
parte da importancia respecti­
2 0 9 8 4 e 2 1 2 3 3 . Inteirada.
-En contra-se em Castelo de Vide,
= O f i c i o do instituto de O f t a l ­ nalisação das a g u a s russas d o s seus
va acrescida da multa apllca-
com sua e-posa e sobrinha o tios-o pre Conflito com a Camara de Caseais vel.
sado assinante e amigo Sr. josé Branco — Examinaram-se os documentos relati­ m olog ia D r G a m a P into, e n v i a n ­ lagares,, s o b pena d e lhes ser a p li­
l ’ais. vos ao incidente aberto entre a Comissão d o a co n ta da d esp -sa feita no m e s ­ cada a multa respectiva. Para constar se lavrou o pre­
- Está na Figueira da Foz acom Administrativa da Camara M unicipal de mo Instituto pelo d o e n te J o i o A u ­ = * T e u d o a lg u n s jo rn a is da c a ­ sente e outros de igual teor,
panhado de sua esposa e filhos o nosso Cascais e a Associação Comercial e In­ gu sto, na i m p o r ta d a d e 96$00. pitai en cetado con tra a Junta A u t ó
particular amigo e assinante Sr. Anto iio dustrial do mesmo concelho, sobre o a-
M a n do u satisfazer. n om a das Estradas um à violenta
que vão ser afixados nos lu­
josé Escarameia, digno professor p ri­ bastecimento d • água ás populações de gares do costume. M
mário desta vila. Oeiras, Paço d'Arcos e Caxias, resolven­ — O fic io do c o m a n d a n te da S e c ­ cam p an ha , a cusan do a q iela entida­
— Tambem se encontram na Figueira do-se apoiar a atitude da referida colecti ção da u u a r d a N ac ion al R e p u b li­ de de n ão c u m p r ir c o m as o b r i g a ­
da Foz a esposa e filhos do nosso amigo vidade por ser conforme o interesse pu­
cana, desta vila. p e d in d o p ara ç õ e s q u e lhe c o m p e te m , d eliberou
Ponte do Sôr, 13 de A g o std
e assinante desta vila Sr. José Sabino
Fontes
blico e ao respeito devido ás leis vigentes
que na e p o c a p r ó p ria seja d ado a C o m is s ã o A d m in istra tiv a por de 19 32.
— F o i passar uns dias a Castelo de industria e comercio do Sal:— Tomou co m eç o ás ob ras de rep a ra ç ã o d o pro p o sta s do seu presid ente í fiei
V ide o nosso anúgo e as i nante Sr se conhecimento dos estudos ofictais a edificio e n d e está instalada aquela ar ás C a m a ra s M u n icip ais d o dis 3
O Pre idente,
Manoel Martins Cardigos. que se está procedendo, nas zonas de i _* _ r>» »•«
Seéção. D elib e ro u m a nd a r p r u c e - 1 trito d e P ortaleg re, c o n v id a n d o - a s
Tambem se en-ontram na me^ma vi- marinhos, em virtude do solicitado por
lá s Sr.a D. Maria Antonia Gaio filhado esta U N IÃ O a quem de direito, delibe­ der ás referidas o b ra s,
I para em dia a d eterm in ar ofiarein (a ) Augusto C am ossa t f unes
uosso amigo e assinante Sr. Antonio Ro­ rando-se acompanhar as deligencias dos = O f i c i o da D ire cç ã o da A rm a ' ac: Presideute ua Junta A u t o n o m a , S aldan h a
drigues Gaio, e a Sr.1 Maria Joséf organismos interessados para a conve­ de Aeron áutica, p e d in d o i n fo rm a ­ significando-lh e o seu ;igradeci-
Marques màe do uosso amigo e a^si- niente e rápida solução do assunto. çõ es acerca d o estado d o terreno meitto pela o b r a realisadá e sua
n nte Sr. Marçal N Dordio
confiança pela o b ra <» realisar pela
— Para Vidago a fazer uso d s aguas, Expediente:-Tomou-se o conhecimen' d o C a m p o de A v i a ç ã o desta vila'
partiram ha dias o nosso estimado assi­ to do recebido na Secretaria dando-se visto b r e v e m e n te ser feita u m a v i ­ refetida Junta.
nante Sr. Jo é Nogueira Vaz Monteiro e as instrucções necessárias ao seu regular sita de in s p ec ç ão a o m e sm o cam -
E D IT A L
os Srs. Doutores Manoel Rodrigues de an.íamento. p o r d ois a v iõ e s m ilitares D e lib e ro u
Matos e Silva e Augusto Camossa Sal­
danha e F.x.mls e-posas. Socios:—Foi aprovada a Associação maildar arran car a lg u m m ato ali O Doutor Augusto Camos­
— Encontra-se na mesma localidade o Comercial dos Logistas de Abrantes. existente e inform ar a qu ela D i r e c ­ E X P E D I E í i t E
nosso amigo e assinante, desta viia, Sr. ç ã o d o bom estado d o te rren o.
sa NuttesSaldanha, Presiden­
Marçal da Silva.
A todos os n ossos p resa d o s
te da Comissão A d m i n i s t r a ­
— Está i a Pr.iia da Nazaré, com seus R e q u e rim en to s.
assin an tes que saiam p a r a a s tiva da Camara Municipal d e
filhos a r a D. Tereza Fontes Manta, lo ia B te c la m u ç ã o
nossa estimada assinante i Ponte do Sôr.
A fazer uso das aguas encontra-se j = R e q u e r i m e n t o d e Rosa I w r n , p ra ia s ou ou trospon tos de re ­
i as Caldas da Rainha o nosso amigo e U n p éssim o h abito que nos da E rvideira, p e d in d o u m subsidio pouso ou veraneio, rogam os o
assinante Sr. José Joaquim Veutura, des­ avilta, ê este que ainda hoje de lactação a fa vor de um filli.
FiíÇo saber que por deli­
ta vila
fa v o r de comunicarem á n os­ beração da Comissão Admi­
se perm ite, de serem tra n s­ Deferido, c o m o subsidio de 12$00
mensais.
sa redacção onde se encon­ nistrativa desta Câmara, em
De v isita p o rtados à cabeça, em ta b o -
— R e q u e rim en to de José C a r d o ­ tram p a r a lhes ser enviado o sua sessão de 10 do corrente,
Com sua esposa e filhos en outra-se leiros, os c jd a v e re s de crian­ so Calafate, p e d in d o para a tra ve s­ nosso jornal.
nesta vil i de visita a sua familia o no^so ças cujos p a is residem no
são por este meio intimados
sar c o m d ois c a n o s de r e g a a e s ­
estimado assinante de Abrantes Sr. A n ­
campo. trada m u iicip;il n o sitio d o Ros-
os preprietaríus de lagares de
tonio da Costa Isidro.
Já em tem pos esse abuso maniuhal, o n d e r ts id e D e fe r i­ azeite situados na área deste
— Regrtssaram da Figueira da Foz, EM A V IS
onde estiveram de visita aos seus o nos­
f o i p ro ibido p ela auctoridade do. concçlho, a procederem ás o-
so amigo e assinante, Sr. José da costa
Mendes e esposa, desta vila. adm inistrativa, e hoje, que
R e q u e rim en to d e j o a q u i m A n ­ N o lu g a r d e n o m in a d o da S e ­ bras necessarias para a cana­
— tstá em Pon e do Sor a visitar ton io C r e s p o , de G a lv e ia s. p e d in ­ n h o ra Mãe d os H o m en s , realis un- lisação das aguas russas, sen­
seus pais a Sr.a D. Arcangela de Olivei­ ta l proibição caiu em desuso, d o an ula çã o d e u m a conti ibu içào, se n o dia 28 d o corren te, em h o n ­
ra Esteves. o transporte d o s pequenos ca- por haver d u p licaçã o d e colecta.
do punidos com a multa de
ra cia mesm a Senhora, im p o n e n te s
De visita a suas familias estiveram
d a v e r e s f a z se a té á ig re ja E n c a r r e g o u o chefe da Secretaria festejos c o m o seguinte p r o g r a m a
25S00, os que não respeitarem
restà vila durante alguns dias os nossos
de colh er ua R e partição d e F in a n ­ A ' s 11 h o ra s - E n trad o u o re­
tal deliberação.
amigos e assinantes Srs. Antonio M ar­ m a triz p o r esta d eg ra d a n te
tins Saiiganha, e seu filho, de Lisbua e
form a, edali, nem todos, se ­
ças os elem entos q u e a habilitem a c i n t o da festa d a afam ada Banda Paia constar se passou o
Manoe' Domingues da t-osta e esposa, p ro n u n c iar-se.
do Entroncamento. guem no caixão a té ao cem i­
M u n icip al I o. d e D e z e m b to . presente e Outros de ígttal teor
— R e q u e rim en to do D r. A n u p l i o A 's 1 2 — Missa solene a g r a n d e
terio. C o r r e i a y A lb e r ty , lu sp e cto r M u ­
que vão ser fixados nos lu­
D oentes instrum ental e se r m ã o pelo R e v e ­
O ra este velho habito se nicipal de San id ad e P ecu ria , neste r e n d o P ad re Lim a.
gares do costume.
Tem estado basta.ite doente a S r a D nâo ê proibido p elo s regu la­ c o n c elh o , p e d in d o 30 dias de li­ T e r m in a a missa reaiisa-se a tra­
Lu iza M aria Lopes, espos i do nosso cença, q u e sem p r e ju iso p a r a o dicional procis.^ãp q u e p e r c o r r e r á
Porte dc Sôr, 13 de Agosto
i.migo e assinante Sr. Francisco da Silva mentos, (o que ign oram os ), se r v iç o deseja g o s a r in terpolada- de 1932.
o iten era rio de costum e.
Lobato representa p elo menos, qual­
— Tambem tem estado doente a Sr 3 mente. A 's 16 h o r a s — C o n c u r s o de b
D . Beatriz da Silva, esposa do nosso quer coisa de a fron toso e p o r C o n ce d id a , d e v e n d o o referid o r o aos iwatos c o m vai:oso s p ré­ O Presidente,
amigo e assinante Sr Antonio M >rçal. i s s o cham am os a atenção fu n cion ário info rm ar a secretaria mios aos tres p r im e ir o s classifica­
-En co n tra-se quasi restabelecida da
d a s au ctoridades p a ra que o lo g o q u e en tr e em g o s o de linceiv- dos. (a) A u gu stc C cm ossa N unes
doença que a reteve no leito durante
çi. * Das 18 ãs 20.- h e i u — C o n c e r ­
aignm tempo e S r a D. Maria da Concei­ reprim am sem p e rd a d é tempo. Saldanha
ção Serra, esposa do nosso assina te e to pela referida B anda ? abertura
amigo Sr, José Serras Pires, de Alferra­ OUTRAS D ELIB ER AÇ Õ ES d o Bazar.
rede.
— Afim de' se sujeitar a uma opera­ isattra Castilho Pinto Nobre, gentil e A ' s 22 h o ra s - R e a b e r t u r a d o
= Foi or d e n a d o a p a ssa ge m de
ção, seguiu ha dias para o Hospital de prendada filua d o Sr. Anacícto Pin to e
gu ia s d e entrada nos hopitais C i ­
Bazar, c o n ç e t to m u jica l e queim a PSLQQ8Q COELHO
José, em Lisboa, o nosso amigo e assi­ da S r/ D. Judite de Castilho, Pinto, de de um d eslum brante fog o. de arti­
nante desta vila, Sr. Manoel Lino. Lisboa, tendo paraninfado por parte do vis de L isboa aos d oentes Maria
ficio. , i à . - l T O í'iÍ 3
noivo seus tios Sr. David Lopes dos A n ton ia Prates da C o n c e i ç ã o e
Santos e sua esposa D. Sofia da C on ­
Vice n te L o p e s C a r a g o .
A todos desejamos um pronto resta- ceição Simples Lopes, de Moscavide, e -xSK-
= Foi apresentada um a r e p r e ­
beiecimento. por parte da noiva seus pais.
Após a cerimonia foi servido em casa sentação assinada p e lo s m e m b r o s
11 PttM* rhy (ir
Coflsorçio dos puis do r.oivo um delicado Copo de q u e c o m p õ e m a Junta da F r e g u e ­
agua. seguindo estes em viagem de Foi publicada no Diario dc
sia de M o n ta r g il, seg u id a d e v a r i­
N o dia 31 dtTJu’l;ú,'findo, real«3u-se núpcias para o norte.
as assinaturas de habitantes d a q u e ­
Governo de 12 do corrente, a
nos Olivais o enlace n a trim o n ia ld o nas- Com os nossos c.irnpriir.entos áese
so estimado assinante'e amigo Sr David jamos-lhes « n a prolongada lua de mel la vila, p e d in d o para q u e a C â m a ­ nova tabela do imposto do
Lo;:e= dos Santos, coãj,. m ad craoisd le -e um funtro reptóo da felicidades. ra p r o v id e n c ie de m e d o a debelar Selo.
-A . iiO O IT A D E

Jacinto da Silua
==COAf=
R a m ir o P ir e s F ilip e
O F I C I N A D E F U N IL E IR O
Loja de Fazenda, Mercearias e Miuedzas
A v e n i d a G d a d e tie Lille
E h j >«x« í j « I i< lí« « l« i em o lir i, « « « f é
1 'O N T K II o « o i *

E n c a r re g a - se d e to d o s o s tra­ Ruas Rodrigues de Freitas e 1° de Dezembro


b a lh o s c o n c e r n e n te s á sua a r t e '
g a r a n t i n d o c b o m a ca b a m e n to e
•solidez.
P O M T E b» o s o u

E>If II O S
Tem sem pre a venda o s ul­
tim a s novidades litera ria s de
escrito res nacionais e estra n ­
José Mies da Silva & Irmão
g e ir o s Rua Vaz M o n te iro = P 0 N T E DO S O R

'•
Minerva ,
A lentejana ' “ f l m o c id a d e ,, jl A n t o n i o R. G a ÍO C h a p e l a r i a c a m i s a r i a c a lç a d o e m iu d e s a s .
R»*a V a * M onteiro Quinzunario noticioso literário,
recrealioo e defens rdos interes­ AAAAA R e c e b e m -s e c h a p é u s p a r a c o n c e r to s e t r a n s f o r m a ç õ e
P O N T E DO SO R
ses da região.
A v e n id a C id a d e de Lille A d iv is a d a n o s s a c a s a é
Conc/ições de a ssin a tu ra PO N TE DO SOR
Em Fonte <)o Sor, trim estre.. . . . 2%10
G a n h a r p o u c o p a r a v e n d e r m u lto
Fora de Ponte <lo Sor, trimestre. . 2$40 Loja de solas e afanados das
N um ero avulso . .............................. $40 R e v e n d e d o r d a a f a m a d a c e r v e ja T .^ .IS r S IE lS T
Pagamento adeartado.
principais fabricas de Alcanena,
P orto e Guimarães.
imm
AAA
A N Ú N C IO S
N a secção «■.ompetente
Linha ou espaço de linha
Sor fido de pelarias finas, tais
como : calfs, vernizes e pelicas
das melhores marcas estrangei
us os r
corpo J2..........................$40
10.
ras. Formas para calçado, rniu- P ro c u ra i em A b ra n te s a oficina de J o s é d o s
.$60
8 $80
aezs e ferram entas para s upuiu- S a n t o s B i o u c n s , onde se fazem os m ais p e rfe ito s
rias.
tra b a lh o s de re p a raç ã o ao alcance de to das as bolsas.
N ão se restituem os autografos quer O ficina de sa pa teiro.
sejam ou não publicados. L e m b ra -s e aos S rs . p ro p rie tá rio s de a u to m o v e is que um a
C a l ç a d o feito e p o r medida, para
d as esp e cia lid a d e s desta casa é a construcção e con­
h om e m , senhora e criança. C o n ­
certos. Especialidade em ob ra de
c e rto de m o las p a ra os m esm os, g a ra n tin d o -
b orra ch a . se a solidez e bom acab am e n to .
5 * E sm erad o acabam en to e solidez.
* coser ★ Preços ao alcance de todas as
R e p araçõ es em m aquinas de costura, construcção de g ra ­
des p a ra e dificios, fogões, p o rtõ e s, etc.
* DA ACREDITAD a MARCA ★ bolsas.
* *
*
51NG E f ^ ★
*

Pensão Sorense
YÀGO

+ Vende ern Ponte do ★ RUA VAZ MONTEIRO
M Sor, a empregada •k
* F o n te do Sôr

* TEREZA M AN TA * Transporte de passageiros
M ~k e mercadorias entre Galveias
+ AAAA
* e Ponte do Sôr (gare). é
Encarrcgase de todos os
concertos em máquinas des­
ta marca.
Encarrega-se de todos os
despachos assim como de le­ xw Constructora Abrantina, L. ts»o
Telefone Abrantes 6 8
vantar remessas e da sua en­ W , . S
W!»
trega aos dornicilios. ^ Carpintaria mecantca, serrdção de madet-

w ra s fabrico de gêlo VI/
to
C e r e a is , Ije g a m o s F o r n e c e nas m elhores condições to d o o trabalh o de car- W
D E e todos os productos da agri­ t o pintaria civil, taes c o m o : soalhos, forros, t o d o s o s ti- to
cultura, compra José de Ma­ po s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. W
tos Neves. to
Simplicio João Alves V ertd e adubos
to
sim p le s e
V IG A M E N T O S
Sede e oficinas em
E BAR R O TER IA
A lferrarede f
c o m p o s to s , p u rgu eira , su lfa ­ to
C crrs s p o n d e n c ia p ara, A .B E A U T E 3 2?
M E R C E A R I AS, A Z E I TES
to d e a tn o n io e d e p o t á s s io .
M M Ç A f l B CARPINTARIA VINHOS, P A L H A S Estabelecimentos na Ave-
niia Cidade de Lille em Pon­
E C E R EA IS .
te do Sore Longomel.
S»lva c£ figu eiredo, JU.da Roenida Cidade de Lille— p. do sor
Manoel J. Poiíiha & i João Baptista da Rosa
f
Avraida. <to* Oteiros = Coim tra
Telefone tL.°'9C9 Z E T illx o s PONTE DO SO R
í
SoaihòS, forros aparelha­ I
Biimiel ie MotasNews i Negociante de Pescarias, Crea­ Com issões e Consignações
§ ção, Caça, Ovos, Fructas
dos, fasquio, ripa e vigamen- C o rre s p o n d e n te d e B a n c o s e
tos, madeiras em tosco e apa­ Rua Rodrigues de Frelias C o m p a n h ia s d e S e g u r o s
relhadas Portas, janelas e Compra e uende; I P onte do S ô r
Encarrega-se d e tod o s os ser­
caixilhos; Toda a especie de t1èw I viços junto das repartições pub li-

molduras. Rodapés, guami- i * C e r e a is | cas.

•ç5es e colunas para escada. v e Ir g o m e s | £ ta d ç ira $ de ? ic h o


Escadas armadas prontas a
assentar. Enviam-se orçamen­ AAAAA | P ara construcções a preços Anuplio Correia y Albertf
tos gratis. de concorrência. V e n d e G o n ­ ILvCecUc© " V e t e r i n a x l o
Praça da Republica '■
Consultem os nossos pre­ çalo Joaquim .
PONTE DO SOR
ços que são os mais baixos A v e n id a C id a d e de L ille —Ponte do Sôr—
do mercado. 1
P O N T E D O SOR C on su ltas to dos os dias.
ano Ponte do Sôr, 4 de Setembro de 1932 NUMERO 149

r . “S
Propriedade da Empreza de
A M O C ID A D E
Composto e impresso na
‘‘ttlN E R V A ALRNTP.JANA,,
PON TE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
cLo o r

* - f "Vi «xCL©X<3tS
D IR E C T O R * A D M IN IST R A D O R *j E D iT O R
* *i A Prim o Pedro da Conceição
P rim o P e d ro da Conceição * João M arques Calado ★1 José P e re ira M ota * J o sè V ieg a s F acada

EÍCEHTOS JE JEâH F IIO T DosoloãmliiÉ m a ra m a m inha a terçS n , e por e n ­


tre a ram aria vi passar o s m esm o s
v u ltos q u e a o sol poen te vir a na
Mos I Coifcio
O scr.h o é a Eiiftàzia da criança, praça dos fro n d o so s plátanos. Com este titulo fundou-se
em "La Science du Boníiear” a im ag em do j o v e m , a saú l a d s d o A l g u m a s horas d u r o u esta cen a, ha pouco em Lisboa uma ins­
velho. T od as as idades teem os até que tudo seren ou p o r m o m e n ­ tituição que tem por fim, es­
Os moralistas consideram ta para que todos os encantos seu s sonhos, que, fantasíicos o u tos. la c o m e ç a r a ceia à a m e ric a ­
habitualmente a felicidade do milhão desapareçam para reais, deixam rem iniscências q u e na. Iam se r v ir -se delicadas e d is ­
pecialmente, socorrer na inva­
como assunto de somenos todo o sempre. p e rd u ram através da vid a . A v o z pendiosas iguarias, para r e c o n fo r ­ lidez todos os trabalhadores
importancia; colocam-na ordi­ débil da criança nos encanta c o m tar o s c o r p o s e x t e u u a d j s p e lo s do comercio.
a narrativa de so n h o s q ue tiáo v ã o folguedos, N3o limita esta benemerita
nariamente no fim dos siste­ * * além dos bri; q u e d o s q u e lhe são Risos, alegria festo!
mas de etica a titulo de cousa c o m u n s O so n h o do adolescen te
instituição a sua esfera de ac­
Havia uma oficina que tra­ N o o rien te a lua a p a r e c h pálkJa,
subalterna. é a repetição da sua ví Jd quoti c o :n o q u e e n v e r g o n h a d a , À tr.eu
ção unicamente á capital, on­
balhava sem cessar desde ha diana, das siias esperanças de p r o s ­ lado pareceu-m e o u v i r o q u er q ue de tem nào só a sua séde co­
Comtudo, cousa alguma meio seculo e que enriquece­
ha de estável nas instituições peridade, dos ideais da vida sociai. fosse. Seria o u tro Coelho? O lhei. mo uma casa de repouso onde
ra já duas gerações. O d o v e lh o sim plesm ente a k m - Et a um ve lh o , ga sto pelo trab alh o j á se encontram cerca de duas
humanas e tambem nos sis­ O fundador e seu filho vi­ b rança d o passado. H t so n h o s q u e de lo n g o s anos, q u e se levantava.
temas de moral sem a inter­ exaltam a c o r a g e m e ha -os que
dúzias de internados qtie go-
viam no meio dos operáru s R econheci neie o tio A n d r é a q u e ­
venção da felicidade. p r o v o c a m a repulsa d o s (actos le h. m m a q u em o p e so d o s fi­
sam livremente e á vontade
sem jamais lhes ferir as sus­
Sem ela nada ha solido, im ag ina d os. lhos nào d eix ou u m m o n en to de os confortos que esta util ins­
ceptibilidades. O luxo, se o N u m e n outro, a nossa c o n s c i ­ d escanço. tituição lhes proporciona, e
nada ha positivo nos funda­ tinham, observavam-no lon­ ência se p.-rde em c o ifa s irrealiza- Havia larga d o tarde o seu tra­ antes estende-se a todos os
mentos da vida. ge daquele centro consagra­ Vc-is q ue não c o n s e g u i m o s explicar, balho, e para d tsc a n ç ar um pouco,
De que serve, pois, des­ a não ser pela excitação n e rv o sa
trabalhadores do comercio de
do ao trabalho. a d o rm e ce ra ju nto de m im. S em o
prezar-lhe a importancia? q u e eles p r o v o c a m . saber estavam o -u o s a co m p a n h a n d o .
qualquer ponto do pais.
O herdeiro, esquecendo a U n s deixam uma lev e r e c o r d a ­ Ora, não se limitando como
A felicidade, como os deu- prudência dos antecessores,
D e u - m e as " b o a s n oites" in q u i­
ç ão im possível de reconstru ir, ou riu d o q u e se passava na outra atraz dizemos a sua acção só
zes do antigo Olimpo chega construiu um palacio magni­ tros uma lem brança iuesq u ecive l.
sempre a tempo de fazer
v ertente e dispun ha-se a partir. a Lisboa, é, sob todos os pon­
fico mesmo á ilharga da ofi­ S ão estes últim os q u e nos cham am R oguei-lhe perm issão para o
sentir a sua influencia na vi­ tos de vi ta conveniente que
cina. à realidade. j a co m p a n h a r, ao q u e ele acedeu.
da dos homens. - S ã o passados mêses q u e pela F o m o s c a m in h a n d o e c o n v e r - todos os empregados no co­
A inveja dos operários co­ janela d o m eu q uarto, n um a noite I sa n d o so b r e realidades da vida. mercio até dos concelhos mais
* meçou logo a manifestar-se. em q u e o calor re d o b ro u de inten ­ Q u i z c o n tar-m e a sua historia. A c e i ­ reconditos se associem a tâo
* *
Mal o palacio se ergueu sidade, c o n te m p la v a a b so rto em tei. la o u v i r a v o z do passado e . . . grande como bela iniciativa,
A ambição das riquezas é entre as variascasas, os maus mil p ensam en tos a im ensidade de q u e m s a b '? a lição d o futuro.
de cujos fruetos poderão ainda
o deus milhão exerce
g e ia !; sentimentos de muitos daque estrelas que p o v o a v a m o ceu. N e s ­ M eu s pais dizia ele, eram muito
ta c oin tem p la çâ o me quietei, não p o b r e z in h o s e não g a n h a v a m pa­ um dia vir a ter necessidade.
u m a influencia a bem dizer les homens encheram os apo­ sei q u a n to tem po, d eb ru ç a d o sobre ra a alim entação d< 5 oito filhos Esta magnanima iniciativa,
universal. sentos do rico. o peitoril. T in h a a d o rm e cid o . B a ­ q u e D>íus lhes deu. Eu era o mais que por todas as terras está
Ele anula, diz-se, os carac­ Amedrontado procurou ter fejado pela brisa da m anhã q u e se v e ih o . A o s dez anos m a n d a ra m me sendo acolhida com o mais
teres firmes e reduz a nada mão na inveja, mas em vão. a p r o x im a v a , levei as m ãos aos o - g u a r d a r g a d o . Q u e noites passei!
carinhoso aplauso, pela gran­
os princípios mais estáveis Comparando a sua miserável Ihos, olhei o firm a m en to, e, as es­ U m a v e z o s tro vÕ :s eram tantos
trelas que tinha c o n te m p la d o havia q u e assustavam os cãis. O s lo b o s
de lição de altruismo que en­
das sociedades e dos indivi­ existencia com o luxo do pa­ desapai ecido. atacaram e por mais q u e eu fizps cerra, merece que todos os que
duos. trão, uma raiva cega lhes inun­ i Q u e tem po estive ali, se eu ti­ se não c o n s e g u i livrar o m elhor labutam no comercio a auxi­
Não obstante, os melhores dou as almas simples. nha d ado um io n g o passeio? Foi carn e iro. T in h a eu qujiize anos liem com verdadeiro amôr e
homens permanecem invisí­ Por duas vezes a oficina son ho! exclamei. q u a n d o o m eu pai faleceu. T r o ­
a elevem a par das mais pres­
veis ás suas solicitações e ás foi incendiada, as greves Sim! A o sol posto de um dia a- quei então o cajado pela enxada
m e n o de Setem bro, e n c o n t r a v a - m e q u e ainda v ê s ao m eu o m b r o . M i­
timosas instituições de filan­
suas negaças. multiplicaram-se, bem assim n um a g r a n d e praça de aspecto a- nha mãi foi-n os c r ia n d o c o m o tropia.
E' que os encantos e as os actos de vandalismo. Ifg r e e atraente. A o fun do , sep a­ p o u d e a ié q u e cada um s eg u iu o Alguns nossos irmãos de
seduções daquela potência A fabrica fechou, e o pa­ rados por um a estrada, s o m b r e a ­ seu destino. Casei D eus foi s e r v id o oficio se acolheram já á sua
não residem nela mas sim em lacio abandonado proclama v a m fro n d o so s platanos. A u t o m o ­ dar-me tam bem filhos T o d o s vivern
benemerita acção, sem a qual,
nós; somos nós que a embe­ em torno a desolação em ter­ veis m a rch a va m , tod o s 110 m esm o p o brezin hos, p o r q n e a ge n te é tanta
sentido, o c u p a d o s p o r sen h ora s de q u e não ha que fazer. M in h a m u ­ triste é dizê-lo, se veriam a
lezamos, nós que lhe atribuí­ mos tais que sobre ?s suas vestes visto»as e lábios de carm in, lher en c o n tra -se doen te ha tiês braços com a miséria no ulti­
mos o seu poder invisível e paredes se poderia escrever s o r rin d o c o m o c m dia festivo. Fes­ mêses. A q u i l o d e v e ser fraqueza. mo quartel da vida.
os seus inumeráveis atrati- em grandes letras: ta n ão era, p o r q u e aos sábados t o ­ Se tu fores a m inha casa n ào en ­ Para todos os que labutani
vos. AQUI JAZ A INVEJA!
dos cuidam repousar de uma s e ­ c ontras p ã o nem tição. A q u i te vo
no comercio no concelho da
mana de labuta. um resto q u e me s o b r o u e q u e
Basta que nos coloquemos O l h o em volta e d e sc u b ro a c e r ­ farei c o m e r à m inha velha apen as
minha naturalidade, que é o
em determinado ponto de vis­ Luis L eitão ta distancia, c o m o q u e m a gu a rd a ch eg u e. Acred ita a m i g o , nunca de Ponte do Sôr, eu faço 0 meu
a partida de um c o m b o i o , um g r u ­ julguei a p obreza bater-me assim apelo pedindo se inscrevam
p o de cavalheiros, trajo de festa e á porta. E v e r a g e n te tantas c o i ­ na modelar instituição “Invá­
’*j'd o Jfosso de cada dia" p esso a s que desejem a ssistir so b r e tu d o n o b ra ç e . sas n ova s, q u e os h o m e n s fazem,
E era festa certamente! U m a
lidos do Comercio."
q u e tudo parece riqueza!”
a esta sessã o req u isita r senhas
A Companhia União F a­ de en tra d a ceia americana! d ísseram -m e d o D espertei: A a u rora vin h a a Lisboa E. N . Courinha
na Farm acia lado, r o m p e r . Q u e sonho! U m q u a d r o
bril e a Chem ical In du stries , C ru z Bucho, na T ipografia
U m a ceia am ericana neste lindo de luxuria, o u t r o de miséria! U n s
Lda fa z e m exibir no proxim o M inerva A lentejana, em casa solo de P ortu ga l, o n d e tu d o é p o ­ a banquetear-se entre risos, o u ­
dom ingo , dia 11, p ela s 21 h o ­ do Sr. M anoel de M a to s N eves esia e encantamento. P o r q u e n ão tros a lam entar-se en tre lágrim as!
etc., que sejam manipuíado-
ras, no Cinema Ideal, em se s­ e no guichè do Cinema I d e a i dizer à p o rtu g u e sa se tud o nela Se me lerdes, pesai na vossa res, e bem assim todo 0 pes-
são de p ro p a g a n d a , o film será p o rtu g u ê ? consciên cia a vida d r s desgraçados, scal que se ocupe na manipu­
i A gradecem os o convite que E' a m oda essa te rrivel doença p o r q u e o tio A tick é d o t n m s o ­ lação, venda ou distribuição
”P ã o N osso de cada dia” f com
nos f o i d irig id o . q-ie arru ina os lares m ais a b a sta ­ n ho, sim boliza c chefe dos íares
do respectivo produeto, para
o fim de desenvolver entre d os e leva para a miséria o s mais sem pão.
nós os m odernos p ro cesso s sérios dos trabalhadores.
exercer o seu mister tem que
31-8 932 ter o seu cartão profissional.
de agricu ltu ra e dem on strar Nestas con sid e ra ções fu; cam i­
as gran des vantagens do em­
p re g o de certos adubos.
íra p Desportivo Mé m » nhando, e não sei c o m o encontrei-
me n u m outeiro. Em volta apenas
Serip. Pela secção administrativa
da Camara Muniçipal foram
estevas p o u c o viçosas. U n s p e q u e ­
P a ra esta sessã o fo ra m f e i­ ! — E stá aberta neste club lo ­ nos insectos r u m o re ja v a m . U m
! afixados editais nesse senti-
tos pelo Sr. M anoel de M atos ca! até ao d ia 10 do co rren tet riiido mais forte e pareceu-m e dis­ p a d ç lr o s j do e prestam-se todos os es-
N eves, agen te da Com panhia tin gu ir um c oelh o fu g in d o á a p r o ­ i darecimentos necessários.
a inscrição de jo g a d o r e s de x im ação d o caçador. Por um decreto recente to­
U. Fabril, n esta vila, va rio s
convites.
if o c t bali, que d esejem repre­ A encosta fronteira parecia p o ­ dos os proprietários de pa-

ssiiiei “
vo a d a de estielas. Eram "tampadas 1»
P o r se terem e sg o ta d o os sentar o g ru p o na próxim a electricas ilu m in a n d o um jardim.
oaiias, fornos de coser pão, 11117770
cartões de convite, p odem as epoca . A l g u n s instrum -n tos m úsicos c h a ­ ' depositos de venda de pão,
-A .

Carta de Esperança Os Telefones /V iuz d a rib a lta


P rom ovida pelo g r upo à ra -
Nos primeiros dias de Ju­ j m a/ico d a D eleg a çã o do Sirt-
Vinha amiga: lho, passado, foram inaugu­ ; dica to F erro■Viario de Torre ioão Baptista 3ulio Barnadofte
rados em Móra e Cabeção, dos Vargens, rea lisa -se hoje,
Em resposta à m inha carta q u iz o teu c o ra ç ã o c o n c e d e r- m e Rei da Suecia c o m 0 titulo de
vilas que ligam com 0 nosso no Cinema Ideal, uma rêciia, D. João X I V .
o mais alto fa v o r q u e p o d e r ia a m b ic io n a r . Se é certo, c o m o creio,
o s v e r s o s in ca rn arem o mais intim o sentir de q u em osf.-z, estes v e r ­
concelho, as respectivas ca­ em que subirão à cena as h i­ P o u c o s hom etis se teem e lev a d o
ãos q u e tu me en vias, sein mais uma p a lav ra , são pedaços da tua alma bines telefónicas, tendo, por lariantes com edias Um servo tanto pelos p r o p r i o s m e r e c im e n ­
d o lo r id a , fa rrap os d o teu ser, q u e s a n g r a m ainda, e me falam tics r i­ tal motivo, havido naquelas p e rig o so , D ispa essa fa rp e la tos. B ern a d otte nasceu em Pau,
tm o s m tia n c o lic o s d?. D o r q u e ju lga s ter a niq u ilad o, para sem p re, em localidades grandes manifes­ e O C apitão de Lanceiros, na França, a 20 de Janeiro de
ti, a r u b r a flor da A le g r ia . 176 4. A s s e n to u praça a os l ó a n os
tações de regosijo. Vai assim alem de um acto de varieda­ c o m o sim ples sold a d o, e em 1799,
Q u e lingua h a rm o n io sa a d o s teus versos! T ã o d ivin am e n te
melodiosa q u e d ep o is de o s ler fica n õ a r, pairando, a v ib ra ç ã o m usi­
a Administração Geral dos des. isto é. catorze a n o s depois, tend o
cal da sua voz! P o r q u e eles falam, su p lica m , ch o r a m can tand o! E o ar. Correios e Telegrafos cum­ P o r especial obséquio abri­ sucessivam ente se g u id o todos os
as a rv o re s , o p r o p r i o ceu escutam, extáticos!, S o r tilé g io da arte! Q u asi prindo 0 programa que se lhanta o espectáculo 0 S r. po stos, era g e n e r a l d e brigad a.
m e esquecia de que tu, m inha p o b r e a m ig a , p o r detraz destas p á g i ­ propoz de estabelecer a rede João Corona Linares . g u i N o a n o seg u in te era ge n e ra l da
nas— vitrais dum so n h o q u e m o r r e u — c o n tin u a s esto rce n d o as páli­ Republica francesa, m inistro da
em todo o país. ta rrista exim io, que durante g u e r r a em 179Ó e 110 a n o s e g u in ­
das m àos en qu a n to, as lág rim a s p e n d e m , trém ulam ente, das cílios ne­
g r o s dos teus o lh e s n eg ro s. No nosso concelho tambem alguns anos viveu entre nós, te co n s elh eiro de estado e g e n e ra l
Bendita a d o r q u e te sa g r o u poetisa en tre as poetisas q u e o são já usufruímos as regalias de que ex ecu ta rá à g u ita r r a a l­ em chefe d o ex erc ito de Oeste.
c se fez cham a e soluço, q u e ix u m e e p a r o x is m o , na c arn e c o n v u lsa tão util melhoramento, ha g u n s in teressan tes números, N o m e a d o em 1894 marechal d o
d o s teus poemas! im pério, receb eu d ep ois 0 titulo
Peim ite-m e q u e exteríorise, m inha a m ig a , a tran sb ord a n ts a d m ir a ­
meses na séde do concelho, sendo acom panhado á viola de p r in c ip e de P o n te C o r v o
ção q u e o teu m a nu scrito me inspira. A d m i r a ç ã o e su rpresa. E ’ que e ultimamente em Qalveias, p o r seu filh o Sr. Francisco Li­ Em 1 8 1 0 os estados g e r a is da
et» não sabia q u e pudesse ocultar-se, p o r tanto te m p o, a insofism ável em cuja vila se completou n ares. Suecia e leg eram -n o principe herdei­
vocação artistica que m e r eve la s hoje. Eras poetisa e não m o tinhas tambem a rêde urbana. Fal- A tuna do G rupo D esp o rti­ ro e foi a d o p ta d o por filho 00 rei
ditol Sentias, 110 r e c o lh im e n to claustral d o teu ser, os v ô o s d i inspira ­ ta-nós, por consequencia, vo M atu zarense abrilhanta C a r l o s XIII. F ina lm ente em 1 8 1 8
ção,a vertigem ascenciona! do g e n i o que se exercita, e não disseste foi Bi rriadotte p ro c l m ado rei; e,
Montargil. tam bem 0 mesm o espectáculo. o sold ad o de 1780, sen tava-se 110
nada.
T o d a v ia , q u ã o g r a t o isso teria sid o para 0 isento a m ôr q u e sem ­ Esta importante vila, não D evido aos belos elemen­ tr o n o da suecia e N o r u e g a o n d e
p r e n os uniut só devido ao seu desenvolvi­ tos de que 0 espectáculo se foi sem p re a sua divisa. * 0 a m ô r
N à o fizeste a co m p a n h a r os teus v e r s o s d e q u alq u er palavra, mento como á grande distan­ compõe è de p rever qae na­ no ir e u p o v o é a minha r e c o m ­
ta lv e z p o r q u e sentiste q u e as p a lav ra s banais p rofanariam a torrente pe n sa .'1
m usical, cristalina, da lin g u a g e m em q u e sò sabem falar os m úsicos e os
cia a que se encontra das ou­ quela casa de espectáculos se
p o eta s, a l in g u a g e m cantante em q u e m e falas. •. tras povoações importantes, esg o te hoje a lotação.
O silêncio! Â n fo r a d o i r o em q u e ressoam os cânticos p r estig io ­ tem incontestável direito a be­
s o s q ue nunca pud eram materializar-se p o r serem im pe rcep tíveis para
as m u l t i d õ e s . . .
neficiar tambem deste tão ne­
cessário melhoramento. Assim C in e m a I d e a l
COBBESPflHDtKRlAS
N a alucinada rap id e z c o m q u e li o s teus ve rso s, sedento de
parece o reconheceu a Admi­
beleza, sen tin d o e m b ria ga r-m e na sua perfeição vert gin» sa e c re sc e n ­
te, parav a ás vezes, p o r q u e sentia o esten tea m en to oas cu lm in an cias nistração Geral dos Correios Reabre no proximo dia
e Telegrafos, que segundo nos 18 do corrente esta casa de
1 T IZ A
d eslu m b ra n tes.
N o passado dia 28 um g r u p o de
Q u e en can to de sim plicidade e q u e p r o f u n d o sen tim en to q u a n ­ informam mostrou a melhor espectáculos local, que ha rapazes desta vila, p r o m o v e u um a
do, sem lag rim a s já para c h orares, cantas, p e n sa n d o u o in sp ira d o. boa vontade em servir os in­ alguns meses se encontra en­ ga r ra ia d a em b eneficio da Santa
Ausente: cerrada. A empreza que está
teresses daquela vila. C asa da M ise ricórdia . A c o la u o ra r

" T r i s t e . T r i s t e . . . T ã o triste q u e nào sei Carece, porem, para isso, animada dos melhores dese­ neste g e s to um g r u p o d e s e n h o ­
ras p r o m o v e u a festa da flor.
Se a lg u m a v e z terei consolação! do auxilio particular, pois jos de satisfazer os mais exi­ E m b o ra não esteja ainda a v e r i­
, T ã o triste meu a m o r, que. o c o r a ç ã o que, sendo a linhi a estabe­ gentes, conta fazer exibir esta g u a d a a receita liquida destes g e s ­
S e m e cansou de tanto q u e chorei! lecer para Montargil de cer­ epoca algumas das melhores tos é de p resu m ir q u e a M is e ri­
ca de trinta quilometros, tor­ producções da cinematogra­ córdia receba p e r t o d e três mil escu­

dispendiosa fia.
E d estja s a m orte, a redenção, p o r q u e “ lá’ ’, p o d eríeis r e c o ­ dos, o que não é m u ito , mas já é
n h e c e r -v o s m elh or, i n t e g r a n d o - v o s um no o u t r o , na g é n e se m isterio­
na-se m u i t o auxilio. O x a l á n ão st ja a ultima
sa da n ova vida. a sua construção e não pro­ v e z que a g e n e r o s id a d e d o s p r o ­
duz rendimento que compen­ m oto res se faça sentir.
T^écifa de j7 m jd o re s
; "Q u e r o m o r r e r .. .d o r m i r .. .d orm ir. . s o n h a r .. . se 0 capital empregado. --R ea liz a-se am an hã, 1 de S e ­
Ser cham a eterea, estiêla d eslu m b ra nte, Com 0 fim de poder ser Como noticiamos, realisa­ tem bro, o enlace m atrim onial da
O p ó universal, a v o z do mar, menina Maria C o s t a Paralta, de
prestado esse auxilio, foi a- ! ram-se nos dias 21 e 28 de Niza, gentil filha d o snr. A n to n io
Ser lama, tudo, m e n o s sêr-pensante!
M o r r e r . . . M o r r e r num leito de luar,
berta naqvela vila uma subs­ Agosto ultimo, na séde do Paralta C u r a d o , e da snr*. A n a de
O u v i n d o a o l o n g e as imtsicas d o C e u ! - . •" crição destinada a adquirir os Eléctrico Foot-Ball Club, des­ O liv e ir a C osta , c o m o snr. Joào da
postes necessários, e que se­ ta vila, e promovidas pelo L u z F azendas, de A r e z, filho do
N ã o me canso de ler os teus v e rso s, n em sei preferir u n s aos gundo os melhores cálculos grupo dramatico do mesmo sr. M an oel da L u z Fazendas e da
o u t ro s . E* tal 0 seu p o ier narcotisante q u e m e fazem oiv id a r a d o r snr*. Elisa de Jesus L o u r o , sen d o
custariam uns 5.300S00. Não club, duas récitas, subindo m adrinhas da n o iv a as sr*\ Isabel
q u e o s inspirou. Mas o sofrim en to h u m a n o tem um limite, c o m o 0
foi esta, segunda cremos, co­ á cena o drama em 1 acto, C o sta Paralta e M aria da Piedade
p r a z e r e a felicidade. E ‘ isso q ue tu q u e re s d 'ze r naquela quadra:
roada do melhor exito, pois Nobreza do Artista e a co­ T e m u d o Paralta e p a d rin h o s p o r

" D e p o i s da N oite — a M ãe das form as p a v o r o s a s ,—


as quanlias ofertadas ficaram media em 3 actos Genro do p i r t e d o n o i v o os snrs. P rofessor
áquem do que era necessário. Caetano, alem de interessan­ A n t o n i o P e d r o C h a m b e l e Dr.
De pois da S o m b ra hiante em q u e solu ç am astros,
M a r io M iran d a M o n te iro .
D esp o n ta a L u z, o Sol, q u e anima o s alabastros. Não sabemos se os pro­ tes actos de variedades, ten­ A o s n o iv o s e n v i a m o s o s n o sso s
Q u e beija e alaga em sa n g u e as pétalas das rosa s." motores da subscrição puze- do os espectáculos agradado. p arab én s e os d esejo s de mil 01 os-
ram já de parte a ideia de peri lades e ve n tu ra s,
Repa»o que nào titulaste os teus p o e m a s. P o r q u ê ? P o r q u e os
prosseguir no seu intento.! 31= 8= 32 C.
e n v o l v e assim um s e g i ê d o mais esfitigtco? P o r q u e o titulo da o b r a é
a sua sintese e con cretisa ção, e tu n ào q uizeste desnudar- tt ?!
Não 0 devem fazer porem, e j Visado pela comissão de
C r e i o adivinhar a causa o c u l t a . . . Faltou te a c o r a g e m para te antes, tentar por todos os i censura de POrlalegre
d eb ru ç a re s, perscru tand o, sob re o lag<resplendentí* da tua a lm a . E* que meios ao seu alcance obter j
tu, q u eiíd ita , presentiste que a lg o de n o v o r e n a s c ia . . . E tiveste mêdo. aquela quantia, não deixan­
N à o d e v e m o s oc u lta r-n os nada. i'a ra mim, o teu l i v i i n h o in- ;% I o d a s a s p e s s o a s
do perder a oportunidade que parece-nos seria caso resol­
4itular-se-há: ‘ • A l v o r e s c e n d o " . . . a q u e m e n v ia m o s o
A alv orad a d iviso -a eu neste te rc eto q u e lembra um p u n h a d o se lhes oferece. vido. De resto, forna-se cari­
Ha Montargileuses espa­ cato para Montargil, a vila iio s s o j o r n a l p e l a p r i ­
de pétalas sôltas ao ve n to, e on d e perpassa o i ô p r o etern o e divi-
n a to r i o Ua Esperança e da Vida: lhados por varios pontos do mais rica do concelho, ficar m e i r a v i* z e o n ã o d e ­
pais que gostariam de ver a privada de um melhoramento s e je m a s s in a r , r o g a ­
* " A l m a s d o A r levíssimas, aladas, sua terra dotada com tão u- | desta ordem por uma bagatela. m o s a fin e z a d e o d e ­
A lv o re s c e n t e s fo r m a s d o Luar,
til melhoramento, e certa- j Quanto ao estabelecimen­
Q u e son ha m c o m estiêlas e c o m f a d a s . . . » v o l v e r e m a e s ta re
mente contribuiriam para ele : to da rede urbana na séde do
se a comissão se lhes dirigis­ concelho, perdidas as melho­ d a « *e ã o a íim d e n o s
A tua mocidade ressuscita, triunfa da c o n v e n tu a l tristeza e m
q u e julgaste po d er am ortalha r o resto d o s teus dias; - q u a n d o , afinal,
se. Com 0 auxilio que a Jun­ res esperanças, só 0 espera­ e v ita r e m m a i o r e s
s ó se principia a v iv e r d ep o is da p rim eira p r o v a ç ã o . ta de Freguesia e a Camara !mos lá para as calendas gre- despesas.
D ize-m e: o q u e era que sentias q u a n d o , ju n to ao m a r ,o l h a n d o Municipal poderiam prestar gas.
as inquietas scintilaçôes de g la u c a su p erfície, o u v i n d o o frém ito alvi*
nitente das esp u m as, escrevias: ^ ía r ç a n o
« O ’ M ar, q u em dera tua fôrça eterna!»?
S o b a on d u la ção das aguas a gita m -se tritões, e, quantas ve zes, Bendita a d ô r q u e te s.;grou! Com 13 anos de idade e
na im aculada b rancura das esp u m as, se d esenha m as form as au rora is Bendita «a Luz, 0 Sol, q ue anima os alabastros»!
de ninfas descuidosas.
exam e de instrucção p rim a i ia.
Beijo-te as m àos.
Acreditaste na M orte, e a M o rte não existe. S ô existe a Vida, Ponte do S o r , 30-V111-32
OJerece-sQ. Im form a e sta re­
a Vida-Inextinguivel, mutável, cromática. A Vidal Moura Junior dacção.
.A . 2 v iO
C a n t i r . l i o d o s ItT 0 -7 -0 3
Ediíicios Escolares No presente ano economi­
co estão orçadas para outros Câmara JYlunicipa t
Anttir flo prsdio CIuzbbIo! Foi ha dias arrematada pelo
edificios escolares a cons­
truir, mais as seguintes ver­
Sessão de 10 de figoslo de 1932 A n iversários
Presidencia do cidadão José Nunes Setembro
. . . —Pois meu amigo, vou-te Snr. Jacinto Miguel Churro, bas, que é possivel venham a Marques Adegas, com a assistência dcs
lontar a história daquela a que 4— A menina M aria Angélica Fortes
ser aumentadas. Para Mon­ vogais cidadãos Luiz Branquinho du
iu chamas "A mulher do prédio ! pela quantia de I0.900$í)0, a
Manta.
targil, 16.000$00. Para Va­ Costa Braga, e José dc Costa Mendes. ^ 5— Dr.-José Machado Lobato.
« inzento". —E o meu camarádu ultima empreitada do edificio 6— Antonio de Pina Alves, ern Lisboa.
Marcelino das Neves, parou um escolar de Longomel, que a
le de Açor, 5.000300. Para Correspondencia 7— D. Angelina Fontes Manta e Fran­
momento, acendeu um cigarro, Câmara Municipal mandou Galveias, 10.000100. cisco Fontes Manta. •
O fic io d o P r o v e d o r da M ise ri­ 13 —Manoel O odí bo Prates, em Mon­
aspirou 0 duas vezes e prosseguiu construir com o auxiiio do Ha, porem, ainda duas po­ córd ia de Poute d o S o r acu san do targil e D. M argarida de Matos Po n ti­
— Essa mulher que vive no pre­ voações, pelo menos, que nha.
dio cinzento tem. uma história de povo daquela aldeia, que ex-
a recepcão do ch eq u e de 700$00
14— Francisco Figueira junior, em V .
pontaneamente se prontificou necessitam que o Municipio q u e pela Junta G i r a i d o D istrito d'Açôr.
omor na sua vida.
a tào belo gesto, auxilio que lance para elas as suasvisias. foi feita p o r intermedio desta C a ­ '16— Antonio M artins Sanganha, em
Chama-se lida, é filha única Sâo a aldeia da Tramaga, mara ao D ire ctor do D i - p e n s a n o Lisboa e tenente José Mourato Chambel.
duma fa m úia distinta e frequen­ aliaz foi bastante apreciavel. A n ti-T u b e rc u lo so , desta vila. In­
17—José Alves da Silva. '
tava a sociedade, t r a bela rnara- Este exemplo devia ser i- que couta uma população em V e ra n e a n d o
teirada.
vi hosamente bela. Alta. esbelta, mitado pelos habitantes de idade escolar superior á lota­ — O tíc io do Instituto de S eg u Para Caldelaa a fazer uso das aguas
o busto graciosamente modelado,
outros povoados, pois desta ção de dois lugares de pro­ r e s S o c ia is C b r i g i t a r i o s e de Pre- partiu ha dias o ' osso amigo e assinan­
o pescoço duma brancura imacu­ fessor, e á Pernancha de videncia O e r a l, in fo rm a n d o nào te, Sur João M anoel Falca, da Fonte
lada, sob a qual assentava uma forma veriam mais depressa e Baixo onde já em tempo estarem as c o rp o r a ç õ e s adminis
Branca.
— Veraneando encontram-se na N aza­
cabeça linda, de cabelos loiros, com menos dispêndio para trativas sujeitas ao p a g a m e n to do ré os nossos estimados assinantes de Po n ­
desse loiro fulvo do das filhas os cofres públicos realisadas funçionou uma escola mqvel im posto de l ^/0 para <r C a ix a de to do Sor, Snrs ntonio Pais Branco e
da fo rte Albion, lida era u bele­ as suas aspirações. frequentada por graude nu­ A u x ilio aos D e s e m p r e g a d o s Intei­ esposa, - ntonio Pita de O liv e in Serra,
José I ereira-da Motâ, espòsae filhinhos,
za personificada: Os lábios eram
Cabe bem aqui dizermos mero de alunos. rada. joão Ferreira da osta e esposa, D Lu-
rosados e ao entreabrirem se num Bem sabemos que Roma e — O fic io d o Inspector de Sani cinda Serr íoaquim Galveias Mendes,
sorriso, deixavam ver uma fiada que nos últimos sete anos al­ dade Pecuaria deste c o n c e lh o , c o ­ esposa e filhos, do Vale do Açor e José
Pavia não se fizeram num dia;
de perlíferos dentes. Os olhos guma coisa se tem feito 110 m u n ic a n d o com eçar uo dia 13 do Pratas Nunes esposa e filha, da Pernan­
erum azuis, desse azul m isterio­ nosso concelho a favor da mas é conveniente lembrar co rr e n te a g o s a r oito dias da licen­
cha de Baixo.
— Da r>az;-ré regress-ram ontem a esta
so das mulheres sensuais, donde instrucção, e que vão longe, para que não caiam no es­ ça que lhe foi concedida. Inteirada. vila a Sr°. D. Cecilia Filipe e sua sobrinha
irradeavam reflixo s de ternura
felizmente, os tempos em que quecimento. - - \ J r c u l a r d o G o v e r n o C i v i l de Sr*. D. Carmelinda Pires Miguens.
e de volúpia. P o rta leg re , tran sm itin do instruções P artida
Essa mulher apesar de ter um se passavam anos sobre anos referentes á o r g a n i s a ç ã o d o s p r o ­ Para Tete, Africa Ocidental, otide vai
giupo de numerosos admirado sem que 0 Municipio ou 0
Z E fe ! .n é r id .e 3
cessos sob re m elh ora m en tos rurais. viver com seu maric!o o nosso particular
re-, não acreditava no amor. Estado dispendessem um cen­ Irlistó rio so Inteirada. amigo *nr. Doutor Joaquim Pires dos
Passava por todos, olímpica- tavo sequer na construcção' — O fic io da S eccão da G u a rd a Santos Junior, part u ha dias a Sra. O.
Flavia Machado Lobato, desta vila.
me ‘te bela e jam ais 0 seu cora­ ou.reparaçào dos edificios es­ AG O STO Nacional Republicana, desta vila, A d.spedir-se da Suâ Exa foram a L is ­
ção pá pitára por homem algum ped ind o para que esta C o m is s ã o boa sua mana Sr . D. Eva Machado Lo­
Ace que um d i a . .. colares, e em que as^escolas 21 - 1 4 1 5 - D . João I, rei de
p r o v id e n c ie acerca dos es g o to s do bato e marido Sr. José da C ruz Bucho e
P o itu g a l. toma Ceirta aos m o u r o s.
No N atal de 19 . . .a "elite” da instaladas em pardieiros in­ quartel. D elibero u m andar p r o c e ­
filhos.

