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HISTORIA EUS YE

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AC N E C I I I E N T O S

DA

Í 3 í.% Õ T í X £ ti I? % ü r

D»<(. a gloriosa epor c da sua Juammdc- cia


.Pi 'i'ka em 1823 , tc Sãcuibr,, de 1831.

<ÍUE XO RESPEITATKL PDBUCC 0> ,«.CB

Hum t it aei^e.

NA " /P. QE J . P. FIUNQO LIM'. 1831,


í3)

I)e circunhcroes eu nada sei,


O Caso corto, como o caso foi,
Kl! minha "»•/»•« da constante Lei
O !'alije lu, patife, o boi he bui,

N Ão he hum C i c e r o , não he 1mm D e m ó s t e n e s


que vês vai I'alJar, indulgentes i . e i l o r e s , he hum'
('id,, 'ão B r a s i l e i r o , amigo da sua P a t r i a ; he hum
Paraei,«e i n i m i g o , dos que perlem 1 - ,i í.hismar o
Brazil n, horrores da auar-hia s i m , eu conhe-o
a minha insuficiência ; n,as o dever - a g r a d o , á que
m e ach< iiuado para com a minha P a t r i a , me o'
ga a lançar mão da minha mal aparada penna , pa-
ra pôr aos olhos do publico os a c o n t e c i m e n t o s ter-
i v e i s , que tem a p p a r e c i d o em :;cena na desgra-
çada Capital do P a r á desde o s H ' i i „ .lias de fliai.
dest a, n o , e q u e mais w o u i n t a r â o (r • maldai..
^e s e . s infames a u l b o r e s ) r u n a c!it gat . o Exe.
•sconde d e G o y a n i para . lesideníe daquc'la Pro-
p i c i a , tão suspirada pelos verdadeiros inch e r d e n -
tes L i b e r a e s Brasileiros P a r a e n s e s , q u a n t o .iei i-
tada pelos cruéis inimigos da nossa -.'•!i':..a b >rd;
d e , e m a n c i p a ç ã o , e er.tegi idade do I m p e i . . , > v
siliano.
H e pois í. !,re es(a materi,. . especialmente á
respeito Has terríveis p r i s õ e s , de - ^ e g u i e õ e s . q u e
datarãe t „- lia 7 de A ç e s l o í e m que a Trop, 'h
L i n h a c . j sous ChofiW, E Ü í i i c n e s a f r e a i e , e <JS
portug11e7.es >">'• los cara alguns Brasileiro.; degene-
r a d o s , com o tituio de G u a r d a N a c i o n a l , cometíe-
rão o liorr.,, " / o a t t o n í a d o d e de"Ai- o mnsrno Eye,
Presidem' , t ° u t r o s crimes aUòses c u i i t i a a Sobe-
A -R
í <}

ran i a , e dignidade da N a ç ã o B r a s i l e i r o"p


p e r t m d ó fallar, p o r t e r 'ido t e s t e m u n h a ucujar na-
queBa Província d ! 1 u e proclamou a sua Incle-
pendencia Politica ,ii p. i q u c o ' es conhecão„.
e avaliem o caracter dos chefes 'volta,pas-
' o a contar seus altos feitos desde 1823, sem p r o -
fund i d a d e j p - - -v s e r , p o r m u i t o es t e n s o , f a s -
íidiosov
( 8)

•A
J . V l f l O i i S O i A do P a r á , -ndo sido n p r i m e i r a do
;
Brasil em p r o c l a m a r a Co ' " i " ã o p o r t l ^ n è / a ein
o ].• d e J a u . fio 182 1 .1. a uUiiua w n ' a d w V i w
p r o c l a m e d« iticlepe.,dencia ( o q u o loz o b r i g a -
da pela f o ^ a ) e m A c o s t o de 1823. ainda q i i e ' V
v e r d a d e i r a a m i g o s da P a l r i a " tieCão p - r t e n d i d i ,
pr -hiluar e m 14 de Abril do m .„, . j n n o , os q u a e s
se: ) r e b a t i d o s , fo rã o r e m e t i d o s p r o s e s P , r a ,-„„..
tug.,. d lide t u v o l i - Io d e p o i s d e i - no d o p a -
decime s ( l ) ; o b r i g a d a ' ? - ; 'r Independe- ".a
n o m e o i iiiim G o v e r n o ie sinco M e
b r o s , ' , . ,i:al foi P r e s i d e n l e o Coroi.el G i r a l d o J o ; '
A b r e o . i»;e:,"bros o M a j o r G r a d u a d o J o ã o H e n -
1
^ « 1 ' o s . e o adoptivo José Ribeiro Gui-
m a r ã e s Coniii , .sendo o A r c i p r e s t e J o ã o B a p l i - l »
ciou c a l v e s C a n ;>os, e o T e u e n f " < iel !'Vlix
ton leniente Maich os dous iiG" Merab.
a _ In..iça p u b l i c a , os votos 4 Sira-
dros p o r G r a o colocar a p,,. e a q u e l l e s ire., I o m e n s ,
a em c o n h e c i d o s em t o d a a P r o v í n c i a peh a l ' a do
c a r a c t e r , i g u o r a n c i a , e m a l d a d e reíinails i ,„„. •!
fdleição m o s t r o u bein d e p r e s s a , f j
nest: ao P a r á : p o r q u e vendo o P o v o , e ' 'a
Capital, que , m a i s a c é r r i m o s s e c t á r i o s da :

(' Podre Jtrovyiuv ú, into tia Cr,sin P - -


rr.cnkí v,wiu Juk. I / M . W Í M W. ..„„
Fíjiirilo S f . - f - ' fo Jiapreste Ju„; .,./>,>., ..
7:rs Cair.priè . c o P> drt Gfíqwr <V • a, c Ciuci-
rt.ts, qvc •jft^ici&o ilt: mrc- v> ? '" •<. (í^-o/Cvr'
8ísjs mui c ião os víamos hi.js ynttuk'us.
( o

lie portuga] (2) existião nos postos Militare? , e E m -


pregos Públicos mais p r e p o n d e r a n t e s , não gessan-
do do insultar i m p u n t w 'te aos v e r d a d e i r o s I n d e -
p e n d e n t e s , derigirão ao G o v e r n o , mu lu e s p e c t a d o r
de taes insultos, r e p r e s e n t a ç õ e s e x t . ."do a d e p o s i -
t o de taes E m p r e g a d o s . A J u n t a P r o v i s ó r i a , con-
.ra os votos do A r c i p r e s t e C a m p o s , e M a l c h e r , re-
solveo palear o u e ^ c i o . P o r é m q u a n t o f u n e s l a 'oi
r;sla m e d i d a ! ! ! A T r o p a , e Povo P a r a e n s e , v e " d o
q u e s u a s e s p t <nças de v e r d a d e i r a emancippçito erão
i l l o d i d a s , toinaião as a r m a s em n u m e r o d ires mil
pessoas na noite do uu. ",5 d e O u t u b r o lo dito
m i n - . tendo somente seus Officiaes I n f e r i o r e s á fren-
t e , por não confiarem 1105 OíTiciaes d e P a t e n t e , e
r e u n i d o s no largo do P a l a c i o , d e c l a r a r ã o ao ... overne ,
q u e elles nada mais q u e r i S o , do q u e as demissões
- , P r e s i d e n t » • J u n t a P r o v i s ó r i a G i r a l d o J o s é de
' reu , «lof Officiaes Milita, e s , e E m p r e g a d o s Ci-
}' l s ' " tíln
suss r e i a ç õ e s , por i n í m i g » da
l m l e p e n d u i c i a , e L i b e . «lado do B r a s i l , s e n d o alem
disto df -.orlados para lisboa os p o r t u g u e s e s m a i s
c n " , . . , . - J o s , por seus actos a n t e r i o r e s c o n t r a o sis-
na |>. ' 1 ™ .lo nosso I m p é r i o . N e s t e interim o
G o v ., acqiuesceo ás ditas r e q u e s i ç õ e s ; a T.-opa
r tanto deixou o seu posto , a podei de p e r s u a s õ e s
ei in ei as do A i v ' p r e s t e C a m p o s j do Coronel
I V ^ o e . Sebastião «o Mello M a r i n h o F a l c ã o , único
Official, que c „ Tenente Boaventu. „ o s é de
Vl:
' "' M ' RÒZ lí sua f r e n t e , para os fazei ...colher

(i Lnit A iltmin Mulato, ^uuquim Roíbiques


de Aidmlf.. Manoel Antonio Coelho, Jose Coelho de
Miranda Leão, e outros ejusdem furfum.
O )

A Q u a . - t e i s : na noite do dia ) 6 a l g u n s soldados é b r i o s ,


c a p i t a n i a d o s por hum mn -ca pferverso, a r r o m b a -
r ã o as p o r t a s d e alguns ] ?ieins p o r t u g u e z v s , (3)
q u e h a v i ã o sido "".erriinos i m u i i g o s dos l n i l e p e n -
t e s ; n e s t e t e m p - o C o m i r t a n d a n l e do B r i g u e d e G u e r -
r a M a r a r . i ã o J o h n P a s c o a l Gronfell d e s e m b a r c o t
com p a r t e da sua g u a r n i ç ã o , p a m a r u j a das E m
be c a r õ e s M e r c a n t e s , ( t o d a s p e m i g u e s c a s ) quo ali
se ' c h a v ã o , e e n t ã o com o seu i m m i e a l o S o b r a , e
o IVu ' 1 JoSo H e n r ; ' cs de M a t t o s jiicertarâo o
p l a n o J \d. d e s a r m a r a ^ Aistia pacifica
e m sen Q u a r t é i s , e s p e r a n d o , q u e seus s u p e r i o r e s
os e m p r e g a s s e m em q u a l q u e r ser' i ç o , util á IV'HU.
A m a r i n e u e o em fim o dia 17 de O u t u b r o , dia
r'vel, c . m p r e odioso nos a n n a e s da h i s t o r i a P a -
r a e n s e , q u e lançou a t e r r a d e Bellem no a b i s m o d a
d e s g r a ç a , d e q r e não t e m p o d i d o si: -'reunirão
e t. ,_iarào-se no T r e m q u a n t o s poi tuge " ' e s se ach
v ã o r i C a p i t a l do P a r á , t a n t o " m b u r i «los , ci ...o d e -
s e m b a r c a d o s , c h a m a d o s poi J r e n l e l l , M a j o r M a t -
t o s , e C o n i n ; m a r c h a r ã o para o largo do P a l a c i o
c o m o P a r q u e de A r t b e l h e r i a , e p a r a alli vhr
d e s a r m a d a t o d a a t r o p a de 1.* L i n 1 " •> 1 ass i
c o m . a r e c e o , e foi m e t i d a no circulo dos xui irus,
e T r o p a m a r i t . m a . A q u i a p e n n a me c i e da ma - ;
eu d e s f a l e ç o . - n e h o r r o r i s o q u — d o m e v e j o .
í e colisão d e recordar m a l d a d e s ntas, CO.,.Í, V i -
das á Qi,.i . vista c o n t r a os B . ~ - i l e i r o s , q u e n e s t a
época e . a v ã o gosar os d o c e s f r u c t o s da p a z , cle-

(3) .Jtuí.i Jnse da Silva , Jose' Marin Dua, ie,


João Anlcnto Lopes, e o Tabcninro degredado i">r
ladrão, Jose do' mil diabos.
O )
pois da« f a d i g a s , e sacrifícios empregados pr.'a ad-
quirirem a sua preciosa liberdade.
M e t i d o s lio meio d' circulo os Soldado? Bra-
sileiros d e s a r m a d o s , iVniltos, Coniii, e Gre.oíeil en-
viarão imtnedmlainonle huina çrau \s patrulha dos
mais infames Brasileiros, e portuguezes viz para
conduzirem preso ao Arcipreste B. Campos , que se
a c h a v a pacifico em sua casa . preparando-se para hir
a Sessão da J u n t a G o v e r n a t i v a , o que os seus per-
versos algos • execu larão , como desejava* os Ire»
a c i m a nomeai...s, -t •<••'• depois de preso insultado so-
b r e m a n e i r a , e mandado recolher encomoiiicavel íí
b o r d o de B r i g u e M a r a n h ã o ; despedirão-se mais pa-
u u i h a s para prender á divcr.íos M e i i t a r e s , e paisa-
n o s , (pie não se aehavão na p a r a d a , po j e esses
lorão logo presos ali mesmo.
D ' e n l r e e.: 'es lorão tirados para a frente os Sar-
gentos Manoel Raimundo, e F e l i p p o ; dous Salda-
d o s , e li li rn p . i s j u o maneta,, quo servia de guarda
p o r t ã o do Arcenal da Marinha . os quaes forão man-
dados lusilar ali m e s m o , sem fornia alguma de pro-
cesso , contra o voto do T e n e n t e Coronel M a l c h e r ,
S.J<; J a «e linha opposto á íusilacào do Ar-
c, ,K
i " J>- C a m p o s , para o que muito se emp-mha-
vão l .-deiii dos tres referidos ) o T e n e n t e Coronel
Fi.,. .sco M a r q u e s <l'Klvas Poring,-d , e alguns in-
di;, ií^ P a r a e n s e s , como o T e n e n t e Oorouel M a n o e l
.Caetano P r e s t e s . outros.
i' 'iialisadas as fusiiações , a T r o p a ' - irmada
loi recolhida as enxovias da Caoèa . para onde fo-
rau l a m b e m recolhidos muitos Ld^mãos conspi-
c m x . a h - w „ f , - i i . . w . (-4) adi ostiverão até o dia
(•>/ IÍ/ÍJ i< ranciico Lopes. fraumo) .JFer-
( 9 )

2 0 , em que forão transferidos para b o r d o do N a v i o


P a l h a ç o em numero de 2íi5, a m a r r a d o s com cordas
d e dois á dois, e incerrados n o P u r a o , fechadas as
e s c o t i l h a s , debaixo do c o m a n d o do T e n e n t e de Ar-
t e l h e r i a , hoje ( . ' T e n e n t e d a armada J o a q u i m L u c i o
d e Araujo. Neste m e s m o dia hmna mutilei foi pe-
dir á do P r e s i d e n t e , eiitorcedcssu por seu p a r e n t e ,
ou filho p r e s o , e t a n t o a m u l h e r , c o m o o marido
l h e re-ponderSo — m não protejo d l<i<lf*°s, e breve-
mente ficaremos livres desses ><»"'i;c<'•«— e com eífei-
to na noite desse mesmo ...a ouviríio se muitos ti-
ros de mosquetaria a bordo dn dito P a l h a ç o ; pôs-
Be a C i d a d e em desassoceiro pelos bo;u._.-, q u e já
s o a v ã o com antecedência . d.; q u e os presos hav ião
eido rec I los para o dito N a v i o , a lim de serem
t o d o s assassinados; indatrou-se loço o m o t i v o d e lues
d e s c a r g a s , e soube-se por via do e x e c r á v e l G r e n f -
.el , e do perverso J o a q u i m L u c i o de A r a u j o , q u e
os presos desesperados querião sublevar-se a b o r -
d o , e arrombar as esco ilhas do N a v i o ; mas q.ial
n ã o foi a r.onslernação do 1'ovo P a r a e n s e , q u a n d o
na manhã do dia 2 1 , s e n d o mandados o O u v i d o r
V i " i r » de M i d i ) , com o Escrivão A j u d a n t e d o s e i l
Jaizo Thomas L o c a t e l l i , Italiano, proceder á
c o r p o de delicio sobre o p e r l e n d i d o , e n c o n t r a r ã o
2ii! dos prnsos todos m o r t o s , e d e s f i g u r a d o s pela
neüjridào da« u n h a s , o inchados c a d á v e r e s , q u e já
exalavào m i » a li l o , buns mutilados das ditas
de«carj>as ile m o s q u e t a r i a . e golpes d e s a b r e s , e
o m r o s com s i s m o s manifestos de p r o p i n a ç à o de

mino Pi'ilo, .Jose' Joaquim ile Fii/ueredo e Casconecl-


l\jí, o Padre Ljurençi> Just Alvts, e oulros.
B
1 0
í )

v e n e n o ! ! ! A p e n a s forão e n c o n t r a d o s s i m i v u o s d o i s
S o l d a d o s , h u m dos q u a e s logo d e p o i s e s p i r o u , o u -
t r o niiraculosamenli e s c a p o u , e h u m C a b o de
E s q u a d r a ilieso no meio da a duxa d» a m a r r a , q u e
confessou não haver p r o v a d o do ali nto, nem da
a g o a , q'le so lhes havia ministrado. C onstou e n t ã o
pelos d i t t o s de a l g u m a s p e s s o a s do D e s t a c a m e n t o
do " a v i o , e por facíos c o m b i n a d o s , q u e o P r e s i d e n -
t e A b r e u , nor c o n i v ê n c i a dos dois JMembros M a t -
t o s , e Coi. se servir, dos x u m b e i r o s B e r n a r d i n o
J o s é C a r n e i r o . 3 do x ' ario J o ã o J o s é C a l a m o -
pim , para e n v e n e n a r e m a a g o a , e os a l i m e n t o s , q u e
deiia o r nrce C o n i m a n d a n l e do D e s t a c a m e n t o
J o a q u i m L u c i o de Ara>'j. . p r e s t a r aos infelices p r e -
sos : o? dois x u m b e i r o s C a r n e i r o , e Ca o p i m iia-
n i e d i a u m e n t e se r e c o l h e r ã o á p o r t u g a ! , o n d e f o r ã o
d a r d e a r ; d e e x e c u t o r e s d e s t e h o . r e n d o inassaci ,
O s c a d a v e r o s forão t r a n s p o r t a d o s d e b o r d o t'o P a
l h a ç o , i ç a i ' ,í por a p a r e l h o s p a r a o b a t e l ã o d o s e r v i -
ço do A r c c n a l da M a r i n h a — S. Joõo Maqmmimo —
e nestu c o n d u z i d o s para o lugar de Petia-cova, on-
d e todos d e s a p i e d a d a m e n t e f o r ã o s e p u l t a d o s e m h u -
ina c o m p r i d a v a l i a ; no a c t o d e se p a s s a r e m os c o r -
pos desfigurados dos m i s e r á v e i s v i c t i m a s da m a i s
I.orrivel c a t a s t r o p h e , q u e se t e m visto no m u n d o
descoberto, b u r a r ã o - s e panos, e incerados p s i
e c c c j - i r c i a a d e f o r m i d a d e dos c a d - v u r e s d e m a n e i -
r a , q u e n ã o se o b s c r v sse d e t e r r a , eviiar maior
r e s s e n t i m e n t o p o p u l a r : os dois militar^ , e s c a p a -
dos da. fatal p r o p i n a r Xo forão loiro d e m i t t i d o s do s e r -
viço p a r a se r e t i r a : .mi da C a p u a J t o m o r d e m d e
-ião virem á e l i a , neai r e v e l a r e m o m o t i v o de es-
áarem cum r i d a , a n t e s a l i r m a r e . J , q u e a m b o s t i -
í11)

