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Leia os p o e m a s q u e seguem:

Leia os e n u n c i a d o s q u e seguem e diga se há o u não coe-


T e x t o I - M e u s oito anos
rência. Caso o c o r r a m incoerências, aponte-as.
O l i ! Q u e saudades que tenhio ( ' o t u o são l)«"li)s (IS dias
a) M a r i a t i n h a feito o almoço, q u a n d o chegamos, m a s a i n d a
D a aurora da m i n h a vida D o (icspont.ii (Icí i-xistência!
estava fazendo.
D a minha Infância querida - Kcspir.i ,1 a l m a inocência
b) Pedro não foi ao shopping, e n t r e t a n t o , estava doente. Q u e os anos não trazem mais! ( o m o (XTlunics a f l o r ;
c) A c a t u r r i t a estava grávida. Q u e amor, que sonhos, que flor(-s. O nu\f (' lago sereno,

d) Mário f o i à solenidade, t o d a v i a , ele não f o r a c o n v i d a d o . Naquelas tardes fagueiras, O céu um m a n t o a z u l a d o ,

e) Mário foi à solenidade, t o d a v i a , ela não f o r a c o n v i d a d a , A sombra das bananeiras O mundo um s o t i h o d o u r a d o ,

D e b a i x o dos laranjais! A vida - um h i n o í:i'amorl


í) Mário foi à solenidade, p o r q u e f o r a c o n v i d a d o .
[...]
g) Mário foi à solenidade, todavia, porque não fora convidado.
h) Mário foi à solenidade, t o d a v i a , p o r q u e não f o r a c o n v i - T e x t o 2 - D o z e anos

dado, p e d i r a m - l h e que se r e t i r a s s e . A i , que saudades que e u tenho Matando passarinho

1) Mário não foi à solenidade, e m b o r a tivesse sido convidado, C o l e c i o n a n d o minhoca


D o s meus d o z e anos
Jogando muito botão
j) Prezado cliente Q u e saudade ingrata
Rodopiando pião
S o l i c i t a m o s a gentileza de c o m p a r e c e r a n o s s a c e n t r a l de Dar banda por aí
F a z e n d o troca-troca
F a z e n d o grandes planos
crédito p a r a o acerto de seus débitos. Só a s u a presença é
E chutando lata
que poderá resolver esse g a l h o . C o r d i a l m e n t e .
T r o c a n d o figurinha
1) A n i n h a e r a u m a m e n i n a q u e s o n h a v a e m p o s s u i r u m
Ai q u e saudades que eu tenho C h u p a n d o picolé
p a t i n e t e , s e m p r e q u e v i a Paula b r i n c a n d o c o m o dela.
D u m a travessura Pé de moleque, paçoca
I m a g i n a v a c o m o seria b o m se pudesse a n d a r n o p a t i n e t e
O futebol d e rua E, disputando troféu
d a a m i g a . Certo d i a , P a u l a esqueceu-o n a casa de A n i n h a , G u e r r a de pipa no céu
Sair pulando muro
e esta resolveu b r i n c a r de bonecas. O l h a n d o fechadura C o n c u r s o de piroca

m) D a n i e l é u m adolescente e n c a n t a d o p o r filosofia. Na es- E v e n d o mulher nua

cola, d e m o n s t r a conhecer as o b r a s dos g r a n d e s (Uósofos. C o m e n d o fruta no pé

