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ento desse
próprias, dominando o homem. Leia o fragm
conto abaixo transcrito.
a 02fun-
º 1Se encon trass e um posto de abast ecim ento
ºªas volta s
ciona r, aproveitari a. Pelo segu ro, com todas
04 melh or
que tinha que dar antes de ir para o escri tório,
05estúp ido emba rgo. O pâ-
poeta por- de mais que de meno s. Este
3. +Enem lHL2J Leia o poema de Jorge ae ::,ena, deze nas d e
nico, as horas de esper a, 06filas de deze nas e
tuguês contemporaneo. hora com
carro s. Meio º 7depó sito. Outro s anda m a essa
O corp o não espe ra 08 meno s, mas se for possí vel atest ar. [... J Ali per-
muito
z 1 °tive s-
O corpo não esper a. Não. Por nós to º 9 havia uma bomb a pouc o conh ecida , talve 11
ao cheir o,
ou pelo amor. Este pousa r de mãos, se sorte . Como um perdi gueir o que acod e
12volto u duas
o car ro insin uou-s e por entre o trâns ito,
tão retice nte e que interr oga a sós 13 ava. Boa
esqu inas e ocup ou espaç o na fila que esper
a tépid a secur a acetinada,
lemb rança .
a que palpita por adivin hada vinte
14
0lho u o relóg io. Devia m estar à frent e uns
16seria
em solitários movi mento s vãos; 15
carros. Nada de exage rado. Mas pens ou que
17p ara a tarde,
este pousa r em que não estam os nós, melh or ir ao escri tório e deixa r as volta s
18preoc upaç ões. Baixo u o vi-
mas uma sede, uma memória, tudo já cheio o depó sito, sem
que passa va.
d ro para cham ar um 9vendedor de jorna is
1
o que sabem os de tocar desnu do autom ó-
O temp o 20arrefecera muito . Mas ali, dentr o do
o corpo que não espera; este pousa r vel, 21 de jorna l abert o sobre o volan te, fuma
ndo 22en-
23
que não conhece, nada vê, nem nada como o d os
quan to esper ava, havia um calor agrad ável,
24 costa s, com um a
lençó is. Fez move r os músc ulos das
ousa teme r no seu temo r agud o ...
torçã o d e gato volup tuoso , ao lemb rar-se
25 da mulh e r
26àque la hora, e recos tou-s e
Tem tanta pressa o corpo! E já passou, ainda enros cada na cama
quan do um de nós ou quan do o amor chego u. melh or no assento.
/pt/ SARAMAGO, José. Objeto quase .
SENA, Jorge de. Disponível em: <www.escritas.org
/1602/o-corp o-nao -espera>. Acesso em: 13jul. 2018. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
poema
11
Nesse fragmento, a passagem que indica a transformação d) "Se encontrasse um posto de abastecimento a funcio-
do carro é: nar, aproveitaria . Pelo seguro, com todas as voltas que
a) "O pânico, as horas de espera, filas de dezenas e dezenas tinha que dar antes de ir para o escritório, melhor de
de carros. Meio depósito. Outros andam a essa hora com mais que de menos." (refs. 01 a 04)
muito menos, mas se for possível atestar." (refs. 05 a 08) e) " Deviam estar à frente uns vinte carros. Nada de exa-
b) "Como um perdigueiro que acode ao cheiro, o carro gerado. Mas pensou que seria melhor ir ao escritório e
insinuou-se por entre o trânsito, voltou duas esquinas e deixar as voltas para a tarde, já cheio o depósito, sem
ocupou espaço na fila que esperava. Boa lembrança." preocupações. " (refs. 14 a 18)
(refs. 10 a 13)
c) "O tempo arrefecera muito. Mas ali, dentro do au-
tomóvel, de jornal aberto sobre o volante, fumando
enquanto esperava, havia um calor agradável, como o
dos lençóis." (refs. 19 a 23)