Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BOS
T
AC N E C I I I E N T O S
DA
Í 3 í.% Õ T í X £ ti I? % ü r
Hum t it aei^e.
•A
J . V l f l O i i S O i A do P a r á , -ndo sido n p r i m e i r a do
;
Brasil em p r o c l a m a r a Co ' " i " ã o p o r t l ^ n è / a ein
o ].• d e J a u . fio 182 1 .1. a uUiiua w n ' a d w V i w
p r o c l a m e d« iticlepe.,dencia ( o q u o loz o b r i g a -
da pela f o ^ a ) e m A c o s t o de 1823. ainda q i i e ' V
v e r d a d e i r a a m i g o s da P a l r i a " tieCão p - r t e n d i d i ,
pr -hiluar e m 14 de Abril do m .„, . j n n o , os q u a e s
se: ) r e b a t i d o s , fo rã o r e m e t i d o s p r o s e s P , r a ,-„„..
tug.,. d lide t u v o l i - Io d e p o i s d e i - no d o p a -
decime s ( l ) ; o b r i g a d a ' ? - ; 'r Independe- ".a
n o m e o i iiiim G o v e r n o ie sinco M e
b r o s , ' , . ,i:al foi P r e s i d e n l e o Coroi.el G i r a l d o J o ; '
A b r e o . i»;e:,"bros o M a j o r G r a d u a d o J o ã o H e n -
1
^ « 1 ' o s . e o adoptivo José Ribeiro Gui-
m a r ã e s Coniii , .sendo o A r c i p r e s t e J o ã o B a p l i - l »
ciou c a l v e s C a n ;>os, e o T e u e n f " < iel !'Vlix
ton leniente Maich os dous iiG" Merab.
a _ In..iça p u b l i c a , os votos 4 Sira-
dros p o r G r a o colocar a p,,. e a q u e l l e s ire., I o m e n s ,
a em c o n h e c i d o s em t o d a a P r o v í n c i a peh a l ' a do
c a r a c t e r , i g u o r a n c i a , e m a l d a d e reíinails i ,„„. •!
fdleição m o s t r o u bein d e p r e s s a , f j
nest: ao P a r á : p o r q u e vendo o P o v o , e ' 'a
Capital, que , m a i s a c é r r i m o s s e c t á r i o s da :
v e n e n o ! ! ! A p e n a s forão e n c o n t r a d o s s i m i v u o s d o i s
S o l d a d o s , h u m dos q u a e s logo d e p o i s e s p i r o u , o u -
t r o niiraculosamenli e s c a p o u , e h u m C a b o de
E s q u a d r a ilieso no meio da a duxa d» a m a r r a , q u e
confessou não haver p r o v a d o do ali nto, nem da
a g o a , q'le so lhes havia ministrado. C onstou e n t ã o
pelos d i t t o s de a l g u m a s p e s s o a s do D e s t a c a m e n t o
do " a v i o , e por facíos c o m b i n a d o s , q u e o P r e s i d e n -
t e A b r e u , nor c o n i v ê n c i a dos dois JMembros M a t -
t o s , e Coi. se servir, dos x u m b e i r o s B e r n a r d i n o
J o s é C a r n e i r o . 3 do x ' ario J o ã o J o s é C a l a m o -
pim , para e n v e n e n a r e m a a g o a , e os a l i m e n t o s , q u e
deiia o r nrce C o n i m a n d a n l e do D e s t a c a m e n t o
J o a q u i m L u c i o de Ara>'j. . p r e s t a r aos infelices p r e -
sos : o? dois x u m b e i r o s C a r n e i r o , e Ca o p i m iia-
n i e d i a u m e n t e se r e c o l h e r ã o á p o r t u g a ! , o n d e f o r ã o
d a r d e a r ; d e e x e c u t o r e s d e s t e h o . r e n d o inassaci ,
O s c a d a v e r o s forão t r a n s p o r t a d o s d e b o r d o t'o P a
l h a ç o , i ç a i ' ,í por a p a r e l h o s p a r a o b a t e l ã o d o s e r v i -
ço do A r c c n a l da M a r i n h a — S. Joõo Maqmmimo —
e nestu c o n d u z i d o s para o lugar de Petia-cova, on-
d e todos d e s a p i e d a d a m e n t e f o r ã o s e p u l t a d o s e m h u -
ina c o m p r i d a v a l i a ; no a c t o d e se p a s s a r e m os c o r -
pos desfigurados dos m i s e r á v e i s v i c t i m a s da m a i s
I.orrivel c a t a s t r o p h e , q u e se t e m visto no m u n d o
descoberto, b u r a r ã o - s e panos, e incerados p s i
e c c c j - i r c i a a d e f o r m i d a d e dos c a d - v u r e s d e m a n e i -
r a , q u e n ã o se o b s c r v sse d e t e r r a , eviiar maior
r e s s e n t i m e n t o p o p u l a r : os dois militar^ , e s c a p a -
dos da. fatal p r o p i n a r Xo forão loiro d e m i t t i d o s do s e r -
viço p a r a se r e t i r a : .mi da C a p u a J t o m o r d e m d e
-ião virem á e l i a , neai r e v e l a r e m o m o t i v o de es-
áarem cum r i d a , a n t e s a l i r m a r e . J , q u e a m b o s t i -
í11)
nhSo c o m i d o , e b e b i d o do mesmo a l i m e n t o , e a g o a ,
q'.ie os outros t o m a r ã o ; o A r c i p r e s t e B. C a m p o s ,
J o s é J o a q u i m de F i g u e r e d o n V a s c o n c e l l o s , e o u -
tros forííi) r e m e t i idos á C o r t e , onde forão soltos por
s e justificarem i r i u o c e n t e s ; o o T e n e n t e J o a q u i m
L u c i o de A r a u j o , principal author chquella m o r t a n -
d a d e , passeia livre e n t r e os B r a s i l e i r o s , a p e s a r
d e ter sido p r o n u n c i a d o na D e v a s s a , á q u e se pro-
c e d o o por tal a c o n t e c i m e n t o ! !!
O s povos do interior vendo tão c r u e l m e n t e as-
sassinados , e p e r s e g u i d o s Brasileiros , m a i s a c é r -
r i m o s defensores da sua P a t r i a , se r e v o l t a r ã o , f a -
scínio seu ponto principal em a Villa d e C a m e t á ,
t e n d o á sua f r e n t e o h e n e m e r i t o P a t r i o t a , O C a p i -
tai? J o s é F r a n c i s c o A l v e s ; comecão a pôr a C i d a d e
em sitio privando-a dos viveres necessário:.. í i e en-
t ã o q u e os p o r t u g u e s e s da C i d a d a , e d e g e n e r a d o s
Brasileiros , a p r o v e i t ã o - s e desta a b e r t a : r e u n e m - s e
no T r e m cm a t a r d e do dia 25 de J a n e i r o de 1824 ,
d e b a i x o do C o m m a n d o dc xuuibeiro M a j o r G r a d u a -
do Ignacio P e r e i r a , q u e coinioandava a Arteilieria
d e I.* L i n h a , para o etFeito de unirem n o v a m e n t e
o P a r á á p o r t u g a ! , e d e m e t t i r o G o v e r n o com a
ú n i c a excepção d e Giraldo de A b r e u , e C o n i n , as-
sassinando os o u t r o s M e m b r o s , que devião ser substi-
tuídos por o u t r o s porLuguezes de sua c o n f i a n ç a ; po-
r é m os Brasileiros, que tinlião e s c a p a d o á carnifi-
cina do P a l h a ç o , os r e b a t e r ã o , e os p r e n d e r ã o
com as armas na m ã o : p r o c e d e o - s e a D e v a s s a , e
forão p r o n u n c i a d o s , como principaes a u t h o r e s d a
r e b e l l i à o , o dilo M a j o r I g n a c i o P e r e i r a , o C a p p i -
t ã o J o a q u i m R o d r i g u e s do A n d r a d e , o T e n e n t e
F r a n c i s c o P e d r o C o r t e s , e outros m u i t o s O l l i c i a e s ,
B *
( 12 )
e P a i s a n o s m m b e i r o s : e s t e a t r e v i m e n t o dos portn-
(Çuezes incendiou innis os C a m e t a e n s e s , e vendo o
G o v e r n o da C a p i t a ) , que só poderia ev. tar os m a -
l e s , q u e a a m e s e a v ã o . despindo o Pará das v í b o r a s ,
q u e o dilaceravão ( o s portugu e z e s ) resolveu fre-
t a r a Galera M a r i a , e riella r e m e t e o para p o r t u g a l
300 , e tantos l u i u h e i r o s , mais acérrimos inimigos
da li lependencia B r a s i l e i r a , (S) o q u e f e z , q u e o
r e f e r i d o C a p i t ã o J o s é F r a n c i s c o A l v e s , acomniodas-
se i m m e d i a t a m e n l e os povos do i n t e r i o r , e os fiy.es-
se recolher tranoudlos ' "MS domicilios.
