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b ási
cur istÓr hos
de
h
qu a d
co
IaS
rin
em
Criação e
Desenvolvimento
de Personagens
J.J. Marreiro e Thyago Cabral
1. Apresentação
fdr.org.br/
uane/hqcear
a
34
. E Q u e m s ã o e s s es
2
r s o n a g e n s ?
Pe Em u m
se r
a
cl
h is
a
tó
ss
ria, os perso
ifi cados por im
nagens
por-
podem ade, entre
n c ia o u p o r profundid
tâ
as.
outras form :
importância
Quanto a sua
ista: é o pri
ncipal
a)
P r o t a g o n
mais
uele que tem
da história, aq u e le
çã o d e n tr o d a narrativa. Aq e-
aten p ara que pudéss
co n st ru íd o
que foi ria, seus
m p a n har sua trajetó
m o s a co s, derro-
fio s, e xp e ri ê ncias, vivência
desa an, Beto
Exemplo: Batm
tas e vitórias. (de, vida
te (d e JJ Marreiro), Liz
Fo g u e tasma
, d e D a n ie l B randão) e Fan
e arte
rnando Lima).
Escarlate (de Fe
gonista: U
m amigo
b)
C o p r o t a
á
lguém que est
próximo ou a ta u-a
p re a o la d o do protagonis
sem nge o
umas vezes ati
xiliando-o. Alg do prota-
o n ív e l d e importância
m e sm iro do
ta . E xe m p lo : Robin, parce
gonis Verde.
to, do Besouro
Batman, e Ka
ncorren-
c)
ista: é o co
Antagon e
ista, aquele qu
te do protagon d esa-
u i o b je ti vo s o postos a ele. É
poss a,
st an te ao lo n go de uma tram
fio con antemente
o -s e e p ropondo const
o p o n d errotar
ld ad es p ar a complicar ou d
dificu ,o
n ag em p rin ci pal. Mas afinal
o perso is se não
riam d o s grandes heró
q u e se queri-
es se s et er n os vilões mais ga
fossem
iv er so , hei n? Exemplo: Corin
dos do u n Kirby).
M ag n et o (d e Stan Lee e Jack
e
35
istória
presente na h
d)
nte:
Coadjuva , ocupan-
a r n o d esenrolar dela
para a ju d de uti-
e im p o rt â n ci a menor, mas
do um nível d dos.
cr u ci a l p a ra os fatos narra
lidade
cia
ossui importân
e)
a n t e: n ã o p
Figur s, ocupando esp
aços
s n a rr a d o
para os fato ou para dimen
sionar
a m b ie n ta çã o ou
a título de ci a is . P o de ser trocado
is , so
aspectos visua íz o para a tram
a.
o se m p re ju
removid
er-
o s u m a cl a ss ificação dos p
Agora verem a profundid
ade:
s se g u n d o su
sonagen
linear):
Plano (ou
f)
gem
Persona só-
i ca ra ct e rí st ic as definidas e
Possu visível
q u e n ã o se alteram. É pre a.
s,
lida
m p ro fu n d id ade psicológic
e não te o sacrifício
, se m p re inclinado a
H e ro ic o lão, que
sa lv a r o s o u tros; ou um vi nda-
para
rá ca p a z d e um ato de bo
jamais se e muito
O p e rs o n a g em plano serv
de . um
p a ra re p re se ntar um ideal, s
bem
É a b so lu ta m ente fiel a sua
conceito . edindo,
ct e rí st ic a s in iciais, não imp
cara
evolução.
porém, a sua
denso):
edondo (ou
g)
n a g em R
Perso revisível. De
vido à
e n te im p
Completam logicamente p
rofundo,
xi d a d e , p si co do
sua comple n flit o s interiores, ten
e m co as
contraditório, s a o m e sm o tempo. Muit
çõ e
diversas motiva leitor.
ze s, ch e g a a surpreender o
ve
lor
ã o h á u m a h ierarquia de va
Observe que n o n d o e o plano. C
ada um
a g e m re d
entre person pósito específi
co.
te m o se u p ro
deles
36
3. Funções de um
Pers o n a g e m
b)
Histórias criadas para um
PERSONAGEM específico: Imagine uma
série de TV que despontou a partir de um filme.