nhSo c o m i d o , e b e b i d o do mesmo a l i m e n t o , e a g o a ,
q'.ie os outros t o m a r ã o ; o A r c i p r e s t e B. C a m p o s ,
J o s é J o a q u i m de F i g u e r e d o n V a s c o n c e l l o s , e o u -
tros forííi) r e m e t i idos á C o r t e , onde forão soltos por
s e justificarem i r i u o c e n t e s ; o o T e n e n t e J o a q u i m
L u c i o de A r a u j o , principal author chquella m o r t a n -
d a d e , passeia livre e n t r e os B r a s i l e i r o s , a p e s a r
d e ter sido p r o n u n c i a d o na D e v a s s a , á q u e se pro-
c e d o o por tal a c o n t e c i m e n t o ! !!
O s povos do interior vendo tão c r u e l m e n t e as-
sassinados , e p e r s e g u i d o s Brasileiros , m a i s a c é r -
r i m o s defensores da sua P a t r i a , se r e v o l t a r ã o , f a -
scínio seu ponto principal em a Villa d e C a m e t á ,
t e n d o á sua f r e n t e o h e n e m e r i t o P a t r i o t a , O C a p i -
tai? J o s é F r a n c i s c o A l v e s ; comecão a pôr a C i d a d e
em sitio privando-a dos viveres necessário:.. í i e en-
t ã o q u e os p o r t u g u e s e s da C i d a d a , e d e g e n e r a d o s
Brasileiros , a p r o v e i t ã o - s e desta a b e r t a : r e u n e m - s e
no T r e m cm a t a r d e do dia 25 de J a n e i r o de 1824 ,
d e b a i x o do C o m m a n d o dc xuuibeiro M a j o r G r a d u a -
do Ignacio P e r e i r a , q u e coinioandava a Arteilieria
d e I.* L i n h a , para o etFeito de unirem n o v a m e n t e
o P a r á á p o r t u g a ! , e d e m e t t i r o G o v e r n o com a
ú n i c a excepção d e Giraldo de A b r e u , e C o n i n , as-
sassinando os o u t r o s M e m b r o s , que devião ser substi-
tuídos por o u t r o s porLuguezes de sua c o n f i a n ç a ; po-
r é m os Brasileiros, que tinlião e s c a p a d o á carnifi-
cina do P a l h a ç o , os r e b a t e r ã o , e os p r e n d e r ã o
com as armas na m ã o : p r o c e d e o - s e a D e v a s s a , e
forão p r o n u n c i a d o s , como principaes a u t h o r e s d a
r e b e l l i à o , o dilo M a j o r I g n a c i o P e r e i r a , o C a p p i -
t ã o J o a q u i m R o d r i g u e s do A n d r a d e , o T e n e n t e
F r a n c i s c o P e d r o C o r t e s , e outros m u i t o s O l l i c i a e s ,
B *
( 12 )

e P a i s a n o s m m b e i r o s : e s t e a t r e v i m e n t o dos portn-
(Çuezes incendiou innis os C a m e t a e n s e s , e vendo o
G o v e r n o da C a p i t a ) , que só poderia ev. tar os m a -
l e s , q u e a a m e s e a v ã o . despindo o Pará das v í b o r a s ,
q u e o dilaceravão ( o s portugu e z e s ) resolveu fre-
t a r a Galera M a r i a , e riella r e m e t e o para p o r t u g a l
300 , e tantos l u i u h e i r o s , mais acérrimos inimigos
da li lependencia B r a s i l e i r a , (S) o q u e f e z , q u e o
r e f e r i d o C a p i t ã o J o s é F r a n c i s c o A l v e s , acomniodas-
se i m m e d i a t a m e n l e os povos do i n t e r i o r , e os fiy.es-
se recolher tranoudlos ' "MS domicilios.
T a l era pois o a s p e c t o politico da P r o v i n c i a d o
P a r ! , ouai'do r e p e n t i n a m e n t e a p a r e c e na B a r r a da
C a v i a l em a noite de l u m dos dias do mez de A b r i l
do referido anno de 1824, a C h a r r u a Gi ' Ameri-
c a n a , . nda da C o r t e , í r a s e n d o á seu b u . d o o Co-
ronel J o s é de A r a u j o R o s o , para 1 ! r e » i d e n t e , e o
B r i g a d e i r o J o s é Ignacio B o r g e s , para C o m m a n d a n t s
d ' A r m a s da rovincia.
O nomeado Presidei.Le pela s e d e , com que vi-
nlia de cumprir as ordens de seu Senhor o ex-Im-
Tierador , d e s g o v e r n a n d o o P a r á , instou p a r a ser
apossado do cargo no m o m e n t o do seu d e s e m b a r q u e ;
m a s a J u n t a P r o v i s o r i a n ã o o pôde eííectuar e n t ã o ,
o q u e fez no dia s e g u i n t e , investindo-o na P r e s i -
d ê n c i a , que tão mal a so-ibe t u s s e m p e n h a r , f .
já se o p e r a v a , e a d i a n t e mostrarei
V e n d o » estúpido R o s o , q u e llie seria melhor

r
(â) O Tenente unmcl JoJ de llnto IngUz,
sru InnSo Francisco de Salles líntu, José da Silva
' uslro r) c. C)'C.
( 13 )

governar em cheffe toda a P r o v í n c i a , do q u e p a r t i -


lhar o poder com hum C o m m a m l a n t e d ' A r m a s . á
quem infalivelmente os serv , e c o v a r d e s Ofliciaes
dos Corpos de i . ' L i n h a irião q u e i m a r os podres in-
censos de sua a b j e c t a a d u l a ç ã o , e não h a v e n d o cou-
sa mais a t r e v i d a , que a i g n o r a n c i a . r c o l v e o não
apossar do C o m m a n d o das A r - as ao d b o B r i g a -
deiro Borg'es ; t> para isto convocou o Cons, lho d o
G o v e r n o , que se compunha do t i l u p i d o , e q u a d r u -
p e d a n t e Coronel B e n t o G a r c i a G a l v ã o d ' A r o F a r i -
n h a , do a d a n i a d o . e < iilhado JYIajor .loào R o -
b e r t o Aires C a r n e i r o , (t>J e o u t r o s de igual c a r a c -
t e r ; reunido o C o n s e l h o . o nialvad' !?ost " >pôi,
q u e não c o n v i n h a , que t«>sse apossado o B n g a d e i -
iO Borgn . e que essa era a sua rui.-tadc. o (pie lo-
go foi unanimeiile a p p r o v a d o ; ficando poi isso es-
t e boneco infei ado ( H o s o ) feito o G o v e r n a d o r , 8
Cappi ião G e n e r a l do Para.
P r i v a d o assim o dito B r i g a d e i r o lo c o m m a n -
do das A r m a s , d r p e s de p r e s o por algum ' e m p o
na fortíitísa da B a r r a , se r e n o l h e o á C o i t e ; e R o -
so começou a fazer asneiras , dando p r páos . e p' r
pedras. R e i n t r e g o u logo a l o d o s o s xumbeiros , que-
havião sido demittidos pelo a n t e c e d e n t e G o v e r n o ,
p a d m e t t i o na P r o v í n c i a quantos forão deporta ' ;s ,
,T
>" perigozos ao bem e s t a r dos B r a s i l e i r o s , inclu-
siva u seu cu' liado, o scelerado portuguez ...oaouim
F r a n c i s c o Danin : p r o m o v e o a M a j o r de M i l í c i a s
o Alferes de Ligeiros sem p a t e n t e D o m i n g o s Si-
mõet' da C u n h a u deo-lhe s Idos; tornou o Palacio
em L u p a n a r de suas nefandas p e r v e r s i d a d e s , com-

(6) puithjuez.
( )
í n e t t i d a s e s c a n d a l o s a m e n t e a t é com m u i t a s n e g r a s
v e n d e d e i r a s , a m b u l a n t e s d e pariellas, c e l h a s , e ta-
b o l l e i r o s ; mandou cot duzir por hum lniVr;or, a ti-
tulo do s e r v i ç o , a mulata A n n a , e s c r a v a , q u e foi
d a viuva do iallecido T h o m a z P e d r e i r o , para ce-
v a r sua malvada c o n c u p i s c e m d i , descotnpondo-a de-
p o i s do a c t o p u b l i c a m e n t e , por níío encontralla in-
l e i r a , como elle d e s e j a v a ; nia.idou m a t a r a bordoa-
das hum pardo , q u e e s t a n d o é b r i o ferio hum liliio
n o porto da e s c a d i n h a ; a m e a ç o u r i g o r o s a m e n t e ao
C a b o de E s q u a d r a de P . ^ u r e s HoauSo L e i t ã o da
C u n h a ( o outro- C i d a d ã o s ) por c i t a r e m artigos dia
noss.) Cod i r o F u n d a m e n t a l ( a C o n s t i t u i ç ã o ) em re-
q u e r i m e n t o s feitos por elle- para serem d e s p a c h a -
dos &c S'.e &c. E m lira e s t e moço P r e s i d e n t e , dig-
n a eseolna do ex I m p e r a d o r P e d r o 1.", pelos seus
c o n t i n u a d o s desaforos obrigou na noite de 25 de D e -
z e m b r o a soblevurem-se alguns Soldados do C o r p o
d e A r t e l h e m , a q u a r t e l a d o s em Palacio , desgos-
t o s o s do a p o i o , q u e o d i t o R o s o dava aos mais v i z ,
e d e t e s t a n d o s xumbeiros. E s t e c o v a r d e , e indigno
P r e s i d e n t e , d e v e n d o dar as providencias , e n t ã o u e -
c e s v a r i a s , corro de sobre c a z a c a , em s e r o u l a s , e
com hi:i» pé c a l - a d o , e o u t r o descai s o , para bordo
d a íj.isrriia Gmlil Americana; o n d e já e s l a v a p r e s a
p e r elití o A r c i p r e s t e B. C a m p o s , em rasào d e l r
v o l t a d o da C o r t e s o l t o , e livre c o n t r a os desejos do
m e s m o tnnivado l i o s o , e dos mais perversos inimi-
gos da nossa L i b e r d a d e ; alli d e p o i s de perdido o
liai ura) t e r r o r , insulte u , a m e a ç o u , e mandou redo-
b r a r a im;o:nit)uuicabilidade , e os (ortiientos ao di-
l o A r c i p r e s í e , alcunhando-o d c A u t h o r daqneSIa
couiuii.çàí), q u e elle disia »er p a r a o d e p o r e m da
( I» }

P r e s i n e n c i a , q u e i n d i g n a m e n t e o c c n p a v a , figurando
e m ília bestial i m a g i n a ç ã o h a v e r ouvido, e recebi-
do iiros dos revoltosos con! i sua material pessoa.
D e s g r a ç a d o A r c i p r e s t e invicto M á r t i r da L i -
b e r d a d e Brasileira !! C o m o poderíeis ser author d e s -
ta r e v o l t a , se já existíeis preso inc< iimntiicave] na
dita C h a r r u a á muitos d i a s , e e n t r e g u e aos escolhi-
dos para vos servirem de cruéis algozes ?! M s , e m
f i m , a M ã o Poderosa do Kníe S u p r e m o vos l i v r a r á
d e lodos os t r a b a l h o s , urdidos por vossos s a n g u i -
n o l e n t o s , viz, e aboini'"> eis inimigos , como o t e m
leito s e m p r e ! !
Valendo-se pois d e s t a revolta do* Sold- • pa-
ra saptisfazer vingança particulares , d e s t e n o u pa-
ra diversos lugares da P r o v í n c i a muitos C i d a d ã o s
c o n s p í c u o s , e s p e c i a l m e n t e s e i s , que forSu r e m e t i -
dos para o mo- «fero C r a t o , hum dos q u a e s mor-
i e o a o s e g u n d o dia d e sua c h e g a d a á q u e l l e pestí-
fero m g a r , ( 7 ) e tudo isto sem íi.rn.a a l g u m a do
p r o c e s s o , tendo j á a "tes r e m e i t i d o presos para a
C o r t e o C o n e g o Silvestre A n t u n e s P e r e i r a da Ser-
r a , o T e n e n t e Coronel Felix Antonio C ! : m e n t e M a l -
c h e r , e o u t r o s . que s e n ã o c o n f o r m a v ã o com t o d o s
os acios repreensiveis d o seu inolecai d e s g o v e r n o ;
t o d o em vista de huraa d e n u n c i a assigr.ada. polo
•vi , e nunca ossaü e x e c r a d o p e r j u r o J u l i ã o
tia e o o o s a , pelo vil i n t e r e s s e de 20r í pro-

( 7 ) 0 Bensfi:iado João Lourenço de Souza,


o Vwhe Gaspar d. Siqueira, Marcello Borges Tro-
vão. Francisco Fermúw IK.iío, Jeronymo Maximo
de França, e c irSclix Antonio Marcello da Mav<
que alli jicou stpuliado.
(1«)

n í t i d o s p e l o - . R o s o , e pagos em parcellas pelo P a y


d e s t e , COMI muita r e p u g n a n c i a , a p o n t o d e s e r m u i -
tas veses insidiado o ,il d e n u n c i a n t e , q u a n d o liia
r e c e b e r o dito d i n h e i r o , preço do s a n g u e dos hon-
rados Brasileiros.
F m fim seria hum nunca a c a b a r , se t r a c t a s s e
d e referir Iodas as malvadesas , e a r b i t r a r i e d a d e s
d o m a l v a d o , feroz , eslu pido , c o v a r d e , s e r v i l , e
d e s a v e r g o n h a d o R u s o ; ba«.U por lauto o t e s t e m u -
nho de todos os bons P a r a e n s e s , que ainda h o j e ( e
s e m p r e ) o e n c a r n o com h o r r o r . e despreso.
O s brados ila» inoceiiles victiuias dos d e s p o l i -
mos . e maldade do execrável U,j S 0 c h e c a r ã o em
fim a mover o G o v e r n o da (.'orle, e foi deiniltido
d l Presidência do Pará o energuuino J , » é de A r a u -
j o B o s o , sub : ,liluiodo-o o u t r o de i ^ j a l lote . q u a l
o e s t o n t e a d o . e perverso despola ,' asé Felix Pe-
r e i r a de B u r g o s , q u e foi concluir os massacres , e
íletordi-iis ilo infame Roso.
IS c h e g a d o ao d e s t a c a d o Pará o T e n e n l e
< oronei J o s é Felix Pereira Oe B u r g o s , invesh lo
P"r 1 edro de Bragança no euilueule i u - a r de P r e -
' l a l > n , v i " t i ' ' - Ki« abi o lendes apossado
do CJ o ver no , Coin manda n te d ' A r m a s interino co-
movo fora o seu ijrual antecessor. Pis o vedes c u i -
d a r ã o f i g o no fabrico do ditoso Mavio , que dev *
condiisir ;í , e u b„rdo o digno par .de Ião boa ga-
Jheta a e x - I u c e l . D. M a r i a n , C a r n e i r o de Bur-
gos. t i s abi o vedes empia-gaiU* em c o n c e r t a r o Pa-
lacio cio G o y , . m o , que Ro-o: , e gabara de o deixar
c o n c e r t a d o , e a r r a n j a d o c o m p l e í a m e u l e ; porém el-
ie anula o não acha cgpaz do.rec.-ber a 1.lo,ire P e r -
s o n a g e m , que «spera de M a r a n h ã o . O bom g o s t o ,
(•i+y

e e x e c u ç ã o d e s t a obra absorvia ao P r e s i d e n t e a
m a i o r p a r t e do t e m p o , q u e devia e m p r e g a r nos
n e g o c i o s da Província . e o r e s t a n t e era aplicado
p a r a e n g r a x a r os c a b e l l o s , e t o r n e a r na sua officiria.
E i s aqui e s t ã o pois os o b j e c t o s , em q u e o Presi-
d e n t e Kurgos g a s t a v a o seu t e m p o , q u a n d o as r e -
p a r t i ç õ e s Publicas c a m i n h a v ã o c a d a vez mais para.
o d e s l e i x o , e p r e v a r i c a ç ã o . C o n s e r v o u - s e quasi hum
anno nesta viciosa a p a t h i a , fasendo logo liga corn os
i u m b e i r o s ; r e i n t e g r a n d o nos posios M i l i t a r e s ,
e E m p r e g o s C i v i s , todos " q u e l l e s , q u e havião si-
do j u s t a m e n t e d e m i t t i d o s peia J u n t a P r o v i s o r i a , e
n ã o havião sido r e i n t e g r a d o s p do R o s o , por esta-
rem então fóra da Província , hum dos q u a e s
foi o M a j o r J o s é do Brito I n g l e z , q u e tendo sido
d e m i t t i d o , e d e p o r t a d o para E i s b o a , ali r e c e b e u
s o l d o s , e a c e i t o u do G o v e r n o p o r t u g u e z o posto d e
T e n e n t e C o r o n e l , cujo posto lhe foi confirmauo pe-
lo e x - I m p e r a d o r , contando-se-lhe a n t i g u i d a d e d e s d e
0 dia em q u e D . J o ã o 6." lhe fez a d i t a g r a ç a !
N e s t e t e m p o e s t a v a d e J u i z de Fora na Villa
d e C a m e t á o Racharei J o a q u i m F r a n c i s c o Gonçal-
ves P o n c e d e L e ã o , que a p r o v e i t a n d o - s e do a p o i o ,
q u e tinha no P r e s i d e n t e da P r o v í n c i a , começou a
assolar a todos os bons C a i n e t a e n s e s , amigos d a
I n d e p e n d e n c i a , e l i b e r d a d e da sua P a t r i a , o q u e
deu m o t i v o , a q u e no dia 16 de Abril d e I821Í , o
d e s e r t o r A n t o n i o V i s i r a B a r b o s a , reunindo alguns
B r a s i l e i r o s d e s c o n t e i t e s , e m a l t r a c t a d o s pelo Ím-
pio P o n c e d e L e ã o , e n t r a s s e m , e se a p o d e r a s s e m
d a Villa sera a mo.ior resistência, pelo d e s l e i x o , e
c o v a r d i a do C a p p i t ã o de 1.' L i n h a D o m i c i a n o E r -
nesto Dias Cardozo , que coui.aanuava o Destaca-
m e n t o , alii e s t a c i o n a d o . c
(1»)

iislps factos c h e g a r ã o ao c o n h e c i m e n t o a o P r e -
side! te p u r g o s no d u 28 ».' > m e n n o m e z , e então,
f i, q u e os P a r a e n s e s c o n h e c e r ã o p e r f e i t a m e n t e o
e
c a r a c t e r do seu P r e s i d e n t e : saltos d e t o d a
a ,ialure»a ; grito* de t o d o o t a m a n h o ; b l a s f e m e a s
a- in.lis h o r r í v e i s ; p r o t e s t o s , e a m e a ç a s as m a i s
c r u e i , , elle iinpreeou c o n t r a os C a i u e t a e i i s e s e i n g e -
riii. i r a d a de a r r a n j a r h u n i a e x p e d i ç ã o , q u e a fer-
ro . e togo r e d " . - a cinzas a V i l l a , e b n b i l a u t e g
de C.inietá , çi, e x p e d i ç ã o l a n ç a r ã o ao m a r n a
Palita de ( J a r n r n i j o *<> " e n è m e r i l o T e n e n t e J o s é
M a r i a n o <le ülivciirt fieiio , odiad i ->»los . U l m e i r o s ,
l " ' r u r s l í ' o procln ídor da- I n d e p e n d e n u i a e m !4
lie Abi d de 1823, s e n d o • s e g u n d o d u e . j o a u t h o r
de si n.ilhante m a l d a d e o M a j o r B e b i a n o L u i z d o
C a r m o , port n e s t a e x p e d i ç ã o , q u e .-ó se c u m p u -
6ha d e Oüiciaes c o v a r d e s ( c o m o s â o todos os d o P a -
ri. depois de p o u c o s d i a s i n t e i r a m e n t e d e s -
troçaúü.
O q u e buiua g r a n d e e x p e d i ç ã o n ã o p o n d e f a -
s e r , componilo-se de m u i t a s E m b a r c a ç õ e s , e g r a -
d e i: ú m e r o de O f f i e i a e s . e S o l d a d o s , fez o S a r g e n t o ,
q u e alli se a c h a v a d e s t a c a d o , M a n o e l J o a q u i m , q u e
cora h u m a c o n t r a r e v o l u ç ã o poz em f u g a o d e s e r t o r
Jjf r b o z a , e c a p t u r o u m u i t o s d o s s e u s t e u p a r c e s .
O., malvado P o n c e de L e ã o , q u e a t é e n t ã o s e
a c h a v a f r e s o , e q u e fo' im.me.iiata:iiei,te s o l t o , e
a p o s s a d o » d a V a r a <le J u r z de 1 o r a , p o e m em p r a -
t i c a toda a s o r l e d e v i n , - ; , , •„„. a r t i c u l a r e s : o C a p -
pitao Jose rrancisia Alves. Manoel Gonsalves d~
A g u i a r , João Maximiano , e outros Ciua-
l»w»*.ilo« st.„, U;n)ora pr e en.
ewraladtis- uo .e h u m a B a r c a , os q u a e s n ã o
(19 )