T a l era pois o a s p e c t o politico da P r o v i n c i a d o
P a r ! , ouai'do r e p e n t i n a m e n t e a p a r e c e na B a r r a da
C a v i a l em a noite de l u m dos dias do mez de A b r i l
do referido anno de 1824, a C h a r r u a Gi ' Ameri-
c a n a , . nda da C o r t e , í r a s e n d o á seu b u . d o o Co-
ronel J o s é de A r a u j o R o s o , para 1 ! r e » i d e n t e , e o
B r i g a d e i r o J o s é Ignacio B o r g e s , para C o m m a n d a n t s
d ' A r m a s da rovincia.
O nomeado Presidei.Le pela s e d e , com que vi-
nlia de cumprir as ordens de seu Senhor o ex-Im-
Tierador , d e s g o v e r n a n d o o P a r á , instou p a r a ser
apossado do cargo no m o m e n t o do seu d e s e m b a r q u e ;
m a s a J u n t a P r o v i s o r i a n ã o o pôde eííectuar e n t ã o ,
o q u e fez no dia s e g u i n t e , investindo-o na P r e s i -
d ê n c i a , que tão mal a so-ibe t u s s e m p e n h a r , f .
já se o p e r a v a , e a d i a n t e mostrarei
V e n d o » estúpido R o s o , q u e llie seria melhor
r
(â) O Tenente unmcl JoJ de llnto IngUz,
sru InnSo Francisco de Salles líntu, José da Silva
' uslro r) c. C)'C.
( 13 )
(6) puithjuez.
( )
í n e t t i d a s e s c a n d a l o s a m e n t e a t é com m u i t a s n e g r a s
v e n d e d e i r a s , a m b u l a n t e s d e pariellas, c e l h a s , e ta-
b o l l e i r o s ; mandou cot duzir por hum lniVr;or, a ti-
tulo do s e r v i ç o , a mulata A n n a , e s c r a v a , q u e foi
d a viuva do iallecido T h o m a z P e d r e i r o , para ce-
v a r sua malvada c o n c u p i s c e m d i , descotnpondo-a de-
p o i s do a c t o p u b l i c a m e n t e , por níío encontralla in-
l e i r a , como elle d e s e j a v a ; nia.idou m a t a r a bordoa-
das hum pardo , q u e e s t a n d o é b r i o ferio hum liliio
n o porto da e s c a d i n h a ; a m e a ç o u r i g o r o s a m e n t e ao
C a b o de E s q u a d r a de P . ^ u r e s HoauSo L e i t ã o da
C u n h a ( o outro- C i d a d ã o s ) por c i t a r e m artigos dia
noss.) Cod i r o F u n d a m e n t a l ( a C o n s t i t u i ç ã o ) em re-
q u e r i m e n t o s feitos por elle- para serem d e s p a c h a -
dos &c S'.e &c. E m lira e s t e moço P r e s i d e n t e , dig-
n a eseolna do ex I m p e r a d o r P e d r o 1.", pelos seus
c o n t i n u a d o s desaforos obrigou na noite de 25 de D e -
z e m b r o a soblevurem-se alguns Soldados do C o r p o
d e A r t e l h e m , a q u a r t e l a d o s em Palacio , desgos-
t o s o s do a p o i o , q u e o d i t o R o s o dava aos mais v i z ,
e d e t e s t a n d o s xumbeiros. E s t e c o v a r d e , e indigno
P r e s i d e n t e , d e v e n d o dar as providencias , e n t ã o u e -
c e s v a r i a s , corro de sobre c a z a c a , em s e r o u l a s , e
com hi:i» pé c a l - a d o , e o u t r o descai s o , para bordo
d a íj.isrriia Gmlil Americana; o n d e já e s l a v a p r e s a
p e r elití o A r c i p r e s t e B. C a m p o s , em rasào d e l r
v o l t a d o da C o r t e s o l t o , e livre c o n t r a os desejos do
m e s m o tnnivado l i o s o , e dos mais perversos inimi-
gos da nossa L i b e r d a d e ; alli d e p o i s de perdido o
liai ura) t e r r o r , insulte u , a m e a ç o u , e mandou redo-
b r a r a im;o:nit)uuicabilidade , e os (ortiientos ao di-
l o A r c i p r e s í e , alcunhando-o d c A u t h o r daqneSIa
couiuii.çàí), q u e elle disia »er p a r a o d e p o r e m da
( I» }
P r e s i n e n c i a , q u e i n d i g n a m e n t e o c c n p a v a , figurando
e m ília bestial i m a g i n a ç ã o h a v e r ouvido, e recebi-
do iiros dos revoltosos con! i sua material pessoa.
D e s g r a ç a d o A r c i p r e s t e invicto M á r t i r da L i -
b e r d a d e Brasileira !! C o m o poderíeis ser author d e s -
ta r e v o l t a , se já existíeis preso inc< iimntiicave] na
dita C h a r r u a á muitos d i a s , e e n t r e g u e aos escolhi-
dos para vos servirem de cruéis algozes ?! M s , e m
f i m , a M ã o Poderosa do Kníe S u p r e m o vos l i v r a r á
d e lodos os t r a b a l h o s , urdidos por vossos s a n g u i -
n o l e n t o s , viz, e aboini'"> eis inimigos , como o t e m
leito s e m p r e ! !
Valendo-se pois d e s t a revolta do* Sold- • pa-
ra saptisfazer vingança particulares , d e s t e n o u pa-
ra diversos lugares da P r o v í n c i a muitos C i d a d ã o s
c o n s p í c u o s , e s p e c i a l m e n t e s e i s , que forSu r e m e t i -
dos para o mo- «fero C r a t o , hum dos q u a e s mor-
i e o a o s e g u n d o dia d e sua c h e g a d a á q u e l l e pestí-
fero m g a r , ( 7 ) e tudo isto sem íi.rn.a a l g u m a do
p r o c e s s o , tendo j á a "tes r e m e i t i d o presos para a
C o r t e o C o n e g o Silvestre A n t u n e s P e r e i r a da Ser-
r a , o T e n e n t e Coronel Felix Antonio C ! : m e n t e M a l -
c h e r , e o u t r o s . que s e n ã o c o n f o r m a v ã o com t o d o s
os acios repreensiveis d o seu inolecai d e s g o v e r n o ;
t o d o em vista de huraa d e n u n c i a assigr.ada. polo
•vi , e nunca ossaü e x e c r a d o p e r j u r o J u l i ã o
tia e o o o s a , pelo vil i n t e r e s s e de 20r í pro-
e e x e c u ç ã o d e s t a obra absorvia ao P r e s i d e n t e a
m a i o r p a r t e do t e m p o , q u e devia e m p r e g a r nos
n e g o c i o s da Província . e o r e s t a n t e era aplicado
p a r a e n g r a x a r os c a b e l l o s , e t o r n e a r na sua officiria.
E i s aqui e s t ã o pois os o b j e c t o s , em q u e o Presi-
d e n t e Kurgos g a s t a v a o seu t e m p o , q u a n d o as r e -
p a r t i ç õ e s Publicas c a m i n h a v ã o c a d a vez mais para.
o d e s l e i x o , e p r e v a r i c a ç ã o . C o n s e r v o u - s e quasi hum
anno nesta viciosa a p a t h i a , fasendo logo liga corn os
i u m b e i r o s ; r e i n t e g r a n d o nos posios M i l i t a r e s ,
e E m p r e g o s C i v i s , todos " q u e l l e s , q u e havião si-
do j u s t a m e n t e d e m i t t i d o s peia J u n t a P r o v i s o r i a , e
n ã o havião sido r e i n t e g r a d o s p do R o s o , por esta-
rem então fóra da Província , hum dos q u a e s
foi o M a j o r J o s é do Brito I n g l e z , q u e tendo sido
d e m i t t i d o , e d e p o r t a d o para E i s b o a , ali r e c e b e u
s o l d o s , e a c e i t o u do G o v e r n o p o r t u g u e z o posto d e
T e n e n t e C o r o n e l , cujo posto lhe foi confirmauo pe-
lo e x - I m p e r a d o r , contando-se-lhe a n t i g u i d a d e d e s d e
0 dia em q u e D . J o ã o 6." lhe fez a d i t a g r a ç a !