capital acorreu ao salão da Con fectos sem ar nem lu,z mais 22 - 1 4 2 2 - É m udada a era de der de m o d o a obstar aos^ in c o n ­
Desejamos-lhe uma feliz viagem.
C e sa r para a d o n ascim en to de Em Ponte do Sor
dts^a de C . . . E n f r e 0 número pareciam imundas pocilgas. venientes a p o n ta d o s 110 r efer id o
Jesus C r is t o . C o r r i a en tão 0 ano de
dos convidados contava-se lida Isto é consolador para quem oficio. Estiveram ultimamente nesta vila os
14Ó0, q u e ficou sen d o 1 4 2 2 110-sos presados assinantes ExmoS Snrs.
que naquele dia estava mais bela
que nunca. Ao prim eiro' cotillon" deseja ver extirpado o gran­ 23 — 1 4 S 4 - D . João II mata ás Requerimentos josé de A Imeida Rodr gues, de Evora. Jo­
aquim Domingues. da Régua, Manoel So
joi-lhe apresentado Joaquim Ma­ de cancro que é o analfabe­ punha adas seu p r im o D. D i o g o ,
aresSeveritio, da Comenda Joaquim ra
d u q u e de V izeu .
noel Pires, havia muito ausente tismo no nosso pais e der­ — R e q u e rim en to de J o a q u i m L u z de Aldeia da Mata. José de Sousa G i ­
24 - 1 5 7 2 - M atança d os hugue- G u e r r e i r o desta vita e M a rce lin o go, de Santa Barbara de N'exe. Joaquitn
no país e que andáru viajanto ramada sobre o povo a luz da
notes em Paris. S ã o assassinados C lara B a iir ã o , de G a lv eia s, p ed in ­ Amimes, da > h&nça. Francisco Ferreira
por França e Itália. Era um instrução, para que este pos­ Pimenta, i e Avis. Dr. Joaquim de Sous*
mais de 40 000 propestautes. d o a passHgnn ue gu ia s de entrada
mancebo de boa apresentação, alto Prates, Antonio G il de.Sous . Junior, D i.
force, elegante, com um pequeno sa caminhar na senda do pro­ 25 - 1 5 8 0 - B a t a l h a de Alcanta- nos H ospitais C i v i s de L isboa. D e ­ Antonio Rodrigues de Azevedo, M ano­
buço a sombrar lhe. 0 lábio supe­ gresso. ra em q u? D. A n t o n i o P rio r do ferido a b o n a n d o -se a cada u m el Au<>usto Courinha e jo ão Jordáo, de
C r a to é d erro tad o 60$ <0 para seu tran spo rte e re­ Montargil. José Serras Pires, ue Aiterra-
rior, enfim um ' g< ntlcman" na Durante este tempo cons­ rede.
26 - 150 7 — A f o n s o de A l b u ­ g i esso.
verdadeira acepção da pulavra truiu a Camara na séJe do De Licença.
q u e rq u e destrói C u ria te. — R e q u e rim en to de D . Rosaria
Pires ficou extasiado perante
a beleza peregrina de lida mas concelho um magnifico edifi­ 27 = 1554 D . P e d r o da C u n h a da A ssu m p ç ão , de P o n te d o Sôr, Em goso de licença encontram-se
c o m 4 g a lés p o rtu g u esa s destroi 8
este êxtase que já se estava tor­ cio para quatro lugares, que ped ind o para lhe ser v e n d i d o o nesta vila os nossos amigos e assinantes
Snrs. Francisco da Conceição Domingut s
galés turcas nas costas d o A l g a r ­ te rren o de uma sepultura d o c e ­
nando ridiculo, fo i interrompido hoje é insuficiente, (nele le- e esposa, empregado de via e obras da
por mim, ao apresentá-lo: ve. m iterio desta vila.
cionam sete professores), em 28 - 1 4 3 0 - E * p r o c la m a d o rei o
C. P. em Santarém e João de Oliveira
--O snr. Manoel Pires, dc quem que se gastaram 133.000100, — R e q u e rim en to d e F ran cisco Zezere, distribuidor dos Correios em
cardeal D. H e n r iq u e . Galveias.
lhe f a l e i . .. Roldão Pim ent , d o D o m in g ã o ,
— Muito prazer. . . dos quais o Estado subsidiou 2 9 — 1641 S ã o justiçados em para repa ra ção de um a casa 11a
com 49.000$00. Iniciou a L isboa o m arq uez de Vila Real, o Rua H c lio d o r o Salgad o, em P onte
-Ig u a lm e n te .. .
construção em Galveias de d u q u e de C am in h a, o C o n d e de do S ô r e d ep osito d o s materiais Querida Hmigoinha
lida por sua vez tambem ficá Ar m am ar e o u tros p o r p reten d e­ na via publica sem im p e d im e n to F aço v o to s sin ceros para q u e te
ra impressionada pelo porte va­ um outro edificio escolar on rem e n tr e g a r P o r t u g a l a C a s t e ­ do transito. Deferido. e n c o n tres repl t t das maiores- fe­
ronil de Pires. Este convidou-a de dispendeu já cerca de la. — R e q u e rim en to d e Joaquina licidades. Eu felism en te t>em.
para dançar. Naquele momento 10 .000100 ; mandou reparar 30 — 1 8 0 8 — C o n v e n ç ã o de S i n ­ Maria Duarte, d o Rosm aninhal, A m iguiaha
tocuva um tango e a luz rosada
que iluminava o salão, a tepidez 0 antigo edificio da escola
tra em q u e se c o n c e d e u a os france­ pedindo um subsidio a fa v o r de N ã o calculas c o m o estou ansio­
ses o sairetn de P o rt u g a l, d ep ois suas filhas. D eferido c o m o sub si­
da saia, os perfumes que embul- masculina de Ponte do Sôr, de d erro tad o s ua batalha d o V i ­
sa pelo teu reg ress o da Praia para
dio de 8$00 mensais. te contar varias n ovid ades da n o s­
sainavam 0 ambiente, a langui­ dispendendo nesta reparação m eiro.
dez da dança, tudo isto influiu uns 4.000$00; adquiriu ha sa terra, mas c o m o d em o ra s ainda
S e te m b r o O u tras D eliberações a lg u n s dias v o u còntar te uma das
no ânimo de Pires, que ditou à dias por 3.000500, na aldeia
sua diva as palavras que em tu r­ 2 - 2630 — H o rr iv e l er u p ç ã o vul mais im portantes; p r e v i n o te para
da Ervideira, a casa onde fun­ — Foi en via d a a esta C âin ara q u e n ão faças ai as tuas c o m p r a s
bilhão lhe afluiam aos lábios. canica na ilha de S. M ig u el. uma representação d o G r u p o M u ­ p o r q u e nesta ep oca é tudo p o r p r e ­
lida retirou se cedo do baile cionou a escola inovei, que 3 = 1 5 1 3 - D . Jaime, d u q u e de sical M o n ta rgilen se, pe d in d o a c e ­
não sem que Manoel Pires dela vai sofrer reparações para ços m u ito elevados, p o is tem os cá
B ra ga n ça , c o n q u ista A z a m o r .
dencia d um a casa q u e s e r v e de uma n o v a casa na Rua V a z M o n ­
se despedisse Há agora aqui um instalação da escola fixa ul­ cadeia em M o ntargit, c o m p r c m e
ponto em branco disse M arcdi timamente criada. teiro coin m uitos a rtig o s de n o v i ­
tendo-se o m esm o g r u p o a c o n s ­ dade a p reç os ex cep cion altn en tr
no das Neves Um belo dia lida C ão h l d r o i o b o truir nas trazeiras da igreja matriz baratos, tais c o m o : calcad o nara
desapareceu da casa paterna e iiuuiciis, scim otd s e crianças, meias
fo i para Paris em companhia de
P irts. Nunca mais soube nada métieamente fech tdo vive lida em
Na ultima terça feira apa re ce u vir de cadeia. Esta cedencia é p e ­
no M o n te das C o u r e la s , s u b ú rb io s dida pelo praso de dez anos. D e ­
desde o mais b aix o a lg o d ã o mai.-. á
fina seda anim al, c h ap su s em feltro,
dele até que há trez meses lida em companhia duma creada, can­ desta vila, um c ão r a i v o s o , que liberou c o m u n ic a r tal ped ido á
lã e palha em todos o s m od elos,
voliou a Portugal em companhia tando sempre chamando pela f i ­ d ep o is de ter m o r d id o o u t ro s a n i­ Junta daquela freguesia e pedir
g r a v a ta s e c am izas nos tnais l i n ­
de uma filh in h a : Preguntei lhe lha, mais da mesm a espécie e um a v i ­ inform ações acerca de tal pretensão.
dos p a d rõ es da m oda.
por Manoel Pires e fo i com a Sainios de casa. . . tela, a g r e d iu tambem Ji ão Francis­ — D elibero u fazer a q u isiç ã o de P ois s e g u e os m eu s con selh os
vi z entrecortada de soluços que Contra 0 costume o prédíc cin­ co, solteiro, de 18 anos, jorna lei­ um trato de te rren o em M o n t a r ­
de a m ig a e vae l o g o q u e possas á
me disse que morrera Aqui na zento achava-se iluminado e da ro, q u e ali se e n c o n tra v a , ferindo- gil, para nele ser c o n s tr u íd o o e-
casa
capital sofreu 0 ultimo desgosto janela aberta debrubou-se uma o n u m b raço .
da sua vida : a filh a morreu dei­ silhueta
dolente:
negra, que cantou em voz O anim al foi abatido, v e r e f i u n -
d o-se pela chapa da coleira q ue
dificio da escola primaria.
José Hiues da 5iíoa
xando a pobre mãe num deses Rua Vaz M onteiro
"Dorme dorme creança, trazia. estar registad o n o c o n c elh o
pero mortal. Po?»»® ao
7 u sabes lá calcular a dor da Dorme, meu querubim, de B orb a, su p o n d o - s e q ue pei trn
V e n d e - s e
pobre mãe ao ver morrer a filh a De minh'alma esp'rança, ça a um dos c arre iro s q u e - neste
que avivava 0 seu único amor e Dorme e espera por mim*' c o n c eih o se e m p r e g a m 110 tran s­
porte de Cortiça.
p a rte de um olival situado / ;d u b o i
tra 0 último laço que a ligava à "Dorme, dorme creança, D esde q u e n o n osso c o n c e lh o nas Z ebreiras, proxim o da
terra!. • • Dorme, meu querubim . ” N inguém com pre sem con
—E dep o is-p reg u n tei— existe a vacina anti-rábica para os Salgueirinha, d esta vila.
—Depois esteve uma semana anim ais can in os, n u n c a mais se re­ D ir ig ir a B ern arda T ere­ su lta r preços com M anoel de
gistou , q ue conste, um caso de r a i­
entre a vida e a morte. Escapou A g o sto , de 1 9 3 2 za . Campo 5 de O utubro, M atos N eves, que ten de a o s
mas enlouqueceu. Atem naquele va. E' este o p r im e ir o mas num
desta vila. das melhores fa b rica s d o p a i s .
prédio cimento, quasi sempre her- G aribaldino Andrade animal estranho ao con celh o .
4

Jacinto da Silva Ramiro Pires Filipe


= COM-

O F IC IN A D E F U N IL E IR O Loja de Fazendas, Mercearias c Miuedzas


A v e n i d a C i d a d e de Lille K i> i))< M !Ía ji(U ti]e ©jis c h á « c a f é
P O N T K X> O S O U

E n c a r re g a se de to d o s o s tr a ­
Ruas Rodrigues de Freiías 8 1° da Dezembro
b alh o s c o n c e r n e n te s á sua arte
---------4 ^ ® $ ^ ----------
g a r a n t i n d o o b o m a ca b a m e n to e
solidez. 6* O T E D O S O R

L I V R O S
Tem sem pre á venda a s ul­
tim as novidades litera ria s de
José àItgs da Sil?a I Irmão
escritores nacionais e estran ­ Rua Vaz M o n te iro = = P 0 N T E DO SOR
g e iro s

M inerva A lentejan a “fl (Ibcidade,, h t o n i o R. Gaio C hapelaria cam isaria calçado e m iudesas.
B sa T a s M onteiro R ecebem -se chapéus p a r a concertos e transform açõe
Qatnzenarlo tto íícío so . liferario,
PONTE DO SOH recrealioo e defensor dos interes­ AAAAA
ses da reqião. A divisa da nossa casa è
A v e n i d a C id a d e de Lille

C ondições cie a ssin a tu ra P O S T E DO SOR


G a n h a r p o o r o p a r a r e n d e r m tiíío
Em Fonte do Sor, trimestre......... 2110
Loja de solas e afanados das R evendedor da afam ada cerveja T - ^ .3 S T S 2 D n S T
Fora de Fonte do Sor, trim estre.. 2$40
Numero avulso... ................. $40 principais fabricas de A lc a n e n a ,
Pagamento adeartado. P o r t o e G u im a r ã e s
★ ★★ Aá A
A N Ú N C IO S S o r t i d o d e pelarias finas, tais
N a secção com petente c o m o : cálfs, v e r n iz e s e p e !ica s § h . ^ a u j a í & o t é o
Linha ou espaço de linha das m e lh o r e s m arcas estrangeiras.
corpo 12............................ $40
« 10............................ $60
F o r m a s para calçado, m iudezas e M é d /c o -C iru rg /â o
. 8 ......................... $80 ferram en tas para sapatarias.

O ficina de sa p a te ir o . E specialisado em doenças da boca e dos dentes.


N ão se restituem os autografos quer
C a lç a d o feito e p o r medida, para
sejam ou nâo publicados. Consultas na P on te do Sor, aos sábados, ás 14 horas
ho m e m , sen hora e criança. C o n ­
certos. Especialidade em ob ra de
b o rr a ch a .
Consultas no Rocio de A brantes, às 2.as, 4.as, 5.*s e ô.as feiras
E sm er a d o a ca b am en to e solidez. ás 13 e meia horas
*
Maqnínaspurocoser P r e ç o s a o alcance de todas
as bolsas
DA ACREDITADa MARCA

Y AGO
*

& SS3*
-X s i n
GER Pensão Sorense
*
BU A VAZ MONTEIRO
* Ve/tile em Ponte do
* Sor, a empregada D Porrte c io S ô r
*
TEREZA MANTA Transpoite de passageiros
*
e mercadorias entre Galveias Vl>
* AAAA W
¥
* Encarrega-se de todos o>
e Ponte do Sôr (gare).
Encarrega-se de todos os SM Consírucfora Sbrantina, L. sm
fo
concertos em máquinas des­ despachos assim como de le­ ns Teiofone Abrantes 6 8
ta marca. SM C a r p i n t a r i a m e c a n ic a } s e r r d ç ã o d s m a d e i- VI/
■kl vantar remessas e da sua en­ f}\
trega aos domicilios. ras fabrico de gêio SM
SM
SM
F o r n e c e nas m elhores c o n d iç õ e s to d o o trab alh o de car­ St/
C e r e a is , Legum es sm
BSTÂMBLECfMBHTQ e todos os productos da agri­
& pintaria civil, taes c o m o : soa lh os, forros, to d o s o s ti­ &
po s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. sm
D E cultura, compra josé de Ma­ w
m V IG A M E N T O S E BARRO TER1A
tos Neves. SM
u ip lÉ João AlvesVende adubos simples e
compostos, pitrgueira, sulfa­
sm Sede e oficin as eaa
C ctre sp o n d s a c ia jsa r a
A lferrarede

M E R C E A R I A S , A Z E I T E S to de amonio e de potássio.
Estabelecimentos na Ave­
SERBAÇAO E CARPINTARIA1 VINHOS, P A L H A S nida Cidade de Lille em Pon­
c ocncMro. te do Sore Longomel.
!
<& f i g u e i r e d o t «C*.da Bsenlda eitíade de L iíls — p. d o s o r
Mansa! I. PoR'*Eiha S Jsão Baptista da Rosa
A ven id a dos Oleiros «= Coimbra
i F i l l i o s
IP O ItfT E DO SCR
Telefone b .° 903 f \ I N e g o c ia n te de Pesoarias, C r e a - Com issões e Consignações
Soalhos, forros aparelha­ | Mnitoel le iate lues |fifa ção , C aça , O v o s e F ru t a s Correspondente de Bancos e
dos, fasauio, ripa e vigamcn- Vsr ■
— ■■■
■■ ----- — C om panhias de Segu ros
tos, madeiras em tosco e apa­ Rua Rodrigues de Freitas
mi E n carre ga -se de to d o s o s s e r ­
relhadas Portas, janelas e Compra 8 D3nde: %j P o n te do S ò r viços ju n t o das repartições p u b li­
caixilhos; Toda a especie de & cas.
C e r e a is £ ,
molduras. Rodapés, guarni­ ^ M a d ^ ira s d e W r .h o
e le g u m e s t
ções e colunas para escada.
Escadas armadas prontas a
AAAAA

1 !
Para construcções a preços Higlio Coireia y Àihert;
assentar. Enviam-se orçamen­ de concorrência. Vende Gon . ! IK d ecljc© V e t e r i n á r i o
tos gratis. Praça da Republica çalo Joaquim.
Consultem os nossos pre­
ços que são os mais baixos
PONTE DO SOR ■ Avenida Cidade de Lille —P en te do Sôr—

do mercado. ^ 9» > saaeececa^ PONTE DO SOR Consultas todos os dias.


ano Ponte do Sôr, 18 de Setembro de 1932 NUMERO 150

Propriedade da Em preza de
A M O C I D v l)K
Composto e impresso na
‘‘/AINERVA ALENTP-JANA,,
PONTE DO SOR
Redacção — Rua Vaz Monteiro
3 P o n .t e d .o o r

D IR E C T O R * A D M IN IST R A D O R * E D IT O R 2?^"VA IX OX013


-K ★ Prírno Pedro d a C occeiç4o
P r / m o P e d r o d a C o n ceiçã o * J o ã o M a rq u e s C a la d o ★ J o s é P e r e ir a Mo t a *1 J o sé V ie g a s F acad a

i ::
01251142

: ii As iisias como enfeite A o m é d i c o D r . F e l i c i s s i m o


No intuito de convencer
algumas damas a renunciar
aos enfeites de chapeu e ou­
E’ deveras desolador o as­ Essa legião deminuirá ime­ tras peças de vestuário que Inda não vos esqueceu,
pecto que as ruas da nossa diatamente. Entretanto, as au­ se obteem com plumas, pe­ leitores de ‘‘A M ocidade ”,
terra oferecem aos sabados, ctoridades administrativas a nas e ás vezes com os pro­ aquela g ra n d e sau dade
em que uma legião de men­ quem a nosso ver tal incum­ prios corpos embalsamados do m á rtir que vos m orreu?
digos se move em todas as be, teem uma simpatica e ge­ de aves exóticas, o sr. Eu­
direcções, arrastando os seus nerosa missão a desempenhar gênio Qeorge fala extensa­ Um dia, por minha sorte
andrajos e lamuriando desdi­ —a de procurar extinguir de mente do muito que se encon­ e ra zã o indefinida,
tas. vez a mendicidade—, solici­ tra desenvolvido entre as senti-m e, quási sem vida,
Esta vergonha que nos hu­ tando o auxilio dos remedia­ aves o instinto maternal e, p rêso nas asa s d a morte.
milha, á medida que o tempo dos e dos ricos, da Câmara j mais do que isso, o senti­
avança vai aumentando com Municipal, da Assistência, mento amoroso entre os es E f o i em P on te do Sor
novos elementos, que veem dos Clubs da terra, de todos, posos que não raro ocaziona P o r caridade e dever
de outras terras, abusando da enfim, que possam contribuir a morte de um dos cônjuges, que me tirou 0 so fre r
n o s s a hospitalidade e da para estabelecer uma Sopa quando o outro deixa de exis­ O n o sio santo D outor!
brandura das auctoridades d os P o b res, assegurando o tir—geralmente porque o
que os consentem, e uma vez sustento a tantos infelizes homem o mata! N ã o me esqueço; e, como eu,
estabelecido aqui o seu quar­ que por ahi se arrastam. Depois o autor escreve: há p o r aí m uita gente
tel não mais pensam em re­ A resolução deste proble­ "Assim, não se pode crêrque que recorda, certam ente,
tirar-se. ma a nós parece-nos bastan­ as senhoras, geralmente com­ todo 0 bem que recebeu.
Para nosso decoro impõe- te facil. Dá trabalho, bem o passivas, persistam na sua
se terminar comeste estendal sabemos, mas com vontade cumplicidade com os mata­ juntem os 0 nosso am or,
de miséria que nada abona tudo se consegue. dores de creaturas que reve­ rezem os em nossa crença;
em-favor da nossa terra, e Quem ha ahi que se negue lam sentimentos tão finos e votem os saudade im ensa
antes a rebaixa aos olhos das a contribuir com uns magros qualidades morais tâo apura­ ao fin a d o benfeitor.
pessoas que a visitam. escudos mensais para minorar das. Elas devem antes repu­
Organise-se o cadastro dos a desgraça alheia? Cremos diar os enfeites das especies N ã o ha só Odio e vileza
verdadeiramente indigentes, que ninguém! animais pois não faltam no n esta vida negra e dura;
que nâo teem nem saude nem reino mineral e vegeta! gra­ inda ha muita ternura
E’ uma obrigação moral ciosos e atraentes adornos'’.
forças para trabalhar; proi- que todos saberão cumprir. n esta terra portu gu esa!
bam-sede esmolar individuos LJma publicação muito in-
Em pleno seculo das luzes
ainda válidos, porque a men­ em que a civilisação atinge o suspeita, o Larousse, mensuel S E T E M B R O de 1932
dicidade para muitos repre­ apogeu, é uma vergonha ver apezar, de num artigo dedi­
senta um negocio lucrativo; o nosso semelhante estender cado á especialidade afirmar S ilv a n o
expulsem-se os extranhos que a mão á caridade para não que a industria da plum as-
para aqui veem assentar ar­ morrer de fome. serie não utilisa nunca penas
raiais e que são o maior nu­ das aves mortas, escreve a
mero; e enquanto se não con­ A Ponte do Sôr tem tradi­ respeito das aves que forne­ e feliz! Fesías so Senhor das Hlmas era
ções de generosidade que cem as denominadas a ig rettes Diga-se 0 que se disser, se­
segue dar-lhe outro remedio, AIONEflRSlQ
ja qual fôr a eloquencia das
passe-se a cada um dos au­ nunca desmentiu e decerto es­ e diz que as penas, caindo 110
pessoas compadecidas pelas
tenticamente necessitados um tará disposta a comfirma-las inverno, são apanhadas por D esde ontem que se es­
pobres aves, nós cremos bem
documento auctorisando-os a contribuindo para o estabe­ kilogramas em Outubro e No­
que nunca faltarão damas i- tão realisando em M on targil
esmolar só em determinados lecimento de tão humanita- vembro e, quando 0 serviço in teressan tes f e s t e j o s em
dias. ria instituição. de apanha é feito a tem­ lustradas e opulentas que se
honra do Senhor d a s A lm as,
po, essa s p en as são tão belas protifiquem a comprar, embo­
prossegu in do estes hoje e
com o a s que proveem da ave ra a pezo de ouro, enfeites i-
amanhã.
m orta. Aqui está como se a- nuteis, desnecessários, que
f e i r a ds õufuhro Im p ren sa ^ o v a panha mais depressa um alem de 0 serem suam sangue H oje tem lugar uma m issa
----------------------- ---------- I mentiroso que um coxo. e dores e clamam alto na sua resada na capela do Senhor
Tendo corrido o boato de j "QUADRANTE" Não só se matam por mi­ mudez contra a barbarie que d as Alm as, nos suburbios da
é afinal esta nossa pre- vila, serm ão p o r um distin to
que a feira que nesta vila se ' Tendo com o d irecto r J o rg e lhares as aves para lhes ar­
realisa de 4 a 6 de O utubro , ' R am os aparece brevem ente e s ­ rancar as penas como até se tenciosa civilisação de hoje orador sagrado, procissão
p a ssa ria d ’ora avante a f a - te jornal. espera que elas estejam cre- em dia! que sairá da capela de S . P e ­
z e r -se num outro local, in for- } Tem já instalada a redacção ando os filhos para as matar, E dizem-se religiosas mui­ dro para a du Senhor das
m am os os nossos leitores de no Porto, rua do Almada, 560, visto q.ue as penas mais cubí- tas das pessoas que para se­ Alm as, querm esse, concerto
que nada ha resolvido sobre o novo jornal "‘QUADRAN­ çadas pelas damas sâo as melhantes iniquidades concor­ m usical p e la afam ada B an da
tal, sendo d estitu ída de q u a l­ TE’’ que será tambem um do- que só existem durante esse rem! E ha uma egreja tão er­ M ontargilense, deslum brante
quer fundam ento a noticia cumemario do panorama cul­ tempo, e que 0 proprio La­ ma de sentimentos de pieda­ fo g o de artificio e ascensão
propalada. tural oferecendo aos seus lei­ rousse domina paru re de no- de qua as aplaude e louva, de um lindo balão.
D am os esta inform ação tores as mais completas infor­ ces\ simplesmente porque se con­ O s f e s t e j o s continuam
p o r nos con star que ta l b o ato mações do mundo das ideias. Os caçadores das aigrettes fessam e ouvem missa!
am anhã á tarde em que have­
j á chegou a outras povoações, A’ frente da nova publica­ chegam, surpreendem as a- Formidavelinfernode vida!
rá arraial no recinto dos f e s ­
porque de resto todos sabem ção encontra-se o nome de ves nos ninhos, agarram ne- Luis L eitão
tejos abrilhantado pela m es-
em P on te do S or que a C a ­ Jorge Ramos nosso camarada fas, despojam-nas das cubi-
m ara não p en sa em m udar a do ' ‘Seculo” e antigo colabo- j çadas penas e deixam-nas
J{effirqs f lo r e s ta l B anda, reabertu ra d a quer­
fe ir a p a ra outro local. Isso rador deste jornal. seini-mortas no chão, agoni­ Por decreto publicado no D iario do m esse p a r a venda das p ren d a s
mesm o seria acarretar g r a ­ zando lentamente longe dos ao Governo de 9 do corrente, foi submetida que restarem , bailes, etc.
regime florestal de simples policia, a
ves preju isos p a ra o comercio filhos, que por seu turno p e re - ' propriedade das Almoinhas, situada na N o recinto dos festejo s ha
e preju dicar gran dem en te a
dropria fe ira . Assinai 1 IfociflÉ” cem de fome e desconforto no freguesia
ninho, ha pouco tão animado Silva.
de Fonte do Sor e pertencente
ao Snr. Dr. Manoel Rodrigues de Matos
profusa e deslum brante ila-
, mínação.
2 A ÍM L O C X E L A JD E

£ r ò m e a 3 da> 'pt aia> 'a - i a t l u l i o d o s n o v o s


(jliilllies ÍCilfjeS 11(1 tU É fll CORRESPDHDEHT.IAS
A antiga divisão da população
A brilh atados p ela B anda
ern clerò, nobreza e povo ainda
não desapareceu completamente. dos B om beiros Voluntários Barquinho
Subsiste airida côni rótulos no - de P on te do Sor, estão-se re-
vos: ridps, rentediados e pobres, aUsando na Aldeia da C u­ A B anda d os B o m b e iro s V o l u n ­
embora êèta 'divisão não conrres- nheira deslum brantes fe ste jo s tários desta vila, c oiitraclou ulti­
ponda inteiramente á antiga. A m am ente para a n g e r o Sr. C a r l o s
ela ha a aumentar aindo uma em honra de Santo Am aro, L o p e s da Fonseca, habil maestro
sub-divisão:—a dos novos ricos. patron o daquela povoação, que já em te m p os e i te v e á frente
Supunha a téjia pouco que esta tendo-se ontem cum prido desta sim patica agrem iaçã o. A ' hora d o c re p ú sc u lo q u a n d o banal para tantos ou tro s: O sol,
nova espécie, não tendo meio pro­ p a rte do p ro g ra m a que con­ O Snr. Fon seca que é u m m u ­ as so m b ra s da noite caiam lenta­ c o m o um g r a n d e disco de o ir o
prio para st desenvolver , tivesse sistia numa tourada â vara sico distinto e p rofu n d am e n te c o ­ m ente sob re a cidade e a luz cris­ su r g ia e p o u c o a p o u c o do O r ie n t e
desaparecido. Mas não, pressiste nhecedor da sua profissão, está a talina da lua ilu m inava m a nsa m en ­ e d issipava lentamente a névoa efn
larga, querm esse, tom bola,
e coritirfua vivendo. Aqui na F i­ nim a d o da melhor boa vo n ta d e de te o dédalo in extrin cável da casa­ q u e a cidade estava en volta. D ep ois
gueira abunda. arraial, bailes e descantes f iz e r p r o g r e d ir a Banda c o lo c a n - ria branca, era costu m e vê-la pas­ c o m e ç a r a m os l u i d o s da vida m a ­
Quem, com olhos de ver, percor­ populares, f o g o de artificio e d o -a ao uivei das m elhores d ò R i­ sar pela m inha rua. tinal e a cidade c o m e ç o u a d es­
rer esta longa e linda praia, concerto musical. batejo. A o s ex<.cutant s, . c u m p r e Era u m a rap ariga alta, esbelta, pertar de a lg u m a s h oras de letargo.
folheia algente portuguesa num O s fe ste jo s prossegu em pois, o ind eclinável dev er de. o a u ­ de fo r m a s esculturais, a pele de L e v a n te i- m e . Fui dar um p a s ­
resumo como diria tç a de Quei- hoje, havendo alvorada, p e d i­ xiliar n os seus esforços, pois que, um a frescura assetinada, a cabeça seio e ao m eio-dia en c o n t re i- m e
roz. ■O o b o m ou mau exito q u e se o b te ­ en can tado ra c oro ad a de cabelos loi­ c o m V irg in ia , a m u lher que a m a ­
Mas onde sç-notam mais fa c il­ torio, fe s ta religiosa, p ro cis­ nha d ep en d e em g r a u d e parte da va acim a de tudo, mas q ue e s q u e ­
ros, o n d u lin te s , de uma c o r de
mente as diferenças nã > é pro­ sã o , arraial, querm esse e con­ sua força d e vontade. o ir o profusan te q u e tinha reflexos cera na noite antecedente.
priamente na praia:—é à noi­ certo m usical , e am anhã , ulti­ Pela nossa parte fazemos o s m e­ diam antinos. O s seus g r a n d e s o- V i r g in i a n o ío u a m inha frieza
te nos casinos. mo dia d s festejos realisa se lhores v o to s para q ue rege n te e Ihos, azuis c o m o o firm am en to, naq u ele dia e p e r g u n t o u - m e qual
Aqui na praia confunde-se tu ­ executantes se em p en h em ao m á x i­ or la d o s de cílios a velud a d os e c o ­ a causa dela.
do numa grande promiscuidade a F esta do G alo, fe s ta que
m o, de m aneira a p o d ere m c o n ­ r o a d o s de sobran celhas airosa m en ­ C o n te i lhe tudo.
E a confusão ás vezes é tanta anda ligada á tradição d a ­ quistar para a B anda da nossa ter­ te traçadas pela N atureza, chimpa­ Ela escutou-m e e p o r fim disse-
que as mulheres se confundem quele povo, bailes, descan tes ra o s louros da fama. v a m reflexos de vo lú pia ante os -m e:
com os homens na mesquinhez p o p u la rts etc. — D e visita a seus tios e n c o n ­ q uais os h o m e n s mais senhores de -— A n t ó n i o o q ue tu am as nessa
dos fatos de banho. tram -se em C o n sta n c ia m a dem oi- si se d eix a va m su b ju g a r e se to r­ m ulher não é a sua beleza, m as
O banhista em trajo de banho selles Rosinda V ieira Q o n ç a l v e s e n a v a m seus escravos. sim o seu in c ó g n ito . Basta q u e tu
form a um vasto capítulo de intro­ L a u r a V ieira da Silva. Era bela, a n gelicalm en te bela, a c o n h eç as para q u e eu vo lte a
dução ao nudismo. ir r a ia l — T e m estado doen te o n osso dessa beleza fascinante das filhas ter so b r e si o ascendente q u e
Os homens melhor mosculados presad o a m ig o Sr. João R o d r ig u e s d o norte, q u e seduz e atrae as tinha até ha p o u c o .
e as senhoras mais bem dotadas pe­ Promovido pelo Eléctrico M a rques. m ultid ões. — V i r g in i a p o r q u e m é, n ão d i­
ia natureza, não se cansam de exi­ Foot-Ba 11 Club, realisou-se Desejamos-lhes rapidas melhoras. g a isso — r e s p o n d i — .
birias suds formas. nesta vila, no domingo pas­ Ela en tã o , sem resp o n d er, c o n ti­
É imoral? C.
sado, no Largo da Igreja, um nuou:
A nós parece-no', que sim mas — C o n h e c i essa huri em L isboa. — A n t ó n i o q u a n to daria p ara
coma tudo progride é provável arraial para venda das pren­ Ih T iz a , Foi n o S. Luis, o eleg a nte c in em a v e r essa m ulh er? —
que tsto seja o progresso da mo- das que restavam da quermes­ * da capital, q u e travei c o n h e c im e n ­ — T u d o — resp o n d i —
A fim de sup rir as dificuldades
ral . se dos últimos festejos orga- causadas pela larga estiagem , m o n ­ to c o m ela. Iniciam os um «flirt» - A m a - l a ? — p r o sse g u iu —
•Á- hora do banho a praia está nisados por aquele club. ten­ tou a E m p resa Hidro-Electrica A lto M a s a sua v o z tinha tanto e n c a n ­ — S im a m o. M a s p e rd o e - m e
repleta. to, o seu c o r p o exalava perfum es V ir g in ia se p o r acaso a m a g ô o .
do sido abrilhantado por uma Alen tejo, na central da Bruceira,
M uita gente abandona a som­ tão em b ria g a d o res, os seus olhos A m o -a c o m todas as v e ra s d o m eu
bra dos toldos para ir á beira orquestra composta por ele­ um m o to r de g r a n d e potência, o
tinham tanta d o ç u ra , que d o «flirt» c o r a ç ã o e daria a m inha vida, sa ­
quai já está a fornecer en ergia a
de agua ver o entusiasmo com mentos da Banda dos Bom­ passei ao a m o r , do a m o r à paixão, crificaria todos o s m eus interesses,
to d a a rede da m esm a Empresa.
que moços e moças se atiram beiros Voluntários. Tal atitude h o n ra o s b r a v o s da p aixão à loucura. A m e i-a e n ­ torn ar-m e-ia seu escrav o, ajo elh ar-
á.frescura das ondjs O regres­ tão arreb atad orâm e n te, estonteau- -me-ia a seus pés se lhe pudesse
alentejanos q ue neste r a m o de p r o ­
so á barraca de maillots colados temente. distin gu ir a claridade angélica d o
g r e s s o tem posto tod o o seu es­
ao corpo, é tambem um numero C IIT E IM A . I D E A L U m a noite ao regressar a casa seu r o s to e dizer-lhe: A m o - a ! . . .
forço . e v ita n d o p o r esta fornia
com imensos admiradores. dep ois de a lg u m as horas de estur — A n t ó n i o e se eu lhe m ostra s­
(dispêndio de muitas centenas de
Alas, como ia dizendo, na praia dia cruzei no meu cam in h o c o m se essa m u l h e r ? — c o n tin u o u V i r ­
C o rn o n oticiám os n o n osso escudos) q u e os seus g r a n d e s c o m ­
tudo se confun te, excepto o novo um a m ulher velada. g in ia--
ultim o n u m ero , reabre hoje esta pro m isso s sejam molestados.
-rico. Ésse é inconfundível pelo Tinh a tanta elegância o seu a n ­ — A m a - la - ia se n ão c o m o se am a
seu dinheiro e bcçalidade, mas casa de espêctaculos local. Para a ' C.
dar, o seu c o r p o era tão e l e g i n t e - um a m u lh e r ao m e n o s c o m o se a m a
sessão q u e hoje se realisa escolheu
porque é insignificante, e no ge­ m ente talhado, o seu perfil escul­ um a i r m ã — r espo nd i, —
a em p reza o ad m irav el filme S. .^ 1 - ld .e ia d .a , IM Ia /ta .
ral malcriado, não nos ocupare­ p id o n o mais p u r o alabastro tinha E ntã o V ir g in i a c o m as faces afo­
mos desta nova espécie. O . S . , dram a em o cion an te q u e se
tanta doçura, q ue eu segui-a por gu e a d a s, o olhar lân g u id o , o s la­
A' noite, quem deambular pe­ desenrola no m ar im en so e sob re Realisa-se nos p r o x im o s dias 18,
esse dédalo inextrin cável das ruas, bios trem entes, o s seios arfando,
as areias escaldantes do deserto. 19 e 20, nesta localidade, uma fes­
las imediações dos casinos come­ sem pensar no adiantado da h o ­ m u rm u ro u -m e:
ça a notar as diferenças desta S. O . S. é um a das m elhores ta ao p o p u la r S. João a qual p r o ­ — P o is bem! Essa m ulher sou
ra, sem m e r ec o rd a r de q u ã o g r o s ­
população flutuante. p r o d u ç õ e s q ue ultim am ente se mete g r a n d e brilhantism o.
seira seria a minha figura a perse­ e u ! . . .
teem ex ib id o entre i ò s , e a e m p r e ­ E g r a n d e o en tusiasm o pois
Os endinheirados vão para o g u i r uma m ulher a deshoras. M as o
za escolhendo-a para a reabertura que já não ha m em ória de q u a n d o
Peninsular onde as meninas ar­ c o r p o dela exa lav a urn perfum a
dos seus espectáculos quiz a s s e g u ­ a Aldeia tivesse dias de risonha
rastam os seus magnificos vesti­ tão em b ria g a d o r q u e me e n lo u ­
rar ao n u m e ro so pu b lico que c er ­ a le g r ia c o m o o s q u e se esp eram .
dos de baile; os rt mediados l i ­ quecia os sentidos, me tirava a A ss im me falara c o m o v id a m e n ­
tamente hoje ali acorre, um e sp ec ­ A le m da cerim onia religiosa, h a v e ­
mitam-se a passar a noite no razão, me o b r i g a v a a segui-la, a te A n t ó n i o José P ere ira ao ser in­
táculo cheio de g r a n d e z a e e m o ­ rá quermesse, barracas de chá,
Oceano ou no Europa, beber rican segui-la s e m p r e . . . te rp ela d o p o r m im a o p e rg u n t a r -
ção. A s m agistraes interpretações tou radas, etc
do cafée ouvindo música enquan­ P o re m ao cab o de a lg u n s ins­ lhe qu ein era aquela m ulher q u e
das geniais artistas G in a Manés, A Banda M u n icip al d o C r a t o far-
to os pobres, os que vem á praia tantes de p e rs e g u iç ã o a m inha h u ­ à h o r a d o c r e p ú s c u lo q u a n d o as
Liane Haid e ou tro s c o n s a g r a d o s se-ha o u v ir pela prim eira v e z nas
procurar um bem merecido re- ri voltou-se e . . . antes que eu p o ­ so m b ra s da noite caiam lentam en­
artistas, são a ga ran tia de um ex i­ feslivi iades da terra. Espera-se
pi u.o, passeiam depois de ja n desse abrir a boca para lhe d iri­ te sob re a cidade e a luz cristalina
to seg u ro. g r a n d e afluência de forasteiros.
tar pela explanada ouvindo o g ir um ga la n te io a minha «diva* da lua ilu m in a va m ansam ente o
marulhar incessante das ondas. desapareceu p o r um a rua lateral. d éd a lo in e x trin cá ve l da casaria
A praia, como se vê, n u is aces­ Recolhi a casa c o g ita n d o na mi­ b ra nca , c o stu m a v a passar p e l a
sível do que outrora ái boisas E stra d a da Bem posta nha a ven tu ra n octu rn a e escusado m inha r u a . . .
menos recheados, oferece acepi­ é dizê-lo passei nma noite de i n ­
pes, para todos os paladares, di­ Informam nos que vão ser sustados os /V e a b r a n ç a sónia. V e io o r o m p e r da a u ro r a . S E T E M B R O , de 1932
trabalhos de construcção da estrada de
versões para todos os gostes. Ponte do Sor a Bemposta. Assisti então, d eslu m b ra d o a esse
P o rta l motivo a Câmara M unicipal V a m o s e n v ;ar n o v a m e n te á co Garibaldino Andrade
esp ectáculo inédito para m im e
r . da Foz, 2 de Setembro de brança o s recib os que u ltim am en ­
deste concelho telegrafou aos Snrs. M in is ­
1932 tro do Comercio, Presidente da Junta te nos fo ram d e v o l v i d o s p o r não
/ 'utonoma das Estradas e Governador
te rem sido pagos, e sp eran d o ficar
■CTm, " o a n l i i sta, p o b i e Ç iv il do Distrito pedindo a sua iuterfe-
i*5ncia de forma a que os trabaihos não devendo, aos nossos estim ados a s ­
paralisem. sinantes a finesa de o s satisfazerem S S é e i í í i d t1 l i n a d o r e s | O espectáculo agradou, es-
V I D A O F I C I A L . no acto da apresentação, a fim de ! pecialmente os interessantes
nos evitarem m a io re s despesas. números á guitarra pelo dis­
NOMEAÇÃO N a lg u m a s p o v o a ç õ e s on d e não
Realisou-se nesta vila, co­
S enhora dos P r aze, s tinto guitarrista Sr. João Co-
existem estações te legrafo-postais, mo noticiámos, no dia 4 do
Foi nomeado Sub-delegado rona Linares, acompanhado á
Como é d a tradição, renlisou-se no dia en c a r re g á m o s da cob ra nça a lg u n s coriente no Cinema Ideal, uma
do Procurador da Republica 8 do corrente, na sua capela, a festivi am ig o s. Assim em C h a n ç a está en ­ récita promovida pelo grupo viola por seu filho Sr. Fran­
na 2 \ Vara Civt l do Porto, e dade em honra da Senhora dos Prazeres, c a r r e g a d o de tal s e r v iç o o Sr. A n ­ dramatico da Delegação do cisco Linares, que foram mui-
que todos os anos é 1 vada a efeito pe­
de que já tomou posse o nos­ los habitantes de Castelo de Vide em cum­ ton io B arce ló S ' g u r a . Em L o n g o ­ Sindicato Ferro-Viario de Tor ! to aplaudidos e que obsequi­
so amigo Snr. Doutor José primento de um voto. mel, o Sr. M a n oel de O live ira .
Esteve bastante concorrida. Em V a l e de A ç o r o Sr. José de re das Vargens, com a repre­ osamente cuadjuvaram o es­
Marcos de Freitas Mórna, a Bastos M o re ir a e em T o r r e das sentação das comedias “Um
quem felecitamos. V a r g e n s o Sr. A n t o n i o Doniin- , Servo perigoso”, Dispa essa
pectáculo.
— F o i transferido a seu pedido desta gu es, aos quais o s n ossos estima- { Agradecemos a gentilesa
vila para a do Crato,'o nosso amigo e Visado pela comissão da Farpela e “ Capitão de Lan-
assinante Snr. Joaquim Carrilho K .poso, dos assinantes das respetivas po- j da oferta do bilhete que nos
que durante alguns anos aqui desempe­ v o a ç õ e s d e v e r ã o e n t n g a r as im- j ceiros”, alem de alguns nu-
nhou as funções de guarda-fios. censura dc Portalegre poi tancias d a s'su a s assinaturas, j meros de variedades. foi enviado.
0 uso de açamo nos cães Falta de Iimpesa
Pelo Concelho m esse na Praça 5 de O u tu b r o , q u e
estará vistosam en te ilum inada e
( Montargil O d ecreto q u e torn a o b r ig a t o -
orn a m en ta d a c o m uma linda cas­
cata, barracas de chá e c erveja , a r ­
H a p o r ahi ruas q a e e x a ­
rio o registo dos anim ais da raça
raial, c o n c e r to musical, baiies, d e s ­ lam urn cheiro n a u s e a b u n d o .
ANIVERSÁRIOS can ina, proib e, p e lo seu a rtig o E stá nestes c a s o s a a n t i g a
Furtos cantes populares, fo g o de artificio
Setem bro I o., o transito de cães sem aça m o na p reso e do ar, sen d o lançado um rua N ova, hoje d e R o d r i g u e s
— U ltim am e n te teem-se d a d ovia publica, so b pena, para o seu lindo aerostato. de F reitas. A v a le t a q u e p o r
18— D. Ana do Rosário M orais e Vicen. c o m frequ ência a lg u n s r o u b o s nes­ resp e ctivo p r o p r ie t a iio , de 25$00
te Vieira Morgado. ta vila, p e lo q u e a p o p u la çã o está de m ulta. D IA 25 ali p a ssa , v a i c o m f r e q u e n c i a
19— Salvador Dias Povoa. S e m p r e d isc o rd á m o s desta d i s ­ cheia dc agu a s u ja e f é t i d a .
20— Dr. R uyde Carvalho, era Qalveias
bastante alarmada.
Ha meses a esta parte q ue nos po sição q u e o b r i g a a um m artirio A lv o r a d a pela m esm a Banda. Alguns m oradores d o l u g a r
e D- Eugenia Rosa de Almeida.
21— A rtur Lopes do Santos, em OlivaisM ontes da Farinha Branca, Pedra constan te o mais fiel c o m p a n h e ir o A 's 17 h o r a s— G a rraia d a, t m
pedem nos p a ra f a z e r m o s é c o
e José Farrusco, na Salgueirinha. Furada, Serra e o u tros, teem sido e a m ig o do ho m e m . T o d o s sabem q u e serão lidados 8 b ra v ís s im o s
24— João Inaciode Oliveira, em V inu- deste caso de fa lta de h ig ie­
assaltadas va rias casas d on d e os o flagelo q u e os p o b r e s anim ais g a r r a io s g e n tilm e n te c ed id os pelos
e'r0- » ,e .
25— José de Oliveira, em Alferrarede. g a tu n o s lev aram d inheiro, rou pas
sentem, esp ecialm en te no verão, S n r e s V isc o n d e de P eru es e P aulo ne, que a nosso v e r ta m b e m
27 Menina Maria Josefina Estrela Jor­ e joias. Est^s r o u b o s teem sido em q u e duran te o dia d e v id o ao ! V ala d ares M a r q u e s C o u c e i r o . concordam os não p o d e c o n ­
ge e Marçal da Silva. sem p re praticados ua ausência dos calo r, necessitam dessedentar se A' n o i t e — Reabertura da q u e r ­ tinuar, p o is o c h e ir o p e s ti­
28— D r Arm ando de Mendonça I ais,
em Lisboa, D. Rosaria da Silva Lobato e
r esp e ctivo s m o r a d o r e s o q u e faz muitas vezes, e q u e c o m a q u e 'e messe, c o n c e r to musical, arraial e lencial preju dica e in c o m o d a
Joaquim D avid Subtil, na Estação. su p o r q u e os larapios s t o destes in c ó m o d o apen d ice a tolher-lhes os fu g o de artificio.
a visinhança,
sitios e c o n h e c e m bem o s d on os m o v im e n to s e a im pedi-los de beber O prod u eto destes festejos des-
V á ria s das casas q u e assaltam, a lg u n s dos e até de respirar, os faz sofrer a- Mna-se a a qu isição de u m fa rda­ P ara as d i g n a s J u n t a d e
quais se e m p r e g a m nos trabalh os tr o zm e n te . m en to para os c o m p o n e n t e s da H i g ie n e e C a m a r a M u n ic ip a l
—Regressaram de Lisboa a esta vila os
nossos amigos e assinantes Snres. Valen- do c a m p o e só passados dias regres
E não é sò isto. O c ão de g u a r ­ Filarm ónica G a lv e e n s e . cham am os a a t e n ç ã o , c o m o
tim Lourenço Mourào e Antonto Joaquim sam ás suas habitações d and o e n ­ da, q u e tem por m issão defender d e resto p o r m ais v e z e s o t e ­
de Magalhães. tão c o m a falta d os seus haveres. os h averes de seu d o n o , n ão pod e
—Regressaram da P raia aa Naznre m os f e i t o , convencidos d e q u e
com suas f a m il ia s os nossos estimados Em M o n ta r g il jà duas casas fo­ d ese m p en h a r-se b em de tal servi­ C ic lism o
ussinantes Snres Mario Bonito Fonse­ ram assaltadas lev a n d o os g a tu n o s
ço a n d a n d o açam ad o . d esta vez este m al s e r á r e m e ­
ca, de Benavila, José Pereira Mota. a lg u m a s ro u p a s U ltim am ente, isto O d ec re to em referencia visa diado. A nós a f i g u r a - s e - n o s
Cândido Pim enta Jacinto Junior e D. é, na noite de 10 d o corrente, com a o b rig a to rie d a d e d o registo,
ill volta a Portugal em biciclete
T ereza Fontes Manta, de Ponte do Sór.
isso bem sim ples c o m a a p l i c a ­
o p a g a m e n to das taxas e o uso o -
—De Vidago regressou d sua casa de foi a rr o m b a d a a porta da g a r a g e ! Terminou no domingo passado a gran­ ção da p o stu ra m u n ic ip a l a o s
Ponte do òôr, o nosso presado assinan pertencente á S r .” D Maria M a r ­ b rig a to rio d o a ça m o , a ex te rm in a r de competição ciclista da III Voita a Por-
que prevaricarem .
te Sr. José N ogueira Vaz Monteiro. g a rid a Prates, o n d e aquela sen ho- parte dos anim ais can in os, p o r não tngal em bi iclete com a vitoria do valo­
— Tambem regressou de Vidago a ia g u a r d a o azeite das suas c o lh ei­ h a v tr possibilidade de a sseg u ra r a roso ciclista do C lub Rio de Janeiro, A l­
Ponte do òôr o nosso a m ig o e assinante fredo Trindade, que consegu u bater o
tas, te n d e sido r o u b a d o s quarenta profilaxia da raiv a. ' seu tnais temivel adversario, o grande Ig r a d e c im e n to
Sr Marçal da Sitva. Ha anos, em 1 9 2 5 se n ão esta­ j estradísta |osé M aria Nicolau, do Benfica.
—De Castelo de Vide regressaram decalitros.
a esta vila as Snras. D Antonia Dio- Foram já pedidas prov id e n c ias m os em e r r o , foi d ecre ta d o o b r i ­ | A prova que foi seguida com enorme
ntsio Cardigos, sua Ex ma f i l h a , e a ás auctoridades, d e v e n d o estas p r o ­ ga to ria a va cina destes animais, c u ­ ; entusiasmo por todo o país, criou, como
João Arlindo de Deus Mi­
ja aplicação se faria anu a lm en te. e outro ciclista, discutindo se por toda a ra, extremamente grato para
Sr a D Maria Antonia Gaio. I não podia deixar de ser, adeptos de um
ceder a a v e r ig u a ç õ e s.
- A v is ita r os seus f o i passa r uns dias
O x a l á os meliantes sejam d e s c o ­ Esse d ecreto infelizmente n ão e n ­ parte acaloradamente o valor dos adver­ com o Snr. Doutor Francisco
a Lisbôa o nosso am igo e assinante Sr.
Josè Coutinho Garcez. bertos para tran qu ilid ade dos habi­ trou em v i g ô r . sarios. Pais Pimenta Jacinto, digno
—Regressou de Castelo Branco onde tantes desta pacata vila. N a lg u n s c o n c e lh o s c o m o o n o s ­ A noticia afixada tio placard do " D i­
esteve alg u n s dia s o Sr. D r. Anuplio ário de N o tcia s” nesta vila, entusiasmou facultativo municipal de Gal­
so, d e v id o á p r o p a g a n d a intensa os partidarios do vencedor.
Correia y A lberty, nosso estim ado co­ Fonte da Vila
.io f lecido m e d ic o - v e te r in á r io
veias, pela forma carinhosa e
A ’ noite no Cinema Ideal apareceu r.o
laborador. dedicada como tratou sua es­
— Foi a O liveira de Azemeis de vtsita Snr. D o u to r Jaime R . b a l o C a r d o ­ écran uma saudação a Alfredo Trindade,
Já c o m e ç a r a m as ob ras de repa­
aos seus, acompanhado de sua esposa so, as C a m a ra s M u n icip ais fizeram que foi recebida com uma prolongada posa durante a doença que a
e filho o nosso presadc assinante S r , ração da can alisação da F on te da ensaiar a a p licação da vacina. salva de palmas.
Antonio do Amaral Semblano, escrivão Vila, tend o a C a m a r a M unicipal Parece notar-se por toda o país um reteve no leito, vem por esta
O s resultados pelo m e n o s no entusiasmo grande por este popular des­
de d ireito nesta comarca. e n c a r re g a d o a Junta desta f r e g u e ­ forma patentear-lhe todo o
_le m estado nesta vila de visita a nosso concelho, de en tã o a esta porto. Oxalá ele saia do turpôr em que
fam ilia Vaz Monteiro, os nossos esti
sia de d irig ir o s trabaihos. A n d o u
parte teem sido m a ra vilh oso s, pois ha anos tem estado mergulhado e volte seu reconhecimento.
mados assinantes Snr es Damião Goes bem?. S ó d ep ois destes con clu íd os que, desde q u e este p r e v e n t i v o c o ­ ainda como outrora a empolgar as mui Neste agi adecimento envol­
du Bocage, do Carregado, Joâo Vaz p o d ere m o s fazer o n osso juizo. Por m eçou a m inistrar-se nunca mais tidões. ve todas as pessoas que se
Azevedo e Silva e Francisco Vaz de igora apenas d ire m o s q u e a nosso
Azevedo e Silva, de Lisboa. a pareceram cães r aiv osos. interessaram pelas melhoras
_Pa rliu para Lisboa ha dias, a bnr,
ver a Junta c o m e ç o u mal, pois d e­
C o m estes resultados q u e são Desasíre numa pedreira da doente e a visitaram duran­
D. Arcangela de Oliveira Esteves, onae via ter c o n tra c tad o um técnico ou bastante a n im a d o re s a ch a m o s que
vai continuar o curso de enfermagem. pelo m en os um prático em pes- Q u a n d o há dias uo M o n te do te a sua enfermidade.
todas as C â m a r a s d e v e r ia m ensai­
quizas de a gu a s e co n s tru c ç ã o de P e d r ó g a o , da freguesia de M o n ta r ­ A todos, pois, o seu maior
ar a a plicação da vacina, e uma
Euu Ponte do Sôr canalizações. A c h o u m elh or servir- gil, c a r r e g a v a m utn tiro n u in j
v e z p r o v a d a a sua eficacia r e p r e ­
p.;dreira, João B ranco, de 36 anos
reconhecimento.
Estiveram nesta vila ultimamente, se da prata da casa, para talvez o sentariam ao G o v e r n o no sentido 3 -a l- v e ia s -4 d .e S s ta tn ts c Q
os nossos assinantes Snres. Manoel resultado ser igual ao de outras de que fosse ab o lid o o uso obriga- e D o m i n g o s Barata, de 22. am b o s d .e 1 9 3 2
Afonso Marques, do Rossio de Abran pesquizas em te m p o s levadas a e- residentes em P o u te d o b ô , d e v i ­
tes João Corona Linares e seu fi lh o Sr feito que não deram resultado, o torio d o aça m o n os cães, p o rq u e d o a com b u s tão e x p o n tan ea a car
Francisco Linares, da Beirã. /osé Pita este uso alem de ser para eles um
g a ex p lo diu ferindo g r a v e m e n t e os
3oãoflrlinio de Deus Mira
P ires, de Lisboa. Joaquim Domingues que le v o u um v e re a d o r a desistir to rm en to constan te não o s inibe
e esposa de Lisboa. Manoel Joaquim le tentar a c ap ta çã o das a g u a s na dois trabalh adores, o p r im e ir o dos
de contra írem a raiva e de a tr a n s­
Marques, de Cunheira Joaquim da Luz, quele local p o r estas cada v e z apa- quais apresen tava esfacelamento
de Aldeia da Mata. Antonio Julio L. rte e r e m em m e n o r vo tu m e.
Martins, de Montargil. L u iz Braga e
seu filh o , Antonio S. Bento e Avelino Se n ão estam o s em erro , c o m
mitirem, po is q u e em b o r a a fisca-
lisação seja r ig o r o s a , q u e não é,
gr a n d e parte dos c an in o s nem sem ­
da m ã o esquerda e vai ios ferim en
tos pelo c o r p o e o s e g u n d o am bas
E dital
da Silva B ragança , de Galveias. esta é ;i qu in ta v e z q ue a fonte é as m go s esfaceladas e L r im e n to s José Nunes Marques Ade­
pre andam m u n id o s do a ça m o.
reparada, te n d o os resultados sem nos olh o s e na cara.
Consorcio A o s g r ito s de s o c o r r o zeud iram
gas, Vice-Presidente da Co­
pre sido nulos. P o r este m o tiv o é
Realisou-se ha dias, em Bemposta, o que j u l g a m o s de toda a c onven ien - ou t ro s trabalh adores q u e tentaram missão Administrativada Ca­
enlace matrimonial do nosso particular
amigo e assinante Snr. Severino Marques cia a presença n o s e r v iç o q u e a g o ­
A m ig o s de VA M ocidade ” tran spo rtar os feridos ao hospital mara Municipal do Concelho
Caiado, conceituado comerciante da nos ra se está fazendo, de pessoa h a b i­ desta vila, nuns c a r r o s q u e p> u co de Ponte do Sôr.
sa pr^ça, com a Snra. D. Maria do Rosá­ litada, para não p r ese n c ia r m o s n o ­ Madaram satisfazer as suas assinatuas d ep ois passavam no local em di
rio Rodrigues, daquela localidade, filha vo fiasco e n o v o s g a sto s sem r e ­ á nossa redacção pelo que lhes estamos recçã o a M ontai gil e c u jo s c o n ­
Faço saber que no dia 28
Snr. Manoel Rodrigues, já falecido e da muito agradecidos, os nossos presados
du ctores se recusaram , v i n d o d e ­
do corrente, pelas 13 horas,
sultado. A n o sso ver, a d irecção assinantes, exmos. Snres.
pois a ser tran sp o rtad os na c a m io ­ na Sala das Sessões desta
Snra D Luisa Maria
I araninfaram o acto por parte da noi­destes tr abalhos d everia ter sido Antonio Roirigues, de Qalveias, N°.
va seu irmão o sr. Doutor Manoel Ro­ en tregu e á C o m i s s ã o d e M e lh o ra 149 a 145. nete d o Sr. F ran cisco de M atos Camara Municipal, se hão-de
drigues Junior, ilu r ; M inistro da Justi Joaquim Lopes, Qalveias, N°. 148 a e m p re iteiro da Estrada de M o n ­
mentos de M o n ta r g il, que está ani­
159.
arrematar em hasta publica,
ça e sua esposa Sra. D. Rosana Ltzar-
mada das m elhores esperanças de ta rgil, q u e nã > sò os tran spo rtou se assim convier aos interes­
do Rodrigues, e por parte do n ivo seu José da Rosa, Arrão, N°. 121 a 138.
irmão Snr. João vlarqes Calado, nosso ilgutnn coisa de util c o n s e g u ir p a ­ Custodio Q. Oliveira, Arrào N°. 117 a c o m o foi im ediatam ente buscar um
camarada de redacção e a Snra. D. R o­ ra a nossa terra. 134 m ed ico para os so c o r re r.
ses do Municipio os seguin­
saria Lopes de Simas, do Falcão. Tomé Miguel Churro, V. do Arco, N°. C o m o os ferim entos fossem de tes rendimentos:
Com os nossos cumprimentos deseja 13« a 153.
mos aos noivos ura futuro brilhante re
De v isita
João Ouiomar, Tramaga, N°. 145 a 156
g r a v id a d e e se receasse qu alq u er P. estrumes produzidos no
pleto de felicidades. C o m sua E x .ma esposa e ex tr e ­ V irg ilio Q. carrilh o, V. do Arco N°. c o m p lic a ç ã o , fo ram os feridos d e ­ Campo 5 de Outubro duran­
152 a 170. pois de tratados pelo Sr. D o u t o r te a próxima feira.
D oentes mosa filhinha, esteve nesta locali­ Manoel Guiomar, Tramaga, N ° H l a. P ires M ig u e n s , tr a n p o rta d o s ao
— Tem estado bastante incomodado dade, d u ra n te q u in ze dias de visita 152.
Hospital de S. José, etn Lisboa,
2". Aluguer do patio da
de saude. o nosso am igo e solicito cor­ a sua familia, o n osso particular a-
respondente em M ontargil Sr. Josè a co m p a n h a d o s peio e n ferm eiro Sr. Casa da Balança tambem du­
P ina de Castro. m ig o Sr. M a n o el M a rq u es M o re ira , rante a feira.
P e d r o R o d r ig u e s E stves.
— Tambem tem estado de cama muito contra-m eFtre de corte ua i m p o r ­
doente » s r . a Antonia Domingues, es- tante casa O l d E n g la n d de Lisboa.
Festejos em Galuetas Para constar se passou o
posu do nosso am igo e assinante desta presente e outros de igual teor
vila Sr. Francisco Antonio Lourenço. N o v a A lfa ia ta r ia Em beneficio da filarm ón ica l o ­
Desejam os-lnes um pronto restabe­ cal, realisam se nesta ridente vila S e lic e rjç a que vão ser afixados nos lu­
lecimento. V e i o estabelecer-se nesta vila, Jo n osso c o n c e ho, n os dias gares públicos do costume.
___ — — — — E n con tra -se no g o s o de 30 dias
c o m alfaiataria, o n osso particular 24 e 2 5 d o c o rr e n te , d es lu m b ra n ­
de licença o nosso estimado c o la ­ Ponte do Sor, 7 de Setembro
E I V E V l Z n i E a m ig o e c o n t e r r â n e o S r. José Pina tes festejos, c o m o s e g u in t e p r o ­
b o ra d o r Sr. F ran cisco N unes M o u ­
de C a r v a l h o , q u e du ran te a n os e- g r a m a : de 1932. E eu , J o sé M achado
A i o d a s a s p r s s o a s x erce u a sua profissão em Li:>bôa. ra Junior, d ig n o chefe da Estação
Lobato Chefe da Secretaria o
T elegrafo-P ostal, desta vila.
a í|n en i e n v ia m o s o D ese ja m os-lh es mil felicidades. D IA 24
— T a m b e m en trou no g o s o de escrevi.
iio sso J o r n a l p e la p r i ­ C. Inicio dos festejos pela referida licença p o r 1 5 dias o uo ss o p resa ­
m e i r a F e z t* o n à o filarm ónica q u e p e r c o r r e r á as p r i n ­ do assinantes Sr. Ten en te José O Vice-Presidente,
q n v íran i a ssin a r, r o ­ cipais ruas da vila e x e c u ta n d o lindas M o u ra to C h a m b e l, co m a n d a n te da
g a m o s oíavoi* d a s u a 11117770 m archas d o seu v a sto r e p e rtó rio . | S ec çã o da G u a r d a N a c io n a l R e p u - (a) José Nunes Marques
d ev o lu ção . A ’ n o i t e — A b e r tu r a da q u e r ­ blicãna, desta vila. Adegas
jacinto da Silva R e m ir o P ir e s F ilip e
= C C M f=

O F IC IN A D E F U N IL E IR O Loja de Fazendas, Mercearias e Miuedzas


A v e n i d a C ida d e de Lille
E s p e < i í n l i i l u < l e e m e l» ít e e a f é
P O N T E 1) o S O H

E n c a r r e g a - s e de io d o s os tra­
Raas Rodrigues de Freitas e i.° de ezemhro
b a lh o s c o n c e r n e n te s á sua arte
g a r a n t i n d o o b o m a ca b am en to e
solidez. P O X T E D O S

L I T R O S
Tem sem pre à venda as ul­
tim as n ovidades litera ria s de
escrito res nacionais e estran ­
Rua Vaz M o n te iro = P 0 N T E D0 SOR
g e iro s

M inerva A lentejana “ f l fflceidade„ Antonio i Gaio C hapelaria cam isaria calçado e m iudesas.
R aa T az M osteiro R ecebem -se chapéus p a r a concertos e tran sform ações
Ouinzenario noticioso, literário,
PO N TE DO SOR recreafíuo e defensor dos interes­ AAAAA
ses da reaião. A divisa da nossa casa é
A ven ida Cidade de Lille
Condições de assin a tu ra G a n h a r p o o r o p a r a v e n d e r n itiiío
305É HLVE5 En> Ponte (!o Sor, trimestre....... 2110
PO N TE DO SOR

Loja de solas e afanados das


R evendedor d a afam ada cerveja T ^ E N
Fora de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40
- OEEIRO - Numero a v u ls o ........................ $40 principais fabricas de A lc a n e n a ,
Pagamento adea tado. Porto e G uim arães
T 'o a j t e ã .e S . J o s é
*★ *
AAA
A N Ú N C IO S
Nesta oficina executam -se todos
o s trab a lh os c o n c ern en tes á ai te.
N a seeçâo com petente
Linha ou espaço de linha
S o r tid o d e pelarias
c o m o : calfs, v e r n iz e s
finas,
e
tais
p e lic a s J D t. ^ a \ \ ) a JE oU ©
F ab rica çã o esmerada de inani das m elh o res m arcas estrangeiras.
corpo 12........................$40
lhas q u e se v e n d e m aos seguintes
« 10........................... $60 F o r m a s para c a k a d o , m iudezas e M é d ic o -C ir u r g iã o
preços: • 8 ........................ $80 ferram entas para sapatarias.
M a n ilh a s de 8 cm. a 2$50, de 10 E specialisado em doenças da boca e dos dentes.
O ficina d e sa p a teiro.
a 3$00 e de 12 a 3$50 Não se restituem os autógrafos qutr
C u r v a s , ciíões, bacias, c u bo s pa- sejam ou não publicados. C a lç a d o feito e p o r m edida, para C o n su lta s na P o n te do Sor, aos sábados, ás 14 horas
ratn oin h os, tarefas para lagar, te- h o m em , sen hora e criança. C o n ­
Ihões para a lg e r o z . F abricam -se certos. Especialidade em o b ra de
m anilhas de outras q uaisquer lar­ b o rra ch a . C o n s u lta s no R ocio de A bran tes, ás 2 / s, 4 .as, 5 .as e 6 .“ feiras
guras. ás 13 e m eia h o ra s
E^tes p r e ç o s referem-?e b mer-
cad ^ oria posta na e staçà oP o n d a ií!<|!i !ifi$ pura coser E sm erad o a ca b am en to e solidez.

