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CASO DR.

FREITAS G U I M A R Ã E S

Em e n t r e v i s t a concedida ao C a n a l 13 da T e l e v i s ã o c a r i o c a , na
n o i t e de 37 de agosto ,de 1957, o p r o f . J o ã o ,de F r e i t a s G u i m a r ã e s , advoga-
do e professor c a t e d r á t i c o da Faculdade Cato'lica de D i r e i t o , de Santos,
Sp, r e l a t o u a e s t r a n h a aventura;^que teve com um d i s c o voador e eeujÉpripu
l a n t e s - E n t r e v i s t a d o p e l a SBEDV, confirmou suas d e c l a r a ç õ e s , que s^Jfresu-
mem no seguinte:
No d i a 16 de junho dej 1956, f o r a a S ao S e b a s t i ã o a serviço.: de
sua p r o f i s s ã o . Encontrando o Forum já fechado, hospedou-se num hotêpf, a-
pp's o j a n t a r , poz-se a passear p e l a p r a i a . Seriam 19,,10hs ou 19,15hs
quando, olhando para o mar, v i u * e l e v a r - s e _um j a t o d'água no trecho com-
preendido entre a I l h a B e l a e Sao S e b a s t i ã o . Pensou logo numa b a l e i a , juas
imediatamente emergiu das á g u a s um aparelho bojudo, que tomou a dirœ|ao -
da p r a i a , onde, ao chegar, lançou um trem de a t e r r i s s a g e m munido déjjl'sfe-
r a s e, por uma a b e r t u r a , saíram dois homens, que se encaminharam ao'^seu
encontro* Eram a l t o s , c l a r o s , cabelos l o u r o s , olhos c l a r o s e serenos.. Usa
vam uma espe'cie de macacão verde, que se e s t r e i t a v a ao nível do p e s c o ç o ,
dos punhos e dos t o r n o z e l o s .
_A p r i n c í p i o se a s s u s t a r a quando pararam a sua f r e n t e mas, como
pareciam tão humanos, perguntou-lhes se / t e r i a havido algum a c i d e n t e com
a m á q u i n a ou se estavam procurando a l g u é m . Nao obtendo r e s p o s t a , r e p e t i u
a pergunta em f r a n c ê s , i n g l ê s , i t a l i a n o , mas sem r e s u l t a d o . Todavia,- embo.
r a e l e s nao f a l a s s e m , o advogado teve a impressão de que estavam convidan
do-o a e n t r a r no aparelho. Pareceu-lhe que os t r i p u l a n t e s estavam ee co-
municando por t e l e p a t i a . Percebendo que o convite e r a i n s i s t e n t e o ;pr. -
F r e i t a s G u i m a r ã e s s e n t i u uma vontade i r r e s i s t í v e l de ver o i n t e r iorj|810t o-
b j e t o . Um dos homens se encaminhou para a nave, . dando-lhe as c o s t a s . E l e
segui-o sem r e l u t â n c i a e o outro c a v a l h e i r o marchou a t r á e .
DENTRO DO DISCO VOADOR
0 i n d i v i d u o que i a à f r e n t e v a l c a n ç o u a p a r t e i n f e r i o r d ^ i a v e
e n e l a subiu f a c i l m e n t e , segurando-se a escada com uma se das maos,;fen -
quanto que e l e , o advogado, p r e c i s o u o a u x i l i o de ambas as r ã o s . ílá|$3ntra
da do d i s c o , aguardando-os, e s t a v a um t e r c e i r o t r i p u l a n t e . Fechada 'a por-
t a , o engenho decolou. Nesse momento, mesmo sentindo um l i g e i r o m a l - e s -
t a r , o professor notou que h a v i a agua nas v i g i a s .
"Está chovendo?" - perguntou.
,Sempre telepaticamente f o i - l h e d i t o que nao se t r a t a v a de'chu-
va» Aquela água e r a proveniente da "rotação em sentido contrário daíÉpeças
que compunham a nave". Explicaram-r-lhe q u ê , contornando a cosmonave,;:$*navia
um d i s p o s i t i v o de filtração de r a i o s , o qual t i n h a a propriedade de :faze?,
o semivacuo em qualquer uma. das suas p a r t e s . Observou o causídico qtíe du-
rante toda a viagem e l e s so permaneceram num único compartimento, mfè no-
tou que h a v i a o u t r o s , também iluminados.
A t r a v é s das v i g i a s , v i u o Dr. G u i m a r ã e s que passavam por -urro. ,