N e s t e t e m p o e s t a v a d e J u i z de Fora na Villa
d e C a m e t á o Racharei J o a q u i m F r a n c i s c o Gonçal-
ves P o n c e d e L e ã o , que a p r o v e i t a n d o - s e do a p o i o ,
q u e tinha no P r e s i d e n t e da P r o v í n c i a , começou a
assolar a todos os bons C a i n e t a e n s e s , amigos d a
I n d e p e n d e n c i a , e l i b e r d a d e da sua P a t r i a , o q u e
deu m o t i v o , a q u e no dia 16 de Abril d e I821Í , o
d e s e r t o r A n t o n i o V i s i r a B a r b o s a , reunindo alguns
B r a s i l e i r o s d e s c o n t e i t e s , e m a l t r a c t a d o s pelo Ím-
pio P o n c e d e L e ã o , e n t r a s s e m , e se a p o d e r a s s e m
d a Villa sera a mo.ior resistência, pelo d e s l e i x o , e
c o v a r d i a do C a p p i t ã o de 1.' L i n h a D o m i c i a n o E r -
nesto Dias Cardozo , que coui.aanuava o Destaca-
m e n t o , alii e s t a c i o n a d o . c
(1»)
iislps factos c h e g a r ã o ao c o n h e c i m e n t o a o P r e -
side! te p u r g o s no d u 28 ».' > m e n n o m e z , e então,
f i, q u e os P a r a e n s e s c o n h e c e r ã o p e r f e i t a m e n t e o
e
c a r a c t e r do seu P r e s i d e n t e : saltos d e t o d a
a ,ialure»a ; grito* de t o d o o t a m a n h o ; b l a s f e m e a s
a- in.lis h o r r í v e i s ; p r o t e s t o s , e a m e a ç a s as m a i s
c r u e i , , elle iinpreeou c o n t r a os C a i u e t a e i i s e s e i n g e -
riii. i r a d a de a r r a n j a r h u n i a e x p e d i ç ã o , q u e a fer-
ro . e togo r e d " . - a cinzas a V i l l a , e b n b i l a u t e g
de C.inietá , çi, e x p e d i ç ã o l a n ç a r ã o ao m a r n a
Palita de ( J a r n r n i j o *<> " e n è m e r i l o T e n e n t e J o s é
M a r i a n o <le ülivciirt fieiio , odiad i ->»los . U l m e i r o s ,
l " ' r u r s l í ' o procln ídor da- I n d e p e n d e n u i a e m !4
lie Abi d de 1823, s e n d o • s e g u n d o d u e . j o a u t h o r
de si n.ilhante m a l d a d e o M a j o r B e b i a n o L u i z d o
C a r m o , port n e s t a e x p e d i ç ã o , q u e .-ó se c u m p u -
6ha d e Oüiciaes c o v a r d e s ( c o m o s â o todos os d o P a -
ri. depois de p o u c o s d i a s i n t e i r a m e n t e d e s -
troçaúü.
O q u e buiua g r a n d e e x p e d i ç ã o n ã o p o n d e f a -
s e r , componilo-se de m u i t a s E m b a r c a ç õ e s , e g r a -
d e i: ú m e r o de O f f i e i a e s . e S o l d a d o s , fez o S a r g e n t o ,
q u e alli se a c h a v a d e s t a c a d o , M a n o e l J o a q u i m , q u e
cora h u m a c o n t r a r e v o l u ç ã o poz em f u g a o d e s e r t o r
Jjf r b o z a , e c a p t u r o u m u i t o s d o s s e u s t e u p a r c e s .
O., malvado P o n c e de L e ã o , q u e a t é e n t ã o s e
a c h a v a f r e s o , e q u e fo' im.me.iiata:iiei,te s o l t o , e
a p o s s a d o » d a V a r a <le J u r z de 1 o r a , p o e m em p r a -
t i c a toda a s o r l e d e v i n , - ; , , •„„. a r t i c u l a r e s : o C a p -
pitao Jose rrancisia Alves. Manoel Gonsalves d~
A g u i a r , João Maximiano , e outros Ciua-
l»w»*.ilo« st.„, U;n)ora pr e en.
ewraladtis- uo .e h u m a B a r c a , os q u a e s n ã o
(19 )
b e m s e v ê d a falia d o P r e s i d e n t e da C a m a r a M u -
nicipal no dia da s e g u n d a p o s t e de B u r g o s , q u a n -
do veio r e n d e r .10 d i t o E x c e l . B a r ã o d e Baj<J.
T e n d o Burgos liido á C o r t e d e m i t t i d o , e a c u -
sado d c v á r i o s c r i m e s , o G a b i n e t e s e c r e t o da B o a -
vista o a c h o u tão puro c o m o hum A n j o ; por isso
nâo só o elevou á BarSo de I t a p i c u r u - r a e r i m , co-
mo o fez r e v e r t e r em P r e s i d e n t e do d e s g r a ç a d o P a -
r á , a c t o e s t e i m n o l i t i c o , q u e n u n c a s e * ; o no t e m -
p o do G o v e r n o po l u g u e z a b s o l u t o , c o m o b e m o
demolis!rou w M a i o r J o a o u i m A n t o n i o T u p i n a n i b á ;
p o r é m Burgos era n c c e s d r i o para a j u d a r a J o i o
P a u l o no p r o j e c t o u -ecoloiiisaçíSo, e a b s o l u t i s m o ,
visto q u e o liarão de B a j é tSo mal havia d o s e m -
penliado a comimssílo, para q u e h a v i a s i d o e n v i a d o .
T o m o u por tanto nova posse o d e t e s t á v e l J o -
sé F e l i x P e r e i r a d e I Sorgos, m e t a m o r p h o s e a d o e m
"... d e I l a p i c u r ú - m e r i m : c o n t i n u o u a m c - m a a m i -
gado JUID .>>..to P a u l o , apoiando seus espoliemos:
abandonou i n t e i r a m e n t e a a d m i n i s t r a ç ã o i u P r o v í n -
c i a , para se o c c u p a r e m vi.-ilar a t o u a hora da noi-
t e , e do dia ao seu S e c r e t a r i o J o s é A n l o n i o d a
F o n c e c a L e s s a ; c f i n a l m e n t e uaio-ge e m a m i s a d e , a
s e n t i m e n t o s ao p e r v e r s o d é s p o t a , o t i r a n o B r i g a -
deiro I - r a n . f s c o J o s é d e Souza S o n - e - d e A n d r e a ,
digno sueiK ,.»or de J o ã o P a u l o , no ( . o m m u n d o d a s
Armas o qual lhe d e i x m por . e g a d o as a m i s a d e s ,
que ha» a g r a n j e a d o coi.. ' o d e ; os m a l v a d o s , e o
colocou á fl e r t e do seu ji ' ." ai tido. P o r c o n s e -
quência t a n t o A u d i . ' a . col.i.» o seu AjmU;»»« d ' O r -
d e n s , o Alí. . es E d u a r d o Alves I ' o r e i r a , ( 011 (que-
bra c a n e l l a s ; ca ti»CRrílo log» « f r e q u e n t a r a casa
do T e n e n t e COI^K J d e M e l i c i a s ( sem . p a t e n t e l e i -
CM )
t i n g u i r e m estes d a q u e ü e s , inventou M a r c c s h u m a
divisa d e veludo v e r d e sobre posta no alio l a t e r a l
tios c h a p é o s com a configuração de hui-ii c u l u m n a
a t r a v e s s a d a , r e p r e s e n t a n d o os dons e s t i a m o s m a i s
largos a b a s e , e o c a p i t a l , e o centro a p e r t a d o ruiu
liu.tia a l ç a , ou b r a ç a d u r a amarela de g a í l ã o , ou lio
d o u r o , simbolisanüo o d e s e s p e r a d o a p e r t o , em q u a
p o r i í o os Brasileiro!.', ao q u e d e n o m i n a r ã o í.a,;ò
da União ( t a l v e z de p o r t u g a l ) rido ir.odelio foi da»
do por A n d r e a : a p a r e c e r ã o por tanto a r m a d o s d e
t a e s divisrs todos aquelles p r o t e r v a s sectários d s
t i r a n n i a ; assignalando-se pela grandeza de ta! d e s -
t i n e t i v o o I n t e n d e n t e da M a r i n h a G u i l h e r m e C v -
p r i a n n o R i b e i r o , sua m u l h e r , e filhos, o a f e m i n a -
d o M a j o r B a r r e i o , o o r g a n i s t a da S t M o i h i a s do-
s e da S i l v a , e muitos Outros do jçttaí quilato-
C h e g o u á aquelle porto o P a q u e t e — M v r
Janeiro— com a ordem salutar de nossa Politica.
R e g e n c i a , err! n o m e do I m p e r a d o r , para q u e C a r -
g o s i n t r e g a s r e a P r e s i d ê n c i a , 5 A r ' . e a •> C o m •
a ando das A r m a s , ;! quem p o r Lei c o m p e t i s s e ,
e q u e o Italiano F r a n c i s c o R i c a r d o Zaní... o x u m -
b e i r o J o s é de Brito í n g l e z , ranhos suspensos d e
s e u s s o l d o s , f; ssemi á C o r t e responder t or SÒIB
crimes, " o consequente, q u e a President- c
h i a no V i c e P r e s i d e n t e J o ã o B a p t i s t a G o n ç a l v e s
C a m p o s , e o C o m m a n d o das Armas d e s g r a ç a d a -
m e n t e n«recon'a<lo C ..onel Giraldo J o s é de A b r e u .