Ela precisará de episódios semanais narrando no-
A primeira função de um personagem é nar- vos fatos, novos conflitos e novas experiências.
rativa, todas as outras estão ligadas a esta pri- Nesse caso, os episódios surgem para a per-
meira. O personagem pode ser criado para uma manência dos personagens. O mesmo ocorre
história específica ou histórias podem ser criadas quando um personagem de livro, de filme ou de
para servir ao personagem. Vejamos: seriado se torna um personagem de animação
ou de uma HQ. Então, sabemos, novas histórias
a)
Personagens criados para uma serão escritas para esse personagem.
HISTÓRIA específica: Em alguns casos, o
autor deseja explorar um determinado tema ou rea- Todo personagem tem uma finalidade pri-
lidade. Para ele, a história é maior que o per- mária, ou seja, a razão pela qual ele foi inicial-
sonagem, de forma que esse personagem servirá mente criado. Há personagens criados para qua-
apenas para essa narrativa, sendo descartado ao fi- drinhos, livros, games, bonecos, propagandas e
nal. Novas histórias não serão escritas, principalmen- por aí vai. As suas características principais
te porque o personagem cumpriu seu papel, como precisam atender, acima de tudo, a sua
os personagens Romeu e Julieta de Shakespeare. finalidade primária. Um personagem
de games deve funcionar e adequar-se
harmonicamente a todas as neces-
sidades de seu game. Além disso,
todo e qualquer personagem
pode possuir também utilida-
des secundárias, que são
funções, usos e aplicações ex-
tras. Um personagem criado
para tiras de jornal pode atingir
tamanha popularidade que al-
guma empresa pode achar interes-
sante utilizá-lo como mascote ou
“garoto-propaganda” de seus pro-
dutos. Um personagem de sucesso,
seja na animação, quadrinhos ou ga-
mes, acaba gerando produtos dispu-
tados por fãs e colecionadores.
37
é t o d o s D iv e r s o s
4. M
a r a C r i a ç ã o
p de per-
u m a re g ra para a criação
Será que exi st e mé-
s liv ro s, m a n uais, apostilas,
os o ns podem
sonagens? Tod b re cr iar personage
m a s so deles
todos e siste o u e xp a n d idos e nenhum
d o s unto.
ser reinterpreta g u ia d e fi n it ivo sobre o ass
se propõe a se
r um sto como
m o s a se guir deve ser vi
Dito isso, o qu
e te dar na
rr a m e n ta s úteis para aju
de fe per-
um conjunto d o r” . D a í, re spondemos à
sua jornada d
e “cria em mé-
st e u m a “ re gra”, mas exist ape-
gunta: Não exi id a d e d e le s. Selecionamos
infin
todos, uma
e les:
nas alguns d
e: Um perso
nagem
li d a d
a)
a R ea
Espelhar famoso ou alg
uém que
, u m a rt is ta ção
histórico ir d e b ase para a cria
po d e se rv so,
você conhece . O p e rs o n a gem, nesse ca
agem istóri-
de seu person e te rm in ada situação h
d e d ou
será o reflexo l. O bras históricas,
ealidade: A
po rt a m e n ta
ca, social, com , como os ventar a R
b)
a R ea tran sm
Criticar ntada
ui entra o a ideia a serem
r q u e seja, então aq , a pró p ria b iologia é reinve ros e
cê q u e ionar da imaginação adores, monst
como vo r se propõe a quest te s, ca va los vo
a u to lan gia é uma
“E se...”. Qua
nd o o undo e seu com animais fa rável. A mitolo
a n ova visão de m po d er im en su
a maneira.
