Você está na página 1de 96

8.

” ano Ponte do Sòr, 7 de Janeiro de 1934 NUM ERO 181


ESsnHE9B9X£»5 £ÍSJ&3EHE-^Z* m M M H E O E 3 SB» i1 í l l

a r
Porpiedade da Empreza de
A M O C I D A D E §P*£â 41 I 7 /# %
Composto e impresso na Stêí?
‘/AINERVA A L E N T E JA N A ,,
PONTE DO S OR
l l Év»ákjff lJ7* i
yh
«L n f án
Redacção - Rua Vaz Monteiro £ J ... . í.
P O N T E DO SOR .
f e ------------------------------------------ -ffi P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

ADMI NI STRADOR i EDITOR ; FUNDADORES


DI RECTOR
j P rim o P e d r o da Conceição
P r i m o P e d r o da C o n c e i ç ã o João Marques Calado José Pereira da Mota ^ José V i e g a s F a c a d a
ycufi arirsssa

G re m io A le n te ja n o Recenseamento M ilitar
Um bensmériío J S â f a i d e
A Direcção em sua ultima ses­
Todos os mancebos que
da instrução são, ocupou-se do seguinte: completaram 16 e 19 anos até
3M+
Monografias A lentejan as-P er­ 31 de Dezembro ultimo, devem
Gesto nobre tia um fiomeni rude mite-se que reunam, na sede, os participá-lo á Comissão do Quantos s o r r i s o s dòces d3 c r ia n ç a s
naturais de A m ieira— Niza, afirr? Recenseamento M i l i t a r , na Não t èm n a u f r a g a d o á l u z que f i n d a
de se ocuparem da publicação du­
Do «jornal de Abrantes», recor­ ma tnonogryfia sobre a vila de
Camara Municipal, durante o Num t r i s t e a n o i t e c e r ! Q u a n t o s , a i n d a ,
tamos com a devida venia: Amieira. corrente mês de Janeiro, sob Em i l u s õ e s m a n t ê m c o n f i a n ç a !
O «Distrito da Guarda» põe em Biblioteca Lopes Manso—Já se encon­ pena de lhe serem aplicadas
merecido destaque, nos termos tram em poder do Grem io, trans­ pesadas multas em processo D eixam que a n o i t e vá c o r r e n d o mansa
que seguem, o gesto de um obscu­ portados de Vila Viçosa, os livros de policia correcional. E a l u a s u r j a numa g r a ç a i n f i n d a ,
ro trabalhador que deu um gran­ que constituíam a Biblioteca do
de exemplo de filantropia. consocio falecido Reverendo José
Igual obrigação compete Com e s s a p a l i d e z f u n é r e a e l i n d a
Manuel José, que até ha pouco Lopes Manso e que este sr. numa aos pais e tutores ou pessoas Q u e i l u d e a v i d a em s o n h o s d ’ e s p r a n ç a !
vivia ignorado num recanto tran­ demonstração de superior afecto á dc quem dependam os referi­
quilo da ubérrima região beirã, causa alentejanista, legou á nossa dos mancebos. Ma s t o m b a a m a d r u g a d a . Os p a s s a r i n h o s
creou em volta do seu nome nma instituição. A Direcção fez depor Saúdam, g a r g a l h a n d o , o s o l d o i r a d o
tal atmosfera de carinho, conside­ na sepultura do grande amigo do Qu e l a n ç a o f ô g o á n e v e d o s c a m i n h o s .
ração e reconhecimento que me­ Gremio Alentejano um ramo de C v O lir a n y i,
rece ser amplamente divulgado flores em preito de saudade, deli­
Por absoluta faKa de tem­ D e s f a z - s e o s o n h o ! . . . A Fo me , - oh! n e g r o f a d o I
como modelo dum grande p o rtu ­ berando que, oportunamente, ao
guês. ser inaugurada a Biblioteca lega­ po e muitos afazeres, não teem O u n ico N atal dos p o b r e s i n h o s , —
«Um inculto, um rude. da, se coloque na respectiva sala sido enviados pará o correio, Não d e i x a de b a t e r n o s e u p o r t a d o !
Manuel José, é um velhote da o retrato do extinto. Agradeceu-se o s recibos respeitantes ás a s ­
ald.-ía de Ficalhes, do concelho de ao consocio sr. A ntonio Magno a sinaturas do n o s s o jornal, que Fonte do S ô r , D e z e m b r o de 1 9 3 3
Sabugal. cedencia da camioneta para o trans­
ha m es e s deveriam ter segui­
Tem levado a vida a cavar a porte de livros. João M. Calado
terra, a guardar o gado e, louva­ do o seu destino. Estamos a-
Marciano Lucio—No 30.° dia do
do Deus, a terra não o tem mal­ falecimento deste dedicado conso­ go; a completando ~sse servi­
tratado, tudo lhe corre bem na cio promover-se-ha uma romagem ço, esperando da parte dos
vida. ao cemiterio. n o s s o s estimados assinantes circunstancia que raras vezes débitos na redacção. Aqueles
Nunca o mandáram á escola, que o não fizerem, ver-nos-
Regulamento Interno —Brevemente re­ a fineza de os satisfazerem se dá.
nunca pensou sequer, que a leitu­
ra e a escrita fossem necessárias
unirá a Assembleia Geral afim de logo que lhes sejam a pr es en ­ hemos obrigados a publicar-
apreciar o projecto de regulamen­ tados, evitando-nos assim mui­ lhes os seus nomes e os res­
para ganhar o pão, que êie o ga­
to interno do G rem io elaborado
nhei: sempre no cultivo da terra.
por uma comissão composta pelos to trabalho e j d e s p e s a s com Para os tubsreulosos pobres pectivos débitos nestas colu­
Trabalhou m uito e como bom nova remessa de recibos para nas.
Srs. Engenheiro José Custodio N u­
beirão conseguiu—em sessenta e Por ocasião do Natal dis ­
nes, Dr. Rodolfo Santana Roxo, o correio.
tal anos, amealhar 2 lguns cobres.
Tenente Coronel Henriqnede Melo tribuiu a Assistência Nacional 7)asasira
E que juigam V. que fez o M a­
e Capitão Antonio Izidro Gama. aos Tuberculosos, por todo
nuel José ao dinheiro que conse­ Dr. Ernesto Subtil
guiu juntar? AUXILIO Á LAVOURA-O Gremio o país, e n v e lo p e s contendo Quando no pas sado domin­
Tem-no ao canto da arca? associou-se, junto do Governo, á
solicitação da lavoura para que se
Por ter sido dada por ter­ cada um 5 selo s anti-tuber- go, o sr. Arsenio N e n e s Fe­
Manuel José pensou que na sua
aldeia, pouca gente sabia lêr, escre­ decretasse a suspensão, por alguns minada, a seu pedido , a co­ cu lo sos e pedindo em troca bra, ajudante de chauffeur,
ver, contar. meses das execuções hipotecarias missão de serviço para que qualquer donativo. procedia com outros indivi­
«Eu sou cego— diz êle—a mim judiciais e fiscais, o que represen­ fôra nomeado, reassumiu as Como muitos do s destina­ duo s á reparação de uma das
ninguém me ensinou, pois que a- tará um acto de justiça e de sen­ funções de Secretario Geral tários não enviaram o seu molas de um automovel, e se
sata defeza da economia nacional.
prendam os outros».
SOCIOS-Aprovam-se: 5 Nativos,
do Governo Civil de Portale­ óbulo aquela instituição de encontrava deitado debaixo
E assim foi que mandou fazer gre, o Snr. Doutor Ernesto caridade, certamente por lhes deste, o "macaco” que o
uma escola, nm belo edificio esco­ ô Extraordinarios, e 3 l Auxiliares.
lar que doou ao Estado.
Amaro Lopes Subtil, distincto ficar dispendiosa a remessa sustinha deslocou-se, caindo-
Uma escola oferecida por um advogado naquela cidade e dos valores, informamos que lhe o veiculo em cima, atin-
analfabeto! - .. nosso estimado assinante. o s donativos podem ser e n ­ gindo--o no braço e hombro
Pois o Estado, que lh’a aceitou F U T E B O L A Sua Ex.a enviamos a- tregues nas sé des dos conc e­ esquerdos e produzindo-lhe
deve, ao inaugurá-la, mandar lá fectaosos cumprimentos. lhos ás Direcções d o s D i s ­ outros ferimentos, felizmen­
colocar unia lápide para que os No penúltimo domingo, des­ pensários Anti-Tuberculosos, te sem gravidade. A o s gritos
vindouros e aqueles que teem di­ locou-se a Alter do Chão, on­
Batida ás raposas acompanhados do boletim de­ d o s companheiros, acudiram
nheiro vejam:
«Manuel José, trabalhador de
de se encontrou em desafio vidamente preenchido e que varios populares que levan­
enxada, a quem ninguém ensinou amigavel de futebol com o Na herdade da Amieira, da separarão da circular recebi­ tando o automovel retiraram
a lêr, ofereceu esta escola para team de honra do Crupo Des­ casa Vaz Monteiro, desta vi­ da. o Arsenio, que recebeu cura­
que aos novos da sua terra não portivo Alterense, o team do la, realisou-se no dia 3 0 de tivo na farmacia Freire de
aconteça o mesmo. Novos, honrae Eléctrico Foot Bali Club, des­
Dezembro ultimo, uma caça­ Andrade.
o seu nome».
Aqui está um nobre exemplo,
ta vila, que bateu o seu auta- da ás ra posas, tendo sido M a u s P a g a d o r e ^
que deveria ser imitado no uosso gonista por 3 bolas a 0. vi sto s muitos de stes animais F U T E B O L
concelho, tão carecido de estabele­ Sendo o futebol um dos des­ e abatidos quatro be lo s e x e m ­ Muitos assinantes deixaram
cimentos escolares. portos mais apreciados do pu­ plares, um p>:lo Snr. Doutor de pagar os recibos de “A Desloca-se hoje a esta vi­
blico pontessorense, e existin­ Raul Garcia Marques de Car­ Mocidade”, a pesar-de lhe te­ la afim de jogar um desafio
do na terra agrupamentos que valho, de G alv eia s e o s res­ rem sido varias vezes apre­ Gmigavel de futebol com o
cultivam esta modalidade de tantes pelo Sr. Marçal da Sil­ sentados e de continuarem a team de honra do Eléctrico
desporto, ocorre-nos pergun­ va, desta vila. Este caçador receber o jornal. Como este Foot-ball Club, a primeira ca­
Durante os meses de Janei­ tar: Quando será que as Di­ que é sempre muito feliz n e s ­ vive exclusivamente do pro­ tegoria do Atlético ClubRos-
ro e Fevereiro, encontra-se a recções desses Clubs promo­ tas batidas, abateu até hoje dueto das assinaturas e dos siense, do Rossio de Abran­
pagamento a taxa militar. A verão uma série de encontros 21 raposas, tendo numa das anúncios que insere, não po­ tes, que vem retribuir a visi­
falta de pagamento dentro aqui, fazendo voltar à popula­ caçadas em que tomou parte, dendo por isso nós prescindir ta ha pouco feita pelo Electri >
deste praso, obriga ao paga­ ção desportiva o entusiasmo feito a chamada “ carambola”, de tal pagamento, vamos en­ co aquela localidade onde foi
mento em dobro da respectiva que teve noutros tempos pelo isto é, abatido duas raposas viar-lhes novos avisos para batido pelo Atlético por 4 bo­
taxa . futebol? com o s dois tiros seguidos, mandarem satisfazer os seus las a 0.
2 A M O C I D A D E

B o n d a d e
JVtoníargil baile, dansando-se até de madru­
gada.
Assim term inou esta festa que
S D A D E

A s surprezas da amisade Festa do Natal deixou gratas recordações em to­ I N É D I T O


s ão frequentes, mas sempre dos que a ela assistiram.
Decorreu m uito animada este
dol or osa s. S ã o - n o s prepara­ Saudade é fonte cantante
d a s por um d o s piores senti­
ano a Festa da Familia, nesta vila. eonsorcío Que numa canção dorida ,
Realisou-se com muita concorrên­
m en tos que se conhecem e cia a tradicional missa do gálo, Realisou-se ha pouco o casa­ Nos recorda a cada instante
que, apesar de mui vulgar, a cerimonia que há cerca de vinte mento do Sr. José Aires Ribeiro A alma que nos è querida.
gente não encontra meio de anos não se fazia aqui com a Sr.a D . Maria de Lourdes
As senhoras que compõem a Fernandes C o u rin h a . Paraninfaram
se habituar a êle: a ingratidão.
comissão do culto, ofereceram aga- o acto por parte do noivo os Srs.
Saudade è cruel algema,
“ É frequente, diz o escritor zalhos e brinquedos ás crianças João Tomé Godinho e A ntonio Que nos prende o coração,
C. Frontoura, v ê r -s e o homem que frequentam a catequese. M oura e por parte da noiva a Sr.a Que nos escravisa e condena
abandonado pe lo s amigos, No dia de Natal, a Sr.a D. A n­ D . Maria de Sousa Falcão Jordão Num mundo de solidão.
tonia Garcia Pedro professora de e o Sr. Manoel de Sousa Falcão
pel os estranhos a quem fa­ ensino particular, proporcionou
voreceu quando na prosperi­ uma pequena festa aos seus alunos, P ed id o d e C asam an to Saudade è mistério que impera
dade, não raro, daqueles m es­ sendo as respectivas familias con­ No reino da nossa alma,
Para seu sobrinho Sr. Manoel
m o s a quem deu o ser”. E’ este vidadas a assistirem á inauguração
M axim o Prates foi pedido pelo Sr.
E a lei dócil, severa,
o facto corrente, vulgar, por da arvore do Natal e á recitação
Manoel Augusto Courinha a mão Que a faz vibrar incalma.
de poesias por parte de alguns
assim dizer de todos o s dias. da S r . a D . M aria Courinha G ar­
alunos, festa que deixou agrada­
Em confronto com êle põe o velmente impressionados os que a
cia. O enlace deve realisar-se Saudade é voz maviosa,
brevemente. Saudade ê voz que nos ’smaga,
escritor a solida amizade, s o ­ ela assistiram. No final realisou se
lida e eterna de um ser que um baile infantil, e á noite um F ale cim en to s Tem o perfume da rosa,
de v e nd o tão somente chamar- baile para as Lm ilias dos alunos. Um perfume que embriaga.
E1 de louvar a iniciativa desta se­ Com a idade de 57 anos faleceu
s e diferente do homem, este nhora que a par de estar comba­ após um longo sofrimento o S r. E quantos por esse mundo,
se obstinha em apodá-lo de tendo há cerca de três anos o a- José de Castro Martins, proprie­ Vão saudades a carpir,
inferior: o cão. naífabetismo nesta vila, por não tá rio .
E ss e infortunado, porem, ver professora oficial, proporciona Num ai, suave e profundo
concltie Frontoura referindo- aos seus discipulos horas de fra­ Sem as saber traduzir.
ternal convivio. Era de justiça que
s e á vitima da ingratidão hu­ a Ex.ma Camara auctorisasse pro­
mana, e s s e infortunado jamais
verá um ingrato no cão a que
visoriamente a cedencia aquela se­
nhora do material existente na
Ci IDENCIAS Antonio Augusto dos Santos

uma só vez alimentou, ainda extincta escola movei dc Pernan­


cha de Baixo, que está a deterio­ B a r q u i n l i a
me sm o qne já não poss a de horas da manhã.
n o v o prestar-lhe utilidade.
E ’ por serem assim as cou­
s a s que J. Fleury disse: “ O
rar-se, para assim se poder melhor
desempenhar da sua missão.
G rupo M u sical M o n ta rg ilen se
Realisou-se em 31 de Dezembro
do ano findo, na sede do Sporting
Club Barquinhense, um grandioso
( M l QKUn
ANIVERSÁRIOS
Aos gentis nubentes auguramos-
lhes um futuro brilhante e deseja-
mos-lhes um sem numero de feli­
baile que decorreu animadíssimo e cidades.
melhor amigo do homem é o Conform e a noticia publicado na melhor harmonia, tendo sido = J a n e ir o =
c ã o / ’ E’ o melhor por ser o no ultim o numero de A Mocidade, abrilhantado por uma excelente De [V isita
foi inaugurada uo dia de Ano 7 — D. Mariana Esteves Braga, e
mais grato, por ser aquele orquestra. Joana M ira Cresoo, em Galveias,
que nunca se cança de amar Bom, um iiquissim o Estandarte Festejou-se imensamente no sa­ Estiveram ultimamente nesta v i­
do G rupo Musical Montargilense D. Raquel Rosendo Linares, em
lão do referido club, a passagem la os nossos presados assinantes,
quem uma ve z o beneficiou— simpatica agremiação recreativa Setubal, D. Maria Joaquina Dias
do ano, tendo o Sr. João Esteves, Ex.mos Snrs.
benfeitor que êle acompanha­ local. O programa constou de uma e o menino Am iicar de O liveira
filho, feito uma breve alocução de­ José Eloi da Costa e seus filhos
rá para toda a parte desde sessão solene realisada no edificio da Conceição Andrade. Srs. João e Francisco M oreira da
sejando que o ano de 1934 traga
escolar, tendo o digno regente do 8 — A menina M aria de Lour­ Costa, de Estremoz. Francisco da
que assim lho consintam. felicidade a todos.
Grupo, Sr. Manoel Alves do Car­ des Gomes Chambel. Conceição Domingues, de Santa­
O s cães sã o verdadeiros Em 1 do corrente, a Banda dos 10—Francisco Manuel Freire de
mo, depois de cumprim entar a as­ Bombeiros Voluntários desta vila rém. D. Maria Rosa da Silva e sua
p o e m a s de Amor que o h o ­ sistência, convidado para presidir A n d rid e , em M ontargil, a meni­
filha Sr.a D. Irene Rosa da Silva,
percorreu as principais ruas da lo­ na Maria Gonçalves M artins M o ­
mem, por falta de verdadeira á sessão o digno professor oficial calidade executando várias marchas D. Joana Rosa Varela Taveira e
cultura, se compraz de votar Sr, Evaristo Vieira, que por sua reira e Francisco X avier Bailim Alfredo Joaquim de Magalhães,
do seu vasto reportório, tendo a Barata.
ao desprezo. Vai nisso a mai­ vez convidou para secretariar os Direcção desta colecttvidade cum­ de Lisboa. A ntonio JMatias Canas,
senhores João Aiigusto Courinha 14 —D. Rufina Freire de Andra­
or eondenação deste acervo primentado os sócios. Adolfo Pereira Correia e João
e Manoel Baptista Nogueira. Em de, em Lisboa.
A ' noite no vasto salão e fes­ Joaquim da Costa Braga, de Gal­
de maldade ou de inépcia que seguida o Sr. Evaristo Nogueira 15—D. Lucilia de Souza Rasque­ veias. Antonio Alves e V irg ilio
tas da Associação dos Bombeiros te.
é no final de co ntas o homem, proferiu um brilhante discurso, Voluntários, realisou-se um im po­ G. C arrilo, de Vale do Arco. A n ­
que innitos gr and es espiritos, tecendo um hino de louvor á mu­ l ô —Asdrubal G odinho Braga,
nente baile, o qual esteve tambem tonio de O liveira Esteves, de
lher portuguesa e os mais resga- em Aviz.
e entre êles Camilo Castelo bastante animado. Chança.
dos elogios aos componentes do 17— Francisco Castelo, Saca­
Branco detestava tanto mais C. vem e D. Luiza Aires da Silva
G rupo Musical Montargilense e
quanto mais a fundo conhecia seu regente, que atravez de todas Domingues, em Lisboa.
— o cão! vicissitudes teem conseguido man­ 18—João de O liveira Zezere, Eléctrico Foot-Ball Club
Luiz Leitão ter integra esta bela agremiação e em Galveias, A lbino M artins de
Banda dos Bombeiros Souza e o menino A n to n io José
term inou por se referir em frases Para eleição dos corpos
elogiosas ao bom povo de M on­ Lourenço.
Festejando a entrada do 19—A menina Luiza Rosa M o r­ gerentes deste Club desporti­
targil. Falou depois o Sr. josé
Pina de Castro, que analteceu o Ano N o v o , percorreu as ruas gado, em Vale d' Açôr. vo local, realisou-se a assem­
F a lecim en to mesmo G rupo e exteriorisou o 2 0 —D. Carlota de Souza Fer­ bleia geral no dia 30 de D e­
da vila no dia 1 do corrente,
seu contentamente pelos triunfos reira. zembro findo tendo sido elei­
Faleceu era Aviz no dia 31 de Dezem­ a afamada Banda d o s B o m ­
obtidos pelo G rupo Musical o a- C asam en to tos para a direcção os Snres.
bro pretérito, o Sr. Antonio Vidal de
no passado, quando em visita a beiros Voluntários que teve a
Simas, de 66 auos de idade, dali natu­
gentilesa de nos cumprimen­
Adriano Pedro Pereira, An­
ral, tesoureiro da Camada Municipal da- algumas terras do Ribatejo, e fa­ Realisou-se no pretérito dia 30
qaeio concelho e comerciante. zendo a historia da evolução da tar na nossa redacção, o que o enlace m atrim onial do Ex ,m0 tonio Joaquim Duarte, Anto­
O extincto que era dota 'o de exce- musica em M ontargil, que, atra­ Sr. M ário de Assunção Gomes de nio Possante Sardinha, José
lentfs quulidades de caracfer e uma fi­ ag rad ecemo s. A ’ tarde, sobre
gura tm destaqhe lio meio avizense, era
vez de 52 anos de existencia tem
um coreto improvisado, rea­
Almeida, empregado na "M inerva Alves Pereira, Licinio do A-
pai dos w ssos a.nigos Snres. Armando conseguido sempre triu n fa r. Re­ Alentejana” , com "mademoiselíe” maral Semblano e Manoel
Lopes de Simas, escrivão de direito no lembrou os nomes das individua­ lisou a mesma Banda, na Pra­ Maria Lourenço Gama Reis, gen­
Redondo, José Lopus de Si in^s, proposto ça da Republico, um e x cel en ­
Cordeiro Paula.
lidades que pelo tempo fóra dis- til e prendada filha do Ex . m0 Sr.
de Tesoureiro Municipal, Manoe! Lopes Eduardo Dias dos Reis e da Ex.m*
d ; Simas, funci nario superior das Ai-
peuderam os seus esforços em prol te concerto sob a direcção do
fandegas de Lisboa e D. Maria Filipina das agremiações musicais desta distinto maestro Snr. Cipriano Sr.a D. Maria Luisa Gama Reis.
Lopes de Simas. vila. Lamenta que as forças vivas Paraninfaram o acto por parte Antonio da Silva Antunes & Irmãos
A’ familia enlutada enviamos a expres­ Bailão, concerto que foi e s ­ do noivo o Ex.mo Sr. Prim o Pedro
se não tenham até hoje cctisado
são das nossas condolências. para levar a efeito a construção cutado por muito p o v o e jus­ da Conceição, nosso presado D i­ ALFERRAREDE
de um coreto, que é de grande tamente apreciado. rector, e seu filho Ex ."10 Sr. Gari­
necessidade. Os oradores foram baldino de O liveira da Conceição
Fornece manilhas, telhões,
muito aplaudidos ptla numerosa Andrade, e por parte da noiva os
tarefas paia lagares etc.
assistência, ouvindo-ie bastantes Aurélio Rodrigues seus pais.
Para ver e tratar com
Agradecimento vivas ao G rupo Musical. Depois Finda a cerimónia realisou-se
foi servido por varias senhoras um Estafeta nesta terra, participa aos em casa da noiva um delicado e a-
Josè de Matos Neves
Antonio da Silva Vaqueiro, seu filho delicioso copo de água. A madri­ seus clientçs que fixou os ^aias de bundante copo de água. Na ” cor-
Dauiel da Silva e mais familia, extrema­ nha do estadarte mademoiselíe terças-feiras e sabados para fazer beille” viam-se muitas e variadas Ponte do Sôr
mente reconhecidos para com todas as
pessoas que se dignaram dirigir—lhes ex- Castela Joaquina G odinho Prates, a recovagem entre Ponte do Sôr prendas.
pre sões de pesar pelo falecimento de fez uma alucoação ao G rupo M u ­ e Lisboa vice-vetsa. A ' noite realisou-se um jantar
sua esposa e mãe Maria Quiteria, ocor­ sical Montargilense e convidou A residencia em Lisboa para on­ de 50 talheres, que decorreu sem­
rido em 21 de Dezembro findo, e àque­ para sua dama de honor a senho­ pre uo meio da maior animação,
Visado pela Comissão de
de pode ser dirigida qualquer cor­
las que a acompanharem á sua ultima
morada, veem por esta forma testemu- ra D. Antonia Garcia Pedro. A ’ respondencia é na Calçado do e, findo o qual, se organisou um
nhar-lne todo o seu reconhecimento. noite realisou-se um interessante Carmo, 49 animado baile que term inou ás 4 censura de Portalegre
A M O C I D A D E
« K l * * >$
* * Ssiár
9

fi ffiocidade,, E A n tó n io R. I 310 Í
áki
lE S eloj o e i r o e c a i i v e s Quinzenario noticioso, Iiíerario, Avenida Cidade de Liiie %
Concertos em relogios de pare­ g» recreativo e defensor dos PONTE DO SOR J j|
de, mesa, despertadores e de interesses da região. Loja de solas e atanados das principais w .
algibeira, grafonólas e cai­
xas de musica Em Ponte do Sor, trimestre........ 2$ 10 fabricas de Alcanetia, Porto e Guimarães «P*
* r' Fóra de Ponte do Sor, trim estre.. 2$40
TROCA, COMPRA, VENDE E Numero avulso............................... $40 W
Sortido de pelarias finas, tais como: calfs, vernizes e pe- ^
CONCERTA O B JE C T O S DE
licas das melhores marcas estrangeiras. Formas para cal­
OURO E PRATA C o n d içõ es d e a ssin a tu ra wm çado, miudezas e ferramentas para sapatarias.
G a r a n te m - s s todos os re lo ­ P a g a m e n to ad ean tad o
gios n o v o s assim como os Oficina de sapateiro.
co n c e rto s nos m esm os.
Calçado feito e por medida, para homem, senhora e criança.
A N Ú N C IO S
E X E C U Ç Ã O AP1DA E Concertos. Especialidade em obra de borracha. y/m
PE R F E IT A N a secção co m p eten te Esmerado acabamento e solidez. XHv*
Preços ao alcance de todas as bolsas
Linha ou espaço de linha
fl diuisa desta casa é "Ganhar pouco para vender muito”
Rua Y a z M o n t e i r o P O N T E DO S O R corpo 1 2 . •$40
« 10. .$60
$80
w & m ssm w M m .s m iv m m m .m ' Não se restituem os autografos quer
sejam ou não publicados.
* *
A Jacinto da Siíuo
St = COM =:
m m * f = c O M => *
O f ic in a d e F u n il e ir o
| Cer eaes e legumes |
I adub os simples e c o m - § A v e n id a C idade de L ille
013 V
postos f P o a t e d .o 8 c r
| João Baptista da Rosa ÊT3
------------------ ---------------—
^ N o s concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, sulfato de amonio
P O N T E DO SO R e po t á s si o f Executa todos os trabalhos conc r-
Maçã o e Ponte de Sor, a ve nd a d o s conhecidos Mj
nentes á sua atíe.
A D U B O S ID E S E M E N T E I R A C om issões e C onsignações f Avenida Cidade de Lille I
S oldagens em A l u m ín io
— ~~~ " a. .... Correspondente de Bancos e ^% r\J
PON L.
INT1 E u u SOR
DO o u t\ *
4b Tarefas em todos os modelos
Companhias de seguros
Sotiednile de inita, Ltda. -LISBOA
m Encarrega-se de todos os ser­
T r a v e s s a d .a.s P e d ra s 1 S T eg ras, 1
viços junto das repartições publi- AYAVA?ATAVAYAVAVAV
N itro p h o sk a IG — L eunaphos IG — D iam m o n iu m p h o sp h at IG cas. * José Antonio
S u lfo n itra to de A m ónio BSTAMLBGIMBMTQ — ADVOGADO —
Ji D E = rE s c ritc rio s =r-

flf Madeiras
encontra-se a cargo de — -A - n .to n .io S T a r i n .l i .a P e re ira
m = — A L F E R R A R E D E —=
Em Lisboa Rua Augusta 213 2.°
iimpiicio Joã
F IX A R — cu id ad o sa m en te a s m a c a s d a q u e le s a d u b o s Í*S Aparelhadas e em t ô s c o . . „ T E L E F O N E N .° 2 6 7 0 3
^ Portas, janelas e caixilhos MERCEARIAS, A Z E IT E S
EM A B R A N T E S
;<|> Vend em a o s melhores pr eç os VINHOS, P A L H A S
Rua do Monte Pio Abrantino N.° 9
— A n to n io C elestin o F igu ei­ E CEREAIS.
TELEFONE N .° 5 3
re d o & S ilva L d .a Rusnida eidade de Lille—P . d o so r

C O IM B R A T A V E IR O
▼AVAVAVAVAVA7AVAVA
ê Constructora Rferantina, L.d> J á V i ra m ?
W T elefone A b ra n te s 68
t^AÍV--T----------------111--
W
C a r p in ta r ia m e c a n ic a , serrd çã o de
«V § í&s lindos postais i-
w f ís -- p elo u ro Coelho f lustrados que aica-
m a d e ir a s f a b r ic o d e g ê lo (ts * líaiií de checar si Mà-
w Os | í ^.dvcg-aào l iierva Aleíitejansi,
w Fornece nas melhores condições todo o trabalho de car­ I eompra g uende: 3, e í|sie se rendem
mr pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­
f po«„ d„ sôp ? e o le ç õ e s
w pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. tis s C e re a is ■
& 1 t e a v u ls o ?
SM V IG A M E N T O S E BARROTERIA m |
e le g o m e s
Séde e o ficin as em A lfe rra re d e tis I
w Conespondencia para A B R A N T E S t is I AAAAA
m í
Praça da Republica
©
* FaM
cadiC
lialesiLailficios ^ 5181, 3 MM3
=A DV O G AD O =
PO NTE DO SOR
f/Ia n o e l 5 im õ8s F a re ls iro Consultas tod.is as 4 3i. e 5 a
A V E L A S feiras das 11 ás 17 horas
Completo sortido-vendas por junto em

Foío-GPMFs REI S eomnra lans em rama PO N TE DO SOR

Rua Y az M o n t e ir o —P O N T E D O SO R A i MADEIRAS DE P i
Y
Para construcções a è g tf/ \t/
★ AMPLI AÇÕES - REPRODUÇÕES A S» w
A preços de concorrência ^ w
TRABALHOS PARA AMADORES J
V
*
A
COLORI DOS A OLEO OU A P A S T E L A

1
^
V e n d e Gonçalo Joa- ^
quim.
vi/
&
M/
Remiro Pires Filipe w
▼ ★ W
* F o t o g r a f ia s t ir a d a s d e n o it e á luz d o m a g n é s io , em A S Avenida Cidade de Lille w V»
A B A ILES, BANQUETES, R EU N IÕ E S , ETC. ▼ P O N T E DO SOR Loja ds Fazendas, Mercearias e Miudezas w
V fo
* Brocíies com gelatina em uarios formatos A K N ]x;cialidade em elitt e ca fé é
A ▼ à
▼ -K fo tís
&
R0presantante'da melhor fabrica do Porto de trabalhos fotográficos em esmalte’
* A
A Lindas CARTONAGENS para montagem de fotografias
V Ruas Rodrigues de Freitas e I o de Dezembro
V ▼ Vsnde-ssUma propriedade’
* * coin terra de rega- SI/
ARTÍSTICOS ALBUNS para colecionar as mesmas
A A dio, oliveiras, arvores fruti- W
V Variado sortido em BAQUETTES para quadros
V P W X T K 1 ) 0 S O R SI/
3f * feras e^duas noras, em P o n - W
T A
6 Dirigir-se a esta redacção. € € € $ € € € $
A M O C I D A D E

E D I T A L
JOSÉ MACHADO LOBATO
Chefe da Secretaria da Câmara Municipal e Recenseador Eleitoral do Conceiho de
?OHX£ DO
F A Ç O S A B E R , em o b ed ien cia e para os efeito s do D ecreto N : 2 3 4 0 6 , de 27 do corrente m ez que 110
proxim o dia 2 de Jan eiro teem inicio as op eraçõ es para organ isação do recen seam en to p olitico do ano de 19 3 4 . '
A ssim , p elo p ie se n te , con vid o os individuos de am b os o s se x o s e corporações m oraes e ec o n o m ic a s com
cap acid ad e eleitoral n os term os do referido D ecreto, a in screverem -se com o eleitores perante as c o m is s õ e s p a ­
roquiais, durante 0 periodo de 72 dias, co n tad o s de 2 de Janeiro a 15 de Março do proxim o ano.

P a ra a in s c riç ã o te e m -s e e m v is ta o s s e g u in te s p r e c e ito s :

1 , ° — Sã o eleitores das jun­ bora estando em hotel ou pensão, liados no concelho hà mais de seis bsídio da assistência pública ou da
vivam inteiramente sôbre si. As reclamações que rão podem
tas de Freguezia o s individuos meses ou nele exercendo funções particular e especialmente os que dizer respeito a mais do que um
de ambos o s s e x o s com res- Sf.°— Sã o eleitores das Câ­ públicas no dia 2 de Janeiro ante­ estenderem a mão á caridade; cidadão ou corporação, serão in ­
maras Municipais: rio r á eleição. I I —Os pronunciados por qual­
ponsab ilidad es de Chefes de terpostas para os auditores admi­
I —As Juntas de freguezia; N O T A — Estas habilitações p ro ­ quer crime com trânsito em julgado;
Familia, domiciliados na fre­ nistrativos até ao dia 20 de Maio
I I —As corporações tnoraes e e- vam-se pela exibição do diploma I I I —Os interditos da adminis­ e terão por objecto:
guezia ha mais de 6 meses, conómicas, com sede no Concelho, de curso, da certidão ou da públi- tração de sua pessoa e bens, por
a.) Eliminação do recenseamento
ou nesta exercendo funções que funcionando legalmente exi­ ca-foi ma respectiva perante a co­ sentença com trânsito em julgado,
dos cidadãos ou corporações inde­
publicas no dia 2 de Janeiro bam os competentes alvarás ou missão paroquial. os falidos não rehabilitados e em vidamente inscritos;
portarias ou citem 0 D iário do A prova de saber ler e e s ­ geral todos os que não estiverem
anterior á eleição. b) Inscrição dos cidadãos ou cor­
G ovêrno que publicasse qualquer crever faz-se: no gôzo dos seus direitos civis e
N O T A —Para os efeitos do re­ porações que, tendo requerido a
desses diplomas; o )— Pela exibição do diploma de políticos;
censeamento consideram-se Chefes sua inscrição ou devendo ser ins­
III— Os cidadãos portugueses do qualquer exame público feita pe­ I V — Os notoriamente reconhe­
de familia: critos, oficiosamente, deixaram de
I —Os cidadãos portugueses do sexo masculino, maiores ou eman­ rante a comissão paroquial; cidos como dementes, embora não 0 ser.
sexo masculino com família legiti­
cipados, que saibam ler e escrever, b) —Por requerimento escrito e estejam interditos por sentença.
domiciliados no toncelho há mais assinado pelo próprio, com reco­ 5 . ° — A s relações dos elei­ 7 . ° — Os diplomas, certi­
mamente constituída, se não tive­
de seis meses ou nele exercendo nhecimento notarial da letra e as­ dõ e s e públicas-formas e de­
rem comunhão de mesa e habita­ tores a inscrever sã o organi-
funções públicas 110 dia 2 de Ja­ sinatura;
ção com as famílias dos seus pa­ sadas pelas c o m i s s õ e s paro­ mais documentos nec ess ár io s
neiro anterior á eleição. c)— Por requerimento escrito e
rentes até ao terceiro grau da l i ­ á inscrição do s cidadãos nos
I V —Os cidadãos portugueses do lido e assinado pelo p ró p rio pe­ quiais c o m p o st a s pe lo s Rege ­
nha recta ou colateral, por con­
sexo masculino, maiores ou eman­ rante a comissão referida ou al­ dor, Presidente da Junta e cadernos eleitorais e á instru­
sanguinidade ou afinidade;
a) São tidos como chefes para cipados, domiciliados no concelho guns dos seus membros, desde que por um deleg ad o Administra­ ção das reclamações serão
o exercício do sufrágio os que fo­ há mais de seis meses, que, embo­ assim seja atestado no requerimen­ dor do Concelho, e é perante obrigatória e gratuitamente
rem proprietários ou arrendatários ra não saibam ler e escrever, pa­ to e autenticado com 0 sêlo bran­ elas que o s individuos devem pa s s a d o s em papel sem sêlo,
do prédio ou parte do prédio ha­ guem no Estado e corpos adminis­ co 011 tinta de óleo da junta;
N O T A — A inclusão dos in d iv i­ fazer a sua inscrição. dentro d o s prazos marcados
bitado, e os mais velhos, 110 caso trativos, a um ou a outros, a quan­
de haver comunhão na proprieda­ tia não inferior a 1 0 0 $ por todos, duos nas relações dos chefes das 6 . ° — Até 10 de Abril os no presente decreto, med ian­
de ou 110 arrendamento. por algum ou alguns dos seguin­ repartições ou serviços públicos ci­ te pedido verbal d o s próprios
cidadãos e o s representantes
11 - A s mulheres portuguesas,tes impostos: contribuição predial, vis, miiitares ou militarisados com das corporações podem veri­ interessados, incorrendo as
viúvas, divorciadas ou judicialmen­ contribuição industrial, imposto indicações de saberem ler e escre­ entidades que demorarem ou
ficar em cada concelho ou
te separadas de pessoas e bens e profissional, imposto sôbre apli­ ver é prova bastante para efeitos
de recenseamento. bairro s e v ã o incluídos nas não entregarem tais documen­
as solteiras, maiores ou emanci­ cação de capitais.
padas, com familia própria e re­ N O T A — A qualidade de co n tri­ S . ° — S ã o eleitores da a s ­ relações referidas no número tos nas penalidades c o r re s ­
conhecida idoneidade moral, bem buinte prova-se pela inclusão 110 sembleia nacional e do Pre­ anterior e reclamar perante a pondentes ao crime de d e s o ­
como as casadas cujos maridos es­ mapa enviado das Repartições de sidente da República; os in­ respectiva co m is sã o do con­ bediencia qualificada.
tejam exercendo a sua actividade Finanças ou pela exibição dos co­
selho do recenseamento a sua 8 . ° — Em tudo que não fôr
nas colónias ou no estrangeiro, nhecimentos que a comissão pa­ divíduos de a m b o s os s e x o s
umas e outras se não estiverem roquial averbará no processo ou que forem inscritos como e - inscrição como eleitores. expr ess am en te regulado no
abrangidas na última parte do nú­ verbete do interessado. leitores das Camaras Muni­ N O T A — Para efeitos de recla­ presente decreto-lei, e até á
mero anterior. V — Os cidadãos portugueses do cipais. mação os interessados, de 11 a 15 publicação do no v o Cód igo
I l l —Os cidadãos do sexo mas­ sexo fem inino, maiores ou eman­ de Maio, podem examinar as co­
4 . ° — N ã o podem ser ins­ Eleitoral, vigorará, na parte
culino, maiores ou emancipados, cipados, com curso especial, secun­ pias dos recenseamentos originais
sem família, mas com mesa habi­ dário ou superior, comprovado critos: afixados á porta da Secretaria da aplicável, a legislação vi g en ­
tação e lar p ró p rio , e os que, em­ pelo diploma respectivo, dom ici­ I— Os que receberem algum su­ Camara M unicipal. te.

N a Secretaria da Câmara M unicipal d ã o -se o s escla recim en to s n ece ssá r io s e, para con h ecim en to geral,
publico o p reseste editai que vai ser afixado n o s lu gares p ú b licos do co stu m e

P a ç o s do Concelho, 2 8 wde D ezem b ro de 19 3 3 .

J O S É MACHADO LOBATO
não te surpreenderá encontrar ne­ cer uma ou outra vez, embora cção de que sabe mais que tu, em­ em nada pode d e m in u ir a que te
O s dez m an d am en tos le muitas impei feições e defeitos. não tenha razão; ficará contente e bora estejas presuadida do contra­ deve.
II I — Não 0 aborreças com inces­ tu não perderás. rio.
da m ulher casada santes pedidos de dinheiro, vive V I— Não leias apenas os folhe­ Esta vaidade lisongeia-o e au­ T 7 - E ! I S r i D E : 2 ^ C — S E
de modo a não precisares de gas­ tins dos jornais, anúncios de casa­ menta-lhe a confiança em ti.
Concelhos escritos por uma es­ tar mais do que êla mensalmente mentos e de óbitos, mas procura IX — Se é inteligente, sê sempre 7 tinas com estrados e tam­
critora americana num jornal de te dá. instruir-te para poderes conversar para êle uma sincera amiga: se é pas de madeira ligados aos
Nova Y otk, destinados á mulher IV — Pode ser que 0 teu marido com ele em coisas que 0 interes­ estúpido, procura eleva-lo. G u a r­ mesmos, abrindo só metade
casada. não tenha coração —encontram-se sem. da-te sernpre de 0 rebaixar peran­
te os vizinhos.
que servem a azeite, tendo
I — t v i t a a prim eira questão, ás vezes destas anomalias— mas V II—Mostra-te sempre atencio­
porque a esta seguir-se-ão muitas tem um estômago que te será util sa com ele; recorda-te de que era X — Respeita-lhe os pais a quem cada um a capacidnde de
outras. para tratar com mimo, cozinhando teu noivo e 0 consideravas um ser amou antes de te amar a ti, e gra­ 200 litros. Dirigir a
II- bem a comida.
Lembra-te que não casástes superior; não 0 desprezes agora. va profundamente ao teu coração
com um anjo mas com um homem; V — Nas discussões deixa-o ven­ V III —Deixa-o sempre na convi­ que a afeição que lhes consagra Joaquim Lopes— Galveias
8.° ano Ponte do Sôr, 28 de Janeiro de 1934 N UM ER O 182
\'MtT-H'7l P^E^s?{rs-

r*F
Porpiel- íieda Empezada
A MOCIDADE
Composto e impresso na
V m n e r v a A L E N T E JA N A ,,
PONTE DO SOR
M 8tta»<l i™
w m m G ê
Redacção - Rua Vaz Monteiro
P ON T E DO SOR
fe 4l! P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L
íkiisli3B5&*
DI RECTOR ADMINISTRADOR EDITOR ) FUNDADORES

Prirno P e d r o da C o n c e i ç João Marques Calado T J o s é P e r e i r a da Mota


j P rim o P e d r o da
! Jo sé V i e g a s
Conceição
F a c a d a

Fdra de Daneiro I _ i0 l d a c a ç a

D e 14 a 16 do corrente, re­
al isou-se nesta vila a impor­
P O M B O S C O R R E IO S Foram publicados recente­
mente dois decretos sobre
tante feira de g a do suino e caça, um regulando o seu e -
S u .a - v e lo c id .a d .e
outras mercadorias, que e s ­ xercicio e o u t r o esta bel e­
teve relativamente pouco con­ cendo os preceitos ge ra es e
Uma senhora muito ilustre, pido de Londres, que não pá­ Meunier, e bom seria que, a
corrida, devido ao tempo D. Adelaide d ’ Almeida e ra em nenhuma es tação, par­ fundamentaes do instituto da
coincidir c o m e ç as s e o racio­
ch uv o so que fez durante aque­ caça.
Vasconcelos, disse que sem a tia de Douvres, um pombo cínio do leitor, em termos de
les dias. previdente protecção ás a v e s d o s da magnifica especie dos o levar á convicção de que é
A cir ne de porco regulou chegaríamos á completa d e s ­ " belgas viajantes’8 era posto um cumulo de ingratidão e 'p e la i m p r e n s a
entre 76S0 0 a 8 0 S 0 0 a arroba. truição duma especie, e d e s ­ em liberdade. Começou por crueldade maltratar se res tão
O proprietário de Galveias, truir uma especie era pertur­ e lev ar -se a uns 8 0 0 metros, O 3iv4CorLte23a.oren.se
prestáveis como e s s e s , tão
Sr. Avelino Godinho Braga, bar o equilíbrio da creação, depois, girando sobre si inofensivos e tão uteis, não Entrou no 3 ° ano de pu­
apresentou com a s su as ma­ visto que Deus, nas leis da mesmo alguns instantes, par­ porque andem muito e bem, blicação, este nosso presado
nadas dois bel os exemplares natureza, não creou nada inú­ tiu resolutamente em direcção como se viu, porem sim p e ­ colega que se publica na ri­
suinos, de raça irgleza, um til. a Londres. lo partido que o homem tira dente vila de Montemor o No­
do s quais pesav a 2 8 e o outro Num momento como este, O trem corria a todo o v a ­ des sa aptidão e do sentido va, sob a inteligente direcção
2 6 airobas, que foram muito em que o tiro a o s pombos, por, fazendo as suas 6 0 mi­ maravilhoso de orientação do Sr. Jaime Ernesto dos
admirados. relegado em tanta parte como lhas f 9 6 , 5 K.) á hora, 1609 que taes a v e s possuem. Reis.
improprio, alastra por este m. por minuto. D i s s e m o s "maltratar'’ por­ Apresentamos-lhes as nos­
paiz, contrariando o principio Na opinião unanime dos que no lamentavel tiro a o s sas felicitações com os dese­
Franquias postais acima e x po s to , sem que nin­ que assistiram á experiencia, p om bo s que Londres repu­ jos de longa e prospera vida.
guém— nem mes mo a s socie­ as probalidades de exito diou, que a Republica Argen­
Vão ser novamente postas dades protetoras d o s animais eram todas contra o pombo. tina e muitos Estados A m e ­
á venda, sem qualquer sobre­ — tente opôr-lhe uma bar­ Mas, enqua nto que por ricanos proibiram, d á - s e o Sulíurea de Cabeço de Vide
carga, estampilhas postais reira, não vem fóra de pro- via ferrea a distancia entre c as o de que nem to dos se
que haviam sido retiradas das Por um decreto recente foi
pos iío o seguinte excerpto, D ou vre s c Londrec é de v 6 lembram, c é que muitas das auctorisado o Sr. Ministro do
dos tipos Ceres, Santo An­ que extraímos do excelente milhas e meia, isto é 123 K., a v e s atingidas pelas balas Comercio a promover a d e ­
tonio, Padrões da Grande livro de M. Victor Meunier, não vae alem de 7 0 milhas, dos atiradores não morrem claração de rbandono das a-
Guerra, Marquez de Pom­ L’ Esprit et le cceur des bêtes. ou sejam 112 K. em linha logo: ficam abandonadas no guas da Sulfúrea de Cabeço
bal e Nuno Alvares. P o s s a ele, como outros de recta. campo, mais ou menos gr av e ­ de Vide, dando á Junta da
igual natureza que temos pu­ Ora a ave, uma v e z reco­ mente feridas e pre sas por mesma freguesia o direito de
blicado ou v en ha m os a pu­ nhecida a direcçãe a tomar, tanto de sofrimentos bem fá­ opção uo concurso a reali­
Taxa Militar blicar, fazer ver ao leitor que o que não lhe levou muitos s e ­ ceis de imaginar. sar para a exploração daque­
é um cumulo de ingratidão gundos, v o o u sobre Malde- N ão será isto um mau tra­ las afamadas aguas.
A Taxa militar está a pa­ tonne e Stígginsbourne, e v i ­
matar por simples divertimento uns to, uma crueldade, sob todos
gamento durante os mezes tando assim um percurso de
animaes tão maravilhosamen­ os pontos de vista que se en-
de Janeiro e Fevereiro. Os 6 milhas e meia, 10 K.
que não pagarem dentro do
te dota dos pela natureza e care? Vida Oficial
que o genio do homem tem Supondo a sua velocidade Sem duvida que o é.
referido praso, terão que o
sabido aproveitar com tanto igual á do rapido, podia che ­ Contrariemos pois, diver­ Foi nomeado para o lugar de
fazer em dobro.
beneficio para todos. gar 6 minutos e meio antes são tal, ou pelo menos não a Notário do concelho de Aviz ,
Seg ue o excerpto: d’ êle; porem quando o veloz encorajemos com a nossa o licenciado em direito Snr.
” D o i s caminhos de ferro comboio entrou na gare de presença. Doutor Antonio Maria Cam~
€scola de JCongonjel Ca n o u— Street, o pom bo a- pião de Freitas.
inglezes, o North - Western * *
Por um decreto recente, foi e o Northern, sustentando ch a v a - se no seu pombal ha­ *
declarada apta a funcionar a um contra o outro, em 1888, via já 20 minutos. Este artigo foi publicado Corrida de biciclefes
escola do sexo masculino do uma luta de volecidade, fa­ Tinha portanto vo a do a em 1913, (Jornal d’ Albergaria
lugar de Longomel, deste ziam em 8 horas o trajecto razão de quasi 2 K. por mi­ de 6 de Ag os to ). De então Promovida por uma comissão
concelho, cujo edificio a Câ­ de Londres a Edimburgo, que nuto ou 33 m. por segundo. para cá o tiro aos po m bo s de rapazes de Longomel, entusias­
é de quatrocentas milhas. Va­ E não era o que podia ter tas pelo ciclismo, realisa-se hoje,
mara Municipal mandou cons­ tem-se generalizado e s pa nt o­
uma corrida de bicicletes entre a-
truir com o auxilio do povo lendo a milha 1609 metros, s i d o , poi s que em 1884, dois samente neste pais; em c o n ­
quela aldeia e Vale de Açôr e v o l­
daquele lugar, devendo a dá 8 8 kilometros e 4 5 0 metros ca sa es dessas maravilho­ traposição, lá fòra, o numero ta, com passagem por Ponte do
mesma escola ser brevemen­ por hora, 1340 metros por mi­ s a s creaturas fizeram em 7 de nações onde ele é proibi­ Sôr, num percurso de cerca de
te posta em concurso. nuto e 22 por segundo. horas o trajecto de Paris a da, por cruel, imoral e por­ 40 quilómetros.
Isto porem não e x c ed e s e n ­ Budapest. (Pertenciam ao tanto anti-educativo, aumen­ Esta competição que é restrita
Conde /farolys). aos ciclistas do concelho, está des­
sivelmente a velocidade ordi- ta constantemente. O ultimo
pertando grande entusiasmo.
naria do pombo, calculada A distancia entre as duas pais a proibi-lo por lei foi Há valiosos prémios para os
Fóros da Camara Municipal
pelo Carnet de I* officier de marine cidades é de 1293 K.; o s via­ a Bélgica, ha cerca de dois concorrentes.
Encontram-se á cobrança em 8 0 Kilometros á hora, ou jantes fizeram pois 184, 7 K. anos.
atè ao fim do corrente mez, os sejam 1333 metros por minu­ por hora, 6, 0 6 K. por minu­
LUIZ LEITÃO P tT T E B O L i
fóros devidos á Câmara Mu­ to. to, 51 m. por segundo!
nicipal deste concelho, res­ M as por outro lado, o an­ Onze metros mais que o Como noticiámos, deslocou-se a esta
vila, onde se encontrou em desafio ami-
peitantes ao ano de 1933. damento dos c om bo ios c i t a ­ furacão; 21 a 26 m. mais que a fl JYlOeiDflUE gavel de futebol com a primeira catego­
Os individuos que tenham dos não atinge o maximo de tempestade, pois que a v e l o ­ ria do Eléctrico Futebol Club, o team de
honra do Atlecico Club Rossiense, do
por qualquer forma adquirido que os e x p r e s s o s são s u s ­ cidade aqui é de 25 a 3 0 tn. Por nào ter chegado a Rossio de Abrantes, que ultimamente
predlos sobre que incidem os ceptíveis. Na seguinte e x p e - por segundo, e alem 40. tempo á tipografia o papel tinha batido o Eléctrico por 4 bolas a 0,
e que neste encontro saiu vencido por 4
mesmos fóros e ainda não riencia vae ver-se a ave e a E’ porem menos que a v e ­ onde é impressa J’A Mocida­ bolas a 2 .
tenham requerido a passagem maquina pôr em destaque, locidade extraordinaria do g a ­ de” , não poude esta publicar-
para seu nome, devem, para uma a par da outra, a s facul­ vião que pode percorrer 8 8 a se no domingo passado, pelo
melhor facuidade de identifi­ da de s de que são dotadas. 9 0 m. por segundo! que pedimos desculpa aos nos- Visado pela Comissão de
cação, fazê-lo quanto antes. N o momento em que o ra­ Acaba aqui o excerpto de estimados assinantes. censura de Portalegre
nrfWIiBPIHW
<IIMIIBIHHIIi 'IH
A M O C I D A D E

Atffifis fllo Koía oficiosa Pelo eonceiíio Consorcio


Realisou-se no passado dia 8 do
Para conhecimento do publico
corrente, nesta vila, o casamento
a quem o assunto interessa, ilncido: J H o n ía r ^ il
IÍIED1TO n.° 1 9 0 3 DE do sr. A rtu r A ntonio Caetano,
Por despacho ministerial trans­
m itido cm 9 de desembro ultim o iv o- com a menilia Rosa Garcia de
Barragem do nio Sor Castro, prendada filha do sr. José
jÇqforiio JTugusio S a d io s por intermedio da Comissão Ju-
. c , , . Ribeiro de Castro. Foram padri-
risdicional dos Bens Culturaes, foi A fazer a sondagem deste rio nhos te da nojva 1 sr<
=.= ^ ’ e r s o n a g - e n s = SaO• • . o administrador deste concelho no para a construcção de uma bar- H erm fnio Garcia c!e Castro e D .
José Vo temos ao que interessa. preterito dia 21 á vila das Galveias ragem para a irrigação encontra- Marja FjIjpa Fa]cao Jordão da Luz
Jo sè S erom enho ............. 2 4 an o s Alice Como o lam ento... fazer entrega da igreja matriz, suas se naherdade de òao M artinho, Aleixo e por parte do noivo o sr.
A lice S a m p a io ...................... 2 0 an o s José Desejo saber se - .. dependencias, um quintal e objec­ proxim o desta vila, uma brigada Car|os T / avaç‘sos C orreia. rin d a
Alice Vou pensar.
EVCRA — SECULO XX Josè Enervam-me as vossas respostas tos do culto existentes na referida ae pessoal tecn.co da H.drauhca a cerimonia foj servido na rfcsi.
incrédulas. igreja á Corporação fabriqueira, A g n ç d a , que ja imciou os seus denda dos nojvos um de)jcado
CENA UNI CA Alice Quer as cartas? encarregada do culto. ' trabalhos. A aparelhagem tem si- dç e . nojte em casa
José Sempre irónica. Este facto deu m otivo a uma er-
Noite de S. João, calida e dilatada, de­ Alice Assim me oídena o coração. do m uito aom.rada pelo povo da do pai da « oiva um ,auto banque.
bruçada numa janela tipica. gasta da sua José Então que decide? ronia interpretação de direito de
rt °' r i j . .«• ... •. te, seguido de baile, onde se dan-
hibtoria, na rua tia M ouraiia N .° .. . L° Alice Talvez sim e talvez n ã o ... posse por parte da junta de fre­ Estrada de Moraa Montargil çou até madrugada.
andar; Alice aterde Armando, que a per­ José Sempre esse não. guesia e de alguns dos antigos
seguiu do passeio no jardim Earaona, Alice Sempre essa teimosia. membros atribuindo a esta entida­ Os trabalhos de construcção das Melhoramentos necessários
insistente e ousaco até. José Ofende-me!
de o pleno direito de dispôr da terraplanagens e obras de arte na
Em S. Antão não muito longe, soavam Alice Creio que entre o não e a teimo­
sia, iiío há diferença a!guma. igreja tnatriz e suas dependencias, Estrada Nacional N .° 8 6 , de Móra Aproxima-se a primavera, a e-
os 3 quartos paia as duas, em tons chei­
os que voltam a repetir-se assimilando José Ainda bem. e isto pelo facto do administrador a M ontargil, ha tempos iniciados, poca mais própria para construc-
uns ecos. Os ultime s tranzeuntes regres­ Alice fornos iguais. do concelho ordenar a uma fami­ estão decorrendo com muita mo- ções.
sam da feira, isolados, sombrios, em di­ José Nascemos um para o o u tr o ... rosidade. Em M ontargil estão em equa-
Alice Julga isso? lia que desde ha anos v ttn resi­
recção á rua das Fent<s, acordando na T tm causado justíssimos repa- ção dois importantes problemas,
cadencia des seus passos, ecos barbaros, Jose T:1 qual até me faz lembrar Sil. dindo tm uma dependencia da sa­
que se perdem ccnfusos. no marasmo se­ va Tavares nesta quadra: cristia a desocupa-la dentro de de­ ros o facto de o empreiteiro de dos quais depende o bem estar
cular da sua historia. José fuma enquan­ As nossas almas singelas, terminado praso, e ainda pelo fac­ tais trabalhos não adm itir jornalei- deste povo. Referimo-nos ao abas-
to Alice fixando vagamente os seus cra­ Sâo como o trigo sem joio. ros desta região, admitindo porem tecimento de aguas potáveis á vila,
Já nasceram paralelas, to do administrador do concelho
veiros, parree meditar com enlevo. os extranhos, atitude esta que faz e á construcção do novo edificio
Como as linhas do comboio. fazer entrega da igreja matriz e
/osè Então? aumentar a grande crise de tra- escolar, para o qual já existem no
Alice Vou pensar Alice Vamos ter serenata? suas deptiidencias á Corporação
José P e n sa r... José Não deixaria de ser interessante, do culto. baiho que aqui se faz sentir e que orçamento do M unicipio im por­
Alice Evidentemente, deve compreen­ un a noite como esta. A Junta de freguesia das Galveias em parte poderia ser debelada com tantes verbas e a respectiva planta,
der que o conheço apenas há. . Mice Você em tudo acha interesse. a admissão dos trabalhadores des- Nós, como todos os M ontargi-
José Menos uma coisa... reclamou para a Comissão Jurisdi-
José Apenas há trez anos. ta vila, que são justamente repu- lenses, esperamos que seja no de-
Atice Peri ão 3 hoi as quando muito, o Alice Quai? cional dos Bens Culturaes, e recen­
que é insuficiente. José E segredo dos Deuses. temente o E x .m° Snr. presidente tados dos melhores do distrito, correr do presente ano que tais
José Mas. . há horas, dias, anos, c um Alice Vamos ter mitologia? desta Comissão oficiou ao admi­ Para evitar consequencias desa- melhoramentos sejam levados a e-
amor que muito am am os... José E’ bem fecunda no amôr. nistrador do concelho mandando gradaveís, que podem mesmo tor- feito, porque tanto um como ou-
Atice Não faemos de coisas tristes Soam 3 horas em S. Antão. nar-se graves, esperamos que as tro são de absoluta necessidade e
aguas passadas .. Alice Mas agora recordo, você vai per­ cum prir integralmente o despacho
José Compreendo, nâo as sentiu. der o comboio, ministerial, informando ao mesmo auctoridades competentes p ro v i- não pode protelar-se indefinida-
Alice Mui:o. José Estou por tudo. tempo que a Junta de freguesia a- denciem r o sentido de em tais tra- mente a sua construcção.
José Tanto, tanto, que fs esoueceu. Voltam a repetirem-se as 3 horas. ludida não tinha razão porquanto balhos seja admitida uma parte E' necessário que a vereação
Alice O h !.. Alice 3 horas! dos trabalhadores desta freguesia, municipal saia da apatia em que
/ osé Eu senti mais, muito mais, não a Resolução n .° (2922) que a ju n ­
José 3 horas! Para o caso chamamos a atenção se vem arrastando ha anos e faça
as esqueci, nunca as esquecerei. Alice A que horas é o comboio? ta aludiu, se refere só ás capelas
Alice Husâo pu:a il: são. . José A’s 3 e meia, ás 9 e ás 18. publicas e não á igreja matriz ou do digno Adm inistrador do Con- alguma coisa de util para o con'
José Um un a pousa curia de Alice Só me interessa o primeiro. paroquial que é propriedade do celho, S r. tenente José M ourato celho. No dia em que iniciar a se-
quem se perdeu na emoção du­ José Grande interesse. Chambel. convencidos de que sua rie de melhoramentos de que o
ma soudi de distante. Estado.
Alice Preciso de dormir. Ex.a mostrará como sempre todo concelho tanto carece não teremos
J osé Qual de nó? feriu rompimento? Ponte do Sôr, 25 Janeiro de 1934
Não foi v< cê? José A h !... então podia te-lo dito já o seu interesse para que o assum- mais que elogiar a sua acção. Até
Alice Sim e então? ha mais tempo, e eu que estava
longe de supôr que a maçaria, O A d .or do Concelho, pto tenha a solução que merece. là, porem, continuaremos descren-
Jose Então?
Alice pertubando o sono estupidamen­ ti n , . n . tes de tudo isto.
Então?
te. Queira desculpar-me, sm , José Mourato Chambel Na Pernancha de Baixo Correspondente
José Se foi você, que na barbar'dac'e
dum soí rifo, dardejou a st ta a- muito boa noite. tenente
Alice Jo sé!... Jo sé(.. tu não ouves, Na povoação da Pernanha d e ________________
gressiva á nossa união, ás nossas Baixo, desta freguesia, foi ultima­
eu estava a rir contigo, (soluçan-
almas enlevadas nesse sonho,
nesse p a rn a so ... çando ao ve lo voltar sem um o- mente criada uma Caixa Postal,
lhar, sem um adeus). E é capaz !D e s p e d .Id .a . A G R A D E C IS V i E M 7 0
Alice De xemo-nes de frazes remanti-
de nunca mais voltar. Bendito
melhoramento que m uito vem be-
cas Cândido de Oliveira E ste­ nef.ciar os povos deste e outros nhnixo n ssin ú d o veem
José Nào sei ser brutal! amor, maldito am o r!.. .
Alice ves, tendo retirado para Lis­ lugarescircumvisinhos, quetinham US aDCilX0 assinoaos
Ah!. . Ah!. . A h !... Alice pende o rosto vencida, desfa­
José De que sorri? zendo na mão, colérica apaixona­ imensa dificuldade em se corres- Por ? ^ e meio, pOiCntear 0
Alice Da nossa subtilesa. da, um lindo cravo rubro que pen­
boa afim de se aperfeiçoar ponderem com quaisquer outros seu indelével reconhecimento
José Agradeço o elogio. sara oferecer ao seu amor. Na na crie de cabeleireiro e a- centros de população, por lhe fi- p ara com todas as pessoas
Alice Ofendi-o? rua, o mesmo silencio profundo, prender a ondolação Mareei, car a cerca de 15 quilometros a que, ditecta ou indirectamente,
José Ficam-lhe muiío bem esses sen­ tó um guarda noiurno. passeia
timentos. .. alerta no seu mister, e indiferen­ na impossibilidade de pessoal' séde da freguesia, localidado mais
s? interessaram pelo eètado
Alice Perdoe-me, não era minha inlen- te aquela dor imensa. mente se poder despedir de próxim a onde existe estação dos
correios. Assim o laborioso povo do ultimo sinatárío em virtu-
todos os seus clientes e ami­ de toda esta vasta charneca, vê a- de do desastre que sofreu
gos, fá -lo p o r este meio, ofe­ tendida uma pretenção justa que com arma de fogo. Especia-
Banda dos Bombeiros gonha e ainda para a construcção recendo a todos o seu limitado ha anos vinha fazendo, para o de- Usam, porêm, neste seu agra-
de um corêto. préstim o na Rua do Zaire P . í ; entí ?,ual m uito contribuiu dccimentoos distintos clinicos
V o lu n tá rio s Pela nossa parte prometemos J. B. Bairro das Colonias. ‘ A Mocidade' e o proprietário da V- o r-v r ~ /
envidar os nossos melhores esfor­ Pernancha Sr. José Pratas Nunes, Ex.mos Srs. Drs. Joao Lo-
Festejando a passagem do seu ço?, para que os desejos manifes­ Cândido de Oliveira Esteves que, com prejuizo arrematou o bo de Andrade Varela e j o a -
19.° aniversario da sua fundação, tados, peio digno regente sejam serviço de condução de malas a quim Pires dos Santcs Junior,
percorreu as ruas desta vila, na satisfeitos, devendo mais de espa­ fazer trez vezes por semana entre pei0 carinho e extraordinâ -
noite de 1 0 do corrente, a apre­ Associação de Socorros Mutuos na
ço referir-nos ao assumpto. aquela povoação e M ontargil, num • ê[ se dignaram dis-
ciada Banda dos Bombeiros V o­ Inhabilidade espaço de dois anos. i , . 6 „ „ „
luntários, depois do que, recolheu Felicitamos pois as populações Pensar a0 doente e a que se
a casa do sr. A ntonio Pais Branco, S f i U D f l Ç Á O beneficiadas pelo melhoramento deveu, sem dúvida, 0 facto de
onde lhe foi servido um delicado GRUPO MUSICAL MONTARGILENSE Os Corpos Gerentes, ao tomar que acabam de conseguir que, em- ao mesmo não sobrevirem
copo de agua. couta dos seus cargos, saudatn bora modesto, para elas é de um complicações q u e poderiam
Na séde foi a mesma Banda cum­ Por utn lamentavel lapso deixá­ todos os associados, afirmando, pe­ gratiae valor. ^ ^ m0rte.
primentada pelo sócio fundador mos de dizer no ultim o numero la sua honra, que vão empregar O utro melhoramento nao menos ... . . _____ , _____
S r. Prim o Pedro da Conceição, do nosso jornal, na Correspon­ os maiores esforços no sentido de im portante do que o que vimos Não querem tambem deixar
que usou da palavra tecendo um dencia de M ontargil, que na oca­ fazer renascer o bom nome da de tratar, é o da construcção de de salientar oqui os carinhos
elogio não só aos componentes sião da inauguração do estandar­ Associação e coloca-la em condi­ nm edificio escolar na Pernancha e Cuidados dispensados pelo
da Banda, como tambem aqueles te do G rupo Musical M ontargilen- ções de não só corresponder ca­ de Baixo, em que estão empenha- Ex.mo Sr. Cruz Bucho e SUã
que, atravez de tão longo espaço se, foram colocados neste três lin ­ balmente ao fim para que foi cria­ dos os senhores Manoel Lourenço f m Q quem Qs sinatários
de tempo lhe teem dispensado o das filas oferecidas pela s r .a D . da, como assentar em bases soli­ de O liveira e Jose Pratas Nunes, J 1 ’ ^
seu auxilio moral e material e Castela Joaquina Godinho Prates, das toda a sua vida, e apelam que em breve vão iniciar uma in- ^ confessam C\íremGniiUi€.
trabalhado denodadamente para a sr. José Pina de Castro e menino para os associados, afim de procu­ tensa propaganda a favor de tal gratOS.
fazerem triunfar. Recordou os no­ Rui Ferreira Falcão. rarem levantar, pelos meios ao seu ideia, procurando interessar os po- NÕO fazem agradedíuen-
mes de alguns amigos que por ela Que aquela apreciada agremia­ alcance, o prestigio da C olectivi­ vos que ali possam aproveitar-se tos directos para não COme-
m uito trabalharam, entre os quais ção musical nos releve esta invo- dade esperando que tenham con­ dos benefícios da instrucção. f quaiquer emissão, mas
citou Manoel M artins Cardigos, I untar ia falta. fiança na acção que vão desenvol­ Ha cerca de dois anos que a so- , , y y „
A n ton io Pita de O liveira Serra, ver, serenamente, sem precipita­ licitação da Câmara M unicipal foi ^ todos expressam novan.^n-
João Baptista da Rosa, e familia ções, mas com firmeza e conscios criada naquele logar uma escola te 0 seu perene reconhed-
Vaz M onteiro. das suas responsabilidades. mixta que ainda hoje não funciona mento.
Agradeceu o regente, sr. C ip ri­ Pela Meza da Asstmblea Geral por falta de edificio apropriado. Na „
ano Bailão, que term inou solici­
P R G P IB M ra fer/a T o Pernancha e logares limítrofes há Monte NOVO ( Vale d Açor)
AlíredO M oura— Presidente
tando a influencia do nosso jo r­ Vale da Bica, com milheirada um grande numero de crianças / 5 _. J—Q34
Pela Direcção
nal no sentido de se conseguir os e horta, arvores de fruto, oli­ em idade escolar que vão benefi-
meios necessários para aquisição José Carlos da Silva Pacheco ficiar deste melhoramento que es- Joaquim Galveias Mendes
veiras e vinha, com nora.
de um novo fardamento, para su­ Pelo Conselho Fiscal tamos certos em breve será uma Alice Pires Mendes
b stitu ir o actual que é uma ver­ Tratar com Eduardo Dias dos Reis A ntonio Maria Pires—Presidente realidade. José Pires Galveias Mendes
“ fl ÍDccidode,, i Motomo K. isas
sm
tó» IRelojoeiro e o u riv e s Quinzenario noticioso, literário, è Avenida Cidade de Lille

racreníiuo e defensor doo PONTE DO SOR


m Concertos era relogios de p are­
de, mesa, despertadores e de interesses da região. m Loja de salas e afanados das principais
algibeira, grafonólas e cai­ fabricas de Aicanena, Porto e Guimarães W
xas de musica % Em Ponte do Sor, trimestre........ 2$ 10 ^
m Fóra de Ponte do Sor, trim estre.. 2S40
TROCA, COMPRA, VENDE E ~ Numero avulso. ........................... $40 Sortido d í pelarias finas, t :is como: caJfs, vernizes e pe- a
©
CONCERTA OBJECTOS DE licas das melhores marcas estrangeiras. Formas para cal-
OURO E PRATA m C o n d içõ es de a ssin a tu ra m çaiio, miudezas e ferramentas para sapatarias.
v=^, m P a g a m e n to ad e an tad o Pf
G a ra n te m -s a to d o s os re lo ­ tim Oficina de sapateiro. *P
gios n o v o s a ssim como os m
m co n c erto s nos m esm os.
Calçado feito e por medida, nara homem, senhora e criança.
A N Ú N C IO S
EXECUÇÃO APIDA E Cuncertos.Especialidade em obra de borracha. J<;;|
PERFEITA N a secção co m p eten te Esmerado acabamento e solidez. Mâ
m Preços ao alcance de todas as bolsas
M Linha ou espaço de linha
m fl diuisa desta casa é "Ganhar pouco para vender m uito” m
corpo 1 2 . 440
R ua V az M o n te iro PONTE DO SOR « 10 . ..$60
• 8 . ,. $S0

l José Is M u s Hans I jaciiiío daSilaa


sei- Não se restituem os autografos quer •J? M M
•nh 3S?
sejam ou não publicados.
= COM =:
$ == C O M == *
&T3 V? O fic in a F

I
de u n il e ir o
| Cereaes e legumes *
yXií 1 adubos simples e c o m - § A v e n id a C idade de L ille
m J.iW g A D O g g 5 ! I V , Ã

I ---- -------------------------------------------------------------------------------
N o s conc elho s de Abrantes, Constancia, Sardoal,
^ dâptista u* i , uw
*
I
postos
sulfato de amonio
f
| F e a t e d .o S o r

Executa todos os trabalhos couctr-


P O N T E DO SO R e potá ssio
>?»& Mação e Ponte de Sor, a venda do s conhe cid os t nentes á sua atte.
m Comissões e Consignações S Avenida Cidade de Lille §
.A D U B O S D 3 S S M E N T B 1 S A SOLDAQEN3 EM AlUMINIO
Ê ____ .... .a . ... Correspondente de Bancos e 1 PONTE DO SOR I
Tarefas em toJos os modelos
s t ía iNH SNfaã"1
' 1;IíKt l < * s t I M S
Companhias de seguros
Ê SsÉilaáe ds Aailiis, LHa- -LISBOA gA, Encarrega-se de todos os ser-
A
T r a v e s s a d a s P e d r a s jS T e g rra s , 1 ,viços junto das repartições publi- ATATATÂTAVÁTATA^AV
J Anloní j hm
te?*
(<•^7
N itro p h o siía IG — L euuaphos IG — D iam m o n h im p h o sp h at IG
S u lfo n itra to de Amónio
£ cas' ►
•♦•«saa®»—»-.-----
ESTASEIBSÍMEMT0 — ADVOGADO —

âDdB = lE s c ritc rio s =-


m encontra-se a cargo de — _<íi_:rit©n.io l í r a r i n i x a , P e re ira
m = — A L F E R R A R E D E —=
i^ M aa du ec uir aao
m s SimplicioJoão Min Em Lisboa Rua Augusta 213 2.°
i I IX â R c u id a d o sa m e n te a s m a c a s d a q u e le s a d u b o s Aparelhadas e em t ô s c o . . ucdocadiao avcitto TELEFONE W.° 2G703
5 Çgi* Portas, janelas e caixilhos
Vendem a o s melhores pre ço s
Mk- rí Lt AKl Ao, A / t / ! t ò
ZiNHOS, PALHAS
EM A B R A N T E S
<i m m m w
Rua do Monte Pio Abrantino N.° 9
Antonio Celestino F/guei- E CEREAIS. TELEFONE N.° 53
- 1 £ fe*-3; reao & Silva Ld.3 Ruenida Gidade de Lille — p. d o so r

étê •• TA V EIRO

T e le fo n e A b r a n te s 6 8
ants L.
da \j> COIM BRA VAVAVAVATAVAVAVATA
M8SEBata»*#M J á V i ra m ?

fe í lindos pe&íiiis i-
0 4
Gàrpir\iciria mecaniccr, serrclção de m ' <2 .
SV‘* ^ 1 Maiiacl SeMaiosNeves p e lo u ro Coelho 7 l U S t P í l d O S < ! « « ,» C T 1 -
mt m a d e ira s fa b ric o de gê!o a 1 * bam de eiieíriir á .ISi-
a i og"a-5.o n e r v a A len teja n a ,
w
w Fornece r:as melhores condições todo o trabalho de car­
pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­
f1 eompra 8 cande:
z
W iv^ .

I ^ Ponte do Sôr
e q n e s « v eíid ^ m
em e o le ç ô e s
í?>
s» pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. /{y © Cereais e si v !
V1G AM ENTOS E BARROTERIA e le g e sa ie s <»
w Séde e o ficin as cm A lferrared e
VI/ C o n e s p o n d e n c i a p a r a A B R A N T E S AAAAA
rica Abíbtd Losbs Bb! d
tas- .jtr . j r .jpr .jgr .^r s ■.»<•.»»' M/
Praça da Republica
I =ADVOGADO=
PONTE DO SOR
S Llanoel Slmõas Fareieiro Consultas todas as 4 3s. e 5 a
fjíí»
K 3M A - T E L ilS feiras das 11 ás 17 horas
Completo sortido-vendas por junto em

!
A $ ís l \
Foto-GAMR REIS I V
Compra lans em rama PON Í'E DO SOR

* ' 1 R ua V az M o n tk ir o - P O N T E DO SOR A ,v.'v.'>v'lV ' /'•yJ./J-i


Para construcções a p «r vv
▼ r / AMp L I A ç Õ E S - R E P R O D U Ç Õ E S a
S preços de concorrência ^
¥

A CO LO R ID O S
TRABALHOS PARA
A 0L E 0 0U A PASTEL
AMADOREST
,-5-' V e n d e Gonçalo Joa- ^
M <!,
!If8S Filipe f
f v;i/
F o t o g r a f i a s t i r a d a s d e NOtTE Á l u z d o p jiag n esio , em 2 Avenida Cidade de L ille |8| ^ w
>■
A BAILES, BANQUETES, REUNIÕES, ETC.
j P P O N T E DO SOR ^ ^
Loja ds Fazendas, Cercearias e ffiiudezas \$9
T fo
* Broches com gelatina em uarios íormntos E típ e c ln lid a d e em chá e o n fé /fo
A $
V -K $
RBpresantantB*da melhor fabrica do Perto da trabalhos fotográficos em esmalta1
>f A Ruas Rodrigues tíe Freiías e i.° de Dezembro *
A V Uma propriedade,
Lindas CARTONAGENS para montagem de fotografias ?
V VI/
★ -K Su com terra de rega- Kí/
A
ARTÍSTICOS ALBUNS para colecionar as mesmas A W
dio, oliveiras, arvores rruti- ÍB O » T E fií O S O H
¥ V!/
*- Variado sortido em BAGUETTES para quadros ^ feras e dlias noras, eill P o n - VI/
▼ A te do Sor. W
W
Dirigir-se a esta redacção.
A M O C ^^gveH^.v^M
I D Bg-g-Aj.gaaryjwt^r^v/v
D E
.■^'SeaaSS^SLM .WU/ÍT53SX5WJCBW

T g R R fiS D O flfr E H T E 3 0 sitou para a nova gerencia a im ­


(11EIM M I tm E s m itij i i j
T O L O S A
portancia de Esc. 25.835$08 de­
positada no Banco Porto Covo &
A N U N C I O
No dia 17 de Fevereiro p ro xi­
C.a
ANI VERSARI OS B a r q n i n l i a mo, pelas 12 horas, á porta do
= J a n e ir o = Vila do A lto-A lentejo, concelho Saudação —A nova Direcção votou Tribunal Judicial desta comarca, se
Faleceu ultimamente nesta vila e comarca de Niza. Pertenceu ao o seguinte documento da autoria há-de proceder á arrematação em
28—D. Maria Madalena Pais da Cola o S nr. Antonio Joaquim de Sousa extincto concelho de Alpalhão. Si­ do Vice-Presidente Tenente C oro­ hasta publica pelo maior lanço que
e D. Isaltina da Conceição Ferreira. Júnior, de 45 anos de idade, casa­ fôr oferecido acima do que se en­
29—Narciso Teofilo Pereira Durão. tuada a 180 quilomeiros a E. de nel sr. Antonio Batista de Carva­
30—A do, filho do Snr. Antonio Joaquim
menina Natercia Maia Seara, Lisbôa. Em 1727 tinha 109 fogos. lho: contra tia matriz respectiva, do
em Montemor-o-Novo, Olivio José Cas­ de Sousa e irm ão do nosso esti­ O orágo da sua freguesia é Nos­ " A Direcção da gerencia de 1934, predio abaixo mencionado, penho­
telo, em Sacavem, Narciso Bailim Barata, mado amigo Snr. Miguel Joaquim sa Senhora da Encarnação. Foi per­ na sua primeira reunião, sauda os rado na execução fiscal que o D i­
em Portalegre, José Ribeiro, em Chança de Sousa. gno Agente do M inistério Publico
e D. Maria da Graça Matos Espadinha tença do O rão-Priorado do Crato. socios do Grem io Alentejano, as
da Costa.
O funeral foi imponentissimo, O O rão-priorado do Crato apre­ Camaras Municipais alentejanas, a nesta comarca como representante
31—D. Custodia Branquinho Varela, nele se encorporando pessoas de sentava o p rior, que tinha» 1 2 0 al­ Imprensa, nomeadamente a regio- da Fazenda Nacional, move con­
em Galveias. tôdas as categorias sociais, repre­ queires de trigo, uma pipa de v i­ nalistada nossa Provincia, e afirma tra Angel Sanchez Gonzalez e Iza-
= F e v e re iro sentantes da Imprensa e colectivi­ nho e 2 . 0 0 0 reis em dinheiro, de a sua admiração pelos membros belio Sanchez Gonzalez, socios da
1 —D. Onorina de Oliveira Cunha e dades locais. rendimento anual. E’ terra e bas­ das gerencias anteriores que ele­ firm a Sauchez Gonzalez, Limitada,
Renato Costa Silva, em Lisboa. A ’ familia enlutada, enviamos as tante fertil Demora a 12 quilo­ varam o Gremio á situação brilhan­ residentes em Lisboa:
2 —José Pedro de Andiade Boulou, em nossas sentidas condolências. metros ao S. da Amieira e 3 ao te em que se encontra, o que lhe Um predio urbano denominado
Olivais, D. Alice Pires de Noronha, em o "Passal” , situado no logar das
Portalegre e Elisiario de Carvalho Pinto. N oite de Gáfete (antiga Vila Nova permite encarar o problema do
:t—Fiancisco da Rosa Braz. de S. João de Gáfete.) alevantamento moral e desenvolvi­ Vinhas Novas, freguesia de Chan­
IE ^ a .le c im .e n to s
4 —Antonio Salomé Canhão. E’ povoação muito antiga. Tc* mento material do Alentejo, no ça, que se compõe de uma malha­
6 —Augusto Courinha, em Montargil. No Porto, onde se encontrava estabe­ da, quatro coxias, uma casa de
lecido ha muitos anes, faleceu subitamen­ losa é um apelido nobre que lhe que vai empregar os seus melho­
D. Margarida de Oliveira Cunha, em chacina, uma casa de habitação,
Portalegre, o menino Joâo de Souza Fer­ te o Sr. Anacleto Dias Alves, casado, veio da cidade de Tolosa na Fran­ res esforços, contando desde já
reira, em Lisboa, menina Arminda Pita com a Sr.a D Angélica Presado Alves e ça Tem por armas em campo de com o apoio e conselho de todos." um celeiro, uma arribana, uma ca­
Pires e Ramiro M. Algarvio. pai dos Srs. Joaquim, Antonio e D Olin- uuro uma cruz de purpura florea­ Conferencias—Brevemente será in i­ sa para lavagem de tripas, duas
9 —D. Rosa Maia Seara, em Montemor da Prezado Alves. casas para arrecadações de criados
O seu falecimento foi muito lamentado da, elmo de aço, aberto e por tim ­ ciada uma serie de conferencias,
-o-Novo, D. Maria Bernardo Algarvio e com um compartimento cada e
menina Luiza Emilia Braz. nesta vila, onde o extinto residiu durante bre a cruz do escudo. sendo convidados para esse efeito
10—Dr Joaquim de Souza Prates, em muitos anos e centava varios amigos. O seu prim eiro foral foi-lhe da­varios elementos da intelectualida­ um palheiro, uma nora de ferro,
Reguengos de Monsaraz ,e Alfredo da —No Castelo Sarnado (Comenda), on­
do pelo P rior do Crato, em 1262- de alentejana. dois tanques de alvenaria, uma ca­
Silva Marmelo. de era muito estimada, faleceu ha pouco sa onde está instalada uma balan­
a Sr.* Maria Guilhermina Correi?, Este foral tinha todos os p riv ilé ­ Assembleia Geral —No dia 16 reune
Consorcio ça grande decimal e utna coxia co­
esposa do uosso amigo e assinante Snr. gios do de Evora. Teve outro fo­ extraordinariamente a assembleia
Cassiano Lopes da Costa, deixando al­ berta, descrito na Conservatoria
Realizou-se nesta vila no dia 8 do cor­ ral dado pelos Cavaleiros de M al­ geral para discutir uma proposta
guns filhes de tenra idade, desta comarca de Ponte de Sôr
rente, o enlace matrimonial de Mademoi- A’s familias enlutadas enviamos os nos­ ta em 1281. No prim eiro foral, da Direcção de alteração do § 2.°
sob n.° 2.293 a fls. 108 do liv ro —
selle Maria da Assumpção Pais Baptista sos sentidos pêsames. deram os Hospitalarios, (Maltezes) do n.° 4 do a rt .0 8 .° do Estatuto
de Carvalho, gentil e prendada filha do aos povoadores de Tolosa alem, e precederá á eleição do Conselho B —4 e inscritos na matriz p rtdial
Sr. José Baptista de Carvalho e da Sr.a da referida freguesia sob o artigo
D. Rosaria Alves Pais, com o Sr. Dr. An­ de outras, uma herdade na Ribeira Regional e de alguns cargos va­
398, com o valor que tem na dita
tonio Maria Santana Maia, distinto a- do Sôr, com o fôro de duas dizi­ gos nos corpos gerentes.
dvogado e Notário Publico deste conce­ Campeonato de Bilhar—Começa des­ matriz de catorze m il duzentos e
mas. Porem no aegundo foral, os
lho. No Tribunal Judicial desta co­ sessenta e cinco escudos, preço por
Paraninfaram o acto por parte da noi­
senhorios dizem: E dêdes a nós de pertando entusiasmo entre os as­
marca, responderam ultimamente. que (vai á praça.
va o Snr. Dr Antonio Al itos Cardoso, da todo do o froito, que Deuz der, a sociados o campeonato de Bilhar
lím audiência de policia cor­ Para assistirem á arrematação
Amieira, e D. Carlota da A sumpçào Ras- dizima spiritual de um alqueire de que brevemente se efectua uo
recional, Maria Luiza da Cruz, são citados quaisquer credores in ­
quilho de Carvalho, do Poi to, represen­ trigo por fogaça e hum capom por Gremio.
tada por sua sobrinha a Sr.a D. Carlota solteira, domestica, de Ponte do S. M iguel, cada um daqueles que Socios— Aprovaram-se: Nativos, certos e para oportunamente de­
Pais de Carvalho Isidro, e da parte do Sôr, por ofensas corporaes. C on­ duzirem os seus direitos.
noivo o Sr. Dr. Martinho Lopes Maia, a y fordes herdados.” Jaime Dores Ferreira e Joaquim
dvogado tm Eivas e Dr. Matioel Agos­ denada em 30 dias de multa, sen­ Os habitantes de Tolosa gosa- Janeiro; Extraordínarios, A lbino Ponte de Sor, 23 de Janeiro de 1934
tinho Santana Maia, medico em Abran­ do 25 a 10$00 e 5 a 2$00, 100$ vam os privilégios de caseiros Reis Paulino de Jesus e D . Nico-
tes. de imposto de justiça e 25^00 ao de Malta D Manoel I lhe deu lasa Cardoso e Silva; Auxiliares, O escrivão da 1 ." secção,
Aos noivos apetecemos-lhe um futuro defensor oficioso. A pena foi sus­
repleto de felecidades e ut.ia prolongada novo foral, confirmando em tudo Alexandre Estevam de Sousa, Ma­ Antonio do Amaral Semblano
Jua de mel. pensa por dois anos. os antigos, em Lisbôa a 20 de nuel Coelho Lopes e Luiz Pessanha
— José Rodrigues Esteves e A r ­ O utubro de 1517. Guedes. Verifiquei a exactidão.
D oente tur Francisco, casados, de Ponte do
Encontra se doente, de cama, ha bas­ Sôr, por desobediencia á auctori­ Do Portugal Antigo e Moderno) O Juiz de Direito,
tantes dias, Lsofrendo uma pm u uonia, o dade. Absolvidos. Manuel Ribeiro
nosso amigo Sr. José Baptista de Carva­
lho, desta vila, . a quem desejamos um
— Manoel Rodrigues Couteiro,
LUTUOSA NACIONAL
pronto restabelecimento.
D e liv ra n c e
casado, moleiro, de Margem por
transgressão da Lei da Caça. C on­ Gremio fiieníejano (Associação de Socorro Mutuo de
denado na multa de 100$00 50$00 Sobrevivencia)
Na passada sexta feira, deu à luz uma de imposto de justiça e 15$00 para Nota da CAIXA referente ao mês de A N U N C I O
criança do sexo femenino, na sua casa Dezembro de 1934 Séde: Pua Vitor C ord o n j 31, 2 .°
o defensor oficioso.
do Pego, a Sr.a D. Luiza Neves Pernão, L I S P O A
espofa do Snr. Francisco Antonio Pernão, R E CE IT A = N o dia 4 do proximo mez
distinto professor primário nesta, vila e Sob a Presidencia do Sr. L o u ­
nosso presado colaborador. Cortejo (Ie uiaíuras Saldo de Novembro 10 817$41 renço Correia Gomes reuniu a
de Fevereiro, por 12 horas,
Mãe e filha encontram-se bem. á porta do Tribunal Judicial
Os nossos parabéns. Realisa-se hoje, em Lisbo- ASSOCIADOS. - C o­ Assembleia Geral :para eleição dos
brança decotas 2 2 •485$00 Corpos Gerentts e aprovação do desta comarca, ha-de ser ar­
De v is ita a, por iniciativa ida Camara
JOGOS - Seu rendi­ orçamento. rematado, pelo maior ianço
Estiveram nesta vila, de visita a suas Municipal, um cortejo de via­ mento 2 ,22o$55 Forem eleitos para a Mesa da oferecido acima da sua av a ­
familias, os Snres. Antonio Rodrigues turas de toda a especie desde CONTA DE EXPLORAÇÃO - Assembleia Geral:
Vaz Monteiro e Damião de Gois du liação, o predio seguinte:
Bocage, do Carregado. José Lopes, de as mais antigas ás mais re­ Receita liquida do Res­ Presidente: Lourenço Correia "Metade de nma morada
Ferreira do Alentejo. Capitão Antonio centes, cortejo que tem des­ taurante e Bengaleiro 862$90 Gomes. l.° Secretario: Eduardo
Pedro de Carvalho, sua esposa e filha, de FESTAS - Marcação de de c a s a s terreas sita no Cam­
Coiinora. João Pedro Pais e esposa, de pertado enorme entusiasmo e Carlos d ' ^Oliveira Parmesano.
cadeiras,etc. 1 •365$10 2.° Secretario: A ntonio Maria po Cinco de Outubro, desta
Aviz. para o qual estão inscritos
SECÇÃO OE BENEFICENCIA - Cartaxo Junior. vila de Ponte de Sor, que se
E m F o n te do S o r mais de 100 viaturas algu­ Receita da Festa do Fim não acha descrita na Conser­
Tivemos o prazer de ver nesta vila os mas de grande valor hisiori- do Ano e de convida­ DIRECÇÃO
nòssos presacios assinantes e amigos, vatoria do Registo Predial
Exm os Snres. co. dos 3 •617$50 Presidente: Ventura Ledesma
Joaquim Pedro Falcão, de 'Figueira da BANCO PORTO C0V0 <&C.a desta comarca, avaliada em
Abrantes. Secretario: Dr. Rodolfo
Foz. Artur Gonçalves de Oliveira, de Recebido por cheque 580$00 Santana Roxo. Tesoureiro: Do­
6 0 0 S0 0 .
Santarém. Luiz Ventura, de S. Maninho, 2S T “C T 2 S T O X O
(Cabeção), antero Teixeira, de Seda, An­ mingues Alberto Pulido Garcia Este predio pertence á he­
C O R R E IÇ Ã O 4 1 .948$4ó
tonio Mendes, de Santo Cristo (Cabeço Vegais: Jacinto Fernandes Palma rança da falecida Carlota
de Vide). João Courinha, Manoel Godi­ = D E S P E Z A = e A ntonio Laia Xavier Augusta Duarte, viuva, d o ­
nho Prates, Albertino F. Pimenta, Mano­ Para os efeitos legais se anuncia
el Figueiredo Simões, Manoel Augusto que se acha aberta por espaço de CO N C ELH O FISCAL mestica, moradora que foi
Courinha e José Pina de Castro, de Mon­ 30 dias a começar no dia 1 de FESTAS - Licenças, mu­
targil. sica, At vor e do Natal, nesta vila e foi separada pe­
Fevereiro proxim o futuro a cor­ Carlos Gonçalves, Alexandre
P a r tid a s etc. 2 .4 1 3$20 Julio Gouveia Bacellar, Luiz M ar­
lo Concelho de Familia para
reição a todos os funcionários de
JOGOS - Compra de car­ ques Miguens. pagamento do p as s iv o d e s ­
Para Montemor-o-Novo, onde foi as­ justiça desta comarca, notário e
sumir a regencia da conceituada Banda tas 473$10 Pela Direcção transacta foi apre crito e aprovado no inventa­
solicitador, sendo relativa ao pe­
Carlísta, partiu ha dias de Portalegre o riodo que corre desde 1 de Janei­ Secção de Berwíicencia - sentada uma proposta saudando a rio da mesma, em que é c a ­
nosso conterrâneo e estimado assinante Donativos 3.293$33 Imprensa de Lisboa e do Alentejo
Sr. Francisco Martins Cardigos, digno ro a 31 de Dezembro do ano fin ­ beça de casal Maria do Car­
Biblioteca - Compra de pela muita cooperação prestada a
primeiro sargento reformado. do. mo, tambem desta vila.
1 liv ro 6$00
—Para Lisboa, onde foi especialisar-se Pelo presente são chamadas to ­ esta colectividade e bem assim
em corte de cabelo e ondulação Mareei, das as pessoas que tenham queixas Devedores e Credores - uma proposta de saudação aos
o habil artista barbeiro Sr. Cândido de N / entrega 1.000$00 Corpos Gerentes do Grem io A -
Po nt e de Sor, 15 de Janeiro
Oliveira Esteves, nosso amigo e assinan­ a fazer contra os funcionários su­
te, desta vila. jeitos á correição para as apresen­ Banco Porto eouo & e .a lenttjano, as quais foram aprova­ de 1934.
N / deposito 10.390$30 das por úmanimidade.
tarem oportunamente.
IYloueis e Utensílios - O Escrivão da 2.a secção
Ponte de Sôr, 11 de Janeiro de 1934 Pelos adquiridos 1. 491 $00
Despezas G erais- Por João Nóbrega
O Escrivão da 2.a secção, diversas 13 977$84 e costureiras de
7 «p
Vende-se na Rua Vaz João Nóbrega Saldo para 1934 8.903$09 alfaiate. Preci­
à|JS uiiuli.do Verifiquei a exactidão
Monteiro. sam se na alfaiataria de O Juiz de Direito,
Verifiquei —O Juiz de Direito, 41.948$46
Informa —
Artur Duarte Lino Manuel Ribeiro N O T A — Alem deste saldo, trai - jÇlbirio Jtfartirjs de Souza MANUEL RIBEIRO
ÍJ.J ano Ponte do Sôr, 11 de Fevereiro de 1934 N UM ER O 183
W ---------------------------------------^
Porpiedade da Ernpeza da
A M O C I D A D E

Composto e impresso na
‘a i n e r v a ALENTEJANA,,
PONTE DO SOR

Redacção - Rua Vaz Monteiro


PONTE DO SOR
fe JU PUBLI CAÇÃO QUI NZENAL

ADMI NI STRADOR EDITOR FUNDADORES

Primo Pedro
d i r e c t o r
da C o n c e i ç ã o i João Marques Calado T J o s é P e r e i r a da Mota
P rim o P e d r o da
José V i e g a s
C onceição
F a c a d a

O Correio para
Com a publicação do pre­
sente número completa a “ Mo­
C A R N A V A L a Pernancha
cidadeu mais um ano de exis­ Foi há dias inaugurado o serviço de
condução de malas do correio entre
tência, existência conseguida Montargil e Pernancha de Baixo, me­
á custa de canseiras e arrelias, De «cirtiavalem» ou suprensão dos quantos dela se serviam, que tera e marca o finalizar de tais fol­ lhoramento senão de grande monta, pelo
de carne lhe vem o nome, mas tal benevolência teve que terminar guedos com o advênto da chama­ menos de muita utilidade para os habi­
de desenganos e malqueren­ quando pela voz de Clemente IX da quarta-feira de Cinzas. tantes dos lugares das Peruanchas, Ma-
quando e onde foi seu berço é coi­ chuqueira, Antas, Fóros do Arráo, e ou­
ça.s. sa dificil talvez de saber. e de Benedito X IV a Igreja foi o- Este novo golpe contra a folia tros que lhes ficam proximos
Sâo, pois, nóve anos dispen- Ao revolutear-se, porem, do pó brigada a lançar sobre o Carnaval carnavalesca não obsta a que mercê As populações dos lugares em re­
didos num labôr constante e maldições terriveis. dela e em França o rei Henrique ferencia, desprovidas de quaisquer meios
dos arquivos alguns bem antiqua­ de comunicação, completamente aban­
de persistente defesa dos in- dos documentos que aváramente Observando, porém, a bem co­ 3.® envergue trajos de bôbo e se
donadas, sem que lhes fosse dado go-
neles tinham guardado os apaixo­ nhecida sentença de ser o fruto disfarce com mascarilhas; a que em
tersses colectivos com apa­ Espanha Filipe IV dê desusada
sar a mais leve manifestação de p ro ­
gresso, tinham, para poder correspon­
nados por tais velharias, deles se proibido o mais cubiçado, é na
gado brilho, é certo, mas com tem por noticia que já noutras é- Roma papal que o Carnaval se magnificência ao Carnaval e que der-se com o resto d.j pais, isto é para
inexcedivel sinceridade que pocas se reconhecia a necessidade rodeia dum luxo quási asiático em em Portugal o vejamos bailar ru ­ lançar uma carta no correio, de percor­
rer na ida e na volta cerca de cinco
nos conferem o direito de re­ de, durante determinado espaço confronto com uma alegria sem li­ idosa e lubricamente no marmela- léguas. Tão grande inconveniente acar­
gistar o facto, não como di­ de tempo, dar largas a espansões mites. Mas quando alguns anos tório de Odivelas, num recreio a- retava muitas vezes 'grandes prejuisos,
de alegria, nas quais as musicas, depois V ito r Manuel vibra o gol­ lácre para a vida licenciosa de como o relaxe de contribuições, que se
gno de figurar na História Madre Paula, a dilecta Toutinegra não dariam se nas proximidades existis­
as danças e os disfarces predomi­ pe no poderio pontifício e anéxa se qualquer estação ou caixa postal por
contemporânea—porque a tal real de D. João V.
navam. Roma á Itália, o Carnaval perde onde podesseni comunicar.
não aspiramos nem a tanto Dai as festas de Isis e do boi então muito do seu antigo presti­
Assim teve sua história o Car­ Era justo e humano que remedio
nos ajuda o engenho e arte— Apis, entre os egipcios; a intitula­ gio e a recordá-lo fica-lhe apenas
naval doutros tempos, bem dife­ fosse dado sem perda de tempo.
rente valha a verdade daquele que A um povo trabalhador como é
mas apenas como satisfação da festa das sortes como parte in ­ os bem celebrados festivais da afa­ este, que desbravou a charneca em que
hoje se inicia e a propósito do
do dever cumprido através de tegrante das solenidades do Purim, mada Veneza das gondolas e bar-
qual veio esta nossa digressão pe­
vive e dela arranca em cada ano mui­
entre os hebreus; as rumorosas e carólas. tos centenares de moios de cereal, que
tudo e de todas as coisas. lo passado. ao Estado e ao Municipio paga milha­
Mais um ano passou . . . Ou­ bulhentas bacanais, da velha Gré­ Perde, pois, o Carnaval muito res de escudos, não podia negar-se um
De facto, já bem velho, alque­
cia; as famosas lupercais, prim eiro, terreno na florida Italia, mas ga- melhoramento que em pouco ou nada
tro vamos seguir, norteados as saturnais, depois, d a antiga nha-o noutras nações ao mandar-
brado, cheio de achaques e maze­ iria afeclar os cofres da Administração
sempre pela mesma divisa e las, o Carnaval não vive mas ago­ Oeral dos Correios e Telegrafos. Para
Roma. lhes como seus enviados especiais mais ele era de tào imperiosa neces­
nia, não alegra mas estrebucha,
pelo mesmo iema, ou seja o Então e já a coberto com os «fal­ a avalanche enorme de bôbos e não obstante os apressados balões sidade e de tão pequena monta, que
de bem servindo a nossa queri­ sos rostos», nome dado ás masca­ jograis, que enxamearam os paços de oxigénio m inistiados por aque­
negar-lho seria cometer uma barbari­
ras actuais, o Carnaval entra em e castelos «para levarem os reis e dade. Foi convencidos da justiça que as­
da terra bem servir a] nossa les que, através uma fictícia folia, sistia a estes povos, que nós lançamos a
toda a parte e tripudia por onde senhores à prática alegre das suas ideia da criação de uma ca x a postal na
linda região. o puxam, numa onda febril de v i­ trivialidades e grosserias.»
procuram dar-lhe uns ténues alen­
Pernancha e elaborámos a representação
Para isso e como atè aqui tos. E’ que por toda a parte o Car­
cio e libertinagem. Depois aparece-nos nos folguê- que ao Sr. Administrador Geral dos
naval está irremediavelmente con­
contamos com todos os nossos Em vão tenta a Igreja opôr se- dos de Pedro I em Portugal e nos denado a m orrer, e mais ano, mais
Correios e Telégrafos foi dirigida por in­
termédio da Câmara Municipal e do Ex .m0
bem estimáveis colaboradores, lhe; baldados foram os tenazes es­ de Carlos V I em França, por to­ outro ano, a terra lhe será l ev e. . . Oovernador Civil. Tào justo foi julgado
amigos, assinantes, anuncian­ forços que nêsse sentido empre­ da a parte, enfim, o Carnaval im - E então veremos como presen­ este pedido que teve imediato deferimen
péra, já sem época fixa para cor­ to.
tes e leitores para os quais, garam diversos papas; in u til foi to ­ temente a sua loucura é fingida, E’ mais uma victoria de que “A Mo­
do o trabalho do pontifice Inocen- rer o "côrso" que o povo aplaudia o seu gargalhar de méro efeito e
uns pela sua comprovada coa­ cidade" se orgulha.
cio 2 0 pretendendo fulm ina-lo com frenéticamente, naquele gôso pro­ como e a-pesar-de todos os em­ Por razões que não vêm para o
djuvação e solidariedade, ou­ as decretais e excomunhões. bustes com que os seus adeptos o caso, não foi desde logo entregue o ser­
veniente do facto de, vivendo coi­
tros pelo seu valioso concurso Nada consegue e isso a leva a bido, incessantemente aspirar a uns rodeiam ele representa tudo. abso­
viço da estafeta. Tomou-o agora á sua
conta o Sr. José Pratas Nunes, proprie­
material, vão hoje as nossas transigir um pouco no pontificado dias de febril folia durante o ano. lutamente tudo, menos a expres­ tário na P.-mancha de Baixo, que se com ­
mais efusivas saudações, com de Paulo 3.° e a oferecer, mesmo, Mas porque para isso jà não havia são dum povo que se diverte p o r­ prometeu a mandar fazer á sua custa,
època estipulada e a turba prolon­ que é feliz e que é feliz por estar durante dois anos, a condução de malas,
eles repartindo os louros por­ espaventosas festas no tempo de Ju­ sem qualquer dispêndio para a Adminis­
lio 3.° Mas tamanha era a devas­ gava tamanha orgia, S. Carlos contente com a sua sorte.
ventura conquistados n e s t a Angelo Monteiro
tração Geral dos Correios e Telegrafos.
sidão a que a mascara levava to­ Borromeu levanta a sua voz aus­ E’ um acto qne nós muito louvamos
modesta barricada do jorna­ e que muito honra este nosso presado
lismo alentejano! amigo.

que ele chamava lim par o tapete. /Manifestos de produção Fabrico de azeite
1 U L L A 's7 entrava para o Conselho, Escola de Montargil
passando o resto da manhã com Termina no dia 15 do cor­ O s proprietários de lagares
Aos moços que se estiolam na o rei Jantava ao meio dia, de­
preguiça e a quem sobram pre­ rente o praso para o manifes­ devem fornecer á Se c ç ã o A -
pois do que dava audiência a to­
ciosos recursos para trabalhar e da a gente que o procurava. Nes­ to da produção de milho re­ dministrativa deste concelho, Foi nomeada professora in­
vir a distinguir-se mais tarde na sa audiência ouvia primeiro os gadio e azeite. O s produeto­ até ao dia 15 do corrente, terina da escola do s e x o fe-
mole imensa dos espiritos banais eelesiásticos, depois os campone- declarações das quantidades menino de Montargil, a pro­
que povoam o mundo, convirá res que não façam e s s e ma­
zes e homens do povo e por últi­ nifesto ficam sujei tos á multa de azeite fabricado no s s e u s fessora Sra. D. Margarida
talvez apresentar exemplos de mo as pessoas de qualidade.
homens que só pelo seu trabalho de 2 0 a 100S00. lagares. Cassola Ribeiro, de Portale­
Prosseguia trabalhando até á
e pelo seu esforço conseguiram ceia, depois da qual se entregava gre, que ha pouco concluiu
alcançar essa notoriedade. absolutamente á vida intima até V i cLa O f i c i a l com brilho o seu curso.
E’ o que sucede com Vicente Comissão Venatoria Concelhia
ao deitar, que se efectuava ás Por mais de uma v e z nos fi­
de Paulo, guardador de porcos-, Foi nomeado escrivão de
10 horas. Realisa-se no dia 18 do
com Parmentier, criado de Far- z e m o s éco da grande ne ce s­
Um dia o rei entrando no pa­ corrente na sala das s e s s õ e s direito, efectivo, da 1.* secção
mácia-, Edison, vendedor de jo r­ sidade que havia da nomea­
lácio de Sully preguntou por
nais; foques Amiot, estudando
êste a um creado. Respondeu o da Câmara Municipal, a elei­ da l . f l vara civel do Porto, ção de uma professora para
em Paris com a pensão modestís­
serro que estava trabalhando no ção da C o m is s ã o Venatoria o n o s s o estimado amigo e Montargil, onde, ha cerca de
sima de um pão por semana, en­ deste concelho para o triénio assinante Sr. Joaquim Aug us­
seu gabinete. Então o rei voltan­ tres anos se encontrava en*
viado pela mãi, etc. do-se para a sua comitiva disse: to Cambraia, que como su ­
Todos esses pequeninos mise­ de 1 9 34 -3 5 a 19 36-37. cerrada a escola femenina,
— Pergunta escusada, pois im­ bstituto de se m pe nh a v a ha
ráveis fizeram homens célebres por doença da respectiva
possível seria ouvir dizer que anos este cargo.
unicamente a expensas da sua de­ Taxa Militar professora.
ele andava na caça ou st entre­
dicação ao trabalho, de que é
tinha a palestrar por aqui ou Felicitamos o s montargi-
também exemplo o ilustre Sully, Continua a pag amento na € c l i p s e s
ministro de Henrique IV. por a li... lenses não só pela reabertu­
Sully estava de acôrdo com Secção Administrativa, atè ao
Levantava se ds 4 da madru­ fim do corrente mês, a taxa No dia t 3 do corrente ha­ ra da sua escola, como pela
Delacroix que disse constituir o
gada, até ás 6 lia e procedia á
homem inactivo um estorvo gran­ militar. D e po is deste praso verá um eclipse total do sol colocação ali, embora tempo­
expedição dos memoriais que na
de na sociedade - . . e s s e pagamento terá de ser e em 26 de Julho um eclipse rariamente, de professora tão
véspera se haviam acumulado sô
bre a sua secretária, tarefa a Luiz Leitão feito em dobro. parcial da lua. distinta.
2 A M O C I D A D E
E’ Ponte do Sor uma vila, séde do
VÍI7 brazão é de constituição recente e
concelho e comarca do mesmo no­
me, no distrito de Portalegre. Está
situada na margem direita do Rio
E R R flS D O A l E R V E JQ julgamos não ser oficial.
Depois do desmoronamento da
ponte romana, 0 tráfego entre as
Sôr, que fertilisa os seus carnpos. P O R T E DO SO R duas margens do Sôr, foi, durante
O nome deriva-lhe do rio e de alguns séculos, feito por meio de
uma enorme ponte de pedra cons­ uma barca. Porem, no reinado de
truída pelos romanos, de que já
Algumas notas sobre o seu passado
D. João V j, nos anos de 1822 e
não restam vestígios. 1823, foi construída a actual ponte,
Perde-se na noite dos tempos Os abrantinos não viram com a- por entre um sobral, dando mos­ E mais que tudo surpreendeu 0 junto do local da prim itiva, para
a data da sua fundação, ignoran­ grado esta deminuição do seu ter­ tras da sua profunda tristesa. encontrar na saborosa iguaria 0 cujas obras a Câmara M unicipal
do-se quem foram os prim eiros rito rio , e sempre que lhes era O foral de vila foi dadoá Ponte anel ccm 0 rubi, que ele se re­ e 0 povo ofereceram 272$914 réis,
povoadores. Sabe se, por um m ar­ propicio vexavam os moradores do Sôr por EI-Rei D . Manoel I, cordava ter oferecido á filha. 600 dias de carros para transpor­
co m iliario que existe 110 Museu da nascente povoação, filhando-lhe em Lisboa, a 29 de Agosto de Olhando-o então ela anciosa- te de materiais, toda a madeira que
Arqueologico dos Jcronimos e que os montados, as coimas e os pre­ 1514, que Ihe concedeu muitos mente, leu-lhe nos olhos o perdão, fosse preciso cortar nos seus
foi encontrado na estrada em di­ sos que a eles por direito pertencia privilégios. e deixou-se cair a seus | és im plo- pinhais e a sexta parte dos jornais
recção a A lter, que a ponte já e- ou vir e castigar, e cometendo ou­ A vila pertencia á Corôa e foi rando-o. dos trabalhadores residentes na
xistia no tempo do imperador ro» tros agravos, o que levou os pon­ Comenda da Ordem de Cristo. Acrefcenta a lenda que 0 Rei vila e que se empregassem nas
mano Marco Aurélio Probo, que tessorenses a apresentarem uma Segundo refere Damião de Goes, deu lego fóros de nobreza ao hon­ obras. E’ tambem da mesma época
foi aclamado pelas suas tropas no queixa ao rei, ameaçando abando­ na Crónica de El-Rei D. Manoel, rado lavrador Tello Sanchez, e a ponte sobre 0 Ribeiro do A n ­
ano de 276 de Jesus C risto e por nar a povoação caso não fossem este monarca foi ao Crato esperar reconhectu ccmo seus netos, os dreu, conhecida pela Ponte Velha,
elas m orto em 282. respeitadas as suas regalias. Isto a rainha D. Leonor, (viuva do filhos deste e de sua filha Ximena, O Tribunal da Mesa da Consci­
Aqui existiu a povoação de Ma- deu lugar a que 0 monarca repre­ principe D. Afonso) que lhe fôra trazendo depois tedos para a ência e Ordem apresentava 0 p rio r,
tusarum, que alguns escritores di­ endesse 0 alcaide e autoridades de dada em casamento, e que havia Côrte. que tinha 40$00 réis e o pé de
zem t t r sido uma cidade, e que Abrantes. entrado em Portugal por Castelo Mandou então celebrar justas altar. Até ao ano de 1854 existiu
era uma das estações do percurso Mais tarde D. Afonso IV , que­ de Vide, tendo ambos pernoitado festivas, nas quais entraram os aqui uma companhia de ordenan­
da 3.“ via m ilita r romana de Lis­ rendo engrandecer a vila de A- em Ponte do Sôr, e partindo 110 dois infantes com escudos de ouro ças pertencentes á capitania m ór
boa a Mérida, entre as estações de brantes, passou aos seus morado­ dia seguinte para Coruche. liso apresentando este mote. de Abrantes. Pertenceu até 1834 á
Benavente fA belterio) e Assumar res jurisdição sobre os de Am ên­ Os Menezes, fidalgos da mais comarca de Tomar, por ser Co­
(Ad Septem Aras). doa, Mação, Ponte do Sôr e La- alta estirpe, que m uito se distin­ Se quieres saber quien sou menda da Ordem de Cristo, e
Dessa dominação apenas resta gomei, nesta freguesia, declarando Los dos dorados pavéses mais tarde ás de Niza, Fronteira e
guiram nas armas, nas ciências e
como vestigio uma muralha, hoje por sentença todo o seu termo su­ Híjos de la hija son Abrantes. A vila em 1757 tinha
nas letras, foram Morgados de
enquadrada em varios prédios que jeito á Ordem de Malta. De Ordonho de Leon 341 fógos e hoje conta 652 fógos
Ponte do Sôr.
sobre ela assentam. El-Rei D. Fernando, vendo que Y de Tello de Menezes. com 2679 habitantes. A fonte da
Pertenceu á Ordem dos Tem­ a povoação se despovoava, talvez Sabugosa descreve assim a ge­
vila crê-se ser construcção do rei­
plários, que conquistou aos mou­ por ter ficado novamente sujeita a nealogia desta familia. Esta é a lenda. Mas quem con­ nado de D. Manoel 1. Em 1746 já
ros as terras de Abrantes, cujos Abrantes, deu-lhe muitos previle- “ Conhecem a lenda do anel que sultar os linhagistas verá ccmo de existia 0 Bairro de Santa M aria
domínios vinham até ao Sôr, sen­ gios, isentando-a de contribuições figura nas armas dos Menezes? D. Tel Perez sexto neto de D. Madalena, ccm a capela da sua in ­
do pouco depois reconquistadas e os seus homens de irem servir Ahi pelos anos d t 921, a infan­ Fruela 11. Rei de Leão e Oaliza, vocação, ha pouco demolida. São
pelo m ouro Almansôr, que por nas guerras. ta Ximena, filha tío Rei O rdonho II, provem aquele M artim Afonso muito antigas as ermidas de S.
sua vez as perdeu a favor da O r­ Voltando D. N uno Alvares Pe­ que fôra seduzida e abandonada, Telo, pai de João Afonso Telo, da Pedro e Santo Antonio, mas não
dem de Evora. Suscitou-se então reira, de recrutar no Alentejo, fugiu para 0 Lugar de Menezes rainha D. Leonor Teles, de D. teem beleza arquitetónica. Alguns
uma contenda entre as duas O r­ parte da hoste que havia de co­ em terras de Campos, no Reino Maria Teles e do Conde da Neiva, escritores dizem que 0 seu prim ei­
dens, pela pos e destes teiritorios, brir-se de gloria na memorável de Leão, onde encontrou agazalho 0 cavalleiroso guerreiro. ro orago foi Nossa Senhora da
vindo estas afinal a conciliarem-se, batalha de Aljubarrota, ferida a 14 em casa de um honesto lavrador E deste se originaram entre Torre, passando mais taide a ser
entregando-os ao Bispo de Evora, de Agosto de 1385, por aqui pas­ chamado Telio Sanchez. Ocultou outras casas nobres as dos Can- S. Francisco de Assis.
que lhe deu o prim eiro foral em sou acompanhado de 3.000 alen­ a infanta a sua condição. Mas tão tanhedes, a dos Morgados de A aldeia de Longomel, do ter­
1199 (1161 da Era de Cristo). tejanos, vindo de Aviz, sendo de linda era ela, e tinha tal encanto, Ponte do Sôr e os Marialvas, etc.’’ mo desta vila, outrora chamada
Talvez devastada pelas frequen­ presumir que alguns pontessoren­ que logo 0 lavrador se deixou ca­ O solar dos Menezes, segundo Lágomel, é povoação m uito anti­
tes íncunões dos sarracenos no ses 0 acompanhassem. E senclo tivar, e lhe ofereceu a sua mão. averiguações a que procedemos e ga, pois já existia 110 reinado de D.
Alentejo, estava a povoação aban­ informado que os castelhanos t i­ Casaram. Dessa união nasceram reputamos seguras, existiu 11a rua Diniz. No tempo de D. João I, era
donada nos prim eiros tempos da nham invadido Portugal pela Bei­ dois gemeos que se foram criando principal desta vila, ofide hoje se esta aldeia m aisjm portante do que
monarquia. ra, partiu para Abrantes a juntar- na herdade do feliz casal. encontra 0 predio do falecido sr. Ponte do Sôr, e formava com o
Aproveitando as gentes que v i­ se a D. João I, que já ali se en­ Ora aconteceu que dahi a tem­ Joaquim Vaz M onteiro, e foi de­ lugar de Margem, um conceiho.
nham nas armadas dos cruzados e contrava com as suas tropas. po se extraviou na serra visinha, m olido para se construir este. Mais tarde este foi extincto e agre­
outras que entraram em Portugal N o meado do ano de 1438, uma separando se acidentalmente da Ainda podem ver-se no pateo gadas as duas povoações ao conce­
atiaidas peia amenidade do clima epidemia' de peste assolou 0 pais. comitiva que com ele andava m on­ desta casa alguns vestígios das lho do Gavião, passando Longomel
e pe'as regalias que os monarcas D. Duarte combinou com os infan­ teando, um caçador que veio aco­ dependencias do antigo solar. Diz posteriormente para 0 de Ponte do
lhes ofereciam, fundou D. Sancho tes e senhores que a corte se disper­ lher-se ao logarejo, e pedir hos­ a tradição popular, que estes ilus­ àôr. Esttve a povoação por m ui­
I. como diz Alexandre Herculano, sasse, para melhor evitarem o con­ pedagem a casa de Tello Sanchez. tres fidalgos tinham o previlegio tos anos sujeita á jurisdição de A-
varias colonias de francos, e entre tagio. O infante D. Pedro partiu Reconheceu logo Ximena no de não consentir que íse prendes­ brantes, como atraz dizemos, a cu­
elas uma em Ponte do Sôr, orde­ para Coimbra; 0 infante D. João cançado monteador 0 Rei seu pai, sem os que á protecção da sua jo M unicipio pagava 160 íéis anua­
nando aos Municípios de quem as foi para Alcácer do Sal, e El-Rei, cuja cólera tanto receava. casa se acolhiam, ou que, sendo is. Longomel era ponto de passa­
terras depei d irm , que dessem aos no fim de Agosto desse ano, par­ Foi-se a uma arca e tiro u dela perseguidos, se agarrassem ás ar­ gem de uma importante estrada
colonos te rritcrios bastantes que tiu de Evora onde a corte estava, um vestido de brocado que tro u ­ golas pendentes na frontaria do que partia do Tejo, junto ao Ros­
estes p< dessem cultivar e neles v i­ com sua mulher e filhos para Aviz, xera da Côrte, e nesse rico estofo predio. sio de Abrantes, e fe rv ia Crato,
ver á [vontade. Ou porque esta e daqui para Ponte do Sôr, onde talhou dois gibões com que vestiu A vila teve um pelourinho com Portalegre e outras terras do A lto-
colonia não chegaria a fundar-se, tinha mandado construir uma cer­ os seus gemeos. E quando prepa­ quatro degraus e suas armas em Alentejo.
ou porque os francos a tivessem ca fortificada, como diz Rui de P i­ rava uma fritada de ovos destinada ferro, no pequeno largo em frente No sitio tia Ferraria, nos seus
abandonado pelas constantes a- na,"para repairo dos caminhantes ao regio caçador, pois sabia quanto á porta da entrada dos Paços do suburbios, ha vestigios de em
gressões dos mouros, Ponte do e alguma segurança do reino” , a ele apreciava esse m;mjar, deixou Concelho. epocas m uito recuadas terem exis­
Sôr, segundo opinião do erudito qual não chegou a concluir porque cair nesse um anel com um valio­ O camartelo do progresso fez tido minas de ferro, de que se vê
investigador histórico Exmo Snr. 0 rei partiu para Tomar, onde so rubi encastoado, que ele lhe destruir esse padrão, velha re lí­ ainda hoje grande quantidade de
M ario Sá, no reinado de D. A fon­ logo adoec?u de peste, falecendo dera. quia das liberdades municipais, da escumalho. Tambem ali se teem
so 111 não tinha existencia como a 13 de Setembro. Ordenou então aos pequenos qual não restam vestigios. encontrado sepulturas e objectos
povoação, havendo apenas no rio Após a morte desastrosa nas que fossem assim vestidos com as Não tem brazão p ro p rio , E se o de uso domestico do tempo da
uns moinhos, que este monarca margens do Tejo, do principe D. aljubetas de brocado servir a torta teve, desconhecem-se quais os em­ deminação romana.
doou ao seu chanceler Estevão Afonso, filho de D. joão II, a de ovos ao desconhecido hospede. blemas heráldicos que o com ­ Neste local existiu um palacio,
joão. princesa viuva, D. Leonor, em Não deixou ele de fazer logo punham. Ha nos Paços do Conce­ de que restam ainda vistigios, onde
D. Diniz fundou aqui uma po­cumprimento de uma clausula do reparo no trajo dos dois efebos, lho um brazão, que tem por armas se diz estiveram desterrados uns fi­
voa. á qual concedeu um termo contracto de casamento voltou para os quais porventura o estava uma ponte sobre um rio , e dois dalgos da familia Ataide, acusados
ou concelho, cujos lim ites são ain­ para Castela, vindo o rei acom­ chamando a voz do sangue, Im - choupos, com corôa mural de trez de conspirar contra D. José I.
da os da sua freguesia, desmem- panhá-la a esta vila, onde se des­ pressionou-o a oferta, e o condi­ castelos, em razão talvez da ponte
brando-o do termo de Abrantes. pediram, apartando-se o monarca mento da malassada sua predilecta. que dá 0 nome á vila, mas esse Primo Pedro da Conceição

PELO C O IT C E L H O visoriamente a referida p r o ­ Foram padrinhos por parte selle Rosa A l v e s Courinha. Aos noi vos dese jam os uma
Jví OlfcTT.í VS.GFZXj fessora na escola desta vila. do noivo, o s Snrs. Manoel Paraninfaram 0 acto por par­ prolongada lua de mel e um
Con i u i sem professora a Ha muitas de ze nas de crian­ Augusto Courinha e sua e s ­ te do noivo 0 Sr. Mario Ro­ futuro risonho.
ç as em idade escolar que a- posa Sr.“ D. Rosaria de A z e ­ sado e a Sr.a D. Maria G a r ­ DE VISITA
escola t o s e x o femenino, d e s ­
ta vila, que ha cerca de três guardam a vinda de uma vedo Courinha, e por parte cia Courinha Prates, e por Estiveram entre nó s o s
anos se encontra encerrada, professora. Debalde tem si­ da noiva o Sr. Vicente Pires parte da noiva 0 Sr. Dr. An ­ n o s s o s estimados conterrâ­
com grande prejuiso para a do as reclamações que por Rovisco Prates e sua es po s a tonio Rodrigues de A z e v e d o neos Snrs, Dr. Pedro Lop es
instrucção. Fom os informados muiías v e z es temos formula­ Sr. D. Maria [Jcana Courinha e sua es pos a Sr.a D. Rosa de Sousa, medico municipal
que no quadro auxiliar da Re­ do. Rovisco. Jordão Ferreira de Az e v e do . em Ourique. Dr. Joaquim de
gião Escolar do Distrito, e- CONSORCIOS — Tambem se realisou no O s noivos partiram para Sousa Prates, D el eg ad o do
•xiste uma professora dispo­ N o pas sado de dia 25 de dia 29 de Janeiro, nesta vila, Portalegre, onde vã o residir. Procurador da Républica em
nível. Seria agora uma e x c e ­ Janeiro, realisou-se nesta vi­ 0 enlace matrimonial do Sr. N a s cerimonias relegiosas Re g ue ng o s de Monsaráz e
lente ocasião para prover de la, 0 consorcio do Sr. M a n o ­ Herminio Garcia de Castro, de s te s dois consorcios, foi Manoel Marques Moreira,
remedio tão lamentavel esta­ el Maximo Prates, c o m a m e ­ conceituado comerciante em celebrante 0 reverendo páro­ contra-mestre de alfaiate da
do de coisas, colocando pro­ nina Maria Garcia Courinha. Portalegre, com mademoi- co do Couço. casa Old England, de Lisboa.
A M O C I D A D E 3

m
EiirioJs Cariai Pinto Sj “ fi mocidade,,
í^ e lo j o e iro e o u r i v e s m Quinzenario noticioso, literário,
Sà recrealioo e defensor dos
Concertos em relogios de pare­
de, mesa, despertadores e de É interesses da região.
algibeira, grafonólas e cai­

Y A G
xas de musica Em Ponte do Sor, trimestre........ 2$ 10
Jf* Fóra de Ponte do Sor, trim estre.. 2$40
m TROCA, COMPRA, VENDE E Numero avulso. ........................... $40
CONCERTA OBJECTOS DE
OURO E PRATA C o n d içõ es d e a ssin a tu ra 0
i G a ra n te m -s e todos os re lo ­ P a g a m e n to ad e an tad o
gios n o v o s a s sim como os
m c o n c e rto s nos m esm os.
A N Ú N C IO S
EXECUÇÃO APID \ E
PERFEITA N a secção com p eten te
Linha ou espaço de linha
fl diuisa desta casa é “ Gsnliar pouco para pender muito’
corpo 1 2 . •$40
R u a Y az M o n te ir o PONTE DO S OR « 10. .$60
. 8 . $80

Não se restituem os autografos quer


sejam ou não publicados. I T r T T T T * ! * ! Jacinto da Silua
= COM =:
* . — C O M = *
O fic in a d e F u n il e ir o
| Ce reaes e legumes »
| adubos simples e c om - § A v e n id a C idade d e L ille
L A V K A l ) O K £ 5 ' . I postos | P o n t e d .o S o r
João Baptista da Hosa
N o s concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, sulfato de amonio | --------------- ---------------
P O N T E DO SO R * e po t á s si o % Executa todos os trabalhos concer­
S& Maç ão e Ponte de Sor, a venda d o s conhecidos nentes á sua arte.
Comissões e Consignações ni Avenida Cidade de Lille *
A D U B O S DES S E M E N T E 1 H A S o l d a g e n s em A lu m ín io
X
__ • _£>_ . Correspondente de Bancos e | PO NT E DO SOR I Tarefas em todos os modelos
^ Companhias de seguros
Secielade ds Mum, Lldu. -LISBOA Encarrega-se de todos os ser-
«SS T ra v e ssa d.a.s PecLra-s N eg ras, 1
m S f viços junto das repartições publi-
y cas. José Antonio Gomos
e N itrophosJca IG — L eu naphos IG — D iam m o n iu m p h o sp h at IG
(r'7 S u lfo n itra to de A m ónio E$TASBí&CIMENTO — ADVOGADO —
33B = 2 3 s c rito rio s —
encontra-se a cargo de — -A.zs.toaa.io P a r i z i l s . a , P e re ira ,
M
= — A L F E R r a r e d e —= M a d e ir a s Simplicio leão Alves
Em Lisboa Rua Augusta 213 2.
F IX A R cu id ad o sa m en te a s m a c a s d a q u e le s adu b o ã Ap arelhadas e em t ô s c o . . UCDnc A D, Ac A7r,-rro TELEFONE N.° 26703
m Portas, janelas e caixilhos MERCEA R i AS, A Z E I T E S
m EM A B R A N T E S
Vendem a o s melhores preços VINHOS, P A L H A S
R ua do M onteP io Abrantino N.° 9
A n to n io C elestin o F ig u ei- E CEREAI S, TELEFONE N.° 53
;.íj: r e a o & S ilva L d .a fiuenida Cidade de Lille P. DO SOR

f T * y
jjf COIMBRA TAYEI RO V A Y A T A 7 A 7 A V 4
C o n str u c to r a R b i a n l i n a , L. fo ______ ____________ __________ - ______ Já V iram ?
w T elefone A fcrantes 6 8 fo
s® Os lindos postais i-
C arpiqtaria me ca nica, se rra ç ã o d e
1 fa Pelouro Coelho f {estrados que aea-
w m a d eira s fa b ric o de gêlo &
(9
i bani de chegar a Mi­
* 1 — — I
jà - d v o g a d o nerva Alentejana,
w Fornece nas melhores condições todo o trabalho de car­
Jjg | eompra e uende: e qne se vendem
W pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­
P o n te do S ôr
em eoleções
S» pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. ® I Cereais „ ~ e avnlso?
W VIG A M E N TO S E BARROTERIA fo 3 c legnmcs 1
w
w
Séde e
Conespondencla
o ficin as em
para
A lfe rra re d e
A B R A N T E S V | AAAAA % àflt0 rD Lms Bulo
Jt ® I
Praça da Republica
*
|
JD ZE2 ==ADVOGADO =
$ P ONTE DO S OR f Consult as t odas a s 4 ,s. e 5 a
JVIaiioel Simões Fareleiro
feiras das 11 á s 17 hor as
A Completo sortido-vendas por junto em
A T

*
A
Fot o- Gf l MH REIS ★
A
ecrnpra lans em rama P O N T E DO SOR

V I s
* R ua Y az M o n t e i r o — PONTE D O SOR A
A
▼ l M
★ AMPLIAÇÕES-REPRODUÇOES A »

Ramiro Pires Filipe f


k TRABALHOS PARA AM ADORES I | | P r e Ç °S d e ^ c o n c o r f e n c i a g ^
? A ^ Vende Go nç al o Joa-
■¥■
C O L O R ID O S A OLEO OU A P A S T E L quim. VI/
A
T
* F o t o g r a f ia s t ir a d a s d e n o it e á luz d o m a g n é sio , em Avenida Cidade de Lille
A b a il e s , b a n q u e t e s , r e u n iõ e s , e t c .
P O N T E DO SOR l w Loja de Fazendas, Mercearias e Miudezas
7 fo
* Broclies com gelatina em Barios formatos E x p e c in lid a d e em c liá o café |
A
T
♦-K i S I iiliK I I f& tis
RBpr9S9ntante'da mathor fabrica do Porto da trabalhos fotográficos em esmalta*
* A Ruas Rodrigues de Freitas e l.° de Dezembro
A Lindas CARTONAGENS para montagem de fotografias
▼ i p - p U m a propriedade, ^
▼ T
★ * -u ou com terra de rega- w
A ARTÍSTICOS ALBUNS para colecionar as mesmas
è dio, oliveiras, a r v o re s rruti- ^
I
▼ POITM I) O SOH
* Variado sortido em BAOUETTES para quadros * feras e duas noras eitl P o n - yf
▼ s»
A te do Sor. ’ W
Dirigir-se a esta redacção. +€€«« €€«♦ *«► £€€«•
4 A M O C I D A D E

CINEM A SONORO £ m Qalvçia* Corrida de bicicletes chauffeur encorporados em


f Inaugura-se, hoje, o cine­ IFoot-TiBill Com o anteriormenre noti­
qualquer arma ou serviço s e ­
rão mandados apresentar no
ANIVERSÁRIOS ma sonoro na nos sa terra. Num dos últimos d nmingos, deslo­
ciámos, realisou-se no penúl­ Batalhão de automobilistas
= F e v e re iro — Esta noticia vai certamente cou se a Galveias um team do Eléctri­ timo domingo, uma corrida de para exame.
co Foot-Ball Club, de Ponte do Sôr,
encher de contentamento o s que se apresentava reforçado com ele­
bicicletes entre Longomel e 5.°— Os m ancebos que p o s ­
11 —Dr. Luiz Salinas Dias Monteiro 1
em Lisboa, D. Maria Amelia Dionisio de frequentadores do Cineina I- mentos do Grupo Desportivo Matuza­ Vale de Açôr, e volta, com suam carta de conductor de
Carvaiho, no Porto, Cláudio de Oliveira rense, da me-ma vila e que se encontrou pa ss ag e m por Ponte do Sor,
em Aviz. deal, por lhes dar a certesa num desafio amigavel de fntebol.com o viaturas aut omoveis serão
12—D. Fernanda Doudry de Carvalha, de que de futuro terão o pra­ primeiro team do Op rario Foot-Ball num percurso de cerca de destinados ao Batalhão de
em Qalveias, Raul de Zezere, Primo Pe­ Club, desta vila, que se achava re­
zer de presenciar e x pl en di - forçado com elementos do ‘ Ventoinha”.
quarenta quilómetros. Automobilistas.
dro da Conceição, uosso estimado Direc­
tor e Joaquim S. Bento Gouveia. d o s es pectáculos. O jogo decorreu mais ou menos e- Inscreveram-se ape nas 4 6 .°— O s requerimentos dos
15—D. Vitalina de Souza Rasquete, quilibrado, tendo o resuliado sido de
A empreza que atravez da 2 bolas a 0 a favor do grupo local.
corredores, tendo g an ho o 1.* m ancebos pedindo mudança
Antonio Ribeiro Rodrigues e Raul David
Cunha. sua já longa existencia não —Deslocou-se no domingo passado, premio, uma medalha de ouro, de destino, devem dar entra­
17—D. Cesaltína Alves Lopes, em Oli­ a Evora, onde foi jogar um de-afio a-
se tem poupado a sacrifícios migavel de futebol com a categoria de
o ciclista João Lopes Cabedal, da no Distrito de Recruta­
vais, José Dionisio de Magalhães, em
Torre das Vargens e Ramiro Lopes Pre­ para satisfazer o s mais e x i ­ honra do “ Juventude", daquela cidade, e o segundo, constituído tam­ mento e Reserva até ao dia
sado Pimenta, em Lisboa. 11111 team mixto composto de elementos
gentes, fazendo correr no seu dos grupos locais ‘•Operário” e ‘‘Vento­
bem por uma medalha de ouro, 15 de Fevereiro.
18—Joaquim de Abreu Bastos, em
Montemor o Novo. ecran algumas das melhores inha". Os rapazes de Galveias apresen­ Antonio Joaquim Nascimento.
22—D. Maria Amtiia Gomes Chambel. taram-se em campo muito massados por Con sta -n os que ainda den­
23—Dr. Amandio Lourenço Falcão da producções cinematograficas, terem perdido a noite.
Luz, em Montargil, e D. Luiza Augusta quiz dar mais uma prova da Ainda assim, só a uma grande in­ tro do corrente mez se reali-
Valente Semblano. felicidade se deve o terem saido der. A N U N C I O
consideração em que tem o rotados pelo elevado score de 5 boias a 0.
sará uma corrida o m o m e s ­
24—Américo Espada de Souza, em
Montemor o Novo. Na primeira parte do jogo jogaram mo percurso. No dia 18 de Fevereiro p ro xi­
publico frequentador da sua
Partidas com vento contra, e só por absoluta fal. mo, pelas 12 horas, á porta do
casa de espectáculos, e aca­ ta de chance não marcaram logo de ini­ Tribunal Judicial desta comarca, se
Para Tolosa, sua terra natal, retirou ba de adquirir um explendi­ cio por intermedio do seu exterior di­
há-de proceder á arrematação em
ha dias desta vila o nosso amigo e as­ reito, que só em frente das redes, man­
sinante Sr. José Pedro Soares, encar­ do aparelho sonoro, da acre­ dou o esferico para fóra. hasta publica pelo maior lanço que
regado da construção de estradas. ditada marca Audak, e s p e ­ O ' 'Juventude" com vento a favor fôr oferecido acima do que se en­
marcou neste meio tempo um unico Francisco Isidro e sua es­ contra na matriz respectiva, do
Chegadas rando trazer até nós as me­ goal, devido á energica intervenção das posa Custódia da Silva Baca­ oredio abaixo mencionado, penho­
lhores produções do genero, nossas defesas e á excelente actuação do
guarda-redes. lhau Isidro, retirando para rado ua execução fiscal que o D i­
Encontra se entre nós o nosso amigo E* um encargo que vem a-
e conterrâneo Sr. Joào Baptista de Car­
Na segunda parte foram marcados Africa e na impossibilidade gno Agente do M inistério Publico
carretar-lhe p e s a d o s sacrifí­ os restantes goals. Os locais usaram de nesta comarca como representante
valho, digno escrivão de direito aposen­ um jogo violento que colocou os visi­ de se despedirem pessoalmen­ da Fazenda Nacional, move con­
tado, do Porto. cios, já so brecarregados com
Em Ponte do Sôr tantes em manifesta inferioridade, pois te de todas as pessoos das
a partir do primeiro quarto de hora jo ­ tra Angel Sanchez Gonzalez e lza-
prejuisos anteriores, mas que
garam com 9 elementos apenas. Ainda suas relações, fazem-no por belio Sanchez Gonzalez, socios da
Vimos ultimamente nesta vila os nos­ a empreza não duvidou tomar, assim houve da parte do team de G al- este meio, oferecendo a sua firm a Sauchrz Gonzalez, Limitada,
sos presados assinantes Ex.mos Snres. veias varias oportunidades de marcar, o
convencida como está, de que residentes em Lisboa:
Dr. Jaime Prezado e Francisco F- que só por grande infelicidade se não casa na cidade da Beira, A-
Pimenta, de Aviz. Leandro A. Bacalhau, 0 publico sabera de futuro fez. frica Oriental Portuguêsa. Um predio urbano denominado
José S. Lindinho, e Klias Vieira Morgado O ‘‘Juventude’' merecia ganhar, pois "Passal", situado no logar daso
Mata, de Galveias. João Fernandes corresponder a este sacrifício,
soube conduzir melhor as jogadas, em­ Vinhas Novas, freguesia de Chan­
e José Dionisio de Magalhães, da frequentando o s seus e s p e ­ bora por vezes bastante violentas. Tem
Torre das Vargens. Manoel Godinho ça, que se compõe de uma malha­
ctáculos. bom pontapé, e os seus componentes L F A L E C I M E N T O
Prates, José Pina de Castro e João Au­ sempre bem colocados esforçam-se por da, quatro coxias, uma casa de
gusta Courinha. de Montargil. José Au­ Para hoje apr es enta-nos o imprimirem boa orientação ao jogo. chacina, uma casa de habitação,
gusto Delgadinho, de Lisbôa, Herminio O seu médio centro é talvez o melnor Na provecta idade de 101 um celeiro, uma arribana, uma ca­
Varela Martins, de Santa Margarida. Jo­ magnifico filme LUA N O VA ,
elemento da équipe. anos, faleceu ontem, nesta sa para lavagem de tripas, duas
sé Caetano de Almeida, de Souzelas. com brilhante de sempenho A arbitragem foi péssima e preju­
dicou em extremo os visitantes. vila, a Sra. D. Narcisa Serra, casas para arrecadações de criados
d o s insignes artistas Lauren-
viuva, natural desta vila A com um compartimento cada e
ce Tibbett (o melhor tenor um palheiro, uma nora de ferro,
falecida era mãe d o s Snres.
Baile de Caridade mundial) Adolphe Menjou^ dois tanques de alvenaria, uma ca­
e outros co ns a g r a do s artistas!
Récita de amadores Vicente Martins Serra e José sa onde está instalada uma baian-
Promovido por um grupo de senho­ Serra e deixa alguns netos, ça grande decunal e uma coxia co­
ras da nossa m lhor sociedade, realisou- Amanhã exibe o filme M A ­ Promovida pelo grupo cénico do
se a noite passada ua Sociedade Recrea­ Eléctrico Foot Bali Club, desta vila, rea­ bisnetos e trinetos. berta, descrito na Conservatoria
D A M E S A T A N , colossal p e ­ lisou-se ante-ontem uma interessante ré­
tiva Pontessorense, um interessante bai­ A ’ familia enlutada o s no s ­ desta comarca de Ponte de bòr
le com entradas pagas, cujo produeto licula de encantadoras can­ cita, subindo á cena a comédia em 2 ac­ sob n.° 2.293 a fls. 10b do liv ro —
vai ser disiribuido amanhã peios pobres. tos “Um Namoraoo de 90 anos”, a co­ sos pesames.
ç õ e s e linda musica, qae ulti­ média carnavalesca em 1 acto “ O G ran­ B —4 e inscritos na n u triz predial
Simpático gesto o destas senhoras da referida freguesia sob o artigo
que nâo se esqueceram dos desprotegi­ mamente correu no Tivoli. de Homem" e um acto de variedades.
dos da sorte. N o s intervalos ha magnifi­ O espectáculo que foi abrilhantado 398, com o valor que tem ua uita
As ultimas crea­
ca musica por meio de um
aparelho de discos.
pela orquestra do Cinema decorreu na
melhor ordem, tendo-se os amadores
desempenhado bem dos papeis que lhe
Figurinos ções da moda para
matriz de catorze m il duzentos e
sessenta e cinco escudos, preço por
que vai á praça.
Francisco Moreira da Costa foram confiados. a estação de verão.
O s pre ço s foram alterados Para assistirem á arrematação
como nào podia deixar de ser, Vende=MINERVA ALENTEJANA são citados quaisquer credores in­
Foi com profunda mágua que nesta
em virtude do aumento de certos e para oportunamente de­
vila se teve conhecimento do naufragio
ocorrido na btrra do Setubal, em que per­
3osé Magalhães duzirem os seus direitos.
deu a vida este desventurado moço. preçc do s programas e dos Serviço Militar
O desastre deu se 110 dia 27 de Janei­ grandes encargos c o m a aqui­ Por ter sido promovido a Ponte de Sor, 23 de Janeiro de 1934
ro ultimo, na ocasião em que num bote
sição da aparelhagem. chefe de J.a classe da C. P.f Foram af ixados editais do
da canhoneira Damão seguiam 12 mari­ O escrivão da 1 .* secção,
nheiros para terra. Francisco Moreira da E’ mais um interessante foi transferido da estação de D. R. R. N.° 2, fazendo saber
Costa estava de serviço mas trocara com
melhoramento para a nossa Pombal para a de Torre das o seguinte: Antonio do Amaral Semblano
u.n companheiro e obtivera licença para
ir assistir ao casamento de uma sua irmã, terra, pela aquisição do qual Vargens, o nosso prezado, 1 .°— a encorporação de re­
Verifiquei a exactidão.
que naquele dia se realisava em Lisbôa
nós felicitamos a empreza, conterrâneo e amigo Sr. Josè crutas efectuar-se-há de 1 a
O mar estava encapelado, e o bote, com
carga em excesso, virou-se, quando se desejando-lhe inúmeras pros­ Dionisio Magalhães. 5 de Março em todas as ar­ O Juiz de Direito,
encontrava apenas á distancia de 20 me­ A‘ sua partida da estação mas e serviços.
tros de terra. Estabeleceu-se a natural peridades. Manuel Ribeiro
confusão destas emergencias. 10 dos ma­ de Pombal onde serviu du­ 2 .®— O alistamento de v o ­
rinheiros não sabiair, nadar. Moreira da rante sete anos, e soube con- luntários é auctorisado em
Costa parece que nadando despiu 0 ca­
Màos de Fada quistar inúmeras simpatias, todas as armas e se rviços que
Aprendizas ZiTJtfJcí
saco na intensão de salvar 11111 camarada
que não sabia nadar e se eiicoutrava ves­ compareceram cerca de 300 recebam recrutas, de 24 de
tido com uma gabardme. Houve quem Luxuosa revista italiana de
os visse andar agarrados e submergirem- pessoas, em cujo numero se Fevereiro a 5 de Março. sam se na alfaiataria de
se. Na ancia de salvamento o compa­ bordados, monogramas e ren­ contavam muitas senhoras, 3.°— 0 alistamento de V o ­
nheiro tolhera os movimentos a Francis­
co Moreira da Costa e desapareceu com das com uma separata d e s ­ representantes do comercio luntários no Batalhão Auto­ JTlbiqo J ifa rtiq s de S 0UZa
eie no fundo do abismo.
De terra inic aram-se os socorros e i- critiva em portuguez. local e funcionalismo publico, mobilista deve obedecer ao se­
mediatamento começaram re irando os que manifestaram a José Ma­ guinte: O s candidatos devem
naufragos O marinheiro a quem Mo- V e n d e = M in e rv a A le n te ja u a C J .A . S . A .
r ira í a Costa havia pretendido salvar,
galhães e a sua Exma familia saber conduzir ou ter conhe­
foi retirado d >fundo já semse itidos. pa­ a consideração e estima em cimento de reparação de au­ Vende-se na Rua Vaz
recendo a quem o retirou que qualquer que eram tidos no meio pom- tomoveis, habilitações q u e
coisa se desprendia nessa ocasião. Era o João Jtfarques Calado Monteiro.
corpo do desventurado rapaz. Francisco balense. provarão em exame. O s do­
Moreira da Costa co tava apenas W a- Por motivo da saa vida particular, Informa —
Ao nosso estimado conter­ cumentos devem ser envi ados
nos de idade. Era n tural dc Benavila e deixou de fazer parte do corpo directi­ Artur Duarte Lino
viera para Ponte do Sôr e 11 criança, re ­ vo de A Mocidade, onde desempenha­ râneo enviamos sinceros pa­ ao Batalhão ou entregues na
sidindo n-sta vila durante alguns anos. va 0 lugar de Administrador, o nosso secretaria até ao dia 20 de
Era filho do Sr. José Eloi da Costa, que estimado conterrâneo e amigo Sr. João rabéns, não só pela sua pro -
duran e anos foi fe tor da casa Vaz Mon­ Marques Calado. moção como pela manifesta­ fevereiro. O s mancebos in­
teiro. Assentara praça como voluntário E' com verdadeira magua que vemos E V e n d e - s e uma
cluídos nessa relação devem
ha um ano e era grumete torp-deiro. No afastar este nosso companheiro, que ção de apreço de que com f a z e n d a no
11 -vio onde servia era muito estimado aurante alguns anos fo i um dos me­ sua Exma familia foi alvo. apresentar-se para serem e-
pelos s us camaradas e superioies, devi lhores sustentáculos de “A Mocidade”. Vale da Bica, com milheirada
xam inad os e inspecionados
do ás excelencias do seu caracter. Resta nos a consolação de 0 podermos e horta, arvores de fruto, oli­
Lamentando tão infausto sucesso, ”A continuar a contar no numero dos co­ de 25 a 2 8 de Fevereiro.
Mocidade" apresenta á familia enlutada laboradores do nosso jornal, onde os veiras e vinha, com nora.
a expressão das suas sentidas condolên­
cias.
seus brilhantes escritos foram sempre
muito apreciados. Assinai “A Mocidade” 4.°— T o d o s o s recrutas com
profissão ou conhecimento de Tratar com Eduardo Dias dos Reis
9.° ano Ponte do Sôr, 4 de Março de 1934 N U M ER O 184

PUBLI CAÇÃO QUI NZENAL

DI RECTOR EDITOR FUNDADORES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO


P rim o P e d r o da Conceição R u a V az M o n t e i r o - ^ o n t e c io S o r
P r i m o P e d r o da C o n c e i ç ã o J o s é P e r e i r a da Mota Composto e impresso na
José V i e g a s F a c a d a Minerva Alentejana — PONTE DO SOR
HO— 3ffWI»MBHl»t HTJ iai«aaZMBBM HHTMèif .,£Z*^rx}z-*;-zF:r í?:,j'i>-,-,.-*■n vsfisi»s£2aafs^iígrTr^g-^ais^x-yyuqsbtkbbcc ' fts&sa&a^ãã»*.mm.

fliE crio R flim E no P


CORREIQ DO SUL
ela Im p re n sa

r a A
~ ------ E
Entrou do XV ano de exis­ Morreu a q u e l a l u z que eu v i b r i l h a r
m O O T flR G IL tencia, o nosso estimado con­
frade "Correio do Sul”, sema­
Era n o i t e s d e t o r m e n t a ! 0 s e u q u e i x u m e
E v o l u i u de m a n s o , a murmurar!
Veio até ao M unicipio, na sua partiram em seguida p::ra a séde nario independente, de infor­
ultim a sessão, uma comissão com ­ do D istrito, onde foram avistar-se mação e propaganda do Al­ B a i x o u á campa a f l ô r c u j o p e r f u m e
posta das pessoas mais gradas de com o Exmo. Oovernador C iv il garve, que se publica em Faro Os p r o p r i o s a n j o s t i n h a m i n v e j a d o ,
M ontargil, como delegada do po­ e pedir Ihe para instar junto da M o r d i d o s de d e s p e i t o e de c i u m e !
sob a inteligente direcção do
vo daquela vila, solicitar deste o repartição competente, para que,
Sr. Alvaro de Lemos. D e s f e z - s e para sempre o sonho alado
abastecimento de agua potável e a sem demora, sejam dados por con­
construcção de um edificio esco­ cluídos os estudos atraz citados. Cumprimentamo-lo. Dum p o b r e c o r a ç ã o á d ô r a f e i t o !
lar. O edificio escolar é uma neces­ folha do leste
E mudeceu o t r i n o a p a ix o n a d o
Estes dois melhoramentos re­ sidade imperiosa tambem, pois
presentam as mais instantes aspi­ centenas de crianças ficam sem Festejou o seu 5.° aniver­ D a q u e l e r o u x i n o l , em c u j o p e i t o ,
rações do povo daquela im portan­ poderem frequentar a escola por
te vila e são problemas já tantas ve­ falta de professores e edificios
sario com um numero especi­ 0 c â n t i c o d a g r a ç a e d o s a m ô r e s
H a v i a c o n s t r u i d o um á u r e o l e i t o .
zes debatidos nas colunas do nos­ adequados, E' um assumpto que a al, em que insere varias foto­
so jornal, que urge solucionar sem Câmara já resolveu em parte, mas grafias de aprazíveis locais 0 c á l i s d e s s a f l ô r que as o u t r a s f l ô r e s
demora para prestigio do M u n ic i­ que cremos estar, infelizmente, de Castelo de Vide, e esco­ D u r a n t e l o n g o tempo e n a l t e c e r a m ,
pio e bem estar dos povos. ainda longe de solução. lhida colaboração, este nosso T o m b o u e m u r c h e c i d o e s e m r u m o r e s !
E’ por demais conhecido que a
vila de M ontargil, lutou, atravez
estimado colega da Sintra do
de todos os tempos, com falta de Alentejo. Rolou p a ra a mansão onde se geram
Por varias vezes temos terçado Com os desejos de longa M i s t é r i o s i n s o n d á v e i s de v i r t u d e . . .
agua. Alcandorada num alto mon­
te, como convinha na epoca da armas em pról da grande serie de vida , os nossos parabéns.
Qu e só nos o lh o s seu s se conheceram!
sua fundação, não tem proxim o melhoramentos que é necessário le­
Jornal Ha Situação N ã o m a i s o s t r i s t e s s o n s dum a l a u d e
qualquer nascente que a abasteça var a cabo no concelho, porque
do precioso liquido. Torna-se por ele está, 110 uue respeita a meino- A cordarão na fad a a saudade
Cora este titulo começou a D a s u a t ã o r i s o n h a j u v e n t u d e ;
isso d ificil e dispendioso o abaste­ ramentos, atrazado muitas deze­
cimento. nas de anos em comparação com publicar-se em Portalegre,
Já úquí dissemos, por vezes, que outros menos importantes. E’ por um semanario que é Orgão L á g r i m a s de t e r n u r a e d ’ a m i z a d e
a fonte mais próxim a fica á distan­ isso que temos gritado que é pre­ das Comissões da União Na- I r ã o g e l a r as p é t a l a s das r o s a s ,
cia de quasi dois quilometros, por ciso as vereações compenetrarem- cional, do Distrito, a quem P e r d i d a s d e t r i s t e z a e soledade!
ca rin h o s intransitaveis e Íngre­ se do papel que veem desempenhar
mes. Por isso a agua é ali quasi no M unicipio, que não deve lim i­
cumprimentamos afectuosa­
E qua ndo ao l o n g e as o n d a s t e n e b r o s a s ,
privile gio dos ricos, que podem tar-se á assinatura do expediente, mente e agradecemos a visita. Em c o n v u l s õ e s f e b r i s , i r r e q u i e t a s ,
sustentar criados e animais para pois quem não tive r vontade de ninraw .......................... ............ Agonisarem lo u c a s , duvidosas,
a f '?erem chegar até suas casas. bem o servir não deve aceitar o
Quere a Comissão que termine cargo de vereador. Urge iniciar Corrida de b icicletes Qu e c e s s e a l u z n a m e n t e d o s p r o f e t a s
esic constante m artirio em que uma época de franco desenvolvi­ E com e l a s e a p a g u e a v o z s e n t i d a
está o povo daquela laboriosa vila mento e sair do tu rp ô r em que Como estava anunciado, reali­ N a a l m a s o n h a d o r a d o s p o e t a s ;
e se encare de vez com a solução há tantos anos nos vimos arras­ sou-se no passado domingo a cor­

de tão importante problema. Nada tando. Necessitamos de aguas, es­ rida de bicicletes entre Ponte do
Qu e a d ô r e n v o l v a em c r e p e s , t o d a a v i d a ,
mais justo. Para facilitar a solução gotos, um mercado coberto, es­ Sôr—Longom el—Vale de Açôr, e
colas em todas as povoações do As f l ô r e s d o s l a r a n j a i s e d a s c a m p i n a s ,
do assumpto, põe á disposição da volta, 110 percurso de 40 q u iló ­ A o n d e a v i r g i n d a d e a n d o u p e r d i d a ;
Câmara, a ju ro móJico, a quantia concelho, remoção das cadeias da metros. lista corrida estava des­
dc quarenta m il escudos que julga comarca, construcção de edificios pertando grande entusiasmo entre
ser pouco mais ou menos metade para repartições, reparação de ca­ a população desportiva local, não Qu e a l u z d o S o l se apague e as n e b l i n a s
da importancta a dispender. minhos e calçadas etc. E n v o l v a m t o d a a T erra enlouquecida
só por ser hoje aqui o ciclismo
A Comissão foi recebida pelos Para se fazer tudo que nos falta, uma das mais preferidas modalida­ Num m a n t o d e t r i s t e z a s a r g e n t i n a s !
componentes da vereação, que mos­ são necessários muitos anos de des de desporto, como pelo inte­
traram a melhor vontade em aten­ trabalho e de canceíras. resse que havia em presenciar a P o n t e do S ô r . F e v e r e i r o d e 3 9 3 4
der aos reclamantes, tanto mais Nós bem sabemos que não é só luta que ia travar-se, principalm en­
que os estudos de captação e ele­ com paliativos que se faz toda a te entre os corredores Antonio JOÃO M. CALADO
vação de aguas já foram inicia­ serie de melhoramentos que por Joaquim Nascimento, "O Sedas", e
dos, faltando completar o serviço alto aqui esboçamos, mas com as João Lopes Cabedal, os melhores
de gabinete. Logo que esses estu­ disponibilidades do orçamento, o corredores inscritos, e ainda pela
dos sejam entregues ao M unicipio, aumento de algumas rece'tas e espectativa em que muitos estavam em 3.° lugar, Adriano Pedro Pe­ com automovel dc aluguer em
este envidará os seus esforços a fim criação de outras, pode arranjar-se de o prim eiro ser novamente ba­ reira, em 1, 22, 15; em 4.° A nto­ Ponte do Sor, participa aos
de dar rapida solução ao assumpto, o suficiente para fazer face a um tido pelo segundo, como sucedera nia Carvalho Fontes, em 1, 24, 55; seus amigos e fregueses que
oara o qual vai pedir a com parti­ grande empréstimo que realisaria na ultima corrida. Por isso antes em 5.", Manoel dos Santos M iguel,
cipação do Estado. Os reclamantes todas as aspiraçõts destes povos. da hora da partida já se aglome­ em 1, 28, 58 e em 6 ° José Prates vai deixar a praça por algum
ravam muitas pessoas nas íuas do Estoura, em 1, 3ô, 10, tendo desis
tempo, por motivo da sua re­
trajecto, especialmente junto á me­ tido o corredor José Bragança. tirada para Lisboa, onde vai
ta, instalada em frente da Far­ Aos 3 prim eiros classificados cumprir o serviço militar.
f u t e b o l Banda d o s B o m b eiro s mácia Cruz Bucho. A inscrição era foram entregues pelo ju ri que era
Aproveita a oportunidade
limitada a corredores do concelho, constituído pelos Snres. Rosil da
Para realisação de um desafio am iga- Sob a proficiente regencia tendo tomado parte na prova, alem Silva Ribeiro, João Marques Cala­ para apresentar a todos, os
vel de futebol com a primeira categoria do Sr. Cipriano Bailão, deu dos corredores jà citados, mais os do e M ario Assumpção Gomes de
do Club local, Eléctrico Foot-Ball Club, seus cumprimentos de despe­
desloca-se a esta vila, no proximo do­ no penúltimo domingo, na seguintes: A ntonio Carvalho Fon­ Almeida, outros tantos objectos de dida, agradecendo reconheci­
mingo, a categoria de honra do campião Praça da Republica, um e x ­ tes, Adriano Pedro Pereira, Ma­ arte.
distrital, Sport Club Estrela, de Portale­ noel dos Santos Miguel, José Pra­ Havia um quarto premio, um do todas as atenções que lhe
gre. plendido concerto esta aplau­ objecto de arte, a conferir ao u lti­
tes Estoura e José Bragança.
dida Banda local, concerto Não acompanhámos a prova, mo corredor que cortasse a meta dispensaram durante os qua­
que foi ouvido com muito a- pelo que nos limitamos a indicar antes de 2 horas e meia, e que foi tro anos que nesta vila per­
Estado Notjo a ordem de chegada e respectivos entregue a José Prates Estoura.
grado. maneceu, oferecendo os seus
Promovida pela Comissão Concelhia tempos. C ortou a meta em p ri­
da União Nacional, realisa se no edificio meiro lugar, Antonio Joaquim Nas­
limitados préstimos naquela
escolar desta vi!a, no proximo domingo, cimento, em 1 hora, 18 minutos e AO P U B L IC O cidade.
uma sessão de propaganda do Estado
Novo, a qne presidirá o Ex.'1'1’ Governa
dor Civil do Distrito. - Assinai á MOCIDADE 5 segundos; em segundo
João Lopes Cabedal, em 1 , 21, 51;
lugar,
Raul Miguel Rodrigues, Raul Miguel Rodrigues
A M O C I D A D E
D r. Francisco M. de M ira Mendes, sentar na Repartição de Finan­
Goicello Regional io Constantino de Morais, Manuel
Francisco A lvaro Jor.
ças, no primeiro mez de Março
que decorrer após a conclusão
mostram agora tão agradecidos,
esperam confiados que não virá
ciências pela Universidade de Co­
imbra a Ex."11* Snr.a Dr. D. A nto­
longe o dia em que vejam satis­ nia da Luz Correia da Rosa, de 23
Gremio ilentejuno Beneficencia - M ajor Estevão A l­ das obras, ou de estarem em con­ feitas as suas aspirações, para as anos de idade, filha do Ex ." 10 Snr.
ves Barbudo, Antonio Magno, D o­ dições de serem habitados, uma quais estão dispostos a contribuir Antonio José da Rosa, encarrega­
Realizou-se a primeira sessão do mingos Pulido Garcia, José da declaração de conformidade com ccmo fizeram para a escola. do da Estação Telegrafo-Postal lo ­
Conselho Regionaldo Gremio Alen­ Silva Vacondeus, José Fernandes o artigo 7 do Decreto 16731.
tejano. recentemente eleito. Por José Marques Tiago cal e da Ex.” * Snr. D. Joana C or­
Palma.
proposta do sr. Tenente Coronel Ba­ Prestações reia da Rosa.
instrucção Geral - D r. Hernani C i­ Galueias
tista de Carvalho foi reeleito Presi­ A ’ nova professora de liceus en­
dade, D r. Augusto Gomes Pereira,
dente o sr. Lourenço Cayolla. Este D r. Moeda da Silva, Joaquim M on­
Requerer, no mez de Março, o Prom ovidos pelo Operário Spor­
viamos os nossos parabéns e dese­
Senhor agradeceu essa nova mani­ teiro, Filipe Blanco Felix.
pagamento das contribuições em tin g Club, florescente agremiação jamos-lhe uma longa vida cheia de
festação de simpatia dos membros Instrução tecnica-Tenente coronel A n ­
4 prestações. desportiva local, realisaram-se nes­
prosperidades.
do Conselho e por sua vez propoz tonio Batista de Carvalho, D r. João
São divisíveis em quatro pres­ ta vila nos passados dias 1 1 - 1 2 e S ociedade de R e creio
para Vice-Presidente o Sr. Dr. Ser­ Henriques Tierno, Professor Ma­
tações quando a colecta seja i- 13 do corrente, no salão perten­
rão Marreiros, que já exercia e- nuel Subtil, Antonio C arrilho,
gual ou superior a 200%00 na cente ao Sr. Manoel Rita Leitão, Foi fundada no dia 18 de Feve­
guais funções no antigo Conselho, Francisco Velez Conchinhas. Arte
predial, e de 400$00 na Indus­ os melhores bailes até aqui reali- reiro uma Sociedade de Recreio
e para Secretários os Snrs. Profes­ e estetica - Engenheiro Antonio José
trial e imposto profissional. sados nas épocas carnavalescas. com o titu lo de União Recreativa
sor Manuel Subtil e D r. Luiz A n­ M artins Galvão, Benvindo Ceia, O salão que oferecia uma agra­lYlaíense, ficando eleitos para cor­
tonio dos Santos Ferro. Em segui­ Aires de Mesquita, Humberto Cas­ davel impressão á vista, pela visto­ pos gerentes no corrente ano os
da o Sr. Presidente disse que o telo Branco Chaves, João Camilo- sas ornamentações e iluminação seguintes:
Conselho Regional tinha uma gran­ EXPOSIÇÕES - Professor Manuel Sub 9■ profusa que continha, esteve re­ Direcção— Presidente, Joaquim
de missão a cum prir e era um e- til, Benvindo Ceia, Eugênio Cân­ pleto de convivas, pelo que os Tavares Lopes, Vice-Presidente
lemento valiosissimo para o pres­ dido Maleitas, Manuel Ramos da bailes decorreram na melhor har­ João da Rosa Ayres, Secretario,
tig io e bom nome do G rem io A -
Meias sinefilas e outras Joaquim da Costa J . r, Tesoureiro,
Silva, Tenente coronel lzidro do monia e maximo entusiasmo.
lentejano. Assim o haviam enten­ Rosário Coelho.
marcas de superior qualidade, Esta sociedade, devido á boa o- Antonio José da Rosa, Vogal, An­
dido muitos dos outros Grémios Conferencias e Propaganda - Dr. H er­ em seda animal rientação que tem seguido, conta tonio Maria Tomaz.
regionalistas que constituíram Con­ já um elevado numero de socios, Assembleia Geral — Presidente
nani Cidade, Joaquim Lança, Ven­ aos melhores preços Antonio Tavares Valerio da Silva,
selhos das mesmas características tura Abrantes, Dr. Acacio Moedas e um apreciado conjunto footbalis-
incluindo neles os maiores valores da Silva, D r. Luiz dos Santos Fer­ C h a p e la ria S i L V A tico que varias vezes se tem de­ 1.° Secretario João Vicente M ar­
das suas Províncias. O Conselho ro. Congresso - Dr. Jose Paulo Ser­ frontado com outras equipes, obten­ ques Mocho, 2.° Secretario A nto­
Regional do Gremio Alentejano rão M arreiros, D r. Francisco S. P .S ô r do quasi sempre resultados b ri­ nio Pires Calado.
tendo sido eleito o ano passado já A. M argiochi, Tenente coronel lhantes e contribuído para o es­ Correspondente
bastante tarde e sem possuir nos A ntonio Batista de Carvalho, En­ treitamento dos laços de amisade
prim eiros tempos os elementos in­ dos galveenses com outros povos.
dispensáveis para um trabalho efi­
caz, não tendomesmo podido con­
genheiro José Custodio Nunes,
Joaquim Lança. Higiene e desportos Peio eoncelíio Está a Direcção confiada a um Pelo Tribanal
grupo de rapazes entusiastas e tra­
D r. Manuel Jacinto Nobre, Dr.
tar tambem com a cooperação de Francisco M. M ira Mendes, Luiz Longomel balhadores, que m uito se teem es­ Em processo correcional respon­
muitos dos membros eleitos, atra­ Pinto de Sousa, Joaquim M ontei­ forçado para que o seu club triu n ­ deu no dia 1 do corrente, Francis­
vessou um periodo de incertezas e Por ocasião da inauguração do fe.
ro , João Camilo. co Antonio, solteiro, jornaleiro, de
tentativas. Apezar disso prestou pára-raios no novo edificio esco­ Lamentamos que as portas des­ M ontargil, por ofensas corporaes.
valiosos serviços que só são ne­ O Chefe de Secretaria do C. R. lar desta aldeia, adquirido com o ta sociedade tenham de encerrar Absolvido da pena e condenado a
gados pelos que que ignoram a a) M. C AYO LLA BASTOS produeto das festas aqui realisadas por alguns dias, enquanto os seus pagar ao queixoso 1 0 0 $ 0 0 .
maneira como ele exerceu a sua ern O utubro ultim o, reali^ou-se estatutos não tenham aprovação — No dia 22 de Fevereiro res­
acção. Realizou uma obra de assis­ uma pequena festa desportiva que legal. Deve isto ser porem por pondeu em policia correcional
tência m oral m uito prestimosa pa­ constou de corrida de bicicletes pouco tempo, pois que, a Direcção Afonso da Costa Alho, de Coruche,
IF els F i n a n ç a s
ra grande numero dos nossos entre esta aldeia e Vale de Açôr e está tratando do assumpto que por transgressão e falta de respei­
comprovincianos que passaram Contribuição Industrial e volta, num percurso de cerca conta resolver em breves dias. to ao cantoneiro da estrada. Absol­
pelos hospitais de Lisboa sem re­ de 40 quilometros. A esta festa E.
Os individuos sujeitos á con­ vido.
cursos materiais e supondo-se por já se referiu A Mocidade, tendo
tribuição industrial - Grupo C, — Respondeu em processo cor­
i -.so mesmo bastante abandonados. os prémios sido ganhos por João
do ano economico de 1933-1934, recional em 26 de Fevereiro, A n­
Não houve solicitação alguma da
Provincia dependente dos poderes são obrigados a apresentar na
Repartição de Finanças, duran­
Lopes Cabedal, Antonio Joaquim
Nascimento, de Ponte do Sôr e CORBESPÕHDENOIÂS tonio Henrique Prates, viuvo, p io -
prietario, residente na Pernancha
públicos que chegasse ao seu co­ Celestino Valentim, de Longomel,
te o mez de Março, a declaração de Cima, acusado de em fins de Ja­
nhecimento que ele não perfilhasse que chegaram respectivamente em B a x q . i i i n b . a
referida no artigo 50° do De­ neiro de 1932, haver induzido Ma­
com a inaior solicitude, tendo ti­ 1.° 2.° e 3.° lugares e a quem fo­
creto n.° 16731, de 13-4-1929, ( a tr a z a d o n a red a c! áo) noel João Bernardino a testemu­
do a alegria de verificar que m ui­ ram entregues pequenas medalhas
desde que haja alteração nas in­ nhar falso em processo correcio­
tas delas vieram a ser entendidas. de ouro. Ao ciclista classificado
dicações da anteriormente apre­ em 3 o lugar, que é desta aldeia, Comemorando a passagem do nal preparatorio contra Joaquim
A seu ver o novo Conselho Regi­ 1.° aniversario da Cantina Escolar Figueira, desta vila. Foi absolvido.
onal tem ainda uma missão mais sentada. foi tambem entregue uma medalha
Não havendo ríeste concelho "Joaninha” , realisou-se em 31 de
larga a desempenhar e nela se de ouro, adquirida por um grupo
associações de classe, deverão es­ de rapazes desta aldeia, para o p ri­ Janeiro, ultim o, na sala da escola
destaca sobre tudo a organização do sexo masculino, desta vila, uma A rro m b a m e n to d a s m a las do co rreio
' Do 1 .° Congresso de Toda a Pro­ colher um representante de cada meiro corredor de Longomel, que
classe, por freguesias, para fa­ cortasse a meta. grandiosa festa infantil que decor­
vincia" de que foi encarregado reu no meio do m aior entusiasmo José Ribeiro, o Gordo, conduc-
pelo 2 0 Congresso da Imprensa zer parte da [comissão que proce­ A Comissão organisadora desta
derá á determinação do quanti­ competição desportiva, agradece e harmonia e deixou gratas recor­ to r das malas do correio entre
Regionalista. Para os trabalhos do dações a todos que a ela assistiram. esta vila e M ontargil, num dos
Lonselho sejam bem eficazes julga tativo dos negocios de cada um por nosso intermedio todas as a-
ou das suas transações. Constou a festa de sessão sole­ últimos dias arrombou as malas
que este se deve d iv id ir em co­ tenções e facilidades dispensadas
A indicação do representante ne, leitura de discursos, recitações que conduzia, violando toda a cor­
missões não só destinadas a dar se­ aos ciclistas, especialisando o Sr.
de cada classe será comunicada de poesias e canto, agradando i- respondencia. Como não encon­
guimento a qualquer solicitação Jofé de Bastos M oreira, do Vale
á Repartição de Finanças aié ao tnenso a maneira como os alunos trasse dinheiro, foi apresentar-se
que venha da Provincia e dentro de Açôr.
dia 31 de Março, como determina se desempenharam dos papeis que á prisão no Posto da Guarda Re­
da àua especialidade, mas tambem O povo de Longomel mostra-se
o § 2 ° do artigo 51.° do citado lhe haviam sido confiados. Tam ­ publicana. Foi dada a participação
para estudar os problemas do m uito agradecido para com a Câ­
Decreto. bem foi m uito apreciada pelos c ir­ para juizo, encontrando-se o R i­
mesmo caracter, cuja solução pos­ mara M unicipal deste concelho,
cunstantes a magnifica alocução beiro preso aguardando julgam en­
sa ser u til aos interesses e bom Imposto Profissional pelo belo melhoramento da escola,
proferida pelo nosso estimado a- to.
nome do Alentejo. Desse estudo com que dotou esta populosa al­
Os empregados por conta de migo Sr. Filipe Gonçalves Bento,
poderão, possivelmente, resultar deia e para cujas obras, digamos
outrem, que percebam vencimen­ pondo em relevo a obra interes­
trabalhos que sejam outras tantas de passagem, os longomelenses
tos, compreendendo o valor da sante da cantina e preconisando a
tf ses para o Congresso da Pro­ m uito contribuíram . Lamenta com­
aposentadoria e alimentação, i- união dos barquinhenses, para o A g r a d e c i m e n t o
vincia. Todas estas considerações tudo, que até hoje não tenha sido
guais ou superiores a 4 800$00 bem desta terra. Em seguida no
e propostas foram aprovadas por nomeado para aqui um professor, João de O liveira Zezere, A nto­
anuais, são obrigados a apresen­ refeitorio da Cantina foram pro*
unanimidade. apesar de há tanto estar concluído nio de O liveira Zezere e Rufo de
tar no mês de Março na Repar­ feridos discursos pelas crianças,
As comissões ficaram assim cons­ o edificio, e cuja falta tanto se está O liveira Zezere, vem por esta
tição de Finanças, a declaração procedendo-se ao descerramento
tituídas: Estudos e Pareieres — Dr. íazendo sentir. forma patentear o seu reconheci­
a que se refere o artigo 66 0 do do retrato de ‘‘ Joaninha'r (a ma­
Manuel Paulo Serrão M arreiros, Em nome deste povo nós ape­ mento a todas as pessoas que du­
Decreto 16731. Igualmente são drinha dos pequeninos pobres),
D r, Augusto Gomes Pereira, Dr. lamos para digna Câmara M unici­ rante a doença de sua ch rada
obrigados a apresentar no mes­ sendo depois cantado o hino es­
Manuel Jacinto Nobre, D r. Luiz pal, no sentidode serem construídos mãe Rosaria de O liveira Zezere,
mo mez uma noia dos emprega­ colar e servido um abundante jan­
Salinas Dias M onteiro. Riquezas do dois pontões sôbre o ribeiro da se interessaram pela sua saude e
dos sujeitos ao imposto e as enti­ tar a 30 crianças pobres.
Solo e do sub Solo — D r. Francisco Escusa e das Casas Brancas para ainda àquelas que a acompanha­
dades que os teem por conta. A Esta simpática festa que muito
bimões M argiochi Manuel Garcia melhor facilrdade de comunicações ram á sua ultima morada ou por
falta de apresentação no prazo nos sensibilisou, term inou com o
Barroso, Manuel dos Santos Qua­ com esta aldeia, pois durante as qualquer forma lhes enviaram a
legal ou a inexalidão das decla­ soiteio de três prémios dá rifa há
resma, A nto nio Magno, Manuel estações das chuvas o aceso a ela expressão do seu pesar.
rações, que são obrigatorias pa­ tempo anunciada no jornal infan­
Coelho da Silva. Comarcio s industria - é bastante dificil. Outros melhora­ Neste seu agradecimento envol­
ra os que sofreram alteração nos mentos nó; ousamos aqui lembrar, til ‘ O Pequenino-'.
Engenheiro Josè Custodio Nunes, Em nome de "A Mocidade” , a- vem o distinto clinico Sr. Dr.
Ventura Ledesma Abrantes, Eugê­ vencimentos ou para os que pas­ e que são o estabeLcimedto diario João Pires Pais Miguens, pela fo r­
sam a estar sujeitos ao imposto, gradecemos ao nosso amigo Sr.
nio Cândido Maleitas, H erm inio da C"iidução de malas e a 1'gação ma proficiente e carinhosa como a
no ano economico de 1934 1935, Rafael dos Santos Belfo, digno A-
Prazeres, Manuel O ranthinho. Co­ teli fónica á ?éde do concelho. tratou durante a sua longa doença
é punida com a multa igual ao dtniristrador de " O Pequenino,,
missão Administrativa - M ajor Estevão Os povos deste lugar e circum - de que a final veio a falecer.
dobro do imposto, nunca infet ior as atenções dispensadas ao seu re­
Alves Barbudo, Major Antonio visinhos que são em numero avul­ A todos, pois, o testemunho do
a 100$00. presentante aqui.
Luiz da Silveira, Tenente José Ben- tado de habitantes, muito benefi­ seu reconhecimento.
Correspondente
vindo Correia Raposo, Aires de ciariam com eles.
Contribuição Predial
Mesquita, Luiz Pinto de Sousa Roma e Pavia, porrm , não se - A . l d . e i s i d .a ,
Obras publicas do Estado 9 Municipais • En Os proprietários que construí­ fizeram num dia, e assim estes po­
Visado pela Comissão de
E s tu d a n te que te rm in o u o curso
genheiro A ntonio José Martins rem ou reconstruírem prédios vos desprezados dos poderes pú­
Galvão, D r. João Henriques Tierno urbanos são obrigados a apre- blicos ha bastantes 3nos, e que se Foi formada em matemática e censura de Portalegre
A M O C I i) A D E 3

ZD IE3
PAPELARIA T I P O G R A F I A Itae! (ieIé s t a !
ftlanoeí Simõss Farcleiro Minerva AlentBiasa
Bonito e variado sortido Impressos paro repar­
de caixasde papel de linho,
Rua Vaz Mo n t e i r o 1 C om pra 0 ugíiííg :
Completo sortido-vendas por junto tições publicas, tabelas ,
fantazia e outros, envelo­ §
PONTE DO SOR participações de casa- C e r e a is
Compra lans cin rama pes, papeis de escrita, etc. 2
mento , program as, ré-
ciamos, circulares, ma­ e le g u m e s |
p e lo u r o Coalho "f
Postais ilustrados em co­ E nesta acreditada pas, bilhetes de loja, ▲ ▲AAA
i
»
m
•;7 lecções e avulso.
casa que V. Ex.a envelopes em todos os
Praça da Republica
j -^.cLvog-a.slo [ form atos, facturas pa­ ®
Papeis de impressão das
deve mandar exe­ ra quimico e soltas, «5»
, À P ONT E DO S OR í
v®-
i
' IS
5
melhores qualidades. cutar as suas en­ memoranduns, postais e
P o n te do S ôr
— «e>2*»ç*-—
comendas de im­ todos os trabalhos de
tipografia.
C\
Cadernos escolares, p 3 utas
crtlfgraficas, réguas, esqua­
pressos, porque
ela, alem do dis­ lo s í Anienio t e s
Madeiras dros, ardósias, tinta da
Clima e para marcar rou­
pa, papel quim ico, almofa­ por de optimo ma­ na’ a prsço^ mo?
jor­
— ADVOGADO —

A p a r e l h a d a s e en] t o s c o . . das para carimbos, lapis, terial e de pessoal


P o rta s , ja n e la s e caixilhos canetas, aparos, mata-bor­ d íeo $ .
V en d em ao s m elhores preços rão, estojos de desenho, habilitadíssimo, e- Em L i-b >a Rua Augusta 213 2.°
fitas para máquinas de es­
A n to n io C elestin o F igu ei- crever, máquinas de pre­ xecuta com perfei­ T E L E F O N E N .° 2 6 7 0 3

gar ataches e de furar c j r - ção erapidez todos Im pressões a ouro, EM A B R A N T E S


rea o & S ilva L d.a
C O IM B R A TAYEI RO
respondencia, tintas, etc.
os trabalhos con­ praía, bronz?, çíc Rua do M onte Pio A brantino N.° 9
— —
Grande colecção de ro ­ cernentes á arte ------- « s » ------- TELEFONE M.° 53
mances dos melhores au- tipográfica. ^ iir ) ç i:( 2 5 v is ir a
fiUJS N r n s u*
l cíores nacionais e estran­
«* geiros, aos preços da ca­ çm opiimos earíõ25
f
V
= = C O M ==
C ereaes e legum es
*
|
pital, figurinos, revistas e
jornais de modas. fo r n e c e 8 §h k É G E P lÉ l
% ad u b o s sim ples e co m - § CT^ffcear---- o r ç a m e n to s g r á tis .
II P a ra co nstru cçõ es a jp|
£n eadçrnaçõQ 5 ç •0 p r e ç o s d e c o n c o r r ê n c i a ^
*
'■S?
postos §&TS Livros e artigos escolares. ev>/5
pa$ta$ dç luxo. 8 V e n d e G o n ç a lo Joa-
Sí sulfato d e a m o m o f
•V e potássio
g
1 Preços sciii coupleiiÉ l É quim.
lp Avenida Cidade de Li Ue «Ép
f|j

£ A v e n i d a C i d a d e d e Lille * As encomendas com a nota de urgente, serão imediatamente executadas P O N T E DO SOR


£ PO N TE DO SOR I

*O * O * O x-O * *<> * *■<> * O * O ★

EliÉrio 33 G i r / i ] Pinto

fl ffloeldads,, I Foto - 8 ISM fl HESS I
P IR e lo j o e ir© e oio-ri-sres
M
«à
Q uinzenario noticioso, lite rá rio ,
re c re a tiv o e d efen so r dos
y
,
R u a Y a z M o n t e i r o — PONTE DO SOR ▲

Concertos em relogios de pare- ^ in te re sse s da reg iã o . y
d 3 , misá, despertadores e de AMPLIAÇÕES-REPRODUÇÕES ±
algibeira, grafonólas e cai­ ziM *
i(f>í Em Ponte do Sor, trimestre........ 2 $ 10 ^ TRABALHOS PARA AMADORES ▼
xas de musica fáS Fóra de Ponte do Sor, trim estre.. 2^40 V
Numero avulso............................... $40 C O L O R I D O S A O L E O OU A P A S T E L è
m TROCA, COMPRA, VENDE E
m CONCERTA O B JE C T O S
OURO E PRATA
DE
Condições de assinatura ^ F o t o g r a f ia s t ir a d a s de n o it e á luz d o m a g n é s io , em
^ B A ILE S, BANQUETES, R E U N IÕ E S , ETC.
P a g a m e n to ad ea c ta d o
G a ra n ta m -s e to d o s os re lo -
g ia s n iv o s a s s im co m o os B ro ch es com g elatin a em u a rio s fo rm ato s
m
m concartos nos m esm o s. 'o j A
ANÚNCIOS 7 Rapras8ntantB*dn melhor fabrica do Porto de trabalhos fotográficos om esmalta1
EXECUÇÃO APIDA E *-
Pr-r^í.- N a secçào co m p eten te
▲ Lindas CARTONAGENS para montagem de fotografias
PERFEITA
Linha ou espaço de linha
* ARTÍSTICOS ALBUNS para colecionar as mesmas
fl tíii? sa desta casa e* "G ônliar pouco para v en d er m u ito ” corpo 12.............................$40
A
« 1 0 ............................ $60 V Variado sortido em BAGUETTES para quadros
Rua Vaz M o n t e i r o P 3NTE DO SOR
« 8 ............................ $80

Não se restituem os autografos quer ® ¥ - * ► * * < ► * * ► * « * ► # ! * < «► *«


sejam ou não publicados.
w "*».■^ ^ f- W x ' • ' i v >*.• >w•<«.
fi.i t* i ______ 4 _____ _ Éf? L. —~ á™ I da M)
3 acinío do SíIiíh w Constrocloro flbrsntinã, L.
T elefone A b ra n te s 68
= COM =:
O f i c in a d e F u n i l e i r o C a r p ir jtc r r ia m e c a n ic a , serração de

l/vV R A D O K £ 5 ! A v e n id a C id a d e d e L ille
m a d e ir a s fa b r ic o d e g ê lo

N o s concelhos de A brantes, C onstancia, Sardoal, d .o S o r Forr.ece nas melhores condições todo o trabalho de car­
pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­
tú M ação e P o n te de Sor, a ven d a dos conhecidos ^
(?=> Executa todos os trabalhos concer- pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc.
m A D T JB O S D S S B M E 1 T T E 1 E A v&j nentes a sua arte.
m V IG A M E N T O S E BARROTERIA
jSl.
#:í€ S o l d a g e n s hm A lu m ín io Séde e o fic in a s em A lfe rrared e
t&p
ds íiiiiiiK, LliliiM IS BII1 Tarefas em todos os modelos C o n e s p o n d e n c i a p a r a A B R A N T E S

T r a v e s s e i d.a.3 P e d i r a s I T e i r r a s , 1.