íinhão parte alguma nos procedimentos de Barbo-


s a : procede-se á Imraa ; monstruosa D e v a s s a , na
qual sabem pronunciados todos os inimigos de Pon-
ce de L e ã o , que se constituía P a r t e , J u i z , e T e s -
t e m u n h a : Barbosa depois de algunsdías , a traiçoa-
d o por hum seu comparce , a quem além do perdão
mandou o Presidente dar dos Cofres Públicos a qu-
antia de Í00,#ooo rs., foi preso, e íncerrado com
-> referido Capitão Alves nas hedi m-las masmorra»
da Fortalesa da Barra; outros 1,0 Purão do Brigue
G u a r a n i ; e os restantes forão '«-olhidos as eneíio-
vias da Cadeia da f.irUd*, onde ainda hoje se achãu
sem esperanças de soltura, ;>•*.,. obstante o salutar
D e c r e t o de anistia Geral de » de Abril do corren-
t e a n n o , e a Portaria de (9 de Maio expedida para
aquella P r o v í n c i a , que manda mui positivamente,
que se execute o referido D e c r e t o , principa!'nen<"j
com os mencionados presos.
O decantado Presidente J o s é Felix Pereira d e
Burgos não contente com os massacres de C a i n e l i ,
pertendia coin os viz xuinbeirus massacrar t a m b é m
muitos habitantes da C a p i t a l , cujo bom s e n s o , e
proceder tinha g r a n j e a d o o desafecto do déspota
B u r g o s ; por t a m o tentou illudir ao i n ' ^ e r r i m o ,
c o n s p í c u o , e I'mriota Ouvidor p- ' ,py. o Ba-
charel J o a q u i m iVIariaiino Ferreira , induzi d o o a
tirar huma Devassa geral contra os bene"íeritos
B r a s i l e i r o s , aUribui.ido '.'.tes o crime de c.iiiipleci-
dado com os réos u ^.-^I.i; lorém entram u se
j)oron« este c p ü i e o JVf-vislrad' conhccco niuiio bem
as suas uaninadas iiif onç.òes. Burgo-; desde l u j o p-o-
t es to 11, e maquinou a ruína desl» ' e n i s t r o , buscan-
do o a r b i t r a d o p r e t e x t o de ma 'dar soltar 50 iitfuuio
c *
( 20 )

Julião C o s t a , e Souza, convencido ut, perjuro


pelo Arcipreste J o ã o B. Gotisalves Campos. O Ou-
vidor vendo a illegalidade de tal soltura, e a usur-
pação de poder praticada pelo P r e s i d e n t e oppos-se
á elie p r u d e n t e m e n t e ; Burgos e x a s p e r a - s e ; suscita-
se o conflicto de Jurisdição ; Burgos chama o M e -
nistro para o i n s u l a r em Palacio; o Magistrado vai
como tal ao chamado do P r e s i d e n t e ; a r g u m e n t ã o ,
A
e Burgos não í por c o n v e n c i d o ; o Ministro em
pras.i-o para t , .j ,er por aquelle a b u s o perante
a Soberania da ' ^ t ; ? o ; e Burgos suspende-o d o
exoroicio da Mc, ,„míí» • m - r - S c h a m a , o Portei-
r o , insulta-o, e j.. 'lie publicamente as o r e l h a s ,
por ter obdecido ao Ouvidor na publicação de hum
E d i t a l ; e finalmente sem formalidade alguma legai
priva o P a r i de hum M a g i s t r a d o , quasi singular
'-nas iminentes v i r t u d e s , e merecimentos.
Mo sempre a sorte do desgraçado P a r á ! ! !
época o Coronel ,' "* ;• Paulo dos
San! os B a r r e t o , nomeaa. para coin mandar as armas
da 1 rovincia, o qual ao principio .ieo provas . ' t
Constitucional , e executor da L e y ; porém bem
uepr? --- começou a pôr em pratica a execução dc
Kurrivui rlano do nefando G a b i n e t e secreto da Boa
V' ita.
^"•'lo - . a m a n d a n t e d' ; ,..j S aeste caracter
claro t< i , que o raaluc B c . 0 p o r c o senteria em
devidii sua authoridati. >iií ' o â o Paulo. O pri-
1
roeiro acto arbitrar , o<" i l , foi o de man-
dar prender ig"om.. , caiabouen do Ba-
foihao N / 24 l_,....ia, . 'idauãos M;,
C;rnaades «.; v - m i c e l l o s , - -'lancei Francisco
•i- i'i" :nl,ci. fase., v.. .tar praça d e Soldado a a m b o s ,
( 21 )

e remeutíu para o Ceará o Vasconcellos, debaixo


d e prisão p a r a mais o flagellar, q u a n d o por e m -
p e n h o s deo baixa ao d i t o P i m e n t e l : o s e g u n d o foi
m a n d a r prender ao T e n e n t e d e Lig-eiros^ J a c i n t h t í
F r a n c i s c o L o p e s , i n s u l t a n d o o dopois de p r e s o , o
a m e a ç a n d o - o d e lhe dar com hnsn v e r g a l h o , n o
Q u a r t e l do s u p r a d i t o B a t a l h ã o 2-», o m l e o l e v s "pre-
s o , a t é o fazer e m b a r c a r para a P r a t a d e M a c a p á ,
i t i t u l o ' ' • H s e r ali o s e r v i ç o , fie.*Ho ao d e s a m p a -
ro s u a n u m e r o s a f a m í l i a , e alii « u r v o u por mais
d e c i n c o m e s e s , só pelo simples motivo d e ser P r o -
curados L i s t a n t e ' ( o hei HKÍI oappilão Alves,
q u e se a c h a v a preso na v ^rt" • i.; jJnrra.
F o i n c . t e t e m p o J o s é Paiix s u c c e d i d o n a P r e -
s i d ê n c i a pelo B a r ã o d e B a j o , que mui d i g n a m e n t e
a d e s e m p e n h o u , não c o m o d e s e j a v a o '"áabinete s e -
c r e t o da Boa v i s t a , sim c o m o p r e c i s a v ã o os b o n s ,
e fieis P a r a e n s e s , por isso foi tão e f e m e r a s u
ração.
í H .«irei nor t a n t o a p o u c a s p a l a v r a s , qiia.i-
^ se p o d e di&v.. ti icbj/eito d a q u e l l c v e n e r á v e l V a -
r ã o d u r a n t e o seu G o v e r n o , e h e , que e m q u a n t o
g o v e r n o u a P r o v í n c i a do P a r á , m a n t e v e o P o v o s a p -
i i s f e i t o , e s o c e ç a d o ; fez o b s e r v a r a C o n s t i t u i ç ã o
f
i e l , e literal' e ; não se muslron . o n a d o «•<».
'ião pelos hum :ii» . c u r a d o s , ou ÍOÍJL,,, B r e * ' oiros
n a t o s , oil aciop'ivos- .<10 "'iz p r e n d e r pes oa al-
g u m a á sua o r d e m , ner »ntra a L « i ; nS a p a r e -
c e u huraa só vc . o , o>' oat' aria a l g u m a ,
©or m o "fí declarou . . „ ...ti ,?u> .migo , a p o n -
i ' j . u r u i r revolt u t i l i z a s p a u o desacredi-
t a r : em h u m a pai; . ji Portu?"' ' Brasileiro,qua
só n ã o a g r a d o u aos x u m b e i r o i __.tist.as 5 o q u o
( 22 )

b e m s e v ê d a falia d o P r e s i d e n t e da C a m a r a M u -
nicipal no dia da s e g u n d a p o s t e de B u r g o s , q u a n -
do veio r e n d e r .10 d i t o E x c e l . B a r ã o d e Baj<J.
T e n d o Burgos liido á C o r t e d e m i t t i d o , e a c u -
sado d c v á r i o s c r i m e s , o G a b i n e t e s e c r e t o da B o a -
vista o a c h o u tão puro c o m o hum A n j o ; por isso
nâo só o elevou á BarSo de I t a p i c u r u - r a e r i m , co-
mo o fez r e v e r t e r em P r e s i d e n t e do d e s g r a ç a d o P a -
r á , a c t o e s t e i m n o l i t i c o , q u e n u n c a s e * ; o no t e m -
p o do G o v e r n o po l u g u e z a b s o l u t o , c o m o b e m o
demolis!rou w M a i o r J o a o u i m A n t o n i o T u p i n a n i b á ;
p o r é m Burgos era n c c e s d r i o para a j u d a r a J o i o
P a u l o no p r o j e c t o u -ecoloiiisaçíSo, e a b s o l u t i s m o ,
visto q u e o liarão de B a j é tSo mal havia d o s e m -
penliado a comimssílo, para q u e h a v i a s i d o e n v i a d o .
T o m o u por tanto nova posse o d e t e s t á v e l J o -
sé F e l i x P e r e i r a d e I Sorgos, m e t a m o r p h o s e a d o e m
"... d e I l a p i c u r ú - m e r i m : c o n t i n u o u a m c - m a a m i -
gado JUID .>>..to P a u l o , apoiando seus espoliemos:
abandonou i n t e i r a m e n t e a a d m i n i s t r a ç ã o i u P r o v í n -
c i a , para se o c c u p a r e m vi.-ilar a t o u a hora da noi-
t e , e do dia ao seu S e c r e t a r i o J o s é A n l o n i o d a
F o n c e c a L e s s a ; c f i n a l m e n t e uaio-ge e m a m i s a d e , a
s e n t i m e n t o s ao p e r v e r s o d é s p o t a , o t i r a n o B r i g a -
deiro I - r a n . f s c o J o s é d e Souza S o n - e - d e A n d r e a ,
digno sueiK ,.»or de J o ã o P a u l o , no ( . o m m u n d o d a s
Armas o qual lhe d e i x m por . e g a d o as a m i s a d e s ,
que ha» a g r a n j e a d o coi.. ' o d e ; os m a l v a d o s , e o
colocou á fl e r t e do seu ji ' ." ai tido. P o r c o n s e -
quência t a n t o A u d i . ' a . col.i.» o seu AjmU;»»« d ' O r -
d e n s , o Alí. . es E d u a r d o Alves I ' o r e i r a , ( 011 (que-
bra c a n e l l a s ; ca ti»CRrílo log» « f r e q u e n t a r a casa
do T e n e n t e COI^K J d e M e l i c i a s ( sem . p a t e n t e l e i -
CM )

to por J o ã o PauloYJoão M a r r e l ü n o Rodricir-s Mar-


t i n s , homem p e r v e r s o , e .»,»• fi.,, hum r.»m~pr-ntlio d s
m a l d a d e s ; porém como lie mo-mo i e ! T ) o estú-
p i d o , e covarde , serve-se <!•" -cu iiiho-irmão'. o s e m -
p r e perverso , i n f a m e , a t r e v i d o , e I r a à l o r ' Marmt
dnlnmn Roth Vjucs Martins, ou I r'ora Ma -durum !'«i-
quice para pòr em p r a t i c a , alem das maldades ir-
mãs-palernas , as suas propria?. Esto m o r o ambicio-
1 do ti gr na scena polilira . m poupado
moios para o c o n s e g u i r ; já lia*, ,„>.«„ {'.4-,,,síii,.,-,io-
nal lisbonense , j á Indepó' b*nltni..ln Brasi-
leiro . j a r e p u b l i c a r ' ' ,n!,«| >. ••; i m l,., ( cn(leute
Constitucional Krasifeiro, ; , nalmente cohimna
do T h r o n o ligado a J o à o Paulo . e Andrea ,
cow capa de L i b e r a ! ; intrigante por essência , e ca-
lumniador por officio, m a s c a d a tem conseguido e m
t o d a s aquellas é p o c a s , s e r ã o quando se tiu»i P;-
triota , I n d e p e n d e n t e Constitucional, -oie - ^ ..
ludulo" ( pe' -jeiíta g u e r r a declararia por ello aos
v n
« por " t e ' " '"loseareni ) o elegerão M^ni-
«Jf; do Conselho de Província, e dos" J u r a d o s , e
ou into , ou sexto supplente da Camara M u n i c i p a l ;
Te enfim hum p r o t o t y p o de perversidades, e bem
digno do prem que teve liem dos sem- -eniotog
vós. cr'a c Tildou de rastos ->-' , ruas
.juella C i d a d e , por o <erer alraiçoaclanitute .itre-
g a r a Praça de S. J o . - j de JY" capa aos Estran oiros.
T a l p a i , tal tílh . - ,,„r estes se -oden, julgar
os mais amigos ut,.. ' —>n! 'es Armas, (pie
fcjn " j j , , aqupjjn - • »«->11v " ovim 1. do i r a u e i -
lu q:,a a maior pa !o Povo Os coni . e do-, loiii.-
oa por J o ã o Paulo i. . J o à o Pa--* 2.", J o ã o P a u -
lo 3. , e u l t i m a m e n t e u J o ã o auio 4,"
( 24 )

T e n h o chegado a época de 23 de M a i o fle 1 8 3 ) ,


donde começão os maiores males, cpie assolão m i -
nha infeliz, mas s e m p r e cara Patria. O h ! P a r á ,
P a r á , até quando nutrirás em leu hospitaleiro s e i o ,
as assanhadas v í b o r a s , que tem dilascerado tuas bem
fasejas entranhas ?! A t é quando os teus filhos ingra-
tos e a maior parto daquellcs, que por demasia-
da barihomia a d o p t a s t e , cavaráõ a tua m i n a
e dos fieis . o carinhosos predilect, « ? ! A t é
quando esses ma. ados pagarão com infamias o
m u i t o , que tens cnntribuido para os elevares do pd
da t e r r a ? ! A t é q ^ m l o ? \ E a s t a : o san-
g u e me ferve nas , as , e o meu coração m a g o a d o
Jaz despejar pelos olhos as mais pungentes lagrimas
fie d o r , e de p e s a r , por me ver na g r a v e obriga-
d o de referir maldades tanta®.
Na tarde deste dia ( 2 3 de M a i o ) chegou ao
- a íTata noticia da abdicação do traidor P e d r o
(te b . a g a , , , ^ e q u e por isso a Corda 'o Brasil se
achava na Cabeça de s e j filho B r a s i l e i r o , . í , r D.
P e d r o 2°, retirando se para sempre das terras Bra-
tiUanas, raivoso por não ter podido conseguir o êxi-
to de seus tramas absolutistas.
Os verdadeiros I.iberaes exultarão de p r a s e r ,
vendo-se i,./prt»dos das capricho»- . ° cruéis per-
s e g u i r e s d.. num P r i n c i p e a m b i c i o s o , e dos seus
furioso.', satélites; pois que e r . p a r a d e hum T h r o -
110, coi., que os Brasil,/-os ( s e m p r e s i n c e r o s ) o
m i m o s e a r ã o ; hes n o r l , . n d : ar pesadas cadeas,
para o que _. os i.nha Uiuscbrado coin a sizania
Hiimisadcs. r intrigas espaitiadu. pelos Stüs delei-
táveis agentes.
Ho então, H ue , exemplo dos actos de herói-
(25)

cidades praticados pelos Brasileiros livres de algu»