zona intensamente e s c u r a , onde os a s t r o s brilhavam de maneira e x t r a o r d i n á -
ria». Sucediam-se r e g i õ e s enxameadas de e s t r e l a s , que c i n t i l a v a m cora ^incom-
p a r á v e l f u l g o r . Seguiam-se novas" zonas e&curas. Atravessaram depoisjij'uma
camada v i o l e t a f u l g u r a n t e e, n e s s a o c a s i ã o , s e n t i u que o aparelho e$paacu-
d i a fortemente. Como demonstrasse receio,^-disseram-lhe'que a nave acabara
de d e i x a r a atmosfera da T e r r a .
Duraryte a viagem^ o advogaüc perguntou, v á r i a s v e z e s , dajjjpnde
e l e s eram o r i g i n á r i o s , mas nao obteve r e s p o s t a . Nao sabe por que r a z ã o não
desej"avam i d e n t i f i c a r - s e . Reparou'que h a v i a no compartimento onde sétlèncon.
trava, um p a i n e l de forma c i r c u l a r , no q u a l oscilavam t r ê s agulhas, tmiito
s e n s í v e i s . V i u que, ao deixarem a. atmosfera da T e r r a , os r e f e r i d o s p o n t e i -
r o s passaram a v i b r a r intensamente. Segundo f o i - l h e explicado por unrj doo
t r i p u l a n t e s , o aparelho " e r a conduzido no sentido da r e s u l t a n t e da « b m p c -
siça.0 das forças m a g n é t i c a s naquela l u g a r " . Ao regressarem, notou que sou
relógio e s t a v a parado, mas c a l c u l o u em 30 ou 40 minutos o tempo em que e s -
tiveram em voo.
. NOVO ENCONTRO
Ainda dentro da astronave, combinaram novo encontro p a r a o l ' a
13 de agosto do ano seguinte, 195?, no mesmo l o c a l e hora. A data
6 mai-
c a d a por meio do 13 c o n s t e l a ç õ e s q ú e d i s p u s e r a m sob a ,forma de 2odi'acc. ~
Uma. r o d a i n d i c a v a o anp e a i a p e t i ç a o de 13 ve.zes o numero 8 d e u - l h e s -
i d e i a do m ê s de a g o s t o .
D e c l a r o u a i n d a o r r o f e e s c r F r e i t a s G u i m a r ã e s que n ã o compere-
c e u ao novo e n c o n t r o porque, corno l.Ó'case f o r a muito d i v u l g a d o , h a v i a sido
o r g a n i z a d a , por c u r i o s o s , uma c a r a v a n a p a r a a s s i s t i r a e n t r e v i s t a d o que
c e r t a m e n t e , p r o v o c a r i a l g r a n d e t u m u l t o . Alem d i y e o , a A e r o n á u t i c a e n v i a r a
ac l o c a l a l g u n s a v i õ e s de c a ç a a J a t o .
Em e n t r e v i s t a p o s t e r i o r ^ c o n c e d i d a ao p e s q u i s a d o r da SBjEDV, -
d e c l a r o u o advogado que, poucos di&s a n t e s da d a t a c o n v e n c i o n a d a pare. o
e n c o n t r o , o C o r o n e l A v i a d o r C o q u e i r o , na p r e s e n ç a do Dr. G a b r i e l Ales., d?»
i r m ã o d e s t e e de um e s c r e v e n t e do"f5f T a b e l i ã o dê S a n t o s , d i s s e r a - l h e :
"Eu, se f o s s e v o c ê , nao i r i a a e s s e e n c o n t r o . T e r e i l á . d o i s
e s q u a d r õ e s de o a ç a a J a t o p a r a r e c e b e r o D i s c o V o a d o r " .
N e s t a u l t i m a e n t r e v i s $ a > ; a c r e s c e n t o u o D r . G u i m a r ã e s que soube-
r a , por pee-ioas que deram testemunho p u d i c o na TV Tupi de Sao P a u l o , que,
na l a t a marcada, c d i s c o voador s u r g i u por t r a s da I l h a B e l a , p a s s a r a s o -
bre S.Seb&p'iao e s e g u i r a em d i r e ç ã o a p r a i a de B a r r a q u e ç a b a .

( E x t r a í d o õo B o l e t i m E s p e c i a l I v ^ T g l , da SBEDV ( S o c i e d a d e B r a s i l e i r a de ..Es-
t u d o s sobre D i s c a r , Voadores - CTTTJjpstal, 16.017 - C o r r e i o L a r g o do Mac ha.
do - R i o do J a n e i r o - R j - pg. 33/34 )

L u i z do R o s á r i o R e a l - P r e s i d e n t e da SPIPLV
P e l o t a s , abri1/1976.

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