P re ç o s ao alcance de todas
d o ôr.
DA ACR ED ITA D a MARCA
as b olsas

Para construcções a preços


NG e R
Vende em Ponte do
Sor, a empregada
Pensão Sorense
RDA VAZ MONTEIRO
YAGO
de concorrência. Vende Gon­ TEREZA M AN TA
d .o S ô r
çalo Joaquim. A AAA da

Avenida Cidade de Lille Encarrega-se de todos os


Transporte de passageiros
e mercadorias entre Galveias W
g Constructora Rbrantina, L. w
fo
concertos em m áquinas des­ Telefone Abrantes 6 8
ta marca. e Ponte do Sôr (gare).
PONTE D O SOR Encarrega-se de todos 03 ^ Carpirjtaria me ca nica, serrctçâo de madei- ãS
4 ' despachos assim como de le­ ra s fabrico de gêlo
vantar remessas e da sua en­ $
trega aos domicílios. F o r n e c e nas m elh o res c o n d iç õ e s tod o o trabalh o de c a r ­
eST A tiE lB G lM B N T Q è pintaria c ivil, taes c o m o : soalhos, forros, todos os ti­
$ p o s de m old ura s, escadas, portas, janelas, etc.
D E C e r e a is, L egu m es & V IO A M E N T O S E BARRO TER1A
Sede e oficinas em A lferrarede
S im p licio j o io  l í e s
e todos os productos da agri­
C c r r F E p o r .d e a c ia p ara ÍSl B E A I T T E S
cultura, compra José de Ma­ €
M E R C E A R IA S , A Z E IT E S tos Neves.
ECARPI VINHO S, P A L H A S Vende adubos simples e
compostos, purgueira, sulfa­
s s E C E R E A IS . to de amonio e de potássio.
S ilva figu eiredo, X. da
Aveaída. dos Oleiros = Coimbra.
Boenida Cidade de Lille P. DO SOH Estabelecimentos na Ave-
ni ia Cidade de Lille em Pon­ t a l ). P on tin h a & João Baptista da dosa
te do Sore Longomel. PONTE DO SO R
T elefone n.° 9 0 3 Z E ^ iH h -o s
f Comissões e Consignações
N e g o c ia n te de P esoarias, C r e a -
S o a lh o s , fo rro s aparelha­ im » ! íe IIé s t a Correspondente de B an cos e
ção, C a ç a , O v o s e Frutas
d o s , fa s a u io , ripa e vigamen- • t A
Com panhias de S eg u ro s
to s, m a d e ira s em tosco e apa­ ■0 E ncarrega -se de to d o s o s ser­
re lh a d a s . P o rta s , janelas e t Corapra e nentíe: A D U B O S Rua Rodrigues de Freitas viç o s junto das rep a rtiçõe s p ub li­
<$
c a ix ilh o s ; T o d a a especie de | I ^ P onte do Sf ôf r cas.
m o ld u ras . R o d ap és, guarni- * C e r e a is % V Manoelde Maios Keues
| <§> <§>
ções e colunas p a ra escada. e le g u m e s
E scad as a rm a d a s p ro n ta s a
as se n tar. E n v ia m -s e orçamen­ AAAAA
®
®
P r e v i n e tod o s os c o n s u m i - A
d o res de a d u b o s que nâo
1 ^ d e v e m fazer su a s c o m p r a s " 0 • ®
„ „ . ^ n n r,*n
C Q E Lrfrf Q
Hnupíio Correia y Alberty
«jjj sem c onsultarem so b r e pre- (á> 2\^e<a.5c© - V e t e r i a t i a x i o
to s g ra tis . Praça da Republica § (c^- Ços ec o n d iç õ e s de paga- ^ u â .a.vog -a.a .o
C o n su lte m os nossos p re ­
PONTE DO SOR I yáft. m en to . ^
ços q u e são os m ais baixos —Ponte do Sôr—
do m e rc ad o . Ponte do S ô r Consultas todos os dias.
7.° an o P o n te do S ô r, 2 d e O u tu b ro d e 1932 NUM ERO 151

im ­
propriedade da Empreza de
A M O C I D A D E
Composto e impresso na

M IN E R V A A L E N T E JA N A .,
PONTE DO S OR

Redacção - Rua Vaz Monteiro


PONTE DO S OR
fe
P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

I E D I T O R FUNDADORES
DIRECTOR ADMINISTRADOR i P r i m o P e d r o da C o u c e i f i n
P rim o P e d r o da C o n c e ii çç ã o í J oã o M arques Ca l a do ' J o s é P e r e i r a da M ota í José V i n g a s Ff t c a d a

A FEIRA IH PONTE Congresso Alentejano


Teem chegado, á Comissão
Organizadora, adesões em nu­
mero avultado, tudo deixando
Estamos a dois dias da fei­ Municipio, apurámos que esta prever que o Congresso resul­ Vejo-te de novo, f k a .e m mim suspensa
ra de Outubro, a maior atra- feira já existia no ano del539. tará uma assembleia impor- pen osa saudade d ’alguém que não vejo,
çào que a nossa terra oferece Por divergencias que sem­ hnte sob todos os pontos de quanto m ais procuro, quanto m ais cotejo,
durante o ano, e a que chama pre se suscitavam entre mo­ vista. m enos te conheço a nostalgia imensa.
aqui maior numero de foras­ radores e barraqueiros, foi Constituídas as Sub-comis-
teiros. em 1756 estabelecida uma sões de Evora, Beja e Porta­ A g o ra tenho luz, quando ju lg a va
Conhecida peio nome de postura que proibia a todo o legre, encortram-se em fun­ que dentro do teu seio encontrava
feira da Ponte, é, pela sua individuo que armasse barra­ cionamento, muito dependen­ quietitude sem par,
extraordinaria importancia em ca tapar ou prejudicar a en­ sinto dentro d'alm a uma saudade infinda,
do de seus esforços o exito
transações de gados e mer­ trada em qualquer habitação, recordação que o meu viver ainda
dos trabalhos.
cadorias, considerada a me­ sendo punido com a multa de não conseguiu m atar.
Da Conferencia ultimamen­
lhor do Alto-Alentejo e uma quinhentos reis que pagaria te havida no Gremio Alente­
das primeiras da nossa pro­ na cadeia, se antes se não ti­ B an h ar-m e-h ei no teu luar bendito,
jano entre o Sr. Governador
vincia. Aqui concorrem gran- vesse concertado com o pro­ embora dentro em mim j à tenha escrito
Civil de Evora e a Comissão
d e s quantidades de g a d o prietário da habitação. Organizadora, resultou a cer­ a m água do viver. ■
suino, bovino, caprino, ovino Este uso de indeminisar os Quero beber aos haustos essa p a z ,
teza de que essa auctoridade
e muar e inúmeros negocian­ moradores prevaleceu a t é quebrar esta triste za que me tra z
superior auxiliará dedicada­
tes de ourivesaria, quinqui­ nossos dias, tendo terminado mente o congresso, elaboran­ cansado de viver.
lharias, algibebe, calçado, pa­ com a transferencia da feira do a Sub-comissão de Evora
nos, chapéus, frutas, louças, para o local onde hoje se rea­ Tu sem pre a mesm a eu tão mudado estoa,
um programa de recepção e
madeiras e um sem numero lisa. considera a que pon to a dôr levou
atractivos que deve enobrecer
de barracas de divertimentos, Díz a tradição que outrora o teu f ie l amante.
a velha cidade transtagana.
motivo porque ela é o ponto os habitantes da vila para O lho p'ra mim só vejo dôr, triste za ,
Entre os srs. Governadores
de distracção predilecto da melhor poderem fazer os seus tudo perdi, vê lá, cruel certeza
civis dos distritos alentejanos
mocidade de muitas leguas negocios, (quasi todos tinham n essa vida dista n te .
vai efectuar-se uma conferen­
em redór. casa de pasto durante a feira) cia que activará os trabalhos
Antigamente a feira era um faziam preces ao orago S. Com ansia, em vão, procuro uma outra vida ,
das Sub-cotnissôes, interes­
amontoado de barracas ar­ Francisco de Assis, levando- ando de mim p erdido, alm a esquecida,
sando, as Camaras no assunto,
madas ao acaso, sem esteti* o em procissão até ao rio, ando perdido, a m onte:
como lhes cumpre.
ca, espalhadas pelas ruas da onde o mergulhavam, implo­ sou como o peregrin o que abrasado,
A C. P. faz uma redução de
vila onde os veículos e a mul­ rando dele a queda de chuvas morre de sede ao vêr no descam pado
50 % no preço dos bilhetes
tidão se comprimiam, o que durante a feira, pois assim os a cristalina fo n te.
dos Congressistas e os hoteis
dava aso a que os gatunos forasteiros ver-se-iam obriga­ de Evora descontos de 15 e
se aproveitassem da confusão dos a procurarem as suas ca­ J á não te entendo bem ó planície,
10°/o nas respectivas tabelas. quem me dera voltar à meninice
e puzessem em pratica as sas para se abrigarem, sendo A Comissão Organizadora
suas façanhas, cometendo os certo realisarem melhores — vida do meu p a ssa d o f
aguarda o envio até 10 de
mais audaciosos furtos. transações. D eix a r na rubra terra a m ocidade
Outubro, de todos os traba­
Hoje, m^rcê de uma atilada Ultimamente tem-se pro­ em cada laivo fu n da uma saudade
lhos a apresentar ao Congres­
medida de uma vereação que palado que a Câmara Muni­ dum viver sem cuidado.
so. Os cartões de Congres­
ha vinte anos a transferiu cipal pensa em transferir a sistas devem ser requisitados
para fóra da vila, realisa-se feira para o Campo de Avia­ C em itério d ’aldeia, onde deixei
com urgência, bastando para qu ási todos os meus que m ais amei,
num campo proprio, causan­ ção, para a desviar das pro­ isso enviar duas fotografias
do uma agradavel impressão ximidades do novo Hospital. era s suave alfom bra;
e a quantia de 20 eacudos
á vista o rigoroso alinhado Tal medida a ser levada a c teu m eigo cipreste m aneizinho
As colectividades, quer c-
das suas barracas e merca­ efeito vem prejudicar enor­ é jà imenso ago ra e no caminho
ficiais, quer particulares, po­
dorias em amplas ruas por memente o comercio local, da pavorosa som bra.
dem delegar de um a três re­
onde os forasteiros transitam. pela distancia a que ficará do presentantes, sendo o preço
A sua criação é remotíssi­ centro da vija, onde estào M eiga e tensão teu sonho viverás,
da inscrição (vinte escudos) eterno, sem pre em nostalgia e p a z
ma, pois, por elementos que quasi todos os estabelecimen­ por colectividade e não por
colhemos nos arquivos do tos. nesses tem pos sem fim ;
numero de delegados. eu queria descansar, queria esquecer,
Entre outros, serão versa­ porque m orto na vida ando a viver:
dos no Congresso os seguin­ m orri dentro de mim.
João Pais Baptista de Carvalho p o r ta l m otivo enviam os as tes assuntos:
n ossas m aiores felicitações. A Provincia em face do Victor de Cas ir o
Turismo; Empreza Hidro­
P elos relevantes serviços eléctricas e irrigação do solo
presra d o s quando no encalhe alentejano; Exploração e di­
do vapor alem ão" Gauss" p r o ­ visão de terrenos incultos e Propagação de caixas de cre­ M n d an ça da h e ra
ximo do p o rto de Leixões, f o i como conseqiiencia, a coloni­ dito agricola e dos Sin­
condecorado com a medalha dicatos; Problema da Tuber­ D esde ontem á meia noite
P era n te a M esa da M iseri­ sação do Alentejo; A indus­
de p ra ta de ”C oragem A bne­ culose; Assistência clinica nos que os relogios a trasaram 6 0
córdia d esta vila, deve p ro ce­ tria agraria em larga escala
campos e nos montes; Assis­ minutos, en tran do-se assim na
g a çã o e H um anidade ", o nos­ der-se á arrem atação em hasta como alavanca de fomento e
tência infantil; Escolas; Can­ hora de inverno.
so estim ado conterrâneo e publica de 9 4 0 litro s de trig o de riqueze; Multiplicação de
querido am ig o Sr. João P ais e 3 9 7 5 litro s de milho am are­ associações agrícolas e esco­ tinas e caixas escolares; O
B a p tista de. Carvalho, dign o
Io. tenente d a A rm ada, a quem,
lo, no dia 16 do corrente p e ­
las 13 horas.
las de agricultura como meio
de educação rural e agraria;
Professor e a escola; Educa­
ção e Ensino, etc. Assinai "i Mociflafls'
2 M OC I DA D E
ID a ta s H istó ric a s AS K O SSA S E ST R A B A S tatido l o u v o r e s ao E x m 0. Sr. dr.
As a v e s Rarnon D o n a to de Ia Féria pelos
se r v iç o s prestad os a o G r u p o que

íca
Temos presente a carta de que
cerco u de cuidados e atenções.
0 Apezar de termos destina­
do ás aves todo o volume
transcrevemos os seguintes perí­
odos: SO C IO S
«O estado em que se encontra A p r o v a r a m : N a t i v o s — O s Srs.
Passa no dia 12 d o corren te o dental d^ a rq u ip ela h o de C a b o desta despretenciosa cole­ a quasi totalidade da extensão D r. L u iz Salinas Dias M o n te iro e
440.° a n ive rsario d o d escob rim e n ­ V erd e , ficando todas as terras que cção, ainda encontramos ma­ da estrada de Galveias para j o ã o M ateu s da C r u z — E x tra o r d i­
to da Am érica. Deve-se este a c o n ­ se descobrissem para O r ie n te p e r­ téria para mais este capitulo. Ponte do Sôr é simplesmente pa- nários: o sr. L u iz M a r i a ’ da Silva
te cim en to a C r i s t ó v ã o C o l o m b o tencentes a P ortu ga l e para o O c i ­ varoso! C r u z — A u xiliai es, os srs. A n to n io
Seja-nos permitido antes de O jornal de V. Ex a., que tan­
Este insig ne n avegad or teria nasci­ dente pertencentes á Espanha. G u e r r e i r o (Am adora), José N u nes
d o em O e n o v a , na Italia, sen do C o l o m b o ainda efectuou tnais
mais nada, reprodu/.ir a titu­ to tem pugnado pelos interesses Vai-as ( M o n te m o r o N o vo ), A n t o ­
p o rta n to italiano na o p in iã o de trez via ge n s e só na 3.* e 4.* lo de curiosidada a noticia d ' concelho, mais uma vez devia nio F ra n cisco A lv e s fBeja), M ig u el
c e r to s escritores. O u tr o s , po ré m , é q ue c o n s e g u iu ch eg ar ao c o n ­ que em 1 de Agosto dc 1895, erguer o seu grito de combate, A u g u s t o Ferreira (Cuba) e a C o ­
inclinam -se a crer q u e C o l o m b o fo s­ tinente am ericano. ha portanto 22 anos, inseri­ a ver se conseguimos ser ouvidos missão de Iniciativa e T u r is m o de
se p o rtu g u ê s e ainda ou tro s op tam Teria sido realm ente C o l o m b o por quem possa dar remedio — M o u ra .
mos no extincto jornal O El- remedio pronto e eficaz ao nosso
peia nacionalidade espanhola. Ita­ o ve rd a d eiro descob rid or da A m é ­
liano, p o rtu g u ê s ou espanhol é rica?
vense: (Ha na realidade 37 mal.
in e g á v e l q ue o g r a n d e n a v e g a d o r N ã o . A p ro veito u -se de v á r io s anos, visto que as linhas pre­ Aquilo que ali está envergo­
C in e m a I d e a l
prestou á causa da civilização ser­ papéis e in fo rm a çõ es pelas quais cedentes foram escritos em nha. Envergonha a nós, homens
v iç o s relevantes. sabia que n a v e g a n d o para o O c i ­ 1917J. desta região, e envergonha tam­
bem o País a que pertencemos, Esta acreditada casa q u e todos
Este g r a n d e n a v e g a d o r oferece­ dente havia de en contrar n o v a s ” . . . é sabido que os agri­ por reflexão. os a n os p o r ocasião das feiras nos
ra os seus serviços a D. João II terras.
p a ra descobrir a India pelo O c i ­
cultores teem nas aves um Se vivessernos nos tempos pas­ dilicia c o m s o b e r b o s espectáculos,
j á haviam in form ações certas tem já e la b o ra d o o p r o g r a m a da
dente, mas o m on arca p o rtu g u ê s á ce tca delas em P o rtu g a l, m as os
pedersso auxiliar dos seus sados - que ricos tempos aqueles!
— em que tudo se fazia, natural feira q ue am an hã se inicia, fazendo
d e d in o u - lh e o oferecim en to p o r ­ p o rtu g u e se s e sp erav am talvez m e­ rudes trabalhos, o que nâo exibir no seu " e c r a n ” os m elhores
q u e tinha a certeza de que c irc u n - obsta a que uma enorme par­ ou m ilag ro sam e n te , ainda acen­
lhor o p ortu nid ad e, p r e c c u p a d o s filmes de aventuras.
n a v e g a n d o o Sul da A ’frica c h e g a ­ deríamos um par de velas à Se­
c o m o estavam c o m o d e sc o b rim e n ­ te desses mesmos agriculto­ nhora de Fátima. Para c o m p letar o s seus espectá­
riam à meta desejada. to da india.
N ã o desan im ou C o l o m b o e foi
res sejam os maiores inimi­ Mas, convencidos como esta­ c ulo s c o n tra c to u este a n o a insin u ­
C o l o m b o , ao oferecer os seue ante artista esp a n h ola , N 1E V E L I-
oferecer-se aos reis C ató lico s , F e r ­ gos dos inofensivos passaros. mos do abandono a que fomos
serviç o s a Castela tinha a certeza votados pela auriflamante cor­ N A , q u e v e m precedida da fama
n a n d o e Isabel, que então g o v e r ­
absoluta de que n ão poderia des­
” Perseguem-n’os ou dei­ de ser uma das m elh ores e mais
n a v a m em Espanha. Estes d eram - xam perseguil-os sem descan­ te do ceu, limitamo-nos, humilde­
c o b rir a India pelo O c id e n te, n a­ mente, e humanamente, a apelar c o m p letas bailarinas e coupletistas
lhe o c o m a n d o de uma esquadra
v e g a n d o em linha recta c o m o p re­ ço pondo em acção todas as para o apreciado jornal de V. q u e ultimam ente se teem ap resen ­
c o m p o s ta de trez navios. Em 1492 tado em P o rtu g a l.
saia da A n daluzia para o O c id e n te
tendia e mais tarde, q u a n d o já fórmas de extermínio, e de­ E x a».
tinha o c o m a n d o de uma esquadra, N I E V E L I N A qne d uran te as n o i­
e d ep ois de ter a rrosta d o im en sos pois de anularem assim por Tem muita razão o nosso que­
o seu intento era n a v eg a r nessa rido leitor. tes da feira trabalh ará em todas as
p e rig o s, avistou de 11 para 12 de
dire cç ã o aproveitan d o-se dos ele­
suas próprias mãos os auxi­ sessões a p r esen ta n d o -n o s escolhi­
No momento em que se ouve
de O u t u b r o uma luz em terra d es­
m en tos fornecid os p o r m arin hei­ liares de que a Naturesa foi constantemente afirm ar que Por­ dos n ú m e ro s do seu excelente re-
conhecida. pródiga, revoltam-se contra a p o rtó rio , é uma artista q ue sabe
ro s ao ser v iç o de P o r t u g a l. tugal e->tá dotado, em quasi todo
D e tal m od o le v a v a C o l o m b o
mesma Natureza a quem pre­ im pôr-se pela gra ça e o r ig in a lid a ­
a rr e ig a d a . no esp irito a ideia de Q u a n d o m orreu Isabel, a C a t ó ­ o seu territorio continental, de
de das suas criações arrebatando
q u e seria possivel descobrir a Ín­ lica, q u e fôra, toda a vida a sua tende tornar unica responsá­ ótimas estradas, fa z pena que o
g r a n d e protetora, desapareceu o nosso concelho e os concelhos as plateias, m o tiv o p o r q u e a E m ­
dia pelo O c id e n te, q u e ao v e r ter­ vel pelo dano que ás suas preza escolhend o-a conta de ante­
ra estranha ju lg o u - s e em presença p r e s iig io de C o l o m b o .
terras cansam os milhões de limítrofes continuem, a ê se res­
m ã o c c m colossais en chentes.
d o Im p ério da C h in a , de que havia « C o n tu d o , o seu misticism o e peito em deplorável e lamentoso
am b iç ã o tinham g u ia d o a Espanha
insectos nocivos que as aves estado. A s sessões com pletam -se com as
noticias n o tiv ro de M a r c o P oio. seguintes peliculas todas elas esco­
Estava descoberta a prim eira ter­ n o cam in h o das descobertas e decerto lhes devastariam com Para Abrantes, para Gavião,
lhidas a cap rich o: Dia 3 — "N a d a
ra da A m é rica o q u e m uito c o n t r i ­ conquistas, a b r in d o um g r a n d e proveito se eles as nâo des­ para Alter do Chão, para Aviz
de T i r o s ” , e x tr a o rd in a r io filme de
b uiu para despertar o g é n io a ven ­ C o n tin e n te á sua insaciavel cubiça, bastassem primeiro a elas (não citemos mais terras) u tili­
a ven tu ras em 6 partes c o m o in-
t u r e ir o dos espanhóis, q u e viam Onde fun do u g r a n d e s nações que sem razão de ser". zamos os caminhos por onde ou­
trora passava N un’ Alvares, com paravel cow -boy T o m M ix e o
c o m m au s olhos o d o m in io q ue p erp etu aram o seu nom e, facul­
tand o lhe riquezas c o m q ue esten­
Reeditando esta noticia não atravez a selva alentejana, pe­ »eu c a v a lo Malacara. Dia 4 - “ O
P o r t u g a l exercia sob re o s mares. V i n g a d o r ” , soberba pelicula em 5
C h e g a d a a noticia da descoberta de deu a m uitos paises o seu d o m i ­ é nosso intento averiguar se los carreteiros charnequenhos,
partes, em que o a rrojad o c o w - b o y
um pais d esconhecido, l o g o g r a n ­ n io e opressão. a Conferencia foi ou não le­ tocando os ra/nus dos montados
A l H o x ie tem um papel p r e p o n d e ­
des levas de a v e n tu r e ir o s se d i r i g i ­ A descoberta da América fecha vada a efeito; sim apenas a- e das estevas.
Isto é realmente muito evoca- rante. Dia 5 — ' O B arra n co dos
r am para a n o va T e r r a da P ro m is ­ o Ciclo glorioso das g r a n d e s v ia ­ centuar que a propaganda H o m e n s P e r d i d o s " , em o cion an te
são no intuito de en riq u ecerem . g e n s e d escobrim entos q u e m a r­ dor e poético-, mas revela um a-
por nós feita do salutar prin­ traso que avilta, pois que não tilme em 5 partes c o m o g r a n d e
P o re m , se a descoberta da A m é ­ cam o c o m e ç o d í Idade M o d e rn a
cipio da protecção ás aves artista T o m l y l e r . Dia 6 — " C a v a ­
rica foi o alicerce das futuras c o l o ­ e facultaram á Europa n ova o r ie n ­ somos, positivamente, o homem
leiro do D ese rto , estupenda criação
nias eepannolas e cau so u g r a n d e tação, d e se n v o lv im e n to e p o d e rio . não é recente. só e simples da época paleolítica
em 6 partes d o inegua lav el c o w -
r e g o sijo , o m esm o n ão sucedeu F, apesar da indeferença ou i n v e ­ Pena é tal propaganda, ou da pedra lascada.
b o y ” T im Mc. C o y .
em Portu gal, q ue viu com hostili­ ja daqueles a quem abrimos o ca­ assim como prima por anti­
d ade os seus vizin hos de alem- minho dos Mares, a gloria desses ga não primar tambem por
fro n teira a v e n tu r a r e m -se no O c e a ­
n o o n d e até ali n ão tinham tido
grandes empreendimentos que mu­
daram o face do Mundo, desven­ fertil em resultados. A impro­
priedade do meio e a indife­
Gremio lliiiiju t
co m p e tid o re s. Assim, s u r g iu um daram os mistérios do Oceano
co n flito entre P o rt u g a l e Espanha fenebroso e dos Continentes Ne­ rença dos homens de saber S em a n a d o A leu tejo na E x p o si­
so b r e a posse das n o v a s terras, bulosos, dando form a nítida á por esta ordem de problemas ç ão Industrial.
c o n flito que acabou c o m o tratado Geografia, perlence a Portugal, T r is t ã o da C unha.
explicam, porem, a pouca fer­ A D ire cç ã o to m o u c o n h e c im e n ­
de Tordesilhas, sob a m ediação ainda haje unia das maiores po­ to d o s trabalh os realisados pelo Insigne cap itão e um dos mais
d o Papa. P or este tratado se d iv i­ tências coloniais da Europa. » tilidade em resultados práti­ V ice -P re sid en te S r. Dr. Estanislau ilustres p o rtu g u e se s q ue tanto c o n ­
diu o hem isfério em duas p a ite s cos. de A lm e id a , para a org a n isa ç ã o da c o rr e r a m para a glo ria e explen-
ig u a is a partir da ilha mais o c i - Garibaldino d'Oliveira Andrade Alguem que nos suceda con­ S em a n a d o Alen tejo, verificando d o r d o r ein a d o de el-rei D. Manuel
seguirá ser mais feliz do que que há elem e n to s apreciaveis para I. Em 1506, descob riu T ristão da
nós, que de resto nâo somos p ree n c h er o n u m ero da sessão de C u n h a , as ilhas que tem seu nome,
abe rtu ra e o serão de arte com situadas no oc ea n o A tlân tico a oes­
d u p lic ad o e e n tregu es aos r e g e d o ­ apenas um antigo defensor
Manifestos res das freguesias o u na A d m in is ­ teorico de gentil população
q u e e n c e rr a rá a Sem a n a . Estão te do C a b o da Boa Esperança. Em
entaboladas n ego cia çõ es para a 1507 n a v e g o u toda a costa d ’ Ajan,
tração d o C o n c e lh o .
— Foi p r o r r o g a d o até 1 5 d o c o r ­
alada . . . vin d a de um g r u p o de 100 figuras destruiu OJa e B raba, submeteu
O praso do m anifesto term ina
rente, o pra so para o manifesto do c o n c e lh o de E xtrem o z d ivid id o L a m o e to m o u e re fo r m o u a f o r ­
em 5 de O u tu b r o . (h'xcertoJ em 3 r an ch o s (Azeitoneiras, iiioii- taleza de S o c o to r á Foi a este insi­
de trigo, centeio, aveia, cevada, fa­
dadeiras e ceifeiras), e pensa-se na g n e v a r ã o q u e D. M a n o el fez a
va , g r ã o de bico, batata de seq u ei­ Luis Leitão
constituição de um g r u p o de c o m h on ra de en c a r re g a r da gr a n d e
r o e cortiça.
- r P e l o decreto N .° 2 1 . 6 7 1 , os
eontdbuiçâo Predial p r o v in c ia n o s d o B^ixo Alentejo. em baixad a q ue e n v io u a R o m a em
residentes em Lisboa, q ue exibam 1514.
p r o d u e to re s de cortiça destinada a
F oram afixados editais p o n d o 3 a. — S o b r e a indevida inclusão os cantares da sua regiáo. T ristão da C u n h a foi casado com
ve n d a , manufacturada ou não, são
em reclam ação pelo praso de tr in­ ou exclusão de q uaisquer pessoas D. A n a A n to n ia de A lb u q u e r q u e ,
o b r i g a d o s a manifestar as suas e- SERÕES ALENTEJANOS
ta dias que d ev em terminar em 1 5 ou prédios das matrizes. de qu em nasceu o celeb re N u n o
xistencias, exp ressas em unidades
d o corrente, as avaliações dos pré­ 4°. — S o b r e qualq uer outrt> er ro , C o n fir m o u -se á Exm*. S ra. D. M a­ da C u n h a , um dos m a io re s herois
de 15 q u ilo g ram a s (arrobas) e re-
dios u rbano s situados neste c o n c e ­ d u plicaçã o ou om issão na inscri­ ria Paula C o r re ia M e n d es, a in c u m ­ da India.
putar-se a o dia 20 de S ete m b ro
lho. ção e descrição c o s prédios. bência d e org a n isa r e d irig ir os
ultim o. A r t i g o 143
O s contrib uintes sujeitos a esta S erõ es R egion ais a encetar b r e v e ­
N o manifesto ter-se-ha em c o n ­
a) E x a g e r o de redim entos c o le c ­ m ente, te n d o sido já recebida a
\ Bi E \ 1 E J % Hf O 31
ta tam bem a cortiça em transito. c o n trib u içã o p o d e rã o reclam ar no
referido praso sob re os factos dos tável. adesão de músicos, can tores e p o
Na declaração d ev e indicar-se o Inscrevei-vos no Congres­
artig o s 60 e 143, e que são. b) A lte ra ç ã o no nom e d o p o s ­ etas alentejanos que assegu ram o
iocal o n d e a cortiça se encontra e
descrim inar-se pela segu inte forma: A r t i g o 60: suidor de p r ed io em virtude de brilh o dessas noites ev o c a d o r a s da so Alentejano, enviando pa­
tr ansm issão. nossa P rov in c ia. ra a Comissão Organizadora,
C o r t i ç a aniadia, v i r g e m , refu go , em 1 ®.— S o b r e e r ro na d esig na ção
prancha, em rolhas, em quadros, das pessoas ou d o s préd ios nas C A N T O R E S DE SERPA Rua Eugênio Santos, 58, Lis­
em a g lo m er a d o s, em ob ra n ão es­ matrizes. boa, a quantia de 20 escudos
pecificada, em desperdícios, em ser­ 2°. — S o b re erro de c alculo na Visado pela comissão de A D ire cç ã o c ong ra tu lou -se com o
e duas fotografias, até 10 de
radura. determ in ação d o red im ento c o le c ­ exito alcançado pelo G r u p o que
A s declarações serão feitas em tável. censura de Portalegre ultim am ente visitou a capital, vo- Outubro.
speryjgrrwCTTWwHnr ^ "«ncBgregyy.:rc:.;3iwxu&Brtm.'xfst&awssxmi&i'vjwxvhwtti
M OC I D A.DE 3

VV^ V ^U' 'Nu.' ^ ^ ^ ** «w^ %|V


C=5>

Constroctora fibrantina, L.d* tto


te
w
| A D U B O S *
w T elefone A brantes S8 Y M a n o e l d e M a i o s M eires #
\y m <!'" . ^
C a r p i i j í a r i a m eca n iccr, s e r r t íç ã o de to M AIS LUXUOSOS a P re v in e todos o s c o n s u m i- «te
\y
m a d e i r a s f a b r i c o cie g e l o fejní!? &'&>'*■■wS"8&
'•■ 4 dores de ad ubos que não .
mr to ■^) d e v e m fazer suas compras'©•^
w to ■@> sem consultarem sob re pre- < ^
w F o r n e c e nas m elhores c on d iç ões tudo o trabalh o de c a r ­ to .©> ços e c o n d iç õ e s de paga- Q .
w pintaria civil, taes c o m o : soalhos, forros, todos o s ti­ to K _!> m ento. ^
\v p o s de molduras, escadas, portas, janelas, etc. to
* &
w V IG A M EN TO S E BARRO TERIA to
\v Séde e oficinas em A lferrarede to
w Correspondencia para A B R A N T E S
to

•'Si -2 ?- i2i- iSfc


'jer •**'***£ ,'?
^
r*Z<*&*;íarBç *»?5nj ^
'4r*r
•«H
'v
»£s: a•
v
Jt p to a is , le p e x 2 |
* S E R V I Ç O P E R M A N E N T E
e todos os produ- JJ É ;
^ K K X ^ O O C K K X X ' •T > ^O C <K X K K X X ^Í) ctos da ”agricullu-
l>----------

AT AT AT AT AT AT AT AT AT a a a a a a a aaa a a a a a a a * I n S ’ M*tosrNe»e? *ÉN


JD v. J & o té o BSTA 9BU SÍM B H T0 1 VU1«11 H i U b I í i íf l l lS t Vemie a d u b o s J | |
► | g ^ simples e com­
M é d ic o -C iru rg iã o B E -j N eg o cia n te de Pescarias, ^ 5*3
► 3»
postos, purguei- m
C r e a ç ã o , C aç a , O v o s e
HH-
E spccialisado em doenças da boca e dos dentes. :T Simplicio leão Alves \ Fruías.
^
r3' S lllíat0 d e a ~ fflufijf-
monioede potas-
C o n s u lt a s em Ponte do Sor aos sábad os ás 14 horas M E R C E A R IA S , A Z E IT E S í Rua Rodrigues de Freiras ► t s , °* «%•
Gstabelecimen- r l , .
VINHOS, P A L H A S < Ponte dc S ôr *»•tos na Avenida T E .
%i Consultas no Rocio de A brantes, ás 2.3S, 4.as, õ.as e K £ C E R E A IS . ^ T Y ? T V y T ? T ? y T ? f T 7 *
Cidade de Lille Kfe
A 6 .as feiras ás 13 e meia horas em Ponte do Sor ®»T:
Roenida eidade de Lille—p . o o s o r e Longomel.
íNf-- :
^ > O O O O O O O O O < gi(Jê>
^X>O OOO O0 O0 < # ▼À T A T A T A V A T À V A T A T A

^ f # ® € 6 « e e e e « « e e 6 «!€€Ci<8fe m . . , *
i “ fl fDocidade,, o&C€'í'f5CC't'.:©C'í’,-, c e • - ' © eftcec»
lum e! É S iéx Neves Q t)
í>»
»
José E!yes da Silua ®
I
Quinzenario noticioso literário,
recreativo e defensor dos
1& Dacinío da Silea 1
A
eom pra 8 u e n d e : interesses da reqião. CO M
f5 Rua Vaz M o n te iro = P O H T E DO SOR
| Condições de a ssin a tu ra ? O ficina de funileiro '£
g C e r e a is U
Chapelaria, cam isaria, calçado e m iudesas. § Em Ponte ilo Sor, trimestre...... 2$10 x! «vem ua v - i u ^ ^ 1...,^ tjj
TÍ*í e le g u m e s Fóra de Ponte cio Sor, trimestre.. 2^40 ^ ÇJ
R ecebem -se chapéus p ara consertos s transfVrmaçOos • Numero avulso........................ 5>40 © P O N T K D O S O H f .
| AAAAA P agam ento adeantaCo E n carre ga -se de tod o s o s ®
A divisa da nossa casa é
1 Praça da Republica i v trabalh os c o ncern entes a sua «
^ arte g a ran tin d o o b o m a ca b a- ^
|| C a a n lia r p o n e » p a r a v e n d e r m u ito f i A N Ú N C IO S
V $ PONTE DO SOR $ ^ m en to e solidez. ^
N a secçílo competente c <*>
Revendedor da afamada cerveja J \ % S K* \ C)(J(3&QZÍQ&9&&S 3 3 3 Q >'> ^ •»
»-SK»í *9999^ Linha ou espaço de tinha
corpo 12 ............. . .$40
<► ...$60
« 10............
. 8 ............. .. $80

m mtv
João Baptisla da Rosa Não se restituem os autografos quer
É* HM P O H T E DO SOR sejam ou nâo publicados.
m
I*
R am iro P ire s F ilip e C om issõese Consignações
DA ACREDITADa MARCA

S 1N
!►
I» Loja de Fazendas, Mercearias e JVIiuedzas
Correspondente de Bancos e
C om panhias de S egu ros C E R
I» E ncarrega-se de tod o s os ser- *+ + Vende em Ponte do
E < N p < M !Ía lid a d e en » e h ti e c ;« fé
I» *§
viços junto das repa rtiçõe s pub li- ^ Sor, a empregada
"" 1 ...........

Ruas Rodrigues de Freiías e 1° de Dezembro


............... ... .

■*?
cas. *-
E * -K TEREZA M A N T A
Qçie,
------ — --------------------- ------ TATAVAVAV AYATAV4TA *+ R ua V a z M onteiro * ^ AAAA
i» AV ÁTA TA V Â V A V Á yÁ ^ A T -► ponte ao sor
Encarrega-se de todas o?
iHpfe e* o % t e; n o &o n concertos em máquinas des­
m E CA 4 Transporte de pas- * ta marca.
*
sageiros e mercado-
^ * -fC
ZDj
+
rias entre Galveias *
^ i l v a <£ figu eiredo, X.da + e Ponte do Sôr (ga- ^
V re),
Ant óni o R. Gaio ft A i/euida dos Oleiros = Coimbra
Telefone n.° 9 0 3 *
Encarrega-se de to- *

A v e n id a C id a d e de Lille Soalhos, forros aparelha-


★ dos os despachossa-
sim como de ievan-
*
^ \ MADEIRAS OE P ilO
dos, fasauio, ripa e vigamen- * tar remessas e da sua * jg Para construcções a g
PONTÊ DO SOR
tos, madeiras em tosco e apa- * entrega aos domici- S preçosde concorrência. Ç
Loja de solas e afanados das principais v£ relhadas Portas, janelas e ★ lios. * § V e n d e Gonçalo Joa- g£
fabricas de A lcan en a, P o r t o e G u im a r ã e s
caixilhos; Toda a especie de ^ ★+ ^ p B
molduras. Rodapés, guarni- + fi A v e n i d a C id a d e de L ille m
S o r tid o d e pelarias finas, tais c o m o : calfs, v e rn iz e s e pe-
licas das m elhores m arcas estrangeiras. F o r m a s para cal-
ções e colunas para escada. | PONTE DO SOR ^
çado, m iudezas e ferram entas para sapatarias. Escadas armadas prontas a ^ -v—
assentar. Envíam-seorçamen- | p e l o u r o C o e lh o t
* O ficina de sa p a te ir o .
tos gratis.
Consultem os nossos pre- 1
í
Advo@raàa
' _ . , -
^ 2 ? i a r PQI0 5
I C a lç a d o feito e p o r m edida, para hom em , s en h o ra e criança.
C o n c e r t o s . Especialidade em obra de b o rr a c h a . ços que são os mais baixos pL -M V0 5 5 0 5 àníerQ>5<25?
E sm erad o acabam ento e solidez. y| domercado. .. ponte do sôr ■■ ■ ■ • >u ■■ ■1 j ij
I • m am m
P re ç o s a o alcance de todas as bolsas

w *- • « i n ■# •«
Anunciai 0A BociMaí
Kí Waile sdlre8Smiiimis Câmara Municipal L actação

R e q u e rim e n to de Maria R o sali-


im porta n te estabelecim ento
do ....r
daquela ciuade, O l d E ng land .
Depois de contar a histo­ 5essão de 21 de Setembro na, pe d in d o a concessão, d o s u b s i­

— T a m b e m teem estado bastante ria tocante de uma andorinha de 1932 d io de lactação, c o n c ed id o a sua
filha até que esta atinja a idade de
a n i v e r s á r i o s
doentes os n ossos a m ig o s e assi­ e uma gralha reconhecidas Presidencia do cidadão Josè Nunes ,18 meses. D eferid o çin v ir tu d e da
Outubro nantes Srs. A n to n io G o n ç a l v e s aos benefícios recebidos, e a Marques Adegas, com a assistência dos r eq u e re n te ser p o b r e e ter 0 s e a
M o re ira e José A lv e s da Silva, seguir á teze de que se o ho­ vogais cidadãos L u iz Branquinho da
Costa B ra ga e José da Costa Mendes m a rid o a c u m p r ir pena no forte d e
2 — ] o sé Baptista de G a r va!ho. desta vila.
3 - M a n u e l L o p e s B ra n q u in h o , em D esejam os-lhes um p r o n to r e s ­
mem quizesse ou tivesse o Correspondencia M o n s a n t o em Lisbôa.

Coruche. ; tabelecim ento. desejo de ser bom e compas­ Obrati


— O f ic io da M isericórdia de P o n ­
4 - D . C u s to d ia M agalhães Silva, En> Ponte do Sôr sivo para com os anipiais fru­ te d o S òr, en v ia n d o para ser r e m e ­
em M o n te m ó r- o -N o v o .
V i m o s ultim am ente nesta vila os
iria tesouros de ternura e sim­ tida ao P residente da Junta G e r a l v e sR eeqJulio u e rim e n to de Joaquim E ste­
Dias B icho, de L o n g o ­
7 - D . M aria A n ton ia M a r q u e s
n ossos presados assinantes E x .1"0’ patias inefáveis, conta Henry d o Distrito de P o rta leg re as c o n ­ mel, o p r im e ir o ped ind o Iicença
G a io ,
Srs. V i r g il i o S a n c h o Eusebio, de Berthoud que, segundo Urba­ tas da receita e despesa o o D isp e n ­ para c o n s tru ir ju n to á sua m o rad a
8 - D . - A n a Ah/es L ô p e s, em O l i ­
C as telo Branco. R o d r i g o L e o n a r ­ no Q o h i e r, os americanos s á rio A n ti- T u b e r c u lo s o , desta vila, de casas 11a C ascalheira, daqu ela
vais
do M artins, de Seda. Alfred o conservaram no estado natu­ d u ra n te o a n o e c o n o m ic o de 1 9 3 1 - aldeia, u m m u r o de vedação e o
9 - D . A lin e D u lce de M e n d o n ç a 1932. M a n d o u rem eter ao seu d e s ­ s e g u n d o para construir uma casa
Joaquim de M agalhães, de L isboa.
Pais, em L isboa e a m enina M a ­
M a n oel G o d i n h o Prates e A lb e r ti­
ral, isto é, sem cultura, um tino. na Escusa ju nto a o cam in h o m u ­
ria Natei cia G o n ç a l v e s da Rosa.
n o Ferreira Pim enta, de M o n ta r ­ t e r r i t o r i o em Yellowstone, — O fic io da Inspecção Escolar de nicipal. Deferidos.
1 0 — D . M aria L o p e s A n tun es, em
gil. Joaquim R o drigues, |oão L o p e s que batizaram com o nome de P o r t a le g r e , ped in d o á C am a ra para
C han ça.
dos Santos, José S ob ra l L in d in h o Parque Nacional, e onde é in- m andar a b o n a r trim estralm ente á- Fonte de M ontargil
12 — M an u el C a s t r o Freire de A n ­
e A v e l i n o da Silva Bragança, de teiramante proibido m a t a r quela In specção, para expediente,
drade, em A lp ia rça , F ran cisco a quantia de 42$00, pois o actual D elib e ro u esta C o m is s ã o A d m i ­
M endes E it e v e s e M aria V e i g a s G a lv eia s. qualquer animal ou sequer dis­ a b o n o feito na im portancia d e nistrativa em virtu d e das dificulda­
Consorcio
1 3 — José M e n d o n ç a B raga, etn parar armas de fogo. 84$0Q anuais é insuficiente em des en contrad as na captação das
G a lveias, D. L o r m ic io d a dos — Realisou-se há dias o enlace a g u a s da fonte de M o n ta rgil, c o n ­
S an tos M a r q u e s , em M o r a e D. m atrim on ial d o n o ssc a m ig o e as­
Em consequencia, todos os v irtu d e d o e lev a d o n u m ero de p r o ­ vid a r pessoa especialisada em tais
fessores p rim ários existentes no
M a r g a rid a Ferreira da Rosa. sinante Sr. S alv ad o r da C o n c e iç ã o
animais selvagens que nele c o n c e lh o . D elibero u satisfazer m an­ se r v iç o s para o r g a n isa r o p lano
1 4 - J o à o da Silva P ru d en cio , e m D ias P ó v o a , desta vila, c o m a m e­ habitam se conservam num d a n d o incluir no p rim eiro o r ç a m e n ­ necessário para realisação da c a p ta ­
C o r u c h e e A n t o n i o d o A m a ra l nina M a rga rid a de M a to s Pascoal, estado perfeito de familiari­ to sup lem en tar v e rb a suficiente para ção.
S em b la n o. filha d o tiosso a n v g o e assinante dade. tal fim. C aixa P o sta l e P osto de Eusino
1 5 — D. M arga rid a da Silva B aca ­ S r. M a n oel João Púscoal e da Sr*: — O fic io d o G o v e r n o C i v i l de
lhau, em G a lv e ia s, C a r l o s de V i c to r ina M aria de Matos.
Alguns, como o veado, os
A n d ra d e R ib eiro, em L is b o a e F o ram p ad rin hos por parte da
ursos, e outros, saem dos Pv aodr toa len go r eM, in in fo rm a n d o estar a r q u i­ Foi lida uma representação d o s
istério das O b r a s P u ­ p o v o s dos lu g a re s d as P ern anchas,
o m e n i n o A n t o n i o A l v e s C a n h ã o . n o iv a o Sr. José C o s m e e sua es­ massiços de vegetação para blicas e C o m u n ic a ç õ e s o processo A r r ã o de C i m a , F ó r o s do A r rã o ,
V ária s posa Sr*. M a rga rid a A le x a n d r e de contemplar os touristes que referente á rep a ra ç ã o da p o n te d o P e g o da C ald eira, A n ta s e M achu-
M a tos e p o r parte d o n o i v o o S r. ali afluem numerosos. V a le de fi q ò r , q u e u o passado a n o q u eira , da fregu esia de M o n ta r g il,
= R e g r e s s a r a m da praia da N a ­ S im ã o P in to e a Si*. G u i o m a r T a ­
z a r é a co m p a n h a d o s de suasdajnili- veira Pin to.
”Sem receio, escreve Gobi- c o n o m ic o não o b te v e c on cessão solicitando o va lim en to desta C o ­
e

as, o s nossos presados assinantes e — T a m b e m ha dias se realisou


er, as feras veem lamber as de subsidio, por falta de verba, to r ­ missão A d m in istrativa n o s e n t i n d )
n an d o-se necessário para q u e lhe de s^r atendida um a represe n ta ção
a m ig o s Snrs. Joaquim G a lv e ia s o c o n s o r c io d o Sr. Julio Jorge, do latas de conserva que lhes seja c o n c e d id o o subsidio ped ido a d irigida a o E x.mo A d m in istra d o r
M e n d es , de V ale d o A ç o r , A n t o n i o T r a m a g a l, c o m a m enina lida T o ­ apresentam. Um pouco mais C a m a r a r eq u e re r nesse sentido. G e r a l d o s C o r r e i o s e T eleg ra fo s
Pais Branco, José H e m iq u e s , j o à o m az L opes, filha n osso a m ih o e as­ de coragem e, estendendo o In fo rm o u o cidadão oresidente para q u e n o luga r da P ern a n ch a
F jnilio de Alineida, de P o n te d o sinante Sr. F ra n c isc o T o m a z L o ­
S o r e José Pratas N unes, da P e r ­ pes e de sua esposa Sr. G e r tr u d e s
braço, apertar-lhes-iam a pa­ ter já re q u e rid o ao E x ma M in istro de B aix o seja estabelecida uin.i
das O b r a s P ublicas a sua a p r o v a ­ C a i x a Postal c o m s e r v iç o de es t a ­
nancha de Baixo. M aria, tend o paraninfado o acto
ta/’ ç ão, te n d o e n v ia d o o resp e ctivo feta um a o u duas ve zes por sem k-
= T ê m estado nesta vila de visi­ p o r parte da n oiva as S nres. José Para ir de encontro ao pen­ r e q u e r im e n to ao E x .7"’ G o v e r n a ­ na. A l e g a m os referidos p o v o s te
ta a suas familias, o n osso estim ado M a r q u e s A d e ga s e A n to n io L ope s, samento dos leitores que se d o r C i v i l deste Distrito. A p r o v a ­ rem jazido no mais c o m p le to es­
a m i g o e assinante, de Setúbal Sr. desta vila e por parte d o n o i v o os inclinem a duvidar da exis­ do. q u ec im e n to dos po d eres públicos
A r t u r da C o sta B arro s C a r d o s o e S nres. C e sa r Ribeiro de A lm eid a , — O f ic io d o Inspector de S a n i­ de tudo o q u e signif ca p r o g r e s s o
sua E x m®. esp >sa e a Sr* D. Ida.
tencia do Parque, dir-lhe-
de L isboa e Serafim J orge L o b o , dade Pecuaria, deste concelho , in ­
— A m udar de ares en c o n tra -se d o Tram agal. -emos com Larousse,de quem fo r m a n d o ter en trad o 110 g o s o de esolicitarem a p r o v e ita m a op o rtu n id a d e para
tam bem a interferenci-a
ha dias em A l p e d r i n h a o n osso p r e ­ O s n o i v o fixaram residencia no traduzimos: q u a tr o dias de licença que lhe foi da C â m a ra para a c ria çã o de um
sad o a m ig o Sr. José A g o s tin h o V i ­ T r a m a g a l. "Região dos Estados Uni­ c on ced id a . Inteirada. p o sto de en s in o na p o v o a ç ã o da
eira G o n ç a l v e s , j i o s s o solicito c o r ­ D esejam os-lhes um fu turo cheio dos, no angulo noroeste do — O fic io da C a m a r a M un icip al P e rn a n c h a de Baixo, o n d e já ex is­
re sp o n d e n te na Barquinha. de felicidades.
— D e G a lv è ia s o n d e foram r m
territorio do Woming; é um de A b ran tes, in fo rm a n d o q ue por tiu uma escola m o v e i e cuja casa
d ete rm in açã o sup erio r v ã o ser sus­ cedida p e lo Sr. M a n o e l L o u r e n ç o
visita a sua familia, regressaram dos lugares mais curiosos no p e n so s o s tr abalhos de con stru çã o de O liv e ir a se en c on tra á d isposi­
lia dias aos O liv a is o n osso a m ig o F e s ta s em B e n a u la ponto de vista geográfico e da estrada P o n te d o S ô r-B em p o sta , ção da C âm a ra .
e assinante Sr. A r t u r L o p e s dos B enavila está em festa no p r o ­ fisico susceptivel de se en­ e d a n d o c o n h ec im e n to dos telegra­ Esta C o m i s s ã o co n h e c e d o r a das
S an tos, sua esposa e filhos. x im o dia 9 d o corren te, realisan- contrar na terra. mas q u e e n v io u ao Ex.™'' M in istro necessidades a pon tad as na referi la
— Regresso u de G a lv e ia s a sua c a ­ do-se ali as tradicionais festivida­
sa de A b ran tes a co m p a n h a d o de des em honra de N ossa S e n h o r a "A conservação foi asse­ das O b r a s Publicas e C o m u n i c a ­ represe n ta ção delibera a p o ia r as
çõ es e Presidente da Junta A u t o - suas preten çõe s solicitando do Ex
sua familia, o n osso particular a- d e E n tre-A g u a s, tão v e n e r a d a 'p e lo gurada com intuitos simulta­ nom a das Estradas, pedindo a sus­ G o v e r n a d o r C i v i l d o Distrito to d o
m ih o e assinante Sr. A r t u r G o n ­ p o v o daquela r e g iã o . O p r o g r a m a neamente recreativos e cien­ pe n sã o de tal determ inação. o seu v a lim e n to de form a a serem
ç a lv e s de O liv e ir a . dos festejos é o seguinte: tíficos pelo governo dos Es­ In form ou o cidadão presidente satisfeitas, respo nsab ilisand o se a
= R e g r e s s a r a m de A b r a n te s a A ’s 9 h o r a s - C h e g a d a da afa­ tados
sua casa nesta vila, o n osso p r esa ­ mada Banda M un icip al l . ° d e D e ­
Unidos em 1872. O ter e n v ia d o ás en tidades acima re­ C â nara pela instalação d o p o sto
feridas e ao t x . ma G o v e r n a d o r C i ­ de en sino solicitado.
d o a m ig o Sr. T en en té Jôsé M o u r a ­ z em b ro , de A v is, q u e p e rc o r re rá Parque Nacional è na reali­ vil deste Distrito telegram as 110
t o C h a m b e l d i g n o C o m a n d a n te as principais ruas da vila c u m p r i ­ dade uma região vulcanica m esm o sentido. A p r o v a d o . D oentes
da S ec çã o da G u a r d a N, Republi­ m en ta n d o os seus habitantes. onde a actividade interna se — O i i c i o d o Ministério das O b r a s
c an a, desta vila, a c a m p a n h ad o . de A u c to r is o u a passagem de gu ia s
A ’s 1 2 h o r a s — Missa solene a constata ainda pelo aqueci­ P u blicas e C o m u n i c a ç õ e s acusando de entratla nos Hospitais C i v : s de
sua esposa e filha. g r a n d e instrumental, su b in d o por mento de numerosas fontes a r e c e p ç ã o d o te legram a e n v ia d o
= Foi a L isboa tratar de seus, essa ocasião a o púlpito o distinto Lisbôa a f i v o r de M a n oel Lino,
p e d in d o para não serem suspensos
n e g o c i o s o n osso a m ig o e assinan­ o r a d o r sa g r a d o R e v e r e n d o M a n oel que brotam em jeysers abun­ D o m i n g o s Barata e j o ã o Francisco,
os trabalh os de co n s tru c ç ão da es-
te d o E rved al Snr. S im ão de A l ­ A l v e s , p á ro co da vila d o C a n o . dantes e regulares e cujas trad» P o.ite d o S ô r B -m p o sta
de P onte d o S ô r .
meida. Da« 13 ás 20 h o r a s — C o n c e r t o aguas siliciferas, ao mesmo e in fo rm a n d o haver necessidade de B alancete
— Da Figueira da F o z o n d e foi musical pela mesma Banda so b a tempo que cobrem de impre­ se fazer tal susp en são , pois esta
passar a lg u n s dias, reg r ess o u o ha d 1 regencia do seu m aestro Sr. Foi a p r esen ta d o o balancete da
n o sso a m ig o e assinante Sr. João P e d r o José Libei ato.
vistas incrustações a opulen­ estrada consta de d uas partes, uma receita e despeza desta C â rlara re­
pela natureza especial Uo terren o
N ó b r e g a , d i g n o esc r ivã o de direi­ A ' s 21 hor.as— A b e r tu r a da q u e r ­
ta vegetação da montanha, q u e p o d e ser construída c o m m a­ lativa á sem ana finda em 17 do
to desta com arca. m esse, arraidl, f o g ó de artificio dão logar á formação de cor- q u in a esc a v a d o r a e outra q ue ca­ c o rren te, q u e a c u s i um s a ld o da
— V i n d o da F ig u e ira da Foz, c o n fe cio n a d o pelo Habil pirotécni­ rozões as mais pitorescas rece de p r o je c to d ifinitivo, inter­ quantia de 1 1 9 74 ò$ 0o.
e stev e entre nós de visita aos seus, c o das M ouriscas Sr. Francisco produzindo imensas grutas e, r o m p e n d o - s e os tr abalhos p i r a
a c o m p a n h a d o de sua esposa e fi­ M a r q u e s Am ante, c o n c e r to m u si­ Pagam entos
reunidas em veios d’agua, dão con tin u a re m lo g o q u e esteja c o n ­
lhos, o n osso presa d o assinante cal, ilum inação electrica, bailes e c luíd o e a p r o v a d o o projecto. T o ­ A uctorisou o pagam ento de va­
S r . A n t o n i o da Silva 'L ob ato, se­ descantes populares, sub ind o ao bgar a profundas correntes m ou c o n h ecim ento .
rios m andados 11a im portancia de
g u i n d o d ep ois para a sua casa de ar um lindo aerostato. nos desfiladeiros. 18.5ÓÓ347.
V e ir o s . N este dia ta m b e m será in a u g u ­ "O Parque Nacional, ser­
— D o F u n d ã o o n d e se e n c o n tra ­ rad o solenem ente a luz electrica, vido por um pequeno cami­
v a em g o s o de ferias, regressou a o m aior m elhoram ento c o m que
piedade conscinte e sentida
esta vila a co m p a n h a d o de sua es­ aquela vila tem sido dotada.
nho de ferro ligado á linha do pelos seres inferiores, ainda E X P E D I E N T E
posa o n osso presad o assinante e Northern Pacific, atrai iodos mesmo aqueles que a igno­
a m i g o S r. José A g a p i t o S alvad o, os anos a o s arredores de rancia humana taxa de selva­
d i g n o con tad or desta com arca. O i r c o O rieirvtsil Mammouth Springs bastantes gens ou ferozes, está implan­ % io d a s íis p e s s o a s
D a F igu e ira da F o z o n d e e s t iv e -
r o m ve ra n ean d c, regressaram a
E ste a fam ado Circo que an­ milhares de visitantes”. tada entre os homens, e de a q u e m e n v i a m o s o
esta vila o s Snres. A n to n io José da em tounèe pelo p a is onde
A vulgarização da idéa de cousa alguma 0 bem geral de­ u o s s o j o r n a l p e l a p r i ­
Escaram eia e José S a b in o Fon tes tem conquistado fa r to s aplau­ bem querer aos aniinaísé uma riva tão abundantemente co­ m e i r a v e * e o n ã o
e respectivas familias. sos, enc.ontra-se nesta vila, on­ verdadeira cruzada, e ainda mo do cultivo dos sentimen­ q u e i r a m a s s i n a r , r o ­
D oentes de nos d ia s de fe ir a dará al­ que o não pareça, uma cru­ tos afectivos.
g a m o s o fa v o r d a su a
^-Tetri estado in c o m o d a d o de
gu n s • espectáculos, com nú­ zada no sentido do bem pu­
blico. Dc facto, implantada a Luis Leitão d e v o lu ç ã o .
saude ria sua casa de Lisboa, o m eros de sensação. .
7.° a n o P o n te d o S ô r, 16 d e O u tu b ro /de 1932 NUM ERO 152