N itro p h o sk a IG — Leunaphos IG — D ia m m o n iu m p h o sp h at IG Ã 11 í fj T p í ;; ]1 fj P) H 1 P
S
S un llffno nn iíi tpr aa tt n
o dria Amm ó^ nn iifol U I ^ ir FIGURINOS
y^i -----------------
encontra-se a cargo de — _ A .r ito n .io
e A

I^ a rin li-a P e re ira = ADVOGAOO =


leão Eapliste ia Rosa AS ULTIMAS CRIAÇÕES DA MODA
Í í '3 = — A L F E R R A R E D E —= Consultas tod.i.s as 4 3a. e 5 ’ PO H TE DO SOR
p ara. -v erão
FIX A R — cu id a d o sam e n te a s m a c a s d aq u eles a d u b o s feiras das 11 ás 17 horas Comissões e Consignações
V ende a
em Correspondente de Bancos e
PO N VE DG SOH Companhias de seguros ainERVA ALE NT E J ANA
A M O C I D A D E

Narciso Durão 10$00 i d a d e , n a t u r a l d e Q a l v e i a s , t i o d o


B odo a o s p o b re s Primo Pedro da Conceição 7$.">0 ro de 1934
Carteira Eliuiti Raul Carrilho
Rosil Ribeiro
7$50 n o s s o a m i g o e a s s i n a n t e S r . M a ­
12S50 n o e l J o a q u i m C o s t a , p r o p r i e t á r i o O escrivão da 1.' secção,
ANIVERSÁRIOS Como noticiamos no nosso numero Ramiro Pires Filipe 7$o0 d a P e n s ã o S o r e n s e .
Fizeram a n o i anterior, realisaram-st na Sociedade Re­ Severino Marques Calado 15S00 Antonio do Amaral Semblano
creativa'Pontessorense, duiante os dias Silverio de Souza Euzebio 1(I$00 A 's fam ilias e n lu ta d a s e n v ia m o s
— Fevereiro =
de carnaval, dois interessantes bailes pro­ Valentim Mourão 10$00 o s n o s s o s s e n t i d o s p ê s a m e s . Verefiquei.
movidos por uma comissão de senhoras Verissimo Barata 7$oO
Elisiario Pinto 7S50 O Juiz de Direito,
26— D. Margarida de Carvalho da nossa melhor sociedade, cujo produeto Dr. Manuel Ribeiro lO SOO
Fo t.s. reverteu em beneficio dos pobres, com MANUEL RIBEIRO
José Tiago Correia 10$00
27— D . Carolina da Ascençâo Bailim e a destribuição de um bodo, conforme
D . Carmelinda Filipe Pires.
28— Antonio Gonçalves Moreira, Fran­
a nota que damos abaixo.
Tãop o u c o habituados estamos a pre­
Soma 1.017$50 ARREMATAÇÃO
cisco da Conceição Domingues, em San­ senciar estas belas m anifesta ções de so- Outros donativos No dia 18 de Março pró­
tarém, Manoel Falcão de Sousa, em Mó­ lidar.dade humana, que nos enche de ximo, pelas 12 horas, á por­
ra, D. Carlota da Assumpção Rasquilho prazer registar este facto nas nossas co­ Antonio Fernandes Arroz
de Carvalho, no Porto, L). Catarina Ca- lunas Marçal Nunes Adegas Pão ta do Tribunal Judicial desta
navilhas S. Bento, Manoel da Rosa Braz. Louvamos por isso a generosa inici­ Minerva Alentejana Papel comarca, volta á praça pela
Ma r ç o •• 2
ativa das senhoras D. Armittda Pais
Nota descriminativa das despesas terceira vez para ser arrema­
Como comprar os mais
Branco, D. Eva Lobato da Cruz Bucho,
Gastão Corona Linares, cm Setubal. D. Ismenia Silva Ferreira do Carmo, efectuados com a 'distribuição dos bo­ tado por qualquer preço, o chics padrões em camizas e
Fazem anos D. Ivone Blaize de Figueiredo e D. Maria dos aos pobres nos dias 13 e 18 do cor­ gravatas a preços mais bai­
rente mez. prédio abaixo mencionado,
do Rosário Pais de Carvalho, qne cous-
2>v£arç© tituiram a comissão promotora dos bai xos? Só na
les, por não se esqueceremdos desprote­
Carne de açougue penhorado na execução fis­
5— Menina Maria de Lourdes Sirgado gidos da sorte, muitos dos qnais, não te­ Factura de Francisco Marcelino 50$00 cal que o Digno Agente do C h a p e l a r i a S I L V A
Pereira Lisboa, em Torres Novas. riam talvez n;iqueles dias de festa e de ” ” Joaquim Figueira 40$00 Ministério Publico, como re­
7 — Custodio Gonçalves Rasquete ealegria uma còdea de pão com que en­
Manoel Vences Cordeiro.
P. Sôr
ganar o estomago. Carne de porco presentante da Fazenda Na­
8— José Augusto Delgadinho, emLis­ Fazemosvotos porque a benemerita
boa. acção destas ilustres senhoras prossiga, Factu ra d e A n ton io G onç a lv es cional, move contra Manuel
9— Luiz Romão Gonçalves. Moreira 1 2$00 Vicente Godinho e mulher, e
10— D. Margarida Mendes Martins.
repetindo-se os actos de filantropia como
o que acabam; > sde presenciar, que bem
13—João Pedro de Andrade, S. Tiago necessários sáo entre nós.
Nota de Virginia
” ” Chica
54 S00
18$00 outros, de Montargil, o qual
E D IT A L
de Cacem. A comissão distribuiu no Domingo ” ’’ C arlo ta 18$00 é o seguinte:
14— Francisco Nunes Moura Junior. Gordo o bodo, que constou de pão, ar­ ” " José Lourenço 12$00 José Nunes Marques Ade­
15 - Dr. Rafael Pereira Lisboa. roz, toucinho, carne de carneiro, assucar Onze cinquenta e se is avos gas, Presidente da Comissão
ltí— Fernando Matias, Barreiras. Pão
e café, a 150 pobres, fazendas para ves­
17 D. Elisa Augusta Godinho detidos a 45 crianças, dinheiro a ti doen­ Factura da Padaria Industrial 129$00
de uma morada de casas com Administrativa da Câmara
Mendonça Pais Canavilhas, ein Lisboa. tes pobres, e tabaco e outros artigos a " " Alfredo 40$00 altos, e baixos e quintal, situ­ Municipal de Ponte do Sôr.
14 reclusos; ao todo 2 1 o contemplados. " " João Albertino 54$00 adas na Rua Grande, da fre­
Em Ponto do Sor
Antes da dis ribuição fez uso da pa­ Faço saber que por deli­
Vimos ultimameníe nesta vila os nos­ lavra o Sr. Dr. Manoel Rodrigues de Azeite guesia de Montargil, descrita beração desta Câmara, em
sos presados assinantes, Exmos Snres. Matos e Silva, pondo em relevo a acção
Factura de Antonio Fernandes 47$00 na Conservatoria desta co­ sua sessão de 19 do corrente,
Rufo Correia de Castro, de Latnarosa meritória das bondosas senhoras. " " Manuel Cordeiro
rie Coruche Custodio Gabriel de Olivei­ N a ocasiã o d o ultim o b aile realisad o
Paula 3tí$00
marca no livro B —5, a fo­ se resolveu mandar proceder
ra, de Fóros do Arrão. Lui/- Ventura na segunda feira de carnaval, usou da lhas 57, sob o n.* 2 .5 8 3 e á vacinação dos animais da
de S- Mart-nho, Cabeção). Antonio Men­ palavra o Sr. tenente José Mourato Mercearias, fazendas e outros artigoss
des, de Santo Cristo. Manoel Rodrigues Chambel, agradecendo em nome da co­ inscrita na matriz, da referida raça canina existentes no con­
Mousinho, Joaquim Lopes, Antonio S. missão de senhoras a todos que de qual­ Factura de Severino Marques freguesia, sob os artigos 29 e celho, a qual terá lugar nos
Bento Branquinho, Dr. Raul de Carva­ quer modo contribuíram para o brilhan­ Calado 48$00
lho, de G: Ivetas. Simão Vasco Fernan­ tism o do s b ailes e b om resultad o do b o­ " A . B. Carvalho & 30. postos e dias abaixo indica­
des, Evaristo Vieira, João Augusto Cou­ do. C.a 70$00 São citados para o acto da dos:
rinha, Manoel Gcdinho Prates, Anto- ” " Ramiro Pires Filipe 62$00
v o Correia Pina, José Pina de Castro, José Nogueira Vaz Monteiro 100$00 ” ” Antonio Pires Pais praça quaisquer credores in­ Dia 21 de Março— Posto
Cari >s Travasse s Corr ia, Dr. Rodrigues Dr. Manuel de Matos e Silva Miguens 18o$70 certos. das Eiras, ás 10 horas. Posto
da Azevedo, de Montargil. e Ex.m a Esposa 50$00
Dr. João Pais Pires Miguens 2u$00 Giatificação
Ponte de Sor, 20 de Feverei­ da Pernancha de Baixo, ás
Doentes Dr. João Lobo Varela 20$00
Dr. JoaquimPirts dos Santos A S e b astiã o A lexandre 20$00 13 horas.
Teemestado gravemente doentes, em Junior ro de 1934
20500
D inheiro d istrib u id o
Dia 22 de Março— Posto
Setubal, o nosso amigo e assinante Sr- Dr. Francisco Pimenta Jacinto 20$00
Gastão Corona Linares e sua esposa. O escrivão da 1.* secção, da Fóz, ás 9 horas. Posto do
Dr. José do Carmo H)$00 A’ necessitada Felicia da Piedade 20$00
Desejamos-lhes umrapido restabeleci­ Dr. Antonio Maria Santana Rasquete, ás 1 í horas. Posto
mento Maia
Acinco necessitados que não fo­
20$00 ram distribuídos, por doença 50$00
Antonio do Amaral Semblano.
Dr. João Pelouro Coelho 20$00 Aos necessitados que tambem de Montargil, ás 13 horas.
Verifiquei
Dr. José Machado Lobato £0$00 lhes foram distribuídos generos 40$00 Dia 23 de Março— Posto
Dr. Rafael Lisboa 7$50 O Juiz de Direito, de Longomel, ás 10 horas.
LUTUOSA NACIONAL Dr. Rafael Figueiredo
Antonio Pais Pires Miguens
Antonio Pais Branco
10$(i0
10$00
Soma
10$00 Donativos angariados e que cons­
1 017$50
MANUEL RIBEIRO Posto de Vale do Arco, ás
Alfredo da Silva Marmelo 1()$00 tam da re la ç ã o ta m be m afixa d a 1.01 7 $ 50 14 horas.
Antonio Pita d’ Oliveira Serra 10S00 Dia 26 de Março—Posto
Notas
Entre as Associações M u- Antonio Moreira 10$00
tualistas de recente criação Antonio Fontes
Antonio Carrusca 10S00
7$50 Todos os documentos constantes d’es-
ta nota podemser vereficados na Socieda­
ARREMATAÇÃO de Vale de Açôr, ás 10 horas
Posto da Torre das Vargens
tem hoje esta ''L U T U O S A ” P .e A ntonio Lo uren ço íojoo No dia 18 de Março pró­ ás 15 horas.
Américo Correia 7$50 e Recreativa Pontessorense.
d
logar de destaque, conforme Artur Roças 10$00 Foram comtemplados ximo, pelas 12 horas, á por­ Dia 27 de Março—Posto
consta. Aires Fernandes P'$00
ta do Tribunal Judicial desta da Ervideira, ás 10 horas.
Antonio do Amaral Semblano Comgeneros e dinheiro 150 pobres
Ventura Abrantes, um es­ t filho 10S00 Com dinheiro 6 " doentes comarca e no inventario or- Posto de Galveias, ás 12 ho­
pirito moderno dispondo de Manuel Caetano Avelino I0$00 Comfazendas para bibes 45 creanças
Casimiro dos Reis Delicado 7$50 Com tabacos e outros 14 Reclusos
fanológico a que se procede ras.
apreciaveis dotes, conseguiu Costa Cid 7$50 por óbito de Virginia Fiorin­ Dias 29, 30 e 31 de Março.
insuflar sangue novo num or­ Eurico Pais de Carvalho 10$00 FEZ-SE BEMA 213 necessitado
Francisco Mantas 7$50 da, moradora que foi na Rua — Posto de Ponte do Sôr (na
ganismo que por algum tem­ Felisardo da Silva Prezado K ;$tM ) Ponte de Sor 17 Fevereiro de 1934 da Republica, da freguesia de Casa da Balança), das 12 às
po esteve em estado semi-le- F rancisco Gama Reis
Francisco Barata
IOj O
7j>o0
O
-A- Ocmissã® Chança, no qual serve de in- 15 horas.
tárgicos(digamosassirn), pre- Francisco Pernão '.$00 ventariante, o viuvo, João Os transgressores serão
parando-o para altos desti­ F rancisco Fontes i<>$0() Arminda de Castro Pitta Pais Branco
Horacio Sancho 10$(M Í Eva Lobato da Cruz Bucho Manuel Martins, ali residen­ punidos com as multas legais.
nos. Deste modo a ” Lutuosa Joâo de Matos e Silva '$ 5 0 Ismenia Ferreira do Carmo te, ha-de ser posto em praça Para constar se lavrou o
Nacional”, que gosa hoje de João Teixeira Marques )i*S00
Maria do Rosário Pais de Carvalho o predio abaixo mencionado, presente e outros de igual
João Batista da Rosa 7$ò0
completa confiança do publi­ João Marques Calado 7S5<» Ivone Blaize de Figueiredo em virtude da deliberação to­ teor, que vão ser afixados nos
co principalmente do publico Jo Joâo da Silva Carvalho
ão Nóbrega
7S50
l0 $i>U mada pelo conselho de fami­ lugares do costume.
Alentejano, precisa, não obs­ João Firmino Lopes 7j50 lia, declarando-se que a im­ Ponte do Sor, 20 de Fe­
tante, que todo o bom chefe Jo joào Jordão
sé coelho
20S00
1Q$00 V o
portancia da contribuição de vereiro de 1934.
de familia que ao futuro dos José Marques Adegas K$<R ) registo por titulo oneroso O Presidente,
seus dedique amor e carinho jo sé Batista de Carvalho
José da Cruz Bucho e filhos
10$00
22$r>0 Chapéus ou bonés de gosto? (sisa), fica toda de conta do (a) José Nunes Marques Adegas
se inscreva como associado José Mourato Chambel 10$00 Só comprados na arrematante.
desde que esteja cm idade Jo sé Pereira Mota 20$00
São por este citados quais­ O Preço da vacina e vaci­
José Escarameia 10$00 nação de cada animal é de
própria (dos 18 aos 45 anos). José Zuzarte de Mendonça KlSoO C h a p e l a r i a S I L V A quer credores incertos.
A sua séde é Rua Victor Cor- Jo sé Gil de Souza 10$00 7$50, acrescido da importan­
José Pais Pimenta Jacinto 15$00 P. Sôr PREDIO ARREMATAR
don, 31-2.° Frente:-LISBOA. José Freire de Andrade 7S50
cia do registo nos termos do
Em face das dificuldades Jo sé Alves da Silva 7S30 Uma morada de casas com decreto N.° 17.725, de 2 de
José da Silva Lopes 7$50
que por toda a parte afligem José da Costa 10^00 F a l e c i m e n t o s altos e baixos, quintal e um Agosto de 1930.
Joaquim Carvalho
a humanidade, a acção mutu- Joaquim Teixeira [Marques 7$50 palheiro, sita na Rua da Re­
2(i$00
alista garante ás nossas fa­ aime Caieiro ltl$00 Após prolongada doença, fale­ publica, da vila de Chança, A L EN T E JA N O S:
milias um precioso auxilio i.ucio d’ Oliveira
Í
aime Vences lO SO Oceu nesta vila a Sr.11 Rosaria de descrito na Conservatoria
Filiai-vos np Gremio Alen­
Oliveira Zezere, viuva, de 75 anos desta comarca sob o n.° 2880
por nossa morte. Joâo Alves Matias 10$00 de idade, mãe dos nossos .amigos tejano. Ele representa em Lis­
Manuel Marques Adegas
Nestas eondicões mais uma Manuel de Souza Euzebio
10$00
lUfttO
e assinantes Snres. João de Olivei­ e inscrito na matriz predial boa a nossa grande provin­
7$50 ra Zezere, Antonio de Oliveira Ze­
respectiva sob o artigo 343,
vez apontamos a ''Lutuosa Manuel Martins Cardigos cia e carece do nosso auxili-
Manuel Santos (Mundet) 10$00 zere e Rufo de Oliveira Zezere. o qual vai á praça no valor
Nacional” como sendo uma Manuel Pires Filipe 7$o0 — Tambem faleceu há dias nesta de dez mil escudos. para, em proveito do Alentejo
Associação que firmou os Marçal Nunes Adegas 10$00
vila, o Sr. Paulo Gomes Pintor, desenvolver sua utilíssima a-
Mario d' Assunção 12$50
seus créditos. D. Maria Neves 5J00 viuvo, proprietário, de 80 anos de Ponte de Sor, 21 de Feverei­ cçõo.
9." a n o P o n t e d o S ô r , 1 8 d e M a r ç o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 8 5

P U B L I C A Ç Ã O QUI NZ E NAL
'■** vwmwtiMT ■&***-J.*,
FUNDADORES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
DI RECTOR EDI TOR
Pr i mo Pe dr o d a Con c e i ç ã o Rua Vaz Monteiro-^onte d.o Sor
P r im o P e d r o d a C o n c e iç ã o J o s é P e r e i r a d a M o ta Composto e impresso na
José Vi e g a ■ F a c a d a Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

0eiil»tli! IaE p p flsas uitoriosas! coragem Com os olh >! poslos


vo
na Patria, o coração ao alt j e
a vontade inquebrantavel de R A 6 E D 1 A
Asas vitoriosas! Asas cheias vericer, conseguiu realisar o
de esperança! Asas que se li­ sonho dourado que ha ta ito ÍL ° 8 3 1 I O E D I T O
Está absolutamente assegurado
o êxito da 1.® Exposição Colonial bertam da terra para poisarem tempo acalentava.
Portuguesa. mais alto, no horizonte azu­ Mais uma vez o país exul­
Podtmos afirmá-lo com segu­ lado do céu infindo! As asas, tou de alegria/ Mais uma vez
rança,—a seis meses da abertura como as caravelas, são o or­ No atelier, o mestre, enlevado no tôno
Portugal colheu novos louros! Dos músicos cantôr's; no trágico modelo,
desse grandioso certame que será, gulho de Portugal.
como muito bem afirmou o sr. te­ Depois da memorável tra­ Copiava o punhal e a expressão, de Othelo
nente Henrique Galvão, uma alta Que comoção inefável não vessia de Coutinho e Cabral, Velando ameaçador, Desdemona no sôno.
«lição de colonialismo» para o po­ sentimos nós, quando folhean­ depois da gloriosa viagem de
vo português. do as paginas da nossa his­ Beires, Brito Pais e Gouveia,
Ná sua recente visita ao Palácio toria ali vemos relatadas as Se o pintor tinha um gesto, a musica que enchia
de Cristal, onde a Exposição vai
depois do grande “ raid” ás De som o atelier, cessava enquanto el\
realizar-se, o senhor Ministro das extraordinarias façanhas que nossas colonias, esta viagem D'alva bata envergada , empunhando o pincel,
Colónias declarou, focando a fina­ tornaram grandes os nossos á índia levada a efeito sob os A tragica expressão de Othelo corrigia.
lidade patriótica da iniciativa, «que maiores? Que imensa alegria melhores auspicios, talvez co­
o Estado estava interessadissimo não sentimos ao relembrar o mo premio de consolação pa­
na sua realização»; e acrescentara: feito épico de Gago Coutinho Depois, com tal ardor, Desdemona filava,
— «O nosso esforço aqui será
ra a aviação portuguêsa tão Que ela esboçava, um sorriso ditoso,
superior, e em muito, ao que dis- e Sacadura Cabral atraves­ tragicamente enlutada na ho­ Do seu leito rendado,aguçando no esposo,
pendemos com essas magnificas sando num minúsculo avião ra que passa. Um ciume maior do que interpretava.
demonstrações de Sevilha, Paris e o Atlântico Sul, para abraça­ Gloria a Carlos Blec/r/
de Anvers». rem os nossos irmãos que la­ Asas vitoriosas! Asas cheias
O psH não pedia ficar indife­ butam alem em terras de San­ II
rente ante uma iniciativa assim. E
de esperança/ Asas que se li­
não ficou. ta Cruz? bertam da terra para paira­ Certa tarde , porêm, á hora do intervalo,
\ st.is i’,o?e.s dn abertura do cer­ Eu sei lá! Nós portuguêses, rem mais alto, no horizonte Emudecidos já os músicos cantores (
tame—caso único em exposições sentimo-nos comovidos até azulado do céu infindo/ Por entre o reposteiro, o esposo, viu Dolores
portuguesas!-o numero de expo­ ás lagrimas quando um gran­ As asas, como as carave­
sitores inscritos £orça por duzen­ de triunfo enche de orgulho Nos braços do artista, enleada, a beija-lo.
tos! las, são o orgulho de Portu­
Não há exemplo de um entusi­ a Patria ou algum aconteci­ gal/ Portugal vitorioso/ Pri­ Torturado p'lo horior, á sua veste inglória,
asmo como o que despertou a mento faz lá fòra pronunciar meiro nos mares/ Primeiro Sem conter num rugido, odioso uma praga;
realissçãOjduma iniciativa que é com respeito o nome de Por­ nos ares! Olhava se a si mesmo, em atitude vaga,
bem como alguem definiu, «a pri­ tugal. E porque procedemos
meira grande jornada do Imptrío, assim? E’ porque a nossa Pa­ Portalegre, 8-3-34 Animando do moiro, a regidez m arm órea...
a primeira depois do Acto Coloni­ tria é uma grande familia— a
a l ». Garibaldino Andrade Cerrou os punhos, e . . . louca anciedade,
Apont. mos já o significado pa- Familia Portuguêsa.
Sentiu, de esfarrapar o grande quadro exposto,
triotico do certame—a sua fíiiali- Portugal vitorioso! Primei­
daue espiritual e cultural. E' o ro nos mares! Primeiro nos Onde via gravada, a ruga do desgosto,
u
«desenvolvimento duma ideia por­ ares! Acabas de colher novos No motivo cruel, da sua rialidade
tuguesa que caminha para objec­ Ficou transferida para hoje,
tivos portugueses». E não deixa­ louros, meu Portugal! Um teu a sessão de propaganda do III
mos de focar as razões de ordem filho dilecto vem de juntar
económica que a efectivação do mais un/a palma a tantas que Estado Novo, que deve rea- Após o intervalo , o “moiro de Veneza”
certame claramente anuncia. já possuis! lisar-se no edificio das Esco­
Dcstinaaa ao Povo, a I.® Expo­ las Primarias, desta vila, e a Recusava a pousar, alegando doença.
sição Colonial Portuguesa não se­ Esse t e u filho é Carlos Agitado, brutal, em erupção imensa,
que presi J i rá o Ex.ma Sr. Go­
rá, temos a certeza, uma lição Bleck! vernador Civil Sr. Dr. Telo Queimava-lhe a alma, o l,Etna” da certeza
perdida. Dar-lhe-á consciência da Com entusiasmo, inteligen­ da Gama.
grandeza e da tiqueza pátrias; e cia e amôr pa ti io, conseguiu
nisso reside, quanto a nós. o mai­ Sua Ex.a deve chegar acom­ Muito instado, por fim, expoz-se a prosseguir,
or proveito dessa magnifica inici­ suprir as deficiências e o raio panhado da sua comitiva, Segurando o punhal, com trágico preceito;
ativa. Ficar-se-á sabendo, no Por- de acção do seu minúsculo hoje, pelas 15,30 horas. O Sr. Contemplando no seu genuflexório leito,
tugal-MetrcpoIe, que o Portugal- apareiho. Administrador do Conceiho, A pose de Dolor’s simulando dormir.
Ultramarino não é êsse negro e E chegou a Pangim! E che­ tenente José Mourato Cham­
pavoroso «lugar de degredo» que
a incultura nacional durante lar­ gou à India! bel, fez distribuir convites ao
go tempo imaginaia. E Portugal E a India que recebeu Vas­ povo, a fim de ser feita ao Subitamente o mestre e os músicos cantores,
ficará maioi! co da Gama, D. Francisco de Ex.mo Chefe do Distrito uma ’stremeceram de horror, p ’lo que viam. Othelo,
Nas dependencias do Palacio de Almeida e Afonso de Albu­ carinhosa recepção.
O moiro da fantasia, o trágico modelo,
Cristal e nos jardins que o rodei­ querque, conheceu agora no­ Feria alucinado, o peito de D olores . . .
am trabalha-se já, intensamente, vas horas de alegria, novas
nos preparativos da Exposição. horas de delirio, quando Bleck
Levantam-se os primeiros «sta:i- ali chegou para dar um abra­ Vida Oíicial Inspirado no quadro de Munoz
Degrane, quando da minha vi­
ds», delineiam-se as aldeias indí­ sita ás Belas Artes, e dedicado
genas. Já la figura, sobranceira ao ço da Metrópole aos seus ir­ Foi transferida precedendo ao seu aluno Américo Marinho
Í3go, uma habitação lacustre, ti- mãos de tão longiquas para­ concurso, para a escola de meu conterrâneo e amigo.
morense. gens. A viagem de Carlos Castelo de Vide, á Sr.a D.
Na secretaria da Exposição o traba­ Bleck pode comparar-se aos Maria dos Reis Delicado, que Barreiro, 24 — X II — 1933
lho é intenso. E’ a propaganda— a- grandes "raids” que outros durante alguns anos regeu
brangendo Portugal e o estrangeiro
animando, informando; èa inscri­ pilotos ultimamente realisa­ com muita proficiência um dos Antonio Augusto Santos
ção dos expositores metropuhanos ram, mas com a diferença a- lugares da escola primaria
e coloniais, o estudo minucioso penas de que esses homens a desta vila.
dos problemas que interessam ao quem a fama deu pedestal de — Foi concedida a 1.® diu­ A c iiu v a ve,,) a chuva, que ha mais de
certame... gloria pilotavam aviões de turnidade de serviço á S.a D. ^ oito dias vem beneficiando os
Nunca se rfgistou cm exposi­ Depois de uma orolongada campos, pelo que oslavrado-
ções portuguesas e a seis meses do grande raio de acção, ao pas­ Francisca Benedicta Costa, estiagem que muito esta- res se encontram muito satis-
acto inaugural, maior entusiasmo so que Bleck dispunha dum distinta professora da escola
e maior optimismo! minusculo aparelho e da sua do sexo femenino de Galveias. va a prejudicar a agricultura, feitos.
2 A M O C I D A D E

Deve visitar hoje a nossa terra


fl nova Ruenida 0 Exm.o Oovernador Civil do
Districto.
G ra n d e s B O N D A D E r u T £ 8 O i
O encontro de futebol realisado no
A proposito da nova avenida Que Sua Ex.* encaminhe para
em construcção ju n to ao Hospi­ ali os seus passos, demore por v e rd a d e s Buffon ocupa-se do cão e domingo passado, nesta vila, entre o te­
am do ELctrico e 0 Estrela, cimpião dis­
tal Vaz Monteiro, desta vila, instantes a vista naqueles alinha­ diz que ”pela inteligencia, trital, estava despertando um grande en­
mentos e tenha dó da nossa infeli­ pela sagacidade, pela dedica­ tusiasmo e ure a "afeion”. Por isso acor­
recebemos do nosso presado am i­ reu ao Campo da Feira uma grande
cidade, se por acaso cá não qui­ Disse ha dias a revista francesa
go e colaborador, Sr. João M ar­
Lc Kise e 1 ós já o dissemos tam­
ção e pelo reconhecimento, muliidào a presenciar a partda.
ques Calado, a carta que a seguir serem reparar uin erro de que numa palavra, por tudo 0 que O encontro t.jve um bom inicio para
ninguém quererá ser autor, no bem, que uma das causas da tre­ o Eléctrico, que logo de entrada desen­
publicamos. menda crise da super-produção nos efeitos do instinto imita volveu umjogo regular, excedendo tal­
futuro. vez o antagonista. Aos 8 minutos, Buiio
Sr. Director d' ’’A Mocidade” que está afligindo a humanidade 0 talento e no sentimento se
Perdôe-me, snr. Director, 0 reside sobretudo no despreso a dá mão, que é punida, mas que Mole ro
ter-lhe roubado urn pouco de es­ assemelha ás virtudes, 0 cão defende valorosamente. A bola vai aos
que o homem votou o cavalo pa­ é, entre todos os animais, a avançad s locais e Moraes, só, marca
e meu prezado amigo paço no seu jornal para deixar ra o substituir pelo motor. imparavelmente. Esta vantagem do t am
vincado o meu protesto, que é, Não ió o cavalo niais 0 gado obra prima da Natureza; é um local é de pouco dura, pois o Estrela lo­
E1 de costume, na nossa terra, afinal, o proteste de todos os pon­ bovino e muar. amigo que 0 homem encon­ go a seguir estabelece o empate- Pouco
tessorenses; e antecipadamente lhe depois nova penalidade é marcada con­
quando qualquer obra aparece, di­ Deve ser assim realmente. trou neles, e mais fiel para tra os locais, transformando Normando
gna de censura, (e poucas são as agradece a publicação desta «As maquinas empregidas sem em goal. E’ ma cado canto contra o E-
ele muitas vezes do que os a-
que a não merecem) surgirem si­ Quem é de V, conta nem medida, tiraram nas o- lectrico que Moleiro def nde. Avançada
multaneamente os protestos á laia ficinas e uo campo os lugares aos migos que procura e julga dos locais que nada resulta Aos 3-> mi­
At ° V .cr e Obrig.0 ter entre os individuos da sua nutos, o Estrela num flagrante of-side
de murmurio, pelos cantos e fóra homens que, por não terem tra­ marca o seu 3.° ponto terminando assiin
de portas, para que ninguém os J oão M a r q u e s C a l a d o balho, não podem comprar os ge­ própria especie” . a primeira parte.
possa ouvir. Esta forma de protes­ neros; os motores aplicados a to­ Recomeçado o jogo o Eletrico leva a
N. R. O cão é u n ser a todos os bo'a até á- redes de tMartd >, que de-
tar, a mim, desagrada-me; ou an­ do o genero de tracção e maqui­ respeitos estimável, e ainda fen ie. O Estrela vo!ta a ma car, fazen­
tes repugna-me. Concordamos cotn a carta que nas de sela tiraram a vez aos ca­ do 0 seu \.° goal. Estabelece-se depois
Vem isto a propósito da aveni­ acima publicamos, juntando o valos que decrescendo sucessiva­ que não estejamos dispostos uma confusão emfrente ás su is redes,
da (?) que se está fazendo ali jun­ nosso protesto ao uo Sr. Juão mente em numero são cada vez a crer Buffon quando afirma tendo Mart 1) defendido tres bolas se­
guidas. Moeiro temdepois >uma optima
to ao Hospital Vaz Monteiro e Marques Calado. mais insuficientes para consumir ser 0 cão a obra prima da deftrsi, volt mdo ainda Martelo a ser a-
que, a concluir-se como está tra­ A Ponte do Sor tem sido uma as forragens. Natureza, nem Vitor Hugo pertado com uma bola perigosa.
çada, é a morte do Campo 5 d’ Ou­ verdadeira martir 110 que respeita Desta forma 0 lavrador foje a quando escreve ser esse ani­ Neste meio tempo marcar.im ainda os
tubro e até da própria vila. Ha a alinhamentos. Cada um constroe produzir forr?gens para os ani­ •visitantes ma s dois goals, o que^bes dá
dois anos sonharam-se para aque por onde quere sem resptito pelas mais de tracção, porque 0 nume­
mal a virtude, que nâo tendo a victoria por 6 a 1. Devemos notar que
a melhor 1bola da tarde, marcada por
le largo umas avenidas; e o sonho, mais elementares regras de estéti­ ro destes é reduzido e não ha podido encarnar-se no homem Serra, do team local, foi injuslammente
que se tornou em breve numa in­ ca e das próprias leis que regulam procura para estes generos, e não se domiciliou no cão,— a ver­ invaiiada por imaginaria rasteira.
feliz realidade, foi pouco tempo o assumpto. Hija em vista o que encontra preço remunerador nas O resultado não traduz bem a marcha,
dade é que tem semelhante do jogo, pois o que de facto se fezi 5a 2
depois, para a Camara Municipal, ultimamente por ahi se tem feito. plantas alimentares ou industriaes animal inteiro jús ao nosso ajustava-se melhor ao decorrer da parti­
um horrivel pesatiêlo. Não tiveram No caso de que acima se trata, destinadas ao homem, porque da. E’ inegável, porem, que os visitantes
o apoio de ninguém, (pela forma a avenida, a ficar delineada como quasi toda a terra aravel, em to­
apreço, 0 que só deixa de desenvolveram melhor jogo, sabendo
como foram feitas) tiveram dura está, vai prejudicar as construcções do o mundo, está aplicada a essas suceder nos meios atrasados manter á altura os seus créditos de cain-
piões do Distrito.
crítica nalguns esp ctaculos de a- que se projectam fazer no local, mesmas culturas, e não ha onde em educação como infelis-
madores e até no Carnaval do a- que implicitamente ficam fóra do vender os generos. mente 0 nosso ainda é.
no findo chegaram a ser ridicula- alinhamento. O registo de veiculos a motor O doutor Giné deixou-nos
risidis ptlas rtas. Uma d. las foi Ainda é tempo de remediar es­ em todo 0 mundo acusou em 1 de E m . B e n a v ila
fia dias desmanchada e a outra se- te grande inconveniente. janeiro de 1933 a existencia de
sobre semelhante animal uma
lo-ha tambem, cr^io-o; seria mes­ Chamamos para 0 caso a aten­ 27.813 201 automoveis; omnibus, observação digna de registo, Uma acção meritória
mo uma aberração deixarem ficar ção de quem tem por dever zelar 358.528 e 5.396.56Ó camiões. e foi ser 0 cão um ente que
A Q U IL O ali. Note-se: Isto não por estas coisas. Admitindo que um automovel beija, lambe e morde, beijan­ Pela primeira vez se realisou nes­
quere dizer que discordo da ave­ Uma linha tirada do novo mu­ executa o trabalho de 2 parelhas do por«.m e lambendo muitos ta vila o Baile da Pinhata, que te­
nida que pirte do Hospital, atra­ ro que vem da For.te Ferrada, de cavalos, que um camião substi­ ve lugar 110 dia 4 do corrente. Não
vessando o largo, até á estrada; em direcção á esquina do muro tue 3 parelhas, não contando com daqueles que sò mereciam só devido a essa circunstancia, co­
não. Concordo com ela, como to­ do Hospital, evitari 1 o angulo agu­ os omnibus que fazem concorrência ser mordidos! mo por se tratar de uma diversão,
da a gente, mas que fique direita do que 0 terreno apresenta e em­ aos caminhos de ferro, vemos que ''O cão, observa outro cujo produeto se destinava a socor­
e não como se encontra. Isto, 110 belezaria o local. Sacrifiquem-se uns os automoveis e camiões que tra­ pensador, não é 0 primeiro rer um pobre chefe de familia im­
que d z respeito ás primitivas. escassos metros de terreno ern pro­ balham por esse mundo fóra, su­ dos nossos animais domésti­ possibilitado há trez anos pela do­
Falemos agera daquela mons­ veito doaformoseamento do Largo. bstituem 144.632.000 cavalos!! ença de angariar o necessário á
truosidade que se está fazendo ao Bem sabemos, acrescenta a mes­
cos sob 0 ponto de vista da vida para si e para os seus, o bai­
fundo do largo, junto do Hospital ma Revista, que com o cavalo se­ força, mas não deixa de 0 le, teve uma concorrência como
e a que dão tambem (segundo te­ ria impossível dar á vida a velo­ ser pela dedicação sem limi­ não é vulgar ver-se em diversões
nho ouvido) o nome de avenida. CINEMA IDEAL semelhantes na nossa terra.
cidade ou ritmo de hoje, mas com tes e pelo desinteresse que
Como se conctb m coisas assim, isso não devia perdir muito a sempre nos manifesta” . Para este fitn constituiu-se uma
O espectáculo de hoje, neste saião, (em
que ás próprias crianças disperta por programa, alemde um documentário humanidade, pois que a vida nada comissão composta da Sr.a Maria­
ataques de hilaridade?/ A mim, português, uma parte de desenhos ani­ tem ganho e:n beleza com as ve­
Humbolt af.rmou que ” a na Marques dos Santos, e dos Srs.
confesso, dá-me mais para chorar, mados e a pelicula ESPADA ERRANTE, locidade de 400 quilometros alcan­ crueldade para com os ani­ Joaquim da Rosa Sombreireiro e
isto talvez por já não ser criança; que é uma assombrosa super-produçâo
sonora em 11 partes. O grande e popu- çados pelos aviões, ou com a ver­ mais é um dos vicios mais Augusto Martins Grilo, que, con­
e outro tanto sucede aqueles que lai artista Ramon Novarro temnt ste f.lrnetigem louca das carrerias dos auto­ característicos [dum p o v o doidos com a triste sorte desta infe­
para ali têm ido observar as obras, uma das suas melhores creações, secun­ moveis. grosseiro e vulgar” . Noutro liz f<imilia, se esforçaram por con­
levados pelo tal murmúrio. E’ dado pela interessante estrela Dorothy Tambem sabemos que para se seguir 0 maior rendimento pos­
grande a romaria; são inúmeros os Jordan e outros excelentes artistas. ensejo repetiu-se desta fór­ sivel.
manterem 144 milhões de cavalos
protestos surdos. Porem, eu quero —No proximo domingo, 25, apresenta a
empreza um sensacional programa coma (não falando 110 gado muar), seria ma: ” 0 grau de cultura de O povo de Benavila é um povo
protestar aqui, bem alto, nas co­ pelicula de sucesso garantido Pamplinas preciso arrotear muitas terras, pro- um povo mede-se pelo res­ muito pobre, mas não engeita os
lunas do seu jornal, paia náo fi­ em Pijama, com0 inegualavel e popular rrovtr grandes obras hidraulicas peito que esse povo manifes­ desgraçados que se encontram em
gurar ámanhã no numero daque­ artista Buster Keatnn, (Pamplinas) o h - tão precarias condições.
les que viram, comeram ..e ca­ memque nào ri mas que faz rir toda a DAR T R A B A L H O A M U IT O S M I L H Õ E S ta pelos animais” . Por inais de uma vez em certas
gente cora o seu característico sisudo. A d e h o m e n s , mas não estaria ai Mas quem é Humboldt?
laram, e serão apontados pelos insinuante vedeta Charlotte Gieenwood, mesmo o remedio para os males emergeucias tem dado provas da
nossos vindouros, como partici­ tem neste filme um trabalho magistral. E’ de que se queixa a humanidade Segundo Caiei é um desses sua generosidade e está sempre
pantes. . .duma coisa a que já te­ uma interessantíssima cine-comedia em vultos grandes e simpáticos pronto, embora com sacrifício, a
8 partes em que o admiravel Pamplinas que precisa especialmente dum
nho ouvido chamar muito nome. tema sua melhor creaçào. Compõem o m o t i v o seguro para trabalhar? que, de per si sós, constituem socorrer aqueles que necessitam
A avenida (chamemos-lhes assim) programa desta sessão, alem desta intra- Enquanto 0 homem e o ca­ a maxima gloria da terra que acolher-se á sua protecção. Por is­
como está ti açada, não só vai aca­ vilhosa pelicula, mais nina parte de de­ valo se amaram, compreenderam so concorreu em graude numero
bar de inutilisar o Campo 5 d’ Ou­ senhos animados, O Gato e o rato, um os viu nascer. Homem gran­ ao baile de caridade. Não foram
diario sonoro e uni documentário portu­ e viveram dentro de filosofia mo­ de pelo saber e pela probi­
tubro, com> muita gente supõJ guês. ral dos velhos coutos árabes, a vi­ baldados os esforços da Comissão,
Se ámanhã qaulqui r vereação fizer Pela excelencia destes programas é de da decorreu para os homens mais dade, tem duplo direito ao que apurou liquidos 298$õ0, alem
a continuação daqutla avenida, crer que os amigos de bom cinema con­ tranquila e feliz. Desde que estes nosso respeito e considera­ de outros donativos, os quais en­
como parece estar indicado, onde corram emgrande numero aos espectá­
se separaram dos seus atnÍKos mi­ tregou a Joaquim Matias Aço, 0
vai ela terminar? Em frente da culos. ção” . chefe dessa pobre familia, que por
lenários caiu sobre eles a maldição Sabido, pois, pela boca de
Sociedade Recreativa Pontessoren- dos deuses. entre lagrimas agradeceu aos seus
se. Vai formar um angulo agudo Grandes verdades. um homem notabilissimo que benfeitores. Na ocasião do baile, o
com a Avenida Cidade de Lille,
visto que atravessa a quinta da fa­ Pelo Tribunal D E O "SORRAIA, DE CORUCHE
os animais e o tratamento
que se lhes dispensa são uns
Sr. Antonio Teles da Silva, rege­
dor da Freguesia, usou da palavra,
milia Vaz Monteiro para ir mor­ excelentes indices da civili­ pondo em relevo a obra meritória
rer no predio onde se encontra Em audiência de processo D E S P E D I D A que acabava de realisar-se e agra­
instalado 0 novo estabelecimento correcional, respondeu nesta zação dos povos, que hão de decendo a todos o seu prestimoso
do Exm.0 S ir. Ramiro Pires Filipe, comarca no dia 15 do corren­ João Pedro da Silva, oficial de pensar de nós os estrangei­ concurso.
quando a lógica manda que esse barbearia do Sr. João Nobre Fra ros que nos visitem, em face Pela nossa parte só temos a lou­
te, Amiicar Marques Calado, goso, nesta vila, tendo partido pa­
alinham nto se faça tomando para das barbaridades ainda come­ var a humanitaria iniciativa da co­
ponto de referencia a esquina do
solteiro, agricultor, residente ra Lisboa onde foi especialisar-se missão, que, na verdade, é digna
na vila da Chança, pelo crime nos mais modernos processos de tidas sobre esses animais dos maiores encomios.
predio do Exm.0 Snr. Dr. Matos
Silva. Não teria visto isto quem de ofensas corporaes em Pe­ corte de cabelos de senhora e on­ pela gente rude e em face,
dulação Mareei, apresenta por esta J. A. P.
tez o alinhamento? Se assim suce­ dro Marques, de Ponte do tambem, da nenhuma consi­
deu, a nda é tempo de remediar, forma cumprimentos de despedida deração que lhes ligam as
Sor, sendo absolvido. Foi pa­ a todos os seus atnigos e freguezes,
antes que ali se façam mais obras trono do reu 0 distinto advo­ pessoas que blasonam de i-
e estas tornem depois impossível oferecendo-lhes 0 seu limitado V isado pela C o m issã o de
gado de Alter do Chão, Snr. préstimo naquela cidade. lustradas!
este tão justo como lógico alinha­
mento. Dr. Antero Lopes Belo. João Pedro da Silva LU IZ L E IT Ã O cen su ra de P o rta leg re
A M O C I D A D E 3

co
o
m& m * Ph P A P E L A R I A T I P O G R A F I A
S S P t ^ .^
CD
Minerva Almtiina
>.• ■-
PS t»T" vt-rÃ-s;:.
o
Bonito e variado sortido
de caixas de papel de linho, Rua Vaz Mont ei ro Impressos para repar­
tições publicas, tabelas,
X ® : fantazia e outros, envelo­
-
r\út ■-M^y&xg. : yfi;v>à?.
bi) pes, papeis de escrita, etc. PONTE DO SOR participações de casa­
mento, program as, ré-
« w h ' '■• v . * ' ■■■ ’ - * : ::-!«
ll'*- : r . ;: ; ciamos, circulares, m a­
> h^fv .•■•i
■f ÍV f i i ’ .;■••• > •*
.
GO
o
Postais ilustrados em co*
lecçõis e avulfo.
É n os ta acreditada
casa que V. Ex.a
p a s , bilhetes de loja,
envelopes em todos os
> -<
form atos, facturas p a ­
Papeis de impressão das deve mandar exe­
£ >3 ^ v’' :/ C/5 ra quimico e soltas,
5- o o
meihores qualidades. cutar as su:is en­
comendas de im­
mernorandnns, postais e
todos os trabalhos de
fc Cadernos escolares, pautas tipografia.
e o caligraficas, régua?, esqua­ pressos, p o r q u e
P3 dros, ardó^as, tinta da
China e para marcar rou-
ela, alem de dis­ jor­
iín p r im e r o - s s
pa, papri quimic-1, almofv por de optimo ma­ n a ^ a pí<2ÇC«$ .T,Oí=
<-■■-'■
L..',;
"■>■■■■■:■■■ i''-'■■'■,■■■■'-., -V.'.•'... . d is p;ra carimbos, Ia pi?, terial e de pessoal
u - ---- r • \ *,./■ ■,,-. '' ^ ' '0‘"'2“
--- ■ fcanetas, aparos, mata bor­ díeo$.
O rão, estojos dp desenho, habilitadíssimo, c-
fitas para máquinas di es­
t. x GO crever, máquinas de pre­ xecuta com perfei­
aá gar ataches e dí furar cor- ção e rapidez todos írr.prçSSÕ2 5 a ouro,
•w O • F«M respondeucia, tintas, etc. praia, bronze, eie-
s os trabalhos con­
Grande colecção de ro­ cernentes a a r t e -----------S 3S S Í-----------

o mances dos meihores au- tipográfica. g í S h e í e s d?, v i^ iía


ctores nacionais e estran­
s geiros, aos preços da ca­
pital, figurinos, revistas e
Q a íQ p iiín o ^ e a r tõ Q S

jornais de modas. fo rn ec e
o r ç a m e n to s g r á ti s .
FIGURINOS £nead^ruaçõ(í5 S
joão Baptista da Rosa Livros e art:gos escolares. c^n p a s ta i luxo-
AS UL TIMAS CR IA Ç Õ ES

pa.rsL vara o
DA MODA
PONTE DO SOR Pitços semn p t a
Comissões e Consignações
As en co m en d a s com a nota de urgente, s e r ã o im ediatam ente e x e c u ta d a s
Correspondente de Bancos e
M IN E R V A ALENTEJANA Companhias de seguros

“ fl f f l o e i d a d e ,,
Quinzenario noticioso literário, tíS
recreativo e defensor dos W Telefone Abrantes G8 to
interesses da região. w C a r p i/iic r ia m e c a n ic c r , serrd çâ o ds
EmPonte do Sor, trimestre........ 2 $10
w m
Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40 w m a d e ir a s f a b r ic o d e g e lo to
Numero avulso............................... $40 s» to
Condições de assinatura w Fornece nas melhores condições todo o trabaiho de car­ to
TRO CA , COMPRA, VENDE E w pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­ to
CONCERTA O B JE C T O S DE Pagam«nto adeantado w pos de molduras, escadas, portas, janelas, etc. to
OURO E PRATA w VIG AM ENTO S E BARROTF.RtA to
G a ra n te m -s e to d o s os r e lo ­ ANÚNCIOS w Séde e oficinas em Alferrarede to
g io s n o v o s a s s im com o os
c o n c e r t o s n o s mesmos. Na secção competente
w Conespondenci a para ABRANTES
to

E X E C U Ç Ã O A P ID A E
Linha ou espaço de linha Jt
PERFEITA corpo 1 2 ............................. $40
« 10 ...........................$60 — —y— —»'—
M 3 (iiuisa desta cr.sa é "Gsnlter pouco para vender muito” . 8 ...................$8;)
I" ‘ '-ii pelouro Coelho f
P O N T E DO SOR Nâo se restituem os autografos quer I^U uu ifji!LU *
£ Rua Yaz Monteiro I = C O M=
"í ;
áí
sejam ou nâo publicados. A iv o ^ a à o [
^ f
| Cereaes e legumes I é.
I adubos simpljs e com- i$ "W <5¥>
3acin!o da Silua f
5(5
it
pusti.*s
-
«í
i
I
Ponte do Sôr
.. li
= COM =! S£ sulfato de amonio *3
Oficina de Funileiro v e potássio t
Avenida Cidade de Lille
| Avenida Cidade de Lille £ M a d e ira s
I P O N T E DO SOR Aparelhadas e em tôsco..
J . A V X A D O K £ 5 ! 1
ZEr c d. o Sor
^»»D>»Í»»S5N*>S Portas, janelas e caixilhos
ÍàÍ Executa todos os trabalhos concer­ ----------- -------------------------------Vendem aos melhores preços
^ Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal,
nentes á sua aite.
S& Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Antonio Celestino Figuei-
m jp S o l d a g e n s em A lu m ín io * - - - ® reao & Silva Ld.a
8
A D U B O S D S SE M SN T E 1H A
Tarefas em todos os modelos liiiiiíl i!eiáis Neves 6
a
C O IM B R A TAYEIRO
ím m

S Scticiliiilc ds liiiias, Há-LISBOA m m <wm

T r a v e s s a d .a.s P e d r a s I T e j r a s , 1
m I©
Compra e uanáe:
f josé Antsnio Home
stea Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG m Para construcções a
C e re a is s — ADVOGADO —
Sulfonitrato de Amónio ^ prç 33 d 2 o í; )rr ncia ^ c legam cs I = E s c rito rio s =-

encontra-se a cargo de —^ .r .ts n is ^ a rin iia . P ersig a


^ ' V r e n d e Gonçalo Joa- Em Lisboa Rua Augusta 213 2.°
^ quim.
AAAAA s
= — ALFERRAREDE —= T E L E F O N E N.° 2 6 7 0 3
sg K' Avenida Cidade de Lille iw Praça da Republica
E M A B R A N T E S
FIXAR — cuidadosamente as macas daqueles adubas Sf* ii 9
% §ÍÍJ: P O N T E DO SOR «a; PO N TE DO SO R R u a d o M o n t e P io A b r a n t in o N .° 9
M
TELEFONE N.° 53
4 A M O C I D A D E
tiJM
»atei^3U
3aaY
i=it=«u-. i* i w h i i—iui ir ii 11 fi—iiiFnirt 'iiiiw

L O U C O S sempre outro doido que quei­ de amparo a favor de sua mulher


ra passar lhe adiante. lida do Rosário Ouiomar e seu fi­ Arrem atação
lixaste em Portugal uma quanti­ lho Francisco de Matos Duarte, en­
dade formidável de individuos
4.°— Nada de distrações ao quanto o requerente estiver encor- No dia 25 do corrente, pe­
atacados de loucura que não con­ volante: não te ponhas a pen­ porado no exercito prestando o las 12 horas é porta do tri­
seguem ser hospítalísados. Em ca­ sar na morte de Luiz X V I, seu serviço militar. Deferido com bunal judicial desta comarca,
da cidade, em cada vila, em cada mas pensa na tua própria o subsídio de 12$00 mensais.
aldeia desfiam miseravelmente a --Requerimento de Antonio Lou­ ha-de proceder-se á arrema­
morte. tação, em hasta publica, pelo
22— D. Conceição Reis Per‘ira. sua vida (?) muitos individuos ata­ renço Charneco, da Tramaga, pe­
23— Menino José Rocha C'>sti. cados déssa enfermidade Quando
õ.°— Tem cuidado com os dindo um subsidio a favor de seus maior lanço que fôr oferecido
24— Menina Maria Fernanda de Castro
dizemos, em ar de graça, que o animais que vão beber, e com seis filhes de tenra idade, por não acima do seu valor, dos obje
Pires Freire de Andrade.
25— Franci co Lourenno Moaes, em GROSSO DAS TROPAS ANDA CÁ POR os homens que voltam de be­ poder angariar o necessário para ctos penhorados e avaliados
Abrantes e D. Justa da Co iceição De- FÓr-iA dizemo-lo sem atentar bun ber. seu sustento, por se encontrar bas­
metrio Leonirào, em Montenór-o- ua grande verdide que essas pala­ tante doente, bem como sua mulher. na execução por divida de le­
Novo. 6.°— Nos ajuntamentos an­ tra que Jacinto Godinho, ca­
Pedro Rodrigues Esteves e D. Car­ vras encerram abstraindo a segun­ Deferido, com o subsidio mensal
26—
da intenção que se possa dar-iiie. da a passo. de 60$00. sado, negociante, residente no
lota Baptista de Carvalho.
27— Antonio Luiz Rosa Men es, em Ga- Anda, efectivamente, cá por fó­ Estes seis mandamentos se — Requerimento de Filipa Rosa, Monte da Cunheira, freguesia
v:ão e Brigo Mendes Pita ra, uma quantidade enorme de doi­ encerram em dois: muita pru­ da Tramaga, pedindo um subsidio de Chança, desta mesma co­
28— D. Maria da Assumpção Dionisio
de Carvalho, no Porio, D. Rosa Bran­ dos, de tniseros cujo sofrimento dência e não faças aos outros de lactação a favor de uma sua fi­
quinho Esteves Braga, Antonio S. horrorisa, porqui não possuímos lha. Deferido, com o subsidio de marca, move contra D. Lopo
o que não queres que te fa­ de Sousa Coutinho esua es­
Bento Branqui iho, em Qalveias e D. estabelecimentos suficientes para os 12$00 mensais.
Amelia Mendes Martins- receber e tratar. çam a ti. ■ posa D. Maria Margarida
29— Gabriel Subtil e menina Adilía Dulce Outras deliberações
de Mendonça Pais, em Lisboa. Tem este assunto tanta gravida­ i—manw» •♦ • Guedes Cabral de Sousa Cou­
30—D. Maria Celeste Pacifico dos Reisde
, que admira não estar toda a im­ Autorisou a passagem de guias
em Marvão prensa a debate lo; não um dia, de entrada nos Hjspiíais Civis de
tinho, proprietários, residen­
31— Rui de Melo Cardoso, emLisbo*. numa semana, num ir.ê ; Numa /V í^cb ra n ça Lisboa a Maria Rosa Roberto Mar­ tes na Rua Souto Maior. n.°
Pedido da casamaato campanha que p. i-ic piasse hoje e tins, de Ponte do Sôr. 15, da comarca de Sintra e
terminasse q ando não existisse em D os recibos ultimamente re­ — Auctorisou por assim o haver de cujos objectos é depositá­
Para o nosso amigo e assinante Snr.
Elisiario de Carvilh >Pinto, habil artis­ Portugal u n louco por hospitali- metidos á cobrança, muitos requerido, a José Nogueira Vaz rio Artur Nunes Barreto, ca­
ta relojoeiro e ourives, ne;ta viia, foi ha sar. vieram devolvidos com a no­ Monteiro, a reconstrucção do ter­ sado, guarda da Herdade,
dias pedida em casamento por seu pai Pedimos a "A MOCIDADE" raço de uma casa na Rua Rodri­
o Sur. José Pinto junior e pelo Sr. Ma­ qu.* agite, quanto em suas forças ta de " A v i s a d o n ã o p : i - gues de Freitas e transformação tambem residente na Cunhei­
noel Pais Mout- iro, de Aviz, a Sr.a D.
Ester Margirida de Simas Abreu, pren­ caiba, esse assunto na certeza de g O í l ” . Vamos novamente en­ em porta de um portão na Rua ra, da referida freguesia de
dada filha do Sr. josé v:e Abreu Calado que colabora na solução de um viá-los para o correio, espe­ José Falcão, de Ponte do Sôr. Chança.
e da Sr.a D. Kufina Lopes Simas, de problema que urge resolver, "que — Auctorisou a passagem para
Benavila.
rando que os nossos presa­ Para assistirem á praça e
tem de ser resolvido sem demora dos assinantes os satisfaçam o nome de João Milheiras Casaca, usarem oportunamente dos
Consta que o casamento se realisa
brevemente. alguma." de Qalveias, de um foro de $28,5
logo que lhes sejam apresen­ imposto numa morada de casas na seus direitos s ã o citados
Doentes Concelho de Aviz, 14-3 34
tados, a -fim -de nos evitarem Azinhaga dos Cabêços, de Qalveias, quaisquer credores incertos.
Tem passado bastante incomodada de M. Jardim um maior dispêndio que só que pertenceu a Ernesto Maximía-
saude a Sr.“ D. Judite Nobre de Andra­ no de Oliveira. Ponte do Sor, 3 de Março de 1934
de, esposa do nosso presado amigo e
redunda em prejuiso do jo r ­
nal. — At-mdeu o pedido feito por
assinante Sr. Ame ico Soares Correia,
uma comissão de individuos de O escrivão da \.a secção
de ta vila
—Tambemse encontra muito doente
Sendo-nos impossível co­ Longomel, para a obtenção de um
a Sr.a D. Ameiia Mendes Martins, iriuã brar, p o r intermedio do cor­ subsidio de 205$i20, quantia que Antonio do Amaral Semblano
do noiso amgo e assinante Sr. Joaqu:m reio, os débitos dos nossos es­ falta para integral pagamento de
Mendes Mart us. I E3 a r q u i n h a um pára-raíos que a mesma comis­ Verifiquei
Desejamos lhes umpronto restabeleci­ timados assinantes residentes
mento.
na Africa e no estrangeiro são adquiriu para a escola da mes­
—Já se encontra restabéLcida d* do­ P ela Misericórdia ma aldeia. O Juiz de Direilo
ença que por alg im tempo a reteve no solicitamos-lhes o fa vo r de — Deliberou ao abrigo do' de­
leito, a Sr.a Maria josefa, mãe da nossa Ultimamente a nossa Misericór­ nos remeterem as importan­ Manuel Ribeiro
presada assinante Sr.J D. B.lbina Sara dia tem recebido bastantes donati­ creto N.° 3.624, de 13 do cor­
mago, de Castelo de Vide. vos de vários particulares, bem cias em divida , sem o que, rente, pedir auctorisação superior
Em Ponte do Sor como do Estado, que contribuiu ver-nos-emos obrigados a sus­ para prover em definitivos os lu­
com o subsidio de 10 contos. pender a remessa do jornal. gares ocupados por funcionários
Vimos ultimamente nesta vila os nos­ contractados e interinos desta Câ­
sos estimados amigos e assinantes, ExinoS A Direcção desta prestimosa ww*scfK> -♦ •« a n a mara.
Snres. Casa de Caridade, na sua ultima O
Dr. Luiz Salinas Dhs Monteiro, C pi- — Auctorisou o pagamento de
tão Joaquim de Castro Fon;eca e tenen- sessão, resolveu que fossem leva­ varias ordens. Chapéus ou bonés de gosto?
te-coro íel Antonio Baptista dc Carvalho, das a efeito as tradicionais Festas
de Lisboa. Felic anode Oliveira, de San- da Misericórdia nos dias 14, 15,
Câmara Municipal — Deliberou elevar a 75% a per­
centagem da contribuição predial Só comprados na
tarem Virgilio Sancho Eusebi > e seu ló, 21, 22, e 23 de Julho proxi­
pai, de Castelo Branco. Mano-1 Domin­
Sessão de 12 Março de 1934 rústica, dando participação ás jun­
gues da Costa, e esposa, d > Entronca­ mo, devendo brevemente efectuar- P residencia do cidadão José N unes tas de Freguesia do concelho. C h a p e l a r i a S I L V A
mento, Dr. Antero Lope, Belo, de Alter se uma reunião para se tratar de M arques A degas, com a assistên cia dos — Aprovou o 1.® orçamento su
do Chão. joaquim Lopes Bei ’, J aquim nomear uma Comissão de indiví­ v a g a is José M ourato Chambel e L u iz plementar.
Antunes, Joaquim Galveias M nd s, An­ duos, que, como nos anos anterio­ B ranquinho da C osta B raga. P. Sôr
tonio de Oliveira Esteves, de ehanç*. — Deliberou solicitar ao Exm.0
Evaristo Vieira, João Augusto Courinha res, muito hão-de fazer para bem Correspondencia Oovernador Civil deste Distrito a
e José Pina de Castro de M-ntargil. dos que necessitam de amparo e exoneração dos seus cargos, do
Herminio Varela Martins, de StdMarga­ protecção.
rida.
Cantina Escolar
Oficio do Presidente da Demar­
cação dos Concelhos de Aviz e
Presidente e Vogais desta Comis­
são Administrativa. case
Chegadas Poute do Sôr, informando ter de
Tambem a Cantina Escolar tem recomeçar novamente aquela Co­ Vende-se uma inorada cotn
De Lisboa, onde durante alguns me­ tido verdadeiros protectores. De missão com os seus serviços, por
zes esteve internado no Hospital do Des­ quando em vez, para a Cantina, 3 compartimentos, quintal e
terro, chegou ha dias a esta vila acom­ almas amigas do Bem contribu­ serem necessários novos elementos,
panhado de sua filha Sra. D. Maria Fio­ correndo as despesas por conta das alpendre, na Rua do Rossio,
O
rinda, o nosso ainigo Sr. Alfredo da Sil­ em na medida do possivel. Câ naras dos dois concelhos. To­
va. E' um> obra interessante que é mou conhecimento. desta vila.
Como comprar os mais
Partidas
coadjuvada p lo professor Snr. Jo­ - Oficio do tenente aviador Hum­ Informa Fernando Louren­
sé O. Rebordão e pela professora berto da Cruz, pedinch á Câmara chics padrões em camizas e
Para a sua casa de Castelo de Vide Snr a D. Ana de Almeida Duarte
um subsidio para o seu projectado gra va ta s a preços mais bai­ ço, ali.
partiu ha dias a Sra. D. Ba bina M. Sa- a mãe da Cantina.
ramago, nossa prosada assiname, para radio aereo de Lisbôa a Timôr. xos? Só na
onde paittu tambem a Sra D. Maria A ambos se deve a fundação des­ Concedeu 300$00.
Antonia Uaio, que ali vai passar algum ta importante obra. - Oficio dos Hospitais Civis de C h a pe la ria S I L V A
tempo.
C. Lisbôa, remetendo a conta da des­
P. Sôr
Aitiro Lopss Bulo
De luto pesa feita com os doentes da res­
Pela morte de sua interessante filhinha ponsabilidade desta Cânara res­ K U 5 S & -♦• 433 3S S I =ADVOGADO=
peitante ao semestre de 1933 34,
ocorrida ha dias, está de luto o nosso
amigo e assinante Sr. Manoel Figueiredo M andam entos na importancia de 10.300$30. Kecenseam-ento 3^íilitar Consultas todas as 4aá. e 51
Simões, de Montargil, a quem enviamos - Of.cio do Ooverno Civil de
sentidos pêsames.
d o m otorista Portalegre, chamando a atenção da Foram recenseados para o feiras das 11 ás 17 horas
Cânara para a rigorosa observan- serviço militar no corrente ano, em
Uma revista francesa pu­ cia do decreto N.° 23.024, de 3 por este concelho. PONTB DG SOR
do corrente no que respeita a qua­ Pela freguesia de Galveias,
blicou os seguintes manda­ dros e vencimentos, os quais em
Josè B aptista de Carvalho, mentos, que todo o bom mo­ caso algum, podem exceder os an­ 4 3 mancebos. Pela de Mon­
restabelecido da doença que torista deve pôr em pratica, teriores ao decreto 15.405 ou os targil, 60 e pela de Ponte do
ALENTEJANOS:
durante algum tempo o reteve quando guiar o seu carro: posteriormente fixados com apro­ Sor, 103. Total 206.
no leito, vem patentear o seu « l . “— Andar de vagar por vação Ministerial. Tomou conhe­ D estes sabiam ler e escre­ Filiai-vos np Gremio Alen­
reconhecimen to a todas as p e s­ amor da pele e não por ter cimento. ver. Da freguesia de Galveias, tejano. Ele representa em Lis­
Subsidios
soas que se dignaram visitá-lo mêdo da policia. 20. D a de M ontargil 11, e da boa a nossa grande provin­
na sua doença ou informar-se 2.°— A prudência inventou Requerimento de Luciano Maria de Ponte do Sor, 38. cia e carece do nosso auxili-
do seu estado. o travão, o orgulho do acele­ Duarte, casado trabalhador, d a para, em proveito do Alentejo
Tramaga, pedindo, nos termos do
A to das, pois, os seus me­ rador.
lhores agradecimentos.
Rtgulaineuto dos Serviços do Re­
3.°— Um doido encontra crutamento Militar, um subsidio Assinai “A desenvolver sua utilíssima a-
cção.
9 .* a n o P o n t e d o S ô r , 1 d e A b r i l d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 8 6

D I R EC T OR
MOCIDADE PUBLI CAÇÃO
E D I T O R
QUI NZ E NA L

Pr i mo
FUNDADORES
Pe dr o da Concei ç&o
REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Rua Vaz Monteiro-3?onte do Sor
P r im o P e d r o d a C o n c e iç ã o Composto e impresso na
J o s é P e r e i r a d a M o ta José Vi egas Facada Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

que, p ro te g id o p o r b o n s tratados
/A I G U E L A M IN H A T E R R A
AS CORTIÇAS de c o m é rc io , irá c o lo c a n d o as c o r ­
tiças n o s m e r c a d o s q u e m e l h o r as
re c e b a m e p a g u e m . jEsta sindicali-
N ã o há talvez ainda u m século z a ç ã o s e r á t a n t o Im a is p rá tic a e fa­ A N G E L O
q u e os sobreirais c o m eçaram a ser cil d e r e a l i z a r q u a n t o s o u b e r h a r ­ A m in h a t e r r a , g o s t o t a n t o d e l a
considerados c o m o elem entos de m o n iz a r o s legitim os interesses Miguel Angelo foi uma das E t e n h o - l h e t ã o g r a n d e e t e r n o a m o r,
v a lo r n a riq u e z a florestal d o n o s ­ d o s p r o d u to re s e industriais, liber­ creaturas que mais cedo en­ Q ue n ã o e n c o n t r o o u t r a i g u a l a e l a
so pais. A n te s disso, p elo atrazo ta n d o -o s da tutela d o s e x p o rta d o ­ traram a notabilizar-se, não só E m b o ra a s o u t r a s te n h a m m a is v a l o r l
m ental d os nossos cam poneses e res q u e atrofiam , e m exclusivo
p e la falta q u á s i a b s o l u t a d e fáceis proveito, u m a das m aiores riq u e ­
pelos grandes talentos que 0
P o r e s t a t e r r a p a r a m im tã o b e l a
vias d e c o m u n ic a ç ã o , a cortiça p a ­ zas d o n o sso pais. serviam como pela indomá­ E u d a v a a p r ó p r i a v i d a s e m h o r r o r ,
ra p o u c o m ais servia, en tre nós, d o Serão então m ilhares e m ilhares vel força de vontade e genio D e i x a n d o e m b e b e r u m a c u t e l a
q u e p ara cortiços de abelhas ou de contos, o u ro , q u e v irão pesar activo que sempre 0 caracte­ N e s t e m e u p e i t o , s e m u m a i d e d o r !
vedações de currais. A E spanha, na balança económ ica, c o m p e n ­ rizaram.
o u m ais p ro p ria m e n te a C atalu­ sando-nos assim d o en trav e posto P o r é m s e u m d i a p ’ r á s a l v a r d u m p ’r i g o
nha, é q u e nos veio ensinar, e m ­ p o r v ários paises á n o ssa e m ig ra ­ Alguns dos rapazes que,
E la e x i g i s s e d è s t e p o b r e a m ig o
b o ra p o r u m a form a então ainda ção, q u e ta n to o u r o n o s trazia, n a com o nome de amigos, cos­ A c o n s c i ê n c i a . . .oh! s e r i a em v ã o l
m uito rudim entar, a preparação rem essa co n tin u a das suas cam b i­ tumam acompanhar a gente
d a cortiça e m p ra n c h a e o fabrico ais. em pequenos e de que nem P o r e l a d a v a t u d o ; d a v a 0 s a n g u e
das relhas. P ortu gal, pais adm iravel, de ex ­
Estabeleceram -se n o A lgarve os todos sabem prudentemente E a s o r r i r a t é f i c a r e x a n g u e . . .
celente g e n te e m a g n ific o s re c u r­
prim eiro s negociantes e p re p a ra ­ sos m ateriais, m a r c a n d o os seus afastar-se, tal ciume tiveram M a s v e n d e r a c o n s c i ê n c i a , i s s o n ã o l l
d o r e s d e c o r t i ç a e d e ali v i n h a m , vinhos, o s seus frutos, 0 seu peixe dele que unt jurou fazer-lhe
através das serras, c o m as suas e a sua cortiça, privilegiados p r o ­ uma partida e de facto, como B a r q u i n h a . Filipe Gonçalves Bento
récuas de m uares, percorrer o A - du to s d u m solo u b é rrim o q u e o se 0 ter talento e o ser altivo
lentejo e a E s tre m a d u ra e m p r o ­ destino co locou n o m elh o r p o n to
c u ra da cortiça, q u e o p ro p rie tá ­ constituísse dois graves deli­
d o globo, há de recuperar o pres­
rio rural, ig n o ran te e bisonho, tigio das a n tig a s eras in p o n d o tos, agrediu-o uma bela oca­ Festa da Salgueirinha A cid ez do a zeite
lhes v e n d ia , e m c o n tr a to s a lo n g o n o v a m e n te a o m u n d o 0 respeito e sião e quebrou-lhe 0 n a riz...
p ra so , p o r u m a v e rd a d e ira tuta e a a d m ir a ç ã o p o r esta raça altiva, Eis porque a fealdade que Como nos anos anteriores Foi publicado um decreto
m eia. Foi assim q u e se fizeram que novos m undos ao m undo já 0 caracterizava aparece realisa-se amanhã, no apra­ estabelecendo que a acidez
g ra n d e s fortunas, transform ando- soube dar.
se alg u n s antig o s alm ocreves e m nos retratos do genial artista zível lugar da Salgueirinha, a maxima permitida para venda
g ra n d e s p ro p rie tá rio s e capitalis­ agravada com 0 defeito no festa de confraternisação das dos azeites de consumo, ê de
tas. nariz! familias, que costuma levar 4 graus.
O n eg o cio da cortiça foi-se a - d o P o v o O papa Julio III mandava-o ali inúmeras pessoas que, á
I o n g a n d o a to d o o pais, p o is a lé m assentar ao seu lado, enquan­ sombra do frondoso arvoredo
d o A lentejo e E strem adura, todas A p e d id o d o Sr. A d m in is tr a d o r
as outras províncias têm u ns pe­ d o C o n c e l h o , r e u n i r a m 110 d i a 2 4 to os dois cardeais que 0 a- se divertem em animados bai­
q u e n o s núcleos de sobreirais e m ­ d o corrente, na Sociedade Recre­ companhavam permaneciam les e saboreiam o s seus far­
bo ra em pequeníssim as quantida­ ativa P o n te sso re n se , a m aio ria do s de pé. néis. Â comissão que é com­
des, e h o je há fabricas de p r e p a ­ socios desta colectividade, q u e a p re ­ O grande artista era tão posta dos Snrs. Alfredo da Para a viagem aerea de
ra ç ã o d e c o rtiça e m p r a n c h a e fa­ c i o u a lei q u e r e g u l a a i n s t i t u i ç ã o Portugal a Timor, que muito
das Casas d o P ovo. depois do que, desinteressado, que não quiz Silva e João Marques Calado,
brico de rolhas e m toda a Estre­ blevemente vai ser iniciada
m ad u ra. A lentejo e A lgarve. P o r ­ foi n o m e a d a u m a c o m i s s ã o q u e nunca receber salario algum espera que a festa este ano
enquanto dirigiu as obras da em nada desmereça das an­ pelo distinto aviador tenente
tugal possui m etad e d a p ro d u ç ã o ficou co n stitu íd a pelos S n res. D r.
m u n d ia l da cortiça, q u e além de A n to n io M a ria d e S a n ta n a M aia, ainda hoje famosa egreja de teriores, e antes exceda aque­ Humberto Cruz, e responden­
nós, se e n c o n tr a circu n scrita á r e ­ José da C ru z Bucho, M anoel N u ­ S. Pedro de Roma. do ao seu apelo, contribuiu a
gião m editerrânea da E spanha, nes M a rq u e s A d e g a s e João Leal las em brilhantismo. Câmara Municipal deste con­
de M ato s e Silva, c o m issão q u e E’ 0 contracto com que os Uma orquestra abrilhanta­ celho com a quantia de 300S00
F r a n ç a e Itália, p o i s a p e s a r d a si­
tuação privilegiada e da ótim a f i c o u e n c a r r e g a d a d e t r a t a r <1 a homens de tão elevado carac­ rá esta simpatica e familiar
qualidade d o p ro d u to , q u e p o d e ­ criação de a lg u m a s C asas d o P o ­ ter como este que aquece e
vo, no concelho. diversão.
ria to r n a r - n o s o á rb itro d o s m e r ­ eleva a alma conforme disse
cados, s o m o s o pais q u e pio r v e n ­ D a d a a c a te g o ria destes ilus­ Tyndall ao ocupar-se de ou­ Que ninguém falte, pois, a P e l a Im p w e n s a
de, e n q u a n to q u e a A lem anha, a tre s c id a d ã o s , e s t a m o s c e r to s eles
m u i t o se in te r e s s e r ã o p ela c ria ç ã o tro grande espirito como foi passar umas horas bem di­
R ússia e o s E stados U n id o s, q u e Noticias do Montijo
n ã o p r o d u z e m cortiças, tira m d e tais o r g a n i s m o s . Miguel Faraday, grande e vertidas.
dêste n e g ó c io largo s p ro v e n to s, muito grande, apezar de ter Recebemos a visita deste
fabricando e exportando, para to ­ por pais creaturas pobres e B anda dos B om beiros novel colega, semanario re­
d o o m u n d o , a cortiça que, em Abastecimento haver começado a vida por
bruto, n o s v ê m c o m p rar. gionalista que se publica na
simples aprendiz de encader­ Esta antiga e afamada Ban­ ridente e próspera vila que lhe
T em os u m a produção anual de de aojuas
c e m m il to n elad as d e cortiça q u e nador. da local, habilmente regida empresta 0 nome, sob a inteli­
s e f o s s e m i n d u s t r i a l i z a d a s 110 p a í s Quem há aí que faça 0 mi­ pelo seu digno maestro Sr. gente direcção do Sr. Eduar­
d a ria m q u e fazer a m u ito s m ilh a ­ Foi determinado que as Câ­ lagre de interessar a infancia
res de braço s, p o rq u e além da maras Municipais e outras en­ Cipriano Bailão, realisa hoje, do Lopes.
no conhecimento destas gran­ Com os desejos de longa e
rolha ainda a cortiça é a m atéria tidades que promovam a exe­ des figuras nossas predeces­ á tarde, na Praça da Répu­ próspera vida, agradecemos a
p rim a , p o r excelencia, d u m a g r a n ­ cução de melhoramentos de blica, um concerto com 0 se ­
d e infinidade d e artefactos, ag lo ­ soras? visita do presado confrade com
m e ra d o s p a ra co n stru çõ es, corti- águas para povoações de mais Serão cousas destas que 0 guinte programa. quem vamos estabelecer a per­
cites p a ra p a v im e n to s , isoladores de mil habitantes e de quais­ «Diário de Noticias» dará El Nino de la Palma. P. D. muta.
p ara caldeiras a v a p o r, g ra n u la ­ quer obras de saneamento, não depois a ler aos que em obe-
d o s p a ra e m b a la g e m d e frutos, Pot-pourri da opera O Bo-
possam abrir concurso para diencia ás suas ordens apren­
etc., etc.. adjudicação das obras ou fo r­ cacio, de Suppé. Aria de Ba­
deram a soletrar? Ou conti­
P a r a e x im ir o s p r o d u to r e s e fa­ jjo r a de verão
bricantes d o conluio d o s e x p o rta­
necimento de material a elas nuará proporcionando aos rítono da Opera Conde de S.
dores, quási todos estrangeiros, destinado, sem que 0 respecti­ seus velhos e novos leitores Bonifácio. Viuva Alegre, ope­
im põe-se a im ediata organização vo caderno de encargos seja artigos de defeza dos touros reta de Franz Lehar. Sur les O Governo decretou nova­
d o Sindicato N acional dos p ro d u ­ aprovado pelo Ministério das de morte? mente para este ano 0 horário
cause du Tage, pot-pourri de
tores e fabricantes d e cortiça, p a ­ Obras Publicas e Comunica­ BON T H Í de verão, pelo que, ás 2 3 ho­
ra reg u la r as tiradas, 0 fabrico e a S. Moraes. Suite portuguêsa ras do dia 7 do corrente, ae-
ções , mediante informação da
e xpo rtação , q u e tê m de assentar, N.° 1 de Rui Coelho. Portu­ vem os relogios ser adianta­
c o m o de resto todo o com ércio,
.. s l e i s d a o f e r t a e d a p r o c u r a , e
Administração Geral dos Ser­
viços Flidraulicos e Eléctricos. Assinai “A Mocidade” guês Suave, passo dobrado. dos sessenta minutos.
2 A M O C I D A D E

puas T r a g é d ia s N um ero 157


M in fool-Biill Club
Em Terrugem de Cima, relatam
os jornais, um homem legitima­
mente casado e pai de duas rapa­
DANTESCA FANTASIA tiva
Nesta agremiação despor­
local, realisa-se no pró­
rigas de 16 e 18 anos respectiva­ C onto inédito de Antonio A ugusto S a n to s ximo sabado, 7 do corrente,
mente, tomou-se de amores com a uma assembleia geral a fim
mulher de um sapateiro. O facto — Carne, mais carne, para o canhão!!! tria, enquanto ele, partiu sonhando eno­ — Naturalmeute... de se apreciar a conveniencia
acarretou, como não podia deixar Haviam já dois dias que se reclamava, brecer-se no seu exemplo expontâneo. Este naturalmente, é pronunciado com
g en te m u ita g en te, m ilhares, m ilhõe s,
de ser, protestos, lágrimas e recri­ para suster a impetuosa ofensiva alemã, Muitas vezes os seus colegas, soldados uma frieza que nos choca, comuma na­ ou não, da transformação da­
m ais rudes,
minações. As filhas do a.últero que na sua furia, fazia chover metralha, vo; e, blagueando ofensss, passavam a iam surp reend e-lo pensati­ tu ra lid ad e, q ue fe re a alma m a is forte. quele organismo em Casa do
—Pobres rapazes/... murmuram alguns,
"vendo que a A'gueda (amante do horas e horas consecutivas, num diluvio sorrir, a sorrir, da sua meditação. ainda, numa saudade ingrata... Povo.
pai) era a causa do desassossêgo de ferro {e fogo Outras vezes mars calmo e já causti- A Direcção da referida co­
da familia, foram tomando, rancor ninPgeurcém ebia-se já inevitável aderrota, mas cado no temperamento, pela convivência IV
recuava. coma malta, agarrando-os pelo capote, Entretanto feridos, abandonados, no lectividade, pede, por nosso
naturalmente, á adúltera que lhes Dispostos a morrer com abnegação as concepções que no seu cerebro se de­ “Campo de Ningúem” Jack e Wiílian, intermedio a todos os asso­
roubava, com o pai, toda a felici­ heróica, essa ideia, detinha ali uma mul­ batiam; fazendo-lhes crer a verdade, só fazemesforços sobrehumanos, para sear­
dade que podiam ambicionai ”, de tidão de bravos translúcidos, a quem a a verdade uma e crua, e eles abalavam, rastarem para as trincheiras onde os su­ ciados, a sua comparência,
modo que desorientadas pela re­ v astidão do "paneaux’’ todo ruina, todo leigos e indiferentes, sempre brutais, põem mortos.
o inferno, que Marte desenhara emtraços
visto tratar-se de um assunto
volta e pela magua, deliberaram macabros e a tons de sangue em lama, sem pre rudes. Era então que ele deses­ —Não posso mais, mormura Jack, vo­
perado, caia 110 marasmo marmóreo das itando galfadas de sangue, enquanto o tão importante.
esperá-la em ponto estratégico, como ultima criação do seu genio beli- grandes sentinelas esculpidas no sacrifí­ m seu colega, ferido apenas numa perna
como caçador experimentado, para cosot enlouquecera o sentimento de hu­ cio da historia, profundando de olhar a- o procura arrastai :
“acabarem com ela” , segundo le­ on manidade. Entretanto comboios de cami- lucionado, nas trevas que cegavam os —Vamos coragem!
s partiam de lAire, Mametz e outros
mos no Diario de Noticias. E por­ pontos da França; estentendendo-se sem se us irmãos, as visões sombrias e ingratas —Impossível. A visita do Ex.mo
da guerra, enquanto em relampejos cla­ —Mais uns metros e seremos recolhi­
que eram irmãs e em ambas tinha fim, pelas estradas, como fitas negras ros, deslumbrantes, o fogo inimigo lhes dos pelos nossos!
igual intensidade a dor e ? des­ que viessem orlar de crepes, o quadro caia proximo, como procurando aureolar- — Eu morro! eu morro! G o v e r n a d o r C ivil
graça, quizeram iguais responsa- trág ico da guerra, quadro exem­ lhe numa maquete, a pose.
plo das gerações, conduzindo milhares
—Isso nâo é nada.
bilidades na vingança premeditada, de homens armados desde o chapeu de JjCV eio a noite de Natal, nevada e triste. —Eu sinto, 407, eu sinto aqui e apa­ a Ponte do S o r
|< que jamais perdera a lucidez de es­ nha 0 peito, comentando; malandros, ma­
pelo que dispararam ambas sôbre ferro, á mascara, para [o Front, a avolu­ pirito, firme 110 posto, olhava lacrimoso taram-me, malandros.
a causadora da sua infelicidade e mar com a sua carne a chacina. A' medi­ o efeito do tiroteio intenso, qne os ho­ Subitamente werilitz verdes, desenham vilaComo noticiamos, visitou esta
da de sua mãe. Resultados: A al­ tas de neve, ^desoladoras intensificavam mens trocavam na luta titanica das am­ 0 alarme de gases pelo espaço, enquanto veio presidir a uma domingo,
da q u e av a nç av am , a s paisag en s cob er­ no penúltimo onde
sessão de pro­
b iç õe s, esq
vejada foi parar, em estado grave, os seus aspectos funéreos pincelados de torrão distante. Os WERILYTZ subiam, uecidas d o lar, da fam ilia e do n as trin ch eiras se o uvem distin tam ente,
rmes acústicos dos soldados, que ba­ paganda do Estado Novo, o Ex.mo
ao Hospital de S. José, e as duas tons barbaros, .estilo Fanrnier: Aldeias para se abrirem numa ale uia clara, cain­ atela m nas trincheiras envolucros das gra­ Chefe do Distrito, Sr. Dr. Fran­
pobres raparigas á cadeia das desvastadas, rasás, pela crueldade do de­ do deles rainific ições de vitrais lumino­ nadas. cisco Telo da Qama, que vinha
Mónicas. ver! Pompeias evacuadas, espancadas, sos, no desenho flagrante e incendiado, Dam! Dlom! Dlom! Dam! Williamaper-
pelo horrar á erupção desse Visuvio: — dos pinheiros simbólicos. Os canhões e cebendo-se do perigo exclama horrorisa- acompanhado dos Senhores Ernes­
Não vimos para as colunas dês­ O odio! •. • os obuses vimitaram um diluvio de ferro do: to Subtil, Dr. Luiz Roma Alves de
te jornal proclamar os primores Babilónias desertas, sepultadas nos es­ e fogo, acendendo no espaço rubras vi­ — Gases!... ao mesmo tempo quasi, Sousa, Dr. Leite Sampaio, Augus­
de educação espiritual das duas in­ combros da sua grandeza! Patrias intei­ sões de quadros inconcebíveis, fundindo que mormura com desalento, e eu que
to Severino da Silva, Dr. Joaquim
felizes jovens. Se os pais a pos­ ras abrasadas pelas plútonicas fogueiras á ordem da sua voz titanica, a heroicida­ não trago a minha mascara...
da S. João da Morte, num intenso festim de, a treva, a lama e os escombros dos Valentlm e outros senhores.
suíssem, a tentativa de homicídio de labaredas eternas! E a marcha pros-, Ja c k q u e apesar de m oribun d o , aind a
nem sequer houvera sido pensada, seguia atravez desses cenários fumegan- e sco m bros. ouviu 0 seu lamento ansustioso, ergue A' entrada do concelho era Sua
Sentindo-se ferida pelas mil e uma ve­ para ele a fronte e fitando-o num mbre Ex.a aguardado pelo administra­
quanto mais realizada, perque nem te s! h orriv eis: o s fo rm igu eiros de cam i- zes, a terra, erguia trombas negras de olhar gasto, amortecido, exclama:— Tens dor do concelho, Sr. tenente José
tão pouco existiriam motivos para ons caminhavam indiferentes a tudo a- foi mas extranhas, vórtices medonhas, aqui a minha... Mourato Chambel. José Nunes
desarmonias no lar. Contudo, de- q uilo, enlutados nas suas extensões e- moldando valas profundas eempoeirando
normes, enquanto os soldados apoiados na sua furia, o espaço e os cerebros; en­
—Agradeço-te, mas ..
Marques Adegas, presidente da
—Dou-ta.
sassombradamente o declaramos n;is suas armas, meditavam na mãi, no — Não quero. Comissão Administrativa da Câ­
quanto as metralhadoras gargalhavam,
em nossa opinião, o único crimi­ filho, ou esposa, num silencio confran­ das suas arremetidas gigantescas e ulu­ —Se te a dou por mereceres. mara Municipal, Dr. José Macha­
noso nesta tragédia, é o pai das g edor, olh an d o vag am ente o pan o ram a lantes. —E tu?
da guerra, desconhecido até ali. Noutros, — E u? nã o vês, e p assava-lhe pe la m ão , do Lobato, chefe de Secretaria da
infeiizes raparigas. Elas são sim­ os últimos adeus das mademoiselles, que Aneve caia em flocos, leves como 0 Câmara, José Nogueira Vaz Mon­
a su a m ão ench arcad a de san g u e; eu
plesmente vitimas da falta de edu­ acorreram embandos, na pirtida, agi­ arminho lembrando na sita’ graça, ban­ morro! teiro, e outras ípessoas de desta­
cação e de moral no próprio pai, tando lencinhos rendadas com lagrimas d eiras alvas agitando-se pela paz dos ho­
mens e pensando piedosamente as dôres —Mas.. que no concelho. Feitos os cum­
se não da maldade dêle, uma vez n o s o lho s lind o s e tristes, a m o rm u rarem : e as chagas cia terra ferida, ao posar no —Põe a mascara. primentos, dirigiu-se o cortejo de
que êle não era dsstitudo da fa­ — AUREVOIR!... - AUREVOIR!... - “Campo de Ninguém.”
AUREVOIR! •■-AUREVOIR!... —E depois? automoveis para esta vila, passan­
culdade do raciocínio que deveria Ali deixaram uma noite d’ amôr, ou 11 r
conduzi-lo ao cumprimento dos umbeijo patético, o coração morto para 3 horas. Osangue gela nas veias, ali acarinhava-o já moribundo num sorriso do pela aldeia de Longomel, on­
— Segue o teu caminho, salva-te, e
de foi feita uma carinhosa manifes­
seus deveres para com a esposa e, o seu sonho e para a sua vida; e conti­ naquele ambiente mofo edescampado das forçado, apontando-lhe as trincheiras, tação de simpatia a Sua Ex.a, que
n u av am olhand o e m vag as co ncep çõ es,
especialmente, para com as filhas o Seará da Marte, levados pelos camions, trincheiras—vala comum da vida—expos­ a li, ali, v ai..
visitou a escola do sexo masculino
que não lhe pediram a vida que que rodavam, rodavam sempre tragando tas as intempéries Ordenado um raid ao —Não posso sopurtar a ideia de te ultimamente mandada construir
campo inimigo, Jack parte com dezenas deixar aqui, abandonado.
lhes deu nem tiveram o privilégio a distancia desolada, orientados clamo­ dos stus camaradas, rastejando pela neve, — Não tardes, o inimigo pode sur­ pela Câmara com o auxilio do
da escolha de outro pai mais com­ res funérios duma legião enlouquecida: — astuciosamente; ora permaneceu 10 extá­ preender-nos, e... povo da aldeia e a Associação de
petente para assegurar a felicidade C arne m ais c arn e, para o ca nh ão !!! tico na pose, por mais critica que seja, Uma nova descarga mais intensa, soou, Beneficencia de Longomel, simpa­
delas num lar moralmente bem 1 I sem p re qu e as werilytz b rancas ilum ina m gargalhando.
o caminho; ora avauçando, cauteloso,.. tica instituição de previdendia e
constituído. Delas se pode dizer Chegados ao Front, ao cair duma tar­ Tragédia, lama, incerteza!... -Vai-te, vai-te, dizendo isto, Jack em-
unica que existe no concelho, ten­
que melhor lhes fôra haverem tido de enevoada de Dezembro, foi ordenada Ao tproximarem-se do arame farpado, pu rrava-o esgota do.
— Ja ck / do Sua Ex.a ficado agradavel­
outro p a i...o u nenhum, 110 dizer imediatamente a entrada em acção, ao o inimigo surpreende-os, descarregando mente impressionado.
interessante do Dr. Agostinho de 18 de infantaria, bem como outros regi­ sobre eles, intenso tiroteio para antilar- — William!
Finda a visita, dirigíu-se o cor­
mentos, que vinham chegando, afim de lhes as intenções do assalto. O grupo as­ Os dois homens abraçaram-se por lon­
Campos. rederem os seus colegas aliados, nesta saltante recolhe aos seus postos, aguar­ go tempo, banhados em pranto, pelo a- tejo para esta vila, onde, junto do
Fazer a propaganda de doutri­ faze histórica, que retiravam formados, dando melhor oportunidade, para uma partamento. Era iatal a despedida... edificio escolar se comprimia uma
nas que tendam a levar os indiví­ numa parada infinita de espectros, esga­ fatid iça surpresa. Foi Jack quem pôz termo aqueie qua­
Ao ve-los chegar á trincheira onde se dro comovente, arrancando-se dos seus enorme multidão que aguardava
eados, de olhar fixo, enlameados 110
duos a uma compreensão mais e- z corpo e na alma •. aguarda anciosamente, o exito das ope­ braços: a chegada dos visitantes, executan­
levada dos seus devei es familiares Ao achar-se na trincheira, jack entris­ rações inquirem: - Então? —Adeus!... do nessa ocasião a Banda dos
e sociais, é bradar 110 deserto. Sa­ teceu com a noite que se avisinhara ra- —impossível, os "boches" taparam-nos —Adeus!... mormurou William afas­ Bombeiros Voluntários, 0 hino da
bemo-lo perfeitamente. Isso não p:dEa.ncostado a sua arma, recordava o — Tiveram baixas? tando-se, perdendo-se 11a treva, com ru­
— Nenhumas. Maria da Fonte.
impede, porém, que ergamos a momento emocionante em que o hino da Poucos momentos depois ao tomarem moOu ás trincheiras .
tra descarga soou, atingindo Jack, Realisou-se em seguida a sessão
nossa maguada voz, tantissimas ve­ sua patria 0 incitava ao patriotismo de­ os seus postos ouvem se este dialogo: que acenando com 0 braço gemeu: A... de propaganda numa das salas,
zes embargada pelo pranto mais sinteressado, alistando-se conto voluntá­ — Faltamdois homens. de ..us .. pa rasem, pre . caindo finda a quai se dirigiram os convi­
doloroso, para proclamarmos aqui, rio no 18. Re or>ava a familia e os ami­ — Quemsão? morto, a avolumar a carne do cauhâo,
gos, muitos dos quais, validos, que po- — O394 e o 407. confundido nas ruinas funiegantes, do dados á Câmara Municipal, onde
sem tibiezas nem preconceitos, que uiam aiistar-se, vitaram as costas á pa­ —Não voltaram. cenário todo horror. foi servido um abundante copo de
quando um homem casado e com agua. Aqui, o Sr. Joaquim Anto­
filhos, nomeadamente filhas, adul- nio Crespo, em nome do povo
léra, pagando com desprezos vis das Qalveias saudou 0 Ex.mo Che­
o afecto e fidelidade da esposa, pa­ tos e para se abraçarem ideais de num momento de desespêro, lhe S o c ie d a d e s C o m ercia is fe do Distrito e pediu todo o va­
ra lançar-se nos braços hipócritas Perfeição e de Justiça. Quanto me­ tira a própria vida. Resta agora limento de Sua Ex.a 110 sentido de
de uma estranha que 0 repudiaria nos sofreríamos se fôssemos, em ver a atitude que para com elas ” De 1 a 15 de Abril rece­
ser construído o edificio escolar já
e desprezaria se êle lhe nào pagas­ face de certos casos, ignorantes e vai tomar o tribunal que as julga be-se na Direcção Geral de iniciado.
se em moeda corrente os fingidos estúpidos de todo! E seria esta i- rà, e se os senhores juizes se lem­ Estatística— sita na Avenida O Ex.mo Oovernador Civil e
carinhos, torna-se num ser mise­ gnotância e esta estupidez, verda­ brarão de que antes de ter lugar Dr. Antonio José de Almeida comitiva que foram imensamente
rável capaz, por estupidez ou mal­ deira imbecilidade até, o que agra­ a tragédia da Avenida de S. Janu­ — 0 verbete das sociedades satisfeitos com a recepção que
dade, de todas as torturas e indi­ daria aos adúlteros. Que 05 filhos ário, em Paço de Arcos, outra tra­ lhes havia sido prestada nesta vi­
gnidades. E os filhos, que por nas­ descessem á condição de animais gédia estava tendo lugar, desde há comerciais existentes actual­ la, retiraram já de noite em auto­
cimento num lar que não escolhe­ domésticos aos quais se dá, per fa­ cinco anos, no lar de José das Ca­ mente no continente e ilhas, movel, para Portalegre.
ram tinham 0 direito de ver as­ vor, uma côdea ce pão e logo a nas e da qual êle era miserável a que se refere 0 decreto n.°
segurada a sua felicidade pelo autor seguir, injustamente, um pontapé, protagonista. 16.927, de 7 de Junho de
dos seus dias, encontram-se, a to­ era 0 que lhes convinha também, Porque outra coisa não é, senão
1927” . J o s é A l v e s d a S il v a
do o momento, 11a contingência de porque só assim, como animais uma horrorosa tragédia, a vida
presencearem scenas deprimentes irracionais sofreriam em sMêncio. de uma esposa ultrajada e das fi­ Rua Vaz Monteiro
para a sua própria dignidade e para Era isto que José das Canas, 0 a- lhas que nunca souberam o que
a daquela que arriscou a sua vida dúltero de Terrugem de Cima, foi paz, amor e conchego entre as s s ro mm m m
para que êles tivessem vida tam­ freguesia de Paço de Arcos, exi­ quatro paredes da casa em que ti­ Um terrivel incêndio que se
bem. gia da espoja e tambem das fiihas. veram a desdita de nascer... manifestou na cidade japone­ E’ nesta casa que V. Ex.a
Nêste mundo de perversidades Mas estas tinham tanta ou mais 16/3/34 Uma vítima sa de Hogodate, ocasionou a encontra 0 melhor sortido em
incontáveis, chegamos a esta ano­ capacidade de justamente se revol­ destruição de 26.000 casas e Calçado-Chapeus-Camizas e
malia estranha: ser-se desgraçado tarem do que qualquer homem que V isado pela C o m issã o de
porque se possue a sensibilidade no adultério da esposa vê a maior a morte a mais de 1.000 pes­ Gravatas. Sempre a preços
precisa para se apreciarem os fac- afronta para 0 seu pundonor e, e sn su ra de P ortalegre soas. de verdadeiras pechinchas.
V M O C I D A D E

CO
O
»=!< TIPOGRAFIA
»
mÈmÊÊÈmm
PAPELARIA
l i u m AlBDtsjana
1 -
SÉ É
''
>-vr"\
O
f l
B onito e variado sortido
d e c a ix a s d e p ap el d e linho, Rua Vaz Montei ro Impressos para repar­
CD tições publicas, tabelas,
'rrjf fantazia e o u tro s , e n v e lo ­
p e s, p a p e i s d e e sc rita , etc. PONTE DO SOR participações de casa­
& :'••'•£• ^>:.S*8S^s;ç^íUif -s-;. -'-'vj ÒJD
mento, program as , re­
- § m ‘^ L :- clamos, circulares, ma­
; \ . .. . . '^ry.- • • •» % "•
Postais ilustrados e m co- E nesta acreditada p a s , bilhetes de loja,
lecçõis e avulso.
casa que V. Ex.a envelopes em todos os
form atos, fa ctu ra s p a ­
H Papeis de im pressão das deve mandar exe­ ra quimico e soltas,
S"
m e lh o res qualidades. cutar as suas en­ memoranduns, postais e
i* 1 C a d e r n o s escolares, p au tas
comendas de im­ todos os trabalhos de
tipografia.
9 caligraficas, ré g u a s, e s q u a ­ pressos, p o r q u e
d ro s, ardósias, tinta da ela. alem de dis­ Im p rim e m ^ ç j o r ­
C hina e para m arcar ro u ­
pa, papel qu im ico , alm ofa­ por de optimo ma­ n a ^ a prçço^, mo?
d a s p a r a c a r i m b o s , lapis,
canetas, aparos, m ata b o r­ terial e de pessoal dieos.
rão , estojos de desenho, habilitadíssimo, e-
© f i t a s p a r a m á q u i n a s de es­
c r e v e r , m á q u i n a s d e pre­ xecuta com perfei­
Sm g a r ataches e de furar c o r­ lm prQ 55õ25a o u ro ,
ção e rapidez todos
r e s p o n d e n c i a , tintas, etc.
os trabalhos con­ praia, bronze, Qte-
— —
Grande colecção de ro­ cernentes á a r t e
mances dos melhores au- tipográfica. dz visita
ctores nacionais e estran­
geiros, aos preços da ca­ em oprimo 5 e a r í õ ç s
pital, figurinos, revistas e
jornais de modas. fo r n e c e
orçam entos g rá tis.

AS
FIGURINOS
U L TIM AS CR IA Ç Õ ES DA MODA
João Baptista da Rosa Livros e artigos escolares.
w ie a d e r n a ç õ ç s
p a s t a s dç luxo.
ç

psira. verão
m V 7 T £><9 6“<9/? Preços semcompelenciii
Comissões e Consignações
Vende a A s en co m en d a s com a nota de urgente, se r ã o im ediatam ente e x e c u ta d a s
Correspondente de Bancos e
MINERVA ALENTEJANA Companhias de seguros

“ fl m o c i d a d e ,,
Quinzenario noticioso, literário,
9
w Constructora Abrantina, L.a’
% to
recreativo e defensor dos w Telefone Abrantes 68 to
3R sloj c e i r o e c a r i v e s interesses da região. w to
w C arpiqiaria mecanica, serração de to
Concertos ern relogios de pare­ Ern Ponte do Sor, trimestre.......... 2$10
de, mesa, despertadores e de Fóra de Ponte do Sor, trim estre.. 2j>40 s» m adeiras fabrico de gêlo to
algibeira, grafonólas e cai­ Num ero avulso................................... $40
w to
xas de musica
Condições de assinatura st/ Fornece nas melhores condições todo o trabalho de car­ to
TROCA, COM PRA, VENDE E w pintaria civil, taes como: soalhos, forros, todos os ti­ to
Pagamento adeantaúo pos de molduras, esçadas, portas, janelas, etc.
C O N C E R T A O B J E C T O S DE w to
O U R O E PRATA
w V IG A M E N T o l E B A R R O TER IA to
Gurautem-se todos os relo­ A N Ú N C IO S w Séde e oficinas em Alferrarede to
gios nuvos assim como os
concerto» nos mesmos. Na secção competente w Conespondenci a para AB R A N T E S to
E X E C U Ç Ã O APIDA E
PERFEITA
Linha ou espaço de linha

corpo 1 2 .............................. $40


% s

« 10................ .............$60
fl diuisa desía casa 6 "Ganhar pouco para vender muito” « 8 ................... $81)
V ” ■' ' " - — * ~ '
^ Rua Yaz M onteiro PONTE DO SOR N ão se restituem os autografos quer
1 p elo u ro Coelho
sejam ou não publicados. = C O M = -âi.a.-v-og-ad.o

■» ■
»«— fca■II ^ Cereaes e legumes
| adubos simples e com-
|
|
laf-
Dacinto da Silva postos I Ponte do Sôr

= COM =: § sulfato de amonio |


Oficina de Funileiro
| e potássio
Avenida Cidade de Lille
| Avenida Cidade de Lille f M a d e ira s
P o n t e d.o S o r l P O N T E D O SOR 1 Aparelhadas e em tôsco..
Portas, janelas e caixilhos
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, Executa todos os trabalhos concer­ Vendem aos melhores preços
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos nentes á sua arte.

J à - D U B O S D E S E M E N T E I R A
S O L D A G E h S EM A lU M IN IO % Antonio Celestino F/guei-
reao & Silva Ld.3
Tarefas em todos os modelos C O IM B R A T A V E IR O

U i è ds Aniliis, Lido. -LISBOA


T r a v e s s a d.as P e d r a s IT eg rras, X
eompra e uende:
José Antonio Gomes
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG Para construcções a | | C e r e a i s — ADVOGADO —
Sulfonitrato de Amónio preços de concorrência e l e g u m e s = E so rito rio s *=■
encontra-se a cargo de —-A^itoxila IF’arin.3a.a Pereira V e n d e Gonçalo Joa- Ég Em Lisboa Rua Augusta 213 2.°
^ quim. |gf AAAAA
= — ALFERRAREDE —= T E L E F O N E M.° 2 6 7 0 3
|p Avenida Cidade de Lille É£! Praça da Republica
FIXAR —Cuidadosamente as macas daqueles adubos I E M A B R A N T E S
PO N TE DO SO R s R u a d o M o n t e P i o A b r a n t in o N .° 9
m l POr TE D
J S0R ^ T E L E F O N E N.° 5 3
4 A M O C I D A D E

jCatUita llm iti c in e m a id e a l CQRRESPQHDENCIAS 1 0 .°— Q u a n d o e u t e f a l a r d a m a ­ descrita na Conservatoria do


m ã , n ã o t o r ç a s o n a r i z , . d e m o - , Registo Predial sob n.° 2.952
d o q u e e u veja, o u q u a n d o f o r m o s
A N I V E R S Á R I O S A Empreza desfe salão cine­ p a s s a r a n o i t e a c a s a d e a l g u e m a folhas 41 do Livro B. 6 e
matográfico local, apresenta-nos - A . l d . e i a . d .a . IM Ia /ta . n ã o e s t e j a s s e m p r e a a b r i r a b ô c a inscrita na matriz predial res­
F azem a n os
=- ,A .'o r i.l =
no espectáculo de hoje, a sober- com sono. pectiva sob o artigo 1734
pelicula cantada e falada em T rab alh a-se n esta freguesia pela 1 1 .°— S e o s p a s t e i s q u e e u f i zcom
e r o valor de 448$00.”
francês, F L A G R A N T E D E L I ­ criação de u m partido m édico na p a ra o teu jan tar n ã o e stiv e re m
I — Julio D a v id C u n h a . T O , que é uma opereta em 10 m esm a e M o n te da P edra. N êste Este predio foi penhorado
m u i t o fôfos, n ã o leves a tu a z o m ­
2 — E m idio d o A m aral Sem blano, partes, sob todos os pontos de s e n t i d o v ã o a m b a s a s f r e g u e s i a s a- baria ao p o n to de pedires u m m a nos autos de execução fiscal
e m O liveira de A zem eis. vista notável, que mereceu as me­ presentar um a exposição á C âm ara chado para os cortares. que o Digno Agente do M i­
3 — D. S á r a d a A s s u m p ç ã o C e s a r lhores referencias da critica A lunicipal d o C ra to , p a ra q u e no s 1 2 . ° — F a z - m e p a r t i l h a r , n ã o a - nistério Publico neste juizo
Salvador. francêsa e portuguesa e cuja te rm o s d o d e c reto-lei re c e n te m e n ­ p e n a s d o s t e u s a b o r r e c i m e n t o s m a s move contra Domingos de
4 — M enina M aria Q ertru d es M en ­ musica é de uma simplicidade te p u b l i c a d o s o b r e o a s s u n t o o p a r ­ t a m b e m d a s t u a s a l e g r i a s , e a r ­ Oliveira, ausente em parte
des M o reira e m V ale de Açôr, tã i diliciosa que andará amanhã tid o seja c r ia d o . C o n s t a - n o s q u e ran ja-te d e m a n e ira q u e e u saiba
E d u a rd o Figueira, na Estação e em todas as bocas. Não deve tal e x p o s i ç ã o se b a se ia n a p o p u l a ­ d a t u a v i d a . . . s e m < s e r p o r i n t e r ­ incerta para pagamento da
D. Clotilde rlo ra C o m p r id o Far- causar admiração o facto de es­ ção e velha asp iração das fre g u e ­ m éd io das pessoas extranhas. importancia de seis escudos,
rusco, na Salgueirinha. te film e reunir tantos elementos sias, o q u e é c o r r o b o r a d o p o r e m juros e mais despezas acres­
5 — José d e Bastos M o re ira , e m de exito, pois que ele, sobre ser te m p o s idos ter sido v o ta d o u m
subsidio para u m a farm acia, o qu e cidas. Pelo presente são ci­
V ale de A ç ô r e m e n in a M a n u e la uma estupenda realisação de A g r a d e c i m e n t o
B ragança de O liveira Zezere, Erich Pommer, tem uma inter­ justificava a criação d o p a rtid o m é ­ tados quaisquer credores in­
em Qalveias. pretação soberbissima nos a rtis­ dico. certos para deduzirem os
O x a l á a C â m a r a a t e n d a a tal r e ­ Jaime A l v e s do Carmo, seus direitos.
7 — D. Alice Bicas C a la d o . tas BLANCH E M O N T E L , HENRY GA-
8 - M e n in o J o a q u im A d ria n o Pais RAT, RAL PH R O B E R T S e OUtrOS.
p r e s e n t a ç ã o . n o q u e m u i t o b e n e ­ Carmen Ferreira do Carmo, Ponte de Sor, 26 de Março
B ra n c o P e re ira M o ta , filho d o Alem desta pelicula outras ficiará a m b a s as fre g u e sia s. Herminio Garcia de Castro e
n o sso p re s a d o Editor, D . A n a completam o programa, como: esposa Rosa Ferreira do Car­ de 1934.
Julia d e A lm e id a , e m A frica e C orrespondente
TOURADA D O S E S T U D A N T E S D E M E ­ mo e Castro, bastante gratos O Escrivão da 2.a secção,
Joaquim R odrigues O u erra, em DICINA, documentário português,
para com todas as pessoas que
Sintra. . mudo, 1 parte de desenhos ani­ João Nóbrega
9 — D r. P e d ro L opes de Sousa, em mados ALMAS D O O U T R O MUNDO, jT g r a d e c im e n to
se dignaram acompanhar á
O u riq u e e João M a rq u e s C alado, sua ultima morada seu pai e Verifiquei a exactidão.
etc.
nosso estim ado colaborador. — No proximo domingo, exi­ A l f r e d o d a S i l v a , r e s t a b e l e c i d o sogro Miguel Alves do Carmo, O Juiz de Direito (substituto)
1 0 — M en in a M aria A m elia d e C as­ be se o magistral film e da UFA, d a d o e n ç a q u e d u r a n t e a l g u n s falecido em 23 de Março ulti­
tro D o m in g u es, e m T o r r e das A M E N I N A D O A R M O N I O , m eses o reteve n o H ospital do
Rafael Pereira Lisboa
D esterro, em Lisboa, v em , p o r
mo, em Montargil, apresen­
V argens. encantadora opereta em 9 par­
I I — M en in a Judite S irg a d o Perei­ esta fo rm a , to r n a r p u b lic o o seu tam-lhes, por esta forma, o
ra Lisbôa, e m T o rre s N o v a s e
D . Elisa R o c h a C o sta .
tes. cheia de acção, de beleza e
e de imprevisto, falada e cantada r e c o n h e c i m e n t o , n ã o s ó p a r a c o m
em francez pelos iusignes artis­
t o d a s a s p e s s o a s q u e ali o v is ita ­
testemunho do seu maior re­
conhecimento.
A N U N C I O
12 — D Jo a q u in a B ailim D u r ã o .
tas ANNY ONDRA P IK R R E RIC H A R D ,
r a m , c o m o p a ra a q u e la s q u e se in­ No dia 22 de Abril próxi­
1 3 — D. P a lm ira Dias P a iv a e D. e outros, que nos dariam a segu­ t e r e s s a r a m p e l a s s u a s m e l h o r a s . mo, pelas 12 horas, á porta
C arin a Pais da C u n h a . ra garantia de um agrado certo N e s t e s e u a g r a d e c i m e n t o e n v o l v e Agradecimento do Tribunal Judicial desta
1 4 — M a n o e l J. C o s t a . o s d i s t i n t o s c l i n i c o s E x . ra0s S n r s .
se a enfusiante opereta que é or­ comarca, se ha-de proceder
nada de musica e de alegria, com rDe ol au t do er e Ps o Jnot ãe o d Ao n Sd rô ar d e e L Jo ob aoq uVi ma ­
D e lu to
O A dm inistrador do C oncelho
E s t á d e l u t o p e l o f a l e c i m e n t o d e as mais encantadoras e impressio­ tem a h o n ra de to rn a r publico q u e á arrematação em hasta pu­
u m s e u f i l h i n h o , o n o s s o e s t i ­ nantes cenas de amôr, por si só V a z M o n t e i r o d e A z e v e d o e S i l v a , r e c e b e u u m t e l e g r a m a d o E x . m0 blica pelo maior lanço que
m a d o a s s i n a n t e e a m i g o , S r . se não recomendasse. d e Lisbôa, pela m a n e ira c a rin h o sa G o v e r n a d o r C ivil a g ra d e c e n d o e m for oferecido acima da res­
c o m o o trataram . te rm o s cativantes e h o n ro s o s p a ra
M arçal N arciso D ordio, de Sin­ O espectáculo é completado
A t o d o s , p o i s , o s s e u s m e l h o r e s
pectiva avaliação, do prédio
t r a , a q u e m p o r t a l m o t i v o e n ­ com os filmes, O Castelo de G ui­ o b o m p o v o de P onte do S ôr a
agradecim entos. g r a n d io s a m an ifestação q u e lhe
abaixo descriminado, penho­
viam os sentidos pêsam es. marães, documentário 1 parte,
d i s p e n s a r a m n o p r e t e r i t o d ia 18. rado na execução hipotecária
Revista Mundial n.° 17. 1 parte, A l f r e d o d a S i l v a
E m P o n te do Sor
e Um macaco com macaca, farsa P o r sua vês, o ad m in istrad o r do movida por José Rodrigues
V i m o s u l t i m a m e n t e n e s t a v i l a em 2 partes,
c o n celho agradece a todas as pes­ Marques, casado, proprietá­
* ★ * soas que, de q u alquer m o d o c o n ­ rio e farmacêutico, morador
o s nossos presados assinantes e c o rre ra m para o brilhantism o da
am igos, E xm os. Srs: D r. Luiz S a­ Brevemente esta empreza fa rá sessão de p ro p a g a n d a d o E stado
em Coimbra, contra D. M a ­
l i n a s D i a s M o n t e i r o , J o s é P i t a P i ­ exibir no seu salão o tão apre­ riana Salinas Antunes Calado,
r e s , A l f r e d o J . M a g a l h ã e s e J o a ­ ciado e encantador film e portu­ PO MARIDO N o v o , c o m inolvidável ap rêço , p o r ­
q u e ela e x c e d e u e m t u d o a su a viuva, proprietaria, na Fi­
q u i m D o m i n g u e s , d e L i s b o a . V i r ­ guez “ O A R Ç Ã O D E L I S B O A "
gilio S a n c h o E usebio, d e C astelo P ublicam os em seguida o s m a n ­ expectativa. gueira da Foz e que é:
B ran co. M a n o e l Pais M o n te iro , d a m en to s redigidos p o r u m a se­ P onte do Sôr, 28 de M arço de 1934 Metade da herdade deno­
F aland o h a dias com um do
d e A v i z . J o s é D i o n i s i o M a g a l h ã e s zarios do Cinema Ideal, este nos disse s empre- n h o r a recem casada e oferecidos minada ” Pipa de Cima” , si­
e A n t o n i o D o m i n g u e s , d a T o r r e que a Empreza está na disposição de tra- a o m a r id o , c o m o fim d e q u e êle O A dm inistrador do C oncelho,
tuada na freguesia de Santo
d a s V a r g e n s . M a n o e l M a r q u e s z ê t a este cinema filmes de categoria e s e g u i n d o - o s , n ã o p e r t u r b e a p a z José M ourato Chambel Ildefonso de Montargil, que
C o u c e i r o , I l d e f o n s o O a r c i a J u n i o r de reconhecido agrado, como os da se­ c o n j u g a l :
e A v e l i n o G o d i n h o B r a g a , d e rie que agora vai exibindo, sendo neces­ 1 .°— N ã o m e t r a g a s a m i g o s p a ­ tenente da O. N. R. se compõe de terra de seme­
sário, pa; a isso, que os espectáculos te­ r a j a n t a r s e m t e r e s p r e v e n i d o d e
G a l v e i a s . J o s é P r a t a s N u n t s , d a nham uma maior frequencia do que até adura, charneca, arvoredo de
P e r n a n c h a . J o s é R i b e i r o , J o a q u i m aqui, pois só assim poderão fazer face m a n h ã . F a l e c i m e n t o sôbro, casas de habitação e
P i r e s d o s S a n t o s e J o a q u i m G a l ­ aos avultados encargos que tais filmes 2 .°— N ã o e s q u e ç a s , q u a n d o e x ­
acarretam. p rim ires u m desejo q u e eu ten h o
palheiros, inscrita na matriz
veias M e n d e s, de C h a n ç a . E, diga-se de passagem, é realmenteu n i c a m e n t e d u a s m ã o s , e q u e p o r ­ Em Montargil, donde era respectiva sob o artigo 427
Partida
para lamentar que, numa terrg como a
tanto não po sso trazer-te ao m e s­ natural, finou-se no dia 23 de e descrita na Conservatoria
nossa, uma casa de espactaculos de tão
pequena lotação como a do Cinema Ide­ m o t e m p o o c a s a c o , o s c h i n e l o s , Março passado, o Sr. Miguel do Registo Predial de Ponte
P a r a A l h o s V e d r o s , o n d e f o i f i x a r al, muito raras vezes consiga m eia casa, o s c i g a r r o s , o s j o r n a i s , a g r a v a t a , Alves do Carmo, que ali era
r e s i d e n c i a , p a r t i u n o p a s s a d o razão mais que suficiente para impedir o c a f é e o r e l ó g i o . de Sor, sob o numero 302 do
d o m i n g o a c o m p a n h a d o d e S u a os seus emprezarios da apresentação de geralmente estimado. livro B — um Foi avaliada e
bo ns p rogram as.
3.°— N ã o m e e s t e j a s a r e p é t i r O extinto era pai do nosso
E x m .a fam ilia o n o sso p articu lar
Oxalá que fe modifique a opinião dos c o n s t a n t e m e n t e q u e t u a m ã i f a z i a
vai á praça na importancia
a m i g o e a s s i n a n t e , S n r . J o s é T i a ­ que costumam ficar em casa por simples a s c o i s a s e q u e g o v e r n a v a a c a s a assinanto naquela vila, Sr. de cento e oitenta mil escu­
g o C o r r e i a , q u e d u r a n t e a l g u n s indiferença ou comodidade, para que m u i t o m e l h o r d o q u e e u . Jaime Alves do Carmo e so­ dos. 180.000S00
a n o s v i v e u e n t r e n ó s , o n d e , p e ­ nos não vejamos privados ámanhã, do 4.°— Q u a n d o t i v e r e s v o n t a d e d e gro do tambem nosso presa­
la s u a c o n d u c t a s o u b e g r a n g e a r u nico divertimento que a nossa terra São citados para assistirem
possui: O Cinema Ideal. ir a o t e a l r o , n ã o t e n h a s a p e t u l â n ­ do assinante e amigo Sr.
in ú m e ra s sim patias. cia d e in--inuar q u e s o u e u q u e m á arrematação quaisquer cre­
e s tá a n c i o s a p o r lá ir.
Herminio Garcia de Castro, dores incertos e usarem o-
D eliv ran ce
5.°- N ã o t e d e m o r e s a t é comerciante m uito em Portalegre, a portunamcnte dos seus direi­
T e v e h a d i a s a s u a d e l i v r a n c e g i r a d a s d o e^neçlho t a r d e f ó r a d e c a s a , e t e m a b o n d a ­ quem, bem como a toda a fa­ tos.
d a n d o á luz u m a crian ça d o sex o de: d e , p e l o m e n o s , f i n g i r a l g u m a s milia enlutada, enviamos sen­ Ponte de Sor, 22 de Março
fe m e n in o , a S r.a D . I v o n e Blaize Segundo lemos nos jornais v e z e s q u e t e n s p r a z e r e m p a s s a r a
tidos pêsames. de 1934
d e F i g u e i r e d o , e s p o s a d o n o s s o de grande informação, a Junta n o i t e e m m i n h a c o m p a n h i a .
p a r t i c u l a r a m i g o e d i s t i n t o m e d i c o Autónoma das Estradas in­ 6 .°— N ã o a n d e s a p a s s e a r d e Verifiquei.
v e t e r i n á r i o n e s t a v i l a , S r . D r . R a ­ cluiu no seu plano de traba­ q u a r t o p a r a q u a r t o c o m a s b o t a s
fael E ste v e s d e F ig u e ir e d o .
O s nossos parabéns. lhos a realisar no proximo ed no ls a mo leeaaddaoss; . t e m d ó d o s t a p e t e s e A N U N C I O O Juiz de Direito,
M A N U E L RIBEIRO
Doentes
ano economico, o empedra­ 7.°— A d v e r t e - m e d o s m e u s d e ­ No dia 22 do proximo mes
mento da eslrada de Ponte f e i t o s , m a s s ê i n d u l g e n t e c o m a s de Abril, por 12 horas, á O escrivão da l . a secção,
— T e m e s t a d o b a s t a n t e d o e n t e , e n - do Sor a Montargil no percur­ m i n h a s m a n i a s . porta do Tribunal Judicial Antonio do Amaral Semblano
c o n t r a n J o - s e p r e s e n t e m e n t e u m so de 25 quilómetros e a repa­ 8."—Q u a n d o e u r e p r e e n d e r a desta comarca, ha-de ser ar­
p o u c o m ais aliviada d o s seus criada, faz-me o fav o r de n ã o
p a d e c i m e n t o s , a e s p o s a d o n o s ­ ração da de 15 quilómetros da l h e d i r i g i r e s i m e d i a t a m e n t e c u m ­
rematado pelo maior lanço iT o v a C a m a ra
so estim ado a m ig o e assinante estrada de Galveias a Ponte p r i m e n t o s s ô b r e a m a n e i r a c o m o que for oferecido acima do A’ ultima hora somos informados de
do Sor. valor que tem na Matriz, o que a nova vereação Municipal que vai
Sr. H o racio de S ousa S ancho. ela c o z in h a . substituir a actual, que està demissiona-
— T a m b e m s e e n c o n t r a b a s t a n t eE’ uma noticia que veni 9.°— E v i t a a r r a n c a r o s bpredio o t õ e s seguinte: ria, será composta pelos Sures. José No­
d o e n t e a S r . a D . M a r i a d a N a t i ­ encher de alegria os povos q u a n d o t e d e s p i r e s . E c o n o m i z a s ” Uma morada de casas de gueira Vaz Monteiro, Joaquim de Abreu
v id a d e M a to s e Silva, v iu v a d o u n s s e g u n d o s a d e s p i r - t e , m a s f a- Calado e Manoel Godinho Prates.
sa u d o so m e d ic o Sr. D o u to r Jo ã o deste concelho, que anceavam zes-m e perd er u m a hora a cozer-
habitação situada no lugar Mais nos dizem estaremos futuros edis
de Longomel, desta freguesia na disposição de promover uma grande
Felicissim o. por tão importantes melhora­ t e o s r a s g õ e s e a p r e g a r - t e o s b o ­ serie de melhoramentos no concelho.
D e s e j a m c s - l h e s r a p i d a s m e l h o r a s . mentos. tões. e comarca de Ponte de Sor, Oxalá que assimseja.
9 / a n o P o n t e d o S ô r , 1 5 d e A b r i l d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 8 7

DIRECTOR
MOCIDADE P U B L I C A Ç Ã O

EDI TOR
Q U I N Z E N A L

Pr i mo
FUNDADORES
Pe dr o d a Co n c e i ç ã o
REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Rua Vaz Monteiro-^ozite cLo Sor
J o s é P e r e i r a d a M o ta Composto e 'impresso na
P r im o P e d r o da C o n c e iç ã o José Vi e g a ■ Fac a da Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

deficiencias que atestam exu­


Dm baile de caridade Uma vila abandonada berantemente o estado de in­
cúria e de desprezo a que
Por só agora nos serem dados Com este titulo publicou ha chegou a nossa terra.
os necessários elem entos, publica­ pouco tempo ainda, “ A M o ­ A quem competir fazer ter­
m o s a noticia d o baile de c a rid a d e minar este desgraçado estado
realisado na S ociedade R ecreativa cidade", alguns artigos, fo­
cando o estado deplorável e de coisas, nós, com o maior Maldita seja a guerra pertinaz
P o n te s s o re n s e , n o dia 7 de M a r ç o E mais quem a deseja ver de novo!
de completo abandono a que
findo, p r o m o v i d o pelos S n res. D r. interesse, pedimos justas e
João A n d ra d e L o b o Varela, D r. urgentes providencias. Bendito seja quem deseja a Paz,
chegou a vila de Seda.
João P elo u ro C oelho, João N ó b re ­ O Amor e a Harmonia entre o povo!
Porque o nosso clamôr nào
g a e J o ã o Leal de M a to s e Silva. Um filho de Seda
fez éco aos ouvidos daqueles
Jà a q u i d isse m o s e c o n tin u a m o s Não mandem para a guerra os proletários
ou daquelasentidades a quem
a afirm á-lo, q u e estam os tão p o u c o
compete pugnar pelo presti­ Matar quem de matar, culpa não te m !.. .
h a b itu a d o s a estas m anifestações
A guerra è um «truc » de «falsários »
de solidariedade h u m an a, q u e nos gio e bem estar da minha ter­
e n c h e d e p r a z e r re g is ta r estes fac­
w A vomitar a morte ! . . . Olhai alem!
ra, e confiado no bom acolhi­
tos. N a v e rd a d e , s o b o p o n t o de
vista de auxilio a o n o sso s e m e ­ mento deste jornal, venho no­
A bondade aperfeiçoa-nos, Que vês ? . . .Que olhais com tão grande atenção!..
vamente em sua defeza.
lh an te, m u ito h á a fazer e m P o n te — 0 Mame em sangue e tiros de canhão
d o Sôr. O p o v o é sem p re g e n e ro ­Nunca é demais lembrar o diz Augé de Lassus, eleva-
Semeando a Dôr e o Luto pela Terra!
so q u a n d o se trata de auxiliar a- estado de vergonhoso desma­ nos, engrandece-nos. Prosse­
queles q u e d o seu a m p a ro neces­ zelo a que chegou a vila de gue depois: «Ela beneficia
sitam . E p o r q u e c o n h e c e m o s a Ín­ Isso é passado . . Olhai-o com horror.
dole d o p o v o da nossa terra e os Seda, que é un/a das mais não somente aquêle e aquilo
Mas para que o futuro seja melhor,
importantes do concelho de a quem se faz como principal­
seus h u m an itario s sentim entos, o u ­ Gritai aqui comigo:—Abaixo a Guerra!
Alter do Chão. E porque es­ mente aquele que a pratica».
s a m o s a f i r m a r q u e ele está s e m p r e
p r o n to a c o n c o rre r c o m o seu ó-
tamos convencidos de que Diz ainda: «Quem pode, a-
b u lo p a ra iniciativas tão sim p á ti­ Barquinha FILIPE G O N ÇALVES B E N TO
não brádamos no deserto, firmar que será grande, feliz,
cas.
pois ainda ha dentro de Seda ilustre? Ninguém. Contudo,
E' necessário, p o re m , q u e haja
pessoas de boa vontade que todos podem, querendo, che­
q u e m o saiba atrair e g u ia r n a sua
a c ç ã o d e b e m fazer. podem obstar a um mal maior, gar a ser bons. Essa é a H orário d o s c o m b o io s A n o v a C o m i s s ã o E x e c u t i v a foi
C o m satisfação te m o s visto ulti­
novamente trazemos a ques­ maior glória a que pode um eleita p o r m a i o r i a a b s o l u t a d e v o ­
A C. P. modificou, a coutar de 6 do
m a m e n te sen h o ras e cavalheiros tão á publicidade. corrente, o horário dos comboios na o s q u e f i c o u c o n s t i t u í d a p e l a s s e ­
t
d a nossa m e lh o r sociedade p r o m o ­ homem aspirar».
linha do Le^te e Ramal de Cáceres, pas­ g u i n t e s c o l e c t i v i d a d e s ;
E’ preciso olhar sem de­
v e r e m bailes de caridade, distrib u in ­ Tem razão o ilustre e bon­ sando a ser ás horas que abaixo indica­
mora para o estado de aban­ doso escritor. mos, a chegada dos referidos comboios Efectivos
d o o p ro d u e to pelos pobres.
á estação de Ponte do Sor.
dono em que se encontra o
E ’ u m a iniciativa q u e n ã o n o s
A razão de ser, o fim do A ssociação C o m ercial e Industri­
c a n s a re m o s de elogiar, incitando
cemiterio local, com os muros homem não é desenterrar fos­ Procedente de Lisboa, 121. Chegada ás al d e C a s c a i s , A s s o c i a ç ã o C o m e r ­
os seus p ro m o to re s a q u e p ro s ­
por tal forma desmantelados seis, construir torres ou pon­ 3,41. Partida ás 3,47. Correio. cial e In d u s tria l d o s O u r i v e s d o
sigam na òua bendita cruzada. Procedente do Entroncamento, 2 12 1. Sul, U n iã o H oteleira de P o rtu g al,
que permitem a entrada facil tes formidáveis ou, se é tam­
S o b este p o n t o d e vista, c o m o Chegada ás 10,09. Partida ás 10,47. Mer­A ssociação C om ercial A lm adeuse,
de animais vadios. Todos sa­ bém isso, é mais alguma cou­
d iz e m o s, m u ito h á a fazer. A n o s ­ cadorias.
Associação de Classe de Presta­
sa te r r a n ã o te m u m azilo, u m a bem tambem que a área por sa que isso. 0 fim do homem Procedente de Badajoz, 122. Chegada m i s t a s , A s s o c i a ç ã o C o m e r c i a l d e
créche, u m recolhim ento para crian­ ás 10,13. Partida ás 10,14. Mixto.
ele ocupada é insuficiente, é ser justo, ser moral; é ser, Setubal, Sindicato A g rico la de C u l ­
ças e m p e rig o m o ra l o u utn dis- sendo necessário, por isso, numa palavra: BOM . Proee lente V. d’Alcantara, 102. Chega­ t i v a d o r e s d e A n a n a z e s d a I l h a d e
dispensario anti-tuberculoso/ da ás 11,32. Partida ás 11,34 Correio-
alargá-la, para não termos S. M iguel - P o n ta D elgada.
T a n t o s d e s g r a ç a d o s q u e p o r ahi se Aquêle que orienta nessa Procedente de Lisboa, 151. Chegada ás
arrastam , uns espalhando a d o e n ­ de presenciar o desagradavel 11,33- Partida ás 11,33. Rapido. Substitutos
espectáculo de, ao abrir as direcção as suas pesquizas,
ça, o u tro s m e n d ig a n d o o p ã o d e Procedente de Abrantes, 2123. Chega­
sepulturas, aparecerem restos o que produz neste campo os
cada dia e ain d a o u tro s p e r v e r ­ da ás 13,28. Partida ás 13,40. Mixto. Associação C om ercia! de D ro -
guistas do Sul de P o rtu g al, A sso ­
tendo-se. de cadaveres ainda mal con­ seus e Jorços, encontra bem
Q u e estes bailes d e c a rid a d e se­
Procedente de Badajoz, 2122 Chegada
ás 15,56. Partida ás 16,24. Mrcadjiias. ciação C o m e rc ia l d o s R e v e n d e d o
sumidos. depressa a Verdade num es­ res de V iveres do P o rto , A ssocia­
ja m o inicio de u m a é p o c a de g e ­ Proc- dente de Lisboa, 103. Chegada ás
n erosidade e altruism o e q u e todos, A igreja paroquial está paço aliaz muito curto, muito 18,37. Partida ás 18,42. Corieio. ção de C lasse d os Industriais de
com penetrando-se dos seus deveres quasi em ruinas, carecendo mais curto que o das especu­ Procedente de Badajoz, 126. Chegada Padarias Independentes, A teneu
a cobertura e a parte exterior lações denominadas cientifi­
p a ra c o m o seu sem elhante, c o n ­ ás 21,07. Partida ás 21,13. Correio. C o m e r c ;a l d o F u n c h a l , A s s o c i a ç ã o
trib u a m n a m edida d o possivel p a­ cas e lucrativas. Procedente de V. d’Alcantara, 152. Che­ C om ercial das C asas de pasto e
ra q ue e m p o uco te m p o desapare­ de urgentes reparações. gada ás 21,43. Partida ás 21,43 Rapi­ V e n d e d o re s de V in h o s e m Lisboa,
A escola e o que resta da Associar as duas expres­ do. A ssociação C o m e rcia l e Industrial
ça da nossa terra essa o n d a de d e s­
antiga Misericórdia, estão
g r a ç a q u e p o r aí s e a r r a s t a . sões: bondade e indulgência de O eiras, A ssociação C om ercial
por igual jazendo ao aban­ é mostrar uma nitida com­ e Industrial do B arreiro.
preensão do valor, do sen­
dono. llú ii dos lutasses Economicos
Dr. JOÃO TAVARES MOURATO E' necessário conservarmos tido, ou ainda melhor: da PELO C 31T 3E L H O
em bom estado todos estes grandeza do sentimento que R euniu a A ssem bleia O eral des­
Foi nomeado chefe da secretaria do é a bondade, visto que tanta te o r g a n i s m o e c o n o m i c o fe d e ra ti­
Juizo de Direito d» comarca de Fron­ edificios que nos legaram os vo, c o m larga rep resen tação de
teira, o Sr. Dr. Joào Tavares Mourato, nossos maiores, não só para gente admite a possibilidade
colectividades e c o n o m ic a s d o Paiz, —Finou-se ha pouco, nesta vila, a Sr.a
distinto advogado em Portalegre e nosso extranha de ser-se bom pu­
estimado assinante, a quem, por tal mo­ prestigio de nós todos que tendo presidido o S nr. C oronel D. Maria Oarcia de Oliveira, estreniosa
tivo, endereçamos sinceros parabéns- desejamos ser seus dignos nindo, castigando, violentan­ Jc ã o de S ousa Eiró, re p resen ta n te esposa do abastado proprietário da Per­
continuadores, como para po­ do, esmagando mesmo! da A ssociação dos A gricultores da nancha de Baixo, Sr. MiuuíI Lourenço
dermos dar a nossos filhos o E ’ isso qualquer monstru­ Ilha G r a c i o s a , q u e se fez s e c r e ta r i­ de Oliveira. O seu funeral que toi religio­
Eléctrico Foot-Ball eiab melhor exemplo de amôr á osidade parecida com a de ar pelos Snrs. A n to n io M aria Pi­ so, foi muito concorrido.
res e A n to n io H e n r iq u e d ’ O livei­ Aextinta era uma senhora dotada de
terra que nos viu nascer. querer guardar uma pérola ra, rep resen tan tes, re sp e c tiv a m e n ­ um coração bondoso, fazendo-se sentir a
Para eleição de novos cor­
A pilhagem de terrenos, em uma botija de v in a g re .. . te, d a C a i x a d e C r e d i t o A g r i c o l a sua acção caridosa nos humildes povos
pos gerentes reune ámanhã à M u tu o de S an tarém e da A ssocia­
pertencentes ao Adro, a hi­ 3 s a Tla-á da charneca que lhe vieram prestar ho­
noite a assembleia geral des­ ção C o m ercial de Setubal. menagem acompanhando-a á ultima mo­
giene, a moral tão abalada
te club desportivo local. A A ssem bleia d eco rre u c o m a rada. A Mocidade fez-se representar pe­
com estes desgraçados exem­ m a io r elevação, te n d o sido v o ta d o lo seu correspondente. Ao nosso presado
plos de administração, a falta V isado p ela C o m issã o de p o r unanim idade, v o to s de louvor amigo Sr. Manoel Lourenço de Oliveira e
de agua potável, e outros que
Assinai “A Mocidade” é itnpossivel enumerar, são cen su ra de P o rta leg re
á C o m issão Executiva q u e findou
o seu m andato.
a seus filhos, enviamos a expressão das
nossas sentidas condolências. C.
M O C I D A D E

í i Dr. João Pelouro Coelho.......... 2 .'i$00


T R AÊ OS A LA P I S
_K _

(Ao estudioso e jóvem democra-


ta /oaquim do Nascimento S il­
C O R D I A Joào Leal de Matos e Silva........
João Nóbrega.............................
Antonio de Oliveira Pita............
Dona Rosa Correia ...................
25S00
23500
10500
10$00
Francisco Oama Reis................... 7530
va, meu estimado conterrâneo e
amigo). D izem os abaixo ser m isté r que tabelecim entos, d e claran d o e m se­ P r e s a m o s im e n s o este n o s s o C o - 972550
guida q ue a do P o rto recusa­ lega. E ’ n ecessário n ã o v e r n o s DESPEZA
I se d ê á p a la v r a M is e ric ó rd ia u m a
acepção elevada. A o s q u e ju lg a m rá t o d o o a u x ilio q u e lhe q u e i r a m rep aro s q ue fazem os outra cousa Pago a Cândido Paula & Gen­
A c a u s a cio a t r a z o d a h u m a n i d a ­ d a r d e s d e q u e seja essa a su a o r i ­
d e s n e c e s s a r io d a r-lh e o u t r a q u e alem da necessidade q u e sentim os ros, de luz.................................. 87$50
de n ã o está só n o g r a n d e n ú m e r o gem. im periosa de esclarecer os jornais Pago a Manuel Caetano Avelino
n ã o a v u l g a r , e n d e r e ç a m o s d e s d e já
d e a n a l f a b e t o s ; e s t á t a m b é m 110 e - O ra , se o ilustre P r o v e d o r da de q u e n e m tu d o q u e luz é o u ­ de vinho....................................... 10$00
as seguintes e x p ressõ es de Latnarti- Pago a Minerva Alentejana.... 6$00
levado n ú m e ro daqueles qu e de­ M i s e r i c ó r d i a d o P o r t o <»cha i t n - ro; n em tu d o q u e parece louvável,
n e , a u e foi a l g u e m m u i t o n o s c a s o s Pago a A. B. Carvalho & C.*.. 1580
pois de fazeram exam e e deixarem p r o p r i o q u e a fa v o r d o s p o b r e s se j u s to e a b e n ç o a v e l, o é.
de ser a c r e d ita d o .. .e seguido. Pago á Padaria Industrial Limi­
as escolas, n ã o v o lta m a ler u m p ro m o v a m e realisem diversões Q u e m escreve para o publico n e ­ tada ................. 30S00
" T e n h a m o s m isericórdia co m
livro o u u m jornal n e m a escre­ que, c o m o os chás, dan çan tes o u cessita de ser cauto, e m t e r m o s de Pago a Antonio Fernandes........ 3$10
o s aflitos, o s c u l p a d o s , os p o b r e s , Pago a Maria Carlota................. 39$tt0
v er m eia duzia de p alavras em socegados, n ão im p o rta m vexação n ã o parecer q n e é tão frivolo e
o s ricos, o s v e lh o s, as v iu v as, as Despezas de correio................... 1593
tô d a a sua vida. c r e a n ç a s , o s h o m e n s , os animais, tiem s o frim e n to s p a ra o u tr e m , c o ­ vazio de faculdades c o m o o p u ­ Pago a Antonio Maria Crachat. 170$00
O e s tu d o n ã o te r m in a n o ulti­ as plantas, a p ró p ria terra e as es­ m o n ão re p ro v a r c o m m ais e n e r­ blico p a ra q u e m e sc re v t. S ó á iz e n - Pago a Joâo Engracio, de leite. 8500
gia ain d a aqueles q u e c o m o a to u ­ Gratificação a Maria Luciana e
m o a n o d e escola, m a s sim u o ul­ trelas d o ceu, d esd e o m o m e n to do-lhe cousas elevadas susceptí­ Cecilia........................................... 10500
tim o dia de vida. q u e esses e le m e n to s te n h a m u m a ra d a , o tir o a o s p o m b o s , etc., r e ­ veis de incutir n o leitor idéas n o ­ Gratificação a Sebastião Mar­
sensibilidade s u rd a o u inteligente, vestem a form a e a essência de bres e generosas, co rresp o n d en ­ ques Alexandre.......................... 5500
H á m a ià q u e m seja a q u i l o q u e e q u e tu d o sinta, g e m a e sofra d o verdadeiras barbaridades e crueza, d o tu d o a u m a c& nsciencia b o a 37í$00
é, d o q u e a q u i l o q u e j u l g a se r. m e sm o m ó d o q u e nós. e são, os da p rim eira categoria, e esclarecida, se c o n s e g u irá q u e RESUMO
O h o m e m q u e estuda outrem , S e m essa m isericó rd ia de u n s u m p e r i g o p a r a as p e s s o a s q u e n e ­ esse p u b l i c o se e le v e e a p e r f e iç o e .
para os outros, em que viríam os les t o m a m p a r t e . P o n d e r e o C o le g a estas p ala­ Receita.............................. 972530
d e v e c o n h e c e r - s e a si p r i m e i r o . Despeza.......................... 374593
n ó s a d a r so b re u m a terra tão cheia E ’ necessário q u e ás palav ras vras e acabará p o r confessar q u e
T o d o s n ó s so m o s escravos; só d e aflições?” m e m o r á v e i s e n o b i l i t a n t e s d e s. te m o s razão, q u e estam o s realizan­ Saldo............ 397533
o Preconceito é Senhor. S e n o s c u m p r e s e r misericor­ e x . a, p r o n u n c i a d a s n a s e s s ã o d e do aquele trabalho educativo que
ÁMisericórdia, medicamentos no
diosos c o m a s p l a n t a s , a t e r r a , a s 2 4 de m aio ultim o n o C o n g re sso o paiz n u n c a teve e pelo qu al ha valor de 400$00
O s q u e d u v id a m da inteligencia d e S etu b al, se d ê a m a x i m a p u b l i ­
estrelas, e tu d o o m a is q u e p o ssa m eio seculo an elam o s c o m e n tu ­ AMarçal Marques 50$00
dos outros, são aqueles q u e a não cidade e m te rm o s de esclarecer as s i a s m o e fé. AAntonio Lourenço Charneco 100$00
ter u m a sensibilidade s u rd a o u in ­
possuem . teligente, c o m o deixar de ser m i­ pessoas q u e de a n im o leve p r o ­ Daí a ser m ais cauteloso n os re ­ ARosita Veigas 50500
H á hom ens que nos causam sericordioso c o m anim ais, q u e hoje m o v e m o u pelo m e n o s ap lau d em c l a m e s q u e faz, c e r t a m e n t e a p e ­
m êdo, m as só de nós m esm os de­ tra n s fo rm a m o s e m vitim as, c o m o as festas o u d i v e r t i m e n t o s p ú b lic o s dido, vai u m passo q u e e m b o a
p ro t^xto de acudir m isericordio­ e p articu lares le v a d o s a efeito e m verdade representa m uitas léguas £ T .* 3 7 3
v e m o s ter receio.
sam en te ás necessidades do sem e­ beneficio de p o b re s e e n f e r m o s ,— andadas no cam inho da genuina
O sorriso da criança é u m a re ­ lhante nosso? publicidade q u e os jornais diários perfeição e av a n ç o .
glan eo y
velação; o d o h o m e m , u m en ig m a. Isto v e m a p r o p r o s í t o d a v e r d a ­ se fu rta m c e r ta m e n te a dar-lh es, O verdadeiro progresso, a v e r­ Filosofia é a c o in cid ên cia.
Se o h o m e m podesse chegar ao d eira iniseria m o r a l q u e o s jo rn a is fieis a o e s p i r i t o d e c o n s e r v a n t i s m o dadeira perfeição d os individuos e
Sol e apaga-lo, ha m u ito q u e a estadeiain to d o s o s a n o s p o r es­ e reacção q u e os caraterisa. d o s p o v o s, n ã o a fo m e n ta o artí­ O G enio, é o g ran d e condutor
h u m a n id a d e teria d e sa p a re c id o ta epoca. C h a m a m o s assim á lo n ­ E’ necessário q u e in terp rete­ fice l e v a n t a n d o s o b e r b o s e d ific io s d o s h o m en s, n o ru m o das A rtes e
su b m ersa ern trevas. g a serie de noticias, to d a s escritas m o s o m ais cristãm ente e p o rta n ­ e c o n s tru in d o luxuosas estradas, das C iências.
e m tom apologético o u pelo m e ­ to o m ais b o n d o s a m e n te possivel — estas destinadas m ais á c o m o d i­ In sp ira ç ã o , é a c h a m a d o fosfo-
H á u m carrasco que m ata ar­ n o s d e in tim a satisfação, d e t o u r a ­ o sentido que á palavra M isericor d a d e e c o n fo rto d o s ricos q u e a ro que ex p lu d e, co m o u m m agne-
ran can d o -n o s a alm a aos pedaços: das, de sessões de tiro aos p o m ­ dia c o rre s p o n d e . E ‘ necessário facilitar o a r d u o r e f o r ç o d o s a n i ­ to, n o a m b i e n t e c e n b ral, a u r e o l a n ­
é o R em orso. b o s e o u t r o s divertimentos p o r que aos estabelecim entos de cari­ m ais de tracção e car^a, atrelados d o im ag en s de s o n h o n u n ca so­
e g u a l ce n su rá v e is, le v a d o s a efeito d a d e o s te n ta n d o essa p a la v ra s u ­ aqueles a pezados e defeituosos nhadas.
H á crim inosos que só o são pe­ blim e e m suas tabuletas le v e m o s a veiculos de g e n te p o b re de m eios
p o r to d o o paiz e m beneficio de
rante os h o m en s. O s outros, são- s o b . ‘g i d ã > d a s n o s s a s n e c e s s i d a d e s , e de inteligencia; a perfeição q u e R o m a n c e de u m escritor, c h a ­
M isericó rd ias hospitais, asilos e o u ­
n o perante a V erdade. O s prim ei­ m as n u n ca os recu rso s obtidos m e ­ e m si c o n t e m t o d a s a s p e r f e i ç õ e s m am o s nós, ao v o lu m o so "L arous-
ros, castiga-os a h u m a n id a d . :-sã o tros estabelecim entos analogos.
S e m p re n o s pareceu estranho, diante div ertim en to s qu e p o r m ais possiveis e im ag inav eis fom en ta-a se” d a s ilu sõ es, q u e ele s o n h o u
o s inocentes! O s s e g u n d o s , casti­ viver, s e m lo g ra r m ais d o q u e
m ais qu e estranho: lam entavel, re­ inocentes q u e p are ç a m á ig n o ra n ­ o con stru cto r de alm as, q u e das
g a - o s a P r o v i d e n c i a ; — sã o o s reis c i a e b o a fé d o v u l g o , t e e m s e m ­ consciências d efo rm ad as o u escu­ viver so n h an d o .
a o C rim e. c o r r e r a esses m e io s de a n g a ria r
v erb as para sustentação de estabe­ pre o caracter de v erd ad eiro s p e ­ recidas a rra n c a os erro s e os p r e ­ P in tu ra, é a e lo q u en cia d o silen­
Se a am iz a d e d o h o m e m pelo lecim entos d e caridade, n o m e a d a ­ cados com etidos contra o v erd a­ conceitos c o m o esse de supor-se cio.
h o m e m , p odesse ser c o m p a ra o a á m e n te aq u eles q u e teem o titulo deiro espirito de co rrecção e isen­ que é m oral divertirem -se uns p a ­ A E scultura d ev e ao V u lto o
am izade q u e o cào tem a seu d o ­ de M isericórdias. ção. O r a , e m g eral, o s d iv erti­ ra q u e o u tr o s te n h a m a lim e n ta ç ã o seu elogio; o V u lto d e v e á E scu l­
no, seria ela a m a io r v irtu d e da Q u e m p e rc o rre s s e a lo n g a serie m e n to s escolhidos p ara fazer d i­ e tra ta m e n to , e n o lo g a r desses a- tura a sua im ortalidade.
hum anidade. d e a r tig o s e sc rito s p o r n ó s (sein nheiro destinado aos pobres bsurdos introduz sentim entos g e ­
b rilho, infelism ente, m as cotn o teem to d o o caracter de violência n e ro so s e c o n cep çõ es elevadas. Poesia, é a m usica d o sofrim ento ,
B aíquinha m a i o r d e s i n t e r e s s e e a m a i o r fé), e b a rb a ris m o , to rn a n d o -s e inaceí- Isto pelo q u e respeita a d iv e rti­ q u e s ó a m a g u a d o s liricos, s a b e
nestes últim os 5 0 a n o s — cincoenta taveis n ã o a p e n a s e m relação ao m e n to s banais c o m o o baile e o u ­ g e m e r, cantar, pela e s tru tu ra da
Filipe Q o n ç a lv e s B ento m étrica.
anos! — encontraria m uitas deze­ fim e m vista c o m o t a m b e m e m tros; q u a n to aos d iv ertim e n to s
n a s d e r e f e r e n c i a s a e s s a i n c r i v e l a- absoluto. crueis, é tão ev id en te a necessid a­ O E stilo edifica s e m p r e u m a e s ­
n o T a lia que, pela v o z au to risad a Para d em o n stra ç ã o pratica de de d e os desqualificar, q u e todas cola, a b a n d o n a d a . . .s e n ã o é c o m ­
3 7 4
de u m d o s m ais ilustres pro fissio ­ q u e os jornais são nesta epoca as n a ç õ e s cultas e p ro g re s s iv a s os preendida.
n a i s d e s s a i n s t i t u i ç ã o s a n t a foi ferteis e m noticias c o n d e n á v e is, s u p r im e m , s e n d o a Bélgica a q u e
Desenhos xVnimados co n d e n a d a e m Setubal p o r ocazião c item o s o n o v e l e interessantissi m a i s r e c e n t e m e n t e o fe z . e t ã o r a ­ M usica, é o E sp e ra n to d o s P o ­
d o terceiro C o n g re s s o das M iseri­ m o Diario do Alenlejo d e 2 3 d ic a lm e n te , q u e se fosse in d i s p e n ­ vos; d e n tro da sua eloquencia, to ­
deste mez, q u e explicitam ente a- sável a tou rad a, o tiro aos P o m ­ d o s se c o m p r e e n d e m p ela V irtu d e .
córdias.
R eferim o r o s ás palavas co m n u n c ia p a ra o dia 2 9 u m a sessão bos, o c o m b a te de galos, etc , p a ­ In é d ito Antonio Augusto Santos
O beijo, é a d e rro c a d a inevitá­
vel dessa m u ra lh a , g ig a n te , m ile- q u e o v en eran d o P ro v ed o r da M i­ d e tiro ao s p o m b o s e m beneficio ra os in d ig e n te s te r e m d e c o m e r ,
naria, o p o sta en tre os c a m p o s e s ­ sericó rd ia d o P o r to , sr. d r. A n to ­ d o hospital de S e rp a e u m baile n a B élgica eles m o r r e r i r a m de fo­
piritual e m aterialista. nio Luiz G o m e s , ex-ininistro d o c o m o m e s m o fim p a ra o dia 28, m e , p o r q u e h o j e , ali, t u d o q u e é F alecim entos
F o m en to e diplom ata, fulm inou o ac re sc e n ta n d o q u e esse estabeleci­ b a r b a r o e cruel está p ro ib id o p o r
O beijo, é salv o ra ra s ex cepções, c o s t u m e e m q u e se está n e s te p a ­ m e n to b s m necessitado se e n c o n ­ lei! Com 71 anos de idade; faleceu ha dias,
a sensação d o perigo q u e acaba iz d e p r o m o v e r divertimentos e tra de gesto s desta n a tu re z a , q u e nesta vila, a Sr.* Maria Jacinta Mafalda,
p o r abo rrecer os herois m ais in­ brincadeiras a f a v o r d a q u e l e s e s ­ d e v e m repetir-se a m iu d a d a s vezes. (Junho 1932) LU IZ L EITÃ O vmva do Sr. Manoel Alexandre de Matos.
trépidos. Aextincta era sogra dos nossos assi­
nantes e amigos Srs. José Cosme e Ma­
O beijo, é o " in te r m e z ” , d o e- noel João Pontinha, a quem, bem como
p ilo g o d u m a c o m e d ia q u e finda, e a toda a familia enlutada enviamos os
Jjaile de Caridade Manuel Marques Ratão Junior. 7$50 Artur de Azevedo Roças . ... 10$rt0 nossos sentidos pêsames.
o pro lcg o d u m d ram a que come- Dr. Rafael Pereira Lisboa. . 7$.‘i0 Eurico Pais de Carvalho.......... 10500 — Tambem ha dias faleceu nesta vila,
ça. Luiz Branquinho da Costa Braga
Para o baile de caridade que nou­ José Branco Pais........................
7$50 Narciso Teofilo Pereira Durão 105lj0 victimado pela tuberculose, o Sr. Manoel
7 $õ0 José da Cruz Bucho ................. 12$30 José Florindo «O Casaca», solteiro, de
O beijo, é a c a rid a d e d o a m ô r . tro lugar noticiamos, contribuíram os Aires Fernandes ......................... 7530 Dr. Rafael de Figueiredo........... 10500
Ex.mos Snrs. 30 anos, daqui natural, que durante
Entre o m o d ern ism o e a im ora­ Alfredo da Silva Marmelo........ 10500 Dr. Joaquim Pires dos Santos. 7550 alguns anos desempenhou com brilho o
José Maria da Silva Zuzarte de Dr. Josè Machado Lobato----- "20$00 lngar de guarda-redes nos grupos de
lidade, ex iste u m a fro n te ira : O RECEITA Mendonça................................... 10$00 Ramiro Pires Filipe..................... 7$50 foot-ball do Eléctrico Foot-Ball Club e
beijo. E ’ ele q u e m sabe c o n v e r te r João Jordão Ferreira Falcão... 7550
Dr. Manuel Ribeiro..................... 10500 José Pereira Mota....................... 7550 Grupo Desportivo Matuzarense.
as alm as a naturalisação. Manuel Joaquim Costa ............. 10500 José Gil de Souza....................... 10$00 No seu funeral, que foi muito concor­
Joaquim Tavares Valente.......... 7S‘>0
Verisssimo Barata..................... 7550 José Batista de Carvalho.. .. 7$50 rido, encorporaram se muitas pessoas e
O c in e m a p ro fa n o u o estilo d o João Pais Branco. ... ............. 7S50
Daniel da Silva............................ 10500 Mário da Asssunção Ooir.es de Manuel de Souza Eusebio e filho 30$00 deputações de jogadores de foot-ball
beijo. Antonio José Escarameia.......... 10$00 Almeida.......................................... 7550 Manuel Avelino........................... 7$50 daqueles clubs, com os respeefivos es­
Jacinto Lopes............................ 7$50 José Nunes Marques Adegas... 7550 Dr. João Pires Pais Miguens . 20S00 tandartes.
O b e ijo p r o f a n o u o estilo d o ci­ Joaquim Carvalho....................... lOÇO O Manuel Nunes Marques Adegas 7550 Antonio Pires Pais Miguens... 10500
nema. J José Mourato Chambel.............. 7$i>0 Rosil da Silva Ribeiro............. 10$00 João Batista da Rosa................ 7550
Antonio Fernandes..................... 10S00 Casimiro dos Reis Delicado... 7530 JoaquimRoque TeixeiraMarques 10S00
O p r im e ir o beijo, é s e m p r e tré ­ Felizardo da Silva Prezado.... 1U$00 Lucio de Oliveira..................... 7$50 Francisco Xavier Bailim Barata 7550 A G R A D E C IM E N T O
m ulo, receoso, electrisado, p o rq u e Manuel Martins Cardigos........ 75-50 João Marques Calado................. 7530 Américo Soares Correia............ 7550
nele se re s u m e a ten tação d o espi­ José Pais Pimenta Jacinto......... 10500 Antonio de Bastos Moreira ... lOSO O José Alves da Silva..................... 7550 Manoel João Pontinha, sna mulher Vi-
Manuel dos Santos..................... 10500 Francisco Mantas ....................... 7S5Í> Antonio Carrusca...................... 10$00 torina Maria Alexandre e seus filhos,
rito e u m fu rto d o instinto. 7550 Manuel Pires Filipe..................... 7$50 José Cosme e sua mulher Margarida de
Antonio do Amaral Semblano.. 10500 Antonio Pais Branco...................
N a M e lo d ia d o A m ô r , o beijo, José Sabino Fontes..................... 7550 Dr. Antonio Maria de Santana Augusto Dionizio..................... 5500 Matos Alexandre, veem por esta forma
João Alves Matias...................... 10$00 M aia............................................... 20 $0 0 José Coelho................................. 7550 agradecer extremamente penhorados, a
é sem pre antecedido d u m c o m p as­ todas as pessoas que acompanharam á
Antonio de Carvalho Fontes.. 7550 Dr. José do Carmo..................... 10$(K) Valentim Lourenço Mourão.... 7&50
so de espera. José Tiago Correia................ 12550 Marçal Nunes Adegas................. 10500 Priino Pedro da Conceição----- 7530 ultima morada sua sogra, mãe e avó Ma­
João Fermino Lopes................... 7$30 Dr. Manoel Rodrigues de Ma­ Raul Pais Freire de Andrade... 10500 ria Jacinto Mafalda.
O beijo é a alvorada d o sonh o. A todos a expressão do seu maior re­
José Pratas Nunes....................... 7$50 tos e Silva................................... 30500 Elisiario Pinto.............................. 7550
In é d ito Antonio Augusto Santos N. N............................................. 20$00 José Nogueira Vaz Monteiro.. • 100$00 Dr-João Andrade Lobo Varela. 25500 conhecimento.
M O C I D A D E