valores, p ro p o r u m Mafalda, criaturas de retada de outr
liz a essa crítica. A sa d a, in terp
personagem m a te ri a
bom exemplo
de realidade repen
específica:
Q u in o , é u m
a demanda
o
personagem d
um mb
a s p o r ela. Ele, o “sí ente,
trize s e xi g id
a , é d e n o m in ado, normalm
arc
empresa ou m rm in ologia Hoster
também
te . A te em for
de Masco a lm e n te se o personag
n ci p s-
é aplicada, pri re se n ta d o r” em material in
“a p é o Zé
utilizado como co . U m bom exemplo
d id á ti ação do
trucional ou
38 p a ra ca m p a nhas de vacin
o
Gotinha, criad
o d a S aúde.
Ministéri
mento:
Acontece
e)
ha
Espel o-
n d o s e te m um pers o
qua cas muit
m c aracterísti
nage m c o O leitor
a s d e s e u público. na-
próxim e perso
fi c a com ess -
se id e n ti
c o n tr a n ele caracte
e n Como
gem, pois ta m ente suas.
s u p o s
rísticas Peter
p lo , o p ersonagem apalha-
exe m atr
r, u m a d olescente boa
Parke m a s de muito s
g u ro ,
do, inse lescente
o le . O s le itores ado guiam
índ
e m -A ra nha conse
do Ho m ver-
r a s i m e smos nesta
enxerga
r Parker.
são de Pete
pro-
O personagem
f)
o:
Projeçã o.
a ser alcançad
põe um ideal ct ais que
u
ac terí st icas fí sicas ou intele as no
Car público são vist
m ej ad as p el o
são al leitor ge-
isso estimula o
personagem e A Mulher-
d o u m a g ra n de admiração. primei-
ran plo, desde suas
a, p o r ex em 940
Maravilh íc io dos anos de 1
ra s, n o in
ras aventu te, forte,
h o je , m o st ra -se independen irados
até adm
presenta ideais
inteligente e re s d e todas as idades
.
e le ito re
por leitoras
persona-
o d it o a n te riormente, o que
Com d o em alguém
se r in sp ir a
gem pode gostaria que
co n h e ce , o u alguém que uer lu-
você
A id e ia p o d e vir de qualq en-
existisse. lt u ra d iferente a elem
m a cu
gar, desde u eográficos. Ele
pode ter
tó ri co s o u g alidade
tos his a p rópria person
d a su ver
um pouco b so lu ta mente nada a
te r a
ou pode não d a elemento d
escrito na
cê , m a s ca odo de
com vo rs o n agem e seu m
o d o p e
composiçã único, mes-
-l o b u sc a m fazer dele algo antes.
tratá m outros semelh
n d o e xi st ir e
mo qua
39
O P e r s o n a g e m E o
5.
seu P ú b l i c o in-
s de democratização de
Estamos vivendo tempo rço -ge
aç ão , em qu e ca da pessoa pode sem esfo
form isamos
difundi-lo. Por isso, prec
rar conteúdo e ter onde ciê nc ia do
nsabilidade e ter cons
assumir a nossa respo alquer
ito pa ra co m o ou tro . É preciso, antes de qu
respe ssuem
ssoas diferentes po
coisa, entender que pe pr odutos
ve is de se ns ib ili da de distintos. Daí os
ní sa-
s pa ra o pú bli co inf antil serem tão criterio
elabora do a criança
nível de atenção de um
mente planejados. O es, assim
nív el de at en çã o de um adulto são diferent
e o ou-
te m as e os es tím ulo s que atraem a um e a
como os na o seu
rir a que público se desti
tro. Então, para descob o nível
na ge m é pr ud en te analisar, por exemplo,
perso s por ele e
mo os temas abordado
do discurso, assim co .
rso no qual está inserido
a complexidade do unive
ên-
aliado é o nível de viol
Outro elemento a ser av ad os do
1 A violência fantasiosa dos
desenhos anim
cia . violência
a-Pau é bem distinta da
tipo Tom e Jerry ou Pic plo . O con-
dos Titãs, por exem
de animes como Ataque o impor-
no qu al o pe rso na gem está inserido é tã
texto r o seu
gem em si para adequa
tante quanto o persona
.