Propriedade da Empreza de
A M O C I D A D E

Composto e impresso na
“ W IN E R V A A L E N T E J A N A ,,
PONTE DO SOR

Redacção - Rua Vaz Monteiro


P O N T E DO S O R
---------------------------------------------& P U B L I C A Ç A 0~4t U I N Z E N A L

DIRECTOR ADMINISTRADOR FUNDADORES


E D I T O R
P rim o P e d r o da C o n c e i ç ã o I J o ã o M a r q u e s C a l a d o J o s é P e r e i r a da M ota I Pri mo P e d r o da Co nc ei ç ào
José V i e g a s F a c a d a

Congresso do Alentejo iros i:


E V O C A Ç Ã O
E' o caso, sem tirar nem
C O R T I Ç A S pôr, da historieta que tão su­
gestiva se nos afigura, , de
V á r ia s e variadíssim as te em sido as reclam ações da o p in iã o Ossorio Gallardo: U m a jo ia fin a e de raridade
pública a respeito do m a g n o p r o b le m a corticeiro. Entre o u tra s lem - A pequenita encontra no
b r a m - n o s que, a Federação O p e ra r ia C o r t i c e n a , pretend e a ad ap tação
nunca perde o brilho na escuridão;
extremo do jardim um ninho c como a m odéstia com a dignidade;
de várias medidas para debelar a crise q ue a industria e a classe atra­
v e ssa m , e. entre elas, a c i ia ç ã o de uma Bolsa o u m erca d o para ve n d a com algumas avezinhas ainda como a terra n egra produ zin do pão.
de cortiça, a p roib içã o da tirag em da cortiça d os so b reiro s c o m m en os jovens; corre ?o pai, pede-
de dez anos, limitação d e s fardo^ d e cortiça a 60 quilos, substituição lhe que lhe compre uma gaio­ P ois é ioia de quilate e de valor
da mão de ob ra feminina p o r o b ra masculina, ob rig a to rie d a d e de e m ­ la das mais bonitas, suspen-
p r e g o de rolhas de cortiça nos en ga rra fam e n to s, etc., etc., etc.
e é sím bolo de virtude e de nobreza
E' o o p e r á r io a reclam ar p o r interm edio da sua Federação!
del-a-á da janela edará depois um esta d ista que f o i libertador
E ’ o Industrial a reclam ar por interm ed io 'la sua A ss o c ia ç ã o canhatno, alpista e folhas ver­ nesta linda e boa terra portu gu esa.
Industrial Portuguesa! des aos passarinhos, que ela
E' o P ro p rie tá r io , o p r o d u to r de cortiças a reclam ar p o r inter­ gostará muito de ouvir can­ J a z obscuram ente em certo povoado
m ed io da sua A ss o c ia ç ã o C e n tr a l de A g ricu ltu ra! t a r . .. d o A lto-A len tejo sem pre desprezado
E' o p r o p r i o Estado a reclam ar contra o desfalque q u e e n c o n ­
tra no T e so iro Público, o n d e faltam rend im en tos, oiro , da e x p o r t a ç ã o
O pai replica-lhe que jus­ d os nossos governos, d a nação inteira!
da nossa rica matéria prim a, q u e é a cortiça! tamente naquele momento es­
E’ P o rtu g a l inteiro, ferido nos seus le g ítim o s interesses, a re­ tá vaga na prizão uma céla Eu sei que d iz isto quem p o r lá passar:
clam ar medidas en ergicas, rápidas e decisivas para as cortfças n ac io ­ das melhores, que ele manda­ Será possível, assim , abandonar
nais! -K3 rá mobilar e alindar o melhor
S ão os c o n g r e s s o s da Im prensa, e, em especial, o da Im prensa
José JCavier JMousinho da Silveira?
A len tejana, a reclamar junto d o s po d eres púb licos, as medidas q u e se
possível; nem ele nem a ma­
im p õ e m para a resolução da q u e s tã o corticeira! mã lá poderão ir mas ambos S E T E M B R O de 1932
S ão os paizes p ro d u eto re s da cortiça r e u n id o s em assembleias mandarão amiudados presen­
e conferencias, a reclam ar m edidas internacionais sob re as cortiças p a ­ tes, elegantes vestidos, tudo
ra que possa h a v e r p r o c e d im e n to h a rm o n ic o entre to dos os interessa­ emfim que ela apeteça em ter­
d o s na pr o d u ç ã o e venda da cortiça!
C om issõe s, sob re c om issõe s, se n om eia m c o m o fim d e a p r e ­
mos de nada faltar, podendo
sentarem ao G o v e r n o os a lvitres necessários para resolu ç ão de tão por consequencia ir para ali
g d_e Q -cLt-L ib ro o Sr. Manoel S. Bento, de
im portante p rob lem a, m a s . . . n a d a . . . nada se resolve! o resto da v i d a .. .
Galveias, que encontrou um
P orquê? A creança percebe a inten­
N ã o é a cortiça d ign a de m elh or a te n ç ã o ? Comemorando a data da relogio que entregou á G. N.
ção do pai, corre ao extremo
N áo é ela o s e g u n d o factor da ec o n o m ia n ac ion a l? implantação da Republica, R. que por sua vez o fez che­
do jardim a depôr o ninho de
N ã o está ela integrada nos v a ’ores reais da Nação? realisou-se no dia 5 do cor­ gar ás mãos de seu dono o
P o r q u e se reso lv era m q uestões m a g n a s c o m o as d o v in h o e onde o tirara e volta a abra-
rente no quartel da Guarda polaco Adolf Naymark, resi­
da peses? çal-o comovida com a lição
Nacional Republicana, nesta dente em Lisboa, e outro,
Se o A l g a r v e m ereceu as honras de v e r r esolvid a o u pelo eloquente que ele Ihe dera. c u j o nome i g n o r a m o s
m en os atenuada a questão da pesca: se ou tra s p r o v i n d a s atingid as vila, uma pequena festa que
Pobres passarinhos enclau­ que entregou uma carteira
pela crise vinicola. foram atendidas c o m m edidas q u e p r o c u ra m d e­ constou de alucoção ás pra­
surados em gaiolas a quem contendo 100$00 t varios do­
fender os seus especiais interesses, p o rq u e , só o A len te jo , ha-de estar ças sobre a data que se sole-
f-sperando tanto te m po (e q u e m espera desespera) pela resolu ç ão de nada f a lta no dizer dos ingé­
nisava, pelo comandante da cumentos e era pertença do
um problem a que está estudado e so b r e o qual ha r e g r a s fun d a m en - nuos ou dos maus que os Sr. João Feijão, de Amieira-
Secção Sr. Tenente José Mou­
t lis estabelecidas e adoptadas p o r o u t ro s paizes pr o d u eto re s? aprizionam; quem explicara a Cova (Gavião), a quem foi
T o d o s os g o v e r n o s dos paizes p ro d u eto re s estão leg isla n do no rato Chambel, sendo presta­
estes o valor da LIBERDADE
sentido de defe nderem e p r o te g e r e m a pr o d u ç ã o , c o m e r c io e in d u s­ das as honras á Bandeira Na­ entregue.
e dos AFECTOS a que os Graças á forma diligente
tria corticeiras, inspirad os nos v o t o s emitidos pela C o n fere n c ia Inter­ cional, pelas praças formadas
nacional de Paris, reunida em O u t u b r o d o a n o passado no M in istério roubam impiedosamente! como se houveram os dois
dos N e g o c io s E stran geiros de França.
na sua maxima força.
• • • « • • • • •
O problem a c ortice iro está a g ita n d o a o p in iã o pública m u n ­
agentes de polícia por oca­
dial e só nós, o s m aiores p r o d u e to re s d o m u n d o olh a m os pasm ad os Há sempre logar para carpir f e i r a de õutubro sião da feira aqui destacados,
para o que vai lá p o r fóra e nem ao m en os c o p ia m o s o que eles fa­ o infortúnio dos que estão ao pessoal da Guarda Nacio­
zem , q u a n to mais to m a r m o s a iniciativa de m edidas q u e se im p o n h a m ! Como noticiámos no nosso nal Republicana, e ainda á
prezos! Quantos desses pre-
Se nada ha feito pela N o v a C o m is s ã o de Estudos C o r tic e ir o s , ultimo numero, realisou - se indole pacifica deste povo
zos expiam faltas ou crimes
n om ead a ultimam ente, publique-se sem d em o ra o C ó d i g o de F o m e n t o nos dias 4 a 6 do corrente, nada mais houve do qu? os
C o r t i c e i r o ela bo ra d o pela C o m i s s ã o nomeada p e lo sen h or L in ha re s que não cometeram?
nesta vila, a importante feira dois conflitos a que atraz nos
de L im a , para q u e o pu b lico o conh eça e discuta livrem en te, p ara o E quando assim não seja,
G o v e r n o accionar c o m a vo n ta d e d o p o v o ! anual que esteve muito con­ referimos, e esses tiveram lu­
quantos milhões de aves se
S e n h o r M in istro da A g ric u ltu ra! corrida de barracas e gados, gar entre ciganos e quinqut-
desesperam nas suas gaiolas
T e m V. Ex.* no p r o x im o m ez de O u t u b r o , dois a co n te cim en ­ tendo sido visitada por inú­ lheiros, um dos quais conhe­
tos im portantes so b r e cortiças: um será no dia da C o n f e r e n c ia Inter
contra a violência, contra a
meros forasteiros. cido pelo Santimbauco, foi
r a c io n a l de C o r tiça s a realisar em L isboa; o o u t r o será o p r ó x i m o injustiça que é meterein-n’as
Embora a enorme crise que entregue a Juizo.
( o n g r e s s o do A len tejo , onde, certam ente, esta q u e stã o c o rtice ir a será em estreitas, insalubres e mes­
ventilada. se atravessa realisaram-se im­
quinhas prizões!
P o r q u e não ser r e so lv id o o p ro b lem a c o rtice iro antes da r e u ­ portantes transações. fra n o s s a re d a c ç ã o
n ião de q ualq u er d aqu elas assembleias?
(Excerto do livro inédito As casas de espectáculos
«AZAS») Cinema ideal e Circo Oriental, Durante cs dias da feira,
S e t e m b r o — 1932. jTnionio Jrfantas unicas na feira, tiveram en­ visitaram a nossa redação os
Luis Leitão chentes sucessivas. nossos estimados amigos e
De A P ro v in c ia A ntigo Deputado
Sob o ponto de vista poli­ assinantes Exmos. Snres.
cial a feira decorreu normal­ Francisco Ferreira Pimenta e
fllentejanos mente. A’partedois pequenos seu filho Sr. Ramiro Preza­
Vinfio nopo Estudantes
Inscrevei-vos no Congres­ conflitos prontamente serena­ do Pimenta, de Avis, Joaquim
so da vossa provincia, envian­ dos pela Guarda N. Republi- Pires dos Santos e josé Ri­
Foi publicado um decreto Já regressaram aos esta­ do para a Comissão Organi­ na, não se esboçaram factos beiro, de Chança, João Coro-
que proibe a venda do vinho belecimentos de ensino que sadora, Rua Eugênio dos San­ desagradaveis. na Linares, de Beiram e Ce­
novo antes de 30 de Novem­ frequentam, os estudantes do tos, 58, a quantia de 20$00, E' digna de registo a ati­ sar Diniz Bastos dos Reis,
bro. nosso concelho. e duas fotografias. tude de dois individuos, um, de Marvão.
A M O C I D A D E

ma aspiração. T u verás, tu verás!


E as n ova s g e ra ções, o u tro r a au­
Reclamaçõas sobre as auali-
u i\ m \ $ a hom ens dazes e fortes, n ascerão já cheias
de fadiga, c o m as m arcas da mais
ações tios prefios urbanos
atroz saciedade esta npadas no r o s ­ A Camara Municipal des­
to. S ó a flor da renuncia p o d erá Sá oa B a n d e ir a
te concelho, as Juntas de fre­
florescer nos jardins árid os da B ern a rd o de Sá N o g u e ir a de F i­
A M o rte estava ali, sob 0 seu de fazer vitimas, p o r q u e eu vo u terra a pod recida. A teria precisa
guesia de Galveias, Montar­
g u e ire d o , 1 .° M a r q u ê s de Sá da
olhar ge iad o. T rem ia, transida, ne­ a p ri« io n a rte . de cad a ve r, e tu r o u b a s-lh e êsse gil e Ponte do Sor, o Admi­ Bandeira, nasceu em S an tarém a
g r a e inútil, a g o r a que ê!e a a p r i ­ A v e n te sm a n egra , n ão estás p ã o s a g r a d o q ue a alim entava. O s nistrador do concelho, Sindi­ 2 ô de S ete m b ro de 179 5.
sionara c o m o seu g é n i o , esclare­ cançada tie torturar a H u m a n id a ­ ve lh o s a p ro x im a i-se-ã o cada v e z cato Agricola, representante De todos o s heroes m o d e r n o s
c i d o pelos liv r o s v o lu m o s o s que d e ? D ura n te o teu l o n g o imperUT mais d o solo q ue os atrairá, e c a r ­
so b r e o m u n d o n u nca te sentiste
da União Nacional e Comis­ q u e tantas vezes defenderam intré­
se alistavam e m estantes altas r e g a d o s de séculos e d e v e r g o n h o ­ pid os as liberbades p o rtu g u esa s,
era m os d etentores de ciências mi­ c o m o v id a , nunca o teu c o ra ç ão sas cans, arrastar-se-ã o c o m o os
são Avaliadora dos prédios
é este, certamente, a qu em a P á­
lenárias. E êsse g é n i o ve n cera tu ­ frio se o p rim iu ante a visã o d u ­ reptis, p o r q u e m atan d o-m e, tu urbanos, enviaram na passa­ tria mais d ev e. Ilustração, virtudes,
d o , d om inara as v o z e s aparente­ ma m ocidade cortada cerce ? n ão c o n s e g u ir á s m atar a velhice. da sexta-feira um telegrama valentia e a bn eg açã o, tudo p ô z a o
m ente contrad itórias dessas ciências Q u a n t o s sorrisos de criança des­ E h a ve rá por fim tantos m ilhares ao Senhor Ministro das Fi­ se r v iç o d o seu paiz. G u e r r e i r o va ­
d esdenhadas p e lo s o u t r o s sábios, feitos! Q u a n to s rostos lindos de de milhões de hom ens, q u e já a
d onzelas q u e a tua m ã o tran sfor­
nanças, pedindo prorrogarão lente c o m o po uco s, en trou em
c onciliara-as, p o n d o uma certeza terra não será bastante para os desenas de com bates, e em m uitos
o n d e h o u v e r a uma dú vid a, uma m o u em caveira repelente! E os c onter, e o seio u b é r rim o negar-
do praso para as reclamações,
deles foi ferido g r a v e m e n te .
lu z o n d e até en tão reinara a t r e v a . velhos, q ue desejavam v i v e r ainda, lhe-á o s frutos q ue os m anteem . fundamentados de que termi­ D ep o is de com ba te r pela liber­
E alcançara-a, enfim, a Ela, a Ini­ v ia m de súbito o fio dos seus dias V i r ã o as fomes, e as lutas, e as na no dia 15 do corrente es­ dade as hostes d o C e sa r francêe,
m ig a dos h o m e n s, q ue ali tremia, c o r t a d o pela tua foice fatídica! T ô ­ p e stes— p o r q u e n ão matarás tam ­ se praso, a grande maioria com ba te u na T erceira, 110 P o rto e
transida sob o seu olhar ge lad o , das as idades te se r v ia m . Felizes bem a d o e n ç a — tu d o agravado em L isboa , p e rd e n d o o bra ço di­
ou infelizes, 110 m eio d u m a festa
dos contribuintes não tinha
tem erosa s o b o seu bisturi san­ pela necessidade de v iv e r , pela fa­ reito 11a acção d o A l t o da Bandei­
g r e n t o q u e se e r g u ia c o m o um o u após sofrim en tos atrozes, todos talidade odiosa de v iv e r a travez
dele conhecimento e porque ra a 8 de S e te m b r o de 1832. M i ­
glá d io. tinham q u e p a g a r - te tributo, v e ­ de tudo. E, im unes da M o r t e , há- sabendo os signatarios que 0 nistro d o im p e ra d o r, de D. M a ria
E o S á b io disse, c o m um s o r ­ lha h orrend a. E os h o m e n s, in­ de a raça d o s h om e n s d e g e n e ra r valor atribuido aos prédios II, de D. P e d ro V e de D. Luiz, é
riso a d a r-lh e a o r o s to e n r u g a d o sensatos, não via m que a V id a é em raças de bêstas ferozes. pela Comissão Avaliadora con sid e ra d o c o m o um d os estadis­
uma e x p re s sã o sa rd ó n ic a, indefi­ bela, e q u e não d e v ia m seguir-te C a lo u - s e a M o rte, e c o m suas tas mais ilustrados q u e P o r t u g a l
sem luta! Julgaram-te a Lei Imutá­
deste concelho é mais eleva­
nível: órbitas vazias esp iou no ro sto d o tem tido. A tod o s os seus feitos
-T en h o-te . E 's m inha. N ã o vel, e tu eras banal c o m o um sa­ S áb io o s efeites d o seu d isc u rso .
do, do que 0 atribuido pelas ex im ios e a tod o s os r e le v a n ti->
v o ltarás a fazer inal n o m u n do . r a m p o ou um a escarlatina! Filoso- V iu -o sério e m editativo, e trem i- comissões congéneres dos sim os serviç o s prestados em prol
E’s m in h a !.. . fos ign oran tes, su stentavam que alhe a m ã o q u e s e g u r a v a o bistu­ outros concelhos, resulta da- da liberdade e d o e n g r a n d e c im e n to
E havia 11a sua v o z a lg o de iró ­ tu d o no U n iv e r s o se c u r v a v a á t u a ri. E to r n o u a morte: hi uma flagrante desigualdade da Patria, ju n tou Sá da B andeira
nico, c o m o se nela v ib ra sse m os força. Bastava o lh a re m em volta - A s s u s t a - t e o q u ad ro? V a m o s ! m ais dois h o n ro so s titulos: 0 d\;
de si para v e re m coisas imortais,
e agravamento p 3 r a todos os
sentim entos d o a m an te q u e fala á O n d e está o o r g u l h o da tua v i c ­ eru d ito publicista, c o m o atestam
a m an te lo n g a m e n t e desejada, por o mar, a terra, o firm a m en to, as toria? N à o hesites, a -p esa r-d e tu ­
proprietários, por serem so­ os seus im portantes escritos e o de
m u ito te m p o es q u iv a e enfim r en ­ m ontanhas, as pedras. Bastava o - do. C o n c e d o q u e te d escrevi um brecarregados com maiores filantropo, c o n s e g u in d o p o r seus
dida. lharem para d en tro de si para se estado de coisas d em asiad o ter­ contribuições. esforços a a bolição da escravatu ra
— Eu bem suspeitava! torn ou sentirem d ig n o s da Eternidade. rorista. P o d e não ser assim. P o d e Pedem tambem para que n os d om inio s p o rtu g uese s.
êle. T u não és a V e n c e d o r a Eterna, P o is o pico d u m m on te po d e ser a H u m an id ad e resgatar-se d o teu Faleceu a b de Janeiro de 1 8 7 ò
Sua Ex\ ordene se proceda á
0 I r r e v o g á v e l Fim! N à o és a etern o, e o H o m e m há-de ficar su­ trem en d o erro . C o m o ? S ec an d o as e jaz em Santarém .
c o n d iç ã o ú úca da V id a , nem te jeito á tua tutela? Escuta. V ai dar- fontes da V ida. E ’ ainda uma m a­
correcção que for justa do ren­
r e g e m as forças im utáveis da N a­ se a r e v o lu ç ã o en o r m e , única. V o u neira de perp etuar a M o rte . O ' dimento colectável de todos
tureza. Afinal, pó d es ser facilm en­ matarte. M a ta n d o a M o rte , d o u à Sábio! T u q u e descobriste o m eu os prédios inscritos nas ca­
te domada! P o d e s ser vencida! E
eu, q u e tehho nas m ãos o teu se­
H u m an id ad e o d ireito de ser eter­
na.
seg red o, n ão saberás d escob rir o
s e g r ê d o da V id a ? N ã o en c o n tra ­
dernetas, antes da formação Falecimento
das novas matrizes. N a madrugada de 14 do cor­
g r e d o , q u e te te n h o a ti, n ão dei­ E eu serei 0 m aio r h o m e m q u e rás maneira de fazer q u e os v e n ­
jámais existiu, p o r q u e lancei a H u ­
rente, faleceu nesta vila, o Sr.
xarei q ue vo ltes a fazer mal. Estás tres das m u lheres n ão possam ja­
m anidade n o c a m in h o q u e lhe
jo sé Albertino Freire de Andra­
para sem p re inibida de espalhar o mais c o n c eb er? E assim os seres
p e rtence desde 0 p r in c ip io das eras
de, viuvo, de 79 anos de idade,
luto e a i!ôr e a tristeza. N ã o ju l­ q u e c o m p õ e m a H u m an id ad e p o ­ O DESEM PREGO professor primário aposentado,
g u e i que fosses tão fr á g il! p o r q u e lhe d ou o direito q u e tão d er ã o v i v e r tranquilam ente, sem
o d iosa m en te tens iludido. P rep a ra -
daqui natural.
T r tm e s , s o b a ameaça d u m h o ­ q u e as n o v a s g e n tes os p e rtu rb em . C o n f o r m e 0 d ecreto u ltim am e n ­
te. V o u matar-te.
O finado que durante quasi
mem! U m h o m e m ! Q u a l q u e r c o u ­ E a V ida será p r iv ilé g io duns tan­ te pub licad o, as gu ia s p ara o pa­
A m orte n ão d eix a va de tre­
cinquenta anos exerceu o magis­
sa de infinitamente p e q u e n o ao pé tos que, sob 0 rolar d o s séculos, g a m e n to d o im p o s to para o * fu n do
m er , ou viu -se 0 so m lú g u b r e dos
tério em Ponte do Sôr, era
de ti! O n d e está o teu prestigio de v i v e r ã o a sua Imortalidade sem d o d e s e m p r e g o ” p o d em ser entre­
seu s o s s o s en trechocan d o-se.
geralmente estimado devido aos
deusa? O n d e está a força irresistí­ raiar d um a esperança q ue os c o n ­ g u e s até ao dia 10 d o m ês seg uinte
Q u a n d o o S áb io a ca b o u de falar,
seus excelentes dotes de coração,
vel d o teu b ra ço ? Q u e r ia s ser a E- sole. E nào mais um sorriso de àq u e le a q u e d izem respeito as
pelas suas órbitas vasias p e rp as­
pelo que a sua morte fo i muito
ternid 2de, e eu d escobri q u e és a- criança refu lgirá 110 m undo. E não quotisações: sob pena de m ulta de
sou ráp id o urn c larão. A sua boca
sen iida.
p m a s o m om en to! V en ce r êsse mais uma ânsia de a m o r v ib râ r á 200$00 a 1 . 000$00, elevada ao
d esdentada abria-se, e ela c o m e ­
Os rudes golpes porque pas­
m o m en to , eis tu d o. Eis submetida n u m peito h um a no . A D o r divin a d ô b r o no caso de reincidencia.
ç o u a falar, n um a v o z m o n o c ó r ­
sara ultimamente pois em menos
ás leis da V id a a eterna inim iga d u m a mãi q u e c h o ra seu filho se­ O decreto o b rig a todos os que
dica e en ro u q u e cid a , c o m o 0 som
de dois anos viu morrer a filh a
da V id a . C o m o p u d e ra m o s h o ­ rá um espectáculo p r o sc r ito d os e m p r t g a r e m n o rm a lm e n te u m ou
d u m g r a m o fo n e m u ito ve lho:
querida, a esposa idolatrada e
m ens tomar te a sério ? S e a lg u ­ o lh o s dos h om ens. E essa V id a mais e m p r e g a d o s e o p e r á r io s em
— H o m e m , tu és vaid oso! inte­
uma neta que era todo 0 seu en­
mas vezes te v e n c era m , c o m o pu­ assem elh ar-se-á então a M im , a industria o u c o m e r c io a c o n c o r ­
ressa-te m en os 0 bem da H um a n i­
levo abateram muito o simpáti­
deram atribuir essa vitoria aos aca­ M im que tu va is matar, m atan d o rerem em cada mês para o " F u n d o
co velhinho.
sos dum a ciência falivel? P o r q u e dade, d o q u e v o lú p ia d o teu tri­ tu d o 0 que é d i g n o de viver-se: o d o D e s e m p r t g o ” coin I p o r c en to
unfo. Ten s-m e nas m àos, ê certo.
O seu funeral fo i uma senHda
n ã o te ju lg a ra m antes a ti filha d o A m o r e o S o n h o , a E sperança e da im portancia pa g a d os sslarios,
Q u e g ló r ia para um hom em ! Mas
manifestação de pesar tendo-se
acaso, um incidente q u e pod e ser a D ôr. . . vencim entos, gratificações, p e rc en ­
n ão reparas nos in c o v en ien tes da
encorporado nele muitas pessoas
evitado, o resultado d um a im p r e ­ C alou-se p o r fim. U m a r u g a tagens, subsidios. p rém ios, d iutu r­
tua gló ria . A n tes d e m e matar,
de todas as classes sociais.
vidência? Está aqui um doen te q u e mais funda se c a v a r a na fronte d o nidades ou q uaisq uer o u tra s r em u ­
escuta um p o u c o . T u és sem d u v i­
Durante 0 trajecto até ao ce­
esp er a v a m o r re r. A -p esar-d e tudo S ábio. A M o rte estava ali ainda, n erações fixas ou eventuais, e cada
da o mais e x e c r á v e l h o m e m que
miterio foram organisados va­
dizia,*'' S a lv e -m e d o u t o r !'1 D e s g r a ­ sob o seu olhar inquieto. M a s já u m dos e m p r e g a d o s c o m 2 por
apa re ce u sôb re a face da terra,
rios turnos pelas pessoas mais
çado! Eu lia-lhe nos o lh o s o desejo n ão tremia. T inha um ar de desa­ cen to d o q u e no m esm o m ês re-
p o r q u e m e venceste. T u sofrerás
gradas da vila. O funeral fo i
de v iv e r ainda a lg u m te m p o . Jul­ fio, a velha aven tesm a, e das suas ct berem.
por tôda a E ternid ade as maldi­
dirigido pelo sr. José Sabino
g a v a êle isso uma vitória quási s o ­ órbitas saia um lu zeiro estranho E’ da responsabilidade d o s pa­
ções dos h om e n s q u e p o r tôda a
Fontes, que levava a chave do
brenatural, o arrebatar á M o rte u- q u e trespassava o S áb io e o fazia trões, em p re za r io s a liqu id ação e
E ternidade cond enaste a sofrer.
caixão. Usou da palavra á beira
ma parcela de V i d a q u e se «extin­ vacilar. cob rança.
S erás tu o mais d e sg ra ç a d o de
da sepultura 0 sr. Primo Pedro
g u ir ia talvez d e n tr o em p o u co . E M a s nisto o doen te q u e até então Estão isentos da c o n t rib u iç ã o os
todos, p o r q u e arrastarás c o m a
da Conceição, que enalteceu as
eu lutei c o n t i g o e dei-lhe a vida e- p e rm anecera im óv el, v o lto u a si. assalariados e m p re g a d o s o u c o n -
g rilheta da im ortalidade, o o p r ó ­
qualidades do extincto.
terna. P o r q u e tu estás a qu i sob a T e v e uma lev e c ontracção, d escer­ tractados c o m m en os de 4 dias de
A ’ fam ilia enlutada e especi­
m inha m ão, e tremes. P o r q u e des­ b rio de teres sido 0 i n v e n to r dessa rou muito a custo as pálpebras, e tr abalho por semana, os trabalh a­
grilheta. M a ta n d o -m e , tu assassi­
almente ao sr. Raul Pais Freire
c o b ri que a V ida não acaba q u a n ­ disse c o m o num sôp ro : d o res rurais e os aposentados.
nas o g o z o de v iv e r , a vida efem e-
de Andrade, filh o do extincto,
d o ju lg á v a m o s . U m c o r p o m o rto - D o u t o r , salve ine!. . . T o d o s os q u e tenham feito e n ­
ra, a vida q u e se s o r v e c m so ­
enviamos 0 nosso cartão de sen­
p o d e ainda ter vida. A tua ob ra é C o m o que p ro stra d o pelo es­ trega de im portancia inferior á
fr eg u id ã o p o r q u e é transitória e
tidas condolências
m ais laboriosa d o q u e o s h om e n s forço, a cabeça pen d e u -lh e para 0 q uotisação devida in c o r r e r ã o na
pensam . N ão é sem esforço q u e ar- b r e v e . V e r á s as g e r a ç õ e s sucede­ lado, e c o m eç o u a estertorar. E n­ multa igual a c in co ve zes a q u a n ­
rabatas a lg u ém á vida. (J c o ra ç ão rem -se ás g e ra ç õ es, aceitando a tão a M o rte a p r o x im o u - s e d o S á ­ tia desviada elevada a d ez vezes
V id a c o m o uma c o n d e n a ç ã o p e r ­
p ro fesso ra d o
i m ó v e l, as artérias paradas, tôdos bio e tocou-lhe fam iliarm ente no ern caso de reincidencia.
o s o r g ã o s da vid a paralisados, não petua. o m b ro . A im portancia total, de cada — F o r a m n om ea d os para as es­
indicam mais d o q u e um a su sp en ­ N ã o mais 0 riso v o lt a r á á face = V á salva-o! e x c la m o u ela. T e ­ gu ia d e v e term inar em zero. colas da séde d o c o n c e lh o de P o n ­
são que n ão é definitiva, um esta­ hum a n a , não mais as prim av eras rás d ep ois a g ló ria q u e ambicionas. A s estampilhas c o m a s o b r e c a r g a te d o S o r , o s professores do q u a ­
d o latente e n eu tro d urante a lg u m serão aspiradas c o m ânsia, e 0 S ubitam en te, o S àb io b aixou o " D E S E M P R E G O ’ ' estão á ve n d a d r o auxiliar S r . M a n u el Elisio
te m p o. E q u a n d o to dos te ju lga m brilho d o sol serà m o t i v o de eter­ bisturi e c r a v o u -o n o c o ra ç ão do nas Teso u ra ria s da Fazenda P u b l i ­ D o m in g u e s M artins e D. M aria
já sen hora absoluta, tu trabalhas n o e x a sp ê ro para os h o m e n s can- doente. O estertor aca b ou lo g o . ca. Irene Rebelo Valente A ntunes.
a inda. E tens saído sem p re v e n c e ­ çad os e d esg osto sos. A p ró p ria E viu-se a M o rte sair do aposento, — Para a escola fem enina de B e­
d o r a d ev id o á ig n o r a n c ia dos ho­ D ô r , que fortalecia o s corações lev a n d o nos b ra ço s descarn ad os 0 navila foi nom eada a sr * D . M aria
m ens. A g o r a , a ca b o u -se o teu p o ­ d esaparecerá d o muudb. Virá p o b r e c o r p o m orto. C eleste Pacifico dos Reis. p r o f e s ­
q u alq u er coisa d e infinitamente
C E N T E I O sora d o q u a d r o auxiliar.
d erio. O c o ra ç ã o dêste hoin em vai João Pedro de Andrade
r ecom eçar a palpitar, 0 s a n g u e vai mais triste d o q u e a D o r , 0 a b o r ­ Bom para semente. Vende- — Foi transferido para a escola
rolar-ihe nas veias mais m o ç o e recim ento sem tréguas, a desola­ d o D r. G r a ç a em N iza, p o r p e r ­
se ao preço da tabela. Dirigir muta. o sr. p rofe ssor S ilvestre

Assinai “A " :J
v i g o r o s o do q u e sntes. E tu, que ção sem lenitivo. A terra será c o ­
espreitaste lo n g a m e n t e esta presa, m o um d e s e ito e n o r m e , sem oásis 08811173 a Antonio Pais Branco, nesta M aria F igu e ired o, n osso estim ado
q u e s u p u n h a s já tua, vais deixar o n d e cresça a flor pertu rb an te d u­ vila. co lab o rad o r.
A M OC -■
1 DAD E
- 1f rnmii“m--II III " r ... ■inr..^-rvTf i"Hianff.» ! ! II'■
I

& 4 & ■>&

Construcfora Rbraotina, L f ADUBOS |


Telefona A brantes G8 j Manoel de IYIaíos Keues jl"
<s> <|>
C a r p i q l a r i a m ecctn iczt, s e r r c tç ã o ^ P r e v i n e to dos os consum i-
m a c ie ir a s f a b r i c o d e g ê io 44 d o res de a d u bos que n ão ^
■(§)■d e v e m fazer suas c o m p r a s íp
<5^ sem c onsu ltarem .sobre pre- <<p>
F orn e ce nas m elhores c o n d iç õ es tod o o trabalh o de c ar- wM ços e c o n d i ç õ e s de paga- ^
pintaria civil, taes c o m o : soalhos, forro s, todos os ti- fíS m en to. ^
po s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc,
V 10 A M FN T0S E B A R R O T E R iA w
& & m â # &
Séde e oficin as em A lferrarede
t ' V £ j * 1* I
Correspondencia para A B R A N T E S ■ P B B l è é d è è è *

forcais, I f p t »
e todos os produ­
0 (^ O 0 O O O < ^ ^ > O O O O ^ 0 O ^ ^ < %
ctos da agricultu­
ra, compra José
§)*. _
2>oUo |
- V ‘
A ▼À ▼À ▼Â T A T A ▼A ▼A ▼A T

B S T A íB Ú ie m s M fè
* AAAAAAAAAAAAAAAA*

< ia H r ilh ililk iS F ilk r


de Matos Neves.
Vende a d u b o s
simples e com­
M é d ic o -C iru rg ia o o N e g o c ia n te de Pescarias, postos, purgueí-
C r é a ç ã o , C aç a , O v o s e
Frutas.
ra, sulfato de a-
E specialisado em doenças da boca e dos dentes. \JT monio e de potás­
A
C ô n su ltas em Po/zte S o r aos sábados ás 14 h ora s M < Rua Rodrigues de Freitas £
sio.
M E R C E A RI A S , A Z E I T E S Estabelecimen­
< _ „ „ ►
VI NHOS, PALHAS < P onte do S or ► tos na Avenida
ij Consultas no Rocio de A bran tes, ás 2.!’s, 4.as, 5.,s e Q Cidade de Lille
A 6 .“ feiras ás 13 e meia horas õ
E CEREAIS. ★y y y y y y y y y y y y y y y . y *
em Ponte do Sor
Roenida Cidade de L ille — p. oo sor
e Longomel.
■ ^ > O O O O O O O O O < êij> O O O O O O O O 0 < ^ [ VAVATAVAVAVATAVAVA

% Quinzenario noíidcso. literário,


recreativo e defensor dos
Compra e o en d e: % inleresses da reqi5o.
Rua Vaz M o n te iro = P O N T E DO S O R
1 C ondições de a ssinatura O ficina de funileiro Z
C e r e a is
C hapelaria, cam isaria, calçado e m iudesas. Em Ponte do Sor, trimestre....... 2$ 10 A v e n i d a C id a d e de Lille
e le g a m c s O Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2J40
Recebera-se chapéus p ara consertos e transfiirm açSas P O N T E I > 0 S O Xt (*»
2 Numero avulso... ................... $40
AAAAA ©
A divisa da nossa casa é 2 P agam ento adeantado E n c a r re g a -se de todos os g
tr abalhos c on c ern en tes a sua c*
Praça da Republica
G a n h a r p o n e o p u r a v e n d e r m u ito arte g a r a n tin d o o b o m acaba- <?
A N Ú N C IO S
PO NTE DO SO R m en to e solidez. 2
Revendedor da afamada cerveja A ^ W
N a secção oompeter.+e
Linha ou espaço de linha
corpo 12...................... $4Q

‘ W¥ w ¥ ¥ ¥ ¥ w w w T ¥ ¥ WWW Wv v w
Não se restituem os aulogrqfos quer
P O N T E DO S O R sejam ou não publicados.
DA ACREDITADr MARCA
C o m issõ e s e tfo n siçin cçõ es

C orrespondente de Bancos e
Loja de Fíizsndas, M e m r ia s e Miuedzas C om panhias de S egu ros
E ncarrega-se de todos os ser­ Vende em Ponte do
em
viç o s ju nto das repartições publi- Sor, a empregada

Russ Rodrighss de Freitas e r ds Dezembro *$


Rua V az Monteiro A 4 AA
V A V A V A V A TàV A TÀ V A TA *
AfATAVAVAVAVATAVAT +
P O M T E D O § O K % P NTB OO SOH Encarrega-se de todos os
concertos cm máquinas des­
c l Transporte de pas­ ta marca.
ê v k m s iM sageiros e mercado­
rias entre Galveias
S ilv c r f i g u e i r e d o , S . da ¥ * e Ponte do Sôr (ga­
3^- re),
A venida dos Oleiras = Coimbra.
Telefone n.° 9 0 3 -K
Encarrega-se de to­
★ dos os despachossa-
A v e n i d a C id a d e d e Lille Soalhos, forros aparelha- sim como de levan­
P O N T E D O SO R dos, fasauio, ripa e vigamen- * tar remessas e da sua ^ ara construcções a
tos, madeiras em tosco e apa- * entrega aos domicí­ preçosde concorrência.
Loja de solas e atanados das principais
fabricas de A lcan eiia , P o r t o e G u im a r à e s reihadas Portas, janelas e * lios. ^ V e n d e Gonçalo Joa-
caixilhos; Toda a especie de § quim.
S o r tid o de pelarias finas, tais c o m o : catfs, vern izes e p e ­
molduras. Rodapés, guarni- * Ã A v e n id a C id a d e de Lille
licas das m elhores m arcas estrangeiras. F o r m a s para c a l­ ções e colunas para escada.
ONTE DO SOR
çad o, m iu d ezas e ferram en tas para sapatarias. Escadas armadas prontas a ■ J ••
assentar. Enviaui-se orçamen-
Oficina d e sa p a teir o .
tos gratis. [_
C a lç a d o feito e por m edidá, para hom em , sen hora e criança Consultem os nossos pre- 1 t Q U*r ç Í 5 z ç i a r p ç l o 5
C o n c e r to s . Especialidade em obra de b orra ch a . ços que são os mais baixos v q í5 ° 5 in f e r n e s ?
E sm erad o a ca b am en to e solidez. domercado.
P reç o s ao alcance de todas as bolsas
V ATATA TA^A^ ATA TA^ A
AV A^A VA ^A TAV ATATA T
vi
y?"
ftisciai n "I MMt
4 A M O C I D A D E

m u m m Câmara Municipal ipreiÉm os com 1 repáfei


5essão de 12 de Outu&ro Argentina
5 P 0 R T ANUNCIO
a ro o t-sa ii p raça.
ANIVERSÁRIOS de 1932
Em 1896 quiseram alguns No dia 30 do corrente mês
Presidencia do D outor A ugusto Ca­
Outubro mossa Nunes Saldanha com a assistên­ benemeritos de P erm ignan A fim de se en contra r em desa­
de Outubro, por 12 horas, á
cia des vogais cidadãos José Nunes d a r em espectáculo a luta de fio a m ig a v e l de foo-ball c o m o ’ 11
16—D. Josefa Dionisio Cardigos. Marques Adegas, c L u iz Branquinho A g u i a s Foot-Bal! C lu b , d o EtVron-
porta do Tribunal Judicial,
18—Dr. laime loaquim Pimen­ da Costa Braga. um urso com um touro, m as 0 desta comarca, hão de ser
ca m ento, desloca-se hoje àquela
ta Prezado, em Aviz, D. Marra Lida e aprovada a acta da sessão p erfeito de policia entendeu p o v o a ç ã o a p rim eira c a te g o ria do vendidos em hasta publica,
José Presado Santos , em Leiria anterior. muito sensatam ente que 0 e s­ E lé c t ric o Foot-Ball C l u b , desta pelo maior lanço oferecido,
e D. Joana da Silva Zezere. pectáculo era im proprio e opôz. vila, q u e assim inicia a sua ep oca
19—A menina Fiorinda de Je­ Correspondencia os seguintes bens:
se. de foot-ball.
sus Pires Neves, em Alter do — O ficio da D e le g a ç ã o da L iga O e n c o n t ro realisa-se no C a m ­ PRIMEIRO
Chão . Comtudo, se am anhã nos
dos C o m b a te n te s da G r a n d e (ju er- po d o 11 U n id o s F c o t-B a ll C l u b ,
2 0 —Antonio Alves Canhão aparecer ai um d esses bene­ da m esm a localidade. Cincoenta e cinco cento e
ra em M a rvã o , p e d in d o inform ações
21—Adolfo de Souza Zezere. acerca da possibilidade de serem meritos com egu al idea , nin­ doze avos da herdade deno­
= C o n s t a - » o s qne n o p r o x i m o
2 2 —D. Joaquina Marques Ca­ gu ém lhe vae á mão; nas nos­ d o m i n g o tam bem desloca ao En-
trasladadas as ossadas d o c o m b a te n ­
lado, D. Ana M artins Mo­ te Francisco Baptista sepultado 110 minada “ Cunqueiro”, situada
sa s num erosas leis não ha d is­ troc am e n to 0 seu team de hon ra,
reira e Joaquim Qonçalves de cem iterio desta vila e q u e faleceu na freguesia de Montargil,
o G r u p o D e s p o r tiv o M atuzarense
Castro Barquinha. po siçã o que a proiba. Em desta comarca, que se com­
n o Hospital de P o n t e d o S ô r em desta vila, para um desafio de foot
2 5 —José Pedro de Carvalho. Buenos A yres, porem , não são põe de terras de semeadura,
bali c o m o s 11 U n id o s F o o t - B a l!
1910 . D elib e ro u info rm ar n ão ser
26 - D . Claudina Mendes Car­ p ossivel a trasladação em virtud e toleradas sem elhantes p ra ti­ C l u b do E ntron cam en to.arvoredo de sobro, casas de
digos, em Móra e o menino de já terem sido r e m o v id a s d o Ta- cas, nem m esm o a s lu tas de
Alfredo da Silva Zezere. habitação, vinha e pinhal, des­
Ihào o n d e se en c o n tra v a m . galos, de cães ou g a to s, as
21 —Francisco Marcelino. crita na Conservatoria do Re­
— O fic io d o G o v e r n o C i v i l de
2 8 —D. Gracinda Andrade Ri­ P o rta leg re , in fo rm a n d o da p r ó x i ­ novilhadas, as corridas de ju ­ tra n ^ e riç ã o gisto Predial sob 0 numerj
beiro, em Lisboa D. M argari­ ma visita d o jornalista P e d r o M u ­ m entos, nem as próprias tou­ 483 a folhas 45 verso do Li­
da Machado de Carvalho, no ralha q n e anda c o lh e n d o elem entos radas.
Porto e Joaquim da Silva Lo­ para en riq u ec er o A lb u m Alente* A ssim p o de ser lido na o r - O nosso presado colega A vro B 2 ° avaliados em duzen­
bato. ja n o 110 to m o q u e dirá respeito ao denanza explicativa da lei de Tribuna, importante semana­ tos e vinte mil escudos.
29=Acacio Nunes da Silva, em A Ito-Alen tejo e p e d in d o que lhe rio português que se publica SEGUNDO
Lisboa. protecção aos anim ais.
sejam concedidas todas as va n ta ­
H a porem a li cousa m elhor , em Newark, N. J. (Estados
Và.ria.9 g e n s e facilidades. D elib e ro u satis­ Unidos da America), trans­ Cincoenta e cinco cento e
fazer. e è que os a n im atografos não doze avos do predio rústico
Regressaram de Galveias on­ podem exibir f ita s que repre­ creveu o artigo «A Mulher
— O fic io da T e so u ra ria de F i ­
do predio cinzento» do nosso denominado “Courela do La­
de estiveram uma temporada , a nan ças deste c o n c e lh o , pedindo sentem essa s lu tas ou essa s
sua casa de Abrantes o nosso es­ para que sejam feitas na T e s o u r a ­ corrida s de touros. novel colaborador Sr. Gari­ ranjal” situada na mesma fre­
timado assinante e amigo Sr. ria as obras necessarias a oferecer
P o rtu g a l , que è muito apre­baldino Andrade, que publi­ guesia de Montargil, desta
A rtur Gonçalves de Oliveira e m aio r s eg u ran ça . D elib e ro u satis­
ciador de tudo isto, que apren­ cámos num dos últimos nú­ comarca, que se compõe de
Exm*. fam ilia. fazer.
meros do nosso jornal. terras de semeadura arvores
— Para a Fadagosa d t Monte — O f i c i o d o G r e m i o Alen tejano, d a a s e r civílisado. de fruto e casas de habitação,
da Pedra partiram ha dí a s a f a c o m séde em Lisboa, solicitando a N a R epublica A rgen tin a Agradecemos.
descrita na Conservatoria do
zer uso daquelas aguai os nos­ oferta de duas co lec çõ es de pestais haverá, como em toda a parte,
sos presados assinantes e amigos c o m vistas desta localidade e a r e ­ Registo Predial sob o n.° 2582
Snres. Doutor José Machado Lo­ p r o d u ç ã o do brazãn deste M u n ici­ muito de mau p a ra vêr, m as a folhas 56 verso do Livro B
bato e Joaquim da Silva Lobato, pio, a fim de f ig u r a r na sala da­
desta vila. quele G r e m i o , e solicitando a ins­
ha tam bem de bom p a ra s e r
adm irado e louvado o que E dital 5.° avaliados em trinta e nove
mil escudos.
c riç ã o desta C â m a ra c o m o c o n g r e s ­ acim a deixam os dito e m ais,
Em Ponte do Sôr sista no C o n g r e s s o A len te ja n o a TERCEIRO
que não é p o ssiv e l condensar O D o u to r A ugusto C am os­
Estiveram durante os dias de realisar em E v o r a , n o p r o x i m o em um artiguinho tão peque­ sa N unes Saldanha, P residen ­ Cincoenta e cinco cento e
feira, nesta vila, muitos dos nos­ m ês de N o v e m b r o . D elib e ro u ace­ no. te da Com issão A dm in istrati doze avos duma morada de
der.
sos estimados assinantes, cujos
O nosso ilustre com patriota va da Câm ara M unicipal de casas com altos e baixos e
nomes não publicamos com receio Subsidio
de alguma omissão. sr. coronel A bel Botelho, a fir­ P on te do Sôr. quintal, na Rua Grande da
R e q u e rim en to de A m e lia M a r ­ m ou numa correspondencia vila de Montargil, desta co­
Doentes q u es, d o V ale de A ç ô r , p e d in d o a Faço saber que no dia 9 de
t escrita de Buenos Ayres: marca, descrita na Conserva­
con cessão de um subsidio a fa v o r N ovem bro proxim o, p e la s 13
Tem estado de cama. doente o de um seu filho. C o n c e d id o .
«Ma s è que problem a es­ toria do Registo Predial, sob
nosso estimado assinante desta horas, na S a la d a s S essõ es
colar constitue hoje na A r­ o n 0 2583 a folhas 57 do Li­
vila Sr. Raul Pais Freire de B alancete g en tin a uma verdadeira p reo -
da C âm ara M unicipal deste
vro B 5.° avaliado em vinte
Andradt. — Foi a presen ta d o o balancete concelho se h a-de proceder à
cupacão essencial, transcen­ mil escudos.
da receita e despesa desta C â m a r a arrem atação em h asta pu bli­
referente a 8 de O u t u b r o , q u e a- dendo j á da escola p a ra as Estes bens foram penhora­
ca, se assim convier aos inte­
cusa um saldo para a sem ana se­ m ais varias m anifestações da dos nos autos de execução
Pela Imprensa g u in te de 1 1 7 .Ô 3 4 $ 9 9 . vid a social, dom inante em to ­
resses d o M unicipio , d o se­
hipotecaria que José Martins
M andados de P agam en to d a s as classes com arra ia is guinte: Fsbião, casado, proprietário,
“ 0 Sorraia" Varios eucaliptos e outras
A u t o r is o u 0 p a g a m e n to de v a ­ em todos os espiritos. P a ra 0 morador na Aldeia Velha de
Entrou no quarto ano de rio s m and ado s na im p orta n c ia de com provar b a sta que eu lhes arvores existen tes no Campo Santa Margarida, desta co­
existencia, este nosso estima­ 7.28 1$ 8 7. cite este singelo facto: N a p r i­ 5 de O utubro , em P o n te do marca, move contra Manuel
do confrade que se publica na Venda de a rv o res e estru m es m eira caixa de fo sfo ro s que S ôr, conforme o caderno de Vicente Godinho e mulher,
importante vila de Coruche D e lib e ro u p ô r em arrem atação com prei aqui encontro ao a- encargos. Artur Nunes Vinagre e mulher,
em h^sta publica d o s estrum es p r o ­ b ril-a esta legen da : Felices E strum es p ro d u zid o s no
sob a inteligente direcção do moradores em Montargil e
duzidos durante a feira no C a m p o
distinto jornalista Sr. Dr. Ar­ los ninos que van a la escuela. m esm o Cam po durante a fe ir a José Nunes Vinagre, casado,
5 de O u t u b r o e dos eucaliptos e
mando Lizardo. outras a r v o r e s existentes 110 mes­ R epetim os depois disto com de Outubro. proprietário, morador na Ar-
Desejamos-lhe prolongada mo Cam po. toda a dolorosa oportunidade: P a ra con star se passou 0 rifana, comarca de Abrantes.
viJa para bem daquela região P o rtu g a l que aprenda com a presen te e outros de igu al pela quantia de cento e trez
cujos interesses defende com Atropelamento A rgen tin a a se r civilizado. teor, que vão ser a fixados nos mi) escudos, juros e mais des­
tanto ardor. *- Quando este p a iz se resol­ lu gares públicos do costume. pezas e vão pela segunda vez
Foi ha dias atropelad a nesta vila
pe lo a u to m o v e l d o c hauffeu r Raul
ver a ocupar-se do problem a á praça em metade de seus va­
“ fl Provincia” que è a base da felicidade p u ­ P on te do Sor, 12 de Outu­ lores, ou seja 0 primeiro por
R o d rigu e s, na ocasião em que saía
Este nosso estimado colega de sua casa, a sen hora M aria Rosa, blica, isto ê - a educação in­ bro dc 1932. HO.OOOSOO, 0 segundo por
que vê a luz da publicidade casada com o S r. José F ran cisco fan til, não terá m ais rem edio 19.500$00e 0 terceiro por
M artins San gan ha. q u e recebeu E eu, José M achado L oba­
na importante vila de Moura, senão suprimir pela via le g is­ 1 0 . 0 0 0 10 0 .
ferim entos num b ra ç o e fractura de
lativa to d a s essas indignida­ to, Cheje d a Secretaria o Pelo presente são citados
publicou por ocasião da feira uma perna.
que naquela vila se realisou C o n d u z id a ao Hospital, foi pelo
des que aí se perpetram com subscrevi. quaisquer credores incertos
em Setembro passado um nu­ Sr. D o u to r João Pires Pais M ig u e n s preju iso p a ra todos que não para deduzirem os seus direi­
sejam os prom otores ou em - O Presidente,
mero especial a côres que c o n v e n ie n te m e n te tratada, tendo tos.
aq u e le clinico a co n se lh a d o a sua p re za rio s que lhes cobram e
muito honra as suas oficinas en trada nos Hospitais C i v i s de L is­
(a) A u gusto Cam ossa N unes Ponte do Sôr, 3 de Outubro
graficas, no qual inseria va­ arrecadam os su jos p roven tos de 1932.
boa, para on d e seg uiu a c o m p a n h a ­ S aldan h a
riada e escolhida colabora- da de seu filho S n r . A m b r o s i o
das entradas.
E se 0 po d er legislativo não
O Escrivão do 2.° oficio
ção. M artins e pelo e n fer m eir o Sr. P e d ro
R o d r ig u e s Esteves. prom over essa proibição p a ra ralizados que ás cadeiras g o - João N óbrega
P arece a v e r ig u a d o q u e 0 cond uc-
tornar fa c il ou viavel o objec­ vernativas tenham ocasião de Verifiquei
tor d o c a r ro que era o seu p r o p r i ­
Visado pela comissão de etário n ão te ve culpa d o desastre,
tivo que ê educar as m assas,
essa m edida será tom ada pelos
subir. O Juiz de Direito
p o is na ocasião em q u e ele se deu
censura de PCrtsIegre 0 c a r r o estava prestes a parar. prim eiros dos educados e m o- Luts L eitão Manuel R ibeiro
r"7 u
/. ano P o n te do S ò r, 3 0 d e O u tu b ro d e 1932 NUM ERO 153

Propriedade da Empreza de
A M O C I D A D E ^

Composto e impresso na

“ /'MNERVA A LENTEJANA,,
PONTE DO SOR

Redacção - Rua Vaz Monteiro


P O N T E DO S O R
f e ______________________ _ í f f i P U B L I C A Ç Ã O QUI NZ E NAL
aeac^iac5asa0rjs&’ ysass
DIRECTOR ADMINISTRADOR E D I T O R FUNDADORES

P rim o P e d r o da C o n c e i ç ã J o ã o M a r q u e s C a l a d o J o s é P e r e i r a da M ota I Pr im o P e d r o da
José V ie g a s
Conceiçft
F acad a