í/3
O
*S $ &H
<X>
P A P E L A R I A
M
íBervailiitijeiii T I P O G R A F I A

P5 ;

,
■" S ^ - T - p ? /
t ó a r » :í « t mè ?i ... ..w í
1
f i
CD
B onito e variado sortido
cie c a i x a s d e p a p e l d e l i n h o ,
fantazia e o u tro s , e n v e lo ­
Rua Vaz Mo ntei ro Impressos para repar­
tições publicas, tabelas,
p e s, p a p e i s d e escrita, etc. PONTE 00 SOR participações de casa­
% &fl mento, program as, re­
P3 r clamos, circulares, ma­
Postais ilustrados e m co- E nesta acreditada pas, bilhetes de loja,
> I s c ç õ i s e a v u l co .
envelopes em todos os
casa que V. Ex.18
form atos, fa ctu ra s p a ­
Papeis de im p ressão das deve mandar exe­ ra quimico e soltas,
£ > -3
í*
m elh o res qualidades. cutar as suas en­ memoranduns, postais e
O comendas de im­ todos os trabalhos de
fc Í M | . i - f.. C a d e r n o s escolares, pautas
caligraficas, ré g u a s, e s q u a ­ pressos, p o r q u e tipografia.
©
s a d ro s, ard ó sias, tinta da ela, alem de dis­ I m p : j or ­
C hina e para m arcar ro u ­
5=? pa, papel q u im ico , alm ofa­ por de optimo ma­ nai* p;'Qçc3 mos
d a s p a r a c a r i m b o s , la p i s , terial e de pessoal
canetas, ap aro s, m a ta -b o r­ d ie o s .
habilitadíssimo, e-
o
o ;“ ;■ .• . ,-v
._,jfe* .. ••;•' CO
r ã o , e s t o j o s d<* d e s e n h o ,
fitas p a r a m á q u i n a s d e e s ­
xecuta com perfei­
> - < crever, m áquinas de p re­
g ar ataches e de furar cur- ção e rapidez todos Imprsssõssa ouro,

o ■
•7*r r í j w r j
a j
r e s p o n d e n c i a , tintas, etc.
os trabalhos con­ praia, bronze, Qta-
*£w»?ÍíiSl*-. g » ®
Í 3 :»'ífe5agse!SSS2 G ra n d e colecção de r o ­ cernentes á a r t e -í3 S í> -

> -1 à^iÍAf;4 o m ances dos m elhores au- tipográfica. vi>ifa


ctores nacionais e estran ­
geiros, aos preços da ca­ çm opúrnos eartõ <23
pital, fig u rin o s , rev istas e
jornais de m odas. fo r n e c e ---- w«sSS&3=3»-«-- - - -
orçamentos g rá tis. £r.eadçrnaçõ <>5 e
f i g u r i n o s jSg0 gaplista da Rosa L iv ro s e artig o s escolares. pa$ta> luxo.
AS U L TIM AS C R IA Ç Õ E S DA MODA PONTE DO SOR
Ptoços semeiiiiijÉsíiii
para. v e r ã o Comissões 8 tlonsignações
Ãs e n c o m e n d a s c o m a nota da urgente, s e r ã o imediatamsnte e x e c u t a d a s
Correspondente de Bancos e
M IN E R V A ALENTEJANA Companhias de seguros
____ _____ -<vP9>_ !£,1j./\„iL, 55®••r.v»ía?!*çXSf
_____ ^ «*S»«a* oK
m jm tM m t m m n s g m Ê m m w m s ® “ fl m o c i d a d e ,, tSf «CJK» -pesv

% st m da
Quinzenario noticioso. literário, w Coíisfructora fibrantlna, L
recreativo e defensor dos s» Telefone Ábrantes 68

IR eloj o e iro e o u i l v e s interesses da região. w C arpintaria mecanica, sarrdção de


é
\ti
Concertos em relogios de pare­ Em Ponte do Sor, trimestre........ 2$11) m adeiras fabrico de gêio
Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40 w íts
de, mesa, despertadores e de
algibeira, grafonólas e cai­ Ntunero avulso............................... $40 m
xas de musica
Condições c/e assinatura w F ornece nas m elhores condições todo o trabalho de car­ m
TROCA, COMPRA, VENDE E w p in ta ria civil, taes c o m o : soalhos, fo rro s, to d o s o s ti­ m
C O N C E R T A O B J E C T O S DE Pagamento adeantado w p o s d e m o l d u r a s , escad as, p o rta s , janelas, etc. ês
O U R O E PRATA s» V1G A M E N T O S E B A R R O TER IA m
Garantem-ss todos os relo­ ANÚNCIOS w Séde e oficinas em Alferrarede n\
gios nj V o s assim como os
concertos nos mesmos. Na secção competente
w Conespondeuci a para ABRANT E S
n\

Linha ou espaço d t linha


■'t $
E X E C U Ç Ã O APIDA E
P ER FEITA corpo 12...........................S40
« 10 ...........................$60
^ fl tíiuisa desta essa 6 "Ganhar pouco para vender muito” « 8 ................... $8í)
Rua Vaz Monteiro PO NTE DO SOR Não se restituem os autografos quer p elo u ro Coelho *
sejam ou não publicados. 1 | == C O M —
A d v o g a d o (
1^
Cereaes e legumes I ^ vÍ L ' -=*®o-
| adubos simples e com- |
3acinlo da Silva | postos I T Ponte do Sôr k
í,
= C O M =t S; sulfato de amonio f
O fic in a d e F u n ile ir o 4* e potássio %
Avenida Cidade de Lille
| Avenida Cidade de Lille i M adeiras
P sn te ds Sor P O N T E D O SOR Aparelhadas e em tôsco..
i . A V K A D O K t > ! t-SMS»>§»>•!m 5«4! Portas, janelas e caixilhos
Executa todos os trabalhos c o n c e r­ Vendem aos melhores preços
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal,
n e n te s á sua arte.
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Antonio Celestino F/guei-
A D U B O S 3D B S E M E N T E I R A
S o l d a g e n s em A lu m ín io reao & Silva Ld.3
----' D A . ' --- T a refa s em todos os m odelos C O IM B R A TAVEIRO

Indo de Iniliis, UdA.-LISBOA mmmmmmm


W: Compra 8 uande:
José Antonia Gomes
T ra v e s s a d a s P ed ras U e jr a s , 1 1 MADEIRASfiEP!101 C e r e a i s — ADVOGADO —
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG Para construcções a S
Sulfonitrato de Amónio preços de concorrência ^ e le g u m e s I = Esícrltcrios =

V e n d e Gonçalo Joa- ^ I 3 E m Lisboa R ua A u g u sta 213 2.°


encontra-se a cargo de —-A.ri.ton.io 2Tarin.Iia, ^srsi^a v AAAAA |
^ quim. ^ f
= — ALFERRAREDE —=
‘4 Praça da Republica 1® T E L E F O N E N,° 2 6 7 0 3
A v e n i d a C i d a d e d e Lille $f£ E M A B R A N T E S
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubos
8 P O N T E DO SOR S PO N TE DO SO R $ R u a d o M o n t e P io A b r a n t in o N .° 6
telefo ne n .° 53
A M O C I D A D E 4

Carteira EU^ante
contra de posse do G re m io A len­
tejano o ts c u d o da cidade de E v o ­
p o r toda a Im p re n sa e a aequisi-
ção de u m n o v o cofre, e aceitar j ) e e á l o £ o d a > e s p o j a s A N U N C I O
ra pintado pelo n o sso c o m p ro v in - e m toda a P ro v in cia A n g a ria d o re s 1— A m a o teu m a rid o acim a de
ANIVERSÁRIOS ciano D o id io G o m es. d a " L U T U O S A N A C I O N A L " de to d a s as coisas e o p r o x im o o m e ­ No dia 22 do proximo mes
Fa z e m ano* A D irecção resolveu expressar f o r m a a e n r i q u e c e r o s e u n u m e r o . l h o r q u e p o d e r e s . L e m b r a - t e p o ­ de Abril, por 12 horas, á
a o ilustre P in to r o m a io r re c o n h e ­ r e m q u e a c a s a p e r t e n c e a o t e u porta do Tribunal Judicial
=- ^ . t e r i l = m a r id o e n ã o a o teu p ro x im o .
cim ento, felicitando-o pelo s tu va­
lioso trabalho. 2 — C o n s i d e r a t e u m a r i d o c o m o desta comarca, ha-de ser ar­
Campeonato de Bilhar— E s t á c o n s t i ­ O S V E G E T A I S u m h o s p e d e d e d i s t i n ç ã o , c o m o rematado pelo maior lanço
1 6 — D. M arian a Freire de A n d ra ­
de e m P o rtaleg re e A n to n io tuída a C o m issã o o rg an izad o ra do u m a m i g o p r e c i o s o e n á o c o m o que for oferecido acima do
Q o n ç a lv e s d e C a s tr o e m A b ri­ C a m p e o n a t o d e B ilhar q u e ficou
e a nossa saude u m a a m i g a a q u e m s e c o n t a m a s valor que tem na Matriz, o
gada. c o m p o sta pelos srs. A n to n io Jo ;é O s limões l i m p a m e p u r i f i c a m p e q u e n a s c o n t r a r i e d a d e s d a v i d a . predio seguinte:
1 7 — D. C larisse C a n d id a A ires da B rav o , José M aria V asq u es C a r ­ o s a n g u e . O s u c o d e m e t a d e d e D i s p e n s a e s s a a m i g a , se p o d e s fa­ ”Uma morada de casas de
Silva e m A lh o s V e d ro s , m e n in a d o s o e T eofilo d a R osa M e n d e s. u m lim ã o n u m c o p o de á g u a fres­ ze-lo.
M aria B ranca da C u n h a , em Socios-Foram a p ro v a d o s= N a ti- ca, to m a n d o m eia h o ra antes d o 3 — Q u e a t u a c a s a e s t e j a habitação
s e m pre situada no lugar
L isboa, F ra n c isc o d e C a r v a lh o vos, srs. C a rlo s P e re ira de L e m o s a l m o ç o , n ã o t e m riv a l c o m o la­ e m o r d e m e a t u a f a c e r i s o n h a de Longomel, desta freguesia
F ontes e m S a n ta ré m e José A l­ M a to s dos Santos, A n to n io P a lm a xante suave e tónico geral. q u a n d o e l e v o l t a r ; n o e n t a n t o , s e e comarca de Ponte de Sor,
b e rtin o d e C a s tro P ire s Freire C a rê to , N icolau M a n u e l da Silva e A s laranjas a c t u a m b e n e h c a - e l e n i s s o n ã o r e p a r a r i m e d i a t a m e n ­ descrita na Conservatoria do
de A ndrade. B rito, José L uiz R a m o s G o m e s , m e n t e s o b r e o s i n t e s t i n o s e s ã o te, d e s c u l p a - o ,
1 8 — A n to n io D av id C u n h a , em Jaim e A rn ald o da V eiga C ard o so , s u m a m e n te ricas e m v itam inas, 4 — N ã o l h e p e ç a s o s u p é r f l u o Registo Predial sob n.° 2 952
C hança e Francisco M artins G abriel A n to n io de M atos*^E x- c o n t e n d o s a i s d e a l t o v a l o r n u t r i ­ p a r a t u a c a s a ; s e p o d e s p e d e - l h e a folhas 41 do Livro B. 6 e
C a r d ig o s e m M o n te -m ó r-o -N o - trao rd in a rio s, srs. Rui de O liv eira t i v o , s e n d o a s u a p ô l p a u m a c e l u ­ a p e n a s u m l a r a l e g r e , u m p o u c o inscrita na matriz predial res­
vo. Pais, Jo ã o P a rre ira F c r m o s in h o , l o s e q u e s e d i g t r e m u i t o f a c i l m e n ­ d e e s p a ç o l i v r e e a t r a n q u i l i d a d e pectiva sob o artigo 1734
1 9 —D. L u c i n d a d a C o n c e i ç ãDo . A m a n c i a A d e l a i d e C a s a N o v a te . E ’ u m p o d e r o s o e l i m i n a d o r d o p a r a t e u s f i l h o s . com o valor de 448S00.”
Serra. B a r r e t o = A u x ilia re s , srs. A l v a r o acido úrico. 5 — Q u e teus filhos estejam sem»
Este predio foi penhorado
20 —A l f r e d o d a S i l v a . P in to , F ran cisco Fialho, M a n u e l A maçã e s t á c o n s a g r a d a c o m o p r e f r e s c o s e l i m p o s , e t u c o n s e r ­
2 1 - M en in a M aria A n g élica A ba- T iag o Janeiro, E m id io P eres M a r ­ a m a i s s a u d á v e l d a s f r u ta s . E ' efi­ v a -te c o m o eles, f r e s c a e l i m p a p a ­ nos autos de execução fiscal
desso C alado. tins, A r t u r F e r n a n d e s B o rg e s, caz p ara co rrig ir a p risão de ven- r a q u e e l e s o r r i a q u a n d o u a v o s s a que o Digno Agente do Mi­
2 2 - José A g o s t i n h o V i e i r a G o n ­A n t o n i o J o a q u i m C a r v a l h o , J o s é t i e c r ó n i c a e c o n s t i t u i u m a l i m e n ­ p r e s e n ç a e e m v ó s p e n s e q u a n d o nistério Publico neste juizo
çalves, n o s s o solicito c o r r e s p o n ­ Luiz. to ideal p a r a o c é r e b r o e o s n e r ­ a u se n te . move contra Domingos de
dente da B arquinha, E ngracio vos. ò — Lem bra-te que o desposas­
Oliveira, ausente em parte
Pais da C u n h a , e m B em p o sta. Nota de Caixa referente ao mês de O s pêssegos s ã o r i c o s e m f e r r o , t e p a r a a b o a e m á s o r t e . S e t o d a
23- D. M a ria Cita L in o . Fevereirs de 1934 c o n v i n d o q u e a s p e s s o a s a n é m i c a s a g e n t e , o a b a n d o n a r d e v e z , c o n ­ incerta para pagamento da
2 5 — A n t o n i o G i l d e S o u s a J . or e m teçam la rg o c o n s u m o deles. tinua a dar-lhe as m àos. importancia de seis escudos,
M ontargil e José S ab in o de RECEITA O ananaz a j u d a p o d e r o s a m e n t e 7 — S e t e u m a r i d o t i v e r m ã i juros e mais despezas acres­
C arv alh o Fontes, em C o im b ra. Saldo de Janeiro 10 065$96 a digestão. l e m b r a - t e q u e n u n c a s e r á s d e m a ­ cidas. Pelo presente são ci­
2 7 — M enina Joaquina F o n t e s a Associados—Cotisaçào 13.822$50 A s ameixas passas, a s s i m c o m o s i a d o b o a e a s s á s d e l i c a d a p a r a tados quaisquer credores in­
M anta. a Jogos— Seu rendimento 1 742S90 as tâmaras s ã o t a m b e m r e m é d i o q u e m o d e u á l u z .
Em Ponte (Jo Sor a Festas Receita de Festas
agradável para a prisão de ventre. 8 — N à o p e ç a s á v i d a o q u e e l a certos para deduzirem os
do Carnaval e outras 21.532S30
Vinios ultimamente nesta vila, os nos­
a Secção de Beneficencia— U m a das m ais valiosas d e todas n u n c a p o d e d a r a n i n g u é m : s e f u ­ seus direitos.
sos presadis assinantes, Exmos. Snrs
Virgilio Sancho Eusebio t seu pai, de Receita de convidados 360$00 a s f r u t a s , t a n t o c o m o a l i m e n t o , r e s útil, c o n s i d e r a - t e feliz. Ponte de Sor, 26 de Março
Castelo Branco" José Lopes, ce Ferreira a Conta de Exploração— c o m o pelo seu valoi terapeutico, é a 9 — S e a d esg raça vier, n ã o p e r­ de 1934.
Receita liq.* do Restaurante 921$22
do Alentejo.
a Receita Eventual—Cotas azeitona, p o r q u e n ã o é s o m e n t e c a s a c o r a g e m e n ã o d e s e s p e r e s . O escrivão da 2 *secção
Doente
revalidadas e outras receitas 3 í6$00 c o n d i m e n t o a g r a d a v e l c o m o ali­ T e m c o n fia n ç a e m te u m a r i d o q u e João Nóbrega
Esteve d o e n t e durante alguns dias, en- a Porto Covo &C.J C/ De­ m ento reparador. t e i á f o r ç a p o r ti e p o r e l e .
contramlo-sc felizmente melhor, o uosso posito— N/ levantamento S.747$78 1 0 — S e teu m a r id o se afastar de V erifiquei a exactidão
p esado assinante desta vila, Sr. Antonio A beterraba r e c o m e n d a - s e p a ­ O Juiz d e D ireito (substituto)
uo Amaral Semblano. 5 4 . ; ; 4 s $8G r a e n r i q u e c e r o s a n g u e e t a m b é m d e t i, e s p e r a - o . A i n d a q u e e i e t e Rafael Pereira Lisboa
c o m o tónico dos nervos. a b a n d o n e , esp e ra -o . p o r q u e tu
DESPEZA A couve flo r c o n t e m n a m a i s n ã o é s a p e n a s a s u a m u l h e r

Gremio Alentejano
de Jogos—
secção
Despezas nesta
3I5J40
elevada p ro p o rç ã o o fósforo pelo és a h o n ra do seu n o m e. E u m
q u e s e d e v e c o n s i d e r a r m a g n i f i c a d i a e j e v o l t a r á p a r a j u n t o d e ti
abençoando-te».
à N U N C I O
de Moveis e Utensílios— p ara as crian ças e m crescim en to . No dia 22 de Abril próxi­
Aquisições 175$50 A alface é c o n s i d e r a d a r e m é d i o
Estandarte— E s t á a b e r t o c o n c u r s o de Reparações— Pelas efec­ mo, pelas 12 horas, á porta
para o desenho d o E standarte do
G re m io , sen d o as condições as se­
tuadas
de Festas— Despeza com
1.28IJM)
9.328$70
seg u ro para o n erv o sism o e insó­
n i a s ; m a s o aipo, c r u o u c o z i d o , correspoY d en cias do Tribunal Judicial desta
comarca, se ha-de proceder
festas de Carnaval e outras a in d a s u p la n ta a alface p a r a estes
guintes: de Secção de Beneficencia— achaques. E M B E N A V I L A á arrematação em hasta pu­
1.*— O s m o t i v o s a a p l i c a r a o Donativos 272&60
O espargo é m a g n i f i c o p a r a o s
Estandarte, d e v e rã o traduzir a p ro ­ de Porto Covo &C.a C/ De­ Como nos anos anteriores, realisou-se blica pelo maior lanço que
vincia d o A lentejo. posito N/ depositos lo.SOOJOO rins. na segunda feira de Páscoa, no pitores­
for oferecido acima da res­
de Despezas Gerais— Por O s pepinos s ã o r i c o s e m f ó s f o r o co sitio das Fragas, junto ao rio Seda,
2 .*— O s d e s e n h o s s e r ã o fe ito s a diversas 18.314S20 a festa de confraternisação das familias, pectiva avaliação, do prédio
e e m sais d e potassa, e c o m i d o s q
? g u a r e l a e n o t a m a n h o d e 0 , m3 X Saldo para Março 9 3tít$06 ue decorreu exlraordinariamente ani­
e m a b u n d a n c i a , t e m a p r o p r i e d a ­ mada, para o que muito contribuiu o dia abaixo descriminado, penho­
0 ,“ 3. 54 548$8ti d e d e e m b e l e z a r a c u t i s ; m a s , p a r a de verdadeira primavera oue esteve. rado na execução hipotecária
3.“ — N a face d a frente d o E s ta n ­ Realisaram-se interessantes bailes edes­ movida por José Rodrigues
NOTA—Alem do saldo em Caixa, en- este esp e c ia l efeito n a d a existe s u ­
darte, alem d o d e se n h o , se rá ins­ p e r i o r á c e n o u r a , q u e é o v e g e t a l cantes populares, saboreando-se apeti­ Marques, casado, proprietá­
c r i t a , a l e g e n d a d o " G r e m i o A l e n - Covo & Cd
contra-se epositada no Banco Porto tosos farnéis.
.a a importancia de 34 mil m ais p o d e ro so para lim p ar da c u ­ E’ esta uma interessante festa que an­
l e j a n o ” e n a f a c e c p o s t a a l e g e n d a escudos.
t i s o a s p e c t o t e r r o s o , m u i t o e s p e ­ da na tradição do povo de Benavila, rio e farmacêutico, morador
" T o d o s pelo A lentejo. O A lentejo
pela Patiia." c i a l m e n t e c o m i d a c r u a , e m s a l a d a . motivo porque a ela concorrem grande em Coimbra, contra D. Ma­
P a r a p r o s t r a ç ã o d e f o r ç a s , n e ­ numero de familias, que no meio da riana Salinas Antunes Calado,
4 ' - Ao autor do desenho esco­ mais franca alegria passam horas deli­
lhido será co n ferid o u m p re m io “Lutuosa Nacional’’ n h u m v e g e t a l e s u p e r i o r a o espi­ ciosas. viuva, proprietaria, na Fi­
d f 500 escudos. nafre, q u e é o v e g e t a l q u e p o s s u i C. gueira da Foz e que é:
A D irecção desta p re sta n te c o ­ a m aio r p ro p o rç ã o de ferro e tem
5.*— O d e s e n h e p r e m i a d o ficará Metade da herdade deno­
efeito a lta m e n te ben éfico s o b r e os Em Galueias
s e n d o p ro p rie d a d e d o G r e m io , lectividade de S o b re v iv e n c ia q u e minada ” Pipa de Cima”, si­
p o d e n d o o s r e s ta n te s d e s e n h o s , fin­ h a a lg u n s a n o s se v e m d e s e n v o l ­ intestinos e o s rins, e n ã o existe
n a d a m a is eficaz p a r a v a r r e r o sis­ No passado domingo, realisou na tuada na freguesia de Santo
da a exposição, ser lev an tad o s pe­ v e n d o a -b e m -d a co m u n id ad e, re­ Praça 5 de Outubro, desia vila, um ex­
los autores. solveu em sua sessão ag rad ecer as tem a de a cu m u laçõ es de toxinas, c elente concerto, a filarmónica local, sob Ildefonso de Montargil, que
6 . *— H a v e r á u m J u r i p a r a c l a s ­ p a l a v r a s d e s a t i s f a ç ã o d a d a s p e l a
c o m o seu c o rte jo d e maleficios. a habil regencia do seu digno maestro se compõe de terra de seme­
sificação d o s d e s e n h o s a p r e s e n ta ­ im p r e n s a a p r o p o s ito d o R elatorio. A cebola, t ã o d e s d e n h a d a p e l a Sr. D. Segundo Salvador, concerto que
d o s c o m p o sto d i seguinte form a: Resolveu n o m ear ag en te o S nr. s u a v u l g a r i d a d e , e n t r e a s p e s s o a s foi ouvido com muito agrado e cujo adura, charneca, arvoredo de
d e e s t i r p e , t e m u m a l t o v a l o r t e r a ­ prog rama foi Oseguinte:
1 ° de julho— marcha, Georgina—ma-
sôbro, casas de habitação e
Presidente, dr. A g o stin h o Fortes, B ento R osado em E v o ra e n o m e a r
p ê u t i c o , p o i s é u m v a l i o s o e s t i m u ­ zurca, Senhora do Sameiro—Suite Por­ palheiros, inscrita na matriz
V o g ais-D o is delegados da Socie­ m édicos n o B arreiro e em E vora
l a n t e d o s s u c o s d i g e s t i v o s , e u m tuguesa, La Revoltosa—Fantasia, Hila- respectiva sob o artigo 427
d a d e N a c io n a l d e Belas A rte s, u m o s S rs. D r. M a n u e l P a c h e c o N o ­
rep resen tan te da D irecção, o u tro b re e D r. A rtu r C a e iro Junior. l a x a n t e s u a v e q u e c o n c o r r e p a r a riana—Rapsódia, Rosse Mousse—Valsa, e descrita na Conservatoria
d o C o n s e lh o Fiscal e o u t r o d o A p ro v o u associados os Snr?: D. p u r i f i c a r e s a n e a r t o d o o o r g a ­ Alefo ’ Hora dos Teatros—
nista— marcha.
Pot-pourri e Te­
nism o. E ’ o preservativo d o c a n ­ Fazendo votos porque estes interes­
do Registo Predial de Ponte
C o n se lh o Regional. Rita E ste v e s d e C a r v a lh o , Jacin to santes concertasse repitamcom frequen­ de Sor, sob o numero 302 do
7 . * — P o d e r á c o n c o r r e r q u a l q a e r J ’A s s u n ç à o P i n t o , D r . J o a q u i m cro.»
cia proporcionando assimaos habitantes livro B —um. Foi avaliada e
pessoa, stja o u n ã o alentejana, do s S a n to s N u n es, D . M a ria n a desta vila umas horas bem passadas.
m a s de n acio n alid ad e p o rtu g u e s a . Lucia da C o n c e iç ã o B ra v o , D r. —No cinema desta vila realisou-se on­ vai á praça na importancia
8 .“ — A m e s m a p e s s o a p o d e c o Mn ­a n u e l F r a n c i s c o G o m e s , M a n u e l tem um espectáculo cinematografico so­ de cento e oitenta mil escu­
A familia de Manoel José Florindo "O noro com a interessante pelicula “OBan­
co rrer com varios desenhos. D uarte Ferreira, A n to n io Joaquim Casaca”, bastante grata para com todas dido Mascarado", uma das maiores cria­ dos. 180.000S00
9.*— O s d e s e n h o s d e v e r ã o d a r B o r g t s , V a le n tim D ia s A b ra n te s , as pessoas que o acompanharam á sepul­ ções do grande actor mexicano José
São citados para assistirem
e n trad a na S ecretatia do G r e m io A n to n io L em o s P in to Ferreira, tura, e aquelas que contribuíram para a Mojica e hoje realisa-se outro com o
compra do seu caixão, apresenta-lhes grande filme da Tobis Portuguesa, A á arrematação quaisquer cre­
até ás 0 h o ra s de 30 de A bril p r o ­ A n to n io José M artins G alv ão , A n ­ por esta forma os seus melhores agrade­ Canção de Lisbôa.
x i m o e e m e n v e lo p e se p a ra d o , d e ­ to n io C a r r ilh o , D . Julia Silva, cimentos. ----- i——i —
dores incertos e usarem o-
v id a m e n te lacrado, a c o m p a n h a d o H e rm e n e g ild o Sim ões, João Lucio portunamentedos seus direi­
d e m e m ó ria descritiva. C ada dese­ A m aral, Joaquim M aria G o m e s C o sa tos.
n h o d e v e rá ter, n ã o o n o m e d o P e n h a , D . M a ria Bátista S im õ e s
a u to r m a s sim u m a legenda. S e r ã o M o re ira e D r. M a u u e l B a rro s da
Predio Vende uma morada com 6 Ponte de Sor, 22 de Março
e n tre g u e s c o n ju n ta m e n te c u tr o - V eiga. Com 12 divisões, portão , divisões, portão, quintal com de 1934
s o b s c r i t o s l a c r a jo s c o n t e n d o o n o ­ Iniciou o estu d o d o R e g u la m e n ­ O escrivão da i .4 secção
quintal com 3 palheiros, 2 poço , dois fornos de coser pão Antonio do Amaral Semblano
m e d o s au to res c o rre s p o n d e n te s ás to In te rn o e d o s seus Estatutos fornos de coser pão e um poço. e palheiros.
legendas, os quais serão ab erto s para dar novas m odalidades aos Verifiquei
d e p c is d a re so lu ç ã o d o Juri. seus associados. Vende-se. Informa Manoel Dirigir a Josè Cosme, nesta O Juiz de Direito
Escudo da cidade ds Evora— J á s e e n ­ Intensificou a sua p ro p a g a n d a João Pontinha, nesta vila. vila. Manoel Ribeiro
a n o P o n t e d o S ô r , 2 9 d e A b r i l d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 8 8
9.*

t f

P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

F U N D A D O R ES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇAO
DIRECTOR EDI TOR Bua Vaz Monteiro-lFoxite d.o Sor
Pr i mo Pe dr o da Co n c e i ç ã o
Composto e impresso na
P r im o P e d r o d a C o n c e iç ã o J o s é P e r e i r a d a M o ta José Vi egas Facada Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

Houa Comissão Bdmir.istratipa F e sta s em V ale de A çôr

C o m o nos a n o s anteriores, rea­


F A R C A
lisam -se n o s dias 5, ó e 7 de M aio,
da Câmara IVIunicipal n a v isin h a aldeia d o V ale d e A ç ô r,
as trad ic io n a is e i m p o n e n te s festi­ R .0 8 2 9
vidades e m h o n ra de N ossa S e n h o ­
Desde ha dias que está vereações que passaram ou­ ra d o s Prazeres, u m a das ro m a ria s
constituída a nova Comissão viram a nossa voz, e, man­ m ais co n co rrid as da região. D ’ um circo gigantesco, erguia-se pomposa,
Administrativa da Câmara tendo-se num comodismo e- A C o m is s ã o p r o m o to r a destes A cupla dominando o ambiente da feira;
Municipal de Ponte do Sôr. nervador, foram protelando o festejos, e s tá a n i m a d a d a m e l h o r Onde se exibia, uma “troupe” estrangeira,
E ’ ela composta dos senhores que urgia fazer, resultando v o n t a d e p a r a q u e eles t e n h a m o Artistica famosa.
m aio r brilhantism o, tanto m ais q u e N'uma ironia louca, heroico, a gargalhar,
José Nogueira Vaz Monteiro, desse alheamento encontrar- o p r o d u e t o liq u id o se d estin a a
Joaquim de Abreu Calado, se o concelho atrazado em auxiliar a co n stru c ç ã o da n o v a es­ De esquisita expressão, pintada de alvaiade,
Manoel Godinho Prates e te­ muitas dezenas de anos em cola da localidade. Uni palhaço gritava em falsa hilaridade:
nente José Mourato Chambel, relação a outros com menos P o r isso c a p r ic h o u e m e la b o ra r — Ao circo!.. .entrar! . .en tra r!.. .
autênticos valores que por possibilidades. u m p ro g ra m a q u e possa atrair á- Exibindo espavento o côrso desfilava:
mais de uma vez têm ocupado q u e la aldeia m a io r n u m e r o d e r o ­ Monstros, Hércules, Clow’s, Acrobat-as, Gigantes.
Agora não irá decerto su­ m eiros e q u e é o seguinte:
as cadeiras do Municipio, e ceder assim, pois estamos D ia 5 — A 's 19 h o r a s — C h e g a d a Enquanto o grotesco, em gestos hilariantes
de quem, nesta hora de rea- convencidos que a actual ve­ a V ale de A ço r da tradicional gai­ 0 elenco réclamava:
lisações, muito ha a esperar. reação, que é composta de ta d e foles q u e p e r c o r r e r á a s p r i n ­ — Este monstro que vós, julgais um empecilho,
“ A Mocidade”, que desde cipais r u a s d a aldeia. = £ ’ tido justamente um “ Az" da acrobacia;
homens de boa vontade, to­ D i a 6 — A ’s 6 h o r a s — S u b i r á a o
a primeira hora da sua funda­ mou conta das cadeiras da E descrevendo a sua horrenda biografia,
ar u m a g ra n d e girandola de m o r ­
ção, tem sido o porta-voz das governança municipal com teiros. Apontava o filho ,
aspirações do concelho, apre­ o proposito firme de iniciar A 's 8 h o r a s — C h e g a d a da distin­ Num gesto importante a turba numerosa,
senta aos novos edis os seus essa tão almejada época de ta B m d a d o s B o m b e i r o s V o l u n t á ­ Mais ou menos chocada, em seu instinto rude,
cumprimentos respeitosos, fa­ rios de P o n te d o Sor, q u e p erc o r­ Que olhava embasbacada , o triste “ Quasimood ”
trabalho productivo. r e r á as ru a s desta aldeia c u m p r i ­
zendo votos sinceros porque Figura monstruosa.
Sem proposito de insinuar, m e n t a n d o o s seus habitantes, ini­
Depois a gargalhar, chamava á bilheteira.
a passagem de Suas Ex.as pe­ ciando-se e m seguida o peditorio.
ousamos lembrar que a séde Aquela multidão—Entrem, entrem, senhores,
las cadeiras do Municipio,se­ A ’s 1 2 h o r a s — R e u n i ã o d e f o ­
do concelho carece de esgo­ — A admirar o monstro, a maior das maiores,
ja assinalada por uma serie tos, abastecimento de aguas
gaças q u e depois seguirão proces-
grandiosa de melhoramentos, sio n alm en te para a capela de N o s ­ — Atracçõis d'esta feira! . .
com distribuição por marcos sa S e n h o r a d o s P ra z e re s.
que fique a atestar uma época fontenarios, remoção das ca­ A ’s 1 4 h o r a s — M i s s a a g r a n d e Inédito Evora de 1934
de franco e progressivo de­ deias para local mais proprio instrum ental e serm ão p o r u m dos
senvolvimento. e construcção de um bairro m elhores oradores sagrados. Da coleção, Imagens gastas, escrita íntonio Jflugusto Santos
Não sabemos se a nova A ’s 1 6 h o r a s — P r o c i s s ã o e m para a Mocidade. 828 a 832
economico. A vila de Mon­ volta da E rm id a e v e n d a de foga­
Comissão Administrativa terá
targil precisa que seja levada ças.
elaborado já o programa que
a efeito, sem demora, a cons­ A 's 18 h o r a s — Saída da E rm id a
a hade nortear durante a sua e m direcção a Vale d e A çor, e e n ­ Çablne telefónica des d e g r a n d e s artistas.
trucção do seu edificio esco­ O espectáculo é co m p letad o por
estadia na municipalidade, e tra d a d a p ro c issã o nesta aldeia, se ­
lar e abastecimento de aguas um docum entário portuguêj, "D i­
por isso, aproveitamos o en­ g u in d o -se a entrega da bandeira F o i e stab elecid a h a dias, n a P e n ­
potáveis, e a vila das Galvei­ a o s n o v o s festeiros. s ã o S o r e n s e , d e sta vila, u m a c a b i­ ário S o n o ro " e "D esen h o s a n im a ­
sejo que agora se nos ofere­ d o s " e m 1 parte, alem de 9 partes
as, alem de outros benefícios A 's 21 h o r a s — A b e rtu ra da q u e r ­ n e telefónica publica. E ’ u m m e ­
ce, para lembrar a realisação de q u e se c o m p õ e o p rim e iro in-
de menor monta, necessita m esse e arraial, c o n c e rto pela B a n ­ lhoram ento de grande convenien­
de alguns melhoramentos que da em q u e serão executados alguns cia, p o is fica n u m d o s p o n t o s m a is teressan tissiin o filme.
da conclusão do seu já inici­
é absolutamente indispensá­ d o s m elh o res n ú m e ro s d o seu vas­ f r e q u e n t a d o s d a vila, c o m a v a n ­
ado edificio escolar.
vel empreender quanto antes. to re p o rto rio , bailes e descantes t a g e m d e a ele se p o d e r r e c o r r e r
Por mais de uma vez, in­ Estas são, por agora, as p o p u l a r e s , q u e i m a n d o - s e n esta o- a qualquer hora. P ela M ise ricó rd ia
terpretando o sentir dos va­ mais instantes necessidades ca siã o u m v is to s o f o g o d e artificio
confeccionado pelos habeis p iro ­
rios povos, temos saído a do concelho, e aquelas a que técnicos d o s V albascos Srs. H e n ri­ Troupe 5ticItini-5antos F o ra m u ltim a m e n te oferecidos á
campo em defeza do regiona­ deve dar-se, a nosso ver, q u e A lv es A m o r e ir a & Filhos. S an ta C asa da M isericórdia desta
lismo do concelho, mostrando pronto remedio. Outras, ha, D i a 7 — A ’s 9 h o r a s — R e a b e r t u r a E stev e n esta vila, te n d o d a d o n o vila, o s s e g u in te s d o n a t i v o s ;
d a q u e r m e s s e e ieilão d a s r e s ta n ­ C in e m a Ideal dois in teressan tes D o Sr. J o a q u im Luiz F ran co ,
a necessidade que existe em e grandes, a que é necessá­ l ò $ 5 0 . D a Sr.* D . J a c in ta P r a t e s
tes p re n d a s , bailes e d e sc a n te s p o ­ espectáculos, esta a p la u d 'd a t r o u ­
provê-lo de alguris melhora­ rio atender, não só para o p e teatral. E ' a p rim e ira vez q u e Plácido, 100$00. D o S r Joa­
pulares abrilhantados por u m a g ai­
mentos a que já tem incon­ bem estar dos munícipes ta d e foles. n o s visita u m g r u p o d e artistas q u im R o q u e Teixeira M arq u es, 1
testável direito. como para prestigio do pro­ D e v i d o a o fim a q u e se d e stin a tão com pleto, cujo reportorio e c a rra d a d e lenha. D j Sr. A n to n io
Nunca, ou quasi nunca, as prio municipio. o p r o d u e t o l i q u id o d e s ta s festas, a d e se m p e n h o d eix aram o publico F e rn a n d e s da Silva, 1 galo . D o
C o m i s s ã o solicita p o r n o s s o in te r­ agrad av elm en te im pressionado. Sr. M a n o e l M a rq u e s , da F ig u eiri-
m ed io a todas as pessoas a q u em n h a, 1 ca rra d a d e lenha.
0 1 7 0 “ T E flT R O C a sa l do P ero Durão d istrib u iu circulares, a fineza d e a
auxiliarem . C I N E M A I D E A L
Já fo ra m iniciados o s tra b a lh o s Este casal, que é pertença C om p articip ação do E stado
d e a b e rtu ra d o s aiicerces p a ra a da Misericórdia de Ponte do O fiim e V irtu d e s M o d e r n a s , q u e
construcção do C ine-T eatro com h o je se exibe n e sta casa d e e s p e c ­
Sôr, vai á praça no dia 6 de N O V A E S T R A D A tá c u lo s local, é d a q u e l e s q u e n ã o Foi concedida\ a comparticipa­
q u e o Snr. José N ogueira Vaz
M onteiro, g rau d e benem érito p o n ­ Maio proximo, pelas 15 ho­ c a re c e m de re c la m o , pois. se o u ­ ção do Estado de 29.534S55,
tessorense, vai d o tar a nossa terra. As Câmaras Municipais do tras coisas n ã o tivesse a re c o m e n ­ á Câmara Municipal de Alter
ras, para arrendamento das dá-lo, b astariam os n o m e s d o s c o n ­
O edificio, q u e n o s d iz e m ser Crato e deste concelho, vão do Chão, para construcção
d e u m estilo e le g a n te , c o m q u i ­ suas terras por 5 anos a co­ s a g ra d o s artistas Jo a u C r a n w f o r d de calçadas nas vilas de Se­
pedir ao Ex.m0 Ministro das e C la rc k G a b le q u e nele te e m de-
n h e n to s lugares e aco m o d açõ es p a ­ meçar em 1 de Outubro pro­
r a m a i o r n u m e r o , fi c a s i t u a d o e m Obras publicas a construcção sem p en h o iíiag istral. V irtudes M o ­ da, Chança, Alter Pedroso e
fren te d o C a m p o da Feira, p ro x i­ ximo. d e rn a s é u m a pelicula de g r a n d e Alter do Chão.
de uma estrada que, partindo
m o d o H ospital V az M o n teiro . sucesso e a g r a d o geral, e m q u e os
daquela vila, ligue o distrito dois fam osos astros da c in e m a to ­
E ’ m ais u m g ra n d e m e lh o ra ­
m e n t o q u e a P o n t e d o S o r fica V isado pela C o m issã o de do Portalegre ao de Santa­ grafia, a par de tan to s o u tro s q u e
d e v e n d o a tã o ilustre q u a n to b e n e ­
m e rito cidadão. cen su ra de P ortalegre
rém, com passagem por Pon­
te do Sor.
nele to m a m p arte, pÔ ;tn á p r o ­
va as suas e x tra o rd in aria s faculda- Assinai “ A Mocidade"
2 A M O C I D A D E
■ ptptiv. «xp— P B— WWW— — — — — — W

0 h o m e m q u 6 nuncEi 3 ,m o u j-®!® Concclíio C0RRESP0H5EHCIAS Pslo Tri&unsl


E m 19 d o corrente, re sp o n d e ­
B s a a v i l a
r a m e m au d iên cia d e policia c o r ­
C o m o a i n d a n ã o foi r e s o l v i d o o - E n c o n t r a - s e e n t r e n ó s , já h a recional, p o r ofensas co rp o ra e s,
m o m e n to s o a ssu n to d o abasteci­ a lg u m te m p o , a " T r o u p e D ram ati- Jero n im o B ento e José H enriques,
. . . — S e m p r e assim , s e m p r e d a a su a sina: fin g e am ar". m e n t o d e a g u a s a e ^ a vila, c o n ti­ c a C a r m o " , q u e te m p r o p o r c i o n a ­ da C unheira, ' sendo condenados
a s s im — . m u r m u r o u o v elh o triste­ — M as.. • n u a a p o p u la ç ã o .e sp e ra n d o ancio- d o a o p o v o de B enavila noites a- e m 15 dias d e p risã o c o rre c io n a l
m e n te — P o b re daquele que acre­ — N ã o há novidade. H ipócritas s a m e n te pela sua realisação, pois grsdabilissim as. ; 0 desem penho e m substituição de o u tro s tantos
ditar no a m o r d u m a m ulner. Pro- c o m o são, saberão patentear d u ­ está a a p r o x im a r - s e a estação cal­ d o s v a rio s e sp ectácu lo s q u e tem dias de p risã o , 5 dias a 2$ 0 0 ,
véra a D eu s q u e todos fossem rante an o s u m sentim ento q u e m o s a se m q u e p ro v id e n c ia s te n h a m le v a d o a efeito e n tre nó s, te m a- 10 0 $0Q de im posto d e justiça,
c o m o e u . . . C o m o eu, sim , q u e n u n c a p o ssu ira m e até dizem ao sido d ad as. g ra d a d o im enso, pelo q u e o publi­ 3 0 $ 0 0 a o d e fe n so r oficioso e 2 5 $ 0 0
tenho 75 anos e nunca a m e i . . . m arido que o am am e o adoram . A c a n a lisa ç ã o d a fo n te d a vila c o c o m justiça lh e te m t r ib u ta d o de in d m n isação ao ofendido.
E a o d izer isto, o s o lh o s d o v e ­ O s desejos d o h o m e m são o r ­ de o n d e o p u b lico c o n tin u a a a- fartos aplausos. Foi d efen so r o Sr. D r. Rafael
lho que p o u co antes tinham u m dens: T e m de c u m p rir o seg u n d o bastecer-se, e ncon tra-se e m m a u P e n a é q u e a " T r o u p e " se n ã o Lisboa.
b rilho m ortiço, tornaram -se bri­ m a n d a m e n to - o b e d e c e r— . estado de conservação, o q u e deu d e m o re m ais te m p o en tre nós, pa­ — A ntonio M o u ra, com erciante,
lhantes. D .s c a n ç o u u n s m in u to s, A s m u l h e r e s leais, s ã o u m m e ­ lu g a r a q u e as u ltim as c h u v a s in ­ ra c o n tin u a r p r o p o r c io n a n d o - n o s de M ontargil, p elo crim e d o arti­
c o r n o a r e v i v e r o p a s s a d o e c o n t i ­ tal r a r o , p r e c i o s o . filtrando-se, in q u in a s s e m as aguas. esp ectácu lo s tão a g ra d a v e is. D a q u i g o 16 d o decreto 20.431, de 24
nuou: ” Eis a ra z ã o p o r q u e n u n c a am ei. P a ra ev itar fu tu ra s in quina* s e g u e p a ra a vila da C h a n ç a , o n d e de O u tu b ro de 1931, sendo co n ­
— D ig o b e m : nunca am ei, n u n ­ " C o m o sou velho, q u a n d o d ig o ções, u r g e q u e a d ig n a C â m a r a c e rta m e n te irá deliciar o p o v o d e n a d o e m 3 0 dias d e p risã o c o r ­
ca. J a tn iis n a m i n h a v id a sen ti o isto, u n s c h a m a m - m e l o u c o . . . M u n i c i p a l m a n d e d e s o b s t r u i r o d a q u e l a r i d e n t e vila. recional. Foi d efen so r o Sr. D r.
a m o r . N u n c a m u lh e r a lg u m a m e o u tr o s riein-se. M a s eu n ã o estou v a le d a fo n te, p o is q u e , tal c o m o — P o r ter caid o a u m a brazeira, C arlos B orges, ad v o g ad o em S an­
e n g a n o u . E p o r q u ê ? T e r e i a c a s o l o u c o .. s e i c q u e d i g o . P o b r e d e este se e n c o n t r a , c o m facilidade as q u e i m o u as m ã o sita s, fican d o tarém .
u m c o r a ç ã o s i n g u l a r ? N ã o p i s í u í - ti, H e n r i q u e q u e a c r e d i t a s t e n o e n c h u r r a d a s se m i s t u r a m c o m as m u i t o f e r i d o , u m f i l h i n h o d o S r. — E m audiência de tribunal co­
rei o s tn ís tn o s se n tim e n to s q u e a m o r d u m a dessas p e r v e r s a s . . . aguas d o abastecim ento publico o José C a rm o , c o m p o n e n te da " T r o n - lectivo. r e s p o n d e u e m 2 0 d o c o r ­
to d a s as c r e a t u r a s ? .. . N â o , nada — M e s t r e . . . — i n t e r r o m p e u se que representa um p erigo p ata a pe C a rm o " . C. rente, J o a q u im C la u d in o , solteiro,
disso aco n tece* . N u n c a am ei p o r­ v ero H e n riq u e C osta. saude da população, A cim a dos m oleiro, residente e m P o n te d o
q u e sei o q u e s ã o as m u l h e r e s , c o n ­ — Im becil: aind a a am as. Casa... interesses de a lg u n s particulares -A .lc 3 .e ia cLa 2 * < Ia ta Sor, pelo crim e de estupro. Foi
v iv i c o m elas, lia-lhes n a a lm a , u- — S e n h o r d o u to r : u m a carta-dis- estão o s de u m a p o p u la ç ã o inteira. C o n s ta - n o s q u e n a s escolas desta c o n d en ad o e m 2 an o s de prisão
b s e r v e i a t e n t o t o d o s o s s e u s a c to s se o c r e a d o e n t r a n d o e d a n d o a — J á t o m o u p o s s e a n o v a c o m i s f­ r e g u e s i a s e f a r á , n o p r o x i m o d i a m a io r celular o u na alternativa
e ju lg a n d o v er n o seu â m a g o u m m issiva ao jo v e m m édico. são adm inistrativa da C â m a ra M u ­ 28, a in a u g u ra ç ã o da fotografia do em 3 anos de degredo em posses­
sentim ento p u ro com o nos hom ens, Este la n ç o u u m rá p id o olhar n i c i p a l d e s t e c o n c e l h o . E ' e l a c o m ­ E x . rao S e n h o r D o u t o r O l i v e i r a S a - s ã o d e l . a classe, e m 8 0 0 $ 0 0 de
e n g a u e i - m e . . . N o peito ftm en il sô b re o e n v e l o p e . . .estrem eceu ... p o sta p o r p esso as já c o n h e c e d o r a s lazar, m u i d ig n o P re sid e n te d o im p o s to d e justiça 10 0 $ 0 0 p a ra o
só há o ódio, a p erversidade. A - c o n h e c e u a l e t r a . . . d o " m e tie r" , pois todos os seus G o v e rn o . d e fe n so r oficioso o q u e for d e v id o
coitam -se nos seus corações todos N e rv o sa m e n te ra sg e u o subscri­ c o m p o n e n te s teem varias vezes aos peritos e a in d e m n isa r a quei­
o s rrau-s s e n t i m e n t o s . A m o r ? ! A h ! t o e le u . A o acto assistirão certam ente, xosa a titulo d e d o te c o m a q u a n ­
s e r v i d o n o m u n i c i p i o . D e e s p e r a r a le m d a s e n tid a d e s oficiais, as p e s ­
Ah! Ah! .. L ouca palavra: o a m o r L e v an to u -se d u m salto e c o r­ p o r t a n t o é, q u e o s n o v o s e d i s s e s o a s d e m a i s c a t e g o r i a d a l o c a l i d a ­ tia d e 1 0 . 0 0 0 S 0 0 .
n ã o v iv e n a m u l h e r . R e p a r a , filho, r e n d o g r i t o u : in teressem p elos assu n to s q u e n o de. Foi defensor o Sr. D r. S antana
n o q u e te d i g o e fixa b e m : t o d a s — O m e u c h a p e u .. .depressa J o ­ m un icip io estão p en d en tes e tra­ M aia.
elas são in d ig n a s d o p u r o am or sé. . .d e p re s s a , . c o r r e . . . S e rá u m a justa h o m e n a g e m a O réu apelou d a sentença.
tem da sua solução. tão g ra n d e português, q u er co m
d u m h o m e m . .. E ante a estupefacção d o p o b re N o q u e diz resp eito a M o n t a r ­ a sua inteligencia e a r d u a s horas,
P a r o u esfalfado a to m a r alen to T o m a z saiu p o rta fo ra s e m dizer gil, d o is m e l h o r a m e n t o s i m p o r t a n ­ t e m d ir i g i d o o s d e s tin o s d a P á tria . R O G R f l m fl
e de novo com eçou:

m ais nad?.
H e n r i q u e , t ú q u e já s e n tis te D e p é o b o m d o a n c i ã o o l h o u
tes, o a b a s t e c i m e n j o d e a g u a s á — O s la v ra d o re s d esta localida­
vila e a c o n s tr u c ç ã o d o n o v o e d i­ de estão m u ito satisfeitos c o m o
P
o a m ô r, dize-m e o q u e sabes a re s­ p a ra a m esa e v iu a carta, q u e ficio e sc o la r c a r e c e m d e rea lisa ç ã o a s p e c to p r o m e t e d o r d a s s u a s sea­ da E xcursão dedicada aos c o ­
p e i t o d ê s s e falaz s e n t i m e n t o . C o n ­ d e s d o b r o u e leu: im ed iata. A le m destes, o u tr o s m e ­ ras, q u e são u m e n c a n to . m erc ia n te s e in d u stria is para
ta-m e, a n d a . . .então?! ..E s tá s ca­ H enrique: l h o r a m e n t o s se a p r e s e n t a m b a s ta n te visitarem a Y E I R A D E P H R I S
lado?!. . . — N ã o sab es, n ã o ? — D ir - — D e v id o ás c h u v a s q u e te e m A m ais im p o rta n te d o M u n d o .
necessários de serem atendidos, a b u n d a d o , as sem en teiras dos m i­
te-ei tu d o : êsse s e n tim e n to , essa a - Sinceram ente artependida venho c o m o o c o n c e rto d o s c a m in h o s da lhos te m sido m u ito prejudicadas, E m 1933 to m a ra m parte: 33
fd ç ã o é u m castelo de cartas. C a ­ pedir-te desculpa. P e d r a F u r a d a e d o B a i r r o d a s A - d e i x a n d o p o r isso d e s e s e m e a r a- N ações, 8 0 0 0 ex p o sito res e m ais
d a c a ta é u m a ilu s ã o . C a d a i lu s ã o S o u p o t r e e quiz q u e m e es­ fonsas q u e c o n d u z á fo n te q u e qu ilo q u e se e s p e ra v a . N e m p a ra d e 2 - 0 0 0 .0 0 0 d e v is ita n te s .
nasce u n u m o l h a r . . . u m s o r r i s o . .. quecesses p o r seres rico; m a s a g o ­ abastece a vila, este u ltim o e m tão tu d o o t e m p o p o d e c o r r e r b e m .
n u m b e i j r . , A F an tasia ju n ta tu d o ra v e jo n a d a v aler a m in h a vida péssim as condições, q u e os habi­ D ia 7 de M a io — M a n h ã — Partida
e, c o l o c a n d o u m a s s ô b r e o u t r a s , s e i n o t e u a m o r . tantes deste bairro, d u ra n te o in ­ de Lisboa.
fo rm a um C astelo de Ilusões— O Juro-te, H e n riq u e , q u e ao di­ v ern o , se v eem p o r vezes im possi­ « 8 — N o ite — C h e g a d a a Paris;
A M O R . — B i s t a r á a g o r a u m s ô p r o zer-te o n t e m q u e n u n c a te teria bilitados de c o m u n ic a r e m c o m a instalação n o H otel.
d o Esquecim euto, do C iú m e o u do a m o r e q ue eras p ara m im u m p r ó p r i a vila. « 9 — M a n h ã — Livre.
ó d io para o deitar a T erra. p assatem p o, juro-te H e n riq u e , es­ D a n o v a v e r e a ç ã o faz p a r t e u m T a r d e — V isita d a F eira de
" E x p l i c a m e a g o r a : se n o h o m e m tiv e m e n t i n d o . Vi n o te u r o s t o representante de M ontargil, o S e ­ Paris.
o a m o r é u m C astelo d e cartas q u a n to sofreste, e lo s o nessa o c a ­ n h o r M an o el G o d in h o Prates, q u e F a l s e I m e n t o s « 1 0 — M a n h ã — l . a visita da c i­
q u e será na m u lh e t? N a d a . R eal­ sião senti a p o ssa r-se d e m im o re ­ d ig â m o s de passag em , teem sido dade.
m e n te , e n tr e c e m u m a s ó se e n ­ m o r s o . C o n t u d o m o s tr e i- m e s in c e ­ F a l e c e u s u b i t a m e n t e , n e s t a vila, T a rd e — Livre.
d o s p o u c o s re p re se n ta n te s desta na noite de 2 3 p ara 2 4 d o c o r r e n ­
c o n t r a q u e sitita o v e r d a d e i r o a- ra a te u s o lh o s. Fiz o p o s s ív e l p a ­ t e r r a n o M u n i c i p i o q u e p o r e la se te, o S r . C u s t o d i o G o n ç a l v e s R a s ­ « 1 1 — M a n h ã — 2 .8 v i s i t a d a c i ­
fe c to . E n t r e c e m u m a s ó é m e r e c e ­ r a m e o d i a r e s m a s já n ã o p o s s o te e m in te re s s a d o . R e c o m e n d a m o s q u ete, d e 6 4 a n o s de idade, n a tu ­ dade.
d o r a d a a m iz a d e q u e ihe d e d ic a o fazer m a is n a d a . c o m m u ito in te re sse a S u a E x .a ral d a freg u esia d e M o n ta r g il, ofi­ T a rd e — R ecep ção especi­
h o m e m , p o rq u e aquela nào am a a Se n ã o m e odeias, se tens p o r es te s t ã o n e c e s s á r i o s m e l h o r a m e n ­ cial d e d i l i g e n c i a s a p o s e n t a d o d a al n a « F e ira d e P a ris»
p e rso n alid ad e dêste, a m a s o m e n te m i n a lg u m a parcela d o n o sso a n ­ tos, c o m a c o n v ic ç ã o d e q u e sua A d m in is tra ç ã o d o C o n c e lh o . « 12 — E x c u rsã o a V ersailles.
as suas riq u e z a s e a sua fam a. t i g o a m o r , v e m q u e p o r ti e s p e r a E x.a se interessará, c o m o se m p re , » 13 — Livre.
" — N ã o será o c asam en to u m a a s e m p re tua M a r ia Isabel O ex tiu to era g e r a lm e n te esti­ « 1 4 — Partida para Portugal.
e m o b te r p a r a a n o ssa freg u esia o m a d o n esta vila d e v id o ás e x c e le n ­
p ro v a de am izad e?--p reg u n ta!ás m a x im o d e benefícios. « 1 5 — N o ite — C h e g a d a a Lis­
tú curioso. E ncheram -se de lágrim as c s c- tes Q u a lid a d e s d e c a ra c te r, p e lo boa.
N ão. A m u lh e r casa-se, sem lhos d o velhote q u e balbuciou: Pina de C astro q u e o seu funeral constituiu u m a PREÇO em 2.a classe-Esc. 1.400$00
sa b e r o q u e é o a m o r. O D estino, — T e n s razão, H .;nriquc, e m verdadeira m anifestação d e pesar,
a o n a sc e re m , diz-lhe: finge a m a r , g o s ta re s b a sta n te dela. nele se t e n d o i n c o r p o r a d o i n ú m e ­ C O M P R E E N D E N D O : transpor­
obedece e m o rre. C resce e então, ras pessoas d e to d a s as classes s o ­ tes, h o te is , g u ia s , e n t r a d a s n a F e i­
Se eu na m in h a m ocidade, e n ­ F esta da B em p o sta ra, g ra tific a ç õ e s, e x c u r s õ e s , etc.
o u p o r q u e precise m a trim o n ia r-se co n trasse assim u m a m ulh er, a m a - ciais.
I N T E R Ê S S E I R A M E N T E COlll ê s t e OU l a - i a t a m b e m d e t o d o o c o r a ç ã o . Na quinta-feira de Ascen­ E r a c a s a d o c o m a S r ,4 D . C a r ­ Esta im p o r ta n c ia p o d e ser p a ­
a q u e le sujeito riq u íssim o m a s de l o t a d e S o u s a F e rre ira e pai das g a e m p r e s t a ç õ e s 110 B a n c o C o n ­
são, realisam-se na visinha tin e n te e Ilhas o u suas A g en cias.
6 0 anos, o u p o r q u e os pais n e c e s­ ( D u m liv ro inédito) Sras. D Lucilia e V italina de S o u ­
aldeia de Bemposta, os tradi­ s a F e r r e i r a e d o s n o s s o s a m i g o s Para o u tras inform ações dirigir-
s i t a m a m p a r a r a filha, l o g o esta,
s u b m is s a c u m p r e o q u e lhe m a n - M A ’R 1 0 M I L H E IR O S cionais festejos em honra de S n r e s . E u t i q u i o G o n ç a i v e s M o r e i ­ se a o S I P E T R. d e S. N i c o l a u , - 8 4
Nossa Senhora do Rosário, r a , A n t o n i o G o n ç a l v e s M o r e i r a , 2 .°-L isb o a — Tel. 27141 o u a êste
que constam de missa canta­ J o ã o G o n ç a l v e s M o r e i r a , J o a q u i m J o rn a l o n d e se a c e ita m in scrip çõ es.

O s ricos, g e ra lm e n te , so frem d os
da, procissão, venda de fo­ d e S o u s a R a s q u e t e e A r t u r d e S o u ­
3 3 Í 1 Ç P S fi S A 5 3 3 sa R asquete.
«nervos» e estão se m p re m al dis­ gaças, arraial, fogo de artifi­ r s m das SA ureiA S
p o s t o s . N ã o s e r á o 0 ’c i o a c a u s a cio, concertos musicais, bailes C o n t a n d o 61 a n o s d e idade, fa­
(A ErmeUnda Alves Matos) leceu h a dias e m L isboa, o n d e r e ­
d êsses d o is m a le s d e q u e êles e n ­ e descantes populares e que No primeiro domingo de
XI fe rm a m .m as de q u e são se m p re os áquela aldeia costumam atrair sidia ha m u ito s an o s, o S n r. A n ­
p o b r e s a s o fre re m -lh e as c o n se - Maio, realiza-se na vila das
grande numero de pessoas to n io M e n d e s G a lin h a , habil o p e ­ Galveias, do nosso concelho,
O m aior velhaco não é aquele q u en cias?...
q u e só pratica o m al, m as sim a- das redondezas. rá rio m a n u fa cto r de calçado, que a importante feira franca de
quele que não praticando o Bem , A resposta ao h o m e m que p ra ­ e ra n a tu r a l d esta vila. gados, quinquilharias, ourive­
obsta a que os o u tro s o pratiq u em . tica o B e m m a s a q u e m d e s e j a m o s O extiuto era casado c o m a Sr.a
o fuscar, está etn p ra tic a rm o s u m
saria, louças e muitos outros
P o r q u e se o d eia u m h o m e m , r o 5 D . Josefina M o ra is, pai d o Sr. Jo ­ artigos, que áquela populosa
b e m m aior. sé G alinha e irm ão dos nossos
n ã o se d e v e o b s ta r a q u e êste tra ­
O Sindicato A gricola de P o n te vila leva muitos feirantes que
balhe em pro v eito dos pobres; de am ig o s Snrs. M artin h o dos Santos
A P e r f e i ç ã o H u m a n a fica t ã o a l ­ d o S or, le m b ra aos seus sócios a G alinha e João G alinha. ali realisam importantes tran­
c o n t r a r i o , o m a l q u e f a z e m , v a i t a , q u e o h o m e m n e m ap m e i o l n e
s e m p r e cair s o b r e o s infelizes q u e p o d e c h e g a r . v a n t a g e m q u e te e m e m fazer o s sações.
se g u ro s de searas, cortiças e d e sa s­ A 's fam ilias e n lu ta d a s a p re s e n ta ­ Na estação de Ponte do
te e m fom e. m o s o n o sso cartão d e sentidas
A V erd ad e anda nua, só a M e n ­ tres n o tra b a lh o p o r in te rm e d io d o Sôr ha camionetes a todos os
O m a i o r i n i m i g o d o h o m e m tira v e ste falsas r o u p a g e n s . Sindicato, p o r isso q u e q u asi to d a a condolências.
q u e é «alg u m a coisa», é se m p re a- C o m is s ã o q u e as C o m p a n h i a s c o n ­
comboios e no vasto recinto
q u e l e q u e n â o é «coisa n e n h u m a » . B a rq u in h a Filipe Qonçalves Bento c e d e m re v e rte a favor d o s socios. da feira agua em abundancia.
M O C I D A D E
ww ■ i mi h mh m 1«HJI w a H n a a a n B a m n n a i lO^OfBr-ftftMfiiTT-ncírnw*í»•

CO
o
*3 P t -
io ii#
u
CD
PAPELARIA
M nm Alsoíoiana T I P O G R A F I A

P5 c
O
B onito e variado sortido
d e c a ix a sd e p a p e ld e linho, Rua Vaz Mo nteiro Impressos para repar­
tições publicas, tabelas,
c E- ■ .-, fantazia e o u tro s, e n v e lo ­
PONTE DO SOR participações de casa­
Ò£ p e s , p a p e i s d e escrita, etc.
% mento, program as , re­
t e clamos, circulares, ma­
..... . .........
> ’" • ' * * -; " '' 1 • ” 12 l 3 L ' . ; r -
Postais ilustrados em c o ­
lecções e avulso.
É nesta acreditada
casa que A". Ex.a
pas, bilhetes de loja,
envelopes em todos os
X

:'..•-•
'-•.•■
••.>
;•'. .' •' . -‘.•'. __*
•*
••} i. ••'<

J•-f form atos, factu ras p a ­
H > 1
» *
P apeis de im pressão das deve mandar exe­ ra quimico e soltas,
t^ 9 E táíÍ
5| | . : p Í S » m d h u r e s qualidades. cutar as suas en­ memoranduns, postais e
H O todos os trabalhos de
fc
comendas de im­
'•• õ g f S f f i í-v-: R i v# ; . -?. P - I '.<,•■. C a d e r n o s escolares, pautas tipografia.
© : •: : TnV : %k ....
caligraficas, ré g u a s, e s q u a ­ pressos, p o r q u e
&
5 3 d ro s, ard ó sias, tinta da ela, alem de dis­
C hina e para m arcar ro u ­ im p rim e m ^ ç j o r ­
£3 pa, papei q u im ico , alm ofa­ por de optimo ma­ n a ^ a p re ç o s mo?
2 d a s p a r a c a r i m b o s , lapis, terial e de pessoal
'u S ftâasf-;; canetas, ap aro s, m a ta -b o r- d ieo 3 .
n CD
s O ■■-lí-ií V...-. rão , estojos de desen h o , habilitadíssimo, e-
© fitas p a r a m á q u i n a s d e e s ­
x CO crever, m áquinas de pre­ xecuta com períei-
% cá g a r a t a c h e s e d e f u r a r c >r- çào e rapidez todos Imprç5 5 õ 2 5 a ouro,
7Í O r e s p o n d e n c i a , tintas, etc.
os trabalhos con­ praia, bronze, çíe-
8
£> • r —«
G ra n d e colecção de r o ­ cernentes á a r t e
>3 |A .-••/fr: SS^> *n«vrt.
r ,;'; : '’s2 § f e ^ í f '
O m ances dos m elhores au- tipográfica. dZ v ieira
ctores nacionais e estran­
S geiros, aos preços da ca­
pital, fig u rin o s, revistas e
opiimos earíõ25
jornais de m odas. fo rn ece
o r ç a m e n te s g r á U s . £ n e a d e r n a ç õ >5 e
FIGURINOS

AS UL TIMAS CR IA Ç Õ ES DA MODA
loão Baplisie da Rosa L iv ro s e arH g o s escolares.
p a > í a ^ d $ lu x o -

p ara, v e rã o
P O N T E DO SO R P r p stm CMipitoiíi
Comi55õss e Consignações
V ende a A s e n c o m e n d a s c o m a nota d e u rg e n te , s e r à o im e d ia ta m e n te e x e c u t a d a s
Correspondente de Bancos e
M IN E R V A ALENTEJANA Companhias de seguros

mmsw „ **a m „ „ i A„ d *
lii w C i U J 0 ^ j j
<#€«« €€€€€€€?«/€$€€€«€
i j
C * * -áL
a,■
dam i
- ’ - - ~^ Q uinzenario noticioso, literário, Sif .. Construdora flbrantma, L 05
liã recreativo e defensor dos w T e i o f o n e A b r a n t e s 68 6
Is in te re sse s da reyião. W
C arpiqtaría mecanicc, serração de
m
u. ê\
Em Ponte do Sor, trimestre... 2 $ 1 0'
m
Concertos em relogios de pare­
Fóra de Fonte do Sor, trimestre 2^40 W m adeiras fa b rico de gêlo %
de, mesa, despertadores e de
algibeira, grafonólas e cai­ Numero avulso. ....................... $40 m
xas de musica
Condições de assinatura F o rn ece nas m elhores condições to d o o trabalho de car­ as
TRO CA , COMPRA, VENDE E w p i n t a r i a civ il, ta e s c o m o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s o s ti­ m
Pa.gani«nto adeautado s» p o s d e m o l d u r a s , escad as, p o r ta s , ja n e la s, etc.
C O N C E R T A O B J E C T O S DE &
O U R O E PRATA w V 1G A M E N T O S E B A R R O TER IA th
G a r a n te m - s e to d o s os r e lo ­ ANÚNCIOS s» Séde e o ficin as em A lferrared e
g io s n o v o s a s s i m co m o oa
co n certo s nos m esm os. N a secção co m p eten te
w C o n e s p o n d e n c i a p a r a A B R A N T K S t....í \

E X E C U Ç Ã O AP ID A E
Linha ou espaço de linha ^• ^ '1S
rm *25^****
^ ^
.^ r ^ •a»2 ''»
. j r8í.*!>■■;, ^ <
*29
* *1*5 -«S^«
^ *****■jr*'
^4*^^•*
'ta •''v •.1*1
PERFEITA corpo 1 2 . •S40
« 10 . .$60
fl divisa desta císa é "Ganhar pouco para vender mnifo” {80

R u a V az M o n te iro PO N TE DO SO R Não se restituem os autografos quer Ito! M l 1 f pelo u ro Coelho


m sejam ou não publicados. = C O M = | -^.d.-vogfa^.o
~'tiâ K i & i ã r o Cereaes e legumes |
%adubos simples e cum- |
&
W
Daclnío do 5 iin % postos | .1
P o n to do S ô r 5

=* C O M =: I sulfato de amonio |
O ficin a de F u n il e ir o
potássio
e puidbbio % i •
Avenida Cidade de Lille & I flE lC lG lP S lS
LAV%AT)Qít£5!
A v e n i d a C id a d e d e L ille
« 1*
cL o S o r | PONTE DO SOR Ç Aparelhadas e em tô s c o ..
Síwi»«>«»»S3í * # P o r t a s , janelas e caixilhos
^ Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, E x e c u t a t o d o s o s t r a b a l h o s c o n c e r ­ ----------------------------------------Vendem aos melhores preços
nentes á sua arte.
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Antonio Celestino F/juei
rg A D U B O S D E SE M E U T E 1R A
S o ld a g e n s em A lu m ín io * reao & Silva Ld.a
T a refa s em todos os m odelos C O IM B R A T A V E IR O
^ —= 33 -0-
as —-
1 Sociedade (Is liiiliis. Llila- -LISBOA íw
■*
T i a v e s s a d a s P e d r a s IsT egrras, X iEIRÂS DE P1HH0
eompra e cende: I losé Ântonio Gomes
— ADVOGADO —
N itr o p h o s k a IG — L e u n a p h o s IG — D ia m m o n iu m p h o s p h a t IG || Para construcções a |
S u lfo n itra to de A m ó n io f s preços de concorrência | e l e g n m e s = S s c r i t o r i o 3 «=•
encontra-se a cargo de — ^ . n t o r i i o ^ a r i r i l v a . S » e r e l r a g V e n d e Gonçalo Joa- ^ | i E m L i s b o a R u a A u g u s t a 2 1 3 2.°
AAAAA
= — a l f e r r a r e d e — =3 p quim. H I ffl T E L E F O N E N. 2 6 7 0 3
Praça da Republica S
I p A v e n i d a C i d a d e d e Lille «K' ® E M A B R A N T E S
F IX A R — cu id a d o sa m e n te a s m a c a s d aq u e le s ad u b o s
PONTE DO SOR PO N TE DO SO R j£ R u a d o M o n t e P i o A b r a n t in o N .°O 6
®§§-m T E L E F O N E N.° 53
A M O C I D A . D i i

co rd o s tom ados. porta do Tribunal Judicial


!GartGira Elegante P o r escritura firrm d a c m ó des­
te m ê s p e r a n t e o n o t á r i o d r . S a n ­
£ fc ~ l Municipal desta comarca, ha-de ser
tos G o m e s , f o i a m as instalações Sessão de 23 de Abril de 1934 vendido, em hasta publica,
A N I V E R S Á R I O S
qu e serviam de sede ao G re m io Foram presentes os cidadãos José No­ pelo maior lanço oferecido, o
Fazem anos
A lentejano e outras dependencias B O ND AD E gueira Vaz Monteiro, Joaquim de A- predio seguinte: "Uma mora­
= s:= i® = até a g o ra na posse da M o n u m e n ­ breu Calado e Mano 1Oodinho Prates
nomeados para constituírem a comissão da de casas de habitação, si­
tal L d a . d a d a s d e a r r e n d a m e n t o a o Na opinião de Smiles, dar administrativa desta Câmara, que já an­ tuada no lugar de Longomel,
Menino Carlos Gonçalves Mendes Leo­ G re m io p o r p eriodo de dez anos bons exemplos é a mais rica teriormente haviam tomado posse dos
nardo em Montemór-o-Novo, e Mario e a d q u irid o , pela v e rb a de 3 5 0 seus cargos. desta freguesia e comarca de
da Assunção Gomes de Almeida. herança que o homem pode Procedendo-se á votação para os car­ Ponte de Sor, descrita 11a
coutos, pagavel d en tro de u m pe­
= ^ . 1- n . a . n i i . ã = q u e n o ptazo, todo o recheio do
legar. gos de presidente e vice-presidente. re­
Conservatoria do Registo Pre­
caiu esta respectivamente nos senhores
José Qrilo, e:n Vale de Açôr. P alacio q u e era p erte n ç a da citada O exemplo é ô bom conse­ José Nogueira Vaz Monteiro e Joaquim dial sob n.° 2 955 a folhas 41
E m p r e z a . E s t e c o n t r a c t o foi c e i e - lho em acção, quere dizer, é de Abreu Cala ’o. Distribitidos os cardos,
do Livro B. 6 e inscrito na
= ^íE a,io = b ra d o sob responsabilidade pesso­ passou a comissão a deliberar como se­
a materialização desse bom gue: Matriz Predial respectiva sob
1— D. Maria José Cunha e Costa, Justino al d o p r e s i d e n t e d a d i r e c ç ã o e n g e ­
Manoel Alexandre, e D. Maria da So­ conselho; é a demonstração, Correspoudeneías
0 artiga 1734 com 0 valor de
n h e ir o sr. J o sé C u s to d io N u n e s
ledade Felgueira Lop s, em Lisboa e
q u e nesta im e rg e n c ia d e m o n s tr o u em factos, das palavras com Oficio do Governo Civil de Portale­ 448$Ó0.”
Manoel Joaquim Comprido Fernandes
emEivas. m a is u m a vez o seu e^pirito de d e ­ qne o nosso parecer se e- gre, informando que a Administração Este predio foi penhorado
Geral dos Serviços Hidráulicos não tem
2— D. Maria José dos Prazeres Alves, v o tad a dedicação a o b o m n o m e nunciou. desc tra(do a elaboração do projecto de nos auíos de execução fiscal
em Vale de Açôr.
d o G re m io e da provincia do A - Porque é muito vulgar en­ targil
abastecimento de aguas á vila de Mon­
3— D. Maria Freire de Andrade, em Lis­
ientejo. e que já foi determinado á Divi­ que a Fazenda Nacional mo­
boa. contrar-se quem dê bons con­ são de Hidráulica do Tejo que ultime ve contra Domingos de Oli­
6— D. Irene Rosa da Silva, em Lisbôa. A direcção vaj e n d e re ssa r a to ­
8— D. Ma.ia Assumpção Batista de Car­ d o s os socios u m a circular p ara selhos sem se preocupar mui­ com brevidade o citado progecto que veira, ausente em parte incer­
depois será submetido á aprovação de
valho
10—D. Maria G3ma Reis de Almeida. q u e s u b s e c re v a m , c o n f o r m e as suas to com o dar bons exemplos, sua Ex.a o Ministro, para efeito de con­ ta, para pagamento da impor­
12— Menna M ai ia Terezi lJa!h‘, no Cra­ possibilidades, a em issão de u m é que o nosso conde de Vi- cessão do subsidio do Estado pelo Fun­ tancia de seis escudos juros
do do Desemprego. Ineirada.
to e Menina Maria Antonio Gonçalves. e m p re s tim o de 3 5 0 co n to s divisí­ mioso afirmou que «aquele
vel e m 3 . 5 0 0 titulos de 1 00 esc u ­
— Oficio do Intendente de Pecuaria e mais despezas acrescidas e
D o en tes que persuade a virtude sem em Portalegre, informando que as plan­ vai á praça pela segunda vez
d o s c a d a titul; ; a m o r t i s a v e i s p o r tas dos Matadoun s que as Câmaras
Tem estado doente com um forte ataque
de reumatismo, o nosso particular a- sorteio sem estrais e cujo p ;gam eh- dar de si exemplo das obras Municipais pretendam edificar, devem em metade do valor que tem
migo Sr. JoaquimFires dos Santos, de to total se calcula e sta r feito d e n ­ é como o que atiça a luz sem ser sujeitos á aprec;ação da Direcção
Geral dos Serviços Pecuários. Inteirada. na Matriz, ou seja por224$00.
Ch nça, que já se encontra umpouco tro oe 3 anos. Im cu m b e a todos lhe deitar azeite.» — Oficios das Juntas de Fregues.a des­ Pelo presente são citados
melhor.
os alentejanos acorrer ao apelo do O exemplo é a virtude que te concelho, comunicando darem pare­
—Tambem temestado doente o Sr. Joâo
Gt»emio pois q u e a dignificação da cer favoravel á deliberação da Câmara quaisquer credores incertos
de Zezere, pai do nossoassinante e a- a prat c *. sôbre o aumento da percentag in da para deduzirem os seus di­
migo Sr. Antonio de Sonsa Z -zere, C asa d o A lentejo e m Lisboa im ­
desta vila. porta o destaque da nossa p ro v in ­ O exemplo abre sempre ca­ contribuição predial rústica. Inteirada. reitos.
— Oficio do Radio Ciub Português,
D eliv ran ce
cia n o m o v im e n to regionalista q u e minho; vence todos os obstá­ solicitando a inscrição das Câ naras Mu­
Teve ha dias a sua d livrança dando á todas as p r o v in d a s c o m o m aio r culos e penetra fundo na al­ nicipais como socios daquele Club, com Ponte de Sor, 25 de Abril
iuz uma criançi do sexo masculino, a a inscrição não inferior a 100$00 e cota
eso-sa do nosso :uiiigo e acsinante Sr. en tu sia sm o estão le v a n d o a cabo. ma embora se trate de pes­ mensal tambem nãoinferior ? 20$00, pa­ de 1934.
Artur David Cunha, de Lisbôa. E noontra-se n o m ead a um a co­ soas incrédulas. Negar a evi­ ra desta fornia conseguir fazer face ás
m issão a n g ariad o ra de fundos que enormes despesas e ainda para iniciar O Chefe da 2.a secção,
Em P o n te do Sôr
ficou c o m p o s ta d s srs. e n g e n h e i­ dencia dele é negar a luz que uma intensiva propaganda regional, quer
João Nóbrega
Vimos ultimamente nesta vila os nossos
presidos as-:nantes Ex.m us Sres. ro José C ustodio N unes, D r. José a todos alumia. s b o pomo de vista de turismo, quer
110 que diz respeito á vida económica e
Mano 1Tenente, do Porto. Dr. José S. de Sousa Carrusca, Jr. Serrão M a r­ Tudo se pode pôr em du­ social do p is. Deliberou atender a esta Verifiquei a exactidao,
Calado, da Figueira da Foz. Dr. Luiz reiros, V e n tu ra L ed esm a A b ra u - vida, menos os bons exem­ so licitação logo que entre em vigôr o
O Juiz de Direito,
Dias Montriro. Aifredo Moura, Manoel tes, A n t o n i o M a g n o , J o a q u i m J o ­ proximo orçamento ordinário.
Moura, Alfredo J. Masralhães e Gual- plos. — Oficio do Governo Civil de Porta­
sé d e A l m e i d a e E r n e s t o L a m i q u e MANUEL RIBEIRO
dim Pai;, iie Lisb a Francisco Domn-
gues, de Santarém. J aquitn Pires dos reu n em assiduam ente e co m todo Alguem disse que «não há le gre, patrocinando o pedido do oficio
antecedente. Informeu nos mesmos ter­
Santos, José Barceló, e Joaquim Gal­ o afan estão d e s e m p e n h a n d o a im ­ nada mais contagioso que o mos.
veias Mende-, de <h^nça. Joaquim L. p o rtan te m issão q u e lhts J o i c o n ­ exemplo; e os do mal sempre Requerimentos
Falcão da Luz, José Pina de Ca tre,
Evaristo Vieira, Joaquim Manoel Fer- fiada. encontram quem os imite. —De Gabriel Lourenço de Oliveira,
n ndes, Antonio Fernandes Fires, Jai­ D a m o s a seguir os prim eiros Aconselhar é para muitos; ro
pedindo licença para reconstruir um mu­
me A Carmo, Antonio lulio L. Mar­ resultado s das inscrições efectuadas de ved-tçâo do seu quintal na Kua José Nunes Marques Ade­
tins, Manoel G. Prates, Simão V. Fer- e irem os publicando sucessivam en­ exemplificar para poucos. No Vasco da Ganii, em Ponte do Sôr. gas, Presidente da Comissão
íandes, de Montargi. Leandro Anto­ Deferido. De Manoel Miguel, do Outei­
primeiro caso é a hipocrisia ro—
nio Bacalhau, Joaquim A. Calado, 11- te a s iistas p r e e n c h i d a s . Ponte do Sôr,— para construir uma Administrativa da Câmara
defonso G'rcii Jttn or, Antonio Matias N o ta de in sc riçõ es que muitas vezes opera; no morada de casas ali. Deferido. Municipal de Ponte do Sôr.
Canas, Avelino S. Bragança, de Gal­ José Custodio Nunes 1.000$00 segundo, a sinceridade, a ver­ —De Antonio Pita, de Ponte do Sôr,
veias. Herminio Varela Martins, de Antonio da Silva Pimentel 3U0SU0 para fazer obras 110 seu predio na Rua Faço saber que durante os
Santa Margarida Rodolfo Santana Roxo KJO SOO
dade. Consiglieri Pedroso, desta vila. Deferido. meses de Maio e Junho pro­
Alexandre Dias da Slva 3ii0$00 Porque uma figueira, con­ Sô— De José Branco Pais, de Ponte do
r, para reparar os seus prédios da ximos, se procederá, neste
José Joaquim Coelho 200$09 templando outra figueira, dá
Rua Miguel Bombarda, desta vila. De­ concelho, á aferição de pesos,
eraio ílleníejano Ney Pompilio da Ve’ga Matta
João Camiloj
500$O0
1 000^00 fruto, no dizer do provérbio ferido.
— Requerimentos de Margarida Maria medidas e balanças, devendo
Uma im portante negociação que g a ­ Antonio Laia Xavier 500$00
ran te a esta b ilid a d e do G rem io nas Olivença 1O íitlSOO arabe, assim entende Smiles e Carminda de Jesus, de Ponte do Sôr, todos os vendedores de géne­
a ctu a is instalações. Manuel Baeta Neves 500§00 que as creanças Contemplando e Joaquina Maria, de Longomel, pedin­ ros e artigos comerciais é de
Martinho Pmto Nogueira ôUOjOt) do subsidios de lactação a favor de seus
P o d e m o s d a r h o j e a o s n o s s o s José Maria Ferreira 300j00 só bons exemplos se educam filhos. Deferido. um modo geral todos os do­
Domingos Alberto Pulido 1U tlO SOO a si mesmas. — De Manoel Filipe Pascoal, da Ervi­
leito res c o m u n i c a ç ã o de u in facto E i nesto Lami 1O O uSuO deira, pedindo a passagem de guias 110 nos de estabelecimentos em
q u e m u i t o i n t e r e s s a á p r o v i n c i a Manuel Cardoso Justa 200^00 Um anonimo acode pres­ Instituto Oftalmologico de Lisbôa a fa­ que deva fazer-se uso de pe­
a o A l e n t e j o e a t o J o s o s a l e n t e j a ­ Arnaldo Rouiigties Castilho l.OOOSOO surosamente: vor de sua filha Rosaria Maria. Deferido.
sos e medidas, apresentá-los
n o s p o i s v a l o r i s a o b e m n o m e José de Sousa Carrusca 500§00
«A educação que se faz Outras Deliberações
c o l e c t i v o e e s t a b e l e c e s e g u r a g a ­ Jo ão Martins Franco 100$00 na oficina de aferição junto da
Joaquim Crespo Amador 200$u0 pelo exemplo é mais eficaz que Casa da Balança, em Ponte
r a n t i a d e d e f e z a d o s i n t e r e s s e s v i ­ Aru>r Rodrigues da Silva i00§00 Deliberou: Que os dias das sessões
tais da re g iã o tran » tag an a. Francisco Mota jot 1000$'>0 a das boas doutrinas.» ordinárias sejam nas segundas feiras de do Sôr, em todos os dias uteis
D e s d e q u e o G r e m i o A l e u t e i a - Francisco VcTz Conchinhas 30i'S00 E’ certo que mais facil se cadM a s mana, pelas 13 hotas.
andar proceder a reparações no po<p dentro das horas regulamen­
n o se instalou n o palacio de b ã o A ntonio Izidro Gama
João Tierno
5C0j>00
20i)$ú0
torna aconselhar que exem­ de abastecimento publico em Montargil. tares, podendo, aqueles que
L u i z , c u j o s s a l õ í s s ã o a d m i r a d o s Antonio Marta da Foi seca 10vi$U0 plificar; não obstante, exem­ Completar o calcetamento da Traves­
p o r n a c i o n a i s e e s t r a n g e i r o s , f o i Manu>1F. A. Salga o ÍOOjUO sa de Santa Barbara, em Ponte do Sôr. assim o desejem, fazê-los a-
p r e o c u p a ç ã o d o m i n a n t e d o s c o r ­ Antonio Gmçalves Bentes M U 0$0U plifiquemos quando isso nos Construir um aquedueto 110 Vale das ferir nos seus estabelecimen­
300^00 seja possivel, e guardemos os Cuvas, no caminho da Ervideira.
p o s d ire c tiv o s a s s e g u ra r a estabili­ E ugênio Cândido Maleitas
Antonio 1'idio Assis da Veiga 10 ij.H0
tos quando assim o declarem
d a d e d a s e d e p o r q u a n t o e x i s t i t i d o Nobert i Pi eira de Mira 20 §00 conselhos para quando nol-os ao aferidor, pagando neste ca­
u m p l e i t o j u d i c i a l e n t r e o s s e n h o ­ Manuel Luiz Coelho L'pes 1.006*00 peçam. so o dobro da taxa legal a-
r i o s d o p r e d i o e a a r r e n d a t a r i a , Antonio Luiz da Silveira 200$'i0
Vida perfeita seria aquela P a r t s i i a
E m p r e z a M o n u m e n t a l L d a . , o G r e ­ Jo Antonio Carrilho 2()í)$00 crescida de 2$00 por cada
aquim Lança 20o$o0 que se compuzesse apenas de quilometro percorrido na ida
m i o s e e n c o n t r a v a s u j e i t o á s c o n ­ Antonio José Branco
t i n g ê n c i a s d a d e c i s ã o d o p b i t o . José da Silva Vacondeus
2uo$00
1.000200
bons exemplos; essa vida Arcangela de Oliveira E s­ e na volta.
) constituiria uma apoteose e
teves, residente em Ponte do
U i g i a e n c o n t r a r u m a f o r m a d e s a ­ Custodio Barreto
Manuel Barreires de Aranjo
300JW
20o$00 Sor, enfermeira e parteira Mais faço saber que todos
1U0S00 bondade não só das mais e-
tisfizer o s desejos d o G r e m i o e F raneisco Afonso os estabelecimentos qué ven­
q u e s e r e s u m i a m a v e r a s s e g u r a d a , Miguel Rodrigues âooSOO loquentes como das mais ex­
diplomada dos Hospitais Ci­
u m c o n t r a c t o d i r e c t o c o m q u e m Antonio A. Caidoso 2í)0§00 vis de Lisboa , oferece os dam bebidas ao balcão para
d e d i r e i t o , a e s t a b i l i d a d e n a s r r .a - Trófilo Rosa Mendes lOtljOO pressivas. seus serviços a contar de 1 consumo nos proprios esta­
g esto sas instalações. Silvério Jonatas lúOSOO L uiz L eilão belecimentos, devem possuir
Virgilio A. R. Mendes HK>$00 de Maio proxim o , inclusiva­
E s s e s d e s e j o s v e m d e s e r s a t i s ­ Lourenço Cay;>la 1 000$00 mente para qualquer terra as coleções de copos de vi­
f e i t o s p o i s t f - c í u a d a s d e m a r c h e s Jeaquim A. Cardoso 3>;0j00 dro aferidos indicados por lei.
j u n t o d o s s e n h o r i o s e d a E m p r e z a Antonio Amidor 10/$00 visinha de Ponte do Sor.
M o n u m e n ta l L da. pela direcção C ap. Carlos A. Carvalho
Joaquim José Almeida
a c t u a l e p e l a c e s s a n t e , foi o r e s u l ­ Ántmio u. Magno
300^00
300$o0
1 000$00
0,asa f e------ — --------------------------- ^
Para constar se passou o
presente e idênticos que vão
t a d o d a s n e g o c i a ç õ e s t r a z i d o á a s ­ Ernesto O. Viagno l.OO OÇO O ser afixados nos lugares do
Vende-se uma morada com
s e m b l e i a g e r a l d e 2 d o c o r r e n t e , Antonio C. da uosta .'Í00j.t)0 costume.
Joã o de Barro s
s a t i s f a z e n u o p o r c o m p l e t o a s d e ­ Eng.° Ant.° Feiix RibeiroJunio
c l a r a ç õ e s d o p r e s i d e n t e d a d i r e c ç ã o Augusto M. S e Oliveira
r 5 0
5<X
0$ 0
>$00
200^00
0 6 divisões,
poço dois
portão , quintal com
fornos de coser pão A N U N C I O P onte do Sôr, 10 d e A b ilde 1934
e n g e n h e i r o s r . J o s é C u s t o d i o N u ­ Francisco T. Capelo 20tli*>00 e palheiros. 2 . P R A Ç A O Presidente da C o m issão
n e s e e m i t i n d o - s e p o r u n a n i m i d a ­ Antonio B. Carvalho 500$0i)
d e u m v o t o d e c o n f i a n ç a á d i r e c ­ Jacinto F. Paiina 100$00 D iigir a José Cosme, nesta vi­ No dia 20 do proximo mês A m inistrativa,
ção p a ra reduzir a escritura os a­ ál.OOOSJO la . de Maio, por 12 horas, á José N u n e s M a rq u e s A degas
9 .® a n o P o n t e d o S ô r , 1 3 d e M a i o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 8 9

P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

FUNDADORES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO


DIRECTO R E D I T O R Rua Vaz Monteiro-3Fo:nte cio Sor
Pr i mo Pe dr o da Co n c e i ç ã o
P r im o P e d r o d a C o n c e i ç ã o J o s é P e r e i r a d a M o ta Composto 'e impresso na
José Vi egas Facada Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

Ia Exposição Colonial Portuguesa f ç í r a d a s Q a lv e ia s

R ealisou-se n o s dias ó e 7 d o C O M E D I A
de 15 de Junho a 3 0 de S etem b ro proxim os c o r r e n te , a feira d e g a d o s e o u t r o s
no P a la cio de C rjstal do Porto artigos, das G alveias, qu e n o c o r­
r e n t e a n o foi d e m e n o r i m p o r t a n ­ 2 ^ .° 3 .2 3 I n é d i t o
cia p o is realisaram -se tra n s a ç õ e s e m
A maior manifestação de uma das grandes atracções m enor num ero.
" C I A S Q U N S A SU MODO*'
propaganda colonial efectua­ certame. T a lv e z p o r ter coin cid id o c o m P U S ^ l I T D E L O .
da em Portugal. os festejos q u e se re a lisa ra m na
Pelo recinto estão instala­ v isin h a aldeia d o V a le d e A ç ô r ,
Documentário notável da dos restaurantes de luxo, po­ a feira te v e m e n o r c o n c o r r ê n c i a d a
obra de colonização dos por­ forasteiros das proxim idades. Estilo um qualquer. . O pano sobe lento ,
pular e bar e "stands” de
tugueses nos últimos cinquen­ A J u n t a d a F r e g u e s ia , fez d is tr i­ P aris actualidade . . . Um salão confortável!
venda de diversos artigos. b u ir o ano passado, uns reclam os
ta anos, esclarecida, expres­ Funcionará um Cabo Aereo
Personagens: Ninon que espera insaciavel,
sivamente, pela humanida­ a n u n c i a n d o transferi-la p ara Luis nesse momento.
— a primeira instalação no o se g u n d o d o m in g o do m ês. N ão
de dos Missionários, pelo es­ genero efectuada em Portu­ m an tev e, p o re m , essa deliberação,
forço dos Soldados e pela gal— do exterior do Palacio e dahi talvez a fraca c o n c o rrê n c ia . Ela enlevada põe num ja rrã o japonez
actividade dos Colonos. para a exposição. A l g u e m o p i n a q u e esta feira D e cravos côr de sangue, um fam oso ”bouquet”,
se t o r n a r i a m e l h o r f r e a u e n t a d a se, Cantando a meia voz uns versos de D a u d e f’.
Mostruário animado de etn vez d e se realisar u o dia e m
tudo o que se produz nas Durante a Exposição a Ca­ Ouve-se bater as dez.
q u e a tu a lm e n te te m lu g ar, fosse
Colonias interessando á M e ­ pela Carlos Alberto, insta­ transferida, p o r e x em p lo , para o
tropole. Demonstração pro­ lada ne recinto, estará a car­ d ia 2 2 d e A b ril, p o is q u e , o s la­ Hora do amor! . . Ninon buscando com mestria
gressiva do que se fabrica go das Missões e aberta ao v ra d o re s da reg ião q u e vão a A lter P ose sobre um ”d iv a rí\ fum a, 'sperando o amante.
culto religioso. c o m o s s e u s g a d o s á feira d e 2 5 A ribalta do sonho, acesa, deslumbrante,
na Metropole interessando d e A bril, e q u e c o s tu m a m sair c o m
ás colonias. Iluminação feerica como E xalta a fa n ta sia . . .
eles d as h e rd a d e s e m 2 2 , o s tr a ­
não foi ainda vista em Por­ riam p rim eiram en te a G alveias. e
Representação caracterís­ tugal: fontes luminosas, tor­ Luis, p ê ante pê, surge ás pompas da luz
só em caso de os não v e n d erem os
tica e pitoresca, com as res­ res e focos iluminantes, pro­ lev ariam a A lter. P elo fundo central, com passos, algo incertos,
pectiva aldeias e pavilhões, jectores de luz indirecta por A h i fica o a l v i t r e q u e n o s p a r e ­ E murmuro: Amôr ! . . .firm e, braços abertos,
dasColonias.de Cabo Verde, sistemas modernos. Reclames ce aproveilavel. Desenhando uma cruz.
Guiné, São Tomé e Principe, luminosos.— T . S. F.
Angola, Moçambique, India, 0 fino ” robe”, cai, indiscreto , profano,
Timor e Macau. A guarda d’ honra á Ex­ ® s a f a ® â a Deixando adivinhar, um corpo arfante, exausto,
Durante o certame reali- posição é constituída por A C â m a ra M unicipal, m a n d o u Que vai cruxificar-se, em divino holocausto . . .
zar-se-hão paradas agricolas, uma Companhia de Landins p ro ced er ao calcetam ento da T ra ­ . . . Desce rapido o p a n o .. .
desportivas, cortejo de ca­ de Moçambique com a banda v e s s a d e S a n t a B a r b a r a , n e sta vila.
racter colonial, congressos, de Musica da Companhia ln- E' u m a m edida cuja realisação a- T O E E 33 14 — 11 1934
digina de Angola, que reali­platjdim os, pois, p o r vezes na e p o ­
conferencias, concertos, es­ ca das chuvas, aquela artéria q u e Da coleção, Imagens gastas, escrita
pectáculos de finalidade pa­ zará, no recinto da Exposi­ é b asta n te c o n c o rrid a se e n c o n tr a ­ para a Mocidade. S28 a 832
íntonio A u g u sto Santos
triótica e outras atracções. ção, variados concertos. v a p o r tal f o r m a c h e ia d e l a m a q u e
Os Caminhos de Ferro era im possível transpô-la.
No recinto da Exposição concederão, no periodo do H a p o r ahi o u tra s rua? cujos p a ­
funcionará um Luna Parque v im e n to s care c e m de beneficiação, ivX ês els A b a r ia ,
2.° lugar Adriano Pedro Pereira em 1
com as mais modernas diver­ certame, reduções nas passa­E ’ esta u m a o tim a o p o r tu n id a d e hora 6 minut s e em 3 0 lugar Manoel
Miguei, ern 1 hora, 12 minutos e 18
gens. q u e a C â m a ra tem para m a n d a r E stão-se realisando, na I- seg undos.
sões em voga nas grandes p r o c e d e r a tal s e r v i ç o . greja M airiz desta vila , com Os prémios eram constituídos, o 1.®
capitais. Haverá, tambem, A Exposição Colonial fez- C o n s t a - n o s q u e ta m b e m ern b r e ­ grande concorrência de fieis, e “
2.° por medalhas de ouro e o 3.® por
teatro com uma "feerie” so­ um. artstica medalha de IPrata.
v e se in iciará n a s o u tr a s fre g u e sia s, as ceremonias religiosas do
bre motivos coloniais e cine­ se para mostrar aos Portu­ a r e p a r a ç ã o d a s c a l ç a d a s q u e d i s ­ Estes trê-i corredores são de Ponte rio
Sor, e os uuícos que daqui foram tomar
gueses o que é e o que vale s o e s t e j a m c a r e c i d a s . M ês de Maria. pat te na corrida. Nesta correram 2i ci­
ma gratuito ao ar livre. 0 clistas, alguus de reconhecido mérito,1
^en­
parque das feras— animais o seu Império. Todos de­ tre os quais se encontrava o campião
em liberdade — constituirá vem, portanto, visitá-la. do distrito de Sintnrem. Os 2.° e 3 0
Comparticipação do Estado classificados, apesar de teremJsofrido a-
P E L A I m P R E N S A
varias nas suas maquinas, conseguiram
triunfar brilhantemente.
Jornal de Cuba Foi concedida a comparticipa­
freguesias distantes c o m o V isito u -n o s este n o v el co leg a ção do Estado, de 40.000S00
G alveias e Montargil, que q u e h a p o u c o iniciou a sua p u b li­ á Câmara Municipal de Aviz, - C O N C E R T O —
para cumprirem a lei teem de c a ç ã o n a v i l a d e C u b a s o b a d i ­ para construcção do edificio
Pelo Sr. Administrador re c ç ã o d o Sr. C o s ta F e rn a n d e s. escolar do Ervedal. Secundo nos informam, realisar-se-ha
deste concelho , fo i oficiado percorrer aigumas dezenas C o m os desejos de longa e dia 2i do corrente, junto á séde do Oru­
po Desportivo Matusarense, um interes-
ao E x.m° Governador Civil de quilómetros. p ró s p e ra vida, [vam os estabelecer sa»te concerto pelo Grupo Musical da­
a peim uta. quela colectividade e que será o primeiro
do distrito, pedindo que, por P e lo s D e sp o r to s
Liberdade concerto da época.
intermedio do Ministério do ^■u-teTocl
Um Orgão para a Igreja Matriz D epois de u m a suspensão de
Interior se solicite ao da Guer­
q u a tro m eses, v o lto u a publicar-se Na Quinta-Feira de Ascenção, reali­
ra, para que no corrente ano, Uma Comissão de senhoras, teve a este v a lo ro s o s e r r a n a r i o d e L isboa, sou-se no Campo da Feira, desta vila, Comissão Revisora de Avaliação
e de futuro, se realisem na sé­ ideia de adquirir umórgão para a igreja p e lo q u e lhe e n v i a m o s afe c tu o so s um interessante encontro de futebol, en­
tre os grupos "Bolacha” composto por Está neste concelho, procedendo á revi­
de do concelho as inspecções mairiz desta vila, cuja falta se faz sen­ cum prim entos. são das avaliações nos j rjdios urbanos,
empregados no comercio, e ”Faz Espu­
dos mancebos recenseados tir, pela dificuldade de abrilhantar as
festividades religiosas.
O Académico ma Barbeirense” de oficiais de barbeiro. esta Comissão, que è composta dos se­
nhores Joaquim de Carvalho Isaac, Fran­
O resultado foi de 4 bolas a 2 a favor
p a ra o serviço militar, como Para es?e efeito iniciou uma subscri­ R e c e b e m o s a a g r a d a v e l visita destes últimos. cisco de Miranda Holbeche Fino e M a
noel Mertins Cardigos.
se fa z ia anteriormente, por ção conseguindo obter alguns milhares de " O A cadém ico” , quinzenario C iclism o
ser deshumano obrigar a des­ de escudos. d e g r a n d e tira g e m , q u e se pub lica
O órgão chegou há dois dias a esta e m M o ssa m e d e s s o b a inteligente Na corrida de bicicletes que ante-on-
locarem-se á séde do D istrito temse realisou entre Bemposta e Alfer­ V isado pela o m issã o de
vila e está a ser montado para abri­ direcção d o Sr. P assos A g o n ia . rarede, num percurso de 30 quilometros,
de Recrutamento e Reserva, lhantar ainda as festividades do Mês de G o sto sa m e n te v a m o s estabele­ classificaram-se em 1.° lugar, João Lo­
em Abrantes, mancebos das Maria que se estão realisando. cer a perm uta. pes Cabedal em 1 hora e 5 minutos, em cen su ra de P ortalegre
2 A M O C I D A D E
* —— —— — gtigmnnwnió':

Vacinação de c a n i d e o s TRAÇOS A LÁPIS


CORRESPONDÊNCIAS t a - s e e s u b o r d i n a - s e á s l e i s e m v*
g ô r, q u e re g u la m as associações
(Ao Ex.mo Sr. Guilherme de Melo
Cotafo)
desta natu resa, ou sem elhantes.
- A . l d . e i a , c i a Zfcv£a.ta. R ege-se p o r estatutos devida­
III m ente ap ro v ad o s pelo G o v e rn o
A p o p u la ç ã o desta freguesia
Influenciada pelo saudoso tes que não foram submetidos D izem certas creatu ras q u e "as encontra-se deveras entusiasm ada
da N ação e tem a seguinte o rg a ­
medico veterinário Sr. Dr. a qualquer tratamento não c r i a n ç a s a p r e n d e m m a i s d e p r e s s a nisação directiva:
c o m a noticia d e q u e vai ser p e ­ N u cleo C en tral D irector, na ca­
Jaime Robalo Cardoso, que contraíram a doença. Prova a f a z e r o m a l d o q u e a p r a t i c a r o dida a co n stru cção de u m a estra­ pital d o pais. A g e n c ia s n a s cap itais
na iuta contra a raiva foi um isto que a vacina é um exce­ b e m . . . ” M a s n ã o é v e r d a d e ! da q u e liga P o r ta le g r e a S a n ta ré m . de distrito.
verdadeiro apóstolo, tornou a lente preservativo, cuja apli­ p r eAs ss a c ra i afna çz ea rs oa p r be en md e md o m aqi us e d e a­ Pelo que o u v im o s ao E x ." 0 S u b -A g e n c ia s nas o u tras cidades,
Sr. P re sid e n te d a C â m a r a de C r a ­
Câmara Municipal deste con­ cação iodas as Câmaras M u ­ p r a t i c a r o m a ! — m a s o q u e é c e r ­ to, s o u b e m o s q u e a C a m a r a , a q u e
e D elegações e S ub-D elegações
celho, obrigatoria, a vacina­ nicipais deveriam tornar o- t o , p o r é m , é q u e h á m a i s q u e m n o s con celh o s e freguesias.
preside, oficiou a to d a s as C a m a ­ P o d e m ser socios da L iga alem
ção dos canideos. brigatoria. os encam inhe para o m al do que ras d o D istrito, p ara q u e p a tric i- dos C om batentes da G ran d e G u er­
Esta profilatica medida en­ Há um decreto qne obriga q n e t n o s e n s i n e a p r a t i c a r o b e m . n e m tal a s p ir a ç ã o , q u e é justíssi­
ma.
ra, o s seus fi:hos, v iu v a s, p ais o u
controu a principio uma gran­ o uso do açamo nos canideos. H eróis!... irm à s solteiras.
T al via te rá talvez o seu c o m e ­ F m Ponte do Sôr hà um p eque­
de resistencia, pela descren­ Não faz sentido que nos con­ E ’ heroi o q u e n o s ro u b a a e- ço nesta localidade, pois q u e d a ­
ça em que todos estavam de celhos onde a vacina tão bons x i s t e n c i a e h e r o i a q u e l e q u e n o s no nucleo constituído p o r cerca
qui a P o r ta le g r e já está c o n s tru í­ d e 3 0 socios, te n d o sido u ltim a ­
que a vacina não só não ti­ resultados tem demonstrado, s a l v a a v i d a . O m i l i t a r é h e r o i , da. m e n t e e x p u l s o s p o r faita d e p a g a ­
m a ta n d o em defeza da P á t r i a . . . A n o v a co n stru cção m u ito virá
nha poder imunisante, como se obrigue ao cumprimento M a s , p a r a m i m , o v e r d a d e i r o h e r o i m e n to de cotas os socios A r t u r
prejudicava os canideos, al­ das disposições do mesmo é o b o m b e i r o , é , e n f i m , o q u e e x ­ a beneficia-la, p o r q u e A ld eia d a Francisco M an o el B ru n o e João
M a ta se t o r n a r á u m p o n t o de da Silva Pataia.
guns dos quais morriam após decreto, tal qu <1 como naque­ p õ e a v i d a p a r a s a l v a r o u t r a v i d a ; p a ssa g e m im p o rta n te na dita es­
poucos dias de serem sujei­ les onde ela não é aplicada. p a r a s a l v a r u m la r !! Este n u c le o p e rte n c e á sub-dele
trada. gação de A brantes e tem c o m o seu
tos ao tratamento. E’ daqui que provêm a natu­ A p ro stitu iç ã o a u to risa d a pelas H á a salien tar a in d a q u e esta d e le g a d o n e sta vila o sr. te n e n te
Vencida a natural resisten­ ral relutancia em alguns indi­ l e i s d o e s t a d o , é a n e g a ç ã o d a estrada será co n sid erad ad a inter­ José M o u ra to C h am b el.
cia com os primeiros resulta­ viduos, que por esse facto t ã o a p r e g u a d a C i v i l i s a ç ã o d o s é ­ nacio n al p o r estabelecer ligação N o p ro x im o n u m e ro publicare­
c o m a unica desta reg ião q u e no s
dos, os derrotistas começa- não querem vacinar os seus c u l o X X . liga a V alên cia de A lc a n ta ra
m o s a lg u m a s das regalias co n ced i­
r?m a modificar 2 sua opi­ cães. Bem sabemos que a lei O capitalism o, sentindo-se d o ­ d a s a o s so c io s e su a s fam ilias.
(Espanha^.
nião, e hoje, já estão plena­ foi decretada para todo o país. e n t e e á b e i r a d a m o r t e , r e s o l v e u A v a n te pois! E q u e n ã o haja
mente de acordo que a vaci­ No entanto, quere-nos pare­ a g a r r a r - s e a o F a c i s m o e t o r n á - l o d esân im o s q u a n d o se trate d o
ás colheres, ju lg a n d o -o rem éd io p ro g re s s o d o A lto A lentejo.
na anti-rábica é absolutamen­ cer que seria de boa pratica, c a p a z d e l i v r a r a m o r t e . I l u d i u - s e ! Cinema Ideal
te necesssaria para imunisa- uma representação ás instan­ E s s e r e m é d i o é c o m o a s " i n j e c ç õ e s C.
ção dos animais e tranquili­ cias superiores, da parte dos d e v i d a ' ’ : P r o l o g a t n a a g o n i a m a s O programa que hoje se exibe nesta
casa de espectáculos édos mais atraentes.
dade dos seus donos. municipios onde a vacina é n ã o l i v r a m d a m o r t e . 33a.rc2.V L inlia Dele faz parte o filme de grande classe
*O Caminho di Paraiso”, estupenda
Neste periodo já longo de obrigatoria, pedindo a su­ A lisonja é v e n e n o sa . Q u e n in ­ criação dos notáveis artistas L1LIAN
experiencia, uma coisa pode­ pressão de tào incomodo a- g u é m m e l h o r d o q u e n ó s , s a i b a — J á s e e n c o n t r a v e d a d o o r e ­ HARVEY, a mais formidável actriz-bai-
mos afirmar sem receio de cessorío nos animais, que a- a q u i l o q u e s o m o s e a q u i l o a q u e c i n t o d a s e s c o l a s o f i e i a i s d e s t a v i l a , larina e HENRY GARAT, galã francês
c u j a c o n s t r u c ç ã o se h a v i a i n i c i a d o de grande classe, alem de outros artistas
desmentido. E’ que, 110 pri­ final só os magôa e não evi­ t e m o s d i r e i l o . e m 1 9 3 1 , e s ó a g o r a , p e l a R e p a r ­ tambemde reconhecido mérito.
meiro ano da aplicação da ta que eles sejam atacadcs B arquinha. ”Ó Caminho do Paraiso” é uma so­
t i ç ã o d o s E d i f í c i o s e M o n u m e n t o s berba criação destes fenomenais azes da
vac na, em que nem todos de ra:va nem de morderem Filipe Q o n ç a lv e s B ento. N a c i o n a i s , f o i m a n d a d o e o m p l e t a r . cinematografia, que nele empenharam as
mandaram vacinar os seus qualquer pessoa. R e g i s t a m o s o f a c t o c o m s a t i s f a ­ suas extiaordinarias falcudades de artis­
— ... ■-
animais, os cães raivosos fo­ ç ã o , t a n t o m a i s q u e p r o c e d e n d o - s e tas.Se outras apreciaveis qualidades não
A vacina, por um decreto a t a l c o n s t r u c ç ã u , s e e x t i n g u e u m tivesse pira se recomendar esta afama­
ram em menor numero, para de ha anos, foi em pi íncipio Uma ave que pede d o a f ó c o s d e i n f e c ç ã o q u e e x i s t e m da pelicula, bastariam por si só as belas
logo nos anos seguintes de­ decretada obrigatoria. n a v i l a , p o i s q u e d o l o c a l , s e m r e s ­ decorações, a primorosa fotografia, a o-
saparecerem por completo. Seria interessante que as
auxilio p e i t o a l g u m p e l o b o m n o m e d a riginalidade do argumento e realisação,
para a colocarem a par das verdadeiras
Foram estas as satisfatórias repartições competentes pro­ t e r r a e s e m s e a t e n t e r á s a u d e d e obras primas.
O Mayor de Willow, Sommersete, en­ alu n o s e p rofesssores, se estava fa­
irformações que colhemos a- cedessem a um inquérito ri­ viou ao respectivo superior a narração Atitulo de informação e para bem
z e n d o v a s a d o i r o p u b l i c o . O n o s s o publico poder avaliar a exiraordinaria
travez das povoações de to­ goroso nos concelhos onde que segue de um pintarroxo que pede
o auxilio do homem: a m i g o s r . F i l i p e G o n ç a l v e s B e n t o , classe deste filme, basta dizer que ha
do o concelho. pouco se exibiu em Portalegre em trez
ela é aplicada, e, colhendo a « 7 iriha eu asabertas portas e as janelas q u e p o r v a r i a s v e z e s t r o u x e o a s ­ noites, com outras tantas colossais en­
Nâo nos consta até agora certesa da sua eficacia (como completamente
tarroxo entrou por unia das janelas
quando o pin­ s u m p t o a t é á i m p r e n s a , d e v e t e r chentes.
que os caninos vacinados parece estar provado pela que dão sôbre o jardim. O tempo que c o n trib u íd o b astan te p a ra q u e se Completam o espectáculo um docu­
t o r n a s s e e m r e a l i d a d e e s t e p e q u e ­ mentário português, mudo, "Aspectos de
contra a raiva tivessem con­ pratica,) promovesse a obri­ se demorava, e mais que isso, a sua
atitude, levaram-me á convicção de que
Evora” e duas outras partes de docu­
n o m e l h o r a m e n t o , q u e u m a v e z mentário "Funerais do Maiechal Joffre.
traído aquela terrivel doença. gatoriedade do seu uso e a ele pretendia alguma cousa. realizado, m u ito v e m c o n trib u ir Pela excelencia do programa, que é,
Procurei apanhai-o, no que ele con­
O ano passado apareceuabolição do açamo. sentiu sem resistir. Examine i-o e en­ p a r a b e n e f i c i a r a s c o n d i ç õ e s d e s a ­ como acima dizemos dos mais atraentes
que a empreza tem feito passar no seu
em Torre das Vargens, vindo O que não resta duvidacontrei-lhe do lado esquerdo da gar­ n id a d e d a vila.
"écran”, de esperar é nma boa enchente
ganta um parasita enorme que, avali­ — F o i i n a u g u r a d a n o d i a 1 d onaquela casa de espectacu!os.
dos lados de Chança, um cão porem, é que no nosso con­ ando pelo tamanho da ferida o devia
c o r r e n te , n e s ta vila, n a B a rb e a ria
hidrofobo que mordeu alguns celho, que era um daqueles em fazer penar bastante. M o d e rn a , u m C u rs o de esperanto, No proximo domingo a encantadora
Arranquei-lho, não sem custo, e mo­
a n i m a i s da sua espécie. que maior numero de animais mentos depois a ave r etomava o vôo, q u e ficou a d e n o in in a r-se E sp e ra n -
e extraordinaria opereta A’s Ordens
de Vossa Altezal com os dois consa­
Destes, u n morreu passados raivososa parecia, nunca mais desaparecendo atravez do jardim.i tista O r u p o V e r d a S te lo . E ste e u r - grados interpretes do Caminho do Pa­
poucos dias, ou victima da se manifestou um desses ca­ AnQuem isto conta é a revista Fromthe
imal world, e da narrativa fe z um
so que é dirigido pelo nosso am i­ raiso LILIAN HaRVEY e HENRY GA­
g o b r. Filipe G o n ç a lv e s B ento, te m RAT.
agressão, ou contaminado sos. extracto M. Jérome Perinet para L’ami
des anitnaux, que por seu turno serviu p o r en q u a n to u m a frequencia re­
daquela zoonose,e os restan- 2 ?. ç . de guia a esta noticia. duzida, q u e c e rta m e n te a u m e n ta ­
O pintarroxo é uma ave muito sociá­ rá q u a n d o a q u i se s o u b e r d a faci­
vel, o que nâo quere dizer que se deve V id a /U ç n fç ja n a
procurar encerral-a em gaiolas para, lidade c o m q u e se a p r e n d e esta
mes e este a Sára que de cabeça passa com a privação da sua liberdade, njs futura lingua universal. N o p ro x im o m ês iniciar-se-há
a Rodrigues, que t mcorrida faz o primei­ deliciarmos nós.
ro goal. Nova oportunidade se oferece Kinda liá pouco Ernesto Laut fala­ C orrespondente em Lisboa a publicação de u m
quasi a seguir a este jogador, que shota va no «Petit Journal» em um \casal de jo rn al ilustrado, q u e sairá se m a n a l­
Para inauguração do Club de Futebol
para fóra Derto da rede. Os visitantes pintarroxos que haviam Ido construir m ente e que v em preencher u m a
começam a empregar-se a fundo e teem o ninho em um wagon de caminho de Liga dos Combatentes lacuna n o nosso A lentejo.
“Os Galveenses”, realisou se no domingo, boas jogadas que não surtem efeito. No­ ferro. Quatro ovos foram postos e
29 de Abril, nesta vila, uma pequena ta-se que teem grande confiança em si e chocados sem o menor inconveniente, e A "V id a A lentejana’ publicará
mas interessante festa desportiva, que da Grande Guerra
que esperam a oport :nidade para darem nunca sucedeu o wagon partir sem que sem an alm en te as cotações dos
constou do seguinte:
Por cerca das 12 horas, foi içada a
o seu melhor, mas a sorte não os favo­ os pais estivessem no seu posto. (Pedem nos a publicação do seguinte) m e r c a d o s e feiras ale n te ja n a s, os
rece. G exterior esquerdo é o seu mais Us empregados não duvidaram p reço s do s salarios 'n o s diferentes
bandeira da sociedade e colocada á porta perisoso elemento. Quasi a terminar o nunca duma cousa: que as aves conhe­
uma chapa com a respectiva numencla- enconiro, Gomes tem uma fugida e cen­ ciam o liorário ,do serviço, e por ele
A p ó s a g r a n d e g u e r r a f oi i n s t i ­ con celh o s, as m éd ias d as c h u v a s e
tura, sendo colocados no estandarte duas tra junto á trave. O guarda-redes defen­ regulavam a duração das ausências. t u í d a e m P o r t u g a l , p o r t e m p o ili­ tem peraturas, dedicando n ú m e ro s
fitas com as côres e iniciais do Club, ofe­ «Inutil acrescentar, conclue Ernest m i t a d o , u m a a s s o c i a ç ã o d e n o m i n a ­
recidas pelas Snr.a5 D. Ana Coutinho
de para perto e Bacalhau atento, apro­ especiais a c o re s a to d a s as feiras
veita a oportunidade para marcar o se­ Laut, que o pessoal se esmerou sempre d a L i g a d o s C o m b a t e n t e s d a G r a n ­ m ais im p o rtan tes da nossa p ro ­
Junior e D. Dulce Nunes Bacalhau, que gundo e ultimo goal d.indo assim aos lo­ em evitar todos os incómodos aos in­
por essa ocasião proferiram algumas pa­ cais a victoria por 2 bolas a 0. comparáveis passageiros. de O u e rra , c o tn séue e m Lisboa, vincia.
lavras emque exteriorisaram o seu rego- Dos visitanies salientaram-se a defesa, q u e t e m p o r fim: O n o m e q u e d irig e esta i m p o r ­
sijo pela inauguração do Club, auguran­ Gccdr,««i
o A p ro te c ç ã o e auxilio ao s socios,
do-lhe uma longa e próspera vida e uma
half-centro e ponta esquerda. Dos locais ta n te e tã o util p u b l i c a ç ã o é u m a
o defesa direiro, os halfs laterais e o a- a defesa d o s interesses eco n ó m ico s, g a ra n tia d o triu n fo dessa iniciati­
carreira desportiva brilhante, pelo que vançado-centro.
foram muito aplaudidas. A’ noite foi servido aos visitantes tira
o estabelecim ento de p ensões e so ­ va. E ’ P ed ro M uralha, o director
Em seguida foi oferecido aos associados jantar, organisando-se emseguida um in­
P r e v e n ç ã o co rro s a todas as victim as da G ra n ­ d o " A lb u m A le n te ja n o ” q u e tão
um abundante copo de agua e proferidas de O u e r r a e su a familias; a p ro p a -
por alguns circunstantes palavras de lou­
teressante baile onde se dançou anima­ r e t u m b a n t e s u c e s s o t e m feito.
damente. Manoel dos Sanfos, carpin­ g a n u a d o pais n o e s tra n g e iro , se r­ O n o v o jorn?l, im p resso a duas
vor à Direcção e a vários sócios oue mui­ E assim terminou esta festa sob todos
to teem trabalhado empról desta socie­ os títulos interessante.
teiro , de Longomel, previne vindo -se p ara esse fun, prin cipal­ cores e p ro fu sa m e n te ilustrado, te­
dade. os seus amigos e antigos fre ­ m e n te , d o inter c a m b io c o m as as rá 8 p ág in as e o p re ç o da sua
A’ tarde realisou-se uminteressante en­
contro de futebol entre o team de honra gueses, que tendo saido da ca­ sociações c o n g é n e re s existentes nos assinatura é ap en as de, escudos 12
do club festejado e o Sporting Club Go- A • J O U R diferentes paises. p o r cad a série d e 1 0 n ú m e r o s ,
sa Rebelo se encontra nova­ poden d o todos os pedidos serem
leganense, que da Golegã se deslocou até Esta associação te m caracter
esta vila para este encontro amigavel. Faz-se em conta. Pedir in­ mente ao seu dispôr para to­ civil, e m b o r a c o n s titu íd a p o r ele­ d e s d e já feitos p a r a a I m p r e n s a
Iniciado o jogo, seguem-se algumas a-
vançadas de parte a parte que nada resul­
formações na Chapelaria Sil­ dos os serviços concernentes á m en to s q u e foram , o u ainda são Beleza, R u a d a R o sa 9 9 a 107,
tam. Aos 20 minutos, Gabriel envia a Go- va— Ponte de Sor. sua arte. m ilitares, e nestas c o n d iç õ e s sujei­ Lisboa.
V M O C I D A D E 3
SWWWKMWB

co
o
su
CD
P A P E L A R I A
íimm ÂleniBiasa TIPOGRAFIA

£ B onito e variado sortido Impressos para repar­


d e caixas de papel de linho, Rua Vaz IV!o nteiro
CD
tições publicas, tabelas,
fautazia e o u tro s, e n v e lo ­
PONTE DO SOR participações de casa­
bo p e s , p a p e i s d e escrita, etc.
mento, program as , r e ­
clamos, circulares, m a­
<z> Postais ilustrados e m co­ É nesta acreditada pas, bilhetes de loja,
lecções e av u lso .
o casa que V. Ex.a envelopes em todos os
form atos, factu ras pa­
H c o Papeis d e im pressão das deve mandar exe­ ra quimico e seitas,
H o
m e lh o re s qualidades. cutar as suas en­ memoranduns, p o sta is e
comendas de im­ todos os trabalhos de
I? ! T3
C ad e riK s escolares, pautas tipografia.
© O caligraficas, lé g u a s, e s q u a ­ pressos, p o r q u e
& d ro s, ard ó iias, tinta da eia, alem de dis­ jor­
C hina e para m arcar ro u ­
:5
pa, papel q u im ico , alm ofa­ por de optimo ma­ nais a prçços mo-
G d a s p a r a c a r i m b o s , lapis, terial e de pessoal
O ) canetas, aparos, m a ta -b o r- d ie o s .
rão , estojos dp d esen h o , habilitadíssimo, e-
o fitas p a r a m á q u i n a s d e e s ­
cn crever, m áquinas de pre­ xecuta com perfei­
i. cá g a r ataches e de furar c o r­ ção e rapidez todos Im p r e s s o r a ou ro ,
• f —M r e s p o n d ê n c i a , tintas, etc.
os trabalhos con­ p r a t a , b r o n z e , Çte-
• f— 1 —— —
jo G ra n d e colecção de ro ­ cernentes á a r t e
m ances dos m elhores au- tipográfica. g i l e t e s àz v ieira
ctores nacionais e estran ­
geiros, aos preços da ca­ çm o p fím o s e a r tò e s
pital, fig u rin o s, rev istas e
jornais de m odas. fo rn e c e
orçamentos g r alis.
FIGURINOS g j p {js| 3 jjg j|osa £ ía e a d ç rn a ç õ 2 5 <2
L iv ro s e artig os escolares. CV r»3
p astas ds luxo-
AS UL TIMAS C R IA Ç Õ E S DA MODA p Q ! \] jr Q Q §Q Ff
Preços sem compeleneio
}?a.rn. Comissões e Consignações
Vende a A s en co m en d a s com a nota de urgente, se r ã o im ediatam ente e x e c u ta d a s
Correspondente de Bancos e
MINERVA ALENTEJANA Companhias de seguros

“ R íí l o c i d a d e ,, W
Quinzenario noticioso, literário, W Construcíora Abrantina, L.d‘ fo
recreativo e defensor dos W Telefone Abrantes S8 fo
Relojoeiro e ourives interesses da região. S» fo
W C arpitjiaria mecanica, serrdçào de fo
Ein Ponte do Sor, trimestre........ 2$10
Concertos emrelogios de pare­
Fóra de Ponte do Sor, trim.-stre.. 2j40 \V m adeiras fabrico de gêlo fo
de, mesa, despertadores e de
algibeira, grafonólas e cai­ Numero avulso............................... $40 w fo
xas de musica
Conc/ições de assinatura vv F o rn ece nas m elhores condições to d o o trabalho de car­ fo
TROCA, COMPRA, VE N D E E w p i n t a r i a civ il, t a e s c o m o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s o s ti­ fo
C O N C E R T A O B J E C T O S DE Pagamnnto adeantacío S» p o s d e m o l d u r a s , e sc a d a s, p o r ta s , jan elas, etc. fo
O U R O E PRAT A
w V IC A M tN T O S E B A R R O TER IA fo
Garantem-se tod >s os relo­ A N Ú N C IO S W Séde e oficinas em Alferrarede fo
gios novos assim como os
concerto» nos mesmos. Na secção competente w Conespondenci a para AB RANT E S fo
to
Linha ou espaço de linha
EXECUÇÃO APIDA E
PERFEITA corpo 12...........................$40
« 10...........................$60 %m&* m x* m m m b* m 3 ) aa— , 1—
B tiiuiía íesla essa é “Gsiihír pouco pera perder muito" 8 .................... $ 8 <) * V
^ Rua Vaz Monteiro PO N TE DO SOR Não se restituem os autografos quer
X "f pelo u ro Coelho ®
sejam ou não publicados. f = C O M == A iv o ja d o ^
sto W 1
► w — K— < | Cereaes e legumes &
| adubos simples e c o m -1
Dacinlo da Siluo I postos f
| Ponte do Sôr i

= COM |. sulfato de amonio f


O ficin a de F u n il e ir o
« e potássio %
Avenida Cidade de Lille
| Avenida Cidade de Lille * M a d e ira s
IAVKADQK£51 Ponte d.o Sor. 1
1
P O N T E DODO SOR
SOR
m m m m*** k * n* m m*** m
Aparelhadas e em tôsco..
Portas, janelas e caixilhos
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, Executa todos os trabalhos c o n c e r­ Vendem aos melhores preços
n en tes á sua aite.
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Antonio Celestino Figuei-
S oldagens em A l u m ín io
reao & Silva Ld.a
■ A D T JB O S D S S E M E N T E I R A
3 3 -A. T a refa s em todos os m odetos I Míiimei de Males itets 9>i COIMBRA TAVEIRO

ile iniliius, liiln.- 11SB§ 1 m m m m m m m m im m i

Travessa cias Pedras Kegras, 1


I MADEIRAS O E P l i OjWlí
-a eompra e uende: %
losé Antonio Gomes
C e r e a i s — ADVOGADO —
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG jjs Para construcções a g j •»
Sulfonitrato de Amónio jjb' preços de concorrência ^ I e le g a m o s = Escritorios =-

encontra-se a cargo de —A n ton io X^arinlia. Pereira ^ V e n d e Gonçalo Joa- i E m Lisboa R ua A u g u sta 213 2.®
kkkkk
= — ALFERRAREDE —= S quim. |§ I T E L E F O N E V.° 2 6 7 0 3
^ A v e n i d a C i d a d e d e Lille
I Praça da Republica
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubos V& E M A B R A N T E S
PO N TE DO SOR 8 j PO N TE DO SO R R u a d o M o n t e P io A b r a n t in o N .° (j
ís<&íMã w s M g m e a m m m a Ê m ® . T E L E F O N E N.° 53
S* . /// /

M O C I D A D E

Joaquim Anselmo Correia 100 $(> 0 no lugar da Cunheira, fregue­ quer credores incertos para va, avaliado em 508$00.
Carteira Elfiiaatí Antonio Mouro
Arquitecto José M. Vasques
Cardoso 2.O
100SS0

OO SOO
sia de Chança, descrito na assistirem á arrematação.
Conservatoria do Registo Pre­
O dominio directo do foro
ANIVERSÁRIOS Salvador Santos Roman? 100S00 anual de cincoenta centavos,
Manuel Martinho Cabral 100800 dial sob n.° 2427, do livro B. Ponte de Sor, 5 de Maio com laudemio de dezena, im­
Fazem anos
Miguel de Jesus Almeida ÍOOSOO 4.°, avaliado em 200S00. de 1934.
= 3^TaA© = Rodrigo José Correia Raposo 200SO O posto numa courela situada
Jo'ê Gaspar Marques Godinho Estes prédios vão á praça no lugar da Ervideira, desta
Abrantes toosoo nos autos de carta precatória O Chefe da 1.* Secção,
1 4 — D . Aiic? d a C o n c e iç ã o Silva José Jorge de Carvalho - Cas­ freguesia, descrita na Con­
em O bidos, A lberto de M e n d o n ­ cais 200$00 vinda da comarca de Oliveira Antonio do Amaral Semblano servatoria do Registo Predial
Dr. Manuel de Carvalho - de Azemeis, extraída da exe­
ça Pais, e m L isb ô a e D. G ilb erta Caldas da Rainha 500$00
respectiva sob 0 artigo 389,
R o s e n d o L inares, e m Setubal. Major Ant.° José de Matos Rai­ cução por custas que o Digno Verifiquei a exactidão. de que são enfiteutas os her­
l ô — D. F io rin d a Cita M atias, em mundo - Abrantes 500500 Agente do Ministério Publico deiros de Antonio Palmito,
B enavila. Fernando Martins Costa - Via­
move contra Joaquim Louren­ O Juiz de Direito,
17 — D O l m d a d e O liv e ira G a rc ia ,
na do Castelo 100 50 $ avaliado em 890S00
José Adriano dos Reis Berthe- ço Grenho, casado, comer­
em G alveias. lot - Monforte 100S00 M A N U E L RIBEIRO Estes bens vão á praça nos
1 8 — José M endes M artins e D. ciante, morador 110 lugar da autos de execução por cus­
50 300$00
Fiorinda da A ssu m p ção C esar. Cunheira, para pagamento da tas que 0 Digno Agente do
19 - D. M aria A nto n ia B ra n q u in h o importancia de 1S3S60 emais Ministério Publico move con­
dos Santos P equeno, em G al­
veias e Jacinto Lopes.
Nota de CAIXA referente ao mês de M
de 1934
arço
despezas acrescidas. P e l o
presente são citados quais­
A N U N C IO tra José Julio da Silva, casa­
2 0 - P e d r o P e re ira d o s S an to s, etn do, proprietário, morador em
L eiria e D . R o s a F ereza Paiiia, R eceita, quer credores incertos para * . 3 P R A Ç A Lisboa, para pagamento da
n o C rato. Saldo de Fevereiro 9 351$06 deduzirem os seus direitos. importancia de 3 .1 6 6 $ 0 9 e
2 3 — M e n i n a F i l i p a R o s a C a n h ã o . a ASSOCIADOS - Cobrança No dia 20 do proximo mês
d.- cotas 9 972300 P o n t e d e S ô r , 1 0 d e M a i o d e 1 9 3 4 . de Maio, por 12 horas, á mais despezas acrescidas.
2 4 — C usto d io E m idio d a G raça.
2 5 — S im p lic io Jo ã o Alves. ■aFESTAS- Rendimento des­ O C h e f e d a 2 a s e c ç ã o , porta do Tribunal Judicial Por este são citados quais­
ta secção 1.162J70
2 0 - D . T r i n d a d e d a C o n c e i ç ã o a SECÇÃOde Beneficencia - João N óbrega desta comarca, ha-de ser quer credores incertos.
D e m e t r i o L e o n a r d o e t n M o n t e ­ R celta de apresentados 170J00
m o r - o - N o v o e D r . A n t o n i o M a ­ aJ GOS - Cobrado no mâs 2 8 4 2 * 3 0 V e r i f i q u e i a e x a c t i d ã o , vendido, em hasta publica, Ponte de Sor, 4 de Maio
ria de S a n ta n a M aia. a C O n íTADEEXPLORAÇÃO
O Juiz d e D ireito, pelo maior lanço oferecido, 0
Receita liquida do Restaurante
predio seguinte: "Uma mora­ de 1934.
E m P o n te do S ô r e Ben^aleiro 81i$6‘> M a n u e l Ribeiro
a PORTO COVO & C.a N/ da de casas de habitação, si­ O Escrivão da 2 .a secção,
V i m o s u l t i m a m e n t e n e s t a v i l a o s cheque 9 9!>-J$70
tuada no lugar de Longomel,
n o s s o s ' pre.-ados a m ig o s e a s­ a RECEITA EVENTUAL -
s i n a n t e s , E x raos S e n h o r e s .
por diversas verbas 157$50 desta freguesia e comarca de João Nóbrega
A r t u r G o n ç a l v e s (it? O l i v e i r a , d e 3í.470$11 Ponte de Sor, descrita na
D e z p a z a Verifiquei a exactidão.
S antarém . Joaquim T avaies Va­ Manuel Godinho Prates, Conservatoria doRegisto Pre­
l e n t e , d o P o r t o . I l d e f o n s o G a r ­ de FESTAS - Orquestras, licen-
c i a J u n i o r e A v e l i n o G o d i n h o ç.is. etc. 1 305$00
solteiro, de maior idade . pro­ dial sob n.° 2 956 a folhas 41 O Juiz de Direito,
B r a g a , d e G a l v e i a s . J o a q u i m de JOGOS - Compra de car­ prietário, residente na fre g u e ­ do Livro B. 6 e inscrito na
tas
L o u r e n ç o F a l c ã o d a L u z , A n t o ­ de BIBLIOTECA - Aquisição 48 8$ 10 sia de M ontargil, concelho de Matriz Predial respectiva sob M A N U E L RIBEIRO
n i o J u l i o L o p e s M a i t i n s , e A n t o ­ de livros 2S$00 Ponte de Sor, pretende mu­
0 aitiga 1734 com 0 valor de
n i o C o r r e i a P i n a , tie M o n t a i g i l . de V,OVEIS E UTENSÍLIOS dar 0 nome de sua filha, Cas­ 448SÒ0.”
José P e d /o Suares de Tolosa. Compra de i bilhar novo e
Chegada
c mcerto do antigo, tabelas e
bo’as novas
tela Prates M acedo >para 0 de
10 169$70 Castela Joaquina ’ Godinho nos autos de execução fiscal
Este predio foi penhorado
Vendem se
d PROPAGANDA - Despezas que a Fazenda Nacional mo­ raça.
D e E v o r a , o n d e e s fe v e d u r a n t e a l ­ nesta secção 3G$00 Prates, nos termos do art.0
Quem pretender dirija-se
g u m t e m p o a p r e s t a r s e r v i ç o , r e ­ de RhPAPAÇQES - Por diver­ 262.° do Codigo do R egisto ve contra Domingos de Oli­
g r e s s o u h a d i a s a e s t a v i l a o S r . sa s 4‘>$50 a Leandro Antonio Bacalhau,
de SECÇÃO DE BENEFICÊN­ Civil, convida-se, portanto , veira, ausente em parte incer­
J o s é N u n e s d e S o u s a J u n i o r , f u r ­ CIA - Donativos concedidos 380$00 quem tiver interesse nessa al­ ta, para pagamento da impor­ em Galveias.
r i e l c o m a n d a n t e d o P u s t o G . N . de DESPEZAS GERAIS - Pe­
R . , d e s t a v i l a e n o s s o p r e s a d o las efectuadas 10.568$G8 teração de nome a deduzir, 0 tancia de seis escudos juros
assinante. Saldo para Abril 11 401$13 que ju lgar conveniente, por es­ e mais despezas acrescidas e
34.470$H crito autentico ou autenticado, vai á praça pela segunda vez Predio
no prazo de 3 0 dias, perante em metade do valor que tem
Dr. José G o m e s 0 Ministério da Justiça. na Matriz, ou seja por224$00. Com 12 divisões, portão,
A L E U M P E Pelo presente são citados quintal com 3 palheiros, 2
Fm serviço profissional esteve no dia Conservatoria do R egisto Ci quaisquer credores incertos
3 do corrente emPonte de Sôr o conside­ CRO CH ET fornos de coser pão e um poço.
rado causidico S r Dr. José Antonio Go­ vil de Ponte de Sor, em 8 para deduzirem os seus di­ Vende-se. Informa Manoel
mes, e no<-so pre-ado assinante, que era Maio de 1934.
Lisboa e na Com- rca de Abrantes, onde A CASA MIDÒES1 prim ando reitos. João Pontinha, nesta vila.
tem escritorios, é justamente apreciado sem pre p o r bem servir a sua tâo selecta
e numerosa clien tela, 'acaba de pôr d O O sn serv ad o r
pelas boas qualidades de inteligencia e
venda um explendido e m uito com ple­ Ponte de Sor, 25 de Abril
caracter, o qne o tor ia umdos meiho­ J O Ã O P E L O U R O COELHO
to "ALBUM DS CROCHET" p ois
res advogados do nosso paiz.
contem 2 8 5 m odelos de novid de.
de 1934. Casa
Cumprimentando sua Ex a, "A Moci­
dade” cks-ja que em breve se estreie no E’ um con\unto interm inável de a-
trib mal da nossa comarca, para termos m ostraa de bom gosto, m u ita s das quaes O Chefe da 2.a secção, Vende- se uma morada com
o prazer de ouvir a sua palavra fluente e
encantadora.
com inúm eras aplicações d iferen tes e
que tra n sfo rm a rã o os lares dos nossas
E x .ma C lien tes num p a ra iso de incon­
A N U N C IO João Nóbrega 6 divisões, portão , quintal com
poço dois fornos de coser pão
fu n d ív e l co n forto e beleza
E sta edição con: um belo aspecto Faz-se saber que que no Verifiquei a exactidao, e palheiros.
Gremio Alentejano g rá fic o , im pressa em explen dido p a ­
p el, é vendida ao preço de 10$00. dia 27 do corrente, pelas 12 O Juiz de Direito, D iigir a Josè Cosme, nesta vi­
A’ venda na — horas, á porta do Tribunal la.
E S T A N D A R T E -- T erm inando
n o dia 3 0 d o c o rre n te o p ra z o de
il«Ciaerva jàJea.tejan a Judicial desta comarca, se MANUEL RIBEIRO
Ponte do Sor.
• P trrg a dos desenhos para o Es­ ha-de proceder á arremata­
tan d arte, p o d e m ser pedidas á D i­ ção do predio ao deante
recção d o G re m io quaisquer ex­ mencionado, em virtude de
plicações ou enviados os desenhos
n o s lerm o s das condicções to rn a ­
^ IL T T T I b T C X C
mma carta pecatoria vinda da A N U N C IO — s
=ADVOGADO=
das publicas p o r m eio da i m p r e n ­ No dia 3 do proximo mês Golegã, extraida da execução
sa. de Junho, por 12 horas, á por­ por custas e selos em que é No dia 27 do corrente mes Consultas todas as 4as. e 5 \
E M P R E S T IM O — C ontinua sen­ ta do Tribunal judicia) desta exequente 0 Ministério Pu­ de Maio, por 12 horas, á por­
d o acolhida com m uita sim patia a feiras das 11 ás 17 horas
comarca, hão-de ser vendidos blico e executado João Cus­ ta do Tribunal Judicial desta
deliberação da assem bleia geral pelo maior lariço oferecido, os todio, natural da freguesia comarca, hão-de ser vendi­ em
para em issão de um em p restim o
de 3 5 0 contos, atnortisavel p o r prédios seguintes: de Montargil, desta comarca. dos, em hasta publica, pelo PONTB DG SOH
so rteio s sem estrais, e c o m destino P rim eiro 3 ? r « c l i . © a. a n e m a t a i
maior lanço oferecido, os
ao pagam ento do m obiliário bens seguintes: O dominio
adquirido á E m preza M onum ental Metade duma casa com al­ ALENTEJANOS:
Um dezasseis avos de me­ directo do foro anual de ses­
Lda. q u e constituía o recheio d o tos e baixos e palheiro, na
tade de uma propriedade de senta centavos com laudemio
Palacio de S ão Luiz o nde o G r e ­ Rua de Baixo do lugar da Filiai-vos np Gremio Alen­
m io ie e n c o n tra instalado. terra de semeadura e olivei­ de dezena, imposto numa
Cunheira, freguesia de Chan­ tejano. Ele representa em Lis­
ras situada na Pedra Furada, propriedade rústica, situada boa a nossa grande provin­
Lista de Inscrição ça, descrita na Conservatoria
de Montargil, descrita na no lugar da Ervideira, des1-
Transporte anterior 24.000$00 do Registo Predial desta co­ cia e carece do nosso auxili-
Manuel Joaquim Louro l.OOOSOn Conservatoria desta mesma crita na Conservatoria do Re­
marca sob n.° 2423, do livro para, ern proveito do Alentejo
Dr. José Marques da Costa 100$00 comarca sob 0 n.° 2 .9 5 5 a gisto Predial sob n.0 121 a
José Nogueira Vaz Monteiro B. 4.°, avaliada em 1.500S00. desenvolver sua utilissima a-
Ponte de Sor 20 O OOSOO fl.as 43 do livro— B — seis e folhas 61 verso do Livro B. cção.
Alfredo Moura 100$00 Segundo inscrita na matriz respectiva um e inscrita na Matriz Pre­
Amadeu Pires lOOSOO
Alfredo Lemos 10u$00 Um cerrado qulfcse com­ sob 0 artigo 561— e vai á dial respectiva sob 0 artigo
Francisco Clemente Afonso 100$00 põe de terras de semeadura, praça por 62S50. 335 de que são enfiteutas os
Francisco de Sousa Lamy
Luiz da Cruz Bernardo
500$00
lOOiOO situado no caminho da Fonte, São por este citados quais­ herdeiros de Maria Genove- Issinai "A Mocidade”
9.* a n o P o n t e d o S ô r , 2 7 d e M a i o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 9 0

t'm ins

P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

D IRECTO R FUNDADO RES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO


EDI TOR
Pr i mo Pe dr o da Co uc e i ç â o Rua Vaz Monteiro-3?o:n.te d.o Sor
P rim o P e d r o d a C o n c e i ç ã o J o s é P e r e i r a d a M o ta Composto e .impresso na
José Vi e g as Facada Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

Sobre O Deuer Aloatr°a™"*° da O Cinema vai fechar


Illlllllll
Jlll JW %
illllllll|
III||L

i =%
llllilipilll

1
JIIIIIIIU

ttnilllli
Estrada da E sta ç ã o T e n d o - n o s c o n s t a d o h á d i a s , que
a E m p r e z a d o C i n e m a Ideal, vai
”Tudo na vida se deve C o n s ta - n o s q u e v ã o ser inicia­ m u ito b r e v e m e n te e n c e rra r as p o r ­
submeter á noção do dever; d o s b r e v e m e n t e , o s t r a b a l h o s d e t a s d e s t e S a l ã o d e e s p e c t á c u l o s , M e i a n o i t e ! Já n a d a i n t e r r o m p i a
observal-o, eis o que nos a l c a t r o a m e n t o d e s t a e s t r a d a , e n t r e q u i z e m o s a v e r i g u a r d a v e r a c i d a d e 0 p r o f u n d o s i l e n c i o q ue p a i r a v a
d a n o t i c i a e p r o c u r á m o s o n o s s o
honra, abandonal-o, eis o que ad o p oCnat me i snohbor e d eo FS eô rrr o .e a E s t a ç ã o a m i g o S r . J a c i n t o L o p e s , s o c i e t á r i o S ô b r e a p a c a t a v i l a que d o rm ia .
nos infama” . E’ u m m elh o ram en to grande, da E m preza, q ue im ediatam ente N ão s e i h a q u a n to tem p o me e n c o n t r a v a
E' Tampucci que num elo­ q u e v a r i a s v e z e s r e c l a m á m o s e c u ­ n o s i n f o r m o u n ã o s e r e m d e s t i t u í d a s S e n t a d o , a m e d i t a r ,
gio de Epicteto inclue esta j a f a l t a b a s t a n t e s e f a z i a s e n t i r , d e v e r d a d e a s i n f o r m a ç õ e s q u e c o ­ A ’ j a n e l a do m eu p r i m e i r o a n d a r ,
pois que, sen d o aquela artéria a lhem os. Q u a n d o s u r g i u um v u l t o d ’A v e n id a
sentença de Cicero. E c o m a p r e c a u ç ã o m a is d i v e r t i d a ,
D e s e j á m o s s á b e r a s r a z õ e s q u e
E põe ao lado, a titulo de od se mm oa ir oa rd omr eosv i me reanmt o idme e nvseaímc uelno tse, l e v a v a m a t o m a r t a l d e l i b e r a ç ã o , Se p ò z a e s p r e i t a r .
confirmação esta velha maxi­ p r e j u d i c a d o s p e l a s e n o r m e s n u ­ p e l o q u e a q u e l e n o s s o a m i g o n o s — NINGUÉM! Ç p e n s o u d e c e r t o ) ;
ma gauleza: v e n s de p o e ira q u e estes le v a n ta ­ i n f o r m o u d o s e g u i n t e : E p ô z - s e a p a s s e a r
"Faísceque dois, advienne v a m . — O C i n e m a v a i f e c h a r p o r f a l ­ C om m a is c a u t e l a a i n d a . . -al i bem p e rtO j!
que pourra". A o d ig n o P re s id e n te d a C o m i s ­ ta d e c o n c o r r ê n c ia aos e s p e c tá c u ­
s ã o A d m i n i s t r a t i v a da C a m a r a M u ­ los. O n u b lic o d e P o n t e d o S ô r, D e p o is , s u b i t a m e n t e ,
E ainda esta sentença con- é b a s t a n t e e x i g e n t e , o b r i g a n d o - n o s Como se lh e a c u d i s s e de r e p e n t e
nicipal, Sr. José N o g u e ir a V az
ciza de Thomas: M o n te ir o , se d e v e este i m p o r t a n t e a e x ib ir q u a si s e m p r e p r o g r a m a s Uma i d e i a f e l i z e l u m i n o s a ,
” E’ a educação moral que m e l h o r a m e n t o , p o i s f o i s u a E x . * c a r o s q u e n ã o c o m p e n s a m . M u i t a s T o s s i u com v i o l ê n c i a .
remata a personalidade hu­ q u e c o m o s e u a l t o v a l i m e n t o s e p e s s o a s p o d i a m e d e v i a m f r e q u e n ­ E n t ã o , do p r e d i o em f r e n t e ,
mana e constitui a sua ver­ e m p e n h o u e m q u e o a l c a t r o a m e n ­ t a r o C i n e m a , o u n i c o d i v e r t i m e n ­ U ma l u s i n h a b r a n d a e d u v i d o s a
t o d a e s t r a d a e m b r e v e s e j a u m to q u e tem o s na terra, m as reco- V e iu p ô r te rm o á s u a i m p a c i ê n c i a .
dadeira grandeza”, palavras f a c t o . Ihem -se a o c o m o d ism o , ficando em
estas que o autor extrai do casa o u no s clubs. D -sta fo rm a , su ­ E tu d o se p a s s o u num só i n s t a n t e .
elogio de Marco Aurélio. p o rta n d o prejuisos enorm es, resol­ A b r i u - s e um a j a n e l a
O que aí vai de ideias em v e m o s e n c e rra r de vez. P e n s á m o s E v i c h e g a r a e 1 a
tão poucas linhas! V id a O fíeial q u e m o d e rn isa n d o os espectáculos Um v u l t o de m u l h e r .
instalando o cin em a sonoro, o p u ­ A L u a , no m i n g u a n t e ,
E os nossos grandes jor­
— F o i p r o v i d a n o l u g a r d e p r o b­ l i c o o s f r e q u e n t a r i a m e l h o r . P u r o Com um a lu z m o r t i ç a , a g o n i s a n t e ,
nais a imprimir paginas e f e s s o r a d a e s c o l a d o s e x o m a s c u l i n o e n g a n o . C o m e x c e p ç ã o d a s d u a s R o u b a v a -m e o p r a z e r
paginas de proza compacta d e L o n g o m e l , a S r . a D . J o a n a R o ­ p r i m e i r a s e x i b i ç õ e s d a i n a u g u r a ç ã o De c o m te m p la r - lh e o r ô s t o .
sem dizerem uma só cousa de s a V a r e l a T a v e i r a , n o s s a e s t i m a d a e u m o u o u t r o e s p e c t á c u l o c o m Na s o l i d ã o s e c r e t a do m eu p ô s t o
valor e de interesse geral! assinante. film es m u ito c a ro s q u e n o s o b r ig a ­ A in d a p u d e v è r
— N o lugar de professor da es­ r a m a a u m e n t a r o s p r e ç o s d o s b i ­ A d o n a d e b r u ç a d a ,
Tudo na vida se deve sub­
cola m ascu lin a d o P ég o , c o n c e lh o lhetes n ã o c o n s e g u im o s e m m ais D e i t a n d o q u a l q u e r c o i s a e s b r a n q u i ç a d a
meter á noção do dever, diz d e A b r a n t e s , f o i p r o v i d o o n o s s o n e n h u m d e l e s c o b r i r a s d e s p e z a s . Ao v u l t o q u e ro n d a v a .
Cicero, e é por isto assim ser p a r t i c u l a r a m i g o e c o l a b o r a d o r S r . E n o t e . q u e i s t o d á - s e c o n o s c o ,
que mais tarde Holbach es­ F r a n c i s c o A n t o n i o P e r n ã o , q u e e s ­ q u e n ã o t e m o s d e s p e s a s d e l u z n e m Uma c o n v e r s a c u r t a e a b a f a d a
creveu: tava se rv in d o e m co m issão n a es­ de pessoal. O cin em a so n o ro t r o u ­ P o z te rm o á a v e n t u r a .
xe-nos u m g rande aum ento de
J'Quem meditar bem os c o l a d a s é d e d e s t e c o n c e l h o . E e l e r e t i r a v a
— Foi transferido p o r c o n c u rs o da d esp esa e c o lo c o u -n o s e m p io r si­ D um a f o r m a c o r r e c t a e d e l i c a d a .
seus deveres e fielmente os e s c o l a d e A l p i a r ç a p a r a a d e A l ­ t u a ç ã o e m q u e e s t á v a m o s . F a z e n d o u m a m e s u r a .
observar gozará duma preco­ m e i r i m , o n o s s o a m i g o e a s s i n a n ­ — A rriscám o s ainda u m a p re ­
ce felicidade que se estende­ t e S r . J o ã o d e C a s t r o F r e i r e d e g u n t a : P. do S ô r, M aio de 1 9 3 4
rá por toda a vida e a deixa­ A n d r a d e . E p o r q u e n ã o volta a E m p re z a O>0 .0 cA\. ( f l a i a d o
rá sem temor nem remorsos” . a o s film es m u d o s ?
— E ’ im possível. Isso seria a n d a r
Porque não hão de as p a ra traz, p o is o re d u z id o n u m e ­
pessoas ler de preferencia Récita de am ad oras
ro de espectadores qu e frequenta
verdades como estas nos p o r sa tisfa z e r as e x i g e n c i a s d o p u . c o n s t r u í d o s , (e e n q u a n t o o n ã o fo­
N o s p r o x iT O s d i a s 9 e 1 0 d e s e s p e c t á c u l o s , h a b i t u a d o s j á a o s b l í c o , d a n d o - l h e u m a p r o v a d e r e m , ) c o m o n a s p o v o a ç õ e s o n d e a
o
jornais da sua maior predi­ J u n h o , r e a l i s a m - s e n o C i n e m a l- f i l m e s s o n o r o s , d e s i n t e r e s s a r - s e - i a
criação d e tais p o sto s se justifique.
lecção? d eal, d e s ta vila, d u a s in te r e s s a n te s p o r c o m p l e t o . A l e m d isso as casa s c o n s i d e r a ç ã o e o a u x ilio m a te ria l O s lo g ares da P e rn a n c h a de B ai­
im p o rta d o ra s n ã o re c e b e m film es
Porque em geral as não pu­ r é c i t a s p r o m o v i d a s p e l a T r o u p e m u d o s d e p o i s q u e f o i c r i a d o e n t r e d e q u e e l a c a r e c e . xo. e R asquete, na freguesia de
blicam. . . C é i i i c a e M u s i c a l do O r u p o D e s ­ M o n targ il e T ra m a g a e Ervideira,
p o rtiv o M atusarense, nas quais to ­ nós o so n o ro , de form a q u e as p e ­ na de P o n te d o Sôr, estão n a tu ra l­
X j m í s Z -iextão m a p a r t e a d istin ta actriz d e L is­ liculas q u e e x is tia m n o m e r c a d o , P Q S Í 0 5 d ç ç n i í n o m en te indicados p ira a criação e m
bôa, D. Lia Santos. u m a s e s t ã o in u tilis a d a s e o u t r a s já
cada u m deles de u m d o s referidos
S u b irão á cena o d ra m a e m 3 oram exibidas n o nosso ecran e f
P o r v a r i a s v e z e s t e m o s a q u i d e ­ postos.
Concerto m usical actos, de m u ito a g ra d o , " H e r a n ç a n ã o havia, assim , possibilidade de m o n s tr a d o a g r a n d e necessidade Indicam o-los ao M unicipio, c o n ­
d o N a u f r a g o " e as hilariantes c o ­ a p re s e n ta r b o n s p r o g r a m a s . P a ra d e se re m cria d o s a lg u n s p o sto s d e v e n c id o s q u e este se e m p e n h a r á
f i n a l i s a r d i r e i q u e h á s ó u m a s o l u ­
N a passada quinta-feira, realisou m ed ias em 1 acto " U m J u lg a m e n ­ ção: F E C H A R O C I N E M A . e n sin o u o co n celh o , e n q u a n to n ã o pela sua criação, e e n v id a rá o s
a o r q u e s tr a d a T r o u p e D ra m a tic a to n o S a m o u c o ” e " D o is S u r d o s ” , C r e i a q u e n o s p e n a lis a i m e n s o ô r p o s s iv e l p r o v e r d e edificios e s ­ s e u s e s fo rç o s p a r a q u e já n o p r o ­
f
e M u s ic a l d o O r u p o D e s p o r t i v o a l e m d e u m acto d e v a r ie d a d e s c o m t o m a r esta r e s o lu ç ã o , p o r e s t a r m o s c o la r e s o s v a r io s lo g a r e jo s p o r ele x i m o a n o lectiv o e m c a d a u m d e ­
M a t u s a r e n s e , u m e x c e l e n t e c o n ­ f a d o s c a n t a d o s p e l a i n s i n u a n t e a c ­ h a b i t u a d o s a o C i n e m a e g o s t a r m o s d e s s e m i n a d o s . C a d a v e z m a i s se les f u n c i o n a r á u m a esc o la .
c e r t o j u n t o à s é d e d o m e s m o triz, e o u t r o s n ú m e r o s , e n t r e o s i m e n s o d e s te d i v e r t i m e n t o ; m a s a s ­ faz s e n tir a falta d e tais p o s to s , p ois,
O r u p o , q u e foi o u v i d o c o m m u i t o q u a i s u m c o n c e r t o á g u i t a r r a p e ­ s i m é i m p o s s i v e l . ” p o v o a d o s há, e m q u e o n u m e r o de
a g r a d o p e la n u m e r o s a assistência. lo e x im io g u ita rris ta p o n t e s s o r e n ­ E s t a v a s a t i s f e i t a a n o s s a n a t u r a l crianças e m idade escolar é e n o r ­
se, Sr. Jo a q u im F e rre ira da R osa. me. N o dia 4 de J u n h o p r o x im o , v ã o
O p ro d u e to de u m a das récitas cu rio sid a d e . E m b o r a a a c t u a l C o m i s s ã o A - á p raça na C a m a ra M unicipal, os
d estin a-se a auxiliar a fam ilia d o N a verdade, apesar dos repeti­
d o s a p e l o s q u e a E m p r e z a t e m f e i ­ d m i n i s t r a t i v a d a C â m a r a e s t e j a n a im postos indirectos nas 3 fregue­
F e s ta d o C o ra ç ã o d e J e s u s antigo guarda-redes do M atusaren­
d isp o siç ã o de fazer c o n s tr u ir a lg u n s sias d o c o n c e lh o p a ra o f u tu ro a n o
se, M a n u e l Jo sé “ O C a s a c a ” , h á to a t r a v e z d o s p r o g r a m a s , o s e s ­ edificios e s c o la re s n u m p e r i o d o e c o n o m i c o e o f o r n e c i m e n t o d e
N o dia 3 d e J u n h o , p r o x im o , p o u c o falecido. pectáculos c o n tin u a m a ser fre­
m a i s o u m e n o s c u r t o , o c e r t o é. c a r n e s v e r d e s n a f r e g u e s ia d e P o n ­
re a lisa -se n e s ta vila a festa a o C o ­ O s e s p e c tá c u lo s s ã o a b r i l h a n t a ­ u e n t a d o s p o r u m lim ita d o n u m e ­ q u e esta m e d i d a n ã o a b r a n g e to d o s te d e S ô r .
q
ra ç ã o de Jesus, c o m c o m u n h ã o d e d o s pela distinta o rq u e s tra d o m e s ­ ro d e esp ectad o res.
N ó s , p o n te s s o r e n s e s , t e m o s p o r o s p o v o a d o s o n d e já se faz s e n tir P o r lapso, e m a lg u n s d o s edi­
m uitas crianças, procissão e m v o l­ m o O r u p o . t a i s afixados, se dizia q u e a a r r e m a ­
ta d a i g r e j a e s e r m ã o p o r u m d i s ­ d e v e r n à o deixar desap arecer a u- a f a l t a d e e s c o l a s .
nica d iv e rsã o q u e existe na terra, D esta form a, afigura-se-nos de t a ç ã o do fornecim ento de carnes
tinto o ra d o r sa g rad o de C o im b ra.
b o m c r i t é r i o , a c r i a ç ã o d e p o s t o s v e r d e s se referia a to d a s as f r e g u e ­
A esta festiv id ad e assistirá o S r. V i s a d o p e l a c o m i s s ã o d o p a r a n ã o m o r r e r m o s d e a b o r r e c i ­
m e n t o . t' p r e c i s o a u x i l i a r a E m ­ d e e n s i n o , n ã o s ó n a s p o v o a ç õ e s s i a s d o concelho, q u a n d o na v e r­
D . D o m in g o s M aria F rutuoso,
cen su ra de P o rtaleg re p r e z a q u e s e t e m e s f o r ç a d o s e m p r e o n d e o s e d i f i c i o s e s c o l a r e s v ã o s e r d a d e é a p en as na da séde.
B ispo de P ortalegre.
2 M O C 1 D A D E
•srawaRsasww**»-»!*muam

Dc que é feita a vida [ QRRESP0 NBEHCIA S 1 io Gremio Pelo


dum artista B a . r q . - u . i n . i l . a, !]í
e o n c e lh o
Carteira flliguti
ANIVERSÁRIOS
D e u m t e m p o e m q u e ele d e ­ F o i eleita h á dias, a D i r e c ç ã o O Conselho Regional do Grémi° Fazem anos
p e n d e d os outros. Alentejano na sua ultima reuaiáo E X C U R S Ã O
d o 'E s p e r a n tis ta O r u p o V e r d a Ste- = =
D o tem po em que os outros aprovou, por unanimidude, as se­
lo, q u e fic o u c o n s t i t u í d o p e l o s S rs : guintes moçòes: A exemplo do que se fez o ano passa­
d e p e n d e i” dele. Presidente, A u g u s to de Jesus V iei­ da, promoveu o Grupo Musical Montar­
D o tem p o em q ue a m ultidão o Tendo sido ventilado o assunto da re­ gilense, simpática agremiação recreativa 2 7 —L uiz F ilipe de Melo C ardoso, na
r a . 1." s e c r e t a r i o , J o s é A g o s t i n h o alização do Congresso da Provincia e local, nos primeiros dias do corrente Covilhã.
ignora. V ieira Q o n ç a lv e s . 2.° secretario , tendo ponderado a importancia e a deli­ mês, uma excursão avarias terras do Ri­ 28 —Menino Adelino Alves Canhão.
D o t e m p o e m qut- ele ig n o r a a A u g u sto A lves B ranco, vogal M a ­ cadeza ite tal assunto, o Conselho Regio­ batejo, que decorreu na melhor das har­ 3 0 —M arçal N arciso D ordio, em S in tra ,
m nltidão. noel T iag o Fanico, e tesoureiro, nal emreu 'ião conjunta com a Direcção monias e boa ordem. O Grupo partiu D. Arm inda A ugusta de Mendonça
D o t ^ m p o e m q u e f. a r t i s t a b*.- do Grémio Alentejano, resolveu: de^ta vila no dia 6, na camionete do Sr. Pais,' em Lisboa e Menina M aria L ú­
M anoel B atáguas Fazenda. 1." Nào tomar a iniciativa da realiza­ José Piatas Nunes, em direcção ao cia C om prido Farrusco, na S algu ei-
te e m v ã o á p o r t a d a a rte . N o n o v el O r u p o tem -se inscrito ção do ref rido Congresso por nào jul­ Chouto, onde foi abrilhantar uma festi­ rinha.
D o tem p o em q u e a arte aco­ ultim am en te varios alunos, o que gar oportuno neiu possivel uo prese ite vidade emque aquele senhor era juiz,
lhe o artista. m.mento, meter o :b os a tamanho em- = X -va.ntLO =-.
n o s e n c h e d e satisfação, p o r v e r ­ sendo o Grupo acompanhado na sua ex­
D o tem p o em q ue o dinheiro preendiment? pelas dificuldides insupe­ cursão pelos Snrs. José Pina de Castro,
m o s que a nossa agrem iação p ro ­ ráveis que se opõe a tal realização; Ildefonso Prates Nunes; Jóaquim Trin 1—D. A rcangela de O liveira E steves,
in su lta o artista. g r i d e dia a dia. 2.°— Dar plena liberdade a quem pro­ dade Godinho, José Hermenigildo Cor­ em Lisbôa.
D o t e m p o e m q u e o arti&ta i n ­ O professor esperantista, Sr. Sal­ cure realizar o Congresso Provinciano reia, João Silva Godinho e Manuel Nu­ 2 —Menino Armando P a is da Cunha,
sulta o dinheiro. com o brilho e â grandeza que a provin­ nes Calado. em Bem posta e D. M aria A m elia de
danha C arreira, D elegado da U. cia exige, contando desde ja com toda a Meto Cardoso.
D o tem po em que a obra nâo Ao passar o Grupo excurcionista pela
E. A . e m P o r t u g a l , c o m r e s i d e n ­ cooperação que o Conselho Regional lhe herdade do Gorjão, cumprimentou o im­ 3 —D. M aria da A legria Valentim Cas­
en co n tra q u e m a queira, cia e m L isb ô a , t e m in c ita d o a V e r ­ possa prestar. portante proprietário Sr. Augusto Luiz telo, em Sacavem e Joaquim Ferreira
D o tem po cm que não há m i­ da Stelo a se g u ir n o c a m in h o e n ­ O Conselho Regional a-pesar-de ter de Azevedo, tendo-o este Sr. obsequiado da Rosa,
lhões q u e p a g u e m a obra. cetado c o m tanto brilho, fornccen- já concluídos para publicação os resumos com um delicioso copo de agua, setido 6 —E u liq u io G onçalves Moreira, etn
das actas, a separata das conclusões das isto motivo para se pronunciarem amis­ P o rta leg re, Dr. /o sé de C astro Frei­
D o te m p o em q u e a N a ç ã o dei­ do-ihe os elem entos necessários re de Andrade, em A lpiarça e D. Ma­
teses e os votos emitidos no II Congres­ tosos brindes. Chegados aos Chouto, e
xa p e rd e r o artista. p ara a boa m arch a da colectivida­ so da Impressa Alentejana, resolveu em depois de percorrer as ruas da vila, f )i ria José B a p tista d i Carvalho.
D o te m p o em que, sem o artis­ de. reunião conjunta coma Direcção do Gré­ o Grupo cumprimentar o Sr. José Pra­ 8 —Cândido M arques Pim enta.
ta, a N a ç ã o se p e r d e . B arq uin henses! !nscrevei-v® s neste mio, ponderados os legitimos motivos ias Nunes e sua familia, que lhe ofereceu
D o t e m p o e m q u e a P a t r i a faz de ordem financeira que por esta Direc­ um abundante copo de água e no dia Em Ponte do Sôr
cu rso da futura lingua universal, ção foram apresentados: 1.°— Não pro­ seguinte umopíparo jantar. Demorou-se
a sua reputação. p o r q u e s e n d o ela d e m u i t o facil a- ceder á publicação dêstes trabalhos dado o Grupo a abrilhantar estes festejos du­ Vim os nesta vila os nossos presados
D o t e m p o q u e ele faz a r e p u t a ­ p ren d isag em , u m a s h o ra s furtadas o regime de compressão de despezas em rante dois dias, saiu to no dia 8 de ma­ assinan tes, Ex.moS S r.s Francisco
ç ã o da sua Patria. aos vossos ocios p o d e m contribuir que actualmente se encontra o Grémio, nhã para Ulme, onde foi recebido pelo Mendes e Joaquim Vunes da Silva,
D ) t e m p o e m q u e ele se q u e ix a para fazer face, como é do conhecimen­ Sr. José Maria, representante da au to- de Lisboa. José D elfim Cacho, do
p o d ero sam en te para que obtenhais to de toda a provincia, ao importante ridade local, que obseo.uiou os excursio R ossio de Abrantes, A lfredo P ais e
de ter m u ito s invejosos. u m a m a io r cu ltu ra intelectual. melhoramento que está em via ae reali­ nistas comum delicado copo de água. José P in to , de A viz. Antonio G il de
D o t e m p o e m q u e ele sofre d e zar-se: Emseguida a excursão partiu para a Sousa e Manoel Godinh >P ra tes de
C orrespondente
^íão te r n e n h u m . 2.°— Que se reproduzam vários exem­ Chamusca, onde cumprime. t u as auto­ M on targil. L u iz B raga, D r Manuel
---------- ■nmiMii iWIIIII » im — — um ---------
plares dactilografados do referido traba­
D o tem po em que é apenas «um ridades locais e a Filarmónica Chamus- B arradas de C arvalho e / oaquim
qualquer». lho e fiquem patentes na secretaria á quense, sendo por esta oferecido aos vi­ de Abreu Calado de G alveias.
“ Í.U ÍU 0 3 0 R a c i o n a r disposição de quem queira conpuhá-los sitantes umcopo de água.
D o tem po em que é m uito re­ ou tomar a iniciativa da sua publicação. Depois, pelo importante industrial Sr. D oentes
questado. Esta p restim o sa Instituição de O Gonselho aprovou por aclamação, Manoel Barreto, foi oferecido um peque­
D o t e m p o e m q u e cristaliza. o voto da Comissão de Pareceres sôbre no almoço. Os excursionistas seguiram No H o sp ita l de S. José, em Lisboa, f o i
D o te in p o e m q u e se u n iv e rsa ­ p re v id e n c ia cuja séde é e m L isb o a uma proposta do sr. Ventura Abrantes depois para a Golegã, onde cumprimen­ há d ia s operado de apendicite, o nos­
l iz a . na R u a V ictor C o rd o n , 31-2.° tem para que sejamsaudados com entusias­ taram as auctoridades locais e emseguida so am igo e conceituado com erciante
co n tin u ad o a alcançar os m aiores mo os srs. Drs. João Leilão da Silva e para o Entroncamento, partindo depois da nossa praça, Sr. José Sabino Fon ■
D o te m p o em que é prisioneiro Luiz Morais Caieiro, por terem afirmado a para a pitoresca cidade de Tomar, onde tes, que se encontra no qu arto p a r ­
da sua m aneira. exitos. sua convicção de que Olivença continúa, o Grupo visitou os principais monumen­ ticu la r n.° 5, do tnesmo H ospital,
D o tem po em que a sua m a­ C o m o já d is s e m o s esta A s s o c ia ­ de direito, a ser uma terra portuguesa. tos e a fabrica de papel do Prado, tendo, fe lizm e n te em via de restabeleci­
neira o a b a n d o n a . ção destinada a conceder pensões Tomou tambemconhecimento dos es­ por especial gentilesa da Empreza mento.
de sobrevivencia q ue variam entre forços empregados por uma sna Comis­ assistido á fabricação do papel. Apedido ■—Tem estado bastan te doente, a S r:a
E chega: são para que a Junta Autónoma das Es­ do Sr. Miguel Rebelo dos Santos, regen­ D . M aria Gama R eis de A lm eida,
O tem po em que a sua reputa­ 5 e 2 0 contos, tem sido m u ito tradas mande concluir uma das estradas te da Banda Gualdim Pais e professor esposa do nosso am igo Sr. M ário
ção a u m en ta o seu sucesso. p ro cu rad a especialm ente p o r e le ­ internacionais desde o posto da Referta, de musica, o Grupo Musical Montargi­ da Assunção Gomes de A lm eida.
O tem p o em q ue o seu sucesso m en to s da n / g ra n d e provincia. no conselho de CampoMaior, até á fron­ lense executou pelas ruas da cidade um —Tambem tem estado m uito doente,
D e s te m o d o p e n s a m o s q u e fa­ teira espanhola, e resolveu instar junto lindo passo doble, sendo o respectivo na sua casa de S B raz de A lportel,
a u m e n ta a sua reputação. do sr. ministro das Obras Públicas para regente muito felicitado por aquele Sr. a Sr . a D Maria dos M ártires E u­
O tem po em que o seu renom e lando da “ L U T U O S A N A C I O ­ se abrir á exploração o troço da linha pela afinação e boa execução. Desta cida­ sebio, filh a do nosso presado a s ­
u ltrap assa o seu talento. N A L ” , algo p o d erem o s co n co r­ férrea de Estremoz a Portalegre entre de dirigiu-se o Grupo a Torres Novas, sin an te naquela vila Sr. Ventura
O te m p o em q u e o seu talento r e r p a r a q u e o in te re s s e g e r a l se Sousel e Fronteira, e para se concluir, onde cliegou quasi á noite, tendo cum­ de Sousa Eusebio / u n io r.
robusteça, visto q u e m e d ia n te u m com a conipartiçâo do Estado, o edifi- primentado a auctoridade local daquela
é m aior uo que o seu nom e. cia escolar da freguesia de Chança>con­ importante vila extremenha. Estava a-
p e q u e n o esforço p ecuniário toda
O te m p o em q u e o s seus esfor­ celho ue Alter uo Chão. nunciado umconcerto musical nesta ter­
ços são tão ig n o ra d o s q u e a m u l­ a g e n te p o d e d e ix a r a su as familias ra que não poude ser levado a efeito A todos desejam os um pron to resta-
tidão os não vê. u m l e g a d o p a r a q u e n a h o r a fatí­ por nela não haver um coreto. Aqui belecim ento.
dica p o ssa a te n u a r m u ita s dificul­ LISTA DA INSCRIÇÃO PARA O pernoitaramos excursionistas, tendo par­
O te m p o em q u e são tão eleva­ tido no dia seguinte para Alcanena, im­
d o s q u e eia o s p e r d e d e vista. dades, q ue su rg e m sem p re em to­ EMPRÉSTIMO
portante centro industrial de cortumes,
E h : d o s o s lares. tendo sido recebidos pela Banda dos
Transporte anterior, fi4300$00.
A sua D irecção á q u al está c o n ­ Bombeiros Voluntários e em seguida
O te m p o e m q u e o artista c iê
f i a d a a p r e s i d e n c i a a o E x . mo S n r . Domingos Martins Campos—Ervidal, pelo Ex.m Assinai "A M i é "
0 Presidente da Câmara Muni­
q u e se n ã o d e v e p ro d ig alizar, 100$00; Francisco Martins Campos—Er- cipal que lhe deu as boas vindas, sau­
O t e m p o e m q u e o a rtis ta diz: V e n t u r a L e d e s m a A b r a n t e s , t e m videl, 100$00; Arquiminio Caeiro,—E’vo- dando nos componetes do Grupo Musi­
L o u co ! Foi isto q u e a vida m e i n t e n s i f i c a d o d e u m a f o r m a g e r a l ra. âOOSOo; Verissimode Sá Correia—Mi- cal Montargilense o povo de Mon­
deu? a s u a p r o p a g a n d a q u e a L U T U O randela, 100$00; Joaquim Serafim rios targil. Daqui seguiu o Grupo para a sé­ se realisou um explendido concerto pre­
S A N A C I O N A L já h o je se i m p õ e v Santos— Estremoz, 100$00; Manuel Sil­ de da Banda dos Bombeiros, onde lhe senciado por num‘rosa e selecta assistên­
O te m p o e m q u e se d esg o sta do a Ribeiro— Estremoz, 100$0(); Jocé da foramservidos primorosos vinhos e re­ cia. No final do concerto foi servido na
«presente». a m u i t a s c o l e c t i v i d a d e s c o n g é n e r e s . Silva Telo Rasquilho—Santa Eulalia, fre scos. Depois da viúta a Alviela sa'ram séde da Banda Marcial um ”Extremadu-
O t e m p o q u e b r a d a : » E o passa­ E m s u a u l t i m a r e u n i ã o , d e p o i s 100$00; Francisco Hilário de Aimeida os excursionistas para Pernes, tendo vi­ ra de honra” emque usaram da palavra
do?» d e m u i t a s d e l i b e r a ç õ e s t o m a d a s a - Lança—Ferreira do Alentejo, 1(KI$00; sitado as duas Bandas locais, e, enquan­ o digno presidente da Direcção que
O te m p o qu e canta: « C o n h e ç o p i o v a r a m s o c i o s o s E x . ” 01 S n r s . José Joaquim Barão Moura, 100$00; to o Grupo Musical Montargilense execu­ depois de um elogio ao Grupo Musical
tudo!» C a r l o s R o d r i g u e s R a m a l h o , M a ­ Jo aquimFialho—
nio Joaquim Marques dos Santos—
Lisboa, 50Q$00; Anto­ tado o hino da sociedade, umgrupo de Montargilense, incitou os componentes
Mon­ gentis meninas lançava flores sobre os e- da Bmda Marcial a seguirem o exemplo
O tem po que m u rm u ra : «sabe­ n o e l A n t o n i o L o b o d ’ A v i l a d a S i l ­ temor-o-Novo, 200$00; Anto íio Romei­ xecutantes Emambas as sociedades fo­ dos visitantes, porque assim, persistentes
m o s n ó s o q u e será?. v a L i m a e M a n o e l d e J e s u s O a r c i a , ras Marques dos Santos—Montemór-o- ram servidos abundantes copos de água, e disciplinados conseguiram fizer da
O t e m p o q u e se p e r d e g a n h a n ­ v e n d o a s s i m c õ m g r a n d e s a t i s f a ç ã o Novo '200500; L. S.-Lisboa, lt>0$00; tendo o digno regente da Filarmónica Ve­ Bandu uma das melhores da região. O
Camara Municipal de Portalegre, í)00$00; a brindado pelas prosperidades dos Sr. J >sé Pma de Castro agradeceu as
do-se: O m ê d o d o te m p o . a u m e n t a r o n u m e r o d o s s e u s a s ­ José Revez Coelho—Beja, 200$00; João lh montargileuses, sendo-lhe retribuídos os amaveis referencias dirigidas ao Grupo
E um tem po vem que ordena: sociados. Bernardo Vital— Lisboa, 200$00; José cumprimentos e palavras de carinho pelo Musical, lamentado não existirem na sua
Joaquim Moquenco— Serpa, 100&00; Jo­ Sr. José Fina de Castro que no final er­ terra pessoas que a exem Iodas de Al­
« N ão m e percas. N á o olhes para sé da Cruz Bucho— Ponte de Sôr, ÍOOJOO; gueu vivas ao povo de Pe nes. A excur­ meirim auxiliassem o mesmo Grupo qtie,
o relogio.» (^ ald ç ira s de v a p o r dr. António Franci-co Colaço— Castro são partiu em seguida para Santarém, mesmo sem auxilio de ninguém temcon­
Trabalha! Verde, 200S00; Antonio Sousa Almeida— tendo cumprimentado o Sr. Governador seguido manter se e representar :on-
E esse é q u e é o g r a n d e te m p o . Lisboa, 100$00; Arlindo da Cunha Al­ Civil na pessoa do iiustre secretario ge­ dignamente asua terra. Por ultimo sau­
P e l a 4 . “ C i r c u n s c r i ç ã o I n d u s t r i a l ves Correia—Lisboa, 100S00; José Cura­ ral e depois a Banda dos Bombcros, após dou o povode Almeirim, abraçando o re­
do— Lisboa, 200$00,- Antonio Joaquim o que os excursionistas admiraram o lind ) gente da Banda Sr. Joaquim Luiz.
foi o r d e n a d a u m a r i g o r o s a f i s c a l i ­ M anuel— Arronches, 100500; João José panorama que se disfruta das Portas do O Grupo p 'r especial gentilesa do Sr.
z a ç ã o n o s e n t i d o d e n ã o p o d e r e m de Azevedo Coutinho—Lisboa ÍOOJOO. Sol. Joaquim Rodrigues, pernoitou na casa
A gradecim ento ser p o stas e m f u n c io n a m e n to cal­ EmAlmeirimhavia uma comissão de deste senhor, que, juntamente com sua
Total, 68■ 200$00.
deiras q u e ainda n ào te n h a m sido íecepção que veio ao encontro dos ex­ esposa e num requinte de amabilidade
C arlo ta de S ousa Ferreira, e sua subm etidas à p ro v a hidraulica, ou A D i r e c ç ã o s o l i c i t a d o s e x . n,t'* cursionistas, tendo o Grupo Musica! per- lhes s.Tviram no dia seguinte um sabo-
familia, e x tr e m a m e n te p e n h o r a d o s s ó c ios a q u e m e n v io u a circular E cjrrida a vija e visitado as auctoridadss. ro-o almoço
caldeiras que, e m b o ra te n h a m sido m casa do importante industrial Sr. Retirou d.pois o Grupo para Montar-
p a r a c o m to d a s as p e s s o a s q u e a- s u b m e t i d a s a t a l p r o v a , o f o r a m á s o b r e o e m p r é s t i m o , a f i n e z a d e Joaquim da Cone. ição Rodiigues, que gil, extremamente sensibilizo ne[as ca-
c o m p a tih a ra m á sua ultim a m o r a ­ m a i s d o q u e 1 0 a n o s o u a u e p o s ­ d e v o l v e r e m , p r e e n c h i d o s , o s r e s ­ foi comsua esposa duma gentilesa a 'n- 10 tivantes defere icias de que f0j a[vo
da seu ch o rad o m arid o C u sto d io te rio rm e n te a ela so fre ra m r e p a ra ­ pectivos boletins, p ara q u e o G r é ­ d a a prova, foi servido uni lauto banque­ E justo salientar o esf0r(,0 fjispendi-
Q on çalv es R asquete, te m e n d o co­ m i o p o s s a h o n r a r o s c o m p r o m i s ­ te de 50 talheres, vendo-se nele represen­ do pelo Sr. Manoel Aives ^o ç-armo,
ções o u alterações im p o rta n te s o u tadas as classes de maior categ°ria da para que a eX CU rSão q»e tão agradaveis
m e t e r q u a l q u e r falta, v e m p o r esta t i v e s s e m m a i s d o q u e u m a n o d e s o s a s s u m i d o s p a r a p r e s t i g i o d a terra, pelo Sr. Mendonça, presidente da momentos nos proporcionou, fosse co­
form a apesentar-lhes a expressão descanço. n o s s a p r o v i n c i a . Filarmónica de Almeirim, o regente da roada do melhor exito.
d o seu sincero reconhecim ento. D e v e m pois os Snrs. p ro p rietá­ mesma Sr. JoaquimLuiz, Manoe' Con­ Ficam-lhe em compensação os fartos
ceição André director dojornal 'oc,,l>Va­ aplausos que nesta viagem triunfal co­

A L B U M
rios de caldeiras nas con diçõ es aci­
m a d irig ire m se im e d ia ta m e n te á Predio le do Tejo, Francisco A. Verme"10 Pel° lheu para o seu Grupo.
funcionalismo publico, Armindo Sousa Como Montargilense que muito presa
Gomes pelo professorado primari0 e lJi- sua terra, aqui llie consignamos as me­
P E
citada C irc u n s c riç ã o afim de evi­ Com 12 divisões, portão, ua Ventura pelos vinicultores. N° fillí*l lhores saudações. Ao Sr. José Prates Nu­
t a r e m a a p l i c a ç ã o d e p e s a d a s m u l - quintal com 3 palheiros, 2 sau do banquete o Sr. José Pina de Castro nes emnome de todos os excursionistas
C RO CH ET dou nos presentes o povo da hospi • apresentamos os nossos agradecimentos
t a s e d e p o d e r e m i n i c i a r a l a b o r a - fornos de COSerpão e um poço. taleira Almeirime agradeceu a forma ca­ pela forma gentil como soube contribuir
A’ venda na —
nerva illen.tejan.a ç ã o n a d a t a e m q u e o p r e t e n d e r e m Vende-se. Informa Manoel rinhosa da recepção, depois o Grup0 dí- para a realisação deste encantador pas­
rigiu-se para o Jardim Publico onde ha­ seio.
Ponte do Sor fazer. fnão Pontinha, nesta vila. via sido improvisado um coreto no qual Correspondente
‘>
M O C I D A D E O

c n
o
SU P A P E L A R I A T I P O G R A F I A
CD
liiim Alsatoiasa
B onito e variad o sortido Impressos para repar­
X f i de c a ix a sd e papel de linho
Rua Vaz Mont ei r o
tições publicas, tabelas,
CD fai t a z i a e o u t r o s , e n v e l o ­
p e s , p a p e i s d e e s c rita , etc.
PONTE DO SOR participações de casa­
& ÒJD mento, program as, re­
clamos, circulares, ma­
co Postais ilustrados em c o ­ E nesta acreditada, pas, bilhetes de loja,
lecções e avul?o. envelopes em todos os
o casa que V. Kx.“
form atos, factu ras p a ­
Papeis de im pressJo das deve mandar exe­ ra quimico e soltas,
£ 0 0
J2* o m e ih o res qualidades. cutar as suas en­ memoranduns, postais e
comendas de im­ todos os trabalhos de
H3
C a d e r n o s escolares, pautas tipografia.
O caligraficas, ré g u a s, e s q u a ­ pressos, p o r q u e - - - - - O S O -----
d ro s, ardó>ias, tinta da eia, alem de dis­
C hina e para m arcar ro u ­ im p rim em ^se j o r -
pa, papel q u itn c o , alm ofa­ por dt* optimo ma­
•!S d a s p a r a c a r i m b o s , la p is , nai> a prççoi mC5:
MOI
tm canetas, ap aro s, m a ta -b o r-
terial e de pessoal dieo$.
CD habilitadíssimo, c-
rão , estojos de d esenho,
fitas p a r a m á q u i n a s d e e s ­
m crever, m áquinas de pre­ xecuta com perfei­
c j g a r ataches e de furar c o r­ ção e rapidez todos Im p re s s o ra ouro,
r e s p o n d ê n c i a . tin ta s, etc. prata, bronze, çle.
s
os trabalhos con­
Q ra n d e colecção de r o ­ cernentes á a r t e —Kassea—

f l l l f c .:, ^‘ O m ances dos m elhores au- tipográfica. g i l e t e s d ’ vi ;ira


ctores nacionais e estran­
geiros, aos preços da ca­ e m o p íim o s e a r íõ ^ s
pital, fig u rin o s , re v ista s e
jornais de m odas. fo r n e c e
orçamentos g rá lis. £neadernaçõe5 e
F IG U R IN O S j , j , J , { ju ,
L iv ro s e a rtig o s escolares.
PARA V ES TID O S DA COMUNAO E
p a $ í a s d e iu x o -
AS ULTIMAS CRIAÇÕES DA MODA PONTE DO SOR Preços sem compctenciii
p a ,rst v e rã o C o m issõ es e C onsignações
As en co m en d a s com a nota de urgente, se r ã o im ediatam ente e x e c u ta d a s
Vende a Correspondente de Bancos e
/n iN E R V A A L E N T E J A N A Companhias de seguros

<<
fl ( Ho e i da d e , , 3».