Ninguf se1"1' * paz de formar verdadeira i d é a
«lo a b a l o , qr I U Z O U a dita ordem S o b e r a n a n o s
rnirnos dos scel-erados 1 ! ! I m p r o p é r i o s d e toda a
s o r t e , a t a q u e s de todas as m a n e i r a s se dirigem ao
b e n e m e r i t o A r c i p r e s t e B. B a n i p o s , « a t é . . . . . .
B
í34)
fido C o ' . n m a n d a n f e d W r m a s B i t a n c o u r t ) t e n t o u p o r
m e i o s lirandos d e s s i p a r a q u e l l á o d i o s a r i v a l i d a d e ,
c o n v i d a n d o os P a r a e n s e s B r a s i l e i r o s , á u s a r e m u n i -
f o r m e m e n t e o L a ç o r e d o n d o a d o p t a d o pela N a ç ã o
d e s d e o c o m e ç o d e sua e m a n c i p a ç ã o p o l i t i c a , p o r
s.-, -o d i r i g i o a o s J u i z e s d e P a z d a G a j í i t a l h u m a c i r -
c u i t - , concebida em termos bem proprios, para
c o n c e . ' e r - s e d e bani g r a d o ao E x c e l . V i s c o n d e , o
q u o e s t e tão d a i i e a d a m e n t e p e d i a ; p o r é m o r e s u l -
t a d o foi b e m d i v e r s o do q u e KC e s p e r a v a , p o r q u e
M a r c o s , os de sua s u c i a , e a t é o m e s i o i J u i z d e
P a z da C a m p i n a , o x u m b e i r o L u i z A n t o n i o M u l a -
t o , q u e tssavão d a m e n c i o n a d a d i v i s a , n e n h u m c a -
so fizerSo da c i r c u l a r referida. N o v a s i n s t a n c i a s f a -
r i s a i c a s do p e r v e r s o B i t a n c o u r t i i n p e l l e m a p u b l i -
car por m e i o d e h u m b a n d o militar o mesmo
c o n v i t e , q u e h a v i a f e i t o pelo i n t e r m e d i o dos J u i -
zes d e P a z ; m a s q u e m d i r i a , q u e e s t a nova r o g a t i -
va p r o d u s i r i a e í í e i t o h rn d i v e r s o , do q u e p e d i a a,
b o a « e ^ a ç ã ? , as b o a s i n t e n ç õ e s ; , r i « 3 o , e a J u s -
tiça se o b s e r v a s s e ?
P r e v e n i d o s os c h e f e s da e a b a l a c o l u m n a t i c a r e -
colonisadora pelo S e c r e t a r i o do G o v e r n o J o s é An-
tonio i F o n c e c a L e s s a , e poi índigrr-s su
b a l t a , <i, do q u e se p a s s a v a na S e c r e ' a . i a do G o -
verno '.verão tempo de mandar arraniar muitas das
r e c o n t a d a s d e v i s a s , q u e m .ito a c i n t e i n e n t e , d e p o i s
d o s u p r a d i t o B a n d o , fizer;.. d e s t r i l - u í r " M o s x u o l -
heiros , e degenerados Bras.ieirr que aiiiü t os nâo-
trasião.
C C o r o n e l Bitani . ar'. l i g o u - M ' JIÍ r.mi c "
d e c o m o s c e l e r a d o M a r c o s , c o m o e x e c r á v e l fto-
• , e r . n os d e t e s t á v e i s D a n i m , P o m b o , C o n i ã . Af-
Cil )
Sonso de P i n h o , M a r q u e s , C a r n e i r o , M a t t o s , M a -
la t o , E g u e s , A b r e u , e todos os mais do perverso
p a r t i d o , d e a c o r d o com os q u a e s d e t e r m i n o u a de-
p o s i ç ã o do Excel. P r e s i d e n t e . e o maia p r a t i c a d o
n o dia 7 ; porém como o crime s e m p r e h a mal e n -
c a r a d o , r e c e a i S o , q u e a T r o p a , ainda , q u e e s t ú p i -
da , não c o a d j u v a s s e o partido portuguez contra os
seus p a t r i c i o s B r a s i l e i r o s , e por isto com a? gra-
d u a ç õ e s d e F u r r i é i s , e S a r g e n t o s , prodigaiisados
p e l o s indignos C o r a n i a n t e s dos Corpos d e í. 1 L i n h a
aos s e u s C a b o s d e E s q u a d r a , e Anspeçaclas, f a c i l m e n -
t e conseguirão indispor aqLella classe i g n o r a n t e d a
P a r á contra o E x c e l . P r e s i d e n t e da P r o v í n c i a , e
A r c i p r e s t e B. C a m p o s ; chegando a p o n t o d e os no-
vos OíEciaes I n f e r i o r e s apparecessem com a r e c o n -
t a d a insignia da UniSo ( c o m p o r t u g a l ) nos p e i t o s
e c h i c o t e s nas m ã o s passeando em m a g o t e s pelas,
r u a s mais f r e q u e n t a d a s , ou k a b k a d a s por B r a s i l e i -
ros L i b e r a e s .
M u i t a s , e diversas cousa» se passar®; f e n d e n -
tes a d e ^ c ç í do P r e s i d e n t e da P r o v í n c i a , íaseu-
do-se os convites para e s s e fun com tal d e s c a r a -
m e n t o , q u e o e x - P r o c u r a d o r dos A n d i t o r i o s , con-
v p " c i d o de p e r j u r o , ' u i i a o da C o s t a , e S o u r a , foi
r nente .dar ao E s c r i v ã o da O u v ^ u o r i a
a t at J o ã o iNepomoceiio X a v i e r de Hrito oara a
p e r t e n d i d a d e m i s s ã o , obrigando ao dito E s c r i v ã o
r e p r o v a r - l h e s e v e r a m e n t e tal a t e n t a d o , m u i t o mais
por s a b e r q u e o Ouvid >r interino Antonio de Bar-
r o s , e Vasconcelos, t a m b é m havia sido convidado
r
a r a o ® "iri' it 'o pelos sc-='ersdos JMarcoi M a r -
..u.- ( o u M . .-cu P a i q u i c e j J o ^ i d e A r a u j o B o -
s o , Ambrósio H e n r i q u e s da Silva P o m b o , e Hea-
te J o s é da Silva. j?
(«)
O e s e s p p r a d o s os malvados c h u n i b e i r o s , e in»
íflg-nos Brasilei ros ( l i ] da G u a r d a ( a n t e ) N a c i o n a l
da U n i ã o ( c o m p o r t u g a ! ) d e t e r e m sido o b r i g a d o s
pela pruden i a , e respeito do L x c e l . P r e s i d e n t e a
viver,-m reconcentrados em perns negros a n t r o s ,
rm saírem encorporados a i n s u l t a r , p r e n d e r , e e s -
pa;. T os Cidadãos paeiiicos, o L i b e r a e s , com o
titulo le rontU. n o t u r n a s ; a p o i a d o s agora pelo
Comina..dante d ' A r m a s B i t a n c o u r t , e chefes dos
C o r p o s de L i u h a , sairão como f u r i o s o s , e ilidia-
brados na noute d e 4 de Ayo»to a e s p a n c a r a t o r -
t o , e a direito quantos si.pnnbâo ser do p a r t i d o Li-
b e r a l , ainda q u e nesta n o u t e tiveino seus — q u i " " )
ijuó — e s b o r d o a u d o alguns chnrnbeiros do seu par-
tido a mistura com os B r a s i l e i r o s ; assim como ja
so havião e n g a n a d o em h u m a das noites precederi-
as, p o r q u e tendo o scelerado M a r c o s m a n d a d o
j, r seus partidistas fazer e m b o s c a d a na R u a N o v a
-
P' »"» assassinarem ao»- J o v e n s Honor;-» J o s é dos
.sardos, - • ser p e ; , , . . l e n t e d e h o r - Km p r e g o s
da n o . a M e s a do C o n s u l a d o , e Man . -•no da
S i l v a , fcuccedeo, que os vis M i n i s t r o s da sórdida
v i n g a n ç a do perverso M a r e ; , a p u n h a l a s s e m ao
])obre Diogenis Tiioniaz ó -.«> nor assi
se m> na figura, e un v i m n » •
pardicu ; honrados H o n o r i o , e S i l v a : por u
riiesmi M a r c o s fingindo . ? o t n p a c i v o j or t a l c a t a s -
t í o p h e , o por > dito Un., 4 f sine fâmulo d a
ca»a de seu pai-avú , o f. . .•cc-'h..r. e u j ' a r em
sua ca j , ou de seu irmão pai j,. ,; --o.