Grémio Alentejano R U V
R E S T A U R A N T E — T c sido sido
escolhid o um n o v o G e r e n t e para
(’s s e r v iç o s desta S ecçã o, explen-
didametite instalada iiutrn m a g n i ­ A m ei-a m u ito! Ela era o meu encanto!
Querendo P itr r e Loti de­ superfície deste p a r a tantos fica sala,.com unica-se a os E x m o s .
senhar 0 caracter bondoso e in g ra to mundo. S ó c io s da P r o v in c ia q u e , nas suas
Foi ela a minha vida, a m inha esp ra n ç a !
ao mesm o tem po viril do seu D ig a m o s com Lavedan: E' visitas a L isboa, não d e v e m deixar F oi um sonho d 1am or e de criança
m arinheiro fo ã o , escrevcu: uma cousa medonha, doloro­ de frequentar o Restaurante que Que hoje vive em balado no meu ca n to !
s e r v e á carta o u em mentis da ca­
uP ro te g ia os m endigos d a s sa, terrivel, lem brar-se a g e n ­
sa, excelentes a lm oços, jantares e Sonho d ’am or tranquilo e qu asi santo,
ruas e recolhia nos bolsos os te que os anim ais, subm etidos ceias, a preços mais d im inuto s q u e
g a tin h o s a tira d o s aos e x g o - a uma lei inexorável, sofre n o s doà restaurantes o n d e os f o r a s ­
Que alm as como a m inh'alm a j á não cansa;
tos, e a sua p ied a d e p a ta com 0 m artírio de pensar, de ser teiros alentejanos c o stu m a m c o n ­ Sonho que aden tro em mim se a fo g a e lança
os m ais hum ildes de bordo e a gredidos, de penar, sem que c o rr e r . N o fu n do soluçar d ’urn m ar dc pran to !
F u n c io n a p e rm a n e n tem en te um
p a r a os m ais d esh erd a d o s da p o ssa m ja m a is f a z e r nos com­
a p a r e lh o de telefonia e c o n v i v e - s e
fortu n a, ja m a is teve lim ites‘\ p reen d er que teem uma alma, A m ei-a muito, sim , quando ela era
c o m os c o m p r o v in c ia n o s q u e as­
E um pouco adiante aiz: e portan to urna sensibilidade. siduam ente frequ e n tam o restau­
Um sim bolo d ’am or, o fo g o lento
”0 m elhor do seu coração N ão é isto assim? N a duvida, rante. A lé m de q u e se c o n c o r r e D ’um dôce e brando alvór de prim avera !
ê conveniente ad m iti lo, Quem para o d e s e n v o lv im e n to duma
m ostrava-o aos m ais d esp ro ­
instituição q ue ao A len te jo c o n v e m A o recorda-la hoje, eu só lamento
teg id o s, a M iette algum as sabe? Vivendo a n ossa vida, manter e prestigiar.
vezes, ou então a velhos in­ que ta n ta s vezes partilh am os A minha triste s o r t e ! Oh ! quem me dera
F E S T A S = N o p r ó x i m o m ez de
d igen tes, a pequen>>s m endi­ m al com eles, os anim ais ta l­ N o v e m b r o , além das T a rd e s Alen-
Que p odesse esqucce-la num m om en to ! . . .
g o s e anim ais espancados, vez que nos ju lg u em com m ais tejanas, aos d otn ing os, c o m e x c e ­
— e a sua casa esta va com i- indulgência e humanidade que lente musica, realizam-se serões P . d o Sôr, O utubro de 1932
regio na is, chás dançan tes e bailes
cam ente gu arnecida p o r • tres nós a eles. Julgarão acaso que q u e p rom etem larga c o n c o r rê n c ia .
. ou quatro g a to s m agros apa­ 0 homem è u m serb o m e r a z o ­ João M. Calado
S O C I O S — F o r a m a p r o v a d o s na
nhados p o r ele, salvos em p e ­ ável? Caso afirm ativo são uns ultima sessão; N a tiv o s -Senhores,
quenos do afogam ento , enxu­ cegos e uns benem eritos, que Joaquim A n to n io C o s ta , O ficial
d o Exercito, A l h e i o P ereira P e ­ trapassa as fronteiras e o nosso
g a d o s com am or e levados nós nunca saberem os apreciar U T e l i a , d.a, P o n t s
lo u r o de A lm eid a , p rop rietário; desejo ê que elas sejam sempre
nos braços . devidam ente
M an u el D o m i n g o s dos Reis S e v e ­ A p r o p o s ito do boato q ue ulti e cada vez mais concorridas.
E stas ultim as p ro va s de D o s anim ais d isse G eo rg e ro, A g e n t e C o m e r c ia l; D r. João m am ente c o rr e u de que a feira Agradecendo a publicação des­
afecto e ternura significam ás S a n d com uma p ro p ried a d e e Braz, P rofessor Liceal; R o g é r io q u e nesta vila se realisa em O u t u ­ ta local, desejamos a V. saude
vezes dem encia. N ão contá­ N o g u e ira , A ju d a n te de Farm ácia e b ro passaria de futu ro para o u tro e fraternidade
ju s te z a que nunca será dem ais Dr. José da Silva F igu e ired o, me­ local, receb em os a carta, d o E x ,;10
m os nós 0 caso daquela m e­
acentuar: dico. Aux iliares ( P r o v in c ia ) S e ­ Presidente do M u n icip io, q u e a Ponte do Sor, 27 de Outubro
g e r a de P a ris, apaixonada nhores, M an uel R o d r ig u e s Dias seg u ir pu b lica m os, em que se des­ de 1932.
pelos seus cana rio?,, torturan­ "Se os homens tivessem p o ­ Junior, A n to n io M aria M a r q u e s m ente ser intenção da C â m a r a p r o ­
do ao mesm o tem po os filh o s dido ou sabido identificar-se P in h o , F ra n cisco da C o s ta L o b o e ceder a tal mudança. Pela Comissão Administrativa
pequenos com pancadas. com os anim ais o bastan te A n to n io E du a rdo C o sta L o b o , de Fica pois desmentida a atoard a da C. M. de Ponte do Sor
p a ra que e ste s se pudessem Beja; D r. Joaquim de S ou sa P r a ­ c o m O que nos regosijam os.
Alas quando se fazem cotn
tes (Redondo); João M o q u e n c o O presidente
reflexão, conscientemente, co­ iden tificar com aqueles, que Sr. Direetor de «<4 Mocidade »
(Serpa); F ran cisco C ald eira C i s t e -
mo no caso de Loti, elas a s ­ adm irareis a m ig o s teria m lo B r a n c o C a r y (Alter d o C h ão ) Tendo visto qae * A Mocidade* Augusto Camossa Nunes Sal­
seguram - nos qu alidades mo­ adquirido p o r esse m eio!" José Joào de Sousa B ra n co ( M o n ­ no seu numero 151 de 2 do cor­ danha
rais de prim e ito quilate. tes V e lh o s) D r. jo ã o P ires de A n ­ rente mês e ano propaga o b oato
Quando a escola p rim a ria drade (Monforte) e L u iz A n to n i o infun dado cte que se pretende mu­
Arm ando S au vestre a f ir ­ dar a Feira de O u t u b r o do local
fôr aquilo que deve ser e é em M o u r in h a (Evora).
mou que a pied a d e humana era onde se realisa para o Campo j ? s J a x a s de J u ro s
m uitos p a iz e s de civilização C O B R A N Ç A — Pede-nos a D i r e c ­
a m aior def eza d o s anim ais. ç ão para solicitárm os d o s sócios da Aviação, e não sendo conside­
adiantada, serem os uma n a­
rado satisfatorio o desmentido Foi publicado um decreto
Como, porem , a reciproca da P r o v in c ia o fa v o r de p a g a r em
ção jel í z. E' na escola p rim a ­ as suas cotas á prim eira a p r e s e n ­ publicado, vimos pedir a V. o regulando as taxas de juros
tam bem ê verdadeira, como
ria que está o em brião de to ­ tação pelo correio. obséquio de fazer publicar com o dos emprestimos feitos por
acabam os de afirm ar, o m e­ necessário relevo na primeira
d a s as conquistas verd a d eira ­ particulares, no qttal se esta­
lhor e o m ais sim ples ê f ix a r ­ pagina do seu jornal o seguinte
mente d ig n a s desse nome; é
Manifesto de produção belece que nos emprestimos
m os que a p ied a d e quando to ­ desmentido cotegorico:
a li que, segundo J o sè S ilves­ com garantia real a taxa não
ca 0 coração do homem reg u ­ A C o m is s ã o A d m i n i s ­
larm ente constituído p elo que
tre Ribeiro, começa a formar- Termina no proximo dia 15 t r a t i v a d a C a m a r a M u ­ poderá ser superior a 8 por
se 0 espirito publico de uma de Novembro o praso para o n i c i p a l de P o n t e do cento e nos que a nào tenham
d iz respeito a fa cu ld a d es, in­ naçào. manifesto em todo o país, da S ô r n u n c a p e n s o u , n e m não pode ir alem de 10 por
te ressa e aproveita in distinta­ p e n s a , n e m p e n s a r á e m
produção de milho de sequei­ cento. As disposições citadas
mente a tudo quanto p en a á Luis Leitão m udar a F e i r a de O u ­
ro, arroz, feijão, batata de re­ t u b r o do l o c a l on de
não são aplicadas aos empres­
gadio e vinho. se r e a l i s a p a r a o u t r o timos bancarios, ás casas de
Os que não manifestarem a u a l q u e r . penhores, caixas de credito
P E L A IM P R E N S A Felicitamo-lo efusivamen­ serão punidos com a multa de " Este aesmentido form al é man­ popular e instituição de cre­
te.. dado publicar pela áctual Co­ dito predial.
ALA ESQUERDA 20$00 a 100$00. Os que fi­ missão Administrativa deste Mu­
Entrou no oitavo ano de A VOZ DO SUL zerem falsas declarações com nicipio, como consta da acta da
publicação este nosso estima­ Completou ha pouco mais a multa de 100$00 a 500$00, reunião da mesma Comissão, do
dia 26 proximo passado, para V IT IM A DE D ESA STR E
do colega, valoroso baluarte um ano de existencia este nos­ conforme a gravidade da cul­
pa. que se ponha termo a um boato
republicano que vê a luz da so estimado colega que se pu­ disparatado que muito podia pre­ Em con sequ e n cia dos ferim entos
publicidade em Beja sob a di­ blica na cidade de Silves sob —Termina amanhã o praso judicar os interesses do Munici~ q u e recebeu no a tro pela m en to de
recção do distincto jornalista a proficiente direcção do dis­ do manifesto da produção de pio. kbnitioÕ oi; q u e ha dias foi vitim a nesta vila,
trigo. A feira de Outubro, como a de p e lo a u to m o v e l do chauffeur Raul
Sr. Soveral Rodrigues. ” Ala tincto jornalista Sr. Henrique M i g u e l R o d rigu e s, faleceu n o H o s­
Esquerda" festeja o facto pu­ Martins. Janeiro, tem o seu Campo pro­
prio, em otimo local, como é bem pital de S. José, em Lisboa, a se­
blicando um numero a côres Desejamos-lhe uma vida Visado pela comissão de sabido de todos quantos frequen­ n h o ra M aria Rosa, esp osa d o S r.
excelentemente colaborado. próspera e prolongada. C3U5iira de PJríals.rs tam estas feiras, cuja fa n a u l­ José F ra n cisc o M artins S an ga n h a.
2 A M O C I D A D E

Melfioramenfos m rals
Congresso Alentejana Pelo Concelho b e lo m e lh o r a m e n to e nòs esteja­
m o s ainda c o m o ha um seculo.
F o i ha dias pub licado o d e ­ V e r d a d e seja q ue ali trabalha-se / to m sn j e e lç b re s
N u m a reunião da C o m is ­ creto N.° 2 1 6 9 6 , que e s ta b e ­ M o n ta rg il a tiva m en te pelo p r o g r e s s o da ter­
são o rg a n is a d o ra do I C o n ­ ra, sen d o o esfo rç o dos b e n a v ile n -
lece a c o m p a rtic ip a ç ão do E s­
g resso R eg io n al do A le n te jo , ta d o na re a lis a ç ão de m elh o ­
M elhoram entos ses bastante lou v áv el.
Cham o a qui a atenção dos
U CMCilttS CUM (8IMMCI))
le v a d a a e feito no G re m io N asceu este e sf o rç a d o c a v a le ir o
ram entos ru rais, en c o n tra n d o - C a r e c e esta vila em absoluto de m eus c o n t e r râ n e o s para o e x e m ­
na vila de P e n e d o n o , na p r o v in c ia
A le n te ja n o , em L is b o a , e a se já in s talad as a resp ectiva um a série de m elhoram entos, sem p lo q u e o p o v o daquela localidade da Beira A lta .
que a s sistiram alem dos g o ­ os q u ais nunca o seu p r o g r e s s o p o ­ n os está dando. P assando lhe a
re p a rtiç ã o , deven d o as com is­ Era filho de V a s c o C o u tin h o ,
d erá d e s e n v o lv e r - s e , pelo que se linha telefónica a a lg u n s q u ilo m e ­
v e rn a d o re s c iv is dos tres sões a d m in is tra tiv a s e m ais sen h or de L eom il, de F on te A r c a ­
torn a u r g e n te dar-lhes rapida s o ­ tros não r ega te o u despesas para
d is trito s da p ro v in c ia m uitas entid ad es que p re te n d a m b e ­ lução. P o r varias ve zes temos aqui c o n s e g u i r a liga çã o á r êd e g e ­
da e d e o u tra s muitas terras. Foi
in d iv id u a lid a d e s em destaque o mais celebre d o s d o z e de In gla ­
n e fic ia r das disposições do ind icad o os mais necessários, e hoje ral d o pais. E nós o q u e fazemos?
terra, que, r e in a n d o D . João I fo­
110 m e io a le n te ja n o , foi d e li­ m esm o d ecreto , que tenham n o v a m e n te c s v im o s apontar, lem ­ P ede-se-nos um a im portancia de
ram a L o n d r e s desafrontar a lg u m a s
b e ra d o tra n s fe rir o C on gresso b ra n d o-o s ás entidades a q u em c in c o mil escud os para a ligação
pedidos o ficiais fo rm u lad o s dam as d o P aç o m otejadas de feias
c u m p r e p r o v e r a sua realisação. telefónica á sede d o conc«*lho, c h e­
p a ra o m ês de A b ril p r o x i­ ou assum ptos pendentes d iri­ S ã o eles:
p o r c a v a le ir o s I n g le s e s , a q u e m os
g a n d o a in iciar-se um a subscrição
m o, em v e z de se re a lis a r em g ir a corresp ondencia a o sr. q u e n ão c o n s e g u iu a n g ariai a q u a n ­
n ossos v e n c e r a m , d a n d o assim d e­
2 9 do c o rren te corr»o es ta va A bastecim ento de a g u a s à v ila safronta ás d am as e g a n h a n d o para
p re s ite n te da Junta A u tó n o ­ tia necessaria. E ’ u m a v e r g o n h a
si fama h o n ro sa . O s on se c o m p a ­
an u n ciad o , p o r ser esta a e - m a das E s trad as. Já a C â m a r a M u n icip al encarou para nós. C o m a ilu m ina çã o elec-
n h eiro s d o c eleb re M a g r i ç o foram :
poca das chuvas e du ran te a tríca fez-se mais em Benavila. U m
A té 31 de Janeiro p ro x im o a serio este p ro b lem a de to dos o A l v a r o V a z de A lm ad a; João P e ­
ilustre filho d a q u ela terra p o z á
q u a l os intensos tra b a lh o s a - aquele o rg an ism o p ala re p a r­ m ais instante. P o re m , os trabalh os reira A g o s tin h o ; Rui G o m e s da
de cap ta çã o teem-se arrastado c o m d isp o siçã o d o M u n icip io o dinhei­
g ric o la s não p e rm ite m aos tição com petente a c e ita rá to ­ r o n ecessário, hoje a ilum inação
S ilv a ; A l v a r o M e n d e s C e r v e i r a ,
m o r o sid a d e , facto este q u e está a Rui M e n d e s C e r v e i r a ; Martin L o ­
la v ra d o re s o rg a n is a r uma p a ­ dos os ped id o s o fic ia is de electrica é um facto. M o n ta r g il, p o ­
dificultar as c o n d iç õ es de vida ao pes de A z e v e d o ; L u iz G o n ç a l v e s
ra d a a g ric o la com a resp ectiva co m p a rtic ip a ç ão do E stado p o v o desta vila, pois que, para dia, se quizesse, seguir-lhe o e x e m ­
Malafaia; L o p o F erna nd es Pacheco;
e x p o s iç ã o de gados. plo . Ha a qui pessoas de din he iro
p ara re a lis a ç ão de m e lh o ra ­ a d q u irir agu a po tável em c o n d i­ S u e ir o da C o sta ; A l v a r o de A l m a ­
q u e po d iam iinanciar a ju ro m o-
F o i um a m edida ac ertad a m entos ru ra is . ções de beb er tem de ir a uma d is­ da e P e d r o H o m e m da C osta .
tancia a p r o x im a d a de q u a tr o q u i­ d ic o o u sem ele, este e o u tro s m e­
que v em d a r tem p o a que A lv a r o G o n ç a lv e s C ou tin ho é o
lom etros, e o s que o n ão p o d em lh o ram e n to s q u e v im o s de apontar.
m u itas in d iv id u a lid a d e s que t r o n c o d o n d e d escen d em os c o n d e s
fazer, só p o r e le v a d o p r e ç o (cerca E ra a m elh or form a de se c o n ­
de R e d o n d o e M a r q u e z e s de M a ­
d e s e ja v a m to m a r p a rte no
C o n g re ss o possam com m ais
IIÉ9às l»icr« Ecunouiicos de c in c o c e n ta v o s p o r litro) a
adquirem .
s eg u ir c o m ;rapidez tudo o que
n ecessitamos.
rialva.

v a g a r e la b o ra r as suas teses, Comissão Execuíiua Este estado de coisas fende a Falecim ento
alem de que em A b ril é a e p o ­
ca m ais p ró p ria em que o A le n ­ R euniu ontem , na respectiva sé­
a g r a v a r - s e durante o in v e r n o que
se a p r o x im a , pois o s locais de a- C o m a ava nça da idade de 93 anos, SPORT
de, a C o m i s s ã o Executiva deste o r ­ bastecim ento actuais, T o g e irin h a faleceu nesta vila, 110 dia 22 d o
te jo se m ostra e x u b e ra n te em e P in ta d iu h o , alem de ficarem a c o rren te, a S r \ D . Joaquina M aria
g a n is m o federativo, q u e to m o u Z E ^oot-B a.!!
to da a sua g ra n d e s a . en tre ou tra s as seguintes d elibera­ uma distancia en o r m e têm o c am i­ da L u z, v i u v a , proprietaria, tia d o
A com issão o rg a n is a d o ra ções: n h o quasi intransitaveis. S r. M a n o e l L o u r e n ç o da L u z, p r o ­
— D e slo c o u - se ao E n tr o n c a m e n ­
contin ua recebendo os p e d i­ p rietário, nesta vila. N o seu fun e­
Taxa5 de juros: — Foi d em o r a d a ­ Edificio E scolar to n o dia 16 d o co rr e n te , o n d e
ral q u e foi religioso , e n c o r p o r o u -
dos d e inscrição e as teses m ente a p r ec ia d o o decreto n°. j o g o u um desafio a m ig a v e l i e
se g r a n d e n u m e r o d e pessoas de
que q u e ira m e n v ia r-lh e . 2 1 . 7 3 0 . q ue fixa as taxas do ju ro s E ’ de u r g e n te necessidade a sua foo t-ball, c o m o team de honra d o
todas as classes sociais. A ’ familia
d o s e m p re stim os feitos p o r parti­ c o n s tru c ç ã o , p o r q u e o actual alem 11 U n id o s, a prim eira c atego ria d o
S eg u n d o alguns jo rn a is o en lu ta d a o s n o sso s pesames.
c ulares, te n d o sido a p r o v a d a a in­ de ser de acanhadas dim en sões p a ­ Elé ctrico F o o t-B a ll C l u b , desta vila,
C o n g re ss o está d e s p e rta n d o tenção social desse d ip lom a . Re­ ra o n u m e r o de alu n os em edade r esulta n d o deste e n c o n t ro um e m ­
R écitas
o m a io r interesse, tendo já solveu-se fazer um estudo cu ida ­ escolar, n ào tem c on d iç ões a lg u ­ pate a d uas bolas. O d o m in io p e r­
sido e n v iad as á com issão m u i­ d o so d o m esm o q uan to á sua apli­ mas q ue o rec o m en d e m . N o p re­ L e v a d a s a efeito p o r um g r u p o tenceu quasi s e m p re ao Eléctrico,
c açã o prática. sente a n o eacolar o s d ig n o s profes­ de m en ina s da nossa m elhor socie­ tend o um d o s seus defesas n u m a
tas e v a lio s a s teses.
dade, realisaram-se duas récitas
Situação da L a u o n ra :- F o r a m sores te em recusad o a matricula j o g a d a infeliz enfiado o esferico
nesta vila, c u jo p r o d u e to se desti­
e x a m in a d o s v a r io s alvitres de o r ­ a m uitas crianças, em v ir tu d e de nas p r ó p ria s redes.
na a fa vor da co n stru c ç ão d o n o ­
g a n is m o s agricola s filiados na as salas não c o m p o r ta r e m mais, — T a m b e m se d eslocou ao E n trou 1-
0 desaçoream ento do rio S or v o edificio escolar. S u b ir a m á c e­
U N IÃ O , deliberan do-se reunir, pois sò n o s e x o m asculin o es­ na as en g r a ç a d a s com edias em 1
c am e n to , n o ultim o d o m i n g o , o n ­
de se e n c o n t ro u c o m a primeir.i
P o r la p so n ão n oticiám os ulti­ n u m s ó d o c u m en to , as medidas a tão m atriculados 55 alunos. E m a cto " O D o u t o r b o v in a ” e “ A s
toda a freguesia existe uma p o p u ­ c atego ria d o 11 U n id o s, 0 team d i
m a m e n te q u e a solicitação feita p r o p o r ao G o v e r n o tendentes a tres M a n a s " , o ep isod io d ram atico h on ra d o G r u p o D e s p o r tiv o M a tu ­
pelo sr. A d m in is tra d o r d o C o n c e ­ rem ed iar a crise da L a v o u ra nos lação escolar d e mais de seiscen­ ” Kaça de H e r o is ” e um acto de
tas cria n ç a s. zarense. a victoria c o u b e ao M a tu ­
ih o ha tem pos a o d i g n o Go­ seus diferentes aspectos. Foi tam ­ variedades. T o l a s as interpretes
Im p õe-se tam bem a criação de zarense por 3 bolas a 0, d e c o r ­
v e r n a d o r C i v i l deste distrito sr. b e m r e s o lv id o representar ao Snr. fo ram m uito aplaudidas sen d o v a ­
um posto de E n sin o na P ern ancha r en d o o e n c o n t ro quasi sem p re s o b
c ap itão R icard o V a z M o n te iro , m e­ M in istr o da A g ric u ltu r a n o senti­ rias vezes cham adas ,ao palco, m e­
receu o m elh or aco lh im e n to , o q u e d o de o p r a z o para o manifesto de B a ix o c o n fo rm e " A M o cid a d e” r e c e n d o o s m aiores e lo g io s pela
o d o m in io deste. A a rb itra g em a*

aliaz era de esperar, te n d o Sua Ex.* d o tr i g o ser p r o r o g a d o até 1 5 d o já a d v o g o u , n ão só p o r ser aquele fo rm a c o m o se d esem pen haram
certada e im parcial d o S r. A n t o n i o

p a tr o c in a d o com to d o o interesse p r ó x i m o m ez de D e ze m b r o , aten ­ lu g a r um dos mais cen trais desta d o s papeis q u e lhe foram confia­
M aria de A lm eid a te ve a faciliiá la
d en d o á colheita abu n d an te e ás freguesia, c o m o p o r estar rod ead o a form a c o rr e c ta c o m o o s dois-
esta justa preteiição. dos. teans se p o r ta r a m d u ra n te 0 e n ­
O M in istério d o C o m e r c i o aten ­ dificuldades c o m q ue lutam as p e­ de v a r i e s núcleos de p o p u la ç ã o D estacaram -se as senhoras D .
m u ito im portentes. contro.
d e n d o o ped ido q ue S u a Ex.a fez q u e n o s e m é d io s lavradores. V ic to r ia A n d r a d e 110 papel de c o ­
m a n d o u já ha bastantes dias a esta Processo sumário: - Foi ap rec ia ­ E stradas M unicipais r onel e D Bei ta C o u r in h a no sar­
vila o sr C hefe da S e c ç á o Hidrau- d o o decreto n°. 2 1 . 7 0 0 q ue ins- ge n to G uibolar.
lica d o T e jo , em S an tarém , para titue o p r o c esso sum á rio p a ra as A s estradas da freguesia encontram - O PREÇO DOS ADUBOS
C hegadas
estudar o d esa ç o re am e n to a m o n ­ falências c u jo v a lo r n ão exceda se quasi todas em d e p lo rá v e l esta­
5 0 .000$ 00, verificando-se que, nas do. U r g e q ue se rem edeie este mal R e g ressa ra m de L isboa e F ig u e i­ S e g u n d o le m o s n o s jo rn a is,
tante e juzan te da ponte, tendo es­
te s e n h o r p e rc o r rid o parte d o rio, suas dispo sições gerais, ele satisfaz q u a n to antes, pois c o m o in v e r n o r a da F oz a esta vila, a c o m p a n h a ­ d e s c o b r i u - s e a g o r a u m m é t o ­
a o que fôra reclam ado pelos o r- q u e se a p r o x im a a lg u m a s v ã o fi­ d o s de suas esposas os E x .m 05 S r .s d o p a r a a e x t r a c ç ã o d e n i t r a ­
c o n c l u i n d o de q u e realm ente é
g a n i s m o s e c o n o m ic o s do Paiz. car intransitaveis. Era uma bela D rs. A n to n io R o d r ig u e s de A z e ­
n ecessário proced er sem d e m o r a to s d a s a g u a s d o m ar, de q u e
a o d esa ç o re a m e n to e regu la risa ç ão Tribunais do comércio:- F o i a- o p o r t u n id a d e a g o r a , n ão só por v e d o e A m a n d i o FalcSo da Luz.
resu lta rá o seu p r e ç o d e s c e f
das m a r g e n s com um a b o a arbori- preciada a e x tin çã o destes tribunais ser esta a ocasião mais ptopicia, — Já r e g r e s s o u de ferias o dis­
reso lv en d o -se o u v i r sob re o facto c o m o por p o d e re m e m p re g a r- s e tinto professor oficial desta vila Sr. 5 0 7 „ d o a c t u a L
sação.
P o re m , vai passado mais de um a s c o letiv id a d es e c o n o m ic a s inte­ e m tais tr abalhos muitos dos tra­ E v a r is to Vieira. Desta forma, os adubôá
ressadas. balhadores q u e se en c o n tra m de­ — E ncon tra se em g o s o de licen­sofrerão uma Considerável
m ês q u e aquele fu n cio n á rio esteve
s e m p re g a d o s. ça nesta vila, o n osso a n v g o e
p r o c e d e n d o aos seus estud os e até Melhoramento d e C a sca is-A p ie - A po nte de madeira sobre o c o n t e r r â n e o S r. A n to n io Prates
0
baixa, que deve ser moti­
a g o r a nada ha feito. ciou-se o relatorio da D ire cçã o da
r io S o r tam bem se encontra em R ibeiro, m a rin h eiro da A r m a d a
vo de alegria para todos,
E stand o n ós uo inicio da ep oc a A ss o c ia ç ã o C o m e r c ia l e Industrial,
p éssim o estado, sen d o u r g en te a em s e r v iç o uo n a v io escola S agres. especialmente para lavrado­
das c h u v a s , a pior para se p r o c e ­ s o b r e a sua acção relativa a aguas,
der a este serviç o , v e m o s c o m e sg o to s e c o n s tru c ç õ e s nesse c o n ­
sua r ep a ra ç ão para evitar a lg u m
C.
res.
desastre.
tnágua q u e não é ainda desta feita celho, d elib e ra n d o -se a poia r, ju n to
q u e o n o sso rio. o u t r o r a tão fo r­ d o Snr. M isn istro d o Interior, os Iluminaç&o
H Estrada de Bemposta Criança desaparecida
m oso, l o g r a r á a r e g u la risa ç ã o d o p o n to s de vista da referida colec ­
Está a C o m i s s ã o de M e lh o ra ­
seu leito. tividade, p o r serem os mais uteis Já re c o m e ç a ra m o s trab a ­
m en to s desta vila animada cia me­ Da herdade da V a r g e m , desta
Para o Sr. A d m in is tra d o r d o a o interesse pu b lico . lh o s de cu n stru c çã o da e stra ­
lhor bo«* vo n ta d e para q ue a ilu­ freguesia, d esa p a rec eu 110 d o m i n g o
C o n c e lh o q u e bastante se interes­
Expediente— Deu-se d esp ac h o ao m in a ção publica seja m elhorada, d a q u e n o s d e v e lig a r á visi­ á tarde n ão v o lt a n d o a ser e n c o n ­
sou p e lo assu m pto a p e la m o s, es­
recebido e resolveu-seiintensificar as te rm in a n d o -se de v e z c o m o an­ nha a ld e ia d e B e m p o s ta que trado. o m en o r M an oel, de 3 anos
p e ra n d o q u e Sua E x .' vo lte a a b o r ­
relações da U n iã o c o m d iversos tiq u a d o sistema de ilum inação a de idade, filho de lo sé Jacinto A l e ­
dar o a ssum pto. h a v ia m sid o suspensos para
o r g a n is m o s c o n g é n e r e s do estran­ p e troleo só p ró p ria das aldeias x a n d re trab a lh ad or naquela h e r d a ­
s e p r o c e d e r a e s t u d o na p a r t e
g e ir o , para m aior p r o p a g a n d a das mais sertanejas. Pensa e m uito bem de.
ACH ADO S actividades e c o n o m i c a s nacionais. na substituição pela ilum inação o n d e n ão p o d ia ser co n stru í­ A s a uctoridades to m a ra m conta
Socios:— Foi aprova d a a A s s o ­ electrica, co n tan d o , é cla ro c o m o da a estrad a p e lo siste m a d o caso te n d o telegrafa d o para v a ­
E n c o n tra m - se d e p o sita d o s n a c iaç ão C o m e r c i a l de Barcelos, a u x ilio da C a m a r a . a m erica n o de terra co m p ri­ rias localidades pe d in d o a d ete n ­
S ecçã o A d m in is tra tiv a da C â m a ra N à o faz sentido que sendo M o n ­ m id a. ç ão de c ig a n o s q u e n e l js se e n c o n ­
M u n ic ip a l e serão e n tr e g u e s a q u em targil uma freguesia bem mais im trem , p o r se suspeitar q u e a c ria n ­
p r o v a r pertencer-lhe: U m a c o r ­ pe rtan te de que o u tra s d o s c o n ­
E' d esta vez que vam os
ça foi rou ba d a p a r u m g r u p o d es­
rente d e prata e um g o r r o de c r i a n ­ 11117770 celhos limítrofes, c o m o p o r e x e m ­ v e r r e a lisa d a tão ve lh a a s p i­ tes in d iv id u o s q u e pa rece ali tW
ça c o m u m broche. p lo B enavila, estas já p o ssu a m tão ração dos p o vo s visin h o s. n ham p a ssa d o na vé sp e ra ,
A M O C I D A D E 3

€ € € € € € € t€ € € € € € € € € <

Construcfora flbrantina, L. F U N È R A E S
Telefone A brantes 68
DOS MAIS S IM P L E S ÀOS
,. •• ■*i' V-
Carpintaria mecanica, serrctção de
MAI S L U X U O S O S ***, P r e v in e todos o s c onsum i-
m adeiras fabrico de gelo V d o res de ad u bos q ue não
COROAS, BOUQUETS ■íy> d e v e m íazer suas c o m p r a s <|
E FLORES ^ •@> sem consu ltarem sob re pre- <8
F o r n e c e nas m elh ores c o n d iç õ es tod o o trab alh o de car
URNAS : ços e c o n d iç õ e s de p’;iga-
pintaria c ivil, taes c o m o : soalhos, forros, to d o s o s ti­ a r t i f i c i a i s t e è »' •*, * An m ento. Á
po s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. EM PAU SANTO
V IG A M E N T O S E BARRO TERIA
V* E liOGNO, LISAS
Séde e oficinas em A lferrarede -' . fw s • '■
• v:f-ír F .
Correspondencia para A B R A N T E S rt 4?" - - 1% ' ^ ^
ENTALHADAS
tereuis, Ifp m cs
S E R V I Ç O P E R M A N E N T E
e todos os produ­
ctos da agricultu­
ra, compra José
de Matos Neves.
Vende a d u b o s
simples e com­
postos, purguei-
ra, sulfato de a-
monioede potás­
sio.
Estabelecimen­
tos na Avenida
Cidade de Lille
em Ponte do Sor
e Longomel.

Com pra e v e n d e :
Rua V az M o n te iro — P O N T E DO S O R
C e r e a is
9 O ficina de funileiro £
C hapelaria , cam isaria, calçado e m iudesas.
£ Avenida Cidade de Lille «
e le g u m e s
R ecebem -se chapéus p ara consertos • tran sform ações | P O N T E D O S O R ?
AAAAA Ç)
A d ivisa da nossa casa é g Encarrega -se de todos os *
Praça da Republica v trabalhos concernentes a sua t#
G a n h a r p o u c o p a r a v e n d e r m n ito * arte garantindo o bom acaba-
A N Ú N C IO S
PO N TE DO SO R 5Í mento e solidez. 5
Revendedor da afamada cerveja J A H S E N a secção com petente
Linha ou espaço de linha
corpo 12...................... $40

Nào sc restituem os autografos quer


*1 P O N T E DO S O R sejam ou não publicados.
DA ACREDITADA MARCA
* 5 Com issões e Consignações
w ---------------------------------- ---------------------------------- « | C orrespondente de B ancos e
t* Loja de Fazendas, M e rc e a ria s e M iu ed zas Ǥ Com panhias de S egu ros
K» Encarrega-se de todos os ser-
a-, <5-0^# E s p e c i a l í t l a d e em « liA e o n fé Vende em Ponte do
<©£ viços junto das repartições publi- Sor, a empregada
4É cas-
Ruas Rodrigues de Freitas e i.° de Dezem bro «j|
-------« -« S S # * » ® » * -* ------
TA T A T A T A T A T A Y A T A T A
«S A T A T A T A T A T A T A T A fA ?
F O N T E D O S O I t Encarrega-se de todos ot
concertos em máquinas des­
ta marca.

Avenida Cidade de Lille


PON TE DO SOR Para construcções a
Loja de solas e atanados das principais
preçosde concorrência.
fabricas de Alcanena, Porto e Guimarães V e n d e Gonçalo Joa­
quim.
Sortido de pelarias finas, tais como: calfs, vernizes e pe­ Avenida Cidade de Lille
licas das melhores marcas estrangeiras. Formas para cal­
çado, miudezas e ferramentas para sapatarias.
PONTE DO SOR

Oficina de sapateiro. pelouro Coelho ^


Calçado feito e por medida, para homem, senhora e criança, ^ .d v o g r a c lo i zçlar pçlo*
Concertos. Especialidade em obra de borracha.
Esmerado acabamento e solidez. V0 5 5 0 S i n t e r ^ s e s ?
Preços ao alcance de todas as bolsas P onte do Sôr
Anunciai ifA Mocidade
4 A t M O C I D A D E

Câmara MuniciDal U m invçnfo p o r fu ^ u ç s que por esta forma se convi- marca, move contra Manuej
Vicente Godinho e mulher>
* --- -------------- --------------------dam todos os interessados a
Sessão de 26 de Outubro Segurido informa 0 nosso virem ali ver e examinar os ArturNunes Vinagree mulher,
ANIVERSÁRIO de 1932 presado colega 0 Sorraia, de, documentos e apresentarem- moradores em Montargil e
Outubro
P resid en cia do D outor A u gu sto C a­ Coruche, afirma-se que 0 Dr. me dentro do referido praso José Nunes Vinagre, casado,
30 - S r . Raul Garcia Marques de m ossa Munes Saldanha com a a ssistên ­ Aves Jana medico em Vila quaisquer reclamações que ti­ proprietário, morador na Ar-
cia dos vogais S n r-‘ L u iz B ranqinho rifana, comarca de Abrantes,
Carvalho, em Galveias. da Costa B ra g a e José da Costa Mendes Franca de Xira conseguiu verem por conveniente fazer,
31 —João Pais Baptista de Carva­
C o rresp o n d en cia descobrir o processo de fa­ a fim de terem 0 destino com­ pela quantia de cento e trez
lho, no Porto, D. Ana da Con­ mil escudos, juros e mais des­
O ficio da O tixa Geral de Apo­
bricar gasolina, aproveitando petente.
ceição Domingues, Peruando C ar­
sentações pedindo informações a- para isso raizes, caules e fo­ E para que chegue ao conhe­ pezas e vão pela segunda vez
valho Pontes e Jose M artinho Lou­
renço. cerca das razões porque deixou de lhas de varias plantas 0 que cimento de todos mandei pas­ á praça em metade de seus va­
N ovem bro ser facultativo municipal da fregue­ tudo covertido em mosto e sar este e outros de igual lores, ou seja 0 primeiro por
sia de M ontargil em 29 de Novem ­ associado com 0 mosto das teor que vão ser afixados nos H O . O O O S O O , 0 segundo por
1— A menina Joana Bragança d’0 - bro de 1911, o Dr. Alvaro Roxa-
liveira Zezere, ern Galveias e D. uvas dá um explendido suce­ lugares públicos do costume. 19.500$00 e 0 terceiro por
nes de Carvalho. Deliberou infor­
M aria Luciana Lino. mar aquela repartição. dâneo da gazolina que fica 1 0 .0 0 0 $ 0 0 .
2 — Jacinto da Silva. por cerca de 60 eeniavos 0 Secretaria da Camara Mu­Pelo presente são citados
C ircular do Governo C iv il de
3 — Joaquim Galveias Mendes, no Portalegre dando instruções acer­ quilo. nicipal de Ponte do Sor, aos
quaisquer credores incertos
Vale d’Açôr. ca da organisação dos processos 27 de Outubro de 1932. para deduzirem os seus direi­
5 — David Lopes dos Santos, nos respeitantes á construção de cemi­
Olivais. E eu, José Machado Loba­ tos.
8 — D. Maria d’Alegria Lopes Rosa
Mendes, em Galveias e G a ribaldi­
terios. Inteirada.
L a c ta ç ã o EDITAL to, Chefe da Secretaria 0 Ponte do Sôr, 3 de Outubro
de 1932.
no O liveira da Conceição Andrade Requerimento de Rosaria Rosa, V irg ilio Salvador Ricardo dá subscrevi.
em Portalegre. de Vale de Açôr, pedindo lhe seja Costa, Engenheiro-chefe da 4a. C ir­ O Escrivão do 2.° oficio
9 — Leonardo Estrela Ferro, em concedido um subsidio de lactação a cunscrição Industrial. O Presidente da Comissão
Sintra e Nuno Gonçalves de favor de uni seu filho Deferido a- Faz saber que: Administrativa, João Nóbrega
Castro Barquinha. bonando-se-lhe 12$00 mensais. M ariano Lopes Tempera reque­ Verifiquei
10—Cesar Diniz Bastos dos Reis, Requerimento de Maria de Jesus, reu licença para instalar um forno (a) Augusto Camossa Nunes
em Marvão e Luiz Branquinho solteira, residente em Ponte do Sôr, de coser tijo lo incluido na classe Saldanha O Juiz de Direito
da Costa Braga, em Galveias. pedindo um subsidio de lactação a 3a. com os inconvenientes de fu­
11— D. Maria Joaquina Pais, em favor de uma sua filha, visto ser mos em Ponte de Sor, local de Manuel Ribeiro
Galveias, José Agapito Salva !o pobre e não ter leite suficiente para Relvão, freguesia de S. Francisco,
e o menino joaquim Rocha Cos­ a poder criar. Deferido abonando-
ta. se-lhe 12$Q0 mensais.
concelho de Ponte de Sor, distrito
de Portalegre, confrontando ao ANUNCIO
12 —A rtu r de Souza Rasquete, em
Obras
norte com terreno de Luiz Lopes, 2 ." p r a ç a , r
Portalegre. sul com terreno do requerente,
E m P o n te do S ó r nascente com terreno de G uilher- No dia 30 do corrente mês Nos termos do artigo 19
Requerimento de Fiorinda Cie*
mina Maria Roldão Pimenta e po­ do Decreto com força da Lei
Estiveram ultimamente nesta v i­ meneia, do Domingão, pedindo li­
ente com via publica.
de Outubro, por 12 horas, á
la, os nossos presados assinantes, cença para abrir uma porta para Nos termos do Regulamento das porta do Tribunal Judicial, de 3 de Novembro de 1910, se
Exmos Snres: a via publica na sua morada de fa z publico, que, por senten­
Industrias insalubres, incomodas, desta comarca, hão de ser
Jorge Ribeiro Martins, de San­ casas situadas 110 Relvão, desta v i­
perigosas ou tóxicas e dentro do vendidos em hasta publica, ça de 4 de Outubro corrente,
tarém. Joaquim Antunes, de Chan­ la. Deferido. prazo de 30 dias, contados da da­
ça. Rodrigo L. M artins, de Seda. C o n ta s d o a n o económ ico 1 9 3 1 -3 2
pelo maior lanço oferecido, que transitou em julgado, foi
ta da publicação d’este edital, po­ decretado o divorcio definiti­
D r. Tavares Mourato, de Portale­ os seguintes bens:
dem todas as pessoas interessadas
gre. Manoel G odinho Prates, Jo­ Depois de devidamente aprecia­
apresentar reclamações por escri­ P R IM E IR O
vo, por mutuo consentimento,
sé Julio L. Martins, D r. A. R odri­ das e discutidas as contas do ano to contra a concessão da licença re­ entre os cônjuges Artur Gon­
gues de Azevedo e D r. Amandio economico findo de 1931-32, que querida e examinar o respectivo Cincoenta e cinco cento e çalves de Castro e Ana da Silva
Falcão, de M ontargil. José Pratas foram apresentadas pelo cidadão processo 11’esta Circunscrição com
Nunes, de Pernancha. Joaquim A. presidente, foram estas aprovadas
doze avos da herdade deno­ Bragança, moradores nesta
séde em Evora. Praça do Geraldo
Crespo, Manoel R, Mousinho, as q u a i s acusam a receita de N°. óy
minada “Cunqtteiro”, situada vila de Ponte de Sor.
M arcelino S. Pequeno, Dr. Pimen­ 375.973$97, a despesa de na freguesia de Montargil,
ta |acinto, Dr. Raul de Carvalho, 344.372$09 e 0 saldo positivo de Évora, Secretaria da 4a. Circuns­
desta comarca, que se com­ Ponte de Sor, 19 de Outubro
de Galveias. 31 .Ò01$88. Em conformidade com crição Industrial, 31 de Agosto de de 1932.
1932. põe de terras de semeadura,
Encontra-se nesta vila o nosso presa­ a lei, deliberou a Comissão A dm i­
do assinante e amigo E x mo. Sr. Tenen­ nistrativa patentear ao publico por arvoredo de sobro, casas de O Escrivão do 2 \ oficio,
O Engeiieiro-chefe da Circunscri­
te Coronel Antonio Baptista de Carva­ espaço de oito dias as referidas
ção habitação, vinha e pinhal, des­
lho.
D o en tes
contas,findo os quais, não havendo crita na Conservatoria do Re­ João Nóbrega
reclamação, serão apresentadas ao V irg ílio Salvador Ricardo da
Costa gisto Predial sob o numero
— Encontra-se doente.de cama, Delegado do GoVernador C ivil do Verifiquei a exactidão.
na sua casa do Entroncamento, a D istrito, para julgamento.
483 a folhas 45 verso do Li­
esposa do nosso presado amigo e . vro B 2 ° avaliados em duzen­ O Juiz de Direito,
assinante daquela localidade, Sr. 1 C o m issão R e c e n s e a m e n to M ilita r tos e vinte mil escudos.
Levi Jordão Corte Real. MANUEL RIBEIRO
De harmonia com o Regulamen­
Tambem se encontra doente, ha to dos Serviços do Recrutamento AuniÉ Correia y Alberty | SEG U N DO J

dias, a ò i \ D. Adelaide Pais. es­ M ilita r nomeou os seguintes cida­ Cincoenta e cinco cento e
2v£ecL5e© 'V e t e r i n á r i o ®
posa do nosso amigo e assinante dãos para fazerem parte da C o­ doze avos do predio rústico
Sr. João A lbertino Pais de Andra­ missão do Recenseamento M ilita r
de. desta vila. deste concelho para o ano de 1933:
Desejamos-lhes rapidas m elhoras Joaquim Gonçalves de Castro Bar­
—PoDte do S ô r— denominado “Courela do La­
ranjal” situada na mesma fre­
ANUNCIO
Consultas todos os dias. guesia de Montargil, desta
quinha, de Ponte do Sôr, Manoel Em acção de diuórcio
de O liveira, de Longomel, Augus­ comarca, que se compõe de
Insolvência civil to Delgadinho, de Galveias e José terras de semeadura arvores (U n ic a p u b lic a ç ã o )
ju lio Lopes Martins, de M ontar- de fruto e casas de habitação,
Pela pasta da justiça vai kr'l- € E * T E I O Por sentença de 19 d Julho
ser publicado um decreto que descrita na Conservatoria do
Doentes Bom para semente. Vende- Registo Predial sob 0 n.° 2582
ultimo, que transitou em jul­
institui a insolvência civil. gado, fo i autorisado 0 Divór­
O particular ou devedor de Foi ordenada a passagem de se ao preço da tabela. Dirigir a folhas 56 verso do Livro B
guias de entrada nos Mospitais a Antonio Pais Branco, nesta 5.° avaliados em trinta e nove
cio definitivo entre os cônju­
qualquer natureza, mesmo o C ivis de Lisboa a Maria Vicencia, vila^ *y ges Amadeu Antonio Barroso
simples lavrador, pode ser Maria Rosa, Francisco M artins e «wY mil escudos.
e IIda Ferreira Valamatos,
dado como insolvente e leva­ Leonilde Rosa, todos da freguesia T E R C E IB O fl
com 0 fundamento do n°. 1 do
do á concordata, moratoria ou de Ponte do Sôr.
falência, exactamente como
se vem praticando, desde ha
B alancete
Foi apresentado o balancete da
£DIT A l Cincoenta e cinco' cento e
doze avos duma morada de
casas com altos e baixos e
artigo 4 da Lei do Divórcio.
O que se fa z publico, em
cumprimento e para os efei­
O Doutor Augusto Camos­
longos anos, com os comer­ receita e despesa da semana finda quintal, na Rua Grande da tos do artigo 19 da citada
sa Saldanha, Presidente da
ciantes ou industriais. Assim que acusa o saldo de 11Ò.955$18. vila de Montargil, desta co­ Lei.
Comissão Administrativa da
quando o devedor estiver n o -------- marca, descrita na Conserva­
Camara Municipal do Conce­
estado de insolvência desapa- P Â v A Arrenda-se o predio
lho de Ponte do Sor: toria do Registo Predial, sob Ponte de Sor, 1 de Outubro
recem os créditos previlegia- « n u fl de José Alves Basi­ o n 0 2583 a folhas 57 do Li­ de 1932
dos e até mesmo quando já lio, situado na avenida Cida­ Faço saber que na Secre­ vro B 5.° avaliado em vinte
exigidos em acções ainda de Lille, nesta vila. Tem al­ taria desta Camara Munici­
Verifiquei a exactidão.
mil escudos.
não julgadas, mesmo que ha­ tos e baixos, com instalação pal, se acham patente por es­ Estes bens foram penhora­ O J á z de Dia ito
ja bens arrestados. electrica, quintal com arvo­ paço de oito dias, a comar de dos nos autos de execução
res de fructo e poço. 28 do corrente, as contas da hipotecaria que José Martins Manuel Ribeiro
Tambem arrenda dois bar- receita e despesa deste M u - F?bião, casado, proprietário,
11117770 racões para armazenagem de nicipio relativas ao ano eco- O escrivão do 1°. oficio,
morador na Aldeia Velha de
de lenha. Dirigir ao mesmo, nomico de 1931-1932, pelo Santa Margarida, desta co- Antonio do Amaral Semblano
r-7

/. ano P o n te do S ôr, 13 de N o v em b ro de 1932 N U M E R O 154

W
Propriedade da Empjeza de
A M O C I D A D E

C oníposto e impresso na

(M V Lr: N T H J A N A,,
PONTE DO S OR

Redacção - Rua Vaz Monteiro


PONTE DO S OR
fe PUBLI CAÇÃO QUI NZ ENAL
■ fciiilMiiiilPiwwiii i Iiiiiriir riiíit *r n
DIRECTOR ADMINISTRADOR EDITOR FUNDADORES

P rim o P e d ro da C o n c s ii ç ã o I
! João M arq u e s C a la d o José P e r e i r a da M ota
P rim o P e d r o da o o c e iç lg
José V i e g a s F a c a d a

fluiso so > incaufos A v A O


D is p o s ifõ e s de Lei q u s in teressam
s a b e r:
Decreto n.° 18 - 406—Codigo da
Estrada — 9) Nenhutna viatura ou
automovel pode transitar na via Oh! minha santa mãe, que podridão!
publica sem estar registada numa Agora, sinto a dôr da tua ausência,
das Comissões Técnicas de automo­ Porque vejo rolar a Consciência
bilismo, devendo o respectivo li­ No lodo da cruel devassidão!
vrete de circulação acompanhar
Portugal, apesar-de ter si- atraídos todos os valores in sempre a viatura.
do já o árbitro da civilização telectuais que muitas vezes b) A falta do livrete é punida e Eu, que bebi a clara perfeição
e de se preparar activamente vegetam nos meios mais hu­ pode dar m otivo a apreensão do Na fonte pura dessa tua essencia,
para entrar na vida social fu­ mildes.
automovel. Chego a temer a louca impertinencia
c)—O livrete deve estar em no­ Deste meu pobre e frágil coração!
tura, ainda não estudou com As creanças serão educa­ me do dono da v ia tu n ou auto­
cuidado, com atenção, o ma­ das conforme as suas aptidões movel, e o Codigo da Estrada es­
gno problema da instrução, e segundo as carreiras que tabelece multa para o vendedor, e E choro e rio e canto e entristeço
problema importante da nos­ seguirem, resultando assim comprador, que não tenha reque­ Ao ver a luz tão branca da Verdade
sa época e que em todos os uma perfeita unidade no con- rido o respectivo registo de auto­ Perdida neste mundo onde envileço!
movel para o nome do ulttim o
países onde existe a idéa fixa juncto intelectual. proprietário.
cia cultura, tanto tem pieocu- Setão feitas as selecções Perdidas, vejo a Honra e a Dignidade
d j —A falta de carta de condu­
pado os homens de Estado. cientificas das aptidões e du­ ção de viatura automovel, é puni­ Que se vendem aí a baixo preço
Assim, a educação cias cri- rante todo oano, por proces- da com multa até 1 .000$00 e p ri­ Num descaro inaudito de vaidade!
são até 15 dias.
anças é deficientíssima, visto sos incorruptíveis e infalíveis,
e)—No Conselho Superior de p o n t e do . $ o r , O u tu b r o d e 1 9 3 2
os métodos existentes não es- os quais indicam a cada um, Viação é feito um Cadastro de to ­
tarem possuídos dos aperfei­ a profissão que corresponde dos os conductores de viaturas au-
çoamentos de pedagogia mo­ ás suas aptidões. tornoveis que vão sendo autoados J o ã o Jtf. C a la d o
derna. Com a Escola Unica, quan­ por transgressão ao Codigo da Es­
trada, para efeito de apreensão da
Nos países do Norte, há tas capacidadese e.energias e Carta de Condução, periódica, ou
já alguns anos, tomou vulto riquezas' intelectuais, que se definitivamente.
a Escola Unica, idéa feliz lan­ perdem, hoje, por falta de
çada a todo o mundo. E vá­ possibilidadts materiais de regula o fabrico e Comercio de
O decreto n°. 18.820 de 5-9 930 talií
nhecemos os colegas que lá
trabalham, incapazes de mal­
tratar um animal, e principal­
rios países, entre êles a nossa estudo, não formarão pode­ pão, e penalidades a im por nas O prezado colega M . . . mente lindo como o pombo.
transgressões.
vizinha Espanha, têm traba­ rosos blCcos de intelectuali- O artigo 8o. estabelece a multa
voltou a querer justificar o Um lobo, sim, atirar a um
lhado com vontade para o dades? de 20$00 e500$00 respectivamen­ T IR O A O S P O M B O S com a lobo é diferente. E porque
lançamento das bases da Es­ E assim, o professorado, te ao comprador, e vendedor, do morte do boi no matadouro e não hão-de ir os sporiistas
cola (Jnica. no qual existem tantas cala­ pão que não seja pezado. acrescentou: «não compreen­ do TIRO A O S P O M B O S di­
A Escola Unica educa a midades, deixara de haver in- Decreto n°. 21.570 de 8 8-1932. demos pieguices de sentimen- vertir-se com os lobos? E
Os proprietários das padarias
creança dentro das fórmas competências, pela reorgani­ que sejam manipuladores de pão, talidade doentia num Homem, ainda ha pouco os jornais os
mais racionais porque o or­ zação de todo o ensino epro- bem como todos os empegados num verdadeiro Homem, mes- davam como sobejos. Alem
dena a pedagogia moderna, gramas e pelos métodos pe­ de manipulação e venda de pão, mo que seja poeta». de se divertirem eram uteis,
seleccionando as aptidões e dagógicos adotados. só podem exercer o seu mister de­ Ora, a M . . . já condenou livrando os pobres pastores
conseqúentemente as compe- E não é só no professora­ pois de autorisados pela Inspecção os touros de morte, as toura­ do temeroso e daninho ani­
tências. do, como também na arte e Ténica das Insdustrias e Comercio das mesmo sem a repugnan­ mal,
Agricola,
Estabelecendo a igualdade na medicina, se tem de fazer A autorisação é Comprovada te barbaridade. L o g o ... Não colega, não ha senti-
Uo individuo perante a Esco­ selecções. E x i s t e m outras aos agentes fiscais, mediante a a- Tourada ou T IR O A O S mentalidades doentias m a s
la entronisa se no principio competências que necessitam preseutação do cartão profissional; P O M B O S tudo é maltratar e desejo de que se faça a edu­
de que o individuo tem o en­ de ser seleccionadas. que só é passado aos individuos matar por divertimento. Ha cação do individuo, a eleva­
sino gratuito em todos os seus Era assim que devia ser a que provem não ser doentes con­ que distinguir c mau trato ou ção mental, moral e do ca-
tagiosos
gtaus. E a creança dentro educação das creanças. Com a) A falta do cartão é punida a morte por divertimento, com racter
oa Escola sentir-se-á á von­ os processos da Escola Unica pela 1* vez com 50$00 fie multa; a agravante da educação do T IR O AO S PO M B O S, tou­
tade porque lhe farão com­ faz-se o progresso dum Pais, Pela 2a. vez com 100$00 e de publico, da morte por neces­ radas, box,— este sport abo-
preender eela se convencerá, em todos os seus aspectos 200$00 nas seguintes. sidade. minavel de hediondez e estu­
b) - A apresentação do cartão è
de que o tratamento que lhe sociais a económicos, porque obrigada, quando seja exigida pe­
Não confundamos a morte pidez,— são outras tantas es­
é aplicado não pode divergir se vão buscar as competên- las autoridades e pelo publico. da galinha para alimentação, colas de perversão e de sel­
daquilo que a lei estabelece cias e se colocam onde elas Decreto n°. 18 725-Registo de Cães. com o selvagismo brutal e vagismo, nunca demonstra­
p a ra todos. devem estar. Este decreto obriga ao registo hediondo de picar os olhos ções de sentimentalidade sau-
Assim, a educação das cre- anual dos cães, nas Camaras M u ­ dama avesita, cegando-a para davel. .
^Ê-g-Tiinaldo lEsca-lsira, nicipais, e o uzo de açam o nos
que cante melhor numa gaiola!
anÇas far-se-á num perfeito cães transitando na via publica,
Porem, se a M ... não‘con-
e q u ilíb r io , e á Escola serão D s «A V oz d o Sul» O produeto das multas a que se Não é o mesmo consentir corda com o nosso pensar e
referem todos estes decretos rever­ que um gato cace um rato ou sentir nem por isso deixamos
tem na totalidade para o Estado e uma andorinha, de a considerar, de respeitar
J e r j l a t i v a d e e v a s ã o ncil. para as Camaras Municipais. Matar um homem em defe­ a sua opinião e o seu senti­
— ;---------------- “ perseguido pelo carcereiro za própria não é o mesmo mento, não nos sendo para
Ha dias tentou evadir se das e varios populares o Mi- Sindicato Hgricola
cadeias desta vila, aproveuan- randa, junto á Ponte do Rio que alvejal-opor brincadeira, isso necessarias honras de
Para eleição dos novos cor- como fez João Brandão. Magriço e muito menos atitu­
‘merito °em que era feita a Íim- ^ ^ Z d f n c a p í u m d o f e ^ t P ° s & ™ t e s que hõo-de ser- des de D. Quixote.
vir no triénio de 1933 a 1935, Estamos certos que a M . ..
pesa da cela onde se encon- ^utido novamente á prisão. (]. A. C.)
trava com outros individuos, o ______ realisa-se no dia 27 do cor­ pensa e sente como nós.
preso João Miranda, que a? ^ comis5ga de rente a assembleia geral do Aquilo de defender o T IR O . . .. .
M
encontra a cumpir a pena Sindicato Agricola deste con­ A O S P O M B O S fo! apenas ÂOCjjlQj II 11811774
dois anos de prisão correcio- CBiisurs dG POríaleQre celho. um pretexto de conversa. Co- iliju la Q I D l --------
A M O C I D A D E

C a n t i x i t i o c io s n e v e s

COBUESPuHãENflIAS M o Concelho
nus o x í ^ . i s r cp ^
C aixa E sc o ta r
Montargil
R elo g io d a T o r r e