Q uinzenario noticioso, literário, w Constructora Abrantina, L.da m


recreativo e defensor dos w Telefone Abrantes 68

lE S e lc j o e i r o e c i a - r i - ^ e s in teresses da região. w Carpirjtaria me ca nica, serrdção de és


EmPonte do Sor, trimestre........ 2$10
w
Concertos em relogios de pare­
Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40 w m adeiras fab rico de gêlo th
de, mesa, despertadores e de
algibeira, grafonólas e cai­ Numero avulso............................... $40 w
xas de musica
Conc/ições de assinatura w F ornece nas m elhores condições todo o trabalho de car­ as
TROCA, COMPRA, VENDE E w p i n t a r i a c iv il, t a e s c o m o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s o s ti­
CONCERTA O B JEC TO S DE Pagamento adeantado w p o s d e m o l d u r a s , e s c a d a s , p o r ta s , ja n elas, etc. tts
OURO E PRATA w V IG A M E N T O S E B A R R O TER IA
Garantem-se todos os relo­ A N Ú N C IO S w Séde e oficinas em Alferrarede
gios novos assim como os V n\
concertos nos mesmos. Na secção competente Co n e s p o nd e nc i a para ABRANTES
Linha oa espaço de linha *
EXECUÇÃO APIDA E
PERFEITA corpo 12 .........................$40
« 10...........................$60
fl d i v i s a d e s t a c a s a é " G s n h a r p o u c o p a r a v e n d e r m u i t o ” . 8 ......................... $80

Rua Vaz Monteiro PO N TE DO SO R Não se restituem os autografos quer pelou ro Coelho


*
sejam ou não publicados. í = C O M == % -A .cL-vog^ad.o
| Cereaes e legumes t
| adubos simples e com-
Dacinfo da Silva
= COM =:
I postos
t
t
1 Ponte do Sôr

| sulfato de amonio 1
Oficina de Funileiro * e potássio |
«SH
Avenida Cidade de Lille
| Avenida Cidade de Lille & M a d e ir a s
m | P O N T E DO SOR
LAV%M)QK£y- P o n t e õLo S o r Aparelhadas e em tôsco..
Portas, janelas e caixilhos
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, Executa todos os trabalhos c o n c e r­ Vendem aos melhores preços
n e n te s á sua arte.
m Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Antonio Celestino Figuei-
ADUBOS DE SE M E N T S1B A S o ld a g e n s em A lu m ín io reao & Silva Ld.3
— . 3 3 .a . ........—
T a refa s em todos os m odelos Itauel de Mos Nms i C O IM B R A T A V E IR O
15
ilt AnilillflS, 11(1(1- -LISBOA
T ra v e s s a das Pedras iTegrras, 1. IS E S f 3
eom pra e uende I
José Antonio Gomes
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG |Í Para construcções a | |
Cereais — ADVOGADO —
Sulfonitrato de Amónio preços de concorrência e legumes = E scritorios *=•

encontra-se a cargo de —-A.n.ton.io X^arin-iia P e re ira V e n d e Gonçalo Joa- ^ E m Lisboa R ua A u g u sta 213 2.®
AAAAA
= — ALFERRAREDE —=
' quim. T E L E F O N E N.° 2 6 7 0 3
A v e n i d a C i d a d e d e Lille P raça da R epublica
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubos E M A B R A N T E S
P O N T E D O SOR : PO N TE DO SO R R u a d o M o n t e P i o A b r a n t in o N . * 6
T E L E F O N E N.° 53
4 _________________ A M O C I D A D E

llni Orgãopara aIgreja Manuel Cardigos, SÇO O , Manuel L. Go-


ciinho e Filha, 10$00; Manuel P. Filipe,
5$00; Marçal Adegas, 10$00; Margarida
respectiva sob o artigo 389,
de que são enfiteutas os her­
prietario e farmacêutico, mo
rador em Coimbra, contra D.
Administrativa da Camara
Municipal do concelho de
Maliiz ac Pmile de Sor M. S. C. Saidanha (Lisboa) o0$00; Mar­
garida Fontes, 5$G0; Margarida Rosa
(Longomel) 10S00; Margarida C. Carva­
deiros de Antonio Palmito,
avaliado em 890$00
Mariana Salinas Antunes Ca­
lado, viuva, proprietaria, mo­
Ponte do Sor.
Faço saber que no dia 4
lho, (Perto) 15$00; Margarida do Carmo Estes bens vão á praça nos
Cheirou há dias para a Igreja Matriz, e Filhac (Fornos A.) 20$00; Maria Amé­
radora na Figueira da Foz e de Junho proximo, pelas 13
dtsta Vila o 0'rgão, que um grupo cie lia Chambel, 20$tl0, Maria Assunção S. autos de execução por cus­ que é: horas, na Sala das Sessões
Senhoras cheias tie iniciativa t tie boa Maia, 10$00; Maria Delicado, 5$00; Ma­ tas que o Digno Agente do
vontade, attquiriu por subsciição. ria Jtsus Fienriques, 5$00; Maria Bexiga
Metade da herdade deno­ desta Camara Municipal, se
Foi coroado dc exito o seu irabaiho. Alves, íi$00; Maria Coelho, 5$00; Maria Ministério Publico move con­ minada ” Pipa de Cima”, si­ hão-de arrematar em hasta pu­
Inaugurado na quarta feira, 16, cotn uma da Graça tspadinha, 10$00; Maria Luisa tra José Julio da Silva, casa­
festa, sendo primt iio a benção do 0'rgão, Blaise, 5$00; Maria Rosário P. Carvalho,
tuada na freguesia de Santo blica, se assim convier aos
emseguida uma Missa dita pelo Stnhor 5$00; Maiia JoséAd<gas, 5$00, Maria do, proprietário, morador em Ildefonso de Montargil, que interesses do Municipio, os
Prior, em acção de graças, por todas as Luciana, 1SO O/ Maria José Batista, 5$00 Lisboa, para pagamento da
pessoas, que contribuíram para a sua a- Maria Luisa Caldeira, (Galveias) iõ$00;
se compõe de terra de seme­ seguintos rendimentos:
quisição. Maiia Silva Cordeiro, 2$50; Maria Luisa impoitancia ele 3 .1 6 6 $ 0 9 e adura, charneca, arvoredo de Impostos indirectos das
AIgreja que se acíiava repleta de fi is,
viu com regosijo como é crente o povo
Algarvio, 5$00; Maria Lourenço, 5$00; mais despezas acrescidas. sobro, casas de habitação e tres freguesias do concelho,
Maria Leonor Marques, 5$00; Maria
de Ponte de Sôr. Chambino, 3$00; Maria Carlota, 2$30; Por este sâo citados quais­ palheiros, inscrita na matriz para o futuro ano economico
Com grande entusiasmo e Fé tem se­ Maria Bicha, 1$00; Maria Aguas Ferreira quer credores incertos.
guido o ilés de M aria, com a mesma (Coimbra) 10$00; Maria Candida A.
respectiva sob o art.0 427 e de 1934-1935.
concorrência, abrilhantado com um côro Dias (Porto) lOfOO; Maria Vinagre. $30 Ponte de Sor, 4 de Maio descrita na Conservotoria do Fornecimento de carnes
de Senhoras e Cavalheiros, que generosa­ Mariana Braga (Galveias) 5$00; Mariana
mente entoam cânticos. P. Nunes, 10$00; Mariana L. de Carva­ de 1934. Registo Predial de Ponte de verdes na freguesia de Pon­
De Lisboa veio prepositadamente a lho, 7$:‘>0; Maria Lourenço de Al­ Sor, sob o n.“ 302 do livro te do Sor durante o mesmo
Ex lna Senhora Dona Josefina Vaz Mon­ meida, ò$00; Narcisa Romão, 1£50; Nar­ O Escrivão da 2.a secção,
teiro, para tocar. Tambem muito tem ciso Durão, 5$00; Olínda Henriques,
B— um. Foi avaliada e vai á praso.
auxiliado a Comissão a Ex.m aSenhora D. 1S00; Otilia Delicado, 10$00; Padre An­
João Nóbrega prtçs na importancia de cen­ Para constar se passou o
Rosa Nunes Correia de Lisboa.
A Comunhão das crianças deve ser
tonio Lourenço, 20$00; Palina . ourão Verifiquei a exactidão. to e oitenta mil escudos. presente e idênticos que vão
(Porto) 10$00; Dr. Pedro de Sousa (Ou-
breve, estando as Senhoras da Comissão
empenhadas para que tenha a assistên­
rique) 20$00; Perpetua Carvaiho, 50$00; O Juiz de Direito, São citados para assisti­ ser afixados nos lugares do
Rachel Mendonça, 10$00; Dr. Rafaei rem á arrematação quaisquer
cia de sua Excelencia o Senhor Bispo de Lisboa, 10$00; Dr. Rafael Figueiredo, M A N U E L RIBEIRO costume.
Portalegre.
Pcdem-nos, as Senhoras da comissão
10J00; Ramiro Filipe, 15J00; Raul An­ credores 'incertos e usarem Ponte do Sor, 14 de Maio
drade e Esposa, 7g‘>0; Rosa Nnres Cor­ oportunamento dos seus di­
Exmas S' nhoras Dor.as, Isménia Ferreira rêa (Lisboa 100$00; Rosalina Silva Lo­ de 1934.
do Carmo, Maria do Rosário Pais "de bato, ÍOSoO; Rosaria Cesar e Irmã, 6$00, reitos.
carvalho, Ivone Blaise de Figueiredo,
para emseu nome transmitir o reconhe­
cimento a todas as pessoas de Ponte de
Rosaria A Pais, 10$00; D . Santana
Maia, ]0$C0; S^ra Fontes, 5$00; Silveria A N U N C IO Ponte de Sor, 11 de Maio de
O Presidente da Comissão
Administrativa,
Rosa í$00; Sefii Blaise, 2$50; Tereza 1934.
Sôr e de fóra por terem contiibnido pa­ Mantas, l$(-0; Valentim Mourão, 2$o0; 3 a praça,
ra a compra do 0’rgão, envolvendo tam­ Vict' r Neves, 10$0t); Virginia Escara- Verifiquei. 3) José Nogueira Vaz Monteiro
bem na sua gratidão a Ex.ma Senhora meia, 5i $00. No aia 17 do proximo mês
D. Josefina Vaz Monteiro, Dela gentileza Total 2.410$50 O Juiz de Direito, ---- -- I «n— ».».<waniinwi«ii»' ----
que teve e i» vir abrilhantar a festa. Pe­ de Junho, por 12 horas, á
dem-nos ainua para especificar o seu in­ Despesas M A N U E L RIBEIRO
finito reconhecimento ao Ex.m ° Senhor Orgão 4 000$00
porta do Tribunal Judicial
Jo é Vaz Monteiro pelo muito que as Transporte 115$00 desta comarca, ha-de ser O escrivão da 1.* secção,
tem auxiliado, porque nele encontram Embalagem 120|00 No dia 3 do proximo mês
vendido, em hasia publica, Antonio do Amaral Sembtano
sempre grande apoio, desde que se trate Devocionario musical 50$00 de Junho, por 12 horas, á por­
Ue obras de beneficencia, e de melhora- Circulares stloscobrador 32$40 pelo maior lanço oferecido, o
mentos para esta vila de Ponte de Sôr. ta do Tribunal judicia) desta
4 317S40 predio seguinte: ” Uma mora­
Segut-se por ordem alfabética o nome
2 410$o0 comarca, hão-de ser vendidos
das pessoas que subscreveram: da de casas de habitação, si­
E x ni°s Seniiores: 1 ao6$90 tuada no lugar de Longomel, José Nogueira Vaz M on­ pelo maior lanço oferecido, os
teiro, Presidente da Comissão prédios seguintes:
Adelia M<urão—Poito, 10$00; Aires
de Castro, lti$00; Ana Portugal, 2&50; O déficit que sâo 1.906S90 foi ama­ desta freguesia e comarca de
Ana Sombitireiro, 2$50; Ana Moreira, velmente coberto pelo Ex."10 Snr. José Administrativa da Camara P rim eiro
2$50; Anónimo, 10$00, Antonio Vaz Mon- Nogueira Vaz Monteiro.
Ponte de Sor, descrita na
teiic—Carregado, 100$00; Antonio Pais Conservatoria d o Registo Municipal de Ponte do Sôr. Metade duma casa com al­
Branco, 10&00; Antonio Escarameia, -------«— — — >•♦■MW" ' ----------
Predial sob n.° 2952 a folhas Faço saber que na secreta­ tos e baixos e palheiro, na
J0$*)0, AntonioPires Miguens, 10$00; An-
ria desta Camara se acha Rua de Baixo do lugar da
to: io Moreira, 10$00; Antonio Fernandes
iOSO O; Antonia Prates, 5$00; Antonio
G.’io, 5J00; Antonio Semblano e Esposa,
Hi$C0, Arminda Branco, 2$50; Arcangela
CALÇ
AD
OBEMBA 41 do Livro B. 6.° e inscrito
na Matriz Predial respectiva
sob o artigo 1734 com o va­
patente para efeitos de recla­ Cunheira, freguesia de Chan­
mações, até ao dia 10 de Ju­ ça, descrita na Conservatoria
Martins. 7£00; Auroi a Ferreira— Coimbra Marca LUZ lor de 448S00.” nho proximo, o mapa de lan­ do Registo Predial desta co­
.'SUO; Beatiiz Esteves, ;>$90; Beatriz iJ.
Nmns, 10$'J0; Beatriz Cordeiro, oj(:0; Este predio foi penhorado çamento do imposto sobre marca sob n.° 2423, do livro
beatriz Santos, 10$U0; Bernardino V. Fabrico manual, o melhor e veiculos (Carros e Bicicletas) B, 4.°, avaliada em 1.500S00.
Monteiro— Chamusca, 50$00; Dr. Camos­ nos autos ce execução fiscal
mais elegante. referentes ao ano de 1934- Segundo
sa Vaz Pmto— Lisboa, 1C0S00; Carlota que a Fazenda Nacional mo­
M . Lobato, 20$00; Carlota Ferreira, 2$<!0;
ve contra Domingos de Oli­ 1935. Um cerrado que se com­
Carina P. Cunha e Fillia 5$0í); Carolina Sempre novos modelos a pre­
Bailim, 10$u0; Carlos Costa Cid, o$00; veira, ?usente em parte incer­ Até esta data qualquer põe de terras de semeadura,
Cecilia Filipe, 5SuO; Condes da Tôrre, ços acessíveis. interessado pode apresentar situado no caminho da Fonte,
1C M $00; Dainião Goes du Bocage— Car­ ta, para pagamento da impor­
regado, 100$00; Deolinda Cairutas-Coini- Sapataria S I L V A tancia de seis escudos, juros a sua reclamação, escrita em no lugar da Cunheira, fregue­
b>a, -0; tliza Costa 10$00; Eliziario
e mais despezas acrescidas papel selado, a fim de: sia de Chança, descrito na
I u.tr, tlvira Costa Cid, 2$50; Eu-
licoPaisue Carvalho, 10$00; Euticiuio
P O N T E D O S O R e vai á praça pela terceira 1.°— Se corrigirem quais­ Conservatoria do Registo Pre­
Domingues, 5$00; Felizardo S. Prezaco,
vez, para ser arrematado por quer erros nas designações dial sob n.° 2427, do livro B.
l(i$C0; Felicia Serra 5$(J0; Felipa Morais,
2JC0; Flavia P. Santos, 5$00; Fernando qualquer valor. e moradas; 4.°, avaliado em 200$00.
Hraga (Galveias), 50$00, Francisca Rosa,
Pelo presente são citados 2."— Se incluirem ou excluí­ Estes prédios vão á praça
5$W; Ana Marques 10$00; Dr. Francis­
co P. Jacinto (Galveias) 10$U0; Francsco A N U N C I O quaisquer credores incertos rem contribuintes indevida­ nos autos de carta precatória
Pernão, 5$00; Francisco Mota Jnr. (Lis­
para deduzirem os seus di­ mente excluidos ou incluidos; vinda da comarca de Oliveira
boa) ltHiJoO; Francisco S. Figueiredo (V.
V. de Ródão) liiSO O; Francisco S. Lobato No dia 27 do corrente mes reitos. 3.”— Se rectificarem erros ele Azemeis, extraída da exe­
6$.',0; Gama Keis, 10$00; Georgina Ven­ de Maio, por 12 horas, á por­ na aplicação das taxas. cução por custas que 0 Digno
ces, 5$00; Gertrudes Figueira, 5$IK >, Go­ Fonte de Sor, 23 de Maio
vernador Civil de Portalegre, 20$00; Gui- ta do Tribunal Judicial desta Os reclamantes devem fun­ Agente do Ministério Publico
ihermina Pimenta, 5$00 Ida Prezado Cra- comarca, hão-de ?er vendi­ de 1934. damentaras suas reclamações move contra Joaquim Louren­
vo, (Porto) 6$00; lida Andiade, (Porto) O Chefe da 2.* Secção,
5$,<i0; Inez K. P. de Carvalho (Porto) dos, ern hasta publica, pelo e juntar os duplicados de ço Grenho, casado, comer­
20$00; Irene R. da Silva, li>$O0; Izabel maior lanço oferecido, os João Nóbrega quaisquer declarações apre­ ciante, morador no lugar da
do Rosário, 2$50; Izabel Magalhães, 3$00;
Isménia Fonseca, (Coimbra) 5$00; Isme bens seguintes: O dominio Verifiquei a exactidão. sentadas na secretaria da Cunheira, para pagamento da
nia F. do Carmo, ;>$00; Ivone b.aise de diitcto do foro anual de ses­ Camara para efeitos de cor­ importancia de 183$60 emais
Figueiredo, 5$00; Ja^me (. ati:o, ^Í50; Di. O Juiz de Direito,
Jaime P. Prezado e Esposa (AvÍ2) li $00; senta centavos com laudemio recção do referido mapa. despezas acrescidas. P e l o
Joana Adegas, 1()$(J0; Jcaiia Carulho, de dtzcna, imposto numa M A N U E L RIBEIRO Para conhecimento geral presente são citados quais­
5$00; Dr. João Pires Miguens, Hi$l)0;
Dr. João V.rela, í0!fc,0U ; Dr. Joio P. picpiiedade rústica, situada ■ M—!!■
se publica o presente e idên­ quer credores incertos para
coelho, 20$00; joão Nobi <ga, 10$(j0; João no lugar da Ei videira, des­ ticos que vão ser afixados deduzirem os seus direitos.
L. de Mattos e Silva, 10$Cu, Joào Rosa,
. Liro, 2$50; joão P. Bian- crita na Conservatoria do Re­ nos lugares do costume. P e n te de Sôr, 10 de M aio de 1934
5$00; joão W
co, 10$00; Joaquim T. Mai ques, 5C$C0; gisto Piedial sob n.“ 121 a
joaquina Durão, ltj$00; Joaquii-a Grila,
A N U N C IO E eu, José Machado Lobato O C h e fe d a 2 .“ secção,
$50; José Piatas Nunes, 20$00; José Ba­ tolhas 61 verso do Livro B. chefe da secretaria da Cama­ João N óbrega
tista de Carvaiho, C$00, Dr. Jcsé do Car­ um e inscrita na Matriz Pre­ No dia 3 de Junho proxi­ V erifiquei a exactidão,
mo, 1(j$00; Joíé Andrade, 2^50; Dr. José ra Municipal, o subscrevi.
Lobato, 50^00; José Zuzarte Mtndonça, dial respectiva sob o artigo mo, pelas 12 horas, á porta O Juiz d e D ireito,
10$00; José Cruz Bucho e Esposa, 25$00; 335 de que são enfiteutas os do Tiibunal Judicial desta Paços do Concelho, 16 de M a n u e l R ibeiro
Tenente José Chambel, o$00, José Alves
da Silva, Íi$ti0; José Coelho, 2$õ'0; José herdeiros de Maria Genove- comarca, se ha-de proceder Maio de 1934.
á arrematação em hasta pu­
Pimenta, 10$00; Josè B. Pais, 5J0U; josé va, avaliado em 508S00.
Henriques, lOfOO; José Pereira Mota e
Esposa 10$00; JoséPaulo Rodrigues20$00 O dominio directo do foro blica pelo maior lanço que
O Presidente da Comissão
Administrativa,
Caso
José Lourenço Pinto, 2$50; José Ferreiro, anual de cincoenta centavos, fôr oferecido acima da res­ Vende-se uma morada com
$50; Josefa Aleixo (Cabeção), 20$00; Jo­ a) José Nogueira Vaz Monteiro
sefa Dionisio de Carvalho, 10$OÔ ; Judit com laudemio de dezena, im­ pectiva avaliação, do pre- 6 divisões, portão, quintal com
Correia, 10$00; Julia Rasquilho (Amie ra) posto numa courela situada itio abaixo desciiminado, pe­ poço dois fornos de coser pão
20$00; Laura Adegas, 10$10; Laurinda
A. Pais, 10$00; Leolinda Rosa, .‘>$00; Lu­ no lugar da Ervideira, desta nhorado na execução hipote­ e palheiros.
cio de Oliveira, 5$00; Dr. Manuel Matos freguesia, descrita na Con­ caria movida por José Rodri­ José Nogueira Vaz M on­ D iigir a Josè Cosme, nesta vi­
Silva e dsposa, 25OÇ00; Dr. Manuel Ri­
beiro, 20$00; Manuel C. Avelino, 2|50; servatoria do Registo Predial gues Mai ques, casado, pro- teiro, Presidente da Comissão la.
9 .® a n o P o n t e d o S ô r , 1 0 (le J u n h o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 9 1
HHHHEHaHnBBnEHBaHHB

P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

DIRECTOR {e d i t o r FUNDADORES í REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO


Pr i mo Pe dr o d a Co n c e i ç ã o Rua Vaz Monteiro-^onte cLo Sor
P r im o P e d r o d a C o n c e iç ã o J o s é " P e r e i r a d a M o ta I Compostope jirnpresso na
José Vi e g a a Fa c a da Minerva Alenkjana —PONTE DO SOR

D e sa ç o r e a m e n to do Rio
C I Y I L I Z A Ç A O
A Câmara Municipal soli­
citou do Sr. Governador Ci­
R E V I S T A
vil deste Distrito os seus bons 832 J n é d ilo
H a palavras, n o vocabulario p o r- cães. E depois da caça ta m b e m não oficios, para que seja levada
tu g u tz , qu e sofrem verd ad eiro s tra­ é h u m an itario , pelo espectáculo
t o s d e po lé, tal é a a c e p ç ã o e r r a d a q u e p r o p o r c i o n a . M o s t r e m o s q u e a efeito a regularisação do
leito do rio a montante da Imagens de sonho, em cenários berrantes,
e m q u e as to m a g r a n d e n u m e r o s o m o s civilizados, etc.”
d e p essoas e o m u ito q u e delas se V ai e m m e io seculo, n ã o m en o s, ponte que o atravessa junto — Silhueta de côr, moldando a fantasia,
abusa. q u e alvitrám os a extíncção desses a esta vila, trabalho que con­ Ao feérico efeito, de luzes esfusiantes.
A p a l a v r a amigo, a p a l a v r a ho­ a n i m a i s á n a s c e n ç a , p o r m e i o s h u ­ viria fosse realisado na epo­ Musica, ” Girls”, Flôr's, Movimento, A legria . . .
nestidade e m i l o u t r a s p r o d i g a l i - m a n o s , p o s t o s e m p r a t i c a p o r m ã o s
s a m - s e ai a to d a g e n t e s e m a m e ­ h ab eis, e a i n d a n i n g u é m se d i g n o u ca que decorre entre as co­
Sorrisos de mulher em esculturas vivas,
n o r hesitação. E m caso idêntico se to m a r o alvitre e m co n sid eração . lheitas de cereais e a apanha
e n c o n tra aquela q u e serve de epi- D escu lp a-se a ab sten ção tan to m e ­ da azeitona, por ter a vanta­ — Animadas p ’lo som, de extranha partitura,
g r a te a estas linhas. n os q u an to é certo q u e da m orte gem não só de embelezar e Tumultuosa em ritmo , agressiva em 'strutura,
P a ra nós, civilização é c o m o p ro p o r c io n a d a tu m u ltu ria m e n te e Desenhando visões, tragicas convulsivas.
q u e o a u m e n ta tiv o d e educação, c ru e lm e n te ao s ca n in o s adultos,
regularisar o leito do rio, co­
o u m e lh o r: o a l a r g a m e n to d o si­ n e n h u m b eneficio ap re c ia v e ! te m mo a de proporcionar serviço
aos jornaleiros da região na­ Selváticos ”refrains”,— hossana popular, —
g n ific a d o u su al desta u ltim a p a la ­ r e s u lta d o p a r a a luta c o n tra a rai­
vra. va, se g u n d o afirm am os entendi­ quela epoca bastante excas- Que as multidõis da rua, vulgarisam cantando.
H o m e m civilizado, n a ç ã o civili­ d o s, e o s factos in felizm ente c o n ­ sa de serviços rurais. Expontâneos ”Comper’s ”, do sorriso esvasiando
z ad a, q u e r dizer, p a ra nós, q u e u m firm a m . Há cerca de um ano esteve A comucópia á turba, a blagu ear.. ,a blaguear . . .
t: o u t r a a t i n g i r a m o m a x i m o d e e - A p a r dessa precaução tem os
ducação que com portam , que não preconizado sem pre o e m p reg o de nesta vila a proceder ao res­
Seus nomes, fulgem quais, Venus, Apoio ou Marte;
é p o s s iv e l u m e o u t r a ir m a is l o n ­ o u t r a : fa z e r q u a n t o s e r p o s s a a e- pectivo estudo um técnico da
No ” Holywood '* azul onde pernas ao leu
g e e m m atéria de aperfeiçoam ento ducação m oral ou sentim ental de Divisão Hidraulica do Tejo,
e e m questões de sentim entos. O tc d as as pessoas indistintam ente, E cabeças no ar, desenham o apogeu,
que orçou o desaçoreamento
b rilh o q u e reveste o u a c o m p a n h a e m especial n o q u e á anim alid ad e A que a ancia conduz as Imagens da Arte.
esse h o m e m o u essa n a ç ã o o u paiz se refere, e e m especial a in d a a fazer em cerca de 50 contos.
é c o m o q u e o natural, o logico q u a n to ao s cães, cu jo tra ta m e n to , COT :B 33 _A_
reflexo desse a p u r o e e sc ru p u lo n o s m e io s rústicos, é g e ra lm e n te
e m m atéria de cultura. d e p lo rá v e l, d e v id o á idéa a b s u r d a
D e q u e serve entrajar u m rú s­ q u e p re d o m in a e m o espirito de Miiiiiícsto ds produção de ld Da coleçio, Imagens gastas, escrita
para a Mocidade. 828 a 832 ^intonio Jfluçjusto Santos
tico de so b re c a sa c a e c h a p e u alto, m u ita g e n te , a q u a l c o n s id e ra o s N o s te rm o s d a alinea b) d o a r­
se esse h o m e m c o n tin u a a ser in­ cães c o m o c o u sa im u n d a , in d ig n a t i g o 8 .° d o R e g u l a m e n t o d o s S e r ­
c o m p l e t o e m m a n e ir a s , e m p e n s a ­ d e se lhes d i s p e n s a r o u t r o s c u id a ­ v iço s d e Estatística A g rico la, a p r o ­
m e n to s , e m idéas e e m tu d o o m ais d o s q u e n ã o sejam in d isp en sáv eis v a d o pelo d ecreto c o m força de H o m em colhido in sp ç e ç ã o d e m a n e ç b o s
q u e n ã o seja o trajoP! p a r a q u e n ã o n o s m o r r a m antes lei n .° 4 . 6 3 4 , o s c r i a d o r e s o u p o s ­
Q u e l u c r a o p a i z q u e s e c o b r e de tempo! entre dois u ag õ ss A Junta de Recrutamento
suidores de g a d o o v in o são obri­
d e estradas, palacios, tu d o q u a n to E sta a c ç ã o e d u c a tiv a n u n c a se g a d o s a m anifestar, de 1 de M aio e Reserva N.° 2, inspeciona
é v i s t o s o e c a r o , s e n o r e s t o q u e t e n t o u ; a s c o u s a s m a r c h a m p o r si, até 15 d e J u n h o , as q u a n tid a d e s Quando há dias dirigia o
n ã o sejam m e lh o ra m e n to s m ateriais nesse particular, sem q u e n in g u é m serviço de descarga de va­ os mancebos recenseados no
d e lã q u e r e c o l h e m n o a n o a g r i ­ corrente ano por este conce­
p r o s s e g u e s e n d o inculto, deficien­ v á a o e n c o n tr o delas ilucidar, e n ­ cola c o rre n te . gões com travessas do cami­
te, atrazado?! sinar, evangelisar b o n s princípios lho, no edificio da Camara
E m S e te m b ro d o a n o passado d e caridade e d e justiça p ara c o m
A s quan tid ad es m anifestadas de­ nho de ferro, na estação des­
v erão ser expressas e m q u ilo g ra­ Municipal, onde os mancebos
e s c r e v i a o Diario de Lisboa p e l a e s s e s i n f o r t u n a d o s s e r e s , q u e n o s ta vila, foi entalado entre dois
mas. se devem apresentar pelas
p e n a de u m dos seus m ais catego- prejudicam sem q u erer e a q u e m O m a n if e s to s e r á feito n a s fre ­ d e s s e s veiculos, Francisco
risados colaboradores: 8 horas da manhã, nos se­
n ó s p re ju d ic a m o s p o r indolência, guesias o n d e o p r o d u to tiver sido Carvalho, sub-chefe de dis­
" O e s fo rç o d a civilização e s p iri­ o u p o r in v e t e r a d o e s p irito d e a- guintes dias do próximo mês
colhido. N a s re g e d o ria s deste c o n ­ trito, morador na Salgueiri­
tual realisado pela R epublica, te m Ih eam en to . de Julho.
f e ito b a i x a r a p e r c e n t a g e m d o s a- O cão é u m serviçal im p re sc in ­
celho d istrib u em -se, p elo s interes- nha, tendo recebido ferimen­
dos q u e os requisitarem , os im ­ Dia 5 — Galveias
nalfabetos." dível d o h o m e m . P o r q u e n ã o os tos de certa gravidade na ca­
p re sso s p a ra o referido m anifesto. Dia 6 —Montargil
E p o r q u e lhe p a re c ia isso u m a trata to d a a g e n t e c o m o d e v e ? P o r ­ O s tra n s g re s s o re s ficam in cu rso s
beça e no rosto.
cousa incom pleta acrescentava: q u e ha tanta g e n te ainda, tantos Dia 7 — Ponte do Sor.
n a p e n a l i d a d e d a lei, p e l a f a l t a d e Conduzido ao Hospital des­
" D e v ia - s e levar este facto a o c o ­ m ilh a re s de d o n o s q u e o s la n ç a m Os mancebos qne faltarem
d e c l a r a ç ã o o u p e la d e c l a r a ç ã o falsa. ta vila, foi ali pensado pelo
n h ecim en to dos estranhos, exces­ fóra q u a n d o velhos o u doentes, á Junta de Recrutamento nos
s i v a m e n t e h a b i t u a d o s a c o n s i d e r a r - e m v e z d e a p e l a r p a r a a s tais m ã o s clinico Snr. Doutor Pires M i­
guens, seguindo depois para dias designados para a ins­
n o s sem i-b arb aro s ou b arb aro s de habeis e caridosas q u e os ab atam Grupo Desportivo Matuzarense pecção das suas freguesias,
todo.” convenientem ente? Lisbôa por o seu estadc ins­
T e m o s dito e red ito q u e ensinar N ã o é desse p ro ced im en to ina­ Realiza-se no dia 11 do serão notados refractarios
pirar cuidados, tendo o ferido
a l e r , s ó p o r si, d e p o u c o v a l e , d e q u a d o e d a f a l t a d e e x t i n c ç ã o á corrente, pelas 22 horas, a as­ nos termos do Decreto N.*
dado entrada numa das en­
sen d o m istér, c o m a solução desse nascença q u e p ro v e e m os m uitos sembleia Geral desta colecti- 13 824.
p ro b le m a , so lu cio n ar o o u tr o n ão m ilhares de cães q u e se estão a b a­ fermarias do Hospital do Des­
vida local, para eleição dos As guias devem ser re-
m e n o s i m p o r t a n t e d a s leituras, t e n d o c o n s t a n t e m e n t e s e m q u e j a ­ terro.
novos corpos gerentes que quesitadas na secretaria da
p a r a e v itar o m a is p o ssiv el q u e o m ais se c h e g u e a o fim da tarefa?
p o v o re c e n te m e n te iniciado n o al­ A saude, a higiene, a s e g u r a n ­ servirão no ano de 1934-1935. Camara até á vespera do dia
fa b e to se lim ite a ler a q u ilo q u e ça e e m e sp ecial a m o r a l, a e d u ­ indicado para a inspecção.
u s u a lm e n te o s jo rn a is d ã o ao p u ­ cação, a civilização d e ix a v a m p o r ­
(Im pantano
blico, e q u e s ó s e r v e p a r a o m a n ­ v e n t u r a d e lu c r a r c o m isso? lustre escritora p o rtu g u e z a ha m ais
ter n o estado de ignorancia em S ã o estas e o u tra s o b stin açõ es d e trin ta a n o s , é to d a feita d e a l­ Junto á ponte sobre o Sôr, F E S T fl E S C O E A R
q u e p e r m a n e c i a a n t e s d e s s a i n i c i a ­ 110 m a l , n o e r r o , n a i n c ú r i a q u e truísm o e de A M O R , não pode existe há meses um pantano Para inauguração dos re­
ção. lev aram Tolstoi a afirm ar q u e a exercitar-se c a u san d o so frim en ­
to s...” onde se veem miriades de tratos de Suas Ex.*s os senho­
F o r a m aq u elas linhas p u b lica­ h u m a n id a d e fu tu ra falará d e n ó s
d a s n o dia 6 d o m e z referido. L o ­ c o m rep u lsa. P o r q u e se n ã o c o n ­ N e m o s d e v e c a u s a r , q u e r se mosquitos. res Presidente da República
g o n o d i a 2 9 , n a Voz da Justiça, j u g a m o s e s f o r ç o s t o d o s p a r a q u e trate das vitim as directas dessa e r­ Urge que a Câmara mande e Presidente do Ministério ,
u m dos m elhores jornais p o rtu ­ tentem os apro x im ar-n o s dessa h u ­ r a d a n o ç ã o d o q u e seja civilizar, emcaminhar as aguas para o realisa-se hoje,pelas 14 horas,
g u e z e s e q u e , p o r is s o m e s m o , faz m a n i d a d e f u t u r a ? N ã o é isso m a i s q u e r se trate só d o s n e r v o s e da rio, abrindo uma vala, ou a- no edificio escolar desta vila,
e x c e p ç ã o á re g ra estabelecida p ara n atu ral e belo q u e persistir ligados consciência daqueles que, c o m o
nós, n ã o se lim itam a o b s e rv a r as terrar o local com os entu­ uma pequena festa, para a
a m a io ria deles, escrevia: á h u m a n id a d e pretérita ou passada,
" E ’ p o is c o n v e n ie n te q u e , pelo tã o cheia de lacunas e deficiencias cousas superficialm ente e p ortanto lhos que existem proximo. qual foram convidaaas as pes­
m e n o s d u ra n te a e p o c a da caça, de to d a a o r d e m ? — infantilm ente. Assim evitará talvez um fo­ soas de maior representação
n ã o se d eein b o lo s (v e n e n o so s) ao s “ A c i v i l i z a ç ã o , a f i r m o u u m a i- Luiz Leitão co de doenças. social na vila.
2 A M O C I D A D E

jCoino acabará o mundo? n a superfície te rrá q u e a e q u e esses


m e s m o s vulcõis v o m ita rã o to d e s
os m a g m a s existentes na Pirosfe-
Um fó c o de in fecção

Ali na Rua do Rossio, cor­


Pelo Concelho prontos a concorrer com 0 seu
auxilio p o r tu d o o q u e diga res­
peito ao p ro g re sso deste lugar, c o ­
E is a p e r g u n ta enig m ática, a ra, in u n d a n d o a terra c o m v e r­ m o sucedeu ainda ha pouco, auxi­
c h a ra d a indecifrável, o m istério, o d a d e iro s rio s de lava?
re uma vala que acompanha liando a C â m a ra M unicipal na
tu d o e o nad a a q u e m u ito s sábios Q u e m não dirá então q ue daqui 0 caminho que se dirige ao rio C a sa do P o v o
c o n s t r u c ç ã o d a e s t r a d a q u e n o s li­
te n ta m re sp o n d e r, p r o c u r a m deci­ a alg u n s m ilhares de anos, a ter­ e que é frequente encontrar- ga á séue do concelho.
frar, se esforçam p o r d e s v e n d a r e ra terá 0 m e s m o aspecto da Lua, se cheias de aguas estagna­ A convite d o Sr. D o u to r R o d ri­ Estes m e s m o s s e n h o re s, p a ra fa­
e x p l i c a r e q u e 110 f i n a l , t u d o s o ­ o s m e s m o s circulos, a m e s m a a p a ­ g u e s de A zevedo, realisou-se nesta cilitarem trab alh o ao p o v o de L o n ­
lucionam co m u m Im possível. Se­ das e dejectos, sendo tambem vila u m a re u n iã o d e to d a s as clas­
rência de A stro M o rto ? g o m e l, teem d e ha a n o s a esta
rá isto? N ã o será? O u coisa p a re ­ um enorme viveiro de mos­
P o r é m v ã o to d a s estas su p o si­ ses sociais, a - f im - d e se r c ria d a a q u i p a r t e feito as d e b u l h a s d a s s u a s
cida. ções de en c o n tro ao q u e dizem quitos que incomodam quem um a Casa do Povo. searas p o r processos m anuais, p re ­
O r a eu, q u e só p o sso cam in h ar m u ito s sábios q u e a firm am a c a ta rpor ali passam. Ficou resolvido pro ced er-se á ferindo-os á debulha á m aq u in a, o
p ara 0 C a m p o das suposiçõis e a T erra pelo arrefecim ento d o Sol Por varias vezes os mora­ a n g a ria ç ã o de socios nas classes qu e tem co n trib u íd o bastante p ara
a c o m p a n h a d o p o r in tim o s a m ig o s e da Pirosfera, m as, s e g u n d o a rurais em to d o s os lugares da fre­ d eb elar a crise de trab alh o q u e p o r
tais c o m o o s s á b i o s e o s l i v r o s , dores do sitio se teem queixa­ guesia, c o n ta n d o -s e já c o m a lg u ­
BÍBLIA , será 0 fogo 0 principal v ezes aq u i se te m feito sentir.
c o m o re s o lv e r e i tal p r o b l e m a , s e ­ e le m e n to p a ra a fitialidada d o do do cheiro pestilencial que m a s ce n te n a s de inscrições. A C o ­ C o m o sabem os que a digna v e ­
não respondendo á pergunta que M u n d o , e p o rq u e não acreditare­ exala aquele fóco de infécção. m issã o o r g a n is a d o r a tra b a lh a afin- reação m unicipal está disposta a
s e rv e d e ep ig rafe a êste a rtig o m o s n ó s nesse livro, se ta n to s e Não poderia a Cim ara c a d a m e n te p a ra q u e e m b re v e este realisar a lg u n s m e lh o ra m e n to s p e ­
c o m o u tro s quesitos resultantes -tan to s factos q u e se e stã o d a n d omandar proceder ao sanea­ n o v o m e l h o r a m e n t o 11 a n o s s a t e r r a las f r e g u e s i a s e a ld e ia s d o c o n c e l h o ,
d a c o n f r o n t a ç ã o d o s m e u s m a i s fi­ p r e s e n t e m e n t e , ele o s p ro fe tiz o u seja u m facto. l e m b r a m o s a q u i a re a lisa ç ã o d e al­
eis a m i g o s d e q u e falei h á p o u c o ? .. . mento do local, fazendo cal­
aqui há u ns m ilhares de a n o s? g u n s de g ra n d e necessidade p ara
M as v am o s ao assunto: cetar mais umas dezenas de C e m iterio
o b e m estar destes p o v o s, q u e p a ra
«D iz-nos L aplace q u e 0 M u n d o P ortalrgre metros do caminho e canali-
E ’ bastante deplorável o estado a C â m a r a n ã o se t o r n a r i a m p e s a ­
prim itivo era u m a e e n o rm e MÁRIO S M I L H E R O S sar as aguas em direcção ao d o s e q u e p a r a eles r e p r e s e n t a m as
m assa de á to m o s e de m oléculas de lim p esa e m q u e se e n c o n tr a o
rio? c e m ite r io d esta vila. A e r v a é e m suas m aiores aspirações. D estaca­
q u e se c o n s e r v a v a m s u sp e n sa s rem os, c o m o absolutam ente neces­
n o espaço, em virtude da ch am a­ E’ uma medida higiénica tal q u a n t i d a d e , q u e d ific u lta b a s ­
T } is ir ib u iç â o d o s j o r q a i s que se impõe. tan te a ab ertu ra d o s covais. N ã o sários, os seguintes:
d a g ra v ita ç ã o universal; q u e êsses E lev ação desta aldeia á ca te g o ria
átom os entrando em condensação, p o deria a Junta da Freguesia o rd e ­
nar a lim pesa d o cem iterio, m o s ­ de freguesia, visto q u e tem to dos
form aram -se m ais tarde em pe­ Devido a titna acertada re­ os re q u isito s p a ra isso exig id o s
q u e n o s g lo b o s susceptíveis de t r a n d o assim q u e existe e te m a l­
clamação do Sr. Manoel M a r­ g u m re sp e ito pela m e m ó r ia d o s p o r lei. M a i s u m a v i s i t a m e d i c a p o r
au m en to ; que em consequencia do
fo rm id á v e l atrito ex e rc id o pelas
tins Cardigos junto dos jor­ fESM HOS SANIOSPOPULARES nossos m aiores? Se não estam os se m a n a , p o is q u e u m a s ó visita
nais “ Diario de Noticias” e - - - - - - - — ce— - - - - - - - e m e rro d e v e m existir n o s seus m édica p ara u m p o v o tão n u m e ­
m oléculas, êsses g lo b o s e n traram ro s o é deficiente. C o n d u ç ã o dia­
e m constante ignição; e q u e pas­ “ O Seculo” , de que é agente, cofres alguns m ilhares de escudos
q ue 0 p o v o p ag o u e a que, se g u n ­ ria d a s m a la s d o c o rre io e n tre L o n ­
sado alg u m te m p o êsses m esm o s passaram aqueles periódicos Promovidos pelo grupo de d o c r e m o s , a t é á d a t a a i n d a n ã o g o m e l e a séde d o concelho. L iga­
g lo b o s se d e s p e d a ç a ra m , ficando a receber-se aqui cerca do ção telefónica á séde d o concelho.
reduzidos a sim ples fragm entos; Jazz da Banda dos Bombei­ foi d a d o q u a l q u e r d e s t i n o .
meio dia, reclamação que veio ros Voluntários, realisam-se C o m p le ta reparação da unica fon­
q u e , s e n d o estes a rre b a ta d o s pelo Obras Municipais te q u e a b a s te c e a aldeia, p o is q u e ,
enorm e m o v im e n to giratório, satisfazer 0 desejo da popula­ nesta vila nas vesperase noi-
h a v e n d o a p o u c a distancia u m a
chegaram a form ar-se t m ptque- ção que só recebia os jornais es de Santo Antonio, S. João H á c e r c a d e t i ê s a n o s q u e , 110 h o r t a , n a o c a s i ã o d a s r e g a s a s a-
n o s p lan etas, tais c o m o : a T e r r a , cerca das 19 horas. e S. Pedro, no recinto do Pa- q u e respeita a m e lh o ra m e n to s n a d a g u a s d a fo n te ficam in q u in a d a s e
a Lua, V énus, M arte, Júpiter, Sa­ se fazia n e sta vila, p o r p a r t e d o c o rre m turvas.
t u r n o e M e r c ú r i o , etc.» teo do Pechirra, interessan­ M unicipio. E' necessária ta m b e m a atenção
P o r t a n t o , s e g u i n d o a s leis d a R écitas de a m a d o re s tes festejos e bailes abrilhan­ C o m a entrada d o v e read o r Sr. da C â m a ra para 0 estado de quasi
L ógica, os subreditos Planetas tados por este organismo M a n o e l G o d in h o Prates, a lg u m a a b a n d o n o e m q u e se e n c o n tra a
são irm ãos, e m b o ra os m o v im e n ­ Realisa-se hoje a repetição musical. c o i s a s e t e m já f e i t o . P e d i m o s casa da escola d o sex o fe m e n in o ,
tos e atm osfera q u e os envolvem da récita de ontem no Cinema p o r e m licença a o ilustre v e r e a d o r p o i s e s tá d e tal f o r m a d e t e r i o r a d a
s e ja m d ife re n te s , tal q u a l o b s e r v a ­ No recinto que estará vis­
Ideal desta vila, promovida tosamente ornamentado e i- p a r a l e m b r a r a n e c e s s i d a d e q u e há q u e é im possível n o p ro x im o in­
m o s q u e e m filhos d o m e s m o pai e m m a n d a r rep a ra r as estrad as v e r n o f u n c i o n a r a li a a u l a . S ó a
e m ãi, u n s sã o estú p id o s e o u tro s por um grupo de amadores luminado, haverá cervejarias, m u n ic ip a is q u e se e n c o n t r a m c o m ­ m uito boa vontade da digna p ro ­
inteligentes. em beneficio da Assistência tombola e barraca de iscas. pletam en te intransitaveis, s o b re s ­ fessora sr.“ D. M arg a rid a F iorinda
D e todos os irm ão s salientare­ local e da familia do falecido A entrada é de 1$50 para saindo a que serve 0 b airro das d a R o sa , t e m feito c o m q u e a in d a
m o s a T e r r a , L u a e M a r t e , e, n o jogador de foot-ball Manoel cavalheiros, sendo livre a Afonsas. E sp e ra m o s q u e da sua se m in istre a in stru c ç ã o neste p a r ­
co n tin u ar das nossas oeduçõis, p o ­ v o n ta d e d e trabalhar e m beneficio dieiro quasi sem telhados, c o m as
r e m o s d e p arte este u ltim o e di­ José, “O Casaca” , na qual entrada para senhoras.
d a fre g u e sia se c o n s i g a m estes p o rtas e janelas c o m p le ta m e n te es­
rigim os a nossa atenção para a toma parte a distinta actriz O produeto destes bailes m elhoram entos. bu racadas. Se n ã o fôr possivel
L u a, p rin c ip a lm e n te p a ra a sua de Lisboa, D. Lia Santos. reverte a favor da compra de a sua reparação, incum be á C â m a ­
estrutura. Telefone»
O programa de hoje é a instrumes para 0 Jazz-Band. ra pedir su p e rio rm e n te au ctorisa­
O b s e rv a n d o fotografias da Lua, ç ã o p r r a se fazer 0 d e s d o b r a m e n ­
tirada» ao T elescópio, v tin o s ser
repetição do drama em 3 ac­ E’ reservado 0 direito de Jâ se e n c o n t r a in s ta la d o n a E s ­
tos, Herança do Náufrago, a admissão. to n o n o v o edificio p a r a 0 se x o
fo rm a d a a supeificie lu n ar p o r tação T e le g ra fo -P o s ta l d esta vila
m asculino, até q u e p ro v id en cias
cavidades p a re c id a s c c m crateras coir.édia em 1 acto, Dois Sur­ u m telefone q u e fu n cio n a c o m a
p ossam str tom adas, pois não p o ­
Oe v u l c õ i s . O r a , s e m u d a i m o s a dos e varios fados e canções D e s p e d i d a m e sm a linha d o telegrafo, in v e n ç ã o
de L o ngom el por form a algum a
palavra sublinhada para o v eib o d o e n g e n h e ir o chefe d a S ecção E -
cantados pela distinta artista José Jacinto dos Santos e letrotecnica de A b ran tes, Sr. F r a n ­
prescindir dos seus dois lugares de
ser, isto é, se a f i r m a r m o s q u e a- professor. D e contrario em b o ra a
queles circulos são realm ente cra­
e por alguns amadores, e fa­ sua familia, na impossibilida­ cisco D ias R ap o seiro . A s e x p e r ie n ­
dos á guitarra pelo Sr. Joa­ de de apresentarem pessoal­ g r a n d e v o n ta d e e as e x tra o rd in a -
teras de extintas e rn p ç õ is vulcani- cias a q u e se te m p r o c e d id o te e m
rias faculdades de tra b a lh o da di­
cas, e, se p a r t i n d o d e s ta h ip ó te s e quim Ferreira da Rosa acom­ mente as suas despedidas ás d ad o o tn n o s resultados, d e v e n d o g n a professora, não valerão de
a s s e g u ra rm o s ainda q u e o Fim da panhado a viola pelos Snrs. pessoas que durante a sua p o r isso ser e m b r e v e a b e r ta a o
nada os stu s esforços p a ra m inis­
L u a re su lto u da b ru sc a actividade p u b lx o a respectiva cabine.
Joaquim Mendes Martins e permanencia nesta vila se di­ t ’ de g ra u d e necessidade ta m ­
trar a instrucção ao elevado n u m e ­
desses m ilhares-e-m ilhares de vul- ro de crianças que íreq u en tam a
cõis, se d e d u z ir m o s q u e a L u a s tn - Antonio Mendes Martins. gnaram dispensar-lhe a sua b e m a criação de u m lu g ar de dis­
Atendendo ao fim benefi­ estima e consideração, veun su a escola, p o is q u e esta s e n h o ra
do 49 vezes m enor que a T erra en ­ trib u id o r postal, n ã o só pelo g r a n ­ n ã o terá casa o n d e c o m decencia
velheceu m uito m ais depressa, tere­ cente a que se destina o pro- por esta forma faze-lo. de m o v im en to q ue ultim am ente e u m pouco de conforto possa de­
m o s assim descriio 0 F im do dueto destes espectáculos é tem tíJo a estação telegrafica c o m o
sem p en h ar-se da sua espinhosa
M undo. p ara a te n d e r aos trez m il h a b ita n -
de crer que o salào do Cine­ les d a vila q u e r c c i a m a m tal m e - m issão.
Sim , q u e a T erra, se n d o irm ã da José M arq u es T iago
L ua p o rq u e n âo terá 0 m e sm o ma Ideal conte hoje uma boa Sem an a da T u b ercu lo se Ihorannnto.
fim ? enchente.
Foram as seguintes, as quan­ C orrespondente
Q u e m n o s diz a n ó s q u e de
hoje para á m a n h ã acabará a T er­ tias apuradas neste concelho, A R R E N D A - S E
ra p elo a b r a z a m e n to d e lavas, q u e Festa anual da Beiram na semana da tuberculose,
in u n d a rã o u m a parte da superfí­ destinadas á Assistência N a­ B oa propriedade com casas
cie te r r e s tr e e q n e asfix ia rã o a Nos dias 2 3 e 2 4 do cor­ P o r iniciativa d o s s e n h o re s d o u ­
cional aos Tuberculosos. de habitação, e arrecadações,
restante pela libertação d e gazes rente, por ocasião da impor­ tores José A d rian o P e q u ito R ebelo
Em Montargil, 312S80. Em e José C am o ssa Vaz Pinto, abas­ terras para sequeiro, regadio
m ortíferos com o o flnidrido C a r­ tante feira f i anca anual que
b ónico e iruitos ácidos? Galveias, 946185. E nas es­ tad o s p ro p rie tá rio s n esta localida­ e arroz.
se realisa na Beiram, realisar-
Q u e m s a b e lá, s e s e r á o a b a l ­ colas primarias de Ponte do de, e o a p o io d o p o v o e m geral, Tem grande hortado e a-
se-hão imponentes festejos, vai m u ito em breve L o n g o m e l p o s ­
ro a m e n to das cam ad as inferiores Sôr, 199S50. Total, 1.459550. bundancia de agua, grande
da Litosfera, a causa desta catás- com arraial no dia 23, ilumi­ suir u m a igreja e u m cem iterio.
Em Ponte do Sôr não se pom ar com grande variedade
troít? nação á veneziana, deslum­ Esta aldeia q u e é talvez a m a is
E m tal c a s o , q u e m n ã o a f i r m a ­
realisou peditorio algum. im p o rtan te do concelho, co m u m a de fru ta s , grandes embandei­
brante fo g o de artificio, con­
rá q u e toda a crusta terrestre aba­ certos musicais por uma dis­ p o p u lação ap ro x im a d a a 1500 al­ rados com as melhores castas
terá s o b r e os m a g m a s e q u e estes 2 * TT T E B O Xj m as, dista cerca d e 1 1 q u iló m e tr o s de uvas.
tinta banda de musica de Cas­ da séde d o concelho e freguesia,
o p rim id o s, ach atados f d u m lado
pela Barisfera, d o u t r o lad o pela telo de Vide, bailes campes­ Realisaram-se desafios de m o tiv o p o rq u e , a realisação destes Tem 2 6 0 pés de oliveiras
L i t o s f e r a q u e cá i) , s e v e r ã o o b r i ­ tres, bodo aos pobres, e récita futebol entre 0 “ Bolacha” e dois m e lh o ra m e n to s re p re se n ta u m ainda novas. Vendem se as
g a d o s a e s c a p a re m -s e p e la s fractu- por amadores. “Barbeiros” e “ Bolacha’' e g r a n d e beneficio. sem enteiras deste ano, assim
as, a rra z a n d o toda a T e r r a c o m as No dia 24 realisar-se-ha “Sapateiros” , registando-se O s n ossos ag ra d e cim e n to s, pois como todos os utensílios de
suas m atérias ignescentes? àq u eles ilustres sen h o res, n ã o só
uma interessante ferra á alen­ uma victoria dos Barbeiros p o r t e r e m t o m a d o tal in iciativ a horticultura e lavoura.
Q u e m não sustentará q ue a es­
se t e m p o a p a r e c e r ã o m i l h a r e s e tejana, p a ra a qual reina por 2 bolas a 0 e um empate q u e m u ito v e m beneficiar estes p o ­ Ver e tratar com Josè Bran­
m ilhares de erupçõís vulcanicas grande entusiasmo. a 1 bola entre os dois últimos. vos, c o m o p o r estarem sem pre co Pais, nesta vila.
M O C I D A D E 3

A I
0 MAIOR ARMAZÉM DE MODAS DE SANTARÉM
DA

BRANQU l .

Rua 1.° de D e z e m b r o , 4 0 - 4 4
S A 1 T T A R E M

OS proprietários desta casa veem com unicar aos seus E x .mos clien tes que já teem
com pleto o seu variadíssim o SORTIDO DE VERÃO desde o mais sim ples tecido de a l­
godão de fantazia ao m ais fino tecido de là e á mais alta novidade em seda —
suas especialidades.
T em tam bem gran d e e variado sor lido em m alhas para verào, m eias de seda a-
nim al, baço e brilhante e o mais fino fio de Escócia: linbos, atoalhados e finas breta­
nhas, tanto nacionais com o estrangeiras, etc., etc.

P reços, sem p re os m a is b a ix o s E flU iflM -S E AMOSTRAS

iWsíSC
“ fl ÍDocidade,» 9
Q uinzenario noticioso, Iiíerario,
recreativo e defensor dos
w
w
Construcíora flbrantina, L.dl
Telefone Abrantes 68
tth
Ueloj oeiro e ourives
in teresses da região. vt/
C arpintaria mecanica, serração de
th
EmPonte do Sor, trimestre........ 2$10
w th
Concertos emrefogios de pare­
de, mesa, despertadores e de
Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40 w m adeiras fabrico de gelo th
Numero avulso............... ............... $40 s»
algibeira, grafonólas e cai­
xas de musica
Condições de assinatura w
w
Forr.ece nas m e lh o re s condições to d o o trab alh o de car­
p i n t a r i a c i v i l , t a e s c o m o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s , o s ti­
th
th
TROCA, COMPRA, VENDE
C O N C E R T A O B J E C T O S DE
O U R O E PRATA
E
Pagamento adeantado s
w» p o s d e m o l d u r a s , escad as, p o rta s , ja n e la s, etc. th
th
V IO A M E N T O S E B A R R O TER IA
Garantem-se todos os relo­ A N Ú N C IO S s» Séde e oficinas em Alferrarede th
gios novos assim como os w
concertos nos mesmos.

E X E C U Ç Ã O AP ID A E
Na secção competente
Linha ou espaço de linha
Conespondenci a para ABRANTES
&
PERFEITA corpo 12..........................$40
« 10.........................$60
. 8 .........................$80
fl d i u i s a d e s í a c a s a é " G a n h a r p o u c o p a r a v e n d e r m u i l o "
R u a Yaz Monteiro P O N T E D O S O R Não se restituem os autografos quer Ill l É S NBV8S | f pelo u ro Coelho f
sejam ou não publicado%; = C O M = % ^ .d .v o g rad .o
1 f
Cereaes e legumes
I adubos simples e com- | 5)
D a c in io da S ilv a % postos

%
*4 J
—..—
Ponte do Sôr
—>Í —
= COM == I sulfato de amonio
Oficina de Funileiro | e potássio %
Avenida Cidade de Lille
| Avenida Cidade de Lille I M a d e ir a s
i i.A V ftA D O ftg S SL fi
Ponte d.o Sor

Executa todos os trabalhos c o n c e r­


I


PONTE DO SOR | Aparelhadas e em tôsco..
Portas, janelas e caixilhos
----------Vendem aos melhores preços
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoai,
nentes á sua arte.
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Antonio Celest/no Figuei-
Soldagens em Alumínio
A D U B O S D E S E M E N T E IR A
___ ' t : JD -A-
T arefas em todos os m odelos § Mnel ie Mos Neves 1 coimbrã* S aveiro

Sociedade ie M iib, LtJn. -LISBOA


Travessa cias Pedras N egras, 1
C om pra e u s n d e : %
losé Anionio Gomes
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG Para construcções a
Cereais 1 — ADVOGADO —

Sulfonitrato de Amónio ^ preços de concorrência e legumes | = Esoritorios =-

& 1, V e ti d e Gonçalo Joa- | | E m Lisboa R ua A u g u s ta 2 1 3 2.


encontra-se a cargo de —A-ntonio l^arinis-a Perei.-a AAAAA
m
= — ALFERRAREDE —=
is: quim. || T E L E F O N E N.° 2 6 7 0 3
.j A v e n i d a C i d a d e d e Lille |p | P ra ç a da Republica
E M A B R A N T E S
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubo s
1 PO NTEADO SOR gjj ; PO N TE DO SO R R u a d o M o n t e P i o A b r a n t in o N .° g
T E L E F O N E N.° 53
M O C I D A D E

Mascarenhas l.'i$00, Marçal Mendes, ISOO,


do Ministério Publico move
í Carl fi i ra El e g a n t e
D. Beatriz de Matos Cordeiro 1$50.
E sm olas de ig rela —Maio 11 - 10$o5,
Câmara Municipal contra Joaquim Lourenço A N U N C IO
12 - 37 $50 , 13 - 30$i0, |l i - 22S15, 15 -
26$13, lti - 3-'>S20, 17 -35$50, 18-25$90,
Sessão de 4 de Junho de 1934 Grenho, casado, comercian­
ANIVERSÁRIOS 3 a p ra ç a
Fazem anos
19 • 21$60, 20 - 43S40, 21 - 2I$20, 22 - P residencia do cidadão Josè N ogu eira te, morador no lugar da Cu­
12$85,23 - 12$o0, 2i - l í$00, 25 - 12$60, Vaz M onteiro, com a ssistên cia dos
= 3!v£a.l© = 26 - U$50, 27 - 27S40, 28 - 17$6o, 29 - nheira para pagamento da No dia 17 do proximo mês
vo g a is /oaqu im de Abreu C alado
3IS10, 30 - 17$7.‘> *31 - 22$00, Junhc - 1 e Manoel Godinho P ra te s. importancia de 183S60 e mais de Junho, por 12 horas, á
8$20. Soma 588$10
10— José Pereira Mofa, nosso presado C orrespondencia
despezas acrescidas e vão á porta do Tribunal Judicial
D E S P E S A praça pela segunda vez, por
editor. desta comarca, ha-de ser
12 Menina Irene de Oliveira da Concei­ 1 par de castiçais de metal li5$00, 6 O ficio d o C o m a n d a n te da S ec­ metade do seu valor ou seja,
ção Andrade, em Portalegre, Antonio velas 6$00, Pano para o altar da Senhora vendido, em hasta publica,
ção da G u a rd a N. R epublicana, o primeiro por 750S00 e o
Narciso Paltía, 110 Crato e Dr. João dos Prazeres 74$00, 2 vestidos para a
n esta vila, p e d i n d o a s u b s titu iç ã o , pelo maior lanço oferecido, o
Pires Pais Miguens. comunhão completos 79$10, Facturas da segundo por 100$00.
14— Manoel Silverio Eusebio tipografia 3i$70, Dinheiro entregue á da b an d eira d o quartel, visto e n - predio seguinte: ” Uma mora­
15 Menino João Duarte Mendes e Ra­ Ex.rta Senhora D. Isménia Ferreira do co n trar-se d eterio rad a a actual. Pelo presente são citados da de casas de habitação, si­
fael Duarte Lino. Carmo, para ajuda das despesas da vin­ D eferido. quaisquer credores incertos
16— João Nóbrega. da do prégado 279*60. Soma 588$i0 tuada no lugar de Longomel,
17— Manoel Martins, Rcssio de Abrantes — D itos da m e sm a entidade para deduzirem os seus direi­ desta freguesia e comarca de
e José Nunes Marques Adegas. p e d i n d o p a r a s e r feita u m a v i s t o ­ tos.
18— José Lopes Junior no Entroncamen­ ria a o edificio d o P o s to p o r c a r e ­ Ponte de Sor, descrita na
to e Cesar Maria de Carvalho. Ponte de Sor, 7 de Junho de 1931 Conservatoria d o Registo
19—D. Maria do Rosário Morais.
cer de reparação, e pedinho para
O Chefe da 2.a secção,
20—Anionio Marques Calado. serem fornecidas varias chapas
Joâo Nóbrega
Predial sob n.° 2952 a folhas
21—Menino Cesar Augu-to Salvador e esm altadas c o m as n u m en clatu ras 41 do Livro B. 6.° e inscrito
D. Victorina Maria Alexmdre. Lista de Inscrição para o Verefiquei, a exactidão.
das dependencias do quartel. Re­ na Matriz Predial respectiva
22— José da Ponte Guerreiro, em Tucu- Empréstimo O Juiz de Direito,
s o lv e u satisfazer.
man (Argentina) e Manoel Marques
— O ficio d o G o v e r n o C ivil de MANUEL RIBEIRO sob o artigo 1734 com o va­
Calado. Transporte anterior 68 200$00
23— D. Antonia Branquinho Alves Cor­ P ortalegre inform ando p o r c o m u ­ lor de 448$00.”
F rancisco Rodrigues V aqu inhas 5 000$00
reia cmGalveias e Firmino Rodrigues
Horacio da Silva Saque, 20GÇ00; Tude nicação d o M inistério da G u e rra , Este predio foi penhorado
Lourenço.
Doantes
Martins de Sousa— Sintra, 100$00; Au­
gusto Guerreiro Lampreia —Salvada,
q u e as Juntas de R ecru tam en to
v ã o ás sèdes d o co n c e lh o , desde A N U N C IO nos autos de execução fiscal
que a Fazenda Nacional mo­
Em via de restabelecimento da opera­ 200$00; Camara Municipal de Moura, q u e haja nesses c o n c e lh o s fre g u e ­
ção aue ha pouco sofreu, já se encontra 300$00; Ernesto Ramalho Louro, 200$00; sias q u e d istem m ais de 2 0 q u i­ No dia 24 do proximo mês ve contra Domingos de Oli­
entre nós o nosso amigo Sr. José Sabi­ José Maria Goinha, 100$00; Mário Ho­ lo m etro s da séde d o D istrito de de Junho, por 12 horas, á veira, ?usenteem parte incer­
no Fontes, conceituado comerciante da mem Belino, 10(l$00; João Alves Valente;
nossa praça. 100$00; Graciano Lopts Manso, 200$00; de R ecrut?m ento ou que o trans­ porta do Tribunal Judicial ta, para pagamento da impor­
Que em breve esteja completamente Dr. Manuel Fernandes Pelicano, 200$00; p o r t e d e id a e v o l t a e m 3.* c la s s e desta comarca, hão-de ser tancia de seis escudos, juros
restabelecido, são os nossos votos. Luiz de Menezes Leal, 100$00; Mario seja s u p e r io r a 1 0 $ 0 0 .
Ant.° Gonçalves Silva, 100S00; Luiz Pinto
— O ficio d o D o u to r Juiz d e D i­
vendidos, em hasta publica, e mais despezas acrescidas
Em Ponte do Sor de Sou^a, 100$00; Abel Martins, 100$00,
reito da c o m a rc a , p e d in d o á C a ­ pelo maior lanço oferecido, e vai á praça pela terceira
De visita a sua familia estiveram nesta Anibal Marcolino Mano, 100S00; Ros:e:io
vila o Sr. Artur Gonçalves Rasquete e Mendes Rodrigues— Moura, 100$00; Dr. m ara para m a n d ar colocar na S a­ os bens seguintes:— O domi­ vez, para *er arrematado por
Eutiquio Gonçalves Moreira e sua espo­ Leonel Mendes Rodrigues-Motira, 100$00; la d o T r i b u n a l , n o e s p a ç o r e s e r v a ­ nio directo do foro anual de qualquer valor.
sa, de Portaltgre. Francisco Rodrigues Acabado— Moina,
100$,00; Acacio Palmeira da Costa— Es­ d o ao publico, u m estrado em sessenta centavos com lau­ Pelo presente são citados
Consorcio tremoz, 200$00; José Mira Boleto; 100$(H); ra m p a e m ais alg u n s banccs, e
demio de dezena, imposto quaisquer credores incertos
Realisou-se ha dias 0 enlace matrimo­ Diogo Ant.° Pereira— Arronches, U'0$00; b e m assim p a ra q u e n as janelas
nial do nosso amigo e assinante Sr. Es­ Domingos Ant.° Calado e Briio, 100$00; d a q u e la sala se ia m c o lo c a d o s re ­ numa propriedade rústica, para deduzirem os seus di­
tevão Augusto, com a Sr. D, Vitalina de Saturio Paiva, 200Ç00; Herminio Prazeres, po steiro s. Solicita ta m b e m a a q u i­ situada no lugar da Ervidei­ reitos.
Sousa tRasquete, gentil filha do Sr. Cus­ 300$00; José’ Maria Teotonio Pereira,
todio Gonçalves Rasquete, já falecido e 100$00; José Benvindo Correia R poso, sição de m o b ilario c o m p le to p ara ra, descrita na Conservato­ Ponte de Sor, 23 de Maio
100$00; José Raimundo Amado, 100$00; a sala d a s a u d iê n c ia s. R e s o lv e u
da Sr. D. Carlot? de Sousa Feri eira. ria do Registo Predial sob o de 1934.
Testemunharam0 acto por parte do noivo Antonio de Matos Sousa, 100J00; Cama­ satisfazer.
os Snrs. João Lopes Fernandes, de Evo­ ra Municipal de Marvão, 100$00; Anto­ n.u 121 a folhas 61 verso do
ra e Francisco Antonio Coelho, de Vi- nio Salvador Marques— Bencatel, 100500, O Chefe da 2.* Secção,
Requerimentos Livro B. um e inscrita na
mieiro e por parte da noiva o Sr. Anto­ José Julio de Brito Pais Falcão, 1.000$00. João Nóbrega
nio Gonçalves Moreira e D. Carmem Transporte, 78 300$00 R eq u erim en to de João Francis­ Matriz Predial respectiva sob
de Sousa Ferreira, desta vila. co, d o V ale d o B ispo, p e d in d o u m o artigo 335, de que são en­ Verifiquei a exactidão.
Aos noivos desejamos um futuro bri­ su bsídio da lactação a fa v o r de
lhante e uma prolongada lua .de mel. Para o em prestim o que 0 G ré ­ fiteutas os herdeiros de M a ­ O Juiz de Direito,
se u s filhes g e m e o s C o n c e d i d o o ria Genoveva, avaliado em
m io A lentejano vai contrair p ara subsidio de 12 $ 0 0 m ensais.
aquisição d os direitos da E m p resa 508S00. M A N U E L RIBEIRO
— R equerim ento de M aria M a r­
M o u u m en tal, L da, e d o m obilario g a r id a Rafael, d e P o n t e d o S o r . O dominio directo do foro
I líisilfl il» Sr. Bispo ile existente n o Palácio d e S. Luiz, p e d in d o u m su b sidio de lactação anual de cincoenta centavos
o n d e se e n c o n tra instalado, e n c o n ­ a f a v o r d e seu filho. C o n c e d i d o o V E i\ I ) E ■S E
com laudemio de dezena, im­
Portolp « Me d o Sor tnraal m o- ss e r ensap erce tdi av co çs ã ob o lde ot i nnso s ds eo ij no sr ­­ subsidio de 12 $ 0 0 m ensais.
— R equerim ento de A ntonio
posto numa courela situada Um carro com 4 rodas (a -
crição. T o m az, d o Vale de A çor, p e d in d o no lugar da Ervideira, desta mericana) com varais para um
Esta vila, foi visitada nos passados dias
2 e 3 do corrente por Sna Ex.a Reveren­
Q u e n e n h u m alentejano em c o n ­ á C a m a r a p a r a lhe s e re m p a g a s freguesia, descrito na Con- animal e jo g o para parelha
díssima o Sr. Domingos Maria Frutuoso, d i ç ões de o p o d e r fazer deixe de as despesas c o m o seu tratam en to servatoria do Registo Predi- em bom estado. Tem arreios
Bi'POde Portalegre, que chegou aqui c o r r e s p o n d e r a o a p ê l o d o G r é m i o , anti-rabico. D eferido. al sob n.° 140, a folhas 71 para um anim al D irigir a Jo­
cena do meio dia do dia 2, indo hospe­ t a n t o m a i s q u e s e r ã o r e e m b o l s a ­
dar-se emcasa do Sr. Doutor Manoel d o s d o c a p i t a l c o m q u e h a j a m do Livro B. e inscrita na M a ­ sé Branco P ais, nesta vila.
Rodrigues de Maios e Silva. triz Predial respectiva sob o
Uma comissão de senhoras a quem c o n t r i b u í d o d e n t r o d e 2 o u 3 a n o s .
se d’ve a visita de Sua Ex.a Reverendís­
sima, havia préviamente organisado um A N U N C IO artigo 389, de que são enfi­
teutas os herdeiros de Anto­
pequeno programa, que coustou de re­
cepção de visitas a su 1 Eu." Reverendis-
s ma, procissão da casa do Sr. Doutor
E D I T A
Virgilio Salvador Ri:ardo da Costa,
L 2.a Praça
No dia 1 do proximo mes
nio Palmito, avaliado em A l t e r o L op es B elo
Matos Silva p.<ra a Igreja Matriz, segui­ Engenheiio-Chefe da 4.a Circunscrição 890S00. Estes bens foram
da de visita ao cemiterio, onde o Sr. Industrial Faz saber que; de Julho, por 12 horas, á por­ penhorados nos autos de e- = A DVOG ADO =
D. Domingos Frutuoso f^z uso da pala- Manoel Lopes Godinho requereu li­ ta do Tribunal Judicial desta xecução por custas que o Consultas todas as 4a8. e 5 a
via, depois do que recolheu o préstito cença para instalar uma fabrica de pre-
novamente á igreja. pt ração de cortiça incluída na classe 2.a comarca, hão-de ser vendidos Digno Agente do Ministério
No don.ingo de manhã realisou-se com os inconvenientes de fumo, cheiro, pelo maior lanço oferecido, Publico nove contra José ju - feiras das 11 ás 17 horas
uma missa em que foi celebrante Sua inquinação das aguas e perigo de incên­
Eminência, misnistrancíb a comunhão a dio emPoníe de Sor, Avenida Cidade os prédios seguintes: PRI­ lio e Silva, casado, proprie­ em
graude numero de crianças, d' pois do de Lille freguesia e concelho de Ponte M EIRO. ' Metade duma casa tário, morador em Lisboa, PONTB DC SOR
sermão por um reverendo Missionário. de Sor, distrito de Portaiegre confrontan­
Pelo meio dia realisou se na Igreja do ao noite e a nascente com a proprie­ com altos e baixos e palhei­ para pagamenta da impor­
M;triz uma missa cantada com sermão dade de Jeremias Figueira, sul com a ro, na Rua de tBaixo, do lu­ tancia de 3 166S09 e mais
pregado pelo Reverendíssimo Bispo. A’ propriedade de Lobato e Henriques, e
tarde houve uma imponente procissão poente com propriedade do Dr. Garcia gar de Cunheira, frtguesia despezas acrescidas e vão á Ifonrlsm.co Duas vacas íei-
que percorreu as princ pais ruas da vi­ Carvalho. de Chança, descrita na Con­ praça pela segunda vez por IGlIUulll Ou teiras, de pura
la. Nos termos do Regulamente das In­
Durante o percurso foram lançadas dustrias iusalubres, incomodas, perigosas servatoria do .Registo Ptedi- metade da avaliação, ou seja raça.
muitas flores á passagem do Santíssimo. ou tóxias e dentro do prazo de 30 dias a al desta comarca sob n o primeiro por 254$00 e o Quem pretender dirija-se
A Comissão de senhoras que promo­ contar . a data da publicação deste edi­
veu a festividade do Mez de viária e es­ tal, podem todas as pessoas interessadas 2 .4 2 3 do Livro B. 4.°, ava­ segundo por 445S00. Pelo a Leandro Antonio Bacalhau,
ta pequena festa, pede-nos a publicação apresentai reclamações por escrito con­ liada em 1 . 500$00.-SEG U N - presente são citados quais­ em Galveias.
da seguinte lista do donativos colhidos, tra a concessão de licença requerida e
0 que de bom grado fazemos. examinar o respectivo processo, nesta DO. Um cerrado que se com­ quer credores incertos para
REC E ITA Circunscrição comsede em Evora, Pra­ põe de terras de semeadura deduzirem os seus direitos.
ça de Geraldo n.° 69.
P rodueto a n g a ria d o dos E x.m os S r s • Evora , Secretaria da 4.a Circunscrição situa,do no caminho da Fon­ Ponte de Sor, 29 de Maio F I G U R I N O S
D. Maria do Rosário 2$50, João Silva Industrial, 10 de Abril de 1034 te, no lugar de Cunheira, fre­ de 1934.
fi$00, D. Lu za Semblano 1$50, D. Ar- PARA vestidos da comunão e
minda Pita 1$00, D. Eva Lobato 5$00,
O Engenheiro de Circunscrição guesia de Chança, descrito
Francisca Rosa 2$50, D. Perpétua Car­
(a) Vergilio Salvador Ricardo da Costa
na Conservatoria do Registo O Chefe da 2.* secção, as ultimas criações da moda
valho 20$00, Celeste Duarte 1$00 D. Predial sob n.°2427 do Livro Joâo Nóbrega p a r a ■verão
Getrudes Figueira ó$0'J, Crianças da
B. 4.°, avaliado em 200$00. Verifiquei a exactidão, V end e a
doutrina 2$60, D, Maria Fiorinda 1$'I0,
José Pimenta 1$00, Joaquim Marques
1$00, Vitorina Pontinha I$00 , José Z de
Predio Estes prédios foram pe­ O juiz de Diteito,
Com 12 divisões, portão ,
/A IN E R V A A L E N T E J A N A
Mendonça .‘j$00, Maria Carlota 1$0:>, nhorados nos autos de carta Manuel R ibeiro
D. Isménia Ferreira do Carmo 2$.‘i0' quintal com 3 palheiros, 2 precatória vi/ 2da da comar­
D. Maria Joana Coelho 2$õ0, Esperan­
ça Carneiro $50, D. Joana Prez?do 2$50, fornes de coser pão e um poço. ca de Oliveira de Azemeis,
D. Ivone Figu"irendo 5SO O, D. Virginia Vende-se. Informa Manoel extraida da execução por Visado pela c o m is s ã o de
Escarameii 1$00, D Silvina Angélica
1$00, Joaquim Figueira 2£‘>0, D. José de João Pontinha, nesta vila. custas que o Digno Agente censura de Portalegre Assinai “h Mocidade"
9. 9 a n o P o n t e d o S ô r , 2 4 d e J u n h o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 9 2

P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

fundado re s REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO


DIRECTOR e d i t o r Bua Vaz Monteiro-^onte do Sor
Pr i mo Pe dr o da Co n c e i ç ã o
Compostos e Impresso na
P r im o P e d r o d a C o n c e i ç ã o J o s é „ P e r e i r a d a M o ta José V Te g a 8 F a c a d a Minerva Alentejana —PONTE DO SOR
t M r s n w m r —— ' t r p y if I M

I n s p e c ç ã o de m a n ce b o s T 8 Á S 1 S 0 F iM BE h a b ita n te s. A 's 12 h o r a s — M issa a


g ra u d e instrum ental e serm ão por
e o R T i e N ovam ente inform am os os nos­ D033 M A M 0B A D 0S u m dos m elhores oradores sagra­
d o s da re g iã o . A 's 15 h o ra s — P r o ­
sos leitores de q u e as inspecções
d o s m a n c e b o s deste concelho re ­ Por meio de enforcamento poz termo
cissão pelas ru a s da aldeia e v e n d a
Mais de metade da produção cen sead o s p a ra o serviço m ilitar á existencia no dia 11 do corrente, na de fogaças. A 's 2 0 h o r a s - A b e r ­
mundial é p o r t u g u e z a n o c o rre n te an o , se realisam nos herdade das Barreiras, da freguesia, de tu ra da q u e rm e sse , arraial, c o n c e r ­
Montargil Joaquina Maria Teles, solteira, to pela a fam ad a B an d a a u e ex e­
s e g u i n t e s d i a s d o m ê s d e ] u i h >. de 22 anos Nada fazia prever o seu trá­
Portugal com as suas ricas ções de elasticidade, e tam­ D IA 5=G alveias. gico fim, pois que aJoaquina, se conser­
cutará alg u n s dos m elhores n ú m e ­
florestas, onde se encontram D I A 6 = M ontargil. vou alegria e folgazã aié á vespera do ros d o seu vasto re p o rto rio , bai­
bem magnifica para as múl­ suicidio. les, d e s c a n t e s p o p u l a r e s e v i s t o s o
os melhores montados de so­ D I A 7 = P o n t e do Sôr.
tiplas aplicações que ela tem, O s m a n c e b o s d e v e m requisitar Namorava umrapaz, João Romão, de fo g o d e artificio c o n fe c io n a d o pelo
breiros, que ocupam uma á- justificando-se assim a sua 28 anos, da herdade do Paúl, alimentan­
n a s e c r e ta r ia d a C a m a r a até ás 17 do ambos eníre si o mais profundo a-
habil p iro té c n ic o das M o u risc a s
rea de 565 .660 hectares, dis­ grande procura para os mer­ horas da vespera as suas guias e fecto e o grande desejo de se unirem em Sr, F ran cisco M a r q u e s A m a n te e
tribuídos essencialmente pe­ cados externos. cedula para serem presentes á J u n ­ breve pelo casamento. Ignoram-se os mo­ filho.
tivos que levaram a Joaquina a cometer D ia 3 0 — A 's 10 h o ra s R e a b e r ­
los distritos de Beja, Caste­ Tambem as fabricas que ta q u e f u n c i o n a n o s P a ç o s d o o seu tresloucado gesto, tanto mais que,
C oncelho. como atraz dizemos vivia nas melhores
tu r a d a q u e r m e s s e e leilão d a s r e s ­
lo Branco, Evora, Faro, Lei­ exploram a industria corticei­ O s q u e faltarem serão n otados relações com o seu namorado. Na ves­ tantes p re n d a s , bailes e d escan tes
ria, Lisboa, Portalegre e San­ ra em Portugal, alem de se­ refractarios. pera dera uma fotografia a uma sua a- populares.
tarém, podendo-se, afoita­ rem admiravelmente dirigidas, miga, como encargo de a entregar ao
Joào Romão quando este fosse ao seu
A C om issão que caprichou e m
mente, dizer que a cortiça se estão modelarmente apetre­ logarejo. De manhã, no dia seguinte,
ela b o ra i este excelen te p r o g r a m a ,
F o o t — B all c o m o fim d e atrair a E rv id e ira
encontra da extremidade de preparara separa seguir para os trabalhos
chadas com material moder- P a r a d e s o p ila r, realisa-se hoje, do campo onde se empregava, quando m a io r n u m e r o d e forasteiros, es-
Trás-os Montes até ao pon­ nissimo e são assistidas por pelas 19 h o ras, n o C a m p o da F ei­ se dirigiu a uma das dependencias do p e ra q u e o s festejos u ltra p a s s e m
to mais ocidental do Algar­ um pessoal técnico compe­ ra, u m e n c o n tr o de foot-ball e n ­ "monte” e ali puzera termo á existencia.
O namorado que era umexcelente ra­
em brilhantism o os dos anos an te­
ve, vrnde, no dizer do nosso tente. Justifica-se, assim, o tre o " B o la c h a " e o Eléctrico paz, muito estimado pelas suas belas riores.
grande épico Camões «a ter­ facto consolador de que a in­ Foot-B all C lu b , desta vila. qualidades, acompanhou visivelmente co­
- - N o p ro x im o d o m in g o deslo­ movido a Joaquina até á sua ultima mo­
ra acaba e mar começa», é o dustria da cortiça no nosso ca -se a esta vila a-fim -d e j ig ar rada, g dois dias depois quando nos Festejos aos Santos populares
o paiz de maior produção paiz é das mais florescentes u m e n c o n tro a m ig a v e l de foot-ball
trabalhos do campo descansava á sesta,
distribuiu tibaco pelos seus compa F o i m z g n ific a a ideia p o sta e m p i á -
corticeira do Universo. e progressivas. c o m o E k c tric o Foot-B all C lu b , nheiros epediu autorisação ao pai para ir tica p o r u m g r u p o d e r a p a z e s c o m ­
Este facto facilmente se Apresentado, muito embo­ e m re trib u iç ã o d a visita q u e h a a casa, pois preci-ava escrever uma carta
a ui.í amigo. Aii, deixou a ca.ta’escrita ponentes B andi dos B om beiros
confirma, analisando o gráfi­ p o u c o este C l u b fez a o R o s s io d e V o lu n tá r io s , e m p r o m o v e r e m fes­
ra rapidamente, a fisionomia A brantes, a prim eira categoria
para o pai pedindo para o enterrarem
co que a seguir publicamos, actual de um dos maiores
junto da namorada e para colocarem na tejos nas n oites d e S a n to A n to n io ,
do S porting C lub Casa do Povo, algibeira a fotografia desta. S. J o ã o e S. P e d r o , n o r e c i n t o . j j c -
onde estão as médias apro­ factores da economia portu­ d a q u e la vila. Atou emseguida uma corda a uma
n o m in a d o P a te o d o Peciiirra, d e s ­
ximadas de todos os paizes guesa— a cortiça— e dado a — N o dia 10 d o c o rre n te , d e s ­ trave suicidando-se.
Ambos os suicidias eram muito esti­ ta vila. O local vistosam ent»* o r n a ­
produtores de cortiça: conhecer a excepcional posi­ locou-se ao Rossio de A brantes, mados pe'as suas belas qualidades, cau- m entado e com barracas de q u e r­
Q u in ta is m étricos por ano o n d e se e n c o n tr o u e m desafio a- rando o seu tresloucado acto a mais vi m e sse , c e r v e ja r ia e p tisc > , m u i t o
ção do mercado português m ig av el d e foot-ball c o m o S p o r ­ va emoção nos casais cricunvismhos.
P o rtu g a l... 1 .4 3 3 .0 0 0 b e m dispostas e u m recinto p ara
deste produto, leva-nos a t i n g C l u b C a s a d o P o v o , o 1.° t e a m " d a n c i n g ” , foi n a s n o i t e s d e S a n t o
E s p a n h a ... 75 0 .0 0 0 concluir que, num futuro d o E léctrico F oot-B all C lu b , te n d o A n to n io m u ito visitado, c o lh e n d o -
A ig é ria .... 3 6 6 .0 0 0 muito prGximo, Portugal pas­ este g a n h o p o r 5 b o la s a 3, Grupo Desportivo Matuzarense se b o n s lu cro s. E' d e c r e r q u e u a i
M arro cos.. 5 0 .0 0 0 sará a ser o mercado regula­ r e s ta n te s n o ite s se n o te a m e s m a
Italia............ 7 0 .0 0 0 dor da cortiça mundial. R e u n i u n a n o i t e d e 11 d o c o r ­ a n im a ç ã o , p o is to d o s os visitaut:-s
ren te a assem bleia g e ra l deste ficaram a g rad av elm en te im p iesio -
T u n ís ia ..., 2 0 .0 0 0 Será-boni frisarmos que, li­ n a d o s peia d is p o s iç ã o d o re c in to ,
O produeto da récita de amadores
c l u b local, p a r a a e l e iç ã o d e n o ­
No decorrer dos últimos 10 gados á importante industria qne hapouco se realizou no Cinemaldeal, v o s c o r p o s g e r e n t e s q u e h ã o - d e
alegria da m o c id a d e e bela m u s i ­
anos, os dados oficiais for­ de cortiça em Portugal, es­ desta vila, foi o seguinte. servir no a n o econom ico p ro x im o , ca p elo Jazz d t B a n d a , au x ilia d o
necidos pelas nossas Aifan- tão muitos capitais inglezes, Re c e i t a e q u e deu o seguinte resultado. p o r .ilguns rap azes q u e d esin te­
Importancia de bilhetes vendidos 1 .023$00 ressadam ente e co m o m tlh o r es­
degas acusam uma media a- como de resto se encontram De s p e s a ------- D i r e c ç ã o ------- p ir ito d e c a m a i a d ; .g e m lhe p r e s t a ­
nual de 1 .2 3 1 .4 7 3 quintais noutras células de actividade A’ actriz Lia Santos, seus hono­ ra m o seu concurso.
rários e transporte de ida e vol­ A ntonio de B astos M oreira
métricos de cortiça exporta­ nacional, como, por exemplo, ta a Lisboa............................... 25.r>$30 Antonio Joaquim D uarte Fazia falta, r e a lm e n te , e m P o n ­
da. os vinhos do Porto, estrei­ Sua hospedagem___• .............. 93$U0 João M arques Calado te d o S o r , u m r e c i n t o o n d e se r e -
A cortiça portugueza é da tando assim— mais ainda— Alguel do Cinema Ideal............ 215J00 Manoel P ires F ilipe alisassem d iv e rsõ e s q u e q u e b ra s s e m
Artigos de caracterisação........... 8$30 S im p lic io João Alves a m o n o t o n i a d esta terra, e p o i isso
melhor qualidade que existe, os niultiseculares laços de a- Selo de espectáculos................... 19$60
felicitam os os o rg a n is a d o re s d e
sendo especial para fabrico de Automovel á estação. . . ___ 10$00 ------ Assembleia Geral --------
misade que indestrutívelmente Aluguel do palco e cenário á tais festejos.
rolhas, por ter grandes condi­ ligam Portugal a Inglaterra. Direcção do Crupo Cénico do Francisco N anes Moura Junior D e v id o a o exito o b tid o , estes
G. D. Matusarense....................... 50$00 João N óbrega prosseguirão em alguns d o m in g o s
Programas e bilhetes................. 34$t>0 R am iro P ires F ilipe
Anuncio no Diario de Noticias. 9$90 m ais, c o m o u t r o s in te r e s s a n te s a-
Luz, correspondencia, transpor­ ------ Conselho Técnico -------- trativos, c o m o sejam c in em a a o
” fl JY lO eiD H U E ” inform a Revista de In sp ecçã o te de cenários e outras............ 42$10 ar livre e n ú m e r o s de c o n c e rtin a
A ntonio P ires P a is Miguens e guitarra.
— Que todos os interessa­ Soma 737$50 joâo Leal de M atos Silva
dos devem requerer ria Secção A s p ra ç a s licenciadas de R eserv a Saldo............................. 28õ$30 Manoel Nunes Marques A degas
jiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniii!iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiili'iiiiiiiiKiiiiiii%
A ctiv a d o E x e rc ito d as classes de R o sil da Silva R ibeiro
Adm inistrativa da Camara, Total 1.023S00 Vaieritim Lourenço Mourão
1914 a 1932, teem revista de i n s ­
a substituição das suas licen­ pecção no corrente ano, devendo
Di s t r i b u i ç ã o
Entregue a Rosita Veigas.......... 143$00
| P A rtei RA I
ças de porte de armas e de a p re s e n ta r-s e n o edificio d o s P a ç o s A Marçal Mai.ques (Carvão). . 47$oO
Arcangela de Oliveira |
taberna até ao fim do corren­ d o C o n c e l h o n a s se g u in te s datas: A Antonio Lourenço Cbarneco, G ranries festejo s n a
da Tramaga................................. 47$a0 | Esteves, Enfermeira e §
te mês. D ia 19 d e A g o s to = F r e g u e s ia s A Luiza Maria............................. 47$50
% ■— . fíldeia d a E ru id e ira | Parteira diplomada pela §
= Q u e durante o m ez de de Q alveias e M ontargil. Soma................................. 28ii$50 | Faculdade de Medicina |
Julho se devem requerer na D ia 2 6 de A g o s to = F r e g u e s ia O Orupo dramatico agradece reconhe­
cido, por nosso intermedio, a todos os
N o s dias 2 9 e 3 0 de J u n h o d e | de Lisboa, encontrando- §
secretaria da Cam ara as li­ de P o u te d o Sôr. 1934 realisam -se nesta aldeia in te­
que se dignaram prestar-lhe o seu auxi­ | se jà permanente nesta §
cenças de veiculos. lio, especialisando os snres. Lucio de O- ressan tes festejos e m h o n r a de S ã o
liveira, D. Joaquina Durão, D. Cecilia P edro, c o m o seguinte p ro g ra m a . | terra, presta todos os |
— Q u e até a o dia 15 de Ju lh o
p ró x itn o , o s c ria d o re s d e g a d o o- Filipe, Joaquim Ferreira da Rosa e Ma­ D i a 2 9 — A ’s 5 h o r a s — S e r á l a n ­ | seus serviços tanto em §
Coração d s Jesus noel da Silua, que emprestaram alguns
v in o te e m de m an itestar as q u a n ­ adereços e ainda á tuna do Orupo Céni­ çada ao ar um a grandiosa giran- | Ponte de Sor como nos |
tid a d e s d e lã q u e r e c o l h e m n o C o m g r a n d e a f l u ê n c i a d e f ie is, co do O. D. .. atusarense e Sr. Antonio d o l a d e m o r t e i r o s . A ’s 1 0 h o r a s — | arredores, todos os dias |
c o r r e n t e a n o . O m a n if e s to é feito Pais Miguens. C h e g a d a da distinta B a n d a do s | uteis, ou a qualquer §
estão-se realisando na igreja m a ­ As contas com.toda a documentação, B om beiros V oluntários de Ponte
nas regedorias, in c o rren d o em encont;am-se no estab lecimento do Sr. I hora da noite.
pesadas m ultas os q u e n ã c c u m ­ triz d e sta vila, as s o le n id a d e s a o Antonio Pires Pais Miguens, onde po­ d o S ô r , q u e p e r c o r r e r á a s r u a s d a =*_ =.
prirem . C o ra ç ã o de Jesus. demser verificados. a l d e i a c u m p r i m e n t a n d o o s s e u s ^Illllllllllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllltllllllllllllllllllllllllllllllll#
2 ____ A M O C I D A D E

Si
DIRIGIDA POR
P A 6 I R A L I T E R A R I A flR T O R IO A U G U ST O S H O T O S
q u e la é p o c a fazia o tr a je c to e n t r e — A g o r a p ó d e !á s e r; r i p o s t o u
M e n i n o J e s u s
Leicester e S w u n ig to n (Inglaterra), "Z é-M ilho,,,
M A N O N " » c h o c o u n u m a p a ssa g e m d e nivel
c o m u m a ''c h a r r e t e " , d e v i d o á fal­ 16 1 IRÉDITO
— S e n ã o a c re d ita s, faz a e x p e -
riencia; vai p a ra casa, p õ i 0 sa p a ­
ta d e sinais q u e a s s e g u r a s s e m o O "Z é -M ilh o ” , eu conheci- 0 bem . to e verás.
tra n sito . C o m o se p o d e c o n s ta ta r , D e cam isita de riscado m u ito de­ — N ã o ten h o sapatos.
Foi pelo Carnaval, noite festiva amena, os desastres nas p assag en s de ni­ n e g rid a , calçõis c h a p a d o s d e fu n ­ — M e sm o u m a bota v e lh a !...
v e l , c o m p l e t a r a m 110 a n o f i n d o 0 dilhos m atisados, p e rn in h a s ro x a s *
Quando buscava errante, um sonho, um paraizo, ♦ *
seu prim eiro centenário. A " c h a r­ d o frio e " b o n e t” d esco n fo rm e, N a tarde seguinte, c h u v o sa e
Num turbulento “Bar" dam bairro de Viena, rete" q ue era p uxada por u m ca­ envelhecido, sebento, e n te rra d o fria p o r s in a l, á h o r a h a b i t u a l lá
Aonde ao som da valsa a vida é um sorriso: valo, c o n d u z ia o m ais fragil d o s p e rc e itu o sa m e n te na cabecita, á e s t a v a o " Z é - M i l h o * 1, m u i t o t r i s t e ,
ca rre g a m e n to s q u e é possivel im a­ laia d o " C o o g a n ” m i l i o n á r i o d o s c o m a sacola d o s jo rn a is e n c o sta ­
Uma jovem mulher, formosa, mascarada, g in a r-se . D o em bate, se b e m q u e film es a m e ric a n o s, c ó p ia r ig o ro s a d o a u m candieiro a p re g o a n d o v a ­
p o u c o v iolento, re su lto u inutili- d o s cartazes d o O ly m p ia e d o C o n ­ gam ente:
De 4klupe” esverdeado airosamente posto, sarem -se 23 quijos de m anteiga e des. C o n h e c i- o d e o v e r p assar á
Abeirou-se de mim, falou-me apaixonada, — O Século, D iario de Lisboa e
80 duzias de ovos. O caso c o m o tardinha, ajoujado c o m u m m a ç o o Fixe!!!
Velando-me discreta, o nome, a vida, o rosto. n ã o p o d ia d eix ar d e ser, le v a n to u de jornais n o seu p re g ã o supérfluo O s dois inseparaveis m al 0 avis­
celeum a entre a C o m p a n h ia e 0 e característico, farejan d o a fre­ t a r a m c o r r e r a m p a r a ele, a n c i o s o s
Envolta num limanteaux,\ fulgente como um astro lesado, e dai a o b rig a to rie d a d e de g u e sia p elo s cafés d o R ocio, o n d e d a s u a d e silu sã o , i n q u i r a n d o si­
silvo nas locom otivas, ainda hoje m e e n treten h o ás vezes m a ta n d o m ultaneam ente;
Que pendia ocultando, as formas tão divinas; usado a despeito d e alg u m as m o ­ 0 tem po.
Deixava adivinhart um colo d'alabastro — E n tão puzeste o sapato?
dificações q u e o p r o g r e s s o im p ô z . — Puz!.
N a q u e la noite de Natal, 0 " Z é -
Arfante de cansaço, envolto em serpentinas. E m n o s s o s dias, 0 c a s o n a o teria
M ilh o ” fôra ao C oliseu, c o m os — E dai?
u m a parcela m in im a d a im p o r ta n ­ Nada!!/
cia q u e o s “ fle u g m a tic o s lo ir o s " seus dois colegas inseparaveis: o
Vivi, nem eu já sei , que sonhos que emoções, " T o ita ' e 0 C arlitos; trez alm a s O "T cíta,, e o C arlitos d e ram
lhe d e ra m , p o r q u e da colisão largas a su a alegria vitoriosa, q u a n ­
Quando o teu peito ao meu patética cingiste , d a d a s as vertiginosas veloci­ d a ru a ta m iguais e ta m unidas,
Embalando a compasso, os nossos corações, q ue dir-se-iam gém eos. C o m o m o ­ d o o u viram a confirm ação do "Z é-
d a d e s de hoje, q u a n d o m u ito , res­ M ilh o ", fazendo sorriada.
taria, u m a om o lete de salam e a- r a v a m lá p a r a S a n t o s , e a c a m i n h a ­
N a valsa do Amôr, harmoniosa e triste. d a era longa, se g u ia m c o n v e rs a n d o — T o m a , a n d a vai a g o r a ao M e ­
b u n d a n te e soculenta. n i n o Jesus!!!
a p ro p o sito de tudo: d o S p o rtin g ,
Finalisado o baile, ao despedir-me dela d o Bem fica, d o B arreiren se, d o A expressão do pobre g arcto
Num beijo me jurou que voltaria ali N i c o l a u , d a II V o l t a , a f i m d e a f u ­ desiludiu, m e te u -m e dó.
E eu acreditei . . .parti, pensando nela,
Amei-a n'esse sonho e nunca mais a vi . . . K M O IE > i g e n ta r e m 0 frio q u e o s g e la v a até
a m edula, de m ãositas nos bolsos,
fa z e n d o tilintar v a g a m e n te , as es­
C h ain ei-o e dei-lhe u m a m oeda,
para que com prasse u m brinque­
do. E n tão ag radeceu-m e. O seu
3 7 0 cassas m o ed as da venda. sem blante ilum inára-se de ex tran h a
Barreiro, 1933 <$,nlonio c^lu(justo Santos Q u a n d o h o n te m passei ju n to S aboreando nas derradeiras fu­ alegria, q u e n ã o lhe e ra p ecu liar,
m aças, u m as p o n tas de cigarro, e partiu ditoso c o m o u m a ave, q u e
dessa fonte envelhecida pelo m u s ­
g o , q u e existe c o m o u n ic o p ito re s ­ q u e q u a si lhes q u e im a v a o s lábios viola as g ra d e s d o presidio, e se
c o 110 t e u l u g á r , q u e d e i - m e a c i s ­ g retad o s, pálidos c o m o os seus liberta h ero ic a m e n te , e n q u a n to eu.
rostos m acilentos, o n d e apenas u ns s o r v e n d o o u l t i m o g o l o d e café. o
so u a sua m ilen ária g e ra ç ã o n u ­ m a r nela in f in ita m e n te ... e c o n ­
clui, q u e as lá g r im a s são m i n e ­ o lh o s n e g ro s febrecitantes p u n h a m vi p erd er-se e n tre a m u ltid ão q u e ­
m erosa. ..
rais. .. to n s d e vitalidade, o s trez ra p a z ó - dando-m e a pensar em Je su s...
I n é d it o N .° 1 4 6 7 las s e g u i a m a p r e s s a n d o 0 p a s s o , A noitecia.
O xydo de H ydrogenio, p u ra­
S an to A n to n io q u e m m e dera, . , . e m o b e d i e n c i a a o v e l h o rifão, m e n te . c a lc a n d o o g é lid o e in fin ito asfalto, Antonio Augusto Santon
U m a sin a ig u al a tua: q u e e m certa razão afirm a: "C a sa o n d e as luzes da cidade, e n to r n a ­
P e rfu m e de ''m a n je ric o s” , d e pais escola de filhos” . v a m u m a caudalosa to rren te de
H á h o m e n s q u e pela sua inccns* reflexos brilhantes, e sp e lh a n d o a P e n s a m e n t o s
A liares de fogo na rual t a n c ia p e r a n t e os idiais, t e m p e r a ­ v ertigem dos autom oveis, q ue a-
C ad a peito de m ulher, A lendaria arca de N o é, 0 lobo m e n to e fornias de viver, e q u iv a ­ quela h o ra co m e ç a v a m a escassear. Calendário:
E' u m altar to d o en c a n to ; d ilu v ian o , d e v e ter sido u m a lem ante os p re c o n c e ito s d o m u n ­ A o ad m irarem curiosam ente,
N a u C atrin eta, o n d e se n ã o c h e g o u d o , a o c h u m b o q u im ic a m e n te . — Não digas que o tempo
. O n u e a trad ição floriu u m a a r v o r e d o Natal, ajoujada de
a d eitar sola de m o lh o , n e m ta m M u ito b ra n u o , d eix an d o -se ris­ ta m b o re s, polichinelos, a u to m o v e is, passado foi melhor que 0 pre­
A tua im a g e m d e S an to.
p o u co sortes á v e n tu r a ... car facilm ente pela u n h a e m o l­ palhaços e m uitos o u tro s b rin q u e ­ sente; as virtudes ou os vicios
C ôro d an d o -se a q u alq u er form a. d o s n o s se u s efeitos l u m in o s o s e é que fazem os dias bons ou
surpreendentes, o "Z é-M ilh o " de­ maus.
M ocidade A in d a hoje existem fulanos, q u e po is d e u m a reflexão saud osa, c o ­
E ’ nesta vida s e achain a q u in ta deserta sen tem m entou:
(S. Hierônymo)
E m c o n tra partida, existe a se­ Calma:
Fogueira, a arder, sem q u e aqueça, s a u d a d e s da m a ç ã . . . P o r q u e será7 d a . Q u a n d o é p u r a n ã o se c o n s e ­ - - Q u a n d o tinha a m in h a m ãisi-
R eduzida, g u e a m a r r o t a r p o r m a is q u e se n h a viva, esta noite, e r a 'p a r a m im — A calma é 0 primeiro e
A' saudade, c o m p rim a intencionalm ente . . . u m a n o ite d e alegria! indispensável remédio para
D eixa p en a A d ã o faz-m e cism ar, ás vezes,
po rq u e enguliu o caroço da maçã, T a m b e m existem hom ens-seda. O s seus dois c o m p a n h e iro s ca­ todos os males.
A rd er tam depressa. m in h a v a m sem interrom pe-lo. (Fenchsterlebeu)
q u a n d o é certo q u e u m caroço é
s e m p r e dificil d e e n g u lir . — O dia d e am a n h ã , f r a p ara Caminhar:
Q u e ro quebrar 0 m eu encanto, m i m s e m p r e u m g r a n d e dia, p o r ­
Q u e m e deste p o r v e n tu ra ; N u m a fo gueira extinta, eslá se m ­ — Os grandes resultados
p r e u m a g r a n d e e s a lu ta r lição p a ­ q u e tinha n o sa p a tin h o p re n d a d o
C o m o tu q u e b ra s as bilhas, M e n in o Jesus. A ultim a v ez a in d a não podem realisar-se de gol­
A ’s m o ç a s p o r t r a v e s s u r a . Q u e re s co nhecer a psicologia ra a vida.
h o rro ro sa da am bição? A beira-te N u n c a reparaste? m e reco rd o , d e u -m e u m a linda g a i­ pe; devemos ficar satisfeitos
Q u e d ev o ção para as m eças, de um a banca de jogo, e verás n e ­ A sua cinza envelhecida, palpita ta, q u e fez a in v e ja d a r a p a z i a d a em adiantar na vida caminhan­
la, 0 s e u c o r a ç ã o v e r d e c o m o a c o m a to rtu ra d a sua carn e, se u m lá d o n o s s o s i t i o . do passo a passo.
N o s m ilagres d 'a m o r trazes? —- E t u u m m a t u l ã o d e s s e s , a i n ­
Q u e t o d a s te v ã o p e d i r , e sperança, olha 0 d in h eiro e terás n o v o tr o n c o lhe a r r e m e s s a m o s , a - (Samuel Smiles)
a noção ua sua alm a. v iv a n d o labaredas, pelo prazer de da acreditas n o m e n in o Jesus? 0 -
O c o raç ã o do s rapazes. pinou 0 "T oita”. — O caminho da verdade
m artirio d o seu sem elhante. Tal
C ôro c o m o nesta fogueira, h á o s h o m e n s — E’ verdade. é unico e simples; e 0 da fal­
A am bição é 0 ab sy n to de es­ m aus, aqueleá q u e c o m o unico — T e m juizo; o p in o u 0 C arlitos, sidade vário e infinito.
M ocidade pirite. recu rso da sua m iséria, sen tem b anboleando-se n o seu ar agaiatado. {Amador Arrais)
E ' nesta vida v e n tu ra e m atear u m a m iséria — V o c ê s n ã o a c red itam ? disse o Campismo:
Fogueira, a arder, sem que aqueça, "Z é-M ilho" olhando-os.
S ou dos q u e c u m p r o u m a o r­ m aio r n o sem elhante. — Os campos são a vasta
Reduzida, d e m , q u a n d o a ben» d a o r d e m e — Não!
A Saudade, — Q u e m p u n h a as gaitas era oficina donde saem a felicida­
d e n tr o d a o r d e m , ela d esça p o r
D eixa pena ordem . C e r t o dia, a l g u e m m e a b o r d o u tua m ãi, q u a n d o estavas a d o r m ir de das nações.
A rd er tam depressa. a p ro p o s ito d a politica clubista, n o a s ô n o solto. (Simões de Caivalho )
B arreiro 1934. — C o m o p o d ia ser se m u i t a s
B arreiro, 2 9 -V -1 9 3 4 i n t u ito de definir a m in h a directriz Candidez:
Antonio Augusto Santos i d i a l i s t a n o d e s p o r t o ; d e s f e c h a n d o d a s v e z e s , p a r a t e r m o s p ã o , ela ti­
nha de esp erar p o r m im e pelo d i­ — Não pode haver perfei­
Antonio Augusto Santos á q u e i m a r o u p a esta p r e g u n t a :
nheiro da venda, c cm en to u "Z é- ção sem pureza.
— E ’s L u s o o u B a r r e i r e n s e *
O SILYO O lhei-o, sorri e d ep o is reto rq u i;
— Sou Luso porque m e preso
M iiho,, sinceram ente.
— N ã o pescas nada; disse 0 C a r ­ Canto:
(Attilio Bruschettí)

c a s a is 5 o s litos p is c a n d o 0 o lho. — O canto vem-nos dos


de ser p o rtu g u ez e B arreirense
— E as gaitas c u sta m d in h eiro ; anjos, é no céo que a musica
O silvo das lo co m o tiv as, m ais p o r q u e nasci n o B arreiro. concluiuj"Z é-M ilho„.
3 7 1 v u lg a r m e n te c o n h e c id o p o r apito, B arreiro , 1934. se faz.
— P ois sim ; o p in o u "T oita,,.
A d ã o , d e v e te r a m a d o s e m a foi a p l i c a d o c o m o s in a l d e a l a r ­ — Se eu n ã o creio q u e m in h a Chauteubriand)
Antonio Augusto Santos
verdadeira noção do a m o r . . . D e m e nos C am iim os de Ferro, em m ãi as ro u b a sse , c o m o justificam Cfto:
c o n t r a r i o n ã o c o n stitu ía fam ilia. 1 8 3 3 . P o r a c h a r i n t e r e s s a n t e , d i ­ v o cês os m e io s da sua oferta; e O cão é um coração que
v u l g o a sua o r i g e m a o s leitores. tristem ente acrescentava;— E ra u m a
H á 1 0 1 a n o s q u a n d o a " V i a r a i l l ” V isado pela c o m is s ã o de palpita.
Santa. (Lamartine)
D e s d e e n tã o , a * falta d e s e n s o v iv ia a i n d a 0 p e r i o d o d a s u a i n ­ — E ’ p o r q u e a m e a lh a v a c o m sa­
n e s t a s " c o i s a s ” d e a m ô r , n o t a b i l i - f a n c i a , a m á q u i n a S a n s o n , q u e 11 a ­ cen su ra de Portalegre crifício u m a n o inteiro! Comp. de Silvius
A M O C I D A D E 3

0 MAIOR ARMAZÉM DE I ODAS DE SANTARÉM

B R IN Q U IN H O SANTOS t L DA

R ua 1.° de D e z e m b r o , 4 0 - 4 4

OS proprietários desta casa veem com unicar aos seus E x .mos clien tes que já teem
com pleto o seu variadíssim o SORTIDO DE VERÃO .d esd e o mais sim ples tecido de al­
godão de fantazia ao m ais fino tecido de lã e á m ais alta novidade em seda —
suas especialidades.
T e m tam bem gran d e e variado sortido em m alhas para verão, m eias de seda a-
nim al, baço e brilhante e o m ais fino fio de Escócia: linhos, atoalhados e finas breta­
nhas, tanto nacionais com o estrangeiras, etc., etc.

P reços, sem p re os m a is b a ix o s E H tflflM -SE flM Q ST R SS

a m ocidade,, m
€ ^ € € € M *€ « < 6 € € € « € ^
Q uinzenario n o íiu o so , liierario, st/ Construcfora Pbranfloa, L m
recreaííw o e d e íe n su r d o s Telefone Abrantes 63
in teresses da região. w
C arpiqtaria me ca nica , serração de
a
w th
Em Ponte do Sor, trimestre........ 2$10
Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2S40
Numero avulso............................... 5 40 #
m adeiras fa b rico de gêlo %
tis
Condições de assinatura
mr
F o rn ece nas m elhores condições todo o trabalho de car­
p in ta r ia civil, ta e s c o m o : so a lh o s , f o rro s , to d o s o s ti­
m
ês
Pagamento adeantado w p o s d e m o l d u r a s , e s c a d a s , p o r t a s , ja n e la s , etc.
V IG A M E N T O S E B A R R O TER IA
m
m
A N Ú N C IO S w
w•íj
Séde e oficinas em Alferrarede m
Na secção competente Cones pondenci a para ABRANT E S
Linha ou espaço de tinha

corpo 12. ..$ 1 0


« 10 . ...$60 | MM M M MM MM MM M
« 8 . .. $80

Não se restituem os autografos quer


sejam ou não publicados. | =
i laíss
C O M =
Mm*f J * /• * • . <?«», <Ç'

* ^ .iv o g a d a f
| Cereaes e legumes
I adubos simples e com- §
-=s©c~ ■é
Decinto da Silvo ^ postos § ,
Poate do Sôr
lt
= COM I suifato de amonio f
Oficina de Funileiro * e potássio | 'n * ' j •
Avenida Cidade de Lille
| Avenida Cidade de Lille & IV iE tC lG lP E lS

lAVKAVOílZZl Ponte cio Sor I P O N T E D O SOR | Aparelhadas e em


I m m m m m m m m m m m Portas, janelas e caixilhos
tôsco..
§ E x e c u t a t o d o s o s t r a b a l h o s c o n c e r ­ ---------------- - -------------------- Vendem aos melhores preços
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, ££ nentes á sua aite.
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Antonio Celestino Figuei-
Soldagens em Alumínio reao & Silva Ld.a
A D U B O S D S S E M E N T E IR A
D - A-
T a refas em todos os m odelos Miiiel tie © C O IM B R A T A Y E IR O
$ --------------—
ds flnilii®, lliiii.-LISBOA I
Travessa das Pedras IbTegras, 1
eompra e osnds •.
José Antonia Gomas
C e r e a is * — ADVOGADO —
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammonlumphosphat IG Para construcções a
Sulfonitrato de Amónio preços de concorrência * e le g u m e s | = E scritorios «=
§ | V e n d e Gonçalo Joa- ^ E m Lisboa R u a A u g u sta 2 1 3 2.
encontra-se a cargo de —-A-ntonio HTa.rirí.iLa. IFerei-a.
H quim. H
' AAAAA ;
= — ALFERRAREDE —= T E L E F O N E N.° 2 6 7 0 3
lil A v e n i d a C i d a d e d e Lille 'i Praça da Republica I
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubos E M A B R A N T E S
P O N T E D O SOR 8 l PO N TE DO SO R w
R u a d o M o n t e P i o A b r a n t in o N .° 6
T E L E F O N E N.® 53
A M O C I D A D E

PELO CO NCELHO p e l o g o v e r n o d a D i t a d u r a e o s Digno Agente do Mini#eriO’


F e s t a e s c o l a r r e s u l t a d o s d ê l e c o l h i d o s , d i s s e m a i s Publico tnove contra José Ju--
Ca r l Bi r a B l i t u t i MONTARGIL S. E x .a q u e d e s m e n tia c a te g o ric a ­
N o p a s s a d o d o m i n g o , d i a 1 0 m e n t e o b o a t o m a l é v o l o e s e m lio e Silva, casado, proprie^
ANIVERSÁRIOS Horário d* trabalho r e a l i s o u - s e n o e d i f i c i o d a s e s c o l a s f u n d a m e n t o d e q u e s e r i a m a p e a ­ tario, morador em L is ^ a ,
Faiem ano* p r i m á r i a s d e s t e c o n c e l h o , a i n a u ­ d a s t o d a s a s f o t o g r a f i a s j á e x i s t e n ­ para pagatnenta tfa imp&f?-
U m a com issão de operários da g u r a ç ã o d a s fo to g rafias d e S . " tes nas escolas, fo ssem b e n e m é r i­
= y-u.i5.la.© =
c o n s t r u ç ã o civil, d esta vila, r e ­ E x . “ o s s e n h o r e s P r e s i d e n t e d a t o s o u p e d a g o g o s ; n ã o é v e r d a d e , tancia de 3 .1 6 6 S 0 9 e mais
p r e s e n t o u a o E x . mo O o v e r n a d o r R e p u b l i c a e P r e s i d e n t e d o M i n i s ­ d i s s e ; p o i s q u e e s s e g e s t o n ã o e s ­ despezas acrescidas e á
27— João Pais Branco e D. Aurora Dias C i v i l , d e s t e D i s t r i t o p a r a q u e s e j a
Povoa. tério. taria c o n fo rm e a g r a n d e m o d é stia praça pela segunda vez p$c
28— D. Varia Natalia Pinho Gomes
tornado o b rig ato rio o c u m p rim e n ­ A o c o n v i t e d o S r . D e l e g a d o d o d o n ã o m e n o s g r a n d e v u l t o d a metade da avaliação, ou seja
em Santarém e Menino Antonio Jorge t o d o h o r á r i o d e t r a b a l h o a q u i , In sp e c to r neste co n c e lh o , o n o s s o politica p o rtu g u ê s a .
Abadesso Calado com o fundam ento de que traba­ o primeiro por 254S00 e o
29— Jorge Victor de An.lrade Ribeiro, l h a n d o d e s o l a s o l , n e s t a e p o c a
quei ido a m ig o e co m p eten tíssim o M u i t o s a p o i a d o s e p a l m a s c o ­ segundo por 445$00. Pelo
em Lisboa, Manoel di Silva, D. Cecilia p r o f e s s o r , S r. A n t o n i o J o s é E s c a ­ r o a r a m o b e l o d i s c u r s o d e S. E x.*.
F lipe, I). Ludovina Filipe.
t r a b a l h a m m a is d e d o z e h o r a s di- ram eia, acederam a h o m a r o acto presente são citados quais­
30— D. Maria da Silva Bacalhau, ema r i a s , c o m m a n i f e s t o p r e j u i s o d e M ais u m a ca n ç ã o pelas crian ças
c o m a s u a p r e s e n ç a q u a s i t o d a s e e s t a v a t e r m i n a d a e s t a s i m p a t i c a quer credores incertos para
Galveias e Licinio - o Amaral Semblano. o u t r o s o p t r a r i o s q u e e m g r a n d e a s e n t i d a d e s oficiaes e J e m a i o r festa.
= Turfa,o = n u m ero atravessam um a angusti­ deduzirem os seus direitos.
d e sta q u e neste m eio, o q u e , d e N o final f o r a m d is tr ib u íd o s b o ­
3— Tenente coronel Artonio Baptista
o s a c rise p o r falta d e tr a b a lh o . certo, c o n trib u iu g r a n d e m e n t e los a o s a lu n o s.
de Carvalho, emLisboa. E ’ d e e s p e r a r q u e S u a E x . " a- Ponte de Sor, 29 de M aio
para o engrandecim ento da ceri­
i— Menino Antonio de Oliveira da t e n d a i m e d i a t a m e n t e t ã o j u s t a r e ­
m onia. de 1934.
Conc' ição Aidiade, emPortalegre. c la m a ç ã o , ta n to m a is q u e ela b a ­
5— D. Mario Josefa Vakntim, em Sa­ D epois das crianças to m a re m O Chefe da 2.‘ secção^
cavem.
s e i a - s e n u m a lei p u b l i c a a a h a a n o s , lo g a r n u m a d a s salas d e au la q u e 3 D e s a s tz é a
6— D Laurinda Amelia Dordio Adegas, q u e , p e l o v i s t o , a i n d a n ã o c h e g o u João Nóbrega ■
se e n co n trav a en g alanada, tm b o r a Deu há dias entrada no Hospital da
em Aviz. a esta te r r a o seu c o n h e c i m e n t o . m o d e s t a m e n t e m a s c o m m u i t o g o s ­ Misericórdia, desta vila, corh llmprtjfun-1
7— D. Maria Antonia Mendes Martins. Verifiquei a exactidão,
Festa Escolar t o , e p e r a n t e a a s s i s t ê n c i a s e l e t a e do golpe num pé, que fez com um ma­
Chegadas n u m e r o s a , f o i , p e l o S r . D e l e g a d o ch ado quando se empregava a extrâir
cortiça, Manoel Lopes Neto, de 24 ários, • O juiz de D ireito ,,
R ealiso u -se n o dia 10 d o c o r ­ d o I n s p e c t o r , c o n v i d a d o p a r a p r e ­ solteiro natural de S Facundo.
De Lisbo’, onde completou na Facul­ ren te, n o edificio d a s escolas p r i­ Manuel Ribeiro 1
dade de Medicina o curso de partdra e
sidir o Sr. Jo sé N o g u e ira V a z — Tambem no mesmo Hospital tem '
enfermeira, regressou a esta vila a Sr* m arias desta vila, u m a in te re ssa n ­ M o n te iro , ilustre P ie sid e n te d a estad o a re ceb er tratam en to u m peque­
D. Arc.iiigela de Oliveira Esteves. te fcsta infantil q u e tin h a p o r fim U n ião N acional q u e p o r sua vez n ito, sobrinho do nosso amigo e assinan­
te de Benavila Sr. Mario Bonito, que re­
— Tambiin regressou da capital onde a in auguração dos retratos d o ve­ c o n v i d o u p a r a o s e c r e t a r i a r e m o s cebeu um profundo golpe nnma virilha
esteve a apei feiçoar-se em coi te de ca­
belos dc senhora e ondulação Mtrcel, a
nosso amigo Sr. Cândido de Oliveira
n e ra n d o C h efe d o E stad o Sr. G e ­
neral C a r m o n a e d o ilustre P re ­
E x . ” " S e n h o r a s D . M a r i a d o s R e i s quando saltava umpoi tâo.
D elicado e D. D om icilia de C a s tro
A N U N C IO
Esteves, habil artista barbeiro. sidente d o M inistério e M in istro F e rn a n d o Pires m uito dignas p ro ­ Z .a P r a ç a
d as F in a n ç a s D o u t o r O liv e ira Sa- fessoras n esta escola. .A . g r a d e c i m e n t o No dia 1 do proximo mes
lazar, A colhida a constituição da m esa
O professor S en h o r Evaristo M sria do s M ártires E u séb io , não po­ de Julho, por 12 horas, á por­
c o m u m a g r a n d e s a l v a d e p a l m a s , dendo pessoalmente agradecer a todas
V ieira, d e p o is de se referir e m f o i d a d a a p a l a v r a a o S r . A n t o n i o as pessoas de Ponfe do Sôr, que direc­ ta do Tribunal Judicial desta
te rm o s elogiosos aos h o m e n a g e a ­ J o s é E s c a r a m e i a q u e , c o m a m o ­ ta ou indirectamente, se interessaram comarca, hão-de ser vendidos
C o jir R ES
_
p o NDENCIAS d o s , fez u m b r i l h a n t e d i s c u r s o d é s t i a q u e l h e é p e c u l i a r , d i s s e e m pelo seu estado de saúde durante a sua pelo maior lanço oferecido,
U ^ v > 3 ^ a ^ D A R Q U IN H A so b re a vida da g r a n d e figura his­ a l g u m a s p a l a v r a s c h e i a s d e b r i l h o recen te doença, vem faze-lo por êste
meio, exprimindo a todos o seu profun­ o s prédios seguintes: PRI­
tórica de Luiz de C a m õ e s , s e n d o e a c e r l o , o m o t i v o d a q u e l a f e s t a do reconhccimento.
E m 10 d o c o rre n te efectuou-se n o final m u i t o a p la u d id o . MEIRO. "Metade duma casa
tão sim ples q u a n to sinceras e a-
n a P r a ç a d e T o ir o s desta vila, a A brilhantou obsequiosam ente es­ g r a d e c e n d o a o E x . rao S r . V a z com altos e baixos e palhei­
tradicional corrida em beneficio da ta p e q u e n a festa o G r u p o M u s i ­ M onteiro a honra que acabou de ro, na Rua de Baixo, do lu­
Santa C asa da M isericórdia d o cal M o n t a r g i l e n s e , q u e e x e c u to u c o n c e d e r a o acto, d i g n a n d o - s e VEWDESE gar de Cunheira, freguesia
concelho, q ue decorreu regular e alguns n ú m e ro s d o seu vasto re­ aceitar o se u c o n v ite e a in d a a-
c o m b o a assist ncia. portorio. g ra d e c e n d o a to d o s a sua c o m p a ­ Um carro com 4 rodas (a- de Chança, descrita na Con­
S im ã o de V eiga Ju n io r, o afa­ D epois da cerim onia da inau­ rência. mericana) com varais para um servatoria do Registo Piedi-
m a d o cavaleiro q u e tanto tem e m ­ g u ração d o s retratos, as crianças A o s o m d a P o r t u g u e s a , c a n t a d a animal e jogo para parelha al desta comarca' sob^ n.°
p o lg ad o as praças nacionais e es­ das escolas c a n ta ra m os h in o s N a ­ p e l a s c r i a n ç a s , f o i , p o r u m a d a s em bom estado. Tem arreios 2 .4 2 3 do Livro B. 4., ava­
tra n g e ira s, viu p re ju d ic a d o o seu cional, da M aria da F onte e da m e n i n a s , d e s c e r r a d o s o s r e t r a t o s para um animal. Dirigir a Jo­ liada em 1 . 500$00.'-SEGUN-
tr a b a lh o p o r os to ir o s n ã o se B andeira, s e g u in d o se recitação de d o s d o is ilustres c id a d ã o s q u e u m a DO. Um cerrado que se com­
p r e s t a r a m á lide. O s b a n d a r i l h e i - poesias patrióticas p o r m e n in a s e c a l o r o s a s a l v a d e p a l m a s s a u d o u . sè Branco Pais, nesta vila.
ros agradaram , o m esm o não su­ m e n in o s q u e deixaram a assistên­ Ein seguida, o m e n in o M a n o e l põe de terras de semeadura
cedendo co m o g ru p o de forcados cia m u i t o b e m im p r e s s i o n a d a , p e lo Ja c in to S e rra n o , a lu n o d a 4.“ clas­ situado no caminho da Fon­
q u e se m o s t r o u r e c e o s o r i a s p e ­ q u e foram m uito ovacionados. se, r e c i t o u o s o n e t o « P o r t u g a l » , te, no lugar de Cunheira, fre­
g a s de cara, só co lh en d o aplausos
n a s q u e fez d e c e r n e l h a .
E m seguida procedeu-se á dis­
tribuição de p rém io s aos alunos
d o Sr. Pais d e F ig u eired o o m e ­
n in o Francisco G a s p a r recitou o
A N U N C IO guesia de Chança, descrito
m ais Hplicados e b e m c o m p o r t a ­ na Conservatoria do Registo
N o dia de S a n to A n to n io f o r a m lindo soneto, « T erra de P ortu g al»
c o rrid o s d o is g a r r a io s e seis v a ­ dos. A professora particular S r.# No dia 24 do proximo mês Predial sob n. 2427 do Livro
e o m enino A ntonio C arrilho re ­
cas O trio C harlot, M a x e D. D. A n t o n i a P e d r o a s s o c io u -s e c i t o u « S e r P o r t u g u ê s » , u m b e l o de Junho, por 12 horas, á B . 4 ., avaliado em 200S00.
José ag rad o u , b e m c o m o o b an - c o m o s s e u s a l u n o s a esta festa. t r e c h o d o l i v r o d a 4 . a c l a s s e , t e n d o porta do Tribunal judicial Estes prédios foram pe­
darilheiro A n to n io F erreira, do N o fin al foi o f e r e c i d o a o s e x e c u ­ t o d o s s i d o m u i t o e m e r e c i d a m e n t e desta comarca, hão-de ser nhorados nos autos de carta
C a r t a x o , q u e c u a d j u v o u a lide. tan tes d a B a n d a urn d elicad o c o ­ a p l a u d i d o s , t a n t o p e l a a s s i s t ê n c i a vendidos, em hasta publica, precatória vinda da comar­
A brilhantou am b o s os espectá­ p o de ág u a, realisando-se á noite, c o m o pelos seus c o m p a n h e iro s.
culos a afam ada B anda dos B o m ­ n a escola, u m in te re s s a n te baile D epois das crianças can tarem o
pelo maior lanço oferecido, ca de Oliveira de Azemei?,
beiros V oluntários de B arquinha, infantil. G r a n d e C o n d e s t a b r e , f o i d a d a a os bens seguintes:— O domi­ extraida da execução por
s o b a habil regencia d o distinto A o S r . E v aristo V ieira e a sua p a l a v r a a o S r . p r o f e s s o r J o s é P e ­ nio directo do foro anual de custas que o Digno Agente
m aestro Sr. C a rlo s L o p es da F o n ­ E x.” ’ esposa a p re se n ta m o s os n o s­ r e i r a M o t a q u e l e u u m b r i l h a n t e sessenta centavos com lau­ do Ministério Publico move
seca, a q u a l e x e c u to u v a rio s n ú ­ sos c u m p rim e n to s pela interessan­ d i s c u r s o , e m q u e m a i s u m a v e z f o ­ demio de dezena, imposto
m e ro s do seu vasto repertorio. te festa q u e s o u b e r a m p r o p o r c i o ­ r a m p o s t o s e m d e s t a q u e a s i n v u l ­ numa propriedade rústica,
contra Joaquim Lourenço
— A fíira de Santo A n to n io n ar aos seus alunos. gares qualidades d e h o m e n s de E s­ Grenho, casado, comercian­
te m tido n o s ú ltim o s a n o s fraca tado d o s dois inegualaveis vultos d o situada no lugar da Ervidei­ te, morador no lugar da Cu­
O Cemiterio
c o n c o rrê n c ia de feirantes. S e na a c t u a l m o m e n t o d a R e p u b l i c a P o r ­ ra, descrita na Conservato­ nheira para pagamento da
n o s s a te r r a se c o n stitu ísse u m a É d ev eras lam entavel o estado t u g u ê s a . C a r m o n a e S a l a z a r , d i s s e : ria do Registo Predial sob o importancia de 183$60 e mais
C o m i s s ã o d e In iciativa q u e se e s­ d í vergonhoso abandono em que s ã o o s d o i s g r a n d e s e s t e i o s e m q u e n.° 121 a folhas 61 verso do
forçasse p o r atrair á B arq u in h a se e n c o n t r a o c e m i t e r i o d e s ta vila, a c e n ta o edificio d a r e n o v a ç ã o d e despezas acrescidas e vão á
g ra n d e n u m e r o d e forasteiros, es­ q u e está c o m p le ta m e n te c o b e rto u m a raça q u e d eu m u n d o s n o v o s Livro B. um e inscrita na praça pela segunda vez, por
ta m o s e m c re r q u e a feira e m vez d e e r v a , n ã o se c o n h e c e n d o e m a o m u n d o e q u e t ã o b e m s o u b e Matriz Predial respectiva sob metade do seu valor ou seja,
de desaparecer, m elhoraria. A ssim , c e r to s locais, as s e p u ltu r a s . h o n r a r a s s u a s t r a d i ç õ e s , a c a t a n d o , o artigo 335, de que são en­ o primeiro por 750SOO e o
reduzida só aos seus fracos re­ P o r varias vezes tem o s c h a m a ­ r e s p t i l a n d o e c u m p r i n d o a o r d e m fiteutas os herdeiros de Ma­ segundo por 100$00.
cursos, sem p ro p ig a n d a de e s p é ­ do a atenção de q u e m tem p o r d e­ d e u m s a c r i f í c i o g e r a l , p a r a a s a l ­ ria Genoveva, avaliado em
cie a l g u m a n e m a tr a tiv o s q n e p o s ­ ver velar p tlo estado de aceio e vação de u m a Patria q u e q u ere e Pelo presente são citados
sa m c h a m a r o forasteiro, é de p r e ­ co n se rv a ç ã o d o cem iterio, e hoje pode ser grande. 508S00. quaisquer credores incertos
s u m i r q u e a feira d e S a n t o A n t o ­ fazem o-lo n o v a m e n te c e n su ra n d o Foi e m seguida dada a palavra O dominio directo do foro para deduzirem os seus direi­
nio n u m perio d o m ais o u m e n o s o p ro ced im en to de q u e m tem a seu a o S r . J o s é M o u r a t o C h a m b e l , c o ­ anual de cincoenta centavos tos.
curto desapareça. c a rg o a sua conservação. m a n d a n t e d a G . N . R . e a d m i n i s ­ com laudemio de dezena, im­
C. t r a d o r d o c o n c e l h o q u e l e u , c o m posto numa courela situada Ponte de Sor, 7 de Junho de 1931
A in d a ha dias na o casião e m q u e
se re a lisa v a u m f u n e ra l, p r e s e n c i á ­ o b rilh o Que to d o s lhe c o n h e c e ­ O Chefe da 2.* secção,
m o s q u e v árias pesso as de fóra m os, u m b em elaborado discurso no lugar da Ervideira, desta Joâo Nóbrega
I LDEFONSO GARCI A J.°' d e sta vila c e n s u r a v a m e m altas v o ­ e m q u e , p o r u m a f o r m a c o r r e c t a e freguesia, descrito na Con­ Verefiquei a exactidão.
zes o p ro c e d im e n to da J u n ta de e l e v a d a f e z a a p o l o g i a d o m o m e n ­ servatoria do Registo Predi­
O Juiz de Direito,
Freguesia pelo estado v e rg o n h o so t o q u e v i v e m o s r e s u l t a d o b e n é f i c o al sob n. 140, a folhas 71
Na impossibilidade de o fa ­ e m q u e se e n c o n tra v a o cem iterio. e i n f a l í v e l d o m o v i m e n t o d e 2 8 do Livro B. e inscrita na Ma­ MANUEL RIBEIRO
zer pessoalmente, vem por es­ Recuám os envergonhados dando- de M aio.
ta forma agradecer a todas lhes razão, e m b o r a a n o s s o p esar. D e p o i s d e d e m o n o t r a r c o m n ú ­ triz Predial respectiva sob o
as pessoas das s w j s relações E' tanto m ais censurável o p r o ­ m e r o s ' o i m p u l s o d a d o á i n s t r u c ç ã o artigo 389, de que são enfi­ F I G U R I N O S
e amisade, as atenções que ced im en to da Junta, q u a n to é cer­ teutas os herdeiros de Anto­
A S U L TIM AS C R IA Ç Õ E S DA MODA
to ser o dispêndio c o m a lim pesa nio Palmito, avaliado em
lhe dispensaram durante a d o cem iterio insignificante. U r g e q u e i m e d i a t a m e n t e s e j a m 890S00. Estes bens foram p ara, v e r ã o
sua permanencia em Gaveias, A ssim , a Junta colocando-se dadas providencias para que ter­ V ende a
oferecendo os seus préstimos m al, d eixa-nos m al c o lo c a d o s ta m ­ m i n e d e v e z e s t a v e r g o n h a q u e penhorados nos autos de e-
e a sua casa em Avis. b e m a nós m ontargileuses. n o s avilta. xecução por custas que o M IN E R V A A L E N T E J A N A
9. " a n o P o n t e d o S ò r , 8 d e J u lh o t!e 1 !K !4 NUMERO L!) i
r~^vr".íTn¥.«7W7tvr.ffrr,.yffv

P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

D I*R E C T O R FUNDADORES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO


E D I T O R B u a Vaz Monteiro-^onta c x o S o x
P r i mo Pedr o di Co n c e i ç á o
P r im o d ro da C o n c e i ç ã o J o s é P e r e i r a d a M o ta Composto? e 1'impresso na
José V i;« s a * Facada ■Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

i LIBERDADE 1 )0 PENSAMENTO A J'-:* jl» rapm i iç.