mas P r o v i n d a s , como B a h i a , P e r n a m b u c o , e M a -
r a n h ã o em afastarem de seu seio os i n s t r u m e n t o s ,
com q u e tinhão sido flagellados por Pedro t r a i d o r ,
fez nascer os mesmos heroicos sentimentos nos cân-
didos corações dos honradíssimos, e sem,[ire L.ibe-
r a e s M e m b r o s do Conselho Presidencial, o Arei-
p r e s t e J o ã o B. Gonçalves C a m p o s , o Capitão J o s á
B a p t i s t a U a m e c r a n , e o Capite , ^ n t o n i o M a n o e l
d e Souza T r o v ã o , que como Supplenle do máo M e -
d i c o , e máo Brasileiro M , r ceai,„ J o s é Cardozo . es-
t a v a era exercício, por is.v e s \ . „ ires Liberaes C o n -
celheiros a p r e s e n t a r ã o em Sessão do mesmo C o n c e -
lho huma I n d i c a ç ã o , propondo a suspenção do pés-
simo Comniandante d ' A n n a s A n d r e a : porém o P r e -
s i d e n t e B u r g o s , conivente de A n d r e a , v e n d o , q u e
se o negocio fosse tomado ein concideração n a n r -i-
le acto c e r t a m e n t e a decisão seria a lavor' cios bons
Braz ei- s ; por este m o t i v o , e por conhecer o
. . u i u ü l o c a r a c t e r , e péssimos sentimentos do supra-
dito M e d i c o C a r d o s o , reservou a decisão para o se-
g u i n t e d i a , mandando chamar a aquelle scelerado;
e s t e apesar de eslar d o e n t e , para obdecer á seu Se-
n h o r , e s a p t ; i / u z e r os desejos de seus -.-aniguados
x u m b e i r o s , c mijiareceo com toda a s u i g o s n j . , p o -
lo que foi exclui lo o b e n e m e r i t o T r o v ã o ; C e n t r a n -
do. em discussão a njate" ; _ , houve e m o a l e , d e s e m p a -
tando o malvado J o ' - x a favor <!• outro malvado.
Persuadir.-se-ha o J i r a s i l . e o nundo i n t e i r o ,
quo e s t e negocif , 4 ssim c o m e ç a d o , t terminado não
teria mais c o n s e q u ê n c i a s ? N ã o : as malvadezas dos
x u m b e i r o s , e dos sectários dus c l a b e s columiiaticos
levarão muito a vante este ca ;o.
D
( 26 )
T
? a r e o s Antonio R o d r i g u e s M a r , Mundii-
r u c u Paiquicé) a q u e l l e , cujo c a r a c t e r j á fijia d e s -
c r i p t o , tendo-se ligado e m a m i s a d e , e s e n t i m e n t o s
com o infame C o m m a m i a n t e d ' A r m a s Andrea ( c u -
j o s crimes desnecessário lie d e s c r e v e r , b a s t a dizer,
q u e se acha na C o r t e para r e s p o n d e r á dous C o n -
selhos d e G u e r r a pelo que fez no P a r ; í ) pelas r e -
commendaçõeS do coluinna rnór J o ã o P a u l o d o s
Santos Bar * " s t a v a e s p e r a n ç a d o d U c a n ç a r ,
lc -alimento dto Andrea , o Inga, j e A d m m .
t r á d o r da Mes? "Arrpr a d a ç ã o das d i v e r s a s r e n d a s
Nacionaes .a "iqoella l . o . i n c i a em
v i r t u d e da L e i i. " ... energúmeno du-
r a n t e a primeira Sessão do Conselho G e r a l d e P r e
v i n c i a em D e z e m b r o de 1829 tinha-se d e c l a r a d o ini-
m i g o do i. encionado A r c i p r e s t e Campos-, e t. d q u a -
si ' "dos os Conselheiros L i b e r a e s por d i v e r g ê n c i a
iõe>- e quando havia sido i n t i m o a m i g o do
m e s m o A r c i p r e s t e , de quem r e c e f 'mmensos be-
nefícios; debaixo de ^ujo = - ' i o r ^ "-leço"
a tramar t o d a a sorte de uim^.... , e c.au. *
o v i l i p e n d i a r , e perseguir i n s i d i o s a m e n t e ; p o r é m
n ã o era divergencia de opiniões a origem da g u e r -
ra , r " M a r c o s declarou contra o A r c i p r e s t e B,
"irniv. ' sim o amplo d ' - - saptisfazer „
sü, 3sn. aiüa a m b i ç S o , e ai-... , p n o mal inU
didr- pois havia mu ; • t e m p o , q u e *1 arcos se q u e i -
x a v a de n? ter feito - na no partido B r a z i l e i r o ,
q u e nada t Ha •' d a r , de p u g n a r pela J u s -
t i ç a , e pr». erk. de do Brazil. F.st« C ! l " > - i r r a i w
d e J o ã o IV oellinu, que no ço p - . ^ c e i
fejado por todas essas n e g r a s fur..us, q u e i i a b n ã o
os abismos t a r t ^ r e o s , p õ e - s e em c a o i p o ; coneiL...
( )
se coro o nunca assaz execrável J o s é d e A r a u j o F o »
s o , de quem publicara ser inimigo e t e r n o por c a u -
t a das p e r s e g u i ç õ e s , q u e lhe fizera no (empo d e sita
argelina P r e s i d ê n c i a ; com Ambrósio H e n r i q u e s tia
Silva P o m b o . hoje Barão de J a g u a r a r i ; com os ;u-
f a m e s portuguezes J o a q u i m F r a n c i s c o D a n i n . Joa<
q u i m A Sonso J a ü e s , F r a n c i s c o M a r q u e s d ' E i v a s
P o r t u g a l , J o ã o R o b e r t o Aires C a r n e i r o , L u i s An-
tonio M a l a t i , e o u t r o s perversos monstros da hu-
m a n i d a d e , combinados urdem a r e v o l t a n t e calunia
d e que - o referido Arcipreste, tí. Campas, e os dom
Conselheiros já nom*idos. tin hão liunia Indicação no
Conselho para a deposição Je ledas as Authondades
Constituídas, OJjkiaes ÁliiilaUs, eEmpregados Cms,
especialmente da Alfandega. Contadoria, e Secretaria
do Governo - p o r t a n t o a r r a n j a r ã o huina cavilosa re-
p r e s e n t a ç ã o pedindo a conservação de todas as A u -
t h o r i d a d e s , até virem ordens da R e g ê n c i a em r u -
m e de S. K . U Senhor D. PEDRO 2.'
' -.„ estes foi -- p r e t e x t o s , e observando-se
desapercebidair.enfe a dita r e p r e s e n t a ç ã o , p a r e c i a ,
á primeira vista . muito j u s t a : por isso muitos B r a -
sileiros i n c a u t o s , e na. boa fé assignarâo esse infa-
m e p a p e l , e outros p o r é m , cuja indole perversa os
fez p e r s r a d ; r s- verdade os e m b u s t e s d..quelles <ie-
t e s t a v e i s a g e n t e s do c r i m e , e r e q u i n t a d a n;K«ade-
g a , s u b s c r e v e r ã o v o l u n t a r i a m e n t e , com especiali-
d a d e alguns e m p r e g a d o s >h A l f a n d e g a , S e í r e t a n a ,
C o n t a d o r i a , e Oiiíciaes A .iikares (8) ujas c o n d o c t a s

fS I Cordo/to Candido Gusmão .Mameida Trin-


dade de JrÃo Jose de Deos, c Silva, o qua-
drúpede Antonio Jose' Gemes, e o Ajudante aa Po-
D *
( '2« )

péssima!- v e n a e ? , e r e l a x a d a s , lhes <iY" a f e : i o ge-


r a r a in'itna c o n v i c ç ã o , d e que as s u a s malversa-
ç õ e s , e incapacidades b a s t a n t e s causas d a v à o , pa-
r a (í muito t e m p o terem sido deiiiittidos. A p r e s e n -
t a r ã o - s e pois esses infames p a p e - - , com p a r e c e n d o
n e s t e acto quasi todos os a s s i g n a n t e s , m u n i d o s d e
p u n h a e s , e pistolas p a r a coagirem aos C o n s e l h e i -
ros a os tomarem por força em c o n s i d e r a ç ã o , e fi-
gurarão. t a m b é m ue assignantes dous dos m e s m o s
indignos Co " eiros do partido do d é s p o t a , ó:
q u a e s e r à o o u.,,.vado x u m b e i r o o T e n e n t e Coro-
nel F r a n c i s c o M a r q u e s '1'Elvas P o r t u g a l , «* o d e -
generado M , . . , o Vigário F r a n -
cisco d e Piniiu ile Ca-"' w M a n d a r ã o á custa,
da sua sociedade colu.,inatica para diversos pontos
do i n t e r i o r indivíduos., e r e c o m n i e n d a ç õ e s , a tiin
d e por ali tc abem se a r r a n j a r e m r e p r e s e n t a ç õ e s pe-
lo tnodelio r e m e t l i d o por M a r c o s ^ por isso * foi en~
-ia-lo para O r n e t á A m a r o J o s é da Silva e M e l l o ;
p a r a a Ilha . . i ^ n d e de J o a n e s Fra; ' i Ppreira
p o r antonoiriazia - o Tu, fan •"" -dia esc, ao
H y p o c r i t a , porém refinado v e m a c o , / i g a u o U J i .
r a p é m e r y J o ã o M a n o e l R i b e i r o &c.&c.
Q u a n d o isto se tramava aconteceo no dia 2 d e
J u n h o r- ' o l t a r e m - s e h u m a pequena f r a c ç ã o d e 20 ,
o- "0 S-wid- ios do Batalhão N.° pr.*V"ie e s t a n -
do-,.. dever a T r o p a d e L i n h a ua t .uarniçâo v i a -

hcia Mathias me espira,,, j ainda teve forças para


assiqnar. âf-c.
,,e 0
(®V taw »'' eatavento, e consepnirten"-- ' - -v»
cit-r-, sem honra, , probidade st. I cor • Í»JM o-
e atrevido, corno s demais iMasagamstas; iuda 1».« iausifiiso',' ai
ua ínosnio as nsuis strius.
(-29:)

te m e r e s de seus sdldos, e aos sens Offici.es cou-


sa oeisliuroa; combinarão se os ditos Sold-'dos. e
nesse dia, depois de terem ouvido Mist-a, na ocea-
sião de sahirero do Q u a r t e l para hirem formar /das
nas r u a s , por onde devia passar a procissão de Cor-
pus Christi, destilarão p r e c i p i t a d a m e n t e encaminhan-
do •se para o Trem de A r t i l h e r i a , que Itv lica con-
t í g u o ; surprenderão a respectiva Guarda , « apode-
rarão-se de algumas peças de At.illieria, e coloca-
râo-as ein diversas posições i:a rua ' iquelle edifí-
cio; carregarão-as, porém as a v e s s a s , n u í e n d e as
bailas primeiro, que a pólvora, ou fosse por igno-
rarem o manejo duqueUa - a n a , o - f.wse j>or per-
turbação da acção extra.n q u " hi.iu cometer : sol-
tão os presos, que ali se a e u . . , ã o no calabouço , dos
quaes bem poucos se lhes r e ú n e m ; coiocarão-se em
atitude hostil , sem ter quem os dirig' se , nlern de
hum de sua mesma c l a s s e , o p e q u e n o , e bisonho
Soldado Manoel Jeronimo. T o c a - s e n rebate pois,
reune-se • - (ante do Baialhão n , congregão-se
tor ais Corpos de J. e 2.' L i n h a , conjunta-
co.ii alguDS paizanos em nur ero de sessen-
ta , a o i t e n t a , formando se j u n t o de M a r c o s ; e s t e ,
de seu mota p r o p r i o , constituio-se C o m m a n d a n t e
dos P a i z a n o s ; vai instar ao tyranno And a . para
iazer a t a c a r , e "-rasar aos poucos miseráveis f - o
ciosos; con, í,'ia se Andrea com Burgos p - , esse
fim, e deli! rs ão a total aiquilação d a q u t n e s mi-
seráveis. A esio tempo j,í o Preside--te Burgos ha-
via de embarc; ' do B u e d e Guer. - Trade Maio,
onde 4,o- (be s como na Escoria A-lcata-

•JJ para .„zeic. fogir eor. b a l i a s , " metralhas so-


tere a Cidade ( como s u c c e d e o ) p o r q a e ao principio-
{ 30 )

tia rusga olle se havia refugiado no dito Brigue. E s -


tando as forças o p post as 'quo montarião a oitocen-
tos homens) e os sediciosos (que não excedião a
quarenta^ postos err. forma de B a t a l h a , p e r g u n t o u
o P r e s i d e n t e Burgos aos facciosos, que motivo os
o b r i g a r a •>• conielier aquello a t i e n t a d o , ao q u e el-
les r e s p o n d e r ã o , que reunirão-se para pedir os seus
soldos, c eiiavão prowplos a recolherem-se aos seus
querias. se lhes dessem o perdão por escripto; Bur-
gos aliirma, que lhes p e r d o a , v e r b a l m e n t e , mas el-
l e s , quti bem o c o n h e c i à o falto de f é , i n s i s t e m , e r a
q u e "íu::evesse tal p e r d ã o , o detestável M a r c o s
M a r t i n s i oc Mumltiruou Paiquicé) t a m b é m foi fat-
iar aos sediciosos. e estes lhe dão a mesma r e s p o s t a ;
p o r é m o malvado vemaffirmar á B u r g o s , e A n d r e a ,
q u e os Soldados disserão-llie, que q u e r i ã o os seus
t-oldos, o perdão por e s c r i p t o , e a C a m a r a M u n i -
cipal r e u n i d a , imsnediatamenle se trava a p e l e j a ;
os facciosos não ilSo bum só tiro pelo o n t h a su-
p r a - e s p e n d i d o ; hum destes fica m o r t o , e no'.-^
r i d o s , de a m b a s as p a r t e s ; porque os pacificadores,
depois de a T r o p a ter e n t r a d o por escala no T r e m ,
vendo-os nas janellas do edifício, j u l g a r ã o serem
ainda os s u b l e v a d o s , e atirarão-lhes. T r i s t e conse-
q u e n t s da guerra e n t r e I r m ã o s , que he tão difícil
de destinguir o inuocente do culpado.'!! C u m p r e -
m e referir hum f a c t o , que c e r t a m e n t e servirá para
esclarecer alguns daquelle», que lomão a n u v e m
por J u n o ; o caso lie, q u ? ' oller-n ^...do-se M a r c o s
para a t l a c a r com os paisaços pela j.^rt: .acerai
f a o o s o s , para onde estes tinhão di.as peças e m -
boi".u!."s. n Si indo s u b i t a m e n t e do casa d e M a n o e l
J o s é U m i c t g u o s , n ;ste acto p r o c u r a n d o os paisanos
( 31 )

pelo .seu i n c u l c a d o , clieffe n ã o foi p o s s l . e l destin-


guillo senão depois de concluído o a s s a i ' ) , sendo
por issso derigidos por J o ã o  n t o r r o Correa Bu-
l h õ e s , q u e se portou com alguma c o r a j e m : porém
depois de concli da a batalha tornou o nosso San-
cho Pança a t o m a r a dianteira d e todos os paisanos.
Alguns e s t u l t o s , e euiberbes rapases , nascidos
por d e s g r a ç a no Sólio P a r a e n s e ' 10 ) q u e c o m p u n h ã o
c e r t o Batalhão p a r t i c u l a r , q u e alli havia denomi-
nado do — Ã r d a c e — , no r e g r e ç o | ;a os seus do-
m i c í l i o s , a c o m p a n h a r ã o ao dito M a r c o s , e corres-
pond rf os v i v a s , que a fainilia lhe prodigalisa-
1
v a , c h e g a n d o a t a n t o , que G e n e . mulher de seu
t i o - i r m ã o o industrioso ' ã. M a n o e l R o d r i g u e s
M a r t i n s t r o u x e huma capeia de ilores , e lhe cplo-
Ci.u na c a b e ç a , apelidando-o d e s p e j a d a m e n t e o Sal-
vador da Prnvhicia. Os feitos desle oão M a n o e !
I r m ã o bastardo de J o ã o M a r c e l l i n o , j á forão p u ' '
cados no Periodico intitulado — Eytrella Brasileira
— imp' „ ia T y p o g r a p k ' a de Silva P o r t o , & C.~
i ... , pc : isso desnecessa he 'escr "ver o seu
retrato.
E s t a v a então o Concelho Presidencial cm suas
Sessões o r d i n a r i a s , por isso na Sessão seguinte á d o
dia 2 d e J u r h o , á qual não assistio o A i p r e s t e B,
C a m p i , ara evitar de ser apunhalado r<? ;
p a r a o q i f HavSo despostos M a r c o s , R e , eseua
s e q u a s e s arn. dos d e p u n . i a e s , o Conselheiro M e -
d i c o " ' t r c e l V i o Josi' 'Jardozo , In i dos Ó r g ã o s do

da Po e Souza J Ar mio Ferreira Campos,


Francisco . .obi' osé t i e . haenes C m t i n h o , Róquc Rib'-:
Luiz Antonio J w . e s , João .ãitss Maxiajuuo d» F o a c e c a , e <w
tlQS.
( 32 )

p a r i ido i n f a m e , propôz a creação de h n m a G u a r d a


C i v i c a , com m a n d a d a pelo seu amigo M a r c o s ; hou-
v e alguma discussão s o b r e a d e n o m i n a ç ã o d3 h u m a
c o r p o r a ç ã o , que os bons P a r a e n s e s j á p r e s a g i a v ã o ,
q u e seria c o m p o s t a dos mais perversos d e g e n e r a d o s
B r a s i l e i r o s , e x u m b e i r o s exaltados inimigos das Ins-
t i t u i ç õ e s L i b e r a e s , por isso indicando o x u m b e i r o
Coucelbeiro Suppiente Francisco Marques d'Elvas
P o r t u g a l , que fosse c h a m a d a G u a r d a N a c i o n a l , foi
a p r o v a d a a g o s m e n t a p r o p o s t a , tendo o ( ' r e s i d e n t e
B u r g o s a franqueza de p e r g u n t a r ao dito M a r c o s ,
e sucia p r e s e n t e s , se >*.;tavão saptisfeitos daquella
m a n e i r a , ao q u e r e s p o n d e r ã o tumulUiarianiente p e -
la afiirui ativa.
Por aq-iflla d e l i b e r a ç ã o involuntária do C o n c e -
lho Presidencial licou con^tiluido o «celerado M a r -
c o s , C o m m a n d a n t e t a intitulada G u a r d a N a c i o n a l ,
e c o m o Lai e n c a r r e g a d o do alislau>»i'ie para ella.
A s primeiras p e r s o n a g e n s c h a m a d a s pa, e s t ? c o r -
p o r a ç ã o foràc ledos os perversos p o r t u g u e s e s es-
t r a n g e i r o s , e n a t u r a l i z a d o s , inclusive os q u e ha-
viào sido expulsados da Villa d e C a m e t á em 1823 ,
e principio de 1824, ( e mesmo da C a p i t a ! ) por ini-
m i g o s irreconciliáveis dos bons B r a s i l e i r o s ; os c r i -
rnn. »sos da revolução de 25 de J a n e i r o d e 1824 no
T í ò m de Artelheria para derribarem o G o v e r n o es-
tabtdecido , unindo aqut-lla Província á ptirtuiral; os
Brasileiros d e g e n e r a d o s -i;ais pe-i r s o s , • d e b u x a -
d o s ; os filhos familias mais e s t u i . , e. v à d i o s ; os
e m p r e g a d o s públicos m;,is prev . n c a a o r e s ; e er.i
lim q u a h i o podia c o n t r i b u i r para o a t n s o do P a r a ,
e - c r u e n t a p e r s e g u i ç ã o de seus miiliores, mais paci-
fico» , e cornados l a b i t a u t e s L i b e r a e s : e p a r a des-
( 3» )