Julgamos que desta vez não


V 1 R I A T O
O corajoso e selvagem m o nta-
Em conformidade com a letra b ra d a re m o s no deserto. nhez, então simples soldado, p o b re
— O M onte da Cruz! Q u e re c o r­ toucava a cabeça linda e que lhe dos respectivos estatutos, reuniu Ha quasi sete anos que se e n ­ dos bens da fortuna mas rico p or
dações indeléveis da minha infân­ em oldurava o rosto oval, onde uns no passado dia 30 a assembleia g e ­ c on tra á frente dos destinos da a m o r da patria, concebeu o subli­
cia ele me recorda! Era ali n a q u e ­ olhos tambem negros, um nariz ral desta benemérita e educativa freguesia a actual Comissão A dmi­ me p ensam ento de lioertar a Lusi-
le Eden ( p o rq u e Eden p od em o s pequenino, uma boca rosada, com instituição que, pela sua organisa- nistrativa da Junta. Nada fez até tania do dom inio de Roma; o des­
chamar a todas as maravilhas da lábios coralinos que ao e n tre a b ri­ ção e funcionamento, é tio g e n e ro hoje que mereça elogios, pois não potism o de Sulpicio O^lba a p re s ­
Naturesa), era ali naquele m on te rem-se num sorriso deixavam ver a unica que no pais ha com tal m o ­ p ro m o v e u um unico m elho ram en­ sou esse movim ento; Viriato a r v o ­
dum a vegetação luxuriante em que um a fiada de pérolas alvíssimas, dalidade, visto a todas crianças das to a favor da freguesia. Pro vav el­ ro u o pendão da liberdade, e bem
a ram agem v e rd e -n e g ra dos pi­ formavam urn t do encantador. Jun­ escolas fornecer, gratuitam ente mente estará tocada do mesmo depressa rodeado de valorosos
nheiros se casava com a copa ver- temos a isto um c o rp o escultural- aquilo que para sua aprendizagem mal de que en ferm aram as suas gu e rre iro s, vê derrotad os os exer-
de-clara dos castanheiros, em que m ente m odelado e terem os uma elas necessitam. antecessoras, mal que valha a v e r­ citos ro m a n o s e a patria resgatada.
as aguas cristalinas de ribeiros dessas belezas peregrinas que sò Pelas coutas apresentadas verifi­ dade já vem de longe, pois a não Mas o o rg u lh o de Roma recusou-
m u rm u ra n te s saltavam de socalco vivem debaixo do sol rutilante da cou-se que houve: ser a exhumação das ossadas do se a reconhecer a indt pendencia
em socalco, em que as boninas, os nossa península. do cemiterio velho,ahi por 1910, dos luzitanos, e manda novos che­
m al-m e-queres e outras flores cam ­ Se Irene jámais sentira pesar Na receita não nos lembra que tal o rga n ism o fes que são da mesma sorte venci­
pestres se enco ntrav am em tufos algutn tambem, posso dizer que tivesse dado sinal de si. dos po r Viriato, até que afinal
Saldo d o an o anterior 525$75 O relogio da T orre, o unico que cançados de tantas derrotas, re c o r­
de matiz, que eu passava as m i­ ainda não tínho amado. O seu co­
C ontas recebidas 1 743$50 possuímos, está inutilisado. C a re ­ reram á astúcia e o fizeram assas­
nhas tardes! ração conservava-se virgem e tal­
vez ela ansiasse conhecer esse afec­ D onativos oferecidos 91 $30 ce-se p o rta n to de o u tro p a ia o sinar pelos seus q u an do o heroi
Com que saudade eu me re c o r­
Receitas diversas 43ó$óO substituir, pois este p o v o não po­ dorm ia no seu acampamento, no
d o dos dias ali pass.idos á som b ra to que une dois seres ou esse fogo
Subsidio da Junta de F re g a. 20S00 de a n d a r assim á mercê do acaso ano 143 antes de Jesus Cristo.
dos pinheiros tentando ensaiar os que seduz duas alm as—o a m o r e
meus prim eiros passos literários! a paixão. sem saber ás quantas anda. Deste m odo fez S ei pião o A fr ic a ­
SOAI A . . . . ~ • 817$ 1D
Q u e encanto surpre e nd e nte, que Na aldeia, com o em todas as P o r q u e não se rehabilita a J u n ­ no consolidar o poder ro m a n o i m
adm iração imprevista que ali se terras da região haviam os festejos Na despesa ta n o con c e ito do publico, ad q u i­ península hispanica, ao que os lu­
sentia e se gozava! Lá em ba xo, na que costumam reunir os m em b ros rind o um relogio n o v o ? Para a sitanos já sem chefe nenhum a r e ­
planicie verdejante, infinita, a desa­ das familias que labutavam fóra e De natureza diversa 97$30 sua aquisição poderia e m p re g a r o sistencia pod eram o p ô r. Tal foi o
parecer ao lo n g e .n o horizonte, es- q u e veem à terra natal acicatadas C o m material e mobilario din heiro do adicional ás c ontrib ui­ fim deste vencedor dos mais afa­
tendiam -se vinhas, soutos, ch a p a r­ pela nostalgia. Assim tam bem não escolar 147$ÔT ções do estado que durante alguns m ados g u e rre iro s do seu tempo.
rais. Aqui um a aldeia soliiaria admira que as festas de Aldeia da Expediente 47$90 anos ainda ha pouco o pov o pa­
perdida no m eio da floresta, com Cru/, fossem tão concorridas. C o m a co m p ra de material g o u e que su po m os não ter sido
as suas casinhas brancas a alveja­ Alem disso os forasteiros põem para os alunos 1 49ô $85 ainda gasto. E f a m é r ld .e 3
rem 110 meio das copas das á r v o ­ sempre uma nota de brilho e ani­ E’ um m elhoram ento que se
res; alem uma ermida s u r g ;a no mação em festas e rem arias.
S O M A .... 1. 789$ó 5 im põ e pela sua g r a n d e necessida­ ^ H is t ó r ic a s
meio duma colina, a colina do Vi­ P o r isso mesmo a festa naquele Saldo positivo para o de.
NOVEMBRO
ajante com o lhe chamavam e er­ an o excedera em brilho e explen- an o seguinte 1. 027$50 C e m ite rio
guia o seu vulto austéro para o d o r todas as outras até ali. 13 —14Ô0 —M orre em Sagres o in­
céu! Q u e lindos arrebóis que dali E pela primeira vez Irene sen­ A p ro v ad a s estas contas foi por P e rg u n ta m -n o s alguns c o n tri­
aclam arão e pela terceira vez reelei­ fante D. Henrique, filho de D.
se disfi utavam! Q u e beleza tão fla­ tiu o que era am or. buintes q u and o serão terminados jo ã o I que fundou a escola de
grante! Entre os forasteiros vinha um ta a diiecçào, instituída pelos snrs. os trabalhos de reparação e alar­ navegação que tantas glorias deu
Mas que p ro fu nd o contraste neste que se distinguia dos o u tro s pela A nton io M arques Pequito, Joa­ g am e n to do cemiterio desta vila. a Portugal.
monte! D um lado uma vegetação sua apresentação e melancolia. Ele quim Pires dos Santos e Jeronim o Aqui está uma pergunta que nos 14—1544 — O s portugueses des-
forte, vigorosa, luxuriante; do e Irene viram-se e am aram -se. Se A ntunes, prestantes cidadãos que deixou atrapalhados e que para sa- troem Baticalá na India.
o u tio um cáos: rochas abruptas, é certo que o a m o r tam bem nasce m uito teem pelo seu trabalho de­ ti?.fázer a curiosidade de quem a 15- 1811 - C o m b a t e de Pereiro.
gigantes imóveis que assistiram ao de um simples olhar, em que uma senvolvido a Caixa Escolar, que faz p o r nossa vez fazemos á com is­ A cavalaria portuguesa destroe
decorrer dos séculos, moles im en­ pessoa se sente irresistivelmente é pena e, por vezes e até mesmo são que superinten de em tal ser­ os lanceiros polacos de Massena.
sas de penedia. arrastada para outra, assim nós por muitos sócios dela, serem um viço. l ó —1717 -Fundação do Conven­
Ali se via um pico agudo, levan­ poderíam os definir o am or entre pouco desacom panhados na dedi­ to de Mafra.
tado para o céu, além uma a rv o re o desconhecido e Irene, cação que po r ela teem tido sem­
lò — 1528—N u n o da C unha toma
solitária debruçada s< bre o vale. Acabou o arraial. O desconhe­ pre. e arrasa a cidade de Momb:iça.
Sobre este o p ano ram a não era cido conscguira avistar se com Ire­ P e la Im prensa 19 —1 4óS —Com bate entre m ouros
Edificio escotar
m enos variado: Ao longe descor­ ne e dissera que a amava. Ela en ­ e portugueses, e m Ausa n a
tinava-se o perfil azulado de uma tão confessou-lhe que tambem o Activamente trabalha a Comis­ a l t o R ib a t e jo Africa
serra que abrangia todo o h o ri­ am ava e era o prim eiro hom em são de M elhoramentos para que, ao 2 0 — 1397- 1536—Lança se a p r i ­
zonte; em baixo um vale lux urian­ que lhe tirara o socego ao cora­ abrigo dos últimos decretos sobre Recebemos o primeiro nu­ meira pedra para construcção da
te salpicado de te rre no s de cultura ção. Ele então «com a alma ajoe­ m elhoram entos urbanos, por con­
que a m ão hábil do lavrador ar- lhada» ditou-lhe as palavras que ta do ministério das O b ras Publi­
mero deste semanario regio­ celebre fortaleza de Diu.
21 — 15Ó9— D. Luiz de Ataide toma
roteára, choupanas, casas e uma em turbilhão lheafluiam aos labios. cas seja c o n clu id o o edificio escolar nalista independente que aca­ e arraza a cidade de O nor.
linda Vila que vinha enriquecer Então Irene, a m ulher que jamais em construcção nesta terra. ba de ver a luz da publicidade 23-1607 — D. Afonso VI larga á
este delicioso espectáculo já de si sentira pesar algum e que só a g o ­ Para isso muito tem sido auxi­ na ridente vila da Chamusca força d g o v e rn o de Portugal.
tào interessante. ra conhecia esse iman que atrai e liada não só pelo Exmo. Snr. O o ­ sob a direcção do Sr. Alvaro 24— 1508 - Uma arm ada portu g u e­
seduz duas a lm a s—o a m o r —cho­ v ern ad o r Civil do nosso distrito,
ro u as suas primeiras lagrimas, mas com o tambem pelo sr. engenheiro
F. do Amaral Neto. E’ urn sa de oito velas, capitaneada
Nesta Vila vivia uma familia. p o r D. L ourenço de Almeida, é
brazileira constituída pelo chefe, lagrimas de felicidade, que dão a- H enrique Brando, inspector-chefe jornal excelentemente colabo­ acometida, na bahia de Chaul
sua mulher e uma filha chamada legria e purificam o coração. AntouioDias L ouro e Bernardino
rado e com um belo aspecto por doze navios de alto b o rd o
Irene. Esta, um a interessante m o ­ dos Santos Borrêcho, prestante de­ gráfico. Gostosamente vamos e quarenta fustas: m o rre D. L o u ­
rena, amimada pelos pais. jámais A noite era de luar, desse luar legado da comissão na capital, o n ­ permutar. ren ço: tom am os inimigos a ca­
sentira algum pesar: Regozijava prateado que tanto encanto dá ás de tem desenvolvido uma acção pitania e as outras naus fogem
com isto, e para que os po b res coisas que nos cercam, q uan do A n ­ C O R R E IO DA B E IR A
verdadeiram ente notável a favor a custo.
sentissem o m enos possivel as a- tonio Mendes me contou esta his­ dos desejos desta terra, que ard e n ­ Tambem nos visitou este 25 — 1510—Afonso de Albuquer­
g r u r a s do infortúnio, procurava toria singela. Ao retirar-me para
casa p u a escrever esta novela sai-
temente os deseja convertidos em bem redigido semanario regin- que toma pela segunda vez a ci­
p o r todos os m c o s minorar-lhes realidade. dade de Ooa.
a a lua detraz dum as nuvens es­ nalista que se publica na Ser-
o sofrimento, no que era ajudada
pelos pais. branquiçadas e á sua luz diam an­ c. tã sob a inteligente direcção 2Ô--1518 - E n t r a m os portugueses
a prim eira vez em Sião.
P o r isso os "S enh ores da Vila” tina pareceu-me ver os dois vultos ... „ do distincto jornalista Sr. Ver-
eram estimados p o r todos e a sua personagens desta historia unidos gilio Godinho.
filha idolatrada pelos pobres cam- n u m longo beijo e so b rc a cabeça O e S D e d id ít
um coração eíerno, simbolo do f-----------------------
Agradecemos a visita e va­ Z F s t l e c i n & e a a t o
p onezes que lhe cham avam o seu
anjo protector. E na verdade Ire­ am or. mos estabelecer a permuta.
N a s u a c a s a d a a ld e ia d a
ne era um anjo: Setembro, de 1932 J o s é Eloi d a C o s i a e s u a O ZEZERE Ervideira, faleceu ha dias a
O s cabelos n egros como a noite, fam ilia, t e n d o f i x a d o r e s i d e n -
d u m n eg ro de (azeviche que lhe Garibaldino Andrade S rn.1 L e o n o r M aria Ferreira,
cia e m E s t r e m o z e s e n d o - l h e s Entrou no decimo primeiro d e 6 5 a n o s d e i d a d e , n a t u r a l
im p o s siv d d esp ed irem -se de ano de existencia este nosso d e S o u z e l e h a m u i t o s a n o s
to d a s a s p e s s o a s de b em q ue estimado confrade que se pu­ r e s i d e n t e n a q u e l a a ld e ia , e s ­
C r ia q ç a d e s a p a r e c id a
sido de frio e cheio de fome, ten­ cum eles p riv a ra m d u ra n te a blica em Ferreira do Zezere, p o s a d o S n r . J a c i n t o P r a t e s
do passado a noite erra n d o pelos sua longa perm atiencia nesta pelo que o felicitamos afectu­ e m ã e d o n o s s o a s s i n a n t e e
Na segunda feira passada, desa­ campos.
vila e d e q u e m r e c e b e r a m ine ­ osamente. a m ig o Snr. A n to n io P r a te s
pareceu da Pernancha de Baixo, A p roposito inform am os os nos­ q u ív o cas p ro v a s de estim a Leonor a quem enviam os os
onde tinha ido com seu pai, o Sr. sos leitores que não volíou a ser e consideração, veem por es­ n o sso s sentidos pezam es.
José da Rosa, comerciante, do Ar- en contrado o m enor Manoel, filho
C E ^ T E i O
ta f o r m a a p r e s e n t a r - l h e s o s
rão, na freguesia de Montargil, o de José Jacinto Alexandre, da V ar­ seus cum prim entos de d e sp e ­ Bom para sem ente. V ende-
m enor Ricardo Rosa Duarte de 5 gem , que ha cerca de vinte dias
anos de idade. Pro cu rad o durante desapareceu daquela herdade, pelo
d i d a e o f e r e c e r - l h e s o s e u li­ s e a o p r e ç o d a t a b e l a . D irig ir
noite e dia seguinte, foi afinal en­ que os seus pais se encontram m itado p réstim o naquela cida­ a A ntonio P a is Branco, nesta
c o n trad o na tarde desse dia tra n ­ consternadissimos. de. vila.
f «WH— I—MIWIW maH>ag3a5t.>ddkv- »»jtttin ii min t mmrnwrnamaÊmÊKÊmmmmmimmtmÊmmmamm

o -t 'â vo :
W
W
w
Construcfora Riiraoíma, L. A D U BO S
T elefone â h ra n te s 6 8
ÍM
X Manoel de Maios Jieues x
w #■ <&>
w C a r p ir }fa r ia m e c a n ic a , serrdção de tíS Previne todos os consumi- *
w m a d e ir a s f a b r i c o d e g e lo tis dores de adubos que não
(§\ <tj} devem fazer suas compras

•©)• sem consultarem sobre pre- <í|}
VI/ Fornece nas melhores condições todo o trabalho de car­ é\ ços e condições de paga-
w pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­ tis
<f> mento- é>
w pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. ê\
V!/ ê. -&■ .fz. %
V IO A M E N T O S E BARROTERIA
V?/ Séde e oficinas em A lferrarede êS
.....
w Correspondencia para A B R A N T E S « è t
8>
** ^ o~ •'“ífc-v-.«ii; wítsj.^•»
«oS h. •.«v -X CXffiv.«X **-•*
*>»;."«X <u*- f•*'^V
g j •>
'*-J;v>i-l;- ?;*>• '<*r'**r uo?>
^ f®
'* K-« Cereiiis, Lepraes ® ii
e todos os produ- r S S
ctosd a 8 rictllfu-
l i f ra, compra José
AVAVAVAVATATAVATA? * AAAAAAAAáAÀAAAáA*
| ^ ® de Matos Neves,
x. j a i v a * s s t a u l b q im m t o | Mnioel 1 PoilliiliiSFlibos | f ^ T Vende a d u b o s ;
simples e com- Tf;,4'
v . fi»?*;.
M édico - Cirurgião D E Negoc iaute de Pescarias, ► postos, purguei- ^
«• |’ 1 | ~ s| "5 Creação, Caça, Ovos e ** ra. sulf to de a-
Especialisado em doenças de boca e dos dentes SimplicioJoao Alves < _ _ ***• t monio e de potas-
Consultas em Ponte do Sor aos sábados ás 14 horas
sio.
M E R C E A R IA S , A Z E I T E S < Rua Rodrigues de Freiras £ Estabelecimen­
VINHOS, P A L H A S 3 P o n te do S ô r i tos na Avenida
Consultas no Rocio de Abrantes, ás 2.as, 4 r. Cidade de Lille í S f t
E CEREAIS. *yvyvvv¥?
6 .as feiras ás 13 e meia horas em Ponte do Sor
Huenida Cidade de Lille—p. do sor e Longomel.
T A T A T A T A fA T A T à T A fA tlL S ^ S |[ S

* 8 & ® a s ^ * » 6 ^ f ™ ™ 7 ” \ “ fl m o c i d a d e , , c©ece©c©©e©
o
1 * r , j , e n . . , N ? im iel ( i e l É s t e l . . .
Joss P- u e s aa Si ua p i ______ ____ I *•»»»>»•*«*»* i* » » . j a c m ía do S llu a 1
artjf | racrealipo e deífnsor dus
COM o
« A nnAi-rr nn o o o 8 Compra e D8nde: I interesses da região. Cj»
Rua Vaz M onteiro = P O N T E DO SO R $ t
'r2 ® C e reais ^ C o n dições d e assin a tu ra Oficina de funileiro
c*
Chapelaria, camisaria, calçado e miudesas. |3 SI £ _ Dt J P . Avenida Cidade de Lille e»
‘ y n í f » «-53 331 e s ® Em Ponte do Sor, trimestre........ 2$10 »
R ecebem -se ch ap éu s p a r a con sertos o tra n sfo rm a ç B a s ^§|j ^ ^ Num ero' °vulso° ^ °!' tr’llieslrc - © P O I S I T E I ) O S O l t t>
7^ W AAAAA ® S
i4 d i v i s a da n o ssa casa é ^ f ® P a g a m e n to adeantauo g Encarrega-se de todos os g
© trabaihos concernentes a sua
jr, . , *a SS ® ^ 3 Ç a da Republica | ......... * arte garantindo obom acaba- ©
C a in h a r p o o e o p a r a v e n d e r m u itu ^ I I a n ú n c io s
II | PONTE DO SOR | £r mento e solidez. 2
Revendedor da afa m a d a cerveja J A S E M % 3 N a secÇào com petente © ©
Linha ou espaço de linha

M
Jqõg Baptista da R s o a ___ ' s ...............**!____
Não se restituem os autografos quer m i i Im s pura coser
T"? í H iíí T*'" P O N T E DO SO R sejam ou não publicados.
I K am iro P ire s rilip e | co»^, w s m m w * * *
DA A C R E D I T A D a MARCA

I» ----—----~ -------------- —— c | Correspondente de Bancos e 5 I NG E r


S» Loja de Fazendas, Mercearias e Miuedzas Companhias de Seguros
!#■ „ . , , . . ^ Encarrega-se de todos os ser- PV.-zí/e em Ponte do
<^*M> l i s p e o m l i d a d e em « !» a , o o s if e Jà
I#- ^ viços junto das repartições publi- * Sor, a em pregada

|» Ruas Rodrigues de Freitas e i.° de Dezemòro ij§ PENDÃO SGBENSE T E R E ZA M A N T A


T A ?iT A T i?i7 A T \T iT A ii- Rua Vaz Monteiro ^ AAA A
% s11 o w t e o s o is A % ponte do sor ^ E ncarrega-se de todos o?
concertos em m áquinas des­
fe * * * * * * * * * * * ; * * * SERRAÇÃO E CARPINTARIA T r a n s p o r t e de p a s - ^-k ta m arca.

' + rias entre Galveias *


â s*© ^ 5> 7va f i g u e i r e d o , X . d* e P o n t e do S ô r ( g a -

•x i n. m i4 . #íí «a» »
RntÓniO R . Gaio « Énrârrega-se de to- %
■"
Avenida Cidade de Lille
<S
........... ' ' ★ d o s o s d e s p a c h o s s a- -k
S o a l h o s , f o r r o s a p a r e l h a - sim c o m o de l e v a n - M* MADEIRAS DEPINU
p o n te d o s o r % d o s , f a s a u i o , ripa e v i g a m e n - ★tar r e m e s s a s e da s ua * Para construcções a gg
, , , . . . . . . * t os, m a d e i r a s em t o s c o e a p a - * entrepa a o s domici- K preços de concorrência *jp
Loja de solas e atanados das principais m rPÍhoH3 = P o r t a s i x n pl a s p ^ lin« * V e n d e Gonçalo Joa-
t» fabricas de Alcanena, Porto e Guimarães W reliia(^a s t^^rtaS, j a n e l a s e ★ lios. *
® — • caixilhos; T o d a a especie de + ^ ^ ^ ^ ^ * 8 quim. g
Sortido de pelarias fi nas, tais como: calfs, vernizes e pe- m o ^ uraS’ Rodapés, guarni- * * * * * * * * * .4^; Avenida Cidade de Lille | ||
licas das melhores marcas estrangeiras. Formas para cal- M. ÇÕeS e c o l u n a s p a r a e s c a d a . , -•
P O N T E DO SO R B
çado, miudezas e ferramentas para sapatarias. W Escadas armadas prontas a
i Oficina de sapateiro. | assentar. E,iviaii.-se orçamcn- ® ? el<,uro Coelho s mmí
g 2 t os g r a t l s - i r
“ Calçado feito e por medida, para homem, senhora e criança. C o n s u l t e m OS n o s s o s p r e - í ^ Q la r p ç lo ^
Concertos. Especialidade em obra de borracha. f f ç o s q u e S ão OS m a i s b a i x o s SL- 0.
V0 3 5 0 5 in í ç r < 2 3 5 e 5 ?
Esmerado acabamento e solidez. Hnmprrarln ^
Preços ao alcance de todas as bolsas tF £ s Ponte do Sôr
Anunciai n” Mocidade"
«

M O C I D A D E
f F ‘ -U r

C
Antunes Simões, daquela cidade,
tendo servido de padrinhos o Sr.
Joaquim Dias Fitas e as Senhoras
Maria da Conceição Dias, Antonia
escola, algumas reparaçõ's oe fo r­
ma a bem servir pa ra o fim a que
se destina, deliberou esta Comis­
são mandai procedei ás uecesarias
dial desta Comarca sob o n.°
2491 a folhas 10 verso do li­
vro B. 5.°, a v a l i a d o em
Z lA tA l
O Doutor Augusto Camos­
Maria Fitas e Rosaria Carlota, de obras de reparação. 3.000S00. sa Nunes Saldanha, Presiden­
ANIVERSÁRIOS Ponte do Sor. — Deliberou oticiar á Inspecção
4.°
te da Comissão Administrati­
Aos noivos desejamos um futu­ da Região Escolar de Portalegre,
N o v o m b ro
ro muito prospero.
va da Câmara Municipal de
mo sentido de ser provida a esco­
14=José Julio Lopes Martins, em
P a rtid a s la mixta do lugar do Cabeço (Vale Uma morada de casas com Ponte do Sôr.
M ontargil.
tio Arco), da freguesia de Ponte altos e baixos sita na Rua Faço saber que no dia 30
16— Irenio Augusto de Azevedo, A fixar residencia em Estremoz,
do Sôr. João Chagas, da vila de Gal­ do corrente, pelas 13 horas,
A ntonio Pires Pais Miguens e a partiu para aquela cidade o uosso
— Deliberou ad q u irir uma por­ veias, descrita na Conserva­ na Sala das Sessões desta Câ­
menina Amelia M artins M orei­ amigo e assinante Sr. Jose Eloi da
ção de facha ou lancil para cons­
ra. Costa, que durante cerca de oito
trucção de passeios em Ponte do
toria do Registo Predial desta mara, se ha-de proceder á ar­
17 — D. Aura Freire de Andrade, anos desempenhou nesta vila o Comarca sob o n.° 2492 a fo­ rematação em hasta publica,
Sôr.
em Lisboa. lugar de feitor da Casa Vaz M on­
Auctorisou o pagamento de va­ lhas 11 do livro B.", avaliada se assim convier aos interes­
18==D. Esperança Antunes Do- teiro,
rios mandados na importancia de em 6 .000$00. ses do Municipio. do seguinte:
mingues, no Entroncamento,
2.7tí9$84
D. Cartnem de Souza Ferreira, Impostos Indirectos das três
em Lisboa e Raul C arrilho.
1 9 = A menina Carolina de Souza
Câmara Municipa !
dos
Estes bens foram penhora­
nos autos de execução
freguesias do concelho, no
/^ r a d ç e in iQ n fo proximo ano de 1933.
Pereira Marques. Sessão de 9 de Kouembro hepotecaria que Joâo Pais Fornecimento de carnes ver­
2 0 = D . Margarida Roças de Cas­ Branco, casado, proprietário,
tro Melato. de 1932 Manoel Lourenço da Luz e des nas mesmas freguesias,
21 —José Adelino Coelho da Silva P residencia do D outor A u gu sto Ca­
seus filhos, bastante gratos para morador nesta vila de Ponte durante o ano de 1933.
m ossa Nunes Saldanha com a a ssistê n ­ com 3s ípessoas que acompanha­ do Sor, move contra Manoel
em M or.tcm ór-o-Novo. Para constar se passou este
cia dos vogais Snr s jo s e N. Marques ram á ultima morada sua tia Joa­
2 2 = D . Judit Garcia Marques de A degas e L u iz B ranqinho da Costa Antonio Bacalhau, comercian­ e outros de igual teor que vão
quina Maria da Luz, ou se interes­
saram pelas suas melhoras duran­ te e mulher Ana da Silva M ar­
Carvalho em Lisboa, A nlonio B rag a.
Julio Lopes Martins, em M on­
ser afixados nos lugares pú­
C o rre s p o n d e n c ia te a doença que a victim ou, veem ques, domestica, moradora na blicos do costume.
targil, Ivo Nunes da Silva, em
Oficio da Direcção Geral dus por esta forma, na impossibilida­ vila de Galveias pela quantia
Lisboa, o menino José Joaquim Ponte do Sôr, 9 de Novembro
de de o fazerem pessoalmente, a- de catorze mil quatrocentos e
G uerra Facada, em Sintra, D. Hospitais Civis de Lisboa envian­
Lucilia Dionisio Cardigos e a do a conta pelo tratamento de presentar-lhes a expressão do seu
cincoenta escudos e mais des­ de 1932. E eu, José Machado
melhor reconhecimento. Lobato, Chefe da Secretaria
menina MarÍ3 Izabel P. B. Pe­ doentes pobres deste concelho pesas acrescidas. Pelo pre­
durante o ano de 1931-32 na im ­ o subscrevi.
reira M ota. sente são citados quaisquer
23— D. Ana Pais da Cunha Sou­ portancia de 23.081 $70. Deliberou
za Costa, em Africa. satisfazer. X. I V H O S credores incertos para dedu­ O Presidente,
2 5 = A n ib a l Garcia G odinho Bra­ — C ircular do Governador C i­ zirem os seus direitos.
ga, em G alveirs. v il de Portalegre solicitando com Koções de Gaomefria Plana a j yiuguito 'Camossa (unes
2 ó = D . Victoria Pimenta Vilela, urgência lhe sejam enviadas infor­ Ponte do Sor, 5 de Novem­
em Galveias, e D . Maria de mações indispensáveis com in d i­ Pelo seu ilustre autor, o Sr. bro de 1932. SaldanJja
Lourdes Sampaio da Silva Lo­ cações concretas do genero e lo­ Joaquim José Carranca, ilustre
bato, em Veiros. calidade dos trabalhos públicos a professor em Casa Branca, Souzel, O escrivão do 2 .° oficio,
E m P o n te do S o r
realisar com relação a melhora­ foram-nos oferecidos alguns exem­
mentos rurais ou urbanos ou de plares daquela obra destinada aos João Nóbrega
EDITAL
Vimos ultimamente nesta vila os aguas e saneamento conforme pre­ alunos da 3a. e 4a. classes das
Doutor Augusto Camossa
nossos amigos e assinantes, Exm0’ . ceitua os decretes ultimamente pu­ escolas prim arias. Verifiquei a exatidão
Srs. blicados. Falta-nos a competencia técnica
Nunes Saldanha, Presidente
José Ribeiro e Antonio Saturni­ Resolveu satisfazer. para apreciarmos aquele trabalho O Juiz de Direito
da Comissão Administrativa
no Gomes, da Chança, José A u­ Obras como o merece, mas da leitura da Camara Municipal de Pon­
gusto Cadete, de Campo Maior. que dele fizemos ficou-nos a im ­ Manoel Ribeiro te do Sôr:
Joao Corona Linares, da Beirã. — Requerimento de Bento M ar­
pressão de que o senhor, Carran­ Faço saber que durante o
Jacinto Godinho, da Cunheira. Luiz ques,. casado, de Galveias, pedin­ ca tinha produzido um liv ro u til.
V ertura, de S. Mai tir,ho, Aviz. do licença para reparar a sua mo­ mês de Novembro, se procede­
José Vicente Pimenta, de M ontar­ rada de casa» situada na Rua da
gil. Manoel Lourenço de O liveira e Amendoeira daquela vila. Deferi­ obra merece um bom .acolhimen­
mendamos, convencidos de que a A N U N C IO
Ao ilustre professorado o reco­
rá neste concelho à conferição
das medidas de capacidade
José Pratas Nunes da Pernancha, do to. No dia 4 do proximo mês sendo os vendedores de gene­
José da Rosa, do Arrão. Elias V i­ C adeias de Dezembro por 12 horas, á ros e artigos comerciaes e de
eira M. Mata, Feliciano Baibudo Foi presente dois oficios do De­ porta do Tribunal Judicial um mo io geral todos os donos
Perez, Joaquim A. Crespo, Luiz legado do Procurador da Republi­
desta comarca, ha-de ser ar­ de estabelecimentos em que
Braga, José Jaime Feijão e A nto­ ca desta comarca, solicitando a
nio Velez Pimenta, de Galveias, reparação da porta do segredo A N U N C IO rematado pelo maior lanço o- deva fazer-se uso dessas me­
Joaquim Emidio do Nascimento, das cadeias e indagando qual a No dia 4 do proximo mês ferecido acima da sua avalia­ didas, apresenta-las na ofici -
de Lisboa. quantia com que este M unicipio de Dezembro, por 12 horas ção o predio seguinte:
D. M aria Celeste Pacifico dc s poderá co n trib u ir para a cons
na de aferição, junto da Casa
á porta do Tribunal Judicial, Courela denominada “o Fal­ da B ilança, em Ponte do Sôr,
Reis e sua mãe, de Benavila. trucção de uma nova cadeia. Deli­
B e v is ita berou mandar reparar a porta re­
desta comarca, hão de ser ar­ cão”, sita nesta freguesia de em todos os dias uteis dentro
rematados pelo maior lanço Ponte de Sor, que se compõe das horas regulamentares, po­
Estiveram de visita nesta vila ferida e incluir no orçamento do
de terras de semeadura, ar­ dendo aqueles que assim o de­
tendo já regressado á sua casa de proxim o ano economico a quan­ oferecido acima da sua ava­
Evora o nosso amigo e assinante tia de 20.000$00 para inicio da liação os prédios seguintes: voredo de sobro e casas de sejarem faze-las conferir nos
Snr. José de Almeida Rodrigues e nova cadeia. habitação, descrita na Con­ seus estabelecimentos quando
sua esposa O utras deliberações 1.° servatoria do Registo Predial assim o declarem ao aferid >r
De licença, tem estado nesta v i­ desta comarca sob n.° 680 a pnganio neste caso o do­
la onde veio de visita aos seus o — Compareceu a esta sessão utna Uma morada de casas com
falhas 146 do livro B. segun­ bro da taxa legal acrescida de
nosso amigo e assinante Sr. Pedro comissão de individuos do Do- altos e baixos, situada na
S. Bento, m arinheiro da Armada. mingão, pedindo providencias no Rua Cândido dos Reis, da vi­ do, avaliaoo em sessenta e 2SOO por Kilometro percor­
sentido de que a Câmara obste a cinco mil escudos65.000$J0. rido na ida e na volta.
Doentes
que o proprietário sr, Alfredo Joa­ la de Galveias, desta comar­ Este predio vai á praça nos
A procurar alivio á sua abalada quim de Magalhães inutilise um ca, descrita na Conservatoria Na conferição as taxas res­
saude, encontra-se em Lisboa aS ra. caminho que atravessa uma sua do Registo Predial sob o n.° autos de execução hipoteca - pectivas são metade das da
D. Adelaide de Jesus Pais, esposa propriedade e que se dirige do ri? que os herdeiros de An­ aferição.
879 a folhas 46 verso do livro
do nosso amigo e assinante nes­ Domingão á Fonte do Cevo, por tonio Manuel Roças, viuvo, Para constar se passou o
ta vila Sr. loão A lbertino Pais de não só aquele caminho ser-lhe B. 3.°, avaliada em 2.000$00. proprietário, morador que foi
Andrade.
presente e idênticos que vão
absolutamente indispensável uara nesta vila movem contra M a r ­
— V indo dos Hospitais C ivis deo seu transito como ainda por ser 2.° ser afixados nos lugares pú­
Lisboa, onde foi sujeitar-se a uma um caminho publico antiquíssimo. çal Lopes de Simas, viuvo, blicos do costume-
operação, já se encontra na sua ca- Deliberou oficiar ao sr. Magalhães Uma courela de torra de proprietário, m o r a d o r no
Ponte do Sôr, 31 de Outu­
sadesta vila o nosso anvgo e assi­ fazendolhe ver os inconvenientes semeadura, com vinha, olivei­ monte Falcão pela quantia de
nante Sr. Manoel rLino. que resultam do corte do caminho. ras e arvores de fruto no si­ 14.500S00, juros e mais des­
bro de 1932.
Desejamos-lhes pronto restabe­ — Fixou o dia 30 do corrente tio de Recanto, da freguesia pesas acrescidas. Pelo presen O Presidente da C. Admi­
lecimento. para arrematação dos impostos m u­ de Galveias, desciita na Con­
te são citados quaisquer cre­
nistrativa,
nicipais indirectos e. fornecimento
D elivrance
de carnes verdes para eonsumo servatoria do Registo Predial dores incertos para dedusirem jJ.ugusto Camossa íunes
Teve ha dias o seu bom suces­
publico nas três freguesias do con­ desta Comarca sob on.' 2490 os seus direitos.
so dando á luz uma criança do
sexo feminino, a Sna. D Antonia
celho no proxim o ano de 1933 a folhas 10 do livro B. 5 °, Saldanha
— Concordou com a proposta avaliada om 4.000$00. Ponte do Sor, 12 de Novem­
Barreto de Figueiredo, esposa do
nosso amigo e assinante Snr. Ma­
apresentada pelo vereador Snr. bro de 1932. P e ça s de E jin h a g e n i
Cesta Mendes pata ser colocada 3o
noel Figueiredo Simões, de M on­
na cabine telefóniea publica e no
O escrivão do 2.° oficio, e p a n o s p a ru
targil. Parabéns.
Consorcio
corredor da Estação dos Correios Um cerrado de terra de se­ João Nóbrega a z e ito n a
e Telegrafos desta vila, duas lam- meadura com oliveiras no si­ Vende aos melhores preços
Realisou-se ha dias em Lisboa padas para iluminsçào. Verifiquei a exactidão
o enlace matrimonial da menina Necessitando a casa que a Câ­
tio das Pandinhas, da fregue­ do mercado a casa de Seve-
sia de Galveias, descrita na juiz de Direito, rino Manoel de Bastos Suces­
Amelia Maria Fitas, nossa estima­ mara ultimamente adquiriu na al­
da assinante com o Sr. Francisco deia da Ervideira, para servir de Conservatoria do Registo Pre­ Manuel Ribeiro sor Rossio de Abrantes.
7 .° ano P o n te do S ô r, 2 7 de N o v e m b ro de 1932 N U M E R O 155
aaesuu' iaM«iML-Migig.A . . « M n n m g 11 miniwlriaBaHMgwig!m»MM5Bj«S6i—aw>t.,taiijaam«iwga«iTE

sr Tfi
Propriedade da Empjeza de
A vi < I D A D E

Composto e impresso na

V\IN ER V A ALENTEJANA,,
PONTE DO S OR

Redacção - Rua Vaz Monteiro


PONTE DO S O R
-f8 í PUBLI CAÇÃO QUI NZ ENAL
fe
.m^grajM^agama^ma avwimHMamiiwBucgattMBiBaBMMM
ADMINISTRADOR EDITOR FUNDADORES
DIRECTOR -i
P rim o P e d ro da C o n c e iç ã o | Joã o.M arq u e s C a la d o José P e r e i r a da M ota i P rim o
J o s é
P e d r o da
V i e g a s
onceiç&o
F a c a d a

5eroiço JYIUiíar E xposição I n d u stria l


APOLOGIA DO TRABALHO Em m m 0 i i» ntatoa P o rtu g u esa
Entendemos que na socie­ Num dos nossos últimos núme­ Foi auctorisada a dispensa
Com o fim de tornar acessível
dade actual ha duas variantes ros e sob o titu lo acima, expunha do serviço activo do exercito a todos uma visila a este grandio­ E' o Vale de Açor a mais im ­
de homens por igual nocivas: mos a penosa situação em que se aos mancebos que devem ser so certamen do Parque Eduardo portante aldeia do nosso concelho,
encontravam os povos das Pernan- encorporados em 1933, 1934 V II, que encerra por estes dias tanto sob o ponto de vista agrico­
os preguiçosos e os dotados chas, Antas, Foros do A rrão e ou­ para abrir novamente na próxima la como populacional, cujo nume­
de uma actividade febril, mas tros que lhes ficam proximos, que
e 1935, desde que o requei­
primavera, estabelece a C. P. b i­ ro de habitantes orça por cerca de
para conveniencia, exclusiva vivem completamente isolados, sem ram e façam o pagamento da
lhetes reduzidos de ida e volta com m il e quinhentas almas. E o qúe
de si proprios. caminhos por onde possam transi­ quantia de 2.500$00. Para os a redução de 50 "/<> ^e todas as se pode chamar uma giande aldeia
tar os veiculos sen1 perigo, sem es­ que sejam dados como re­ com uma explendida situação,
Quizeramos os homens pos­ colas, sem correio, numa palavra,
estações das suas rêdes.
suídos todos eles de um gran­ fractarios a importancia a en­ Os bilhetes teem validade de l muita gehte remediada e um la­
sem qualquer melhoramento que a 5 de Dezembro proxim o para bor intenso.
de amor pelo trabalho, mas contribua para o seu bem estar.
tregar é de 5.000S00. Os re­
a ida e para a volta até ô do mes­ Tem o Vale de Açôr as suas
para beneficio geral, da ma­ Encarregados de levar ao conhe­ querimentos serão dirigidos
mo mês. aspirações, que uma vez satisfeitas
neira que se preocupassem cimento das entidades competentes ao Sr. Ministro da Guerra e muito contribuirão para o seu
o estado de abandono e atrazo em entregues, bem como as im­ crescente desenvolvimento. São elas,
menos com os contos a deixar que jazem os numerosos habitan­
a o s filhos que com as vanta­
portancias acima indicadas, P ela Im prensa a construcção de um edificio escolar
tes dos lugares em referencia, que com duas salas, para substituir o
gens e comodidades de todo contribuem para os cofres públicos nas unidades militares a que
acanhado casebre em ruinas ha
o genero a proporcionar aos com alguns milhares de escudos e os mancebos se destinem. O Z S Z 3 IS
muito condenado e onde ainda
outros homens e aos outros para a economia da nação com os Os mancebos dispensados Pnr determinação judicial, foi funciona a escola mixta, e cuja
valiosos productos que num traba­ do serviço activo serão, ime­ construcção o povo daquela aldeia
entes necessitados. lho exaustivo arrancam á terra que
suspenso pela segunda vez o nosso
Pelo menos a um dos refe­ diatamente, inscritos na reser­ presado colega «O Zezere», se­ está pronto a auxiliar: a distribuição
cultivam, foram enviadas represen­ de alguns candieiros para ilum ina­
ridos grupos podem aplicar-se tações aos Ex.m"* Administrador
va activa, ficando sujeitos ao manario que vê a luz da publici­
dade em Ferreira de Zezere, sob ção das suas ruas e a ligação tele­
as seguintes palavras escritas Oeral dos Correios e Telegrafos, pagamento da taxa militar.
a inteligente direcção do Sr. A n ­ fónica á séde do concelho. A pro­
por Montegazza no seu Secu- Oovernador C iv il e Câmara M u ­ A concessão da licença é posito deste ultim o melhoramen­
tonio Ferreira Junior.
nicipal pedindo a realisação dos extensiva aos mancebos resi­ to, julgamos saber que o S’ . En­
io Nevrotico; melhoramentos mais necessários,
”0 nervosismo dos que dentes nas colonias. genheiro Chefe da Secção Electro-
como o estabelecimento ds uma
nascem sentados acabará no estafeta postai para o lugar da As importancias arrecada­ ^indicafo a^riçola tecnica de Abrant( s a quem compe­
te, cremos a solução deste caso, es­
dia em que o rico se envergo­ Pernancha de Baixo e a criação de das em consequencia das dis­ Reune hoje a assembleia ge­ tá na melhor disposição de atender
nhar e se ruborisar ao dizer: um Posto de Ensino na mesma pensas constituem receita do ral do Sindicato Agricola aos desejos dos habitantes desta al­
povoação, por ser esta que pela Estado. deia, constando-nos tambem que •
Eu não faço nada; vivo dos sua situação se torna de mais facil deste conct lho. pura eleição
por estes vai ser oferecida a quan­
meus rendimentos!'’ acesso aqueles povos. dos novos corpos gerentes, tia necessária para aquisição de
O gosto pelo trabalho é o Todas as causas quando são jus­ hão-de serJir no tnenio de alguns p< stes, ^eu transporte para
predicado mais belo que pode tas encontram tarde ou cedo a Mancebos para a Armada 1933— 1935. os» respectivos locais e abertura de
protecção que merecem, e assim,
exornar o homem, e esse bri­ registamos hoje com o maicr pra­
covas para sua colocação. De fo r­
lhantismo só é excedido quan­ Foram destinados para a ma que, não nos admiraremos muito
zer a noticia de que Sua Ex.a o se dentro dum curto praso de tem­
do em vez de se manifestar no Sr. Adm inistrador Geral dos C or­ Armada os mancebos José C a m in h o s de F erro po virm os atendida esta justa as­
homem jà feito ou, em suma, reios e Telegrafos num gesto que Apolinario da Graça filho de Foi alterada a classificação geral piração daquele laborioso povo.
no adulto, é a criança que nol- m uito o nobilita achou de tanta Vicente da Graça e de Ursu- para o transporte, em pequena Para completar a serie de me­
justiça a representação que lhe foi
o revela. la Apolinaria, do Lugar de velocidade, de mercearias, animais lhoramentos de que carece por
dirigida, que imediatamente a de­ enquanto esta populosa aldeia, que
Convem, pois, estimular t i ­ feriu, ordenando que fosse posto Longomel e fosé Lopes Dias, e veiculos, em vigôr na antiga rê­
não são de grande monta, é neces­
das as crianças a que sejam em arrematação o serviço de con­ filho de Anibal Dias e Maria de e nas linhas do Sul e Sueste e sário que ela alcance a sua auto­
activas e portanto feríeis em dução de malas para a Pernancha Saramago, de Ponte do Sôr. A\inho e Douro. nomia, isto é, que seja elevada a
trabalho. È o que Th. Braum de Baixo, diaria ou tri-seinanal- A encorporação dos Recru­ séde de freguesia, de que ha muito
mente. O edital respectivo encon­ tas para a Armada realiza-se eaixa Geral de Depositos
quer quando pergunta: tra-se na estação telegrafo-postal
tem incontestável direito pelo ele­
”Se na creança não se cul­ de 12 a 15 de Janeiro próximo. vado numero dos seus habitantes.
de M ontargil, onde por estes dias Esta necessidade verifica-se sem­
tivar como deve ser a sua ten- a arrematação se deve realisar. As trocas de serviço para a A Caixa Geral de Depositos,
pre que do Vale de Açor se reali­
dencia para a actividade, como Esta prim eira conqni'ta dos po­ Arm só são permitidas en­ Credito e Previdencia, no intuito sa um casamento, um enterro ou
exigir depois que ela faça vos em referencia é, para nòs tre os mancebos sorteados no de facilitar aos Corpos e C orpora­ um registo de nascimento, por ser
pelo bem comum tudo aquilo tambem, m otivo de grande iego- mesmo Grupo devendo os re­ ções Administrativas as operações
de crédito de que carecem, resol­
preciso v ir á séde da freguesia no
sijo, pois que, foi o nosso jornal que é necessário percorrer nove
de que é susceptível? ” que trouxe a lume o lamentavel es­ querimentos de cada dois man­ veu reduzir para 7 por cento a ta­
longos quilometros.
A preguiça è egualmente tado de abandono em que jazem cebos que desejem trocar entre xa de juros a aplicar aos novos Uma comissão constituída ha
prejudicial para a alma e para aqueles povos, tendo saido desta si o serviço serem remetidos pedidos de emprestimos. tempos por individuos do Vale de
o corpo; ê da mesma forma redacção as representações solici­ ao Distrito de Recrutamento e Açor e que solicitou da Câmara a
tando os melhoramentos, d s Reserva directamente ou por
nociva para o individuo e para construcção do edificio escolar, vai
quais está já satisfeito o prim eiro. C in e m a Id e a l sair do entorpecimento em que ca­
a sociedade. Pela nossa parte apresentamos intermedio da Camara Muni­
iu e agir no sentido de que seja le­
Nós sabemos de homens a Sua E x \ o Sr. A ministrador cipal. Nesta casa de espectáculos local,
vada a efeito a construcção do re­
que, cheios de energia nada Geral dos Correios e Telegrafos e O praso dentro do qualpo­ exibe-se hoje a maravilhosa peli­
cula de aventuras dramaticas em 9 ferido edificio, para o que a Câ­
produzem; homens ha tam­ ás entidades que se interessaram dem ^er recebidos os requeri­ partes, A Mulher Marcada, em mara tem já em orçamento a quantia
pela satisfação de tão necessário mentos no Distrito de Recru­ que teem uma soberba interpreta­
bem que, cheios de ideias e de como u til melhoramento os nossos
de cinco m il escudos.
sentimentos dependurados na­ tamento e Reserva è atè 12 ção os geniais artistas Lilian Gihs, A um p o vo que quere p ro gre ­
melhores agradecimentos. dir e que para obtenção das suas
da fazem pelo bem estar mo­ Brevemento voltaremos a tra ­ de Dezembro proximo. Laes Hanson e Karl Dane.
regalias oferece a sua melhor coo­
ral da humanidade. tar da criação do Posto de Ensino Este filme em que perpassa a
da Pernancha, tambem já pedido e vida agitada de duas almas enamo­ peração não deve ser regateado
Uns e outros, mas os se­ radas é uma das melhores produ­
auxilio.
que é de uma carência absoluta, Jllviça rcts
gundos mais que os primeiros, atendendo ao enorme numero de ções da «Metro». E' o que espera o p o vo do V a ­
são os responsáveis pela mi- le de Açor.
crianças em idade escolar nos lu­ Completam o espectáculo alem
zeria que ainda enche o mun­ gares da Pernancha e dos que lhe Dão-se a quem entregar na de 1 parte de actualidades a interes­
do, e que ha muito, havia de ter ficam proximos. Pensão Sorense, nesta vila um santíssima pelicula comica em 2 Voluntários para a flrmada
partes «Chimpanzé á solta». Se g u n d o noticiaram algu n s jo r­
desaparecido completamente. sobretudo preto que fo i perdi­
nais, o Sr. M in istro da M arin h a
Maldita seja a indolência do no dia 16 do corrente no vai ordenar que se abra a in scri­
humana .. 11811774 trajccto de Galveias p a r a Visado pela comissão de ção de 3 0 0 voluntários para pra«
X u is jCefião i “A Ponte do Sôr. censura de Portalegre ças de m arinhagem .
A M O C I D A D E
mÊBHÊÊÊmKÈÊtW
tmÊÊÊBÍ

ZE2íe m .é x id .e s pal a fim de lhe ser passado o al­


vará s in ita rio respeitante á sua
h is tó r ic a s taberna e que até agora não foi
passado. Deliberou informar-se a-
NOVEMBRO cerca do requerido.
Requerimentos de Joaquina Luiza RUI DE SOUSA
28 -1 5 0 5 — Victoria naval na ín­
Rosa, Margarida M aria de Ponte
dia. Valente e denodado capitão de
beleza do mar embalador; se as do Sôr e Maria Jacinta, do Vale
t r a orfã. A bandonada naquele 2 9 — 11Ô2 —Os portugueses tomam Tanger. Este heroi, creado nas ar­
suas formas timidas prenunciavam de Açôr, pedindo a concessão de
palacete, frente ao mar, os seus o- Beja aos mouros. mas e nos trabalhos de Ceuta e
a perfeição clássica da estatuária subsidios de lactação a favor de
Ihos tinham a nostalgia das ondas. 30 - 1 lô õ —Geraldo sem pavor, Mazagão, de que fora fronteiro,
grega; —porquê o isolamento em conquista aos mouros a cidade seus filhos. Deferido, abonaudo-se
N ào era m ulher ainda e ja deixara tinha bastante prudência para não
que vivia, servida por creados a cada uma a quantia de 12$00
de ser criança, p o rq u e as curv as de Evora. tentar uma entrada triunfal no co­
timidas d o seu c o r p o começavam mudos; porquê os diálogos com mensais.
DEZEMBRO Doentes ração do im p erio m arroquino, co­
a afirmar-se na beleza triunfal qu e as estrelas tremeluzenfes do alto
mo pretendia D. Sebastião, e foi por
haviam de possuir um d i a . . . do miranete? Auctorisou a passagem de guias
1— 1640 —Restauração de Portu­ isso asperamente censurado. Desde
A' sua volta, a paisagem dtr-se- de entrada nos Hospitais C ivis de então o valente capitão só pediu
gal E* aclamado rei de Portu­
ia feita por um misterioso genio Naquele dia, o mar estava agi­ Lisboa a favor dos doente? Joana á fortuna um lance em que provas­
gal o oitavo duque de Bragança
de p in to r visionário, onde se via a tado. No azul intranquílo das águas Macêdo, de M ontargil e Nascimen­ se ao impaciente monarca que não
com o titu lo de D. João IV .
im ovel taciturnidade dos ciprestes rebentavam brancos soluços de es­ to Joaquim, do Vale de Açôr. havia esfriado os brios de frontei­
3 —171 5==Morre D. Jcão Peculiar
e a brancura nívea das amendoei­ puma, cavavam-se pequenos abis­ um dos homens mais celebres O u t r a s d e lib e ra ç õ e s ro de Mazagão; e uo dia 2 de Ju­
ras floridas e perfumadas, t o mos, e as ondas saltavam sob a de Portugal por suas letras e lho de 1573, sendo atacado por
Resolveu chamar a atenção da
mar, um mar sem fim, sobre cuja chicotada do vento. virtudes. 2 -0 0 0 arabes, capitaneados pelo
firma concessionaria da luz electri­
superfície azul raro passava a man­ Vinha de longe um segredar 4 —1Ô 2 2 -N u n o Alvares Botelho alcaide de Arzila e Alcácer, Rui de
ca acerca das deficiencias do fo r­
cha branca de uma vela, quasi sem­ confuso, por vezes um clamôr in ­ derrota junto a Malaca a arma­ Sousa com poucos dos seus, resol­
necimento da luz.
pre sereno, lembrava nm g jg a n e gente em que s& percebiam gritos, da do Achem que sitiava a cida­ vido a não recuar, recebeu g lo rio ­
— Deliberou oficiar á Junta Au-
im aginarlo, sonhador ; aPalX(l; ^ gargalhadas, lamentos. de. A perda do inim igo foi com­ tonoma das Estradas pedindo a sa morte traspassado por cento e
do, que quizesse estreitar, num Ondina, olhando o mar, julgou dez feridas Antes porem de su­
pleta. Entre os navios que cai- construcção da estrada N.° 85-2.a
colossal abraço, a terra engrinal­ ver, ora aparecendo, ora escon­ cum bir deixou assinalado o seu
ram em poder dos portugueses no lanço Coruche-M ontargil. para
dada de flo r e s ,— a ^sempre noiva! dendo-se, os corpos alabastrinos valor no estrago que causou nos
estava o navio almirante o maior assim atenuar a crise de trabalho
de ninfas e naiades brincando. E que até então se vira na India. naquela freguesia. inimigos. Em smal de luto por tão
Era do elevado mirante do seu como elas eram lindas os cabelos grande perda, mandou el-rei D.
5 = 1 5 õ 9 = M e m Lopes Carrasco, B alan cete
palacio que ela costumava olhar húmidos enrolando-se-lhes n o s Sebastião cerrar as janelas do paço.
capitão de uma nau portuguesa,
a atlantica majestade do oceano, hombros e nos dôrsos, os clhos Foi apresentado o balancete da
defende-se por tres dias da gran­
durante horas e horas, á espera, fluidos côr das onJas, os dentes rceita e despesa deste M unicipio
de armada do Achem até ser so­
talvez, de que um dia surgisse, na brilhantes como pérolas, mostran- referente á semana finda em 19
corrido.
linha esfumada do horizonte, a ao-se no riso cantante dos seus la­ do corrente, que acusa o saldo de
6 — 1 3 8 3 = 0 mestre de A viz tnata
caravela doirada de um navegador bios vermelhos! 10ô.298$35.
o conde Andeiro.
antigo que a levasse a correr todos Retirou-se do miranete e pouco 7 = 1 5 4 7 - O s portugueses vencen­ M andados
os mares, mundos novos, miste­ depois pisava a areia fina e doi­ do o rei de Pedir, encontram Auctorisou o pagamento de va­
riosas ilhas de príncipes e de ta- rada da praia, envôlta num manto nos despojos da batalha trezen­ rios mandados na importancia de ANIVERSÁRIOS
d a s .. • . , i branco que o vento fazia ondular. tas peças de a itilh a ria e quaren­
A sugestão far.tastica do mar. 9.343$95.
Dali não via Ondina os corpos ta e cinco embarcações, N o v e m b ro
A 's vezes, ela descia á praia so- das divindades marinhas, m a s 8 — 1715—Abre-se a academia de
litaria e, como uma p:quena on- ouvia-lhes os gritos entrecortados 27 — D. Angelina Joana Antunes.
Historia portuguesa, instituída
dina, avançava pelas ondas que de risos, adivinhando a graciosa 2 8 = D . Augusta G loria Magalhães,
em Lisboa.
um ritm o constante quebrava em perseguição no meio do mar iu- em Pombal.
espumas alvas na areia. Gostava No dia 15 do corrente d irig ia - 2 9 = D . Margarida Sampaio da
dom ito.
de sentir-se e m b ila d i nesse b^rço Entrou correndo pelas aguas se de Galveias para Ponte do Sôr Silva Lobato, em Veiros, e Ma­
enoime e frio, ela que não tmha
pai nem mãi para embala-la ao
dentro.
As ondas rejubilaram, e as suas
Câmara Municipal carregada de carvão a camionete
do Sr. José Henriques, desta vila,
nuel Pires Filipe.
3 0 = C u sto d io Augusto do Carmo,
c o lo .. . Nadava mar fora, ate can- guiada p d o chauffeur Leonel de em Lisboa e o menino Lino
sar-se, porventura na enganosa
cau ias espumantes batiam a praia Sessão de 23 de Nouembro Almeida, e trazendo como passa­
alegremente. Duarte Mendes.
esperança de encontrar um deus O corpo de Ondina, fluctuando, de 1932 geiros alem do proprietário os srs.
m arinho ou um navegante enamo­ Jcão Lobato, João Em ilio de A l­ - Dezembro —
ora escondido no côncavo das P residencia do D outor A u gu sto C a­
rado que a levasse para uma gtu- aguas, ora mostrando-se na crista meida e o ajudante Antonio Bar­
m ossa N unes Saldanha com a a ssistên ­
ta de coral e de perclas ignorada das vagas, em breve se afastou da c ia dos vogats S n rs - José N. Marques reira Numa volta da estrada o 1 —D, V irg in ia da Conceição
de toda a gente. . • A degas e L u iz B ranqinho da Costa veiculo despenhou-se por uma r i­ Silva, em Obidos,
terra, lá para onde as ninfas e as
C orria por isso uma lenda sin­ B raga. banceira dando duas voltas sobre 2 = D . Alda da Silva; em Galveias.
naiades se perseguiam r in d o ...
gular nas falas do povo. Dizia-se si e ficando virado 110 fundo do 3 —José Caetano, de Almeida, em
Mas o sol ia já a mergulhar no C o rre s p o n d e n c ia
que aquele palacio de mármore mar; as vagas, rolando sempre, vale. Felizmente os passageiros que Souzelas, D. Maria da Conceição
rendilhado fôra feito, numa noite — O ficio do Inspector Chefe da viajavam na cabine por virem Madeira j do Carmo, em Mon-
engrossavam, cresciam, pareciam
só, por estranhos seres, naiades e querer submergir a terra; e as dei­ Região Escolar de Portalegre, acu­ m uito apertados não foram cuspi­ temór - o - Novo, D. |disanda
tritões, e que ela, a «Ondina». sando a recepção do parecer do dos fóra do carro, o mesmo não Subtil, na Estação e M ário D i­
dades aquáticas, com a aproxima­
como lhe chamavam, era «filna do Delegado de Saude acerca das con­ sucedendo ao ajudante do chauf­ niz Pacifico dos Reis, em M ar­
ção da noite, haviam-se recolhido
dições higieno-pedagogicas da es­ feur que vindo sentado sobre a vão.
mar». . . . „ „ ás misteriosas grutas em que ha­
— Filha do m a r!, afirmava o cola do Cabeço, (Vale do Arco), carga foi colhido por esta sofrendo 4 —D O linda Alves Vale, 110 Por­
bitam, no fundo do oceano.
povo, supersticiosamente. For fim veio a noite, e a lua da freguesia de Ponte do Sôr. Intei­ varias contusões pelo corpo. to.
- F ilh a do mar! Mas, como?! rada. Pedidos socorros para Ponte do 5 = D . Celeste Antunes Sirgado
surgiu, enorme, por detraz dos ci­
Era êsse o mistério que a pobre — O ficio dos Hospitais C ivis de Sôr, foi o ferido conduzido ao hos­ Pereira Lisboa, em Torres N o­
prestes negros.
gente da costa não sabia expncar, A ' luz da lua, no mar em furia, Lisboa, comunicando ter levado a pital onde recebeu os primeiros vas.
Mas na paisagem que rodeava o credito desta Câmara a quantia de curativos, recolhendo a casa por o 6==D. M aria Albina Pacifico dos
já se não divisava o corpo de On
palacio; no p ró p rio palacio, que dina. Mas viam-se na praia, as si­ 2.937$70 correspondente aos dias seu estado não ser de gravidade. Reis, em Marvão.
de noite resplandecia como utn lhuetas dos seus creados mudos, contados a mais ao doente José 7 = A n to n io Pais da Cunha, em
clarão de luar; na paixão que Un- interrogando as penumbras com Marques Fontes. Tomou conheci­ Cacilhas.
dina sentia pelas vagas, onde pa­ 8 = D . V irginia da Assunção de
recia adormecer; naquele seu so­
pávidos olhares, á espera, talvez, mento. Carnes Verdes O liveira, em Alferrarede, Va-
de verem surgir, boiando, o cada- — O ficio do Delegado do Pro­
nhar constante com deuses m aríti­ ver de Ondina inanimada e fria. curador da Republica nesta comar­ Vai á praça na próxima quarta lentim Lourenço Mourão e João
m os e navegadores audazes, na As horas nocturnas de;lizarain ca solicitando reparações na mo­ feira o fornecimento de carnes Manuel Lino.
morte inexplicável de seus pais; lentas. Veio o dia, a tarde, depois bilia da sua casa de habitação. Re­ verdes nas três freguesias do con­ 10 -D. Rosa Mendes Pita e D. Au­
em tudo isso havia o quer que a noite. Só Ondina nunca mais solveu satisfazer. gusta Maria Pais.
celho.
fôsse de misterioso e sobrenatu- voltou. — Oficio da Caixa Geral de Apo­ Alguem se lembrou de nos pe­
sentações, enviando copia da acta E m P o n te do S o r
d ir para chamarmos a atenção do
rí*Se Ondina tinha um palacio e Ponte do Sor, 2 7 - X - 3 2 da sessão da Câmara Municipal do M unicipio para que esse forneci­
era rica como uma princesa; se no Seixal em que foi aposentado o fa­ Vimos ultimamente nesta vila
mento, especialmente na séde do
seu olhar se encerrava a imensa Moura Junior cultativo municipal Dr. A lvaro Ro- os nossos estimados assinantes,
concelho, seja diario, terminando-
xanes de Carvalho, e informando Exm.08 Snr.s Tenente Coronel A n­
se com o antigo costume de só ás
que, tendo o mesmo facultativo de­ tonio Batista de Cai valho e Gual-
terças, quintas e domingos se for­
sempenhado as funções de medico dim Pais, de Lisboa. Manoel Pais
o team visitante um dos me­ necer carne ao publico. Na ver­
M onteiro e Francisco Ferreira Pi­
SPORT lhores agrupamentos footba-
municipal da freguesia de M ontargil
deste concelho, durante trez anos,
dade, a Ponte do Sôr é hoje uma
terra bastante progressiva e não
menta, de Avis. Manoel Tenente,
listicos do seu distrito. nove meses e catorze dias, tem es­ do Porto. Joaquim Lourenço Fal­
F O O T -B A L L . deve nem pode continuar como há
ta Câmara de contribuir para a cão da Luz e Antonio Julio L.
— Realisou-se no domin­ trinta anos a consumir carne por
Martins, de M ontargil, José da
- D e s l o c a - s e hoje a e sta Caixa de Aposentações a favor do
go passado, nesta vila, um conta gotas. Conceição Filipe, de Abrantes.
vila, a fim de se encontrar no mesmo facultativo com a mensali­ Tambem é de grande convenien-
desafio de foot-ball entre o dade de 58$95 Tomou conheci­ Manoel L. O liveira, da Pernancha.
C am po 5 de Outubro, p e la s cia que a arrematação diga respeito
Sporting Galveense e um te­ mento deliberando inscrever no José Ribeiro, da Chança.
15 horas, em desafio am ig a - sómente ás sédes das freguesias,
am constituído por elementos proxim o orçamento suplementar ficando nas outras povoações esse Doente
vel com a primeira categoria das categorias inferiores dos a verba necetsaria para tal. fornecimento livre, para se não
d o Eléctrico Foot-B all Club, clubs locais, tendo os visitan­ dar o caso bastante incomodo de, Tem estado de cama bastante
Requerimentos
o tea m de honra do União quem necessitar comprar um bo­ doente, a Sr*. Luiza Maria, mãe do
tes vencido por 2 bolas a O.
Foot-B all Club Entrocamen- Requerimento de João Nobre cado de carne ter de ir da sua aldeia ncsso amigo e assinante desta vila,
to. Ha grande interesse entre Fragoso, de Ponte do Sôr, pedin­ á séde da freguesia,
Sr. Marçal Mendes.
o s d esp ortistas lo ca is em p r e ­
senciar este encontro por ser Mm 1 " 11811774 do a entrega da quantia que de­
positou ha anos no cofre m unici-
Ahi fica o alvitre que nos pare­
ce acertado. Desejamos lhe rapidas melhoras.
M O C I I) A i) E
xifsXft-ZK&XfiV&ySFarar»"»m xis■^^.^-S!;^P7K^^yjvX.?c«^r-ager:'''-rr^y,>«K^rrr^^^ ^E^”m'*cyT^WTTA^E>>g8ft3.TCarTrwrg^r->y^r w »

^ 6 € » ^ « « s « « « a © § « c « e e € # fte
m
w
w
Constructora ílbraníina, L. I iip lio Cofteía j ílberíj |
Telefone A brantes G8 © M e á io s "\7"eterinario ®
w s ' ; r’ I r *
C a r p iq ía r ia m ecariiccr, serra çã o ds H ‘T” í

—P o n te do S ô r—
m a d e ir a s f a b r i c o d e g e lo
w ) ---------------------------- | Consultas todos os dias. a
w Fornece n^s melhores condições todo o trabalho de car ;>9S9ã^‘# S 8€€i€f!£ SSè « § ^
w pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­
w pos de molduras, escadas, por tas, janelas, etc.
w V I O A M i: N T O S E B A R R O T E R IA
w ‘ Séde e o fic in a s em A lfe r r a r e d e
w
r%
C o rrespo nd en cia p a ra A B R A N T E S
§5 Cereais, Lepmes •#;(
-*-• ^ *^**.%£j*'■'_f*•.~
3». isi*-.^fc.
, «r*»’-s»*ví^cs .Tx
t4i/ . -■,>
.-nv
•«1'rnj;^•c■a*>
.^r
%
tigr.•'■■v-Tv'■
<^rvr^^ -^r ^ .íSrfSr ?3r
gS *? e todos os produ- ? f | :
X ctosd agricultu- r i f e
(r\
V-í
Í-~
^oo*"j*,o o o o c É l i r ra, compra José
~sr * . ^ T de Matos Neves. (ía p
AVAVATAVATAVAVA7AT ★ AAAAAAAAáAAAAAAA* Vende a d u b o s
J S *. ^ a v v a J ô o fé © >w!
== B S U S B L B S IM B H T O * M l h M S f i k ► t.v-2 postos’ Pur8 uei" ?fa
\£-r_
O M éd ico -C iru rg ião D E i Negociante de Pescarias, ► s # « m ó n t o e d e DOtas"
J~í, A Creaç.lo, Caça, O v o s e ► : c potas- ^
_|T
o Especialisado ern doenças de boca e dos dentes. T J SimpSioiojoio Alies ____ _____ ^
3
Frutas. ►
_
s «0. _
tstabelecinien- T lfe
2 |

ar=v Consuitas em P o n te do Sor aos sábados ás 14 horas MERCEARIAS, A Z E IT E S < ^ Rodrigues de Freiras £ 6 ^ ^ Avenida ® p
&
► Culade de Lille
VINHOS, P ALH A S P o n te do S ô r 5■ em Ponte do Sor ? f g -i
|l Consultas no Rocio de Abrantes, ás 2 .as, 4.as, 5.as e I# «s ' 8*. 2^8
E CEREAIS. ★????VV?VV77T77V?+ e Longomel.
6 .as feiras ás 13 e meia horas V
Jk © ^ © í"
>V'i
X ^ 'í O O ^ O C O O O O í l í í O O O O O O O O O C ^ S S llS lE S
a c c c c c c c c e p c b ; c©©©ece-c©©e
'% “ f l Í D o e i d a d s ,
)> -"•*
<§=>
fcrfr?/
Isisad it lios lies |I í Dscintó da Silva |
í*é
José Ulues da Silua 1 . |
Quinzenario noticioso literário
recreativo e deíensor dus
o
C9
9 COM §
m O
91 I eompra c uends: interesses da reqiSo. f"
O Oficina de funileiro
/?z/5 Vaz M onteiro — P O N T E DO SO R I . O c»
S?{ I C e r e a is C on d içõ es de assin a tu ra 5 Avenida Cidade de Lille g
Chapelaria, camisaria, calçado e miudesas. « _______ _____ __ _ .... . a»
?&•« m | A I p - á F P S Í l í1*® í® Em Ponte do Sor, trimestre........ 2$10 © P O N T E D O S O U ©
*$í R e c e b e m -s e c h a p é u s p a r a c o n s e r to s a tr a n s f o r m a ç õ e s m | ® O Fóra de Fonte do Sor, trimestre.. 2S40 § c , t , ©
* Numero avu lso ........................... pu « Encarrega se de todos os g
fe © AAAAA w trabalhos concernentes a sua t»
A tfmsfl í/a nossa casa é Pagam ento adeantaóo
ç arte garantindo o bom acaba- %
Praça da Republica ® m ento e solidez. ®
%'k G a n h a r p o o ro p a r a v e n d e r u m itu «&>> (y
í?« PONTE DO SOR A N Ú N C IO S © ©
n ©3939303309 333 403993.9999
Revendedor da afam ada cerveja •! A 1 S E 1 N a secçào com petente
jL?y% ^s-dâHi»s Linha oil espaço de linha
corpo 12. .$40
« 10. .$60
• 8 . * -K
$80
-X
* ’í v w
!^;xs f f f f f f ‘f f f t f w f » í j o â o
■*=?«
SapÉta da Bosa
* Biipiiis para coser ★

Não se restituem os antografos quer *
% «j§ z?(9 5 0 /? DA A C R E D I T A D a MARCA
1^.