produto ao seu público
ra
1. O Ministério da Jus
tiça possui um guia pa
ou tro s às fai xa s
audiovisual e
classificar produtos de e:
, 16 e 18 anos. Consult
etárias: Livre, 10, 12, 14 sifi ca ca o/
r/seus-direitos/clas
http://www.justica.gov.b ati co .pd f
guia-pratico/guia-pr
40
c t e r ís t ic a s F ís ic as
6. Cara
41
reiro.
ção de Es tatura, de J.J. Mar
Ficha de Compara
s
7. Característica
Psicol ó g i c a s se-
áre a do es tu do da personalidade Veja a
na (1)
conjunto de carac- dessas características:
A Personalidade é um guir uma simplificação o, -pe
e determinam o modo
de
Sanguíneo: Extrove
rtido, confiante, irritadiç
terísticas psicológicas qu lérico: Proativo, de
termi-
tulante, impulsivo; (2) Co
persona ge m
ra que o seu ico:
pensar, sentir e agir. Pa ão e ramental; (3) Mela nc ól
, provocar identificaç nado, mandão, tempe
consiga cativar leitores i- e, pessimista, solitário;
e (4)
precisam ter característ Preocupado, prevident
possuírem credibilidade, te a sua Sonhador, prudente, an
tiquado.
cas interiores bem defin
idas. O autor, duran Fleumático:
ma s
as desenhá-lo por fora,
criação, não basta apen
b)
ro. Ficha de
conhecê-lo bem por dent
Personagem
nhecer o seu persona-
Uma das maneiras de co
42
cor
Nome, altura,
J.J. Marreiro
ásicos:
1) Dados b o sico
fí
d o ca b elo, etnia, tip
dos o lh o s, i algum
rt e , ro b u st o etc), se possu
(frágil, fo s,
n te o u a d e re ço, vestimenta
traço marca veste), nacion
alidade,
(c o m o e le se etc.)
trajes , m au, duvidoso
n to (b o m
alinhame , fatos
ó r ic o : Lo ca l de nascimento
2) Hist a , a sua relação
com
d a in fâ n ci
marcantes e se não tiver,
por que
íli a (s e ti ve r, ais os
a fam se us amigos, qu
e m sã o o s algum
não), qu e su a história, se há
n te s d e
fatos marca q u e m sã o as pessoas qu
d o ,
trauma ou me te st a, se tem hob
bies,
ir a o u d e iores
mais adm çã o , q u ais as suas ma
st im a
animais de e
.
habilidades etc
C renças: Co
mo seu
n se io s e luz ou
3) A ndo (tem mais
vê o m u
persona g e m so pode
a is a le g ri a o u tristeza? – is
sombra? m nte da história
), qual o
a m b ie
interf e ri r n o edo, qual
o b je ti vo , q ual o maior m
seu maio r aior
rt e (o u p o d e r), qual sua m
seu ponto fo se vê, como a
s outras
za , co m o e le do que
fraque o q u e mais gosta,
ve e m , d es o
pessoas o se n ti m entos e emoçõ
, q u e
menos gosta que gosta ou
um lema
, u m a fr a se cia nos
definem ic a s que mais apre
ra ct e rí st
de vida, ca .
s e a s q u e m ais reprova, etc
outr o o seu
e vo cê já fo i apresentado a
E agora qu
mãos à obra!
personagem,
uadrymin ista
Quadrinhês: o glossáriopordDaonielq
Brandã o e Ra un do Netto
2.barra, podespé
têm certa transparência sobre um fundo bran
Pastel:
co ou claro.
cie de giz de cor utilizado para colorir desenho
s. Em forma de
e ser oleoso (giz de cera) ou seco. Entre os tipo
resultados belíssimos. s, a sanguínea oferece
3.