t i n g u i r e m estes d a q u e ü e s , inventou M a r c c s h u m a
divisa d e veludo v e r d e sobre posta no alio l a t e r a l
tios c h a p é o s com a configuração de hui-ii c u l u m n a
a t r a v e s s a d a , r e p r e s e n t a n d o os dons e s t i a m o s m a i s
largos a b a s e , e o c a p i t a l , e o centro a p e r t a d o ruiu
liu.tia a l ç a , ou b r a ç a d u r a amarela de g a í l ã o , ou lio
d o u r o , simbolisanüo o d e s e s p e r a d o a p e r t o , em q u a
p o r i í o os Brasileiro!.', ao q u e d e n o m i n a r ã o í.a,;ò
da União ( t a l v e z de p o r t u g a l ) rido ir.odelio foi da»
do por A n d r e a : a p a r e c e r ã o por tanto a r m a d o s d e
t a e s divisrs todos aquelles p r o t e r v a s sectários d s
t i r a n n i a ; assignalando-se pela grandeza de ta! d e s -
t i n e t i v o o I n t e n d e n t e da M a r i n h a G u i l h e r m e C v -
p r i a n n o R i b e i r o , sua m u l h e r , e filhos, o a f e m i n a -
d o M a j o r B a r r e i o , o o r g a n i s t a da S t M o i h i a s do-
s e da S i l v a , e muitos Outros do jçttaí quilato-
C h e g o u á aquelle porto o P a q u e t e — M v r
Janeiro— com a ordem salutar de nossa Politica.
R e g e n c i a , err! n o m e do I m p e r a d o r , para q u e C a r -
g o s i n t r e g a s r e a P r e s i d ê n c i a , 5 A r ' . e a •> C o m •
a ando das A r m a s , ;! quem p o r Lei c o m p e t i s s e ,
e q u e o Italiano F r a n c i s c o R i c a r d o Zaní... o x u m -
b e i r o J o s é de Brito í n g l e z , ranhos suspensos d e
s e u s s o l d o s , f; ssemi á C o r t e responder t or SÒIB
crimes, " o consequente, q u e a President- c
h i a no V i c e P r e s i d e n t e J o ã o B a p t i s t a G o n ç a l v e s
C a m p o s , e o C o m m a n d o das Armas d e s g r a ç a d a -
m e n t e n«recon'a<lo C ..onel Giraldo J o s é de A b r e u .
Ninguf se1"1' * paz de formar verdadeira i d é a
«lo a b a l o , qr I U Z O U a dita ordem S o b e r a n a n o s
rnirnos dos scel-erados 1 ! ! I m p r o p é r i o s d e toda a
s o r t e , a t a q u e s de todas as m a n e i r a s se dirigem ao
b e n e m e r i t o A r c i p r e s t e B. B a n i p o s , « a t é . . . . . .
B
í34)

quem o diria ? a R e g e n c i a do Império não


escapa ao veneno daquellas lingoas i m m u n d a s , e
corações d< pravados !!! D e s d e Jogo sç forma o pro-
p o s t o de não desapossar da P r - s i d e n c i a a B u r g o s
e de d e s o b e d e c e r em t u d o , e por tudo ao G o v e r -
no c e n t r a l ; pois j a olitarão como recurso á i m p u -
nidade de seus crimes a união com p o r t u g a ] ,
go que ali c h e g a r o traidor P e d r o e x - I m p e r a d o r
do Brasil. H/iuverâo p a r e c e r e s opostos nos clubg
c o l u m n a t i c o s r e l a t i v a m e n t e a h i r , ou ficar o B r i g a -
deiro A n d r e a ; porem a maioria venceo c ie visto
tocar á Giraldo o C o m m a n d o das A r m a s , p o d i a
A n d r e a r e t i r a r - s e , poi- r e c o n h e c i d o aquelle com
Iodas as c i r c u n s t a n c i a s , q u e d e s c r e v i a n t e r i o r m e n -
t e , e por conseguinte mais a p t o para o fim pro-
j e c t a d o ; e r o motivo p o r q u e A n d r e a largou logo,
o Cominando das A r m a s , e B u r g o s continuou n a
P r e s i d e n c i a , como tanto a l m e y a v a .
T o m o u por tanto conta do C o m m a n d o das A r -
mas o p- - i n d o Giraido J o s é d e A ' > r - u ; c o n s e r v o u
a S e c r e t a r i a i. " „ r e m casa d e Aisurea, inUe;. t-
Ta a este os r e q u e r i m e n t o s das p a r t e s para lhe d'iCi-
tar os d e s p a c h o s ; indiíirio á m u i t o s r e c o n c i l i e s das
arbitra i d a d e s de seu a n t e c e s s o r ; ^ z as e s c u s a s
lados, e Inferiores de I.", e 3" T .inha e m
L e u o rilhou em fim os iníquos c a m i n h o s dos a n -
t e c e d e n t e s C o m m a n d a n - e s i ' A r m a fitando coidie-
Cldo por J o ã o Paulo 3."
Muito tempo havia, ue ,ni.a Fasen-
cla pertenci ia e s t a b e l e c e r • M o - , dação
das diversas rendas N a c r o . e s , , . . o a n d o os Er>
pi eg a dos, que a devião , oripor: mas a d i v e r g e n -
c e de oppiiuoeris dos M u m b r o s da dita J u n t a ,
; as. y
p r o v e n i e n t e d o s i n t e r e s s e s p a r t i c u l a r e s d " caria
h u m , t i n h a f e i t o n a s c e r e n t r e elles huroa e s t e i o
tie g u e r r a i n t e s t i n a : p o r q u e o Preside».'o U u r - o s
q u e r i a n o m e a r par? A d . u e n i s t r a d o r a C a u i l b J o s é
d e C a m p o s , Brasileiro a d o p t i v o , q u e polos r.ens
c o n h e c i d o s s e r v i ç o s , e zello n:i a r r e c a d a c â o da F a -
z e n d a , t o r n a v a - s e d i g n o do t o d a a c o n t e m p l a ç ã o ,
a t é m e s m o por e s t a r s e r v i n d o d e A d m c s ^ í r a d o r
e T h e s o u r e i r o da a r r e c a d a ç ã o cios D i s i m o s do» " e
lieros d e e m b a r q u e ; q u a n t o aos o s t r o s E m p r e g a -
d o s quasi c o n c o r d a v a jia o p p i a i ã o d e seus c i í n -
gas, m e n o s e m d e i x a r de p r o v e r e m T h e s o u r e i r o .
á seu C o m p a d r e Less:». Soo o b r i g a d o p r e v e n i r os
L e i t o r e s , q u e não e r a o a m o r da J u s t i ç a . CjÜO
o b r i g a v a á B u r g o s v o l a r d e s t a m a n e i r a . ' svn a
p r o t t u s s s a , q u e R o s o lhe havia feito de p e r d o a r
o j j u e l h e d e v i a , so p r o v e s s e era A d m e n i s l r e d o r -
a o dito C a m i l l o J o s é d e C a m p o s . O O u v i d o r i a - '
terino Antonio de Barros, e Vasconceiios q u e r i a ,
q u e fosse A d m i n i s t r a d o r da r e f e r i d a o exe-
c r á v e l M a r c o s M a r t i n s ( o u Munu,>-„eu P a i q u i c é )
a empenhos de Andrea, e P o m b o : O Thesoureiro
M a n o e l G o m e s P i n t o q u e r i a , q u e fosse Adme-
n i s t r a d o r C l e m e n t e T o s c a n o de Vasconcello; , T n e -
s o u r e i r o C-_,mllo J o s é de C a m p o s , e E s c r i v ã o o'
d i t o M a r c o s : o I n t e n d e n t e da M a r i n h a G 1 i t h e r m e
C y p r i a n o R i b e i i o q u e r i a paia A d m e n i s t r a d o r o d i t o
P a i q u i c é , n a r a .,íscriv;~'> ao E s c r i p l u r a r i o Serafim
d o s Arij. F e r r e v e para T l i e s o u r e i r o o seu c u m .
c u n h a d o . " • a n ^ " ' a a Silv; N e v e s : o P r o c u r a d o r tia
corfta J o s é tia K u c e c a C a r d o s o disia aos seus có-
l e r a s , q u e v o t a s s e m cor.i elle p a r a A d m e n i s t r a d o r
oin seu c u n h a d o J o ã o A l b e r t o R i b e i r o , q u e ei1"?
£ *
( 56 )

C a r d o s o votaria ( q u a n t o aos outros L u g a r e s ) e m


r p e m os mais M e m b r o s q u i s e s s e m : O E s c r i v ã o d a
J u n t a Trisf > R a n g e l d e Asercdo C o u t i n h o q u e r i a
para Adr .listrador o dito M a r c o s , fiara E s c r i v ã o
a «eu E n t o a d o o alarve J o s é M a n o e l l í a n g e l d e
C a r v a l h o e para T h e s o u r e i r o a outro E n t e a d o J o ã o ;
em biima p a l a v r a , este T r i s t ã o desejava que iodos
os lugar' ''o eel ore consulado fossem providos t u .
p e s s o a s (ta sua família , e até se foi,se possível
a r r a n j a r na m i a r e p a r t i ç ã o a sua m u l h e r , e til lios,,
m e l h o r s e r i a : o novo C o m m a n d a n t e d ' A n n a s A b r e u
t a m b é m tinha seu part, lirdio na J u n t a p a r » - o pro-
v i m e n t o do seus tros filhos. assim como já em
<>"tro t e m p o haviao t,..«o por elle elevados á C a -
p i t a e n s de Milícias sem s e r v i ç o s , nem m e r e c i -
mentos.
N e s t e e s t a d o d e d e s c o n c o r d a n c i a se a c h a v ã o
•>» n e f a n d o s M e m b r o s tia J u n t a da Fazenda P u -
b l i c a daquella 1'rovinci.a, a p e r t a d o s cada vez mais
com os •• - l i d o s .os do M a r e . * , feitos nova-
m e n i o a Jr.u e á portuguesa , p i a n d o no
«lia 14 de J u l h o , hum Soldado do Batalhão n.° 24
d e s t a c a d o na Villa da V i g i a , t r o u x e a n o t i c i a , d e
quo- v j r h a hum a E m b a w e S i , G u e r r a Brasileira
'lo m a s t r o s , e cem fendi.. .. T ó p e ; . e s U
n o i u ,.. ">i certificada por o u t r a s p e r u a s , vindas
da. parto das S a l i n a s , per isso o 'residente Bur-
gos,, instado nor seus c " j a s , .to ouiz p e r d e r
ogostinho. de deixar nome is o" nop,.. 'os par.
a supra; dita nova Kepar ;ão , aso vir n a
mencionada Embarcai seo .}Cxit convo-
cou. na Sexta feira ( 1 5 e J u l h o ; de inani,Aa ^
v
°Ç/'- e s da J u n t a da F a s e a d a ^ p a r a h u u i a s e s s ã o ç x -
( ** )
t r a o r d í n a r i a , e nesta depois de grandes coníen-
d a s , sahirSo n o m e a d o s ; p a r a Admenistrad-ir M a r -
cos A n t o n i o R o d r i g u e s M a r t i n s ( m Mondiuucu
P a i q u i c é ) para liscrivá'o J o ã o Aibe Ribeiro.
c u n h a d o do P r o c u r a d o r d a C o r ò a ; para f h e s o u r e i -
ro o S e c r e t a r i o do Governo J o s é A n t o i r i da Fon-
»*<?ca E e s s a . Com pad ie de B u r g o s ; parr, Escrip'.u-
• «rios . a e x c e p ç ã o de Honorio 'osé d - " ,:os,,
todos os mais de bom calibre , degvi., ,«aos Bra-
sileiros s e m m e r e c i m e n t o s , nem n , v i ç o s , senão
os, prestados no tal Batalhão particular do jrdam.
N o uesir.o dia ( 15 «' • Julho 1 depois das sal-
v a s (Sas F o r t a l e z a s , correspondidas pela F r a g a t a
N a c i o n a l C a m p i s t a , fundeou e t la as sois horas da
t a r d e , sem saber-se até as 7 quo tu vinha nella. P o -
r ã o vários E s c a l e r e s a bordo do dito N a v i o , em
h u m dos q u a e s foi o d e c a n t a d o M n i a o s com seu-
m e n t o r J o ã o ( d e gloriosa m e m o r i a ) . o Vigário P '
u h o , e alguns exaltados da Guard:; N a c i o n a l , cha-
m a d a vulgarn, nte o Corpo • andamr> ou Soilu-
riu, pois .ies magnetisatlu •> us ^ 1 u n a a
4a — Sociedov* Romana — do fl!ar«mião, Unhão de-
n o m i n a d o os E m p r e g a d o s do dito Corpo com os-
ames das G u a r d ' . r e ' a r i a n a s ; voltarão loffo do-
jois pot"- .eito: por s a b e r e m , qt údia
Í J C ^ado .sidente o Excel. Viscoi.de d ./ana,
lioiuein acr: d: ido g e r a l m e n t e por inimi 0 de L a -
droe®, e por so fui rão logo suas esperanças
no Cor ...os Jari \ Silva Bilaiicourl , nomea-
do p? ome ^r a A n n a s , pela c e r t e z a , em
q u e vi ao die. s t " ter s a i o bmi ' E s mais
'lados r u.sLas do aipcrador Pod Trai-
d o r , a g r a c i a d o e b u b e r a j i t ^ m e i i l e p o r Èsse i v r a n n o .
( )
ft q u e a despeito tias p a t r i ó t i c a s p e r s u a s i v a s d e
alguns seus amigos B r a s i l e i r o s , muito lhe c u s t a r *
a p p a r e c e r rio C a m p o da honra unido aos H e r o e s
Fiiiiniiieris-j para derrocar de h a m a vez o h o r r e n -
do d e s p o t i s m o , do c u j o sistema clle era c o l a b o -
rador.
T o m a r ã o em fim posse as novas A u t h o r i d a -
d e s , e o» boas í a r a e n s e s c o m e ç a r ã o logo a des-
confiar do Coronel B i t a n c o u r t , rião só pelo m o t i v o
si:pr? d i t o , c o m o , p o r q u e desde a bora do seu d e -
s e m b a r q u e não cessou de apregoar-se v o c a l m e n t e
por grande L i b e r a l , como outr'ora fisera o seu-
p r e d e c e s s o r J o a õ P a u l o dos Santos B a r r e t o ; por
isso iasia desconfiar, que a sua Constitucionalida-
d e nunca passaria de palavras a obras.
N o dia lo a S o c i e d a d e P a t r i ó t i c a , I n s t r u c t i v e .
e F i l a n t r ó p i c a mandou h u m a D e p u t a ç ã o d e d o s e
M e m b r o s c u m p r i m e n t a r ao Excel. P r e s i d e n t e : e s t e
a acolheo b e n i g n a m e n t e p r o m e t e n d o a u x i l i a r y pro-
t e g e r tão " t i l , con.,, .iecessario e s t a b e l e c e m e n t o ;
e s p e c i a l m e n t e por ser c o m p o s t a d e homens v e r -
d a d e i r a m e n t e C o n s t i t u c i o n a e s , e q u e em todas as
é p o c a s ja^ mais tinhão a b e r r a d o dos princípios li-
beraes. N e s t a occasião a me*'»* D e p u t a ç ã o p o r
hum Mo q u e n t e discurso r citado irn. R e v e r e n d o :
P a d r e a , onimo R o b e r t o da Costa' P i m e n t e l , tri-
butou a.) Excel. Visconde de Goia ia os devidos,
e uco mi o s , convidando-o p r» a s s L t i r a h u m So-
lemnissinio Te-Dcum, quo ia far le a o ~<*ninte
dia so havia celebrar ( c o r a , d e i», o se r u i e b r o u ) '
no C o n v e n t o dos C a r m e l i t r s Calsa .0,- aouella C i -
dade , em acoSo de g r a ç a s péla feli* . n e g a d a d a i
novas A u t l u m d a d e s , c u j a F e s t i v i d a d e Religiosa j a
(39 )

hav ia sido a n u n c i a d a pelòs D i r e c t o r e s dp mesniá


S o c i e d a d e P a t r i ó t i c a no dia da chegada do dito
E x c e l . V i s c o n d e , em cujo a c t o recitou huma elo-
q u e n t e Oração o R e v e r e n d o P a d r e Gí. oar de Si-
q u e i r a e Queiróis.
O Excel. P r e s i d e n t e desde o dia da sua p o -
se começou a desempenhar a confiança da
R e g e n c i a , j á m a n d a n d o aliviar dos fer s , e
passar para a C a d e a Publica os Soldados presos no
pura o do B r i g u e Tres de Maio, pela commocão do
dia 2 f'e J u n h o ; j á remetendo as Authoridades c o m -
p e t e n t e s os r e q u e r i m e n t o s dos p e r l e n d e n t e s , quê
est..vão no antigo habito de requererem d i r e c t a -
m e n t e aos P r e s i d e n t e s t u d o , q u a n t o era da priva-
tiva a t r i b u i ç ã o de outros Funcionários públicos; já.
p o n d o o C o r p o d e Policia Militar ás ordens dos
J u i s e * Policiaes com immediata sugeição á elle P r e -
s i d e n t e , pois q u e até agora eslava no arbítrio do
p e r v e r s o , indigno', e aliem' ado Com mandante do
dito C o r p > *•>• nio F e r r e i r t ... reto r ' os au-
xilios „qL;. aos pelos Juizes d" 1 , a z 3 ou evadir-'
s e A taes prestações por qualquer frívola desculpa
« M i e , ou d e seus Of i a e s , sem já mais s e r e x a m i -
verai,;.-ata ' e g a t i v a ; e já firmMeiite
, ' i i i u v v/r ' íms na • . r f e i t a fruição drc i-'a-
vi-. g a r a n t i a s C o n s t i t u c i o n a e s , que os P caleiros
a p e n a s havido saboreado no curto p r a s o , go-
vernou o F « c e i -Harâr e Bajé.
Vi ,o o 1' * d. 1 :. idente que a diferença do
L a ç o ue M i " .jada » enos i m p o r t a v a . i u e a ma-
"lifestat, í. I p- a ' a . j b l i c a n i e n í e . 'arado
v ... o p p o s i . a r s l i . i i o - L i b e r a e s , cju . írasi-
io o verdadeiro L a ç o Na» mui ( i n s t a d o ps ! o j>«--
(40.)