( )
R a i v ò s o s os c o n j u r a d o s por n ã o t e r e m s a p l i ç -
f e i t o p l e n a m e n t e os s e u s d a m n a d o s i n t e n t o s , a ; -
m a r ã o - s e n o v a m e n t e na n o u t e do dia 5 , d e v i d e m -
s e em dous g r a n d e s m a g o t e s ; d i r i g e - s e h u m p a -
r a o bairro da C a m p i n a , capitaneado por M a cos,
• o u t r o p a r a o da C i d a d e t e n d o á sua f r e n » , o
p e r v e r s o M a n o e l d e A l m e i d a C a n t i n h o de / > e u :
( f i l h o do e x e c r á v e l G i r a l d o J o s é d e A b r e ) c o m o -
ç ã o a e s p a n c a r os B r a s i l e i r o s L i b e r a e s , p r i n c i -
p i a n d o pelo h o n r a d o T e n e n t e de 2.* L.% e P o r t e i -
r o do C o n c e l h o G e r a l . M i g u e l R a p o s o (ia C o s t a ,
á q u e m ignominiosamente prenderão, inventando,
q u e t r a z i a h u m p u n h a l ; o q u e ainda s e n d o v e r d a -
d e , não lhe p o d i a s e r e s t r a n h a d o , pela n e c e s s i d a -
d e , q u e tin hão os bons C i d a d ã o s , de a n d a r e m p r e -
v e n i d o s c o n t r a os a g g r e s s o r e s d a q u e í l e s malvado»
a s s a s s i n o s : s e g u e - s e d e p o i s d e s t e o C a r c e r e i r o d*
C a d ê a p u b l i c a , A u r e l i a n o d e J e s i u da C o s t a , q u e
T i n h a p a c i f i c a m e n t e c ê a r a -•-•> casa na R u a Mo-
v a , p a r a l o ( ; ; v o l t a r ao l u g a r do gèu' • i « " > - r e g o ;
a p e n a s foi a v i s t a d o pelo b a n d o de s c e l e r a d o s , q u a n -
do m u i t o s grit.ão a porfia — a t j u i win hum tins Li-
berou do tope r&tomh — immedi-Hlnineute o a g r e -
•é s o ' v •> içados t a n t o s c a c e i e s , mraça-
-., « m i l ai. L. o u x e s s o a r m a . roc-lenclo a s ' .aos nos
boi-.,os da c a l ç a s ; os a g r e s s o r e s recuão n in pou-
c o , e n e s t e a o ' o o Üai\ ?reiro preeipiioií m »>(« en-
t r a e m r u a ca.-i cor oudo ; por isso a- b o r nulas
c a i r ã o sobre as íoihas uns p o r i a s . Regi i s s a i lo os
inimigo-; j se e n e r r porrirern a o s» u.-iii, e
-ai>> ;.-./«* r.oel (LAiuiei.i.i C o u t i n h o tie
iiisse e s l e — r'oo.,s s'o thr.is mof',.ms, se vín • iti>
dar, não damos em uíi/uuh e eu vov,-itie ctu'vrc ••>
(«>
a » q u e os seus c a p i t a n e a d o s r e s p o n d e r / t o — então
ms temos Jn'o /muco? ja prendemos o fíoposo, ja
dm,tos nu Juretinno. estamos esperando pelo Tenente
Manoel Ficente , e pelo Honorio, que ainda se não.
hão de ter recolhido para casa — a isto r e trocou o
,!.'< A b r e u — q u e m ? o menino Honorio? esse fiem
por 'iinha cotil" - a l i h o u v e r ã o m a i s a l g u n s di.xó-
tes si -e vários IS» asilei/os h o n r a d o s , q u e eiles
pertemliíio e^nanca» . d e c l a r a n d o s e u s n o m e s ; e
p r o p o n d o alguns da quadril/ia , q u e os fosssm pro-
c u » a r . disse logo o e h u m b é i r o J o ã o J o s ^ M o n t e i -
r o — Farnos ao ['adie Jeronimo, porque o Pailre
Gaspar, e at mais -'o Imiro da Campina, que
tia relação, então entregues ao Marcos, e lie quanto
basta.
Depois iestes e d o q u i o s c a m i n h a r ã o para pôr-
•ni pratica seu p l a n o s , q u a n d o e n c o n t r ã o p e r t o
d e sua casa «• C a d e t e de M i l í c i a s G r i g o r i o d e
Loureiro, convert - coin h u m m e s t r e A l f a i a t e
seu v»- • , saStào s o b r e elle os '-nos com
c a c e t e s , e e s p a d a s ( s e m p r e a titulo , ronti-,.i p a r a
s o c e g a r a C a p i t a ! , como elles d i s e m no seu m a -
n i f e s t o , o h r m s d o de T r « p a , e P o v o ) d e i t i n g u i n -
do-s» •'iit.o trio e s p a n c a m i n t o - i- oido
cisco P o n t e , e S o u s a , Fra<....et». \ „.<.
í u p r a d j xunibeiro J o ã o J o s é Moiití iro , e o o . . o s ;
poserà.í o i n o c e n t e viclirr em n d s e r a v e l e s t a d o ;
m a s ainda for&o d e c o n c i t . ia t . o i;**o p r e n d e -
r e m , depois de o terem ,i<-.-eaüj: a!«?a d e s t e s e s -
bordo, " a muitos C i d a d ' os honra , I -feeraes,
pa s, e i n e r m e s ; os m a i s cl-
s e u s , <• alheios (, r i c i i i o s ; a C a | , i U . ,oi o Tltf j -
* r °' t ' l e i t o r , coiJijiec^acSo, e u i » l o d e aeu& líeis
( « O
h a b i t a n t e s , q u a n d o os nefandos m o n s l r o s Ja anar-
cliia passeavfto as suas r u a s , c o m e t t e n d o sem re-
c e i o toda a sorle de v i o l ê n c i a s , p o r q u e as ron-
das M i l i t a r e s t i n a ã o o r d e n s de seus c h e f i e s , p a r a
n ã o se e m b a r a ç a r e m com as acções rrimiiiósGí
d a q u e l l e s a s s a s s i n o s , p e r t u r b a d o r e s do s u c e g o fi-
b b e d , e a g e n t e s da a n a r c h i a ; p t ' contrari- c i â o
os Officiaes I n f e r i o r e s obrigados a coadju* os nos
e s b o r d o n mentos.
IS'a m a n h à a do s e g u i n t e dia ( 6 de A g o s t o )
a p p a n re^ão no P a l a c i o ''o G o v e r n o u uiius dos
""' iadàos e s p a n c a d o s , r e q u e r e n d o ao E x c e l . P r e -
siu>.nie providencias leiíaes p,.ra coibir a c o n ' i -
linação d e t a n t a s malvadesas , a p o n t a n d o - l h e os
n o m e s dos A u t h o r e s d e taes a t r o c i d a d e s , que per-
f e i t a m e n t e forão c o n h e c i d o s , pois q u e elles não
se o c c u l t a v S o ; a n t e s c l a r a m e n t e se mostrai ãc
s e m t e m e r A u l h o r i d a d s alguma. O Excel. P r e -
s i d e n t e a colh'»o b e n i g n a m e n t e aos queixosos in-
timando li ,ib, e m a n d a n d o intimar a i i. s pe-
lo Ofi.cia! uc suas O r d e n s , q u e lhe dirigissem por
e s c r i p t o as suas q u e i x a s , e r e p r e s e n t a t i o n s , para
"'le as poder t o m ? ' ar. c o n s i d e r a ç ã o ; foi pon-
sie ' 'u pelos q u e i x o s o s , por o es-
<i> a." rt-aiioi a o p e s t i l e n t e hálito d e .subor-
d i n a ç ã o , e n c o n s e q u ê n c i a do que o roesnn ' xcel.