No recreio, não deixa s u a professora de história descansar


2) Responda as seguintes questões:
p o r q u e deseja saber as causas dos m o v i m c i i l o s sociais,
a) O p o e m a Meus oito anos, de C a s i m i r o de A b r e u , é u m
e é c o n t r a todas as t e r a p i a s a l t e r n a t i v a s . Q u a n d o t r o u x e
texto coerente? J i i s t i f l q u e .
u m a fotografia de seu q u a r t o p a r a que- seus prolcssores o
b) Os dois poemas r e t r a t a m a m e s m a fase d a v i d a ? Q u a l ?
conhecessem, revelava a presença dc a i i i u l t i l o s , c r i s t a i s ,
c) Os s e n t i m e n t o s expressos pelo t e x t o 2 são os m e s m o s
pirâmides e pêndulos.
do texto 1? E x p l i q u e .
d) A i n t e r t e x t u a l i d a d e pressupõe u m t r a b a l h o de t r a n s f o r -
mação de u m texto pelo o u t r o . É o q u e se observa n o p o e m a
Doze anos, de C h i c o B u a r q u e , e m relação ao p o e m a Meus
oito anos, de C a s i m i r o de A b r e u . A p a r t i r do q u e foi d i t o ,
comente a relação i n t e r t e x t u a l p r e s e n t e n o s dois p o e m a s .
3 ) Observe a afirmação: IJÍ C o n s t r u a u m a n o v a versão dos textos que seguem, u t i l i z a n -
N a q u e l a casa, a s coisas não estão b e m . Pedro c o n t i n u a d o os m e c a n i s m o s de coesão q u e j u l g a r adccjuados, visando
tomá-los m a i s coesos.
b a t e n d o n a m u l h e r e João v o l t o u a beber.
Texto A - O estresse não só acontece nas grandes cidades, pois nossos
N a frase, e n c o n t r a m - s e i n f e r i d a s o u t r a s afirmações. A s s i -
antepassados já tintiam estresse, mas é importante salientar que as manifesta-
nale a q u e l a c u j a v e r d a d e não está p r e s s u p o s t a n a frase:
ções do estresse eram espaçadas no tempo. As pesso.is de pequenas cidades
a) Pedro b a t i a n a m u l h e r . também têm estresse por preocupações, tensões do di.i a dia, instabilidade e c o -
b) João p a r o u de b e b e r e m u m m o m e n t o passado. nómica do mercado, desemprego. Por outro ladt», o estresse não vem somente
c) João bebe a t u a l m e n t e . c o m coisas ruins, o estresse também v e m nas situações e m q u e aspiramos a

d) João s e m p r e b e b e u . avançar mais. G a n h a r na loto é um estresse d o m e s m o nível d e u m a demissão


d o emprego, só que é c h a m a d o de estresse positivo ( B A C C A R C ) , A r c h i m e d e s .
Vencendo o estresse. Petrópolis: V o z e s , 1997. p. 17). - Ad,iplação das autoras.
4) Observe a sentença:
M a r i s a c o m p r o u u m colar de d i a m a n t e s . Texto B - O s golfinhos são graciosos. O s golfinhos têm um ar de irresistível

A pajrtir d a afiraiação, assinale a q u e só pode ser i n f e r i d a inteligência e os golfinhos encantam os humanos - mas milhares d e golfinhos
morrem todos os anos, vítimas dos pescadores. O s barcos pesqueiros jogam
mediante u m contexto:
redes imensas para capturar os cardumes de atum e acabam prendendo os
a) M a r i s a t e m u m colar.
golfinhos, quando os golfinhos sobem para respirar. As c a m p a n h a s d e pre-
b) M a r i s a t i n h a r e c u r s o s p a r a c o m p r a r u m colar.
servação dos golfinhos já conseguiram reduzir a matança e m 8 0 % . Só agora
c) M a r i s a é m u l t o rica. um acordo feito entre os d e z países que pescam atum nas águas d a parte leste
d) Míirisa é u m a c o m p a n h i a agradável. d o Pacífico, responsáveis pela morte d e 2 5 . 0 0 0 golfinhos e m 1 9 9 1 , pretende
levar a operação resgate ao limite máximo. Alguns ecologistas duvidam d e que