S M = ^ti! ^IIIIIIÍP % #
Ponte do Sôr (.A _ '3 c r i a n ç a s )
Com o intuito de reprim ir a
Tem dois inimigos o pen- veitosos se atrofiam e morrem mendicidade pelas ruas da vila.
sarnento: o Tempo e os Ho- até, sem chegarem á luz da e expulsar os mendigos extra­ Há uma luz que alumia
mens. publicidade!... nhos que aqui assentaram arrai­ Quer de noite quer de dia
Se uma ideia sai fòra do Quantas coisas belas se ais para mzlhor poderem explo­
rar o seu lucrativo ' negocio", A mais densa escuridãc:
Tempo aparece o Homem e admirariam se o pensamento fe z o digno Administrador des­ Essa luz tão fulgurante,
destróí-a porque a julga pro- tivesse a liberdade de que ele te concelho, Sr. tenente José De todas a mais brilhante
dueto dum cérebro louco. tem direito!.. . Mourato Chambel, distribuir a E’ a luz da Instrução
Se entre homens rudes a- Se vamos caminhando para circular que segue:
parece um pensamento que o progresso e se este se vai P oder-se-ha ex tin g u ir a m endi- Pois ela só, e só ela
ihes faça ver a Verdade pura, aperfeiçoando cada vez mais c i d a d e e m P o n t e d o S ô r ? De tedas a luz mais bela,
destróiein-no egualmente por- porque não brotarão expon- E u ju lg o facilim o d esd e q u e to ­
A luz que tem mais verdade,
que julgam-no sintese duma tàneas essas ideias que tal- d a s a s p e s s o a s q u e p o d e m d a r e s m o ­ Há-de vir Hvrar das trevas
coisa inverosímil, impossí­ vez tragam a salvação dum l a s e p r o n t i f i q u e m a d a r , a t i t u l o Tantas creaturas cegas
de q u o ta sem anal ou m ensal, u m a
vel mesmo. povo, dum pais e até do mun­ i m p o r t a n c i a e q u i v a l e n t e ( o u s u p e ­ Que só vivem da maldade!. . .
Assim outrora muitos sá­ do inteiro? rior) ao q u e é habitual d ar aos
bios foram tidos por doidos, Porém há o direito de serem p o b r e s a o s s a b a d o s .
devido ás suas teorias adean- retraídos os pensamentos por­ C o m a boa vontade da A d m i­
que se os há bons, há tamoem R . taruaxçiãl oi a dd aos c po no cr e l ho ou t rea sd a p eGs s o Na s.
tadas. n i s
E só então pela Terra
Assim Julio Verne foi tido o dôbro, o triplo de ideas q u e g e n e r o s a m e n t e s e p r e s t a s s e m Todos olharão a guerra
por fantasista em vista dos más e criminosas. Em tal ca­ a c u a d j u v a - l a s , t u d o s e r i a f a c i l. Com desprezo e com desdem.
livros escritos. E se discutis­ so que seria do mundo se tais R esultaria beneficio p a ra q u e m
E livres então da Dôr,
se, afirmasse que essas coisas pensamentos vigorassem? r e c e b ? a E S M O L A p; r q a e p o d e ­
r i a s e r r a 3 Í o r c o m f i s c a l i s a ç ã o c r i ­ Procurarão com amor
viriam a acontecer estou cer­ Ora para que todas asideias t e r i o s a , f a z e n d o s a i r d e s t a f r e g u e ­ Só a pratica do Bem!
to que o chamariam doido. Humanas sejam proveitosas s i a o s p o b r e s q u e n ã o t ê m r e s i ­
Da mesma forma entre po­ é necessário primeiro de tudo d e n c i a . d e p o i s d e l h e s e r d a d o u t n
Por isso loiras uianças,
vos da antiguidade foi preci­ educar o pensamento para a u x i l i o c o m p a t í v e l c o m o s f u n d u s
Album das minhas esperanças:
so dar aos Profetas a influên­ em seguida patentear ao pu­ d i s p o n í v e i s ; e p a r a t o d o s n ó s q u e
Buscai a luz da InsíriiÇão
cia de Deus para êstes pode­ blico o fruto de muitos e mui­ a o s s a b i d o s t e m o s q u e d a r a n o s ­
sa esm o la, seria de g r a n d e c o tn o - Para que ámanhã no mundo,
rem falar sem receio. Mesmo tos anos de esmerada educa­ d i d e , e n t r e g a n d o s ó n e n t e , p o r
Seja o Amôr mais fecundo
assim tinham de dar á sua ção. u m a só vez, a im portancia da Seni ódio e sem ambição.
linguagem um tom misterioso, A boa educação deve par­ q u o t a c o m q u e n o s s u b s c r e v e s s e -
ou, por meio de Parábolas tir dos pais que mostrarão a m o s .
demonstrar as suas teses, ca­ s*;tis filhos, como exemplo, os A E S M O L A seria d a d a a o sa ­
b a d o e m p re se n ç a d e u m a relação
so contrário cairiam no ridí­ feitos de muitos homens cé­ d o s p o b r e s c o m o t a l r e c o n h e c i d o s ,
Filipe Çontalvsi JJ 6 n t o
culo. lebres e a creança que tem o r e l a ç ã o q u e s e r i a e l a b o r a d a n a
São os Profectas os mais dom da imitação altamente a d m i n i s t r a ç ã o d o c o n c e l h o , e a
inteligentes homens que têm desenvolvido, tenta imita-los d i s t r i b u i ç ã o p a s s a r i a a s e r f e i t a
aparecido e as suas afirma­ desde logo. d este m o d o , e n q u a n t o n ã o existis­ lh o r f o r m a se rá
se a C A S A d os P O B R E S . p e la ideia q u e p e J0 T r i b u n a !
ções têm tantos visos de Ver­ A religião (moderada), na deixo referida’
A C A S A d o s P O B R E S da fre­
dade que nós, do século X X , educação do pensamento, de­ g u e s i a d e P o n t e d o S o r , p o d e r i a P o n t e d o S o r , 5 d e J u l h o d e 1 9 3 4 E m au d iên cia d e policia c o rre ­
ficamos pasmados ante a sempenha tambem um papel f u n c i o n a r e m u m a c a s a e m b o r a O A d m in istrad o r d o concelho c i o n a l , r e s p o n d e u e <n 5 d o c o r
perspicácia dêsses talentos. importantíssimo. Devem, por h u m i l d e q u e f o s s e , e d e s t i n a d a a ( a ) < J o s s Mourato Chambel rente, peio crim e le .o fe n s a s cor
n e l a s e r e m d a d a s a s e s m o l a s a o s poraes, José G u ilh e rm e , solteiro,
E, se não fôra o medo dos este meio, insinuar no espiri­ N oía— A s pessoas q u e c o n c o r­
sabados, e se m p re q ue de passa­ d a re m c o m o supra exposto, ro g o da T ram ag a, sendo co n d en ad o na
homens quantas coisas, mais to de seus filhos a ideia do g e m a l g u m i n d i g e n t e f o s s e v i s t o p e n a de 2 0 d iis de m uita, sendo
estupendas ainda êles não se­ Bem e do Mal, observando- n e s t a v i l a a l i s e r i a r e c o l h i d o a t é s e i n s c r e v a m c o m i n d i c a ç ã o d a 1 5 d i a s a 1 0 $ 0 0 e 5 a 2 $ 0 0 ,
im p o rtan cia c o m q u e desejam c o n ­
riam capazes de profetizar? lhes que há um Deus que re­ a o d i a i m e d i a t o , e d e p o i s d e s o ­ t r i b u i r m e n s a l o u s e m a n a l m e n t e . 2 0 0 $ 0 0 d e i m p o s t o d e j u s t i ç a e
O que acontecia aqui ha compensa os bons e castiga c o r r i d o s e r i a o b r i g a d o a s e g u i r a o 2 5 $ 0 0 p a r a c d e fe n s o r oficioso.
s e u d e s t i n o o u a o s e u c o n c e l h o . Concordamos em absoluto com - E m 2ò de ju n h o responde­
uns milhares de anos dá-se os maus, e assim terão essas
A D i r e c ç ã o d a C a s a d o s P O ­ a simpatica ideia do nosso e sti­ r a m p e i o c r i m e d e f u r t o d e a z e i t e .
presentemente. creanças desejos de praticar B R E S f a r i a r e g i s t a r e m l i v r o p r o ­ mado amigo Sr. tenente Cham- A u g u s t o S e r r a n o P i m e n t a , s o l t e i ­
Hoje em dia é proibido pen­ o bem e receio de fazer mal... p r i o o n o m e ' d o s ' p o b r e s e x t r a n ­ bel, tanto mais que, por mais de r o , c a r p i n t e i r o , d a s M o u r i s c a s ,
uma vez, mostrámos nas colunas
sar nesta ou naquela coisa . . .e, que serão as crean­ h o s á f r e g u e s i a d e P o n t e d o S ô r , do nosso lornal a necessidade ms eunldt ao ac o 1n 0d $e 0n 0a deo 1 e0 t nd i a2 s0 a d i 3a $s 0 d0 e,
porque esta deita abaixo um ças de hoje senão os homens q u e h o u v e s s e r e c e b i d o b e n e f i c i o s , que existe de acabar com a exi­
p ara o procedim éíU o futuro. n o im p o s to d e justiça d e 30Q $00.
govêrno, estoutra protege um do futuro?
A C A S A d o s P O B R E S d e P . bição dessa legião de desgraça­ N o m e s m o p r o c e s s o r e s p o n d e u
determinado Homem odiado S ô r , u m a v e z a f u n c i o n a r p o d e r i a dos que. especialmeute aos saba­ p o r t r a n s g i e s s ã o L u i z M a r q u e s
por todos. Portalegre r e c e b e r a u x i l i o s d a s p e s s o a s q u e dos, arrasta pelas ruas da vila N o g u e i r a , d a s M o u r i s c a s , - . q u e , f o i
Quantos pensamentos pro- Mario Milheiros v o l u n t a r i a m e n t e o d e s e j a s s e m f a ­ a sua desgraça. c o n d e n a d o e r n 1 0 d> a s d e . m u l t a a
zer para alargar os seus m eios dc Fazemos votos por que ela 1 O $ O 0 e 5 d i a s a i $ G O , 3 0 0 $ 0 0
beneficencia. tenho o acolhimento que mere­ d e i m p o s t o d e j u s t i ç á 'è: 2 5 J 0 0
Kécita de amadores Marques Calado que empres- O A dm inistrador do C oncelho ce. Pode Sua Ex.a contar com p a r a o d e i e u s e r o f i c i o s o .
n . ... tou alguns artigos de guarda é de opinião que em P oute do a nossa boa vontade em tudo que
Por lapso não citamos no r r? , „ S ô r, n ã o é necessaria a S O P A dos de nós dependa, ficando desde já Notas de m i l escudos
nosso ultimo numero no a g ra - ™ "',a e B ec tn co P O B R E S , p o r q u e a ilustre e b o n ­ ao s í u dispôr as colunas do nos­
decime nto ás pessoas que em- Club, desta vila, que p o z à dosa Casa Vaz M onteiro é um a so jornal para a propaganda da Vão entrar brevemente em
prestaram varios artigos para disposição do Grupo drama- verdadeira e p erm anente Sôpa sua generosa iniciativa.
circulação novas notas de mil
as récitas de amadores que tico, gratuitamente, o seu te- dos pobres. escudos, que terão do lado es­
A m endicidade nas ruas é que j > querda, em oval, a efigie do
ha pouco se realisaram nesta
vila, o nome do Sr. Severino
atro, o que agora fazem os
muito gostosamente.
u rg e term in e, e salvó m e lh o r o p i­
n iã o (q u e d esejav a o u v ir), a ine- Assinai “A Mscidad Conde de Castelo Melhor. •
2 A M O C I D A D E

Carreira de ca m ion etes en­ E léctrico Foot-Ball Club


D a s c o n f u s õ e s
tre Aviz e a e s t a ç ã o do N o dia 3 0 d e J u n h o u ltim o , r e u ­
caminho de ferro de niu a assem bleia g eral deste C lu b N a estação ferro-viaria d o E n ­
d e s p o r t i v o local, p a r a eleição d o s B a r q u in h a tro n c a m e n to . D ois viajantes olham -
Ponte do S ó r n o v o s co rp o s g erentes e com issão = E X C U R SÃO= se e u m deles de n o m e P estan a,
r e v i s o r a d e c o n t a s , t e n d o s id o elei­ a b re os b ra ç o s e a p e rta as costelas
0 americano Schwad, di­ Esta re g iã o vai, m u ito e m b re ­ tos os Srs. A e x c u r s ã o esco lar q u e se re a ­ d o seu sem elhante, n u m a g ra n d e
rector do trust do aço, decla­ ve, beneficiar de u m im p o rta n te Direcção
l i s o u a o s O lh o s d e A g u a , n o dia explosão de alegria q u e retu m b a
ra, ao tratar da colossal em­ m e lh o ram en to , o estabelecim ento 2 4 d e Junho, deixou gratas re c o r­ desta m aneira:
de u m a carreira de cam ionetes A n to n io C u sto d io Sequeira d a ç õ e s a t o d o s q u e a ela a s s is tira m . — O ’ C unha! D á cá u m abraço.
preza, possuir 6 0 0 .0 0 0 pes­ A íuito an tes d a h o ra m a rc a d a
soas ao serviço dela, para pa­ e n tr e a vila d e A v iz e a estaçS o H e n r i q u e D o m i n g u e s H á q u a n t o t e m p o te n ã o v e jo , C u ­
d o c a m in h o de ferro de P o n te d o José A lbertino de C a stro Pires p a r a a p a rtid a , já se e n c o n t r a v a m nha! Estás fo rm o so ! D á cá o u tr o
gamento das quais dispemle Sôr, com passagem p e h populo­ Freire de A n d rad e i t o la rg o da Escola m u ita s c r ia n ­ abraço, m eu am igo.
anualmente 200 milhões de sa e i m p o r t a n t e vila d a s G a lv e ia s. L u c io d e O li v e i r a ç a s e pessoas q u e as a c o m p a n h a ­ O o u t r o , t e n d o p e r c e b i d o o e-
dollares em salarios. E ’ c o n c e ssio n á rio desta c a rre ira o L u iz R o d rig u e s E steves r a m na excursão, destacando-se quivoco, g a g u ç jo u indulgente:
Sr. L uiz da T rin d a d e M a itin s P rim o P e d ro da C o n c e iç ã o . u m gentil g r u p o de sen h o ras e os — E u n à o soQ 6 s e u a m i g o C u ­
Dos seus empregados de­ professores prim ários q u e a c o m ­
pendem directamente 5 a 6 M urta, de Portalegre, concessioná­ nha. V o c ê está e n g a n a d o !
rio ta m b e m da carreira en tre a q u e ­ Comiss&o Revisora de Contas p a n h a ra m os seus alunos. E n tre­ E m eteram -se de n o v o no c o m ­
milhões de individuos, e indi­ la c i d a d e e a s u a e s t a ç ã o d o c a ­ A n t o n i o J o a q u i m D u a r t e t a n to c h e g a ra m as três cam io n etas boio para o norte depois da n a­
rectamente uns 15 milhões. m in h o de ferro, o q u e é m o tiv o para L ucio de O liveira d o s S n r e s . J o ã o C l a r a & C . a, d e tural apresentação de desculpas d o
Os produtos do sindicato p o d e r m o s a c re d ita r q u e o Sr. P r i m o P e d r o d a C o n c e iç ã o . T o rres N o v as o n d e todos to m a ­ Pestana q u e afiançou:
M u r t a q u e ali se t e m d e s v e l a d o r a m lu g a r. C e r c a d a s seis h o r a s e — Pois queira perdoar!
são transportados em inúme­ m eia, c o m u m a m a n h ã linipida
ros caminhos de ferro priva­ p o r b e m servir o publico, usará T enho um am igo em C oim bra
da m esm a form a de proceder para m a s fria in ic io u -se a m a r c h a . A s q u e se p a re c e e x tr a o r d in á r ia m e n te
tivos e em 217 barcos de va­ c o m o p o v o da região que agora c rianças exteriorisam o seu c o n te n ­ consigo. Foi engano!
por todos de importantes di­ v e m servir c o m o seu b .io e m p r e ­ tam en to v ib ran d o de entusiasm o, O c o m b o i o s e g u i u . O s d o i s pon­
mensões. endim ento. F A L E C I M E N T O a c en an d o lenços á B arq u in h a e tos t a m b e m , e, d e s e m b a r c a r a m , s e i n
E ’ u m m elh o ra m e n to de exíra- en to an d o canções. Passado o E n ­ saber u m d o o u tro , n a estação da
Na vida do milionário em Num dos H ospitais de Lis - t r o n c a m e n t o , a e x c u r s ã o d i r i g i u -
ordinaria im portancia, este, se velha cidade universitaria.
questão há uma particularida­
c o n s i d e r a r m o s q t i e e n t r e a e s t a ç ã o boa onde tinha ido submeter- s e a T o r r e s N o v a s , v i s i t a n d o o L o g o q u e saltou d a c a r r u a g e m
de que merece registo; é ter d e P o n t e d o S o r e a v i l a d e A v i z , se a uma operação ao[estoma- m e r c a d o d a q u e l a l a b o r i o s a e i m ­ o Pestana te m u m a alucinação. O
começado por cocheiro da de- m e d e i a m c e r c a d e 3 5 q u i l o m e t r o s , g o, faleceu na p assada 2.a p o r t a n t e v i l a , o n d e s e f i z e r a m a s C u n h a o c é l e b r e C u n h a ! — a li e s t a ­
ligencia que há anos fazia car­ s e m q u a l q u e r o u t r a e m p r e z a d e feira o Sr. Leandro Antonio p r i m e i r a s d e s p e g a s . D a h i t o m á ­ va, desta vez inteirinho, c o m o u tn
reiras entre Zoreto e Cresson, v i a ç ã o a s e r v i la s , d e f o r m a q u e , Bacalhau , viuvo, conceituado m o s o r u m o d e A l c a n e u a , p a s s a n - anjo. E s e m p r e e m g ra n d e s excia-
m u ita s vezes, q u e m necessita de p o r P arceiro s d e S. Jo ão u m a pe­ m açõis.
na Pesylvania. Depois foi o-
s e d e s l o c a r d e A v i z a P o n t e d o comerciante e proprietário na q u e n a m a s p i t o r e s c a a l d e i a . V i s i t á ­ — O ’ C u n h a ! O’ a s s o m b r o s o C u n h a .
perario na fabrica de aço de S o r , t e m d e e s p e r a r l a r g o s d i a s , visinha vila d a s Galveias. m o s A lcanena e ficám os a g ra d a ­ D á cá u m abraço, m e u am igo!
Carnegie. Aos 25 anos foi fei­ se n ã o preferir re c o rre r ao a lu ­ A sua morte f o i muito sen - v elm ente im p ressio n ab o s n ão só A té q u e e n f im q u e te e n c o n tr e i!
to, por distinção, chefe de uma g u e l d e u m c a r r o a l e n t e j a n o , q u e tida naquela vila, onde o ex­ c o m o a s p e c t o d a v i l a q u e é i n t e ­ E em ar de confidencia:— E n c o n ­
oficina. Em seguida foi eleva­ a l e m f ie l h e f i c a r d i s p e n d i o s o , l e v a tincto gosava de gerais sim ­ r e s s a n t e c o m o p e l o s e u d e s e n v o l ­ trei n o E n t r o n c a m e n t o u m m a tia s
n o seu in c o m o d o trajecto 0 a 7 v im e n to industrial, especialm ente qualquer, parecido contigo a q u e m
do á categoria de amigo e horas. patias devido às suas excelen­ d e c o r t u m e s . dei u m a b ra ç o c o m o se fosses tu.
conselheiro de Carnegie, e por C o n t a o S r . M u r t a , p a r a m e l h o r tes qualidades de caracter. C h eg ám o s aos O lhos de A gua O lôrpa, que, p o r sinal tinh a o
ultimo, quando se organizou c o m o d id a d e d o publico, estabele- A urna contendo os seus p o r en tre estridentes vivas da p e ­ carburador entupido, po rq u e era
o famoso trust do aço foi no­ c r s e r v i ç o c o m b i n a d o c o m a C o m ­ restos m ortais fo i transporta­ q u e nada que após a chegada en­ gago, deixou-m e a alm a a u m can ­
meado director com o orde­ p a n h i a d o s ^ C a m i n h o s d e F e r r o , do para C alveias onde se rea­ t o o u o H i n o d a C a i x a E s c o l a r . to, q u a n d o m e disse q u e e s ta v a e n ­
c o m "c e n tra is" e m A viz e G a l­ A vista g o s a e n tã o u m a s o b e r ­ ganado. Im agina ó C unha!
nado de um milhão de dollars. veias. lisou o funeral, que constituiu b a p a i s a g e m . A n a s c e n t e d o A l v i - N isto o p o b re diabo, g ag u e jo u
E’ opinião dele que os Es­ A c a r r e i r a , s e g u n d o o s m e l h o ­ uma verdadeira manifestação e l a , q u e a b a s t e c e L i s b o a , é a l i . A o u tra vez:
tados Unidos são susceptíveis r e s c á l c u l o s d e v e i n i c i a r - s e e m de pesar. agua aparece em borbotões por — E olhe q u e ainda continua a
de progressos ilimitados. A m eados de A gosto, aguard an d o - A ’ fam ilia enlutada envia­ e n t ^ e o s r o c h e d o s , o f e r e c e n d o u m enganar-se. E u n ão sou o seu a m i­
nào ser a protecção das pau­ s e p a r a i s s o q u e s e j a u l t i m a d o o mos a expressão do nosso e s p e c t á c u l o c u r i o s o . A f r e s c u r a , g o C u n h a ! E u sou aq u ele m atias,
p r o c e s s o d e c o n c e s s ã o q u e e s t á sentido pesar. o s e n c a n to s , o p ito r e s c o d o local, aquele lôrpa q ue V ocê en c o n tro u
tas inundariam a Europa com c o r r e n d o os seus trâm ites. e xtasiam o visitante. D e p o is u m no E ntroncam ento!
os seus inexgotaveis produ­ passeio até ás furnas, s u b in d o aos
tos. / p enhascos e g o s a n d o enfim o so­ Pela có p ia
Há 30 anos a produção de b e r b o p a m o r a m a q u e ali s e d i s f r u -
D e Noticias d o M ontijo Jorga Silvaro
aço na Améiica era de um Gremio Alentejano ta.
Foi u m passeio o n d e to d o s os
milhão de toneladas; hoje é F a l t a d e i l u m i n a ç ã o e x cu rsio n ista s se d iv e r tir a m i m e n ­
de 16 milhões, isto diz ele, e so p a s s a n d o o dia n o m ais fran co
l i a c e r to s locais d a vila q u e c a ­ e a le g re c o n v i v i o e q u e d e ix o u e m
Reuniu o ju r i encarregado X u tu o ^ a R a c io n a l
acrescenta: recem de u m a m elh o r ilum inação.
— Estamos agora no prin­ de dar parecer acerca do de­ E s t ã o n e s t e c a s o , p o r e x e m p l o , a s t o d o s a s m a i s i n d e l e v e i s r e c o r d a ­
cipio. senfio destinado ao Estandar­ r u a s d o B a i r r o d e S a n t a M a r i a ç õ e s .
C u m p r e - n o s p o r isso felicitar E m sua ultim a reu n ião de D irec­
De resto é sua opinião que te do Gremio, e a cujo con­ M a d a l e n a , v u l g a r m e n t e c o n h e c i ­ o s p r o m o t o r e s d e s t e a g r a d a v e l ç ã o . a p r o v o u s ó c i o s o s E x raos S r s .
na Europa tudo é rotina, e a curso concorreram vários ar­ d a s p e l o R e l v ã o . passeio. S im ão Sasportes, A n to n io D uarte
tistas. V arias pessoas m o ra d o ra s no V ieira G o n ç a lv e s P o rtela, M a n u e l Silva F e r n a n d e s
pouca distancia nos encon­ local te e m p o r v ezes solicitado a
Foi conferido o primeiro n o s s a i n t e r v e n ç ã o n o a s s u m p t o , Ju nio r, A u g u s to C abeça V elez R a­
tramos da Edade Média. Em m os, José C a rm e lo da Fonseca R o ­
boa verdade, a estranha afir­ premio ao projecto sob a divi­ p a r a q u e f a ç â m o s c h e g a r a t é j u n t o Vida Oficial sa, R au l A l b a n o d a V e i g a P e r e i r a
mativa do milionário não é sa -A le n te jo — da autoria do d o M u n i c i p i o o é c o d e s t a s u a a s ­ M atroco, José P e d ro F ty o Pereira
absolulamente destituída de sr. Mario Sampaio Abreu e o p i r a ç ã o . D e s e j a m e l a s q u e s e j a m P or concurso, f o i transfe­ Rosa, José Luiz L o p es Ferreira,
segundo premio ao desenho c o l o c a d a s u m a l a m p a d a á e s q u i n a rido da escola masculina de F e r n a n d o C a m p o s d a Silva Dias,
fundamento, pelo menos na de cada u m a das ru as d o R elvão,
apresentado pelo sr. Eduardo j u n t o á e s t r a d a d o D o m i n g ã o , e Aldeia da Mata, para a de N i­ F ran cisco V elez T a v a re s e Jo a q u im
sua segunda parte. M onteiro.
Vamos porém á justificação Romeno sob a divisa — Ebora. o u t r a n a s p r o x i m i d a d e s d o l a g a r za , o professor Sr. Antonio da N o m e o u C o rre sp o n d e n te s os seus
do titulo: «A majestade do O desenho que obteve o pri­ d o S r . M a r ç a l N u n e s A d e g a s . Piedade Pires, nosso estim a­ consocios: e m C a m p o M aior, o Snr.
meiro premio sitnbolisa a ter­ A f a l t a d e i l u m i n a ç ã o d e s t e l o ­ do colaborador e amigo. F e r n a n d o C a m p o s d a Silva Dias;
genio e a superioridade da
vi í tude; a luz do espirito e a ra alentejana representada p e ­ c a l é n o t o r i a ; e, c o m o é p o n c o — Foi nomeada professora em G randola, o Snr. A gostinho de
r e c o m e n d á v e l o t r a n s i t o p o r ali a Sousa G onçalves e em M oim enta
bondade do coração, eis as los brazões das cidades capi­ c e r t a s h o r a s , p o r j á p o r m a i s d e da escola primaria desta vila,
da Beira, o S n r. N a rc iso V ieira d e
duas únicas grandezas que tais dos seus três distritos, u m a v e z s e t e r e m d e s e n r o l a d o d e ­ a S r.a D. Ana de Jesus Silva, A zevedo Junior e n o m e o u m édico
glorificam o homem» diz Au­ iluminada pela luz quente do s o r d e n s n o l o c a l , a q u i a p r e s e n t a ­ que desempenhava iguais fun­ privativo e m C astelo de V ide o
gusto C e s a r.. . sol que inunda com os seus m o s e s t a j u s t a r e c l a m a ç ã o á d i g n a ções na escola do Arripiado i l u s t r e c l i n i c o E x .m 0 S r . D r . D o ­
X a -a iz Z Jeitâ.© r a iis um ceu dum vibrante v e r e a ç ã o m u n i c i p a l , c o n v t n c i d o s (Chamusca). m ingos C orreia de C arvalho.
de q u e ela a a t e n d e r á c o m o m e ­ —— — ■! ---- T o m o u c o n h e c i m e n t o d d faleci­
azul turqueza. Ornamentam o r e c e .
Festejos a S. P edro Ra E rpíd eira m en to do seu consocio S n r. João
projecto as duas grandes ri­ R ibeiro Junior, de L ordelo d o O u ­
P E L A JlM P R E M S A
quezas da nossa provincia—o C o m o noticiám os, realisou-se ro, P o r t o e d e lib e ro u q u e fosse e-
Gazeta de Cantanheâe
trigo e a cortiça—representa­ A L EN T E JA N O S: n o s dias 2 9 e 3 0 d e J u n h o , n a vi­ x a r a d o n a su a acta u m v o to d e
Entrou no 18." ano de pu­ das p o r uma espiga e urn ramo sin h a aldeia d a E rv id e ira , os feste­ p ro fu n d o pesar pelo seu p assa m e n ­
Filiai-vos no Gremio Alen­ j o s e m h o n r a d e S . P e d r o , o r a g o to.
blicação este nosso presado de sobreiro , tudo de oiro.
tejano. Ele representa em L is­ d a q u e l a a l d e i a , q u e d e c o r r e r a m A D irecção deste p restan te o r ­
colega, semanario republica­ O ju ri ei a composto pela
boa a nossa grande provin * p o u c o a n i m a d o s , d e v i d o c e r t a m e n ­ g a n ism o de previdencia, n o desejo
no que se publica na ridente Ex.ma senhora Dona Helena cia e carece do nosso auxilio t e a s e r e m d i a s d e t r a b a l h o e n u m a ardente de q u e re r elevar m ais além
vila de Cantanhede sob a in­ Roque Garneiro e pelos srs.
paru, em proveito do Alentejo é p o c a e m q u e a p o p u l a ç ã o r u r a l o n u m e r o d o s seus associados, d e ­
teligente direcção do distinto dr. Agostinho Fortes, enge­ trabalha afanosam ente nos serviços liberou c o n v id ar alg u n s d o s seus
desenvolver sua utilíssima a- d o c a m p o . presados consocios para C o rre s ­
jornalista Snr. Henrique Bar- nheiro Jose Custodio Nunes ,
cção. O p ro g ra m a que era interessan­ pondentes, b e m co m o convidar
ieto. dr. Manuel Fernandes Pelica­ ta m b e m a lg u n s ilustres clinicos p a ­
te, foi c u m p r i d o á r is c a , t e n d o a -
Cumprimentamo-lo aiectj- no, dr. Hernani Cidade , B ar­ b rilh a u ta d o o s festejos a distinta ra m é d ic o s p riv a tiv o s, isto n a s lo ­
osamente, desejando-lhe lon­ tolomeu Crespo Amador e Visado pela c o m is s ã o de B a n d a d o s B o m b e i r o s V o l u n t á r i o s calidades o n d e estas d u a s e n tid a ­
ga e próspera vida. Luiz Varela AIdemira. censura de Portalegre d e s ta vila. des n ão existam .
A M O C I D A D E

0 MAIOR iMUEU DE MODAS DD S1NHDEIÍ


DA
B R A N Q U IN H O SANTOS & L
Rua 1.° de D e z e m b r o , 4 0 - 4 4
S A N T A R É M

OS proprietários desta casa veem com unicar aos seus 15x.mos clien tes que já teem
com pleto o seu variadíssim o SORTÍDO DE VERÃO desde o mais sim ples tecido de a l­
god ão de fantazia ao m ais fino tecido de Jà e á m ais alta novidade em seda —
suas especialidades.
T em tam bem gran d e e variado sortido em m alhas para verào, m eias de seda a-
I nim al, baço e brilhante e o m ais fino fio de E scócia: linhos, atoalhados e finas breta­
nhas, tanto nacionais com o estrangeiras, etc., etc.

P reço s, sem p re os m a is b a ix o s E NUIftM -SE AM OSTRAS

>
«**-fl** -*ií» -
“ H í í l o c l d a d g ,, \if
Q u i n z e n a r i o noticioso, ! < ! e r a r i o ,
r e c r e a l i v o e defensor d o s
V#
W
Constructora fibrantina, L,
da
th
th
in feresses da região.
W
Telefone Abrantes 08

C arpintaria mecanica, serração cie


th
th
EmPonte do Sor, trimestre........ 2%10
W m adeiras fabrico de gêlo th
tth
Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2J40
Numero avulso. ........................... 340 w
Conc/ições de assinatura w
w
F o rn ece nas m elhores condições todo o trabalho de car­
p i n t a r i a c iv il, t a e s c o m o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s o s ti­ th
as
Pagamento adeantado s»
W
p o s d e m o l d u r a s , e sc a d a s, p o r ta s , ja n e la s, etc.
V IG A M E N T O S E B A R R O TER IA
th
th
A N Ú N C IO S ssn th
th
Na secção competente w Sêde
Coaes pondenci a
0 oficinas em Alferrarede
para AB RANT E S
Linha oa espaço de linha

corpo 12...................^.$40
« 10..........................$60
« 8 ................

Não se restituemos autografos quer


sejam ou não publicados.
$80

m flsSalos Nuns*i
| = C O M =
p elou ro Coelho
■ A -cl-vogacl©
*

| Cereaes e legumes $
I r ,
I adubos simples e com *
Jacinto da Silue postos
P o n te do Sòr
7
= C O M =: sulfato de amonio t
Oficina de Funileiro e potássio
Avenida Cidade de 1.112a
^ Avenida Cidade de Lille * M a d e ir a s
LAV%Ai>Oft£5! IFoxits cio Sor l P O N T E DO SOR
as** a*s»*5ih>ss*©
|; Aparelhadas e em tôsco..
Portas, janelas e caixilhos
ã
$ Nosconceinos de Abrantes, Constancia, Sardoal, m Executa todos os trabalhos c o n c e r­
nentes á sua arte.
---------- ------------Vendem aos melhores preços
x& Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Antonio Celestino Figuei-
SOLDAGES3 EM ÁLUMINIO W . 9 reoo
r a r íA A, Ç//1/0 Ld.a
& Silva / Wa
JLB TJBOS 3DB SE M E N T E IR A
T a refa s em todos os m odelos T A Y E IR O
— . jd .a. —. —
H
Sociedade de Anita, lida.-LISBOA
Travessa cias Pedras 3iTeg-ras, 1 l l i l f i í i C om pra 8 u s a d a :
josé Antonio Gomes
NitrophosTía IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG Para construcções a jfSj Cereais — ADVOGADO —
Sulfonitrato de Amónio | | f preços de concorrência ^ e le g u m e s = E scrito rics «=

m encontra-se a cargo de —-A.xiton.io lE^arinlia Pereira


= — ALFERRAREDE —=
M V e n d e Gonçalo Joa- ^
m(luim* 1
kkkkk
E m Lisboa R u a A u g u sta 2 1 3 2.
TELEFONE » .° 2 6 7 0 3
PI A v e n id a C i d a d e d e Lille llf 9 Praça da Espti&iica
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubos * E M A B R A N T E S
*
S P O N T E DO SOR B | PO N TE DO SO R R u a d o M o n t e P i o A b r a n t in o N.® g
$06
W' -ii % m .m m T E L E F O N E N.° 53

V
4 A M O C I D A D E

C o n ceição H o rta, E telvino P ratas F o o t - B ali dares incertos para deduzirem


D uque, João M artins N eves, M a­
Carteira Eleonifi noel O oines H orta, M anoel Pratas N o penúltimo domingo, en­
os seus direitos.
ANIVERSÁRIOS de O liveira, S ilvano N ev es C o r ­ No dia 22 de Julho proximo, Ponte de Sor, 4 de Julho de 1934.
contraram-se nesta vila em
F a i e m ano* r e i a . pelas 12 horas, á porta do O Chefe da 2." secção,
desafio amigavel de foot-ball,
Joâo Nóbrega
=*= T t o J J Q l o — Alunos propostos pelo profes­
sor de Galveias, Sr. Joaquim
o s teans do Progresso Foot- Tribunal Judicial desta comar­
V erifiquei a exactidão.
Antonio Crespo. Ball Club (Bolacha) e Eléc­ ca, se ha-de proceder á arre­
H o j e matação em hasta publica pe­ O Juiz de D ireito,
trico Foot-Ball Club, tendo o
A n to n io A z e d o da Silva, A n t o ­ lo maior lanço que fôr ofere­ Manuel Ribeiro
M a n o e l C o u c e i r o B r a g a , e m G a l - n i o R o d r i g u e s d e M a t o s , A n t o n i o primeiro ganho por 2 bolas a 1 .
cido acima da respectiva ava­
veis. S a n g a n h a C a n e j o , J o s é d o N a s c i ­ — No proximo domingo des­
9 - E d u a rd o G il Figueira. m e n t o M a r q u e s , J o s é P o m b i n h o loca-se a esta vila, onde vem liação, do prédio abaixo des­
1 0 — F e r n a n d o C o u c e i r o B r a g a e i n M a r q u e s , X a v i e r E s p a d a G u i o m a r . jogar um desafio amigavel de criminado, penhorado na exe­ - A - ^ T T J O i T C X O
G a l v e i a s [e j o a q u i m L o u r e n ç o
Falcào da L u z etn M on targil. Alunos propostos pelo profes­ foot-ball com o team de honra cução hipotecaria movida por 3 .» p r a ç a
José Rodrigues Marques, ca­
1 2 — D . M a r i a R o s a L o p e s e m L i s ­ sor de P on‘e do Sôr, Sr. Fran­ do Eléctrico Foot-Ball Club, No dia 22 do próximo mês
boa, D . R osaria d a A ssu m p ç ã o cisco Antonio Pernão.
a forte equipe do Atlético Ros- sado, proprietário e farma­
de Julho, por 12 horas, á por­
C esar, D . F io rin d a C o r o n a Li- A g o s t i n h o R a m o s E s p a d i n h a , siense,do R ossio de Abrantes. cêutico, morador em Coimbra, ta do Tribunal Judicial desta
nares e m Setubal e o m e n in o A n to n io da L u z D av id C u n h a , A n ­ contra D. Mariana Salinas
M ario R odrigues M a rq u e s C a la ­ to n io O arcia Faustino, A n to n io comarca, hão-de ser vendidos
Calado, viuva, proprietaria,
do. L o p e s C a rrilh o , F rancisco D ias em hasta publica, pelo maior
moradora na Figueira da Foz
1 3 — D r. Francisco Pais P im e n ta G asp ar, Jo ão da C ru z, José R am o s
Jacinto e m G alveias. L opes, M a n o e l A lves E sp ad in h a
Gremio Alentejano e que é: lanço oferecido, os bens se­
guintes: O dominio directo do
1 7 — M e n in o A d o lfo Filipe d e S o u ­ d e M ato s, M a n o e l Jacin to S e rra n o , M etade da herdade deno­
— p r o g r a m a ------ foro anual de sessenta centa
sa. M a n o e l J o s é Filipe, S im p lic io G a l ­ x> c x>*: t o l h o
minada “Pipa de Cima”, si­
18— joão Ferreira da C osta, D .veias A lcaravela. tuada na fréguesia de Santo vos com laudemio de dezena,
Ildefonso de Montargil, que imposto numa propriedade
D eolinda Francisca A lvega e D . Nos dias: 8, 15, 2 2 e S 9
Alunos propostos pela profes­
se compõe de terra de semea­ rústica, situada no lugar da
M s r i a d a C o n c e i ç ã o S e r r a s P i ­ sora de Longomel D . M argarida ii 16 horas
res. Fiorinda da Rosa. Ervideira, descrita na Conser­
1 9 — jo sé M a rq u e s C alado. T ^R O E S A L E N T E jA W S dura, charneca, arvoredo de
A gostinho de M atos C ardoso vatoria do Registo Predial
2 0 — R aul Pais F reire de A n d ra d e . (T R A JO JDK P A S S E I O ) sobro, casas de habitação e
2 1 — Jo sé d o s S a n to s S erra, n o C alafate, A n to n io d e M a to s L o p e s palheiros, inscrita na matriz desta comarca sob n.* 12 1 , a
Elviro, A n to n io M a rtin s Narciso,
Porto.
F lorentino M artins M arques, F ra n ­ A Tarde Alentejana do dia respectiva sob o artigo 427 folhas 61 verso do Livro B.
um e inscrito na Matriz Pre­
Dc -visita c i s c o d e M a t o s M a r q u e s , M a n o e l 8, será precedida de algumas e descrita na Conservatoria
dial respectiva sob o artigo
D e v i s i t a a o s s e u s , e s t i v e r a m d u ­ V i t a l E s t r a d a , V i c e n t e P a u l o d e palavras do ilustre Professor do Registo Predial de Ponte
r a n t e a l g u n s d i a s n e s t a v i l a o M a t o s , V i r g i l i o C a r r i l h o M i g u e l . D. Severino Ojea, ex-catedrá- de Sôr sob o n.° 302 do livro 335, de que são enfiteutas o s
nosso presado a m ig o e assinan­ Alunos propostos pela profes­ tico de ’’Lane Technical High — B— 1. Foi avaliada e vai á herdeiros de Maria G enove-
t e S r . F r a n c i s c o d a C o n c e i ç ã o sora de Vale de Açôr, D. Celes­
D o m i n g u e s e s u a e s p o s a , d e te Alexandrina de Almeida. School”, de Chicago, praça na importancia de cen­ va, avaliado em 508S00. O
to e oitenta mil escudos. dominio directo do foro anual
Santarém . de cincoenta centavos, com
— T a m b e m esteve e n tre n ô s p o r J o ã o M a r q u e s A l e x a n d r e , J o s é sobre os mecanismos fonéti- São citados para assistirem
a lg u n s aias, o n o s s o p r e s a d o J o ã o T a p a d a s , J o s é T o m a z G a l v e i a s co e s intático das linguas á arrematação quaisquer cre­ laudemio de dezena, imposto
assinante e a m ig o Sr. V e n tu ra M en d es. alemà, inglesa e francesa. dores incertos e usarem opor­ numa courela situada no lu­
d e S ousa E u sebio Ju n io r, d e S.
B raz d e A lportel.
Alunas propostas pela profes­ tunamente dos seus direitos. gar da Ervideira, desta fregue­
sora de Montargil, D, Maria sia, descrita na Conservatoria
— T i v e m o s o p r a z e r d e a b r a ç a r Augusta Soares Pinto. Ponte de Sor, 29 de Junho de 1934
do Registo Predial respectiva
n e sta vila o n o s s o p a rtic u la r a m i ­ O Chefe da l.a secção,
g o e e s tim a d o c o n te r r â n e o t assi­ A lbertina T ravassos C o rreia, P e n s a m e n t o s sob o artigo 389, de que são
M a ria G a rc ia Ribeiro. Antonio do Amaral Semblano
n a ite S r . F r a n c i s c o M o t a J j » i - Cabeça;
enfiteutas os herdeiros de An­
Verifiquei a exactidào.
o r , s o c io d a i m p o r t a n t e Sirm a Alunas propostas pela profes­ tonio Palmito, avaliado em
d a capita] O ld E n g la n d . sora de Galveias, D. Francisca — Vale mais uma cabeça O Juiz de D ireito,
890S00. Estes bens foram pe­
— D e v i s i t a a s e u s s o g r o s e n ­ Benedita Costa. bem forte que muito cheia. Manuel Ribeiro
c o n tr a - s e ; n esta vila c o m su a e s p o ­
nhorados nos autos de execu­
A lm ei inda F erreira de C arv a lh o , ção por custas, que o Digno
sa o n o s s o a m ig o e assin an te de A lzira P e g u i n h o B arreto . (Montaigue)
A v iz, S r. Jo ã o P e d r o Pais. Caça: Agente do Ministério Publico
Alunas propostas pela profes­ move contra José Julio e Silva,
D o en te sora de Ponte do Sôr, D. Maria —O homem è, que eu saiba, 3 .* p r a ç a
casado, proprietário, morador
T e m e s t a d o b a s t a n t e d o e n t e n a s u a dos Reis Delicado. o unico animal que mata pelo
No dia 29 do corrente mês cm Lisboa para pagamento da
casa da F o m e d o s C evos, desta A l e x a n d r i n a E s p a d i n h a L o p e s , simples prazer de matar.—
v i l a , o n o s s o p r e s a d o c o n t e r r â ­ A i n a l i a d a G r a ç a M a r q u e s d a R o s a , exemplo: o caçador que se di­ de Julho, por 12 horas, á por­ importancia de 3 .1 6 6 $ 0 9 e
n e o e a m i g o S r . A l f r e d o J o a q u i m C a r o l i n a E s t e v e s G a n d u m , D o r a verte atirando tiros ás perdi­ ta do Tribunal Judicial desta mais despezas acrescidas e
d e M a g a lh ãe s c o n c e itu a d o far­ V eig as Esteves, E lm inia de O livei­ comarca, hão-de ser vendi­ vão á praça pela terceira vez
m a c ê u t i c o e m L i s b o a , p a r a o n ­ r a M o r g a d o , L u i z a d e A l m e i d a zes. dos, em hasta publica, pelo para serem arrematados por
d e s e g u iu h a dias. A lexandre, M arg arid a M aria M a ­ (Pierre Latti)
D esejam os-lhe u m p r o n t o restab e­ deira, M a ria da L u z S erra, M aria maior lanço oferecido, os pré­ qualquer preço. Pelo presen­
C ad eia»
lecim ento. d o R osário A lves P into, M aria dios seguintes: Primeiro. Me­ te são citados quaisquer cre­
V eraneando U o n ç a l v e s M a r t i n s M o r e i r a , M a r i a —Prefiro as privações ao tade duma casa com altos e dores incertos para deduzirem
M a r t i n s D u a r t e , M a r r a n a d a C o n ­ ar livre que todas as abastan­ baixos e palheiro, na Rua de os seus direitos.
A c o m p a n h a d o d e s u a f a m i l i a c e i ç ã o B a p t i s t a , M a r i a n a D i o g o ças deste mundo vendo-me
e n c o n t r a - s e e m G a l v e i a s a p a s s a r C a s i m i r o . M a r i a P e r e i r a E s t e v e s . enclausurado. Baixo do lugar da Cunheira, Ponte do Sor, 26 de Junho de 1934.
u m a tem p o rad a o nosso estim ado freguesia de Chança, descri­ O Chefe da 2.4 secção,
assinante e am ig o , de S antarém , A tuna proposta pela profes­ (José Estevão Coelho de Ma- ta na Conservatoria do Re­
João Nóbrega
S r . A r t u r G o n ç a l v e s d e O l i v e i r a . sora particular de Montargil, galhãis) gisto Predial desta comarca
D. Antonia Oarcia Pedro. V erifiquei a exactidão.
C ad eu cia sob n.* 2423 do Livro B. 4.",
C astela P ra te s M aced o . O Juiz de D ireito ,
avaliado em 1.500S00.
E S T A F E S Alunos propostos feios pais. —A musica duplica a idéa Manuel Ribeiro
Segundo. Um cerrado que
que ternos das faculdades da
R>j í B o u d i y G a r c i a d e C a r v a l h o , se compõe de terras de se­
V i r g i l i o G a r c T a M a r q u e s B a r i a d a s nossa alma. meadura, situado no Caminho é
C o m e ç a m n o dia 16 d o c o rren te, d e C a rv a lh o . (Madame de Stael) da Fonte, no lugar da Cunhei­
u o edificio d a s E scolas P r im a r ia s
d e s ta vila, o s e x a m e s d o s a l u n o s Ovixst- dica Xilcevia C a la m id a d e s ra, descrito na Conservatoriaj P A rteiRA |
d e instrucção prim aria, deste c o n ­ T i v e r a m p a s s a g e m á s classes i- — Quantas vezes, o princi­ do Registo Predial sob n.° Arcangela de Oliveira |
c e l h o , p r o p o s t o s p e l o s E x . ” 1'’ p r o ­ m e d Í 3 Í a s o s s e g u i n t e s e s t u d a n t e s , pio e o germem da felicidade, 2427 do Livro B. 4.°, avalia­ | Esteves, Enfermeira e I
fessores. deste co n ctlh o . sairam daquilo a que chama­ do em 200$ 00. | Parteira diplomada pela j
Alunos propostos pelo profes­ Ao 4.®ano
mos calamidade! Estes bens foram penhora­ | Faculdade de Medicina |
sor de Montargil, Sr. Evaristo dos nos autos de execução por | de Lisboa, encontrando- |
Vieira. A lfredo da Silva Z ezere, A iv a ro (Séneca)
L i z a r d o N>'ves, A n t o n i o L o p e s T a ­ custas que o Digno Agente | se jà permanente nesta |
A n to n io de A zevedo R osado L o ­ padas, C â n d id o Paula L opes, João Calar:
do Ministério Publico na co­ | terra, presta todos os §
p e s M a rtin s, A n t o n i o M e n d e s Soei- M a r tin s C la ro , M a ria B a r ;e to d o — ,4 coisa mais dificultosa marca de Oliveira de Azemeis
ro , F rancisco D ias C o rreia, F r a n ­ C a r m o ^M ontargil). | seus serviços tanto em |
cisco F igueiredo Ferreira, G abriel na vida, é calar o que se não move contra Joaquim Louren­ | Ponte de Sor como nos g
Ao 6.* ano
d e O liv eira Justo, G ab riel F o rtio deve dizer. ço Orenho, casado, comer­ | arredores, todos os dias |
d e O liv eira, H e r m e n e g ild o da Silva A lexandre Pires G alveias M e n ­ ('Aristotelcs^ ciante, morador na Cunheira, | uteis, ou a qulaquer g
C o sta , Jaim e de C a s tro F ern an d es, des, F ran cisco C a rv a lh o F ontes,
J e r ó n i m o P e re ira N u n e s , Jo sé T r i n ­ Ja im e d e Jesus C o r d e ir o , Hda Li­ —Aonde a razão nâo se para pagamento da importan­ | hora da noite. r
d a d e P i n a , V i c e n t e P r a t e s J o r d ã o . z a r d o N t v e s , M a n o e l R i t a A l g a r ­ ouve, doido é quem nâo se cia de 183160 e mais despe­ ^'!íí!:i;:.t:i!!rmi<iitiiiui:tit!iiH!iutiiNiH!iiuuiiiut»iiiitiiiuuiiKttif^
zas acrescidas e vão á praça
A l anos propostos pelo profes­ v i o e J o a q u i m d e O l i v e i r a L o s t a cala.
sor particular de Torre das Var­ ( G a l v e i a s ) . pela terceira vez sem valor
gens, Sr. João Guilherme Cor­ Ao 7.* &no (D . Francisco de Portugal) para serem arrematados por F I G U R I N O S
reia da Silva. F e rn a n d o C arv alh o Fontes t M a ­ qualquer preço. Pelo presen­ V ende a
A n to n io de L e m o s, M aria da noel José. J* J*cntana da Silveira te são citados quaisquer cre- / A I N E R V A A L E N T E J A N A
9 * a n o P o n t e d o S ô r , 2 2 d e J u lh o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 9 4

DI RECTOR
MOCIDADE P U B L I C A Ç Ã O

. HD I T O R
Q U I N Z E N A L

FUNDA» O RES
Pr i mo í í i l f í d a C o n c e l ; i i i
REDAÇÃO e ADMINISTRAÇÃO
Bua Vsi* Moníeiro-SToxit» do Sor
Composto e impresso na.
P r im o P e d r o d a C o n c e i ç ã o José P e r e i r a d a M o ta José Viega s Facada Minerva Atentejana —PONTE DO SOR

Reducção (ia cont. predial e

0 Sábio flmpére U M H O M E M imposto de Salvação Publica


O Ooverno determinou que
<§> (D e C ello le lle z ) A nossa terra tem tido fal­ soal e átivamente tia vida mu­ e em que, segu u io observá­ seja feita a redução de 5 por
ta de gente que Dem a gover­ nicipal urn homem que sabe o mos, os seus conterrâneos cento na contribuição predial
O c é le b re fisico f ra n c ê s A n d r é ne. que quer e tem um passado depositam esperançi de que
rústica e urbana e 50 por cen­
M aria A m p é re p o d e figurar entre to no Imposto de Salvação
us m aiores p ro d ig io s de precoci­ Só quem cá por longe anda de realisações que marcam a Ponte do Sôr vá, recoperan Jo
sua individualidade de pon­ o tempo perdido, ocupar o Publica.
dade c entre os h o m e n s m ais em i­ a mourejar e ahi vae para ma­
n e n te s p o r se u g e n io e pela v a rie ­ tar saudades, é que sente o tessorense. E 'o Senhor José lugar, a que tem direito, no
dade e g ran d eza d o s seus conheci­ ar desolado de estagnação Nogueira Vaz Mcnteiro. atual momento historico, e n ­ S ecretaria Judicial
m entos.
em que se debate a vila, que Este cidadão desde novo tre as vilas mais importantes Por despacho do Diario do Oover o
C o n t a m o s b ió g ra fo s d o ilustre
sábio q u e q u a n d o era criança e se limita a crescer sem ordein que segue uma antiga tradi­ do Paiz. dc aote-onttem, foi nomeado chefe f'a
Secretaria Judiei I desta comarca o Sr.
oão conhecia ainda os n úm eros, nem estética, atropelando to­ ção da sua casa, fazendo uma Quando um homem assim, Dr. /osé Machado Lobato, que há cerca
fazia já la r g a s o p e r a ç õ ? s m a t e m á ­ das as leis da arquitétura, ur- assistência de dia a dia aos junta á preocupação de admi­ de três auos vinha de?empenlian o com
ticas, c o m o a u x i l i o d e u m a s p e - banisação e bom senso. nistrar a sua grande casa e á invuigar competencia o crg> de Ch fe
Jrin h as, e q u e acliando-se u m a vez necessitados. Ha tres mmos da secrehria da Câmara Miuicipai dei­
d o en te, e tendo-llias sua m ã e tirado N os últimos anos sente-se por resolveu enveredar tambem de executar do seu bolso ó- te concf lho.
Os nossos sinceros parabéns.
p a ra evitar q u e fatigasse a im a g i­ toda a provincia portuguêsa pelo caminho do beneficio á bras tão importantes para o
nação, p a sso u a efectuá-las c o m os uma ancia de progresso e de­ colétividade. A sua obra ina- bem comum, os incomodos e
p e d a ç o s d e u m b isc o ito q u e lhe seja de integração no ritmo xitua é o hospital— constru­ trabalheiras da administração C i c l i s m o
d e r a m a p ó s m u ito s dias de dieta do século. Na Ponte do Sôr, municipal, todos os pontesso­
rigorosa. ção valiosa com todos os me­ fazendo parte da festa desportiva qne
S e u pai e n c a rre g o u -s e de lhe e n ­ vereações de triste memória lhoramentos modernos que renses se teem de unir como se está realizando no Rossio de Abran­
fazem avenidas burlescas e um só homem sem distinção tes, realisa se amanhã entre aquela vila e
s in a r latim , m a s v e n d o a su a deci­ vae doár á nossa terra e que, Bemposta, e volta, uma corrida de bici­
d i ia v o c a ç ã o p a r a as sciencias e- outras com a mania tragica pela intenção e pela grandio- de quaesquer idiologias para cletes, cujo l.° premio é uma valiosa ta­
r t a c t a s , c o n d e s c e n d c u e m l h e pro­ das grandezas, projètam ma- SÍdad«, parpataaciS t/i-lo. em nerduradoura homenaeem ça de prata.
p o rc io n a r o s livros necessários tadouros cujo projéto pouco o sempre uma grande alma publica lhe mostrarem o seu parte os ciclistas pontessorenses Antonio
para esse estudo. reconhecimento pelo tanto joaquim Nascimento “O sedas", Adria­
A o m e sm o tem p o q u e estudava menos custa que o edificio de dum grande pontessorense. no Pe !ro f*’;eira, Joâo Lopes Cabeda!
e refazia o s cálcu lo s d a m e c a n ic a que a terra na realidade care­ Ele tem a visão nitida da hora que já fêz, a sua admiração e Maoel Miguel, todos eles já cfasifica-
pelo que está fazendo e para dos emcompeti,ões desta natureza.
analítica de L a g ra n g e , o jo v e m ce para esse serviço. que passa e não á por vaida­ Fazemos votos porque os valorosos
A m p é r e tia n o s s e u s p r o p r i o s i- E neste disparatado dispôr de que assim procede. Vê lhe traduzir a fé no muito que ciclistas saibam mais urna vez represen­
d iô m a s a V irgilio e Tasso, sem h3 a esperar da sua generosa tar a nossa terra, classificando-se hon­
da fazenda municipal se tem bem que o momento que a rosamente.
descurar o conhecim ento dos auto­ atividade.
res francêses; d o ta d o d e m e m ó ria delapidado tanto do escasso humanidade vive é o da coo­
piivilegiada aproveitava q u a n to o dinheiro do burgo!. peração de todas as vontades Quem escreve estas linhas
a c a so lhe d e p a r a v a , q u e r se tra ta s­ e de exclusão das almas ego­ tem para o fazer a autorida­ G rupo D esportioo M a tu z a re n se
Devemos mencionar as ino­
se d e h i s t o r i a , v i a g e n s , p o e s i a , n o ­ ístas e tortuosas. de de poder declarar que a-
fensivas edilidades dromeda- já se encontra a funcionar na
velas, filosofia o u h is to ria n a tu ra l; dmira Vaz Monteiro, mas só
rias qae nem chegaram a dar Ao lado do donairoso edi­ sua nova séde, na Rua Vaz Mon­
aprendia artigo p o r artigo a volu­ lhe deve o bem tratar que teiro, na casa que ultimamente
m o sa enciclopedia de D iderot e sinál de si, e cumpre-nos ainda ficio do hospital, começam a serviu de Estação Telégrafo-Pos
d ’A lem bert, e q u a n d o ap en as c o n ­ com o devido respeito retri-
acentuar que de todos os atraz surgir da terra as paredes tal, este club desportivo local.
tav a 18 a n o s in v e n to u e d eu a p u ­ bue.
designados temos a noção de dum explendido teatro, com O edificio que sofreu algumas
blico u m idiôm a universal. Aqui fica este apêlo nas
iíicompetencia e inação, sem que Vaz Monteiro vae dotar reparações, é amplo, com boas a -
Seu pai m o rre u tragicam ente colunas da “MOCIDADE”, comodações\e um grande quintal,
durante o p^tiodo de T error, e que haja porem qualquer coi­ tambem a sua terra, que já
jornal que sempre tem tim­ e o club fica optimamente servi •
aq u ela desgraça teve-o d u ran te u m sa que lhes melindre o cara­ lhe deve um decente hotel: do com a instalação ali.
a n o e m estado sem elhante ao de brado por prestar justiça a
cter e a honestidade. Porem, E não pára na ancia de se Felicitamos a sua Direcção
idiota. quem a merece.
a nossa ultima visita a Ponte dignificar, elevando Ponte do pela excelente aquisição qus aca­
D epois recobrou, ainda q u e co m Alvitramos pois que uma
irigum desiquilibrio a sua anterior do Sôr, deixou-nos uma con- Sôr, porque já se houve falar ba de fazer.
comissão de gente de todos
inteligencia, c o n s a g ra n d o -s e á b o - soladora impressão. Ao ma­ em moradias para funcioná­
os pensares se fórme e faça
tanica e á poesia. rasmo e indiferença pela coisa rios e outros benesses que fi­
C o m e ç o u diferentes tragédias, justiça a José Vaz Monteiro. R e c r u ta m e n to M ilitar
publica se sucedeu agora es­ caremos devendo á sua ge­
c o m e d ia s, c a n çõ es e poesias, e n tre perança e entusiasmo na rea­ nerosa bolsa. Lisboa Julho 1934
-elas u m p o e t e a i n t i t u l a d o Ameri- Foi o seguinte, o resultado das inspec­
lisação duma óbra projétada E’ este homem de quem se ções aos mancebos naturais deste con­
eida c u j o h e r o e , n a t u r a l m e n t e , e r a Engenheiro Bátista de celho, recensetiseados para o serviço rei-
C risto v âo C o lo m b o : n ão concluía com cabtça e decisão. E’ por­ traça ligeirissimo perfil, que litsr, no corrente ano.
p o re m cousa algum a, e a m aior que se decidiu a intervir pes­ chefia os negocios mnnicipais Carvalho O -al-veiaíB
parte das vezes interrom pia-se para Artilharia e cavalaria . • ■ c >
desen h ar figuras geom etricas o u Engenharia............................. 5
p a ra efectuar cálculos e reso lv er lebi i d a d e tal, q u e e m 1 8 0 5 íoi n o ­ su a fa m a e m p r e e n d e u e m 182Ó U m a m anhã passava A m pére Infantaria ............................. ti
nela p o n te das A rtes, c a m in h o da Considerados aptos (art.0 79) 2
p ro b le m a s m atem áticos. m e a d o secretario da Junta C o n su l­ u m tra b d h o gigantesco que a m o r­ Adiados................................ 2
L m 1801 foi n o m e a d o p r o f e s s o r tiva d e A rte s e O ficios, e m seg u id a te Ihe n ã o d e i x o u c o n c l u i r : a c la s ­ Escola Politécnica. P á ra d e subito, Isentos . . . . . . . . . . . 2 0
d e fisica e m B o u r g , o n d e p u b l i c o u Inspector O eral da U niversidade, sificação d c to d o s o s c o n h e c im e n ­ abaixa-se e a p a n h a d o c h ã o u m a
p eq u en a pedra red o n d a achatada 43
u m a o b r a n o táv el e curiosa, inti- d e p o i s c a te d r á tic o d e fisica n a cita­ tos, s o b o titulo g e u e ric o d e " E n s a io jà u lo n ta rg ril
ftulada " C o n s i d e r a ç õ e s s o b r e a t e o ­ da Escola Politécnica, e p o r ultim o s o b r e a filosofia d a s sctencias, o u e polida q u e se en treteve a e x a m i­
ria m atem ática d o jo g o ” , e e m 1805 m e m b ro d o Instituto de França. e x p o s i ç ã o a n a lític a d e u m a classifi­ nar. D e repente lem bra-se q u e tem Artillharia e cavalaria. . . . 19
cação natural dc to d o s os c o n h e ­ d e ir p a t a a a u l a , p u x a d o r e l o g i o Infantaria................................1*
transferiu-se p a ra Paris, e m c o n - O s se u s estud os e tra b a lh o s fo­ Considerados aptos (art0 79) 6
s e q u e n c ia d e u m a n o v a fatalidade, r a m to rn a n d o -se cada dia m ais in­ cim entos h u m an o s” . para vêr as hnras q u e seriam , e ao Isentos.....................................21
— a p e r d a d a esp o sa, Julia C a s s o u , teressantes e adm iraveis, e em 1820 F a m o s o pela s u a inteligencia, v ê r que. e r a t a r d e faz u m g e s t o d e
dissabor p o r se h a v e r entretido, iõ
a q u e m a m a v a estrem osam eiite. c o r o o u b rilh a n te m e n te a sua fam a pelos seus tra b a lh o s scientificos e X ^ o rk te A o S o r
pela variedade d o s seu s conheci­ g u a rd a a pedra na algibeira d o c o ­
E m Paris obtev e u m m odesto c o m a d e s c o b e rta scientifica q u e
m entos, A m p é re tornou-se tam ­ lete e atira d e s p r e o c u p a d a m e n t e o Artilharia e cavalaria. 29
lu g a r de auxiliar n a Escola P o li­ lhe im o rta liz o u o n o m e . Infantaria . . . . . .. (V
b e m n o tá v e l pelas su as excentrici­ relogio a a g u a !. . .
técnica, m a s as n u m e r o s a s M e m ó ­ A m p é r e f o i c r e a d o r d a electro- Comp. subsistencias. . . . t
rias q u e escreveu so b re im p o rta n ­ dinamlca, e d e m o n s t r o u a a c ç ã o dades e distracções, q u e serviram Voluntários ........................ &
a a lg u n s actores có m ico s para a A nii ére nasceu e m L io n e m 20 Considerados apt03 (art.* 79) 4
t e s q u e s t õ e s d e fisica, q u i m i c a m o ­ re c ip ro c a d e d u a s c o r r e n te s elec­
tricas s e m a in te rv e n ç ã o d c n e n h u m criação d e tipos d e distraídos, q u e d e ja n e iro d e 1775, e faleceu e m Adiados.................................... 2
lecular, m ecanica racional, gaz, 1 0 d e J u n h o ;!e 1 8 3 ó . Isentos.................................... W »
o p tic a , fisio lo g ia a n im a l, filosofia im an. o p u b lic o festejava, n ã o o b sta n te
Lalz Ultao “7 3 }
tnetafisica, c e r c a r a m - n o d u m a ce- P a ra a u m e n ta r e consolidar a ju lgá-los inverosím eis.
A i\ J O C I D A D E

P Á G I N A L I T E R Á R I A
C J o n to s z u m b e m e n tre as flôres e n 3 s m a- se b a n d o d e la d r õ i s . Q u e m julga os h o m e n s pelo q u e eu sinto, a o violar o S o n h o dessa
lh a 3 de tule d o s m o sq u ite iro s. ★ eles p a r e c e m ser, q u á si s e m p r e se Im agem !
E e n q u a n t o ela s o n h a d ia n te d o engana.
F r io q u e m á t a - • • lu m e, o s dias d e in v e r n o su ced em - N o m u n d o v em o s de tudo: m o - (!) No livro "Dama das Camélias’*,
cidades espinhosas, d eciepitudes H á q u e m use m áscara em to d o Alexandre Dumas, filho, seu autor, fa­
Por Aiphons» Daude s e , c a d a v e z m a i s c u r t o s , c a d a v e z risonhas, jardins a b a n d o n a d o s e
o tem po. la-nos do leilão na Rua Antin, N.° 9.
m ais som brios. o
T o d o s os dias retira u m colibri c h a r n e c a s e m flôr. A pior escravidão n ão é aquela
C h f g o u duina vez ás m a rg en s
d o N ie m e n u m a creo u la de quinze m o r to da gaiola, e e m b re v e ★ q u e consiste em o h o m e m ser es­ X ufruosa R a c io n a i
anos. a p e n a s ficam d o is flocos de p e n a s N este paiz d e sete m ilh õ is de c ra v o d o h o m e m , m a s sim aq u ela
E r a b r a n c a e r o s a d a c c m o a flôr v e rd e s , q u e a u m c a n t o se e n c o s ­ p o rtu g u ezes e q u a tro m ilhõis de em que o hom em é escravo do N a sua séde na R ua V ictor
d e a m e n d o e ira . T r o u x e - a a brisa ta m u m ao o u tio . analfabetos, ch eg a a p arecer im p o s ­ v i c i o , i s t o é , e s c r a v o d e si m e s m o , C o r d o n , 31, 2 ° Lisboa, re u n iu a
d o a m o r d o país e n c a n ta d o d o s C erta m a n h ã a creoula n ão sível q u e e x is ta m seis m ilh õ is d e e D irecção d esta p restim o sa Institui­
colibris. A lg u e m dizia-lhe: O lh a p o u d e levantar-se. C o m o u m a ' • p o l i t i c o s ’*. ção de previdencia. so b a presi­
O ig n o r a n te diz q u e v ê m u ito , d e n c i a d o E x . " 10 S r . V e n t u r a A b r a n ­
q u e faz frio n o c o n t i n e n t e . N ã o g o n d o l a e n t r e o s g e l o s d o n o r te , ★ p o r n à o v e r nada.
p a r t a s . . . O in v e rn o m ata-te.» o frio ataca-a e p aralisa-a. A g e a ­ t e s s e c r e t a r i a d o p e l o E x . mo S r . D r .
A m ulher eterna "roleta” , onde P o is se a ig n o r a n c ia é c e g a ! . . . Rodolfo S antana R oxo, resolvendo
tn tre ta n to a rap arig a n ã o dava da p ô s n os v id ro s u m a espessa j o g a m o s a felicidade pela fixa d o B arquinha entre m uitas outras deliberações
o u v id o s a o s c o n s e lh o s q u e lhe da- c o rtin a de seda o p a c a . a m ô r, ta n to n o s p o d e levar ao
v ^ m , deix an d o de acreditar na vio­ A cidade p a rece m o rta e pelas Filipe Gonçalves Beuto to m a d a s de caracter de interesse
triunfo, c o m o á gloriai associativo, q u e fosse e x a r a d o n o
lência d o in v e rn o , e só c o n h ecia r u a s silenciosas, o c a rro d e n ev e, Nota—N a d ed icató ria d o s últi­
o frio p e lo s so rv ê te s q u e s a b o r tá - a v a p o r , assobia m e la n c o lic a m e n ­ B arreiro 1932 livro d e A ctas u m * v ò to d e p r o f u n ­
m o s " T ra ç o s ” aqui publicados,
va. E c o m o estava a p a ix o n a d a , a te. . . Antonio Augusto Santos saiu G u ilh e rm e de M e lo C otafo, d o se n tim e n to pela m o r te d o pai
creoula n ã o tinha m e d o de m o rre r. N a c a m a p a r a se d istra ir, faz em vêz de G ifberto de M elo C o ­ d o seu ilustre clinico p riv a tiv o
T e im o s a , e in d iferen te a o s p e ri­ relu zir as v a re ta s d o léq u e, e p assa tafo. Q u e este s e n h o r n o s d escu l­ E x . mo S r . D r . F r a n c i s c o T a q u e n h o .
g o s , p a r t i u , e e i- l a q u e d e s e m b a r ­ o t e m p o a m i r a r s e n o s e s p e l h o s pe o engano. R esolveu estudar a rem o u elaçào
ca s o b o s n e v o íis o s d o N ie m e n d o seu pais, to d o s fra n jrd o s de M a r g a r i d a G a u t i e r F. G. Bento dos seus Estatutos a-fim -de dar aos
c o m os seus Jeques, os s tu s m o s ­ g ra n d e s p enas indianas. seus associados novas m odalidades.
quiteiros e u m a gaiola de grades E o s dias de in v e r n o cada vez n.° 9i s Curiosidades 513
N o m e o u m édicos privativos em
d o ira d a s c o m av^s cui iosas Uo seu m ais curtos, cada vez m ais s o m ­ M o im e n ta da Beira o E x.m oSr. D r.
Em memória do LXXX1II aniver­ J o ã o Bátista d e M e n e z e s M e sq u ita ,
brios. E n tre as co rtin as de rendas,
p k
Q u a n d o o v elh o pai N o r te viu a creo u la definha, e n tristé c '\ S o b r e ­
c h e g a r esta flôr d a s ilhas, q u e o t u d o o q u e a aflige, é q u e d a ca­
sario da morte de MAR1E DU-
PLESSY.
O Autor
A D
AMA~D
ÃS~G
&MELIAS e m V i d i g u e i r a o E x . rao S n r . D r .
H e n riq u e B u rn a y B astos e n o m e o u
A g e n t e e m V i d i g u e i r a o E x . ' ” ’’ S r .
m e io dia lhe e n v ia v a n u m r.d o d e m a n à o p o d e v e r o lu m e. P aréce- Q u e m n ã o c o n h e c e tradicional*
luz, c o n f r a n g e u se-lhe o c o ra ç ã o ; lhe q u e p e r d e u a p atria pela s e g u n ­ F e rn a n d o P ulido G arcia.
Se folhearm os a "v id a " m e n te M arie D uplessy, essa v e d e ­ A p r o v o u s o c i o s o s E x . mos S n r s .
e c o m o ju lg a sse q u e o frio n ã o se d a v e z . . . Dessa hum ilde M argarida, ta d o P a la is R o y a l, q u e faleceu n a
en saiav a p ara d u m a assen tad a en- D e tem pos a tem pos pergunta: N arciso V ieira de A z e v e d o Junior,
Q u e D u m a s filho esc re v e u . se g u n d a m etade d o seculo X IX e A lfredo L e m o s , A n to n io Luiz L o u ­
g u lir a ra p a iig a e o s seu s colibris, — H a lum e no quarto? Q u e tristeza n o s in v ad e, q u e D u m a s filho, c o m o p r e s t i g i o r o L c b a to de F aria e M a rio de Al­
a p re s s o u -s e ein a c e n d e r o seu — Ma, sim . A lareira esfá e m A o reviver co m saudade da sua pena de rom ancista da e p o ­
g r a n d e sol a m a re lo e vestir-se d e c h am as. O u v e s c rep itar a lenha e m eida e resolveu e m p re g a r 60 c o n ­
Q u a n t o essa m u lh e r so freu / ca, im o rta liz o u , c h a m a n d o lhe M a r ­ tos em Títulos d o E m p restim o
verão para a receb er.» . as p in h as q u e estalam ?
garida G autier? Q u e m haverá que C onsolidado.
A creoula deixa-se e n g a n a r; — O h! vejam os, v e ja m o s ... A form osa G autier, n ã o so n h e u m a m ô r espiritual ta m
te m a es.e calor d o N o rte , brutal M as, p o r m ais q u e se incline, a P ôz toda a alm a de m u lh er m em o ráv el e tam rom ântico, c o m o
e p e sa d o , p o r u m calo r a e d u r a ­ c h a m a está m u ito lo n g e dela, n ã o A m a n d o A r m a n d o D uval, o dessa m u lh e r cujas cinzas patéti­
ção, essa etern a v e r d u r a n e g ra a p ó d e v ê r e isso desespera-a.
pel<* v e r d u r a d a p r i m a v e r a , e p e n ­ O r a , u m a ta r d e e m q u e ela está
d u r a n d o a íê d e n o f u n d o d o p a r ­ pensativa, palida, a cabeça na bei­
Nesse en cantador cantinho,
O n d e arquitetou stu ninho
— o poético B ogival/
cas g u a rd a u m tu m u lo singelo em
Paris?

Co _ R R
9 33 3 3 3 9 3 3 3 3 3 p
S
e f o NDENCIAS
_________

q u e e n tr e d o is a la m o s, t o d o o dia ra d o tra v e sse iro e o s o lh o s v o lta ­ 3 3 3 9 3 9 0 9 0 3 0 0 E 3A R Q U IN H A


;g ita o léque, to d o o cia se b a lo u - d o s p a ra essa c h a m a iuvesivei, o H ipotecando os seus bens, N o «T em ps» de 4 de Fevereiro Festas da Misericórdia
ça. seu am an te a p ro x im a-se e c eg a C a v a lo s , ioias ^ Ire n s d e s t e a n o . Fmil#* H a r r i o í , r e v e l a
— vcíuaue e q u e l a z m u u on u m u u s e s p e t n o s q u e e s t a v a m T ro c o u pelo c a m p o Paris v a -n o s interessantes subsidios p ara A s festas e m b en eficio d a S an ta
c a lo r n o N o r t e / - dizia ela ás g a r ­ s o b r e a c a m a . N a p a z d o lar q u e s o n h o u , a H istoria dessa m ulher. C asa d a M isericórdia da B arqui­
galhadas. — Q u e re s vêr o lum e, m e u E n treg u e ao “ M a n o n L èscaut” , D iz ele: " s e is dias d e p o i s d a su a n h a, sã o s e m p r e q u a lq u e r coisa
M a s , a l g u m a coi>a a in q u i e t a v a . a m ô r . . . Pois b e m espera. M a r g a r i d a , e r a fe liz . m o rte , isto é a 9 d e F e v e re iro de de estu p en d o , m o tiv o p o rq u e as
F o rq u e é qne nesse estranho E ajoelhando deante d o fogão, 1847 — u m a 3.a feira— c o m p a re c e ­ q u e este a n o se e stã o a realisar
pais as casas n ã o teem v a ra n d a ? tenta enviar-lhe c o m o esp elh o o 'té q u e u m dia s o lu ç a n te r a m p e l a m a n h ã , n o N . ° 11 d o b o u - n ã o teem fugido á regra, pelo q u e
P a r a q u ê e s s e s m u r o s e s p e s s o s , r e flt x o d a m a g i c a c h a m a . Partiu deixando o am ante; l e v a r d d a M a d a l e n a , (l) o n o t á r i o teem tid o farta c o n c o rrê n c ia de fo­
esses tapetes, es es te to s p e sa d o s? -V ê ? — E nem u m adeus, D eus m e u /— D n g lo u x e o p reg o eiro N iculau rasteiros.
A s g ro s s a s caldeiras d e b a r r o e as — Não, não vejo nada, P a r a e s q u e c e r n o bulicio, R idel p a ra fazer a r r o la m e n to d o s N o s d ia s 14, 15 e l õ d o c o r r e n ­
e n o r m e s p ilh a s d e Ier,ha n o s p á - — E agora? O seu g r a n d e sacrifício. b e n s , q u e ela le g a ra a su a ir m ã te, e s s e s f e s te jo s a t i n g i r a m u m
teos, e as peles de ra p o sa , os m a n ­ — N ão, ainda n ã o . . . M as nunca, nu n ca, o 'squeceu/ A d e lia , já e n t ã o M a d a m e P a q u e t . g r a n d e exito c o m a exibição d o
to s fortes, as c o isa s d e a g a s a lh o , M as, de repente, receb en d o em " M a r i e D u p le ssy q u e faleceu ao s m agnifico "E n it Jazz-O rquestra.
q u e d o r m e m n o f u n d o d o s a r m a - p le n a face u m j ô r r o d e luz q u e a C 'o am ad o no pensam ento, 2 3 anos. d epois de ser g u a rd a d o ra d e Lisboa, d o q u al faziam prrte,
iios, p a ra q u e será t u d o isse? cobre, exclam a alegrem ente: N o m ais atroz sofrim ento d e p e ru s, v en d e d e íra de fruta, c o s ­ a le m da a p la u d id a artista bailarina
P o b re raparigal não tard ará que — O h ! vejo, v e j o . . . A pobre m orreu de dôr/ tureira, grisete, co itezã e condessa, E nita C o rre ia e de o u tro s belos
o saibas. E m o rreu rindo com duas pe­ T uberculosa clam ando: d e ix o u u m fabuloso espólio. elem entos, os concertinistas E d u ar­
U m a m an h ã, ao a c o rd a r, a cre- q u e n in a s sccntilhas n o fu n d o do s — A r m a n d o m e u q ’r i d o A r m a n d o , Leito de p a u santo c o m c o rtin a ­ d o C a b a le ro e T ap ad in h as, justa­
< ula tev e u m g r a n d e e stre m e c i­ o lh o s n ê g t o s . . . M o rro por t i . . .m eu a m ô r /... d o s d e setim c ô r de cereja, b o r d a ­ m e n t e c o n s i d e r a d o s n o m e i o li s­
m e n to . O sol tinha desaparecido, Para t i . .. d o s a m u sselin e, p ia n o Pl^yel, u m boeta c o m o os m e lh o re s artistas u o
e do céu escu ro e baixo, q u e d u ­ estojo de prata de to u cad o r, b u g i­ seu genero.
ra n te a noite parecia ter-se a p r o ­ B arreiro 1933 g a n g a s de esm alte e verm eil, c an ­ Este u ltim o deliciou a assistên­
x im a d o d a terra, vai ein flocos d elabros de porcelana, jardineiros cia c o m as su a s im ita ç õ e s a o fado,
Antonio Augusto Santos d e laca, u m r i c o e v a r i a d o g u a r d a
u m a p e n u g e m b ra n c a e silenciosa, b e m c o m o o acto r ex cen trico Rut
c o m o se se d e sp re n d e sse d o s a lg o ­ r o u p a , u o q u a l se e n u m e r a v a m : 5 0 M etelo, q u e disse a n e d o ta s c o m
doeiros. E' o inverno! E' o in ver- vestidos, 45 pen tead o res, 2 2 c h a ­ m uita graça.
IK.J
a a f i f ç a a a y s a rç j péus, 3 1 4 pares de calçado. T a m b e m h o u v e excelentes c o n ­
O v e n to assobia e as lareiras A m odéstia ex p rim e quási se m ­ x -v O seu rico cavalo e o c o u p é for­ certos m usicais executados a ca­
a n im a m -se . N a gaiola d e a ra m e pre a condição d os hom ens. {Ao Ex.mí Sr. G ilberto dc Melo C otafo)
r a d o d e s e ti m a z u l, o n d e fazia o s p ric h o pelas B andas do s B o m b e i­
d o u r a d o já n à o p ip ila m o s co lib ris. ★ passeios p J o s C a m p o s Eíy^ios, d e ros V oluntários da B arquinha e de
A s suas p eq u en in as asas azues, Q u a n d o A dão com eteu o erro q u e D u m a s n o s fala c o m s a u d a d e . C açadores 2, de T o m ar.
c ô r de rosa, de rubim , v erd e m ar, “ A r s l«'nga, vita b r e u i s ” , tin h a F o r a m e n c o n t r a d a s , t a m b e m , lis­ N o dia 15 realisou-se n a P raça
razão V itor H ugo! de c o m e r d o ‘ fruto p ro ib id o ” q u e
f i c a m i m ó v e i s . E ' u m a d ô r fie c o - E v a lhe d a v a , o b r i g o u D e u s a p r o ­ t a s d e t o r n e c e d o r e s , Ci s i m , q u e de T o u ro s u m espectáculo taurino
r; ç ã o vê-los a c o n c h e g a r e m -s e e n ­ ★ n u n c ia r tres sen ten ças q u e e m n a ­ ihe vendia A g u a de C o lo n ia , M a - o n d e brilhou a tro u p e serio-coim -
to rp e c id o s e h irto s p e lo frio, c o m P ó e a d o ra v a as d eid as criaçõis d a lhe f o r a m b o a s p a ra de f u tu ro d em o is?Ile R a g o n o t, q u e lhe f o r n e ­ ca ‘ O s M e d r o s o s ” , d e Eivas, e m
o s bicos finos e o lh o s d o t a m a n h o José D u r o a c ô r d o luto. D o is ser julggdo c o m o u m «D eus todo cia ro s a s e caun-lias e da casa C h e - c o n ju n to c o m a sua excelente B an ­
d e c a b eças d e alfinetes. g e n io s, d u a s paixõis, u m p a ra d o x o ! bondoso.» vet, á q u al p a g a v a p o r b o m p reço , da Taurina.
Lá em baixo, n o fu n d o d o p a r ­ N o m eu hum ilde m o d o de ver, as o stias e os cainarõis. A sua b i­ O l a r g o o n d e se r e a l i z a m o s fes­

qu e, a rê d e tre m e cheia de g e a d a D e u s m o s t r o u - se l g o v i n g a t i v o e blioteca, a p e sa r de p e q u e n a , pois tejos estava im p o n e n tissim o , c o m
e os ram os dos álam os parecem O s olhos da alm a s o n h a n d o a falho de consciência. n ã o ia a l e m d e 2 0 0 v o l u m e s , c o - g r a n d e p ro fu sã o de la m p a d a s eléc­
d e v i d r o e m fio. V id a , n u n c a tios d ã o m a is d o q u e D igo vingativo p o rq u e c o n d e ­ k c ig u a v a entre alguns poetas m u i­ tricas e artísticas barracas.
A c r e o u l a já n ã o q u e r sa ir, t e m exóticas visõis, exilantes, in c o m ­ n o u a m u lh er "a parir todos os to a m a d o s : L a m a rtin e , V ito r H u g o , H jje , 2 2 , u m i n t e r e s s a n t e g r u ­
frio, pletas s e u s filhos e m d o r e a ficar p a r a Rabelais, W a lte r-S c o tt, M a ri V au x , p o d e tricanas, de Alfarelos, exibi­
A cocorada p erto do lum e, c o m o ★ M illcvoye e M usset. rá artísticos bailados, e cân tico s na
sem pre subjugada ao m arido” , e
q u alq u er das suas aves, passa o A s lágrim as, ta m b e m são p a r a ­ d ig o falho d e consciência p o r q u e Im ortalisaram -a, as g r a n d e s Praça de T ouros.
te m p o a lolhar para a cham a, e a re­ d o x a i s . N u m a s é a e m o ç ã o q u e fe ­ a o c o n d e n a r o h o m e m a ‘‘a r r a n ­ atrizes S a ra h B e rn h a rd t e E le o n o ra D evido á g ra n d e fam a de que
viver todas as suas recordações. N a re a sensibilidade, n o u tra s é a se n ­ car da terra ásp era o su sten to do q u e d a v a as su as criaçõis, " o m ila­ v e m precedido, ag u ard a-se c o m
g r a n d e lareira lu m in o sa e q u en te, sibilidade q u e fere a e m e ç ã o . seu v en tre e a colher o pão c o m g re da naturalidade \ n atu ral c u rio sid ad e a sua exibição.
ela re v ê t o d o o seu país, o s la r g o s ★ o su o r d o ro sto ” , lançou a c o n d e ­ T u d o r u i u ! ... G loria, A m ô -, C o m o n o s a n o s an terio res, urn
cais b a tid o s d o sol c o m o aç u c a r n a ç ã o a to d o s o s h<>mens, n ã o p r e ­ Beleza, P ecad o ! n u m e ro so g ru p o de m eninas da
Se a b d e z a equivalesse á M oral, ★ nossa m elh o r sociedade g en ero sa
escuro das canas q u e brilha e o a prostituição m o r r i a . .. v e n d o q u e m ais tarde, u m certo
m ilho íluetuando n u m a poeira d o u ­ n u m e ro de individuos, tran sg re- P o r estas sim p le s n o ta s se v e ri­ e g e n tilm e n te c o la b o ra nestes fes­
ra d a : d e p o is as sestas á ta rd e , os ★ d e r i a a s s u a s leis, n ã o t r a b a l h a n ­ fica q u e M a r g a r i d a G a u t i e r n ã o e- tivais, e m p r e s ta n d o - lh e u m c u n h o
stores claros, as m o scas inflam adas Se urna q u a d rilh a assalta u m do, m a s v iv e n d o á custa d o trab a­ x is tiu . M a r g a r i d a foi é e s e r á , u m a de graça e explendor.
e m ilhões d e p e q u en as azas qu e t e m p l o , n ã o p o d e m h a v e r fieis n e s ­ lho alheio. Im agem de Sonho! E que m agua V ieita G onçalves
A M O C 1 I) \ D E 3

l i
0 MAIOfl ARMAZÉM DE I ODAS DE SANTARÉM

L.
Raa 1 .° tie Dezembro, 4 0 - 4 4

fiffsssassE aaeai S - A - i s r T - A - i E ^ i E J i M :

OS proprietários desta casa veem com unicar aos seus E x .mos clien tes (jue já teem
com pleto o seu variadivsimo SORTIDO DE VERÃO desde o mais sim ples tecido de a l­
godão de fantazia ao m ais fino tecido de Sà e á mais alia novidade em seda —
su as especialidades.
T e m tam bem gran d e e variado sorlido em m alhas para verão, m eias de seda a-
nim al, baço e brilhante e o mais fino fio de Escócia: linbos, atoalhados e finas breta­
nhas, tanto nacionais com o estrangeiras, etc., etc.

Preços, sem p re os m ais b a ixo s ENWIRM-SE AMOSTRES

Jl
“ fl í Do c i d a d s , , 9 da
Q uinzenario n o lk ic so , literário, \y Coíisírucfora Rbrantina, L tis
recreaiioo e defensor dos w Telefona Abrantes 68 tiS
in teresses da regido. w
C arpintaria mecanica, serração ds
tis
s» tis
EmPonte do Sor, trimestre........ 2$10
Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2$40 y
m adeiras fabrica de gSlc tis
Numero avulso............................... $10 w
F o rn ece nas m elhores condições, to d o o trabalho de car­
ti\
m
Condições de assinatura w
Pagamfinto adeaniado
w
w
p i n t a r i a c iv il, ta e s c o m o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s o s ti­
p o s d e m o l d u r a s , e s c a d a s , p o r t a s , ja n e la s , etc.
ttisis
w
ANÚNCIOS w V IG A M E N T O S E BA RRO TER1A
Séde e oficina» em Alferrarede ttisiS
v
Na secção competente
Linha oa espaço de linha
Coneapondenci a para ABRANTES

•3F3P5F;
&
corpo 12 . ......................$10
« 10...........................$60 t— i- f

|Joss luItas Neíss1


8 .........................$80

Não se restituem os autografos quer


pelou ro Coelho
sejam ou não publicados. = C O M - A .iv o ja io ■
| Cereaes e legumes
| adubos simples a com-
% -M
®)
Dacinío da Silua 4 postos If T
P o u te do Sôr

= COM | sulfato de amonio f


Oficina ds Funileiro

Avenida Cidade de Lille


| Avenida Cidade de Lille | Madeiras
%P O N T E D O SOR í Aparelhadas e em tôsco..
1 ■ f tV K /u j) Q g £ £ i | Ponte do Sor
I P o r t a s , janelas e caixilhos
------ Vendem aos melhores preços
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, í*£ E x e c u t a t o d o s o s t r a b a l h o s c o n c e r ­
n en tes á sua arte. I «666 Antonio Ceiest/no Figuei-
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos
SoLDAdEfíS ?« Alumínio * reao & S/iva Ld.a
A D U B O S D E SE M E N T E 1H A § I
T a refa s em todos os modelos liiiíitl de I é s t a COIMBRA TAVEIRO
—----- xd —

dt Anita, Ltilii. -LISBOA eompra 8 o s n d e :


losé kíiIs é Somes
Travessa das Pedras ITeg-ras, 1 MADEIBAS OE PiNHS , v C e r e a i s
I
$ — ADVOGADO —
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG Para construcções a §§
Sulfonitrato de Amónio f l preços de concorrência ^ e legumes | = E scrltorios

V e n d e Gonçalo Joa- ^ E m L isboa R ua A u g u sta 213 2.


encontra-se a cargo de —-A-ntonio ura-rinlaa. jPerei^ra, kkkkk
quun. T E L E F O N E N.° 2 6 7 0 3
= — ALFERRAREDE —=
A v e n i d a C i d a d e d e Lille P raça da R epublica E M A B R A N T E S
*
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubos
t P O N T E D O SOR ® | PO N TE OO SOR R u a d o M o n t e P i o A b r a n t in o N . * ô
T E L E F O N E N.° 53
A M O C I D A D E

Fizeram ultim am ente ex am e do comarca, hão-de ser vendidos pela terceira vez sem valor
c u r s o d o s liceus, o s a lu n o s :
1.° ano rA em hasta publica, pelo maior
lanço oferecido, os bens se­
para serem arrematados por
qualquer preço. Pelo presen­
Fazern anos as Ex.m“ M a ria Isabel P e re ira d a M ota Arcangela de Oliveira | guintes: O dominio directo do te são citados quaisquer cre­
Pais B ran co, 10 valores. | Esteves, Enfermeira e g foro anual de sessenta centa­ dores incertos para deduzirem
Senhoras e Senhores | Parteira diplomada pela | vos com laudemio de dezena,
2.® 8no os seus direitos.
= = A n to n io José de C a rv a lh o E sca­
H Faculdade de Medicina | imposto numa propriedade Ponte de Sor, 4 de Julho de 1934.
ram eia, 1 2 valores, (d isp en sad o das | de Lisboa, encontrando- § rústica, situada no lugar da O Chefe da 2.* secção,
p r o v a s orais). A n to n io d e O liv eira j se j à permanente nesta | Ervideira, descrita na Conser- João N óbrega

2 4 —M an o el da C osta D o m in g u es, a C onceição A ndrade, 12 valores


d | terra, presta todos os g vatoria do Registo Predial Verifiquei a exactidão.
O Juiz de Direito,
e m E n t r o n c a m e n to e Jo sé Fita (d isp e n sa d o das p r o v a s orais). J o ã o i seus serviços tanto em | desta comarca sob n.° 121, a
M ach ad o L obato da C ru z B ucho, M anuel R ibeiro
Pires em A lhos V edros. | Ponte de Sor como nos i folhas 61 verso do Livro B.
25 — A g o s t i n h o A l v e s B e r n a r d i n11o , v a l o r e s . L u i z a N e v e s P e r n ã o , 1 arredores, todos os dias § um e inscrito na Matriz Pre­
n o s s o e s tim a d o c o la b o r a d o r , de 15 v alo res, (d isp e n sa d a d a s p r o v a s
S. F a c u n d o (-Abrantes) o r a i s ) L u i z B r a n q u i n h o B r a g a . 1 0 I uteis, ou a qulaquer | dial respectiva sob o artigo
27 — Francisco R oldão P im enta. v alo res, (G alveias). M a ria B ailão, | hora da noite. 335, de que são enfiteutas os
2 8 - D . L a u r a C a n d i d a A i r e s d a 1 2 v a l o s e s , ( d i s p e n s a d a d a s p r o v a s ^IIIIIIIIIIU herdeiros de Maria Genove- No dia 22 de Julho proximo,
orais). S ilv io V a r ela N u n e s , 12 !íll!!lll!l!l!!lllll!IIIIII!l!|H
II!ll!l!llllllllill!ll!IH
III!lllll!l!lll^ pelas 12 horas, á porta do
Silva, e m A ih o s V e d r o s . va, avaliado em 508100. O
3 0 - C a p itã o A n to n io P rd ro de v a l o r e s . Tribimal Judicial desta comar­
3.» ano
dominio directo do foro anua!
C arvalho, em C o im b ra e D. ca, se ha-de proceder á arre­
H erm inia Lopes A ntunes, em V E \ g» E - S E de cincoenta centavos, com
Chança.
José A n to n io de C a rv a lh o Esca­ laudemio de dezena, imposto matação em hasta publica pe­
ram eia, 13 v a lo re s, (d isp e n sa d o Um carro com 4 rodas (a- lo maior lanço que fôr ofere­
31 — D. Filipa A u g u s ta O n ç a . d a s p r o v a s orais). numa courela situada no lu­
— ^ .g o stc — M aria José F e rn an d es 10 valo­
mericana) com varais para um gar da Et videira, desta fregue­ cido acima da respectiva ava­
animal e jogo para parelha sia, descrita na Conservatoria liação, do prédio abaixo des­
1 — F r a n c is c o L a u re a rio , e m L isb o a . res, e carroça para burro com can­ criminado, penhorado na exe­
2 — D . josefa D ionisio dc C arv alh o , 5 0 «RO do Registo Predial respectiva
n o Porto. G aribaldido de O liveira da C o n ­
ga em bom estado. Tem arreios sob o artigo 389, de que são cução hipotecaria movida por
4 — D . J o a q u i n a d e J e s u s P a i s , e m c e i ç ã o A n d r a d e , 1 3 v a l o r e s , ( d i s ­ para um animal. Dirigir a Jo­ enfiteutas os herdeiros de An­ José Rodrigues Marques, ca­
G alveias. p e n s a d o d as p r o v a s orais). sè Barnco Pais, nesta vila. tonio Palmito, avaliado em sado, proprietário e farma­
Em Ponte cio Sór Jo sé d e M a t o s F e r n a n d e s . 13 890$00. Estes bens foram pe­ cêutico, morador em Coimbra,
V im o s u ltim a m e n te e m P o n te d o valores, idem . nhorados nos autos de execu­ contra D. Mariana Salinas
Sôr, os nossos presados am igos
e assinantes Ex.m * Sis.
7° ano de ciências
Citação edita! ção por custas, que o Digno Calado, viuva, proprietaria,
moradora na Figueira da Foz
A n to n i o R odrigues, de C e lo ric o da A n to n io José N a m o ra d o M ira Agente do Ministério Publico
Beira. J o a q u im da L uz, d e A ldeia C r e sp o , 12 valores (d isp en sado das No Juizo de Direito da co­ move contra José Julio e Silva, e que é:
da M ata. Francisco d o s Santos p r o v a s o r a i s . ) marca de Ponte de Sòr, - pri­ Metade da herdade deno­
casado, propiíetúrio, morador
P eq u en o , Joaquim A n to n io C res­ Faculdade de Matematica 3.e ano meira secção— pende uma ac­ t m Lisboa para pagamento da minada “ Pipa de Cima” , si­
po, D, M aria Jo aq u in a de Jesus
P a i s , D . J o a q u i n a de J e s t t s P a i s , J o à é S a b i n o d e C hi v a l h o F o n t e s , ção de demarcação intentada importancia de 3 . 1 66S09 e tuada na fréguesia de Santo
A bel G arcia Farinha e D r Raul a p r ovado. por Joaquim Roque Teixeira mais despezas acrescidas e Ildefonso de Montargil, que
d e C a r v a l h o , de G : t i v t i : i S . J o s é Marques, solteiro, maior, pro­ vãu á praça pela terceira vez se compõe de terra de semea­
« a C o n c e i ç ã o F i i i p e . de A b r a n ­ prietário, morador nesta vila, para serem arrematados por dura, charneca, arvoredo de
tes. E v a r i s t o V i e i r a , M a n o e l G o ­ Cautchu Sintético contra Avariaria Nobre, viuva, qualquer preço. Pelo presen­ sobro, casas de habitação e
d in h o Prates, Jo a q u im L o u r e n ­ doméstica, moradora nesta palheiros, inscrita na matriz
ç o Falcão da Luz, S im ã o Vas- te sâo citados quaisquer cre­
O que é isto! um tecido pa­vila e outros; e por viríude respectiva sob o artigo 427
ques Fernandes e A ntonio C o r­ dores incertos para deduzirem
ra camizas, a ultima novidade do que se ordenou na mesma e descrita na Conservatoria
reia P in a, de M o n ta rg il. os seus direitos.
atè hoje conhecida. acção, correm éditos de 60 do Registo Predial de Ponte
Doent® Ponte do Sor, 26 de Junho de 1034.
á venda na camizria SILVA dias, contados da segunda e O Chefe da 2.* secção,
de Sor sob o n.° 302 do livro
Na sua casa do Barreiro, encontra-se há ultima publicação do respec­ — B— 1. Foi avaliada e vai á
tempo bastante doente a Sr.» Rosaria João N óbrega
Kosaliua, esposa do nosso amigo e Sr.
tivo anuncio, citando os inte­ praça na importancia de cen­
Cândido Corona Linares. ressados D. Maria Antonia Verifiquei a exactidão. to e oitenta mil escudos.
Des j mos-Ihe rapidas melhoras.
Marques de Carvalho, viuva, OJuiz de Direito, São citados para assistirem
Chegadas f aiçeim çn ío s proprietária, D. Alice Garcia M anuel R ibeiro á arrematação quaisquer cre­
De goso de iicença, chegou há dias de —Na sua casa da Rua Maria, N.° 2, Alarques de Carvalho, soltei­ dores incertos e usarem opor­
Vila Velha de Ródão, a esla vila, a- em Lisboa, faleceu há dias o nosso ami­ ra, maior, proprietaria, Dou­ tunamente dos seus diro.ilos.
compar.hado de sua esposa, o Sr. Dr. go e assinante Sr. Alfredo Joaquim de
Kafae! Esteves de Figueiredo, distinto Maga'hães, farmacêutico do Curso Su­ tor Rui Garcia Marques de Ponte de Sor, 29 de Junho de 1934
rneriko veterinário municipal e nosso perior, estabelecido há muitos anos com Carvalho e esposa D. Herta 3.a praça
O Chefe da l.a secção,
estimado assinante. farmacia na Avenida Almirante Reis, on­
de era muito considerado. Michelson de Carvalho, pro­ No dia 29 do corrente mês Antonio do A m aral Semblano
O extincto era natural desta vila,-ten­ prietários, D. Judit Garcia
do partido muito novo para a capital, de Julho, por 12 horas, á por­ Verifiquei a exactidão.
onde á custa do seu proprio esforço Marques de Carvalho e mari­ ta do Tribuna! Judicial desta O Juiz de Direito,
conseguiu alcançar a alta posição que do Doutor Antonio de Almei­
ocupava. comarca, hão-de ser vendi­ M anuel R ibeiro
hra òasado c^m a sr.» D. Fernanda da Rovisco Garcia, proprietá­ dos, etn hasta publica, pelo
S o b a p r e s i d e n c i a d o S r M a n o e l queem A d iina Falcão Guia de Magalhães de rios, que se encontram em
deixa dois filhos, e era irmão do
maior lanço oferecido, os pré­
A l v e s B e n t o , p r o f e s s o r e m P o r t a ­ Sr. Francisco de Magalhães, chefe da es­ Lisboa, ignorando-se a sua
g e m , i . V U r v ã o ) , c o m o d e l e g a d o d o tação rio caminho de ferro da Figueira residencia, e D. Fernanda
dios seguintes: Primeiro. M e ­
tade duma casa com altos e
Predio
L i s p e c t o r E s c o l a r , e f a z e n d o p a r t e da Foz.
d o j u r i o s p r o f e s s o r e s S r . * D . M a ­ An— EmConstancia faleceu há dias o Sr. Boudry de Carvalho, casada baixos e palheiro, na Rua de Com 12 divisões, portão,
ionio Henriques Pirão, proprietário com o Doutor Raul Garcia Baixo do lugar da Cunheira, quintal com 3 palheiros, 2
r i a d o s R e i s D e l i c a d o e F r a n c i s c o naquela vila, que era casado com a Sr.a
A n t o n i o P e r n ã o , d e s t a v i l a , e s t à o D. Carolina Pnão e tio do nosso 'Olici- Marques de Carvalho, que se freguesia de Chança, descri- fornos de coser pão e um poço.
a r e a l i s a r - s e u o e d i f i c i o d a s E s c o l a s to correspondente, na Barquinha Sr. Jo­ encontra, «m França, para os ta na Conservatoria do Re­ Vende-se. Informa Manoel
P r i m a r i a s , o s e x a m e s d o 2 . ° g r a u , sé Agostinho Viera Gonçalves. termos da mesma acção e para gisto Predial desta comarca joão Pontinha, nesta vila.
te n d o já sido a p r o v a d o s o s s e g u in ­ até ao quinto dia após o ter­
tes alu n o s: A’s familias enlutadas envia a "A. Mo­ sob n.° 2423 do Livro B, 4.",
cidade" os seus sentidos pêsames. mo dos éditos, apresentarem avaliado em 1.500$00.
A lbertina T ravassos Pina, A lm e-
rinda Ferreira de C arv alh o , A m é ­ os seus tifulos na presente Segundo. Um cerrado que
li a d a G r a ç a M a r q u e s d a R o s a , C a -
rolina Est“ves G and.um , M aria d o
O melhor e mais completo
acção, e para, no ultimo dia
do praso, se louvarem em pe­
se compõe de terras de se­
meadura, situado no Caminho
laão Baptista da Rosa
R o s á r i o A l v e s P i n t o e M a r i a G o n ­ sortido em camizaria , de teci­ ritos, sob pena da acção co*-
ç a l v e s M a r t i n s M o r e i r a , d i s t i n t a s . dos e modelos para a presen­ rer até final, os seus regulares
da Fonte, no lugar da Cunhei­ PO N TE DO SOR
C a s t e l a P r a t e s M a c e d o , M a r i a d a te época ra, descrito na Conservatoria
C o n c e iç ã o H o rta , A lzira P e g u in h o termos. do Registo Predial sob n.° C o m issõ es e C onsignações
B arreto, A lexandrina E spadinha C a m iz a ria $ i h a Ponte de Sôr, 18 de Junho de 1934. 2427 do Livro B. 4.°, avalia­
L o p e s , D o r a V e i g a s E s t e v e s , El m i ­ O Chefe da 2.a secção, do em 200$00. Correspondente de Bancos e
na de O liveira M o rg a d o , Luiza de P. DO SO R Companhias de seguros
A lm eida Al x tn d re, M arg arid a M a­
A ntonio do A m aral Semblano Estes bens foram penhora­
ria M a d e ira , M a ria d a L u z S e rra ,
Verifiquei a exactidão dos nos autos de execução por
e M aria M artins D uarte, aprovadas. Futebo! O Juiz de Direito, custas que o Digno Agente
G abriel de O liveira Justo, G a ­ Hoje á tarde, no Campo 5 de O u tu ­ Manuel R ibeiro do Ministério Publico na co­ C asa
briel F o n tes d e O liveira, H e r m e - bro. re a liza se um d e sa fio a m ig a vel
de fu te b o l entre o /.» team do E léctri­ marca de Oliveira de Azemeis
n e g ild o da Silva C o sta, J e r o n im o co Foot B a li Club e ig u a l ca te g o ria move contra Joaquim Louren­ Vende-se uma morada com
P ereira N u n e s e José T rin d a d e P i­ do União<Foot-Ball E n tron cw n en to.
na. aprovados. 3.» piEça
ço Grenho, casado, comer­ 6 divisões, portão, quintal com
J /.m e d e C a s tr o F e r n a n d e s , V i- ciante, morador na Cunheira, poço dois fornos de coser pão
ce.ite P ra te s J o r d ã o e A n to n i o de No dia 22 do próximo mês para pagamento da impor ta n- e palheiros.
L em os, distintos, Visado pela com issão de de Julho, por 12 horas, á por­ cia de 183S60 e mais despe- D irigir a fosé Cosme, nesta vi-
O vlxso 5 .c s X ilc e n s censura de P ortalegre ta do Tribunal judicial desta zas acrescidas e vão á praça la.
9.* a n o P o n t e d o S ô r , 5 d e A g o s t o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 9 5

D ifct B^C T O K
MOCIDADE P U B L I C A Ç Ã O

£ O ( T O R
Q U I N Z E N A L

P f l ai )
P U S O J D O R E S
Pa dr o d a Concel ç&o
r e d a ç Ao e admi ni s t r aç ão
R u a V a z M o n te iro -Z E P o x ita d .o S o r

P r im o ;P e d r o d.a C o n c e iç ã o J o s é P e r e i r a d a Mo t a Composto e impresso na


J 98í V t’e‘g a a F a c a d a Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

íe s ta n p t e m im * CoíHâans áas -Cfiaoças


S e g u n d o lem os n o s jornais, p a ­ 0 GOSTO LEITdltt D u n o sso ilustre c o n te r r â n e o e
am ig o senhor capitão A ntónio
rece q u e n o M in isté rio d a Justiça
se estu d a c o m to d o o interesse a P edro de C arvalho recebem os o
restauração das co m arcas ultim a­ o p ú sc u lo cotn o n o m e acim a, c o n ­
m en te extintas q u e pelo m o v im e n ­
0 analfabetismo è, para los adentro da colectividade, impassibilidade dos objectos f e r ê n c i a r e a l i z a d a p o r s u a E x . ' u*
to dos seus julgados m unicipais muita gente, o inimigo, contra porque serão sempre ignoran­ inanimados, de motivo de in­ filh a, a i l u s t r e m é d i c a s e n h o r a Dr.®
m o s tr e m ter c o n d iç õ e s de vida. o qual se torna forçoso lutar tes e boçais. Até para guiar fortúnio em elemento de feli­ Jovita S ousa M aia de C a rv a lh o .
N ã o s a b e m o s se n e s s e e s t u d o se a todo o transe. o homem no caminho da vi­ cidade! o conhecimento de C arecem os de com petência para
atenderá ás co m o d id ad es dos p o ­ a v a l i a r m o s d e tal t r a b a l h o , m a s
Mas, se bem pensarmos, da, oferece a leitura gnn de prazeres mais n o b r e s , o q u e p o d e m o s afoitam ente afirm ar
vos, o q u e a c h a m o s d a m ais a b so ­ não basta o combate puro e interesse, pois Rodó esclare­
luta justiça, p o is q u e , c o m a r c a s
mais elevados, mais risonhos é q u e foi escrito m u n a lin g u a g e m
e x is tia m c o m o a d a v iz in h a vila simples contra o analfabetis­ ce que “ para comunicar vo­ e mais dignos do homem, do c o r r e n tia e sâ, p o r u m a in u ih e r
d e A viz, q u e e m b o r a n ã o tivessem mo. Saber ler e escrever não cações e trazer á luz aptidões ente cuja fronte Deus iluminou de alm a b e m fem inina e crente.
re n d im e n to suficiente p a ra se m a n ­ é um fim. E’ um meio que per­ ignoradas, nenhuma maneira com o raio mais puro da co­ A travez d a a suas drzasset? p á ­
ter, a su a e x tin ç ã o c a u s o u g r a n ­ gin as ressaltam a cada m o m e n to
mite ao homem adquirir ins­ de sugestão tem tanta força rôa divina— a inteligenc«a!‘' os cuidados e e x trem o s q u e à ilus­
des prejuisos aos p o v o s d a sua trução e satisfazer as neces­ como a leitura” .
área, q u e hoje teem de p e rco rrer Aqueles que amam a lei­ tre au to ra m erecem as criançis, e
m uitos quilóm etros p o r péssim os sidades do seu espirito, alar­ Aprender a ler e a escre­ tura honesta salvam-se de o g ra n d e desejo de trabalhar n o
cam inhos p?ra p o d erem te c o rre rá gar os seus conhecimentos e ver para, nc fim de contas, muitas misérias, sabem fugir a se n tid o d e m Ih o ra r esta raça q u e
justiça. — numa palavra— aperfeiço­ se garatujar uma carta uma outrora deu C am ões e G am as.
tempo de muitos vicios. Quem A s u a Ex.*, q u ? e s tá n o eom eç> >
A q u i está talvez u m a excelen te ar-se moralmente. vez na vida e só se soletra­
o p o r t u n i d a d e q u e se o f e r e c e a o s a- não lê por habito e necessi­ d a s u a v i d a c lín ic a , d e s e j a m o s u.ri
vizenses p ara m o stra re m o direito
E’ este o grande problema rem livros obscenos, literatu­ dade, bestializa-se sem quasi futuro cheio de p rosperidades sem
q u e lhes assiste n a re s ta u ra ç ã o d a nacional. Mais do que ensi­ ra indesejável ou publicações dar por isso— perde o con­ desâ.lim os p ara c o n tin u a r na sua
sua com arca. nar a ler e a escrever, é pre­ corruptuosas, temos que con­ tacto com o mundo. obra sublim e de a m p a ra r os p e ­
ciso desenvolver o g o sto pela vir que é pouquíssimo. q u e n in o s e a seu ilustre pai e
E’ esse ambiente saudavel n o s s o p a rticu lar a m ig o , a felicida­
leitura, coisa que entre nós Pinheiro Chagas já se in­ que falta entre nòs. Não exis­ de de ver co ro ad a d o m elhor êxito
Vida Oficial não existo, pelo menos na surgiu, no seu tempo, contra
grande massa do publico. Há o péssimo uso que, entre o
t e o amôr pdu livro. Há quern
só leia livros emprestados,
a o p r a cie s u a i l u s t r e
ui ibui■ i .........
Pediu a exoneração do lugar gente que depois de sair da povo, se dá as horas de ócio, enchendo-os de nódoas, ras­ r tT o v a . Z E a tra d -a .
de Chefe da Secretaria da Ca­ escola primária nunca mais lê gastando-as na taberna, em gando-os e sujando-os com
mara Municipal deste concelho, tiada, o que faz com que de­ vez de as aproveitar lendo A Camara Municipal deste
o Sr. Dr. fosé Machado Lobato.
desenhos ou obscenidades!
saprenda o pouco que havia obras educativas e moraliza- concelho, de acordo com a saa
— A seu pedido fo i exonerado Ora para ter o culto peta lei­ congénere da Chamusca, vão re
do cargo de aferidor municipal aprendido! O caso daquele doras. Classificando o fre­ tura torna-se essencial orga­ presentar d / unta Autóno.na das
deste concelho, o Sr. José Joaquim alentejano qu?, tendo ficado quentador da taberna de nizar carinhosamente uma pe­ Estradas, pedindo a construcção
Ventura, sendo nomeado em sua distinto no exame de 2° grau, ‘‘proletário eterno1', o emi­ quena estante, onde se tenham de uma estrada que, partindo da
substituição, interinamente, o Sr.
Rafael Duarte Lino, que acumu­
ao fim de 15 anos de vida pu­ nente escritor justifica destar­ os bons volumes prtfcridos— de Ponte do Sor a Bemposta, vá
ramente animal não sabia ler te o seu asserto: “^Não se ligar com a estrada do Chouto,
lará com as funções de fiscal do onde eles estejam sempre á naquele concelho.
Matadouro municipal desta vila. e era tào analfabeto como engolfam ali as suas econo­ mão, para se lerem, medita­
— Foi nomeado Chefe da Se­ qualquer que nunca tivesse mias, que lhe podiam gran- rem e relerem. . . N o t a s que r e c o lh e r a
cretaria da Camara Muuicipal frequentado a escola, nâo é gear um pequeno capital; o Depois disto, surge o gos­
deste concelho, lugar de que já coisa rara nem única! Está seu tempo, que podia gran- V ã o ser retiradas d a circulação
tomou posse, o Sr. João Leal de
to por alargar o ambito dos a s n o t a s d e 5 0 $ 0 3 . c h a p a 3 , o u r o ,
Matos Siiva.
claro qne semelhante fa lta de gear ainda outro capital não n o s s o s conhecimentos, e c o m a e f i g i e d e C r i s t o v ã o d a G a ­
— Tomou posse do cargo de continuidade torna a instrução menos rendoso, o caoedal da então há para isso as biblio­ m a , e d e 2 0 $ 0 0 e s c u d o s , c h a p a 4 ,
Chefe da Secretaria Judicial ministrada nas aulas primári­ instrução? Não se perde ali tecas, onde o publico ocupa o u r o , c o m a e f i g i e d o M a r q u e z
desta comarca, o Sr. Dr. José as ou até secundárias, pouco toda a esperança de se de­ bem melhor o tempo do que d e P o m b a l .
Machado Lobato, nosso estimado proficua sob o ponto de vista saferrar da miséria e das tre­ E s t a s n o í a s s e r ã o t r o c a d a s ate
assinante. nos cafés, nos bars ou nas 3 1 d o c o r r e n t e .
social. vas?” tabernas.
A ’ sociedade, o que inte­ E logo acrescenta: “ Aí te­ A função educativa das bi­ p re d io enj ruinas
í^ e lb o s á eobrança ressa é o individuo que, de mos, pois, o terrivel adversá­ bliotecas é importantíssima e
posse de um minimo de ins­ rio com que a ilustração deve todas as cidades e vilas de­ c e l Ah o ,C ad me l ai br ae r oMu u an iec xi pp ar lo pdrei sa tçeã oc o d«*

Fstamos preparando para se­ trução, continua lendo e estu­ lutar” .
rem enviados para o correio, os viam possuir uma sala de lei­ u i n p r e d i o e m r u i n a s q t i e M a n o e l
recibos das assinaturas e anún­
dando para formar a sua per­ As noites que se perdem tura desta natureza, capaz de R o s a C h a n t r e p o s s u i n a P r a ç » d a
cios de fóra de Pante do Sôr. sonalidade, para melhorar o nos antros do vicio, podiam desenvolver entre o p iblico o R e p u b l i c a , d e s t a v i l a , e m c u j o k>
Solicitamos aos nossos estima­ seu trabalho, para apetfei- entreter-se, em familia, em lei­ gôsto pela leitura instrutiva e g a r a C à m i r a t e n c i o n a c o l o c a r u m
dos assinantes e anunciantes a çoar a sua educação. Aqueles tura proveitosa e amena. E ’ sádia, atraindo para os pra­ m a r c o f o n t e u a r i o .
fineza de os satisfazerem logo que, uma vez feitos os exa­ ainda Pinheiro Chagas que o
que lhes sejam apresentados, zeres do espirito muita gente
evitando-nos assim duplicação de
mes, atiram os livros para o diz: “ A' noite, a leitura em que deles anda afastada. A b o r t a d e i r a s
despesas que só redundam em lado, como objectos inúteis, torno da mesa, onde campeia (Oe o Jornal dt Arganil) A requisição do Adm inistra­
prejuiso do jornal. e que não possuem ância de uma garrafa de bom vinho, dor deste concelho, fo i presa e n
saber, são valores quasi nu- que se transformou, com a M . G. V. Lisbôa, tendo já dado entrada
nas Cadeias desta vila. Marga­
rida de fesus, natural de Mon­
P e l a I m p r e n s a praças licenciadas do exerci
O m e s m o d ecreto esclarece q u e
/> lubeni;< 2S p o b re s targil, acusada de exercer o r e ­
“ N o ticias d e O u r e m " n ão im p e n d e m responsabilidades
to activo e da reserva activa pelente mister de abortadeira <?
so b re o s signatarios dos atestados que parece ter responsabilidade
C o m p le to u u m a n o de existen” Foi ha dias p u b lic a d o u m d e­ de pobreza que procedam de boa deste concelho, realisam-se num caso de morte ocorrido ha
cia este n o s s o e s t i m a d o co le g a , se" c r e to te n d e n te a facilitar o ca sa ­ no dia 19 do corrente, pelas
fé , c a b e n d o - l h e a p e n a s o p a g a m e n ­
m ento dos nubentes pobres. O s dias em Ponte do Sor.
m a n a r io regionalista q u e se p u b li­ 9 horas, para as freguesias
to d o s e m o lu m e n to s e selos e m 4 s auctoridades estão investi­
ca n a p ro g re ssiv a V ila N o v a d e atestad o s d e p o b re z a p a r a estes c a so d e falsidade.
casos serão da com petencia dos de Galveias e Montargil e no gando, tendo já requisitado ar,
O u re m , sob a inteligente direcção agente da policia de Lisboa par i
d o distinto jornalista Sr. A n to n io a d m in istra d o re s d o co n celh o , re­ dia 26 para a freguesia de prosseguir uo apuramento de
de O liveira Pim entel. g ed o re s e Juntas de Freguesia. Ponte do Sor, tambem pelas
O s interessados desde q u e p r o ­ R evista de Jnspécçâo responsabilidades.
C u m p r i m e n t â m o - Io a f e c tu o s a ­ 9 horas, nos Paços do Con­ Parece qae estão iminentes
m ente, desejando-lhe longa e p ró s­ v e m a sua p o b reza beneficiarão
p e ra vida. de redução nos em olum entos A revista de inspécção ás celho. outras prisões.
A M O C I D A D E

i)S A W * M A IS — Que ines­ que eu fique sem marido? tei...


timável amigo é o cão! Aos 27 tudo lhe abjrrece, Filho
Que profundeza dc afeição porque perdeu todas as espe­ E confessas ainda 0 v erm elh o
no seu olhar, que luz, que ranças. escandalo,
8
II E S P E R A N T O
inteligencia nesses olhos Aos 28 declara ás suas m eQ? u Ve a vn ed iaol o m! a .n. c h a r o n o s s o n o ­ e a
sempre fixos no dono cujas amigas que nunca desejou M ise...
ordens ou desejos procura casar. Pai (Ao Ilustre Esperantista
adivinhar, que felicidade no Aos 29 pinta-se muito e F ilho!...
seu lealissimo coração! O cão torna-se intriguista. Filho Sr. Saldanha Carreira)
D A ’-SE e nunca se arrepen­ Aos 30 diz dos homens o A t e u p a i ! . . .
de de haver-se dado. (Jean que Mafoma não disse do Pai
Elo bendito que há-de unir um dia
Renouard). toucinho. E torna-se beata. D eves-m e obediência!... Todos os homens livres da Vaidade,
. . .e disse Deus das altu­ Mas aos 35 se encontra um Filho Quando ruir, enfim, a tirania
ras: fiz a placida bonança velho chama-lhe um figo. Ju lg as tu isso pai? E reine em todo o mundo a Liberdade!
do firmamento de anil, para Pai
a paz, para a esperança do E m b o ra a inclem encia Elo de Luz , Amor e Harmonia,
passarinhe g e n til.. . (Joaquim O SEG RED O A u s t e r a d u m a lei, j u l g a s s e e r r a ­ Elo bendito feito de Verdade;
dam ente
Queiroz, filho). N.* 841 — Inédito U m coração q ue m ata apaixo­
Ele é um sol bendito que alumia
n a d am ente; A pobre e sofredora humanidade!
Toda a sociedade q u e Cenário: U m a c e l a q u a s i s e c u l a r ,
C u m p r e 0 d e v e r m o ra l, a o filho,
não é caritativa e benévola g ra d e a d a sinistram ente, en car­ de a m p a ra r Sem êle jam áis acabaria a gaerra,
com os animais nâo pode c e r a n d o a v id a p a ra as c o n v e n ­ O pai na su a d ô r e n u n c a o in ­ E ssa sanha fe ro z e pertinaz
ser delicada e atenciosa com ções do m undo. sultar,
Personagens: P a i e filho, o pai Que tanto horror semeia sobre a Terra! . . .
os homens. (S. Gallés) E rg u e n d o audaz de lam a em
u m crim inoso, o filho o filho a f r o n t a a o s e u r o s t o ,
Conta-se de S. Guilherme d u m crim e. P o r q u e p ara castigo, enfim , b a s­ Formosa luz, tu iluminarás
Firmato que as aves se lhe Filho ta 0 d e s g o s t o ; O Orbe inteiro desde o vale à serra,
aproximavam sem receio, co­ M e u p a i ! . . , q u e m a l fizesfe, a o s O estigm a da grade, atrozm ente Quando reinar, enfim, a Eterna P a z!
o u t r o s s e r ’s h u m a n o s , esboçando
mendo lho na mão, abrigan­ Traços de som bra, em nosso
P r a q u e te t e n h a m p r e s o , h á Ba.roL -o.5n.lna., 2 c — "V II — 9 3 4
do-se nas dobras das vestes. t a n t o s , t a n t o s a n o s ? roslo qu an d o
Assentado á borda do regato, H a rm o n io so so n h o alegre de
Pai viver, Fi l i pe Çonçal ves Bent o
os peixes vinham a ele, dei­
xavam-se apanhar pelo san­ E u m e s m o m e iu le r r o g o , ein Endoidece, seduz, nosso anceio
vão, na m inha dôrl ao q ’rer
to que logo os restituia á a- B e b e r d u m t r a g a 0 Sol, s o n h a n ­
gua sem os molestar. (M on­ Filho
d o liberdade. Filho seu ar in o c e n te , alheia á c a v a lg a ­
senhor Paulo Querin, Les Q u a l 0 delito teu? E que saudade e que saudade e d a d a v id a , e s q u e c e n d o já o r u d e
N e m m e s m o m in h a m ãi?
Petits Bollandistes). Pai que saudade. g o l p e q u e a e n v o l v e u 110 l u t o
Pai m as de cuja m e m ó ria ain d a re­
U m r o m a n c e d ’a m ô r . Filho (chocado)
De quantos crimes contra E s s a . . . (o u v e -se a sineta n o c o rd a q u a n d o relê o passado.
V o lu m o s o Lescaut, de e m o ç õ is E v im s a b e r-te a q u i . . . isolado, S ão d u a s biografias diferentes,
os animais é culpado o ho­ t o d a s r a r a s , patio)
som brio, Filho m as boas am igas, sem p re incapa­
mem que, embora culto, vive Q u e o p assad o levou. A h ! . . . C o m o o v u l t o d a q u e l ’, v e l h o zes de u m a m aldade, inofensivas,
exclusivamente para os seus c o m o m e s ã o c a r a s arb u sto esguio, N ão m e ouves? E m inha mãe? a lm a s p u ras, sãs, a e n g a la n a r o
prazeres, para a sua vaidade! T ais recordaçõis, tão velhinhas, Q u e a g ra d e deixa ver, n o patio,
t ã o velhinhas, P a i ( a p e r t a n d o - o a si) altar d a V ir g e m M ã e , a q u e m v e ­
(Gustavo Stoll) alem ao fundol A dtus. lam c o n sta n te e m o d e s ta m e n te e m
T ã o velhinhas c o m o eu, c o m o (pausa) A b e r t a s p a r a m i m , a s
as saudades m inhas, Filho suas orações.
Compilação de convenções do m undo, A A m élin h a q u e re ser co stu ­
D e q u e a p e n a s ficou a s o m b r a C o m o u m palacio abre o portal R esponde. M inha m ãe?
d u m a im agem , reira, a B . . quási n o i v a — é u m a
Luiz Leitão deslum brante, Pai excelente d o n a d e casa, q u e d i s p e n ­
E essa m e s m o , o te m p o , a p a g a ­ E m recepção p o m p o sa ao n o b re R e s i d e lá n o s c e u s ! . . .
rá!.. . sa os m á x im o s c a rin h o s a u m seu
visitante; irm ão q u e teve quási o m e sm o
Filho Filho
D eslum brou-m e o fragôr desse M orreu? d e s a s tr e d o a u t o r d e s ta s linh;is.
C o rag em !... am plexo, doirado, E . . .fin a lm e n te , eis u m a re s e ­
f Pai
F a s e s do a m o r 5 Pai P ’ia l u z d a V i d a . Q u i z v i v e r , n h a sim ples d e d u a s flôres a d e sa ­
m as o passado, M o r r e u d ’a m ô r ! . . . b ro c h a re m n a cavalgada da vida
C o r a g e m p e d e s tu, c o r a g e m G ig an te cujo veu, das gazes das (o u v e m -s e n o v o s to q u e s d e sinela) c o m suas m i m o s a s pétalas, c u jo
Aos 15 anos a mulher ar­ para qué? vizõis
‘T o c o u m a is o u t r a vez! o d ô r encanta, seduz e e m b ria g a ..
Filho A h u m a n i d a d e tece, e m su a s
de em desejos de crescer
E ’ preciso v e n c e r!.. . convençõis; Filho
para atrair as atenções dos
Pai
T e im a n d o e m m e trazer, pia B e i j a - m e m e u pai! O C a m p e ã o do Algarve
homens. m ã o de b ro n z e dele
Aos 16 começa a ier uma V e n c e r!... Se nem cheguei a C o n d u z iu -m e até aqui, s o n â m ­ Pai (beijando-o) empata por 2 - 2 com o
ideia do que seja uma paixão. e rg u e r- m e , a disp ertar p ara a lu­ bulo,, cruel, V oltas?
Aos 17 fala de amor, pro­ ta. .. E d i s s e : E i s t e u p a i! ! ! C o m p r e ­ G ló ria , de Portimão
Filho endi-m e então F ilho (com ovido,)
curando compreender-lhe to­ Filho d u m c o n d e n a d o .
T e m u m 'sforço; N ão s e i. .. talv ez!... N o d o m in g o 2 9 de Julho, n o
dos os segredos.
Nào t e a c a l m e s v e n c i d o , a s s i m ! . . . Filho O p o rtão de ferro ran g e e é c a m p o d e S. L uiz, tev e lu g a r u m
Aos 18 sonha com um ra­ lo g o tran cad o pelo g u a rd a , após M A T C H de Foot-Ball am igavel
paz que começa a fazer-lhe Pai N u n c a neste m e u caso, u m caso
b e m d i f ’r e n t e , a saida d e José. O pai c o r r e ás entre 0 G lória de P ortim ão e o
a côrte. Filho 0 rem orso! g r a d e s , p a r a vê-lo, a in d a n o patio, S p orting C. Farense, cam peão do
E m q u e a certeza atráz abala
Aos 19 torna-se esquiva Filho fortem ente n a s suas faces u n s traço s d e s o m ­ A lgarve. O jogo, da parte d o Fa­
porque : ão muitos os ado­ A razão ... b ra estigm atisam um a g r a d e . .. ren se, d e ix o u p o u c o a desejar,
R e m o r s o ? P o is tu p a i . . . p o is p arece ter p e rd id o aq uelas
radores. Pai
Pai T o c o u a g o r a a t e r c e i r a vez boas tardes d e A S S O C IA T IO N a
Aos 20 julga-se obrigada A ra z ã o !... A razão não co n ­ Barreiro 1934 q u e este a n o assistim os, v o lta n d o
Cala-te!.. .
a mostrar-se orgulhosa dos dena. .. n o v a m e n te á inércia.
Filho D eixa-se c o n d e n a r h u m ild e! - . . Antonio Augusto Santos
seus atrativos. M as, contudo, quer-nos parecer
C om preendo tu d o ... E que pena q u e foi u m d e s a f i o o n d e a a l m a
Aos 21 crê piamente que N ã o ser assim ta m b e m , a justi­ leonina e o p re to e b ra n c o da
todos estão cegos peia luz Pai
ça das leis. . . é q u ip e, n ã o d e u alento, v ig o r e-
brilhante que refletem os J o s é ! . . . J o s é ! . . . O u v e - m e filho! Filho Da Capital nergia p o rq u e não a env erg a­
seus olhos belos. Filho P o r q u e m a ta s -te pai? A l g a r v i a
ram... M . Lim a
Aos 22 regeita um bom H orrendo!
Pai s P e i f i e
partido porque o pretenden- E e u q u e te s o p u n h a , i n o c e n t e
N ã o insistas. O í p o r q u ê s ,
le não é o que se chama an recluso;
O c u lta -o s esle peito, h ã o -d e A m é lin h a , a pálida gracil e h o ­ fa lecim en to
homem da moda. S e i - m e a g o r a p o r ti 0 f i l h o d u m nesta florinha q u e, e m b o ra p o ­
intruso, m orrer com igo
bre, a N a tu re z a d o ío u de senti­ Faleceu ha dias na aldeia da
Aos 23 namora todos os D u m c o n d e n a d o , d u m assassi­ Filho (suplicando) Ervideira, o n d e era m u ito estim a­
m entos puros, passou há pouco
rapazes que conhece. no. .. por m im . do, 0 Sr. Francisco R o d rig u es
R evela-m os . •
Aos 24 admira-se de ainda Pai N ã o gasta os celebres p ro d u to s G u io m ar, casado, com erciante n a ­
não estar casada. Pai N aly e m uito m en o s o B enam or. q u e la localidade. O ex tin to q u e
Jo sé!-.. O h ! n ã o , seria m a io r castig o E ’ sim ples, p o rte m o d esto e de d aíx a u m filho d e te n ra idade, era
Aos 25 sonha uma menti­
Filho P a r a ti. S o u t e u p a i , s o u o t e u te m p e ra m e n to hum ilde. P o rém , irm ã o d o n o sso a m ig o e assinante
ra: que foi pedida em casa­ sua c o m p a n h e ira de passeio, (am i­ Sr. M an o el G u io m a r Junior, a
E 1 i i u t i l t e u t a r ’s! am igo
mento. C o m m a i s a m ô r n i n g u é m te g a i n t i m a e g u a p a p a p o i h d e i- q u e m , b e m c o m o a to d a a fam ilia
Aos 26 exclama diante Pai p o d e q ’r e r , n i n g u é m . gual honestidade, seu vislum bre- enlutada en v ia m o s sentidos pêsa­
dum espelho: será possivel O u v e-m e... sim ... e u ... m a­ E ’ 0 a m o r d u m pai!. . . z i n h o d e v a i d a d e e t r o ç a , ri, c o m mes.
A M O C 1 D A D E 3

PAPELARIA TIPO G RAFIA


l \ m n AlBDíeiaaa
B onito e v ariad o sortido Impressos p a ra repar­
Rua Vaz M onteiro 2
de caixas de papel de linho, tições publicas, tabelas,
fantazia e o u tro s , e n v e lo ­ w
p e s , p a p e i s d e e sc rita , etc.
PONTE 00 SOR participações de casa­
mento, progtam as, re­ *
a clamos, circulares, m a­
Postais ilu strad o s e m c o ­ E nesta acreditada pas, bilhetes de loja,
lecções e a v u lso .
casa que V. Kx.“ envelopes em todos os
form atos, facturas p a ­
Papeis de im pressão das deve mandar exe­ ra quimico e soltas,
m e lh o res qualidades. cutar as suas en­ memoranduns, postais e
comendas de im­ todos os trabalhos de
C a d e r n o s escolares, p autas tipografia.
caligraficas, ré g u a s, e s q u a ­ pressos, p o r q u e - - - - - 0 2 0 - - --- 2
d ro s, ard ó sias, tinta da ela, alem de dis­
C hina e para m arcar ro u ­ Imprimem-ss j o r-
pa, papel q u im ico , alm ofa­ por de optimo ma­ n a ís a p rç < jo > n io*
d a s p a r a c a r i m b o s , lapis, terial e de pessoal
canetas, ap aro s, m a ta - b o r ­ d ÍQ 9 rj .
rão, estojos de desenho, habilitadíssimo, e- s
fitas p a r a m á q u i n a s d e e s ­ a
crever, m áquinas de pre­ xecuta com perfei­
g ar ataches e de fnrar c o r­ ção e rapidez todos im p r e s s o r a oU *o f
r e s p o n d ê n c i a . tintas, etc. p r a ia , b ro n ze,
— - H i H ——
os trabalhos con­ s
G ra n d e colecção de r o ­ cernentes á a r t e
m ances dos m elhores au- tipográfica. vi>iía
ctores nacionais e e stra n ­
geiros, aos preços da ca­ Q m o p r im o s c a r t õ ç s
pital, fig u rin o s, rev istas e
jornais de rnodas. fo rn ece
o r ç a m e n to s g r á tis . j£ n e a d Q fn a ç 3 c s Q
L ivros e artig o s escolares. c/j.n € € € € € € € W € € € € € € € € € %
p a ^ í a > d 2 lu x o w sjl
Pfffos sein c o n ip É n É Constructora flbrantina, L.,a m
Telefone Airant«s 68 th
A s en co m en d a s com a nota de urgente, s e r à o im ediatam ente e x e c u ta d a s W th
C a r p in ta r ia m e c a n ic a , serrd çõ o de
m/ th
w m a d e ir a s f a b r i c o d e g ê lo *h
th
F o rn ece nas m elhores condições todo o trabalho de car­
“ fl í D o c i d a d e ,, p i n t a r i a c i v i l , t a e s c o m o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s o s ti-
Hlisiario as Canal Pinto Quinzenario noticioso. literário,
rccreafivo e defensor dos
w
S\)
p .s d e m o l d u r a s , e s c a d a s , p o r t a s , j a n e l a s , e t c .
th
3 loj o e ir o e o v a i i v s s
interesses da região. S
W
lt V T G A M E N T O S E B A R R O TER IA
Séde e oficinas em Alferrarede
Sa Em Ponte do Sor, trimestre . ... 2$!0 Conaspondenci a para AB RANT E S
Concertos em relogios de pare­ Fóra de Ponte de Sor, trimestre,, 2$40
de, mesa, despertadores e de Numero avulso. ..... .. .......... . 340 % &
algibeira, gratonólas e cai­
xas de musica
Condições de assinatura
TROCA, COMPRA, VENDE E
Pagamento adeaatado
C O N C E R T A O B J E C T O S DE
OU R O E PRAT A
| JflSá llõ MítllS NBVBS1 % iw/iniifli /ia m / h ã o niairao
Garantem-se todos os relo­ A N Ú N C IO S *& —c o M I IWt
#
gios uuvos assim como os
Na secçfto competente
^ Cereaes e legumes | |
concertos nos mesmos.
% adubos simples a com- g. f eompra e uende:
Linha ou espaço de linha ♦ , x ê
E X E C U Ç Ã O RA P ID A E
PERFEITA corpo 12..........................$40
?T. p o S tO S f |
C e re a is
<• 10...........................$60 | sulfato de ainonio I
8 ......................... $80 f e l e g u i i u 1» |
fl diuisa desta casa é “Ganíisr pcuco para pender muito" | e potássio | § |
R u a Y a z Monteiro PO NTE DO SO R Não se restituem os autografos quer | Avenida Cidade de Lille * | AAAAA |
Esta, casa encaireg-a-se <3.0 forasoiraeato sejam ou não publicados.
í PO N TE DO SOR j | Praça da Republica |
j oias aos prsços cio ía/toricanta.
Não vendam nem compremouro ou prata fem consultar o preço | PO N TE DO «O R I
m
desla casa
3acinIo da Silva V _ J
© =
Oficina
C
. OM =:
de Funileiro
Jose Ânianií Somes Aataro Lodes Bela
— ADVOGADO —

Avenida Cidade de Lille = IS s-ritori:) * — =» DVOQADO =


3?©xite d.© or E m Lisboa R ua A u g u sta 2 1 3 2.
Consultas tod.is as 4 n . e 5.*
T E L E F O N E N.° 2 6 7 0 3
Executa todos os trab alh o s c o n c e r­ feiras das 11 ás 17 horas
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, nentes á sua arte; E M A B R A N T E S
em
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos S oldagens em Alumínio R u a d o M o n te P io A b ra n tin o N .° 6 PONTB DC SOR
A D U B O S D S S E M E N T E IR A T a refa s em todos os m odelos TELEFONE N .° 5 3
.. — D .A. m

dí tóiiii, iíáii- -LISBOA ias loão Baptista da Rosa


T ra v e ssa d as PecLras ITe^ra^, 1 M a d e ir a s PONTE DO SOR
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphospliat IG Para construcções a Aparelhadas e em tôsco.. Comissões e Consignações
Sulfonitrato de Amónio | | í preços de concorrência
Portas, janelas e caixilhos Correspondente de Bancos e
encontra-se a cargo de —-Ajn.ton.io Pereira,
^ V e n d e Gonçalo Joa- j|g
= — ALFERRAREDE —=
^ quim. | S Vendem aos meihores preços Compankias de seguros
A v e n i d a C i d a d e d e Lille Antonio Celestino Figuei-
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubos
g PO N TE DO SOR g reao & Silva Ld V isado peia c o m is sã o de
**■**& í c o i m b r ã t a y e i r o cen su ra de P ortalegre
4 A M O C I D A D E

José d o N ascim en to M arq u es, José g u sto de Sá A zevedo, em E spinho,


P o m b in h o M arques, X avier Espa­ D r. M ig u e l P in to V allada, n o |F Intuir %
Carteira E te p ite l^ d a G uiom ar-, Rui B o u d iy G arcia
de C arvalho, V irgilio G arcia
P o rto e D r. A rtu r A lves Ferreira,
e m C e lo rico de Basto e p ro c e d e u
Fazem anos as Ex.mM M a rq u e s B arradas de C arvalho,
A gostinho de M atos C ard o so C a ­
ao p a g a m e n to d o subsidio de
1 0 .0 0 Q $ 0 0 e s c u d o s á h e r d e i r a d o
| P a p e is P in t a d o s |
Senhoras e Senhores lafate, A n t o n i o d e M a t o s L o p e s falecido sócio N .° 2 77 , Sr. Jo ão PARA FORRAR CASAS
Elviro, F lo ren tin o M artin s M a r­ R ibeiro Junior, de L o rd elo do
= .A . g o s t o = ques, Francisco de M atos M a r­ O u r o — Porto.
C H E G A R A M N O V O S M O S T R U Á R I O S
ques, V irgilio C a rrilh o M iguel,
X -X o j e
Jo ão M a rq u e s A lexandre, A g o sti­
n h o G o m e s E spadinha, A n to n io
| - r = 47 0 = “ |
D . V irginia G alveias M endes da L uz D avid C u n h a , A n to n io Desenhos das ultimas novidadís de 1934 aos preços de
M o reira, e m V ale d o A çor e M a ­ G arcia Faustino, A n to n io L opes PORTO e LI5BQH 1
noel d e S ousa Eus?bio. C a rrilh o , F iancisco D ias G a sp a r,
7 — D. R osaria M aria d o S acra­ João da C ruz, José R am os Lopes, Subscrevei no em pres- Entregas rápidas = Representação da mais impor tant^
m e n t o Pais, e m G a lv tia s M a n u e l A lves E spadinha de M a ­ timo que o G rem io Alen­ fabrica do país. §
9 — D. M aria G o d in h o de C am tos. M a n u e l Jacinto S e rra n o , M a ­ tejano está realisando.
n o e l J o i é Filipe, S im p lic io G a lv e a s Mi nerva A lentej ana |
p o s M a r q u e s ein O ilveias, Na nossa re d a cç ão for­
1 0 — Dr. R am iro A ugusto f e r ­ A lcaravtla, José João Tapadas. P O N T E D O S O R
reira, e m Lisboa, A n to n io M atias necem -se boletins de ins­ : £
C anas, e m G alveias e D. M aria
C u is o cLos X jic e -u e
crição a quem os requi­ k |i||l|||||,,||||| £
d a N a t i v i d a d e F e l i c > s s i m ». 1.* ano sitar.
1 1 — M e n in o Luiz B ra n q u in h o P o r lapso, d issem o s q u e a m e ­
Braga, em G dveias. n in a M a ria Isabel P e re ira M o ta
1 2 — M en in a M aria Luiza Aba-
desso C alado.
P ais B ranco, tinha sido a p ro v a d a
Citação edital A R R E N D A - S E
1 3 — D . Ida P im e n t a P ie z a d o ,
n o Porto.
c o m 1 0 v a l o r e s , q u a n d o o s e u e-
x a rn e foi p o r d isc ip lin a s, n o s q u a is
o b te v e as se g u in te s classificações: No Juizo de Direito da co­
to m u c o D u as p ro p ried ad es c o m terras
de se m e ad u ra , m u ita água, olivei­
14 — D. Ester de S im as A breu, P o r t u g u ê s , 1 2 . C i ê n c i a s , 1 1 . M a - marca de Ponte de Sôr,— pri­ J O A O M A N O E L B E R N A R D I N O
e m Benavila. ras, figueiras, v in h a e m o n t a d o de
t e m a t i c a , 1 0 . F r a n c ê s , 1 0 . D e s e ­ meira secção— pende uma ac­ p a r t i c i p a a o p u b l i c o q u e a c a b a d e sôbi o, n o lu g ar das B arreira.s
1 6 - D . B eatriz de O liv eira E s­ nho, 10 .
teves. ção de demarcação intentada a b r i r n a e s t r a d a d e M o n t a r g i l , Q u e m p re te n d e r dirija-se a
1 7 — M en in a A lbertina M a m e d e 5° ano por joaquim Roque Teixeira je us n. at bo e lá e cpiomnet ne t od o Rd ea s q u me teer,c e ao r isaesu, José Pereira M ota
E u s e b io e D, M a r ia F i o r i n d a d a A m i i c a r d a C o n c e i ç ã o A n d r a d e , Marques, solteiro, maior, pro­ v i n h o s , f i n í s s i m o s a z e i t e s e m a ­
Silva. 12 valores. prietário, morador nesta vila, g n i f i c a s c a r n e s d e p o r c o , q u e d e ­
1 9 — A n to n io M aria Ribeiro e m
Lisboa e A ires de C astro F e rn a n ­
T a m b e m c o m p l e t o u o e x a m e contra Mariana Nobre, viuva, n o m i n o u » P A R A I Z O D O S C A ­ Verniz ^adio
d o 5.° a n o u o s L ic e u s e m P o r t a l e ­ M IN H A N T E S » , onde, alem dos
d es Pires. g r e , o b t e v e a c l a s s i f i c a ç ã o d e 1 2 doméstica, moradora nesta e x c e l e n t e s a r t i g o s q u e c i t a . o p u ­ A mais recente pelaria p a r1%
V eraneando v a l o r e s , o S r . M a r i o M i l h e i r o s , vila e outros; e por virtude b l i c o e n c o n t r a r á m a g n i f i c a c e r v e ­
nosso presado colaborador. do que se ordenou na mesma ja f r e s q u i s s i m a , d a s m e l h o r e s m a r ­ calçado.
— C o m sua familia e n c o n tra -se Encontra-a V. Ex.a em di­
na N azaré, o nosso estim ado as­ Belas Artes acção, correm éditos de 60 c a s e o u t r o s r e f r i g e r a n t e s .
sin a n te de G d v e ia s , Sr. M atias de dias, contados da segunda e C o n v i d a , p o r i s s o , t o d o s o s q u e ferentes modelos na
S o u s a Silvério. T r a n s i t o u a o 4." a n o d a E sc o la se d irija m de P o n te d o S o r a M o n ­
— P arte hoje p a ra V id a g o , a N a c i o n a l d e B e l a s A r t e s , c o m ultima publicação do respec­ t a r g i l , o u v i c e - v e r s a , a e n t r a r e m Sapataria Silva
fazer uso das suas aguas, o abasta­ b o m a p r u v e i t a m e u t e , o S r . C a r ­ tivo anuncio, citando os inte­ n o s e u e s t a b e l e c i m e n t o , o n d e p o ­ Ponte do Sor
d o p r o p r i e t á r i o d esta vila S r. Jo sé l o s A n d r a d e R i b e i r o , f i l h o d o n o s ­ ressados D. Maria Antonia d e r ã o v e r e f i c a r a e x c e l e n c i a d o s
V a z M o n te iro , n o sso p re s a d o assi­ s o a m i g o e § a s s i n a n t e d e L i s b o a , Marques de Carvalho, viuva, a r t i g o s q u e t e m á v e n d a .
nante. Sr. A n to n io M aria Ribeiro. proprietaria, D. Alice Garcia V E W l> E - S E
- Partiu para a Figueira da Marques de Carvalho, soltei­
F o z e m g o s o de ferias o n o sso Ramiro Lopes Presado Pimenta It
ra, maior, proprietaria, Dou­ Um carro com 4 rodas (a-
estim ado assinante e particular C o m b o a s classificações c o n c lu ­ tor Rui Garcia Marques de mericana) com varais para um
a m ig o Sr. D r. P e lo u ro C o elh o , iu n a F a c u ld a d e , d e C iê n c ia s, d e I P a r t e i r a | animal e jo g o para parelha
c o n s e r v a d o r d o r e g is to civil d e sta Lisboa, os p re p a ra to rio s das a r ­ Carvalho e esposa D. Herta
vila. m as gerais, o nosso estim ado Michelson de Carvalho, pro­ Arcangela de Oliveira § e uma carroça para burro com
E ncontra-se bastante d o en te na c o n te rrâ n e o Sr. R a m iro L o p es prietários, D. judit Garcia | Esteves, Enfermeira e § canga, em bom estado. Tem
s ia c a s a d a B a r q u i n h a , o n o s s o P r e z a d o P i m e n t a , d i g n o 1. ° s a r ­ j P arteira diplomada pela | arreios para urn animal. D iri­
p re sa d o co lab o rad o r e a m ig o Sr. Marques de Carvalho e mari­
g e n t o c a d e te d a c a v a la ria 3, q u e do Doutor Antonio de Almei­ | Faculdade de Medicina j g ir a José Branco P ais, nesta
Filipe G o n ç a lv e s B ento. o an o passado concluiu c o m lou­
T a m b e m tem estado de cam a, da Rovisco Garcia, proprietá­ | de Lisboa, encontrando- | vila.
v o r o c u rs o d o C o lé g io M ilitar.
b astan te d o e n te s a Sr.° D. B envin- E^te n o s s o e stim a d o c o n te r r â n e o rios, que se encontram em j se j à permanente nesta j
d a A n t u n e s e s u a filha a m e n i n a q u e se !p re p a ra v a p ara in g re ssa r Lisboa, ignorando-se a sua | terra, presta todos os g
A n g e l i n a A n t u n e s , d e s ta vila. na Escola de G u e rra , vai r e q u e ­ | seus serviços tanto em j JOSE AL¥£$ DA SIIV&
Esn Poate da Sòr
residencia, e D. Fernanda
rer a sua adm issão n o q u a d ro de Boudry de Carvalho, casada | Ponte de Sor como nos j
V i m o s n e s ta vila o s n o s s o s a m i­ PO N TE DO SO R
pilotos aviadores e seguir a car­ | arredores, todos os dias |
g o s e a s s i n a n t e s E x . ' ” 0* S n r s reira daquela arm a. com o Doutor Raul Garcia
J o a q u im Pais d o s S antos, Joa­ Marques de Carvalho, que se | uteis, ou a qulaquer | O melhor e mais completo
F a z e m o s v o to s p o r q u e o Sr.
q u i m G alveias M endes, de C hança. P r e z a d o P i m e n t a inicie a s u a n o ­ encontra, cm França, para os | hora da noite. sortido em Chapelaria— Sa­
M ário B onito Fonseca, de B enavi­ e= = = pataria e C am izaria— sempre
v a carreira cotn tanto ap ro v eita­ ter mos da mesma acção e para
la. José Pina de C astro , d e M o n ­ m e n t o e b r i l h o c o m o o fez d u r a n ­ novos modelos aos mais bai­
targil e M a n o e l Eusébio, de F a ro . te o s a n o s q u e c u r s o u o C o lé g io
até ao quinto dia após o ter­
mo dos éditos, apresentarem xos preços.
A n t o n i o da Silva L o b a to d e V e iro s M ilitar.
os seus titulos na presente
d o A lentejo. H e rm in io V arela M a r ­
tin-;, d e S a n t a M i r g a r i d a . acção, e para, no ultimo dia is senhora não pisoisam Gqsq
j,u fu o $ a R a c io n a i do praso, se louvarem em pe­
ritos, sob pena da acção cor­ de ir a Lisboa para manda­ Vende-se uma morada com
S o b a Presidencia d o E xm ." Sr. rer até final, os seus regulares rem cortar o cabelo ou usarem 6 divisões, portão, quintal com
V entura A brantes reúníu a D i­ a ondulação Marcel.
T e r m in a r a m nas escolas p rim a ­ recção desta prestan te colectivida­ termos. poço dois forn os de coser pão
rias d esta vila os e x a m e s d o s alu ­
d e , a p r o v a n d o f ó c i c s o s E x m os Ponte de Sôr, 18 de Junho de 1934. e palheiros.
n o s p ro p o sto s pelos professores
d o c o n c e lh o te n d o ficado a p r o v a ­
Srs. José d o Espirito Santo, E rn es­
to P ereira Zacarias, D o m in g o s
O Chefe da I a secção, Csoúislo í OlifBira Este?e$
D irigir a Josè Cosme, nesta vi­
d o s a l e m d o s q u e já i n d i c a m o s A ntonio do A m aral Semblano la,
F rancisco V eloso Lim a, D r. A n to ­ participa às suas Ex.mat
n o nosso ultim o n u m e ro , m ais n io R o d r i g u e s da Silva, L u iz T e o -
os seguintes: Verifiquei a exactidão fregu esas que regressou de
to n io P e re tra Judice P a rg a n a , A bel
Aprovados coro distinção
M ariana D io g o C asim iro, M a­
Batista da F o n seca, M a n o e l R o d r i­ O Juiz de Direito, Lisboa onde frequentou os
melhores atelieres da especi­
Predio
gues, A lberto C arlos Ferreira de M anuel R ibeiro
ria P ereira Esteves, A n to n io A ze­ A n d ra d e , A n to n io L op^s B erreto alidade, encontrando-se ple­ Com 12 divisões, portão .
v e d o R osado L opes M artins, A n ­ Perdigão, A rm an d o A ugusto Lo- namente habilitado em cortes quintal com 3 palheiros, 2
to n io M en d e s Soeiro, A n to n io b ã o de C arrilh o , G il C iriaco Ra-
M a r tin s N a rc iso , M a n u e l V ital de cabelo e ondulação M A R ­ fornos de coser pão e um poço.
m a lh o R oseira e A n to n io A u g u sto V 8 ii d Ê - S 8 um5a s s Vende-se. Informa Manoel
Estrada, V icenta P a u lo de M atos d os Santos Junior e n o m e o u c o r­ CEL.
e Jo té T o m a z G alveias M endes. r e s p o n d e n t e s o s E x . m 0* S r s . : E m quintal e poço, na rua do O ferece-lhes por isso os João Pontinha , nesta vila.
Aprovados E spinho, R icardo G aioso de P enha Bairro-Rdvào. seus serviços.
G a r c i a — E m A lc á c e r d o Sal, A n t o ­ Vai a casa das freguezas.
" M a rian a d a C o n c e iç ã o 3aptista, nio A u g u sto dos S antos Junior — Nesta redação se diz J o s é Alves da Silva
E telvino Prates D uque, Francisco E m C intra, A lberto C arlos Ferrei­
F igueiredo Ferreira, João M artins ra d e A n d ra d e — E m C astelo de Sub-agente da Companhia
Neves, M anuel G om es H orta, V ide, F ran cisco V elez T a v a re s e P I P I na rua da Frialva, F I G U R I N O S Central de Cervejas
M a n u e l P r a t e s d ’O l i v e i r 3 , S i l v a n o e m C e lo ric o de B asto, A lv a r da U H y vende-se com 3 divr-
N e v e s C o r r e ia , A n to n io A z ê l o da Silva Penafort. Vende a no Concelho de
sões e quintal.
Silva, A n to n io R o d rig u e s d e M a- N o m e o u m édicos privativos os
tus, A n to n io S a n g a n h a C anejo, E xm .® ' clínicos: D r . M a n o e l A u ­ T ratar com Agostinho Relvas M I N E R V A A L E N T E J A N A Ponte do Sor
9. ’ a n o P o n t e d o S ô r , 2 (5 d e A g ’o s l o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 9 6

P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

FUNDADORES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇAO


D I RE C T O R E D I T O R Rua Vaz Monteiro-^onte <5.0 Sor
Pr i mo Pe dr o da Co n c e i ç ã o
Composto e impresso na
P r im o P e d r o d a C o n c e iç ã o J o s é P e r e i r a d a M o ta José Vi e g a s Facada Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

já um grupo de 200 mil pes­


fl Mulher e a Paz S i n d i c a t o Agricola
soas do sexo feminino, todas
reunidas por eguais e bem O Sindicato Agricola de Ponte A V I D A
generosas aspirações. Como do Sôr, lembra a todos os seus
A implantação da arbitra­ não podemos fazer ainda ali­ associados que sendo esta a *7
gem internacional para a so­ ança com as damas portugue­ época própria de aquisição
lução pacifica e racional das sas, ficar-vos-ei muito grata dos adubos, todos devem in­ Como a vida é bela, São os trigos loiros
pendencias e desinteligencias Tão çura e singela, F, cem mil tesoiros
se nos poderdes ajudar neste dicar ao Sindicato com a maior Da campina em flôr,
entre as nações, e portanto a Cheia d'harmonia!
intuito.” brevidade as quantidades que Tudo são amôr es, Onde vão mulheres
inauguração de um reinado Em Portugal não faltam desejam, para este poder com Madrugadas, flôres, Vêr, nos malmequeres,
efectivo de paz universal, é mulheres de talento que sai­ tempo encetar as suas nego­ Tudo poesia! Quem lhes tem amôr\
assunto que muito em especial bam e possun compreender ciações e aproveitar os actu­
interessa á mulher, pelo de­ Contemplai c mar Podem os meus olhos
o alcance de tais instituições, ais preços, pois brevemente A' luz do luar Dar em m il escolhos
samparo e orfandade a que tanto assim que o apelo foi vai dar-se uma subida nos Sonhadora e linda: Que eu não vi ainda.
é levada com o desapareci­ ouvido e hoje, entre os pou­ preços dos adubos. Vasto, prateado, E ’ tanta a beleza,
mento inglorio e prematuro cos e quási nada activos or- Todo cravejado Que a Natureza
daqueles homens— pai, mari­ gãos da Paz em Portugal já A Direcção De beleza infinda! A té nisso é lindai
do ou filhos— que a malfada­ se conta o que a ilustre prin­ São os passarinhos Vêde a tempestade
da guerra lhe arrebata para cesa anelava por ver instituí­ Nos seus fôfos ninhos, Quanta magestade
todo o sempre. Vida Oficial Sempre a chilrear-, Não nos oferece\
do entre nós.
Não admira pois, que mu­ Fontes, nas colinas, E o mar temeroso,
Foi transferido como reque­ D'águas cristalinas, Não será formoso
lheres inteligentes e animo­ Luiz Leitão
reu, de Conservador do Re­ Sempre a murmurar! Quando se enfurece?\
sas tenham procurado por gisto Predial em Mondim de
todos os meios correctos e Basto para idêntico lugar em Como é lindo o prado, Tu, ó ceu, que brilhas,
favoraveis coadjuvar os es­ Verde e encantado Quantas maravilhas
forços dos que fazem a pro­ I p j i Emjjclicii i l e b É I# Snr Aviz, o Sr. Dr. Mario Fernan­ Com o seu rebanho! Podes ostentarl. . .
des Nogueira. Como a primavera N o teu vasto manto
paganda pacifista e se tenham C o m a assistência de to d o s os Morrem-se d ’encanto
D o u t o r Luiz J o ã o da Silva Nos deixa a quimera
por esse motivo creado lá fó­ c r e n t e s e v a r ia s p e s s o a s d e sta vila, Dum prazer estranhol Praias de luarl
ra diversas agremiações ou c e le b ro u -se n o dia 19 d e A g a s to ,
sociedades de mulheres cujo pelas 14 horas, o acto solene d o Foi colocauo domo juiz de
P. do Sôr, Agosto de 1934 3oão 1YI Calado
intuito é precizamente o de lançam ento da prim eira pedra Direito na comarca de Viana
p a r a c o n s t r u ç ã o d o ed ificio d a I- do Castelo, o Snr. Dr. Luiz
contrariar a tendencia que os g reja Evangélica Pontessorense,
erros e os preconceitos so­ João da Silva, nosso estima­
d ir ig in d o o hcto au x iliad o pelo teiro se dignificam a elles pro­
ciais, de que é famoso exem- P a s t o r A . S . R a m o s , o E x . mo S r . do assinante, que durante al­ A m adores F o t o g r á f ic o s
prios.
pio a guerra, manifestaram R ev. José A u g u s to S a n to s e Silva gum tempo desempenhou na Não comprem aparelhos sem Sem outro assunto sou com
sempre, desgraçadamente pa­ su p erin ten d en te d o trabalho con- nossa comarca com invulgar consultar os meus catalogos. consideração
g re g a c io n a l etn P o rtu g a l. competencia o mesmo cargo. f o t o g a n ia r e is
ra se eternizar. N a p e d ra ficaram encerrados, Lisboa, 5181934
Os nossos afectuosos cum­
Uma das mais florescentes u m ex em p lar d o N o v o Testam ento, De V.
u m ex em p lar da B reve Exposição primentos.
daquelas agremiações é a Li­ Mt.° Att.° Vn.or Obrg.
g a das mulheres para o desar­ das D outrinas F undam entaii do
C ristianism o, uni exem plar do Excursões
UM HOME M Francisco M otta ju n io r
mamento internacional, com jornal O M ensageiro, u m exem plar
séde em Paiis, sociedade que d o jornal A M ocidade, algum as A p ro p o sito do belo artigo que "A M o c i d a d e " q u e e s t á s e m p r e
P r o m o v i d a p o r u m g r u p o de c o m esta e p íg ra fe p u b lic á m o s e m
teve por fundadora a pririce- m oedas correntes e o T erm o do
r a p a z e s d esta vila, saiu u o p a s s a ­ f u n d o u o n o s s o p e n ú l t i m o n u m e ­ p ro n ta a c o m u n g a r em todas as i-
za W isnitwska, e actualmente acto de L an çam en to da m esm a uiciativas q u e te n d a m ao e n g r a n ­
d o d ia 19, d e m a d r u g a d a , r e g r e s ­ ro , d e v i d o á p e n a b r i l h a n t e d o n o s ­
p e d ra assinado pelas pessoas p r e ­ d ecim en to da nossa terra, e o u tra
é presidida por m a d a m e sentes.
s a n d o n a m a d r u g a d a d e terça-feira, s o e s tim a d o c o n t e r r â n e o S n r . T e ­
u m a e x c u rs ã o e m cam io n ete, c o m ­ n e n te c o ro n e l B aptista de C a r v a ­ c o i s a n ã o é a m a n i f e s t a ç ã o q u e se
Flammarion, a esposa do enli- projeçta, desde a prim eira h ora
nente astrónomo desse nome. p o s ta d e 2 2 in d iv i d u o s , o s q u a is lho, e e m q u e é la n ç a d a a i n t e r e s ­
v is ita r a m T o m a r , V ila N o v a de sa n te ideia d e ser le v a d a a efeito q u e se c o n s i d e r a a o la d o d a q u e le s
Em tempo a referida Liga q u e p e r f i l h a m t ã o s im p á tic a ideia.
dirigiu-se á comissão de Paz Recibos á cobrança O u r e m , F átim a, Leiria Batalha, u m a p u b lica h o m e n a g e m d e re c o ­
V az M o n te iro , re p re s e n ta n te de
A ljubarrota, Praia da N azaré, A l­ nh ecim en to ao b en q u isto cidadão
e Arbitragem da Sociedade co b a ç a , S. M a r tin h o d o P o r to , e g r a n d e b e n e m é r ito p o u te s s o r e u - u m a familia d e filantropos, pelo
Já e n v i á m o s ha dias, p a r a o c o r ­ m u ito q u e a tra v e z da sua v id a tein
de Geografia de Lisboa a pe­ reio, os recibos respeitantes ás as­ C a l d a s d a R a in h a , S a n t a r é m e A l­ se Jo sé N o g u e i r a V a z M o n t e i r o ,
piarça, q u e d e c o rre u no m eio do receb em o s d o nosso p re sa d o a m i­ feito, e s p e c ia lm e n te e m p r ó l d o s p o ­
dir que secundasse quanto sinaturas de fóra de P o n te do Sôr. bres da nossa terra, bem m erece q u e
C o m o a d e v o lu ç ão do s recibos m aior entusiasm o e harm onia. g o Snr. Francisco M ota Junicr, de
podesse os esforços daquela O s excursionistas v e e m o p tim a ­ Lisbôa. a carta q u e a seguir publi­ n u m a solene e pubiica h o m e n a g e m
no já indicado sentido. Esse nos vem causar m uito incóm odo e se ja m p o s ta s e m relt-vo a s s u a s a l­
despesa, solicitam os d o s nossos m en te im p ressio n ad o s co m a bele­
camos. tas q u alid ad es de co ração .
apelo foi tomado em conside­ p resad o s assinantes o favor de os za d as re g iõ e s e m o n u m e n t o s q u e
visitaram . Sr. D ire c to r d o jo rn al P o r isso, e ste jo rn a l, se a s s o c ia
ração, aparecendo pouco de­ satisfazerem lo g o q u e lhes sejam a tã o feliz id e ia J e d a r a o b e n e m é ­
pois nos periodicos a carta a p r e s e n t a d o s . A ’q u ? l e s d o s n o s s o s N o proxim o num ero darem os o "A M o c i d a d e "
relato d a q u - le a g ra d a v e l passeio. rito c i d a d ã o o n o s s o p u b l i c o teste-
em que tal anuência era agra­ p resad o s assinantes q u e residem tn u n h o de reconhecim ento.
e m 1< c a l i d a d e s o n d e n ã o e x i s t e m — N o m e s m o d i a s a i u d o C r a t o Tendo lido o artigo “Lm Ho­
decida. São dessa carta os u m a o u t r a e x c u r s ã o c o m p o s h d e mem" publicado no v o s s o concei­
estações telegrafo-postais, p e d im o s
periodos que passamos a o favor ae m a n d a r e m e u tie g a r na 2 5 i n d i v i d u o s , c u j o g r u p o s e i n t i ­ tuado jornal, assinado pelo Ex
transcrever: “ Nós, mulheres, r e d a c ç ã o as i m p o r t a n c i a s d o s se u s t u l o u " O s M a l t e z e s " , e m r a s ã o t a l Sr Engenheiro Baptista de Car­
primeiras vitimas das guerras, débitos, pois q u e é im possivel e n ­ v e z d a q u e l a h i s t ó r i c a v i l a o u t r o r a valho, venho, Sr. Direct r, dar A g n e l o B r a n q u i n h o , d a s G 1-
viar á co b ran ça os respectivos t e r p e r t e n c i d o á O r d e m d e M a l t a . toda a minha solidariedade e a- v e i a s , q u a n d o u m a d e s t a s n o i t e s ia
simbolizamos a eterna dôr, O s e x c u r s i o n i s t a s q u e s e d e m o ­ plauso à ideia de homenagear
rt cibos. deitar-se n as palhas da eira d o
damo-nos as mãos para com­ r a r a m p o r a l g u n s d i a s e m v i a g e m , Vaz Monteiro, que bem merece m o n te d o C hafariz, viu u m vulto
O s nossos estim ados assinantes
bater os preconceitos que nos d e V a l e d e A ç ô r e L o n g o m e l , fa ­ p e r c o r r e r a m C a s t e l o B r a n c o , C o ­ o respeito e gratidão de todos os d e ita d o q u e j u lg o u ser u m çã o . V i-
foram legados por um mundo rã o a finesa de p a g a r e m as suas v i l h ã , M a n t e i g a s , G o u v e i a , V i z e u , Pontessorenses. b ra n d o -lh e u m a forte p aulada, a tin ­
V izela L a m e g o . V ila Real, A m a - Ponte de Sôr sem Vaz Mon­ giu o m e n o r M anoel L o u ren ço
gasto e decrépito, morto en­ assinaturas respectivam ente aos
Srs. José de Bastos M o re ira e M a ­ r a n t e , G u i m a r ã e s . B r a g a . V i a n a d o teiro seria a ignota aldeia onde B u g a l h o , d e 11 a n o s d e i d a d e , fi­
fim, que desaparecerá forço­ C a s t e l o , M o n s ã o . P o v o a d o V a r ­ tudo fa lta e onde de tudo se ca­
noel de O liveira, em p o d e r dos lho de J o a q u im L o u re n ç o desta
samente para dar logar ao z i m , P o r t o , A v e i r o , A n a d i a , C o i m ­ rece. vila q u e ficou m u ito ferido n a c a ­
q u a i s se e n c o n t r a m o s r e c ib o s .
iris da Paz, do Trabalho e da b r a , ' F i g u e i r a . L e i r i a . B i t a l h a , F á ­ Esse grande pontessorense tem beça, tendo recebido curativo uo
Ciência. E’ neste sentido que tim a, T om ar e A b ra n te '. dado alma e vida a Ponte do Sôr, hospital de A viz, o n d e o fe rim e n to
A p ro v e ita ra m o s excursionistas ju sta será, portanto, a ideia do l h e foi s u t u r a d o c o m c i n c o a g r a f e s .
lido há anos, conseguindo for­ AMADORES FOTOGRÁFICOS a o p o r t u n i d a d e p a r a f a z e r e m a nosso conterrâneo Baptista de O B u g a l h o e s t a v a ali f u g i d o d a f a­
mar uma aliança de mulheres p r o p a g a n d a d a s b e l e z ? s e h i s t o r i a Cat valho.
Prafiram a afamada palicula m ilia, p o r n a q u e l e dia ter a te n ta d o
francesas, inglesas, dinamar­ da sua terra, d istribuindo nas ter­ Tenho a certeza que todos os contra o p u d o r de um a m enor.
quesas, suecas, norueguesas PERUTZ r a s q u e v i s i t a r a m 3 - 0 0 0 f o l h e t o s pontessorenses devem compreen­
e alemãs, o que representa í^oto CS-a.m.3, dessa p ro p ag an d a. der que dignificando Vaz Mon­ C orrespondente
2 A M O C I D A D E

de P o m b al, os habitantes daquela - A - ^ e l i c i d - g i d . e escravos d o dever e da palavra,


Bois pGR tessoíBnses v i l a s o l i c i t a r a m á C . P . a
v a m e n te p ara P o m b a l, d o Sr. M a ­
i d a , n o ­
d e C l a r i n h a r
p o is s e m isso n ã o h á b rio e a h o n ­
a é calcada a pés; e p o r ú ltim o
A r a b e s e o j
S e m a m ô r n u n c a seria possivel
galhães, o qual, s u m a m e n te g ra to os afortunados qu e não estão su­ o lar.
h o m e n a g e a d o s pelas in eq u ív o cas p ro v a s de c o n - jeitos a n e n h u m a d estas coisas,
Inéclito

sideracão q u e sem p re recebeu
P a ra aq u eles q u e te e m a m o r á n aq u ela terra, solicitou, p o r seu Ela i n c lin o u se m a is n o sofá, e- sã o e s c r a v o s d a s o c ie d a d e . M a s eu P o r q u e o lar alicerça-se n a s b a ­
não quero, de m aneira algum a,
s u a t e r r a , é s e m p r e a g r a d a v e l u m a t u r n o , a s u a t r a n s f e r e n c i a p a r a ali. x a u s t a , a r q u e j a n t e , e, m a r t e l a n d o s e r 0 t e u ' ' v e r d u g o ” . P ó d e s f a z e r ses in d estru tív eis c o m q u e o ci­
o p o r t u n i d a d e d e a ela se re f e r ir e m , b e m e m to d a s as silabas, d e ix o u m e n to d o a m ô r un i u as alm as.
0 q u e te a p r o u v e r .
o u d e falarem d as p esso as q u e ahi e scap ar esta confissão: ★
— E u a m o a liberdade, c o m p r e ­ Ela o .h o u -o a n sio sa m e n te , d e v o -
tiv e r e m o seu b erço , e q u e, pela S ã o factos q u e m u ito n o s c o n ­ roti-o c o m o olhar. E s tu d a d a a f o r m a d o lar, c i m e n ­
v ida fóra, c o n s e g u ir a m m a r c a r lu­ g r a tu la m o s de reg istar, q u e h o n ­ e n d e s ? Q u e r o s e r l i v r e , l i v r e . . . l i ­ tada, o a m ô r é lançado n u m a
Ele c o m p r e e n d e u - a e p r o s s e g u i u :
g a r de destaque. ra m os h o m e n a g e a d o s e a terra v re c o m o as aves q u e saltitam alem — U m d i v ó r c i o ? P a r a a u ê ? E ’s
to rre n te palpitante, a b ra z a d o ra ,
E ’ u m b a i r r i s m o m u i t o n a t u r a l , q u e lh e s foi b e r ç o , e p e l o s q u a i s d e r a m o e m r ^ r . o , l i v r e c o m o o s l i v r e e t e n h o a c e r t e z a q u e v o l t a ­ o p e ra n d o a fundição.
q u e n ã o f i c a m a l a n i . i g u e m e a e n v i a m o s a e s t e s n o s s o s q u e r i d o s r i o s c a u d a l o s o s a q u e m n e m a s r á s , q u e v o l t a r á s d i g n a ti e d e m i m . ★
q u e , o u p o r defeito o u p o r v i r t u ­ a m ig o s e c o n te r r â n e o s u m g r a n d e m o n ta n h a s ciclópicas c o n s e g u e m Se a lg u m a vez n o s e n c o n tr a r m o s A at t e desse tra b a lh o , está n o
d e, o s p o n t e s s o r e n s e s e s tã o afeitos. a b r a ç o d e p a r a b é n s . d e t e r o cui-Jo, p o r q u e a s u a p u - genio dos s e u s obreiros e
V e m isto a p r o p ó s i t o d e a in d a j nça tu d o > o m in a . Q u e ro co rrer, na estrada escabrosa da vida sere­ varia c o n so a n te o g o sto ,|q u e neste
h á p o u c o te m p o te re m sido dis­ saltar, b rin c a r, ç o m o as c r ia n ç a s — m o s a p e n a s d o is v e lh o s a m ig o s q u e filosófico caso , significa: m o ral.
tin g u id o s co m g ran d io sas m anifes­ G u i a d o V i a j a n t e p o r q u e a s m u l h e r e s s ã o s e m p r e já se n ã o v e e m h á m u i t o e q u e se •k
tações d e a p re ç o e sim p a tia dois crianças, c o m o tu d izes— q u e r o ser c u m p r i m e n t a m c o m u m en tu siás- A u n s a p ra z lhes o fu lg o r d o
conterrâneos nossos, dislinçõs A u t o m o B! l i s t a
beijaaa ao r o m p e r de alva pelo m o b e m n a tu r a l. . . oiro, a ou tro s 0 brilho palido da
sol s o n h a d o r, d e ix a r - m e acariciar E afastando-a docem ente:
c o m q u e n ó s aliaz m u itís s im o fol­ — A n d a , v ai e s ê feliz. V o l t a r á s , prata, a o u tro s ainda a m ed io cre
g a m o s . F o z a m eles o S r. ten en te- Em P ortuguez — Fran- p e l o m a r s e m p r e i n d ó m i t o e p l e n o e, e n t ã o , o s m e u s b r a ç o s s e a b r i ­ sim p licid ad e tenaz d o fe rro . ..
( o r o n e l A n t o n i o B a p t i s t a d e C a r ­ cez e Inglez. d e volúpia, q u a n d o 0 sol d e s a p a ­ ★
r ã o p a r a te r e c e b e r .
v alh o , ilustre p ro fe sso r d a Escola recer n o o caso n u m a aleluia de . . .0 m a i s util d o s m e ta is e a
Unico no genero e o mais c ô r e s . L ’ i s t o c q u e e u q u e r o , é C am in h aram absortos e m edi­
de O u e r r a e da Escola Industrial tabundos por uma alameda até ao m ais n o b re e d u rad o ira das aspi-
M a c h a d o de C a slro , e Sr. José D io ­ completo atè hoje publicado. e s t e t o d o o d e s e j o d a m i n h a v i d a raçõis.. .
E tu, tu q u e dizes a m a r - m e , n ã o
portão m onum ental.
nisio de M agalhães, chefe de l.a A ’ venda na — C aia a n o ite .. . ★
classe d a C o m p a n h i a d o s C a m i­ m e deste a lib erd ad e q u e eu s o ­ A o r e c a n t o d o lar, a m u lh e r ,
Minerva Alentejana nhava. Pelo contrário. E ncerraste- . . E os largos portões d o p a r ­
nhos de Ferro Portugueses, am bos q u e abriram -se de par em par p a ­ deve ser a F raternidade em sim ­
funcionários m uito distintos, que m e aqui en tre as q u a tro p a re d e s bolo, e n q u a n to ao h o m e m c u m p re
desta casa tão s u m p tu o s a sim , m a s r a d a r passagem ao vultc airoso e
c o l o c a m a c i m a d e t u d o o s s e u s d e ­ D a capital Algarvia esguio de C lara. e r g u e r 11 a s u a a l m a u m A r e ó p a g o ,
v e re s protissionais, n o q u e teem q u e p ara iním n ão tem encantos ind u lg en te por vezes.
dado optim os exem plos de cam a­ e m e p a r e c e s e m p r e fria, á lg id a P o n t e d o S ô r , a o s 1 6 / V I I / 3 4 ★
r a d a g e m e disciplina, e g r a n g e a d o Out ro p e r f i l c o m o a lousa de u m tú m u lo . P a ra
re c re a r a vista te n h o u m p a r q u e . Oarxtoald-ino A n d r a d e
S e n d o assim , d e n tr o da m in h a
teoria, n ã o h a v e rã o co d ig o s q u e
a estim a e co n sid eração de to dos
q u e lhe são s u b o r d in a d o s o u p o r A perfilada de hoje é muito diferente:
E ’ g r a n d e , i m e n s o m e s m o , e , p a s ­ juiguem o am ôr.
a lg u m m o d o c o m eles p r iv a m . Porte elegante, morena, de olhos ne­ s e a n d o n ê l e , t e n h o , a i l u s ã o d a *
A o p i m e i r o , a i n d a h á p o u c o , gros, rasgados, que fazem lembrar a m i n h a l i b e r d a d e , d a m i n h a f e l i c i ­ AMADORES FOTOGRÁFICOS O v e r d a d e i r o a m o r e s t á 110 s i ­
n a E s c o l a M a c h a d o d e C a s t r o , c o m Caries o saudoso Hilário: dade. M as que decepção! P o r de­ Prefiram a afamada pelicula lencio d as alm as, q u e ra ra s v e ­
a assistência de n u m e r o s o s p ro fes­ Esses olhos negros, negros, t r á s d a q u e l a s f o l h u d a s á r v o r e s lá zes se c o m p r e e n d e m .
São sanefas de veludo. está a g r a d e m aldita q u e tra n sfo r­ PERUTZ
s o r e s , m e s t r e s e a l u n o s , foi t r i b u ­ Quem me dera possuir
Daí u m raro am o r verdadeiro!..
tada u m a tocante m anifestação de Olhos, san fas e tudo. ■.
m a êste p arad isíaco lu g a r e m u m a ^o to G a m a r e is ★
sim patia e in a u g u ra d o o retrato prisão sem nom e. A m ar u m a m ulher, é sentir-m o
Faces carminadas porque gasta o baton T u p ó d e s dizer-m e: "Satisfiz to ­ -nos p reso s inrresistivelm ente a
n u m a d a s salas, p o r n ã o só s rr B enamor e que tambem não regeita
u m p r o f e s s o r d i s t i n t í s s i m o a m i g o o pó de arroz Nally, como emcerta so­ d o s o s t e u s c a p r i c h o s , fiz t u d o o Grandes Festejos cm Sêda em u m a C h eap s m isteriosa. A m u lh er
d e m e s t r e s e a l u n o s , c o m o p o r t e r ciedade de recreio alguem teve ocasião q u e h u m a n a m e n t e p o d i a f a z e r p a ­ c o m p reen d e-se ás vezes, nem
c o n t r i b u í d o p o d e r o s a m e n t e p a r a a de ver e que repentinamente recordou r a t e t o r n a r f e l i z . ” fionra de Nossa Senhora do sem pre!
o rg an isação de todas as m anifesta­ o s rebuçados M iminhos de D am a, ofe­ E to r n á s te - m e , n a re a lid a d e , fe­
Espinheiro
recidos após a Quadrilha, e que reza­
ç õ e s a s s o c i a t i v a s d a C a i x a E s c o l a r vam assim: liz? N ã o . P o r d e t r á s d a f e l i c i d a d e ^Intonio Jfluç/usto dos Santos
daq u ele estabelecim ento, realisan- q u e tu julgavas n o ta r n o m e u ro s­ N o s dias 1 e 2 d e S e te m b r o
do-se p o r sua Iniciativa n u m e r o s a s Nesses lábios carminados t o . q u e s e m á r e ^e a l e g r a v a a o v e r ­ p r ó x i m o , r e a l i s a - s e n e s t a v i l a i m ­
Os meus poisei êom amôr.
te, e s t a v a n m a tr is te z a m e s c l a d a d e p o n e n t e s f e s t i v i d a d e s e m h o n r a A B O R T A D E I R A S
excursões de estudo, to d o s os anos, Os meus ficaram pintados
e fu n d an d o -se u m a cantina, alem E os teus ficaram sem côr. r a n c o r e r e v o l t a c o n t r a ti, m e u d e N o s s a S e n h o r a d o E s p i n h e i r o . A p ro p o sito da n oticia que dêmos
Quando sorri mostra as pérolas a- J o ã o . O m e u d e s p e i t o a c u m u l o u - s e , A C o m i s s ã o q u e e s t e a n o o r g a n i -
d e o u t r o s b e n e fíc io s q u e se lev a­ no nosso u ltim o numero sob esta epí­
g ra fe , recebemos do Sr. A dm in istra­
r a m a e f e i t o o u e s t ã o e m v i a d e labastrinas que lhe servem de dentes, á s u b l i m o u - s e d u r a n t e d o i s l o n g o s s a e s t e s t r a d i c i o n a i s f e s t e j o s , q u e dor deste concelho a carta que a se ­
r e a l i s a ç ã o . A l g u n s a l u n o s f i z e r a m excepção de uma dourada, talvez, quem a n o s q u e m e p a r e c e r a m d o i s s é c u ­ a e s t a v i l a c o s t u m a m a t r a i r i n ú ­ g u ir publicam os.
p e q u e n o s d i s c u r s o s , m a n i f e s t a n d o sa be. por luxo ou vaidade. E’ alta, uma l o s . P o r v e z e s t e n t e i d o m i n a r - m e ,
modista, que nunca pensou no cabelo á m e ro s forasteiros está e m p e n h a d a E x . " 10 S e n h o r D i r e c t o r d o J o r ­
a s u a g r a t i d ã o a o S r . T e n e n t e - c o - Garçon e que tem o nome de Maria, a j u l g a r - m e f e liz , e n g a n a r - m e a m i m e m q u e e l e s e s t e a n o a t i n j a m d e s u ­ nal ” A M o c id a d e ” .
l o n e l B a p t i s t a d e C a r v a l h o , t e n d o Màe de J ts u s que, segundo dizem, está m e s m a . E m v ã o E h o j e n ã o p u d e s a d o e x p l e n d o r . O p r o g r a m a é o C o m o titulo s u p r a p u b lic o u
a S r . a D . L e o n o r P e r e i r a , m e s t r a no Céu e que criou a roseira de quem d e i x a r d e t e d i z e r e s t a s p a l a v r a s , s e g u i n t e : ” A M o c i d a d e ’’ de 5 d o c o r r e n t e
d a q u e l a c a s a d e e d u c a ç ã o , p o s t o ela tira o sobrenone .. am argas para m im , po rq u e bastan­
—3 D i a 1 — u m a n o ticia local q u e n ã o r e p r e ­
• m relev o as altas q u a lid a d e s d o Uma uisita a 5. Braz ct ea r mt a es cd ua ss t at u da se s fma az iesr gor a tcaass t iel luos õ edse, A ’s 1 6 h o r a s — C h e g a d a d a s e n t a 110 t o d o a v e r d a d e d o s
homenageado. factos p e lo q u e solicito a n e c e s s a ­
C o m a q u e la m o d é s tia q u e lhe é Tarde aprazível de Agosto. e p a r a ti, a q u e m a c a b o t a l v e z d e a f a m ada B anda M u n icip al Alteren-
ria rectificação c o m a p u b lic a ç ã o
peculiar, o sr. te n e n te -c o ro n e l Rostos juvenis, almas embriagadas de a p u n h a l a r o c o r a ç ã o , s e é q u e o s e , d e A l t e r d o C h ã o , q u e p e r c o r ­
môr passeiam pelos Scanipos fóra, es­ a m o r q u e p o r m i m s e n t i s t e a i n d a r e r á a s p r i n c i p a i s r u a s d a v i l a ,
d o seguinte:
B aptista de C a r v a lh o , disse, q u e a quecendo as intemperies da vida, pro­ O adm inistrador d o concelho
t u d o o q u e f a z i a n ã o e r a m a i s d o curando o ar puro e saudavel que nes­ v i v e n o t e u p e i t o . E ’ m e l h o r t e r ­ c u m p r i m e n t a n d o o s s e u s h a b i t a n ­ teve c o n h e c im e n to p elo r u m o r
q u e u m r e f l e x o d a e x c e l e n t e o r i e n ­ ta quadra do ano é tão apetecível. m inar tudo entre nós, João. t e s . A rs 2 1 h o r a s — C o m e ç o d o
p u b lico d e h a v e r falecido u m a
tação seguida pelo director d a q u e ­ A Mãe Natura mostra-nos paisagens A sua voz p erdera ag ó ra a m o ­ artaial e ab ertu ra da querm esse, m u l h e r n e sta vila v itim a d e c ri­
la E s c o l a , e n d e r e ç a n d o a e s t e t o ­ o lindas, deslumbrantes panoramas de que d u l a ç ã o á s p e r a q u e l h e t r a n s m i t i r a q u e s e r á a u x i l i a d a p o r u m g r u p o
kodak de certo curioso tira uma có­ m e d e a b ô r t o , e fez e le a s i n v e s ­
d a s a s h o m e n a g e n s q u e l h e e r a m pia para a Mariasinha, uma moreninha a c ó l e r a e e r a d ô c e . N o s o l h o s b a i ­ d e g e n t i s m e n i n a s d e s t a v i l a , tigações acêrca d o assu n to d o
t r i b u t a d a s . O S r . D i r e c t o r u s a n d o meiga, sincera e fiel que vive ali num l a v a l h e m e s m o u m b r i l h o d e s u s a ­ b a r r a c a s d e c h á , t o m b o l a , c o n c e r ­ q u e resultou ser presa e m Lisbôa
d a p a l a v r a c o i g r a t u l o u - s e p e l o s monte do Poço dos Ferreiros—a sua d o . to m usical so b a habil reg en cia
do distinto m aestro Sr. Francisco a abôrtadeira e em P onte do Sôr
sentim entos am igaveis q u e re m a ­ a m a d a . E c o m a v o z u m p o u c o t r é m u ­
Como é bonita e amavel! M a r q u e s N e t o , fogo de duas cúm plices ou encobridoras
v a m a li e n t r e p r o f e s s o r e s e a l u n o s . E, como o Raul descobriu, ali, 110 ci­ la d a c o n f i s s ã o , p r o s s e g u i u : pelo q u e foram enviadas c o m
F o i , e i . t i m , u m a f e s t a s o b t o d o s mo do monte, aquela fresquinha virgem — E n ã o d i z e s n a d a , m e u J o ã o ?a r t i f i c i o d o a f a m a d o p i r o t é c n i c o participação a Juizo desta c o m a r ­
o s p o n t o s d e v i s t a s i m p á t i c a , q n e , afavel e carinhosa que na noite—com A s m i n h a s p a l a v r a s n ã o t e c a u s a ­ d a s M o u r i s c a s , F r a n c i s c o M a r q u e s ca .
d i g n i f i c a n d o p r o f s s o r e s e a l u n o s seu manto de fina cassa—a lua, curiosa, r a m s u r p r e z a , o u s e r e i j á , p o r a- A m a n t e , b a i l e s e d e s c a n t e s p o p u ­ O A dm inistrador do C oncelho
observou as nossas despedidas afectuo­ lares.
p ; l o a l t o s i g n i f i c a d o d a s u a e x p o n - sas, e ítre sorrisos, depois de colarem c a s o , u m a e s t r a n h a p a r a t i ? s o l i c i t o u a o E x . '” 0 S e n h o r D i r e c t o r
t a n e a m a n i f e s t a ç ã o , v e m e s t r e i t a r os lábios. João e n co lh eu filosoficam ente — ID ia Z — da Policia de Investigação C r im i­
m a i s o s l a ç o s d e le a l a m i s a d e q u e Duas almas enamoradas felizes! os o m b ro s, tirou as m ão s dos b o l­ A 's 5 h o ra s — A lv o rad a pela nal u m a diligencia co rrelativ a a o
existem naquele 'm o d elar estabele­ Doentes s o s d a s c a l ç a s , p r o c u r o u u m c i g a r ­ m e s m a d i s t i n t a B a n d a . A ’s 1 0 h o ­ m e s m o c r i m e p a r a a q u a l foi n o ­
cim ento de ensino entre uns e ro, a c e n d e u -o , e desabafou: ras — P ed ito rio pelas principais m ead o o Sr. (A gente Sim ões, di­
outros e dar o relevo qu e m erece Recolheu ao Hospital em estado gra­ — O lha, C lara: T u d o o q u e m e
ve, por virtude de um desastre no tra­ d i s s e s t e n ã o p a s s a m d e q u i m e r a s r u a s d a v i l a , e m q u e s e e n c o r p o - li g e n c i a q u e foi e x e c u t a d a e m
a o b r a d e u m h o m e m , q u e s o u b e balho o popular e conhecido jogador do rará a m esm a afam ada B anda de L isbôa. E n a d a traís.
i m p o r - s e p e l a s s u a s e x t r a o r d i n a - Sporting Club Farense Antonio Oralho, a r q u i t e t a d a s p o r u m a i m a g i n a ç ã o m u s i c a . A’ 1 2 h o r a s - M i s s a a C o n sta n d o ao A dm inistrador
r i a s f a c u l d a d e s d e t r a b a l h o e i n U - nosso amigo, que tambem já alinhou 110 s o n h a d o r a , c i m e n t a d a s c o m a s l e i ­ g r a n d e i n s t r u m e n t a l e s e r m ã o p o r do concelho que alg u m as pessoas
1'g e n t i a . Sporting Club de Portugal, em Lisboa. t u r a s d o s t e u s e s c r i t o r e s p r e f e r i d o s
u m distinto o ra d o r sagrado, o r- tê m c o m e n ta d o os factos a p r o p o ­
A o S en h o r José D ionisio de que, com 0 seu ro m a n tism o ab su r­ ganisando-se em seguida a p r o ­ sito d a s in v e stig a ç õ e s e x t r a n h a n d o
A primeira perfilada do ultimo nume­
M a g ^ l h ã e * , q u e n o d e s e m p e n h o ro—a menina Aniè'inha—foi operada há d o , t e i n c u t i r a m n o c é r e b r o e s s a s c i s s ã o q u e p e r c o r r e r á o i t e n e r á r i o não v e re m tam b em prêsas outras
d a s s u a s f u n ç õ e s c o m o c h t f e d a dias, com feliz resultado. p a la v ra s q u e se ria m b á r b a r a s se d o s a n o s an te rio re s. A 's 8 h o ra s -- m u lh eres suspeitas ou supostas
rstação de P o m b al, se h o u v e de Aambos os doentes desejamos rápi­ n ã o f ô s s e m p r o n u n c i a d a s p o r u n s a u c to ra s d o s m e s m o s delitos, esta
N o v o c o n c e rto m usical p o r a q u ela
f o r m a a m e r e c e r t a n t o d o p u b l i c o , das melhoras. lábios tão e n c a n ta d o re s. a p l a u d i d a B a n d a . A’ N o i t e — C o n ­ a u to rid a d e a d m in istrativ a esclare­
c o m o d o p esso al f e r r o - v i a r i o as r e la s p r a ia s A indiferença q u e o a n im a v a tin u a ç ã o d o arraial, ilu m in ação á ce o publico d ig n o q u e p ro sse g u iu
m aiores dem onstrações de sim pa­ Teem sido concorridissimas este ano d e s a p a r e c e u e i n c l i n o u - s e c a v a l h e i ­ v e n e z i a n a , venda das restantes nas investigações e até a g o ra n ã o
t i a , foi f e ita , n a o c a s i ã o d a s u a as lindas praias algarvias, onde há ale­ r e s c a m e n t e . N ã o e r a o m a r i d o p r e n d a s d a q u e r m e s s e , c o n c e r t o en co n tro u p ro v a crim inal contra
r e t i r a d a d e P o m b a l p a r a a T o r r e gria a jorros e a mocidade se diverte a q u e m f a l a v a . O e s p o s o d e r a a v e z m u s i c a l , f o g o d e a r t i f i c i o e b a i l e s terceiras pessoas.
belo-prazer.
das V a rg en s, p o r m o tiv o da sua L im a ao nam orado. e descantes oopulares. E aos com entadores que por
p ro m o ç ã o , a m aior m anifestação E continuando: espirito de vingança o u de re p re ­
de que ha m em ó ria naquela v ih , — T o d o s esses so n h o s q u e ar- sália e x t r a n h e m n ã o t e r e m visto
te n d o ido á fstação ap re se n ta r-lh e AVIADORES FOTOGRÁFICOS q u i t é t a s t e se d e s v a n e c e r ã o c o m o o o u sabido de m ais prisões, o
c u m p rim e n to s de despedida cerca u m o . Q le j u l g a s t u q u e s e j a a li­ F I G U R I N O S das ul­ A dm inistrador do concelho que
P refiram a afamada pelicula
d e tre z e n ta s p e sso a s d e to d a s as b e r d a d e ? Q u e e n t e n d e s t u p o r s ^ r timas criações da moda para a b a i x o a s s i n a faz s a b e r q u e n ã o
c l a s s e s s< c i a i s , ( c o m o p o r e s s a PERUTZ f l i v r e ? F a z e r e s o q u e q u i z e r e s e t e a próxima estação , grande p re n d e o u prejudica infu n d ad a­
ocasião noticiám os^ p r o v a irrefra- ^o to G a m a re is apetecer sem dares conta a n in­ m e n te q u e m q u e r q u e seja.
gav el da estim a e c o n sid eração g u é m ? P u r o e n g a n o . A l i b e r d a d e variedade à venda na — P o n te de Sor, 10 d e A go sto
e m q u e era tido n aq u e la p r o g r e s ­ é u m m ito, C larazin h a. T o d o s n ó s Minerva Alentejana de 1934
siva vila. U ltim a m e n te q u a n d o da ^ som os escrav o s— escravos da m o ­ José M ourato Charnbel
a p o se n ta ç ã o d o chefe da estação da, p o is s e m ioso n ã o se é « c h ic . Ponte do Sor T en en te
A M O C I D A D E

p O fic in a e d e p o s ito d e m o b ília s


Marcenaria A V EN iD A C ID A D E DE LILLE

llende iiiiiliiis *omp'elfls o» inoveis desiriiiomidos por preços sem compeltuÉ


jYícbilias de s a la de ja ijta r com posta de 10 p e ç a s
oC e/lo s p a r a c a s a l d e s d e .................................................. 8 5 0 |> (H )
C a d e ir a s e n v e r r jis a d a s ou e n c e r a d a s d e s d e . . 13^00
? | § f í - l"
if J M k l '..—
lii J/íobilia de escritorio, a s ir e s p e ç a s desde . . 5(M)|>00
i r ’? t E mais mobilias ou moveis em separado por preços muitíssimo baixos, como
:: i ^ - ‘1 ? • v > * f compete a esta casa, chegando em algumas mobílias a 50 7 0 de redução.
£;, , . p H p
Fornece tambem qualquer quantidade de vidraça ao preço de 5$00 Corte g ra tu ito .
Pode ta m b e m fornecer u rn a s funerarias em m o g n o o u pau santo, e caixões
m u i t o m ais b a r a to s d o q u e se v e n d e m , p a ra o q u e a d q u ir iu u m
g r a n d e stoc d e a rtig o s funerários.

m

sm m m m M P iã « m 8 i * § ® § * § § á í a * m»#« . “ kfml m ow cw° i‘ d^u a d^ ew . ”, <_* » #' « _« _«_ _ €. _ €_ _ «_ _ €_ _ €. _€_ _«_ _: n■l _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . dl \jj
Quinzenario noticioso literário, VM Consfructora flbrantina, L m
recreativo e defensor dos S\t Telefone Abrantes 68 tIS
J íVÍk interesses da região. w
Carpirjtcrria meccrnica, serrtíção de
tis
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, m Em Ponte do Sor, trimestre........ 2$10 Hf tis
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Fóra de Ponte do Sor, trimestre..
Numero avulso . .........................
2$40 ^ m adeiras fa b rico de g ê lo tas
A D U B O S D E S E M E N T E IR A
140
w tis
Condições de assinatura V»/ F ornece nas m elhores condições todo o trabalho de car­ t\\
_________JD .A. —----
P a g a m e n to ad ean tad o
w p i n t a r i a c iv il, t a e s c o m o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s o s ti­ tis
ils Jniliii», Ltila- - L I S B O A p o s d e m o l d u r a s , e s c a d a s , p o r t a s , j a n e la s , etc. tis
T r a v e s s a d a s P e d r a s I T e g r a s , 1.
w V IG A M E N T O S E B A R R O TER IA th
ANÚNCIOS Slt Séde e oficinas em Alferrarede tas
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG Na secção competente stt Conespondenci a para AB RANT E S
Sulfonitrato de Amónio
Linha ou espaço de linha »
m en co ntra-se a cargo de — . A - n t o n i o P a r i n h a P e re iiía
m c o r p o 1 2 ...................................$40
= — ALFERRAREDE —= « 1 0 .................................. $60
J|llJ!IU
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIinillllllllllllllllllllllllllllllllll!llllllllllll'll|(t
M 8 .......... y ----- $ 8 0
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubos r
Não se restituem os Autógrafos quer 9 | P A R T E l R A |
âè sejatn ou não publicados.
<a
illliil de Mulos t o s
®r Arcangela de Oliveira |
| Esteves, Enfermeira e |
eompra e uende: | Parteira diplomada pela |
M a d e ir a s José Antonio Bomes Dacinto da Silca Cereais | Faculdade de Medicina g
— ADVOGADO — = COM ~ V
V | de Lisboa, encontrando- |
Aparelhadas e em tosco.. = Escritorios =r O fic in a de F u n il e ir o
e legoines i se já permanente nesta |
Portas, janelas e caixilhos ® | terra, presta todos os j
E t n L i s b o a R u a A u g u s t a 2 1 3 2.° AAAAA
Vendem aos melhores preços A v e n i d a C id a d e d e L ille | I seus serviços tanto em |
TELEFONE M.° 2 6 7 0 3 P o n te d o S o r Praça da Republica | | Ponte de Sor como nos |
Antonio Celestino Figuei­ E M A B R A N T E S 1 | arredores, todos os dias |
PO N TE DO SO R
redo & Silva Ld.a Executa todos os trabalhos c o n c e r­ ® | uteis, ou a qutaquer |
R u a d o M o n t e P io A b r a n tin o N .° 6
n en tes á sua arte. hora da noite, i
COIMBRA TAVEIRO TELEFONE N.° 5 3
S oldagens e »* A lu m ín io ^lllllIlllllIlIlIlllllllllllllllllllH
llllllIlIlllllllllllllIlllllllIlllllltlIlllllllllP

u m m im T a refa s em todos os m odelos


A R R E N D A - S E

Eisiario fl ^
a 111vu nu niÍQÍdQ XÍPT7P5 I D uas pro p ried ad es c o m terras
de se m e a d u ra , m u ita á g u i, olivei-
= C O M == * ras, figueiras, v in h a e m o n t a d o de
P ^ e lo jc e ir o e 0- a . r i . - v e 3 Para construcções a 'g? X sô b io , n o lugar das B arreira.s
Cereaes e legumes
Concertos emrelogios de pare­ ^ S preços de concorrência ^ i adubos simples , f Q u e m p re te n d e r dirija-se a
e com- fT .
de, mesa, despertadores e de
algibeira, grafonólas e cai­
^ V e n d e Gonçalo Joa- M x r ose P ereira M ota
xas de musica ' ‘‘ q u tm
' . ’& • I postos f ^ _________ _ _ _ _ _ _
| sulfato de amonio
TROCA, COMPRA, VENDE E A v e n id a C i d a d e d e Lille
CONCERTA OBJECTOS DE
| e potássio CQ5Q
P O N T E DO SOR
OURO E PRATA f Avenida Cidade de Lille &
$ n rw T P n n e n n Vende-se uma morada com
G a r a n te m - s í to d o s os re lo ­
g io s n v o s a s s im com o os % 1 ' .................. I 6 divisões, portão, quintal com
co n certo s nos m esm os.