P r e s i d e n t e reso'-'eo-se Officiar aos C o r . c e l b r i r u s
do G o v e r n o Prt.„iilen o . a f i m d e se reunirem ex-
t r a o r d i n a r i a m e n t e no s e g u i n t e dia ( 7 d e A s j o f l o )
riara de'iu< 'm s o b i - s n e d i d a s j>. ias ao
. , * i n ç a dos C i d a d ã o s P a r a e n s . , . . a s
i-.omo os Ouicios de c h a m a m e m o forão fet'.os na
S e c r e t a r i a do G o v e r n o , o ' :>' ado S e c r e t a r i o Jv-*^
( <6 )
A n t o n i o da F o n c e c a L e s s a i m m e d i a t a m e n t e rec&~
beo a ordem para mandar escrever laes ü f l i c i o s ,
Iriíjo m a n d o u avisar os p e r v e r s o s M a r c o s , B i t a n -
c o u r l , o iioso, temendo que o C o n c e l h o , a vista
das v e r í d i c a s r e p r e s e n t a c o e n s , t o m a s s e a l g u m a
. " s o l u ç ã o e n é r g i c a , q u e íisesse a b o n a r os s e u s n e
fai. ! os planos s a n g u i n á r i o s , e d e r e c o l o n i s a ç S o ;
por I. -o os c o n j u r a d o s M a r c o s , R o s o , K i l a n c o u r t ,
P o m b o , e Marcelino José Cardoso correrão apres-
sados a casa do icaid.o o , v c l . i a c o , e s a g a z x u m -
b e ; r o J o a q u i m A n t o n i o da Silva p a r a abi c o n f e -
r e n ç i a r e m com e s t e h i p ó c r i t a p o l i t i c o , e r e l i g i o -
s o , a c e r c a dos n H o s d e e v i t a r q u a l q u e r • o b s t á -
culo , q u e p u d e s s e /'exultar das p r o v i d e n c i a s o r d e -
n a d a s peio iixccJ. I V e z i d e n t e c o n t r a s e u s p / o j e s -
tos i;';í"',neu , d e m o r a n d o se n e s t a d i s c u s s ã o d e s d e
o meio d i a , a t é as t r e s h o r a s da t a r d e , s e n d o p o -
is o r e i o d t a d o d e s t e conciliábulo d e c r e t a r á p r i -
z ã o , e d e p o r t a ç ã o do A r c i p r e s t e B. C a m p o s , e
de todo.-.' os B r a s i l e i r o s n a t o s , e a i o j í i v o s , q u e
c m Iodas as é p o c a s l i n h ã o se m a n i f e s t a d o a t o d a
psova a m a n t e s da i n d e p e n d ê n c i a , e l i b e r d a d e l e -
g;d tJr.: •;!:'.::io Iin p e r i o , p a r a l u g a r e s e p i d e m i -
<;us . .'\.:sil« não v o l t a s s e m co.ii v i . ' a o
biiii é u o p o s i e ã o do Excel. V i s e - , . d e J-I
do IV .-.i iencia d ' a q u e l i a nialfadad? P r o v i n ç M , e
seu ixrgre: so p a r a o R i o de J a n e i r o d e b a i x o d e
p-'d'hio im F v . r a f a C a m p i , t c , p a ; a o e é e i í o d e co-
l o r a r e m na |'i e s h l e n c i a ao J o r i . o r M a r c e i l i u o J o s é
C:wdi so .ou) em d e sen p e r v e r s o -a ido. e r e g o
es ) das perniciosas o p i n i õ e s de .. ' Mar-
cos . e do cu fio,, o , o m a l v a d o X'üu..ei."o A n t o n i »
riu S i r . a iSeves b e m c o n h e c i d o o e b a w u n ü a d e a h
•: fill.
( 47 )
r o u r t .1 C i d a d e se a c h a v a n o v a m e n f o o c ? : i p a d a p e -
los m e s m o s assassinos das noites a n t e c e d e n t e s , quo
e m g r a n d e s m a g o t e s d e 4o o í o i n d i v i d u e s , e o n t i -
r r o a v â o os e s p a n c a m e n t o s dos B r a s i l e i r o s h o i . r a d o s ,
Á ouem a extrema necessidade obrigava a rair do
n o i t e ; s o m e n t e o s x u m b e i r o » , e os B r a s i l e i r o s do
• e s t o f a g o z a v à o d e iiiimunidades talvez o r d e n a d o
d e j. o p o s i t o por M a r c o s , o B i t a n c o u r l p a r a q u e s e
i g n o r a , " a sua r e u n i ã o c o l u m n a t i c a , pois b e m da-
v a a e n t e n d e r sei - isto v e r d a d e p o r q u e n e s t a n o i t e não
a p p a r e c e r ã o s o m e n t e os m a g o t e s dos x u m b e i r o s , e
d e g e n e r a d o s B r a s i l e i r o s da i n t i t u l a d a G u a r d a N a -
cional ; m a s t a m b é m m a g o t e s s!e C i b o s d ' E s q n a -
d r a s , e ofiiciaes i n f e r i o r e s dos B a t a l h õ e s d e C a ç a -
d o r e s da I / L i n h a c o m t r a j e s d e s f a r ç a d o s , ou n o c -
t u r n o s , e chupsos de palha, que erào conhecidos
p e l o Isco c u m p r i d o .
S n r g i o finalmente o l n c t u o s o dia 7 de A g o s t o
de 1831 ; dia q u e s e r á s e m p r e r e c o r d a d o pelos h o n -
r a d o s P a r a e n s e s com a m a r g a s l a g r i m a » da m a i s p u n -
g e n t e i l ô r ; dia i n f a u s t o , e que s a r á et< m a m e u l e
g r a v a d o com t i n t a s d e n e g r a s c o r e s , n o s a n a e s d a
h i s t o r i a P a r a e n s e ; dia e m fim de m a g o a e d o r , eia
q u e h u m p u n h a d o d e m o n s t r o s , v o m i t a d o s pela*
f ú r i a s do terrível a v e r n o , fez l a n ç a r .> a b o m
I o n et o ie r e b e l d e s , e a n a r q u i s t a s s o b r e OJ lieis. „
h o n r a d o , P a r a e n s e s ! ! A ' i s e i s h e r a s , e m e i a «la raa-
tthSã d e s t e i n f o r t u n a d o dia m a r c h a r ã o os c o r p o s d e
l. 1 L i n h a p a r a a M i s s a , o n o r e g r e s s o o C o r p o d s
A r t i l h e r i a d e P o s i ç S o c o m seu C h e f e , e Oilicii es
d i r i g i r a > se ao T r e m , o;i P a r q u e das r u n i r ò e s d®
g u e " ' . , o n d e já a c h a r ã o o e x e c r á v e l tie A r a u -
j » B»ÍO i f r u a te di>j x u t a b e i r o s a r m a d o s d a reíeijr-
C 4» )
da Guarda Nacional da uniSo, (com pôrfii°-al) o s
q u a e s se lhes u n i r ã o , r e c e b e r ã o o P a r q u e do Arti-
' ' g e i r a , municiarão-se, e marcharão coninn-
c t a m e n t e com murrões acezos pela rua da B o a v i s -
t a , capitaneados pelo infame B o z o , e vierão pos-
tar-se em f r e n t e do Palacio do G o v e r n o , junU M
edifício dos Armazéns da 2." class», e Q u V . e l da
l o b c i a ; pouco depois veio unir-se lhes o b a t a l h ã o
d e Caçadores N." 25, commandado pelo seu M a j o r
J o ã o R o b e r t o Aires Carneiro com os respectivo»
Ui.iCiaes; seguio-se o Batalhão N.' 24 commanda-
do pelo T e n e n t e Coronel F r a n c i s c o M a r q u e s do
li s 1 o r t u g a l , t a m b é m com seus Oíiiciaes , e apds
elles o detestável M a r c o s Antonio Rodrigues M a r -
tins (ou Mundiirucú Paiquicé) capitaneando a sua
G u a r d a Nacional da união.- desnede-se logo huma
1 arrulha de s.» praças do Batalhão 25 commanda
da pelo xumbeiro C a p i t ã o J o s é Coelho de M i r a n -
da L e ã o (por alcunha o quebra corrente) para pren-
d e r ao n e v e r e n d o Arcipreste Vice Presidente J o ã o
•r>aptis„4 (j-onçalves C a m p o s ; immensos xumbeiros
e s t r a n g e i r o s , e naturalisados, e indignos Brazilei-
ros se olierecetn para terem p a r t e no cruento sacri-
° d a 1 " e l l e benemerito M á r t i r da P a t r i a , lorisso
se forma hum g r u p o de Lobos esfaimados do san-
g u e tírazdei.-o d e mais de duzentos algozes; cercão
o quarteirão do domicilio, em q u e jazia (como sem-
p r e ) pacinco, e t u s p r e v e n i d o o dito Arcipreste con-
versando coro a l g u m a , pessoas que o Unhão hido
p r o c u r a r , quando se dispunha para hir ao chama-
m e n t o oo Lxceileníissimo Presidente para a Sessão
cxtra j r d i n a r i a do Conselho Presidencial; antes d e
Daterem-iíie á p o r t a t e u t ã o arromba-la a golpes de
G
• ( so";
m e d i a r males m a i o r e s , e delia se s é r v i o o P r e s i -
d e n t e Vi--cot.ti de G o i a u i . a ; ei.Siegou a Pre.-iden-
cia c o r i o manor.va o P o v o , e T r o p a , e c i s Ma.cel,-
iino J o s é C a r d o s o na cathedra P r e s i d e n t i a l a p r o -
v a n d o tudo, q u a n t o pedem, ou m a m i a ô aquelies f a t i o -
Oh : (tias de luto , quando se riscarão da idea
do.- nfelices P a r a e n s e s ! p o r í u g u e / e s ali c h e g a d o s á
5 , ou ' inezc . o r e a d o s , sujos se apr.esentiío nas
r u a s pjv. l e r d o , e insultando C i d a d ã o s , e famílias
B r a s i l e i r a s ! Os matos cobertos de d e s g r a ç a d o s . q u e
t i v e r â o a felicidade de e s c a p a r aos p r i m e i r o s im-
pulsos d';iquelles canibat s . errando d h u m a á o u t r a
p a r t e , sem s a b e r e m , onde se acolheriSo ! finalmen-
t e os Constitucionaes P a r a e n s e s vião a cada p a s s o
a m o r t e diante dos olhos !