Rafe: esboço e/ou rascunho, executad
os anteriormente ao leiaute de qualquer
trabalho gráfico, como uma HQ, por exemplo.
43
C o m o u m P e r s o n agem
8.
Ganha V i d a ?
e movimen-
“A vida pressupõ
u personagem
to”. Nas HQs, se
se move, mas
teoricamente não
os narrativos e
graças aos recurs
ria dos quadri-
à linguagem próp
enas se move,
nhos, ele não ap
sente, respira
mas fala, pensa,
“vida” acon-
e apaixona! Essa
, com a leitura
tece, em especial
e acompanha
do(a) leitor(a) qu
uarda ansio-
as narrativas e ag
aventuras ou
so(a) as próximas
rsonagem.
desventuras do pe
com to-
Um personagem
perfil, prefe-
dos os dados de
fichas-mo-
rências, histórico,
em pronto
delo é um personag
no ápice de
para funcionar,
ncial, mas se
sua energia pote
tiras, HQs
não mergulhar em
esse trabalho
ou cartuns, todo
. O persona-
será desperdiçado
quando suas
gem só ganha vida
uzidas e che-
histórias são prod
gam aos leitores.
novas HQs
À medida que
personagem
vão surgindo, o
tros e com seu
interage com ou
aprende com
público, evolui,
do experiente
ele, vai se tornan
que contam e
e cresce cada vez
s dele.
leem mais história
44
É
9. O Personagem
um
F i l h o
Atenção , di re ci
a
on
cu
am
m pr
en
ir
to, cuidados, tudo
m el hor sua missão,
isso ajuda
sua fina-
um personagem utilidades secund
árias.
im ár ia ou su as ens esque-
lidade pr m nú mero de personag
ss ui um bo gocia-
O Brasil po ou im possibilidade de ne
fic ul da de s en-
cidos devido a di do s di re ito s autorais (normalm
ntor es hecimento
ção com os dete re s fa lecidos. O descon
s) de au to desses
te os herdeiro de m er ca do) do potencial
a fa lta to.
do mercado (ou co nt rib ui pa ra esse esquecimen
bém s, geral-
personagens tam tiv as de revitalização dele
as in ic ia o ho-
Existem algum pe nd en te ou marginal, com
in de o, sem maior
mente no circuito oi o, ficam apenas niss
m as , se m ap ral.
menagem, im pr en sa e das mídias em ge
ão da nde-
alarde e divulgaç pe rs on ag en s esquecidos depe
ss es nhecimen-
A viabilização de ed ora e de seu reco
sã o em pr ee nd Tintin,
ria de uma vi ra is. Su pe rman, Tarzan, Tex,
cu ltu o
to como produtos er ix sã o pu bl icados e continuarã
A st tos e infin-
Mafalda, Peanuts, at iv os , geram subprodu
sã o lu cr rício
sendo porque
di ve rs os pú bl icos. No Brasil, Mau
ra mo exceção.
dáveis versões pa da Mônica, segue co
co m a Tu rm a e aos per-
de Sousa, as gr an des dando suport
em pr es m
Quando se tem
ci l ad m in ist rá -lo s como marcas, be
s fá cessos, mas
sonagens fica mai s e construir novos su
m ar ca s no va quenas
como criar es as na sc eu apoiada em pe
em pr ões.
a maioria dessas tir as , qu ad rinhos ou animaç
as em m peque-
ideias materializad or e To cha-Humana fora
ic a, N am Marvel
Capitão Amér do qu e viria a se tornar a
tr uç ão r-
nos tijolos na cons bi u ao s cé us no s ombros do Supe
ics su
Comics, a DC Com ey , um a das maiores em
presas do
alt D isn que-
Homem e a W to , na sc eu no rastro de um pe
45
im en
mundo do entreten , Mickey!
o Mortimer... Ops
no ratinho chamad
!
