Você está na página 1de 8

Alex an d re

He rcu lan o
biografia
Alexandre Herculano (1810-1877) foi
um escritor, historiador e jornalista
português, um dos principais autores
do Romantismo em Portugal, ao lado
de Almeida Garrett e Antônio
Feliciano de Castilho.
ca r r e i r a
p r o f i s s i o n a l ublic ou v á rio s e s tu d os
m a” , q u a n d o p
d a re vis t a “ P a n ora o P ro f e ta ” (1 83 6)
d ire t o r e re da tor n o s liv ro s “ A V oz d
Lis b o a , to rna-s e e nt e e d ita dos
De volt a a o ra m p oste rio r m
e n ovela s , q ue f
a lg un s c o n to s C r e nt e ” ( 18 3 8 ).
históricos e e “A Harpa do
d a A ju d a , o n d e
a R e a l B ib lio te ca
rn a n d o , p a ra d irigir o d o p ar tid o
v it e d o rei D . F e , c o m o dep ut ad
n o m ead o, a c o n ír c ulo d o Po rto
Em 18 3 9 f o i fo i ele it o , p e lo C o a p o u c o fo i se
p erío d o . E m 1 8 40
d e s p o lít ic a s. P ouc
a n e c e u p or lo ngo d a p to u à s a tiv ida o s , O B o b oe
per m m e n to nã o se a m a n ce sh istó ric
a s seu te m p e ra a é poc a s eu s r o
Co n s er v ad o r, m atu ra . S ã o d e s s
d ic a n d o à lit e r
d a p o lít ic a e s e de re sb it ério
afastando Eu ric o e o P
principais obras
literárias
•Poesia
•Romance

A Harpa do Crente — 1838 (eBook)


O Pároco de Aldeia (1825) —
Poesias — 1850 1851[22]
•Teatro O Galego: Vida, ditos e feitos de
Lázaro Tomé[23]
A Crente na Liberdade — 1860 •Romance histórico
Drama histórico português em 3
atos. O Bobo (1128) — 1843 (eBook)[24]
Representou-se em Lisboa, em 1838, O Monasticon
no teatro do Salitre. Eurico, o Presbítero: Época
Foi editado no Rio de Janeiro em Visigótica — 1844[25]
O Monge de Cister; Época de D.
1862
João I — 1848 (Digitalizado em
Os Infantes em Ceuta — 1842
Google)
o Bobo A Abóbada A morte do lidador
A Abóbada é um romance
O Bobo”(1843) é um romance histórico de Alexandre "Lendas e Narrativas” é um
histórico de Alexandre Herculano, localizado no ano conjunto de contos e novelas
Herculano, o autor português e época de 1401, tem por
a que pertence “A Morte do
responsável pela introdução assunto a construção do
Convento e Mosteiro da Lidador”. O Lidador referido
desse tipo narrativa em Batalha, pelo arquitecto é o cavaleiro Gonçalo
Portugal que mistura história Mestre Afonso Domingues,
Mendes da Maia, de 95 anos
e ficção, reconstruindo que o delineou, e que apesar
de idade e 80 de luta, que,
de cego o concluiu, depois
ficticiamente com um pequeno grupo de
das obras terem sido
acontecimentos, costumes e entregues ao arquitecto cavaleiros, combate os
personagens históricos. irlandês Mestre Huguet.
mouros.
A harpa do
crente
A obra, publicada em 1838, é onde
se reúne os primeiros poemas de
Alexandre Herculano. Foi em A
Harpa do Crente que o chamado
ultra-romântismo bebeu
inspiração. Em 1850, se juntaram
alguns poemas inéditos, dando
lugar à obra de título Poesias.

Os temas desta obra são a


guerra civil, o exílio, a
liberdade, Deus e a morte,
onde Alexandre Herculano
descreve tudo isso de modo
sóbrio e a um tempo vigoroso e
de linguagem pura. As poesia
da obra são profundamente
mística.
Que harmonia suave
poema
É esta, que na mente A graça
Eu sinto murmurar, És tu, meu anjo, cuja voz divina És tu, és tu!, que, lá, nesta alma absorta
Vem consolar a solidão do enfermo,
Ora profunda e grave, Modulavas o canto,
E a contemplar com placidez o ensina
Ora meiga e cadente, De curta vida o derradeiro termo? Que de noite, ao luar, sozinho erguia
Ora que faz chorar? Ao Deus três vezes santo.
Porque da morte a sombra, Oh, sim!, és tu, que na infantil idade,. És tu, que eu esqueci na idade ardente
Que para mim em tudo Da aurora à frouxa luz,
Das paixões juvenis,
Negra se reproduz, Me dizias: «Acorda, inocentinho,
Faz o sinal da Cruz.» E que voltas a mim, sincero amigo,
Se aclara, e desassombra
Seu gesto carrancudo, És tu, que eu via em sonhos, nesses anos Quando sou infeliz.
Banhada em branda luz?
De inda puro sonhar, Sinta a tua voz de novo,
Em nuvem d’ouro e púrpura descendo
Porque no coração Que me revoca a Deus:
Coas roupas a alvejar.
Não sinto pesar tanto És tu, és tu!, que ao pôr do Sol, na veiga, Inspira-me a esperança,
O férreo pé da dor, Junto ao bosque fremente, Que te seguiu dos Céus!…
E o hino da oração, Me contavas mistérios, harmonias
Em vez de irado canto, Dos Céus, do mar dormente.
Me pede íntimo ardor?
obr ig a da
p el a
ate n çã o!

Você também pode gostar