EXECUÇÃO RAPIDA E
ioãg Eaplisla da Rosa poço dois fornos de coser pão
e palheiros.
PONTE DO SOR D irigir a fosé Cosme, nesta vi-
PERFEITA

fl d i u i s a d e s t a c a s a e' " G a n h a r p o u c o p a r a v e n d e r m u i t o ”

m
CoinissõBs e Can5iijnaçõ35
Anlero L odbs figio a.

Rua V az M o n te iro P )N T E D O S O R ^ Correspondente de Bancos e = ADVOG ADO =


& E s t a c a s a e n c a r r e g a s -s e
j c ia s a cs p re ç o s
d o
d c
f o r n e c im e n t o
f a b r ic a n t e .
d e H Companhi is de seguros Consultas t j i t s a s 4 " . e 5 / Vende se uma5 casa com
divisões,
quintal e poço, na rua do
N ã o v e n d a m n e m c o m p r e m o u r o ou p r a t a 5e m con su lta r o p r e ;o feiras das 11 ás 17 horas
des'a casa. Visado pela c o m is s ã o de Bairio-Relvão.
em
c en su ra de Portalegre PONTE DG S O R
Nesta redação se diz

.«sr

^ jk ^ a ^ P a r a f o r r a r casas. 0 m a io r s o rtid o .
Minerva Alen te jan a — P o n t e do S o r
4 A M O C I D A D E

Acabam de ser postos á venda pela Livraria


T CORRESPONDENRIAS le n lro p m ln in l m s G uim arães Sc C . a de Lisboa, uma nova série de roman­
r j M \ n E le iite U --------------------------------------------- ces policiais de —
“A M ocid ade" na Barquinha Aconhecida e ?creditada Livraria Fer­
Fizeram anos as Ex.mas Kalta de higiene
reira & Franco. Limitada de Lisboa.Rua C O N ID O ^-I_,E3
da Madalma 1oi e 1Õ6, está editando
Senhoras e Senhores peças teatrais do nos«o co'aboraoor |. o mais celebre de todos os escritores policiais.
H á m uito que fazem os a nós p ró ­ Fontana da Silveira (SILV1US). São de Estas obras com boa apresentação grafica
p r io s esta p e r g u n t a : Q u a n d o v irá facil representação, próprias para ama­
dores, ede agrado certo, frmdo o fim e impressos em bom papel com cerca de 100 pagina cus­
o dia e m q u e p o d e r e m o s passar educativo ou de honest'-1 entretenimento.
p ela r u a d o S ol, s e m q u e seja n e ­ Estão publicad>s: "HONRA E TRA­
tam apenas cada volume 2 $ 5 0 > estando jà publicados:
cessário tap ar o nariz? N a v e rd a ­ LHO" (drama histórico em um ac‘o), O ROUBO DO BRILHANTE AZUL, O BANQUEIRO ASSASSINADO,
2 0 D. C atarina B ran q u in h o dos para 7 homens, "JAZZ-BAND INFER-
S antos, e m Q alveias, D- Jo an a de, as im u n d íc ie s q u e se a c u m u l a m N\L” (terceto mui'o engraçado e de
O CRIME DE UMJOGADOR, UM PREGO NO CRANEO, O HOM EM
ju n to da antiga m u ra lh a d o T ejo, oportunidade), "DOIS CRIMES MISTE­ DA VÃO DECEPADA, A FII HA DO USURÁRIO E A PRISIONEIRA
D u arte Lino M endes.
2 2 - J o a q u im D o m in g u e s , e m Lis­ ha m u i t o d e v e r i a m ter dali d e s a p a ­ RIOSOS” (peça poliiial em três actos, DO SUBTERRÂNEO
recido, p ara b e m da hig ien e e do para 8 homens). Nesta ultima, trata se
boa, A n to n io R ufo Freire de umassunto de gran ie interesse da ciên­ venda na M IN ERVA A LEN TEJAN A
b o m n o m e desta te tra . Bastan*es
A nd rad e, em E strem oz e R am i­ cias criminalista. e o duêto regional ”0
POI7TE DO SOR
r o P ire s Filipe. c la m o r e s se te e m feito n a i m p r e n ­ ZE’ E AZEKA”.
2 3 — Joaquim C arrilho Raposo, sa p a ra r e m e ç ã o d a q u e la s m o n t u - Encontram se no nrelo vários mono-
reiras, c o m o m u ita s te e m sid o as lofos, duêtos, cnmédias e operêtas.
no C rato. Estão publica'os origina:s para teatro
2 4 — F ra n c isc o Pa'S C a n a v ilh a s , reclam ações dos m o ra d o re s do lo ­ inf mtil que temobtido grande êxito. tencia m édica q u a n d o p e r m a n e ­
e m L isboa e Jo ão B aptista da cal, s e m q u e a C a m a r a o u a J u n t a Recomendamo5todas estas peças aos Homens Célebres çam n o C olégio.
Rosa. de H igiene te n h a m a te n d id o tão amadores dramáticos desejocos de inter­
justa reclam ação. pretaremoriginais dignos desse nome. J /u n o Ç o n ç a l v e s T erão estudos obrigatorios de
Fazem anes P o r o c a s iã o d a s i m p o n e n t e s fes­ m a n h ã e á noite, d e v id a m e n te vi­
tas q u e há p o u c o se r e a lis a r a m n a giados, te n d o m ap as e q u a d ro s á
Hloje E ra este hero i c a p itã o d o caste­
B arquinha, o forasteiro q n e pas­ sua d isp o sição , o q u e n ã o só lhes
Grémio /ilçníejano lo d e F a ria n o t e m p o d a s g u e r r a s
João C a sim iro Bolou, e m P o rta le ­ sasse p e l o local, ficaria f a z e n d o u m a de D F ern an 'o de P o rtu g a l c o m facilita o e s t u d o , m a s t a m b e m a
gre. triste ideia da f o r m a c o m o p r o c e ­ d evida aquisição de a lg u n s livros.
2 7 — D r. H o ra c io Pais Baptista de d e m o s a o s a n e a m e n t o d a vila. P o r Lista de Inscrição para o Emprestimo dDo. Hv ee nn cr ii dq ou e e dper eCs ao s tee ml a . u Tme nrde oc osni ­­ T e rã o direito a d esconto na p a ­
C a rv a lh o , e m T é te (Africa O - m a i s d e u m a v e z a i m p r e n s a se pelaria e livros q u e c o m p r a r e m
Transporte anterior 78300$00 t r o , f o i l e v a d o e m f e r r o s p e l o s c a s ­
riental), m e n in a E lan er R ocha tem referido a o facto. E' n eces­ Jesuino do Carmo Silva— Cuba ÍOOJOO t e l h a n o s a t é j u n t o d o m u r o d o no C olégio.
C o s ta e José de O liv eira Este­ sário c o n stru ir q u a n to antes u m JoséJoaquim Palma Borralho— castelo de Faria, p a ra qtie p e r s u a ­ D e v em tiazer u m a cam a c o m ­
ves. colector para o n d e d e v e m ser e n ­ Cuba 100S00
disse o filho q u e o g o v e r n a v a na pleta, to alh as de b a n h o e de rôsto,
2 8 — M e n in o Jacinto S e rra s Pires. Manuel de JesusHorta— Cuba 100$00
c a m in h a d a s as inundicies. A c o n s ­ José Mendes de Carvalho— Vi­ sua ausência, q u e era preciso r e n ­ três g u a r d a n a p o s e u m talher.
29 — A nselm o dos Santos P e q u e ­ t r u c ç ã o d e s s e c a n o d e e s g o t o s fica­ digueira 500$00 d e r - s e e n t r e g a n d o o c a s t e l o . O i- T o d o s os a lu n o s in te rn o s leva­
no. rá r e la tiv a m e n te b a ra ta , se a t e n ­ Dr. JoaquimJorge de Carvalho lustre capitão, p o re m , c o m a n im o d o s a e x a m e pelo C o lé g io teem
d e r m o s a q u e a distancia q u e se­ Vldieueira 200.00 s e g u r o , c h e i o d e a m o r p a t r i o e
"Ve ra n e a n d s Dr. Henrique Burnay Bastos— ficado a p r o v a d o s e o b tid o b o a s
p a ra a vila d o T ejo é a p e n a s de Vidigueira 100$00 h o n r o s a n u s a d i a , e s t i m a n d o m a i s classificações.
Na Pra a da Nazaré, enconíram-se vera­
neando o nosso presado assinante Sr. alg u m as desenas de m etros, que Fernando Pulido Garcia— Vidi­ p e rd e r a vida q u e v e r m e n o s c a b a ­ P ara m ais esclarecim entos diri­
Simp'icio João Alves, sua esposa e fi­ existe e n tr e u m a e o u t r o u m decli­ gueira ÍOO SOO d a a h o n r a , a c o n s e lh o u o filho á
Adalberto Campos Brito— Lis­ gir se-há á séde do
lha, D. Maria do Rosário Paula e seus ve m u ito rasoavel, e q u e p ara o - boa 100$00 d e f e s a d o c a s t e l o a t é á m o r t e . D i ­
netos as esposas e filhas dos nossos bras de saneam ento, o E stado cos­ ta s e s t a s p a l a v r a s , ali m e s m o , e m C O L É G IO .
es imados assinantes Snres. José Henri­ Manuel Afonso de Campos—
ques e José da Rosa, e D. Maria Joa­ tum a contribuir com m etade do Lisboa 100$00 p r e s e n ç a d o f i l h o , c a i u a o s g o l p e s
na Vasco, todos desta vila. seu custo. Victor Marques Santos— Lisboa 500$00 d o s i n i m i g o s .
E ’ necessário, pois, lançar m ã o Camara Municipal de Castelo
—Tambem se encontram {veraneando na Predio com sete
Nazaré, comsuas familias, o; nossos
presados assinantes e amigos Snres.
q u a n to antes, da c o n s tru c ç ã o de
tal m e l h o r a m e n t o , A v e r e a ç ã o q u e
de Vide
Rafael A. Queiroz dos Santos—
Lisboa
200$00

100$00
ALUGA-SEdivisões, rez-chão
escrever, A. e primeiro andar, poço quin­
Joaquim Galveias Mendes, do .M onte
José Barreto de Atalaião- Por­
Tintas para
NOvò e Jósé Pratas Nune’, da Per­ o lev ar a efeito terá o r e c o n h e c i­
nancha de B.iixo. m en to de to d o o p o v o da B arqui- talegre 100$00 Ferreira. tal, na rua Vaz Monteiro,
—Emgoso de licença esteve nesta vila José Ezequiel dos Santos—Lis­
acompau hado de sua Jesposa, de visi
fiha. boa 100$00 A ’ venda na — junto á Pensão Sorense.
ta aos seus, o nosso jarmgò e assinante C orrespondente João Guerreiro Fernandes— Quem pretender dirija-se
Sr Francisco da Conceição Domin­ Castro Verde 100$00 Minerva Alentejana
gues, digno empregado da Secção de José Luiz Mar*j(is Figueira J r - 500$00 a Alòertina Pais de Andrade,
Via e Obras da C P., em Santarém. 81.300$00 no mesmo.
Partidas Amadores Fotográficos
AGRADECIMENTO
—Para Cá«te!o de Vide, onde foi fixar
residencia, partiu ha dias acompanha­
Não comprem aparelhos sem
consultar os meus catalogos.
Numa reunião dos Corpos Gerentes e
Conselho Regional ult mameníe efectua­
da, foi deliberado unificar os esforços Ao Ex.m0 Sr. Dr. Francisco Calheiros
Anuncio
do de sna esposa e sobrinha o nosso
desses organismos no intuito de intensi­ O C onselho A dm inistrativo do
assinante eamigo Sr. José Branco Pais. FO T O CA M A R E IS ficar a propaganda na Provincia a favor
—Avisitar os seus. foi em goso de li­
da subscrição para o Emprestimo e da
José Urbano Alves, chauf­ B atalhão n.° 3 da G u a r d a N acional
cença á ilha da Madeira, o nosso par­
ticular amigo Sr João Nóbrega, escri­ inscrição de novos socios. Tudo deixa feur da Policia de Seguran­ R e p u b l i c a n a , faz p u b l i c o q u e n o
vão de direito nesta vila. prever que os membros do Conselno
ça Publica de Lisboa, com­ dia 2 8 d e A g o s to c o r r e n te , pelas
Regional, acompanhados de directores 15 h o r a s se p r o c e d e r á n o s q u a r ­
De Visita Nossa Senhora dn Cniu em do Grémio, exercerão nos respectivos pletamente restabelecido da
concelhos uma desenvolvida campanha téis sé d e s d e c o m p a n h i a , á a r r e m a ­
De visita a sua familia, enconlra-se ha VILA BE EEJ Pró-Grémio Alentejano, conseguindo
grave enfermidade que du­ tação de fo rra g e n s a seco, p ara os
dias na Chança o nosso estimado ami­ ascim que este honre os seus compio- rante algum tempo o reteve solipedes deste B atalhão pelo-p e-
go e assinante Sr. joão Marques Pe- missos e valorise cada vez mais a defesa riodo-a-decorrer de 1 de O u tu b ro
quito, farmacêutico em Mossamedes
Nos dias I, 2 e 3 de Setembro
do bom nome da nossa Provincia.
no leito, no Hospital de San­
(Africa Ocidental). to Antonio dos Capuchos, de 1934 a 30 de Junho de 1935.
Doente C o m extraordinario brilhantis­ A a rre m a ta ç ão terá l o g a r : — E m
m o v ã o realisar-se n esta vila g r a n ­ Serviço 8, Sala 1, vem por Setubal p ara os postos de Setúbal,
Te mestado bastante doente encontran­ d io so s festejos e m h o n r a d e N o s s a este meio tornar publico o
do se felizmente em vias de restabele­ G randola, Santiago do C acem ,
cimento, a esposa do nosso assinante S e n h o ra da G uia. ífç m é rid ç s ^ is tò rie a s seu reconhecimento ao Ex.mo T o rrão , B arreiro e A lm a d a — E m
e amigo Sr. Luiz Posa e o Sr. Licinio O p r o g r a m a é o seg u in te: D ia 1 Senhor Doutor Francisco Beja p a r a os p o sto s d e Beja, Aljus-
do Aniaral Semblano. U m a salva d e m o r te ir o s a n u n c ia r á 26 — 1507. A fonso de A Ibuquerque, trel, M e rto la , M o u r a e O d e m i r a —
=Tambem se en o Ura muito doente a o s festejos q u e d e c o r r e r ã o d u r a n t e Calheiros pela maneira pro­
Sr. D Maria Pires Filipe, esposa do destroe a cidade de C uriáte. E m E vora para os postos de Evora,
nosso amigo e a sinante Sr. Raul de o dia, a b rilh a n ta d o s pela b a n d a d e 2 7 — 1554. D. P ed ro da C u n h a, ficiente como sua Ex.* o ope­ E strem oz, R eg u en g o s, M o n te m o r-
Zêzeré. Desejamos lhe rápidas melhoras V i l a d e R e i . A ’s 1 7 h o r a s , c o n d u ­ c o m a n d a n d o q u a tro galés p o r ­ rou no ouvido direito de que o - N o v o e Portei — E m P o rtalegre
ção da Im a g e m p ara a Igreja M a ­ tuguesas, d e rro ta oito galés tu r­ se encontra restabelecido, p a ra os po sto s de P o rtaleg re, Niza,
Delivrance
triz. cas nas costas d o A lg arv e. P o n te de S ô r, Eivas e C a m p o
Deu ha dias á luz uma criança do sexo D ia 2. A l v o r a d a pela b a n d a de
graças á alta ciência do habil
femenino, a S .“ D. B atriz Costa da
2 8 - 1 5 7 8 E' a c l a m a d o rei d e P o r ­ operador. M a io r— E m F aro p ara os postos
V i l a d e R e i . A ’s 7 h o r 3 s, c h e g a d a tugal, o cardeal D. H e n riq u e . d e F aro , L oulé, P o r tim ã o , Silves e
Cunha Pita, esposa do nosso amigo Torna extensivo este seu
e assinante de Abrantes, Sr. Arlmdo da afam ada b an d a d o Sardoal, qu e 2 9 — 1641. São justiçados e m Lis­ Tavira.
l:Mendes Pita Dionisio. p e r c o r r e i á as ru a s da Vila c u m ­ b ô a o m a r q u e z d e V ila Real, o agradecimento ao Ex.mo Snr. As p r o p o s t a s i n d i c a n d o 0 m i n i -
p r i m e n t a n d o a s a u t o r i d a d e s . A ’s duque de C am inha, o conde de Doutor Barros Lopes e bem m o preço oferecido p o r cada g e n e ­
Em Ponte do Sor 1 2 h o ras, m issa cantada, seg u in d o - A rm am ar, D. A gostinho M a ­ assim á Ex.ma enfermeira r o e m cada localidade, o b e d e c e rã o
Estiversm" ultimamente nesta vila os s*í c o n d u ç ã o d a I m a g e m e m m a - noel, p o r p r e te n d e r e m e n tr e g a r ao m od elo constante d o caderno
nossoS amigos e assinantes Exmos gestosa pro cissão para a capela. chefe e a todas as pessoas
P o rtu g a l a Castela. de encargos, e serão entregues na
Srs. Antonio José, de Castelo de Vide. A ’s 1 4 h o r a s , a b e r t u r a d o a r r a i a l 3 0 — 1808. E ’ assinada a c o n v e n ­ que se interessaram pela sua séde das c o m p a n h ia s a q u e disser
Manoel Antonio Mendes Leonardo e na Deveza, onde funcionará a saude.
seu filho, de Montemor- o-Novo. Ro­ çã o de S in tra , pela q u a l se c o n ­ resp eito o fornecim erito, até ás
drigo Leonardo Martins, de Seda. Ma- K erm esse, barraca de argolas e cedeu aos francezes o sair e m de 1 4 ,3 0 h o r a s d o re fe rid o dia, d e v i­
noel Tenente, do Porto. To né M i guel v e n d a d e f o g a ç a s . A ’s 1 7 h o r a s , Lisboa, 12 de Agosto de 1924
P ortugal depois de derro tad o s d a m e n te lacradas e ac o m p a n h a d a s
Churro, do Vale do Arco. Herminio chegada da Filarm ónica — U nião na batalha d o V im eiro. José Urbano Alves da respectiva caução provisoria.
Var la Martins, de Santa Margarida. M açaense, q u e g en tilm en te presta
lldefonco Oarcia Junior e João Pedro 31 — 1575. M o rte de C a rd a n o , m é ­ O caderno de encargos e o Re­
Pais, de Aviz. José Augusto Delgandi- o seu c o n c u r s o ao s festejos. A ' dico, m á g i c o , fisico e a s t r ó l o g o . g ulam ento para a form ação de
nho e Antonio Martins, de Lisboa. noite, o p iro té c n ic o G a lin h a , a p r e ­ Este e r u d ito cu jo c in is m o e c r e ­ co n trato s em m atéria de A dm inis­
Antonio de Oliveira Esteves, da Chan­ sentará u m su rp reen d en te fogo de d u lid a d e fo r a m d e p lo rá v e is , ti­ tração M ilitar de 16 de N o v e m b r o
ça Antonio Fernandes Pires, João Au • artificio q u e será q u e i m a d o n o
gusto Courinha e Antonio Julio Lopes
Mai tins, de Montargil. Joaquim Tava­ largo da Dev?za.
n h a a n u n c i a d o o dia da sua m o r ­
te , e p a r a n ã o f i c a r m e n t i r o s o ,
C O L È I i l O de 1903, p o d e m ser consultados
110 C o n s e l h o A d m i n i s t r a t i v o d e s t e
res Valente, do Porto, Anadeto Ferrei- D ia 3, c o n tin u a ç ã o d o arraia] m atou-se. B atalhão, o n d e serão p restad o s os
■ra; do Entroncamento, Avelino Godi­ c o m a b a n d a d e V i l a d e R e i . A ’s ■> E - —
nho Braga, Antonio Matias Canas e
esclarecim entos pedidos, todos os
15 horas, c a v alh ad as e d iv erso s
Antonio Basilio da Silva, das Galveias
devertiinentos.
P x ecisa-sé
ii d ias u teis d a s 12 ás 17 h o ra s , a -
chando-se o caderno de encargos
C orrespondente ta m b e m patente nas sédes dos p o s­
Izidoro Sim ões, c o n tin u o do
As ultimas publicações li­ R a p a z de 12 a 15 a- m e s m o , r e c b e 110 r e f e r i d o C o l é ­ to s d a G . N . R. ac im a indicados.
terárias encontr am-se sempre gio, a lu n o s e alunas, g a ra n tin d o Q u a r t e l e m E v o r a , 11 d e A g o s t o
n o s p a r a b a l c ã o , e
á venda na —
Amadores Fotográficos aos pensionistas u m confortável de 1934.
m a n d a d o s - instalação, b o a casa d e b a n h o ,
Não comprem aparelhos sem O T e zo u reiro d o Batalhão
. Minerva Alentejana ccnsultar os meus catalogos.
boa alim entação e ab undante, co m
N e s t a r e d a c ç ã o se to d o o d e v id o aceio T e r ã o q u a tr o Josè A ugusto C orreia
Ponte do Sor FOTO GAMA REÍS d i z re fe iç õ e s p o r dia e d ir e ito a assis- T enent»
9. ® a n o P o n t e d o S ô r , 9 d e S e t e m b r o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 9 7

DIRECTOR
MOCIDADE P U B L I C A Ç Ã O

E D I T O R
Q U I N Z E N A L

Pr i mo
F U N D A D O R E S
Pe d r o da Co n c e i ç ã o
REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Rua Vaz Monteiro-2?on.te d.o Sor
Composto e impresso na
P r im o P e d r o d a C o n c e iç ã o J o s é P e r e i r a da M o ta José V ije g a s Facada Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

aguia que, ao atravessar a Quanto nó?, éÇ ?ncn est?. 'r o d e r ^ a oite b ç m m e fa/ le m b ra r de .forasteiros O program ,! é 0
As Fragas de garganta das duas fragas me va em êrro. A virtude é, uma C risto de bigode á am ericana e
M a d a l e n a d e c a b e l o á N i n o n . 1 10
seguinte.
D i a 1 5 — A ’s 1 6 H o r a s — U m a
pareceu um aeroplano, e cujas unica. O seu preceito resume-
MARANHÃO azas sombrearam cá em baixo se nisto: fazer o máximo bem
' Rei d o s R eis" (se a c a s o fôsse
possivel).
g ran d io sa g iran d o la de foguetes
a n u n c i a r á o c o m e ç o d o s festejos,
( n o c on c e l h o de A v iz ) o lago de cristalinas águas. aos outros como a nós pró­ O final e n t ã o . . . n ã o h a c o m o ­ p e rc o rre n d o e m seguida a Filar­
E’ aqui que se pode admi­ prios, ou seja, efectivar a fe­ ç ã o , l e v a n d o a c r ê r (a q u e m n u n c a m ónica M ontargilense as ruas da
Eu jamais vi local mais sei viu a S e v e ra ) q u e a q u ilo e ra tu d o vila r e c o l h e n d o as p r e n d a s p a r a a
rar a abruptalidade da Natu­ licidade dos nossos semelhan­ querm esse.
u m a f ita q u e o C o n d e e n g e n ­
vagem, mais téctrico, mais reza. A nossa sensibilidade tes pela prática da Bondade d ra ra . p ara se v e r livre dela A ’s 2 0 h o r a s — I n i c i o d o a r r a i a l ,
abrupto. Sâo piramedes sobre é ferida pelo belo horrivel. E e trabalhar pelo nosso pro­ e q u e se d e s c e u d o p o m p o s o abertura da querm esse, concertos
piramedes sobre piramedes depois de fitarmos bem as prio aperfeiçoamento morai, p a l a c i o á M o u r a r i a , fo i s ó p a r a m usicais pela m e s m a afam ad a Fi­
de rocha virgem. O homem ingremes rochas que repre­ pela espiritualisação dos nos­ não deixar encalacrada a em preza. la rm ó n ic a , visto so fo g o d e artificio
sente-se pequeno, tem a im­ confecionado pelos habeis p iro ­
sentam ravinas cortadas a pi­ sos sentimentos. Lisboa 1932 Antonio Augusto Santos técnicos d o P e g o , Srs. J o a q u im
pressão que é um mosquito que, depois de encararmos de Consegue êste “ desidera- R o d r ig u e s D e lg a d o & Filhos, e lan ­
em face de tão imponentes N O T A
frente esse monstro gerado tum” quem realmente esteja ça m e n to de u m lindo aerostato.
montanhas graníticas. no ventre da Natureza, nós impregnado do sentimento di­ A proposito da celeuma, que D i a 1 6 — A ’s 11 h o r a s — T r a s l a ­
Que edade terão esses gi­ com toda a força dos nossos vino, o qual nos manda amar 0 "Gado Bravo" começa a le­ dação da im agem de N osso Senhor
gantescos penhascos? Foram vantar entre cinéfilos, torno Jesus das A lm as, da sua capela p a ­
pulmões lançamos um grito igudmente todos os sêres da publica hoje, em a « Mocidade*, ra a Igreja M atriz, p a ra o n d e serão
admirados já pelos celtas? estridente, éco de sepulcro criação. uma critica ao film e de Leitão conduzidas tam b em as im agens
Serviriam de trincheiras aos que se perdeu na imensidade, Porque em todas as mani­ de Barros, *A Severa>, escrita q u e s e i n c o r p o r a m 11 a p r o c i s s ã o .
lusitanos? Assistiriam aos tri­ para nos acabar de conven­ festações é justa e egualitaria, por mim ern 1932, após a sua A ’s 1 2 h o r a s — M i s s a s o l e n e a
unfos dos romanos e séculos cer que o homem é apenas é que a vir tu Je tem êsse'no­ «prerrdére » no S. Luiz Cine e g ra n d e instrum ental, em q u e será
depois á sua derrota pela gen­ arquivada na intenção de jamais celebrante o rev e re n d o p áro co do
um mui reduzido átomo que me e pode ser tomada como ver a luz da publicidade. Couço.
te mussulmana? faz parte dum grande mundo faculdade divina. Que Bloco da Costa, não a A 's 15 h o r a s — P ro c issã o pelas
Seriam esses colossaes pe­ constituído por centenas de Silvius tome por confronto. p rin c ip a is r u a s da vila, d e p o is d o
nedos sentinelas vigilantes biliões de átomos que, peran­ VIU—1934 O AUTOR q u e subirá ao púlp ito u m distinto
das tropas de D. Sancho, e te a Natureza teem igual va­ orador sagrado.
que tivessem contribuído pa­
ra a conquista de Portugal
lor ao homem. A’ A p ó s esta c e rim o n ia se rã o c o n ­
duzidas processionalm ente para a
P f .o r o M u r a lh a Q u a n d o m e le rjs, vais a p o d a r-m e G ra n d ç s fe s te ja s <2 ™ capela de N o sso S e n h o r Jesus das
aos rr/ouros? Ou apenas çerâo de E ra sm ò , p o r estas m in h a s c o n ­ A lm as, as fogaças, o n d e se rã o
testemunhas das batalhas de siderações c o n s titu íre m -a antitese leiloadas.
Montes-Claros, Atoleiros e das apreciações de A n to n io Ferro, G - A L V E I A 3 A 's 2 0 h o r a s - R e a b e r t u r a d a
Ameixial?
J\ V iríu d ç , d o iii divino N o b erto d ’ A raú jo e tantos outros, q u e rm e sse , c o n c e rto m usical, fo g o
q u e u a critica m e fazem le m b ra r D e sd e h o n t e m q u e se e stão re a ­ de artificio p re s o e d o a r d o s m e s ­
Não sabemos! O que po­ lis a n d o e m Q a lv e ia s g r a n d e s fes­ m o s a fa m a d o s p iro técn ico s, bailes
o s c o m p a d r e s d ’ aldeia.
demos garantir é que para se Insistiam algumas senhoras O m a io r defeito d a S e v e ra é tejo s a S. S a t u r n i n o , p r o s s e g u i n d o e descantes populares.
evocar o passado cheio de com a mulher de Phocião pa­ ser portugueza. h o je esses festejos c o m 0 s e g u in te D u ra n te o arraial, será, c o m o na
heroísmos e de saciificios é ra que se adornasse com joias Deve-se o sucesso desse fono- program a, noite an terior, lan çad o a o ar u m
como elas faziam o que levou film e, a o Sacto d ' te r s i d o f i l m a d o A ’s 9 h o r a s — r e a l i s a r - s e - h á u m lindo balão.
necessário permanecer por al­ peditorio a favor das despesas da D ia 1 7 — A 's 8 h o r a s — M issa re-
gumas horas nas Fragas de a dama a responder: de portuguez para portuguez.
S em a realidade n u a e crua festa. s a d a 11 a I g r e j a M a t r i z p e l o m e s m o
Maranhão. Ver ali, apenas a — Para ornato basta-me a daquele q u a d ro genial de M alhôa... A ’s 11 h o r a s — C h e g a d a d a s é - reverendo pároco e condução das
sumptuosidade de aquele ce­ virtude de meu marido. q u e B e n to M a n tu a teatrializou, a q u ip e s d o s fortes a g r u p a m e n to s im ag en s p ara as suas capelas.
nário selvagem, onde os úni­ Demarate perseguido por Severa conhece-se ap en as p o r ser desportivos S p orting C lub A guia A 'o 15 h o r a s — In te re ssa n te s n ú ­
um massador que continua­ parecida c o m o d ra m a d o m e sm o A vizense e Estrela V e rd e E rveda- m ero s de cavalhadas com gericos
cos sêres viventes que se veem lejise, q u e g e n t i l m e n t e se p r e s t a m e c o rrid a s d e bicicletes c o m v a rio s
de dia são abutres de um ta­ mente lhe preguntava qual nome.
O F ado corrido, m o tiv o d ’ aquela a c o o p e r a r n estes festejos. prém ios.
manho descumunal; e de noi­ era o homem mais venturoso obra, a p e n a s é re c o rd a d o ligeira­ A ’s 1 3 h o r a s — P r o c i s s ã o p e l a s A inscrição p a ra estes n ú m e r o s
te segundo nos informam, al­ de Lacedemonia, replicou: m en te. . .n as introduções. p r in c ip a is r u a s d a vila e m q u e se só é p erm itid a a in d iv id u o s desta
cateias de lobos esfaimados. — E’ aquele que te parece C ustodia, deixou de ser a figura e n c o r p o r a r á g r a n d e n u m e r o d e i- localidade.
g e m e a de Q u a sim o d , da N . S. de m a g e n s . A ’s 1 6 h o r a s — G r a n d e A 's 17 h o ra s — R e a b e rtu ra d a
M as de horrendas que são menos. desafio d e foot-ball e n tre o s afa­ q uerm esse para a venda das res­
as fragas de Maranhão, de O filosofo Stilpâo residia P aris, d a n d o - n o s a im p r e s s ã o níti­
da. de h a v e r e x p e r i m e n t a d o c o m m a d o s teans d o S p o rt C lu b A g u ia tantes p re n d a s e c o n c e rto m usical.
horror que causam aquelas na cidade de Megara, a qtial ó p tim o s resultados, na sua pas­ A visetise e g r u p o B. d o O p e r á r i o
enormes brenhas a quem de­ foi destruída e saqueada. Pre- sa g e m pela p atria de C e rv a n te s, S p o r t i n g C l u b d e G a l v e i a s . A ’s
seje familiarisar-se com elas, guntaram-lhe o que havia per­ o s p ro c e sso s te u ra p é c tic o s d o afa­ 17, 3 0 h o r a s — I n t e r e s s a n t e e n c o n ­ Õ P e la . I m p r e n s a
m ado Asuero. tro de foot-ball e n tre o te a m de
eu devo confessar: é este um dido, e êie respondeu que na­ h o n r a d o Estrela V e rd e E rv ed alen -
dos mais belos cenários que da, porque trazia consigo tu­ O C o n d e de M arialva, incontes­ “ 0 Castelouidense”
tável u a sua arte e m q u e re v e lo u se e g r u p o A . d o O p e r á r i o S p o r ­
tenho gosado. do o qus possuia, visto a guer­ m e s .r ia ; p o r ê i n g r o s s e i r o na fra- tin g C lu b de G alveias.
Nem as furnas ou as mon­ ra nâo levar despojos de vir­ A ’ noite. R e a b e rtu ra da q u e r ­ Entrou no 3.° ano de publi­
zeologia subtil d u in fidalgo e
tanhas da Tijuca; nem as ser­ tude. t a m b e m p o u c o e m o c i o n a n t e 11 a m esse q u e será auxiliada p o r u m cação este nosso estimado con­
reconciliação, o n d e fóra d o s seus g r u p o de senhoras q u e se d ig n a ­ frade, quinzenario reghnalis-
ras ricamente uibanisadas de Nobres respostas são aque­ ra m gentilm ente prestar o seu v a ­
recursos, não soube defender-se. ta que vê a luz da publicida­
Blaukineze; nem as formidá­ las, tenJo cada uma um alto A S e v e r a n e m fisica n e m a r t i s ­ lioso c o n c u r s o , arraial, fo g o d e a r ­ de na ridente vila de Castelo
veis cataratas do Ruacana; sentido moral que chega a ticam ente m e d eu im p re ssã o da tificio p r e s o e d o a r , b ailes e d e s ­
de Vide.
nem tam pouco as poéticas constituir preciosas lições. c ig a n a d e faca u a liga, cantes populares.
Estes festejos são a b rilh a n ta d o s Cumprimentamo-lo afectu­
furnas do Rabaçal, da ilha da Não menos preciosa e ilu- A d elin a F e rn a n d e s seria a m ais
Madeira, podem chegar em com pleta e a in d icad a.. .Q uestõis pela distinta B an d a da S o cied ad e osamente, desejando-lhe longa
cidativa foi a resposta dada Filarm ónica P o p u lar G alveense,
de gosto. vida.
beleza, ás fragas de M ara­ por Menon a Socrates, quan­ A e sp era de toiros, é talvez a h a b i l m e n t e r e g i d a p e l o s e u d i g .1 0
nhão, localisadas em terra a- do este o interpelou acerca do m a e s tro Sr. D. S e g u n d o S alv ad o r.
‘ 0 flleníejano”
u n ic a s e u a feliz e s e m a le ijõ is — e-
lentejana, nesta terra ainda que era a virtude: m ocionou-m e. Festejou ha dias 0 seu l.°
tão ir al conhecida pela gente — Há várias virtudes— vir­ A toirada, b e m até á m o r te d o
aniversario 0 nosso presado
do norte de Portugal. tude de homem e de mulher, t o i r o . . . d e p o is só vista. Senfior Jesus das
A m archa "áu-flam baux” , m uito colega “O Alentejano”, quin­
A piramede mais alta, a- de menino e de velho, de es­ despovoada, 0 q u e nos Studios fllmas em Montargil zenario regionalista que sob
quela que serve sempre de cravo e de cidadão. franceses e alem ãis o n d e se exibiu a proficiente direcção do dis­
peanha aoscoiossaes abutres, — Sinu senhor, perfeita­ d e v ia ter d a d o u m a n o ta triste, N o s d ias 15, 16 e 17 d o c o r r e n ­ tinto jornalista Sr. Antonio S.
pertence ao “ Assobiador” e, mente—respondeu Socrates— pois, v ã o ju lg a r q u e n ó s alem de te, n e sta r id e n te vila d o n o s s o c o n ­
Pires, se publica em Cabeço
o “ Assobiador”, é proprieda­ nós procuravamos uma só vir­ p e q u e n in o s s ô m o s em relação ao c e l h o , r e a l i s a m - s e i m p o n e n t e s fe s *
tam an h o . tejos e m h o n r a d o N o s s o S e n h o r de Vide.
de do benquisto lavrador Sr. tude e o nosso admiravel M e ­ A g u itarra de escravelhas, es­ Jesu s das A lm a s, festejos q u e c o s­
José Vaz Monteiro. non apresenta-nos um enxa­ quecida p ara sem p re, d eu o seu t u m a m atrair a o a p ra z iv e l local e m Desejamos-lhe uma vida
Lá vi pousar uma grande me delas!— lu g a r a uina co leg a m ais vistosa e q u e se realisam , g r a n d e n u m e r o longa repleta de venturas.
2 A M O C I D A D E

E ra o inim igo. C h a n ç a — Q u á s i t o d o s o s p a s s a g e i r o s fi­ Mancebos para a firmada


0 Combate de líapl A tro p a estacou e fo rm o u q u a ­
drado, sendo o centro ocupado
pelas b a g a g e n s. O s in im ig o s n ã o
c a r a m feridos, m a s a lg u n s ligeira­
m e n te . O s feridos de m aior g r a v i­
P o r m o t i v o d a c o n c l u s ã o d o e - d a d e , d e p o i s d e p e n s a d o s e m V i l a viçO s mancebos recenseados para o s e r ­
o militar no corrente ano que forama-
P assou o n te m m ais u m a n iv e r­ m o s tra v a m pressa e m atacar. A té d i f i c i o e s c o l a r d e C h a n ç a , e s u a V e l h a d e R o d a m , f o r a m c o n d u z i ­ purados, que desejarem ser destinados á
sario,— o 3 9 ° — desse m em o ráv el se c h e g a ra m a sentar, tão c o n v e n ­ i n a u g u r a ç ã o , r e a l i s a m - s e n e s t a v i l a d o s a e s t a v i l a e u m a C a s t e l o B r a n ­ Armada, devemapresentar os seus reque­
c o m b a te e m q u e as tro p a s p o r tu ­ cidos estav am da vitória. A c o m e ­ n o s d i a s 1 5 e 1 6 d o c o r r e n t e , i n ­ c o , e i n t e r n a d o s n o s r e s p e c t i v o s rimentos ao Snr. general comandante da
g u e s a s se c o b r ir a m de g loria, p o n ­ tidos p o r alg u n s tiros p re p a ra ra m - te re ssa n te s festejos c u jo p r o g r a m a ho sp itais. F aleceu in s ta n ta n e a m e n te R egião Militar, até 20 do proximo mez d e
Outubro.
d o em vergonhosa derrota as n u ­ indicam os. J o ã o B atista, d e sta vila, q u e d e ix a Os requerimentos deveni ser instruidos
-se p a ra a luta.
m erosas e ag u errid as hostes d o O s n e g ro s a p ro x im a v a m -se dis­ D i a 1 5 — A ’s 1 4 h o r a s — C h e g a d a v i u v a e c i n c o m e n o r e s . com certificados das respectivas habilita­
da distinta B an d a M u n icip al A lte- ções literartas ou documentos comprova­
inais fa m o s o e te m iv e l p o te n ta d o p a ra n d o as espingardas. O s nossos, tivos de que sabe n ler e escrever cor­
de G aza— o légulo G u n g u n h an a. rense que, em cu m p rim e n to s ás
serenam ente, aguardavam o m o ­ B a r q u i n h a rectamente.
Q u e m folhear a historia de P o r ­ m e n to propício. Q u a n d o o inim igo e n t i d a d e s oficiais e c o m i s s ã o p r o ­
tugal da seg u n d a m etade d o século m o t o r a d o s festejos, p e r c o r r e r á as
n u m arran co form idável, de p lu ­ D ir ec to r d e " O P equ en in o ”
passado, p 's m i ante a intrepidez ru a s d a vila. A grad ecimento
m a s o n d e a n d o ao v ento, os peitos A ’s 1 6 h o r a s — T o u r a d a á v a r a
audácia dêsse p u n h a d o de b ra v o s nus, investe fu rio sam en te e c h e g a T e v e a gentilesa de vir a p re s e n ­
q u e fizeram a c a m p a n h a de A frica. larga. tar os seus c u m p rim e n to s de des­ Rosa Engracia, seus filhos Manoel Eu­
até 10 0 m e tro s d o q u a d ra d o , é re­
Foi a 8 de S etem bro de 1895, A ’s 2 1 h o r a s — I n i c i o d o a r r a i a l , p e d i d a a o c o r r e s p o n d e n t e d e " A sebio, Silvério Eusebio e Nazaré Rosa
cebido c o m u m a d escarg a tão c e r­
q u ; tsses valorosos soldados se n ­ c o t n a b e r t u r a d u m b e m s o r t i d o b a ­ M o c i d a d e ” n a B a r q u i n h a , o i l u s ­ Morgado e genro Francisco Figueira Ju­
te ira q u e lhe c a u s a i n ú m e r a s b a i ­
tin d o reviver-lhes nas veias o sa n ­ z a r d e p r e n d a s e p r o d u c t o s a g r i c o ­ t r e p r o f e s s o r o f i c i a l S r . J o s é d e nior, bastante gratos para com todas as
pessoas que acompanharam á sua ultima
xas. l a s , s e n d o s u r a n t e e l e q u e i m a d o O l i v e i r a R e b o r d ã o , q u e a s e u p e ­ morada, seumarido, pai e sôgro Antonio
g u e g e n e ro so dos nossos anteD as- O fogo m antem -se vivíssim o de
sados, m ostraram ao m u n d o que u m l i n d o f o g o d e a r t i f i c i o e e s t a n ­ d i d o f o i t r a n s f e r i d o p a r a a e s c o l a Eusebio, falecido no Vale de Açôr em 25
parte a parte.
e m P o rtu g al ainda havia h o m e n s S ó se o u v e o crep itar das e s p in ­ d o t o d o o r e c i n t o d o a r r a i a l v i s t o ­ d a v i l a d o F u n d ã o e q u e d u r a n t e de Agosto, utirr.o, veem por esta fo.nia
apresentar-lhe os seus melhores agrade­
de co ra g e m indóm ita e von tad e sam ente ilum inado. a l g u n s a n o s d e s e m p e n h o u o s e u cimentos.
g ard as e o disparar das peças que D i a 1 6 - A ’s 7 h o r a s — A l v o r a d a c a r g o n a B a r q u i n h a c o m i n v u l g a r
firm e q u e sab iam ser herois. m anejadas p o r m ão s hábeis a b re m
P ortugal que todos Julgavam p e la B a n d a s e g u id a d o h a s te a r d a c o m p e t e n c i a , o q u e Ihe g r a n g e o u
su lc o s n a s fileiras in im ig a s .
abatido, p o u d e , m e rc ê dessa luta B a n d e ir a N a c io n a l n o n o v o edifi­ a e s tim a e c o n s id e r a ç ã o d o p o v o
A u m a o r d e m d o s oficiais t r a n s ­ AMADRES FOTOGRÁFICOS
titânica q u e su sten to u , le v a n ta r so ­ m itida pelos clarins, cessa o fogo, cio escolar. desta terra.
b r a n c e ira a cabeça, e, p o r m e io A 's 9 h o r a s — P editorio p a ra o- A ’q u e l e d i s t i n t o p r o f e s s o r q u e P refiram a afa m a d a pelicula
para ver a posição o cu p ad a pelo
dêsses intrépidos soldados m an ter c o r r e r á s d e s p e s a s d a festa. é ta m b e m u m jornalista proficien­
i n i m i g o , tal a f u m a c e i r a p r o d u z i d a
n ã o só a integridade da nossa p r o ­ A ’s 1 2 h o r a s — C o r t e j o c o n s t i - t e , f i c a e s t a t e r r a d e v e n d o i n i c i a ­ PERUTZ
pelas descargas consecutivas. O s tu id o pelas crianças das d u a s es­ tivas d e g r a n d e valor, c o m o a fu n ­
vincia d e M o ç a m b iq u e ,— lançada n e g r o s se n tin d o êste m o m e n t o d e tE^oto Oa-rsaa. 3=?eis
p o u c o antes na m aior d eso rd em , — co la s locais, e n tid a d e s oficiais e in­ d a ç ã o d e ” 0 P e q u e n i n o ” , jo r n a l
t r é g u a s i n v e s t e m d e n o v o c o m tal
m a s ta m b e m s u b m e te r e pacificar d iv id u alid ad es p a ra esse fim c o n ­ d e cara c te r iu stru e tiv o e q u e d e s ­
vigôr que alguns caem junto do
u m a e n o r m e p o r ç ã o a t é ai p r a t i c a ­ v id a d a s q u e , a c o m p a n h a d a s pela p e r to u n a s c rian ças d a escola q u e
q u a d r a d o , m a s êste m a n te m - s e fir­ B a n d a A l t e r e n s e e p e l o p o v o , s a i ­ d e l e e r a m c o l a b o r a d o r a s u m e x ­ I F ’a , l e c I r n . e r i . t o s
m ente independente— o im pério me. Rechaçados com grandes per­
vátua. r á d o local d a s a n tig a s esco las e t r a o r d i n a r i o g o s t o pela leitu ra e
das, afinal h e sita m e f o g e m e s p a ­ Faleceu ha dias, em Benavila,
M a g u l foi o p r i m e i r o g o l p e q u e p e rc o rre rá as principais ru as da c o m p o s iç ã o de artigos, a criação
voridos. v i l a t e r m i n a n d o j u n t o d o n o v o e - d a C a i x a E s c o l a r T r a b a l h o e P r o s ­ o Sr. Francisco Barreto de Abreu,
fez e m p a lid e c e r a a u ré o la d o g r a n ­ Estava te rm in a d o o c o m b a te solteiro de 52, anos de idade,
d e i m p é r i o , foi o p r i n c i p i o d a d e r ­ dificio escolar. p e r i d a d e , a C a n t i n a E s c o l a r e a natural e residente naquela lo­
q u e tã o alto devia lev an tar o m o ­ E m se g u id a sessão so len e, na Biblioteca.
ro c a d a d o m a io r p o te n ta d o africa­ ral d a s n o s s a s t r o p a s e d i s p ô las a calidade, onde devido ás suas
no dos tem pos m odernos. qual u sam da palavra diversos o- A o distinto professor e a m ig o
m aiores com etim entos. r a d o r e s , q u e p r e s t a r ã o e o n d i g n a d e s e j a m o s i m e n s a s v e n t u r a s e f e l i ­ excelentes qualidades de caracter
C oolela e C haim ite com p letaram - P a ra se avaliar da inferioridade n u ­ h o m e n a g e m a t o d o s q u a n t o s p o r c i t a m o s o p e v o d o F u n d ã o p o r ir e popularidade era muito esti­
-na. m érica d o s nossos, basta dizer q u e q u a l q u e r f o r m a c o n t r i b u í r a m p a r a t e r n o s e u s e i o t ã o i l u s t r e o r n a ­ mado. Era irmão dos Srs. Joa­
A vitória de M a g u l influiu p o ­ estavam na p ro p o rç ã o de 1 p o rtu ­
t ã o n o t á v e l m e l h o r a m e n t o p a r a m e n t o d o p r o f e s s o r a d o q u e , c e r ­ quim de Abreu Calado, de
d e r o s a m e n t e n o r e s u lta d o final da g u ês para cada 24 negros. C oolela Galveias e e José de Abreu Ca­
esta te rra. t a m e n t e n a q u e la i m p o r t a n t e vila
campanha. apressou a queda do im pério v á­ A ’s 1 7 h o r a s — C o n t i n u a ç ã o d o v a i e x e r c e r o s e u c a i g o c o m o u m lado, morador em Benavila.
É sabido q u e os neg ro s o b e d e ­ tua e êsse ra s g o de valentia de M o u ­ a rra ia l c o m t o d o s o s a tr a c tiv o s d a v e r d a d e i r o s a c e r d ó c io , c o m o o fez —N a Aldeia de Vale de Açor
c e m s e m p r e a o m a is forte. P o r is­ sinho de A lb u q u e rq u e e m C haim ite, n o ite a n te rio r, bailes p o p u la r e s e n a B a r q u in h a . donde era natural, faleceu ha
so, an tes d a p u g n a , n ã o p r e v e n d o q ue com 47 co m p an h eiro s aprisio­ dias, com 69 anos de idade, o
leilão d e p r e n d a s .
q u e m ficaria v ito rio so , m a n t i v e ­ n o u o G u n g u n h a n a , o m ais tem ivel
r a m se e m espectativa p ara seg u ir p o te n ta d o q u e a A frica h a v ia visto, D . A n a d e A l m e i d a D u a r t e Sr. Antonio Eusebio, proprietá­
N o recin to d o arraial funciona- rio, que era casado com a Sr*
o v e n c e d o r q u e êl<><t d u v i d a v a m co m p letaram a ohra. iá u m a b e m S o rtid a barraca de P o r t e r c e s s a d o a s s u a s f u w ç ô c s Rosa Engracia e pai dos Srs.
seriam os portugueses. • *
r e f r i g e r a n t e s , c u j a r e c e i t a r e v e r t e c o m o p r o f e s s o r a n e s t a t e r r a , r e t i ­ Manoel Eusebio, Silverio Euse­
C o m efeito, o g e n t i o q u e até • a f a v o r d a festa. r o u d e s t a v i l a a S r . * D . A n a d a bio, N azaré Rosa Morgado e
aqui nos tratara d e sd e rh o sa m e n te Pacificada a região, a n o ssa c o ­ P i e d a d e F e r n a n d e s d e A l m e i d a sogro do nosso presado assinante
a p o d a n d o - n o s d e galinhas, a p ó s lónia de M o ç a m b iq u e desenvolvia- E ’ u m a f e s t a s « b t o d o s o s t i t u - D u a r t e , q u e d u r a n t e a l g u m t e m p o S r . Francisco Figueira Junior.
0 re su lta d o d a luta p a sso u a tra- -se e disso são teste m u n h a s as suas lo s sim p á tic a , c u jo alto s ig n ific a d o e x e r c e u o m a g i s t é r i o n esta vila A's fa m ili is enlutadas envia­
tar-ntss c o m re sp e ito e a d m ira ç ã o . im p o rtan tes cidades m u i t o h o n r a a C o m i s s ã o p r o m o ­ c o m g r a n d e c o m p e t e n c i a . A ’ s u a mos nossos os sentidos pêsames.
A pouco e pouco, com a subm is­ Esse desen v o lv im en to deve-se to ra , q u e , d e s d e a p r im e ir a h o ra , e x t r e m a b o n d a d e se d e v e a exis­
são de vários régulos, o G u n g u ­ sem dúvida à tranquilidade q u e a fan o sa m e n te tem trab alh ad o para tencia da C aixa Escolar Joan inh a:
reina depois da captura d o ré g u lo
n h a n a f oi p e r d e n d o g r a n d e p a r t e d o t a r e sta já h o je i m p o r t a n t e vila C o m q u e a m ô r ela d is trib u ía o b o ­
das fôrças d e q u e p o d eria d ispôr. revoltado. c o m u m edificio esc o la r c o n d i g n o . d o á s c ria n ç a s n ec e ssita d a s q u e p e d r o jy fu r a lh c r
A n te s d êste g r a n d e feito d e a r - A nossa colonisação tantas vezes f r e q u e n t a v a m a sua escola!
t m s to d o c m u n d o n o s julgava abocanhada pelo estran g eiro m al­ E ’ c o m verdadeira m ag u a que Honra-nos hoje, com a sua
1 ícapazesde prodzirm cs um a acção dizente, é, hoje, c o m o r g u l h o n o s ­ v e m o s a f a s t a r - s e d e s t a v i l a t ã o i l u s ­ preciosa colaboração, o dis­
q u e íris dignificasse e m terras de so, quási m o d e la r . t r e c o m o b o n d o s a s e n h o r a . A B a r ­ tinto jornalista alentejano Sr.
A frica. E ê sse g r a n d e feito c h e g o u E ’ necessário que P o rtu g al não q u in h a p erd e c o m a sua retirada
n a altura p ró p ria . A n tes d o c o m ­ d e sa m p a re as suas colónias e cana- e c o m a d o i l u s t r e p r o f e s s o r s e ­ Pedro Muralha , que há pouco
bate, o s ingleses, p rin c ip a lm e n te , l i s e p a r a a li o e x c e d e n t e d a s u a N I Z A n h o r R e b o r d ã o d o i s g r a n d e s a m i ­ esteve entre nós colhendo ele­
con sid erav am -n o s virtualm ente b a­ p o p u la ç ã o e m vez desta se e n c a ­ g o s . O x a l á q u e o s s e u s s u b s t i t u t o s mentos para a sua grande o -
tidos. M ;s . q u a n d o se e s p a lh o u a m in h ai a o u tro s paises q u e vai — F o i h á d i a s p e d i d a e m c a s a ­ v e n h a m d i s p o s t o s a t r a b a l h a r , p a ­ bra o “ Album Alentejano
notícia de q u e tin h a m o s d esb a ra - enriquecer. A ssim serem os dignos m e n t o a m e n in a M a ria Jo sé B is­ ra q u e as instituições p o r eles c ria ­
t t d o a s f s m o s a s mangas d o d e s t e ­ c o n tin n ad o res da o b ra colonisado- Reconhecidos agradecemos
caia, g e n t i l filha d o S e n h o r A l b a n o d a s p o s s a m c o n t i n u a r a v iv e r .
m i d o r é g u l o , u m ah d e a d m i r a ­ ra q u e n o s le g a ram o s nossos d a C t u z C u r a d o Biscaia, chefe da a cativante gentilesa.
ç ã o se o iviu n o m u n d o i n te ir o m aiores. Secção A dm inistrativa da C am ?ra C orrespondente
Pois q u ê ? Seria possivel q u e N a s c o ló n ias está o fu tu ro d e M u n i c i p a l d e sta vila, p a r a o S e ­
nm punhado de hom ens m al ar- Portugal. n h o r D o u to r José L o p es C ham bel,
m íd u s e equipados pudesse p ô r Já A n tó n io E n n es, êsse g ra n d e V e n d e d o r e s a n jb u lc r r jte s
dp A rez, e a d v o g a d o nesta C o m a r ­ A m adores F o to g rá fico s
e m d eb andada os trais tem idos valor a q u e m se deve em g ra n d e ca, s o b r i n h o d o S e n h o r F ra n c is c o Alguns comerciantes desta~vila solicita­
g ,terre iro s da A frica inteira? p arte o exito da c a m p a n h a de M e n d e s C h am b el, q u e p o r vezes Não comprem aparelhos sem ram providencias á Camara Municipal,
E co n tu d o assim sucedera. P o r ­ A frica, escrevia e m 1898, nas suas t e m e x e r c i d o a s f u n ç õ e s d “ A d m i ­ consultar os meus catalogos. para o abuso de muitos vendedores am­
tugal m ais u m a vez m o strav a a o m em órias; ■* bulantes que percorrem as ruas das po­
n istra d o r deste concelho. voações do concelho vendendo os seus
m u n d o a fé c o m q u e o s s e u s filh o s *Se fô 'm o s u m a nação tôda a — C o n s o r c ia r a m - s e hoje nesta P O T O Q A U A R E I S
artigos, a maior parte dos quais não pos­
s a b e m sacrificar-se e m a m o r d a acreditar no futuro das nossas co ­ vila a S e n h o r a D . E u g è n ia d a G r a ­ suem licença, fazendo assim uma desleal
Pária. lónias, e a q u e re r realisar êsse fu­ ça C a rita T e m u d o c o m o s e n h o r concorrência aos estabelecimentos.
* * tu ro de prosperidades, P o rtn g al Na mesma petição pedem a proibição
♦ M a n u e l J o a q u i m T e m u d o B a r r e t e , T ) e s a ç o r e a n je n to da’venda de artigos de mercearia eoutros,
Renascerá nelas c o m o re n a s c e m os d í g n i s s i m o p r o f e s s o r oficial n ê ste no mercado diario, antes da aberiura dos
pais n o s filhos». d istrito , r e s p e c tiv a m e n te filhos d o d o r io S o r estabelecimentos.
O M atibejana era u m d o s chefes
revoltosos que o g o v ê rn o queria Amiicar Andrade S en h o r José M aria C arita T em udo,
A Camara Municipal defte concelho
castigar. Já p o r várias vezes fôra ■—i— —»*♦««— ■— t - l a v r a d o r e d o S e n h o r J e r ó . i i m o solicitou ás instancias competentes por
pedida ao G u n g u n h a n a a sua e n ­ A D U B O S P i r e s B a r r e t o , f u n c i o n á r i o m u n i c i ­ intermedio do Ex “° chefe do Distrito, Grupo Desportipo
treg a c o m o p e n h o r de paz. pal e m Nisa. deferimento para a representação há tem­
N o dia 4 d e S e te m b ro d e 1 8 9 5 , M anoel de M atos N eves que — N a m a n h ã d e d i a 3 ú l t i m o foi pos feita no sentido de ser desaçoreado JYl a t i i s a r e n s e
p o ré m , o capitão Paiva C o u ceiro h á 29 anos vende adubos no con­ esta vila a la rm a d a c o m a noticia o rio Sòr, na ext°nsão de 400 metros
junto á ponte desta vila. Indica esta a
e x ig ira ao s chefes cafres q u e êle c e l h o de P onte de Sôr convida to­ d e q u e u m a c a m i o n e t e p e r t e n c e n ­ melhor epoca para tais serviços por co­ P a ra inauguração da sua séde e de
f ô s s e e n t r e g u e s e m falta, a t é a o d o s o s c o n s u m i d o r e s d e a d u b o s a t e á E m p r e z a H í d r o - E l e c t r i c a A l t o meçar a exeassear o serviçoás classes ru­ a lg u n s m elhoram entos nela in tro d u zi­
dia 7 n ã o c o m p r a r e m estes, s e m v e r if i­ A l e n t e j o s e h a v i a v o l t a d o n a e s t r a ­ rais e poder-se, assim, empregar no de­ dos, re a liza se nesta sociedade despor­
saçoreamento do io muitos jornaleiros. tiva no p roxim o dom ingo, dia 16, uma
C a s o n ã o fôsse a te n d id o r o m p e ­ a r e m os seus p reço s, p o is está
c da de C astelo Branco, q u a n d o p a­ pequena fe s ta , dedicada aos socios e
ria as hostilidades na m a n h ã d o h ab ilitad o a v e n d e r este a r tig o a ra a q u e la c id a d e se d irig ia c o m o - sua E x.ma fa m ilia e da qu al fa z e m
p ro n to pagam ento ou a pagar á p e rá rio s d a dita E m p re z a . A o es­ p a rte os seg u in tes núm eros:
dia 8 . Rem issão de fóros A ’ tarde, corrida de bicicletes, d iv i­
E s p e ra ra m até à noite da vésp era. olheita d o a n o seguinte ao s m e ­
c critório da referida E m p re z a acu­ dida em \tres ca teg o ria s, assim cons­
N o dia 8 , d e m a n h ã , as tr o p a s lh o re s p reços, v e n d e n d o m e s m o diu m uita g e n te a co lh er noticias titu íd a : Fortes, fra co s e in fa n tis e
p i^ e r a m - s e e m m a rc h a c o m o efe­ ao s p re ç o s dos S indicatos A gricolas. d o q u e se passara e e m especial as Foi publicado há dias um para as q u ais serão destin ados a lg u n s
c t i v o de 275 praças brancas, 2 p e ­ Fo rn ece a d u b o s em sacos g ro s ­ f a m í l i a s d o s o p e r á r i o s . I n f e l i z m e n ­ decreto declarando obriga- in teressan tes e valiosos prém ios. A'
noite, sessão rso!ene, segu in do-se um
ças de m o n ta n h a e varios soldados s o s e grandes com o ninguém apre­ te a n o tic ia c o n f i r m o u - s e . T i n h a - s e toriaa remissão dos fóros de­ interessante concerto no q u in ta l da
a n g o la n o s. F o r a m a v a n ç a u d o len ­ senta em P o n te d o Sor. p artid o a direcção d o veiculo q u e sociedade, executado pela tuna do
t a m e n te até q u e d iv is a ra m u n s P o n te d e S o r, 2 9 de A g o s to de 1 9 3 4 s e g u i u s e m g o v e r n o , d o q u e r e ­ vidos á Fazenda Nacional e G rupo, havendo neste recinto um cu i­
Manoel de Matos Neves sultou virar-se. regulando tal assunto. dado serviço de bufete.
v u lto s ao longe.
‘í
A M O C I D A D E fi

ia DnnfA /1 a Qad O fic in a e d e p o s ito d e m o b ilia s


id r u m e uu o m BVENIDA CIDftDE „ L1LLE
Vende motiliiis cin ip iá s «ii mowis d e É i M É o s por preços sem
m em
ii .ri*—
l '-'•fH
f 1Fr><
l MWTWHCTAVf.Ji -nl—iíf1 JtfcbWas de s a la da j a q l a r com posta de 10 p e ç a s 4 5 0 |> 0 »
•ít*s| \ ■i ... JZeilos p a r a c a sa l d e s d e .......................................... 150^00
KBK3T Si j$y j
ir -f -y< ^ í J L 0 jd e ir a s enverrjisadas ou en cera das desde 12^ 0 0
<
—tirtpaai .. ír»v# Jtfobilia de es cri;crio, a s ir e s p e ç a s d e sd e . 5 0 0 |« 0
E mais mobilias ou moveis em separado p o r preços muitíssimo baixos, como
---- 1
■ ;!■ -f
t||H
> V'#' -
I
-n a açmpete a esta casa, chegando em algum as mobilias a 50 °/0 de redução.
Fórnèce tambem qualquer quántidaàe de vidraça ao preço de 5$00 Corte gratuito.
Pode l a m b e m f o r n e c e r u r n a s fuijerarfcis , e m n i o g n o o u p a u s a n to , e c a ix õ e s
........ .! m u ito : m ais b i r a to s d o q a e se v e n d e m , p a ra o q u e a d q u i r i u u m
g r a n d e s to c d e a r t i g o s fu n e ra i ios.

m o c i d a d e , , ; fr € € g :« € € € € € € i? « '€ € € € € € € € « % L
! 'T¥5 Vi Tn.
l / ; V K A £ ) 0 K £ 5 !
âiftirn7unonlnnníi-in.cn lifnncinin
Tf* //\
“ fi
i*A‘i
Quinzenario noticioso literário, Constructora
\\/ flbrantina, L.a> * m
*^ — — --- --- —--------— ------------------ fui
recreativo e defensor dos
interesses da região.
\!/
VI/
T elefo n e A b r a n te s 6 8
«s-
^ Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoai, i:*í C arpin taria mecanica, se rrd çã o de a
Ponte do Sor, trimestre........ 2$10 W
jífè Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Fóra de Ponte do Sor, trimestre.. 2§40 \ V m a d e ira s fa b ric o de gelo as
Numero avulso. ..........., ............ $40 yjj!
M A D U B O S D E S E M E N T E IR A ^ — <vs
JD
CODC/içÕeS d e a s s in a tu r a W F ornece nas m elhores condições todo o trabalho de car- ns
rS *!3 W p i n t a r i a c i v i l , t a e s ç o i n o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s o s ti- m
P a g a m e n tò ad ean tad o
Sociedade ds i i f c , llJn. = 1 1 S B I 1 Vl/ p o s d e m o l d u r a s , e ç c a d a s , p o r t a s , j a n e l a s , e c.
Travessa, das Pedras iTe^ras, X SIZ V tG A M E N T O E BA RRO TER IA
ANÚNCIOS St/ t Séde e o ficin as em A lferrared e tis
N itrophosJía IG — L eun ap h o s IG — D ia m m o n iu m p h o sp h a t IG N a secção co m p eteate w C o n e s p o n d e n c i a p a r a A B R A N T E S
S u lfo n itr a to de A m ónio \K
Linha oa espaço ile linha ê
encontra-se a cargo de —-A-ntorilc í^ a rin lia 2?erei_a.
corpo 12.... ...$40
= — A L F E R R A R E D E —= « 10 ... ...$60
...$80
— F I X A R — c u i d a d o K a t n e n t e t t s ‘ iv& c í i b d a q u e l e s a d u b u s
N ã ò se resfifiieiTTõs autogrâfos quer
m I Hiinael d e J I i s I w s i f P a r t e i r A |
sejam ou não publicados.
1 _____ ______ | | Arcangela de Oliveira g
1 .1 Esteves, Enfermeira e g
|. Compra c c e n d c : m = Parteira diplomada pela |
M a d e ir a s losé Antonia Somes Gu IA DO IAJANTE
| | Faculdade de Medicina |

ADVOGADO — Automobilista I C e re ílis | | de. Lisboa, encontrando- |
Aparelhadas e em tôsco.. =_ E
Z E, s=c rlt=
r i t c Iio
r i c s, „— Em p 0,tug ueZ- F r m - i e logiianos | I se já permanente nesta |
Portas, janelas e caixilhos Em Ljsbia Rm 2[3 2 . ccz e ln g ,e z . . | I terra, presta todos os |
kkkkk
Vendem aos melhores preços Unico no genero e o mais ® | | seus serviços tanto em j
T E L E F O N E N. 26703
completo atè hoje publicado, f P raça da Republica | I Ponte de Sor como nos |
Antonio Celestino Figuei­ E M A B R A N T E S | 1 arredores, todos; os dias |
PO N TE DO SOR
redo & Silva Ld.a
COIMBRA
R u a d o M o n t e P io A b r a n tin o N .°
TAYEIRO te le :fo n e n.° 53
6
A' venda na —
Minerva Alentejana V fe £ â>§*'dl 'I*ÍHsí :>ã à S»'ès S J | | uteis, ou a qulaquer
hora da noite,
|
g
liiiiiiiiuiiiijiiiiiiiiiiiiii.. iiiiiiiiiiiuimiuimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiti1^ '
a r r e n d a - s e
m ts K m m w m w Ê m M Ê m s m ........ „ ____ _
, I f ) 8 IS « < !fl!ie« M itg K B M < a ! p « » p n ^ riM a d e s » ,n tw .s

Bisunodi C iru ii Puiõ gm iu u iiijíá s dfpíwíiiI IW fle Mulos N in sf% s ô b o , 110 l u g ^ r d a s B . n r e i r a . s


5 *= C O M — .
IS elo j c e iro e o -a.riv o s m m 4. f Q u í; tmn p i e t e n d e r d i r i j a - s e a •
í\ara construcções a % Cereaes e legumes |
Concertos em relogios de pare­ . j o s é P e r e i r a N/Vota
adubos simplas e com-
de, mesa, despertadores e de ^ V e n d e Gonçalo Joa-
algibeira, grafonólas e cai­
quim. • |j| 1iXi rpostosI HIlIfl rS?C Pretiio com sete
xas de musica
* sulfato de amonio m m divisões, rez-chão
TROCA, COMPRA, VENDE E
A v e n id a C i d a d e d e Lille t- í e primeiro andar, poço quin--
P O N T E DO SOR e . potássio
tal, na rua Vaz Monteiro,
C O N C E R T A O B J E C T O S DE
O U R O E PRATA sZé 1 | Avenida Cidade de Lille
%
* tint0..á
nto-á p en3ão Sorense.
Pensão Sorense.
S i P a n t e m - s ! to d o s os r e l o ­
m | P O N T E DOD O SOR If . . ' Quem
. pretender
‘ ‘ di ija-se
g i o s n v o s a s s i m c o r tió o s
w i M f a Aloertina Pais de Andrade,
co n certo i nos m esm os.

E XEC UÇÃO RAPIDA E


loas Baptista da losa no mesmo.
P E R F E IT A PONTE DO SOR A LEN T EJN O S:
fld iu i s a d e s t a c a s a 2 ' ‘G a n h a r p o u c o p a r a v e n d e r m u i t o ”
1
g
r , . „ . - Altura ___
Comí5so3s e ^on5tpaço35
Loíbs
__
Belo Filiai-vos no Gremio Alen­
Rua Yaz M onteiro P JN TE DO SOR tejano. Ele representa em Lis­
Correspondente de Bancos e ^advogado-
E s t a c a s a e n c a i r e ^ s - s e d.o f o r n e o i m e n t o cie boa a nossa grande provin-
j o i a s a c s p r s ç c s d.o f a ' t t r i c a n t s . Companhias de seguros Cons,lltas tod is as 414. e 5 / cia e carece do nosso auxilio
Não vendamnemcomprem ouro oti prata sem cons iltar o preço HH feiras das 11 ás 17 horas para, em proveito do Alentejo
desta casa. Visado pela c o m is s ã o de em
desenvolver sua utilíssima a-
oensura d e p 0 rtaie g re PCNTK DC SOB cção.
sm

r w s t s f t M M O S P a r a f o r r a r casas. 0 m a io r s o r t id f .
Minerva Alentejana — P o n t e do S o r
4 A M O C I D A D E

Alburritel e Vila Nova de Ourem, tendo


á vista, ao longe, o velho castelho que
U foi pertença do Condestavel D. Nuno. '•iJ'
J Carteira E liaotsl De novo a caminho e compassagem por
Reguengos e Córtes, chegamos a Leiria W
if
Fizeram anos as Ex.mas
Há dois mêses, aproximadamente, nu­
ma conversa amena com o Sr. Lucio de
Oliveira, aventou se a ideia de se orga­
ás 13,10, onde mal tivemos tempo para
aconchegar 110 estornado a merenda de
uns e o lauto almoço de outros 11a Pen­ %r
L j> V M)
w
Senhoras e Senhores nisar uma excursão a qualquer parte do
pais (com preferencia á Nazaré) para são Central, o qual, apesar de divertido êh
110 ajuste, em plena praça, teve 0 condão
C o i m b r a , Estreia,
iançr na nossa terra a iniciativa des­
= Setembro =
ses passeos, dos quais se volta senipte de deixar bem dispostos os comensais, ur
a muito custo, com a alma repleta de que ali foramencontrar uns olhos lin­ A J a n s e n e P o rtu g ál ia
das, cheios de magia, aureolados
por umas faces pálidas, encantadoras ♦
paisagens lindas, grandiosas obras tra­
9— Menina Laurinda Canavilhas S Bento-
balhadas pelas mãos do nomem e encan­
como o luar! Foram estes olhos que Agente oíicial no Distrito de Portalegre
tadores panoramas onde se espraia pre­
10— Menina Adelaide Caetano Correia guiçosamente o be o da natureza. fi/eram moider de inveja aqueles que
em Montargil. Para qutm, como nós, leva uma vida preferiram o fa rn e l batido da viagem w Coelho, Silva & Rico de Abrantes
13-Manoel Godinho Prates, D. Maria de verdadeiro cenobita. sampre encafu- ao explendido almoço da Pensão e que Mi
Ribeiro d. Cas.io, em Montargl, D. deixaram uma saudade infinita aos que < íí;a

.vWgarida de Matos Pontinha. João
ado nesta solidão alenlej ma, ("que tam­
mal almoçaram, profundamente impres­ W 0 , ,n' , , «José Alves da Silva e
Lourenço Lopes e Sra. Dama/ia de
bem tema sua beleza }um pas=eio por
sionados ccm o ^eu fulgor. E foi o que Sub-agentes em Ponte do Sor
Jesus.
ai foia. em grande sociedade e animação
de belo alguns virsm e 11 Leiria, pois mal Simplicio J o à o Alves
torna-nos mais leve o pesado fardo da
li -Francisco Figuera Junior, em V. vida e permite e?quecer um pouco as tinhamos t ir.cado uma pequena talhada t

de Açôr. agruras do nosso viver de pobretões, a de melão, já os indelicados e im pacienr a quèni devem ser dirigidos todos os pedidos
l(i -Antonio Mart ns Sanganha, em L'S- tes compan'j»,.'os nos seringavam com
boa e tenente José Mourato Ch uubel.
ponto de, mui'as vezes, termos a ilusão
de que somos felizes. a busina, a pedir pressa (como se nós ¥
17 José Alves da Silva. Os gracejos dos ci mpanheiros, enquan­ nãa estiv ssemos bem instalados!) E lá *
18— 0. Fiorinda Rosa, em Castelo de to o motor trepida e o belo desconhecido fomos com bastante mágua, a caminho
Vide, D Ana Rosário Morais e Vi­ que á nossa vista ignorante se desenrola da Batalha, sem nada mais ver em Lei­
cente Vieira Moigado. a cada momento, marcamsobremaneira na ria. Note-se: Amágua que de nós se
19— Salvador Dias Puvoa. nossa alma sonhadora uma saudade infi­ apoderou ao deixar a linda cidade do
20— D. Joana Rosa Varela Taveira, c
nm Liz, não provinha do facto de nos diri­ U jir D f Um carro 4 rodas
Santo Antonio das Areias, Dr Rui de
Carvalho, emLisboa D. Eugenia Rosa
ita, infliltrando-se nela uma doença ter­
rivel, muito semelhante á negra nostil-
gia.
gimos á Batalha mas porque iamos ficar
privados por todo o sempre (qu m sa­
A N U N C IO iiLL‘ UL (americano) bom
de Almeida. Dada a dificuldade com que se luta be?) daquele olhar impressionante, .que estado com varaes para um
21— Artur Lopes dos Santos, nos Olivais na nossa terra para conseguir um meio olhava para nós de 11111 forma verdadei­ No dia 7 de Outubro pro­ animal e jogo para parelha.
e José Pa rusco, na Salgarinha de transpoite d ordem para um grupo ramente nacional!.. ,E ponto. Não se ximo futuro, pelas 12 horas,
22— Antonio F:orencio. numeroso de passageiros, tivemos que fala mais emo hos de alm* não tenha­ Uma carroça com canga
mos qué cegar á vista d’ alguns de luz á porta do tribunal Judicial
ir a Alferrarede em busca de uma cami­
já morta, .a fra n ceza d o s!. . . para burro.
V eraneando onete. Ajust do o custo da viagem, abri­ desta comarca, se ha-de pro­ Semente de serradela
ram-se inscrições, no total de 22 e ao C onclui no p ró x im o numero
Partiu ha dias com sua esposa, para a preço de a0$00, marcando se imediata­ ceder á arrematação em has­ Vende e troca a milho.
Curia, o uosso assinante e anugo Sr. mente o itenerario e dias de passeio. A ta publica, pelo maior lanço
João Manoel Falca da Fi nte Branca. partida far-se-ia ás 5 horas da manhã Dirigir a Casimiro Delicado.
—Da mesma estancia regressaram a Sr.a do dia 19 de Agcsto, emdirecção á Na­
D e g ra c ia do G a v ião qtie fôr oferecido acima da
D. Cai loti Machado Lobato. e o Sr. zaré e com paragem obrigatoria em respectiva avaliação, do pre­
Dr. J >sé Machado Lobato Tomar, Leiria, Batalha e Alcobaça, dt: N e s t a p i t o r e r c a al leia r e a l i s a m - Carrjara de jVlonforie
—De ViJago regressou a sua casa desta vendo a chegada á Nazaré calcular-se dio abaixo descriminado pe­
vili,o uos^o pressado assinante Sr. pelas 20 horas; e a volta 110 dia 20, pe­ se n o s d ia s 1 6 e 17 d o c o r r e n t e nhorado, na execução hipote­
José Nogueira Vaz Monteiro. las 13 horas, com paragem em Caldas interessantes festtjos em h o n ra de Foi nomeada a nova Comis­
—Tambemiegres=oa da mesma estancia das Rainha, Rio Maiot e Santarém. En­ S. P e d r o , q u e c o n s t a m d e m i s s a s o ­ caria movida por José Rodri­ são Administrativa da Cama­
o nosso ani go Sr. Marçal da Silva cenaram se as inscrições muitos dias gues Marques, casado, pro­
—Da Nazaré regressarama esta vila o lene a g ra n d e instrum ental, se rm ã o ra Municipal de Monforte qae
antes do marcado para a partida, e ao
Sr. Simp icio joão Alves, sua esposa e grupo excursionista foi dado o nome de p o r u m distinto o ra d o r sag rad o , prietário e farmacêutico, r e ­ ficou constituída pelos Snrs.
filha, D. Gertrudes Figueira e filhas, "22 incógnitos de Ponte do Sôr". Che­ p ro c is s ã o , c o rrid a s d e bicicletes e n ­ sidente em Coimbra, contra
D. Maria do Rosário Paula e netos, e o garam as 5 horas da manhã do dia 19, tre D egrctcia-Tolosd D ig ra c ia e m tenente David José D ias An-
Sr. An o úoMarçal, stia esposa e filhas, tendo se anunciando um pouco antes a D. Mariana Salinas Antunes selino , presidente, padre João
D. Maria do Rosário Tavaies da Rosa q u e se d is p u ta r á u m v a lio so p r é ­
efilhis.
partida com alguns foguetes, e, momen­
m io, arraiais, querm esse, c o n c e r­ Calado, viuva, proprietaria, da Piedade Caldeira e Carlos
tos depois lá vamos alegremente pela
—Paitiu pari a Figueira da Foz com íua estrada fóra, ver nascer o Sol (prazer tos m usicais pela distinta B anda moradora na Figueira da Foz Firmino da Costa Pinto.
esposa e filhos o nooso estimada cola­
borador Sr. Antonio José Escarameia.
qu'e não tínhartios ha muito, confessa­ D r. Frederico L aranjo, de C astelo e que é:
mos). Uma pequena parag mem Alfer­ d e V ide, q u e a b rilh a n ta estes feste­
—Das Caldas da Rainha regressou á sua rarede, para abastecimento de gasolina e Metade da herdade deno­
casa da Chança o nosso particular a- óleo, deu tempo para que alguns compa­ jos, v e n d a d e fo g a ç a s e da flor, fo­ minada “ Pipa de Cima”, si­ I) E S P E I) LI) A
migo e assinante Sr. JoaquimPires dos nheiros lavassem os olhos pela primeira g o d e a r t i f i c i o d o at e p r e s o .
Santos. v e z nas
c c lc b rc a estra d o s - d e a lc a trã o , Haverá tambem 110 ultimo dia tuada na freguesia de Santo José Branco Pais c_sua fa­
—Encontra-se no Geres a fazer uro das
á^uas o nosso estimado assinante e a-
ha tanto tempo prometidas para o nosso d o s f e s t e j o s i n t e r e s s a n t e s n ú m e r o s Ildefonso de Montargil, que milia na impossibilidade de
burgo e que, só lá fóra, a muitas leguas
rago Sr. .Francisco Mota Junior, de d; qui, temos 0 prazer de encontrar. de cavalhadas e o utros jogos ca­ se compõe de terra de seme­ apresentar os seus cumprimen­
Lisboa. No trajecto até Tomar, entre outras r a c t e r í s t i c o s d a r e g i ã o , t e r m i n a n d o
—De passeio ao Porto f i o nos o assi­ adura. charneca, arvorêdo de tos de despedida a todas as
localidades, passámos por Bemposta, a s f e s t a s p e l a e n t r e g a d a b a n d e i r a
nante e amiga Sur. Mario Bmito Fon­ Alferrarede, Rio de Moinhos, Constância, á c o m i s s ã o c o n s t i t u í d a p a r a 0 p r o ­ sôbro, casas de habitação i; pessoas das suas relações,
seca, de Benavila, e sua esposa. Tancos, Manholas, Linhiceira, Matrena palheiros, inscrita na matri/ fazem-no por este meio, ofe­
e Santa Cita. pelas alturas de Tancos x i m o a n o .
De Visita parámos um morrrnto •para aliviar um N o s m e s m o s dias realisa-se n a ­ respectiva sob o artigo 427 recendo o seu limitado prés­
pouco a camionete, o que certamente de­ q u e l a l o c a l i d a d e a f e i r a a n u a l d e
De visita aos seus, encont a-se nesla vila via ter inf.uido 11a disposição doí velhos e descrita na Conservatoria timo em Castelo de Vide on­
com sua espasa e filha o Sr. João Batista porque, ao pôr-se ela novamente em g a d o s e c e r e a i s , q u e c o s t u m a s e r do Registo Predi.al de Ponte de fixaram residencia.
de Carvalho, nosso presado amigo e assi­ mocha, começaram a cantar a More­ b a s t a n t e C o n c o r r i d a .
nante do Porto. -------■■ ->•«mawi— de Ser sob o n.°302 do livro
na, a canção-moenga que durante os
—iamoem estiveramem Ponte do Sor, dois dias de passeio nos atroou aos ouvi­ — B 1. Foi avahada e vai á
d nante alguns dias, os nossos estimados dos como um batuque africano. AMADORES FOTOGRÁFICOS ESTUDANTES
a sinantes e amig is Sr. Dr. Joaquim de A p lisagem aqui mostra nos extensos praça na importancia de cen­
P refiram a afamada pelicula
Siusa Pratts e sua esposa, de Reguengos pinhais, com ensurdecedoras cega-regas to e oitenta mil escudos. Aceitam -se alunos e alunas
di Monsanze Dr. Armando cie Men- de cigarras e, ma s adiante, aqui e alem, PERUTZ
d n;a Pais, de Bena^ente. grandes faixas de terreno cobertas de vi-
1 8 0 . OOOSOO. do Liceu ou Escola, pelo pre­
deiias, d’onde embreves dias será ex­
lE T cto G a m a , I S e i s São citados para assistirem ço de 2 0 0 WO mensais.
Em Foate do Sor traído o precioso sumo que é o sangue á arrematação quaisquer cre­ Bons quartos e grande
de Cristo. Mais adian!e, 11a Matrena,
Vimos ultimamente em Ponte do Sor tuna exc'ani?ção de prazer. E’ o Nabão dores incertos a usarem opor­
: 1, E ii i
quintal para recreio.
os nossos amí'os e assinantes, Ex.nos que, á direita, des iza mansamente e pa­
Srs.: tunamente dos seus direitos.
rece pedir-nos p ra qu; levemos muitas 1 0 Rua Lopes Pires , 35
Manoel Pais Monteiro, João Pedro Pais saudades para a sua cidade querida e Ponte de Sôr, 27 de Julho de 1934.
e josé Pinto e lldetons > Garcia Junior, linda, a Tomar dos templários. A’s 8,54
de a v i z Ur. Anuplio Correia y Alberty estaciona nos junto do jardim de Tomar, I) c O Chefe da l.asecção, PORTALEGRE
de Coimbra. Líiz Ventura, de S. Mar? onde chegamos um pouco atrasados pela
tmho e Antonio Mendes, de Sa ito Cristo. demora sofrida em Alferrarrede. Visita­ A ntonio do A m aral Semblano
mos o Mouchão - P«rque, o jardim e o Verifiquei a exactidão
D oentes co ivento de Cristo. Quanta beleza nos I z i J o r o S i m Õ a s, c o n t í n u o d o Manuel R ibeiro
AMADORES FOTOGRÁFICOS
dois primeiros, que o Nabão beij 1 carici-
A-fim-de ser submetido a uma opera­ o=amente! Naquele aprazível recinto de t n e s m o , r e c e b a 110 r e f e r i d o C o l é ­ Prefiram a afamada pelicula
ção da /i.-rnia, s gum ha dias para Lisooi verduras, a que o no azul com as suas g i o , a l u n o s e a l u n a s , g a r a n t i n d o
o menino Antonio de Castro Domngues, dobad 'iras dá uma i 'comparável 110‘a de a o s p e n s i o n i s t a s u m c o n f o r t á v e l PERUTZ
f Ih >do noss >oresado amigo e corres­ bei zi, um prazer de;co:iheci !o nos in­ .4s ultimas publicações li­ IIT o to G a m a H E Se is
pondente emTorre drs V gens Sr. An­ vade a aitna, fizendo-nos recordar ao i n s t a l a ç ã o , boa casa de b a n h o ,
terárias enconti am-se sempre
tonio Domingues. mesmo tempo e com uma tristeza imensa, b o a a l i m e n t a ção e abundante, com
Uísejamjs me rápidas melbt ras. 0 nosso Sar infehz, despi 'o das belezas t o d o o J . c v m . ) a c e i o í e i ã o q u a t r o
á venda na —
Consórcio de outrora e sem encantos, abandonado r e f e i ç õ e s p o r d i a e d i r e i t o a a s s i s ­ Minerva Alentejana 11811774
e só . -cono qu ilquer cão tinhoso que t ê n c i a m é d i c a q u a n d o p e r m a n e ­
No dia 1 do corrente, realisou-se em produ? ná iseas a quem dele se aproxi ç a m 110 C o l é g i o .
Benavila o enlace matrimoni.il da Sr.3D. me! Adianle e d.*ixeino-no« de lamenta­
Ponte do Sor Assinei
Ester de Sima?Abreu, prendada filha do ções que nâo fazeméco. No convento de l e r ã o estudos obrigatorios de
Sr. José de-Abreu Oi lado e da Sr.a D. Cristo, e ítre muitas preciosidades histó­ m a n h ã e á n o i t e , d e v i d a m e n t e v i ­
Rnfiiia Lopes de Simas, com o Sr. Elisia- ricas que não enumeramos para não g i a d o s , t e n d o m a p a s e q u a d r o s á
rio de Carvalho P.nto, habil aresta ouri­ 1 oub ir mais e;paço ao jornal e não to • s u a d i s p o s i ç ã o , o q u e n ã o s ó l h e s Acabam de ser postos á venda pela Livraria
ves e reloj )eiro emPonle do Sor e nosso mar muit >tempo a quem nos lê. desta­
pres (do assinante. caremos apenas a janela da sala do capi­ f a c i l i t a o e s t u d o , m a s t a m b e m a G uim arães & C . a de Lisboa, uma nova série de roman­
Paranínftiam o acto por parte da noi- tulo, a porta principal e o exterior da d e v i d a a q u i s i ç ã o d e a l g u n s l i v r o s . ces policiais de —
o Sr. J a é Godinho de Abreu, de Bena­ sala do cô o. que se contempla do ter­ T e tã o direito a d esco n to na p a ­
vila e O, Amélia do P.lar Veiga de Faria, raço. Não sabendo o que dizer de tais o o n s r ^ x i s r
uo Portot e por parte do noivo o Sr. Ma­ obras da arte antiga, por tal não estar p e l a r i a e l i v r o s q u e c o m p r a r e m
noel Pais’Moateiro e D. Ernestina Au­ ao nos«o alcance, liuiitar-uos-emos a n o C o l é g i o . o mais celebre de todos os escritores policiais.
gusta Lopes, de Aviz. concluir como concluiu com certa graça D e v em ttazer u m a cam a c o m '
Desejamos aos noiv*s umfuturo prós­ um dos companheiros, quando retira­ E stas obras com boa apresentação grafica
pero e uma prolongada lua de mel. mos: ”Eti não era capaz de fazer isto”! p l e ta, t o a lh a s d e b a n h o e d e 1 ôsto» e im pressos em bom papel com cerca de 100 pagina cus­
Tiradas algumas fotografias poz se no­ t i ê s g u a r d a n a p o s e u m t a l h e r .
vamente em marcha a expedição que, tam apenas cada volume 2 $ 5 0 > estando já publicados:
por qualquer erro de a g u lh a s foi bat r
T o d o s os alu n o s in te rn o s leva­
A m adores F o t o g r á f ic o s ] a F átim a, o n d e, num a p eq u ena para­ d o s a e x a m e pelo C o lég io teem O KOUBO DO BRILHANTE AZUL, O BANQUEIRO ASSASSINADO,
gem de 20minutos, alguns companhei f i c a d o a p r o v a d o s e o b t i d o b o a s O CKM E DE UMJOGADOR, U M PREGO NO CRANEO, O HOM EM
ios se apegaram com a sant.i milagrosa
Não comprem aparelhos sem e se encheram de medalhas ,e postais c l a s s i f i c a ç õ e s .
DA IV
,ÃO DECEPADA, A FUHA DO USURÁRIO E A PRISIONEIRA
P ara m ais esclarecim entos diri­ DO SUBTERRÂNEO.
com imagens diversas, de santos des­
consultar os meus catalogos. conhecidos,vmas trabalhados com arte g i r - s e - h á á s é d e d o A’ venda na M IN ERVA A LE N TE JA N A
e singeleza. No trajecto para Fátinn pas­
FOTO GAMA REIS samos por Carregueiros, Chão de Maçãs, COLÉGIO. P O n T E DO S O R
w 01®0 Í
9. ° a n o P o n t e d o S ô r , 2 3 d e S e t e m b r o d e 1 9 3 4 N U M E R O I 9 S

opBiO
P U B L I C A Ç Ã O Q 1 U I N Z E N A L

FUNDADO RES RED AÇAO Ji ADMINISTRAÇAO


DIRECTOR . E D I T O R Rua Vaz Monteiro-^onte Sor
Pr i mo Pe d r o da Co nc e i ç ã o
P rim o P e d r o d a [ C o n c e i ç ã o J o s é P e r e i r a da M o ta Composto e impresso na
José V i_‘e g a s Facada Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

Õ -fflcalroam^nlo da piiimi:;.^ | |i!iiimiiit | | jiii:j.hi^


B* !8tu 3 ii n
tiò M iic ip s e s tr a d a da estação

*s? N oticiam os há ^ m p o s , p o r m -
to rm a ç õ e s d ig n as de .o d o o credi-
1 1 1 I I
fliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiM
1 I ^iiiciiF

iiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiihiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiliiiiiiiiiiiu
Porque, na minha recente quena mas escolhida, com es­ to, q u e c o lh e m o s, q u e o alcatroa-
visita a Ponte de Sor, encon­ clarecimentos impressos que m e n to da estrada q u e atravessa a N in h O S S ão te m p lo s de lu z
vila ate a estação d o c a m in h o d e „ , - f
trei um funcionário ordenan­ dirijam os olhos dos leitores ferro, seria u m facto d e n tr o d u E s p a r s o s l a p e l O a r . . . .
do cousas da pequena biblio­ para uma escala de gradual co rren te ano. N ão tetro s razões S ão P a d r e n o s s o s de am ôr
teca do municipio, tendo-me compulsação das obras exis­ ainda bastantes para d u v id ar q u e F e i t o s d a lu z do l u a r !
anteriormente certificado da tentes, em meia duzia de ca­ tão alm ejado m e lh o ram en to possa
existencia em Campo Maior tegorias de conhecimentos, ser u m facto d e n tro d a q u e le p ería- N in h o s s ã o te m p lo s s a g r a d o s
do. O que afirm am os p o rem , é F e i t o s SÕ d e m e l o d i a s !
de algumas centenas de volu­ concede o meio tranquilo de q u e cada vez se to rn a m ais neces- n~ . . ___ , _ _ _ _ _ __ „
mes, na maior parte de edi­ asssimilar o pensamento de s a ria tal o b r a , p e l a i m p o s s i b i l i d a d e i g r e j a s o n d e a s
ção antiga, pertença igual­ antigos e modernos escrito­ q u e te e m to d o s os q u e h a b ita m as C a n ta m as A vé M a r i a s !
mente da Camara, tais factos res, dando-nos a riqueza do artérias a trav essad as pela m e s m a
avivaram prélios por mim saber, de todas a de mais sim­ estrada, e m p e rm a n e c e re m etn suas N in h O S S ão q u a s i b e r ç o s d ' 0 Í r 0
casas, na ocasião e m q u e q u a lq u e r P o s t o s p e l o a r v o r e d o ,
sustentados em favor da cri­ ples guarda visto rião reque­ veículo a atrav essa c o m certa ve- O nde a s a v e s r e u n i d a s
ação utilíssima das bibliote­ rer espaço para arrumação. locidade. E n o r m e s n u v e n s d e poei- F a i a m ri p a m n r P n q p p r p d o i
cas e museus municipais. 0 museu, aproveitado por ra se l e v a n ta m c o n s t a n t e m e n t e , -talam ae am or em o e g r e a o .
Os conhecedores da vida um professor da localidade, in v ad in d o as habitações, e p reju - ............................................................................................. .....
provinciana, sabem, quasi uni advogado, um ^íédico, é dícando a saude e os haveres de _a ,
q u e m ali r e s i d e . N in hO S S ão te m p lo s ae lu z
sem exclusão apreciavel, que motivo de palestras ilucida- U ltim am ente espalharam sobre Q u e m m ' O S d e r a t o d o s m e u s ! ...
a monotonia dos costumes, o tivas perante os alunos de a estrada certa q u a n tid a d e de b a r- A t i r a r p e d r a s a o s n i n h o s
retraimento egoistico da con­ primeiras letras, os operários, ro que, tran sfo rm ad o em pó, m ais £> a t i r á - l a s a D e u s !
vivência, a falta de elemen­ os empregados no comercio, veio a u m e n ta i1 o flagelo. A p r o x i ­
tos de preparação intelectual quantos em suma desejem m a - s e o i n v e r n o e c o m ele v iiã o ^ ~ y>
a s c h u v a s q u e t o r n a m dificil o tra - írihpe (jonçalves Jjento
alem do ensino primário, ca­ saber o que houve ou existe j ' d o p o r ali a p é .
recem de ser modificados, se á face da Terra, e bastas ve­ Nó-> i i ã <i dçscr.®rros 2Í!’da, d ‘. ____________________________________ ____ —-----------—
se pretende alterar o estado zes explica acontecimentos de e f e c t i v a ç ã o d e t a l o b r a ; o q u e a-
amorfo da consciência nacio­ agora, indecifráveis ainda c h a m o s é q u e ela está já d e m o r a i ; - C a r r e i r a d e C a m i o n e t e s U m m e rc a d o co b erto
do m uito. -— -— - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
nal. para centenares de seres, ra­ Com um particular interesse so- entre Ayiz 0 ponte d„ gôr-Estação . A Câmara Municipal adqui-
Nem sempre a leitura é de cionais segundo a forma ge­ licitam os as e n tid a d e s i n t e r e s s a d a s ------------------------------------ — riU ha dias, p o r 1S.OOOSOO,
aproveitamento são e aven- ral de dizer mas sem recepti­ n o a s s u n to a sua ate n ç ã o p a ra este j á f u j C G I l c e d j d a a o Sr> L u i z d a ao Sr. José Sabino Fontes, o
tar-se-ha, que o expor velhas vidade própria, condição es­ T r i n d a d e M a r t i n s M u r t a , d e P o r t a - tcrreilO d o s e u quífltal da P ra-
telas de pintores indecifrados, sencial de raciocinio e di­
~~~.7 ’ T T T legre' que a havi^ requerido' a n: ça da Republica, d esta vila,
expolio de conventos extin­ rectriz. J T f e ir a d e O u tu b r o c e n ç a p<-ra e s t a b e l e c e r u m a c a r r e i - ex istiu 0 a n tl„ Q teatr0
tos ou templos derruidos, Atarefa de erguer o homem ------------------------------------ ra d e c a m io n e te s d e p a s s a g e ir o s 1 UL tX òllu u u im g u K u trv,
capiteis de colunas partidas, inculto ou pouco cultivado a F s t a i r n s p m v p s n p r a s r i a e n t r e A v i z e P o n t e d o S ô r - E s t a ç ã o . Para ali ser Construído um
fcstamos em vesperas da fcsa ca||ejra te|á jmcjo no mercado coberto.
moedas da era romana, fra­ um nivel superior pode en­ f e i r a q u e d e 4 a 6 d e O u t u b r o x jm o {|ja j d e O u t u b r o , c o m p a s - i --------
gmentos de obra oleira de contrar na provincia muitos Se efectua nesta vila, e que é , s a g e m p o r Q a l v e i a s , s e r á f e i t a e t n n ; k l; n j orrr
séculos longínquos, constitui­ cooperadores. talvez, a mais importante das ó p t i m a s c a m i o n e t e s , e , s e g u n d o & J P
rá em meios virgens de eru­ Em tempos decorrentes que se realisam no Alentejo, n o s c o n s t a , r e c e b e o s p a s s a g e i r o s D epois de conveniinten:en-
ditos, cousa morta tambem, grande numero de individuos Há já bastantes pedidos de e^lesmideiitce('mboios ascendeiltes te conferidos e catalogados os
inútil, tresandando a bafio, dotados de cursos superio­ terrados para barracas, espe- t:' u m b e l o m e l h o r a m e n t o para livros, reabriu a Biblioteca
como que sepulcro de evoca­ res se espalham pelas diver­ cialmente para divertimentos, a n o s s a r e g i ã o , e s p e c i a l m e n t e p a r a Municipal deste concelho, pelo
ções que, por esses sitios, sas regiões do Pais. Questão o que nos leva a supôr que a a s d u a s i m p o r t a n t e s v i i a s d e G a l - que podem continuar a ser re-
só alguem de quando em vez apenas de se disporem á co­ feira no corrente ano emna- v e i a í ) e A v i z , c u j o s h a b i t a n t e s e n - quisitados os livros.
saberia compreender. Certo operação de que trato e de da será inferior ás dos anos tÇ0l,travam sérias dificuldades d e ---------- —
ran sp o rte q u a n d o necessitavam
____
será, mas tambem de exacti­ uns poucos tomarem iniciati­ anteriores. sair. L im p e s a d a s r u a s
dão segura a nectssidade de vas que depois outros mais - - - - - - - - - i!■ .*■mi— " --------- O x a lá todos saibam d ar o valor
concepções novas, de muta­ facilmente seguirão. U.na U m a b o am ed id a q u e este e m p r e e n d im e n to realinen- D eixa m u ito a desejar, p o r ve-
ções no scenario espiritual simples moeda, um retábulo, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - t e t e m , e o a u x i l i e m c o m o m e r e c e , z e s , o s e rv iç o de lim pesa das ru as
A Comissão Administrativa F e lic ita m o s o S r. M u r t a p o r tã o d a n o s s a te r r a . N ã o é r a r o . a o p,is-
das sociedades humanas, vis­ um livro, uma inscrição, um
da Câ.nara Municipal deste u t '* e m p r e e n d i m e n t o , d e s e j a n d o s a r m o s p o r a l g u m a s d e l a s , t o p a r -
to os progressos do automo­ destroço de obr i arquitectó­ concelho, na sua ultima ses- q « « o s s e u s e s f o r ç o s s e j u n c o r o a - m o s c o m m o n t e s d e e s t e r c o q u e o
bilismo, as ligações telefóni­ nica, dariam ensejo a expli­ - i . .. , - , d o s d o m ais a b so lu to exito. vento espalha
cas, os mil e um produtos do cações sem conto, se os ex­ são, deliberou, que, de futuro, — m— ♦ — ---------- H á artérias onde a vassoura m u-
progresso citadino, i r r a ­ plicadores havendo aprendi­ todos os requerimentos para Comparticipação do Eslado n i c ipal p o u c a s vezes se d ig n a pas-
construcção O U reparação de c .
diarem para toda a parte, do e estudando ainda, ma­ edificios, sejam obrigatoria- f o i concedida a comparti- f ó r o s d e t e r r a a s s e a d a , n ã o p o d e . .. Sear. O r a , P o n te d o S ô r q u e tem
estabelecendo vantagens, re­ nifestassem aquela vontade mente a c o m n a n h a d o s da r e s CiPaW ° do Estado a Junta da c o n t i n u a r a s s i m , s e m g r a v e p r e j u i s o
querentes d e consciências de dar aos restantes o que, n e c t i v a n I a n í a e o h e dec e i A r F reg u esia do Cano, concelho d a s a u d e d o s s e u s h a b i t a n t e s e d o
mais vastas e de marchas apezar de tudo, sempre nos­ p e c t i v a p l a n t a e o D e d e c e t ã o ^ S o u ze l da auantin dp b ( , m " o m e 9 u e d i s f r u t a . E x i s t e m
a s l e
paralelas entre a mentalida­ so fica tambem— os conheci­ s e r v i ç o s .i s q u e r e g u l a m a o i i e l e s o o o n o ^ o ò t - très v a r r e d o r e s q u e se e m p r e g a m
* 2 2 8 0 8 $ 2 8 , p a ra construcção t a m b e m n o u t r o s s e r v i ç o s . E d e
de do individuo e o utilitaris­ mentos que possuimos. A oui está um a m ed id a de terraplanagem e obras de t o d a a c o n v e n i e n c i a n ã o o s d i s t r a i r
mo das cousas. Estas considerações vie­ absol a necess d a d e na nos a rte’ e reparação da estrada d a s u a m i s s ã o especial,e quando
Já hoje a tekfonia, por ram ao meu espirito e as sa t e r r a e tanta f a i t ^ psta de Souzel ao Cano e estrada isso não possa deixar de fa.er-se,
meio de postos populares de transmito em letra redonda á s a t e r r a e q u e t a n t a f a l t a e s t a - . qnnfn \rjftnrja rin Am,,; substitui-los imediatamente.
audição, pode concorrer para apreciação das pessoas de va fazendo. E ' pena chegar { j a, Ct° d° A m e i' V e rd a d e s.ja. q u e n i n g m m e v i t a
que se divulguem conheci­ boa vontade, porque nas tão tarde. ' ‘ lançar á via publica o lixo d as
-- v : E A ----- - habitações, o q u e co n trib u i p ode-
mentos de poesia, de litera­ andanças por terras do Alen­ . . . ,, W J" ro sam en te para o estado de p o u c o
tura, de trabalho e de scien­ tejo, onde nasci e a que tan­ C i p i O S , a l g u m a s v e i n a s e s t a n - p 0 j colocado preccderdo con- a c e i o e m q u e a s r u a s s e encon-
cia, até ha pouco privilegio to quero, lá fui encontrar, em­ tes com certos livros guar- c r 50como professor pr,mario ua 14.1 t r a m q u a s i s e m p r e .
das urbes movimentadas. bora com reduzido aprovei­ Jados. S S S tti& S S l es" lao
t o p r o f e s s o r n e s t i vila. b ra m o s 3 conveniencia du criação
Porem, uma biblioteca, pe­ tamento, em casas de muni- J o s é de A lm e id a Afectuosos cumprimentos. de u m a postura q ue o proiba.
A M O C I D A D E

J \ m a ld a d e e a > ii$ a d a panhada pelo seu cão, a quem v o l v i m e n t o e m p r e s t e m t o d o r. s e u


todos os operários faziam fes­ v a l o r , p a r a a q u i t e m j a z i d o i g n o ­
rad a e esq u ecid a. Ficasse p o r e m
(impo Desportivo Mulusm;
p ç io re m o rso tas. S u a E x . * c i e n t e q u e o p o v o ali e x - N esta importante vila do
Envergonhado da sua má p o n t a n e a m e n t e r e u n i d o , e r a o m e ­ concelho de Abrantes, reali­
Francisco era filho de uma D e c o rre u m u ito interessante, a
acção de pela manhã, não re- l h o r t e s t e m u n h o d e g r a t i d ã o p a r a sa-se no dia 2 5 do corrente festa q u e n o p a s s a d o d o m i n g o se
pobre viuva que se esfalfava pára numa pedra que estava c o m S u a E x . * . T e r m i n o u l e v a n t a n ­ a inauguração de uma feira realisou, p r o m o v id a p o r esta c o ­
noite e dia a trabalhar para no caminho, e, tropeçando, d o u m v i v a a o S r . E n g e n h e i r o lectiv id ad e D e s p o r t i v a local p a ra
o sustentar e a uma filhita. R a p o z e i r o q u e foi e n t u s i a s t i c a m e n ­ de gados, cereais , legumes,
cai. te c o rr e s p o n d id o . quinquilharias, e muitos ou­
inauguração da nova séde dedi­
Quando chegou aos doze Imediatamente, a pequeni­ ( U s o u p o r f i m d a p a l a v r a o n o s ­ c a d a a o s so cio s e s u a s familias.
anos, a mãe conseguiu qu^ tros artigos, que será fe steja ­ D o p r o g r a m a faziam p arte d u as
ta corre para ele e ajuda-o a s o c o n t e r r â n e o S n r . J o s é F a l c ã o da com varias manifestações c o rrid a s d e bicicletes, u m a p a ra
êie fosse admitido numa fá­ levantar-se ao mesmo tempo d a R o s a , i m p o r t a n t e i n d u s t r i a l e m festivas. fortes e o u tra p ara rapazes, te n d o -
brica que ficava em frente de que o cão lhe lambe na testa A b r a n t e s , q u e d i s s e e s t a r v e r d a ­ se realisad o a m b a s .
sua casa consistindo o tra­ As comissões or ganis ado­
onde aparecia uma nodoa dp ea ri ra a ma esnutae treardr ia a nntaet a pl e dl ae otbã toe nbçeãl oo ras estão trabalhando activa­
N a c o rrid a de fortes, c u jo p e r­
balho em fazer girar um mo­ negra. Então, Francisco sen­ m e l h o r a m e n t o , q u e a v e m p ô r e m curso era c o m p reen d id o entre es­
inho. Conquanto isto fosse mente, auxiliadas pela Câm a­ ta vila e o t é r m i n u s d a e s t r a d a d e
tiu do fundo da sua alma er­ c o n t a c t o c o m t o d o o m u n d o c i v i ­ ra Municipal, Junta de Fre­ B m i p o s t a , e v o l t a , n a e x t e n s ã o d;í
fácil, pois que, uma vez lan­ guer-se uma voz que lhe bra­ l i z a d o , h m e i ^ a n d o t a m b e m n à o guesia e Liga Regional P ró- cerca d ; 40 q u ilo m etro s, inscre­
çado, o engenho girava por dava: v e r ali a l g u m a s d a s p e s s o a s d e v e r a m - s e seis c o r r e d o r e s , t e n d o a
Alvega, para que esta feira
si mesmo, a Francisco pare­ — Vês como esse cão é me­ pmrae isot ra r erme p r ea s e ns ut aa ç ã ho o ms oe cn iaa gl e mp a r aa que agora se realisa e que fica
p ro v a sido d isp u ta d a c o m m u ito
ceu-lhe o trabalho muito pe­ lhor do que tu, que te per­ q u e m t r a b a l h o u d e a l m a e c o r a ç ã o interesse. C h e g o u á m eta e m p r i ­
sado pois estava habituado a no centro de uma importante m e i r o lu g a r o ciclista J o ã o L o p e s
doa o mal que lhe fizeste? para qu e M o n targ il hoje possa o r­ região, se torne uma das me­ C a b e d a l , q u e fez o p e r c u r s o t m
andar todo o dia na rua. Baixa a cabeça, e hoje, g u l h a r - s e d e p o s s u i r t ã o b e l o m e ­ 1, h 2 9 , m 3 7 . s , c a b e n d o - l h e o
Aproxima-se duma janela lhores.
cheio de remorsos, jura nun­ l h o r a m e n t o N o f i n a l d e s t a c e r i m o ­ p rim eiro prem io, u m interessantís­
que havia mesmo em frente ca mais molestar os animais nMi ao net a rr tge ipl oe ini s eJ e s eo t eOr r uf epi ot o M ou us vi ci ar l, sim o estojo c o m u m valioso o b jec­
do moinho, e põe-se a con­ que nenhuma culpa teem das p e l o S n r . j o s é P i n a d e C a s t r o foi to de arte, e m prata. E m s e g u n d o
Festejos em Eluas ao l u g a r c la ssifico u -se o ciclista A n ­
templar o jardim, esquecendo desigualdades da sociedade. f e i t a a s u a a p r e s e n t a ç ã o a o s n r . E n ­
a tarefa. tonio C a rv alh o Fontes, em 1 , h
Ao contrário, sempre que en­ g e n h e i r o R a p o s e i r o , q u e e l o g i o u e Senhor da Piedade 3 2 , m 4 2 , s. E ^ t e c i c l i s t a p r o x i m o
De repente, vè ali uma me­ contra um animal, o afaga e c u m p r i m e n t o u o m e s m o O r u p o n a da m eta sofreu u m desastre q u e
nina que acompanhada de um acarinha prestando-lhe auxi­ p e sAs o saa l da o d as e eu s traeçgãeon t tee. l e g r a f o - p o s ­ Nos dias 2 0 a 2 3 do cor­ p o d e ria ter tido serias c o n s e q u e u -
grande cão, brincava alegre­ lio quando necessita. rente, realisam-se nesta linda cias. O p n e u m á t i c o d a r o d a da
tal, e s t a v a c a p r i c h o s a m e n t e o r n a ­ fren te saltou, r e s v a la n d o a bici­
mente, e de tal modo se en­ m en tad a, vendo-se entre a assistên­ cidade fronteiriça grandiosos
treteve vendo o divertimento, Traducção de festejo s em honra do Senhor
clete, p e lo q u e o s e u c o n d u c t o r
cia m u i t a s s e n h o r a s d a n o s s a m e - sofreu u m a queda q u e bastante o
que não sente o contramestre Ermalinda R. da Silveira 11 o r s o c i e d a d e . A S r . " D . M a r i a d o Jesus da Piedade, de cujo m aguou num braço e contundiu
que lhe diz: C a rm o M artins B irrento, digna program a, alem das imponen­ pelo c o rp o . F inalm ente, alcançou
— Então, preguiçoso, é as­ c h i fe d a e s t a ç ã o , f oi d e u m a c a t i ­ a m e t a c o m l , h 3 3 , t n 7 5 , s, o
tes festividades religiosas, f a ­
vai te g entilesa p a ra c o m to d o s os te rc e iro classificado, M a n o e l M i ­
sim que ganhas a féria?
Francisco põe-se a traba­
Pelo Concelho convivas. zem parte varios concertos mu­
sicais, deslumbrantes ilumina­
guel, q u e recebeu b e m c o m o o
Nftioias pessoais anterio r u m lindo estojo em prata.
lhar de má vontade. Quando ções, a r r a i a i v i s t o s o s Jogos N is p r o v a s i n f a n t i s c u j o p e r c u r ­
se vê novamente só, vai para M 0 N T A 11 G I L so era de cerca dc 6 quilom etros,
— C o m s u a e s p o s a e f i l h i n h a ,de artificio presos e do ar,
a janela, e vendo que a crian­ I n a u g u r a ç ã o d a c a b i n e t e l e f ó n i c a e n c o n t r a - s e e n t r e n ó s d e v i s i t a a corridas de touros, torneio de c ! a s s ' í i c o u - s e e m 1. ° l u g a r A l v a r o
ça continuava brincando com s u a f a m i l i a o S n r . M a n o f l M a r q u e s tiro aos pombos, verbenas, fe i­ L izardo N eves q ue recebeu u m a
C o m a assistência d o S nr. Eugp- artistica m e d a lh a e m p ra ta , c a b e n ­
o cão, exclama: n h e iro Electrotecnico da Secção de M o r e i r a , c o n t r a - m e s t r e d o O l d E n - ra franca de gados, etc.
d o o s 2.° e 3 o r e s p e c t i v a m e n t e a
— Como sou desgraçado! A b r a n t e s , S u r . F r a n c i s c o D i a s R a ­ gland, d e Lisbôa.
A fronteira estará aberta Q u intino R odrigues C ustodio e
— R egressaram da Figueira da
Eu aqui a trabalhar, tendo a- p o s e i r o , f o i h á d i a s i n a u g u r a d a a F o z a esta vila, o S n r . D r . A m a n - durante aqueles dias e a Com­ José B ernardino, q u e rec;b erain
penas comido um pedaço de c a b i n e t e l e f ó n i c a p u b l i c a , n a e s t a ­ d i o L o u r e n ç o F a l c ã o , a c o m p a n h a ­ panhia dos Caminhos de Fer­ m edalhas em cobre.
pão seco, e aquele cão a brin­ çp ãoov ot e lme og nr at fa or -g pi ol es nt as le de exsut lat o uv i l ac. o mO d o de sua e sp o sa e filhinha. ro Portugueses estabelece
A ’ noite realisou se a i n a u g u r a ­
ção d a B iblioteca d este C lu b , q u e
car tendo comido já belos e s t e b e l o m e l h o r a m e n t o c o n s e g u i ­ — D a N a z a r é r e g r e s s a r a m t a m ­ comboios a preços reduzidos.
se e n c o n tr a e x p le n d id a m e n te ins-
bocados de carne! d o p ara a sua terra, e festejou-o b e m á su a casa d esta vila, o Sr.
ta lid a n u m a d?s salas, p a ra a q u al
M anoel M a x im o P rates e sua es­ --------------IMIMUIIMH ■♦■CBBB— w w ---------
E, enraivecido, agarra nu­ o m e n t u s i a s t i c a s m a n i f e s t a ç õ e s d e
c
posa. a D irecção adquiriu u m a interes­
ma pedra e atira-a ao cão, r e g o s i j o , a q u e s e a s s o c i o u o G r u ­ Delilierações do Municipio sante m obilia e g r a n d e n u m e r o d e
p o M usica! M o n targ ilen se, que, so b C orrespondente livros, a lg u n s d o s q u a is fo ra m o -
acertando-lhe numa perna. a hábil reg en cia d o Sr. M a n o e l A C âm a ra M unicipal resolveu fertados pelos socios.
Oh! preguiçoso não te con­ A l v e s d o C a r m o , p e r c o r r e u a s p r i n ­ O Sr. M a n o tl M a rtin s C a r d i­
fazer intensificar a fiscalisação s o ­
tentas em mandriar. Fazes c i p a i s r u a s d a v i l a e x e c u t a n d o l i n ­ bre os vendedoresam bulantes, que, g o s q m presidiu á sessão da in a u ­
tambem maldades??! Espera d a s m a r c h a s , d i r i g i n d o - s e e m s e ­ G A L V EI A S de o u tr o s c o n c e lh o s v e e m a esta v i­ g u r a ç ã o , fez u s o d a p a l a v r a , sali-
que eu te falo —diz o contra­ g u i d a á e s t a ç ã o t e l e g r a f o - p o s t a l , o n ­ la e x p ô r o s s e u s a r t i g o s , o b r i g a n ­ m t a n d o o acto q ie se realisava,
mestre que o vinha vigiar e o dn ea u ng eusrsaa ç ão oc a ds ioã ot esl ee f op nr eo .c e d i a á i- O s festejos q u e n esta vila se re ­ do-os a m unirem -se das neces­ executando a tuna d o G ru p o por
sarias licenças, a t e n d e n d o desta fo r­ essa ocasião, o h in o da S ociedade
surpreendera quando ele pra­ O Snr. D o u to r A n to n io R odri­ a lis a r a m e m h o n r a d e S. S a t u r n i ­ F in d a esta c e rim o n ia , a m e s m a
no, c o m o "A M ocidade ’ anunciou, m a a uir.a ju s ta r e c l a m a ç ã o d o c o ­
ticava a má acção. Chega-se g u e s d e A z e v e d o a q u e m c o u b e a m e r c i o local. tuna executou n u m corêto im p ro ­
d ecorreram m uito anim ados, com
a ele e puxa-lhe as orelhas. h o n r a d a i n a u g u r a ç ã o , e m n o m e dois excelentes concertos m usicais — T a m b e m re so lv e u fazer c u m ­ visado n o quintal d o C lu b u m
Nesse momento entrava a d a C o m i s s ã o d e M e l h o r a m e n t o s d e p ela a p l a u d i d a B a n d a d e s ta vila, prir rig o ro sam en te a p ostura que explendido concerto, sob a re g e n ­
M o n t a r g i l s a u d o u o E x . m0 S r . P r e ­ p r o i b e o l a n ç a m e n t o á via p u b lic a cia d o Sr. J o s é C o e l h o J u m o r , v a ­
criança, acompanhada do a- s i d e n t e d a R e p u b l i c a , A d m i n i s t r a ­ querm esse, e explendido fogo de lioso e in c a n sa v e l t le m e n to a q u e m
nimal. artificio. R e a lis a ra m -s e d o is e n c o n ­ de a g u a s sujas e o u tra s im undicies.
dor O eral dos C orreios e T elegra­ o C lu b dev e assinalados serviços.
— Senhor André, diz ela,f o s e O o v e r n a d o r C i v i l d o D i s t r i t o , tro s a m ig áv eis de futebol, e n tre o O r e c i n t o 011 J e 0 c o n c e r t o s e r e ­
novel S p o rt C lu b A g u ia A vizense,
não lhe faça mal. Sabe bem a g r a d e c e n d o a S u a s E x . 8’ e m n o m e e o g r u p o B. d o S p o r t i n g O a l- C i N E M A I D E A L
alisou estava p ro fu s a m e n te ilu m i­
que o meu avô não quere que d o p o v o r e c o n h e c i d o d e M o n t a r ­ veiense, e Estrela V e rd e E tv ed a-
n ad o , te n d o assistido m u ito s soci­
g il a c o n c e s s ã o d a q u e l e t ã o util o s a c o m p a n h a d o s d e s u a s fam ílias.
se bata nas crianças. m e lh o ra m e n to . E m seguida pelo lense e O r u p o A . d o S p o rtin g , Esta acred itad a casa de esp ectá­ A ’ d ig n a D irecção ag rad ecem o s
— Sei, menina, mas ele a- E x m0 S r . E n g e n h e i r o F r a n c i s c o os quais d e c o rre ra m m u ito anim as c u lo s local, q u e e m v i r t u d e d a e s ­ a gentilesa d o co n v ite q u e nos
tirou uma pedra ao seu cão... D i a s R a p o s e i r o f o i p o s t o o t e l e f o ­ dos, t e n d o v e n c i d o o g r u p o local, tação de v e rã o h a cerca de dois foi d i r i g i d o , c o m o s d e s e j o s d e
resp ectiv am en te p o r 3 bolas a 0 e m eses tem en cerrad o as suas p o r ­
< — Deixe-o comigo— diz a n e á d i s p o s i ç ã o d o s c o r r e s p o n d e n ­ 4 b o l a s a 1. m uitas prosperidades para 0
tas, r e a b r e h o je c o m a ex ib ição d a
menina. E, virando-se para tpeasr ad o e sDt ei as r i op oddee rNe omt i c ti raas n es mS ie tci ur l o á, N estes e n c o n tro s qu e tiveram a in teressantíssim a pelicula A G u e r ­
C lub.
Francisco, pregunta-lhe: i m p r e n s a t ã o feliz n o t i c i a . presenciá-los u m a g r a n d e assistên­ r a d a s V a ls a s , falada e c a n ta d a
— Porque me queres mal? D epois desta cerim onia, usou cia, fez-se p o u c o j o g o . E n t r e o s c a ­ em rranc s .
Que te fiz eu? E’ a primeira d a p a l a v r a o S r . J o s é P i n a d e C a s ­ pitães do s teans de A viz e G a l­ E ste filme é a m e lh o r c o m é d ia J o sé de Almeida
veias, fo ra m tro c a d o s lin d o s ra m o s m u s i c a l q u e a t é h o j e se t e m feito,
ves que te falo, não sei mes­ t r o , q u e m a n i f e s t o u a o S n r . E n g e ­ d e flores.
nh eiro R apoaeire to d o o seu reco­ pois tem u m e n re d o interessantís­ H o n r a as c o lu n a s d e " A M o c i­
mo o teu nome/ .. n h e c im e n to e o d o p o v o desta te r ­ sim o q ue seduz e p ren d e a aten­
C orrespondente d ad e" c o m o interessante artigo
E, como Francisco perma­r a , a g r a d e c i m e n t o t a n t o m a i s s i n ­ ção d o espectador. q u e p u b lic a m o s e m F u n d o , este
necesse calado, diz: cero, q u an to é certo saber que á N o p r o x i m o d o m i n g o , ou tra i n ­ a le n te ja n o ilustre, d is tin to jo rn a lis ­
, — Mas f al a. . . persistencia e boa v o n tad e de Sua teressa n te pelicula, "Não q u e r o ta e r e d a c t o r d e " O S e c u l o ” , q u e
Per fim, ele murmurou: E x * se d e v e a in a u g u ra ç ã o deste A’ Cobrança s a b e r q u e m É s ” , q u e é tauiD iin há p o u c o esteve e n tre nós.
— Não è a vós que detesto, m ae il oh ro r sa amt ies nf at oç ã. o E ' q pu oe r t aanptroe, s ecnot ma aa
m A g ra d e c e n d o tão g r a n d e g e n ti­
u m p r o g r a m a c o m p l e t o m u i t o a-
traente. lesa. f a z e m o s v o t o s p o r q u e S u a E x .a
mas ao vosso cão, porque S u a E x . a p u b l i c o t e s t e m u n h o d o Estamos enviando nova­ P a r a a o c a iã o d a feira, r e s e r v a - v o lte a h o n r a r - n o s c o m o s s e u s
anda melhor alimentado do s e u r e c o n h e c i m e n t o e d o s s e u s c o n ­ mente para o correio, alguns no s a E m p re z a so b e rb o s p r o g r a ­ cintilantes artigos.
que eu. te rrâ n e o s . L a m e n ta q u e as p esso as recibos dos que ultimamente m a s c o m film e s d e g r a n d e classe,
—- Mau!-diz a menina. Tem m a i s g r a d a s d e M o n t a r g i l , q u e t i ­ enviámos á cobrança e vieram com o O s V o lu n tá rio s da M o r­
ele, porventura, culpa disso? çn ãh oa ms o cpi oa lr qdueev e rd, i spf er ul at a mr e,p r ehsoennrt aa r­
te, O V a lo r o s o C a v le iro , O iro
devolvidos. M a ld ito , R a p az ou ra p a rig a , etc. Banda dos Bombeiros
E foi-se embora. aquele acto c o m a sua presença, Como nos causa grande E m to d o s estes espectáculos to ­
A ’ hora do almoço todos o n ã o t e n h a m f e i t o p o r u m i n j u s ­ transtorno e despesa a sua m a p a r t e o s i m p á t i c o t r i o J u l m a r ’s, S o b a háb'1 r e g e n c i a d o s e u di
os operários foram temar a t i f i c á v e l c o m o d i s m o , d e n o t a n d o devolução, solicitamos aos q u e ta n to sucesso alcan ço u nesta g n o m a e s tr o Sr. C i p r i a n o Bailão,
sua refeição, e Francisco foi c o m o s e u a l h e a m e n t o a m a i s c o m ­ p.ossos estimados assinantes vila o a n o p assad o . V ã o ser, pois, realisou n o passado d o m in g o , na
pleta indiferença pelo p ro g re s s o un s espectáculos soberbos, a q u e
com eles. desta m alfadada terra, qu e te n d o a a especial fineza de os satis­ o publico certam ente saberá co r­
P raça M a r q u e z de P o m b a l, esta a-
Ia atravessando o pátio d e s d i t a d e n ã o p o s s u i r n o s e u s e i o fazerem logo que lhes sejam r e s p o n d e r , e n c h e n d o a sala n esses fam ada Banda, u m interessante
quando viu a menina acom­ f i l h o s q u e e m p r o l d o s e u d e s e n ­ apresentados. dias. concerto.
A M O C I I ) A I ) E 3

^ S ía r c o is a r ia E* O i \ T E IB O $ *• IS c g * <$£> 4 § $ m $ £ » c f § * « f l 1» < % §*

LUCIO DE OLIVEIRA W
C E R 1 7 E .
'*?#•*■TWTTsTSiSKSí C o i m b r a , E s tr e ia , &

J a n s e n e P o r t u g á l i a ,§,
v
flgenle oficial no Disíriío de Portalegre
II i L J L J à l A
•£'^ ’
‘f C o elh o , Silva & Rico de Abrantes Jf
J o s é Alves da Siiva e %
Sub-agentes em Ponte do Sôr
Sim plicio J o a o Alves >£»
,fí. a quem devem ser dirigidos todos os pedidos $ tl
W ■ v
i>--v
; r f ' !]

V A G
z —.«aí — a «iíâfcs :—J

M o b ilia s e m to d o s os g e n e ro s
m m m m a m m - 'w e a s Ê m m m t m M ® “ a m o c i d a d e , , # « « « « € € « € « « '« « € € « « « € € « %
I Tr V / ✓Tl Tf* "Tx //%
1
2/^ Aninniinnnin
Q u i n z e n a r i o nnti.-incn
A V K A D 0 K £ ^ !
n o t i c i o s o . litnnanin
literário, k*S’j
recreativo e defensor dos
ConsSrudora Abrantina,
F n n e frn rfn rti
O h rs rs ^ irs íí
L.
I da
T elefo n e A b r a n te s 6 8
in te r e s s e s da reg ião .
Nos concelhos de Abrantes,‘ Constancia,' Sardoal,’ «8 Carpiqfctricr mecaniccr, se rra çã o de
í¥3S Em Ponte do Sor, trimestre......... 2S10 Ví/
M Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Fóra de Ponte «toSor, trimestre.. 2$40 \ y m a d e ira s fa b ric o de gelo
«fi (r=> Numero avulso. . ..................... &=W
A D U B O S D E S E M E N T E I R A %
_________ j d a . ~ : ~ r — M Condições de assinatura F o rn ece nas m eihores condições to d o o trabalho de car­
p in ta r ia civil, ta e s c o m o : so a lh o s, fo rro s , t o d o s o s ti­
Steiedaáe ils U i ® , III,i.- 1 1 S B 0 H « fS
3© i P a g a m fiito ad ean tad o
p o s d e m o l d u r a s , escad as, p o r ta s , jan elas, etc.
«Bí T r a v e s s a cla .s P e d i a s N e ? r a s , 1 V IG A M E N T O S E BARROTER1A
«fi ANÚNCIOS Séde e o ficin as em A lferrared e
N itr o p h o s J ta IG — L e u n a p h o s IG — D ia m m o n iu m p U o s p h a t IG
N a secção co m p eten te C o r r e s p o n d e n c i a p a r a A B R A N T E S
S u lfo n itr a to d e A m ónio SM*
Linha ou espaço de linha
en co ntra-se a cargo de — A n t o n i o X ^ a x in lia . H P e re i-s.
«fi c o r p o 12 ............................. $ 40
= — A L F E R R A R E D E —=
£ F IX A R — c u id a d o s a m e n te a s m a c a s d aq u eles ad u b o s
M
«
«
10..........................$60
8 .........................$80
JlIU
IIIilllllllllllllllllllllM
llllllllllllllllllllilllilllllllllllllllllllIH
lli^llit

Si* i£
Não se restituem os autógrafos qtier
de I és I t a I I F A rteiR A 1
sejam ou não ■publicados.
| | Arcangela dc O liveira |
| | Esteves, Enfermeira e f
eompra e uende | | |
M a d e ir a s José Antonio Gomes Guia do V i aj ant e

| Cereais | |
Parteira diplomada pela
Faculdade de Medicina f
— ADVOGADO —
A utom obilista | | de Lisboa, encontrando- |
Aparelhadas e em tosco.. = ZEscritorios — Em P oitu gu ez — Frcm- $
e legnmes | | se já permanente nesta |
Portas, janelas e caixilhos | | terra, presta todos os g
E t n L i s b >aR u a A u g u s t a 2 1 3 2.° cez e Inglez. j| kkkkk
Vendem aos melhores preços Unico no genero e o mais | | | seus serviços tanto em |
T E L E F O N E N. 26703
completo até hoje publicado, ® P ra ç a da R epublica | | Ponte dc Sor como nos
Antonio Celestino Figuei- E M A B R A N T E S * | | arredores, todos os dias i
A' venda na — PO N TE DO SOR
reao & Silva Ld.a R ua d o M o n te P io A b r a n tin o N .° 6
* | uteis, ou a qulaquer |
Minerva Alentejana hora da noite. J
COIMBRA AVEIRO T EIEFO N E N.° 5 3
___ _ ^l|lltlllllllllllHIIIIIUIIIIlllllllll!IIIIIHii!i:i;! illllllllllilllllHllllllllllllP
A R R E N D A S E
p uas pro p ried ad es c o m terra.
W P ¥ P Q í d e s e m e a d u r a , m u i t a á g u a . oli v e i -
uV liU t r a s , f i g u e i r a s , v i n h a e m o n t a d o d e
m Ç _ q o M == % sô b ro , u o Itigir das R irre ira .s
oeiro e ourives çjjj^ Para construcções a -t- „ . f Q u e m p ieten d er dirija-se a
Cereaes e legumes %
Concertos emrelogios de pare­ fe: preços de concorrência . . , y José Pereira M ota
í; adubos simples e com- ’
de, mesa, despertadores e de ^ V e n d e Gonçalo Joa-
algibeira, grafonólas e cai­ % postos í Ai i 1P A PC Predio com sete
xas de musica

TROCA, COMPRA, VENDE E


H l K q u im .
P\ A v e n i J a C i d a d e d e Lille $ * Osulfato de amonio
l , , , , , , » v.v. 1 ALUOU-SE s a rez-chão
I e potássio f e pr"»eiro andar, poço qum-
OO N C ER TA O B J E C T O S DE S' P O N T E DO SOR S * . . . n. - . , * v tal, na rua Vaz Monteiro,
OURO E PRATA vA Avenida Cidade de Li e f t ]unto
- r» a sPensão
c „
Sorense.
Gurantem-ss todos os relo­ â- P O N T E DO SOR ^ Quem pretender dirija-se
gios n vos assim como os
i s * s* sh»»•::•«$ ***»•:* >•::•«*# >■: a Aloertina Pais de Andrade,
concertos nos mesmos.

E XEC UÇÃO RAPIDA E


| loão Baptista da Hosa ________ ___ _ ______ no mesmo.
y PONTE DO SOR
ÂDloro Lopes Bulo
P E R F E IT A
ALENTEJANOS:
«fi
fl diuisa desla casa é “ G cnliar pouco para v e n d e r m u i t o ” g Comiôsõ25 e LJon5ignaçõ35 Filiai-vos no Gremio Alen­
ÍÃÍ
R ua Y az M o n te iro P ^NTE DO SOR Correspondente de Bancos e ^ADVOOADO- - tejano. Ele representa em L is­
M gíEsta casa ezicarregra-se d.o leraeelm eate d.® gi Companhias de seguros boa a nossa grande provin­
iSa Consultas tod is as 4 ,s. e 5. cia e carece do nosso auxilio
j oias acs preços dLo fatrioaate.
_______ ________ - ________
Não vendamnein comprem oura ou prata sem consultar o preço feiras das 11 ás 17 horas paru, em proveito do Alentejo
desia casa swtfl Visado pela c o m is s ã o de em desenvolver sua utilíssima a -
c e n s u ra d e P o r t a le g r e P O S T h DC SOR CÇÕO.

^ P a r a f o r r a r casas. 0 m a io r s o rtid o .
n t W Minerva Alentejana — P o n t e do S o r
A M O C I D A I ) E
63res3Easae^r»5

da partida, o orfeon dos novoscan- As vendas de trigo á Delegação da


C a r t e i r a E l e kcJ a n í e
Fazem ar.os as Ex.mís Senhoras
Sotas fina Excursão ta,estando dentro em pouco a c; mionete
rodeada por uma infinidade de marujos,
eseutardo atentamente o cô o da fado da Federação Nacional dos Produetores
A N U N C IO
e Senhores Vimos antes falar dos olhos es­ Tradkão,
No dia 7 de Outubro pro-
pantados que se pei.deram ro mais beo
de Trigo, deste concelho x ;mo futuro, pelas 12 horas,
i grandieso monumento de Poitugal, nes­ Esía c a n ç ã o das mais belas á porta do tribunal Judicial
áeteiaTsrs sa relíquia sagrada que atesta iinorredoi- Que, e m noites de tfmporais, Varios pequenos produetores teemfei­
Foi cantada por marujos
2 4 — J o S o I n á c i o d e O l i v e i r a , V i - ramente, atravez de séculos e tempesta­ A bordo da s caravelas. to chegar até nós o seu clamôr, porque desta comarca, se ha-de pro­
des. de qiianto amôr pátrio e heroisno há muitos dias entregaram os seus trigos
m ieiro. er; mdotados os nossos avós, esses va­
Alguns mojren'os depois diziamos á Delegação da Federação deste conce­ ceder á arrematação em has­
2 5 — J o s é d e O l i v e i r a u n A l f e r r a r e ­ lentes portuguêses que prr t ma calmo­ saudesí nente adeus ao mar enfurecido lho, sem teiem recebido ainda as im- ta publica, pelo maior lariço
d e e M e n i n o M a n o e l d e O l i v e i ­ sa tarde de 14 de Agosto de 1385, con- e p <
f?ziamos vot<s ardentes paia que os
bres pescadcn s qreao laigo se en­
1 ortancias que lhes são devidas, o que
que fôr oferecido acima da
ra P ires, t m Niza. tt mplavam, sorrindo. lhes está acarretando enormes pre uisos.
contravam em luta com as ondas, em Recebendo a créoi o não só os adubos respectiva avaliação, do pre­
A S U B L I M E B A N D E I R A CASTEI HAN A * breve pizassema terra onde ancie samen-
2 6 - M e n i n a O l i n d a R o m ã o Q o n ­ • • DE R RI B A DA AO S F É S DA LUSITANA! empregados nos seus serviços agricolas,
çalves te eram aguardados pelas familias lacri­ como as ferragens e quasi tudo que lhes dio abaixo descriminado pe­
Uma sentida exc!rm; çâo de prazer e mosas é nccessaiio paia viver, con o compro­ nhorado, na execução hipote­
2 7 — F e r n a n d o M a r t i n s C o u t i n h o , estu pefacção se dá á visia do moi umen- Adt us! Tudo canta agora,- até S. M ; r- misso de liquidação após as colheitas,
t m L i ; l ò a , D M a r i a d e C a s t r o to. E a nós, que temos cá dentro um bi- tinho do Poi to, onde o estacionamento veem-se seriamente comprome‘ídos por caria movida por José Rodri­
F r e i r e d e A n d r a d e , e m A l p i a t ç a , chosinho inquieto ccm mamas 1islóri- de 1hora deu logar a um curto passeio terem findado os prasos Cesses paga­ gues Marques, casado, pro­
R o s a l i n a F l o r e n c i o e M a r ç a l d a cas e patiióticas, essa txclamação ante a de brrco e grandes cambalhotas na areia. mentos sem <s poderem solver. Quei-
Silva. pagina mais subi me da historia da nos­ Fan alicâo (que nes ficáia uo caminho xam-se de que a Delegação da Federa­ prietário e farmacêutico, re­
sa 1átria, pioduz-nos nm frémito estra­ para S Martinho) Alfei^erão, Tornada e ção tim demorado demasiado o envio sidente em Coimbra, contra
2 S — D r . A t m a n d o d e M e n d o n ç a nho e faz-nes mui mut ar baixinho e co­ outras pequena? loca ida-.tes pass; mcomo Ce mapas ao organismo central, o que
P a i s , e m B e n a v e n t ? , J o a q u i t i movidos: por e camo á nos£a vista. Caldas da Rai­ dá agora em resultado encontrarem-se D. Mariana Salinas Antunes
D a v id Subtil e D. R osaria da Sil­ Deu sinal a trombeta ca ste lh an a .. . nha. Puas heras nesta encantadora cida­ numa situação aflitiva, agravada' cotn o Calado, viuva, proprietaria,
va L o b ato , na Estação, e M e n in a Entremos. Muita g nte naquele dia de para adu i ar (■ jardim, o paíque, a aumento de juros j or falta de pagamen­
Haviamos s:do mais feli/es o ;no pas~a- ma:a, a fabiica da loiiç >afamada e para to em tempo competente. moradora na Figueira da Foz
M aria M ariana Lopes. do, quando nos explicar; m teda a- cemprar algumas recordações, como jar­
3 0 — M e n i i i O M a n o e l J o a q u i m F e r ­ quela maravilha. Agoia torna-se impos- ras, estatuetas e ■garrafões, deix; mnos
Parec ndo-nos que este caso se não e qtie é:
dá noutros concelhos, onde, segundo
reira, em M on targil. s.vel e teremos aue contt ntar-nos ccm. in cógn itos a impressão de uma cidade nos infrimam, os trigos fornecidos á Metade da herdade deno­
olhar; olhar com olhos ceguinhos aquele linda, onde a temporada calmosa se deve Delegação são pagos após alguns dias minada ‘ Pipa de Cima”, si­
= Ont ubro can inho tão graude de Poitugal. A na­ passar comceno aprazimento. A’ parti­ da entrega, procurámos averiguar d;s
1 I ) . F l ó i a d a C o n c e i ç ã o S i l v a ve, cemos seus pilares de linhas irre­ da, emvii tnde do atraso sofiido na Na­ causas deste estado de coisas, obtendo tuada na freguesia de Santo
preensíveis, pari ce sorrir da nossa pe­ zaré e S- Mrtinho, foi iecolvido fazer poi intermedio do digno Presidente da Ildefonso tie Montargil, que
D o rd io , e m Sintia. quenez! Alem, D. Nuno Alvares Pereira, paritg mapen s ernSantarémpe’o que «e Delegação, Sr Felizardo da Silva Pre­
2 — J o s é B a p t i s t a d e C a r v a i h o e o t<rror dos castelhanos, tendo áo lado, novo a cammho, avstamos aolonge a vila zado, as seguintes informações. se compõe de terra de seme­
A n to n io C u ste d io Requeira. j á velhinho e ressequido, o pendão de 0'bi os, com o seu caste'o e passa­ As coupras de trigos reahsadas nesta adura. charneca, arvoíêdo de
3 — M a n o e l L o p e s B r a n q u i n h o , e m dos Atoltiros. Depois o tumulo de D. m os per Vinhais, Rio Maior, S Joao do Dehgaçãjatéá pr: seete data, são de
sobro, casas de habitação e
naite e na Capela do Fund; dor o mo­ Ribatejo e S. João da Ribeira. A's 20,15
C o i u c h e , B e r n a r c i o A n t o n i o Ba* D numental túmulo de D. João 1 (Mestre apeavamos em Santarém, onde apenas e
2 2182^7 quilos. Pelo pouco desenvol­
c a l h a u , e m Q a l v e i a s , m e n i n o de Aviz) e da rainha D. Filipa de Len- muito rap;damente vis t mos as Porias do
vimento Ca esciita, que é muita poucos palheiros, inscrita na matri/.
mapas teem podido ser enviadas á Fede-
A n t o n i o C o s t a Q t r a l d t s A i r e s , castre; ele, o fundador duma dinastia Sol, que á nossa vista oferecemum pano­ ia ão, de forma que os pagamentos e- respectiva sob o artigo 427
e m Beja. que tanto assnnbro havia de causar no rama soberbo de vast dão. Em marcha f ctuados até iigo a nào vão alem de e descrita na Conservatoria
4— F l o r t n c i o Dias. m undo inteiro, o iniciador das descober per Almeirim e Alpiarça, fomos forçados 150 contes, quando o valor das com-
tas maiíiimas, obiavo defensor da ín- a fazer nesta ultima mais um estaciona­ pias atirge cerca de 3.250, Espera esta do Registo Predial de Ponte
Ven-neando
depetidenc a nacional; ela a excelsa rai­ mento de 1 hora, tempo necessário para Delegação que o serviço de escrita f.- de Sor sob o n.°302 do livro
R e g r e s s a r a m d e C a l d a s d a R a i n h a nha que mnndou os filhos á guerra, en- procurar o pai do amigo Manel (Alpiar­ que ccncluido dentro de lima semana,
o s S r e s : J o s é N i g u e i r a V a z M o n ­ tregando-lhes as armas e incitandos para ça), afimde indicar ao motoiista o ca­ p ra o que foram : dmitidos dois auxili- — B 1. Foi avahada e vai á
teiro, Jo ã o Leal de M a to s e bil­ d a batalha. Mais tumulcs ali, mais preciosi­ minho a percorrer até Po’te Co Sôr, aress no escritório. Desta fi rma, a Dele­ praça na importancia de cen­
ades acolá; e vamos andando sempre, os Neste espaça de tempo depois de algumas gação está interessada, e vai envidar os
v a e U n e n t e Jt s é M o u r a t o C h a m ­ «lhos marejados, ouvindo os comentários canções e fados pelo orfeon dos novos, seus esforço para que acs produetores to e oitenta mil escudos.
bel e sua f.m ilia. eexplicando aos que necess tam o pouco (entre os quais o fado da Trad çâo, que sejam entregues as suas in;poitancia,s de 1 8 0 . OOOSOO.
— T a m b e m r e g r e s s o u d a q u e l a ci qne sabemos daquela niarav lha. Vamos tanto agradou naquela vila) lembrou-se maneiia que no ocasião da feira estejam
São citados para assistirem
d a d e o Sr. M arçal da Silva. entrar na sala onde se revive qualquer o nosso guitariirta de sair da modorra e já embolsados do que se lhes deve. A
cousa de grande e horrivel, passada, em to;ar alguns números £c>mpanhades á
— D e M o u i i s c a s , l e g t e s s o u a e s t a nossosdias. Asala do Capitulo, onde re- vicia per umdos volistas do Grupo, a- Delegação luta com falta de celeiros, es­ á arrematação quaisquer cre­
tando, segundo os nossos cálculos, ainda
v i l a a S r . " D . A l a r i a A n t o n i a p( usa o soldado desconhecido. Silencio gradando.sobremaneira á assistência que cerca de 1.000 moios de trigo para re­ dores incertos a usarem opor­
Q aio. pro fundo. Oolhar baixa comovido [ao so­ aos poucos, se foi aglomerando. Anunci­ ceber, do já manifestado. tunamente dos seus direitos.
- E n c o n t r a - s e e m M c g e f o r e s , a lo onde cinco rosas, frescas ainda, indicam ada a partida e quando tomavamos lugar, Informa-nos a Federação que vai ser
que ali sob uma campa rasa, [cheia de chegou até nós uma cxclamaçâo de tris­ feita em breve uma d sti ibuição de tri­ Ponte de Sor, 27 de Juilio de 1934.
p a s s a r u m a t e m p o r a o a a S r . a D . gi andeza pela simplicidade de que está teza, de sabor giaciosarnente feminino: gos pelas fabricas de moagem, mas mes­ O Chefe da l.asecção,
M a r i a c a s N t v e s C a s i m i r o P a i s , revestida) derme trar quila e eternamente "Oh! Já se vão embora!” Era verdade in­ mo que isto seja levado a efeito breve­ A ntonio do A m aral íem blan o
n o ssa estim ada assinante. nm filho de Poitugal, caído emem defe­ felizmente; mas confessamos que estaría­ mente, já não evita graves prejuisos dos Verifiquei a exactidão
za, da Pátria distante, naquele solo estra­ mos ali mais algumas horas com im >nso proouctores. Temos porem esperanças
Em Poute do Sôr Manuel R ibeiro
nho da frança que se atapetou de fôgo prazer e contentãr-nos-ía ver bianque- que tudo se remediará com brevidade e
V i m o s u l t i m a m e n t e t esta vila os e sangue em holocausto á ambição e jar no escuro da noite o vestidmho que a contento de todos.
perversiuade des homens Quem não envolvia um corpo tão gentil! Que nos
n o s s o s p r e s a d o s a s s i n a n t e s E x ^ 0* sente humedecer o olhar ecíft uma lágrí perdô - a fada, mas era necessário partir.
Snres ma de gratidão ao comteinplar a pobre Perguntava se; depo s, porque seria aque­ Agradecemos as informações que nos Tem 3 para vender.
J o a q u i m d e C a s t r o F o n s e c a , d e sepultura que a chama inextinguível do can la exclamação tão sentida .e o orfeon
tava triste e mansamente:
sâo prestadas, e e.n nome tíos redania-
mantes solicitaims da Delegação, toda a
José de Matos Neves
lampadário alumia caiinhosamenie e con-
L i s t ô a . J a c i n t o G t tíit h o , d a C u ­ coiiinuaiá alumiando por esses secrios E' qu e o rapaz quaneJo canfa bra vontade em resolver este importan­ Ponte do Sor.
n h e i r a . M a r i o B o n i t o F o n s e c a , fóra, enquanto houver portugueses?! E Co m trinados na garganta. te assunto que tiás interessadas elezenas
d e B e n a v i l a e J< ã o P e d i o P a i s , ao canto, quasi escondido na abóbada, o Chora! C h o r a . .. de pequenos proetuetores de trigos, to-
d e A v i z , C a r l o s H e n r i q u e P i t r h e i - mestre Afonso Domngties. Mais alguns Noite cerrada. Vamos atravessando ha Cos eles aflitos por não poderem satis­
fazer os compromissos. Estamos a me­
l o e A ntonio Jcsé N am o rad o m omentos e surge á nossa vista aquela muito a árida charneca. Nem uma luz
obia prima cheia Ce itrpouencia e as­ sequer perturba a solidão sfem fim. O nos de 15 dias Ca feira. Se a Delegação E D I>• T A L -
M ira C re sp o , de Q alveias. sombro e a que chamam, talvez errada- Francisco emudecera, comoemudeceram não trata cot» todo o rnteresse^este mo­
mentoso assunpto, ela ressentir-se-há
Chegadas mente, Capelas lmperfi itas. Demoiamo- todos, tendo alguns adormee do. O frio
-nos ali algumtempo, vendo, apalpa: do, aperta fortememe e faz i os tiritar. Em da crise que atravessa esta classe, cuja
José Nogueira Vaz M on­
V i n d o s , d ã A m e r i c a d o N a r t e , c h e ­ a matar saudades; e contia a nossa von- que altura vamos? Que distancia nos se­ e onetnia está desfa cada em cerca de teiro, Presidente da Comis­
3-O COcontos. E esses prejuisos virão a-
g a r a m h á d i a s a G a l v e i a s , c s tado e a de mais dois companheiros, lá para ainda da nossa terra? Nii guem res­
tivemos que ir com o resto da m aiia, ponde. De quando em quando uma pra­ branger tambem aqueles que á feira
são Administrativa da Câma­
n o s s o s a m i g o s e a s s i n a n t e s S r s . qué aborrecida já, tomava assento na ca- ga coi ta o silencio porque o f: io aumen­ veem fazer os seus negocios. ra Municipal do concelho de
J o a q u i m R o d r i g u e s e M a n e e i S. mionete. Aquelas velh arias não eram ta a cada instante e os vidros ou cortinas Ponte do Sor.
B ento B ranquir,ho. de molde a interessar... Unia businada da camionete deviam certamente ter fi­
' De Visita elá marcha o batalhão cantando alegre­ cado emcasa. .por causa do temporal.
D E SP E D ID A .
Faço saber que durante os
mente, tm direcção a Porto de Mós, Al- Só ao fim de muito tempo, já fartos de dias 4, 5 e 6 de Outubro
— A v i s i t a r s u a f v m i l i a , t n c o n t r a - s e jiibarrota e Alc<baça. Aqui, entramos no atrav essar aquele deserto assustador, vi­
n e s t a v i l a a c o m p a n h a d o d e s u a 8zi'ç>,. visitando em primeiro lugar a co- mos brilhar lá muito ao longe o fôgo de J( ã o A n t o n i o C h a m b e l , c a b o a r ­ proximo, se realisa nesta vi-
e s p o s a o n o s s o ; m i g o e a s s i n a u ­ siuha antiga.com as foimid: veis chami­ artificio que àquela hora se deitava na tilheiro da A rm a d a , te n d o de p a r ­ a importante feira anual de
te S n r . J o s é U i b a n o A lv e s. nés e ogrande caudal de a.gua; depois festa de Mouriscas, iluminando o espaço, tir p a r a B a r r o w - F u r n n e s s e ( I n g l a ­
os claustios, as camaratas, p novo refei- para emseguida deixar nevãmente a ter­ terra) a fazer p a r te da m is s ã o n a v a l gados de toda a especie, ou­
— D e v i s i t a a o s s e u s , ei c o n l r a - s e torio e a nova cosinha, a horta etc. Abri­ ra envolta-em sombras. De súbito entra­
e m Q a l v e i a s o n c s * o p r e s a d o gam-se ali, segundo nos infoimam 1 300 mos na estrada ele Abrantes e a anima­ p o r t u g u e s a q u e se e n c o n t r a e m rivesaria, quinquilarias, capo­
a s s i n a n t e , " d e 1 Ic*í i , S r . J o s é azilatos. Uni pouco fatigados pelas cons­ ção volta novamente, enquanto a camio- fiscalisação d o s n o v o s s u b m a r in o s , tes, fato feito, fazendas de
Frango. .. - tantes súb das e descidas, passamos ao nete deslisa veloz sobre a estrada nova. e n ã o lhe s e n d o p o s s iv e l d e s p e d ir - Ià, e brancas, mobilias, lou­
Doentes mosteiro. Õ espectáculo que á nossa vis­ Aproxima-se o téiminus e já sè vê a ilu­ se d e t o d e s o s s e u s a m i g o s e c o n ­
ta se oftrece pioduz murmuiios no Gru­ minação publica da nossa vila.' . Mais um ças, latoaria, solas e cabe­
Encontram-se bastante dr entes os po, que encontrara muito mais belo e pouco e.. enfim! t e r r â n e o s , fá lo p o r e s t a f o r m a , o -
nossos atilhos e assinantes Snrts. Luiz grandioso o mosteiro da Baialha. Não se f e r e c e n d o aii o s s e u s l i m i t a d o s p t é s - dais e uma infinidade de
Dois dias lindos, aproveitados minuto
Btanqu nho da Costa Briga, emGalveias vê aqui d rendilhado e a beleza que ali se a minuto para ccher de paisagem e be­ lim cs. cutros artigos, a que con­
e Ramiro Algarvio. encontra. Gtande, tudo muito grande, leza a alma de vinle e duas creaturas
Desejamos-lhes rapidas melhoras. mas severo e triste. Os tumulos de D. sertanejas.
correm inúmeros feirantes
Pedro e de D lnez de Castr<i, apezar de Ficámos imensamente satisfeitos, não F e s te jo s em C h a rça
pela jusfa fama e importan­
danificados, têm a sua imponência como só porque gostámos do passeio (que já
impotiente.e cheia de recoidações histó­ conhecíamos na sua maior parte) mas
cia das transações que nela
P o r falta d e e s p a ç o , s ó n o p i ó - se realisam.
Estevão Nunes ricas é a sala dos reis Mais uns momen­ ainda e principalmente, porque os com­
tos e ..a Caminhoca Na7aré, onde a p o r­ panheiros vieram encantados. Que me­
tám os, ás 7, 15. Cada um traia de si. isto lhor recompensa queremos organisado-
x im o n u m e r o d a r e m o s noticia d o s
in teressan tes festejos p r o m o v i d o s A feira tem recinto pro­
é: de arianjar poisada e hotel a é ao outro res? Fala-se já numa outra excursão para na vila d e C h a n ç a p o r ccas ã o da prio no Campo 5 de Outubro
PINTOR D E C O R A D O R dia. Aestada na Nazará teve as suas pe- o proximo ano. Aproveitamos a oportu­
peripécias interessantes, para alguns, du­ nidade para alvitrar uma excursão com­
in a u g u r a ç ã o d o n o v o edificio esco ­ e ali mesmo e-nas suas pro­
E n c a r r e g a - s e d e q u a i s q u e r t r a ­ rante o resto da tarde e pela noite-adian­ posta de elementos de ambos os sexos e lar. ximidades, ha grande abun­
b a l h o d e p i n t u r a e m l i s o , ' f i n g i ­ te. Toda a viagemdecorreu com uma a- que se marque já o itenerario provável. dancia de agua.
m e n t o d e m a d e i r a s e p e d r a s , d e ­ .legria invulgar, tendo-se foimado dois Ponte do Sôr, Agcsto de 1931,. . Morada de casas Para constar se passou o
aí pelas alturas de Tancos, assim
c o r a ç ã o , c e n á r i o s , l e t r e i r o s t a b o l e - orfeons
t a s e m t o d o s o s g e n e r o s etc?,
constituídos: Um pelos mais velhos, qne
5. a fe<
i bo
presente e outros de igual
tinham lugar á frente e que, como atraz V e n d e - s e , s i t a r .a R u a 3 1 d e
O r ç a m e n t o s g i á t i s — P r e ç o s M ó ­ se diz, cantavam unicamente a Morena; teor, que vão ser afixados
J a n e iro , d esta vila.
d i c o s . P a r a i n f o r m a ç õ e s t r a t a r c o m o outi o, pelos mais novos, que tinham
assento á rectaguarda e cujo reportorio T ra ta A n to n io Pais B ran co nos lugares do costume.
o Snr. de ffdos e canções obteve, diiránle o Ponte do Sôr
trajecto, fo i tes e m erecidos aplausos, Ponte do Sor, 10 de Setem­
Joaquim M o n io EacsIItsii -Passou-se a i oite e ao outro dia, logo bro de 1934.
ce manl â, lá fomos para a praia ver o A rre n d a se na R u a R o d rig u e s
O - - A - U i " V IE3 I _A. 3 ' grandioso espectáculo do mar enfurecido P or preçes mais
e a comovente entiada de alguns barcos d e Freitas, c o m p rim e ir o a n d a r. baratos , fó ra de to­
E eu, João Leal de Matos
de pesca. O banho que apanhamos, em T e m t r e z e c o m p a r t i m e n t o s , é a p r o ­ Silva, Chefe da Secretaria o
D irecção : € sie v ã o Jíu n es corpinho bem fe ito , deixa-nos, ainda p r i a d a p a r a p e n s ã o , c a f é e b i l h a r , da a concorrência. Vende -
hoje uma certa n cordação!...Chegaram as t e m q u i n t a l , a l p e n d r e p a r a l e n h a
josé de M atos Neves subscrevi.
V ivenda F a n h a — A ltinho . - 13 horas e o pessoal começou aparecen­
do, tomando lugar na camionete. E en­ e p o ç o . Q u e m p r e t e n d e r d i r i j a - s e
quanto se fazem os últimos preparativos a e s t a r e d a c ç ã o . Ponte do Sor. a) José Nogueira Vaz Monteiro
9.* a n o P o n t e d o S ô r , 1 4 d e O u t u b r o d e 1 9 3 4 N U M E R O 1 9 9

P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

FUNDADO RES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO


D I R E CjT O R E D I T O R
Rua Vaz Monteirc-IPcaate cLo Sor
P r i m o P e d r o d a C o i t c e i ç ã o
P r i m o P e d r o d a C o n c e iç ã o J o s é P e r e i r a da M o ta Composto e impresso na
J o s é V i e g a s F a c a d a Miner.va Alentejana —PONTE DO SOR

IS: U „ '
/to r a n o
A .
a ç
-f*„L_. l
jr a D a ín o
n. - ? • _
acj U u iu d po
=lllllliiãllllllll=llllllll JJIIIIHIL = Jllllllllt = JllllllIlL. = JllWtllL. = jjHIHIlt = jjllliniL 11111111=11111111=11111111=
=iiiinii=iiimii=iiiiiiu= === === === === === siiiiiiii=iiiiiiii=iujiin=

I T B A B A L H O | A pedido do Sr. A d m in istra d o r des­ Como noticiámos, realisou-


B te concelho e p ara conhecimento dos
P E E G T 7 IÇ A interessados, pu blicam os a s disposições se nesta vila, nos dias 3 a 6
------------------ - ------ j s í r ^ l do h orário de trabalh o que seguem . do corrente, a importante fei­
a — Q u e d e v e m os d o n o s de to­ ra anual de g-idos e merca­ O inverno e os pobres
A preguiça rouba riqueza dos os estabelecim entos com erciais dorias, que esteve muito con­
ao mundo e defrauda o o u industriais e la b o ra r o s seus h o ­ corrida de feirantes e povo.
homem em felicidade, rários de trabalho de h arm o n ia O excelente ano agricola -Já se veem n u v en s n e g ra s
c o m as d i s p o s i ç õ e s d o d e c r e t o n.° V o l i t a n d o p e l o a r . . .
(wang) 24:402, de 24 de A g o s to findo, e fazia prever que a feira este
D i z e m o s p o b r e s d a r u a
afixa-lo e m lu g ar b e m visivel dos ano seria superior em tran­ Com v o n t a d e de c h o r a r .
Conta-nos o impagavel m e sm o s estabelecim entos. sações ás dos outros anos.
Dicionário Universal Histo- Porem, o facto de grande nu­
b—Q u e o s r e f e r i d o s h o r á r i o s O i n v e r n o é p a r a è l e s
rico, (Paris, 1812), que Fran­ p o d e m ser e m re g ra elaborados mero de seareiros não ter O m a is t e r r i v e l t o r m e n t o .
cisco de Viette, grande mate- em papel c o m u m , sem necessida­ recebido as importancias da C o i t a d o s , p o b r e s d o s p o b r e s
matico do seculo X V I, o pri­ de de «visto* de q u a lq u e r e n tid a ­ venda dos seus trigos, preju­ Q u an d o c h o v e e s o p r a o v e n to !
meiro que na algebra fez u- d e oficial d e v e n d o d eles c o n s t a r a
hora de abertura e encerram ento, dicou imenso os negocios.
so das letras em lugar dos
en trad a e saída d o pessoal, c o m — ——— — — i— .
números para designar as indicação das h o ra s d e folga d iá ­ Q u a n d o o f r i o b a t e á p o r t a
quantidades conhecidas, era rias, e a in d a in d ic a ç ã o d o d ia e m A M O C I D A D E D os q u e p o s s u e m r i q u e z a ,
um homem simples, modesto que tem o seu descanço sem anal J á h á m u ito a t o r m e n t a
d e v e n d o e n v ia r-s e a esta D e le g a ­ Por motivo de acumulação Os q ue v iv e m n a p o b r e z a !
e tão aplicado, que passava
dias seguidos sem sair de ção u m duplicado de cada h orário de set viço na tipografia por
afixado. O r i c o no s e u p a l á c i o
seu gabinete de trabalho on­ ocasião da feira anual desta S e n te a l e g r i a e p r a z e r ,
de lhe levavam as refeições, c— Q u e n ã o s e n d o c o m u n s a t o ­ vila, não poude publicar-se e s­ Q u a n d o d e i t a d o n a cam a
d o o pessoal as indicações referi­ te jornal no passado domingo,
das quais êle se desembara­ das, d tv e r ã o co n star d o h o rá rio os
O uve c á f ó r a c h o v e r .
çava o mais lesto que podia. n o m e s d a q u e l e s c u j o r e g i m e se a- de que pedimos desculpa aos
Uma das mais belas apo­ faste d o e s ta b e le c id o p a r a o s r e s ­ nossos presados assinantes. C o i t a d i t o s d ê s s e s p o b r e s
tantes e ainda o s n o m e s d o s indi­ A quem o i n v e r n o a s s u s t a !
logias do trabalho fê-lo Victor N è s s e te m p o , q u a n d o c h o v e
Hugo nas seguintes linhas: v íd u o s n ã o sujeitos ao c u m p r im e n ­
CARREIRAS D £ E ’ que a v i d a m a is lh e c u s ta !
to d o h o rá rio d e tra b a lh o .
” Aquêle que todos os dias
pela manhã volta ao traba­ d —Q u e s ó q u a n d o s e t r a t e d e eamioneces
serviços com plexos, c c m diversas Pela Empreza de Viação
lho em que aufere o susten­ categ o rias de pessoal, q u e exijam P a r a q u e os p o b r e s t i v e s s e m
to, enquanto suas mãos ga­ m ais d o q u e u m h o rá rio de trab a­ Murta, de Portalegre, foi ini­ C a m in h a q u e n t e e bom p ã o . . .
nham pão; a sua espinha lho, d e v e r ã o esses h o rá rio s o u es­ ciada a carreira de camione­ . . . B a s t a v a to d o s os r i c o s
dorsai ganha altivez e o seu calas re c e b e r a a p r o v a ç ã o p ié v ia tes de passageiros entre a P o s s u i r e m c o r a ç ã o ! . . .
cerebro idéas. desta D eleg ação , e neste caso se­ estação do caminho de ferro
rã o a p re s e n ta d o s e m triplicado, a- desta vila e a vila de Avis, M as p o r q u e t a l n ã o s u c e d e
O grande pueta podia ain­ com panhados do com petente re­ A n d a o p o b r e num t o r m e n to
da acrescentar que é desses qu erim en to , d e v e n d o ser dois dos ct.m passagem por Galveias. C o i t a d o s p o b r e s d o s p o b r e s
dois factores que principal­ ex e m p la re s e m papel selado. E’ um melhoramento que Q u a n d o c h o v e e s o p r a o v e n to !
mente resulta o moral do in­ e - Q u e , até as C a m a r a s M u n i­ não nos cansamos de elogiar,
dividuo, e portanto, ao passo c ip a is se n ã o p r o n u n c i a r e m s o b r e por vir beneficiar imenso es­ Barquinha ‘- p i l i p B Q e , ç a lv e s ^ s q la
que o corpo do trabalhador o regim e de abertura e encerra­ ta região. Oxalá que os po­
ganha independencia e o ce­ m en to dos estabelecim entos de v e n ­ vos por ele servidos saibam
da ao publico, c o n tin u a m e m v i­ compreender os sacrifícios
rebro idéas, a alma enche-se g o r as d is p o s iç õ e s q u e até esta
-lhe de virtude, que é afinal qua a Empreza íaz em man­ H o ra de inverno sinante e amigo Sr. Raul Mi­
data têm re g u la d o a m atéria.
a suprema grandeza a que ter esta carreira, e a auxiliem guel Rodrigues, I ° cabo con-
/ — Q u e a in o b serv an cia das dis­ No dia 6 do corrente, foram ductor de Viaturas Autom o­
o homem pode aspirar cá em p o s iç õ e s q u e r e g u l a m o h o r á r io como merece.
os relogios atrazados de 60 veis.
baixo. de trabalho, sua afixação e e la b o ­
ração, reg im e d e ab ertu ra e e n ­ minutos, entrando-se assim
Digno émulo de Viette foi Uma das maiores pontes do mundo
c e r r a m e n t o , etc., i m p l i c a r á as s a n ­ na hora de inverno.
Bossuet. Quando andava no
ções previstas nos artigos 27 e Deve medir 3.677 metros fe s ie jo s em Xongomel
colégio era tal a sua aplica­ seguintes d o citado diplom a.
ção ao estudo, que os con­ tendo 103 pilares a ponte so­
V ID A O F IC IA L
discípulos, servindo-se do bre o Zambeze, na nossa co­ Hoje e amanhã, realisam-se na visinha
aldeia de Longomelt interessantes feste­
apelido, o designavam por lonia de Moçambique, cuja Foi nomeado informador jos que constam, hoje, de cortejo cívico,
Oampo de Aviação inauguração está marcada pa­ fiscal e colocado na Guarda, quermesse, arraial, bailas e descantes po
Bossuetos aratus, (o boi a- pulares, festa da flor e fo>o de artif cio, e
costumado ao arado). No dia 10 do corrente foi ra o proximo ano de 1935. o nosso presado amigo Sr. ámanhã dos mesmos atrativos e corrida
Outro, M . de La Hire, que o nosso campo de aviação Depois de concluída fica­ Raul Carrilho, tesoureiro pro­ de bicicletes entre Longomel-Oavião e
volta, para disputa de 3valiosos pr.mios,
de noute se levantava muitas visitado por um aparelho da rá na importante soma de posto da Fazenda Publica torne o de pontaria á oedri, cava h idas
vezes para verificar esperi- esquadrilha da Amadora, que 2 .5 0 0 .0 0 0 libras. neste concelho. comvários números cómicos.
Estes festejos são abrilhantados pela
mentalmentepela observação, era tripulado por um oficial Os nossos parabéns. distinta Binda da Sociedade Filarmóni­
ca Galveense, de Galveias.
se eram exactas certas dedu­ do exercito. Ao local acorreu Vinhos Jfovos — A seu pedido foi transferi­
ções e cálculos astronomicos bastante gente a admirar a do para Belmonte o Sr. Dou­
a que se entregava no leito. aeronave. Serão rigorosamente casti­
gados os individuos que ven­ tor Ulisses Vaz Pardal, Con­
” 0 nosso destino, (escre­ São já tâo raras estas vi­ servador do Registo Predial A tra ve ssia do A t/o n tic o
ve Braunn), é desenvolver sitas, que chegamos a esque­ dam e comprem vinhos novos
antes do dia 30 de Novembro em Avis.
a actividade de que somos cer-nos de que possuimos o
susceptíveis.. . proximo. — Regressou de gosar 30 Dois marinheiros cabover-
melhor campo de aterragem
A actividade é tesouro que do pais. Estes vinhos encontrados dias de licença o nosso a- deanos,realisaram sobosme-
a maior parte dos homens em transito serão apreen­ migo e assinante Sr. José da lhores auspícios a travesia do
desperdiça pelo muito que didos. Silva Antunes, guarda-fios, Atlântico em 58 dias, num pe­
amam a preguiça. Esta rou­ o homem em felicidade. desta vila. quem veleiro de 12 toneladas,
ba ao mundo riqueza ao E’ pena. 11117770 — Entrou no goso de 25 tendo aportado àquele arqui­
mesmo passo que defrauda Luiz Leitão Assinai 1 .............. dias de licença, o nosso as- pélago.
A M O C I D A D E
2

sas fases n o s p o v o s da an tig u id ad e,


apela para os seus patricios no CORRESPO N0ENF1IAS S A B T J E iB A E L E f i A N T E
Fazem anos as Ex.rnas. Sras. e Senhores
sentido de n u n ca faltarem c o m a
in s tr u ç ã o p a r a o s se u s filhos.
A s e g u i r d i s c u r s a o j o v e m a- Barquinha li— João da Silva Prudencio, em Coru­
(D o nosso enviado especial) d v o g a d o e m u i t o d e d ic a d o filho che, Antonio do Amaral Semblano e
Teatro Antonio Ferreira Gato.
de G h a n ç a , sr. D r. A n te ro L o p e s 15— D. Margarida da Silva Bacalhau, em
O a g lo m erad o de original para d a s a n tig a s escolas, p e r c o r r e u as Belo. R ealisou-se em 23 de S elem b ro Galveias, Carlos de Andrade Ribeiro,
o últim o n u m e ro d o nosso qu in - prin cip ais ru a s da localidade, se n ­ E lo q u e n te m e n te disserta sô b re em Lisboa e o menino Antonio Alves
ultim o, n o T eatro dos B om beiros Canhão.
zenário, im pediu-nos de, confor­ d o d irig id o p elo s srs. J o a q u im P i­ o s m o t i v o s d a festa, tece l o u v o ­ d e s t a vila, u m a ré c ita p r o m o v i d a 16— D. Josefa Dionisio Cardigos.
m e noticiam os, relatar o q u e fo ram res d os Santos, A n to n io S a tu rn in o res a q u a n to s co u trib u ira m p ara a pelo G r u p o de Beneficencia e R e­ 18—Dr. Jaime Prezado, em Aviz, D.
f o r a m as in te re ssa n te s festas de O o m e s e Jeró n im o A ntunes. e d i f i c a ç ã o d a n o v a e s c o l a e, f a l a n ­ creio de -E n tro n cam en to , subindo Maria José Pimenta Prezado, em Lei­
C h a n ç a , festas essas re a liz a d a s D u a s l o n g a s filas d e c r i a n ç a s d o das necessidades da sua terra, ria, D. Joana da Silva.
á scena o em ocionante dram a 19— D. Flóra da Conceição Silva Dor­
p o r m o tiv o de reg o sijo de se d as d u a s escolas de C h a n ç a , e m ­ e x o r t a t o d o s o s p r e s e n t e s a, n u m a ” 0 S eg re d o d o P escad o r” e ter­ dio, Sintra.
h a v e r c o n c l u í d o o e s p l e n d i d o e- p u n h a n d o to d a s elas p e q u e n in a s un ião b e m sentida e praticada, m in a n d o o espectáculo p o r so b er­ 2ft=Manoel Lncrecio,
d i f i c i o e s c o l a r a li c o n s t r u í d o . b an d eiras nacionais -abriam o c o r­ p u g n a r p e l a ^ p á t r i a q n e l h e é foi b o acto de variedades. 21—D. Maria da Conceição Denretrio
Já pela m an eira c o m o d e c o rre ­ tejo, n ele se i n c o r p o r a n d o as a u ­ berço. Leonardo, em Montemor o-Novo e
O G r u p o d ram atico q u e é diri­ Adolfo de Sousa Zezere, emS: tnbal.
r a m , já p ela f o r m a c o m o se c u m ­ t o r i d a d e s locais, c o n v i d a d o s , b a n ­ Em nom e da C om issão de M e­ g id o p elo Sr. Jo ão P e d r o a g ra d o u 22 — D. Joaquina Marques Calado, D.
priu o program a, em boa verda­ da de m usica m uitas sen h o ras e l h o r a m e n t o s L o c a i s fala a s e g u i r o im enso, te n d o sido m u ito ap lau d i­ Ana Martins Moreira e Menina Dama­
d e se p o d e d izer q u e tais festejos bastante povo. a n t i g o p r o f e s s o r sr. J o a q u i m P i r e s d o pela assistência. zia Barreiras.
m arcaram , para o que m uito c o n ­ C h e g a d o a o edificio esco lar, s o b d e s Santos. D escreve os trabalhos 2i— Menina Rosalina Martinho, Menina
A b rilh a n to u o espectáculo, cujo Domicilia de Castro Fernandes, em
tribuiu o insâno -trabalho da co ­ o m a g e s to s o a lp e n d re dele se efec­ d a m e s m a co le c tiv id a d e , cita as p ro d u e to liquido rev erteu a b en e­ Montargil, D. Joaquina Lopes da Cu­
m i l ã o que, sob a presidência d o tu o u a sessão solene c o m e m o ra ti­ contrariedades havidas para c o n ­ ficio d o re f e r id o G r u p o , o e x c e ­ nha, emLisboa.
n o s s o b o m a m ig o e assin an te sr. v a d a s festas c o m a m e s a c o n s titu í­ seguir a c o n s tr u ç ã o da escola, lente Jazz da A ssociação dos 25 — Jaime de Castro Fernandes, Mon­
Jo a q u im Q alveias M endes, para d a s o b a p r e s i d e n c i a d o E x . m0 S r . refere-se á dedicação e auxilio targil, José Pedro de Carvalho e Anto­
B om beiros. nio de Sousa Zezere.
ê s s e fim se f o r m o u . Jacinto T ô r r e s V az Freire, d ig n o d o s srs. J c ã o C aldeira, B eru ar- 26— D. Claudina Mendes Cardigos, em
N o dia 15 fo ra m os festejos ini­ representante da C âm ara M unici­ dino B orrecho e H enrique B ran ­ Festas da Misericórdia Montemor-o-Novo, Alfredo da Silva
ciados p o r u m a corrida a que im ­ pal de A lter d o C h ã o e te n d o c o m o d o , d e le g a d o técn ico d o s Edificios A s festas q u e e te c tu a ra m e m Zerere, em Portalegre.
p r o p r i a m e n t e se c o n v e n c io n o u secretários os sen h o res Jo aq u im Nacionais, agradece, enfim , a 27— D. Maria dos Mártires Eusebio, em
Ju lh o ultim o e m beneficio da M i­ Alhos Vedros
c h a m a r á v a ra larga, q u a n d o na Q alveias M endes, A n to n io P eq u i­ q u a n to s auxiliaram a C o m issão se ric ó rd ia local tiv e r a m u m a r e ­
v e r d a d e já te m o s visto a lg u m a s to, B rito N e to e H e n r iq u e Sapeta, de M e lh o ra m e n to s a auxiliar o ceita liquida de 1 8 . 6 5 2 $ 5 5 , o q u e Consorcio
q u e , n ã o se a p e lid a n d o a s s im , b e m q u e leu a c o r r e s p o n d e n c ia re c e ­ t e m p l o d a luz, cu ja c o n c lu s ã o e s ­ é ex celen te nessa é p o c a d e crise Realisou-se ha dias em Lisboa, o
p io re s te m sido. bida e na qual os sen h o res D r. ta v a m festejando. que atravessam os. enlace malrimonial do Sr. Jorge Victor de
G a d o e m b o la d o , cortezias, ban- O lim p io M urta, B ernardido B o r­ A e n c e r r a r a s e ssã o fala d e n o ­ S e rá b o m frizar q u e to d o o Andrade Ribeiro, natural desta vila, filho
darilhas, n a d a faltou nessa c o rrid a r e c h o e te n e n te S e rp a S o a re s se v o o s r . Jacinto T ôrres. C u n g ra- da Sr.a D. Gracinda de Andrade Ribeiro
b arq u in h en se contribuiu na m e­ e do Sr. Antonio Maria Ribeiro, com a
p rim o ro sam en te organizada sob a a s s o c ia v a m ás festas s o b r e elas b o r ­ tula-se pela fo rm a c o rre c ta e ele­ dida d o possivel, c o m o é c o stu m e Sr.* D. Idade Andrade Ribeiro, gentil
direcção do nosso am ig o sr. José d a v a m d iv e r s a s c o n s id e r a ç õ e s e se v a d a c o m o tu d o c o rre u , diz c o n ­ n o s a n o s tra n s a c to s , p a ra q u e elas filha da Sr.a D. Luvéria da Conceição
Fires Q aiveias M endes, q u e a pé d e s c u lp a v a m de n ã o estar presen tes, tar c o m o a ] oio r c to dos os p re ­ r e s u l t a s s e m b r ilh a n te s . Q u a n d o se Andrade e do Sr. Manoel Gonçalves.
e a cavalo d e m o n stro u a sua d e ­ d o q u e e ra m im p e d id o s p o r m oti sentes p ara levar a cabo outras o- Paraninfaram o acto por parte do noi­
trabalha e m p ió l d o H ospital a p a ­ vo o Sr. Comendador Adolfo Sarmento
v o ç ã o pela arte de M o n te s, valio­ v o d o s seus afazeres profissionais. b ras p ara C h a rç a , q u e dessa for­ recem sem p re boas vontades e de Figueiredo e seu filho Sr. Fernando
sa m e n te co ad ju v ad o pelos s e n h o ­ E principiaram então os discur­ m a e p o r m ais vezes p o d e iá t m auxilios d o " p o v o ” , dessa m assa Bugalho de Figueiredo e por parte da
res A n to n io de Jesus V ieira, Alt- sos, falando e m p rim e iro lu gar e < u tra s feslas a s s in a la r n o v o s m e ­ a n ó n i m a q u e t u d o faz p a r a q u e noiva o Sr. Antonio dos Sant<s, cons-
x a n d ' e P ire s M e n d e s , Jo sé Pita c o m o de direito era o se n h o r p r e ­ lhoram entos. truetor civil e sua esposa Sr.a D. Maria
as festas d e c a r id a d e da s u a te rra Moreira Santos.
F ern an d es e outros, sem esquecer sidente da mesa. D iscurso elegante, A seguir e en q u an to ao publi­ te n h a m re tu b a n te êxito. Aos noivos desejamos um futuro re­
un» v a le n te g r u p o d e f o iç a d o s s e n s a t o e ch io d e sa lu ta re s c o n ­ co e r a m fra n q u e a d a s as salas e A ’ D irecção do H ospital, bem pleto de felicidades.
q u e fez t o d a s a s p e g a s o r d e n a d a s s e l h o s a o s p a i s . e l e foi n o t á v e l e d e p e n d e n c ia s da escola, e rr casa c o m o a s c o l a b o r a d o r e s d a s festas, Em Ponte do Sor
p e lo d ire c to r da c o r r id a , sr. J o ã o deixou belam ente im presionada a d u m dos m e m b ro s da com issão as n o s s a s sin c e ra s felicitações. Estiveram ultimamente nesta vila os
A ndrade M arques, lavrador do assistência, q u e viu e m S. E x.a u m d e f e s t a s e e m n o m e d e l a fo i s e r ­ nossos presados amigas e assinantes
"P ereiro’ . h o m e m d e u ic a d o p o r esta terra vido u m P o rto de h o n ra a tedos C orrespondente Ex.mos Snres.
Pelas 21 h o ra s iniciou-se o a r ­ e p r o n t o a, n a C . A . m u n i c i p a l os o rad o res e pessoas convidadas, Pedro S. Bento Gouveia e Artur Da­
raial. D ele c o n s ta v a u m b e m s o r ­ d e q u e faz p a r te , in t e r c e d e r p e lo s o q u e s e r v i u d e m o t i v o p a r a e- vid Cunha e sua espos?, de Lisboa. José
da Conceição Filipe e Antonio da Costa
tido bazar, o rg a n iz a d o pelos se­ m e lh o ra m e n to s da freguesia, que I c q u e n t e s e s i g m f i c a t í v c s b r i n d e 1. Isidro, de Abrantes. Antonio da Silva
nhores M anuel Lopes, José A n tu ­ m u ito terá a luciar c o m a sua es­ Pela n o ite r e c o m e ç o u o arraial, Lobato, de Veiros. Joaquim Pires dos
n es L o p e s Brio, Jo a q u im C a r d o s o , forçada acção. d e u - s e p r i n c i p i o a o leilão d a s Santos, Angeb Alberto Monteiro e José
Dr. T eodósio M a rq u e s A n tu n es e C o n ced id a depois a p alav ra ac p re n d a s a in d a existentes, e sg o to u - Longomel Barceló, de Chança. Dr. Jaime Prezado,
Joào Pedro Pais e esposa, Francisco Fer­
A n to n io M a rq u e s A n tu n es, valio­ p r o f sr. A n g e lo M o n t e ir o , p r i n c i ­ se t u d o q u a n t o n o b a z a r h av ia e Melhorar» entos reira Pimenta, Manoel Pais Monteiro,
s a m e n te auxiliados pelo sr. Jo ã o p i o u ele p o r , u n n o m e da c o m i s ­ na bar taca de refrigerantes exis­ Ramiro Prezado [Pimenta, de Avis.
M a r q u e s P e q u ito , d e d ic a d o filho s ã o d a s festas, a g r a d e c e r a a ssis­ ti a e d a n s o u - s e a n . m a d a m e n t e a o P o r iniciativa d o s Snrs. D o u t o ­ Francisco Matono Coutinho, de Aveiro.
desta terra e h á m u ito s a n o s es­ t ê n c i a d e q u a n t o s ali s e e n c o n t r a ­ so m d os trechos de boa m usica res J o s é P e q u ito R eb elo e José De Regresso
tabelecido co m farm ácia em M o s- v a m e term in a n d o por, em seu ex ecu tad a pela distinta B a n d a M u ­ C a m o s s a V az P into, está a c o n s ­
sâm edes. n o m e p e s s o a l, c ita r d i v e r s a s inCi- nicipal de A lter d o C h ã o que, so b Da Ilha da Madeira regressou de féii-
tr u ir - s e n e sta aldeia, c o m o a p o i o as a esta vila a retomar as suas funções,
E r a m de v a lo r as p r e n d a s q u e vid u alid ad e que, a m o os titulares a regencia d o seu híbil m aestro, e auxílio d o p o v o , u m a igreja, c u ­ o nosso estimado assinante e amigo Sr.
o orn am en tav am e de im portante das pastas do co m e rc io e C b r a s sr, F ra n c is c o M a r q u e s N e t o ap la u - jos t r a b a lh o s e slã o b a s ta n te a d ia n ­ João Nóbrega, escrivão de Direito desta
f o i a r e c e i t a n e k o b t i d a , o q u e i- P ublicas, D ire c to r d o s Edificios d id am en te abrilhantou Iodos os t a d o s , e q u e fica lo c a lis a d a j u n t o comarca.
gualm ente sucedeu na barraca de N acionais, capilão V az M onteiro, n ú m e r o s d a f e s t a , p o r f o i m a a, =Regressaram a suas casas nesta vila
d o n o v o edificio e sc o la r. N a s exea- a Sr.a D. Maria da Neves Casimiro Pais,
chá e refrigerantes, c o m toda a dedi­ a n t i g o g o v e r n a d o r civil d o distii- d e m o n s t r a n d o p o d e r vir a ser u m vações foram encontradas enter­ que se encontrava em Mogofores e o
cação orientada pelos senhores M a­ to, João C aldeira, ta m b e m anti­ excelente a g r u p ; m e n t o m usical, rad as tiês talhas de b a rro , c o m Sr. Licinio do Amara! Semblano, de Oli­
nuel Joaquim Lopes, R oque A n tu ­ g o p resid en te da c a m a ra de A lter, s e m f a v o r se c o n s i d e r a r já u m a d u a s asas, a n tiq u íssim a s, objectos veira de Aztmeis.
nes e M a n u e l R o d rig u e s Feijão e en g e n h e iro H en riq u e da C osta h o n ra p a ra os alterenses. q u e atestam , b e m c o m o o u tro s q u e Doentes
a o n d e tra ja n d o a rig o r serv iam as B ra n d o , Inspectores escolares Far D u ra n te as d u as noites de a r­ p o r varias vezes teem sido e n c o n - —Continua bastante doente o Sr. Ra­
gentis senhoras D. Ivone A ntunes, reira, L o u ro , Barata e N eio, e r a i a l foi o p u b l i c o d e l i c i a d o c o m tiaòos, a passagem de p o v o s re­ miro Manoel Algarvio, desta vila, ao
D. F e rn a n d a M e n d e s D. A delina oulros, que tanto co n trib u íram u m v i s t o s o fi g o d t 1 a r t i f i c i o , b e m m o t o s p o r e ste local. E' p e n a q u e qual deseiamos rapidas melhoras
Pires, D. L au rin d a A ntunes, D. A- p a ra a efectivação de tâo i m p o r ­ c o m o u m a s interessantes ilu m in a ­ —Tambem se encontra muito doente
os tra b a lh a d o re s q u e as e n c o n tra ­ na sua casa úe Castelo Vide, a Sr.a D.
delina N ev es, D . M a ria Pires, D, tante obra, citando ainda a acçfo ções, s e n d o d e inteira justiça d e s­ ra m as tivessem d e stru íd o na m i­ Balbina Marques Saramago, nossa pre-
Felisniiua Pires, D . A ida A n tu n e s , a o G ré m io A lentejano, das Junta tacar o a g ra d a v e l aspecto das o r ­ r a g e m de lhes e n c o n t r a r e m a lg u m a sada assinante.
D . M aria José Sardinha, D. L u ­ G eral e de fregutzia b e m c o m o n a m e n t a ç õ e s feitas p e lo sr. A lf r e ­ fortuna. Auguramos-lhe umrapido restabeleci­
cinda C o rd e iro R am os, D. V irgi­ d as C . A. q u e teem j assad o pelas do M arq u es da C osta que, c o m o mento.
P e n s a o lab o rio so p o v o desta al­
nia M a r q u e s C a la d o , D . Lidia cadeiras d o m un icip io A lterense. m e m b r o d a c o m i s s ã o , m u i t o se deia n a aq u isição p o r su b scrição
C a la d o , D . M a ria Bicas C o rre ia , Falou a seguir a antiga p r o p a ­ esforçou p a ra a realização desta publica de u m relogio p ara a to r-
D . Jesulina C aldeira, D. M aria gandista republicana e conhecida festa, c u ja j n i c L t i v a lhe p e r te n c e , e m c o n s u m i r esta a g u a n a o casião
le d a ig re ja e se b e m o p e n s a m e ­
B o r r e c h o e as m e n in a s L uisa Fei­ p u b l i c i s t a s t a. D . M a r i a J o s é P i r e s v a l i o s a m e n t e a u x i l i a d o p< l o s s e ­ d o i n q u i n a m e n t o . P o r isso solici­
lh o r o h a - d e fazer, p o is q u e esta
jão, Iren e C a la d o , F lo rip e s Feijão, d o s S an to s, q u e tece u m h in o nhoras A ntonio M arqu s Pequi­ tam os da d ig n a vereação m unici­
idea e n c o n t r o u o m e lh o r aco lh i­
R osa de O liveira, A delina Sapeta de lo u v o r para os ptofessores da to, J o a q u im A n to n io A "tu d es e pal a sua m elh o r atenção sobre es­
m en to da parte de todos.
e M a ria B ran co , q u e so b a activa s u a t e r r a , c o m o v e - s e e faz c o m o v e r A n g e l o A l b e r t o M o n t e i i o. te m o m e n t o s o a s s u m p t o .
d ire c c ã o da Sr. D . M a ria d e N aza- a assistência, q u e v e rd a d e ira m e n te Reclamação Incêndio
lé M arques A ntunes, não pararam e m p o l g a d a pela sua b rilh a n tíssim a
N u m a das ultim as noites m a n i­
u m só instante e m na b arraca o r a ç ã o lhe trib u ta u m a c a lo r o s a
salva de palm as.
0 HOMEM MAIS VELHO DO MUNDO e s t Aa rp rao ve es ci tr ae mv eors pa aor pa o r et sut ne i d jaodren adle, festou-se in cên d io n u m m o in h o
de ch á serv ir a n u m e r o s a cliente­
perten cen te a o Sr. A n to n io José
la e n o b a z a r v e n d e r o s b i l h e t i - D epois é o sub inspector esco­ Depois de Zára, o velho cq luaem aé ç oõ e sp oj rutsat -a vs o dz o d ce o nt oc de al hs o ,a sp ar re a­ M arq u es, da Escusa. A o s gritos de
nhos e tábuas,.. lar sr. B rito N e to a falar. L o u v a o s
turco que se celebiisou por l e m b r a r m o s á E x . ma C â m a r a M u ­ so co rio acudiu m uita gente que
N o dia im ediato e a o so m p r o m o t o r e s d a festa, re g o sija -se localísou o fo g o q u e esteve p re s ­
d u m a bonita alvorada toda a p o ­ c o m ela, d i z e n d o q u e o s p r o f e s ter batido o record da exis­ n i c i p a l a u r g e n t e n e c e s s i d a d e d a tes a p r o p a g a r - s e a u m a o u tr a ca­
pulação veio para a rua, disposta so res teem três de v e res fu n d a m e n ­ re p a ra ç ã o da fonte q u e abastece es­
tais a c u m p r i r : a m a r a P á tria ,
tencia conseguindo viver cer­ t a a l d e i a , p o i s d e c o n t r a r i o , n o p r o ­ s a q u e a q u e l e S r . a li p o s s u i . A i n d a
a g o z a r o p r in c ip a l dia d e festa, assim , os prejuisos são avaliados
q u e i g u a l m e n t e fo i i n i c i a d a p o r u m a prestigiar a R epública e defender ca de 156 anos, aparece a- x i m o i n v e r n o , n ã o t e r e m o s a g u a em centenas de escudos.
form idável giran d o la de foguetes o G o v e r n o , cuja o b ra focou, en al­ gora um marroquino, Si L;ib- ap ianr da a bme ub ie tro. t Ee ms t ap o í qo un et e ,fo i nrãeop a rhaa­ C.
e m o r t e i r o s , pre c t d e n d o - s e p o u c o te c e n d o as figuras d o s C hefes de
depois e entre os acordes da P o r ­ Estado e d o C o n selh o e incitando bib beti Maati com a bonita d a ; m a s o s t r a b a l h o s d e e n c a n a ­
tuguesa ao hastear da B andeira o s p re se n te s a a p o ia r tâo ilustres idade de 146 anos, pois nas­ m e n t o f o r a m p e s s i m a m e n t e d i r i g i ­ O vôo das aves
N a c io n a l n a n o v a escola, acto portugueses. dos e executados, de form a que
N o ú so da palavra segue-se o
ceu em 1788. Este heroi que e s t e , a t r a v e s s a n d o a p o u c a p r o f u n ­
levestido da m aior solenidade e a Pelo Sr. Artur Gonçalves
q u e assistiu im e n s o p o v o , q u e n o sr. D r. T e o d ó s io M a r q u e s A n t u ­ casou 14 vezes, de cujas ma- d i d a d e u m a h o r t a , d e i x a q u e a s
úe Caslro, desta vila, fo i apa­
m o m e n t o e m q u e o p residente da nes, inteligencia lucida b e m r e v e ­ trimonios nasceram 34 filhos, ac gh uu va sa s n sa e oicnaf si li tãroe md a se er en gt raes me dnaos
c o m i s s ã o d a s festas fez s u b i r n a a - lada a .r a v é s to d o o c u rs o q u e h á nhado numa armadilha um ta-
driça o pavilhão v erd e-ru b ro , ca­ p o u c o c o n c l u i u ira E s c o l a V e t e r i ­ atribui a sua prolongada e- c a n o c o n d u c t o r , i n q u i n a n d o a s d o ralhão, que trazia numa perna
lorosam ente aclam ou Portugal, a nária. xistencia ao facto de se ali­ a b a s t e c i m e n t o p u b l i c o . O d i g n o uma anilha com os seguintes
Pátria a R epública e o O o v e rn o . F a la n d o d o s benefícios d o ensi­ D elegado de Saude Snr. D outor
n o , d e s c r e v e o q u e ele foi n o p a s ­
mentar principalmente de P i r e s M i g u e n s , p o r m a i s d e u m a dizeres: Sempagh H e n e t i a
Pelas 13 h o ra s iniciou-se o c o r­
tejo c ív ic o q u e , s a in d o d o local s a d o e, h i s t o r i a n d o a s s u a s d i v e r ­ frutas e leite. vez tem afirm ado o perigo que ha 142622.
A M O C 1 I ) A D E 3
WWWW^VlMIlTIinifM

M a rc e n a ria 1* O * T K 1» O S O U « c f § * <§ f * ^ § ^ l> c § § * 4 1 # 4 N M M $ » < !!> *


$
£ãg>

LU C IO DE O L IV E IR A <siS> iL_i V J fl W
C o i m b r a , Estrela, ê>

é .
J a n s e n e P o rtu g ál ia
flgeníe oficial no Distrito de Portalegre <,w
»

... j B fS l
Hè i-

C oelh o, Silva & Rico de Abrantes
J o sé Alves da Silva e ífi 5 •
f- V
Sub-agentes em Ponte do Sôr
Simplicio Jo ão Alves
! K&P-f a quem devem ser dirigidos todos os pedidos

* *

M o ib lia s e m to d o s os g e n e ro s
<<
Cij o c i d
1
qd
T
t
e ,,
Y A G 0 *-■ -f; X*!- -< •< •-»£• :ff/ -g- -<
ig-'g- •<••<•-gS-g~•<•-g --X. ,
tg
m
II
â*
Q u inzenario noticioso. literário ,
recreativo e defensor dos
W Constructora flbrantina, L. m
W Telefone Abrantes 68 th\
í*S in te re sse s da região. W (US
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, Carpiqfaria mecanica, serração de tis
EmPonte do Sor, trimestre......... 2$10 w
& Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos Fóra de lJonte do Sor, trimestre.. 2J40 vl/ m adeiras fa b rico de gêlo %
(?=> Numero avulso . ....................... $40
A D U B O S D E S E M E N T E 1 S A St/ HS
--- = XD - A . .... ..... | C o n d içõ es d e a ssin a tu ra w F ornece nas m elhores condições todo o trabalho de car­ H\
w p i n t a r i a civil, t a e s c o m o : s o a l h o s , f o r r o s , t o d o s o s ti­ HS
ils in iliw , lliln. - 11S ISi 1 I Pagamento adeantado
\V p o s d e m o l d u r a s , e s c a d a s , p o r t a s , ja n e la s, etc. tl\
T ra v e s sa , d a s P e d ra s I T e ^ r a s , ~L w V IO A M E N T O S E B A R R O TER IA (VS
----------------------- Wú ANÚNCIOS s» fcéde e oficinas em Alferrarede
Nitrophoska IG—Leunaphos IG—Diammoniumphosphat IG yjfe
/IV
Sulfonitrato de Amónio
Na secção competente w Correspondenci a para ABRANT E S
Linha ou espaço de linha »
encontra-se a cargo de —-^.ntojaio lEParinlia P e re ira
*£ corpo 12 .........................$40
= — ALFERRAREDE —= « 1 0 ..................... $60 !« e € € ê 6 € 6 € e e € e ê « i;€ i# ^ te jlllJillilllllllllUlllllllllllllllilllllllllllllllllilllllllllllllltliilllllllllll1!!!^
8 ............ ....... $80
FIXAR —cuidadosamente as macas daqueles adubos
_
Não se restituem os atitografos quer
sejam ou não publicados.
%
%
Mmiuel deite Neves m II
® I
^ =
F A r t e i R A 1
m m Arcangela de O liveira |
m 1 Esteves, Enfermeira e §
eompra e uende:
M a d e ir a s José Antonio Gomes Çu »a po V iaj a nte
§
Cereais
7= Parteira diplomada pela |
|=
=
#^ |== Faculdade de Medicina |
— ADVOGADO — A UTOMOBI LI STA | de Lisboa , encontrando- |
Aparelhadas e em tosco.. e legumes 1 se já permanente nesta |
— IBscritorios — Em P o /tu g u ez — Fran-
Portas, janelas e caixilhos |= terra, presta todos os |
E m L i s b o a R u a A u g u s t a 2 1 3 2.® cez e Inglez. ▲▲▲▲A
Vendem aos melhores preços Unico no genero e o mais
fl? | seus serviços tanto em |
T E L E F O N E N.° 2 6 7 0 3
completo atè hoje publicado. Praça da Republica | Ponte de Sor como nos |
Antonio Celestino Figuei­ E M A B R A N T E S | arredores , todos os dias 1
redo & Silva Ld.a A ’ venda na — PO N TE DO SO R
R ua d o M o n te P io A b r a n tin o N .° 6
* | uteis, ou a qulaquer |
Minerva Alentejana hora da noite. I
COIMBRA AVEIRO TELEFONE N.° 5 3

A R R E N D A - S E
V- »>S'M »>? D uas p ropriedades c o m terra
d e s e m e a d u ra , m u ita á g u a , olivei
* ras, figueiras, v in h a e m o n t a d o d e
— C O M % s ô b r o , 1 10 l u g a r d a s B a r r e i r a . s
Para construcções a Quem pretender dirija-se a
Cereaes e legumes I
Concertos em relogios de pare­ U ' preços de concorrência José Pereira M ota
de, mesa, despertadores e de % adubos simples e com- $ . -----— -----
algibeira, grafonólas e cai­
i V e n d e Gonçalo Joa-
xas de musica | quim. I postos AI IIP A QC p ^ ío com sete
sulfato de amonio RLUUM UL divisões, rez-chão
(: A v e n i d a C i d a d e d e Lille
TROCA, COMPRA, VENDE E
potássio e primeiio andar, poço quin­
C O N C E R T A O B J E C T O S DE | P O N T E D O SOR tal, na rua Vaz Monteiro,
OURO E PRATA f Avenida Cidade de Lille * junto á Pensão Sorense.
Garantem-se todos os relo­ I P O N T E DO SOR | Quem pretender dirija-se
gios novos assim como os
concertoa nos mesmos.

E X EC U ÇÃ O RA PIDA E 1
João Baptista da Rosa I » > » »*s msi h s »»•:

a Aloertina Pais de Andrade,
no mesmo.
PERFEITA PONTE DO SOR
ALENTEJANOS:
fl diuisa desta casa é "Ganhar pouco para vender muito" Comissões e Consignações
Antero Lopes Belo Filiai-vos no Gremio Alen­
Rua Yaz Monteiro PO N TE DO SO R Correspondente de Bancos e D V GO tejano. Ele representa em L is­
E s t a c a s a e n c a r r e g a -s e d© fo ra e o iia e n tc c ie
Companhias de seguros boa a nossa grande provin­
jo ia s a o s p re ç o s c io fa T o r ic a rv te . Consultas todas as 4ai. e 5. cia e carece do nosso auxilio
Não vendam nem compremouro ou prata sem consultar o preço feiras das 11 ás 17 horas para, em proveito do Alentejo
desta casa. Visado pela comissão de em desenvolver sua utilíssima a-
censura de P o rtalegre PONTE DG SOR cção.

P a r a f o r r a r casas. 0 m a io r s o r tid o .
p m íis p t m t ijs M i n e r v a A l e n t e j a n a — P o n t e d o S o r

i
4 A M O C I D A D E

Q U E S T Õ E S A C T U A IS T E R R A S D O f l C E H T E l O
A N U N C IO
2 .»
G U E R R A ? A V í S O C onselho A dm inistrativo do
B a t a l h ã o n.® 3 d a G u a r d a N a c i o ­
A v e tu sta vila d e A vis, b e r ç o da A O r d e m de A vis d ependia da E v o ra e o u tro na de S anto A n to ­ nal R e p u b l i c a n a , faz p u b lic o q u e
O uerra!... m ais e x p le n d o ro sa dinastia q u e de C alatrav a, m as, pelas g u e rra s nio. n o dia 23 de O u tu b r o corrente,
E ’ êste o g rito Que tra n s p õ e o- re in o u e m P o rtu g a l, está situada que h o uve entre Portugal e C as­ O p rin c ip a l edificio d a vila é o p elas 13 h o ra s , se p r o c e d e r á n o s
cean o s, q u e sulca os c o n tin en tes, n u m a em in en cia ju n to á ribeira tela d e p o i s d a m o r t e d e D . F e r ­ a n tig o c o n v e n to d o s freires situ ad o quartéis sédes de c o m p an h ia á ar­
q u e s e lê e m c a r a c t e r e s . b e r r a n t e s d o m e s m o n o m e , de o n d e se g o sa n a n d o de Portugal, deixaram os ju n to á p o rta do A njo e da parte r e m a t a ç ã o e m 2 ." p r a ç a , d e f o r r a ­
e m to d o s os jornais, q u e se o u v e , u m belo p a n o r a m a . O solo é fera- G r ã o - M e s t r e s d e a visitar. P o r e m , d e fó ra d o s m u r o s d a vila, c o r r e n ­ g e n s a seco para os solipedes des­
q u e se sen te Intente e m to d a a ciisim o e a p o v o ação m uito sauda- e m 1396, veio a A vis, o G rã o - do -lh e pelo m eio da cerca a ribei­ te B a ta lh ã o p e l o p e r i o d o a d e c o r ­
p arte; é este o g rito lan cin an te q u e vd. M e s t r e d e C a la tr a v a D . GoYiçalo ra d e A vis. Foi seu f u n d a d o r D. rer da data da a p ro v a ç ã o pelo T ri­
a i n d a se r e c o r d a m d o s h o r r o r e s d e O seu valor histórico é g r a n ­ N unes de G usm ão, com 20 cava­ F e rn a n d o Anes. bunal de C ontas a 30 de Junho
14 o u q u e lhes s e n tira m os d e sa s­ d e , p o i s fo i c a b e ç a d a O r d e m d e leiros castelh an o s, m a s D . Jo ão I Esta O r d e m que, e m c o n s e q u e n - de 1933.
t r o s o s efeitos. S. B e n to , constituída p o r D . A fo n ­ tinha o rd e n a d o a D. F e rn ã o R o ­ cia d o a b o n d o n o d o v o t o d e p o ­ A a rre m a ta ç ã o terá lugar: E m
O u erra!... so H e n r i q u e s e m C o i m b r a , a 13 drigues Sequeira então M estie de b r e z a se t o r n o u i m e n s a m e n t e rica, S etubal, p a ra o p o sto de Setubal;
A g u erra aproxim a-se a passos d r A g o sto de 1162, c o m o n o m e Avis, q u e recebesse G u s m ã o c o m tinha 48 c o m e n d a s 128 priorados, em Portalegre para os p o stos— de
hiantes p ro n ta para e sm ag ar a ci­ de N o v a O rd e m , e depois da c o n ­ toda a deferência m as n ão c o m o v ig a ra ria s, e m u ita s vilas. A le m de P o rta le g re , Eivas, N iza e P o n te de
vilização, apta p ara lançar o m u n ­ quista de E vo ra, transferida p ara G rão -M estre da O rd e m . Escanda- to d o s estes benefícios n o A lentejo, S ô r; E m F a r o p ara os p o sto s de:
d o n u m a teia tã o c o m p l i c a d a d e esta cidade, c o m o n o m e d e C a v a ­ lisado la n ç o u este a e x c u m u tih ã o á p o s s u ia a in d a a O r d e m , a vila d e P o r t i m ã o , L o u lé , T a v ir a e Silves.
problem as que o arrastarão para la i i a d e E v o r a . O s e u p r i m e i r o O r d e m e re tiro u p a ra C astela, A veiro. A s p ro p o stas indicando o m ini-
o v ó r tic e d o n d e n u n c a m a is se le­ M e s t r e foi D . P e d r o A f o n s o , i r m ã o m a n d a n d o queixa ao Papa. D. O p rim e ir o p re la d o se intitulava m o p reço oferecido p o r cada g e ­
vantará. b a s t a r d o d a q u e l e rei. A fonso Pereira, M a rq u e z de Va- D P rio r tinha jurisdição espiritual n e ro e m cada localidade, o b e d e ­
C o m efeito, as c o n d iç õ e s e m R e i n a n d o D A f o n s o II, e e s t a n ­ lença, en tão e m b a ix a d c r de P o r tu ­ e tem p o ral e usava de m itra. Era cerão ao m o d elo constante do ca­
q u e o M u n d o se e n c o n t r a a c tu a l­ d o E v o r a e m u ita s terras ern re d o r gal em R om a, obteve do Papa o rd in á rio d o s castelos de N o u d a r derno de encargos, e serão entre­
m ente, q u e r sôbre o aspecto polí­ livres de m o u ro s , o r d e n o u o m o ­ E u g ê n i o I V e d o C o n c i l i o d e Ba- e B arrancos e prior de C oruche. g u es na séde das co m p a n h ia s a
tico e social, q u e r d e v id o a o s p e r ­ narca aos cavaleiros buscassem u m silea a c o m p l e t a s e p a r a ç ã o da O r ­ A O r d e m de A vis teve 2 8 M e s­ q u e disser resp eito o fo rn e c im e n ­
n ic io so s efeitos da crise, q u e te m sitio m a is p r o x i m o d a fro n te ira d e m de A vis da de C alatrava. t r e s a t é D J o r g e d e L e n c a s t r e , fi­ to. até ás 1 4 ,3 0 h o r a s d o referid o
avassalado todos os p o v o s dc há d o s i n f i é i s p a r a ali e s t a b e l e c e r e m A causa da instituição desta O r ­ lh o b a s t a r d o d e D . J o ã o II, e p o r dia, d e v i d a m e n t e la c ra d a s e a c o m ­
u n s a n o s p a r a cá, s ã o d e tal m o ­ a sua séde e os c o m b aterem . C o n ­ d e m p o r t u g u e s a foi q u e , d e p o i s d a sua O r d e m passou o M estrad o p a­ p an h ad as da respectiva caução p ro ­
d o m elindrosos, que é m uito p o s­ c o r d a r a m n i s s o o s c a v a l e i r o s , e, batalha de O u r iq u e e m 1139, al­ ra a L o r ô a , s e n d o o rei seu G r ã o - visoria.
sivel e até lógico q u e u m a g u e r r a s e g u in d o e m b u sca de sitio c o n v e ­ g u n s c a v a le iro s a v e n tu r e ir o s se M estre, até q u e as o rd e n s religiosas O caderno de encargos e o Re­
v e n h a esfacelar o o ib e n u m a é p o - niente, é tradição q u e v ira m v o a r r e u n ir a m , f o r m a n d o u m coi p o f r a n ­ e m ilitares fo ra m extinctas e m 1834. gulam ento para a form ação de co n ­
c i talvez b e m p ró x im a . de u m m o n te duas aguias que co p ara c o m b a te r os m o u r o s e a- A M a t r i z d a vila tin h a p r i o r e tratos e m m atéria de A d m in istra ­
A g ran d e população de alguns tin h a m seu n in h o n u m a azinheira, ju ram en tan d o -se para m o rre re m 5 beneficiados, to d o s freires da ção M ilitar de 16 de N o v e m b r o
p a i s e s e q u e n ã o e n c o n t r a fácil o q u e e le s t o m a r a m p o r feliz a- u n s pelos o u tro s e n ão a b a n d o n a ­ O rd e m que eram apresentados pe­ de 1905, p o d e m ser co nsultados
escoadouro, a super - produção g o u ro , decidindo estabelecer n a­ re m a sua b an d eira senão co m a lo rei. O p r i o r tin h a 3 m o i o s d e 110 C o n s e l h o A d m i n i s t r a t i v o d e s t e
m u n d ia l q u e lança a to d o s os m o ­ q u e le local o seu c o n v e n t o . vida. C o m o p rin cip iassem p o r p r a ­ trig o , 2 d e c e v a d a e 2 0 0 0 0 reis B atalhão, o n d e serão p re sta d o s os
m e n to s n os m ercad o s toneladas e S e g u n d o uns, a fundação da for­ ticar g r a n d e s façanhas, m u ito s o u ­ e m d in h e iro e cada beneficiado esclarecim entos pedidos, todos os
toneladas de p ro d u to s q ue não t a l e s a foi i n i c i a d a e m 1 5 d e A g o s ­ tro s c a v a le iro s se lhes r e u n ir a m . m etad e destas p reb en d as, todos pa­ dias uteis, d as 12 ás 17 h o ras, a -
têm consum o correspondente, a to de 1223, sendo m estre da O r ­ O seu v o to era de pobresa, o b e ­ g o s pelo alm oxarifado de B enaven- chando-se o caderno de encargos
d e sv a lo risa ç ã o das m o e d a s até há dem D. F ernando R odrigues M on diência e castidade, m as, e m 1496, te. tam b em patente nas sédes dos P os­
p o u c o c o n s i d e r a d a s f o r t e s , e, e n ­ teiro, cujas ossadas r e p o u s a m na D. Jorge, bisp o de A lbano, c o n se ­ Diz a tradição, q u e a im a g e m tos d a G . N . R. acitna indicados.
fim , os s e n tim e n to s bélicos e as igrejt do con v en to em m odesto g u iu do P apa dispensa do voto de d e N o s s a S e n h o r a d a O r a d a , foi
ideas im perialistas de a lg u n s paises, sarcóf go, en q u a d ra d o na parede. castidade para qu e os cavaleiros Q uartel em Evora, 8 de O u tu b ro
colocada na igreja M atriz p o r D. de 1934.
são fen ó m en o s de u m a acuidade O u t r o s d iz e m q u e ela se in ic io u p o d essem casar, sendo-lhe c o m u ­ N u n o A lvares Pereira.
tão g r a n d e d o x a d re z politico q u e e m 1214, 3 anos depois da d oa­ t a d o e s t e v o t O 110 d e c a s t i d a d e O T eso u re iro do Batalhão
as soluções até a g o ra ad o p ta d a s ção, se n d o D. F e rn a n d o A nes, c o n ju g a l. M ais tarde, e m 1504, o N a p o rta de E v o ra, d o lado exte­
rior estava, o u e s tá — se g u n d o P i­ Josè A u gu sto Correia
p a ra reso lv er estes p ro b le m a s, M estre da O rd em . A prim eira v er­ P a p a J u l i o II o s d i s p e n s o u d o v o ­
" e n ig m a s insolúveis da esfinge s o ­ s ã o c o n s ta de u m a in s c riç ã o lati­ to de pobresa p ara p o d e re m h»r- nho L eal— pintado u m q u ad ro que T en en te

cial e p o itica,” s ã o s im p le s palea- n a q u e existia s o b r e a p o r t a p r i n ­ d a r e testar. Foi e n tã o q u e a O r ­ r e p r e s e n t a S. B e n t o t e n d o a o s p é s


tivos q u e p o u c o o u nad a influem cip al d a vila e q u e é n e c e s s a ria ­ d e m atin g iu o seu a p o g e u , pois D. F e rn a n d o A n e s a cavalo, c o m
seu e sc u d o e m b r a ç a d o e u m alfan­ A D U S O S
na c onfusão vizinha d o cáos em m e n t e a a n í i g i p o r t a d e S. R o q u e , cliegou a ser sen h o ra de m uitas
q u e o g lo b o sé debate. hoje dem olida, encontrando-se ain­ te rra s e m u ito rica e florescente. g e na m ã o direita. D e b a ix o das
m ã o s d o cavalo, a cabeça de u m a Da Companhia União
O s E stados U nidos, o Japão, a d a a lápide c o m aq u e la inscrição N o t e m p o d e D . A f o n s o II, o s
Inglaterra, enfim , tôdas as c h a m a ­ colocada junto da cham iné d u m a freires de A vis fizeram g ra n d e s m o u ra e ao lado direito duas aguias F A B R I L
d a s g r a n d e s p o t ê n c i a s , v i g i a m se c a s a d o l o c a l , e q u e d i z : Ferdi- c o n q u ista s pelas p artes de V eiros, riais s o b re u m a a zin h eira.
Q u e r e m a lg u n s q u e estas sejam A mais antiga e acredita­
co n stan tem en te um as ás outras e nandus Maester dei gratia ordi­ M o n f o r te , B o r b a e Vila V içosa,
a r m a m - s e até aos dentes, p r o n u n ­ nis Çalatravensis cum suo con- a u m e n ta n d o consideravelm ente os as v e r d a d e i r a s a r m a s d a vila, m a s da fabrica de adubos do
c ia n d o p alavras de paz. ventus plantavit in festivita ti seus terrítorios. parece não haver docum entos que Paiz, Fornece-os—
Pacifism o!... assurnpíionis santoe M a r i e A v i l a foi c e r c a d a o e m u r a l h a s , o p r o v e m . A vila usa p o r a r m a s Manoel dc Matos Neves,
Q u e deliciosa ' b la g u e ” ! A paz ac­ M. C C L. X I . E s t a e r a d e 1 2 6 1 , a lg u m a s d as q u a is se c o n s e r v a m u m escudo co m a cruz verde de Ponte de Sor.
tual n ã o é m ais d o q u e u m c o m ­ c o rre sp o n d e ao ano de C risto de ainda em b o m estado, tinha 5 to r­ A viz e m ca m p o de o u ro e ao pé
passo de espera para o m orticínio 1223. O s m o u ro s assustados co m res e as p o rta s de E v o ra, S an to da c ru z d u a s aguias.
final, q u e as n a ç õ e s a p r o v e i t a m p a ­ a fu n d a ç ã o desíe castelo, ju n ta ra m A n t o n i o , S. R o q u e , d o P o s t i g o , d o H a divergencias sobre q u em
ra se a r m a r e m cada vez m a is p ara m u i t o s a lc a id ts e a t a c a r a m a vila A n jo e de Baixo. A vis tinha voto lhe c o n c e d e u o p r im e ir o foral S e ­ José P ereira Mota
n ão serem tui p reendidas n o m o ­ m as fo ram desbaratados. em córtes co m assento n o 9 ° b a n ­ g u n d o u n s , e ste lh e foi d a d o p o r Por ter sido nomeado professor para
m e n to propicio. E m u m alto, distante 6 leguas co. D. D iniz. N a cró n ic a de El-Rei D. umas das escolas primarias de Lisboa,
O s a r m a m e n to s actuais são sim ­ D i z e m a l g u n s q u e o local o n d e D iniz nada e n c o n tra m o s q u e n o s partiu ha dias para ali, acompanhado de
de A vis, ju n to á T o i r e de P alm a, sua esposo e filhos, este ;nosso estimado
p lesm ente form idáveis, d eixando a o n d e se c h a m a o C a b e ç o de Via- a s s e n ta a vila, m u i t o a n te s d a f u n ­ fizesse s u p ô r a v e r a c id a d e d e ste amigo, que duiante. alguns anos foi edi­
p e r d e r d e vista o s q u e e s p a lh a r a m m o n te , existiu u m a fo rte vila, pela d a ç ã o já e r a c o n h e c i d a p o r A v is, fac*o. S e g u n d o o u t r o s p o r D . S a n ­ tor deste jornal e nesta terra exerceu com
o luto e a m iséria na g r a u d e heca- po sse da qual os m o u r o s fizeram e m r a /ã o talvez d as m u itas aves, c h o II E ’ m a i s c r i v e i e s t a o p i n i ã o , invulgar compentencia o lugar de pro­
tom be que convulcionou o univer­ especialm ente aguias, qu e p ro c u ­ pois que, s e n d o neste re in a d o q u e fessor primário.
d u ra g u e rra aos cavaleiros da O r ­ A este nosso querido amigo e aos seus,
so na adolescência d o século X X . d e m , e d e q u e p a re c e a in d a existi­ r a v a m o local p a r a c o n s t r u í r e m os se f u n d o u a vila, é m u i t o . p r o v á v e l desejamos-lhes imensas felicidades.
C o m o dinheiro gasto em ins­ re m vestigios, r u m a s q u e a lg u n s seui ninhos. q u e p a r a a tra ir m o r a d o r e s , este
tr u m e n to s bélicos p o d er-se-ia m i­ a v is e n s e s s u p õ e m ser o local o n d e N a g u e rra da R estauração, foram m o n a r c a lhe c o n c e d e sse m u ito s
n o rar os sofrim entos de m ilhões e p r im itiv a m e n te c o m e ç o u a edifica­ d em olidas d u as tô rres para c o m os priv ilég io s. D . M a n o e l lhe c o n c e ­
m ilhões de h o m e n s de idiom as di­ seus m ateriais se c o n s tiu ir e m dois d eu n o v o foral e m S a n ta ré m , a 10
ferentes e de raças estruturalm e.ite
ção de A vis, d ep o is a b a n d o n a d a
p a r a ser fu n d a d a n o sitio actual. r e d u c to s , u m j u n t o á poi ta d e de A g o sto de 1512. Esteuão Nunes
opostas, m as q u e padecem u m
m esm o sofrim ento— a fom e; com P IN T O R D E C O R A D O R
as so m a s fabulosas q u e os g o v e r ­
nos dispendem em adquirir e n g e ­ f a l ç e i m e n r o s natural desta vila, e residia há Invernadouro para porcos E n carreg a-se de q u aisq u er tra­
n h o s m ortíferos, poder-se-ia d e­ muitos anos naquela ci ><ide. b a l h o d e p i n t u r a e m liso, f i n g i ­
b elar a tr e m e n d a crise q u e la n ç o u A desditosa senhora era irmã Vende-se todi a pastagem m en to de m adeiras e pedras, de­
A p ó s d o l o r o s o e p r o l o n g a d o s o ­ do Snr. Francisco Moia lunior,
m ilh õ es de entes na m iséria, p o d er- f r i m e n t o , f a l e c e u n o d i a 2 7 d e S e ­ nosso estimado assinante. para porcos, incluindo a lan­ c o r a ç ã o , c e n á rio s , letreii o s tabole-
se-iam salvar tantas alm a s q u e v ão t e m b r o , n esta vila, d o n d e e ra n a ­ de do respectivo montado, na tas e m t o d o s o s g e n e r o s etc.,
descendo a pouco e pouco os de­ O rçam entos grátis— Preços M ó ­
g ra u s da escada q u e c o n d u z ao
tural, v itim a d a pela tu b e rc u lo se , a A's fam ilias enluta ias envia herdade das Barreiras de Ci­ dicos. P a ra in fo rm a ç õ e s tratar c o m
S n r “ D . M a r i a P i r e s F i l i p e , d e 3 0 A Mocidade o seu cartão de sen­ ma, freguesia de Montargil,
crim e; tantos o b reiro s que, de b ra­ a n o s d e i d a d e , e s p o s a d o n o s s o tidas condolências. o Snr.
ço s inertes, fam intos, desiludidos e desde Outubro a Fevereiro,
a ssin a n te e a m ig o Sr. Raul d o Z e ­
c o m a familia n a m iséria, a c a b a m ze re , e filha d o Sr. J o ã o P ir e s M i- ou desde Outubro a Maio in- Uoaquim Antonio Bacalhau
e n f i m p o r a b r a ç a r a s falsas e p e r i ­ g u e i l s e D . P a l m i r a F i l i p e , j á f a l e ­ BANCA DAS GALVEIAS clusivé. G A L V E I A S
g o s a s ideologias m arxistas. cida. Para tratar dirigir corres-
A g u e rra aproxim a-se, será u m
De parsagem para os fe;tcjos que se Direcção : € sfe vã o JYunes
O s e u f u n e r a l fo i m u i t o c o n c o r ­ realisamhoje e ámanhã na aldeia de pondericia ao Ex.m° Dr. Joa-
facto d e n t r o e m b re v e . r i d o , t e u d o - s e n e l e e n c o i o o r a d o Longomel, passou, por esta vila, execu­ auim de Sousa Prates, em V ivenda F a n h a — A ltinho
D ó ‘o r i e n t e v ê m n u v e n s c a r r e g a ­ m u i t a s p e s s o a s d e t o d a s a s c l a s s e s tando uma linda, marcha, a Handa da
das. O s Estados U nidos e o Japão Sociedade Fiiarwbnica de Galveias, re­ Reguengos de Monsaráz. Eatroacanaeato
sociais. gida pelo maestro Sr. D. Segundo Sal
tr a v a m u m a luta s u rd a pela h e g e ­ F o r a m o f e r e c i d a s d u a s c o r ô a s d e vador.
m o n i a d o . Pacifico. flô res naturais, pela fam ilia, c o m
E ’ dali q u e s o a r á o foqu'? d e P or preços mais
sentidas dedicatórias. A extinta
Vende se semen­ Morada de casas
c la r im q u e a c o r d a r á as senti aelas
ad o rm ecid as e escalonadas ao lo n ­
g o das fronteiras.
deixa tiê s filhinhos ua o ifa n d a d e .
— Tambem se finou no dia 19
Serradeia te e troca-se a
V e n d e - s e , sita n a R u a 31 de
baratos, fóra de to­
da a concorrência. Vende -
de Setembro, em Lisboa, depois a milho, J a n e ir o , d e s ta vila.
E n t ã o a carnificina c o m e ç a /á . Josè de Matos Neves
de atroz sofrimento, a S r . a O Dirigir a Casimiro dos Reis T rata A n to n io Pais B ranco
Garibaldino A n d r a ie Guilhermina da Mota, que era Delicado, nesta vila. Ponte do Sôr Ponte do Sor.

K
9 : a n o P o n t e d o S ô r , 2 8 d e O u t u b r o d e 1 9 3 4 N U M E R O 2 0 0

P U B L I C A Ç Ã O Q U I N Z E N A L

FUNDADORES REDAÇÃO F. ADMINISTRAÇÃO


D I R EC^TOR E D I T O R Bua Vaz Monteiro-X^onte cio Sor
P r i mo Pedr o da Co n c e i ç ã o
% Composto e impresso na
Prim o,'iP edro'd.a 'C o n c e iç ã o J o s é P e r e i r a d a M o ta José Vi e g a s Facada Minerva Alentejana —PONTE DO SOR

rora boreal dos panoram as suges­ N °


0 Alentejo tivos, e n v o lto s n u m halo de beleza
peregrina, pódem em basbacar-nos
V 1 R D U C n »<91 P p p
825
c o m o seu pitoresco, em q u e u m a Nos termos da portaria n °
o r g i a d e c o r e s s u g e s t i v a s n o s faz 1898, de 30 do corrente, podem
... «OA lto A len tejo ainda quere ser manifestadas, gratuitam en­
so r rir , m as o so rriso fica -lh e elevar o p e n sa m e n to para as re­
em m eio, reservado e triste.» g iõ e s re m o ta s d o além . te, ale' 31 de Dezembro próximo,
Nós, porem , gostam os e quere­ todas as armas de defesa, caça
Raul Brandão etc. etc. em poder de particula­
m o s o n o sso A lentejo assim . A s­
Li h á t e m p o s u m liv ro d e R au l sim é m a.s belo. N ã o te m o s riq u e ­ res ou serviços públicos, desde
que em requerimento dirigido P ’ra que vais perseguindo, -astuto, seduetor,
B ra n d ã o so b re a nossa rica e p r ó s ­ za d e re c a n to s pito rerco s, m a s s o ­
p e ra p rovincia. A o lado de a lg u ­ b e ja -n o s o sol q u e n o s a m a d u re c e ao sr. ministro do Interior, ccm E ssa jovem mulher, decrépito Landrú?
m a s c o n s i d e r a ç õ e s felizes s ô b r e o o trig o , q u e n o s dá a cortiça, q u e o nome do possuidor, ocupação e Pois tu não vês que ela, é o sonho d'amôr,
«ceieiro d e P o rtu g a l» , h a v ia m al­ n o s t o r n a ric o s e felizes, s á d io s e residencia, cuja assinatwa do
robustos. impetrante será devidamente re­ Dum homem como tu?
g u m as que, conquanto nós não
ten h am o s autoridade para julgar D ecididam ente, R aú l .B randão conhecida ou autenticada, com E ssa mulher tem lar, onde o dever de mãi
u m livro de u m a u to r q u e cultiva não soube c o m p re e n d e r o A lente­ indicação da qualidade da arma,
calibre, marca, numero e outras P o r amôr a conduz devassado Gourilha!
c o m esm éro a nossa lingua, nos jo. A luz a j o r r o s e m v e z d e d e s ­
parece n ã o ie r êste c o m p r e e n d i­ lum brá-lo, cegou-o. características da arma que pos­ Ela sente adorar como adoras tambem,
d o o a m b i e n t e e m q u e , aliás, c o n ­ M as, o A lto Alentejo, o A lente­ sui ou pretende manifestar, ale­ Tua form osa filha,
fessa, se se n tia u m p o u c o d e slo c a d o . jo e m geral, * qu ere sorrir, m as o gando as circunstancias determi­
nantes do motivo da falta de ma­ D e adoravel sorriso e ingenuidade casta,
A ludindo á paisagem aa nossa s e u s o r r i s o fi c a r e s e r v a d o e t r i s t e » ?
região aquele sen h o r escreve o N ã o . O A lto A le n te jo rí c o m nifesto nos prasos legais ou as Que o destino fa rá no dia de amanhã ,
q u e se rv e d e v e stib u lo a estas to s­ u m r i s o sa tisfe ito e feliz, o A l e n t e ­ circunstancias relativas á aqui­
sição das armas (cempra, dádi­
Mulher, esposa e mãi. Nem mais um passo. B asta.
cas linhas. j o ri á s e s c â n c a r a s , e n q u a n t o a s
E’ evidente qu e a provincia c a ta d u p a s d e sol g lo rio so o c in ­ va. herança, etc. e tc ). Infame D . Juan.
tra n sta g a n a n ã o te m as paisag en s g e m n u m a túnica p e re n e de oiro. Os requerimentos serão acom­
idílicas d c M i n h o e sb elto , o s q u a ­ panhados de 5$00, n.° 5 ° da
Garibaldino Andrade portaria n 0 1470 e o certificado B arreiro , 2 7 -X -3 3 cjlnt nio cfiugusto S.ntos
d ro s policróm icos do D o u ro alcan­
tilado, a tristeza m e re n c ó ria das -ficha custa 5^00, alinea d) do
Beiras, in clin an d o -se das su as m o n ­ n.° 1.° da citada portaria.
ta n h a s ciclópicas, ingentes, p ara JWisericordict de Todas cs pretensões deste con­
escutarem os arroios m u rm u ra n te s celho serão entregues na Secção fa lta de p r o f e s s o r a j[ (]j|$ gj|}
q u e irrig am o plaino, o baixo re-
p o r,te do 5 ° r Administr ativa da Camara Mu­
lê v o d e luz e c ô r c a E s t r e m a d u r a No dia 4 de Novembro nicipal, afim de nos termos da
mesma p õ tfS riS “"Streto devida­ E g r a n de o n u m e ro de crianças No próxim o <ia 7 de N o­
buliçosa, a g rav id ad e austera de proximo, pelas 14 horas, e m id a d e esco lar, nesta vila, q u e
T tá s -o s -M o n te s , o A lg arv e florido mente informados quando rela ti­ vembro, na séde da jun ta Au­
na Misericórdia desta vila, não consegue obter entraJa nas
e inquieto, v iv e n d o n o m eio do vos a particulares e em seguida tónoma das Estradas, em
serão vendidos em hasta pu­ escolas, n u m e r o esse q u e a g o ra
ru íd o e da alacridade da gente do enviados á Direcção Geral de
au m en to u consideravelm ente por Lisboa, proceder-se-ha á ar­
sul. blica se convier o preço ofe­ Segurança Publica. ter v a g a d o u m d o s lu g ares de p r o ­
Nos tetmes do n.° 19, 'da por­ rematação da empreit ida da
E, n o e n tan to , o A lentejo ta m ­ recido, 2 .7 0 0 litros de milho fessor d o sexo m asculino. T a m b e m
b é m , é belo. O s seus p lainos infin­ taria n ° 7366, não serão acei­ reparação da Estrada Nacio­
da ultima colheita. tes manifestos de componentes
a escola m ix ta de C a b e ç o — V ale
itos s a lp ic a d o s a q u i e a l é m p o r d o A r c o se e n c o n t r a e n c e r r a d a p o r nal N.° 8 8 -2 :a, troço compre­
m o n ta d o s e estevais, as suas flo­ de armas de defesa, de caça ou endido entre Ponte do Sôr e
m otivo de doença grave da res­
restas loiras d e trig o o n d u la n te , O H o rário de Trabalho nos quaisquer c u fras, mas unica­ pectiva professora.
mente o de armas completas, Galveias. Esta empreitada é
as suas aldeiazinhas b ran cas e s o r ­ A C â m a r a M unicipal, p ara ob«tar
ridentes, b ra n c a s c o m o u m lenço! estabelecimentos não sendo permi ido tambem a segunda vez que vai á p ra ­
a tão g r a n d e in c o n v e n ie n te , oficiou
saído da barreia, sorridentes c o m o reparar ou reconstruir armas de a o E x . mo I n s p e c t o r d o D i s t r i t o E s ­
ça cuja base de licitações fo i
u m a m o ç o ila fo rte e b ela, t u d o is­ C o m e rc ia is e Industriais fogo de quilquer natureza quan­ colar de P o rtaleg re, in stan d o pelo aumentada para 624 74SS89.
to acariciado pela c h u v a de o iro do adquiridas como sucata. p re e n c h im e n to p ro v is o rio destas --- ■
«
mnW
MM
H3
8reB
»•<
■•flSH
EBM
Pn
w"--- — —
d o sol e p e l a p o e ;r a g l o r i o s a d a s Para assentar na melhor vagas por professores do q u ad ro
estradas, alvas c o m o o trig o das form a de regular o trabalho auxiliar, p e d id o q u e n ã o p o u d e Abastecimento de aguas a
« u a s eiras, eis o p a n o r a m a fo rte e
m á s c u l o d o A le n te jo , eis a b e le z a nos estabelecimentos comer­ Mulheres pintadas ser satisfeito p o r , s e g u n d o in f o r ­
m o u a q u e la e n tid a d e , n ã o existi­ Montargil
varonil da região transtagana. ciais e industriais e escolher rem actualm ente professores que
E, aqui, n o A lto A lentejo, c o m c o dia para descanso semanal , Paulo Freire, jornalista as p o s s a m p re e n c h e r. A Camara Municipal deste
friso d o i r a d o a esta m o l d u r a viril, reuniram no passado dia 15, distinto refere-se nestes ter­ bicam assim m uitas desenas de concelho, solicitou da Admi­
te m o s a serra d e P o rtaleg re, linda mos ás mulheres que se pin­ ciianças inibidas de fre q u e n ta re m nistração Geral dos Serviços
c o m o u m anjo, bela c o m o os ja r­
com a Comissão A dm inistra­
tiva do Municipio, grande nu­ tam: a s e s c o l a s , a l g u m a s d a s q u a i s já Hidráulicos e Eléctricos, ã
d in s su sp e n so s d a forte B abilónia. há d o i s a n o s r e q u e r e r a m a d m i s s ã o .
A q u i, no m e io de tufos d e e rv a s mero de industriais e comer­ «Recrudesce em Lisboa a mo- A P o n te d o S ô r já esteve re g u ­
remessa urgente do projecto
g la u c a s, n o seio d o m atiz su b lim e ciantes, que depois de apre­ pomania das pdagens e das larm en te servida, pois, a in d a há de abastecimento de aguas a
das flôres c am p estres, de to d o s os ciarem a doutrina do decreto pinturas. Raparigas lindas e dois anos. tra b a lh av am nas suas Montargil, que está a elaba-
lados, saltan d o d e socalco e m so ­ novas andam por aqui com escolas7 professores. C o m a re v o ­ rar-se naquela repartição h t
calco, de d e g r a u e m d e g ra u , m u r ­
N .° 2 4 .4 0 2 , que regula o as­
sumpto, assentaram nas bases os focinhos que é uma ver­ g a ç ã o d a lei q u e p e r m i t i a o s d e s ­ bastante tempo.
m u ra n d o p o r entre so m b ra s m iste­ d o b r a m e n to s , esse n u m e r o ficou
riosas d o s castan h eiro s g ig an tesco s, para a elaboração do regula­ gonha! Os labios em sangue r e d u z i d o a 4, q u e t a n t a s s ã o a s s a ­
e n to a n d o p s a lm o s ao scl rutilante, mento que ha-de servir neste de boi, as tacos amarelo-pi- las d e a u la , u u m e r o i n s u f i c i e n t e
arro io s gaiatos e sorridentes, su r­ concelho, tendo sido escolhi­ nhão, feito a tintura de iodo. para tão avultada quantidade de Manifesto de 'produção
g e m de l o d o s o s lados, e a veia a r ­ As sobrancelhas rapadas á candidatos á m atricula.
g e n tin a , c a n ta n d o e rin d o , vai d a n ­
dos para o encerramento dos
varios estabelecimentos os se­ navalha de barba e feitas a E ’ u m caso grave, q u e m erece Os produtores são obriga­
d o a le n to e seiva a esta v e g e ta ç ã o a m e l h o r a te n ç ã o d o s p o d e r e s pu*
tão lorte e pletórica de en erg ias, guintes dias: tinta da China, em traço lom­ dos a fazer o tn uiifesto até
blicos, e p a ra a so lu ç ã o d o qual 15 de Novembro, do milho
refrescan d o o s a n g u e d o 3 casta­ Construcção civil, escrito- briga, que é «chic» e dá tom. nó s solicitam os as necessarias p r o ­
n h e i r o s q u e se in c lin a m p e n s a tiv o s rios e estabelecimentos indus­ Metem nojo. Repugnam. Mas videncias a q u e m co m p etir. de sequeiro, arroz, feijão,
á beira d o s cam in h o s, d a n d o a len ­ a culpa não é delas. E’ dos batata de regadio, e vinho;
to, d a n d o c a lô r e v id a a esta s e r ­ triais, ao domingo. A lfaiata­ ---- - Ml — — f — ■

rias, sapatarias, ferreiros, pais e dos maridos que lho F U T E B O L desde 1 de Outubro a 15 de
ra, u m a d as m ais g a n i d a s e viri-
dentes das nossas serras. correeiros e fotografias, nas consentem. E dos namorados Fevereiro, de milho de rega­
E q u e o u tra s tantas belezas n ã o segundas feiras. Estabeleci­ tambem. O melhor da festa, O Eléctrico F oot-B all Club, dio e de azeite.
n o s oferece este rin c ã o b en d ito , es­ mentos comerciais de venda segundo ha tempos me con­ desta vila, deve inaugurar a O ■manifesto è feito nas
ta reg ião laboriosa, e m q u e u m a ao publico, padarias e barbe­ fessou pesarosa uma destas época de futebol no proximo freguesias onde foram produ­
p o p u la ç ã o audaciosa e firm e c o m o domingo, para o que convidou zidos, devendo ser assinados
o s p o r t r g u e s e s d e rija t e m p e r a d e arias, nas sextas feiras. pintalgadas meninas é que as
o u t r a s e r a s , t r a b a l h a e c a n t a e ri O regulamento municipal jà que raparam as sobrancelhas a deslocar-se aqui o team peló proprio, ou por alguem
e vive para o trabalho e do traba­ fo i elaborado e subiu á apro­ estão condenadas a rapá-las de honra do C asa do Povo a seu rogo, autenticando a
lh o tira o se u s u s te n te ? Q u e o u ­ vação do Instituto Nacional do agora toda a vida e mais seis Atlectico Rossiense, do Rossio assinatura do regedor.
tros m otivos precisam os nós para Trabalho e P r evidencia, de­ mezes, porque os pêlos que ao Sul do Tejo, um dos me­
a c h a r m o s lindo êste to rrã o b e n d ito ?
As outras regiões pódem ser
mais belas, pódem usufruir a au­
vendo entrar em vigôr 10 dias
após a publicação .
rebentam parecem fueiros.
Bem feito».
lhores teans do distrito de San­
tarém. Assinai “A Mocidade”
A M O C I D A D E

O/- sempre ciarões despedidos


pelas almas em trevas, com
o r g a n ism o s, todos os patriotas,
todos os c o l é g io s e institutos de
Pelos estudos do p r o je c to de
canalisação levad os ha dias a efei­
UM POVO QUE
V I NGR NCR a agravante de as deixarem cultura para realisarem palestras,
c o n fe re n c ia ', para q u e elas falas­
to pelo Sr. e n g e n h e i r o M an u el
C astelo B ranco, de C o i m b r a , v e ­
Q u çre p ra ^ rsd ir
'O, ainda mais escurecidas que sem alto e se o u v issem até aos rificou este sen h or q u e a á g u a
antes. P o r mais de uma vez nos tem os
céus c o m o um c la m o r d u m p o v o po d e ser elevada até ao p o n to
Quando o marechal de Lu­ a outro, irm ã o g é m e o da mesm a mais alto de q u alq u er p red io da
aqui referido em term os e n c o m i ­
xemburgo era simples conde Quando a vigança acom­ peninsula?
ásticos ao laborioso p o v o da a l ­
vila, pois a nascente está a um
de Boutteville servia no exér­ panha a ameaça, é porque o Sim meu q u erid o irm ão, não nivel superior a esta de cerca de
deia de L o n g o m e l , que, sen d o
reiampango não fuzilou em con stitu íd o exclu siva m en te por
cito de Flandres fl 765), sob deixe esm o re ce r essa linda festa, 50 metros. trabalhadores rurais, quasi sem
as ordens do principe Je vão, por isso que despediu essa c o n sag ra ç ão , essa a p o teo se da O abastecim ento p u b lico será
cultura, tem d a d o aos p o v o s das
seguidamente o sempre .malé­ A lm a N acional. feito p o r q u a tr o m a rc o s fontena-
Condé. Essa idea tão sensitiva, é um rios colocad os n o L a r g o d o Se­
outras terras d o c o n c elh o o m e­
Em certa marcha que efec­ fico raio! lhor e x em p lo de ser um p o v o a c ­
g r i t o da Pátria e n ão d e v e ha ve r n hor das almas, ao B airro, no
E O J I TIXÈ tiv o , em p re en d e d o r e a m ig o d o
tuava notou que alguns sol­ p o rtu g u ese s d ig n o s dêsse nom e L a r g o de S. P e d ro , ua P raça da
p r o g r e s s o da seu terra, para o
dados se afastavam do gros­ q u e a não sintam e o desejem , Republica e no L a r g o da Igreja.
qual está sem p re p r o n to a c o n t r i ­
se ainda há p o rtu g u e se s q u e o A C â m a ra vai pedir a c o m p a r -
so do exército, e por isso b u ir na medida das suas forças.
não conh ecem , que seja êsse o si­ tição do Estado pelo F u n d o do
destacou um dos seus aju­ no da nossa festa e . r o m a g e m D e s e m p r e g o para este im p o rta n te
T e m este p o v o já ha a lg u n s a-
nos uma associação de beneficencia
dantes de campo com ordem dum a vida d esp erta n d o a A lm a m elhoram ento, e, s e g u n d o nos in­
q u e auxilia os seus associados na
severa de os reconduzir ás N acional p o r O livença! form am , tão depressa esta seja
d oença, d an d o-lh e assistência m e ­
fileiras. Todos obedeceram Felicitan d o-o abraça-o e beija concedida, assim se iniciarão os
dica e m edicamentos, e em caso
trabalh os.
menus um, que prosseguiu o seu c o ra ç ão , este r o m e i r o oli­ de m orte p r o m o v e o funeral de
ve n tin o que é c o m o sem pre, E’ im portante sob tod o s os sua couta, destacando certo n u m e ­
seu caminho. po n to s de vista a ob ra q n e vai
O conde, vivamente con­ C o m a d e v i d a v é n i a t r a n s c r e v e m o s d o c o m p r o v in c ia n o de O liv e n ç a r o de ind ivid uos q u e gra tu ita m en ­
realisar se. A actual Com issão
te a co m p a n h a m o feretro á sède
trariado com a desobediencia n o s s o c o l e g a " R e v i s t a T r a n s t a g a n a , (a ) V e n tu ra L e d e sm a A b ra n te s
A d m in istra tiv a p r o m o v e n d o - a,
da freguesia.
do soldado, corre em direc­ o s e g u in te :
deixará bem assinalada a sua pas­
C o m o seu a uxilio foi levada a
sa ge m pelas cadeiras d o M u n ic i­
ção a ele e ameaça-o de lhe efeito ha p o u co a co n s tru ç ã o de
A - Rt vista Tran sta ga na » em to­ pio e realisará uma das mais an­
bater. um b e lo edificio escolar para o
dos os se u s n ú m e ro s tem falado de tigas aspirações d o p o v o desta
ARROZ NACI ONAL sex o m asculino, m elh o ra m en to p a ­
O soidado respondeu-lhe O l i v e n ç a — a terra q ue se d eb ru ça vila.
ra q u e quasi tod o s c o n trib u íra m .
com o maior sangue frio, saúdosa para a m ã i p á t r i a , em U ltim am ente a exp ensas suas
O s produ etores de arroz
que se cumprisse o que dizia, m ira g e n s patrióticas e c o n t e m p l a ­ e c o m a ajuda dos Snres. D r. José
não tardai ia a arrtpender-se. tivas. deverão p ro ceder im ediata­ PENSAMENTOS DE --------- P e q u ito R ebelo e E n g e n h e iro José
A crusada que encetám os não se
Irado com a resposta Bou­ a p a g a r á fácilmente, rapidam ente: mente ao Manifesto da Produ­ C a m o s s a V a z P in to , iniciou a c o n s ­

tteville aplica-lhe de facto se ou tro s jornais n ào secundarem ção de flrroz Nacional, cujos diversos sábios e escritores antigos tru çã o ali de uma igreja, q u e n o
im pressos poderão ser requi­ c u rto pra so de a lg u n s meses d e v e
alguns socos e fal-o tomar a c o m o seu esforço a nossa atitude, (Coligidos por Filipe Gonçalves Bento) estar concluída.
direcção do regimento. não d eix a rem o s de batalhar em sita d o s na A dm inistração do M a s não q u e re só isto o p o v o
prol d o ideal que n o s o r i e n . a . Concelho. de L o n g o m e l.i
Quinze dias mais tarde o U m a p e q u e n in a cham a de en­ Nenhum a rro z nacional p o ­ Bem póde dar-se vaidade c o m Com o não acha interessante
exército sitiava Furnes. tusiasmo há-de a rd er nestas m o ­ de se r transacionado sem que boa ind o le; mas a inveja nunca uma torre sem r e lo g io , pensa a d q u i­
Boutteville encarregou um destíssimas págin as — humilde Lan- previam ente haja sido m ani­ deixa de su p ôr r u in d ad e de c o r a ­ rir para a igreja da sua aldeia, um
oficial de lhe arranjar um p a d á r i o — , em b o ra ou tro s não fe sta d o , sob pen a de aplica­
ção .— Y ou n g . desses instrum entos, p o r su b sc ri­
soldado suficientemente intré­ queiram iluminar as pá g in a s da ção d a s sanções da lei, tanto
ç ão publica. E p o r q u e assim o
Historia c o m os seus f''c o s po d e­ V ale mais p e rd e r d o q ue fazer quere, assim o terá, p o r q u e este
pido para certa comissão que rosos ao vendedor como ao co m p ra ­ u m g a n h o v e r g o n h o s o . — C h i l o n . p o v o em se lhe m eten d o na idéa
meditava, prometendo 100 T a m b é m na B A T A L H A não dor. u m a coisa, ha-de realisá-la, c o m o
pistolas de recompensa. há focos eléctricos v e la n d o a alma
O a rro z transacionado f ó ­ A boa consciência é a unica coi* já realisou a ob ra da A ss o c ia ç ão ,
O soldado em questão, sacrossanta do S O L D A D O ra das disposições le g a is se ­
sa sup erio r ao r e c e i o .— B i a s . da escola, da c o m p r a d o pára-raios
D E S C O N H E C I D O ; uma cha- para a escola e a da igreja.
que passava por ser o mais m azinha de azeite c u m p r e pied osa­ rá apreendido. O s prazeres n ão d u ra m sen ão R e u n in d o o utií ao a gr a d a v e l,
bravo do regimento, apresen­ mente. religiosam en te, o seu d e ­ Os produ etores só poderão u m m o m en to ; a virtu d e é im o r ­ p r o m o v e u ha dias a sua festa a n u ­
ta-se acto continuo e, fazen­ v e i! vender o seu a rro z aos indus­ tal.— P e r i a n d r o - al, destinando o saldo a en g r o s s a r
do-se acompanhar de 30 ca­ N o n ú m e ro de j u l h o a v en tá m o s a sub scrição para a c o m p r a d o re-
a idéa d um a s e m a n a d e o l i v e n ç a ,
tria is que se encontrem r e g is ­
maradas escolhidos por si realizada c o m o c o n c u r s o de to­ A n te s de g o v e r n a r e s os o u tro s , log ío .
tados na C om issão R egu lado­ ap ren d e a g o v e r n a r - t e a ti m e s­
O r e lo g io custa uns 8 000$00.
desempenha-se da incumbên­ dos os jorn a is po rtu g u ese s. ra do Com ercio de A rro z. m o .— P íta co , P o is ha-de arran jar-se o dinhei­
cia, que per sinal era das O brilhante o liv e n tin o e n osso r o mais depressa d o q u e nós o
mais arduas, com uma cora­ q u e rid o a m ig o v e n t u r a l e d e s m a A felicidade do c o r p o consiste pensam os, e a v ó z d o b ron ze em
gem e um exito inacreditaveis. a b r a n t e s , o C o n d e s ta v e l da so ­ O abastecimento de na saude, e a do espirito, no sa­ b r e v e se o u v i r á p o r aquelas c a m ­
nhadora reivindicação, imediata­ b e r .— T h a l e s d e M i l e t o . pinas.
No regresso, depois de o m ente nos m ostrou o seu aplauso, Q u e g r a n d e e x e m p lo de a m ôr
louvar, o conde gratificou-o e lo q u en tem e n te e rom an ticam ente = água potável a = P r o c u r a instruir-te em q u a n to pelo p r o g r e s s o da -sua terra nos
na fo ma anunciada e o sol­ patenteado na carta q u e va m o s v iv e r e s: não cuides q ue a velhice dá este p e q u e n o mas lab orioso p o ­
dado, ao m smo que distri­ publicar c o m sua autorisação: Ponte do Sor traz c o n s ig o a razão. — S o l o n . vo!
buía a soma pelos compa­ . . S e n h o r Joào V ice n te de O -
C o m o é sabido, a actual C o m i s ­
nheiros, declarou que não fi­ •iveira C h a r r u a M uitas palavras, e ainda m a is i-
são Ad m in istra tiv a da C a m a r a
zera aquilo por interesse, Municipal, de q u e é d i g n o presi­
gn o r a n c ia , eis o que se en con tra na Comparticipação do Estado
EVORA m aior parte dos h o m e n s .— Cleóbulo.
mas que se entendessem que M e u q u e rid o a m ig o
dente o E x.ra0 S r. José N o g u e i r a
Foi concedida a comparti­
merecia alguma recompensa, V a z M o nteiro, pensa levar a efei­
M ais um f o i m o s o n u m ero da to num period o mais o u m en os
A candeia d o c o r p o são os olhos; cipação do Estado, pelo Fun­
o fizessem oficial. «Revista T ran sta ga n a » , v e io visi­ c urto uma série de m e lh o r a m e n ­
de sorte que, se o s teus olhos fô-
do de Desemprego, para as
Seguidamente, dirigindo- se tar me, e c o m o sem pre, cheia de rem bons, tod o o teu c o r p o terá
tos no c o n c elh o . D o n u m e ro
luz; se, po ré m , os teus olhos fôrem
seguintes obras no Districto
ao conJe perguntou-lhe se c a l o r e c a r in h o p o r êsse ideal q ue desses benefícios fazem parte al­
m aus, o teu c o r p o será te n e b r o ­ de Portalegre.
não o reconhecia, e como v i v e d en tro d o seu belo c o r a ç ã o — g u n s cuja u rgên c ia é ev id ente, e
s o .— C r i s t o . C o m p a r t i c i p a ç ã o de
Boutteville oissesse que n_;0 a p ro v in c ia alentejana. dentre eles sobressai o d o abas­
16.981S83 á Camara Muni­
tinha idéa de o havei jamais de Eb om tao belaineiue v i v e êsse fo g o
ale ntejano da charneca
tecim ento de á g u a s á séde do
c o n c e lh o , pois que, P o n te de S or,
P elo direito natural, tod o s nas­
cipal de Niza, para repara­
c em o s livres; a s ervid ã o que su­
visto, replicou: bravia e dos m ontados, que não sendo uma terra o n d e a água e- b m ete o h o m e m ao d o m in io de ção do caminho municipal de
— Eu suu aquele soldadoesquece nunca a nossa irridente x i s t e e m abundancia, tem apen as o u trem , é contrária á n a tu r eza .— Amieira e Are/ na extensão
que havtís maltratado ha O liv e n ç a — sem p re gentil a sua ca­ uma fonte publica, e esta insufici­ U lp ia n o . de 10.300 metros.
ceica de 15 dias e, como vê- rin hosa alma por êsse m oço, sol­ ente para o abastecimento da p o ­
—Comparticipação á Jun­
des, tinha razão para vos a- dado dum a Ala q u e tod o s os dias
vai cre sce n d o , ainda q ue s u a v e ­
pulação.
N ã o tem esta C o m i s s ã o o l v i d a ­
E ’ u m a arte, pa recer que não
ta da Freguesia de Santa Eu­
te m os a rte ,— C i c e r o .
vizar de que havieis 'ie vos mente do o assum pto, e antes, r e c o n h e ­ lalia, de 11.252S70, para
arrpender... O b r i g a d o irmão! cen d o a absoluta necessidade d e s ­ con. trucção de passeios em
O conde, cheio de admira­ Q .la u to ihe d e v o eu, e nó> tod o s se abastecimento, iniciou já ha
L ic e n ç a s p ara L a b o ra ç ã o calçada á portuguesa e as­
ção e enternecido até ás la­ os o live n tin o s por essa cru za d a te in pcs as pesquizas para a c a p ­
gentil do seu fo g o . D eus lhe pa­ tação de aguas n o sitio d o Pa-
sentamento do lancil nas A-
grimas, abraçou-o, pediu-lhe g u e c o m o dizem lá lo n g e no u o s­ de A la m b iq u e s venidasCoronel Passose Sou
d rã o sin h o , em p r o p ried a d e do
desculpa e fel-o imediatamen­ so A len te jo e que tod o s tem os Sr. Marçal N u n e s A d e g a s , que sa e Capitão Vaz Monteiro.
te oficial. tão perto do nosso coração. d eram os m elhores resultados Os possuidores de alam­ —C o m p a r t i c i p a ç ã o de
Q u e form osa idea o seu m a g n i­
E' realmente necessário fico alvitre da " S e m a n a de O l i v e n ­
pela descoberta de uma nascente biques não podem funcionar 30.575S45 á Camara Muni­
abundantíssim a, cu jo caudal está
que sejamos insensíveis e des- ça eu conten tava-m e c o m um calculado em cerca de 5 . 2 0 0 li­
com esses aparelhos distila- cipal do Crato, para repara­
providos de bom gosto para dia, com uma hora, q u an to mais tr os por hora, ou seja um a média dores de aguardente, sem ção de calçadas de basalto
ficarmos impassíveis ou in­ uma semana. Q u e mais quizera eu de 70 litros de á g u a em 24 horas,
que estejam munidos das li­ nas ruas Nova, dos Potes,
por habitante. A s pesquizas não
diferentes ante a narrativa de para ihe dever mais êste serviço. cenças passadas pela Repar­ da Igreja e dos Lagartos e
Mas, uma idea tão g e n e ro sa e term inaram ainda, sup ond o-se que
semelhante vingança , que é tâo patriótica, nãò pod e ficar a p e ­ construção de um aqueduto
o caudal irá aum entar. tição de Finanças, embora as na freguesia de Flor da Rosa.
afinal o que sempre se con­ nas no c o ra ç ão , nas pá g in a s da P elo boletim da análise feita
tem numa ameaça. «Revista T ran stagana», carece ser pelo professor C h a r le s L ep ie rre,
matérias primas a empregar
agitada, apadrinhada por toda a se verifica q u e a águ a é limpida, sejam de produção própria.
Não se tratando, como im pren sa p o rtu g uesa . M a s q u e di­
aqui, de excepcionais dotes g o eu, D eus m eu , não d o u crédito
de caracter, as ameaças são que não viessem tam bem todos os
de sabor a g r a d a v e l, leve, e p r ó ­
pria para c o n s u m o publico c o m o
boa águ a de mesa.
A transgressão desta falta
será punida com multa. Assinai “A 11117770
A M O C I I ) A D E 3

M arcen aria I» O * T E » O S es U « §§► < § Í » 4 Í § f j » 4 § ^ » C U » « £ § * « i i » * § § » 4 ? p < P * * Í § * #


Jfc

LU C IO D E O L IV E IR A
‘f
cl» C o im b ra,
\ 7
E strela,
fl w
sm

’§ :
ê>
ífij:
n*
vt-tí*
Jansen e P o rtu g ália
«£<*>
w
Hgeníe oficial no Distrito de Portalegre
<M**s:- <xm>
w Coelho, Silva & Rico de Abrantes v
[jiifn r si; i ;P * 0.
h t?\
Á
<t$P*
■| ê L J í; 8* | . jff! J o s é Alves da Silva e W
<8
Sub-aqentes em Ponte do Sôr .
O ;í« Í i*! Simplicio J o a o Alves m i

1i f
, &’fi;Ss?.rS^ííK ■ a i r N t t " IH K -
tmmZ-- -m.ií. —!L*%f»JI
!!■**».. ■ <
w
a quem devem ser dirigidos todos os pedidos <w>
p # “ ■> ■ h , H
i r - Q í l i '
• i '*
? m S m

M o ib lia s e m t o d o s o s g e n e r o s Y —
v.-r
m m m m m m ® << & m o c i d a d e , , ^ ^ € € € € € >í :-t*>«.• --w >».■-•«*. 3^.^
5M Quinzenario noticioso, literário,
m
Si/ C n n s ír u d o r a R b ra n tin a, L.‘" « da

m i.A V K A D O ^ t> ! recreativo e defensor dos


interesses da região.
w
síz
Telefone A brantes 68
tkS
vsS)
m C a r p in t a r ia m e c â n ic a , s e r r c íç ã o de
Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal, ^ 3 Em P o n te d o S o r, t r i m e s t r e ............ 2$ 10 ™
/é\
ÍWÍ Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos F ó ra d e P o n te d o S o r , tr im e s tr e .. 2§4U síz m a d e ir a s f a b r i c o d e g ê lo ns
(r is N u m ero a v u ls o . . .................................
AD U BO S D E S E M E N T E IR A SÍZ tfs
% F o r n e ce nas m elhores c on d iç ões to d o o trabalh o de car­
_ _ ^ = nD .a . •— :— SiSt Condições de assinatura w m
w pintaria civil, taes c o m o : soalhos, forros, todos os ti­ m
is Aailinas, Itilu. ■11Sli 04 i P a g a m e n t o a d e a n ta d o
Si/
sí/
po s de m olduras,
V IG A M E N T O S
escadas,
E
portas,
BAR RO TER IA
janelas, etc.
ns
T ra v e ssa d a s P e d ra s ^ e g x a s , 1
m A N Ú N C IO S Si/ Séde e oficinas em A lferrarede m
N itrophoska IG — Leunaphos IG — Diam moniumphosphat IG âi N a secção com petente Si/ Correspondencia para A B K A N T E S
ns
Sulfonitrato de Amónio m rt to
Linha ou espaço de linha y - X. - * v - v . ? v . - y - ^ v Skl
m encontra-se a cargo de — - A n t o n i o lE^arinlia, P e r e i - a -js--jr -*r -sr •*>'-jr -*r •<*' ^ -jr 'W
co rp o 12 ...................................... $ 4 0
m = — A L F E R R A R E D E —= « 10 .........................................$ 6 0 B ^ »ee« ® ê€ € € .«ig« e€ # « « « < 9j J|l|.l!IUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII|l||llllllllllllllllllli1llinilllllllllll!llllllllli'llllL
I 8 ......................... $80
FIX A R — cuidadosam ente a s m a ca s daqueles adubos
N ã o s e re s titu e m

s e ja m ou não
o s a u to g ra fo s q u er

p u b lic a d o s .
w
* iiiiud ile liiliis Neves ll Fartei r A I
W im m Ê M m im i A rcangela de O liveira i
mm.IIiIIIIIIIW» — ■
>
j E stev es , E nferm eira e 1
eompra e u e n d e :
M a d e ira s José Antonio Gomes G uia p ° viajante ©
C e rea is
|
|
j
|
P a rteira diplom ada pela
Faculdade de M edicina
§§
|
— ADVOGADO —
A u t o m o b il is t a v | de Lisboa, encontrando- |
Aparelhadas e em tôsco.. -- lE s c rito rio s «=- Em P o itu g u e z - F r a n - I | se j à perm anente nesta |
Portas, janelas e caixilhos | j te rra , p resta todos os |
E m L isboa Rua A u g u s t a 213 2.° e In glez. ▲▲AAA | | seus serviços tanto em |
Vendem aos melhores preços Unico no g en ero e o mais
t e l e f o n e n. 26703 com pleto atè hoje publicado. Praçíi da Republica | | Ponte de S or como nos |
A n to n io Celestino F /gu ei- E M A B R A N T E S | | arredores, todos os dias |
PONTE DO SOR
reao & Silva Ld.a A' venda na — * | uteis, ou a qulaquer |
Rua d o M o n te P io A b r a n tin o N .° 6
Minerva Alentejana hora d a noite. |
C O IM B R A A V E IR O T ELEFO N E N.° 5 3
|||M _ ^iiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiF
ARRENDA-SE
Q uas prop ried ad es com te.rras

3
Eiisiario 1b Garralki Pinto
R e lo jo e iro e o u r iv e s
1 mm de pinig a
*

I*
l Cereaes e legumes $
C O M ==
„ .
Jprrpn
l UfllU
5
&
*
f
de sem eadura, muita água, olivei-
r a s , fagueiras, vinha e m on ta do de

sôb ro, n o lugar das B ir r e i r a .s


Q u e m o ie te n d e r dirija-se a
M -
C o n ce rto s em r e lo g io s d e p a r e ­
s á ^K
^ preços de concorrência José Pereira Mota
1 adubos siniplis a com- |
d e, m esa, d e sp e rta d o re s e de
a lg ib e ir a , g r a fo n ó la s e c a i­

T ROCA, COMPRA,
x a s d e m u s ic a

VENDE E
CM

^ ^
V e n d e Gonçalo J o a - ^
& qui ni.
A v e n id a C id a d e de Lille
ife postos
sulfato de amonio
e potássio
f KLUUH UL divisões, rez-chão
f e primeiro andar, poço quin-
lALU6A-SE |,rt"i0 sde
«JONCERTA O B J E C T O S DE PONTE DO SOR a •< n - i, T i ta , na rua Vaz Monteiro,
O U R O E PRATA 3 £ . K
j
Avenida Cidade de Lille *
f
. V . D _ c'
junto a Pensão Sorense.
G -ira n te m -S í to d o s os re lo ­
W iW M Z, PONTE DO SOR i Quem pretender dirija-se
g io s n v o s a s s im com o os

m
m
concerto s nos m esm o s.

E XEC UÇÃO RAPIDA E


1 João Baptista tio Rosa h < i m a Aloertina Pais de Andrade,
no mesmo.
P O N TE DO SOR
fl diuisíi desla casa é '‘Ganhar pouco para vender muito"
P E R F E IT A im
m
g Coini55õ35 e íansignaçõ35
Antsro Lopes B e I d
F iliai-vos no G rem io A len­
ALENTEJANO S:

Í áÍ
R ua V az M o n t e ir o P 3NTE DO SOR ^ C orrespondente de Bancos e tejano. Ele representa em L is­ = A D V O G A D O —-
cS E s t a , c a s a e n o a - r r e g ^ s - s e d .o f o r n e o l m e a t o c ie boa a nossa g ra n d e p ro v in ­
C om panhias de segu ros
Consultas tod is as 4as. e 5. cia e carece do nosso auxilio
S
k
a
N ão vendam
j c i a s a t s p r e ç o s c io f a 'c r i o a . n t e .
nem co m p rem o u ro o u p ra ta sem c o n s u lta r o p r e ç o 1 - feiras das 11 ás 17 horas para, em proveito do Alentejo
d e s ia casa V i s a d o p e l a c o m i s s ã o de em desenvolver sua utilíssim a a-
m m m m ê Ê l l Z m c en s u ra de P o rta le g re P O N T fc D C S O R CÇÕO.

\v
im ' 4 i f t a *
tf. â M áÀ A M , íw ti P a r a f o r r a r c a s a s . 0 m a i o r s o r tid o ..
n m M in erv a A len tejan a — P o n te do Sor
A M O C I D A D E

CARTEM3A £LE6Ai>âTE "CT2v£ h o m e m Emprestimo


A n iv e r s á r io s
N o p r o x im o n u m e ro r e c o m e ç a ­
“ EV A ” DO NATAL
F azem a n o s a s E x . ™ s. S r a s . e S en h ores C o m
esta epígrafe publí- r em o s a pu b licação das listas dos Está aberta a inscrição para 0 numero extraordinario da
A subscritores para 0 e m p re stim o
O - u . t-u-T o: Mocidade” em seu
COU “ E v a ” d o f t a t a l , ilustrado a côres e que dará direito
em itid o p e lo Q i é t n i o c o m d estin o
numero 194 um artigo do á aquisição de tod o o recheio do ao sorteio de valiosos prémios, devendo destacar-se de en­
2 8 — D . M a r g a r id a M a c h a d o de
C a r v a l h o V alen te, 110 P orto, D.
nosso estimado assinante Palacio de S ã o Luiz, c on stan d o- tre eles, u m a c a s a com 12 divisões estilo moderno;
Ex.mo Sr. Tenente-Coronel nos que a D irecção vai activar os 3 au to m o v eis, m a q u i n a s <lc c o s t u r a ,
Qracinua de Andrade Ribeiro, Antonio Baptista
em Lisboa, J oa q u im da Silva Lo- .. . r de Carva- trabalh os no sentido de q ue d en tro a p a r e l h o s d c te le fo n ia , e tc ., etc.
«
t a t o e D. Rosa M aria A lv e s lho, lançando a idea de ser em p o u c o se co m p lete a emissão
Pim enta.
prestada publica .homenagem
d o e m p re stim o c o m o o e x i g e o
b om n om e da nossa p r o v ín c ia
I* K i €
*
O 1 o $ ©o
2 9 — A c á c io N u n e s da Silva, em
Lisboa. ao benemerito cidadão José q u e a p ó s esse facto v e r á a sseg u ra ­
Nogueira Vaz Monteiro. da a estab^ idade d o G r é m i o nas M inerva A len tejan a— P o n te do Sôr
3 0 — Dr. Raul O a rc ia M a r q u e s de
C a r v a l h o , nas Q a lv e ia s. O nosso silencio sobre 0 su m p tuosas instalações q u e v e m
3 1 — P n m e i i o tenente João Pais caso seria estranho se não o c u p a n d o desde 1932.
Peditorio para o Instituto Invernadouro para p o rco s
Baptista de C a r v a l h o , na P o v o a o justificasse 0 desejo de
d o V a r zim , F e r n a n d o de C a r ­
auscultarmos a opinião pon­ Português de Oncologia Vende-se toda a pastagem
va lh o Fontes, em San tarém e
D . A n a da C o n c e iç ã o D o m i n ­ tessorense sobre a essencia Pelo Concelho Acorrem a Lisboa durante
para porcos, incluindo a lan­
de do respectivo montado, na
g u e s. do artigo e nomeadamente o ano muitos e muitos cance­
------- 2>T o - v e m . " to r o --------- sobre a proposta homenagem Longomel herdade das Barreiras de Ci­
rosos pobres de todos os ma, freguesia de Montargil,
1 — M enina Joana B ra g a n ç a de O - ao Ex.mo Snr. José Noguei­ pontos Jo pais. E’ imperiosa
liveira Z e zere, em Q a lv e i a s , Jo­ ra Vaz Monteiro. C o m o noticiám os, realisaram -se
desde Outubro a Fevereiro,
a sua admissão no Instituto ou desde Outubro a Maio in-
a q u im Pires d o s Santos, na Temos em nosso poder nos dias 14 e 15 do corren te, n es­
acima referido, como imperi­
C h a n ç a , D. M aria T r a v a s s o s P i ­ cartas sobre 0 assumpto e ta aldeia, os interessantes e já tra­ clusivé.
na, em M o n ta r g il, D . M a r ia Lu- dicionais festejos, q ue constara m oso é o seu tratamento. Para tratar dirigir corres­
sabemos que 0 auctor do ar­
ciana L in o e M e n in a O felia dos de c o rtejo c ivico, q uerm esse, v e n ­ Por intermedio do Minis­ pondencia ao Ex.mo Dr. Joa-
S an tos Sequeira. tigo as recebeu tambem. Po­ da da flor, corrid as de bicicletes tro do Interior vem até nós auim de Sousa Prates, em
2 - A n to n io da P iedade Pires, etn demos ainda asseverar, pe­ entre L o n g o m e l e G a v i ã o e vo lta,
N iza e Serafim R o d r ig u e s Reino. las impressões que verbal­ cavalhadas, to rn eio d*í pontaria á
o pedido para angariação de Reguengos de Monsaráz.
3 - Joaquim Q a lv e ia s M endes, 110 mente nos teem sido trans­ pedra, fo g o de artificio e arraial.
donativos com destino ao
M o n te N o v o e A lf r e d o Pais de mitidas, que a projectada ho­ H o u v e en o r m e c o n c o r rê n c ia de Instituto Português de Onco­
A n d ra d e.
4 - F e rn a n d o R o sen d o L ib e r o L i­
nares.
menagem está no ânimo de
todos os pontessorenses. Já
forasteiros e muitas b arracas de
quin q uilharias e bebidas p r o v a de
logia, que nâo se poderá
manter sem o auxilio parti­
VENDE-SE
U m a charrete de 2
rodas em b om esla d e.
D irig ir a A n t o n i o Pais B ranco,
que estes festejos tendem a a u m e n ­
cular. em P o n te d o S ôr.
5 — D a v id L o p e s dos S a n to s e M e ­ dissemos que nos associa­ tar de importancia.
n in o F e r n a n d o José M a itin s mos calorosamente á home­ Na c o rr id a de bicicletes h o u v e
O Administrador do con­
C o u tin h o , em L isboa. apenas dois c o n c o r re n te s, tend o celho, apelando para os sen­ Morada de casas
nagem em projecto e pomos
6 - D. Sidia d os P ra z e r e s de S o u ­ g a n h o o 1.® p rem io o ciclista A n ­ timentos das pessoas de bem
sa. em E v o r a as colunas do nosso jornal á ton io Joaquim d o N ascim en to (o S e ­ que podem auxiliar tão hu- V en d e -se, sita na Rua 31 d e
8 - D, Maria da A le g r ia L o p e s Ro- disposição de quem deseje es- das). Janeiro, desta vila.
manitaria cruzada, pede para
sa M endes, em Q a v i ã o , O a ri crever sobre tal assumpto. T o d o s os fo lg u ed o s d e c o r re ra m T rata A n t o n i o Pais B ranco
b a lJ in o A n d ra d e, em C o i m b r a , Publicaremos as cartas que na maior paz e harm onia, n ão se
que nos dias 1 e 2 de No­ P on te d o S ô r
D M aria A lb in a R o d r ig u e s, em registan d o desordens. vembro corresponderem ao
Q a lv eia s. José M a r q u e s T i a g o ,
a este respeito nos forem N o to rn eio de pontaria á pedra, peditorio ás portas das igre­
em Loiigotnel. enviadas, assim como 0 re­ um dos n ú m ero s característicos da A D U B O S
jas e dos cemiterios ou para
Q - L e o n a r d o Estrela F erro , em sultado da subscrição feita festa, que é viv a m e n te d ispu tad o
que lhe entreguem ou man­ Da Companhia União
Sintra e Joaquim S a n c h ez R o ­ por qualquer comissão nome­ pelos pastores da regiã o, e q ue é
dem entregar na Adminis­
drigues. ada para 0 efeito. m uito apreciad o neste m eio por F A B R I L
Pedido de casam ento c o n c o r re re m a ele os m elh ores ati­ tração do Concelho os do­
Têm agora a palavra os A mais antiga e acredita­
rad ores á pedra, destes sitios, to ­ nativos que expontaneamente
Para o Sr. João L o p e s C abed al, inúmeros admiradores ide da fabrica de adubos do
m o u parte g r a n d e n u m ero de indi­ entendam dever snbscrever-
e m p r e g a d o com ercia l nesta vilz» Vaz Monteiro.
foi peuida em casa m en to a m eni­
vid u os, tendo ficado v e n c e d o r o Sr.
se com destino ao tratamen­ Paiz, Fornece-os—
Joaquim Jacinto, pelo q u e ree beu Manoel de Matos Neves,
na M ariana M end es Esteves, g e n ­
um prem io. to dos cancerosos pobres, o
til filha d o n osso a m ig o e assinan­ Ponte de Sor.
Estas festas foram abrilhantadas que antecipadamente agrade­
te òr. A n to n io R o d r ig u e s Esteves
e da S r .a C acild a M e n d es, já fa­
pela afamada Banda da S ocied ad e ce.
Filarm ónica de Q a lv eia s, h a b ilm en ­
Estevão Munes
O A d m in is tr a d o r d o C o n c e lh o
lecida.
te regida pelo seu d ig n o m aestro
C on sta *n os q a e o casam en to Orquesíra Eborense Snr. D. S e g u n d o S alv ad or, a qual José Mourato Chambel
se realisa b re v e m e n te .
se h o u v e p o r form a a m erec er os PINTOR DE CORADOR
Doente C o m p r o v a n d o o interesse que m aiores elo g io s, d eixand o satis­ Raid aereo Lisboa-Timor E n c a r re g a -se de q uaisq u er tra­
E n con tra -se internada n u m dos h o s­ as colectividades alentejanas veem feitíssimos os habitantes desta aldeia balho de pintura em liso, fin g i­
pitais d e L isboa a-fini-de ser o p e ­ m anifestando pelo Q r é m i o , muitas não só pelo apreciavel r e p o r to r i o N a m a drug ad a de 2 5 do c o r ­ m en to de madeiras e pedras, de­
rada a S r .a D. M aria M o re ir a E- delas en c o n tra n d o -se já inscritas que executo u, c o m o pela c o m p o s ­ rente lev an tou v ô o d o c a m p o da coração , cenários, letreiros tabole-
loi, dedicada esposa d o n o sso as­ c o m o associadas da im portante tura e disciplina q u e os ex ec u ta n ­ A m a d o r a para o raid aereo L isboa - tas em tod o s os g e n e r o s etc.,
sinante e a m ig o Sr. José Eloi da instituição regionalista, a O r q u e stra tes m ostraram sem pre. E’ tam bem T i m o r o aviã o tripula do pelo te­ O r ç a m e n t o s g rá tis — P r e ç o s M ó ­
C o sta , de Benavila. Tipica Jazz E boren se, a g r u p a m e n ­ dign a dos m aiores elog ios a c o m is­ nente H u m b e r to da C r u z e m ecâ ­ d icos. Para in form ações tratar c o m
to artistico c o m p o s to de onze fi­ são p r o m o to ra dos festejos, pela nico L ob a to , que c o m felicidade o S n r.
g u ra s, quiz fazer nos salões do maneira c o m o soub e org a n isa r e tem já percorrid a s a lg u m a s etapes.
3oaquim Antonio Bacalhau
G B R R E S P B H O E H R IflS G i é m i o a sua a presen tação ern c u m p r ir o p r o g ra m a da festa q u e
Lisboa,
N o dia 13 de S etem bro, em
a g r a d o u a to d o s p o r co m p leto .
Este raid é p a troc in a d o por q u a -
si to d o s o s M u n icip io s do país,
destina-se a estudar a rota en tre
G A L V E I A S
Correspondente D irecção : € s t e v ã o J fu n e s
m atinée especialm ente designad a P o r t u g a l e aquela nossa lo n g iq u a
B a rq u in h a para esse fim, a O r q u e s tr a E b o ­ possessão a seguir no futuro e r e ­ V iv e n d a F a n h a — A ltin h o
rense execu tou um brilhante c o n ­ presenta uma afirm ação da nossa E n tro n ca m en to
C ic lis m o

U m a e q u ip e d e seis c o r r e d o r e s
certo, m erecen d o sign ifica tiv o a co ­
lhim ento os trechos de música rt- TGiiEIS Tem 3 para vender
José de Matos Neves
soberania, po is é a prim eira v e z
q u e um aviã o vai a T i m o r sob a
gio n a l com os quais o e x p le n d id o b an d eira da Patria. nos es­
d o S p o r t i n g C l u b B arquin hen se.
d e slo c o u -se ultim am ente a o c a m ­
g r u p o deliciou a assistência que
í ó o p e rio d o de ferias então dt-
P on te do Sor.
Q u e tenham uma feliz v ia g e m
os a rro jad o s avia do re s e c o n s ig a m
Horáiiodotrabalho tabele­
p o d o S p o r t i n g C l u b de T o m a r,
c o rr en te não perm itiu que fosse c o n c lu ir a sua arriscada via ge m ,
cim entos com erciais e Indus­
afim de disputar as 100 voltas ci­ triais e R egulam entos da sua
mais num erosa. são os nossos v o to s m u ito sinceros.
clistas em pista, em c o n j u n t o c o m
O s c o r p o s g e re n te s d o Q r é m i o
. CINEMA IDE AL J fisca lisa çã o . D ecretros N .os
o s ‘ 'ases” de E n tron ca m en to, G o ­
A len te ja n o representados pelo sr. 2 4 . 4 0 2 e 2 4 .4 0 3 .
legã e da cidade d o N ab ão.
A g o s t i n h o José Fortes, presidente
Classifica ram -se. re s p e c t iv a m e n ­ S in d icato A g rico la V ende-se na M inerva A lente­
da assembleia geral, e pelos m em ­ N o espectáculo de hoje a r eali­
te, t m 1.° 2.° e 3 ° lugares, o s des­
b ro s da direcção srs. T en en te C o ­ sar neste salão, exibe-se a sob erb a O Sindicato A g r ic o la de P on te jan a: P reço 1$00.
te m idos ciclistas Julio An astácio,
ronel A n to n io Baptista de C a r v a ­ opereta em 10 partes " O P r i n c i p e de S ôr, lem bra a todos os seus
00 S p o r * in g de T o m a r , A n to n io
lho, A n to n io José B r a v o e José d a A r c a d i a ’’ que é cheia de g r a ­ associados que sen d o esta a é p o ­
Maia e Júlio B arros, d o S p o r t i n g U m a pr o p ried a
da S ilv a Vacorideus, ofereceram ça e alegria e tem im pressionantes ca p ró p ria de iQ u isição dos a d u ­
C l u b B arquinhense. de de terras de se­
aos director e executantes da cenas de am or. bos, todos d e v e m indicar ao S i n ­
F oram conferid os p r é m io s aos
ve n c ed o res, ficando de p csse duma
O r q u e stra um P o r t o de H onra, O espectáculo é c o m p le ta d o por dicato c o m a m aior b re vid ad e as de r e g a d io e seq u eiro , c o m a g u a
trocando-se mutuas saudações e uma parte de actualidades e ou tra s quantidade que desejam. de pé, a r v o r e s de fructo e vin ho,
taça, a c o lectivid a d e da B arquin ha ,
taça, p o r ê m , a ser disputada n o v a ­
h a ve n d o 0 sr. D r. A gostin ho de desenhos anim ado s e v ia g e n s . A p r o v e ita a o p o rtu n id a d e para sita 110 R o sm am n hal.
Fortes c o m a sua costum ada e r u ­ N o dia 1 de N o v e m b r o exib e-se info rm a r q u e os p r e ç o s d o Sindi­ D ir ig ir a F irm in o R o d r ig u e s
m ente e q u e só ficará difinitiva-
inente em poder d o c lu b b a r q u i­
dição, dissertado so b r e o folclore a i.iteressante pelicula " E U D E cato não são mais c a i c s , c o m o a l ­ L o u r e n ç o em Ponte d o Sor.
alentejano e as aptidões artísticas D IA E TU DE N O I T E ” , g u e m tem p r o p a la d o c o m o fiin
nhense se êle se classificar t m pri­
dos n ossos c o m p r o v in c ia n o s op ereta em 10 partes falada e c a n ­ ex c lu s iv o de prejudicar este tao P o r preços m ais
m eiro luga r 2 a n os se g u id o s ou
A O r q u e stra E boren se en trego u tada em francês. Este filme q u e é util o r g a n is m o .
3 alternados.
ao Q r é m i o um a artistica f o t o g r a ­ interessantíssimo pelas g r a c io s ís ­
b a ra to s , jó r a de to­
A o s rapazes da terra q u e o b ti­ da a concorrência. Vende -
fia d os c o m p o n e n te s d o g r u p o , simas situações criadas por d ois
v e ra m b o a classificação, en via m o s-
testem u n hand o a sua g r a tid ã o pelo n am ora d o s é interpretado pelos Bons, v e n d e A n t o ­ Josè de M atos N eves
lhes os n ossos m elhores parabéns.
aco lhim ento q ue lhe foi d ispensa­ insignes artistas K A T E D E N A - nio Pais Branco,
C o r r e s p o n d e n te do. O Y e Fernand G r a v e y . P onte d o ’ S or. P on te do Sor.
1
Sr. Joao M - Calado

9.* a no P o n te do S ôr, 18 d e N o v e m b ro d e 19 3 4 N U M E R O 201

D J R E*C^T O K
MOCIDAD PUBL I CAÇÃO QUI NZ ENAL

F U N D A D O R E S R E D A Ç Ã O E A D M I N I S T R A Ç Ã O
[e d i t o r
P r i m o P e d r o da C o n c e i ç ã o B u a Vaz M o n te iro -IF o n te d.© S o r
P r i m o ' t P e d r o' d a [ C o n c e i ç ã o José P e r e ir a da M o t a C o m p o sto e im p r e s s o na
J o s é V i e g a s F a c a d a M in e r v a A le n t e ja n a — PO N TE D O SO R

1IJYI H G JY IE JY I B O N D A D E
D o Sr. A d o lfo G u s t a v o de M e n ­
donça, desta vila, receb em os a car­
ta q u e aba ix o inserim os, associan ­ A Bondade, assuma ela a
Para nós, é sempre grato mais, dizia ele, para instruir
bra tambem que se impunha do-se c alorosam en te á ideia lança­
forma que assumir, é a gran­
registar nas colunas do nos­ da pelo n osso estim ad o c o n te r ­ os homens. E no seu infatiga-
pelo valor e grandesa que já de característica das almas
so jornal, qualquer manifes­ rân eo Sr. te n en te -c o ro n el Baptista vel desejo de aproximar os
tem o nosso mercado diario, de C a r v a lh o , para q u e seja levada de eleição. Universalizar a seres inferiores dos homens,
tação de progresso que se o- a construcção do edificio es­
pere dentro do concelho. E
a efeito uma publica manifestação Bondade é portanto uma ta­ f j - o s não só falar, mas foi
colar de Galveias, soberbo de h o m e n a g e m ao g r a n d e b e n e m é ­ refa urgente, mas, por mal por eles que nos quiz fazer
porque assim é, não podemos edificio com quatro amplas rito Snr. Joté N o g u e ir a V a z M o n ­
deixar de trazer a publico es­ teiro, pela g r a n d e ob ra de bene-
dos nossos pecados, encon­ ouvir a voz da razào” .
salas, e o abastecimento de tra-se ainda toda por fazer.
tas linhas e informar os nos­ m erencia q u e sua E x * está reali­ Por seu turno a revista
aguas á vila de Montargil, Nào por culpa nossa, que a
sos leitores que dentro de pou­ sand o nesta vila. zoofila americana The Ani­
uma das obras mais neces­ P o r q u e c o n c o r d a m o s em a b so­ todo o momento estamos e- mal Vvorld afirma que “ 0 ho­
co tempo vai dar-se inicio a sarias e mais justas em todo luto c o m esta merecida h o m e n a ­
certas obras de vulto, há tan­ xortando os homens a que mem indiferente á felicidade
o concelho. g e m , g o sto s a m e n te p u b lica m o s a
sejam afectuosos, porque ser
tos anos esperadas, mas que carta ern referencia e p u b lica r em o s
de um animal não pode ser
Er importante esta parte todos os escritos q ue nesse se n ti­ afectuoso, querer bem a tudo compadecido pelo seu seme­
só agora vão ter realidade.
A actual Comissão Admi­
do programa que a vereação d o nos sejam en via d os. e a todos é 0 melhor proces­ lhante.”
municipal por agora está em­ so de alcançar a felicidade, Todos estes autores fala­
nistrativa do Municipio, de P o n te d o S ô r 2 / 1 1 / 9 3 4
penhada a levar a efeito. Pa­ pessoal e colectiva. ram, como se vê, na genera­
que é digno presidente o Snr. ra isso espera ela poder reali­
José Nogueira Vaz Monteiro, Meu Caro Primo da Conceição Por outro lado, a Bondade lidade. Se é indispensável
sar na Caixa Geral de Deposi­ havemos de transportal-a de uma concretização, aqui teem
cumprindo o programa que S o b a e p ig r a fe ,— Um Jism em,—
traçára ao tomar conta das
tos um emprestimo de 300 con­
li em um dos ulHmos n ú m ero s de
casa para 0 exterior, e só teem os leitores feita nas seguintes
cadeiras da governança mu­ tos, que, com cerca de uma " A M o c id a d e " , um brilhante a rtig o 0 direitodeexigil-a dosoutros linhas de madame Mialaret,
nicipal, conta em breve cum­ centena de contos de que por da auctoria do d i g n o T en en te C o ­ aqueles que antecipadamente que foi esposa de Michelet,
agora pode dispor e com a ronel, E x.mo Sr. Batista de C a r v a ­ se houverem feito seus adep­ outro grande compadecido
prir parte desse programa com lho, o n d e tam justam ente se h o m e ­
alguns melhoramentos de comparticipação do Estado tos decididos e corajosos. zoofilo, e portanto outro dedi -
nag ea va V a z M o n te iro , en altfcen- Ç o ** H n n r?r\c n ro lo íiu o t n o n f f l r*aHr> h n w íin p om
q u e v a i s e r p e d i d o , ( p a r a o cjuc a o-se a Dela e g ra n a io s a ( bra cr m
maior necessidade no conce­ aos homens e não o ser para cujas penúrias e abandono
lho, acompanhando desta for­ se estào organisando os res­ q u e este g r a u d e b en e m érito vae
pectivos processos,), deve pro­ dotar a sua terra natal, ao p r o ­ com os animais e para com tanto pensou sempre, e tanta
ma a obra de reconstrução g r e s s o da qual, v e m ded ican d o 0 as próprias cousas inanima­ actividade emprestaram á sua
nacional que se está operan­ duzir a receita necessaria pa­
ra a realisação de tais obras.
m elhor dos seus esforços. 0
das, não faz menor sentido. pena gloriosa e, mais do que
do de norte a sul do paiz. Achei tam justas as c o n s id e ra ­
O animal produz pouco; é isso, á sua bondosa alma.
Desses melhoramentos que Na sessão que amanhã se ções que se c on tin h a m 110 referi­
realisa na Camara Municipal, d o a rtig o , e tam d ' g n o da p o n d e ­ isso verdade, mas faz tudo Diz, pois, madame Miala­
sgora vão ser levados a efei­ ração de todos os P ontesorenses, aquilo para que tem faculda­ ret: “O amor de meu pai pelos
to, e cujo valor orça por al­ vão talvez tomar-se impor­
tantes deliberações scbre o o alvitre q u e ali se p r o p u n h a para des; pode se acaso afirmar 0 gatos vinha-lhe da educação,
gumas centenas de contos, ser levad o a efeito, q u e imediata­ mesmo do homem?
assunto. e dos crueis anos passados
faz parte o abastecimento de m ente escrevi àq u e le n osso ilustre
a m ig o d and o-lhe a m inha c o m p le ­
E’ por isso que, con.o es­ no colégio, quando ele e 0 ir­
aguas á séde do concelho, E’ esta uma noticia que creve um anonimo, “todas as mão, batidos e maltratados,
ta adesão.
com distribuição de varios muito nos apraz registar nas Realm ente a o b r a form id áv el d o almas nobres e generosas dum lado pela familia dura,
marcos fontenarios,-uma das colunas do nosso jornal e E x m0 Sr. V a z M o n te ir o é d a q u e ­ teem apreciado os animais. do outro pela escola inuma­
mais antigas aspirações do transmitir aos nossos assinan­ las q u e não só m e r t c t m o s e l c g i o s Buffon estudou-os e deu-nol-
na, só achavam consolação
povo desta vila,-a construc- tes, que, como nós, são ver­ e a gra tid ão de um p o v o , ao qual
os a conhecer; grandes poe­
directamente a p ro ve ita, mas que
em dois pobres gatos do es­
ção de um mercado coberto dadeiros amantes do progres­
se im põe tambem á a d m iraç ã o de tas como Lamartine, cantaram tabelecimento. Esta prediléção
no local do antigo teatro, o- so da nossa região. toda a g e n te de sentim entos huma- as qualidades deles e os ele­ passeu para nós; cada crean­
nitarios e d em ocráticos. A o m e s ­ varam até si. La Fontaine, 0 ça tinha seu bichano.. . ”
m o te m p o constitue tam bem um grande fabulista, não somen­
Universalizemos portanto a
tiobre ex em p lo , b em d i g n o d e ser
A iluminação Publica Isso j á fize m o s sem que lo­
im itado por todos a q u e le s ,— e são
te os amou, mas estimou-os Bondade.. .
g rá ssem o s ser atendidos. A - ta n to s ,— que sem desfalcarem as a ponto de nol-os dar para
J à varias v e ze s aqui d is­ g o r a que estam os a entrar na suas g r a n d e s fortunas, podiam d o exemplo. Sirvo-me dos ani­ L u iz Leitão.
sem os que a iluminação publi­ quadra invernosa, m ais se f a z m esm o m od o ser uteis aos seus se­
ca em certas ruas d a vila, deixa sen tir essa necessidade, pelo melhantes. m in o ra n d o assim tanta
miséria que va e por esse m u n do ,
bastan te a d eseja r p ela fa lta que renovam os o pedido, e s ­ o n d e podesse sar arm azen ad a.
e por tanto d im in u in d o 0 n u m e ro A m i g o certo e dedicado.
de lam padas de ilum inação . peran çados que a digna vere­ de revoltad os, q u e, se hoje é g r a n ­ U m a parte dos tr ig o s fornecid a
P o re m , onde essa deficiencia ação municipal m andará ave­ de, am anhã q u em sabe as p r o p o r ­ ^ Id o lfo Çuitavo de M endonça p elos p e q u e n o s seareiros já se e n ­
m ais se f a z notar, é no B airro ções q u e p o d erá atingir. c o n tra liquidada, tendo ta m be m
rig u a r da verdade e colocar
a lg u n s dos q u e o tiniiam em r e g i ­
do R elvão. A fa lta de luz na­ m ais algu m as lam padas na­ V o u finalisar esta m inha carta,
pe d in d o-lh e meu caro P rim o , o fa ­
Delegação da Federação Nacional m e de w a r r a n ta g e m já rec eb id o
quele local é gran de, vendo-se quele B airro. os 7 9 0/° que a lei lhe c o nced e.
obrigado quem pa ra ali se d i ■ v o r de tornar pu b lico em " A M o ­ dos Produetores de Trigo : : : : A D eleg açã o s e g u n d o nos in ­
c idad e” a adesão a q ue acima me
r ig e a andar á s apalpadelas O s trigos manifestados 11a D ele­ form am te m -se esforçado para q u e
refiro, a firm a n d o tnais que c o n c o r ­
p a r a não ir p a r a r dentro de ga ç ã o deste c o n c elh o , tr aduzem -se o s serviços a seu c a r g o sejam e x e ­
Jfova p ro fe sso ra rerei da m elhor vo n ta d e pata a r e ­
nas seguintes quantidades: P r o d u ­ cutados na medida de satisfazer a
algum a vala ou de encontro alisação da simpatica iniciativa que
ção, 5 - 3 4 2 . 2 9 1 quilos. Para v e n ­ to d o s com celeridade, mas o g r a n ­
aos m uros que no local existem . partiu do Ex m0 Sr. Batista de C a r ­
Para reger o lugar vago da, 4 . 3 4 1 . 8 1 0 quilos. d e n u m e ro de pessoas a atender e
valho, e que bem merece, c o m o
t ' necessaria p a ra uma re­ N o s celeiros que a D e le g a ç ã o o com p licad o da escrita teem d e ­
pela transferencia do profes­ já disse, a m elh o r c o n s id e ra ç ão de
g u la r iluminação, pelo menos a rr e n d o u em n u m e ro de ô e em m o r a d o mais do q u e a D e le g a ç ã o
sor Sr. José Pereira Mota, 11a tod o s os filhos desta terra, pois
mais dois ced id os gratuitam ente deseja.
a colocação de umas seis la m ­ significará um preito de g r a t ;dão
escola primaria desta vila, foi p e lo Sr. A v e l i n o G o d i n h o B ra ­
padas, três d a s quais se colo­ d e v id o por todos nós, àquele g r a n ­
nomeada a professora do qua­ de e g e n e r o s o a m ig o desta terra.
ga, de G a lv e ia s, deram entrada
cariam na estra d a a seguir 2 . 5 1 7 . 1 5 8 quilos, ficando 0 res­ Monteiro do fimaral
dro auxiliar deste Distrito Sr.a T r a te m o s da resolução pois des­
ao lagar do S r. A d e g a s e as tante manifestado em regim e de