Algutr is Canoas q u e se a c h a v ã o no p o r t o da
C a p i t a l , e que assustadas fogem ao p e r i g o , q u e
a m e a ç a v a a todos os Brasileiros, vão a n n u n c i a n d o
pelo interior os dezastrosoí sucessos i.a C a p i t a l ; m u i -
tas Villas se poeai logo em c o m n n ç ã o , e esta no-
ticia ãega sos revoltosos da Cidade ; i m m e d i a t a -
ment.e se a p r o m p t a liuma e x p e d i ç ã o , cujo C o m -
m a n d a i i t e , o' incorrigível, e mal c r i a d o x u m b e i r o
C a p i t ã o N a b o r Delfim Pereira , se dirige a Villa
do Ce de, que se dizia ser huma uao postas e n j
c o m m o c ã o ; chega ali este b r a v o m i l i t a r , e v e n d o
dois, u tres T a p u i o s nr porto da qi.ella. V ill is-
t a pai a os seus — lá atoo csf-iciazci .joiomos- Iketfo-
fjO-—suas vozes forSo o b e d e t da- , e os infelices'T.a-
pu os iicão extend ido» sobre praia; tia-passados
da b a l i a s , v o m i t a d a s pe'a p e c a , com q u e se e x e -
c u t a r ã o as voze. de A t - b o r ! jNingven' mais a. a.-
í v c e o , c ÜÍ g u e r r e i r o s iNaboien»es acl«mando-s«
í3)
v e n c e d o r e s , fazem O H , : d e s e m b a r q u e , e só en con-
t r a o o K e v e r e n d o Vijí*r.u c o s e u f,. .cristão , rjne in-
do p a r a c e l e b r a r R h ; j a . v . d n r p . o . p ' v o n d o ; .•!•>.. n i -
i d d o s d a s mel r a l h a s , oéf.iMu.H-.S "SPLÍC a { iil»
j a p o p u l a ç ã o mui dim no. la . M , ,„ i .. j .
e o c c u p a d a e m l a v r a r a l e r a p a r a i irar o ^ r è c i * » . ^ '
m e n t o : e n t ã o os Naborense.- não a c h a d o r r -
cia cor.ieçaõ a tirar os desp,.;,,, 'n l . a t r m a V í a -
q u e i S o as p o b n s fiizin!: c .s .oi i , . m e Vdi
e n c o n t r ã o , e voiliSo para c i O r . i m ^ - W a V ás
r e d e s ( ou. m a c a s ; d'a.|we1ío.. i ! t f e j i « e s , «.V.ii'^iiinl
d o - s e m u i t o n e s t a p i l h a g e m i,t a t ^ . m o <ic. LaiaHiào
26
^ aleMim de t a l , que denodadamente ie «aba-
J
va d e assim h a v e r p r a t i c a d o .
E m qiianto e s t a s cousas se p a s s a r ã o , a p r o m -
p f a v a - s e com t o d a a p r e s s a h u m a E s c u r a v e l h a , d e -
n o m i n a d a A l c a n t a r a , a qual já tinha sido senten-
c i a d a a não m a i s v i a j a r , o n e ü a d e b a i x o do C o m -
m a r i d o d o e b i i o x u m b e i r o , 1." T e n e n t e da A r m a d a
A n t o c i o M a x i m diário d e C a b e d o ( e u r o i i i m e n d a d o
s e m p r e p a r a l a e s c o m n d s s ó e s , pois foi o ÍIKMHO
C o m m a i i d a u í e q u e em 1823 t o n d u z i o p r e s o s á ( or-
t e o A r c i p r e s t e B, C a m p o s , e o u t r o s K r a s i l e i r n s ;
e e m 1826 c o n d u z i o ao C r a t o seis C i d a d ã o s paru,
ali m a n d a d o s p e l o e x e c r á v e l P o s o ) e n c e r r ' o o V i -
r e - i V e s i d e n t e da P r o v i n c i a , e t o d o s o» mais r ' a -
í- ,s C o n s t i t u c i o n a i s , • u e não p o d e r ã o capar
•«las suas s a u g u i s e d e n t a s g a r r a s . p a r a s e r e ai con-
d u z i d o s . o p r i m e i - o .'. S. J o a õ do C r a t o , II ar
e p i d e m i c o , c o m o y »':ca d i t o , c o s maii á Ri,- a-
b i t a u a i ' , lugar l i r - g i q u o ; e pe«tilei;te Bos S e r i s
d 'Io11 a P r o v i n c i a , fez-se a dst;.. E,.cuiia á vélia nu
«•ia 8 Ue S e t e m b r o , em q u a n t o o P m i u e m e Vis-
( « o
COMÍR do G o i n m i a so a c h a v a a b o r d o d s Fr.ng-ala
CamoUta p a r a se fazer á vella p a r a a C o r t e no
d ia 1 o• '
K r - a q u i , L e i t o r e s , a historia, ainda q u e mal
d e l i n e a d a , d o d e s g r a ç a d o P a r á , rainha c a r a P a -
tri-; . o,ide os c h i i n i b e b o í ' q u a n d o fallo e m c h u i n -
l i e i r o s não fallo com 01 B r a s i l e i r o s a d o p t i v o s , s i m
c o m a q o e l i e s , q u e e s t ã o i n c u r s o s no D e c r e t o d e
J8 d e A g ^ t o d e 1 8 3 1 , c o m o sSo l o d o s os d o P a -
r á , com b e m p o u c a s e x c e p ç õ e s ) t e m p o s t o e m
p r a t i c a os h o r r o r o s o s a t t e n t a d o s , q u e a c a b o d e r e -
f e r i r v o s , dos q ü a e s , p o r i n f e l i c i d a d e , eu f u t t e s -
t e m u n h a oíT.iiilar d e s d e A b r i l de 1 8 2 3 , t è o d i a 10
d e A g o s t o de 1 8 3 1 , em q u e a F r a g a t a N a c i o n a l
C a m p i si a « u s p e m l o o forro d ' a q u e l l e P o r t o , n a q u a l ,
p a ' a não se;' i e s t e m u u h a d o s e s t r a g o s , dó q u e s e
achava ameaçada minha P a t r i a n a t a l , m e siigeilei
a e m b a r r a r , fazendo o pezado serviço d e G r u m e t e .