fido C o ' . n m a n d a n f e d W r m a s B i t a n c o u r t ) t e n t o u p o r
m e i o s lirandos d e s s i p a r a q u e l l á o d i o s a r i v a l i d a d e ,
c o n v i d a n d o os P a r a e n s e s B r a s i l e i r o s , á u s a r e m u n i -
f o r m e m e n t e o L a ç o r e d o n d o a d o p t a d o pela N a ç ã o
d e s d e o c o m e ç o d e sua e m a n c i p a ç ã o p o l i t i c a , p o r
s.-, -o d i r i g i o a o s J u i z e s d e P a z d a G a j í i t a l h u m a c i r -
c u i t - , concebida em termos bem proprios, para
c o n c e . ' e r - s e d e bani g r a d o ao E x c e l . V i s c o n d e , o
q u o e s t e tão d a i i e a d a m e n t e p e d i a ; p o r é m o r e s u l -
t a d o foi b e m d i v e r s o do q u e KC e s p e r a v a , p o r q u e
M a r c o s , os de sua s u c i a , e a t é o m e s i o i J u i z d e
P a z da C a m p i n a , o x u m b e i r o L u i z A n t o n i o M u l a -
t o , q u e tssavão d a m e n c i o n a d a d i v i s a , n e n h u m c a -
so fizerSo da c i r c u l a r referida. N o v a s i n s t a n c i a s f a -
r i s a i c a s do p e r v e r s o B i t a n c o u r t i i n p e l l e m a p u b l i -
car por m e i o d e h u m b a n d o militar o mesmo
c o n v i t e , q u e h a v i a f e i t o pelo i n t e r m e d i o dos J u i -
zes d e P a z ; m a s q u e m d i r i a , q u e e s t a nova r o g a t i -
va p r o d u s i r i a e í í e i t o h rn d i v e r s o , do q u e p e d i a a,
b o a « e ^ a ç ã ? , as b o a s i n t e n ç õ e s ; , r i « 3 o , e a J u s -
tiça se o b s e r v a s s e ?
P r e v e n i d o s os c h e f e s da e a b a l a c o l u m n a t i c a r e -
colonisadora pelo S e c r e t a r i o do G o v e r n o J o s é An-
tonio i F o n c e c a L e s s a , e poi índigrr-s su
b a l t a , <i, do q u e se p a s s a v a na S e c r e ' a . i a do G o -
verno '.verão tempo de mandar arraniar muitas das
r e c o n t a d a s d e v i s a s , q u e m .ito a c i n t e i n e n t e , d e p o i s
d o s u p r a d i t o B a n d o , fizer;.. d e s t r i l - u í r " M o s x u o l -
heiros , e degenerados Bras.ieirr que aiiiü t os nâo-
trasião.
C C o r o n e l Bitani . ar'. l i g o u - M ' JIÍ r.mi c "
d e c o m o s c e l e r a d o M a r c o s , c o m o e x e c r á v e l fto-
• , e r . n os d e t e s t á v e i s D a n i m , P o m b o , C o n i ã . Af-
Cil )

Sonso de P i n h o , M a r q u e s , C a r n e i r o , M a t t o s , M a -
la t o , E g u e s , A b r e u , e todos os mais do perverso
p a r t i d o , d e a c o r d o com os q u a e s d e t e r m i n o u a de-
p o s i ç ã o do Excel. P r e s i d e n t e . e o maia p r a t i c a d o
n o dia 7 ; porém como o crime s e m p r e h a mal e n -
c a r a d o , r e c e a i S o , q u e a T r o p a , ainda , q u e e s t ú p i -
da , não c o a d j u v a s s e o partido portuguez contra os
seus p a t r i c i o s B r a s i l e i r o s , e por isto com a? gra-
d u a ç õ e s d e F u r r i é i s , e S a r g e n t o s , prodigaiisados
p e l o s indignos C o r a n i a n t e s dos Corpos d e í. 1 L i n h a
aos s e u s C a b o s d e E s q u a d r a , e Anspeçaclas, f a c i l m e n -
t e conseguirão indispor aqLella classe i g n o r a n t e d a
P a r á contra o E x c e l . P r e s i d e n t e da P r o v í n c i a , e
A r c i p r e s t e B. C a m p o s ; chegando a p o n t o d e os no-
vos OíEciaes I n f e r i o r e s apparecessem com a r e c o n -
t a d a insignia da UniSo ( c o m p o r t u g a l ) nos p e i t o s
e c h i c o t e s nas m ã o s passeando em m a g o t e s pelas,
r u a s mais f r e q u e n t a d a s , ou k a b k a d a s por B r a s i l e i -
ros L i b e r a e s .
M u i t a s , e diversas cousa» se passar®; f e n d e n -
tes a d e ^ c ç í do P r e s i d e n t e da P r o v í n c i a , íaseu-
do-se os convites para e s s e fun com tal d e s c a r a -
m e n t o , q u e o e x - P r o c u r a d o r dos A n d i t o r i o s , con-
v p " c i d o de p e r j u r o , ' u i i a o da C o s t a , e S o u r a , foi
r nente .dar ao E s c r i v ã o da O u v ^ u o r i a
a t at J o ã o iNepomoceiio X a v i e r de Hrito oara a
p e r t e n d i d a d e m i s s ã o , obrigando ao dito E s c r i v ã o
r e p r o v a r - l h e s e v e r a m e n t e tal a t e n t a d o , m u i t o mais
por s a b e r q u e o Ouvid >r interino Antonio de Bar-
r o s , e Vasconcelos, t a m b é m havia sido convidado
r
a r a o ® "iri' it 'o pelos sc-='ersdos JMarcoi M a r -
..u.- ( o u M . .-cu P a i q u i c e j J o ^ i d e A r a u j o B o -
s o , Ambrósio H e n r i q u e s da Silva P o m b o , e Hea-
te J o s é da Silva. j?
(«)
O e s e s p p r a d o s os malvados c h u n i b e i r o s , e in»
íflg-nos Brasilei ros ( l i ] da G u a r d a ( a n t e ) N a c i o n a l
da U n i ã o ( c o m p o r t u g a ! ) d e t e r e m sido o b r i g a d o s
pela pruden i a , e respeito do L x c e l . P r e s i d e n t e a
viver,-m reconcentrados em perns negros a n t r o s ,
rm saírem encorporados a i n s u l t a r , p r e n d e r , e e s -
pa;. T os Cidadãos paeiiicos, o L i b e r a e s , com o
titulo le rontU. n o t u r n a s ; a p o i a d o s agora pelo
Comina..dante d ' A r m a s B i t a n c o u r t , e chefes dos
C o r p o s de L i u h a , sairão como f u r i o s o s , e ilidia-
brados na noute d e 4 de Ayo»to a e s p a n c a r a t o r -
t o , e a direito quantos si.pnnbâo ser do p a r t i d o Li-
b e r a l , ainda q u e nesta n o u t e tiveino seus — q u i " " )
ijuó — e s b o r d o a u d o alguns chnrnbeiros do seu par-
tido a mistura com os B r a s i l e i r o s ; assim como ja
so havião e n g a n a d o em h u m a das noites precederi-
as, p o r q u e tendo o scelerado M a r c o s m a n d a d o
j, r seus partidistas fazer e m b o s c a d a na R u a N o v a
-
P' »"» assassinarem ao»- J o v e n s Honor;-» J o s é dos
.sardos, - • ser p e ; , , . . l e n t e d e h o r - Km p r e g o s
da n o . a M e s a do C o n s u l a d o , e Man . -•no da
S i l v a , fcuccedeo, que os vis M i n i s t r o s da sórdida
v i n g a n ç a do perverso M a r e ; , a p u n h a l a s s e m ao
])obre Diogenis Tiioniaz ó -.«> nor assi
se m> na figura, e un v i m n » •
pardicu ; honrados H o n o r i o , e S i l v a : por u
riiesmi M a r c o s fingindo . ? o t n p a c i v o j or t a l c a t a s -
t í o p h e , o por > dito Un., 4 f sine fâmulo d a
ca»a de seu pai-avú , o f. . .•cc-'h..r. e u j ' a r em
sua ca j , ou de seu irmão pai j,. ,; --o.
( )
R a i v ò s o s os c o n j u r a d o s por n ã o t e r e m s a p l i ç -
f e i t o p l e n a m e n t e os s e u s d a m n a d o s i n t e n t o s , a ; -
m a r ã o - s e n o v a m e n t e na n o u t e do dia 5 , d e v i d e m -
s e em dous g r a n d e s m a g o t e s ; d i r i g e - s e h u m p a -
r a o bairro da C a m p i n a , capitaneado por M a cos,
• o u t r o p a r a o da C i d a d e t e n d o á sua f r e n » , o
p e r v e r s o M a n o e l d e A l m e i d a C a n t i n h o de / > e u :
( f i l h o do e x e c r á v e l G i r a l d o J o s é d e A b r e ) c o m o -
ç ã o a e s p a n c a r os B r a s i l e i r o s L i b e r a e s , p r i n c i -
p i a n d o pelo h o n r a d o T e n e n t e de 2.* L.% e P o r t e i -
r o do C o n c e l h o G e r a l . M i g u e l R a p o s o (ia C o s t a ,
á q u e m ignominiosamente prenderão, inventando,
q u e t r a z i a h u m p u n h a l ; o q u e ainda s e n d o v e r d a -
d e , não lhe p o d i a s e r e s t r a n h a d o , pela n e c e s s i d a -
d e , q u e tin hão os bons C i d a d ã o s , de a n d a r e m p r e -
v e n i d o s c o n t r a os a g g r e s s o r e s d a q u e í l e s malvado»
a s s a s s i n o s : s e g u e - s e d e p o i s d e s t e o C a r c e r e i r o d*
C a d ê a p u b l i c a , A u r e l i a n o d e J e s i u da C o s t a , q u e
T i n h a p a c i f i c a m e n t e c ê a r a -•-•> casa na R u a Mo-
v a , p a r a l o ( ; ; v o l t a r ao l u g a r do gèu' • i « " > - r e g o ;
a p e n a s foi a v i s t a d o pelo b a n d o de s c e l e r a d o s , q u a n -
do m u i t o s grit.ão a porfia — a t j u i win hum tins Li-
berou do tope r&tomh — immedi-Hlnineute o a g r e -
•é s o ' v •> içados t a n t o s c a c e i e s , mraça-
-., « m i l ai. L. o u x e s s o a r m a . roc-lenclo a s ' .aos nos
boi-.,os da c a l ç a s ; os a g r e s s o r e s recuão n in pou-
c o , e n e s t e a o ' o o Üai\ ?reiro preeipiioií m »>(« en-
t r a e m r u a ca.-i cor oudo ; por isso a- b o r nulas
c a i r ã o sobre as íoihas uns p o r i a s . Regi i s s a i lo os
inimigo-; j se e n e r r porrirern a o s» u.-iii, e
-ai>> ;.-./«* r.oel (LAiuiei.i.i C o u t i n h o tie
iiisse e s l e — r'oo.,s s'o thr.is mof',.ms, se vín • iti>
dar, não damos em uíi/uuh e eu vov,-itie ctu'vrc ••>
(«>
a » q u e os seus c a p i t a n e a d o s r e s p o n d e r / t o — então
ms temos Jn'o /muco? ja prendemos o fíoposo, ja
dm,tos nu Juretinno. estamos esperando pelo Tenente
Manoel Ficente , e pelo Honorio, que ainda se não.
hão de ter recolhido para casa — a isto r e trocou o
,!.'< A b r e u — q u e m ? o menino Honorio? esse fiem
por 'iinha cotil" - a l i h o u v e r ã o m a i s a l g u n s di.xó-
tes si -e vários IS» asilei/os h o n r a d o s , q u e eiles
pertemliíio e^nanca» . d e c l a r a n d o s e u s n o m e s ; e
p r o p o n d o alguns da quadril/ia , q u e os fosssm pro-
c u » a r . disse logo o e h u m b é i r o J o ã o J o s ^ M o n t e i -
r o — Farnos ao ['adie Jeronimo, porque o Pailre
Gaspar, e at mais -'o Imiro da Campina, que
tia relação, então entregues ao Marcos, e lie quanto
basta.
Depois iestes e d o q u i o s c a m i n h a r ã o para pôr-
•ni pratica seu p l a n o s , q u a n d o e n c o n t r ã o p e r t o
d e sua casa «• C a d e t e de M i l í c i a s G r i g o r i o d e
Loureiro, convert - coin h u m m e s t r e A l f a i a t e
seu v»- • , saStào s o b r e elle os '-nos com
c a c e t e s , e e s p a d a s ( s e m p r e a titulo , ronti-,.i p a r a
s o c e g a r a C a p i t a ! , como elles d i s e m no seu m a -
n i f e s t o , o h r m s d o de T r « p a , e P o v o ) d e i t i n g u i n -
do-s» •'iit.o trio e s p a n c a m i n t o - i- oido
cisco P o n t e , e S o u s a , Fra<....et». \ „.<.
í u p r a d j xunibeiro J o ã o J o s é Moiití iro , e o o . . o s ;
poserà.í o i n o c e n t e viclirr em n d s e r a v e l e s t a d o ;
m a s ainda for&o d e c o n c i t . ia t . o i;**o p r e n d e -
r e m , depois de o terem ,i<-.-eaüj: a!«?a d e s t e s e s -
bordo, " a muitos C i d a d ' os honra , I -feeraes,
pa s, e i n e r m e s ; os m a i s cl-
s e u s , <• alheios (, r i c i i i o s ; a C a | , i U . ,oi o Tltf j -
* r °' t ' l e i t o r , coiJijiec^acSo, e u i » l o d e aeu& líeis
( « O

h a b i t a n t e s , q u a n d o os nefandos m o n s l r o s Ja anar-
cliia passeavfto as suas r u a s , c o m e t t e n d o sem re-
c e i o toda a sorle de v i o l ê n c i a s , p o r q u e as ron-
das M i l i t a r e s t i n a ã o o r d e n s de seus c h e f i e s , p a r a
n ã o se e m b a r a ç a r e m com as acções rrimiiiósGí
d a q u e l l e s a s s a s s i n o s , p e r t u r b a d o r e s do s u c e g o fi-
b b e d , e a g e n t e s da a n a r c h i a ; p t ' contrari- c i â o
os Officiaes I n f e r i o r e s obrigados a coadju* os nos
e s b o r d o n mentos.
IS'a m a n h à a do s e g u i n t e dia ( 6 de A g o s t o )
a p p a n re^ão no P a l a c i o ''o G o v e r n o u uiius dos
""' iadàos e s p a n c a d o s , r e q u e r e n d o ao E x c e l . P r e -
siu>.nie providencias leiíaes p,.ra coibir a c o n ' i -
linação d e t a n t a s malvadesas , a p o n t a n d o - l h e os
n o m e s dos A u t h o r e s d e taes a t r o c i d a d e s , que per-
f e i t a m e n t e forão c o n h e c i d o s , pois q u e elles não
se o c c u l t a v S o ; a n t e s c l a r a m e n t e se mostrai ãc
s e m t e m e r A u l h o r i d a d s alguma. O Excel. P r e -
s i d e n t e a colh'»o b e n i g n a m e n t e aos queixosos in-
timando li ,ib, e m a n d a n d o intimar a i i. s pe-
lo Ofi.cia! uc suas O r d e n s , q u e lhe dirigissem por
e s c r i p t o as suas q u e i x a s , e r e p r e s e n t a t i o n s , para
"'le as poder t o m ? ' ar. c o n s i d e r a ç ã o ; foi pon-
sie ' 'u pelos q u e i x o s o s , por o es-
<i> a." rt-aiioi a o p e s t i l e n t e hálito d e .subor-
d i n a ç ã o , e n c o n s e q u ê n c i a do que o roesnn ' xcel.
P r e s i d e n t e reso'-'eo-se Officiar aos C o r . c e l b r i r u s
do G o v e r n o Prt.„iilen o . a f i m d e se reunirem ex-
t r a o r d i n a r i a m e n t e no s e g u i n t e dia ( 7 d e A s j o f l o )
riara de'iu< 'm s o b i - s n e d i d a s j>. ias ao
. , * i n ç a dos C i d a d ã o s P a r a e n s . , . . a s
i-.omo os Ouicios de c h a m a m e m o forão fet'.os na
S e c r e t a r i a do G o v e r n o , o ' :>' ado S e c r e t a r i o Jv-*^
( <6 )

A n t o n i o da F o n c e c a L e s s a i m m e d i a t a m e n t e rec&~
beo a ordem para mandar escrever laes ü f l i c i o s ,
Iriíjo m a n d o u avisar os p e r v e r s o s M a r c o s , B i t a n -
c o u r l , o iioso, temendo que o C o n c e l h o , a vista
das v e r í d i c a s r e p r e s e n t a c o e n s , t o m a s s e a l g u m a
. " s o l u ç ã o e n é r g i c a , q u e íisesse a b o n a r os s e u s n e
fai. ! os planos s a n g u i n á r i o s , e d e r e c o l o n i s a ç S o ;
por I. -o os c o n j u r a d o s M a r c o s , R o s o , K i l a n c o u r t ,
P o m b o , e Marcelino José Cardoso correrão apres-
sados a casa do icaid.o o , v c l . i a c o , e s a g a z x u m -
b e ; r o J o a q u i m A n t o n i o da Silva p a r a abi c o n f e -
r e n ç i a r e m com e s t e h i p ó c r i t a p o l i t i c o , e r e l i g i o -
s o , a c e r c a dos n H o s d e e v i t a r q u a l q u e r • o b s t á -
culo , q u e p u d e s s e /'exultar das p r o v i d e n c i a s o r d e -
n a d a s peio iixccJ. I V e z i d e n t e c o n t r a s e u s p / o j e s -
tos i;';í"',neu , d e m o r a n d o se n e s t a d i s c u s s ã o d e s d e
o meio d i a , a t é as t r e s h o r a s da t a r d e , s e n d o p o -
is o r e i o d t a d o d e s t e conciliábulo d e c r e t a r á p r i -
z ã o , e d e p o r t a ç ã o do A r c i p r e s t e B. C a m p o s , e
de todo.-.' os B r a s i l e i r o s n a t o s , e a i o j í i v o s , q u e
c m Iodas as é p o c a s l i n h ã o se m a n i f e s t a d o a t o d a
psova a m a n t e s da i n d e p e n d ê n c i a , e l i b e r d a d e l e -
g;d tJr.: •;!:'.::io Iin p e r i o , p a r a l u g a r e s e p i d e m i -
<;us . .'\.:sil« não v o l t a s s e m co.ii v i . ' a o
biiii é u o p o s i e ã o do Excel. V i s e - , . d e J-I
do IV .-.i iencia d ' a q u e l i a nialfadad? P r o v i n ç M , e
seu ixrgre: so p a r a o R i o de J a n e i r o d e b a i x o d e
p-'d'hio im F v . r a f a C a m p i , t c , p a ; a o e é e i í o d e co-
l o r a r e m na |'i e s h l e n c i a ao J o r i . o r M a r c e i l i u o J o s é
C:wdi so .ou) em d e sen p e r v e r s o -a ido. e r e g o
es ) das perniciosas o p i n i õ e s de .. ' Mar-
cos . e do cu fio,, o , o m a l v a d o X'üu..ei."o A n t o n i »
riu S i r . a iSeves b e m c o n h e c i d o o e b a w u n ü a d e a h
•: fill.
( 47 )

Suposto o pérfido C o m m a n d a n t s das A r m a s


B i t a n c o u r t conhecesse o caracter indigno dos in ia-
mos C o m m a a d a u l e s dos Corpo* de I." L i n h a , sem-
p r e prompl.os á c o n d e s c e n d e r e m c - a i os outros O o i » .
i n a m i a n t e s d A r m a s , e com ciie ta« sitio, ern '.o
>«an!o fosse c o n t r a r i o as L c i s , ; n ! -«<•••£•> f»li«
. ao bem estar dos h o n r a d o s , e brr-ftxeu-'"-. f.r
l e i r o s ; com t u d o a s s e n t o u , one d:-, , á tú- , de
c o n s u l t a , d L p o l a s para o gigantesco nroioi. , nue
lio s e g u i n t e dia ( D o m i n g o 7 do Airosio) se deixa
por era e x e c u ç ã o ; p;;'- isso mandei convidar os in-
dignos che.es para se ach",..-m cm sru a b o n a d o —
. j r t e l G e n e r a l — a s 8 horas d* noite desse dia
( t a b a c o 6 dc Agobto ) á Hm de tut'~-n:m objectos
' para elles ) de grande transcendência "-ao í i i t a r i o
j s candidatos c o m p a r e c e n d o p o n t u a l m e n ' e os xuiri-
beiros T e n e n t e Coronel Francisco \'nrr,;;es d ' E i r a a
P o r t u g a l , e M a j o r j o à o H o b e r i o Aires C a r n e i r o ; os
indignos Brasileiros ; Vfajcres g r a d u a d o s Antonio F e r -
r e i r a Barrei o . e J 'ao l í e n r a p i . ühitis fsaes
quando _ • ão á casa iiu p s . ' . . o í'.üancou, i., já
abi achatao os execráveis !»!»•;•:.•» Antonio Kodri-
g u e s Alartins , ( o» ÍU.... .... r..,<;i.o-o ; J o - ; de
" . . - o . o is:'e!...,...o,'!, da IV i>.h.-i i. i - > i, o