Ramiro Ir e s Filipe 2 Comissões e tíonsitinações
sejam ou. não publicados.
*
*
S' HG E F?

'k
* *
4 Correspondente de Bancos e S B S P 9 I 8 R M m Í
Companhias de Seguros ■
¥ -K
ÍP Loja de Fazendas, Mercearias e Míuedzas ■Ki Vende em P o n te do
% ★
IÇ iiíp e e iiilid iid e em <?há e o f i f é <5^^^ Encarrega-se de todos os ser- ■Kl Sor, a em pregada ★
^ viços ju n to das repartições p u b h - ^
Çiisee, -K ■Kl ★
dtóá cas. ; TEREZA MANTA
-KJ.
R^as Rodrigues (ie Freitas e i.° tíe Dezembro
*
SOfití kJ
•K
AAAA


------ «“ “S^ÈOH«ÍJiãlÊSS'—»---- — 2 VAVAVAVAT4YAVAV47A Rua Vaz M o n te iro -K
► ^ AVATAVAVAVATAVAVAV ^ >:< E ncarrega-se de todos o? *
P O R T E O « O 11 ^ X
PO\JÁ*
N Tl. E
Jjj DO O
SOUR
U ^ | concertos em m áquinas des-

í ta marca.
x- Transporte de pas- -k
Ã1'" -.fch-irióíi>...1í á»>. i'feStíívÇÍSCvTiíVti'. t sageiros e mercado-
-k rias entre Galveias -k
^ N t S r lv a f i g u e i r e d o , £ . da e p 0!1t e .|0 5Q r ^ga_ ^-K
f
P.otóoio R. Oaio ®íffií
iws
m.ljí
A vensda rios Oleiros -
Telefone n.° 9 0 3
oimbra
* ^ E n c a rre g a - s e de to-
j.c )i , *
]£.;
Avenida Cidade de Lille íè> Soalhos, forros aparelha
★ A dos os despachos sa-
. * sm:
OUIi como
t U U I V de
U t evan-
ic v m i"
*
>, ^

MADEIRAS I P i l O i

P O N T E D O SO R ^
m dos,
■ , fasauio,. ripa
■. e vigamer
o..... *« tar remessas e da sua \ M Para construcções a m
j0 e„, ,
. . . . . tos, madeiras em íqsco e, apa- * -a- entrepa aos od-imici- * tv preços de^ concorrência R j
L o ja de so la s e af anados das
p rin cip a is . • .. . n , . LIUI<' r . c' jm iL i r t
fabricas de Alcanéna Porto e Guimarães ^ reinadas íoiias, janelas e * li os. -k i ^ Gcnvalo Joa*
____ ^ caixilhos; Toda a especie de ★
iV i i n ,. j „ „ •_ ★ -A- * ★•*:
m Sortido ds pelarias tinas, tais como: calf
4É| licas das melhores marcas estrangeiras,
iil çado, miudezas e ferramentas para s

Oficina de sapateiro. ^ .
w « t o s g rá tis . i
Calçado feito e por medida, para homem, senhora e criança. Consultem os nossos p r e - ] 5.0 i Q u ’ P<2»s z ^ !a r P ^ io 5
Concertos. Especialidade em obra de borracha. p f ÇOS q u e são OS mais baixos Q■
* Esmerado acabamento e solidez. J d o m e rc a d o . W vo^so5 ‘n r^ rQ ^ S Q ^ i
í;i ;- Preços ao alcance de tudas as bolsas Ponte do Sôr ^

«
S f c & ▼A V A T A V A 7A 7A T A T A T A
A T A T A T A T A T A t A t A T A ?
A
í?
./VV
.4.
-'A/'-J - AA-^)y \ --«AA-^j ■HniÉi n l Micidide”
A M O C I D A D E

de de Lille. freguezia e concelho de


£ u rio $ id a d e .s flfliso aos Incautos
» s«
Ponte do Sor, distrito de Portale­
livro ” B ” 5, a fls. 171, s o b o
n°. 2 . 8 1 0 e inscrito na matriz
semeadura, com vinha, olivei­
ras e arvores de fruto no si­
Disposições de lei que é necessário saber gre, confrontando ao norte, su),
predial respectiva s o b o arti­ tio de Recanto, da freguesia
Por qne 6 qne as ranllieres são R EC TIFIC AÇ ÃO - Por lapso,
nascente poente com prédios do
g o 2 2 3 , com o rendimento de G flv e ia s , descrita na C o n ­
requerente.
bonitas no numero anterior deste jornal, Nos termos do Regulamento das colectável de setenta e sete servatoria do R egisto Predial
Um medico publicou o resulta­ tornou-se publico que era obriga- Industrias insalubres, incomodas, escu d os, preço porque vai á desta Comarca sob o n . 0 2 4 9 0
do das suas investigações feitas com to rio o registo e o livrete de c ir­ perigosas ou tóxicas e dentro do
culação a qualquer viatura ou au­
praça. a folhas 10 do livro B. 5.°,
o fim de averiguar porque é que prazo de 30 dias contados da data
as mulheres são mais bonitas que tomovel, em transito na via publica. da publicação d’este edital, podem
Pelo presente s ã o citados avaliada em 4 .0 0 0 $ 0 0 .
os homens. Esclarece-se que o registo em todas as pessoas interessadas apre­ quaisquer cred ores incertos, 1 3.°
Estudando 1.600 mulheres de to­ qualquer das Comissões Técnicas sentar reclamações por escrito con­ afim de deduzirem o s seu s
das as raças e de diversos povos de Autom obilism o ea obrigatorie­ tra a concessão da licença requeri­
Um cerrado de terra de s e ­
direitos, querendo.
do mundo, concluiu que a mulher dade do livrete de circulação, res­ da e examinar o respectivo proces­ meadura com oliveiras no si­
deve a sua beleza ao pouco esfor­ peita sómente a viaturas automo­ so nesta Circunscrição com séde Ponte de Sor, 31 de Outubro tio das Paredinhas, da fregu e­
ço fisico que é obrigada a fazer. veis. em Evora, Praça do Geraldo N°.Ô9. de 1932 sia de G alveias, descrita na
Os estudos, o grande e intenso D E C R E T O -L e i n.0 12.708 de
trabalho intelectual, nas presunções
Évora, Secretaria da 4». Circunscrição
22 — 11 — 1926 Art.° 1.° E’ expres­ Industrial, .10 de Setembro de 1932. O escrivão de Io. oficio, C onservatoria do R egisto P r e ­
dos negocios exercem uma in flu ­ samente proibido, em qualquer dial desta Comarca s o b o n.°
encia nociva e real sobre a beleza. hora e estabelecimento, seja de que Pelo Engeheiro-chefe da Circunscrição flnfonio do Hmaral 5embIano 2 4 9 ! a folhas 10 v erso do li­
Para provar a sua tese cita este natureza fôr, vender, ou por qual­ Mario da Silva Oaio Verifiquei a exactidão vro B. 5.°, a v a l i a d o e m
exemplo tipico. quer outra forma fornecer vinho --------- n—a— ——»■ ■
"1.1
3 .0 0 0 $ 0 0 .
Na India inglesa ha uma tribu ou bebidas alcoolicas a individuos
O Juiz de Direito
na qual se acham trocados os pa­
peis da sociedade europeia. A li é a
em estado de embriagues e bem
assim a entrada e permanencia des­
Arrematação lYlanuel Ribeiro
4.®

Uma morada de c a s a s com


mulher quem se declara ao homem ses individuos em qualquer casa N o dia 11 de D ezem bro altos e b a ix o s sita na Rua
dirige os negocios do Estado, de­ de bebidas. proxim o, p e la s 12 horas, á João C hagas, da vila de G al­
sempenha os cargos públicos e a-
tende ás necessidades domesticas,
A rt.0 2.° E' igualmente proibida porta do Tribunal Judicial
a entrada e permanencia ie meno­ desta comarca, se ha-de pro-
ANUNCI O veias, descrita na C o n se r v a ­
toria do R egisto Predial desta
ao passo que o homem nada faz. res de 15 anos d t ambos os sexos N o dia 4 do proxim o m ês
ceder á arrematação em h a s ­ Comarca so b o n." 2 4 9 2 a fo­
iJois bem! A li os homens são bo­ em estabelecimentos de vendas de de D ezem bro por 12 horas, á
nitos e as mulheres dotadas duma bebidas, excepto quando os me­ ta publica, pelo maior lanço lhas 11 do livro B.“, avaliada
fealdade respeitável. nores vão efectuar qualquer compra que for oferecido acima do
porta do Tribunal Judicial
em 6 .0 0 0 S 0 0 .
ou recado de pouca demora, ou que se encontra na matriz desta comarca, h a -d e ser ar­
0 “ record” da corresponden­ quando vão acompanhados de qual­ predial, do predio a b aixo d e s ­ rematado pelo maior lanço o-
E ste s bens foram penhora­
cia amorosa quer pessôa de familia.
crito, penhorado na e x e cu çã o ferecido acima da sua avalia­
d o s nos autos de e x e cu çã o
O •'récord” da correspondencia A rt.0 3.° Aos estabelecimentos hipotecaria que João Pais
ção o predio seguinte:
amorosa foi batido por Julieta de venda de bebidas alcoolicas será fiscal que o D ign o A gente do Branco, casado, proprietário,
retirada a respectiva licença e o r­ Ministério Publico, com o re­
Courela denom inada “ o Fal­
Drouet, a apaixonada amante de morador nesta vila de Ponte
V ictor Hugo. denado o encerramento do estabe­ presentante da Fazenda N a ­ c ã o ”, sita nesta freguesia de
do Sor, m ove contra M anoel
Segundo os melhores cálculos, lecimento, quando as autoridades cional, m ove contra Antonio Ponte de Sor, que se com p õe
verifiquem que os mesmos esta­ Antonio Bacalhau, com ercian­
escreveu umas2 5 .0 0 0 cartas, visto N unes T ia g o e s e u s herdei­ de terras de semeadura, ar­
que já se reuniram umas 2 0 .0 0 0 e belecimentos não reunam ás condi­ te e mulher Ana da Silva M ar­
voredo de sobro e c a s a s de
são muitas as que faltam. ções higiénicas e salubridade neces­ ros, m oradores em G alveias, ques, dom estica, moradora na
sarias, e quando se tornem focos a saber:
habitação, descrita na C on­
Escrevia por dia tres, cinco e seis vila de G a lv e ia s pela quantia
de desordem e de perturbação do U M A VINHA de p equena servatoria do R egisto Predial
cartas, sendo frequente manda-las de catorze mil quatrocentos e
directamente ao poeta. sossêgo da visinhança, ou ainda cultura, situada ne Vale For­ desta comarca so b n.° 680 a
da moral e da decência pública, cincoenta e s c u d o s e m ais d e s ­
Essas cartas são todas repassadas m oso, freguesia de G alveias, falhas 146 do livro B. se gu n ­
de paixão e admiração por aquele pela sua má frequencia. p e s a s acrescidas. P elo pre­
do, a v a lia c o em se ss e n ta e
a quem chamava "o seu grande A totalidade do produeto das descrita na C onservatoria Jes- sente são citados quaisquer
multas por transgressão ao Decre- ta comarca no livro— B— 5, cinco mil e s c u d o s 6 5 . 0 0 0 $ 0 0 .
T ótó” . credores incertos para dedu­
to-Lei referido, revertam para a a fs, 172, so b o n°. 2 . 8 1 2 e Este predio vai á praça nos
Em 1876, com 70 anos de idade, zirem o s se u s direitos.
ainda escrevia. a Assistência Publica. inscrita na matriz predial da autos de e x e cu çã o hipoteca-
"Se tu estás bem, estou eu bem; D E C R E T O N.° 21.702 de ri? que o s herdeiros de A n­ Ponte do Sor, 5 de N o v e m ­
dita freguesia, s e b o arti­
se dormiste bem, dorm i eu bem;e, de 4 —X - 1932 tonio M anuel R oças, viuvo, bro de 1932.
se tu me amas, eu adoro-te!” Este decreto obriga os hoteis, go 8 2 0 , com o rendimento
restaurantes, hospedarias e casas colectável de se ss e n ta e um proprietário, morador que foi O escrivão do 2.° oficio,
de pasto, a fornecer pf-lo menos 3 escu d os, preço porque vai á nesta vila m ovem contra M ar­ João Nóbrega
eonfra a preguiça decelitros de vinho, incluido no praça. çal L o p es de Sim as, viuvo, Verifiquei a exatidão
M u ito bem achado!
preço fixo de cada refeição. proprietário, m o r a d o r no
P elo presente são citados O Juiz de Direito
O mesmo decreto estabelece pe­ monte Falcão pela quantia de
O utrora havia na Holanda um nalidades aos vendedores de vinhos quaisquer cred ores incertos,
costume m uito curioso: 1 4 . 5 0 0 $ 0 0 , juros e mais d e s - Manoel Ribeiro
que o façam fora das condições afim de deduzirem o s se u s
Era proibido mendigar, sendo exigidas no art.0 4." do referido dirtitos, querendo. p e s a s a c r e s c id a s . P e lo p r e s e n
todos os velhos e doentes protegi­ decreto, isto é, quando os vinhos te são citados quaisquer cre­
dos pelo Estado. Sempre que um P onte de Sor, 31 de Outubro
sejam fabricados ou não tenham a dores incertos para dedusirem
homem valido era encontrado a pe­ graduação que a lei determina. de 1932.
d ir esmola, e se provasse que não o s seu s direitos. — O' papá, tenho tanto frio!
queria trabalhar, era metido num 0 e sc rivã o dn /°. oficio , Se me comprasse uns sapatinhos
F a le c im e n t o Ponte do Sor, 12 de N o v e m ­ em feltro, um pollower e uma
poço sêco abrindo-lhe depois uma fíníonio do fimaral Semblano bro de 1932. boina em lã! ..
torneira que pouco a pouco o en­ Na sua casa do Fundão,
chia de agua. Verifiquei a exactidão O escr iv ã o do2.° oficio, — Como queres tu que te com­
faleceu no dia 16 do corren­ pre êsses artigos se cá em Pon­
Para não m orrer afogado o pre­
te o Sr. Francisco Nunes A- 0 J u i z d e Direito, João Nóbrega te do Sor não ha quem os venda
guiçoso era obrigado a mover cons­
tantemente uma bomba que esgo­ gapito, funcionário de justiça Manuel Ribeiro e tenho de os mandar vir de fó ­
Verifiquei a exactidão ra, tornando-se assim muito ca­
tava a agua da torneira. aposentado.
Depois de algumas horas deste O extincto gosava naquela Juiz de Direito, ros devido ao transporte?
duro trabalho era posto em liber­
dade.
vila de inúmeras simpatias, pe­ Arrematação Manuel Ribeiro
— Não papá. Nada disso é
preciso. Na casa de fosé Alves
lo que a sua morte foi muito N o dia 11 de D ezem b ro da Silva, ali na Rua Vaz Mon­
sentida, era casado com a teiro, ha todos êsses artigos e
jp o n jb o s f j r a v o s
No corrente ano teem abunda­
S r \ D. Maria Emilia Salvado
e pai do nosso particular ami­
proxim o, pelas 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial ANUNCIO ainda um enorme sortido de
chapéus de feltro e lã para ho­
do nesta região os pombos bra­ desta comarca, h a -d e arre­ N o dia 4 do proxim o m ês mens, calç ido para homens, senho­
vos, pelo que os caçadores da es­ go e assinante Sr. Josè Aga- m atar-se, d e v e n d o ser entre­ ras e crianças, camisas em fla­
de D ezem bro, por 12 horas
pecialidade teem feito belas ca­ pito Salvado, Contador do gue pelo maior lanço que for nela, cretone e popeline dos me­
á porta do Tribunal Judicial, lhores modelos e padrões mais
çadas. Porem, a melhor até ago­ luizo de Direito da nossa co­ oferecido acima do que se en­
ra realisada foi a dos eximios desta comarca, hão de ser ar­ recentes, peugas e meias em lã,
marca. contra na matriz predial, o
caçadores Sres. Antonio Pais Á familia enlutada envia­ rem atados pelo maior lanço sêda e algodão, chapéus para se­
Branco e Manoel Nunes Marques predio ab a ix o m encionado, oferecido acima da sua a v a ­ nhora, bonets para homens e
Adegas, desta vila, na ultima se­ mos o nosso cartão de senti­ penhorado na e x e c u ç ã o fis­ creanças, gravatas, lenços, som­
liação os prédios seguintes:
gunda feira em que abateram das condolências. cal que o D ig n o A gente do brinhas e uma infinidade de ou­
com auxilio da negaça 70 destas í • tros artigos por preços sem com­
M inistério Publico, com o re­
aves. petencia.
Edi t al presentante da Fazenda N a ­
cional, m ove contra o s her­
Uma morada de c a s a s com
altos e b a ix o s, situada na — Pois então se ha essa casa
E n c o n tr a d a m o r ta V irg ilio Salvador Ricardo da
que tantos artigos vende, vamos
deiros de C u stodio Canejo Rua Cândido d os Reis, da vi­ lá já comprar o que necessita­
Costa, Engenheiro-chefe da 4a. C ir­ la de G alveias, desta comar­
cunscrição Industrial. R e m e x id o , m orad ores em mos.
Foi encontrada morta ha dias,
G alveias, a saber: ca, descrita na C onservatoria
na sua habitação, na Rossio, desta Faz saber que;
vila, Antonia Mendes, fConátes^ Cândido Paula & Genros reque­ U M C E R R A D O de pequena do R egisto Predial s o b o n.° C E N T E I O
de 68 anos, natural de Qalveias, reram licença para instalar uma fá­ cultura com oliveiras, no sitio 8 7 9 a folhas 4 6 v erso do livro Bom para semente. V e n d e-
que vivia só e que segundo exa­ brica de refrigerantes engarrafados B. 3.°, avaliada em 2 .0 0 0 S 0 0 . se ao preço da tabela. Dirigir
d a s Pereidinhas, freguesia
me medico se verificou ter falecido incluida na classe 3a com cs incon­ 2.°
no dia anterior vitim a de uma venientes de barulho e trepidação de G alveias, descrito na C on­ a Antonio P ais Branco, desta
siiicope cúroiaca. em Ponte Jo Sor, Avenida Cida­ servatoria desta comarca no Uma courela de terra de vila.
r-r o
é. ano P o n te do S ôr, 11 de D ezem bro d e 1932 N U M E R O 156
MSBBMunemms e b b h h h í

Propriedade da Empjeza de
A M O C I D A D E

Composto e impresso 11a


"n iN E R V A ALENTP-JANA,,
PONTE DO S OR

Redacção - Rua Vaz Monteiro


PONTE DO S OR .
S i ___________________________ i í
PUBLI CAÇÃO QUI NZ ENAL
OUUSM
BSBBSÊKSSaei.íàBSZtM
ADMINISTRADOR j. EDI TOR FUNDADORES
d i r e c t o r
Y P rim o P e d r o da C o n c e i ç ã o
P rim o P e d ro da C o n c e iç ã o João M arq u e s C a la d o José P e r e i r a da M ota I. J o s é V i e g a s F a c a d a

J^éctra d e a m a d o r e s C O M E N T Á R I O S ...
Promovidas pelo grupo cé­ O SABER E O C R in E Os povos vivem diferençada v i­
da de ha tres lustros a esta parte.
nico do Eléctrico Foot-Bali JE Uma renovação latente se p j-
Club, desta vila, realisam-se na tenteia por todo o mundo, reper­
próxima quinta feira, dia 15 e Abrir uma escola é fechar Não, meus caros jornalis­ A confuzão a que o sr. Vi­ cutindo-se aqui, ou alem, saltos
dmingo dia 18, pelas 21 horas, uma cadeia, diz-se em campa- tas que afirmais estar o anal­ la Nova alude nem sempre é bruscos, que baralham, que san­
duas récitas a beneficio do co­ nudo tom nos jornais, princi ­ fabetismo na raiz de todo o gram pelas tumef jções do progres­
ingénua e sincera; não deixa­
so, enfraquecendo a maior seiva
fre do mesmo club e da assis­ palmente naqueles que embi­ mal; ha muitos tratantes le­ rá de haver casos em que ela renovadora.
tência local, subindo á cena o cam frequentemente com os trados, assim como há inúme­ se faça de proposito, na idéa O irrequietismo fermente das
emocionante drama em 3 ac­ analfabetos, como se o anal­ ros homens de bondade que de que quanta menos gente massas populares deve ser estuda­
tos Um erro Judicial, a hilari­ fabetismo significa-se outra não sabem ler e que apenas houver conhecedora da su­ do pelos que vão ao leme da g o ­
ante comedia em um acto «Os fruem os cohecimentos que a vernação publica.
cousa que não o desleixo dos premacia da educação sobre
H i m ales.. .
Espirros» e um acto de varie­ letrados e a sua indiferença sua natural sagacidade lhes a instrução tanto mais facil se­ Um is vezes, a falta de educação,
dades. pelo engrandecimento das deixa conseguir. rá a sociedade contentar-se outras a falta de comodidades, que
classes menos afortunadas. A instrucção é uma bela que se ministre a segunda e todo o ser humano aspira, e a fal­
Dr. Ramiro Augusto Ferreira Abrir escolas será isso e cousa mas, só por si, facil de se abstraia da maçada que é a ta de assistência, que todo o ra­
tudo o mais que os senhores se transformar num gran­ cional tem d reito. Por isso convem
primeira.
Foi promovido a Desembar­ quizerem, mas com a condi­ de mal. Melhor do que ela é Não obstante, a verdade é
mandar professores aos diversos
gador e colocado na Relação núcleos de população, criar biblio­
ção dessa escola ser uma ver­ a educação, é o despertar dos esta: os cidadãos dos paizes tecas publicas, cujo entretenimen­
do Porto, o Sr. Doutor Ra ­ dadeira escola, quer dizer, um sentimentos no homem. O ide­ educados buscam por si mes­ to obstam muitos individuos da
miro Augusto Ferreira, nos­ foco de educação, de aperfei­ al seria promover ambas as mo os ensejos de se instruir; taberna, a par dos conhecimentos
so estimado assinante, que çoamento das almas porque, conquistas simultaneamente, nos paizes onde apenas se fo­ que adquirem.
durante alguns anos residiu se ela fôr como tanta vez é, mas quando isso não seja menta a instrução esta é e se­
Rasgar as entranhas da terra até
em Ponte do Sor em cuja co­ onde brote a agua potável para que
apenas uma casa onde se a- possivel, dê-se a preferencia rá aproveitada cada vez mais os povos um fruam esse elemento
marca desempenhou com mutía prende a ler, a cantar, a fazer á educação. para os cidadãos a colocarem imprescindível à vida humana.
proficiência o cargo de dele­ ginastica, exactamente como Por mais que se diga que ao serviço do mal. Ninguém Construir estradas de terra pa­
gado do Procurador da Re­ nas oficinas se aprende um á falta de instruções pode-se falou a estes em escrupulos ra terra, libando o monte á fre­
publica. guesia, esta ao concelho.
oficio, entremeando tal apren­ atribuir a maior responsabili­ de consciência e o homem Assistência, fontes e estradas são
Enviamos a Sua Exa. os dizagem com as retouças pe­ dade dessa incrível onda de sem escrupulos dessa nature­ comodidades e aspirações que as
nossos cumprimentos. culiares aos aprendizes, essa crimes que ultimamente, co­ za a tudo se abalança na só aldeias já reclamam.
escola não preserva o futuro mo furiosa tempestade tem idéa de enriquecer-se, de se Hoje reclam am ...
§ p re ç o do p ã o adulto da c?deia, antes, não acossado o nosso país "(No­ notabilisar etc. Antes que a efervescencin suba
achamos oportuna a ocasião de
Segundo lemos algures, o raro, o arma para crimes e ticias d Evora de 1 de Novem­ 0 ilustrado articulista do pugnarmos com vontade pelo bem
delitos em que, antes, talvez bro, a verdade é que a crimi­ Noticias d‘Evora insurge-se publico, cada um conforme a sua
preço do pão baixou para
nem sequer sonhasse. nalidade se acentua com contra a chamada grande im­ categoria.
1$80 o quilo em Portalegre
A creança que sai da esco­ maior intensidade nos que prensa, que num intuito mer­ O rico mais ganhará tm dispen­
e em Veiros do Alentejo. sabem lêr e que, em certas der a sua cota, dando trabalho, sa­
la sabendo ler inicia a sua e- cantil bastante censurável
E em Ponte do Sor quan­ indo dum egoismo consentâneo ao
voluçào para homem numa epocas o numero de crimes continua fazendo grandes re­
do baixará? selvagismo. O tempo de egoismos
verdadeira atmosfera de cri­ destes chegou a atingir o do­ portagens dos mais nefandos tende a desaparecer.
Nun xe xabe.
me; como apenas a ensinaram bro do numero de crimes crimes. Se bem que encontramos p ro ­
a ler, não leva consigo ele­ dos analfabetos. (Artigo do Aí tem s. ex\ uma prova prietários, homens de fortuna, ac­
im p r ç n s a sr. Bernardo Vila Nova na tivos, sinceros, outros ha duma
mento algum de reacção con­ bem eloquente de que a ins­
ácção tão íragil, inerte, de só re­
AR C AD IA
tra as lufadas de maldade Voz de Alcobaça de 28 de fe­ trução só por si, pouca influ­ ceber e não dar, que os devemos
que por todos os poros a pe­ vereiro de 1931) encia tem sobre a criminalida­ considerar fora do m ovimento so­
Reapareceu este periodico, orgão
da academia de Portalegre que ha netram, e não só não reage, ” 0 saber ler e escrever de. Então esses jornalistas ou cial. do interesse humanitario.
anos havia suspendido a publicação como, pelo contrario, se vai (continua este sr.j não é pa- esses noticiaristas, que sa­ Assim, devemos: educar e ins­
naceio contra o crime; pelo tru ir, formando o caracter do in ­
e cujo corpo directiv<- é composto familiarisando com a idéa, que bem evidentemente ier, nào
pelos estudantes Snr.’ Jaime M on­ d iv id u o —de p quenino se torce o
breve a obceca e dela se as- contrario, os meios de desen­ estão praticando um delito pepino.
teiro Martins, Licinio Amaral Sem­ sonhoreia inteiramente. volver a instrução e de am­
blano, A ntonio Manso Ventura,
que bem pode chamar-se cri­ Tudo isto é bonito dizer-se.
Garibaldino da Conceição A ndra­ Se não soubesse ler, o mal pliar os conhecimentos desen­ me, com a formidável agra­ Falta a assistência do professor,
de e José Pereira. seria menor, porque se limita­ volvem concordantemente a vante de ser consciente e assim como a do médico.
ria a ouvir as conversações expansão de outras qualida­ Para uma verdadeira assistência
A ‘‘ Arcádia’’ que é um interes­ premeditado, com os baixos
sante jornalzinho e se apresenta medica precisa-se de estradas e te­
que de crimes tratassem e, des humanas; se estas são más intuitos de vender o papel, lefone. O automovel deverá ir on­
m uito bem redigido, desejamos valha a verdade, nem só sobre desenvolvem a maldade... muito embora daí resulte um de quer que haja um morador. O
um feliz reaparecimento, e agra­
decendo a visita gostosamente va­ crimes se conversa por enquan­ ''Porque razão se atribui prejuiso grave para os cida­ automovel é hoje um extraordiná­
mos estabelecer a permuta. to; como lê, e não tem outra ao saber ler tantas virtudes dãos e portanto Dara o país? rio meio para socorros urgente»;
que os crimes ficaram apenas mas carece de estradas para andar!
A VOZ PORTALEGRENSE cousa para ler senão o jornal, É cada vez mais necessá­ Com boas estradas desaparecem
que a toda a parte leva o ba- relegados para os analfabe­ rio isolar, pelo desprezo, to­ as distancias.
Entrou no segundo ano de pu­
blicação este uosso presado con- cilus do crime, lê esse jornal tos? Ê que ainda hoje se faz dos aqueles que prevaricam. Coma vontade sincera do p roprie­
fi ade que se publica na capital do e alem de entrar no amago uma lamentavel confuzão en­ Retiremos a esses, não a nos­ tário, do industrial, do comerciante
nosso districto e de que é director dessas tragédias, com que tre instrução e educação... e do proletário, com a cooperação
sa, estima que de ha muito da Junta de freguesia, da Câmara
e editor o Sr. Manoel A. Tapadi- talvez não se importaria se, Quanto mais se instruir e me­
nhas. Com os desejos de longa v i­
perderam, mas as marcas de Municipal e do Governo, presidin­
cumulativamente com o al­ nos se educar pior será a so- cortezia com que damos aos do a todas estas entidades o bom
da e imensas prosperidades apre­
sentamos-lhe os nossos afectuosos fabeto lhe teem ministrado ciedade“. estranhos a impressão de que senso, arrumar-se-hiam a questão
cumprimentos. alguma educação moral, acos­ Sente-se que isto é real­ os estimamos. Talvez assim do desemprego e demais questões
tuma-se á idéa de que para mente assim; mesmo sem con­ sociais, surgindo como por encan­
alguns deles reconsiderem e to, o bem estar geral.
ser falado e discutido, para sultar estatísticas nem perio- passem a retirar do conheci­
Imposto do sêlo dicos, fazendo apenos um a-
Meditemos «o presente e no fu ­
ter o retrato nas gazetas, fru­ mento que teem do alfabeto turo, e com as lições do passado
O diario do Governo publicou ir emfim todos os prazeres da pelo á memória, acodem logo algum proveito para si e pa­ e as causas do presente, quais se­
em suplemento de 29 de Novem ­ celebridade, não precisa mais dezenas de nomes correspon­ rão os efeitos no futuro?
bro o decreto que altera algumas
ra os outros...
que tornar-se assassino ou dendo a tratantes mais ou A vida difernçada de tres lustros
disposições do decreto N.° 21.501 Novem bro de 1932 a esta parte sugeriu-nos estes des-
e aprova a nova tabela geral do qualquer outra variante de menos instruídos, mas todos
pretenciosos comentários.
imposto do sêlo. malfeitor ou tratante. eles sabendo ler e escrever. B o u T lié A gostin h o A. B ernardino
2 A M O C I D A D E

O a « .t l n l3 .o cLos I T o y g s
P e lo C o n c e lh o V árias
Encontram-se já ha bastantes
Câmara Municipal e ç lç b r ç s
Uma data inolvidável M ontargil
dias doentes, de cama, as Sr.“ D.
Maria de Sousa Lopes e D. Cesal-
Sessão de 30 de Nouembro
de 1932
tina Nu<ies Oarcia Leitão, esposas D. SANCHO MANOEL
A revolução portuguesa que F a l t a d e ilu m in aç& o respectivamente dos nossos amigos P residen cia dn D outor A u g u sto C a­
estalou no dia l.° de Dezem­ Sm*. Antonio Lopes Prates e José m ossa Nunes Saldanha com a assisten -
Conde de V ila Flôr, o heroi do Am eixial.

bro de 1640 foi um dos maio­ Nas noites de 28 e 29 de No­ Cândido Leitão, desta vila. cia'dos vogais Sn r s• L u iz B ranqinho da Era este ilustre português go­
vembro ultim o, esteve esta vila — Ainda se encontra em Lisboa, C osta B raga e José da C osta Mendes vernador das armas do Alentejo,
res acontecimentos da Idade completamente ás escuras por não onde foi em procura de alivio da quando por esta provincia entrou,
Moderna. terem sido acesos os candieiros doença de que ha tempos vem so­
C o rre s p o n d e n c ia
com um poderoso exercito, o fa­
Foi esta uma epoca das mais da iluminação pubjica. frendo, o Sr. D r. Amandio Falcão —Oficio do Delegado do Pro­ mosíssimo general D. João Je Áus­
agitadas da vida europeia; os Quizemos inquerír do m otivo da Luz, nosso estimado conter­ tria, filho natural de Filipe IV , que
curador da Republica desta comar­
pequenos paises reuniam-se porque se privavam da luz nestas râneo. sitiou e tomou a cidade de Evora.
ca, pedindo para providenciar no
noites invernosas este povo, e — A todos desejamos um pron­ Saindo então a campo os portugue­
para sacudirem o jugo dos obtivemos como resposta do en­
sentido de serem comprados cober­
to restabelecimento. tores para as cadeias da comarca. ses, comandados por D. Sancho
grandes, ao passo que estes carregado da iluminação esta in ­ — De visita a suas familias teem Deliberou satisfazer. Manoel, alcançaram completa vic­
por sua vez jaziam os pos­ formação p ira m id a l!! Por não estado entre nós os nossos presa­ — Oficio da Junta Geral do Dis­ toria sobre os espanhoes no Am ei­
síveis para aumentarem os haver petroleo em casa do forne­ dos conterrâneos Snr.s Doutor trito de Portalegre, enviando um xial, no memorável dia 8 de Junho
seus territorios. cedor. Joaquim de Sousa Prates, Delega­ de 1663.0 inim igo perdeu nesta ba­
cheque da quantia de 700$00 e
Mas então, perguntamos rós do do Procurador da Republica talha 4.000 mortos e feridos, 6.000
A revolução do /." de De­ agora. Como se priva assim da
mais 50$00 de selos destinados ao
no Redondo. D r. Pedro O il de Dispensário Anti-Tuberculoso des­ prisioneiros, 1.400 cavalos e toda
zembro foio inicio de uma das luz um povo durante duas noites, Sousa facultativo m unicipal em a artilharia com estandarte real,
ta vila.
mais formidáveis lutas que um só porque em determinado esta­ O urique e Ernesto Nunes C ouri­ Deliberou enviar a referida im ­ que, por muitos anos se expoz ao
pais como o nosso poderia tra­ belecimento não ha combustível á nha, empregado comercial em Lis­ portancia ao D irector do Dispen­ povo no dia da memorável batalha.
var para sacudir o j u g o estran­ venda? Ainda mesmo que existisse bôa, e bem assim as gentis filhas Foi filho deste grande general o
sário.
um contracto de fornecimento, que do tambem nosso conterrâneo Sr. celebre D. A ntonio Maria Vilhena,
geiro. não existe, pois a Câmara não
— Oficio do Comandante da
Joaquim Pedro Falcão, abastado Secção da Guarda Nacional Repu­ grão-Mestre da Ordem de S. João
A Espanha envolvida em adjudicou a ninguém essa função, proprietário na Figueira da Foz de Jerusalem, a quem o papa Be-
blicana, desta vila, pedindo para
diversas guerras nâo podia parece-nos rasoavel que, havendo A seu pedido veio chefiar a es­ serem substituídos o mastro e a- nedicto X III pelos relevantes ser­
mandar para Portugal gran­ quem forneça em M ontargil pe­ tação telegrafo-postal desta vila a driças da bandeira do Posto. Deli­ viços prestados á cristandade, en­
des exercitas que sufocassem troleo em iguais condições de pre­ Sr.a D. Maria das Dores Carvalho viou o estoque de prata e g e r o
berou satisfazer.
ço, este se tivesse adquirido, evi­ que exercia o cargo de ajudante de ve'udo, honra que nenhum grão
rapidamente a rebelião. A tando-se que a vila estivesse mer­
— O ficio do Chefe da repartição
em A lter do Chão. de Finanças deste concelho, solici­ Mestre recebera antes dele.
guerra dos Trinta Anos que gulhada em trevas durante duas — Para Alter do Chão para on­ tado informações acerca da epoca ------------- « M IT11 »♦» — w n w w — .
envolveu as maio/es potências longas noites. de foi transferida desta vila a seu desde quando esta Câmara M u n i­
--------

da Europa, consumia os gran­ Como se trata da iluminação, pedido e onde vai exercer o cargo cipal cobra directamente os adicio­
des exercitos espanhoes que achamos oportuno perguntar a de ajudante da estação telégrafo- teliltlíiiçiiii fe N liiijili
nais ás contribuições do Estado.
quem de direito onde param 4 postal, a Sr.* D. Elena Panaca Pi­
batalhavam com ardor pela candieiros Polar que a Câmara
Para a secretaria inform ar.
honra da sua bandeira. Simul­ res, que com bastante proficiência — Oficio da Direcção Geral dos Comemorando a data gloriosa
adquiriu ha bastantes meses para se desempeuhou durante algum Edificios e Monumentos Nacionais iudependencia de Portugal, percor­
taneamente os varios povos a iluminação publica desta vila. tempo do cargo de chefe da esta­ enviando o orçamento da escola reram as ruas da vila na manhã
que compunham o vasto impé­ Ao que nos dizem, tais candieiros ção telegrafo-postal desta vila. prim aria de Galveias. Tomou do dia 1 do corrente, tocando o
rio espanhol despertavam do teem servido em casas particulares hino da Restauração, a tuna do
com manifesto prejuiso da ilu m i­ c. conhecimento.
— Oficio da secretaria da 4a. G rupo Desportivo Matuzarense e
letargo em que ha rnaito jazi­ nação publica. ----- I m
txrmrmmi ------- Circunscrição Industrial, inform an­ a banda dos Bombeiros V o lu n tá ri­
am, rebelando-se contra o o-
pressor. F o n te d a v i l a E n corp ora ção de r e c r u ta s do estar o aferidor de pesos e me­ os, que cumprimentaram as auclo-
didas deste concelho habilitado a ridades, as sociedades recreativas
Assim o reino de Nápoles Não se tendo até agora procedi­ proceder á aferição de bombas e a nossa redacção, ouviudo-se
Foi publicado um decreto de­
revoltava-se á voz do pesca­ do ao encanamento das aguas da
terminando que « encorporação de auto-motoras e balanças automá­ constantemente o estralejar de fo ­
guetes e morteiros.
dor Manzianello. A Catalunha fonte que abastece a vila, e sendo
recrutas no exercito se realise de ticas. Tomou conhecimento.
Na Secção da Guarda Nacional
revoltara-se tambem. Era pois impossível, talvez, na quadra in-
1 a 5 de Maio e de 5 de Novem­ D o e n te s Republicana tambem esta data foi
vernosa que estamos atravessando,
este o momento azado para prcceder á captação das aguas ha
bro de cada ano, sendo o licencea- festejada com o seguinte progra­
tentar a empreza da restau­ mento das praças respectivamente Ordenou a passagem de guias de ma: Alvorada pelo toque do cla­
meses iniciada, não seria possivel entrada nos Hospitais C ivis de rim e girandola de foguetes. A ’s
de 1 a 5 de A b iil do ano seguin­
ração de Portugal. E assim o encanamento provisorio para as
te. Lisboa a favor do doente José Ce- 8 horas foi içada a Bandeira Na­
se fez. bicas para evitar ter de se ir bus­
O tempo de serviço efectivo nas rineu, das Galveias.
car este liquido a uma distancia de cional ao som da marcha de conti­
Primeiro, pela acção dos fileiras passará a ser de 17 meses. Obras nência, executando nessa ocasião
alguns quilometros e de p ior qua­
fidalgos conjurados capita­ lidade?
A primeira encorporação do ano a Banda dos Bombeiros a "P o rtu -
de 1933 terá lugar de 1 a 5 de Requerimento de Manoel Ro­
neados por Joâo Pinto Ribei­ sendo, de Vale de Açor, pedindo
guêsa” , tendo prestado as honras
A b ril.
licença para construir uma casa da ordenança uma força de infan­
ro, invadindo o Paço e procla­ C o n so rcio s
taria. A s 13 horas houve form a­
mando a iudependencia; de­ No passado mês de Novembro, 11a Rua Grande daquela aldeia.
tura geral 110 Posto, tendo 0 co­
pois, pela serie de brilhantes realisou-se nesta vila o enlace ma­ Deferido.
J n s fr u ç â o mandante da Secção Sr. Tenente
victorias como Ameixial, Li­ trim onial de mademoiselíe Alme- C e m ite rio José Mourato Cliambei feito uma
nhas de Eivas, Castelo Rodri­ rinda Rosa Pimenta, gentil e pren­ alocução ás praças sobre a data
Ao abrigo de um decreto que
dada filha do industrial Sr. A lber­ Auctorisou o cidadão presiden­ memorável do I o. de Dezembro
go e Montes Claros. tino Ferreira Pimenta e da S i \
manda premiar os serviços presta­
te a outorgar nas escrituras de de 1640.
/I guerra dos Trinta Anos dos á instrução pelos professores
D. Joana Rosa Martins, com o a- venda de sepulturas do cemiterio No ano passado, solenisando es­
particulares foi contemplado com
teve uma importante influen­ bastado proprietário Sr. A ntonio
a quantia de 700$00 o nosso esti­
desta vila cuja compra tenha sido ta data, realisou-se por iniciativa
cia nos destinos de Portugal. O il Rosado, requerida. do Sr. Adm inistradordo concelho
mado amigo Sr. João Guilherme A r r e m a ta ç õ e s
Se por um lado nos fo i funes­ A cerimonia religiosa efectuou- no edificio escolar desta vila uma
Correia da Silva, distincto profes­
se na ermida de S. Pedro nos su- Deliberou pôr em arrematação sessão solene a que assistiram
ta por durante ela terem as burbios da vila organisando-se um
sor particular na Torre das Var­
gens. pela segunda vez 110 dia 21 de alem das crianças das escolas as
nossas colonias e os nossos cortejo de automoveis que conduzi­ Dezembro os impostos indirectos pessoas de maior representação
navios de comercio sido assal­ am noivos e convidados. No fim —
i»i
e fornecimento de carnes verdes da social da terra.
tados pelos inimigos da Es­ da cerimonia foi servido pelos Voluntários para a firmada freguesia de Ponte do Sor, por Por um comodismo que não se
panha, em compensação ser­ pais da noiva um .lauto banquete, não convirem os preços ofereci­ justifica, a moda não pegou.
Na corbeille viam-se lindas e va­ Pelo M inistério da Marinha foi dos 11a Praça que se efectuou ho­ Penhorados agradecemos aos
viu-nos á maravilha para en­ liosas prendas Os noivos foram aberto concurso para admissão de je. dois agrupamentos musicais os
fraquecer o nosso poderoso i- fixar residencia em Cadouços-Bem- 300 voluntários para o serviço da cumprimentos que se dignaram
Cabine T elefón ica
nimigo, permitindo-nos a pro­ posta. Armada, concurso qne termina em apresentar-nos na nossa redacção.
— Tambem no dia 1 do corren­ Deliberou contribuir com 20$00
clamação da iudependencia da 22 do corrente.
te se realisou nesta vila o casa­ mensais para a iluminação do ser­
Patria. Na Secção Adm inistrativa da
viço telefonico na estação desta D B S A,S T R S
mento da S ia. D. Maria Albertina Câmara M unicipal por onde foram
Ao passar mais um aniver­ Ferreira com o Sr. David Maria vila.
afixados editais nesse sentido, dão- Quando há dias regressa­
sario, o 292°, recordamos com Ferreira O casamento que íoi ci­ se todos os esclarecimentos. B alancete
alegria a data inolvidável da vil realisou-se em casa dos pais da vam a esta vila numa carro­
Foi apresentado 0 balancete da
restauração de Portugal. noiva Sr. José Maria Ferreira. Os
receita e despesa desta Câmara na ça, vindos do Vale de Bispo,
noivos fixaram residencia nesta v i­ S r a s q c r iç õ e s semana finda em 26 do corrente os nossos amigos e assinan­
Portalegre, i de Dezembro de 1932
la. que acusa o saldo de 111.075$90. tes Snres Manoel João Pon­
G aribaldin o Andrade
F a le c im e a to Os nossos presados colegas tinha e Manoel Custodio Ve­
M andadcs
” Vez do S ul" de Silves e " O Mon-
Com 76 anos de idade, faleceu Auctorisou pagamento de v a ri­ ríssimo, negociantes, desta vi­
temorense” de M ontem or-O -N o-
Grip Dffirliw U m m , ha dias nesta localidade o Sr. V i­
cente Lourenço Nunes, daqui na­
vo, transcreveram respectivamente os mandadas 11a importancia de la, ao chegarem uo ribeiro do
tural, decano dos comerciantes
os sonetos ''Nuvens” e "Degrada­ 12-311 $49. Espisio, 0 veiculo voltou-se, co­
ção” , do nosso camarada de redac­ Emprestimo de 1 0 0 contos lhendo o Sr. Veríssimo que
A Direcção deste C lub despor­ montargileuses. O seu funeral que
foi civil, foi uma grande manifesta­ ção Sr. joão Marques Calado, gen- Auctorisou o pagãmente das sofreu fractura de uma claví­
tiv o locai, deliberou prom over nos
tilesa que agradecemos. 183., 19a. e 20*. prestações, por
dias 24 e 31 do coi rente; vésperas ção de pesar, nele se encorporan- cula e varias contusões pelo
do Natal e Ano Bom, dois bailes do representantes de todas as clas­ anticipação, do emprestimo de 100
corpo. Encontra-se, felizmen­
cont js concedido pela Caixa Geral

Assinai‘1 " :J
dedicados aos socios do Club, os ses sociais.
quais se realisarão num dos melho­ A ' familia enlutada as nossas 11811774 de Depositos a esta Câmara, na
te, em via de restabelecimen
res salões da terra. condolências. importancia de 11.163$07 to.
TM O C I 13 á D E 3

^ € € C € € € € € € € '; € € € € € € : € € € € % ,
m*
w Consímcíora flbraotliia, L | lipLí) tiineiii f íltalf f
$ _ Â
w Telefone A brantes 68 wr H v d la i i c o \7~e t e i i n a i i o
w f ifísQtfr* ^
m C a rp iq la ria m ecânica, serrtição de |f —Ponte do Sôr—
w m a d e ira s fa b ric o dc c/eío fik
f C o n s u lta s t o J o s os dias. è
w «R
w Fornece nas melhores condições todo o trabalho de car-
pintaiia civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­
w pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc.
w V lÓ A M tN T O S E BARRO TL'. Ri A :f'Vfe
- á cj « é é è é © i í
Séde e oficinas em A lferrarede
Correspondencia para A B R A N T E S íeríiíis, Ifjfiícs S -
f f l.
e todos os produ
e i e £ d <• J J i c t t l f i : -
*9 ra, c o m p ; a J o s é 1 .
de M ato s N eves.
o ATAVAVATAVAVATAVAY *A A AA AAAA AAAA AAA À*-
Vende a d u b o s
A sim ples e co m ­
JD y . J s o tlo | B S T A U ÍB B IM B H T O
^
«
3
p
...
faelJJíiilÉilIFilíilIS
...
t
---- >
posto s, puiguei-
#9 -a ra, s u lf to d e a -
^-LSr
o M éd ico -C iru rg iã o A E E Negociante de Pescarias, m o n i o e d e p o t a s - l,
jFk Creação, Caça, Ovos e
< 8> SlO. i l
JC . Frutas.
Especialisado em doenças de boca e dos dentes. " t jT Simplicio Joio ASvbb < É stabelecim en-
< ►
Consultas em P o n te do Sor aos sábados ás 14 horas M Rua Rodrigues de Freitas t o s na A v e n i d a
M E R C E A R IA S , A Z E I T E S < C i d a d e d e Lille f j
< ►
VINHOS, P A L H A S < P o n te do S ô r ► em P o n te do Sor
%% C o n s u l t a s n o Rocio de Abrantes, á s 2 . as, 4 . a3, 5 . as e 0 ► e L ongom el.
E CEREAIS. *? ?7 T T T T T T T T Y T T V T + & 'ò
%% 6 . as f e i r a s á s 13 e m e i a h o r a s €%
Buenida Cidade de L ille— p. d o s o r MF ® ^ ^
f ■ a:.*
# f í : :f t Í : Í |
^ > o o o o o o o o o < ;â i> o o o o o o o o o < s # T À T A T A T A V á T A V á T á TA

“ fl [D o c ld a d e ,,
Haiiuel i !í litte Sttes © | U a cin ío da S iíu a
è» Quinzenario noticioso lilerario, O
a José S fy e s tia S i iu a recrealioo e dtííensor dos S COM
9 ^
eompra e uende: «
interesses da região. n Oficina de funileiro
Rua Vaz M onteiro = P O N T E DO SO R ® o»
C on d içõ es de assin atu ra Avenida Cidade de Lille o
C e r e a is ©
Chapelaria, eamisaria, calçado e miudesas. 05 © l 5 O IN r E 1> <> S O 1£ “
Em Ponte do Sor, trimestre....... 2$ 10
e le g u m e s o *)
R ecebem -se chapéus p ara consertos 8 transform ações Iffi Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40
Encarrega se de todos os 2
Numero avulso ........................ $40
AAAAA » (tó trabalhos concernentes a sua JJ
A divisa da nossa casa é © Pagam ento adeaníado e arte garantindo o bom .acaba- S*
© 2 mento e solidez.
Praça da Republica
G a n h a r poaeo p u ra r e n d e r m u ito M
ANÚNCIOS <s
m PO NTE DO SOR is
®
Revendedor da afam ada cerveja J í A . ? ll S E N a secção com petente
)) .3 " ? L inha on espaço de linha
corpo 12..... ................ $40
á V í V ( W % (■
f;â\
« 10...................... $í0
• 8 ...................... $80

*
João BapSisia ia Rosa IfiifÉ iis p n coser
*
Não se restituem os autografos quer
ãW DA A C R E D I T A D a MARCA
P O N T E DO SO R sejam ou não publicados.
fe -
Ramiro Pires Filipe ,:
Comissões e Consignações s 1 N
G E R

|« Correspondeu ie de Bncos e ír *
*
Loja de Fazendas, Mercearias e JVIiuecIzas jfl Comp nhi s de Seguros
Vende em P o n te do *
Encarrega-se de todos os ser­ Sor, a em pregada •k
E s p e c ia lid a d e em oliíi o c afé
viços junto das lepartições publi­ ~k
«a cas. TER E ZA MANTA k
Ruas Rodrigues de Freitas e i.° de Dezembro <?><&■O < > <*■< > O O O > PENSÃO SQREN5E > AAAA ★
M^ R ua V az Monteiro
“K^ -K
7 A ? A T A V A T «kY A Y A T A T A E ncarrega-se de todos o 5
a A V A T A T A T A T A T A T a TAY ★
concertos em m áqu inas des­
Ms €1 M rr E I I €1 S « i t PONTB DO SOR ^ ^
ta marca. ~k
*K X-
Qmt #1 jf T r a n s p o r t e d e p a s - -k
á*g 1% fy.M.M.A.M.M A -êt M M
/tl zAtesai5;C j > 3 ^ < s . í ( í > < s í i ( í > < s £ z > í > ih # &sr
■vK * * sageiros e m ercado-
-k r i a s e n t r e G a l v e i a s *
5 ; /v f f < fig u e ir e d o , X . * e Ponte do S ôr (ga-
A ven id a dos Oleiros = oimbra
re), -k \
Hníónio fl. 0 aiq Telefone n.° 9 0 3
E n c a rre g a - s e de to- *^

Avenida Cidade de Lille & Soalhos, forros a p a relh a­


★ d o s os d e s p a c h o s sa-
s im c o m o d e l e v a n -
* KM ãOEIRAS DEPíNHQ
dos, fasau io , ripa e v ig a m e n - ★ tar re m e s s a s e da sua * P a ra construcções a
P0 /V 7 £ DO SO R M-
|g | tos, m a d e ira s em tosco e a p a ­ entreg a a o s dom ici- ^ p reços de concorrência
L o ja de so la s e afanados das p rin cip a is g »
relhadas. Portas, janelas e ★ lio s. -K V e n d e G onçalo Joa­
fa b r ic a s de Alcanena, Porto e Guimarães quim .
c a i x i l h o s ; T o d a a e s p e c i e d e ' k★' j c ~ k ' k ' ^ c ' k ' k ' k ' k
Sortido de pelarias finas, tais como: calfs, vernizes e pe- *'
m olduras. R odapés, guarni­ Avenida Cidade de Lille
licas das melhores marcas estrangeiras. Formas para cal­ ções e colunas p ara escada. PO N TE DO SOR
. çado, miudezas e ferramentas para sapatarias. E scadas arm ad as p rontas a
§1 a s s e n t a r . E n v i a m - s e o r ç a m e n ­ s p elo u ro Coelho *
Oficina de sapateiro.
f I tos gratis.
X Calçado feito e por medida, para homem, senhora e criança. ® C onsultem os n o sso s p re ­ | A dvogado u 2 f2 Í5 2 Q la r p < jio 5
Concertos. Especialidade em obra de borracha. ços que são os m ais baixos â -
fyáf Esmerado acabamento e solidez. VQ 3505 ín f( jr e 3 5 ^
Preços ao alcance de todas as bolsas
dom ercado. Ponte do Sôr

^ , *# V
T AT AT AT AT AT AT AT AT A
a t a t a t a t a t a t a t a t a t
Aniinciai o” Mocidade”
4 A M O C I D A D E

