Este documento fornece orientações sobre a implementação da Lei Aldir Blanc em Santa Catarina, que destina recursos de emergência para trabalhadores e espaços culturais impactados pela pandemia. O Estado recebeu R$ 96,8 milhões, sendo R$ 44,9 milhões para pagar renda emergencial a trabalhadores e R$ 51,9 milhões como subsídio para espaços culturais a serem geridos pelos municípios. Os municípios devem cadastrar os espaços culturais elegíveis na plata
Este documento fornece orientações sobre a implementação da Lei Aldir Blanc em Santa Catarina, que destina recursos de emergência para trabalhadores e espaços culturais impactados pela pandemia. O Estado recebeu R$ 96,8 milhões, sendo R$ 44,9 milhões para pagar renda emergencial a trabalhadores e R$ 51,9 milhões como subsídio para espaços culturais a serem geridos pelos municípios. Os municípios devem cadastrar os espaços culturais elegíveis na plata
Este documento fornece orientações sobre a implementação da Lei Aldir Blanc em Santa Catarina, que destina recursos de emergência para trabalhadores e espaços culturais impactados pela pandemia. O Estado recebeu R$ 96,8 milhões, sendo R$ 44,9 milhões para pagar renda emergencial a trabalhadores e R$ 51,9 milhões como subsídio para espaços culturais a serem geridos pelos municípios. Os municípios devem cadastrar os espaços culturais elegíveis na plata
A Lei Aldir Blanc prevê ações emergenciais para o setor
cultural. Entre as medidas, está o auxílio financeiro a trabalhadores e trabalhadoras e a espaços artísticos e culturais que tiveram suas atividades interrompidas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Santa Catarina recebeu
R$ 96,8 milhões, sendo R$ 44,9 milhões para o Estado e R$ 51,9 milhões para os municípios.
O Estado de Santa Catarina, por
meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), fará o pagamento de renda emergencial aos trabalhadores e trabalhadoras do setor, enquanto os municípios ficarão responsáveis pelos subsídios para os espaços culturais. Ambos deverão destinar, no mínimo, 20% do recurso recebido para editais, chamamentos públicos e outros instrumentos de apoio ao setor cultural. Conforme o texto da Lei Aldir Blanc, o subsídio mensal previsto no inciso II terá valor mínimo de R$ 3 mil e máximo de R$ 10 mil, de acordo com critérios estabelecidos pelo gestor cultural local.
Compreendem-se como espaços culturais
todos aqueles organizados e mantidos por pessoas, organizações da sociedade civil, empresas culturais, organizações culturais comunitárias, cooperativas com finalidade cultural e instituições culturais, com ou sem fins lucrativos, que sejam dedicados a realizar atividades artísticas e culturais
No entanto, conforme a Lei, fica vedada
a concessão do benefício a espaços culturais criados pela administração pública de qualquer esfera ou vinculados a ela. Também não poderão receber o benefício os espaços culturais vinculados a fundações, a institutos ou instituições criados ou mantidos por grupos de empresas, a teatros e casas de espetáculos de diversões com financiamento exclusivo de grupos empresariais e a espaços geridos pelos serviços sociais do Sistema S. Espaços culturais podem ser:
Pontos e pontões de cultura; teatros
independentes; escolas de música, de capoeira e de artes e estúdios, companhias e escolas de dança; circos; cineclubes; centros culturais, casas de cultura e centros de tradição regionais; museus comunitários, centros de memória e patrimônio; bibliotecas comunitárias; espaços culturais em comunidades indígenas; centros artísticos e culturais afro-brasileiros; comunidades quilombolas; espaços de povos e comunidades tradicionais; festas populares, inclusive o carnaval e o São João, e outras de caráter regional; teatro de rua e demais expressões artísticas e culturais realizadas em espaços públicos; livrarias, editoras e sebos; empresas de diversão e produção de espetáculos; estúdios de fotografia; produtoras de cinema e audiovisual; ateliês de pintura, moda, design e artesanato; galerias de arte e de fotografias; feiras de arte e de artesanato; espaços de apresentação musical; espaços de literatura, poesia e literatura de cordel; espaços e centros de cultura alimentar de base comunitária, agroecológica e de culturas originárias, tradicionais e populares; Além disso, é importante levar em consideração especificidades regionais para a definição de espaços culturais. Por exemplo, em Santa Catarina há outras opções ligadas à colonização, cultura alimentar, folclore, hábitos e tradições. Confira alguns exemplos de manifestações que podem caracterizar um espaço cultural:
Cooperativas, clube de coral, canção folclórica; clube de
cavalgadas, montaria, espaço de produção de crivo/renda; conservatório de música/artes, sociedades musicais; engenho, alambique; cutelaria; forja de ferraduras; cestaria em vime e palha; queijaria; fiação artesanal; catumbi; ceramista; clube de tiro; sociedade de tiro, caça e pesca; boi de mamão; produção de gaiolas artesanais; fabricação de redes, tarrafas, caniços, anzóis, fabricação de produtos "coloniais"; espaços de benzedeiras; associações culturais afro-brasileiras e entidades do movimento negro; clubes sociais negros; comunidades remanescentes quilombolas; sociedades e agremiações carnavalescas; atelier de artesanato; produção de artesanato em madeira; associação de educação em cultura popular; feiras comunitárias/culturais; associação cultural; centro de cultura e arte popular; espaços de trovadores, contadores de história, ensino de dialetos locais; produção de culinária tradicional; grupos de dança e encenações folclóricas; medicina popular; costura tradicional ou fabricação vestuário tradicional; produção de instrumentos musicais/sonoros tradicionais e populares; fabricação artigos religiosos tradicionais; fabricação de maquinário tradicional (acessórios); fabricação de maquinário tradicional (transporte); fabricação brinquedos tradicionais em madeira; fabricação utensílios domésticos (cozinha); manifestação pelznickel; produção de fumo de corda, cantinas de vinhos artesanais; espaços de lavadeiras. Os espaços artísticos e culturais beneficiados com o subsídio previsto na Lei ficarão obrigados a garantir uma contrapartida após o reinício de suas atividades. As propostas deverão ser destinadas, prioritariamente, aos alunos de escolas públicas. Também poderão ser atividades em espaços públicos da comunidade, de forma gratuita, em intervalos regulares, em cooperação e planejamento definidos com o órgão responsável pela gestão pública de cultura do local.
Os critérios para que os espaços
artísticos e culturais tenham acesso ao subsídio mensal serão estabelecidos pelo gestor local e publicados em ato formal. É importante lembrar que, para ter acesso aos benefícios, é necessário que os responsáveis pelos espaços procurem a respectiva prefeitura.
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) disponibilizou o
MapaCulturalSC aos gestores municipais de cultura como plataforma integrada para fazer o cadastramento e a operacionalização dos benefícios previstos da Lei Aldir Blanc, mediante assinatura de termo de adesão. Importante:
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) vai
considerar homologados os espaços culturais validados pelos municípios que assinaram o Termo de Adesão à plataforma MapaCulturalSC.
O município deverá preencher e
encaminhar um formulário de Espaço de Cultura Homologado:
CLIQUE AQUI
Será necessário informar dados
como o nome do espaço cultural o município, o endereço, inserir fotografias e documentos, bem como marcar a declaração de que o espaço é reconhecidamente artístico e cultural para fins do preenchimento dos requisitos estabelecidos na Lei 14.017, de 2020 e Decreto 10.464, de 2020. cultur a.sc.g ov.br
Informações atualizadas sobre
a Lei Aldir Blanc em Santa Catarina podem ser acessadas no site da FCC. Na página também há materiais de apoio úteis aos municípios.
suportefcc.tawk.help
Em caso de dúvidas, é possível
enviar uma mensagem para a Central de Ajuda. Há uma equipe treinada para auxiliar os municípios.