- Cv|."'àu(> R i b e i r o , JoS.. i:«j>t!*s.. i -


pui. do f. enrr iro A ran lia. f i l o j.d".so .. i;:. —li.i)
J o ã o Antonio da Silva Kifu. s , e o >. uri,- u- :•,••.•%
de H'az da C a m p i ; L u b i , : | . , m o f.d ' .;• : ... ,«• -o
- e s s ã o , c u e a i u r o a, •> i-iss ].• - .<:-., 0 . !-. ..,-•
e . como er - iíe e - r . e t . i r . tio una*..' < u a,! t
ies.-io- da c m i.u.Zi. d e j a. >\ ">

L m q u a n t o isto se t i a l a v . o.;: de iiiian-


(4« )

r o u r t .1 C i d a d e se a c h a v a n o v a m e n f o o c ? : i p a d a p e -
los m e s m o s assassinos das noites a n t e c e d e n t e s , quo
e m g r a n d e s m a g o t e s d e 4o o í o i n d i v i d u e s , e o n t i -
r r o a v â o os e s p a n c a m e n t o s dos B r a s i l e i r o s h o i . r a d o s ,
Á ouem a extrema necessidade obrigava a rair do
n o i t e ; s o m e n t e o s x u m b e i r o » , e os B r a s i l e i r o s do
• e s t o f a g o z a v à o d e iiiimunidades talvez o r d e n a d o
d e j. o p o s i t o por M a r c o s , o B i t a n c o u r l p a r a q u e s e
i g n o r a , " a sua r e u n i ã o c o l u m n a t i c a , pois b e m da-
v a a e n t e n d e r sei - isto v e r d a d e p o r q u e n e s t a n o i t e não
a p p a r e c e r ã o s o m e n t e os m a g o t e s dos x u m b e i r o s , e
d e g e n e r a d o s B r a s i l e i r o s da i n t i t u l a d a G u a r d a N a -
cional ; m a s t a m b é m m a g o t e s s!e C i b o s d ' E s q n a -
d r a s , e ofiiciaes i n f e r i o r e s dos B a t a l h õ e s d e C a ç a -
d o r e s da I / L i n h a c o m t r a j e s d e s f a r ç a d o s , ou n o c -
t u r n o s , e chupsos de palha, que erào conhecidos
p e l o Isco c u m p r i d o .
S n r g i o finalmente o l n c t u o s o dia 7 de A g o s t o
de 1831 ; dia q u e s e r á s e m p r e r e c o r d a d o pelos h o n -
r a d o s P a r a e n s e s com a m a r g a s l a g r i m a » da m a i s p u n -
g e n t e i l ô r ; dia i n f a u s t o , e que s a r á et< m a m e u l e
g r a v a d o com t i n t a s d e n e g r a s c o r e s , n o s a n a e s d a
h i s t o r i a P a r a e n s e ; dia e m fim de m a g o a e d o r , eia
q u e h u m p u n h a d o d e m o n s t r o s , v o m i t a d o s pela*
f ú r i a s do terrível a v e r n o , fez l a n ç a r .> a b o m
I o n et o ie r e b e l d e s , e a n a r q u i s t a s s o b r e OJ lieis. „
h o n r a d o , P a r a e n s e s ! ! A ' i s e i s h e r a s , e m e i a «la raa-
tthSã d e s t e i n f o r t u n a d o dia m a r c h a r ã o os c o r p o s d e
l. 1 L i n h a p a r a a M i s s a , o n o r e g r e s s o o C o r p o d s
A r t i l h e r i a d e P o s i ç S o c o m seu C h e f e , e Oilicii es
d i r i g i r a > se ao T r e m , o;i P a r q u e das r u n i r ò e s d®
g u e " ' . , o n d e já a c h a r ã o o e x e c r á v e l tie A r a u -
j » B»ÍO i f r u a te di>j x u t a b e i r o s a r m a d o s d a reíeijr-
C 4» )
da Guarda Nacional da uniSo, (com pôrfii°-al) o s
q u a e s se lhes u n i r ã o , r e c e b e r ã o o P a r q u e do Arti-
' ' g e i r a , municiarão-se, e marcharão coninn-
c t a m e n t e com murrões acezos pela rua da B o a v i s -
t a , capitaneados pelo infame B o z o , e vierão pos-
tar-se em f r e n t e do Palacio do G o v e r n o , junU M
edifício dos Armazéns da 2." class», e Q u V . e l da
l o b c i a ; pouco depois veio unir-se lhes o b a t a l h ã o
d e Caçadores N." 25, commandado pelo seu M a j o r
J o ã o R o b e r t o Aires Carneiro com os respectivo»
Ui.iCiaes; seguio-se o Batalhão N.' 24 commanda-
do pelo T e n e n t e Coronel F r a n c i s c o M a r q u e s do
li s 1 o r t u g a l , t a m b é m com seus Oíiiciaes , e apds
elles o detestável M a r c o s Antonio Rodrigues M a r -
tins (ou Mundiirucú Paiquicé) capitaneando a sua
G u a r d a Nacional da união.- desnede-se logo huma
1 arrulha de s.» praças do Batalhão 25 commanda
da pelo xumbeiro C a p i t ã o J o s é Coelho de M i r a n -
da L e ã o (por alcunha o quebra corrente) para pren-
d e r ao n e v e r e n d o Arcipreste Vice Presidente J o ã o
•r>aptis„4 (j-onçalves C a m p o s ; immensos xumbeiros
e s t r a n g e i r o s , e naturalisados, e indignos Brazilei-
ros se olierecetn para terem p a r t e no cruento sacri-
° d a 1 " e l l e benemerito M á r t i r da P a t r i a , lorisso
se forma hum g r u p o de Lobos esfaimados do san-
g u e tírazdei.-o d e mais de duzentos algozes; cercão
o quarteirão do domicilio, em q u e jazia (como sem-
p r e ) pacinco, e t u s p r e v e n i d o o dito Arcipreste con-
versando coro a l g u m a , pessoas que o Unhão hido
p r o c u r a r , quando se dispunha para hir ao chama-
m e n t o oo Lxceileníissimo Presidente para a Sessão
cxtra j r d i n a r i a do Conselho Presidencial; antes d e
Daterem-iíie á p o r t a t e u t ã o arromba-la a golpes de
G
• ( so";

m a c h a d o ; abre-se-lhes a p o r t a ; entra a chusma per-


v e r s a , e p o r q u e o A r c i p r e s t e t i n h a hido c a s u a l m e n -
t e faltar a h u m visinho c o n f i n a n t e , i n s u l t ã o a f a m í -
l i a , e as pessoas q u e ali se a c h a v ã o , as q u a e s logo
•"lidorao; a r r o m b ã o - l h e a g o l p e s d e m a c h a d o o ta-
jii, 'o do assoalho da c a z a , a r r o m b à o , c a b r e m cai-
xas, b a h u s : *• rtão-iho as fivelas d e oiro dos ça-
j i a t o s , >»e tit...a d e i x a d o em cima da M e z a , e v á -
r i o s outros tr, i t e s , e j ó i a s d e p r a t a , e o u r o , p o r -
q u e não escapou cauto a l g u m d a casa d ' a q u e i i n
C i d a d ã o , q u e não fosse r e v i s t a d o , e e n x o v a l h a d o
p o r aquelíes m a l v a d o s ; c o m e r ã o a i n s u l t a r , e re-
v i s t a r á s f a m í l i a s , e casn- d a vizinhança , qiumc,o,
e n c o n t r ã o o pacifico A r c i p r e s t e ; e e n t ã o h e q u e os
alaridos d e — viva — e d e — j a está preso o ladrão —
a t r o a r ã o os a r e s ; i m m e d i a t a m e n t o se vio o h o n r a -
' o A r c i p r e s t e c e r c a d o de p u n l i a e s , e pistolas e n -
gatilhadas , c o n m u i t a d i s p o s i ç ã o p a r a fazerem e v a -
lar o ultimo s u s p i r o , á q u e l l e S a n t e l m o da l i b e r d a d e
iegal Varaeiu-e, q u a n d o corajosa; e n t e se oppoz S
t a e s i n t e n t o s o C a p i t ã o C o m m a n d a n t e eh ""atruliia
d e L i n h a C o e l h o d e M i r a n d a , talvez p. julgar
gloriosa h u m a m o r t e a b r e v i a d a ; tanto q u e m e t e o
o bra p a r a f a z e r r e t i r a r h u m a p i s t o l a ; q u e tinhi-
J.M má hum c h u m b e i r o t a b e r n e i r o tie cara RR-lha-
d a , d no min ado F u l a n o R o s a , com a qual ,ua
m e t a , o A r c i p r e s t e , e d i s p a r o u - s e p a r a o ár no
a c t o d e ser r e t i r u l a pelo d ; o C pit,'to ; c o n d u z e m
aos t o u i b o s , e quazi d e ras .?», aquelle v a r ã o esti-
mável pelas r u a s mais p u b i j e a s d a C i d a d e ; a t é o
a p r e -Mareai 110 l a r g o do Pali, a i o , á cuj acon-
tro correrão n u ,os d . u m b e i r o s , e o r e o i W
M a r c o s M a r t i n s , tod- s no i n t e n t o d e o m a t a r e m ;
(«I>
m a s em fim a P r o v i d e n c i a , q u e Tela a fovor dos
inriocenl.es, dobrou aquelleu corações ferozes, man-
dando (Tali mesmo o A m iresíe prezo, e im-om-
m u m o a v e l para o p o r ã o do ling-ie do guerra — T, a
de Maio; 6 C o m m a n d a n t e do qua! e r a de seu per-
v e r s o p a r t i d o , e que ao diante se mostro" i»„i»
h u m a n o para com o dito A r c i p r e s t e prezo: já ti-
n h a c o m e ç a d o a tocar a rebate par,, tom.-.rocei- o
r e s l o dos cliumbeiros; já o Palacio <t>. t j o v o r n o
« s t a u a cercado pelos r e b e l d e s ; j á se liniiã,. proti-
dido ali m e s m o , e em suas t a z a s , muitos Cidadã-
o s ; j á se tinhaõ despedido muitas o c u l t a s para
p r e n d e r e m aos restantes Brasileiros L i b o r a e s , aos
q u a e s línhão a r r o m b a d o p o r t a s , revistado c a s a s ,
insultado famílias h o n r a d a s ; j á finalmente os che-
fes dos r e b e l d e s , e dos illudidos Soldados. era ses-
são em casa do d e g e n e r a d o Brasileiro . o Coronol
T h e o d o s i o C o n s t a n t i n o d ' C h e r m o n t , decretão a de-
posição , e prisão do Excel. P r e s i d e n t e , prizão , e
d e p o r t a ç ã o do Vice-Presidente da Província, e d e
todos eis C i d a d ã o s , q u e tem sitio o sustentáculo
da liberdade l e g a l , e iudependeiicia n a q u e l k Pro-
vincia,
Foi e n t ã o , que nomearão . h u m a commlssSo,
composta do Juiz de Paz Mala to , Capitão D o m i -
ciano E r n e s t o Dias C a r d o z o , e outros Officiaos,
t e n d o por o r g â o o Commandante d ' a n n a s Bitan-
c o u r t , para ir i n t i m a r ao P í e s i d e r i l e , então t e u -
nido em C o n s e l h o , ç u e a t r o p a , e Povo deter-
m i n a v a , que elle j á , j i se desse por d e p o s t o , e
í n t / e g a s s e a Presidencia ao í d e d i e o Marceliino ,/osé
C a r d o s o . á quem o mesmo P o v o , e T r o p a havia no-
m e a d o para aquelle J u g a r : só a prudência podia re-
Q £
A 52 )

m e d i a r males m a i o r e s , e delia se s é r v i o o P r e s i -
d e n t e Vi--cot.ti de G o i a u i . a ; ei.Siegou a Pre.-iden-
cia c o r i o manor.va o P o v o , e T r o p a , e c i s Ma.cel,-
iino J o s é C a r d o s o na cathedra P r e s i d e n t i a l a p r o -
v a n d o tudo, q u a n t o pedem, ou m a m i a ô aquelies f a t i o -
Oh : (tias de luto , quando se riscarão da idea
do.- nfelices P a r a e n s e s ! p o r í u g u e / e s ali c h e g a d o s á
5 , ou ' inezc . o r e a d o s , sujos se apr.esentiío nas
r u a s pjv. l e r d o , e insultando C i d a d ã o s , e famílias
B r a s i l e i r a s ! Os matos cobertos de d e s g r a ç a d o s . q u e
t i v e r â o a felicidade de e s c a p a r aos p r i m e i r o s im-
pulsos d';iquelles canibat s . errando d h u m a á o u t r a
p a r t e , sem s a b e r e m , onde se acolheriSo ! finalmen-
t e os Constitucionaes P a r a e n s e s vião a cada p a s s o
a m o r t e diante dos olhos !
Algutr is Canoas q u e se a c h a v ã o no p o r t o da
C a p i t a l , e que assustadas fogem ao p e r i g o , q u e
a m e a ç a v a a todos os Brasileiros, vão a n n u n c i a n d o
pelo interior os dezastrosoí sucessos i.a C a p i t a l ; m u i -
tas Villas se poeai logo em c o m n n ç ã o , e esta no-
ticia ãega sos revoltosos da Cidade ; i m m e d i a t a -
ment.e se a p r o m p t a liuma e x p e d i ç ã o , cujo C o m -
m a n d a i i t e , o' incorrigível, e mal c r i a d o x u m b e i r o
C a p i t ã o N a b o r Delfim Pereira , se dirige a Villa
do Ce de, que se dizia ser huma uao postas e n j
c o m m o c ã o ; chega ali este b r a v o m i l i t a r , e v e n d o
dois, u tres T a p u i o s nr porto da qi.ella. V ill is-
t a pai a os seus — lá atoo csf-iciazci .joiomos- Iketfo-
fjO-—suas vozes forSo o b e d e t da- , e os infelices'T.a-
pu os iicão extend ido» sobre praia; tia-passados
da b a l i a s , v o m i t a d a s pe'a p e c a , com q u e se e x e -
c u t a r ã o as voze. de A t - b o r ! jNingven' mais a. a.-
í v c e o , c ÜÍ g u e r r e i r o s iNaboien»es acl«mando-s«
í3)

v e n c e d o r e s , fazem O H , : d e s e m b a r q u e , e só en con-
t r a o o K e v e r e n d o Vijí*r.u c o s e u f,. .cristão , rjne in-
do p a r a c e l e b r a r R h ; j a . v . d n r p . o . p ' v o n d o ; .•!•>.. n i -
i d d o s d a s mel r a l h a s , oéf.iMu.H-.S "SPLÍC a { iil»
j a p o p u l a ç ã o mui dim no. la . M , ,„ i .. j .
e o c c u p a d a e m l a v r a r a l e r a p a r a i irar o ^ r è c i * » . ^ '
m e n t o : e n t ã o os Naborense.- não a c h a d o r r -
cia cor.ieçaõ a tirar os desp,.;,,, 'n l . a t r m a V í a -
q u e i S o as p o b n s fiizin!: c .s .oi i , . m e Vdi
e n c o n t r ã o , e voiliSo para c i O r . i m ^ - W a V ás
r e d e s ( ou. m a c a s ; d'a.|we1ío.. i ! t f e j i « e s , «.V.ii'^iiinl
d o - s e m u i t o n e s t a p i l h a g e m i,t a t ^ . m o <ic. LaiaHiào
26
^ aleMim de t a l , que denodadamente ie «aba-
J
va d e assim h a v e r p r a t i c a d o .
E m qiianto e s t a s cousas se p a s s a r ã o , a p r o m -
p f a v a - s e com t o d a a p r e s s a h u m a E s c u r a v e l h a , d e -
n o m i n a d a A l c a n t a r a , a qual já tinha sido senten-
c i a d a a não m a i s v i a j a r , o n e ü a d e b a i x o do C o m -
m a r i d o d o e b i i o x u m b e i r o , 1." T e n e n t e da A r m a d a
A n t o c i o M a x i m diário d e C a b e d o ( e u r o i i i m e n d a d o
s e m p r e p a r a l a e s c o m n d s s ó e s , pois foi o ÍIKMHO
C o m m a i i d a u í e q u e em 1823 t o n d u z i o p r e s o s á ( or-
t e o A r c i p r e s t e B, C a m p o s , e o u t r o s K r a s i l e i r n s ;
e e m 1826 c o n d u z i o ao C r a t o seis C i d a d ã o s paru,
ali m a n d a d o s p e l o e x e c r á v e l P o s o ) e n c e r r ' o o V i -
r e - i V e s i d e n t e da P r o v i n c i a , e t o d o s o» mais r ' a -
í- ,s C o n s t i t u c i o n a i s , • u e não p o d e r ã o capar
•«las suas s a u g u i s e d e n t a s g a r r a s . p a r a s e r e ai con-
d u z i d o s . o p r i m e i - o .'. S. J o a õ do C r a t o , II ar
e p i d e m i c o , c o m o y »':ca d i t o , c o s maii á Ri,- a-
b i t a u a i ' , lugar l i r - g i q u o ; e pe«tilei;te Bos S e r i s
d 'Io11 a P r o v i n c i a , fez-se a dst;.. E,.cuiia á vélia nu
«•ia 8 Ue S e t e m b r o , em q u a n t o o P m i u e m e Vis-
( « o