ABRA A SUA MENTE
Capítulo III, Art. 18: “A proteção
Diz a Lei 9.610/98 do Direito Autoral, em seu
e de registro.” Ou seja, seu material
aos direitos de que trata esta Lei independ
rá protegido pela Lei do Direito
criativo, desde que impresso ou publicado, esta
ela, é facultativo, entretanto al-
Autoral. O Registro de personagem, segundo
tro e receber um certificado. Para
guns autores podem optar por fazer o regis
oteca Nacional. Procure saber mais
isso, o autor deve recorrer à Fundação Bibli
ser um autor de HQs!
sobre a Lei dos Direitos Autorais, se quiser
M a is s o b r e H Q s
Leia e Saiba
A Construção da Personagem, de Cons
tantin Stanilavski. Civilização Brasileira.
Rio de Jane iro, 2014.
Caricatura: A imagem gráfica do
Humor, de Joaquim da Fonseca. Edito
Porto Alegre, 1999. ra Artes e Ofícios.
46
HQ? No Ceará tem disso sim! por Raymundo Netto
Curitiba), Paulo Amoreira (Gibiteca profissional como eles se dedicam Fundação Casa Grande:
47
do Tex), André Diniz, Jô Oliveira, esses vídeos a seguir, mas pes- https://www.youtube.com/
Spacca, Luis Afonso, Nelson Dona soalmente é sempre melhor: watch?v=yoe4iJLe-7g
J.J. Marreiro (Autor)
foi por 3 vezes vencedor do Troféu HQ Mix de melhor fanzine com Manicomics (juntamente com Daniel Brandão, Geraldo
Borges e outros). Criador dos personagens Zohrn, Mulher-Estupenda, Beto Foguete e da tira Lucy & Sky (publicada em jornais
dos estados do Ceará, São Paulo, Rio e Janeiro e Rio Grande do Sul). Começou a trabalhar com quadrinhos em 1991. Formado
em Publicidade, com atuação nas áreas de Design e Arte-educação, participou dos álbuns MSP + 50, Monica’s, O Gralha: tão
banal quanto original e As Histórias perdidas do Capitão Gralha. É cofundador do primeiro estúdio profissional de quadrinhos
do Ceará, ao lado de Daniel Brandão e Geraldo Borges, sendo pioneiro no ensino de técnicas de mangá no estado do Ceará.
Blog: http://laboratorioespacial.blogspot.com.br/ | Site: armagem.com | E-mail: jjmarreiro@gmail.com
Guabiras
(Ilustrador)
desenha desde os 5 anos de idade se baseando em tudo que se possa imaginar de quadrinhos no mundo. Em 2016, completa
18 anos em que trabalha como ilustrador e cartunista no jornal O POVO (Fortaleza/CE). Tem inúmeras publicações e perso-
nagens em HQs e fanzines, ministrando oficinas e participando de trabalhos/mostras coletivos e/ou individuais. Para conhecer
mais sobre a produção de Guabiras, acesse: blogdoguabiras.blogspot.com.br
Este fascículo é parte integrante do projeto HQ Ceará, de concepção de Regina Ribeiro e Raymundo Netto, em decorrência do
convênio celebrado entre a Fundação Demócrito Rocha (FDR) e a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (SecultFOR), sob o nº 12/2016.
Expediente
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA João Dummar Neto Presidente | Marcos Tardin Diretor Geral | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Ana Paula Costa Salmin Coordenação | CURSO BÁSICO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS Raymundo Netto Coordenação Geral e Editorial |
Daniel Brandão Coordenação de Conteúdo | Amaurício Cortez Edição de Design | Amaurício Cortez, Karlson Gracie e Welton Travassos
Projeto Gráfico | Cristiane Frota Editoração Eletrônica | Guabiras Ilustração | Kelly Pereira Catalogação na Fonte
ISBN 978-85-7529-715-5 (Coleção) | 978-85-7529-718-6 (Volume 3)
Apoio Realização
Av. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora
CEP 60055-402 - Fortaleza- Ceará
Tel.: (85) 3255.6037 - 3255.6148 - Fax: 3255.6271
fdr.org.br | fundacao@fdr.com.br