5) D o p o n t o de v i s t a dos significados, as p a l a v r a s p o d e m ser esse acordo vá diminuir a matança de golfinhos nos próximos anos ( S A N T O S ,
Marcos César de Oliveira. Baleias e splfinhos. São Paulo: Ática, 1996. p. 51). -
r e u n i d a s e m c a m p o s semânticos, a g r u p a d a s conforme u m a
Adaptação das autoras.
m e s m a área de c o n h e c i m e n t o o u de experiências h u m a n a s ,
p o r e x e m p l o , professor - aluno - sala de aula p o d e m ser
r e u n i d o s n o c a m p o escola. A p a r t i r desse conceito, assinale
a a l t e r n a t i v a q u e contém p a l a v r a s d e u m m e s m o c a m p o
semântico:
a) ciência - p e s q u i s a - d a d o s - a r t e
b) f u t e b o l - b o l a - j u i z - s i n e t a
c) ambulância - feridos - h o s p i t a l - polícia
d) sfcaíe- x a d r e z - surf - I m p r e s s o r a

6) Crie g r u p o s c o m o m e s m o c a m p o semântico p a r a as se-


guintes palavras:
a) t m l v e r s i d a d e :
b) amigos:
c) origens:
d) festa:
^ ] Escreva u m t e x t o explicativo coeso e coerente, p a r t i n d o
d o p r e s s u p o s t o de q u e seria p u b l i c a d o e m u m a revista de
Ciências, p a r a o púbUco e m geral, a p a r t i r d a s s e g u i n t e s
informações:
a) Os f u n g o s são o r g a n i s m o s m u i t o i m p o r t a n t e s p a r a o
ambiente.
b) O s fungos a t u a m c o m o d e c o m p o s l t o r e s d a matéria e m
organismos mortos.
c) O s f u n g o s fazem u m a espécie de f a x i n a n a t u r a l e devol-
v e m ao solo m u i t o s n u t r i e n t e s .
d) Os n u t r i e n t e s devolvidos ao solo pelos fungos são a p r o -
veitados pelos vegetais.
e) A l g u n s fungos oferecem v a n t a g e n s e o u t r o s se m o s t r a m
como problemas.
f) Os fungos p o d e m ser aproveitados n a produção de pães,
álcool e b e b i d a s alcoólicas.
g) D o s f u n g o s p o d e m ser p r o d u z i d o s m e d i c a m e n t o s .
h) A p e n i c i l i n a é u m m e d i c a m e n t o p r o d u z i d o p o r fungos.

^} D e s t a q u e do texto dois casos e m q u e o c o r r a u m m e c a n i s m o


de coesão p o r elipse e dois p o r referência.
Água é o m e l h o r remédio

O alerta v e m de médicos de diversos países, convencidos de que as pes-


soas não c o n h e c e m direito os benefícios desta santa fórmula, o H^O. Ela é
simples, eficiente e sem contraindicações. Basta seguir uma receita trivial - tome
pelo menos oito copos de água por dia - e os efeitos aparecem no corpo inteiro,
d o cérebro aos intestinos e ossos. O difícil é descobrir algo que a água não
faça dentro do organismo. Ela transporta nutrientes para as células, dissolve
vitaminas e sais minerais dentro delas, ajuda a desintoxicar os rins, dá flexibi-
lidade aos músculos, lubrifica as juntas ósseas e refrigera o corpo ao expulsar

pela pele o suor aquecido. Perder apenas 2 0 % dos 4 0 ou 50 litros d o volume


total de água no corpo pode ser mortal. A sede já é sinal de desidratação. E,
se v o c ê não beber água, podem aparecer sintomas mórbidos. Eles surgem no
cérebro, que é 7 4 % líquido. Se ele começa a secar, v o c ê sente dor de cabeça,
m o l e z a e um pouco de confusão mental, já o sangue, que contém 807o de
H j O , engrossa, elevando a pressão. E o apetite também desaparece. Portanto,
não perca tempo: e n c h a a cara de água ( Á G U A é o melhor remédio. Superin-
teressante, São Paulo, e d . 1 7 9 , p. 2 4 , ago. 2 0 0 2 ) .

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