COMÍR do G o i n m i a so a c h a v a a b o r d o d s Fr.ng-ala
CamoUta p a r a se fazer á vella p a r a a C o r t e no
d ia 1 o• '
K r - a q u i , L e i t o r e s , a historia, ainda q u e mal
d e l i n e a d a , d o d e s g r a ç a d o P a r á , rainha c a r a P a -
tri-; . o,ide os c h i i n i b e b o í ' q u a n d o fallo e m c h u i n -
l i e i r o s não fallo com 01 B r a s i l e i r o s a d o p t i v o s , s i m
c o m a q o e l i e s , q u e e s t ã o i n c u r s o s no D e c r e t o d e
J8 d e A g ^ t o d e 1 8 3 1 , c o m o sSo l o d o s os d o P a -
r á , com b e m p o u c a s e x c e p ç õ e s ) t e m p o s t o e m
p r a t i c a os h o r r o r o s o s a t t e n t a d o s , q u e a c a b o d e r e -
f e r i r v o s , dos q ü a e s , p o r i n f e l i c i d a d e , eu f u t t e s -
t e m u n h a oíT.iiilar d e s d e A b r i l de 1 8 2 3 , t è o d i a 10
d e A g o s t o de 1 8 3 1 , em q u e a F r a g a t a N a c i o n a l
C a m p i si a « u s p e m l o o forro d ' a q u e l l e P o r t o , n a q u a l ,
p a ' a não se;' i e s t e m u u h a d o s e s t r a g o s , dó q u e s e
achava ameaçada minha P a t r i a n a t a l , m e siigeilei
a e m b a r r a r , fazendo o pezado serviço d e G r u m e t e .
Ao q u a r t o d i a d e n a v e g a ç ã o , no m o m e n t o ,
e m q u e a m i n h a i m a g i n a ç ã o l u e t a v a mais-, q u e
ntitica com as saudades; dos a m a d o s o b j e c t o s , q u e
ÍW a b a v a d e d e i x a r ( P a r e n t e s , P a t r i a , e a m i g o s )
v e j o s u r g i r e m do p u r ã o o C o r o n e l M a n o e l S e b a s -
t i ã o de M e l l o M a r i n h o F a l c ã o , o P;<dre J e r o n u n o
R o b e r t o da C o s t a P i m e n t e l , H o n o r i o J o s é d o s S a n -
tos, e o P a d r e G a s p a r d e S i q u e i r a e Q u e i r ó s , os
q u p e s d e r i g i n d o se a o C o m u i a n d a n i e l h e d i s s t i o o :
<is óifui tjwilro Brasileiros ptrsequHus. que pronaão
o ( rilio (ia Curie paru deri-/iretn suas suplicas ao Go-
vr:w> pedindo praviitmias, que pontão li!.crU:r sua
J'.Urut: tllet es'd huje dominada pelos poi raipicnis , t
n,ms iíuí nunca precisada dos socorros de seus '•••• nt-
tncritus Jilhos: n ã o pud 1 ' ser i n c e n t i v e i á s e u u i i i a u -
( 55 )

t e a c t o ; as l a g r i m a s m e r e b e n t a r ã o v, ólnos . q u -
a n d o vi a e s t e s q u a t r o C i d a d ã o s h o n r a d o " pri-
m e i r o s p r o c l a r a a d o r e s d a nossa I n d e p e u d a . em
t r a c e s d e s c o n h e c i d o s , m o r t o s a fome, e s e r i e , e
a b r a s a d o s do i m r a e n s o calor q u e t i n h ã o , soO-'do n«>
q u e l l e l u g a r iro m u n d o ! C o m t u d o a aíeg.... «,n« «
v a o m s e u s r o s t o s , e c c - i t e n t e s e n c a r a v â o o» t r a -
b a l h o s , e n g o l f a d o s n< .üior d a i a i a , q n o s e m
p r e t e m sido o seu n o r t e ! H u m a L . . tapeis d o
55 d i a s , o a t r e v i m e n t o , e f a l i a tie e d u c a ç ã o d e
I r e s officiaes x u m b e i r o s d a G u a r n i ç ã o , q u e a c a d a
p a s s o os i n s u l t a r ã o , n ã o os faz s o c u m b i r , e a p e -
n a s c h e g a m o s na C o n e , não sessão d e t r a b a l h a r ,
j á p u b l i c a n d o , p a p e i s q u e e s c l a r e c e s s e m one g o d o . j á
f r e q u e n t a n d o as c a i e i d o s M i n i s t r o s . e j á finalmen-
t e d i r i g i n d o .suplicai a o G o v e r n o , e x e f c m d o p r o v i -
d e n c i a s . as q u a e s forão. d a d a s n o m e a n d o se Prés-
d e n t e , C o m m a n d a u t o d e A r m a s , e J u i z d e 1'ora p a
r a o Pa? O u i n a E m b a r c a ç ã o ( C u r v e t a 7 de A b r i l )
foi nomeada, p vir ao c o r t o tia B a h i a , t o m a r o -
l u g a r d a C u r v e t a D e f e n s o r a ; nella m e e m b a , q u e i ,
e c h e g u e i a e s t a C i d a d e e m 10 tio c o r r e n t e
e c o m o vejo a d i v e r g e n c i a de o p i n i õ e s , q u e t e m
h a v i d o s o b r e i r e v o l u ç ã o d e 7 de A g o s t o , e q u e -
r e r ã o , que o Publico faça j u s t i ç a , aquea i r . e e -
e e r , m e resolvi a d e s c r e v e r os successosdo P a r á ,
o., om s u b l i m i d a d e , n a s sim com expi s
filhas do p a t r i o t i s m o as q u a e s , se n ã o agr. .m
a o s s á b i o s , cus'.u .a. s a o b r a s nâo v u l g a r e s , o, a-
d a r ã o aos v e r d a d e i r - patriotas, e Liberaes I
s i l e i r o s , e com i ,o m e saptisfac.o: a conclusão *
';,(. ;'acil de tirar-se : os p e r s e g u i . ,>s são os mesmo.,,
q u e t e m sido d e s d e 1823 or a m i g o s d a sua P a -
( 56 )

t r i a ; e os p e r s e g u i d o r e s os m e s m o s , q u e os t e m
p e i v ^ n i c i a desue eníâo. B a s t a , n a d a mais d i g o , e
s u b m e t o - a i e a opinião p u b l i c a , c o n t e n t e eoui este
p e q u e n o s e r v i ç o , pre.stado aos bons Paraenses , q u e
ia mais d e i x a r ã o d e confessar, q u e cumpri com os
u e v e r e s , á q u e todo o Cidadão está o b r i g a d o p a r a
com a sua Patria,
Bahia d e D e z e m b r o de 18.11.

Hum Paraense.

BAHIA; NA TYP. UU J. P FRANCO LIMA,


C O R R E S P O N D Ê N C I A

Senhor Redactor.

L í a l g u m a s folhas u l t i m a m e n t e c h e g a d a s d o P a r a ,
e p a s m o , q u a n d o vejo o 24 da Opinião d e 21 d e
S e t e m b r o . O s R e d a e t o - e s d e s t a f o l h a , q u e tem sua-
d o camizas em e u c u l c a r c o m o g l o r i e s - a. r e v o l u ç ã o
d e 7 de A g o s t o naquella P r o v í n c i a , ( s e n d o e l l e s ' o s
m e s m o s a u t h o r e s d e l i a ! ) c r i m i n ã o agora a de M a -
r a n h ã o em 13 d e S e t e m b r o , q u a n d o , ao meu v e r ,
os M a r a n h e n s e s nada mais fiserão, do q u e seguii
o e x e m p l o do P a r á , para o q u e t o d a s as P r o v í n c i -
a s do I m p é r i o forão c o n v i d a d a s pelos m e s m o s R e -
d a c t o r e s da Opinião. P e r g u n t o : o q u e se fez em M a -
r a n h ã o em S e t e m b r o , q u e se n ã o fizesse no P a r á
«n> Agosto? E m M a r a n h ã o o Povo, e T r o p a Brasil, ira
p e g a r ã o em a r m a s , e obrigaràioo G o v e r n o a d i m e u i r
d o s e m p r e g o s públicos todos os p o r t u g u e s e s , e al-
g u n s B r a s i l e i r o s , inimigos da c a u s a da L i b e r d a d e ;
no P a r á o povo p o r t u g u e z , e a T r o p a , c u j o s c h e f e s
são p o r t u g u e z e s , p e g a r ã o em a r m a s , d e p o s e r a ò . e
p r e n d e r ã o o P r e s i d e n t e da P r o v í n c i a ; p r e n d e r ã o ,
e d e p o r t a r ã o o V i c e - P r e s i d e n t e , e mais t r i n t a , e
t a n t o s C i d a d ã o s Brasileiros natos , pela maior p ,r-
t e os primeiros p r o c l a m a d o r e s da I n d e p e n d ê n c i a
e h i u . e s sustentáculo • da L i b e r d a d e L e g a l , „ úo
sem formalidade de ; rocesso ; a r r o m b a r ã o port., * ,
insultarão f a m í l i a s , e praticarão a c t o s , em tu.;-)
contrários ás L e i s , e a C o n s t i t u i ç ã o do Império.
O r a , qual será m a i s c r i m i n o s o , o P a r á , q u e
<• - v e x e m p l o , ou o M a r a n i . „ , c i e o s e g u i o ?
O P i r á , q u e deportou B r a s i l e i r o , , e d e m i t t i o ,
e p r e n d e o a pri'.ieira A u t h o r i c u d da P r o v i n c : -
CO.
ou o Mara 'i3ío, que demiltio de r m p r e g ubli®
cos os porti, - >zes? Responda o Publico , p o r q u o
eu ~ cuero laxado de parcial; porém s e m p r e
digo ... Srs. R e d a c t o r e s da Opinião, q u e milhor
seria não fallarein sobre M a r a n h ã o , p o r q u e á si
- e criminão, quando perlendem ciiminallo.
j ) i z a Opinião —O Pará reprova altamente á Sep-
lemhrisada do Maranha Os Paraenses não podem
ver a >-»««.. /rio, que ta, >.? Cidadãos respeitáveis,
grande . 'files Brasileiros natos, fossem deporta-
das cm huma Província vesinha sem outra formula,
que o rirlnlrio dos sanscvJotles. E que dir;£ a Opinião
se os Maranhenses disserem — 0 Maranhão reprova
altamente. a Aijostada do Pará. Os Maranhenses ní -
podem ver a sant/uc frio, que tantos Cidadãos respei-
táveis, todos Brasileiros natos, fossem deportados cm
huma Prwincia vesinha, sem outra formula, (pie o
arhitrio dos poriur/uezes» Diz mais a Opinião, q u e
0 Farol Maranhense só falia v e r d a d e , quando apre-
senta como hum dos chefes d a r e b llião, a hum d e
seus R e d a c t o r e s , g!oriando-se com as seguintes es-
p r e s s õ e s — Quem não sahe, que o Sr. Marcos cm
1823 foi hum dos primeiros, que no Pará tentou
proclamara Independcnáa do Brasil, pela qual tem
f ilo tantos sacrifícios? Como seria possivel, que o
'mancebo, que honlem dava a vidu por Athenas, fos-
1 hoje caprixosn handar-se com os Persas? P»rgun-
eu agora A Opinião — Quem não sahe, que o Ar-
, rf!r B. < amvos, o Padn Geronimo, o Pu tJas-
>r, Honorio, e Manoel a. mio do Espirito Santo,
.jue furão deportados pela fc-çaô de 7 de Arpsto , fo\
rão os primeiros, que cot, o S'r. Marcos em 1823
tentarão proclrnmr a Independendo do Brasil; só
i:rm a difere ••„ , "<ic o Sr. Marcos cscaj. .. por se
icrullar, e o V. c Jeronimo, lonorio, e Espirito
K. •Uo,jorão lenidos prezos eir renos paca iisboas
( 3 )

d'onãe so vnllaraô depois de hum annr de padeci-


mentos? Como seria possível, que cinco mance-
bos, que honlem davão a vida por Alhem f()S,
sem hoje caprixosos em handcar se com os Per-
sasi Parece mais possível a bandeação de h u m ,
que de cinco; quanto mais, que n'aqnelk-, letup"
o Sr. Marcos era Marcos M u n d u r u c u P a i q n i c ê , e
hoje he o Sr. Marcos Ae'.jnio R o d r i g u e s M a r t i n s ;
e não he só o Farol Maranhense , q u e d ' - , q a e a
Sr. M a r c o s naõ h e , o que foi em oulro t e m p o ; o
seu mesmo p a i J o a ò Marcelino Rodrigues Martins,
e m huma c a r t a , que escreveo do P a r á para o Rio
de J a n e i r o , em data de 27 de Abril de 183!, ao
Coronel J o a õ Paulo dos Santos B a r r e t o , assim o
diz em hum artigo delia, que transcrevo para es-
clarecimento do Publico. O " Tenho tido a saptisfa••
ção ver meu filho Marcos reconciliado com o Juiz de
Fora Antonio de Barros e Vasconcellos, e com E(/ues,
e breve o verei com Roso, e Pombo, teim-me custadoj
porem vou vendo ofruclo dos meus trabalhos. Temi
abandonado a esta ca/da , e teirn merecido a estimarão
dos homens de bem. 'Em fim Marcos he outro Mar-
cos. -£SÒ E m 1824 foi o Sr. Marcos p r e s o , por ser
amigo da Liberdade, e perseguido por José d'Arau-
j o Roso A então Presidente do P a r á , pelo que o Sr.
M a r c o s publicou ser seu implaeavel inimigo, cómo
se vê da seguinte correspondência.

:©:•
111.™ Sr. Redactor. «SB

Cio.ro da minha honra, co*** fozem todos cs ho-


mens de bem, e sendo sal,tilar qir Jotío de Juvjo
Bozo, com outrjs ejusdem jurjv.r •, dizem por ta?'i
n parle que rec hi dinheiros na Cc ie do Rio de j
**
í4)
r
miro do seu 'ise'— de Araujo Roso —; que> «, j-ms
assim alcunha, ' ' baixos sentimentos, porque agora,
e Co, ' vo, ten,. : cuidado em tirar certos documen-
tos pia,.. , m com evidencia o Tribunal competente,
e a 4n"nsta Assembled Nacional conlieção os muitos
;i praticados pelo seu Jose', durante o tem-
po da sua Presidencia, altamente declaro, que seriu
mais fácil ••"•<•/•«<• Javore. mais abjecto negro do
Brasil, d • oi. de similhante , alvado, que esquecendo-
se dos sclis -es, calcou tios pés as Leis as mais
sagradas. Tendo ido ao Rio de Janeiro aqenciar ne-
oocios de meu Pai, e lei do em minha 'companhia
hum meu irmão , filho do segundo matrimonio, com
idem de. o entregar ao Sr. Desembargador José Ri-
cardo dít Costa Aguiar d'Andrada, com o fim de lhe
mandar dar Inuma educação lilcraria, e fornecer-lhe
0 preciso, subc, por haver lido hunia "carta que ©
'/. esmo. Sr. Dciemhartjador José Ricardo me mandou
herla na v espora da minha viagem para esta , ter o
mesmo Sr. sacado huma letra dc l" ; c,>ooo rs., o fa-
vor de João de Araujo Roso , para aquelle fim , . e~
oommendando d meu Pai que fizesse prompto paga-
mento. delia:. donde cu concluo que he dc lai quantia
que falia o Sr. Roso, e com o que cu nada te-
nho. Eis-ar/ui, Sr. Redactor, e fi '-oruo que Rece-
bi ( eu..? .!!) do Sr. José: e de quem ? de hum ho-
rn £ que em toda a pa ce tenho feito conhecid por
déspota, por haver deportado ,, com i > ' v - ' ; a
M. ala, e sen. 'cr havido s ic iça, Cidadão* paci-
l?
pata o Crato: ter manut.é.o dar. rodeiras depáo
outros; ter desamparad• i Capital com umafu-
vergonhosa par.- bordo dn citai tua Gentil Ameri
cana. sendo Prt de, e Governador das Arr- ?ar-
v .rado por si ««„ o que só he crime bastante pa-
•>•<: ser punido ^ uc.amente, e qi ido, só activo lhe
••ria tão t. :;/' o seu posío, j. a evitar adesor-
( 5 )

ãem, f j r ter insultado Cidadãos, por .nãos, antes


de- serem julgados criminosos; par < usqndo anuiet
de hum degradado para o Rio IScyo; par .rde-
vadu que se sustassem mandados"da Jus. . . , e em
finI por hum nunca acabar Je fados todos <•ellados
com o farreie do crime, cwn que esmaltou . -
Sidenaa. Sr. Redactor, quem faltou , c fmla assim,
não recebeu, nem receh> " mores netr '''lie, nem da
tua Jumilla. Grande CM. quio por tanl, - ''rd o Sr,
Redactor de inserir estas poucas link., ,„t o seu Pe-
riódica , para que quem possa provar o contrario de
tudo isto o faça.
De V. S. Patricio e amigo obrigado
Marcos Antonio Rodrigues Martins. <£&

H o j e o Sr. M a r c o s lie amigo intimo cio mesmo


R o s o , com quem fez a revalução de 7 de A g o s t o !
V e j a , Sr. R e d a c t o r , se h e , ou nSo possivel, quo
o m a n c e b o , que hontem dava a vida por Athenas
fo«- hoje c a p r r o s o em bandear-se com os Persas?
D , . mais a Opinião, que a revolução d e 7 do Agos-
to foi hum acto m o v i d o , e preparado por toda a
P r o v í n c i a : cem b a s t a n t e dor tenho de taxalla de
m e n t i r o s a ; p o r q u e vi na Corte mais d e tres Re-
p r e s e n t a ç õ e s as gnadas por muitos Cidadãos do
p r i m e i r a O r d e m da P r o v i n c i a , queixando s e , e ne-
dind providencias s e b r e aquelie illegal acont ei-
51
' ' ' e he p u b l i c o , q u e muitas Villas do ir
or se posèrão log , n comoção só se a 0 ião
j u l g a , que a palavra i rovincia he o m e s m o , qi "
palavra Cidade. Diz is a Opinião, q u e o Sr. i. -
so nem o Commando do seu ' 7 " i m e n t o t e m , ...
q u e - n r t a n t o não inihuo na r- -ão: Ou o M a -
nifesto dos revoltosos he m e n . sr ou o Sr. Roso
arrogou á s i e m r . g o , que não J r a , e g l o r i a , qu^
n ã o a d q u e r i o ; o r q u e alli se ; a a assigna'
( 6 )

e pela manmr. s e g u i n t e — .T >?e' de Arriujo Roso, Co*


tonel do Rij'>\calo de if Linha, e Comman-
dan'c.
E i s - a q u i pois como se a t r e v e m estes e s e r i p t o -
r e s ni-b^cos a mentir com tanta c o r a g e m . J u l g a r ã o
e i l e s , que todas as p e s s o a s , q u e tem de ler os se-
u s e s c r í p t o s , serão tào f a n a d o s , que não c o n h e c ã o
a sua incons. eticia ? Na., - eu não penso a s s i m ;
o c r i m e ii. -r ^ o s o . q u e c o m m e t e r ã o , Ilios róe as
e n t r a n h a s , e os priva de pensar com a c e r t o : dia
v i r á , em que ciles a r r e p e n d i d o s confessem seus cri-
m e s , vendo a espada da J u s t i ç a a m e a ç a r suas ca-
b e ç a s , o eu serei t e s t e m u n h a de os ver elogiar
a q u e l l e s , cujos créditos hoje detriórão.

Hutrt Paraense na Bahia.

E..-.HIA: NA 1 ) POGRAPJ1M XLIIJ. L FLLANCO LLMA

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