Ao q u a r t o d i a d e n a v e g a ç ã o , no m o m e n t o ,
e m q u e a m i n h a i m a g i n a ç ã o l u e t a v a mais-, q u e
ntitica com as saudades; dos a m a d o s o b j e c t o s , q u e
ÍW a b a v a d e d e i x a r ( P a r e n t e s , P a t r i a , e a m i g o s )
v e j o s u r g i r e m do p u r ã o o C o r o n e l M a n o e l S e b a s -
t i ã o de M e l l o M a r i n h o F a l c ã o , o P;<dre J e r o n u n o
R o b e r t o da C o s t a P i m e n t e l , H o n o r i o J o s é d o s S a n -
tos, e o P a d r e G a s p a r d e S i q u e i r a e Q u e i r ó s , os
q u p e s d e r i g i n d o se a o C o m u i a n d a n i e l h e d i s s t i o o :
<is óifui tjwilro Brasileiros ptrsequHus. que pronaão
o ( rilio (ia Curie paru deri-/iretn suas suplicas ao Go-
vr:w> pedindo praviitmias, que pontão li!.crU:r sua
J'.Urut: tllet es'd huje dominada pelos poi raipicnis , t
n,ms iíuí nunca precisada dos socorros de seus '•••• nt-
tncritus Jilhos: n ã o pud 1 ' ser i n c e n t i v e i á s e u u i i i a u -
( 55 )
t e a c t o ; as l a g r i m a s m e r e b e n t a r ã o v, ólnos . q u -
a n d o vi a e s t e s q u a t r o C i d a d ã o s h o n r a d o " pri-
m e i r o s p r o c l a r a a d o r e s d a nossa I n d e p e u d a . em
t r a c e s d e s c o n h e c i d o s , m o r t o s a fome, e s e r i e , e
a b r a s a d o s do i m r a e n s o calor q u e t i n h ã o , soO-'do n«>
q u e l l e l u g a r iro m u n d o ! C o m t u d o a aíeg.... «,n« «
v a o m s e u s r o s t o s , e c c - i t e n t e s e n c a r a v â o o» t r a -
b a l h o s , e n g o l f a d o s n< .üior d a i a i a , q n o s e m
p r e t e m sido o seu n o r t e ! H u m a L . . tapeis d o
55 d i a s , o a t r e v i m e n t o , e f a l i a tie e d u c a ç ã o d e
I r e s officiaes x u m b e i r o s d a G u a r n i ç ã o , q u e a c a d a
p a s s o os i n s u l t a r ã o , n ã o os faz s o c u m b i r , e a p e -
n a s c h e g a m o s na C o n e , não sessão d e t r a b a l h a r ,
j á p u b l i c a n d o , p a p e i s q u e e s c l a r e c e s s e m one g o d o . j á
f r e q u e n t a n d o as c a i e i d o s M i n i s t r o s . e j á finalmen-
t e d i r i g i n d o .suplicai a o G o v e r n o , e x e f c m d o p r o v i -
d e n c i a s . as q u a e s forão. d a d a s n o m e a n d o se Prés-
d e n t e , C o m m a n d a u t o d e A r m a s , e J u i z d e 1'ora p a
r a o Pa? O u i n a E m b a r c a ç ã o ( C u r v e t a 7 de A b r i l )
foi nomeada, p vir ao c o r t o tia B a h i a , t o m a r o -
l u g a r d a C u r v e t a D e f e n s o r a ; nella m e e m b a , q u e i ,
e c h e g u e i a e s t a C i d a d e e m 10 tio c o r r e n t e
e c o m o vejo a d i v e r g e n c i a de o p i n i õ e s , q u e t e m
h a v i d o s o b r e i r e v o l u ç ã o d e 7 de A g o s t o , e q u e -
r e r ã o , que o Publico faça j u s t i ç a , aquea i r . e e -
e e r , m e resolvi a d e s c r e v e r os successosdo P a r á ,
o., om s u b l i m i d a d e , n a s sim com expi s
filhas do p a t r i o t i s m o as q u a e s , se n ã o agr. .m
a o s s á b i o s , cus'.u .a. s a o b r a s nâo v u l g a r e s , o, a-
d a r ã o aos v e r d a d e i r - patriotas, e Liberaes I
s i l e i r o s , e com i ,o m e saptisfac.o: a conclusão *
';,(. ;'acil de tirar-se : os p e r s e g u i . ,>s são os mesmo.,,
q u e t e m sido d e s d e 1823 or a m i g o s d a sua P a -
( 56 )
t r i a ; e os p e r s e g u i d o r e s os m e s m o s , q u e os t e m
p e i v ^ n i c i a desue eníâo. B a s t a , n a d a mais d i g o , e
s u b m e t o - a i e a opinião p u b l i c a , c o n t e n t e eoui este
p e q u e n o s e r v i ç o , pre.stado aos bons Paraenses , q u e
ia mais d e i x a r ã o d e confessar, q u e cumpri com os
u e v e r e s , á q u e todo o Cidadão está o b r i g a d o p a r a
com a sua Patria,
Bahia d e D e z e m b r o de 18.11.
Hum Paraense.
Senhor Redactor.
L í a l g u m a s folhas u l t i m a m e n t e c h e g a d a s d o P a r a ,
e p a s m o , q u a n d o vejo o 24 da Opinião d e 21 d e
S e t e m b r o . O s R e d a e t o - e s d e s t a f o l h a , q u e tem sua-
d o camizas em e u c u l c a r c o m o g l o r i e s - a. r e v o l u ç ã o
d e 7 de A g o s t o naquella P r o v í n c i a , ( s e n d o e l l e s ' o s
m e s m o s a u t h o r e s d e l i a ! ) c r i m i n ã o agora a de M a -
r a n h ã o em 13 d e S e t e m b r o , q u a n d o , ao meu v e r ,
os M a r a n h e n s e s nada mais fiserão, do q u e seguii
o e x e m p l o do P a r á , para o q u e t o d a s as P r o v í n c i -
a s do I m p é r i o forão c o n v i d a d a s pelos m e s m o s R e -
d a c t o r e s da Opinião. P e r g u n t o : o q u e se fez em M a -
r a n h ã o em S e t e m b r o , q u e se n ã o fizesse no P a r á
«n> Agosto? E m M a r a n h ã o o Povo, e T r o p a Brasil, ira
p e g a r ã o em a r m a s , e obrigaràioo G o v e r n o a d i m e u i r
d o s e m p r e g o s públicos todos os p o r t u g u e s e s , e al-
g u n s B r a s i l e i r o s , inimigos da c a u s a da L i b e r d a d e ;
no P a r á o povo p o r t u g u e z , e a T r o p a , c u j o s c h e f e s
são p o r t u g u e z e s , p e g a r ã o em a r m a s , d e p o s e r a ò . e
p r e n d e r ã o o P r e s i d e n t e da P r o v í n c i a ; p r e n d e r ã o ,
e d e p o r t a r ã o o V i c e - P r e s i d e n t e , e mais t r i n t a , e
t a n t o s C i d a d ã o s Brasileiros natos , pela maior p ,r-
t e os primeiros p r o c l a m a d o r e s da I n d e p e n d ê n c i a
e h i u . e s sustentáculo • da L i b e r d a d e L e g a l , „ úo
sem formalidade de ; rocesso ; a r r o m b a r ã o port., * ,
insultarão f a m í l i a s , e praticarão a c t o s , em tu.;-)
contrários ás L e i s , e a C o n s t i t u i ç ã o do Império.
O r a , qual será m a i s c r i m i n o s o , o P a r á , q u e
<• - v e x e m p l o , ou o M a r a n i . „ , c i e o s e g u i o ?
O P i r á , q u e deportou B r a s i l e i r o , , e d e m i t t i o ,
e p r e n d e o a pri'.ieira A u t h o r i c u d da P r o v i n c : -
CO.
ou o Mara 'i3ío, que demiltio de r m p r e g ubli®
cos os porti, - >zes? Responda o Publico , p o r q u o
eu ~ cuero laxado de parcial; porém s e m p r e
digo ... Srs. R e d a c t o r e s da Opinião, q u e milhor
seria não fallarein sobre M a r a n h ã o , p o r q u e á si
- e criminão, quando perlendem ciiminallo.
j ) i z a Opinião —O Pará reprova altamente á Sep-
lemhrisada do Maranha Os Paraenses não podem
ver a >-»««.. /rio, que ta, >.? Cidadãos respeitáveis,
grande . 'files Brasileiros natos, fossem deporta-
das cm huma Província vesinha sem outra formula,
que o rirlnlrio dos sanscvJotles. E que dir;£ a Opinião
se os Maranhenses disserem — 0 Maranhão reprova
altamente. a Aijostada do Pará. Os Maranhenses ní -
podem ver a sant/uc frio, que tantos Cidadãos respei-
táveis, todos Brasileiros natos, fossem deportados cm
huma Prwincia vesinha, sem outra formula, (pie o
arhitrio dos poriur/uezes» Diz mais a Opinião, q u e
0 Farol Maranhense só falia v e r d a d e , quando apre-
senta como hum dos chefes d a r e b llião, a hum d e
seus R e d a c t o r e s , g!oriando-se com as seguintes es-
p r e s s õ e s — Quem não sahe, que o Sr. Marcos cm
1823 foi hum dos primeiros, que no Pará tentou
proclamara Independcnáa do Brasil, pela qual tem
f ilo tantos sacrifícios? Como seria possivel, que o
'mancebo, que honlem dava a vidu por Athenas, fos-
1 hoje caprixosn handar-se com os Persas? P»rgun-
eu agora A Opinião — Quem não sahe, que o Ar-
, rf!r B. < amvos, o Padn Geronimo, o Pu tJas-
>r, Honorio, e Manoel a. mio do Espirito Santo,
.jue furão deportados pela fc-çaô de 7 de Arpsto , fo\
rão os primeiros, que cot, o S'r. Marcos em 1823
tentarão proclrnmr a Independendo do Brasil; só
i:rm a difere ••„ , "<ic o Sr. Marcos cscaj. .. por se
icrullar, e o V. c Jeronimo, lonorio, e Espirito
K. •Uo,jorão lenidos prezos eir renos paca iisboas
( 3 )
:©:•
111.™ Sr. Redactor. «SB