D. Maria Georgina Weelhou- te im portante assunto, c o n v o c a n ­ E m s e rv iç o d e p r o p a g a n d a d a a p re c ia ­
resta n tes do lado oposto. w a r r a n ta g e m e o de a lg u n s g r a n ­ d a r e v is ta in te r n a c o ai "E x p an sã o P o r­
se Marques. d o -se uma reunião dos m elhores
de p ro d u eto re s que se reserva m
P o r vezes os m oradores da­ elem entos de P on te d o S ôr, a fim
t u g u ê s a " , d e q n e é d ir e c to r , e s te v e e n tr e
para en tr eg a r em mais tarde. U m a nós o d is tin to jo r n a lis t a n o rte n h o Sr.
quele B a irro teem p ed id o a de se eleger um a com issã o que
g r a n d e parte dos tr i g o s pe rten c en ­ M o n te ir o A m a ra l q u e a n d a c o lh e n d o e le ­

nossa interferencia no sentido d ev er á levar á prática esta devida m e n to s p a ra u m n u m e ro e s p e c ia l d a q u e ­


tes a p e q u e n o s p ro d u eto re s vai
de cham ar a atenção de quem
com pete z e la r por esta s coisas. Assinai “A 11117770 c o n s a g ra ç ã o .

C r e ia - m e tneu c a r o P rim o,
ser a g o r a recolhida, o q u e não se
fez até aqui por falta de celeiros
la r e v is t a d e d i c a d o a o n o s s o D i s t i i t o
A g r a d e c e m o s ?. S u a E x . * c s
m e n to s q u e n o s d ir ig iu .
c u m p r i­
A M O C I I) A I) E

manifestam em a auxiliar. E‘ pe­


Hábitos execrandos na que não possamos dispor de
curso compreendido dentro desta
aldei? em péssimo estado de con­ COR BESPON D EK^IAS Está em organização nesta vila
tuna agremiação instrutiva e recrea­
um campo de jogos onde melhor servação, sendo as ruas na ocasião tiva, que se denominará Sport Lis­
se podessem adestrar os nossos das chuvas transformadas em ver­
Pedro, o grande, czar da Russia, U I Z A boa e Barquinha, pois devetá ser
rapazes. E’ um problema que dadeiros ribeiros, pois que as aguas
foi um homem de estado a quem uma nova filial do Sport Lisboa e
sempre tem preocupado os despor­ que caem na extensão de mais de Benfica. Brevemente será nomeada
os encargos inerentes ao seu alto tistas locais, cuja solução urge re­ um quilómetro, para elas conver­ Promovidos pela Associação de uma Comissão alimde tratar da
cargo não conseguiram desvanecer mediar. gem. São Vicente de Paulo estão se r>j- fundação do novo club.
as bôas qualidades de sentimento. Nas Galveias ha varios proprietá­ Antigamente estas aguas encon­ alisando em Niza, conferencias de Estamos em ciêr que a futura co­
Assim era o czar um inimigo rios possuidores de terrénos, onde travam no seu percurso varias Soi­ caracter moral e social. lectividade há-de marcar 110 meio
das caçadas, declarando não com­ podia estabelecer-se um campo de das, o que hoje não sucede por al­ Entre os oradores sabemos con­ Barquinhense e prestigiar a nossa
preender que espécie de prazer jogos. E‘ um apelo nesse sentido guns proprietários terem abusiva­ tarem-se os Exmos. Snres. Drs. terra, engrandecendo-a ao máximo.
poderia existir em fazer sofrer os que por intermedio de A Mocida­
pobres animais sensiveis como mente interceptado essas sí idas. Lino Neto, Serras e Silva, Soares Para que isso suceda, è necessário
de fazemos, esperando que algum Pedimos á digna vereação munici­ da Fonseca, Aloura Relvas e João
nós. que esta iniciativa seja coadjuvada
deles, bairristas como são todos os pal para mandar aqui o emprega­ Porto.
Encontrando-se .iuma casa de pelos Bai quinhenses que se dizem
galveenses, ceda um pedaço de do encarregado da fiscalisação de Abriu a série o sr. Dr. Lino
campo de Moscou, foi convidado amigos do progresso desta terra.
terreno para esse fim, gratuita­ tais serviços, a-fim-de verificar o Neto no primeiro dia do corren­ Dtmios todo o uosso apoio mo­
para uma caçada por um gentil mente ou por arrendamento, pois estado em que a estrada se encon­ te mês. Presidiu á sessão o sr. ral a este empreendimento, por
homem da visinhança, que julgou o Club de Foot-Ball «Os Galve­ tra dentro da pevoação e dar-lhe Dr. Jorge Luiz Caldeira Minguens, entendermos que tudo 0 que tem
obsequiar imenso o czar com es­ enses», eslá na disposição de fazer
se convite. o remedio de que esta necessita. secretariado pelos ;r, Dr. José Au­ o fim de elevar este cantinho do
esse sacrificio em prol do despor­ gusto Frausto Basso e Francisco Ribatejo se coaduna com 0 nosso
O monarca agradeceu, mas recusou to. Conseguido o Campo, sem o C.
dizendo: «Caçai quando quizerdes Mourato Peliquito, fazendo este acendiado bairrismo e desde já 0 -
que nada se poderá fazer, a técni­ ultimo a apresentação do Confe­ fereceinos o nosso fráco préstimo
e diverti-vos fazendo guerra vio­ ca do fukbol e a pi ática de ou­
lenta aos animais: quanto a mim rente, em teimos que não deixam à cruzada a que meteram ombros
tros jogos ajudarão este Club a Pelos Desportos duvidas sobre o valor de Sua Ex*.
tenho inimigos fóra com quem pe- criaturas amigas—que nos mere­
conquistar os louros que a boa O tema, escolhido pelo sr. Dr. cem tôda a consideração.
ltjf., e dentro vassalos intratavtis F -u .te -b c l
vontade dus e q u i p e u r s lhe dá Lino Neto, foi "Religião, Familia Acima de tudo, deve pairar o
e obstinados a quem cumpre re­ direito. E‘ sobeja prova que os
formar, e Propriedade" assunto este em que amôr pela Barquinha, devendo-se
desportistas galveenses timbram Para inicio da época de fu­ dissertou com larga profeciencia,
A propósito de caça e caçadores, unir os seus filhos e auxiliar, na
oiçamos esta exortação de Miche-
em manter bem o alto prestigio tebol, realisa-se hoje, á tarde, sendo abundantemente ouvido e a- medida do possivel, a nova as­
da sua terra o facto de no curto no Campo 5 de Outubro, um plaudido pelo numeroso auditório. sociação, 110 sertido de que a nos­
let; espaço de um ano em que reali-
«E’ cousa repugnante e horren­ desafio-treino de futebol en­ Dia 4 de Novembro—Pt las 8 sa terra siía do marasmo a que
sáram cinco encontros de futebol,
da ver uma creança caçadora, ver
terem obtido quatio victorias e tre as equipes des clubs lo­ horas e meia passou sobre esta vi­ parece estar votada há já bastante
a mulher aprovar, admirar a ma­ la um avião francês, tripulado pe­ tempo.
um empate. cais Eléctrico Foot Bali Club lo grande f ia d o r civil George
tança, animar a isso seu filho. Para a frente, pois, amigos, e
Esta mulher, sensivel e delicada,
Por isso é pena que não dispo­ e Grupo Despoitivo Matu­ Cavalli, que se dirigia a Lisboa nada de desanimos: Pelo nosso
nham do tão almejado Campo, zarense. onde assistiria aos festejos promo­ club e pela Barquinha!
não lhe daria uma faca, mas dá- onde á vontade podesaem praticar
-Ihe uma espingarda, matar de O iclisi-x i© vidos em honra a Plácido de A-
o desporto. A sua séde instalada breu. Correspondente
longe, embora .. numa das principais ruas da vila,
Não se vê assim o sofrimento. Um gnipo de desportistas A pequena distancia de Niza,
tem todos os requisitos de u m a ito local da Maria Dias, uma pa­
E haverá uma outra mãe que, boa casa no genero, existindo va­ locais está angariando dona­
vendo-o muito bem achaiá bom ne o obrigou a aterrar por avaria enj
rias salas para Ping-Pong, leitura tivos para aquisição de uma no motor. Várias pessoas acorre­
que uma criança cativa no seu a-
posenio, se divirta em arrancar
e recreio. taça qje, segundo nos infor­ ram ao local, apesar da chuva,
Eate Club é uma das filiais do mam, vai ser disputada numa sendo o aparelho reparado por
as azas ás moscas, com dar maus Club de Foot —Bali «Os Belenen-
tratos a uma aves on a um cãosi­ ses». C.
cotrida de bicicletes a reali- um mecânico da Hidro-Electrica
nho? sar no dia 2 de Dezembro en­ Alto Alentejo. Horas depois o a- Benavila é uma das melhores
E conclue; vião seguia o seu rumo. freguesias do concelho de Aviz-
tre esta vila r. o Rossio de
«Mãi imprevidente! Pelas 15 horas realizou-se no
Ela não saberá mais tarde o Abrantes e volta, e para a Ci ii e Teatro N i s e n s t i a 2 a c o n f e ­ Pena é que fique situada tão dis­
P p .Io P íiu r .fllliíi Ojudl TÔO OLl t U I I V i U d U O S (i í - rencia da série já anunciada. tante do caminho de ferro, e de
/"lljp p. li-jwor f, uti rl/-v iitn
desapiedado. boas estradas que comuniquem
guns dos meihores ciclistas do Foi conferente o Ex.mo Sr. Dr. com centros mais importantes, cu­
Velha e fraca, refugo do mundo,
sentirá da sua parte a brutalidade
Lnngomel distrito. Serras e Silva, Director Geral de ja falta muito projudica a sua acti­
Sanidade Escolar. vidade. Ultimamente, com a cons­
uo fiifto.» Presidiu á sessão o Ex.mo Sr. trução da estrada de Aviz a Gal­
Disse alguem que da crueldade Desde o começo do ano lectivo Dr. Joi-é Augusto Frausto Bassc, veias foi se a melhor esperança
para com o animal á crueldade que se encontra a funcionar a
para com o homem havia uma escola do sexo masculino, instala­
Vitimas de desastres secretariado pelos srs. Carlos Pes que o povo desta terra tinha em
tana e Dr. Baltazar de Carvalho poder comunicar rapidamente com
unica diferença: a vitima. da no novo edificio que a Camara Alberlo, que apresentou o confe- a estação do caminho de ferro de
A criança que começa por per­ Municipal, com o auxilio do povo N a herdade dos Cabeceiros, reut.
seguir o animal prepara inconsci­ deste lugar, mandou construir. E’ proxim o desta v.la, f o i há dias Ponte do Sor, que serve esta im­
Aberta a sessão, o sr. Dr. Ser portante freguesia. Queriam os
entemente o caminho para mais professora desta escola a Snr.a D. encontrado m orto, p o r uns ca­ ras Silva, falou largamente sobre
tarde exercer eguais ou peores Joana Rosa Varela Taveira, senho­ benavilenses, e isso era uma das
çadores, o g u a rd a d a mesma, «O Caminho da Ventura» pelo suas mais legitimas aspirações, que
violências para com os semelhan­ ra dotada de invulgares faculdades que foi muito aplaudido. A sua
tes. E' uma manifestação da lei de de trabalho e com quem o povo João P a sco a l Victorio, soltei­ dicção cheia de briiho e argumen­ esta estrada partindo de Aviz, pas­
continuidade com resultados sun- deste lugar está agradavelmente ro, de 4 3 anos, da Ervideira. tação deixou nos que o ouviram sasse por Benavila e daqui depois
pre funestos impressionado. Todos os lugares O cadaver apresentava um o desejo de que S. Ex.a mais al­ para Galveias, pois assim teriam
Mschelet eslá dentro da razão. mais rapida comunicação com o
estão já ocupados, excedendo o mi- g ra n d e ferim en to na g a r g a n - guma vez nos dê semelhante
mero de alunos..................
o maximo Q que caminho de ferro, já pela passa­
]. Fontana da Silveira tle éé ta. p ro d u zido p o r tiro, supon ­ honra. gem por esta vila da camionete
permitido, pelo que ficaram algu­ Algumas colectividades de Por­ que serve os comboios, já pelo
mas crianças sem poderem matri- d o -se que a espin garda se d is ­
talegre e outras terras se desloca­
cular-se. p a ra ra e assim teria atin gido ram para ouvir tão alta inteligen­ tráfego que assim aumentaria con­
Agora impõe-se tambem a cons­ o João Victorio, produ zin do- cia. sideravelmente, dando maior im­
A MOCIDADE trucção de outro edificio para o lhe a morte. portancia a Benavila. Já o disse­
No próximo domingo será con­ mos e não é de mais encarecer,
GALVEIAS f llllllir sexo fememno, pois que aquele E stá arredada a hipótese ferente o Ex.mo Sr. Dr. Soares que Benavila tem condições de
^iipiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniF onde actualmente funciona a esco­ da Fonseca,
la é um pardieiro incapaz de nele de suicidio. vida muito regulares, possuindo
C. alguns melhoramentos como a
Paia eleição dos novos corpos se ministrar instrucção, onde cho­ — Tam bem há dias f o i se ­
E E I luz electrica, o telefone, uma es-
gerentes na época de 1934-1935 e ve como na rua, esburacado, sem p u lta d a no cem iterio desta vi­
apr ciação de contas, reuniu no vidros nas janelas e enfim, sem as la, M aria Tom azia, de 4 0 a - cola para os dois sexos que é a
Vão bastante adiantados os tra“
dum ngo 4 do corrente, a assem­ mais elementares condições de con­ nos de idade, casada com João balhos de construcção de uma mi' melhor do concelho, e utn café,
bleia g ral do Club de Foot-Ball forto. Se não fosse a muita vonta­ melhoramento que a juntar ás
na 11a Serra de Mélriça para capta'
«Os (Jalveenses,» tendo os res­ de e espirito de sacrificio da digna F eitinha, do Vale do Arco, ção r abastecimento de água a es­ condições de actividade que pos-
pectivos cargos directivos ficado professora Sr.a D. Margarida Fio­ que d ia s antes ali f o i colhida ta vila, melhoramento cuja falta se sui, a tornam 'uma das melhores
assim constituídos; Assembleia rinda da Rosa, este edificio já há com uma fo r te pan cada no ven­ fazia sentir e muito vem benefici­ terras deste concelho. Por isso, se­
Geral; Presidente, Luiz Rosa. Se­ muito se encontrava encerrado por tre, p o r um boi, de que veio a ria de todo o ponto de vista justo
ar esta povoação. que esta antiga povoação fosse
cretários, Elisio Antonio Bragança incapaz. Estamos certos que a di­ fa lecer.
— Pelo Sr. Afonso Barroso foi contemplada com a passagem por
e Aristides de Sousa Martins Di­ gna vereação municipal que tem feita á Camara Municipal deste aqui da estrada ligando os dois
recção. Presidente, José Sobral conhecimento do estado de aban­
concelho, uma proposta para for­ concelhos de Ponte do Sor e Aviz,
Lindinho. Tesoureiro, Helidoro dono e ruina em que se encontra necimento de energia electrica pa­ o que, com um pouco de boa von­
Antonio Bragança. Secretario. Ro­ esta escola, envidará os seus esfor­ ra iluminação desta vila. A Co­ tade se teria feito sem prejuiso
d ç £ n sin o
drigo Pinto Can udo. Vogais, Joa­ ços para que no próximo ano seja missão Administrativa vai estudar para ninguém.
quim Pinto Carrudo e Francisco levada a efeito a construcção de 0 assunto para depois se pronun­
Galopim. Substitutos. Presidente, uma outra sala junto daquela que Pela Junta da Freguesia de — Envolveram-se em desordem
Ponto do Sor, foi solicitado ciar. ha dias, Antoino Martins e Anto­
José Jaime Feijão. Tesoureiro, há pouco mandou construir. Então, A luz electrica é uma das aspi­ nio Santos, ambos desta freguesia,
Francisco Calado. Secretario, An­ ficarão esta povoação e os lugares á Camara Municipal deste rações dos habitantes desta vila, e
tonio Marques Gaspar, Conselho circunvisinhos bem sei vidos de es­ concelho, que, dada a falta de resultando desta colisão o Martins
por isso estamos convencidos que, ter sido agredido com uma pedra,
Fiscal, José de Sousa Martins, colas, e a frequencia certamente se-
João Matono e Joaquim Rebelo. lá ainda maior. O Snr. Engenhei­
professores que actualmente a digna Comissão Administrativa ficando ferido 11a cabeça, e o San­
A nova Direcção que disfruta ro Camossa Vaz Pinto, que ofere­ existem nas escol?s primari­ avaliando a grande importancia que tos com uma facada tambem na
tão util melhoramento pode ter 11a
rie muita influencia no meio des­ ceu o terreno onde foi construído as des vila, este requeira ao economia dosta terra, envidará o s cabeça, pelo que os ferimentos
portivo, é garantia de que um o novo edificio. está pronto a ceder abrigo do decreto N.° 20.604 seus melhores esforços para que lhes foram saturados pelo distin­
maior desenvolvimento no des­ tambem gratuitamente outro pe­ a criação de postos de ensi­ esta nossa aspiração possa tradu- to médico desta fieguesia br. Dr.
porto galveense se vai operar, daço de terreno para a construc- Carlos Clirnaco. C o rre sp o n d e n t»

não só pelas intenções de que es­ çào de uma sala para o sexo feme-
nos lugares das Barreiras e zir-se em realidade, c o r r e s p o n d e n t e
tá animada, o.m pela bca vontade nino. Tramaga, para deste modo
B a rq u in h a
— A estrada que nos liga á séde descongestionario a afluência
que todos os componentes deste
novel mas já progressivo club do concelho, encontra-se no per- de alunos ás mesmas escolas. N o v o C lub Assinai V ^
A M O C I I) A I) E :}

J à ta t\{ \\x \t\fv o s & 3 t m ã o ,


IE2 -u. a, ± .° d. e J D e z i e m T o r c — 4 :0 - A . 1>T T _A_ IE2 I E im :

O s m a io r e s n o g e n e r o n e------
s te D i-------
s t r -------
i t o ,- ©
- o s u í h c d .s sju e c íH iip F M m1
• • 11 d i r *e c1 ' tUal im
WJS l K lev lnl t e a f a b r ic a n t e s

íia c io n a e s e e s t r a n g e ir o s , e p » r e s t e n m tiv o p o ile n i v e :id « r m a is b a r a t o ,

« s s e n s p r o p r ie t á r io s ; o s H 8? M AO S ES 2 5 i % O r E * I I O S , cc u
u m
m p
p rr ee m
m o
« ss e u d e v e r , d u co -
IlIU Ii

110
g
q a e

p e c is tlir ia d e p a r a in v e r n o .

I l i o s em todas a,s coi es e cjualidadatieSj nacíonaes c estrangeiras^ P at-K id s, A síra k an s, B reit-


VAX
ch w an ís, inglesas e alemàs; V e l u d o s em S e d a e A l g o d ã o , em variados tons* M o u s s e l i n e s em
. 1
Seda, para casacos e vestidos de noite; L ã s M e s c l a d a s , e em finos desenhos em A l t o R elev o

O n d u lad o s; tambem para casacos e vestidos, e uma linda colecção de botões em fantazia; etc. etc-etc.

Enuiam -se am osíras a Iodos os cllenles qus fiabiíam Ioags dssía eidade.

i. A V K A D 0 K £ 5 !
eo m pra e uendc Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal,
C o n c e rto s em r e lo g io s d e p a r e ­
d e , m e sa , d e s ie r ta d o r e s e d e
* Wl Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos
a lg ib e ir a , g r a fo n ó la s e c a i­ §| I C e r e a is
% *« £f =e>
A D U B O S D E S S M S 2 T T E 1 R A àu
t
x a s d e m u s ic a
m s e le g u m e s 9
j>ÂÍ
— JD .a . — - ■
TROCA, COMPRA, VENDE E ,

m C O N C E R T A O B J E C T O S DE
O U R O E PRATA $ I
AAAAA

Praça da Rspubiica
$ Sficieiti ile ds Juiliiii, Lliln- -LISBOA m
S* I T ra v e ssa d as P e d r a s ItT e g ra s , 1
G arautem -s? todos os re lo ­ m
gios n v o s assim como oí 9á i PONTE DO SOR
concertos no3 m esm os. N itrophoslia IG — Leunaphos IG — Diam moniumphosphat IG
Sulfonitrato de Amónio
E X EC U Ç Ã O RAPIDA E
e n c o n tra -se a cargo de — A n t o n i o lE ^ a r in lia , I P e r e i^ r a
PER FEITA
= — A L F E R R A R E D E —=
fl diuisa desta casa é "Ganhar pouco para vender muito”
m F I X iR — cuidadosam ente a s m acas d aqu eles adubos
m R ua V az M o n t e i r o P 3NTE DO SOR

& E s t a , c a s a , e n c a n e g a - s e d .o f o x n s o i m e a t c
j o i a s a e 3 p r e ç c s d .o f a b r i o a a t s .
cLe

§ ^ ||-i Para construcções a §f^


N ao vendam n e m c o m p r e iji o u r o 0:1 p ra ta sem c o n s u lta r o p r e ç o
Záy casa d e s :a
S preços de concorrência
aLbi L‘1!,a ; « p r ii Ps V Vepnndrlep Gonc-
Oiinralo Joa- i)
itè m m m m m m m m m M m g s f à lÊ m
A v en id a C id a d e de Li He
-'V: % ^ '"'.W -fW )':v.
PONTE DO SOR
A
W
.a .
¥
4 C o im b ra, E strela,
a ã
V:

T- * *í ^
Constructora Qbrantina, L.
T e le fo n e A b r a n te s 68
\V
m
«s
w & ao I W
A Jansen e P o rtu g ália í liy ^ Új Ccrrpiqtaricr m ecaniccr, se r r c tç ã o de
íí\
w i =:= c ° M == { V)> m a d e ir a s f a b r i c o d e g e lo /IV
■M
r>i
Jíoenle ofícicl no Distrito de Portalegre * Cereaes e legumes ç ^ tis
\y Coelho, Silva & Rico de Abrantes 1 adubos simples a com- § F o rn e ce nas m elhores cond ições todo o trabalh o de car­ tis
M,
tí- A t postos f- $ pintaria civil, taes com o: soalhos, forros, tod o s os ti­ tis
w J o s é Alves da Silva e W X
sulfato de amonio t ^ pos de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. t\s
Sub-agentes em Ponte do Sôr f
Simplicio J o ã o Alves II e potássio y, ^ VIOAMENTOS E BARROTERIA tis
áí S éd e e o fic in a s em A lf e r r a r e d e tis
Á a quem devem scr dirigidos todos os p ed id o s A f Avenida Cidade de Lille %
tis
ízs?: Corres ponden cia p a r a A B R A N T E S
......... ......... .... ........ . ..................... .................. W I PONTE DO SOR I * n
'J
I
a ? J j » , ■
> > .gv
to
i-' -sr.
4 A M O C J D A D E

CARTEIRA ELEGANTE P E L A M P R E N S A Quem quizer o numero extraordinario da “ E v a ”


P elo M u n icip io do Natal e habilitar-se ao sorteio de prémios no valor de
— A n i v e r s á r i o s ------------- ALA E S Q U E R D A S essã o da Com issão A dm inistra­
F azem a n o s a s E x . raâs. S r a s . e S en h ores tiv a de 12 de Novem bro com 400 CONTOS
Entrou no décimo ano de a ssistê n c ia dos Senhores
J o sé N ogueira V az Mon­
deve inscrever-se imediatamente na Minerva Alentejana,
o -v e m . "toro existencia este estim ado cole­
teiro, presidente, Manoel Godinho porque vai fechar a inscrição.
H o j e — D. Esperança A n tu n e s Do- g a , sem anario republicano que P r a te s e M arçal N unes A degas.
m ingu es, 110 E n tro n ca m en to , sob a direcção do ilustre jo r ­ R equerim entos 1.° premio u m a c a s a com 12 devisões, no valor de
Raul C a r r ilh o , na G u a rd a , José n alista S r. S o vera l R odrigu es R e q u e r i m e n t o de M a n oel Vital
C a e ta n o , no Rossio a o Sul d o 170 contos; 3 a u t o m o v e i s , ii m a q u i n a s d c
se publica em B eja. R a m o s, d o D o m i n g ã o , para abrir
T t j o e Sebastião F erna nd ts. uma janela no «eu pred io na Rua c o s t u r a , « a p a r e l h o s d c t e l e f o n i a , u m a
19 M enina C a r o lin a de Sousa P e ­ o NAUTA
V a z M o n te iro , desta vila. D eteri- i n s t a l a ç ã o c o m p l e t a d c c a s a d e b a n h o ,
reira M a r q u es , M e n i n o M ig u e l do.
Joào Baptista de Freitas M o rn a, Com o N.° 95 2 , completou u m a m o b i l i a d e s a l a d e j a n t a r , j o i a s e v a
R e q u e rim e n to de João Baptista
u o Funchal. 2 9 anes o nosso presado cole­ da Rosa, te sou reiro m unicipal, pe­ r i o s o u t r o s o b j e c t o s d e s u b i d o v a l o r .
2 0 — Jesuino Dias F lore n c io. g a “ O N a u ta ”, de Ilhavo, que d in d o 5 dias de licença para g o -
2 1 — A r m a n d o Pina, Fronteira. naquela ridente vila se publica sar interpe ladam ente. Defer.do.
22 — Ivo N unes da Silva, D. Judite
sob a inteligente direcção do R e q u e rim en to de José A n to n io les que manifestaram dese­
G a rc ia M a rq u es de C a i valho e Rosa, de V ale das Porcas, p ed in ­ ilu h l i É
M e nin a Maria Isabel Pais B ia n - distinto jo rn a lista Sr. P ro có - jos pelas suas melhoras,
d o a passagem de gu ia s de entra­
co Pt reira M ota, em U s b o a , p io de Oliveira. da nos Hospitais C i v i s de L isboa F oi concedida a com parti­ apresenta-lhes por esta for­
A n to n io Julio L o p e s M artins, em YOZ DO SU L para ser c p e r a d o . Deferido. cipação do E stado, nos term os ma a expressão do seu me­
M o n ta rgil, M e n in o José Joaquim
O u e r r a Facada, em Sintra, D. Tam bem contou há dias
C utras deliberações do decreto N .° 2 1 .6 9 6 , de 19 lhor reconhecimento.
D elib e ro u adquirii 12 mapas ui--------------
L ucilia D ion isio C a r d ig o s , D. m ais um ano de publicidade, de Setem bro de lg 3 2 , para as
c o m a leg en d a « P ortugal n ão é
M aria M a ria n o S eq ueira, e M e ­
nina Luciana Fernand es Inez.
o vigessim o, V oz do Sal, nos­
so estim ado confrade que se
um pais pe qu e n o» , á C â m a ra
M un icip al de Penafiel, para distri­
seguintes obras no d istrito .
— C om participação á C a­
Arrematação
23 D. A n a Pais da C u n h a Sousa
C osta, em A frica, D. B en v in d a publica em Silves e de que é b u ir pelas escolas prim arias do m ara M unicipal do concelho No dia 9 de Dezembro pro­
Faria Freire de A n d ra d e, em director ep ro p rietá rio o vi g o - c o n c elh o . do C rato da quantia de ximo, pelas 12 horas, á porta
Alpiarça, e M e n in o A d e lin o S e r ­ roso jo rn a lista Sr. Henrique
C o n tr ib u ir c o m 50$00 para a 6 . 1 0 8 S 81, p a ra reparação do tribunal judicial desta co­
revista «Vida Alentejana».
ias Piies.
M artins. de vinte e quatro serven tias marca e em virtude da deli­
2 5 - A n i b a l O arcia G o d i n h o B r a ­ N o m e o u m e m b ro s do C o n s e ­
HORA NACIONAL lho R egion al d o G r e m i o A le n te ja ­
pu blicas que dão acesso a es­ beração do respectivo con­
ga, em O a lv t i a s e D. M aria A u ­
gusta L o p e s, em Abrantes. no, os Srs. tenente c o ro n e l A n to n io tra d a s nacionais. selho de familia no inventário
2 o - D . Victoria Pim enta Vilela,
Recebem os a visita deste Baptista de Car valho, efectivo, e — Com participação à Junta orfanológico por óbito de
t m Q a lv e ia s D. Maria de L o u r ­ bem redigido sem anario na­ F ra n cisco M ota Junior, substituto. da F reguesia de B arba cena, Maria Isabel, moradora que
des S am p aio da Silva L o b a to em cionalista que sob a direcção D e lib e r c u oficiar á Junta A u to - do concelho de Eivas, de foi, no logar do Vale d’Açôr,
nom a das Estradas pedindo para
V e ir o s do A len te jo . do Snr. D outor M iguel R odri­ 2.8161)18, p a r a reparação na freguesia desta vila, vai á
27 - M e n i n a A n g e lin a Joana A n t u ­ q u e seja feito q u a n to antes o t m -
g u es B a sto s se publica em p e d ra m en to da estrada de P on te das ruas de S. Francisco e praça para pagamento do
nes e José Roldão.
E strem o z, com o qual g o s to ­ d o S o r a M o n ta r g il, pois q u e o d a B oavista. passivo descrito e aprovado,
2 8 - D. A u g u sta G lo r ia de M a g a ­
lhães, em P om ba l. sam ente vam os perm utar. transito nas c ond ições em q u e a ■
— Comparticipação á Ca­ o imóvel seguinte:
estiada está, torna-se dificílimo pa­ mara Municipal de Eivas, de
2 9 - D . M a ig a r id a S a m p a io da Sil­ Uma sorte de terra de se­
va L cb ato, em V e ir o s do A l e n ­ A todos enviamos afectuosos ra veiculos.
Pedir ao E x .m o G overnador
41.340S00, para reparação meadura com oliveiras e fi­
tejo. D. M ariana Fou»o V e le z, cum prim entos com os desejos da estrada de Eivas a Barba- gueiras, sita no logar das Te­
em Benavila, M an uel Pires Fili­ C i v i l do Distrito para r e c o m e n ­
de lon ga e próspera vida. dar este pedido. cena na extensão de 3.000 xugueiras, limites do Vale de
pe e m en in o F ra n cisc o A lfr e d o
de C a s t i o da Silva. metros. Açôr, no valor de mil escudos.
30 — Jo;é Q o n ç a lv e s de O live ira , Para o acto da praça são
-- C--4-., 0 JOVEM FUMADOR Vicgens eércas o ri« irJ u \iL citados quaisquer credores in­
-------- D e z e m b r o — ■—
Apesar das muitas adver- Foi conclu id a com o m elhor ê- certos do casal inventariado
1 - M anuel F irm in o L ope s, em xito a v ia g e m aérea que o tenente Em audiência de policia c o r r e ­
tencias do pai, o pequeno e para oportunamente dedu­
Ab ran tes, e D. V i ig i n i a da C o n ­ H u m b e r to da C r u z e o m ecânico cional, respo n d era m no Trib u n al
ceição Silva. Renato fumava ás escondi­ L o b a to haviam em p re en d id o á nos­ dtsta coniarc?. pelo c rim e de o-
zirem os seus direitos, sob
D o e n te # das sempre que podia apa­ sa lo n g iu q u a possessão de T im ô r , fensas c o r p o r a e s A n ib a l Fontes, pena de revelia, ficando a
— T e m estado in c o m o d a d o de saú­ nhar um pedaço de cigarro. on d e os arrojad os avia do re s foram José L o u r e n ç o e A n t o n i o L o u r e n ­ cargo do arrematante toda a
de o S . A t o n i j A u g u s t o S a n ­ Um primo com quem con­ deliran tem en te recebidos. ço, dos F ó ro s d o A r r ã o , de M o n ­ contribuição de registo e as
tos d o B arreiro e n c s s o esti­ D ep o is de a lg un s dias de frste- targil, sen d o c o n d e n a d o s cada um despezas da praça.
m ado colab orad or.
vivia ofereceu-lhe um dia um jos em sua honra, os intrépidos em 30 dias de multa, 20 dias a
— T a m b e m tem estado m uito d o e n ­ cigarro dos que tinha com­ n a v e g a d o r e s d o ar iniciaram a v ia ­ 10$00 e 10 dias a 2$00, e 200$00 Ponte de Sor, 10 de Novem­
te em Lisbôa, a S r .a D. G r a c in - prado numa tabacaria perto. g e m de reg ress o com visita ás n os­ de im p o s to de justiça. bro de 1934.
da de A n d ra d e Ribeiro, esposa Renato aceitou com prazer, e sas colón ia s de M acau e da India, F o r a m defensores, Dr. Santana
te n d o realisado já a lg u m as étapes Maia, a d v o g a d o nesta c om arc a e
Verifiquei a exactidão.
do n osso estim ado assinante e o primo divertiu-se a vel-o
a m ig o Sr. A n t o n i o M aria Ri­ ci tn muita felicidade. D r. Salinas M o n te iro , a d v o g a d o O Juiz de Direito,
beiro.
fumar como se já fosse um — O u tr a v ia g e m aérea e m p re e n ­ em Lisboa.
homem. M anuel R ibeiro
— Para o S an atorio da G elfa, p a r ­ dida p o r um dos nossos m elhores — T a m b e m no m esm o dia res­
tiu há dias a p r o c u ra r aliv io á Porem de volta a casa, o av ia d o re s está em via de realisa­ p o n d e u por ofensas c o rp o rae s, O chefe da 1 a secção,
sua abalada saude. o nosso am i­ nosso fumador sentiu-se mal, ç ã o . E ' a v ia g e m do capitão José P i­ A n t o n i o L izard o, da Ervideira, Antonio do A m aral Semblano
g o Snr. R am iro M a n u el A l g a r ­ empalideceu, sentiu tonturas, menta a travez d o continente afri­ sen do co n d e n a d o a 20 dias de
vio, desta vila. c a n o , c o m visita a A n g o la e M o ­ multa, sen d o 15 dias a 10$00 e 5

A todos desejamos um ráp id o


vomitos, que sei eu.
Nessa ocasião e n t r a v a
ç a m b iq u e . Este e m p re en d im en to a 2$00 e 200$00 de im posto de
tem o pa trocín io da A ss o c ia ç ão de justiça. Foi defensor o Sr. D r .
VENDE-SE U m a charrete de 2
rodas em b om estado
D irig ir a A n t o n i o Pais B ra n co
restabelecim ento. tambem o pai, de regresso F oot-B a ll de L isbôa e d ev e estar Santana M a ia.
em P onte d o Sôr.
do trab?lho e, informando-se a sse g u ra d o pelo auxílio que este
Fm Ponte do Sôr
o r g a n i s m o presta a tão interes­
V i m o s ultimamente nesta te ír a c s
do que se passava exciamou: sante iniciativa, para o q u e r eso l­ A MOCIDADE A D U B O S
nossos estimados assinantes e a- — Vês o que sucede a ra­ veu c o b ra r durante a lg u n s j o g o s Da Companhia União
Por motivo de muitos a-
m ig o s, E x .mos Snres. pazes desobedientes? Estimo de fu ttbol dos m elhores clubs, uma
fazeres particulares, não pou­ F A B R I L
A n t o n i o Julio L o p e s M artins e A u ­ que reconheças por ti mes­ sob retaxa nos bilhetes de entrada
g u s t o Rosado, de M o n ta r g il, mo os inconvenientes do fu­ nos C a m p o s . E' uma iniciativa in­
de publicar-se no passado A mais antiga e acredita­
Fra n cisco Ferreira Pim enta, de teressante, que lou v am os. domingo este jornal, de que da fabrica de adubos do
nesto uso do tabaco. Pois
A v i z . José S ob ral L in d in h o Joa­ pedimos desc ulpa ao:, nossos Paiz, Fornece-os—
q u im A n to n io C r e s p o e João de que a lição te sirva. Não es­
Mobilia para o Tribunal presados assinantes. Manoel de Matos Neves,
O liv e ir a Z e z e r e e B er n a rd o A n ­ queças que esse veneno des-
ton io Bacalhau, de Q a lv e ia s . troi a sauJe ou seja o nosso A Camara Municipal deste Ponte de Sor.
Consoicio mais precioso bem. Embo­ concelho adquiriu recente­ D E S P E ID ID A .
tando o espirito do fumador, Ramiro Manoel Algarvio, P o r preços m ais
Em Benavila realisou-se em 12 do mente para a sala do Tribu­
c o rren te o c o n s o r c io d o Sr. A n ­ aniquilâ-lhe egualmeníe no comunica aos seus amigos e baratos, fó r a de to­
nal Judicial desta comarca,
ton io V e le z Junior c o m a m e­ coração os bons sentimentos. uma mobilia completa e al­ pessoas a quem tenha inte­ da a concorrência. Vende -
nina F iorin d a C ita M arques, Josè de M atos N eves
tendo paraninfado o acto por
Repara tambem que o uso do guns reposteiros, o que, com ressado o seu estado de sau­
de, que retirou para o Sana­ P on te do Sor.
parte do n o i v o os S nres. M a n o ­ tabaco é uma porta aberta á as transformações porque ul­
el V elez e A n to n i o Pina e por intemperança e portanto á timamente esta sala passou, torio Maritimo da Gelfa, (no
parte da n oiva o Sr. Joaquim embriaguez. Resolve-te a nâo a tornam talvez a melhor sa­ Minho), aonde pretende re­ U m a p r o p rie d a ­
M artins e D M aria C ita L in o . de de terras de se­
fumar mais se queres conser­ la de tribunal de todo odistrito. cuperar o completo restabe­ m eadura, r e g a d io e seq u eiro , c o m
var uma alma sã no corpo ro­ lecimento. agu a de pé, a r v o r e s de fructo e
E S T R A D A DE MONTARGIL busto, e virás a ser um homem Bons, v e n d e A n to " Penhorado para com o vinha, sita no R o sm an m hal.
P or noticias dos jornais, sabe­ digno e respeitado. nio Pais Branco, Ex.mo Sr. Dr. João Pires Pais D i r ig ir a F irm in o R o d r ig u e s
m o s ir á praça em L isboa, no dia Efectivamente, desde esse P o n te d o S o r . Miguens que durante cerca L o u r e n ç o em P onte d o Sor.
5 de D e ze m b r o p r o x i m o na séde dia Renato perdeu a cegueira de dois anos o tratou com ------- i i— — — —
da Junta A u t ó n o m a das Estradas,
as maiores provas de carinho fiupic Tem 3 para vender
o em p e d ra m e n to da estrada de
pelos cigarros, não chegando
P o n te d o S ô r a esta vila, c o m a a contrair o habito destesta-
base de licitação de 1 .1 7 7 .9 1 2 $ Ó 6 . vel que é—fumar!
(D e F r a n ç o is

g ic a )

M A R IA
Q u o ilim , n u m

PA C H E C O LE H Ã O
liv r o d e
le it u r a a d o p t a d o n a s e s c o la s d a B é l­
e solicitude e ainda bastante U l i L l U José de Matos Neves
grato para com todos aque­ P on te do Sor.
T
Ca\ad°
\ç&°
st-

a no P o n t e do S ô r, 2 d e D e z e m b r o de 11)34 N U M E R O 202
CaBMBMBaHBaHE ruiMWW-I. -w, , JiW
UVN'hl' ffftil ltf WH.' J l^kl. i k. »i >' n iHIl iTtil .i i i

PUBLI CAÇÃO QUI NZ ENAL

FUNDADO RES R E D A Ç Ã O E A D M I N I S T R A Ç Ã O
D I R E C_T O R E D I T O R R ua V az M o n te ir o -lF c n te d.© S o r
P r i m o P e d r o d a C o n c e i ç ã o
C o m p o sto e im p r e s s o na
Prim o P e d r o da Conceição José P e r e i r a da M o t a J o s é V i e g a s F a c a d a M in e r v a A le n te ja n a — PO N TE D O SO R

I R R 1 G A C A O D O A L E N T E J O
O Alentejo, irrigado, tornar-se-á, pelo menos, dez vezes mais produtivo e deixará de ser uma Província
de clima áspero, inconstante, de fracas população e produtividade, de colheitas e de searas de far­
tura incerta, de solo de trabalho diticil, para ser uma Provincia de clima brando e constante, de fortes população
e produtividade, de colheitas e de searas de fartura certa, de solo de trabalho fácil, Eden onde a vida de­
correrá doce e tranquila como que abençoada por Deus, onde a felicidade será não previlégio de alguns mas bem do
todos, Região maravilhosa em tudo— na beleza de si própria, na abundância das arcas e na paz das consciências.
O A len tejo é a mais vasta, a mais clusõ*s serão as m e sn u s, por que so lv em satisf itóriam ente os p r o b le ­ rerão, pois a co rr e m o n d e e n c o n ­ d o Sr. E n g e n h e iro A n to n io S oa res
rica e a mais bela p r o v ín c ia de P o r ­ n ão a p r o v e ita r o p e rio d o de res­ mas q u e mais afectam a econom ia tram ju ro c o m p e n sa d o r. B ranco, D irector dos S e r v i ç c s de
tugal. T a m b é m a mais bela, sim, s u r g im e n to p o rtu g u ê s que v i v e ­ po rtu g uesa: o d e s e m p i ê g o , a im i­ A q u i não p o sso dar o d ev id o E n genh aria da citada Junta, q u e a
ainda que esta ve rd a d e nem todos mos? g r a ç ã o e o u rb a n ism o . d e s e n v o lv im e n to aos c o m p le x o s e êste assunto v e m dedicando to d o
a recon h e ça m . O A l e n t e jo — hei-de Assinale-se a época de Salazar D u r a n d o elas, nel s en contram m ú ltiplos aspectos desta m a gn a o seu m uito saber e uma forte v o n ­
d ize-lo sem p re q ue se p r o p o r c i o ­ c o m mais êste en o rm e m elhora ­ tr abalho os P o rtu g u e se s q u e não questão, mas estou p r o n to a faze- tade de realizar.
n a r — é c o m o ^essas m ulheres de m en to pátrio e, na M etrópole, o teem, e, d e p n s de terminadas, io, onde, q u a n d o e c o m o fôr ne-
beleza suave que n ão im pressio­ O Sr. Presid ente do C o n s e lh o ,
n en h u m actualmente de tanta v a ­ trabalho e n c o n t ra m , p o r q u e com cessái io e sem outra recom pen sa
nam á prim eira vista, mas em q u em na segun da das c in co célebres e n ­
lia. a á g u a v i ' á a m udança de culturas, d o que a satisfação do dev er c u m ­
se notam encantos cada vez m a io ­ trevistas que c o n c ed e u a A n t ó n i o
A i r r í g i ç ã o d o A len tejo é o p o r ­ e a e x p lo ra ç ã o da terra m u d an d o prido.
res q u a n d o olhadas com atenção. F erro , m ostrou-se ex a llá d o pa rtid á ­
tuna. C h e g o u a sua h o r a — a hora de pastoril e extensiva em variada T u d o está a fa v o r da irrigação
S ó p o d em não achar belo o A l e n ­ rio da política da rega, disse q u e
de ser plenam ente realisada. intensidade, e m p r e g a r á m a ier n ú ­ do Alentejo, que já foi iniciada com
tejo os olhos q ue não sabem v e r já d isp o z de 100 000 co n to s para
N ã o a p ro ve itar, para tal, a o c a ­ m ero de braços. o a p r o v e ita m e n to h id ráulico da
e os cora ções q ue não sabem sen­ c o m ê ç o e, numa das a d m iià v e is s í n ­
sião, ta lvez única, desta inaré-alta, P e lo a p r o v e ita m e n to das i m e n ­ bacia do S a d o e com a con stru çã o
tir. teses ião frequ entes nas suas afir­
esplêndida, m agnifica de realiza­ sas fôrças naturais d o A len tejo , do po rto de Setubal in a u g u ra d o
m ações, en sino u q u e " c o m a p o l í ­
ções q ue estam os atravessando, é que teem sido e estão sendo p e r­ p- lo Sr. Presidente da Républica
tica da rega v e r - s e - á que pacifica­
E ntre nós p o u c o haverá q u em um p éssim o ser v iç o prestado á. didas, a agricu ltu ra to rnar-se-á ra­ 110 dia 22 de Maio último.
mente, silenciosam ente, sem v i o ­
i g n o r e que a irr ig a ç ã o do A le n te ­ N açã o. cional -ap arecerão trovas i uJus- - P o r q u e n ão se ha-de. levar até
lências de n enh um a ordem se faz
jo é, de há muito, a maior a spira­ A irr ig a ç ã o do A le n te jo pod e e trias, c re sce rã o as já existentes e ao fim o esfo rç o iniciado?
uma ob ra de l a r g o alcance social
ção da nossa P ro v in c ia e as incal­ d e v e fazer-se a go ra , po d e e d eve su r g ir á um m u n d o n o v o de acti­ P aia a frente, sem p re para a
— o que está p r o v a d o por to d o s
cu lá v eis vantagens- econ óm ico-so- fazer-se já, p o r q u e po d e e d e v e ser vidades que perm itirá, en q u a n to frente, é que é o c am in h o d o tri­
os m eid l de p r o v a directa ou i n ­
ciais que daí resultavam para o integrada, c o m o é de toda a c o n ­ as C o ló n ia s n ão estiverem aptas a unfo.
d ire cta".
Pai*. veniência nacional, no plano civi- receb e-lo s, a fixação, nestas T e r ra s ( j P o r q u ’ não se ha-de c om p letar,
P u r esta a s p i r a ç ã o - t ã o antiga lizador do P ortu ga l M e lh or que se de Sol, dos ex cedentes d e m o g r á fi­ em gra n d io sa realidade, esta aspi­ E pela sét'm a das doze c o n c l u ­
e tão g r a n d e — e pelas suas v a n ta ­ anda c o n s tru in d o com entusiasm o c o s do N o rte d o País e que não ração m aior dos P o v o s d o A le n te ­ sões a p r o v a d a s pela S u b - S e c ç ã o
gens tão incalcul i v e i s — te em -se e com fé. p o d en d o im ig r a r p o r causa dos jo, tão im portante para o seu bem da A g ric u ltu r a na sessão piená ria
batid o com denôdo, mas infelizm en ­ ^Por q u e se hão de desperdiçar en tr a v es q u e se ve e m p o n d o ás estar que lho assegurará, que tor- d o I C o n g r e s s o da U n iã o N a c i o ­
te sem resultados práticos, muitos riq u eza s tam anhas, tamanhas e tão c o rren tes m ig r a tó ias c o m eç a m a n atà m uito mais saudável, m uito nal foi r e s o lv id o “ manter a in t e n ­
dos m elhores espiritos das g e ra ç õ e s necessária;? perturbar, c o m o seu pêso m orto, mais rica e m u ito mais bela a n os­ sificação da política hidiáulica, in­
de P ortu ga l. S ó o s P o v o s ricos p o d em ser a econ om ia da N ação. sa P ro v in c ia e que dará sobeja­ dispensável para a sólida e c o n o ­
Má feitos os projectos de várias felizes e n ó ; q u e qu rem os torn ar E ainda a fa v o r d o Estado acres­ mente á N a ç ã o — e só e n t ã o — a in ­ mia do Estado e de largas c o n s e ­
albufeiras, entre as quais as de V e i ­ felizes os P o v o s de P o rtu g a l, te­ ce outra v a n t a g m para a c o n q u i s ­ depen dência ec o n ó m ic a? q uências sociais e g r á ria s e dar
ros, d o iJo r to de Baeta, do sítio m o s q u e to r n á los ricos. ta da qual se justifica que êie se E n tã o — e só e n t â o — é q u e P o r ­ seg u im en to á ex ec u ç ão dos p r o j e c ­
da M ig alh a , de M o n ta r g il, de A r ­ Q u e r e m o s so s sêg o nos e s p ir i­ sujeite até a pesados sacrifícios— é tugal, não precisand o de im portar tos de r e g ) , do Sul do País, v a l o -
ronches, de V ila F ern a n d o e os tos. N ã o o have rá en q u a n to q u em que com o a u m en to da prod u ção, g é n e r o s para alim entação n em tan rizad ores da riq u eza pátria” .
pro jec to s das p rincipais ob ra s da trabalha não p u d e r, e:n troca d o d o c o m é r c io , da indústria e da po- to c o m b u s ti/ e l e p o d e n d o e x p o r ­
irr ig a ç ã o , ou sejam do canal do seu trabalho, satisfazer pelo m en os p u L ç ã o sobe o m o n ta n te das c o n ­ tar m u iío g a d o madeiras, lacticí­
So r ra ia e do canal d o T ejo ao Sa­ as cham ad as necessidades de ex is­ tr ibuições e dos im p ostos e por nios e frutos, se bastará e c o n o m i ­
F açam os da irr ig a ç ã o d o A l e n ­
d o e G ua d ia n a, respectivam ente tência. uma form a q u e n ão representa a- cam ente.
tejo uma ideia fixa, a a m b iç ã o s u ­
de 23 e 3 5 ó q uilóm etros. N ão c o n s e g u e — verdadeira e d u ­ g r a v o aos c on trib u in te s p o rq u e A hidráulica a gricola tem m ere­
prem a dos nossos c o r a ç õ s de
T o d o s êstes projectos e os res­ rad oiram e n te — acalmar paixões sobe pela m odificação das c ir c u n s ­ cido especial c a rin h o p o r parte da
Alen tejanos, nâo d escansem os sem
p e c tiv o s orça m en to s fôram feitos ruins, disciplinar instintos maus, tancias q ue m elhora m . Situação.
lhe d a rm o s vida, q u eim em os, se fôr
c o m méstria e c o m m inúcia e v e ­ sem aum entar o bem estar social, A irriga ção do A len te jo não é Pelo d.:creto n.° 2 0 - 3 2 9 de 19
preciso, o sangue, os n e rv o s, o c é ­
rificou-se que, executados, as ob ras a a legria de viver. iniciativa g r a n d e demais, e, se não de S e te m b r o de 193 1 o actual M i­
reb ro p o r ela e agitem o-la n um a
dariam farto lucro e que c o m o Precisam en te p o rq u e se diz que se c o n s e g u ir depressa será, so m e n ­ n istro d o Interior, S r. T e n e n te -
intensa p r o p a g a n d a em ç o n f e i ê n -
seu custo pod e e bem a riqueza a política d o Estado N o v o é uma te, p o r q u e se m ostra rã o p e q u e n o s C o r o n e l Linhares de Lim a, r e o r ­
cías e nos jornais.
n a c i o n a l — o que se verificou sem politica mais de factos d o q u e de demais a lg u n s dos h om e n s a quem ga n iz o u , c o m o M in istro d^ A g r i ­
fantasias de cálculos, antes séria- palavras, mais de realizações do c o m p e te c o n s e g u i la. cultura, a Junta A u t ó n o m a das O - Nesta missão de hon ra será p o r
m ente, pois c u m p r iu - se o devêr que de prom essas, uma política C o m o seu c u s t o — r e p i t o — pode bras de Hidráulica A g r i c o l a , que, nós a ajuda de tod o s os A len te ja -
de bôa prudência de calcular o c u s­ sincera e alevantada que visa o e b em a riq u eza nacional. cônscia dos seus deveres, já fez, nos, de todos os P ortu gu e ses, e*
to peio m á xim o e o lucro pelo Bem C o m u m tem o G o v ê r n o to­ C o m o obter os capitais neces­ entre ou tro s n otáveis trabalhos, os todos juntos, irm a n ad os no m e s ­
m in im o . d o o interêsse em valorizar o A l e n ­ sários? P o r um e m p ré stim o , ev i­ esq uem as dos a p r o v e ita m e n to s in­ m o ideal, c o m a justiça que nos
P o r que não revêr êsses í^ojec- tejo e de a ssegu rar, nêle, a q u em dentem ente, em abso lu to de a co n ­ tegrais do S orra ia e d o Sado, e as assiste, c o m a acçã o do P od er qne
tos, com pleta-los. introduzir-lhes trabalha a vida livre e dign a que selhar, tratan d o-se de despesas re­ obras, em ex ecu ção , no Paul de nos é prop íc io, c o m a fôrça q u e
os a perfeiçoa m en tos que a m o d e r ­ o Estado N o v o quere que seja pa­ p r o d u tiv a s e por se ve rificarem as M a g o s, p equ enas mas perfeitas, som o s, v e n c e r e m o s á certa.
na en ge n h a ria indicar, actualizar- tr im ó n io de todos os P ortu gu eses. con d iç ões d o art.° 6 7.° da C o n s ti ­ são um e x e m p lo do que se vir á a
lhes os o rça m en tos e, c o m o as c o n - C o m estas ob ras tam bém se r e ­ tuição Política e os capitais a c o r ­ fazer sob a d irecção com p e ten te 3oão Leilão da Silua

Uma H om enagem Não só “A Mocidade" como o caminho a seguir. Comparticipação do Estado A V E N I D A DE O L I V E N Ç A


tambem aquele E x m0 Snr. teem Foram endereçados convites ás
recebido quer publica quer par­ pessoas de maior representação A Com issão A dm inistrativa
A ideia lançada há pouco nas ticularmente a adesão de muitas Foi concedida a com parti­ d a Cam ara M unicipal deste
desta terra-, mas porque possa
colunas do nosso jornal pelo d i­ pessoas dando o seu caloroso a- cipação do E stado nos tertnos concelho, na sua ultima sessão,
plauso á simpática iniciativa. E ter havido qualquer omissão e a-
gno tenente-coronel Ex.mo Sr.
porque é ponto assente esta ju s ­ inda porque o assumpto interessa do D ecreto N ° 21 696, de 19 deliberou d a r o nome de A ve­
Antonio Baptista de Carvalho,
para realisação de uma publica ta consagração, o iniciador da a todos os que estão de alma e de Setem bro de 1932, d a quan­ nida de Olivença á nova a rté­
homenagem ao grande beneméri­ homenagem e o Ex,mu Snr. Fran­ c o r a ç ã o com tão fe liz i- tia de 41.340S 00 á Câm ara ria ju n to do C in e-T eatro e
to pontessorense Ex.mo Snr. José cisco Mota Junior, dois nomes deia, nós, devidamente auctori- M unicipal de E ivas, p a ra re ­ novo H ospital, desta vila, em
Nogueira Vaz Monteiro, pela que muito honram esta terra que paração de um lanço da estra ■ hom enagem á fo rm o sa vila a-
sados pelos promotores da reu­
grande obra de filantropia que lhes fo i berço. resolveram convo­ lentejana que há m ais de um
nião , convidamos por este meio da municipal de Eivas a Vila
por Sua Ex.a está sendo levada car uma reunião que se realisa
a efeito, fo i carinhosamente aco­ hoje, pelas 15 horas no Cinema todas as pessoas que a ela quei­ Fernando, na extensão de seculo se encontra ilegalm en­
lhida como era de esperar. Ideal, a-fim-de se deliberar sobre ram assistir, 3 .0 0 0 m etros. te em poder da Espanha.
PÃGirZA A
DIRIGIDA PO R

flOTOM IO flO G U S T O S H O T O S

Q U J U D £ ---- ---L-n Iiuu VI Wiv, ADEUS A L G A R V E !...


OíT." ÍO C © tui desportista até ao sacrificio pe­
la causa, e tive defeitos que nin­
Q u a l de n ó s f o i p e c a d o r , guém soube ou foi capaz de m'os ni
Na h o r a q u e s ’ t r e i t a v a s ; corrigir: mas que um dia, a Alba Levo gravata 110 peito, E se a Alma portuguesa,
F u i e u r o u b a n d o - t e um b e i j o , Plena de intelecto, ao raiar des­ A doce emotividade, Resume sensibilidade;
Ou t u q u e uui b e i j o n e g a v a s ? lumbrante, na retina da minha Dessa palavra:—Saudade, Sem sonho e sem saudade,
I imagem, desvendou num esforço Da lusa gente desfeito. Amar viver que tristeza...
Se um t e r n o b e i j o r o u b a d o , de rotação própria. E desde então
I I IV
E ’ um p e c a d o d ’ a m o r ; eu soube compreender, que o Des­
portista complejo é aquele que reu­ Saudade se ela encantou Por isso meu coração,
N e g á - l o tambem é p e c a d o , Essas princezas plebeias,
ne predicados morais, fisicos e Morto por nós nesta trova,
Q u a l de n ò s f o i p e c a d o r ? De sangue moiro nas veias, Vos deixo, saudosa prova,
mentais para se tornar digno de
II um adversário: porque a palavra Que ALA’ metarmofoseou.» Oh crentes do Alcoiáo!
Deus s a b e n d o o que eu s o f r i a , adversário, porquanto assimile R E F R A I N , . .
P ’ l o b e i j o q u e me n e g a v a s , antagonismo, revela contudo uma
comunhão de idiais. Adeus A l g a r v e ,
Q ual dos d o i s c a s t i g a r i a P a i z de s o n h o e l u z ;
Na h o r a q u e s ’ t r e i t a v a s ? São dois homens que se impõ­
em numa luta ardua de esforços P a r a i z o f l o r i d o que s e d u z ,
III atléticos, comungando numa con­ M a g e s t a d e do S u l ,
Ao v i o l a r t e u s e n c a n t o s , jectura sublimada de esforços, pe­ Que h e r d a s t e d a s l e n d a s d o s f e n y c i o s
M o v i d o de ( a t r o z d e s e j o , la gloaia d’uma gloria mutua... Os t o n s v i t a l i c i o s ,
L a d r ã o p o r a m ô r c o mo t a n t o s Do t e u c e u e m a r a z u l . . ,
F u i e u r o u b a n d o - t e um b e i j o A GLORIA DO DESPORTO Adeus A l g a r v e ,
IV — 3 . ° —
P o e n a de r a m a s d i l e c t a s ;
S o n h o de t a n t o s p o e t a s .
E a p ó s me u r o u b o n ã o s e i , Um trecho de H istoria R e l i c á r i o das l e n d a s que f i c a r a m ,
Se d a r - t e o s q u e t u s ’ m e a v a s , De l o n g i q u o s p a s s a d o s ,
F u i e u q u e em b e i j o s p e q u e i ; Numa breve corrida á Historia, Em q u e m o i r a s m u i t o a m a r a m
Ou t u q u e um b e i j o n e g a v a s ? tão salutar na divulgação dos fei­ P rin cip e s e n can tad o s...
to? das raças, nós vamos encon­
trar trez humildes figuras, esqueci­ aAntcnio jiiM juíto Santos
^Intonio Jj.lugiuto Santos das pela ingratidão dos homens,
que como já tive ocasião de vos a-
firmar, se não preocupam em mol­
dar com a moral, dentro do seu do nosso heroi desconhecido, vi­
Retalhos da minha p a le s­ Todavia a atenuante de tão instinto, o busto consagrador de ve ignorado mas glorificado!
confrangedor defeito, tem um tanta abnegação, tanta heroicidade O terceiro, revela talvez qua­ M I N H O
tra: "Aqui para nós d e s ­ principio e obedece a uma finali- e tanto sacrificio. lidade do primeiro, é Rowan,
ade. São esses trez soldados, trez o maior homem da G U E R ­ 1 0 2 0 I1T E D IT O
portistas da minha terra”... E’ necessár io cuidar do homem herois humildes, que toda a gen­ RA DE CUBA, que ao receber (A e s p a d e l a g e m do lin h o )
— 1 p a rte — dentro da colectividade, fazendo- te devia conhecer. das mãos do Presidente dos Esta­
Crise colectiv a lhe compreender a necessidade As suas historias simples mas dos Unidos, uma carta para Oar­ Dotou a Natureza ao Minho,
imperiosa da sua colaboração. grandiosas, vão V. Ex.as conhecer, cia, sem as habituais preguntas Num dos quadros mais custosos,
Começando por talar da crise, Porquanto os derroti-tas pos­ se me perdoam, ainda, mais uns dos tacanhos: Como, Porque? Ca­ A espadelagem do linho
directorial, colectiva, nós vamos sam apodar a obra de difcil, não momentos em satura-los. da? e Para ondt?, guardaudo-a Com os seus cantares famósos.
dar inicio ao desembaraço desse é dificil; já temos liceus com giná­ Começaremos pela historia da sobre o coração, desembarcava
nove o embtraçadissimo, que são sios, e não tardai ão em fundarem- Antiga Qrecia, evocando o heroi uma noite 11a costa cubana, e, a- Azenhas das velhas lendas,
as paixões humanas dentro duma se ginásios com liceus. da Maratona, nessa batalha reali­ póz trez semanas de caminhada e- Tecendo em seu remoinho
colectividade, tolhendo-a na carrei­ = -. S . o —
zada em 490 antes de Cristo. Mil- xaustiva, atravez a ilha, s; ía ao Mantos de 'spumósas rendas,
ra almejada do seu progresso. ciades, comandando um insignifi­ outro extremo, deixando a clássi­ Do*ou a Natureza ao Minho.
E sta p a la v ra desperta .. •
As suas consequencias „gravis- cante exercito de 11.000 gregos, ca carta, 11a posse do seu signata-
simas não são para desprezar. Como V. Ex.as devem saber, o descera ali, a enfrentar o poderoso Enquanto a azenha gemendo,
rio que para o caso nào importa. Nós os línhos tomentosos,
Urge atenua-la?, repara-las desporto inicia a sua esfera de comando de X-tx s, que arrastan­ Albert Hubbard, imortalisou-o
quanto possivel; cumpre aos acção, dentro da colectividade, do consigo 110.000 persas, dis- Canta o ribeiro, correndo,
num pequenino livro, escrito Num dos quadros mais custosos.
homem que regem os seus desti­ preparando a disciplina moral, dos pimha-se a invadir o solo grego. para o homens, sem distinção de
nos, o papel de organisadores, homens, quo influenciados por A batalha deu-se, e, como na cargos ou deveres. O nosso des­
dentro dessa desorganisação, apa­ ela. no espirito e na vontade, se nossa gloriosa Aljubarrota, a vi­ Mourejam lindas minhotas,
portista deve aprender nele, tudo P' la margem do ribeirinho;
rentemente organisada. batem com galhardia e amôr pro­ toria das colunas gregas, foi um quanto de bom encerra e que, a-
O papel da Educação Fisica, prio, pelas cores simbólicas da facto, destroçando as hostes per­ Louvando em canções devotas,
liado aos dotes de firmeza do He­ A espadelagem do linho.
adentro da Educação Integral, é tão bandeira ou equipa, na miragem sas. roi da Maratona e da Sentinela de
complexo, tão exigente que raras de trofeu,—estimulo, que conquis­ Entretanto, era necessário que Poinpeia, o tornarão completo no Sôa por fim 11’ alva ermida,
são as meutalidades lúcidas, em tado com nobreza e lialdade desi­ alguem fosce a Athenas, acalmar a Fisico, 11a ideia e 110 Moral! O siuo em toques moviósos;
inateria de Desporto, que interpre­ gnará o mais forte entre os mais inquietação dos .athenienses, que -S ó i pôsto-finda a lida —-
tam ou fazem interpretar consci­ forfes. das muralhas da cidade, espera­ Barreiro 1934 Com os seus cantares famósos.
entemente, o vasto sudário moral Sucede porem, e não raras ve­ vam a noticia do desastre.
da sua condição sublime. zes, que a mentalidade de "player", Milciades, ordenou a um seu Antonio Augusto Santos
Quantos clubes existem, onde a não consegue um rendimento in­ soldado que fosse dar a radiante Dita no Cinema Teatro 110
"crise ministerial”, —chamemos-lhe telectual, capaz de estabelecer plano notícia, ante os 42 kilometros que Barreiro por ocasião da h o m e n a - -------- ----------
assim, porque en.bora restringida equitativo com as suas faculdades separavam a capital helénica do gem ao ciclista Joaquim Fernan-
a sua acção, são pequenos admi­
nistradores se faz sentir aguda,
sempre que meia duzia de compe­
fisicas, inferiorisando de tal modo
que confrange as lutas despoiti-
vas, onde o fisico tem o direito a
campo da batalha o heroi não va­
cilou no cumprimento <ia ordem,
enc tando uma correria veitigino-
nr;„pr f p l t r ' , ,a ,e'ra CORRES PON DE Nf! IAS
A n to n io A u g u s to S a n to s
ti ncias, extenuadas da ardua mis­ subjugar a franqueza adversa. sa, e, apóz longos momentos de
são de governar, depõem o seu E’ necessário cuidar do atleta, tsforço sobrehumano, de narinas B a rq u in h a
mandato, dispostas a repousar das estudando-o e estimulando-o para dilatadas, fulminado, caia ás por­
canceiras dum ano economico de o futuro. Nós somos prodigos em tas de Athenas, mormurando: — Em Assembleia Geral do Spor­
odios, recriininaçõis e apodos in­ defeitos e incorrecçõis que é neces­ V t ncemoM.. .
ting Club Barquinhense, foram e-
fames até? sário corrigir; é necessário indi­ Que nobre exemplo para os leitos para 0 próximo ano de 1935,
E que tristeza, não é, para nós, car-lhes o bom caminho oara a ci­ homens, que nas olimpíadas lhe os seguintes corpos gerentes.
Maldita a guerra
sentirmos que a necessidade impe- dade papal, porque se é, certo que erguem bem alto o feito, a gloria
iiosa de lá vol.ar, nos fdla ao co­ todos os caminhos vão dar a Ro­ e a fama!
Que já de novo, A s s e m b l e ia Geral:

ração, suplicando pela vida e ma, tanto mais certo é, que, quan­ O segundo, tambem humilde, é Por sobre a Terra Presidente, Bruno da Graça;
progresso da colectividade, impou- do se tem dez passos a caminhar a Sentinela de Pompeia; na cida­ Vice-Pçesidente, Manuel da Encar­
do-i.os um dever, que finalmente,
Ameaça 0 povo! nação; 1.° Secretário, Antonio
até ao nono é sempre metade. de que deu nome á sentinela, edi­
e por razõis poderosas, constitui, Ora isto é a demonstiação vi­ ficado aos pés do Vesuvio, na par­ Montalvo e 2.° Secretário, Henri­
dever, apenas para meia duzia de
Já 0 canhão berra que Condeço.
brante, de que sem método não é te meridional.
homens meia diuia de que vos possivel perfeição. Ante uma ordem que lhe fôra Feroz, audaz!...
D irocfâo:
falei, e hei-de falar sempre Nós, sempre que temos a facili­ dada, para que não abandonasse Não queremos guerra:
E todavia, cs homens, comun­ dade, e digo facilidade por não ver o seu posto houvesse o que hou­ Presidente, Fernando Gomes; 1.°
gam 110 mesmo ideal, exigindo os nela nada de dificil, demonstrado vesse, o heroi enfrentou serena­ Só qu’remos Paz! Secretário, Manuel Mata; 2 ° Se­
mesmos direitos, mas esquecendo como está claramente, que toda a mente as erupçõis horriveis de cretário, Antonio Barros; Tesou­
o estatuto, base fundamental dos gente tem habilidade, de jogar o matérias incandescentes, pedra Guerra traidora, reiro Carlos Condeço; Vogais e
mesmos deveres. Foot-Ball, o Ruby, o Box e tantas pomes, ferventes numa tarde Destruidora, Suplentes: Estevam Matias, Luiz
Todavia, a consciência não lhes outras modalidades, julgamo-nos calma de Agosto, enquanto veihos, Ramos, João Sebastião Monteiro e
pede ser forçda, nem tão pou­ superiores, e, envaidecidos pela
Visão Maldita . . .
mulheres, c r i a n ç a s , fugiam João Ferreira.
co a re?ponsabilidade atribuida, tnalétia de aduladores inconscien­ espavoridos da c i d a d e . Só
porque desse Constrangimento, sur­ tes, a julgamos saber e valer tudo,
Deixai ao mundo Conselho Fiscal:
ele ficou, A ordem impunha-lhe
giria uma hecatomb; formidável quando afinal e que tristesa, não que morresse e morreu. Há quem O Amor fecundo, Presidente, Henrique F. da Cos­
e agravante, causada pela incons­ valemos nem sabemos nada. pretenda classificar o seu feito de Paz infinita! ta, e Relator, Antonio Eduardo Sá
ciência do grande airigo, que Ha ainda quem pretenda fazer suicidio; eu não; classifica-lo-ei Guimarães. Vogal e Suplentes:
piocurava sei util, e, pela indife- crêr, que o atleta completo, é a- antes, de NOÇÂO DISCIPLINAR. B A S S T 7 I 1T H -A- Manuel Barros Júnior, Joaquim
leuça de outro. quele que dentro das suas possibi- E todavia o seu nome, como o p iL ip e g o Nç A l Ve s p e Nto Raposo e josé Serra.
A M O C I D A I) E 3

2 > Y a w ^ u \r \^ \o s & 3 m ã o ,
3E2 i n a, ± .° d. e J D e z e m " b r o — 4=0

O s m a io re s no g e n e r o n e s te D istrito , e o s ú n ico s q u e c o m p ra m d ir e c ta m e n te a í ib ric in te s


n a e io n a e s e e s t r a n g e i r o s , e p u r e s te m o tiv o p o d e m v e n d e r n iais b a r a to ,
O s s e u s p r o p r i e t á r i o s ; o s I Bi M A O 8 IS Bt \ % i ) r I \ II O S, c o m p r e m o s e u d e v e r , d e c o ­
m u n i c a r a o s s e u s e s c o l h i d o s e n u m e r o s o s c l i e n t e s , <jue p a r a a p r e s e n t e e s t a ç ã i i d e i n v e r ­
no, a le m do v a ria d ís s im o s o rtid o em te c id o s d e lii, E U ,í;iilK ÍO , E H V lj l
I W I t Z I t e F lftO GOSTO, em P I D I I Õ E S seu s E X C L U S IV O S , de re c e n te fabrico,
q u e c o m p õ e m a s u a in e s g o tá v e l co lecçfio ; e n u m e r a m o s s e g u in te s , q u e c o m p le ta m a s m e s ­
p e c ialid ad e p a r a inverno.

Peies em todas as côres e qualidadades, naeionaes e estrangeiras; P a t - K i d s , A stra k an s, B reit-

ch w an ts, inglesas e alemãs; V e u d o s em S e d a e A lg o d ão , em variados tons; M o u s s e l i n e s em


Seda, para casacos e vestidos de noite; L ã s M e s c l a d a s , e em finos desenhos em A l t o R e le v o

O n d u lad o s; tamhem para casacos e vestidos, e uma linda colecção de botões em fantazia; etc. etc-etc.

Enuiam-se amostras a iodos os clientes que fiabiíam longe desta Cidade.

inuel de liilus Neves i | l.AVftAD0ft£5!


1 3 e lo j o e ir o e o u r i v e s
eompra e uende: Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal,
C o n c e r to s em r e lo g io s d e p a r e ­
d e, m esa, d e sp e rta d o re s e d e
a lg ib e ir a , g r a fo n ó la s e c a i­
C e rea is II
m
Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos
x a s d e m u s ic a
e leg u m es | A D U BO S DE S E M E N T E IR A %
— .— i o -a . — -— ■— ás
TROCA, COMPRA, VENDE E
AAAAA |
C O N C E R T A O B J E C T O S DE
O U R O E PRATA
Praça da Republica
S
|
kieilmle de AiiíIk , Lhln- -LISBOA
T r a v e s s a d a s P e d ra s IT e g ra s, X
G a r a n t e m - s s to d o s os r e l o ­
g io s n . v o s a s s im com o o s PONTE DO SO R
N itr o p h o s k a IG — L e u n a p h o s IG — D ia m m o n iu m p h o s p h a t IG
c o n c e r to s n o s m e s m o s.
S u lf o n itr a to d e A m ónio
E X E C U Ç Ã O RA PID A E
PERFEITA
encontra-se a cargo de — - A - n .t o n .i o F a rin h a P e re ira
= — A L F E R R A R E D E —=
fl diuisa desta casa e' "Ganhar pouco para vender muito”
R ua Y az M o n t e i r o PONTE DO SO R
E s t a , c a s a e n c a r r e g a - s e d.© f o r n . e o i m . e n t o d .e
j o i a s a o s p r e ç o s d o ia .T o rio a n .te .
g Para construcções a
N ão vendam n em co m p rem ou ro ou p ra ta sem c o n s u lta r o p r e ç o )É S
jK preços de concorrência

¥ À G 0
d e sta casa.
§ V e n d e Gonçalo Joa- j p
quim. ^
* A v e n i d a C i d a d e de Lille H!

§ PONTE DO SOR ||
& :ã,
w ^ ^ ^ • Ç - ç - C ' í j j |

f E m
st/ Constructora flbrantina, L. (US

f
J li C o im b ra, E strela,
Jansen e P o rtu g ália
W I
i.
W
sv
T e le fo n e A b r a n te s 68

Carpirjtaria mecanica, serração de


(US
(OS
as
.91 = C O M m adeiras fabrico de gêlo
flgeníe oficial no Distrito de Portalegre Cereaes e legumes |
V!/ as
J. l W (US
Coelho, Silva & Rico de Abrantes | adubos simples e com- \f/ F o r n e ce nas m elh ores c on d iç ões to d o o trabalho de car­ as
t•±- postos
r
í y X/ pintaria civil, taes c o m o : soalhos, forros, tod o s o s ti­ as
Sub-agentes em Ponte do Sôr
J o s é Alves da Silva e * sulfato de amonio | po s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. as
Simplicio J o ã o Alves | e potássio % V IG A M E N T O S E BARRO TERIA as

.ê, | Avenida Cidade de Lille I ^
Séde e o fic in a s em A lf e r r a r e d e as
a quem devem ser d irigidos to d o s os ped id o s
C o rre s p o n d e n c ia p a r a A B R A N T E S as
w 'W I PONTE DO SOR
s %
> ■
-*r
> ^ ^ ^ , X to
4 A M O C I D A D E
umjjBMrawwmwbhwwlmí&s iBkKái^mj£ilS!l^zST U

c a b t f íe a £L esm ith fl GaiDota Cinzenta Pelo Concelho eorrida de bicicleíes entre Pon­ 2 > e s a s tr e no tr a b a lh o
— A n iv e r s á r io s ------------------ te do 5or e Rossio ao Sul
o n t a e q i l Quando há dias trabalhava
F azem a n o s a s F x . rnas. S r a s . e A gaivota cinzenta é muito
Senhor s
(Atrasado)
do Tejo nas obras do Cine Teatro, que.
semelhante na plumagem á
— D e z e m 'o r o — R e a lis o u - s e o n t e m , c o m o e s ta v a a n u n ­ o S r. Josè N ogueira V az Mon­
gaivota marinha e, como a- N o Hospital de S. José em Lis­ c ia d a , a c o ir id a de b ic ic le te s e n tr e P o n ­
boa, faleceu o m en in o A n to n io teiro e stá construindo nesta
h o j e — D. A id a da S ilva, em G a l ­ quela, nutre-se de pequenos
te d o Sôr e R o s s io ao Sul d o T e jo , e
M aria de Sousa Prates, de 5 anos v o lta , no p ercu rso de cerca de 70 q u i­ vila, caiu de um andaim e de
veias. peixes, moluscos e crustácios, de idade, filhinho d o S nr A n to n io ló m e t r o s . E s ta c o rrid a d e s p e rto u g ra n d e
3 — D. Elisanda Subtil, na Estação, que ou apanha nas marés bai­ e n t u s ia s m o , já p e lo n u m e r o de in s c r i­
cerca de nove m etros de altu­
L o p e s Prates e da S r.a D. M aria ç õ e s , já p o r q u e n a p r o v a to m a v a m p a r ­ ra o trabalh ador Josè Alves,
José C a e ta n o de Alm eida, em
xas ou á superfície das ondas. A m a lia G il de S ou sa Prates. O fe- te o s m e lh o r e s corred ores do c o n c e lh o
Souzelas, M a r io D iniz Pacifico casado, aqui m orador, tendo
dos Reis, em Lisbôa.
Sobre as praias, ora cami­ retro v e io em v a g ã o transform a- e o u tro s e le m e n to s d e v a lo r de o u tra s

em camara a rd en te para a estação


te rra s. sofrido a fra ctu ra de um bra­
4 — A lc x -m d re M a n o e l de Matos. nha a pequenos e apressados Na c o r r id a to m a ra m p a r te o s c ic lis ta s
de P onte d o S o r de o n d e v e io em ço alem de outros ferim en tos
5 — D . C eleste A n tu n e s S ir g a d o passos, ora permanece en. M anoel P e r e ir a Cunha e J o a q u im de
a u to m o v e l para M o n ta r g il, on d e Sousa, d e C ab eção , J o s é S im õ e s , d e A l- e lesões internas. O fe r id o f o i
Pere ira L isbôa, em T o r r e s N o ­ bandos numerosos e parados;
se realisou o funeral em que se r n e ir im , M a n o e l A n to n io C ard o so, C u s­
conduzido a L isbôa a-fin i-de
vas, F ra n cisco A n to n io P ern ã o ,
não mergulha por gosto, mas in c o r p o ra m muitas pessoas de to­ tó d io P in to e I ld e fo n s o F o r tio d í O li­
no P e g o e D a v id Pina, em F r o n ­ v e ir a , de M o n ta r g il, fo rm a n d o to d o s ser radiografado.
teira. nada com tanta graça como das as classes sociais. A urna fi­ um a é q u ip e r e p r e s e n ta tiv a da v ila de
co u depositada no ja zig o da fa m i­
6 — D . M aria A lc in a Pacifico dos ligeireza, e se não voa com
M o n ta r g il, M an o el -L o u re n ç o M a rtin h o ,
lia G il de S ousa e fei cond uzid a do Pego, L u iz A n tu n e s V az, de S. M i­
Reis, em C o im b r a , D . M ariana grande rapidez sustenta-se guel do R io T o rto , A n to n io A lv e s S il­
V a r e la Possante, em Galveias.
7 — A n t o n i o Pais da C u n h a , em
nos ares horas seguidas.
Aos marinheiros presta gran­
p elos Snres. D r . P e r o G i l de S o u ­
sa, D r. Joaquim de Sousa Prates,
ve stre , d e
José do
A lh a iM r a ,
N a sc im e n to , d o
E m id io
R o s s io
M arçal
ao Sul
e
Arrematação
f
A n to n i o G il de S ou sa e José L o ­ do T e jo , e ste s re p re se n ta n d o a e q u ip e
C aeilhas e D. Isaura V ieira G o n ­ No dia 9 de Dezembro pro­
des e apreciaveis serviços, já pes Prates, tios d o pe qu e n in o, do Q ru p o D e s p o r tiv o C asa do Povo,
çalves D am asio, n o E n tr o n ca ­
sen d o a c h av e do c aix ã o confiada d a q u e la lo c ilid a d e , A n to n io J o a q u im ximo, pelas 12 horas, á porta
mento. advertindo-os da proximida­ N a s c im e n to e João Lopes C a b e d a i, de
do tribunal judicial desta co­
a o Sr. A u g u s t o Rosado.
8 — D. V ir g in ia da A s s u m p ç ã o de de das costas, já desembara­ P o n te d o Sôr e Leonel F r e ir e , de B em ­

O liv e ir a , ua Estação, João M a ­ çando as praias de todas as


U;n g r u p o de sen h ora s c o n d u ­ p o s ta , c o n s titu in d o um a é q u ip e rep re­ marca e em virtude da deli­
zia as c o ro a s oferecidas. Q ' g a n i - s e n ta tiv a d o O ru p o D e s p o rtiv o M a tu sa ­
beração do respectivo con­
noel L in o e V alen tim L o u r e n ç o
M o u rã o.
matérias arrojadas pelo mar saram-se dois tu r n o s de crianças r e n s e , d e s ta v ila .
d is p u ta d a
A
e s e g u id a c o m
p ro va fo i
m u ito
r ija m e n te
in te r e s ­ selho de familia no inventário
1 0 - D . FelisbeU de O liv e ir a V e ­
e que entram em decompozi- q u e a infeliz criança tinha pedido se por gra n d e n u m ero d e p essoas q u e a
orfanológico por óbito de
para a a co m p a n h a re m .
lez e D, A lb ina C a m p o s de C a r ­ ção.
p resen cearam d u ra te o lo n g o p ercu rso,
e ju n to á m e ta , onde se a g lo m e r a v a Maria Isabel, moradora que
valho, em L isbôa e G o n ç a l o Joa­ Como todas as aves pres­ Corri a de b icicletes b is ia n te povo.
foi, no logar do Vale d’Açôr,
q u im . timosas, são alvo não só da C o rto u a m e ta , e m p r im e ir o lu g a r o
Realisou-se a c o rr id a de bicicle­ na freguesia desta vila, vai á
1 1 — A u g u s ta Fiorinda, em M o n ­ c o r r e d o r E m id io M a r ç a l, q u e fe z o p er­

targil, D L eolii da da C o n c e iç ã o
caça para alimentação de al­ tes a que se c o n v e n c i o n o u cham ar cu rso em 2 h oras 18 m in u to s e 47 se­
praça para pagamento do
guns povos do norte, mas ain­ da l.a volta a M o n ta i gil, n o p e r ­ gu n d o s, lo g o s e g u id o por L u ii A n­
D o m i n g u e s Rosa, D. Joana A- tu n e s V a z, em 2 , t 9 ’3 0 " , a m b o s d o Q r u passivo descrito e aprovado,
c u rso de 44 q u ilom e tros, o n d e se
melia D o r d io A d e g a s e A m b r o - da para o nefando comercio po D e sp o rtiv o da la a do P^ vo d .)
o imóvel seguinte:
disputaram alem de uma artistica
sio F erreira G a to . dos enfeites para os chapens taça ou tros p r é m io s pecunrarios.
K o s s i) a o S u l d o
gar c o rto u a m e ta
T e jo .
João
Em te r c e ir o io -
L o p e s C a b e d a l, Uma sorte de terra de 'se­
13 - A n t o n i o de C a r v a l h o Fontes.
das senhoras, esse ridículo E spera va m se c o r r e d o r e s de al­ d o M a tu za re n se , com 2 ,1 9 7 5 ” , em 4 .°
meadura com oliveiras e fi­
acessorio tão apreciado quan­ gumas terras visinhas, v in ­ A n t o n io A lv e s S ilv e s tr e , em 2 ,2 0 , e m S .°
gueiras, sita no logar das Te­
J o s é d o N a s c i m e n t o , e m 2 ,2 3 * 1 2 " , a m b o s
to injustificado. d o apenas a lg u n s de P o n te do S or 6.°
Escolas a concurso certam ente por falta de p r o p a g a n ­
da C a sa d o P o v o , em M anoel A n to ­
xugueiras, limites do Vale de
E as gentis gaivotas a tudo n io C a r d o s o , d e M o n t a r g il, e m 2 , 2 4 ’; i 5 ” ,
Açôr, no valor de mil escudos.
da. s e g u in d o se os re sta n te s á excep ção de
se prestam na sua incons­ C o n q u is to u o p r im e ir o p r em io I ld e fo n s o O liv e ir a , q u e d e s is tiu a 8 o u i-
Para o acto da praça são
Estão a concurso as seguintes ciência do mal, fraternizando lo m e tr o s d e p ercu rso p ara d ar um a ro­
escolas do distrito escolar de o ciclista m o n ta rg ile n se M anoel citados quaisquer credores in­
d a da sua m a q u in a a um c o m p a n h e ir o
Portalegre. com as aves domesticas, fa­ A n t o n i o C a r d o s o que bateu pela d a e q u ip e .
certos do casal inventariado
Do sexo masculino: miliarizando-se facilmente e diferença de 18 m in utos e alg u n s O s p - e in io s d e 90$00, 30& 00 e 30$00

seg u n d o s o f a v o r ito da p r o v a , Jo­ fe ra tn d is tr ib u íd o s p e lo s tre s p r im e ir o s e para oportunamente dedu­


Aviz, séde do concelho. Bena­ vivendo como os pombos em
vila, concelho de Aviz. Crato, sé­ liberdade nos jardins, voltan­ ão L o p e s C ab ed a l, de P onte do
c la s s ific a d o s , te n d o s id o e n tr e g u e á e q u i­
pe do Q ru p o D e s p o rtiv o da C asa do
zirem os seus direitos, sob
de do concelho. Oavião, séde do do como eles á habitação; não S ôr, já ex p e rim e n ta d o etn varias P o v o , d o R o s s io a o S u l d o T e jo , u m a ta ­ pena de revelia, ficando a
concelho. Torre Fundeira, con­ pr o v a s. O v e n c e d o r foi delirante­ ça d e p ra ta .
cargo do arrematante toda a
celho do Gavião. Beirã, concelho havendo uma voz assás forte m ente ap lau d id o pelos seus c o n ­ O ju r i e r a c o n s titu íd o p e lo s S e n h res
P r im o P e d r o d a C o n c e iç ã o , co m o rep re­ contribuição de registo e as
de Marvão. Assumar, concelho que reclame energicamente te rrâneos, te ndo-lhe sido en tregu e
s e n ta n te d e “ A • M o c id a d e ” , M a n o e l P ir e s
despezas da praça.
de Monforte. Ponte do Sôr, séde contra a fórma porque se pro­ alem da taça a lg u n s p rém io s pe F 11 1p * e J o a q u i m D o m i n g n e s .

do concelho Portalegre, séde do cede com esta e com todas cuniarios. O s 2o. e 3 U prém ios N o a c to d a e n tre g a dos p r é m io s u s o u Ponte de Sor, 10 de Novem­
c o u b e ra m r esp e ctiva m en te a João d a p a la v r a o n o s s o d ir e c to r , q n e se re fe ­
concelho. Casa Branca, concelho as aves uteis, que servem pa­ r iu em t e r m o s e n c o m iá stic o s aos ven ce­ bro de 1934.
de Sousel. L o p e s C ab ed a l e C u s to d io Pinto
d ores e a to d o s o s co rred o res em g era l
Do sexo femenino : ra um passatempo distinto, este de M o n ta rgil. in c ita n d o -o s a q u e p r o s s ig a m a d is p u ta r
Verifiquei a exactidão.
Ervedal, concelho de At/iz, Va­ qual é o de atirar ás gaivotas. F e s ta tío C o ra ç ã o d e J e s u s
c o m p e tiç õ e s d e s ta n a tu r e z a , e te r m in a n d o
O Juiz de Direito,
p o r s e r e f e r ir á h is to r ia d o d e s p o rto .
le de Gaviões, concelho de Gavião. Esta ave inspirou a M. Emi- M anuel R ibeiro
Casa Branca, concelho de Sousel. le Leclerc, no seu livro Sur Realisou-se a festa d o C o r a ç ã o
de Jesus de c u jo p r o g r a m a fazia O chefe da 1 a secção,
la P la g e sentidas expressões parte a c o m u n h ã o a g r a n d e nu­ JYIiniõíro da Instrucção
de protesto contra a caça que mero de crianças, procissão,
Antonio do A m aral Semblano
E L A M P R E N S A se lhe fa/, por isso que a car­ querm esse e arraial que foi abri­
E steve nesta vila durante
ne dela é imprópria em abso­ lhantado p e lo G rupo Musical
alguns dias, hóspede do E x.mo m a ch arrete de 2
0 Transtagano luto para a alimentação, o que
M o n ta r g ilen se q u e g e n e r o s a m e n ­
te se prestou a c u a d ju v a r esta fes­ Sr. D r. M anoel R odrigu es de E nu En Urodas etn b om eslado
prova que, matando-a o caça­ ta. M atos e Silva, o ilustre M inis­ D irig ir a A n to n io Pais B ra n c o
Entrou no 3 ." ano de publi­
dor apenas procura um pra­ tro da Instrucção P u blica Ex.°
em P onte d o Sôr.
cação o nosso p resa d o confra­
zer aliás muito egoista e re­ Sr. D r. Eusebio Tam agnini
de “ O T ran stagan o” p erió d i­
co reg io n a lista que se publica
preensível. FOGO POSTO de M atos Encarnação, que em P o r preços m ais
Por seu turno os lapões com panhia dos E x.mos Snres.
em Viana ao A lentejo, ao qual Pela G u a r d a N acion al Republi­ baratos, Jóra de to­
servem-se dela para encon­ cana do P o sto desta vila. foi preso D outores M ario de F igu eire­ da a concorrência. Vende -
p o r esse fa c to apresentam os
trar os pontos mais providos e e n tregu e em ju>zo o Sr. M a n o ­ do e Fernando P ire s de Lima
os n ossos cumprim entos com Josè de M atos N eves
de peixe, e jamais semelhan­ el S. Bento, natural desta vila e lentes da U niversidade de
os d esejo s de uma vida lon ga P on te do Sor.
te guia deixou de correspon­ residente em G a lv e ia s , p o r ter ar­
Coim bra e D r. A lberto M adu-
e muito p róspera. r o m b a d o a porta da residencia do
der á confiança nela deposi­ reira, distinto m édico no E sto-
Sr. M á rio da A s s u m p ç ã o G o m e s
tada. de Alm eida, e n c a r r e g a d o da M i ­ ril, aqui vieram realisar uma MTJ U m a p r o p rie d a
F X7 I T D O Entre nós, paiz deseduca­ n e rv a Alen tejana e lançado f o g o a caçada. Lj £ j de de terras de se­

do e barbaro, o rapazio dá-se uma p o rç ã o de livros. C a s u a l­ m eadura, r e g a d i o e s e q u e ir o , c o m


E' do nosso estim ado cole­ o atrevimento, que fica impu­ mente, p o u c o depois, o s Snres. agu a de pé, a r v o r e s de fructo e
vin ha, sita no R o sm am n h al.
g a “ N o ticias do Redondo”, ne, de procurar as margens S im p licio João A lv e s , João M a rq u es
o brilhante a rtig o d a auctor ia do rio e ali apanhar as gai­ C a la d o e o u tros, batiam á porta
da rt ferida casa para levarem
IJonrlp co
V e i l U C ÒC Cidade d e
Avenida D irig ir a F irm in o R o d r ig u e s
L o u r e n ç o em P on te d o Sor.
do Snr. D r. João Leitão da votas usando para isso de urr.a biciclete q u e ali haviam dei­
Silva, que, com a devida vénia processos crueis, o que tam­ x a d o , e c o m o n in g u é m lhes res­
Lille tuna morada de Casas
transcrevem os no lo g a r de bem não comove nem sequer pondesse, po is os locatários não c o i t i 4 compartimentos e quin­ HEIS Tem 3 para vender
honra. chega a ser notaJo, ao que estav am em casa, em p u rr a r a m a José de Matos Neves
p o rta , verifican d o que de um tal. Informar com —
parece, pelos que deviam e- P on te do Sor.
q u a r to c o n t i g u o saia bastante fu­
vitar tudo quanto é prova de m o, dando em seg u id a c o m o fo­ J o s é Prates Estoura
O s que têm sorte lamentavel atrazo. g o q ue já havia c o n s u m id o alg u n s
livros, parte de um a mesa, e tres
Ao Snr. Aires de Castro M aria Pacheco Leitão alm ofadas, um c o b e r t o r , uma c o ­ nesta vila arren dad a ao s o g r o do
M a d e ir a s
Fernandes P ire s , d esta vila, berta e o ta m p o de uma mala n u m Sr. M á rio da A s s u m p ç ã o , Sr. E-
que há pouco f o i contem plado o u t r o c o m p a itirn en to . O facto foi d u a rd o Dias dos Reis, on d e este Aparelhadas e em tosco..
tO ’n a “ ta lu d a ”, coube o p rè- 1 .° a e imediatamente p a rticip ad o u o P o s ­ rtsid e e U m um estabelecim ento
Portas, janelas e caixilhos
min de 160 contos. to da Q u a rd a N acion al R e p u b lic a ­ c om erciai, o q u e tem d a d o m o ti­
S o le n is a n d o o a n iv e r s a r io da re sta u ra ­ na, sen do p r eso p o r su sp tita o v o a q u e se n h o r io e in q u ilin o se Vendem aos melhores preços
O s nossos parabén s. ç ã o d e P o itu g a l. p erco rreram na m ad ru­ Sr. M anoel S. B ento, que c o n fe s­ tenham p o r varias vt-zes trav ad o
--------- —■
— ---------------------------------- g a d a de o n te m a s r u a s d a v ila , e x e c u t a n ­ sou o delicto. razões. A n to n io C e le s tin o F ig u e i-
d o o h in o d a re sta u ra ç ã o a Banda dos A este caso não é estranh o o Atribui-se o delicto a vin g a n ça , r e a o & S ilv a L d .a
V is ad o p e la c o m i s s ã o de facto de o a r g u i d o q u ere r totrar
B o m b i ir o s V o lu n t á r io s e tu n a d o O ru p o po is que a casa o n d e se dera o
c e n s u r a de P o r t a l e g r e D e s p o r tiv o M a tu sa re n se . conta de uma casa que possui sinistro é pertença d o S r Reis. COIMBRA TAVEIRO
s„

9.* a n o P o n t e do S ô r, IG d e D e z e m b r o d e 1 9 3 4 N U M E R O 203

MOCIDADE PUBL I CAÇÃO QUI NZ ENAL

R E D A Ç Ã O E A D M I N I S T R A Ç Ã O
D I R E CJ O R ; [e d i t o r
F UN D AD O RES
Ru a Va z M o n te ir o -I^ e n te d.© S o r
Primo Pedro d a Conceição
C o m p o sto e im p r e s s o na
Prim o P e d r o da C onceição j José P e r e ir a da M o t a José V ie g a s F a c a d a
1 M in e r v a A le n te ja n a — PO N TE D O SO R

“Vida Alentejana”, apreciado semanario dirigi­ tino sangra, ao ver os destinos da terra que lhe foi
do pelo meu ilustre amigo e distinto jornalista Pedro berço ligados aos de um povo extranho.
Muralha, noticiava num dos seus últimos números A acção que tem dispendido em prol da sua
que a “Revista Transtagana'1 lançára a iniciativa da cruzada tem despertado sentimentos adormecidos.
“Semana de Olivença". As suas palavras pela reinvindicação da sua ter­
Tal noticia calou bem nos meus sentimentos de ra, são como as palavras de um crente ou dum a-
patriota, e desde logo acolhi com a mais viva simpa­ postolo sincero, teem o condão de criar prosélitos
tia tão interessante ideia. Bem lembrado. e atrair os indiferentes, como todas as ideias ge­
Uma semana em que a imprensa portuguêsa nerosas. Mourão chamou-lhe já seu filho adopti­
recorde a historia da velha praça alentejana, os cos­ vo, Marvão homenageou-o com o titulo de “muní­
tumes, os sentimentos e o patriotismo desse povo, cipe marvanense", Barcelos vestiu-se de galas pa­
heroi pela bravura e pelo sacrificio. ra o receber festivamente no seu seio e ouvir-lhe
Estamos perfeitamente de acordo. E' preciso a palavra fluente e apaixonada. E o nome da terra
divulgar o nome de Olivença, cativa por esbulho da portuguesa irridente começa a andar de boca em
Espanha, a-pesar dos compromissos tomados para boca, a interessar os indiferentes, a despertar um
nos ser restituída, porque há portugueses que igno­ sentimento de patriotismo em muitos corações e
ram a existencia desse retalho da Patria para alem a aparecer em muitas esquinas das ruas de Portu­
das fronteiras, para que esse nome ande no cora­ gal.
ção de todos, como anda o nome de Portugal no Porto, Mourão, Castelo de Vide, Marvão,
coração dos oliv<mtinos. Nada melhor para isso do Barcelos e Eivas, já consagraram o nome de Oii-
que a bela iniciativa da “Revista Transtagana” . vença. Que todas as vilas de Po.rtii.gal I
Ventura Abrantes, o grande pioneiro desta causa gam o exemplo. Que lhes fique essa recor­
justa que é a entrega de Olivença a Portugal, com dação de saudade da vila irmã, enquanto ela
uma fé inqucbrantavel tem trabalhado mais por si não se vem juntar aos destinos da Mài-Patria, O L I V E N Ç A — C la u s tr o d o a n tig o c o n v e n to da O rd em de
só neste sentido, do que todos os outros portu­ tão querida dos oliventinos. S. João de D eu s.
gueses. E’ que o seu coração de português oliven- Ponte do Sôr tmibem já cumpriu esse
dever. 0 Municipio, por proposta do seu di­ “Três Dias em Olivença’', de Hermano Neves,
gno presidente Sr. José Vaz Monteiro, deu a onde transparecem os seus nobres sentimentos:
uma das artérias da vila o nome de Olivença.
Não podemos no espaço de que dispomos a- “Há trinta anos que venho lutando pela
qui, dizer do passado glorioso desta vila a- Sua reinvindicação, sem que tenha conseguido
lentejana. Ficará para outra ocasião em que vitória decisiva, mas ao meu coração de portu­
disponhâmos de mais tempo e espaço, porque guês irridente, tudo lhe serve de orgulho nas
nós queremos voltar a falar de Olivença, des­ suas conquistas do dia-a-dia fazendo-a lembrar
se retalho querido do nosso Alentejo, da ter­ ao coração português, como uma Mãi que es­
ra bendita das oliveiras, e dizer da crença que
temos de a vermos portuguesa de facto, por­ pera sempre a chegada dum filho que há muito
que o é de direito. está ausente. Olivença tão portuguesa e tão
Por agora limitamo-nos a dar o nosso ca­ nobre, retida em mãos alheias pelo capricho
loroso aplauso á ideia da “Revisfa Transta­ duma guerra que um tratado devia libertar, é
gana,,. ^ preciso que volte para nós, sentindo o amôr
Há crentes que nunca perdem a fé na do nosso sangue e o calor das nossas Sauda­
sua estrela. Ventura Abrantes é um deles. d es...
As suas palavras cheias de esperança por um OLIVENÇA! Deus te abençoe e te faça
melhor destino da sua terra, enlevam e enter­
necem. São bem as palavras de um português voltar emquanto a vida me não falta para ter-
amante da Pátria, porque só lábios portugue­ te junto ao meu coração onde sempre vives,
ses as sabem proferir assim. como um sói benefico da minha própria alma”.
Que ele nos perdôe a transcrição dos
O L I V E N Ç A — V ista d o C a s te lo de D. D in iz e to rre s de M enagem trecho.% que se seguem, que escreveu no livro ? . -c .

lima Homenagem 11
o p in iã o q u e e s ta se e fe c tu a s s e n a o c a s iã o a c a r t a q u e a s e g n i r p u b 'i c a r m s d n os­ 1.
L astim o não ter sido inclu id o P im e n ta P r e z a d
d a in a u g u r a ç ã o das d u as g r a n d io s a s o- s o p r e s a d o c o n t e r r â n e o S r .) D r . P im e n ta S u a E x .a n ã o fo i c o n v id a d o p a r a a cs is -
b r a s , o H o s p .ta l e o C in e -T e a tr o , con s­ P rezad o,
no n u m e ro dos c o n v id a d o s a as­
tir a e s ta r e u n iã o , p o r q u e , as c ir c u la r e s
tr u íd o s p o r V a z M o n te ir o . D e p o is d e v a sistir á realisada reunião, de que d e c o n v ite m a n d a d a s d is tr ib u ir p o r o u tr a
N o tic iá m o s n o n o s s o u ltim o n u m ero a r ia s c o n s id e r a ç õ e s , p r o p ô z a c o n s titu iç ã o Avis, 5 de Dezembro de 1934. só tive c o n h ec im e n to d ep ois de p e sso a , q u e n ã o o s p ro m o to re s, só o fo ­
r e a lis a ç ã o 110 C in e m a I d e a l, d e s ta v i la .d e d e u m a C o m is s ã o p r o m o to r a d essa ho­
um a r e u n iã o p r o m o v id a p e lo s n osso s . . . S r . D ir e c to r d e ” A M o c id a d e " feita, lastimo mas com preendo ram na a n te v e sp e ra e apenas na v ila ,
m e n a g e m , i n d i c a n d o p a r a a ( 'c o n s t i t u í r e m com e x c e p ç ã o d e a lg u m n s q u e s a ir a m pa­
c o n te rrâ n e o s S n re s. te n e n te -c o ro n e l B a­ o Sr D r . J o ã o P ir e s P a is M ig u e n s , c o m o bem esse e s q u e c i m e n t o . . .
ra a s a ld e ia s p r ó x im a s . C o m a p r e c ip ita ­
p tis ta d e C a r v a lh o e F r a n c is c o M o ta J u ­ p r e s id e n te , 0 jo r n a l " A J M o c id a d e ” , J o s é A o meu E x .ra0 A m i g o e n osso M as se á c om issão n om eada ção não fo ra m en d ereçacas c ir c u la r is
n io r , r e u n i ã o q u e te v e por fim e 'e g e r a S a b in o F o n te s, com o re p re se n ta n te do
ilustre con terrâ n e o, te n en te -c o ro - lhe parecer que a minha sin ceri­ ta m b e m a a lg u m a s p e s s o a s de rep resen ­
C o m is s ã o p r o m o to r a d e h o m e n a g e m ao c o m e r c io , J o ã o M a r q u e s C a l a d o p e lo f u n ­
b e n e m e r ito da n ossa te rra S r. José c io n a lis m o p u b lic o e J a c in to da S ilv a ,
nel Baptista de C a r v a l h o eu ten­ d ade de po n te soren se a grad e cid o , ta ç ã o n e s ta te r r a , m o tiv o p o r q u e , e p a ia
não le v a n t a r m e lin d r e s , v is to que era
V a z M o n te ir o c o m o re p re s e n ta n te d o p o v o . F a la ra n i a c io n a v a escreve r, q u a n d o tivesse pod e servir para auxiliar a bela
u m a r e u n iã o p u b lic a , se ab ra geram tc-
A c o n v ite d o S r . B a p tis ta d e C a r v a lh o , s e g u ir o s S n re s, F r a n c is c o M o ta J u n io r , c onciuid a uma sua im cu m b en c ia iniciativa em marcha, eu cá estou das a s p e s s o a s n o c o n v ite fe ito n as c o lu ­
to m o u a p r e s id e n c ia d a M e s a o S r . D o u ­ q u e p ro p ô z p ara a C o m is s ã o d o is r e p r e ­ da p r o p a g a n d a Alentejana, felici- a o seu inteiro dispôr. n a s d e s t e j o r n . 1.
t o r M a n o e l R ib e ir o , ilu s tr e J u iz d e D i r e i ­ s e n ta n te s d a a g r ic u ltu r a , o s S n res. Joa­
to d e sta c o m a r c a , oue era s e c r e ta r ia d o q u im R o q u e T e ix e ir a M a r q u e s e M anoel
tando-o pela sua felicíssima inicia­ C o m c onsid eração, sou de V . etc.
p e lo s S n .r e s J o a q u im R oque T e ix e ir a N u n e s M arq u es A d e g a s, u san d o em se­ tiva da h o m e n a g e m ao g r a n d e
M a r q u e s , te n e n te J o sé M o u r a to C h a m b e l
C T J X V T T ^ I^ .A . IDO
g u id o da p a la v r a o s S n r e s . P r im o P e d r o benem érito da nossa terra E x .m0
e F r a n c i s c o M e ta J u n io r . o a C o n c e iç ã o e D o u to r M anoel R ib e ir o . Sr. José V a z M o n te iro . C o m as T e r m in a em '3 1 d o co rre n te o p raso
U so u em p r im e ir o lu g a r d a p a la v r a 0 O s p r o m o to r e s d a r e u n iã o fic a r a m agre­
minhas felicitações ia tam bem 0
P. S . Se v o c ê 0 en tender, p o ­ p ara e n tre g a na Secção A d m in is tr a tiv a
S r . te n e n te - c o r o n e l B a p tis ta d e C a r v a lh o , g a d o s a C o m is s ã o com o seus rep resen ­ de publicar esta m inha carta. d a C â m a r a M u n ic ip a l, dos le q u e r im e n -
q u e e x p o z a su a m a n e ira d e v e r s o b r e a ta n te s e m L is b o a . meu inteiro aplauso a essa m e r e ­ t o s p e d i n d o lic e n ç a p a r a c u ltu r a de ar.
m a n ife s ta ç ã o a r e a lis a r e m o s t r o u s e r d e A p r o p o s ito d e ssa r e u n iã o receb em o s cida e justíssima h o m e n a g e m . C a b e a q u i u m a e x p lic a ç ã o a o S r . D r. r o z n o p r o x im o a tio .
2 A M O C I D A D E

£onío
A
do ^í at ai
_ ======,
__
minha " P e q u e n ita "
B E IR A
( D E S F O L H A D A )
B Fi I X f l
IN É D IT O 10 18
Postais Coiira t
mia, q u e nos d om in a m , atraem ,
su gestio nam .
P o r C o i m b r a en ten d em os êsse
a g lo m e r a d o de habitações a c o n ­
chegad as em volta da U n iv e r s id a ­
N o ite alta. N e s s a s n o i t e s de e n c a n t a r , de e da Sé V elha, que as a ga za-
Jerusalem , a cidade querida de Nas e i r a s p ’ l a s d e s f o l h a d a s , Iham com a sua so m b ra protectora.
D a v i d , repo u sa ad orm ecid a sob A n d ei lá p o r lo n g es terras.
T r o c a m b e i j o s ao l u a r Esta sim! Esta é a C o i m b r a ver»
a v ig ila n cia das sentinelas da od i­ T antas cidades que vi,
L in d a s morenas p re n d a d a s . dadeira, a C o i m b r a autêntica, a
ada R om a. O u t r o s climas, outras serras,
C o i m b r a — 1 0 0 % C o im b r a .
O luar torn a o ar tão diáfano E ás ve ze s scim av a em ti/
A B e ira B aixa tão l in d a ; De L o n d r e s vi a grandeza,
Esta é a C o i m b r a legitima: V i e ­
q u e a atm osfera parece um e n o r ­
Temo lin d o d e s fo lh a r , V i o en c a n to de V en eza ,
las estreitas, escuras, o n d e o sol
m e tule q u e cobrisse o b e r ço de
Que a t o r n a m a i s l i n d a a i n d a , D e Paris a sedução:
boceja a m êdo, edificios m ancos, a-
a lg u m recem-nascido.
N e s s a s n o i t e s de e n c a n t a r . V i de Rom a os m o n u m en to s
leijados, on d e s e m p re aparece o
P o r toda a parte, em toda a
sorriso d a lg u m a linda tricana ou
Judcia, reina, a p o z a d o m in a ç ão E m esm o n ’esses m om en tos
Entoando le n t a s canções, a capa l u g r a d um estudante.
Rom ana, uma atm osfera hostil, Foi fiel meu coração .
As c a c h o p a s a z o u g a d a s , E sta é a C o im b r a rom ân tica, sen­
b em mais pesada d c que a que O R h e n o c o m seus castelos, timental, o n d e se d ese n ro lara m o s
e n v o l v e a C id a d e dos Profectas e
Enc hem d ’ e n c a n t o os s e r õ e s
V iena, M ilão, Berlim , a m ores de P e d r o e Inês, o n d e
faz q u e os filhos da L o b a andem Nas e i r a s p e l a s d e s f o l h a d a s .
Da Suissa os cantões bellos cada pedra nos conta um se g r e d o ,
v gilantes, castigand o todos e tu­ N ã o fallavam a mim. on d e cada roble pe n sa tiv o em elan -
d o q ue lhes parece a g r essiv o para Em i n o c e n t e s c o n t e n d a s , N â o fallavam c im o falas, cólico espalha ao v e n t o os su sp iros,
o seu im p e ra d o r. Q u a d r o de m a r a v i l h a r - , C o im b r a , nas tuas galas, as confissões, dos q u e se a b r ig a ra m
As m ô ç a s j o g a n d o ás p r e n d a s , Q u e eu sei, q u e a p r e n d i de cór d eb aixo d os seus b ra ço s p le tóric os
T r o c a m b e i j o s ao l u a r . N ã o diziam o que dizes de seivas.
M ais lo n g e , em Belem, a m es­
N Y s s e estendal de matizes Esta é a C o i m b r a c o m o eu en­
ma té nue atm osfera m e rgu lh a a Form adas d e p o i s na e i r a , Q u e tens de ti em redor! tendo C o i m b r a , c o m o toda a g e n ­
cidade no descanço, tão necessá­ R o a a s , l i n d a s , anim adas, te entende C o im b r a .
rio a p o z um dia de trabalh o sob C a n t a m as c a n ç õ e s da B e i r a , A o u tra não. E’ irm ã mais n o v a
o q u en te sói da Palestina. L in d a s morenas p re n d a d a s . João de Lemos daquela, irm ã coqu e tte q ue se en ­
N ã o «longe da ineia-ncite eis
q u e a pa rece 110 céu um en o r m e O aspecto ge ra l da cidade é g r a n ­ feitou, q u e poz p ó de a rr o z na ca­
lu zeiro que, p a recen d o destacar-se nt on i o u (j u s t o Santos dioso. C o im b r a é uma chapada de ra para agrad a r, m as q u e só nos
de entre os ou tro s .-óis, se vai re­ sol e de alegria e r g u e n d o - s e a p o u ­ causa um tédio d eso la d o r por a n ­
v e la n d o cada v e z mais p r ó x im o e cos passos do b u có lic o vale on d e dar d ivorciad a de C o im b ra —
o M o n d e g o c o r r e c o m as suas á- po r n ão ser C o i m b r a , afinal.
lu m in o s o .
F A L E C I M E N T O g u a s claras, transparentes. E’ c o m o L u sa-A ten as, 2 5 - X - 3 4
A g o r a , a ?ua luz, b ate n d o de Um emprestimo para
chapa a oranca casaria, p õ e em que um palácio su m p tu o so e n v o l ­ Garibaldino Andrade
sobressalto os estrem unhados ha ­ Municipio Em consequencia de quei­ v id o por dois m a r e s — o verde-cla-
bitantes. L eva n tam se para lo g o m aduras que recebeu por ter ro do a r v o r e d o q u e a cinje num
se d eix a rem cair, a face rojan d o anel de ferro, e o azul d o céu. A s
Já noticiámos num dos ul- caido dentro de um algu idar
a terra, na hum ilde posição que
se adapta mais ao supersticioso
timos nnmeros que o nosso com água a ferver, faleceu
casas brancas a g r u p a d a s em cachos
lem b ra m -n o s a lvas po m ba s esp re - CORRESPflHDENr.lAS
te rr o r que a todos invade. U n s,
Municipio conta em breve i- no 6 do corrente o menino g u iç a n d o -se ao sol. A cidade vista
p ; r a s c c e g a r os outros, aven tam niciar a constiucção no con­ Manoel dos S antos S a n g a ­ de lon ge dá a v a g a im pressão d u ­
a h pótese q u e seja uma fog u eira celho de alguns melhoramen­ nha, de 2 6 m eses, d esta vila, ma escada colossal, uma escada B a rq u in h a
suave, q u e se estende dêsde a U n i ­
de pastores g u a r d a n d o os seus re­ tos , dentre os quais desta­ filh o do nosso assinante S r. 1 .° c i e D e z e m b r o
b a n h o s das feras. P o ré m d o lado, v e rsid a d e — pa v ilh ã o mais alto q u e
caremos o abastecimento de José G onçalves F erreira e desafia o h o rizo n te c o m a r r o g â n ­
l o g o aco de o u t r o a notar q u e tal
n ão p o d e ser, pois nem todas as águas ás vilas de Montargil d a S r.a F rancisca Sanganha. c i a — até ao rio o n d e v e m m o r re r Son elisan d o a histórica data do
e Ponte do Sôr, um mercado p reg u iço sam e n te numa eleg a n te a- 1.° de D e z e m b r o , a Banda dos
á r v o r e s d a ju d e i a , ard en d o conjun- O s n ossos sentidos p esa -
venida m arginal. B o m b e iro s V o lu n tá r io s desta vila
te m ente, d ariam tamanha clarida­ coberto nesta ultin.a, a cons­ mes. p e rc o rre u na m a d r u g a d a de 1 d o
de. E ’ a sala de visitas de C o i m b r a
trucção do edificio escolar — civilização, da C o i m b r a dos ne­ corren te, as ruas da vila, e x e c u ­
P o r fim, esgotadas todas as
de Galveias e reparação do g ó cio s, ua C o i m b r a - c o s m ó p o l i s , ta ndo o hin o da Restauração.
po ssive is explicações, cáein p o r
terra, b ra d a n d o que o D eu s de
caminho das Afonsas, em Visado pela comissão de q ue v i v e e se agita n um r o d o p io P a le o im e n to
L r a e l se r eve la v a por aqu êle fe­ Montargil. censura de Portalegre continuo.
nóm eno. Hoje podemos afirmar que Sente-se p o r tôda a parte uma A p ó s d o lo r o s o e p r o l o n g a d o s o ­
vida agitada, o u v e m - s e os mil e frim ento, faleceu há dias n o H o s ­
tais obras vão ser um facto, um ruídos dos ve ícu los que sulcam pital da M isericórdia desta vila,
E n treta n to n um a c i v e r n a em
(alem de outras que se pro- Comissão do Recenseamento sem cessar o asfalto das ruas e p r a ­ c on tan d o apenas 25 a n o s de idade,
q u e o u tro r a D a v id , qu an d o ainda jetam) pois a comissão Admi­ Militar ças, a sinfonia dos preg ões, o bron- o S n r. M a r io Silva, casado, b ar­
pastor, pe rn o ita v a com os seus nistrativa da Camara já deli­ á-á dum a m ultidão im ensa, hetero- beiro.
reb an h os, passava-se o facto que berou pedir auctorição, para F oi nom eada a Com issão génia, c o sm o p o lita , q u e peja os O extinto que era aqui m uito es­
era causa do estranho fen óm en o.
contrair um emprestimo de do Recenseam ento M ilitar passeios e se agita incessan tem en ­ tim ado d e v id o ás suas excelentes
Na semi-claridade da y ru ta di­ que h a-de set vir no proxim o te num v a i- v é m interm in ável. qualidades m orais, deixa um a m ig o
visam -se som bras. E sperem o s que 300 contos na Caixa Geral A s m on tras a c e n a m - n o s c o m o em cada pessoa q u e c o m ele p r i ­
de Depositos e vai pedir ano que ficou constituída alem
a bru x u lea n te candeia esperte o seu recheio atraente, os prédios v a v a.
a p a g a d o ô lh o l u m i n o s o . , que vê- tambem comparticipação do do presiden te da C am ara M u­ ostentam cores garrid as, frontarias O seu funeral já im portantís­
m o s ? .. . Estado pelo Fuudo do De­ nicipal, dos Snres. M axim ia - artísticas, linhas arquitectónicas simo, c o n stitu in d o u m a g r a n d e
U m ancião, de lo n g a barba
semprego. no D om ingues, de P on te do d u m m o d e r n is m o a rro jad o . m anifestação de pesar, tend o-se
branca: A seu lado, numa m a n - Sor, M anoel de O liveira, de E ’ a C o i m b r a m e n o s C o im b r a , nele in c o r p o r a d o pessoas de todas
ge d oira . um a jum en tinha descan- Vamos, enfim, entrar num a C o i m b r a incaracteristica a C o i m ­ as categorias sociais, d irectores dos
periodo de realisações que Longom el, A u gu sto D e lg a ­
ça das fadigas d o dia. U m tercei- bra d ivorciad a de C o im b r a . E’ a c lubs locais, d ep u ta çõ e s de associ­
10 v u lto é d u m a j ó v c i r ; repoisa b e m precisava ser iniciado.
dinho, de G alveias e José C o i m b r a coqu e tte q u e cop ia os ações de b en e m eren cia e m u ito
c o m te in p la n d o com olhar u ô c e o Julio Lopes M artins, de M on­ seus gestos, as suas atitudes pelas povo.
seu id oso c o m p a n h e iro . targil. das g r a n d e s m etróp oles. A C o i m ­ A ’ familia enlutada e n v ia m o s as
. . . M a s que estranho ru id o é
o qtie se o u v e ua escuridade do
remi?
P o sto s de Ensino bra que copia dos fig u rin o s as suas
poses, tôdas as manifestações da
vida cotidiana.
nossas sentidas con d o lê n cias.
Correspondente
P ela C âm ara M unicipal ARRErnflTflgÕES ■ V lX jjâ. D E U E I
Dir se-ia o v a g id o dum ente E no en tanto é esta a parte da
q u e acabasse de entrar o limiar da
deste concelho f o i requerida _ . , cidade que p rim eiro nos subjuga.
ao Ex.mo M inistro da Instru- Conforme noutro lugar a- 1.° d e D e z e m b ro
v iJ a ... Inconscientem ente som o s arrastados
cção Publica a criação dc n“nc‘T ° s ’ vai a Pra ^a ™ pelo seu b rilho fiticio, artificial, q ue O dia 1.° de D e z e m b r o , data
p o sto s de ensino nas p ovoa- dia P correntí’> Por 13 n os d eslum bra os olhos, pela sua da glo rio sa in d epen d en cia de P o r ­
Entretan to o luzeiro vem cam i­ ções de B arreiras, D om ingão, o fornecim ento ae car- a nim ação constante, q u e nos e n ­ tugal, foi festejado nesta vila pela
n han d o para B d e tn e. ultrapassan ­ torpece os sentidos. filarm ónica local, q u e p e rc o r re u
E rvideira e T ram aga, da nes verdes nas tres fre g u e si-
do a cidade, vai ilum inar c o m a Q u e r e r estudar a alma da C o im - as {principais ruas e x e c u ta n to o
sua luz acariciad ora o c o r p o du m fre g u e sia sède do concelho. £? concelho e no lugar de b ra -civ iliza çã o è im possível. C o m ­ hino da Restauração,
te n ro infante q u e na gru ta jaz Consta-nos que va i ser p e - Torre das Vargens, p a ra o pletamente im possivel pretender O s edificios p úb lico s hastearam
sob re um m onte de palha, a q u e ­ dida tam bem a criação de proxim o ano de 1 9 3 5 . focar, ainda que pálídam ente, a v i ­ a bandeira n a c io n a l.
cido pelo bafo da linda jum en ti­ da intima tão c o m p le x a d um a m e ­
outros p o sto s em alguns lo- M e lh o ra m e n to s
nha. tróp o le c o m o esta. Em p rin c ip io
D e repente a parecem á entrada g a rejo s da freg u esia de Mon­ pód e dizer-se q u e a alm a desta
/ ^ a d ç e im ç n r o C o m e ç a r a m os trabalh os de
da c a v e r n a a lg u n s vultos de r u ­ targil. B om seria que nâo parte da cidade é o a g r e g a d o das c o n s tru c ç ã o da n o v a aven id a, im *
des pastores: en tram e lo g o per­ esquecessem o Rasquete, P e r ­ almas dos ind iv id u o s q ue lhe dão portante m e lh o r a m e n to q ue a
gu n ta m : Josè G onçalves F erreira e o b rilho, a anim ação.
nancha de B a ix o ou Fóros actual C o m is s ã o A d m in is tra tiv a
" O n d e está o Rei dos Judeus sua esposa Francisca S a n ­ V erd a d eiram e n te , não simpatiso da C a m a ra M u n icip a l deste c o n c e ­
do A rrão, qualquer deles com
que n asceu? " ganha, muito g r a to s p a ra c o m esta C o i m b r a . N ã o é assim lho está em p en h ad a em levar a c a ­
M as a ten tand o no maternal g ran de numero de ciia n ça sem
com todos as p esso a s que a- q u e eu, que todos os q u e nunca b o, pelo q ue é d ign a dos m aiores
q u a d r o l o g o c o r r e m para a Jovem , idade escolar e onde se ju s ti­ visitaram a cidade, c o m p r e e n d e ­ louvores. C.
com panharam á sua ultima
Mãi de M e n i n o Rei dos Judeus. ficam a criação de escolas m os C o im b r a .
A d o r a m no e exp licam que um m orada o seu in feliz filhinho P o r C o i m b r a en ten d em o s êsse
fix a s.
an jo lhes aparecera dizendo que M anoel dos S an tos S a n g a ­ c en ário de im pressõ es fortes, su­
tinha nascido, na cidade de Belem,
o Filho de D eu s. M ais lhess dera paz na terra aos h om e n s de boa
nha e ainda àquelas que se
interessaram p ela s suas me­
gestivas, que muita g e n t e conh ece,
q u e tod o s nós c o n h e c e m o s afinal,
Para o Natal
p o r sinal q u e o en contrariam e n ­ v o n t a d e . . ■
>
lhoras, veem p o r esta fo rm a p elo m en os de tradição: — O C h o u ­ Postais ilustrados granda
faixado e deitado num presépio. p a l... O M o n d e g o . . . A Q u in ta
NA TAL DE 1 9 3 4 apresentar-lhe os seus m elho­ sortido na
. . . S a i n d o iam cantando: das L á g r i m a s . . . — ró tu lo s lu m in o ­
« G ló r ia a D eu s nas alturas e 7 { u i p e d r o a e C a r v a lh o res agradecim entos. sos, cartazes berrantes de p o lic r o ­ MINERVA ALENTEJANA
§
J— J

I '
íE x a x i< \ \ w \ ^ o s & 3 w fc ã o , 51 A a
n
9
E n a 1 .° d. e D e z e m b r o — 4=0 _A_ 3ST T -A . 1 2 IE l^ C

O s m a io re s no g e n e r o n e s te D is trito , e o s ún ico s q u e c o m p ra m d ire c ta m e n te a f a b ric a n te s


S c
n a e io n a e s e e s t r a n g e ir o s , e p o r e s t e m o tiv o p o d e m v e n d e r m a is b a ra to ,
>
O s s e n s p r o p r i e t á r i o s ; o s H l£ M À O S IS K l \ O U I Y l l o s, c u m p r e m o s e n d e v e r , d e c c -
« m iin ica r a o s s e n s e sc o lh id o s e n u m e ro s o s c lien te s, q u e p u r a a p r e s e n te e s ta ç ã o d e in v e r­
n o , a l e m d o v a r i a d í s s i m o s o r t i d o e m t e c i d o s d e ■;%, m u i » * i : A I . « « O H Í O , F M
I l \ n / l l e F S IO GOSTO, em
A l/rt
IM B H tÒ E S se u s E X ( L U § I V « S , de r e c e n te fab rico ,
1
T&.

J'

i q u e co m p õ em a s u a in e s g o tá v e l co lecção ; e n u m e ra m os se g u in te s, q ue co m p leta m a su a e s ­
p e c ia lid a d e p a r a inverno.
ê
n

i Peies em todas as côres e qualidadades, naeionaes e


ch w an ts, inglesas e alemãs; V e l u d o s em S e d a e A l g o d ã o ,
estrangeiras; P at-K id s,

em variados tons; M o u s s e l i n e s <m


A stra k an s, B reit-
&

Seda,

O n d u lad o s:
para casacos vestidos de noite; L ã s M e s c l a d a s , e em finos desenhos em A l t o
tambem para casacos e vstidos, e uma linda colecção de botões em fantazia; etc. etc eie.
R e le v o
I
Enuiam-se amostras a íedos os clienles que fiabitam longe desla eidade.

r' \ < Í> & i -SSín foz: ■*<§>


Manuel ileMatastas l m
i
y iv
m lÃVÍlM)
eompra e uende | ^ Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoai,
C o n c e rto s em r e lo g io s d e p a r e ­
d e, m esa, d e sp e rta d o re s e de
C e rea is * ^ Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos
a lg ib e ir a , g a fo n ó la s e c a i­

© A D U B O S D E S E M E N T E 1 H A
x a s d e m u s ic a m e leg u m es
| | | .......... ' p -a . — te
TROCA, COMPRA, VENDE E ■
▲▲▲▲▲ s-ô-p
CONCERTA O B J E C T O S DE
O U R O E PRATA
W
Praça da Republica
SocicíliÉ d; inilinns LISBOA m
R
T ra v e ssa d a s P e d r a s Z t^ e g rra s , 1 .
G a r a n t e m - s í to d o s o s r e l o ­
g io s n v o s a s s im com o os
N itr o p h o s k a IG — L e u n a p h o s IG — D ia in m o n iu m p h o s p h a t IG
c o n c e rto s n o s m e s m o s. íÀ
S u lf o n itr a to d e A m ó n io m
EXECUÇÃO RAPID A E cw
e n c o n tra -se a cargo de — ^ .n t e n io F a r i a l i a P e r e i .u
PSRFEITA
= — A L F E R R A R E D E —=
fl diuisa desla casa é "Ganhar pouco para vender muito”
F IX A R — c u id a d o s a m e n te a s m a c a s d a q u e le s a d u b o s
R ua V az M o n te iro P 3N TE DO SO R
E s ta . c a s a e n c a r r e g a - s e d o f o r n e c im e n to c ie
j o i a s a o s p r e ç o s d .o f a b r i c a n t e .
Para constmcções a
N ão vendam nem com p rem o u ro ou p ra ta sem c o n s u lta r o p r e ç o
d e s la casa.
f f l S ' preços de concorrência ^
V e n d e Gunçalo Joa- ^
© ^ quiir.
K
Hl
A v e iiid ;' C id a d e d e L ille

PONTE DO SOR
tR '
V A G O
li__ h u 4\ \if
w \f/ Constructora flbrantina, L.da as
ith C o im b ra, E strela, x* V W T e le fo n e A b r a n te s 68 as
W *< * V»/ as
'T * Carpintaria mecanica, serração de
J ti Jansen e P o rtu g á lia ?w>?S VI/ as
/|V * *
== C O M ==
V»/ m adeiras fabrico de gêlo as
flgeníe oficial no Disíriío de Portalegre Cereaes e legmnes
êh ã ¥ vl/ as
v Coelho, Silva & Rico de Abrantes | adubos simples e com I VI/ F o r n e ce nas m elh ores c o n d iç õ es to d o o trabalh o d e c a r ­ as
a . ê. |. postos I vt/ pintaria civil, taes c om o: soalhos, forros, todos o s ti­ a\
v ol . D . . 0.
oub-agentes em Ponte do Sor
J o s é Alves da Silva e w % sulfato de amonio f t
\\ pos de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. as
Simplicio J o a o Alves ê, l
e potássio
srs
| V IG A M E N T O S E BARRO TERIA as
■vr f - i
f Avenida Cidade de Lille *
VI/ S éd e e o fic in a s em A lf e r r a r e d e as
câ a quem devem ser dirigidos todos os ped id o s ê. Vt/ Co rresp o n den cia p a r a A B R A N T E S a\
w v I PONTE DO S O R 1 V,
4 A M O C 1 D A D E
mm — — b m wmi h'■Hggassae^^^fcwrHMag^ygnatwjjutiffji1».

€AST£1BA ELE6AOTE
— A n iversários ~~.
C A R I D A D E
Pelo Concelho E D I T A L A N U N C I O
José Nogueira Vaz Montei­
F azem a n o s a s E x . m as. S r a s . e S en h ores
S o b o titulo de fians Pflege M 0 N T A 11 G I L ro, Presidente da Comissão C o rre iç ã o
— D ezera to ro — Verein, existem na A lem an ha umas
sociedades de cuidados e serviços
Administrativa da Câmara Para os efeitos legais se
Já não teem c o n t o as vezes que
1 6 — Joaquim A n to n io C a e ta n o ,
d om ésticos q u e teem por intuito a b o r d a m o s o assunto " in s t ru c ç ã o ”
Municipal do concelho de anuncia que se acha aberta
t m V ale de V a r g o . Ponte do Sôr.
velar p o r q u e nas casas dos traba­ nas coluna s deste e de ou tro s jo r ­ por espaço de 30 dias, a co­
17 — D. M aria Julia R a p o so C u n h a ,
em B em po sta e José S ab in o F o n ­
lhadores e p e q u e n o s e m p re g a d o s nais, n o q ue respeita á vila e fre­ Faço saber que no dia 24 meçar no dia 3 de Janeiro
cujas d o n as estão doentes ou de guesia de M o n ta r g il. E p o rq u e ele de Dezembro corrente, pelas
tes.
parto, não deixe de haver q uem é um assunto a q u e u r g e dar p r o n ­
próximo futuro, a correição
18 - D. A lic e G a rcia M a r q u e s de
olhe pelas crean ças e trate d o ar­
treze horas, na Sala das Ses­ a todos os funcionários de
to rem edio, pois não po d e indifi-
C a r v a l h o , em G a lveias, D. Joa­
ran jo dom éstico. nidarrente estar a g u a r d a r - s e para
sões desta Camara Munici­ justiça desta comarca, notá­
quin a A l v e s Lopes, nos O liv a is, pal, se ha-de proceder á ar­
Essas sociedades e n v ia m m u lh e ­ amanhã, n o v a m e n te o a b o rd a m o s. rio e solicitador, sendo rela­
F eliza rd o L o p e s, em Abrantes,
J o a q u im Pina, em T a n c o s e
res habilitadas para o d ese m p en h o O s leitores de " A M o c id a d e " já rematação em hasta publica tiva ao periodo que corre
das suas ob rig aç õe s, mulheres que sabem tão bem c o m o nós que es­ se assim convier aos interes­
Fra n cisco Dias F lorencio.
não só tratam do asseio e a r r u m a ­ ta freguesia c o m uma area e n o r ­
desde 1 de Janeiro a 3! de
1 9 — S e v e r i n o M a rq u es C a la d o e
ção das casas, c o m o tam bem fazem
ses do Municipio, do seguin­ Dezembro do ano corrente.
me e c o m v a r io s a g lo m e r a d o s de
D . A le x a n d r in a Maria L o u r e n ­
a com ida e p r e p a r a m o farnel que p o p u la çã o, possui apenas dois lu­
te:
ço.
há-de ser levad o o e lo d o n o da ca­ Fornecimento de carnes Pelo presente são chama­
g a r e s de professor. Tantas vezes
20- D. Ofelia R o visc o de Carva­
sa, se é trabalh ador ou op erário, tem os ch am a d o a atenção da C a ­ verdes nas sédes das tres das todos as pessoas que
lho e L u iz Rosa S aram ngo, em tenham queixas a fazer con­
ou a g u a rd a m o seu regresso, q u a n ­ mara M u n icip al e das o u t ia s enti­ freguesias do concelho e no
G a lv e ia s, D . F.telvina A l v e s L o ­
pes nos O liva is, e M a n o e l José
d o se trata de e m p re g a d o s, a fim dades a q u em c u m p r e dar solução
lugar da Torre das Vargens tra os funcionários sujeitos
de assistirem ao jantar, evitando ao assunto, q ue já tem em os tornar á correição, para as apresen­
de M a to s E spadinha.
assim, num caso e n outro, q u e os nos aborrecidos.
da freguesia de Ponte do
2 2 — A d ã o M e n d es Raim undo, em
h om e n s se a b o rreç am c o m as fal­ Sôr. tarem oportunamente.
Em M o n ta r g il existem mais de
T o r r e das V a r g e n s , Marçal M e n ­
tas da casa e se en cam in hem para trezentas crianças em idade e s c o ­
des e M an oel Lino.
as ta bernas e cafés. Para constar se mandou Ponte de Sor, 10 de Dezem­
lar, e destas receb em instrucção a-
23 — D. A lzira B em vin d a A n tu n e s . bro de 1934.
Existem sociedades desta nature­ ppnas umas 90. Existe já um tra­ passar o presente e outros
2 4 — D. C u sto d ia do N ascim en to
V elez, em Benavila, F ra n cisco
za em 18 cidades alemãs e consti­ to de terren o c o m p r a d o , destinado de igual teor, que vão ser a- O C h e fe da 1.® S ecção
tuem uma vasta fe d e ra ç ã o q u e r e ­ á c o n s tru c ç ã o d o n o v o edificio e s ­ fixados nos lugares do cos­
P in to A lves, em Benguela, Mz- Antonio do Am aral Semblano
alisa anualm ente um C o n g r e s s o . c olar. A C a r r n r a M un icip al já tem
n in o M a n o el Rocha C o sta e João
A mais antiga é a de Francfort,
tume. V e r ifiq u e i
tambem a respectiva planta. O r a ,
P ires Filipe.
2 5 — Elias V ieira M o r g a d o Mata,
fundada em 1892. D e Junho a D e­ sendo este ind iscutivelm ente um Ponte do Sor, 3 de Dezem­ O J u iz d e D ir e ito

z e m b ro de 1 9 1 0 s o c o r re u 10 fami­ dos m elh ora m en tos mais n eces­ M anuel R ib e ir o


em G a lv e ia s e A r tu r D uarte L i­
lias d urante b04 dias.
bro de 1934.
sários a realisar n o con celh o , nós
no.
28 — M e n i n o A n to n io G o n ç a l v e s
A ob ra tende a tran sform ar-se lem b ra m os á F.x.ma C o m is s ã o A- E eu, João Leal de Matos e
de sociedade de beneficencia em dm inistrativa da C a m a ra a sua Invernadouro para porcos
M a rtin s M o re ira .
uma especie de s e g u r o social, o
Silva, chefe da Secretaria o
constru cção. Em M o n ta r g il exi>te
29 — M e n in a A id a A u g u sta de M e n ­ subscrevi.
que é mais um a v a n ta g e m e um un.a C o m is s ã o de M elh ora m en tos
don ça Pais, em L isboa e A n t o ­
n o v o ensejo de ser util ás pessoas
Vende-se toda a pastagem
que em pról da freguesia a lg u m a
nio M e n d es M a rtins.
para cu jo beneficio foi ina ug u ra d a.
O Presidente, para porcos, incluindo a lan­
coisa tem trabalh ado. R e co m e n -
D elivrances D a caridade lemos iiÓj o u tro dia d a t m s T h e tam bem c o m m uito iu- José Nogueira Vaz Monteiro de do respectivo montado, na
T e v e há dias a sua d elivra n c e d a n ­ uma passagem em q u e se dizia não teres e este caso da co n s tru c ç ã o da herdade das Barreiras de Ci­
do á luz uma criança d o sexo
m asculin o, a Sr.a D. Maria T e ­
reza A l v e s de O liv e ir a Esteves,
esposa do nosso assinante e a-
estar co m p r e e n d id a n o espírito de
justiça q u e d ev e anim ar os h o ­
mens, estreitar os v á r io s m em b ro s
da hum anidade, acrescentando ain­
escola, para a qual poderia cha­
mar o auxilio particular. E ’ já de
todos sabido que os p o v o s que
auxiliam nos seus e m p re e n d im e n ­
Pedro S. B e i
Este n osso a m ig o e c o n t e r r â n e o
Mm ma, freguesia de Montargil,
desde Outubro a Fevereiro,
ou desde Outubro a Maio in-
clusivé.
m i g o S n r . A n to n i o de O liv e ir a da que o d ev er daqueles que so ­ tos os p o d ere s públicos, são m e­ q u e é 1 . ° m a rin h eiro da A rm ad a ,
Esteves, Oe C han ça. Parabéns. frem é revo ltar-se. lhor e mais d e p r e d a servid os na­ foi ha p o u c o c o n d e c o r a d o 'c o m a Para tratar dirigir corres­
— Tam bem deu á lu z a n te - o n te m , urn a S e m p r e d u v id á m o s q ue assim q u ilo de q ue c arecem . T e m o s mais m edalha de prata d o Instituto de pondencia ao Ex.mo Dr. Joa­
c r i a n ç a d o .s^ x o m a s c u l i n o , a S r .'1 D . deva ser, e m uito mais q u an d o d o q ue um e x e m p lo no concelho . S o c o r r o s a N á u fr a g o s , p o r em 16 quim de Sousa Prates, em
L u c ilia D io n is io C a r d ig o s , esp osa do
nos d efron tam o s c c m instituições Po. tanto se o auxilio particular se de Janeiro d o c o rr e n te a n o se h a ­
O s
n e s s e a m ig o
n o so ss p arabén s.
S r. João M a n so L e o te .
tão profícuas e tão discretas c o m o apresentar a c o m p a rticip a r na efec­ ver lançado d c b o r d o d o to r p e ­
Reguengos de Monsaráz.
Em Ponte do Sôr a de q u e falamos. P en sam os que tivação deste m elhora m ento, esta­ deiro Liz, em s o c o r r o de um a
d a n d o á palavra Caridade a si­ jiiiJiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii^iii^
mos c o n v e n c id o s o M u n icip io fa­ m ulher q ue caira ao T ejo , de b o r ­
V íin o s ultim am ente nesta vila os gn ifica ç ão que d ev e d at-se e não rá tod o o possivel para dotar o de um v a p o r da c arreira de C ? c i -
nossos presados assinantes, Ex.cs aquela q u e se c o n v e n c io n o u , e que Ihas, sa lvando-a c o m g r a n d e ris­ | P a r t e i R A |
mais depressa possivel M o n ta rgil,
Srs. é no final de contas deprim ente, c o m o belo edificio que está em co.
D r . Joaquim de Sousa P rates e ela fica sen do uma das m elhores p rojecto. Pelo seu acto de g r a n d e c o r a ­
A rcan gela de O liveira j
A n t o n i o G il a e Sousa, de M o n cousas dêste m u n do. A t é lá, e para rem ediar tão g r a n ­ g e m e altruism o, fd ic it a m o s efu­ | E steves, E n ferm eira e j
ta rgil. T e n e n te - c o r o n e l A n to n io Q u a n t o á revolta c o m o antidoto de in c o n v e n ien te de presenciarm os sivam en te este n osso a m ig o . 1 P a rte ira diplom ada p ela m
Baptista de C a r v a lh o , F rancisco das injustiças, tam bem nos parece
M o ta Junior e P e d ro S. Bento,
g r u p o s de crianças d ea m bu la nd o | Faculdade de M edicina |
inad eq uad a: por essas ruas, q u a n d o m elhor se­
de LWbôa. José da C o n c e iç ã o P elo m en os aqu ilo que se c o n ­ e i o E m a i i d e a e
1 de Lisboa, encontrando- |
ria estarem na escola, torn a-se ne­
Filipe, de Ab ran tes. A r tu r L o ­ sidera co m u m e n te c o m o revolta, cessário o M u n ic ip io a rren dar em H o je , n e s ta c a s a d e e s p e c tá c u lo s lo c a l, | se j à perm anente nesta |
pes d o s Santos, dos O lv a is . A n ­ não a interio r, a da alm a, p o r q u e e x b e _ se o film e d e g r a n d e em oção "O | te rra , presta todos os |
M o n ta r g il a lg u m a s casas o n d e po-
ton io M a r q u e s P u lg u in h a s, A n ­ E S P IÃ O DE V E N EZA ” , c u jo e n r e d o é
dessa é que nascem as melhores desseni funcionar as aulas, e pedir in te r e s s a n tís s im o , c o m o d e p r o p r io no­ | seus serviços tanto em |
ton io Matias C a n a s e D. Violan- d ispo sições para aperfeiçoar pelo
k Joaquina Pais, de G a lveias.
a criação de mais a lg u n s lu gares m e se p o d e d ep reen d er. | Ponte de S or com o nos |
c o n v e n c im e n to e não pela v io lê n ­ de professores. P o r o c a s iã o d o N a ta l, 23 e 25, e stà o
Consorcios cia a conduta irr eg u la r dos hom ens já c o n tr a ta d a s as fo m o sa s p e lic u la s "O I arredores, todos os d ia s §
Q u a n t o aos m uites e va rio s lo-
uns em relação aos o u t ro s e ainda g a r ejo s que existem espalhados p e ­
C O N C E R TO REAL D E S A N S -S O U C I” , | uteis, ou a qulaquer |
Realisou se há dias nesta vila o e i r d ram a h is to r ic o e I. F. 1. N Ã O RES­
em relação ás p r ó p ria s cousas. la freguesia, p o d iam p r o v ê r - s e de P O N D E , e m o c io n a n te d ra m a d e s e n r o la ­ hora d a noite, i
lace m atrim on ial do uosso a m ig o
Pena é que no cap itu lo que nos postos de ensino, que á medida d o n u m a ilh a f lu tu a n t e e m p le n o o c e a n o .
e assinante Sr. João M o u ra to 5555555555555555575555515
T e m u d o , c o m a m enina A n a
p r eo cu p a ^assistência directa aos q ue fosse possivel seiiatn substituí­ .---- i— — — — —k
lares on d e a dona da casa não p o ­ das p o r escolas fixas.
dos S a n to s C a r v a lh o , gentil fi­ A V I S O as seguintes deliberações:
de, p o r d oen ça, d esem pen har as A q u i está um a boa o p o r t u n id a ­
lha d o S r . José M aria d o s S a n ­ N o m e o u m édicos p riv a tiv o s os
suas fun ções directivas) n ão se en- de para a nossa Junta de F r e g u e ­ A n to n io R o d r ig u e s G a io , com Io ja
tos e da b r.a Joaqum a dos S an ­ E x .m o s Srs. D r. José Joaquim A -
sae q u a lq u e r cousa entre nós, ain­ sia dar sinal de vida e pedir a c r i­ d e s o la s e c a b e d a is em P o n te do S o r,
tos C a r v a l h o F oram pad rin hos a v is a o s s e u s e s tim a d o s fre g u e z e s d e q u e leg ro, em A lcácer d o Sal e em
da q u e em escala m in im a . a ção de a lg u n s desses p o stos nos
p o r parte da noiva o Sr. tenen ­ a s s e n h a s o fe r e c id a s d u r a n te o c o rre n te M o n t e m o r - o - N o v o , D r . A n to n io
O p o u c o brilha sem p re onde tu­ lu gares onde se justifiquem, pois a n o , s ã o t so rte a d o s p e la lo t a r ia do A no
te José M o u r a to C h a m b e l, desta M artins R o m ã o.
d o falta. para isso basta arranjar um n u m e ­ B o m , s e n d o o p la n o o s e g u in te : A sen h a
vila e A n t o n i o M o u ra to T e m u ­ N o m e o u c o rr e sp o n d e n te s o s E x .rars
Luís Leitão r o de 1 5 alu n os. N .° 1, corresp o n d e d tsd e e ste n u m ero
do, de Benavila, e por parte do a té a o n u m e r o N .° 2 0 . A n .° 2 , de 21 a Srs. M an u el Matos P aulo, em S e ­
C o m o trabalho de um simples tubal e A n to n io C o r r e i a B ento, em
n o iv o o Sr. M a rio B onito F o n ­ 40. A N .° 3 , d e 4 1 a 6 0 . A N ." 4 , d e 61
o ficio ou r e q u e rim e n to , q u e nada a 80. A N .° 5, d e 8 1 a 10 0 , e a s s im su­ V iz e u e n om eou A g e n t e s os E x .mr'
seca e sua esposa S r .a D. Sabina
custam fazer, a Junta d ava sinal de c e s s iv a m e n te .
Snrs. O l i n d o P im entel, n o P o r t o
M o u r a to Fonseca, de Benavila. E X P R O P R l f l Ç H O O p la n o e n c o n t r a - s e n o m e u e s ta b e le ­
Em L is b ô a , r e a lis o u - s e há ú ia s o e n la c e
que ainda existe e to rn ar-se-ia c r e ­ e P lin io da Silva em V ila N o v a de
c im e n to o n d e p o d e s e r c o n s u lta d o .
m a tr im o n ia l d o n o s so a m ig o e a s s in a n ­ N a sua ul tim a sessão de­ dora do n osso recon h e cim e n to .
O 1. ° p r é m io é c o n s titu íd o p o r m e io c o u r o Gaia.
t e S r . R a m ir o F u e s F ilip e , c o m e rc ia n te E ’ preciso q u e M o n ta r g il que d e s o la v e r d e , d e 8 q u ílo s .O 2. ° por um a A p r o v o u socios os seg u in tes Srs:
n e s ta v ila c o m M íd e m o is e lle V e n u s N a - liberou a Cam ara Municipal, se qu ere c o n tar n o n u m e ro das v it e la d e 2 q u ilo s . O 3 .° p o r um a vaca
A n t o n i o d ’ A n d ra d e F ra d ã o de M o i-
te r c ia A u g u sta de M o r a is , g e n til e deste concelho expropriar a terras civilisadas faça desaparecer p re ta c o m 8 pés.
p r e n d a d a filh a d a S r .a D . C o n s ta n tin a
E s te s p r é m io s s ã o e n tr e g u e s aos p o r­ menta da Beira, F ra n cisc o Santa­
/A u g u sta d e M o ia is e do S r. M anoel M anoel da R o sa Chantre, da q u an to antes das estatisticas oficiais ta d o re s d e senhas a que corresp on d em na, de M o im e n ta da Beira; A r ­
Lopes de M o r a is . P a r a n in fa r a m o a ; to B o a - V ista, uma casa que es­ essa mancha n e g r a que é o analfa­ o s r e s p e c tiv o s n ú m e r o s . m a n d o P ires G o n ç a l v e s da P ai­
p o r p a r te d a n o iv a a S r .a D G u ilh e r -
te p o ssu i na P ra ça da Répu­ betism o. P a r tic ip a a in d a aos seus fre g u e ze s
xão, de Lisboa; José A u g u s t o R o ­
m in a d e M a to s d e F ig u e ir e d o d a S ilv a
E isso p o d eria fazer-se c o m o q u e c o n tin u a a te r u m c o m p le to s o r tid o
M a r tin s e o S r. H e n r iq u e A u g u s to da blica, d esta vila, p a ra a la rg a ­ d e s o la s d e s d e 1 1 $0 0 a 19 $ 0 0 . C a b e d a is deia, de A lcácer do Sal; E dua rdo
S ilv a M a itin s e p o r p a r le d o n o iv o os auxilio de tod os. d e s d e 2 0 J 0 0 a 2 6 J 0 0 . V it e la s a 3u$00 e A n t o n i o Bátista de A lm e id a Leitão,
S n res. D r J o ã o P ir e s P a is M ig u e n s e ' mento da m esm a P ra ça . Correspondente 83S0U e e n c e b a d o s p a r a 0 0$00.
M a n o e l P i r e s F i l i p e , d e s t a v i'a .
de Lisboa; V ic to rin o de Almeida,
D e s e ja - lh e s m u ito b o a s fe sta s d o N a­
— Em 10 d o c o r r e n t e , r e a lis o u - s e n es­ de L is b o a ; D. L e o p o ld in a da C o n ­
ta l e um A n o N ovo c h e io de p r o s p e r i­
ta v ila o c a s a m e n to d o n o sso a s s in a n te
5inais acústicos Abastecimento de águas a Montargil d ad es.
ceição P in to, de S etub a l; D. Vlaria
S r . V ita lin o P a u lo P ita com a m e n in a
A N T O N IO R O D R IG U E S O A IO A d e lin o Pin to, de Setubal; José
C a r o lin a P e r e ir a M a r q u e s , sen d o p id r i- Foi fa v o r a v e lm e n te a p re c ia d o p e la
F o i p u b lic a d o u m d e c r e to p r o ib in d o a A u g u s t o Cottin eli T e i m o , de L is ­
nhos por p it* d o n o iv o o S r. h iliz a r d o J u n ta S a n ita r ia de A gu as, a a n á lis e e
p a rtir d e 1 de J a n e ir o p r o x im o , d e n tro boa e D . M aria L e o n ô r , de M o n ­
d a S iiv a P r e ? r d o e
J o a n a E ste ve s.
sua
P im e n ta
esp osa
P rezad o,
p a r te d a n o iv a o S r . N a r c is o T e o filo P e ­
r e i r a D u r ã o e s u a e s p o s a S r . a bD . J c a q u i -
S r .a
e.
D,
por
das p ovoaçõ es, o uso
m o v e is de s in a is
p o r q u a lq u e r s is te m a
a r c o m p r im id o o u d e
n a s v ia tu r a s
a c ú s tic o s
de
a u to ­
p ro vo cad o s
vácuo
q u a is q u e r
ou dç
o u tro s
p r o je c to *d e
M o n t a r g il.
a b a s te c im e n to de águas a

L D I T O NACIONAL t e m o r - o - N o v o e to m o u c o n h e c i ­
m ento da c o m p r a de P ap eis de
C r é d it o d o E m p re stim o C o n s o l i ­
n a B a ilim D u rão . S o b a P resid encia d o E x .ra0 Sr.
de som e s tr id e n te q u e o r ig e m os m esm os
11117770
A o s n o iv o s d e s e ja m o s um a p r o lo n g a d
lu a d e m e l e u m f u t u r o m u it o p r ó s p e r o .
3 e fe ito s . S A tra n sg re ssã o
o l )$00 d e m u l t a .
é p u n id a com
ASSi r í ^ ‘ V e n tu r a A b r a n t e s reú niu a D ire c ­
ção desta colectividade, to m a n d o
d ado d e 4 1/2 0/o no v a lo r de 50
contos.
Sr. João M C a la d o 1

9 / a no P o n te do S ô r, íiO de D e z e m b ro d e 1 9 3 4 N U M E R O 204

PUBL I CAÇÃO QUI NZ E NAL

F UNDADO RES R E D A Ç Ã O E A D M I N I S T R A Ç Ã O
DIRECTOR E D I T O R
P r i m o P e d r o da C o n c e i ç ã o Bua Vaz M onteiro-2F onte áLo Sor
P r i m o P e d r o da C o n c e i ç ã o José P e r e ir a da M o t a J o s é V i e g a s F a c a d a
C o m p o sto e im p r e s s o na
M in e r v a A le n t e ja n a — PO N TE D O SO R

/ipiecii
Jk M I N E R V A
A M O C I D A D E
úe Boas Festas
Deseja a todos os seus assinantes, anunciantes, A' semelhança do que se Deseja aos seus Ex.mos freguezes um
colabo rador es e amigos, umas festas do Ano Bom vem fa ze n d o nos Serviços
T elegráficos Internacionais Novo Ano muito próspero.
muito felizes e um Novo Ano repleto de venturas.
estabeleceu este ano a A dm i­
n istração G era l dos C orreios ,
T elegrafos e Telefones um
serviço nacional de teleg ra ­ Manifesto de gados e ani- T E U S L Á B I O S
0 m as de £ o a s f e s t a s , que
mais de capoeira
vigorará desde 14 de D ezem ­ U T E D I T O
bro a 6 de Janeiro em todo o
o Continente da Republica e T o d o s os in d iv id u o s p r o p rie t á ­ T eu s lábios c ô r de p o rp u ra ,
rios de g a d o , c o m o s ja o de ràça
Graças á propaganda da tiiizá-los para a ocupação das Ilhas A djacentes. T ã o m e ig o s e sorridentes,
cav ala r, m uar, asinina, ovina, cap ri­
Sociedade de Geografia, um terras que os outros ambicio­ E ste serviço f o i estabeleci- na, suina, e de animais de capoeira, C o f r e de fatais desejos,
numero, cada vez maior, de nam? bor ta x a s míqfnjas exce - c o m o sejam ga lo s, galinhas, fran­ S ã o a con stan te tortura
portugueses vai conhecendo Dispensemos mais estudos p c io r ja is , a fim de perm itir a g o s, fran gas, pintos, patos, pei us, D a b ôca de tanta gente,
melhor as nossas Colónias e que os estrangeiros tambem toda a fa n jtl/a p o r tu g u e ­ p o m b o s e coelh os, são o b rig a d o s S eq u io sa dos teus beijos.
vai fazendo uma ideia mais os dispensam. s a a troca de Saudações nes­ a en tr e g a r aos r ege d o re s da fre­
gu esia on d e residirem, de 1 a 15
ta quadra fe stiv a . T e u s lábios n u m riso louco,
completa do que elas valem. Lembremo-nos de que o de janeiro, o manifesto d o g a d o e
M o str a m ao m u n d o a ventura,
Há já muita gente disposta povoamento das terras come­ Custo de cada telegrama: anim ais de c ap o eira que possuírem
á meia noite de 31 de d ezem bro. D os teus olhos, q u e a c h o rar
a partir para povoa-las. çou com as descobertas. E se P a ra o Continente, 1 SOO; O s im p resso s para o referido Sen tem m o r re r, p o u c o a pouco,
nâo se acentuou em A’frica, p a ra A çores e M adeira, e vi-
Mas dizem-lhe: esperem manifesto são fornecid os nas rege- A inefável c an d u ra ,
foi porque o Brazil, terra dos ce-versa, 1 0 $ 0 0 ; Entre A ço­ dorias, c o m a necessária antece-
que os técnicos coloniais di­ D o teu te rn o e m e i g o olhar.
nossos encantos, absorvia to­ res e M adeira, 18$00. dencia.
gam onde, como e em que
das as disponibilidades. Q u a n d o o manifestante n ão so u ­
condições se devem instalar ber escrever, o r e g e d o r pree n c h e­
E p o r muita falsidade
Receiam-se insucessos co­
E, entretanto os terrenos rá a respectiva declaração, c o b r a n ­ Q u e o s teus sorrisos revelem ,
mo os que o passado regista. P 'r a m ascarar tua dôr,
melhores começam a apare­ f f l do p o r tal se r v iç o a quantia de
Mas investigando-lhes as cau­ $20.
cer salpicados de edificações, T eu s olhos, luz da verdade
sas, vê-se que eram faceis A s multas em q u e in corre m os
construídas, muitas delas por T a n ta mentira repelem ,
de prever e ainda mais faceis ind iv id u o s q u e deixarem de m ani­
quem não se bateu nem pelo festar o g a d o e animais de c a p o e i­
N u m chorar a cu sa d or.
de evitar. P e lo projecto d o n o v o c ó d i g o
direito, nem pela liberdade, ra de q u e forem possuidores, são,
Nem tudo foi mau. adm inistrativo, a publicar b r e v e ­
pela prim eira ve z, as seguintes:
nem pela civilização, nem pe­ mente, o continen te da Republica
A Colónia de S. Januario, p o r cada cabeça de g a d o g r o ss o ,
la justiça. será d ividido, para efeitos de ad m i­
tão malsinada, dá já matéria 20$00; de g a d o miudo, 5$00; idem
A par disto os povos mais nistração local, em p rovíncias, e s ­
prima para um liceu flores­ tas em c on celh o s e o s concelho s
de animais de cap oeira, 1$00.
fortes já não ocultam o inten­ Cham am os a atenção dos
cente. em freguezias.
to de terem colonias custe o interessados p a ra o edital
A ocupação das terras por A s p r o v ín c ia s do país, são:
que custar; e vai-se insinuan­
portugueses vai custar muito
Viagem aérea si Timor que noutro lu gar publicam os ,
do que os mais fracos têm de dinheiro? Minho, abrangendo os actuais
fa ze n d o saber a todos os
distritos de V ian a d o C astelo e
lhas dar. B ra g a . Cap ital Braga.
Com a chegada há dias ao mancebos que completarem
Sem dúvida.
Alguns contentam-se por
Mas muito dinheiro custa Traz os Montes e Alto Douro. Campo da Amadora, do avião 16 e 19 anos de idade até
ora com a cedência das ter­ C ap ita l, Vila Real. Dilli, foi concluida brilhante­ ám anhã, a obrigação que
o Exercito e a Marinha que Douro Litoral, capital, P o rto . mente a viagem que os intré­
ras para os seus emigrantes, asseguram a soberania, e nin­ teem de participar esse fa cto
Beira Litoral, capital, C o i m b r a . pidos aviadores tenente Hum­
deixando intacta a soberania. na secretaria da Cam ara Mu­
guém o regateia. Beira Alta, capital, V iz e u .
berto da Cruz e mecânico An­
Respeitarão as leis, acata­ Beira Baixa, capital, C a s te lo nicipal.
E o dispêndio com a colo­ tonio Lobato realisaram ás
rão a justiça, pagarão os im­ B ranco.
nização assegura mais o do­ nossas longiquas colonias de
postos; enfim, comportar-se- Ribatejo, capital, S an ta rém ,
minio util das terras que, dou­ Extremadura, capita!, Lisboa. Timor, Macau e India, onde Tropas para Macau
hão como se portugueses fos­
tra maneira, passam para as Alto Alentejo, capital, E v o r a . foram entusiasticamente rece­
sem.
mãos de estranhos. Baixo Alentejo, capital, Beja.
bidos. P o r interm édio da Adm inis­
E vão partindo á formiga, Algarve, capital, F aro .
Ocupe-se a terra com gen­ A sua chegada que foi de­ tração deste Concelho, f o i f e i­
enquanto não seguem, autori­
zados, em grandes massas. te luza antes que gente es­ A p r o v in c ia d o Alto Alentejo
lirantemente aclamada em to convite aos soldados cla­
tranha o faça. fo rm a-se c o m os c o n c e lh o s d o dis­
Ora nós tambem temos ex­ trito de P ortaleg re, com ex c ep çã o muitas terras do país, tambem
rins , do Regim ento de A r ti­
cedentes de população, anci- Portugueses! E’ o vosso d o de P o n te d o S or, e, p o r v e n t u ­ foi festejada em Ponte do Sôr, lharia 4, que desejem ir se r ­
dever povoar Angola e Mo­ ra, N iza e G a v i ã o , e os d o distri­ onde a Banda dos Bombeiros vir na Provincia de Macau,
osa por emigrar, temos mui­
çambique. to d e E v o r a , q u e será a capital da
Voluntários percorreu as prin­ nos term os do D ecreto N .°
tos milhares de familias, gen­
E é mais urgente do que se P r o v i n c i a . N o c o n c e lh o de M ó r a
cipais ruas executando lindas 1 2 .3 0 9 , os quais deverão a -
te do campo, que luta com a será e n c o rp o rad a a freguesia d o
pode pensar. marchas, acompanhada de p resen tar a sua declaração
miséria porque lhe escasseia P e s o , d o c o n c e lh o de C o r u c h e .
Faça-se isso já; O Baixo Alentejo, será fo r m a ­ muito povo, sendo lançados naquela A dm inistração do
o pão.
Porque não havemos de u- Lopes G alvão d o c o m o Distrito de B íja . ao ar inúmeros foguetes e Concelho, até ao d ia 3 de J a ­
O Alto Alentejo fica c o m uma neiro.
morteiros.
á rea de 12 7 5 0 . 3 0 q u iló m e tro s
Igu al convite f o i fe ito aos
q u ad rad o s e a po p u la çã o de
2 3 9 . 9 ó ó e o Baixo Alentejo c o m
soldados serventes licenciados
CARNES VERDES p o r 4 S 5 0 e 4 $ 3 0 , carnes de l . a LOTf l RI f l do C rupo M ixto Independen­
área de 10 2 5 4 . 9 0 e a po p u la çã o
e 2 .a qualidades de ouvino e
de 2 0 2 - 9 1 4 . te de A rtilharia M ontada, que
F oi arrem atado o fo rn eci­ caprino. S e r ã o distritos de 2 .1 classe os
N a extracção de ontem da
nos term os do mesmo decre­
m ento da s carnes verdes nas D e M on targil a Joaquim de B ra ga . C o im b r a , Funchal, P o n ­ lotaria do fim do ano, d a M i­
to desejem ir servir naquela
d os San tos O liveira, p o r 5 $ 5 0 ta D elga d a e V izeu, e de 1.* o s de sericórdia de Lisbôa, os p r i­
fre g u e sia s do concelho p a ra P rovincia, que deverão decla­
L isboa e P o rto . T o d o s os restan­ m eiros prém ios couberam nos
o ano de 1935, p elo s segu in ­ e 5 $ 0 0 , idem, idem. tes serão de 3 a classe. rá-lo atè ao dia 6 de Janeiro.
números seguintes:
E m cada distrito haverá o g o ­ --- — — w» —
tes preços. D e P on te do Sôr, a Fran­ 1.° prém io 9 0 5 8
v e r n a d o r civil, c o m o C o m is s á r io
D e 'G alveias ao S r. J o a ­ cisco Marcelino, p o r 4 $ 9 0 e M u n icip al, e nas freguesias um 2 .° . 3865 Visado pela comissão de
quim Lourenço R o d rig u es , 4 $ 7 5 , idem, idem . r e g e d o r, d elegad o do com issá rio. 3 .o »» 5930. censura de Portalegre
A M O C I D A D E

Postais de Coiira A n a l i s a n d o . .. Pelo eoncsiho E D I T A


V i r g il i o S a lv a d o r Ricardo da
L
A n iv e r s á r io s
C A R T E 18 Â tL E S A N T H

i i A idéa de dar sepultura c o n d i­ Galveias C osta , E n g e u h e ir o - C h e f e da 4.* F a z e m a n o s a s E x . m as. S r a s . e S e n h o r e s


g n a aos aninfais e n om eadam ente
‘ C irc u n s c r iç ã o Industrial.
A S É V E L H A aos cães vai to m a n d o vulto, e, o Realisou-se no dia 15 d o c o r ­
Faz saber que: — D e z e m b ro —
q u e é m elhor, dá o r ig e m á crea- rente a in a u g u ra çã o da n o v a séde
e de um bilhar d o C l u b de Foot- Manoel José Euzébio requ ereu 3 0 — J o ã o B a p t i s t a d e C a r v a l h o , n o P o r ­
A Sé V elh a s u r g e -n o s c o m o uma ção de cem itérios para aquele fim. licença para instalar um a oficina to , M a n o e l A n t o n io d a S ilv a , e m C a s ­
L isboa tem já 0 seu cem iterio Bail " O s G a lv e e n s e s " . A séde foi
ilha de m agia 110 m eio d êíte mar de ferreiro, incluída 11a classe 2 .“ te lo te V id e , D . L u iz a J o s e f a 'M a r q u e s
nesse dia visitada por a vultado
de edifícios m ancos, v e s g o s , que para anim ais, e o Rio de Janeiro c o m os incon venien tes de barulho, e m D o m in g â o e D . J e r ó n im a B a p tis ta
n u m e ro de socios e a m ig o s do
se a co tovelam , se e m p u r r a m — a- i n a u g u r o u - o há p o u co s mezes.
abalo e fumo, em V a le de A ç ô r ,
A lg a r v io .
E ste'destin a-se apenas a cães, e C lu b , sen d o realisado nos dias 16 3 1— D . A n a P in a , e m Q a lv e ia s .
g r e g a d o de a b o r to s arquitectónicos, freguezia e c o n c elh o d e P o n te de
o cupando-se dele escreveu o im por­ e 25 dois interessantes bailes que
estendal de mau g o s t o q u e nem S ôr, distrito de P o rta leg re , c o n ­ — T a a e iro —
d ec o rre ra m m u ito animados.
p o r isso deixa de ser interessante. tante diario A Noite, daquela ci­ frontan d o a c norte c o m préd io de I — J o s é B r a n q u i n h o C a r r e i r a s , . e m A f r í -
A D irecção deste C l u b , que não
O que p r im e ir o n os assom bra dade. José Euzébio, sul c o m cam in h o ea e F r a n c is c o d a S ilv a L o b a t o .
" O cão que é, dos animais, 0 dorm e, e qúe vai se g u in d o o bom
é, sem dúvida, a austeridade do público, nascente c o m A n to n io 3 — D . Ã a t á l i a A l v e s L o p e s t i o O l i v a i s ,
c am in h o d o p r o g r e s s o g o s a das
seu c o n ju n to g r a n d io so , a im p o ­ m aior a m ig o d o h o m e m , c o m o es­ Francisco P apa Leite e p o en te c o m
D . Is a u r a D o m in g o s d a C o s ta A m a r o
m aiores simpatias de tod o s os seus
nente gr a n d e z a da sua fachada 110 tá c o n s a g r a d o desde tem pos im?-
C o u t i n h o , m e n in a A id a E lis a d e M e n ­
préd io de José Euzébio. d o n ç a P a is , e m L i s b j a .
m o r ia 5s já v e m m erec en d o essa associados que a en corajam a que
mais p u r o estilo rom ân ico . N os term os d o R e g u la m e n to das i — D . H i l a r i n a C a n d i d a A i r e s d a S i l v a ,
trabalhe afincadamente na a qu isi­
D ep ois, o n osso espirito deixa- h o m e n a g e m de ter um lo g a r onde indústrias insalubres, incóm odas, e m A lh o s V e d r o s , D . D o m ic ilia L i n a ­
ção de um c a m p o de jo g o s, pelo
se d om inar pela gra n d iosid a d e que possa d o rm ir o s o n o eterno, pres perigosas ou tóxicas, e d en tro do
r e s C a m p a >h i e m Iru n (E sp a n h a) e
que está en ta b o la n d o n e g o c ia ç õ ss
respira tod o o m o n u m e n t o — o re­ tada pelos e g ip c io s em ép ocas re­
M a n o e l A n to n io M endes L e on ard o,
nesse sentido. E’ pena q u e G a l ­ prazo de 30 dias contad os da data em M o n te m o r-o -N o v o .
tábu lo g ó tic o do a ltar-m ór, a absi- motas. da publicação dêste edital, podem 5 — A n t o n i o P a i s B r a n c o ,
O culto aos cães m ortos vem veias não possua ainda um c a m p o
de, a pia baptism al, o claustro, tôdas as pessoas interessadas a p re­ 6 — M e n i n o J o s é D i a s V e l e z , e m L i s b o a ,
sendo prestad o n ão só pelo facto o n d e podesse praticar-se alem de M e n in a A n a T r a v a s s o s P in a , e m M o n ­
d e ix a m -n o s g r a v a d a s p e r d u r á v e l' sentar reclam ações p o r escrito c o n ­
o u tro s desp ortos, 0 foot bali c o n
m ente na retina a riqueza, a sum - de se lhe dar u m a sepultura c o n ­
ta r g il, A n t o n io F ilip e , e m A ld e ia da
maior perfeição e disputarem -se tra a concessão da licença r e q u e ­ M a t a e m e n in a M a ria A n a C a r v a lh o
ptuosidade, a graça, a severidade d ig n a c o m a sua inteligencia, com rida e exam inar o re sp e ctiv o p r o ­ F o n te s.
já os jo g o s da taça A u g u s t o Peres.
— um a m álga m a de im pressões an ­ os seus feitos h eroicos, fazendo-se cesso nesta C irc u n s c r iç ã o com sé­ 7 — A m i i c a r d e O l i v e i r a d a C o n c e i ç ã o A n ­
A p r o p ó sito da disputa desta
tagónicas q ue o m o n u m e n to nos inscrições na lápide, mas tambem de em E v o r a , 11a P.a d o G e r a ld o
d r a d e , em C o im b r a , D . R a q u e l R o s e n ­
taça lem b ram os a c o n v e n ie n cia da d o L in a r e s , e m S e tu b a l, D . M a r ia n a E ste ­
oferece e q ue con trib uem , afinal, n os m o n u m en to s épicos, alem de n.° 59. ves B raga, U . Joana N a m o r a d o M ir a
constituição de uma com issã o q u e
pela sua diversidade, para o d e s ­ ser cantada a sua fidelidade, a sua C r e s p o , e m Q a lv e ia s e D. M a ria Joa­
dirigisse esses trabalh os e que p o ­
l u m b ra m e n to espiritual de quem alm a terna, pelos m aiores poetas E v o r a , S e c r e ta r ia da 4 .a C ir c u n s c r iç ã o
q u in a D ia s .
c o m o aquele FIEL d o p in tor.” deria ser com posta a uosso ve r, , I n d u s tr ia l, 1 d e N o v e m b ro d e 19 34 . 8 — O. R o s in d a V ie ir a G o n ç a lv e s , 11a B ar­
uma vez o visitou.
C o n tin u a n d o a falar do Brasil: pelos Snres. A u g u s t o Peres, M a ­ q u in h a e m e n in a M a ria de L o u rd es
P e rc o r re n d o a S é Velha senti­ O E n g e n h e ir o - C h e fe d a C ir c u n s c r iç ã o ,
G o m e s c h a n ib e l.
O c o r p o de m a rin heiro s deu se­ tias de Sousa Silverio, Joaquim
m o-n os d o m in a d o s poi dois senti­ 9 — D . M á rc ia F e r r e ir a e m A ld e ia d a M a •
A n to n io C r e s p o e Joaquim de V irg ilio Salvador R icardo da Costa
m e n t o s — o religioso, que nos a- pultura h on rosa a três cães que ta e M e n in a A lb e r tin a T ravasso P m a,
A b r e u C ala d o , todos pessoas de
p roxim a de D eus, e o pátrio que pertenceram a essa un idade, c o n s ­ e m M o n ta c g il/
m a io r prob id ad e. 1 0 — F r a n c i s c a M a n o e l F r e ir e de A n d ra­
nos faz record a r o v u lto d o seu truind o-lhes m au soléu s com sen­ d e , e m M o n t a r g il, M e n in a M a ria G o n ­
tidas i n s cr içõ js na ilha de Viele- A C o m is s ã o solicitaria de cada
fundador, D . A fo n s o H enriques.
O s dois ali, andam intim am en­ g u i g n o n . Bem justo é esse p ro c e­
c lub a inscrição das suas eq u ipe s E D I T A L ç a lv e s M a rtin s
X a v ie r B a ilim
M o r e ir a
B a ra ta .
e F r a n c is c o

e a indicação d e -u m seu r e p r e s e n ­
te ligados. O l v i d a n d o - n o s de um dim en to com tal especie de ani­ I I — F r a n c is c o L in a r e s B e r e n g u e l, em

necessáriameute e sq u ec em o s 0 ou- mais que ao h o m e m prestam de­


tante que a ela ficaria a g r e g a d o . José Nogueira Vaz Mon­ L is b ô a .

N ó s en ten d em os que a taça a 12 — A ir e s M ig u e l, e m M o n ta r g il.


ir o . dicados e desinteressados serviços, teiro, presidente da Comissão
disputar o d ev e ser só entre os
D. A fo n so H e n r iq u e s teve o dom h e g a n d o a arriscar a vida para
c Administrativa da Camara C o n so rcio
clubs do c o n c e lh o cujas eq u ipe s
de fazer v iv e r n o m o n u m e n to o salvar a dos h o m e n s, c o m o ficou Municipal do concelho de
seriam com po sta s p o r jo g a d o r e s
esp irito da ép oca. A austeridade p r o v a d o em mais d um a em erg eu- Ponta do Sor.
Em A lc o r o c h e l, r e a lis o u - s e há d ia s o
ex clu siva m en te nêle residentes. c a s a m e n to d o S r/ J o a q u im F o n te s M ó -
q u e nos d om ina q u a n d o apreciam os cia, e em especial na g u e r r a de
o m o n u m en to em g l o b o , é a sua 1 9 1 4 .
A q u i fica este alvitre. Faz publico que são por ta , c o m a
g e n t i l f i lh a
m e n in a
do Sr
M a iia do
F r a n c is c o
R o s á r io ,
D u a rte
p ró p ria austeridade, a sua rudeza AAA
C orrespondente este convidados todos os B a tá g u a s , j i fa le c id o e d a S r .a D . M a ­

de cond u tor de uma nacionalidade possuidores de veiculos (au­ r ia R o s á r io Fazen oa e ir m ã do n osso


A Inglaterra a p r o v o u em maio a m ig o e a s s in a n te d a B a r q u in h a , S r.
q u e soltava os prim eiros v a g id o s tomoveis, camiõns, camione­ M a n o e l B a tá g u a s Fazenda.
O aspecto s e m i- g u e r re ir o da Sé,
findo (1934), por interm ed io da sua P e n s a m e n t o s
C a m a ra dos L o rd s o projecto de tas, motocicletes) a que se
ameiada, r e c o rd a - n o s as lutas da
ép o c a. Ietnbra-nos as ep opeias de
lei já a nteriorm en te v o ta d o pelos -A -m is & s le :' refere 0 artigo 3.° do Decre­ A os n o iv o s d e s e ja m o s um a p r o lo n g a d a
C o m u n s , se g u n d o o qual foram A amisade não d ev e fundar-se to N.° 17.813, de 30 de Se­ lu a de m e l.
sa n g u e que se escreve ra m nestes
proibidas as to uradas, a fim de 110 interesse, p o r q u e ela é uma tembro de 1929, a fornecer J a i m e F la v i a n o C a e iro
c a m p o s u b érrim os, os fossados dos
p r o te g e r os animais. virtu d e e n ão um n e g o c io (Santo 11a secretaria desta Camara,
in im ig o s pe n e tra n d o nos cam p os
Já em 1928 o U r u g u a y mandara Agostinho). P a r tiu h á d ia s p a r a C a m p o M a io r , s u a
c iistao s e talando-os. até ao dia 15 de janeiro de
a rq u iv a r o projecto apresen tado — G u a r d e m o s sem p re boa le m ­ t e r r a n a t a l, o id e v a i d . r i g i r o e s t a b e ­
Mas o m o n u m e n to ainda nos
brança daqueles q u e m erecem a 1935, as declarações a que
ao C o n s e lh o N acion al de A d m i ­ le c im e n to c o m e r c ia l d a C asa do Povo,
zpresenta outra faceta, p o rv e n tu ra e s le n o sso a m ig o e a s sin a n te , que
nistração c o m o fim de autorizar o nossa estima ( 7 hales Mileto) são obrigados nos termos do
n ão m enos interessante. d u r a n te a lg u n s a n o - fo i em p regad o
restabelecimento das corrid as de — A verdadeira amisade cresce artigo 4.° do mesmo Decreto, n o e s ta b e le c im e n to com -1c i a i dos S r .s
A austeridade que o torn a um
tou ros. G r a n d e s significados e n o ­ lentamente, e nunca p r o d u z b o n s sub pena de multa, não 0 fa­ A . B C a r v a lh o & C . a , d e s ta v ila , o n ­
edificio aparentem ente pesado ca­ d e e r a ‘ jà s t a íjie n t e c o n s id e ia d o com o
b res exem plos! frutos, a não ser fundada sobre
sa-se com 0 espirito religioso, a zendo. um e m p r e g a d o e x e m p la r .
L c h a d a d á -n o s a im pressã o de es­ J. Fontana da Silveira u m m erecim en to c o n h e c id o e r e ­ A e s te n o sso a m ig o , q u e d u ra n te a su a

tender os seu? bra ço s para o infi­ c ip r o c o (Chesterfielde). Para constar se passou 0 e s ta d ia a q u i, s o u b e g ia n g e a r a e s tim a

nito, a p r o x im a n d o - se de Deus. — A amisade q u e nao seja, fun­ presente e outros de igual d e q u a n to s co m e le c o n v iv e r a m , d e ­


s e ja m o s n o s e u n ovo cargo as m a io ­
Por aqui ressoaram os sapatos Çòdlgo /tdminisrrafivo dada 11a V irtu d e , é mui frágil e teor, que vão ser afixados res v e n tu ra s.
ferrados dos g u e r r e i r o s de anta­ québradiça, e só im p r o p r ia m e n te nos lugares do costume.
nho, que v in h a m fazer as suas p r e ­ Segundo refere a im prensa se p o d erá cham ar amisade. ( Cice­
ces antes de serem arrastados para ro Amor. Camara Municipal de Pon­ vila, obra de muita neces­
d iá ria , vai ser dentro em pou­
o vórtice da luta d on d e talvez — Realidade o u desejo incerío, te do Sor, 26 de Dezèmbro sidade, que se fica devendo
co publ.cado 0 novo Código o a m or é 0 elem ento p rim itivo
r u n c i mais vo ltariam ; aqui se fa- de 1934. aos esforços do Sr. Leonar­
A dm inistrativo, parecendo que da atividade anterior: é a causa, o
z m -o u v ir o pla n g en te som do or- do Marques, digno vogal da
g ã o c o n v id a n d o á m e d ia ç ã o . p a ssa m a ser rem unerados fim e o resu m o de todos os a s p e c ­ O Presidente,
tos h u m a n e s (Alexandre H:rcu-
Comissão Administrativa do
São estas as im pressõ es que eu os presiden tes d a s Câm aras, a) José Nogueira Vaz Monteiro.
senti q u a n d o visitei a Sé V e l h a —- lano) nosso Municipio.
que serão de nomeação do G o­
as im pressões q u e tôda a gente — O v e rd a d eiro a m or não acei­ i'H|h. N o v o C o ro a ç d a n te dos B o m b e iro s
verno por seis anos, sendo os ta limites, nem cálculos, j i é t n im
sente afinal.
A sua beleza so fr en d o atentados
vereadores eleitos. posições ( Rigol ) | Rt EI R A 8 Tomou posse há dias do
de tôda a o rd em atra vés d os sécu­ O s lugares de adm inistra­ — be tens força, dedica toda a - = cargo de comandante dos
los está, presentem ente a ser rein ­ dores do concelho serão e x ­ a ctividade ao âinor (Leão Tolstoi). | A rcan gela de O liveira | Bombeiros Voluntários desta
— Se c a rec eres de en ergia, faze
tegrad a na prim itiva fórm a. tintos.
que a tua fraqueza seja a fraque-
| E steves, E nferm eira e J vila, 0 Sr. alferes Braga, de
O claustro q ue durante tantas
sa d o a m ô r (Idem). | P a rteira diplom ada p ela i Caçadores, n.° 1, adido ao
décadas esteve c rim in o sam s n te lan-
ç i d o no o lv id o , está também a re­ Invernadouro para porcos — O a m or torn a .belo o objecto | Faculdade de M edicina g Grupo de Aviação de Protec­
ad qu irir a sua p rim itiva pureza. E ' am ad o (Lintton). | de Lisboa, encontrando- I ção e Comb.ite, de Tancos.
um dos ç U u stros mais interessan­
Vende-se toda a pastagem — O a m or é u m f o g o q ue Jinci­ 1 se j à perm anente nesta § Fazemos votos por que Sua
tes do país e sed u z-n o s pela sua para porcos, incluindo a lan­ de as suas brazas iniciais ao mais
| ’ terra, presta todos os | Ex.a consiga fazer do Corpo
beleza c quietação inisticas. de do respectivo montado, na r econdito do coração , e l o g o r e ­
fu lge e aquece sobre o m u n d o i n ­ | seus serviços tanto em | de Sdvação Publica um gru­
Afinal, já não sei, ve rd a d e ira ­ herdade das Barreiras de Ci­ | Ponte de S or como nos g po de voluntários capazes de
mente, 0 que mais nos assom bra, teiro (Emerson).
ma, freguesia de Montargil, — A m a i tudo o q u e pu d e r s e n ­ 1 arredores, todos os dia s j exercerem os lugares dentro
q u j udo c o n t e m p la m o s a Sé Velha:
se a pureza das suas linhas, se a
desde Outubro a Fevereiro, tir a suavidade d o n osso c o ra ç ã o | uteis, ou a qulaquer | da bôa disciplina, com brio e
im pressão de fo^ça, de severidade ou desde Outubro a Maio in- Cesar do /uso). hora da noite, j dignidade, á altura da missão
que respira o seu todo. clusivé. de que foram incumbidos.
V\as a Sé V elha é c o m o que Para tratar dirigir corres­ eaíáloao de p 3va 5 teatrais ^ iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiih
^

uma ilha de m agia no m eio dêste D o e n te


pondência ao Ex."'1’ Dr. Joa­
mar de edificios m ancos, ve sg o s,
q u e se a co to v e la m , se e m p u rram
A L i v r a r i a P o r t u g u ê s a — FERREIRA
quim de Sousa Prates, em & F R A N C O j L . d i — c o m s é d e e m L i s b o á ,
Reguengos de Monsaráz. — R u a d a M a d a l e n a , . Í o i , 1 5 6 ,—a c a b a d e
CÓRRESPOHD£Hfl IAS Encontra-se doente na sua
casa em Atalaia, 0 nosso a-
— a g r e g a d o de a b orto s arquitecto-, p u b lic a r o s e u c i t á lo g o d e p e ç a s t e a t ia is ,
nicos, estendal de mau g o s to que q u e é b a s ta n te c o m p l td , em te a tro p a ra
Barquinha migo Sr. João Rodrigues
nem por isso deixa de ser interes­ a rtista s c o m o p a r a c r ia n ç a s , s e n d o , sem
Marques, digno Empregado
sante? rida e eternam ente bela que nos d u v i d a , a m e l h o r e m a i o r c o l e c ç ã o d o
seduz c o m 0 seu so r ris o p e re n e ­
gén ero . M e lh o ra m e n to s principal no escritorio de ma­
Sim. 1
M as é ainda m a is— é uma da,s m ente " c o q u e tte ” . . ,
o d a s as c o le c tiv id a d e s e p e s s ó a s
a q n e m i t e r e s s e o c a t á lo g o e o d e s e je m
terial circulante, do Entron­
joias mais prpciosas que se e n c o n ­ receb er gra tu itam en te, n â o t e m m a i s Brevemente vai ser calce­ camento, a quem desejamos
L usa-A tenas, 2 4 -X 1 1 -3 4
tra erfgastada nêste n in ho de ma-
q u e d ir ig ir - s e á q u t la L iv r a r ia , in d ic a n d o
o n o s s o jo r n a l.
tado 0 Largo dos Combaten­ um pronto restabelecimento.
ravilh s, nesta C o i m b r a tão gar- Garibaldino Andrade J R c c t m e n U à J. rontana da Silveira tes da Grande Guerra, desta Correspondente
A M O C I D A D E

A-

ID E
DE
S a tx to ^ & 3 tm ã o , £ A a
2 S -u . a , ± .° d. e D e z e m b r o — 4^0 S ^ I S T T ^ K E M

O s m a io re s n« g e n e r o n e ste D istrito , e o s untcos q u e c o m p ra m d ire c ta m e n te a fa b ric a n te s


n a e io n a e s e e s t r a n g e ir o s , e p o r e s te m o tiv o p o d e m v e n d e r m a is b a ra to ,
O s sens p ro p rietário s; os I R M Ã O S B K 1 X Q !• I X I I O S , c u m p r e m o s e u d e v e r , d e c o ­
m u n ic a r a o s s e u s esco lh id o s e n u m e ro s o s clien tes, q u e p a r a a p r e s e n te e s ta ç ã o de in v e r ­
no, a le m do v a ria d is sim o s o rtid o em te c id o s d e l i i , § U l l l |«; i l í í O D I O , E l i A 1 / 1 %
F \ \ T \ Z I \ e F I% 0 GOSTO, em F i D I t O E S se u s E \€ L ( J § I V O S , de re c e n te fabrico,
q ue com p õ em a su a in e sg o tá v e l co lecção ; e n u m e ra m os se g u in te s, q ue co m p letam a su a e s ­
p e c ialid ad e p a r a inverno.

Peles em todas as côres e qualidadades, naeionaes e estrangeiras; Pat-Kids, A strakans, Breit-


ch w an ts, inglesas e alemãs; V e lu d o s em S e d a e A lgodão, em variados tons; M o u s s e lin e s em
S e d a , para casacos vestidos de noite; L ã s M e s c la d a s , e em finos desenhos em Alto R e le v o
O n d u lad o s; tambem para casacos e vstidos, e uma linda colecção de botões em fantazia; etc. etc- etc.

Enviam-se amostras a todos os clientes que fiabitam longe desta Cidade.

i Manuel de Moios Neves ! LAVKAl )


lE Jeloj o e i r o s o v l i v e s
Compra e o en d e : jg Nos concelhos de Abrantes, Constancia, Sardoal,
C o n c e r to s era r e lo g io s d e p a r e ­
d e, m esa, d e sp e rta d o re s e d e
1 C e rea is J M Mação e Ponte de Sor, a venda dos conhecidos
a lg ib e ir a , g r a fo n ó la s e c a i­
x a s d e m u s ic a
e leg u m es | jjjS A D U BO S D E S E M E N T E IR A
TROCA, COM PRA, VENDE E ...........
C O N C E R T A O B J E C T O S DE
O U R O E PRATA
▲▲▲▲A

Praça da Republica
§

|
| Sociedode de Aii linos, Lida. -LISBOA
w § T r a v e s s a cla .s P e d r a s eg ra u s, X
G a r a n te m - s e to d o s o s r e lo - iíti
g io s n u v o s a s s im com o os | P O N T E DO SOR $
c o n c e rto s n o s m e sm o s. N itr o p h o s k a IG — L e u n a p h o s IG — D ia m m o n iu m p h o s p b a t IG
S u lf o n itr a to d e A m ónio
EX EC U Ç Ã O RAPIDA E
PER FEITA en c o n tra -se a cargo de — A -a to n io lE ^ a r in lia IP e r e l^ a
= — ALFERRAREDE —=
H diuisa desla casa é "Ganhar pouco para vender muito”
F I X A R — c u id a d o s a m e n te a s m a c a s d a q u e le s a d u b o s
R ua Y az M o n te iro PONTE DO SOR
E s t a c a s a e n e a r r e g - a - s e d.© f o r n e o i i a e n t o <3.e
j o i a s a o s p r e ç o s d.© f a b r i c a n t e .
Não ven d am nem co m p rem o u ro o u p ra ta sem c o n s u lta r o p r e ç o
preços de concorrência
d e sta casa.
fl; V e n d e Gonçalo Joa- ^
‘m r n m m v m t m m m m m | quim.
A v e n id a C id a d e de Lille

PONTE DO SOR
V A G O
P a peis P in t a d o s
PARA FORRAR CASAS
f
siz
^
Constructora Abrantina, L.d fo
Telefone Abrantes 68 fo
C H E G A R A A

- =
N O V O S

470 = ~
M O S T R U Á R I O S
1 José de llatos Nem s»
w Carpirjtaria me canica, serração de fo
fo
| = C O M = madeiras fabrico de gêlo
Desenhos das ultimas novidades de 1934 aos preços de fo
^ Cereaes e legumes l SI/
PO TO e L I 5 B 0 fl fo
1 adubos simples e com- f SI/ F o r n e c e nas m elhores c on d iç ões to d o o tr abalho de car­ fo
Entregas rápidas — Representação da mais importante | postos I SI/ pintaria civil, taes co m o : soalhos, forro s, to d o s o s ti­ fo
fabrica do pais. * sulfato de amonio | SIZ po s de m olduras, escadas, portas, janelas, etc. fo
M inerva A lentejana | e potássio f| S » V IO A M E N T O S E B ARRO TERIA fo
I SI/ Sede a oficina» em Alferrarede fo
PONTE DO SOR | Avenida Cidade de Lille l* s y Correspondencia para ABRANTES fo
| PONTE DO SOR I
£
4 A M O C I D A D E

E I T A L
JOÃO LEAL DE MATOS E SILVA
Chefe da Secretaria da Câmara Municipal e Recenseador Eleitoral do Concelho de
?OHT£ DO 5 0 K
FAÇO SABER, nos termos e para os efeitos do n.° 1.° do Art.® 8 o do Decreto-lei n.° 23406, de 27 de
Dezembro de 1933, qae 110 proximo dia 2 de Janeiro teem inicio as operações para organisação do recense­
amento politico do ano de 1935.
Assim, pelo presente, convido os individuos de ambos os sexos e corporações moraes e economicas
com capacidade eleitoral nos termos do referido Decreto, a inscreverem-se como eleitores, desde 2 de Janeiro
a õ de Março do proximo ano.

Para a in s c r iç ã o d e v e - s e têr e m vista o s s e g u in t e s p r e ce ito s:


1 . ' —Sâo 'eleitores de Jun­ mento dos eleitores de Juntas de do pelo diploma respectivo, domi­ cipais. a 15 de Maio, podem examinar as
tas de Freguezia os indivídu­ Freguesia, basta a apresentação ciliados no concelho há mais de 5.°—Não podem ser ins­ copias dos recenseamentos origi­
de qualquer elemento de prova seis meses ou nele exercendo fun- nais afixados á poi ta da Secreta­
os de ambos os sexos com de que são chefes de familia, nas çõ-s publicas no dia 2 de Janeiro
critos: ria da Camara Municipal.
responsabilidades de Chefes con tições dos números I, II e III. anterior á eleição. I —Os que receberem algum As reclamações, que não podem
de Familia, domiciliados na NOTA—Estas habilitações pro­ subsidio da assistência pública ou dizer respeito a mais do que um
$.°—São eleitores das Ca­ da beneficência particular e espe­ cidadão ou corporação, serão in­
freguezia ha mais de 6 mi- maras Municipais: vam-se pela exibição do diploma
de curso, da certidão ou da publi- cialmente ôsr que estenderem a terpostas para os auditores admi­
ses, ou nesta exercen.io fun­ I - A s Ju itas de freguesia; mão á caridade;
ea-forma tespectiva perante a co­ nistrativos até ao dia 20 de Maio
ções publicas no dia 2 da Ja­ jj —As corporações moraes e e missão referida. II— Os pronunciados por qual­ e terão por objecto:
neiro anterior á eleição. conómicas; com sede 110 Concelho, quer crime com trânsito em jul­ a) Eliminação do recenseamento
A prova de saber ler e gado;
NOTA—Para os efeitos de re­ que funcionando legalmente exi­ dos cidadãos ou corporações indi-
censeamento consideram-se Che­ b im o s competentes alvarás ou
escrever faz-se: III—Os interditos da admi­ vidamente inscritos;
fes de Famiíia: portarias ou citem o Diário do a)—Pela exibição do diploma nistração de sua pessoa e bens,
b) Inscrição dos cidadãos ou
1—Os cidadãos portugueses do Oovêrno que publicase qualquer de qualquer exame publico feita por sentença com trânsito em jul­ corporações que tendo requerido
sexo masculino com. familia legiti­ desses diplomas; perante a citada comissão; gado, os falidos não rehabilitados a sua inscrição ou devendo ser
mamente constituída, se não tive­ III — Os cidadãos portugue­ b) -Por requerimento escrito,e, em geral, todos os que não es­ inscritos oficiosamente, deixaram
rem comunhão de mesa e habita- ses do sexo masculino, maiores ou lido e assinado pelo proprio, com tiverem 110 goso dos seus direi­ de 0 ser.
ção com a familia dos seus, pa­ emancipados, que saibam Ier e conhecimento notarial da letra e tos civis e politicos; 8."—Os diplomas, certi­
rentes até ao terceiro grau da li­ escrever, domiciliados 110 conce­ assinatura; IV —Os notoriamente reconhe­
nha recta ou colateral, por con­ lho há mais de seis meses ou nele c) - Por requerimento escrito, cidos como dementes, embora não dões e publicas-formas e de­
sanguinidade ou afinidade; exercendo funções publicas no dia lido e assinado pelo proprio pe­ estrjatn interditos por sentença. mais documentos necessári­
a) São tidos corno chefes pira o 2 de Janeiro anterior á eleição; rante a comissão aludida ou al­ í».°—As relações dos elei­ os á inscrição dos cidadãos
exercicio do suf. ágio os que fo­ I V —Os cidadãos portugueses gum dos seus membros, desde tores a inscrever são organi- nos cadernos eleitorais e á
rem proprietários g u arrendatári­ do s“xo masculino, maiores ou e- que assim seja atestado 110 reque­ sadas pelas comissões eleito­ instrução das reclamações
os do prédio oa parte de prédio mancipados, domiciliados no con­ rimento e autenticado com o sêlo
habitado, e os mais velhos, 110 celho há mais de seis mezes, que, branco ou a tinta de óleo da Jun­ rais das freguesias, compos­ serão obrigatoria e gratuita­
caso de haver comunhão na pro­ embora não saibam ler e escrever, ta; tas pelo Regedor, Presidente mente passados em papel
priedade ou 110 arrendamento, paguem ao Estado e corpcs admi­ NOTA —A inclusão dos indivi­ da Junta e por um delegado sem selo, dentro dos prazos
II —As mulheres portuguesas,nistrativos, a .um ou a outros, a duos nas relações dos chefes das do Admistrador do Concelho, marcados no presente Decre­
viúvas, divorciadas ; ou judicial­ quantia não inferior a 100$00 por repartições ou serviços públicos e é perante elas que os indi­ to-lei, mediante pedido ver­
mente separadas de de pessoas e todos, por algum ou alguns dos civis, militares ou militarisados,
bens e as solteiras, maiores ou e- seguintes impostos; contribuição com indicação de saberem ler e viduos devem fazer a sua bal dos proprios interessados,
maucipadas, com família própria predial, contribuição industrial, im­ escrever é prova bastante para e- inscrição. incorrendo as entidades que
e reconhecida ido leídade moral, posto sobre a aplicação de capita­ feitos de recenseamento. 7."— Até 10 de Abril, os demorem ou não entregarem
bem como as casadas cujos man­ is. 3 . ° —São eleitores dos con­ cidadãos e representantes das tais documentos nas penali­
dos estejam exercendo a su* acti­ NOTA—A qualidade de con­
vidade nas coió lias ou 110 estran­ tribuinte prova-se pela inclusão celhos de Provincia: corporações podem verificar
I—As Câmaras Municipais. dades correspondentes ao
geiro, umás e outras se não esti­ 110 mapa enviado das Repartições em cada concelho ou bairro
verem abrangidas 11 » ultima parte de Finanças ou pela exibição dos II—As corporações moraes e se vão incluídos nas relações crime de desobediencia quali­
Económicas.
do numero anterior; conhecimentos que a comissão e- referidas no numero anterior ficada*
III—Os cidadãos d) sexo mas­ leitoral da freguesia averbará 110 J..0—São eleitores da as­ e reclamar, perante a respec­ — Em tudo que não for
culino, maiores ou emancipados, processo ou verbete do interessa­ sembleia nacional e do Pre­
sem familia, m ts com mesa, habi­ do. tiva comissão do Concelho expressamente regulado no
sidente da Republica, os in­ do recenseamento, a sua ins­
tação e lar próprio e os que, em­ V —Os cidadãos portugueses do citado Decreto-lei, vigorará,
bora esttndo em lotei ou pensão, sexo femimino, maiores ou eman­ dividuos de ambos os sexos crição como eleitores.
vivam inteir-u’ ente sob e si; cipados, com curso especial, se­ que forem inscritos como e- NOTA —Para efeitos de recla­ n? parte aplicavel, a legisla­
a) Para a inscriçtono recensea­ cundário ou superior, comprova­ leitoresdas Camaras Muni­ mação, os. interessados, de II ção vigente.

tfa Secretaria da Camara Municipal enas sedes das Juntas de Freguesia, onde funcionam as Comissões
Eleitorais, dão-se os esclarecimentos necessários e, para gerei conhecimento, publico o presente edital, que vai
ser afixado nos lugares públicos do costume.

Paços do Concelho, 28 de Dezembro de 1031.

JOÃO LEAL DE MATOS E SILVA

E E I T A L idade durante o corrente ano, quem tenham acção directa, P o n t e ; d e S ô r , 2 0 d e D e z e m b r o d e 1 9 3 4 . L A M P A D A S


são obrigados a participarem os pais, tutores, ou pessoas O S e c r e tá r io d a C o m is s ã o d o
João Leal de Matos e Silva, no próximo mês de Janeiro, de quem dependam os man­
Secretario da Comissão do á Comissão do Recenseamen­ ELIX e PALAS as de mais
cebos. R e ce n se a m e n to ,

Recenseamento Militar do to .Militar do concelho em cu­ Aos que não cumprirem es­ J O Â O L E A L D E M A T T O S E S I L V A duração e mais baratas de 49
concelho de Poiite de Sôr. ja área residirem, que chega­ ta obrigação, será imposto em Watts 5S50 de 25 Watts 5$20
Faço saber qtie, de harmo­ ram á idade de serem inscri­ processo a multa do artigo
nia com o Regulamento dos tos no recenseamento militar. 251.° do mesmo Regulamento. / EDITORIAL e 15 Watts 5$00.
Serviços do Recrutamento Teem tambem obrigação Para constar se passou o E do nosso p resa d o cole­ Vendem-se em casa de Ca­
Militar, de 23 de' Agòsto de de fazerem esta participação presente e outros de igual teor g a A Voz P ortalegren se, o simiro dos Reis Delicado.
1911, todos os mancebos quç a respeito de seus filhos, tu­ que vão ser afixados nos lu­ artig o que com a d i a vé­
complerarem 16 e 19 anos de telados ou mancebos sobre gares do costume. nia publicam os em fundo. PONTE DO SOR

Você também pode gostar