D E S P E D ID A Arrematação
( U M E lK lf José C outinho Garcez, na impos'
sibilidade de se despedir pessoal*
ANUNCIO
2a Praça
ANUNCIO
2.a Praça No dia 11 de Dezembro
proximo, pelas 12 horas, á
mente de todos os Amigos das suas No dia 8 do proximo mez porta do Tribunal Judicial
ANIVERSÁRIOS
relações em Ponte do Sor, serve-se
No dia 8 do proximo mês
de Janeiro, por 12 horas, á de Janeiru, por 12 horas á desta comarca, se ha-de pro­
D e z e m b ro da publicidade d’esta noticia para
agradecer a todas as provas de con­ porta do Tribunal Judici­ porta do Tribunal Judicial, cederá arrematação em has­
11—D. Leolinda da Conceição sideração que sempre lhe dispen­ al desta comarca, hão-de ser desta comarca, ha-de ser ar­ ta publica, pelo maior lanço
Domingues Rasa, D. Joana saram, e simultaneamente oferecer- rematado pelo maior lanço que for oferecido acima do
Amelia Dordio Adegas e Arn- lhe o seu modesto préstimo e sua
vendidos em hasta publica pe­
lo maior lanço oferecido, os oferecido o predio seguinte: que se encontra na matriz
brosio Ferreira Gato. casa em Lisboa, Escadinhas das
12— Cândido Pimenta facintoOlarias, 3 r/c. seguintes prédios: C o u r e l a denominada «o prediai, do predio abaixo des­
Junior. Falcão», sita nesta freguesia crito, penhorado na execução
13—José Pimenta Vilela, em 1.*
de Ponte de Sor, que se com­ fiscal que o Digno Agente do
Qalveias e Antonio Carvalho Uma courela de terra de Ministério Publico, como re­
Fontes. — ROUBO — põe de terra de semeadura,
semeadura, com vinha, olivei­ arvoredo de sobro e casas de presentante da Fazenda N a­
16—Joaquim Antonio Caetano,
em Pisa, Vale do Vargo. Dum quintal do Sr. Manu­ ras e arvores de fruta do si­ habitação, descrita na Con­ cional, move contra Antonio
17 — D. Maria Julia Raposo Cu­ el A^artins Cardigos roubaram tio do Recanto, da freguesia servatoria do Registo Predial, Nunes Tiago e seus herdei­
nha, em Bemposta e José Sabino na noite do ultimo domingo de Galveias, desta comarca, desta comarca, sob o n.° 680 ros, moradores em Galveias,
Fontes descrita na Conservatoria do
18 - D Alice Garcia Marques de um torno grande dos de ser- a folhas 46 do Livro B. se­ a saber:
rulnaria. Registo Predial sob o tf. gundo, avaliada em sessenta U M A V IN H A de pequena
Carvalho, ern Galveias e D.
Joaquina Alves Lopes, em Oli­ O dono pede ao senhor
2490, folhas 10 do Livro B. e cinco mil escudos. cultura, situada ne Vale For­
vais. gatuno o favor de lhe pôr á
5°, avaliado em quatro mil Este predio foi penhorado moso, freguesia de Galveias,
19— D. Alexandrina Maria Lou­ porta o objecto para evitar escudos. nos autos de execução hipo­ descrita na Conservatoria des­
renço e Severino Marques Ca 2.° ta comarca no livro— B — 5,
lado. que toda a gente saiba quem tecaria que cs herdeiros de
20—D Ofelia Rovisco de Car- foi o autor da proesa. Um cerrado de terra de se­ Antonio Manoel Roças, viuvo, a fs, 172, sob on". 2.812 e
Iho, em Galveias, D. Etelvina meadura com oliveiras, no si­ proprietário, morador que foi inscrita na matriz predial da
Alves Lopes, em Olivais e Ma­ tio das Paredinhas, da fre­ nesta vila movem contra M ar­ dita freguesia, sob o arti­
nuel José de Matos Espadinha. guesia de Galveias, descrito çal Lopes de Simas, viuvo, go 820, com o rendimento
22 —Marçal Mendes e Manuel /^ r a d e e im ^ n to
Lino. na Conservatoria do Registo proprietário, m o r a d o r no colectável de sessenta e uni
2 3 = D. Alvira Benvinda Antu­ José Agostinho Vieira Gonçalves, sen- Predial, desta comarca, sob Monte Falcão, pela quantia escudos, preço porque vai á
nes. sibilisado pela forma gentil como se teem o N°. 2491, a folhas 10 verso de 14.500$00, juros e mais praça.
interessado pelas suas melhoras muitas
24— O menino Manuel Rocha pessoas desta hospitaleira vila, vem ma­ do livro B. 5o, avaliado em despezas acrescidas e vai Pelo presente são citados
Costa. nifestar-lhes por esta forma os seus me­ trez mil escudos. pela segunda vezá praça por quaisquer credores incertos,
lhores agradecimentos, envolvendo neles
E m P o n te do S o r
os jornais que teem noticiado a marcha Estes bens foram penhora­ metade da sua avaliação, ou afim de deduzirem os -seus
Vimos em Ponte do Sôr ultim a­ da sua doença.
dos nos autos de execução seja por trinta e dois mil e direitos, querendo.
mente os nossos presados ami­ Alpedrinha, 6/12/32
hipotecaria, que João Pais quinhentos escudos
gos e assinantes, Ex.mosSr.s joa­ / ose A gostin h o V ieira Gonçalves Ponte de Sor, 31 de Outubro
quim da Luz, de Aldeia da Ma­ Branco, casado proprietário, (32.500$00;.
■— de 1932.
ta. Angelo Alberto M onteiro e morador nesta vila de Ponte Pelo presente são citados
Joaquim Qalveias Mendes, de de Sor, move contra Manuel quaisquer credores incertos 0 e scrivã o do i°. oficio,
Chança. Leandro A ntonio Bica-
Ih iu , Antom o Rodrigues, Ma­
Arrematação Antonio Bacalhau e mulher para deduzirem os seus di­
noel Rodrigues Mousinho e joa­ No dia 11 de Dezembro Ana da Silva Marques, mora­ reitos. Antonio do Hmaral 5embIano
quim Lourenço Rodrigues; de proximo, pelas 12 horas, á dores na vila de Galveias, pe­ Ponte do Sor, 7 de Dezem­ Verifiquei a exactidão
Galveias, A ntonio Mendes, de porta do Tribunal Judicial la quantia de catorze mil bro de 1932.
Santo Cristo. Tenente Antonio quatrocentos e cincoenta escu­ 0 J u i z d e D ireito,
Falcão, de Portalegre. Luiz Ven­
desta comarca, ha-de arre- O Escrivão do 2.° oficio
tura de S. M artinho. jacinto matar-se, devendo ser entre­ dos, juros e mais despezas a-
Godinho, da C unheira. gue pelo maior lanço que for crescidas e vão pela segunda João Nóbrega Manuel Ribeiro
D e liv ra i.e e oferecido acima do que se en­ vez á praça por metade dos Verifiquei a exatidão ----- ■■■!>■c i ' I T T »♦«<HWnilli— i --------------

Teve a sua delivrance dando á luz contra na matriz predial, o seus valores, ou seja o PRI­ O Juiz de Direito
uma criança do sexo masculino, predio abaixo mencionado, MEIRO por dois mil escudos
(2.000%00) e o SECUNDO Manoel Ribeiro
Edital
a Sr.a D. Joana de Castro Bar­ penhorado na execução fis­
quinha, esposa do nosso amigo cal que o Digno Agente do por mil e quinhetos escudos Doutor Augusto Camossa
e assinante desta vila Sr. Marçal 1.500%00. Nunes Saldanha, Presidente
da Silva. Mãe e filho encontram-
se bem. Parabéns.
Ministério Publico, como re­
presentante da Fazenda Na­ Pelo presente são citados Editai da Comissão Adminisírfitiva
cional, move contra os her­ quaisquer credores incertos Doutor Augusto Camossa da Camara Municipal de Pon­
D oentes
deiros de Custodio Canejo para deduzirem os seus direi­ Nunes Saldanha, Presidente te do Sor:
Tem estado gravemente enferma da Comissão Administrativa
na sua casa de Lisboa a Sr.a D Remexido, moradores em tos. Faço saber que no dia 21
Mariana N ogutíra Vaz M ontei­ Galveias, a saber: da Camara Municipal de Pon­ de Dezembro pelas 13 horas,
Ponte de Sor, 8 de Dezembro te do Sôr:
ro, nossa estimada conteriânea, U M C E R R A D O de pequena na sala das Sessões desta
a quem desejamos rapidas me­ cultura com oliveiras, no sitio de 1932. Faço saber que devendo Camara se ha-de proceder a
lhoras. proceder-se áexhumação das arrematação em hasta publi­
— Tambem tem estado bastante
d a s Pereidinhas, freguesia 0 Escriuão do 2 \ oficio
de Galveias, descrito na Con­ ossadas dos talhões N°. 6 e ca se assim convier aos inte­
doente uma filhinha do nosso João Nóbrega 11 do cemiterio desta vila, resses do Municipio do se­
solicito correspondente em T o r­ servatoria desta comarca no
re das Vargens, Sr. A ntonio livro ”B ” 5, a fls. 171, sob o Verifiquei a exactidão vinte dias apóz a publicação guinte:
Domingues. n°. 2.810 e inscrito na matriz 0 3uiz de Direito deste edital, por este se con­ Impostos Indirectos na fre­
Partidas# predial respectiva sob o arti­ vidam todas as pessoas que guesia de Ponte do Sor, para
lYIanuel Ribeiro desejem adquirir terreno de o proximo ano de 1933.
Para o Entroncamento onde foi go 223, com o rendimento ——. ' «HW » — ---
passar alguns dias, partiu o nos­ colectável de setenta e sete sepulturas existentes nos re­ Fornecimento de carnes
so amigo e assinaute Sr. José
Joaquim Ventura, desta vila.
Para Lisboa onJe foi empreg^r-se
escudos, preço porque vai á
praça.
Cr. José A. Gomes feridos talhões. a faze-lo den­
tro deste prazo.
verdes na séde do concelho, e
nos lugares de Torre das Var­
partiu ha dias o nosso assinante Pelo presente são citados
— ADVOGADO — Para constar se passou gens e Vale de Açor, tambem
e amigo Sr. José C outinho Gar- quaisquer credores incertos, Da Comarca de Lisboa este e outros de igual teor que para o proximo ano de 1933.
cez que durante cerca de dois afim de deduzirem os seus vão ser afixados nos lugares Para constar se passou este e
anos foi empregado de escrito- A B R A N T E S públicos do costume.
rio da firma A, B. Carvalho &
direitos, querendo. outros de igual teor, que vão
Ca. Ponte de Sor, 31 de Outubro Escritorio —na Rua do M on­ Ponte de Sor, 5 de Dezembro ser afixados nos lugares pú­
— Partiu ha dias para Lisboa o te Pio Abrantino N.° 9 de 1932. blicos do costume.
de 1932
nosso assinante e amigo Sr. Pe­ Proxim o da Caixa Geral de 0 Presidente da (?. fldminislraliua, Ponte do Sor, 3 de Dezembro
dro S. Bento Gouveia, marinhei­ O escrivão de Io. oficio, Depositos Augusto Camossa Nunes Sal­
ro da Arm ada. de 1932.
M o nio do fímarai Semblano ------------ ---mr iw ilMiPaWB» •♦•«BBaufi— iw ........................
danha
P e d id o d e C a s a m e n to
Verifiquei a exactidão C E * T E H O 0 Presidente da E. fldminislraíiua,
Pelo Snr. Capitão losé dos San­
Bom para semente. Vende- C o a r e la Augusto Camossa Nunes Sal­
tos Candeias, da Covilhã, foi pedi­ O Juiz de Direito
da em casamento para seu filho Er- se ao preço da tabela. Dirigir De terra de semeadura, de se­ danha
meliudo Trindade Candeias a Sr.a JYlanuel Ribeiro a Antonio Pais Branco, desta queira e regadio com muita agua
D. Maria Amelia de Mello Cardo­ vila. de pé, sobreiros e oliveiras, situa­
so gentil afilhada do Sr. José Vaz da no Vale do Bispo Fundeiro. de galinha, raça Leghorn
M onteiro e filha da E x ma Senhora balo Cardoso o enlace deve reali- Vende-se. U l / U O branco. Vende José Far-
D. Justina de Soti'a e M ello Car­ sar-se no principio do ano p roxi­ Visado pela comissão de Tratar com José C ordeiro. Ponte rusco, na Salgueirinha, Ponte do
doso e do falecido D r, Jaime Ro- mo. censura de Portalegre do Sor. Sôr.
/. ano P o n te do S ôr, 2 5 de D ezem b ro de 1932 N U M E R O 1 57
ssççaxssaassexsa

3F
Propriedade da Empjeza de m .
A M O C I D A D E M l &3ê
P B J p
Composto e impresso na
f W 0m
“ /ENERVA ALENTEJANA,,
PONTE DO S OR

Redacção - Rua Vaz Monteiro


PONTE DO S O R
f e ___________________________- i f f i
PUBLI CAÇÃO QUI NZ ENAL

ADMINISTRADOR L EDITOR FU N DA D O R E S
d i r e c t o r P r i 111,0 P e d r o d a C o n c e i ç ã o
P rim o P e d ro da C o n c e iç ã o João M arq u e s C a la d o I José P e r e i r a da M ota José Vieg as F a c a d a
j ffi El

fliopimento de funcionários
•p ç !a im p r e n s a F B 8 T A D IB F A M IL IA
A P rovincia
— Foi transferido deste
Di A D E N A T A L concelho onde chefiava a re­
Entrou no segundo ano de exis­ partição de finanças, para a
tencia este nosso estimado confra­ Direcção de Finanças de Cas­
de que se publica em Moura, on­
de é um acérrimo defensor do re­
telo Branco o Sr. Pedro Cor­
Ao nosso espirito extenua­ cedesse tambem. hora vai todo o nosso pensa- reia de Lemos.
gionalismo. Na verdade, o Natal devia mento, por bem nos lembrar-
Felicitamo-lo efusivamente de­
do na luta pela vida acodem —A seu pedido fo i trans­
tumultuariamente as doces ser para todos a genuina Festa mos quanto lhes será penoso
sejando-lhe longa e prospera vida. ferido de concelho de Monfor-
recordações que da meninice da Familia. Como seria belo o, com um pouco mais de con­
O H eraldo de Oleiros te para o desta vila, o secreta­
ela nos traz. que neste dia, os abastados forto, não poder comemorar
rio de finanças Sr. Rosil da
Recebemos a agradavel visita São os cavalos de pasta, distribuíssem alguma coisa pe­ o nascimento de Cristo, que Silva Ribeiro.
deste nosso colega, quinzenario re­ com o seu fatal fim ,feito em los que o não são, numa santa a todos legou inconfundíveis
publicano regionalista defensor dos pedaços; é o pequenino com­ generosidade tendente a, pe­ doutrinas de fraternidade e 13 a, 3d i os
interesses do concelho de Oleiros lo irenos naqueles onde per­ amor pelos que, como eles,
boio, em breve despedaçado;
e da comarca da Sertã, de que é
manentemente impera a tris- nada teem e por isso mesmo Foi á assinatura presiden­
director o Sr. Augusto Mateus. são, enfim, todos esses brin­
tesa e a miséria,levara todos não é dado em seus sombrios cial um decreto determinando
Agradecemos a visita e gostosa­ quedos que o Menino Jesus
os lares um pouco de alegria lares assinalara Festa da Fa­ que fique provisoriamente
mente vamos estabelecer a perniu- nos atirava para dentro do
ta. e uns momentos de fartura. milia, festa da saudade por um s u s p e n s a a alienação de
sapato que, após o cansaço
Não é infelismente assim, passado que não volta e da quaisquer baldios municipais
O B arreiro resultante dos muitos pulos
porque o Mundo continuará esperança por um futuro que ou de freguesia, não poden­
dados nessa noite em redor
Tambem nos visitou este novel agora e sempre cada vez mais para todos nós é um inigna do ser executadas pelos cor­
de qtiem trabalhava na manu­
colrga que se publica na laborio­ pos administrativos as deli­
sa viia que lhe empresta o nome, factura dos "fritos”, por nós desigual e mesquinho. E indicifravel.
enquanto loiros meninos en­ Se é certo que só para as berações que não tenham
do qual é director o Sr. Antonio era deixado na chaminé,
tram nosestabelecimentomer- inocentes criancinhas se ins­ produzido quaisquer efeitos
Augusto dos Santos. Apresenta se quando sonolentamente nos
excelentemente colaborado e com levavam para o acolhedor con- cadejando os caros brinque- tituiu a lenda do sapatinho e de direito.
um belo aspecto gráfico. Vamos ses» '♦••«38Ksa
chego da fofa cama! dos mais do seu gosto, cá ío- se criou a prometedora arvo­
permutar. einarna Ideal
Tudo isto o nosso espirito ra, palidas e desgrenhadas, re dos brinquedos, não me­
e com ele a nossa saudade, caritas atestando fome e fati- nos certo é tambem que, em­ Nesta casa de espectáculos local, cuja
bora noutro sentido, podem empreza nos tem ultimamente deliciado
0 p r e ç o cio p ã o faz revivescer! nhos cheios de remendos, ou­ com b los fiimes, exibe-s? hoje e 110 dia
No dia imediato era o jan­ tras crianças ha que se con­ os adultos uma coisa e outra de A no Bom a interrssan issima pelicula
A proposito da noticia que pu­ tar de familia, o grande jan­ tentam em vê-los, com um o- possuir. em series O A Z D O P E D A L , grandioso
cine-romance ha tempos publicado ein
blicámos no nosso ultim o numero lhar ansioso de desejo e re- Levantemos, pois,, todos
inform ando que em algumas te r­
tar festivo do Natal. folhetins 110 D iario de Noticias, em que
nós ao santo dia do Natal o popular artista comico George Bisco-
ras se vendia o pão por preço in­ E o que nós neste tão sua- pleto de tristesa! tin tem um magistral desempenho ao la­
ferior ao da tabela, e perguntáva­ ve remomerar estamos ven Jo, Por igual forma, á hora a uma arvore enraizada nos do dos grandes artistas Blanche Montei,
mos quando é que em Ponte do que muitos refasteladamente nossos anhêlos, iluminada, Jean M urat e a garota Bouboule.
era tambem o que sucedia na Hoje correm 110 écran as três primeiras
Sôr se faria o mesmo, informa-nos maioria das casas da nossa rodeiam a mesa lauta e farta, pela luz das afeições queridas jornadas em 12 partes dessa maravilhosa
o nosso amigo Sr. Antonio de Bas­ outros ha que nem um pouco e adornada pela recordação producção cinematografica, alem de um
tos M oreira, sócio gerente da Pa­
região, aonde imperava aque­ acto de A C T U A L ID A D E S .
daria Industriai, que no seu esta­ la excelente organisação de de pão duro teem e para quem das horas que não queremos — N o dia 8 de janeiro apresenta nos a
empreza a sensacional pelicula portugue­
belecimento já antes da publicação familia que, sendo apanágio os dias festivos não são mais esquecer e na lareira da E s­ sa em 8 partes AS P U P IL A S D O SE­
daquela noticia se vendia pão por da raça portuguesa, era tam­ do que motivo de amarguras perança deponhamos um sa­ N H O R REITOR, exíraida do romance do
preço inferior ao da tabela, ou se­ genial escritor Julio Diuiz, pelicula cujo
bem timbre da boa gente alen- bem dolorosas e sentidas! pato tão grande quanto nêle nome só por si era g rantia de uma en­
ja a 1$70 o quilo.
tejana. E são para esses desven- caibam bem á vontade todos chente coloss 1 se não tivesse a enrique­
Agradecemos a informação. cê-la a soberba interpretação do saudoso
0 que então sucedia, mis- turados, pobres almas feneci- os bens a que aspiramos! actor Eduardo Brazâo, de Maria de O li­
ter era que presentemente su- das pela desgraça, que nesta iingeío T/Ioísiro veira e de Duarte Silva, alem de outros.

Registo de auíompueis
Taxa Militar
"V ic L a IpTa-Tolica,
Foram afixados editais fa ­ Cabeço de Vide 7{êciicrs de atnadores 0 pagamento voluntário da
zendo saber aos possuidores Uni louuor justo taxa militar tem lugar nos me-
de veiculos automoveis, de que Foi publicado um decreto O sr. José Maria da Silva Zuzar- Conforme noticiámos, realisaram-se nos sesde Janeiroe Fevereiro,efe­
até ao dia 15 de Janeiro de­ desanexando do concelho de te de Mendonça. Tesoureiro da dias 15 e 18 do corrente, promovidas
pelo grupo cénico do Eléctrico Foot-Ball ctuando-se na Secção Admi­
vem declarar na secretaria Fazenda Publica deste concelho e Club, duas interessantes récitas, subindo
Alter do Chão a freguesia de o seu proposto Sr, Raul C arrilho, á cena o drama em 3 actos Um Erro Ju­ nistrativa da Camara Munici­
da Câmara, o numero e as ca­ Cabeço de Vide e anexando-a fôram, por um despacho recente dicial, a comedia Os Espirros e um acio pal.
racterísticas dos seus veiculos, ao de Fronteira, e desanexan- do sr. Sub-Srcretario de Estado das de
ramvariedades. Os espectáculos , agrada-
°,
c. . , , . . ram- especialmente o desempenho da co-
com indicação do estado em Fmanças, louvados pela agradavel meda Os Espirros que é interessante, ro uma récita em que serão interpretado*
que se encontrem, sob pena de do deste ultimo a favor do de impressão do m uito zêlo e coinpe- tendo-se registado duas enchentes. o episodio trágico em um acto, de M ar­

multa de 500S00 por cada Souzel a freguesia de Santo tencia como apresentaram todos — Promovida pela troupe dramatica do celino de Mesquita, 0 T io Pedro, a inte
os serviços quando da visita da G rupo Desportivo Matuzareuse, deve re- ressatite comedia U m Homem Politico e
veiculo não declarado. Amaro. Inspecção á Tesouraria.
aiisar-se na primeira quinzena de Janei­ um acto de variedades.

Como é natural, sensibilisa-nes


em extremo ter conhecimento d i­
recto da apreciação da competen­
B O A S F E S T A S cia destes funcionários, nas altas B O A S F E S T A S
esferas da burocracia portuguesa.
-<K>- Registamos, apenas, em meia
duzia de linhas a sintese do despa­
A M o c id a d e d e s e ja a to d o s os se us cho, pois, levar para a publicida­ A M in e r v a A le n t e j a n a d e s e j a a
de, mais desenvolvida a copia da
a s s i n a n t e s , c o la b o r a d o r e s , a n u n c i ­
doutrina que encerra, feria certa­ t o d o s o s s e u s E x . mo5 c l i e n t e s e a m i g o s
an te s am igos um as f e l i z e s f e s t a s do mente a modéstia dos dois funcio­
nários. um N a t a l f e l i z e A n o N o v o m u i t o p r ó s ­
N a ta l e um A n o Novo r e p le t o de f e l i c i -
p ero .
d a d e s . Visado pela comissão de
censura de Portalegre
2 A M O C I D A D E
ggmKiHgg^qroiMauat»*aa^^.u''■«»•'gj&3£*ggs%%5gsg5jg^a«5a5g«gs^ri^^ xamamsmi ssaHHMBBBBaHMBHHHOnflsnnHHDBBianEBBn

SPOHT
S T J P L I C A
F o o t-b a ll
Deslocou-se no dom ingo passado,
Na minha terra ha uma tradição a esta vila, a categoria de honra
que a aproximação do Natal sem­ Ó loiras criancinhas que passais Vamos pizar o túmulo de Nero!
do Sport Lisbôa e Portalegre, que
pre me faz recordar, saudosamente. Cantando alegremente, em doces bandos, Vamos queimar Caím e esse traidor aqui veio jogar um desafio de fo­
Na noite de Natal, na praça publi­ Não me deixeis chorar! Que foi vender Jesus! ot-ball com igual categoria do
ca. em frente da igreja, acende-se Levai-me assim, convosco, aos arraiais Vinde expulsar comigo, á chibatada, G rupo Desportivo Matuzarense.
se uma fogueira enorme que dura O encontro teve o seu inicio
Dos pobresinhos tristes, miserandos, O fausto vergonhoso e imoral
toda a noite e parte do dia seguin­ pelas 15 horas, no Campo de Avia
te. As labaredas, gargalhando, so­
Que morrem a sonhar! Da louca burguesia!
ção, sob a arbitragem do Sr. Joa­
bem mais alto que a torre do sino; Levemos nessas asas infantis Não vêdes que ela ri, ás gargalhadas, quim Figueira, desenvolvendo-se
as faúlhas lembram chuvas de es­ Um pouco de conforto e de'sperança Num deboche inaudito e infernal as primeiras jogadas a meio campo,
trelas; o calor aquece centenas de Àquela mãe chorosa; De trágica orgia?!... seguidas de dom inio por parte dos
pessoas e é, por vezes, tão grande
Sa!vemos-lhe da morte, ó colibris, Vamos levar álêm, aos matagais, visitantes que obrigaram Casaca a
que as vidraças das janelas estalam. in te rv ir em três defesas seguidas,
O poema heroíco do fo go —ouro Essa inocente e pálida criança As serpentes ignóbeis e corruptas defendendo com brilho as suas re­
e sangue, sensualidade e alegria pa­ De faces côr de rosa! Que zobam da Justiça; des. Aos 22 minutos os visitantes
gãs, o fulvo himeneu das chamas, Vinde guardar da Parca implacavel Guardemos as donzelas virginais, marcam a prim eira bola da tarde,
constelações rubras que sobem e O pólen dessa flôr que desabrocha Para que as não transforme em prostitutas tendo os locais pouoo depoi= esta­
tom bam -exerce, na frígida noite, belecido o empate por intermedio
Numa agonia enorme! A sua vil cobiça!
um encanto irresistível sobre a do seu avançado centro Serra, re­
m ultidão que ri. Entremos naquele antro miserável Vamos levar, enfim, a toda a parte sultado com que term inou a p ri­
A transformar em linho a dura rocha E em cânticos d’amôr e d’alegria, meira parte do jogo.
Se me lembra o Natal da minha Onde o anjinho dorme! A luz deste ideal; Novamente em campo os teans,
terra!
Vinde comigo, vós, que a sorrir, Porque apagada a lâmpada de Marte, os locais começam a entender-se
O rapazio, um ou dois mêses
Levais a alegria ao lar paterno, Teremos conquistado, num só dia, melhor, dominando por sua vez,
antes da noite festiva, começa a
Num gorgeiar constante; não marcando contudo apesar de
carrear para a Praça as ramas dos A Paz Universal! algumas oportunidades que os a-
cortes e limpêsas que por essa é- E quando o sol doirado álêm surgir, vançados, por morosos, deixam per­
poca se fazem nos olivais e mon­ Iremos demolir aquele inferno der. O guarda rede visitante é o-
tados. Como é difícil manter a Os últimos clarões do pôr do sol
Deveras degradante! brigado a in te rv ir três vezes segui­
tradicional fogueira! O carro é le­ Ha muito que dormitam na mansão
Vamos dizer aquela pobre gente das defendendo bem e mostrando
vado para o campo sem ordem
Dos campos siderais; que é um keeper de recursos. Nes­
do dono. E' mister, portanto, que Que vai raiar, em breve, a madrugada
Dissera adeus a brisa, ao arrebol, te meio tempo, o arbitro num er­
se tire do quintal, da travessa ou Da sua redenção! ro de visão, certamente por se en­
da rua, sem que êste dê por isso. Dizer-lhe que álêm, no sol poente, Cantando docemente uma canção contrar m uito longe da bola, va li­
Trabalho insano! Por entre os salgueirais.
Só os mais ousados poderão
A cáustica grilheta foi lançada da um goal aos visitantes depois
realisar o empreendimento. A res­ A ’ negra escuridão! E enquanto a noite espalha mansamente de o esférico ter estado fóra de jo ­
go e tocado os pés de um espec­
piração suspensa, pé ante pé, na Vamos levar-lhe o dôce encantamento Pelas amplidões cósmicas da Vida tador, m otivo porque o defesa Lei­
escuridão da noite, êles lá vão. E' Por entre gargalhadas argentinas O manto negro e vil, tão a abandonou, aproveitando o
preciso que o carro deslize sem De Luz e de Verdade; O brilho do luar alvinitente avançado contrario para o ani­
que as próprias sombras o suspei­
tem. Se não —tudo perdido! O
E havemos de matar, num só momento, char nas redes. Neste meio tempo
Dá-nos ao longe a sua despedida, os teans jogaram com mais entu­
dono do carro largará o qnente As reflexões pueris e libertinas
aconchego da lareira ou da cama e Da velha sociedade. No ceu azul d’anil. siasmo, tendo-se feito de parte a
parte algumas jogadas de valor.
porá em fuga o bando nocturno. Não me deixeis chorar de desespero Ponte do Sôr, Dezembro de 1932 Desenvolveu-se por vezes jogo du­
Quando não é um é outro car­ Nesta prisão de tédio e d’amargôr ro que não foi reprim ido. S. Bento
ro que se consegue levar. Depois,
na estrada, em plena liberdade,
Mais negra do que a cruz; João M. Calado atingido por um pontapé casual ou
propositado, agride com outro pon­
cada um vozeia para seu lado, em­
tapé o seu adversario, seguido de
purrando o pesado veículo alen­
uma cena de pugilato, intervindo
tejano.
Mas as estradas, meu bom Jesus,
são como as que tu palmilhavas ha
quasi dois m il anos. No inverno,
d a . . . Mas, na maioria das habita­
ções, pelas frinchas das portas, in ­
sinuando-se com o frio e com a
E6RR[SP0NDENr.lAS a satisfação de tais aspirações.
A proveitou tambem Sua Exa. a
oportunidade para destacar a bene-
outros jogadores e alguns especta­
dores que trocaram socos entre si,
o que deu lugar á intervenção da
fome, penetrou o desalento, o ne­ mereucia do Sr. A n to n io Tavares Guarda Republicana e de alguns
estão cheias de lama, as sub-rodas gro desalento dos que nada tem, - i k . l d . e i a , c ia , I M I a t a , Valerio da Silva, a qual é bem populares que separaram os con­
são verdadeiros abismos, e a luz e nada esperam t e r . .. conhecida na região, dizendo de­
Foi inaugurada no passado do­ tendores. Serenados os ânimos o
das estrelas é frouxa de mais para O Natal de Jesus, se foi uma vê-los ser tambem em todo o país.
m ingo, dia 11 a cabine telefónica encontro continuou até final. Já
ilum inar suficientemente o carril aurora cheia de promessas que os Em alguns olhos se viam lágrimas
N.° 1, aspiração que por toda a aqui manifestámos o nosso desacor­
dos caminhos vicinais. Só a fé, que povos contemplaram de olhos ine­ de satisfação por ver afonnacom o
gente era ansiosamente aguardada. do por estes anti-desportivos ges­
impelia os Três Reis Magos de briados, a nadar em esperança e Sua Ex*. considerava a população
Pelas 13 horas era aguardado á tos que nada recomendam a nossa
olhos nos astros, pode encaminhar sonho é hoje um mero simbolo de Aldeia da Mata.
entrada da povoação o Ex.ra0 G o ­ terra, e novamente protestamos
a malta endemoinhada que ali se inerte, perdido nos destroços duma vernador C iv il do D istrito e mem­ Cremos Sua Ex*. ter ido bem contra eles.
esfalfa em arranjar carradas de doutrina falsificada e pervertida. As bros da Câmara M unicipal do Cra­ impressionado com esta terra, na Salientaram-se no jogo do lado
lenha para fazer uma fogueira na gerações assistiram á lenta extin­ to, pelas entidades mais em desta­ qual só conta amigos dedicados. do Matuzarense o keeper Casaca,
noite do teu nascimento. ção dessa aurora que os homens que nesta freguesia, alunos das es­ =Soubem os depois que mais o alf-centro Saramago e o defesa
Se lhes preguntarem quem és amortalharam em crepes. Veio a colas, Banda M unicipal do Crato uma cabine publica abrirá dentro Bucho.
tu, não saberão responder; nem noite da mentira, pesada e maldi­ e m uito povo. de breve tempo, alem das particu-
isso importa. ta. Dos relâmpagos que só rara­ culares que aguardam apenas o ma­ jÇ rrem aicições
Basta que tenham de ti a lum i­ Procedeu-se á inauguração da
mente fulguram nessa noite, resta referida cabine, ten !o o Sr. G o­ terial. Foram ultimamente arreamtados
nosa recordação de um feliz me­ a Festa da Familia, com usos e cos­ vernador C iv il comunicado com 10/12,32
nino, rechonchudinho, de flavos na Câmara M unicipal, os seguin­
tumes que se prolongarão ainda os Ex.m°* Senhores Presidente da
caracoes, que, na nudez da sua C. tes rendimentos.
pelo tempo fóra. Republica, Ministros do Interior, Impostos indirectos para o ano
carnação rosada, sôbre as palhas Penso na criança, que vai pôr o Obras Publicas e Justiça, Adm inis­
do presepe, se sente tão contente X ^ o s i l d.a. S i l - s r a S S i t o e i r o , de 1933.
tamanquinho á chaminé Ela ouviu trador Geral dos Correios e Tele­ De Galveias, pelo Sr. Manoel
e bem-disposto como nenhum ou­ dizer que Jesus ha-de vír, de n o i­ grafos, Engenheiro Serrão, etc. a ô v o S e c r e t a r i o d .e F i n a n ­
tro dos mortais conhecidos. ças Rodrigues M ousinho, daquela vila
te, para ali deixar brinquedos, bô- A este acto assistiu tambem o pela quantia de 5.600$0. De M on­
Porque, é preciso que te diga, los, coisas maravilhosas, inéditas... Ex.”10 Sr. Engenheiro Raposeiro. de P o u te do S or
meu lírico Poeta, a crença das targil pelo Sr, Joaquim Figueira
Ao outro dia, quando se levanta Organisou-se em seguida o cor­
Firm ado por um elevado numero de
de Ponte do Sor, por 4.f)20$00.
gentes da minha terra, como a de para ver tanta maravilha—Jesus! tejo até á escola do sexo masculi­ assinaturas, foi reiebido na Secrefaria
quási todo o mundo, é feita de i- da Câmara, um telegrama de Monforte, De Ponte do Soi, peloSr Bernar­
— nada encontra! Sôb/e a lareira no onde pelo Sr. Antonio Tavares saudando o M u nicipio pela felicidade da do A ntonio Bacalhau, de Galveias,
gnorancia, de simplicidade, aureo­ fria: cinza e fuligem. Valerio da Silva, foi oferecido um nomeação para este concelho do Sr. Ro- por 2 4 .1 10$00.
ladas pot lendas e tradições a que Interroga a mãe com espanto lauto copo de agua, durante o sil da Silva Ribeiro, um funcionário de
o povo emprestou a cândida ima­ invulgares qualidades de caracter e inte­
Fornecimento de carnes verdes
— "Então, mãe?!” E a mãe quequal foram trocadas saudações. durante o mesmo ano.
ginação dos seus cérebres obscuros. ligencia.
nada tem para lhe dar, nem uma Foi por varios oradores feito o Nadaextranhámos o conhecimento da Em Poute d o Sor, pelo Sr.
A li, naquela aldeia perdida na ex­ côJea negra e dura, aperta-a nos eloj;iu do G overno da Dictadura, resenha honrosa do telegrama, pois par­ Francisco Marcelino.
tensão do Alentejo, a noite do teu braços, fecha-lhe os olhos com salientando-se tambem o alto inte­ ti ularmente, algumas pessoas de nome­
nascimento nada seria sem a tra­ ada e de reconhecido merecimento social,
Em Torre das Vargens pelo Sr.
beijos para que a criança não veja, resse tomado pelo Sr. Engenheiro
dicional fogueira gentílica que por nos tinham já feito o elogio dos dotes Joaquim Alcaravela. Em Galveias,
não saiba, e c h o ra .. .c h o ra .. . Raposeiro na divulgação dos tele­ pessoais e de funcionário do Sr. Rosil da pelo Sr. Joaquim Lourenço R odri­
ti acendem como uma descomunal
fones. Silva Ribeiro. E ’ um espirito desenipoei- gues e em M ontargil, pelo Sr. Joa­
aiâmpada votiva. Ponte do S ôr— 19— X II—32.
Houve quem aproveitasse a oca­ rado e moderno, servido da vontade de
triunfar com superior distinção na carrei­
quim dos Santos O liveira.
Moura Junior sião para solicitar ao Sr. G over­ ra que escolheu. Postas, portanto, ___ ■
■■
nw.aM-itnqw ■
♦♦car i yi i — »
Sem o festim orgíaco do fogo,
que aquece as carnes e leva aos nador C iv il o seu auxilio na con­ em relêvo, a sua cultura, amabilidade, in ­ C o u r e la
corações imagens sartilegas de con­ cessão de subsidios para varios teligencia e a conducta exemplar deriva­
da da sensibilidade moral que o guindou
fusas esperanças, como seria triste Eléctrico Foot Bali eiub melhoramentos locais, entre eles á conquista em Monforte de inúmeras a- De terra de semeadura, de se­
e monótona a noite caliginosa e escolas, fontes e uma estrada para misades, estamos convencidos que o mes­ queira e regadio com muita agua
infindável do Natal! o apeadeiro da Mata. mo sucederá em Ponte do Sôr, e dentro e pé, sobreiros e oliveiras, situa-
Para eleição dos corpos
Nalgumas casas ha lume, pão, e Sua Exa. prometeu interessar-se da Repartição que vem d irig ir surgirá dauo Vale do Bispo Fundeiro.
gerentes reune no dia 31 do por tudo, indicando no seu b ri­ entre os seus funcionários subordinados Vende-se
vinho, existe a alegria da consoa­ uma nova época de concordia, reflexão
da que rescende—lombo frêsco corrente a assembleia geral lhante discurso quais os meios le­ e harmonia. Tratar cotnjosé C ordeiro. Ponte
frito , entrecôsto e toucinho da cal­ deste club desportivo local. gais mais viáveis, para conseguir Bemviudo seja. do Sor.
A M O C I 1) A 1) ii 3
T&SK&& & V ZtX 3?*& V ^ ~ JV& ‘V*PK?T,S.?X»tF?-ts.~y%V. - “>—fc_^
-* . ,-4-/ ■. nwgMUMvii.- 11ii ii ■iinnnnTiTiiiMBBMBrmiiwmTMirrniiníiiídii— iimi

*%!.■•«»•"■ <«.• '•*» Xí^.' «i»’


&osa"«W
£**»-•«*>•«•«•*• *osirt--«*3s**si3à>-£«.ta*— *rs»'>#.
-« j*■ ■?<w*■
*'*»f*v«as*
' <W
■ «*»&'&.&&A r^^e*-^^aia
*•«>.•"<«*.• ^•'^.•'í«!»'
á»:S d2PS
g*w» *3*^ . »,u
,^
^ •« e « j« e e e « « e e * € e e € « « < !fe
SL
m
v/ Construclora Abrantina 9
da W
$\s I Jtaflio Correia y ílierty |
$ 4
w Telefone Abrantes 68 % M e d ic o V e te r in á r io cj
® *3»
Si) ® e/2x3-2^ A
C a r p iq ía r ia m eca r tica , serrd çã o ds
w ti\ - P o n t e do Sôr—
w m a d e ir a s f a b r i c o d s g e lo /?& w
w <IS
t1 Consultas todos os dias. ’à
V/ Fornece nas melhores condições todo o trabalho de car- ,}$S>33â998€eC€ !»9⧫$
pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os t i­
W pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc.
W V IQ A M E N T O S E BARROTERIA
W Séde e oficinas em A lferrarede ito
m •# ® /- ■ , 6 # rí
«flL
Correspondeucia para A B R A N T E S
,9>
.* f ó w , le p e s ?>*
..'«V-■'w.'■»». •■*■■- ""V ■"»>. J -a
«55?5Sr5 ? z? 5 7 5£>-; .*5? y 3? 2? 5? 3? -SP5? 3 * 3 ? 5 e todos os produ
eles d sei iculíu ^
? f :> O O O $ $ O O O O < 5i í > $ O O O O O 0 O P C 5 p S a ra’ c o m p ra José
-*#® de ^ato s Neves. ~||g
AYATA7AVATA7ATAVAT *AAAAAAAAAAAAAAAA* Í a X ende a d u b o s
5 )t. ^ a u s a Jà o U o BSTâM Lm M BM TQ < linoei]. P o iliilliiS F te í:
^r
1
simples c coi11**
postos, purguei- ®J|
^

ra, suif to de a-
M éd ico -C iru rgiã o ^ Negociante de Pescarias, ► m o n io e d e potas-
n* 1' ■ I - II ^ Cre;;çao, Caça, Ovos e £ _in
Especialisado em doenças de boca e dos dentes. "H r
V12T=Z. Simplicio Joao Alves 3
■MJ m nIBMkmiianiLa
^ namv rr nmmu.ii» 1
^ ^•su.bciecime,,-
r -~ ?
X Consultas em Ponte do Sor aos sábados ás 14 horas M E R C E A R IA S , A Z E I T E S t Rua Rodrigues de Freitas i ^ v e "!jia # # |
ú
C j. -----------— ----------
VINHOS, P A L H A S < P o n te do S ô r t* em Ponte do Sor
0 Consultas no Rocio de Abrantes, ás 2.as, 4.as, 5.,s e
€> 6 .as feiras ás 13 e meia horas
E CEREAIS. •*?7?V V 7V 7T w yv7V ?^ e Longomel. ^
Ruenida Cidade de L ille — p . do sor f f f f f t
(§ f f # í - '> >
g ^ 5 « o o o o o © o < & > o o c io o o < K > c < ^ y *y a ta ta ta ta *a ta ta M B P S » J u i i A MÍ’í ÍVI .H>/i V‘<
5 jYV//Í

ág9»€«@«:€©êe€;e€ee®©©»^ _ _ . acecccccccees © ecccccccea

m
<<
a moc.acd^,, 13aclntcúa S1|M |
m fe t
I Miiimc! ie Matos leves
m
José íiluss da Silua ©
i
Quinzenario noliuioso. literário,
recreativo e deíensor dos
§
%
cpm
COM
5
£
m
eompra e uentíe: I interesses da região. £ Oficina dc funileiro
Rua Vaz M onteiro = P O N T E DO SOR «E 9 . . . S
| C e r e a is | C ondições de assin atu ra 9 Avenida Cidade de Lille g
& Chapelaria, camisaria, calçado e miudesas. 1 |
W. m e le g u m e s Em Ponte do Sor, trimestre....... 2$10 l J O N T K B O S O H O
m Recebem -se ch apéu s p a r a consertos • tra n s fo rm a ç õ e s iS @
2
Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40 ©
Numero a v u ls o ........................ «40 ©
F iira rrp c rT «p rip tndn< n<s a
cncarrega-se ue toaos os ^
^ AAAAA ® © trabalhos concernentes a sua ©
A divisa da nossa casa é P a g a m e n to ad e an tad o % arte garantindo o bom acaba- a
igj í»ssnlisir p o u e o p a r a v e n d e r n m lto
S Praça da Republica g mento e solidez. ^
A N Ú N C IO S c a
m PONTE DO SOR © saa® sas»aa gasaaaaaaaa® »
Revendedor da afa m a d a cerveja J \ IV § E X N a secção com petente

Linha ou espaço de linha


corpo 12 $40
« 10 .$60
• 8 $80

íp 4
João Baptista da Rosa N âo se restituem os autografos quer
/P 0 /V 7 T £>6> 5 (9 /?
Ramiro Pires Filipe 1
sejam ou não publicados.

Comissões e Consignações pi
I# - — -------------------- -
Correspondeu ie de Bncos e « P l n p wm C E R
âMb
(Sri? Loja de Faz&ndas, IVIercearias e JYIiueto Compnhi s de Seguros Vende em Ponte do
K N p e c in lid iu lo cm e lirí « c iifé Encarrega-se de todos os ser- .* .* . *+ * * Sor, a empregada
viços junto das repartições publi- * .*
4 TE R E ZA MANTA
m
|» Ruas Rodrigues de Freiías e 1° de Dezembro 4
X --------- - < PEIMO SORENSE % A AA A
ې T A T A T A T A T A T A T A T A T A * * R u a V a z M o n te iro
E ncarrega-se de iodos os
m A T A f A V A T A T A T A V A V A T p o n te do s o r concertos em m áqu inas des­

i» O \ T E I I 4) S ÍP H ta m arca.
1 E TARIÂ Transporte de pas- * *
<^3 '<&fé<èfeá^3 <Ésè \k&<M>V<È S : é é > é ; Í k ã 3 j ê y á ê M X )E
*+ sageiros e mercado- ^
-krias entre Galveias *
r ' ' t v í * Sdvcr <% f igueiredo, „C.da ^ e Ponte do Sôr (ga-
a- re), *
PI ISnto í i I o R. Oaio A v e n id a dos O le iro s =
T e le fo n e n.° 9 0 3
o im b ra
Encarrega-se de to-
M k dos os despachos sa- *
Avenida Cidade de Lille # Soalhos, forros aparelha- sim como de levan-
dos, fasquio, ripa e vigamen- * tar remessas e da sua * Para construcções a
P 0 N 7 £ DO SOR J |
tos, madeiras em tosco e apa- * ^ entrega aos domici- *M S preços de concorrência ^
Z.oya de solas e afanados das principais gw V e n d e Gonçalo Joa- ^
fabricas de Alcanena, Porto e Guimarães Wp relhadas. Portas, janelas e * lios. +
caixilhos; Toda a especie de ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ quim.
i»4 " A Avenida Cidade de Lille
V
Sortido de pelarias finas, tais como: calfs, vernizes e pe- ^
molduras. Rodapés, guarni- * * * * * * * * *
licas das melhores tnarcas estrangeiras. Formas para cal- ções e colunas para escada. P O N T E D O SO R
| Escadas armadas prontas a
çado, miudezas e ferramentas para sapatarias.
m assentar. Enviam-se orçamen­
Oficina de sapateiro. ^ p e l o u r o Coelho
tos gratis.
Calçado feito e por medida, para homem, senhora e criança. J L Consultem os nossos pre- i A .d v o g a 3 .o z ^ la r p ^ !o $
Concertos. Especialidade em obra de borracha. ços que são os mais baixos É^-
WM Esmerado acabamento e solidez. |y / V0 5 5 0 5 in te r Ç 5 5 ^
■'■■'-i domercado. '$>' P o n te do S ô r
V
•m m w ® * m
Preços ao alcance de todas as bolsas

* -*
▼ATATATATATATATATA
AfAYATACAVA7 ATATAT
linunGiai 1 Mocidade"
A M O C I D A D E
RSaSBBBOBMBSBasa

queles veiculos fazer-se acompa­ O que publico para conhecimen­


SER SOCI A LISTA nhar do respectivo livrete. to dos interessados e para que
Para constar se passou este e quaisquer pessoas possam apresen­
No dia 15 de Janeiro proxim o, outros de igual teor, a que vai dar- tar á comissão os esclarecimentos
pelas 12 horas, á porta do trib u ­ se m aior numero de publicidade. que julgarem conveniente.
nal judicial desta comarca, se ha-
S e r s o c i a l i s t a é s e r no m undo a lgu em rle arrematar em segunda praça, Ponte do Sôr, 2o de Dezembro de Sala das sessões da Comissão, em
A l h e i o á t i r a n i a e à o p re s s ã o ; pelo m aicr preço acima de metade 1932. 20 de Dezembro de 1932
E ’ s e r um l u c t a d o r s ó p e l o bem , porque se encontra na matriz pre­ O Presidente da C. Adm inistrativa,
Que r e p u d i a o m al e a a m b iç ã o . dial, o predio abaixo mencionado, O PRESIDENTE
penhorado na execução fiscal que (a) A u g u sto Camossa N unes Saldanha
Se r s o c i a l i s t a é q u e re r i r m ais alem (a) Augusto Camossa Nunes
o Digno Agente do M inistério Pu­
Em b u sc a da J u s t i ç a e da Razão. Saldanha
blico, Como representante da Fa­
E ’ q u e r e r que a quem t r a b a l h a e n a d a tem,
zenda Nacional, move contra os
Lhe s e j a dado, ao m enos, lu z e pão!
herdeiros de Custodio Canejo Re­ A N U N C IO
S e r s e c i a l i s t a é q u e re r b a n ir da T e rra
A h i p o c r i s i a , a e s c r a v id ã o , a g u e rra ,
mexido, moradores em Galveias.
Trez quartas partes dum cerrado, V Praça A N U N C IO
A p o d r id ã o e a d e s ig u a ld a d e ; de pequena cultura cotn oliveiras, No dia 8 do proximo mez 2a Praça
no sitio das Pereidinhas, freguesia
de Galveias, descrito na Conser­
de Janeiro, por 12 horas á No aia 8 cio proximo mês
E ’ q u e r e r q u e o m u n d o s e j a um j a r d i m
A o n d e a f l ô r do bem n ã o t e n h a f i m vatoria desía comarca, no livro-P , porta do Tribunal Judicial, de Janeiro, por 12 horas, á
E a o n d e s e j a um f a c t o a l i b e r d a d e ! — 5, a fs 171, sob n.° 2.810 e ins­ desta comarca, ha-de ser ar­ porta do Tribunal Judici­
crito na matriz predial respectiva rematado pelo maior lanço
B a rq u in h a , 1932 Filipe Qonçalves Bento sob o artigo 223.
al desta comarca, hão-de ser
oferecido o predio seguinte: vendidos em hasta publica pe­
Vão á praça as 3/4 partes por
C Soneto p u b lic a d o em ' ‘0 P r o t e s t o ”) metade do seu valor, ou seja pe>a
C o u r e l a denominada «o lo maior lanço oferecido, os
quantia de 635^25. Falcão», sita nesta freguesia seguintes prédios:
Para a arrematação se citam de Ponte de Sor, que se com­
1.
méadura com oliveiras, par­
quaisquer credores incertos. põe de terra de semeadura,
Ponte do Sôr, 12 de Dezembro arvoredo de sobro e casas de Uma courela de terra de
reira e figueiras, no sitio das de 1932.
Texugueiras, do lugar de Va­ O escrivão do 1.° oficio
habitação, descrita na Con­ semeadura, com vinha, olivei­
le de Açor, desta freguesia de servatoria do Registo Predial, ras e arvores de fruto no si­
Antonio do A m aral Semblano tio do Recanto, da freguesia
ANIVERSÁRIOS
Ponte de Sor, descrita na desta comarca, sob o n.° 680
Dezembro VER IFIQ U EI A E X A C T ID Ã O a folhas 46 do Livro B. se­ de Galveias, desta comarca,
2 5 = E lia s Vieira M orgado Mata, Conservatorio do Registo Pre­ gundo, avaliada em sessenta descrita na Conservatoria do
em Qalveias e A rtu r Duarte Lí- dial, desta comarca, sob o n°. O Juiz de D ireito substituto,
Registo Predial sob o n°.
110. 2697 a folhas 114 do Livro R a fa el P ereira Lisboa e cinco mil escudos.
2 ô = fra n c is c o Gama Reis. B 5o, avaliada em dois mil Este predio foi penhorado 2490, folhas 10 do Livro B
2 S = A n to n io J. Duarte e o meni­ escudos (2.000S00). nos autos de execução hipo­ 5 ”, avaliado em quatro mil
no A ntonio Gonçalves M artins tecaria que cs herdeiros de escudos.
Moreira. — T E R C E IR O — Antonio Manoel Roças, viuvo, 2.
29==A menina Aida Augusta de
Mendonça Pais, em Lisboa e
No dia 15 de Janeiro proxim o. proprietário, morador qne foi Um cerrado de terra de se­
Uma sorte de terra de se­ pelas 12 horas, á porta do trib u ­ nesta vila movem contra M ar­
A ntonio Mendes Martins, nal judicial desta comarca, se ha-
meadura com oliveiras, no si­
meadura com oliveiras, no si­ çal Lopes de Simas, viuvo,
30==João Baptista de Carvalho, no de arrematar em segunda praça, tio das Paredinlias, da fre­
Porto e D. Jerómima Baptista tio das Texugueiras, do lu­ proprietário, m o r a d o r no
pelo maior preço acima de metade guesia de Galveias, descrito
A lgarvio. gar de Vale de Açor, desta Monte Falcão, pela quantia
porque se encontra na matriz pre­ na Conservatoria do Registo
= J a n e iro = freguesia, com uni poço, des­ dial, o predio abaixo mencionado, de 14.500S00, juros e mais Predial, desta comarca, sob
crita na Conservatoria do Re­ penhorado na execução fiscal que despezas acrescidas e vai
l= J c s é Branquinho Carreiras, em
o D igno Agente do M inistério Pu­
o N°. 2491, a folhas 10 verso
Africa e Francisco da Silva Lo gisto Predial desta comarca pela segunda vez á praça por
blico, como representante da Fa­ do livro B. 5o, avaliado em
bato. sob n\ 2698 a folhas 115 do metade da sua avaliação, ou
3 = M e n in a Aida Eliza de Mendon­ Livro B. 5". avaliada em qua­ zenda Nacional, move contra A n­ trez mil escudos.
tonio Nunes Tiago e seus herdei­ seja por trinta e dois mil e
ça Pais, em Lisboa e D. Natalia tro mil escudos (4.000$00>).
ros, moradores em Galveias:
Estes bens foram penhora­
Alves Lopes, em Olivais. quinhentos escudos
Uma vinha de pequena cultura, dos nos autos de execução
4 = D . H ilarina Candida Aires da Estes bens vão á praça (32.500$00).
Silva. sitnada no Vale Formoso, fregue­ hipotecaria, que João Pais
5 = A n to n io Pais Branco. nos autos de execução por sia de Galveias, descrita na Con­ Pelo presente são citados Branco, casado proprietário,
7 = D . Mariana Ebk-ves Bragn, em custas que o Digno Agente servatória desta comarca, no liv ro quaisquer credores incertos morador nesta vila de Ponte
B - 5, a fs. 172, sob n.° 2 812 e para deduzirem os seus di­
Galveias, a menina Joana N a­ do Ministério Publico, neste de Sor, move contra Manuel
inscrita na matriz predial da dita
morado M ira Crespo, em Galveias, juizo, move contra Manuel reitos. Antonio Bacalhau e mulher
fréguesia sob o artigo 820.
o menino A m iicar de O liveira
Ludovico e mulher Eliza Pra­ Vai á praça por metade do seu Ponte do Sor, 7 de Dezem­ Ana da Silva Marques, mora­
Conceição Andrade, em Porta­
legre e D. M aria Joaquina Dias. tes, proprietários, moradores valor, ou seja pela quantia de bro de 1932. dores na vila de Galveias, pe­
em Lisboa, pela quantia de 671$00. la quantia de catorze mil
E m P o n te d o S o r
mil cento e cincoenta e oito Para a arrematação se citam O Escrivão do 2.° oficio
quaisquer credores incertos.
quatrocentos e cincoenta escu­
Vim os ultimamente nesta vila os nossos escudos e noventa eseis cen­ João Nóbrega dos, juros e mais despezas a-
amigos e assinantes, Snres. José Rib;iro,
Angelo Monteiro e Joaquim Qalveias
tavos, de custas e mais des­ Ponte de Sôr, 12 de Dezembro de Verifiquei a exatidão crescidas e vão pela segunda
1932
Mendes, da Chança. Arm ando Pina, de pezas acrescidas, que devem vez á praça por metade dos
Fronteira Bernardo Antonio Bacalhau,
no Tribunal da Relação de O Juiz de Direito
José Jaime Feijão Joaquim Lourenço
[O escrivão do 1.° oficio, seus valores, ou seja o PRI­
Rodrigues, de Galveias e A r.t)iiio José Coimbra e neste Juizo. Pelo A ntonio do A m aral Semblano Manoel Ribeiro MEIRO por dois mil escudos
de Castelo de Vide.
presente são citados quaiquer (2.000W 0) e o SECUNDO
Verifiquei a exactidão
credores incertos para dedu­ por mil e quinhetos escudos

E d ital
zirem os seus direitos. O Juiz de D ireito substituto, 1.500100.
A N U N C IO Ponte de Sor, 17 de Dezembro R a fa e l P ereira Lisboa Pelo presente sâo citados
de 1932.
quaisquer credores incertos
No dia 15 do proximo mês
M s s ít íe ta c iM É para deduzirem os seus direi­
de Janeiro, por 12 horas, à
porta do Tribunal Judicial,
O Escrivão do 2 o. oficio, E D IT A L Milildr
tos.
desta comarca, hão-de ser ar­ João Nóbrega D outor Augusto Camossa Nunes Ponte de Sor, S de Dezembro
rematadas pelo maior lanço Saldanha, Presidente da Comissão A Comissão, em desempenho do
de 1932.
oferecido acima da sua avali­ Verifiquei a exactidão, Adm inistrativa da Camara M u n i­ preceito do § I o, do artigo 33°.
O Juiz de Direilo subst0. cipal de Ponte do Sôr: do regulamento dos serviços do 0 Hscriuão do 2 \ oficio
ação os bens seguintes: Faço saber a todos possuidores recrutamento, faz saber que, na
de automoveis, camionetas, eami- prim eiro quinta-feira do mês de J o ã o KoDrega
— P R IM E IR O — Rafael Lisboa
nhõis e motocicletes, domiciliados Janeiro de 1933, terá logar a sua VeriSiquel a exactidão
Uma morada de casas ter­ na area deste concelho, que por primeira sessão para se dar come­
reas com quintal com olivei­ virtude dos Decretos N.os 17 813, ço á inscrição nos recenseamentos 0 I m de Direito
militares de todos os mancebos que
ras e figueiras, pateo e palhei­
ro, sita no logar de Vale de
Of. losé A. Gomes 18.319 e 20.078, são obrigados a
declarar, na Secretaria desta Ca­ até 31 de Deze-mbro de 1932 tive­
rem completado lô e 19 anos de
Manuel Ribeiro
mara desde o dia 1 a 15 de Janei­
Açor, desta freguesia, des­ — ADVOGADO — ro do proxim o ano de 1933, o nu­ idade, são obrigados a participar,
durante o mês de Janeiro, á Co­
C E \ T E HO
crita na Conservatoria do Re­ Da Comarca de Lisboa
mero e as carateristicas dos veicu­
gisto Predial, desta comarca, los que possuem, com a indicação missão de Recenseamento, que che­ Bom para semente. Vende-
de estarem ou não em condições garam á idade de ser inscritos se ao preço da tabela. Dirigir
sob o N°. 2695 a folhas 113 de circular, sob pena de multa de nos recenseamentos militares.
do Livro B. 5", avaliada em A B R A N T E S a Antonio Pais Branco, desta
500$00 por cada veiculo nào de­ Igual participação deve ser feita
nove mil escudos. (9.0001>00. Escritorio —na Rua do Mon­ clarado ou falsamente descritos. pelos pais, tutores ou pessoas de vila.
te Pio A brantino N.° 9 Para facilitar este serviço serão que os mancebos dependam.
— SEG U N D O - fornecidos na mesma Secretaria A' falta de cumprim ento desta 1 n n i n n i í ' -11 99
Proxim o da Caixa Geral de impressos com as indicações ces­ obrigação corresponda a pena de |l QQ]í|nl A 11811774
Uma sorte de terra de se- Depositos sar ias, Ucvendo os possuidores da­ 200f00 a 500$00 de multa. i l U U l U l l l 1 1 ---------------- -

Você também pode gostar